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1.

EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA

Entende-se por embriogênese somática a formação in vitro de embriões a partir


de tecido somático (2n). Diferentemente da forma convencional de formação do
embrião, o genótipo da planta oriunda deste embrião é idêntico à planta matriz e não é
resultante da combinação de gametas dos dois progenitores que lhe deu origem. É,
portanto, um método de propagação vegetativa.
Pode-se obter embriões somáticos por via direta (regeneração sem formação de
calo) ou por via indireta (através da formação de calo).
De um modo geral, a técnica da embriogênese somática (Figura 3) consiste em
se selecionar o explante, conforme será citado posteriormente, inoculando-o em meio de
cultura. Comumente, utiliza-se o meio MS, com baixa concentração de auxinas (ou
mesmo sem auxinas), em combinação com citocininas, ácido abcísico e ácido
gliberílico. A concentração de sacarose deve estar entre 2 e 3%.
Após a obtenção dos embriões, estes devem ser convertidos em plantas, o que
pode ocorrer numa proporção em torno de 50%. Pode-se proceder esta converção in
vitro (método mais comum e de maior rendimento) ou ex vitro, protegendo os embriões
somáticos e plantando-os como sementes convencionais. Estas sementes são
denominadas “sementes sintéticas”.
Figura 1. Embriogênese somática utilizando a técnica Thin Cell Layer (TCL). A)
Visualização das espessuras dos cortes (1 mm, 2 mm e 3 mm); B) Explantes TCL
mostrando a formação e multiplicação de calos e aparecimento de embriões (seta); C)
Multiplicação em diferentes estágios dos calos, mostrando assincronia em diferentes
fases da embriogênese somática e embriões diferenciados. Setas: Embriões na fase
torpedo; D) Germinação de embriões somáticos; E) Regeneração de plantas; F) Plantas
formada a partir dos agregados de embriões somáticos e cultivada em meio sem
fitorreguladores. Barras: B e D: 2,6 cm; C: 1 cm.

FONTE: (OCIDENTAL, A. et al., 2017)

 INICIAÇÃO DIRETA DE EMBRIÕES SOMÁTICOS

Os embriões somáticos podem ser iniciados diretamente a partir de explantes. A


tendência destes tecidos de dar origem a embriões somáticos adventícios é
especialmente alta em plantas onde ocorre poliembrionia naturalmente, com em
algumas espécies de Citrus e outros gêneros relacionados. Óvulos, embriões nucelares e
tecidos de nucelos e outros embriões somáticos são particularmente responsivos à
embriogênese direta.
O tecido de nucelo de muitas plantas tem capacidade de embriogênese direta in
vitro. Os explantes podem também dar origem a tecidos proliferativos que podem sofrer
embriogênese. A competência embriogênica do nucelo é, em geral, mantida durante
várias gerações in vitro, se o tecido for induzido à suspensão ou à formação de calo.
Os embriões adventícios são comumente formados in vitro diretamente nos
embriões zigóticos de monocotiledôneas, dicotiledôneas e gimnospermas. O estágio de
crescimento no qual os embriões zigóticos podem sofrer embriogênese adventícia é
dependente da espécie. Em muitas plantas, apenas embriões zigóticos imaturos têm esta
capacidade.
Na embriogênese direta, algumas situações são frequentemente observadas, tais
como:

a. Formação de protocormos em orquídeas

A semente de orquídea, bem como de outras plantas saprófitas ou semi-parasitas,


contém um pequeno embrião de cerca de 0,1 mm de diâmetro, sem nenhum tecido de
armazenagem de endosperma associado. Na germinação, o embrião dilata-se para
formar uma pequena estrutura semelhante ao cormo, chamada de protocormo, que
possui um meristema de brotações e raiz.
Quando uma extremidade de brotação de uma orquídea é transferida para a
cultura em meio adequado, ela paralisa o crescimento e desenvolve um ápice de
brotação madura, ao invés de comportar-se como se fosse o ápice de um embrião, dando
origem ao protocormo.

