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Cap-10-Preparacao de Reagentes
Cap-10-Preparacao de Reagentes
Capítulo 10
PREPARAÇÃO DE REAGENTES
Os reagentes utilizados em análise quantitativa devem ter alta pureza e uma qualidade
compatível com as especificações internacionais como as da American Chemical Society
(ACS).
Uma possível contaminação do reagente poderá ser identificada por alguns indícios no seu
recebimento:
Constatando-se um dos fatos acima, haverá uma alta probabilidade de que a pureza do
reagente não seja a especificada.
Por outro lado, a contaminação poderá ocorrer no próprio laboratório por manuseio
inadequado como:
• Colocar a tampa do reagente de boca para baixo em contato com a bancada ou outro
material.
• Armazenamento inadequado.
1.2 Vidraria
Quanto às vidrarias, recomenda-se que sejam em vidro tipo borosilicato por apresentarem
maior resistência em operações que envolvam aquecimento e por serem mais resistentes a
ação do ataque químico.
Esses materiais podem ter diferentes classes de precisão. Existem vidrarias que podem ser
adquiridas com certificação de aferição, conforme norma ASTM E694. Os materiais de classe
A devem apresentar as mesmas características dos materiais certificados e os não
enquadrados na classe A, apesar de serem calibrados, podem apresentar o dobro do erro
em relação aos de classe A.
Vidrarias novas apresentam leve reação alcalina, a qual deve ser eliminada antes de serem
colocadas em rotina, principalmente em análises especiais.
Algumas vezes, necessita-se água livre de dióxido de carbono, a qual é obtida pela fervura
da água destilada por 20 min, seguida de resfriamento.
São soluções de concentração bem definida para serem utilizadas em análises quantitativas,
sendo suas concentrações expressas em termos de normalidade ou molaridade.
Após preparação de uma solução, nem sempre consegue-se uma concentração exata devido
à vários fatores, como: pureza dos reagentes, erros volumétricos e erros do próprio analista.
Para tanto, toda solução deve ter um fator de correção obtido conforme exemplificado a
seguir.
1.5.1 Exemplo
25,0
Fator = ------- = 1,033
24,2
ou seja:
1.033 - 1.000 = 33 ml
Esse valor significa o volume de água destilada que deve ser adicionado a 1.000 ml da
solução para se obter uma solução exata 0,1 N. Portanto, para o volume restante de 900 ml
da solução a ser padronizada, a quantidade de água a ser adicionada para acertar a
concentração a 0,1 N será:
900
33 x --------- = 29,7 ml
1.000
Para muitas soluções padronizadas é mais adequado o uso de um fator, do que, o ajuste da
concentração a uma normalidade exata. Este fator é muito utilizado para soluções sujeitas a
alterações, tais como: hidróxido de sódio, tiossulfato de sódio, permanganato de potássio,
oxalato de sódio e outros. O fator será estabelecido através do procedimento citado
anteriormente. Por exemplo, na padronização de uma solução de tiossulfato de sódio 0,1 N
com solução de dicromato de potássio na qual 25,0 ml de dicromato devem reagir com 25,0
ml de tiossulfato, gastando 25,4 ml de tiossulfato, isto indicará que a solução de tiossulfato
está diluída e o fator será:
25,0
Fator = ------- = 0,984
25,4
Então, em qualquer titulação envolvendo esta solução, o volume gasto deverá ser
multiplicado por 0,984 para se obter o volume real da solução de tiossulfato.
No caso da solução estar concentrada, consumindo 24,6 ml, ao invés de 25,0 ml, então o
fator será:
25,0
Fator = ------- = 1,016
24,6
Convém ser lembrado que toda preparação, padronização e utilização de solução deve ser
feita em condições ambiente adequadas e em temperaturas abaixo de 25°C.
Grande parte dos reagentes e soluções manuseados em laboratório são perigosos por serem
corrosivos, inflamáveis ou tóxicos. De modo geral, estes trazem impresso no rótulo
recomendações de segurança, as quais devem ser seguidas rigorosamente.
A seguir, algumas recomendações para melhor conservação dos produtos químicos mais
usados em laboratórios.
