1. MÉTODO
Arata e cromatográfico.
2. PRINCÍPIO
Baseia-se na extração e fixação em lã do corante presente na amostra, solubilização, separação e
identificação através de cromatografia ascendente em papel.
3. MATERIAL
3.1 EQUIPAMENTO
a) Chapa aquecedora.
b) Banho-maria.
c) Secador de cabelo.
4. PROCEDIMENTO
4.1 CORANTES ARTIFICIAIS ÁCIDOS
Em béquer de 250 mL, colocar aproximadamente 100 mL ou 100 g da amostra (aumentar ou
diminuir a alíquota de acordo com a concentração do corante), aquecer até que o volume seja
reduzido a 1/3. Acidificar com ácido tartárico e adicionar 0,3 g de lã natural tratada. Deixar em
ebulição moderada por cerca de dez minutos. Retirar a lã e lavar com água corrente. Passar a lã
para um béquer contendo 100 mL de água destilada e 2 mL de ácido tartárico. Aquecer por 5
minutos e lavar a lã em água corrente. Repetir esta operação até que a água da lavagem esteja
incolor. Transferir a lã para um béquer contendo 20 mL de água destilada e algumas gotas de
hidróxido de amônio. Aquecer cerca de 5 minutos para solubilizar o corante presente, desprezar a
lã (se necessário concentrar ou diluir o extrato).
Nota:
Nos casos em que ocorrer desvios devido a presença de algum interferente, proceder
através de uma das seguintes formas:
• Recortar (papel) a mancha, preparar uma pequena solução e tornar a cromatrografar.
• Aplicar o corante extraído da amostra, o padrão e uma mistura (na mesma proporção) de
corante + padrão. Desenvolver o cromatrograma com a mesma fase móvel. Repetir a
técnica usando outra fase móvel.
Da
Rf =
Ds
Onde
Rf = Fator de retenção.
Distância, em centímetro percorrida pela mancha do corante da amostra e do
Da =
padrão (distância entre a linha de base e o centro da mancha).
Distância, em centímetro percorrida pela fase móvel (desde a linha de base até
Ds =
a frente da fase móvel).
REFERENCIA
BRASIL. Ministério da Agricultura. Portaria nº 76 de 26 de novembro de 1986. Dispõe sobre os
métodos analíticos de bebidas e vinagre. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, 28 nov. 1986. Seção 1, pt. 2.
*ANGELUCCI, E. et. ali. Análise química de bebidas não – alcoólicas. Campinas: Instituto de
Tecnologia de Alimentos, 1984.