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PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DA ÁGUA PARA CONSUMO

HUMANO: PANOMARA BRASILEIRO

Luiz Batista da Silva Junior1; Rosângela Sampaio Reis 2

RESUMO
Os padrões de potabilidade da água para consumo humano são estabelecidos visando
contribuir com a saúde e bem-estar da população através da vigilância ao fornecimento
de água com qualidade, livre de contaminantes microbiológicos ou em níveis aceitáveis.
A Organização Mundial de Saúde orienta que as bactérias do grupo coliformes totais e
Escherichia coli devem estar ausentes de amostras da água potável, pois são
considerados como indicadores de contaminação. Neste artigo, através da revisão de
literatura existente e pesquisa da legislação, busca-se verificar se a Portaria 2914/2011
vigente no Brasil quanto aos padrões de potabilidade, encontra-se em observância ao
Guia da OMS bem como comparar os parâmetros adotados nos Estados Unidos e
Canadá. A pesquisa constatou que apesar de apresentar-se em conformidade com os
aspectos exigidos pela OMS, apontar mais parâmetros do que a legislação canadense e
equiparar-se a legislação norte-americana, a norma brasileira está em vigor há sete anos
e necessita de atualização, pois o consumo de água contaminada pode causar inúmeras
doenças à população.

ABSTRACT
The standards of drinking water for human consumption are laid down in order to
contribute to the health and well-being of the population through monitoring the supply
of quality water, free of contaminants or microbiological acceptable levels. The World
Health Organization advises that group bacteria total coliforms and Escherichia coli
must be absent from drinking water samples, because they are considered as indicators
of contamination. In this article, through the existing literature and research review of
legislation, search to check if the 2914/2011 Ordinance in force in Brazil regarding

1
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento do Centro de
Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas
2
Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento do Centro de
Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas
Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Alagoas, Brasil.

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drinking patterns, is in compliance with the who guide as well as compare the
parameters adopted in the United States and Canada. The research found that despite
present in accordance with aspects required by the WHO, point more parameters than
Canadian law and equate American legislation, the Brazilian standard is in effect for
seven years and need to update, because the consumption of contaminated water can
cause many diseases in the population.

Keywords: water quality, Escherichia coli, microbiological contamination

1. INTRODUÇÃO
Em 2011, o Brasil, através do Ministério da Saúde, publicou a Portaria 2914 que
dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade, em substituição a Portaria 518 de 2004
vigente até então (Brasil, 2011). Objetivando o aperfeiçoamento jurídico e técnico,
foram incluídos novos parâmetros para os padrões de qualidade a serem observados
para implantação de sistemas de abastecimento de água.
A atualização da legislação brasileira demandou a participação de uma equipe
multidisciplinar, a qual, para a proposição da minuta da mesma, desenvolveu, dentre
outras, as seguintes atividades: pesquisa bibliográfica sobre o Estado da Arte dos
diversos aspectos inerentes à qualidade da água para consumo humano – controle e
vigilância; análise crítico-comparativa entre normas e legislações vigentes em diversos
países, além dos Guias da OMS (Bastos et. al., 2004).
Considerando os parâmetros microbiológicos, dentre os aspectos de controle da
qualidade da água, os microrganismos tradicionalmente usados para monitorar a
qualidade das águas recreativas ou potáveis, consistem em bactérias do grupo
coliformes, não necessariamente, mas comumente encontradas no trato gastrointestinal
dos animais de sangue quente, por isso apresentam-se como possíveis indicadores de
contaminação por patógenos (Souto et. al, 2015).
O consumo de água contaminada está diretamente relacionado às más condições
de saneamento básico existentes nas cidades brasileiras, fato este que eleva o número
dos casos de doenças de veiculação hídrica que afetam a população e causam muitas
mortes, sendo a febre tifóide, cólera, hepatite infecciosa e hepatites A e E, algumas das

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enfermidades causadas por microorganismos patogênicos que acometem a população
(Silva et. al., 2017).
Percebe-se, assim, a importância do respeito e observância à legislação vigente no
monitoramento da qualidade da água ofertada a população e conseqüente melhoria das
condições de saúde pública, resultado da diminuição dos casos de doenças transmitidas
através do consumo de água contaminada. Logo, este artigo abordará os aspectos legais
referentes aos padrões de potabilidade constantes na legislação brasileira comparando-a
as instruções do Guia para água potável da OMS e legislação norte-americana e
canadense.