• Proteger contra calor e faíscas produtos com baixo ponto de fulgor, como por exemplo:
álcool, benzeno, bissulfeto de carbono, éter, xileno e outros.
• Proteger contra o ar e a luz produtos que se decompõem sob suas ações, como por
exemplo: acetato de chumbo, cloreto de prata, alfa-naftol, metabissulfato de potássio,
hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, nitrato de prata, sulfato de ferro, pirogalol,
subacetato de chumbo, sulfito de sódio, outros.
Quanto à estocagem, os frascos de vidro âmbar são mais adequados para a grande maioria
das soluções, embora o uso de frascos de polietileno sejam igualmente recomendados,
principalmente para soluções alcalinas ou quando se deseja evitar a contaminação da solução
por componentes do próprio vidro.
Quando são preparados e padronizados grandes volumes de soluções, maiores cuidados são
recomendados para evitar alteração na normalidade, devido à absorção de gases ou vapor
d'água da atmosfera.
• Certificar-se de que toda a vidraria a ser utilizada está perfeitamente limpa, evitando
eventuais contaminações.
Uso:
Preparação:
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
Preparação:
Padronização:
Cálculo do fator:
20,0
f = -------
V
Onde:
f = fator de correção da solução
V = volume gasto (ml)
Uso:
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
Preparação:
• Medir em proveta 100 ml de ácido clorídrico conc., e transferir para béquer de 2.000 ml
contendo 900 ml de água destilada.
• Resfriar, homogeneizar e armazenar em frasco com tampa rosqueável.
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
Preparação:
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e eventual químico.
Uso:
• Inversão da sacarose para determinação de açúcares redutores totais, segundo Lane &
Eynon.
Preparação:
• Medir em proveta 530 ml de ácido clorídrico conc. p.a. e transferir vagarosamente para
béquer contendo aproximadamente 300 ml de água destilada.
• Homogeneizar, esfriar, transferir para balão volumétrico de 1.000 ml e completar o
volume.
• Armazenar em frasco âmbar.
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
Preparação:
• Transferir 84,5 ml de ácido clorídrico conc. p.a., para balão volumétrico de 1.000 ml,
contendo aproximadamente a metade de água destilada. Agitar, deixar esfriar, até
temperatura ambiente, completar o volume e armazenar em frasco de vidro com rolha
esmerilhada.
Padronização:
• Pesar 1,0599 g de carbonato de sódio anidro p.a., previamente seco em estufa a 1O5°C
por 8 h.
• Transferir para erlenmeyer de 250 ml, adicionar aproximadamente 100 ml de água
destilada e agitar até completa dissolução do sal.
• Juntar duas gotas de solução indicadora de alaranjado de metila e titular com a solução
ácida até o ponto de viragem do amarelo para alaranjado.
• Na titulação deverão ser gastos cerca de 20,0 ml de solução 1 N de HCI.
• Ajustar se necessário a normalidade ou determinar o fator de correção, como segue:
20,0
f = -------
V
Onde:
Uso:
• Análises diversas.
Preparação:
• Transferir 8,45 ml de ácido clorídrico concentrado p.a. para balão volumétrico de 1.000 ml,
contendo aproximadamente a metade de água destilada. Completar o volume e agitar.
Padronização:
• Pesar 2,6501 g de carbonato de sódio anidro p.a. previamente seco em estufa a 105°C
por 8 h, e transferir com auxílio de água destilada para balão volumétrico de 500 ml.
• Solubilizar o sal e completar o volume.
• Pipetar 25 ml desta solução para erlenmeyer de 250 ml, adicionar entre 50 e 75 ml de
água destilada, 3 gotas de solução indicadora de alaranjado de metila e titular com ácido
até o ponto de viragem do amarelo para alaranjado.
• Na titulação deverão ser gastos cerca de 25,0 ml de solução O,1 N de HCI.
• Ajustar se necessário a normalidade ou determinar o fator de correção, como segue:
25,0
f = -------
V
Onde:
Uso:
Preparação:
• Transferir 42,5 ml de ácido clorídrico concentrado p.a. para balão volumétrico de 1.000 ml,
contendo água destilada, agitar e completar o volume.
