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UNIDADE VI: FISIOLOGIA DE SEMENTES

Formação, desenvolvimento e secagem


Revisão de Botânica

Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis &


Martho, 2001
Qual é a origem da
semente?
“É o resultado do
desenvolvimento de um óvulo
fertilizado”

Constituição da semente

 Embrião: originado a partir do


zigoto diplóide pela fusão de um
núcleo gamético com a oosfera.
 Endosperma: triplóide originado
pela fusão dos núcleos polares
com o segundo núcleo gamético;
 Tegumento ou testa: originado
dos integumentos que envolvem o
óvulo. (origem materna)

Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis


& Martho, 2002
ANGIOSPERMAS

Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis & Martho, 2002


Componentes da semente
Desenvolvimento da semente

Consiste em três etapas:

Histodiferenciação ou Embriogênese

Maturação

Dessecação
Histodiferenciação ou Embriogênese

• Divisões celulares intensas

• Diferenciação celular

• Formação dos tecidos 


originar embrião e endosperma

• O DNA e a Divisão mitótica


cessam suas atividades 
início da etapa de maturação

Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis &


Martho, 2002
Fonte: Fisiologia Vegetal - Kerbauy,G. B., 2001
Ao final do período de desenvolvimento, as
sementes podem ser:

 Semente quiescente: possui aptidão para germinar sob


condições favoráveis do meio ambiente;

 Semente dormência primária: necessita de estímulos


ambientais específicos para iniciar o processo de
germinação;

Viviparidade ou Germinação precoce


Ocorre quando não há restrição da germinação, permitindo
o crescimento do embrião com a semente ainda ligada a
planta - mãe
Processo de Germinação

Embebição

Ativação do Metabolismo

Crescimento do Eixo Embrionário


Tempo de embebição durante a germinação
Fase I da Embebição
• Teor de água na semente aumenta rapidamente

• Alteração na permeabilidade das membranas devido


mudanças do estado gel para o estado liquido – cristalino.

Mudanças de fase das membranas durante a dessecação e a


embebição da semente. Fonte: Kerbauy G.B., 2004
Processo de Germinação

Fonte: Fisiologia Vegetal - Kerbauy,G. B., 2001


SEMENTES OLEAGINOSAS
GERMINAÇÃO DAS SEMENTES
EMBEBIÇÃO

MUDANÇAS FISIOLÓGICAS

ATIVAÇÃO DE LIPASES (Hidrolisar óleos)


Ex. Triglicerídeos.

TRIGLICERÍDEOS
Lipases (ciclo glioxalato)

AÇÚCARES

β OXIDAÇÕES
(Ciclo de Krebs)

ATP
Extensão Radicular

• Existem três hipóteses elaboradas para explicar o início do


crescimento da radícula:

• Redução no Ψos das células, devido ao acúmulo de solutos,


possivelmente por hidrólise de polímeros.

• Aumento da extensibilidade das paredes celulares, por


intermédio do rompimento e reconstituição das ligações entre
moléculas de xiloglucano e microfibrilas de celulose.

• Enfraquecimento por ação enzimática, dos tecidos que


recobrem o ápice radicular
Controle Hormonal da Germinação

• Durante a germinação os hormônios atuam na comunicação


do eixo embrionário e os tecidos de reserva.

• Os Principais hormônios que controlam a germinação são:

• Ácido Abscísico (ABA)


• Giberelinas (Ácido Giberélico – AG)
• Etileno

• O ABA e as AGs atuam de modo inverso no controle da


síntese de enzimas envolvidas na degradação das paredes
celulares do endosperma
Controle hormonal da Germinação

Fonte: Conceitos de Biologia, Amabis & Martho, 2001


Protrusão da radícula
e emergência do
epicótilo
• Esgotamento das
reservas e início
da atividade
fotossintética
Germinação epígea X hipógea

Cotilédones
fotossintetizantes
X
Cotilédones de
reserva
Germinação no Açaizeiro (Euterpe oleracea)

75
100
eófilo

50
base do caulículo

haustório
1 cm

0 10 25
endosperma

Plântula de açaizeiro com cinqüenta dias após a semeadura, mostrando as principais estruturas
e regiões onde foram realizados cortes transversais (haustório, endosperma, base do caulículo
e eófilo). (Neto, M.A.M., 2005)
FISIOLOGIA DA GERMINAÇÃO

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