2. PORTARIA MS 2914 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011


Portaria MS 2914 é o dispositivo legal a ser observado quanto ao controle e
vigilância da qualidade da água para consumo humano no Brasil. Define, em seu
escopo, como água potável aquela que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido e
que não ofereça riscos à saúde, sendo este padrão o conjunto de valores permitidos
como parâmetro da qualidade da água para consumo humano (Brasil, 2011).
Além de definir as competências quanto à atuação das esferas governamentais que
compõe a hierarquia administrativa no Brasil, a Portaria 2914 aponta os valores de
referência para os indicadores da qualidade da água em suas características físicas,
químicas e biológicas. Neste estudo, serão apresentados os valores de referência para os
padrões microbiológicos constantes no Anexo I da Portaria: coliformes totais e
Escherichia coli, conforme quadro 1.

Quadro 1: Anexo I da Portaria 2914/2011 – Padrões microbiológicos da água para consumo


humano no Brasil.
Microorganismos Valor de Referência (VMP*)
Água para consumo humano
Escherichia coli Ausência em 100 mL
Na saída do tratamento
Escherichia coli Ausência em 100 mL
Coliformes Totais Ausência em 100 mL
Nos sistema de distribuição (reservatório e rede)
Escherichia coli Ausência em 100 mL
Sistemas ou soluções Apenas uma amostra, entre as amostras
Coliformes Totais
alternativas coletivas que examinadas no mês, poderá apresentar

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abastecem menos de 20.000 resultado positivo
habitantes
Sistemas ou soluções
alternativas coletivas que Ausência em 100 mL em 95% das amostras
abastecem a partir de 20.000 examinadas no mês.
habitantes
*VMP – Valor Máximo Permitido
Fonte: BRASIL, 2011

Além da obrigatoriedade do monitoramento dos parâmetros coliformes totais e Escherichia


coli a Portaria estabelece como método de avaliação da integridade do sistema de distribuição de
água (reservatório e rede) a contagem do número de bactérias heterotróficas, devendo ser realizada
em 20% das amostras mensais para análises de coliformes totais, recomendando-se que os valores
encontrados não ultrapassem 500 UFC/mL.
Recomenda-se, também, a inclusão do monitoramento de vírus entéricos no ponto de captação
de água proveniente de manancial superficial de abastecimento, com o objetivo de subsidiar estudos
de avaliação de risco microbiológico.
Outro aspecto importante é a necessidade do monitoramento de cistos de Giardia spp. e
oocistos de Cryptosporidium spp. no(s) ponto(s) de captação de água quando for identificada média
geométrica anual maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL.

3. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE POTABILIDADE - GUIAS DA OMS


A Organização Mundial de Saúde – OMS, aponta através do Guia para Qualidade da Água
Potável que o controle para contaminantes microbiológicos restringe-se aos indicadores
bacteriológicos de contaminação fecal - bactérias do grupo coliforme (WHO,2011), conforme
quadro 2.
Quadro 2: Valores de referência para verificação da qualidade microbiológica da água para a

Microorganismos Valor de Referência


Água destinada ao consumo geral:
E. coli ou coliformes termotolerantes Não detectáveis em nenhuma amostra de 100 mL
Água tratada na entrada do sistema de distribuição:
E. coli ou coliformes termotolerantes Não detectáveis em nenhuma amostra de 100 mL
Água tratada no sistema de distribuição:
E. coli ou coliformes termotolerantes Não detectáveis em nenhuma amostra de 100 mL

Fonte: OMS, 2011

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4. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE POTABILIDADE – NORMATIVO NOS EUA
Nos EUA, o padrão de potabilidade de abrangência nacional é estabelecido pela United States
Environmental Protection Agency (USEPA), sendo que o monitoramento de microorganismos
encontra-se regulamentado no Padrão Primário (National Primary Drinking Water Regulation –
NPDWR) (USEPA, 2017). A nomenclatura MCLG -Maximum Contaminant Level Goal, é nível de
um contaminante na água potável abaixo do qual não há risco conhecido ou esperado para a
saúde. Os MCLGs permitem uma margem de segurança e são metas de saúde pública não exigíveis
e equivale ao VMD - Valor Máximo Dejesável, conforme quadro 3.
Quadro 3: Valores de referência desejáveis da qualidade microbiológica da água para os
EUA.
Microorganismos MCLG - VMD
Cryptosporidium Zero - Ausência
Giardia lamblia Zero - Ausência
Contagem de bactérias heterotróficas NA*
Legionella Zero - Ausência
Coliformes totais Zero - Ausência
Vírus entéricos Zero - Ausência
Turbidez NA*
*NA – Not applicable: Não exigível
Fonte: Adaptado de USEPA, 2017

5. PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE POTABILIDADE – NORMATIVO NO CANADÁ


No Canadá, o estabelecimento do padrão de potabilidade é de responsabilidade da
Environmental Health Directorate of Health Canada, que em geral define as diretrizes de maior
prioridade aquelas que lidam com contaminantes microbiológicos, como bactérias, protozoários e
vírus. Porém, a análise rotineira de microorganismos prejudiciais que poderiam estar presentes em
água potável, se concentram em indicadores microbiológicos (E. coli , coliformes totais), conforme
quadro 5, e metas de tratamento, conforme quadro 6 (Health Canada, 2012).
O Valor Máximo Permitido – VMP é adotado como Maximum Acceptable Concentration –
MAC, é estabelecido para substâncias que, reconhecida ou potencialmente, podem causar efeitos
adversos à saúde. Geralmente é determinado com o objetivo de proteção à saúde de longo prazo,
considerando o consumo de água ao longo de toda a vida (Bastos et. al, 2004).

Quadro 5: Valores de referência exigíveis para verificação da qualidade microbiológica da


água para o Canadá.

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Microorganismos VMP - MAC
Escherichia coli( E. coli ) (2012) Ausência em 100 mL de água
Ausência em 100 mL de água na saída do tratamento
Coliformes totais (2012) e em águas subterrâneas não desinfetadas na saída do
poço

Fonte: HEALTH CANADA, 2012

Quadro 6: Valores de referência exigíveis para verificação da qualidade microbiológica da


água como meta de tratamento para o Canadá.
Microorganismos VMP - MAC
Protozoários Remoção mínima de 3 log e /ou inativação de
entéricos:Giardia eCryptosporidium(2012) cistos e oocistos
Redução mínima de 4 log (remoção e/ou
Vírus entéricos (2011)
inativação) de vírus entéricos

Fonte: HEALTH CANADA, 2012

6. MICROORGANISMOS INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA POTÁVEL


Conforme descrito nos atos normativos vigentes no Brasil, EUA e Canadá, além do guia da
OMS, os microorganismos mais importantes utilizados como indicadores da contaminação da água
para consumo humano são as bactérias do grupo coliformes totais e Escherichia coli. Marquezi et.
al. (2010) considera a E. coli a melhor indicadora de contaminação fecal, visto que é de fácil
isolamento e identificação em água e por seu período de sobrevivência ser semelhante ao dos
patógenos mais comuns.
Segundo Brasil (2006), Escherichia coli é uma bactéria pertencente ao grupo dos coliformes
que fermenta manitol e lactose, que produz ácido e gás a 44,5± 2ºC em 24 horas, produzindo indol a
partir de triptofano, oxidase negativa, não hidroliza a ureia e indica atividade da enzima beta-
galactosidade e beta-glucorosidase. No entanto, apenas cerca de 10% são patogênicas, podendo
causar infecções intestinais e infecções extra-intestinais (Santos et. al., 2009).
As bactérias do grupo coliformes totais são bastonetes Gram-negativos não esporogênicos,
aeróbios ou anaeróbios facultativos, capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 a
48 horas à temperatura de 35ºC (e podem apresentar atividades da enzima β- galactosidase). O
grupo inclui cerca de 20 espécies, dentre as quais encontram-se tanto bactérias originárias do trato
gastrintestinal de humanos e outros animais homeotérmicos, como também diversos gêneros e
espécies de bactérias não entéricas (Silva et al., 2005 Apud Scurachio, 2010).

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7. DOENÇAS RELACIONADAS À CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA
As doenças infecciosas de veiculação hídrica ainda representam um sério problema de saúde
pública, afetando, principalmente, crianças dos países em desenvolvimento. O saneamento básico
tem papel fundamental no controle da disseminação dos principais agentes causadores de doenças
no ambiente, onde melhores condições de saneamento propiciam a diminuição dos riscos de
transmissão (Prado & Miagostovich, 2014).
No Brasil, apenas 37,9% dos esgotos produzidos passam por algum processo de tratamento
antes de serem descartados no ambiente, revelando o crônico problema da falta de saneamento
básico no país (IBGE, 2011).
O principal objetivo de estudar os métodos de análise da qualidade da água está relacionado
diretamente à proteção à saúde pública. Logo, a identificação de agentes contaminantes,
destacando-se aqueles de origem entérica, diminui significativamente a probabilidade de inúmeros
surtos de doenças (Grechi, 2005 Apud Fernades, 2015).
Santos et. al. (2013) defendem que a água destinada ao consumo humano é um dos
importantes veículos de enfermidades diarréicas de natureza infecciosa, o que torna imprescindível
a avaliação de sua qualidade microbiológica.
As condições gerais de saneamento em determinada localidade são claramente refletidas nos
dados disponíveis sobre mortalidade por doenças de veiculação hídrica. Na região Norte do Brasil,
foram confirmados, entre os anos de 1981 e 2001, 11.613 casos de cólera, 6.653 de febre tifóide e
7.219 de leptospirose, doenças relacionadas às condições de saneamento básico da população.
Evidenciando-se a necessidade de cobertura mais ampla dos serviços de abastecimento de água
potável e de esgotamento sanitário, bem como do seu controle de qualidade (Morais et. al., 2016).
Macedo Apud Morais et. al. (2016) afirmam que além da preocupação com o saneamento, o
conhecimento e identificação das fontes de contaminação são extremamente importantes para a
gestão dos recursos hídricos. Sendo o descarte inadequado de dejetos provenientes do homem e de
animais uma das principais fontes de contaminação da água.
A OMS, objetivando facilitar o entendimento e vigilância, classificou os microorganismos
patogênicos presentes na água contaminada através das vias de contágio dos seres humanos que
pode ocorrer via ingestão, inalação ou simples contato, conforme quadro 7.
Quadro 7: Vias de contágio em serem humanos por microorganismos patogênicos através da água.

Ingestão Inalação Contato

Gastrointestinal Respiratória Pele, mucosa, feridas e olhos

Protozoários e Legionella
Bactérias Vírus Acanthamoeba spp.
Helmintos pneumophila
Campylobacter Adenovírus Cryptosporidium Micobacterias Aeromonas spp.

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SSP. (não
tuberculosas)
Naegleria
E. coli Astrovírus parvum Burkholderia pseudomallei
fowleri
Diversas
Infecções virais
Causadas por Micobactérias (não
Salmonella spp. Enterovirus Dracunculus
outros agentes tuberculosas)
em situações de
exposição alta

Fonte: WHO, 2011


Quanto às doenças relacionadas a qualidade da água, Casali (2008) classificou considerando
os seguintes aspectos:
a) doenças transmitidas pela água: quando a água atua somente como um veículo passivo para o
agente infeccioso;
b) doenças controladas pela limpeza da água: deixam de ser transmitidas quando água recebe um
tratamento adequado;
c) doenças associadas à água: uma parte necessária do ciclo da vida ao agente infeccioso se passa
num animal aquático;
d) doenças cujos vetores se relacionam com a água: são propagadas por insetos que nascem na água
ou ficam perto dela;
e) doenças associadas ao destino de dejetos e por muito afetadas pela água mais diretamente: podem
ser adquiridas somente por meio da ingestão de peixes ou de outros organismos aquáticos crus e
contaminados.

8. CONCLUSÕES
Ainda que as orientações presentes no Guia para potabilidade da água publicado pela OMS,
sejam seguidas nos países abordados neste estudo, percebe-se a existência de diferentes critérios
estabelecidos em suas respectivas legislações. A exemplo do Canadá que não exige o
monitoramento de bactérias heterotróficas, diferentemente dos EUA e Brasil.
Apesar de no Brasil o anexo II da Portaria 2914/2011 estabelecer parâmetros apenas para os
indicadores microbiológicos coliformes totais e Escherichia coli, alinhando-se as recomendações da
OMS, há, porém, outros artigos que complementam a vigilância e controle da qualidade da água
quando definem critérios para monitoramento de populações de bactérias heterotróficas, Giardia
spp., Cryptosporidium spp. e cianotoxinas.

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O normativo brasileiro vigente quanto à qualidade da água possui versão datada do ano de
2011, sendo que o significativo avanço tecnológico ocorrido até os dias atuais, aliado ao fato de o
Brasil ser um país de dimensões continentais com características diferentes entre suas regiões,
evidenciam a necessidade da atualização da Portaria 2914.
Considerando os inúmeros prejuízos causados a saúde da população pelo consumo de água
contaminada pelos diversos microorganismos patogênicos, torna-se imprescindível o cumprimento
da legislação que estabelece os padrões de potabilidade, bem como ações de proteção das fontes de
abastecimento visando eliminar possíveis focos de contaminação.

9. REFERÊNCIAS

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