Uso:
• Neutralização de soluções açucaradas para determinação do índice de atenuação.
Preparação:
• Transferir 4,25 ml de ácido clorídrico concentrado p.a. para balão volumétrico de 1.000 ml,
contendo água destilada, agitar e completar o volume.
Uso:
• Preparo de soluções
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
• Preparo da solução de molibdato de amônia para análise de P2O5 em caldo de cana.
Preparação:
• Transferir 500 ml de água destilada para béquer de 2.000 ml e colocá-lo em banho de
água corrente.
• Lentamente com auxílio de bastão de vidro, juntar 500 ml de ácido sulfúrico conc. p.a.
medido em proveta.
• Após resfriamento, homogeneizar e armazenar em frasco de vidro.
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
• Determinação de açúcar em água de lavagem de cana.
Preparação:
• Transferir 150 ml de água destilada para béquer de 2.000 ml e colocá-lo em banho de
água corrente.
• Lentamente, adicionar 800 ml de ácido sulfúrico conc. p.a. medido em proveta.
• Após resfriamento, homogeneizar e armazenar em frasco de vidro ou polietileno.
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
• Preparo da solução de sulfo molibdato utilizada na determinação de P2O5 em caldos pelo
método colorimétrico.
Preparação:
• Transferir 500 ml de água destilada para béquer de 2.000 ml e colocá-lo em banho de
água corrente.
• Lentamente adicionar 280 ml de ácido sulfúrico conc. p.a. medido em proveta.
• Deixar esfriar e transferir para balão volumétrico de 1.000 ml,. completar o volume com
água destilada e homogeneizar.
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
• Análises diversas.
Preparação:
• Medir em proveta 29 ml de ácido sulfúrico concentrado p.a. e transferir cuidadosamente
para béquer de 1.000 ml contendo cerca de 500 ml de água destilada.
• Homogeneizar e transferir quantitativamente para balão volumétrico de 1.000 ml e
completar o volume.
• Armazenar, esta solução em frasco âmbar.
Padronização:
• Pesar 1,0599 g de carbonato de sódio anidro p.a. previamente seco em estufa a 105°C
por 8 h.
• Transferir para erlenmeyer de 250 ml, adicionar aproximadamente 100 ml de água
destilada e agitar até a completa dissolução do sal.
• Adicionar 3 gotas da solução indicadora de alaranjado de metila e titular com a solução
ácida até o ponto de viragem do amarelo para alaranjado.
• Na titulação deverão ser gastos cerca de 20,0 ml da solução 1N de H2SO4.
• Ajustar se necessário a normalidade ou determinar o fator de correção, como segue:
20,0
f = -------
V
Onde:
f = fator de correção da solução
V = volume gasto (ml)
Cuidado:
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Centro de Tecnologia Copersucar Manual de Controle Químico da Fabricação de Açúcar
Bairro Santo Antônio, s/nº
Caixa Postal 162 Mai/01 Cap.10 pág.10
13400-970 Piracicaba - SP - Brasil
Fone: (19) 429-8164 Fax: (19) 429-8100
COOPERATIVA DE PRODUTORES
DE CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL
DO ESTADO DE SÃO PAULO LTDA.
Uso:
• Análises diversas.
Preparação:
• Pipetar 100 ml da solução de ácido sulfúrico 1N, transferir para balão volumétrico de
1.000 ml e completar o volume com água destilada.
• Armazenar em frasco âmbar.
Cuidado:
Uso:
Preparação:
• Pesar 350 g de açúcar granulado e transferir para balão volumétrico de 1.000 ml com
aproximadamente 500 ml de água destilada, solubilizar e completar o volume.
Uso:
Preparação:
• Pesar 9,500 g de sacarose p.a. (ou açúcar granulado), e transferir para balão volumétrico
de 1.000 ml com auxílio de aproximadamente 100 ml de água destilada e agitar até
dissolução dos cristais.
• Acrescentar 5 ml de ácido clorídrico conc. p.a. e homogeneizar.
• Fechar o balão e deixar em repouso por 3 dias (72 h) à temperatura de 20 - 25°C, para
permitir completa inversão da sacarose.
