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Capítulo 5
Os métodos analíticos especiais são aqueles não utilizados na rotina diária dos laboratórios,
mas que podem fornecer resultados válidos para o processo.
Este método aplica-se para águas de lavagem de cana, condensadas, colunas barométricas e
outras, contendo no mínimo 50 mg/l de açúcares expressos como carboidratos.
Material
Reagente
- Solução de Fehling A;
- Solução de Fehling B;
- Solução Indicadora Azul de Metileno 1%;
- Solução Indicadora de Fenolftaleína 1%;
- Solução de Ácido Clorídrico 6,34 N;
- Solução de Ácido Clorídrico 0,5 N;
- Solução de Hidróxido de Sódio 20%;
- Solução de Hidróxido de Sódio 1N;
- Solução EDTA 4%;
- Solução de Açúcar Invertido 1%.
Técnica
- Pesar 50,0g da amostra previamente filtrada em algodão e transferir para balão volumétrico de 200 ml;
- Acrescentar água destilada suficiente para cobrir o bulbo do termômetro introduzido no balão e
aquecer em banho-maria até atingir 65°C;
- Retirar do banho e adicionar 10 ml de ácido clorídrico 6,34 N ao mesmo tempo em que se retira o
termômetro;
- Agitar o balão com movimentos rotatórios e deixar em repouso por 30 min;
- Adicionar 4 ml da solução de EDTA 4% e 25 ml de solução de açúcar invertido 1%,
- Adicionar 3 a 4 gotas da solução indicadora de fenolftaleína e sob agitação, adicionar lentamente
solução de NaOH 20% até leve coloração rósea, a qual deverá ser posteriormente eliminada pela
adição de 1 ou 2 gotas da solução de ácido clorídrico 0,5 N;
- Resfriar, completar o volume com água destilada e homogeneizar;
- Lavar a bureta com a solução antes de enchê-la e acertar o zero;
- Pipetar 10 ml do licor de Fehling para um erlenmeyer de 250 ml;
- Colocar algumas pérolas de vidro;
- Adicionar da bureta 15 ml da solução e aquecer a mistura até a ebulição, o que deve ser
conseguido em 2 min e 30 s;
- Se não ocorrer mudança de cor na solução indicando que o licor de Fehling não foi reduzido,
deve-se continuar a adição de solução até que a cor original desapareça;
- Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação até a mudança da cor
azul para vermelho tijolo;
- Anotar o volume gasto (V1) como um valor aproximado da titulação;
- Repetir a titulação adicionando no erlenmeyer além do licor de Fehling, o volume da solução
consumido na titulação anterior menor 1 ml (V1 - 1 ml);
- Aquecer a mistura até a ebulição e então cronometrar exatamente 2 min mantendo o líquido em
ebulição constante;
- Adicionar 4 a 5 gotas da solução de azul de metileno e continuar a titulação, gota a gota, até
completa eliminação da cor azul;
- O tempo total, desde o início da ebulição até o final da titulação, deve ser de 3 min;
- Anotar o volume gasto para a amostra (Va).
Prova em Branco
Cálculo
Onde:
Va = Volume gasto na titulação da amostra (ml);
Vb = Volume gasto na titulação da prova em branco (ml).
Exemplo
Material
- Espectrofotômetro;
- Banho-maria com aquecimento;
- Bureta, 25 ml;
- Cubeta, 10 mm;
- Balão volumétrico, 100 ml;
- Pipeta volumétrica, 2 e 10 ml;
- Béquer, 250 ml;
- Tubo de ensaio, 15 x 150 mm;
- Funil sem haste, 100 mm;
- Papel de filtro qualitativo, 90 mm;
Reagente
Curva Padrão
Técnica
Determinação
Técnica
0,60
0,50
0,40
Abs.
0,30
0,20
0,10
0,00
0 20 40 60 80 100
Concentração m g/l
Observação
- Se as leituras forem em % transmitância, utilizar papel semi-log para plotar os dados da
curva padrão.
Exemplo
Seja 0,37 o valor de absorbância lido para uma determinada amostra.
Com auxílio da curva padrão, procurar o valor correspondente de açúcar invertido presente na
amostra, no caso 62 mg/l.
Observação
- Caso a amostra apresente mais de 100 mg/l de açúcares invertidos, repetir o ensaio
diluindo a amostra e utilizar o fator de diluição para o cálculo final.
Centro de Tecnologia Copersucar Manual de Controle Químico da Fabricação de Açúcar
Bairro Santo Antônio, s/nº
Caixa Postal 162 Mai/01 Cap.5 pág.4
13400-970 Piracicaba - SP - Brasil
Fone: (19) 429-8164 Fax: (19) 429-8100
COOPERATIVA DE PRODUTORES
DE CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL
DO ESTADO DE SÃO PAULO LTDA.
Esta análise é utilizada para indicar a presença de compostos de cálcio e magnésio que
podem ocasionar incrustações nos evaporadores.
Material
- Microbureta, 5 ml;
- Balão volumétrico, 100 ml;
- Erlenmeyer, 250 ml;
- Pipeta graduada, 10 ml;
- Algodão.
Reagente
Técnica
Cálculo
Onde:
V = volume gasto de EDTA (ml)
f = fator de correção da solução de EDTA.
Exemplo
A análise deve ser feita embaixo de coifa exaustora ou em lugar bem ventilado, devido aos
vapores de amônia.
3 Acidez de caldos
Material
- Microbureta, 5 ml;
- Erlenmeyer, 250 ml;
- Béquer, 250 ml;
- Funil sem haste, φ 100 mm;
- Algodão.
Reagente
Técnica
Cálculo
Onde:
Exemplo
Material
Preparo da amostra
Técnica
Cálculo
Exemplo
Observação
A cor dos caldos, xarope e outros materiais influem na qualidade do açúcar, sendo necessário
a sua determinação para o melhor controle do processo.
Material
- Espectrofotômetro;
- Refratômetro digital, com correção para 20°C;
- Balança de precisão, legibilidade 0,1 g;
- pHmetro;
- Bomba de vácuo;
- Conjunto de filtração para membrana de 47 mm;
- Proveta graduada, 100 ml;
- Béquer, 150, 250 e 600 ml;
- Cubeta de vidro ótico especial, percurso ótico 10 mm;
- Funil de vidro raiado, sem haste, diâmetro 100 ml;
- Membrana filtrante, abertura 0,45 µm, diâmetro 47 mm;
- Algodão.
Reagentes
Preparo da Amostra
100 . b
y = ------------
B
Onde:
y = Peso da Solução 1 a ser diluída (g);
b = Brix refratométrico desejado, (Brix = 1,0% a 20°C);
B = Brix refratométrico a 20°C da Solução 1 (%).
- Pesar y gramas da Solução 1, em béquer de 150 ml previamente tarado, completar o peso para
100,0 g com água destilada e homogeneizar (Solução 2).
Técnica
Cálculo
- log T
Cor (U.I.) = -------------- x 1000
b.c
Onde:
Resultado
Exemplo
Para uma amostra de caldo misto com Brix = 15,4%, o peso a ser diluído será:
100 . 1
y = --------------- = 6,49 g
15,4
Material
- Espectrofotômetro;
- Refratômetro digital, com correção para 20°C;
- Balança de precisão, legibilidade 0,1 g;
- pHmetro;
- Bomba de vácuo;
Reagente
Preparo da amostra
- Resfriar a amostra se necessário até a temperatura ambiente e pesar 100,0 g em béquer de 600
ml previamente tarado;
- Adicionar água destilada até completar o peso de 400,0 g e homogeneizar até completa dissolução
(Solução 1);
- Medir o Brix refratométrico a 20°C e anotar;
- A partir da Solução 1 preparar a Solução 2 de Brix = 1,0% empregando a seguinte equação:
100 . b
y = -------------
B
Onde:
- Pesar y gramas da Solução 1 em béquer de 150 ml previamente tarado, completar o peso para
100,0 g com água destilada e homogeneizar (Solução 2).
Técnica
Cálculo
- log T
Cor (U.I.) = ------------- x 1000
b.c
Onde:
-log T = Logarítmo negativo da transmitância;
b = Comprimento interno da cubeta (cm);
c = Concentração de sacarose na Solução 2 em função do Brix a 20°C (g/ml).
Resultado
Exemplo
100 . 1
y = ------------- = 6,53 g
15,3
Material
- Espectrofotômetro;
- Refratômetro digital, com correção para 20°C;
- Balança de precisão, legibilidade 0,1 g;
- pHmetro;
- Bomba de vácuo;
- Conjunto de filtração para membrana de 47 mm;
- Proveta graduada, 100 ml;
- Béquer, 150 e 600 ml;
- Cubeta de vidro ótico especial, percurso ótico 10 mm;
- Membrana filtrante, abertura 0,45 µm, diâmetro 47 mm.
Reagente
Preparo da amostra
- Resfriar a amostra se necessário até a temperatura ambiente e pesar 100,0 g em béquer de 1.000
ml previamente tarado;
- Adicionar água destilada até completar o peso de 600,0 g e homogeneizar até completa
dissolução (Solução 1);
- Medir o Brix refratométrico a 20°C e anotar ;
- A partir da Solução 1 preparar a Solução 2 de Brix = 1,0% empregando a seguinte equação:
100 . b
y = -------------
B
Onde:
y = Peso da Solução 1 a ser diluída (g);
b = Brix refratométrico desejado (Brix = 1,0% a 20°C);
B = Brix refratométrico a 20°C da Solução 1 (%).
- Pesar y gramas da Solução 1 em béquer de 150 ml previamente tarado, completar o peso para
100,0 g com água destilada e homogeneizar (Solução 2).
Técnica
- Filtrar a vácuo a Solução 2 em membrana com auxílio do conjunto de filtração;
- Acertar o pH da solução filtrada para 7,00 ± 0,05 com auxílio das soluções de ácido clorídrico
0,05N ou hidróxido de sódio 0,05N;
- Medir o Brix refratométrico da solução 2 e anotar;
- Ajustar o espectrofotômetro a 420 nm e fazer a leitura de transmitância em cubeta de 10 mm
utilizando água destilada como referência.
Cálculo
- log T
Cor (U.I.) = ------------- x 1000
b.c
Onde:
-log T = Logarítmo negativo da transmitância;
b = Comprimento interno da cubeta (cm);
c = Concentração de sacarose na Solução 2 em função do Brix a 20°C (g/ml).
Resultado
Expressar em número inteiro e em Unidades ICUMSA (U.I.).
Exemplo
Seja 15,5 o brix refratométrico da solução diluída (1 + 5) (Solução 1).
O peso da Solução 1 a ser utilizado para o preparo da Solução 2 será:
100 . 1
y = ------------- = 6,45 g
15,5
Etanol Absoluto
− Utilizar etanol com teor alcoólico mínimo de 99,3 % m/m (°INPM).
Curva de Calibração
− Separar 8 copos plásticos numerados de 1 a 9 adicionar os volumes (mL) indicados na
tabela a seguir, das soluções de sacarose/TCA, dextrana 0,8 mg/mL e 0,08 mg/mL e água
deionizada, obtendo-se respectivamente concentrações de dextrana (mg/mL) de 0,00;
0,16; 0,32;0,80; 1,20; 1,60; 2,00 e 3,20;
Balão Solução Solução Dextrana Água Deionizada Concentração
n° Sacarose/TCA 0,08 mg/mL 0,8 mg/mL (mL) Dextrana
(mL) (mL) (mL) (mg/mL)
1 8,0 0,0 - 4,5 0,00
2 8,0 2,0 - 2,5 0,16
3 8,0 4,0 - 0,5 0,32
4 8,0 - 1,0 3,5 0,80
5 8,0 - 1,5 3,0 1,20
6 8,0 - 2,0 2,5 1,60
7 8,0 - 2,5 2,0 2,00
8 8,0 - 4,0 0,5 3,20
9 8,0 - - 17,0 Branco
Nota:
− O etanol deve ser adicionado dentro de 20 min a partir da adição da solução de dextrana
na solução de sacarose/TCA;
− É recomendado que o etanol seja adicionado em cada balão entre 3 a 4 minutos de
diferença entre um e outro balão;
− Pode-se utilizar cubetas de 10 ou 40 mm de caminho ótico, lembrando-se que deve ser
utilizada a mesma cubeta para a determinação da curva de calibração e para as amostras.
Exemplo
a = 3,9397
b = 0,1347
r = 0,9987
Procedimento
Técnica
Nota:
Cálculos
L x a ±b
Dextrana (mg/kg) = x 1000
m
Onde:
Exemplo
32,99
m = x 12,5
100
m = 4,1238 g
Resultados
Confiabilidade
Referência Bibliográfica
− ICUMSA - Methods Book - Method GS1-15 (1994) - The Determination of Dextran in Raw
Sugar by a Modified Alcohol Haze Method - Accepted.
Objetivo
Campo de Aplicação
Resumo do Método
A amostra é filtrada e a solução é digerida com ácido acético/cloreto de cálcio aquecido para
solubilizar qualquer amido presente.
Solução de iodeto/iodato de potássio é adicionada para formar um complexo azul de amido-
iodo. A absorbância deste complexo é lida em espectrofotômetro a 700 nm.
Equipamentos e Materiais
− Espectrofotômetro;
− Refratômetro;
− pHmetro;
− Banho maria que atenda a condição de temperatura de 95ºC a 100ºC;
− Mesa agitadora;
− Balão volumétrico, capacidade 50 mL;
− Pipetas volumétricas, capacidades 1 mL, 2 mL, 3 mL, 4 mL, 5 mL e 20 mL;
− Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
− Balança analítica, resolução 0,1 mg;
− Estufa para secagem;
− Célula de vidro ótico especial, percurso 10 mm e 20 mm;
− Dispenser, capacidade 15 mL;
− Agitador magnético;
− Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
Reagentes e Soluções
Nota 1:
− Na faixa de temperatura 20ºC a 30ºC a densidade relativa diminui em média 0,0007 por
grau acima de 24ºC e aumenta pelo mesmo valor por grau abaixo de 24ºC;
− Como o cloreto de cálcio é altamente higroscópico, evitar sua exposição ao ar;
− Na faixa de 40,0% (m/m), a mudança de 0,1% (m/m) na concentração de cloreto de cálcio
produz uma mudança de 0,001 na densidade relativa;
− A densidade relativa pode ser medida por picnômetro, densímetro ou outro instrumento
capaz de apresentar resolução equivalente;
− Um método conveniente para determinar a densidade relativa é conforme a seguir:
− Deixar a solução de cloreto de cálcio contida no frasco tampada e a água deionizada em
repouso por uma noite de forma que ambos os reagentes fiquem a mesma temperatura
ambiente;
− Pesar um balão volumétrico de 100 mL, limpo e seco com resolução de 0,02 g;
− Encher o balão até o menisco com a solução de cloreto de cálcio e pesar novamente com
resolução de 0,02 g e anotar a temperatura da solução com resolução de 0,1ºC;
− Esvaziar o balão volumétrico, lavar internamente e completar até próximo ao menisco com
água deionizada (que ficou em repouso), secar o gargalo, ajustar o menisco e pesar com
resolução de 0,02 g;
m
d=
v
Onde:
Amido p.a.
Amido ( g ) =
0,9000 x 100
100 − %umidade
− Pipetar 20 mL da solução padrão 900 mg/L de amido e transferir para balão volumétrico
de 100 mL. Completar o volume com água deionizada e homogeneizar.
− Validade: consumir no mesmo dia do preparo.
− Pipetar 5 mL da solução padrão 900 mg/L de amido e transferir para balão volumétrico de
100 mL. Completar o volume com água deionizada e homogeneizar.
− Validade: consumir no mesmo dia do preparo.
Sacarose p.a.
Curva de Calibração
Exemplo
Procedimento
Técnica
Nota 4: Caso haja necessidade de diluição da amostra (leitura acima do último ponto da
curva), repetir a análise utilizando a diluição adequada.
Cálculo
Caldos
ou
Amido(mg/k g)
Amido (mg/kg % Brix) = * 100
Brix(caldo)
Onde:
L = leitura da amostra em absorbância;
a = coeficiente linear, obtido na equação de regressão linear;
b = intersecção linear, obtido na equação de regressão linear.
o
Brix = Brix refratométrico corrigido a 20 C
Amido(mg/k g)
Amido (mg/kg % Brix) = * 100
Brix % amostra original
Onde:
Exemplo
Caldos
Logo:
Amido (mg/kg) = L x a + b
ou
Amido(mg/L )
Amido (mg/kg % Brix) = x100
Brix(caldo)
410
Amido (mg/kg % Brix) = x100
13,4
Logo:
Amido (mg/kg) = ( L x a + b ) x f
ou
Amido(mg/k g)
Amido (mg/kg % Brix na amostra original) = x100
Brix % amostra original
887
Amido (mg/kg % Brix) = x 100
62,0
Resultados
Confiabilidade Metrológica
Referência Bibliográfica
Laboratory Manual for Australian Sugar Mills - Analytical Methods and Tables, - Method 37 -
Starch - Determination in Raw Sugar, vol. 2, pg. 1-3, 1991;
O sulfito presente na amostra é determinado indiretamente através da sua reação com iodo, cujo
excesso é quantificado com auxílio de uma solução padrão de tiossulfato de sódio, em presença de
clorofórmio, no qual é observado o final da titulação, pela mudança da coloração.
Material
Reagente
Técnica
Prova em branco:
− 50 ml de água deionizada;
− 10 ml da solução de iodeto-iodato 0,0125N;
− 5 ml de clorofórmio p.a.;
− 2 ml de ácido clorídrico 0,5N;
• Tampar e agitar;
• Titular o excesso de iodo com solução de tiossulfato de sódio 0,0125N, sempre sob agitação. O
ponto final da titulação é observado pela mudança de coloração do clorofórmio, de rosa para
incolor, com aspecto leitoso. Anotar o volume (V1);
Amostra:
Preservação da amostra.
Técnica
• Tampar e agitar;
• Titular o excesso de iodo com solução de tiossulfato de sódio 0,0125N, sempre sob agitação. O
ponto final da titulação é observado pela mudança de coloração do clorofórmio de rosa para
incolor, com aspecto leitoso. Anotar o volume (V2);
Nota: Se, ao adicionar a amostra, após sua agitação, for observado que o clorofórmio já se
apresenta incolor, com aspecto leitoso, é porque o sulfito está numa concentração acima do limite
do método. Quando isto ocorrer , utilizar um volume menor de amostra (V3).
CÁLCULO:
Preparo de soluções
Dicromato de potássio, solução 0,0125N
• Pesar 0,613 g do sal de dicromato de potássio p.a. previamente seco em estufa a 105oC por 2h e
transferir para balão volumétrico de 1.000 ml dissolver e completar o volume com água destilada;
Padronização:
• Pesar 0,45g de iodato de potássio e transferir para balão volumétrico de 1.000 ml, com
aproximadamente 100 ml de água deionizada;
• Adicionar 4,35g de iodeto de potássio, 0,31g de bicarbonato de sódio, agitar até total dissolução
e completar o volume com água deionizada.
• Transferir 44,5 ml de ácido clorídrico p.a., para balão volumétrico de 1000 ml, contendo
aproximadamente a metade de água deionizada;
• Completar o volume com água deionizada e homogeneizar.
• Pesar 4,0 g de hidróxido de sódio p.a. e transferir para balão volumétrico de 1000 ml;
• Solubilizar e completar o volume com água deionizada.
9 Cush-cush
Material
Técnica
Cálculo
R1 - R2
Umidade % Bolo = U = ------------- 100
R1
100 - U - 11 b
Fibra % bolo = F = ---------------------
1 - 0,01 b
PBU x F
Fibra % cush-cush = Fcc = --------------
1.000
Onde:
Exemplo
50 - 28,6
U = ------------- x 100 = 42,8
50
169,9 x 50,9
Fcc = --------------------- = 8,6
1.000
Material
os
- Kit para clarificação (projeto Copersucar, desenhos n 87.301.61.01/87.301.61.00);
- pHmetro;
- Aquecedor manual, resistência;
- Cronômetro;
- Béquer, 1.000 e 2.000 ml;
- Pipeta graduada, 10 ml;
- Balão volumétrico‚ 1.000 ml.
- Bastão de vidro;
- Seringa graduada, 5 ml;
- Luvas de amianto;
Reagente
- Polieletrólitos.
Técnica
Observações
- Com as curvas de sedimentação de lodo construídas conforme ítem 8.2 e registro da Tabela 20,
são escolhidos os pontos compreendidos na fase inicial de sedimentação, ou seja, fase em que
não há interferência entre os flocos sedimentados e na qual a curva apresenta a maior linearidade.
Com os pontos obtidos fazer a regressão linear simples obtendo-se a equação da reta.
V = at + b (1), onde:
dV
----- = a (2)
dt
- Plotar os valores obtidos de volume de lodo (em ml) versus tempo de sedimentação (em
segundos);
- Traçar uma reta utilizando a parte linear da curva obtida acima;
- Montar uma tabela contendo os pontos que fazem parte da reta traçada;
- Determinar a equação da reta utilizando regressão linear.
Para obter a velocidade em cm/min basta multiplicar a equação (2) (inclinação da reta) por C, onde:
h
C = -------- x 60
Vp
Onde:
C = Fator de conversão, função das dimensões da proveta utilizada;
h = Altura interna da proveta (medida até a graduação máxima, 1.000 ml), em cm.
Vp = Volume da proveta, em ml.
60 = Fator de conversão de segundos para minutos
Material
os
- Kit para clarificação (projeto Copersucar, desenhos n 87.301.61.01/87.301.61.00);
- pHmetro;
- Aquecedor manual, resistência;
- Cronômetro;
- Béquer, 1.000 e 2.000 ml;
- Pipeta graduada, 10 ml;
- Balão volumétrico‚ 1.000 ml.
- Bastão de vidro;
- Seringa graduada, 5 ml;
- Luvas de amianto;
Reagentes
o
- Leite de cal a 5 Bé‚ ou sacarato de cálcio;
- Dióxido de enxofre liqüefeito;
- Polieletrólito e/ou outros produtos.
Técnica
Observações
- Se for necessária a adição de P2O5 para a realização do teste, este deverá ser adicionado antes
da dosagem com leite de cal ou sacarato de cálcio;
- Caldo misto com teores de P2O5 acima de 200 mg/l não necessitam dosagem adicional de fósforo.
Caldos com teores inferiores a este valor devem receber a complementação de fósforo, podendo
usar fontes de fósforo como ácido fosfórico, fosfato trissódico, MAP, DAP, etc.;
- Para testes com caldo extraído de amostras de cana recomenda-se diluir este caldo de maneira
que o seu brix seja próximo do brix do caldo misto normal da Usina;
- Para testes de clarificação a diferentes pH, o caldo amostrado deve ser homogeneizado e
separado em alíquotas individuais de 1.000 ml antes de cada tratamento.
- Anotações de observação visual durante cada teste realizado (tamanho dos flocos, aparência do
caldo, velocidade de sedimentação, etc.) também auxiliam na avaliação dos resultados (Tabela
21);
- O manuseio do caldo aquecido deve ser feito pelo técnico usando luva de amianto.
1200
1000
800
Vol. Lodo (ml)
600
400
200
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Tempo (seg)
yy Cálculo de C:
Altura da proveta = h = 35 cm
Volume da proveta = Vp = 1000 ml
35
C = -------------- x 60 = 2,1
1000
V = -a x C
V = -(-10,35) x 2,1 = 20,7 cm/min.
Material
Técnica
- Pesar aproximadamente 200 g de cana preparada (ou 150 g se for bagaço) e transferir
para o cilindro da prensa;
- Prensar por 1 min a 250 Kgf/cm2 e desprezar a caldo extraído;
- Retirar o bolo úmido da prensa, desfazer o bolo, homogeneizar e transferir para o cesto de
tela previamente pesado;
- Levar à estufa e secar a 105°C, até peso constante;
- Deixar esfriar até atingir a temperatura ambiente e pesar;
- Transferir a amostra para um conjunto de peneiras de 12,7; 6;35 e 3,36 mm mais o fundo
coletor e acionar o agitador por 3 min na posição 10 do reostato;
- Pesar cada fração retida e anotar;
- Transferir a amostra retida no fundo coletor para outro conjunto de peneiras ABNT 12, 18,
30, 40 e fundo coletor;
- Acionar o agitador por 10 min na posição 8 do reostato;
- Pesar cada fração retida e anotar.
Cálculo
∑xi x fi ∑xi x fi
TMP = ---------- ou TMP = ---------
∑fi ∑fi
Exemplo:
291,91
TMP = ----------
100
TMP = 2,92 mm
12 Cal virgem
Material
Reagente
Técnica
Cálculo
Onde:
V = volume gasto de HCI 1 N
f = fator de correção da solução de HCI
Exemplo
Especificação recomendada
13 Enxofre
Material
Técnica
13.2 Umidade
Material
- Estufa elétrica;
- Balança analítica, legibilidade 0,1 mg;
- Pesa-filtro, 50 ml;
- Dessecador completo.
Técnica
Cálculo
(A - B)
Umidade (%) = --------------- x 100
PA
Onde:
A = Pesa-filtro + amostra (g)
B = Pesa-filtro + amostra seca (g)
PA = Peso da amostra (g)
Exemplo
Material
- Forno mufla;
- Balança analítica, legibilidade 0,1 mg;
- Capela;
- Dessecador completo;
- Cápsula de porcelana, 100 ml;
- Bico de Bunsen, tipo Mecker;
- Tripé de ferro;
- Tela de amianto.
Técnica
Cálculo
(P2 - P3)
Betume (%) = ------------------- x 100
Pa
(P3 - P1)
Cinzas (%) = ------------------- x 100
Pa
Onde:
Exemplo
13.4 Acidez
Material
Reagente
Técnica
Cálculo
Exemplo
13.5 Pureza
Material
Reagente
Técnica
Cálculo
V1 x 0,040 x 100
NaOH (%) = ---------------------------
p
Onde:
p = Peso da amostra em g
V1 = Volume gasto da solução de ácido clorídrico 1N, em ml
V2 = Volume gasto da solução de ácido clorídrico 1N, em ml
Exemplo
Se for pesado exatamente 5,0 g da amostra, teremos na alíquota de 100 ml o equivalente a 1,0 g,
isto é, p = 1,0 g.
V1 = 24,1 ml
V2 = 24,3 ml
A porcentagem não dosada, isto é, 100 - (96,4 + 1,1) representa a umidade e impurezas presentes
na amostra.
Nota:
Material
Reagente
Técnica
- Pesar 1,00 g da amostra, transferir para béquer de 250 ml e dissolver com 100 ml de água
destilada, aquecer até o próximo a fervura (+ 80ºC);
- Filtrar, lavar o resíduo retido no papel de filtro com porções de água destilada aquecida,
recolhendo todo o filtrado em béquer de 250 ml;
- Adicionar ao filtrado algumas gotas da solução indicadora de vermelho de metila até coloração
rosa persistente, acrescentar gota a gota hidróxido de amônia conc. até a solução tornar-se
levemente amarelada;
- Filtrar, lavar o resíduo retido no papel de filtro com porções de água destilada aquecida e descartar
o filtrado, transferir o papel de filtro contendo o resíduo para uma cápsula de porcelana
previamente tarada;
- Secar em estufa a 105ºC e a seguir carbonizar com auxílio do bico de Bunsen;
- Colocar na mufla, aquecer gradativamente até atingir 1100ºC e manter por 30 min;
- Resfriar em dessecador e pesar.
Cálculo
(P1 - Po)
Al2O3 (%) = ---------------
P
Onde:
P = Peso da amostra utilizada para análise (g);
Po = Peso da cápsula limpa e seca (g);
P1 = Peso da cápsula + resíduo (g).
Exemplo
(P1 - Po)
Al2O3 (%) = ---------------
P
Exemplo