b. Embriogênese de cultura de pólen ou antera

Os embriões somáticos podem ser iniciados diretamente em micrósporos de


pólen. Em geral, é necessário cultivar o micrósporo dentro das anteras, onde
ocasionalmente tem sido possível induzir embriogênese de pólen isolado. A cultura de
anteras pode resultar na formação de calos, os quais podem então dar origem a plantas
através de embriogênese indireta ou formação de brotações adventícias.

c. Proliferação de embriões:

 Embriões secundários ou acessórios


Novos embriões somáticos podem ser formados diretamente em embriões de
sementes normais que foram transferidas para culturas estéreis. Quando a embriogênese
direta ocorre em tecido embrionário pré-formado, os embriões recém-formados são
denominados de embriões secundários ou acessórios.
O termo ‘poliembrionia’ é usado para descrever a formação de embriões
acessórios ou secundários. O processo tem sido chamado de embriogênese repetitiva ou
embriogênese somática recorrente. Tais embriões adicionais são aptos a se desenvolver.

 Embriões acessórios ou embriões somáticos

A indução in vitro da embriogênese somática começa com um processo


altamente repetitivo que não possui alguns dos controles que existem na natureza
durante a formação de embriões zigóticos. Isto resulta no desenvolvimento freqüente de
embriões adicionais ou embriões somáticos que surgiram em explantes, ou diretamente
em culturas de calos ou suspensão de células.

 INICIAÇÃO INDIRETA DE EMBRIÕES SOMÁTICOS

A formação indireta de embriões somáticos (ou embriogênese somática


adventícia) a partir de calos ou de culturas em suspensão é observada mais
freqüentemente do que a embriogênese direta. Geralmente, calos que são total ou
parcialmente embriogênicos podem ser induzidos durante a cultura inicial do explante, a
partir de tecidos meristemáticos jovens, mas a indução é menos comum em culturas que
foram conservadas e transferidas por algum período sem organogênese.
Existem exigências importantes para a indução bem sucedida de calos
embriogênicos e culturas em suspensão:
 o genótipo da planta deve ser capaz de uma embriogênese no sistema escolhido de
indução;
 na maioria das situações práticas, as culturas devem ser desenvolvidas na presença de
uma auxina para que ocorra o início da embriogênese;
 o nível de açúcar (sacarose ou glicose) no meio deve estar dentro de concentrações
críticas;
 depois do início da embriogênese, é, em geral, necessário que tecidos ou células
sejam subcultivadas num meio contendo concentrações reduzidas de auxinas ou não
contendo auxinas;
 um suprimento reduzido de nitrogênio é necessário. Este pode ser fornecido na forma
de íon NH4+ e/ou um aminoácido, tal como glutamina ou alanina.
A semelhança do que foi demonstrado para embriogênese direta, algumas
situações são frequentemente observadas na embriogênese indireta:

a. Embriogênese em cultura de calos primários

Calos capazes de produzir embriões somáticos (calos embriogênicos) são mais


facilmente obtidos de explantes durante a fase inicial da cultura (Estágio I), e são
freqüentemente produzidos em associação com tecidos não- morfogênicos. Calos
embriogênicos podem normalmente ser distinguidos por sua aparência nodular e são
freqüentemente produzidos, de preferência, de parte do explante, como o escutelo de
embrião de monocotiledôneas.
O calo é normalmente iniciado em meio semi-sólido, incorporando-se auxinas
em níveis elevados. Somente alguns tecidos com elevada capacidade embriogênica não
precisam da adição de auxina para o desenvolvimento de calos embriogênicos.
Ocasionalmente, calos primários surgidos de explantes podem não apresentar
capacidade morfogênica, mas podem ser induzidos a dar origem a tecidos
embriogênicos novos durante sub-culturas posteriores secundárias por transferência para
um meio indutivo.
Como regra geral, embriões somáticos formados em meios contendo taxas
relativamente elevadas de uma auxina, desenvolvem mais se a cultura de calos for
transferida para um segundo meio sem auxina ou com concentração reduzida da auxina
original, ou ainda com outra auxina menos ativa.
Calos embriogênicos podem continuar a dar origem a embriões somáticos
durante muitas subculturas por longos períodos. A continuação da produção de
embriões somáticos depende da proliferação contínua de nódulos pró-embriogênicos,
e/ou da formação "de novo" de tecidos embriogênicos de embriões somáticos jovens
durante cada subcultura.

b. Embriogênese em culturas de células em suspensão


Culturas em suspensão podem ser iniciadas a partir de tecidos de calos
embriogênicos, e as células ainda mantêm a capacidade de regenerar embriões
somáticos. Obter tais culturas não é sempre uma questão simples, pois os níveis de
auxinas que são freqüentemente usados para promover dispersão de células podem
resultar na perda de capacidade morfogênica.

2.1 ETAPAS DA EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA

A embriogênese somática é um processo de regeneração que exige muitas etapas


(Figura 4), tendo início na formação de massas pró embriogênicas de células, seguida
pela formação do embrião somático, passando pela fase de maturação e regeneração da
planta (Von Arnold et al. 2002). Dependendo da espécie de trabalho o embrião somático
pode passar ainda por outros quatro estádios básicos, sendo eles globular, codiforme,
torpedo e cotiledonar (TITON et al. 2007).

Figura 2. Esquema da embriogênese somática e sequencia de eventos celulares de


desdiferenciação e diferenciação que originam um embrião/plântula somática (Adaptado
de Durzan,1988).

FONTE: (NODARI, O. R et al., 2016)

2.2 FATORES QUE AFETAM A EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA


Vários são os fatores que podem afetar a embriogênese somática como o
material vegetal, dentre eles, a origem da planta, o tipo de explante (ápices caulinares,
hipocótilos, segmentos foliares e de raízes),o genótipo da planta; a posição que esse
explante se encontra na planta; a composição do meio de cultura; tipo e concentrações
adequadas de reguladores de crescimento, durante as etapas do processo; fatores
ambientais como luz, fotoperíodo e temperatura nas diferentes fases da formação do
embrião.

2.3 VANTAGENS E LIMITAÇÕES DA EMBRIOGÊNSE SOMÁTICA

A embriogênese somática apresenta várias vantagens como a capacidade de


produzir grande número de embriões num espaço limitado; os embriões são
individualizados e se desenvolvem diretamente em plantas; os embriões podem ser
utilizados na continuação da propagação in vitro ou para a produção de sementes
sintéticas; elevado grau de automação utilizando biorreatores, o que implica em custos
menores; escalonamento da produção pela manutenção da cultura em meio líquido; a
planta é geneticamente igual a planta mãe; possibilidade de transferência de genes, por
isso esta técnica vem sendo estuda para o desenvolvimento de plantas, propagação
clonal e melhoramento.
Dentre as principais limitações se encontram o baixo número de plantas
desenvolvidas em condições de campo; as dificuldades de obtenção de embriões a partir
de partes maduras/adultas das plantas, com a maioria dos sucessos obtidos com tecidos
de sementes ou plântulas; perda da capacidade regenerativa devido aos subcultivos
sucessivos; dificuldade de sucesso com algumas espécies; pequena taxa de conversão de
embriões em planta; pequena taxa de conversão de embriões em plantas ; e a obtenção
de um sistema de embrigênese reproduzível em larga escala.

2. PRODUÇÃO DE SEMENTES SINTÉTICAS

O conceito original de sementes sintéticas foi inicialmente dado por Murashige


(1978), sendo descrito como “um embrião somático encapsulado”, no entanto,
atualmente o conceito mais aceito é o de AitkenChriste et al. (1994), onde, a tecnologia
de sementes sintéticas é colocada como “embriões somáticos artificialmente
encapsulados, broto ou outros tecidos, que possam ser utilizados para cultivo in vitro ou
ex vitro”. Segundo Redenbaugh et al. (1986), o desenvolvimento de sementes sintéticas
é uma modalidade de cultura de tecidos de plantas, que consiste em encapsular embriões
somáticos, ápices caulinares ou gemas axilares. Dessa forma, é possível englobar dentro
das definições todos os tipos de propágulos, como estruturas que possam ser utilizadas
de forma similar a sementes botânicas. Na figura 5 observa-se um esquema mostrando o
desenvolvimento de explantes encapsulados de Corymbia torelliana x C. citriodora
desde a fase de encapsulamento até a aclimatização da planta.