• Após completar os 3 dias, elevar o volume até próximo a 800 ml e agitar.
• Dissolver separadamente 2 g de ácido benzóico em 75 ml de água destilada aquecida
(70°C) e transferir para o balão contendo a solução invertida, completar o volume e
homogeneizar.
• A adição de ácido benzóico assegura a preservação da solução por um período de 6
meses.
• Armazenar em frasco âmbar.
Uso:
• Padronização do licor de Fehling.
Preparação:
• Pipetar 50 ml da solução estoque de açúcar invertido 1% e transferir para balão
volumétrico de 250 ml.
• Adicionar 3 a 4 gotas de solução indicadora de fenolftaleína e sob agitação, adicionar
lentamente solução 1N de NAOH até leve coloração rosa, a qual deverá ser
posteriormente eliminada, pela adição de 1 ou 2 gotas de solução de ácido clorídrico 0,5N.
• Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
Uso:
• Determinação de açúcar em água de lavagem de cana.
Preparação:
• Pipetar 25 ml de solução estoque de açúcar invertido 1% e transferir para balão
volumétrico de 500 ml, completar o volume com água destilada e homogeneizar.
Observação:
Uso:
• Indicador.
Preparação:
• Pesar 0,10 g de indicador alaranjado de metila, transferir com auxílio de água destilada
para balão volumétrico de 100 ml, dissolver e completar o volume.
• Armazenar esta solução em frasco conta-gotas.
Uso:
Uso:
Observação:
• Esta solução pode também ser obtida a partir do álcool etílico hidratado.
2.27 Álcool, solução 70% (v/v)
Uso:
• Preparação da solução indicadora de α-naftolftaleína.
Preparação:
• Transferir aproximadamente 70 ml de álcool etílico para balão volumétrico de 100 ml e
completar o volume com água destilada.
Observação:
• Esta solução pode também ser obtida a partir do álcool etílico hidratado.
Uso:
• Indicador na padronização da solução de hidróxido de sódio 0,1N.
Preparação:
• Pesar 0,1 g do indicador α-naftolftaleína e transferir para balão volumétrico de 100 ml com
álcool etílico 70% v/v, dissolver e completar o volume com o mesmo álcool.
• Armazenar esta solução em frasco conta-gotas.
Uso:
• Padronização da solução de tiossulfato de sódio utilizada para análise de sulfito em caldo
de cana.
Preparação:
• Pesar 5 g de amido e acrescentar pequena quantidade de água.
• Agitar com auxílio de bastão até formação de uma pasta.
• Transferir para béquer de 1.000 ml com auxílio de 500 ml de água quente e em seguida
aquecer até fervura por 5 min.
• Esfriar, filtrar sobre algodão e acrescentar 10 g de cloreto de sódio como preservativo.
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso:
• Determinação de açúcar em água de lavagem de cana.
Preparação:
•Pesar 0,1 g de antrona e transferir para balão volumétrico de 100 ml, dissolver com ácido
sulfúrico 76% e completar o volume com o mesmo ácido.
• Esta solução deve ser preparada para uso imediato, não sendo recomendado sua
armazenagem. Para uso no mesmo dia pode ser conservada em geladeira.
Uso:
• Indicador na dosagem de substâncias redutoras, método de Lane & Eynon.
Preparação:
• Pesar 1,0 g de azul de metileno e transferir para balão volumétrico de 100 ml, com
aproximadamente 60 ml de água destilada.
• Dissolver, completar o volume e agitar.
• Transferir esta solução para frasco conta-gotas.
Observação:
• Em condições normais a vida útil desta solução é 6 meses.
Uso:
• Padronização da solução de hidróxido de sódio 0,1N.
Preparação:
• Pesar 10,2115 g de biftalato de potássio p.a., previamente seco em estufa à 105 ° C por 2
horas e transferir para balão volumétrico de 500 ml com água destilada previamente
fervida e fria, dissolver e completar o volume.
• Armazenar esta solução em frasco de vidro com tampa rosqueável.
Uso
• Padronização da solução de EDTA 0,01 M.
Preparação:
• Pesar 0,500 g de carbonato de cálcio anidro e transferir para balão volumétrico de 500 ml.
• Adicionar cerca de 150 ml de água destilada e 15 ml de ácido clorídrico 1N.
• Agitar até dissolução do sal, completar o volume e homogeneizar.
• Armazenar em frasco de polietileno.
Uso:
Preparação:
Uso:
Preparação:
Uso:
• Agente sequestrante de cálcio e magnésio em soluções açucaradas para determinação de
açúcares redutores e açúcares redutores totais.
Preparação:
• Pesar 20,0 g de EDTA e transferir para balão volumétrico de 500 ml com água destilada.
• Solubilizar e completar o volume.
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso:
• Determinação de dureza em caldo de cana.
Preparação:
• Pesar 3,7225 g do sal dissódico (EDTA), previamente seco em estufa a 105°C por 3 h e
transferir para balão volumétrico de 1.000 ml com aproximadamente 200 ml de água
destilada;
• Solubilizar o sal e completar o volume;
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Padronização:
• Transferir 25 ml da solução de carbonato de cálcio 0,01M para erlenmeyer de 250 ml.
• Adicionar 2 ml de solução tampão pH 10 e 5 gotas da solução indicadora de eriocromo
preto T, titular com a solução de EDTA e anotar o volume gasto (V).
• Na titulação deverão ser gastos cerca de 25,0 ml da solução de EDTA 0,01M.
• Ajustar se necessário a normalidade ou determinar o fator de correção, como segue:
25,0
f = ------
V
Onde:
f = fator de correção da solução
V = volume gasto (ml)
2.38 Eriocromo preto T, solução indicadora 0,5%
Uso:
• Indicador para padronização de EDTA.
Preparação:
• Pesar 0,5 g de eriocromo preto T e 4,5 g de cloridrato de hidroxilamina, transferir para
balão volumétrico de 100 ml com aproximadamente 60 ml de álcool etílico 94,2 °INPM.
• Solubilizar e completar o volume com álcool etílico.
• Armazenar esta solução em frasco conta-gotas.
Uso:
• Determinação de açúcares redutores e açúcares redutores totais, segundo Lane & Eynon.
Preparação:
• Transferir com auxílio de pipetas volumétricas para erlenmeyer de 250 ml, 5 ml da solução
de Fehling B e 5 ml da solução de Fehling A.
• Colocar algumas pérolas de vidro no erlenmeyer.
• Encher uma bureta de 50 ml com a solução de uso de açúcar invertido 0,2%.
• Adicionar da bureta 24 ml da solução de açúcar invertido 0,2%.
• Aquecer a mistura até atingir a ebulição e cronometrar exatamente 2 min, mantendo o
líquido em ebulição constante, adicionar 3 a 4 gotas da solução de azul de metileno.
• Complementar a titulação, adicionando gota a gota a solução contida na bureta, até
completa eliminação da cor azul.
• O tempo total desde o início da ebulição até o final da titulação deve ser 3 min.
• Anotar o volume gasto (V).
• Repetir a titulação para confirmação do resultado.
• Se for gasto um volume menor que 25,64 ml a solução de cobre estará diluída e mais sal
de cobre deverá ser adicionado; caso contrário, se gastar mais de 25,64 ml a solução de
cobre estará concentrada e deverá ser diluída com água destilada.
• O fator de correção do licor de Fehling será:
25,64
f = ---------
V
Onde:
f = fator do licor de Fehling
V = volume gasto (ml)
Observação:
• O fator será aceitável se estiver entre 0,9975 a 1,0025.
• Recomenda-se proceder a confirmação do fator pelo menos uma vez por semana.
Uso:
• Indicador
Preparação:
• Pesar 1,0 g de fenolftaleína em pó e transferir para balão volumétrico de 100 ml com
auxílio de 60 ml de álcool etílico 94,20 °INPM.
• Solubilizar e completar o volume com água destilada.
• Armazenar esta solução em frasco conta-gotas.
Uso:
• Indicador
Preparação:
• Pesar 0,1 g de fenolftaleína em pó e transferir para balão volumétrico de 100 ml com
auxílio de 60 ml de álcool etílico 94,20 °INPM.