Figura 3. Desenvolvimento de explantes encapsuladas de Corymbia torelliana x C.


citriodora, sob condições assépticas, e não assépticas condições. a Cápsulas formadas
por encapsulamento de ápice (a1) ou segmento nodal (a2). b Brotos regenerados
advindos de cápsulas após 4 semanas em diferentes meios de cultura (b1- 1/2 MS, b2 -
MS, b3 - MS + 2,2 µM BA, b4 - MS + 2,2 µM BA + 0,3 µM NAA). c Raízes (ver setas)
induzidas em sementes sintéticas. d Mudas formadas diretamente de brotos após pré-
tratamento com AIB em diferentes níveis (d1 - 0, d2 - 4,9, d3 - 19,6, ou d4 - 78,4 µM). e
Plântulas em vaso após 2 semanas de aclimatação. f Sementes sintéticas, após 4
semanas pré-conversão. g Mudas formadas diretamente a partir de sementes sintéticas
após pré-conversão e plantio em diferentes substratos não-esterilizados durante 4
semanas (g1 - vermiculita e perlita, g2 substratos, g3 composto orgânico). h Plântulas
em vasos com 2 meses de idade. Barra de escala = 1 cm. (Adaptado de Hung &
Trueman, 2012).

A produção de sementes sintéticas ajuda a minimizar o custo de produção e a


comercialização de plantas micropropagadas. Na maioria das plantas frutíferas, a
propagação por sementes não foi bem sucedida devido a heterozigosidade de sementes,
tamanho da semente, presença de endosperma reduzido, baixa taxa de germinação e
ausência de sementes em algumas variedades. Muitas espécies apresentam sementes
sensíveis à dessecação, podendo ser armazenadas por apenas algumas semanas ou
meses. Devido a essas desvantagens, o interesse em usar a tecnologia de
encapsulamento tem aumentando continuamente em várias espécies (Rai et al., 2009).
A tecnologia de encapsulamento oferece o potencial para um fácil manuseio e
troca de germoplasma vegetal entre laboratórios, armazenamento a curto ou longo
prazo, transferência direta e eficiente de material in vitro para casa de vegetação (Rai et
al., 2009). Os primeiros relatos em sementes sintéticas descreveram o uso de embriões
somáticos (estruturas bipolares) (Kitto e Janick, 1982). Porém, outros tipos de explantes
podem estar presentes em sementes sintéticas na forma de estruturas unipolares tais
como raízes pilosas (Uozumi et al., 1992), brotos apicais (Singh et al., 2009), gemas
axilares (Singh et al., 2010) e protocórmios (Sarmah et al., 2010).
A possibilidade de produção de sementes sintéticas foi impulsionada a partir do
momento que estudos com embriogênese somática começaram a evoluir. O termo
embriogênese somática é utilizada para descrever o processo de formação de embriões a
partir de células somáticas ou haplóides. Os embriões somáticos apresentam estrutura
bipolar, constituída de ápice caulinar e ápice radicular, além de sistema vascular
fechado sem conexão com o tecido do explante inicial, sendo caracterizada como
propagação vegetativa.
Das diferentes técnicas disponíveis, o sistema de encapsulamento em gel é o mais
empregado. Redenbaugh et al. (1986) foram pioneiros na indicação do uso do hidrogel,
a exemplo do alginato de sódio, para produção de sementes artificiais, obtendo
freqüências de 86% de conversão em sementes sintéticas de Medicago sativa. O
principal gel utilizado para encapsulamento é o alginato de sódio, devido as suas
propriedades geleificantes, baixo custo, facilidade de uso e ausência de toxicidade. Há
ainda a possibilidade de adicionar componentes ao gel, tais como minerais,
carboidratos, reguladores de crescimento, pigmentos opacos etc., simulando a
constituição do endosperma.
As principais vantagens do uso de sementes sintéticas são: produção de grande
número de embriões somáticos dentro de curto período, necessidade de reduzido espaço
físico, manutenção de identidade clonal, produção das sementes, independência de
efeitos sazonais e ausência de estruturas para aclimatização de plântulas. As principais
desvantagens são a baixa resistência à dessecação, na capsula à uma baixa
disponibilidade de nutrientes e oxigênio, as sementes possuem uma baixa tolerância à
donas mecânicos e flutuações de temperatura.
3. REFERÊNCIAS

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