• Solubilizar e completar o volume com água destilada.
• Armazenar esta solução em frasco conta-gotas.
Uso:
Preparação:
Uso:
Preparação:
Preparação:
Cuidado:
• Manusear a soda em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Preparação:
Cuidado:
• Manusear a soda em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
Análises diversas.
Preparação:
Uso:
• Análises diversas.
Preparação:
• Pesar aproximadamente 4,3 g de hidróxido de sódio e transferir para balão volumétrico
de 1.000 ml com água destilada previamente fervida e fria, dissolver e completar o
volume.
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Padronização:
• Pipetar 25 ml da solução de biftalato de potássio 0,1N e transferir para erlenmeyer de
250 ml.
• Adicionar 100 ml de água destilada e 3 gotas da solução indicadora de α-naftolftaleína.
• Titular com a solução de hidróxido de sódio 0,1N até viragem de incolor para azul claro e
anotar o volume gasto (V).
• Ajustar se necessário, a normalidade ou determinar o fator de correção, como segue:
25,0
f = ---------
V
Onde:
f = fator de correção da solução
V = volume gasto (ml)
Uso:
• Neutralização de soluções açucaradas para determinação do índice de atenuação.
Preparação:
• Pesar 2,0 g de hidróxido de sódio e transferir para balão volumétrico de 1.000 ml,
dissolver com água destilada e completar o volume.
• Armazenar esta solução em frasco âmbar com tampa rosqueável.
Uso:
• Teste de clarificação em caldos.
Preparação:
• Queimar cerca de 100 g de cal virgem e preparar uma suspensão.
• Filtrar sobre tela metálica (ABNT-120) e ajustar a 5°Be, utilizando água destilada e
agitação freqüente, armazenar em frasco com tampa rosqueável.
Uso:
• Análises diversas.
Preparação:
• Pesar 0,10g de indicador de alaranjado de metila, transferir com auxílio de água destilada
para balão volumétrico de 100 ml, dissolver e completar o volume.
• Armazenar em frasco conta gotas.
Uso:
Preparação:
Observação:
• A mistura clarificante deve ser homogênea e preparada diariamente para evitar redução
do poder de clarificação em consequência da higroscopicidade do cloreto de alumínio.
Uso:
Preparação:
• Pesar 2,5 g de molibdato de amônio p.a. e transferir para balão volumétrico de 100 ml
com água destilada, dissolver e completar o volume.
• Armazenar em frasco âmbar com tampa rosqueável.
41,6 250
33,3 200
25,0 150
16,6 100
8,3 50
Observação:
• Transferir cada solução acima preparada para tubos de ensaio iguais e vedar com rolha e
parafina para preservação.
Uso:
Preparação:
Cuidados:
• A adição do polieletrólito deve ser lenta para evitar a formação de “grumos” (aglomerados
de cristais de polieletrólitos de difícil dissolução).
• Após o preparo a solução deve ser conservada em geladeira.
Observações:
• A água destilada usada no preparo pode ser substituída por água condensada, água
tratada da ETA, etc, para melhor simulações das condições de preparo do polieletrólito
verificadas em cada Usina.
• A solução de dosagem de polieletrólito recomendada é de 0,02%, devendo ser utilizada
com o mesmo tipo de água utilizada no preparo e no momento de sua utilização.
• Nos testes, com utilização de polieletrólito preparado e em uso no processo, é necessário
conhecimento da concentração da solução para dosagem correta.
Uso:
Preparação:
Uso:
Observação:
Uso:
Preparação:
Observação:
Uso:
Preparação:
Uso:
• Limpeza de vidraria.
Preparação:
Cuidado
• Manusear o ácido em capela com exaustão, usar protetor facial e avental químico.
Uso:
Preparação:
Preparação:
Preparação:
• Pesar 35,0 g de cloreto de amônio e transferir para balão volumétrico de 1.000 ml.
• Adicionar 290 ml de hidróxido de amônio, 10,0 g de cianeto de potássio e 10 ml de
trietanolamina.
• Dissolver e completar o volume com água destilada.
• Armazenar em frasco com tampa rosqueável.
Cuidado:
Uso:
Preparação: