Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo
Relatório da Comissão Geral de Arquivos e Historia . . . 842 Comité Legislativo de Ensino Superior/Superintêndencia
Relatório do Centro para o Patrimonio Methodista Relatório da Junta Geral de Educação
Afro-Americano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 844 Superior e Ministério . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 949
Comissão Geral sobre Religião e Raça Relatório . . . . . 846 Relatório da Associação das Escolas Teológicas Metodistas
Comissão Geral das Comunicações (Comunicações Unidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 952
Metodistas Unidas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 849 Relatório da Universidade de África . . . . . . . . . . . . . . . 954
Relatório da Comissão Geral sobre o Estado e Relatório da Comissão sobre a Educação Teológicas
Papel da Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 851 da Conferência Central . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 956
Relatório da Mulheres Metodistas Unidas . . . . . . . . 853 Legislação Proposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 958
Relatório da Comissão Geral sobre
Homens Metodistas Unidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 856 Comitê Legislativo do Ministério Ordenado
Relatório do Centro para a Mediação e Relatório da Comissão do Estudo do Ministério . . . . . 1003
Transformação de Conflictos JustPeace . . . . . . . . . . 858 Uma Confiança Sagrada: Um Enquadramento
Legislação Proposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 859 Teológico para o Ministério Ordenado na IMU . . . 1005
Legislação Proposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1020
Comité Legislativo de Administração Judicial
Legislação Proposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 915 Volume 3
Conteúdo
(Charles Wesley, “Love Divine, All Loves Excelling,” (Charles Wesley, “Love Divine, All Loves Excelling,”
stanzas 1 and 4) estrofes 1 e 4)
1. Jesus Cristo está a reunir os Metodistas Unidos com to- como a maquilhagem das maiores famílias humanas religio-
dos os Cristãos para viver uma nova forma de vida. Esta nova sas. Em ambos os casos, antigos costumes e incertezas estão
vida é capacitada pela graça de Deus e aperfeiçoada em amor. a ser postos em causa e um futuro todavia incerto acena. Os
À medida que os Cristãos experienciam o amor de Deus, so- Metodistas Unidos desejam entrar nesse futuro com alegria,
mos aproximados numa nova comunidade de graças e comun- resiliência, graça e esperança.
hão, cuidado mútuo e apoio espiritual. Somos confiados com
3. Os desafios apresentados por tal alteração são iguala-
uma missão radical de testemunho profético e serviço de amor
dos por novas oportunidades para missão. Em tais momen-
no mundo. Nesta nova comunidade, os Cristãos são restaura-
tos, são convidados a reimaginar o local e função da igreja na
dos pelo amor divino e formados na “irmandade redimida e
redentora” a que chamamos igreja (2016 BOD, “Preâmbulo” resposta às necessidades materiais e profunda fome espiritual
da Constituição). A nossa vida em conjunto como Metodistas no mundo. Somos confrontados todos os dias com novas pos-
Unidos é envolvida no drama da acção salvadora de Deus no sibilidades para proclamar o evangelho aos nossos vizinhos
mundo. Somos unidos com outros Cristãos no corpo único de em palavra e acção. Se os Metodistas Unidos responderem
Cristo e enviados em amor com todos os Cristãos para partic- de forma corajosa e em fé a estas novas possibilidades, de-
ipar na missão de salvamento de Deus. vemos começar com duas questões básicas: o que é a Igreja?
2. Com os nossos amigos Cristãos em todo o lado, as- e quem são os Metodistas Unidos em Cristo? Para respon-
sistimos a uma igreja em rápida mudança, tanto dentro da der a estas questões, baseamo-nos nas Escrituras, a tradição
nossa denominação como no seio de um movimento cris- Cristã comum, os dons e graças da nossa herança Wesleyana
tão mais abrangente e alargado a todo o mundo. A crescente
e o conhecimento partilhado das nossas relações ecuménicas.
presença e contribuição dos Metodistas Unidos em África e
Reconhecemos o nosso compromisso em relação à reflexão
Ásia, bem como na Europa, desafiam a adequação de uma
política que tem sido essencialmente centrada nos EUA, teológica como tarefa de toda a igreja. Como indica o Livro
aprofunda a gama de diferenças culturais encontradas na de Disciplina, o nosso trabalho teológico deve ser “crítico
igreja e expande o âmbito de questões que a igreja agora e construtivo”, “individual como comunitário”, “contextual
enfrenta na sua missão. Acrescentando a isso as forças glo- e incarnacional” e “essencialmente prático” (2016 BOD,
balizantes estão a reconfigurar a face do Cristianismo, assim ¶ 105).
Fé e Ordem 593
Uma Visão Renovada da Igreja em Perspectiva Lições da História da Igreja Metodista Unida
Ecuménica 7. A Igreja Metodista Unida identifica as suas origens com
4. Os grandes problemas que enfrentam o corpo de Cristo certos movimentos da renovação e revitalização Cristã dentro
no século XXI nas linhas de tradição e denominação. Per- das igrejas estabelecidas da Europa nos séculos XVII e XVIII.
O Metodismo, ou o Renascimento Wesleyano, foram alguns
guntamos como todos os Cristãos podem tornar o amor de
dos mais proeminentes e duráveis desses movimentos na Grã-
Deus tangível no mundo, unindo-se em adoração, testemunho
Bretanha do século XVIII. O seu líder, John Wesley, foi um
e missão. Todos os Cristãos têm de fazer questões sobre uni-
ministro ordenado na Church of England (Igreja da Inglaterra).
dade na diversidade. Estas são necessariamente questões mis- O que desejava não era criar uma nova igreja, separá-la da Ig-
sionais sobre o que significa ser chamado e enviado em amor reja da Inglaterra, mas sim ajudar a que a igreja recuperasse a
por Jesus Cristo. Para o final, os Metodistas Unidos são aju- sua vitalidade espiritual e a sua missão. Na Europa continental
dados pelo amplo diálogo ecuménico. Em 2013, A Comissão outro movimento conhecido por Pietismo começava a surgir
da Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas divulgou o dentro das igrejas da Reforma Protestante. Como Wesley e os
documento A Igreja: Rumo a uma Visão Comum (TCV). Tal seus seguidores, os Pietistas pretendiam adoptar o poder trans-
como no anterior documento ecuménico de referência, Bap- formador do Espírito Santo e espalhar a palavra do evangelho.
tismo, Eucaristia e Ministério (BEM, 1982), TCV, este estudo Wesley foi inspirado em parte pelas várias formas de pietismo,
pretende representar a medida como comunidades Cristãs há incluindo os Morávios que encontrava na Inglaterra e América
colonial. Ele e os primeiros Metodistas adoptaram algumas
muito separadas encontram pontos em comum na sua com-
maneiras não convencionais de trazer o evangelho de Cristo
preensão e na sua prática.
a muitos tipos de pessoas a que a Palavra não chegava, ou não
5. Muitos dos principais temas nestes documentos de
chegava eficientemente, através da igreja estabelecida. Wesley
consenso ressoam com a nossa herança Metodista Unida. viajou para onde as pessoas estavam e pregou — num campo
Aprendemos muitos com a nossa participação nos debates aberto se necessário — onde quer que um grupo o ouvisse.
ecuménicos que os produziram, e a continuada atenção a Ele comissionou e treinou pregadores leigos para fazerem o
estes documentos pode ajudar-nos a expressar totalmente mesmo. Aqueles que responderam foram organizados em
a nossa eclesiologia. Enquanto Metodistas Unidos, temos pequenos grupos para apoio mútuo e crescimento em graça.
uma considerável quantidade de afirmações elaboradas a Este esforço de organização levou a uma “conexão” das pes-
partir de recursos de toda uma panóplia de tradições Cristãs soas na Inglaterra e Irlanda que eventualmente (e apenas após
e encontradas na nossa hinologia e liturgia, bem como em a morte de Wesley) assumiu a identidade de uma manifestação
declarações oficiais de doutrina e política. No entanto, essas distinta da igreja Cristã.
8. Desde o momento da sua independência enquanto igre-
afirmações e referências tendem a permanecer espalhadas e
jas, o conjunto de denominações Wesleyanas e Pietistas cres-
isoladas umas das outras. O presente documento procura re-
ceu com uma eclesiologia operativa, visionária e evangelística
sponder a estas falhas. Documentos como TCV e BEM podem
que, no entanto, permaneceu indefinida. John Wesley indicou
ser importantes modelos e parceiros de conversação no nosso os contornos de uma eclesiologia prática nas suas disposições
esforço de compilar e formular uma visão eclesial Metodista para a Conferência de Natal de 1784 para organizar a igreja, em
Unida renovada. Baltimore, Maryland, EUA, a qual fundou a Igreja Episcopal
6. A Igreja Metodista Unida afirma-se como sendo ver- Metodista. A eclesiologia metodista foi ordenada para missão
dadeiramente a igreja, mas também reconhece que não é a e ministério através da revisão de Wesley das Grandes Minutas
única igreja. Temos perspectivas de contribuir para uma com- Britânicas, constituindo uma nova primeira Disciplina. A ecle-
preensão Cristã comum mais ampla sobre a igreja. Também siologia metodistas era operativa no Serviço de Domingo dos
aprendemos sobre nós próprios com outros Cristãos e igrejas. Metodologistas de Wesley, a sua revisão do Livro de Preces
Os Metodistas Unidos são agraciados com substanciais apren- Comuns Anglicano. Desde o baptismo até à morte, Comunhão
até à ordenação, guiou e providenciou texto para a vida espiri-
dizagens com os vários anos de diálogo bilateral e multilateral
tual e diária Metodista, incluindo os Artigos de Religião revis-
aos níveis nacional e internacional. Estes diálogos avançaram
tos. A eclesiologia metodista foi realizada e celebrada usando
o nosso entendimento mútuo e levarem com frequência a no-
a Colecção de Salmos e Hinos e conferida expressão adicio-
vas relações formais entre a Igreja Metodista Unida e outras nal nos Sermões Normais e Notas sobre o Novo Testamento
entidades. À medida que compreendemos e aceitamos uma de John Wesley.2 Em reuniões semanais de aulas, através de
visão eclesiástica renovada para a Igreja Metodista Unida, conferências trimestrais e anuais, e em pregação itinerante, os
estamos empenhados em fazer este trabalho, tal como aconte- Metodistas aplicaram e viveram em eclesiologia, um mandato
ceu no passado, num contexto ecuménico. missionário e uma visão do reino de Deus.
594 DCA Edição Avançada
9. Os nossos fundadores apoiaram-se nestas expressões Igreja Metodista Episcopal lançou a sua sociedade missioná-
de eclesiologia sem desenvolver doutrinas formais da igreja. ria a 5 de Abril de 1819. Em desejo, se não na prática, a igreja
Enquanto participantes do movimento Metodista e varie- tem sido “global” desde o início.
dades do Pietismo (que ajudaria a formar a Igreja da Irman- 12. Seguiu-se uma história complexa e habitualmente
dade Unida e a Associação Evangélica) estabeleceram-se na ambígua de feitos e falhas, crescimento e perda, separações e
América do Norte, tiveram problemas com as suas relações uniões. Como os Metodistas querem testemunhar, Deus tem
face às igrejas de onde vieram. Eventualmente declarando a estado a trabalhar apesar dos planos, decisões e acções hu-
sua independência como igrejas distintas, retiveram muita da manas. O compromisso inicial quanto à abolição da escrava-
sua doutrina oficial herdada sem elaboração consciente. Con- tura desde logo ficou comprometido, e as tensões crescentes
tudo, adaptaram essa doutrina numa prática vivida de estar na originaram várias suspensões da denominação nos anos que
igreja que correspondia ao seu novo contexto social/político e precederam a Guerra Civil Americana. O Racismo nos Esta-
expressou a sua nova compreensão missional. dos Unidos afectou significativamente a forma institucional
10. Os nossos antepassados Metodistas chegaram perto da reunião de 1939 dos vários ramos Metodistas que se junta-
de articular uma eclesiologia operativa começando com a ram para formar a Igreja Metodista. No contexto Americano,
Disciplina 1787. Após lidar com duas questões que traçaram as conferências Metodistas negras eram segregadas num
o surgimento do Metodismo na Europa e América, continuou: corpo judicatório separado, denominado a Jurisdição Central.
Apesar destas políticas racistas terem sido, eventualmente,
Quest. 3. “O que podemos razoavelmente acreditar ser desmanteladas com a criação da Igreja Metodista Unida em
o Desígnio de Deus em angariar os pregadores chamados 1968, o seu legado continua no nosso tempo. Uma herança
Metodistas na América? de racismo, colonialismo, sexismo e organização por classes
Resp. Reformar o Continente e espalhar a santidade afectou a nossa vida em comum e os nossos esforços em mis-
das escrituras sobre essas terras. Como prova do mesmo, são de formas óbvias e subtis durante a nossa história. Uma
vimos no decorrer de quinze anos um fantástico e glorio- mentalidade centrada nos EUA e hábitos antigos de paterna-
so trabalho de Deus, desde Nova Iorque até Jersies, Penn- lismos, normatividade americana e racismo continuam a mar-
sylvania, Maryland, Virginia, Carolina do Norte e Sul e car as nossas lutas por uma igreja mundial. Ao mesmo tempo,
a Georgia; tal como com as extremidades das Povoações muitas das nossas convicções enfrentaram constantemente
Ocidentais. estes males. A Igreja Metodista Unida é herdeira, e ao mesmo
A Irmandade Unida iria enquadrar a sua primeira Dis- tempo parte desta história, carregando o fardo e a promessa
ciplina em termos evangelísticos e missionais muito simi- que isso acarreta.
lares. Este impulso seria o sangue da eclesiologia vivida do 13. Tal como os seus predecessores, a Igreja Metodista
Metodismo. Unida continua a reflectir sobre a sua identidade e o seu cha-
11. Durante e após a Revolução Americana, os Metodis- mamento como igreja. Tendo origem em movimentos que se
tas procuraram independência da Igreja de Inglaterra. Esta tornaram denominações por defeito, A Igreja da Irmandade
reordenação iria autorizar a sua auto-governação e autoridade Unidade Evangélica e a Igreja Metodista Unida juntaram-se
sacramental. Com um ministério apaixonado nas várias linhas em 1968 com uma forte consciência sobre o carácter tem-
eclesiais, étnicas e raciais desde o início, o Metodismo con- porário e problemático de tais acordos denominacionais. A
tinha escravos e pessoas livres de descendência Africana en- nossa igreja permanece uma igreja imperfeita e peregrina e
quanto membros e pregadores. A primeira Disciplina manda continua a procurar a orientação de Deus para viver na reali-
corajosamente que os seus aderentes libertem escravos que dade para a qual é chamada. Na sua base, a Igreja Metodista
tenham. Em 1784, a Conferência pré-configurou de uma Unida comprometeu-se para com a procura contínua da uni-
maneira simbólica o eventual ministério das novas igrejas dade Cristã. O preâmbulo da sua nova Constituição declarava
através das mais variadas fronteiras étnicas e linguísticas. que “[a] Igreja de Jesus Cristo existe no e para o mundo e que
William Otterbein — pastor da Igreja Reformista Evangélica a sua própria divisibilidade é impedimento à sua missão nesse
de Baltimore (que ajudou a organizar a conferência), cujo mundo”. A nossa Constituição descreveu um novo órgão
revivalismo itinerante precedeu o dos Metodistas por várias como “parte da Igreja Universal”, afirmava que “O Senhor da
décadas, e que liderou a fundação da denominação United Igreja está a chamar os Cristãos em todo o lado para que se
Brethren — participou juntamente com o anglicano Thomas juntem e se unam” e em compromisso com a Igreja Metodista
Coke na ordenação de Francis Asbury. Posteriormente, Jacob Unida que “procurem, e trabalhem rumo à unidade a todos os
Albright praticou culto com os Metodistas antes de liderar níveis da vida da igreja”.3 A formação da nova igreja deveria
outros confessos de língua alemã na formação da Associa- ser entendida não como um fim, mas sim um passo relativa-
ção Evangélica. Este impulso missional também estimulou a mente modesto a caminho de uma unidade mais visível entre
ultrapassagem de fronteiras internacionais desde o início. A os Cristãos.
Fé e Ordem 595
14. Criada pela união das igrejas com diversas tradições, Metodista sobre os credos clássicos da igreja e providenciam a
a Igreja Metodista Unida é ecuménica por natureza. A declara- estrutura principal da parte três neste documento. Começamos
ção histórica no Livro da Disciplina indica que o Metodismo com a afirmação de que a igreja é, antes de mais, não a nossa
Unido é herdeiro da compreensão teológica vivida que nos foi criação, mas de Deus. A nossa participação ajuda a dar forma
dada pelas várias reformas (2016 BOD, “Uma Breve História à igreja. Contudo, a igreja tem origem na missão no Deus tri-
da Igreja Metodista Unida”). Os Metodistas Unidos celebram uno para o mundo (Missio Dei) e existe por esta missão. En-
a nossa herança da grande riqueza eclesial das quatro ramifica- quanto comunidade enviada para o testemunho e missão, a ig-
ções Protestantes da Reforma - Luterano (Jacob Albright, As- reja é chamada para ser apostólica — o amor redentor de Deus
sociação Evangélica), Anabaptista (Martin Boehm, Irmandade capacita uma comunidade missional. A partir deste ponto,
Unida), Reformado (William Otterbein, Irmandade Unida) e avançamos para considerar as implicações para a vida da igreja
Anglicano (John e Charles Wesley, Anglicano/Metodista). que o amor redentor de Deus é para todos (a igreja é chamada
15. Mais tarde, na afirmação revista sobre “Normas Dou- para ser católica), em terceiro lugar para uma consideração do
trinárias e a Nossa Tarefa Teológica” adoptadas em 1988, es- que é afirmar e saber que o amor redentor de Deus é transfor-
tes compromissos da Igreja Metodista Unida foram renova- mador (a igreja é chamada para ser santa) e finalmente para
dos e de novo elaborados: uma consideração da convicção que o amor redentor de Deus
cria comunidade (a igreja é camada para ser uma).
Com outros Cristãos, declaramos a unidade essencial 18. Acreditamos que uma compreensão renovada da
da igreja em Jesus Cristo. Esta herança rica de crença Cristã igreja crescer a partir de uma fé para com a vocação da ig-
partilhada encontra expressão nos nossos hinos e liturgias. reja desde o início. Temos de olhar cuidadosamente para
A nossa unidade é afirmada nos credos históricos quando trás e avançar de forma profícua. Desde o segundo conselho
confessamos uma igreja santa, católica e apostólica. É ig- ecuménico no quarto século CE, a igreja Cristã compreende
ualmente sentida em trabalhos conjuntos de ministério e ser una, santa, católica e apostólica. Estas marcas da igreja
em várias formas de cooperação ecuménica.
ou atributos da igreja têm providenciado orientação à igreja
Alimentada pelas mesmas raízes desta herança Cristã durante os séculos. Uma compreensão Metodista Unida da
partilhada, os ramos da igreja Cristã desenvolveu diversas igreja é firmemente baseada nas marcas formuladas na anti-
tradições que aumentam o nosso arquivo de entendimentos guidade, muito antes do movimento Metodista ter começado.
partilhados. (2016 BOD, ¶ 102) 19. A quatro marcas reflectem uma realidade experien-
ciada de que a igreja é chamada a actualizar-se em todos os
Assim, o surgimento e desenvolvimento da Igreja Meto-
sítios e momentos. Dizer que a igreja é una, santa, católica e
dista Unida pode ter tido origem numa preocupação de inte-
apostólica é uma forma de expressar o amor de Deus para o
gridade denominacional e um forte empenho para irmandade
mundo através de Jesus Cristo no Espírito Santo. Isto significa,
ecuménica. A nossa compreensão e visão enquanto igreja são
como já afirmámos, que a igreja é criação de Deus e não nossa.
formuladas em conversação contínua com os nossos parceiros
A igreja tem origem na oferenda do Deus triuno. A missão de
ecuménicos.
Deus para e no mundo — a Missio Dei — chama a igreja para
ser. Assim, a nossa examinação da natureza e propósito da ig-
As Marcas Clássicas da Igreja como Base para
reja começa por explorar em primeiro lugar quem é Deus que
Renovação
dá forma a esta comunidade (Parte Dois).
16. As comunidades da fé Cristã que se reuniram em 20. Com base na vida e ser do “Deus missionário” a ig-
1968 para criarem a Igreja Metodista Unida partilhavam de reja é chamada a participar nesta missão como comunidade
algumas convicções diferentes que continuam a dinamizar e a de crentes com as marcas da unidade, santidade, catolicismo
guiar a sua vida e o seu testemunho. Entre elas, estão as con- e apostolicidade (Parte Três). De uma perspectiva Metodista
vicções de que o amor salvador de Deus 1) capacite a comuni- Unida, começamos com a missão em si e a marca da aposto-
dade missional; 2) se destina a todas as pessoas e não só para licidade. A igreja não existe por si própria. Como expressão
alguns eleitos; 3) de que é um amor transformador; 4) e que é da actividade de Deus no mundo, é enviada para partilhar a fé
um amor que cria comunidades. Estas convicções não são ex- apostólica com outros e estar presente para o bem de outros.
clusivas da tradição Metodista ou da Igreja Metodista Unida. Estar com e para outros foi fundamental para a compreensão
Contudo, a forma única através da qual foram enfatizadas e Metodista desde o início. A apostolicidade também significa
colocadas na nossa história explica as formas Metodistas Uni- fé e reconhecimento daqueles enviados por Jesus Cristo du-
das de estar na igreja, no âmbito do corpo de Cristo. rante os anos. A chamada à apostolicidade liberta a igreja para
17. Estas quatro convicções sobre o amor redentor de ultrapassar a autoprotecção e capacita-a a tornar-se um fer-
Deus providenciam um guia para os principais elementos de mento em todos os contextos históricos e culturais.
uma visão eclesial renovada para a Igreja Metodista Unida. 21. A Catolicidade tem sido a marca da igreja desde o
Estas convicções também oferecem uma reflexão construtiva início e é uma parte vital da compreensão Metodista. Uma das
596 DCA Edição Avançada
expressões iniciais do compromisso do Metodismo para com Não chamamos Deus Pai porque Deus é homem. Deus está
a catolicidade é o sermão de John Wesley Espírito Católico para lá das distinções e limitações da existência, incluído
onde não deixa qualquer dúvida de que o amor de Deus abraça género. Chamamos Deus Pai porque é como Deus nos en-
toda a humanidade. Os Metodistas Unidos são chamados a sinou a chamar aquele que o enviou (João 20:17). A nossa
compreender a integralidade da igreja como participação no profissão de Fé no Pai leva-nos a adorar e obedecer ao Deus
amor de Deus para todos. A igreja tem de resistir às divisões de Jesus Cristo. Vivemos num mundo onde muitos deuses
relativamente a idade, nacionalidade e raça. e ídolos falsos lutam pela nossa atenção. Ainda assim, o
22. A marca de santidade é acolhida pela Igreja Metodista apóstolo Paulo escreve “para nós existe um Deus, o Pai” (1
Unida. John Wesley definiu a tarefa essencial do movimento Coríntios 8:6). Enquanto membros das pessoas de Deus, os
Metodista como o espalhar da “santidade escritural sobre a Cristãos afirmam que “o Senhor é nosso Deus, apenas o Sen-
terra”.4 A santidade não é apenas um estado de ser individual, hor” (Deuteronómio 6:4). O Deus de Abraão e Sara, Moisés e
mas envolve uma transformação de indivíduos e de comuni- Miriam é o Deus da igreja.
dades pelo amor de Deus. Os Metodistas Unidos compreen- 26. O Deus da igreja é triuno. Por Deus, queremos dizer
dem a santidade como um dom de graça santificadora e como a koinonia eterna de três pessoas — Pai, Filho e o Espírito
chamamento para representar o amor inequívoco de Deus pelo Santo. No Novo Testamento, o termo Grego koinonia pode
mundo. ser traduzido de várias formas, expressando os vários aspec-
23. A união da igreja tem a sua origem na união de Deus. tos da irmandade divina. A “comunhão do Espírito Santo”
Quando os Metodistas Unidos seguem o chamamento de união (2 Coríntios 13:13), a “partilha do corpo de Cristo” (1
como dom de Deus, torna-se visível na criação de comunidades Coríntios 10:16), a nossa “irmandade . . . com o Pai e com o
inclusivas como testemunho contra as forças polarizadores no seu Filho Jesus Cristo (1 João 1:3), e a esperança de que po-
mundo. Estas forças querem que acreditemos que as pessoas demos “tornar-nos participantes da divina natureza” (2 Pe-
necessitam de levar vidas separadas. Num mundo onde as di- dro 1:4) envolve esta realidade da koinonia divina. Acredi-
visões étnicas, culturais e religiosas atormentam a humanidade, tamos que a koinonia dos discípulos de Jesus Cristo é “uma
a união da igreja alicerçada no amor de Deus em Cristo pode reflexão visível da koinonia eterna ou comunhão do Deus
servir como presença reconciliadora e curadora. Triuno que é a fonte, significado, objectivo e destino da Ig-
reja”.5 Outro nome desta koinonia divina é amor. O Deus da
igreja é amor (1 João 4:8). O amor eterno do Pai, Filho e Es-
Parte Dois: A Missão do Deus Triuno
pírito Santo é colocado sobre nós, decididamente na vida e
e da Igreja ministério de Jesus Cristo. O Deus que é amor dá-nos a vida
24. Desde o início da história da salvação, o Deus da igreja de Deus: “pois Deus ama tanto o mundo que entregou o seu
é um Deus missionário. Deus deseja que todos sejam salvos e único Filho, para que todos aqueles que acreditam n’Ele não
conheçam a verdade” (1 Timóteo 2:4). Deus envia anjos e pro- pereçam, mas tenham a vida eterna” (João 3:16). O amor
fetas para as pessoas de Deus enquanto detentores das novas abre a comunhão do Deus triuno com toda a criação e esta
da salvação. “Nestes dias”, Deus “falou-nos por um Filho, que comunhão é fonte, meios e objectivo da missão na igreja no
nomeou herdeiro de todas as coisas, através de quem também mundo.
criou os mundos” (Hebreus 1:2). Estar em missão significa ser 27. A Missio Dei — missão de Deus — chega a toda a
enviado. O Pai comissiona o Filho e o Espírito Santo envian- criação para reconciliação, redenção e renovação. Através de
do-os para o mundo com uma finalidade de salvação. A missão Cristo, Deus pretende “reconciliar-se com todas as coisas,
começa com Deus e não a igreja. Assim, no seu melhor, todo quer na terra ou no céu” (Colossenses 1:20). Deus ama to-
o pensamento na igreja é para o exterior. A questão “o que é das as criaturas e vem ao mundo como redentor. A missão
a igreja?” não pode ser respondida sem a questão “para que de Deus pretende a renovação de toda a criação. Deus tra-
serve a igreja?” A nossa afirmação “de criar discípulos de Jesus balhar para “tornar todas as coisas novas” (Revelação 21:5).
Cristo para a transformação do mundo” é uma declaração forte Quando Deus coroa a nova criação, haverá, como John Wes-
e breve sobre a natureza e missão da igreja e ainda mais sig- ley descreveu “uma união profunda, íntima e ininterrupta com
nificativamente sobre o Deus da igreja. Quando os discípulos Deus; uma comunhão constante com o Pai e Seu Filho, Jesus
de Jesus Cristo são criados, participamos na missão do Deus Cristo, através do Espírito; um usufruto contínuo da Trindade
e de todas as criaturas Nele contidas!”6 O objectivo final da
triuno que está a trabalhar para transformar o mundo.
missão de Deus é a apreciação de toda a criação na irman-
dade e participação no que é Deus, ou seja, amor. A koinonia
O Deus Triuno que é Amor
do Pai, Filho e Espírito Santo é o motivo para enviar Jesus
25. O poder de Deus foi mostrado quando Deus criou Cristo e o Espírito Santo, os missionários divinos de Deus.
o céu e a terra a partir do nada e criou os seres humanos, Toda a missão da igreja deriva do envio destas pessoas divi-
homens e mulheres, à imagem de Deus (Génesis 1:26-28). nas. A igreja torna-se o instrumento de Deus para a redenção
Fé e Ordem 597
e renovação do mundo humano e natural apenas na medida de Cristo, para que possamos ser para o mundo o corpo de
em que participa na missão de Deus. Cristo, redimido pelo Seu sangue (HMU, 10).
33. O Espírito Santo é “o Senhor, o Dador de vida”, que
A Vinda de Jesus Cristo está sobre as águas da criação (Génesis 1). Quando o Espírito
está presente, há liberdade (2 Coríntios 3:17). Na criação, a
28. No centro da missão de Jesus Cristo é a salvação dos
humanidade recebe este Espírito de liberdade animador (Gé-
pescadores (1 Timóteo 1:15). A Escritura proclama que “quando
nesis 2:7). Através da vida no Espírito devemos “saber, amor
a totalidade do tempo tiver vindo, Deus envia o seu Filho, na-
e apreciar [o nosso] Criador para toda a eternidade”8. Ainda
scido de uma mulher, nascido sob a lei, para redimir aqueles que
assim, no nosso estado presente, não nos é possível exercer
estavam sob a lei” (Gálatas 4:4-5). O nome Jesus significa “O
correctamente essas capacidades de conhecimento, amor e
Senhor salva”. Tudo o que ele faz é para nossa salvação.
felicidade. Assim, o que necessitamos é nada menos do que
29. Jesus é total e verdadeiramente humano. Na sua
uma regeneração dessas capacidades. Necessitamos de nos
humanidade, Jesus era como a humanidade em todos os
libertar das nossas amarras da ignorância, do desamor e da
aspectos mas “sem pecado” (Hebreus 4:15). O Credo His-
falta de esperança, do nosso cativeiro das mentiras e das dis-
pânico diz-nos: “Deus criou a carne numa pessoa para toda
a humanidade, Deus criou a carne numa idade para todas torções, dos amores mal-amados e das esperanças infundadas.
as idades, Deus criou a carne numa cultura para todas as Necessitamos de nascer novamente e de alimentar uma nova
culturas, Deus criou a carne em amor e graça para toda a vida na “gloriosa liberdade das crianças da Deus” (Romanos
criação”.7 Ao pregar o seu primeiro sermão a uma audiência 8:21). Esta é a possibilidade que Cristo traz em nós, e que o
não-judaica, Pedro diz que Jesus “foi fazer o bem” (Actos Espírito Santo actua em nós.
10:38). No seu ministério ele “curou os doentes, alimentou 34. O Espírito Santo está a levar a igreja para a verdade
os famintos e comeu com pecadores” (A Grande Acção de como um dos nossos objectivos missionários (João 16:13).
Graças HMU, p. 9). Apesar de muitos espíritos no momento actual procurarem
30. Jesus é total e verdadeiramente Deus. Jesus é, nas excluir e colocar a verdade e o amor um contra o outro, a
palavras do Credo Niceno, “Deus de Deus, Luz da Luz, ver- missão do Espírito Santo abre novas possibilidades. “O amor
dadeiro Deus do verdadeiro Deus, … de ser Uno com o Pai”. de Deus foi colocado nos nossos corações através do Espírito
Em Cristo “toda a união com Deus era bem-vinda” (Colos- Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5). O Espírito Santo
senses 1:19). É da graça de Jesus Cristo que a humanidade re- “procura tudo, mesmo nas profundidades de Deus” e ajuda
cebe as graças: como a nossa tradição Metodista descreveria, a igreja a compreender as verdades que transcendem o con-
graça convincente após graça preveniente, graça justificativa hecimento humano (1 Coríntios 2:10). O Espírito da verdade
após graça convincente, graça santificadora após graça justifi- também é o Espírito do amor, que capacita a igreja para falar
cadora, graça glorificante após graça santificante. a verdade em amor (Efésios 4:15). O Espírito Santo está a
31. Jesus partilha a sua missão com outros e convi- trabalhar nos corações e mentes dos crentes e comunidades
da-nos a juntarmo-nos a ele no cumprimento da vontade para afectar a sua renovação e reformação de acordo com o
do Pai. Quando a igreja satisfaz as necessidades dos social- amor santo de Deus.
mente marginalizados, participa na missão de Jesus Cristo 35. O Espírito Santo preserva a comunhão da igreja so-
que Deus ungiu com o Espírito “ para trazer boas novas aos bre o tempo e espaço, juntando as comunidades dos apóstolos
pobres” (Lucas 4:18). O serviço da igreja no mundo pode com os discípulos de Cristo hoje em dia. Os Metodistas Uni-
parecer-se com o trabalho feito pelas agências governamen- dos juntam-se ao escritor cristão Ireneu de Lyon ao dizer que:
tais e sem fins lucrativos, com as quais pode colaborar. Con- “onde a igreja está, também está o Espírito de Deus; e onde o
tudo, a igreja não pode esquecer que a sua missão é funda- Espírito de Deus está, está a igreja em toda a sua graça”.9 À
mentalmente a missão de Jesus Cristo. Deus tornou Cristo o medida que alma anima o corpo, “de geração em geração, o
centro de todas as coisas para a igreja (Efésios 1:22). Como Espírito é a continuidade viva da Igreja”.10
Senhor da igreja, o Cristo vivo e activo é a derradeira norma
para a sua doutrina e vida. O Deus Triuno Que Chama, Envia, Acompanha e
Transforma
A Vinda do Espírito Santo
36. O Deus da igreja é o Deus que chama. Toda a humani-
32. A presença do Espírito Santo tem o poder de trans- dade é convidada para comunhão de amor com o Deus tri-
formar as coisas ordinárias em instrumentos de salvação. uno. O chamamento de Deus é fundamentalmente afirmativo
Quando os Metodistas Unidos se reúnem na Mesa do Senhor, porque Jesus veio ao mundo para que possamos “ter vida, e
chamamos a Deus para que envie o Espírito Santo, dizendo: tê-la de forma abundante” (João 10:10). Paradoxalmente, re-
“deita sobre nós o teu Espírito Santo, e sobre estas oferendas sponder a este chamamento requer a morte. Paulo coloca este
de pau e vinho. Transformai-as para nós no corpo e no sangue desafio na forma de uma questão — “não sabem que todos
598 DCA Edição Avançada
aqueles que fomos baptizados em Jesus Cristo fomos baptiza- a Zacarias e toda a sua casa (Lucas 19:1-10). O trabalho de
dos na sua morte?” (Romanos 6:3). Jesus é mais directo, di- salvação de Deus é profundamente pessoal e intrinsecamente
zendo: “se alguém quiser tornar-se meu seguidor, neguem-se social. Por este motivo, Deus usa a igreja como principal in-
e peguem na sua cruz e sigam-me” (Mateus 16:24). O Senhor strumento para anunciar e realizar o plano de amor de Deus
chama cada pessoa pelo nome para pegar na cruz e segui-lo.
para com o mundo.
Todos têm de morrer para poderem subir novamente e serem
transfigurados pela graça de Deus. O chamamento de Deus na
sua universalidade não deixa qualquer espaço da existência A Igreja do Deus Triuno
humana na mesma. Com Cristãos de todo o mundo, acredi- 40. Deus é amor e a igreja nasce do amor e para o amor
tamos que todo o povo de Deus é chamado a ser um povo (1 João 4:8). O amor abundante do Deus criador reúne os dis-
profético, testemunhando a palavra de Deus; um povo de pa-
cípulos do Filho pelo poder do Espírito Santo na comunidade
dres, oferecendo o sacrifício de uma vida vivida em discip-
ulado; e um povo real, servindo como instrumentos para a visível a que chamamos igreja.16 A igreja de Deus suporta a
criação do reino de Deus”.11 imagem do Deus da igreja. A vida da igreja é uma partilha
37. Aqueles que Deus chama em amor, Deus também em amor do Deus triuno. A missão da igreja é comunicar essa
envia em amor. Estamos reunidos de modo a sermos espal- possibilidade a um mundo repleto de pecado e em necessi-
hados como a semente de Deus. A dinâmica da autonegação dade de salvação. A salvação é uma “coisa presente”, decla-
presente no chamamento é passada para a comissão. Jesus rou Wesley. O termos abraça correctamente “todo o trabalho
diz que “excepto se um grão de trigo cair na terra e morrer, de Deus, desde o primeiro amanhecer de graça na alma até
permanece apenas um grão; mas se morrer, dará muito fruto”
ser consumada na glória”.17 Os seres humanos são “criados à
(João 12:24). A vocação e missão são inseparáveis. Os dis-
imagem de Deus, e concebidos para saber, amar e desfrutar
cípulos aprenderam esta importante verdade no cenáculo na
noite de Ressurreição. Quando Jesus apareceu perante eles, o [seu] Criador para toda a eternidade”.18 O entendimento de
apesar de terem trancado as portas, assegura que “tal como Wesley da nosso estado de “caídos” envolve a distorção ou
o Pai me envio, também vos envio”. Seguidamente instru- a perda dessas capacidades para o conhecimento, o amor e a
iu-os para que “recebessem o Espírito Santo” (João 20:21- alegria — em resumo, para a comunicação com Deus e uns
22). A igreja é enviada em amor enquanto comunidade de com os outros — e a salvação envolve a sua recuperação e
testemunho que anuncia a morte, ressurreição e regresso de a sua eventual concretização na glória, quando (como escre-
Cristo. A igreja é uma comunidade de serviço que semeia as
veu o seu irmão Charles) nos devemos “perder na admiração,
sementes do reino de Deus em todo o mundo, especialmente
amor e louvor” (HMU, p. 384). Na medida em que estes te-
nos locais mais inóspitos.12 A igreja é uma comunidade de
adoração que ensina obediência em fé para o que Jesus bap- mas Wesleyanos informam ainda sobre o nosso testemunho,
tiza e baptiza pessoas de todas as nações em nome da Santa hinos e vida comum, temos amplas razões para fazermos as
Trindade.13 nossas próprias afirmações de que a comunhão é deveras “a
38. Deus acompanha aqueles que Deus chama ou dádiva pela qual a igreja vive” e a dádiva que é chamada para
envia. Quando os Hebreus deixaram as suas limitações oferecer ao mundo.19
no Egipto, descobriram que Deus os acompanhou como 41. A Bíblia não estabelece um modelo normativo nem
nuvem durante o dia e um pilar de fogo durante a noite
de entendimento da igreja. Não existe um modelo a seguir no
(Êxodo 13:21-22). Os profetas como Elias descobriram a
Novo Testamento. No entanto, as Escrituras oferecem abun-
companhia de Deus e a providência quando enfrentavam
resistência, ameaças e violência (1 Reis 17:4). O Jesus re- dantes recursos, imagens e conceitos para o nosso pensamento
gressado promete aos seus discípulos que estaria sempre acerca das maneiras como Deus trabalha para estabelecer ou
com eles, “até ao final dos tempos” (Mateus 28:20). Deus restaurar a comunhão com e entre a humanidade. Três das
acompanha a igreja com a presença activa do amor divino mais proeminentes — “povo de Deus”, “corpo de Cristo”,
enquanto viaja pela história. “Templo do Espírito Santo” — têm sido frequentemente cita-
39. Deus transforma aqueles que Deus chama, envia e das e exploradas em discussões ecuménicas contemporâneas.
acompanha. Quando Deus diz: “sê santo, pois eu sou santo” Juntos, ajudam-nos a delinear o ponto de que koinonia é a
(Levítico 11:44), Deus não pede o impossível. Deus envia o
dádiva do Deus triuno, e também de que a nossa resposta a
Espírito Santo para nos tornar santos ao confirmar-nos face à
imagem de Cristo. O toque da mão de Deus transforma-nos essa dádiva pode tomar diferentes formas. A riqueza e varie-
num novo povo.14 Quando Jesus visitou Zacarias, o fiscal é dade de imagens, metáforas e ideias que os escritores bíblicos
transformado de uma vida centrada em si mesmo para uma usaram todas contribuem para uma descrição total da nova
de hospitalidade, humildade e santidade.15 A salvação vem comunidade que Deus está a criar.
Fé e Ordem 599
42. Ekklesia é um termo mais frequentemente usado no Esta declaração torna mais explícita a nossa localização
Novo Testamento para designar a comunidade Cristã. Nos como Metodistas Unidos na igreja universal. Através da nossa
tempos do Novo Testamento, ekklesia era o termo grego co- resposta de fé ao chamamento divino, somos incorporados
mum para uma assembleia ou reunião, como uma reunião pela Palavra e Sacramento numa “irmandade redentora” que
de votos de cidadãos num cidade-estado grega. Também é a abrange o globo e os séculos. A edificação dos crentes envolve
palavra normalmente usada na tradução Grega das escritu- formá-los em discipulado e santificação de fé. Reconhece-
ras Hebraicas — o Septuagint — para traduzir o termo He- mo-nos como membros desta irmandade universal, na medida
breu qahal. Qahal é um termo Hebraico genérico para reu- que aceitamos a nomeação de Cristo para trabalhar “sob a
nião. O termo pode ser aplicado a uma reunião religiosa ou disciplina do Espírito Santo” para “a redenção do mundo”. A
confissão também afirma as marcas do Credo Niceno (apesar
um exército pronto para a batalha. Dois usos significativos
de uma ordem única) e identifica-nos como pertencendo à ig-
de qahal/ekklesia, prendia-se com a assembleia das pessoas
reja que é “uma, santa, apostólica e católica”.
no Sinai na entrega do Torah (“o dia da assembleia”, Deu-
45. Uma característica digna de destaque da nossa
teronómio 18:16) e com a antecipação de uma derradeira
definição eclesiológica contida nos Artigos de Religião é
reunião alegre e redentora de todas as pessoas de Deus, que oferece uma definição da igreja visível. Uma distinção
como descrito por exemplo em Isaías 25:6-9. Os escritores entre a “igreja visível” e a “igreja invisível” era comum na
do Novo Testamento como Paulo usam ekklesia para refe- altura da Reforma Protestante. A igreja visível era uma co-
rir-se a uma comunidade de Cristãos local em particular, ou munidade actual, uma congregação local de Cristãos confes-
colectivamente à soma dessas mesmas comunidades locais, sos ou uma entidade maior integrando muitas congregações
ou a todo o povo de Deus em todos os tempos e lugares (a locais, que ouvem e afirmam a Palavra correctamente pre-
“igreja universal”). gada, participam nos sacramentos e suportam o ministério
43. Os padrões da doutrina da Igreja Metodista Unida con- da igreja. A igreja invisível é a totalidade das pessoas que
têm ensinamentos autorizados sobre a igreja, juntamente com são realmente salvas, a caminho da salvação ou já entre a
outro material relevante para a questão. Os nossos Artigos de grande nuvem de testemunhas. Esta empresa é “invisível”
Religião, herdados da Igreja de Inglaterra e revistos por John porque apenas Deus sabe com certeza que é incluído. Com
Wesley declaram que “a igreja visível de Cristo é uma con- algumas excepções, os membros da igreja invisível — os
gregação de homens fiéis [sic] na qual a pura Palavra de Deus verdadeiramente salvos — também foram assumidos como
é pregada, e os Sacramentos devidamente administrados de sendo Cristãos professantes e membros da igreja visível.
acordo com a ordenação de Cristo em todas as coisas de que Contudo, esta convicção de que o trabalho da graça de Deus
por necessidade são requisito delas ” (2016 BOD, ¶ 104). Este se estende para lá das paredes da igreja visível tem impli-
cações importantes para como a igreja se compreende em
artigo identifica a igreja como uma “congregação de fiéis”
relação com os seus vizinhos não Cristãos.
reunidos pela ordenação de Cristo pela Palavra e Sacramento.
46. Outra característica importante dos dois arti-
De acordo com esta doutrina, existem duas características
gos é a sua ênfase na Palavra, Sacramento e, implicita-
essenciais da igreja — proclamação autêntica da Palavra e
mente, a Ordem. Estes termos ajudam a destacar a na-
a devida administração dos sacramentos. Contudo, implici- tureza missional da igreja. Através da sua proclamação
tamente, a terceira característica é incluída nesta definição, da Palavra, a igreja declara as boas novas de Jesus
nomeadamente as vidas em fé do discipulado dentro da con- Cristo para um mundo desesperadamente necessitado
gregação reunida. de verdade, bondade e beleza. A igreja é um mensage-
44. A nossa Confissão de Fé que herdámos da Igreja da iro que prepara o caminho do Senhor. A centralidade
Irmandade Unida Evangélica contém as afirmações eclesi- da proclamação para a compreensão Metodista Unida
ológicas básicas encontradas nos Artigos de Religião, mas da igreja é evidente na importância dada à leitura da
enriquece-os de várias formas. Diz o seguinte: Bíblia na vida Cristã. John Wesley considerou-se um
homo unius libri — um homem de um livro — pois
Acreditamos que a Igreja Cristã é a comunidade dos acreditava que a Bíblia era o “caminho para céu” e para
verdadeiros crentes sob a Liderança de Cristo. Cremos na a verdadeira vida. 20 O Livro da Disciplina descreve a
Igreja una, santa, católica e apostólica. É a comunhão re- forma de ler a Escritura de Wesley: “Wesley acredi-
dentora na qual a Palavra de Deus é pregada por pessoas tava que a essência da vida da fé Cristã foi revelada
[sic] divinamente chamadas e os sacramentos são devida- nas Escrituras, iluminada pela tradição, vivenciada na
mente administrados de acordo com a nomeação de Cristo experiência pessoal e confirmação pela razão” (2016
ele mesmo. Sob a disciplina do Espírito Santo, a igreja ex- BOD, ¶ 105). A Bíblia recebe um lugar de honra nos
iste para a conservação do culto, edificação dos crentes e santuários Metodistas Unidos e locais de adoração, te-
redenção do mundo. (2016 BOD, ¶ 104) stemunhando a centralidade de pregar na compreensão
600 DCA Edição Avançada
da igreja por parte dos Metodistas Unidos. Ao mesmo com Cristo, a igreja é humana e divina, visível e invisível, mili-
tempo, o desejo de John Wesley pregar em linguagem tante e triunfante, uma igreja peregrina em história e uma igreja
simples para todas as pessoas e pregar para lá dos ed- em descanso no Reino. No seu caminho durante a história, a
ifícios da igreja nos campos, é testemunho do impulso igreja é uma comunidade de humanos fracos e vulneráveis que
missionário Metodista. A proclamação da Palavra de
caem e falham, sozinhos ou em conjunto. Assim, a igreja está
Deus para as pessoas de Deus é suposto ser ouvida por
todos. A invocação do Espírito Santo em adoração ca- em constante necessidade de renovação e reforma. A igreja é
pacita a Palavra pregada de modo que possa ser rece- também uma comunhão de santos chamados para a glória. A
bida por aqueles que a ouvem. Quando o Espírito do humanidade da igreja terá de ser compreendida em distinção,
Senhor energiza as palavras do pregador na audição da mas não em oposição, às profundidades do amor divino que lá
congregação, as pessoas pensam que estão a viver at- trabalham. Em e através da realidade da igreja, Deus continua
ravés de um “novo Pentecostes” e que a igreja quase a obter testemunhos e santos, aperfeiçoando o corpo através da
nasce novamente. 21
graça da sua Cabeça divina.
47. As definições doutrinais Metodistas Unidas da ig-
49. A natureza sacramental da igreja exige falar da ig-
reja também chamam atenção para a importância dos sacra-
mentos. A igreja prega a necessidade de arrependimento, a reja como mistério. A palavra Grega mysterion é o termo us-
possibilidade de justificação e a esperança de santificação. ado pela igreja para aquilo é que habitualmente chamado de
Os sacramentos são instrumentos através dos quais Deus sacramentos. A igreja é uma comunidade visível e tangível.
actua de forma graciosa para converter, perdoar e regen- A sua visibilidade não será lamentada como uma condição
erar. A graça de Deus enquanto favor e dom de Deus pode temporária infeliz, mas como um dom precioso que permite
chegar a nós de várias formas. Ainda assim, “os Metodistas cumprir a sua missão no mundo. A igreja é enviada aos hu-
Unidos afirmam que Deus designou certos canais através
manos e traz boas novas em formas humanas. Ao mesmo
dos quais a graça está disponível”.22 Os Metodistas, junta-
mente com outras tradições, referem-se a estes como meios tempo, “a igreja é mais do que parece, e apenas o olho da fé
de graça. Entre estes meios de graça, a Igreja Metodista pode discernir a sua mais profunda realidade, o seu mistério
Unida reconhece dois sacramentos — baptismo e a Ceia do invisível”.25 O mistério da igreja de Deus no centro da sua
Senhor. O Baptismo e a Ceia do Senhor foram instituídos natureza e missão é a presença invisível do Deus triuno, o
por Deus como locais de privilégio para o encontro com Deus que é Amor Santo.26 O mistério do amor de Deus é
a graça de Jesus Cristo: “no baptismo recebemos a nossa fonte do mistério da igreja. Através do mistério da igreja,
identidade e missão enquanto Cristãos. A Santa Comunhão
Deus cura a cegueira e surdez da humanidade para com o
é o sacramento que nos sustém e nutre no nosso percurso
sobrenatural e divulga o que os olhos não viram e os ouvidos
de salvação” (THM, p. 7). A graça que recebemos através
dos sacramentos ilumina e capacita-nos para a missão de não ouviram (Isaías 64:4).
Deus no mundo. Existe uma importante ligação entre as
nossas celebrações sacramentais e a nossa vida no mundo.
Os elementos materiais da nossa prática sacramental (água,
pão, vinho) voltam continuamente a nós para acções de Parte Três:
graça para a bondade da criação e chama-nos para cuidar As Marcas da Igreja Metodista Unida
de um planeta frágil repleto de pecado e ganância hu-
manas.23 Adicionalmente, “os problemas de ambientes de Introdução
trabalho seguro e adequado e salários justos estão no centro
das preocupações de justiça social da igreja, como derivado 50. A Igreja Metodista Unida compreende ser “parte da
da nossa prática Eucarística” porque a nossa prática sac- igreja universal” (2016 BOD, ¶ 4, cf. ¶ 102), membros con-
ramental depende dos processos de produção humana no juntos com outros Cristãos em comunhão do Deus triuno,
crescimento, colheita e fabrico.24 enviada por este Deus numa missão para o mundo. Afirma-
48. Em diálogos ecuménicos, os Metodistas Unidos apren- mos com muitos Cristãos durante os anos que a igreja é uma,
deram a falhar da natureza sacramental da igreja em si. A igreja santa, católica e apostólica (2016 BOD, ¶ 104). Unida com
é sacramental na medida em que os sacramentos e outros meios
todos os outros Cristão pela fé na vida, morte e ressurreição
de graça são encontrados nela; a igreja enquanto realidade
divina e humana é como “um sinal exterior da graça interna” redentoras de Cristo, e juntos por um baptismo comum, a Ig-
(THM, p. 7). Enquanto corpo de Cristo, a igreja é o instru- reja Metodista Unida procura ser as marcas de unidade, san-
mento material e visível de Cristo para fazer conhecer o amor tidade, catolicidade e apostolicidade enquanto dons genuínos
de Deus pelo mundo e anunciar o futuro do Reino. Em união do Espírito Santo na nossa vida comum.
Fé e Ordem 601
51. Falar da igreja Cristã como um todo, TCV disponibi- marginalizados e economicamente afectados na sociedade
liza uma breve descrição de convergência ecuménica sobre britânica, que estavam em movimento para novos centros
como as quatro marcas de Niceno citadas na nossa Confissão de produção e mineração durante a revolução industrial. O
de Fé podem ser compreendidas. “A Igreja é una porque Deus Metodismo deve a sua presença no continente Americano
é um (João 17:11, 1 Timóteo 2:5) . . . A Igreja é sagrada por- devido às pessoas em movimento. Os imigrantes para o con-
que Deus é sagrado (Is. 6:3; Lev. 11:44-45).” A Igreja é cató- tinente levaram consigo a missão e etos Metodista consigo,
lica porque Deus a destina a todas as pessoas, a todo o mundo. começando novas comunidades através de liderança espiri-
A igreja é apostólica devido às suas origens em testemunhos tual. O Metodismo foi mantido e expandido através de lid-
enviados (um apóstolo é “aquele que é enviado”) pelo Deus erança móvel e itinerante. De John Wesley até aos seus pre-
triuno e o seu chamamento “de serem sempre fiéis a essas gadores leigos em Inglaterra, desde o Bispo Francis Asbury
origens apostólicas”.27 até aos ministros ordenados na Igreja Episcopal Metodista,
52. Estas marcas são um bom e uma vocação — um a liderança ministerial Metodista foi e é expressa através
chamamento, uma tarefa. Enquanto dom, o corpo de Cristo de movimento. O Metodismo expandiu-se por todo o conti-
recebe-as pela graça através da fé, confiando que uma que nente à medida que os leigos iniciavam novas comunidades,
iniciou um bom trabalho entre nós irá seguir até ao fim (Fili- participaram em reuniões anuais, criaram Catequeses e cri-
penses 1:6). Como vocação, estas marcas levam-nos a con- aram o Metodismo desde o início. Durante o século XIX, os
tinuar a auto-reflexão, renovação e reforma de modo a que a missionários Metodistas, clero e leigos, homens e mulheres,
nossa vida enquanto igreja possa ser merecedora do chama- estavam em movimento levando o evangelho até aos con-
mento para o qual fomos chamados (Efésios 4:1). Esta igreja fins do mundo em palavra e serviço. Hoje em dia, enquanto
histórica em todos os locais tem, por vezes, mais ou menos membros de uma denominação global, os Metodistas Uni-
perfeitamente, vivido na vocação destas marcas. Os Meto- dos continuam a seguir o movimento do Espírito à medida
distas Unidos trazem esta vocação para uma série de dons que Deus chama e envia discípulos para missão “de todo o
e desafios que são formados e informados pela mais ampla lado para todo o lado”.28
tradição Cristã, ao mesmo tempo que oferece à tradição o
nosso conjunto distinto de características e ênfases. Metodistas Unidos e o Imperativo
53. As quatro convicções relativamente ao amor redentor Missiológico
de Deus descritas na introdução providenciam a base para a
55. A igreja tem as suas origens na missão de Deus (Mis-
nossa descrição construtiva de como nós, enquanto pessoas
sio Dei) e no envio do Filho e Espírito ao mundo para chamar
chamadas Metodistas Unidas, procuramos ser o dom e vo-
e capacitar uma “irmandade redimida e redentora” de discípu-
cação destas marcas clássicas. Começamos com a convicção
los e testemunhas (2016 BOD, “Preâmbulo” da Constituição).
de que o amor salvítico de Deus capacita a comunidade
missional (chamamento para ser apostólico). Seguidamente O envio de Deus na pessoa de Jesus Cristo envia uma comu-
analisamos as convicções de que o amor salvítico de Deus é nidade de seguidores com a comissão apostólica para ir para
para todas as pessoas (chamamento para ser católico), que o todo o mundo (Mateus 28:18-20). Ao descrever o carácter
amor salvítico de Deus é transformador (chamamento para apostólico da igreja, os Metodistas Unidos enfatizam em pri-
ser santo), e finalmente que o amor salvítico de Deus cria meiro lugar a sua natureza missional enquanto comunidade
comunidade (chamamento para ser uno). enviada, uma comunidade em movimento.29 Chamada para
estar na graça de salvítica de Deus em Jesus Cristo, a igreja
Chamada a ser Apostólica — O Amor Salvífico de existe de modo a “criar discípulos de Jesus Cristo para a trans-
Deus Capacita uma Comunidade Missional formação do mundo” (2016 BOD, ¶ 120). Para os Metodistas
Unidos, este imperativo missiológico é a fundação da nossa
“Que possamos ir para o mundo com a
auto-compreensão e da nossa compreensão do que significa
força do teu Espírito, para nos darmos a outros,
estar na igreja.
no nome de Jesus Cristo, nosso Senhor. Ámen.”
56. A Igreja Metodista Unida partilhar no reconheci-
(“Um Serviço de Palavra e Mesa I”, BOW, p. 39)
mento ecuménico das várias formas em que a igreja é cha-
54. Ao serem enviados por Deus na força do Espírito, os mada a ser apostólica no seu ensinamento, manutenção de
Metodistas têm sido um povo em movimento, atravessando adoração e transmissão de liderança e supervisão ministerial
linhas de convenção, geografia, raça, classe, género e idioma. (episkopé).30 Ao afirmar tudo isto, enfatizamos outra conver-
Na sua expressão inicial o Metodismo era caracterizado por gência no debate ecuménico, nomeadamente que cada um
um movimento fora das paredes da vida eclesial conven- destes componentes da vida apostólica da igreja tem como
cional, e que chegou às ruas e campos onde os pregadores objectivo capacitar e enviar toda a igreja para o mundo em
encontraram pessoal com necessidade do evangelho. No testemunho, serviço e missão.31 A comunidade a apostólica
contexto do século XVIII, o Metodismo ressoou junto dos existe não para si, mas como meios de graça para o mundo,
602 DCA Edição Avançada
um instrumento do amor transformador e redenção de Deus. 60. O ministério dos leigos é indispensável para realizar
Tendo início com o carácter de envio, a igreja deve guardar-se a missão dada por Deus à igreja (2016 BOD, ¶¶ 127, 301.1).
contra uma posição introspectivo e auto-protectora da igreja A tradição Metodista tem dependido fortemente no ministério
face ao mundo. Manter a apostolicidade da igreja exige que dos leigos desde o início. Os leigos Metodistas têm estado
uma preocupação pela continuidade dos fundamentos da fé e
sempre na frente da fundação de novas comunidades, dando
da prática seja acompanhada por uma preocupação igual por
início a novas organização para o apoio de esforços educati-
uma perspectiva missionária de alcance externo. Nesta pers-
pectiva, estamos conscientes que o encontro do mundo com vos e missionários, e respondendo a injustiças na sociedade
o evangelho chama a igreja a uma reforma e renovação con- através de actos de serviço, curta e protecção profética. Hoje
tínuas da sua vida, uma “inovação tradicional” que permite em dia o ministério dos leigos é encorajado a todos os níveis
que a igreja expresse a verdade vivificante do evangelho de da vida da igreja. Existem várias funções de liderança, car-
maneiras novas, enquanto os fiéis encontram novas pessoas gos comissionados e organizações leigas na Igreja Metodista
em novos lugares.32 Unida para capacitar o exercício genuíno de ministério apos-
57. Esta vontade histórica entre os Metodistas de transgre-
tólico pelos leigos. Assim, a Igreja Metodista Unida junta-se
dir os limites da convenção, da classe e da cultura em perse-
à mais abrangente comunidade ecuménica em afirmar que
guição do dom de Deus da comunidade, ilumina o carácter
essencialmente missionário da “conexionalidade.” Desde o todos aqueles baptizados em Cristo “partilham o seu cargo
início, o conexionalismo esteve ao serviço da missão, sinton- pregador, profético e real em conjunto como comunhão e in-
izando cada aspecto da vida comunitária Metodista — desde dividualmente cada um à sua maneira”.35
a estrutura até à política passando pela disciplina — com um 61. Devido ao padrão do ministério profético, pregador
objectivo “evangelizante e reformista”.33 O conexionalismo, e real de Cristo informar a vida e missão de todo o povo de
afirma o documento da missão Metodista Unida Grace upon Deus, este padrão também dá forma ao ministério ordenado.
Grace (Graça após Graça), “expressa a nossa via missionário.
Assim sendo, a Igreja Metodista Unida e a sua conferên-
. . . É o meio do [Metodismo Unido] descobrir a missão e
cia unificadora em 1968 adoptou uma comunicação sobre
apoiar a missão; nesta união procuramos entender e adoptar a
nossa vida de serviço”.34 ministério ordenado que a descreve como “um ministério
58. O padrão conexional do envio e viagem de especializado da Palavra do Sacramento e da Ordem”36 Nos
pregadores (itinerância) e da expansão de redes de anos 80, a Igreja Metodista Unida começou a colocar ênfase
pequenos grupos (classes) com significativa liderança adicional no Livro da Disciplina sobre o amplo tema de ser-
leiga, permaneceria a norma na vida Metodista. Isto vidão de Cristo como modelo de ministério. Com base em
era verdade mesmo após a fundação da Igreja Episco- outras imagens bíblicas da Cristo como pasto (João 10:1-18)
pal Metodista em 1784 ter adicionado os aspectos bási- e servo sofredor (Isaías 52:13–53:12; Filipenses 2:5-11),
cos da vida eclesial: uma confissão de fé (Artigos da
a Igreja Metodista Unida situa o ministério de toda a ig-
Religião), liturgia e sacramentos (Serviço ao Domingo)
reja sob a rubrica de “ministério servo” e “liderança serva”
e ministérios ordenados. Assim, as características ecle-
siológicas tradicionais foram adicionadas à estrutura (2016 BOD, ¶¶ 133-139) e adicionou os ministérios de
conexional da vida em sociedade Metodista, transfor- “Serviço, . . . Compaixão e Justiça” como tarefas específicas
mando a ligação numa irmandade sacramental explícita e do ministério ordenado (¶ 303.2).
dando lugar a um tipo distinto de eclesiologia missional. 62. Notando que, “em ordenação, a igreja afirma e con-
tinua o ministério apostólico através de pessoas capacitadas
pelo Espírito Santo” (2016 BOD, ¶ 303.1), a Igreja Meto-
Conexionalismo e Ministério
dista Unida reconhece duas ordens de ministério ordenado,
59. O conexionalismo emergiu como princípio missio- diáconos e presbíteros. Os diáconos realizam na sua vida e
lógico para capacitar e mobilizar o testemunho, serviço e ministério a “forma primária” do próprio ministério de Cristo
liderança apostólicos de todos os Cristãos. Todos os Cris-
e aquele de toda a igreja em serviço (diakonia). Chamados
tãos, por virtude do seu baptismo e diversos dons do Espí-
para a Palavra, serviço, compaixão e justiça, os diáconos
rito, são chamados para uma vida de ministério enraizada no
ministério de Cristo. Todo o ministério na igreja deriva do “personificam ou focam a servidão à qual todos os Cristãos
ministério servo de Cristo, é capacitado pela sua presença são chamados”, e levam o “serviço da comunidade no mundo
viva na igreja, e será modelado à sua vida e ensinamentos pelo bem de realizar a compaixão e justiça de Deus” (2016
(2016 BOD, ¶ 126). BOD, ¶ 305).
Fé e Ordem 603
63. Os presbíteros na Igreja Metodista Unida são aqueles ensinar e proclamar, corporativa e individualmente, a fé
chamados para ministérios de “Palavra, Sacramento, Ordem apostólica tal como é expressa nas Escrituras e na tradição,
e Serviço”. Os dons exclusivos da Palavra e serviço que ca- e, como são conduzidos e dotados pelo Espírito, interpretar
racteriza a ordenação dos diáconos estão incluídos aqui entre essa fé evangélica e profeticamente” (¶ 414.3). Os Bispos
estes exercidos pelos presbíteros no seu distinto ministério, na Igreja Metodista Unida exercem ministérios distintos de
estabelecendo uma profunda ligação entre o carácter do mi- ensinamento, ordenação, missão e unidade que partilham
nistério servo de Cristo, o ministério de diáconos e o dos pres- semelhanças com ministérios episcopais de outras igrejas
bíteros. Os presbíteros também estão autorizados por virtude mesmo que estes são exercidos de formas únicas na nossa
da sua ordenação a ministrar os sacramentos e “ordem da vida igreja.
da igreja para serviço em missão e ministério” (2016 BOD, 66. Uma característica distinta e crucial do episcopado
¶ 332). na Igreja Metodista Unida é a função do bispo na real-
64. No trajecto ecuménico para a unidade Cristã, muito ização de nomeações do clero na conferência anual. Este
foi feito no padrão de uma ministério “triplo” em diáconos, peculiar exercício de supervisão marca o episcopado como
presbíteros e bispos.37 A Igreja Metodista Unida estrutura uma “parte integral do sistema de um ministério itinerante”
o ministério dos ordenados num padrão triplo que é dis- (2016 BOD, ¶ 401). O significado da forma itinerante do
tinto da nossa tradição. Por exemplo, ordenamos diáconos e ministério encontra-se na autocompreensão da Igreja Meto-
presbíteros; não ordenamos bispos, os quais são eleitos en- dista Unida. Desde a sua mais antiga expressão o carácter de
tre os presbíteros para exercer um papel especial de super- envio e viagem do ministério na tradição Metodista foi com-
visão (2016 BOD, ¶ 402). Adicionalmente, a nossa história preendido como a recuperação de um padrão bíblico e apos-
enquanto igreja focou-se na missão e o ministério formou tólico distinto. Ao anotar a Disciplina em 1798, os Bispos
um modelo de várias camadas sobre a liderança e serviço da Thomas Coke e Francis Asbury localizaram a sua própria
igreja. Juntamente com o padrão triplo para aqueles que ex- itinerância enquanto bispos dentro do testemunho do Novo
ercem o ministério ordenado, temos muitos que são nomea- Testamento, reivindicando que “Timothy e Titus eram bis-
dos ou comissionados para servir nas comunidades locais ou pos viajantes”. Reivindicariam ainda que “cada pessoa sin-
ministérios especiais sem ordenação. Os últimos incluem pa- cera, que conhece o Novo Testamento, tem de permitir, que
stores locais licenciados que estão publicamente autorizados quaisquer excelências que outros planos possam ter, este é o
pelos bispos a pregar, liderar e realizar os sacramentos no seu plano apostólico primitivo”.40
âmbito ministerial específico. Todas as formas de liderança, 67. Apesar da prática da itinerância ter sido alvo de
quer ordenadas ou não, são compreendidas para estarem em uma transformação drástica nos mais de dois séculos após a
apoio do ministério de todos os baptizados. A nossa igreja fundação da Igreja Episcopal Metodista em 1784, perman-
permanece aberta à diversidade de utilização e interpretação ece verdade que o nosso actual sistema de ministério por no-
nas estruturas de ministério na igreja universal. Afirmamos meação e itinerante é uma característica distinta da prática
que nenhum padrão de ministério pode ser derivado do te- e identidade Metodista Unida, e é interpretada através das
stemunho do Novo Testamento ou pode reivindicar exclusiv- lentes do padrão bíblico e apostólico. Tendo por base o
amente a forma apostólica de ministério na igreja, mesmo à ministério de Paulo, fundado no comissionamento de Jesus
medida que continuamos a renovar a enriquecer os nossos e envio de discípulos para o mundo (Marcos 6:7-13; Lu-
próprios ministérios através de diálogo com o resto da família cas 10:1-3), e com base na autocompreensão de Jesus “Tal
Cristã.38 como Pai me mandou, eu envio-vos”, João 20:21), a prática
65. Os bispos na Igreja Metodista Unida ocupam um de itinerância traz consigo “compreensões profundas do
cargo de supervisão (episkopé) separado, distinto e consa- evangelho, da igreja e do ministério”.41 “Itinerância — e o
grado, ainda que não constituam uma ordem de ministério próximo movimento e o a seguir — estão fundamentalmente
em separado. Em linha com a compreensão de John Wesley relacionados com a forma como os Metodistas compreendem
sobre a unidade entre bispos e presbíteros,39 este cargo dis- o trabalho de Deus no mundo. Deus trabalha ao enviar. A
tinto de supervisão na Igreja Metodista Unida é exercido itinerância é uma forma bíblica e apostólica de ministério”.42
dentro da ordem dos presbíteros como aspecto único do cha-
mamento para a ordem da vida da igreja. Não obstante, os
bispos são consagrados para este cargo ao invocar o Espírito
Santo (BOW, pp.704-705). A nossa igreja afirma as raízes Chamada a ser Católica — O Amor Salvífico de
apostólicas de delegar certas pessoas entre os ordenados Deus é Para Todas as Pessoas
para a distinta função de superintendência (2016 BOD, ¶¶ Confessa Jesus Cristo como seu Salvador, coloca toda
401). Tais pessoas são encarregadas de “guardar, transmitir, a sua confiança na Sua graça e promete servi-Lo como seu
604 DCA Edição Avançada
Senhor, união com a igreja que Cristo abriu para pessoas Graça Universal e um Espírito Católico
de todas as idades, nações e raças?
71. Wesley encoraja todos os Cristãos a exibir o que ele
Sim. denomina um “espírito católico”. Reconhecendo que o amor
genuíno de Deus e vizinho, uma fé salvítica de Jesus Cristo, e
(“Acordo Baptismal I”, BOW, p. 88)
o puro desejo de servir Deus no mundo são consistentes com
68. “Deus nosso Salvador . . . quer que todos os homens uma diversidade de práticas e opiniões, Wesley argumenta que
se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Timó- a mais real marca da comunidade Cristã é um “amor católico”
teo 2:3-4). O comentário de John Wesley a esta afirmação de que une dos Cristãos entre diferenças. Dito negativamente,
1 Timóteo nas suas Notas Explicativas sobre o Novo Testa- este espírito católico é necessário pois estamos seguros que
mento enfatiza o “todos”: toda a humanidade está abrangida iremos ser enganados em algumas das nossas práticas e opin-
por este desejo — “Não só uma parte, e muito menos a parte iões sem conhecer quais.44 Tal como escreve Wesley, “huma-
menor.” Observa também outra implicação da afirmação: num est errare et nescire — ser ignorante sobre muitas coisas
“Eles não são obrigados”. A graça de Deus estendida a to- e estar enganado sobre algumas, é a condição necessária da
humanidade”.45 Tal limitação natural requer humildade da
dos não se sobrepõe à liberdade humana, mas sim actua sobre
parte dos fiéis de modo que a diversidade da prática não leva
ela, para que a nossa salvação, embora completamente uma
a animosidade entre Cristão.
oferta, envolva a nossa livre participação. Esta convicção rel-
72. Dito com mais positividade, contudo, o espírito ca-
ativamente à universalidade das intenções salvíticas de Deus
tólico de Wesley reconhece que a graça de Deus a trabalhar
para o mundo e, assim, a oferta de graça universal de Deus
em todos os locais e momentos chega a cada um nas suas
para todas as pessoas de todas as idades, nações e raça per- circunstâncias históricas, culturais, sociais e mesmo ecle-
manece uma parte vital do testemunho Metodista Unido ac- siais. A catolicidade da igreja significa que o amor salvítico
tual. Quando nós, enquanto Metodistas Unidos afirmamos de Deus é universal, mas também que em todos os locais e
que a igreja de Deus é “católica”, queremos dizer que o amor situação específica em que o amor de Deus reúne pessoas
salvítico de Deus tem uma intenção universal e onde quer que em comunidade Cristã, estará presente a integralidade da
esta intenção reúna pessoas na irmandade Cristã, então aí está igreja. Está em e é através da ligação a este ou essa comu-
presente a integralidade da igreja. Ao usar o termo católico nidade local e finita que a fé em Cristo é iniciada e os pro-
reconhecemos que a igreja está espalhada por toca a face do blemas de alguém são santificados pelo Espírito através da
global e que toda a igreja está presente em todos os locais recepção dos meios de graça, juntando em oração pública,
onde existam pessoas fiéis. ouvindo a proclamação do evangelho e ser ensinado sobre o
69. No centro desta afirmação está a convicção de que a amor concreto do vizinho.46
graça de Deus “está primeiro” e capacita toda a resposta hu- 73. O próprio Wesley não teria prestado atenção ao tipo
mana de amor, boa vontade e fé salvítica em Cristo. Apesar de questões que caracterizam muito do discernimento ecle-
do pecado universal da humanidade, Deus demonstra um sial actual, na medida em que estão relacionadas com os
desejo de que tudo pode ser salvo, dando a qualquer pes- nossos próprios contextos e variedade de culturas. Contudo,
soa uma medida dessa “graça preventiva… que não espera o seu ênfase na presença universal da graça capacitante de
pelo chamamento do homem [sic]”.43 Cada impulso para o Deus, e a sua identificação do espírito católico com amor
bem, cada pedaço de consciência humana, todos os actos católico ou universal, tem importantes implicações para
a expressão da identidade e prática Metodista Unida de
genuínos de arrependimento, reconciliação e amor entre a
hoje. Afirmamos que nenhuma expressão cultura única do
humanidade tem a sua fonte nesta graça de Deus universal-
evangelho é adequada para todos os locais e momentos. Um
mente conferida.
amor católico fundamentado nos essenciais da fé em Jesus
70. Wesley combina esta convicção sobre a amplitude
Cristo, adoração do Deus triuno e santidade de coração e
da graça de Deus com uma convicção igual sobre os limites vida tem de se sentir inculturado de formas adequadas ao
da percepção humana sobre o trabalho de Deus. A graça de seu tempo e espaço. Esta verdade teológica é capturada na
Deus não trabalha de modo a trazer as pessoas para um amor história de Pentecostes, onde o Espírito chama a igreja para
unificante de Deus e vizinho através da fé em Jesus Cristo. ser ao capacitar pessoas de todas as nações para ouvir e re-
Ainda assim, Wesley reconhece que os Cristãos em difer- ceber os feitos salvíticos de Deus nas suas própria lingua-
entes tempos e locais chegarão a diferentes conclusões rel- gens (Actos 2).
ativamente a práticas, modos de adoração ou opiniões pela 74. Por vezes a igreja tem pecado contra o Espírito de
fé Cristã. Reconhece ainda que a graça de Deus é misteriosa Pentecostes e o âmbito católico ou universal da intenção
mesmo além dos limites da comunidade Cristã de formas que salvítica de Deus ao servir, quer inadvertidamente ou delibera-
excedem a nossa compreensão. damente, enquanto instrumento de ideologia de superioridade
Fé e Ordem 605
nacional, racial, étnica ou de género. O testemunho da igreja expressão reconhecida diakonia (serviço) na nossa denomi-
tem, por vezes, sido aliado de programas de colonização vio- nação continua hoje no testemunho contínuo da ordem leiga
lenta, exploração e conflito tribal. Em anos recentes, a Igreja de Diaconisa e Missionária Nacional (2016 BOD, ¶ 1914). A
Metodista Unida tem vindo a adquirir uma nova consciencial- presença contínua desta ordem na nossa denominação oferece
ização de que a sua própria história não está isenta de envolvi- à igreja um testemunho vital para o ministério profético entre
mentos em acontecimentos deste tipo. Reconhecemos que a os marginalizados.
nossa própria história relativamente à raça e o tratamento de 78. Através de uma enorme resistência e persistência,
populações indígenas demonstra cumplicidade passada com as mulheres foram eventualmente autorizadas a entrar em
ideologias culturais que mancharam o testemunho da igreja. ministério ordenado e a partilhar na supervisão episcopal da
Os recentes actos de arrependimento e relembrança adopta- igreja. As mulheres tiveram inicialmente direitos de clero na
dos pela Conferência Geral dão testemunho às formas que os Igreja Metodista em 1956. A primeira bispa na Igreja Meto-
Metodistas falharam repetidamente a resistir a divisões pe- dista Unida apenas foi eleita a 1980. Apesar da nossa igreja
caminosas dentro da família humana.47 Tais actos de arrepen- ter muito mais progresso a fazer para capacitar a total e igual
dimento não são um fim em si, mas são mais bem compreen- participação de mulheres em ministério, afirmamos que a lid-
didos com um primeiro passo no longo trajecto para a justiça erança e ministério de mulheres na nossa denominação ex-
e reconciliação racial. pressa a missão apostólica e a natureza católica ou universal
75. A nossa convicção de que o amor de Deus se es- da graça salvítica de Deus.
tende a todas as criaturas de Deus, não só a algumas, ilu- 79. Finalmente, a igreja é verdadeiramente católica
mina as nossas tentativas de expressar a catolicidade da ig- quando o amor universal de Deus como verdade de base do
reja. A linha de 1 Timóteo 2:4 citada anteriormente poderia evangelho é colocado em prática nas comunidades locais de
ser um mote Metodista Unido: O Deus revelado em Cristo discipulado, adoração e missão. Reconhecendo que as res-
“deseja que todos sejam salvos e que venham a conhecer postas humanas à oferta universal de Deus da graça salvítica
a verdade”. A graça de Deus está disponível a todos, em serão expressas numa variedade de formas culturais legítimas
igual medida. Entre outras coisas, isso conta para a ênfase em diferentes momentos e locais, a Igreja Metodista Unida
colocada na Igreja Metodista Unida sobre a total exclusiv- reconhece a necessidade de uma variedade de prática na sua
idade na filiação e ministério, bem como o seu compro- própria política global. Apesar de muita da nossa expressão
misso constitucional para com a justiça racial, para que a eclesiástica ter sido e continuar centrada na cultura dos Es-
igreja pudesse ser um sinal fiel do âmbito da graça de Deus. tados Unidos, a Igreja Metodista Unida continua a tentar
(2016 BOD, ¶¶ 4-5). viver mais integralmente a sua natureza global, celebrando o
76. Do mesmo modo, um dom que a Igreja Metodista fantástico crescimento da suas igrejas em várias conferências
Unida pode oferecer à igreja universal, juntamente com mui- fora dos Estados Unidos. As conferências centrais, que ex-
tas outras comunhões, é o nosso compromisso para com a istem para realizar o trabalho da Igreja Metodista Unida fora
inclusão total e igual das mulheres em todas as formas de dos Estados Unidos, foram organizadas inicialmente na dé-
ministério na vida da igreja. Afirmamos que as mulheres são cada de 1880. Em reconhecimento de várias suposições cul-
chamadas para participar em todos os cargos de liderança e turais específicas marcarem a nossa estrutura institucional ac-
ministério na igreja. Acreditamos que os homens e mulheres tual, estas conferências centrais têm margem para adaptar os
são criados de forma igual à imagem de Deus, são chamados regulamentos do Livro da Disciplina em formas contextual-
pela mesma intenção salvítica de Deus e têm dom em igual mente específicas e culturalmente adequadas, mesmo apesar
medida da autoridade do Espírito Santo. de mantermos um núcleo de prática e convicção partilhado.
77. As mulheres são, habitualmente, as primeiras a abrir
(2016 BOD, ¶ 101). Desde forma, procuramos expressar a
novas iniciativas de compaixão, cura e justiça, que levam à
catolicidade da igreja, ao mesmo tempo que relacionamos
criação da ordem leiga de diaconisas no final do século XIX.
uma conexão global com uma grande variedade de contextos
Apesar de ter demorado várias décadas para as igrejas de tra-
locais distintos.48
dição Metodistas finalmente conferirem às mulheres leigas
representação em conferências e cargos abertos de ministério Graça Universal que Excede os Limites Eclesiais
ordenado, o movimento Metodistas dependeu fortemente do
ministério e liderança das suas mulheres desde o início. As 80. A descrição de Wesley sobre o espírito católico de-
mulheres eram líderes de turma, pregadoras e formadores nas screve o amor universal como aspecto central da igreja visível,
suas casas e comunidades. Através das sociedades de missão um aspecto que irá caracterizar a vida nas várias igrejas Cris-
de mulheres, as leigas lideraram a igreja em esforços massi- tãs e entre diferenças denominacionais. Mas o carácter uni-
vos em missão e advocacia, trabalho que continua hoje atra- versal das intenções salvíticas de Deus para o mundo tam-
vés das Mulheres Metodistas Unidas e outras organizações bém tem implicações importantes para aqueles fora da igreja
de mulheres em conferências fora dos Estados Unidos. Uma Cristã visível. A perspectiva de muitos Cristãos e de muitas
606 DCA Edição Avançada
comunidades Cristãs sobre este assunto tem vindo a mudar seu testemunho explícito de Jesus Cristo, fá-lo em reconhe-
com os anos. Por exemplo, TCV afirma que “Deus chega àque- cimento de que o “Espírito da vida” a precede na sua missão
les que não são explicitamente membros da Igreja, de formas em todos os momentos.52 Onde quer que a igreja encontre
que podem não ser evidentes aos olhos dos humanos”.49 As- uma afirmação de vida abundante para todas as criaturas,
sim, as pessoas que não são membros explícitos ou visíveis onde quer que a igreja encontre a verdade, onde quer que a
da igreja são ainda assim destinatários da graça de Deus e igreja discirna amor e cuidado pelo outro e onde quer que
podem responder a esta graça num maior ou menor grau. A a igreja descubra uma procura genuína pela vida espiritual,
afirmação não sugere que todas as pessoas estão, de facto, está o Espírito da vida em funcionamento. O evangelismo de
a responder ao amor de Deus dessa forma, nem tão pouco fé e testemunho de Cristo não é apenas consistente com tais
implica que aqueles que não respondem são por conseguinte afirmações, mas requer que as pessoas de Deus se envolvam
“realmente Cristãos” sem o saberem. Implica, isso sim, que o em tal “discernimento dos espíritos”: declamar palavras de
amor salvítico de Deus pode ser encontrado noutras formas e crítica profética no nosso contexto cultural, bem como apon-
noutros lugares. tar para sinais incógnitos da graça de Deus a funcionar nas
81. John Wesley lamentou o facto de que muitos Cristãos nossas comunidades.
professantes do seu dia pareciam, na melhor das hipóteses, ter
“a forma de Deus, mas não o poder do mesmo” (2 Timóteo Graça Universal, Diferença e
3:5). Isto não foi porque Deus tinha decretado a sua exclusão Discernimento Eclesial
de salvação, mas porque se recusavam a usar a graça que lhes
83. Nenhuma referência a “igreja” no singular não deve
era dada pelo Deus que “quer salvar todas as pessoas” (1 Ti-
indiciar que não existem diferenças na comunidade Cristã. O
móteo 2:4). Ao mesmo tempo, Wesley não queria acreditar
facto de o Deus triuno ser a origem da nossa comunhão deve
que as multidões de gente que não eram Cristãos professos
ser suficiente para nos recordar que é uma unidade dinâmica
— por exemplo, os inúmeros pobres em Inglaterra que eram
e relacional e não uma uniformidade monolítica, que deve ser
alienados da igreja e se sentiam excluídos por ela, ou os mi-
procurada. O dons do Espírito diferem em carácter (1 Corín-
lhões em todo o mundo que nunca tinham ouvido o evangelho
tios 12:4-7) e são exercidos em diferentes formas para o bem
— eram absolutamente privados da graça de Deus a esse res-
comum. Também os seres humanos e as suas culturas dife-
peito, por razões que não controlavam. Pelo contrário, estava
rem, entre si das mais variadas maneiras e essas diferenças
convencido de que Cristo morrera por todos, de que a culpa
de “viver em pecado” que pode ter sido inculcada pela preva- enriquecem a nossa fraternidade (koinonia). Tais diferenças
ricação dos nossos pais originais fora cancelada para todos, são a essência da natureza católica da igreja, que tem sido
que essa graça estava disponível a todos.50 Uma lição que po- “aberta a pessoas de todas a idades, nações e raças”. Igrejas
deríamos aprender de Wesley é que necessitamos de exercer particulares — dentro e entre tradições — têm as suas próprias
uma capacidade realisticamente auto-crítica quando se trata formas de ser igreja. São livres de divergir, e em certa medida
da qualidade da nossa própria vida e testemunhar como Cris- devem até divergir, a fim de relativizar as situações em que se
tãos e comunidades Cristãs, estar alerta para os perigos da encontram e realizarem as suas próprias dádivas.
auto-decepção e conscientes das nossas próprias necessidades 84. Como tal diversidade repleta de Espírito pode ser
constantes de arrependimento e renovação. Adicionalmente, distinguida das diferenças que “atingem a raiz do Cristian-
temos de estar abertos à presença de Deus nos nossos vizi- ismo”53 é uma questão que ainda procura uma resposta clara
nhos, incluindo os que não são Cristãos, e abertos ao amor no contexto ecuménico e na Igreja Metodista Unida. Recon-
de Deus que até nós pode vir através deles. Essa instância hecemos que celebrar a diversidade, inclusividade e distinção
é, de facto, reflectida nos ensinamentos Metodistas Unidos local não deve prejudicar uma eclesiologia a que falta con-
no que se refere às relações com aqueles de outras tradições vicção sobre o essencial da fé. Estamos unidos por uma fé
religiosas.51 partilhada e acordo global de missão (2016 BOD, ¶¶ 125,
82. O nosso reconhecimento do trabalho salvítico de 132). Não obstante, sabemos bem que discernir essas coisas
Deus estende-se para lá dos limites da igreja visível leva-nos que são essenciais para a fé Cristã e assim universalmente
a afirmar que não existe momento e local, cultura ou socie- aplicáveis, e o que devia ser aberto para uma variedade de
dade que não tenha a presença da graça de Deus. Apesar do utilizações, expressão e adaptação local, é habitualmente um
pecado tenha tocado em todas as formas de comunidade hu- processo preenchido e desafiante. Uma igreja que se encon-
mana, a graça universal de Deus continua a capacitar pessoas tre no meio de tais desafios pode necessitar de se colocar a
para viverem em amor, procurar a paz e justiça entre pessoas mesma questão que é actualmente colocada em conversação
e em procurar várias expressões de verdade, beleza e bon- ecuménica a todas as igrejas: Que passos positivos podem
dade. Enquanto a igreja comunica com o mundo através do ser tomados para tornar possível o discernimento comum?54
Fé e Ordem 607
Voltaremos a esta questão quando abordarmos a questão de conhecimento e amor deste Deus santo. Para usar a lingua-
unidade da igreja. gem familiar a Wesley e aos seus contemporâneos, como a
graça de Deus é aceite na fé, aporta tanto “justificação”, a
Chamada a ser Sagrado — O Amor Salvífico de restauração de uma relação de direito com Deus, como “san-
Deus é Transformador tificação”, a renovação do nosso próprio ser. Existe um novo
nascimento. A graça leva, diz Wesley, a uma “mudança real”
Q. O que podemos razoavelmente acreditar ser o
Desígnio de Deus em angariar os Pregadores chamados no destinatário. “Se qualquer um está em Cristo, existe uma
Metodistas? nova criação” (2 Coríntios 5:17). Renascendo, recebendo a
fé “plena de energia do amor” (como Wesley recordaria em
R. Reformar a nação e, em particular, a Igreja; espal- Gálatas 5:6), tendo “o amor de Deus . . . nos nossos corações
har a santidade da escritura sobre a terra. através do Espírito Santo” (Romanos 5:5). O amor de Deus
(As “Grandes” Minutas (1763), §4) por nós transforma-se no amor de Deus em nós. Nas palavras
do apóstolo S. Paulo, “Para a liberdade Cristo nos fez livres”
85. A procura e difusão da “santidade da escritura” têm
(Gálatas 5:1), e sendo “chamados para a liberdade” devemos
sido aspectos fundamentais do movimento Metodista desde
“viver pelo Espírito”, o que significa viver segundo o amor de
o seu início. A santidade da escritura foram compreendidas
Deus que nos capacita para pôr de lado “as obras da carne” e
como incluir a renovação das pessoas à imagem de Deus,
dar “o fruto do Espírito . . . amor, alegria, paz, paciência, ge-
tendo em mente que foi em Jesus Cristo e, em último lugar
nerosidade, fidelidade, doçura e autocontrolo” (Gálatas 5:13,
o amor perfeito de Deus e vizinho no coração. A missão de
16, 19, 22-23). Uma característica da pregação de John Wes-
“espalhar a santidade das escrituras” é alicerçada em primeiro
ley, e da pregação e do testemunho das pessoas chamadas Me-
lugar na experiências da graça transformadora de Deus que,
todistas através dos anos, é a declaração que tal santificação
sozinha, capacita uma resposta humana de fé. Desde a sua ini-
tão experimentada, aqui-e-agora da vida humana pelo poder
cial expressão, a vida em comunidade Metodista foi marcada
do Espírito Santo é real.
por uma procura comum de santidade enquanto membros
87. O objectivo dos propósitos salvíticos de Deus para
comprometidos para “cuidarem uns dos outros com amor,
a humanidade nesta vida é a santidade perfeita. Wesley usou
que possa ajudar-se mutuamente para se salvarem” em res-
várias imagens para descrever a perfeição Cristã ou total
posta à graça de Deus (“As Regras Gerais da Igreja Metodista
santificação, incluindo a circuncisão do coração, pureza de
Unida”, 2016 BOD, ¶ 104, p. 78). O movimento Metodista
intenção, tendo a mente em Cristo, toda a devoção a Deus
e as igrejas que tiveram origem através do mesmo procuram
e a renovação total da alma à imagem de Deus.55 Estas im-
participar no trabalho do Espírito ao espalhar a santidade das
agens encontram a sua expressão em amor perfeito, que é a
escrituras trazendo pessoas para as comunidades de cuidado,
“soma da santificação Cristã”.56 É “amor puro que preenche
exortação e responsabilidade mútua, capacitando-as para
o coração e rege todas as palavras e acções”.57 É a convicção
viver a disciplina de amor santo. No contexto da comunidade
Metodista de que esta medida total de amor que reina na
disciplinada, os Metodistas têm procurado a santidade de alma de um crente será esperada nesta vida pela graça através
coração e vida ao 1) não fazer mal e evitar o mal, 2) fazer o da fé. Um local onde esta convicção obtém expressão é no
bem “de todas as formas” e 3) cumprir os mandamentos de exame histórico de pessoas apresentadas para ordenação,
Deus. Estas “regras gerais” para a procura de vida santa e co- como presbíteros e diáconos, a quem são colocadas as se-
munidade santa conferem uma forma à missão e propósito da guintes questões: “(1) Tem fé em Cristo? (2) Está a caminho
Igreja Metodista Unida “de fazer discípulos de Jesus Cristo da perfeição? (3) Espera ser tornado perfeito no amor nesta
para a transformação do mundo”. vida? (4) Está honestamente a procurar a perfeição no amor?
(5) Está decidido a dedicar-se totalmente a Deus e ao trabalho
A Natureza da Santidade
de Deus?” (2016 BOD, ¶ 330.5.d.1-5). A tais questões é es-
86. A vida de discipulado, que é uma vida de santidade, perado que os candidatos digam “Sim, pela graça de Deus”.
é apenas possível pelo poder transformador do amor salví- 88. Wesley queria que os seus pregadores e pessoas se-
tico de Deus. A santidade Cristã é alicerçada na santidade de guissem esta visão abrangente da total renovação da imagem
Deus (Mateus 5:48; 1 Pedro 1:16; Levítico 11:44) e é rea- de Deus em cada crente. Ele não queria que os Cristãos se
lizada nesta vida quando as pessoas recebem uma partilha conformassem com relatos reducionistas e de uma dimensão
da santidade de Deus pela graça (2 Pedro 1:3-4). Além desta sobre a salvação. A realização do koinonia (comunhão, frater-
graça, mantidos cativos pelas distorções de pecado da exis- nidade) para que fomos criados, e para o qual a igreja deve ser
tência humana, necessitamos de uma regeneração das nossas ao mesmo tempo sinal e serva, envolve ser-se libertado des-
capacidades para ordenar as nossas vidas de acordo com o sas condições de pecado (externas e internas) que nos tornam
608 DCA Edição Avançada
miseráveis, e entrar na harmonia do conhecimento, do amor e à participação em esforços de grande escala para a melhoria
da alegria do Deus triuno e com toda a criação. e reforma sociais. Apesar das convicções de John Wesley de
As Dimensões da Santidade que “não existe santidade, a não ser santidade social” terem
encontrado expressão principal da formação da comunidade
89. A experiência de tal renovação na vida do dia-a-dia
da comunidade Cristã foi para os Metodistas iniciais e tem Cristã, os actos de caridade e misericórdia, e uma ênfase na
sido para os seus descendentes espirituais, uma característica ética do amor, ele também demonstrou uma crescente realiza-
central da sua proclamação, prática e identidade. Numa das ção de que tais ênfases têm importantes implicações políticas
curtas descrições de John Wesley sobre o poder transforma-
e sociais. Wesley era um oponente feroz da instituição política
dor do amor salvítico de Deus, notou que a salvação é muito
mais do que “ir para o céu” mas inclui um “presente de lib- da escravidão e iria realizar uma intervenção na forma da
ertação do pecado, uma restauração da lama para a sua saúde economia política em nome dos pobres o final do século
primitiva, a sua pureza original”.58 O pináculo desta presente XVIII em Inglaterra.61
“renovação das nossas almas à imagem de Deus” é o amor
perfeito de Deus e vizinho “orientando toda a vida, animando 92. A tradição Metodista desenvolveu ainda mais estas
todos os nossos temperamentos e paixões, dirigindo todos os implicações, criando uma ligação directa entre “santidade
nossos pensamentos, palavras e acções”.59 social” e o trabalho da justiça social na sociedade e criação
90. A santidade é profundamente pessoal e, ainda assim,
no geral. Este desenvolvimento levaria vários órgãos Meto-
tem dimensões públicas e sociais inseparáveis. É tão intima
como a experiência de cada pessoa de perdoar e santificar a distas a adoptar várias formas de um “credo social” no in-
graça de Deus, e tão abrangente como o desejo de Deus por ício do século XX. Hoje em dia, esta ênfase encontra ex-
justiça, paz e integridade de criação. A renovação pessoal leva pressão contínua na herança Metodista Unida nos nossos
a um compromisso contínuo através de uma vida de oração,
Princípios Sociais (2016 BOD, Parte V) e nas resoluções
devoção e serviço, uma vida interior da alma formada em
comunidade. Esta vida tem a forma prática do amor santo. ocasionais da Conferência Geral reunidas no Livro de Res-
Assim, não pode evitar expressar-se de formas sociais, em oluções. Tais declarações chamam a igreja para apoiar e
compromisso contínuo com a comunidade Cristã e através defender as instituições e práticas que fomentam o bem-es-
de preocupações reais pelo bem-estar de todos os vizinhos.
Como Wesley escreveu: tar humano, e desafiam aquelas que não o fazem. Numa
carta pastoral de 2009, os bispos Metodistas Unidos as-
O evangelho de Cristo não conhece nenhuma re- sociaram este chamamento à santidade social com gestão
ligião que não seja social; nenhuma a santidade que não
ambiental, escrevendo:
seja santidade social. “A fé a trabalhar por amor” é a in-
tegralidade da perfeição Cristã. “Este mandamento que
temos de Cristo, de que aquele que ama Deus, ama tam- Através da santidade social, tornamo-nos canais da
bém o seu irmão”; e que manifestamos o nosso amor bênção de Deus no mundo. Como a bênção, cuidado e
“ao fazer o bem a todos os homens; especialmente os da promessa de Deus de renovação se estendem a toda a
família de fé”.60
criação, podemos falar hoje também de “santidade am-
Os Metodistas Unidos estão no seu melhor quando com- biental”. Praticamos uma santidade social e ambiental
preendem a relação estreita entre as dimensões pessoais e so-
cuidando das pessoas de Deus e do planeta de Deus e
ciais de santidade, e em algo menos do que o nosso melhor
quando os executamos uns contra os outros. desafiando aqueles cujas políticas e práticas negligenci-
91. Assim, as realidades experimentais vívidas do amor am os pobres, exploram os fracos, apressam o aqueci-
salvítico de Deus levam a novas consequências pessoais e
mento global e produzem mais armas.62
sociais. À medida que o amor é absorvido em renovação pes-
soal é expresso não só em testemunho directo e explícito face Os Metodistas Unidos compreendem hoje esta promoção
ao evangelho, mas também na criação de comunidade (koi-
de justiça, misericórdia e verdade na ordem social e em nome
nonia) de várias formas. Tal criação de comunidade pode ir
desde criar relações pessoais até a criação de hospitais e uni- de toda a criação como uma expressão concreta do seu cham-
versidades, desde os ministérios de congregações locais até amento para “espalhar a santidade escritural” na terra.
Fé e Ordem 609
Santidade e os Meios de Graça no Metodismo uma comunidade peregrina que espera pela consumação fi-
nal da redenção de Deus, a igreja como comunidade não
93. O encontro com o amor transformador de Deus
está livre do pecado. Continua a necessitar de auto-reflexão
leva a que os Metodistas Unidos acreditem que a sanidade
da igreja deve ser reflectida no carácter da sua comunhão, crítica, humildade e arrependimento regular.65 Não obstante,
prática e testemunho do mundo. Tal como a graça de Deus a igreja permanece confiante nas promessas de Deus que,
transforma o ser do indivíduo através da santificação, esta no meio da nossa fraqueza, a graça de Deus é suficiente
graça chama uma comunidade transformada cujo carácter (2 Coríntios 12:9), que o trabalho de santidade começou na
intrínseco é orientado para o amor de Deus e vizinho através vida da igreja irá ser levado até ao fim (Filipenses 1:6) e que
da adoração, vida disciplinada, missão e testemunho. En- Deus não irá deixar de estar presente na sua vida e trabalho
quanto comunidade de pessoas dedicadas a cuidar umas das (Mateus 28:20).66
outras em amor e voltadas para o mundo com corações que
“estão cheios de amor para todos [humanidade], amigos e Chamada a ser Único — O Amor Salvífico de Deus
inimigos, vizinhos e estrangeiros . . . a todas as almas que Cria a Comunidade
Deus criou”,63 a igreja existe como meios de graça, um canal
através do qual o amor de Deus em Cristo é tornado tangí- “Pelo teu Espírito torna-nos um com Cristo, um com uns
vel no mundo. Assim, para os Metodistas Unidos existe um e outros e um em ministério com todo o mundo, até Cristo sur-
tipo de qualidade sacramental na vida da igreja. Através da gir na vitória final e festejarmos no seu banquete celestial”.
sua vida, a graça de Deus misteriosa e invisível é tornada (“Um Serviço de Palavra e Mesa I”, BOW, p. 38)
conhecida através de actos de amor e testemunho tangíveis, 96. Existe uma conexão íntima entre santidade na igreja,
históricos e realizados. o irradiar do Espírito nos nossos corações (Romanos 5:5), e
94. John Wesley definiu os meios de graça como “sinais,
a unidade da igreja. A transformação acabada de descrever é
palavras ou acções exteriores, ordenadas por Deus . . . para
pela sua própria natureza uma transformação das nossas re-
serem canais ordinários em que [Deus] possa transmitir para
lações com os outros. É através dos outros que sentimos o
[pessoas], evitar, justificar ou santificar a graça”.64 Apesar da
amor de Deus, é com os outros que o padrão da nova vida que
graça de Deus não puder ser limitada por tais meios visíveis,
como debatemos acima, Deus, não obstante, prometeu es- Deus nos dá é aprendido e ao mesmo tempo vivida. Muita
tar presente na vida da comunidade reunida (Mateus 18:20) da linguagem do Novo Testamento descritivo da igreja tem
e a conhecer os fiéis através de vários meios ou práticas origem nas primeiras experiências Cristãs do poder de formar
tangíveis. Entre estes meios estão a oração, procurar as Es- comunidades do Espírito. A igreja não ganha vida porque os
crituras seja ao ler ou ouvir a palavra proclamada, oração indivíduos isolados sentem o amor salvador de Deus e depois
pública e os sacramentos, jejum, fraternidade Cristã, actos tomam a iniciativa de procurar outros indivíduos com quem
de compaixão e misericórdia para com aqueles que sofrem possam formar um grupo. A igreja ganha vida porque o Espí-
ou estão com necessidades, e actos de testemunho público rito de Deus nos conduz à comunidade — talvez com pessoas
de Cristo. A igreja é um meio de graça em parte porque foi com quem menos esperaríamos associar-nos — como verda-
capacitada pelo Espírito para ser a guardiã e pastora destas deira matriz da nossa salvação. Essa comunidade formada no
práticas através das quais Deus prometeu receber a humani- Espírito torna-se no contexto dentro do qual entramos na nova
dade com o poder transformador da graça. Ao “cumprir em vida que Deus nos oferece, e é uma comunidade cujo alcance
fé estas ordenações de Deus”, a igreja incorpora na sua vida está constantemente a expandir-se quando os seus membros,
que “continuar o ambiente de graça em e pelo qual todos no poder do Espírito, oferecem o dom da comunidade a ou-
os Cristãos vivem, o amor de Deus em Jesus Cristo” (2016 tros, e do mesmo modo recebem deles.
BOD, ¶ 105).
97. Este poder formador de comunidade do Espírito
95. Se estes são os meios, o final é a transformação
chama todos os Cristão a viver em unidade. A unidade da
de pessoas pela graça de Deus e união de uma nova fra-
igreja não é obra nossa, mas é um dom que recebemos ao
ternidade de pessoas orientadas para o amor puro de Deus
e vizinho. À medida que cada pessoa é tornada uma nova sermos unidos num corpo, unidos pela nossa partilha mútua
criatura em Cristo e unida na comunidade da nova criação, (um dos vários significados de koinonia) num só Espírito,
testemunham no seu ser o desígnio de Deus para a reno- um Senhor, uma fé, um baptismo, um Deus e Pai de todos
vação de toda a ordem criada (Romanos 8:22; Revelação (Efésios 4:4-6; 1 Coríntios 12:12-13). No nosso melhor, os
21:1). A santidade da igreja é um sinal deste trabalho final Metodistas Unidos aprenderam a celebrar as várias formas
de transformação pela qual esperamos. Como a santidade da que Deus estabelece e dá vida à comunhão da igreja através
igreja está intrinsecamente ligada ao caminho dinâmico de da proclamação, experiência pessoal do Espírito e adoração
santificação entre os seus membros, e como a igreja é apenas sacramental.
610 DCA Edição Avançada
98. Capacitado e enviado em amor pelo Espírito, o movi- Unidade, Divisão e Compromisso Ecuménico
mento Metodista tem as suas raízes na proclamação evangé-
101. Num mundo dilacerado por divisões de pecado de
lica dos pregadores itinerantes. Estes pregadores convidavam
vários tipos, a unidade entre crentes Cristãos é um testemunho
audiência para a comunidade Cristã através de conversas pes-
poderoso do trabalho do Deus reconciliador que destrói pare-
soais sobre o coração, vida e fé em Jesus Cristo. Como a “fé des divisórias de hostilidade e confia à igreja um ministério
vem de ouvir” (Romanos 10:17) também a fraternidade Cristã de reconciliação (Efésios 2:14; 2 Coríntios 5:18-19; Gálatas
nessa fé tem início na resposta humana capacitada pelo Espí- 3:28). Juntamente com outros Cristãos, os Metodistas Uni-
rito face à proclamação do evangelho. A adoração e vida em dos “declaram a unidade essencial da igreja em Jesus Cristo”
comunidade na tradição Metodista tem sido caracterizada por (2016 BOD, ¶ 102) mesmo enquanto lamentamos as divisões
envolvência extraordinária do Espírito Santo. Uma experiên- de pecado que continuam a marcar a peregrinação durante
cia crucial da comunidade Metodista tem sido o testemunho a história. Confiando no amor de Deus criador de comuni-
partilhado do poder do “testemunho do Espírito”: os dons, re- dades, os Metodistas Unidos expressaram um compromisso
novação de vida e garantir de fé que o Espírito confere como constitucional para superar estas divisões ao orar, procurar e
“privilégio comum de todos os crentes” (Actos 1:8, 2:1-35; trabalhar para a unidade “a todos os níveis da vida da igreja”
Romanos 8:16; 1 Coríntios 12; Gálatas 5:22-23).67 (2016 BOD, ¶ 6), na nossa denominação e na igreja universal.
99. Por fim, os Metodistas Unidos afirmam que o amor 102. É uma busca em oração para compreender a uni-
salvítico de Deus leva-nos a comunhão à medida que somos dade Cristã para a qual Jesus ora quando este pede ao Pai
unidos com Cristo pelo poder do Espírito através de adoração que aqueles a quem a “vida eterna” é dada “possam todos ser
sacramental. Pelas águas do baptismo, através da agência do um . . . que possam ser um, como nós somos um, Eu neles e
Espírito, somos “incorporados . . . na nova criação de Deus” vós em mim, que possam tornar-se totalmente um, para que
e tornados “um em Jesus Cristo” (“O Acordo Baptismal I”, o mundo possa saber que me enviaram e eu amei-os mesmo
BOW, p. 92). “O baptismo coloca-nos em união com Cristo, como me amaram a mim” (João 17:20-23). Aqui, a missão
uns com os outros e com a Igreja a todos os momentos e lo- e unidade estão intrinsecamente ligadas. “A igreja de Jesus
Cristo existe no mundo e para o mundo”, diz o preâmbulo
cais” (BWS, 29). No baptismo “a nossa igualdade em Cristo é
da constituição da Igreja Metodista Unida, “e sua divisibili-
manifestada (Gálatas 3:27-28)” e celebramos juntos a “união
dade é um enorme obstáculo à sua missão nesse mundo” (O
básica de unidade nas várias comunhões que compõem o
Preâmbulo da Constituição, 2016 BOD). Em questão, pois,
Corpo de Cristo (Efésios 4:4-6)” (BWS, 29; Romanos 6:3-4;
nesta busca de unidade Cristã, está a integridade da missão do
1 Coríntios 12:13).
corpo de Cristo como um todo. Em questão, por inferência,
100. Unidos em Cristo e uns com os outros em baptismo,
está a integridade da nossa missão Metodista Unidade como
a comunhão Cristã é mantida pelo dom da presença de Cristo parte da igreja universal.
na Eucaristia. Ao celebrar o corpo eucarístico de Cristo pelo 103. Assim, a Igreja Metodista Unida permanece com-
poder do Espírito, os Cristãos tornam-se corpo de Cristo no prometida com a procura da unidade do corpo de Cristo na
mundo (“Um serviço de Palavra e Mesa I”, BOW, p. 38). À sua própria vida e dentro de uma igreja universal. Fazemo-lo
medida que nos aproximamos da mesa, os Metodistas Uni- ao continuar o nosso longo compromisso com o diálogo ecu-
dos reivindicam as promessas da Escritura: “Como só há um ménico e através da nossa participação em e suporte dos cor-
pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, porque to- pos ecuménicos. Procuramos unir os nossos corações e mãos
dos participamos do mesmo pão. O pão que partimos é uma com outros Cristãos em actos de serviço e justiça, testemunho
partilha do corpo de Cristo. (BOW, p. 39; 1 Coríntios 10:17). e oração que fortaleçam a missão do corpo de Cristo. O nosso
Em todos os locais que a ceia do Senhor seja celebrada, há compromisso para com este trabalho reflecte a nossa convic-
um corpo de Cristo manifestado. “Estar em comunhão com ção teológica de que a igreja de Cristo é, pela sua própria na-
outros nas nossas congregações é um sinal de comunidade e tureza, una, que as nossas divisões reflectem uma situação de
amor mútuo entre Cristãos em toda a igreja universal” (THM, pecado humano, e que tais divisões são um bloqueio da nossa
p. 36). À medida que o Espírito nos torna “um com Cristo, missão e testemunho no mundo.
uns com os outros e um em ministério para todo o mundo”
através desta ceia, a nossa fraternidade torna-se um sinal es- Política, Conexionalismo e Unidade
catológico dessa unidade final de todas as pessoas de Deus 104. O modo como a igreja ordena a sua própria vida é em
que se irão juntar em koinonia (fraternidade, partilha mútua, si mesmo um aspecto do seu testemunho ao mundo. Quando
comunhão) perfeita quando cearmos no banquete de Cristo esta política permitir e manifestar uma abertura ao poder
(UMH, p. 10). que forma a comunidade do Espírito Santo, quando servir o
Fé e Ordem 611
mandato da igreja “para manter a unidade do Espírito no laço conferência Cristã continua sob muitas formas, entre elas
da paz” (Efésios 4:3) com esse poder e clareza para trazer à conversações pessoais entre Cristãos, reuniões de pequenos
humanidade um novo entendimento das possibilidades para grupos de vários tipos e vários fins, e mesmo grandes eventos
uma vida proveitosa, então terá cumprido o seu propósito. como reuniões oficialmente designadas por “Conferências”
105. Uma forma crucial pela qual os Metodistas Unidos na governança Metodista Unida.
procuram incorporar o poder de criação de comunidade do 107. A política Metodista Unida é caracterizada por uma
amor de Deus é a nossa política denominacional que tem o
rede de tais conferências de governança, desde igrejas locais
nome “conexionalismo”. O nosso ministério itinerante, a su-
a distritos e conferência anual, conferências jurisdicionais e
perintendência (bispos e superintendentes distritais), e o sis-
centrais e a Conferência Geral. O clero e leigos reúnem-se
tema de conferências são instrumentos de conexionalismo.
nestas reuniões e todos são marcados por vários propósitos.
Através destes meios, os Metodistas Unidos estão unidos
através de uma rede de relações pessoais e pastorais, e parti- Habitualmente são compostas por uma combinação poderosa
cipação partilhada em conferências distritais, anuais, centrais, de oração, ensinamentos importantes, fraternidade significa-
jurisdicionais e gerais. Do mesmo modo, as doações reparti- tiva e tomada de decisão sobre como melhor cumprir a missão
das das igrejas locais para apoiar ministérios na conexão atra- do Metodismo Unido. A prática da conferência Cristã que in-
vés de conselhos e agências da igreja expressam a nossa con- clui apoio mútuo, apoio, cuidar uns dos outros em amor, dizer
vicção de que a missão e ministério da igreja são melhorados a verdade em amor, oração e adoração e discernimento co-
quando os nossos esforços e recursos são unidos. Todos os mum devem ser evidentes a todos os níveis da vida da igreja,
três pretendem fomentar um carácter e uma prática de apoio incluindo o nosso sistemas de conferências de governança.
mútuo e responsabilização mútua, de supervisão partilhada Quando o nosso tempo em conjunto se torna meio de graça
e de fortalecimento de todos pelas dádivas de todos. Como destas formas, a nossa política tem testemunho significativo
tal, a nossa política conexional reconhece a nossa interde- para o poder de formação de comunidade do amor salvítico
pendência e incorpora a nossa unidade de formas práticas.
de Deus.
“O conexionalismo na tradição Metodista Unida tem vários
níveis, tem um âmbito global e de aplicação local”, juntando Unidade, Diversidade e Conflito
Metodistas Unidos numa “rede vital de relações interactivas”
(2016 BOD, ¶ 132). Os princípios subjacentes do conexiona- 108. É Deus que nos traz à igreja, ou quem traz a igreja
lismo ligam-se com algumas das perspectivas mais profun- até nós, criando a igreja entre nós pelo poder do Espírito
das da antiga tradição Cristã relativas à comunhão sustentada Santo. Assim, Deus é a fonte da comunidade Cristã. À me-
dentro e entre as comunidades Cristãs. dida que Deus recebe a humanidade com graça salvítica
numa variedade de momentos e locais, a diversidade na igreja
Comunidade e Conferência é consistente com a unidade e é de facto uma característica
106. No Metodismo Unido, a comunidade formada pelo intrínseca e necessária da sua vida. A unidade no corpo de
amor salvítico de Deus é vivida numa série de práticas que Cristo não significa uma uniformidade de todas as coisas. A
chamamos conferência. Conferência, nesta utilização, refere- igreja é una e católica, pois inclui pessoas de várias de vá-
-se em primeiro lugar a uma prática que os Cristãos realizam. rias culturas, nações e pessoas no mundo. Somos reunidos
A aula e outros pequenos grupos foram uma prática impor- em primeira instância pela graça, não porque partilhamos dos
tante em ajudar os Cristãos a experiências o poder transfor- mesmos pontos de vista, costumes, práticas culturais ou até
mador do amor de Deus. Num caso, John Wesley referiu a valores morais. Através dos nossos encontros com outros na
conferência Cristã como “um meio de graça”, isto é, uma
comunidade Cristã, podemos descobrir ou chegar a acordo
prática imposta aos Cristãos e destinada a fomentar o nosso
com várias coisas ao longo do tempo. Mas ultrapassar ou eli-
crescimento em “santidade de coração e vida”.68 É uma das
minar diferenças não é necessariamente o melhor resultado.
maneiras de Deus nos ajudar uns aos outros para a maturidade
Algumas diferenças fazem parte da boa diversidade da cria-
na fé, na esperança e no amor. Envolve elementos de oração,
auto-análise honesta, “falar a verdade no amor uns aos outros, ção, a diversidade que é “uma dádiva do Senhor” que assim
mútua responsabilização e suporte, e deliberação cuidados de deve ser honrada. Mais ainda, algumas diferenças dentro da
como nos devemos conduzir no futuro. O hino de Charles igreja ajudam a igreja na sua missão num mundo diverso e
Wesley “Jesus, Unido pela Tua Graça” refere-se à unidade em rápida mudança. Quando tais diferenças são mantidas no
das pessoas de Deus e o cuidar de cada um com a mesma meio de uma unidade mais profunda e rica, não ameaçam a
mentalidade que estava em Cristo (UMH, 561). A prática da fraternidade que Deus pretende, mas aumentam-na.
612 DCA Edição Avançada
109. Ao mesmo tempo, tais diferenças dão lugar a con- outros), recusá-lo e construí-lo positivamente. Uma con-
flitos relacionados com os limites adequados da crença e fiança de que a intenção de Deus é reunir todas as coisas
prática Cristãs. Os conflitos denominacionais modernos, em Cristo (Efésios 1:10) suporta tudo o que fazemos. A
incluindo os trabalhos dentro da própria Igreja Metodista esta confiança temos de adicionar as nossas orações de que
Unida sobre a função das pessoas LGBTQ na vida da igreja, não estamos no caminho dessa intenção.
demonstram este desafio com força particular no contexto 113. A relevância destes recursos face a questões da ecle-
contemporâneo. Em tais casos, o problema não é o conflito siologia Metodista Unida é clara. Necessitamos de formas de
em si. O nosso problema é a maneira como por vezes lida- política consistentes com as nossas convicções essenciais que
mos com o conflito. O conflito é um dado na igreja. Uma exploramos até este momento: isto é, formas que capacitam
igreja sem conflito tem toda a probabilidade de ser uma uma comunidade enviada em amor para missão e testemunho,
igreja que falha como igreja. O conflito será esperado na formas que honrem o radicalmente inclusivo âmbito da graça
medida que diversos grupos de Cristãos procuram pensar salvadora de Deus, que reconheçam e construam o carácter
em conjunto sobre (usando a linguagem Wesleyana) “o que transformador dessa graça, que servem, em vez de subverter,
ensinar, como ensinar e o que fazer”.69 Quando um conflito o crescimento da comunidade genuína. Temos de trabalhar de
sobre problemas cruciais pode ser resolvido através da dis- forma diligente para incorporar um espírito mais verdadeira-
cussão ou da negociação, por um processo em que todos mente católico.
os intervenientes são tratados com respeito, todo o processo
pode ser testemunho poderoso para o evangelho. Como a Parte Quatro: Conclusão - Envio em Amor
igreja, não somos chamados a evitar o conflito, nem bani-lo,
114. O propósito da igreja enquanto corpo de Cristo
mas sim a tratá-lo de maneira redentora.
é ser uma comunidade enviada em amor de acordo com
110. Aspectos da nossa herança Metodista Unida podem
a missão de Jesus Cristo neste mundo. Desde o início do
encorajar-nos a ponderar características de uma abordagem
movimento Metodista, os pregadores, pastores e leigos Me-
redentora ao conflito. O sermão de Wesley “Espírito Cató-
todistas têm sido devotos à missão. Enquanto comunidade
lico” relembra aos seus leitores que todos podem ter a certeza
enviada em amor, a Igreja Metodista Unida trabalha pelo
de que estão errados sobre algo que acham que sabem. Tal
poder do Espírito para “criar discípulos de Jesus Cristo para
realização deve evitar que procuremos resolver prontamente
a transformação do mundo” (2016 BOD, ¶ 120). Compreen-
as nossas divisões mais profundas através de uma instrumento
demo-nos enquanto comunidade que participa na redenção
“o vencedor leva tudo”, através de um voto de maioria.
de Deus e renovação de toda a criação. Assim, os assuntos
111. No Prefácio dos seus “Sermões Normais”, John
de fé e ordem na Igreja Metodista Unida não se ocupam
Wesley descreve uma situação em que ele e um parceiro
de consolidação eclesial ou sobrevivência institucional, mas
de conversa hipotético não estão de acordo. Ele implora
em vez disso com a transformação do mundo de acordo com
ao seu parceiro para “o tratar como deseje ser tratado após
a vontade de Deus. Ser enviado em amor para a transforma-
uma alteração de circunstâncias” mostrando paciência, não
ção do mundo implica também atenção e cuidado para com
usando métodos violentos ou insultos para tentar mudar a
aqueles que não são parte da comunidade da igreja, e isso
sua forma de ver as coisas e evitar a cólera. As palavras
inclui gestão da criação.
agressivas e cólera apenas servem para afastar o parceiro
115. As marcas antigas da igreja formam o núcleo dou-
e fazer com que fiquem zangados o que “fecha os olhos”
trinal da eclesiologia Metodista Unida. Ao mesmo tempo,
da alma e torna impossível que se veja com clareza. Conti-
estamos empenhados em incorporar essa identidade no
nua dizendo: “não acendamos entre nós o fogo do inferno,
mundo contemporâneo. Como disse Charles Wesley em
muito menos sopremos a chama. Se pudermos discernir a
“Um Cargo que Tenho de Manter”: “Servir a idade presente,
verdade por essa terrível luz, não será isso perda em vez de
o meu chamamento a cumprir . . . ” (UMH, 413). Os Meto-
ganho? Porque não será antes preferido o amor, ainda que
distas Unidos praticaram uma forma de “divindade prática”,
com muitas opiniões erradas, em vez de a própria verdade
que procura incorporar as verdades do evangelho de modos
sem amor?
relevantes para um mundo em mutação. Uma tarefa central
112. Wesley está a falar do tipo de situação em que
da igreja é correlacionar de forma criativa o compromisso
podemos ficar vulneráveis a um espírito de medo, e de
para com as marcas da igreja com os desafios contextuais
hostilidade e divisão; um espírito destruidor da comunhão
em questão.
que é para nós a vontade de Deus. Diante desta tentação
116. Que possa o Deus dos apóstolos continuamente revi-
para resistir ao medo e à hostilidade, é importante que os
talize na igreja uma prontidão para ser enviada em amor com
Cristãos não sucumbam à retórica familiar da polarização,
a mensagem de evangelho para um mundo em necessidade de
mas para o reconhecer (seja no nosso discurso ou no de
Fé e Ordem 613
redenção! Que possa Deus de todas as idades, raças e nações para incorporar criativamente uma nova vida de amor, paz e
inspirar a igreja para uma abertura radial para a vontade sal- justiça! Que possa o Deus que é Uno criar entre nós, repeti-
vítica universal de Deus, que passa através de todas as linhas damente, comunidades de confiança mútua, solidariedade e
de divisão para capacitar a integralidade da fraternidade di- espírito de unidade em diversidade reconciliada! Que assim
vina e humana em todos os locais e momentos! Que possa o seja. Graças a Deus!
Deus santo transformar a igreja e cada um dos seus membros
Notas Finais
1. As seguintes abreviações são usadas no documento: BWS (Pela Água e Es- 12. Cf. TCV, 2.
pírito), THM (Este Mistério Santo), TCV (Declaração WCC, A Igreja: Para
13. Cf. TCV, 2.
uma Visão Comum), TDL (Declaração UMC-USCCB Através de Amor Divino),
HEFG (Declaração UMC-USCCB, O Céu e a Terra Estão Cheios da Tua Glória), 14. Cf. Seoul (2006), 57.
UMH para Hinário Metodista Unido, BOD para O Livro da Disciplina do Igreja
15. Cf. Houston (2016), Prologue.
Metodista Unido, MV para Mil Voces Para Celebrar (Hinário Metodista Unido
em Espanhol). Os nomes dos locais serão usados para documentos dos Diálogos 16. Cf. Seoul (2006), 53.
Internacionais Metodistas-Católicos (por exemplo, Seoul 2006, para o relatório
apresentado na WMC que se reuniu em Seoul em 2006) seguido pelo número 17. John Wesley, “The Scripture Way of Salvation,” Sermons II, editado por Al-
de parágrafo. Os documentos do Diálogo Internacional Metodista-Católico, com bert C. Outler, The Works of John Wesley, volume 2 (Nashville: Abingdon Press,
nomes de locais correspondentes, podem ser encontrados aqui: http://worldmeth- 1985), p. 156.
odistcouncil.org/resources/ecumenical-dialogues/. Os documentos WCC podem
18. John Wesley, “God’s Approbation of His Works,” Sermons II, editado por
ser encontrados em www.oikoumene.org.
Albert C. Outler, The Works of John Wesley, volume 2 (Nashville: Abingdon
2. As escritas de John Wesley têm um lugar significativo na doutrina oficial e Press, 1985), p. 397. Numa maravilhosa linha de um dos hinos de Charles Wes-
cargo de ensino do Metodismo Unido. Os Sermões Normais e as suas Notas ley, somos “ordenados para ser / transcrições da Trindade” (“Sinners, Turn: Why
Explicatórias sobre o Novo Testamento estão indicados entre as normas doutri- Will You Die,” O Hinário Metodista Unido [Nashville: The United Methodist
nárias da Igreja Metodista Unida (2016 BOD, ¶ 104). Publishing House, 1989], 346).
3. The Book of Discipline of The United Methodist Church, 1968 (Nashville: The 19. Cf. TCV, 1.
United Methodist Publishing House, 1968), pp. 16-18. (Com ligeiras alterações 20. John Wesley, “Preface,” Sermons I, editado por Albert C. Outler, The Works
em tipografia, estas declarações foram retidas no Livro da Disciplina de 2012. of John Wesley, volume 1 (Nashville: Abingdon Press, 1984), p. 105.
Uma emenda adoptada em 2012 e ratificada subsequentemente tornou explicito
um compromisso crucial, nomeadamente, uma partilha da oração de Cristo para 21. Cf. Paris (1991), 31.
a unidade da igreja. A linha agora diz “… e assim irá orar, procurar e trabalhar
22. TDL, 35.
pela unidade a todos os níveis da vida da igreja”.)
23. HEFG, 28.
4. John Wesley, “The ‘Large’ Minutes,” The Methodist Societies: The Minutes
of Conference, editado por Henry D. Rack, The Works of John Wesley, volume 10 24. HEFG, 26.
(Nashville: Abingdon Press, 2011), p. 845.
25. Seoul (2006), 47.
5. Seoul (2006), 53.
26. Cf. Seoul (2006), 49.
6. John Wesley, “The New Creation,” Sermons II, editado por Albert C. Outler,
27. TCV, 22 (pp. 13-14).
The Works of John Wesley, volume 2 (Nashville: Abingdon Press, 1985), p. 510.
28. Esta frase foi formulada num contexto ecuménico no Relatório Uppsala
7. MV, p. 70. 1968: Relatório Oficial da Quarta Assembleia do Conselho Mundial das Igrejas
e foi amplamente usado pelo Conselho Geral de Ministérios Globais da Igreja
8. John Wesley, “God’s Approbation of His Works,” Sermons II, editado por Al-
Metodista Unida.
bert C. Outler, The Works of John Wesley, volume 2 (Nashville: Abingdon Press,
1985), p. 397. 29. Seoul (2006), 17.
9. Irenaeus, Adversus Haereses III, 24, 1, citado em Boris Bobrinskoy, Le mys- 30. Sobre a convergência ecuménica, consultar BEM, 34. Para afirmações Me-
tère de l’Église: Cours de théologie dogmatique (Paris: Cerf, 2003), p. 14. todistas Unidas sobre a apostolicidade do seu ensinamento, manutenção de ado-
ração, transmissão ordeira de ministérios e episcopado, ver BOD 2016, ¶¶ 102,
10. Seoul (2006), 59.
104; ¶ 104, Artigo V de “A Confissão de Fé”; ¶¶ 302-303, ¶¶ 401-403 respecti-
11. TCV, 19. vamente.
614 DCA Edição Avançada
31. Together Towards Life: Mission and Evangelism in Changing Landscapes 50. See “On Living Without God,” Sermons IV, editado por Albert C. Outler,
(Geneva: World Council of Churches, 2012), 58. Doravante TTL. The Works of John Wesley, volume 2 (Nashville: Abingdon Press, 1987), pp. 174-
175. Consultar também os seus comentários em Actos 10:34-35, Notes on the
32. United Methodist Doctrine and Teaching on the Nature, Mission, and Faith-
New Testament.
fulness of the Church, p. 35. disponível em http://www.gbhem.org/sites/default/
files/documents/publications/DOM_Nature_Mission_Faithfulness_of_Church. 51. Cf. “Called to be Neighbors and Witnesses: Guidelines for Interreligious
37. Cf. BEM, 25; TCV, 47. 56. John Wesley, “On Patience,” Sermons III, editado por Albert C. Outler, The
Works of John Wesley, volume 3 (Nashville: Abingdon Press, 1986), p. 175.
38. Cf. IAW, 69-74; TCV, 46.
57. John Wesley, Thoughts on Christian Perfection (1760), em Doctrinal and
39. Consultar a carta de Wesley a “Our Brethren in America” (1784), em John Controversial Treatises II, editado por Paul Wesley Chilcote e Kenneth J. Collins,
Wesley (New York and Oxford: OUP, 1964), ed. Albert Outler, pp. 82-84. The Works of John Wesley, volume 13 (Nashville: Abingdon Press, 2013), p. 73.
40. Asbury/Coke, Discipline (1798), pp. 35-36. 58. John Wesley, A Farther Appeal to Men of Reason and Religion, Part 1, em
Appeals to Men of Reason and Religion and Certain Related Open Letters, ed-
41. Asbury/Coke, p. 65.
itado por Gerald R. Cragg, The Works of John Wesley, volume 11 (Nashville:
42. Asbury/Coke, p. 65. Abingdon Press, 1989), p. 106.
59. John Wesley, “The Important Question,” Sermons III, editado por Albert C.
43. John Wesley, “On Working Out Our Own Salvation,” Sermons III, editado
Outler, The Works of John Wesley, volume 3 (Nashville: Abingdon Press, 1986),
por Albert C. Outler, The Works of John Wesley, volume 3 (Nashville: Abingdon
p. 189; cf. “Scripture Way of Salvation,” I.9 e A Plain Account of Christian Per-
Press, 1986), p. 207.
fection, Q. 33.
44. John Wesley, “The Catholic Spirit,” Sermons II, editado por Albert C. Outler,
60. John Wesley, The Preface to “Hymns and Sacred Poems” (1739), em Doc-
The Works of John Wesley, volume 2 (Nashville: Abingdon Press, 1985), p. 94.
trinal and Controversial Treatises II, editado por Paul Wesley Chilcote e Kenneth
45. John Wesley, “The Catholic Spirit,” p. 84. J. Collins, The Works of John Wesley, volume 13 (Nashville: Abingdon Press,
2013), p. 39.
46. John Wesley, “The Catholic Spirit,” pp. 93-94.
61. Consultar, por exemplo, Thoughts Upon Slavery e “Thoughts on the Present
47. Ver, por exemplo, a Resolução 3323, “Curar as Relações com as Pessoas Scarcity of Provisions”.
Indígenas”, Livro de Resoluções da Igreja Metodista Unida, 2012, pp. 419-420;
62. “God’s Renewed Creation: Call to Hope and Action, The Pastoral Letter”,
Resolução 3324, “Trilho de Arrependimento e Cura”, Livro de Resoluções, 2016,
© 2009 Council of Bishops of The United Methodist Church, p. 1; http://hope-
pp. 332-334; e Resolução 3372, “Acto de Arrependimento para o Racismo” Livro
andaction.org/main/wp-content/uploads/2010/03/Pastoral-Letter-Eng-Handout-
de Resoluções, 2008, pp. 464-465.
2-col.pdf.
48. Estranhamente, este modelo ainda presume num certo sentido que o con- 63. John Wesley, “A Word to a Protestant”, Works (Jackson) 11:191, citado em
texto dos EUA seja “normativo”, do qual órgãos não EUA se possam desviar, David N. Field, Bid Our Jarring Conflicts Cease: A Wesleyan Theology and
caso pretendam. Apesar desta imperfeição, a Igreja Metodista Unida permanece Praxis of Church Unity (Nashville: Foundery Books, 2017), p. 9.
comprometida para com a reforma contínua na sua política global em reconheci-
64. John Wesley, “The Means of Grace”, Sermons I, editado por Albert C. Out-
mento do carácter genuinamente católico da igreja de Cristo.
ler, The Works of John Wesley, volume 3 (Nashville: Abingdon Press, 1984), p.
49. TCV, 25. 381.
Fé e Ordem 615
65. Consultar, por exemplo, os vários “Actos de Arrependimento” realizados 67. John Wesley, “Awake, Thou That Sleepest”, Sermons I, editado por Albert C.
pela Conferência Geral em participações passadas da igreja institucional em ac- Outler, The Works of John Wesley, volume 3 (Nashville: Abingdon Press, 1984),
tos de racismo e violência contra pessoas indígenas (ver nota 47). Aqui a Confe- p. 155; cf. “The Witness of the Spirit I” e “The Witness of the Spirit II”.
rência Geral assume a necessidade da igreja institucional se arrepender, e confes-
sa assim a presença contínua do pecado na vida da própria igreja. 68. Ver “ ‘Large’ Minutes” de 1763, em The Methodist Societies: The Minutes of
Conference, editado por Henry D. Rack, The Works of John Wesley, volume 10
66. Para um debate útil sobre a relação entre a convicção Metodista e a “inde- (Nashville: Abingdon Press, 2011), pp. 855-858.
fectibilidade” da igreja na eclesiologia Católica Romana e Ortodoxa, consultar
a declaração eclesiológica da Igreja Metodista na Inglaterra Called to Love and 69. The Methodist Societies: The Minutes of Conference, editado por Henry
Praise (1999), 2.4.12. Para consultar uma conversa adicional sobre o pecado na D. Rack, The Works of John Wesley, volume 10 (Nashville: Abingdon Press,
vida da igreja nas linhas Protestante e Romana Católica, consultar, Declaration 2011), p. 778.
on the Way: Church, Ministry, and Eucharist (Minneapolis: Augsburg Fortress,
2015), pp. 78-81. 70. John Wesley, “The Preface” aos Sermons on Several Occasions, volume 1
(1746), em Sermons I, editado por Albert C. Outler, The Works of John Wesley,
volume 1 (Nashville: Abingdon Press, 1984), p. 107. O grego para “como uma
baforada de fumo” foi aqui transliterado.
616 DCA Edição Avançada
disciplinada. Nós temos como objectivo ser uma denomi- coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa sal-
nação mundial unida pela doutrina, disciplina e missão, at- vação, desceu dos Céus, e encarnou pelo Espírito Santo, no
ravés da nossa aliança conexional. Na realidade, tornámo-nos seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós
uma denominação com três credos de doutrina e prática de foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
disciplina muito diferentes, habitualmente referidos como Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu
Tradicional, Progressivo e Unificador. O Livro da Disciplina aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há-de
Geral já não expressa essa unidade e tornou-se necessário vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu
constituir três expressões separadas das doutrinas e práti- reino não terá fim.
cas Metodistas Unidas. Estas expressões serão reconhecidas Cremos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e pro-
como denominações individuais, que reflectem as três prin- cede do Pai e do Filho*, e com o Pai e o Filho é adorado e
cipais expressões teológicas de Tradicional, Progressivo e
glorificado: Ele falou pelos profetas. Cremos na Igreja una,
Unificador. Cada conferência central pode fazer alterações
santa, católica e apostólica. Professamos um só baptismo para
e adaptações . . .”
a remissão dos pecados. E esperamos a ressurreição dos mor-
tos, e a vida do mundo que há-de vir. Ámen.
Fundamentação:
A actual divisão no seio da nossa denominação Metodista *Algumas comunhões da igreja não incluem “e do
Unida está a afectar o nosso testemunho, a nossa capacidade Filho”
de fazer discípulos para Jesus Cristo e a nossa capacidade de
sobrevivência em inúmeras áreas. Para sobrevivermos, temos Fundamentação:
de dividir-nos em grupos distintos. Implementar a legislação para as emendas para ¶¶ 3 e 17.
As Normas Doutrinárias afirmam o Credo Niceno. Incluir o
credo reforça ainda mais a conversação ecuménica, conferin-
¶104. do uma estrutura teológica ao diálogo e discernimento den-
Número de petição: 20159-FO-¶104-G; Coleman, Tami - tro do Metodismo Unido. Também, professa a nossa conexão
Crestwood, KY, EUA, pela Conferência Anual do Kentucky. teológica e herança com a igreja de Jesus Cristo num sentido
mais abrangente.
Adicionar o Credo Niceno às Normas
Doutrinárias
Para implementar as emendas constitucionais nas pe- ¶105.
tições similarmente intituladas, emendar o ¶ 104 em confor- Número de petição: 20160-FO-¶105-G; Arnold, Bill -
midade: Lexington, KY, EUA.
¶104. SECÇÃO 3—AS NOSSAS NORMAS
DOUTRINÁRIAS E REGRAS GERAIS Revisão da nossa Tarefa Teológica
OS ARTIGOS DE RELIGIÃO DA IGREJA METODISTA Emendar o ¶ 105 como se segue:
...
¶ 105. SECÇÃO 4—A NOSSA TAREFA TEOLÓGICA
A CONFISSÃO DA FÉ DA IGREJA DA IRMANDADE
Orientações Teológicas: Fontes e Critérios
UNIDA EVANGÉLICA
...
...
Na prática, a reflexão teológica pode também partir do
OS SERMÕES PADRÃO DE WESLEY
princípio da tradição, experiência ou da análise racional. O
...
mais importante é que todas as quatro No entanto, estas três
AS NOTAS EXPLICATIVAS DO NOVO TESTAMENTO
... orientações devem tornar-se considerações teológicas, de fé,
AS REGRAS GERAIS DA IGREJA METODISTA sérias perante o centro vivo da fé Cristã conforme revelado
... na Escritura, nossa primeira autoridade. Recorremos as estas
O CREDO NICENO-CONSTATINOPOLITANO três no processo de interpretar a Escritura (processo conheci-
Cremos em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do do como hermenêutica) mas não como fontes independentes
céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. de verdade. As percepções decorrentes do estudo sério das
Cremos em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito Escrituras e a tradição enriquecem a experiência contem-
de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de porânea. O pensamento crítico e imaginativo nos permite
Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, uma melhor compreensão da Bíblia e nossa história Cristã
gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as em comum.
618 DCA Edição Avançada
Metodistas Unidos somos herdeiros de uma grande herança, Ao discernimos o uso de nossa norma doutrinária e
que inclui o Credo Apostólico e o credo ecuménico compos- com sinceridade às formas de imersão diversa de identidade
to em Nicéia e Calcedónia (e preservada parcialmente nas tradição Cristã que tentamos manter a fidelidade à fé apos-
nossas Normas Doutrinárias, ¶104). Para além da antigui- tólica. Ao mesmo tempo Neste processo, nós continuamos
dade, Wesley apoiou-se na liturgia, artigos religiosos e hom- a recorremos à mais ampla tradição ecuménica Cristã como
ilias da Igreja Anglicana, onde ele foi um padre ordenado. uma forma de expressão da história da graça divina onde
Todavia, a Escritura permaneceu a norma, pela qual todas as Cristãos conseguem reconhecer e dar as boas-vindas uns aos
tradições são seriam julgadas. outros em amor.
A história da igreja reflecte o senso mais básico de Experiência
tradição, a actividade contínua do Espírito de Deus a trans- Na nossa tarefa teológica, seguimos a prática de Wesley
formar a vida humana. A tradição é a história deste ambiente em examinar a experiência, tanto individual como colectiva,
contínuo de graça pelo qual vivem todos os Cristãos, o amor para confirmações das realidades da graça de Deus atestadas
auto-doado de Deus em Jesus Cristo. Assim, a tradição tran- nas Escrituras.
scende a história de determinadas tradições. Neste sentido Nossa experiência interage com a Escritura neste papel
mais profundo de tradição, todos os Cristãos compartilham confirmado. Fazemos a leitura da Escritura à luz das condições
de uma história em comum. Nesta história, a tradição Cristã e eventos que ajudam a moldar quem somos, e interpretarmos
precede a Escritura, e ainda assim a Escritura vem a ser a nossa experiência nos termos da Escritura. Assim como a
expressão focal da tradição. Como Metodistas Unidos, perse- tradição, as Escrituras seguem sendo a norma pela qual todas
guimos a nossa tarefa teológica abertos às riquezas tanto da as experiências são julgadas.
forma como do poder da tradição. Todas as experiências religiosas afectam a experiência
A multiplicidade de tradições apresenta uma fonte rica- humana; toda experiência humana afecta nossa compreensão
mente variada para a reflexão e a construção teológica. Para sobre a experiência religiosa.
os Metodistas Unidos, certas vertentes de tradição possuem Em nível pessoal, a experiência é para o indivíduo o que a
uma importância especial como fundação histórica de nossa tradição é para a igreja: É a apropriação pessoal da graça mi-
sericordiosa e fortalecedora de Deus. A experiência autêntica
herança doutrinária e as expressões distintas de nossa existên-
nas nossas vidas, as verdades reveladas na Escritura e ilumi-
cia em comum.
nadas na tradição, permitindo-nos reivindicar o testemunho
Somos agora Hoje, somo desafiados pelas tradições de
cristão como sendo nosso.
todo o mundo que enfatizam as dimensões da compreensão
Wesley descreveu a fé e a respectiva convicção como
Cristã que cresce dos sofrimentos e das vitórias dos humilha-
“uma confiança absoluta” na misericórdia de Deus através
dos. Estas tradições nos ajudam a redescobrir o testemunho
de nosso Senhor Jesus Cristo, e uma esperança firme de que
bíblico do compromisso especial de Deus com o desfavore-
todas as coisas boas sejam recebidas pela mão de Deus. Essa
cido, o deficiente, o preso, o oprimido, o marginal. Nestas
certeza é a dádiva misericordiosa de Deus através do testemu-
pessoas encontramos a presença viva de Jesus Cristo.
nho do Espírito Santo.
Estas tradições sublinham a igualdade de todas as pes- Esta “nova vida em Cristo” é o que nós, como Metodistas
soas em Jesus Cristo. Estas, demonstram a capacidade do Unidos, queremos dizer quando falamos da “experiência
evangelho de nos libertar para abraçar a diversidade das cul- Cristã.,” que não é a experiência comum do não crente. Em
turas humanas e apreciar os seus valores. Reforçam a nossa vez disso, é a experiência única do crente, e corporativa-
compreensão tradicional da inseparabilidade entre a salvação mente, a igreja, na tarefa de reflectir sobre a Escritura e as
pessoal e a justiça social. Aprofundam o nosso compromisso realidades da vida Cristã. A experiência Cristã oferece-nos
para com a paz global. novos olhos para vermos a verdade viva da Escritura, a con-
Uma avaliação crítica destas tradições podem compelir a firmar a mensagem bíblica de nosso presente. Assim sendo,
pensarmos sobre Deus de novas maneiras maneiras que tanto a experiência não se contrapõe à Escritura como a primeira
são antigas como modernas , aumentam nossa visão do sha- fonte e critério para a doutrina. Esta confirma a mensagem
lom, e aumentam nossa confiança no amor providente reden- bíblica de nosso presente. Esta A experiência Cristã ilumina
tor de Deus. nossa compreensão de Deus e a criação e nos motiva a fazer
A tradição actua como uma medida de validade e de rec- juízos sensíveis morais.
tidão de uma fé comunitária, na medida em que representa Embora profundamente pessoal, a experiência Cristã é
um consenso de fé. As várias tradições que actualmente nos também corporativa; nossa tarefa teológica é informada pela
fazem reivindicações podem conter imagens e percepções experiência da igreja global e pelas experiência comuns de
contraditórias da verdade e validade. Examinamos tais con- toda a humanidade. Em nossas tentativas para compreender
flitos à luz das Escrituras, reflectindo de modo crítico sobre a a mensagem bíblica, reconhecemos o dom de Deus de amor
posição doutrinária da nossa igreja. libertador a abraçar toda a criação.
620 DCA Edição Avançada
Algumas facetas da experiência humana determinam a Cristo é convocado à unidade sem existir uniformidade. A
nossa compreensão teológica. Muito do povo de Deus vive em nossa missão é discernir as Escrituras, respeitar todas as pes-
terror, fome, solidão e degradação. As experiências quotidi- soas como filhos de Deus e reafirmar aquelas pessoas que
anas de nascimento e morte, de crescimento e vida no mundo chegam fielmente a interpretações que diferem das nossas.
construído e, ainda, a tomada de consciência de relações so- Reafirmamos aqueles que defendem que as Escrituras não
ciais mais amplas, remetem também para uma séria reflexão consentem a prática da homossexualidade, e aqueles que de-
teológica. fendem que as Escrituras aprovam as relações entre pessoas
Uma nova tomada de consciência sobre essas experiên- do mesmo sexo dentro do casamento.
cias pode fundamentar a nossa apropriação das verdades das
Escrituras e intensificar o nosso apreço pelas boas novas do Fundamentação:
reino de Deus. Emendar a Tarefa Teológica de modo a reafirmar uma
Como fonte de reflexão teológica, a experiência, como variedade de interpretações válidas das Escrituras sobre a sex-
tradição, é ricamente variada, a desafiar nossos esforços para ualidade humana e incumbir a igreja com a tarefa de respeitar
colocar em palavras a totalidade das promessas do evangel- diferentes pontos de vista.
ho. Interpretamos experiência à luz das normas escriturais,
tal como nossa experiência informa vivifica nossa leitura da
mensagem bíblica. Neste aspecto, a Escritura segue sendo ¶120.
central em nossos esforços em sermos fiéis para fazermos
Número de petição: 20162-FO-¶120-G; Eckert, Jerry - Port
nosso testemunho Cristão. . . .
Charlotte, FL, EUA.
Motivo …
Na reflexão teológica, os recursos de tradição, experiên- Missão da Igreja
cia e razão são integrais ao nosso estudo da Escritura sem
Emendar por Adição:
deslocar a primazia da Escritura pela fé e pela prática. Estas
¶ 120. A Missão - A missão da igreja . . . através da qual
quatro fontes—cada uma a fazer contribuições distintas, no
ocorre a criação de discípulos. Através de todas as suas ex-
entanto todas a juntarem-se finalmente—juntas orientam
pressões, incluindo reuniões de trabalho, assuntos com o pes-
nossa busca como Metodistas Unidos para um testemunho
soal, classes de estudos, actividades de divulgação e sensi-
Cristão vital e adequado.
bilização, e sessões de planeamento, bem como, os serviços
Fundamentação: de culto, sempre que qualquer uma das igrejas se reunir, em
Estas alterações esclarecem as nossas raízes sobre a com- qualquer nível da denominação, a igreja deve procurar aper-
preensão das Escrituras por parte do Sr. Wesley, e os mecanis- feiçoar o seu amor a Deus e ao próximo.
mos confirmatórios da razão, as tradições da antiguidade Cris-
tã juntamente com as da Igreja de Inglaterra, e a experiência Fundamentação:
Cristã, de modo a esclarecer que a tradição e experiência não Portanto, pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7:20).
são dignas de confiança sempre que se afastam das Escrituras. “Eles saberão que somos Cristãos através do nosso amor.”
Temos de dizer isso em voz alta para nos lembrarmos que é
por isso que aqui estamos, para sermos uma bênção para as
¶105. nações (Genesis 28:14).
Número de petição: 20161-FO-¶105-G; Horton, David -
Houston, TX, EUA.
¶120.
Afirmação da Primazia e da Diversidade
Número de petição: 20163-FO-¶120-G; Hodge, Jeffrey -
da Interpretação das Escrituras sobre a
Liverpool, NY, EUA, pela Conferência Anual da Alta de
Sexualidade Humana Nova Iorque.
Emendar o ¶105, para ser incluído como último parágrafo
Reforma da Missão A
na secção intitulada “O presente desafio à Teologia na Igreja”
Embora concordemos que as Escrituras são a principal ¶ 120. A Missão—A missão da igreja é fazer discípulos
fonte de revelação, doutrina e critérios para a vivência Cristã, de Jesus Cristo para a Transformação do mundo. As igrejas
também reconhecemos que os Metodistas Unidos não estão locais e os ministérios de extensão da Igreja disponibilizam as
de acordo sobre a melhor interpretação das Escrituras rela- arenas mais significativas através das quais ocorre a criação
tivamente à sexualidade humana. Lamentamos o dano que de discípulos. reflectir a luz e o amor de Jesus Cristo através
este debate causou às pessoas dentro da Igreja Metodista do mundo inteiro, para que se façam discípulos e se trans-
Unida e para além desta. Reconhecemos que o corpo de forme o mundo.
Fé e Ordem 621
Triúno (definido no ritual como Pai, Filho e Espírito Santo) e diversas para uma série de serviços; no entanto, todas têm
por uma pessoa autorizada, e o Espírito Santo é invocado com dignidade e valor.
a imposição das mãos, normalmente na presença da congre-
gação. Neste sacramento a igreja reivindica a promessa de Fundamentação:
Deus e o selo do Espírito (Efésios 1:13). O baptismo é suce- Porque todos fazem parte do corpo de Cristo e são feitos
dido pelo alimento e a consequente consciência por parte dos à imagem de Deus, afirmamos o uso da pluralidade da lin-
baptizados da reivindicação do ministério em Cristo deposit- guagem bíblica. Os Metodistas Unidos são “incentivados
ado nas suas vidas pela igreja. Esse ministério é confirmado a fazer uso de diversas representações bíblicas e títulos de
pela igreja quando os dons do baptismo são aceites através Deus” (Res. 8011, O Livro de Resoluções de 2016), incluindo
da profissão de fé e renovados para a vida e missão. A admis- o género neutro e o masculino/feminino
são e a aceitação do ministério começam numa igreja local
ou ministério de extensão, mas o impulso de ministrar move
sempre uma pessoa para além da congregação em prol de toda ¶140.
a comunidade humana. As dádivas de Deus são riquíssimas
e diversas para uma série de serviços; no entanto, todas têm Número de petição: 20169-FO-¶140-G; Dotson, Junius -
Nashville, TN, EUA.
dignidade e valor.
IMU da Próxima Geração n.º2—
Fundamentação: Inclusão—Emenda do 140
Porque todos fazem parte do corpo de Cristo, afirmamos
a importância dos ministérios de extensão, bem como, das ig- Emendar o ¶ 140 como se segue:
rejas locais, como locais onde todas as pessoas são bem-vin- Reconhecemos que Deus fez toda a criação e viu que era
das no ministério. Ao incluir “ou ministério de extensão” está tudo muito bom. Como povo diverso de Deus a trazer dons e
a reflectir a nossa missão (¶ 120, O Livro da Disciplina de evidências especiais da graça de Deus à unidade da igreja e
2016). para a sociedade, somos chamados a sermos fiéis ao exemplo
do ministério de Jesus a todas as pessoas.
A inclusão significa abertura, aceitação e apoio que per-
¶129. mite que todas as pessoas participem na vida da igreja, da co-
munidade e do mundo; a inclusão, portanto, proíbe qualquer
Número de petição: 20168-FO-¶129-G; Henry, Katharine -
sombra de discriminação e rejeita todo o tipo de barreiras
La Cañada Flintridge, CA, EUA.
que servem para dividir-nos e separar-nos, como membros
TODOS PERTENCEM: Linguagem Bíblica do corpo de Cristo. A marca de uma sociedade inclusiva é
aquela em que todas as pessoas são abertas, receptivas, total-
Emendar o ¶ 129 como se segue:
mente acolhedoras para todas as outras pessoas, permitindo
129. Ministério como Dádiva e Tarefa - Este ministério
a total participação na vida da igreja, da comunidade e do
de todos os cristãos em nome e espírito de Cristo, é tanto
mundo.
uma dádiva como uma tarefa. A dádiva é a graça incondi-
Na Igreja Metodista Unida, a inclusão significa o en-
cional de Deus; a tarefa é o serviço inesgotável. A admissão
na igreja é reconhecida no baptismo e pode incluir pessoas volvimento e participação totais de todas as pessoas que
de todas as idades. No baptismo, a água é administrada em procuram seguir o caminho de Jesus servindo a Deus
nome do Deus Triúno (definido no ritual como Pai, Filho e e ao próximo em tudo o que fazem. Do mesmo modo,
Espírito Santo) por uma pessoa autorizada, e o Espírito Santo Oos serviços de adoração de cada igreja local da Igreja
é invocado com a imposição das mãos, normalmente na pre- Metodista Unida devem ser abertos a todas as pessoas.
sença da congregação. Neste sacramento a igreja reivindica a Adicionalmente, as oportunidades de participação e lider-
promessa de Deus e o selo do Espírito (Efésios 1:13). O bap- ança devem ser abertas a qualquer pessoa, seja clérigo ou
tismo é sucedido pelo alimento e a consequente consciência leigo, quem cumpra os requisitos do Livro de Disciplina
por parte dos baptizados da reivindicação do ministério em Metodista Unida referente ao estado de membro e liderança
Cristo depositado nas suas vidas pela igreja. Esse ministério no seio da igreja.
é confirmado pela igreja quando os dons do baptismo são A marca de uma sociedade inclusiva é aquela em que to-
aceites através da profissão de fé e renovados para a vida das as pessoas são abertas, receptivas, totalmente acolhedoras
e missão. A admissão e a aceitação do ministério começam para todas as outras pessoas, permitindo a total participação
numa igreja local, mas o impulso de ministrar move sem- na vida da igreja, da comunidade e do mundo.
pre uma pessoa para além da congregação em prol de toda Uma outra marca da inclusão é a configuração das ac-
a comunidade humana. As dádivas de Deus são riquíssimas tividades da igreja em instalações acessíveis para pessoas
Fé e Ordem 623
Fundamentação:
¶304.3. Permite que as conferências anuais decidam de que for-
Número de petição: 20177-FO-¶304.3-G; Morrison, Grace - ma a sexualidade se aplica aos padrões de vida santa dos can-
Topeka, KS, EUA, pelo Prosseguir. Taylor, Deborah Tinsley didatos do clero. Protege os membros do clero homossexuais
- Riverside, IL, EUA pela Conferência Anual de Northern praticantes que não possam ser nomeados na sua conferência
Illinois. 7 Petições Similares anual devido a uma falta de nomeações seguras.
Fé e Ordem 625
Resoluções Propostas
60815-GA-NonDis-G no ADCA de 2016). Com vista à modos pelos quais o trabalho das agências se alinha com as
criação de um Livro da Disciplina Geral, o grupo convocou Quatro Áreas de Foco. Cada agência concluiu as avaliações
conversações e desenvolveu uma proposta legislativa para do Modelo Lógico, e o grupo organizou uma série de sessões
conduzir a MC até uma melhor representação global, man- de diálogo: um com cada agência beneficiária de fundos dis-
datos actualizados e um novo paradigma de liderança funda- tribuídos e um para cada uma das Quatro Áreas de Foco. As
mentado na confiança. O grupo irá continuar este trabalho no sessões revelaram muitos exemplos inspiradores de fidelidade
próximo quadriénio com a intenção de oferecer legislação na missionária e produtividade das nossas agências.
Conferência Geral de 2024.
Olhar para o Futuro: 2021-2024 Valores
Trabalhar em Prol da Eficácia Missionária
Enquanto a Igreja Metodista Unida antecipa grandes mu-
Um Orçamento Quadrienal Baseado em Valores danças sem precedentes, a Mesa Conexional prepara-se para
Pela primeira vez em três quadriénios, a Mesa Conex- as novas coisas que Deus faz. O quadriénio de 2021-2024
ional implementou um novo processo baseado em valores proporcionará oportunidades de exploração, experimentação
para alocar o orçamento da denominação. Face a cortes acen- e descoberta, e a MC continuará o seu trabalho vital para pro-
tuados dentro da conexão, a MC procurou alocar o orçamento mover novos e profundos diálogos entre pessoas e grupos de
de acordo com valores com orientação do orçamento sob o toda a nossa conexão global, enquanto trabalhamos juntos
ponto de vista missionário e ajudar cada agência a manter a para discernir as situações emergentes na vida da nossa ig-
sua missão principal e continuar a prosperar. Os nossos va- reja. Durante este período, a MC irá enfatizar os principais te-
lores incluíam uma ênfase holística na missão da IMU; as mas — Vital, Mundial e Contextual, Afirmação e Inclusiv-
missões principais das agências; as prioridades missionárias; idade, Eficaz e Conexional — e organizar o nosso trabalho
as prioridades missionárias emergentes; a gestão; a transpar- de formas específicas.
ência; a imparcialidade e a justiça; e a equidade. Guiada por A MC continuará a desenvolver as incursões que fez e
estes valores e equipada com um entendimento completo das esclarecerá a sua responsabilidade perante a missão da Igreja
finanças, programação, prioridades e capacidade das agên- Metodista Unida. A MC continuará também a procurar au-
cias, a MC desenvolveu uma proposta de orçamento para mentar a capacidade da conexão Metodista Unida, apoiando
repartir os 358 579 025 $ determinados pelo Conselho Geral uma nova e melhor colaboração, reunindo a abundância de
de Finanças e Administração (CGFA) e pela MC. A proposta recursos na IMC e aumentando a sua eficiência como admin-
de orçamento da MC foi aprovada pela MC e pelo CGFA na istradores dos recursos generosamente dados. À medida que
reunião de Abril de 2019 e será apresentada pelos dois grupos o trabalho emergente de Deus nos é revelado, a construção de
na Conferência Geral 2020. relacionamentos e a colaboração tornar-se-ão especialmente
importantes ao lidarmos com a inevitável perda associada à
Avaliação das Agências mudança e à procura de caminhos sustentáveis e fiéis à nossa
missão.
O nosso Grupo Consultivo para Avaliação das Agências
implementou estratégias que ajudam a entender e celebrar os
Administração Geral 631
Somos Mundiais e Contextuais à Sessão Especial de 2019, foram apresentadas novas pro-
postas legislativas para uma estrutura dos EUA. Nenhuma
Uma mudança de cultura fundamental para a nossa cone- destas é anterior ao trabalho da MC ou tem o mesmo foco
xão, na qual a Mesa Conexional irá cada vez mais participar, missionário.
é a mudança de uma denominação centrada nos EUA para Em Abril de 2019, a MC aprovou a apresentação de uma
uma denominação verdadeiramente mundial. Enquanto pro- proposta legislativa à Conferência Geral de 2020 para a cria-
curamos entender as novas formas, pelas quais o Metodismo ção de uma Conferência Regional dos Estados Unidos, que
Unido se irá expressar no futuro, é importante que estas con- inclua as actuais conferências jurisdicionais dos EUA e os
versações continuem e incluam vozes e perspectivas de todas limites geográficos coerentes com o território das conferên-
as partes da nossa conexão. cias anuais dos EUA [20722, 20723, 20724, 20725, 20726].
Especificamente, a MC continuará a participar na Co- A nomeação desta nova estrutura para administração dos
missão Permanente sobre Assuntos da Conferência Central e EUA como uma “conferência regional”, em vez de uma
Comissão de Fé e Ordem, no Capítulo 5 (Ordem Adminis- “conferência central”, reconhece a dolorosa história racista
trativa) de um Livro da Disciplina Geral. Adicionalmente, e a ferida ainda existente associada à antiga Jurisdição Cen-
a MC oferecerá nova legislação para criar uma Conferência tral nos EUA.
Regional dos EUA, para aliviar a Conferência Geral do tempo Actualmente, muitas petições da Conferência Geral per-
que excessivamente gasta em assuntos exclusivos dos EUA. tencem principalmente ou exclusivamente à IMU dos EUA.
Além disso, a MC continuará a analisar a sua própria compo- No entanto, actualmente, a igreja dos EUA não possui outro
sição e mandatos, em consulta com a CdB, para que a própria local além da Conferência Geral para consideração desta le-
MC possa reflectir com maior eficácia a natureza mundial da gislação. Como resultado, essas petições específicas dos EUA
igreja. dominam o tempo da Conferência Geral, sobrecarregam os
delegados da conferência central com assuntos que estão fora
do seu alcance e afectam materialmente a eficiência do pro-
Estrutura da Agência e Mandatos para um Livro cesso legislativo.
da Disciplina Geral A criação de uma conferência regional dos EUA propor-
ciona uma estrutura organizacional, para que os EUA tenham
Durante o quadriénio, o Grupo Consultivo do Capítulo 5 paridade com as conferências centrais existentes para traba-
da Mesa Conexional trabalhou em conjunto com a Comissão lhar nas porções adaptáveis do Livro da Disciplina. Igual-
Permanente sobre Assuntos da Conferência Central, a Comis- mente importante, uma conferência regional oferecerá aos
são de Fé e Ordem e as agências gerais para elaborar um novo EUA a oportunidade de desenvolver estratégias missionárias
Capítulo 5 (Ordem Administrativa) para o Livro da Disciplina para a igreja no contexto dos EUA.
Geral. Estes capítulos do LdD abordam a estrutura da agên- A criação da Conferência Regional dos EUA será reali-
cia e mandatos. O propósito do trabalho é reflectir uma com- zada em duas etapas:
preensão da agência que seja mais coerente com uma igreja
mundial. • A Etapa I passa pela formação de uma comissão da Con-
A Comissão Permanente irá procurar um mandato mais ferência Geral, com função legislativa, para lidar com a
amplo da Conferência Geral de 2020 para melhor facilitar região dos EUA — disposições disciplinares adaptáveis,
este trabalho e proporcionar legislação para o Livro da Disci- resoluções relacionadas com os EUA e petições não dis-
plina Geral em 2024. O Grupo Consultivo do Capítulo 5 da ciplinares sobre assuntos norte-americanos.
MC irá, portanto, continuar este trabalho no próximo quadrié- • A Etapa II passa pela formação da Conferência Region-
nio com a Comissão Permanente, a Comissão de Fé e Ordem al dos EUA, após a qual a comissão da Etapa I conclui
e as agências, à medida que os grupos discernem em conjunto o seu trabalho.
como pode a agência ser expressa na nossa conexão mundial.
Uma vez que a conferência regional é um novo órgão e
diferente de uma conferência central, a legislação proposta
Criação de uma Conferência Regional dos EUA
adicionará um novo ¶ 11. Artigo IV. — “Deverá existir uma
Com o objectivo de aliviar o impacto da legislação dos conferência regional para a Igreja nos Estados Unidos da
EUA na Conferência Geral e conceder às igrejas dos EUA América, com poderes, deveres, privilégios e limitações con-
paridade com as conferências centrais, a Mesa Conexional forme apresentados em seguida. Também, uma nova Secção
iniciou um trabalho profundo sobre uma estrutura para os VI. Serão adicionadas Conferências Regionais à Constituição.
Estados Unidos, juntamente com a Comissão Permanente É importante notar que esta proposta é consistente e
sobre Assuntos da Conferência Central para o Livro da complementar ao trabalho para um Livro da Disciplina Ge-
Disciplina Geral. À medida que a igreja global responde ral. O Livro da Disciplina Geral actualmente em projecto
Administração Geral 633
permitirá que apenas a Conferência Geral trabalhe em sec- Somos Afirmação e Inclusividade
ções não adaptáveis, enquanto permite que as conferências
“Inclusividade significa abertura, aceitação e apoio,
centrais trabalhem em secções adaptáveis. Também é impor-
que permite que todas as pessoas participem na vida da
tante observar que a proposta dos EUA não mudará a função Igreja, da comunidade e do mundo; assim, inclusividade
nem a autoridade das conferências jurisdicionais dos EUA, proíbe qualquer sombra de discriminação. (LdD ¶ 140)
incluindo a eleição de bispos.
Dado que a nossa igreja continua a debater-se sobre
As propostas para que os EUA tenham uma estrutura se-
o significado de ser uma igreja afirmativa e inclusiva em
melhante a uma conferência central iniciaram em 1924, com
termos de género/identidade de género, raça, etnia, origem
uma proposta formal da Junta das Missões Estrangeiras tendo nacional, orientação sexual, idade, cultura e outros facto-
chegado à Conferência Geral em 1928. A MC começou a tra- res, a Mesa Conexional procurará ouvir, apoiar e acom-
balhar neste assunto em 2005, altura em que foi estabelecido panhar os grupos que participem nestas conversações. A
um Grupo de Trabalho conjunto com o CdB sobre a Natureza MC prosseguirá o seu trabalho de proporcionar suporte
Global da Igreja. teológico, missiológico e eclesiológico a essas conver-
Quando se iniciou o trabalho no Livro de Disciplina Geral sações, de diversas formas, inclusive através de um pro-
durante a Conferência Geral de 2012, a necessidade de existir jecto de antologia online.
um local para a realização de um trabalho adaptável por parte
das igrejas nos EUA assumiu um maior senso de urgência. Projecto “Emergente” de Antologia
A MC começou a trabalhar conjuntamente com a Comissão O Bispo Christian Alsted, Presidente da MC, e a Rev.
Permanente sobre os Assuntos da Conferência Central em Kennetha J. Bigham-Tsai, Directora-Chefe dos Ministérios
2013, altura em que se formou um Grupo de Colaboração de Conexiais da MC, emitiram uma declaração: “Pelo bem da
Natureza Mundial. Igreja”, em Abril de 2019, onde abordaram o resultado da
Sessão Especial de 2019. A declaração incluía um apelo à
Um Corpo de Liderança Mais Global acção, onde se pedia à igreja que entrasse em reflexão, con-
para a Igreja Geral versação e oração sobre o estado da nossa igreja. O pro-
jecto “Emergente”, uma antologia online de escritos sobre
A Mesa Conexional criou um grupo de trabalho do Con- o estado da nossa denominação, é o resultado natural desta
selho Geral da Igreja para responder à legislação proposta declaração.
durante o quadriénio de 2013-2016, que solicitou que a MC “Emergente” fundamenta-se em Isaías 43:18-19. Coloca
se reorganizasse para melhor servir a nossa igreja global (Pe- as questões: Que coisa nova faz Deus no povo e através do
tição 60815-GA-NonDis-G na ADCA de 2016). O grupo, lid- povo de Deus designado por Metodistas? Através do nosso
erado por um membro da MC e um representante do CdB, melhor pensamento e reflexão, poderemos perceber melhor a
coisa nova que Deus faz?
fundamentou o respectivo trabalho nas metas expressas no
Este projecto ajuda-nos a explorar estas questões através
¶ 125 do LdD:
de uma conversação aberta sobre o que está a emergir no
Metodismo. Ao criar um diálogo altamente acessível e base-
“Mantendo integralmente a unidade de conexão e a
ado na Internet, estamos a fazer com que os Metodistas Uni-
liberdade local, procuramos proclamar e incorporar o
dos participem com uma diversidade de perspectivas em toda
evangelho de modos responsáveis, dado o nosso contexto
a nossa conexão mundial.
cultural e social específico, mantendo uma ‘rede vital de
Através deste fórum, estamos a organizar e a efectuar
relacionamentos interactivos’.” crowdsourcing do nosso melhor pensamento sobre teologia,
Com vista à criação de um Livro da Disciplina Geral, o eclesiologia, missiologia, política, história e liderança dos
grupo convocou conversações e desenvolveu uma proposta académicos, pastores e leigos. Estamos a colocar questões
como: De que modo entendemos o que significa ser a igreja
legislativa para conduzir a MC até uma melhor represen-
em missão? De que modo estamos a viver o que significa ser
tação global, mandatos actualizados e um novo paradigma
igreja em todo o mundo? O que nossa história tem para nos
de liderança fundamentado na confiança. Contudo, à luz
ensinar neste momento na vida da nossa conexão? De que
dos resultados da Sessão Especial de 2019 e da decisão modo a nossa política pode informar-nos ou constranger-nos?
da Comissão Permanente de adiar um Livro de Disciplina Que tipos de liderança necessitamos para enfrentar os desa-
Geral, o grupo continuará este trabalho no próximo quadrié- fios que deparamos?
nio com a intenção de propor legislação na Conferência A MC continuará a participar nestas questões e será
Geral de 2024. um veículo que possibilita “o fluxo de informação e
634 DCA Edição Avançada
¶3. ¶4.
Número de petição: 20239-GA-¶3-C-G; Coleman, Tami - Número de petição: 20240-GA-¶4-C-G; Hare, Dawn
Crestwood, KY, EUA, pela Conferência Anual do Kentucky. Wiggins - Chicago, IL, EUA pela Comissão Geral sobre o
Estatuto e Papel da Mulher.
Incluir o Credo Niceno nas Normas Doutrinárias
Emendar o parágrafo 4
Emendar o ¶ 3 em conformidade:
¶ 3. Artigo III. Artigos da Religião e a Confissão de Fé, Emendar o ¶ 4. Artigo IV:
e o Credo Niceno— ¶ 4. Artigo IV. Inclusão da Igreja - A Igreja Metodista
Os Artigos de Religião e a Confissão de Fé da Unida é uma parte da igreja universal, que é um Corpo em
Igreja Metodista Unida são aqueles mantidos pela Igreja Cristo. A Igreja Metodista Unida reconhece que todas as
Metodista e pela Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos, re- pessoas têm um valor sagrado. Todas as pessoas, indepen-
spectivamente, no momento da sua unificação.3 O Credo dentemente da raça, género, cor, nacionalidade, estatuto,
Niceno-Constantinopolitano, o qual faz parte das normas ou condição económica, serão elegíveis para participar dos
doutrinárias da igreja, é a versão que é impressa sob o serviços de culto, participar nos seus programas, receber os
título, “O Credo Niceno”, na edição de 1989 do Hinário sacramentos, serem admitidos como membros baptizados
Metodista Unido. após baptismo, e declararem a fé Cristã após terem recebi-
do os votos, serem membros professantes da fé em qualquer
Fundamentação: igreja local dentro da conexão. Na Igreja Metodista Unida,
As Normas Doutrinárias afirmam o Credo Niceno. Inclu-
nenhuma conferência ou outra unidade organizacional da ig-
ir o credo reforça ainda mais a conversação ecuménica, con-
reja será estruturada de modo a excluir qualquer membro ou
ferindo uma estrutura teológica ao diálogo e discernimento
organismo constituinte da igreja, devido à raça, cor, naciona-
dentro do Metodismo Unido. Proclama também a nossa con-
lidade, estatuto ou condição económica
exão e herança teológica com a grande igreja de Jesus Cristo
Fundamentação:
Incluir “género” na secção dos membros da Constitu-
¶4.
ição, para corresponder ao que já se encontra estipulado no
Número de petição: 20001-GA-¶4-C; Lopez, Joseph - ¶ 16.1. Reforça o compromisso da IMU para com a equidade
Seattle, WA, EUA. de género em toda a nossa conexão mundial. Afirma que as
Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva mulheres não podem ser discriminadas na sua participação
como membros.
Emendar o ¶ 4. Artigo IV
Inclusividade da Igreja—A Igreja Metodista Unida é
uma parte da igreja universal, que é um Corpo em Cristo. ¶4.
A Igreja Metodista Unida reconhece que todas as pessoas
têm um valor sagrado e que o nosso ministério se estende Número de petição: 20241-GA-¶4-C-G; Henry, Katharine -
a todas. Todas as pessoas, independentemente da raça, La Cañada Flintridge, CA, EUA. 2 Petições Similares
cor, nacionalidade, estatuto ou condição económica, serão TODOS PERTENCEM: Assegurar as
elegíveis para assistir aos seus serviços de culto, participar Boas-vindas Inclusivas
nos seus programas, receber os sacramentos e, pelo batis-
mo, ser aceites como membros batizados., e Todas as pes- Emendar o ¶ 4 como se segue:
soas, ao fazerem votos a declararem a fé Cristã e a relação Artigo IV. Inclusão da Igreja—A Igreja Metodista Unida
com Jesus Cristo, serão elegíveis para se tornarem mem- é uma parte da igreja universal, que é um Corpo em Cristo.
bros professos em qualquer igreja local na conexão. Na A Igreja Metodista Unida reconhece que todas as pessoas
Igreja Metodista Unida, nenhuma conferência ou outra uni- têm um valor sagrado. Todas as pessoas, independentemente
dade organizacional da igreja deve ser estruturada de forma da raça, cor, género, orientação sexual, identidade de géne-
a excluir qualquer membro ou órgão constituinte da igre- ro, relacionamento, competência, nacionalidade, estatuto,
ja devido a raça, cor, nacionalidade, estatuto ou condição ou condição económica, serão elegíveis para participar dos
económica. serviços de culto, participar nos seus programas, receber os
Administração Geral 637
sacramentos, serem admitidos como membros baptizados o Livro de Disciplina e sentem que, de facto, nem todos são
após baptismo, e declararem a fé Cristã após terem recebido bem-vindos. Acreditamos que todos devem ser bem-vindos.
os votos, serem membros professantes da fé em qualquer
igreja local dentro da conexão. Na Igreja Metodista Unida,
nenhuma conferência ou outra unidade organizacional será ¶17.
estruturada de modo a excluir qualquer membro ou organ-
Número de petição: 20243-GA-¶17-C-G; Brooks, Lonnie -
ismo constituinte da Igreja, devido à raça, cor, género, ori- Anchorage, AK, EUA.
entação sexual, identidade de género, relacionamento, com-
petência, nacionalidade, estatuto, ou condição económica Eliminar Regra Restritiva n.º 1
nem será negado a qualquer membro o acesso a um lugar ig- Eliminar o ¶ 17.
ualitário na vida, no culto ou na administração da Igreja dev- Esta emenda será passível de certificação se e quando o
ido à raça, género, orientação sexual, identidade de género, Conselho dos Bispos certificar a emenda do ¶ 59, que remove
relacionamento, competência, nacionalidade, estatuto ou o requisito de uma maioria de três quartos de membros das
condição económica. conferências anuais para alterar a Regra Restritiva n.º 1.
Fundamentação:
Fundamentação:
Porque todos pertencem ao corpo de Cristo, o Espírito
Os Artigos da Religião têm um tremendo significado
Santo convoca e inclui todas as pessoas na vida da Igreja at-
histórico, mas devem ser relegados para um estatuto histórico
ravés do poder do Espírito Santo, transcendendo as limitações
e não continuar a ser tratados como declarações doutrinárias
das nossas categorias. Somos desafiados a superar as divisões
formais da igreja.
das nossas comunidades humanas.
¶17.
¶4.
Número de petição: 20244-GA-¶17-C-G; Coleman, Tami -
Número de petição: 20242-GA-¶4-C-G; Burk, William -
Crestwood, KY, EUA, pela Conferência Anual do Kentucky.
Fort Wayne, IN, EUA. 2 Petições Similares
Inclusão da Igreja Adicionar Credo Niceno às Normas Doutrinárias
Emendar o ¶ 17 em conformidade:
Emendar o ¶ 4 Artigo IV através da eliminação desse ¶ 4,
¶ 17. Artigo I—A Conferência Geral não revogará, al-
para ler-se:
terará nem substituirá os nossos Artigos de Religião ou esta-
A Igreja Metodista Unida faz parte da igreja universal,
belecerá quaisquer novos padrões ou regras de doutrina con-
que é um só Corpo em Cristo. A Igreja Metodista Unida
trários às nossas normas de doutrina existentes e estabelecidas,
reconhece que todas as pessoas têm um valor sagrado.
excepto para afirmar o Credo Niceno-Constantinopolitano,
Todas as pessoas independentemente da raça, cor,
conforme impresso sob o título, “O Credo Niceno”, na edição
nacionalidade, estatuto ou condição económica, serão
de 1989 do Hinário Metodista Unido, como parte das nossas
elegíveis para participar dos serviços de culto, participar
normas doutrinárias.40
nos seus programas, receber os sacramentos, serem admiti-
dos como membros baptizados após baptismo, e declararem
Fundamentação:
a fé Cristã após terem recebido os votos, serem membros
As Normas Doutrinárias afirmam o Credo Niceno. In-
professantes da fé em qualquer igreja local dentro da con-
cluir o credo reforça ainda mais a conversação ecuménica,
exão. Na Igreja Metodista Unida, nenhuma conferência ou
conferindo uma estrutura teológica ao diálogo e discernimen-
outra unidade organizacional da igreja será estruturada de
to dentro do Metodismo Unido. Também, professa a nossa
modo a excluir qualquer membro ou organismo constitu-
conexão teológica e herança com a igreja de Jesus Cristo num
inte da igreja, devido à raça, cor, nacionalidade, estatuto ou
sentido mais abrangente.
condição económica.
Fundamentação:
Ainda que o lema da Igreja Metodista Unida “Corações ¶18.
Abertos, Mentes Abertas, Portas Abertas” se destine a indi- Número de petição: 20245-GA-¶18-C-G; Brooks, Lonnie -
car que todos são bem-vindos, há muitos que também lêem Anchorage, AK, EUA.
638 DCA Edição Avançada
c) As receitas líquidas, após pagamento das despesas pro- comum da Igreja Metodista Unida e permitir que os diversos
mocionais, serão distribuídas pelo Tesoureiro do Conselho membros da Igreja Metodista Unida possam viver a respec-
Geral de Finanças e Administração, às agências que adminis- tiva expressão de eleição do Metodismo, oferecendo graça
tram: (1) As bolsas de estudo para Nativo-Americanos a fre- a todos os filhos de Deus. É também intenção do Plano de
quentarem escolas de teologia Metodistas Unidas e escolas Graça Simples criar uma Relação de Comunhão Total com
de teologia aprovadas pelo Senado Universitário da Igreja essas expressões wesleyanas recém-criadas. O Plano de
Metodista Unida escolas teológicas ou programas de Curso Graça Simples consiste nos seguintes parágrafos no Livro
de Estudo aprovados pelo Senado Universitário, ou o recruta- da Disciplina: ¶¶ 248A, 431A-F, 673-680, 725, 1510 e
mento e educação de Nativo-Americanos que pretendam se- 2553-2555.
guir o ministério ordenado ou licenciado: 50 por cento (Junta 2. Todas as disposições do Plano de Graça Simples en-
Geral do Ensino Superior e Ministério). . . . trarão em vigor imediatamente após o encerramento da
Conferência Geral para 2020. Cada disposição do Plano de
Fundamentação: Graça Simples deverá estipular a respetiva data de validade.
Alarga o apoio disponível para os Nativo-Americanos As disposições do Plano de Graça Simples adotadas como
que pretendem seguir o ministério licenciado ou ordenado e parte do Livro da Disciplina terão precedência sobre, e não
ajuda a garantir que mais estudantes e possíveis candidatos serão limitadas por, quaisquer outras disposições do Livro da
sejam elegíveis para receber apoio deste fundo. Disciplina , exceto as disposições da Constituição.
Fundamentação:
¶265.4. Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
Número de petição: 20252-GA-¶265.4-G; Hawkins, Erin, - multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte
Raça. parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510
e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo aborda duas questões.
A Respeito do Domingo de Sensibilização
para a Incapacidade
Emendar a última frase do parágrafo ¶ 265.4 da seguinte ¶600.
forma:
Número de petição: 20689-GA-¶600-G; Holbrook, Frank –
A observância do Domingo de Sensibilização para a
Martin, TN, EUA.
Incapacidade será realizada sob supervisão da JuntaComissão
Geral dos Ministérios Globaissobre Religião e Raça.. Plano de Graça Simples N.º 9—Acordos de Afil-
iação Graciosa e Refiliação Graciosa da Con-
Fundamentação: ferência Anual
O trabalho da comissão dos Ministérios das Incapaci-
ADICIONAR NOVO ¶ 674 à Disciplina como se seg-
dades da Igreja Metodista Unida está agora sob os auspícios
ue:
da Comissão Geral sobre Religião e Raça (GCRR) que su-
1. A 1 de Janeiro de 2022 ou antes, a Junta de
pervisiona o Domingo de Sensibilização para a Incapacidade.
Esta emenda fará com que o trabalho seja consentâneo com a Administradores da Conferência de cada conferência anual
prática actual. irá adoptar um Acordo de Afiliação Graciosa normalizado
recomendado para ser utilizado nas circunstâncias em que
uma igreja local se junta a uma Expressão de Comunhão
¶600. Plena. A Junta de Administradores da Conferência poderá
Número de petição: 20688-GA-¶600-G; Holbrook, Frank – utilizar um formulário normalizado preparado pelo Conselho
Martin, TN, EUA. Geral de Finanças e Administração, embora tal não seja
obrigatório, no entanto, qualquer formulário adoptado pela
Plano de Graça Simples N.º 8—Criar Novas conferência anual deverá incorporar os processos e procedi-
Expressões do Metodismo através da mentos estipulados nos ¶¶ 431F, 1510, 2554, e 2555 na me-
Afiliação Graciosa dida em que esses processos e procedimentos se apliquem a
ADICIONAR NOVO ¶ 673 à Disciplina como se segue: uma conferência anual ou igreja local. O Acordo de Afiliação
1. Base—Devido ao actual conflito profundo no seio Graciosa irá estabelecer os termos e condições nos quais uma
da Igreja Metodista Unida, é adoptado o Plano de Graça igreja local poderá juntar-se a uma Expressão de Comunhão
Simples. É intenção do Plano de Graça Simples multipli- Plena. Além disso, cada Acordo de Afiliação Graciosa nor-
car novas expressões wesleyanas compatíveis com o núcleo malizado deverá incluir (a) uma disposição a vincular a igreja
Administração Geral 641
conferência anual. Não será obrigatório o número de rep- deslocação, alojamento e ajudas de custo para refeições de
resentantes do clero/leigos ser igual e fica expressamente um bispo presidente por assistir à Conferência Organizadora
compreendido que pode não se obter um tal resultado. Em de uma Nova Expressão Qualificada; esse reembolso será cal-
circunstância alguma as pessoas eleitas serão consideradas culado e pago de acordo com a mesma base segundo a qual a
delegados tal como esse termo é utilizado na Constituição ou conferência anual reembolsa tais despesas no decurso normal
no Livro da Disciplina; essas pessoas são representantes da das suas atividades.
convenção e desempenharão os seus deveres enquanto rep- 4. A 31 de dezembro de 2021 ou antes, a conferência
resentantes da Nova Expressão, e não enquanto delegados da anual irá notificar cada Nova Expressão Qualificada da
Igreja Metodista Unida. identidade das pessoas selecionadas pela conferência an-
d) Se um grupo de convenção tiver menos pessoas a par- ual para serem representantes da respetiva Conferência
ticipar nesta do que o número de delegados da Conferência Organizadora.
Geral atribuídos à conferência anual, cada pessoa que par- 5. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor
ticipe na convenção será considerada eleita, no entanto, não imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de
serão elegíveis pessoas adicionais da conferência anual para 2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2022. As disposições
servirem enquanto representantes da convenção. Se nenhum deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a,
delegado optar por participar no grupo de convenção de uma quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina , exceto
Nova Expressão Qualificada, a conferência anual não selecio- as disposições da Constituição.
nará um represente para assistir à Conferência Organizadora
dessa Nova Expressão Qualificada. Fundamentação:
2. As pessoas eleitas como representantes serão re- Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
sponsáveis pelas suas próprias despesas por assistirem multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
à Conferência Organizadora de uma Nova Expressão totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte
Qualificada. Não será obrigatório nenhum representante da parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510,
conferência anual assistir à Conferência Organizadora de e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo descreve o procedimento
uma Nova Expressão Qualificada; a comparência será vol-
untária. Nenhuma conferência anual irá reembolsar ou pagar
as despesas de um representante por assistir à Conferência ¶600.
Organizadora de uma Nova Expressão Qualificada, a não
ser que reembolse ou pague as despesas de todos os repre- Número de petição: 20691-GA-¶600-G; Holbrook, Frank –
sentantes para a Conferência Organizadora de cada Nova Martin, TN, EUA.
Expressão Qualificada. Nada nesta disposição proibirá as Plano de Graça Simples N.º 11–Convite da
Novas Expressões Qualificadas, as igrejas locais ou os in- Expressão de Comunhão Plena para as
divíduos de contribuírem para ou de reembolsarem des- Conferências Anuais
pesas efetivas de deslocação, alojamento e ajudas de custo
para refeições em nome dos representantes nas Conferências ADICIONAR NOVO ¶ 676 à Disciplina como se segue:
Organizadoras de Novas Expressões Qualificadas; esse reem- Entre 15 de Agosto de 2022 e 15 de Setembro de 2022,
bolso será calculado e pago de acordo com a mesma base uma Expressão de Comunhão Plena pode convidar qualquer
segundo a qual a conferência anual reembolsa tais despesas conferência anual da Igreja Metodista Unida a juntar-se a si. O
no decurso normal das suas atividades. convite de uma Expressão de Comunhão Plena pode ser num
3. Um bispo que presida a uma conferência anual pode formulário simples, assinado por um representante autoriza-
assistir à Conferência Organizadora de qualquer Nova do da Expressão de Comunhão Plena, sem serem necessárias
Expressão Qualificada, não estando limitado a assistir a uma outras formalidades. Não será obrigatório uma Expressão de
única Conferência Organizadora. A função do bispo presiden- Comunhão Plena emitir um convite para qualquer conferên-
te será limitada à de um observador não votante. A Conferência cia anual se juntar, no entanto, se uma conferência anual não
Organizadora de uma Nova Expressão Qualificada pode, a for convidada a juntar-se a si até 15 de Setembro de 2022, a
seu próprio critério, permitir a um bispo que assista a uma Expressão de Comunhão Plena será interditada de submeter
Conferência Organizadora participar em qualquer cerimónia um convite para essa conferência anual até 1 de Janeiro de
de culto e exprimir-se durante as sessões relativas aos assun- 2026. Uma Expressão de Comunhão Plena pode emitir um
tos da Conferência Organizadora. Um bispo que assista a convite para um igreja local se juntar, incluindo dentro dos
uma Conferência Organizadora pode, a seu próprio critério, intervalos indicados nos ¶¶ 678-680, mesmo que não tenha
declinar participar numa ou mais atividades de culto ou convidado a conferência anual a juntar-se a si. Este con-
relativas aos assuntos da Conferência Organizadora. Uma vite será entregue ao gabinete do bispo que preside à con-
conferência anual pode reembolsar as despesas efetivas de ferência anual com cópia entregue ao gabinete do secretário
Administração Geral 643
executivo do Conselho dos Bispos. O convite pode ser ent- a) A Segunda Conferência Especial Convocada de uma
regue em pessoa, por correio ou por via eletrónica. Todas as conferência anual irá determinar primeiramente se um terço
disposições deste parágrafo entrarão em vigor imediatamente dos delegados pretende considerar a questão de se afiliar a
após o encerramento da Conferência Geral de 2020 e expiram uma ou mais Expressões de Comunhão Plena. Se não for ob-
a 31 de Dezembro de 2023. As disposições deste parágrafo tido voto favorável de um terço dos delegados, a conferência
prevalecerão sobre, e não se limitarão a, quaisquer outras dis- anual não tomará qualquer medida adicional relativamente à
posições do Livro da Disciplina, excepto as disposições da questão de se juntar a uma Expressão de Comunhão Plena até
Constituição. 2026. Se um terço dos delegados votar pela consideração da
questão de se afiliar a uma ou mais Expressões de Comunhão
Fundamentação: Plena, a conferência anual irá votar para determinar qual a
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para Expressão de Comunhão Plena da sua preferência. Todas
multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos as Expressões de Comunhão Plena que tenham emitido um
totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte convite atempado para a conferência anual serão incluídas
parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510, no escrutínio de preferência inicial. Qualquer Expressão de
e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo estabelece um simples Comunhão Plena que obtenha uma maioria simples dos dele-
gados votantes no escrutínio de preferência será considerada a
Expressão de Comunhão Plena da preferência da conferência
¶600. anual. Caso nenhuma Expressão de Comunhão Plena obtenha
uma maioria simples no primeiro escrutínio de preferência,
Número de petição: 20692-GA-¶600-G; Holbrook, Frank – a Expressão de Comunhão Plena que obtenha menos votos
Martin, TN, EUA. será eliminada e será realizado um escrutínio adicional que
Plano de Graça Simples N.º 12— inclua as Expressões de Comunhão Plena restantes. Serão
Segunda Conferência Especial Convocada realizados escrutínios de preferência adicionais segundo este
para Afiliação Graciosa procedimento até uma Expressão de Comunhão Plena obter
uma maioria simples dos delegados votantes no escrutínio de
ADICIONAR NOVO ¶ 677 à Disciplina como se seg- preferência.
ue: b) Depois de seleccionar uma Expressão de Comunhão
1. Uma conferência anual que não tenha recebido um Plena preferencial, a conferência anual irá votar sobre se deve
convite atempado de qualquer Expressão de Comunhão ou não juntar-se à Expressão de Comunhão Plena preferen-
Plena não irá realizar uma Segunda Conferência Especial cial. Uma conferência anual pode decidir juntar-se a uma
Convocada. Expressão de Comunhão Plena por maioria simples.
2. Se uma conferência anual tiver recebido um convite 3. Uma conferência anual deverá notificar o presidente
de uma Expressão de Comunhão Plena, a conferência anual do respetivo Conselho dos Bispos da sua decisão no prazo de
irá realizar uma Segunda Conferência Especial Convocada trinta (30) dias após o encerramento da respetiva conferência
durante o período entre 15 de Outubro e 15 de Novembro especial convocada. Se uma conferência anual votar a favor de
de 2022 para a finalidade exclusiva de considerar se deve se juntar a uma Expressão de Comunhão Plena, a conferência
ou não afiliar-se a cada Expressão de Comunhão Plena que jurisdicional ou central deverá redistribuir o território da anti-
tenha emitido um convite atempado para a conferência anual ga conferência anual entre as conferências anuais restantes ou
em conformidade com o ¶ 676. Os delegados da Segunda criar uma nova conferência anual.
Conferência Especial Convocada serão os mesmos que irão 4. A partir de 15 de Novembro de 2022, nenhuma con-
servir de delegados da conferência anual de 2022. A con- ferência anual poderá realizar uma votação adicional para se
ferência anual poderá determinar procedimentos justos e eq- juntar a uma Expressão de Comunhão Plena a 31 de Dezembro
uitativos para cada Expressão de Comunhão Plena que emita de 2025 ou antes.
um convite se apresentar como candidata a afiliação. A con- 5. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor
ferência anual exercerá controlo autónomo sobre a agenda, imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de
assunto, debate e votação relativamente à questão de se jun- 2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2028. As disposições
tar a uma Expressão de Comunhão Plena, mas esse controlo deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a,
será exercido num procedimento que seja justo, equitativo e quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto
consistente com a Constituição e o princípio de legalidade. as disposições da Constituição.
Os procedimentos estipulados nos subparágrafos a) e b)
poderão ser empregues pela conferência anual e são consid- Fundamentação:
erados procedimentos justos, equitativos e consistentes com Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
a Constituição e o princípio de legalidade. multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
644 DCA Edição Avançada
totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte conversão num saldo de conta com equivalência actuarial, uti-
parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510, lizando-se factores correspondentes aos utilizados na determi-
e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo descreve o procedimento nação das contribuições do promotor do plano da conferência
para o anual para o Programa de Segurança de Reforma do Clero.
Esses benefícios convertidos, juntamente com todos os out-
ros saldos de contas de reforma, devem ser transferidos para
¶600. o Plano de Investimento Pessoal Metodista Unido, um plano
voluntário de contribuição definida, mantido pela Junta Geral
Número de petição: 20693-GA-¶600-G; Holbrook, Frank –
de Pensões e Benefícios de Saúde de acordo com o ¶ 1504.2.
Martin, TN, EUA.
A Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde possui ori-
Plano de Graça Simples N.º 13—Procedimento entação, autorização e capacitação para emendar o Programa
pelo qual a Conferência Anual Permanece em de Segurança de Reforma do Clero a partir do encerramento
Conexão com a Igreja Metodista Unida da Conferência Geral de 2020 e do modo acima descrito. A
transferência não afectará de nenhum outro modo os direitos
ADICIONAR NOVO ¶ 678 à Disciplina como se segue:
de pensão investidos do clérigo ao abrigo de qualquer plano
1. Se não for realizada uma Segunda Conferência Especial
do Programa de Segurança de Reforma do Clero.
Convocada ou se uma conferência anual declinar juntar-se a 4. O bispo que presida a uma conferência anual pode
uma Expressão de Comunhão Plena durante o período entre transferir-se para uma Expressão de Comunhão Plena, nos ter-
15 de Novembro de 2022 e 31 de Março de 2023, as igre- mos e condições por esta estabelecidos, através da celebração
jas, clero e bispos locais poderão juntar-se a uma Expressão de um Acordo de Afiliação num formulário facultado pela
de Comunhão Plena seguindo os procedimentos estipulados Expressão de Comunhão Plena depois de esta ter emitido um
neste parágrafo. convite para se lhe juntar. Imediatamente após a celebração
2. Após uma votação da conferência de igreja em con- desse acordo, o bispo irá fornecer uma cópia do mesmo ao
formidade com o ¶ 248A, uma igreja local poderá juntar-se a Conselho dos Bispos. Esse aviso irá transferir o estado de
qualquer Expressão de Comunhão Plena através da celebração membro do bispo da Igreja Metodista Unida para a Expressão
do Acordo de Afiliação Graciosa e do Acordo de Resolução de Comunhão Plena. Uma Expressão de Comunhão Plena
de Litígios aprovados pela conferência anual. Um Acordo não tem obrigação alguma de emitir um convite a um bispo
de Afiliação autoriza uma igreja local a afiliar-se a qualquer para se juntar a si. A Junta Geral de Pensões e Benefícios
Expressão de Comunhão Plena nas circunstâncias em que a de Saúde é instruída pela Conferência Geral para emendar
conferência anual da igreja local não tenha votado, enquanto o Programa de Segurança de Reforma do Clero de tal forma
conferência anual, para se juntar à Expressão de Comunhão que um bispo ativo que se transfira para uma Expressão de
Plena selecionada pela igreja local. Comunhão Plena no âmbito do disposto nos ¶¶ 678 ou 680 do
3. O clero de uma conferência anual pode transfer- Livro de Disciplina seja tratado como um participante inves-
ir-se para uma Expressão de Comunhão Plena, nos termos e tido rescindido de acordo com o Programa de Segurança de
condições por esta estabelecidos, através da celebração de um Reforma do Clero. Os benefícios de pensão acumulados do
Acordo de Afiliação num formulário fornecido pela Expressão bispo em transferência deverão ser assegurados e protegidos
de Comunhão Plena depois de esta ter emitido um convite para de interrupções futuras pela sua conversão num saldo de con-
se juntar. Imediatamente após a celebração desse acordo, o ta com equivalência actuarial, utilizando-se factores corre-
clérigo irá fornecer uma cópia do mesmo ao respectivo super- spondentes aos utilizados na determinação das contribuições
intendente distrital da Igreja Metodista Unida. Esse aviso irá do promotor do plano da conferência anual para o Programa
transferir o estado de membro do clérigo da Igreja Metodista de Segurança de Reforma do Clero. Esses benefícios conver-
Unida para a Expressão de Comunhão Plena. Uma Expressão tidos, juntamente com todos os outros saldos de contas de
de Comunhão Plena não tem obrigação alguma de emitir reforma, devem ser transferidos para o Plano de Investimento
um convite a um clérigo para se juntar a si. A Junta Geral de Pessoal Metodista Unido, um plano voluntário de contribuição
Pensões e Benefícios de Saúde é instruída pela Conferência definida, mantido pela Junta Geral de Pensões e Benefícios de
Geral para emendar o Programa de Segurança de Reforma do Saúde de acordo com o ¶ 1504.2. A Junta Geral de Pensões e
Clero de tal forma que um participante ativo do clero que se Benefícios de Saúde possui orientação, autorização e capaci-
transfira para uma Expressão de Comunhão Plena no âmbito tação para emendar o Programa de Segurança de Reforma do
do disposto nos ¶¶ 678 ou 680 do Livro de Disciplina seja Clero a partir do encerramento da Conferência Geral de 2020
tratado como participante investido rescindido de acordo com e do modo acima descrito. A transferência não afetará de nen-
o Programa de Segurança de Reforma do Clero. Os benefícios hum outro modo os direitos de pensão investidos do clérigo
de pensão acumulados do clero em transferência deverão ser ao abrigo de qualquer plano do Programa de Segurança de
assegurados e protegidos de interrupções futuras pela sua Reforma do Clero. A transferência não afectará de nenhum
Administração Geral 645
outro modo os direitos de pensão investidos do bispo ao abri- e equivalente a numerário será retida pela conferência anual
go de qualquer plano do Programa de Segurança de Reforma para utilização como uma Expressão de Comunhão Plena,
do Clero ou outro plano de pensões promovido pela Igreja no entanto, esse numerário ou equivalente a numerário será
Metodista Unida. utilizado para cumprir a obrigação de contribuições para aju-
5. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor das de custo da conferência anual referente a 2022. Esse nu-
imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de merário ou equivalente a numerário pode ser utilizado para
2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2028. As disposições reembolsar a Igreja Metodista Unida por salários, benefícios
deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a quais- e despesas razoáveis e necessárias efectivamente pagos a bis-
quer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto as pos e clero até serem nomeados substitutos.
disposições da Constituição. 3. Na circunstância em que uma conferência anual se
junta a uma Expressão de Comunhão Plena e é transferido
Fundamentação: numerário e equivalente a numerário para a conferência anual
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para da Expressão de Comunhão Plena, esta conferência anual irá
multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos pagar à Igreja Metodista Unida um montante para ajudas de
totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte custo de forma a cumprir as suas obrigações de contribuições
parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510, e não pagas referentes a 2022 com base num cálculo de ajudas
¶¶ 2553-2555. Este parágrafo estabelece procedimentos para de custo; o montante total desta obrigação é designado por
“obrigação de contribuições para ajudas de custo não pagas”.
A obrigação de contribuições para ajudas de custo não pagas
¶600. será equivalente ao total de 2022 contribuições efectivamente
pagas pela conferência antes de se juntar à Expressão de
Número de petição: 20694-GA-¶600-G; Holbrook, Frank – Comunhão Plena, dividido pelo número de dias em 2022 até
Martin, TN, EUA. a conferência anual se ter juntado à Expressão de Comunhão
Plano de Graça Simples N.º 14—Procedimento Plena. A obrigação de contribuições não pagas será equiva-
pelo qual uma Conferência Anual se Junta a uma lente a trezentos e sessenta e cinco menos o número de dias
Expressão de Comunhão Plena em 2022 até a conferência anual se ter juntado à Expressão
de Comunhão Plena, multiplicado pelo montante para ajudas
ADICIONAR NOVO ¶ 679 à Disciplina como se segue: de custo, sendo essa obrigação de contribuições não pagas
1. Quando uma conferência anual decide juntar-se a uma limitada ao montante total de contribuições da conferência
Expressão de Comunhão Plena, essa decisão não irá transferir anual referentes a 2022. Se o total de contribuições pagas
o clero ou um bispo presidente para a Expressão de Comunhão pela conferência anual à Igreja Metodista Unida referentes ao
Plena. O bispo presidente, os superintendentes distritais e ano fiscal de 2022 (calculado somando as contribuições pa-
o clero continuarão a servir até a Expressão de Comunhão gas pela conferência anual mais a obrigação de contribuições
Plena nomear os respectivos substitutos. A Expressão de para ajudas de custo não pagas) for inferior às contribuições
Comunhão Plena será responsável por reembolsar a Igreja pagas no ano fiscal anterior, a diferença será adicionada à
Metodista Unida pelos salários, benefícios e despesas ra- obrigação de contribuições para ajudas de custo não pagas
zoáveis e necessárias efectivamente pagos a bispos pela Igreja e tornar-se-á uma obrigação de contribuições da conferência
Metodista Unida até serem nomeados substitutos. Os paga- anual referente a 2022. Todas as obrigações de contribuições
mentos de reembolsos serão efectuados no prazo de sessen- de uma conferência anual referentes ao ano fiscal de 2022
ta (60) dias após a Igreja Metodista Unida emitir facturas à devidas à Igreja Metodista Unida serão pagas até 31 de ja-
Expressão de Comunhão Plena. Os pagamentos de salários, neiro de 2023.
pensões e seguros ao clero efectuados pela conferência anual 4. Nas circunstâncias em que uma conferência anual se
ou as igrejas locais das Expressões de Comunhão Plena serão junta a uma Expressão de Comunhão Plena como resultado
tratados como pagamentos da Expressão de Comunhão Plena de uma medida tomada na Segunda Conferência Especial
e não serão facturados à Expressão de Comunhão Plena nem Convocada, durante o período de 15 de Novembro de 2022
reembolsados por esta. a 31 de Março de 2023, uma igreja local pode refiliar-se na
2. Nas circunstâncias em que uma conferência anual Igreja Metodista Unida ou juntar-se a uma Expressão de
se junta a uma Expressão de Comunhão Plena, toda a pro- Comunhão Plena que não aquela a que a sua conferência an-
priedade, excepto propriedade em numerário e equivalente a ual se juntou mediante os procedimentos estipulados neste
numerário, pertencente à conferência anual continuará a ser parágrafo.
mantida em fideicomisso pela Igreja Metodista Unida nos ter- 5. Nas circunstâncias em que uma conferência anual
mos do ¶ 2501 até essa propriedade ser libertada pela oper- se junta a uma Expressão de Comunhão Plena, após uma
ação dos ¶¶ 2554 e 2555. Toda a propriedade em numerário votação da conferência de igreja em conformidade com o
646 DCA Edição Avançada
¶ 248A, uma igreja local pode refiliar-se na Igreja Metodista os outros saldos de contas de reforma, devem ser transferi-
Unida ao notificar o Colégio de Bispos da sua jurisdição ou dos para o Plano de Investimento Pessoal Metodista Unido,
conferência central. Se essa refiliação ocorrer no período en- um plano voluntário de contribuição definida, mantido pela
tre 15 de Novembro de 2022 e 31 de Março de 2023, a refil- Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde de acordo com
iação irá remontar à data da votação da conferência anual na o ¶ 1504.2. A Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
Segunda Conferência Especial Convocada, a igreja local será possui orientação, autorização e capacitação para emendar
considerada como tendo sido membro da Igreja Metodista o Programa de Segurança de Reforma do Clero a partir do
Unida de forma contínua e não será considerada como se encerramento da Conferência Geral de 2020 e do modo aci-
tendo juntado a uma Expressão de Comunhão Plena. Se essa ma descrito. A transferência não afectará de nenhum outro
refiliação ocorrer depois de 31 de Março de 2023, a igreja modo os direitos de pensão investidos do clérigo ao abrigo
local será tratada como tendo sido membro da Expressão de de qualquer plano do Programa de Segurança de Reforma do
Comunhão Plena até à data da refiliação e o estado de mem- Clero.
bro professante da igreja local será incluído no cálculo da 8. Nas circunstâncias em que uma conferência anu-
Fórmula de Distribuição dos Recursos Missionários duran- al se junta a uma Expressão de Comunhão Plena, o bispo
te o tempo em que foi membro da Expressão de Comunhão que preside a uma conferência anual pode transferir-se para
Plena. uma Expressão de Comunhão Plena, nos termos e condições
6. Nas circunstâncias em que uma conferência anual se por esta estabelecidos, através da celebração de um Acordo
junta a uma Expressão de Comunhão Plena, durante o perío- de Afiliação num formulário facultado pela Expressão de
do de 15 de Novembro de 2022 a 31 de Março de 2023, após Comunhão Plena depois de esta ter emitido um convite para
uma votação da conferência de igreja em conformidade com o se lhe juntar. Imediatamente após a celebração desse acor-
¶ 248A, uma igreja local pode juntar-se a qualquer Expressão do, o bispo irá fornecer uma cópia do mesmo ao Conselho
de Comunhão Plena que não aquela a que a sua conferência dos Bispos. Esse aviso irá transferir o estado de membro
anual se juntou mediante a celebração do Acordo de Afiliação do bispo da Igreja Metodista Unida para a Expressão de
Graciosa e do Acordo de Resolução de Litígios aprovado pela Comunhão Plena. Uma Expressão de Comunhão Plena não
conferência anual. tem obrigação alguma de emitir um convite a um bispo para
7. Nas circunstâncias em que uma conferência anual se se juntar a si. A Junta Geral de Pensões e Benefícios de
junta a uma Expressão de Comunhão Plena, o clero de uma Saúde é instruída pela Conferência Geral para emendar o
conferência anual pode transferir-se para uma Expressão de Programa de Segurança de Reforma do Clero de tal forma
Comunhão Plena, nos termos e condições por esta estabele- que um bispo activo que se transfira para uma Expressão de
cidos, através da celebração de um Acordo de Afiliação num Comunhão Plena no âmbito do disposto nos ¶¶ 679 ou 680
formulário facultado pela Expressão de Comunhão Plena do Livro de Disciplina seja tratado como um participante in-
depois de esta ter emitido um convite para se lhe juntar. vestido rescindido de acordo com o Programa de Segurança
Imediatamente após a celebração desse acordo, o clérigo irá de Reforma do Clero. Os benefícios de pensão acumulados
fornecer uma cópia do mesmo ao respetivo superintendente do bispo em transferência deverão ser assegurados e prote-
distrital da Igreja Metodista Unida. Esse aviso irá transferir gidos de interrupções futuras pela sua conversão num sal-
o estado de membro do clérigo da Igreja Metodista Unida do de conta com equivalência actuarial, utilizando-se fac-
para a Expressão de Comunhão Plena. Uma Expressão de tores correspondentes aos utilizados na determinação das
Comunhão Plena não tem obrigação alguma de emitir um contribuições do promotor do plano da conferência anual
convite a um clérigo para se juntar a si. A Junta Geral de para o Programa de Segurança de Reforma do Clero. Esses
Pensões e Benefícios de Saúde é instruída pela Conferência benefícios convertidos, juntamente com todos os outros
Geral para emendar o Programa de Segurança de Reforma saldos de contas de reforma, devem ser transferidos para
do Clero de tal forma que um participante ativo do clero que o Plano de Investimento Pessoal Metodista Unido, um pla-
se transfira para uma Expressão de Comunhão Plena no âm- no voluntário de contribuição definida, mantido pela Junta
bito do disposto nos ¶¶ 679 ou 680 do Livro de Disciplina Geral de Pensões e Benefícios de Saúde de acordo com o
seja tratado como participante investido rescindido de acor- ¶ 1504.2. A Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
do com o Programa de Segurança de Reforma do Clero. Os possui orientação, autorização e capacitação para emendar
benefícios de pensão acumulados do clero em transferência o Programa de Segurança de Reforma do Clero a partir do
deverão ser assegurados e protegidos de interrupções futuras encerramento da Conferência Geral de 2020 e do modo aci-
pela sua conversão num saldo de conta com equivalência at- ma descrito. A transferência não afectará de nenhum outro
uarial, utilizando-se fatores correspondentes aos utilizados modo os direitos de pensão investidos do clérigo ao abrigo
na determinação das contribuições do promotor do plano da de qualquer plano do Programa de Segurança de Reforma do
conferência anual para o Programa de Segurança de Reforma Clero. A transferência não afetará de nenhum outro modo os
do Clero. Esses benefícios convertidos, juntamente com todos direitos de pensão investidos do bispo ao abrigo de qualquer
Administração Geral 647
plano do Programa de Segurança de Reforma do Clero ou convite, os processos estipulados no ¶ 677 podem ser uti-
outro plano de pensões promovido pela Igreja Metodista lizados para votar a questão de se juntar a uma Expressão de
Unida. Comunhão Plena.
9. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor 3. Uma conferência anual da Igreja Metodista Unida pode
imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de convidar qualquer conferência anual de qualquer Expressão
2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2028. As disposições de Comunhão Plena para se refiliar. Um convite para se juntar
deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a, pode ser emitido durante os períodos de (a) 1 de Janeiro de
quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto 2026 a 31 de Março de 2026, e (b) 1 de Janeiro de 2027 a
as disposições da Constituição. 31 de Março de 2027. O convite de uma conferência anual
pode ser num formulário simples, assinado por um represen-
Fundamentação:
tante autorizado da conferência anual, sem serem necessárias
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
outras formalidades. Não será obrigatório uma conferência
multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
anual emitir um convite para uma conferência anual de uma
totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte
parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510, Expressão de Comunhão Plena se refiliar. Este convite será
e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo é semelhante a entregue ao gabinete do bispo, ou equivalente, para a con-
ferência anual da Expressão de Comunhão Plena com cópia
entregue ao gabinete do secretário executivo do Conselho
¶600. dos Bispos. Se for emitido um convite durante os períodos
estipulados neste subparágrafo, a questão de uma conferên-
Número de petição: 20695-GA-¶600-G; Holbrook, Frank –
cia anual se refiliar na Igreja Metodista Unida será abordada
Martin, TN, EUA.
como um item normal da agenda na próxima conferência anu-
Plano de Graça Simples N.º 15—Períodos de al regularmente agendada da conferência anual da Expressão
Tempo Adicionais para se Juntar a uma de Comunhão Plena. Se for emitido um convite, os processos
Expressão de Comunhão Plena ou Refiliar estipulados no ¶ 677 serão utilizados pela conferência anual
na Igreja Metodista Unida da Expressão de Comunhão Plena para decidir acerca da re-
ADICIONAR NOVO ¶ 680 à Disciplina como se segue: filiação.
1. Os seguintes procedimentos para se juntar a uma 4. Durante os períodos de (a) 1 de janeiro de 2026 a
Expressão de Comunhão Plena ou refiliar na Igreja Metodista 31 de março de 2026, e (b) 1 de Janeiro de 2027 a 31 de
Unida estarão disponíveis para as igrejas locais durante os Março de 2027, após a votação da conferência de igreja em
períodos de (a) 1 de Janeiro de 2026 a 31 de Março de 2026, conformidade com o ¶ 248A, uma igreja local de uma con-
e (b) 1 de Janeiro de 2027 a 31 de Março de 2027. ferência anual da Igreja Metodista Unida pode juntar-se a
2. Uma Expressão de Comunhão Plena pode convidar qualquer Expressão de Comunhão Plena ao celebrar o Acordo
qualquer conferência anual da Igreja Metodista Unida ou de Afiliação Graciosa e o Acordo de Resolução de Litígios
outra Expressão de Comunhão Plena para, no todo ou em aprovados pela respetiva conferência anual.
parte, dentro dos seus limites geográficos, se juntar a si. Um 5. Durante os períodos de (a) 1 de Janeiro de 2026 a 31
convite para se juntar pode ser emitido durante os perío- de Março de 2026, e (b) 1 de Janeiro de 2027 a 31 de Março
dos de (a) 1 de Janeiro de 2026 a 31 de Março de 2026, e de 2027, após a votação da conferência de igreja em confor-
(b) 1 de Janeiro de 2027 a 31 de Março de 2027. O convite midade com o ¶ 248A, uma igreja local de uma Expressão de
de uma Expressão de Comunhão Plena pode ser num for- Comunhão Plena pode refiliar-se numa conferência anual da
mulário simples, assinado por um representante autorizado Igreja Metodista Unida ao celebrar o Acordo de Refiliação
da Expressão de Comunhão Plena, sem serem necessárias Graciosa preparado pela junta de administradores da con-
outras formalidades. Não será obrigatório uma Expressão de ferência anual e previamente aprovado pela conferência an-
Comunhão Plena emitir um convite para qualquer conferên- ual. Uma igreja local que se refilie na Igreja Metodista Unida
cia anual se juntar. Este convite será entregue ao gabinete do permanecerá vinculada pelo respetivo Acordo de Resolução
bispo que preside à conferência anual com cópia entregue de Litígios previamente celebrado.
ao gabinete do secretário executivo do Conselho dos Bispos. 6. O clero de uma Expressão de Comunhão Plena que
Se for emitido um convite durante qualquer um dos perío- tenha sido anteriormente clero na Igreja Metodista Unida
dos estipulados neste subparágrafo, a questão de se juntar a pode transferir-se para uma conferência anual da Igreja
uma Expressão de Comunhão Plena será abordada como um Metodista Unida, nos termos e condições estabelecidos por
item normal da agenda na próxima conferência anual regu- uma conferência anual da Igreja Metodista Unida, ao cele-
larmente agendada da conferência anual. Se for emitido um brar um Acordo de Afiliação num formulário fornecido pela
648 DCA Edição Avançada
conferência anual depois de esta ter emitido um convite para 9. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor
se juntar. Esse convite, incluindo os respectivos termos e imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de
condições, será aprovado antecipadamente por uma maioria 2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2028. As disposições
de três quartos da Junta do Ministério Ordenado da conferên- deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a,
cia anual. Imediatamente após a celebração desse acordo, o quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto
clérigo irá fornecer uma cópia do mesmo ao bispo que pre- as disposições da Constituição.
side a conferência anual. Esse aviso irá transferir o estado de
membro do clérigo da Expressão de Comunhão Plena para a Fundamentação:
Igreja Metodista Unida, sujeito aos termos e condições esta- Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
belecidos pela conferência anual. Os termos e condições es- multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
tabelecidos pela conferência anual deverão ser consistentes totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte
com os termos do Livro da Disciplina. Nenhuma conferência parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 725, 1510,
anual da Igreja Metodista Unida é obrigada a emitir um tal e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo permite mais dois
convite a qualquer clérigo.
7. O clero de uma conferência anual pode transfer-
¶700.
ir-se para uma Expressão de Comunhão Plena, nos termos
e condições por esta estabelecidos, através da celebração Número de petição: 20696-GA-¶700-G; Holbrook, Frank –
de um Acordo de Afiliação num formulário fornecido pela Martin, TN, EUA.
Expressão de Comunhão Plena depois de esta ter emitido Plano de Graça Simples N.º 16–Planos Operacio-
um convite para se juntar. Imediatamente após a celebração nais Propostos para Agências e Instituições
desse acordo, o clérigo irá fornecer uma cópia do mesmo
ADICIONAR NOVO ¶ 725 à Disciplina como se seg-
ao respetivo superintendente distrital da Igreja Metodista ue:
Unida. Esse aviso irá transferir o estado de membro do 1. Até 1 de Maio de 2023, a Junta Geral de Igreja e
clérigo da Igreja Metodista Unida para a Expressão de Sociedade, a Junta Geral do Discipulado, a Junta Geral
Comunhão Plena. Uma Expressão de Comunhão Plena não dos Ministérios Globais, a Junta Geral de Ensino Superior
tem obrigação alguma de emitir um convite a um clérigo e Ministério, a Comissão Geral das Comunicações, as
para se juntar a si. Mulheres Metodistas Unidas, a Comissão Geral sobre
8. O bispo de uma conferência anual pode transfer- Religião e Raça, a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da
ir-se para uma Expressão de Comunhão Plena, nos termos Mulher e a Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos
e condições por esta estabelecidos, através da celebração irão preparar e disseminar publicamente um plano opera-
de um Acordo de Afiliação num formulário facultado pela cional proposto para submeter a revisão e acção por parte
Expressão de Comunhão Plena depois de esta ter emiti- da Conferência Geral em 2024. Cada plano operacional irá
do um convite para se juntar. Imediatamente após a cel- avaliar todas e quaisquer alterações estruturais e financeiras
ebração desse acordo, o bispo irá fornecer uma cópia do necessárias para um ministério e serviço eficazes até 31 de
mesmo ao Conselho dos Bispos. Esse aviso irá transferir Dezembro de 2028. Esses planos podem incluir propostas
o estado de membro do bispo da Igreja Metodista Unida de alterações estruturais ou de governação. Esses planos po-
dem incluir uma proposta para a junta ou comissão se trans-
para a Expressão de Comunhão Plena. Uma Expressão de
ferir para uma Expressão de Comunhão Plena e estabelecer
Comunhão Plena não tem obrigação alguma de emitir um
os termos financeiros propostos para essa transferência.
convite a um bispo para se juntar a si. A transferência não
Esses planos podem incluir métodos propostos para prestar
afectará os direitos de pensão investidos do bispo ao abrigo
serviços às Expressões de Comunhão Plena e às denomi-
de qualquer plano do Programa de Segurança de Reforma
nações na tradição wesleyana. Esses planos operacionais
do Clero ou outro plano de pensões promovido pela Igreja podem incluir propostas de disposição de activos, fusão ou
Metodista Unida, no entanto, se disposto no plano de cessação enquanto entidade vigente. Esse plano operacion-
benefícios, a transferência pode cessar os direitos do bispo al proposto deverá identificar qualquer disposição de acti-
à continuação de contribuições ao abrigo do plano. Em caso vos contemplada cuja ocorrência se antecipe, dentro do ra-
de conflito entre um plano aplicável do Plano de Segurança zoável, até 31 de Dezembro de 2028. Esse plano operacional
de Reforma do Clero ou outro plano de pensões promovido também deverá identificar quaisquer ativos que a entidade
pela Igreja Metodista Unida e este parágrafo, prevalecerão se proponha aceitar da Igreja Metodista Unida mediante
os termos do plano. aquisição ou outra transferência e o justo valor de mercado
Administração Geral 649
estimado desses ativos. Quaisquer petições necessárias para para Jesus Cristo; organiza toda a nossa igreja para permitir
implementar o plano operacional proposto deverão ser atem- às congregações locais, a plataforma principal para a missão,
padamente submetidas em nome da agência à consideração de forma fiel e frutuosa fazer discípulos para Jesus Cristo; e
da Conferência Geral em 2024. assegura que todos os elementos da conexão realizam as suas
2. Até 1 de Maio de 2023, as agências e instituições da responsabilidades de modo a que toda A Igreja Metodista
Igreja Metodista Unida além das indicadas no subparágrafo Unida e outras ramificações ou expressões sucessoras do
1 podem preparar e disseminar publicamente um plano Metodismo possa ser fiélpossam ser fiéis na sua missão. As
operacional proposto para submeter a revisão e acção por agências gerais podem formar relações com igrejas e organis-
parte da Conferência Geral em 2024. Cada plano opera- mos anteriormente Metodistas Unidos para prestar serviços e
cional irá avaliar todas e quaisquer alterações estruturais e envolver-se no ministério comum, enquanto mantêm o com-
financeiras necessárias para um ministério e serviço efica-
promisso com as missões das agências. O termo agência,
zes até 31 de Dezembro de 2028. Esses planos podem in-
sempre que surge no Livro da Disciplina, é um termo que
cluir propostas de alterações estruturais ou de governação.
descreve os vários conselhos, juntas, comissões, comités, di-
Esses planos podem incluir uma proposta para a institu-
visões, ou outras unidades constituídas nos vários níveis da
ição se transferir para uma Expressão de Comunhão Plena
organização da igreja (conferência geral, jurisdicional, cen-
e estabelecer os termos financeiros propostos para essa
transferência. Quaisquer petições necessárias para imple- tral, anual, de distrito e de cargo) sob a autoridade atribuída
mentar o plano operacional proposto deverão ser atempa- pelo Livro da Disciplina; o termo não significa implicar uma
damente submetidas em nome da instituição à consideração relação mestre-servo ou mandante-mandatário entre estes
da Conferência Geral em 2024. Para os efeitos deste sub- órgãos e a conferência ou outro órgão que os cria, excepto
parágrafo, a expressão “agências e instituições” referir-se-á onde a autoridade seja atribuída.
às agências e instituições identificadas no ¶ 2501 do Livro
da Disciplina. Fundamentação:
3. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor Esta emenda acentua o valor do conexionalismo afirma-
imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de do no ¶ 701.1 ao conceder permissão explícita às agências
2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2024. As disposições gerais para trabalharem com igrejas e outros organismos que
deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a, se separaram da Igreja Metodista Unida, se esse trabalho for
quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto apropriado para a missão da agência geral.
as disposições da Constituição.
Fundamentação: ¶702.
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
Número de petição: 20254-GA-¶702; Evans, Cashar - Kitty
multiplicação de expressões que englobam os 20 parágra-
Hawk, NC, EUA.
fos totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os
vinte parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, Agência Administrativa
725, 1510, e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo requer que as
¶ 702. Receptividade e Programa de Responsabilidade
agências
- 1. Todas as agências gerais da Igreja Metodista Unida que
foram constituídas pela Conferência Geral estão passíveis à
¶701. Conferência Geral, salvo especificação contrária. . . .
3. Entre sessões da Conferência Geral, as seguintes agên-
Número de petição: 20253-GA-¶701; Allen, Emily -
cias gerais são responsáveis perante a Mesa Conexional por
Mountain View, CA, EUA.
aquelas funções que são definidas nos ¶¶ 900: a Junta Geral
Relações da Agência Geral com os Antigos da Igreja e Sociedade, a Junta Geral de Discipulado, a Junta
Organismos Metodistas Unidos Geral de Ministérios Globais, a Junta Geral de Educação
Emendar o ¶ 701.2: Superior e Ministério, a Comissão Geral de Religião e Raça,
¶ 701. 2. Vivenciamos esta conexão de diversas formas, a Comissão Geral sobre o Estado e Papel das Mulheres, a
incluindo nos nossos sistemas de episcopado, itinerância, Comissão Geral de Arquivos e História, a Comissão Geral
propriedade e cooperação e apoio mútuos. O nosso sistema de Homens Metodistas Unidos e a Comissão Geral de
conexional desempenha, pelo menos, três tarefas essenciais: Comunicação em assuntos relacionados com as suas respons-
incorpora a missão de Deus para a igreja ao fazer discípulos abilidades do programa.
650 DCA Edição Avançada
para nomeações dos presentes, elegerá as pessoas a serem experiência, dádivas, formação e outras qualificações para
submetidas a um conjunto jurisdicional. O comité de no- membro da agência geral. As descrições biográficas para
meação jurisdicional irá eleger pessoas para eleição dos se- todas as pessoas nos núcleos das conferências centrais e
guintes órgãos da igreja geral: Mesa Conexional, Junta Geral jurisdicionais devem estar disponíveis aos membros da
de Igreja e Sociedade; Junta Geral de Discipulado; Junta comissão de nomeação na reunião em que efectuarem as
Geral de Ministérios Globais; Junta Geral de Educação respectivas nomeações. Os nomes e dados biográficos de
Superior e Ministério; Junta Geral de Pensões e Benefícios todas as pessoas nomeadas pelas conferências anuais e mis-
de Saúde; Casa Publicadora Metodista Unida; Gabinete de sionárias nos Estados Unidos, ou pelas conferências cen-
Unidade Cristã e Relações Inter-religiosas; Comissão Geral trais, mas não eleitas, serão enviados pelo secretário da con-
de Comunicação; Comissão Geral de Religião e Raça; e a ferência jurisdicional ou central para a Mesa Conexional,
para serem utilizados pelas agências gerais como um con-
Comissão Geral do Estado e Papel das Mulheres. As con-
junto a partir do qual podem ser eleitos membros adicionais
ferências jurisdicionais podem decidir que as pessoas eleitas
(§§ 4e, 5b).
pelas conferências anuais e missionárias nos Estados Unidos
2. Nomeações Adicionais - Para além das disposições aci-
para inclusão no conjunto jurisdicional não servirão como
ma (¶ 705.1), a Divisão dos ministérios com jovens da Junta
membros do comité de nomeação jurisdicional.
Geral do Discipulado deverá nomear dez jovens e dez jovens
b) Cada conferência anual e missionária nos Estados
adultos adicionais (¶ 710.3) para cada grupo jurisdicional, in-
Unidos nomeará as pessoas eleitas mais recentemente como clusive de raça, etnia, género, orientação sexual, tamanho da
delegados à Conferência Geral para o núcleo jurisdicion- igreja e pessoas com incapacidades.
al. Adicionalmente, pode nomear, pelo menos, quinze e no 3. Os membros das agências gerais e da Mesa Conexional
máximo quarenta e cinco pessoas para o núcleo jurisdicion- serão eleitos utilizando as seguintes disposições:
al, incluindo, sempre que disponível, pelo menos, duas pes- a) Cada jurisdição elegerá membros das agências gerais
soas raciais e étnicas de cada um dos grupos étnicos Ásio- e da Mesa Conexional, conforme previsto nos ¶¶ 705.4, 705.5
Americanos, Afro-Americanos, Hispano-Americanos, e 906.1. As pessoas de qualquer jurisdição eleitas pela orga-
Nativo-Americanos, Habitantes das Ilhas do Pacífico; e nização nacional das Mulheres Metodistas Unidas para ser-
sempre que disponível, pelo menos, uma e no máximo cin- vir como membros da Junta Geral dos Ministérios Globais
co pessoas em cada uma das sete oito categorias seguintes: (¶ 1906) serão consideradas, e não serão adicionais ao núme-
(1) clérigos (incluindo, pelo menos, uma mulher), (2) mul- ro total de membros atribuídos a cada jurisdição para efeitos
heres leigas, (3) homens leigos, (4) jovens (¶ 710.3), (5) de determinação da distribuição proporcional, mas os mem-
adultos jovens (¶ 710.3), (6) adultos idosos, e (7) pessoas bros das Mulheres Metodistas Unidas são adicionais para o
com incapacidades, (8) pessoas da comunidade LGBTQ número de membros estipulados no ¶ 1311.1. O secretário da
(lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e “queer”). Os Conferência Geral concederá a cada jurisdição uma sugestão
membros eleitos das delegações Gerais e jurisdicionais e de atribuição justa e equitativa de membros às conferências
os outros nomeados pela respectiva conferência anual in- anuais e missionárias no seio de cada jurisdição; no entanto,
dicarão todas as categorias para as quais se qualificam, ou cada jurisdição determinará por si mesma como os membros
seja, nacionalidade, idade, género, etnicidadeorigem, etc., serão distribuídos entre as conferências anuais e missionárias
e serão elegíveis para serem nomeados pela comissão de da jurisdição.
nomeação jurisdicional para um organismo da igreja geral b) Cada agência geral poderá eleger, pelo menos, um
em qualquer uma das categorias para as quais um delegado membro com direito a voto e voz entre as igrejas-membro
é elegível. da Comissão Pan-Metodista. Adicionalmente, é permitido a
c) Cada conferência central ou órgão por esta autoriza- cada agência geral eleger, pelo menos, um membro com di-
do nomeará para cada membro da junta de programa ger- reito a voz mas sem direito a voto entre os nossos Parceiros
al, pelo menos, uma pessoa de cada uma das seguintes três Ecuménicos de Comunhão Total. Estes membros ficarão em
categorias: (1) clérigos, (2) homens leigos e (3) mulheres adição aos que, de outra forma, se encontram especificados
leigas para formar um núcleo a partir do qual cada junta no ¶ 705.3a acima. O Conselho dos Bispos deve assistir as
deve eleger os membros adicionais que devem ser prove- agências gerais se estas optarem por eleger esses represen-
nientes das conferências centrais, em conformidade com tantes.
o ¶ 705.4c. Estas listas serão enviadas à Mesa Conexional c) Recomenda-se que, na medida do possível, pelo menos
para serem utilizadas pelas agências gerais na eleição de 10 por cento dos membros votantes de cada agência geral se-
membros adicionais. jam jovens e adultos jovens (¶ 256.3), e que o número de jov-
d) Todos os nomeados indicarão uma a três preferências ens seja igual ao número de adultos jovens. Os jovens e adul-
para membros. Adicionalmente, todos os nomeados elabo- tos jovens membros das agências gerais devem servir com
rarão uma descrição biográfica até cem palavras, indicando voto, excepto quando as leis locais proíbem a sua votação
652 DCA Edição Avançada
em assuntos empresariais, os quais estejam em consideração membros episcopais não serão contabilizados no cálculo dos
(consultar ¶ 2506.1), em que caso e para que finalidade os jo- membros do clero.
vens e jovens adultos membros devem servir como represen- c) Estado de membro da Conferência Central - Os
tantes não directores com voz, mas sem voto, até alcançarem membros totais da conferência geral, incluindo bispos da
a idade legal para servir como membros com direito de voto conferência central, nos organismos da igreja geral, de-
para esta finalidade, e nesse momento deverão tornar-se vem ser compostos conforme a seguir se descreve: qua-
membros com direito de voto para todas as finalidades. Os tro membros da Comissão Geral da Religião e Raça; três
membros jovens e adultos jovens de cada junta geral, agência
de cada (um de cada região: Filipinas, Europa, África) na
e Mesa Conexional serão integrados (em consonância com os
Comissão Geral de Arquivo e História, a Comissão Geral
¶¶ 705.3d e 2506.1).
de Comunicação, a Comissão Geral de Homens Metodistas
d) Recomenda-se que o estado de membro de cada uma
Unidos, a Casa Publicadora Metodista Unida; três de cada
das agências gerais procure ser abrangente tendo por base
no Conselho Geral de Finanças e Administração; sete de
o género, orientação sexual, pessoas de raça e etnia, idade,
cada (um de cada conferência central) da Mesa Conexional,
pessoas com incapacidades, condição económica e taman-
e a Junta Geral de Igreja e Sociedade; três na Junta Geral de
ho da igreja. Por forma a assegurar a representação adequa-
Educação Superior e Ministério; quatro (pelo menos, um de
da de pessoas de raça e etnias (Asiático-Americanos, Afro-
cada região das Filipinas, Europa e África) na Junta Geral de
Americanos, Hispano-Americanos, Nativo-Americanos,
Discipulado e da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da
Habitantes das Ilhas do Pacífico), recomenda-se que o estado
Mulher; e onze na Junta Geral dos Ministérios Globais, ape-
de membro de uma jurisdição em cada agência geral seja de,
nas dois dos quais devem ser bispos. Recomenda-se que os
pelo menos, 30 por cento de pessoas de raça e etnias e inclua
um terço de clérigos, um terço de homens leigos e um terço membros das conferências centrais agregados nas juntas do
de mulheres leigas (excepto conforme previsto nos ¶¶ 1105, programa sejam compostos por um terço de clérigos (meta-
1311). Os membros episcopais não serão contabilizados no de dos quais serão mulheres), um terço de homens leigos e
cálculo dos membros do clero. um terço de mulheres leigas. Os membros da conferência
e) Os membros da Comissão Geral dos Homens central, excluindo os membros episcopais, devem ser eleitos
Metodistas Unidos serão eleitos de acordo com ¶ 537 e pelo Conselho dos Bispos, excepto que os membros da con-
¶ 2303.3. Não obstante os outros parágrafos da Disciplina, ferência central (excepto bispos) para o conselho de admin-
os membros da comissão que sejam membros por inerência istradores dos Ministérios Globais serão nomeados e eleitos
das suas funções podem exercer um máximo de três mandatos pelas conferências centrais como disposto em ¶¶ 1311.1 e
consecutivos. 1311.5b.
4. Membros da Junta do Programa Geral - a) Cada junta d) Membros Episcopais - Os membros episcopais das
de programa geral terá um número de membros especificados juntas de programa geral devem ser nomeados pelo Conselho
nos ¶¶ 1006, 1105, 1311 e 1407. dos Bispos e eleitos pela Conferência Geral. Pelo menos um
b) Membros Jurisdicionais - Cada jurisdição elegerá o dos membros episcopais de cada agência geral, com a ex-
número de pessoas indicadas na legislação específica para cepção da Junta Geral de Pensão e Benefícios de Saúde, será
membros em cada uma das quatro juntas de programa gerais. um bispo da conferência geral e, no caso da Junta Geral de
No processo de nomeação jurisdicional para membros nessas Ministérios Globais, dois bispos da conferência central (de
juntas, deve ser dada especial atenção à inclusão de mulheres duas de três regiões: África, Europa, Filipinas). (Consultar o
do clero, jovens (¶ 256.3), adultos jovens, adultos, adultos ¶ 1311.6.)
idosos, pessoas com incapacidades, pessoas LGBTQ (lésbi- e) Membros Adicionais - Os membros adicionais serão
cas, gays, bissexuais, transgéneros e “queer”) e pessoas de ig- eleitos por cada junta de programa geral de modo a trazer para
rejas com poucos membros. De modo a garantir representação a junta pessoas com conhecimento ou competências especiais
adequada de pessoas de minorias raciais e étnicas (Asiáticos que irão ajudar o trabalho da agência, a considerar diversas
Americanos, Afro-Americanos, Hispânico-Americanos, perspectivas teológicas e a aperfeiçoar a representação de
Nativos Americanos, Ilhéus do Pacífico), é recomendado que, pessoas de minorias raciais e étnicas (¶ 710.3), adultos jo-
pelo menos, 30 por cento dos membros da jurisdição de cada vens (¶ 710.3), adultos idosos, mulheres e homens, pessoas
junta de programa geral sejam de minorias raciais e étnicas. com incapacidades, pessoas LGBTQ (lésbicas, gays, bissexu-
É ainda recomendado que os membros da jurisdição em cada ais, transgéneros e “queer”), e pessoas de igrejas com poucos
junta de programa incorporem um terço de clero, um terço membros. Após a eleição dos membros da conferência central
de leigos e um terço de leigas (excepto como disposto nos como disposto no ¶ 705.4c, e com a excepção da Comissão
¶¶ 1105.1, 1311.2; consultar também os ¶¶ 1311.6, 1407). Os Geral sobre o Estado e Papel das Mulheres (¶ 2104.1.b), o
Administração Geral 653
restante número de membros adicionais será alocado pelo medida do possível, que os membros de cada agência reflic-
secretário da Conferência Geral de modo a garantir, na me- tam os membros proporcionais das jurisdições com base nos
dida do possível, que os membros de cada junta reflictam o membros do clero e leigos combinados, excluindo os mem-
rácio de membros das jurisdições com base nos membros do bros episcopais. Para efeitos de distribuição proporcional, as
clero e leigos combinados, excluindo membros episcopais. fracções menores devem ser arredondadas por defeito e as
Para efeitos de distribuição proporcional, as fracções meno- fracções maiores arredondadas por excesso para o número
res devem ser arredondadas por defeito e as fracções maiores inteiro mais próximo, não devendo ser atribuído um núme-
arredondadas por excesso para o número inteiro mais próxi- ro mínimo de membros adicionais a qualquer jurisdição. Na
mo, não devendo ser atribuído um número mínimo de mem- medida do possível, a comissão de nomeação irá seleccionar
bros adicionais a qualquer jurisdição. Na medida do possível, do núcleo de nomeação jurisdicional para a eleição de pes-
o comité de nomeação irá seleccionar do conjunto de no- soas para preencher as posições de membros adicionais das
meação jurisdicional para a eleição de pessoas para preencher suas jurisdições, garantindo diversidade como indicado no
as posições de membros adicionais das suas jurisdições, ga- Livro da Disciplina (¶ 705.4b).
rantindo diversidade como indicado no Livro da Disciplina b) Os membros episcopais e adicionais, se os houver,
(¶ 705.4b). Cada junta de programa geral elegerá membros das agências gerais mencionadas no ¶ 705.5a devem ser no-
adicionais, conforme especificado nos parágrafos sobre os meados e eleitos pelos procedimentos previstos nos parágra-
membros da junta de programa. Na medida do possível, não fos listados nos ¶¶ 705.1b, 705.1d e 705.4e. As agências
será eleita mais do que uma pessoa de cada área episcopal. irão considerar nomes encaminhados para elas pela Mesa
É recomendado que tais membros adicionais mantenham o Conexional como tendo sido nomeados pelas conferências
equilíbrio de um terço de leigos, um terço de leigas e um terço missionárias nos Estados Unidos ou nas conferências cen-
de clero. trais, mas não eleitas por essas conferências para os mem-
f) Representantes de Articulação - A Igreja Metodista de bros da agência geral. Os nomes adicionais podem ser con-
Porto Rico (Iglesia Metodista Autonóma Affiliada de Puerto siderados para aperfeiçoar a representação como indicado no
¶ 705.4e.
Rico) terá um representante de articulação, a expensas suas,
para cada uma das agências gerais de programa da Igreja
Fundamentação:
Metodista Unida.
Esta petição visa criar continuidade através do Livro da
g) Estatuto dos Representantes de Articulação - Devido
Disciplina no âmbito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da Ig-
à natureza especial da relação entre a Igreja Metodista de
reja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferência
Porto Rico e as agências gerais da Igreja Metodista Unida,
Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possamos
conforme estabelecido na concordata entre as duas igrejas,
continuar a construir uma igreja que
os representantes de articulação da Igreja Metodista de Porto
Rico para as agências gerais da Igreja Metodista Unida ser-
virão com voz e voto e terão o mesmo estatuto nessas agên- ¶705.
cias como se fossem membros, excepto conforme previsto no
¶ 705.4f). Número de petição: 20263-GA-¶705-G; Nelson, Muriel -
Monróvia, Libéria.
2. Outras Agências Gerais - a) Cada conferência juris-
dicional elegerá os membros do núcleo jurisdicional nomea- Selecção Justa de Membros da Conferência
dos pelas conferências anuais e missionárias nos Estados Central para a COSROW
Unidos (¶ 705.1), de acordo com as disposições específicas Emendar o ¶ 705.3 da seguinte forma:
dos membros dessas agências, conforme estabelecido no ¶ 705. . . .
Livro de Disciplina: Junta Geral de Pensões e Benefícios 4. Membros da Junta do Programa Geral—…
de Saúde (¶ 1502.1a), Casa Publicadora Metodista Unida c) Estado de membro da Conferência Central— Os
(¶ 1602), Gabinete de Unidade Cristã e Relações Inter- membros totais da conferência geral, incluindo bispos da
Religiosas (¶ 437), Comissão Geral de Comunicação conferência central, nos organismos da igreja geral, devem
(¶ 1807), Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher ser compostos conforme a seguir se descreve: quatro mem-
(¶ 2104) e Comissão Geral de Religião e Raça (¶ 2003). Com bros da Comissão Geral da Religião e Raça; três de cada (um
a excepção da Junta Geral de Pensão e Benefícios de Saúde de cada região: Filipinas, Europa, África) na Comissão Geral
(¶ 1502.1) e a Casa Publicadora Metodista Unida (¶ 1602.1), de Arquivo e História, a Comissão Geral de Comunicação,
o número de membros adicionais a serem eleitos será aloca- a Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos, a Casa
do pelo secretário da Conferência Geral para assegurar, na Publicadora Metodista Unida; três de cada no Conselho
654 DCA Edição Avançada
Geral de Finanças e Administração; sete de cada (um de comissão de nomeação, conforme previsto no ¶ 705.1.a)
cada conferência central) da Mesa Conexional, a Junta Geral acima.
de Igreja e Sociedade, a Comissão Geral sobre o Estado e
Papel da Mulher e a Junta Geral de Igreja e Sociedade; três Fundamentação:
na Junta Geral de Educação Superior e Ministério; quatro Isto preservará o direito de uma conferência jurisdicio-
(pelo menos, um de cada região das Filipinas, Europa e nal de eliminar conflitos de interesse no processo de no-
África) na Junta Geral de Discipulado e da Comissão Geral meações e inverter o efeito da Decisão 1095 do Conselho
sobre o Estado e Papel da Mulher; e onze na Junta Geral Judicial.
dos Ministérios Globais, apenas um dos quais deve ser bis-
po. Recomenda-se que os membros das conferências centrais
agregados nas juntas do programa sejam compostos por um ¶705.3.
terço de clérigos (metade dos quais serão mulheres), um terço
Número de petição: 20257-GA-¶705.3-G; Vetter, Molly -
de homens leigos e um terço de mulheres leigas. Os membros
Los Angeles, CA, EUA.
da conferência central, excluindo os membros episcopais,
devem ser eleitos pelo Conselho dos Bispos,seleccionados TODOS PERTENCEM: Em Busca de
pelos bispos das conferências centrais, excepto que os mem- Representação de Inclusão
bros da conferência central (excepto bispos) para o conselho
Emendar o ¶ 705.3.d como se segue:
de administradores dos Ministérios Globais serão nomea-
¶ 705.3.d) “Recomenda-se que o estado de membro de
dos e eleitos pelas conferências centrais como disposto em
cada uma das agências gerais procure ser abrangente tendo
¶¶ 1311.1 e 1311.5b.
por base o género, pessoas de raça e etnia, idade, orientação
Fundamentação: sexual, pessoas com incapacidades e tamanho da igreja. Por
Temos de assegurar que as questões de género nas con- forma a assegurar uma representação adequada de pessoas
ferências centrais obtêm a atenção de que necessitam. E os raciais e étnicas (Asiático-Americanos, Afro-Americanos,
próprios líderes das conferências centrais devem seleccionar Hispano-Americanos, Nativo-Americanos, Habitantes das
os seus representantes, de modo semelhante ao dos America- Ilhas do Pacífico), recomenda-se que os membros de uma ju-
nos. Ter um Conselho dos Bispos de maioria norte-americana risdição em cada agência geral sejam, pelo menos, 30% de
a seleccionar representantes das conferências centrais é um pessoas de minorias raciais e étnicas.”
acto injusto. Os líderes das conferências centrais compreen-
dem melhor os seus membros. Fundamentação:
Uma vez que todos pertencem ao corpo de Cristo, esta
petição procura reflectir este valor ao incluir todas as pessoas
¶705.1. no estado de membro das agências gerais
Unidos, a Casa Publicadora Metodista Unida; três de cada forma, se encontram especificados no ¶ 705.3a acima. O
no Conselho Geral de Finanças e Administração; sete de Conselho dos Bispos deve assistir as agências gerais se estas
cada (um de cada conferência central) da Mesa Conexional, optarem por eleger esses representantes.
e a Junta Geral de Igreja e Sociedade; membros na Junta
Geral de Igreja e Sociedade, cujo número estará em con- Fundamentação:
formidade com o ¶ 1006; três na Junta Geral de Educação Esta emenda permite a eleição de membros da junta
Superior e Ministério; quatro (pelo menos, um de cada da agência geral a partir de novas ramificações ou órgãos
região das Filipinas, Europa e África) na Junta Geral de sucessores da Igreja Metodista Unida, que estabeleçam uma
Discipulado e da Comissão Geral sobre o Estado e Papel relação de financiamento com a agência geral.
da Mulher; e onze na Junta Geral dos Ministérios Globais,
apenas um dos quais deve ser bispo. Recomenda-se que os
membros das conferências centrais agregados nas juntas do ¶705.4c.
programa sejam compostos por um terço de clérigos (meta- Número de petição: 20261-GA-¶705.4c-$-G; Francisco,
de dos quais serão mulheres), um terço de homens leigos e Ciriaco - Manila, Filipinas, pela Comissão Permanente dos
um terço de mulheres leigas. Os membros da conferência Assuntos das Conferências Centrais.
central, excluindo os membros episcopais, devem ser eleitos
pelo Conselho dos Bispos, excepto que os membros da con-
Agência Geral e Mesa Conexional das
Conferências Centrais
ferência central (excepto bispos) para o conselho de admin-
istradores dos Ministérios Globais serão nomeados e eleitos Emendar ¶ 705.4.c conforme se segue:
pelas conferências centrais como disposto nos ¶¶ 1311.1 e ¶ 705. Membros da Agência Geral e Mesa Conexional—
1311.5b). ...
... 4.c. Conferência Central Membros—O número total de
membros da conferência central, incluindo os bispos da con-
Fundamentação: ferência central, nos órgãos gerais da igreja será distribuído
Isto ajuda a garantir a coerência, bem como um maior da seguinte forma: quatro membros na Comissão Geral sobre
grau de clareza e simplicidade, nos ajustamentos aos mem- Religião e Raça; três de cada uma ( um de cada região:
bros da Junta Geral da Igreja e Sociedade. Filipinas, Europa, África) na Comissão Geral de Arquivos
e História, a Comissão Geral de Comunicações, a Comissão
Geral dos Homens Metodistas Unidos e a Casa Publicadora
¶705.3b. Metodista Unida; três de cada um no Conselho Geral sobre
Número de petição: 20259-GA-¶705.3b-G; Allen, Emily - Finanças e Administração; sete oito de cada (um de cada uma
Mountain View, CA, EUA. das conferências centrais) na Mesa Conexional e Junta Geral
da Igreja e Sociedade; . . .
Representação na Agência Geral dos Antigos
Organismos Metodistas Unidos
Fundamentação:
Emendar o ¶ 705.3b: A emenda ajusta o estado de membro com base na adição
¶ 705. 3. b) Cada agência geral poderá eleger, pelo de uma conferência central em África. Depende da criação de
menos, um membro com direito a voto e voz entre as ig- uma conferência central adicional em África.
rejas-membro da Comissão Pan-Metodista. Cada agência
geral pode também eleger, pelo menos, um membro com
voto e voz entre as igrejas-membro de uma ramificação ¶715.
ou denominação sucessora, que tenha deixado a Igreja Número de petição: 20264-GA-¶715-G; Baumgardner, Karl
Metodista Unida, se a nova denominação contiver, pelo - Huntington Beach, CA, EUA.
menos, cinquenta (50) igrejas e disponibilizar financiamen-
to regular para a agência; as despesas de deslocação desses
Evitar Conflitos de Interesses
membros serão financiadas pela denominação que os envi- Emendar o ¶ 715 da Disciplina, Disposições relativas aos
ou. Adicionalmente, é permitido a cada agência geral eleger, Membros, através da INCLUSÃO de uma nova secção n.º 10,
pelo menos, um membro com direito a voz mas sem direito do seguinte modo:
a voto entre os nossos Parceiros Ecuménicos de Comunhão 10. Todos os funcionários eleitos dos conselhos gerais,
Total. Estes membros ficarão em adição aos que, de outra juntas gerais e agências gerais concordarão, desde que
656 DCA Edição Avançada
exerçam as suas funções, em não servir como delegados para prestado fora da agência geral, no interior da denominação,
as conferências gerais, jurisdicionais ou centrais. para clérigos e funcionários leigos no sentido de (i) elegib-
ilidade para a cobertura de cuidados de saúde na reforma e
Fundamentação: (ii) acúmulo de subsídios pagos pelas entidades patronais, no
Trata-se de um aspecto sensato para uma boa gover- sentido de, ou para partilha de custos da entidade patronal
nação. A responsabilização das agências perante a Conferên- respeitantes aos custos da cobertura de cuidados de saúde.
cia Geral fica comprometida, e são criados conflitos de inter-
esse, se o pessoal mais antigo puder, simultaneamente, servir Fundamentação:
como membros votantes plenos da Conferência Geral e das Dado que muitas agências gerais não publicam relatóri-
comissões de nomeação jurisdicional. A separação do pessoal os financeiros anuais, eliminar o requisito de publicação, por
mais antigo das eleições de separação é fundamental para fo- parte das agências, dos planos de financiamento de benefícios
mentar a confiança. nos relatórios financeiros; também esclarecer e fazer cor-
recções técnicas, por exemplo, de que os planos de finan-
ciamento são apresentados anualmente e que se aplicam às
¶715.4d. obrigações totais e não apenas aos custos anuais.
Número de petição: 20265-GA-¶715.4d; Boigegrain,
Barbara - Glenview, IL, EUA, pela Junta Geral de Pensões e
Benefícios de Saúde. ¶717.
Relatório sobre o Plano de Financiamento de Número de petição: 20266-GA-¶717; Boigegrain, Barbara
Benefícios das Agências Gerais - Glenview, IL, EUA, pela Junta Geral de Pensões e
Benefícios de Saúde.
Emendar o ¶ 715.4.d) como se segue:
Investimentos Sustentáveis e
d) Até 31 de Dezembro de 2013 e, em seguida, aAn-
Socialmente Responsáveis
ualmente após essa data, cada agência geral deve desen-
volver e implementar um plano de financiamento formal e Emendar o ¶ 717 como se segue:
abrangente para financiar as suas obrigações de benefícios ¶ 717. Investimentos Sustentáveis e Socialmente
anuais relacionadas com as suas obrigações com os planos Responsáveis - Ao efectuar investimentos de dinheiro, será
anuais de benefícios de reforma e planos de saúde os planos política da Igreja Metodista Unida que todas as juntas e agên-
de benefícios dos empregados (incluindo as obrigações do cias gerais, incluindo a Junta Geral de Pensões e Benefícios
Conselho Geral de Finanças e Administração [CGFA] para os de Saúde Junta Geral de Pensão e Benefícios de Saúde e to-
bispos), incluindo, entre outros aspectos, bem como, as suas das as agências e instituições administrativas, incluindo hos-
responsabilidades médicas previstas para pensões e reforma- pitais, lares, instituições educacionais, conferências anuais,
dos (incluindo as obrigações do CGFA para os bispos). O fundações e igrejas locais, façam um esforço consciencioso
plano ou planos de financiamento devem ser submetidos à para investir em títulos de instituições, empresas, sociedades
Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde para análise e ou em fundos com políticas e práticas que sejam socialmente
publicação juntamente com um parecer escrito favorável da responsáveis, em consonância com os objectivos definidos nos
Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde numa aden- Princípios Sociais. Todas as instituições Metodistas Unidas
da ao relatório financeiro anual da agência. Adicionalmente, irão empenhar-se para procurar investimentos em títulos de
a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde incluirá os instituições, empresas, sociedades ou em fundos que promo-
benefícios das agências gerais e benefícios para os bispos no vam a justiça racial e de género, protejam os direitos humanos,
seu relatório quadrienal, apresentado à Conferência Geral, previnam o recurso à mão-de-obra escrava ou forçada, previ-
relativamente às responsabilidades com os benefícios a lon- nam o sofrimento humano e preservem o mundo natural, inclu-
go prazo da denominação. Assim, anualmente, cada agência sive através da mitigação dos efeitos das alterações climáticas.
geral disponibilizará o seu plano abrangente de financiamento Adicionalmente, as instituições Metodistas Unidas esforçar-se-
de benefícios à Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde ão por evitar investimentos em empresas envolvidas em activi-
a informação periodicamente solicitada. Cada agência geral dades empresariais centrais que não estejam em harmonia com
deve documentar por escrito a sua política relativa à portabil- os Princípios Sociais, através do respectivo envolvimento di-
idade da elegibilidade dos cuidados de saúde do reformado, a recto ou indirecto na produção de armas e armamento antipes-
cobertura, a partilha de custos e benefícios e comunicar essa soal (tanto nucleares como convencionais), bebidas alcoólicas
política aos seus clérigos e funcionários leigos e clérigos e ou tabaco; ou que estejam envolvidas em estabelecimentos pri-
funcionários leigos recém-chegados de conferências anuais sionais de funcionamento privado, jogo, pornografia ou outras
ou outras agências gerais. Para a finalidade deste parágrafo, formas de entretenimento adulto explorador. As juntas e agên-
a portabilidade abrange o crédito concedido para o serviço cias devem fazer uma reflexão atenta aos factores ambientais,
Administração Geral 657
sociais e de governação ao efectuar decisões de investimento e ou que estejam envolvidas em estabelecimentos prisionais de
exercer activamente a sua responsabilidade como proprietários funcionamento privado, jogo, pornografia ou outras formas
das empresas e de títulos soberanos nos quais investem. Isto de entretenimento adulto explorador. Do mesmo modo, as
inclui o envolvimento com empresas, governos (na medida do instituições Metodistas Unidas não devem deter dívida sober-
razoável, seguro e permitido por lei), organizações intergov- ana ou governamental em estados que conduzam ocupações
ernamentais, organizações não governamentais e outros deci- militares prolongadas, por violarem o direito internacional e
sores de políticas, no sentido de promover mudanças positivas os princípios dos direitos humanos. As juntas e agências de-
e responsabilizar empresas e governos responsabilizá-los pelas vem fazer uma reflexão atenta aos factores ambientais, sociais
suas acções, considerando também a possibilidade de exclusão e de governação ao efectuar decisões de investimento e exerc-
se as empresas e os governos não agirem de modo responsável. er activamente a sua responsabilidade como proprietários das
empresas, nas quais investem. Isto inclui comunicar com em-
Fundamentação: presas para criar a mudança positiva e mantê-las responsáveis
Os investidores da IMU que detêm títulos emitidos pelo pelas suas acções, enquanto também considerando exclusão
governo devem envolver os órgãos governamentais, na medida se as empresas falham em agir de forma responsável.
do razoável e legal, e os decisores políticos no apoio e melhoria
da sustentabilidade e responsabilidade social, tal como são in- Fundamentação:
centivados a envolver-se de modo semelhante com as empresas Quando compramos dívida soberana (títulos do governo)
de que detêm títulos; e considerar apenas a possibilidade de emprestamos os nossos fundos a governos sem qualquer me-
exclusão justificada pelo risco como um último recurso. canismo formal de activismo. Os governos que realizam ocu-
pações militares prolongadas violam o direito internacional e
os princípios dos direitos humanos. Esses investimentos são
¶717. moralmente incorrectos e financeiramente arriscados.
Número de petição: 20267-GA-¶717-G; Blackadar,
John - Bow, NH, EUA, pela Conferência Anual de New
England. Taylor, Deborah Tinsley - Riverside, IL, EUA, pela ¶718.
Conferência Anual de Northern Illinois. 1 Petição Similar Número de petição: 20647-GA-¶718; Boigegrain, Barbara
– Glenview, IL, EUA, pela Junta Geral de Pensões e
Investimento Sustentável e Socialmente
Benefícios de Saúde.
Responsável
Serviços de Gestão de Investimentos
Emendar o ¶ 717:
Para o investimento de dinheiro, será política da Igreja Inserir um novo ¶ 718 e renumerar os parágrafos subse-
Metodista Unida que todas as juntas e agências gerais, inclu- quentes conforme necessário:
indo a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde e todas ¶ 718. Serviços de Gestão de Investimentos—Para ajudar
as agências e instituições administrativas, incluindo hospi- a garantir a transparência, a disponibilidade de informações
tais, lares, instituições educacionais, conferências anuais, atempadas para os investidores e a conformidade com as leis
fundações e igrejas locais, irão, no investimento de dinheiro, e regulamentos aplicáveis, as agências (e corporações relacio-
fazer um esforço consciencioso para investir nas instituições, nadas) que disponibilizem fundos de investimento a entidades
empresas, sociedades, governos ou fundos com políticas e metodistas unidas ou relacionadas com a Igreja Metodista
práticas que são socialmente responsáveis, em consonância Unida irão, para benefício dos investidores atuais e potenci-
com os objectivos definidos nos Princípios Sociais. Todas as ais:
instituições Metodistas Unidas irão empenhar-se para procu- 1. publicar e atualizar anualmente um prospeto ou doc-
rar investimentos em instituições, empresas, sociedades, gov- umento formal de divulgação semelhante que forneça infor-
ernos, ou em fundos que promovam a justiça racial e de género, mações materiais relativamente aos fundos de investimento,
protejam os direitos humanos, previnam o recurso à mão-de- incluindo, entre outros, os objectivos do fundo, parâmetros de
obra escrava ou forçada, previnam o sofrimento humano e referência, riscos, gestão e direitos de aquisição e redenção,
preservem o mundo natural, inclusive através da mitigação bem como taxas e desempenho;
dos efeitos das alterações climáticas. Adicionalmente, as in- 2. publicar, no prazo de 30 dias após o fecho de cada
stituições Metodistas Unidas esforçar-se-ão por evitar inves- trimestre, o desempenho de investimento dos fundos relativa-
timentos em empresas envolvidas em actividades empresari- mente aos respectivos parâmetros de referência;
ais centrais que não estejam em harmonia com os Princípios 3. publicar, no prazo de seis meses após o fecho de cada
Sociais, através do respectivo envolvimento directo ou indi- ano fiscal, o relatório de uma firma de auditoria independente
recto na produção de armas e armamento antipessoal (tanto relativo à auditoria financeira da agência e respectivos fundos
nucleares como convencionais), bebidas alcoólicas ou tabaco; para o ano fiscal que acaba de terminar; e
658 DCA Edição Avançada
4. publicar relatórios mensais de desempenho dos fundos 6. Providenciar liderança no planeamento e investi-
ou proporcionar o acesso atempado a essas informações a pe- gação, ajudando a todos os níveis da igreja para avaliar as
dido dos investidores. necessidades e planear estratégias para realizar a missão da
Nada neste parágrafo exigirá a divulgação ao público de igreja.
informações ou processos exclusivos e confidenciais da em- 7. De modo a ser responsável, juntamente com o
presa. Conselho Geral de Finanças e Adminostração, perante a
Igreja Metodista Unida através da Conferência Geral, a Mesa
Fundamentação: Conexional terá a autoridade e responsabilidade nos seguintes
Para ajudar a garantir a transparência, a disponibilidade assuntos:
de informações para investidores atuais e potenciais e a con- a) Colaborar com o Conselho Geral de Finanças e
formidade com as leis e regulamentos aplicáveis, a Wespath Administração na preparação de orçamentos para os fundos
e a CGFA, bem como as respetivas empresas relacionadas, repartidos como indicado nos ¶¶ 806.1 e 810.1.
são incentivadas, enquanto fiduciários da igreja, a fazer por b) Receber do Conselho Geral de Finanças e
cumprir, na medida do possível, as melhores práticas dos Administração e aprovar todas as avaliações de orçamentos
consultores de investimentos em termos de divulgação e de agência geral.
relatórios. c) Avaliar e aprovar oferendas especiais e apelos a toda
a igreja.
¶905. Fundamentação:
A igreja necessita de um grupo que se concentre princi-
Número de petição: 20268-GA-¶905-G; Brewer, Scott -
Topeka, KS, EUA. palmente na avaliação das agências. À medida que a estru-
tura denominacional se desenvolve, outros grupos serão re-
Ênfase nas Funções Essenciais sponsáveis pela comunicação e implementação da missão e
da Mesa Conexional visão da igreja. Esta eliminação evita que os fundos da igreja
geral sejam gastos em trabalho duplicado noutro local e reduz
Emendar o ¶ 905
as despesas da Mesa Conexional.
¶ 905. Objectivos - As funções essenciais da Mesa
Conexional são:
1. Providenciar um fórum para a compreensão e imple-
¶906.
mentação da visão, missão e ministérios da igreja global como
determinado em consultoria com o Conselho dos Bispos e/ou Número de petição: 20269-GA-¶906-$-G; Thomas, Wilton
as acções da Conferência Geral. Odongo - Nairobi, Quénia, pela Conferência Quénia-
2. Permitir o fluxo de informação e comunicação entre as Etiópia.
conferências anuais, jurisdições, conferências centrais, agên- Representação Justa na Mesa Conexional
cias gerais e Conselho dos Bispos.
¶ 906. Organização da Mesa Conexional - 1. Estado de
3. De acordo com as acções da Conferência Geral, coor-
membro - Os membros votantes da Mesa Conexional serão
denar a vida do programa da igreja com mandatos do evangel-
constituídos por 49 pessoas do seguinte modo:
ho, a missão da igreja, e as necessidades da comunidade
a) Vinte e oito pessoas eleitas através das conferências
global ao ouvir as expressões de necessidade, lidando com
jurisdicionais e centrais, uma de cada uma das conferên-
problemas emergentes e determinando a forma mais eficaz,
cias centrais pelos seus próprios processos de nomeação
cooperativa e eficiente de providenciar uma óptima orien- e 21 das conferências jurisdicionais, eleitas pelo proces-
tação dos ministérios, pessoal e recursos. so de nomeação jurisdicional. que serão escolhidas do se-
4. Analisar e avaliar a eficácia missional, as agências guinte modo, não obstante outras disposições da Disciplina:
gerais relacionadas com o programa e estruturas conexionais Os membros jurisdicionais Estes membros incluirão uma
da igreja à medida que procuram, colectivamente, ajudar as pessoa de cada jurisdição e conferência central e o número
conferências anuais e igrejas locais, na medida que cumprem restante de membros jurisdicionais e centrais será alocado
a missão da Igreja Metodista Unida de criar discípulos de pelo Secretário da Conferência Geral de modo a garantir,
Jesus Cristo para a transformação do mundo. na medida do possível, que os membros representam o
5. Recomendar à Conferência Geral tais alterações e im- estado de membro proporcional das jurisdições da igreja
plementar legislação, como possa ser adequado, para garantir global com base nos membros clérigos e leigos combina-
a eficácia das agências gerais. dos.
Administração Geral 659
Os membros das conferências jurisdicionais devem proporcional das jurisdições da igreja global com base nos
ser eleitos pelo processo de nomeação jurisdicional. Os membros clérigos e leigos combinados. Os membros das con-
membros das conferências centrais devem ser eleitos pelo ferências jurisdicionais devem ser eleitos pelo processo de
próprio processo de nomeação de cada conferência central. nomeação jurisdicional. Os membros das conferências cen-
Recomenda-se que para cada membro da Mesa Conexional trais devem ser eleitos pelo próprio processo de nomeação de
a que uma conferência central tem direito, ao abrigo deste cada conferência central. Recomenda-se que para cada mem-
parágrafo, a conferência central deve eleger, pelo menos, bro da Mesa Conexional a que uma conferência central tem
dois suplentes, por ordem de prioridade designada, que de- direito, ao abrigo deste parágrafo, a conferência central deve
vem estar disponíveis para substituir quaisquer membros da eleger, pelo menos, dois suplentes, por ordem de prioridade
Mesa Conexional dessa conferência central que, no decur- designada, que devem estar disponíveis para substituir quais-
so do quadriénio, possam ficar impossibilitados de partici- quer membros da Mesa Conexional dessa conferência central
par em reuniões, devido a dificuldades com vistos ou outros que, no decurso do quadriénio, possam ficar impossibilitados
motivos. de participar em reuniões, devido a dificuldades com vistos
... ou outros motivos.
h) Com excepção do estipulado de outro modo neste b) Um bispo efectivo, seleccionado pelo Conselho dos
parágrafo, as Vagas vagas de membros eleitos das conferên- Bispos, serve como presidente da Mesa Conexional.
cias centrais e jurisdicionais, que ocorrem entre sessões da c) O responsável ecuménico do Conselho dos Bispos e
conferência geral, serão preenchidas pelo Colégio dos Bispos os presidentes das seguintes agências: Junta Geral da Igreja
onde ocorreu a vaga, na medida do possível, da mesma con- e da Sociedade, Junta Geral do Discipulado, Junta Geral
ferência Anual. dos Ministérios Globais, Junta Geral de Educação Superior
e Ministério, Comissão Geral de Religião e Raça, Comissão
Fundamentação: Geral da Condição e do Papel da Mulher, Comissão Geral de
As sete conferências centrais constituem 45 por cento Homens Metodistas Unidos, Comissão Geral de Comunicação
dos nossos membros globais. A actual distribuição de 21 e Comissão Geral de Arquivos e História, agências relaciona-
das ao programa que sejam responsáveis à Mesa Conexional
dos 28 membros da Mesa Conexional para as cinco juris-
(conforme expressado em ¶ 702.3). O presidente da Comissão
dições, enquanto um membro é atribuído a cada uma das
da Conferência Geral, o presidente do Comité Permanente
sete conferências centrais, não é uma distribuição justa e
sobre Assuntos das Conferências Centrais, e o presidente do
equitativa.
Conselho Geral de Finanças e Administração terão também
lugar com voz e voto na Mesa Conexional.
d) Um jovem e um adulto jovem, eleitos pela Mesa
¶906.
Conexional após nomeação pelos membros da Divisão dos
Número de petição: 20270-GA-¶906-G; Kulah, Jerry - Ministérios com a Juventude de entre os seus membros, ser-
Monróvia, Libéria. virão na Mesa Conexional.
Justiça no Estado de Membro da MC e) Um membro de cada um dos grupos raciais/étnicos
eleitos pela Mesa Conexional após nomeação de: Metodistas
Emendar o ¶ 906.1 do Livro da Disciplina da seguinte Negros para a Renovação da Igreja, Metodistas Associados
forma: para Representação dos Hispano-Americanos, Grupo
¶ 906. Organização da Mesa Conexional - 1. Estado de Internacional Nativo-Americano, Federação Nacional dos
membro - Os membros votantes da Mesa Conexional serão Metodistas Unidos Asiático-Americanos e Grupo Nacional
constituídos por 49 pessoas do seguinte modo: dos Habitantes das Ilhas do Pacífico Metodistas Unidos.
a) Vinte e oito pessoas eleitas através das conferências f) Os secretários gerais das agências acima mencionadas
jurisdicionais e centrais, uma de cada uma das conferências e a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde, as Mulheres
centrais pelos seus próprios processos de nomeação e 21 Metodistas Unidas, o publicador da Casa Publicadora
das conferências jurisdicionais, eleitas pelo processo de no- Metodista Unida, e o secretário da Conferência Geral sen-
meação jurisdicional. que serão escolhidas do seguinte modo, tarão à Mesa e terão o direito à voz mas não de voto.
não obstante outras disposições da Disciplina: Os membros g) As conferências jurisdicionais, centrais e outros gru-
jurisdicionais Estes membros incluirão uma pessoa de cada pos envolvidos na nomeação e eleição de pessoas para a
jurisdição e conferência central e o número restante de mem- Mesa Conexional irão garantir os objectivos de diversidade
bros jurisdicionais e centrais será alocado pelo Secretário de, tanto quanto possível, cinquenta por cento clero, cinquen-
da Conferência Geral de modo a garantir, na medida do ta por cento leigos, cinquenta por cento mulheres, cinquenta
possível, que os membros representam o estado de membro por cento homens, não menos de trinta por cento de grupos
660 DCA Edição Avançada
raciais/étnicos (excluindo membros da conferência central), Emenda sobre os Membros da Mesa Conexional
e não menos do que dez por cento de jovens e jovens adul-
tos, garantindo diversidade como de outro modo disposto em Emendar o ¶ 906.1 do seguinte modo:
¶ 705.4b. ¶ 906 Organização da Mesa Conexional
h) Com excepção do estipulado de outro modo neste 1. Membros - Os membros votantes da Mesa Conexional
parágrafo, as Vagas vagas de membros eleitos das conferên- serão constituídos por 49 pessoas do seguinte modo: a) Vinte
cias centrais e jurisdicionais, que ocorrem entre sessões da e oito pessoas eleitas através das conferências jurisdicionais
conferência geral, serão preenchidas pelo Colégio dos Bispos e centrais, uma de cada uma das conferências centrais pelos
onde ocorreu a vaga, na medida do possível, da mesma con- seus próprios processos de nomeação e 21 20 das conferên-
ferência anual. cias jurisdicionais, eleitas pelo processo de nomeação juris-
i) Os membros cumprirão todas as qualificações de mem- dicional. Os membros jurisdicionais incluirão uma pessoa de
bro, conforme expresso no ¶ 710. cada jurisdição e o número de membros jurisdicionais será
alocado pelo secretário da Conferência Geral de modo a ga-
Fundamentação: rantir, na medida do possível, que os membros representem os
As sete conferências centrais constituem 45 por cento dos membros proporcionais das jurisdições com base nos mem-
nossos membros globais. A actual distribuição de 21 dos 28 bros do clero e leigos combinados.
membros da Mesa Conexional para as cinco jurisdições, en-
quanto um membro é atribuído a cada uma das sete conferên- Fundamentação:
cias centrais, não é uma distribuição justa e equitativa. Com a adição de um membro da conferência central, o
número de membros das conferências jurisdicionais é reduz-
ido de 21 para 20. O aumento do orçamento é a diferença na
¶906.1. tarifa aérea de uma passagem aérea internacional em com-
Número de petição: 20271-GA-¶906.1-G; Francisco, paração com uma passagem aérea dos EUA. Esta petição está
Ciriaco - Manila, Filipinas, pela Comissão Permanente sobre dependente da petição que adiciona uma conferência central
Questões da Conferência Central. em
Ministérios Globais
CONFERÊNCIA GERAL A IGREJA METODISTA UNIDA
Volume 2 Nashville, Tennessee
Resumo
O quadriénio 2017-2020 foi um momento de celebração para todos os lugares, interesse na expansão global da igreja
da herança da missão Metodista, no cumprimento dos com- e elevados níveis de doações à UMCOR e aos ministérios da
promissos actuais, e de preparação para a nossa função futura saúde. Quando o quadriénio iniciou o seu encerramento, os
na missão de Deus. O ano de 2019 marcou o 200.º aniversário Ministérios Globais renovaram o seu incentivo à igreja para
da formação da primeira organização missionária da linha- se aprofundar na missão de preservar a unidade, bem como
gem dos Ministérios Globais, a Sociedade Missionária da a natureza global, da igreja. A desunião na denominação
Igreja Episcopal Metodista. No mesmo ano, os Ministérios começou a ameaçar a estrutura, mesmo no coração da vida
Globais associaram-se para observar o 150.º aniversário da da igreja: a participação na missão de Deus, a Missio Dei. Em
primeira organização missionária de Mulheres Metodistas resposta a um profundo sentimento de desconforto, os direc-
Unidas, a Sociedade Missionária Estrangeira da Mulher. Em tores dos Ministérios Globais iniciaram um convite à unidade
Abril de 2019, uma conferência mundial do bicentenário foi na missão de Deus após a reunião de Abril de 2019. “Unidos
intitulada “Responder à Chamada: Escutar a Voz de Deus na Missão de Deus” é um sinal para que todos se juntem à
nas Missões Metodistas do Passado, Presente e Futuro”. missão de Deus de salvar, curar e transformar, independente-
Especialmente gratificante foi a redescoberta do papel dos mente da forma assumida pela sua igreja no futuro.
ministérios Nativo-Americanos na fundação da primeira so- Juntamente com a história da missão, a teologia da
ciedade missionária. missão foi uma ênfase quadrienal importante. Foi nomeado
O quadriénio do bicentenário abriu com os Ministérios um director dos funcionários da teologia da missão e deu-se
Globais e a Comissão Metodista Unida de Auxílio (CMUA) continuação a um teólogo residente da missão. Ambas as
estabelecendo-se um novo modelo operacional regional com posições aumentam a capacidade dos Ministérios Globais
a nova sede em Atlanta, Geórgia. Em 2018, os Ministérios em educação profissional dos funcionários, relação com os
Globais e a CMUA finalizaram a transferência das respec- seminários e parceiros ecuménicos e participação da comu-
tivas incorporações do estado de Nova Iorque para a Geór- nidade. Os Ministérios Globais tiveram um papel de des-
gia. Um novo plano estratégico desenvolvido pelos directores taque no planeamento e implementação da Conferência so-
centra-se em quatro prioridades funcionais: 1) serviço mis- bre a Missão Mundial e Evangelismo de 2018, em Arusha,
sionário, 2) crescimento e crescimento da igreja, 3) resposta a Tanzânia, sob o tema “Movimentação no Espírito: Chamada
catástrofes; e 4) saúde global. Uma nova unidade, o Compro- para Transformação do Discipulado”. Estes eventos periódi-
misso Missionário, alinha as comunicações, o marketing, as cos são patrocinados pela Comissão do Conselho Mundial de
doações designadas — incluindo O Avanço — e as relações Igrejas sobre Missão Mundial e Evangelismo. A Igreja Meto-
dos constituintes, e está empenhada em estabelecer laços dista Unida teve uma delegação de oito pessoas em Arusha;
mais fortes com as conferências anuais, congregações e pa- dois missionários dos Ministérios Globais foram destacados
trocinadores individuais. para funções de equipa da conferência.
Em 2017, a Igreja Metodista Unida tinha um sentido vi- Perspectiva do Novo Mundo cessou a publicação como
tal e palpável de unidade na missão. O entusiasmo pelas pri- revista de missão Metodista Unida, muito por causa do custo
oridades dentro da conexão era óbvio, com o apoio aos mis- crescente das publicações impressas e das novas oportuni-
sionários e Bolseiros da Missão Global de todos os lugares dades online. A revista, na sua forma impressa, serviu a
661
662 DCA Edição Avançada
missão de Deus durante mais de um século, proporcionando • Saúde Global: Campanha de Abundância na Saúde,
um registo duradouro da vigorosa missão Metodista. A última Saúde Materna e Neonatal, Formação em Obstetrícia,
edição no outono de 2018 marcou o bicentenário da missão. Prevenção e Recuperação de Toxicodependências, VIH/
O relatório quadrienal detalhado dos Ministérios Globais SIDA, Malária e Outras Doenças Transmissíveis por
à Conferência Geral de 2020 inclui as descrições dos des- Insectos, Melhor Nutrição, Fortalecimento dos Siste-
taques das missões, incluindo: mas de Saúde, Ministérios da Saúde das Igrejas Locais,
Ministérios das Pessoas Surdas e com Dificuldades Au-
• A Celebração do Bicentenário da Missão; ditivas e das Incapacidades.
• Chamada para a Unidade na Missão;
• Mesa Redonda para a Paz na Península Coreana; Em seguida, segue-se o relatório da UMCOR, que é o
• Ministérios Nativo-Americanos e Indígenas; meio pelo qual os Metodistas Unidos oram colectivamente,
• Migração; agem e contribuem para o auxílio do sofrimento, sem levar em
• Cuidado da Criação; consideração a religião, a raça, a nacionalidade, o género ou a
• “Eles que Partam” (missionários detidos nas Filipinas); orientação sexual. É totalmente financiada por doações desig-
• Plano Estratégico. nadas e dádivas especiais. Desde o início de 2017 até meados
de 2019, a equipa Internacional de Resposta a Catástrofes da
As quatro secções a seguir correspondem às Quatro UMCOR concedeu subsídios que totalizaram 17,2 milhões de
Áreas de Foco actuais da denominação e abrangem várias ac- dólares americanos; os subsídios para catástrofes nos EUA,
tividades programáticas dentro destas: incluindo Porto Rico, no mesmo período, totalizaram 49,4
milhões de dólares americanos. Foi concedido apoio adicio-
• Desenvolvimento de Liderança: Missionários, Bolsas nal a projectos de desenvolvimento sustentável.
de Estudo, Voluntários, Mesas Redondas da Missão, Ci- Encontram-se em anexo as auto-avaliações enviadas pe-
meira dos Embaixadores da Missão; los quatro ministérios étnicos/de idiomas dos EUA, apoiadas
• Desenvolvimento Congregacional: Iniciativas de pelas alocações da Conferência Geral e administradas pelos
Missão (no Camboja, Camarões/Senegal, República Ministérios Globais.
Centro-Africana, Honduras, Laos, Mongólia, Tailândia,
Os Ministérios Globais rezam para que a Igreja Meto-
Vietname), Apoio às Igrejas Locais Raciais/Étnicas, Es-
dista Unida se reúna na Conferência Geral de 2020 unida em
cola de Desenvolvimento Congregacional, Gabinetes
missão.
Regionais e Reconciliação e Reunificação no Burundi;
• Ministério com os Pobres: Agricultura em África, Pro-
grama de Agentes de Desenvolvimento Comunitário e
Ministérios no Médio Oriente;
Ministérios Globais 663
Reconhecendo o papel da Conferência de Nova Iorque justiça para os oprimidos, constroem a paz onde há confli-
na fundação da Sociedade Missionária em 1819, o Bispo to, convidam as pessoas para a transformação e aperfeiçoa-
Thomas J. Bickerton serviu como presidente do comité de mento pelo amor de Deus e criam novas comunidades de
gestão. fé em diversos contextos ao redor do mundo. . . .
Reiteramos o compromisso para com Missio Dei. Con-
Chamada para a Unidade na Missão vidamos a todos para que se unam a nós e continuem a par-
Considerando a desunião vivida pela Igreja Metodista ticipar do que Deus já faz para salvar, curar e transformar a
Unida após a Sessão Especial da Conferência Geral em Fe- vida de todas as pessoas, em qualquer lugar deste mundo.
vereiro de 2019, os directores dos Ministérios Globais emiti-
Mesa Redonda para a Paz na Península Coreana
ram um convite à unidade na missão de Deus, após a reunião
de Abril desse ano. “Unidos na Missão de Deus” é um sinal Em nome do Metodismo de todo o mundo, os Ministé-
para que todos se juntem à missão de Deus de salvar, curar e rios Globais organizaram em 2018 uma Mesa Redonda para
transformar, independentemente da forma assumida pela sua a Paz na Península Coreana. O Presidente Sul-Coreano Jae
igreja no futuro. Foi publicado por unanimidade pelos trinta In Moon enviou as suas saudações pessoais, reconhecendo a
e dois directores votantes, que representam um vasto leque importância do evento, não apenas para a igreja, mas também
de perspectivas teológicas e culturais, mas que assumiram o para a paz mundial.
compromisso com o que a declaração designa por “obra de Com a participação do ex-Presidente dos Estados Uni-
Deus”. dos Jimmy Carter, os cem participantes da Mesa Redonda em
A declaração afirma em parte: Atlanta reafirmaram o forte e contínuo compromisso da igreja
global para com a paz na Península Coreana. Em 1994, o Pre-
Reconhecemos e lamentamos a profunda divisão na sidente Carter havia depositado a sua fé no diálogo pela paz,
nossa Igreja Metodista Unida e o conflito entre os povos e conforme preconizado conjuntamente pelo então Presidente
locais. Ainda não sabemos como superar essa divisão, mas
Norte-Coreano Kim Il-sung, e essa perspectiva reflectiu-se
como Ministérios Globais e UMCOR, acreditamos que a
nas oportunidades actuais.
obra a que Deus nos chamou para executar representa o
James T. Laney, ex-Embaixador dos Estados Unidos
que é certo com a igreja global. Acreditamos que temos
uma oportunidade de trabalhar pela cura, paz e reconcil- na Coreia do Sul, Presidente aposentado da Universidade de
iação — independentemente da forma futuramente assum- Emory, e ex-missionário Metodista, foi um dos oradores. Os
ida pelo Metodismo Unido. participantes vieram da Ásia e Pacífico, África, Europa e Amé-
rica Latina, bem como da América do Norte. Representaram a
E declara também: Igreja Metodista Coreana, a Igreja Metodista Unida e o Con-
selho Mundial Metodista, bem como a comunidade ecuménica
O trabalho dos Ministérios Globais e da UMCOR internacional, incluindo o Conselho Mundial de Igrejas.
sempre conectou as igrejas, as pessoas e os parceiros dos
A “Declaração de Atlanta” emitida na conclusão da Mesa
Metodistas Unidos com a missão de Deus — não com a
Redonda e submetida aos governos da Coreia do Sul e dos Es-
nossa missão — numa variedade de contextos, países e
tados Unidos deu conta do compromisso assumido dos parti-
culturas. Enquanto os Metodistas Unidos celebram 200
anos de missão, também aprendemos com esse passado cipantes de trabalhar colectivamente, e no seio das respectivas
e reivindicamos uma teologia de missão que dá ênfase a igrejas, para incentivar o progresso em direcção à paz.
Missio Dei. Estamos a aprender a confessar a natureza A declaração exortou especificamente os Estados Unidos
tóxica e o dano das regras coloniais e temos por missão e a comunidade internacional a respeitarem a autodetermi-
testemunhar o que Deus fez e faz, e aprender a partir do nação Coreana, incluindo apoiarem uma abordagem passo-a-
que Deus está a fazer em todos os países onde existem dis- -passo para alcançar a desnuclearização. Como um primeiro
cípulos a trabalhar em nome de Jesus Cristo. passo essencial para a paz total na Península Coreana, a de-
claração incentivou o fim imediato e oficial da Guerra da Co-
Quando uma tempestade ou conflito destrói uma co-
reia através da aprovação de um tratado formal de paz.
munidade, isso ocorre sem levar em consideração a ori-
entação sexual, a perspectiva teológica, a raça, a classe,
O financiamento para a Mesa Redonda do Plano do Mi-
o género ou a religião. E quando a UMCOR aparece para nistério da Coreia, Plano do Ministério Linguístico dos Asiá-
responder, construir resiliência, reconstruir lares e ca- tico-Americanos, da Igreja Metodista Coreana e do Conselho
pacitar as pessoas, isso acontece porque todas as pessoas Mundial Metodista complementaram o apoio disponibilizado
dessa comunidade são nossos vizinhos e fomos chama- dos Ministérios Globais.
dos por Deus para viver as boas novas de Jesus Cristo. Para além da Mesa Redonda em Atlanta, ocorreram duas
Os Ministérios Globais trazem visão aos cegos, curam Mesas Redondas anteriores. Inicialmente, A Mesa Redonda
os doentes, procuram a libertação para os prisioneiros e foi proposta em 2016 na Conferência Mundial Metodista em
666 DCA Edição Avançada
e a viver em condições insalubres em instalações de detenção hortas comunitárias, campanhas de energia solar e gestão da
governamentais, nos Estados Unidos, ao longo da fronteira água, passando por desenvolvimento de currículos e recursos,
EUA-México, a UMCOR recebeu muitos pedidos de res- equipas ecológicas da igreja e campanhas de defesa de infra-
posta. Embora, infelizmente, essas instalações tenham im- -estruturas de combustíveis fósseis.
pedido a UMCOR de dar uma resposta directa, a UMCOR
Eles que Partam
distribuiu dezenas de milhares de kits de higiene em abrigos
de transição nas proximidades. Os Ministérios Globais de- Através de uma campanha de oração, petição e saturação
clararam dia 30 de Junho de 2019, Um Domingo de Solida- dos meios de comunicação, os Ministérios Globais, assistidos
riedade para com as Crianças em Sofrimento e pediram aos por outros parceiros Metodistas Unidos e ecuménicos, conse-
Metodistas Unidos que orassem pelas crianças, fizessem kits guiram a libertação de três jovens missionários proibidos pelo
de higiene da UMCOR, contactassem legisladores e doassem governo de deixar as Filipinas no Verão de 2018. “Eles que Par-
ao Avanço para a Migração Global. tam” recebeu, através de petições na Internet, mais de 18 500
A UMCOR também apoia a Justiça Nacional para os assinaturas de 110 países, em nome dos missionários Tawanda
Nossos Vizinhos (National Justice for Our Neighbors, NJ- Chandiwana do Zimbabwe, Miracle Osman do Malawi e
FON). A história de compromisso da UMCOR inclui o res- Adam Shaw dos Estados Unidos. Chandiwana esteve preso du-
pectivo papel de fundador da NJFON, bem como o seu papel rante oito semanas, enquanto Osman e Shaw foram proibidos
contínuo de liderança no conselho de administração da NJ- de sair através de processos burocráticos intencionais por parte
FON. A UMCOR também fornece financiamento orçamental do governo, na obtenção de vistos e passaportes. Chandiwana
essencial para a NJFON e subsídios para projectos especiais. e Osman eram Bolseiros da Missão Global, enquanto Shaw era
Através das suas vinte afiliadas nos Estados Unidos, a NJ- um Missionário Global. Os três trabalharam na ilha de Minda-
FON disponibiliza assistência jurídica gratuita ou de baixo nau e ficaram sob vigilância quando participaram em Fevereiro
custo à imigração. Em 2019, através da JFON em San Anto- numa investigação internacional de supostas violações dos di-
nio, Texas, a UMCOR apoiou assistência jurídica em abrigos reitos humanos na ilha. Eles e os líderes Metodistas Unidos nas
de transição ao longo da fronteira. Filipinas negaram qualquer irregularidade.
Diversos missionários dos Ministérios Globais partici- O Conselho dos Bispos Metodistas Unidos, os líderes da
pam no acolhimento e assistência às populações migrantes igreja nas Filipinas, o Conselho Mundial de Igrejas, o Conse-
em todo o mundo. Pastores missionários lideram congrega- lho Nacional de Igrejas nas Filipinas e as Mulheres Metodis-
ções multiculturais como locais de acolhimento e de culto tas Unidas desempenharam papéis importantes na campanha
para os migrantes. Os Trabalhadores da Igreja e da Comu- de libertação bem-sucedida.
nidade actuam como advogados nos gabinetes da JFON.
Os missionários dos ministérios do plano nacional e ra-
Plano Estratégico
cial/étnico dão as boas-vindas nos Estados Unidos. Alguns Para conduzirem a respectiva liderança em missão através
missionários abordam especificamente as necessidades dos da conexão, os Ministérios Globais estabeleceram um Plano
migrantes como trabalhadores temporários estrangeiros em Estratégico para o período 2018-2021. Consolidando num
lugares como Hong Kong, Taiwan e Japão, prestando assis- único lugar e seguindo o modelo de outros documentos e re-
tência pastoral ou outros tipos de aconselhamento. latórios estratégicos enviados regularmente à Mesa Conexio-
nal e a outros órgãos gerais da igreja, o Plano Estratégico dos
Cuidado da Criação e os Guardiões da Terra
Ministérios Globais descreve objectivos associados à partici-
Como suporte à criação de Deus, os Ministérios Globais pação das conferências e congregações anuais e à exploração
estabeleceram no quadriénio um novo programa para recru- conjunta com estas novas formas de servir e apoiar o respectivo
tar, formar e empregar Metodistas Unidos como voluntários trabalho na missão, bem como noutras direcções estratégicas.
Guardiões da Terra. Estes indivíduos reconhecem a crescente O Plano também serve bem os objectivos dos Ministérios
urgência da crise ambiental mundial, sentem um profundo sen- Globais ao articular o seu trabalho com públicos externos, in-
timento pela chamada de Deus na tomada de acções ousadas e cluindo doadores filantrópicos, interessados em apoiar a igreja.
desejam ingressar numa comunidade mais ampla de Metodis- Em conjunto, os componentes do plano harmonizam-
tas Unidos envolvidos nos ministérios do meio ambiente. se com os objectivos e a visão de missão histórica de longa
O programa os Guardiões da Terra deu formação a duzen- data dos Ministérios Globais e demonstram responsabilidade
tos leigos e clérigos, estudantes, trabalhadores a tempo par- e capacidade de resposta às actuais Quatro Áreas de Foco
cial e a tempo inteiro e aposentados, desde o início, em 2017. da Igreja Metodista Unida, o Livro de Disciplina Metodista
A formação inclui aulas de eco-teologia e estratégias para a Unido e o Livro de Resoluções.
mudança social. Os participantes desenvolvem um plano de Simultaneamente, os Ministérios Globais fortaleceram
projecto para levar para as suas comunidades. Os projectos ainda mais as respectivas estruturas e ferramentas para mo-
Guardiões da Terra são extremamente diversificados: desde nitorizar e avaliar o seu progresso e o seu compromisso de
668 DCA Edição Avançada
relatar regularmente os resultados à Mesa Conexional Meto- Avanço podem ser reformuladas, para garantir que as dádivas
dista Unida que, pela sua função, efectua a revisão e avalia a suportem os custos totais da missão, especialmente quando
eficácia das agências gerais. se espera que os dólares atribuídos em orçamento diminuam
ainda mais nos próximos anos.
III. O Avanço
IV. Áreas de Foco
Comemorando seu 70.º aniversário durante o quadriénio,
o Avanço para Cristo e a Sua Igreja é o canal de dádiva de Primeira Área de Foco: Desenvolvimento de
missão designado da Igreja Metodista Unida, através do qual Líderes Cristãos com Princípios para a Igreja e o
os doadores podem dirigir dádivas de caridade. Mundo
Desde 1948, O Avanço recebe com gratidão as dádivas
de indivíduos e organizações de caridade e de conferências, Objectivos: Aprofundar a capacidade de liderança estra-
distritos e igrejas Metodistas Unidas. Ao longo do tempo, O tégica dos clérigos e leigos, para que produzam um impacto
Avanço canalizou 1,7 mil milhões para a missão. Somente positivo nas necessidades prioritárias das suas igrejas e comu-
em 2017 e 2018, as dádivas para o Avanço totalizaram 117,9 nidades e melhorar as suas competências de ligar os discípu-
milhões de dólares americanos, incluindo 92,3 milhões de los para que vivam empenhados na missão de Deus.
dólares americanos para a Comissão Metodista Unida de Acentuando a importância desta área de foco, o campo
Auxílio, para projectos em mais de cem países. Através de missionário está sempre em alteração. Ao prosseguir o res-
O Avanço, torna-se evidente a imensa capacidade da Igreja pectivo trabalho nesta área, os Ministérios Globais procuram
Metodista Unida, ilustrando a esperança e a cura disponibili- continuamente fortalecer a capacidade para a missão e alargar
zadas quando estamos juntos em missão. as oportunidades da igreja para o serviço missionário.
Actualmente, as dádivas de O Avanço proporcionam As actividades seleccionadas do quadriénio incluem:
apoio de longo prazo a 422 ministérios, em todo o mundo. O 1. Missionários
Avanço celebra o modo como estes diversos compromissos
variam amplamente em propósito, metas e localização. Com Durante o quadriénio, 650 pessoas serviram como mis-
base neste historial, com o objectivo de melhorar o modo sionários em 76 países, em funções como evangelistas, im-
como o Avanço reflecte as crescentes prioridades missioná- plantadores de igrejas, médicos, enfermeiros, assistentes so-
rias da igreja em todo o mundo, os projectos de O Avanço ciais e professores.
com crescente importância e ênfase incluem: Os Ministérios Globais nomearam 75 novos Missionários
Globais, que se juntaram a uma comunidade de 350 mis-
• Saúde em Abundância sionários activos que servem em todo o mundo, incluindo os
• Evangelismo e Crescimento da Igreja Obreiros da Igreja e da Comunidade, missionários de planos
• Bolseiros da Missão Global
étnicos e Advogados de Missão nos EUA.
• Missionários à Volta do Mundo
Os Ministérios Globais nomearam 260 adultos jovens
• Resposta Internacional a Catástrofes e Recuperação
para servir nas tarefas missionárias de dois anos como Bol-
• Resposta a Catástrofes e Recuperação nos EUA
seiros da Missão Global (idades entre os 20 e os 30 anos).
• Desenvolvimento Sustentável
Estes, além de outros cujo serviço transitou do quadriénio an-
Para os Metodistas Unidos, as dádivas através de O terior, elevaram o número total de BMG para 300 nos quatro
Avanço há muito que representam “dádivas adicionais”, com- anos. O impacto do programa estende-se muito para além dos
plementando os dólares atribuídos do Serviço Mundial. Por dois anos de serviço activo da missão, especialmente na ca-
exemplo, os missionários recebem 55 por cento do financia- pacitação de liderança jovem para a igreja. Por exemplo, um
mento missionário através do Fundo de Serviço Mundial. Até bolseiro da missão que trabalhou com um conselho de saúde
à presente data, as dádivas de O Avanço representaram 16 por no Zimbabwe voltou para casa, na Nigéria, para servir nesse
cento do financiamento e garantem formação contínua, co- país no conselho de saúde Metodista Unido.
missionamento e envio de missionários adicionais em nome Quase metade de todos os missionários é proveniente
da igreja. As dotações e outras fontes de financiamento pro- de países fora dos Estados Unidos, prolongando ainda mais
porcionam os 29 por cento restantes. uma tendência demográfica global entre os missionários que
Perspectivando o futuro e respondendo às mudanças es- servem a Igreja Metodista Unida no século XXI de todos os
truturais e outras alterações em curso na igreja, bem como às lugares para todos os lugares. Os encontros missionários re-
mudanças no campo missionário, o Comité de O Avançado gionais quadrienais permitem que o pessoal da missão par-
começou a estudar o modo como tornar o respectivo trabalho tilhe mutuamente e construa relações de apoio.
mais eficaz e eficiente. Num esforço para fortalecer os minis- A maioria dos missionários com sede nos EUA cen-
térios existentes e garantir o apoio direccionado pel’O Avanço, tra-se nas injustiças sociais da pobreza, racismo e violência
os estudos incluíram uma revisão de como as políticas de O doméstica. As funções específicas incluem enfermeiros numa
Ministérios Globais 669
clínica de saúde gratuita, empreiteiros que trabalham com para a educação, inclusive nas Filipinas através da Faculdade
os voluntários para fornecer moradias acessíveis e reparos Memorial de Harris, em Rizal. Recordando o apoio fundador
domésticos, líderes e agentes de desenvolvimento económico do século XIX da família Harris de Chicago, que se iniciou
e advogados de imigração. com o antepassado Norman Wait “N.W.” Harris, em 2018, os
Para além dos missionários, aproximadamente 300 Na- Ministérios Globais organizaram uma reunião entre a facul-
cionais em Missão servem anualmente nos seus países de ori- dade e os membros actuais da família Harris que continuam
gem com apoio financeiro das suas comunidades e Ministérios a apoiar a instituição. O seu apoio filantrópico garante a per-
Globais. Estes Nacionais em Missão apoiaram ministérios manência da faculdade, nas palavras da actual liderança da
emergentes e inovadores em África, Ásia e Pacífico, Eurásia Faculdade de Harris, que participou na reunião de 2018, “um
e América Latina e Caraíbas, centrando-se em temas como centro de treino e formação de diaconisas, não apenas para as
o evangelismo e crescimento da igreja; defesa e justiça para Filipinas, mas também para a Ásia”.
os pobres e oprimidos; mulheres, crianças e jovens; e desen-
3. Voluntários
volvimento comunitário e cuidados de saúde.
A cada ano, mais de 125 000 voluntários missionários
2. Bolsas de Estudo para o Desenvolvimento de
dedicam o seu tempo e talento para a construção de igrejas,
Liderança
outras instalações missionárias e casas; respondem a catástro-
Apoiar os alunos através de bolsas de estudos garante não fes; participam em programas comunitários de saúde; e par-
apenas o futuro da igreja em missão, mas também fortalece as ticipam em formações de liderança.
comunidades sociais e cívicas em todo o mundo. Este notável movimento de base - Voluntários Metodis-
Durante o quadriénio, os Ministérios Globais conced- tas Unidos em Missão - (colectivamente UMVIM, ou United
eram bolsas de estudo para a Comunhão Mundial, totalizando Methodist Volunteers in Mission) beneficia da liderança dos
1 310 407 dólares americanos, o que possibilitou 167 bolsas coordenadores jurisdicionais dos UMVIM e da respectiva
de estudo e apoiou 89 Metodistas Unidos e outros estudantes a rede de oportunidades globais de voluntariado, além da espe-
concluir os estudos de mestrado ou doutoramento em 51 uni- cialidade de missão do Gabinete de Voluntariado de Missão
versidades ou seminários. Do mesmo modo, os Ministérios dos Ministérios Globais.
Globais disponibilizaram Subsídios para o Desenvolvimento Os voluntários servem em seis programas: 1. Equipas de
de Liderança (SDL), no total de 1 759 170 dólares America- curto prazo; 2. Equipas de resposta imediata e de recuper-
nos, o que possibilitou 326 bolsas de estudo que apoiaram ação a longo prazo, em parceria com os coordenadores de
171 estudantes em 91 instituições. Os alunos com SDL con- gestão de catástrofes da conferência UMCOR; 3. Serviço
cluem programas universitários e de educação contínua em missionário de longo prazo para indivíduos e casais (vol-
todos os níveis, desde programas de certificação e bachare- untários da Missão que servem entre dois meses e dois anos);
lado até estudos de mestrado e doutoramento. 4. PrimeTimers, incluindo fóruns educacionais, exposição
Em colaboração com o Fundo Fiduciário Africano de In- intercultural e renovação de jornada espiritual; 5. Nómadas
vestigação e Consultoria das Organizações Cristãs (Christian em Missão Activa no Serviço Divino (Nomads on a Mission
Organizations Research and Advisory Trust of Africa, CO- Active in Divine Service, NOMADS) para indivíduos e casais
RAT), sediado no Quénia, os Ministérios Globais lançaram com veículos recreativos que partilham os seus dons, tempo
um curso de formação sobre “Gestão dos Ciclos de Projectos” e competências; e 6. Voluntários da Saúde, que trabalham ao
para gestores de projectos de todas as áreas episcopais em lado da equipa médica para responder aos desafios médicos e
África. Tendo como origem a década de 1970 com o incen- aumentar a capacidade.
tivo anglicano, o CORAT proporciona actualmente reforço de O Gabinete de Voluntariado de Missão (Mission Volun-
competências para indivíduos, igrejas e outras organizações. teer Office, MVO) disponibiliza uma variedade de formações
Adicionalmente, os Ministérios Globais celebram a con- para voluntários de missão nos Estados Unidos e co-liderou
tinuação da sua parceria de longa data com o Instituto Rural formação em todo o mundo com parceiros como a Igreja
Asiático (IRA) com sede no Japão. Durante o quadriénio, Metodista Coreana. Entre outras actividades no quadriénio,
sete estudantes do Gana e Tanzânia receberam apoio dos o MVO imprimiu 5000 cópias adicionais de seu guia popu-
Ministérios Globais, permitindo-lhes receber formação do lar, Uma jornada de Missão: Um manual para Voluntários,
IRA, trabalhar em programas agrícolas nos seus países de elevando o total para 10 000 emissões em cooperação com os
origem e usar as novas competências para refinar ainda mais Ministérios do Discipulado e o Cenáculo. A equipa do MVO
a agricultura sustentável, de um modo global. também colaborou com a UMCOM para promover entre con-
Dado que a recolha de fundos continua a ser crucial para ferências e igrejas locais o leque de oportunidades de vol-
todas as bolsas de estudo de liderança e programas associados, untariado; serviu ex officio em conselhos de administração
os Ministérios Globais trabalharam ao longo do quadriénio jurisdicionais dos UMVIM e no conselho de administração
para reafirmar o apoio filantrópico individual dos Metodistas dos NOMADS; e apoiou as equipas dos UMVIM em Cuba.
670 DCA Edição Avançada
minoritária Hmong. O trabalho dos Ministérios Globais no uma nova comissão executiva de líderes locais. A formação de
Laos foi construído sobre fundações implementadas por lí- liderança para a nova comissão foi realizada em colaboração
deres das igrejas Metodistas Unidas de Hmong nos Estados com a Junta Geral de Ensino Superior e Ministério. Existem
Unidos. Em 2005, um casal de missionários dos Ministérios quarenta e duas comunidades religiosas activas com vinte e
Globais foi destacado para o Laos. Desde então, a Iniciativa nove clérigos e vinte e três líderes leigos activos.
Missionária tem crescido de forma consistente, e a igreja es-
tabeleceu uma presença significativa em oito das dezassete 2. Apoio para Igrejas Locais de Raça/Étnicas
províncias. Actualmente, existem oitenta comunidades de fé Desde Janeiro de 2017 até meados de 2019, foram con-
com 52 clérigos e 33 líderes leigos activos. Os líderes leigos cedidos mais de 70 subsídios de Igreja Local Racial/Étnica
Indígenas apoiam o trabalho de vários grupos, tais como os (Racial/Ethnic Local Church, RELC), que totalizam 526 525
de jovens, mulheres e homens. Os Ministérios Globais au- dólares americanos, para igrejas e conferências anuais nos
xiliaram a Iniciativa Missionária no seu registo como Igreja Estados Unidos. As concessões abrangem as quatro áreas de
Metodista Unida no Laos. foco: 1) desenvolvimento de liderança; 2) crescimento e de-
senvolvimento da congregação; 3) ministério com os pobres;
Iniciativa Missionária na Mongólia e 4) ministérios da saúde.
A Iniciativa Missionária dos Ministérios Globais na Os subsídios de RELC proporcionam apoio pastoral, tal
Mongólia começou com um ministério hospício em 2002. como nos Ministérios de Amigo; na Igreja Metodista Unida
A maior parte da actividade missionária está centrada na de Sterling, Sterling, Virgínia; na Missão Samoana da Igreja
capital, Ulaanbaatar, a qual é residência de duas igrejas, Metodista Unida de Medford, no Oregon; e na Irmandade de
que servem de base para os ministérios Metodistas Unidos Nativo-Americanos de Kansas City; proporcionam revitaliza-
na Mongólia. Estas “igrejas centrais” têm cada uma mais ção da comunidade, como na Igreja Nova de St. James, no
de duzentos membros e servem as comunidades locais Milwaukee, Wisconsin; e proporcionam educação, como nas
através de vários ministérios de proximidade, incluindo Escolas de Liberdade na Igreja de Grace, em Dayton, Ohio.
programas pós-escolares para crianças, programas de cre- Em 2017, o programa de RELC apoiou o Projecto de No-
ches para crianças em idade pré-escolar, formação laboral, vos Talentos, um ministério de liderança e desenvolvimento
ministério do centro de detenção e ministério para pessoas musical para jovens da Igreja Vida Neuva, em Porterville,
sem-abrigo. As duas igrejas centrais criaram pastores lo- Califórnia. Nesse mesmo ano, outro subsídio auxiliou o mi-
cais que agora servem as igrejas de outras áreas. Actual- nistério da literacia comunitária da Igreja de County Line,
mente, existem vinte e seis comunidades de fé com sete em Ellenwood, Geórgia. Um subsídio para a Primeira Igreja
clérigos e treze líderes leigos activos. Metodista Unida, Johnson City, Tennessee, tornou possível
a expansão dos ministérios devido ao número crescente de
Iniciativa Missionária na Tailândia crianças e jovens multi-étnicas.
medidas intencionais para tornar os eventos mais inclusivos, ofe- igrejas Metodistas autónomas, os parceiros ecuménicos e as
recendo bolsas de estudo dentro de uma determinada Faixa Ét- organizações de base.
nica Racial e numa Pequena Faixa de Membros da Igreja. Em parceria com a JGESM e El Aposento Alto (O Ce-
As escolas de Atlanta e San Diego atraíram em conjunto náculo), o gabinete viabilizou consultorias sobre educação
1462 participantes, incluindo os que se inscreveram nos teológica e missionária para chefes de igrejas, conselheiros
Eventos de Ensino Online das EDC, produzidos pelo Minis- teológicos e líderes de instituições de formação teológica, re-
tério de GNTV Media. Isto consistiu na transmissão ao vivo conhecendo a importância especial da formação teológica de
dos discursos plenários e dos workshops online ao vivo em pastores na tradição teológica e doutrinária Metodista. Adicio-
Inglês e Espanhol. nalmente, em cooperação com o Instituto Mundial do Evange-
lismo Metodista, o gabinete ajudou a coordenar um seminário
4. Gabinetes Regionais de evangelismo, “Jesus, Vida para Descobrir e Partilhar”.
O segundo gabinete regional dos Ministérios Globais O ano de 2019 foi um marco na história do Fundo “En-
abriu em Março de 2017 em Seul, Coreia do Sul. Serve as cuentro con Cristo” (Encontro com Cristo), que comemorou
congregações e apoia a colaboração missionária na Ásia e no a distribuição de 1 milhão de dólares americanos desde a sua
Pacífico. (O primeiro gabinete regional foi aberto durante o fundação em 1992.
último quadriénio em Buenos Aires, Argentina, para servir a Outras actividades incluíram:
América Latina e as Caraíbas.) • Viabilização de mesas redondas missionárias no Equa-
O gabinete em Seul desempenhou um papel significa- dor, Nicarágua, Panamá e Venezuela
tivo ao auxiliar na formação da nova Plataforma Metodista • Formação para coordenadores de Voluntários em
de Missões na Ásia, que promove o conceito e a prática dos Missão e chefes de igrejas, com locais seleccionados
Metodistas em toda a região “efectuando missão em con- devido à proximidade com parceiros na América do Sul,
junto”. Os participantes da primeira reunião em Hong Kong, América Central e México e na área das Caraíbas
em Junho de 2018, afirmaram que já não prevalece a ideia de • Coordenação e fortalecimento das comunicações Meto-
“ocidente para oriente”, não apenas porque a missão continua distas na região, um esforço inter-agências, incluindo
a surgir de “todos os lugares para todos os lugares”, mas tam- as Comunicações hispânicas/latinas das Comunicações
bém porque a missão na região continua a crescer como uma Metodistas Unidas
multi-igreja, inter-igreja, de acção indígena. • Formações para tesoureiros e contabilistas de igrejas e
Outras actividades do Gabinete Regional da Ásia-Pací- organizações ecuménicas
fico incluíram: • Criação e implementação de ministérios de solidarie-
dade e auxílio a migrantes
• Apoio a programas de formação para Bolseiros da • Desenvolvimento de políticas de protecção de crianças
Missão Global no Camboja, Japão e Coreia e adolescentes juntamente com parceiros da igreja
• Organização de mesas redondas missionárias, inclusive • Estabelecimento de uma presença Metodista e um de-
com parceiros dos Metodistas Unidos, como as realiza- stacamento missionário na Guiana Francesa
das em 2017 e 2019 nas Filipinas, nas áreas episcopais 5. Reconciliação e Reunificação no
de Baguio e Davao (consultar a informação adicional Burundi
em VI. Comissão Metodista Unida de Auxílio, 1. Re-
sposta Internacional a Catástrofes) Após incentivo prolongado dos Ministérios Globais, dois
• Apoio ao Fórum Pan-Asiático da Saúde de 2018 em grupos Metodistas Unidos no Burundi, separados desde 2005,
Manila e auxílio noutras reuniões correlacionadas realizaram em Fevereiro de 2018 uma conferência anual de
• Planeamento de encontros regionais de enriquecimento reunificação bem-sucedida.
missionário, inclusive em Siem Reap, Camboja Como preparação para a conferência anual, os represen-
• Patrocínio a um Fórum Global de Migração e programas tantes dos dois grupos participaram na reunião do Grupo de
de migração correlacionados Trabalho Abrangente de África da Comissão Permanente so-
• Organização de uma Consulta Inter-agências na Ásia bre os Assuntos da Conferência Central, em Harare, Zimba-
• Avaliação do programa Desenvolvimento de Agricultu- bwe, e declararam a sua intenção de se reconciliarem e de se
ra Saudável Comunitária (Community Health Agricul- unirem como uma igreja.
ture Development, CHAD) no Camboja para possível Após a conferência anual, a igreja no Burundi adoptou
introdução no Laos e no Vietname três objectivos: 1) Duplicar os seus membros de 200 000 para
400 000 nos próximos cinco anos; 2) Expandir as áreas de
O gabinete regional em Buenos Aires, desde a sua aber- serviço para incluir ministérios da saúde, educação e progra-
tura no último quadriénio, fortaleceu as relações na região mas que abordem a segurança alimentar; e 3) Fortalecer as
da América Latina e das Caraíbas, particularmente com as realidades estruturais e operacionais, através da participação
674 DCA Edição Avançada
de recursos humanos, criação de relatórios financeiros e res- na região. A cimeira centrou-se em novas estratégias e pro-
ponsabilização institucional. jectos que ajudem a tornar a terra Metodista Unida em África
Para auxiliar os esforços da igreja do Burundi na dupli- mais produtiva, um objectivo fundamental do Colégio dos
cação do número de membros, os Ministérios Globais, em Bispos de África. Além dos bispos e outros líderes da igreja,
parceria com a JGESM, ajudaram a estabelecer uma nova os mais de oitenta participantes incluíram gestores agrícolas
escola de pastores. Em 2018, a Igreja Metodista Unida do e agrónomos.
Burundi lançou a nova escola enfatizando a educação e a for- Respondendo a uma chamada do Colégio dos Bispos de
mação teológicas para auxiliar 195 pastores locais a fortalecer África na sua reunião de 2018, em Accra, Gana, a cimeira
ainda mais as suas capacidades de estabelecer ou aumentar reconheceu que África possui potencial para se tornar auto-
as congregações da igreja. Foi disponibilizado apoio finan- sustentável, caso desenvolva a sua vasta terra em empresas
ceiro através dos Ministérios Globais, a Conferência Anual comerciais viáveis e projectos agrícolas em larga escala. Em-
do Burundi, igrejas e conferências nos Estados Unidos. presas comerciais agrícolas, viáveis, que tragam novas opor-
A reconciliação no Burundi é um notável acto de unidade tunidades económicas e de emprego podem ajudar a garantir
para a Igreja Metodista Unida. A divisão ocorreu após doze a capacitação e a transformação, bem como, a segurança ali-
longos anos de guerra civil e profunda discórdia no país, após mentar, para a igreja e o seu povo.
golpes violentos terem eclodido em 1993 e 1994, provocando Na intervenção do seu presidente, dirigida ao Colégio
distúrbios civis. À medida que os combates aumentavam, dos Bispos, em Acra, o bispo John K. Yambasu observou “a
muitos fugiram do país, encontrando refúgio no Quénia, na importância da agricultura como um canal para angariação
República Democrática do Congo, na Tanzânia e no Ruanda. dos fundos necessários para apoio dos vários ministérios da
Dezenas de milhares de pessoas perderam a vida. igreja”. Dada a oportunidade, ele disse: “A Igreja Metodista
Actualmente, uma medida de estabilidade no país facilitou Unida pode guiar as nossas nações a fornecer alimentos su-
o retorno de uma parcela significativa da população deslocada. ficientes, especialmente os nossos produtos básicos, como
Na reunião de Harare de 2017, o Bispo Gregory Palmer, que arroz, mandioca, banana, banana, feijão, milho e produtos
preside ao Grupo de Trabalho Abrangente de África, afirmou: derivados da carne, para alimentar as populações das nossas
“Havia expressão de prontidão e de abertura no contacto mú- nações”. Ele incentivou a que “todas as áreas episcopais es-
tuo, porque, em alguns casos, pessoas do mesmo agregado fa- tabeleçam projectos sólidos de desenvolvimento agrícola em
miliar pertenciam a diferentes grupos na igreja. O Senhor es- todos os distritos pertencentes à área episcopal”.
tava em acção, pois as pessoas dos dois grupos conversavam Em Joanesburgo, os participantes interagiram com re-
e afirmavam que eram 98 por cento a favor da reconciliação.” presentantes de empresas agrícolas bem-sucedidas, como o
Centro Songhaï, no Benin, Nuru (Quénia), uma organização
que dá formação a cooperativas agrícolas, e o programa bem-
Terceira Área de Foco:
sucedido de Saúde Comunitária e Desenvolvimento Agrícola,
Participação no Ministério com os Pobres no Camboja. Especialistas em agricultura e negócios apre-
Objectivos: Inspirar e disponibilizar recursos aos líderes sentaram dados sobre a concepção e a avaliação de projectos
da igreja para aprofundar a sua própria jornada espiritual atra- agrícolas bem-sucedidos. Os tópicos do relatório também in-
vés da construção de relações com os pobres; cruzar os limi- cluíram informação sobre as inovações no cultivo de colheitas
tes e construir relações autênticas, mútuas e contínuas com e piscicultura a partir de projectos de agricultura Metodistas
pessoas que vivem na pobreza; compreender e responder a Unidos em Angola, República Democrática do Congo, Gana
sistemas que perpetuam a pobreza pelo mundo; e desenvol- e Zâmbia e oportunidades educacionais disponíveis através
ver ministérios adequados com os pobres e as comunidades do programa de agricultura e serviços de extensão da Uni-
marginalizadas. versidade de África. Também estiveram em consideração as
Os Ministérios Globais trabalham para incentivar, acom- questões da igualdade de género e justiça na agricultura.
panhar e auxiliar os líderes da igreja a aprofundar a sua jor-
nada pessoal em Cristo, através da construção de relações 2. Programa de Agentes de Desenvolvimento Comunitário
com os pobres, incluindo os idosos, os perseguidos, os inal-
Desde 1968, o Programa de Agentes de Desenvolvimento
cançados e vulneráveis, e com estes estabelecer relações au-
Comunitário possui uma vasta história de progressão de ca-
tênticas e de sustentação mútua.
pacidade da igreja de fortalecer a missão através de parcerias
As actividades seleccionadas do quadriénio incluem:
com as comunidades onde estão localizadas. Sob o ponto de
vista histórico, centrou-se na programação Afro-Americana, o
1. A Igreja e a Agricultura em África
Programa de Agentes de Desenvolvimento Comunitário serve
Os Ministérios Globais promoveram uma cimeira agrí- agora todas as congregações e comunidades raciais/étnicas.
cola em África, “Multiplicação dos Pães: A Igreja e a Agri- Os locais da rede do Programa de Agentes de Desenvol-
cultura em África”, em Joanesburgo, em Janeiro de 2019, que vimento Comunitário abordam as preocupações da comuni-
efectuou a ligação entre a Igreja Metodista Unida e parceiros dade, tal como falta de habitação a preços acessíveis, saúde
Ministérios Globais 675
e bem-estar, apoio académico em idade escolar, insegurança e Conheça: Peregrinação à Palestina e Israel”, com base na
alimentar e desenvolvimento das crianças e jovens. resolução da Conferência Geral, “Excursões à Terra Santa”,
Durante o quadriénio, o Programa de Agentes de Desen- para auxiliar os grupos de turistas, especialmente dos Estados
volvimento Comunitário (Community Developers Program, Unidos, incluem a exposição às comunidades religiosas Pa-
CDP) reconheceu a necessidade de identificar e formar novos lestinianas e Israelitas.
líderes para o futuro, bem como, a vitalidade do programa e Em Julho de 2019, o Gabinete Metodista de Ligação em
os seus objectivos para o desenvolvimento comunitário. Deste Jerusalém recebeu representantes dos Ministérios Globais e
modo, foram tomadas medidas para iniciar uma via direccio- os seus parceiros que visitaram para demonstrar preocupação
nada para a liderança, para criação de um quadro de agentes com a situação crítica do povo Palestiniano sob ocupação mi-
de desenvolvimento comunitário de leigos e clérigos. O ga- litar. Os “frutos amargos” da ocupação foram descritos pela
binete do CDP trabalhará directamente com as conferências
delegação: “Ouvimos histórias de separação familiar, nega-
anuais, os líderes do plano nacional racial/étnico, as agências
ção dos direitos humanos básicos, desigualdade de tratamento
gerais e os parceiros externos para disponibilizar oportunida-
e necessidade de os Palestinianos terem voz no processo de
des de formação focadas.
governar as suas próprias vidas e futuros. Em Gaza, a falta
O Programa de Agentes de Desenvolvimento Comunitá-
rio também tomou medidas para melhorar o modo como este de prestação de serviços básicos, como electricidade e água
trabalha directamente com as conferências anuais para iden- potável, chegou a um ponto de crise.”
tificar futuros possíveis locais de CDP. O gabinete do CDP “Vimos o sofrimento da comunidade Cristã indígena”,
espera que, através da programação e parcerias focadas no afirmou a declaração da delegação. “Juntamo-nos ao seu
desenvolvimento de futuros agentes de desenvolvimento co- apelo para que todos actuem de modo decisivo de apoiar ac-
munitário e locais, o programa prossiga a sua expansão nos ções não-violentas de paz e justiça para todos — Palestinia-
Estados Unidos. nos e Israelitas. Continuaremos a orar por todas as pessoas da
região e a permanecer lá, através do nosso Gabinete Meto-
3. Ministério no Médio Oriente dista de Ligação, para caminhar em solidariedade com as pes-
Os Ministérios Globais e a Junta Geral da Igreja e da soas de todas as religiões que buscam justiça, paz e direitos
Sociedade continuaram a actuar durante o quadriénio para iguais por meio de acções não violentas.” A delegação tam-
formar um Grupo de Trabalho Metodista Unido em Israel bém reafirmou o compromisso dos três parceiros fundadores
e na Palestina. Adicionalmente, os Ministérios Globais co- de manter o gabinete de Jerusalém, reconhecendo os desafios
laboraram com parceiros, incluindo A Igreja Metodista na e as necessidades de longo prazo da região.
Bretanha e o Conselho Mundial Metodista, para intensificar Outras acções do Grupo de Trabalho incluíram reuniões
o trabalho do Gabinete Metodista de Ligação em Jerusalém, com a Campanha dos Estados Unidos pelos Direitos do Povo
fundado pelos três parceiros em 2012. Este envolve a família Palestiniano (United States Campaign for Palestinian Rights,
Metodista mundial no ministério de paz, verdade, justiça e USCPR) e Igrejas pela Paz no Médio Oriente (Churches for
misericórdia de Cristo entre todos os povos que vivem na Middle East Peace, CMEP). O Grupo de Trabalho recomen-
terra, em parceria com a comunidade Cristã Palestiniana. dou que as agências gerais Metodistas Unidas continuassem
As acções do Grupo de Trabalho, presididas pela Bispa a ser membros de ambos os grupos, reconhecendo o seu com-
Hope Morgan Ward, com dezassete representantes de toda a promisso com a igualdade de direitos para todos, direito inter-
conexão, incluíram a conclusão de relatórios de três grupos de
nacional, não violência e direitos dos refugiados.
trabalho para ajudar a orientar as acções da igreja. O Grupo
de Trabalho sobre Crianças e Defesa recebeu relatórios em Quarta Área de Foco:
Março de 2019, indicando que, só em Gaza, 33 por cento das
crianças com idade inferior a cinco anos sofrem de anemia, Melhorar a Saúde Globalmente
enquanto 13 por cento de todas as crianças da região sofrem
Objectivos: Dar o passo seguinte nos programas comu-
algum nível de subnutrição. O grupo de trabalho incentivou
nitários existentes sobre educação para a saúde; melhorar a
as igrejas e outros que participem em viagens missionárias a
incluir tempo com organizações parceiras que trabalham com qualidade dos serviços de cuidados de saúde através de hospi-
crianças Palestinianas. O Grupo de Trabalho sobre Investi- tais e clínicas apoiados pela igreja; aumentar o âmbito desses
mentos avaliou as empresas que beneficiam do investimento programas; e aumentar as oportunidades de serviço relativo
Metodista Unido e que trabalham em Israel e nos Territórios à saúde.
Palestinianos, que afectam actividades que definem a vida das Os Ministérios Globais promovem a saúde abundante
pessoas na região, como os colonatos Israelitas e ocupação para todos, com ênfase nas medidas que salvam vidas e que
militar. O grupo recomendou auxiliar os investidores a tomar promovam a saúde para ajudar as pessoas economicamente
decisões e avaliar as actividades comerciais que contribuem vulneráveis. Este trabalho reconhece como somos chamados
para as violações dos direitos humanos. O Grupo de Trabalho a seguir Jesus, que foi enviado para que todos pudéssemos ter
de Peregrinação desenvolveu directrizes de turismo, “Venha vida e tê-la em abundância (João 10:10).
676 DCA Edição Avançada
Nova Campanha em Toda a Igreja — Saúde em Saúde em Abundância. A GHU disponibiliza subsídios para
Abundância ajudar a aumentar o acesso aos cuidados pré-natais de quali-
dade; garantir que as mulheres grávidas possam dar à luz em
Após a sua função no último quadriénio como braço im- unidades de saúde bem equipadas, com a assistência de par-
plementador da campanha “Imagine Um Mundo Sem Malá- teiras qualificadas; oferecer cuidados pós-natais eficazes; e
ria” da Igreja Metodista Unida, juntamente com o apoio das apoiar um seguimento cuidadoso e atento de doentes jovens. A
comunicações e angariação de fundos da Comunicações Me- GHU selecciona países com as mais altas taxas de mortalidade
todistas Unidas, os Ministérios Globais lançaram na Confe- materno-infantil e onde as comunidades e unidades de saúde
rência Geral de Portland, em 2016, uma nova iniciativa de ainda são difíceis de alcançar. Nos países que evidenciam pro-
saúde com assinatura denominacional, Saúde em Abundân- blemas graves de malnutrição, a GHU ajuda as comunidades
cia, com o objectivo de atingir, até 2020, um milhão de crian- a estabelecer ou a alargar fontes locais de papas de aveia com
ças com intervenções que lhes salvam a vida. elevado valor proteico e energético. Noutros países, os projec-
A motivação para a Saúde em Abundância surgiu de um tos incluem o desenvolvimento de clínicas de saúde móveis de
inquérito efectuado a pessoas de cinquenta e nove países. Os resposta rápida, através de motorizadas. Para os doentes que
resultados identificaram vários desafios de saúde principais, necessitam de um ambulância e transporte para cuidados no
incluindo a saúde materno-infantil, fome e nutrição e acesso local, numa clínica estabelecida, os subsídios ajudam a pagar
aos cuidados de saúde. Em todas as áreas, os mais vulneráveis os custos dos vários modos de transporte necessários (e geral-
incluem as populações mais carentes, minoritárias e de baixos mente o único disponível): bicicleta, táxi ou avião.
rendimentos.
A Iniciativa de Saúde em Abundância reformulou os mi- 2. Formação Obstétrica
nistérios da saúde dos Metodistas Unidos em todas as regiões.
As investigações clínicas indicam que a taxa de morta-
Com a promessa de atingir um milhão de crianças, os Ministé-
lidade materna após cesariana na África Subsaariana perma-
rios Globais relataram em meados de 2019 que 615 605 crian-
nece cinquenta vezes mais elevada do que nos países desen-
ças haviam recebido intervenções que lhes salvaram a vida.
volvidos. Em resposta, a GHU apoia uma série de projectos,
A Saúde em Abundância responde também à iniciativa
especialmente aqueles com impacto duradouro e de longo
Todas as Mulheres e Todas as Crianças (Every Woman Every
alcance. Por exemplo, em 2019, catorze cirurgiões e partei-
Child), das Nações Unidas, que procura abranger 15 milhões
ras de hospitais Metodistas Unidos em África de língua In-
de crianças até 2020. A Igreja Metodista Unida é um parceiro
glesa participaram num curso de formação no Hospital Mary
importante neste esforço.
Johnston (Manila) para actualização das suas competências.
Para além da saúde das crianças, a Saúde em Abundân-
Estas formações prometem mudanças positivas, duradouras,
cia inclui uma série de ministérios adicionais, incluindo o das
ao longo de muitas décadas.
mulheres grávidas, mães, pessoas com incapacidades, pes-
soas que sofrem de doenças não transmissíveis, pessoas com
3. Prevenção e Recuperação de Toxicodependências
o VIH/SIDA, pessoas que necessitam de melhor acesso aos
cuidados de saúde e estudantes que necessitam de bolsas de A toxicodependência de drogas, álcool e tabaco prevalece
estudos para formação na área da saúde. em todo o mundo, tanto nos países ricos como pobres. Só a
A Unidade de Saúde Global (Global Health Unit, GHU) toxicodependência de drogas afecta 247 milhões de pessoas em
dos Ministérios Globais administra a Iniciativa de Saúde todo o mundo. Nos Estados Unidos, o consumo excessivo de
em Abundância em nome da igreja global. A GHU liga-se e opioides rouba, em média, cinco vidas a cada hora em todo
acompanha os parceiros de saúde em todo o mundo. As con- o país. Para ajudar a resolver estes problemas, a GHU apoia
gregações locais, as pequenas organizações religiosas e ou- programas centrados em estratégias de prevenção, tratamento e
tras organizações sem fins lucrativos formam a base das par- recuperação para crianças e jovens, adultos e famílias inseridas
ceria para as actividades nos Estados Unidos, América Latina, em comunidades vulneráveis. Por exemplo, a “Healthy Youth
América Central e Ásia, enquanto os Conselhos de Saúde USA”, em Dunwoody, Geórgia, EUA, disponibiliza bolsas de
Metodistas Unidos, associados a áreas episcopais, continuam estudos, completas e parciais, para programas de enriqueci-
a servir como principais entidades implementadoras para a mento após o horário escolar e durante o Verão, a estudantes
maioria dos programas na África Subsaariana. Os Conselhos de famílias de baixos rendimentos. Para congregações interes-
de Saúde também existem nas Filipinas e no Peru. sadas em saber mais e combater o consumo excessivo de subs-
A Saúde Global organiza o seu trabalho sob os principais tâncias, a GHU fornece diversos recursos no site da Saúde em
temas programáticos. As actividades seleccionadas do qua- Abundância: <https://umcabundanthealth.org>.
driénio incluem:
4. VIH/SIDA
1. Saúde Materno-Infantil
Em 2017, o VIH afectou cerca de 37 milhões de pessoas,
Este trabalho representa uma grande ênfase da Iniciativa incluindo 1,8 milhões de crianças, predominantemente em
Ministérios Globais 677
países ou comunidades de baixos e médios rendimentos. Em programas contra a malária, a GHU apoia a prevenção e o
África, onde o VIH permanece especialmente prevalente, os controlo de outras doenças transmitidas de modo semelhante,
Ministérios Globais centram-se em duas áreas: 1) prevenir a através da picada de insectos. No Sri Lanka, a Saúde Global
transmissão do VIH de mãe para filho, com ênfase na protec- apoiou um programa nacional para prevenir a dengue, uma
ção dos recém-nascidos contra a infecção por VIH, promo- doença viral transmitida por mosquitos. A GHU disponibili-
vendo e financiando aconselhamento e despistagem precoce zou coberturas de poços e peixes que se alimentam de larvas
do VIH em mulheres grávidas, incluindo os seus parceiros; em doze distritos, reduzindo significativamente a dengue no
e 2) visar os adolescentes, especialmente meninas adoles- país, nos últimos dois anos.
centes, oferecendo aconselhamento e despistagem do VIH e
encaminhamento para os serviços de tratamento. Aumentar 6. Melhor Nutrição
a sensibilização na Serra Leoa, uma das áreas de África que
Em muitos países, frutas e vegetais frescos, assim como
apresenta taxas desproporcionalmente altas do VIH, os fun-
água potável e locais seguros para as actividades físicas, perma-
cionários do Hospital Geral Kissy Metodista Unido no Dia
necem indisponíveis ou inacessíveis, afectando negativamente
Mundial da SIDA de 2017 uniram-se numa marcha pela ca-
a saúde e a nutrição. Nos EUA, GHU enfatiza os programas que
pital, Freetown, para promover a sensibilização sobre a in-
incentivam uma boa nutrição e actividade física, como o grow.
fecção por VIH, especialmente entre os jovens. Duas escolas
Harrisburg (Growing R Own Wellness) em Augusta, Geórgia,
secundárias Metodistas Unidas desfilaram com faixas e foram
EUA. O programa reconhece que o não acesso a alimentos sau-
instalados vários locais de despistagem ao longo do percurso.
dáveis e a mercearias contribuem para a obesidade, hiperten-
O Presidente da Câmara de Freetown incentivou as pessoas
são e outras doenças crónicas. Em lugares como a República
a abraçar aqueles que vivem com o VIH: “O estigma tem de
Democrática do Congo, o Nepal e a Serra Leoa, GHU apoia
acabar. Se o estigma for reduzido, certamente haverá uma re-
projectos de nutrição centrados na saúde materna, neonatal e
dução na transmissão do VIH.”
infantil. Líderes comunitários, agentes comunitários de saúde e
Nos Estados Unidos, onde mais de um milhão de pessoas
funcionários de instituições de saúde ajudam a educar as mães,
vive com o VIH, os Ministérios Globais centram-se onde as
fazem a triagem das crianças e disponibilizam alimentos ricos
taxas do VIH permanecem elevadas. No sudeste, por exemplo,
em nutrientes a partir de produtos locais, como o amendoim, a
a GHU apoia em Atlanta, o epicentro da crise do VIH na Geór-
soja e os legumes verdes.
gia, organizações como “Lost N Found Youth” e “Someone
Cares”, que fornecem aconselhamento e despistagem do VIH
7. Fortalecimento dos Sistemas de Saúde
para indivíduos em risco e pessoas que vivem com o VIH.
Os Ministérios Globais permanecem membros da Comis- Para construir e alargar as capacidades locais de assistên-
são Global para a SIDA dos Metodistas Unidos, que desem- cia à saúde, GHU trabalha para o fortalecimento dos sistemas
penha um papel vital na defesa e sensibilização dentro e fora de saúde, especialmente os Conselhos de Saúde na África
da igreja. Subsaariana. GHU adopta a Estrutura do Sistema de Saúde
da Organização Mundial da Saúde, que destaca áreas-chave:
5. Malária e Outras Doenças Transmitidas por Insectos prestação de serviços, força de trabalho para a saúde, siste-
mas de informação para a saúde, acesso a medicamentos es-
Com base no programa “Imagine Um Mundo Sem Ma-
senciais e financiamento, liderança e governança. O reforço
lária”, os Ministérios Globais continuam a manter o foco na
desta infra-estrutura conduz à melhoria da saúde e da equi-
prevenção, diagnóstico e tratamento da malária, e continuam
dade, acesso e cobertura, qualidade dos cuidados e segurança
a chegar a milhares de pessoas todos os anos, através de inter-
dos doentes, dos profissionais de saúde e da comunidade. Em
venções comunitárias e nas instalações. A GHU apoia treze
2018, GHU disponibilizou suporte técnico a 15 gabinetes de
parceiros do programa “Imagine Um Mundo Sem Malária”,
saúde na África, Peru e Filipinas, e 299 unidades de saúde
em África e fornece mais de duzentos estabelecimentos de
Metodistas receberam assistência para medicamentos essen-
saúde. Durante o quadriénio, os Conselhos de Saúde dos Me-
ciais, equipamentos médicos e pessoal. GHU apoiou a forma-
todistas Unidos em África receberam formação para manter as
ção de 372 profissionais de saúde em todo o mundo e ajudou a
instalações de saúde abastecidas com redes contra a malária,
revitalizar 45 hospitais e clínicas da missão Metodista Unida.
kits de teste rápido e medicamentos. Através de camioneta e
motorizada, bem como, através de telemóvel e e-mail, os tra-
8. Ministérios da Saúde das Igrejas Locais
balhadores do sistema de saúde ajudaram a comunicar dados
e dos doentes e informação sobre o abastecimento de medica- John Wesley preconizava cuidados preventivos e uma
mentos. Efectuar medição do trabalho, inovar continuamente vida saudável. Por sua vez, as igrejas Metodistas de todo o
as ferramentas de recolha de dados e manter as prateleiras mundo há muito tempo participam de ministérios que su-
abastecidas, ajudam a garantir que os doentes recebem trata- portam a mente, o corpo e o espírito. A GHU incentiva as
mento eficaz, especialmente importante para grávidas e crian- igrejas a desenvolver estas tradições e a criar ou alargar mi-
ças com idade inferior a cinco anos em risco. Para além dos nistérios que promovam intervenções que transformam vidas,
678 DCA Edição Avançada
adequadas às suas comunidades. Um bom exemplo é a Igreja implementar clínicas de fisioterapia e terapia ocupacional,
Metodista Unida da Rua Haywood, em Asheville, Carolina do que servem residentes sem e com seguro insuficiente que en-
Norte, EUA, e sua decisão de focar-se nas quinhentas pessoas frentam problemas na prestação desses serviços.
sem-abrigo que, numa dada noite, não tinham onde dormir. Ao longo dos anos, os Ministérios Globais apoiaram a
A igreja percebeu que os sem-abrigo são hospitalizados com Comissão das Incapacidades dos Metodistas Unidos e a Co-
maior frequência, exigem internamentos mais prolongados e missão dos Ministros Metodistas Unidos com Incapacidades.
são mais propensos a serem readmitidos no hospital do que os GHU auxiliou na sua missão de promover a sensibilização so-
indivíduos com residência. Foi criado um centro de descanso bre a incapacidade e a inclusão de pessoas com incapacidades
para disponibilizar um local seguro para adultos sem-abrigo em todos os aspectos da igreja.
ficarem durante curtos períodos de tempo, após um interna-
mento hospitalar, para continuarem a recuperação e ligarem-
V. Responsabilização e Gestão
-se aos serviços necessários. Em 2018, o Centro de Descanso
da Rua Haywood serviu mais de duzentas pessoas. Durante o quadriénio, tendo em atenção à boa respon-
sabilidade e administração, os Ministérios Globais aprimora-
9. Ministérios das Pessoas Surdas/com Problemas de ram suas estratégias e ferramentas de apoio à Monitorização
Audição e Avaliação e Auditoria Interna. Este trabalho garantiu que os
programas dos Ministérios Globais funcionassem de maneira
Em 1992, a Conferência Geral reconheceu a necessi-
económica e proporcionassem o maior valor possível à igreja
dade de um ministério para as pessoas surdas, ensurdecidas
e aos seus constituintes. À medida que a igreja continua a pro-
ou surdas/cegas. Desde então, os Ministérios Globais têm
gredir, a relação dos Ministérios Globais com as conferências
coordenado e administrado várias comissões, grupos de tra-
e congregações, bem como com outros parceiros em todo o
balho e programas internacionais que trabalham nesta área. O
mundo, depende mais do que nunca de operações e finanças
apoio para subsídios e recursos é disponibilizado através de
eficientes, eficazes, ágeis, com respostas em tempo adequado
O Avanço e outros fundos. Um dos objectivos é expandir a
e transparentes.
rede de igrejas e de conferências, proporcionando intérpretes
A equipa de Monitorização e Avaliação dos Ministérios
de linguagem gestual, dispositivos de audição e legendagem.
Globais construiu um sistema sólido ao nível das agências
Um exemplo deste trabalho vital é o Bootcamp do Ministé-
que fornece apoio a todos os programas da agência. Foram
rio das Pessoas Surdas, um workshop emocionante e interac-
desenvolvidos indicadores de desempenho em todas as agên-
tivo, apresentado pelos Ministérios das Pessoas Surdas e com
cias. Os dados são reunidos trimestralmente em todos os de-
Problemas de Audição na IMU de Mount Pisgah, em Johns
partamentos dos Ministérios Globais para mostrar tendências
Creek, Geórgia, EUA. Os participantes aprendem frases bá-
de desempenho por departamento. A análise criada a partir
sicas, partilham ideias dos ministérios, melhoram o acesso à
dos dados informa as decisões da agência sobre alocação de
comunicação e ponderam as formas de iniciar um ministério
recursos e a solução estratégica de problemas programáticos.
para pessoas surdas.
A equipa de Monitorização e Avaliação também realizou
10. Ministérios das Incapacidades avaliações de programas missionários em quinze países de
África, Ásia e Pacífico, América do Sul e América do Norte.
Os Ministérios Globais possuem o compromisso de Foram realizadas dez avaliações “macro” e vinte e cinco ava-
apoiar programas que procuram melhorar a vida das pessoas liações “micro”. Alinhando o respectivo trabalho com a igreja
com incapacidades. Reconhecendo que existem mais de mil geral, a equipa de Monitorização e Avaliação dos Ministérios
milhões de pessoas no mundo que vivem com incapacidades, Globais organizou a respectiva recolha de dados de acordo
os Ministérios Globais continuam a explorar formas de ex- com os “valores para avaliação” da Mesa Conexional e das
pandir o apoio em todo o mundo. GHU possui programas em Quatro Áreas de Foco da Igreja Metodista Unida.
Cuba, República Democrática do Congo, Libéria, Nigéria, Entretanto, a Auditoria Interna desempenhou um papel
Portugal e Zâmbia, bem como em vários estados dos Estados crucial na comunicação de informações sobre a integridade
Unidos, como a Geórgia, o Michigan, o Tennessee e a Virgí- dos dados e criação de relatórios, prestação de contas, gestão
nia. A Saúde em Abundância pagou propinas a crianças com e transparência. A Auditoria Interna fornece garantia indepen-
incapacidades de famílias Metodistas Unidas, matriculadas dente de que os destinatários dos fundos da igreja possuem
em escolas na Nigéria e na porção Leste da República De- os controlos internos necessários, a governança e gestão de
mocrática do Congo. GHU faz parceria com o Programa de riscos, para garantir que eles operam de modo eficaz. A super-
Próteses na Serra Leoa para auxiliar os amputados, afectados visão das auditorias é realizada por um Comité de Auditoria
pelos conflitos civis. Outro parceiro são as Clínicas de Fi- independente, que reúne duas vezes por ano. Os Ministérios
sioterapia e Terapia Ocupacional de Emory e Henry College, Globais entregaram a uma entidade externa a actividade de
no Sudoeste da Virgínia. GHU financiou equipamentos para auditoria, a BDO LLP, uma empresa de contabilidade global
Ministérios Globais 679
altamente qualificada com sede em Londres. • Recuperação de tempestades em África, incluindo o Ci-
Em meados de 2019, a Auditoria Interna havia concluído clone Dineo em Moçambique em 2017 e o Ciclone Idai
cem auditorias associadas aos programas e projectos apoiados em Moçambique, Zimbabwe e Malawi em 2019 (o Ci-
por fundos libertados pelos Ministérios Globais, totalizando, clone Idai foi uma das piores tempestades já registadas
aproximadamente, 52 milhões de dólares americanos. Reali- na África e no Hemisfério Sul)
zaram-se workshops de formação em seis países, com setenta • Recuperação de ciclones nas Filipinas
e três participantes, incluindo tesoureiros e contabilistas de • Assistência a famílias deslocadas pelo conflito na
quarenta e três países ou regiões, para aumentar a capacidade Ucrânia
das tesourarias das conferências. • Retirada de minas terrestres no Laos, Líbano e região de
Nínive do Iraque
• Disponibilização de abrigos em áreas de conflito no Iraque
VI. Comissão Metodista Unida de Auxílio • Refugiados Rohingya do Mianmar em Bangladesh
A Comissão Metodista Unida de Auxílio (UMCOR) é o • Auxílio após o terramoto no Equador
meio pelo qual os Metodistas Unidos oram colectivamente, • Recuperação de inundações em Bangladesh e Costa do
agem e contribuem para o auxílio do sofrimento sem levar Marfim
em consideração a religião, a raça, a nacionalidade, o género • Serviços para os refugiados Sírios no Líbano
ou a orientação sexual. Fundada em 1940 para cuidar dos re- • Tecnologia de “captação” de água no Iémen devastado
fugiados da guerra na Ásia e na Europa, a agência cresceu por conflitos
para incluir ministérios que respondem a pessoas, famílias • Medidas de protecção de emergência no Sul do Sudão,
e comunidades afectadas por conflitos armados, alterações devastado pela guerra
climáticas, sem-abrigo, intolerância, migração e catástrofes • Auxílio para a seca na Somalilândia
naturais. Também disponibiliza apoio a vários ministérios e
projectos globais de saúde que lidam com a pobreza (consul- A equipa também expandiu o grupo de Coordenadores de
tar a informação adicional em IV. Áreas de Foco, Terceira Gestão de Catástrofes (CGC) no auxílio internacional. Os CGC
Área de Foco e Quarta Área de Foco). operam através das áreas episcopais das conferências centrais.
A UMCOR administra o seu trabalho através de quatro Duas áreas episcopais nas Filipinas - Manila e Davao -
áreas programáticas: Resposta Internacional a Catástrofes, concluídas em meados de 2019, fase três dos respectivos pre-
Resposta a Catástrofes nos Estados Unidos, Desenvolvimento parativos de CGC, tendo realizado avaliações distritais e sen-
Sustentável e Migração Global. O trabalho com migrantes é sibilização dos líderes e membros da igreja; identificação de
a componente mais antiga da UMCOR (consultar a infor- voluntários para a gestão de catástrofes; selecção, formação e
mação adicional em II. Destaques, Migração). Guardiões da implementação de workshops de planeamento de contingên-
Terra é o novo programa da UMCOR, desenvolvido durante cia tendo por base a comunidade, em comunidades de alto
o quadriénio como parte do compromisso contínuo da igreja risco, identificadas e dada a devida prioridade; e lista resu-
mida e concepção de potenciais projectos de mitigação.
para com o cuidado da criação de Deus. O objectivo é recru-
Em meados de 2019, todas as cinco áreas episcopais na
tar, formar e empregar Metodistas Unidos como voluntários,
República Democrática do Congo e Moçambique estavam na
com um profundo sentido de chamada de Deus para participar
fase um. O primeiro evento de orientação pessoal dos CGC foi
em ministérios ambientais (consultar a informação adicional
em Novembro de 2017 e o segundo em Junho de 2019. O pri-
em IV. Áreas de Foco, Primeira Área de Foco).
meiro grupo de oito CGC inclui seis homens e duas mulheres.
A UMCOR possui uma pequena equipa administrativa.
Para o trabalho efectuado nos Estados Unidos e nos seus ter-
2. Resposta a Catástrofes nos Estados Unidos
ritórios, a equipa da UMCOR coordena e depende de uma
rede de voluntários pertencentes às conferências anuais, com Desde o início de 2017 até meados de 2019, a equipa
formação para responder a catástrofes, e em parceiros de do- de Resposta a Catástrofes nos Estados Unidos da UMCOR
ações. Fora dos Estados Unidos, a equipa coordena com par- concedeu subsídios nos Estados Unidos e em Porto Rico, que
ceiros e um grupo emergente de coordenadores de gestão de totalizaram 49,4 milhões de dólares americanos. Os princi-
catástrofes. pais subsídios apoiaram:
As actividades seleccionadas do quadriénio incluem:
• Recuperação de furacões e tempestades tropicais - aux-
1. Resposta Internacional a Catástrofes ílio imediato e a longo prazo - nas seguintes conferên-
cias anuais: Alabama - Oeste da Flórida (2019), Flóri-
Desde o início de 2017 até meados de 2019, a equipa de da (2017, 2018), Louisiana (2017, 2018), Carolina do
Resposta Internacional a Catástrofes da UMCOR concedeu Norte (2017, 2019), Rio Texas (2017, 2018), Carolina
subsídios que totalizaram 17,2 milhões de dólares america- do Sul (2017, 2019), Geórgia do Sul (2019), Texas
nos. Estes subsídios apoiaram: (2017, 2018) e Virgínia (2017) em resposta aos furacões
680 DCA Edição Avançada
e tempestades Matthew, Bonnie e Hermine em 2016; que mais de 13 000 voluntários estão actualmente inscri-
furacões Harvey, Irma e Maria em 2017; e furacões tos como membros da Equipa de Resposta Imediata (este
Florence e Michael em 2018 programa foi centralizado com sucesso para formação,
• Recuperação do furacão — auxílio imediato e a longo verificação de antecedentes online e identificação)
prazo - em Porto Rico, em resposta ao furacão Maria • Equipou as pessoas da Igreja Metodista Unida e os seus
(ver abaixo) parceiros para prestar auxílio ao sofrimento humano,
• Danos causados pelas inundações nas conferências an- com ênfase na recuperação a longo prazo
uais de Louisiana (2017), Mississippi (2018), Rio Tex-
as (2018), Virgínia Ocidental (2018) e Wisconsin (ver 3. Desenvolvimento Sustentável
abaixo)
• Recuperação de tornados no Mississippi (2017, 2018) e O programa de Desenvolvimento Sustentável da UM-
Arkansas (2018) COR complementa e amplia o seu trabalho no auxílio a ca-
• Recuperação das tempestades de neve, na Primavera de tástrofes, especialmente no que diz respeito às comunidades
2019, na Reserva Pine Ridge Lakota, em Dakota do Sul que procuram fortalecer a agricultura e a segurança alimentar
• O trabalho do Serviço Mundial da Igreja em resposta à e o acesso à água, saneamento e higiene (WASH). O traba-
crise dos refugiados lho é realizado em colaboração “com” as pessoas afectadas,
• Justiça Nacional para os Nossos Vizinhos, uma rede de multiplicando os respectivos activos e concretizando as suas
clínicas jurídicas constituída separadamente e iniciada aspirações. Na maioria das vezes, as pessoas e as comunida-
pela UMCOR para os migrantes nos Estados Unidos des envolvidas existem à margem da economia. Consequen-
• Resposta aos incêndios florestais na Califórnia, prin- temente, o Desenvolvimento Sustentável está em linha com
cipalmente em 2018, quando mais de 728 milhões de o foco do Ministério Junto dos Pobres, da Igreja Metodista
hectares arderam na Califórnia devido a 8054 incêndi- Unida (consultar a informação adicional em IV. Áreas de
os, de acordo com os relatos da imprensa Foco, Terceira Área de Foco).
Os exemplos de ministérios de Desenvolvimento Susten-
Após a devastação provocada pelo furacão Maria, em tável que recebem apoio durante o quadriénio incluem:
Porto Rico, na Primavera de 2018, a UMCOR destinou mais
de 15 milhões de dólares americanos, recebidos de dadores, • Programas de educação para produção alimentar e
para apoiar a recuperação da ilha e 1 milhão de dólares amer- acesso ao mercado na histórica Missão Cambine em
icanos para reconstruir e equipar as igrejas, trabalhando em Moçambique
parceria com a Igreja Metodista autónoma de Porto Rico, • Cultivo de mandioca pela agência de desenvolvimento
com a qual a denominação tem uma relação especial. Um da Conferência da Costa do Marfim
ano mais tarde, a agência doou adicionalmente 1 milhão de • Produção alimentar e segurança familiar em três aldeias
dólares americanos para o esforço de restauração da igreja. da ilha La Gonav, uma parte do Haiti, em parceria com a
Em resposta aos danos causados por tempestades e in- “Beyond Borders”, uma organização sem fins lucrativos
undações no Alto Centro-Oeste dos Estados Unidos, a UM- que ajuda as pessoas a construir movimentos para se
COR aprovou 1 milhão de dólares americanos em 2019 para libertarem da opressão e do isolamento
a Igreja Metodista Unida de Winding River, no Condado de • Capacitação económica das mulheres no Haiti, em par-
Juneau, Wisconsin, para incentivar a sua liderança na recuper- ceria com o Catalisador da Prosperidade, que desen-
ação prolongada dos estragos provocados pelas tempestades volve e fortalece a actividade empresarial realizada por
na região. mulheres em regiões em dificuldades
As dádivas e a concessão de subsídios foram possíveis • Segurança alimentar para pequenos olivicultores em
pelas doações, que acompanharam o aumento no número, Gaza, em colaboração com a Associação Palestina de
âmbito e escala de catástrofes nos Estados Unidos e nos seus Desenvolvimento Agrícola
territórios durante o quadriénio. Adicionalmente, a UMCOR • Redução do suicídio e recuperação entre os agricultores
trabalhou com os seus parceiros para fortalecer ainda mais as do estado Indiano de Maharashtra, um grave problema
suas competências para prestação de contas. com que se debate o Auxiliar de Acção Social da Igre-
Parte do compromisso da UMCOR é preparar os Meto- ja (Church’s Auxiliary for Social Action, CASA), uma
distas Unidos nos Estados Unidos para responder às catástro- agência ecuménica Indiana
fes. Tendo em mente esse objectivo, a UMCOR: • Projectos de arranque de natureza agrícola em várias
conferências anuais ou áreas episcopais, como forma de
• Reviu e disponibilizou através da conexão e para lá dar seguimento à cimeira agrícola de África, “Multipli-
dos seus limites “Conectar Vizinhos: Um Currículo das car os Pães: A Igreja e Agricultura em África”, realizada
Congregações Disponíveis da Igreja Metodista Unida” em Joanesburgo em Janeiro de 2019 (consultar a infor-
• Disponibilizou oportunidades para os membros participa- mação adicional em IV. Áreas de Foco, Terceira Área
rem de ministérios de resposta às catástrofes, de tal modo de Foco)
Ministérios Globais 681
• Projecto de poupança e empréstimo para aldeias na Além dos subsídios, a UMCOR trabalha intencional-
Tanzânia mente em colaboração com uma variedade de agências in-
ternacionais e ecuménicas, para que possam ser efectuadas
O programa WASH concedeu quarenta e quatro subsí- alterações reais e duradouras nas políticas de migração à
dios, o que totalizou 4,54 milhões de dólares americanos para escala global. O objectivo da UMCOR é que as políticas de
projectos em vinte e cinco países, com 605 705 beneficiá- migração se tornem universalmente dignas, transparentes e
rios, desde o início de 2017 até meados de 2019. Os projectos previsíveis. A migração estará sempre connosco, mas a forma
incluíram: como os governos e as organizações humanitárias trabalham
com esse fenómeno influencia as decisões das agências de
• Água Pura para o Mundo, um projecto comunitário em assistência humanitária e os objectivos colectivos para evitar
Darbonne, Leogane a morte e o sofrimento.
• Avaliação de danos nas infra-estruturas de água e sanea-
mento na reserva Pine Ridge na Dakota do Sul 5. Abastecimentos de Auxílio
• Projecto de Água Potável de Rongai no Quénia
• Hospital da Estação Missionária de Ganta na Libéria A CMUA distribuiu enormes quantidades de abasteci-
• Programas de Água Potável no Equador através de “En- mentos de auxílio, de 2016 até ao segundo trimestre de 2019,
genheiros em Acção” a destinatários de todo o mundo. Estes abastecimentos incluí-
• Desenvolvimento de Água Potável na Costa do Marfim ram kits de higiene, escolares, artigos de enxoval, de costura,
roupa de cama, kits de parto e baldes de limpeza. Durante
Um subsídio de 943 057 dólares americanos foi entregue este período, foram distribuídos 1 017 286 kits nos Estados
Centro Nacional Aquático Tribal para o Projecto de Realoja- Unidos e em países como o Haiti, Líbano, Síria e Ucrânia. Os
mento “WASH” da Comunidade Newtok-Metarvik, que está kits foram avaliados em 21 155 966 milhões de dólares ame-
a transferir aldeia inteira de Newtok, no Sudoeste do Alasca, ricanos. Um total de 13 019 voluntários serviu como mãos e
para o novo local Mertarvik, cerca de 15 quilómetros a ju- pés de Cristo nos armazéns da UMCOR, e as 326 547 horas
sante da Ilha Nelson. No planeamento para os próximos anos, do seu tempo foram avaliadas em 5 547 063 $.
o realojamento preservará a sustentabilidade e a segurança da A partir de Janeiro de 2018, a UMCOR começou a dis-
comunidade, a qual está em risco devido à erosão frequente tribuição de kits de higiene e escolares e baldes de limpeza
provocada pelas tempestades. O Centro Nacional Aquático apenas nos Estados Unidos. Embora tenha havido um apoio,
Tribal ajuda a desenvolver competências para que os serviços ao longo do tempo, para o envio internacional destes itens
sejam seguros e conduzidos de modo adequado, para inspirar para as comunidades em crise, a UMCOR e os seus parceiros
a confiança da comunidade e proporcionar o máximo de be- globais reconheceram:
nefícios à saúde.
Os objectivos do WASH incluem: o fornecimento de me- • Existem maneiras mais rápidas e eficazes de responder
lhores infra-estruturas de água e instalações sanitárias dispo- a catástrofes do que o transporte internacional
níveis durante todo o ano, a erradicação da defecação a céu • Os subsídios são o modo mais eficaz de apoiar rapida-
aberto, a educação para as escolas da comunidade e comu- mente os locais necessitados na fase aguda de uma crise
nidades vizinhas, a gestão da higiene menstrual e a inclusão • A compra local de itens dos kits ajuda a estimular a eco-
de género, a mitigação da cólera (em conformidade com o nomia
Roteiro Global para 2030 da Organização Mundial da Saúde), • A utilização local dos fundos ajuda a aumentar o em-
investimento em novas tecnologias e investigação de referên- prego
cia, direitos humanos à água e ao saneamento e respeito pelas • A disponibilização de fundos para aquisições locais
crenças sagradas e direitos soberanos da água dos Povos Na- ajuda a garantir que os itens sejam culturalmente ade-
tivos e Indígenas. quados
4. Migração Global
A UMCOR tem auxiliado pessoas deslocadas desde a sua
criação, em 1940. A UMCOR reforçou ainda mais o seu traba-
lho nesta área durante o período de 2017-2019. Os subsídios
para apoio às pessoas deslocadas, viabilizados pelas doações
ao Avanço de Migração Global, aumentaram drasticamente
durante o quadriénio (consultar a informação adicional em II.
Destaques, Migração).
682 DCA Edição Avançada
Grupos População dos N.º de Igrejas N.º de Ar- N.º de Activida- Parcerias Principais das Con-
sub-étnicos EUA da IMU ranques de des de Forma- ferências Anuais
(maioritariamente Novas igrejas ção à Distância
dos Censos de
2010)
Cambojano 276 667 1 8 6 Cal-Pac, Cal-Nev
Chinês 3 347 229 30 2 3 Cal-Pac, Cal-Nev
Filipino 2 555 923 37 1 3 Múltiplo
Formosa 193 642 2 0 0 N/D
Hmong 260 073 16 6 3 Cal-Nev
Indiano 2 843 391 3 1 0 N. Illinois
Japonês 763 325 28 0 1 Cal-Pac
Coreano 1 548 449 275 0 0 N/D
Laos/Tailandês 437 639 5 2 2 Alta de Nova Iorque
Médio Oriente 3 437 512 10 1 1 N. Illinois
Paquistaneses 363 699 1 1 0 N/D
Vietnamitas 1 548 449 21 18 6 Múltiplo
Pan-Ásia DESC. DESC. 2 4 Múltiplo
Ministérios Globais 683
Objectivos e Resultados de 2016-2019 para continuar a desenvolver novos modelos para arranque de
igreja para a comunidade Asiático-Americana.
Desenvolvimento de Liderança
O AALM estabeleceu três objectivos específicos nessa Ministério com os Pobres
área de foco: Tendo em mente as quatro áreas de foco relevantes para o
trabalho do AALM, o objectivo nesta área era:
1. Formação e recrutamento de líderes clérigos e leigos,
identificando, recrutando e desenvolvendo pessoas que 1. Desenvolver ministérios de apoio à comunidade, em
possam oferecer liderança pastoral e organização comu- parceria com as conferências distritais e anuais, em res-
nitária. posta ao ministério com os pobres nas respectivas áreas
2. Desenvolver a liderança de jovens, identificando, re- da Asiático-Americanas.
crutando e incentivando jovens líderes de modo reg-
ular. Esta foi uma área em que não obtivemos muito sucesso.
3. Desenvolver a liderança de jovens adultos, imple- Foram desembolsados dois subsídios em 2017-2018. O
mentando-lhes programas e oportunidades de missão AALM gostaria de ajudar as comunidades sub-étnicas e as
que visam incentivá-los a contribuir para a igreja. conferências anuais a entenderem melhor estes recursos,
oferecendo formação, informação e oportunidades de acom-
Até à data, o AALM realizou trinta e nove sessões de panhamento para o arranque de igrejas ou desenvolvimento
formação para líderes clérigos e leigos, distribuiu mais de de ministérios de apoio à comunidade.
50 000 $ em programas de desenvolvimento para jovens, in-
cluindo o envio de um grupo de estudantes do ensino médio Recursos Linguísticos
da Ásia para a Academia da Juventude de Duke para formação
e desenvolvimento espiritual. Além destas realizações, mais Dado que muitos dos grupos sub-étnicos mais novos têm
de duzentos jovens adultos foram cativados através de activi- o Inglês como segundo idioma, os recursos nos idiomas nati-
dades de desenvolvimento e formação de liderança, apoiadas vos são particularmente importantes, pois procuramos acom-
pelos grupos sub-étnicos. No Verão de 2019, o AALM tam- panhar os discípulos na sua jornada de fé. Este objectivo con-
bém se uniu aos outros cinco planos para acolher o primeiro tinua a ser crítico para a missão.
Encontro Multi-étnico de Liderança de Adultos Jovens, em
Chicago, Illinois. 1. Desenvolver recursos relevantes, materiais escritos com
sensibilidade cultural e recursos audiovisuais necessários
Crescimento da Igreja para determinados grupos de idiomas Asiáticos.
O AALM centrou-se em dois objectivos nesta área de No total, oferecemos 63 000 $ entre 2016 e 2018 sob a
foco: forma de subsídios a vários grupos sub-étnicos, solicitando
apoio para o desenvolvimento de recursos com sensibilidade
1. Desenvolver ministérios de idiomas novos e existentes cultural e relevantes para estas comunidades de Asiático-A-
através de parcerias com conferências anuais para obt- mericanos. Os idiomas em que os recursos foram traduzidos
er uma visão mais ampla e perceber a importância dos incluem: Laosiano, Karens, Vietnamita, idiomas do Médio
ministérios entre os Asiático-Americanos para auxiliar Oriente, Hini e Urdu. Foram desenvolvidos documentos para
com recursos (financeiros, humanos, técnicos, etc.) para três dos seis idiomas. Em breve, há ainda a necessidade de
um ministério profícuo e produtivo. recursos traduzidos para Cambojano, Chinês e Hmong.
2. Desenvolver ministérios multi-raciais, de gerações futu-
ras, auxiliando directamente o desenvolvimento de di-
Objectivos do AALM para 2021-2024 e
versas novas igrejas multi-raciais/culturais intencionais,
os arranques das igrejas de gerações futuras. Estrutura Organizacional—
Orçamento Total: 1 210 000 $
No quadriénio, o AALM conseguiu auxiliar a lançar qua-
Desenvolvimento de Liderança
renta e duas novas comunidades religiosas, em parceria com
as conferências anuais e os grupos sub-étnicos, para atingir Os recursos financeiros do AALM complementam as
esse objectivo. Também apoiámos a implantação de três testes oportunidades de desenvolvimento de Liderança entre os gru-
inovadores, os quais pretendem alcançar ministérios multi- pos sub-étnicos, colaborando, conectando-se e participando
-raciais de gerações futuras. Ainda estamos a reunir informa- com outros parceiros, como as conferências anuais, grupos e
ção destes testes e esperamos que estes possam ser utilizados igrejas locais, para expandir o alcance das igrejas que servem
684 DCA Edição Avançada
a estas comunidades. Entre 2021 e 2024, o Plano do Minis- mentando-lhes programas e oportunidades de missão que
tério Linguístico dos Asiático-Americanos continuará a de- visam incentivá-los a contribuir para a igreja, através o desen-
senvolver líderes Metodistas Unidos de princípios Cristãos, volvimento de liderança e serviço missionário.
concentrando-se em metas mensuráveis específicas. Os ob-
jectivos são: Indicadores Produtivos:
Indicadores Produtivos: efectuar o culto nos seus idiomas nativos. Caso queiramos
acompanhar bem estas comunidades, a Igreja Metodista
• trinta líderes que participam de formações para estrate-
Unida não pode negligenciar o seu papel e responsabilidade
ga de conferências e estão empenhados em estarem dis-
na disponibilização de materiais de discipulado e culto que
poníveis como estrategas de conferências;
sejam relevantes para estas comunidades sob o ponto de vista
• seis formações disponibilizadas para estrategas de con-
cultural e contextual. Esperamos efectuar parceria com os Mi-
ferências (pelo menos, uma por ano);
• dez conferências anuais que utilizam um estratega de nistérios de Discipulado e a ComMU para traduzir recursos
conferências e constituintes do AALM para alcançar as Metodistas Unidos específicos, para que as igrejas Asiático-
comunidades sub-étnicas. -Americanas possam usá-los para educar os novos membros
da comunidade e os jovens, quanto aos valores e fé principais
Ministério com os Pobres da Igreja Metodista Unida.
Uma das principais áreas de necessidade para a partici- 1. Neste quadriénio, o objectivo para equipar e educar
pação nas comunidades Asiático-Americanas é o acompanha- as comunidades Asiático-Americanas através da educação e
mento dos migrantes de primeira geração, que se deslocam evangelismo Cristão será traduzir o Manual da Igreja Meto-
para as cidades dos EUA por todo o país. Segundo os censos de dista Unida num total de dez idiomas Asiáticos diferentes,
2010, os residentes nos EUA que se identificaram como Asiá- antes de 2024.
ticos cresceram 43 por cento entre 2000 e 2010. Com as altera-
ções a ocorrer presentemente na população, os censos prevêem Indicadores Produtivos:
que quase 40,6 milhões de americanos se identificarão como • traduções concluídas do Manual da IMU para: Chinês/
Asiáticos ou descendentes de Asiáticos. As igrejas que procu- Taiwanês, Cambojano, Gujarat, Vietnamita; e mais seis
ram acompanhar as comunidades Asiático-Americanas neces- idiomas Asiáticos;
sitarão de considerar uma abordagem holística para mudar a • Manual da IMU traduzido e 1250 cópias impressas, dis-
vida das pessoas e, através destas, transformar o mundo. tribuídas nestas comunidades;
• Idiomas Adicionais - Manual da IMU traduzido para
1. No próximo quadriénio, o principal objectivo nesta um total de dez idiomas, com acesso e download a par-
área de foco para o AALM será acompanhar as igrejas locais tir de website.
que servem bem estas comunidades, trabalhando estrategica-
mente com as respectivas conferências anuais e colaborando 2. O segundo objectivo para esta área de foco será o desen-
com a JGIS e CGSRR. Os indicadores produtivos que nos volvimento de um vídeo em parceria com a ComMU,
ajudarão a medir o nosso progresso nesta área encontram-se destinado a equipar os jovens das comunidades Asiáti-
abaixo. co-Americanas sobre o que significa ser um Cristão
Metodista Unido.
Indicadores Produtivos:
Indicadores Produtivos:
• doze igrejas prestaram assistência no desenvolvimento
de programas que abordam os problemas de justiça ra- • conclusão de vídeo com dois a três minutos, ou série de
vídeos, sobre o que é ser um Metodista Unido;
cial, incluindo a imigração, desenvolvimento de com-
• dez eventos/actividades onde o vídeo é partilhado;
petências profissionais, etc., através de formações, pro-
• seiscentos participantes de eventos/actividades com os
gramas e subsídios;
quais o vídeo é partilhado.
• dez formações suportadas por subsídios do AALM em
áreas de justiça, equidade, paz e assistência social; Programas de Colaboração de Planos Unificados
• duzentos participantes a receberem formação;
• dez formações vocacionadas para o desenvolvimento Num esforço de prossecução do fortalecimento e me-
de programas de apoio aos cuidados familiares através lhoria dos esforços de colaboração em todos os seis planos
das conferências anuais para os ministérios da igreja raciais/étnicos, reservaremos 5% do orçamento programático
local em populações Asiático-Americanas. (As popu- para criar e desenvolver actividades e programas que estejam
lações-alvo específicas incluem mulheres idosas e jov- planeados em todos os seis planos étnicos/raciais.
ens mães solteiras.)
Estruturas e Recursos
Recursos e Materiais Linguísticos
Parceria das Agências Gerais
Embora muitos imigrantes e migrantes Asiático-Ameri-
canos tenham aprendido Inglês nos EUA e os seus filhos de O AALM continuará localizado, sob o ponto de vista ad-
segunda e terceira geração dominem o Inglês como segunda ministrativo, nos Ministérios Globais. A agência irá disponi-
língua, muitos migrantes de primeira geração ainda preferem bilizar ao AALM:
686 DCA Edição Avançada
tores e leigos, fazendo uso do recurso no idioma core- na península Coreana. Apoiou e auxiliou na organização de
ano “Longing to meet you”, e expandiu-se este mesmo uma conferência de paz internacional para a península Core-
recurso em colaboração com a Escola para o Desen- ana organizada pela Junta Geral de Ministérios Globais.
volvimento Congregacional.
2. Foi criada uma equipa orientada para “transformação de E. Missões Internacionais: Parcerias Globais
conflitos” em colaboração com o Grupo Coreano Re-
O Plano do Ministério Coreano trabalhou no sentido de
gional para doze eventos regionais formativos.
desenvolver novas parcerias com conferências centrais, de-
3. Lançou-se a primeira “Academia de Formação Espir-
nominações Metodistas autónomas, e outras organizações
itual Coreana” em colaboração com O Cenáculo dos
a nível global. O Plano colaborou, nomeadamente, com os
Ministérios do Discipulado (anteriormente LdDG).
Ministérios Globais e a Associação Coreana da UMC num
4. Apoiou-se o desenvolvimento da liderança dos clérigos
projecto missionário no Japão e Mongólia. Uma equipa vis-
coreanos, incluindo clérigas que servem em nomeações
itou estes países com vista a formar clérigos e leigos em
interculturais/raciais. Um programa importante é o
ministérios de pequenos grupos, fazendo uso da edição em
“Madang”.
Inglês de “Longing to Meet You”. Um outro projecto similar
5. Foi dado apoio aos clérigos da próxima geração, pro-
focou-se na diáspora Coreana na Europa.
movendo-se uma “Sessão de Mentoria e Informação
para os Seminaristas Metodistas Unidos e Candidatos
Ministeriais” em parceria com a Junta Geral de Ensino
II. Objectivos do Plano do Ministério Coreano
Superior e Ministério. para 2021-2024:
O Conselho Metodista Unido sobre os
C. Ministérios da Próxima Geração
Ministérios Coreanos
Ministérios que sirvam Coreano-Americanos de segunda
Durante o último quadriénio, o Plano Nacional Corea-
e terceira geração exigem novas estratégias para alcançar a
no-Americano serviu a Igreja Metodista Unida no fortaleci-
comunidade imigrante que continuamente se diversifica em
mento dos ministérios Coreano-Americanos. Os ministérios
idade, cultura e etnia (através de casamentos inter-raciais).
Coreanos são hoje importantes e grande influência, não só na
O Plano do Ministério Coreano é basilar no recrutamento e
igreja nacional como a nível global, um facto que se reflecte
desenvolvimento de novos líderes da igreja para a comuni-
na mudança do nome para “Plano do Ministério Coreano”.
dade - sejam eles clérigos ou leigos. Neste contexto, foram
Os objectivos do Plano do Ministério Coreano para 2017-
implementadas com eficácia as seguintes estratégias:
2020 reflectem três das quatro áreas de foco da Igreja Metodista
Unida: desenvolvimento de liderança, desenvolvimento con-
1. Foram desenvolvidas seis novas congregações de língua
gregacional e ministério com os pobres. Em seguida, listam-se
Inglesa em total parceria com as conferências anuais,
oito objectivos específicos do Plano para o próximo quadriénio.
directores/superintendentes jurisdicionais de missão
Coreanos e congregações locais Coreanas.
2. Foi apoiada na totalidade a Nexus, uma assembleia de III. Área de Foco: Formação em Liderança
Próxima Geração para clérigos, leigos e missionários A formação em liderança com clérigos e leigos é uma
Coreano-Americanos falantes de Inglês. parte vital da sustentabilidade e crescimento da igreja. O ob-
3. Consolidou-se o desenvolvimento de liderança através jectivo passa por identificar, recrutar e formar os actuais e fu-
da Iniciativa Jovem Metodista Unida Coreano-Ameri- turos líderes. Os eventos e projectos de formação de liderança
cana, Iniciativa Universitária e Iniciativa do Ministério para clérigos e leigos, regionais e nacionais, são suportados
das Crianças. através de financiamento directo e recursos de liderança, adi-
4. Foi utilizada uma edição em inglês do recurso formati- cionalmente à colaboração com vários grupos de ministério
vo de pequenos grupos “Longing to meet you”, de even- da comunidade Coreano-Americana nacional e das agências
tos formativos organizados em inglês para clérigos de de programa geral.
Próxima Geração.
Objectivo 1: Ministérios da Próxima Geração
D. Ministérios Respeitantes à Justiça
Construir, apoiar, e consolidar a capacidade de liderança
O Plano alargou a sua área de interesse para incluir o dos ministérios de nova geração; isto será possível com as-
ministério da justiça. No quadriénio actual, fomentaram-se sistência e incentivo oferecidos por:
alterações nas políticas de imigração, reconhecendo as neces-
sidades da comunidade imigrante e as suas dificuldades. O 1. 1. A Iniciativa Jovem (Youth Initiative, YI) - uma con-
Plano enfatizou também os esforços pela paz e reunificação ferência nacional de liderança para a juventude Meto-
Ministérios Globais 689
dista Unida Coreana-Americana, fomentando o treino de igrejas ajudará a fomentar novo crescimento dentro das con-
ministros de campus através da Iniciativa Universitária gregações existentes, e incentivará ministérios de pequenos
(College Initiative, CI), e o treino de professores e pas- grupos.
tores para ministérios de crianças e através da Iniciativa
do Ministério das Crianças (Children’s Ministry Initiative, Objectivo 4: Criar Novas Congregações de Língua
CMI). Coreana
2. O Ministério Nexus e o Programa de Estágio Nexus, um
corpo de coordenação nacional para clérigos e leigos da Implantar (e reiniciar) doze (12) novas congregações do
Próxima Geração, o qual também administra o programa Ministério Coreano que se tornarão auto-suficientes dentro de
de estágio para os estudantes universitários e seminaristas. 3 ou 5 anos, contando com:
3. Os grupos de rede regionais e nacionais para os pas-
1. Parceria com conferências anuais, directores/superin-
tores e seminaristas da Próxima Geração, bem como
tendentes jurisdicionais de missão Coreanos, Path One,
ministérios de Campus, tais como o Projecto Modelo
a “Campanha de Neemias” (Nehemiah Campaing), e
das Igrejas de Próxima Geração.
congregações locais, para identificação de áreas, obter
Objectivo 2: Liderança Eficaz para Clérigos e financiamento e identificar pastores.
Leigos 2. Apoio directo a novas congregações à medida que
desenvolvem métodos inovadores para fazer crescer a
Fomentar-se uma liderança eficaz de clérigos e leigos at- sua vida e missão congregacional, inclusive através de
ravés de redes nacionais existentes, a ser alcançada com: devoção diária e materiais de formação de pequenos
grupos e formação de clérigos e leigos.
1. Maior desenvolvimento na formação de mulheres para
o clero e clérigos que sirvam em nomeações trans-raci-
Objectivo 5: Implantar Novas Congregações de
ais (Associação Nacional de Mulheres no Clero Core-
ano-Americanas e Associação Nacional de Pastores
Língua Inglesa
Metodistas Unidos Coreano-Americanos que Servem Implantar cinco (5) novas congregações Coreano-Amer-
em Nomeações Trans-raciais) e implementação de pro- icanas na língua Inglesa, com vista a se tornarem auto-sufici-
gramas de mentoria/coaching para os pastores recente- entes dentro de três ou cinco anos, contando com:
mente ordenados.
2. Desenvolvimento de liderança leiga Coreana feminina 1. Parcerias com conferências anuais, directores/superin-
através da colaboração com a Rede Nacional de Mul- tendentes jurisdicionais de missão Coreanos e congre-
heres Metodistas Unidas Coreanas. gações locais para localizar sítios, obter financiamento
e identificar pastores para cada igreja.
Objectivo 3: Liderança Transformacional 2. Equipas de consultadoria que sustentem as novas igre-
jas de Próxima Geração, e os recursos formativos em
Desenvolver uma liderança eficaz na igreja Coreana at-
Inglês para clérigos e leigos.
ravés de programas formativos de liderança para clérigos e
leigos que fomentem o crescimento espiritual e permitam o
desenvolvimento saudável da Igreja, incluindo:
Objectivo 6: Ministério de Pequenos Grupos
Implementar uma estratégia de ministério abrangente de
1. Um programa de mentoria/coaching para jovens pas- desenvolvimento de pequenos grupos para pastores e leigos,
tores Coreanos e novas congregações missionárias. através:
2. Um curso de formação de “Transformação de Confli-
tos” para incentivar os ministérios da reconciliação. 1. Promoção e distribuição das publicações em Coreano e
3. Uma “Academia de Formação Espiritual” em parceria em Inglês dos materiais de formação de liderança para
com O Cenáculo. pequenos grupos “Longing to Meet you” e publicação
da respectiva versão Espanhola, em colaboração com o
IV. Área de Foco: Desenvolvimento Plano Nacional para o Ministério Hispânico e Latino.
2. Desenvolvimento de um novo website de recursos do
Congregacional ministério de pequenos grupos, com documentação,
O principal foco desta área é lançar novas e viáveis con- vídeos e materiais que permitam a interconectividade.
gregações e depois fazê-las crescer para se tornarem auto-sus- 3. Financiamento directo e recursos de liderança para for-
tentáveis, sendo um sinal fundamental sobre congregações mação de ministérios de pequenos grupos regionais e
com vitalidade. Uma nova estratégia de “novo arranque” das nacionais, com base no material “Longing to Meet You”.
690 DCA Edição Avançada
4. Recursos especializados para os ministérios de pequenos Para cumprir a tarefa acima descrita, deverá ser mantido
grupos e formação para contextos específicos, incluindo um gabinete nacional, com um colaborador executivo a tempo
nomeações de mulheres ou inter-raciais. inteiro, e um outro colaborador adicional em Los Angeles,
conforme a necessidade e possibilidade financeira, sendo a
V. Área de Foco: Ministério com os Pobres administração acolhida pelos Ministérios Globais, sob di-
O Plano Ministerial Coreano, em parceria com outras recção do Concelho Metodista Unido nos Ministérios Core-
agências e organizações, irá focar-se em ministérios respeit- anos. A Comissão Executiva do Conselho Metodista Unido
antes à justiça em contexto das necessidades emergentes. nos Ministérios Coreanos irá providenciar a supervisão do
Sendo composta por imigrantes, a igreja Coreana-Americana Plano executivo dentro das políticas de pessoal de Ministérios
compreende a importância de estar conectada à comunidade Globais.
global, especialmente nas áreas da diáspora Coreana. O Plano
irá também dedicar-se a acolher colaborações globais para Anexo I — Arranques de Novas Igrejas
missões internacionais. (2017-2020)
Objectivo 7: Ministério da Justiça no Contexto das Implantações de Novas Igrejas Coreanas (14)
Necessidades Emergentes • IMU Coreana de Prattville (Prattville, Alabama)
Envolver a igreja nos ministérios respeitantes à justiça, • IMU Coreana de Johns Creek (John’s Creek, Geór-
tais como os movimentos de paz e de reforma da imigração gia)
da península Coreana; este objectivo é atingido através de: • IMU Coreana do Bom Pastor (Bayside, Nova Iorque)
• IMU Coreana da Esperança (San Diego, Califórnia)
1. Colaboração com outras agências e organizações, tais • IMU Coreana de Madison (Madison, Wisconsin)
como os Ministérios Globais e a Igreja e Sociedade, • IMU Coreana Joosarang (Brea, Califórnia)
que se focam em ministérios com imigrantes, migração • IMU de São Pedro/Culto Coreano (Houston/Katy,
global, e questões de paz. Texas)
2. Sensibilizar a comunidade Coreana para os esforços de • IMU de Culto Coreano de Woodbridge UMC (Wood-
paz, com o objectivo de reunificação da Península da bridge, Nova Jérsia)
Coreia. • A Igreja do Senhora (novo arranque) (Palisades Park,
3. Apoiar congregações locais de ministérios focados em Nova Jérsia)
imigrantes e recolher e partilhar recursos disponíveis à • IMU Coreana de Torrance (novo arranque) (Tor-
assistência de imigrantes não documentados, particular- rance, Califórnia)
mente dentro da comunidade Coreana-Americana. • IMU Coreana de Crescenta Valley (novo arranque)
(Montrose, Califórnia)
Objectivo 8: Parcerias Globais • IMU Coreana de Cristo (North Wales, Pensilvânia)
• IMU Coreana Metropolitana (novo arranque) (Nova
Criar globalmente novas relações com organizações, ex- Iorque, Nova Iorque)
pandindo o trabalho do Plano do Ministério Coreano fora dos • IMU Coreana de Eau Claire (Eau Claire, Wisconsin)
EUA; este objectivo é atingido através de:
Implantações de Novas Igrejas do Ministério Inglês
1. Desenvolvimento e manutenção de relações com orga-
(7)
nizações globais e ecuménicas, especialmente com de-
nominações Metodistas autónomas. • IMU Coreana da Comunidade de Boas Novas (Hop-
2. Auxiliar na implantação de novas igrejas e iniciação kins, Minesota)
de novos projectos de missões a nível internacional, • Igreja-Satélite de Green House (East Brunswick,
através de uma parceria com organizações ecuméni- Nova Jérsia)
cas globais e denominações Metodistas autónomas na • IMU Coreana de Grace Bethel (Leonia, Nova Jérsia)
América Latina, Sudeste Asiático e África. • Igreja Embrace (Oakland, Califórnia)
3. Colaboração com conferências centrais, com congre- • Igreja da Renovação (South Pasadena, Califórnia)
gações Coreanas existentes, ao iniciar uma relação e • IMU Coreana das Boas Sementes (Federal Way,
proporcionar recursos para fortalecer as comunidades Washington)
de fé dos Metodistas Unidos Coreanos em todo o mun- • IMU Coreana do Ministério de Campus Immanuel
do. (Marietta, Geórgia)
Ministérios Globais 691
Existem quatro áreas nas quais os planos podem demon- III. Realizações Quadrienais Hispânicas/
strar o poder da solidariedade e sinergia da parceria, os pon- Latinas
tos comuns da programação e as iniciativas por onde podem
expandir e encontrar pontos comuns e partilha de recursos. A. Desenvolvimento de Liderança
Desenvolvimento de Estratégia das Conferências Anu-
1. Formação e Desenvolvimento de Liderança de Leigos ais e das igrejas
2. Participação da Liderança de Adultos Jovens
3. Novos Arranques de Igrejas e Revitalização das Igrejas “Nos últimos anos, a Conferência Anual Oregão-Ida-
em comunidades com mudanças demográficas e gentri- ho teve o privilégio de efectuar parceria com o Plano do
Ministério Hispânico/Latino. Recebemos financiamento
ficação.
plurianual pelo nosso trabalho, aproveitando as consultorias
4. Promoção da Justiça Social através da Acção da Comu-
e conversações com os líderes do Plano. À medida que con-
nidade/Igreja. tinuamos a desenvolver o nosso trabalho, permaneço con-
fiante na capacidade das pessoas que participam no Plano
Primeiro Encontro com Representantes Episcopais do Ministério Hispânico/Latino de nos proporcionar os re-
e Mesa Conexional cursos estratégicos necessários para continuar a progressão
do nosso trabalho na Conferência Anual de Oregão-Idaho.”
Em 10 de Outubro de 2018, os seis planos étnicos re-
uniram-se para discutir o futuro do trabalho racial/étnico na Rev. Lowell Greathouse
Igreja Metodista Unida. Como resultado, os planos assumi- Coordenador de Missão e Ministério/DCM
ram o compromisso de incorporar a unidade de Cristo através Conferência Anual de Oregão-Idaho
da participação, activação e movimentação conjunta em di-
recção à resposta de colaboração no campo missionário em Durante o quadriénio 2017-2020, o Plano, em parceria
mudança. As diversas comunidades representadas pelos seis com as quatro agências programáticas, acompanhou todas as
conferências anuais nos EUA e em todo o mundo, no alinha-
planos étnicos são persuadidas pelo espírito de Deus de que a
mento estratégico dos recursos disponíveis na conexão, para a
nossa unidade repousa na respectiva diversidade de perspecti-
identificação, recrutamento e formação de uma nova geração
vas de cor, raça, idioma, teologia e cultura. Assim, os planos
de líderes com princípios, para produzir impacto nas respecti-
honrarão a distinção de cada contexto e das comunidades ét-
vas comunidades locais, em constante mudança, assim como,
nicas, tal como a criação encoraja e abraça todos nós.
continuar o recrutamento e apoio aos actuais líderes de pri-
meira geração que participam no ministério étnico racial. Este
Recomendações acompanhamento foi realizado através da disponibilização de
Em primeiro lugar, este esforço mútuo e processo assistência técnica e financeira, identificando e comission-
abrangente devem ser compatíveis com os propósitos dos ando missionários raciais/étnicos e desenvolvendo e desta-
nossos respectivos planos étnicos. Em segundo lugar, es- cando consultores e facilitadores com as competências, fer-
ses propósitos únicos devem reflectir uma parceria a diver- ramentas e experiência para responder às necessidades das
sos níveis e multicultural para a concepção dos programas. conferências anuais nos seus próprios contextos.
A nossa obediência ao mandato divino é a única força que
Capacitação de Líderes Hispânicos e Latinos de Pri-
suporta a nossa confiança, que será sustentada pelo trabalho
meira Geração
conjunto no desenvolvimento de programas de parceria. Em
terceiro lugar, ainda temos de explorar modos específicos at- “A parceria e os recursos do Plano Hispânico/Latino
ravés dos quais implementaremos novas colaborações. têm sido fundamentais no processo de capacitação de Líde-
res Hispânicos de primeira geração na Conferência do Wis-
• Foco da Missão: Alcançar os necessitados através de consin. É através destes recursos que temos conseguido di-
métodos inovadores em verdadeiras parcerias, especial- sponibilizar formação e equipar os nossos leigos e clérigos
mente com adultos jovens. para se tornarem líderes e agentes de transformação nas suas
• Foco nas Receitas: Assegurar um futuro sólido através comunidades Hispânicas/Latinas em crescimento. Celebra-
mos o facto de, neste quadriénio, oito novas congregações
do Serviço Mundial e desenvolvimento financeiro ren-
Hispânicas/Latinas terem sido implantadas em novos locais,
ovado.
alcançando novos discípulos para Jesus Cristo.”
• Construção de Infra-estruturas com Autonomia: Alca-
nçar uma base sólida sobre a qual possamos construir e Rev. Jorge Mayorga
expandir com medições de desempenho significativas e Director do Desenvolvimento Congregacional
organizar os recursos do nosso povo. Conferência Anual do Wisconsin
694 DCA Edição Avançada
• 4500 crianças imigrantes desacompanhadas foram in- • Para melhor compreender as realidades do Triângulo
corporadas na vida das igrejas locais da América Central, o Plano estabeleceu e ampliou as
• 130 igrejas locais existentes em 26 conferências anu- relações com os parceiros da região.
ais passaram por um processo de avaliação-acção-aval- • Numa época de discriminação racial e violação dos
iação para efectuar a transição do respectivo ministério direitos humanos básicos, foram produzidos diver-
actual para se tornarem multiculturais/multigeracionais sos recursos como forma de acompanhar e apoiar os
• Para equipar melhor o crescimento do Ministério Bra- recém-chegados aos EUA.
sileiro da UNMC nos EUA, foi organizada uma consul-
ta nacional sobre o futuro IV. Objectivos e Estruturas de 2021-2024
C. Ministério com os Pobres A. Os Objectivos do Plano Nacional para o
Ministério Hispânico/Latino
Migração Global e outras Preocupações Sociais
1. Desenvolvimento da Liderança
“No Estan Solos (Não Estais Sozinhos) — um pro-
grama para crianças migrantes desacompanhadas — foi Os planos étnicos aprenderam a reconstruir a formação
iniciado pela primeira vez como resposta ao influxo de cri- da nossa liderança de um modo radicalmente novo, que ex-
anças migrantes desacompanhadas do triângulo norte, que ige não apenas a criação de novos currículos, mas a adopção
efectuam a migração para os Estados Unidos e fogem à de alterações estruturais. Estes novos paradigmas devem in-
violência dos gangues, extorsão, abuso e pobreza. Quando cluir entendimentos contextuais e contemporâneos na iden-
ouvi falar pela primeira vez deste programa, soube que te- tificação, recrutamento, equipamento e implantação da lid-
ria de participar! Como filha de imigrantes e como pessoa erança no interior da denominação. A nossa aprendizagem
que vive numa comunidade de imigrantes, vi a importân- ajudou a cultivar um programa holístico de desenvolvimento
cia deste trabalho. Foi através desta experiência que teste- de liderança, que inclui o acompanhamento das conferências
munhei a inter-relação entre lei/política de imigração, lei/ anuais, através do desenvolvimento de estratégias que abor-
política criminal e trabalho social. É por isso que sou uma dam a criação de novas congregações e o trabalho associado à
aspirante a assistente social e advogada que visa abordar as imigração e a outras preocupações sociais cruciais. Estas não
questões da criminalidade (direito penal e imigração) com são três fases distintas, nem três preocupações díspares, mas
a empatia e as competências de uma assistente social.”
sim o próprio contexto e o objectivo claro dos esforços de
Rosie Rios desenvolvimento da liderança.
Membro Leigo e Presidente da Delegação, de 2016 à
Conferência Geral Capacitação de Líderes H/L de Primeira Geração
Conferência Anual de Califórnia-Pacífico O Plano do Ministério Hispânico/Latino (PMHL) iden-
tificará, recrutará e formará estrategicamente novos líderes
À medida que o Plano do Ministério Hispânico/Latino
para o ministério entre os membros de imigrantes Hispânicos
prossegue o trabalho nas questões de migração, a aprendiza-
de primeira geração para satisfazer as necessidades das suas
gem aumentou significativamente, possibilitando o desen-
comunidades locais em constante mudança.
volvimento de parcerias mais estratégicas e workshops con-
textuais que se ligam directamente às partes interessadas • Missionário Leigo
nacionais, bem como, com pessoas ao redor do mundo. • Ministro Leigo Certificado
Muitos migrantes e potenciais migrantes são hoje Meto- • Recursos de Diálogos
distas; alguns foram bem-vindos nos novos lugares, trazendo • Acompanhamento de Certificação de Candidatura
um novo vigor às congregações envelhecidas, enquanto out- • Licenciatura e Ordenação
ros enfrentam discriminação e exploração nos novos lugares.
Hoje, a migração está indissociavelmente ligada às questões Equipas das Conferências para Desenvolvimento
da comunidade Cristã, evangelismo, desenvolvimento de no- Estratégico
vas igrejas, ao cultivo da liderança da igreja e, mais impor-
tante, ao nosso papel na conexão como plano de imigrantes. O Plano de Ministério Hispânico/Latino disponibili-
zará um processo de acompañamiento (acompanhamento)
Realizações do Ministério com os Pobres às conferências anuais e à igreja global para desenvolver es-
trategicamente diversas equipas ao nível das conferências. O
• Em parceria com a UMCOR, foram concedidos sub- objectivo destas equipas é liderar o processo de alinhamento
sídios ao Grupo de Trabalho da IMU sobre imigração dos recursos disponíveis na conexão para identificação, re-
para solidificar o espírito de colaboração e serviço. crutamento e fortalecimento de uma nova geração de líde-
res com princípios, para produzir impacto nas respectivas
696 DCA Edição Avançada
comunidades. Esse processo é facilitado pelo Plano, que pro- B. Estruturas e Recursos
porciona assistência técnica e financeira e através do destaca-
mento de consultores e facilitadores. 1. Parceria das Agências Gerais
A missão da Igreja Metodista Unida é criar discípulos
• Equipas das Conferências de Jesus Cristo para a transformação do mundo, uma missão
• Acompanhamento das Conferências Anuais que nos chama a todos para um mundo de necessidades e de
desafios, em que, neste momento, as comunidades étnicas são
Iniciativas de Colaboração sobre Planos Étnicos
uma prioridade. No entanto, com base nas experiências e aval-
O trabalho dos planos étnicos continuará a investir en- iações dos quadriénios anteriores, o Plano está convencido de
ergia e recursos para fortalecer as igrejas étnicas e multicul- que Deus chama toda a Igreja para participar totalmente, e
turais e crescer com vitalidade e amor vivificante, alcançando com toda a gente, na missão da Igreja Metodista Unida.
estrategicamente os necessitados através de métodos inova- Na obediência do mandato supremo de sermos um, es-
dores em verdadeiras parcerias, especialmente com os jovens tamos confiantes que, através da graça de Deus, as agências
e os adultos jovens. gerais continuarão a efectuar parcerias com o Ministério His-
pânico/Latino, para enfrentar a complexidade de desafios e
2. Crescimento da Igreja oportunidades, proporcionadas por um mundo que, mais do
Novos Locais de Culto e Serviço Comunitário que nunca, dá prioridade às desigualdades, individualismo e
violência, em vez dos princípios do Reino de Deus.
Com base nos desafios e oportunidades das comunidades Em colaboração contínua com os Planos Ministeriais
étnicas no século XXI, as Comunidades da Nova Fé devem Étnicos, é expectável que cada agência geral continue a co-
ser entendidas como locais de liberdade para partilhar e con- laborar na implementação das suas metas e objectivos pro-
struir comunidades que transformarão as pessoas e a socie- gramáticos propostos para o quadriénio 2021-2024, conforme
dade a partir da perspectiva do reino de Deus. O objectivo descrito nesta proposta quadrienal.
é desenvolver e equipar a liderança que promoverá o desen-
volvimento congregacional completo, através da partilha da 1. Disponibilizar processos de acompanhamento para aux-
fé, desafiando-se mutuamente e buscando maneiras de par- iliar as conferências anuais no desenvolvimento e aval-
ticipar em quaisquer formas de ministério e defesa da justiça iação dos seus planos estratégicos para os ministérios
que o Senhor exigir nas suas comunidades. étnicos. Este acompanhamento será baseado nas di-
rectrizes desenvolvidas sob a direcção do respectivo
• Centros Comunitários conselho ou comissões de cada um dos planos étnicos,
• Novas Comunidades de Fé através do estabelecimento de parcerias holísticas que
• Gerações Emergentes
incluem recursos financeiros e técnicos.
2. Conceber, criar, contextualizar, testar, reafirmar e im-
3. Trabalhar com os Pobres
plementar iniciativas e recursos de programas-modelo
Migração Global e outras Preocupações Sociais que apliquem diferentes metodologias, para identificar
e responder especificamente a cada comunidade étnica.
As condições globais associadas à migração continuam a
3. Projectar e produzir recursos e workshops escritos, con-
ser surpreendentes. Um número sem precedentes de pessoas
textualizados, para abordar questões sistémicas e estru-
está a ser forçado a migrar para escapar da guerra, pobreza,
turais, relacionadas com as comunidades étnicas, como
impacto das mudanças climáticas e perseguição. Nos últimos
a imigração, a assistência médica, a educação, o desem-
anos, o local no mundo que testemunhou os maiores deslo-
prego, a habitação e a pobreza, o encarceramento em
camentos de pessoas foi a América Central, as quais se des-
locam para o norte e também para o sul dos EUA. O Plano, massa, a retaliação e outras questões sociais.
juntamente com as agências gerais e outros parceiros, teve 4. Apoiar a escola de licenciatura para o desenvolvimen-
como objectivo entender, monitorizar e elaborar estratégias, to de colocações missionárias em parceria com escolas
tendo em consideração as situações em desenvolvimento que teológicas e agências gerais para fortalecer o programa
afectam os migrantes em todo o mundo. de Curso de Estudos.
5. Continuar a procurar modelos alternativos de edu-
• Rede Latino-Americana cação teológica para líderes pastorais com faculdades,
• Programa Vozes e Sonhos seminários e/ou centros de formação Metodistas Uni-
• Grupo de Trabalho sobre a Imigração da IMU dos para facilitar a transição dos pastores para a orde-
• Parceria Saúde em Abundância nação.
Ministérios Globais 697
6. Identificar oportunidades de colocação para missionári- • Tendo sido efectuada uma avaliação pormenorizada do
os, que apoiem os planos étnicos, prioridades e objecti- ministério Hispano/Latino, o PMHL reconhece a neces-
vos delineados, e recrutar, formar, comissionar, destacar sidade de avaliações e pesquisa contínuas do trabalho
e acompanhar os missionários. das denominações entre as Hispano-Latinas.
7. Promover e administrar o Fundo de Desafios Nacionais • Para cumprir os requisitos de trabalho do PMHL, um
para os Ministérios Hispânicos. gabinete nacional irá continuar com, pelo menos, um el-
emento do pessoal executivo, isento de encargos, a tem-
2. Gabinete do Director Executivo po inteiro, com colaboradores adicionais, se necessário
Para apoiar e coordenar a implementação do Plano de e se financeiramente possível, colocado administrativa-
Ministério Hispânico/Latino, a comissão executiva recomenda mente dentro dos Ministérios Globais sob a direcção da
a continuação de um gabinete liderado por um director e eq- Comissão Nacional do PMHL. O membro executivo
uipa, que será orientado e supervisionado pela comissão ex- será seleccionado pelo Comité Nacional do PMHL após
ecutiva. Vários factores tornam o director e a equipa do Plano consulta aos Ministérios Globais.
importantes e necessários para sua efectiva implementação.
3. Organização dos Membros da Comissão
• O director e a equipa empenhar-se-ão no trabalho com
O Plano recomenda que a Comissão do Plano do
todas as agências gerais e conferências anuais da igreja,
Ministério Hispânico/Latino continue a ser a entidade re-
para facilitar a colaboração interagências.
• Somente o gabinete nacional pode disponibilizar recur- sponsável por supervisionar e orientar a implementação do
sos relevantes, dados, modelos de ministério, processo PMHL e que seja composta por quinze membros que reflectem
de desenvolvimento de liderança, metodologias ped- os constituintes de um modo mais amplo em relação a género,
agógicas e a comunicação e troca regulares de histórias idade, estado de leigo versus clérigos, Hispânicos/Latinos e
de sucesso solicitadas pelas conferências anuais. não Hispânicos que satisfaçam aos seguintes critérios:
Para além dos membros da comissão, pelo menos, um 4. Funções e Responsabilidades da Comissão Nacional
funcionário de cada uma das agências do programa que é re-
A comissão executiva recomenda que este órgão seja en-
sponsável pelos ministérios Hispânicos/Latinos, incluindo um
carregado de:
representante da Editora Metodista Unida, um da Comissão
Geral de Religião e Raça e um da Comissão Geral sobre o 1. Definir políticas e directrizes para o desenvolvimen-
Estatuto e Papel das Mulheres — estes dois últimos servirão to, implementação, monitorização e avaliação do
como monitores (as despesas serão cobertas pelas respectivas PMHL, que inclua a supervisão directa do gabinete do
agências). Plano.
Todos os membros desta comissão devem manter uma 2. Conduzir a igreja no desenvolvimento de directriz-
comunicação regular, vital e orgânica entre o gabinete nacio- es para a concessão de subsídios e programas para os
nal e os constituintes que representam. ministérios hispano/latinos com as agências gerais,
698 DCA Edição Avançada
seminários, conferências anuais, centros de formação presente organização, solicitamos que a Conferência Geral
e outros, responsáveis pela implementação dos compo- de 2020 aprove o montante de 3 143 830 dólares americanos
nentes do Plano. para a implementação do Plano referente ao Ministério His-
3. Coordenar respostas ao Plano de todas as agências pano/Latino no quadriénio 2021-2024. Esta importância será
gerais e conferências anuais para o Plano e facilitar a atribuída aos Ministérios Globais em consulta com o Comité
colaboração interagências. Nacional do Ministério Hispano/Latino. Os fundos atribuídos
4. Assumir iniciativas de programa em resposta às neces-
aos Ministérios Globais através do PMHL, à excepção dos
sidades identificadas em colaboração com as agências
fundos designados para o gabinete nacional, para o coorde-
gerais programáticas, seminários, centros de formação
nador, para os colaboradores e Comissão Nacional do PMHL,
e conferências anuais.
5. Analisar pedidos de subsídios e disponibilizar aprovação serão utilizados para iniciativas do programa, para reforçar e
final da distribuição de fundos alocados ao Plano do apoiar a conferência anual e os ministérios das igrejas locais,
Ministério Hispânico/Latino. de acordo com as prioridades e critérios do Plano.
6. Rever as orientações existentes, conforme seja Para cumprir os requisitos de trabalho do PMHL, um ga-
necessário, para o Fundo de Desafio e prestar apoio na binete nacional irá continuar com, pelo menos, um elemento
promoção do fundo. do pessoal executivo, isento de encargos, a tempo inteiro,
7. Promover e apoiar a necessária pesquisa em curso sobre com colaboradores adicionais, se necessário e se financei-
questões que afectam as comunidades Hispânicas/Lati- ramente possível, colocado administrativamente dentro dos
nas e a missão da Igreja Metodista Unida, como base de Ministérios Globais sob a direcção da Comissão Nacional do
implementação dos programas. PMHL. O membro executivo será seleccionado pelo Comité
8. Supervisionar e prestar assistência na avaliação de pro- Nacional do PMHL após consulta aos Ministérios Globais.
gramas nos ministérios hispano/latinos pelas agências
Uma parte das iniciativas do programa delineado no
gerais e conferências anuais.
PMHL será financiada através de orçamentos das várias agên-
9. Construir uma relação forte com uma estratégia holísti-
cias de programa geral da UMC e respectivos organismos di-
ca para a América Latina e resto do mundo.
10. Ter um representante do Grupo de Trabalho MU sobre rectores. Todos os fundos atribuídos pelo PMHL serão desig-
a Imigração. nados como itens separados dentro dos programas gerais dos
11. Apresentar um relatório oral, em aditamento ao relatório Ministérios Globais.
escrito, para a Conferência Geral de 2024 da Igreja Recomendamos que estes fundos sejam atribuídos ao
Metodista Unida. programa geral dos Ministérios Globais, de acordo com as
responsabilidades atribuídas, sendo a atribuição final deter-
C. Solicitação Financeira para 2021-2024 minada pelo Comité Nacional do PMHL em consulta com o
Para atingir os objectivos acima mencionados com a Conselho Geral de Finanças e Administração.
3. Projectar e produzir recursos e workshops escritos, con- • Duas (2) pessoas de cada um dos subgrupos étnicos dos
textualizados, para abordar questões sistémicas e estru- habitantes das Ilhas do Pacífico
turais, relacionadas com as comunidades étnicas, como • Um (1) membro do pessoal do Gabinete dos Ministérios
a imigração, a assistência médica, a educação, o desem- da Ásia-Pacífico da Junta Geral de Ministérios Globais,
prego, a habitação e a pobreza, o encarceramento em ou Consultor
massa, a retaliação e outras questões sociais. • Um (1) membro do pessoal do Grupo Nacional dos ha-
4. Continuar a avaliar e a actualizar o currículo - o actual bitantes das Ilhas do Pacífico Metodistas Unidos
e o novo - para o desenvolvimento de leigos, criando • Outras pessoas, conforme necessário (a decidir pela
pequenos grupos e equipas que concebam e implemen- comissão)
tem workshops relacionados com a criação de discípu-
A comissão reunir-se-á, pelo menos, anualmente para:
los para a transformação do mundo.
5. Continuar a apoiar o processo de candidaturas ao desen-
• Desenvolver directrizes e políticas para a implemen-
volvimento missionário local, em parceria com as esco- tação, monitorização e avaliação do Plano do Ministério
las e agências gerais, para promover, colaborar, rever dos habitantes das Ilhas do Pacífico.
e actualizar a qualidade académica dos programas do • Determinar os ministérios que serão desenvolvidos para
Curso do Estudo. o ano em curso.
6. Continuar a trabalhar para conceber, testar, implemen- • Recomendar financiamentos para projectos novos ou
tar e avaliar, pelo menos, um modelo alternativo de ed- em curso.
ucação teológica para líderes pastorais com faculdades, • Desenvolver relatórios dos ministérios que estão em
seminários e/ou centros de formação que facilitem a processo.
evolução destes pastores para a ordenação. • Avaliar os projectos financiados.
7. Identificar oportunidades de colocação para missionári- • Recomendar alterações para realizar o trabalho.
os, que apoiem os planos étnicos, prioridades e objecti- • Apoiar mutuamente o trabalho de cada um.
vos delineados, e recrutar, formar, comissionar, destacar • Desenvolver recomendações para o quadriénio seguinte.
e acompanhar os missionários.
Orçamento para 2021-2024
Organização dos Membros da Comissão
Para atingir os objectivos acima mencionados com a pre-
O Plano recomenda que a Comissão do Ministério dos sente organização, solicitamos que a Conferência Geral de
habitantes das Ilhas do Pacífico supervisione e guie a imple- 2020 aprove o montante de 540 000 dólares americanos para
mentação do Plano de Ministério dos habitantes das Ilhas do a continuação da implementação do Plano do Ministério dos
Pacífico. Recomenda-se que a comissão seja composta pelos habitantes das Ilhas do Pacífico, no quadriénio 2021-2024.
seguintes (actualmente, aproximadamente, dez pessoas): Este montante será alocado aos Ministérios Globais.
Ministérios Globais 703
¶1302. Fundamentação:
Número de petição: 20272-GM-¶1302-G; Vetter, Molly - Sejam clérigos ou leigos, o trabalho e exemplo pessoal
Los Angeles, CA, EUA. dos nossos missionários são importantes para a missão e te-
stemunho da nossa igreja. Aqueles que a JGMG envia para
TODOS PERTENCEM: Apoio para o Trabalho
todo o mundo para serem embaixadores de Jesus Cristo de-
de Justiça Interseccional - JGMG
vem estar expressamente empenhados com as mesmas nor-
Emendar o ¶ 1302 como se segue mas básicas da vivência Cristã que o nosso clero (¶ 304.2).
Adicionar um novo ¶ 1302.16:
16. Proporcionar formação, recursos e consultoria para e
com todos os níveis da igreja global para resistir activamente ¶1309.1.
à intersecção de estruturas de supremacia branca, heterossex- Número de petição: 20273-GM-¶1309.1-G; Auta, John Pena
ismo, sexismo, patriarcado, transfobia, xenofobia, capacitis- - Jalingo, Nigéria.
mo, colonialismo e classismo.
Funcionários da JGMG
Fundamentação: Emendar o Livro de Disciplina ¶ 1309.1 conforme se seg-
Como todos pertencem no corpo de Cristo, estamos ue:
encarregues de lembrar que a injustiça em qualquer parte ¶ 1309. Políticas de Funcionários - 1. Selecção - Os
ameaça a justiça em todo o lado. Afirmamos o nosso com- funcionários da junta devem ser seleccionados com base na
promisso à dignidade de todas as pessoas e a integridade de competência e com representatividade de grupos étnicos e ra-
criação. Nesta altura de desafio para a igreja e a sociedade, ciais, adultos jovens e mulheres, de acordo com as políticas
trabalhamos diligentemente para a justiça na intersecção de do ¶ 714. Uma vez que a junta está preocupada em propagar o
problemas. evangelho de Jesus Cristo, todos os funcionários recém-con-
tratados serão Cristãos trinitários, cada um dos quais será
membro de uma igreja local e pessoalmente comprometido
¶1309. com uma vida de discipulado Cristão.
Número de petição: 20274-GM-¶1309-G; Beedle, Edward -
Palmyra, IN, EUA. Fundamentação:
A igreja existe para trazer as pessoas até um conheci-
Normas dos Missionários mento salvador de Deus através de Cristo, fazer discípulos, a
Acrescentar um novo ¶ 1309 ao Livro da Disciplina, ao adoração do Deus Triúno e auxiliar na transformação do mun-
acrescentar um novo subparágrafo 3, conforme se segue: do. À JGMG foi-lhe confiada muita responsabilidade nesta
¶ 1309. Políticas de funcionários - 1. … missão. Assim, aqueles que realizam o trabalho da JGMG
2. . . . devem ser funcionários que partilham os fundamentos e ob-
3. Normas dos Missionários - Para o bem da missão jectivos Cristãos essenciais.
de Jesus Cristo no mundo e o testemunho mais eficaz do
evangelho Cristão, e em consideração da influência dos mis-
sionários Metodistas Unidos nas vidas de outras pessoas den- ¶1311.11.
tro e fora da igreja, a igreja espera que os seus missionários Número de petição: 20275-GM-¶1311.11-G; Francisco,
se dediquem de corpo e alma aos ideais mais elevados da vida Ciriaco - Manila, Filipinas, pelo Comité Permanente sobre
Cristã. Para este efeito, todos os novos indivíduos aprovados Questões da Conferência Central.
pela Junta Geral de Ministérios Globais após 1 de Janeiro de
Emenda ao Estado de Membro da Junta Geral de
2022 para o serviço missionário a tempo inteiro, directa e
Ministérios Globais
financeiramente suportado pela junta, irão concordar com o
exercício responsável de auto-controlo por hábitos pessoais Emendar o ¶ 1311.1 como se segue:
que levam à saúde corporal, maturidade emocional e mental, ¶ 1311. Estado de Membro - As políticas, planos de tra-
integridade em todas as relações pessoais, fidelidade no casa- balho, gestão, actividades e todos os assuntos da junta serão
mento e celibato enquanto solteiros, responsabilidade social regidos e administrados por ela de acordo com as seguintes
e crescimento em graça e no conhecimento e amor de Deus. condições:
704 DCA Edição Avançada
Plano de Ministério da Língua Ásio-Americana das igrejas metodistas autónomas e a forma como se rela-
cionam com as agências gerais e congregações da IMU que
Fica resolvido que a Conferência Geral de 2020 apro- com elas desenvolveram uma parceria sólida numa série de
va a continuação do Plano de Ministério da Língua Ásio-
ministérios. A constante migração de pessoas, tanto para os
Americana para o ministério ásio-americano, conforme
EUA como de volta à América Latina e às Caraíbas, requer
descrito no Relatório e Recomendação do plano para a
uma ligação mais próxima de forma a servir as necessidades
Conferência Geral, bem como os fundos contemplados na
das pessoas que são forçadas a abandonar os seus locais de
proposta de Serviço Mundial, para cumprir a missão e os ob-
origem e a deslocar-se para norte e sul nas Américas. Um
jectivos do plano.
número significativo de guias leigos da IMU proveio de ig-
rejas metodistas da América Latina e das Caraíbas e mantém
Fundamentação:
com elas contactos de missão. Estas relações criaram opor-
As comunidades ásio-americanas são campos férteis de
tunidades de partilha de recursos e conhecimentos das igrejas
missão para partilhar o evangelho e reforçar os ministérios
da região com o ministério da IMU na comunidade hispânica/
junto de pessoas sem igreja e não cristãs. Esta diáspora di-
latina e vice-versa.
versa inclui pelo menos 12 subgrupos étnicos que desejam
Neste contexto, as igrejas metodistas de vinte países,
interagir uns com os outros apesar das diferenças linguísticas
a Igreja Metodista nas Caraíbas e Américas (MCCA) e a
e culturais. O PLAA está equipado para expandir o envolvi-
mento da IMU com estas comunidades. Missão Metodista Unida nas Honduras, unidas em missão
através do CIEMAL, continuam a sensibilizar através de
Petição 20595. novas iniciativas de evangelização. Muitas comunidades
apresentam um crescimento significativo da igreja, num
Número de petição: 20595-GM-NonDis-G; Pérez, Lyssette – compromisso renovado com o seu legado wesleyano de te-
Egg Harbor Township, NJ, EUA, pela MARCHA. stemunho com e em nome dos pobres e oprimidos. Além
Estratégia Holística para o Programa Especial da disso, as diferentes crises na América Latina e nas Caraíbas
América Latina e das Caraíbas para 2020-2024 requerem a presença profética da igreja para ajudar as pes-
soas a manter a sua fé e procurar soluções justas para todos.
Estratégia Holística para o Programa Especial da América As igrejas da região, dentro dos seus recursos limitados,
Latina e das Caraíbas para 2020-2024
estão a responder às necessidades mais imediatas e con-
A MARCHA (Metodistas Associados em Representação
tinuam em campanha pela justiça e preservação dos dire-
da Causa dos Americanos Hispânicos) solicita à Conferência
itos humanos. As relações profundas e complexas entre os
Geral de 2020 que dê continuidade à Estratégia Holística
Estados Unidos e os diferentes países da América Latina e
para o Programa Especial da América Latina e das Caraíbas
das Caraíbas exigem uma relação de trabalho mais próxima
no quadriénio de 2020-2024, conforme referido no Livro de
entre as nossas igrejas a fim de ampliar o nosso testemunho
Disciplina de 2016, ¶ 703.10.
profético.
A Estratégia Holística para o Programa Especial da
Existe uma longa lista de indicadores oficiais faculta-
América Latina e das Caraíbas será coordenada pelos
Ministérios Globais, em colaboração com várias agências, dos por organizações internacionais e governamentais acerca
e será financiada pelas agências participantes através dos da necessidade de atenção e ajuda. O aumento da pobreza
respectivos orçamentos. O respectivo grupo coordenador crónica em toda a região, a persistência do trabalho infan-
irá reunir-se presencialmente ou por telefone/Internet to- til, a instabilidade política e económica, a discriminação e
dos os anos e será constituído pelos Ministérios Globais. violência contra as populações afro-latinas, afro-caribenhas
O grupo coordenador necessitará da participação de to- e indígenas, a disseminação da violência sexual e de género
das as agências gerais, do Plano Nacional dos Ministérios contra mulheres, crianças e indivíduos de género diverso e os
Hispânicos/Latinos, do Conselho dos Bispos, da MARCHA efeitos devastadores das alterações climáticas são suficientes
e de representantes da América Latina e das Caraíbas, sele- para mostrar que as Caraíbas e a América Latina necessitam
cionados pelo Conselho de Igrejas Metodistas Evangélicas de atenção urgente. Os contextos económicos e políticos em
da América Latina e das Caraíbas (CIEMAL). As despe- mudança aumentam a procura de assistência social por parte
sas dos representantes do Conselho dos Bispos e das agên- das igrejas na região. Lamentavelmente, muitas igrejas estão
cias gerais serão cobertas pelo conselho e pelas respectivas a enfrentar crises financeiras devido ao empobrecimento dos
agências. seus membros.
Oportunidades Missionárias O Apelo
Os países da América Latina e das Caraíbas continu- Existe uma necessidade urgente de implementação de
am a sofrer mudanças sociológicas, políticas, ambientais e uma estratégia coordenada contínua na IMU, em colabo-
económicas drásticas. Estas mudanças afectam o ministério ração com o CIEMAL, a MCCA e as igrejas metodistas e
Ministérios Globais 707
organizações ecuménicas da América Latina e das Caraíbas. Avanço, e que se juntem às equipas de Voluntários em Missão
A implementação inicial da Estratégia Holística na América ou outras equipas de missão na região. Estas formas de co-
Latina e nas Caraíbas em 2008 proporcionou um diálogo laboração têm de aumentar e têm de ser desenvolvidas novas
proveitoso que abordou o aumento das necessidades na região formas de colaboração em resposta às necessidades da região.
de formas significativas.
Apelamos aos Ministérios Globais que continuem a im- Fundamentação:
plementação da Estratégia Holística na América Latina e nas A renovação desta Estratégia Holística é essencial para
Caraíbas em parceria com o CIEMAL e que continuem a ca- uma parceria continuada e melhorada entre a IMU e as igrejas
pacitar as igrejas da região para se envolverem em missão da América Latina e das Caraíbas, o reforço da colaboração
com as populações marginalizadas. Apelamos ao UMCOR e coordenação e a partilha mútua de recursos entre as igrejas
que continue a dar apoio a ministérios de resposta a catástro- envolvidas. A principal agência geral relacionada com o pro-
fes, desenvolvimento sustentável e migração na região. grama (ver LdD, p.
Apelamos aos Ministérios Globais, aos Ministérios do
Discipulado e à Junta Geral de Ensino Superior e Ministério
que reforcem os ministérios das igrejas metodistas relativa- Petição 20267.
mente novas na Colômbia, El Salvador, Honduras, Nicarágua
e Venezuela. Pedimos a estas agências, em colaboração com Número de petição: 20627-GM-NonDis-G; Byerman, Mary
– Tampa, FL, EUA. 1 Petição Similar
o Conselho dos Bispos, que organizem oportunidades para as
conferências anuais e igrejas locais trabalharem na região no Financiamento da Igreja para Agendas
sentido de partilhar experiências e coordenar estratégias com Rejeitadas pela Igreja
vista a uma maior eficácia e nível de apoio.
Apelamos à Junta Geral de Igreja e Sociedade que faça A Conferência Geral de 2020 instrui a Junta Geral dos
campanha no Congresso dos EUA por políticas justas para os Ministérios Globais (JGMG), bem como a Junta Geral de
países da América Latina e das Caraíbas que se encontram em Igreja e Sociedade (JGIS) e as Mulheres Metodistas Unidas
crise financeira ou política, sem comprometer a sua soberania (MMU) no sentido de retirarem imediatamente a sua adesão à
nem limitar a sua responsabilidade de apoiar os mais neces- Campanha dos EUA pelos Direitos do Povo Palestiniano, an-
sitados na região. teriormente designada por Campanha dos EUA para Terminar
Apelamos às Comunicações Metodistas Unidas a Ocupação Israelita, e a cessar quaisquer pagamentos de
(ComMU) para continuarem a dar cobertura às notícias quotas devidas ou outros donativos não restritos a este contro-
provenientes de fontes da igreja nas Caraíbas e na América verso grupo ativista político. A Conferência Geral incentiva
Latina e ajudarem na educação da missão dos metodistas uni- estas agências para, em vez disso, procurarem parceiros de
dos informando-os acerca das realidades da missão na região. mediação de paz no Médio Oriente que tenham uma abor-
Apelamos às Mulheres Metodistas Unidas que contin- dagem mais equilibrada e imparcial e que levem a sério as
uem os seus ministérios vitais de apoio às mulheres e crianças ameaças feitas aos israelitas pelo Hamas, Hezbollah, Irão e
da América Latina e das Caraíbas e os seus programas de ed- outros.
ucação de missão para toda a igreja.
Apelamos à Mesa Conexional que solicite ao Grupo de Fundamentação:
Coordenação da Estratégia Holística para a América Latina e Embora a Conferência Geral tenha rejeitado de forma
as Caraíbas a apresentação de um relatório quadrienal a sub- consistente propostas menos radicais, este grupo continua
meter à Conferência Geral. a fazer campanha para apontar Israel como alvo único de
Apelamos às conferências anuais e a cada metodista uni- boicotes, alienações e sanções (BDS), sem ter uma preocu-
do que rezem e apoiem o desenvolvimento de programas da pação moralmente consistente com o terrorismo e outros re-
igreja na região da América Latina e Caraíbas ao contribuir gimes nessa região. O nome e as verbas limitadas da nossa
para o fundo permanente Encontro com Cristo na América Igreja não devem ser utilizados para agendas tão duras e
Latina e nas Caraíbas (Fundo 025100 da JGMG) e para o segregadoras.
708 DCA Edição Avançada
Resoluções Propostas
Fundamentação: R3241.
Uma parceria contínua dos Ministérios Globais com as
Número de petição: 20547-GM-R3241; Kemper, Thomas –
conferências anuais e áreas servidas localmente é estratégica
Atlanta, GA, EUA, pela Junta Geral dos Ministérios Globais.
para a prossecução do objetivo missionário de responder às
necessidades, mágoas e injustiças no contexto rural e urbano Um Convénio para Cuidar: Reconhecer e
dos EUA. Responder às Muitas Facetas do VIH/SIDA
nos EUA
R3104. Readoptar conforme Emendado:
Número de petição: 20634-GM-R3104; Paige, Peggy – Ingalls, Os Metodistas Unidos têm estado em ministério desde
MI, EUA, pelos Defensores Rurais Metodistas Unidos. o início da pandemia do VIH/SIDA. Seguiram a via da cura,
ministério, hospitalidade, campanha e serviço demonstrada
Trabalhadores da Igreja e da Comunidade por Jesus Cristo. Segundo o Evangelho de Lucas (4:16-21),
Eliminar Resolução N.º 3104, Trabalhadores da Igreja e Jesus identificou-se a si e à sua missão com a de servo do
da Comunidade, e substituir pelo seguinte: Senhor, aquele que foi enviado para trazer boas-novas aos
Trabalhadores da Igreja e da Comunidade aflitos, esperança aos infelizes, liberdade aos cativos e con-
CONSIDERANDO que, os Trabalhadores da Igreja e da forto a todos os que choram, dando-lhes o óleo da alegria e
Comunidade, um quadro de missionários que servem dentro o manto do louvor em vez de um espírito angustiado (Isaías
dos limites dos EUA, têm uma longa história de trabalho efi- 61:1-3). A Palavra de Deus chama-nos para um ministério de
caz em vilas e em contextos rurais, urbanos e especializados; e cura, um ministério que compreenda a cura não só em termos
CONSIDERANDO que, um dos principais pontos fortes fisiológicos, mas também como um todo de ser espiritual,
do Programa do Ministério da Igreja e da Comunidade é o mental, físico e social.
desenvolvimento de contactos e ligações entre a igreja local, O Contexto do Ministério de Cuidados nos Estados
ministérios paroquiais cooperativos e grupos comunitários Unidos
em resposta à mágoa humana, a necessidades especializadas Nos últimos anos, a SIDA nos Estados Unidos tem tido
e a problemas de justiça; e menos destaque nos meios de comunicação, mas isso não sig-
CONSIDERANDO que, existe uma necessidade pre- nifica que a doença tenha desaparecido. Apesar de os medica-
mente de continuar a posicionar Trabalhadores da Igreja e da mentos poderem prolongar a vida das pessoas infetadas, não
Comunidade em áreas economicamente deprimidas, onde a existe uma cura para a SIDA. O nosso compromisso com o
base de parcerias de financiamento local é extremamente lim- ministério deve não só continuar, como também expandir-se,
itada; e
sobretudo na área da educação para a prevenção.
CONSIDERANDO que, os objectivos dos programas do
O VIH/SIDA afecta e infecta uma vasta secção da pop-
Ministério da Igreja e da Comunidade estão bastante alinha-
ulação nos Estados Unidos e Porto Rico: todas as idades, to-
dos com as quatro iniciativas da missão da Igreja Metodista
das as raças, ambos os sexos, todas as orientações sexuais. O
Unida; e
número cumulativo de casos de SIDA reportados aos Centros
CONSIDERANDO que, os Trabalhadores da Igreja e da
de Controlo de Doenças (CDC) desde Dezembro de 2008 é
Comunidade são empregados e designados pelos Ministérios
de 1.106.391. Os casos de adultos e adolescentes com SIDA
Globais; e
Fica resolvido, que os Ministérios Globais continuem a totalizam 851.974 nos homens e 211.804 nas mulheres.[1]
recrutar, alistar, formar e destacar Trabalhadores da Igreja e De acordo com os Centros de Controlo de Doenças (CDC),
da Comunidade e a providenciar financiamento conjunto com no final de 2016, tinham sido diagnosticadas com infecção
outros parceiros; e por VIH 1.008.929 pessoas nos Estados Unidos, Samoa
Fica ainda resolvido, que a parceria de financiamen- Americana, Guam, Ilhas Marianas do Norte, Porto Rico,
to continue entre a área local, as conferências anuais e os República de Palau e Ilhas Virgens Americanas. Em 2017,
Ministérios Globais no sentido de posicionar Trabalhadores foram reportados 38.739 novos casos (https://www.cdc.gov/
da Igreja e da Comunidade em sensibilização para a missão hiv/statistics/overview/index.html).
em áreas economicamente deprimidas. No início dos anos 80, a maioria das pessoas com SIDA
correspondia a homens brancos homossexuais. As incidên-
Fundamentação: cias globais de novos casos de SIDA aumentaram rapida-
Uma parceria contínua dos Ministérios Globais com as mente nos anos 80, tendo atingido o pico no início dos anos
conferências anuais e áreas servidas localmente é estratégica 90 e depois diminuído. Contudo, os novos casos de SIDA
para a prossecução do objetivo missionário de responder às entre afro-americanos aumentaram. Em 1996, foram repor-
necessidades, mágoas e injustiças no contexto rural e urbano tados mais casos de SIDA entre afro-americanos do que em
dos EUA. qualquer outra população racial/étnica. O número de pessoas
710 DCA Edição Avançada
diagnosticadas com SIDA também aumentou, com os índios educação preventiva sólida, abrangente, adequada à idade e
americanos e os nativos do Alasca em 3.º lugar em 2005, a culturalmente sensível, incluindo a informação de que a ab-
seguir aos afro-americanos e hispânicos.2 Em 2005, a taxa stinência tanto de sexo como do consumo de drogas injetáveis
de casos de adultos/adolescentes com SIDA em cada 100.000 é a forma mais segura de prevenir o VIH/SIDA. Além disso,
pessoas era de 71,3 entre afro-americanos, 27,8 entre his- a igreja pode providenciar bases assentes em valores cristãos,
pânicos, 10,4 entre nativos americanos/nativos do Alasca, algo que não pode ser feito nas escolas públicas ou em publi-
8,8 entre caucasianos e 7,4 entre asiáticos/nativos das Ilhas cações governamentais sobre o VIH/SIDA.
do Pacífico.[2] Embora os dados de vigilância nacional não Jovens e Jovens Adultos: A SIDA está a afectar e infectar
registem a situação auditiva das pessoas com VIH/SIDA, o cada vez mais a nossa próxima geração de líderes, especial-
Departamento de Saúde e Serviços Humanos crê que as pes- mente entre as minorias raciais e étnicas. Em 2007, os negros
soas surdas e com dificuldades auditivas tenham sido despro- afro-americanos e os latinos/hispânicos representavam 87%
porcionalmente infetadas pelo VIH.[3] de todas as novas infecções por VIH entre os 13 e os 19 anos
Os CDC monitorizam os diagnósticos de infecção por VIH e 79% das infecções por VIH entre os 20 e os 24 anos nos
em sete grupos raciais e étnicos. Em 2017, a comunidade af- Estados Unidos, apesar de juntos representarem apenas cerca
ro-americana estava em primeiro lugar (16.694); seguida da de 32% das pessoas nessas idades.[6]
caucasiana (10.049); hispânica/latina (9908); asiática (945); ín- O VIH está a afectar a nossa próxima geração de líderes,
dia americana/nativa do Alasca (212), povos de diversas raças especialmente entre os membros de minorias raciais e étnicas.
(872) e nativa do Havai/outros nativos das Ilhas do Pacífico (59) Em 2017, os jovens entre os 13 e os 24 anos representavam
(https://www.cdc.gov/hiv/basics/statistics.html). No final de 21% de todos os novos casos de infeção. Pertenciam sobretu-
2015, os CDC estimaram que, de entre 1,1 milhão de pessoas do a grupos de minorias (https://www.cdc.gov/hiv/statistics
com VIH, cerca de 15%, ou 1 em 7, não sabiam que estavam /overview/index.html).
infectadas (em 2006, 25% não tinham conhecimento do seu es- Minorias Raciais e Étnicas: Os afro-americanos, hispânic-
tado) (https://www.cdc.gov/hiv/statistics/overview/index.html). os e nativos americanos têm sido desproporcionalmente infect-
Desde Dezembro de 2006, de acordo com as estimativas ados pelo VIH/SIDA. Representando apenas uma percentagem
dos CDC, mais de um milhão de pessoas nos Estados Unidos estimada de 12% da população total dos EUA, os afro-ameri-
estavam infectadas pelo VIH. Um quarto delas não tinha canos perfazem quase metade, 45%, de todos os casos de SIDA
conhecimento do seu estado! Aproximadamente 56.300 no- reportados no país. Embora se tenham verificado menos casos
vas infecções por VIH ocorrem a cada ano: cerca de 75% de de novas infecções por VIH nas mulheres negras do que nos
homens e 25% de mulheres. Destes recém-infectados, quase homens negros em 2006, a nova análise dos CDC revela que
metade são afro-americanos, 30% são caucasianos, 17% são as mulheres afro-americanas são bastante mais afectadas pelo
hispânicos. Uma pequena percentagem de homens e mulheres VIH do que as mulheres de outras raças.[7]
faz parte de outros grupos raciais/étnicos.[4] O VIH já não é É imperativo prevenir padrões de comportamentos de risco
uma doença de homens brancos homossexuais ou da costa que possam levar à infecção por VIH antes de estes começarem.
ocidental e oriental; não o é há mais de uma década. Em 2007, A comunicação clara entre pais e filhos sobre sexo, drogas e
40% das pessoas com SIDA viviam no sul, 29% no nordeste, SIDA é um passo importante. A educação de prevenção basea-
20% no oeste, 11% no centro-oeste e 3% nos territórios dos da na igreja, escola e comunidade é outro passo. Os jovens e os
EUA.[5] Os estados do sul representam cerca de 44% de to- jovens adultos devem ser activamente envolvidos neste proces-
das as pessoas diagnosticadas com VIH nos EUA, embora es- so, incluindo através da educação por pares.
ses estados representem apenas 37% da população dos EUA. A grande e crescente população hispânica nos Estados
O sul tem taxas de diagnóstico mais elevadas nas áreas sub- Unidos também é fortemente afectada pelo VIH/SIDA.
urbanas e rurais em comparação com outras regiões da nação, Embora os hispânicos representassem 14,4% da população
o que dificulta os esforços de prevenção. Os afro-americanos, dos Estados Unidos em 2005, representavam 25,6% 18,9% de
tanto homens como mulheres, representam 54% dos novos todos os novos diagnósticos de SIDA em 2017. das pessoas
diagnósticos em 2014 (https://www.cdc.gov/hiv/pdf/policies que receberam um diagnóstico de SIDA.[8] <https://www.
/cdc-hiv-in-the-south-issue-brief.pdf). cdc.gov/hiv/statistics/overview/index.html>.
A grande e crescente população hispânica nos Estados Mulheres: A SIDA nas mulheres tem sido sobretudo uma
Unidos também é fortemente afetada pelo VIH/SIDA. “epidemia invisível”, apesar de as mulheres terem sido afe-
Embora os hispânicos representassem 14,4% da população tadas e infetadas desde o início. As jovens mulheres de cor
dos Estados Unidos em 2005, representavam 25,6% 18,9%de têm sido especialmente afectadas. pela doença. Embora nos
todos os novos diagnósticos de SIDA em 2017 das pessoas últimos anos os diagnósticos de VIH nas mulheres tenham
que receberam um diagnóstico de SIDA.[8] (https://www diminuído, em 2017, mais de 7000 mulheres receberam um
.cdc.gov/hiv/statistics/overview/index.html). diagnóstico de VIH nos Estados Unidos e nas áreas associa-
As igrejas metodistas unidas, distritos e conferências po- das da Samoa Americana, Guam, Ilhas Marianas do Norte,
dem ajudar a parar a propagação do VIH/SIDA ao providenciar Porto Rico, República de Palau e Ilhas Virgens Americanas.
Ministérios Globais 711
59% delas eram negras ou afro-americanas e, em 86% destes www.cdc.gov/hiv/statistics/overview/index.html). 2005, as pes-
casos, a transmissão ocorreu através de contacto heterossexual soas com idade igual ou superior a 50 anos representavam 24%
(https://www.cdc.gov/hiv/group/gender/women/index.html). A das pessoas que viviam com o VIH/SIDA (aumento de 17% em
maioria das mulheres adultas e adolescentes que vivia com o 2001). Algumas pessoas mais velhas podem ter menos conheci-
diagnóstico de VIH em 2008 tinha sido infectada com o vírus mentos sobre o VIH/SIDA e, como tal, estar menos predispostas
através de contacto heterossexual (73%). Estima-se que 15% a protegerem-se.[12] Fazer chegar mensagens de prevenção do
das infecções por VIH diagnosticadas em 2009 nas mulheres VIH a este grupo de pessoas significa explorar vias como a igre-
tenham sido atribuídas ao consumo de drogas injectáveis.[9] ja, grupos de apoio a viúvos em lares de terceira idade e Clubes
Do número total de novas infecções por VIH nas mulheres nos Golden Age em centros comunitários e igrejas.
EUA em 2009, 57% ocorreram em negras, 21% em caucasianas Transmissão do VIH Associada a Drogas: Em 2015, 6%
e 16% em hispânicas/latinas.[10] A redução da taxa epidémica de todos os novos diagnósticos de VIH nos Estados Unidos
nas mulheres irá exigir esforços para combater o abuso de sub- foram atribuídos ao Desde o início da epidemia, o consumo
stâncias e a redução dos comportamentos de risco do VIH.[10] intravenoso de drogas injetáveis. Se as taxas atuais continu-
Pessoas Surdas de Nascença, que Ensurdeceram ou com arem, 1 em cada 23 mulheres e 1 em cada 36 homens que in-
Dificuldades Auditivas: Nos Estados Unidos, Uma vez que jetem drogas serão diagnosticados com VIH ao longo da vida
os estudos sobre pessoas surdas ou com dificuldades auditi- (https://www.cdc.gov/hiv/pdf/risk/cdc-hiv-idu-fact-sheet.
vas nos Estados Unidos são limitados, e não é claro quantas pdf). tem sido direta e indiretamente responsável por mais
pessoas nesta subpopulação vivem com o VIH/SIDA: mas o de um terço (36%) dos casos de SIDA nos EUA. As minorias
número é significativo (https://www.poz.com/article/Silence- raciais e étnicas nos EUA são as mais fortemente afectadas
Deaf-1609-1512). As estimativas recaem num largo espectro de pela SIDA associada ao consumo de drogas injectáveis. Em
8.000 a 40.000 pessoas.[11] O Centro Nacional de Estatística 2000, a SIDA associada ao consumo de drogas injectáveis
de Saúde reporta que os adultos com perda auditiva têm uma representava 26% de todos os casos entre afro-americanos e
saúde mais deficitária e um risco acrescido de se envolverem 31% entre adultos e adolescentes hispânicos, em comparação
em comportamentos de risco para a saúde em comparação com com 19% de todos os casos entre jovens adultos/adolescentes
os adultos sem problemas auditivos. A taxa de distúrbios de caucasianos. As drogas não injectáveis, como a cocaína, tam-
consumo de substâncias entre as pessoas surdas ou com difi- bém contribuem para a propagação da epidemia quando os
culdades auditivas é superior à da população geral. O consumo utilizadores recorrem ao sexo em troca de drogas ou dinheiro
de substâncias está, por sua vez, ligado a um maior risco de ou quando se envolvem em comportamentos sexuais de risco
infecções por VIH.11 Estudantes universitários surdos tiveram que poderiam não ter caso estivessem sóbrios.[13]
um resultado significativamente mais baixo no Índice de A prevenção e o tratamento do VIH, a prevenção do abu-
Conhecimentos sobre o VIH/SIDA do que os estudantes uni- so de substâncias e os serviços de prevenção e tratamento de
versitários sem problemas auditivos. Esta falta de conhecimen- doenças sexualmente transmissíveis devem ser melhor inte-
tos sobre a doença do VIH contribui para o facto de as pessoas grados de forma a beneficiarem das múltiplas oportunidades
surdas muitas vezes não serem diagnosticadas com o VIH en- de intervenção:—em primeiro lugar, para ajudar as pessoas
quanto não apresentarem sintomas e de morrerem mais cedo do não infetadas a continuarem assim; em segundo lugar, para
que os indivíduos sem problemas auditivos.11 Muitas pessoas ajudar as pessoas infetadas a manterem-se saudáveis e, em
assumiram erradamente que os utilizadores de Língua Gestual terceiro lugar, para ajudar os indivíduos infectados a iniciarem
Americana (ASL) são bastante proficientes em inglês, mas a e manterem comportamentos que lhes permitam continuar se-
verdade é que a ASL tem a sua própria gramática e sintaxe e co- guros e prevenir a transmissão para outros. Esforços como os
munica por conceitos. Como tal, os materiais sobre prevenção programas de troca de seringas devem ser implementados e/
e tratamento do VIH são muitas vezes inadequados do ponto de ou alargados de forma a reduzir a disseminação do VIH.
vista cultural e linguisticamente incompreensíveis para pessoas É imperativo prevenir padrões de comportamentos de risco
surdas e com dificuldades auditivas.11 O desenvolvimento de que possam levar à infeção por VIH antes de estes começarem.
métodos de comunicação adequados para pessoas surdas ou A comunicação clara entre pais e filhos sobre sexo, drogas e
com dificuldades auditivas pode ajudar a reduzir os comporta- SIDA é um passo importante. A educação de prevenção base-
mentos de risco para a saúde nesta população e assegurar um ada na igreja, escola e comunidade é outro passo. Os jovens
acesso equitativo aos serviços de saúde. Estes métodos podem e os jovens adultos devem ser activamente envolvidos neste
incluir a comunicação entre pares, uma vez que os estudos processo, incluindo através da educação por pares.
sugerem que é mais provável que os surdos aprendam uns com O Desafio para o Ministério
os outros do que com as fontes de informação formais.11 Por todos os Estados Unidos, em igrejas pequenas e
Idosos: O número de pessoas com idade igual ou superior grandes, pastores e laicos têm perguntado “O que pode a
a 50 anos que vivem com o VIH/SIDA tem aumentado nos últi- minha igreja fazer?” As igrejas podem tirar partido de áreas
mos anos.12 Em 2017, as pessoas com idade igual ou superior a onde estejam a obter bons resultados; podem estabelecer con-
50 anos representavam 17% das novas infeções por VIH (https:// vénios para cuidar. As igrejas e outras organizações metodistas
712 DCA Edição Avançada
unidas têm de continuar ou começar a ser um ministério com- as congregações para responderem adequadamente ao terem
passivo com as pessoas que vivem com o VIH/SIDA e os seus conhecimento de que um membro foi infectado pelo VIH ou
entes queridos. Em termos de educação preventiva, os meto- diagnosticado com SIDA. Pode conduzir ao desenvolvimento
distas unidos têm a oportunidade de ensinar não só os factos de políticas sólidas, materiais educativos e procedimentos rel-
acerca da transmissão do VIH e de como prevenir a infexção, acionados com a escola da igreja, creches e outros aspectos de
como também de relacionar estes factos com valores cristãos. participação institucional. A educação preventiva pode salvar
As congregações podem aplicar a educação preventiva do vidas.
VIH/SIDA em contextos mais alargados, tais como a sexu- 4. Cada congregação deve discernir a resposta adequada
alidade humana e a saúde holística, bem como abordar prob- para o seu contexto. Devem ser desenvolvidos ministérios, sem-
lemas sociais, tais como o racismo, sexismo, dependência e pre que possível, em consulta e em colaboração com os departa-
pobreza. Chamamos os metodistas unidos a responder: mentos locais de saúde pública e com outros grupos metodistas
1. As igrejas devem ser locais de abertura e de cuidados unidos, ecuménicos, inter-fé e baseados na comunidade sobre a
para pessoas com SIDA e os seus entes queridos. Pedimos pandemia do VIH/SIDA. As congregações podem organizar-se
que as congregações trabalhem para ultrapassar barreiras de para dar apoio espiritual, emocional, físico e/ou financeiro àque-
atitudes e comportamentos na igreja e na comunidade que les na sua comunidade que cuidam, em casa ou em qualquer
possam criar estigma e discriminação de pessoas com SIDA outro local, de uma pessoa com SIDA. Os projectos podem
e dos seus ente queridos. As congregações podem oferecer incluir a celebração de eventos como o Dia Mundial da SIDA
hospitalidade cristã e tornar-se arcas de refúgio para todos. (1 de Dezembro) e a Semana de Oração para a Cura da SIDA
Todos nós nos devemos lembrar que: na Igreja Negra (primeira semana de Março), a promoção de
• a face visível da SIDA é sempre a de uma pessoa criada grupos de apoio a pessoas com SIDA e seus entes queridos, o
e amada por Deus; desenvolvimento de programas gerais da igreja fortes para cri-
• a face visível da SIDA é sempre a de uma pessoa que é anças e jovens que também incluam a educação sobre a SIDA,
mãe ou pai, marido ou mulher, filho ou filha, irmão ou irmã, o aconselhamento pastoral, o recrutamento de voluntários e a
ente querido ou melhor amigo de alguém; disponibilização de um espaço para encontros de organizações
• a face visível da SIDA é sempre a de uma pessoa que é baseadas na comunidade, incluindo grupos que estão a tentar
a mais importante na vida de outra pessoa. ultrapassar o abuso de substâncias e a dependência de sexo.
2. Cada congregação e conferência anual, através dos 5. As pessoas da Igreja Metodista Unida tem um ministério
seus comités de igreja e sociedade, deverá mobilizar pessoas congregacional para o VIH/SIDA chamado são chamadas a
para a campanha legislativa ao nível local, estatal e nacion- um o Programa Convénio para Cuidar, cujo princípio bási-
al com vista a apoiar as iniciativas relacionadas com o VIH/ co é “Se tiver VIH/SIDA ou for o ente querido de uma pes-
SIDA nos Estados Unidos. Estes esforços de campanha serão soa com VIH/SIDA, é bem-vindo aqui”. Louvamos aqueles
reforçados através de parcerias com organizações/coligações que têm estado envolvidos se envolveram neste ministério de
actualmente envolvidas nesta questão. acolhimento através deste programa e recomendamos este
3. Os esforços educativos sobre a SIDA devem utilizar “Convénio para Cuidar” a todas as organizações metodistas
informações médicas e científicas fiáveis sobre a doença, unidas. A Comissão Global Metodista Unida contra a SIDA
transmissão e prevenção. As duas iniciativas mais recentes e trabalha com uma rede de embaixadores cuja função é a de
impactantes são: cuidar, apoiar e informar. Estão disponíveis mais informações
• I=I (Indetectável = Intransmissível): A medicação antir- no website da CGMUS: www.umglobalaidsfund.com (http://
retroviral tomada de forma consistente pode reduzir a carga www.umglobalaidsfund.com). Estão disponíveis mais infor-
viral de uma pessoa até deixar de ser detectada ou transmiti- mações no website da Junta Geral dos Ministérios Globais:
da. Ter uma carga viral indetectável é o melhor que as pessoas http://gbgm-umc.org/health/aids/.[14] <http://gbgm-umc.org/
com VIH podem fazer para continuarem saudáveis. Além dis- health/aids/.%5B14%5D>:
so, não apresentam nenhum risco efectivo de transmissão do 6. As igrejas metodistas unidas, distritos e conferências
VIH a um parceiro seronegativo através de contacto sexual podem ajudar a parar a propagação do VIH/SIDA ao provi-
(https://www.cdc.gov/hiv/pdf/risk/art/cdc-hiv-tasp-101.pdf). denciar educação preventiva sólida, abrangente, adequada à
• PrEp (profilaxia pré-exposição): Uma medicação diária idade e culturalmente sensível, incluindo a informação de que
capaz de reduzir a possibilidade de infecção através de con- a abstinência tanto de sexo como do consumo intravenoso de
tacto sexual em mais de 90% (https://www.cdc.gov/hiv/pdf drogas injectáveis é a forma mais segura de prevenir o VIH/
/library/factsheets/prep101-consumer-info.pdf). SIDA. Além disso, a igreja pode providenciar bases assentes
Devem ser também incluídos recursos espirituais para em valores cristãos, algo que não pode ser feito nas escolas
permitir que as pessoas abordem questões relacionadas públicas ou em publicações governamentais sobre o VIH/
com o discipulado, ministério, sexualidade humana, saúde e SIDA. Estão disponíveis recursos sobre o VIH/SIDA junto
holística, morte e falecimento. A educação ajuda a preparar da Unidade de Saúde Global da Junta Geral dos Ministérios
Ministérios Globais 713
do sangue infectados. Também é possível contrair o VIH se ou que o marido ou companheiro as espanque. As mulheres
profissionais de saúde, tatuadores e acupuntores utilizarem grávidas que sejam seropositivas poderão ser sujeitas a es-
agulhas não esterilizadas que tenham estado em contacto com terilizações forçadas ou a abortos. A utilização da violação
sangue infectado. Outras vias de transmissão ocorrem através e da violência sexual como instrumento de guerra acrescenta
do transplante de órgãos de pessoas infectadas, da doação de mais uma dimensão grave ao problema. Consequentemente,
esperma e de instrumentos de perfuração da pele utilizados as mulheres representam mais de 50% das pessoas que vivem
em práticas cosméticas, tradicionais e cerimoniais. A SIDA com o VIH em todo o mundo. As jovens (dos 10 aos 24 anos)
não é causada por bruxaria, picadas de mosquitos ou contac- têm duas vezes mais probabilidades de adquirirem o VIH do
tos não sexuais, tais como apertos de mão e abraços. que os jovens da mesma idade. A autonomia social restrita
A pandemia do VIH/SIDA agrava a pressão sobre as insti- das mulheres e raparigas pode reduzir a sua possibilidade de
tuições e os recursos, ao mesmo tempo que debilita os sistemas aceder a serviços de saúde sexual e prevenção/tratamento do
sociais que permitem às pessoas lidar com a adversidade. Nas VIH (https://www.avert.org/professionals/hiv-social-issues/
nações seriamente afectadas, o VIH/SIDA compromete a edu- key-affected-populations/women). Desde 2008, de acordo
cação e os sistemas de saúde, enfraquece a produção económi- com a UNAIDS, 16 milhões de entre os 33 milhões de pes-
ca e debilita a estabilidade sociopolítica. Com a esperança de soas infectadas com SIDA são mulheres.
vida a decair e a força de trabalho dizimada, muitos países en- Nos países que têm de cuidar de um número crescente de
frentam baixas taxas de crescimento económico. Em zonas do cidadãos cpelo VIH/SIDA, os orçamentos e recursos para a
sul de África, a escassez de alimentos engrossou a lista de des- saúde estão a ser adversamente afectados. Por exemplo, tratar
graças. A produtividade agrícola está em declínio à medida que uma pessoa durante um ano com a forma mais barata de me-
o número de mulheres e jovens infectados aumenta e estes fi- dicamentos antirretrovirais genéricos custa aproximadamente
cam impossibilitados de trabalhar nos campos. As ramificações 200 dólares, Em 2000, o custo do fornecimento de tratamento
do VIH/SIDA são particularmente graves nas sociedades em de primeira linha contra o VIH para um ano era de cerca de
que a família alargada funciona como um sistema de segurança 10.000 dólares americanos por pessoa, no entanto, em 2012,
social para prestar cuidados a idosos, doentes e órfãos. No en- era inferior a 100 dólares por pessoa (http://www.unaids.
tanto, nos casos em que está disponível aconselhamento, testes org/en/resources/presscentre/pressreleaseandstatementar
e tratamento contínuo para o VIH, as pessoas com VIH vivem chive/2012/july/20120706prafricatreatment). Todavia, mas
melhor e por mais tempo. O estigma torna-se a principal fonte muito poucos têm possibilidade de pagar este medicamento
de malefícios e impede as pessoas de acederem aos serviços. na África Subsariana. Os medicamentos antirretrovirais e out-
Mulheres e Crianças ros fármacos têm de ser disponibilizados a preços acessíveis,
As mulheres e crianças têm sido afectadas em números especialmente na África Subsariana. Enquanto não forem im-
crescentes. As mortes causadas pela SIDA deixaram 15 milhões plementadas estratégias de prevenção efetiva, disponibilizados
de crianças órfãs em África. Mais de 13,4 milhões de crianças universalmente os medicamentos necessários e introduzida
vivem sem um dos pais ou sem ambos devido à SIDA e cerca uma vacina eficaz, o futuro apresenta-se sombrio para conter a
de 95% vivem com a família alargada. Mais de 80% vivem propagação do VIH/SIDA.
na África Subsariana (https://www.pepfar.gov/press/258063. O sofrimento suportado por indivíduos, famílias e comuni-
htm).Estas crianças ficam ao cuidado da família alargada, de dades e a pressão exercida nos centros de saúde e nas economias
irmãos mais velhos em agregados chefiados por crianças e de nacionais requerem a intensificação de esforços de cooperação
instituições para órfãos. Cabe aos familiares mais velhos, par- de todos os setores da sociedade, incluindo a igreja, para re-
ticularmente as mulheres, o enorme encargo de tomar conta tardar e impedir a propagação do VIH, dar o devido atendimen-
dos órfãos. Nos países afectados também por guerra e conflitos to médico às pessoas já doentes e acelerar o desenvolvimento de
civis, as crianças e os jovens estão mais vulneráveis a serem in- uma vacina eficaz e acessível. Aqueles que cuidam dos doentes
fectados pelo VIH porque correm maior risco de abuso sexual, com SIDA também precisam de apoio. As comunidades, os
recrutamento militar forçado e prostituição. profissionais de saúde e os programas de cuidados domiciliários
Este encargo é acrescido quando as mulheres também en- têm de estar equipados para fazer face a este desafio.
frentam o estigma e a discriminação para além das dificuldades Drogas e SIDA
dos conflitos civis, da guerra e da fome. O VIH afecta despro- Dos 33 milhões de pessoas que vivem com o VIH, um
porcionalmente mulheres e raparigas adolescentes por causa milhão corresponde a consumidores de drogas injectáveis
das vulnerabilidades criadas por um estatuto cultural, social intravenosas. Muitos mais consumiram ou continuam a con-
e económico desigual. Frequentemente, as mulheres têm um sumir álcool e outras drogas.
estatuto inferior e menor acesso à educação, aos cuidados O tráfico internacional de droga não conhece fronteiras e
de saúde e à segurança económica em comparação com os não tem uma identidade nacional específica. O seu valor anu-
homens, o que, por seu turno, afecta a capacidade de se prote- al estimado é, neste momento, de 400 mil milhões de dólares,
gerem contra a infecção. Muitas delas não podem dizer “não” sendo organizado e gerido como uma corporação multinacio-
ou negociar o uso de preservativos, pois receiam o divórcio nal. Todo o género de drogas é produzido em todas as regiões
Ministérios Globais 715
do mundo. Apesar da sua ilegalidade, para muitos países, a organização comunitária e campanha pública. Tendo em con-
produção e a distribuição de drogas tornaram-se uma impor- ta o nosso amor e preocupação pelos nossos irmãos, irmãs
tante fonte de rendimentos. Os mercados mais lucrativos con- e crianças das comunidades locais e globais, recomendamos
tinuam a ser os Estados Unidos e a Europa de Leste, mas o vivamente as seguintes acções.
consumo está a alastrar-se rapidamente na Europa Ocidental, A. Que as congregações locais espalhadas pelo mundo:
no Sudeste Asiático e por toda a África. 1. sejam locais de abertura, onde as pessoas cujas vidas
Nos Estados Unidos, estima-se que um terço dos casos de foram afectadas pelo VIH/SIDA possam dar voz à sua dor
VIH/SIDA esteja relacionado com o consumo de drogas in- e obter compaixão, compreensão e aceitação na presença de
jetáveis. Nas mulheres, o consumo de substâncias está directa- pessoas que carregam o nome de Cristo;
mente associado ao aumento do VIH/SIDA. As mulheres são in- 2. prestem cuidados e apoio aos indivíduos e famílias cu-
fectadas com o VIH sobretudo através de drogas injectáveis (48 jas vidas foram afectadas pelo VIH/SIDA;
porcento) ou da transmissão heterossexual de um parceiro in- 3. sejam centros de educação e proporcionem grupos de
fectado, sendo este muitas vezes consumidor de drogas (54%). apoio e incentivo para ajudar homens, mulheres e jovens a
As pessoas que injectam drogas estão entre os grupos mais absterem-se de actividades e comportamentos associados à
vulneráveis à infeção por VIH. Estima-se que seja 22 vezes transmissão da infecção por VIH;
mais provável as pessoas que injectam drogas adquirirem o 4. façam campanha pelo aumento das verbas destina-
VIH do que a população em geral. Em média, uma em cada dez das ao VIH/SIDA. Nos Estados Unidos, as pessoas deverão
novas infecções por VIH é causada pela partilha de seringas. contactar os seus Congressistas nacionais e apelar ao desblo-
Pensa-se que 13,1% de aproximadamente 11,8 milhões de pes- queamento de verbas adequadas para o Fundo Global para a
soas que injectam drogas em todo o mundo vivem com o VIH. SIDA, Tuberculose e Malária, assim como para as iniciativas
Muitas vezes, as pessoas que injectam drogas são as que bilaterais dos Estados Unidos contra a SIDA. Além disso, os
têm menos acesso a prevenção, tratamento e cuidados de saúde Estados Unidos têm de garantir, todos os anos, verbas para
para o VIH porque o consumo de drogas é criminalizado e estig- o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA). O
matizado. Estas pessoas vivem frequentemente em condições UNFPA trabalha diligentemente para proporcionar recursos
de pobreza (https://www.avert.org/professionals/hiv-social-is de saúde reprodutiva a mulheres e raparigas, bem como para
sues/key-affected-populations/people-inject-drugs). a prevenção do VIH/SIDA;
Em 2015, 6% dos diagnósticos de VIH nos Estados Unidos 5. celebrem todos os anos o Dia Mundial da SIDA
foram atribuídos ao consumo de drogas injectáveis e outros 3% no dia 1 de dezembro ou por volta dessa data. Estão dis-
ao contacto sexual de homens com homens e consumo de dro- poníveis materiais para o Dia Mundial da SIDA nos web-
gas injectáveis. 59% das infecções corresponderam a homens sites da UNAIDS (http:/www.unaids.org <http://www.un-
e 41% a mulheres. Se as actuais taxas continuarem, 1 em 23 aids.org/>(https://www.unaids.org/en/site-search#?cludo
mulheres que injectem drogas e 1 em 36 homens que inject- query=world%20aids%20day%202018&cludopage=1&
em drogas serão diagnosticados com o VIH ao longo da vida cludorefurl=https%3A%2F%2Fwww.unaids.org%2Fen%
(https://www.cdc.gov/hiv/pdf/risk/cdc-hiv-idu-fact-sheet.pdf). 2Fresources%2Ffact-sheet&cludorefpt=Global%20HIV%20
Estudos demonstraram, por várias vezes, que o consumo %26%20AIDS%20statistics%20%E2%80%94%202018%20
de drogas, injectáveis ou não, pode afectar a tomada de de- fact%20sheet%20%7C%20UNAIDS&cludorefact=%20
cisões, especialmente acerca de ter relações sexuais despro- World%20AIDS%20Day&cludorefaci=6; https://www
tegidas, o que, por sua vez, promove a propagação da SIDA. .unaids.org/en/site-search), da Junta Geral dos Ministérios
O Papel dos Metodistas Unidos Globais (ver https://www.globalministries.org/special_
A pandemia global da SIDA proporciona uma oportuni- days_aids_day_index) (<http://www.umcor.org/UMCOR/
dade quase única para o testemunho ao evangelho através do Programs/Global> -Health/HIV/) e da Junta Geral de Igreja e
serviço, da campanha e de outros ministérios de cura. Os espe- Sociedade (http:/www.umc-gbcs.org; http://www.umc-gbcs.
cialistas em saúde pública, profissionais de saúde, assistentes org/; https://www.umcsc.org/just-save-one-world-aids-day-a-
sociais, professores, missionários, clérigos e leigos metodistas chance-to-extend-gods-grace/);
unidos vivem e trabalham em áreas onde a pandemia da SIDA 6. incluam os problemas do abuso de álcool e drogas e
está a propagar-se. As congregações, escolas, centros de saúde, do sexo desprotegido e o valor da abstinência como parte da
grupos de mulheres, de homens e de jovens metodistas unidos educação cristã;
podem ter um papel vital ao providenciar consciencialização, 7. proporcionem apoio, conforto e cuidados aos que sof-
apoio, educação e cuidados às pessoas afetadas pelo VIH/SIDA. rem com problemas relacionados com álcool, dependência de
Recomendações drogas e VIH/SIDA, dentro das suas atribuições, e trabalhem
Em resposta à crise mundial do VIH/SIDA, a Igreja para implementar localmente programas de troca de seringas
Metodista Unida compromete-se com uma abordagem holísti- como forma de reduzir a propagação da SIDA;
ca de consciencialização, educação, prevenção, tratamento, 8. disponibilizem actividades e programas criativos para
716 DCA Edição Avançada
crianças em idade escolar, jovens e jovens adultos que os C. Que as conferências anuais:
mantenham longe do consumo de álcool e drogas; e 1. explorem as necessidades de prevenção e cuidados do
9. promovam e disponibilizem modelos de educação en- VIH das suas áreas e desenvolvam planos extensivos a toda a
tre pares baseados na capacitação e na autodeterminação. conferência para respostas adequadas e eficazes;
B. Que os programas gerais das agências: 2. promovam junto das pessoas com o VIH/SIDA respos-
1. deem assistência às instituições de saúde na obtenção tas pastorais que afirmem a presença do amor, da graça e da
de produtos e equipamentos para rastreios ao sangue doado e misericórdia curativa de Deus;
forneçam testes de despiste voluntário do VIH; 3. incentivem cada igreja local a sensibilizar através da
2. apoiem os esforços de igrejas, projetos e pessoal da proclamação e educação para ajudar a prevenir a propagação
missão nas regiões para promover a prevenção da doença e da infeção por VIH e para utilizar e reforçar os esforços e po-
responder às necessidades dos prestadores de cuidados às tenciais de liderança de grupos de homens, mulheres e jovens.
famílias e famílias alargadas; D. Que os líderes episcopais:
3. facilitem as relações de parceria entre instituições e 1. escrevam cartas pastorais a apelar a ministérios com-
pessoal de região para região, conforme adequado, para par- passivos e ao desenvolvimento de programas educativos que
tilhar modelos e abordagens eficazes de prevenção, educação, reconheçam a epidemia do VIH/SIDA como uma ameaça à
cuidados e apoio para indivíduos e famílias com o VIH/SIDA; saúde pública de grande importância mundial e regional;
4. deem assistência aos profissionais de saúde na obtenção 2. proporcionem um nível de liderança equiparado ao
a nível regional de atualizações atempadas e específicas sobre sofrimento e desespero que indivíduos, famílias e comuni-
o diagnóstico, tratamento e prevenção do VIH/SIDA; dades estão a vivenciar; e
5. facilitem a partilha de recursos e materiais de cuidados 3. estabeleçam parcerias com o Fundo Global para a SIDA
da IMU na mobilização de verbas para projetos de combate à
pastorais destinados às pessoas e famílias cujas vidas foram
SIDA em todo o mundo e nas conferências anuais. Consultar
afetadas pelo VIH;
a Comissão Global MU contra a SIDA relativamente a ideias
6. respondam a pedidos das regiões para o desenvolvi-
e recursos do programa.
mento de seminários de formação e workshops destinados
O Amor Incondicional de Deus e o Ministério Curativo
a trabalhadores da igreja em cooperação com os esforços
de Cristo
ecuménicos, organizações privadas de voluntariado e pro-
O amor incondicional de Deus, testemunhado e manifes-
gramas já existentes nas regiões;
tado através do ministério curativo de Cristo, é um sinal e um
7. façam campanha pela cooperação nacional, regional e
chamamento omnipresentes à igreja e a todas as pessoas de
internacional no desenvolvimento, disponibilização e trans-
fé para que unam esforços no sentido de impedirem a propa-
porte de produtos e equipamentos adequados/relevantes para
gação do VIH, proporcionarem cuidados e tratamento àqueles
o controlo da infeção e para a prevenção e tratamento da
que já estão infetados e doentes, defenderem a preciosidade
doença; da criação de Deus através da proclamação e afirmação e ser-
8. apoiem programas centrados na melhoria das condições em portadores de esperança, misericórdia, bondade, perdão e
das mulheres através da justiça económica e educativa, assim reconciliação no mundo.
como programas que proporcionem serviços abrangentes de A Igreja Metodista Unida condena inequivocamente
saúde reprodutiva, planeamento familiar e informação sobre a estigmatização e a discriminação de pessoas com o VIH/
a prevenção do VIH/SIDA; SIDA e a violência perpetrada contra pessoas que estejam, ou
9. trabalhem em cooperação com o obtenham recursos se presumam estar, infetadas com o VIH. A Igreja Metodista
da Junta Geral de Igreja e Sociedade Gabinete do Programa Unida defende a plena participação da Igreja a todos os níveis
Especial sobre o Abuso de Substâncias e Violência Associada para estar em ministério com as pessoas, famílias e comuni-
(SPSARV) da Junta Geral dos Ministérios Globais relativa- dades cujas vidas foram afetadas pelo VIH/SIDA e para re-
mente a questões relacionadas com drogas e SIDA (https:// sponder plenamente às suas necessidades. De acordo com a
www.umcjustice.org/what-we-care-about/health-and-whole nossa fé em Cristo ressuscitado, confessamos a nossa crença
ness/addictions; https://www.umcjustice.org/documents/6; de que Deus recebeu os que morreram, de que as feridas dos
https://www.umcjustice.org/what-we-care-about/health-and entes queridos vivos serão curadas e de que Cristo, através do
-wholeness/hiv-aids), bem como da Unidade de Saúde Global Espírito Santo, está presente entre nós, ao mesmo tempo que
da Junta Geral dos Ministérios Globais; e nos esforçamos por exemplificar o que significa carregarmos
10. apelem ao governo federal para melhorar a coop- o nome de Cristo no meio da pandemia global do VIH/SIDA.
eração e a coordenação entre agências no combate ao du- Consultar Princípios Sociais, ¶¶ 165B e 162U
plo flagelo das drogas e da SIDA (Junta Geral de Igreja e ADOTADA 2004
Sociedade)e a Junta Geral dos Ministérios Globais). REVISTA E READOTADA 2008, 2012
Ministérios Globais 717
RESOLUÇÃO N.º 3243, 2008, 2012 Livro de Resoluções CONSIDERANDO que, a Conferência Geral nos últi-
RESOLUÇÃO N.º 298, 2004 Livro de Resoluções mos seis quadriénios afirmou a importância da Associação
RESOLUÇÃO N.º 278, 2000 Livro de Resoluções dos Capelães Rurais e do ministério dos capelães rurais;
Fica resolvido, que a Igreja Metodista Unida reafirme
Fundamentação: a importância da Associação dos Capelães Rurais e dos
Uma vez que o VIH/SIDA ainda é um flagelo mundial ministérios de cuidados, justiça e educação que os capelães
que apela à ação da igreja e da sociedade, esta resolução de- rurais continuam a desempenhar junto do povo de Deus nas
verá ser readotada conforme emendada. As emendas forne- comunidades de áreas rurais, vilas e aldeias; e
cem informações atualizadas. Fica ainda resolvido, que os Ministérios Globais sejam
incentivados a continuar uma relação activa e contínua com a
Associação dos Capelães Rurais.
R3395.
Número de petição: 20579-GM-R3395-G; Matheny, Judy –
R6051.
WV, EUA, pela Associação dos Capelães Rurais.
Número de petição: 20545-GM-R6051; Kemper, Thomas –
Capelães Rurais em Ministério Atlanta, GA, EUA, pela Junta Geral dos Ministérios Globais.
Eliminar o N.º 3395, Ministérios dos Capelães Rurais, e Relações Políticas entre Estados Unidos e China
substituir por uma versão revista como se segue:
N.º 3395 Capelães Rurais em Ministério Readoptar a resolução na totalidade.
CONSIDERANDO que, os capelães rurais são homens e
mulheres leigos e do clero que sentiram o chamamento para Fundamentação:
viver e trabalhar com pessoas, famílias, igrejas e comunidades Esta resolução, que remonta a 1984, reconhece o valor
de vilas e zonas rurais e fazer campanha pelas suas causas; e das relações e parcerias construtivas, mutuamente benéficas
CONSIDERANDO que, os capelães rurais funcionam e pacíficas que os Estados Unidos mantêm com a República
como uma voz pela justiça e como um instrumento de es- Popular da China e o Taiwan. A readopção da resolução irá
perança e regeneração para quem se depara com dor e di- afirmar a importância da manutenção dessas relações, inde-
ficuldades em enfrentar problemas que incluem questões pendentemente dos conflitos, tensões e questões de direitos
económicas, educacionais, de saúde, sociais, multiculturais e humanos existentes.
espirituais; e
CONSIDERANDO que, a Associação dos Capelães
Rurais planeia um evento de enfoque anual para proporcionar R6128.
a capelães rurais leigos e do clero um enquadramento de apoio Número de petição: 20544-GM-R6128-G; Kemper, Thomas
com vista a partilharem opiniões e perspetivas sobre as comu- – Atlanta, GA, EUA, pela Junta Geral dos Ministérios
nidades e igrejas rurais, incluindo a aprendizagem decorrente Globais.
de exposições a experiências relacionadas com questões como
a imigração, trabalhadores migrantes, trabalhadores agrícolas,
Procurando a Paz no Afeganistão
negócios rurais, saúde, educação pública e agências sociais; e Readoptar conforme Emendado:
CONSIDERANDO que, os capelães rurais trabalham com Não por força nem por violência,
outras pessoas/grupos profetas ao nível local que estão empen- mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos exércitos.
hadas num envolvimento a longo prazo destinado ao desen- — Zacarias 4:6
volvimento de recursos locais e externos para ajudar na trans- O envolvimento militar norte-americano no Afeganistão
formação das vidas das congregações e comunidades rurais; e representa actualmente a guerra mais longa em toda a história
CONSIDERANDO que, a Associação dos Capelães dos EUA. O envolvimento das forças da OTAN (Organização
Rurais procura expandir as suas ligações internacionais/ do Tratado do Atlântico Norte, NATO em inglês) constitui a
globais para expor os participantes à vida cultural, económi- maior operação militar de sempre fora das suas funções na
ca, política, ecológica e religiosa das pessoas rurais de lugares Europa. Para os afegãos, esta guerra, que envolve mais de
em todo o mundo; e 100.000 tropas militares estrangeiras, é simplesmente a mais
CONSIDERANDO que, a Associação dos Capelães recente numa longa sucessão de estrangeiros que procuram
Rurais foi criada para ser um ministério de presença, na me- impor pela força militar os seus interesses no Afeganistão.
dida em que oferece um lugar para partilhar as dificuldades, Embora generais e funcionários do governo sejam un-
perdas, celebrações e regeneração no meio do declínio con- ânimes em reconhecer que não há “nenhuma solução mili-
tinuado em muitas zonas rurais; e tar” no Afeganistão, continuam a depositar as suas maiores
718 DCA Edição Avançada
esperanças nas armas. Contudo, o salmista lembra-nos que a esperança média de vida é de cerca de 40 anos. Enquanto os
“O cavalo é vã esperança para a vitória; não livra ninguém Estados Unidos e outros governos dedicam anualmente mais
com a sua grande força” (Salmo 33:17). de 100 dezenas de milhares de milhões de dólares para armas
Tragicamente, a situação no terreno piorou. O número de e soldados,4 (consultar World Health Organization, Trends
tropas estrangeiras dos EUA/OTAN no Afeganistão triplicou in Maternal Mortality: 1990 to 2008, Geneva, Switzerland:
desde 2008,1 assim como triplicou também o número de dis- WHO, 2010, Anexo 1, <http://whqlibdoc.who.int/publica
positivos explosivos improvisados (DEI). Consequentemente, tions/2010/9789241500265_eng.pdf>), uma em cada quatro
as As baixas civis escalaram substancialmente, muitas delas crianças afegãs continuará a não chegar aos 5 anos de idade.5
nunca reportadas. A maioria do público nos Estados Unidos (World Population Prospects, Tabela A.19). Por contraste,
e nos países membros da OTAN opõe-se a continuar no pal- há mais de 4550 anos que os metodistas unidos e outras or-
co de guerra e ao envolvimento de tropas. A maior parte dos ganizações humanitárias, associando-se aos afegãos locais,
afegãos quer um fim para décadas de guerra e a saída das têm apoiado a prestação de cuidados de saúde e trabalhos de
tropas estrangeiras. desenvolvimento da comunidade no Afeganistão.
Desde 2006 que o aumento constante a presença continua- Os Princípios Sociais Metodistas Unidos reconhecem que
da de tropas despoletou o ressentimento popular contra as tro- “Os conflitos e a guerra empobrecem a população de todos os
pas estrangeiras e os funcionários corruptos do governo afegão lados e uma forma importante de apoiar os mais desfavorecidos
que estas apoiam. Mais tropas — tanto estrangeiras como será trabalhando a favor de soluções pacíficas” (¶ 163E). Os
afegãs — aumentaram oO número de ataques violentos tanto metodistas unidos reconhecem ainda que as mulheres há muito
das tropas insurgentes como das forças da coligação aumentou, tomaram as rédeas no apelo à paz e no trabalho para a alcançar.
devotando recursos preciosos para armas em vez de cuidados Em outubro de 2001, a direção da Divisão de Mulheres adotou
de saúde, educação e desenvolvimento da comunidade. uma resolução que pedia às Mulheres Metodistas Unidas para
A guerra chegou também ao Paquistão. Grupos in- que: “Pressionassem o presidente para usar meios diplomáticos
surgentes armados operam de ambos os lado da fronteira a fim de trazer à justiça os responsáveis por atos de terrorismo
afegã-paquistanesa, pelo que os Estados Unidos aumentaram e para que terminassem os bombardeamentos no Afeganistão”.
Recordamos as palavras da representante norte-amer-
substancialmente os ataques com drones pilotados à distân-
icana Barbara Lee (Califórnia), em setembro de 2001, que
cia em aldeias remotas do Paquistão. Muito pouco esforço
foi a única voz na administração norte-americana na altura a
é feito para justificar as baixas civis destes ataques, e alguns
questionar a ação militar contra o Afeganistão. A Congressista
bombardeamentos têm por base informações erróneas dos
Lee avisou, num discurso na Câmara dos Representantes a
serviços secretos. Esses bombardeamentos remotos — so-
14 de setembro de 2001: “Se nos precipitarmos a lançar um
bretudo em zonas não de combate — criam um enorme
contra-ataque, corremos um risco demasiado grande de que
ressentimento entre as famílias e comunidades atingidas, tor-
mulheres, crianças e outros civis sejam apanhados no fogo
nando-as uma presa fácil de recrutamento pelos grupos arma-
cruzado. (…) [D]evemos ser cautelosos para não embarcar
dos. Estes ataques em zonas não de combate são semelhantes numa guerra infindável, sem uma estratégia de saída nem um
aos assassinatos deliberados ou às execuções extrajudiciais, alvo determinado. Não podemos repetir os erros do passado.”
manifestamente proibidos pela lei internacional e severa- Confessamos que anos de guerra e de injeção de armas
mente criticados pelo Relator Especial das Nações Unidas so- para o Afeganistão, juntamente com anos de silêncio por de-
bre Execuções Extrajudiciais e por inúmeros defensores dos masiados de nós nas igrejas, não têm servido os interesses
direitos humanos. Estabelecem precedentes perturbadores das pessoas — no Afeganistão ou aqui —; pelo contrário, têm
para os governos poderem tomar a lei nas suas próprias mãos. prolongado um ciclo de militarismo, violência e sofrimento.
Durante mais de 3040 anos, governos e grupos armados Atualmente, os Estados Unidos, que constituem 5% da popu-
injectaram milhares de milhões de dólares em armas para o lação mundial, dedicam quase os mesmos recursos para des-
Afeganistão com amargas consequências para o povo. A con- pesas militares do que os outros 95% do mundo todos juntos.6
tínua militarização da sociedade afegã afastou recursos im- (consultar Christopher Hellman e Travis Sharp, “The FY 2009
portantes do trabalho diplomático e de desenvolvimento num Pentagon Spending Request,” Center for Arms Control and
país profundamente empobrecido e destruído pela guerra. Os Non-Proliferation, 22 de fevereiro de 2008, <http://armscon
metodistas unidos expressaram há muito a sua preocupação trolcenter.org/policy/securityspending/articles/fy09_dod_re
pelos que mais sofrem com a guerra — mulheres e crianças. quest_global>). Há quarenta e cinco Há mais de 50 anos, o Dr.
De facto, o Afeganistão tem uma das taxas de mortalidade Martin Luther King Jr. avisou que “Uma nação que continua,
infantil2 e materna3 mais elevadas (consultar <https://data ano após ano, a gastar mais dinheiro em defesa militar do que
.worldbank.org/indicator/SH.DYN.MORT?view=map>; em programas de desenvolvimento social está à beira da morte
<https://data.unicef.org/country/afg/>; World Health espiritual” (discurso “Beyond Vietnam”, 4 de abril de 1967).
Organization, Trends in Maternal Mortality: 1990 to 2008, Somos perseguidos pelo lamento do profeta Habacuque:
Geneva, Switzerland: WHO, 2010, Anexo 1, <http://whqlib “. . . atribuindo este seu poder ao seu deus” (Habacuque 1:11).
doc.who.int/publications/2010/9789241500265_eng.pdf>, e Oxalá encontremos a coragem de nos unirmos aos afegãos e
Ministérios Globais 719
seus vizinhos paquistaneses e a todos os que tentam transfor- mais polícia e mais soldados. Insistimos no final de todos os
mar o excesso de espadas dos nossos dias em arados. envios de armas de todas as proveniências.
Em novembro de 2009, 79 bispos metodistas unidos sub- 4. O desvio de recursos usados em despesas e treinos mil-
screveram uma carta aberta ao presidente norte-americano, itares para a saúde e a educação, onde trabalham muito mais
pedindo-lhe que desistisse da escalada militar “para definir mulheres, é uma das melhores formas de apoiar e capacitar
um plano de retirada de todas as forças da coligação até finais a liderança feminina afegã. Reconhecemos e damos o nos-
de 2010”. A nossa convicção desde há muito de que “a guerra so apoio às formas criativas como as mulheres afegãs estão
é incompatível com os ensinamentos e o exemplo de Cristo” a organizar-se e a trabalhar nas suas comunidades apesar da
e o nosso chamamento ao discipulado como mediadores de guerra e do conflito.
paz levaram-nos a declarar nos nossos Princípios Sociais: 5. A guerra no Afeganistão custa quase mais de 100 mil
“Opomo-nos a acções e estratégias de ataque unilateral ini- milhões de dólares todos os anos. Cada soldado norte-amer-
cial/preventivo por parte de qualquer governo” (O Livro da icano a prestar serviço no Afeganistão custa 1 milhão de
Disciplina da Igreja Metodista Unida, 2008, ¶ 165C). dólares por ano.8 (Christopher Drew, “High Costs Weigh
Agora, na guerra em curso no Afeganistão, devemos ig- on Troop Debate for Afghan War”, New York Times, 14 de
ualmente pôr em causa todos os argumentos preventivos que novembro de 2009, www.nytimes.com/2009/11/15/us/pol
favorecem o prolongamento da guerra e a militarização da itics/15cost.html <http://www.nytimes.com/2009/11/15/us
sociedade. O argumento de que mais de 100 mil milhões de /politics/15cost.html>). Estes fundos estão a desviar-se dos
dólares deveriam ser dedicados anualmente a travar a guerra, arados, das salas de aula e dos hospitais em prol de armas.
na esperança de “negar um futuro porto seguro para os terror- Professores, bombeiros e outros funcionários públicos en-
istas”, quando alguns desses fundos salvariam dezenas de mil- frentam despedimentos, em parte, porque o governo dos EUA
hares de vidas em todo o mundo se fossem dedicados a cumprir continua a redireccionar dólares dos impostos das comuni-
dades locais para a guerra além-fronteiras. Cada dólar gasto
os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio Sustentável em
na guerra do Afeganistão é retirado a mulheres e crianças e a
cuidados de saúde, não é moral, sustentável ou realista.
comunidades nos EUA e em todo o mundo. A despesa com
Propomos os seguintes pontos para reflexão e acção na
a guerra põe em risco os civis afegãos, paquistaneses e dos
nossa demanda de pormos em prática a nossa vocação cristã
países natais das forças dos EUA/OTAN.
enquanto mediadores de paz:
6. As despesas militares deveriam ser desviadas para
1. Insistimos na imediata e total retirada das forças dos
trabalho humanitário e de desenvolvimento sustentável que
EUA/OTAN como passo necessário para a desmilitarização da
não tenha rigorosamente nada a ver com forças militares. O
região e na promoção de conversações lideradas por afegãos
trabalho humanitário deveria ser apolítico e não estar ligado
entre todos os envolvidos. Insistimos num cessar-fogo unilat- a qualquer tipo de forças beligerantes. As organizações não
eral imediato, num fim dos raides nocturnos e num fim dos governamentais indicam que o trabalho com a saúde e a edu-
bombardeamentos como passos iniciais para criar confiança cação em áreas altamente militarizadas é neste momento mui-
no sentido da desmilitarização e reconciliação. Apoiamos a to mais perigoso tanto para afegãos como para estrangeiros e
paz que inclua mulheres afegãs em todas as negociações de que muitas zonas do país já não estão acessíveis às equipas
maneira substantiva. de auxílio. Apelamos ao fim das Equipas de Reconstrução
2. Apelamos ao fim imediato de ataques com drones no Provincial e a uma separação estrita entre trabalho hu-
Afeganistão e no Paquistão, os quais aumentaram exponen- manitário e operações militares, de acordo com o Código
cialmente desde 2008. Apoiamos investigações exaustivas e de Conduta da Cruz Vermelha Internacional e do Crescente
independentes a esses bombardeamentos responsáveis pela Vermelho.
morte de civis. 7. The apóstolo S. Paulo lembra-nos que “Deus não se
3. Fim da militarização no Afeganistão. A maior parte deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso
da ajuda externa dos EUA para o Afeganistão destina-se at- também ceifará” (Gálatas 6:7). A corrupção é melhor enfren-
ualmente a treinar, equipar e financiar o Exército Nacional tada quando “se vê a trave diante dos nossos olhos” (Mateus
Afegão, a Polícia Nacional Afegã e empresas de segurança 7:3, parafraseado). Insistimos no corte das fontes de financia-
privadas. A ajuda externa tem contribuído para treinar várias mento para atos de suborno. As enormes quantias de dinheiro
centenas de milhares de homens afegãos como soldados e estrangeiro enviadas para o Afeganistão são largamente des-
polícias, financiando ao mesmo tempo a formação de ape- viadas por senhores da guerra e empresas de segurança privada
nas 2500 parteiras afegãs.7 (Abby Sugrue, “Afghan Mothers (estrangeiros e afegãos). As forças norte-americanas acabam
Delivered into Good Hands”, USAID Frontlines, janeiro de por subcontratar senhores da guerra para garantir uma vasta
2011, disponível em: www.usaid.gov/press/frontlines/fl_ linha de fornecimento militar. De acordo com o relatório do
jan11/FL_jan11_AFmothers.html). Isto não é justo nem sus- Congressista dos EUA John Tierney (Massachusetts), de junho
tentável a curto e a longo prazo. A estabilidade e a segurança de 2010, intitulado “Warlord, Inc.: Extortion and Corruption
duradouras dos seres humanos no Afeganistão virão pelas Along the U.S. Supply Chain in Afghanistan”, 400 milhões de
mãos da diplomacia, educação e saúde, e não por mais armas, dólares de fundos anuais para a segurança dos EUA acabam
720 DCA Edição Avançada
nas mãos dos talibãs — mais do que lhes provêm da venda de conflitos à recuperação e transformação pós-conflito. Apela
droga. Os subcontratados militares e as corporações de defesa também ao fim da impunidade daqueles que cometem atos de
(por ex., Blackwater/Xe Services LLC, Dyncorp, Halliburton, violência contra as mulheres. A paz e segurança duradouras
Lockheed, etc.) contam-se entre os atores que menos prestam e a reconstrução no Afeganistão não acontecerão sem a par-
contas a quem quer que seja no Afeganistão. Que seja cortado ticipação direta de todos na sociedade, incluindo as mulheres,
o financiamentos às empresas de segurança privada, dado que que representam metade de população.
camufla o nível de despesas de guerra e pessoal dos EUA no ADOTADA 2012
Afeganistão, Iraque e outros locais. Ver Princípios Sociais, ¶ 165C.
AÇÕES 1. Elisabeth Bumiller, “Troops in Afghanistan Now
Insistir com todos os metodistas unidos no sentido de: Outnumber Those in Iraq”, New York Times, 25 de maio de 2010,
1. Apelar a uma abordagem de “transformar espadas em disponível em: http://atwar.blogs.nytimes.com/2010/05/25/
arados” na despesa governamental e desenvolver alianças da troops-in-afghanistan-now-outnumber-those-in-iraq/. O núme-
igreja e dos mediadores de paz com os governos locais a fim ro total de tropas da OTAN desde novembro de 2010 é de
de pressionar os governos nacionais para redirecionarem as 130.930 - BBC News, “Afghan Troop Map: U.S. and NATO
despesas de guerra para necessidades humanitárias. Deployments”, 19 de novembro de 2010, disponível em: www.
2. Muitos jovens desempregados estão a ser alvo de re- bbc.co.uk/news/world-south-asia-11795066. O número total de
crutamento por parte das organizações militares. Apoiar a deslocações da OTAN em 2009 foi de 55.100 - International
educação para a paz, dar aconselhamento sobre objeção de Security Assistance Force, North American Treaty Organization,
consciência seletiva, assim como outras opções de educação “ISAF Regional Commands and PRT Locations”, 12 de janeiro
alternativas para todos os alunos do secundário, com ênfase de 2009, disponível em: www.nato.int/isaf/docu/epub/pdf/pla-
nas comunidades mais desfavorecidas. cemat_archive/isaf_placemat_090112.pdf.
3. Apoiar os veteranos, as famílias do veteranos e os 2. Department of Economic and Social Affairs, Population
civis afegãos que sofrem de stress pós-traumático (SPT). Division, World Population Prospects: The 2006 Revision,
Reportou-se que, entre desde 2009 e 2010, mais veteranos New York: United Nations, 2007, disponível em: www.
e soldados norte-americanos no ativo morreram por suicídio un.org/esa/population/publications/wpp2006/WPP2006_
todos os anos do que por morte em combate. Sensibilizar para Highlights_rev.pdf, ver tabela A.18.
a taxa elevada de suicídios, o aumento da violência doméstica 3. World Health Organization, Trends in Maternal
e outros comportamentos destrutivos resultantes de traumas Mortality: 1990 to 2008, Geneva, Switzerland: WHO,
de guerra. Apoiar o total financiamento de cuidados de saúde, 2010, disponível: <http://whqlibdoc.who.int/publica-
especialmente saúde mental e traumatismo cranioencefálico tions/2010/9789241500265_eng.pdf>, ver Anexo 1.
(TCE), para todos os afetados pela guerra.
4. Amy Belasco, The Cost of Iraq, Afghanistan, and
4. A guerra tem sido utilizada para justificar a constante
Other War on Terror Operations Since 9/11, Washington, DC:
despesa bélica e o aumento de medidas repressivas que sufo-
Congressional Research Service, 2011, disponível em: www.
cam diferenças de opinião e incitam à discriminação racial do
fas.org/sgp/crs/natsec/RL33110.pdf, ver Tabela 1, p. 3.
povo árabe e muçulmano em muitos países. (Consultar outras
5. World Population Prospects, ver Tabela A.19.
resoluções da Conferência Geral: “Taking Liberties: On the
6. Christopher Hellman e Travis Sharp, “The FY 2009
Stifling of Dissent” [Tomar Liberdades: Sufocar Diferenças
de Opinião] e “Prejudice against Muslims” [Preconceito con- Pentagon Spending Request”, Center for Arms Control and
tra os Muçulmanos]). Apelamos aos metodistas unidos para Non-Proliferation, 22 de fevereiro de 2008, disponível em:
se juntarem às comunidades que lutam contra a discriminação http://armscontrolcenter.org/policy/securityspending/articles/
e insistimos com todos os governos para refrearem o uso de fy09_dod_request_global.
medidas que aumentem a discriminação racial e a criação de 7. Abby Sugrue, “Afghan Mothers Delivered into Good
bodes expiatórios. Hands”, USAID Frontlines, janeiro de 2011, disponível
5. Apoiar as negociações regionais e a diplomacia em toda em: www.usaid.gov/press/frontlines/fl_jan11/FL_jan11_
a região da Ásia Sul/Central com todas as partes para fomentar AFmothers.html.
a cooperação. Apoiamos e incentivamos os nossos parceiros 8. Christopher Drew, “High Costs Weigh on Troop
a entender que a liderança das mulheres é vital nestas nego- Debate for Afghan War”, New York Times, 14 de Novembro
ciações; as mulheres devem ter um papel em todas as nego- de 2009, disponível em: www.nytimes.com/2009/11/15/us/
ciações de paz e essa participação deve ser real e não somente politics/15cost.html.)
um gesto de boa vontade. A Resolução 1325 do Conselho de
Segurança das Nações Unidas, adotada no dia 31 de outubro Fundamentação:
de 2000, apela diretamente às mulheres para participarem de Há mais de 50 anos que os Ministérios Globais vêm
forma igualitária e plena em todos os níveis de mediação de apoiando o trabalho de missão humanitária e o desenvolvi-
paz e tomada de decisão, desde a prevenção e mitigação de mento sustentável da saúde e da comunidade no Afeganistão,
Ministérios Globais 721
apesar de 40 anos de guerra e conflito que persistem até aos apesar das dificuldades que enfrentam para superar o racismo,
nossos dias. Esta resolução atualizada recomenda formas de o nacionalismo e os efeitos de sistemas opressivos e injustos,
apoiar a paz e o desenvolvimento no Afeganistão, incluindo a tais como imigração, pobreza e outras questões sociais;
participação e liderança de mulheres afegãs. Fica resolvido, que a Igreja Metodista Unida irá dedi-
car-se a assegurar uma estrutura e um sistema adequados que
R9999. continuem a capacitar e permitir o crescimento de ministérios
raciais/étnicos na nossa igreja, em consonância com os dados
Número de petição: 20596-GM-R9999-G; Pérez, Lyssette – demográficos relevantes;
Egg Harbor Township, NJ, EUA, pela MARCHA. Fica ainda resolvido, que a Igreja Metodista Unida irá
Mandato para Ministérios Raciais/Étnicos continuar a manter e financiar os 6 planos raciais/étnicos da
IMU, uma vez que são vitais para a vida da igreja:
CONSIDERANDO que, a Grande Comissão apela à • Ministério de Língua Ásio-Americana
Igreja Metodista Unida que crie discípulos de Jesus Cristo de • Plano Abrangente Nativo Americano
todas as nações; e • Plano Nacional para o Ministério Hispânico/Latino
CONSIDERANDO que, a Igreja Metodista Unida se es- • Plano de Ministério para os Nativos das Ilhas do Pacífico
força por reflectir a beleza do mundo diversificado de Deus • Reforçar a Igreja Negra para o Século XXI e
conforme proclamado no Apocalipse 7:9-10, “Depois destas • Conselho Metodista Unido sobre os Ministérios
coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém po- Coreanos.
dia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, Fica ainda resolvido, que a Igreja Metodista Unida irá as-
que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando segurar que todos os outros ministérios e iniciativas raciais/ét-
vestes brancas e com palmas nas suas mãos. E clamavam com
nicos, incluindo bolsas de estudo raciais/étnicas, subvenções
grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assen-
de igrejas locais e outros programas raciais/étnicos, contin-
tado no trono, e ao Cordeiro”; e
uam a ser integralmente apoiados e financiados para que o
CONSIDERANDO que, a igreja dos EUA continua
ministério da nossa igreja continue a prosperar.
a ser 90% caucasiana (de acordo com os mais recentes da-
Fica ainda resolvido, que a Igreja Metodista Unida irá
dos do Conselho Geral de Finanças e Administração da de-
capacitar o trabalho das agências gerais, dado que apoiam a
nominação), ao passo que as etnias raciais compunham 40%
nossa igreja para expandir a graça de Deus a pessoas de todas
da população dos EUA em 2018, segundo um Relatório do
as raças, culturas e nações.
Centro de Investigação Pew; e
CONSIDERANDO que, a diversidade dos Estados
Unidos continua a aumentar, com todas as minorias raciais/
R9999.
étnicas a crescer mais rapidamente que os caucasianos, de
acordo com o Gabinete de Recenseamento dos EUA; e Número de petição: 20633-GM-R9999-G; Kemper, Thomas
CONSIDERANDO que, o Gabinete de Recenseamento – Atlanta, GA, EUA, pela Junta Geral dos Ministérios
dos EUA reportou em 2012 que 50,4% de todas as crianças Globais.
norte-americanas com menos de um ano pertenciam a grupos Liberdade Religiosa: Fundamentada no Amor
de minorias raciais e étnicas; e
CONSIDERANDO que, o único crescimento de adesões “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não
de membros à IMU nos EUA na década de 1996 a 2006 ocor- useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas ser-
reu junto dos membros raciais/étnicos: vi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cum-
• Os membros ásio-americanos cresceram +106% pre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti
• Os membros nativos das ilhas do Pacífico cresceram mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos out-
+101% ros, vede não vos consumais também uns aos outros” (Gálatas
• Os membros hispânicos cresceram +78%. 5:13-15).
• Os membros afro-americanos cresceram +37%. As várias epístolas do Novo Testamento dirigiam-se a, e
• Os membros nativos americanos cresceram + 23%. foram lidas por, pequenas comunidades de fé que enfrenta-
• Porém, os membros caucasianos diminuíram -21%; e vam a perseguição religiosa e repressão política. A igreja anti-
CONSIDERANDO que, o Grupo de Estratégia e ga enfrentava muitas vezes agressões, aprisionamento e morte
Desenvolvimento Interétnico (GEDIE) representa os cinco pela expressão pública da sua fé. Enquanto minoria religiosa,
conclaves raciais/étnicos da IMU; e as primeiras comunidades cristãs eram frequentemente acu-
CONSIDERANDO que, o GEDIE é composto por mais sadas de blasfémia contra a religião dominante e/ou de serem
de trinta comunidades raciais/étnicas que estão a criar dis- um grupo de oposição política que tinha de ser reprimido.
cípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo, Desde o início que os cristãos têm afirmado o nosso direito
722 DCA Edição Avançada
de responder livremente à graça de Deus que atua sobre as que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores,
nossas vidas. fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte
Ao longo da história, várias comunidades religiosas em Cristo” (1 Pedro 3:9, 13-16).
diferentes, sobretudo as de minorias, mantiverem a sua fé O nosso compromisso com a liberdade religiosa leva-nos
enquanto enfrentavam acusações semelhantes e repressão a contestar qualquer reivindicação secular ou religiosa que
violenta. Demasiadas foram as vezes em que quem procura- reclame o direito de impor uma forma religiosa aos outros
va manter ou conquistar o poder político empregou o fer- pela força política, económica ou militar. Quando qualquer
vor religioso com recurso a violência e repressão contra “o religião é utilizada para justificar a violência ou ataques
outro”. Como advertiu S. Paulo aos gálatas há muito tem- de ódio a outrém, Deus chora e apela a todos nós para nos
po, muitos são os vizinhos de diferentes credos que estão arrependermos e procurarmos um fim para essa violência.
a devorar-se uns aos outros em vez de viverem juntos com Com humildade, afirmamos que o amor de Deus é demasi-
amor e respeito mútuo. A liberdade religiosa procura resta- ado forte, vasto e profundo para qualquer um de nós conter
belecer o estado de amor que nos une na nossa diversidade, ou prescrever a forma como Deus continua a trabalhar entre
contra as formas de medo, ódio e violência que nos mantêm todos nós. Ao aceitar a graça de Deus no trabalho de trans-
divididos. formar as nossas vidas, somos livres e, ao mesmo tempo,
Ao mesmo tempo, a história dá-nos muitos exemplos de forçados a partilhar de que forma o amor de Deus se mani-
pessoas de diferentes credos a viver lado a lado, em cooper- festa nas nossas vidas e no mundo atual. Testemunhamos o
ação e diálogo entre si. Afirmamos que muitas vezes apren- amor de Deus tanto ao partilhar a boa-nova, como através do
demos mais e mais profundamente sobre a nossa própria fé nosso amor ao próximo e amor aos inimigos. No entanto, se
quando partilhamos e nos envolvemos com os outros. não respeitarmos, honrarmos e ouvirmos os nossos vizinhos,
Com a Reforma Protestante e o Iluminismo, as socie- e especialmente os nossos inimigos, então não temos amor
dades cristãs ocidentais deram mais ênfase ao indivíduo e à (1 Coríntios 13:1-7).
nossa relação pessoal com Deus. Os direitos do indivíduo, em A liberdade religiosa, fundamentada em amor, convi-
contraste com o Estado ou a Igreja, deram origem ao movi- da-nos ao trabalho árduo de diálogo, escuta e partilha com
mento moderno pelos direitos humanos, que culminou com a diferentes comunidades de fé, bem como aos atos de recon-
Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) e sub- ciliação além-fronteiras que dividem as nossas próprias co-
sequentes tratados internacionais de direitos humanos. Estes munidades cristãs. A epístola aos colossenses oferece-nos
direitos incluem a liberdade de convicção religiosa e têm ser- orientação nos nossos esforços inter-religiosos e intercul-
vido como base para muitos dos apelos modernos à liberdade turais. “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns
religiosa. aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como
A liberdade religiosa, como direito humano, envolve não Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo
só a liberdade de convicção, pensamento e consciência de isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. (…)
cada indivíduo, mas também o direito de uma pessoa mudar Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo
de convicção. A liberdade religiosa floresce quando as socie- o tempo. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada
dades acolhem diversas comunidades de fé reunidas em culto com sal, para que saibais como vos convém responder a cada
e que vivem as respetivas tradições religiosas como parte in- um” (Colossenses 3: 13-14 & 4: 5-6. . . .
tegrante da sociedade. Na epístola aos romanos, S. Paulo exorta: “O amor seja
A insistência na liberdade religiosa como um direito não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-
humano não significa necessariamente o fim da repressão, vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, prefer-
mas sim a afirmação de uma perspetiva cristã de que o amor indo-vos em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no
de Deus e o amor ao próximo são mais poderosos do que cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
a repressão do governo, os discursos de ódio e as ameaças Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, per-
extremistas de violência. As palavras do Primeiro S. Pedro severai na oração; Comunicai com os santos nas suas neces-
demonstram o poder da liberdade religiosa por oposição a sidades, segui a hospitalidade; Abençoai aos que vos perseg-
um ciclo de espiral de violência e repressão: “Não tornan- uem, abençoai, e não amaldiçoeis. (…) A ninguém torneis
do mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os
bendizendo (. . .). E qual é aquele que vos fará mal, se fordes homens” (Romanos 12: 9-14, 17).
zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da Seguindo a sabedoria de S. Paulo, procuramos sociedades
justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo de- onde todas as comunidades de fé sejam honradas e se tratem
les, nem vos turbeis. Antes, santificai ao Senhor Deus em com respeito mútuo. Ao mesmo tempo, onde quer que a liber-
vossos corações; e estai sempre preparados para responder dade religiosa seja negada ou que as pessoas sejam discrimi-
com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da nadas com base nas suas crenças ou práticas religiosas, somos
esperança que há em vós. Tendo uma boa consciência, para chamados a denunciar e a resistir a toda essa discriminação de
Ministérios Globais 723
forma não violenta e amorosa. Abençoar aqueles que perseg- 2. Exortar todos os governos a respeitarem o direito de
uem não significa aceitar a violência da perseguição. Ao invés liberdade religiosa nas suas leis e práticas; e a acolherem uma
disso, requer resistência fundamentada em amor. diversidade de expressões religiosas como servidoras do bem
“O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumpri- comum em todas as sociedades.
mento da lei é o amor” (Romanos 13:10). Desta forma, con- 3. Juntar-se a parceiros ecuménicos e inter-religiosos para
testamos as ações e políticas governamentais que façam mau fazer campanha, através de educação e ação política, com vis-
uso da noção de liberdade religiosa de forma a prejudicar out- ta a proteger e fomentar a liberdade religiosa onde quer que
ros ao negar-lhes serviços, honra, dignidade, direitos iguais e esta seja negada ou ameaçada. Com efeito, levamos as pala-
igual proteção. As ações que prejudicam ou discriminam out- vras de S. Paulo a Corinto a peito: “Se um membro padece,
ros não são expressões de liberdade religiosa. Além disso, o todos os membros padecem com ele” (1 Coríntios 12:26).
amor não permite que um próximo, ou um inimigo, continue 4. Estender o ministério da compaixão da igreja a pessoas
a praticar o mal, mesmo em nome da religião. A liberdade re- que sofrem pelo facto das autoridades religiosas ou governa-
ligiosa fundamentada em amor não significa que “vale tudo”. mentais procurarem negar-lhes estes direitos.
A liberdade religiosa não tolera o silêncio face à repressão 5. Apoiar o mandato do Relator Especial das Nações
violenta da religião de alguém. Pelo contrário, a epístola aos Unidas sobre a Intolerância Religiosa e outros esforços inter-
efésios insiste que temos de assumir uma tarefa muitas vezes nacionais que visem proteger e promover a liberdade religio-
dolorosa e difícil: “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade sa como um direito humano.
cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos Ver Princípios Sociais, ¶ 165C, D.
outros” (Efésios 4:25). Devemos falar e agir sempre que a
liberdade religiosa for negada, mas sempre com um espírito Fundamentação:
de amor e respeito por todos. Afirmando há muito a liberdade religiosa para todos, as
Como tal, a Igreja Metodista Unida, as suas agências, in- resoluções da IMU têm sido historicamente fundamentadas na
stituições e membros são chamados a: legislação sobre direitos humanos e no direito internacional.
1. Honrar, respeitar e fazer campanha pela liberdade reli- Esta resolução, porém, tendo por modelo a mesma base que
giosa de todas as comunidades de fé através de oração, estu- as primeiras comunidades eclesiásticas, é fundamentada no
do, partilha inter-religiosa e escuta como expressões do nosso amor desinteressado e abnegado e no respeito pelo próximo,
amor por todos. incluindo os mais vulneráveis, os marginalizados e até mesmo
Comitê Permanente sobre Assuntos
das Conferências Centrais
CONFERÊNCIA GERAL A IGREJA METODISTA UNIDA
Volume 2 Nashville, Tennessee
Os líderes do Plano Global da África participaram junta- anuais nas três áreas episcopais. Actualmente, cada bis-
mente com os líderes da Junta Geral dos Ministérios Globais po disponibiliza liderança e supervisão administrativa
(JGMG) em conversações relacionadas à reunificação da Ig- entre cinco a doze conferências anuais. Uma redução
reja Metodista Unida no Burundi, bem como na sessão espe- no número iria permitir que os bispos se concentrassem
cialmente convocada da Conferência Anual do Burundi para mais na missão de fazer discípulos de Jesus Cristo para
celebrar a unificação. a transformação do mundo e menos em tarefas admin-
istrativas.
Avaliação Episcopal da Conferência Central das 4. Incentivamos a cooperação contínua entre as áreas epis-
Filipinas copais, para aprenderem mutuamente e aumentar os re-
cursos que estes trazem para as suas oportunidades e
O Livro da Disciplina capacita a CPACC a concluir aval-
lutas comuns.
iações de áreas episcopais nas conferências centrais. As equi-
pas de avaliação reúnem-se com líderes de cada área episco- Livro da Disciplina Geral
pal para entender melhor o seu contexto missionário e avaliar
a eficácia da sua missão, ministério e estrutura. A CPACC A CPACC trabalhou em colaboração com os seguintes
elegeu nove membros para servir na equipa de avaliação. Por parceiros, enquanto trabalhámos para disponibilizar uma
haver três áreas episcopais, a equipa subdividiu-se em três proposta do Livro da Disciplina Geral:
equipas distintas. Cada equipa incluía um bispo, um clérigo
ordenado e um leigo. Estes concluíram o seu trabalho entre 14 1. A Comissão de Fé e Ordem fez uma parceria com a
e 20 de Março de 2019. CPACC respeitante à Parte VI do Livro da Disciplina
Geral.
1. Área Episcopal de Davao 2. A Comissão de Estudo do Ministério fez uma parceria
Bispo Harold Ruckert, Conferência Central da Alemanha com a CPACC respeitante à Parte VI, Capítulos 2-3.
Rev. Dee Stickley-Miner, Jurisdição do Norte Central 3. A Mesa Conexional fez parceria com a CPACC respeit-
Sr. Simon Mafunda, Conferência Central de África ante à Parte VI, Capítulo 5.
2. Área Episcopal de Manila
Bispo John Yambasu, Conferência Central da África A Conferência Geral de 2016 mandatou a CPACC com
Ocidental a apresentação de uma proposta de um Livro da Disciplina
Rev. Kah-Jin Jeffrey Kuan, Jurisdição Ocidental Geral (LdDG) que subdivide a presente Parte VI sobre Orga-
Sra. Christine Flick, Conferência Central da Alemanha nização e Administração em duas partes distintas: uma nova
(presidente da equipa de avaliação) Organização e Administração Geral da Parte VI e uma nova
3. Área Episcopal de Baguio Organização e Administração Adicional da Parte VII (ver
Bispo Mande Muyombo, Conferência Central do Congo mandato em LdD 2016 ¶ 101). A nova Parte VI deve conter
Rev. Amy Lippoldt, Conferência Jurisdicional Central do o que é essencial para uma igreja mundial. A nova Parte VII
Sul deverá conter o que é adaptável pelas conferências centrais de
Sr. George Howard, Ministérios Globais acordo com a Constituição dos Metodistas Unidos, ¶ 31.5. O
objectivo foi estabelecer um Livro da Disciplina Geral mais
As seguintes observações foram partilhadas com os líde- sucinto e claramente estruturado, de compreensão e tradução
res da Conferência Central das Filipinas e documentadas no mas fácil.
Relatório da Equipa de Avaliação da CPACC: Exceptuando o LdD 2016, Parte VI, capítulo 5, “Ordem
Administrativa”, a CPACC teria a possibilidade de submeter
1. A Igreja Metodista Unida (IMU) nas Filipinas é forte e legislação à Conferência Geral de 2020. No entanto, após
saudável. Bispos, leigos e clérigos trabalham diligente- a sessão convocada de 2019 da Conferência Geral, decidiu
mente com espírito empreendedor e criatividade para não trazer qualquer parte do seu trabalho para decisão final e
enfrentar desafios e oportunidades. promulgação à Conferência Geral de 2020. A tensão existente
2. A CPACC está confiante de que as três áreas episcopais na igreja não apresenta um clima de confiança mútua, o qual
actuais são totalmente capazes de liderar a IMU nas Fil- seria essencial para dar mais liberdade à missão contextual
ipinas. local.
3. O objectivo principal de uma avaliação episcopal da A CPACC continua profundamente convencida de que os
CPACC é avaliar a carga de trabalho de um bispo e a Metodistas Unidos necessitam de recuperar um entendimento
eficácia das estruturas da igreja. Como tal, acreditamos baseado nas alianças do Livro da Disciplina e que o único
que a IMU nas Filipinas beneficiaria de conversações modo adequado, é um modelo de consenso de conferência ao
sobre a possível redução do número de conferências nível da Conferência Geral de viver a nova realidade de uma
728 DCA Edição Avançada
igreja mundial. O anexo deste relatório descreve esse enten- Conseguem os membros da nossa igreja recuperar a prá-
dimento baseado em alianças para o desenvolvimento de um tica espiritual de uma comunidade de aliança, enraizada na
Livro da Disciplina Geral. fé em Cristo, conferenciando em comunhão e fortalecendo
Como um passo intermédio dessa submissão, a CPACC os relacionamentos por serem enviados em confiança mútua
apela a todos os delegados da Conferência Geral de 2020 para em diversos contextos missionários neste novo quadriénio?
que participem na discussão sobre o projecto proposto de uma Quando isso acontecer, o Livro da Disciplina será novamente
nova Parte VI que deve conter o que é essencial em termos de uma expressão do núcleo que une todos aqueles a quem
conexão. Efectuaremos conversações na Conferência Geral Cristo chamou para fazer parte de seu corpo na expressão do
de 2020 sobre o valor de uma igreja mundial e o que significa Metodismo Unido.
viver em aliança conjunta. Após a Conferência Geral, solic- Muitas partes do actual Livro da Disciplina foram basea-
itaremos a todas as delegações que liderem um processo de das na situação dos Estados Unidos (EUA) e não se aplicam a
audição de opiniões nas suas conferências anuais. Sem haver igrejas que servem de muitos modos e por caminhos diversos
uma discussão honesta e orientada por consensos, os Meto- em nações diferentes, utilizando idiomas diferentes, sob consti-
distas Unidos não serão capazes de implementar um Livro tuições de governos diferentes e sistemas jurídicos igualmente
da Disciplina Geral mais conciso que permita a adaptação diferentes. Em muitos casos, as conferências centrais fora dos
contextual. EUA precisam de adaptar o Livro da Disciplina ou tomar me-
O anexo deste relatório não só descreve um entendimento didas fora dos limites do Livro da Disciplina para cumprir o
baseado em alianças do Livro da Disciplina Geral, mas tam- apelo de Deus dentro das suas realidades civis. Esta necessi-
bém explica em detalhe o trabalho complexo realizado pela dade de adaptação originou, assim, diferentes práticas locais na
CPACC e as possibilidades de participar neste. Por favor, leia organização das tarefas e no ministério da igreja. Além disso, o
o anexo deste relatório. Isso também ajudará a entender as processo de recepção em diferentes grupos linguísticos é muito
duas petições associadas ao trabalho contínuo de um Livro mais lento do que o ritmo de mudança nas conferências gerais
de Disciplina Geral, a petição disciplinar de revisão do LdD quadrienais. O tamanho do nosso Livro da Disciplina actual,
¶ 101 [Petition # 20157 , ADCA p. 616]e a petição não dis- bem como nossa percepção do Livro da Disciplina como um
ciplinar de um Livro da Disciplina Geral [Petition # 20660, livro de leis, impede o avanço de uma missão mundial.
ADCA p. 824]. Como Metodistas Unidos, devemos considerar o dom da
missão de Deus entre nós e responder de uma maneira que
A Vivência da Identidade Mundial da Igreja não apague o espírito, mas que é útil para a igreja e a sua mis-
Metodista Unida - A Jornada em Direcção a um são em vários locais. Como igreja, devemos dar vida à nossa
Livro da Disciplina Geral tradição, concentrando-nos na essência da nossa aliança. O
Livro da Disciplina ¶ 125 fornece uma excelente descrição
Originalmente, o Livro da Disciplina era um guia para da nossa aliança: “Mantendo integralmente a unidade de co-
a missão impresso num folheto fino. Era uma expressão da nexão e a liberdade local, procuramos proclamar e incorporar
aliança com o essencial que une o movimento Metodista em o evangelho de modos responsáveis, dado o nosso contexto
conexão e permite a liberdade na especificidade de diversos cultural e social específico, mantendo uma ‘rede vital de rela-
contextos. Hoje, a igreja tem um histórico de uso do Livro da cionamentos interactivos’.” Seremos capazes de reclamar tal
Disciplina como uma solução legal para os problemas enfren- comunidade de alianças de discípulos de Cristo em relaciona-
tados num ambiente específico, criando parágrafos adicionais mentos interactivos e usar o Livro de Disciplina como o nosso
que afectam a todos em qualquer lugar em todas as conferên- manual para a missão?
cias gerais. O Livro da Disciplina cresceu exponencialmente Nos últimos dois quadriénios, a CPACC liderou esse dis-
até se tornar um livro jurídico muito detalhado. cernimento, independentemente da questão específica sobre
Temos estado a regularizar o nosso entendimento de a sexualidade humana. Com base no mandato dado no LdD
aliança, mas uma aliança está relacionada, principalmente, ¶ 101, colocamos a questão: “O que nos une como comu-
com as relações entre as pessoas e a manutenção dessas rela- nidade essencialmente conexional?” A CPACC começou
ções. O Livro da Disciplina foi e deveria tornar-se novamente a abordar o tópico maior: Que tipo de igreja queremos ser
o manual de uma comunidade de alianças, participativa na como comunidade mundial no espírito Wesleyano? Como se-
missão. Uma comunidade de alianças só pode ser construída ria necessário moldar um Livro da Disciplina para capacitar
e mantida através de conferência e confiança mútua, a qual os Metodistas Unidos a fazer parte da missão de Deus num
aumenta ao caminharmos juntos, de modo aberto e autêntico. mundo global diversificado? Qual é o fundamento teológico
Frequentemente, conseguimos que isso funcione bem ao nível de sermos igreja?
da conferência local ou anual, mas falhamos ao nível mun- Mesmo que a Conferência Geral de 2020 encontre uma
dial, onde agimos no Livro da Disciplina na Conferência Ge- resposta de maioria ampla sobre o tema da homossexualidade
ral, sem considerar construir o máximo de consenso possível. ou outras divisões, o desafio permanecerá o mesmo para cada
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 729
e todas as partes do corpo designado por Metodista Unido: Capítulo Três: A Superintendência
Como iremos nós viver no interior de uma nova realidade
No Capítulo 3, a reflexão teológica sobre a natureza da su-
de igreja mundial e expressar num Livro da Disciplina o
perintendência leva a tratar primeiro os elementos essenciais
que é essencial para a nossa aliança conexional? Convida-
do ministério episcopal e sua expressão colegial no Conselho
mos a Conferência Geral e toda a Igreja a ouvir esta necessi-
dos Bispos, antes de lidar com os regulamentos dos bispos
dade urgente e a tomar as medidas apropriadas para promover
individualmente. Da mesma forma, o gabinete é tratado antes
um ministério eficaz e frutífero para as diversas circunstân-
dos regulamentos dos superintendentes individualmente.
cias de todo o mundo.
Capítulo Quatro: As Conferências
Anexo: Proposta de um Livro da Disciplina
Geral, Parte VI, capítulos 1-7 No Capítulo 4, cada nível de conferência é apresentado
numa estruturação consistente. Como as conferências jurisdi-
O que essencialmente nos une como conexão estará ex- cionais existem apenas nos EUA, o conteúdo foi transferido
arado, de acordo com LdD ¶ 101, nas Partes de I a V do Livro para a porção adaptável da nova Parte VII. Na secção sobre a
da Disciplina, juntamente com uma nova Organização e Ad- conferência anual, foi efectuada uma extensa revisão. As con-
ministração Geral da Parte VI. A nova Parte VI capta o âmago ferências anuais nas conferências centrais são tão diversas em
da nossa identidade como comunidade eclesiástica mundial. tamanho e composição que as entidades mandatadas foram
É apresentada na esperança de melhorar a missão da igreja a reduzidas às duas essenciais: o Conselho de Finanças e Ad-
longo prazo, de modo sustentável, e que capacite as diferentes ministração e a Junta do Ministério Ordenado. Os regulamen-
regiões do mundo a estarem melhor equipadas para fazerem tos muito detalhados para as estruturas de conferências anuais
discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo, foram em grande parte transferidos para a porção adaptável
tudo na glória de Deus. da nova Parte VII.
A nova Parte VII contém todo o restante material do
presente Livro da Disciplina que não está incluído no texto Capítulo Cinco: Ordem Administrativa
da nova Parte VI e que pode ser adaptado pelas conferências O Capítulo 5 ainda é um trabalho em desenvolvimento.
centrais. Houve uma reflexão intensiva sobre a teologia da agência que
abrirá o capítulo com uma fundamentação teológica básica na
A nova Parte VI, com uma visão geral de cada capítulo missão de Deus depois e antes de qualquer discussão sobre
e a sua estruturação dos essenciais: agências e os seus mandatos. A Parte VI não adaptável deve
ser baseada na missão e na teologia, e não na estrutura e na
Capítulo Um: A Igreja Local prática do passado. Algumas amostras foram desenvolvidas e
No Capítulo 1, os detalhes estão muito reduzidos ao estão apresentadas na proposta. O trabalho precisará de con-
essencial. O número de secções e parágrafos foi reduzido. tinuação em colaboração com todos os parceiros envolvidos
Parte do material foi reorganizado e reunido sob o mesmo durante o próximo quadriénio.
título de secção, mas as descrições e regulamentos detalha-
dos para ministérios leigos foram transferidos para a Parte Capítulo Seis: Propriedade da Igreja
VII adaptável. O Capítulo 6 mantém os princípios básicos relacionados
à propriedade, mas permite a implementação no contexto ju-
Capítulo Dois: O Ministério dos Ordenados rídico de um país. Os regulamentos específicos dos EUA fo-
No Capítulo 2, são preservados os elementos teológi- ram transferidos para a porção adaptável da nova Parte VII.
cos que descrevem os propósitos do ministério ordenado e
a função das ordens do presbítero e do diácono, bem como o Capítulo Sete: Administração Judicial
propósito e a função dos pastores locais e as qualificações es- O Capítulo 7 abre com um novo parágrafo que contém
senciais para aqueles que entram na ordenação e no ministério uma declaração teológica como preâmbulo e propósito para
licenciado. Uma nova estruturação das secções traz maior tudo o que se segue. Na secção sobre o Conselho Judicial,
clareza e menos repetições. Os regulamentos detalhados so- alguns regulamentos muito detalhados são reagrupados em
bre relações conferenciais, procedimentos, comissões dis- parágrafos específicos para “Regulamentos da Conferência
tritais sobre ministérios ordenados, etc., foram transferidos Geral”.
para a Parte VII adaptável. Nos 2700 parágrafos, os princípios básicos para um pro-
cesso justo foram mantidos, mas de um modo que permita as
variações necessárias em tradições jurídicas completamente
730 DCA Edição Avançada
diferentes, particularmente relacionadas com as diferenças IMU e/ou não são aplicáveis no vosso próprio contexto
entre as tradições do direito Anglo-Saxão e Romano no e missão?
mundo. 2. Que elementos essencialmente conexionais estão em
falta na Parte VI proposta?
Consulta em Todas as Conferências Anuais 3. Que inconsistências ou imprecisões existem na Parte VI
sobre a Proposta da Nova Parte VI, Capítulos proposta e necessitam, portanto, de correcção?
1-7
Ao apresentarmos esta proposta à Conferência Geral de
Uma petição não disciplinar à Conferência Geral de 2020, fazemo-lo com profundo apreço por todas as unidades
2020 solicitará (1) a afirmação da direcção tomada até agora e grupos de estudo da Igreja que estão dispostos a colabo-
pela CPACC; (2) a liderança dos delegados da Conferência rar com a CPACC por chegar tão longe nesta jornada como
Geral na participação da proposta efectuada; e (3) uma con- conexão mundial e por descobrir, juntamente connosco, que
sulta em todas as conferências anuais de todo o mundo após dádiva seria para a igreja um Livro Geral de Disciplina mais
a Conferência Geral de 2020, com a opinião das conferências conciso e compreensível em termos de conexão. Aguardamos
anuais até ao final de Novembro de 2021 [Petition # 20660, ansiosamente receber a opinião inicial dos delegados durante
ADCA p. 824]. A consulta permitirá que a CPACC receba a a Conferência Geral de 2020, através da audição mutuamente
opinião necessária para finalizar e apresentar as novas Partes enriquecedora nas discussões de mesa entre os delegados das
VI e VII para acção na Conferência Geral de 2024. diferentes partes do mundo, antes de enviar a proposta para
uma consulta de toda a igreja.
Perguntas para a Opinião da Conferência Que o Espírito Santo de Deus nos guie a todos na nossa
Anual após a Conferência Geral de 2020 jornada como pessoas conexionais.
1. Que elementos da Parte VI proposta não reflectem os Bispo Ciriaco Francisco, Presidente, Comissão Perma-
elementos essenciais para uma conexão mundial do nente sobre Assuntos da Conferência Central
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 731
• Além disso, a versão provisória da nova Parte VI adicio- tem os elementos essenciais para uma conexão mun-
na em cada parágrafo uma referência ao LdD de 2016. dial da IMU e/ou não são aplicáveis no vosso próprio
Esta referência não será necessária depois da adopção contexto e missão?
da versão provisória numa futura Conferência Geral. 2. Que elementos essencialmente conexionais estão em
falta na nova Parte VI proposta?
Consulta em todas as Conferências Anuais 3. Que inconsistências ou imprecisões existem na nova
sobre a versão provisória Parte VI proposta e que necessitam, portanto, de cor-
da Nova Parte VI, Capítulos 1-7 recção?
Uma petição não disciplinar à Conferência Geral de 2020 Que o Espírito Santo de Deus nos guie a todos na nossa
solicita aos delegados que criem um processo no âmbito das jornada como pessoas conexionais.
suas conferências anuais para dar feedback sobre o Livro da
Disciplina Geral até 30 de Novembro de 2021 [Petition #
20157, ADCA p. 616]. Esta informação permitirá à Comissão
Permanente receber feedback crítico para finalizar e apresen- Bispo Ciríaco Francisco, Presidente, Comissão Permanente
tar as novas Partes VI e VII para acção na Conferência Geral em Assuntos da Conferência Central
de 2024.
¶ 207. Definição de Membro—1. A definição de membro de b) Jovens e adultos que não foram baptizados e que
uma igreja Metodista Unida local englobará todos aqueles estão em busca de ser salvos dos seus pecados e professar
que foram baptizados e todos aqueles que tenham professado Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador são os candidatos
a sua fé. próprios para o baptismo na Igreja Metodista Unida. É dever
a) Os membros baptizados de uma igreja Metodista da congregação, conduzida pelo pastor, instruí-los no signi-
Unida local incluirão todas as pessoas baptizadas que recebe- ficado do baptismo, no significado da fé Cristã e na história,
ram o baptismo cristão na congregação local ou noutro local, organização e ensinamentos da Igreja Metodista Unida. Após
ou cujo estado de membro tenha sido transferido para a igreja conclusão do período de ensinamento e instrução, o promo-
Metodista Unida local após o baptismo em qualquer outra tor e o pastor levarão os candidatos diante da congregação e
congregação. irão administrar os serviços do convénio baptismal, no qual
b) Os membros professantes de uma igreja Metodista as pessoas são baptizadas, confirmadas e recebidas na Igreja.
Unida local incluirão todas as pessoas baptizadas que ence- >VII: 208.001<
taram o seu estado de membro por profissão de fé através de 3. Formação corrente no convénio baptismal—a) A for-
serviços adequados do convénio baptismal no ritual ou por mação no convénio baptismal e no chamamento para o minis-
transferência de outras igrejas. tério na vida diária é um processo para toda a vida e é reali-
2. Para efeitos estatísticos, a qualidade de membro da zado através de todas as actividades com valor educacional.
igreja é equiparada ao número de pessoas inscritas no rol de Esta preparação foca a atenção no significado do discipulado
membros professantes. e na necessidade de os membros estarem em missão em todas
3. Todos os membros baptizados ou membros professan- as relações da vida.
tes de qualquer igreja Metodista Unida local são membros b) Há muitas ocasiões, à medida que as pessoas
da conexão universal Metodista Unida e membros da igreja amadurecem na sua fé, em que a acção confirmadora do
universal. Espírito Santo pode ser celebrada, como a reafirmação
>VII: —< do convénio baptismal ou outros cultos relacionados com
LdDG ¶ 207.1-3=215.1-4 passagens da vida. Ao contrário do baptismo, que é um
convénio único e só pode ser reafirmado e não repetido, a
¶ 208. Convénio baptismal—1. Cristo constitui a igreja como confirmação é uma acção dinâmica do Espírito Santo que
seu corpo pelo poder do Espírito Santo (1 Coríntios 12:13, pode ser repetida.
27). A igreja chama a si novos membros procurando perma- >VII: —<
necer fiel ao seu comissionamento de proclamar e exemplifi- LdDG ¶ 208.1=216.1+214; 208.2=216, 1 a+b;
car o evangelho. No baptismo a água é vertida em nome do 208.3=216.2
Deus triuno por uma pessoa autorizada. O baptismo é o sacra-
mento de iniciação e incorporação no corpo de Cristo. Após ¶ 209. Membro professante—1. Quando as pessoas se reúnem
o baptismo, a igreja dá os ensinamentos que possibilitam um como membros professantes a uma igreja Metodista Unida
processo abrangente e para toda a vida de crescimento em local, professam a sua fé em Deus, no Pai Todo-Poderoso,
graça. Criador do céu e da terra; em Jesus Cristo seu único Filho, e
Tornar-se um membro professante requer a resposta de fé da no Espírito Santo. Dão assim a conhecer o seu desejo de viver
pessoa baptizada visível num serviço de profissão de fé Cris- as suas vidas diariamente como discípulos de Jesus Cristo.
tã e confirmação usando os votos do convénio baptismal. No 2. Fazem um pacto com Deus e com os membros da
caso de pessoas cujas incapacidades os impedem de recitar os igreja local para manter os votos que são parte da ordem de
votos, os seus tutores legais, eles próprios membros em total confirmação e recepção na igreja:
relação de convénio com Deus e com a igreja, a comunidade a) Renunciar às forças espirituais da maldade, rejeitar os
de fé, podem recitar os respectivos votos em seu nome. poderes do mal do mundo e arrepender-se dos seus pecados;
2. Baptismo e Membro Professante—a) As crianças bap- b) Aceitar a liberdade e o poder que Deus lhes dá para
tizadas devem ser instruídas e ensinadas no significado da fé, resistirem ao mal, à injustiça e à opressão;
dos direitos e das responsabilidades do seu baptismo, bem c) Confessar Jesus Cristo como Salvador, porem toda
como na formação espiritual e moral. Usando os serviços do a sua confiança na Sua graça e prometer servi-Lo como seu
convénio baptismal, os jovens professarão a sua fé, assumirão Senhor;
o compromisso de uma vida de discipulado e serão confir- d) Permanecer como membros fiéis da santa igreja de
mados. A confirmação é não só um acto humano de compro- Cristo e servir como representantes de Cristo no mundo;
misso, como também uma acção graciosa do Espírito Santo e) Serem leais a Cristo através da Igreja Metodista Unida
de fortalecimento e capacitação do discipulado. e fazer tudo o que estiver ao seu alcance para fortalecer os
seus ministérios;
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 735
f) Participar fielmente nos seus ministérios com as suas pansão e actividade da missão e ministério dessa conferência.
orações, a sua presença, as suas ofertas, o seu serviço e o seu Qualificações educativas, espirituais e psicológicas além de
testemunho; disposições para a certificação adequada podem ser definidas
g) Receber e professar a fé Cristã com contida nas Escri- pela conferência central. As conferências jurisdicionais deve-
turas do Antigo e do Novo Testamentos. rão seguir os procedimentos na Parte VII da Disciplina.
>VII: —< >VII: 213.001-213.004<
LdDG ¶ 209.1-2=217.Intro+1-7 LdDG ¶ 213=266+novo
¶ 210. Crescimento em Fiel Discipulado—A filiação fiel na ¶ 214. Registo dos membros—1. Cada igreja local deverá
igreja local é essencial para o crescimento pessoal e para de- manter com exactidão o seguinte:
senvolver um compromisso mais profundo com a vontade e a) Registo dos membros de todos os membros baptizados
a graça de Deus. À medida que os membros se envolvem nos e membros professantes, incluindo:
encontros de oração privados e públicos, no culto de adora- (1) O nome da pessoa, data de nascimento, endereço, na-
ção, nos sacramentos, no estudo, na acção Cristã, na dádiva turalidade, data de baptismo, pastor oficiante e testemunhas
sistemática e na sagrada disciplina, crescem no seu apreço (padrinhos);
por Cristo, na compreensão de Deus no trabalho ao longo da (2) A data de confirmação/profissão de fé, pastor ofi-
história e na ordem natural, assim como no entendimento de ciante e testemunhas (padrinhos);
si mesmos. (3) Se transferido de outra igreja, data da recepção,
>VII: —< igreja que envia e pastor que recebe;
LdDG ¶ 210=218 (4) Se transferido para outra igreja, data da transferên-
cia, igreja que recebe e endereço da igreja que recebe;
¶ 211. Responsabilidade Mútua—O Fiel discipulado inclui (5) Data da retirada ou desistência e motivo;
a obrigação de participar na vida corporativa da congregação (6) Data da restauração do estado de membro profes-
com os restantes membros do corpo de Cristo. Um membro sante e pastor oficiante;
está obrigado em pacto sagrado a partilhar os fardos, compar- (7) Data de falecimento, data e local do funeral/ofício
tilhar os riscos e celebrar as alegrias dos outros membros. Um fúnebre, local de enterro e pastor oficiante.
Cristão é chamado a falar a verdade no amor, sempre pronto a b) Rol da Circunscrição Eleitoral, contendo todos os no-
enfrentar o conflito no espírito do perdão e da reconciliação. mes e endereços das pessoas que não são membros da igreja
>VII: —< em questão, incluindo crianças, jovens e adultos não bapti-
LdDG ¶ 211=219 zados, cujos nomes não constam do registo de associação, e
outros não membros sobre quem a igreja local tem responsa-
¶ 212. O Chamamento para o Ministério de Todos os Bapti- bilidade pastoral.
zados—Todos os membros da igreja universal de Cristo são c) Rol de Membros Afiliados.
chamados a tomar parte no ministério em que está empenhada d) Rol de Membros Associados.
toda a igreja de Jesus Cristo. Por isso, cada membro da Igreja 2. No caso de uma igreja de união ou federada com ou-
Metodista Unida deve ser um servo de Cristo em missão na tra denominação, a entidade governante dessa igreja pode re-
comunidade local assim como nas comunidades espalhadas portar uma quota igual do total de membros a cada tribunal
pelo mundo. Este serviço é desempenhado na vida em famí- eclesiástico, e esse número de membros será publicado nas
lia, no trabalho diário, nas actividades de lazer e sociais, como actas de cada igreja, com uma nota indicando que o relatório
cidadão responsável, na mordomia de propriedades e recursos é de uma igreja de união ou federada, e com uma indicação do
acumulados, nos assuntos da vida corporativa e em todas as número total de membros.
atitudes para com os outros. Os membros devem empenhar-se >VII: 214.001-214.003<
em convénio disciplinado, ou reuniões de classe para imple- LdDG ¶ 214.1a=230.1; 214.1b-d+2=230.3-6
mentar o seu envolvimento missionário e testemunhar para
Cristo, servir como um exemplo vivo na sociedade combaten- ¶ 215. Transferência de outras Denominações—Um mem-
do as injustiças e o sofrimento no mundo e tomando medidas bro em dia com as suas obrigações em qualquer denominação
que ajudem a exemplificar a esperança e promessa de Cristo. Cristã, que tenha sido baptizado e que deseje unir-se à Igre-
>VII: —< ja Metodista Unida, será recebido como membro baptizado
LdDG ¶ 212=220 ou como membro professante. Essa pessoa deve ser recebida
como membro baptizado com um certificado de transferência
¶ 213. Ministérios de Servidores para Leigos—Cada confe- da igreja do seu respectivo formador ou uma certificação do
rência central pode criar categorias de ministérios de servido- baptismo cristão, e como membro professante após tomar os
res para leigos que sejam adequadas e necessárias para a ex- votos declarando a fé Cristã através dos cultos apropriados do
736 DCA Edição Avançada
convénio baptismal no nosso ritual. O pastor relatará à igreja conformidade com as disposições do ¶ 220 num esforço de
emissora da data da recepção desse membro. Recomenda-se permitir a esse membro que cumpra fielmente os votos e o
que todas essas pessoas recebam instrução na fé, no minis- convénio de membro.
tério e na política da igreja. As pessoas recebidas das igrejas
>VII: 217.001<
que não emitem certificados de transferência nem cartas de
LdDG ¶ 217.1-3=221.1-3
recomendação serão indicadas como “Recebidas de outras
denominações”.
>VII: —< ¶ 218. Relatório Anual de Associação e Auditoria—1. O pas-
LdDG ¶ 215=225 tor comunicará anualmente à conferência do cargo os nomes
das pessoas recebidas como membros da igreja ou igrejas do
¶ 216. Membro Afiliado e Membro Associado—1. Um mem- cargo pastoral e os nomes das pessoas retiradas desde a última
bro professante da Igreja Metodista Unida, de uma igreja conferência do cargo, indicando como cada uma foi recebida
Metodista ou unida de afiliação autónoma, ou de uma igreja
ou retirada. O conselho da igreja nomeará uma comissão para
metodista que tenha um acordo de concordata com a Igre-
auditar os registos dos membros, enviando anualmente o rela-
ja Metodista Unida, que residir durante um período extenso
numa cidade ou numa comunidade mais afastada da igreja tório à conferência do cargo. >VII: 218.001<
de origem do membro, poderá, a pedido, ser inscrito como 2. Nas conferências centrais, o registo dos membros em
membro afiliado de uma Igreja Metodista Unida situada nas cada igreja local estarão conforme um formato comum ela-
proximidades da residência temporária. O pastor da sua igreja borado pelo Conselho Geral de Finanças e Administração
de origem será notificado sobre a situação de membro afilia- (CGFA), em cooperação com as conferências centrais. As
do. Essa filiação dá à pessoa o direito de comunhão nessa conferências jurisdicionais deverão seguir os procedimentos
igreja, direito aos seus cuidados pastorais e supervisão, e à
da Parte VII da Disciplina.
participação nas suas actividades, incluindo o desempenho de
cargos; excepto no que respeita a votar numa entidade Meto- >VII: 218.002<
dista Unida que não seja a sua igreja local. No entanto, essa LdDG ¶ 218.1=231; 218.2=233/novo
pessoa é contada e reportada como um membro professante
apenas da igreja de origem. Secção III. O Cuidado dos Membros
2. Um membro de outra denominação pode tornar-se um
¶ 219. O Cuidado de Crianças e Jovens—1. Porque o amor
membro associado nas mesmas condições, mas não se pode
tornar membro votante do conselho da igreja.2 redentor de Deus revelado em Jesus Cristo se estende a todas
3. A relação de afiliado ou de associado pode ser termi- as pessoas e porque Jesus explicitamente incluiu as crianças
nada a critério da Igreja Metodista Unida na qual a qualidade no seu reino, é da responsabilidade do pastor de cada cargo
de membro afiliado ou associado é mantida sempre que o aconselhar os pais ou tutores cristãos no significado do bap-
membro afiliado ou membro associado se mudar da proximi- tismo para crianças e jovens de todas as idades e o significado
dade da Igreja Metodista Unida onde qualidade de membro
dos votos para si e para a igreja local. Isso inclui uma partici-
afiliado ou associado é mantida.
pação activa na vida de fé na igreja local para preparar todos
>VII: —<
LdDG ¶ 216.1-3=227 para serem membros durante toda a vida na igreja de Cristo.
Pelo menos um progenitor ou um tutor deverá ser membro de
2. Ver Decisão do Conselho Judicial 372. uma igreja Cristã; ou promotor(es) ou padrinho(s) que sejam
¶ 217. Responsabilização—1. Todos os membros deverão membros a renovar os seus votos baptismais. Todos os mem-
assumir a responsabilidade da lealdade para com o seu com- bros da igreja local apoiarão, do mesmo modo, e incentivarão
promisso do baptismo. o ensino de todas as crianças e jovens.
2. Se um membro baptizado negligenciar a lealdade e a 2. O pastor da igreja, na altura de administrar o sacra-
disciplina em termos do convénio baptismal, devem ser fei- mento do baptismo, fornecerá aos progenitores, tutores, pro-
tos todos os esforços no sentido de incentivar esse membro motores ou padrinhos da criança que é baptizada o certificado
a regressar e de conduzi-lo a assumir os votos de membro
de baptismo, o qual indicará claramente que a criança é agora
professante.
um membro baptizado na Igreja Metodista Unida. Deverão
3. Se um membro professante for acusado de violar o
convénio e não cumprir os votos de confirmação, é então da ser efectuados os registos apropriados do sacramento do bap-
responsabilidade da igreja local trabalhar com a ajuda do tismo e arquivados na igreja local ou outro local adequado.
seu pastor e das suas unidades, ministrar a esse membro em >VII: 219.001<
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 737
3. O registo de associação deve ser revisto regularmente, 3. Se um membro professante, cujo endereço é sabido
a fim de identificar aqueles que não se tornaram membros residir fora da comunidade e não participar na oração ou nas
professantes, de modo a ensiná-los para uma profissão de fé. actividades da igreja, as instruções para encorajar uma trans-
>VII: 219.002< ferência do membro serão seguidas ou esse membro poderá
LdDG ¶ 219.1=226.1; 219.2=226.2a+b; 219.3=226.3 solicitar, por escrito, que o seu nome seja retirado da lista de
membros professantes.
¶ 220. Cuidado de Membros Adultos—1. A igreja local pro- 4. Se o endereço de um membro professante já não for
curará inscrever cada membro em actividades para o cresci- do conhecimento do pastor, serão envidados todos os esforços
mento espiritual e na participação nos cultos e ministérios da possíveis a fim de o localizar. Se o membro puder ser locali-
Igreja e suas organizações. É dever do pastor e dos membros zado, seguir-se-ão as instruções do §2 ou §3.
do conselho da igreja mediante visitas regulares, a prestação 5. Se as instruções dos §2, §3 ou §4 acima referidas ti-
de cuidados e orientação espiritual para providenciar as ac- verem sido seguidas durante um período de dois anos sem
tividades e as oportunidades necessárias para o crescimento sucesso, o nome do membro pode ser retirado como mem-
espiritual através da adoração individual e em família e do bro professante por meio de voto da conferência do cargo
estudo individual e em família para ligar a fé e a vida diária, e sob recomendação do pastor. No registo de associação depois
continuamente ajudar os membros a guardarem os seus votos do nome será introduzido o seguinte: “Retirado por acção
a fim de apoiar a Igreja através da sua presença, orações, dádi- da conferência do cargo”; e se a acção tiver por base o §4
vas, serviço e testemunho. A igreja tem uma obrigação moral acima referido, acrescentar-se-á: “Motivo: Endereço desco-
e espiritual de ensinar os seus membros que habitualmente nhecido.” O registo será retido a fim de que, após reafirmação
não participam e se mostram indiferentes e conduzi-los a uma do convénio baptismal, a pessoa possa voltar a ser membro.
relação mais activa com a igreja. Em caso de ser solicitada uma transferência de membro, o
2. O pastor, em cooperação com o conselho da igreja pastor pode, após consulta com a pessoa, emitir o certificado
pode dispor os membros em grupos—com um líder para cada de transferência.
grupo—criado para envolver os membros da Igreja no seu >VII: 221.001<
ministério para a comunidade. Esses grupos podem ser es- LdDG ¶ 221.1-5=228.2b(1)-(4)
pecialmente úteis no alcance evangélico, ao contactar novos
membros e pessoas ainda não alcançadas, visitando, mobili- ¶ 222. Transferência de Membros—1. Transferência para
zando novos vizinhos para reuniões sociais na comunidade, outras Igrejas Metodistas Unidas—Quando um pastor rece-
respondendo a crises pessoais e familiares, realizando sessões ber um pedido de transferência de membro de um membro
de oração em casa, distribuindo literatura Cristã, e usando ou- ou do pastor de outra igreja Metodista Unida ou de um su-
tros meios. perintendente distrital, esse pastor enviará o certificado cor-
>VII: 220.001< recto directamente ao pastor para o qual o membro se está a
LdDG ¶ 220.1=228.1; 220.2=228.2a transferir, ou, se não houver pastor, para o superintendente
distrital. Quando receber esse certificado de transferência, o
¶ 221. Análise em Caso de Negligência—1. Apesar de a res- pastor ou o superintendente distrital incluirá na lista o nome
ponsabilidade e a iniciativa iniciais de cumprir de forma fiel da pessoa assim sendo transferida depois da recepção pública
os votos do convénio baptismal que solenemente assumiram num culto regular de adoração, ou se as condições o exigirem,
assentarem em cada membro professante, se o membro por- comunicação pública em tal culto. O pastor da igreja que emi-
ventura negligenciar tal responsabilidade, deverão ser segui- te o certificado será então notificado, após o que esse pastor
dos os seguintes procedimentos: retirará o membro da lista. >VII: 222.001<
2. O registo dos membros é analisado quanto à partici- 2. Transferência para Outras Denominações—Um pas-
pação activa de todos os membros professantes residindo na tor, após receber um pedido de um dos membros para trans-
comunidade. Os membros inactivos serão solicitados a fazer ferir para uma igreja de outra denominação, registará con-
uma de quatro coisas: venientemente a transferência dessa pessoa no registo dos
a) reafirmar os votos baptismais e voltar a viver na co- membros da igreja local. Após pedido do membro, o pastor
munidade do convénio baptismal na igreja onde o nome do entregará ao membro em questão um certificado de transfe-
membro estiver registado, rência. >VII: 222.002<
b) solicitar a transferência para outra Igreja Metodista 3. Transferência de Igrejas Locais Descontinua-
Unida onde o membro voltará a viver na comunidade do con- das—Se uma igreja local for descontinuada, o supe-
vénio baptismal, rintendente distrital seleccionará outra igreja Meto-
c) tratar da transferência para uma determinada igreja de dista Unida e transferirá os seus membros para aí, ou
outra denominação, ou para outras igrejas que os membros possam escolher.
d) solicitar remoção do seu nome. LdDG ¶ 222.1=239; 222.2=240; 222.3=229
738 DCA Edição Avançada
¶ 223. Desistência sem Aviso Prévio—Se um pastor for in- comissões, conselhos, comissões e grupos de trabalho confor-
formado de que um membro, sem aviso prévio, se uniu a uma me a conferência do cargo possa decidir. Cada igreja local de-
igreja de outra denominação, o pastor investigará com dili- senvolverá um plano para organizar as suas responsabilidades
gência e, se o relatório for confirmado, introduzirá “Retirado” administrativas e programáticas. >VII: 226.001<
junto do nome da pessoa na lista de membros e relatará isso 2. O conselho da igreja e todas as restantes estruturas
na próxima conferência do cargo. administrativas e programáticas da igreja local reportarão à
>VII: —< conferência do cargo. O conselho da igreja funcionará como
LdDG ¶ 223=241 entidade executiva da conferência do cargo.
3. Sempre que as circunstâncias o exijam, a conferência
¶ 224. Restauração de Membro Professante—1. Uma pes- do cargo pode, consultando e obtendo a aprovação do superin-
soa a quem tenha sido retirado a qualidade de membro pro- tendente distrital, modificar os planos organizacionais adiante
fessante devido a desistência, ou por acção da conferência do
estipulados, desde que sejam observadas as disposições do
cargo, ou decisão judicial, pode solicitar a sua restauração à
¶ 225. >VII: 226.002<
qualidade de membro na igreja local.
4. Os membros do conselho da igreja ou estrutura alter-
2. Uma pessoa cujo estado de membro tenha sido regis-
nativa serão pessoas de genuíno carácter Cristão que amem a
tado como tendo desistido, por qualquer razão voluntária, po-
igreja, sejam moralmente disciplinados, estejam empenhados
derá ter a sua qualidade de membro professante restaurada
no mandato de inclusão na vida da igreja, sejam leais às nor-
por reafirmação dos votos baptismais e tornar-se membro
mas éticas da Igreja Metodista Unida impostas pelos Princí-
professante.
3. Uma pessoa que tenha desistido sob alegadas acusa- pios Sociais, e sejam competentes para administrar os seus
ções ou tenha sido retirada por decisão judicial pode solicitar assuntos. Incluirá membros jovens e adultos jovens escolhi-
o regresso à igreja. Após provas de uma nova vida, aprova- dos de acordo com as mesmas normas que para adultos. Todas
ção da conferência do cargo e reafirmação dos votos baptis- as pessoas com direito a voto serão membros da igreja local,
mais, a qualidade de membro professante da pessoa pode ser excepto quando a legislação da conferência central dispuser
restaurada. de outro modo. O pastor será o funcionário administrativo e,
>VII: —< como tal, será um membro ‘ex officio’ de todas as conferên-
LdDG ¶ 224.1+2=242.1+2; 224.3=242.5 cias, juntas, conselhos, comissões, comités, e grupos de tra-
balho, a menos que a Disciplina o preveja de outro modo.3
Secção IV. Organização da Igreja Local 5. As conferências centrais estabelecerão as disposições,
ou delegarão essa oportunidade às suas respectivas confe-
¶ 225. Tarefas Principais—Ao executar esta tarefa principal,
rências anuais, para o processo de organização de uma nova
a igreja local estará organizada de forma a assumir estas res-
igreja ou um novo cargo, desde que a organização de uma
ponsabilidades básicas:
nova igreja local dentro do cargo fique sujeita, pelo menos,
(1) planear e implementar um programa de ensino, al-
ao acordo do superintendente e dessa conferência do cargo, e
cance e testemunho para pessoas e famílias dentro e fora da
que essa organização de um novo cargo fique sujeita pelo me-
congregação;
nos ao acordo do gabinete da conferência anual. Todas essas
(2) oferecer verdadeira liderança pastoral e leiga;
igrejas recentemente organizadas estarão de acordo com as
(3) prover para o sustento financeiro, instalações físicas e
obrigações jurídicas da igreja; leis locais e outras disposições da Disciplina. As conferências
(4) utilizar as relações e os recursos adequados da confe- jurisdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII
rência distrital e anual; da Disciplina.
(5) proporcionar a criação, manutenção e disposição de >VII: 226.003<
material de registo documental da igreja local; e 6. As conferências centrais podem estabelecer disposi-
(6) procurar a inclusão em todos os aspectos da sua vida. ções para grupos de ministério, unidades ou trabalho institu-
>VII: —< cional ao nível da igreja local, conforme melhor sirva a mis-
LdDG ¶ 225=243 são da igreja ou delegar essa autoridade às suas respectivas
conferências anuais. As conferências jurisdicionais deverão
¶ 226. Organização—1. O plano organizacional de base para seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.
a igreja local incluirá a disposição das seguintes unidades: >VII: 226.004-226.007<
uma conferência do cargo, um conselho da igreja, uma co- LdDG ¶ 226.1-2=244Intro+1; 226.3=247.2; 226.4=244.3;
missão de nomeações e desenvolvimento de lideranças, uma 226.5=259; 226.6=novo
comissão de relações pastor-paróquia, uma comissão de aná-
lise financeira, uma junta de curadores e outros líderes eleitos, 3. Consultar decisões do Conselho Judicial 469, 500.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 739
¶ 227. Transferência de uma Igreja Local—Uma igreja lo- 8. Uma conferência do cargo conjunta para dois ou mais
cal pode ser transferida de uma conferência anual para outra cargos pastorais pode realizar-se à mesma hora e local, se o
na qual esteja geograficamente localizada por dois terços dos superintendente distrital assim o determinar.
votos dos membros professantes que estejam presentes e com >VII: 228.001<
direito a votar em cada uma das seguintes: (1) a conferência LdDG ¶ 228.1+2=246.1+2; 228.3-7=246.4-8; 228.8=246.10
do cargo, (2) uma assembleia congregacional da igreja local
afectada e (3) cada uma das duas conferências anuais envol- ¶ 229. Poderes e Deveres—1. A conferência do cargo será o
vidas. Após comunicação das maiorias necessárias pelo bispo elo de ligação entre a igreja local e a igreja geral e será super-
ou bispos em questão, a transferência passará a ser imediata-
visionada pelo(s) conselho(s) de igreja.
mente efectiva. Os votos podem ter origem na igreja local ou
2. As principais responsabilidades da conferência do
numa das conferências anuais envolvidas e terão efeito inde-
cargo na assembleia anual serão de analisar e avaliar a missão
pendentemente da ordem.
>VII: 227.001< total e o ministério da igreja (¶¶ 120-124), receber relatórios
LdDG ¶ 227=260 e adoptar objectivos e metas recomendadas pelo conselho da
igreja que estejam a par dos objectivos da Igreja Metodista
Secção V. A Conferência do Cargo Unida. A conferência do cargo recebe o relatório do pastor
responsável. >VII: 229.001<
¶ 228. Disposições Gerais—1. No âmbito do cargo pastoral
a unidade de base no sistema conexional da Igreja Metodista 3. O secretariado da conferência do cargo fará o registo
Unida é a conferência do cargo. A conferência do cargo será, exacto de criterioso das actas e, juntamente com o oficial pre-
pois, organizada pela igreja ou igrejas em todos os cargos sidente, assinarão as actas. Uma cópia das actas será entregue
pastorais conforme estipulado na constituição (¶ 43). Reunirá ao superintendente distrital e uma cópia definitiva será arqui-
pelo menos anualmente. vada nos arquivos da igreja. >VII: 229.002<
2. A afiliação da conferência do cargo será composta por 4. A conferência do cargo analisará e recomendará à
todos os membros do conselho da igreja ou outra entidade, Junta do Ministério Ordenado, em fiel cumprimento das dis-
juntamente com membros do clero ordenados e reformados posições do ¶ 309.2.c, candidatos para o ministério licenciado
que elegem ter a sua afiliação nessa conferência de cargo e ou ordenado. >VII: 229.003<
quaisquer outras a serem criadas na Disciplina, e outras pes-
5. A conferência do cargo analisará e recomendará, em
soas conforme sejam eleitas pela conferência do cargo. Se no
fiel cumprimento das disposições do ¶ 309.2.c, a renovação
cargo pastoral estiver mais do que uma igreja, todos os mem-
dos candidatos para o ministério ordenado.
bros de cada conselho da igreja serão membros da conferên-
6. A conferência do cargo investigará anualmente os
cia do cargo.
3. O superintendente distrital marcará a hora das assem- dons, trabalhos e utilidade das pessoas em Ministérios de
bleias da conferência do cargo. A conferência do cargo deci- Servidores para Leigos específicos (¶ 213) e recomendará
dirá o local da assembleia. pessoas que tenham cumprido as normas estipuladas para tais
4. O superintendente distrital presidirá às reuniões da ministérios. >VII: 229.004<
conferência do cargo ou poderá nomear um presbítero para 7. A conferência do cargo é responsável pelo cumpri-
a função. mento da contribuição segundo as regras definidas pela con-
5. Os membros presentes e com direito a voto numa as- ferência anual e pela igreja geral. O pagamento dessas con-
sembleia devidamente comunicada constituirão quórum. tribuições pelas igrejas locais é a primeira responsabilidade
6. As sessões especiais poderão ser convocadas pelo su- benevolente da igreja. >VII: 229.005<
perintendente distrital após consulta com o pastor do cargo.
8. A conferência do cargo receberá e tomará acção sobre
O objectivo dessa sessão especial estará indicada na convo-
o relatório anual do pastor referente aos membros.
catória e apenas será transaccionado esse negócio desde que
9. Nessas circunstâncias, quando há duas ou mais igrejas
esteja em harmonia com os objectivos da convocatória. Qual-
quer sessão especial da conferência do cargo pode ser convo- locais num cargo pastoral, a conferência do cargo pode pro-
cada como conferência de igreja (¶ 230). videnciar um conselho da igreja local ou de cargo, um tesou-
7. A comunicação da hora e do local de uma sessão re- reiro da igreja para o cargo ou igreja local e outros obreiros,
gular ou especial da conferência do cargo deve ser feita com, comissões, comités e grupos de trabalho conforme se achar
pelo menos, dez dias de antecedência. necessário para executar o trabalho do cargo.
740 DCA Edição Avançada
10. A conferência do cargo promoverá a divulgação e o anual e representação de cada igreja local. Nenhum membro
cumprimento com as Normas Doutrinárias e as Regras Gerais do pessoal ou familiar imediato de um pastor ou membro do
da Igreja Metodista Unida, e com as políticas relativas aos pessoal pode servir no comité. Apenas uma pessoa de um fa-
Investimentos Socialmente Responsáveis ([LdD] ¶ 717), os miliar imediato residindo no mesmo agregado familiar servirá
Princípios Sociais (¶¶ 160-166) e O Livro de Resoluções da no comité.
Igreja Metodista Unida. a) Apoiará o pastor e o pessoal da igreja local na ava-
11. Se qualquer uma das conferências do cargo iniciar, liação dos seus dons, mantendo a saúde holisticamente, defi-
se unir, controlar ou terminar um boicote, devem seguir-se nindo prioridades de liderança e serviço e fazendo avaliação,
as orientações do Livro de Resoluções. A Conferência Geral pelo menos, anualmente, além de elaborar descrições das ta-
é a única entidade que pode iniciar, capacitar ou unir-se a um refas onde necessário.
boicote em nome da Igreja Metodista Unida. >VII: 229.006< b) Decidirá acerca de pessoas para o ministério orde-
12. A conferência do cargo terá outros deveres e res- nado e fará recomendações à conferência do cargo para
ponsabilidades conforme a conferência Geral, a conferência candidaturas.
central ou a conferência anual possam deliberar atribuir-lhe. c) O pastor estará presente em todas as reuniões da co-
>VII: 229.007< missão, excepto quando ele ou ela pedir voluntariamente dis-
LdDG ¶ 229.1=247.1; 229.2-3=247.3-4; 229.4-5=247.8- pensa. A comissão será convocada reunir sem o pastor e/ou
9; 229.6=247.11; 229.7-8=247.14-15; 229.9=247.17; o pessoal em consideração, apenas na presença do superin-
229.10-11=247.20-21; 229.12=247.23 tendente distrital, o qual notificará o pastor e/ou o pessoal em
questão antes da reunião e consultará com eles imediatamente
¶ 230. A Conferência de Igreja—A fim de obter uma maior após a mesma.
participação dos membros da igreja, a conferência do cargo
d) A comissão reunirá em sessão à porta fechada e a in-
pode ser convocada como uma conferência de igreja, esten-
formação aí trocada será confidencial. A sua relação com o
dendo o direito de voto a todos os membros professantes da
superintendente distrital e o bispo será meramente consul-
igreja local presentes nessas assembleias, sujeito à autoriza-
tiva.4 >VII: 231.004<
ção do superintendente distrital.
4. A comissão de finanças e respectivo presidente. Entre
>VII: 230.001<
os seus membros estará o pastor, o guia leigo e um membro
LdDG ¶ 230=248
leigo da conferência anual.
¶ 231. Eleições—Entre os membros professantes, a confe- a) Administrará os recursos financeiros, apresentará um
rência do cargo ou a conferência de igreja autorizada pelo orçamento ao conselho da igreja e tomará disposições para a
superintendente distrital elegerá, após recomendação da realização de uma auditoria anual. >VII: 231.005<
comissão de nomeações e desenvolvimento de lideranças, 5. A junta de curadores, conforme referido no capítulo
ou por nomeação em plenário, pelo menos os seguintes: seis em Propriedade da Igreja, excepto se de outro modo for
>VII: 231.001< exigido pela lei estatal. >VII: 231.006<
1. O conselho da igreja e respectivo presidente (ver 6. O guia leigo do cargo terá a função de representante
¶ 234). leigo principal do laicado nessa igreja local e terá as seguintes
a) O presidente do conselho da igreja terá o direito a par- responsabilidades:
ticipar nas assembleias de todas as juntas e comités da igreja, a) consciencializar o papel do laicado tanto dentro da
a menos que especificamente limitado pelo de Livro de Disci- congregação como nos seus ministérios em casa, no local
plina. >VII: 231.002< de trabalho, na comunidade e no mundo, encontrando for-
2. A comissão de nomeações e do desenvolvimento da mas dentro da comunidade de fé que reconheçam todos estes
liderança, presidido pelo pastor responsável. Entre os seus ministérios;
membros estará o pastor, o guia leigo e um membro leigo da b) reunir-se regularmente com o pastor para discutir o
conferência anual e representação de cada igreja local. estado da igreja e as necessidades do ministério;
a) Ao longo do ano o comité identificará, desenvolverá, c) o guia leigo também pode ser eleito como membro
distribuirá, avaliará e controlará a liderança Cristã para a con- leigo da conferência anual. >VII: 231.007<
gregação local. 7. O(s) membro(s) leigo(s) da conferência anual e os su-
b) Recomendará à conferência do cargo os nomes dos plentes que serão membros professantes durante, pelo menos,
obreiros e líderes a serem eleitos. >VII: 231.003< dois anos, e tenham sido participantes activos durante, pelo
3. A comissão de relações pastor-paróquia e respectivo menos, quatro anos a seguir à sua eleição (ver ¶ 32), excepto
presidente. O comité deve ser composto, no mínimo, por numa igreja recentemente organizada, que terão o privilégio
cinco e nunca mais de nove membros professantes da igreja de representação na assembleia da conferência anual, e outras
local, incluindo o guia leigo, um membro leigo da conferência excepções permitidas pelo ¶ 32.5
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 741
a) O(s) membro(s) leigo(s) da conferência anual e os su- ¶ 232. Retirada de Obreiros e preenchimento de vagas—Se
plentes servirão, juntamente com o pastor, como intérpretes um líder ou obreiro que tenha sido eleito pela conferência do
das acções e dos programas da conferência anual e da igreja cargo não puder ou não desejar executar os deveres razoa-
geral. velmente esperados desse cargo, o superintendente distrital
b) Se o membro leigo do cargo da conferência anual pode convocar uma sessão especial da conferência do cargo.
deixar de ser membro do cargo ou se, por qualquer razão, O propósito de tal sessão especial será: “Considerações para
não executar devidamente as suas tarefas, será nomeado a retirada de pessoa(s) do cargo e eleição de pessoa(s) para
em sua substituição um outro membro na ordem da eleição. preencher a(s) vaga(s)”.
>VII: 231.008< >VII: 232.001<
8. Para garantir a prestação de contas das ofertas e outras LdDG ¶ 232=250
receitas de fundos, serão eleitos um secretário financeiro e um
tesoureiro, ou então funcionários pagos da igreja local. ¶ 233. Potencial Missionário—Nas conferências centrais, a
a) O secretário financeiro registará e depositará os fundos conferência do cargo pode organizar ministérios de acordo
doados, assim como outros activos financeiros da congrega- com as necessidades missionárias e potenciais. Pode eleger
ção segundo instruções do conselho da igreja. O tesoureiro um coordenador ou presidente do grupo de ministérios para
distribui os fundos para despesas autorizadas, segundo instru- uma ou todas as suas áreas de ministério. As conferências ju-
ções do conselho da igreja. Por conseguinte, não haverá uma risdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII da
pessoa que seja a única responsável pela supervisão nem das
Disciplina.
receitas nem das despesas das contas da igreja local.
>VII: 233.001-233.005<
b) Nenhum familiar directo de qualquer clero nomeado
LdDG ¶ 233=253+254
pode servir como tesoureiro, presidente financeiro, secretário
financeiro, contador, nem servir em qualquer posição paga ou
Secção VI. O Conselho da Igreja
não paga com responsabilidades do comité financeiro, como
aqui descrito. Estas limitações aplicar-se-iam apenas à igreja ¶ 234. O Conselho da Igreja—1. Objectivo—O conselho da
ou cargo onde o clero servir. >VII: 231.009< igreja fornecerá o planeamento e implementará um programa
9. O secretário de actas. de ensino, divulgação, testemunho e recursos na igreja local.
10. Outros membros da conferência do cargo (ver Providenciará também a administração da sua organização e
¶ 228.2). vida temporal. Conceberá, planeará, implementará e avaliará
11. Recomenda-se que a conferência do cargo eleja um anualmente a missão e o ministério da igreja.
historiador da igreja a fim de preservar a história de cada 2. Missão e Ministério — Ensinar, divulgar e testemu-
igreja local. nhar ministérios e respectivas responsabilidades incluem:
12. Todos os escritórios da igreja local e todos os líderes a) O ensino dos ministérios inclui: educação, adoração,
das organizações dentro da igreja local podem ser partilha- formação Cristã, cuidado dos membros, pequenos grupos e
dos entre duas pessoas, com as seguintes excepções: cura- mordomia.
dores, obreiros, membros da Junta de Curadores, tesoureiro, b) A divulgação dos ministérios inclui: ministérios das
membro leigo da conferência anual, membro e presidente
comunidades locais e mais abrangentes de compaixão, justiça
da comissão de relações pastor-paróquia. Sempre que duas
e consultoria.
pessoas exerçam funções conjuntas que impliquem ser mem-
c) O testemunho dos ministérios inclui: desenvolvi-
bros do conselho da igreja, ambos podem ser membros desse
mento e reforço dos esforços evangélicos de partilha de his-
conselho.
tórias pessoais e congregacionais de experiência Cristã, fé e
13. O termo dos mandatos será conforme disposto na
culto; e comunicações. >VII: 234.001<
conferência anual. Recomenda-se que ninguém sirva mais de
3. Assembleias—O conselho reunirá em assembleia pelo
três mandatos consecutivos no mesmo cargo.
LdDG ¶ 231 Introdução+1=249 Introdução+1+251.3; menos trimestralmente. O presidente ou o pastor pode convo-
231.2=249.2+258.1; 231.3= 249.3+258.2; car assembleias especiais. >VII: 234.002<
231.4=249.4+258.4; 231.5=249.4+258.3; 231.6=251.1; 4. Responsabilidades—Será responsabilidade do conse-
231.7=249.5+251.2; 231.8=249.4+258.4; 231.9=249.6; lho da igreja:
231.10 (novo); 231.11=247.5; 231.12=249.8; 231.13=247.7 a) considerar o propósito missionário da igreja; incen-
tivar, planear e definir as metas da igreja local; determinar
4. Ver Decisão do Conselho Judicial 701. as actividades e as tarefas; receber relatórios e avaliar o
5. Consultar decisões do Conselho Judicial 170, 305, 342, 469, ministério;
495. b) analisar os membros da igreja local;
742 DCA Edição Avançada
c) preencher as vagas temporárias que ocorram entre c) um membro leigo da conferência anual;
membros leigos da igreja entre sessões da conferência do d) o(s) pastor(es);
cargo anual; e) o secretário da conferência do cargo;
d) definir o orçamento com a recomendação da comissão f) outros membros que sejam eleitos pela conferência do
de finanças e assegurar a provisão conveniente das necessida- cargo. >VII: 234.004<
des financeiras da igreja; 6. Quórum—Os membros presentes e com direito a voto
e) recomendar à conferência do cargo o salário e outras numa assembleia devidamente comunicada constituirão o
remunerações do(s) pastor(es) e membros do pessoal depois quórum.
de ter recebido recomendações da comissão de relações pas- 7. O conselho da igreja pode nomear outros comités con-
tor-paróquia (relações pessoal-paróquia), se estas não forem forme ache necessário.
definidas pela conferência anual. >VII: 234.003< >VII: 234.005-234.008<
5. Membros—A conferência do cargo determinará a di- LdDG ¶ 234.1+2a-c=252.1+2a-c; 234.3=252.3a;
mensão do conselho da igreja. Os membros incluirão, mas 234.4a=247.3; 234.4b-e=252.4a-d;
não se limitarão, aos seguintes: 234.5a-d=252.5a+b+g+l; 234.5e-f=247.4+novo;
a) o presidente do conselho da igreja; 234.6=252.6; 234.7=258.5
b) o guia leigo;
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 743
Capítulo Dois
O Ministério dos Ordenados
Secção I. O significado da ordenação e de ser Membro da posição das mãos, separou pessoas com responsabilidade de
Conferência pregar, ensinar, ministrar os sacramentos, nutrir, curar, reunir
Secção II. Candidatura para o ministério licenciado e orde- a comunidade em adoração, e para enviá-las em testemunho.
nado A igreja também separou outras pessoas para cuidarem das
Secção III. Licença para exercer o Ministério Pastoral necessidades físicas de outras, reflectindo as preocupações
Secção IV. Estado de membro associado das pessoas do mundo. No Novo Testamento (Actos 6) as-
Secção V. Membros à prova sistimos aos apóstolos a identificar e a autorizar pessoas para
Secção VI. A Ordem dos Diáconos
um ministério de serviço. Estas funções, apesar de apartadas,
Secção VII. A Ordem dos Presbíteros
nunca estiveram separadas do ministério de todo o povo de
Secção VIII. Clérigos de outras Conferências Anuais, outras
Deus. Diz Paulo (Efésios 4:1-12) que diferentes dons e mi-
Denominações Metodistas e Cristãs
nistérios são dados a todas as pessoas. A tradição Wesleyana
Secção IX. Orientação, Avaliação, Educação Contínua e Li-
cença Sabática desde o início que encorajou uma cultura de chamamento e
Secção X. Alterações das Relações Conferenciais uma comunidade de discernimento, que afirma e apoia o mi-
Secção XI. Processo Administrativo Justo e Procedimento de nistério de todos os Cristãos e identifica e autoriza as pessoas
Reclamações para os ministérios dos ordenados.
>VII: —<
Secção I. O significado da Ordenação e de ser LdDG ¶ 302 = 302
Membro da Conferência
¶ 303. Ordens em relação ao Ministério de Todos os Cris-
¶ 301. Ministério da Igreja Cristã—1. O Ministério na igreja tãos—1. No povo de Deus, algumas pessoas são chamadas
Cristã deriva do ministério de Cristo, que convida todas as
ao ministério de diácono. As palavras diácono, diaconisa e
pessoas a receber o dom da salvação de Deus e a segui-Lo
diaconato derivam todas da mesma raiz grega—diakonos, ou
no amor e no serviço. Todo o ministério Cristão se baseia no
“servo” e diakonia, ou “serviço”. Desde os primórdios que a
compromisso do baptismo no qual somos iniciados no corpo
igreja, como um acto de adoração e louvor a Deus, instituiu
de Deus e chamados a uma vida de discipulado. Os sacramen-
tos do baptismo e da Sagrada Comunhão são os fundamentos uma ordem de ministros ordenados que personificam o espí-
do ministério de toda a igreja. São celebrados na comunidade rito de serviço para que todos os Cristão são chamados. Essas
Cristã como meios de graça. Toda a igreja recebe e aceita, pessoas denominavam-se diáconos. Este ministério exempli-
pois, este chamamento e todos os Cristãos participam neste fica e lidera a igreja no serviço para o qual cada Cristão é cha-
ministério contínuo (ver parágrafos ¶¶ 120-140). mado a viver na igreja e no mundo. Aqueles chamados para o
2. Dentro da comunidade da igreja, existem pessoas ministério de diácono são chamados a testemunhar a Palavra
cujos dons, prova da graça de Deus, e promessa de utilidade nas suas próprias palavras e acções e a integrar e liderar o ser-
futura, são aprovadas pela comunidade, e para responder à viço da comunidade no mundo, para promulgar a compaixão
chamada de Deus ao oferecerem-se a elas próprias para a li- e a justiça de Deus.
derança como ministros destacados, ordenados e licenciados 2. No povo de Deus, outras pessoas são chamadas ao mi-
(¶ 302). Os indivíduos identificam a chamada de Deus à me- nistério de presbíteros. Os presbíteros continuam o trabalho
dida que se relacionam com Deus e as suas comunidades e a histórico dos presbyteros na vida da Igreja. Iniciando-se em
Igreja guia e confirma esses chamamentos. As chamadas—e a algumas das primeiríssimas comunidades Cristãs, os presby-
sua identificação e confirmação—são dons do Espírito Santo.
teros auxiliavam o bispo na liderança da comunidade reuni-
>VII: —<
das na celebração dos sacramentos e na orientação e cuidado
LdDG ¶ 301.1+2 = 301.1+2
da sua vida comunal. Aqueles chamados para o ministério de
¶ 302. Ordenação e Ministério Apostólico—O padrão desta presbíteros são chamados a assumir a responsabilidade a au-
resposta ao chamamento é-nos fornecido no desenvolvimento toridade de pregar e a ensinar a Palavra, ministrar os sacra-
da igreja antiga. Os apóstolos lideraram na oração, no ensino mentos e a ordenar a vida da Igreja para que esta possa ser fiel
e na pregação, ordenaram a vida espiritual e temporal da co- na criação de discípulos de Jesus Cristo para a transformação
munidade, estabeleceram a liderança para o ministério de ser- do mundo.
viço e disponibilizaram a proclamação do evangelho a novas >VII: —<
pessoas e em novos lugares. A igreja primitiva, através da im- LdDG ¶ 303.1-2 = 305
744 DCA Edição Avançada
¶ 304. Objectivo da Ordenação—1. A ordenação para o ¶ 305. Qualificações para Ordenação—1. Aqueles a quem
ministério é um dom de Deus para a igreja. Na ordenação, a igreja ordena devem estar conscientes do chamamento de
a igreja afirma e continua o ministério apostólico através de Deus para o ministério ordenado, e o seu chamamento será re-
pessoas empoderadas pelo Espírito Santo. Como tal, aque- conhecido e autenticado pela igreja. O chamamento de Deus
manifesta-se de muitas maneiras e a Igreja não pode estrutu-
les que são ordenados assumem o compromisso de viverem
rar um teste único de autenticidade. Contudo, a experiência
conscientemente de todo o evangelho e para a proclamação
da Igreja e as necessidades do seu ministério exigem determi-
desse evangelho para que o fim do mundo possa ser salvo. nadas qualidades de fé, de vida e de prática de todos quantos
2. A ordenação é concretizada na liderança de pessoas buscam a ordenação como diáconos e presbíteros. De modo
de Deus através dos ministérios de Serviço, Palavra, Sacra- a que a Igreja Metodista Unida possa assegurar que aquelas
mento, Ordem, Compaixão e Justiça. O ministério de serviço pessoas que se apresentam como candidatos para o ministério
da Igreja é a representação primária do amor de Deus. Aque- ordenado são verdadeiramente chamados por Deus, a igreja
les que respondem à chamada de Deus para liderar no ser- espera que as pessoas que procurem a ordenação:
viço, palavra, compaixão e justiça, e munir os outros para este a) Possuam uma fé pessoal em Cristo e assumam o com-
ministério através do ensino, proclamação e adoração e que promisso com Cristo como seu Salvador e Senhor.
b) Aprendam e cultivem as disciplinas espirituais e os
auxiliam os presbíteros na administração de sacramentos são
padrões de santidade.
ordenados diáconos. Aqueles cuja liderança no serviço inclui c) Ensinem e adaptem a generosidade Cristã com ênfase
a pregação e o ensino da palavra de Deus, ministração dos no dízimo como padrão de oferta a Deus.
sacramentos, ordenação da igreja para a sua missão e serviço, d) Confirmem um chamamento de Deus para se oferece-
e administração da disciplina da igreja são ordenados como rem totalmente ao ministério ordenado seguindo o exemplo
presbíteros. de Jesus de amor e serviço.
3. As pessoas ordenadas exercem o seu ministério em e) Comuniquem persuasivamente a fé Cristã, tanto na
aliança com todos os Cristãos, em especial com aqueles a forma oral como escrita.
quem lideram e servem em ministério. Vivem, por outro lado, f) Assumam o compromisso de guiar toda a igreja em
serviço de amor para a humanidade.
em convénio de cuidado e responsabilização mútuos com to-
g) Mostrem evidência dos dons de Deus para o minis-
dos os que partilham a sua ordenação, em especial na igreja
tério ordenado, provas da graça de Deus nas suas vidas e a
Metodista Unida, com os ordenados que são membros da promessa de uma utilidade no futuro na missão da igreja.
mesma conferência anual e parte da mesma ordem. O convé- h) Sejam pessoas em quem a comunidade possa genui-
nio do ministério ordenado é um compromisso para a vida e namente confiar.
aqueles que nele entram dedicam todas as suas vidas à disci- i) Aceitem que as Escrituras contêm todas as coisas ne-
plina pessoal e espiritual que a missão exige. cessárias para a salvação através da fé em Deus e através de
4. A eficácia da igreja em missão depende destes com- Jesus Cristo; sejam competentes nas disciplinas das Escritu-
promissos de aliança para com o ministério de todos os Cris- ras, teologia, história da igreja e política da igreja; possuam
as competências essenciais à prática do ministério ordenado;
tãos e o ministério ordenado da Igreja. Através da ordenação
e atraiam novos discípulos para Jesus Cristo.
e através de outros ofícios de liderança pastoral, a igreja ga-
j) Assumam a responsabilidade perante a Igreja Meto-
rante a continuação do ministério de Cristo, que foi confiado dista Unida de aceitar as Normas Doutrinárias e a Disciplina
à igreja como um todo. Sem a utilização criativa dos diversos e a autoridade, aceitem a supervisão dos nomeados para este
dons do corpo inteiro de Cristo, o ministério da igreja é me- ministério e estejam preparados para viver no convénio de
nos eficaz. Sem uma liderança responsável, o enfoque, a di- seus ministros ordenados.
recção e a continuidade desse ministério ficarão diminuídos. 2. Para o bem da missão de Jesus Cristo no mundo e
Todas as igrejas locais devem intencionalmente educar candi- do melhor testemunho para o evangelho Cristão, e tendo em
datos para o ministério ordenado e fornecer apoio espiritual e conta a influência de um membro do clero ordenado nas vi-
financeiro para a sua educação, quando possível, como guias das de outras pessoas, dentro e fora da igreja, a igreja espera
que aqueles que buscam a ordenação se dediquem inteira
servos para o ministério de todas as pessoas de Deus.
e completamente aos ideais mais altos da vida Cristã. Para
5. Conservando e respeitando os ensinamentos Cristãos
isso, aceitam desde já exercer um auto-controlo responsável
antigos e a nossa tradição Wesleyana, afirmamos que a orde- através de hábitos pessoais que conduzam a um corpo são, a
nação para o ministério, ou ordem equivalente, não é repetível. uma maturidade mental e emocional, à integridade em todas
>VII: —< as suas relações pessoais, fidelidade no matrimónio e absti-
LdDG ¶ 304.1-5 = 303.1-5 nência no celibato, responsabilidade social e crescimento em
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 745
graça e no conhecimento e amor de Deus. vocação, para apoio mútuo e para uma relação mais profunda
3. Embora as pessoas escolhidas pela igreja para o mi- com Deus.
nistério ordenado estejam sujeitas a todas as fragilidades e >VII: —<
fraquezas da condição humana e às pressões da sociedade no LdDG ¶ 306 = 306
geral, devem manter os mais elevados padrões de vida santa
no mundo. A prática da homossexualidade é incompatível ¶ 307. Mudar de Ordens—1. Após recomendação da Junta
com o ensinamento Cristão. Por conseguinte, os homosse- do Ministério Ordenado e voto dos membros do clero em as-
xuais1 confessos não devem ser certificados como candidatos, sembleia da conferência anual, os presbíteros podem ser re-
nem ordenados como ministros ou nomeados para servir na cebidos como diáconos em plena conexão, e os diáconos em
Igreja Metodista Unida.2 plena conexão podem ser recebidos como presbíteros, em dia
4. A Igreja Metodista Unida confia às pessoas que es- com as suas obrigações e tenham:
tão no ministério ordenado a responsabilidade principal de a) informado o bispo e o superintendente distrital da sua
manter os padrões de ensino e preparação para a ordenação. intenção,
Tendo sido originalmente recomendados por uma conferên- b) se candidatado por escrito à Junta do Ministério
cia do cargo ou órgão equivalente (¶ 309.2c) e aprovados na Ordenado,
assembleia de clérigos da conferência anual, as pessoas são c) articulado para a Junta do Ministério Ordenado o seu
eleitas para membros na conferência anual e ordenadas pelo chamamento para o ministério de diácono ou de presbítero.
bispo. d) completado todos os requisitos para admissão à ordem
5. Em todos os votos referentes a licença, ordenação ou para a qual se candidataram, ¶¶ 320 e 324, e
estado de membro da conferência, os requisitos estabelecidos e) completado pelo menos dois anos, e não mais do que
neste documento são requisitos mínimos. oito anos, sob nomeação enquanto licenciado para o ministé-
6. Nas conferências centrais, a conferência anual, após rio da ordem para a qual estão a transitar.
recomendação da sua Junta do Ministério Ordenado, pode 2. Essas pessoas conservarão as suas credenciais e con-
criar uma comissão executiva da junta, comissões distritais tinuarão membros em plena conexão na conferência anual no
do ministério ordenado, ou outra estrutura apropriada, con- período de transição de uma ordem para outra. Quando orde-
forme sirva a necessidade de realização do trabalho da Junta nados para a ordem para a qual se estão a transferir, entrega-
do Ministério Ordenado, e atribuir e delegar a essas estruturas
rão ao secretário da conferência as credenciais da ordem que
as tarefas devidas e as responsabilidades que deseje.
estão a deixar.
No que se refere a subunidades mandatadas da Junta do
>VII: —<
Ministério Ordenado e as suas respectivas tarefas e responsa-
LdDG ¶ 307.1+2 = 309.2+3
bilidades, as conferências jurisdicionais seguirão os procedi-
mentos estipulados na Parte VII da Disciplina.
¶ 308. Disposições Gerais—1. A conferência anual é a enti-
>VII: —<
dade basilar da Igreja Metodista Unida. A qualidade de mem-
LdDG ¶ 305.1-5 = 304.1-5; 305.6=novo
bro do clero de uma conferência anual consistirá de diáconos
e presbíteros em plena conexão (¶¶ 325, 333), membros à
1. “Homossexual praticante confesso” refere-se a uma
prova (¶ 323), membros associados (¶ 317), membros afilia-
pessoa que reconhece abertamente diante de um bispo, su-
dos (¶ 340.4) e pastores locais (¶ 313). Todos os membros
perintendente distrital ou comissão distrital do ministério
ordenado, Junta do Ministério Ordenado ou assembleia de
do clero são responsáveis perante a conferência anual pelo
clérigos que é homossexual confesso. Decisões do Con- desempenho dos seus deveres nos cargos para que foram no-
selho Judicial 702, 708, 722, 725, 764, 844, 984, 1020. meados.3
2. Consultar Decisões do Conselho Judicial 984, 985, 1027, 2. Tanto homens como mulheres estão incluídos em
1028. todas as disposições da Disciplina referentes ao ministério
ordenado.4
¶ 306. Ordem dos Diáconos e Ordem dos Presbíteros—To- 3. Realizar-se-á uma assembleia anual desta entidade de
das as pessoas ordenadas como membros do clero após eleição convénio, designada “assembleia de clérigos” em sessão exe-
para membros em plena conexão na conferência anual serão cutiva com todos os membros do clero em plena conexão com
membros e participarão numa ordem de acordo com a sua elei- a conferência anual, com direito a voto conforme previsto na
ção. Uma ordem é uma comunidade de convénio dentro da Disciplina, no local da sessão regular da conferência anual, ou
igreja para apoiar, cuidar e responsabilizar mutuamente os seus numa hora e local alternativos determinada pelo bispo depois
membros em prol da vida e missão da igreja. Estas ordens, em de consultado o gabinete e a Junta do Ministério Ordenado,
separado ou em conjunto, procuram responder à fome espiri- para pôr à consideração questões relacionadas com assuntos
tual entre os clérigos para um sentimento de preenchimento de de ordenação, carácter e relações conferenciais.5
746 DCA Edição Avançada
4. Uma sessão especial da conferência anual poderá rea- 3. Os candidatos recomendados pela conferência do
lizar-se numa hora e local que o bispo determine, depois de cargo e que tencionam vir a ser certificados para o ministério
consultado o gabinete e a Junta do Ministério Ordenado. Uma licenciado ou ordenado reunião com a Junta do Ministério
assembleia especial de clérigos apenas terá os poderes indica- Ordenado. A Junta do Ministério Ordenado pode solicitar ao
dos na convocatória. candidato que forneça material e relatórios escritos de acordo
>VII: 308.001< com as instruções da junta. Esses materiais incluirão, mas não
LdDG ¶ 308.1-4 = 369.1-2+5-6 se limitarão a, respostas escritas a questões sobre o chama-
mento, a experiência de fé e do ministério, e o entendimento
3. Consultar Decisões do Conselho Judicial 327, 371. da fé Cristã; os relatórios psicológicos, o certificado de re-
4. Consultar Decisões do Conselho Judicial 155, 317. gisto criminal, uma declaração reconhecida pelo notário de-
5. Consultar Decisões do Conselho Judicial 406, 555, 1009. talhando eventuais condenações por delitos ou contravenções
ou acusações escritas devidas a má conduta sexual ou abuso
Secção II. Candidatura para o Ministério de menores. >VII: 309.003; 309.004; 309.005<
Licenciado e Ordenado LdDG ¶ 309.1 = 310.Introdução; 309.2=310.1;
309.3=310.2a+b
¶ 309. Candidatura e Certificação para Ministério Licencia-
do e Ordenado—1. O ministério licenciado ou ordenado é ¶ 310. Continuação Candidatos Certificados—1. O pro-
reconhecido pela Igreja Metodista Unida como um ministério gresso dos candidatos certificados será revisto anualmente
de chamamento e distinto. É, pois, adequado que as pessoas pela Junta do Ministério Ordenado, a qual poderá dar segui-
que se apresentam como candidatos para o ministério licen- mento à candidatura quando tiverem sido cumpridas satisfato-
ciado ou ordenado sejam examinadas quanto à autenticida- riamente as seguintes condições,6 mas nunca por um período
de do seu chamamento por Deus para o ministério distinto. superior a doze anos após a certificação:
>VII: 309.001<
2. Os que iniciam a candidatura para o ministério licen- 2. O candidato certificado recebeu a recomendação anual da
ciado ou ordenado: sua conferência do cargo.
a) deverão ser um membro professante em dia com as 3. O candidato certificado está a ter um progresso satisfatório
suas obrigações da Igreja Metodista Unida ou um participante nos seus estudos.
baptizado de um ministério do campus da Igreja Metodista 4. O candidato certificado continua a evidenciar dons, matu-
reconhecido ou outro ministério Metodista Unido durante, no ridade e a graça de Deus para o trabalho do ministério.
mínimo, um (1) ano; >VII: 310.001<
b) solicitarão uma que reunião da comissão de relações LdDG ¶ 310.1-4 = 313.Introdução+5; +1-3
pastor-paróquia ou órgão equivalente para ponderar sobre a __________
declaração de chamamento e serão avaliados à luz das ques- 6. Consultar a Decisão do Conselho Judicial 1263
tões históricas de Wesley;
(1) Conhecem Deus como Deus que perdoa? Têm dentro ¶ 311. Cessação e Reintegração de Candidatos Certifica-
de si o amor de Deus? Não desejam mais nada senão a Deus? dos—Os candidatos certificados podem, a seu próprio pedi-
São sagrados em toda a forma de conversa? do, cessar funções, após romperem a sua relação com a Igreja
(2) Possuem dons, assim com provas da graça de Deus, Metodista Unida, ou após acção directa da Junta do Ministério
para o trabalho? Têm uma compreensão clara e profunda; um Ordenado. A Junta do Ministério Ordenado manterá um registo
julgamento certo nas coisas de Deus; uma concepção justa da permanente das circunstâncias que implicaram essa cessação.
salvação pela fé? Falam de forma justa, pronta e clara? Os candidatos certificados cujas funções tenham sido
(3) Produziram frutos? Foram verdadeiramente conven- cessadas pela Junta do Ministério Ordenado só serão reinte-
cidos do pecado e convertidos para Deus e são crentes edi- grados pela mesma junta.
ficados pelo seu serviço? Desde que estas marcas ocorram Em conferências jurisdicionais, este parágrafo será tam-
neles, cremos que são chamados por Deus para servir. Estas bém implementado pelos seus respectivos comités no minis-
recebemos como provas suficientes de que são movidos pelo tério ordenado.
Espírito Santo. >VII: —<
c) Após recomendação do candidato pela comissão de LdDG ¶ 311 = 314.2
relações pastor-paróquia ou entidade equivalente aprovada
pela Junta do Ministério Ordenado, a conferência do cargo Secção III. Licença para exercer o Ministério
reunirá para recomendá-lo mediante voto escrito por maioria
Pastoral
de dois terços à Junta do Ministério Ordenado.
>VII: 309.002< ¶ 312. Licença para o Ministério Pastoral—1. Todas as pes-
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 747
soas não ordenadas como presbíteros que sejam nomeadas 7. Ver Decisão do Conselho Judicial 694.
para pregar e orientar o culto divino e executar os deveres 8. Consultar Decisões do Conselho Judicial 1181 e ¶ 35.
de um pastor devem ter uma licença para ministério pastoral.
¶ 314. Categorias de Pastor Local—Cada conferência cen-
A Junta do Ministério Ordenado pode recomendar à ses-
tral estabelecerá as categorias com que o pastor local será re-
são de clérigos da conferência anual a licença para aquelas
conhecido, bem como os requisitos educacionais ou outros
pessoas que tenham submetido relatórios e declarações pe-
necessários a cada categoria. As conferências jurisdicionais
didas pela junta, e que se enquadrem numa das seguintes
deverão seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.
categorias:
>VII: 314.001<
2. Presbíteros à prova comissionados pela conferência
LdDG ¶ 314=318Introdução
anual;
3. Pastores locais que tenham concluído as condições
¶ 315. Continuidade como Pastor Local—1. Após continui-
para a certificação de candidatura e os estudos para a licença
dade bem-sucedida ou conclusão dos estudos necessários, e
como pastor local;
outras qualificações, um pastor local pode ser recomendado
4. Membros associados da conferência anual;
para continuidade pela Junta do Ministério Ordenado à sessão
5. Diáconos em plena conexão com intenção de se quali-
de clérigos da conferência anual para aprovação anual.9
ficarem para a ordenação como presbíteros;
2. Nenhuma das disposições nesta legislação será inter-
6. membros do clero licenciados ou ordenados de outras
pretada para mudar ou limitar autorizações aos pastores locais
denominações que tenham recebido formação equivalente aos
ordenados como diáconos antes de 1996.10
estudos para licença como pastor local.
>VII: 315.001<
>VII: 312.001<
LdDG ¶ 315.1-2=319.2+5
LdDG ¶ 312.1-6 = 315.Introdução+.1-5
9. Decisão do Conselho Judicial 1076.
¶ 313. Responsabilidades e Deveres dos Licenciados para
10. Decisão do Conselho Judicial 1076.
o Ministério Pastoral—1. Os Presbíteros à prova aprovados
anualmente pela Junta do Ministério Ordenado e os pastores ¶ 316. Saída, Readmissão e Reforma de Pastores Locais—1.
locais aprovados anualmente pela Junta do Ministério Orde- Descontinuidade das Funções de Pastor Local—Sempre que
nado podem ser licenciados pelo bispo para exercer todos um pastor local se aposentar ou já não estiver aprovado para
os deveres de um pastor (¶ 334), incluindo os sacramentos nomeação pela conferência anual, sempre que qualquer pas-
do baptismo e a Santa Ceia assim como a celebração do ma- tor local corte relações com a Igreja Metodista Unida, sempre
trimónio (sempre que as leis do estado o permitam),7 funerais, que a nomeação de um pastor local seja interrompida pelo
confirmações e recepção de membro, no âmbito e desde que bispo, ou sempre que a Junta do Ministério Ordenado não re-
nomeados para um cargo em particular ou ministério de ex- comende a continuidade da licença, a licença será entregue ao
tensão. Para os propósitos deste parágrafo, o ministério do superintendente distrital para depósito na pessoa do secretário
cargo ou a extensão serão definidos como “pessoas dentro ou da conferência.
relacionadas com a comunidade ou ministério sendo servi- Após consulta com o superintendente distrital e com o
das.” Aqueles licenciados para o ministério pastoral podem pastor, o ex-pastor local designará a igreja local da qual será
ser nomeados para o ministério da extensão quando aprova- membro. A Junta do Ministério Ordenado deve entregar ao
dos pelo bispo e pela Junta do Ministério Ordenado. bispo residente um registo permanente acerca das circunstân-
2. Os membros do clero licenciados poderão participar cias relacionadas com a descontinuidade do estado de pastor
na sessão de clérigos da conferência anual no desempenho local.
dos seus deveres pastorais e participarão nas sessões da con- 2. Retirada sob Queixas ou Acusações—Quando um
ferência anual. pastor local for acusado de uma alegada ofensa segundo o
3. O estado de membro dos pastores locais em nomeação ¶ 2702 e desejar retirar-se da igreja, aplicar-se-ão os procedi-
full-time e part-time está na conferência anual, onde terão o mentos descritos na Administração Judicial.
direito de voto em todas as matérias à excepção de emendas 3. Readmissão ao Estado de Pastor Local—Pastores lo-
constitucionais, eleição de delegados para as conferências cais que tenham sido descontinuados das suas funções por
Geral, centrais ou jurisdicionais, e assuntos de ordenação, ca- uma conferência anual da Igreja Metodista Unida podem ser
rácter e relações do clero com a conferência. readmitidos apenas pela conferência anual que anteriormente
Os membros do clero que preencham os requisitos do os aprovou, ou seu sucessor legal, somente após recomenda-
¶ 35 podem votar para eleger delegados clericais às conferên- ção pela respectiva Junta do Ministério Ordenado e do ga-
cias Geral e jurisdicionais ou centrais.8 binete. As pessoas que pretendam a readmissão apresenta-
>VII: 313.001< rão provas de que foram membros de uma igreja Metodista
LdDG ¶ 313.1 = 316.1; 313.2=316.5; 313.3=316.6 Unida local durante pelo menos um ano antes do seu pedido
748 DCA Edição Avançada
de readmissão e de que foram recomendados pela sua confe- As conferências anuais nas jurisdições deverão seguir os pro-
rência do cargo. Quando aprovados na sessão de clérigos da cedimentos da Parte VII da Disciplina.
conferência anual, as suas licenças e credenciais serão restau- LdDG ¶ 318.1 = 322.1; 318.2=novo
radas e essas pessoas poderão ser elegíveis para nomeação.
4. Reforma de um Pastor Local—Quando atingida a re- ¶ 319. Congregação de Pastores Locais e Membros Associa-
forma, um pastor local que tenha feito progressos satisfató- dos—Cada conferência anual organizará uma Congregação de
rios no Curso de Estudos pode ser reconhecido como pastor Pastores Locais e Membros Associados ou, se os números forem
local reformado. Os pastores locais reformados podem parti- muito reduzidos, combinar actividades com as ordens do clero.
cipar na conferência anual com direito a voz mas não de voto. >VII: 319.001<
Um pastor local reformado pode ser nomeado pelo bispo para LdDG ¶ 319 = 323Introdução
um cargo.
>VII: 316.001< Secção V. Membros à prova
LdDG ¶ 316.1-4 = 320.1-2+4-5 ¶ 320. Qualificações para Eleição de Membros à prova—
1. Uma pessoa deve ser elegível para ordenação e eleição para
Secção IV. Estado de Membro Associado estado de membro à prova na conferência anual por voto da
¶ 317. Elegibilidade e Direitos dos Membros Associados—1. sessão de clérigo sob a recomendação da sua Junta do Mi-
Os membros associados de uma conferência anual estão no nistério Ordenado após cumprir as seguintes qualificações:12
ministério itinerante da igreja (ver ¶ 334) e são disponibili- >VII: 320.001<
zados numa base contínua por nomeação pelo bispo. Serão 2. Requisitos de Candidatura: Cada candidato terá sido
responsáveis perante a conferência anual no desempenho dos um candidato certificado durante, pelo menos, um ano. Aque-
seus ministérios.11 les nomeados como pastores locais são membros do clero na
2. Os membros associados devem ter o direito de votar conferência anual e já não são candidatos certificados.
na conferência anual sobre todos os aspectos excepto os se- 3. Requisitos do Serviço: Cada candidato deverá ter de-
guintes: (a) emendas constitucionais; (b) todos os aspectos de monstrado os seus dons para ministérios de serviço e lide-
ordenação, carácter e relações de conferência do clérigo. rança para satisfação da Junta do Ministério Ordenado como
3. Os membros associados podem servir em qualquer condição para filiação à prova.
junta, comissão ou comité de uma conferência anual. Não se- 4. Cada candidato enviará à junta uma declaração au-
rão elegíveis para eleição como delegados para as conferên- tobiográfica escrita, concisa, mencionando a idade, estado
cias Geral ou centrais ou jurisdicionais. de saúde, situação familiar, experiência Cristã, chamamento
4. Os membros associados ficarão sujeitos às disposi- para o ministério, registo académico, experiências de forma-
ções para presbíteros ordenados que regulem licença sabática, ção Cristã e planos para o serviço na igreja. >VII: 320.002<
licença de ausência, localização, reforma, salário mínimo e 5. Cada candidato submeterá documentação que in-
pensão. cluirá, mas não se limitará a relatórios psicológicos, registo
LdDG ¶ 317.1-4 = 321.Introdução+.1-3 criminal confirmado, uma declaração reconhecida pelo notá-
>VII: —< rio detalhando eventuais condenações por delitos ou contra-
venções ou acusações escritas devidas a má conduta sexual ou
abuso de menores.
11. Ver Decisão do Conselho Judicial 1226. 6. Requisitos de Formação Académica: Os candidatos
¶ 318. Requisitos para Eleição como Membros Associa- deverão ter completado estudos teológicos na fé Cristã. Estes
dos—1. Pastores locais podem ser eleitos como membros as- estudos deverão incluir a doutrina Metodista Unida, política e
sociados por três quartos do total de votos da sessão do clero história da Igreja Metodista Unida. Cada conferência central
da conferência anual após recomendação de três quartos de estabelecerá as disposições para os seus requisitos de forma-
votos de maioria da Junta do Ministério Ordenado, quando ção académica.
tiverem preenchido as seguintes condições: As conferências anuais nas jurisdições deverão seguir os
Deverão: (1) ter servido quatro anos completos a tempo procedimentos da Parte VII da Disciplina. >VII: 320.003<
inteiro como pastores locais; (2) ter completado os requisi- 7. Os pastores locais podem preencher os requisitos de
tos educacionais para o Curso de Estudos; (3) ter atingido formação académica para membros à prova como presbíteros
a idade necessária; e (4) preenchido os requisitos indi- quando tiverem:
cados no ¶ 320.4-8, aplicáveis aos membros associados. a) completado quatro anos de serviço full-time ou o
>VII: 318.001< equivalente e
2. Cada conferência central estabelecerá as disposições b) completado o Curso do Estudo e o Curso Avançado
para esses requisitos ou delegará às suas conferências anuais. do Estudo.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 749
c) Cada conferência central estabelecerá as disposições graça e no conhecimento e amor a Deus. O que entende deste
para os requisitos de formação académica para os pastores acordo?
locais em busca de filiação à prova ou plena conexão.13 As p) Explique o papel e o significado dos sacramentos no
conferências anuais em jurisdições seguirão os procedimen- ministério para que foi chamado.
tos na Parte VII da Disciplina. >VII: 320.004< 9. Cada candidato terá uma entrevista personalizada
8. Cada candidato responderá num exame doutrinal rea- com a Junta do Ministério Ordenado, a fim de completar a
lizado pela Junta do Ministério Ordenado. O exame cobrirá sua candidatura.
o seguinte: 10. Cada candidato deve ter sido recomendado, por es-
a) Descreva a sua experiência pessoal de Deus e o en-
crito, à sessão de clero com base numa votação de pelo menos
tendimento de Deus que retira das fontes bíblicas, teológicas
dois quartos de maioria de votos da conferência da Junta do
e históricas.
Ministério Ordenado.
b) O que entende por mal conforme existe no mundo?
LdDG ¶ 320.1 = 324Introdução; 320.2=324.1; 320.3=324.2;
c) O que entende por humanidade e a necessidade que o
Homem tem da graça divina? 320.4=324.13; 320.5=324.12; 320.6=324.5; 320.7=324.6;
d) Como interpreta a afirmação de que Jesus Cristo é 320.8=324.9; 320.9=324.11; 320.10=324.14
Senhor?
e) Qual é a sua concepção da actividade do Espírito 12. Ver Decisão do Conselho Judicial 318.
Santo na fé pessoal, na comunidade dos crentes e na vida res- 13. Ver Decisões do Conselho Judicial 823, 1077.
ponsável no mundo?
¶ 321. Comissionamento—Comissionamento é o acto da
f) O que entende por reino de Deus; Ressurreição; vida
igreja que reconhece publicamente o chamamento de Deus e
eterna?
g) Como tenciona afirmar, ensinar e aplicar a Parte III da a resposta, talentos, dons e formação do candidato. A igreja
Disciplina (Normas Doutrinárias e a Nossa Tarefa Teológica) invoca o Espírito Santo quando o candidato é comissionado
no seu trabalho no ministério para que foi chamado? para ser um líder de serviço fiel entre as pessoas, para con-
h) A Igreja Metodista Unida defende que a essência duzir a igreja no serviço, para proclamar a Palavra de Deus
da vida da fé Cristã foi revelada nas Escrituras, e para equipar os outros para o ministério. Comissionamento
iluminada pela tradição, vivenciada na experiência pessoal e dos membros à prova para ministério como presbíteros por
confirmada pela razão. O que entende desta posição teológica um bispo implica a autoridade de uma licença para o ministé-
da igreja? rio pastoral para o período como membro à prova.
i) Descreva a natureza e a missão da igreja. Quais são >VII: 321.001<
hoje as suas principais tarefas? LdDG ¶ 321 = 325
j) Fale do seu entendimento das principais característi-
cas da política Metodista Unida. ¶ 322. Serviço de Membros à Prova—Todas as pessoas que
k) Explique a sua compreensão sobre as vocações dis- sejam membros à prova serão nomeadas por um bispo (¶ 406)
tintas da Ordem dos Presbíteros e da Ordem dos Diáconos. e servirão como membro à prova da conferência anual por um
Como se percebe a si mesmo, dos seus dons, dos seus moti- período mínimo de dois ano, após conclusão académica para
vos, do seu papel e do seu comprometimento como diácono à a plena conexão.
prova ou presbítero à prova na Igreja Metodista Unida? >VII: 322.001<
l) Descreva o que entende por diakonia, o ministério de
LdDG ¶ 322 = 326.Introdução
serviço da igreja e o ministério de serviço do membro à prova.
m) Qual o significado de ordenação no contexto do mi-
¶ 323. Elegibilidade e Direitos do Estado de Membro à
nistério geral da igreja?
Prova—1. Os membros à prova estão em período probató-
n) Descreva o que entende por uma igreja e um ministé-
rio quanto ao seu carácter, liderança de serviço e eficácia no
rio inclusivos.
ministério em preparação para o estado de membro em plena
o) Concordou como candidato pelo amor à missão de Je-
sus Cristo no mundo e do melhor testemunho eficaz do evan- conexão na conferência anual como diáconos e presbíteros.
gelho, e tendo em conta a influência como clérigo, em dedi- São responsáveis perante a conferência anual através da ses-
car-se total e completamente aos mais elevados ideais da vida são de clérigos. Anualmente, a Junta do Ministério Ordenado
Cristã, e para esse fim aceita exercer o auto-controlo respon- deve analisar e avaliar a sua relação e fazer recomendações à
sável por meio de hábitos pessoais que conduzam a um corpo sessão do clero da conferência anual relativamente à sua con-
são, mente sã e maturidade emocional, integridade em todos tinuidade. Nenhum membro deve continuar à prova além da
os relacionamentos pessoais, fidelidade no matrimónio e abs- oitava sessão regular seguintes à sua admissão para o estado
tinência no celibato, responsabilidade social e crescimento na de membro à prova.
750 DCA Edição Avançada
interpretação desta posição teológica da Igreja e como é que 8. A seguir à eleição, o bispo e secretário da conferên-
isso afectou a sua prática do ministério? cia devem providenciar um certificado de estado de membro
(5) Como é que a prática do ministério enriqueceu a sua plena conexão na conferência anual e a seguir à ordenação,
interpretação do sentido e do significado dos sacramentos? um certificado de ordenação.
b) Vocação
>VII: —<
(1) Como é que a experiência do ministério moldou a
sua interpretação da sua vocação como diácono ordenado? LdDG ¶ 324 = 330+335
c) A prática do ministério LdDG ¶ 324.7 = novo; 324.8=330.7; 324.9=333.3;
(1) Oferece-se para ser nomeado pelo bispo para um mi- 324.10=330.6/333.2
nistério de serviço?
(2) Descreva e avalie os seus dons pessoais para o minis- 15. Ver Decisões do Conselho Judicial 157, 344, 1199.
tério e como eles resultaram num ministério bem-sucedido. 16. Ver Decisão do Conselho Judicial 542.
Quais seriam os seus pontos fortes e aqueles que precisa-
riam de ser fortalecidos, a fim de o seu ministério ser mais ¶ 325. Exame de História para Admissão em Plena Co-
bem-sucedido? nexão—O bispo, como pastor principal, deve envolver
(3) Por amor à missão de Jesus Cristo no mundo e ao aqueles que procuram ser admitidos numa auto-procura e
testemunho mais eficaz para o evangelho Cristão, e tendo em oração sérias para os preparar para o seu exame perante
conta a sua influência como membro do clero ordenado, está a conferência. Aquando do exame, o bispo deve também
disposto a dedicar-se completamente aos mais elevados ideais
explicar à conferência a natureza histórica das seguintes
da vida Cristã; e para isso, concorda exercer um auto controlo
questões e procurar interpretar o seu espírito e intenção.
responsável mediante hábitos pessoais conducentes à saúde
física, desenvolvimento intelectual intencional, fidelidade no As questões são estas e quaisquer outras que possam ser
matrimónio e abstinência no celibato, integridade em todas as consideradas necessárias:
relações pessoais, responsabilidade social e crescimento em 1. Tem fé em Cristo?
graça e no conhecimento do amor de Deus?16 2. Está a caminho da perfeição?
(4) Dar provas da sua vontade de se relacionar em mi- 3. Espera ser tornado perfeito no amor nesta vida?
nistério com todas as pessoas, independentemente da raça, 4. Está honestamente a procurar?
cor, etnia, origem nacional, estatuto social, sexo, orientação
5. Está decidido a dedicar-se totalmente a Deus e ao tra-
sexual, idade, condição económica ou incapacidade.
balho de Deus?
(5) Encarará todas as conversas pastorais de natureza
confessional como um ato de confiança entre essa pessoa e 6. Conhece as Regras Gerais da nossa Igreja?
Deus? 7. Irá mantê-las?
(6) Presta provas da experiência em ministérios de paz 8. Estudou as doutrinas da Igreja Metodista Unida?
e justiça. 9. Após análise total, acredita que as nossas doutrinas es-
6. Um diácono deve ser ordenado por um bispo através da tão em harmonia com as Escrituras Sagradas?
imposição das mãos, recorrendo à Ordem de Serviço para a 10. Irá pregá-las e mantê-las?
Ordenação de Diáconos (¶ 405.5). O bispo deve ser assistido
11. Estudou a nossa forma de disciplina e política da
por outros diáconos e podem incluir membros leigos designa-
igreja?
dos pelo bispo que representa a comunidade da Igreja. Os bis-
pos em outras comunhões podem juntar-se ao bispo ordenado 12. Aprova as regras e políticas da nossa igreja?
ao pôr as mãos na cabeça do candidato, enquanto os diáconos 13. Irá apoiar e mantê-las?
e laicado participantes podem pôr as mãos nas costas ou nos 14. Irá instruir diligentemente as nossas crianças em to-
ombros dos candidatos. dos os locais?
7. Um presbítero pode ser ordenado por um bispo através 15. Irá fazer visitas casa a casa?
da imposição das mãos, recorrendo à Ordem de Serviço para 16. Irá recomendar o jejum e abstinência, tanto por con-
a Ordenação de Presbíteros (¶ 405.5). O bispo deve ser assis-
ceito como por exemplo?
tido por outros presbíteros e podem incluir membros leigos
17. Está determinado a utilizar todo o seu tempo no tra-
designados pelo bispo que representa a comunidade da Igreja.
Os bispos em outras comunhões podem juntar-se ao bispo balho de Deus?
ordenado ao pôr as mãos na cabeça do candidato, enquanto 18. Está em dívida de forma que o embarace no seu
os presbíteros e laicado participantes podem pôr as mãos nas trabalho?
costas ou nos ombros do candidato. 19. Irá observar as seguintes orientações?
752 DCA Edição Avançada
a) Ser diligente. Nunca ficar desempregado. Nunca diácono em plena conexão deve participar em todas as ses-
ser trivialmente empregado. Nunca desperdiçar tempo; sões da conferência anual e partilhar com os presbíteros em
nunca passar mais tempo num local do que é estritamente responsabilidade de plena conexão em todos os assuntos so-
necessário. bre a ordenação, carácter e relações de conferência do clero
b) Ser pontual. Fazer tudo pontualmente. Não tentar alte- (¶ 330.1).
rar as nossas regras, mas mantê-las; não por ira, mas por bem 3. Enquanto membros da Ordem dos Diáconos, todos
da consciência.17 os diáconos em plena conexão mantêm um convénio com os
>VII: —< demais diáconos da conferência anual e deverão participar na
LdDG ¶ 325 = 330.5.d + 336 vida da sua ordem.
>VII: —<
17. Estas são as questões que qualquer pregador metodista tem LdDG ¶ 327.1-3 = 329.1-3
de responder desde o início após tornar-se um membro pleno
de uma conferência anual. Estas questões foram formuladas ¶ 328. Nomeação de Diáconos e Diáconos à prova para Vá-
por John Wesley e sofreram poucas alterações ao longo dos rios Ministérios—1. Os diáconos e diáconos à prova podem
anos. ser nomeados para servir nos seguintes cenários.
2. Diáconos e Diáconos à Prova Nomeados para fora da
Igreja Local—Os diáconos e diáconos à prova podem ser no-
Secção VI. A Ordem dos Diáconos
meados para funções não relacionadas com a Igreja Metodista
¶ 326. O Ministério de um Diácono—1. De entre os bapti- Unida ou agências ecuménicas, quando a nomeação é apro-
zados, Deus apela aos diáconos para uma vida de liderança vada pelo Bispo e pela Junta do Ministério Ordenado como
da servidão, autorizada pela igreja e ordenada por um bispo. um ministério além da igreja local que é um testemunho e
Os diáconos proporcionam liderança na vida da igreja: ensi- serviço ao amor de Cristo e à justiça no mundo.
nando e proclamando a Palavra; contribuindo para o culto, 3. Conferência do Cargo de Estado de Membro de Diá-
e apoiando os presbíteros na administração dos sacramentos conos e Diáconos à Prova
do baptismo e da Ceia do Senhor da Sagrada Comunhão ou a) Os diáconos e diáconos à prova que são nomeados
presidindo à celebração dos sacramentos quando apropriado para uma congregação local, cargo ou paróquia cooperativa,
ao contexto e devidamente autorizado; formando e ensinan- devem ser membros dessa conferência do cargo.
do discípulos; oficiando casamentos e enterrando os mortos; b) Os diáconos e diáconos à prova nomeados para con-
encarnando a missão da igreja no mundo; e liderando as con- textos fora da igreja local deverão, após consulta com o pastor
gregações na interpretação das necessidades, preocupações e responsável e com o superintendente distrital, designar uma
esperanças do mundo. A fim de ampliar a missão e o ministé- conferência do cargo dentro dos limites da conferência anual
rio da igreja e oferecer os meios de graça ao mundo, o bispo na qual são membros e à qual apresentarão um relatório anual.
residente da conferência anual onde o diácono está nomeado 4. Cada conferência central determinará o processo de
pode autorizar o diácono a presidir à celebração dos sacra- nomeação de diáconos, compensação equitativa, pensão e
mentos. benefícios de saúde, assim como os procedimentos quando
2. Os diáconos respondem perante a conferência anual e um diácono não é nomeado. As conferências jurisdicionais
o bispo para o preenchimento do seu chamamento à liderança deverão seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.
de serviço. >VII: 328.001<
>VII: —< LdDG ¶ 328.1 = 331.1; 328.2=331.4; 328.3=331.9; 328.4
LdDG ¶ 326 = 328 (novo)
¶ 327. Autoridade e Responsabilidades dos Diáconos em Secção VII. A Ordem dos Presbíteros
Plena Conexão—1. Os diáconos são pessoas chamadas por
Deus, autorizadas pela igreja e ordenadas por um bispo para ¶ 329. Presbíteros em Plena Conexão—Os presbíteros em
um ministério de vida da Palavra, Serviço, Compaixão e Jus- plena conexão com uma conferência anual, por virtude da sua
tiça, tanto para a comunidade como para a congregação num eleição e ordenação, são ligados em convénio especial com
ministério que relacione os dois. todos os presbíteros ordenados da conferência anual. Na ma-
2. O diácono em plena conexão deve ter direito de voz nutenção deste convénio, executam os deveres ministeriais e
e de voto na conferência anual onde o estado de membro é mantêm os parâmetros ministeriais estabelecidos por aqueles
detido; deve ser elegível para servir como clérigo nas juntas, no convénio. Oferecem-se sem reservas para a nomeação e
comissões ou comités da conferência anual e ter assento nos o serviço que, após consulta, a autoridade nomeadora possa
mesmos; e deve ser elegível para eleição como delegado do determinar.18
clérigo para a conferência Geral, central ou jurisdicional. O >VII: 329.001<
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 753
LdDG ¶ 329 = 333.1 2. Além dos presbíteros ordenados, pessoas a quem te-
nham sido concedidas uma licença para o ministério pastoral
18. Ver Decisão do Conselho Judicial 492. podem ser nomeadas para igrejas locais como pastores res-
¶ 330. Ministério, Autoridade e Responsabilidades de um ponsáveis.23 Todos os membros do clero e pastores locais li-
Presbítero em Plena Conexão—1. Um presbítero em plena cenciados a nomear assumirão um estilo de vida consistente
conexão está autorizado a prestar liderança de servidão espi- com os ensinamentos Cristãos como previsto nos princípios
ritual e temporal na igreja da seguinte forma: sociais.
2. Os presbíteros em plena conexão terão direito de vo- 3. Presbíteros em relação efectiva, membros associados,
tar em todos os assuntos na conferência anual excepto na presbíteros à prova, e pessoas licenciadas para ministério
eleição de delegados leigos às conferências Geral e central pastoral podem ser nomeadas para locais de ministério que
ou conferências jurisdicionais e devem partilhar com os diá- estendam o ministério da Igreja Metodista Unida e o testemu-
conos em plena conexão a responsabilidade sobre todos os nho e serviço do amor e da justiça de Cristo no mundo além
assuntos de ordenação, carácter e relações conferenciais dos da igreja local. Pessoas assim nomeadas permanecem den-
clérigos. Esta responsabilidade não deve ser limitada pela
tro da itinerância e responderão perante a conferência anual.
recomendação ou falta de recomendação pela Junta do Mi-
Instituições, agências ou membros do clero que desejem essa
nistério Ordenado, independentemente das provisões que
nomeação deverá consultar o bispo desse clérigo e/ou supe-
garantam o direito de recomendação à Junta o Ministério
Ordenado.19 Devem ser elegíveis para o gabinete na confe- rintendente distrital antes de quaisquer entrevistas relativas
rência anual e a serem eleitos pelas conferências Geral e com essa nomeação. >VII: 331.002<
central ou conferências jurisdicionais sob a disposição da LdDG ¶ 331.1-3 = 337.1-3
Constituição (¶ 35). Todo o presbítero efectivo em plena co- LdDG ¶ 331.3 ver também 343.1 (+referências em 326 Intro-
nexão em dia com as suas obrigações irá continuar a ser dução, 331.4) e 343.2+3+344.1(d)
nomeado pelo bispo.20
3. Existem responsabilidades profissionais (¶ 334) que 22. Consultar Decisões do Conselho Judicial 380, 462, 492, 524,
os presbíteros deverão cumprir e que representam uma parte 702, 985, 1226.
essencial da sua responsabilização e uma base fundamental 23. Ver Decisão do Conselho Judicial 1226.
da sua elegibilidade permanente para nomeação anual.21
Cada conferência central estabelecerá regulamentos so- ¶ 332. O Sistema Itinerante—1. O sistema itinerante é o mé-
bre o processo de avaliação para cumprir com estas responsa- todo aceite da Igreja Metodista Unida, segundo o qual os pres-
bilidades profissionais. bíteros ordenados, presbíteros à prova e membros associados
As conferências jurisdicionais deverão seguir os procedi- são nomeados pelo bispo para as áreas de trabalho.24 Todos
mentos da Parte VII da Disciplina. >VII: 330.001<
os presbíteros ordenados, presbíteros à prova e membros as-
4. Quando a eficácia de um presbítero estiver em ques-
sociados aceitarão e cumprirão estas nomeações.25 Bispos e
tão, o bispo deve completar o respectivo procedimento
gabinetes assumirão o compromisso e apoiarão a itinerância
(¶ 349). Cada conferência central pode criar as suas próprias
disposições. As conferências jurisdicionais deverão seguir os aberta e a protecção do púlpito profético e a diversidade. A
procedimentos da Parte VII da Disciplina. natureza do processo de nomeação está especificada no ¶ 406.
LdDG ¶ 330.1-4 = 334.Introdução+1-3 >VII: 332.001<
2. Quando um presbítero, presbítero à prova ou mem-
19. Ver Decisão do Conselho Judicial 690. bro associado é nomeado para serviço a tempo inteiro, todo
20. Consultar Decisões do Conselho Judicial 462, 492, 534, 555. o seu tempo vocacional, conforme definido pelo superinten-
21. Ver Decisão do Conselho Judicial 492. dente distrital em consulta com o pastor e a comissão de re-
lações pastor-paróquia, será devotado ao trabalho para o mi-
¶ 331. Disposições Gerais para Nomeações de Presbíteros,
nistério nas áreas de trabalho para o qual o bispo o nomeie.
Presbíteros à Prova, Membros Associados e Ministros Li-
>VII: 332.002<
cenciados—1. Todos os presbíteros em plena conexão que
estejam em dia com as suas obrigações numa conferência 3. Por iniciativa do bispo e do gabinete, ou quando um
anual irão continuar sob nomeação pelo bispo, a menos que presbítero, presbítero à prova ou membro associado o solici-
lhes seja concedida uma licença, reforma ou se não tiverem tar, ou declarar por escrito que a itinerância é limitada, ele ou
cumprido os requisitos para elegibilidade contínua.22 (¶ 330). ela pode ser nomeado(a) para uma nomeação inferior a tempo
>VII: 331.001< inteiro. >VII: 332.003<
754 DCA Edição Avançada
4. Os presbíteros e membros associados em nomeações (b) Realizar funerais e os serviços fúnebres, providen-
que estendam o ministério da Igreja Metodista Unida local ciar cuidados e aconselhamento no luto.
são plenos participantes do sistema itinerante. Por conse- (4) Visitar as casas na zona da igreja e na comunidade,
guinte, um membro da conferência numa nomeação fora da em especial entre os doentes, os idosos, os presos e outros em
Igreja Metodista Unida local deve estar disposto, após con- necessidade.
sulta, a receber uma nomeação num cargo pastoral. (5) Manter todas as confidências invioláveis, incluindo
LdDG ¶ 332.1 = 338.Introdução; 332.2-3=338.1-2; 332.4=344 as confessionais, excepto nos casos de suspeita de abuso ou
Introdução negligência de menores ou em casos em que a lei civil exija
que sejam reportados.
24. Ver Decisão do Conselho Judicial 713. b) Sacramento:
25. Ver Decisão do Conselho Judicial 492. (1) Ministrar os sacramentos do baptismo e a Ceia do
Senhor segundo a ordenança de Cristo.
¶ 333. Definição de um Pastor—Um pastor é um presbítero, (a) Preparar os pais e os padrinhos antes do baptismo
membro associado, presbítero à prova ou pastor local aprova- de bebés ou crianças, e instruí-los quanto ao significado do
do por voto da assembleia de clérigos da conferência anual e baptismo e às suas responsabilidades para a educação Cristã
pode ser nomeado pelo bispo para ficar responsável por uma da criança baptizada.
igreja local ou ministério de extensão. (b) Incentivar a reafirmação do convénio baptismal e re-
>VII: 333.001< novação dos votos do baptismo em diferentes fases da vida.
LdDG ¶ 333 = 339 (c) Incentivar as pessoas baptizadas na infância ou pri-
meira infância a fazerem a sua profissão de fé, depois de ins-
¶ 334. Responsabilidades e Deveres dos Presbíteros e dos trução, para que se possam tornar membros professantes da
Pastores Licenciados—1. As responsabilidades dos presbíte- igreja.
ros derivam da autoridade dada pela ordenação. Os presbíte- (d) Explicar o significado da Ceia do Senhor e incentivar
ros têm um ministério de quatro vertentes, nomeadamente a a participação regular como um meio de graça para crescer na
Palavra, o Sacramento, a Ordem e o Serviço, servindo assim fé e na santidade.
na igreja local e nos ministérios de extensão em testemunho (e) Seleccionar e formar diáconos e membros leigos para
e ao serviço do amor e da justiça de Cristo. Os presbíteros es- servirem os elementos da sagrada Comunhão.
tão autorizados a pregar e ensinar a Palavra, prestar cuidados (2) Incentivar o uso privado e congregacional dos outros
meios de graça.
pastorais e de aconselhamento, ministrar os sacramentos e or-
c) Ordem:
denar a vida da igreja para o serviço em missão e ministério
(1) Ser o funcionário administrativo da igreja local e ga-
como pastores, superintendentes e bispos. Os pastores licen-
rantir que as preocupações organizacionais da congregação
ciados partilham com os presbíteros as responsabilidades e os
são adequadamente providenciadas.
deveres de um pastor para este ministério de quatro vertentes,
(a) Dar apoio pastoral, orientação e formação aos guias
no contexto da respectiva nomeação.
leigos, equipando-os de maneira a cumprir o ministério para
2. As responsabilidades e deveres dos presbíteros e dos
o qual foram chamados.
pastores licenciados são as seguintes:
(b) Supervisionar o programa educacional da igreja e
a) A Palavra e actos eclesiásticos: incentivar a utilização da literatura e dos média Metodistas
(1) Pregar a Palavra de Deus, conduzir em oração, ler e Unidos.
ensinar as Escrituras e apelar à participação das pessoas no (c) Serem responsáveis pela fidelidade organizacional,
estudo e no testemunho. definição de objectivos, planeamento e avaliação.
(a) Garantir a transmissão fiel da fé Cristã. (d) Investigar e aconselhar homens e mulheres para o
(b) Conduzir as pessoas no discipulado e na evangeliza- ministério de diáconos, presbíteros, pastores locais e outros
ção para que outros possam conhecer Cristo e segui-Lo. ministérios da igreja.
(2) Aconselhar as pessoas que tenham problemas pes- (2) Administrar os assuntos temporais da igreja na sua
soais, éticos ou espirituais. nomeação, conferência anual e a igreja geral.
(3) Realizar os actos eclesiásticos do matrimónio e (a) Administrar as disposições da Disciplina.
funeral. (b) Dar conta dos seus ministérios pastorais à conferên-
(a) Realizar a cerimónia do matrimónio depois de con- cia do cargo e à conferência anual. As conferências centrais
sultadas as partes envolvidas e de acordo com as leis do es- podem estabelecer disposições para isso. As conferências ju-
tado e as regras da Igreja Metodista Unida. A decisão de rea- risdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII da
lizar a cerimónia caberá exclusivamente ao pastor. Disciplina. >VII: 334.001<
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 755
(c) Providenciar liderança para o financiamento do mi- 3. Nenhum pastor organizará arbitrariamente um cargo
nistério da congregação. Para garantir os cuidados de es- pastoral.
tado de membro incluindo conformidade com os requisitos 4. Nenhum pastor realizará um serviço religioso dentro
de documentação de donativos para caridade e fornecer os dos limites de um cargo pastoral senão aquele para que foi
cuidados pastorais adequados, o pastor, em cooperação com nomeado sem o consentimento do pastor do cargo ou do su-
o secretário financeiro, deve ter acesso e ter a responsabili- perintendente distrital. >VII: 335.001<
dade da representação profissional dos registos de donativos 5. Todos os clérigos da Igreja Metodista Unida são obri-
congregacionais. gados a manter todas as confidências invioláveis, incluindo
(d) Modelar e promover a mordomia financeira fiel e as confessionais, excepto nos casos de suspeita de abuso ou
incentivar a oferta como disciplina espiritual, ensinando os negligência de menores ou em casos em que a lei civil exija
princípios bíblicos da oferta. que sejam reportados.25
(e) Guiar a congregação no cumprimento da sua mis- 6. Cerimónias que celebrem uniões homossexuais não
são mediante o pagamento integral e fiel de todo o apoio serão realizadas pelos nossos ministros e não serão realizadas
ministerial das contribuições, e dos fundos administrativos e nas nossas igrejas.26
benevolentes. 7. Nenhum pastor voltará a ser baptizado. A prática da
(f) Cuidar de todos os registos da igreja e obrigações fi- renovação do baptismo não está em conformidade com a ac-
nanceiras da igreja local, e certificar a exactidão de todos os ção de Deus no baptismo e não é coerente com a tradição
balanços financeiros, filiação, relatórios estatísticos e quais- Wesleyana e os ensinamentos históricos da igreja. Por conse-
quer outros submetidos pela igreja local à conferência anual guinte, o pastor deve aconselhar todas as pessoas que procu-
para utilização na atribuição dos custos a contribuir pela rem a renovação do baptismo a participar num ritual de reafir-
igreja. mação dos votos baptismais.
(3) Participar nos programas denominacionais e confe- LdDG ¶ 335.1-7 = 341.1-7
renciais e nas oportunidades de formação.
25. Ver Decisão do Conselho Judicial 936.
(a) Procurar oportunidades para ministérios cooperati-
26. Ver Decisão do Conselho Judicial 1115.
vos com outros pastores e igrejas Metodistas Unidos.
(b) Estar disposto a assumir responsabilidades de con-
trolo dentro da conexão.
Secção VIII. Clérigos de outras Conferências
(4) Guiar a congregação na inclusão racial e étnica. Anuais, outras Denominações Metodistas e
d) Serviço: Denominações Cristãs
(1) Encarnar os ensinamentos de Jesus nos ministérios e ¶ 336. Disposições para o Clero de fora da Conferência
na liderança de serviço. Anual—1. Clérigos ordenados ou membros à prova de outras
(2) Dar liderança pastoral diligente na ordenação da vida conferências anuais e denominações Cristãs podem receber
da congregação para o discipulado no mundo. uma nomeação na conferência anual da seguinte maneira:
(3) Construir o corpo de Cristo como uma comunidade 2. Membros do Clero Ordenados ou Membros à Prova
dedicada e de dádiva, estendendo o ministério de Cristo ao de Outras Conferências Anuais e de Outras Denominações
mundo. Metodistas—Com a aprovação e o consentimento dos bispos
(4) Participar na comunidade, nas preocupações ecu- ou de outras autoridades de tribunais eclesiásticos envolvidas,
ménicas e interreligiosas e incentivar as pessoas a envolve- os membros do clero ordenados ou membros à prova de ou-
rem-se e a orar e a trabalhar para a unidade da comunidade tras conferências anuais ou outras igrejas Metodistas podem
Cristã. receber nomeações ao mesmo tempo que retêm o estado de
LdDG ¶ 334.1-2 = 340.1-2 membro na sua conferência ou a sua filiação denominacional.
>VII: 336.001<
¶ 335. Conduta não autorizada—1. Os pastores obterão em 3. Presbíteros ou Membros do Clero Ordenados de Ou-
primeiro lugar o consentimento escrito do superintendente tras Denominações—Por recomendação da Junta do Minis-
distrital antes de nomearem como evangelista alguém que não tério Ordenado, a sessão de clérigos da conferência anual
seja um evangelista geral na conexão, um membro do clero de pode aprovar anualmente membros do clero em dia com as
uma conferência anual, um pastor local ou um servidor leigo suas obrigações de outras denominações Cristãs para rece-
certificado em dia com as suas obrigações na Igreja Metodista berem nomeações dentro dos limites da conferência anual,
Unida. ao mesmo tempo que se mantêm membros na sua denomi-
2. Nenhum pastor descontinuará cultos numa igreja lo- nação, desde que cumpram todos os requisitos para candida-
cal entre sessões da conferência anual sem o consentimento tos certificados, excepto o de membro na igreja, apresentem
da conferência do cargo e do superintendente distrital. credenciais adequadas, tenham dado provas do seu acordo e
756 DCA Edição Avançada
vontade de suportar e manter a doutrina, disciplina e política doutrina, a disciplina e a política Metodista Unida. Cumpri-
Metodistas Unidas, e tenham sido recomendados pela Junta rão os requisitos de formação académica e as normas para
do Ministério Ordenado. serem membros na conferência.
Quando a Junta do Ministério Ordenado certificar que as
b) Os presbíteros ordenados ou os membros do clero
suas credenciais são pelo menos iguais às dos presbíteros Me-
todistas Unidos, a sessão de clérigos da conferência anual po- ordenados de outras denominações cristãs servirão como
der-lhes-á conceder os mesmos direitos na conferência anual membros à prova durante, pelo menos, dois anos e conclui-
como membros à prova. Quando estiverem sob nomeação, fi- rão todos os requisitos, incluindo cursos em história, doutrina
cam sujeitos às disposições da Disciplina, mas não farão parte e política Metodista Unida, antes de serem admitidos como
do sistema itinerante.
membros da conferência em plena conexão.
>VII: 336.002<
LdDG ¶ 336.1-3 = 346.Introdução+1-2 c) Depois da eleição do membro à prova para mem-
bro da conferência em plena conexão, como diácono ou
¶ 337. Transferências—1. De Outras Conferências Anuais— presbítero, o bispo e o secretário da conferência entregará
Os membros do clero ordenados ou à prova de outras con- um certificado de membro em plena conexão na conferên-
ferências anuais da Igreja Metodista Unida podem ser rece-
cia anual.
bidos por transferência para estado de membro à prova ou
em plena conexão com o consentimento dos bispos envol- 4. A Junta do Ministério Ordenado de uma conferência
vidos. A recomendação da Junta do Ministério Ordenado e anual deve averiguar de um membro do clero ordenado que
a aprovação da sessão dos cleros devem acontecer antes da busca admissão como membro, com credenciais de outra
transferência. denominação, se o seu estado de membro na relação efec-
As transferências ficam condicionadas à aprovação do tiva esteve alguma vez numa conferência anual da Igreja
seu carácter pela conferência para a qual são elegíveis. Os
Metodista Unida ou uma das suas predecessoras legais e,
membros em situação de transferência não votarão duas vezes
na mesma emenda constitucional, nem serão contados duas se assim for, quando e em que circunstâncias a conexão do
vezes, nem votarão duas vezes para delegados às mesmas membro do clero ordenado com essa conferência anual foi
conferências Geral, jurisdicional ou central. cortada.
Sempre que os membros do clero forem transferidos para 5. O membro do clero ordenado buscando admissão
outra conferência anual, seja por conexão com uma transfe- numa conferência anual com credenciais de outra denomi-
rência de cargo pastoral para que tenham sido nomeados ou
nação que tenha já antes desistido de uma relação efectiva
devido à dissolução ou fusão da conferência anual, terão os
mesmos direitos e obrigações que os outros membros da con- numa conferência anual da Igreja Metodista Unida ou uma
ferência para onde sejam transferidos. das suas predecessoras legais não será admitido nem read-
2. De Outras Denominações Metodistas—Presbíteros mitido sem o consentimento da conferência anual de onde
ordenados ou membros do clero ordenados de outras igrejas saiu ou do seu legal sucessor, sendo esse consentimento
Metodistas podem ser recebidos por transferência para se-
concedido após recomendação da sua Junta do Ministério
rem membros à prova ou em plena conexão da conferência
ou como pastores locais, com o consentimento dos bispos ou Ordenado.
de outras autoridades envolvidas, sem terem de passar pelo 6. Após as ordens de um ministro ordenado de outra
processo habitual necessário para ministros de outras deno- igreja terem sido devidamente reconhecidas, e o ministro
minações. Realizar-se-á uma consulta prévia com a Junta do tiver sido aprovado como estado de membro de plena cone-
Ministério Ordenado, a fim de determinar se os membros xão, os certificados de ordenação desta igreja serão devol-
do clero cumprem os requisitos de formação académica e as
vidos ao ministro com a seguinte inscrição escrita legivel-
normas para filiação na conferência estabelecidos pela Disci-
plina e pela conferência anual. mente no verso:
3. De Outras Denominações—a) Por recomendação Estas ordens são reconhecidas pela Conferência anual
da Junta do Ministério Ordenado, a sessão dos clérigos da de_________ da Igreja Metodista Unida, neste dia _____ de
conferência anual pode reconhecer as ordens dos membros __________ , _____ [ano].
do clero ordenado de outras denominações e recebê-los como
__________________________ , Presidente
membros à prova ou pastores locais. Apresentarão as suas
credenciais para serem analisadas pelo bispo e pela Junta do __________________________ , Secretário
Ministério Ordenado. Prestarão garantia da sua fé e experiên- LdDG ¶ 337.1 = 347.1+604.6+7; 337.2=347.2a; 337.3-
cia cristãs, assim como a sua vontade de apoiar e manter a 6=347.3-6
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 757
Secção IX. Orientação, Avaliação, Educação anos consecutivos ou numa nomeação menos do que a tempo
Contínua e Licença Sabática inteiro mas equivalente a seis anos completos de tempo intei-
ro, a contar da data da sua recepção em membros em plena
¶ 338. Orientadores—1. A orientação ocorre numa relação
conexão ou associados, podem ser agraciados com uma licen-
em que o orientador assume a responsabilidade pela criação
ça sabática de até um ano.27 A nomeação para a licença sabá-
de um local seguro para reflexão e crescimento. Um orienta-
tica deve ser feita pelo bispo que lidera a conferência, após o
dor na verdadeira acepção da palavra possui uma fé madura,
voto da conferência anual e depois da recomendação da Junta
exerce autêntico ministério e possui as competências neces-
do Ministério Ordenado.
sárias para ajudar os outros a entender o seu chamamento
para o ministério. A orientação faz parte da preparação e do >VII: 341.001<
crescimento para os requerentes e candidatos ao ministério LdDG ¶ 341 = 351
ordenado, pastores locais e membros à prova de uma con- _________
ferência anual. A orientação é diferente do processo de ava- 27. Ver Decisão do Conselho Judicial 473.
liação e supervisão, que fazem parte da preparação para o
ministério. Secção X. Alterações na Relação Conferencial
2. Os orientadores serão recomendados pelo gabinete, ¶ 342. Disposições Gerais para Alterações na Relação Con-
seleccionados, formados e responsabilizados pela Junta do ferencial—1. Sempre que uma alteração na relação confe-
Ministério Ordenado. Cada conferência central estabelecerá
rencial for entendida como necessária ou desejável por um
um programa de orientação para os candidatos e membros à
membro à prova, membro do clero em plena conexão ou
prova e pastores locais que não tenham completado os requi-
membro associado, por um período curto ou longo, o reque-
sitos de formação académica. As conferências jurisdicionais
rente submeterá um pedido por escrito à Junta do Ministério
deverão seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.
Ordenado declarando as razões para essa alteração na relação.
>VII: 338.001<
LdDG ¶ 338.1+2 = 348.2+ 1Introdução >VII: 342.001<
2. Relação Conferencial em Licenças Voluntárias e Re-
¶ 339. Avaliação—1. A avaliação é um processo contínuo forma—Em Licenças Voluntárias, licenças de maternidade ou
para a formação no ministério e na liderança da servidão que paternidade, baixas médicas, e qualquer forma de reforma, os
deve decorrer num espírito de compreensão e de aceitação. A membros do clero continuam membros da conferência anual e
avaliação funciona como um processo para os membros do elegíveis para membros nas unidades da conferência anual, e
clero avaliarem da sua eficácia no ministério e discernirem o elegíveis para servir como delegados às conferências Geral ou
chamamento de Deus para continuar no ministério ordenado. central ou jurisdicionais.28 Quanto à sua respectiva conferên-
2. O superintendente distrital, em consulta com a comis- cia do cargo, deverão ser seguidos os seguintes regulamentos:
são de relações pastor-paróquia, avaliará a eficácia dos pas- a) Licenças de Ausência Voluntárias—Com o consenti-
tores para o ministério, usando os critérios, os processos e a mento escrito do pastor do cargo e do comité das relações
formação desenvolvidos pelo gabinete e pela Junta do Minis- pessoal-paróquia, e com a aprovação do superintendente dis-
tério Ordenado. trital, os membros do clero designarão uma conferência do
>VII: 339.001< cargo dentro dos limites da conferência anual com a qual se
LdDG ¶ 339.1-2 = 349Introdução+1 relacionam e apresentarão um relatório anual das suas acti-
vidades ministeriais à conferência do cargo. As suas activi-
¶ 340. Educação Contínua e Crescimento Espiritual—Ao
dades ministeriais ficarão limitadas à conferência do cargo,
longo das suas carreiras, os membros do clero procurarão
sob a supervisão do seu pastor responsável. Com a permissão
frequentar educação contínua para o ministério, desenvolvi-
do bispo e sob a supervisão do respectivo superintendente
mento profissional e formação espiritual e crescimento, a fim
distrital, podem exercer actividades ministeriais fora do seu
de conduzir a igreja no cumprimento da missão de fazer dis-
cargo.29
cípulos para Jesus Cristo.
>VII: 340.001< b) Reforma—Todos os membros do clero em plena cone-
LdDG ¶ 340.1-5 = 350-3+5-6 xão ou membro associado não nomeados como pastores de
um cargo, após consulta com o pastor responsável e os supe-
¶ 341. Licença sabática—Deve ser concedida uma licen- rintendente distrital, terão assento na conferência do cargo e
ça sabática nos casos de um programa de estudo ou viagem todos os privilégios de membro na igreja onde prefiram deter
aprovado(a) pela Junta do Ministério Ordenado. Os membros a sua situação de membro, excepto como estipulado na Dis-
do clero em plena conexão, ou em estado de membro, que ciplina. Apresentarão um relatório anual das suas actividades
tenham servido numa nomeação a tempo inteiro durante seis ministeriais a conferência do cargo.
758 DCA Edição Avançada
Se residirem fora dos limites da conferência anual, sub- da Junta do Ministério Ordenado e votação pela sessão de
meterão à conferência do cargo onde são membros o relató- clérigos.
rio, assinado pelo pastor responsável da conferência de cargo As suas actividades ministeriais dos membros do clero
afiliada onde residam. >VII: 342.002< localizados ficarão limitadas à conferência do cargo, sob a
3. Relação Conferencial em Localização com Honra— supervisão do seu pastor responsável. >VII: 342.004<
Em localização com Honra, os membros do clero não conti- LdDG ¶ 342.1 = 352; 342.2=353.7+8+357.5; 342.3=358.2;
nuarão a ser membros na conferência anual. Com o consenti- 342.4=354.8+7; 342.5=359.3
mento escrito do pastor responsável e do comité das relações
pessoal-paróquia, e da aprovação do superintendente distrital, 28. Ver Decisão do Conselho Judicial 473.
os membros do clero localizados designarão a igreja local na 29. Ver Decisão do Conselho Judicial 581.
qual passarão a ser membros. Relacionarão e apresentarão um
relatório anual das suas actividades ministeriais à conferência ¶ 343. Licença de ausência voluntária—1. Membros em
do cargo e enviarão o relatório para a Junta do Ministério Or- plena conexão, ou à prova ou membros associados da con-
denado. A falha em entregar o relatório à Junta do Ministério ferência anual que, por motivo suficiente, optam por tempo-
Ordenado por dois anos consecutivos pode resultar na termi- rariamente sair da sua nomeação ministerial, podem solicitar
nação das ordens após recomendação da Junta do Ministério por escrito, com cópia para o bispo e o seu superintendente
Ordenado e votação pela sessão de clérigos. distrital, uma licença voluntária através da Junta do Ministério
As suas actividades ministeriais dos membros do clero Ordenado. A licença é concedida ou renovada anualmente por
localizados ficarão limitadas à conferência do cargo, sob a meio de voto na sessão dos membros do clero da conferência
supervisão do seu pastor responsável. Com a permissão do anual após recomendação da Junta do Ministério Ordenado.
bispo e sob a supervisão do respectivo superintendente distri- 2. Cada conferência central criará um procedimento para
tal, podem exercer actividades ministeriais fora do seu cargo. concepção das licenças de ausência voluntárias. As conferên-
Quando aprovado pela Junta do Ministério Ordenado, um cias jurisdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte
membro do clero em localização com honra pode ser nomeado VII da Disciplina.
ad interim pelo bispo como pastor local. >VII: 342.003< >VII: 343.001<
4. Relação Conferencial em Licença de Ausência Invo- LdDG ¶ 343.1 = 353.1; 344.2=novo
luntária—Em licenças de ausência involuntárias, os mem-
bros do clero continuam membros da conferência anual, mas ¶ 344. Licença de Ausência Involuntária—1. O bispo e os
não serão membros em unidades de conferência anual, nem superintendentes distritais podem solicitar uma licença de
elegerão delegados nem serão elegíveis como delegados às ausência involuntária sem o consentimento de um membro à
conferência Geral ou central ou conferências centrais ou prova ou em plena conexão. Devem providenciar, por escrito,
jurisdicionais. ao membro do clero e à Junta do Ministério Ordenado, os mo-
Com o consentimento escrito do pastor responsável, do tivos específicos do pedido. O pedido será dirigido à Junta do
comité das relações pessoal-paróquia, e com a aprovação do Ministério Ordenado. O processo justo para audições admi-
superintendente distrital, os membros do clero devem desig- nistrativas conforme definido no ¶ 352.2 deve ser seguido em
nar uma conferência do cargo dentro dos limites da conferên- qualquer procedimento de licença de ausência involuntária.
cia anual com a qual se irão relacionar e onde irão apresentar 2. A licença de ausência involuntária será aprovada por
um relatório anual das suas actividades ministeriais à confe- meio de dois terços de votos em assembleia da conferência
rência do cargo. As suas actividades ministeriais ficarão limi- anual,30 anualmente renovável por um período máximo de três
tadas à conferência do cargo, sob a supervisão do seu pastor anos.
responsável. 3. Entre sessões da conferência anual, o bispo e o gabi-
5. Relação Conferencial em Localização Administra- nete podem solicitar que uma licença de ausência involuntária
tiva—Em localização Administrativa, os membros do clero seja concedida ou terminada pela Junta do Ministério Orde-
não continuarão a ser membros na conferência anual. Com o nado. Esta acção interina deve ser sujeita a aprovação da ses-
consentimento escrito do pastor responsável e do comité das são de clérigos da conferência anual na sua sessão seguinte.
relações pessoal-paróquia, e a aprovação do superintendente 4. Cada conferência central criará um procedimento para
distrital, os membros do clero localizados designarão a igreja concepção das licenças de ausência voluntárias. As conferên-
local onde querem exercer como membros. Relacionarão e cias jurisdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte
apresentarão um relatório anual das suas actividades minis- VII da Disciplina.
teriais à conferência do cargo e enviarão o relatório para a >VII: 344.001<
Junta do Ministério Ordenado. A falha em entregar o relatório LdDG ¶ 344.1 = 354;1; 344.2-3=354.4-5; 344.3=novo
à Junta do Ministério Ordenado por dois anos consecutivos
pode resultar na terminação das ordens após recomendação 30. Ver Decisão do Conselho Judicial 782.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 759
¶ 345. Licença de Maternidade ou Paternidade—Uma li- de clérigos aprove também o seu carácter depois de o pedido
cença de maternidade ou paternidade, estará disponível e será feito, e desde que essa relação seja concedida apenas àquele
concedida pelo bispo e pelo gabinete, e a Junta do Ministério que tencione descontinuar o serviço no ministério itinerante.
Ordenado a qualquer pastor local, membro à prova, membro Após recomendação da Junta do Ministério Ordenado, uma
associado ou membro clerical em plena conexão que assim conferência anual pode oferecer apoio nesta transição.
o solicite à data do nascimento ou chegada de uma criança >VII: 347.001<
ao seu lar para efeitos de adopção, desde que mantenha os LdDG ¶ 347 = 358.1
padrões mínimos da lei civil. >VII: 345.001<
LdDG ¶ 345 = 355.Introdução ¶ 348. Localização Administrativa—1. Quando a eficácia de
um clérigo que seja membro associado ou membro em plena
¶ 346. Licença por razões de saúde devido a condições mé- conexão está em questão, o bispo deve seguir o seguinte pro-
dicas ou incapacitantes que impeçam o desempenho dos de- cedimento:
veres ministeriais—1. Quando os membros do clero que são a) Identificar as preocupações sobre responsabilidades
membros de uma conferência anual (¶ 308) não estão em si- profissionais falhadas ou ineficácia vocacional.
tuação de exercer os seus deveres ministeriais devido a condi- b) Manter conversações de supervisão com o membro do
ção médica e incapacitante, após recomendações da Junta do clero que identifiquem as questões e para conceber, em coo-
Ministério Ordenado e da respectiva junta de pensões, e por peração com o membro, um plano de acção correctiva.
maioria de votos da sessão de clérigos da conferência anual c) Avaliar se o plano de acção produziu frutos que trans-
que estejam presentes e votem, pode ser-lhes concedida uma mitam uma expectativa real de eficácia futura.
licença por razões de saúde anual sem perderem a sua relação 2. Se o processo acima definido (§1) for concluído e fa-
com a conferência anual; desde que, no entanto, essa licença lhar na produção de melhorias suficientes, o bispo e os su-
possa ser concedida ou renovada depois de investigação ra- perintendentes distritais podem solicitar que o membro as-
zoável e adequada do caso pela Junta do Ministério Ordena- sociado ou membro efectivo seja colocado em localização
do. >VII: 346.001< administrativa sem o consentimento do membro do clero.
2. Quando clérigos que são membros de uma conferên- Devem providenciar, ao clérigo e à Junta do Ministério Orde-
cia anual não estão em situação de exercer os seus deveres nado, os motivos específicos do pedido, por escrito. O comité
ministeriais entre sessões da conferência anual devido a con- de relações conferenciais da Junta do Ministério Ordenado
dições médicas, com a aprovação de uma maioria dos supe- deve orientar uma audição de processo justo conforme de-
rintendentes distritais, depois de consulta com a Junta do Mi- finido no ¶ 352.2 em qualquer procedimento de localização
nistério Ordenado, uma licença por razões de saúde pode ser administrativa. O comité deve reportar o resultado da audição
concedida pelo bispo para o restante do ano da conferência; a toda a Junta do Ministério Ordenado para esta acção. Qual-
desde que, no entanto, essa baixa possa ser concedida ou re- quer recomendação para localização administrativa deve ser
novada depois de investigação razoável e adequada do caso. apresentada pela Junta do Ministério Ordenado no encontro
>VII: 346.002< seguinte da sessão de clérigos para acção final. Entre as ses-
3. As políticas para cessação da baixa médica cumprirão sões da conferência anual, um membro associado ou membro
os procedimentos em conformidade com as leis civis locais e em plena conexão pode ser colocado em localização adminis-
nacionais. >VII: 346.003< trativa pela Junta do Ministério Ordenado. Esta acção interina
4. Qualquer pessoa elegível para receber uma nomeação deve ser sujeita a aprovação da sessão de clérigos da confe-
de um bispo e capaz de exercer deveres ministeriais não po- rência anual na sua sessão seguinte.31 >VII: 348.001<
derá ser colocada em licença por razões de saúde involuntária LdDG ¶ 348.1-2 = 359.1-2
apenas devido a uma condição médica. Serão feitas todas as
diligências possíveis para acomodar conveniente e condig- 31. Ver Decisão do Conselho Judicial 695.
namente membros do clero com incapacidades, de forma a
servirem em contextos de ministério compatíveis com os seus ¶ 349. Reforma—1. Os membros do clero reformados são
dons e graças. aqueles que foram colocados na relação reformado ou a seu
LdDG ¶ 346.1-2 = 356.1-2; 346.3=356.3+novo; 346.4=356.5 pedido ou devido a acção da sessão do clero após recomenda-
ção da Junta do Ministério Ordenado.32 Os pedidos de reforma
¶ 347. Localização com Honra—Uma conferência anual serão indicados ao bispo, gabinete e Junta do Ministério Orde-
pode conceder aos membros do clero em plena conexão ou nado com pelo menos cento e vinte dias de antecedência em
que são membros associados certificados de localização com relação à data em que a reforma será efectiva, a menos que haja
honra, a seu pedido, desde que a Junta do Ministério Orde- renúncia do bispo e do gabinete. A Junta do Ministério Ordena-
nado tenha analisado antes o seu carácter e concluído que do aconselhará e orientará o membro a aposentar-se e a família
estão em dia com as suas obrigações, e desde que a sessão na sua nova relação com a igreja local.33 >VII: 349.001<
760 DCA Edição Avançada
2. Reforma Obrigatória—Todos os membros do clero de 35. Ver Decisão do Conselho Judicial 717.
uma conferência anual que tenham atingido os setenta e dois 36. Consultar decisões do Conselho Judicial 522, 769.
anos de idade ou antes do final do mês no qual seja concluída 37. Ver Decisões do Conselho Judicial 87, 531, 558.
a sessão da conferência serão imediatamente reformados.34 ¶ 350. Renúncia—1. Renúncia para se unir a outra Deno-
As conferências jurisdicionais cumprirão os procedimentos minação.—Quando os membros ordenados em dia com as
na Parte VII da Disciplina.>VII: 349.002< suas obrigações renunciam para se unir a outra denominação
3. Reforma Voluntária—Com vinte anos de serviço—To- ou terminam o seu estado de membro na denominação, a
dos os membros do clero da conferência anual que tenham sua certificação de membro da conferência, e o seu pedido
completado vinte anos ou mais de serviço sob nomeação escrito de renúncia será depositado junto ao secretário da
como membros do clero ordenados ou como pastores locais, conferência.
podem solicitar a sua reforma à conferência anual.35 Cada 2. Renúncia do Ofício do Ministério Ordenado—Os
conferência anual no âmbito das conferências centrais pode membros ordenados de uma conferência anual em dia com
estabelecer outras disposições para quando e como a reforma as suas obrigações que desejem deixar o seu ofício ministe-
tiver lugar. As conferências jurisdicionais deverão seguir os rial e renunciar à conferência podem ser autorizados a fazê-lo
procedimentos da Parte VII da Disciplina. >VII: 349.003< pela conferência anual na sua sessão. As certificações de or-
4. Reforma Involuntária—Mediante uma maioria de dois denação e de membro na conferência dos membros do clero
terços de votos dos presentes e com direito a voto, a sessão ordenados, bem como o seu pedido escrito de renúncia, serão
entregues ao superintendente distrital para serem arquivadas
dos clérigos da conferência anual podem colocar quaisquer
pelo secretário da conferência, e o seu estado de membro
membros do clero na relação de reformado com ou sem o
pode ser transferido para uma igreja que a pessoa designe,
seu consentimento e independentemente da sua idade se essa
após consulta com o pastor, dessa igreja local da qual a pessoa
relação for recomendada pela Junta do Ministério Ordenado e
irá ser membro.39
pelo gabinete.36 Serão seguidos procedimentos justos em caso
3. Renúncia Devido a Denúncias ou Queixas—Quando
de uma reforma involuntária. Deve ser dada uma notificação
membros do clero são citados como inquiridos numa de-
escrita da intenção de acção a tal membro da Junta do Mi-
núncia segundo o disposto no ¶ 353 e desejem renunciar ao
nistério Ordenado com antecedência de pelo menos 180 dias
estado de membros da conferência anual, podem renunciar
antes da conferência anual. >VII: 349.004<
segundo as disposições do ¶ 2703.2. As certificações de or-
5. Nomeação de Ministros Ordenados Reformados—To-
denação e de membro na conferência dos membros do clero
dos os membros do clero reformados em plena conexão ou
ordenados devem ser entregues ao superintendente distrital
que sejam membros associados serão elegíveis para receber
para arquivo pelo secretário da conferência, e o seu estado
uma nomeação quando solicitados pelo bispo e gabinete.37 de membro pode ser transferido para uma igreja local que a
>VII: 349.005< pessoa designe, após consulta com o pastor.40 A renúncia sob
6. Readmissão à Relação Efectiva—Um membro do queixa ou renúncia devido a acusações será feita por escrito
clero em plena conexão ou que seja membro associado que no rosto das credenciais.
se tenha reformado segundo as disposições do § 2 pode, a seu 4. Renúncia entre Conferências—No caso de renúncia
pedido, ser tornado membro efectivo, após recomendação da do ofício ministerial, para se unir a outra denominação ou
Junta do Ministério Ordenado, do bispo e do gabinete, e por devido a denúncias ou queixas, ocorrer no intervalo entre ses-
maioria de da sessão do clero da conferência anual e serem sões de uma conferência anual, as credenciais do membro do
assim elegíveis para nomeação desde que permaneçam na re- clero, segundo as disposições dos §1 e §3, serão entregues ao
lação efectiva ou até se aplicar o § 1. Cada membro do clero bispo ou superintendente distrital juntamente com uma carta
que solicitar o retorno à relação efectiva depois da reforma de renúncia do ministério ordenado, para arquivo pelo secre-
voluntária deve cumprir as seguintes condições: (1) apresen- tário da conferência. Esta medida será reportada pela Junta
tação do seu certificado de reforma; (2) um certificado satis- do Ministério Ordenado à conferência anual na sua sessão
fatório de boa saúde. >VII: 349.006< seguinte.41 A data efectiva da renúncia será a data da carta de
LdDG ¶349.1-2 = 357Introdução+1; 349.3=357.2a; renúncia.42
349.4=357.3; 349.5-6=357.6-7 >VII: —<
LdDG ¶ 350.1-4 = 360.1-4
32. Ver Decisões do Conselho Judicial 87, 88, 531.
33. Ver Decisão do Conselho Judicial 995. 38. Ver Decisão do Conselho Judicial 696.
34. Consultar decisões do Conselho Judicial 7, 165, 413, 578. 39. Ver Decisões do Conselho Judicial 552, 695, 1055.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 761
tiva, ou em reforma, for acusada de violar essa confiança, a com vista a uma resolução imparcial entre todas as partes.
qualidade de membro do seu ofício ministerial ficará sujeita Não faz parte de qualquer processo judicial. Cada conferên-
a revisão. cia central criará o seu método de disposição das denúncias
Esta revisão terá como objectivo primeiro a resolução judiciais. Estes procedimentos serão elaborados por escrito e
justa de possíveis violações desta confiança sagrada, na espe- aplicados consistentemente em todas as denúncias judiciais.
rança de que a obra de justiça, reconciliação e cura de Deus A pessoa denunciada pode escolher outra pessoa para acom-
possa ser realizada no corpo de Cristo. panhá-la com direito de voz; a pessoa denunciante terá o di-
Uma resolução justa coloca ênfase na reparação de da- reito a escolher a pessoa que a acompanhará com direito de
nos a pessoas e comunidades, obtendo uma responsabilidade voz.
real ao proceder do modo correcto, tanto quanto possível, e A resposta de supervisão será executada pelo bispo ou
promovendo a cura a todas as partes. Em situações adequa- seu designado, de forma atempada, com atenção à comunica-
das, processos que procurem uma resolução justa podem ser ção a todas as partes no que respeita à denúncia e ao processo.
seguidos. Deve ser dada especial atenção para garantir que os Quando uma resposta de supervisão é iniciada, o bispo deve
contextos culturais, raciais, étnicos e de género são valoriza- notificar o presidente da Junta do Ministério Ordenado que
dos em todo o processo em termos das suas compreensões de uma denúncia foi submetida, do clérigo citado, sobre a natu-
imparcialidade, justiça e restauração. reza geral da denúncia; e, quando concluída, da disposição da
Uma denúncia é uma declaração escrita e assinada ale- denúncia.
gando má-conduta conforme o prescrito no ¶ 2702. Quando As conferências jurisdicionais deverão seguir os procedi-
uma denúncia é recebida pelo bispo, tanto a pessoa que de- mentos da Parte VII da Disciplina. >VII: 353.002<
nuncia como a pessoa denunciada serão informadas por es- 4. Suspensão—Quando considerado adequado, para pro-
crito acerca do processo a ser seguido nessa fase. Quando e teger o bem-estar da pessoa que faz a queixa, a congregação,
se a situação se alterar, essas pessoas continuarão a ser infor- a conferência anual, outro contexto para o ministério, e/ou
madas por escrito e atempadamente acerca do novo processo. membro do clero, o bispo, com a recomendação da comis-
>VII: 353.001< são executiva da Junta do Ministério Ordenado, pode sus-
2. Supervisão—No decurso do cumprimento normal de pender a pessoa de todas as responsabilidades clericais, mas
superintendência, o bispo ou o superintendente distrital po- não de uma nomeação para um período que não exceda os
dem receber ou iniciar denúncias sobre o desempenho ou noventa dias. Com o acordo da comissão executiva da Junta
carácter de um membro do clero. A pessoa que denuncia e do Ministério Ordenado, o bispo pode prolongar a suspensão
o membro do clero serão informados pelo superintendente por somente um período extra que não exceda trinta dias.45
distrital ou bispo do processo de apresentação da denúncia e >VII: 352.003<
sua finalidade. LdDG ¶ 353.1 = 362.1Introdução; 353.2=362.1a;
3. Resposta de Supervisão—A resposta de supervisão do 353.3=362.1b; 353.4=362.1d
bispo deve ter início após a recepção de uma denúncia formal.
A resposta é pastoral e administrativa e deve ser orientada 45. Ver Decisão do Conselho Judicial 776.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 763
Capítulo Três
A Superintendência
Secção I. A Natureza da Superintendência e da igreja para o mundo e proporcione liderança na busca de
Secção II. O Conselho dos Bispos e o Papel de um Bispo unidade Cristã e relações inter-religiosas.
Secção III. As Responsabilidades de um Bispo 3. De modo a exercer uma liderança com significado, o
Secção IV. Eleição, Nomeação e Término do Mandato dos Conselho dos Bispos deve reunir em intervalos regulares. O
Bispos Conselho dos Bispos está encarregado da supervisão dos as-
Secção V. Gabinete e Superintendência Distrital suntos espirituais e temporais de toda a igreja, a ser executada
Secção VI. Relações Ecuménicas em consulta regularizada e em cooperação com outros conse-
Secção VII. Comissão da Fé e Ordem
lhos e agências de serviços da igreja.
4. O Conselho dos Bispos pode designar um dos seus
Secção I. A Natureza da Superintendência
membros para visitar outra área episcopal ou igreja relacio-
nada com Metodismo. Quando isso ocorre, o bispo será reco-
¶ 401. Natureza—1. Desde os tempos dos apóstolos, foram
confiadas tarefas específicas de supervisão a pessoas dentro nhecido como representante acreditado do Conselho dos Bis-
do corpo de Cristo. Na Igreja Metodista Unida, esta supervi- pos e, quando requisitado pelo bispo residente ou presidente
são, ou superintendência, reside no gabinete do bispo e esten- nessa área ou igreja, pode exercer aí funções de episcopado.
de-se ao superintendente distrital com a finalidade de equipar 5. O Conselho dos Bispos pode providenciar, se e quando
a igreja no seu ministério de fazer discípulos para a trans- necessário, visitas episcopais de campos de missão não in-
formação do mundo. Os bispos possuem responsabilidades cluídas nas conferências centrais provisionais.
distintas e colegiais, trabalhando em conjunto para ordenar a 6. Os bispos reformados podem participar no Conselho
vida da igreja, reunir a igreja para a adoração e a evangeliza- dos Bispos e nos seus comités, mas sem direito a voto. Os
ção fiel, e facilitar a iniciação de estruturas e estratégias para procedimentos estarão de acordo com as disposições das Re-
estender o serviço na igreja e no mundo em nome de Jesus gulamentações da Conferência Geral (ver GC-R 412).
Cristo. >VII: —<
2. O gabinete do bispo é um ministério particular e LdDG ¶ 402.1-4 = 422.1-4; 402.5=567; 402.6=409
não uma ordem em separado. Os bispos são eleitos de en-
tre um grupo de presbíteros em plena conexão, ordenados ¶ 403. Papel de um Bispo—1. Os bispos assumem um minis-
para o ministério do Serviço, Palavra, Sacramentos e Or- tério de liderança de serviço, fiscalização geral e supervisão.
dem. Participam no ministério do serviço de Cristo parti- Estão autorizados a guardar a fé, a ordem, a liturgia, as dou-
lhando um sacerdócio real com raízes apostólicas (1 Pedro
trinas e a Disciplina da igreja.
2:9; João 21:15-17; Actos 20:28; 1 Pedro 5:2-3; 1 Timóteo
2. Além disso, o papel de um bispo inclui o seguinte:
3:1-7).
a) Praticar, servir de modelo e a liderar fielmente as dis-
>VII: —<
LdDG ¶ 401.1 = 401; 401.2=402 ciplinas espirituais da nossa fé e do chamamento, e chamar e
inspirar os membros do clero e leigos dentro da igreja a prati-
carem as disciplinas cristãs nas suas vidas individuais através
Secção II. O Conselho dos Bispos e o da tradição Wesleyana de santidade pessoal. O bispo deve li-
Papel de um Bispo derar em adoração pública, na celebração dos sacramentos e
na recomendação da nossa fé.
¶ 402. O Conselho dos Bispos—1. Devido à sua eleição e
b) Para continuar a aprender e a ensinar como fazer discí-
consagração, os bispos são membros do Conselho dos Bis-
pulos e a conduzir as congregações fiéis que produzam frutos
pos e vinculados a um convénio especial com todos os ou-
usando as Escrituras, as disciplinas espirituais, a nossa he-
tros bispos. Ao respeitarem este convénio, os bispos cum-
prem a sua liderança de serviço e expressam a sua mútua rança Wesleyana e a história e as doutrinas da igreja.
responsabilidade. O Conselho dos Bispos é uma comuni- c) Trabalhar em cooperação com o Conselho dos Bispos,
dade de fé de confiança mútua e preocupação responsável o gabinete e a liderança leiga e do clerical da conferência
pelo desenvolvimento da fé e do bem-estar continuado dos anual, e os membros professantes da igreja, para impelir toda
seus membros. a igreja a mover-se à visão de partilhar Cristo com o mundo
2. O Conselho dos Bispos é, pois, a expressão colegial da no cumprimento da nossa missão, para o discipulado fiel e
liderança episcopal na igreja e através da igreja para o mundo. para “um caminho ainda melhor” de ser povo de Cristo no
A igreja espera que o Conselho dos Bispos fale com a igreja mundo.
764 DCA Edição Avançada
d) Ser uma voz profética para a justiça num mundo sofre- 9. Promover, apoiar e adaptar a oferta Cristã generosa,
dor e conflituoso, através da tradição Wesleyana de santidade com especial atenção ao ensinamento dos princípios bíblicos
social, encorajando e modelando a missão do testemunho e da oferta.
do serviço no mundo através da proclamação do evangelho e 10. Cumprir todos os outros deveres de acordo com a
alívio do sofrimento humano. Disciplina.
>VII: —<
e) Ter uma paixão pela unidade da igreja em ser o pastor
LdDG ¶ 404.1 = 414.1+401; 404.2=414.3; 404.3=414.5;
de todo o rebanho e assim providenciar liderança para a meta
404.4=414.4; 404.5=414.8; 404.6=414.6; 404.7=414.2;
da compreensão, reconciliação e unidade dentro da greja —A 404.8=414.10; 404.9=414.11; 404.10=414.9
Igreja Metodista Unida e a igreja universal.
f) Fazer cumprir a Disciplina e a ordem da igreja consa- ¶ 405. Responsabilidades Presidenciais—1. Presidir às con-
grando, ordenando, comissionando, supervisionando e no- ferências Geral, jurisdicionais, centrais e anuais.1
meando pessoas em ministério da igreja e ao mundo. Como 2. Providenciar supervisão das operações fiscais e pro-
oficial que preside à conferência anual, o bispo residente gramáticas das conferências anuais. Isso pode incluir inqui-
providencia a ordem e lidera na busca de novas oportuni- rir em particular o trabalho das agências, assegurando que as
dades para ministério dentro da conferência anual. O bispo políticas e os procedimentos da conferência anual e da igreja
geral são cumpridos.
partilha com outros bispos a supervisão de toda a igreja
3. Assegurar o processo justo para os membros do clero e
através do Conselho dos Bispos e presta contas através do
leigos de acordo com o ¶ 2701 em todos os procedimentos ad-
Conselho dos Bispos em colaboração com as comissões do ministrativos e judiciais involuntários através do controlo do
episcopado. desempenho dos obreiros da conferência anual, juntas e co-
>VII: —< mités encarregados da implementação desses procedimentos.2
LdDG ¶ 403Introdução = 403.1; 403.a-f=403.1a-1f 4. Formar os distritos depois de consultados os superin-
tendentes distritais e depois de ter sido determinado o seu nú-
Secção III. As Responsabilidades de um Bispo mero por votação da conferência anual.3
>VII: 405.001<
¶ 404. Responsabilidades de Liderança—1. Liderar e con- 5. Consagrar bispos, ordenar presbíteros e diáconos,
trolar os assuntos espirituais e temporais da Igreja Meto- comissionar diaconisas, missionários nacionais e missioná-
dista Unida de uma forma que reconheça as maneiras e as rios. Como as consagrações são actos de toda a igreja, o
perspectivas do mundo de forma crítica e com entendimen- texto e rubricas devem ser utilizadas no formato aprovado
to, permanecendo contudo consciente e fiel ao mandato da pela Conferência Geral (ver ¶ 512.6 para as conferências
igreja. centrais).
2. Guardar, transmitir, ensinar e proclamar, corporativa LdDG ¶ 405.1-4 = 415.1-4; 405.5=415.6
e individualmente, a fé apostólica tal como é expressa nas
1. Ver Decisão do Conselho Judicial 395.
Escrituras e na tradição, e, como são conduzidos e dotados
2. Ver Decisão do Conselho Judicial 524.
pelo Espírito, interpretar essa fé evangélica e profeticamente.
3. Ver Decisão do Conselho Judicial 422.
3. Ensinar e preservar as tradições teológicas da Igreja
Metodista Unida. ¶ 406. Responsabilidades de Nomeação—1. Através da rea-
4. Viajar pela conexão em geral como o Conselho dos lização de nomeações, a natureza conexional do sistema da
Bispos para implementar estratégias para as preocupações da Igreja Metodista Unida torna-se visível. O bispo recebe o po-
igreja. der de fazer e marcar todas as nomeações dos clérigos na área
5. Promover e apoiar o testemunho evangélico de toda a episcopal.
igreja. A Igreja Metodista Unida promove e tem em grande
6. Criar a ligação e a liderança na busca de unidade Cristã estima a oportunidade de uma igreja inclusiva (¶ 4) com a
formação de itinerância aberta. Uma itinerância aberta sig-
no ministério, missão e estrutura e na busca de relações refor-
nifica que as nomeações são realizadas sem ter em conta a
çadas com outras comunidades da fé.
raça, a origem étnica, o género, a cor, as incapacidades, o
7. Reforçar a igreja local, dando liderança espiritual tanto estado civil ou a idade, à excepção das disposições da re-
a leigos como a membros do clérigo; e construir relações com forma obrigatória.
pessoas das congregações locais da área. As nomeações devem ser feitas tendo em consideração
8. Convocar a Ordem dos Diáconos e a Ordem dos Pres- os dons e evidências da graça de Deus nos nomeados, as ne-
bíteros e trabalhar com o presidente eleito de cada ordem. cessidades, características e oportunidades de congregações
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 765
e instituições e com lealdade para com o compromisso com jurisdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII
uma itinerância aberta.4 da Disciplina.
2. Uma mudança na nomeação de pastores pode ser ini- >VII: 406.002<
ciada por um pastor, uma comissão sobre relações pastor-pa- LdDG ¶ 406.1 = 425.1+3; 406.2=428.1; 406.3=430;
róquia, um superintendente distrital ou um bispo. 406.4=425.1+4 406.5=425.4; 406.6a=416.2; 406.6b=415.5;
3. Uma mudança na nomeação de diáconos pode ser 406.6c=416.4; 406.6d=416.3; 406.6e=416.5;
iniciada por um diácono, uma agência em busca do seu 406.7=426.1+Introdução
serviço, um superintendente distrital, ou um bispo. A no-
meação reflectirá a natureza específica do ministério de um 4. Ver Decisão do Conselho Judicial 492.
diácono. 5. Ver Decisões do Conselho Judicial 114, 254, 554.
4. As conferências anuais devem, na sua formação de 6. Consultar a Decisão do Conselho Judicial 701
comissões de relações pessoal-paróquia, destacar a natureza
aberta da itinerância e preparar as congregações para receber Secção IV. Eleição, Nomeação e Término do
os dons e graças do clérigo nomeado sem ter em conta a sua Mandato dos Bispos
raça, origem étnica, género, cor, incapacidade, estado civil ou
¶ 407. Disposições para Áreas Episcopais—O número de
idade. O conceito de itinerância é importante e deve prestar-se
bispos será determinado pela Conferência Geral em recomen-
especial atenção à nomeação de clérigos com limitações físi-
dação das comissões adequadas, da Comissão Permanente
cas para responsabilidades e deveres que estejam de acordo
em Assuntos da Conferência Central ou conferências jurisdi-
com os seus dons e graças. As conferências anuais prepara-
cionais, de acordo com as disposições dos Regulamentos da
rão o clero e as congregações para nomeações inter-raciais e
Conferência Geral (ver GC-R 407).7
inter-culturais.
>VII: —<
5. As nomeações inter-raciais e inter-culturais são no-
LdDG ¶ 407 = 404
meações para uma congregação na qual a maioria dos seus
constituintes é diferente da raça/etnia e cultura do próprio
7. Ver Decisão do Conselho Judicial 1312.
clérigo. São feitas como respostas criativas para aumentar a
diversidade racial e étnica. Quando tais nomeações são feitas, GC-R ¶ 407. Disposições para as Áreas Episcopais—1. Nas
os gabinetes e as juntas do ministério ordenado darão a for- Conferências Centrais—Nas conferências centrais, o número
mação necessária aos clérigos assim nomeados e respectivas de bispos será determinado com base no potencial missioná-
congregações. rio, conforme aprovado pela Conferência Geral com recomen-
6. Como parte deste processo de fazer nomeações, o dação da Comissão Permanente em Assuntos da Conferência
bispo é responsável por: Central. Antes de recomendar eventuais alterações ao número
a) Dividir ou unir um circuito, uma estação ou missão, de áreas episcopais, a Comissão Permanente em Assuntos da
conforme se julgue necessário, para a estratégia missionária e Conferência Central:
depois fazer as nomeações necessárias. a) considerará esses critérios pela seguinte ordem de
b) Nomear anualmente os superintendentes distritais. prioridades:
c) Fixar a qualidade de membros de conferência do cargo (1) o número de conferências do cargo e o número de
de todos os ministros ordenados nomeados para ministérios membros do clero no activo em áreas episcopais;
que não sejam a igreja local, conforme o ¶ 331.3. (2) a área geográfica das áreas episcopais, determinada
d) Marcar as nomeações das diaconisas, missionários na- pelas milhas quadradas/quilómetros quadrados e pelo número
cionais e missionários. de fusos horários e de nações;
e) Transferir, após pedido do bispo receptor, membro ou (3) a estrutura das áreas episcopais, determinada pelo
membros do clero de uma conferência anual para outra, desde número de conferências anuais e pela quantidade global
que esses membros concordem com a referida transferência.5 de membros da igreja em todas as áreas episcopais anuais,
>VII: 406.001< anuais provisionais e missões.
7. O processo de consulta será obrigatório em todas b) efectuar uma análise mais profunda do contexto e po-
as conferências anuais.6 A consulta é o processo em que o tencial missionário das alterações nas áreas episcopais.
bispo e/ou o superintendente distrital reúnem com o pastor 2. Em jurisdições—Nas jurisdições, o número de bispos
e a comissão das relações pastor-paróquia, tendo em conta será calculado da seguinte maneira:
a avaliação de desempenho, a necessidade da nomeação a) Cada jurisdição com 300 000 membros da igreja ou
em consideração e a missão da igreja. O papel da comis- menos terá direito a cinco bispos e cada jurisdição com mais
são das relações pastor-paróquia é consultivo. [JC Decisões de 300 000 membros da igreja terá mais um bispo por cada
492,1174?] Cada conferência central estabelecerá as nor- porção de 300 000 membros da igreja ou fracção maior a par-
mas mínimas para o processo de consulta. As conferências tir daí.
766 DCA Edição Avançada
b) Se o número de membros da igreja numa jurisdição 3. Cessação dos Termos nas Conferências Centrais—
diminuir pelo menos dez por cento abaixo do número de Numa conferência central onde prevaleça o episcopado de
membros da igreja que tenha concedido o direito da jurisdi- termo, os bispos cujo mandato expire antes do tempo da sua
ção do seu número de bispos, então o número de bispos que reforma e que não sejam reeleitos pela conferência central
deverá ter direito deverá ser determinado com base nas ne- serão devolvidos à qualidade de presbíteros itinerantes na
conferência anual (ou seu sucessor) de onde deixaram de
cessidades missionárias, conforme aprovado pela Conferên-
ser membros quando eleitos bispos. Os bispos cessantes
cia Geral por recomendação da Comissão Interjurisdicional
têm direito a participar como bispos na consagração do seu
do Episcopado, desde que, no entanto, essa jurisdição tenha
sucessor.
direito a não menos do que o número de bispos aos quais As credenciais do mandato como bispo serão apresenta-
teria direito ao abrigo do sub-parágrafo a) supra. A jurisdi- das ao secretário da conferência central, o qual anotará que o
ção afectada terá a responsabilidade, através da sua Comissão bispo concluiu com honra o mandato de serviço para que foi
do Episcopado, a pedir que seja ponderada a sua necessidade eleito e deixou de ser bispo da Igreja Metodista Unida.8
missionária para uma excepção, e na ausência desse pedido, LdDG ¶ 408.1 = 405.1-2b; 408.2=405.2c; 408.3=411
não haverá a obrigação por parte da Comissão Interjurisdicio-
nal do Episcopado de considerar essa excepção nem de fazer 8. Ver Decisões do Conselho Judicial 61, 236, 370.
qualquer relatório sobre essa excepção à Conferência Geral.
¶ 409. Processo de Atribuição—1. A comissão interjuris-
Em caso algum haverá qualquer tipo de impedimento ao po-
dicional do episcopado da conferência central ou jurisdi-
der da Conferência Geral de actuar na ausência de uma tal
cional, após consulta com o Colégio dos Bispos, recomen-
recomendação ou rejeitar qualquer recomendação que possa
dará a atribuição dos bispos às suas respectivas residências
ter sido recebida. para acção final pela conferência central ou jurisdicional.
c) Se uma jurisdição, como resultado das disposições >VII: 409.001<
deste parágrafo, tiver reduzido o número de bispos a que pre- 2. Atribuições gerais estarão de acordo com as disposi-
viamente tinha direito, então a redução no número de bispos ções das Regulamentações da Conferência Geral (ver GC-R
a que tem direito será válida a partir de 1 de Setembro do 409).
ano de calendário no qual essa redução foi determinada pela LdDG ¶ 409 = 406
Conferência Geral.
>VII: —< GC-R ¶ 409. Processo de Atribuição para Atribuições Es-
peciais—O Conselho dos Bispos pode, com o consentimento
LdDG GC-R ¶ 407.1-2 = 404.1-2
do bispo e concordância da comissão interjurisdicional do
episcopado da conferência central ou jurisdicional, atribuir
¶ 408. Eleição e Consagração de Bispos—1. Cada confe-
um dos seus membros durante um ano a uma responsabili-
rência central—em cooperação com a Comissão Interjurisdi-
dade especial da igreja, considerada de importância suficien-
cional do Episcopado pode marcar um procedimento para a
te para o bem-estar de toda a Igreja. Neste caso, um bispo
eleição dos seus bispos de acordo com o seu próprio contexto. será libertado das suas responsabilidades presidenciais den-
Pode fixar o mandato e o termo ofício. As conferências ju- tro da área do episcopado para esse mandato. Outro bispo ou
risdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII da bispos, no activo ou na reforma, e não necessariamente da
Disciplina. mesma conferência central ou jurisdicional, serão nomeados
Serão cumpridas as normas mínimas nas conferências pelo Conselho dos Bispos sob recomendação do Colégio dos
centrais e jurisdicionais: Bispos da jurisdição envolvida para assumir responsabilida-
a)A votação não será limitada aos nomeados das confe- des presidenciais durante esse período intercalar. No caso de
rências anuais nem nenhum delegado ficará obrigado ao voto ser atribuído mais do que um bispo reformado para cumprir
para qualquer nomeado específico. as responsabilidades presidenciais numa área episcopal, o
Fundo Episcopal a jurisdição será responsável pela diferença
b) Os delegados, ao elegerem bispos, considerarão a in-
entre as pensões pagas aos bispos reformados e a remunera-
clusão da Igreja Metodista Unida.
ção de um bispo no activo. Esta atribuição pode ser renovada
c) As conferências centrais são autorizadas a fixar a per-
durante um segundo ano através de um voto de dois terços do
centagem de votos necessários para eleger um bispo. É re- Conselho dos Bispos e um voto de maioria da comissão inter-
comendado que, pelo menos, 60 por cento dos presentes e jurisdicional do episcopado da conferência central ou jurisdi-
votantes sejam necessários para eleger. >VII: 408.001< cional, e o consentimento do bispo e do Colégio dos Bispos
2. É extremamente importante que o culto de consagração envolvido. O bispo assim nomeado irá continuar a receber o
também inclua representantes de outras comunhões Cristãs. salário e apoio normais.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 767
8. Outras Disposições—Todas as restantes disposições numa atribuição especial deve ser, para fins de alojamento e
serão de acordo com os Regulamentos da Conferência Geral outros benefícios, o mesmo de um bispo reformado.
(GC-R 412). 2. Reforma Voluntária
LdDG ¶ 412.1 = 408Introdução; 412.2=409Introdução; a) Bispos que tenham completado vinte anos ou mais
412.3=409.2; 412.4a=408.1a; 412.4b=408.1b(LdD2012); de serviço em nomeação a tempo inteiro como ministros or-
412.5=408.2c+d; 412.6=408.3; 412.7=408.4; 412.8=novo denados ou como pastores locais com crédito a pensão an-
tes da data da abertura da sessão da conferência central ou
9. Consultar Decisões do Conselho Judicial 361, 407. jurisdicional, incluindo pelo menos num quadriénio como
10. Consultar Decisões do Conselho Judicial 1248, 1370. bispo, podem solicitar à conferência central ou jurisdicional
que os aposente com o privilégio de receberem a sua pensão
GC-R ¶ 412. Reforma de Bispos—1. Disposições Gerais na medida do permitido segundo o Programa de Protecção
a) Pensão, como previsto no Programa de Protecção ao ao Regime de Reforma do Clero ou do Programa Global de
Regime de Reforma do Clero ou no Programa Global de Pensões Episcopais (ou, em qualquer dos casos, pensão de
Pensões Episcopais (ou, em qualquer um dos casos, qual- bispo sucessor ou plano ou programa de reforma), conforme
quer pensão de bispo sucessor ou plano ou programa de re- o aplicável.
forma), como aplicável, será pagável de acordo com o plano b) Reforma Vocacional—Um bispo que tenha servido,
ou o programa após o encerramento da conferência central ou pelo menos, oito anos no episcopado pode solicitar a reforma
jurisdicional. por motivos vocacionais e pode ser reformado pela comissão
b) Se, no entanto, o bispo reformado aceitar qualquer uma interjurisdicional do episcopado da conferência central ou ju-
das atribuições de responsabilidade para com a igreja na sua risdicional sob recomendação do Colégio dos Bispos envol-
ampla acepção, o Conselho Geral de Finanças e Administra- vido. Esses bispos receberão as suas pensões como indicado
ção, após consulta com Conselho dos Bispos, definirá um ní- em §2a) acima. Se a entidade empregadora providenciar ou
vel de compensação que não exceda um máximo determinado disponibilizar seguro de saúde aos funcionários, então o bispo
pela Conferência Geral, em recomendação do Conselho Geral que se aposente ao abrigo desta disposição será segurado de
de Finanças e Administração, com o custo de remuneração a acordo com esse programa, quer o bispo tenha de pagar ou
cargo do Fundo Episcopal: (1) atribuição de uma natureza es- não o prémio dessa cobertura, e o Fundo Episcopal a juris-
pecial com relação e responsabilização directas ao Conselho dição não irá assumir obrigações futuras para providenciar
de Bispos, ou (2) atribuição para uma agência geral ou insti- seguro de saúde ao bispo e à sua família. Se a entidade empre-
tuição de ensino superior relacionada com a Igreja Metodista gadora não providenciar nem disponibilizar seguro de saúde
Unida. A atribuição de bispos reformados a instituições de en- aos funcionários, quer durante o seu tempo de emprego ou em
sino superior relacionadas à Igreja Metodista Unida deve ser reforma, o bispo que se aposente ao abrigo desta disposição
da iniciativa das instituições, com serviço que não ultrapasse obterá benefícios de saúde e segurança social para reforma-
as idades de reforma obrigatória das instituições. dos, como ocasionalmente referido pelo Conselho Geral de
Se um bispo é atribuído a uma agência geral ou a uma Finanças e Administração.
instituição de ensino superior relacionada à Igreja Metodista c) Bispos que tenham completado sessenta e dois anos
Unida, essa agência geral ou instituição de ensino superior ou trinta anos de serviço em nomeação a tempo inteiro como
relacionada à Igreja Metodista Unida pagará 50 por cento da presbítero ou bispo podem solicitar à conferência central ou
diferença entre a compensação estabelecida pela GCFA para jurisdicional que os coloque na relação de reformados com o
a posição. A agência ou instituição de educação superior rela- privilégio de receberem as suas pensões na medida do permi-
cionada com a Igreja Metodista Unida deverá assumir toda a tido segundo o Programa de Protecção ao Regime de Reforma
responsabilidade pelas despesas operacionais e de viagens do do Clero ou o Programa Global de Pensões Episcopais (ou,
bispo relacionadas com a tarefa. em qualquer dos casos, pensão de bispo sucessor ou plano ou
A remuneração de qualquer atribuição especial cessará programa de reforma), conforme o aplicável.
após o bispo ter atingido a idade de reforma obrigatória para d) Qualquer bispo que solicite a situação de reforma vo-
todos os ministros ordenados (¶ 412.3) ou ter concluído a luntária deverá notificar o presidente do Conselho dos Bispos
missão, o que ocorrer primeiro, excepto que os bispos re- com pelo menos seis menos de antecedência relativamente à
formados eleitos pelo Conselho dos Bispos como Secretário Conferência Geral.
Executivo ou Oficial Ecuménico podem continuar a ser re- e) Um bispo pode solicitar reforma voluntária por razões
munerados por tal(ais) missão(ões) durante o termo do cargo. de saúde e será reformado pela comissão interjurisdicional
Nenhuma atribuição a uma jurisdição, conferência central, do Episcopado da conferência central ou jurisdicional após
conferência anual ou agência não Metodista Unida se qua- recomendação pelo respectivo Colégio dos Bispos e após
lificará para compensação adicional do Fundo Episcopal de apresentação da prova médica satisfatória. Esses bispos rece-
acordo com este parágrafo. O estatuto de um bispo reformado berão as suas pensões na medida do permitido pelo Programa
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 769
de Protecção ao Regime de Reforma do Clero ou pelo Pro- demissão, incapacidade, ou procedimento envolvendo um
grama Global de Pensões Episcopais (ou, em qualquer caso, bispo residente (¶ 2705.1). Esta nomeação não continuará
qualquer plano ou programa de reforma ou pensão de bispos), além da próxima conferência central ou jurisdicional.
como se apliquem. c) Os Colégios dos Bispos são chamados a trabalhar com
3. Reforma Involuntária—Um bispo, por motivos de os potenciais reformados e instituições em toda a conexão em
saúde, pode ser reformado entre sessões da conferência cen-
possíveis atribuições de aposentamento (por ex., bispo-em-
tral ou jurisdicional por um voto de dois terços da comissão
-residência), sobretudo atribuições expressivas de natureza
interjurisdicional do episcopado da conferência central ou
jurisdicional após recomendação de um terço de membros residencial, presidencial e missionária do gabinete.
do respectivo Colégio dos Bispos. O bispo afectado, após pe- 6. Reforma após Termo do Episcopado—Um ministro
dido, terá direito a uma avaliação da sua condição de saúde ordenado que tenha servido um termo ou parte de um termo
por uma equipa de diagnóstico profissional antes da acção como bispo numa conferência central onde o termo episco-
do respectivo Colégio dos Bispos. Será dada notificação de pado tenha prevalecido irá, após reforma da relação efectiva
acção para reforma pelo presidente e secretário da comissão no ministério, receber um subsídio do Fundo Episcopal Geral
interjurisdicional do episcopado da conferência central ou num valor que o Conselho Geral de Finanças e Administração
jurisdicional ao secretário do Conselho dos Bispos e ao tesou- determine para os anos durante os quais o ministro ordenado
reiro do Fundo Episcopal da jurisdição. O recurso desta acção tenha servido como bispo.12
pode ser apresentado ao Conselho Judicial, sendo aplicável
7. Ao nos transformarmos numa Igreja Autónoma ou
o disposto sobre notificações no ¶ 2712. Após tal reforma, o
Igreja Unida—Quando anteriores conferências gerais da
bispo receberá uma pensão na medida do permitido pelo Pro-
grama de Protecção ao Regime de Reforma do Clero ou Pro- Igreja Metodista Unida se tornam ou se tenham tornando em
grama Global de Pensões Episcopais (ou, em qualquer caso, igrejas autónomas ou entrado em uniões de igreja, os bispos
qualquer plano ou programa de reforma ou pensão de bispos), reformados continuarão a ter situação de membro no Conse-
como se apliquem. lho dos Bispos se assim o desejarem os bispos envolvidos.
4. Demissão—Os benefícios da pensão serão pagáveis ao >VII: —<
bispo que se demita na medida do permitido segundo o Pro- LdDG GC-R ¶ 412.1a+b = 408.1c+d; 412.2=408.2;
grama de Protecção ao Regime de Reforma do Clero ou Pro- 412.3=408.3b; 412.4=408.4; 412.5=409.1+3+4;
grama Global de Pensões Episcopais (ou, em qualquer caso, 412.6=548.1; 412.7=548.2
qualquer plano ou programa de reforma ou pensão de bispos),
como se apliquem. 11. Ver Decisão do Conselho Judicial 248.
5. Situação dos Bispos Reformados—a) Os bispos refor-
12. Ver Decisão do Conselho Judicial 394.
mados podem participar no Conselho dos Bispos e nas suas
comissões, mas sem direito a voto. Podem presidir às assem- ¶ 413. Queixas Contra Bispos—1. A liderança episcopal na
bleias de uma conferência anual, conferência anual provisio-
Igreja Metodista Unida partilha com todas as outras pessoas
nal ou missão se lhes for solicitado por parte do bispo desig-
ordenadas a sagrada confiança da sua ordenação. Sempre que
nado para essa conferência, ou em caso de incapacidade desse
bispo, pelo presidente do Colégio dos Bispos com o qual a um bispo violar essa confiança ou for incapaz de cumprir as
conferência está relacionado. Os bispos reformados eleitos suas responsabilidades, a permanência no ofício episcopal
pelo Conselho dos Bispos poderão servir como secretários ficará sujeita a revisão. Esta revisão terá como objectivo pri-
executivos e funcionário ecuménico do conselho. Em situa- meiro a resolução justa de possíveis violações desta confiança
ções de emergência, nas quais o bispo residente não tem a sagrada, na esperança de que a obra de justiça, reconciliação e
possibilidade de presidir, o Colégio dos Bispos deverá desig- cura de Deus possa ser realizada.
nar um bispo efectivo ou reformado para presidir as sessões 2. Qualquer denúncia relativa à eficácia, competência ou
da conferência anual (¶ 48). Não podem efectuar nomeações uma ou mais das transgressões indicadas em ¶ 2702 será apre-
ou presidir à conferência central ou jurisdicional. No entanto, sentada numa declaração escrita ao presidente do Colégio dos
quando um bispo reformado é designado pelo Conselho dos
Bispos dessa conferência central ou jurisdicional. Se a denún-
Bispos para uma área episcopal vaga ou partes de uma área,
cia disser respeito ao presidente, será apresentada ao secretá-
esse bispo pode funcionar como bispo residente na relação
efectiva.11 rio do Colégio dos Bispos ou, se este não existir, ao presidente
b) Um bispo reformado segundo o ¶ 412.4, .5 pode ser da comissão interjurisdicional do episcopado da conferência
nomeado pelo Conselho dos Bispos após recomendação do central. O bispo a quem a denúncia foi apresentada informará
respectivo Colégio dos Bispos para responsabilidade presi- o presidente da comissão interjurisdicional do episcopado da
dencial para serviço temporário numa área em caso de morte, conferência central ou jurisdicional prazo de dez dias.13
770 DCA Edição Avançada
3. Cada conferência central criará as suas disposições responsabilidades na conferência como membros do gabinete.
para os procedimentos da denúncia, incluindo suspensão, su- O gabinete é, assim, a entidade na qual os superintendentes
pervisão, resolução justa, denúncia administrativa e relatório, distritais são responsabilizados pelo seu trabalho, tanto nas
assim como um protocolo para o cuidado da área episcopal responsabilidades conferenciais como nas distritais.
afectada. Essas disposições seguirão, conforme o caso, os 5. De modo a exercer uma liderança de valor, o gabinete
procedimentos de denúncia para os membros do clero ordena- deve reunir a intervalos regulares. O gabinete está encarre-
dos (¶ 353) e definirão o papel da comissão interjurisdicional gado da supervisão dos assuntos espirituais e temporais de
do episcopado da conferência central em denúncias contra um toda a igreja, que deve ser executada em consulta regularizada
bispo. As conferências jurisdicionais deverão seguir os proce- e em cooperação com outros conselhos e agências de servi-
dimentos da Parte VII da Disciplina. ços da igreja. As conferências centrais podem determinar a
>VII: 413.001< melhor maneira de implementar o ministério do gabinete, de
LdDG ¶ 413.1-2 = 413.1-2; 413.3=413.3-5 acordo com os seus contextos regionais. As conferências ju-
risdicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII da
13. Ver Decisão do Conselho Judicial 1149. Disciplina.
>VII: 415.002<
¶ 414. Vaga no Gabinete do Bispo—Uma vaga no gabinete do LdDG ¶ 415.1 = 401; 415.2=402.1; 415.3=424.2;
bispo por morte, licença de ausência, baixa médica, reforma, 415.4=415.1; 415.5=424.4
demissão, ou processo judicial, será preenchida pelo Conse-
lho dos Bispos por nomeação dos bispos activos do respectivo ¶ 416. Selecção e Mandato dos Superintendentes Distri-
Colégio dos Bispos, após consulta às comissões Interjurisdi- tais—1. Selecção—Os superintendentes distritais são pres-
cionais do episcopado. bíteros em plena conexão nomeados pelo bispo em consulta
>VII: 414.001< com o gabinete. Servem sob a supervisão do bispo residen-
LdDG ¶ 414 = 407 te. Na selecção dos superintendentes, os bispos terão em
consideração a inclusão da Igreja Metodista Unida (¶ 4).
Secção V. Gabinete e Superintendência Distrital >VII: 416.001<
2. Mandatos de Serviço—O termo máximo para os supe-
¶ 415. O Gabinete—1. Supervisão, ou superintendência, resi- rintendentes distritais deve ser um mandato determinado pela
de no ofício do bispo e estende-se ao superintendente distrital respectiva conferência central. As conferências jurisdicionais
com vista a equipar a igreja no seu ministério de fazer dis- deverão seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.14
cípulos. Como os bispos, os superintendentes distritais pos- >VII: 416.002<
suem responsabilidades distintas e colegiais, trabalhando em LdDG ¶ 416.1 = 417; ¶416.2=418+novo
conjunto para ordenar a vida da igreja, reunir a igreja para
a adoração e a evangelização fiel, e facilitar a iniciação de 14. Consultar decisões do Conselho Judicial 368, 512.
estruturas e estratégias para equipar os Cristãos para o servi-
ço na igreja e no mundo em nome de Jesus Cristo e ajudar a ¶ 417. Deveres—1. O superintendente distrital deve supervi-
estender o serviço em missão. sionar todo o ministério dos clérigos (incluindo os clérigos
2. Como o ofício do bispo, o superintendente distrital é nos ministérios de extensão e ministérios além da igreja local)
um ministério particular e não uma ordem em separado. Os e das igrejas nas comunidades do distrito nas suas missões de
bispos nomeiam superintendentes de entre um grupo de pres- testemunho e serviço no mundo. Esta supervisão requer que
bíteros em plena conexão, ordenados para o ministério do o superintendente utilize os seus dons e capacidades relacio-
Serviço, Palavra, Sacramentos e Ordem. >VII: 415.001< nados com a liderança espiritual e pastoral, liderança pessoal,
3. Sob a liderança do bispo, o gabinete é a expressão da administração e programa.
liderança da superintendência dentro e na conferência anual. 2. Os superintendentes são os principais estrategas mis-
Espera-se que este fale para a conferência e pela conferência sionários dos seus respectivos distritos. Assumirão o compro-
sobre os temas espirituais e temporais que existam na região misso de viver segundo os valores da igreja, incluindo um
abrangida pela conferência. mandato de inclusão, modelação, ensino e promoção da oferta
4. Como todos os ministros ordenados são primeiro elei- Cristã generosa, cooperando no desenvolvimento da unidade
tos para membros de uma conferência anual e subsequente- Cristã, e ecuménica, multicultural, multirracial e ministérios
mente nomeados para cargos pastorais, os superintendentes cooperativos. Os superintendentes trabalham com pessoas em
distritais tornam-se através da sua selecção membros pri- toda a igreja, incluindo membros do clero em configurações
meiro de um gabinete, sendo depois designados pelo bispo fora da igreja local, com o sentido de desenvolver programas
para serviço nos distritos. Aos superintendentes distritais no- de ministério e de missão que estendem o testemunho de
meados e designados para os distritos são também atribuídas Cristo para e em todo o mundo. >VII: 417.001<
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 771
3. Os superintendentes trabalharão com o bispo e o ga- numa ou mais rubricas claramente identificadas no orçamento
binete no processo de nomeação e atribuição dos membros do Fundo Episcopal cujo pedido é apresentado à Conferência
do clero ordenados e licenciados, ou atribuição de ministé- Geral.
rios de servidores para leigos qualificados e treinados. No seu 4. O GUCRIR estará organizado de acordo com as dispo-
distrito, o superintendente é o administrador em actuação de sições das Regulamentações da Conferência Geral (ver GC-R
qualquer cargo pastoral no qual uma vaga pastoral possa ser ¶ 418).
criada ou para a qual não está atribuído nenhum pastor. Esta- >VII: —<
belecerão relações de trabalho com as comissões das relações LdDG ¶ 418 = 436; 418.2=437; 418.3=440; 418.4=novo
pastor-paróquia, membros do clero e chefias leigas, para de-
senvolverem sistemas fiéis e eficazes de ministério no distrito. GC-R 418. Gabinete de Unidade Cristã e Relações Inter-
4. Os superintendentes trabalharão com a Junta do Mi- -religiosas (GUCRIR)—1. Responsabilidades e Poderes—As
nistério Ordenado para desenvolverem um processo eficaz de responsabilidades e poderes do GUCRIR serão atribuídas
recrutamento, orientação e examinação de candidatos ao mi- pelo Conselho dos Bispos.
nistério ordenado ou licenciado. >VII: 417.002< 2. Membros—O GUCRIR será composto por um mem-
5. Na estrutura das suas responsabilidades supervisoras, bro episcopal de uma conferência jurisdicional e um membro
os superintendentes deverão oferecer apoio, cuidados e acon- episcopal de uma conferência central, um dos quais será o
selhamento aos membros do clero. >VII: 417.003< oficial ecuménico do Conselho dos Bispos e uma pessoa de
6. Os superintendentes deverão manter os registos ade- cada jurisdição e uma pessoa de cada uma das seguintes re-
quados de todos os membros do clero no distrito, incluindo giões: África, Europa e Filipinas. O bispo que não seja o ofi-
membros do clero em extensão do ministério, assim como os cial ecuménico será contado como uma dessas oito pessoas.
registos que lidam com a propriedade, doações, e outros bens Buscando a inclusão, cada conferência central ou jurisdicio-
tangíveis da Igreja Metodista Unida dentro do distrito. nal nomeará dois candidatos e o Conselho dos Bispos elegerá
7. Os superintendentes devem interpretar e decidir todas sete membros deste conjunto de nomeados. Dois outros mem-
as questões acerca da lei e disciplina da igreja colocadas pelas bros com direito de voz e voto serão escolhidos das igrejas em
igrejas no distrito, sujeitas a análise pelo bispo residente da plena comunhão, nomeados por elas.
conferência anual. 3. Pessoal—a) Haverá um oficial ecuménico da Igreja
8. Os superintendentes devem servir conforme as dispo- Metodista Unida a ser seleccionado pelo Conselho dos
sições do bispo e assumir outras responsabilidades de lide- Bispos. O trabalho do GUCRIR será facilitado pelo oficial
rança conforme o bispo determinar para a saúde e eficácia do ecuménico, que terá a responsabilidade do trabalho diário
distrito e conferência anual. do GUCRIR. O oficial ecuménico será o funcionário prin-
9. As conferências centrais podem estabelecer outras cipal administrativo e executivo do GUCRIR e reportará
disposições, incluindo a renovação e licenças para estudo ao oficial ecuménico do Conselho dos Bispos. b) Será se-
para os superintendentes. As conferências jurisdicionais de- leccionado mais pessoal em número e com a responsabi-
verão seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina. lidade que o Conselho dos Bispos decida e servirá sob as
>VII: 417.004< ordens do oficial ecuménico. c) O pessoal do GUCRIR es-
LdDG ¶ 417.1 = 419Introdução; 417.2=419.1; tará colocado em localizações que o Conselho dos Bispos
417.3=419.2+Introdução+4; 417.4=419.3; 417.5=419.6; determine.
417.6=419.8; 417.7=419.10; 417.8=419.12; 417.9=novo. 4. Fundo de Cooperação Interdenominacional—O GU-
CRIR consultará o Conselho dos Bispos para serem criadas
Secção VI. Relações Ecuménicas as directrizes para a administração do Fundo de Cooperação
Interdenominacional. O apoio financeiro a organizações ecu-
¶ 418. O Conselho dos Bispos, o Oficial Ecuménico e o Ga- ménicas, diálogos ecuménicos e conversações multilaterais,
binete de Unidade Cristã e Relações Inter-Religiosas—1. O aprovados pelo Conselho dos Bispos, será remetido deste
Conselho dos Bispos será a principal ligação nas relações for- fundo de acordo com o ¶ 814.
mais com as outras igrejas e/ou entidades eclesiásticas. >VII: —<
2. Na realização das suas responsabilidades e para apro- LdDG GC-R ¶ 418.1 = 441; 418.2=438; 418.3=439;
fundar e expandir os ministérios ecuménicos e inter-religio- 418.4=431.3+432
sos da Igreja Metodista Unida, o Conselho dos Bispos irá re-
ceber o feedback e apoio do GUCRIR–Gabinete de Unidade ¶ 419. Acordos Ecuménicos e Plena Comunhão—1. O
Cristã e Relações Inter-religiosas (OCUIR, Office of Chris- Conselho dos Bispos terá autoridade para celebrar acordos
tian Unity and Interreligious Relationships). ecuménicos com outros órgãos Cristãos. Contudo, todos os
3. O financiamento dos ministérios ecuménicos e inter- acordos de nível denominacional propostos de relações de
religiosos da igreja será provido pelo Conselho dos Bispos “comunhão total” formais e estado de membro permanente
772 DCA Edição Avançada
em organizações ecuménicas devem ser aprovados e ratifica- autónomas Metodistas ou igreja unida, que se reunirão em
dos pela Conferência Geral, antes de entrarem em vigor. chamamento do Conselho dos Bispos após consulta com ou-
2. Uma relação de “plena comunhão” é uma que existe tros membros da Conferência de Bispos Metodistas. A via-
entre duas ou mais igrejas Cristãs que: gem e despesas inerentes dos bispos das igrejas autónomas
a) se reconhecem mutuamente como membros de uma Metodistas ou unidas afiliadas para a reunião da Conferência
igreja única, santa, católica e apostólica, o corpo de Cristo, dos Bispos Metodistas serão pagas na mesma base que para
como descrito nas Sagradas Escrituras e confessado nos cre- os bispos da Igreja Metodista Unida.
dos históricos da igreja;
4. Esforço para a União—Como resultado da nossa he-
b) reconhecem a autenticidade dos sacramentos de
rança como parte de um povo chamado Metodista, a Igreja
cada uma e saúdam-se mutuamente para partilharem a
Metodista Unida assume o compromisso de se esforçar para
Eucaristia;
c) afirmam a autenticidade do ministério Cristão de cada uma relação mais coesa com outras igrejas Metodistas ou
uma das igrejas; igrejas Wesleyanas, qualquer que seja o local onde estejam
d) reconhecem a validade dos gabinetes de ministério de (¶ 6).
cada uma das igrejas. LdDG ¶ 420.1 = 433.1; 420.2=433.2Introdução; 420.3=433.3
3. Uma relação de “plena comunhão” formal compro-
mete as igrejas em trabalhar em conjunto como parceiras na ¶ 421. Relações com Igrejas da Tradição Wesleyana e Igre-
missão para uma unidade mais visível. O Conselho dos Bis- jas Unidas—1. Igrejas Metodistas Autónomas—As igrejas
pos tem a seu cargo a implementação desta relação. Metodistas autónomas são igrejas de auto-reguladas da tra-
4. Uma relação de “plena comunhão” não significa que dição Wesleyana que possam ter ou não ter assinado o “Act
não existam diferenças ou distinções entre as igrejas; mas sig- of Covenanting with The United Methodist Church” (Lei de
nifica, sim, que essas diferenças não as dividem. Convénio com a Igreja Metodista Unida). Não têm o direito
>VII: —< a enviar delegados à Conferência Geral da Igreja Metodista
LdDG ¶ 419.1 = 431.1a; 419.2-4=431.1b, c, +e Unida.
2. Igreja Metodista Autónoma Afiliada—As igrejas Me-
¶ 420. Unidade Metodista—1. Conselho Mundial Metodis-
todistas autónomas são igrejas de auto-reguladas em cujo es-
ta—a) A Igreja Metodista Unida é membro do Conselho
tabelecimento a Igreja Metodista Unida ou uma das suas igre-
Mundial Metodista, tendo as suas predecessoras Metodistas e
jas predecessoras assistiu ou que, por mútuo acordo, assinou
as igreja Evangélica dos Irmãos Unidos sido membros dessa
entidade. O conselho é um canal significativo para as rela- uma Relação de Convénio (Covenant of Relationship) (com
ções Metodistas Unidas com outras igrejas Metodistas e com efeito entre 1968 e 1984) ou uma Lei de Convénio (GC-R
igrejas Metodistas autónomas, igrejas Metodistas autónomas 421.5) com a Igreja Metodista Unida.
afiliadas, igrejas unidas afiliadas anteriormente parte da Igreja 3. Igrejas Unidas Afiliadas—Igrejas unidas afiliadas são
Metodista Unida ou suas denominações predecessoras, e ou- igrejas auto-reguladas formadas pela união de duas ou mais
tras igrejas com a herança Wesleyana. denominações, pelo menos uma das quais relacionadas com a
b) Cada igreja Metodista autónoma afiliada e cada igreja Igreja Metodista Unida ou uma das suas igrejas predecessoras.
unida afiliada que seja membro do Conselho Mundial Meto- 4. Igrejas em Convénio—Uma relação em convénio,
dista pode optar por enviar delegados à Conferência Geral ou cujos elementos foram adoptados pela Conferência Geral de
ao Conselho Mundial Metodista (recebendo do Fundo Geral 1992 numa acção chamada uma “Lei de Convénio Entre Igre-
de Administração as despesas de viagem e despesas per diem jas Cristãs e a Igreja Metodista Unida” pode ser criada entre
para um ou dois eventos num quadriénio). igrejas Metodistas autónomas, igrejas Metodistas autónomas
2. Comissão Pan-Metodista—Dada a relação e história afiliadas, igrejas unidas afiliadas ou outras igrejas Cristãs e a
partilhada das denominações da tradição Wesleyana nos Es-
Igreja Metodista Unida.
tados Unidos, será criada uma Comissão Pan-Metodista con-
5. Igrejas Metodistas com Acordos de Concordata—Uma
junta entre a Igreja Metodista Episcopal Africana, Igreja Me-
igreja Metodista que tem uma herança Metodista em comum
todista Episcopal Africana Sião, Igreja Metodista Protestante
União Africana, Igreja Metodista Episcopal Cristã, Igreja com a Igreja Metodista Unida ou uma das suas igrejas prede-
Metodista Episcopal da União Americana e Igreja Metodista cessoras e que celebrou acordos de concordata, tendo por ob-
Unida. >VII: 420.001< jectivo manifestar a herança Metodista em comum, afirmando
3. Conferência dos Bispos Metodistas—Poderá haver o estado igual de duas igrejas e expressando a aceitação e
uma conferência de bispos Metodistas, composta por todos respeito mútuos, e criando oportunidades para uma congrega-
os bispos eleitos pelas conferências centrais e jurisdicionais ção mais estreita entre as duas igrejas, em especial ao nível da
e um bispo ou chefe executivo de cada uma das afiliações liderança, torna-se numa igreja de concordata.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 773
6. As relações com estas igrejas serão organizadas de da missão com especial referência para os assuntos do pes-
acordo com as disposições dos Regulamentos da Conferência soal e financeiros.15
Geral (GC-R ¶ 421). 4. Igrejas do Convénio—a) O objectivo de uma Lei
>VII: —< de Convénio com outra igreja Cristã é incentivar um novo
LdDG ¶ 421.1-3 = 570.1-3; 421.4=573.1; 421.5=570.5; sentido de causa comum global, apoio mútuo, crescimento
421.6=novo espiritual mútuo, estudo comum das Escrituras e cultura,
interacção criativa como ministros na missão da igreja de
GC-R ¶ 421. Relações com Igrejas da Tradição Wesleyana Deus, fertilização transversal de ideias sobre caminhos a
e Igrejas Unidas—1. Igrejas Metodistas Autónomas Afilia- seguir nessa missão, partilha de recursos e exploração de
das—Cada igreja Metodista autónoma afiliada terá o direito novas formas de serviço dirigido às necessidades, antigas e
de enviar dois delegados, um membro do clero e um leigo a emergir.
à Conferência Geral da Igreja Metodista Unida, e um outro b) Um Ato de Convénio incluirá o reconhecimento
delegado, se a igreja tiver mais de 70 000 membros de ple- dos nossos respectivos baptismos como vertentes diferen-
na conexão. Terão direito a todos os direitos e privilégios de tes daquele baptismo; reconhecimento de um outro como
delegados, incluindo o de ser membros nos comités, excepto expressões autênticas de um e único, católico, e igreja
o direito a voto. Pelo menos um em cada três delegados será apostólica de Jesus Cristo; reconhecimento dos ministérios
uma mulher. O bispo ou o presidente das igrejas Metodistas ordenados das duas igrejas; compromisso para participa-
autónomas afiliadas pode ser convidado pelo Conselho dos ção sistemática em plena congregação Eucarística; e com-
Bispos para a Conferência Geral. promisso para funcionar de novas maneiras de parcerias,
2. Igrejas Unidas Afiliadas—Cada igreja unida afiliada visitas e programas.
terá o direito de enviar dois delegados, um membro do clero c) Para a Igreja Metodista Unida, a supervisão das re-
e um leigo à Conferência Geral da Igreja Metodista Unida, e lações de convénio é a responsabilidade do Conselho dos
um outro delegado, se a igreja tiver mais de 70 000 membros Bispos, enquanto a participação em projectos específi-
de plena conexão. Terão direito a todos os direitos e privilé- cos é da responsabilidade da agência ou agências gerais
gios de delegados, incluindo o de ser membros nos comités, respectivas.
excepto o direito a voto. Pelo menos um em cada três dele- d) O Conselho dos Bispos representará a Igreja Meto-
gados será uma mulher. O bispo ou o presidente das igrejas dista Unida no desenvolvimento de uma Lei de Convénio
unidas afiliadas pode ser convidado pelo Conselho dos Bispos com uma potencial igreja parceira. Fará recomendações à
para a Conferência Geral. Conferência Geral quanto aos acordos de convénio específi-
3. Transferências e Cooperação com Igrejas Metodistas cos. Quando aprovada pela Conferência Geral e pela princi-
Autónomas, Igrejas Metodistas Autónomas Afiliadas e Igre- pal entidade legislativa da igreja parceira, a Lei de Convénio
jas Unidas Afiliadas—a) Os certificados de membro da igreja ficará efectiva depois de assinada pelo presidente do Conse-
entregues pelo clero numa igreja serão aceites pelo clero na lho dos Bispos e o secretário da Conferência Geral da Igreja
outra igreja. Metodista Unida e pelas pessoas autorizadas na igreja do
b) Quando os requisitos dessa igreja Metodista para o seu convénio. O texto de cada Lei de Convénio como adoptada
ministério ordenado forem comparáveis aos da Igreja Me- será impresso na publicação oficial da Conferência Geral ou
todista Unida, os membros do clero podem ser transferidos equivalente.16
entre os seus órgãos convenientemente constituídos e as con- e) A lei de Convénio não garante que as igrejas do convé-
ferências anuais provisionais da Igreja Metodista Unida e as nio tenham direito a delegados na Conferência Geral da Igreja
suas ordenações reconhecidas como válidas, com a aprovação Metodista Unida, ou na entidade equivalente da parceira do
e o consentimento dos bispos ou de outras autoridades com- convénio.
petentes, de acordo com ¶ 331. 6. Igrejas Metodistas com Acordos de Concordata—a)
c) Poderá ser assumido mutuamente um programa de Os acordos de concordata podem ser iniciados por uma
visitação pelo Conselho dos Bispos em cooperação com igreja Metodista ou pela Igreja Metodista Unida através do
os responsáveis homónimos da igreja Metodista autónoma, Conselho dos Bispos. O Conselho dos Bispos que, em coo-
igreja Metodistas autónoma afiliada e/ou igreja unida peração com a igreja Metodista em questão, acertará que
afiliada. todas as condições disciplinares são cumpridas e depois pre-
d) O Conselho dos Bispos, em consulta com a Junta Ge- parará a legislação adequada para adopção pela Conferência
ral dos Ministérios Globais e o Gabinete da Unidade Cristã Geral.
e Relações Inter-religiosas, criarão planos de cooperação b) Quando esse acordo de concordata for aprovado pela
com estas igrejas. A Junta Geral dos Ministérios Globais Conferência Geral, o Conselho dos Bispos preparará uma de-
servirá como o agente da Igreja Metodista Unida para um claração do acordo de concordata para ser assinada pelo pre-
diálogo permanente procurando estabelecer as prioridades sidente do Conselho dos Bispos, o secretário da Conferência
774 DCA Edição Avançada
Geral e dois representantes da igreja Metodista com quem 4. Outros regulamentos serão organizados de acordo com
o acordo de concordata foi feito. Essas concordatas serão as disposições das Regulamentações da Conferência Geral
impressas na publicação oficial da Conferência Geral ou (ver GC-R ¶ 422).
equivalente. LdDG ¶ 422Introdução = 434Introdução+434.2b;
c) Esse acordo de concordata dará o direito às duas igre- 422.1=434.3a; 422.2=434.3b+c; 422.3=434.2b; 422.4=Novo
jas aos seguintes direitos e privilégios:
(1) Um programa de visitas mútuas que pode ser combi- GC-R ¶ 422. Relações Ecuménicas—1. Os representantes
nado pelo Conselho dos Bispos em colaboração com a lide- Metodistas Unidos em organizações ecuménicas serão selec-
rança homóloga da outra igreja da concordata. O Conselho cionados pelo Conselho dos Bispos reflectindo os equilíbrios
dos Bispos pode designar um ou mais dos seus membros para exigidos tanto pela Igreja Metodista Unida como pela respec-
visitar episcopal às igrejas da concordata. tiva organização ecuménica.
(2) O clero pode ser transferido entre as duas igrejas con- 2. Sempre que forem necessárias procurações para subs-
forme ¶ 337.2. tituir representantes Metodistas Unidos numa organização
d) Essas igrejas de concordata, à excepção da Igreja Me- ecuménica específica, o oficial ecuménico do Conselho dos
todista da Grã Bretanha (ver ¶ 13.3), elegerá cada uma dois Bispos está autorizado a designar esses procuradores e indi-
delegados, um membro do clero e outro membro leigo, para cará os respectivos nomes na reunião seguinte do Conselho
terem assento nas suas respectivas Conferências gerais ou en- dos Bispos.
tidades equivalentes, com todos os direitos e privilégios. Os
3. O Conselho dos Bispos receberá relatórios sobre a par-
acordos com a Igreja Metodista do México e a Igreja Me-
ceria actual de A UMC nas conferências centrais que estão
todista das Caraíbas e as Américas serão honradas. A igreja
em plena conexão com as Igrejas Luteranas e outras deno-
anfitriã tomará as rédeas da hospitalidade, incluindo cama e
minações, a fim de aprenderem mutuamente como “[provi-
alimentação para os delegados da outra igreja da concordata.
denciar] liderança com vista ao objectivo da compreensão,
As despesas de viagem e outras serão da responsabilidade da
reconciliação e unidade dentro da igreja— A Igreja Metodista
igreja que visita.
>VII: —< Unida e a igreja universal” (¶ 403.2e).
LdDG GC-R ¶ 421.1 = 570.2b; 421.3=570.3b; 421.3=571; >VII: —<
421.5=573+570.4b; 421.6=574+570.5b LdDG GC-R ¶ 422.1-2 = 431.4; 422.3=442.2
15. Ver Decisão do Conselho Judicial 692. Secção VII. Comissão da Fé e Ordem
16. Ver Decisão do Conselho Judicial 692. ¶ 423. Comissão da Fé e Ordem—1. Existirá uma Comissão
da Fé e Ordem relacionada e responsável pelo Conselho dos
¶ 422. Relações Ecuménicas—A Igreja Metodista Unida es- Bispos. Este relacionamento será colaborativo, com atenção
força-se por uma maior unidade Cristã mediante a sua parti-
prestada em particular para trabalhar com as pessoas designa-
cipação em conselhos de igrejas e/ou relações de convénio. A
das pelo Conselho dos Bispos.
filiação permanente em organizações ecuménicas será apro-
2. Objectivo—A Comissão da Fé e Ordem irá liderar
vada e ratificada pela respectiva conferência, em todo o mun-
a Igreja Metodista Unida na reflexão sobre como discernir
do, pela Conferência Geral, regionalmente pelas conferências
e viver os assuntos da fé, ensinamento doutrinal, ordem e
centrais, e dentro dos limites de uma única conferência anual
disciplina na missão e ministério da igreja e o mundo. A co-
pela respectiva conferência anual.
missão será a expressão visível do empenho da Igreja Meto-
1. Conselho Mundial das Igrejas—A Igreja Metodista
Unida é membro do Conselho Mundial Metodista, tendo as dista Unida em realizar a reflexão teológica informada para
suas predecessoras Metodistas e a Igreja Evangélica dos Ir- a actualidade em continuidade dinâmica com a fé Cristã his-
mãos Unidos sido membros fundadores dessa entidade. tórica, a nossa herança comum enquanto Cristãos baseados
2. Outras Organizações Ecuménicas Mundiais—O Con- no testemunho apostólico, e a nossa distinta herança Wes-
selho dos Bispos conduzirá a igreja no sentido de enviar leyana. A comissão terá três responsabilidades amplas:
observadores ou preparar filiação noutras organizações ecu- a) Após pedido do Conselho dos Bispos, apoiar e pro-
ménicas mundiais. videnciar recursos ao Conselho na sua responsabilidade
3. O Conselho dos Bispos estará em diálogo com os Me- de “guardar, transmitir, ensinar e proclamar, corporativa-
todistas Unidos em qualquer país onde residam, e coorde- mente e individualmente a fé apostólica como é indicado
nará, explorará e defenderá a participação Metodista Unida nas Escrituras e tradição, e como são liderados e dotados
em organizações ecuménicas regionais e interreligiosas. pelo Espírito, para interpretar aquela fé evangélica e profe-
>VII: 422.001< ticamente”. ¶ 404.2
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 775
b) Lidar e coordenar os estudos comissionados pela Con- LdDG ¶ 424.1 = 447Introdução; 424.2=>447, 448, 449;
ferência Geral em termos relacionados com a fé, doutrina, or- 424.3=450
dem e disciplina da igreja.
c) Preparar e providenciar recursos e materiais de estudo GC-R ¶ 424. Organização da Comissão da Fé e Or-
para a Igreja Metodista Unida como considerado adequado. dem—1. Filiação—a) As nomeações para a CFO serão feitas
3. Responsabilidades—A Comissão da Fé e Ordem terá a pela Comissão Executiva da CFO em consulta com a Junta
autoridade e o poder para cumprir todas as responsabilidades Geral do Ensino Superior e Ministério e o Gabinete da Unida-
de acordo com as disposições nos Regulamentos da Confe- de Cristã e Relações Inter-religiosas, e enviadas para o Con-
rência Geral (GC-R ¶ 423). selho dos Bispos e para toda a Comissão da Fé e Ordem para
>VII: —< respectiva análise.
LdDG ¶ 423.1 = 443; 423.2=444; 423.3=446=>445 (1) Quatro bispos irão servir como membros, um dos
quais será o responsável ecuménico do Conselho dos Bispos
GC-R ¶ 423. Responsabilidades—As responsabilidades da da Igreja Metodista Unida e três outros bispos como nomea-
Comissão da Fé e Ordem serão as seguintes: dos pelo Conselho dos Bispos. Pelo menos um dos bispos
1. Providenciar uma forma e contexto para conversação será proveniente de conferências centrais.
contínua em assuntos de fé, doutrina, ordem e disciplina. (2) Novos membros da comissão serão eleitos pelo Con-
2. Recorrer a estudiosos e bolsas de estudo em estudos selho dos Bispos no seu encontro da Primavera no ano da
bíblicos, teologia bíblica, teologia sistemática, teologia his- Conferência Geral. A eleição terá uma duração de oito (8)
tórica, ética Cristã, estudos Wesleyanos, teologia prática, anos e ninguém irá servir como um membro da Comissão da
missiologia e outras áreas que providenciam experiência e Fé e Ordem durante mais de dezasseis (16) anos consecu-
conhecimento para lidar e ajudar a igreja a tratar assuntos de tivos. As classes de membros serão estabelecidas de modo
fé e ordem fundamentais para a vida, ministério e missão da a que os termos de serviço de 50 por cento do estado de
igreja. membro expiram quando os seus sucessores estão sentados
3. Providenciar pesquisa e recursos para o Conselho dos no encontro organizacional para o comité após cada Confe-
Bispos após o seu pedido em termos relacionados com a fé, rência Geral.
doutrina, ordem e disciplina. b) A composição da comissão e todos as sub-comissões
4. Receber e administrar mandatos da Conferência Geral e equipas será considerada para o estado de leigo e clérigo,
para estudos sobre assuntos que requerem um inquérito signi- diversidade racial/étnica e género e representação regional.
ficativo e aplicação da fé e ordem da igreja. Irá modelar a representação efectiva da diversidade teoló-
5. Criar estudos, materiais ou publicações como ade- gica da Igreja Metodista Unida. O Conselho dos Bispos fará
quado para o Conselho dos Bispos ou para a Conferência Ge- a supervisão da nomeação e eleição dos membros com res-
ral para aprovação e acção. peito à inclusão, diversidade e representação. As vagas que
6. Fazer provisão para a preparação e disseminação dos surgem durante qualquer quadriénio serão preenchidas pela
documentos e materiais de estudo para a igreja após pedido comissão executiva da CFO em consultoria com o Conselho
do Conselho dos Bispos, ou a Conferência Geral. dos Bispos.
7. Coordenar e providenciar interacção e comunicação c) A comissão pode, em consultoria e colaboração com
eficazes entre vários comités de estudo, comissões e equipas o Conselho dos Bispos, executar qualquer estudo manda-
quando múltiplos estudos foram mandatados. tado internamente ou pode criar tais sub-comissões e equi-
>VII: —< pas usando membros da comissão e outros além da comis-
LdDG GC-R ¶ 423=445 são como pode ser requerido pelo volume e complexidade
de trabalho.
¶ 424. Organização—1. A Comissão da Fé e Ordem (CFO, d) Ser membro da junta de directores de qualquer outra
Committee on Faith and Order) será composta por dezasseis agência geral, ou servindo como um membro do pessoal de
pessoas. uma agência geral, não torna ninguém inelegível para servir
2. A comissão será organizada de acordo com as disposi- como um membro desta comissão, ¶¶ 710.5 e 715.6 não obs-
ções das Regulamentações da Conferência Geral (ver GC-R tante o contrário, e as limitações especificadas em ¶ 710.4
¶ 424). para estado de membro nas agências gerais não se aplica-
3. Em colaboração com o Conselho dos Bispos, a comis- rão a ninguém, como resultado do estado de membro nesta
são irá propor o seu orçamento como parte do Fundo Episco- comissão.
pal para ser aprovado por parte da Conferência Geral.
>VII: —<
776 DCA Edição Avançada
2. Organização e Reuniões—a) A comissão irá eleger em tais outras alturas como considerado necessário. A maio-
dos seus membros episcopais um presidente e dos seus res- ria dos membros da comissão irá constituir um quórum.
tantes membros outros obreiros como possa ser determinado. 3. Pessoal—O pessoal para o trabalho da Comissão da Fé
b) Existirá uma comissão executiva da CFO com poderes e Ordem será atribuído conforme decidido pelo Conselho dos
como determinado pela CFO. Bispos em consulta com a comissão executiva da Comissão
c) A comissão irá cumprir os objectivos organizacionais da Fé e Ordem. O Conselho dos Bispos pode requerer ajuda
a cada quadriénio antes do final do primeiro trimestre do ano, do pessoal e consultoria de agências e outros órgãos da Igreja.
após o ano no qual ocorre a Conferência Geral. >VII: —<
d) A comissão irá reunir-se, pelo menos, anualmente e LdDG GC-R ¶ 424.1 = 447.1-6; 424.2=448; 424.3=449
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 777
Capítulo Quatro
As Conferências
Secção I. A Conferência Geral (¶¶ 501-507) conferências anuais deverão procurar a inclusão na eleição
Secção II. Conferências Jurisdicionais (¶¶ 508-509) dos delegados.2
Secção III. Conferências Centrais (¶¶ 511-517) b) Os delegados da Igreja Metodista na Grã-Bretanha e
Secção IV. Conferências Centrais Provisionais (¶¶ 521-527) outras igrejas Metodistas autónomas com as quais foram ce-
Secção V. Conferências Anuais (¶¶ 531-539) lebrados acordos de concordata, com eleição mútua e assento
Secção VI. Conferências Anuais Provisionais (¶¶ 541-547) de delegados nas conferências legislativas do mais alto nível
Secção VII. Conferências Distritais (¶¶ 551) uma das outras.
Secção VIII. Missões (¶¶ 561-564) 2. O número de delegados ao qual uma conferência anual
Secção IX. Juntar-se à Igreja Metodista Unida (¶¶ 571) tem direito deve ser calculado com uma base de dois factores:
o número de membros do clérigo da conferência anual e o
A Igreja Metodista Unida é uma estrutura conexional mantida número de membros das igrejas locais na conferência anual.3
através da sua corrente de conferências. 3. Os delegados à Conferência Geral serão eleitos na
sessão de abertura da conferência anual, realizada nunca em
Secção I. A Conferência Geral número superior a duas sessões da conferência anual, antes
¶ 501. Objectivo—A Conferência Geral serve a missão de do ano civil anterior ao período de sessões da Conferência
Deus para a Igreja ao seu nível conexional e mundial. Reúne Geral.4
os delegados, como representantes da igreja, para adoração, 4. Os procedimentos estarão de acordo com as disposi-
oração, congregação e acção legislativa num espírito de con- ções das Regulamentações da Conferência Geral (ver GC-R
ferência Cristã. 503).5
>VII: —< >VII: —<
GBOD ¶ 501 = novo LdDG ¶ 503.1-3 = 502.1-3; 503.4=novo
¶ 502. Poderes—1. A Conferência Geral tem pleno poder le- 2. Consultar decisões do Conselho Judicial 435, 592.
gislativo sobre todos os assuntos manifestamente conexionais 3. Ver Decisões do Conselho Judicial 327, 333, 1051.
(¶ 16). Não tem poder executivo nem administrativo. 4. Consultar decisões do Conselho Judicial 435, 592.
2. Só a Conferência Geral tem a autoridade para falar 5. Consultar decisões do Conselho Judicial 435, 592.
oficialmente para a Igreja Metodista Unida. Qualquer decla-
ração escrita de política pública emitida por uma agência da GC-R ¶ 503. Membros—1. Com pelo menos trinta dias de
igreja geral deverá identificar inequivocamente, quer no iní- antecedência relativamente ao início do ano de calendário
cio quer no final, que essa declaração representa a posição mais próximo da eleição de delegados, o secretário da Con-
dessa agência geral e não necessariamente a posição da Igreja ferência Geral notificará o bispo e o secretário de cada confe-
Metodista Unida.1 rência anual do número de delegados a serem eleitos por essa
3. Qualquer membro individualmente chamado a te- conferência anual.6
stemunhar diante de um órgão legislativo para representar 2. O secretário de cada conferência anual, usando o for-
a Igreja Metodista Unida poderá fazê-lo apenas lendo, sem mulário do certificado de eleição fornecido, reportará ao se-
elaborar, as resoluções e posições adoptadas pela Conferência cretário da Conferência Geral os nomes, endereços e outras
Geral da Igreja Metodista Unida. informações necessárias para os delegados e suplentes eleitos
>VII: —< pela conferência anual.
LdDG ¶ 502.1 = 501; 502.2+3=509.1+2 3. O secretário da Conferência Geral preparará e enviará
ao secretário de cada conferência anual as credenciais para
1 Ver Decisão do Conselho Judicial 458. assinar e distribuir aos delegados e aos delegados de reserva
eleitos pela conferência anual.
¶ 503. Membros—1. Os membros com direito a voto da Con- 4. O secretário, em cooperação com a Comissão da Con-
ferência Geral consistirão de: ferência Geral, iniciará os procedimentos para preparar os de-
a) Um número igual de membros do clero e membros legados das conferências centrais para plena participação na
leigos eleitos pelas conferências anuais, conforme estabe- Conferência Geral, informando não só sobre o funcionamento
lecido na Disciplina. As conferências missionárias e con- da Conferência Geral como dos materiais que a conferência
ferências anuais provisionais serão consideradas como tratará. Na medida do possível, os materiais devem ser forne-
conferências anuais para efeitos do presente parágrafo. As cidos nos idiomas dos delegados.
778 DCA Edição Avançada
d) Responsabilidades—(1) A comissão seleccionará (2) Um delegado clerical para os primeiros 26 000 mem-
o local e as datas da Conferência Geral até quatro quadrié- bros das igrejas locais da conferência anual e um delegado
nios em avanço e enviará uma notificação oficial para todos clerical para cada 26 000 membros ou fracção maior a mais
os delegados eleitos anunciando especificamente o dia e hora das mesmas, e
de abertura da Conferência Geral e a hora antecipada de (3) Um número de delegados leigos igual ao número
encerramento. total de delegados clericais autorizados conforme referido
(2) A comissão aconselhará os delegados antecipada- acima.
mente de todos os eventos especiais e ordens do dia para que (4) Cada conferência anual terá o direito a pelo menos
os delegados possam saber o programa da Conferência Geral. um membro do clero e a um membro leigo.
(3) A comissão, em cooperação com a Casa Editora Me- (5) Esta fórmula destina-se a cumprir com a Constitui-
todista Unida, efectuará todas as diligências para a publicação ção, Divisão Dois, Secção II, Artigo I (¶ 13), que define o
da Edição Antecipada do Advigado Cristão Diário e dos rela- número mínimo e máximo de delegados a uma Conferência
tórios quadrienais da Mesa Conexional e das agências gerais Geral. Se os cálculos indicados no parágrafo originarem um
da igreja, em inglês, francês, português e kiswahili, e para to- número abaixo do mínimo previsto ou acima do máximo pre-
dos os delegados terem acesso atempado e conveniente (com visto para os delegados, a Comissão da Conferência Geral
90 dias de avanço) à tradução linguisticamente mais adequa- será autorizada a solucionar a situação, ajustando para cima
da destes documentos. A comissão tratará de organizar os pla- ou para baixo os números dos membros do clero e os mem-
nos diários, listas de petições, informações sobre nomeações bros das igrejas locais da conferência anual necessários para
e outra informação de grande importância publicados na ver- garantir o direito a uma conferência anual para elegerem de-
são inglesa do Advigado Cristão Diário para estar também legados, os quais serão proporcionalmente os mesmos para os
disponível em cada uma dessas línguas de forma atempada e dois factores.8
conveniente. 2. Quórum—Quando a Conferência Geral estiver em
(4) A comissão tomará as medidas necessárias para ga- sessão, requererá a presença de uma maioria de todo o nú-
rantir a plena participação de todos os delegados à Confe- mero de delegados à Conferência Geral, de forma a constituir
rência Geral, incluindo, mas não se limitando, a providenciar quórum para as deliberações; mas um número inferior pode
alojamento quanto a línguas e dificuldades físicas dos delega- implicar uma recessão ou adiamento de dia para dia a fim de
dos, e acesso a cuidados materno-infantis devidamente apro- garantir quórum, e na sessão final pode aprovar o diário, or-
vados durante a sessão no ou perto do local da Conferência denar o registo do rol e adiar sine die.
Geral para filhos de delegados. 3. Secretário-Designado—a) O Conselho dos Bispos
(5) A comissão recomendará à Conferência Geral as aju- apresentará uma nomeação de alguém do ministério ordenado
das de custo per diem a serem pagas aos delegados eleitos ou de entre os membros leigos da Igreja Metodista Unida
para alojamento e refeições. para secretário-designado. Outras nomeações feitas pelos
(6) A comissão definirá o número de comités legislativos delegados na sessão serão permitidas. A eleição, se houver
e a atribuição de materiais legislativos aos comités em con- dois ou mais nomeados, será por votação.
sulta com o secretário da Conferência Geral e com o adminis- b) Entrada em funções—O secretário-designado assu-
trador da Conferência Geral. mirá as responsabilidades do gabinete do secretário logo
e) O secretário da Conferência Geral deve calcular o após o encerramento da Conferência Geral quando todo o
número de delegados que serão eleitos por cada conferência trabalho respeitante à sessão estiver concluído, incluindo
anual, baseado nos factores especificados em ¶ 503.2, usando as correcções ao Advigado Cristão Diário, que serve como
os números mais recentes de membros clérigos e praticantes diário oficial da Conferência Geral. Depois da publicação,
leigos comunicados pelas conferências anuais ao Conselho todas as traduções do Advigado Cristão Diário serão dis-
Geral de Finanças e Administração através das suas publica- ponibilizadas como ficheiro descarregável diariamente, gra-
ções de conferência, conforme se segue: tuito, no website denominacional. A data exacta da transfe-
(1) Um delegado do clero para os primeiros 375 mem- rência da responsabilidade para o secretário-designado será
bros do clero da conferência anual e um delegado do clero decidida pela Comissão da Conferência Geral, mas nunca
para cada 375 outros membros do clero ou maior fracção cor- será depois de 31 de Dezembro, a seguir ao encerramento da
respondente,7 e Conferência Geral.
780 DCA Edição Avançada
4. Petições à Conferência Geral—Uma petição à Confe- h) Petições e/ou resoluções não impressas na Edição
rência Geral será submetida do seguinte modo: Antecipada do Advigado Cristão Diário serão impressas ou
a) Deve ser enviada por escrito de acordo com o for- copiadas e entregues aos delegados. Se o conteúdo das peti-
mato oficialmente aprovado pelo secretário da Conferência ções for basicamente o mesmo, a petição será impressa uma
Geral. vez, com o nome do primeiro autor e o número de cópias ex-
b) Cada petição deve tratar apenas de um assunto se a tra recebidas impressas. Após publicação, todas as traduções
Disciplina não for afectada; se a Disciplina for afectada, cada Edição Antecipada do Advigado Cristão Diário serão dispo-
petição deve tratar apenas de um parágrafo da Disciplina, nibilizadas como ficheiro descarregável, gratuito, no website
excepto se, se dois ou mais parágrafos na Disciplina estive- denominacional.
rem tão intrinsecamente relacionados que uma alteração que i) O secretário da Conferência Geral organizará o acesso
afecte um deles os afecte a todos, podendo a petição pedir a electrónico de todas as petições, incluindo a acção da Confe-
emenda daqueles parágrafos para os tornar consistentes entre rência Geral e o impacto resultante no Disciplina, ao longo da
si. As petições que tratem de mais do que um parágrafo na assembleia da Conferência Geral. Este acesso estará disponí-
Disciplina que não cumpram estes critérios são inválidas. As vel até à publicação da nova edição de O Livro de Disciplina
petições que cumpram estes critérios (petições compostas) da Igreja Metodista Unida. Depois da Conferência Geral de
não serão divididas em pedaços. 2020, o novo Livro da Disciplina Geral será publicado em
c) Cada petição deve ser assinada pelo requerente, e ser todos as línguas usadas na publicação da Edição Antecipada
acompanhada pela identificação e endereço de devolução, se- do Advigado Cristão Diário.
gundo o formato prescrito. A implementação será de acordo com as orientações cria-
d) Todas as petições à Conferência Geral, excepto as das pelo Comité sobre o Plano de Organização e Regras da
submetidas por membros individuais da Igreja Metodista Ordem.
Unida e grupos da igreja local, com a chamada à criação de j) Todas as petições que foram aprovadas por um comité
novos programas ou expansão dos programas existentes se- legislativo irão receber um voto pela sessão plenária na Con-
rão inválidas, excepto quando acompanhadas por dados de ferência Geral daquele ano.
suporte que tratam o assunto dos requisitos financeiros pre- k)Todas as petições submetidas à Conferência Geral fo-
vistos do programa. ram sujeitas a voto de um Comité Legislativo.
e) As petições devem ter o carimbo dos correios nacio- 5. Data efectiva da legislação—Toda a legislação da
nais com uma data nunca posterior a 230 dias antes da sessão Conferência Geral da Igreja Metodista Unida ficará válida a
de abertura da Conferência Geral. Se as petições forem trans- partir de 1 de Janeiro depois da sessão da Conferência Geral
mitidas por outros meios que não sejam os correios postais, onde for emanada, excepto se de outro modo especificado pe-
devem chegar às mãos do secretário das petições nunca de- las conferências centrais.
pois de 230 dias antes da data da sessão de abertura da Con- LdDG GC-R ¶ 504.1 = 511; GC-R 504.2=506; GC-R
ferência Geral. 504.3=504.1-2; GC-R 504.4=507; GC-R 504.5=508
f) Serão concedidas excepções às datas limite para as pe-
7. Ver Decisões do Conselho Judicial 327, 558.
tições originadas por uma sessão de uma conferência anual
8. Ver Decisões do Conselho Judicial 687, 1274.
realizada entre 230 e 45 dias antes da sessão de abertura da
Conferência Geral, e para outras petições a critério da Comis- ¶ 505. Registos e Arquivos—1. O secretário da Conferência
são de referência. Geral será responsável por manter o registo permanente da
g) As petições adoptadas e submetidas correctamente Conferência Geral, de acordo com as disposições dos Regu-
pelas conferências anuais, jurisdicionais e centrais, pela Di- lamentos da Conferência Geral (ver GC-R ¶ 505).
visão dos Ministérios com Jovens, ou agências gerais ou 2. Todos os documentos originais de uma Conferência
conselhos da Igreja, e petições correctamente submetidas por Geral serão arquivados pela Comissão Geral de Arquivos e
membros individuais (clérigos ou leigos) da Igreja Metodista História.
Unida e grupos da igreja local, desde que tenham sido rece- >VII: —<
bidas pelo secretário de petições ou secretário da conferência ¶ 505.1=510Introdução; 505.2=510.4
geral nunca depois de 230 dias antes da abertura da Confe-
rência Geral, serão impressas na edição antecipada do Edição GC-R ¶ 505. Registos e Arquivos—O registo permanente da
Antecipada do Advigado Cristão Diário. Conferência Geral incluirá:
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 781
1. Correcções ao Advigado Cristão Diário. O editor ¶ 509. Conferências Missionárias—Dentro das fronteiras
apresentará à Comissão de Arquivos e História duas cópias dos Estados Unidos, pode haver conferências missionárias de
encadernadas do Advigado Cristão Diário e correcções como acordo com a legislação emanada pela Conferência Geral na
registo oficial da Conferência Geral. As cópias também esta- sua Disciplina, Parte VII.
rão disponíveis através de A Casa Editora Metodista Unida. >VII: 509.001-509.007<
2. Um Livro de Resoluções será editado por A Casa Edi- LdDG ¶ 509 = novo
tora Metodista Unida. O livro conterá todas as resoluções
válidas da Conferência Geral. O prefácio do Livro de Reso- Secção III. Conferências Centrais
luções incluirá as directrizes para a redacção de resoluções. ¶ 511. Objectivo—1. O objectivo da conferência central é li-
a) Todas as resoluções válidas da Conferência Geral da gar as conferências anuais a nível regional, as conferências
Igreja Metodista Unida serão publicadas em cada edição do anuais provisionais, e as missões, para uma missão e ministé-
Livro de Resoluções. Existirá um índice completo por assuntos rio comuns, a fim de estabelecer supervisão episcopal como
e um índice de passagens das Escrituras para todas as resolu- uma expressão da Superintendência Geral e facilitar as con-
ções válidas da Conferência Geral da Igreja Metodista Unida exões a nível mundial.
serão publicadas em cada edição do Livro de Resoluções. As 2. A Conferência Geral, por maioria de dois terços de vo-
resoluções são expressões oficiais da Igreja Metodista Unida tos, pode organizar conferências anuais, conferências anuais
durante oito anos depois da sua adopção, após o que serão provisionais, e missões, em conferências centrais, de acordo
consideradas expiradas a menos que sejam readoptadas. As com as disposições da Constituição. Assim, a Igreja Meto-
que tiverem expirado não serão impressas nas edições subse- dista Unida terá conferências centrais com limites territoriais
quentes do Livro de Resoluções. O Livro de Resoluções ficará e números de bispos conforme indicado nos Regulamentos da
disponível no website oficial da Igreja Metodista Unida. Conferência Geral (ver GC-R 511).9
b) As juntas do programa e agência farão a revisão de 3. Uma conferência central provisional pode vir a trans-
todas as resoluções válidas e recomendarão à Conferência formar-se numa conferência central após cumprimento dos
Geral a retirada do material desactualizado. requisitos necessários e após autorização da Conferência Ge-
c) As resoluções que fizerem parte oficial do Livro de ral, incluindo o número de bispos a eleger de acordo com as
Resoluções necessitarão de 60 por cento de votos afirmativos disposições dos Regulamentos da Conferência Geral (GC-R
na Conferência Geral. ¶ 407.1).
3. A Edição Antecipada do Advigado Cristão Diário e >VII: —<
do Advigado Cristão Diário. LdDG ¶ 511.1=novo; 511.2=540.1; 511.3=540.4
LdDG GC-R ¶ 505.1-3 = 510.1-3
9. Ver Decisão do Conselho Judicial 371.
¶ 506. Agências da Conferência—Capítulo 5 Ordem Admi-
nistrativa cria as disposições das agências da Conferência GC-R ¶ 511. Limites das Conferências Centrais e Número
de Bispos—A Conferência Geral, por maioria de voto de dois
Geral.
terços, organizou as seguintes conferências centrais e autori-
>VII: —<
zou, por maioria de votos, a eleição do seguinte número de
GBOD ¶ 506 = novo
bispos:
¶ 507. Propriedade—Capítulo 6 Propriedade cria as disposi- 1. Conferência Central de África: Angola, Botsuana,
ções para a propriedade da Igreja na Igreja Metodista Unida. Burundi, Etiópia, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia,
>VII: —< Ruanda, Suazilândia, África do Sul, Sudão do Sul, Uganda,
Zâmbia, Zimbabué; com a autoridade de eleger cinco bispos.
GBOD ¶ 507 = novo
2. Conferência Central da Europa Central e Europa do
Secção II. Conferências Jurisdicionais Sul: Albânia, Argélia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia,
República Checa, França, Hungria, República da Macedónia,
¶ 508. Dentro das fronteiras dos Estados Unidos, pode haver Polónia, Roménia, Sérvia, República Eslovaca, Suíça, Tuní-
conferências jurisdicionais e comissões interjurisdicionais de sia; com a autoridade de eleger um bispo.
acordo com a legislação emanada pela Conferência Geral na 3. Conferência Central do Congo: República Central
sua Disciplina. Parte VII. Africana, República Democrática do Congo, República do
>VII: 508.001-508.007< Congo, Tanzânia, Zâmbia; com a autoridade de eleger quatro
GBOD ¶ 508 = novo bispos.
782 DCA Edição Avançada
4. Conferência Central da Alemanha: Alemanha; com b) Quando as conferências fora dos Estados Unidos, que
autoridade para eleger um bispo. fazem parte da Igreja Metodista Unida, desejem tornar-se
5. Conferência Central da Europa do Norte e Eurásia: Metodistas autónomas, afiliadas Metodistas autónomas, ou
Bielorrússia, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Cazaquistão, igreja unida afiliada, a aprovação deve ser garantida antes de
Quirguistão, Letónia, Lituânia, Moldávia, Noruega, Rússia, mais pela conferência central envolvida e esta decisão será
Suécia, Tajiquistão, Ucrânia, Usbequistão; com autoridade ratificada pelas conferências anuais dentro da conferência
para eleger dois bispos. central por maioria de dois terços dos votos agregados pelas
6. Conferência Central das Filipinas: Filipinas; com au- conferências anuais e dirá respeito às provisões nos Regula-
toridade para eleger três bispos. mentos da Conferência Geral (GC-R ¶ 512)13
7. Conferência Central da África Ocidental: Burquina 6. a) Sustentando o Livro da Disciplina Geral, Partes
Faso, Camarões, Costa do Marfim, Guiné, Guiné-Bissau, Li- I-VI, uma conferência central terá a autoridade de estabele-
béria, Mali, Nigéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa; com auto- cer e editar legislação e disposições referentes às conferên-
ridade para eleger quatro bispos. cias anuais, distritais e de cargo dentro dos seus limites, in-
LdDG GC-R ¶ 511.1-7 = 540.3 cluindo os requisitos de formação académica de membros do
clero e ministérios leigos especializados. Ao estabelecer essa
¶ 512. Poderes e Deveres—1. As conferências centrais estão legislação e disposições, está autorizada a fazer mudanças e
organizadas com tais deveres, privilégios e poderes como adaptações da Disciplina, Parte VII, conforme as condições
adiante estipulados por maioria de dois terços de votos da especiais e a missão da igreja na área o exijam, desde que não
Conferência Geral. seja tomada nenhuma acção contrária ao Livro da Disciplina
2. Uma conferência central será comprometida para su- Geral, Partes I-VI. Sujeita a esta restrição, uma conferência
pervisão e promoção dos interesses missionários, educacio- central pode delegar a uma conferência anual dentro dos seus
nais, evangélicos, industriais, editoriais, médicos e outros limites o poder de fazer uma ou mais mudanças e adaptações
interesses conexionais dentro dos seus limites. Criará as or- acima referidas, a pedido dessa conferência anual.14
ganizações adequadas para tal trabalho e elegerá o pessoal b) A conferência central está autorizada a interpretar o
necessário. Artigo XXIII dos Artigos de Religião, de modo a reconhecer
3. a) Uma conferência central fixará os limites das con- os governos do país ou países dentro dos seus limites.
ferências anuais, conferências anuais provisionais, e missões c) Numa conferência central que utilize outra língua que
dentro dos seus limites, propostas de mudança tendo sido an- não a língua inglesa, as alterações ao Livro da Disciplina Ge-
tes apresentadas às respectivas conferências anuais, e desde ral, Partes I - VI, aprovadas pela Conferência Geral entraram
que só a Conferência Geral possa estabelecer as conferências em vigor até 1 de Julho do ano seguinte ao ano da Conferên-
anuais provisionais.10 cia Geral de modo a disponibilizar o tempo necessário para
b) Nas conferências centrais nenhuma conferência anual tradução.
será organizada com menos de trinta e cinco membros do 7. a) Uma conferência central provisional é autorizada
clero, excepto como provido por um acto que o permita para a preparar e traduzir normas simplificadas ou adaptadas de
o quadriénio, que não reduzirá o número abaixo de vinte e tais partes do ritual, como possa ser necessário, tais mudanças
cinco. Nenhuma conferência anual será organizada com me- para requerer a aprovação de bispo ou bispos da conferência
nos de vinte e cinco membros do clero, excepto se previsto e central provisional.
emanada em lei para o quadriénio. b) Está autorizada a estar em conformidade com as re-
4. Uma conferência central pode eleger bispos entre os gras, rituais e cerimónias para a solenização do matrimónio
presbíteros ordenados em plena conexão da Igreja Metodista segundo as leis estatais do país ou países dentro das suas
Unida, de acordo com o número de bispos determinado pela fronteiras.
Conferência Geral. Terá o poder de fixar o mandato dos bis- 8. Uma conferência central terá autoridade para adop-
pos eleitos pela referida conferência central e nomeará bispos tar regras de procedimentos que regulem a investigação e
para as suas respectivas residências.11 julgamento dos seus membros do clero, incluindo bispos e
5. a) A conferência central terá autoridade para dialogar membros leigos da igreja, e fornecer os meios e métodos ne-
com outros órgãos Cristãos dentro dos seus limites, celebrar cessários para a implementação dessas regras; desde que, no
acordos ecuménicos interinos com eles, e negociar uniões, entanto, os ministros ordenados não sejam desprovidos do di-
desde que todos os acordos ecuménicos propostos sejam sub- reito a julgamento por um comité de clérigos, e os membros
metidos ao Conselho dos Bispos para aprovação e todas as leigos da igreja do direito de julgamento por um comité devi-
propostas para a união da igreja sejam submetidas à Confe- damente constituído por membros leigos; e desde que, ainda,
rência Geral para aprovação antes da consumação.12 os direitos de recurso estejam devidamente salvaguardados.15
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 783
9. Uma conferência central está autorizada a estabele- 5. Depois, a conferência central envolvida reunir-se-á,
cer um tribunal judicial, o qual, além de outros deveres que declarando a relação actual entre a Igreja Metodista Unida
a conferência central lhe possa conferir, ouvirá e decidirá a e as conferências envolvidas dissolvidas, e reorganizar-se-á
legalidade de qualquer acção, e de qualquer decisão legal pelo como uma igreja Metodista autónoma, Metodista autónoma
bispo presidente, de acordo com a legislação e disposições afiliada, ou igreja unida afiliada, de acordo com a lei con-
referidas em §6. cedida pela Conferência Geral. A Comissão Permanente em
10. O Conselho Geral de Finanças e Administração de- Assuntos da Conferência Central apoiará neste processo e,
terminará os montantes de contribuição para as conferências depois de os planos consumados, reportará ao Conselho dos
anuais das conferências centrais para o quadriénio seguinte Bispos. A proclamação da situação de afiliada e/ou autónoma
com base nos cálculos aprovados pela Conferência Geral será então assinada pelo presidente do Conselho dos Bispos e
após recomendação pelo Conselho. Esta determinação será o secretário da Conferência Geral.
comunicada por consulta ao Conselho dos Bispos. 6. Será criado um plano de cooperação de acordo com
11. Cada conferência central dentro dos limites de ac- ¶ 421.3d.
tuação da Junta Geral dos Ministérios Globais manterá uma GBOD ¶ GC-R 512 = 572.1-6
relação de cooperação e consultoria com essa junta; mas a
distinção legal entre a Junta Geral dos Ministérios Globais e ¶ 513. Filiação—1. a) Os membros com direito a voto de
a igreja organizada no campo será sempre clara e inequívoca. uma conferência central consistirão de um número igual de
>VII: —< membros do clero e delegados leigos eleitos pelas conferên-
LdDG ¶ 512.1 = 540.1; 512.2=543.1+6; 512.3=543.8; cias anuais e conferências anuais provisionais.
512.4=543.2+3; 512.5=543.20+21+572 Introdução; b) Os membros do clero serão eleitos por votação pelos
512.6=543.7+9+16+10+15+18+17; 512.7=543.13+14; membros do clero das conferências anuais ou conferências
512.8=543.12; 512.9=547.3; 512.10=543.4; 512.11=542.6 anuais provisionais e os membros leigos pelos membros
_______ leigos.
10. Ver Decisões do Conselho Judicial 525, 541, 549. c) Cada conferência anual e conferência anual provisio-
11. Ver Decisões do Conselho Judicial 311, 430. nal terá o direito a, pelo menos, dois membros do clero e dois
12. Ver Decisão do Conselho Judicial 350.
delegados leigos, e nenhuma outra selecção de delegados será
13. Ver Decisões do Conselho Judicial 548, 1062.
autorizada que origine mais do que um delegado do clero
14. Ver Decisão do Conselho Judicial 313.
para cada seis membros do clero de uma conferência anual;
15. Ver Decisões do Conselho Judicial 310, 595.
excepto se uma maioria do número fixado pela conferência
central como rácio de representação der direito a uma con-
GC-R ¶ 512. Tornar-se um Metodista Autónomo, Metodista
ferência anual a um delegado do clero suplementar e a um
Autónomo Afiliado, ou Afiliado da Igreja Unida das Confe-
rências Centrais—1. As conferências envolvidas prepararão delegado leigo suplementar.16
um registo histórico com as razões por que a filiação e/ou d) Os delegados às conferências centrais serão eleitos na
autonomia é solicitada e consultarão a Comissão Permanente sessão da conferência anual realizada não mais de duas ses-
em Assuntos da Conferência Central (LdD ¶ 2201) sobre os sões da conferência anual antes do ano de calendário anterior
processos para filiação e/ou autonomia. à sessão da Conferência Geral. O secretário da conferência
2. A Comissão Permanente em Assuntos da Conferência central notificará o bispo e o secretário de cada conferência
Central e as conferências envolvidas concordam mutuamente anual do número de delegados a serem eleitos por essa con-
na confissão da fé e na constituição da nova igreja. Estas serão ferência anual.
preparadas com cuidado e serão aprovadas pelas respectivas 2. Cada missão está autorizada a eleger e a enviar um
conferências. membro do clero e um membro leigo à conferência central
3. Preparação da sua Disciplina é a responsabilidade das como seus representantes, com direito a voz mas sem direito
conferências que desejam filiação e/ou autonomia. a voto.
4. Após recomendação da Comissão Permanente em As- 3. Nenhuma conferência central será criada com menos
suntos da Conferência Central, se todos os requisitos discipli- do que trinta membros do clero e trinta delegados leigos na
nares para a relação filiada e/ou autónoma forem cumpridos, base de representação conforme indicado no §1, excepto se de
a Conferência Geral através de lei emanada aprovará e conce- outro modo regulado por lei para o quadriénio.
derá autorização para as conferências envolvidas se tornarem >VII: —<
igrejas Metodistas autónomas, Metodistas autónomas afilia- LdDG ¶ 513.1-1c = 541.1; 513.1d=novo; 513.2=541.1;
das, ou igreja unida afiliada. 513.3=540.2
784 DCA Edição Avançada
16. Ver Decisão do Conselho Judicial 371. 3. O secretário de uma conferência central que tenha um
ou mais bispos eleitos, comunicará ao secretário da Confe-
¶ 514. Sessão da Conferência—1. Sessão da Conferência—a) rência Geral os nomes dos bispos e as residências para onde
Cada conferência central reunirá no ano seguinte ao da sessão foram deslocados pela conferência central.
da Conferência Geral em data e local decididos pela própria 4. Uma conferência central pode examinar e conhecer as
conferência central ou pelo bispo, com o direito a adiar essa actas das conferências anuais, conferências anuais provisio-
sessão conforme o determine. nais, conferências missionárias e missões localizadas dentro
dos limites e criar regras para a criação das publicações ofi-
b) Sessão Especial—(1)A conferência central pode orde-
ciais, como possa ser necessário.
nar uma sessão especial. Essa sessão não pode transaccionar
>VII: —<
nenhuma outra agenda que não seja a da convocatória.
LdDG ¶ 515.1 = novo; 515.2-3=545.3+2; 515.4=543.11
(2) O Colégio dos Bispos, com a anuência da comissão
executiva, terá a autoridade de convocar uma assembleia ex- ¶ 516. Agências da Conferência—1. As conferências centrais
traordinária da conferência central a ter lugar em hora e local podem criar agências, estruturas ou comissões com os deve-
designados por eles. res e mandatos que determinar a conferência central para rea-
(3) Os delegados a uma sessão especial da conferência lização da sua missão. >VII: 516.001<
central serão os delegados ultimamente eleitos por cada con- 2. Após nomeação das delegações da sua respectiva con-
ferência anual ou conferência anual provisional. ferência anual, cada conferência central elegerá uma Comis-
2. Regras da Ordem—A conferência central adoptará o são Interjurisdicional do Episcopado que consistirá pelo me-
nos de um delegado clérigo e leigo de cada conferência anual
seu próprio procedimento, regras e organograma.
ou conferência anual provisional. A comissão:
3. Funcionários que presidem—a) Um bispo será o fun-
a) reverá e avaliará quadrenio o trabalho dos bispos, jul-
cionário que preside. gará sobre o seu carácter e ministério, e reportará essas con-
b) O bispo que preside decidirá questões legais, sujeito clusões e outras avaliações à conferência central para acção
a um recurso ao Conselho Judicial, ou Tribunal Judicial da tal que a conferência possa julgar adequada dentro do seu ga-
conferência central.17 rante de poder constitucional; essa análise e avaliação podem
c) O Conselho dos Bispos poderá designar um ou mais ser organizadas pelas áreas episcopais, em cujo caso a confe-
dos seus membros para visitar a conferência central. Quando rência central decide sobre o aumento do número de membros
isso suceder, o bispo será um representante acreditado da dos sub-comités nas áreas episcopais;
Igreja geral, e quando solicitado por uma maioria dos bis- b) após consulta ao Colégio dos Bispos, recomendará
pos residentes nessa conferência pode exercer as funções de à conferência central a sua aprovação dos limites das áreas
episcopais e atribuições dos bispos;
episcopado.
c) receberá e actuará de acordo com os pedidos de possí-
4. A conferência central deverá assumir as despesas das
vel reforma voluntária ou involuntária de bispos.
suas sessões. d) A conferência central financiará as despesas da sua co-
>VII: —< missão interjurisdicional do episcopado.
LdDG ¶ 514.1 = 542.2; 514.2=novo; 514.3=novo+542.4+3; 3. Cada conferência central estabelecerá uma junta de
514.4=novo pensões ou tomará disposições para a criação de juntas de
_________ pensões ao nível das conferências anuais, áreas episcopais ou
17. Ver Decisões do Conselho Judicial 375, 376, 381. países dentro dos seus limites. Estas juntas de pensões são
responsáveis pela sustentabilidade dos seus planos a longo
¶ 515. Registos e Arquivos—1. A conferência central manterá prazo, administração dos seus programas de pensões de
o registo exacto e rigoroso dos seus procedimentos. Se não acordo com as disposições do plano, investimento em fundos
existirem arquivos da conferência central, o secretário guar- de pensões, e emenda ao plano proposto.
dará uma cópia ou cópias para entregar posteriormente ao se- LdDG ¶ 516.1 = 547+novo; 516.2=543.5+novo; 516.3=
cretário que lhe suceda. novo
2. Cada conferência central enviará sem encargos à Co-
¶ 517. Propriedade—1. Uma conferência central, através de
missão Geral de Arquivos e História uma cópia da sua revista um ou mais órgãos de propriedade devida e legalmente cria-
oficial, de cada tradução do Livro da Disciplina Geral, assim dos, terá autoridade para comprar, possuir, deter ou transferir
como da legislação e disposições em implementação, em for- propriedade para e em nome de todas as organizações não
mato impresso ou electrónico. Outras agências gerais podem incorporadas da Igreja Metodista Unida dentro dos seus limi-
solicitar esse material, a suas expensas. tes ou em nome de outras organizações da Igreja Metodista
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 785
Unida que tenham confiado as suas propriedades a essa con- GC-R ¶ 521. Objectivo—A Conferência Geral, por maioria
ferência central. de dois terços de votos, organizou as seguintes conferências
2. Uma conferência central terá autoridade de criar as centrais provisionais:
necessárias regras e disposições para a posse e gestão dessas A Igreja Metodista Unida terá uma conferência central
propriedades; desde que, no entanto, a) todo o procedimento provisional com ministérios nos seguintes países:
seja sujeito às leis do país ou países respectivos; e b) não sejam a) Sudeste da Ásia e Conferência Central Provisional da
tomadas medidas para transferir ou alienar a propriedade ou Mongólia: Laos, Mongólia, Tailândia e Vietname.
LdDG GC-R ¶ 521 = 560
receitas de propriedades sem a devida consideração da sua
gestão fiduciária para as igrejas locais, conferências anuais,
Junta Geral dos Ministérios Globais e outras organizações ¶ 522. Poderes e Deveres—A Conferência Geral pode con-
locais ou gerais da igreja. ceder a uma conferência central provisional qualquer um dos
3. Uma conferência central ou qualquer uma das suas poderes de uma conferência central, excepto o de eleger bis-
organizações incorporadas não envolverá uma agência geral pos.19
da Igreja em nenhuma obrigação financeira sem a autori- >VII: —<
LdDG ¶ 522 = 562
zação oficial dessa junta ou organização. Todos os fundos
investidos, fundos fiduciários ou propriedades pertencentes
19. Decisão do Conselho Judicial 403.
a uma conferência anual, a uma conferência anual provisio-
nal, ou a uma missão, ou a qualquer das suas instituições,
adquiridos por legado, doação ou outro e designados para ¶ 523. Filiação—A filiação de uma conferência central pro-
visional será de acordo com a lei emanada pela Conferência
um fim específico, serão aplicados com o objectivo para que
Geral.
foram designados. Não serão desviados para qualquer outro
>VII: —<
fim, excepto por consentimento da conferência ou missão
LdDG ¶ 523 = novo
envolvida e com a aprovação da conferência central respec-
tiva e acção jurídica cível se necessário. A mesma regra se
aplica a fundos semelhantes ou a propriedades adquiridas ¶ 524. Sessão da Conferência—1. Supervisão Episcopal—A
por uma conferência central para fins específicos. Em casos Conferência Geral tomará medidas para a supervisão episco-
envolvendo o desvio de fundos fiduciários e propriedades pal do trabalho numa conferência central provisional.
2. Organização—a) A organização de uma conferência
dentro dos limites de uma conferência central, essa confe-
central provisional estará em conformidade com as disposi-
rência central determinará a disposição dos interesses en-
ções prescritas para as conferências centrais na medida em que
volvidos, sujeito a apelo a tribunal judicial da conferência
se possam ser consideradas aplicáveis pelo bispo responsável.
central. b) A primeira reunião organizacional de uma nova confe-
>VII: —< rência central provisional terá lugar no quadriénio depois da
LdDG ¶ 517.1 = 546.1; 517.2=546.2+3; 517.3=546.4 acção da Conferência Geral.
c) Disposições ad interim—No intervalo entre as Confe-
Secção IV. Conferências Centrais Provisionais rências Gerais, a Junta Geral dos Ministérios Globais, após
¶ 521. Objectivo—As conferências anuais, as conferências recomendação dos bispos responsáveis e após consulta com
as conferências anuais, conferências anuais provisionais e
anuais provisionais e as missões fora dos Estados Unidos
respectivas missões, pode fazer mudanças nos limites de uma
que não estejam incluídas nas conferências centrais e que,
conferência central provisional. Todas as mudanças de limites
devido à sua situação geográfica, linguística, política ou ou-
serão comunicadas à sessão da Conferência Geral e expirarão
tra, tenham interesses comuns que assim melhor possam ser no fecho dessa sessão a menos que renovadas pela Conferên-
servidos, podem ser organizadas em Conferências Centrais cia Geral.
Provisionais por maioria de dois terços de votos da Confe- >VII: —<
rência Geral. Assim, a Igreja Metodista Unida terá confe- LdDG ¶ 524.1 = 566; 524.2a=561; 524.2b=novo;
rências centrais provisionais com limites territoriais confor- 524.2c=563
me indicado nos Regulamentos da Conferência Geral (ver
GC-R 521).18
Secção V. Conferências Anuais
>VII: —<
LdDG ¶ 521 = 560 ¶ 531. Objectivo—1. O objectivo da conferência anual é fazer
discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo,
18. Ver Decisão do Conselho Judicial 525. equipando as suas igrejas locais para o ministério e criando
786 DCA Edição Avançada
uma conexão para o ministério além da igreja local; tudo para 8. Se qualquer uma das conferências anuais iniciar,
a glória de Deus. se unir, controlar ou terminar um boicote, devem seguir-
2. As conferências anuais são órgãos fundamentais da -se as orientações do Livro de Resoluções. A Conferência
igreja (¶ 11). Geral é a única entidade que pode iniciar, capacitar ou
>VII: —< unir-se a um boicote em nome da Igreja Metodista Unida.
>VII: 532.004<
LdDG ¶ 531 = 601
9. A conferência anual pode optar por um plano de con-
ferencial abrangente para a compensação de pastores. Esse
¶ 532. Poderes e Deveres—1. A conferência anual, para seu
plano proporcionará o método para configurar e financiar os
próprio governo, pode adoptar regras e regulamentos que não
salários e/ou outros elementos de compensação dos pastores
entrem em conflito com a Disciplina da Igreja Metodista Uni-
nomeados para os cargos da conferência anual, especificados
da.20 >VII: 532.001< no plano.
2. Uma conferência anual não pode obrigar financeira- LdDG ¶ 532.1-2=604.1-2; 532.3=604.4+605.7; 532.4-
mente nenhuma unidade organizacional da Igreja Metodista 6=604.8-10; 532.7=603.8; 532.8=603.8/novo; 532.8-
Unida excepto a própria conferência anual.21 9=604.12-13 BOD604.6-7 ver LdDG335.1!
3. a) A sessão de clérigos da conferência anual terá o po-
der de investigar a conduta moral e oficial dos seus membros 20. Ver Decisões do Conselho Judicial 43, 74, 141, 318, 367,
373, 432, 435, 476, 536, 584, 590, 592, 699, 876, 1198.
do clero. Sujeito apenas às disposições sobre Administração
21. Ver Decisões do Conselho Judicial 707, 440.
Judicial, a sessão de clérigos da conferência anual terá o po-
22. Ver Decisões do Conselho Judicial 534, 782.
der de ouvir denúncias contra os seus membros do clero e
23. Consultar Decisões do Conselho Judicial 686, 690.
pode julgar, reprovar, suspender, privar do ofício clerical e
retirar credenciais, expulsar ou absolver, alguém sobre quem ¶ 533. Membros—1. Os membros do clero de uma conferên-
recaiam acusações. A conferência anual terá poder para lo- cia anual serão os diáconos e presbíteros em plena conexão,
calizar um membro do clero por este não desempenhar com membros à prova, membros associados, membros afiliados, e
eficácia e competência os seus deveres de ministro itinerante. pastores locais em nomeação a tempo inteiro ou parcial, cada
As acções da sessão de clérigos serão em nome e em repre- um com direito a voto. O mandato dos membros do clero re-
sentação da conferência anual.22 ferir-se-á tanto aos membros no activo como aos reformados
b) Todos os membros do clero da conferência anual e os da conferência anual.24 >VII: 533.001<
membros leigos da Junta do Ministério Ordenado podem par- 2. a) Os membros leigos da conferência anual consistirão
de um membro professante eleito por cada cargo, ministros
ticipar e terão direito a voz na sessão de clérigos. Apenas os
diáconos, diaconisas, missionários nacionais, a presidente da
membros do clero ordenados em plena conexão e os membros
conferência das Mulheres da Igreja Metodista Unida, o presi-
da Junta do Ministério Ordenado podem votar. Outros podem dente dos Homens da Igreja Metodista Unida, o guia leigo da
ser admitidos por acção expressa da sessão de clérigos, mas conferência, os guias leigos distritais, o presidente ou equi-
não terão direito de voto nem, a menos que assim decidido valente da conferência dos jovens adultos, o presidente da
pela sessão de clérigos, terão direito de voz.23 organização conferencial dos jovens, um jovem e um jovem
4. A conferência anual terá poderes para investigar a si- adulto de cada distrito a ser seleccionado conforme decisão
tuação financeira das igrejas locais e aconselhará a igreja lo- da conferência anual e de acordo com as idades previstas pela
cal ajudando-a a ultrapassar uma situação deficitária. conferência central ou, fora dos limites da conferência cen-
5. A conferência anual terá o poder de investigar a situa- tral, por outra legislação emanada pela Conferência Geral.
ção dos membros das igrejas locais, particularmente se ne- Se os membros leigos forem em menor número do que os
membros do clero da conferência anual, a conferência anual
nhuns membros tiverem sido recebidos em confissão de fé
providenciará, por sua própria fórmula, à eleição de outros
durante o ano.
membros leigos para igualar o número de membros leigos ao
6. A conferência anual reconhecerá outras igrejas novas de clérigos da conferência anual.25
que tenham sido organizadas durante o ano. >VII: 532.002< b) Cada cargo servido por mais do que um membro do
7. A conferência anual tomará as medidas para a no- clero em nomeação (incluindo diáconos em plena conexão
meação de um advogado aplicáveis ao seu contexto jurídico. para quem esta é a primeira nomeação) terá o direito a tantos
>VII: 532.003< membros leigos quanto membros do clero em nomeação.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 787
c) Os membros leigos deverão ter sido membros da Igreja 5. O bispo designado presidirá à conferência anual ou,
Metodista Unida nos dois anos anteriores à sua eleição e de- em caso de incapacidade, nomeará outro bispo que o subs-
verão ter sido membros activos na Igreja Metodista Unida du- titua. Na ausência de um bispo, a conferência por meio de
rante pelo menos quatro anos antes da sua eleição. Os quatro votação, sem nomeação ou debate elegerá um presidente
anos de participação e os dois anos de membro podem ser pro tempore entre os presbíteros ordenados. O presidente
renunciados por jovens com menos de trinta anos de idade. assim eleito executará todos os deveres de um bispo excepto
Essas pessoas devem ser membros da Igreja Metodista Unida a ordenação.
e participantes activos aquando da eleição. >VII: 533.002<
6. Na conclusão do exame da situação dos membros do
3. O membro leigo ou suplente, quem quer que por úl-
clero ou em alturas posteriores, conforme o bispo o decida, o
timo tenha sido delegado à conferência anual, terá assento
bispo presidente pode chamar à barra da conferência a classe
numa sessão especial da conferência anual quando convo-
a admitir à plena conexão e receber os seus componentes
cada, desde que nenhum cargo local seja privado do seu mem-
bro leigo.26 como membros da conferência depois de lhes fazer as per-
4. Os membros leigos da conferência anual participarão guntas do exame histórico. >VII: 534.003<
em todas as deliberações e votos sobre todas as medidas, ex- 7. A conferência anual adoptará uma política abrangente
cepto sobre a concessão ou validação da licença, ordenação, para tratar de assuntos que se prendam com assédio sexual
recepção como membros efectivos de conferência, ou qual- e assédio de género dos membros do clero quando os agres-
quer questão respeitante ao carácter e conduta oficial dos mi- sores forem membros leigos. Esta política guiará a igreja lo-
nistros ordenados, excepto aqueles que sejam membros leigos cal no modo como tratar, comunicar, cuidar do acusador e do
da Junta do Ministério Ordenado e do comité de investigação. acusado, da vítima e do agressor, das conclusões e da decisão
Os membros leigos servirão em todos os comités excepto final. Tomará as medidas que apoiem o pastor e o cuidado dos
aqueles das relações ministeriais.27 membros da igreja.
5. É o dever de cada membro participar nas sessões da 8. Os membros de comités, juntas e comissões da con-
conferência anual. ferência anual serão seleccionados de modo como a Disci-
6. Os obreiros que não sejam membros da conferência plina possa requerer especificamente ou como a conferência
anual, e outras pessoas que a conferência anual possa decidir, anual o determinar. A inclusão merecerá a devida atenção.30
terão direito a voz mas não de voto. >VII: 533.003<
>VII: 534.004<
LdDG ¶ 533.1 = 602.2+502.2; 533.2=602.4; 533.3-4=602.5-
9. A conferência anual na primeira sessão após a Confe-
6; 533.5=602.8; 533.6=602.9+10
rência Geral ou conferência central ou jurisdicional elegerá
24. Ver Decisões do Conselho Judicial 477, 555, 1062. um secretário, um líder leigo da conferência, um estatístico e
25. Ver Decisão do Conselho Judicial 1212. um tesoureiro/director dos serviços administrativos para ser-
26. Ver Decisão do Conselho Judicial 319. vir no quadriénio seguinte. No caso de vaga em qualquer um
27. Consultar decisões do Conselho Judicial 109, 505. das posições, o bispo, depois de consultar os superintenden-
tes distritais, nomeará uma pessoa para actuar até à sessão
¶ 534. Sessão da Conferência—1. O bispo nomeará as alturas seguinte da conferência anual. As eleições quadrienais para
em que a conferência anual se deve reunir.28 as agências da conferência terão lugar no mesmo ano que a
2. A conferência anual ou o comité elegerá o local onde eleição dos oficias.
se reunirá a sessão da conferência. Cada conferência central a) O guia leigo da conferência—O guia leigo da confe-
pode criar o mínimo de normas para locais e sítios onde rea- rência será um membro professante de uma igreja local na
lizar as sessões da conferência anual. As conferências juris- conferência anual, será o presidente da junta do laicado da
dicionais deverão seguir os procedimentos da Parte VII da
conferência ou a sua estrutura equivalente, e participará nas
Disciplina. >VII: 534.001<
sessões da conferência anual como parceiro em ministério
3. O programa da sessão será preparado pelo bispo, os su-
com o bispo.
perintendentes distritais, o guia leigo da conferência e outros
O guia leigo da conferência é o guia eleito do laicado
que a conferência possa nomear e será submetidos à confe-
rência para adopção. >VII: 534.002< da conferência e tem a responsabilidade de consciencializar
4. Uma sessão especial da conferência anual pode rea- acerca do papel do laicado dentro da congregação e através
lizar-se em lugar e hora determinada pela conferência anual dos seus ministérios locais, local de trabalho, comunidade e
após consulta ao bispo, ou pelo bispo com a ocorrência de três mundo em alcançar a missão da igreja, e permitir e apoiar a
quartos dos superintendentes distritais. Uma sessão especial participação leiga no planeamento e tomada de decisões da
da conferência anual apenas terá os poderes conforme indica- conferência anual em cooperação com o bispo e os superin-
dos na convocatória.29 tendentes distritais. >VII: 534.005<
788 DCA Edição Avançada
LdDG ¶ 535.1-3 = 606.1-3; 535.4-7=606.6-9 b) membros da Junta do Ministério Ordenado serão no-
meados pelo bispo presidente após consulta com o presidente
31. Ver Decisões do Conselho Judicial 751, 765, 1024. da junta.32
LdDG ¶ 536.1 = 610Introdução; 536.2=610.1+608.depois§6;
¶ 536. Agências da Conferência—1. A conferência anual é 536.3=novo+611+635; 536.4b=635.1ª
responsável pela estruturação dos seus ministérios e procedi-
mentos administrativos a fim de cumprir os seus objectivos. 32. Ver Decisões do Conselho Judicial 446, 558.
Ao fazê-lo, providenciará para a relação conexional da confe-
rência anual para a igreja distrital e igreja local, assim como ¶ 537. Propriedade—1. As conferências anuais, ou sub-uni-
dades autorizadas por elas, podem tornar-se corporativas se-
para a conferência central, jurisdicional e conferência Geral e
gundo a lei dos países, estados e territórios dentro de cujas
respectivas agências. >VII: 536.001<
fronteiras estão situadas.33
2. a) As conferências anuais terão flexibilidade para con-
2. As conferências anuais, ou sub-unidades por esta au-
ceber as estruturas conferenciais e distritais de modo a melhor torizadas, podem criar juntas de curadores, e incorporar enti-
apoiar a missão de fazer discípulos de Jesus Cristo numa co- dades titulares de propriedades, segundo a lei dos países, es-
munidade ainda mais diversificada, excepto para as entidades tados e territórios dentro de cujos limites estão situadas, para
obrigatórias. Ao fazê-lo, uma conferência anual providen- deter e administrar propriedade real e pessoal, receber e ad-
ciará pelas funções e conexões com as agências da conferên- ministrar fundos de extensão e missão da igreja, e exercer ou-
cia central, jurisdicional ou conferência Geral que ajudem no tros poderes e deveres necessários e previstos no seu alvará ou
desenvolvimento da sua missão. estatutos conforme autorizado pela conferência anual, sujeito
b) As conferências podem criar estruturas contextual- às disposições do capítulo 6 sobre Propriedade da Igreja.
mente adequadas que incentivem a colaboração e as parce- >VII: —<
rias entre todas as entidades de programação, administrati- LdDG ¶ 537.1 = 603.1; 537.2=640+cf. 659.4
vas e financeiras. As conferências anuais podem financiar os
33. Ver Decisão do Conselho Judicial 108.
seus ministérios de modo a reflectir as prioridades e estrutu-
ras, conforme aprovado pela conferência anual no processo
¶ 538. Conselho Geral de Finanças e Administração—1. Em
orçamental.
cada conferência anual existirá um conselho de conferência
c) Recomenda-se que cada conferência anual tenha um
sobre finanças e administração, doravante denominado o con-
director dos ministérios conexiais ou pessoa designada para selho, ou outra estrutura para providenciar as funções deste
focar e guiar a missão e o ministério da Igreja Metodista ministério e manter as relações conexionais. O conselho re-
Unida dentro da conferência anual. O director pode ser leigo portará directamente à conferência anual. >VII: 538.001<
ou clérigo e servirá como oficial da conferência anual e terá 2. Objectivo—O objectivo do conselho será desenvolver,
assento no gabinete quando este deliberar sobre assuntos rela- manter e administrar um plano abrangente e coordenado de
cionados com coordenação, implementação ou administração políticas fiscais e administrativas, procedimentos e serviços
da visão e do programa da conferência anual. Quer nomeado de gestão para a conferência anual.34
quer eleito para esta função, o director reportará ao bispo, 3. Responsabilidades—O conselho terá autoridade e
em consulta com a entidade de pessoal da conferência anual. responsabilidade de executar as seguintes funções, às quais
>VII: 536.002-536.027< outras podem ser adicionadas pela conferência anual:
3. Nas conferências centrais, as entidades mandatadas a) Recomendar à conferência anual para sua acção e
para cada conferência anual serão o Conselho sobre Finanças determinação orçamentos de receitas antecipadas e despesas
propostas para todos os fundos fornecidos para apoio aos clé-
e Administração (¶ 538) e a Junta do Ministério Ordenado
rigos da conferência anual, despesas administrativas da con-
(¶ 539). As conferências jurisdicionais deverão seguir os pro-
ferência anual e causas de benevolência e programáticas da
cedimentos da Parte VII da Disciplina.
conferência anual.35
4. As disposições para os membros das entidades obri- b) Para receber, considerar, reportar e fazer recomenda-
gatórias serão prescritas por cada conferência central, ou nos ções à conferência anual quanto ao seguinte, antes da decisão
territórios fora dos limites da conferência central por outra final pela conferência anual: (1) uma proposta de aumento
legislação emanada pela Conferência Geral desde que: dos fundos de capital por qualquer motivo; (2) considerações
a) entre os membros de todas as entidades obrigatórias de financiamento relativas a uma proposta que pode ser sub-
haja pelo menos um membro do gabinete como expressão do metida à conferência; (3) pedidos de realização de um recurso
seu ministério da supervisão geral e de superintendência; financeiro abrangente numa conferência especial.
790 DCA Edição Avançada
c) Recomendar à conferência anual para a sua acção e 3. Responsabilidades—A Junta do Ministério Ordenado
decisão os métodos ou fórmulas pelas quais as contribuições terá autoridade e responsabilidade para executar as seguintes
a igrejas, cargos ou distritos para fundos devidamente autori- funções, às quais outras podem ser adicionadas pela confe-
zados serão calculados.36 rência anual:
d) Criar políticas e práticas no emprego e compensação a) Assumir a responsabilidade principal para inscrição
do pessoal, segundo os Princípios Sociais. e recrutamento de membros do clero licenciados e ordena-
e) Criar políticas reguladoras para a construção, renova- dos. Com o apoio da comissão de relações pastor-paróquia
ção e gestão das propriedades da igreja, em consulta com as da igreja local e todos os ministros ordenados da conferência,
juntas de curadores onde existam. mobilizarão mulheres e homens de todas as raças e etnias para
f) Criar políticas reguladoras dos fundos de investimento o ministério ordenado e guiarão aquelas pessoas no processo
da conferência (excepto para fundos de pensões geridos pela da educação, formação, licenciamento e ordenação;
junta de pensões), de modo consistente com a preservação b) Relacionar e desenvolver cooperação com as institui-
do capital, Políticas referentes a Investimentos Socialmente ções teológicas e programas aprovados para a formação dos
Responsáveis e aos Princípios Sociais da igreja. membros do clero da Igreja Metodista Unida;
g) Criar políticas reguladoras para auditoria dos registos c) Analisar e inquirir completamente quanto à adequa-
ção dos candidatos para: (1) eleição anual como pastor local;
financeiros da conferência, as suas agências e as entidades
(2) eleição para membro associado; e (3) eleição para mem-
dentro dos seus limites.
bro à prova; e (4) eleição para filiação de conferência plena.
h) Criar políticas reguladoras da vinculação da conferên-
d) Avaliar e recomendar quanto ao carácter e eficácia do
cia e funcionários da agência da conferência e pessoal cujas
membro do clero e equipar, formar e eleger mentores;
responsabilidades incluem a custódia ou processamento dos
e) Avaliar e recomendar para todas as eleições, renova-
fundos da conferência ou outros activos negociáveis.
ções e mudanças com relação a candidatos certificados e rela-
>VII: 538.002-538.006<
ções conferenciais dos clérigos;37
LdDG ¶ 538.1 = 611+612.6; 538.2=612.1;
f) Manter registos de todas as mudanças de relações
538.3=613.1-3+13+7+5+617Introdução+618Introdução
conferenciais e arquivar uma cópia nos registos
permanentes da conferência anual, assegurando a
34. Ver Decisão do Conselho Judicial 1054.
confidencialidade em relação ao processo de entrevista e
35. Ver Decisões do Conselho Judicial 521, 551, 560, 590, 744.
comunicação. Há ocasiões em que a Junta do Ministério
36. Ver Decisão do Conselho Judicial 983.
Ordenado não comunicaria informação confidencial, a
qual segundo a opinião da junta, se revelada na sessão de
¶ 539. Junta do Ministério Ordenado—1. Organização—
clérigos da conferência anual, seria uma invasão indevida
Em cada conferência anual deverá haver uma Junta do Mi-
da privacidade sem acrescentar mais-valia à informação
nistério Ordenado. Nas conferências centrais, a conferência
da conferência acerca das qualificações da pessoa para o
anual, após recomendação da sua Junta do Ministério Orde-
ministério ordenado. No entanto, é o direito da sessão de
nado, pode criar uma comissão executiva da junta, comissões
clérigos da conferência anual receber toda a informação
distritais do ministério ordenado, ou outra estrutura apropria-
pertinente, confidencial ou outra, relacionada com as
da, conforme sirva a necessidade de realização do trabalho da qualificações e/ou o carácter de qualquer candidato ou
Junta do Ministério Ordenado, e atribuir e delegar a essas es- membro do clero da conferência, sujeito às leis do país;38
truturas as tarefas devidas e as responsabilidades que deseje. g) Reportar atempadamente qualquer mudança na rela-
No que se refere a subunidades mandatadas da Junta do Mi- ção conferencial de um membro do clero da conferência à
nistério Ordenado e as suas respectivas tarefas e responsabili- respectiva junta de pensões;
dades, as conferências jurisdicionais seguirão os procedimen- h) Estar em consulta com o bispo através do presidente
tos estipulados na Parte VII da Disciplina. A junta reportará ou do comité executivo quanto a transferências. Esta consulta
directamente à conferência anual. >VII: 539.001-539.002< deve ser feita por iniciativa do bispo;
2. Objectivo—O objectivo da Junta do Ministério Orde- i) Dar serviços de apoio ao membro do clero ordenado,
nado será desenvolver, supervisionar e administrar uma abor- incluindo aconselhamento, educação contínua, crescimento
dagem abrangente e coordenada de todos os assuntos rela- espiritual contínuo em Cristo, avaliando a eficácia e ajudar na
cionados com o ministério ordenado. Respeitante a todos os preparação para a reforma;
assuntos de ordenação, carácter e relações com a conferência j) Trabalhar e auxiliar a Ordem dos Diáconos e a Ordem
faz recomendações directamente à sessão de clérigos da con- dos Presbíteros e Comunhão dos Pastores Locais e Membros
ferência anual. Associados. >VII: 539.003-539.004<
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 791
4. Filiação—A filiação da Junta do Ministério Ordenado 3. Se uma conferência anual provisional, depois de três
consistirá de pelo menos seis membros do clero ordenados quadriénios, não mostrar progressos para vir a ser uma con-
em plena conexão e pelo menos um quinto de leigos. Todos ferência anual, a sessão seguinte da conferência central anali-
os leigos serão membros professantes das igrejas locais na sará essa conferência, consultará a Comissão Permanente em
conferência anual. Assuntos das Conferências Centrais e recomendará à seguinte
>VII: 539.005< Conferência Geral sobre a continuação ou descontinuidade
como conferência anual provisional. A conferência anual pro-
LdDG ¶ 539.1 = 635.1+1b+novo305.6; 539.2=novo;
visional só será continuada com razões missionárias, geográ-
539.3a=635.2a; 539.3b=novo; 539.3c=635.2h; 539.3d=635.
ficas e contextuais suficientes.
novo+2f; 539.3e-f=635.2j-m; 539.2g=635.2z; 539h-k=-
>VII: —<
635.2n-p; 539.4=635.1
LdDG ¶ 542.1+a+b = 581Introdução+1+3; 542.2=582Intro-
________ dução; 542.3=novo
37. Ver Decisões do Conselho Judicial 405, 1263.
38. Ver Decisão do Conselho Judicial 406. ¶ 543. Filiação—Uma conferência anual provisional será or-
ganizada com as mesmas disposições quanto aos membros
Secção VI. Conferências Anuais Provisionais que uma conferência anual.
>VII: —<
¶ 541. Objectivo—Uma conferência anual provisional parti-
LdDG ¶ 543 = novo
lha o mesmo objectivo que uma conferência anual, mas por
causa do seu número limitado de membros, não se qualifica ¶ 544. Sessão da Conferência—1. Uma conferência anual
para o estado de conferência anual. A criação de uma confe- provisional será organizada com as mesmas disposições para
rência anual provisional faz parte do desenvolvimento mis- uma sessão de conferência como uma conferência anual até
sionário que deve conduzir a uma conferência anual em doze agora, uma vez que são consideradas aplicáveis pelo bispo
anos. responsável.
>VII: —< 2. O bispo responsável poderá nomear um superinten-
LdDG ¶ 541 = 580 dente a quem pode ser atribuída uma responsabilidade especí-
fica como ponto de ligação com a Junta Geral dos Ministérios
¶ 542. Poderes e Deveres—1. Qualquer missão criada sob as Globais.
disposições da Disciplina e qualquer parte geográfica de uma 3. Numa conferência anual provisional que recebe finan-
conferência anual pode ser constituída como uma conferência ciamento importante da Junta Geral dos Ministérios Globais,
anual provisional pela Conferência Geral, após recomenda- o pessoal designado da junta oferecerá consulta e orientação
ção pela conferência central ou conferência central provisio- no contexto do orçamento anual e projectos Avançados na
conferência, procurando aumentar o auto-apoio.
nal, na qual se situa, e em consulta com a Junta Geral dos
4. Uma conferência anual provisional elegerá um mem-
Ministérios Globais e Comissão Permanente em Assuntos da
bro do clero e um membro leigo como delegados à Conferên-
Conferência Central, desde que:
cia Geral. Os delegados às conferências centrais serão eleitos
a) Nenhuma conferência anual provisional seja organi-
de acordo com o ¶ 513.1.
zada com menos do que dez presbíteros em conexão à prova >VII: —<
ou plena, ou seja continuada, após conclusão do quadrié- LdDG ¶ 544.1 = novo; 544.2=582.1; 544.3=582.3;
nio inicial, com menos do que seis presbíteros em plena 544.4=582.4
conexão.
b) O número de membros, participação nos cultos de Secção VII. Conferências distritais
adoração, desenvolvimento da liderança e contribuições fi-
¶ 551. Conferências Distritais—Cada conferência central
nanceiras tenham mostrado progressos razoáveis durante o
criará disposições para organizar as conferências anuais,
quadriénio anterior e mostrem um crescimento continuado conferências distritais, estruturas administrativas distritais,
para vir a ser uma conferência anual. e agências distritais ou delegará esse poder às conferências
2. Uma conferência anual provisional será organi- anuais dentro dos seus limites. As conferências jurisdicionais
zada do mesmo modo e terá os mesmos poderes e funções deverão seguir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.
que uma conferência anual, sujeito à aprovação do bispo >VII: 551.001-551.007<
responsável. LdDG ¶ 551 = novo, cf. 658+659.1
792 DCA Edição Avançada
Secção VIII. Missões efeitos de ordenação e filiação na conferência assim como li-
cenciamento do pastor local.
¶ 561. Objectivo—1. O objectivo de uma missão é fornecer 6. A reunião anual da missão terá o poder de certi-
e desenvolver o ministério com um grupo em particular ou ficar candidatos para o ministério ordenado, receber e
região cujo potencial e necessidade não pode ser cumprida examinar os pastores para missão e os presbíteros locais
dentro das actuais estruturas e recursos da(s) conferência(s) em missão, e recomendar para uma conferência anual as
anual(ais) ou distrital(ais). Uma missão também pode ser o pessoas certas para serem membros efectivos ou à prova e
patamar inicial em direcção à formação de uma conferência para ordenação.
anual provisional. 7. A entidade ou entidades que iniciam uma missão se-
2. De acordo com o espírito ecuménico Wesleyano, em rão as responsáveis pela sua administração e desenvolvimento
todas as fases do desenvolvimento de missão, as entidades e por se certificarem que a missão prepara, organiza e imple-
Metodistas Unidas iniciadoras consultarão e, sempre que menta os mecanismos necessários e processos para cumprir
possível, criarão relações cooperativas com comunhões Wes- as funções da missão.
leyanas. Promoverão relações com outras denominações que 8. Nem a missão nem os seus obreiros assumirão obri-
sirvam na área e com organizações interdimensionais e ecu- gações financeiras nem farão compromissos financeiros em
ménicas. Sempre que adequado, dialogarão com agências e nome da Junta Geral dos Ministérios Globais sem a autoriza-
organizações de interfé. ção escrita da junta.
>VII: —< 9. Serão feitas recomendações para qualquer alteração
LdDG ¶ 561 = 590 de estado de uma missão pela entidade ou entidades que a
estabeleceram.
¶ 562. Poderes e Deveres—1. Uma missão é uma entidade or- >VII: —<
ganizacional para um campo de trabalho dentro, fora ou trans- LdDG ¶ 562 = 591
versal às estruturas das conferências anuais ou conferências
anuais provisionais. ¶ 563. Membros—1. Uma missão será formada por todos
2. Uma missão pode ser criada pela Junta Geral dos Mi- os missionários regularmente nomeados, leigos e do clero,
nistérios Globais ou por uma conferência central ou anual em presbíteros locais em missão, pastores em missão e outros
cooperação com a Junta Geral dos Ministérios Globais. membros leigos. A missão decidirá o número de membros
3. As fronteiras de uma missão criada por conferência(s) leigos e o método da sua selecção. Ao fazê-lo, assegurará
central(ais) ou anual(ais) em cooperação com a Junta Geral que todos os aspectos do trabalho da missão estão represen-
dos Ministérios Globais são determinadas por conferência(s) tados.39
central(ais) ou anual(ais) e pela Junta Geral dos Ministé- 2. Nos territórios fora dos limites das conferências cen-
rios Globais. Se uma missão for criada pela Junta Geral dos trais e anuais, o bispo designado para a missão e a Junta
Ministérios Globais fora dos territórios de uma conferência Geral dos Ministérios Globais recomendam os requisitos de
central ou provisional, a Junta Geral dos Ministérios Globais formação académica para os presbíteros locais em missão
estabelecerá as fronteiras. e os pastores em missão. Tais recomendações e requisitos
4. a) Quando a missão se baseia dentro das ligações de devem ser aprovados pela Junta Geral de Ensino Superior e
uma área episcopal, o bispo residente irá presidir sobre a Ministério.
missão. a) Os presbíteros locais em missão são ordenados mem-
b) Quando a missão ultrapassa os limites de uma ou mais bros da missão e não são membros de uma conferência anual.
áreas episcopais, conferências centrais ou jurisdicionais, o(s) Os presbíteros locais em missão são limitados na sua itinerân-
Colégio(s) dos Bispos, em consultoria com o secretário-geral cia e autoridade sacramental para os laços da missão e, como
da Junta Geral dos Ministérios Globais, nomearão um bispo tal, não são elegíveis para transferir as suas credenciais para
para a missão. outra conferência anual.
c) Quando a missão se baseia fora dos limites de uma b) Os pastores da missão são membros da missão sem
área episcopal estabelecida em conferências centrais ou ju- serem membros de uma conferência anual. A missão determi-
risdicionais, o Conselho dos Bispos, em consultoria com o nará os requisitos para um pastor da missão a fim de utilizar
secretário-geral da Junta Geral dos Ministérios Globais, no- melhor a liderança autóctone. Os pastores da missão estão
mearão um bispo para ser o seu responsável. limitados na sua itinerância aos limites da missão.
5. A entidade ou entidades que estabelecem a missão, em >VII: —<
colaboração com o bispo designado, procurarão um acordo LdDG ¶ 563 = 592;
de cooperação com uma conferência anual, a qual servirá
como correspondente da conferência anual para a missão para 39. Ver Decisão do Conselho Judicial 341.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 793
¶ 564. Reunião Anual—1. Uma missão reunir-se-á anualmen- Unida quando todos os requisitos seguintes estiverem cum-
te em local e hora designada pelo bispo responsável, que pre- pridos:
sidirá. Na ausência do bispo, um superintendente da missão a) Essa igreja aceitará e aprovará a Constituição, os Arti-
presidirá. Quem presidir conduzirá os assuntos na assembleia gos de Fé, a Disciplina e a política da Igreja Metodista Unida.
e disporá o trabalho. b) Essa igreja, se estiver dentro dos limites de uma con-
2. O bispo designado, em consulta com a entidade ou ferência central ou conferência central provisional, solicitará
entidades que criaram a missão, pode nomear um ou mais ser membro nessa conferência. Essa solicitação será analisada
superintendentes da missão. e recomendada pela conferência central e conferência central
3. Na assembleia anual, o bispo pode designar os mis- provisional. Caso essa igreja não esteja dentro dos limites de
sionários, anciãos locais em missão, e pastores em missão uma conferência central ou conferência central provisional,
para os diversos cargos para o ano subsequente; desde que a então o seu pedido para ser membro será analisado e reco-
transferência de missionários relacionados com a Junta Ge- mendado pelo Conselho dos Bispos.
ral dos Ministérios Globais seja completada apenas depois de c) A dita igreja declarará que, após consumação de vir a
consultar a junta. ser parte integrante da Igreja Metodista Unida, a sua anterior
4. Uma missão relacionada com uma conferência central constituição e ordem eclesiástica se tornam nulas e sem qual-
está autorizada a eleger e a enviar um membro do clero e um quer valor.
membro leigo à conferência central como seu representante, 2. A Comissão Permanente em Assuntos da Conferência
com direito a voz mas sem direito a voto. Central avisará e apoiará a dita igreja no processo de se juntar
>VII: —<
à Igreja Metodista Unida e preparará a emanação de lei ne-
LdDG ¶ 564 = 593
cessária para aprovação pela Conferência Geral, incluindo os
necessários ajustes na organização das conferências centrais
Secção IX. Juntar-se à Igreja Metodista Unida
ou conferências centrais provisionais.
¶ 571. Juntar-se à Igreja Metodista Unida—1. Uma igre- >VII: —<
ja fora dos Estados Unidos pode entrar na Igreja Metodista LdDG ¶ 571.1 = 575Introdução+.1-3; 571.2=575.4-5
794 DCA Edição Avançada
Nova Parte VI
Organização Geral e Administração
Nota importante sobre a minuta para o Capítulo 5: Metodista em diversos cenários em todo o mundo. Por conse-
Para o Capítulo 5, a Comissão Permanente apresenta al- guinte, o trabalho actual no capítulo 5 desenvolveu a seguinte
guns exemplos do actual trabalho. Os exemplos mostram o descrição mínima para a nova Parte VI, com exemplos num
rumo do trabalho de transformação necessário neste capítulo formato consistente:
para entender factos essenciais que nos unirão conexional-
mente e nos transformarão em agentes na missão de Deus a • Disposição com fundamentação nas Escrituras/Teológi-
todos os níveis conferenciais. Houve uma realização clara de ca/Wesleyana;
que o actual Capítulo 5 é um capítulo extremamente criado • Objectivo/Missão;
e dirigido aos EUA. Para termos liberdade contextual para o • Metas/Estratégias;
adaptar, deve haver uma forma inequivocamente declarada na • Receptividade e Responsabilização.
qual essa contextualização possa ocorrer (ex., no ¶ 821 Mu-
lheres Metodistas Unidas). Outros elementos (como filiação; organizacionais, legais,
Os valores fundamentais para o trabalho de revisão são etc.) serão necessários para concluir a minuta. Esses elemen-
os seguintes: tos podem estar contidos em parágrafos dos GC-R (Conferên-
cia Geral-Regulamentos) dentro desta nova Parte VI, ou po-
• Consonância (com a missão); dem ser sido deslocados para a nova Parte VII (Organização
• Global (em abrangência); Adicional e Administração).
• Simplificação (dos vários elementos); Esta minuta inacabada dá uma ideia do aspecto de uma
• Enfoque (nos elementos específicos); estruturação consistente do Capítulo 5, com enfoque em
• Criatividade (dos ministérios); “porquê”.
• Relevância (no contexto); Uma vez que este capítulo não tem ainda exemplos e não
• Consistência (do formato). há uma minuta finalizada, as Decisões do Conselho Judicial
não foram ainda actualizadas. Por outro lado, não foram pro-
O principal enfoque destes exemplos não é “como” duzidas, até ao momento, outras versões de que façam uma
uma agência deve trabalhar, mas sim “porquê” o trabalho de comparação total para o LdD 2016 com as alterações devida-
uma agência é essencial para criar um ethos e uma presença mente registadas em texto.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 795
Capítulo Cinco
Ordem Administrativa
“A auto-revelação de Deus na vida, morte, e ressurreição de a santidade das Escrituras. Todos os ministérios das agência
Jesus Cristo apela a igreja ao ministério no mundo através do se fundamentam no trabalho e na graça de Deus, buscando
testemunho por meio da palavra e de acções à luz da missão ser responsáveis, transparentes e criar espaço para a aplicação
da igreja. . . . Os Metodistas Unidos em todo o mundo são contextual.
unidos por um convénio conexional no qual nos apoiamos e LdDG ¶ 702 = novo
somos todos responsáveis pelo discipulado e pela missão fiel
. . .” (¶¶ 124-125). Secção II. Ministérios Programáticos I—Junta
Geral da Igreja e da Sociedade
Secção I. Disposições Gerais
[LdD ¶¶ 1001-1011 LdDG ¶¶ 711ff]
[LdD ¶¶ 701-724 LdDG ¶¶ 711ff] ¶ 711. Disposição—1. Haverá uma Junta Geral da Igreja e da
¶ 701. Disposições Gerais para a Ordem Administrativa— Sociedade na Igreja Metodista Unida.
1. O convénio conexional (¶¶ 124-125) refere a maneira espe- 2. O trabalho e o ministério da junta geral são moldados
cífica como a Igreja Metodista Unida vive em comunidade e pelo comando de Cristo de amar o próximo como a si mesmo
em permanente conexão. É a encarnação das metáforas bíbli- (Marco 12:31), e na advertência dos profetas por justiça, rec-
cas, como a igreja sendo a corpo de Cristo (1 Coríntios 12), tidão e misericórdia (Miquéias 6:8, Amós 5:24). Os profetas e
e a videira e os ramos (João 15). É esta relação conexional, Jesus avisaram de forma consistente aqueles que mandavam e
cada uma e todas as partes do corpo tem as suas responsabili- que oprimiam e negavam justiça aos demais.
dades particulares e específicas. 3. Wesley trabalhou incansavelmente por justiça em to-
2. Muitas vezes, dentro da igreja, o termo agência tem dos os domínios. Do cargo de John Wesley para “a reforma
utilização limitada, referindo-se a uma estrutura organizacio- da nação e, em particular, a Igreja; espalhar a santidade das
nal da igreja geral. Contudo, a palavra agência refere-se à ca- Escrituras pela Terra,” o Metodismo tem as suas raízes num
pacidade e à autoridade de agir concedida por Deus. Por isso, chamamento para transformar o mundo através da santidade
as pessoas, as congregações e as conferências, todos no seu pessoal e social.
conjunto exercem ‘agência’. Mais ainda, todas as agências LdDG ¶ 711=1001+novo
decorrem da graça, o que quer dizer que todas as agências são
uma expressão da actividade humana participante no trabalho ¶ 712. Objectivo—O objectivo da junta geral estará rela-
da graça de Deus em toda a criação. Essa capacitação augura cionada com o evangelho de Jesus Cristo aos membros da
melhores resultados num espírito de colaboração. igreja e às pessoas e às estruturas das comunidades, nações
3. Esta capacidade de participar no trabalho cheio de e do mundo onde vivem. Procurará maneiras de trazer o todo
graça de Deus requer autoridade e liberdade. No seu me- da vida humana—actividades, possessões, uso de recursos e
lhor, agência significa participação em comunhão, oferecida comunidade e relações mundiais—em conformidade com o
e emanada com humildade (Filipenses 2:3-8). Como agentes desejo de Deus. Testemunhará aos membros tanto da igreja
num enquadramento eclesiológico universal, os Metodistas como da sociedade que a reconciliação feita por Deus atra-
Unidos (como pessoas, congregações ou unidades conexiais vés de Cristo envolve virtudes e rectidão pessoais, sociais e
designadas) são chamados para reflectir aspectos vitais da cívicas.
humanidade redimida no seu todo; diversidade reconciliada, LdDG ¶ 712 = 1002
sensibilidade intercultural, e compromisso com a paz e a
justiça. ¶ 713. Metas—As seguintes metas permitem à junta geral
LdDG ¶ 701 = novo atingir os seus propósitos:
1. Analisar os problemas locais e globais que confrontam
¶ 702. Disposições para Agências Gerais—Com base nestes pessoas, comunidades, nações e o mundo em geral.
conhecimentos sobre a palavra agência, as unidades adminis- 2. Encorajar as linhas de acção Cristãs para auxiliar a hu-
trativas conhecidas como agências são chamadas à existência manidade a construir um mundo em que se alcance a paz e a
e autorizadas pela Conferência Geral e atribuídas responsa- justiça.
bilidades particulares e distintas. Servem unicamente entre 3. Ajudar as conferências distritais e anuais nos EUA, e
o global e o local. Procuram colaborar com outras agências as conferências centrais em África, Ásia e na Europa com os
dentro da Igreja Metodista Unida, as relações Metodistas em recursos necessários e solicitados em áreas de preocupação.
todo o mundo, e as congregações ecuménicas no cumprimen- 4. Elaborar planos e programas que desafiem os mem-
to da sua vocação de espalhar pela terra e por todo o globo bros da IMU a trabalhar através das suas igrejas locais, canais
796 DCA Edição Avançada
ecuménicos e esforços comunitários para se chegar às virtu- será responsável perante a Mesa Conexional pelo seu traba-
des e rectidão pessoais, sociais e cívicas. lho, os seus relatórios, e a sua avaliação, com base no seu
5. Buscar a implementação dos Princípios Sociais e ou- objectivo, metas e outras responsabilidades legisladas.
tras declarações de políticas da Conferência Geral relativa- LdDG ¶ 715 = 1006+1011+novo
mente às preocupações sociais dos Cristãos.
LdDG ¶ 713 = 1003 (parcialmente novo)
Secção III. Ministérios programáticos II—Junta
¶ 714. Âmbito e Estratégias—1. O âmbito do trabalho da Geral do Discipulado
junta geral inclui os trabalhos sublinhados nos Princípios So-
[LdD ¶¶ 1101-1126 LdDG ¶¶ 721ff]
ciais. Estes incluem os direitos civis e humanos, justiça eco-
¶ 721. Disposição—1. Haverá uma Junta Geral do Discipula-
nómica, justiça ambiental, saúde e plenitude, e bem-estar de
mulheres e crianças na comunidade social. A junta geral será do, também conhecida como Ministérios do Discipulado, na
uma advogada de justiça e da paz, integrando responsabili- Igreja Metodista Unida.
dade pessoal com a política social e transformação espiritual 2. O trabalho e o ministério da junta geral funda-
com mudança institucional. mentam-se na Grande Comissão para fazer discípulos de to-
2. As estratégias que se seguem ajudarão a junta geral a das as nações . . . ensiná-los a obedecer a tudo o que Cristo
colmatar as metas: comanda (Matias 28:19); e munir os santos para o trabalho do
a) Implementação e promoção dos Princípios Sociais e ministério, para construir o corpo de Cristo e atingir a unidade
outras declarações de políticas da Conferência Geral relativa- da fé (Efiseus 4:12-13).
mente às preocupações sociais dos Cristãos;
3. Wesley preconizou várias maneiras de munir os san-
b) Testemunho e acção relativamente a problemas do
tos e de crescer ‘à semelhança de Cristo’, incluindo o Oxford
bem-estar humano, justiça, paz e integridade de criação;
Holy Club, e mais tarde banda e reuniões de classe nas socie-
c) Análise das tendências sociais a longo prazo, os valo-
res éticas subjacentes, e a exploração de estratégias para alter- dades Metodistas.
nativas futuras, falando das suas convicções e preocupações LdDG ¶ 721 = 1101+novo
para a igreja e o mundo;
d) Desenvolvimento de coligações baseadas na fé e nas ¶ 722. Objectivo—O objectivo da junta geral será o de
redes (locais, ecuménicas, regionais, nacionais e internacio- apoiar o acolhimento, e cuidar dos ministérios em todas as
nais), nas quais múltiplas agências trocam ideias, estratégias congregações na Igreja Metodista Unida. A junta geral pro-
e defesa de um mundo mais justo e preocupado. curará procurar maneiras de apoiar as conferências anuais
e) Desenvolvimento e distribuição de recursos con- e centrais, distritais, bem como as igrejas locais de todo
textualmente relevantes e programas que informem, moti- o tipo e tamanho de filiação, fazendo discípulos de Jesus
vem, treinem e construam as vias necessárias para a justiça Cristo para a transformação do mundo. Além disso, provi-
social;
denciará liderança e recursos para que as pessoas possam
f) Educando, equipando e conectando defensores dos
crescer na fé como filhos de Deus e membros da comuni-
Metodistas Unidos em África, Ásia, Europa e América do
Norte para formar uma rede global para a justiça em cada dade Cristã global, cumprindo o seu discipulado comum
nação; no mundo.
g) Facilitar e coordenar as actividades de defesa legisla- LdDG ¶ 722 = 1101+novo
tiva no Congresso dos Estados Unidos e outras agências ge-
rais da Igreja Metodista Unida que recebem fundos da igreja ¶ 723. Metas—As seguintes metas permitirão à junta geral
geral. (Este é actualmente um artigo separado no ¶ 1004.) atingir os seus propósitos:
h) Oferecendo oportunidades de aprendizagem e parti- 1. Providenciar publicações dirigidas ao acolhimento da
cipação para os jovens, jovens membros do clero e chefias igreja local, aproximar e testemunhar, no enquadramento das
emergentes nos EUA e conferências centrais para despertar diferenças culturais em toda a comunidade da fé em todo o
um desejo de justiça e paz no mundo. mundo;
LdDG ¶ 714 = 1004 (parcialmente novo)
2. Gerir as publicações de The Upper Room e outros re-
¶ 715. Receptividade e responsabilização do programa—A cursos em várias línguas, a fim de ajudar as pessoas a crescer
junta geral terá uma junta de administradores que estabelece nas suas relações com Deus;
os estatutos, os quais não violarão nenhum das disposições 3. Viabilizar áreas para a expansão do conhecimento e
da Disciplina. A junta será receptiva à Conferência Geral da conversação estratégica para os ministérios contextualizados
Igreja Metodista Unida. Entre sessões da Conferência Geral, em África, Ásia, Europa e América do Norte;
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 797
4. Providenciar liderança e recursos para as igrejas locais ¶ 732. Objectivo—1. O objectivo da junta geral será discer-
para as áreas da educação Cristã, culto, música, evangelismo, nir esses lugares onde o evangelho não foi ouvido ou escutado
desenvolvimento de nova igreja, mordomia, desenvolvimento e testemunhar o seu significado por todo o mundo, convidan-
de liderança de leigos, ministérios de todas as idades e famí- do todas as pessoas a testemunhar a vida em Jesus Cristo e
lias, ministérios de pequenos grupos, e formação espiritual, expressar a missão da igreja, enviando e ligando a igreja local
conforme adequado nos enquadramentos étnicos, culturais e em missão através da variedade de programas e congregações.
contextuais em África, Ásia, Europa e América do Norte; 2. A junta geral envolver-se-á em missão global, ali-
5. Desenvolver ministérios contextuais para o laicado que viando o sofrimento humano e buscando justiça, liberdade
ensina a fé e construir uma comunidade Cristã global; e paz. Este envolvimento em missão será um sinal da pre-
6. Providenciar investigação e inovação para a comuni- sença permanente de Deus no mundo. A junta geral incluirá
dade da fé global para criação de novos e eficazes progra- a Comissão Metodista Unida no Alívio ou UMCOR (United
mas, recursos e métodos de formação da fé e discipulado Methodist Commitee on Relief), dando resposta não sectária
intencional; ao desastre e desenvolvimento sustentável em todo o mundo.
7. Munir e capacitar Ministérios Com Jovens. LdDG ¶ 732.1 = 1302; 732.2 = 1315
LdDG ¶ 723 = 1102+novo
¶ 733. Metas—As seguintes metas permitirão à junta geral
atingir os seus propósitos:
¶ 724. Receptividade e responsabilização do programa—A
1. Participar numa amplitude de esforços missionários e
junta geral terá uma junta de administradores que estabelece
pessoas de várias profissões, incluindo pastores, educadores,
os estatutos, os quais não violarão nenhum das disposições
agricultores, prestadores de saúde e médicos, criadores de
da Disciplina. A junta será receptiva à Conferência Geral da
congregações e líderes;
Igreja Metodista Unida. Entre sessões da Conferência Geral,
2. Para responder aos desastres naturais através da UM-
será responsável perante a Mesa Conexional pelo seu traba-
COR e tentar lidar com problemas como a fome, saúde e a
lho, os seus relatórios, e a sua avaliação, com base no seu
imigração, incluindo pessoas desenraizadas;
objectivo, metas e outras responsabilidades legisladas.
3. Para desenvolver Projectos Especiais Avançados que
LdDG ¶ 724 = 1103, 1104, 1105
permitam e apoiem projectos de missão e missionários em
todo o mundo;
Secção IV. Ministérios Programáticos III–Junta 4. Para criar e supervisionar oportunidades de Voluntá-
Geral dos Ministérios Globais rios-em-Missão a curto e longo prazo;
[LdD ¶¶ 1301-1315 LdDG ¶¶ 731ff] 5. Para explorar uma nova perspectiva de parceria com
¶ 731. Disposição—1. Haverá uma Junta Geral dos Ministé- igrejas e missionários em todo o mundo, focando-se nas re-
lações mútuas fundamentadas no respeito, serviço, ajuda e
rios Globais, A Igreja Metodista Unida.
oração;
2. Os mandatos dos missionários são através das Escri-
6. Para criar Oportunidades de Missão para Jovens.
turas, chamando constantemente a igreja para cuidar das pes-
LdDG ¶ 733 = 1303
soas para lá da comunidade reunida: “Ide, fazei discípulos de
todas as nações. . . .” (Mateus 28); “o que deixaram de fazer ¶ 734. Estratégias—As estratégias que se seguem ajudarão a
a alguns destes mais pequeninos. . . também a mim deixaram junta geral a colmatar as metas:
de fazê-lo” (Mateus 25) e “anunciai boas novas aos pobres, 1. Envolver as conferências anuais na América do Norte e
proclamai a libertação aos cativos, recuperai a vista aos ce- as conferências centrais em África, Ásia e na Europa a explo-
gos. . . deixai os oprimidos ser livres” (Isaías 61/Lucas 4). rar caminhos para ajudar o actual trabalho em missão;
3. A visão de Wesley era social e sacramental, tendo o 2. Construir relações e capacidades entre os parceiros da
mundo por paróquia. A missão da Igreja Metodista Unida missão global para apoiar cada um a estabelecer, liderar e fa-
é “criar discípulos de Jesus Cristo para a transformação do zer crescer as igrejas nas suas regiões;
mundo” (¶ 120). O poder da transformação pertence a Deus. 3. Sublinhar a importância dos missionários no mundo,
Os Ministérios Globais têm por missão testemunhar o que jovens adultos missionários e voluntários leigos para servir,
Deus fez e faz, e aprender do que Deus está a fazer em todos fomentando o recrutamento e lugares de nomeação;
os países onde existem discípulos trabalhando em nome de 4. Promover a saúde para todos, em especial as crianças,
Jesus Cristo. A missão de Deus é teologicamente entendida estabelecendo e expandindo medidas que levem a salvar vi-
desde a criação até à concretização (¶ 124). das e a melhorar as condições de saúde, com especial atenção
LdDG ¶ 731 = 1301+novo para os economicamente mais vulneráveis;
798 DCA Edição Avançada
5. Aumentar a ajuda humanitária, de forma mais ampla preocupações e esperanças do mundo para a ordenação de mi-
e regular, integrando respostas imediatas a desastres com o nistérios da igreja global. As funções distintas das ordens são
desenvolvimento sustentável abrangente; Serviço, Palavra, Sacramento, Ordem, Compaixão e Justiça,
LdDG ¶ 734 = 1303+novo todas elas podendo ser contextuais e encarnacionais.
LdDG ¶ 742 = 1404+novo
¶ 735. Receptividade e Responsabilização do Programa
—A junta geral terá uma junta de administradores que esta-
belece os estatutos, os quais não violarão nenhum das dis- ¶ 743. Metas—As seguintes metas permitirão à junta geral
posições da Disciplina. A junta será receptiva à Conferência atingir os seus propósitos:
Geral da Igreja Metodista Unida. Entre sessões da Confe- 1. Estudar, interpretar, compreender, comunicar e promo-
rência Geral, será responsável perante a Mesa Conexional ver o significado do ensino superior e do ministério na Ásia,
pelo seu trabalho, os seus relatórios, e a sua avaliação, com África, Europa e América do Norte;
base no seu objectivo, metas e outras responsabilidades le-
2. Elaborar directrizes, normas, critérios e procedimentos
gisladas
para a certificação em carreiras ministeriais profissionais e
LdDG ¶ 735 = 1305+1311+novo
para a ordenação no ministério ordenado;
Secção V. Ministérios Programáticos IV—Junta 3. Dar formações, aconselhamento, orientação e ajuda
Geral do Ensino Superior e Ministério nas conferências anuais na América do Norte, e nas conferên-
cias centrais na Ásia, África e Europa através das suas Jun-
[LdD ¶¶ 1401-1423 LdDG ¶¶ 741ff]
tas do Ministério Ordenado e ensino superior e ministério de
¶ 741. Disposição—1. Haverá uma Junta Geral de Ensino
campo;
Superior e Ministério da Igreja Metodista Unida.
2. O trabalho e o ministério da junta geral fundamenta- 4. Explorar novos tipos de ministérios, estudar e desen-
-se nas Escrituras, incluindo passagens como “. . . Amarás volver com criatividade recursos para os ministérios orde-
o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua nados e diaconais, tanto no contexto da conferência central
alma, e de todo o teu pensamento . . .” (Mateus 22:37-40) e como em contextos americanos;
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, 5. Ensinar e criar ferramentas de avaliação para o clero,
e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, a sua educação contínua, crescimento profissional, quali-
querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do minis- dade de desempenho, e avaliação da eficácia para a missão
tério, para edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:11-12). da igreja.
Jesus enfatizou que estas palavras são a raiz de todos os man-
LdDG ¶ 743 = 1405
damentos dados aos discípulos.
3. Uma ênfase distinta Wesleyana é compreender que a
fé Cristã é revelada nas Escrituras, iluminada pela tradição, ¶ 744. Receptividade e Responsabilização do Programa
vivenciada pela experiência pessoal e confirmada pela razão. —A junta geral terá uma junta de administradores que esta-
A junta geral será defensora das oportunidades intelectuais de belece os estatutos, os quais não violarão nenhum das dis-
e para a igreja e suas lideranças. posições da Disciplina. A junta será receptiva à Conferência
LdDG ¶ 741 = 1401+novo Geral da Igreja Metodista Unida. Entre sessões da Confe-
rência Geral, será responsável perante a Mesa Conexional
¶ 742. Objectivo—1. O objectivo da junta geral será preparar
pelo seu trabalho, os seus relatórios, e a sua avaliação, com
líderes para a igreja global e o ministério no e para o mundo.
A junta geral orientará e cuidará os ministérios de campo e as base no seu objectivo, metas e outras responsabilidades le-
instituições de ensino superior, incluindo escolas, colégios, gisladas.
universidades e escolas teológicas, nos EUA e como seja ade- LdDG ¶ 744 = 1409
quado nas conferências centrais.
2. A junta geral reconhecerá o chamamento e as dádivas Secção VI. Ministérios Focados I—Comissão
de toda a igreja, e confirmará aqueles que respondem ao cha-
mamento de Deus, oferecendo-se na liderança como ministé-
Permanente em Assuntos da Conferência Central
rios diferenciados. Dará formação e providenciará recursos à
medida que as pessoas forem descobrindo o seu chamamento,
o reclamem para si, e floresçam no cumprimento do seu mi- [LdD ¶¶ 2201 LdDG ¶¶ 801ff]
nistério em Cristo através de vários ministérios especiais, or- (ou opção para mover o capítulo 4, secção I, Conferência Ge-
denados e diaconais. Mais ainda, interpretará as necessidades, ral, e adicionar ao ¶ 504 e GC-R ¶ 504)
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 799
Capítulo Seis
Propriedade da Igreja
Secção I. Todos os títulos—Em fideicomisso 3. As igrejas locais e outras agências e institucionais
Secção II. Conformidade com a Lei metodistas unidas podem adquirir, deter, manter, melhorar e
Secção III. Disposições Gerais para os Obreiros da Igreja vender propriedade para efeitos coerentes com a missão da
Secção IV. Propriedades da Conferência Anual, Distrital, igreja, a menos que restringidas ou proibidas pela Disciplina.
Igreja local e Agência Geral >VII: —<
LdDG ¶ 2501.1-3 = 2501.1-3
Secção I. Todos os títulos—Em fideicomisso
¶ 2502. Registo da Designação Metodista Unida—As pala-
¶ 2501. Requisito da Cláusula de Fideicomisso para todas vras Metodista Unida não devem ser usadas, nem fazerem
as propriedades—1. Todas as propriedades das igrejas locais parte, de qualquer designação comercial ou marca registada
Metodistas Unidas e outras agências Metodistas Unidas e ou como parte do nome de uma firma comercial ou organi-
instituições são tituladas em fideicomisso, para o benefício zação, excepto por empresas ou outras unidades comerciais
de toda a denominação, e a titularidade e utilização da pro- criadas para a administração do trabalho ligado directamente
priedade da igreja está sujeita à Disciplina, e está em cum- à Igreja Metodista Unida. O Conselho Geral de Finanças e
primento com as leis locais vigentes. Este fideicomisso é um Administração está encarregado de supervisionar e registar o
elemento essencial da política histórica da Igreja Metodista nome “Metodista Unida” e a insígnia da denominação (LdD
Unida ou das suas denominações predecessoras ou comu- ¶ 807.10 e ¶ 807.11).
>VII: —<
nhões e tem feito parte da Disciplina desde 1797. Reflecte a
LdDG ¶ 2502 = 2502
estrutura conexional da igreja assegurando que a propriedade
será utilizada apenas para os fins consonantes com a missão
¶ 2503. Cláusulas de Fideicomisso em Escrituras Nota-
de toda a denominação como previsto na Disciplina. O requi- riais—1. Excepto em casos que requeiram que a propriedade
sito de fideicomisso é, pois, uma expressão fundamental do real assim transferida reverta para o cedente se e quando o
Metodismo Unido, em que as igrejas locais e outras agências seu uso como local divino de adoração tiver sido cessado, to-
e instituições dentro da denominação são responsáveis e be- dos os instrumentos escritos de transferência pelos quais as
neficiam da sua conexão com a Igreja de todo o mundo. instalações são detidas ou depois adquiridas para uso como
Em consonância com a definição legal e o auto enten- local de adoração divina ou outras actividades para membros
dimento da Igreja Metodista Unida (ver ¶ 141), e com par- da Igreja Metodista Unida assegurarão1 que essas instalações
ticular referência à sua falta de capacidade de deter título de serão usadas, conservadas e mantidas como local de adoração
propriedade, a Igreja Metodista Unida está organizada como divina do ministério Metodista Unido e dos membros da Igre-
uma estrutura conexional, e títulos para todas as propriedades ja Metodista Unida; sujeito à Disciplina, utilização e nomea-
reais e pessoais, tangíveis e intangíveis detidas pela conferên- ções ministeriais dessa igreja conforme ocasionalmente auto-
cia central, jurisdicionais, anual ou aos níveis de conferência rizado e declarado pela Conferência Geral e pela conferência
distrital, ou por uma igreja local ou de cargo, ou por uma anual dentro dos limites dessas instalações. Esta disposição é
agência ou instituição da igreja, serão detidos Em fideico- apenas para benefício do cessionário, e o cedente não reserva
misso pela Igreja Metodista Unida e sujeitos às disposições qualquer direito ou interesse nessas instalações.
2. Todos os instrumentos escritos pelos quais as insta-
da sua Disciplina. Os títulos não são detidos pela Igreja Meto-
lações são detidas ou depois adquiridas como presbitério
dista Unida (ver LdD ¶ 807.1) nem pela Conferência Geral da
para o uso e ocupação do clero da Igreja Metodista Unida
Igreja Metodista Unida, mas sim pelas conferências incorpo-
assegurarão que essas instalações serão detidas, conservadas
radas, agências ou organizações da denominação, ou no caso
e mantidas como um local de residência para o uso e ocu-
de entidades da denominação não incorporadas, pelas juntas pação dos ministros ordenados da Igreja Metodista Unida
de curadores criadas para o efeito de deter e administrar pro- que podem ocasionalmente ter direito de ocupação por no-
priedade real e pessoal, tangível e intangível. meação; sujeito à Disciplina e utilização dessa Igreja como
2. A confiança é e tem sido irrevogável, excepto conforme ocasionalmente autorizado e declarado pela Conferência
previsto na Disciplina. A propriedade pode ser libertada do fi- Geral e pela conferência anual dentro dos limites dessas ins-
deicomisso, transferida sem fideicomisso ou subordinada aos talações. Esta disposição é apenas para benefício do cessio-
interesses dos credores e outros terceiros apenas na medida da nário, e o cedente não reserva qualquer direito ou interesse
autoridade dada pela Disciplina. nessas instalações.
802 DCA Edição Avançada
3. No caso de a propriedade assim adquirida ser usada pelo secretário da conferência central no prazo de 60 dias
tanto para casa de culto como para presbitério, as disposições após o encerramento da sua sessão quadrienal ordinária.
de ambos os mandatos de fideicomisso especificados em §1 e >VII: —<
§2 acima serão incluídas na transferência. LdDG ¶ 2503.1-6 = 2503.1-6; 2503.7=novo
4. No caso de a propriedade assim adquirida não ser
usada exclusivamente para local de adoração ou presbitério, 1. Ver Decisão do Conselho Judicial 668.
ou ambos, todos os instrumentos escritos pelos quais as ins-
talações são detidas ou depois adquiridas assegurarão que es- ¶ 2504. Efeito de União—Nada no Plano de União em qual-
sas instalações serão conservadas, mantidas e dispostas para quer altura depois da união deve ser compreendido como re-
benefício da Igreja Metodista Unida e sujeito às utilizações querendo que uma igreja local existente de qualquer denomi-
e à Disciplina da Igreja Metodista Unida. Esta disposição é nação predecessora à Igreja Metodista Unida possa alienar
apenas para benefício do cessionário, e o cedente não reserva ou de qualquer forma alterar o título de propriedade contido
qualquer direito ou interesse nessas instalações. na sua escritura notarial ou escrituras notariais aquando da
5. No caso de a propriedade ser adquirida a outra enti- união, e a passagem de tempo ou utilização não afectarão o
dade ou organização Metodista Unida, para ser usada para lo- referido título ou controle. O título de todas as propriedades
cal de adoração ou presbitério, ou ambos, todos os instrumen- de uma igreja local, ou cargo, ou agência da igreja será deti-
tos escritos pelos quais as instalações são detidas ou depois do sujeito às disposições da Disciplina, quer o título esteja
adquiridas assegurarão que essas instalações serão conserva- em nome dos fideicomissos da igreja local, ou fideicomissos
das, mantidas e dispostas para benefício da Igreja Metodista do cargo, ou em nome de uma corporação organizada para o
Unida e sujeito às utilizações e à Disciplina da Igreja Meto- efeito, ou outro.
dista Unida. >VII: —<
6. O incumprimento dos §§ 1, 2, 3, 4 ou 5 acima em escri- LdDG ¶ 2504 = 2504
turas notariais e transferências executadas antes ou no futuro
¶ 2505. Arrendamentos de Petróleo, Gás e Minérios—Sujeito
não excluirão de modo algum uma igreja local ou agência da
e de acordo com as leis do estado, província ou país, órgão re-
igreja ou junta de curadores de qualquer uma delas, nem a
gulador de qualquer unidade eclesiástica ou agência detentora
libertará das suas responsabilidades conexionais para com a
de terrenos em fideicomisso para a Igreja Metodista Unida,
Igreja Metodista Unida. Nem absolverá uma igreja local ou
como indicado nesta Disciplina pode alugar esse terreno para
agência da igreja ou a junta de curadores de qualquer uma
a produção de petróleo, gás, carvão e outros minérios, cujos
delas, da sua responsabilidade e responsabilização perante a
termos sejam tidos como os mais convenientes; desde que, no
Igreja Metodista Unida, incluindo a responsabilidade de de-
entanto, essa produção não interfira com o objectivo para o
ter todas as suas propriedades em fideicomisso para a Igreja
qual o referido terreno é detido. Os montantes recebidos des-
Metodista Unida; desde que o intuito dos fundadores e/ou de
ses alugueres como rendas, royalties ou outros serão usados,
uma igreja local posterior ou agência, ou conselho de fidu-
na medida do possível, para benefício da unidade eclesiástica
ciários de qualquer uma delas, seja mostrado por qualquer ou
e para a promoção dos interesses da Igreja Metodista Unida.
todos dos seguintes:
O locatário não terá qualquer controlo nem responsabilidade
a) a transferência da propriedade para uma igreja local ou
pelos pagamentos feitos ao abrigo dessa locação ou aluguer.
agência da igreja (ou o junta de curadores de qualquer uma
>VII: —<
delas) da Igreja Metodista Unida ou qualquer predecessor da
LdDG ¶ 2505 = 2505
Igreja Metodista Unida;
b) o uso da designação, costumes e política da Igreja
Secção II. Conformidade com a Lei
Metodista Unida ou qualquer predecessor à Igreja Metodista
Unida de tal modo que seja conhecida na comunidade como ¶ 2506. Conformidade com a Lei Local—Empresas da Igre-
parte dessa denominação; ou ja—1. Todas as disposições da Disciplina relacionadas com
c) a aceitação do pastorado do clero nomeado por um propriedades, reais ou pessoais, e relacionadas com a forma-
bispo ou empregado pelo superintendente distrital ou confe- ção e operação de uma empresa, e relacionadas com fusões,
rência anual da Igreja Metodista Unida ou qualquer predeces- estão condicionadas a estarem em conformidade com as leis
sor à Igreja Metodista Unida. locais, e no evento de conflitos, prevalecerão as leis locais;
7. Será da responsabilidade de cada conferência central desde que, no entanto, estes requisitos não sejam interpreta-
aplicar as disposições deste parágrafo acima para cumprir os dos como dando consentimento à Igreja Metodista Unida de
requisitos legais e necessidades de ministério das várias es- delapidação da sua propriedade sem o processo devido da lei
truturas legais da conferência central e conferências anuais ou da regulação dos seus assuntos por estatuto estatal quando
dentro das suas fronteiras. Estas revisões e aplicações serão essa regulação viole a garantia constitucional de liberdade de
reportadas ao Conselho Geral de Finanças e Administração religião e separação da igreja e do estado ou viole o direito da
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 803
Igreja de manter a sua estrutura conexional. As leis locais se- conformidade com as leis da Igreja Metodista Unida. As es-
rão interpretadas como sendo as leis do país, estado ou outra crituras notariais deverão ser registadas ou gravadas directa-
unidade política dentro dos limites geográficos onde a pro- mente após a sua execução.
priedade da igreja se situa.2 >VII: —<
2. Qualquer empresa que seja ou tenha sido formada ou LdDG ¶ 2508 = 2508
seja controlada por uma agência da igreja (¶ 702), actuando
isoladamente ou com outra agência da igreja, incluirá nos ¶ 2509. Instituir e Defender uma Acção Cível—Por causa da
seus Estatutos (ou carta) e nos seus Regulamentos (“docu- natureza da Igreja Metodista Unida (¶ 141), nenhum órgão
mentos empresariais”) o seguinte: eclesiástico isolado ou afiliado, nem nenhum órgão oficial de-
a) identificação da agência ou agências da igreja promo- rivado, pode começar ou participar em qualquer acção judi-
toras (“promotores”) com que se relacione e a relação da em- cial em nome ou em representação da Igreja Metodista Unida,
presa com os seus promotores, excepto, contudo, no seguinte:
b) reconhecimento de que os seus poderes corporativos 1. O Conselho Geral de Finanças e Administração ou
estão sujeitos à Disciplina na mesma medida que aos promo- qualquer pessoa ou unidade eclesiástica servida com processo
tores, e legal em nome da Igreja Metodista Unida pode aparecer para
c) reconhecimento de que os poderes corporativos não efeitos de apresentação em tribunal a natureza não jurídica da
podem exceder os poderes dados pela Disciplina aos seus Igreja Metodista Unida e levantar problemas de falta de juris-
promotores. dição do tribunal, falta de capacidade dessa pessoa ou unida-
3. Os documentos corporativos conterão linguagem con- de para ser servida com o processo e assuntos constitucionais
sistente com a autoridade fiscal respectiva para proteger o seu relacionados em defesa dos interesses denominacionais.
estatuto de isenção fiscal, se aplicável. Também, os documen- 2. Qualquer unidade denominacional autorizada para de-
tos corporativos designarão os promotores da empresa como ter título de propriedade e aplicar fideicomissos para o bene-
destinatários da propriedade corporativa no caso de a empresa fício da denominação pode apresentar acção em seu próprio
ser abandonada, descontinuada ou deixar de existir como en- nome para proteger os interesses denominacionais.
tidade legal. Os documentos corporativos incluirão ainda uma >VII: —<
referência às disposições do ¶ 2501. LdDG ¶ 2509 = 2509
4. Os documentos corporativos conterão disposições proi-
bindo os curadores, administradores ou obreiros de alterar a ¶ 2510. Limitação das Obrigações Financeiras—Nenhuma
relação conexional da empresa para os seus promotor(es) sem conferência, conselho, junta, agência, igreja local ou outra
o consentimento destes ou de actuar de maneira contrária ao unidade pode obrigar financeiramente a denominação ou, sem
objecto dos seus promotores ou da Disciplina. o prévio consentimento específico, qualquer outra unidade or-
>VII: —< ganizacional.
LdDG ¶ 2506 = 2506 >VII: —<
LdDG ¶ 2510 = 2510
2. Ver Decisão do Conselho Judicial 315.
Secção III. Disposições Gerais para os Obreiros da
¶ 2507. Os Termos Curador, Curadores, e Junta de Cura- Igreja
dores—Curador, curadores, e junta de curadores, confor-
me usado aqui ou em outro lado na Disciplina, podem ser ¶ 2511. Auditorias e Vinculação—Todas as pessoas com fun-
interpretados como sendo sinónimos de administrador, ad- dos fideicomisso, títulos ou montantes de qualquer espécie
ministradores, e conselho de administração aplicados em pertencentes às conferências Geral, centrais, jurisdicionais,
empresas. anuais ou conferências anuais provisionais ou organizações
>VII: —< sob controlo de conferências Geral, centrais, jurisdicionais,
LdDG ¶ 2507 = 2507 anuais ou conferências anuais provisionais serão seguradas
por uma empresa fiável num valor tão bom e suficiente como
¶ 2508. Conformidade das Escrituras e/ou Outros Docu- a conferência o decida. As contas dessas pessoas serão audi-
mentos de Titularidade, Transferências com a Lei Local—A tadas pelo menos uma vez por ano por um técnico de contas
fim de assegurar o direito de propriedade, com os respecti- público ou público certificado. Um relatório para uma con-
vos pertences, das igrejas e presbitérios da Igreja Metodista ferência anual contendo os balanços financeiros que a Disci-
Unida, deve-se ter cuidado de que todas as transferências plina exija que sejam auditados não será aprovado até que a
e escrituras sejam realizadas e executadas em devida con- auditoria tenha lugar e a declaração financeira seja provada
formidade com as leis dos respectivos estados, províncias como correcta. Outras partes do relatório podem ser aprova-
e países onde se insere a propriedade e também em devida das, dependendo dessa auditoria.
804 DCA Edição Avançada
>VII: —< caridade que têm sido tradicionalmente filiadas com a Igreja
LdDG ¶ 2511 = 2511 Metodista Unida e as suas denominações predecessoras, que
não são de propriedade nem controladas por alguma unidade
¶ 2512. Curadores de Instituições Eclesiásticas—Os cura- da denominação.
dores de escolas, colégios, universidades, hospitais, lares, >VII: —<
orfanatos, institutos e outras instituições de propriedade ou LdDG ¶ 2512 = 2552
controladas por uma conferência anual, jurisdicional ou con-
ferência central ou por uma agência da Igreja Metodista Uni- Secção IV. Propriedades da Conferência Anual,
da deverão ter, no mínimo, a maioridade legal nesse contexto Distrital, Igreja local e Agência Geral
nacional. Em quaisquer circunstâncias, não menos do que
três quintos deles deverão ser membros de uma igreja local ¶ 2513. 1. Autoridade da Conferência Central—Cada con-
e/ou membros de uma conferência anual ou do Conselho dos ferência central terá a autoridade para organizar as estruturas
Bispos da Igreja Metodista Unida, e devem ser nomeados, e tomar as medidas necessárias para as conferências anuais,
confirmados ou eleitos por essa conferência ou agência da distritais, locais, e outras entidades relacionadas com a Igreja
Igreja ou por uma entidade ou oficial da mesma a quem ou à Metodista Unida dentro dos seus limites receberem, colher e
qual esse poder tenha sido delegado por essa conferência ou ter em fideicomisso para o benefício destas entidades todas e
agência; desde que o número de curadores de uma dessas ins- quaisquer doações, legados e dispositivos de qualquer espécie
tituições de propriedade ou controladas por uma conferência ou carácter, reais e pessoais, que possam ser dados, veicula-
anual ou conferências anuais que devam ser membros de uma dos, herdados ou transferidos para qualquer fim de benevo-
igreja local e/ou conferência anual ou Conselho dos Bispos lência, caridade ou religioso, e administrem e os rendimentos
da Igreja Metodista Unida possa ser reduzido para não menos auferidos de acordo com as instruções do doador, fiduciante
do que a maioria de três quartos dos votos dessa conferência ou testador e no interesse da igreja, sociedade, instituição ou
anual ou conferências anuais; e ainda desde que, quando uma agência contemplada por esse doador, fiduciante ou testador,
instituição é propriedade ou é operada em conjunto com ou- desde que quaisquer das disposições estabelecidas estejam
tras organizações religiosas, esse requisito de que três quintos conforme as disposições do ¶¶ 2501-2510 acima.
dos curadores sejam membros de uma igreja local e/ou confe- 2. As conferências jurisdicionais deverão seguir
rência anual ou do Conselho dos Bispos da Igreja Metodista os procedimentos da Parte VII da Disciplina. >VII:
Unida aplicar-se-á apenas à percentagem dos curadores selec- 2513.001-2513.040<
cionados pela agência ou conferência anual, jurisdicional ou 3. Para autoridade referente a propriedades detidas por
conferência central Metodista Unida. Reconhece-se que exis- agências gerais da igreja, ver LdD ¶ 807.6, .8.
tem inúmeras organizações de ensino, cuidados de saúde e de LdDG ¶ 2513.1-2 = novo; 2513.3=rodapé 3 da secção IV
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 805
Capítulo Sete
Administração Judicial
Secção I. O Conselho Judicial seus membros como as pessoas chamadas Metodistas. É im-
Secção II. Processo Justo em Processos Judiciais portante recordar que os julgamentos humanos são sempre
Secção III. Procedimentos para Arbitragem e Investigação de provisórios. Só Deus é juiz dos vivos e dos mortos. Daí que
uma Queixa Judicial a administração judicial da Igreja Metodista Unida deva ser
Secção IV. Julgamentos executada com base na humildade e sabendo que “todos nós
Secção V. Recursos cometemos muitos erros” (Tiago 3:2 ARC).
>VII: —<
¶ 2601. Preâmbulo e Objectivo—1. Em cumprimento da sua LdDG ¶ 2601.1-2 = Novo
missão de fazer discípulos de Jesus Cristo para a transfor-
mação do mundo, a Igreja Metodista Unida achou prudente Secção I. O Conselho Judicial
estabelecer estruturas e processos judiciais. Reconhecemos
¶ 2602. Deveres e Responsabilidades do Conselho Judicial-
que Deus deu autoridade ao estado para emanar leis e rea-
—O Conselho Judicial é o órgão judicial mais alto da Igreja
lizar julgamentos por uma questão de preservação do bem
Metodista Unida. O Conselho Judicial terá autoridade como
comum (cf. Romanos 13:1-7). Ao mesmo tempo, afirmamos
especificado na Constituição ¶¶ 55-57 e ¶¶ 2607-2610.
a legitimidade dos tribunais civis e da importância em com
>VII: —<
eles cooperar. Ao mesmo tempo, compreendemos a admi-
LdDG ¶ 2602 = 2601
nistração judicial como um ministério próprio da Igreja Me-
todista Unida. Contra o legalismo que ocasionalmente tem ¶ 2603. Membros—1. Composição e Mandato—O Conselho
sido confundido com santidade, os Metodistas enfatizaram Judicial será composto por nove membros e deve reflectir
a graça de Deus universal, livre e vinculativa. No entanto, a diversidade da Igreja Metodista Unida, incluindo raça,
com o demérito crescente desta graça, os Metodistas têm in- idade, etnia, género, conferências central e jurisdicional, e
sistido sempre que as leis podem ser dádivas divinas e a dis- tamanho da congregação. Em nomeações e eleição, suplen-
ciplina pode ser dádiva de vida. Quando emergem conflitos tes, vagas, e fim de mandato, outras disposições serão segui-
na congregação de crentes, a Igreja Metodista Unida como das de acordo com os Regulamentos da Conferência Geral
representante de Cristo, o Príncipe da Paz, prefere seguir e (GC-R ¶ 2603).
promover a resolução justa e a reconciliação. Julgamentos >VII: —<
e processos judiciais são, neste sentido, instrumentos de úl- LdDG ¶ 2603 = 2602
timo recurso. Contudo, estes instrumentos não devem nem
podem ser desdenhados. Este trabalho é necessário para pro- GC-R ¶ 2603. Outras Disposições sobre Filiação—
teger membros vulneráveis da entidade do mal, assim como 1. Mandatos—No ano 2000 e a cada dezasseis anos depois
preservar a integridade teológica e moral do testemunho da disso serão eleitos três leigos e dois membros do clero or-
igreja no mundo. denado além de bispos. Em 2004 e a cada oito anos depois
2. O exercício das funções judiciais pela igreja geral disso serão eleitos dois membros do clero ordenado além
e pelas conferências anuais e centrais não deve ser visto de bispos e dois leigos. Em 2008 e a cada dezasseis anos
como essencialmente punitivo. Pelo contrário, estas activi- depois disso serão eleitos três membros do clero ordenado
dades pretendem a suster a saúde e o bem-estar do corpo além de bispos e dois leigos. Todos os leigos serão mem-
de Cristo. Essas actividades são modeladas para nós já nos bros professantes da Igreja Metodista Unida. As eleições
Evangelhos, onde encontramos Jesus a propor padrões para serão realizadas em cada assembleia da Conferência Geral
responder e curar ofensas dentro da comunidade da fé (Ma- para apenas o número de membros cujos mandatos expi-
teus 18:15-18). Idênticas preocupações são tomadas por rem nessa assembleia. O mandato do membro será de oito
Paulo nos seus escritos para as igrejas sob a sua liderança anos. Um membro poderá servir um máximo de dois man-
(ex., 1 Coríntios 5:1-6; 2 Tessalónicos 3:6-8). À luz destes e datos consecutivos de oito anos, com um intervalo mínimo
de outros textos tanto do Velho como do Novo Testamento, de quatro anos antes da reeleição ao conselho.
as funções judiciais da chefia da igreja deve ser entendida 2. Nomeações e Eleições—Os membros do conse-
como um aspecto de cuidado mútuo e advertência, parte de lho serão nomeados e eleitos da seguinte maneira: A cada
“Olharmos uns pelos outros em amor” que Wesley recomen- sessão quadrienal da Conferência Geral, o Conselho dos
dou aos seus seguidores em nome de crescimento em con- Bispos nomeará por maioria de votos três vezes o número
junto e em santidade. Estes processos e estas estruturas têm de ministros ordenados e leigos a eleger nessa assembleia
como meta a construção da confiança sagrada que vincula os da Conferência Geral. O número a eleger corresponderá
806 DCA Edição Avançada
ao número de membros cujos mandatos expirem no fecho 5. Termo do mandato—O mandato dos membros do con-
dessa assembleia. Cada uma das conferências centrais e ju- selho e dos suplentes terminará após o adiamento da Confe-
risdicionais como um grupo será representada por, pelo me- rência Geral onde ocorre a eleição dos seus sucessores.
nos, um nomeado, mas não será um requisito de que cada >VII: —<
uma das conferências centrais ou jurisdicionais como um LdDG GC-R ¶ 2603 = ¶¶ 2602, 2603, 2604, 2605
grupo seja representada por um membro eleito.1 Na mesma _________
assembleia do dia em que forem anunciadas essas nomea- 1. Ver Decisão do Conselho Judicial 540.
ções, as nomeações de ministros e de leigos pode ser feita
da plateia, mas em nenhuma outra ocasião. Os nomes de ¶ 2604. Inelegibilidade dos Membros—Os membros do con-
todos os nomeados, identificados com a conferência a que
selho não poderão ser eleitos para servir como delegados na
cada um pertence, e um resumo biográfico que não exceda
conferência Geral, central ou jurisdicional, ou servir em qual-
cem palavras, serão publicados pelo Advigado Cristão Diá-
quer conferência Geral, central ou jurisdicional ou agência.2
rio com pelo menos quarenta e oito horas de antecedências
>VII: —<
da hora de eleição, que será definida pela Conferência Geral
LdDG ¶ 2606 = 2604
na sessão em que serão feitas as nomeações; e dessas no-
________
meações, a Conferência Geral elegerá sem discussão, por
2. Ver Decisão do Conselho Judicial 196; e Decisão 3, Conse-
voto e maioria de voto, o número necessário de membros
lho Judicial Interino.
ministeriais e leigos.
3. Suplentes—Haverá seis suplentes para os membros do ¶ 2605. Confidencialidade e Comunicação Ex Parte—Os
clero e seis outros para os membros leigos, e as suas quali- membros do Conselho Judicial não permitirão discussão
ficações serão as mesmas como para a filiação no Conselho com eles sobre assuntos pendentes ou que lhes possam ser
Judicial. O mandato dos suplentes será de quatro anos. referidos para determinação, salvaguarda ou excepção pe-
Os suplentes serão eleitos da seguinte maneira: Dos no- rante o Conselho Judicial em sessão. Podem ser levantadas
meados do clero e dos leigos restantes no boletim de voto questões ao procedimento junto do funcionário que preside
depois da eleição do número necessário de membros do Con-
ou do secretário do Conselho Judicial. Em confidencialidade
selho Judicial a eleger nas assembleias da Conferência Ge-
e comunicação ex parte, outras disposições serão seguidas
ral, a Conferência Geral fará um outro boletim de voto, sem
de acordo com os Regulamentos da Conferência Geral (GC-
discussão e por maioria de votos, para eleger o número de
R ¶ 2605).
suplentes do clero e leigos para serem escolhidos nessa sessão
>VII: —<
da Conferência Geral.
LdDG ¶ 2605 = 2607
4. Vagas—a) Se houver uma vaga na filiação do conse-
lho durante as sessões interinas da Conferência Geral, uma
vaga do clero será preenchida pelo primeiro membro do GC-R ¶ 2605. Outras Disposições sobre Confidencialidade e
clero suplente eleito e uma vaga laica pelo primeiro suplente Comunicação ex Parte—1. Embora observando rigorosamen-
leigo eleito. O suplente que preenche a vaga manterá o cargo te o parágrafo precedente, um membro do conselho a quem
enquanto membro do Conselho Judicial durante o mandato um caso foi entregue pelo presidente pode solicitar que o se-
não expirado do membro que o suplente substitui. No caso cretário proteja, de pessoas e agências respectivas, directa ou
de qualquer vaga, será dever do presidente e secretário do indirectamente, factos, resumos e declarações relacionados
conselho notificar o suplente indicado para a preencher. com o caso e que serão prontamente enviadas pelo secretário
b) No caso de ausência de um ou mais membros do do conselho aos outros membros do conselho, conforme en-
conselho durante a sessão do Conselho Judicial, essa vaga tendido necessário.3
entre membros do clero pode ser preenchida para essa ses- 2. Antes da decisão de um caso em questão, os mem-
são ou o restante dos suplentes dos membros do clero por bros do Conselho Judicial não discutirão com nenhuma das
ordem de eleição que possam ser representados, e essa partes assuntos de substância pendentes do processo judicial
vaga temporária entre membros leigos por membros leigos a menos que todas as partes participem da discussão. Nem
suplentes por ordem de eleição que possam estar presentes; os membros do Conselho Judicial ou pessoal permitirão que
mas a incapacidade ou falha de preencher uma vaga não sejam publicados ou comunicados, incluindo comunicações
afecta a validade nem qualquer medida do conselho desde electrónicas, a terceiros assuntos de substância pendentes no
que exista quórum. processo judicial.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 807
3. O Conselho Judicial estabelecerá, em todos os casos em 2. Os fundos para as operações do funcionário assim
que uma decisão ou memorando seja emitida, as disposições nomeado serão de conta da Conferência Geral. Ao escolher
específicas da Constituição ou da Disciplina que constituam o local do gabinete do funcionário, atender-se-á a um local
a base da decisão e a justificação que levou a essa conclusão. que tenha visibilidade e acessibilidade razoável à igreja e às
>VII: —< partes. O conselho terá em consideração a visibilidade e aces-
LdDG GC-R ¶ 2605 = 2607 sibilidade à igreja e às partes quando escolher os locais para
reunir.
3. Ver a Decisão do Conselho Judicial 763 >VII: —<
LdDG GC-R ¶ 2606 = 2608
¶ 2606. Organização e Procedimento—1. O Conselho Ju-
dicial optará pelo seu próprio método de organização e ¶ 2607. Jurisdição e Poderes—1. O Conselho Judicial de-
procedimento, quer no que se refere às audiências de re- terminará a constitucionalidade de qualquer acto da Confe-
cursos, quer a petições para decisões declaratórias. Todas rência Geral perante um recurso por uma maioria do Conse-
as partes terão o privilégio de apresentar exposições e ar- lho dos Bispos ou um quinto dos membros da Conferência
gumentos e apresentar provas conforme essas regras, que o Geral.
conselho adoptará ocasionalmente; desde que nessa altura, 2. O Conselho Judicial terá jurisdição para determinar a
cópias dessas exposições sejam entregues a todas as partes constitucionalidade de qualquer legislação proposta quando
do registo. Sobre a organização e procedimentos outras dis- essa decisão declaratória for solicitada pela Conferência Ge-
posições das Regulamentações da Conferência Geral serão ral ou pelo Conselho dos Bispos.
seguidas (GC-R ¶ 2606). 3. O Conselho Judicial determinará a constitucionali-
2. Tempo e Lugar—O conselho irá reunir-se no momento dade de qualquer acto de uma conferência central ou jurisdi-
e local da reunião da Conferência Geral e continuará em ses- cional perante um recurso de uma maioria dos bispos dessa
são até ao encerramento desse órgão e, em pelo menos, uma conferência central ou jurisdicional ou perante o recurso
outra vez em cada ano de calendário, e em tais outros momen- de um quinto dos membros dessa conferência central ou
tos que considere adequado, nos locais que seleccionar oca- jurisdicional.4
sionalmente. Sete membros constituirão um quórum, excepto 4. O Conselho Judicial ouvirá e determinará a legalidade
em questões sobre a constitucionalidade dos actos da Confe- de quaisquer acções tomadas por um órgão criado ou autori-
rência Geral, em cujo caso, um quórum será constituído por zado pela Conferência Geral ou um órgão criado ou autori-
nove membros ou suplentes devidamente presentes, de acordo zado por uma conferência central ou jurisdicional, após re-
com as regras estabelecidas pelo Conselho Judicial. Será ne- curso por um terço dos membros ou após pedido do Conselho
cessário um voto afirmativo de, pelo menos, seis membros dos Bispos ou uma maioria dos bispos da conferência central
do conselho, para declarar inconstitucional qualquer acto da ou jurisdicional onde foi tomada essa acção.
Conferência Geral. Em outros assuntos, será suficiente o voto 5. O Conselho Judicial ouvirá e determinará a legali-
da maioria de todo o conselho. O conselho poderá declinar dade de uma acção tomada por um órgão criado ou auto-
um pedido ou uma petição para uma decisão declaratória, em rizado por uma Conferência Geral ou um órgão criado ou
qualquer caso, em que determina que não tem jurisdição para autorizado pela conferência central ou jurisdicional num
decidir o assunto. assunto que possa afectar uma conferência anual ou anual
>VII: —< provisional, após recurso de dois terços dos membros de
LdDG ¶ 2606 = 2608 uma conferência anual ou anual provisional presente e com
direito a voto.
GC-R ¶ 2606. Outras Disposições sobre Procedimentos—1. 6. O Conselho Judicial emanará e afirmará, modificará
A redacção completa no documento solicitando um recurso, ou reverterá as decisões legais feitas pelos bispos nas con-
decisão declaratória, ou decisão prejudicial sobre uma questão ferências centrais, jurisdicionais, anuais ou distritais sobre
legal será colocada no website do Conselho Judicial com uma questões legais apresentadas ao conselho por escrito na ac-
antecedência mínima de trinta (30) dias antes da data limite tividade regular de uma sessão; e de modo a facilitar essa
para a apresentação de exposições e argumentos para permitir análise, cada bispo reportará anualmente por escrito ao
a apresentação de exposições amicus curiae. O conselho em- Conselho Judicial em formulários entregues pelo conselho
pregará um funcionário em part-time para ajudar o conselho a todos os bispos que tomam decisões legais. Nenhuma de-
em todos os assuntos por este declarados como essenciais, mas cisão episcopal será oficial, excepto no caso pendente, até
nunca menos do que vinte horas em média por semana, e, em que tenha sido emanada pelo Conselho Judicial, após o que
consulta com o Conselho Geral de Finanças e Administração, se tornará lei da igreja na amplitude decidida pelo conselho.
providenciará um funcionário conveniente para manter registos Normalmente, o bispo regulará antes do fecho da sessão da
e conduzir assuntos que o conselho dirija. conferência anual durante a qual a questão foi submetida,
808 DCA Edição Avançada
mas nunca depois de trinta dias após o fecho da sessão. O 9. O Conselho Judicial terá jurisdição para ouvir e deter-
secretário da conferência anual introduzirá na revista oficial minar todos os recursos de decisões da comissão de recursos
da conferência anual uma declaração exacta da questão sub- jurisdicionais.6
metida e da decisão do bispo.5 10. O Conselho Judicial terá outros deveres e poderes
7. O Conselho Judicial ouvirá e determinará qualquer re- conforme a Conferência Geral lhe confira.
curso da decisão de um bispo sobre uma questão de lei numa 11. Todas as decisões do Conselho Judicial serão finais.
conferência central, jurisdicional, anual ou distrital quando 12. O Conselho Judicial não terá autoridade para conce-
esse recurso tiver sido feito por um quinto da conferência pre- der ou dar indemnização para cobrir ou reembolsar honorá-
sente e com direito a voto. rios de advogado a nenhuma das partes de um recurso num
8. O Conselho Judicial deve ter poder para rever uma assunto de lei da igreja.7
opinião ou decisão de uma comissão sobre recursos de uma >VII: —<
LdDG ¶ 2607 = 2609
conferência central ou jurisdicional se parecer que essa
opinião ou decisão não está em conformidade com a Dis-
4. Ver Decisão do Conselho Judicial 338.
ciplina, for uma decisão anterior do Conselho Judicial ou
5. Ver Decisões do Conselho Judicial 153, 747, 762, 763, 799,
uma opinião ou decisão de uma comissão relativamente a 1004, 1078, 1120, 1130, 1161, 1166, 1167, 1188.
recursos de outra conferência central ou jurisdicional numa 6. Ver Decisão do Conselho Judicial 1276.
questão da lei da igreja. No caso de a comissão, sobre a 7. Ver Decisão do Conselho Judicial 1230.
decisão do recurso, parecer ser uma alternativa da deci-
são de outra comissão de recursos, será seguido o seguinte ¶ 2608. Decisões Declaratórias—1. O Conselho Judicial, so-
procedimento: bre a petição conforme doravante apresentada, terá jurisdição
a) Qualquer parte na opinião ou decisão pode apresentar para decidir sobre a natureza de uma decisão declaratória, no
recurso do caso ao Conselho Judicial com base nesse conflito que respeita à constitucionalidade, aplicação ou efeito de a
de decisões; ou Disciplina ou qualquer parte desta, qualquer acto ou legisla-
b) A comissão de recursos tomando as últimas opiniões ção de uma Conferência Geral; e a decisão do Conselho Ju-
ou decisões pode certificar o caso, e apresentar, ao Conselho dicial sobre a mesma será tão vinculativa e eficaz como uma
Judicial com base nesse conflito de decisões; ou decisão tomada por este em processo de recurso.
c) A atenção do presidente do Conselho Judicial sendo 2. Os seguintes órgãos na Igreja Metodista Unida estão
dirigida para esse conflito ou alegado conflito de decisões, o desta forma autorizados a efectuarem as petições ao Conselho
presidente pode emanar uma ordem instruindo os secretários Judicial para decisões declaratórias:
das comissões de recursos envolvidos para certificar uma có- a) a Conferência Geral;
pia de uma porção suficiente do registo para divulgar a natu- b) o Conselho dos Bispos;
reza do caso e todo o parecer e decisão da comissão de recur- c) qualquer órgão criado ou autorizado pela Conferência
sos em cada caso ao Conselho Judicial para sua consideração Geral em assuntos relacionados ou que afectem o trabalho
na próxima reunião. desse órgão;
d) uma maioria dos bispos nomeados para uma conferên-
O Conselho Judicial ouvirá e determinará a questão da
cia central ou jurisdicional em assuntos relacionados ou que
lei eclesiástica, mas não decidirá sobre os factos de nenhum
afectem o trabalho desse órgão;
caso além do necessário para decidir a questão da lei eclesiás-
e) uma conferência central ou jurisdicional em assuntos
tica respectiva. Depois de decidir a questão da lei da igreja, o
relacionados ou que afectem o trabalho desse órgão;
Conselho Judicial fará a sua decisão ser certificada para cada
f) qualquer órgão criado ou autorizado por uma conferên-
uma das comissões sobre os recursos envolvidos, e essas co- cia central ou jurisdicional em assuntos relacionados ou que
missões sobre os recursos devem tomar tal acção, se existir, afectem o trabalho desse órgão; e
como será necessário ao abrigo da lei, conforme determinado g) qualquer conferência anual sobre questões relaciona-
pelo Conselho Jurídico. das com as conferências anuais ou o seu trabalho.
d) Todas as opiniões e decisões das comissões de confe- 3. Quando se pretende uma decisão declaratória, todas
rências centrais ou jurisdicionais sobre o recurso devem ser as pessoas ou entidades que têm ou reclamam um interesse
enviadas para o secretário do Conselho Judicial no prazo de que seria afectado pela declaração serão partes do processo,
trinta dias após a decisão. Estas decisões devem ser disponi- e a petição nomeará essas partes. Qualquer parte interessada
bilizadas a todos os que estiverem envolvidos em julgamentos pode, segundo a sua própria acção, intervir e responder, plei-
e recursos, quando necessário, e para todos os que estiverem tear ou interpleitear. No processo para o secretário seguir no
a preparar-se para um julgamento ou recurso e apenas nestas que se refere às partes para a decisão declaratória, outras dis-
circunstâncias. posições serão seguidas de acordo com os Regulamentos da
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 809
e) Direito a Ser Informado da Resolução—O queixoso da Igreja, e esses processos podem prosseguir sem a partici-
deve ter o direito a ser informado da disposição da queixa pação dessa pessoa.
do processo judicial como parte de um processo de cura ho- b) Prova—Só provas materiais para a queixa e considera-
lístico. Os funcionários da igreja são encorajado, como for das fiáveis serão tidas em conta.
possível, a proceder com fundamentação. c) Comunicações—Em todos os processos judiciais, em
3. Direitos do Respondente (a pessoa a quem se aplica o circunstância alguma, uma parte ou conselheiro, na ausência
procedimento): da outra parte ou conselheiro, discutirá assuntos substantivos
a) Direito à Imparcialidade—Em todos os processos ju- com membros da audiência pendente, julgamento ou órgão do
diciais, o respondente tem o direito à investigação e ao julga- recurso enquanto o caso estiver pendente. Questões de proce-
mento por partes imparciais e independentes. dimento podem ser levantadas e discutidas ex parte, mas só
b) Direito a Ser Ouvido—Em qualquer processo judicial, com o funcionário que presida ou secretário da audiência ou
a respondente deve ter o direito a ser ouvido antes de ser to- órgão do recurso.
mada qualquer acção final. d) Cura—Como parte do processo judicial, o bispo
c) Direito de Notificação de Audiências—A notificação e gabinete, em consulta com o presidente da audiência
de uma audição deverá informar o respondente da razão dos pendente, julgamento, ou órgão de apelação, em seguida,
procedimentos propostos com detalhes suficientes para per- sentado, devem prever a cura se tiver havido perturbação
mitir ao inquirido preparar uma resposta. A notificação deve significativa para a congregação, conferência anual ou para
ser entregue pelo menos vinte (20) dias antes da audiência. O o contexto do ministério pela questão judicial. Isto pode
respondente deve ter o direito de estar presente em qualquer incluir um processo de resolução apenas para conflitos não
audiência de um processo judicial. resolvidos, de apoio às vítimas, e de reconciliação para to-
d) Direito a Ser Acompanhado—O respondente terá o dos os que estão envolvidos. Este processo também pode
direito a ser acompanhado por um clérigo em plena conexão. incluir a partilha de informações pelo bispo ou um membro
O clérigo que acompanhar o respondente deve ter o direito do gabinete sobre a natureza da denúncia sem revelar fac-
de defesa. O respondente terá direito a escolher um consultor tos alegados subjacentes à denúncia que possam compro-
assistente sem voz, que pode ser um advogado. Em nenhuma meter o processo judicial.
instância e sob qualquer circunstância o respondente deverá e) Imunidade dos Participantes—Para preservar a in-
ter direito a obter qualquer tipo de benefício como compen- tegridade do processo judicial da Igreja do processo de de-
sação ou para reembolso de quaisquer despesas ou gratifi- núncia da igreja e assegurar sempre uma plena participação,
cações associadas à utilização de um advogado por parte do a comissão de investigação, o bispo residente, o gabinete, o
respondente. oficial presidente do julgamento, os obreiros do julgamento,
e) Direito contra Dupla Penalização—Nenhuma acusa- as testemunhas, os consultores, os consultores assistentes,
ção deve ser certificada por uma comissão de investigação advogados, queixoso, a comissão de investigação e todos os
antes de uma acusação anterior ter sido certificada por uma outros que participarem no processo judicial da igreja devem
comissão de investigação com base nas mesmas alegadas ter imunidade da acusação de denúncias levantadas por estes
ocorrências. relacionadas com os seus cargos num determinado processo
f) Direito de Acesso aos Registos—O respondente e a judicial, a não ser que tenham cometido uma infracção pu-
igreja terão acesso a todos os registos em quem foram con- nível em consciência e em má fé. O queixoso em qualquer
fiados a decisão do resultado da comissão de investigação, processo contra qualquer pessoa, relacionada com o seu cargo
julgamento ou comissão de recurso.8 num determinado processo judicial terá o ónus de provar, por
4. Direitos da Igreja: provas claras e convincentes, de que as acções dessa pessoa
a) Direito a Ser Ouvida—Em qualquer processo judicial, constituíram uma transgressão cometida intencionalmente e
a igreja deve ter o direito a ser ouvida antes de ser tomada de má-fé. A imunidade estabelecida nesta disposição aplica-
qualquer acção final. -se a um processo judicial civil, em toda a extensão permitida
b) Quanto a outros direitos e responsabilidades da igreja pelas leis civis.
e do conselho para a igreja, ver ¶ 2706. f) Registos dos Processos Judiciais—Na conclusão de to-
5. Processos e Procedimentos dos os processos judiciais, sempre que a lei civil o permita,
a) Não Comparência ou Resposta—No caso de um res- serão mantidos registos completos e exactos pelo secretário
pondente não comparecer às entrevistas de supervisão, recu- da conferência anual, ou conferência central ou jurisdicional
sar correio, recusar comunicar-se pessoalmente com o bispo no caso de uma queixa contra um bispo. Os registos das in-
ou superintendente distrital, de outro modo, não responder vestigações serão arquivados em ficheiro confidencial e não
aos pedidos de supervisão ou aos pedidos das comissões ad- serão divulgados excepto para fins de julgamento e depois só
ministrativas obreiros, tais acções ou inacções não serão usa- os conselheiros da igreja e o respondente e o funcionário que
das como desculpa para evitar ou atrasar quaisquer processos preside ao julgamento em tribunal.
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 811
língua da Disciplina em efeito aquando da acusação. Todas as “Retirado sob acusações.” Se forem apresentadas acusações
acusações devem relacionar-se com uma das acções indicadas formais, o membro pode ser autorizado a retirar-se, em cujo
como ofensas acusáveis na Disciplina. caso o registo será “Retirado sob queixas.”
>VII: —< 4. Em todos os assuntos de administração judicial, os
LdDG ¶ 2702 = 2702 direitos, deveres e responsabilidades dos membros do clero,
pastores locais, clero em local honroso ou administrativo, e
9. Ver Decisão do Conselho Judicial 982.
ministros diaconais de missões, conferências missionárias e
10. O estatuto de limitações entrou em vigor como lei de forma
conferências anuais provisionais são os mesmos que os das
potencial a partir de 1 de Janeiro de 1993. Todas as alegadas
conferências anuais e o procedimento é o mesmo.
violações que ocorrerem antes desta data estão prescritas. Ver
Decisões do Conselho Judicial 691, 704 e 723. 5. Para efeitos de procedimento, o processo judicial será
11. A linguagem começando com “incluindo mas não limitado a regulado pela Disciplina em vigor, na data da queixa apresen-
. . . ” surgiu inicialmente na Disciplina de 2004, com entrada em tada ao conselho para a igreja.
vigor a 1 de Janeiro de 2005. >VII: —<
12. Ver Decisões do Conselho Judicial 702, 984, 985, 1185. LdDG ¶ 2703 = 2719
13. A linguagem começando com “incluindo mas não limitado a
. . . ” surgiu inicialmente na Disciplina de 2004, com entrada em Secção III. Procedimentos para Arbitragem e
vigor a 1 de Janeiro de 2005. Investigação de uma Queixa Judicial
14. Ver Decisão do Conselho Judicial 702.
15. Esta ofensa foi indicada pela primeira vez como ofensa ¶ 2704. Generalidades Sobre a Investigação—O papel da
acusável separada na Disciplina de 1996, efectiva a partir de 27 comissão de investigação é realizar uma investigação sobre
de Abril de 1996. Ver Decisão do Conselho Judicial 691. as alegações apresentadas na denúncia judicial e determinar
16. Ver Decisões do Conselho Judicial 736, 768 se existem razões suficientes para levar um projecto de lei
17. Ver Decisão do Conselho Judicial 767. de acusações e especificações a julgamento. Se assim for,
18. Esta ofensa foi indicada pela primeira vez como ofensa deverá preparar, assinar e certificar um projecto de lei de
acusável separada na Disciplina de 2000, efectiva a partir de 1 acusações e especificações. O dever da comissão é apenas
de Janeiro de 2001. Ver Decisão do Conselho Judicial 691. determinar se existe fundamentação suficiente para suportar
as acusações. Não é dever da comissão determinar a culpa
¶ 2703. Disposições Várias—1. Todos os membros do clero ou inocência.
residindo fora dos seus limites da conferência onde têm filia- >VII: —<
ção ficarão sujeitos aos procedimentos de processo justo em LdDG ¶ 2704 = 2706.1
processos judiciais exercidos pelos respectivos funcionários
da conferência na qual é membro, a menos que os bispos que ¶ 2705. Comissão em Investigação—1. Haverá uma comis-
presidam às duas conferências anuais e o membro do clero são em investigação eleita por cada conferência central ou
sujeito aos procedimentos concordem que a justiça se fará jurisdicional, ficando activa quando o respondente for um
melhor tendo procedimentos executados pelos funcionários bispo.
da conferência anual na qual o membro serve por nomeação 2. Haverá uma comissão em investigação em cada con-
ou se reformado actualmente reside. ferência anual eleita a cada quatro anos pela conferência
2. Quando um bispo, membro do clero ou ministro dia- anual, efectiva quando o respondente for um membro do
conal é respondente de uma queixa sob o ¶ 353 e deseja re- clero.
nunciar á igreja, a conferência central ou jurisdicional no caso
3. O superintendente distrital nomeará uma comissão em
de um bispo, a conferência anual no caso de um membro do
investigação quando o respondente for um leigo.
clero, ou a conferência distrital (se não houver uma conferên-
4. As conferências centrais decidirão sobre as disposições
cia distrital, a conferência do cargo) no caso de um ministro
para comissões em investigação a níveis da conferência cen-
diaconal, pedir-lhe-á que entregue as suas credenciais e re-
mova o seu nome dos membros professantes onde se registou, tral e anual. As comissões em investigação consistirão sempre
em cujo caso deverá “Retirado sob acusações” ou “Retirado de pelo menos sete membros. As conferências jurisdicionais
sob queixas”, o que for aplicável. e conferências anuais nas jurisdições deverão seguir os proce-
3. Quando um membro professante da igreja é acusado dimentos da Parte VII da Disciplina.
de uma ofensa e deseja retirar-se da igreja, a conferência do >VII: 2705.001<
cargo pode permitir-lhe que retire o nome da folha de paga- LdDG ¶ 2705.1 = 2703.1; 2705.2=2703.2; 2705.3=2703.3;
mentos de membros professantes, em cujo caso o registo será 2705.4=novo
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 813
¶ 2706. Procedimentos para Investigações—As conferências tos durante os julgamentos. As conferências jurisdicionais e
centrais estabelecerão as disposições para investigações de conferências anuais nas jurisdições deverão seguir os proce-
uma queixa judicial. As conferências jurisdicionais e confe- dimentos da Parte VII da Disciplina.
rências anuais nas jurisdições deverão seguir os procedimen- >VII:2709.001-2709.005<
tos da Parte VII da Disciplina. LdDG ¶ 2709 = novo
>VII:2706.001-2706.003<
LdDG ¶ 2706 = novo Secção V. Recursos
Secção IV. Julgamentos ¶ 2710. Generalidades sobre Recursos—1. Em todos os pro-
cedimentos judiciais, os direitos a recurso serão devidamente
¶ 2707. Generalidades sobre Julgamentos—1. Princípios
salvaguardados.
Fundamentais para Julgamentos—Os julgamentos eclesiás-
2. O queixoso deverá apresentar uma notificação de re-
ticos devem ser vistos como um expediente de último recur-
curso por escrito no prazo de trinta dias e, em simultâneo,
so. Só depois de um esforço razoável ter sido para corrigir
qualquer erro ou ajuste numa dificuldade real é que devem disponibilizar ao responsável que irá receber tal notificação
ser tomadas providências para um julgamento. Nenhum jul- uma declaração por escrito a especificar a fundamentação do
gamento assim realizado deve privar o respondente ou a igreja recurso.20
dos seus direitos civis legais, excepto na medida da imuni- 3. Não será permitido interpor um recurso numa situação
dade, conforme ¶ 2701.4e. Todos os julgamentos devem ser em que o respondente tiver falhado ou recusado estar presente
realizados em conformidade com a Disciplina de forma con- pessoalmente ou através de advogado durante a investigação
sistente com o Cristianismo por um tribunal adequadamente ou o julgamento.
constituído após investigação. 4. Os registos e documentos do processo administrativo,
2. Julgamentos Abertos ou à Porta Fechada—As delibe- incluindo quaisquer provas, e apenas estas, devem ser utiliza-
rações do tribunal devem ser à porta fechada. Todas as demais dos na audição de um recurso.
sessões do julgamento serão de porta aberta. O funcionário 5. A entidade reguladora determinará apenas duas ques-
presidente pode, em circunstâncias atenuantes, no seu julga- tões: a) O peso da prova sustém a acusação ou acusações? b)
mento da moção do consultor de cada uma das partes ou da Esses erros da lei da igreja viciaram o veredicto e/ou a pena?
própria moção do oficial presidente, declarar que seja fechada
A entidade reguladora não deverá, em circunstância alguma,
uma sessão especificada do tribunal. Em todos os momentos,
ouvir testemunhas.
no entanto, na porção de audiência do julgamento, o funcio-
>VII: 2710.001<
nário presidente, os membros do tribunal, a pessoa que faz o
LdDG ¶ 2710.1 = 543.12; 2710.2 = 2715.1; 2710.3 = 2715.3;
queixoso inicial, a pessoa que representa a Igreja, assim como
o consultor da Igreja, o respondente e o consultor do respon- 2710.4-5 = 2715.6-7
dente, devem ter o direito de estar presentes. ________
>VII: —< 20. Ver Memorando do Conselho Judicial 826.
LdDG ¶ 2707.1 = 2707.1; 2707.2=2708.12
¶ 2711. Comissão de Recursos—1. Haverá uma comissão
¶ 2708. Tribunal—1. O funcionário presidente do tribunal de recursos eleita por cada conferência central ou jurisdicio-
será um bispo quando o respondente for um bispo ou um nal, ficando activa quando o respondente for um bispo ou um
membro do clero, e o superintendente distrital ou outro mem- membro do clero.
bro do clero em plena conexão designado pelo superintenden- 2. Quando o queixoso for um leigo, o superintendente
te distrital quando o respondente for um leigo. distrital nomeará uma comissão de recursos entre os líderes
2. Ninguém pode servir no mesmo caso como membro leigos ou membros leigos da conferência anual.
tanto da comissão em investigação, como no tribunal. 3. Ninguém que tenha já servido como membro da comis-
3. As conferências centrais podem estabelecer disposi- são em investigação ou no tribunal sobre o caso pode servir
ções para um tribunal. O tribunal consistirá de pelo menos como um membro da comissão de recursos no mesmo caso.
sete membros. As conferências jurisdicionais e conferências
4. As conferências centrais podem estabelecer disposi-
anuais nas jurisdições deverão seguir os procedimentos da
ções para uma comissão de recursos. A comissão de recurso
Parte VII da Disciplina.
consistirá de pelo menos sete membros. As conferências ju-
>VII:2708.001-2708.002<
risdicionais e conferências anuais nas jurisdições deverão se-
LdDG ¶ 2708.1 = 2708.1+novo; 2708.2+3 = novo
guir os procedimentos da Parte VII da Disciplina.
¶ 2709. Procedimentos Durante os Julgamentos—As confe- >VII:2711.001-2711.002<
rências centrais estabelecerão disposições sobre procedimen- LdDG ¶ 2711.1 = 2716.1; 2711.2=2717.3; 2711.3+4 = novo
814 DCA Edição Avançada
Quirguistão, Letónia, Lituânia, Moldávia, Noruega, Rússia, outra seleção de delegados será autorizada que origine mais
Suécia, Tajiquistão, Ucrânia, Usbequistão; do que um delegado do clero para cada seis membros do
f) Conferência Central das Filipinas: Filipinas; clero de uma conferência conferência anual; exceto se uma
g) Conferência Central da África Ocidental: Burquina maioria do número fixado pela conferência central como
Faso, Camarões, Costa do Marfim, Guiné, Guiné-Bissau, rácio de representação der direito a uma conferência anual
Libéria, Mali, Nigéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa; a um delegado do clero suplementar e a um delegado leigo
h) Conferência Central da África Oriental e Central:
suplementar. Cada conferência missionária que tenha esta-
Burúndi, Etiópia, Quénia, Ruanda, Sudão do Sul, Uganda.
belecido o direito de estado de membro ministerial pleno
Fundamentação: (¶ 586.4.a) e tenha pelo menos seis membros ministeriais
É alterado o nome das conferências centrais africanas e plenos terá direito a pelo menos um delegado do clero e um
a composição dos países em cada conferência é realinhada delegado leigo. Cada conferência missionária que não tenha
com a criação de uma nova conferência central. Depende da estabelecido o direito de estado de membro ministerial ple-
criação de uma conferência central adicional em África. A pe- no (¶ 586.4.c e g) e missão está autorizada a eleger e a enviar
tição recebeu o suporte unânime do Comité Permanente sobre um dos seus membros para a conferência central como seu
questões da Conferência Central. representante, cujo representante receberá o privilégio de se
sentar com os comités da conferência central, com o direito
de falar nos comités e nas sessões regulares da conferên-
¶540.3f. cia central, mas sem direito de voto. Os representantes das
Número de petição: 20088-ST-¶540.3f-G; Osias, Darryl - conferências missionárias ou missões terão o mesmo direito
Manila, Filipinas para a Conferência Anual das Filipinas. a pagamento das despesas concedido aos membros da con-
Inclusão dos Emirados Árabes Unidos e do Qatar ferência central.
na Conferência Central das Filipinas
Fundamentação:
Emendar o ¶ 540.3 (f); f) Conferência Central das Os ¶ 13.1, ¶ 14 e ¶ 15 da Constituição foram emendados
Filipinas: Filipinas, Emirados Árabes Unidos e Qatar;
em 1976.
Proponho que as consequências destas emendas de 1976
Fundamentação:
Os trabalhos da missão nestes países foram iniciados pela sejam implementadas na secção ¶ 541.1 da conferência cen-
Igreja Metodista Unida de Knox em Manila em 2007 com tral
vista a estender os seus ministérios aos trabalhadores filipinos
aí emigrados. A primeira igreja local foi organizada no Dubai
em 2009. Desde então, mais cinco igrejas locais em Doha, ¶543.7.
Qatar, e em Abu Dhabi,
Número de petição: 20179-ST-¶543.7-$-G; Taylor, Deborah
Tinsley - Riverside, IL, EUA pela Conferência Anual de
Northern Illinois.
¶541.1.
Número de Petição: 20517-ST-¶541.1-G; Thaarup, Jorgen – Emendar o ¶ 543.7
Copenhaga, Dinamarca. Emendar o ¶ 543.7 por inclusão, de modo a que o texto
Composição das Conferências Centrais passe a ser o seguinte:
Uma conferência central terá competência para fazer es-
Ação pretendida: Emendar ¶ 541.1:
sas alterações e adaptações ao Livro da Disciplina, conforme
¶ 541. Composição - 1. A conferência geral será consti-
as condições especiais e a missão da igreja na área o exijam
tuída por membros do clero e por membros leigos em númer-
os iguais, os membros do clero serão eleitos pelos membros . . . a relação conexional é mantida entre a igreja local e a
do clero da conferência anual e os membros leigos pelos igreja geral. A conferência central preparará, e o Conselho
membros leigos. As suas qualificações e o modo de eleição Geral de Finanças e Administração publicará online o Livro
serão determinados pela conferência central, sujeitos ape- de Disciplina, como instrumento prático adaptado de cada
nas aos requisitos constitucionais. Cada conferência anual conferência central ou conferência anual, na conferência cen-
e conferência anual à prova terá o direito a, pelo menos, tral no prazo de 120 dias após a conclusão de cada sessão da
dois membros do clero e dois delegados leigos, e nenhuma conferência central. Sujeito a esta restrição . . .
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 817
e o Comité Permanente sobre Assuntos das Conferências Delegados de Conferências Missionárias para
Centrais, conferência central provisória ou conferência juris- Conferências Centrais
dicional no seio da qual a conferência missionária ou missão
se encontra, desde que: ¶ 586.3. As conferências missionárias devem eleger dele-
1. Nenhuma conferência anual provisória deverá ser or- gados do clero e leigos para a conferência geral e jurisdicion-
ganizada com menos de dez membros clericais em ligação al da mesma forma que para as conferências anuais conforme
provisória ou em plena conexão, e/ou Presbíteros Locais em disposto nos ¶¶ 502 e 514. e para a conferência central con-
Missão (membros) ou nem ter continuidade após conclusão forme o disposto no ¶ 541.1.
do quadriénio inicial com menos de seis presbíteros em plena
conexão membros clericais. Fundamentação:
2. O apoio financeiro total da Junta Geral dos Ministérios Os ¶ 13.1, ¶ 14 e ¶ 15 da Constituição foram emendados
Globais, incluindo o Avanço, não deverá ultrapassar uma per- em 1976.
centagem adequada, conforme determinado após consulta Proponho que as consequências destas emendas de 1976
com a junta. sejam implementadas na secção ¶ 586.3 da conferência mis-
2. 3. O e Estado de membro, participação no culto, desen- sionária.
volvimento de liderança e contribuições financeiras da con-
ferência demonstraram um razoável progresso aumento du-
rante o quadriénio anterior e são indicativos de mostram de ¶586.4.
um programa agressivo para continuo progresso em ambas
as áreas crescimento relativamente a tornar-se conferência Número de petição: 20096-ST-¶586.4-G; Thaarup, Jorgen -
anual. Copenhaga, Dinamarca.
¶582. Organização 3. Uma conferência anual provisória Delegados de Conferências Missionárias para
deve ser organizada da mesma forma e ter os mesmos poderes Conferências Centrais
e funções que uma conferência anual, sujeita à aprovação do
bispo presidente responsável.; e os membros deverão partil- Ação pretendida: Emendar o ¶ n.º 586.4.d:
har prorata nas receitas da Casa Publicadora Metodista Unida ¶ 586.4. d) A relação afiliada dará ao ministro ordenado
com os membros das conferências anuais, com as seguintes direito à filiação da conferência e a plena participação nas
exceções: respetivas atividades, incluindo assumir cargos e representar
4. Se uma conferência anual provisória, após três a conferência missionária nas conferências gerais, e jurisdi-
quadriénios, não apresentar progresso no sentido de pas- cionais e centrais. Um membro afiliado de uma conferência
sar a ser uma conferência anual, a sessão seguinte da con- missionária não pode votar na respectiva conferência anual
ferência central deverá consultar o Comité Permanente enquanto mantiver a relação afiliada com uma conferência
sobre Assuntos das Conferências Centrais e recomendar à missionária. Essa relação afiliada com uma conferência mis-
Conferência Geral seguinte a continuação ou interrupção en- sionária terá apenas a duração da nomeação do ministro orde-
quanto conferência anual provisória Apenas poderá continu- nado para a conferência.
ar com razões suficientes de caráter missionário, geográfico
Um membro afiliado eleito para uma conferência geral
e contextual.
ou jurisdicional ou central a partir de uma conferência mis-
sionária não será elegível para tal cargo a partir da conferên-
Fundamentação:
cia da qual é membro.
Estabelece o processo de passagem de conferências an-
uais de missão para provisórias com estado de membro e
autoridade de ordenação. Especifica o número mínimo de Fundamentação:
presbíteros, em vez de clérigos, assegurando os líderes cre- Os ¶ 13.1, ¶ 14 e ¶ 15 da Constituição foram emendados
denciados necessários para auto-governação. Estabelece em 1976.
o processo quando as conferências anuais provisórias não Proponho que as consequências destas emendas de 1976
desenvolvem para conferências anuais no espaço de três sejam implementadas na secção ¶ 586.4.d da conferência
quadriénios. Emendas aos ¶¶ 580-583 missionária.
¶586.3. ¶817.
Número de petição: 20095-ST-¶586.3-G; Thaarup, Jorgen - Número de petição: 20208-ST-¶817-$-G; Thomas, Wilton
Copenhaga, Dinamarca. Odongo - NairobiKenya. 1 Petição Similar
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 819
¶2201.
¶818.6.
Número de Petição: 20522-ST-¶2201-G; Brooks, Lonnie –
Número de petição: 20210-ST-¶818.6-G; Kumar, Moses - Anchorage, AK, EUA.
Nashville, TN, EUA, pela Comissão Geral de Finanças e
Administração. Restauração da Autoridade Legislativa
da Conferência Geral
Viagem Oficial dos Bispos
Emendar ¶ 2201.2 como se segue:
Alterar a segunda frase do parágrafo do ¶ 818.6 da se- ¶ 2201.2. . . . Todas as resoluções e petições relaciona-
guinte forma: das com as conferências centrais apresentadas à Conferência
Viagem oficial de um bispo efectivo deverá ter uma in- Geral deverão ser encaminhadas para o comité para consid-
terpretação que inclua: (1) todas as visitas a igrejas locais e a eração, e o comité reporta as suas recomendações direta-
instituições ou empreendimentos da Igreja Metodista Unida mente à Conferência Geral. No entanto, se a Conferência
dentro da área; (2) viagem fora da área, mas dentro da ju- Geral não seguir este procedimento, isso não deverá inval-
risdição ou da conferência central, conforme aprovado pelo idar qualquer acção que a Conferência geral decida tomar
Colégio dos Bispos; e (3) outra viagem que possa estar em sobre qualquer proposta perante a mesma referente às con-
consonância com as orientações aprovadas pela Conferência ferências centrais. Relativamente aos assuntos que lidam
Geral como estando englobada no significado de viagem ofi- com a determinação de áreas episcopais (¶ 404.1), filiação
cial. e autonomia (¶ 572), e juntar-se à Igreja Metodista Unida
Comitê Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais 821
Junta Geral dos Ministérios Globais e designados pela Junta comité. Será dada especial atenção à inclusão de mulheres,
Geral dos Ministérios Globais e indivíduos de cada jurisdição leigos, clérigos, juventude e jovens adultos. O presidente do
e conferência central que sejam delegados da Conferência comité será um bispo da conferência central e também servirá
Geral eleitos pelas respetivas conferências jurisdicionais e como membro da Mesa Conexional. Os membros do comi-
centrais da seguinte forma: um membro de cada conferên- té deverão servir até os seus substitutos serem nomeados ou
cia central europeia, rodando entre os ministros ordenados e eleitos. (Esta legislação irá deverá ter efeito imediatamente
leigos; um ministro ordenado e um leigo de cada área episco- aquando da ação pela do encerramento da Conferência Geral
pal da Conferência Geral das Filipinas; um ministro ordenado de 2020 para a filiação do Comité Permanente sobre Assuntos
e um leigo da Jurisdição Sudeste; um membro de cada uma das Conferências Centrais de 2021-2024.)
das outras jurisdições dos EUA rodando entre ministros orde-
nados e leigos; e dezasseis (16) membros designados entre as Fundamentação:
conferências centrais de África proporcionais aos membros O Comité Permanente sobre Assuntos das Conferências
combinados de leigos e do clero das conferências centrais de Centrais deve ser composto principalmente por pessoas das
África, mantendo o equilíbrio o mais próximo possível entre conferências centrais, uma vez que é principalmente a sua
os leigos eleitos e os ministros ordenados eleitos.. O bispo voz para a Conferência Geral. Esta petição reduz o número
da conferência central nomeado para o Gabinete de Unidade de membros dos EUA e aumenta o número de membros da
Cristã e Relações Inter-Religiosas Conselho Geral de conferência central numa proporção relativa ao número de
Finanças e Administração também deverá ser membro deste membros das várias conferências centrais.
823
leigos e clero e reúne-se duas vezes por ano, habitualmente Diálogos Ecuménicos, Comités de
com o pessoal do ELREI e bispos. Os membros do OCUIR Coordenação e Comunicações
incluem: Inter-religiosas
Bispo B. Michael Watson, Responsável Ecuménico Os diálogos formais entre as comunhões de fé são
Bispo Sudarshana Devadhar, Presidente LTEIR, Área de também uma parte importante do ministério ecuménico e
Boston inter-religioso do Conselho dos Bispos. O nosso diálogo
bilateral com a Conferência de Bispos Católicos do EUA
Bispo Eduard Khegay, Secretário LTEIR, Área da Eurásia
tem avançado ao longo de cinquenta anos, e a equipa de
Bispo Patrick Streiff, Conferência Central da Europa
diálogo está a trabalhar na criação de: um documento que
Central e Sul reconhece os elementos centrais de fé que partilhamos; um
Rev. Amanda Liggett, Representante Ecuménica de livro de recursos para adoração partilhada e oração; e a
ELCA criação de liturgias conjuntas para casamentos e funerais
Rev. Lisa Lewis, Representante Ecuménica da Igreja entre Católicos Romanos e Metodistas Unidos nos Estados
CME Unidos. O nosso diálogo bilateral com a Igreja Morávia
Sr. Byrd Bonner, Texas (Províncias do Norte e Sul) concluiu com a aceitação de
Sr. Guy Gutangiza, República Democrática do Congo total comunhão, e neste quadriénio foi formado um Comité
Sra. Lisa Hunt, Washington, DC de Coordenação Metodista Unido Morávio. Continuámos a
Sra. Cindy Thompson, Carolina do Norte crescer até à total relação de comunhão com a Igreja Lut-
Rev. Mercy Rivera, Antipolo, Filipinas erana Evangélica na América com consultoria contínua
através de um comité de coordenação e através de troca
Rev. Charles Brower, Alasca
de ligações entre o Conselho de Igreja ELCA e a nossa
Mesa Conexional. Finalmente, continuámos com o nosso
Vastidão do Ministério diálogo com a Igreja Episcopal neste quadriénio e temos
O ministério ecuménico e inter-religioso é confiante- a esperança de que os frutos deste diálogo irão levar as
mente vasto em âmbito. Através do poder do Espírito, os nossas igrejas a uma nova relação de total comunhão. O
Metodistas Unidos tomam liderança em conselhos nacionais relatório completo deste comité de diálogo, oferecendo
uma proposta de total comunhão entre a Igreja Metodista
de igrejas, em organizações inter-fé de bairro e em ligação
Unida e a Igreja Episcopal, está anexado a este relatório no
com as casas de adoração em cada rua. Todos estes são
Anexo B e foi submetida uma resolução de implementação
ministérios ecuménicos e inter-religiosos válidos e valio-
a este Conferência Geral.
sos. Pela Disciplina o Conselho dos Bispos interage formal- O nosso diálogo multilateral com as outras cinco igrejas
mente em várias organizações. Estes incluem (mas não estão Pan-Metodistas concluiu com um acordo de total comunhão
limitadas a): entre todas as denominações envolvidas. A conversação con-
tinua durante a Comissão Pan-Metodista, cujo relatório está
• Conselho Mundial de Igrejas incluído no final deste relatório no Anexo A. E continuamos
• Conselho Mundial Metodista a participar nas conversações e ministérios de Igrejas Unidas
• Fórum Cristão Global em Cristo (CUIC), uma reunião multilateral de dez denomi-
• Religiões pela Paz nações Protestantes.
• Parlamento das Religiões do Mundo Até à data, a decisão do Conselho dos Bispos foi realizar
• Conexão de Santidade do Mundo diálogos inter-religiosos de forma ecuménica. Por outras
• Associação Nacional de Evangélicos palavras, juntamo-nos a outros Cristãos para dialogar com
• Conselho Nacional de Igrejas de Cristo nos EUA Muçulmanos, Judeus, Budistas, Hindus e Siques, principal-
• Igrejas Cristãs Unidas mente através do Conselho Nacional de Igrejas em Cristo nos
• Igrejas Unidas em Cristo EUA. A visão da nossa comunicação inter-religiosa será um
• Comissão Pan-Metodista tópico a acertar durante o próximo quadriénio.
• Muitas outras organizações regionais e conselhos.
Formação e Liderança
Em cada quadriénio um destes grupos, a Comissão Com a transição de liderança de ministério ecuménico
Pan-Metodista, pede o privilégio de partilhar o seu relatório e inter-religioso para o Conselho dos Bispos, foi criado um
com toda a Igreja Metodista Unida. Encontra-se em anexo a novo ministério de formação. A Formação Ecuménica e In-
este relatório como Anexo A. ter-religiosa Metodista Unida (UMEIT) está agora disponível
828 DCA Edição Avançada
em diferentes formas e pode ser iniciada por qualquer um dos Para o seguinte quadriénio, os delegados desta Conferên-
nossos bispos: cia Geral irá vota numa proposta orçamental para reduzir a
atribuição anterior ao ICF de 8 milhões de dólares para 1 mil-
• UMEIT: Rede de Jovens Adultos - uma formação em hão de dólares. A lógica da proposta é a de reduzir as reser-
videoconferência durante dois anos para jovens adultos. vas no fundo para aquilo que foi definido ser uma quantia ra-
• UMEIT: Mergulho Ecuménico e Inter-religioso - uma zoável. O Conselho dos Bispos irá poder continuar a financiar
formação baseada em peregrinação de dois anos para os ministérios do actual quadriénio até ao próximo quadrié-
jovens adultos. nio, mas em vários casos, a um valor reduzido. Nos quatro
• UMEIT: Global - uma formação anual algures no mun- anos seguintes, contudo, a atribuição terá de ser novamente
do no âmbito de uma conferência anual. aumentada de modo a que a participação Metodista Unida
• UMEIT: EUA - uma formação anual algures nos EUA nestes ministérios vitais continue.
em conjunto com o Workshop Nacional sobre Unidade O Conselho dos Bispos avança confiantemente, sabendo
Cristã. que faremos a nossa parte para colocar o ICF a um nível ad-
• UMEIT: Conferência Anual - uma formação flexível no equado e acreditando que estes ministérios serão financiados
âmbito de uma conferência anual.
no futuro.
Adicionalmente, o Conselho dos Bispos oferece sub-
sídios e bolsas para ministério ecuménico e inter-religioso por
Comissão de
grupos e indivíduos de modo a fomentar a formação. Alguns Fé e Ordem
destes incluem: O Conselho dos Bispos também providencia super-
visão ao Comité Metodista Unido de Fé e Ordem (CFO).
• A Bolsa Bossey - um subsídio anual para estudantes fre- O CFO existe para ajudar a IMU nos seus ensinamentos e
quentarem o Instituto Ecuménico do Conselho Mundial discernimento teológico e como expressão de que o nosso
de Igrejas. compromisso denominacional seja envolvido em séria re-
• UMEIT: Subsídio global - um subsídio anual conferido
flexão teológica. Durante este quadriénio, os membros do
à conferência anual que patrocina esta forma de UMEIT.
CFO consultaram a Comissão sobre o Caminho a Seguir, a
• UMEIT: Bolsas de estudos EUA - bolsas de estudo par-
Comissão de Estudo de Ministério e o Comité Permanente
ciais atribuídas a estudantes e participantes estreantes
sobre Assuntos da Conferência Central sobre o seu tra-
na UMEIT: EUA.
balho num Livro da Disciplina Geral. O CFO tem ofere-
• Bolsas de estudo PWR - bolsas de estudo parciais
cido uma perspectiva vital e apoio material a estes órgãos
atribuídas a estudantes e participantes estreantes no Par-
lamento das Religiões do Mundo. distintos da IMU.
• Subsídios de Iniciativa Local - doações anuais a gru- Adicionalmente a oferecer consultoria sobre es-
pos em conferências anuais que estão a liderar em tes projectos, o CFO tem produzido dois recursos para
ministérios ecuménicos e inter-religiosos nos seus a IMU. Em primeiro lugar, o CFO criou um recurso de
contextos. formação básico sobre identidade, crença e prática Meto-
dista Unida. Este recurso será um livro de dez capítulos
Fundo de Cooperação Interdenominacional no formato de questões e respostas de um catecismo, que
estará disponível para a denominação no início do próx-
O Fundo de Cooperação Interdenominacional (ICF) foi imo quadriénio.
criado para ajudar a Igreja Metodista Unida a apoiar muito Em segundo lugar, a Conferência Geral de 2016 re-
do ministério acima mencionado. Especificamente, é conce- cebeu e recomendou a toda a igreja um documento pro-
bido para ajudar a apoiar os orçamentos de organizações que duzido pelo CFO no quadriénio anterior, chamado Admi-
estão relacionadas com as responsabilidades ecuménicas dos ração, Amor e Louvor: Partilhando uma Visão da Igreja.
bispos e a providenciar as despesas de representantes que es- A Conferência Geral comissionou o CFO para comuni-
tejam envolvidos com várias organizações e ministérios. Ao car com a denominação em estudo e para obter feedback
longo dos anos o ICF tem financiado a participação Metodista sobre este relatório de modo a produzir um documento
Unida em eventos globais ecuménicos e inter-religiosos. Fi- oficial de formação sobre a eclesiologia Metodista Unida
nanciou a quota-parte Metodista Unida do apoio a várias or- que irá estar presente juntamente com outras declarações
ganizações ecuménicas e inter-religiosas, conselhos e frater- teológicas oficiais da igreja, tal como Pela Água e pelo
nidade. Financiou diálogos, formações, peregrinos e outros Espírito e Este Mistério Santo. Após um ano de estudo e
ministérios vitais. Os Metodistas Unidos doaram ao fundo feedback, o CFO criou uma nova declaração com o nome
de forma fiel e confiante para garantir que estes ministérios Enviado em Amor: Um Entendimento Metodista Unido
continuam. da Igreja. Uma resolução para adoptar este documento
Comissões Independentes 829
enquanto declaração teológica oficial da IMU foi enviada ministérios ecuménicos e inter-religiosos da Igreja Metodista
para esta Conferência Geral. A declaração total pode ser Unida, pois acreditamos que Cristo deu a esta comunhão de fé
encontrada no ADCA num relatório em separado enviado algo a oferecer à igreja universal. Acreditamos que podemos
directamente pelo Comité de Fé e Ordem (ADCA p. 589). aprender com os nossos irmãos e irmãs de outras comunhões
Cristãs e outras religiões. Acreditamos que a unidade é um
Conclusão dom que nos foi dado para celebrar e fortalecer. E acreditamos
Quando o oficial de patente elevada no exército Assírio que à medida que trabalhamos em conjunto para fortalecer
olhou para o Rei Ezequias, viu algo merecedor de comentário. este dom, vamos experienciar as mais profundas bênçãos da
“Em que baseia esta confiança sua?” perguntou o oficial. Nós, igreja. Que estas bênçãos nos sejam reveladas no próximo
o Conselho dos Bispos, baseamos a nossa confiança em Deus: quadriénio; que possamos amar confiantemente a igreja que
O Criador, o Redentor, e o Fornecedor. Através do poder do Cristo nos deu; e que possamos estar em relação com todas
Espírito e o chamamento de Cristo, tomamos liderança nos as pessoas de fé, para que o mundo possa ser transformado.
830 DCA Edição Avançada
Anexo A
Relatório Quadrienal da Comissão Pan-Metodista
à Conferência Geral 2020
Celebramos a vida e contribuição de membros da Comis- Recebemos um modelo que mostra os cortes de ju-
são Pan-Metodista, Rev. Dr. Donnell Williams (A. M. E. Z.) dicatórias para ajudar no planeamento das actividades
e Rev. Dr. Albert Tyson III (A. M. E.) que trocou a vida pela Pan-Metodistas. Isto foi criado pelo Dr. Kyle Tau - Re-
eternidade. sponsável do Pessoal Ecuménico para Fé e Ordem e Desen-
Damos as boas-vindas aos novos membros da Comissão
volvimento Teológico para o Conselho dos Bispos da IMU.
Pan-Metodista:
Continuou-se com base no orçamento aprovado em
2004. No entanto, a doação para a Campanha das Cri-
• Da Igreja A. M. E.: Bispo Frank Madison Reid - Re-
sponsável Ecuménico, Bispo William Phillip DeVeaux, anças foi aumentada, em resultado da doação intencio-
Dr. Erika Crawford, Rev. Melvin Wilson, Sra. Marti- nal das áreas e da doação recebida através dos Encontros
nique Mix e Sr. Matthew Douglass Metodistas.
• Da Igreja U. A. M. E.: Bispo Adolphus Scott e Bispo O Comité de Educação Superior está a encorajar as in-
Charles Amos stituições Pan-Metodistas a serem intencionais no reconheci-
• Da Igreja A. M. E. Z.: Bispo Warren Brown e Dr. J.
mento da presença Pan-Metodista. O comité deseja ser infor-
Elvin Sadler
• Da Igreja C. M. E.: Bispo Marvin Thomas, Dr. Lisa Al- mado sobre a actividade Pan-Metodista em campi. Um outro
len McLaurin, Sra. Ada Suarez, Rev. Amina McIntyre, objectivo é também envolver estudantes Pan-Metodistas no
Dr. Pene´ Woods e Rev. Leon C. Moore, Jr. trabalho e reuniões da Comissão Pan-Metodista, além de es-
• Da Igreja U. M.: Bispo Jonathan Holston, Bispo B. Mi- tabelecer comunicação e oportunidades para trabalhar com a
chael Watson – Responsável Ecuménico, Rev. Dr. Mar- Campanha das Crianças. O Bispo Marvin Thomas (C. M. E.)
vin A. Moss, Rev. Samuel Needham e Sra. Mariellyn
Dunlap Grace é o presidente deste comité, contudo é dado reconhecimento à
Sra. Harriet McCabe (U. M. C.) pela sua liderança até ter tido
problemas de saúde.
A liderança Pan-Metodista durante o quadriénio 2017-
2020 foi partilhada e passada do Bispo Alfred Lloyd Norris Reconhecemos as contribuições inovadoras do Dr. Lu-
(U. M. C.) para o Bispo Linwood Rideout (U. A. M. E.) para ther (C. M. E.) no trabalho para a Campanha Pan-Meto-
o Bispo Reginald Jackson (A. M. E.) para a Bispa Teresa Jef- dista para Crianças em Pobreza. O pessoal foi adicionado
ferson-Snorton (C. M. E.) e para o Bispo Kenneth Monroe para ajudar no trabalho, o que tornou possível uma maior
(A. M. E. Z.). presença electrónica, incluindo a adição de uma conta de
Expressámos apreço e encorajamento em áreas onde twitter – @PMC4Children. Fazer a diferença nas vidas das
os eventos Pan-Metodistas estão a ser realizados, tal como
crianças, especialmente aquelas que são vulneráveis, é o
Relançamento Pan-Metodista na área de Detroit; ministério
principal objectivo.
cooperativo para o bem das crianças na Georgia, Kentucky,
Carolina do Norte e Sul; uma Explosão Pentecostes em Mont- Alguns seminários Pan-Metodistas estão a trabalhar na
gomery, Alabama; um evento de Proclamação de Emanci- campanha, procurando caminhos únicos para ministrar às cri-
pação no Missouri; e um evento Martin Luther King em Lou- anças e às pessoas que trabalham com crianças. O Seminário
isville, Kentucky. Os bispos Pan-Metodistas na área do Ohio Hood em Salisbury, NC, providencia as Cimeiras das Cri-
lideraram cinco serviços de Advento e a aliança ministerial na anças em três estados: Alabama (Montgomery), Carolina do
área de Chicago realizaram um serviço Pentecostes. Os bis- Sul (Rock Hill e Columbia) e Carolina do Norte (Salisbury,
pos na Florida e Carolina do Sul uniram-se sobre problemas
Whiteville, Southern Pines e Charlotte). Também realizaram
políticos, raça e preocupações de emergência, tais como o
Massacre de Charleston, o tiroteio na discoteca Pulse e o tiro- uma parceria para providenciar uma presença mantida de
teio na escola de Orlando. Em alguns casos, o financiamento ministério em duas comunidades localizadas em Charlotte e
gerado com estes eventos foi dado à Campanha Pan-Meto- Salisbury, NC.
dista para Crianças em Pobreza. As conferências anuais Pan-Metodistas têm de nomear
Desenvolvemos uma Colaboração Pan-Metodista para agentes de ligação que têm de gerir o trabalho da Campanha
Apoio que agiliza o processo para pessoas que procuram ser- das Crianças na sua área. Têm de ser intencionais em fazer
vir como capelães na área militar, profissional, civil ou como
a diferença nas vidas das crianças nas suas comunidades.
voluntários. O Conselho Geral de Ensino Superior e a Agên-
Actualmente existem dezasseis agentes de ligação A. M.
cia de Apoio do Ministério ajudou nesta actividade sob a lid-
erança do Rev. Dr. Michael Lewis. Os formulários de Apoio E., quinze A. M. E. Z., dois U. A. M. E., quarenta e seis
Pan-Metodista estão localizados em https://methodist.smap- C. M. E. e vinte e três U. M. C. Também existem agentes de
ply.io e têm o logótipo Pan-Metodista. ligação globais nos seguintes continentes:
832 DCA Edição Avançada
• Países africanos de Gana/Togo, Libéria, Nigéria, Ser- • Igreja Emanuel A. M. E. (Charleston, SC), 2016
ra Leoa e Congo do Sul/Zâmbia (três C. M. E., um • Igreja St. Phillip A. M. E. (Atlanta, GA), 2017
U. A. M. E. e dois U. M. C.), Sudeste e Nordeste Central • Miles College (Fairfield, GA), 2018
do Zimbábue, Malawi • Igreja West Side Community C. M. E. (Atlanta, GA),
• Europa – Alemanha e Eurásia (três U. M. C.) 2019
• Índia – um A. M. E. Z., Jamaica – um U. A. M. E., Fili-
pinas – um U. M. C. Experienciamos uma tremenda participação Pan-Meto-
distas no Dia Ecuménico na Conferência Geral da Igreja
Um website da campanha, www.panmethodistcam
C. M. E. em 2018.
paignforchildren.org, continua a disponibilizar relatórios de
A Conferência Geral de 2020 da Igreja A. M. E. será
congregações, distritos e conferências e disponibiliza infor-
realizada de 8-15 de Julho de 2020, nos Rosen Hotels and
mação relativamente à campanha. O site também disponibi-
liza um pequeno livro em formato digital sobre A Campanha Resorts em Orlando, FL. A Conferência Geral A. M. E. Z.
Pan-Metodista para as Crianças na Pobreza. O livrete não será realizada no Hyatt Regency Atlanta de 22-28 de Julho
será novamente impresso para distribuição. Será providen- de 2020.
ciada informação em brochura. Visitas frequentes a este web- Visualizámos o documentário The American Spirit: Un-
site são bem-vindas. São dados em baixo exemplos de algum derground, preparado pelo membro da comissão, Sra. Mari-
trabalho único, ainda que essencial, reportado: ellyn Grace (U. M. C.) e o seu marido, Rev. Ryan Grace. No-
taram a relutância das igrejas que não querem lidar com as
• Trabalho do Bispo Johnathan Holston (U. M. C.) e Bis- questões de raça e disparidades na América. O documentário
po James Walker (C. M. E.) na Carolina do Sul para é concebido para chamar a atenção acerca dos problemas e
lidar com preocupações diárias imediatas e questões
encorajar o diálogo.
sistémicas de longo prazo que afectam as crianças.
Agradecemos com apreço as fantásticas contribuições
• Trabalho da Desert Southwestern Conference da
U. M. C. para crianças que enfrentam problemas de de todos os membros da comissão pelo seu compromisso na
privação de habitação e imigração. missão Pan-Metodista, especialmente ao providenciar lider-
• A ligação com o Movimento de Crianças Inter-fé na ança em várias áreas. O Bispo Jonathan Holston (U. M. C.)
Georgia e um programa de alimentação de versão em serve enquanto vice-presidente da comissão e partilhou o
Macon, GA. planeamento da Consultoria de Bispos Metodistas 2019. O
• A parceria da Escola da Igreja para a Missão na Con- Sr. Byrd Bonner (U. M. C.) serviu como tesoureiro. O Bispo
ferência do Minnesota da U. M. C. Sylvester Williams (C. M. E.) foi presidente do Comité de
• Celebrating the Children’s Sabbath, no Norte do Ala-
Gestão e liderou o planeamento para as Consultas de 2017
bama (U. M. C.) e Kentucky (A. M. E. Z.).
dos Bispos Metodistas. A Dra. Pamela Lightsey (U. M. C.)
• Satisfazer as necessidades das crianças na área de DMV
conduziu os trabalhos relativos ao estabelecimento de um
pelo 7.º Distrito Episcopal (C. M. E.).
• Halos of Help – U. M. C. do Norte do Alabama plano estratégico para a comissão. A Sra. Harriet McCabe
• Programa de Recompensas de Leitura na Igreja Cleaves (U. M. C.) foi a presidente do Comité do Ensino Supe-
Memorial C. M. E. em Columbia, SC. rior. O Dr. Luther Smith (C. M. E.) é o coordenador para a
• A área da Georgia tem um foco no Canal Escola para Campanha Crianças na Pobreza. A Dra. Jeanette Bouknight
a Prisão para crianças que são suspensas e se tornam (C. M. E.) serviu como presidente do Comité de Preocu-
candidatas para o canal. Está a decorrer uma colabo- pações Sociais e passou esse cargo À Sra. Martinique
ração com o Conselho Geral da Igreja e Sociedade da Mix (A. M. E.). A Sra. Elizabeth Reid (A. M. E. Z.) serve
U. M. C. sobre este impacto nas crianças.
como secretária financeira. A Sra. Dee Hicks (U. M. C.)
serve como presidente da Herança Wesleyana e Comité de
Deu-se continuidade à prática de reunir enquanto Me-
todistas em várias cidades com o objectivo de fomentar o Missões. A Sra. Martinique Mix está actualmente a presidir
desenvolvimento das relações e ministérios Pan-Metodistas. o Comité sobre Questões Sociais.
Em cada Encontro de Metodistas, cantar-se-á o hino “Christ A comissão disponibiliza uma página no Facebook e um
the Church You Gave Is Broken” (Cristo, a Igreja que nos website.
deste está desunida), escrito pelo Bispo William Boyd Grove Participámos na Trigésima (2017) Consulta dos Bispos
(U. M. C.). Louvamos as seguintes congregações pelo seu Metodistas com o tema, “Metodismo a Demonstrar Fé na
serviço como anfitriões dos Encontros Metodistas: Face do Perigo”.
Comissões Independentes 833
• Os bispos a participar da Igreja A. M. E. incluem Reg- • Partilhar relatórios das Conferências Gerais de 2016 das
inald Jackson, McKinley Young, Jeffery Leath e Frank denominações que são membros Pan-Metodistas e de
Madison Reid. outras reuniões, ou informações assinaláveis.
• Os bispos a participar da Igreja A. M. E. Z. incluem os • Promoção intencional sobre o aumento de jovens adultos
Bispos Kenneth Monroe, Daryl Starnes, George Cren- nas actividades Pan-Metodistas incluindo a comissão.
shaw, Staccato Powell, Warren Matthew Brown. As denominações que sejam membros nomearam, pelo
• Os bispos a participar da Igreja C. M. E. incluem Law- menos, um jovem ou adulto jovem para a comissão. Um
rence L. Reddick, Thomas L. Brown, Kenneth Wayne Comité de Jovens Adultos funciona sob liderança do
Carter, Sylvester Williams, James B. Walker, Teresa Jef- Rev. Dr. Maurice Harden (A. M. E. Z.) presidente, com
ferson-Snorton, C. James King, Marvin Frank Thomas o Bispo Marvin Thomas (C. M. E.) como consultor.
e Bobby Best. Os nomeados Metodistas Unidos foram o Rev. Samuel
Needham e a Sra. Mariellyn Grace.
• Os bispos a participar da Igreja U. A. M. E. incluem os
Bispos Adolphus Scott e Linwood Rideout.
• Os bispos que a participar da Igreja U. M. incluem Deb- Participámos na Décima Quarta (2019) Consultoria dos
ra Wallace-Padgett, Sally Dyck, Sue Haupert-Johnson, Bispos Metodistas com o tema, “Criar Relações e Ministérios
Frank Beard, Jonathan L. Holston, Mary Ann Swen- Colaborativos que Transformam Comunidades”.
son, David Alan Bard, Jane Allen Middleton, Bruce R.
Ough, Alfred F. Norris, Gary Mueller e Scott Jones. • Os bispos que participam da Igreja A. M. E. incluem
Adam J. Richardson e Reginald Jackson.
• As apresentações foram efectuadas conforme abaixo
• Os bispos a participar da Igreja A. M. E. Z. incluem os
indicado:
Bispos Kenneth Monroe, Daryl Starnes, Dennis Proc-
○ “Metodismo a Demonstrar Fé na Face do Medo”
tor, George Crenshaw, Staccato Powell, Warren Mat-
– Bispo Jonathan Holston (U. M. C.) thew Brown.
○ “A Resposta da Fé: Evangelismo e Testemunho • Os bispos a participar da Igreja C. M. E. incluem
Entusiásticos” – Rev. Dr. Brian R. Thompson – Lawrence L. Reddick, Thomas L. Brown, Sylvester
pastor, Simon Temple A. M. E. Z. Church – Fay- Williams, James B. Walker, Teresa Jefferson-Snorton,
etteville, NC C. James King, Marvin Frank Thomas, Othal Lakey,
○ “A Resposta do Activismo Social para Justiça • Os bispos a participar da Igreja U. A. M. E. incluem os
Social” – Dr. Raymond Sommerville (C. M. E.), Bispos Adolphus Scott e Charles Amos.
antigo professor no Seminário Teológico Cris- • Os bispos a participar da Igreja U. M. incluem Sandra
tão, Indianapolis, IN L. Steiner Ball, Frank Beard, W. Earl Bledsoe, Kenneth
○ “Reivindicar a Nossa Voz Profética” – Bispo H. Carter, Sudarshana Devadhar, Sally Dyck, Robert
McKinley Young (A. M. E.) “Bob” Farr, David Graves, Cynthia F. Harvey, Jonathan
Holston, Tracy Malone, Cynthia Moore-Koikoi, Gary
○ “Comunhões Wesleyanas a Responder com os
Mueller, Bruce R. Ough, Julius Trimble, Debra Wal-
Próximos Passos ao Lidar com o Racismo” –
lace-Padgett, B. Michael Watson (Reformado).
Painel de Bispos Sénior - Como o fazemos nas
• As apresentações foram efectuadas conforme abaixo
nossas comunidades locais? indicado:
Outras acções tomadas durante a Consulta de 2017 ○ “Criar Relações e Ministérios Colaborativos
incluíram: que Transformam Comunidades” Bispo Staccato
Powell (A. M. E. Z.)
• Estabelecer um plano estratégico com o objectivo de ○ “Criar Relação: O Ministério de Reconciliação
afirmar práticas de Comunhão Plena entre as denom- entre o Episcopado” Bispa Tracey Smith Malone
inações participantes, dando visível testemunho à (U. M. C.)
Comunhão Plena, ampliando o trabalho da iniciativa ○ “Pan-Metodista: Um Testemunho de Influência
‘crianças na pobreza’ e melhorando a utilização das fer- na Comunidade” Bispo C. James King (C. M.
ramentas tecnológicas, para aumentar a comunicação e E.)
a imagem de marca. Este esforço foi liderado pela Dra. ○ “A Função do Episcopado no Chamamento do
Pamela Lightsey (U. M. C.) e transferido para o Rev. Dr. Ministério” Bispo Adam L. Richardson (A. M.
Albert Tyson III [falecido] (A. M. E.). E.)
834 DCA Edição Avançada
• As acções incluíram (1) emitir um comunicado de im- Bispo Warren M. Brown (Reformado) – Austell, GA
prensa para lidar com os tiroteios em mesquitas em Rev. Dr. Donnell Williams – Tuscaloosa, AL (Falecido)
Christ Church, Nova Zelândia; (2) encorajar todos os Rev. Dra. Rita Colbert – Mitchellville, MD
bispos a continuar o apoio à Campanha Pan-Metodistas Rev. Dr. J. Elvin Sadler – Charlotte, NC
para Crianças na Pobreza; e (3) encontrar formas de tra- Sra. Lula Howard – Louisville, KY
balhar Pan-Metodistamente de forma intencional. Sra. Elizabeth Reid – Heath Springs, SC
Sra. Loretta Goff – Washington, DC
Damos as boas-vindas a todos os bispos recém-eleitos Rev. Dr. Maurice Harden – Rock Hill, SC
para fileiras Pan-Metodistas Episcopais e encorajamos a sua Rev. Haven Anderson – Huntersville, NC (Proxy)
participação nas Consultorias de Bispos Metodistas bianuais. Dra. Mary A. Love (Pessoal) - Charlotte, NC
A Décima Quinta Consultoria de Bispos Metodistas será re-
alizada de 14-16 de Março de 2021, em Atlanta, GA. A Ig- Igreja Metodista Protestante da União Africana
reja Metodista Unida será anfitriã da reunião de 13-14 de
Bispo Delbert Jackson - Newark, DE
Março de 2020 da Comissão Pan-Metodista, que será o
seu trigésimo quinto aniversário.
Igreja Cristã Metodista Episcopal
Cada tradição Metodista é valorizada. Todos podemos
aprender uns com os outros e desenvolver um melhor apreço Bispo Sylvester Williams – St. Louis, MO
pela história e contribuições de cada tradição. É antecipado Bispa Teresa Jefferson-Snorton – Birmingham, AL, Re-
que o trabalho do Pan-Metodismo continue a crescer e dar sponsável Ecuménica
frutos que aponte para o nosso compromisso para com Deus e Bispo Marvin Thomas – Cincinnati, OH
uns e outros. Glória a Deus! Dr. Luther Smith, Jr. – Atlanta, GA
Respeitosamente submetido à apreciação: Dr. Leo Pinkett – Atlanta, GA
Sra. Ada Suarez – South Windsor, CT
Bispo Kenneth Monroe – Presidente Rev. Amina McIntyre – Atlanta, GA
Bispo Jonathan Holston – Vice-Presidente Dr. Pene’ Woods – Cordova, TN
Rev. Dra. Letitia Williams-Watford - Secretária Rev. Leon C. Moore, Jr. – Atlanta, GA
Sr. Byrd Bonner – Tesoureiro
Sra. Elizabeth Reid - Secretária Financeira Igreja Metodista Episcopal da União Americana
Dra. Mary Love – Secretária Administrativa
Bispo Linwood Rideout – Wilmington, DE
Sr. Chad Bumgardner – Secretário Administrativo
Bispo Adolphus Scott – Woodstown, NJ
Assistente
Sr. Asa Cort – Middletown, CT
Anexo B
Um Dom para o Mundo: Colaboradores para a Cura do Sofrimento
A Igreja Episcopal e a Igreja Metodista Unida
Uma Proposta de Comunhão Total
1. Consultar Resolução A055 da Conferência Geral 2006 e Resolução 81456-IC-NonDis da Conferência Geral Metodista Unida
de 2008.
836 DCA Edição Avançada
a relação próxima e a sua relevância para as vidas das pessoas Episcopal consultaram com a AME, AME Zion e CME em
em comunidades locais em que vivem. 2006, 2008 e 2009.
Esta proposta para comunhão total é o fruto de mais O diálogo Metodista Unido-Episcopal lamenta que as
de cinquenta anos de diálogos formais entre as nossas duas divisões da igreja nos EUA tenham reflectido divisões ra-
igrejas. Na década de 1950, existiram substanciais conver- ciais e sócio-económicas. Os comités de diálogo têm afir-
sações entre a (então) Igreja Metodista e a (então) Igreja mado que as conversações entre Anglicanos e Metodistas
Episcopal Protestante. Contudo, estas conversações bilat- têm de lidar com o racismo enquanto questão que divide a
erais foram afastadas em favor dos membros de ambas as igreja. Além dos nossos antepassados John e Charles Wes-
igrejas na Consultoria sobre a União da Igreja (COCU). ley, também temos antepassados comuns em Richard Al-
Durante quase quarenta anos, a Igreja Episcopal e a Igreja len e Absalom Jones, ambos membros da Igreja Episcopal
Metodista Unida relacionaram-se através da nossa partici- Metodista de St. George, em Philadelphia. Devido a políti-
pação na COCU. Após a reconstituição da COCU enquanto cas de exclusão racial, Richard Allen viria a criar a Igreja
Igrejas Unidas em Cristo (CUIC) em 1999, a Igreja Epis- Episcopal Metodista Africana, enquanto Absalom Jones
copal e a Igreja Metodista Unida decidiram, no ano 2000, viria a tornar-se o primeiro padre Afro-Americanos na Ig-
começar o primeiro diálogo bilateral directo entre si desde reja Episcopal. Reconhecemos o pecado duradouro do rac-
há quase cinquenta anos. ismo na nossa sociedade e nas nossas igrejas, e afirmamos a
O diálogo Metodista Unido-Episcopal também benefi- necessidade de arrependimento contínuo, verdade e trabalho
cia do facto de que somos membros, através da Comunhão para justiça racial e cura.
Anglicana e Conselho Metodista Mundial, de um diálogo
internacional e somos informados pelos frutos dessas con- 4. Princípios de Base
versações. A primeira ronda de um diálogo internacional pa-
Procuramos maior unidade entre as nossas duas igrejas
trocinado mutuamente pelo Conselho Metodista Mundial e
pois acreditamos que é um mandato indicado nas Escritu-
a Comunhão Anglicana produziu uma declaração teológica,
ras. Jesus chama-nos para unidade para o bem da missão e
Partilhar em Comunhão Apostólica, lançada em 1996.
ministério, para que o mundo possa acreditar:
Este documento significativo indicou que os Anglicanos e
Metodistas partilhavam a “doutrina central” da fé Cristã e
“Não peço somente por eles, mas também em favor
não eram necessárias “garantias doutrinais adicionais” de
das pessoas que vão crer em mim através da mensagem
uns e outros.2 Ambas as famílias inauguraram uma segunda
deles, para que todos sejam um”. (João 17:20-21a)
ronda de conversações em 2007, a Consultoria Internacional
Metodista Anglicana sobre Unidade e Missão (AMICUM), e A nossa unidade é também alicerçada no nosso baptismo
lançaram um relatório, Para o Mundo: Serem e Tornarem-se comum:
Igrejas Apostólicas.
Há um só corpo e um só Espírito, assim como a espe-
3. Relações com Igrejas Historicamente rança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um
Metodistas Afro-Americanas só Senhor, uma só fé, um só baptismo, um só Deus e Pai
de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.
Reconhecemos o facto de que a Igreja Metodista Unida
(Efésios 4:4-6)
é uma das várias expressões do Metodismo. As nossas duas
igrejas têm estado em diálogo com igrejas Metodistas His- A Igreja Metodista Unida comunica com outras igre-
toricamente Afro-Americanas há quase quarenta anos. A jas Cristãs com base na sua afirmação constitucional de que
Igreja Episcopal Metodista Africana (AME), Igreja Episco- “A igreja de Jesus Cristo existe em e para o mundo, e a sua
pal Metodista Africana Sião (AME Zion) e Igreja Episcopal divisão é uma limitação para a sua missão nesse mundo”
Metodista Cristã (CME) têm sido membros constituintes do (2016 Livro da Disciplina, Constituição, Preâmbulo). A Ig-
COCU e CUIC juntamente com a Igreja Episcopal e a Ig- reja Metodista Unida compreende-se como sendo “parte da
reja Metodista Unida. Através da Comissão Pan-Metodista, igreja universal de Cristo quando em adoração, proclamação
a Igreja Metodista Unida, AME, AME Zion, CME, Igreja e serviço tornamo-nos conformados em Cristo. Somos inicia-
Protestante Metodista de União Africana (AUMP) e Igreja dos e incorporados nesta comunidade de fé através do bap-
Episcopal Metodista Americana de União (UAME) trabalha- tismo” (2016 Disciplina, ¶ 102, página 49). Assim, a Igreja
ram para formalizar um acordo de comunhão total entre Metodista Unida “crê que o Senhor da igreja está a chamar
estas igrejas em 2012. A Igreja Metodista Unida e a Igreja os Cristãos em todo o lado para lutarem pela unidade; e
por isso orará, buscará e trabalhará para a unidade a todos não o fizeram. A Igreja Metodista Unida e a Igreja Episcopal
os níveis a vida da igreja” (Disciplina 2016, Constituição, afirmaram a relação entre o episcopado e sucessão apostólica
Artigo VI, ¶ 6). como descrito no documento ecuménico seminal Baptismo,
A Igreja Metodista Unida procura relações de total co- Eucaristia e Ministério (1982):
munhão formais com outras igrejas Cristãs com base no se- A principal manifestação da sucessão apostólica é
guinte: afirmação mútua dos seus membros numa igreja una, ser encontrada na tradição apostólica da Igreja como um
santa, católica e apostólica “descrita nas Escrituras Santas e todo. . . A transmissão ordenada do ministério ordenado
confessada nos credos históricos da igreja”, reconhecimento é, assim, uma expressão poderosa da continuidade da Ig-
da autenticidade dos sacramentos e ministério Cristão, e um reja durante a história; também destaca o chamamento do
reconhecimento da validade dos cargos de ministérios uns ministério ordenado como guardião da fé. . . Em deter-
dos outros (Disciplina 2016, ¶ 431.1). Estas relações com- minadas circunstâncias históricas da crescente Igreja nos
prometem-nos para a partilha activa em missão e ministério, séculos inicias, a sucessão de bispos tornou-se uma das
enquanto testemunho visível da unidade Cristã. formas, juntamente com a transmissão do Evangelho e a
Durante mais de um século, a Igreja Episcopal tem-se vida da comunidade, onde a tradição apostólica da Igreja
envolvido em diálogo com outras igrejas com base na Quad- foi expressa. Esta sucessão foi compreendida como servin-
rilateral Chicago-Lambeth, concordando com estes princípios do, simbolizando e guardando a continuidade da fé e co-
base como essenciais para a partilha em missão e ministérios munhão apostólicas.3
com outras comunhões Cristãs:
Ambas as igrejas afirmam o episcopado histórico, na
As Escrituras Santas do Antigo e Novo Testamentos, linguagem da declaração Baptismo, Eucaristia e Ministé-
como “contendo todas as coisas necessárias para a sal- rio, como “sinal, mas não uma garantia, da catolicidade,
vação”, e como sendo a regra e último padrão de fé. unidade e continuidade da igreja”, e que o episcopado his-
tórico está sempre em processo de reforma ao serviço do
O Credo Apostólico, enquanto Símbolo Baptismal; evangelho.
e o Credo Niceno, enquanto declaração bastante da fé A Igreja Metodista Unida providencia episcopē através
Cristã. de uma “superintendência geral itinerante”. O Conselho dos
Os dois Sacramentos ordenados por Cristo — Bap- Bispos providencia supervisão do trabalho espiritual e tem-
tismo e Ceia do Senhor — ministrados com as Pala-
poral da igreja, e os bispos são eleitos em conferências de
representantes regionais e são sujeitos a atribuição.
vras de Instituição de Cristo e os elementos ordenados
Declaramos que nos reconhecemos como membros de
por Ele.
uma igreja una, santa, católica e apostólica em que o evange-
O Episcopado Histórico, localmente adaptado nos lho é pregado e ensinado; e que o ensinamento básico de cada
métodos da sua administração às várias necessidades das igreja respectiva é consonante com o evangelho e é suficien-
nações e pessoas chamadas para Deus em Unidade. temente compatível.
É importante notar que o termo usado na Quadrilateral Afirmacões
Chicago-Lambeth é “episcopado histórico”. Nos seus diá- A Igreja Metodista Unida e a Igreja Episcopal afirmam
logos ecuménicos, a Igreja Episcopal realizou importantes doutrinas e práticas comuns com base nos nossos documentos
clarificações relativamente ao episcopado histórico, sucessão históricos oficiais e formulários;
histórica e sucessão apostólica. Este termo é referenciado na
Quadrilateral Chicago-Lambeth como “o episcopado histó- As nossas igrejas proclamam Jesus Cristo como Sen-
rico”, com os dois termos “episcopado histórico” e “sucessão hor e Salvador.
histórica” compreendidos de forma sinónima.
As nossas igrejas adoram um Deus como a Trindade
Adicionalmente, o maior avanço ecuménico tem sido
Divina do Pai, Filho e Espírito Santo e baptizamos aqueles
reconhecer as diferenças entre “sucessão apostólica” e “epis-
que entram na comunidade Cristã em nome do Pai, Filho
copado histórico”. Compreendemos “sucessão apostólica”
e Espírito Santo.
como sendo sucesso na fé apostólica — isto é, acreditar, pre-
gar e ensinar a fé que os apóstolos mantêm. Algumas igre- As nossas igrejas afirmam as Escrituras Santas como
jas mantiveram a sucessão apostólica da fé proclamada pelos “contendo todas as coisas necessárias para a salvação”, e
apóstolos bem como bispos em sucessão histórica; outros como a regra principal para a vida da igreja.
As nossas igrejas afirmam e usam o Credo de liderança leiga. Na Igreja Metodista Unida, todos os leigos
Niceno e dos Apóstolos como resumo suficientes da fé são chamados pela virtude do baptismo a participar na missão
Cristã. da igreja (2016 Disciplina, ¶¶ 126, 129). A igreja afirma que
“o ministério dos leigos flui de um compromisso do amor de
As nossas igrejas compreendem e praticam o sacra-
Cristo. Os membros leigos da Igreja Metodista Unida são,
mento do baptismo santo como iniciação à vida de Cristo
por história e chamamento, defensores activos do evangelho
através da igreja.
de Jesus Cristo” (2016 Discipline, ¶ 127). Os líderes leigos
As nossas igrejas compreendem e praticam o sacra- servem a níveis congregacionais, distritais e de conferência.
mento da Eucaristia (a Ceia do Senhor, Comunhão Santa) Os leigos podem ser formados e certificados como servos
como meios de graça divina que mantém e aprofunda a leigos, oradores leigos, missionários leigos, ministro leigos e
nossa fé. como diaconisas e missionários locais.
O Catecismo da Igreja Episcopal declara que “Os min-
As nossas igrejas continuam a adorar em formas que
istros da Igreja são leigos, bispos, sacerdotes e diáconos”
reflectem as nossas raízes litúrgicas e sacramentais co-
(Livro de Oração Comum, p. 855). O baptismo é compreen-
muns, nas nossas liturgias autorizadas.
dido como fundação para o ministério de todos os baptiza-
As nossas igrejas afirmam a função dos bispos en- dos, enquanto as pessoas rezam para que os recém-bap-
quanto líderes da vida, trabalho e missão da igreja, como tizados “Confessem a fé de Cristo crucificado, proclamem
símbolos de unidade e como orientando e mantendo a fé e a sua ressurreição e partilhem connosco no seu sacerdócio
trabalho apostólico da igreja. eterno” (BCP, p. 308). Na Igreja Episcopal, as pessoas po-
dem ser formadas e licenciadas como Líder Pastoral, Líder
As nossas igrejas afirmam os dons e ministérios de de Adoração, Pregador, Ministro Eucarístico, Visitante Eu-
todas as pessoas como fundados em graça dada pelo bap- carístico, Evangelista e Catequista. A Igreja Episcopal e a
tismo. Igreja Metodista Unida reconhecem a permutabilidades dos
As nossas igrejas trabalharam no último meio século seus ministérios leigos, sempre de acordo com os padrões e
para restaurar o cargo de diácono, enquanto ordem perma- política do Livro da Disciplina e a Constituição e Cânones
nente para ministério servo na vida da igreja. da Igreja Episcopal.
Unida fala de presbíteros “em plena conexão”. Afirmamos a explícitas ou implícitas, que os Episcopalianos possam con-
permutabilidade mútua dos sacerdotes/presbíteros em boa re- siderar as ordens ministeriais da Igreja Metodista Unida ou
putação e presbíteros em plena conexão, sempre de acordo seus órgãos predecessores como estando em falta face à graça
com os padrões e política de cada igreja. de Deus.
É nossa esperança e oração que nesta proposta de comu-
8. O Ministério de Bispos nhão total possamos curar estas divisões, corrigir o sinal de
Reconhecemos que ambas as igrejas têm adaptado separação desde 1780, e partilhar estar adaptações mútuas do
o episcopado a circunstâncias particulares da missão, episcopado para uma maior unidade da igreja em missão e
ministério e testemunho. Após a Revolução Americana, a ministério.
Igreja Episcopal adaptou o cargo de bispo ao seu novo con-
texto missional: os bispos foram eleitos por órgãos repre- 9. Acções de Ambas as Igrejas
sentativos (Convenções Diocesanas) e exerciam supervisão Acção de presbíteros e diáconos
em conjunto com o clero e leigos. Após a Revolução Ameri- em plena conexão na Igreja Metodista Unida
cana, os Metodistas também adoptaram o cargo episcopal às
necessidades missionais das suas circunstâncias e contexto Afirmámos nesta proposta a total autenticidade dos
ministerial. O Metodismo inicial adaptou o cargo de bispo ministérios ordenados existente na Igreja Metodista Unida
como superintendência geral itinerante, e o nome do maior como tendo atingido acordo suficiente em fé com a mesma
órgão Metodista incorporou a palavra: Igreja Episcopal Igreja, tendo declarado uns e outros como membro da igreja
Metodista, reflectindo este escolha de governança episco- una, santa, católica e apostólica (A055, Convenção Geral
pal. A Igreja Metodista Unida inclui entre as suas denom- 2006), e tendo concordado que o ministério triplo de Bis-
inações antecedentes, a Igreja Protestante Metodista que pos, Presbíteros e Diáconos em sucessão histórica irá ser o
resulta de uma fusão em 1939. A Igreja Protestante Meto- padrão futuro do ministério ordenado uno partilhado com as
dista incorporou o episcopado Metodista nesse momento, duas Igrejas em total comunhão, a Igreja Episcopal autoriza o
pois não tinha o cargo de bispo na sua estrutura. Em 1968, a serviço dos diáconos e presbíteros Metodistas Unidos como
Igreja Metodista Unida foi criada através da fusão da Igreja permitido de acordo com o Artigo VIII da Constituição, que
Metodista com a Igreja da Irmandade Unida Evangélica, que permite o serviço de clero não ordenado por bispos autoriza-
também tinha bispos, em cujo momento os episcopados das dos a conferir ordens santas que são “designadas como parte
igrejas foram unidos num todo uno. do Acordo ou Instrumento através do qual é estabelecida a
Na Igreja Episcopal e na Igreja Metodista Unida, os bis- comunhão total, serão elegíveis para actuar de acordo com
pos são consagrados por outros bispos e ordenam presbíteros este Artigo”. Ao partilhar o episcopado histórico, teremos
e diáconos. Exercem supervisão numa área geográfica espe- cumprido todos os quatro elementos da Quadrilateral Chica-
cífica — a diocese ou conferência anual — em conjunto com go-Lambeth. O efeito desta acção será reconhecer a autenti-
o clero e leigos. cidade dos presbíteros e diáconos na Igreja Metodista Unida
Afirmamos o ministério de bispos na Igreja Metodista e permitir a total permutabilidade e reciprocidade de todos
Unida e a Igreja Episcopal como sendo adaptações do epis- os presbíteros Metodistas Unidos em total conexão enquanto
copado face às necessidades e preocupações do contexto mis- sacerdotes, e todos os diáconos Metodistas Unidos em total
sional pós-Revolucionário. Reconhecemos os ministérios dos conexão como diáconos, na Igreja Episcopal sem qualquer
nossos bispos como sendo válidos e autênticos.4 ordenação ou reordenação ou ordenação suplementar, sempre
Lamentamos quaisquer formas, intencionais ou não, sujeito a convite canónica ou constitucionalmente aprovado.5
4. Para Todo o Mundo, o relatório de 2014 do diálogo Anglicano-Metodista internacional, inclui um debate extenso dos exercício
distinto de episcopē nas tradições Anglicanas e Metodistas (¶¶ 75-127), concluindo que “à luz de tudo o que aprendemos sobre uns
e outros… não existem diferenças que dividam as igrejas em fé, em ministério ordenado, na sucessão de tais ministérios e no valor
do episcopado… Apenas permanece uma coisa para as igrejas nas nossas duas tradições de modo a manifestarem a nossa unidade
em Jesus Cristo através de permutabilidade do ministério ordenado, nomeadamente para que Metodistas e Anglicanos se unam num
sinal de episcopado histórico, pois isso representa a história da transmissão da qual as Igrejas Metodistas já fazem parte (¶¶ 123-124).
5. Autorizado através do Artigo VIII da Constituição, este reconhecimento tem por base a aceitação de todos os pontos da Quadri-
lateral Chicago-Lambeth, incluindo partilhar no episcopado histórico, e é consistente com a prática Anglicana. Adicionalmente, em
2014, a Igreja da Irlanda reconheceu os presbíteros Metodistas como elegíveis para serviço como parte de um processo de partilha
no episcopado histórico adoptado pela Igreja Metodista na Irlanda, e a Igreja de Inglaterra propõe o reconhecimento dos presbíteros
Metodistas como parte de partilhar no episcopado histórico com a Igreja Metodista da Grã-Bretanha.
840 DCA Edição Avançada
Acção relativamente a sacerdotes e diáconos Para ajudar no planeamento da missão, ambas as igre-
da Igreja Episcopal jas irão autorizar a criação de uma comissão conjunta, total-
mente responsável pelos órgãos de tomada de decisão das
Após adopção deste acordo pela Convenção Geral da duas igrejas.
Igreja Episcopal e a Conferência Geral da Igreja Metodista Esta comissão irá ser encarregada com o planeamento
Unida, todos os sacerdotes e diáconos da Igreja Episcopal de uma liturgia adequada para celebrar a total comunhão
recebem total permutabilidade e reciprocidade enquanto inaugurada por este acordo. Esta liturgia irá reconhecer a
presbíteros e diáconos, respectivamente, na Igreja Meto- dor da divisão, chamamento para a reconciliação e perdão
dista Unida sem qualquer acção adicional, sempre sujeito de quaisquer pecados do passado e observar com esperança
a convite aprovado de forma canónica ou constitucio- para celebrar a missão comum e testemunho com o qual nos
nal. Não existem restrições que necessitem de suspensão comprometemos.
temporária. O seu objectivo será também consultivo, para facilitar
o apoio mútuo e aconselhamento, bem como a tomada de
Acções sobre bispos de ambas as igrejas decisão comum através de canais adequados em assuntos
As duas igrejas juram aproximar-se ao honrar mutu- fundamentais que as igrejas podem enfrentar em conjunto
amente as suas respectivas adaptações do episcopado de no futuro. A comissão conjunta irá trabalhar junto dos con-
acordo com o seguinte padrão: selhos adequados, comités, comissões e pessoas das duas
Para partilhar as nossas adaptações mútuas do epis- igrejas relativamente a tais assuntos ecuménicos, doutrinais,
copado, para realizar a nossa convicção de que os nossos pastorais e litúrgicos que possam surgir, sempre sujeito a
ministérios de bispos são totalmente válidos e autênticos, e aprovação pelos órgãos adequados de tomada de decisão das
aumentar e aprofundar as nossas parcerias ecuménicas, am- duas igrejas.
bas as igrejas comprometem-se às seguintes acções:
A Igreja Metodista Unida compromete-se que, com início 11. Outras Relações
a 1 de Janeiro de 2022,6 as consagrações de bispos Metodistas
A Igreja Metodista Unida e a Igreja Episcopal concordar
Unidos irão incluir, pelo menos, três bispos de parceiros de
em cultivar e manter uma parceria e consultoria activas entre
comunhão total com a Igreja Episcopal (a Igreja Morávia e a
as duas sobre a promoção da unidade com outras igrejas e
Igreja Luterana Evangélica na América). Um destes três será
relações mais próximas com outras tradições de fé. Acordos
um bispo da Igreja Episcopal. Estes bispos estarão presentes
ecuménicos e inter-religiosos realizados por uma igreja repre-
e participarão na aproximação.
sentados neste acordo com outra igreja ou grupo religioso não
A Igreja Metodista Unida compromete-se que, com in-
serão compreendidos como impondo ou implicando qualquer
ício a 1 de Janeiro de 2022, as ordenações e consagrações
relação formal com a outra.
de bispos Episcopais irão incluir, pelo menos, três bispos de
parceiros de comunhão total com a Igreja Metodista Unida (a
12. Conclusão
Igreja Morávia e a Igreja Luterana Evangélica na América) e
com, pelo menos, um bispo Metodista Unido presente. Estes Agradecemos pelo dom de unidade que nos é dado através
bispos estarão presentes e participarão na aproximação. do amor em Jesus Cristo. Rejubilamos que essa relação nos
10. Comissão Conjunta irá capacitar a testemunhar mais autenticamente o evangelho.
6. Esta data assume um voto afirmativo na Convenção Geral de 2021 da Igreja Episcopal e na Conferência Geral de 2020 da Igreja
Metodista Unida. Poderá ser necessário ajustar para reflectir o ano da real aprovação e aceitação desta proposta pela Convenção
Geral e Conferência Geral.
Comissões Independentes 841
Outras fecundidades missionárias da CGAH neste Olhando para o novo quadriénio, a CGAH irá continuar
quadriénio incluem: produção de um vídeo premiado comem- tudo o listado acima e estabelecerá uma Escola de Historiado-
orando o 300.o aniversário do bispo Francis Asbury e dos 50.o res da Igreja Local, conectando o património congregacional
aniversário do nascimento da IMU; uma campanha de geo- com a sua missão actual; descobrir novas fontes de receita
caching Amazing (g)RACE que leva aos locais de patrimó- para fortalecer a sustentabilidade da comissão; explorar par-
nio da IMU; processamento de 800 pés cúbicos (equivalente cerias de arquivo com outras denominações historicamente
a 80 andares de altura) de material de arquivo; inclusão de Wesleyanas; e, em um momento incerto e decisivo para a
15 novos locais históricos de conferências anuais e 5 novos IMU, elevar a rica e abundante história da denominação como
marcos de património — inclusive nas conferências centrais; uma bússola e um guia para qualquer futuro que esteja pela
disponibilização de materiais de recursos para igrejas locais frente.
que comemoram o 50.o aniversário da IMU; organização de Muito mais do que colectores e protectores passivos de
formação em boas práticas para arquivistas de conferências antigos registos, o lugar à mesa da comissão faz da “memória”
e comissões de arquivos e história de conferências; auxílio algo activo e vivencial, sensibilizando para pontos de con-
na publicação de 23 livros sobre a história Metodista; colab- tacto entre o passado e o presente, construindo um futuro
oração na recolha de histórias de igrejas étnicas na IMU por alicerçado no melhor espírito Wesleyano. A CGAH propor-
meio do Centro para o Património Metodista Afro-Americano ciona à IMU recursos para que esta entenda o seu passado,
e da Comissão para o Estudo da IMU Latino-Americana; de modo a participar autenticamente no presente e construir
contar a história da IMU nas redes sociais através de um Al- em direcção ao futuro, de uma maneira verdadeira e fiel às
manaque Metodista Unido apresentando os heróis e eventos nossas origens.
memoráveis da denominação; e proporcionar liderança, jun-
tamente com os Ministérios do Discipulado, numa peregri- Bispo Jeremiah Park, Presidente
nação anual de Wesley na Inglaterra. Rev. Alfred T. Day, III, Secretário Geral
844 DCA Edição Avançada
para direccionar o nosso trabalho para que os nossos planos Stith é o presidente emérito. O suporte administrativo é forne-
sejam bem-sucedidos. cido por uma pessoa em período parcial, a Sr.ª Carol Travis.
Estamos extremamente gratos ao Rev. Fred Day, Secre-
Visite o nosso website e página no Facebook para se
tário Geral da Comissão Geral de Arquivos e História, e à sua
extraordinária equipa de profissionais, pelo seu apoio, incen- manter actualizado sobre o ministério do centro. Congratu-
tivo e compromisso contínuos em contar e preservar a nossa lamo-nos com as suas ideias, especialmente sobre possíveis
história. Os membros actuais do conselho de administração acréscimos à colecção histórica, possíveis fontes de apoio fi-
são o Rev. Alexis Brown, Rev. David Brown, Drª. Angella nanceiro e outras maneiras de ajudar a garantir que a presença
Current Felder, Rev. Alfred Day, Drª. Cynthia Bond Hopson,
Drª. Jacqui King, Drª. Ruth Lawson, Drª. Tamara Lewis, Rev. de afro-americanos no Metodismo viva no futuro.
Antoine Love, Bispo Ernest Lyght, Dr. Arnold Parks, Dr.
Kimberly Russaw, Srª. Mollie Stewart, Dr. Ian Straker e Dr. Srª. Mollie Stewart, Presidente
John Wright. A Srª. Stewart é a presidente e o bispo Forrest Srª. Carol Travis, Assistente Executiva
846 DCA Edição Avançada
trabalho da GCORR nos primeiros dias. Nos cinquenta anos o Comité de Ministérios para Deficiências. Essa entidade, ao
seguintes, a GCORR serviu como uma defensora do anti-rac- nível de toda a igreja, operará sob os auspícios da Comissão
ismo e da autodeterminação e empoderamento racial/étnico, Geral de Religião e Raça, em conjunto com outras agências
proporcionando formação, financiamento e liderança para el- denominacionais globais e conferências anuais.
evar as preocupações e causas das pessoas de cor e desafiar as Além disso, durante o quadriénio 2017-2020, a comissão
políticas, processos e sistemas que os oprimem. conectou duzentos clérigos metodistas unidos em ministérios
inter-raciais/transculturais para aprendizagem mútua e net-
Realidades de hoje working. A comissão também criou recursos para ajudar
seminaristas, clérigos e leigos a identificar e abordar “precon-
Na nossa, quiçá ingénua, esperança alimentada pelo Es- ceitos implícitos” por meio de um livro de exercícios e um
pírito, nós, cristãos metodistas unidos, sabemos que o nosso curso online.
trabalho de inclusão, diversidade e prosperidade para todas A GCORR frequentemente colabora com conferências
as pessoas continua inacabado, mesmo após cinquenta anos anuais em toda a conexão, como a Conferência Anual de
de trabalho. Os imigrantes e refugiados de todo o mundo são Upper New York, onde a agência desenvolveu um currículo
ignorados, evitados e sujeitos a violência às vezes letal por anti-racismo de seis sessões para as congregações e as três
parte de pessoas — incluindo muitas pessoas de fé — que áreas episcopais na República Democrática do Congo, onde
os estereotipam como seres aproveitadores, gananciosos e o GCORR ajudou a liderar conversas abordando conflitos in-
perigosos que ameaçam drenar recursos das suas comuni- tertribais. Além disso, o GCORR treinou bispos e gabinetes
dades anfitriãs. sobre como promover nomeações inter-raciais de clérigos e
Pessoas de raça negra ou hispânicas nos Estados Unidos - ministérios transculturais bem-sucedidos e implementou as
especialmente jovens do sexo masculino — ainda são despro- perspetivas de pessoas de cor dos EUA e pessoas de África e
porcionalmente trancadas em cadeias e prisões e morrem de das Filipinas no discurso contínuo da igreja sobre o estado e o
violência a uma taxa muito maior do que a das suas contrapar- papel de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros, ho-
tes de raça branca. E aqueles que vivem na pobreza enfrentam mossexuais e intersexuais, criando uma série de vídeos online
ainda um risco maior. No entanto, muitos clérigos, leigos e no estilo TED Talk com guias de estudo. Essas são apenas
comunidades de fé metodistas unidos lutam para interceder algumas das realizações da GCORR neste quadriénio.
com preocupação autêntica, oração, parceria e ação corajosa.
Enquanto isso, em comunidades em todo o mundo, a Luta contra a retração no combate contra o
pobreza, a fome, as doenças, a violência inter-étnica e a ex-
ploração racialmente motivada por predadores corporativos
racismo
ameaçam a força vital de comunidades inteiras. Como é que O trabalho fundamental da comissão para enfrentar o
os metodistas unidos estão a empregar a palavra e as ações preconceito racial e cultural sistémico assumiu uma urgência
proféticas de Deus em favor dos que sofrem? renovada, a partir de 2016, com o aumento da luta global e
E o que leigos e clérigos estão a fazer nas suas próprias o subsequente deslocamento de pessoas forçadas a fugir da
congregações, conferências e a nível denominacional para violência política e das crises económicas.
concluir o nosso trabalho de derrubar muros institucionais e O apelo a proteções mais fortes dos direitos humanos
ideológicos, para que nós, o corpo de Cristo, possamos con- para as pessoas que imigram para os Estados Unidos e os
tinuar o trabalho e testemunhar em nome do Deus das eras? temores económicos dos cidadãos dos EUA levaram a con-
A GCORR manteve o curso de apelo à injustiça racial e frontos culturais e políticos, mesmo nos bancos da igreja,
trabalhou com dirigentes congregacionais e conexionais para enquanto as famílias de refugiados enfrentaram uma reper-
desmantelar o racismo institucional e erradicar a supremacia cussão negativa dos sentimentos anti-imigrantes na Europa e
branca, para que a Igreja Metodista Unida possa continuar nos Estados Unidos.
com o trabalho de nutrir almas para Cristo. Os membros da equipa da GCORR, membros do conselho
Além disso, a GCORR agora é um parceiro procurado em e apoiantes enfrentaram esses assuntos com frontalidade, un-
outros esforços anti-preconceitos dentro e fora da nossa ig- indo-se e liderando oportunidades de aprendizagem em toda
reja. Depois que a Conferência Geral de 2019, especialmente a igreja para ajudar os cristãos metodistas unidos a entender
chamada, impôs proibições mais estritas contra a participação melhor e a agir de acordo com a chamada da sua fé. Numa
total de pessoas LGBTQIA+ na vida da igreja, a GCORR pro- ação sem precedentes, a comissão suspendeu os negócios
meteu publicamente abraçar e apoiar todos os membros da como de costume durante a sua reunião de fevereiro de 2017
família de Deus que experimentam opressão de qualquer tipo. para se encontrar com pessoas na fronteira EUA-México, in-
Mais recentemente, em apoio a — e em cooperação com cluindo metodistas unidos e outros cristãos no ministério com
— Metodistas Unidos com deficiências físicas, de desen- refugiados e militares dos EUA afetados pelo conflito.
volvimento e mentais, a GCORR está a fazer parceria com A comissão também se juntou a ativistas nativos americanos
848 DCA Edição Avançada
para defender a soberania das terras indígenas, particularmente Essa denominação como a conhecemos, assim como ou-
durante os protestos de 2016-2017 contra uma corporação que tras instituições sociais, está a desmoronar-se à nossa volta
tentava bombear petróleo bruto através de terras nativas em Da- por causa da nossa contínua desobediência ao mandamento
kota do Sul e Iowa até Illinois. A secretária-geral da Comissão, de amar a Deus e amar ao próximo como a nós mesmos, que
Erin M. Hawkins, juntou-se ao Rev. David Wilson da Con- é a raiz espiritual de toda a opressão. Portanto, o trabalho re-
ferência Missionária Indiana de Oklahoma e a outros líderes novador dos seguidores de Jesus Cristo deve tornar-se maior
nativos na oposição ao oleoduto porque ameaçava o abasteci-
e mais urgente do que tentar convencer uma denominação re-
mento de água local e os direitos religiosos das tribos Sioux de
sistente a lidar com o seu apego insidioso ao poder e à domi-
Standing Rock e Cheyenne River.
nação, e a unir-se às vozes nas nossas igrejas e comunidades
que acreditam e estão proativamente envolvidas na convicção
O movimento nunca vai morrer
de que devemos resistir ativamente ao mal em todas as suas
Durante mais de cinquenta anos, a GCORR trabalhou formas. A Comissão Geral de Religião e Raça está a prepa-
para uma maior inclusão e equidade em todos os níveis da rar-se para um futuro em que a missão e o trabalho sejam
igreja. Esta destacou padrões de preconceito racial, falou a de propriedade do povo, não dos sistemas, e a verdadeira
verdade aos poderes denominacionais sobre o impacto des- autodeterminação é um princípio essencial que define a nossa
trutivo do racismo na igreja e equipou os metodistas unidos
organização.
e outros líderes para combater o racismo e abraçar a diversi-
A boa notícia é que pessoas de toda a igreja estão a des-
dade cultural.
pertar para a natureza destrutiva da opressão. Os Metodistas
No entanto, no momento em que o mundo precisa deses-
peradamente de um corpo de Cristo profético, ágil, focado Unidos de boa vontade em todo o mundo estão plenamente
na missão e amoroso, que abrace a unidade de propósito e a conscientes de que a nossa falta de vontade de raciocinar jun-
formação de discípulos, a Igreja Metodista Unida está, nova- tos como a família indissociavelmente unida de Deus deve
mente, preocupada com divisão e exclusão. Em vez de con- dar lugar à total obediência a Deus. Somente quando a igreja
fiarmos na compreensão de Deus de como podemos viver e e o seu povo começarem a cumprir a promessa completa do
trabalhar juntos em amor e caridade com o nosso próximo, amor de Deus, da graça de Deus e da justiça de Deus des-
e em vez de desviarmos os nossos olhos para a fome e dor tinada ao florescimento de todo o povo de Deus, seremos a
de Deus, como Metodistas Unidos estamos, como é nossa igreja para a qual todos somos chamados e na qual sabemos
tendência, focados interiormente em como preservar a ins- que nos podemos tornar.
tituição no meio de uma iminente cisão ou fragmentação de- Mas primeiro, o amor deve substituir o medo. O amor
nominacional. E a convicção muitas vezes não expressa, mas deve substituir as disputas legais. O amor deve substituir o
profundamente enraizada, de muitos que historicamente vive- ódio. O amor deve substituir a falsa narrativa de que não há
ram à margem dessa denominação é que o nosso estado atual
graça, divindade, boas-vindas ou recursos suficientes para
como igreja é menos motivado por discordâncias teológicas
que todas as pessoas vivam juntas de uma maneira que honre
e ideológicas e mais pelo exercício contínuo da supremacia e
o dom da diversidade, dado por Deus.
colonialismo dos brancos, que buscam acumular poder, pro-
teger privilégios e acumular receitas (principalmente dinheiro Talvez a divisão que estamos a enfrentar na Igreja Me-
e propriedades) às custas de quem vive fora da proteção que todista Unida seja uma oportunidade de reconhecer e abor-
o insidioso construto da brancura oferece. A nossa expe- dar de uma vez por todas as realidades insidiosas do poder
riência atual é simplesmente uma repetição da nossa divisão e privilégio racializados que têm sido uma força dominante
por causa da escravatura em 1844 e o abandono dos negros nesta denominação e nas suas predecessoras e, em vez disso,
quando a Jurisdição Central foi criada em 1939. escolher uma forma mais excelente.
Comissões Independentes 849
que disponibiliza formação e recursos que buscam tanto a re- manifestado através de comportamentos sexuais impróprios
sponsabilização dos agressores como o restabelecimento das (traduzido em dez idiomas).
vítimas e o compromisso da IMU para com a justiça. O Con-
selho identificou ainda a necessidade de formações, políticas Legislação, Passado e Presente
e recursos dentro das suas próprias fileiras e a CGEPM auxil-
iou no desenvolvimento destes. Em 2016, a Conferência Geral aprovou uma legislação
A CGEPM disponibilizou ajuda e orientação às vítimas promulgada pela CGEPM que procurava acabar de modo
e líderes da igreja através da “linha directa” confidencial e afirmativo com a discriminação contra as mulheres entre os
através do website umsexualethics.org. A CGEPM coordenou membros da IMU, adicionando a classificação de “género”
o Grupo de Trabalho sobre Ética Sexual Inter-agências, o qual ao parágrafo 4, artigo IV da Constituição. A emenda foi
convocou o evento “Do No Harm” (Não Causar Males) em aprovada, mas durante a realização da votação através da con-
2018. Quase todas as conferências anuais nos Estados Uni- exão, a ratificação falhou. Os resultados foram devastadores
dos, excepto quatro, enviaram representantes para receberem para as mulheres (e para os homens que apoiam a igualdade)
formação. As sessões incluíram autocuidado dos clérigos e por toda a igreja. O nosso Conselho de Administração está
limites pessoais, desenvolvimento e criação de equipas de re- novamente a propor legislação para emendar o Parágrafo 4,
sposta, processos de supervisão e queixas judiciais, defesa e Artigo IV, para declarar afirmativamente que nós, como ig-
restabelecimento das vítimas, e disponibilização de ministério reja, não discriminamos as mulheres por causa do seu género
pastoral aos acusados. na sua determinação de pertencer à Igreja Metodista Unida.
A necessidade de reproduzir esta formação nas con- Também estamos a propor legislação associada a várias
ferências centrais levou ao desenvolvimento de um plano resoluções: Ministério da Equipa de Resposta aos Comporta-
estratégico para expandir o nosso trabalho de ética e defesa mentos Sexuais Impróprios (n.º 2043), Comportamentos Sex-
sexual dentro da capacidade da nossa equipa e agência, at- uais Impróprios na Relação Ministerial (n.º 2044), Prevenção
ravés das seguintes etapas: 1) audição para identificação e do Uso de Pornografia na Igreja (Novo), Erradicação do Sex-
avaliação de áreas-piloto com liderança episcopal de apoio; ismo na Igreja (n.º 3443) e um Pedido de Desculpas às Víti-
2) disponibilização de bolsas de estudo para os representantes mas/Sobreviventes de Comportamentos Sexuais Impróprios
participarem do evento “Não Causar Males”; 3) desenvolvi- na IMU (novo).
mento de recursos contextuais; 4) apoio às formações locais;
5) orientação para o desenvolvimento de planos estratégicos Conclusão
para o ministério.
O nosso trabalho nas áreas-piloto incluiu o seguinte: O nosso mantra na CGEPM é “os nossos programas são
formações sobre os limites no Peru (em colaboração com os as nossas pessoas”. Este quadriénio deu-nos a oportunidade
Ministérios Globais), Moçambique, África do Sul, Zâmbia, de maximizar os talentos da nossa equipa e os recursos que
Catanga do Norte; e uma mini-versão de “Não causar Males” nos foram confiados para desenvolvimento de ministérios
na Conferência Central das Filipinas, com todas as três áreas produtivos para uma conexão mais ampla. Continuamos a
episcopais representadas. trabalhar no que foi investido nos nossos ministérios e a criar
As formações do evento “Não causar Males”, juntamente recursos gratuitos para serem utilizados por toda a igreja. Ao
com os seguintes recursos, estão disponíveis gratuitamente multiplicar os talentos que nos foram dados, estamos confi-
no nosso website: o kit de ferramentas #MeToo; o estudo antes de que Cristo e a igreja nos consideram fiéis.
sobre a Integridade no Ministério, que explora o estar numa Para obter as hiperligações para as histórias e os recursos
relação correcta com Deus, consigo mesmo e com os outros; identificados neste relatório, visite www.gcsrw.org e abra o
a brochura Compreender o Papel do Poder; e o filme de an- separador “Conferência Geral”.
imação Sussurrar às Pedras, que explora o abuso de poder
Comissões Independentes 853
diaconisas. Diaconisa/Missionária Interna é uma ordem leiga • Estudo Especial: Mulheres Unidas pela Mudança: 150
Metodista Unida, a tempo inteiro, administrada por Mulheres Anos em Missão.
Metodistas Unidas para mulheres e homens em ministérios de • Problema: E o nosso Dinheiro: Uma Resposta de Fé
amor, justiça e serviço.
2020
Um Programa Total de Missão • Crescimento Espiritual: Encontrar a Paz no Meio da
Crescimento espiritual, desenvolvimento de liderança, Ansiedade
educação transformadora e serviço e defesa são essenciais • Problema: Encarceramento em Massa e a Escola como
para a identidade das Mulheres Metodistas Unidas e, por isso, Via Canalizadora para as Penitenciárias.
estão incorporados em todos os nossos programas. • Estudo Especial: Mulheres Unidas pela Mudança: 150
A missão U é um desses exemplos. Anos em Missão
Os eventos da Missão u são oportunidades para as mulheres São preparados estudos de jovens e crianças para os te-
e amigas das Mulheres Metodistas Unidas, e toda a igreja de mas seleccionados.
um modo mais amplo, de crescerem na sua fé, à medida que Dias de Desenvolvimento da Liderança são um outro
aprendem sobre o mundo que Deus tanto ama e as chama para exemplo de Mulheres Metodistas Unidas que incorporam os
servir. Todos os anos, a Missão u disponibiliza aulas sobre um nossos principais compromissos na nossa programação.
tema de crescimento espiritual, uma área geográfica e uma A cada ano, as Mulheres Metodistas Unidas formam
questão contemporânea da perspectiva Cristã. O Gabinete Na- membros para se organizarem nas respectivas áreas, du-
cional das Mulheres Metodistas Unidas prepara os materiais rante os Dias de Desenvolvimento da Liderança (DDL), são
de estudo da Missão u, dá formação às líderes das Mulheres fins-de-semana de capacitação, criação de redes e culto. Neste
Metodistas Unidas das respectivas conferências, para orga- quadriénio, quase dois mil líderes de conferências e distritos
nizar os eventos na sua área e certifica as líderes dos estu- participaram dos DDL em Charlotte, Carolina do Norte; St.
dos para facilitar os estudos. Os parceiros Metodistas Unidos e Louis, Missouri; e Tempe, Arizona.
ecuménicos são frequentemente consultados para os estudos e Neste quadriénio, as Mulheres Metodistas Unidas ex-
recrutados como líderes de estudos da Missão u. pandiram o alcance dos DDL com a disponibilização de
Este tipo de evento educacional é transformador, alte- workshops essenciais.
rando a vida dos participantes enquanto se preparam para a Cada um destes eventos — Assembleia, Missão u DDL
sua participação no mundo. — inclui “acções” de defesa. Neste quadriénio, as acções de
Neste quadriénio, mais de quarenta mil pessoas participa- defesa incluíram:
ram dos eventos da Missão u em conferências, distritos e uni-
dades locais das Mulheres Metodistas Unidas em todo o país. • Justiça Climática: Elaboração de cartas para a Ford
Neste quadriénio, os estudos da Missão u foram: Motor Company e a Chevron apelando a que cada uma
apoie novos padrões da indústria para redução das suas
2017 emissões de carbono.
• Saúde Materno-Infantil: Elaboração de cartas para os
• Crescimento Espiritual: Viver como uma Comuni- legisladores dos EUA em apoio à acção federal para tra-
dade da Aliança var a mortalidade materna nos EUA.
• Geográfico: Conferências Missionárias da Igreja Meto- • Interrupção da Escola como Via Canalizadora para
dista Unida as Penitenciárias: “Ruptura Sagrada” dá formação às
• Problema: Justiça Climática: Um Apelo à Esperança mulheres para auxiliar no programa da escola como via
e à Acção canalizadora para as penitenciárias.
• Salário Mínimo: Elaboração de cartas para apoiar os
2018
agricultores da Flórida em campanhas que façam com
que as cadeias de “fast food” assinem o acordo do pro-
• Crescimento Espiritual: Abraçar a Integridade: Uma
grama “Comida Justa” que garante melhores salários e
Perspectiva Terrena para a Vida em Aliança
condições de trabalho.
• Problema: E o nosso Dinheiro? Uma Resposta de Fé
• Defesa para crianças imigrantes separadas das suas
• Geográfico: Conferências Missionárias da Igreja Meto-
famílias e detidas enquanto procuram asilo na fronteira
dista Unida
sul dos EUA.
2019 Fortalecimento de Parcerias
• Crescimento Espiritual: Praticar a Ressurreição: O As Mulheres Metodistas Unidas também marcaram seu
Evangelho de Marcos e o Discipulado Radical 150.º aniversário com esforços de fortalecimento das relações
Comissões Independentes 855
com parceiros vitais, muitas vezes históricos, Metodistas Uni- • “Olhar para o Futuro: Mulheres que Ultrapassam Fron-
dos e ecuménicos, nos Estados Unidos e internacionalmente. teiras pela Solidariedade”, trouxe setenta mulheres líde-
Nos Estados Unidos, entre os nossos parceiros de missão, res da Conferência Central das Filipinas, missionárias
os principais são os mais de noventa IMN, os quais são cen- regionais e funcionárias a Manila para discutir desafios
tros comunitários e de saúde, programas residenciais e as fac- e oportunidades de missão com mulheres, crianças e jo-
uldades. A cada ano, as IMN que são residenciais e os centros vens.
comunitários e de saúde servem mais de 205 042 pessoas, • Uma consulta pós-Assembleia com líderes Metodistas
incluindo: internacionais e Mulheres Metodistas Unidas no Cen-
tro da Igreja para as Nações Unidas na cidade de Nova
• 59 275 mulheres com mais de 18 anos Iorque, em Maio de 2018.
• 22 572 crianças dos 0 aos 12 anos
• 20 972 jovens dos 13 aos 18 anos Legislação 2020
• 5132 mães com filhos com idade inferior a 5 anos
As Mulheres Metodistas Unidas, que avançam em missão
• 8226 pessoas com incapacidade
com mulheres, crianças e jovens, traz quatro leis para a Con-
• 52 416 famílias.
ferência Geral de 2020 para adopção:
Internacionalmente, as Mulheres Metodistas Unidas
• O Sabbath Infantil — Inclui o terceiro Domingo de
têm apoiado parceiros de missão que servem mulheres, cri-
Outubro ao calendário da igreja como observância do
anças e jovens em quase cem países. Ainda assim, a nossa
Sabbath Infantil da Igreja Metodista Unida.
presença internacional é impulsionada pelo trabalho de nove
• As Meninas — Apela à igreja que participe na defesa,
Missionárias Regionais e funcionários regionais que são par- para correcção das condições que limitam as meninas
ceiros de organizações Metodistas e das Mulheres Metodistas de atingirem o seu potencial máximo em ambientes
Unidas em vinte e um países africanos, vinte e quatro con- saudáveis.
ferências anuais das Filipinas, doze países das Caraíbas e dez • O Estado das Mulheres: Rumo à Realização dos Di-
países da América Latina, através da liderança de programas reitos Humanos para Todas as Mulheres — Apela à
e missões. igreja que trabalhe pela igualdade global das mulheres
As Missionárias Regionais, as funcionárias, as coorde- na educação, saúde, violência contra as mulheres e
nadoras do Balcão das Mulheres e as líderes das Mulheres noutras áreas.
Metodistas Unidas dos EUA organizaram três consultas a or- • Protecção dos Direitos do Eleitor nos EUA — Chama
ganizações-irmãs neste quadriénio: a atenção para o impacto desproporcional da supressão
de eleitores e para que todas as comunidades tenham
• “Mulheres que Transformam o Mundo”, trouxe mul- acesso a direitos plenos e equitativos nas pesquisas de
heres de vinte e um países africanos para Maputo, intenção de voto.
Moçambique, em Outubro de 2017 para o desenvolvi-
mento de redes e liderança.
856 DCA Edição Avançada
Os presidentes das conferências reúnem-se anualmente América, das Escuteiras dos EUA, Acampamentos e Irmãos
para experiências de formação, em Nashville. Estes eventos mais Velhos — Irmãs mais Velhas. Estima-se que 1,7 mil-
oferecem oportunidades aos presidentes recém-eleitos para hões de participantes e familiares recebam influência destes
aumentar a sua compreensão relativa às respectivas funções ministérios para os jovens.
e descobrir maneiras criativas de alcançar os homens mais Durante o quadriénio, o centro recrutou capelães para o
jovens. Jamboree Nacional da BSA, hospedou um espaço na tenda de
O centro formou e certificou 34 homens para servirem Fé e Credos no campo da “Summit Bechtel”, na Virgínia Oci-
como especialistas nos ministérios masculinos, que incenti- dental, e realizou um serviço de Comunhão Metodista Unida
vam as igrejas vizinhas a enriquecer os seus ministérios para para cerca de oitocentos escuteiros.
com os homens. O centro também patrocina experiências de formação an-
As igrejas locais são incentivadas a estabelecer anual- ual no “Rancho Escuteiro de Philmont”, no Novo México.
mente o ministério dos respectivos homens. Cerca de cinquenta líderes adultos participaram em cada um
dos eventos de 2018 e 2019.
O Centro dos Ministérios do Escutismo Durante o quadriénio, Scheid incentivou as igrejas da Ju-
risdição Ocidental a adoptarem os Escuteiros da Igreja de Je-
Steven Scheid actua como director do centro e trabalha sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, após a decisão dessa
com os directores das conferências dos ministérios do es- igreja sair dos Escuteiros no final de 2019.
cutismo e como mais de trezentos especialistas em ministérios Para mais informação, visite www.gcumm.org ou ligue
do escutismo para incentivar as igrejas a ministrarem os jov- 866-297-4312. Estamos aqui para ajudar-vos, a vocês e aos
ens das respectivas comunidades através dos Escuteiros da membros da vossa igreja.
858 DCA Edição Avançada
¶641.
¶1701.
Número de petição: 20334-IC-¶641; Day, Alfred -
Madison, NJ, EUA, pela Comissão Geral dos Arquivos e Número da Petição: 20677-IC-¶1701-G; Brooks, Lonnie –
História. Anchorage, AK, EUA.
860 DCA Edição Avançada
Mover a CGAH para a CGFA 3. O secretário de cada conferência geral irá subme-
ter uma cópia em papel de cada tradução e adaptação da
Para descontinuar a CGAH e atribuir os seus deveres à Disciplina geral ou parte da mesma em utilização nessa con-
CGFA, executar a seguinte acção: ferência central à Comissão Geral de Arquivos e História e ao
Eliminar os ¶¶ 1701-1712 na totalidade. Conselho Geral de Finanças e Administração.
Emendar o ¶ 264 como segue: Emendar o ¶ 606 como segue:
¶ 264.1. Domingo de Herança—O Domingo de Herança ¶ 606.2. Cada conferência anual irá enviar, sem cus-
será celebrado no Dia de Aldersgate (24 de Maio) ou no to, duas cópias impressas da sua ata anual para o Conselho
domingo que antecede essa data (ver Declaração Histórica, Geral de Finanças e Administração, a Junta Geral de Pensões
página 10). O dia proporciona uma oportunidade de re- e Benefícios de Saúde, a Comissão Geral de Arquivos e
flexão sobre herança, celebração de onde a igreja esteve, História, a Conferência Central ou Comissão Jurisdicional
como se vê enquanto nos molda hoje em dia e o significado de Arquivos e História e a Comissão da Conferência Anual
da conferência cristã. O Domingo de Herança apela à igreja de Arquivos e História. Adicionalmente, a conferência anual
que relembre o passado ao comprometer-se com o contínuo irá enviar uma cópia impressa da sua acta anual para a Mesa
chamamento de Deus. A celebração do Domingo de Herança Conexional e uma cópia impressa para as Comunicações
estará sob a supervisão do Conselho Geral de Finanças Metodistas Unidas. Se disponível, uma cópia de uma
e Administração da Comissão Geral de Arquivos e História. versão digital da acta será enviada para o Conselho Geral
Qualquer agência geral da igreja que queira recomendar de Finanças e Administração a Comissão Geral de Arquivos
um tema para esse domingo num dado ano pode fazê-lo e História e uma cópia para as Comunicações Metodistas
no ano anterior à celebração à qual a recomendação se Unidas.
refere. Esta recomendação deve ser feita ao Conselho Geral 3.h) As memórias como ordenado pela conferência an-
de Finanças e Administração à Comissão Geral de Arquivos ual seguindo as orientações do Conselho Geral de Finanças
e História e a decisão do tema anual desse domingo será e Administração da Comissão Geral de Arquivos e História,
tomada pelos membros votantes do Conselho Geral de Emendar o ¶ 641 como segue:
Finanças e Administração da Comissão Geral de Arquivos ¶ 641. 1. Em cada conferência anual haverá uma
e História. comissão da conferência sobre arquivos e história. O núme-
Emendar o ¶ 510 como segue: ro de membros da comissão e os seus mandatos serão como
¶ 510.1. Correcções ao Daily Christian Advocate. O ed- a conferência determinar e podem incluir um representante
ex-officio de cada local de herança metodista unida na sua
itor irá então apresentar ao Conselho Geral de Finanças e
área. Será dever da comissão recolher, preservar e tornar
Administração à Comissão de Arquivos e História duas có-
acessíveis os registos historicamente significativos da con-
pias encadernadas do Daily Christian Advocate e correcções
ferência anual e suas agências, incluindo dados relativos à
como registo oficial da Conferência Geral. The United
origem e história da conferência e seus antecedentes; in-
Methodist Publishing House também irá disponibilizar, a um
centivar e ajudar as igrejas locais na preservação dos seus
custo, cópias encadernadas.
registos, compilando as suas histórias e celebrando a sua
...
herança; providenciar a salvaguarda permanente dos regis-
4. Todos os documentos originais de uma Conferência
tos históricos de todas as igrejas abandonadas ou descontin-
Geral serão enviados ao Conselho Geral de Finanças e uadas na área da conferência anual e seus antecedentes (ver
Administração à Comissão Geral de Arquivos e História. ¶ 2549.3); manter um local de armazenamento de documen-
Emendar o ¶ 532 como segue: tos históricos e arquivos protegido contra incêndios e garan-
¶ 532. Arquivos e História—1. Haverá uma comissão tir que todos os itens que terão valor óbvio para a história
jurisdicional sobre arquivos e história, auxiliar à comissão futura aí são devidamente preservados; providenciar a tit-
geral, (. . .) ularidade de propriedade real e receber doações e legados;
Emendar o ¶ 545 como segue: nomear para o Conselho Geral de Finanças e Administração
¶ 545. Registos e Arquivos—1. A acta dos procedimentos a Comissão Geral de Arquivos e História edifícios, locais
de uma conferência central, devidamente assinada pelo pres- ou estruturas na conferência anual para designação como
idente e secretário, será enviada para exame à Conferência locais históricos ou de herança; manter contacto com lo-
Geral através do seu secretário. Duas cópias em papel de cais históricos e de herança oficialmente designados na sua
cada tradução serão enviadas, sem custos, para a Comissão área; ajudar o bispo ou o comité da conferência adequa-
Geral de Arquivos e História e o Conselho Geral de Finanças da no planeamento da hora histórica e outras celebrações
e Administração, (. . .) históricas apropriadas nas sessões da conferência anual;
Comissões Independentes 861
estabelecer planos de retenção e eliminação para registos Criar um novo subparágrafo ¶ 805.4. como segue:
da conferência anual e da igreja local de acordo com pa- ¶ 805.4.f) Comité de Arquivos e História—Existirá um
drões ou orientações desenvolvidos pelo Conselho Geral de Comité de Arquivos e História que servirá como agência
Finanças e Administração pela Comissão Geral de Arquivos histórica oficial da Igreja Metodista Unida. Pode ser incorpo-
e História; cooperar com e reportar, quando solicitado, às rado separadamente, como determinado pelo conselho, e será
comissões gerais e jurisdicionais de arquivos e história; e o sucessor na prática e na lei da Comissão Geral de Arquivos e
comunicar com outras denominações Wesleyanas, meto- História da Igreja Metodista Unida. Na medida do praticável,
distas ou de Irmãos Unidos Evangélicos na manutenção da as alterações exigidas pela descontinuação da Comissão
nossa herança conjunta. Geral de Arquivos e História (CGAH) e pela criação do
Emendar o ¶ 702 como segue: Comité de Arquivos e História nesta secção serão realizadas
até 30 de Junho de 2020, sob orientação da Mesa Conexional
¶ 702.3. Entre sessões da Conferência Geral, as seguintes
e do Conselho Geral de Finanças e Administração. Os fundos
agências gerais são responsáveis perante a Mesa Conexional
orçamentados no quadriénio de 2021 a 2024 para realizar as
pelas funções definidas nos ¶¶ 900: a Junta Geral de Igreja
operações e programas da CGAH irão seguir a função.
e Sociedade, a Junta Geral do Discipulado, a Junta Geral
(1) Objetivo—(a) O objectivo do comité será promover
dos Ministérios Globais, a Junta Geral de Ensino Superior e
e cuidar dos interesses históricos da Igreja Metodista Unida
Ministério, a Comissão Geral de Religião e Raça, a Comissão
a todos os níveis. Irá reunir, preservar e manter a titularidade
Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres, a Comissão dos materiais de biblioteca e arquivo e disseminar os materi-
Geral de Arquivos e História, a Comissão Geral de Homens ais interpretativos sobre a história da Igreja Metodista Unida
Metodistas Unidos e a Comissão Geral de Comunicação em e seus antecedentes. Irá cooperar com outros órgãos, espe-
assuntos relacionados com as respectivas responsabilidades cialmente a Sociedade Histórica da Igreja Metodista Unida,
do programa. a Sociedade Histórica Metodista Mundial e o Conselho
Emendar o ¶ 703 como segue: Metodista Mundial, em áreas de preocupação mútuas. Irá
¶ 703.6. Agências Gerais Administrativas—As juntas e manter arquivos e bibliotecas nos quais serão preservados
comissões gerais que tenham funções principalmente admin- os materiais e registos históricos de todos os tipos relacio-
istrativas e de serviço serão designadas como agências gerais nados com a Igreja Metodista Unida e certificar-se de que
administrativas. Estas agências são a Junta Geral de Pensões e esses itens estão disponíveis para utilização pública e esco-
Benefícios de Saúde, The United Methodist Publishing House lar responsáveis. Irá providenciar orientação para a criação,
e a Comissão Geral de Arquivos e História e a Comissão Geral manutenção e eliminação adequadas de material de registo
de Comunicação, as últimas duas a última das quais também documental a todos os níveis da Igreja Metodista Unida (ver
têm tem responsabilidades relacionadas com o programa, §(8)(a)ii)). Irá providenciar apoio, orientação e incentivo
pelo qual são é responsável perante a Mesa Conexional. para o trabalho das conferências anuais e agências e organi-
Emendar o ¶ 805 como segue: zações históricas jurisdicionais ao desenvolver e disponibi-
¶ 805.4.b) Comité sobre Políticas e Práticas de lizar materiais históricos, interpretativos e de formação. Irá
desenvolver políticas e recursos para os Locais Históricos
Pessoal—O conselho irá organizar um comité compos-
Metodistas Unidos e Locais de Herança Metodistas Unidos
to por três representantes do Conselho Geral de Finanças
designados. Irá providenciar supervisão geral para a cele-
e Administração, um dos quais servirá como presiden-
bração do Domingo de Herança (ver ¶ 264.1). Irá comuni-
te, e um representante de cada uma das seguintes agên-
car com outras denominações Wesleyanas, metodistas ou de
cias: a Junta Geral de Igreja e Sociedade, a Junta Geral do
Irmãos Unidos Evangélicos na preservação da nossa herança
Discipulado, a Junta Geral dos Ministérios Globais, a Junta
conjunta.
Geral de Ensino Superior e Ministério, a Comissão Geral de (b) O comité terá a responsabilidade e a supervisão dos
Arquivos e História, a Comissão Geral de Comunicação, a seus arquivos e bibliotecas históricas e de outros locais de ar-
Comissão Geral de Religião e Raça, a Comissão Geral so- mazenamento de carácter similar, caso existam, estabelecidos
bre o Estatuto e Papel das Mulheres e a Comissão Geral pela Igreja Metodista Unida.
de Homens Metodistas Unidos. Cada um dos representantes (c) O comité irá promover a recolha e disseminação de
acima mencionados será seleccionado pelo conselho, jun- informação e materiais relativamente ao testemunho históri-
ta ou comissão representado pelos respectivos membros. O co realizado individual e colectivamente por mulheres, po-
comité terá os deveres e responsabilidades como definido vos de minorias étnicas e raciais e outras círculos não abran-
no ¶ 807.13b. gidos extensivamente na documentação histórica tradicional
862 DCA Edição Avançada
da vida mundial da Igreja Metodista Unida e seus anteced- (6) Finanças—O comité será financiado por apropriações
entes. da Conferência Geral; venda de literatura e materiais históri-
(d) O comité irá desenvolver e disponibilizar os materi- cos; subscrições das publicações oficiais do comité; quotas
ais interpretativos tais como manuais, serviços de adoração dos membros associados; e donativos, subvenções e legados
e celebrações de eventos históricos, filmes de formação e de indivíduos e organizações interessados.
outros suportes úteis para conferências anuais e igrejas lo- (7) Sociedade Histórica da Igreja Metodista Unida—(a)
cais. O comité irá patrocinar e incentivar a Sociedade Histórica
(e) Uma vez a cada quadriénio, o comité pode realizar da Igreja Metodista Unida e incentivar os membros des-
uma convocatória histórica, para a qual podem ser convi- ta para promover o interesse no estudo, na preservação e
dados membros de agências e organizações históricas de na disseminação da história e herança da Igreja Metodista
conferências anuais e jurisdicionais; o corpo docente e estu-
Unida e seus antecedentes. A Sociedade Histórica será
dantil de instituições de ensino superior relacionadas com a
incentivada a solicitar o apoio e cooperação do comité
Igreja Metodista Unida; membros da Sociedade Histórica da
de arquivos e história (ou equivalente) ao nível da con-
Igreja Metodista Unida; membros de organizações históricas
ferência anual, das conferências jurisdicionais e da igreja
Wesleyanas, metodistas e de Irmãos Unidos Evangélicos; e
geral, bem como de outras agências e organizações inter-
outras pessoas, grupos ou organizações que possam estar in-
teressados. essadas na promoção dos interesses históricos da igreja. A
(2) Membros—(a) O comité será constituído quadrienal- sociedade será autofinanciada através de quotas e outras
mente e os seus membros e todos os responsáveis eleitos pelo fontes, exceto pelos serviços que possam ser providen-
mesmo terão mandatos até os seus sucessores terem sido es- ciados pelo Comité da Conferência Geral de Arquivos e
colhidos. As vagas interinas durante um quadriénio que não História.
eram de outro modo providenciadas pela Disciplina podem (b) Os membros da sociedade histórica serão estabeleci-
ser preenchidas pelo conselho como possa ser determinado dos como determinado pela sociedade. O estado de membro
por este. implica o pagamento das quotas que a sociedade possa indi-
(b) O comité será composto por dez membros escol- car, a troco das quais os membros receberão publicações e
hidos pelo conselho, cinco dos quais serão membros do outros benefícios como considerado adequado.
conselho. Recomenda-se consideração cuidadosa ao sele- (8) (a) Definições de Arquivo—i) Os arquivos, distintos
cionar os outros cinco membros como sendo pessoas de in- de bibliotecas, contêm não só livros, como também material
teresses e competências especiais na história do metodismo de registo documental.
unido. ii) O material de registo documental significará todos
(3) Reuniões—O comité irá reunir-se anualmente quando os documentos, minutas, atas, diários, relatórios, panfletos,
e onde for determinado, sujeito às disposições do ato da in- cartas, artigos, manuscritos, mapas, fotografias, livros, au-
corporação, se o comité escolher ser incorporado. diovisuais, gravações de som, cassetes magnéticas ou out-
(4) Responsáveis—O comité irá eleger dos seus membros ras, registos de processamento de dados eletrónicos, artefac-
um presidente e outros responsáveis como necessário.
tos ou quaisquer outros materiais documentais, não obstante
(5) Pessoal—O conselho irá escolher um diretor-geral do
a forma física ou caraterísticas, criados ou recebidos de
comité, que será um secretário-geral associado do Conselho
acordo com qualquer disposição da Disciplina relativamente
Geral de Finanças e Administração, e outro pessoal como
ao dia-a-dia da igreja por qualquer agência geral da Igreja
necessário. O diretor-geral será o responsável executivo e
Metodista Unida ou de qualquer um dos seus constituintes
administrativo e irá realizar o trabalho do comité, manter os
registos e minutas, servir como editor das publicações oficiais predecessores.
do comité, supervisionar os locais de armazenamento, elab- iii) A agência geral da Igreja Metodista Unida ou dos
orar um relatório anual ao conselho e fornecer esse relatório seus constituintes predecessores irá, por sua vez, significar
como necessário. O diretor-geral irá participar em reuniões e incluir todos os cargos da igreja, responsável da igreja, ou
do comité e terá o privilégio de falar sem direito a voto. Os responsável (eleito ou nomeado) — incluindo bispo, institu-
arquivistas, curadores e bibliotecários contratados pelo comi- ição, junta, comité, gabinete, conselho ou conferência — ao
té responderão ao diretor-geral. Participarão nas reuniões do nível nacional.
comité quando for considerado necessário pelo diretor-geral. (b) Guarda dos Registos—O responsável da igreja en-
Quando participarem, terão o privilégio de falar sem direito carregue de um gabinete com material de registo documental
a voto. será o guardião do mesmo, salvo indicação contrária.
Comissões Independentes 863
(c) Procedimentos—i) O comité irá estabelecer arquivos todas as suas publicações, de qualquer tipo, junto dos arquiv-
centrais da Igreja Metodista Unida e arquivos regionais e cen- os ou, em vez disso, irão entregar uma declaração ao arquivis-
tros de registo como necessário. ta a indicar que estão a preservar cópias de todos os itens nas
ii) Os bispos, responsáveis da Conferência Geral, suas bibliotecas ou locais de armazenamento.
Conselho Judicial, juntas, comités e agências gerais da vi) Os documentos oficiais, ou cópias dos mesmos, tais
Igreja Metodista Unida irão depositar quadrienalmente como estatutos, constituições, regulamentos e outros docu-
as minutas ou atas, ou cópias das mesmas, nos arquivos mentos oficiais das juntas e agências da Igreja Metodista
e transferir a correspondência, registos, artigos e outros Unida, serão depositados nos arquivos.
materiais de arquivo descritos acima dos seus gabinetes vii) Quem tiver a guarda de quaisquer registos de agên-
quando já não forem úteis. Nenhuns registos serão de- cia geral deverá, no final do mandato, entregar ao sucessor,
struídos até ter sido acordado um calendário de eliminação guardião ou, caso não existam, ao comité, todos os registos,
pelo comité e a agência. Quando o guardião de qualquer livros, textos, cartas e documentos mantidos ou recebidos
material de registo documental oficial de uma agência ger- no dia-a-dia da agência geral. Isto também se aplicará aos
al certificar perante o comité que tais registos já não são documentos de comités gerais de igreja especiais e tem-
úteis ou de valor para efeitos oficiais e administrativos e porários.
quando o comité certificar que tais registos parecem já não viii) Os bispos, responsáveis da Conferência Geral e jun-
ser úteis ou de valor para investigação ou referência, en- tas, comités e agências gerais da Igreja Metodista Unida de-
tão tais registos podem ser destruídos ou de outro modo verão aconselhar-se com o arquivista central relativamente à
eliminados pela agência ou responsável com a guarda dos preservação de todos os materiais.
mesmos. Um registo dessa certificação e autorização será ix) Os secretários da conferência jurisdicional, central e
criado nas minutas ou registos do comité e da agência. O conferência anual irão depositar quadrienal ou anualmente,
comité está deste modo autorizado e capacitado para criar sem custo, duas cópias em papel das suas atas de conferên-
tais disposições como necessário e adequado para colocar cia, conforme aplicável, junto do comité e nos arquivos da
em prática este parágrafo. conferência central, jurisdicional e anual como adequado.
iii) O comité terá o direito de examinar a condição do ma- Uma cópia de uma versão digital da ata será enviada para
terial de registo documental e irá, de acordo com a disponibil- o comité.
idade de pessoal e fundos, dar aconselhamento e assistência a x) Os secretários das juntas, comités e agências da con-
responsáveis e agências da igreja relativamente à preservação ferência anual e jurisdicional irão depositar anualmente, ou
e eliminação de material de registo documental à sua guar- quando se reúnam, cópias das suas minutas (distinto dos
da. Os responsáveis das agências gerais irão ajudar o comité relatórios que são impressos separadamente ou nas atas da
na preparação de um inventário de registos à sua guarda. A conferência anual e jurisdicional) nos arquivos centrais ou
este inventário será anexado um calendário, aprovado pelo re- nos arquivos regionais adequados.
sponsável da agência com a guarda dos registos e pelo comité, xi) Os bispos, responsáveis da Conferência Geral, pes-
estabelecendo um período de tempo para retenção e elimi- soal da agência geral, missionários e os ministros ordenados
nação de cada série de registos. Enquanto esse calendário e leigos em posições de liderança e influência a qualquer nível
aprovado se mantiver em vigor, a destruição ou eliminação da igreja devem depositar ou legar os seus documentos pes-
do material de registo documental de acordo com as suas dis- soais aos arquivos do comité.
posições será considerada como tendo cumprido os requisitos xii) As organizações e os indivíduos podem negociar re-
do ¶ 805.4.f)(8)(c)(ii). strições adequadas à utilização dos materiais que depositam
iv) O comité está autorizado e é instruído a realizar nos arquivos.
um programa de criação de inventário, reparação e criação xiii) O comité pode autorizar a transferência de materiais
de microfilmes entre todas as agências gerais da Igreja para uma organização, agência ou família.
Metodista Unida para efeitos de segurança do material de xiv) Todos os materiais nos arquivos estarão disponíveis
registo documental que o comité determine ter valor per- para investigação e exibição, sujeito às restrições que lhes
manente e a providenciar armazenamento seguro para as possam ser impostas.
cópias dos microfilmes desse material. Sujeito à disponib- (9) Locais Históricos e de Herança—(a) i) Locais
ilidade de fundos, tal programa pode ser alargado a ma- Históricos—Os locais históricos são edifícios, locais ou es-
terial de valor permanente de todas as agências da Igreja truturas que estão especialmente relacionados com um even-
Metodista Unida. to, desenvolvimento ou personalidade significativo na história
v) As juntas, comités e agências gerais da Igreja Metodista de uma conferência anual, central ou jurisdicional (ou seus
Unida irão apresentar duas cópias, quando forem emitidas, de antecedentes). Os locais históricos são designados por ação
864 DCA Edição Avançada
formal da conferência anual, central ou jurisdicional dentro (b) Locais de Herança Atuais—Os locais de her-
das regiões onde o local se encontra. Tal designação será con- ança atuais da Igreja Metodista Unida (e do ano da sua
siderada e avaliada em primeiro lugar pelo respetivo comité designação por parte da Conferência Geral) são: Acuff’s
de arquivos e história (ou equivalente). Após ação por parte Chapel, entre Blountville e Kingsport, TN (1968); Albright
da conferência anual, central ou jurisdicional de designar um Memorial Chapel, Kleinfeltersville, PA (1968); Asbury
edifício, estrutura ou local como local histórico, o presidente Manual Labor School and Mission, Ft. Mitchell, AL (1984);
ou responsável do comité de arquivos e história (ou equiva- Barratt’s Chapel, perto de Frederica, DE (1968); Bethune-
lente) irá aconselhar o comité quanto à ação tomada e provi- Cookman College, Daytona Beach, FL (1984); Bishop
denciar a documentação que possa ser necessária. O comité, John Seybert/Flat Rock Cluster, Flat Rock e Bellevue, OH
por sua vez, irá providenciar um marcador de local histórico, (1992); Boehm’s Chapel, Willow Street, PA (1984); College
manter um registo de todos os locais históricos e manter um of West Africa, Monróvia, Libéria (2012); Cokesbury
ficheiro de informação pertinente. College, Abingdon, MD (1984); Cox Memorial United
ii) Locais de Herança— Os locais de herança da Igreja Methodist Church, Hallowell, ME (1992); Deadwood
Metodista Unida são edifícios, locais ou estruturas que estão Cluster, Deadwood, SD (1984); Edward Cox House, per-
especialmente relacionados com eventos, desenvolvimento to de Bluff City, TN (1968); First Evangelical Association
ou personalidades significativos na história geral da Igreja Church Building and Publishing House, New Berlin,
Metodista Unida ou seus antecedentes. Têm de ter um inter- PA (1988); First United Methodist Church, Johnstown,
esse e valor histórico distintivos para a denominação como PA (1996); Green Hill House, Louisburg, NC (1968);
um todo, em contraste com o significado histórico regional Gulfside Assembly, Waveland, MS (2016); Hanby House,
ou local. Habitualmente, os edifícios, locais ou estruturas Westerville, OH (1988); John Street Church, New York
que adquiriram significado histórico nos últimos cinquenta City (1968); John Wesley’s American Parish, Savannah, GA
anos não serão considerados para designação como local de (1976); Keywood Marker, Glade Spring, VA (1988); Isaac
herança. Long’s Barn, Landis Valley, Lititz, PA (2008); Lovely Lane
Chapel, Baltimore, MD (1972); Mary Johnston Hospital,
iii) Designação de Locais de Herança—Todas as no-
Manila, Filipinas (2012); McMahan’s Chapel, Bronson,
meações para a designação de edifícios, locais e estruturas
TX (1972); Methodist Hospital, Brooklyn, NY (1972);
como locais de herança metodista unida serão efetuadas pelo
Newtown Indian United Methodist Church, Okmulgee, OK
comité de arquivos e história da conferência anual, central
(2012); Old McKendree Chapel, Jackson, MO (1968); Old
ou jurisdicional (ou equivalente) nas regiões onde se encon-
Mutare Mission, Zimbabué (2012); Old Otterbein Church,
tram. Tais nomeações serão encaminhadas para consideração
Baltimore, MD (1968); Old Stone Church Cemetery and
do comité, de acordo com as orientações estabelecidas pelo
Site, Leesburg, VA (1968); Organization of The Methodist
comité. Através do seu comité de locais de herança, o comi-
Episcopal Church, South, Louisville, KY (1984); Pearl
té irá considerar os méritos de cada nomeação e efetuar a
River United Methodist Church, Madison County, MS
recomendação que considerar adequada à Conferência Geral
(2016); Peter Cartwright United Methodist Church, Pleasant
para respetiva ação e determinação. Plains, IL (1976); Rehoboth Church, perto de Union, WV
O comité irá recomendar apenas um edifício, local ou es- (1968); Robert Strawbridge’s Log House, perto de New
trutura para designação como local de herança que tenha sido Windsor, MD (1968); Rutersville Cluster, Rutersville, TX
registado como local histórico pela conferência anual, central (1988); St. George’s Church, Philadelphia, PA (1968); St.
ou jurisdicional e tenha cumprido os requisitos estabelecidos Simon’s Island, GA (1968); Simpson House, Philadelphia,
pelo comité. O comité irá manter um registo de todos os lo- PA (2012); Wesley Foundation, University of Illinois,
cais de herança devidamente designados e manter um ficheiro Champaign, IL (1996); Town of Oxford, GA (1972); United
de informação pertinente. Brethren Founding Sites Cluster, Frederick, Keedysville e
iv) Avaliação Quadrienal—O comité será responsável Beaver Creek, MD (2000); United Methodist Building on
por realizar uma avaliação quadrienal dos locais de herança Capitol Hill, Washington, DC (2016); Wesleyan College
devidamente designados, de acordo com os critérios que Cluster, Macon, GA (1992); Whitaker’s Chapel, perto de
irá preparar e os quais serão compatíveis com o Livro da Enfield, Halifax County, NC (1972); Willamette Mission,
Disciplina. O comité será ainda responsável por recomendar perto de Salem, OR (1992); local de criação da Woman’s
à Conferência Geral a renomeação ou reclassificação dos lo- Foreign Missionary Society, Boston, MA (2004); Wyandot
cais de herança indicados, na medida em que essa ação seja Indian Mission, Upper Sandusky, OH (1968); e Zoar United
adequada no cumprimento de tais critérios. Methodist Church, Philadelphia, PA (1984).
Comissões Independentes 865
Esta legislação, ou qualquer parte da mesma, aprova- como património histórico que tenha sido registado como
da pela Conferência Geral, entra em vigor no fecho da um local histórico por uma conferência anual, central ou
Conferência Geral de 2020. jurisdicional e que cumpra os requisitos estabelecidos pela
comissão. . . .
Fundamentação:
A história é um ministério importante, mas não ascende
ao nível de agência. É desnecessário ter alguém ao nível de ¶1712.2.
secretário-geral responsável, presente na Mesa da GS a par da
Número de petição: 20335-IC-¶1712.2; Day, Alfred -
CGFA, e as juntas. É como ter o diretor dos Arquivos Nacio-
Madison, NJ, EUA, pela Comissão Geral dos Arquivos e
nais no Gabinete do Presidente. História.
Emendar a Listagem de Património Histórico
¶1712.
2. Locais de Património Histórico Actual - Os locais de
Número de petição: 20336-IC-¶1712; Day, Alfred - património histórico actual da Igreja Metodista Unida (e do
Madison, NJ, EUA, pela Comissão Geral dos Arquivos e ano da sua designação por parte da Conferência Geral) são:
História. Acuff’s Chapel, entre Blountville e Kingsport, TN (1968);
Clarificação adicional do parágrafo 1712.1 re. Albright Memorial Chapel, Kleinfeltersville, PA (1968);
Definição de Património Histórico Asbury Manual Labor School and Mission, Ft. Mitchell, AL
(1984); Barratt’s Chapel, perto de Frederica, DE (1968);
¶ 1712. Locais Históricos e Património Histórico - 1. a)
Bethune-Cookman College University, Daytona Beach, FL
Locais Históricos - Locais Históricos são edifícios, local-
(1984); Bishop John Seybert/Flat Rock Cluster, Flat Rock
izações, ou estruturas, ou outros locais que recordam e cel-
and Bellevue, OH (1992); Boehm’s Chapel, Willow Street,
ebram a história Metodista Unida, que estão especificamente
PA (1984); College of West Africa, em Monróvia, Libéria
relacionados com um evento significativo, desenvolvimento
(2012); Christ United Methodist Church, Honolulu, HI
ou programa, ministério ou missão na história de uma con-
(2020); Cokesbury College, Abingdon, MD (1984); Cox
ferência anual, central ou jurisdicional (ou das suas anteces-
Memorial United Methodist Church, Hallowell, ME (1992);
soras). Os locais históricos são designados por acção formal
Deadwood Cluster, Deadwood, SD (1984); Edward Cox
da conferência anual, central ou jurisdicional na região onde
o local se encontra. Essa designação . . . House, perto de Bluff City, TN (1968); First Evangelical
b) Património Histórico - O Património Histórico da Association Church Building and Publishing House,
Igreja Metodista Unida é constituído por edifícios, locais New Berlin, PA (1988); First United Methodist Church,
ou estruturas, ou outros locais que recordam e celebram a Johnstown, PA (1996); Green Hill House, Louisburg, NC
história Metodista Unida, que estão especificamente rela- (1968); Gulfside Assembly, Waveland, MS (2016); Hanby
cionados com um evento significativo, desenvolvimento ou House, Westerville, OH (1988); Helenor M. Davisson
programa, ministério ou missão na história global da Igreja Cluster, Jasper Co., Indiana (2020); John Street Church,
Metodista Unida ou das suas antecessoras. Estes terão de New York City (1968); John Wesley’s American Parish,
ter . . . Savannah, GA (1976); Keywood Marker, Glade Spring, VA
c) Designação de Património Histórico - Todas as no- (1988); Lakeside Chautauqua, Lakeside, OH (2020); Isaac
meações para a designação de edifícios, localizações e Long’s Barn, Landis Valley, Lititz, PA (2008); Lovely Lane
estruturas ou outros locais que recordam e celebram um Chapel, Baltimore, MD (1972); Mary Johnston Hospital,
evento significativo, desenvolvimento, personalidade, pro- Manila, The Philippines (2012); McMahan’s Chapel,
grama, ministério ou missão na história global da Igreja Bronson, TX (1972); Methodist Hospital, Brooklyn
Metodista Unida ou das suas antecessoras serão realizadas New York-Presbyterian Brooklyn Methodist Hospital,
pela comissão anual, central ou jurisdicional de arquivos e NY (1972); Newtown Indian United Methodist Church,
história (ou equivalente) nas respectivas regiões em que se Okmulgee, OK (2012); Old McKendree Chapel, Jackson,
localizam. . . . MO (1968); Old Mutare Mission, Zimbabwe (2012); Old
A comissão recomendará apenas um edifício, local- Otterbein Church, Baltimore, MD (1968); Old Stone Church
ização ou estrutura, ou outro local que recorde e celebre Cemetery and Site, Leesburg, VA (1968); Organization of
um evento significativo, desenvolvimento, personalidade, The Methodist Episcopal Church, South, Louisville, KY
programa, ministério ou missão na história geral da Igreja (1984); Pearl River United Methodist Church, Madison
Metodista Unida ou das suas antecessoras para designação County, MS (2016); Peter Cartwright United Methodist
866 DCA Edição Avançada
Church, Pleasant Plains, IL (1976); Rehoboth Church, per- a) Dezasseis Catorze (14) membros votantes do consel-
to de Union, WV (1968); Robert Strawbridge’s Log House, ho serão eleitos pela Conferência Geral e nomeados como
perto de New Windsor, MD (1968); Rutersville Cluster, segue:
Rutersville, TX (1988); St. George’s Church, Philadelphia, (1) dois bispos, incluindo um da conferência central, no-
PA (1968); St. Simon’s Island, GA (1968); Simpson House, meado pelo Conselho dos Bispos;
Philadelphia, PA (2012); Wesley Foundation, University (2) onze nove (9) pessoas das jurisdições, nomeadas pelo
of Illinois, Champaign, IL (1996); Town of Oxford, GA colégio de bispos em cada jurisdição com base na alocação
(1972); United Brethren Founding Sites Cluster, Frederick, pelo secretário da Conferência Geral para assegurar que os
Keedysville, e Beaver Creek, MD (2000); Wesleyan College membros do conselho reflectem os membros proporcionais
Cluster, Macon, GA (1992); Western Union/Westmar das jurisdições com base nos membros do clero e leigos com-
binados, desde que nenhuma jurisdição tenha lugar garantido
College Campus, Le Mars, IA; (2020); Whitaker’s Chapel,
no conselho devido a esta disposição; e
perto de Enfield, Halifax County, NC (1972); Willamette
(3) três pessoas das conferências centrais — um membro
Mission, perto de Salem, OR (1992); Woman’s Foreign
de África, um da Europa e um das Filipinas — nomeados pelo
Missionary Society founding site, Boston, MA (2004);
Conselho dos Bispos.
Wyandot Indian Mission, United Methodist Building on
b) Recomenda-se que, ao selecionar os membros votantes
Capitol Hill, Washington, DC (2016); Upper Sandusky, OH das jurisdições e conferências centrais, seja dada atenção para
(1968); e Zoar United Methodist Church, Philadelphia, PA garantir a representação adequada de grupos raciais e étnicos
(1984). e de jovens e que aproximadamente um terço seja composto
por clero em plena conexão, um terço por leigos e um terço
por leigas.
¶1801. c) Cinco Sete (7) membros votantes do conselho serão
Número da Petição: 20674-IC-¶1801-G; Brooks, Lonnie – nomeados e eleitos pelo conselho como indicado nos regu-
Anchorage, AK, EUA. lamentos do conselho, desde que não mais do que um destes
cinco sete membros votantes seja da mesma conferência
Fundir a ComMU no CGFA
jurisdicional ou central. Estes cinco sete membros votantes
Para o efeito de fundir a Comissão Geral de Comunicação serão seleccionados com o objectivo de trazer para o conselho
(ComMU) no Conselho Geral de Finanças e Administração conhecimentos especiais, experiência ou diversidade.
(CGFA) e de tornar o ministério de comunicações parte do d) Os secretários-gerais que servem como responsáveis
trabalho do CGFA, é tomada a seguinte acção: executivos das agências gerais e o presidente/responsável ex-
Emendar o ¶ 802 como segue: ecutivo da The United Methodist Publishing House podem ter
¶ 802. Nome—Haverá um Conselho Geral de Finanças e lugar no conselho e terão o direito de falar sem o privilégio
Administração da Igreja Metodista Unida, doravante desig- de votar.
NOVO SUBPARÁGRAFO INSERIDO AQUI
nado por conselho. O conselho terá autoridade para escolher
NOVO. Os membros da comissão executiva do Conselho
para si um nome sob o qual possa ser incorporado ou desem-
de Administração da ComMU que sirvam no fecho da
penhar a sua actividade.
Conferência Geral de 2020 irão tornar-se membros do
Emendar o ¶ 804 ao atribuir o subparágrafo número
Conselho de Administração do CGFA com o direito de se ex-
§804.1 ao parágrafo existente e anexar um novo subparágrafo
pressar, mas sem direito de voto após a descontinuação da
como segue:
ComMU e servirão durante o restante quadriénio para garan-
§804.2 O Conselho Geral de Finanças e Administração tir a representação adequada do ministério de comunicações
assumirá a responsabilidade pelo ministério de comunicações ao longo do período de transição.
metodistas unidas ao adquirir os activos, passivos e oper- e) Os membros votantes, incluindo os bispos, não serão
ações da Comissão Geral de Comunicação (ComMU) até 31 elegíveis para serem membros de ou contratados por qualquer
de Dezembro de 2020. As responsabilidades do CGFA serão outra agência geral da Igreja Metodista Unida (¶ 701.2), exce-
como aqui prescritas, incluindo as da anterior Comissão Geral to se o Livro da Disciplina indicar especificamente essa rep-
de Comunicação. resentação interagências. Os membros orientar-se-ão também
Emendar o ¶ 805 como segue: pelas políticas e disposições relativas a conflito de interesses
¶ 805. Organização—1. Membros—Os vinte e um mem- que possam ser ocasionalmente adoptadas pela Conferência
bros votantes do conselho serão eleitos quadrienalmente. Geral ou pelo próprio conselho.
Comissões Independentes 867
f) Os membros servirão até serem eleitos e qualificados 2) Terá a responsabilidade principal, em nome da igreja,
os seus sucessores. de se relacionar com os meios de comunicação públicos na
g) As vagas que surjam entre sessões da Conferência apresentação da fé cristã e do trabalho da igreja ao público
Geral serão preenchidas pelo conselho sob nomeação do em geral por meio dos canais de comunicação mais efica-
Colégio de Bispos da jurisdição em questão (ver ¶ 712) se zes. Providenciará as estruturas e estratégias consideradas
a vaga for entre membros escolhidos para representar uma úteis para a igreja no seu testemunho através da imprensa.
jurisdição ou, no caso de uma vaga entre membros represen- Unificará e coordenará as mensagens e programas para os
tantes da conferência episcopal ou central, sob nomeação do meios de comunicação públicos das agências gerais meto-
Conselho dos Bispos. As vagas entre os cinco sete membros distas unidas.
votantes nomeados e eleitos pelo conselho serão preenchidas 3) Dará especial atenção à televisão, incluindo a
da forma estipulada pelos regulamentos do conselho. televisão de sinal aberto, por cabo, cassete de vídeo, CD
... e satélite. Providenciará aconselhamento e recursos às
4.b) Comité sobre Políticas e Práticas de Pessoal—O conferências anuais — e, através de conferências, a dis-
conselho irá organizar um comité composto por três repre- tritos e igrejas locais — para desenvolver e fortalecer os
sentantes do Conselho Geral de Finanças e Administração, seus ministérios de televisão. As responsabilidades do
um dos quais servirá como presidente, e um representante comité incluirão a produção e difusão de programas e
de cada uma das seguintes agências: a Junta Geral de Igreja relações com emissoras comerciais ao nível nacional nos
e Sociedade, a Junta Geral do Discipulado, a Junta Geral Estados Unidos.
dos Ministérios Globais, a Junta Geral de Ensino Superior 4) Criará e participará em parcerias com organizações
e Ministério, a Comissão Geral de Arquivos e História, a nacionais, internacionais, interdenominacionais, interfé e
Comissão Geral de , a Comissão Geral de Religião e Raça, outras que trabalhem em comunicações conforme consider-
a Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres e a ado relevante para a missão e ministério da Igreja Metodista
Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos. Cada um dos Unida.
representantes acima mencionados será seleccionado pelo 5) Terá a responsabilidade de trabalhar para a pro-
conselho, junta ou comissão representado pelos respectivos moção e proteção das liberdades históricas da religião e da
membros. O secretário-geral do conselho, ou o/a seu/sua des- imprensa e procurará aumentar os valores éticos, morais e
ignado/a, sentar-se-á com este comité com direito a expres- humanos das estruturas e programas dos meios de comuni-
sar-se, mas sem direito de voto. cação social.
... 6) Terá a supervisão geral sobre a estratégia e atividade
A seguir ao ¶ 805.4.c), inserir novos subparágrafos como de relações públicas da Igreja Metodista Unida.
segue: 7) Irá planear, criar, produzir ou providenciar a produção
d) Concluída a aquisição do ministério de comunicações, e distribuir ou providenciar a distribuição de recursos que se-
o conselho formará um Comité de Comunicações cujos mem- jam informativos e vitais para a vida religiosa de todos os
bros e pessoal serão preenchidos conforme o conselho con- metodistas unidos. Trabalhará com todas as entidades meto-
siderar necessário. Quaisquer fundos orçamentados para a distas unidas na coordenação de recursos produzidos para as
ComMU pela Conferência Geral para o quadriénio de 2021- iniciativas estratégicas da igreja.
2024 seguirão a função e serão devolvidos ao CGFA após a 8) Supervisionará um sistema de comunicação
conclusão do período de transição. abrangente para a igreja, fornecendo uma visão total da es-
e) O Comité de Comunicações terá as seguintes respons- trutura e práticas de comunicação, incluindo as telecomu-
abilidades: nicações. Criará redes de comunicadores a todos os níveis,
(1) A comunicação é uma função estratégica necessária incluindo a igreja local, o distrito, a conferência, a juris-
para o sucesso da missão da Igreja Metodista Unida. Será dição e a igreja geral. Estas redes podem incluir consultas
o órgão oficial de compilação e distribuição de notícias da periódicas para efeitos de intercâmbio de ideias, partilha
Igreja Metodista Unida. No cumprimento das suas responsab- de informação, planeamento conjunto e monitorização e
ilidades, em harmonia com a liberdade histórica de imprensa, avaliação de todas as iniciativas de comunicação da igre-
funcionará com liberdade editorial como uma agência noti- ja. Relativamente à utilização de computadores para fins de
ciosa independente que sirva todos os segmentos da vida da comunicação, o comité irá coordenar com outros comités
igreja e da sociedade, disponibilizando aos meios de comu- do CGFA.
nicação social, tanto religiosos como públicos, informação 9) Disponibilizará orientação, recursos e formação para
sobre a igreja em geral. o coordenador de comunicações da igreja local, desde que a
868 DCA Edição Avançada
formação a nível local seja realizada através e em cooperação 16) Representará os interesses metodistas unidos em
com as conferências anuais. novos desenvolvimentos tecnológicos no campo das comu-
(10) Providenciará educação e formação sobre princípios nicações, incluindo a investigação, a avaliação de novos dis-
e competências de comunicação, incluindo: (a) workshops positivos e métodos e a aplicação de desenvolvimentos tec-
nacionais e experiências de formação sobre competências de nológicos aos serviços de comunicação da igreja.
comunicação relacionadas com os vários meios de comuni- 17) Poderá desenvolver informação, recursos, bases de
cação; (b) consultoria e assistência às conferências anuais, dados e serviços que providenciem canais de comunicação de
distritos e grupos raciais e étnicos na formação de pessoas da e para todos os níveis da igreja.
igreja local, especialmente o coordenador de comunicações 18) Providenciará recursos, aconselhamento e formação
da igreja local; (c) experiências de formação para bispos, pes- de pessoal para programas de comunicação das áreas, con-
soal das agências gerais da igreja e outros grupos, mediante ferências e distritos e desenvolverá orientações em concer-
pedido; (d) providenciar e facilitar programas de aprendiza-
tação com pessoas que trabalham nas áreas, conferências e
gem, estágio e bolsas de estudo para comunicadores da igreja;
distritos.
e (e) aconselhamento de escolas de teologia e outras institu-
19) Produzirá materiais para a interpretação de pro-
ições de ensino superior sobre a formação de corpo docente,
gramas em cooperação com a Mesa Conexional e as juntas de
candidatos ao ministério ordenado e leigos nos princípios e
competências de comunicação, no desenvolvimento de recur- programas gerais, incluindo o calendário de programas ofici-
sos para meios de comunicação e na avaliação dos meios de ais da denominação.
comunicação. 20) O comité será encarregue de planear e implementar a
11) Determinará e implementará a política para o mar- presença metodista unida oficial na Internet e a sua utilização
keting de todas as causas financeiras que exijam promoção ou da mesma ou de outros serviços informáticos que possam li-
publicidade em toda a igreja. gar as conferências, agências e igrejas locais metodistas uni-
12) Encarregar-se-á do marketing de qualquer causa ou das entre si e com o mundo.
iniciativa, financeira ou de outro tipo, que não seja aqui men- 21) O comité será responsável por recomendar ao CGFA
cionada e exija promoção ou publicidade em toda a igreja, as orientações de marca oficiais da Igreja Metodista Unida.
desde que essa ação seja aprovada pelos outros órgãos ap- Essas orientações de marca serão consistentes com os pa-
ropriados. O Conselho Geral de Finanças e Administração drões estabelecidos pelo CGFA para preservar a proprie-
determinará a fonte de financiamento dessas promoções au- dade intelectual da denominação. O comité trabalhará com
torizadas. outros comités e pessoal do CGFA para garantir a utilização
13) Os recursos para donativos feitos a metodistas unidos do logótipo da cruz e chama a todos os níveis da igreja (ver
serão consistentes com os objectivos de intendência cristã. O ¶ 807.10).
comité e a Junta Geral do Discipulado irão cooperar de modo Emendar o ¶ 807.10 como segue:
que os programas e materiais de recursos dos dois órgãos pos- ¶ 807.10. Supervisionar a utilização da insígnia metodis-
sam estar em harmonia na sua apresentação de intendência ta unida oficial e preservar a integridade do seu design, em
cristã. cooperação com a Comissão Geral de Comunicação.
14) Providenciará conteúdos para clero e leigos em con-
Emendar o ¶ 812.4 como segue:
gregações locais numa variedade de formatos acessíveis para
4. A Comissão Geral de Comunicação O Conselho Geral
promover a compreensão e apreciação da igreja global e
de Finanças e Administração irá promover o Fundo de Serviço
conexional, desenvolver o apoio e incentivar a participação
Mundial.
em iniciativas, ministérios e missões da igreja geral e suas
Emendar o ¶ 813.5 como segue:
agências e providenciar recursos e informação destinados a
¶ 813.5. A Comissão Geral de Comunicação O Conselho
ajudar as congregações locais e os seus líderes na execução
dos seus ministérios. Este comité obterá das igrejas ou su- Geral de Finanças e Administração irá promover o Fundo de
perintendentes distritais os nomes dos líderes da igreja com Administração Geral.
direito a receber estes conteúdos de modo a compilar uma Emendar o ¶ 814.7 como segue:
lista de subscrições. ¶ 814.7. A Comissão Geral de Comunicação O Conselho
15) Liderará o estudo e investigação das comunicações, Geral de Finanças e Administração irá promover o Fundo de
aplicando as conclusões das comunidades profissionais e Cooperação Interdenominacional.
académicas ao trabalho da igreja, bem como a investigação Emendar o ¶ 815.3 como segue:
de avaliação das comunicações. Cooperará com outros órgãos ¶ 815.3. A promoção do Fundo Universitário Negro de-
da igreja na investigação e no trabalho de desenvolvimento verá ser realizada pela Divisão de Ensino Superior e em con-
das comunicações e partilhará as conclusões do estudo e in- sulta com o Conselho de Presidentes das Faculdades Negras,
vestigação. com a cooperação e ajuda da Comissão Geral de Comunicação
Comissões Independentes 869
do Conselho Geral de Finanças e Administração, sendo o cus- Emendar o ¶ 824 como segue:
to cobrado face às receitas do Fundo Universitário Negro e ¶ 824. Oferendas dos Domingos Especiais da Igreja
dentro de um orçamento aprovado pela Divisão de Ensino Geral—Os seguintes são domingos especiais em toda a ig-
Superior e o Conselho Geral de Finanças e Administração. reja com oferendas a utilizar no apoio a causas gerais da
Emendar o ¶ 816.4 como segue: igreja:
¶ 816.4. A Comissão Geral de Comunicação O Conselho 1. Dia das Relações Humanas—Historicamente, o Dia
Geral de Finanças e Administração irá promover o Fundo de das Relações Humanas tem sido celebrado com uma ofer-
Educação Ministerial. enda no domingo antes do aniversário de Martin Luther King
Emendar o ¶ 818.1 como segue: Jr. As congregações são incentivadas a celebrar o Dia das
¶ 818. Objectivo—1. (. . .) A Comissão Geral de Relações Humanas nesta data ou em qualquer outra data ade-
Comunicação O Conselho Geral de Finanças e Administração quada para a igreja local. O objectivo será promover o desen-
irá promover o Fundo Episcopal. volvimento de melhores relações humanas. A celebração es-
Emendar o ¶ 820.7 como segue: tará sob a supervisão da Junta Geral dos Ministérios Globais
¶ 820.7. A promoção geral deste programa, para efeitos e da Junta Geral de Igreja e Sociedade. Relativamente ao Dia
de identificação de nome e visibilidade, será da responsabili- das Relações Humanas, a Comissão Geral de Comunicação
dade da Comissão Geral de Comunicação do Conselho Geral o Conselho Geral de Finanças e Administração irá realizar
de Finanças e Administração. um apelo a toda a igreja. O tesoureiro do Conselho Geral de
Emendar o ¶ 821 como segue: Finanças e Administração irá atribuir as receitas líquidas,
¶ 821.3. As despesas promocionais para os Especiais após o pagamento das despesas promocionais (ver ¶ 263.1).
de Serviço Mundial serão suportadas pelas respectivas Os fundos serão administrados pelas agências responsáveis
agências participantes em proporção ao montante recebi- pelos programas aprovados.
do por cada Especial de Serviço Mundial. As causas dos
2. Domingo UMCOR—Historicamente, o Domingo
Especiais de Serviço Mundial serão coordenadas com out-
UMCOR tem sido celebrado com uma oferenda no quarto
ros apelos financeiros e serão promovidas pela Comissão
domingo de Quaresma. As congregações são incentivadas a
Geral de Comunicação pelo Conselho Geral de Finanças e
celebrar o Domingo UMCOR nesta data ou em qualquer out-
Administração.
ra data adequada para a igreja local. O objectivo será partilhar
4. Os apelos para os Especiais de Serviço Mundial serão
a bondade da vida com aqueles que sofrem (¶ 263.2). A cel-
canalizados através dos bispos, superintendentes distritais
ebração estará sob a supervisão geral do Comité Metodista
e pastores. Os pormenores do procedimento serão determi-
Unido de Auxílio, Junta Geral dos Ministérios Globais
nados pela Comissão Geral de Comunicação pelo Conselho
(¶ 1330.2), de acordo com as seguintes directivas:
Geral de Finanças e Administração em consulta com os repre-
a) Todas as igrejas locais serão plenamente informadas
sentantes das agências ou entidades destinatárias.
e incentivadas a receber uma oferenda de livre vontade em
5. Em cada conferência anual, os Especiais de Serviço
Mundial e o Domingo UMCOR serão promovidos pela agên- nome do programa de auxílio.
cia de conferência adequada com a agência geral adequada b) Na medida do possível, o planeamento e promoção
e a Comissão Geral de Comunicação o Conselho Geral de da Uma Ótima Hora de Partilha22 serão efetuados de forma
Finanças e Administração. cooperativa com outras denominações através do Conselho
Emendar o ¶ 823 como segue: Nacional das Igrejas de Cristo nos EUA. As receitas das
¶ 823.3. As despesas promocionais para Especiais oferendas serão administradas pela Igreja Metodista Unida.
Avançados serão suportadas pelas respectivas unidades par- Relativamente ao Domingo UMCOR23, a Comissão Geral de
ticipantes em proporção ao montante recebido por cada uma Comunicação o Conselho Geral de Finanças e Administração
nos Especiais Avançados. As causas dos Especiais Avançados irá realizar um apelo a toda a igreja. O tesoureiro do Conselho
serão coordenadas com outros apelos financeiros e serão pro- Geral de Finanças e Administração irá atribuir as receitas
movidas pela Comissão Geral de Comunicação pelo Conselho líquidas, após o pagamento das despesas promocionais. Os
Geral de Finanças e Administração. fundos serão administrados pela agência responsável pelos
4. O apelo de Especiais Avançados será canalizado at- programas aprovados.
ravés dos bispos, superintendentes distritais, pastores e outros 3. Dia do Estudante Metodista Unido—Historicamente,
indivíduos. Os pormenores do procedimento serão determi- o Dia do Estudante Metodista Unido tem sido celebrado
nados pela Comissão Geral de Comunicação pelo Conselho com uma oferenda no último domingo de novembro. As
Geral de Finanças e Administração em consulta com a uni- congregações são incentivadas a celebrar o Dia do Estudante
dade designada da Junta Geral dos Ministérios Globais e o Metodista Unido nesta data ou em qualquer outra data ad-
Comité Avançado. equada para a igreja local. A oferenda apoiará as bolsas de
870 DCA Edição Avançada
estudo metodistas unidas e o Fundo de Empréstimos para conferência anual, a serem administrados pela junta de igreja
Estudantes Metodistas Unidos (¶ 263.4). A celebração es- e sociedade da conferência ou uma estrutura equivalente.
tará sob a supervisão da Junta Geral de Ensino Superior e b) O tesoureiro da conferência anual irá remeter os restan-
Ministério. Relativamente ao Dia do Estudante Metodista tes 50 porcento das receitas ao Conselho Geral de Finanças e
Unido, a Comissão Geral de Comunicação o Conselho Administração.
Geral de Finanças e Administração irá realizar um apelo a c) O tesoureiro do Conselho Geral de Finanças e
toda a igreja. O tesoureiro do Conselho Geral de Finanças Administração irá atribuir as receitas líquidas, após o paga-
e Administração irá atribuir as receitas líquidas, após o mento das despesas promocionais, à Junta Geral de Igreja e
pagamento das despesas promocionais. Os fundos serão Sociedade responsável pelos programas aprovados.
administrados pela agência responsável pelos programas 6. Domingo dos Ministérios Nativos Americanos—
aprovados. Historicamente, o Domingo dos Ministérios Nativos
4. Domingo de Comunhão Mundial—Historicamente, o Americanos tem sido celebrado com uma oferenda no ter-
Domingo de Comunhão Mundial tem sido celebrado com ceiro domingo de Páscoa. As congregações são incentivadas
uma oferenda no primeiro domingo de outubro. As congre- a celebrar o Domingo dos Ministérios Nativos Americanos
gações são incentivadas a celebrar o Domingo de Comunhão nesta data ou em qualquer outra data adequada para a igreja
Mundial nesta data ou em qualquer outra data adequada para a local. O objectivo será desenvolver e reforçar os ministérios
igreja local. O objectivo será ajudar pessoas de grupos raciais e nativos americanos nas conferências anuais e nos ministéri-
étnicos a seguirem as várias vias de ministério. Relativamente os e comunidades de nativos americanos rurais, urbanos e
ao Domingo de Comunhão Mundial, a Comissão Geral de em reservas relacionados com a Junta Geral dos Ministérios
Comunicação o Conselho Geral de Finanças e Administração Globais, bem como providenciar bolsas de estudo para nati-
irá realizar um apelo a toda a igreja de acordo com as se- vos americanos que frequentem as escolas de teologia meto-
guintes directivas: distas unidas (¶ 263.6). A celebração estará sob a supervisão
a) Será solicitado a cada igreja local que remeta como da Junta Geral dos Ministérios Globais e da Junta Geral de
disposto no ¶ 824.8 todas as oferendas da Comunhão rece- Ensino Superior e Ministério. Relativamente ao Domingo
bidas no Domingo de Comunhão Mundial e tal porção das dos Ministérios Nativos Americanos, a Comissão Geral de
mesmas recebidas noutras celebrações do sacramento da Ceia Comunicação o Conselho Geral de Finanças e Administração
do Senhor que a igreja local possa designar. irá realizar um apelo a toda a igreja. O tesoureiro do Conselho
b) O tesoureiro do Conselho Geral de Finanças e Geral de Finanças e Administração irá atribuir as receitas
Administração irá atribuir as receitas líquidas, após o paga- líquidas, após o pagamento das despesas promocionais. Os
mento das despesas promocionais, a dividir como segue: 50 fundos serão administrados pelas agências responsáveis pelos
porcento para as Bolsas de Estudo da Comunhão Mundial; projectos aprovados.
35 porcento para o Programa de Bolsas de Estudo Étnicas; e 7. A Comissão Geral de Comunicação O Conselho
15 porcento para o Programa Étnico de Formação Prática. Os Geral de Finanças e Administração promoverá todos os do-
fundos serão administrados pela Junta Geral dos Ministérios mingos especiais com oferendas autorizados em consulta
Globais e a Junta Geral de Ensino Superior e Ministério, em com as agências participantes. As despesas promociona-
consulta com vários grupos étnicos (¶ 263.3). is para cada oferenda devem corresponder a uma reivindi-
5. Domingo de Paz com Justiça—Historicamente, o cação anterior face às receitas da oferenda promovida. Em
Domingo de Paz com Justiça tem sido celebrado com uma cada caso, essas despesas estarão inseridas num orçamento
oferenda no primeiro domingo após o Pentecostes. As con- aprovado pelo Conselho Geral de Finanças e Administração
gregações são incentivadas a celebrar o Domingo de Paz com sob recomendação da Comissão Geral de Comunicação após
Justiça nesta data ou em qualquer outra data adequada para consulta com as agências participantes. Na promoção destas
a igreja local. O objectivo será testemunhar “a solicitação oferendas, as implicações espirituais de intendência cristã de-
de Deus por um mundo de fé, justo, desarmado e seguro” vem ser enfatizadas.
(¶ 263.5). A celebração estará sob a supervisão geral da Junta 8. As receitas de todas as oferendas de domingos espe-
Geral de Igreja e Sociedade. Relativamente ao Domingo ciais autorizados em toda a igreja serão prontamente remeti-
de Paz com Justiça, a Comissão Geral de Comunicação o das pelo tesoureiro da igreja local ao tesoureiro da con-
Conselho Geral de Finanças e Administração irá realizar um ferência anual, que as remeterá mensalmente ao tesoureiro
apelo a toda a igreja. do Conselho Geral de Finanças e Administração. As igrejas
a) O tesoureiro da conferência anual irá reter 50 por- locais devem reportar o montante das oferendas na forma in-
cento das receitas para os Ministérios de Paz com Justiça na dicada no formulário de relatório da conferência anual.
Comissões Independentes 871
humanos em relação uns com outros. O objectivo do dia será a) Bolsas de Estudo da Comunhão Mundial: 50 porcen-
promover o desenvolvimento de melhores relações humanas. to (Junta Geral dos Ministérios Globais), com pelo menos
Relativamente ao Dia das Relações Humanas, a Comissão metade do montante anual para ministérios fora dos Estados
Geral de Comunicação o Conselho Geral de Finanças e Unidos;
Administração irá realizar um apelo a toda a igreja. As re- b) Programa de Bolsas de Estudo Étnicas: 35 porcento
ceitas líquidas, após pagamento das despesas promociona- (Junta Geral de Ensino Superior e Ministério); e
is, serão proporcionalmente remetidas pelo tesoureiro do c) Programa Étnico de Formação Prática: 15 porcento
Conselho Geral de Finanças e Administração às agências ad- (Junta Geral de Ensino Superior e Ministério).
ministradoras:
4. Dia do Estudante Metodista Unido—Historicamente,
a) Programa de Agentes de Desenvolvimento Comunitário:
o Dia do Estudante Metodista Unido tem sido celebra-
57 porcento (Junta Geral dos Ministérios Globais);
do com uma oferenda no último domingo de novembro.
b) Programa de Serviços Voluntários Metodistas Unidos:
33 porcento (Junta Geral dos Ministérios Globais) e; As congregações devem celebrar o Dia do Estudante
c) Programa de Reabilitação de Jovens: 10 porcento Metodista Unido nesta data ou em qualquer outra data ad-
(Junta Geral de Igreja e Sociedade). equada para a igreja local. O Dia do Estudante Metodista
2. Domingo UMCOR—Historicamente, o Domingo Unido apela à igreja que apoie os estudantes enquanto se
UMCOR12 tem sido celebrado com uma oferenda no quar- preparam para a vida na união da fé ao conhecimento. A
to domingo de Quaresma. As congregações devem celebrar oferenda apoia as bolsas de estudo metodistas unidas e o
o Domingo UMCOR nesta data ou em qualquer outra data Fundo de Empréstimos para Estudantes Metodistas Unidos.
adequada para a igreja local. A Quaresma é a época do ar- Relativamente ao Dia do Estudante Metodista Unido,
rependimento, autoexame e consciencialização para o sof- a Comissão Geral de Comunicação o Conselho Geral de
rimento das pessoas do mundo. O Domingo UMCOR apela Finanças e Administração irá realizar um apelo a toda a ig-
à Igreja que partilhe a bondade da vida com aqueles que reja. A celebração estará sob a supervisão da Junta Geral de
sofrem. Relativamente ao Domingo UMCOR, a Comissão Ensino Superior e Ministério. As receitas líquidas, após pa-
Geral de Comunicação o Conselho Geral de Finanças e gamento das despesas promocionais, serão remetidas pelo
Administração irá realizar um apelo a toda a igreja. A cel-
tesoureiro do Conselho Geral de Finanças e Administração
ebração estará sob a supervisão geral do Comité Metodista
à agência administradora.
Unido de Auxílio, Junta Geral dos Ministérios Globais. As
5. Domingo de Paz com Justiça—Historicamente, o
receitas líquidas, após pagamento das despesas promocio-
nais, serão remetidas pelo tesoureiro do Conselho Geral de Domingo de Paz com Justiça tem sido celebrado com uma
Finanças e Administração para a Junta Geral dos Ministérios oferenda no primeiro domingo após o Pentecostes. As con-
Globais. gregações devem celebrar um Domingo de Paz com Justiça
3. Domingo de Comunhão Mundial—Historicamente, nesta data ou em qualquer outra data adequada para a igre-
o Domingo de Comunhão Mundial tem sido celebrado com ja local. O Pentecostes celebra o chamamento do Espírito
uma oferenda no primeiro domingo de outubro. As congre- Santo para a paz de Deus. A Paz com Justiça testemunha a
gações devem celebrar um Domingo de Comunhão Mundial solicitação de Deus por um mundo de fé, justo, desarmado
nesta data ou em qualquer outra data adequada para a igreja e seguro. Relativamente ao Domingo de Paz com Justiça,
local. O Domingo de Comunhão Mundial apela à igreja que a Comissão Geral de Comunicação o Conselho Geral de
seja a igreja católica inclusiva. Relativamente ao Domingo Finanças e Administração irá realizar um apelo a toda a igre-
de Comunhão Mundial, a Comissão Geral de Comunicação o ja. A celebração estará sob a supervisão geral da Junta Geral
Conselho Geral de Finanças e Administração irá realizar um de Igreja e Sociedade.
apelo a toda a igreja. A celebração estará sob a supervisão a) O tesoureiro da conferência anual irá reter 50 por-
da Junta Geral dos Ministérios Globais e da Junta Geral de
cento das receitas para os ministérios de Paz com Justiça
Ensino Superior e Ministério. Será solicitado a cada igreja
na conferência anual, a serem administrados pela junta da
local que remeta como disposto no ¶ 823.8 todas as ofer-
igreja e sociedade da conferência anual ou uma estrutura
endas da Comunhão recebidas no Domingo de Comunhão
Mundial e tal porção das mesmas recebidas noutras cele- equivalente.
brações do sacramento da Ceia do Senhor que a igreja local b) O tesoureiro da conferência anual irá remeter os restan-
possa designar. tes 50 porcento das receitas ao Conselho Geral de Finanças
As receitas líquidas, após pagamento das despesas pro- e Administração. As receitas líquidas, após pagamento das
mocionais, serão proporcionalmente divididas pelo tesoureiro despesas promocionais, serão remetidas pelo tesoureiro do
do Conselho Geral de Finanças e Administração entre as Conselho Geral de Finanças e Administração à agência ad-
agências administradoras: ministradora para os ministérios de Paz com Justiça.
Comissões Independentes 873
6. Domingo dos Ministérios Nativos Americanos— gerais administrativas. Estas agências são a Junta Geral
Historicamente, o Domingo dos Ministérios Nativos de Pensões e Benefícios de Saúde, The United Methodist
Americanos tem sido celebrado com uma oferenda no ter- Publishing House e a Comissão Geral de Arquivos e História
ceiro domingo de Páscoa. As congregações devem celebrar e a Comissão Geral de Comunicação, as últimas duas a últi-
o Domingo dos Ministérios Nativos Americanos nesta data ma das quais também têm tem responsabilidades relaciona-
ou em qualquer outra data adequada para a igreja local. das com o programa, pelo qual são é responsável perante a
Este domingo serve para relembrar a igreja das doações e Mesa Conexional.
contributos dos nativos americanos para a nossa socie- Emendar o ¶ 705.1 como segue:
dade. Relativamente ao Domingo dos Ministérios Nativos ¶ 705.1. Nomeações por Conferências—a) Cada con-
Americanos, a Comissão Geral de Comunicação o Conselho ferência anual e missionária nos Estados Unidos, sob
Geral de Finanças e Administração irá realizar um apelo a recomendação de um comité composto pelo bispo e pela
toda a igreja. A celebração estará sob a supervisão da Junta delegação de conferência geral e jurisdicional, e tendo per-
Geral dos Ministérios Globais e da Junta Geral de Ensino mitido a oportunidade para nomeações dos presentes, ele-
Superior e Ministério. gerá as pessoas a serem submetidas a um conjunto jurisdi-
Emendar o ¶ 606.2 como segue: cional. O comité de nomeação jurisdicional irá seleccionar
¶ 606.2. Cada conferência anual deverá enviar, sem cus- pessoas para eleição para os seguintes órgãos da igreja geral:
tos, para o Conselho Geral de Finanças e Administração, a Mesa Conexional; Junta Geral de Igreja e Sociedade; Junta
Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde, a Comissão Geral do Discipulado; Junta Geral dos Ministérios Globais;
Geral de Arquivos e História, a Conferência Central ou Junta Geral de Ensino Superior e Ministério; Junta Geral
Comissão Jurisdicional de Arquivos e História e a Comissão de Pensões e Benefícios de Saúde; The United Methodist
de Conferência Anual de Arquivos e História duas cópias Publishing House; Gabinete de Unidade Cristã e Relações
impressas ou uma versão digital da sua ata anual. Além dis- Inter-religiosas; Comissão Geral de Comunicação; Comissão
so, a conferência anual deverá enviar uma cópia impressa ou Geral de Religião e Raça; e a Comissão Geral sobre o Estatuto
uma versão digital da sua ata anual para a Mesa Conexional e Papel das Mulheres. As conferências jurisdicionais podem
e uma cópia impressa ou uma versão digital para as decidir que as pessoas eleitas pelas conferências anuais e mis-
Comunicações Metodistas Unidas. Se disponível, uma cópia sionárias nos Estados Unidos para inclusão no conjunto juris-
de uma versão digital da ata será enviada para a Comissão dicional não servirão como membros do comité de nomeação
Geral de Arquivos e História e uma cópia para o Conselho jurisdicional.
Geral de Finanças e Administração as Comunicações Emendar o ¶ 705.4.c) como segue:
Metodistas Unidas. ¶ 705.4.c) Estado de Membro da Conferência Central—
Emendar o ¶ 609.a)(9) como segue: Os membros totais da conferência geral, incluindo os bispos
¶ 609.a)(9) Proporcionar a relação conexional entre a da conferência central, nos órgãos da igreja geral, devem
conferência e o Conselho Geral de Finanças e Administração ser compostos como segue: quatro membros na Comissão
as Comunicações Metodistas Unidas. Geral de Religião e Raça; três de cada (um de cada região:
Emendar o ¶ 702.3 como segue: Filipinas, Europa, África) na Comissão Geral de Arquivos e
¶ 702.3. Entre sessões da Conferência Geral, as seguintes História, na Comissão Geral de Comunicação, na Comissão
agências gerais são responsáveis perante a Mesa Conexional Geral de Homens Metodistas Unidos e na The United
pelas funções definidas nos ¶¶ 900: a Junta Geral de Igreja Methodist Publishing House; três de cada no Conselho Geral
e Sociedade, a Junta Geral do Discipulado, a Junta Geral de Finanças e Administração; sete de cada (um de cada con-
dos Ministérios Globais, a Junta Geral de Ensino Superior e ferência central) na Mesa Conexional e na Junta Geral de
Ministério, a Comissão Geral de Religião e Raça, a Comissão Igreja e Sociedade; três na Junta Geral de Ensino Superior
Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres, a Comissão e Ministério; quatro (pelo menos um de cada região das
Geral de Arquivos e História e a Comissão Geral de Homens Filipinas, Europa e África) na Junta Geral do Discipulado e
Metodistas Unidos, e a Comissão Geral de Comunicacção em na Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres; e
assuntos relacionados com as suas responsabilidades do pro- onze na Junta Geral dos Ministérios Globais, apenas dois dos
grama. quais devem ser bispos. (. . .)
Emendar o ¶ 703.6 como segue: Emendar o ¶ 705.5.a) como segue:
¶ 703.6. Agências Gerais Administrativas—As juntas ¶ 705.5. Outras Agências Gerais—a) Cada conferência
e comissões gerais que tenham funções principalmente ad- jurisdicional elegerá os membros do conjunto jurisdicion-
ministrativas e de serviço serão designadas como agências al nomeados pelas conferências anuais e missionárias nos
874 DCA Edição Avançada
Estados Unidos (¶ 705.1), de acordo com as disposições necessidades de comunicação, relações públicas e market-
específicas dos membros dessas agências, conforme esta- ing de toda a igreja, reflectindo a diversidade cultural e racial
belecido no Livro da Disciplina: Junta Geral de Pensões dentro da Igreja Metodista Unida. Irá providenciar recursos e
e Benefícios de Saúde (¶ 1502.1a), The United Methodist serviços de comunicação a igrejas locais e conferências an-
Publishing House (¶ 1602), Gabinete de Unidade Cristã uais. Terá uma relação de consultoria com todas as agências
e Relações Inter-religiosas (¶ 437), Comissão Geral de gerais da igreja e com quaisquer estruturas para comunicação
Comunicação (¶ 1807), Comissão Geral sobre o Estatuto e e relações públicas ao nível da área denominacional, jurisdi-
Papel das Mulheres (¶ 2104) e Comissão Geral de Religião cional, de conferência central, episcopal, conferência anual,
e Raça (¶ 2003). distrito ou igreja local. Esta rede da agência de comunicação
global, que trabalha com todas as outras entidades da igreja,
Fundamentação: apoia globalmente a adaptação local.
O ministério de comunicação é criticamente importante,
mas a estrutura e pessoal independentes da ComMU não são. Fundamentação:
Numa altura em que a igreja nos Estados Unidos se vê reduz- Esta revisão clarifica o âmbito total do trabalho da Com-
ida e os recursos escasseiam, esta função tem de ser relocal- MU em toda a igreja e reconhece a necessidade da adaptação
izada. global da comunicação.
¶1804. ¶1806.
Número de petição: 20337-IC-¶1804; Evans, Cashar - Kitty Número de petição: 20339-IC-¶1806; Krause, Dan -
Hawk, NC, EUA. Nashville, TN, EUA, pela Comissão Geral de Comunicação.
A Comunicação Apoia o Ministério Responsabilidades da ComMU
da Igreja
Emendar o ¶ 1806 como se segue:
Emendar o ¶ 1804 como se segue: ¶ 1806. Responsabilidades - A comunicação é uma função
Sujeição e Responsabilidade - A Comissão Geral so- estratégica necessária para o sucesso da missão da Igreja
bre Comunicação será sujeita à Conferência Geral. Como a Metodista Unida. Especifica responsabilidades e funções da
Comunicação Metodista Unida é uma agência geral admin- Comissão Geral de Comunicação e do seu pessoal conforme
istrativa que apoia a missão e o ministério da igreja em todos a seguir se descreve:
os níveis da denominação. detém significativas funções de 21. 1. A Comissão Geral sobre Comunicação terá a
programa, além dos seus vários serviços e responsabilidades função de planear e implementar a presença Metodista
de apoio, a comissão reportará e será avaliada pela Mesa Unida na e utilização da Internet ou outros serviços in-
Conexional em assuntos relacionados com o programa e re- formáticos que podem ligar as conferências, agências e
portará ao Conselho Geral de Finanças e Administração em igrejas locais Metodistas Unidas entre si e com o mundo
assuntos financeiros. de um modo global desenvolverá uma estratégia de comu-
nicação abrangente e proporcionará orientação, dará infor-
Fundamentação: mação e consultoria para a coordenação da comunicação em
Esta revisão clarifica o papel integral da comunicação toda a igreja. A agência desenvolverá e manterá a presença
na capacitação do ministério em toda a igreja e elimina a re- oficial da Igreja Metodista Unida através dos canais de co-
dundância. municação, utilizando a narração de histórias, publicidade,
Internet, redes digitais e sociais e outros canais, ferramentas
e tendências emergentes.
¶1805. 1. 2. Será, através das Notícias Metodistas Unidas, a
Número de petição: 20338-IC-¶1805; Krause, Dan agência oficial de compilação e distribuição de notícias para
- Nashville, TN, EUA, pela Comissão Geral de a Igreja Metodista Unida, e as suas agências gerais actuando
Comunicação. como fonte de notícias e informações globais abrangentes
e aprofundadas sobre a denominação, tanto para a igreja
Rede Global de Comunicação
como para o mundo. No cumprimento das suas responsabi-
Emendar o ¶ 1805 como se segue: lidades, em harmonia com a liberdade histórica de impren-
Objectivo - A Comissão Geral de Comunicação irá sa, funcionará com liberdade editorial como um gabinete
liderar a Igreja na área da comunicação. Irá satisfazer as de notícias independente, que serve todos os segmentos da
Comissões Independentes 875
vida da igreja e da sociedade, disponibilizando aos meios 6. Terá a supervisão geral sobre a estratégia e actividade
de comunicação social, tanto religiosos como públicos, in- de relações públicas da Igreja Metodista Unida.
formação sobre a Igreja em geral, demonstrando abertura e 7. 6. Planeará, criará, produzirá ou fará com que seja pro-
transparência. Pode ainda promover a consciência do jornal- duzido e distribuirá ou fará com que seja distribuído Prestará
ismo como um ministério da igreja e a sua importância em serviços e produzirá recursos que sejam informativos e vitais
informar a denominação. para a vida religiosa e conteúdos que sejam representativos
2. 3. Terá a responsabilidade principal, em nome da de- da conexão e que informem e interajam com a vida espiritual
nominação, de se relacionar com os meios de comunicação e ministério de todos dos Metodistas Unidos e dos novos dis-
públicos através da apresentação da fé Cristã e do trabalho cípulos. Isto poderá incluir conteúdos multilinguísticos para
da Igreja ao público em geral, por meio dos canais de co- os clérigos e leigos para promoção da compreensão e apre-
municação mais eficazes. Irá providenciar essas estruturas e ciação da igreja global e conexional. Trabalhará com todas
estratégias, conforme considerado útil para a Igreja no seu as agências Metodistas Unidas na coordenação de recursos
testemunho através da imprensa. Unificará e coordenará as produzidos para as iniciativas estratégicas da Igreja. Também
mensagens dos meios de comunicação públicos e os pro- apoiará e incentivará a participação em iniciativas, ministéri-
gramas das agências gerais Metodistas Unidas a responsabil- os e missões da igreja geral e das suas agências, e disponibili-
idade de liderança sobre a estratégia e actividade das relações zará recursos e informação para ajudar as congregações locais
públicas para a Igreja Metodista Unida, esforçando-se por e os respectivos líderes na prossecução dos seus ministéri-
expandir a visibilidade, aumentar a compreensão, manter os. A agência pode distribuir esse conteúdo através de uma
uma sólida imagem pública e melhorar o ministério da Igreja
variedade de canais, e pode recolher e manter informação de
Metodista Unida em todo o mundo. Veiculará a informação
contacto de líderes leigos e clérigos e membros e outros para
através de uma variedade de canais, relacionar-se-á com a im-
recepção desse conteúdo. Para além do público-alvo no seio
prensa religiosa e laica, e colaborará e apoiará as agências
da igreja, as Comunicações Metodistas Unidas manterão ca-
gerais Metodistas Unidas, conferências anuais e outras en-
nais de comunicação, recursos e conteúdo ao nível denomina-
tidades oficiais para aumentar a consciência positiva da de-
cional, para apoiar o evangelismo.
nominação.
8. 7. Supervisionará um sistema de comunicação
3. Dará especial atenção à televisão, incluindo televisão
abrangente para a igreja, fornecendo uma visão total da es-
aberta, por cabo, cassetes, CDs e satélite. Irá providenciar
trutura e práticas de comunicação, incluindo as telecomu-
aconselhamento e recursos às conferências anuais - e através
nicações. Criará redes de comunicadores a todos os níveis,
de conferências, a distritos e igrejas locais - a desenvolver e
incluindo a igreja local, o distrito, a conferência, a juris-
fortalecer os seus ministérios de televisão. As responsabili-
dição e a igreja geral. Estas redes podem incluir consultorias
dades da comissão incluirão a produção e difusão de um pro-
grama e relações com emissores comerciais ao nível nacional periódicas para efeitos de intercâmbio de ideias, partilha de
nos Estados Unidos. informação, planeamento conjunto, e monitorização e aval-
4. Terá a responsabilidade pela promoção holística e iação de todas as iniciativas de comunicação da Igreja. No
estratégica da denominação, através do desenvolvimento da que diz respeito à utilização de computadores com o objectivo
mensagem evangélica, baseada na procura e colocação nos de comunicação, a agência cooperará com o Conselho Geral
meios de comunicação. de Finanças e Administração em todo o mundo, utilizando as
4. 5. Criará Poderá criar diálogo e participar em par- melhores práticas para servir o nosso público-alvo e facilitar a
cerias de comunicação estratégica com juntas, agências, comunicação através do desenvolvimento de infra-estruturas,
grupos e outras organizações nacionais, internacionais, in- tecnologias emergentes, soluções de comunicação global e
terdenominacionais, inter-religiosas, globais e ecuménicas reforço dos canais e redes de comunicação. Pode desenvolv-
que trabalham em comunicações, conforme considerado er informação, recursos, bases de dados e serviços que dis-
relevante para a missão e ministério da Igreja Metodista ponibilizem canais de comunicação para, de e no interior de
Unida. Também pode dar atenção especial ao fortalecimen- todos os níveis da igreja.
to da conexão com outras organizações Wesleyanas, étnicas 9. 8. Disponibilizará recursos, produtos, serviços e ori-
e inter-religiosas. entação, recursos e formação para o coordenador de comuni-
5. Terá a responsabilidade de trabalhar para a promoção cações da igreja local (¶ 255[3]), desde que a formação a nível
e protecção das liberdades históricas da religião e da im- local seja realizada através e em cooperação com as conferên-
prensa, e procurará aumentar os valores éticos, morais e cias anuais sobre comunicação para equipar os funcionários
humanos das estruturas e programas dos meios de comuni- e líderes da igreja local, bem como as conferências anuais
cação social. em todo o mundo. Os serviços incluirão oportunidades de
876 DCA Edição Avançada
formação e aprendizagem através de uma variedade de meios 263.2), Domingo Ministérios Nativos Americanos (¶¶ 824.6
de comunicação. e 263.6), Domingo Paz com Justiça (¶¶ 824.5 e 263.5),
10. Educará e formará sobre os princípios e as com- Domingo Comunhão Mundial (¶¶ 824.4 e 263.3), Dia do
petências em matéria de comunicação, incluindo os se- Estudante Metodista Unido (¶¶ 824.3 e 263.4), o Avanço
guintes aspectos: (a) workshops nacionais e experiências de Cristo e a sua Igreja (¶¶ 822 e 823), Doações Especiais
de formação em competências de comunicação relaciona- de Serviço Mundial (¶ 820), Domingo Educação Cristã
das com os vários meios de comunicação; (b) consultoria (¶ 265.1), Domingo Cruz Dourada (¶ 265.2), Domingo Vida
e assistência às conferências anuais, distritos e grupos ra- Rural (¶ 265.3), Domingo Consciencialização da Invalidez
ciais e étnicos na formação de pessoas da igreja local, es- (¶ 265.4), Fundo de Serviço da Juventude (¶ 1208) e todos
pecialmente o coordenador de comunicações da igreja local; os outros fundos da Igreja geral aprovados pela Conferência
(c) experiências de formação para bispos, pessoal das agên- Geral, bem como quaisquer apelos autorizados pelo Conselho
cias gerais da Igreja, e outros grupos, mediante pedido; dos Bispos e o Conselho Geral de Finanças e Administração
(d) fornecer e facilitar programas de aprendizagem, estágio e (¶ 819). No marketing destas causas, esta agência irá consul-
bolsas de estudos para as comnicações da igreja; e (e) acon- tar com e é encorajada a usar o material providenciado pela
selhamento de escolas de teologia e outras instituições de ed- agência do programa responsável pela área e com a agência
ucação superior sobre a formação de professores, candidatos responsável pela administração dos fundos. Os orçamen-
para o ministério ordenado e leigos nos princípios e competên- tos para os fundos acima serão desenvolvidos em cooper-
cias de comunicação, desenvolvimento de recursos de meios de ação com o Conselho Geral de Finanças e Administração.
comunicação e avaliação dos meios de comunicação. Nos casos onde a Conferência Geral atribui uma porção da
11. 9. Determinará e implementará, após consulta com responsabilidade de marketing a uma outra agência, tal tra-
o Conselho Geral de Finanças e Administração, a política balho de marketing será sujeito à coordenação por parte da
para o marketing de todas as causas financeiras que exijam Comissão Geral da Comunicação. O custo de marketing dos
promoção ou publicidade em toda a igreja. A sua responsab- fundos, como definido no orçamento de marketing aprovado,
ilidade incluirá servir como agência central da igreja, reali- será um custo face às receitas, excepto que o custo de mar-
zando o marketing dos Domingos especiais com donativos, o keting de Especial de Avanço geral serão cobrados face às
Avanço para Cristo e a Sua Igreja, e os fundos repartidos pela agências destinatárias em proporção à quantia dos fundos de
igreja geral. Este trabalho será realizado com a colaboração Avanço Especial gerais recebidos por cada (¶ 823.3), e o cus-
das agências administradoras. Esse marketing será coerente to do marketing das Doações Especiais de Serviço Mundial
com os objectivos da tutela Cristã conforme determinado co- a serem suportados pelas agências administrativas (¶ 820.8).
operativamente pela Comissão Geral de Comunicação e pela A administração do dinheiro, deste modo colocado de parte
Junta Geral do Discipulado, e apresentado em programas e para o marketing, será responsabilidade da Comissão Geral
materiais de recursos. Os orçamentos de marketing para os sobre Comunicação.
fundos acima serão uma comissão sobre os fundos recebi- 13. Empreenderá o marketing de qualquer causa ou
dos e desenvolvidos em cooperação com o Conselho Geral iniciativa, financeira ou outra, não aqui mencionada, e que
de Finanças e Administração. Nos casos onde a Conferência exija promoção ou publicidade em toda a Igreja, desde que
Geral atribui uma porção da responsabilidade de marketing essa acção seja aprovada pelo Conselho dos Bispos e pelo
a uma outra agência, tal trabalho de marketing será sujeito à Conselho Geral de Finanças e Administração, ou pelas re-
coordenação por parte da Comissão Geral da Comunicação. spectivas comissões executivas, se existirem. O Conselho
Pode empreender o marketing de qualquer causa financeira Geral de Finanças e Administração determinará a fonte de
autorizada ou outra causa que exija promoção ou publicidade financiamento para quaisquer dessas promoções autoriza-
em toda a igreja, em parceria com a agência ou organização das.
responsável. O Conselho Geral de Finanças e Administração 14. Os recursos para doação que são realizados a
deve determinar a(s) fonte(s) de financiamento para quaisquer Metodistas Unidos serão consistentes com os objectivos da
apelos especiais autorizados (¶ 819). orientação Cristã. A Comissão Geral sobre Comunicação
12. Os seguintes fundos da Igreja serão usados para o e a Junta Geral de Discipulado irão cooperar de modo a
marketing da agência central em toda a igreja: Fundo de que os programas e materiais de recursos das duas agências
Serviço Mundial (¶ 812.1), Fundo Universidade de África possam estar em harmonia na sua apresentação de orien-
(¶ 806.2), Fundo Faculdade Negra (¶ 815), Fundo Episcopal tação Cristã.
(¶ 818.1), Fundo de Administração Global (¶ 813), Fundo 15. Providenciará conteúdos para os clérigos e os leigos
de Cooperação Interdenominacional (¶ 814), Fundo de em congregações locais, em vários formatos acessíveis para
Educação Ministerial (¶ 816), Dia das Relações Humanas promover a compreensão e apreciação da igreja global e con-
(¶¶ 824.1 e 263.1), Domingo UMCOR ( ¶¶ 821, 824.2 e exional, para desenvolver o apoio e incentivar a participação
Comissões Independentes 877
em iniciativas, ministérios e missões da igreja geral e das suas Na medida do possível, as produções serão acessíveis a pes-
agências, e para providenciar recursos e informação para aux- soas com audição e/ou visão limitadas.
iliar as congregações locais e os seus líderes na execução dos
seus ministérios. Esta agência obterá das igrejas ou superin- Fundamentação:
tendentes distritais os nomes dos líderes da igreja com direito Estas actualizações reflectem o trabalho actual das Comu-
a recepcionar este conteúdo de modo a compilar uma lista de nicações Metodistas Unidas num ambiente de comunicações
subscrição. em evolução. Temos de adaptar-nos para servir as necessi-
16. 10. Irá liderar o estudo de comunicações e pesqui- dades de uma igreja diversificada, global e multi-linguística,
sa, aplicando os resultados das comunidades profissionais e utilizar tecnologias em evolução e impulsionar novos canais
académicas e projectos de investigação geridos internamente para melhorar a capacidade de comunicação. Este facto re-
para o trabalho da igreja, de um modo global e na pesqui- força o nosso ênfase em torno das principais prioridades à luz
sa de comunicação avaliadora. Cooperará Poderá cooperar e das restrições financeiras.
prestar apoio a outras agências, conferências anuais e igrejas
locais e noutros níveis da Igreja na pesquisa de comunicação
e trabalho de desenvolvimento e partilha os resultados de es- ¶1806.
tudos e investigação. Número de petição: 20340-IC-¶1806-G; Brooks, Lonnie -
17. Representará os interesses Metodistas Unidos em Anchorage, AK, EUA.
novos desenvolvimentos tecnológicos no campo da comuni-
cação, incluindo a investigação, a avaliação de novos disposi- Responsabilidade da UMCom nas
tivos e métodos, e a aplicação de desenvolvimentos tecnológi- Reuniões Abertas
cos aos serviços de comunicação da Igreja. Após o texto existente do ¶ 1806.1, inserir nova redacção
18. Pode desenvolver informação, recursos, bases de da- do seguinte modo:
dos e serviços que providenciem canais de comunicação para ¶ 1806.1. . . . Disponibilizar aos meios de comunicação
e de todos os níveis da Igreja. social, tanto religiosos como públicos, a informação relati-
19. Providenciará recursos, consultoria e formação de va à igreja em geral. Na prossecução desta responsabilidade,
funcionários para programas de comunicação de área, con- será ainda da responsabilidade da comissão agir como rep-
ferência e distrito e desenvolverá orientações em concertação resentante da igreja na promoção da conformidade com as
com pessoas que trabalham nas áreas, conferências e distritos. disposições do ¶ 722 que prevêem restrições em reuniões
20. Produzirá materiais para a interpretação do programa fechadas, incluindo, nomeadamente, mas sem carácter lim-
em cooperação com a Mesa Conexional e as juntas de pro- itativo, a implementação da acção judicial conforme previsto
grama geral, incluindo o calendário do programa oficial da no ¶ 2610.2.(c).
denominação.
22. 11. A Comissão Geral sobre a Comunicação será Fundamentação:
responsável pela definição e manutenção das directrizes de No espírito de abertura repetidamente afirmado pela
marca oficiais da Igreja Metodista Unida. Tais directrizes de Conferência Geral, a igreja necessita de ter uma medida for-
marca serão consistentes com as normas estabelecidas pelo mal para defender o acesso aberto à informação.
Conselho Geral de Finanças e Administração para preservar
a integridade da propriedade intelectual da denominação (ver
¶¶ 807.10-.11, 2502). Pode sensibilizar as igrejas locais sobre ¶1807.
a importância da utilização da marca e o valor dos elementos Número de petição: 20342-IC-¶1807; Krause, Dan -
da marca denominacional. Pode auxiliar as igrejas locais, con- Nashville, TN, EUA, Comissão Geral de Comunicação.
ferências anuais e instituições relacionadas com o Metodismo
Unido no desenvolvimento de logótipos condizentes com as
Estado de Membro da Comissão
directrizes de marca. A comissão irá poderá trabalhar com o Emendar o ¶ 1807 como se segue:
Conselho Geral de Finanças e Administração para assegurar o 1807. Organização—1. Estado de membro - O estado de
uso do logótipo da cruz e chama em todos os níveis da igreja membro da Comissão Geral sobre a Comunicação deve ser
(consultar o ¶ 807.10). composto por vinte e sete vinte e um membros como se segue:
12. Pode contemplar o desenvolvimento e a criação de a) Dois bispos, incluindo, pelo menos, um proveniente
produções áudio e/ou visuais de última geração. As pro- dos Estados Unidos e um das conferências centrais, nomeado
duções podem ser criadas para ou por entidades Metodistas pelo Conselho dos Bispos.
Unidas, bem como, entidades não Metodistas Unidas, desde b) Onze Setemembros eleitos por conferências jurisdi-
que os sujeitos estejam de acordo com os Princípios Sociais. cionais com base na seguinte fórmula: Central Norte - 2 1,
878 DCA Edição Avançada
descritas nas secções (a) e (b) deste parágrafo. No cumpri- criamos discípulos de Jesus Cristo para a transformação do
mento desta directiva, o conselho dará os seguintes passos: mundo.
(1) colaborar com a Comissão Geral sobre Religião e Raça 2. Adicionalmente, será responsabilidade do comité de-
e a Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres safiar a Igreja Metodista Unida, incluindo as suas agências
o Comité Metodista Unido sobre Inclusividade no desen- gerais, instituições e estruturas conexionais, para um com-
volvimento de um formulário de certificação a ser submetido promisso contínuo com a responsabilidade e participação
ao conselho pelas agências e instituições que recebam fun- plenas e equitativas das mulheres na vida e missão da igreja,
dos da igreja geral; (2) rever as cópias dessas certificações partilhando totalmente o poder e a criação de políticas a to-
com o Comité Metodista Unido sobre Inclusividade as dos os níveis da vida da igreja. Tal compromisso irá confir-
duas comissões; (3) em consulta com o Comité Metodista mar um novo reconhecimento do facto de a Igreja Metodista
Unido sobre Inclusividade as duas comissões, determinar as Unida fazer parte da igreja universal, assente na mensagem
recomendações adequadas relativamente à possível não con- libertadora de Jesus Cristo, que reconhece cada pessoa, mul-
formidade com estas políticas por agências e instituições que
her ou homem, como parte plena e igual da família humana
recebam fundos da igreja geral; e (4) em colaboração com a
de Deus.
Comissão Geral sobre Religião e Raça e a Comissão Geral
O comité fará campanha junto e em nome das mulheres,
sobre o Estatuto e Papel das Mulheres o Comité Metodista
individual e coletivamente, na Igreja Metodista Unida; como
Unido sobre Inclusividade, o Conselho Geral de Finanças e
um catalisador do início de métodos criativos para rever as
Administração irá determinar recomendações justas para re-
ter fundos das agências e instituições relacionadas com a ig- desigualdades do passado e evitar novas desigualdades contra
reja em não conformidade. as mulheres na Igreja Metodista Unida; e como monitor para
Emendar o ¶ 1004 como segue: garantir a inclusividade no funcionamento programático e ad-
¶1004 (…) A junta irá manter um relacionamento próxi- ministrativo da Igreja Metodista Unida.
mo com a Comissão Geral sobre Religião e Raça, a Comissão 3. Relativamente às alterações práticas exigidas pela
Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres, e o Comité de descontinuação da Comissão Geral de Religião e Raça
Desenvolvimento Apalache, na medida em que procuram (CGRR) e da Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel
procura (…) das Mulheres (CGEPM) e pela subsequente relocalização
Adicionar os novos parágrafos ¶¶ 1007-1009 como da função de monitorização dessas agências para o comi-
se segue, renumerando os parágrafos existentes conforme té sobre inclusividade nesta secção, terão lugar até 30 de
necessário: Junho de 2021, sob a orientação da Mesa Conexional e do
¶ 1007. De modo a cumprir as funções de monitor- Conselho Geral de Finanças e Administração. Os fundos
ização anteriormente realizadas pela Comissão Geral sobre orçamentados no quadriénio de 2021 a 2024 para realizar
Religião e Raça e a Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel as operações e os programas da CGRR e CGEPM seguirão
das Mulheres, existirá uma Comissão Metodista Unida sobre as funções.
Inclusividade como parte integrante da Junta Geral de Igreja ¶ 1009. O Comité Metodista Unido sobre Inclusividade
e Sociedade (JGIS). A JGIS irá estabelecer estruturas efica- terá pessoal como determinado pela JGIS e estará localizado
zes e processos com suficiente independência para garantir em gabinetes como indicado pela JGIS.
a monitorização precisa em toda a igreja. Na realização de Esta legislação, ou qualquer parte da mesma, aprova-
tais funções de monitorização, estas estruturas reportam di- da pela Conferência Geral, entra em vigor no fecho da
retamente à JGIS e à Conferência Geral. As estruturas e pro- Conferência Geral de 2020.
cessos de monitorização serão concebidos para monitorizar
toda a igreja, com especial atenção à Conferência Geral, ao Fundamentação:
Conselho dos Bispos, a todas as agências da igreja geral (in- As funções de programação e monitorização da CGRR e
cluindo a JGIS), às conferências anuais e a outras estruturas CGEPM são criticamente importantes, mas a sua estrutura e
conexionais. pessoal independentes não são. Numa altura em que a igreja
¶ 1008.1. Será responsabilidade do comité desafiar e nos Estados Unidos se vê reduzida e os recursos escasseiam,
equipar as agências gerais, instituições e estruturas con- estas funções têm de ser relocalizadas.
exionais da Igreja Metodista Unida para uma participação
plena e equitativa dos seus constituintes raciais e étnicos
na vida e missão total da igreja através de formação, cam- ¶2003.4.
panha, revisão e monitorização das práticas de toda a igre- Número de petição: 20344-IC-¶2003.4-G; Lopez, Joseph -
ja de modo a garantir a inclusividade racial à medida que Seattle, WA, EUA.
Comissões Independentes 881
Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva 12. A comissão dedicará, pelo menos, um quarto do seu
trabalho e programação à defesa da dignidade e igualdade das
Emendar o ¶ 2003.4: mulheres, na nossa igreja, bem como na sociedade, dentro
4. Não obstante outros parágrafos da Disciplina, os mem- das conferências centrais. A comissão fá-lo-á de formas que
bros do conselho elegerão seis membros adicionais, com base sejam culturalmente sensíveis, consistentes com as nossas
nos conhecimentos necessários para realizar a obra gerado- Normas Doutrinárias e Princípios Sociais, e prosseguidas em
ra, fiduciária e estratégica do conselho. Deve ser considerada colaboração com os líderes Metodistas Unidos locais adequa-
a obtenção de um equilíbrio jurisdicional, leigos/clérigos, dos.
de género, orientação sexual, pessoas com incapacidades,
condição económica, racial/étnico e de idade. Fundamentação:
Existem grandes desequilíbrios entre homens e mulheres
Fundamentação: nos papéis de liderança e de tomada de decisão nas nossas
Esta petição visa criar continuidade através do Livro da conferências centrais. As mulheres fora da América também
são confrontadas com sexismo. A igreja deve disponibilizar
Disciplina no âmbito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da Ig-
plataformas para que as mulheres de toda a nossa igreja glob-
reja Metodista Unida. Dada a resposta recente à Conferência
al ouçam a Deus e passem para áreas de liderança e tomada
Geral, esta petição inclui a orientação sexual. Que possamos
de decisões.
continuar a construir uma igreja que
¶2103.
¶2008. Número de petição: 20347-IC-¶2103-G; Vetter, Molly - Los
Número de petição: 20345-IC-¶2008-G; Vetter, Molly - Los Angeles, CA, EUA.
Angeles, CA, EUA. TODOS PERTENCEM: Apoio para o Trabalho
TODOS PERTENCEM: Apoio para o Trabalho de Justiça Interseccional — CGEPM
de Justiça Interseccional — CGSRR Emendar o ¶ 2103, como se segue:
Adicionar um novo ¶ 2008.5: Disponibilizar formação, novo ¶ 2103.12: Disponibilizar formação, recursos e as-
sessoria para e com todos os níveis da igreja global para re-
recursos e assessoria para e com todos os níveis da igreja
sistir activamente a estruturas de intersecção de supremacia
global para resistir activamente a estruturas de intersecção
branca, heterossexismo, sexismo, patriarcado, transfobia, xe-
de supremacia branca, heterossexismo, sexismo, patriarcado,
nofobia, capacitismo, colonialismo e classismo.
transfobia, xenofobia, capacitismo, colonialismo e classismo.
Fundamentação:
Fundamentação: Como todos pertencem no corpo de Cristo, estamos
Como todos pertencem no corpo de Cristo, estamos encarregues de lembrar que a injustiça em qualquer parte
encarregues de lembrar que a injustiça em qualquer parte ameaça a justiça em todo o lado. Afirmamos o nosso com-
ameaça a justiça em todo o lado. Afirmamos o nosso com- promisso à dignidade de todas as pessoas e a integridade de
promisso à dignidade de todas as pessoas e a integridade de criação. Nesta altura de desafio para a igreja e a sociedade,
criação. Nesta altura de desafio para a igreja e a sociedade, trabalhamos diligentemente para a justiça na intersecção de
trabalhamos diligentemente para a justiça na intersecção de problemas.
problemas.
¶2104.
¶2103. Número de petição: 20348-IC-¶2104-G; Nelson, Muriel -
Monróvia, Libéria.
Número de petição: 20346-IC-¶2103-G; Nelson, Muriel -
Monróvia, Libéria. Aumento da Representação da Conferência Cen-
tral na CGEPM
Apoio da COSROW à Conferência Central
Mulheres CGEPM Emendar o ¶ 2104 do seguinte modo:
¶ 2104. Membros - 1. As políticas, os planos e a admin-
Emendar o ¶ 2103 ao INCLUIR o texto adicional como istração do trabalho da comissão geral serão decididos pelos
se segue: seus membros, que serão dezanove pessoas, de acordo com as
¶ 2103. Responsabilidade . . . seguintes directrizes:
882 DCA Edição Avançada
Geral do Discipulado comissão geral de Homens Metodistas essas que serão conhecidas como Homens Metodistas Unidos
Unidos (¶¶ 2302 e 256.6). (HMU).
Artigo 3. Autoridade—Cada organização distrital dos NOVO2. Os HMU serão principalmente responsáveis
Homens Metodistas Unidos terá autoridade para promover o pela coordenação e mobilização de recursos do ministério dos
seu trabalho de acordo com os planos, responsabilidades e homens dentro da Igreja Metodista Unida.
políticas da organização da conferência e da comissão geral Quaisquer fundos orçamentados para a Comissão Geral
de Homens Metodistas Unidos. de Homens Metodistas Unidos para o quadriénio de 2021
Artigo 4. Membros—Todos os homens e clero dos cargos a 2024 seguirão a função, acrescendo à Junta Geral do
ou igrejas locais (constituídos e não constituídos) do distrito Discipulado quando a transferência de responsabilidade es-
serão considerados membros da organização distrital. tiver concluída.
Artigo 5. Responsáveis e Comités—a) A organização dis- Esta legislação, ou qualquer parte da mesma, aprova-
trital irá eleger um presidente, pelo menos um vice-presiden- da pela Conferência Geral, entra em vigor no fecho da
te, um secretário e um tesoureiro. Conferência Geral de 2020.
b) Os responsáveis adicionais (incluindo agências de
serviço cívico de jovens/coordenador de escutismo) e comités Fundamentação:
adicionais serão eleitos ou nomeados de acordo com as ori- O ministério dos homens é sobretudo local. Os discípulos
entações da Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos são criados e fomentados em contextos locais. Numa altura
e/ou os regulamentos da organização distrital de Homens em que a igreja nos Estados Unidos se vê reduzida e os recur-
Metodistas Unidos. sos escasseiam, a coordenação de ministérios dos homens em
... todo o mundo tem de ser transferida de volta para a JGD, que
Artigo 9. Emendas—As emendas propostas para esta já coordena vários outros ministérios leigos.
constituição podem ser propostas conforme disposto no ¶ 507
enviadas para o secretário de registo da Comissão Geral dos
Homens Metodistas Unidos antes do último encontro anual ¶2302.4g.
da comissão de Homens Metodistas Unidos no terceiro ano Número de petição: 20349-IC-¶2302.4g; Hanke, Gilbert
do quadriénio. - Nashville, TN, EUA pela Comissão Geral dos Homens
Eliminar o ¶ 705.3.e) na totalidade. Metodistas Unidos.
Eliminar os ¶¶ 2301-2303 na totalidade.
Eliminar a Referência ao Serviço
A seguir ao ¶ 1116.7 existente, inserir os novos parágra-
Telefónico Gratuito
fos seguintes e renumerar os parágrafos existentes conforme
necessário: Emendar o ¶ 2302.4g:
NOVO1. Como parte da sua responsabilidade pelo Programa de parceria com o Cenáculo no ministério
ministério dos leigos, a JGD irá providenciar serviços de do Centro de Oração Viva, incluindo assistência ao serviço
apoio para os líderes de conferências e distritais dos Homens telefónico gratuito participação e promoção. Em todos os
Metodistas Unidos na Igreja Metodista Unida, formando os níveis da rede dos Homens Metodistas Unidos haverá promo-
comités e as estruturas organizacionais que entender, estruturas tores de oração;
Comissões Independentes 885
Resoluções Propostas
missão de Jesus Cristo. Os líderes ministeriais têm a respons- cliente, funcionário, estudante, membro do pessoal, colega ou
abilidade não só de evitar ações e palavras que prejudiquem voluntário ( Livro de Resoluçõesde 1996, p. 130). Pode incluir
os outros, como também de proteger os mais vulneráveis de o contacto sexual coagido ou forçado (incluindo de pessoas
ações ou palavras prejudiciais. incapazes de dar consentimento informado), a interação ou
À medida que as nossas crianças, jovens e adultos vêm contacto sexual com crianças e jovens e o exibicionismo sex-
para sessões de culto, estudo, acampamentos, retiros e escolas ual ou exibição de imagens sexuais ou pornografia.
de missão, aumenta a sensibilização para questões de abuso O comportamento sexualizado é um comportamento que
sexual, assédio sexual, incesto, violação e agressão sexual. Os comunica interesse e/ou teor sexual. Os exemplos incluem, en-
líderes ministeriais têm a responsabilidade não só de evitar tre outros, exibir imagens sexualmente sugestivas; consumir
ações e palavras que prejudiquem os outros, como também pornografia em programas da igreja na ou com propriedade
de proteger os mais vulneráveis de ações ou palavras prej- da igreja; fazer comentários ou insinuações sexuais sobre o
udiciais. Na segurança e santidade dos contextos da igreja, próprio corpo ou o corpo de outra pessoa; tocar no corpo de
nós enquanto líderes da igreja, clérigos e leigos, remunera- outra pessoa; tocar no corpo/cabelo/roupa de outra pessoa;
dos e voluntários, temos de respeitar as mais elevadas nor- tocar-se ou esfregar-se na presença de outra pessoa; beijar; e
mas de conduta ao liderarmos, darmos orientação e apoio e relações sexuais. O comportamento sexualizado pode ser uma
trabalharmos com crianças, jovens e adultos em contextos de forma de má conduta sexual quando é um comportamento in-
ministério. A má conduta sexual sob qualquer forma é uma desejado para o destinatário ou testemunha, é uma violação
violação dos votos de membro e ordenação que fazemos en- das leis da sociedade ou da Igreja, viola a confiança sagrada na
quanto leigos e clero na Igreja Metodista Unida. O abuso função ministerial ou viola os votos de membro ou ordenação.
sexual, a má conduta sexual e o assédio sexual são infrações A continuidade de comportamentos designados por
puníveis tanto para o clero como para os leigos de acordo com má conduta sexual na relação ministerial representa uma
o O Livro da Disciplina, ¶ 2702. exploração do poder e não uma mera “conduta inadequa-
Definições
da orientada para o sexo ou género”. A má conduta sexual
A má conduta sexual nas relações ministeriais é uma
sob qualquer forma é inaceitável em contextos de igreja e
traição da confiança sagrada. É uma continuidade de com-
ministério, quer se trate de clero-leigo, leigo-clero, cle-
portamentos orientados para o sexo ou género por parte de
ro-clero, leigo-leigo, pessoal-pessoal, pessoal-voluntário,
clérigos ou leigos numa relação ministerial (remunerada ou
voluntário-voluntário ou voluntário-pessoal. Todos os que
não). Pode incluir abuso de crianças, abuso sexual de adultos,
trabalham ou são voluntários sob a autoridade ou os aus-
assédio, violação ou agressão sexual, imagens ou comentários
pícios da Igreja têm de respeitar as mais elevadas normas de
verbais sexualizados, toques e avanços indesejados, utilização
comportamento, isento de má conduta sexual sob qualquer
de materiais sexualizados, nomeadamente pornografia, perse-
forma.
guição, abuso sexual de jovens ou pessoas sem capacidade de
Pessoas em Funções Ministeriais
consentimento ou uso indevido da posição pastoral ou minis-
terial com conduta sexualizada para tirar partido da vulner- Tanto leigos como clero ocupam funções ministeriais na
abilidade de outrem. Inclui comportamentos criminosos em nossa Igreja. Além do clero ou pessoal profissional, qualquer
algumas nações, estados e comunidades. metodista unido pode ocupar uma função ministerial ao par-
O assédio sexual é uma forma de má conduta sexual e está ticipar nos ministérios, incluindo, entre outras:
definido no ¶ 161I (Livro da Disciplina, 2012) nos Princípios • liderar e participar em ministérios de servos leigos;
Sociais. Para que fique bem claro, trata-se de comportamento • aconselhar ou liderar eventos para crianças, jovens e
indesejado orientado para o sexo ou género numa relação pas- adultos;
toral, de emprego, ministerial (incluindo voluntários), de men- • ensinar e liderar em escolas da igreja para crianças, jo-
tor ou entre colegas que é tão grave ou omnipresente que altera vens e adultos;
as condições de emprego ou trabalho voluntário ou interfere • aconselhar vítimas de violência, violência doméstica ou
de forma pouco razoável com o desempenho do funcionário abuso sexual;
ou voluntário ao criar um ambiente hostil, que pode incluir pi- • aconselhar casais sobre casamento, divórcio ou sepa-
adas sexuais indesejadas, avanços repetidos, toques, exibições ração;
ou comentários que insultem, degradem ou explorem sexual- • liderar sessões de culto como pregador, liturgista, servi-
mente mulheres, homens, idosos, crianças ou jovens. dor de comunhão ou zelador;
O abuso sexual é uma forma de má conduta sexual e • voluntariar-se para acompanhar viagens, campos de tra-
ocorre quando uma pessoa numa função ministerial de lid- balho ou eventos especiais;
erança (leigo ou clérigo, pastor, educador, conselheiro, líder • trabalhar nos Caminhos para Emaús e retiros Crisálida;
de jovens ou outra posição de liderança) inicia um contacto • proporcionar orientação;
sexual ou comportamento sexualizado com um congregado, • supervisionar os membros do pessoal da igreja; e
Comissões Independentes 889
• trabalhar com computadores, websites e a Internet em metodista unido sobre ética sexual www.umsexualethics.org
programas/propriedade da igreja. <http://www.umsexualethics.org>);
Progresso e Tendências Perturbadoras 2. Formação atualizada (inicial, de acompanhamento e
A Conferência Geral não só instruiu a adoção de políti- avançada) para os vários constituintes da igreja, incluindo ed-
cas nas nossas igrejas, conferências, agências e escolas, como ucação sobre prevenção e consumo de pornografia, o seu im-
também apelou a formação, práticas de campanha e inquéri- pacto destrutivo nos consumidores e o seu potencial de abuso
tos de progresso enquanto denominação conduzidos pela em ou com programas ou propriedade da igreja;
Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres. 3. Implementação de modelos de intervenção e regener-
Vinte anos depois de a Conferência Geral se ter compro- ação para proporcionar uma resposta consistente e exaustiva
metido pela primeira vez com a eliminação da má conduta quando são apresentadas queixas;
sexual na Igreja (1988), foi feito um bom trabalho: 4. Desenvolvimento de um modelo de avaliação contínua
• Trinta e cinco conferências anuais passaram a atribuir a de políticas, práticas e respostas das conferências;
supervisão de questões de má conduta sexual a uma “equipa”; 5. Tratamento adequado da presença e envolvimento de
• Várias conferências exigem formação de sensibilização infratores sexuais legalmente condenados nas atividades e no
para a má conduta sexual para todo o clero, líderes leigos e ministério das congregações locais;
nomeados; 6. Oportunidades para as conferências anuais partilharem
• A Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres os seus recursos e experiência.
deu apoio e aconselhamento a vítimas e responsáveis da igre- Fica resolvidoque a Igreja Metodista Unida renove a sua
ja em centenas de casos. posição contrária ao pecado da má conduta sexual em toda a
Ainda há trabalho a fazer. Conclusões recentes mostram Igreja. Renova ainda o compromisso de todos os metodistas
as experiências de liderança da Igreja a vários níveis — no- unidos com a erradicação da má conduta sexual em toda a
meadamente, igreja local, seminário, conferências anuais e relação ministerial e apela:
gerais: 1. À Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das
• A sensibilização para a política da denominação relati- Mulheres que continue a reunir-se e coordene um grupo de
vamente à má conduta sexual é elevada, mas a sensibilização cooperação interagências para lidar com as áreas da pre-
para os recursos das vítimas e congregações é bastante inferior. venção, educação, intervenção e regeneração, incluindo um
• O assédio continua a ser um problema significativo: representante do Conselho dos Bispos, das Juntas Gerais do
bastante mais de três quartos do clero (homens e mulheres) e Discipulado, de Ensino Superior e Ministério, dos Ministérios
metade das mulheres leigas foram alvo de assédio sexual na Globais, de Igreja e Sociedade, do Conselho Geral de
Igreja (cerca de um terço dos homens leigos). Finanças e Administração, da Divisão dos Ministérios com
• Responsabilizar os infratores, afastar os pastores, pes- Jovens e representantes das Equipas de Resposta/Crise e
soal leigo ou voluntários em falta conforme necessário e exi- Equipas de Santuário Seguro da conferência (sendo o mem-
gir aconselhamento, formação e supervisão antes de retomar bro de cada agência responsável pelas suas próprias despesas
funções ministeriais são as medidas corretivas que o nosso e uma parte da despesa dos representantes da conferência
líder episcopal e superintendente deverá utilizar; anual);
• Acompanhar situações de má conduta de forma a apli- 2. À Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das
car medidas corretivas adequadas e eficazes para parar o com- Mulheres que seja dotada de recursos suficientes para desen-
portamento, impedir que se repita e restituir a integridade da volver/distribuir meios destinados a líderes de eventos leigos
relação e do ministério tanto quanto possível; e programas com a igreja com vista a ajudar a formá-los e
• Colocar a justiça para as vítimas acima da proteção dos equipá-los para abordar esta questão importante com a laici-
infratores, incluindo pastores, é uma necessidade igualmente dade (incluindo servos leigos, guias leigos, educadores cris-
premente; tãos, pessoas em missão, líderes na Escola de Missão Cristã,
• Nesta época de Internet global, e com a utilização cres- Caminhos para Emaús, Crisálida e líderes de eventos com
cente dos computadores por clero e leigos, surgem denúncias jovens);
mais frequentes do consumo de pornografia e materiais sex- 3. À Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das
ualizados por clero e leigos em programas da igreja ou com Mulheres que, através do grupo interagências, assegure que
computadores ou propriedade da igreja. os recursos destinados a leigos e clero em funções minis-
Não chega o progresso em quatro áreas: prevenção, edu- teriais são identificados e promovidos para utilização em
cação, intervenção e regeneração. É agora necessário um tra- conferências, distritos ou agrupamentos e congregações
balho adicional: locais;
1. Recursos para vários constituintes, que lidem com 4. Ao Conselho dos Bispos que reafirme o seu compro-
a prevenção, educação, intervenção e regeneração após a misso com a prevenção e erradicação do assédio, abuso e má
má conduta sexual de leigos ou clero (incluindo o website conduta sexuais na igreja através de educação, formação e
890 DCA Edição Avançada
partilha de recursos. Cada área episcopal irá implementar e voluntários, temos de respeitar as mais elevadas normas
políticas, procedimentos e planos contínuos para coordenar de conduta ao liderarmos, darmos orientação e apoio e tra-
as pessoas envolvidas na prevenção e intervenção, incluindo, balharmos com crianças, jovens e adultos em contextos de
entre outros: superintendentes distritais, juntas do ministério ministério. A má conduta sexual sob qualquer forma é uma
ordenado, juntas da laicidade, defensores, equipas de inter- violação dos votos de membro e ordenação que fazemos en-
venção e regeneração, mediadores qualificados e comités de quanto leigos e clero na Igreja Metodista Unida. O abuso
relações pessoal-paróquia; sexual, a má conduta sexual e o assédio sexual são infrações
5. Às escolas de teologia relacionadas com a Igreja puníveis tanto para o clero como para os leigos de acordo com
Metodista Unida que deem formação acerca da prevenção e o Livro da Disciplina, ¶ 2702.
erradicação do assédio, abuso e má conduta sexuais no âmbi- Definições
to da relação ministerial; A má conduta sexual nas relações ministeriais é uma
6. Às juntas do ministério ordenado das conferências an- traição da confiança sagrada. É uma continuidade de com-
uais que deem educação (inicial, de seguimento e avançada) portamentos orientados para o sexo ou género por parte de
para todos os membros nomeados do clero, pastores locais e clérigos ou leigos numa relação ministerial (remunerada ou
membros comissionados. As conferências anuais são também não). A continuidade de comportamentos designados por
incentivadas a dar educação e formação semelhante para pes- má conduta sexual na relação ministerial representa uma
soas empregues na relação ministerial; exploração do poder e não uma mera “conduta inadequada
7. Às áreas episcopais que exijam que todo o clero, leigos orientada para o sexo ou género”. A má conduta de nature-
designados como pastores locais e membros comissionados za sexual sob qualquer forma é inaceitável em contextos de
nomeados em cada conferência anual recebam formação reg- igreja e ministério, quer se trate de clero-leigo, leigo-clero,
ular e atualizada sobre ética sexual para terem boa reputação clero-clero, leigo-leigo, pessoal-pessoal, pessoal-voluntário,
para a nomeação; voluntário-voluntário ou voluntário-pessoal. Em alguns esta-
8. À Junta Geral de Igreja e Sociedade que continue a dos, nações e comunidades, as relações sexuais entre clero e
fazer campanha por leis justas que lidem com ou combatam o paroquianos são um crime. Todos os que trabalham ou são
assédio e abuso sexuais na nossa sociedade em geral. voluntários sob a autoridade ou os auspícios da igreja têm de
Confiança Sagrada, Poder e Responsabilidade respeitar as mais elevadas normas de comportamento, isento
O Livro da Disciplina, 2016, ¶ 161F, declara que todos de má conduta sexual sob qualquer forma.
os seres humanos têm igual valor aos olhos de Deus. Como A má conduta de natureza sexual por parte do clero consta
indica a promessa da Epístola aos Gálatas 3:26-29, “todos do ¶ 2702.1: “Um bispo, membro do clero de uma conferência
sois filhos de Deus”, por isso, enquanto metodistas unidos, anual (¶ 370), pastor local, clero numa localização honrosa ou
apoiamos a igualdade entre todas as pessoas, independente- administrativa ou ministro diaconal pode ser julgado quando
mente da etnia, situação ou sexo. Nas nossas congregações acusado (sujeito ao estatuto de limitações do ¶ 2702.4) de uma
e contextos de ministério, procuramos criar um ambiente de ou mais das seguintes infrações: (…) (h) abuso sexual; (i) má
hospitalidade para todas as pessoas, homens ou mulheres, que conduta sexual, incluindo o consumo ou posse de pornografia;
seja isento de má conduta de natureza sexual e incentive o (j) assédio, incluindo, entre outros, assédio racial e/ou sexual;
respeito, a igualdade e a afinidade em Cristo. (k) discriminação racial ou de género (…)”
Aqueles que ocupam posições de poder na igreja, tanto A má conduta de natureza sexual por parte de um mem-
clérigos como leigos, receberam muita responsabilidade, in- bro professante consta do ¶ 2702.3: “Um membro professante
vestida de uma confiança sagrada para manter um ambiente de uma igreja local pode ser acusado das seguintes infrações
que seja seguro para as pessoas viverem e crescerem no amor e, se confirmado, pode escolher um julgamento: (…) (e) abu-
de Deus. A má conduta de natureza sexual inibe a participação so sexual; (f) má conduta sexual; (g) abuso de crianças; (h)
plena e alegre de todos na comunidade de Deus. A má con- assédio, incluindo, entre outros, assédio racial e/ou sexual; (i)
duta sexual na igreja e em contextos de ministério impede a discriminação racial ou de género (…)”
missão de Jesus Cristo. Os líderes ministeriais têm a respons- Abuso Sexual: O abuso sexual é uma forma de má con-
abilidade não só de evitar ações e palavras que prejudiquem duta de natureza sexual e está definido no ¶ 161I (Livro da
os outros, como também de proteger os mais vulneráveis de Disciplina, 2016) nos Princípios Sociais. Inclui também
ações ou palavras prejudiciais. a agressão sexual conforme definida no ¶161J (Livro da
À medida que as nossas crianças, jovens e adultos vêm Disciplina, 2016) nos Princípios Sociais. O abuso sexual
para sessões de culto, estudo, acampamentos, retiros e escolas inclui a penetração do corpo da vítima, também conhecido
de missão, aumenta a sensibilização para questões de abu- como violação, agressão sexual, carícias e toques indeseja-
so sexual, assédio sexual, incesto, violação e agressão sex- dos, forçar uma vítima a realizar atos sexuais, tais como sexo
ual. Na segurança e santidade dos contextos da igreja, nós oral ou penetrar o corpo do infrator, e abuso sexual de jovens
enquanto os líderes da igreja, clérigos e leigos, remunerados ou pessoas sem capacidade de consentimento.
Comissões Independentes 891
Má Conduta Sexual: A má conduta sexual é uma forma • coordenar e/ou liderar eventos para crianças, jovens e
de conduta imprópria de natureza sexual que utiliza imagens adultos;
ou comentários verbais sexualizados, toques e avanços inde- • ensinar e liderar em escolas da igreja para crianças, jo-
sejados, utilização de materiais sexualizados, nomeadamente vens e adultos;
pornografia, perseguição ou uso indevido da posição pastoral • liderar sessões de culto como pregador, liturgista, servi-
ou ministerial com conduta sexualizada para tirar partido da dor de comunhão ou zelador;
vulnerabilidade de outrem. A má conduta relativa ao consumo • voluntariar-se para acompanhar viagens, campos de
de pornografia é adicionalmente definida no ¶ 161Q (Livro da trabalho ou eventos especiais;
Disciplina, 2016) nos Princípios Sociais. • trabalhar nos Caminhos para Emaús e retiros Crisálida;
O comportamento sexualizado é um comportamento que • proporcionar orientação;
comunica interesse e/ou teor sexual. Os exemplos incluem, • supervisionar os membros do pessoal da igreja; e
entre outros, exibir imagens sexualmente sugestivas; consum- • trabalhar com computadores, websites e a Internet em
ir pornografia em programas da igreja na ou com propriedade programas/propriedade da igreja.
da igreja; fazer comentários ou insinuações sexuais sobre o • participação em Ministérios de Stephen
próprio corpo ou o corpo de outra pessoa; tocar no corpo de Progresso e Tendências Perturbadoras
outra pessoa; tocar no corpo/cabelo/roupa de outra pessoa; A Conferência Geral não só instruiu a adoção de políti-
tocar-se ou esfregar-se na presença de outra pessoa; beijar; e cas nas nossas igrejas, conferências, agências e escolas, como
relações sexuais. O comportamento sexualizado pode ser uma também apelou a formação, práticas de campanha e inquéri-
forma de má conduta sexual quando é um comportamento in- tos de progresso enquanto denominação conduzidos pela
desejado para o destinatário ou testemunha, é uma violação Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres.
das leis da sociedade ou da igreja, viola a confiança sagrada Ainda há trabalho a fazer. Conclusões recentes mostram as
na função ministerial ou viola os votos de membro ou orde-
experiências de liderança da igreja a vários níveis — nomea-
nação.
damente, igreja local, seminário, conferências anuais e gerais:
Abuso de Crianças: O abuso de crianças inclui, entre
• A sensibilização para a política da denominação relati-
outros, o abuso sexual de crianças. O abuso sexual de crianças
vamente à má conduta sexual é elevada, mas a sensibilização
é a atividade sexual com um menor e não tem de incluir con-
para os recursos das vítimas e congregações é bastante infe-
tacto físico entre um infrator e um menor. Algumas formas
rior.
de abuso sexual de crianças incluem exibicionismo ou ex-
• A sensibilização dos membros e convidados para a
por-se a um menor; acariciar; relações sexuais; masturbação
política continua a ser reduzida.
na presença de um menor ou forçar um menor a masturbar-se;
• O assédio continua a ser um problema significativo:
telefonemas ou mensagens de texto obscenos; produzir, man-
ter ou partilhar imagens pornográficas de crianças; sexo de bastante mais de três quartos do clero (homens e mulheres) e
qualquer tipo com um menor, incluindo sexo vaginal, oral ou metade das mulheres leigas foram alvo de assédio sexual na
anal; tráfico sexual. igreja (cerca de um terço dos homens leigos).
Assédio Sexual: O assédio sexual é uma forma de má • Responsabilizar os infratores, afastar os pastores, pes-
conduta de natureza sexual e está definido no ¶ 161J (Livro da soal leigo ou voluntários em falta conforme necessário e exi-
Disciplina, 2016) nos Princípios Sociais. Para que fique bem gir aconselhamento, formação e supervisão antes de retomar
claro, trata-se de comportamento indesejado orientado para o funções ministeriais são as medidas corretivas que o nosso
sexo ou género numa relação pastoral, de emprego, ministe- líder episcopal e superintendente deverá utilizar em todos os
rial (incluindo voluntários), de mentor ou entre colegas que é casos;
tão grave ou omnipresente que altera as condições de emprego • Responsabilização por acompanhar situações de má
ou trabalho voluntário ou interfere de forma pouco razoável conduta de forma a aplicar medidas corretivas adequadas e
com o desempenho do funcionário ou voluntário ao criar um eficazes, para parar o comportamento, impedir que se repita e
ambiente hostil, que pode incluir piadas sexuais indesejadas, restituir a integridade da relação e do ministério tanto quanto
avanços repetidos, toques, exibições ou comentários que in- possível;
sultem, degradem ou explorem sexualmente qualquer pessoa • Colocar a justiça para as vítimas acima da proteção dos
na vida da igreja. infratores, incluindo pastores, é uma necessidade igualmente
Pessoas em Funções Ministeriais premente;
Tanto leigos como clero ocupam funções ministeriais na • Nesta época de Internet global, e com a utilização cres-
nossa igreja. Além do clero ou pessoal profissional, qualquer cente dos computadores por clero e leigos, surgem denúncias
metodista unido pode ocupar uma função ministerial ao par- mais frequentes do consumo de pornografia e materiais sex-
ticipar nos ministérios, incluindo, entre outras: ualizados por clero e leigos em programas da igreja ou com
• liderar e participar em ministérios de servos leigos; computadores ou propriedade da igreja.
892 DCA Edição Avançada
Não chega o progresso em quatro áreas: prevenção, edu- os recursos destinados a leigos e clero em funções minis-
cação, intervenção e regeneração. É agora necessário um tra- teriais são identificados e promovidos para utilização em
balho adicional: conferências, distritos ou agrupamentos e congregações lo-
1. Recursos para vários constituintes, que lidem com cais;
a prevenção, educação, intervenção e regeneração após a 4. Ao Conselho dos Bispos que reafirme o seu compro-
má conduta sexual de leigos ou clero (incluindo o website misso com a prevenção e erradicação do assédio, abuso e má
metodista unido sobre ética sexual www.umsexualethics.org conduta sexuais na igreja através de educação, formação e
<http://www.umsexualethics.org>); partilha de recursos. Cada área episcopal irá implementar
2. Formação atualizada (inicial, de acompanhamento e políticas, procedimentos e planos contínuos para coordenar
avançada) para os vários constituintes da igreja, incluindo ed- as pessoas envolvidas na prevenção e intervenção, incluindo,
ucação sobre prevenção e consumo de pornografia, o seu im- entre outros: superintendentes distritais, juntas do ministério
pacto destrutivo nos consumidores e o seu potencial de abuso ordenado, juntas da laicidade, defensores, equipas de inter-
em ou com programas ou propriedade da igreja;
venção e regeneração, mediadores qualificados e comités de
3. Implementação de modelos de intervenção e regener-
relações pessoal-paróquia;
ação junto de todas as partes afetadas para proporcionar uma
5. Às escolas de teologia relacionadas com a Igreja
resposta consistente e exaustiva sempre que são apresentadas
Metodista Unida que deem formação acerca da prevenção e
queixas;
erradicação do assédio, abuso e má conduta sexuais no âmbi-
4. Desenvolvimento de um modelo de avaliação contínua
de políticas, práticas e respostas das conferências; to da relação ministerial;
5. Tratamento adequado da presença e envolvimento de 6. Às juntas do ministério ordenado das conferências an-
infratores sexuais legalmente condenados nas atividades e no uais que deem educação (inicial, de seguimento e avançada)
ministério das congregações locais; para todos os membros nomeados do clero, pastores locais e
6. Oportunidades para as conferências anuais partilharem membros comissionados. As conferências anuais são também
os seus recursos e experiência (ver www.umsexualethics.org). incentivadas a dar educação e formação semelhante para pes-
Fica resolvido, que a Igreja Metodista Unida renove a sua soas empregues na relação ministerial;
posição contrária ao pecado da má conduta sexual em toda a 7. Às áreas episcopais que exijam que todo o clero,
igreja. Renova ainda o compromisso de todos os metodistas leigos designados como pastores locais e membros comis-
unidos com a erradicação da má conduta sexual em toda a sionados nomeados em cada conferência anual recebam for-
relação ministerial e apela: mação regular e atualizada sobre ética sexual, no mínimo,
1. À Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das uma vez a cada quatro anos para terem boa reputação para
Mulheres que continue a reunir-se e coordene um grupo de a nomeação;
cooperação interagências para lidar com as áreas da pre- 8. À Junta Geral de Igreja e Sociedade que continue a
venção, educação, intervenção e regeneração, incluindo um fazer campanha por leis justas que lidem com ou combatam o
representante do Conselho dos Bispos, das Juntas Gerais assédio e abuso sexuais na nossa sociedade em geral.
do Discipulado, de Ensino Superior e Ministério, dos
Ministérios Globais, de Igreja e Sociedade, do Conselho Fundamentação:
Geral de Finanças e Administração, Wespath, HMU, MMU O abuso, má conduta e assédio sexuais em funções min-
e representantes das Equipas de Resposta/Crise e Equipas isteriais prejudicam grandemente todas as partes envolvidas e
de Santuário Seguro da conferência (sendo o membro de o testemunho da igreja. É crucial que a igreja disponha de re-
cada agência responsável pelas suas próprias despesas e
sponsabilização adequada quando ocorre abuso, má conduta
uma parte da despesa dos representantes da conferência an-
ou assédio sexual e tenha comités e estruturas para prevenir e
ual);
lidar com esse comportamento.
2. À Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das
Mulheres que seja dotada de recursos suficientes para desen-
volver/distribuir meios destinados a líderes de eventos leigos
e programas com a igreja com vista a ajudar a formá-los e
R3001.
equipá-los para abordar esta questão importante com a laici- Número de petição: 20568-IC-R3001-G; Hawkins, Erin -
dade (incluindo servos leigos, guias leigos, educadores cris- Washington, DC, EUA pela Comissão Geral de Religião e
tãos, pessoas em missão, líderes na Escolas de Missão Cristã, Raça.
Caminhos para Emaús, Crisálida e líderes de eventos com
Subvenções de Acessibilidade para as Igrejas
jovens);
3. À Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das CONSIDERANDO, que é essencial que a Igreja Metodista
Mulheres que, através do grupo interagências, assegure que Unida, como uma denominação, encontre uma maneira de
Comissões Independentes 893
ajudar as igrejas locais e os programas de ministério a en- CONSIDERANDO que, a inclusão e a denominação de
contrarem subvenções para os ajudar a tornarem-se mais pessoas com mais de uma identidade racial ou étnica dá visi-
acessíveis através da remoção de barreiras arquitetónicas, de bilidade a pessoas que muitas vezes são excluídas; e
comunicação, sensoriais e de outros tipos; e CONSIDERANDO que, muitos formulários utilizados
CONSIDERANDO que a nossa denominação estabelece na Igreja Metodista Unida requerem que a população crescen-
muitos programas em torno de grupos específicos de pessoas, te de povos birraciais/multirraciais escolha uma identidade ou
sejam eles grupos raciais e/ou étnicos ou faixas etárias-alvo; e outra, ao exigir que as pessoas se identifiquem seleccionando
CONSIDERANDO que cada um dos todos os grupos em apenas uma das seis opções raciais dominantes: asiáticos, ne-
que a igreja reivindica interesse e para quem fixa prioridades gros, hispânicos/latinos, nativos americanos, nativos das Ilhas
incluem inclui pessoas com deficiência; e
do Pacífico e caucasianos;
CONSIDERANDO que mais de mil milhões de pessoas
Fica resolvido que a Igreja Metodista Unida ofereça
vivem com deficiência em todo o mundo, das quais 56 milhões
opções alargadas de identificação racial em todos os seus for-
vivem nos Estados Unidos, de acordo com os dados das para
mulários para que as pessoas birraciais/multirraciais tenham
as quais as Nações Unidas . As Nações Unidas recentemente
centraram-se na questão da deficiência, chamam a atenção, opções que não são limitadoras, mas abrangentes de pessoas
pedindo às instituições para se tornarem mais acessíveis; e com mais do que um ascendente racial ou étnico.
CONSIDERANDO que o Livro da Disciplina chama a
igreja à inclusão e afirma: “Uma outra marca de inclusão é a
realização de atividades da igreja em instalações acessíveis R3293.
a pessoas com deficiência” (¶ 140), o que reflete as palavras Número da Petição: 20577-IC-R3293; Hanke, Gilbert –
de Jesus sobre inclusão na parábola do Grande Banquete em Nashville, TN, EUA, pela Comissão Geral dos Homens
Lucas 14: “para que a minha casa se encha”; e Metodistas Unidos.
CONSIDERANDO que, desde 2000, mais de 140 cente-
nas de igrejas nos Estados Unidos receberam subvenções para
Metodistas Unidos Incentivados a Adoptar
as ajudar a aumentar a sua acessibilidade e remover outras
Corpos de Escutas da Igreja SUD
barreiras; 3293. Receber Orientações para Ministrar a Mórmones
Fica resolvido que a Igreja Metodista Unida reserve fun- Membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
dos para proporcionar subvenções e programas de acessibil- Dias que Queiram Tornar-se Metodistas Unidos
idade para as igrejas em todas as conferências anuais, inclu- CONSIDERANDO que, os metodistas unidos procur-
indo em conferências centrais e noutras entidades metodistas am agir de formas que sejam fiéis, compassivas e justas em
unidas, e que o programa seja administrado a partir da Junta
relação a outras tradições de fé, estendendo a hospitalidade a
Geral dos Ministérios Globais. estas subvenções sejam admin-
todos e a caridade àqueles cuja fé e prática diferem das nos-
istradas a partir do Comité dos Ministérios da Incapacidade,
sas; e
Comissão Geral de Religião e Raça.
CONSIDERANDO que, como expressão dessa hospitali-
dade e caridade, os metodistas unidos necessitam de oferecer,
R3122. com graciosidade, consistência e clareza, vias para que pes-
soas de outras tradições de fé se tornem membros; e
Número da Petição: 20587-IC-R3122-G; Hawkins, Erin – CONSIDERANDO que, a Igreja de Jesus Cristo dos
Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e
Santos dos Últimos Dias se apresenta a si mesma como uma
Raça.
tradição de fé fora dos parâmetros do cristianismo apostólico
Expansão de Texto Inclusivo histórico;
Como tal, continuamos a recomendar que as igrejas
Adoptar Resolução N.º 3122:
CONSIDERANDO que, vivemos numa comunidade metodistas unidas recebam pessoas da Igreja de Jesus Cristo
global em constante mutação, com uma diversidade de iden- dos Santos dos Últimos Dias ao oferecer o sacramento do
tidades multirraciais, onde a identificação racial/étnica não se baptismo cristão após um período de catequese (um tempo de
limita a uma categoria e grande parte do mundo baseia a iden- exploração e instrução intensivas na fé cristã); e
tidade na nacionalidade étnica e não em categorias étnicas Além disso, continuamos a afirmar o documento
raciais; e Fidelidade Sacramental: Orientações para Receber Pessoas
CONSIDERANDO que, as Nações Unidas e outros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
países além dos Estados Unidos têm classificações raciais/ (Mórmones) como um recurso de estudo e orientação para pa-
étnicas variáveis; e stores e congregações que procurem oferecer vias destinadas
894 DCA Edição Avançada
a receber antigos mórmones membros da Igreja de Jesus jamaicanos e haitianos que viveram com salários miseráveis
Cristo dos Santos dos Últimos Dias que queiram tornar-se enquanto trabalhadores agrícolas.
metodistas unidos; e 3.º parágrafo—Os danos de anos de exploração sistémica
Além disso, autorizamos a Junta Geral do Discipulado a com base na raça não foram eliminados e, por todos os indi-
providenciar recursos contínuos de acordo com o documento cadores mensuráveis, são um legado que continua a atravessar
Fidelidade Sacramental: Orientações para Receber Pessoas da as gerações. uma sociedade que não ligue à cor da pessoa
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmones) ainda está a muitos anos no futuro. Um sistema concebido
à igreja para orientar pastores e congregações que recebam es- para satisfazer as necessidades de um segmento da população
sas pessoas que queiram tornar-se metodistas unidos de formas não pode ser a forma de desenvolvimento de uma sociedade
que sejam fiéis à nossa herança metodista unida; e justa para todos. O sistema racista Os sistemas racistas nos
Por fim, dado que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Estados Unidos hoje em dia perpetua o perpetuam o status
Últimos Dias terminou a sua relação formal com os Escuteiros quo de poder e controlo daqueles por aqueles que têm as-
da América, incentivamos as igrejas locais metodistas unidas cendência europeia. Este é frequentemente , frequentemente
a acolher os jovens interessados da Igreja de Jesus Cristo chamado de “supremacia branca”. Os frutos do racismo são o
dos Santos dos Últimos Dias nos respetivos programas de preconceito, o fanatismo, a discriminação, e a desumanização
ministérios de escutismo. e o trauma histórico conhecido como mágoa multigeracio-
nal. De modo consistente, os afro-americanos, hispânicos,
latinos, asiáticos, nativos americanos e nativos das Ilhas do
R3371. Pacífico povos de comunidades minoritárias, incluindo, entre
outros, os de ascendência africana, hispânica, latina, asiática,
Número da Petição: 20635-IC-R3371-G; Tichenor, Karen –
Soldotna, AK, EUA, pela Conferência Anual do Alasca. nativa americana e das Ilhas do Pacífico têm sido são siste-
maticamente humilhados ao receberem terem acesso a em-
Emendar o Estatuto pela Justiça Racial pregos, habitação, educação, serviços médicos, transporte e
alojamento público todos eles de qualidade inferior. Com as
1.º parágrafo—
Enquanto as suas esperanças são adiadas e os direitos ainda
O racismo é um sistema de desigualdade baseado em
negados, os carenciados e oprimidos acabam por participar
preconceitos raciais e na crença de que uma raça é superior
participam numa na mentalidade colonial que é criada ao
a todas as outras. Nos Estados Unidos, o preconceito sistémi-
compactuar com a desigualdade. consegue compactuar com
co baseado na raça e a utilização indevida do poder justificar-
as desigualdades.
am a conquista, escravidão e evangelização de não europeus.
Durante o início da história deste país, os europeus utilizaram
Fundamentação:
documentos legais, tais como a Doutrina Cristã de Descoberta
Estas alterações alinham esta resolução importante com
de 1823, para justificar a noção de que a sua civilização e re-
algumas das conclusões das investigações mais recentes so-
ligião eram inatamente superiores às dos habitantes originais
bre injustiça social, suas causas e manifestações.
dos Estados Unidos e dos africanos que eram trazidos à força
para estas costas como escravos. Os conceitos de raça e rac-
ismo foram criados explicitamente para garantir a subjugação
dos povos que os europeus consideravam serem inferiores. O R3376.
mito da superioridade europeia persistiu — e persiste — em Número da Petição: 20570-IC-R3376; Hawkins, Erin –
todas as instituições da vida americana. Outros povos que vi- Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e
eram e aqueles que ainda estão por vir para os não se identifi- Raça.
cam com a maioria de poder europeia anglófona dos Estados
Privilégio Branco nos Estados Unidos
Unidos — que vieram por opção ou à força — depararam-se e
continuam a deparar-se com racismo. Alguns desses povos são Eliminar a Resolução N.º 3376 e substituir por novo tex-
exemplos históricos incluem os imigrantes chineses que con- to:
struíram os caminhos de ferro do país como trabalhadores es- Nos Estados Unidos, o branco como conceito e identidade
cravos; os mexicanos povos indígenas do que é hoje o México, racializada sempre foi colocado no cimo da hierarquia social.
Porto Rico, Cuba, Havai e Alasca, cujas terras foram anexadas Como resultado, as pessoas brancas neste país continuam a
e cujos povos foram colonizados; e os povos que sofreram beneficiar de uma ampla variedade de privilégios imerecidos
com o colonialismo americano nas Filipinas, Jamaica e Haiti apenas com base na sua raça. Estes privilégios são o resultado
e continuam a sofrer as consequências de políticas coloniais direto e indireto de práticas, políticas e procedimentos origi-
americanas racistas do passado. os porto-riquenhos, cubanos, nados por um sistema de supremacia branca, a partir do qual
havaianos e esquimós que foram colonizados; e os filipinos, os Estados Unidos se formaram e onde continuam a operar.
Comissões Independentes 895
A chave para compreender o privilégio branco está em e desmantelamento do privilégio branco para restaurar o cor-
saber que ser-se branco é uma vantagem imerecida. Os estu- po de Cristo dividido. Para o fazer de forma honrada e num
dos continuam a dar provas de diferenças distintas em termos espírito de mutualidade, sem replicar o privilégio branco,
de sobrevivência, oportunidades, acesso, recursos e benefício recomendamos o seguinte:
da dúvida disponibilizados às pessoas brancas que não estão • as pessoas brancas irão aumentar o risco e a responsab-
disponíveis para as pessoas de cor. Apesar das opressões so- ilidade para fins de arrependimento e reparação;
brepostas que se aplicam a várias pessoas nos Estados Unidos, • as pessoas de cor irão trabalhar para reconhecer e en-
ou seja, sexismo, capacitismo, discriminação etária, heteros- volver-se em formas de resistência que realcem a sua digni-
sexismo, classismo, etc., o racismo é um fator determinante, dade, valor e integridade, independentemente do prejuízo que
que opera a um nível visível e invisível. provenha do privilégio branco;
A pobreza e as sentenças de prisão, a economia e a ed- • as pessoas brancas irão recusar esperar/exigir que as
ucação, a aplicação da lei e o sistema legal, os cuidados de pessoas de cor as ensinem sobre o privilégio branco; partil-
saúde e a habitação encontram-se entre os sistemas que mais hem as suas histórias de serem prejudicadas pelo privilégio
revelaram ter discrepâncias com base na raça e na cor. Estes branco; ou se preocupem com elas enquanto avaliam o pre-
sistemas criam um efeito agravado de privilégio racial imere- juízo que causaram ao ajudar o sistema de privilégio branco
cido para as pessoas brancas. Por exemplo, a discriminação a existir.
racializada na habitação cria desigualdade e segregação ra-
cial; os empréstimos à habitação baseiam-se nos bairros e em
estereótipos pré-existentes dos residentes; e as escolas são fi- R3427.
nanciadas por contribuições de impostos da habitação que são
Número da Petição: 20576-IC-R3427; Hanke, Gilbert
calculadas de acordo com valores de mercado afetados pela
– Nashville, TN, EU, pela Comissão Geral dos Homens
segregação e discriminação.
Metodistas Unidos.
Por isso, exortamos a Igreja Metodista Unida em todos
os níveis e formas a cessar e desmantelar todas as manifes- Adicionar Recursos à Resolução sobre Violência
tações de privilégio branco. Desafiamos a Conferência Geral de Género
a reconhecer o privilégio branco como uma causa subjacente
Resolução 3427: Adicionar recurso para um apelo à
de injustiça na sociedade dos Estados Unidos e a empenhar
acção como segue:
os seus recursos, energia e medidas de responsabilização para
....
garantir a respetiva eliminação da igreja e da sociedade. É
Apelamos a todos os membros da Igreja Metodista
impossível reconhecer a imagem de Deus como não nego-
Unida, às igrejas locais, a ministérios de campus, faculdades
ciável para todos quando a nossa igreja permite benefícios
e universidades, seminários, conferências anuais, comissões e
imerecidos para pessoas racializadas como brancas, às custas
agências gerais e ao Conselho dos Bispos para:
das pessoas de cor.
1. Ensinar, pregar e dar o mote para uma masculinidade
Desafiamos as pessoas brancas a cessar e desmantelar o
saudável e relações de respeito que reflitam o valor sagrado das
privilégio branco ao empenharem-se e viverem em arrepen-
mulheres e raparigas (Princípios da Masculinidade Saudável,
dimento prático e tangível pelos pecados do racismo e pela
http://www.maleallies.org/principles-of-healthy-masculini
acumulação de benefícios imerecidos devido à raça. Para tal,
as pessoas brancas deverão envolver-se numa prática tripar- ty);
tida sobreposta e permanente de sensibilização (aprender a 2. Envolver homens e rapazes como aliados na promoção
reconhecer o seu próprio privilégio branco); internalização da igualdade de género através da utilização de Emendar
(estabelecer ligações entre ser-se branco e como é que isso através da Fé, um recurso desenvolvido pela YWCA do
proporciona privilégios e benefícios na vida quotidiana); e Tennessee Central e pela Comissão Geral dos Homens
ação (empenhar-se e aplicar decisões e práticas que desman- Metodistas Unidos (www.gcumm.org/gender-based-vio
telem o privilégio branco onde quer que se manifeste — nas lence);
nossas vidas, nas nossas igrejas e no país. 3. Avaliar os recursos utilizados em contextos de
Desafiamos cada igreja local e igreja conexional nos ministérios locais para garantir a promoção do valor sagrado
Estados Unidos a aceder à extensão em que o privilégio bran- das mulheres e raparigas e de uma masculinidade saudável;
co criou desigualdade racial nos seus membros, líderes, orça-
mentos, práticas de governação, valores e missão, sensibili-
zação e definições de “acolhimento”, “eficácia”, “fidelidade” R3443.
e “participação plena”. Número da Petição: 20542-IC-R3443-G; Hare, Dawn –
Por fim, apelamos a todas as pessoas de qualquer herança Chicago, IL, EUA, pela Comissão Geral sobre o Estatuto e
racial ou étnica para se envolverem em conjunto na cessação Papel das Mulheres.
896 DCA Edição Avançada
Erradicação do Sexismo na Igreja quinto das posições de liderança nas conferências anuais
nos EUA e, como líderes, sejam frequentemente relegadas
Emendar a Resolução N.º 3443, Erradicação do Sexismo para comissões sem grande capacidade financeira, como os
na Igreja: ministérios e campanhas pelas mulheres, problemas raciais/
Erradicação do Sexismo na Igreja étnicos e ministérios de jovens, em vez de comissões que
Afirmamos que “Não há judeu nem grego; não há servo exerçam influência e controlo consideráveis sobre o finan-
nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois ciamento, bem como a atribuição de verbas aos ministérios
um em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:28) das conferências anuais, e que as mulheres empregadas pelas
CONSIDERANDO que, o sexismo continua a ser uma agências gerais da igreja detêm 77% dos cargos administrati-
força omnipresente e sistemática na nossa igreja e na nossa vos e de apoio clerical (dados do Conselho Geral de Finanças
sociedade; e e Administração de 2009; Women by the Number: edições
CONSIDERANDO que, o sexismo priva a igreja e a so- de novembro de 2010, dezembro de 2010, janeiro de 2011 e
ciedade da oportunidade de usar as competências e os talentos março de 2011; THE FLYER); e
que as mulheres possuem; e CONSIDERANDO que, a igreja continua a perder
CONSIDERANDO que, um inquérito de 2007 da
clérigas do ministério da igreja local para formas mais acol-
Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres das ig-
hedoras de ministério, indicando um sexismo persistente,
rejas locais nos EUA concluiu que só 55% das igrejas pequenas
subtil e frequentemente incontestado que nega às mulheres
e 62% das igrejas com maior número de membros têm políticas
na Igreja Metodista Unida a oportunidade de participarem
de combate ao assédio sexual; que os estudos com linguagem
inclusiva são raros nas congregações locais, com apenas 4% plena e equitativamente em todas as áreas da igreja; e que,
dos leigos e 31% do clero a indicar que utilizam linguagem apesar do progresso, a investigação continua a demonstrar
inclusiva quando se referem a Deus; e que é mais frequente que as clérigas têm um poder limitado quando lideram uma
as congregações urbanas terem esse tipo de estudos, assim congregação em comparação com os seus congéneres mas-
como políticas contra o assédio e o emprego diversificado culinos; e
de mulheres leigas (como membros e zeladoras da Junta de CONSIDERANDO que, um inquérito de 2017 sobre
Curadores, por exemplo); inquérito de 2017 da Comissão Igualdade de Salários da Comissão Geral sobre o Estatuto e
Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres concluiu que ape- Papel das Mulheres concluiu que, embora as mulheres perfiz-
nas 53% dos leigos em comparação com 86% do clero estão essem 58% dos membros, ocupavam 28,4% das posições do
familiarizados com as políticas da igreja local contra o assédio clero, com as clérigas a receberem em média um salário anual
sexual. Uma investigação anterior da Comissão Geral sobre o quase $4000 inferior ao dos seus congéneres masculinos nas
Estatuto e Papel das Mulheres continua a demonstrar que os várias regiões e jurisdições;
estudos com linguagem inclusiva são raros nas congregações Fica resolvido, que a Conferência Geral continue a em-
locais, com apenas 4% dos leigos e 31% do clero a indicar que penhar-se na erradicação do sexismo na igreja e que afirme
utilizam linguagem inclusiva quando se referem a Deus; e que o trabalho e as tarefas da Comissão Geral sobre o Estatuto e
é mais frequente as congregações urbanas terem esse tipo de Papel das Mulheres e das comissões e contrapartes relaciona-
estudos, assim como políticas contra o assédio e o emprego das com a conferência anual; e
diversificado de mulheres leigas (como membros e zeladoras Fica ainda resolvido, que cada comissão ou contraparte
da junta de curadores, por exemplo); e da conferência anual receba o apoio financeiro para prosse-
CONSIDERANDO que, a igreja continua empenhada na
guir com os projetos destinados à educação dos membros das
erradicação do assédio sexual contra crianças, funcionários,
igrejas locais sobre os problemas do sexismo e ao patrocínio
voluntários, clero e suas famílias e congregados. No entanto,
de eventos de liderança que lhes permitam melhor defender
a má conduta sexual continua a ser um problema grave nas
os que procuram igualdade e inclusão; e
nossas conferências. O inquérito de 2017 da Comissão Geral
sobre o Estatuto e Papel das Mulheres indica que mais de 50% Fica ainda resolvido, que cada conferência anual,
do clero, leigos e estudantes de seminário denunciaram ter sof- seminário metodista unido e todas as instituições relaciona-
rido algum tipo de má conduta sexual, com 1 em 33 mulheres das são chamados a dispor de políticas de combate ao assédio
a serem vítimas de assédio sexual em reuniões e sessões de sexual e de igualdade de oportunidades; e
culto da igreja local, e que um número alarmante de congre- Fica ainda resolvido, que cada conferência anual e con-
gações locais não dispõe de políticas, procedimentos ou for- gregação local seja chamada a dispor de políticas, proced-
mação para leigos e clero a fim de cessar e prevenir o assédio e imentos e oportunidades de formação para leigos e clero a
a má conduta sexuais; e como denunciar essa conduta; e fim de cessar e prevenir o assédio e a má conduta sexuais;
CONSIDERANDO que, as mulheres perfazem 58% 57% e que os progressos no sentido da total conformidade sejam
dos membros da denominação, embora detenham apenas um reportados através do gabinete episcopal à Comissão Geral
Comissões Independentes 897
sobre o Estatuto e Papel das Mulheres a pedido da comissão. Expandir a Nossa Sensibilização
A comissão será responsável por reportar à Conferência Geral a Homens e Jovens
de 2016; e
8019 Expandir a Nossa Sensibilização a Homens e
Fica ainda resolvido, que os bispos e membros dos gabi-
Jovens
netes estejam atentos a disparidades salariais e trabalhem co-
CONSIDERANDO que, o número de membros da Igreja
letivamente dentro das respetivas conferências para eliminar Metodista Unida tem vindo a diminuir todos os anos desde a
as desigualdades salariais; e fusão da Igreja Metodista com a Igreja Evangélica dos Irmãos
Fica ainda resolvido, que a Conferência Geral apoie a Unidos em 1968; e
Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das Mulheres como CONSIDERANDO que, uma sondagem da ABC do
agência de campanha e monitorização dos problemas das Centro de Investigação Pew revelou que apenas 32 31% dos
mulheres para que estas tenham mais oportunidades de lid- homens norte-americanos frequentam a igreja pelo menos
erança, promovendo a igualdade no preenchimento de cargos uma vez por semana, em comparação com 44 40% das mul-
de tomada de decisão e fomentando a inclusividade em todos heres norte-americanas (<http://abcnews.go.com/sections/
os aspetos da Igreja Metodista Unida. us/dailynews/church_poll020301.html> www.pewforum.
org/religious-landscape-study/gender-composition), e 13
Fundamentação: milhões de mulheres frequentaram mais a igreja do que os
O sexismo, uma força omnipresente e sistemática na homens nos EUA; e
nossa igreja, priva a igreja da oportunidade de usar as com- CONSIDERANDO que, 25% das mulheres casadas fre-
petências e os talentos das mulheres. A Comissão Geral so- quentam a igreja sem os seus maridos, apenas 29% dos homens
bre o Estatuto e Papel das Mulheres continua a trabalhar indicam participar em grupos de oração, estudo das Escrituras
no sentido de acabar com as disparidades relativamente à ou educação religiosa uma ou duas vezes por semana ou mais; e
denúncia de má conduta sexual, assédio sexual e desigual- CONSIDERANDO que uma sondagem da Gallup mostra
dade salarial. o declínio do interesse entre os jovens, em que 75% dos inquiri-
dos com mais de 75 anos indicam que a religião é importante
nas suas vidas e apenas 47% dos jovens adultos inquiridos re-
R8018. spondem da mesma forma, do Centro de Investigação Pew in-
dica o declínio do interesse na religião entre jovens dos 18 aos
Número da Petição: 20575-IC-R8018; Hanke, Gilbert – 29 anos. Sessenta e cinco por cento dos inquiridos com mais
Nashville, TN, EUA, pela Comissão Geral dos Homens de 65 anos indicam que a religião é importante nas suas vidas,
Metodistas Unidos. em comparação com 40% dos inquiridos dos 18 aos 29 anos; e
Apoio a Clérigas CONSIDERANDO que, apenas 10% das poucas igrejas
nos EUA mantêm programas dinâmicos de ministério dos
CONSIDERANDO que, as igrejas metodistas unidas homens e que a maior parte das congregações tem dificuldade
nem sempre apoiaram as acolheram a nomeação de clérigas e em ministrar junto dos homens e em chegar aos jovens;
lhes deram apoio após a sua nomeação; e Fica resolvido, que as igrejas sejam incentivadas a ex-
CONSIDERANDO que, as clérigas têm dons e graças pandir os seus ministérios a todos os homens na igreja e na
que enriqueceram o testemunho desta denominação; e comunidade. Um grupo de homens que se reúna mensalmente
CONSIDERANDO que, as clérigas têm apoiado os para estudo, culto e irmandade serve um propósito impor-
Homens Metodistas Unidos conforme expresso no ministério tante, mas deverá ser apenas uma fração do esforço de uma
de escutismo e no ministério dos homens; igreja local para aprofundar as vidas espirituais dos homens e
Fica resolvido, que se espera que as organizações de ministrar junto dos homens e jovens sem igreja; e
Homens Metodistas Unidos acolham as mulheres nos púlpi- Fica ainda resolvido, que todas as igrejas deverão esta-
tos das respetivas igrejas; e belecer uma organização de Homens Metodistas Unidos, deven-
Fica ainda resolvido, que as clérigas sejam convidadas a do ser incentivadas a utilizar DVD, formação online, cursos de
oratória para leigos, serviços de especialistas em ministério dos
partilhar nos participar nos estudos e atividades de capítulos
homens e outros recursos providenciados pela Comissão Geral
locais organizações de Homens Metodistas Unidos.
dos Homens Metodistas Unidos para expandir o ministério a
todos os homens dentro e para além da congregação; e
Fica ainda resolvido, que as igrejas metodistas unidas se-
R8019. jam incentivadas a estabelecer corpos de Escutas e a adicionar
Número da Petição: 20574-IC-R8019; Hanke, Gilbert – outros ministérios de serviço para jovens como forma de sen-
Nashville, TN, EUA, pela Comissão Geral dos Homens sibilizar jovens sem igreja e como forma de ministrar junto
Metodistas Unidos. dos jovens dentro das suas comunidades de fé; e
898 DCA Edição Avançada
Fica ainda resolvido, que as igrejas locais incentivem os Fica ainda resolvido, que serão fornecidos relatórios de
membros a tornar-se especialistas no ministério de escutis- conclusão de formações, ferramentas utilizadas e número
mo como forma de expandirem os seus ministérios através de de pessoas formadas ao presidente da Comissão de Religião
agências de serviço para jovens; e Raça da conferência anual ou órgão equivalente (¶ 643.1);
Fica ainda resolvido, que as igrejas locais incentivem e e
providenciem fundos para permitir que um ou mais dos seus Fica ainda resolvido, que a responsabilidade por imple-
membros se tornem especialitas no ministério dos homens e mentar as ações e valores desta resolução caberá ao bispo res-
para utilizar os serviços e recursos daqueles já acreditados idente e/ou pessoa por si designada.
como especialistas no ministério dos homens; e
Fica ainda resolvido, que um dos meios mais eficazes
de criar discípulos ocorre quando os homens se encontram R9999.
em grupos semanais, segundo o modelo “Encontro de Classe” Número da Petição: 20571-IC-R9999-G; Hawkins, Erin –
de Wesley, como descrito no livro “Class Meeting” do Dr. Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e
Kevin Watson. Esses encontros podem ser presenciais ou ter Raça.
um formato de encontro online. Aqui, os homens não falam
Apoio ao Ministério Multicultural
sobre uma relação “histórica” com Jesus, mas respondem a
questões transformadoras relativamente a como se encontr- Criar uma nova resolução:
aram com Cristo na última semana. CONSIDERANDO que, as projecções demográficas re-
alçam que as nossas comunidades são cada vez menos cau-
casianas, anglófonas e cristãs, nunca é demais enfatizar a im-
R9999. portância das relações com aqueles que diferem do metodista
Número da Petição: 20569-IC-R9999-G; Hawkins, Erin – unido médio; e
Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e CONSIDERANDO que, a missão da Igreja Metodista
Raça. Unida de “[f]azer discípulos de Jesus Cristo para a transfor-
mação do mundo” requer que abramos os olhos, ouvidos,
Formação sobre Competências Culturais corações e mãos às pessoas à nossa volta, especialmente
Criar uma nova resolução: quando isso nos parece desconfortável e pouco familiar; e
CONSIDERANDO que, a Igreja Metodista Unida se es- CONSIDERANDO que, a Igreja Metodista Unida foi
força por crescer em diversidade como uma denominação que chamada por Deus para ministrar junto de pessoas com
procura ser o corpo totalmente inclusivo de Cristo; e histórias, raças e etnias, culturas e idiomas diferentes; e
CONSIDERANDO que, as realidades históricas de CONSIDERANDO que, o Livro da Disciplina (2016) in-
opressão e de práticas da igreja que refletem e favorecem cul- dica que os superintendentes distritais deverão trabalhar para
turas dominantes levam frequentemente a uma falta de partic- promover ministérios colaborativos, ecuménicos e multicul-
ipação efetiva a todos os níveis de liderança da conferência; e turais (¶ 419.1), mas em lado nenhum a Disciplina define o
CONSIDERANDO que, a competência cultural é uma que é o multiculturalismo; a definição ora se presume que
competência que pode ser aprendida; e seja um padrão em toda a conexão, ora aberta à interpretação
CONSIDERANDO que, as conferências anuais têm a individual; e
responsabilidade de garantir a participação efetiva de todos CONSIDERANDO que, não existe um modelo único de
os membros da Igreja Metodista Unida, especialmente os de ministério multicultural que seja o melhor modelo padrão,
comunidades historicamente marginalizadas; pelo que o multiculturalismo é considerado sobretudo como
Fica resolvido, que em consulta com a Comissão Geral uma abordagem ao ministério que procura e serve a integri-
de Religião e Raça, cada conferência anual seja vivamente dade de Deus e procura estender-se para além dos limites que
incentivada a providenciar formação anual sobre competên- só uma experiência de Deus pode proporcionar; e
cias culturais para os presidentes de todas as juntas, agências, CONSIDERANDO que, o multiculturalismo se refere a
comités e comissões da conferência anual e para todos os uma abordagem ao ministério na qual a diversidade é cele-
membros da Comissão de Nomeações e da Junta da Laicidade brada sem pressão para assimilar e a sabedoria de Deus, tal
ou órgãos equivalentes; e como é unicamente experimentada e expressa por pessoas
Fica ainda resolvido, que sejam incentivadas ferramentas com histórias de vida diferentes, é ouvida e respeitada; assim,
de autoavaliação como parte da formação e que podem incluir, todos se tornam professores e aprendizes, porque todos com-
sem limitação, a utilização do Inventário de Desenvolvimento preendem que uma só perspetiva não poderia conter a pleni-
Intercultural [IDI] e da Escala de Eficácia Intercultural [EEI]; tude da graça e verdade de Deus; e
Comissões Independentes 899
CONSIDERANDO que, de acordo com os artigos de jor- • Perfazem 24% da população geral do Havai, mas 27%
nais e documentos de arquivo da igreja, o Rev. Dr. Harcourt de todas as detenções, 39% da população encarcerada e 41%
W. Peck apoiou o derrube ilegal e serviu como atirador e aju- das revogações de condicionais (Office of Hawaiian Affairs
dante do Coronel J. H. Fisher, comandante das forças que de- [2010], “The Disparate Treatment of Native Hawaiians in the
stronaram a Rainha Lili‘uokalani; e Criminal Justice System”);
CONSIDERANDO que, quando o Rev. Dr. Peck voltou • Têm mais probabilidades de ter uma sentença de
ao Havai um ano depois para servir como pastor da Primeira prisão, receber sentenças de prisão mais longas, perfazem a
Igreja Episcopal Metodista, voltou a incorporar a companhia percentagem mais alta de pessoas encarceradas em estabe-
de atiradores e serviu como capelão da nova República do lecimentos fora do estado e têm a maior proporção da sua
Havai, estabelecida à força; e população feminina na prisão, em comparação com outros
CONSIDERANDO que, a participação armada do Rev. grupos étnicos (Office of Hawaiian Affairs [2010], “The
Peck contra o governo indígena legal e internacionalmente Disparate Treatment of Native Hawaiians in the Criminal
reconhecido do Havai, bem como a sua continuada solidarie- Justice System”);
dade com aqueles que orquestraram o derrube, solidificou o • Têm uma maior taxa de insatisfação com a vida, têm
estabelecimento da Primeira Igreja Episcopal Metodista em mais probabilidades de sofrer de depressão e de cometer
Honolulu; e suicídio em comparação com não havaianos (Kamehameha
CONSIDERANDO que, a Igreja Metodista Unida não Schools [2014], “Ka Huaka`I: Native Hawaiian Educational
reconheceu nem abordou a sua participação histórica e Assessment”);
cumplicidade nas injustiças relacionadas com o povo ha- Fica resolvido, que a Igreja Metodista Unida reconheça
vaiano; e a história de racismo e regime colonial imposto que afetou
CONSIDERANDO que, as ofensas foram contra todo o os nativos havaianos desde que o reino foi derrubado até ao
Reino do Havai, os seus súbditos e outros residentes, e não presente; e
apenas contra os havaianos indígenas; e Fica ainda resolvido, que a Conferência Geral Metodista
CONSIDERANDO que, o derrube ilegal e a opressão Unida de 2020 emita um pedido formal de desculpas aos na-
sistemática dos nativos havaianos em 1893 continua a afetá- tivos havaianos pela cumplicidade da igreja no derrube ilegal
los até aos nossos dias, dado que o nativos havaianos: da monarquia havaiana em 1893; e
• Têm em média menos educação, mais desemprego e Fica ainda resolvido, que o bispo da Conferência Anual
rendimentos mais baixos do que população não havaiana da Califórnia-Pacífico nomeie um grupo de trabalho para en-
(Maris Mikelsons, The Urban Institute e Karl Eschbach, volver e ouvir os nativos havaianos de forma a preparar um
University of Houston [1993], “Housing Problems and Needs pedido de desculpas significativo e fomentar uma comuni-
of Native Hawaiians”); dade autêntica.
• Perfazem 35% das pessoas sem abrigo no Havai
(Yamane, D. P., Oeser, S. G., & Omori, J. [2010]. Health
Disparities in the Native Hawaiian Homeless. Hawaii R9999.
Medical Journal, 69[6 Suppl 3], 35–41. Pacific Alliance to
Número da Petição: 20583-IC-R9999-G; Hawkins, Erin –
Stop Slavery [2015], “Improving Media Representation of
Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e
Hawaii’s Houseless”); Raça.
• Têm menos probabilidades de se inscrever na universi-
dade em comparação com os outros principais grupos étni- Reconhecimento do Comité dos Ministérios da
cos do Havai (Kamehameha Schools [2014], “Ka Huaka`I: Incapacidade da Igreja Metodista Unida
Native Hawaiian Educational Assessment”); Acção Pretendida: Criar Nova Resolução:
• Têm maiores taxas de ataque cardíaco, tensão arteri-
al alta, obesidade, diabetes e asma do que a média estadual CONSIDERANDO que, Cristo restituiu a várias pessoas
(Office of Hawaiian Affairs [2011] “Native Hawaiian Health com incapacidade o seu lugar atribuído por Deus na comu-
Fact Sheet”); nidade e que o apóstolo S. Paulo descreveu a igreja como o
• Têm o dobro da proporção de mães adolescentes, a corpo de Cristo, afirmando que “(. . .) os membros do corpo
taxa de cuidados pré-natais mais baixa e a taxa de mortali- que parecem ser os mais fracos são necessários” (1 Coríntios
dade infantil mais alta entre os principais grupos étnicos do 12:22) e que “(. . .) Nem a altura, nem a profundidade, nem
Havai (Kamehameha Schools [2014], “Ka Huaka`I: Native alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus,
Hawaiian Educational Assessment”); que está em Cristo Jesus nosso Senhor ” (Romanos 8:38); e
Comissões Independentes 901
Em muitos países, esse seguro está muitas vezes sujeito físicas, mentais e/ou neurológicas, incluindo as suas famílias.
a uma limitação de incapacidade com base em “condições Todas as comunidades, incluindo as comunidades de fé,
mentais e nervosas”. O principal motivo indicado para tal dis- têm pessoas com incapacidades; além disso, a Organização
criminação entre incapacidades é a dificuldade comparativa Mundial de Saúde estima que existam mais de mil milhões de
de validar essas incapacidades, dado que a prova se baseia pessoas, aproximadamente 15% da população mundial, com
no relato da própria pessoa. Outros motivos podem incluir a alguma forma de incapacidade.*
crença de que as condições mentais e nervosas são de nature- Porque a experiência da incapacidade é universal, co-
za mais provavelmente temporária e, por isso, uma limitação mum a todas as famílias e ocorre em algum momento da vida
provisória, normalmente de dois anos, é adequada. Por isso, quotidiana; e
a limitação coloca as necessidades administrativas das segu- Porque uma grande parte do ministério de Jesus se ded-
radoras acima do bem-estar das pessoas que estas se compro- icou a pessoas com condições tais como incapacidades in-
metem segurar. telectuais, de desenvolvimento, físicas, mentais e/ou neu-
Nos Estados Unidos, os tribunais decidiram que a dis- rológicas; e
criminação nos seguros de invalidez não é abrangida pelas Porque o corpo de Cristo não está completo sem pessoas
disposições não discriminatórias da Lei dos Americanos de todas as áreas da vida, incluindo pessoas com todos os
Portadores de Deficiência ou da Lei de Serviços de Saúde tipos de incapacidades; e
Acessíveis. Nos Estados Unidos, o seguro de invalidez é nor- Porque existem inadequações tanto na nossa igreja como
malmente regulado a nível do estado. Uma vez que a discrim- na sociedade global relativamente às preocupações com os
inação contra condições mentais e nervosas é o padrão do direitos das pessoas com incapacidades, à utilização dos seus
setor, as conferências anuais e outros empregadores metodis- talentos e à sua plena participação na vida da igreja e da so-
tas unidos nos Estados Unidos têm de pagar um prémio extra ciedade; e
para obter um seguro de invalidez não discriminatório para os Acreditando que a igreja se mostra mais fiel aos ensina-
seus funcionários leigos. (O Plano de Proteção Abrangente mentos e ao exemplo de Jesus quando manifesta amor de for-
para clero metodista unido nos Estados Unidos já não faz essa mas concretas num ministério mútuo com aqueles que são
discriminação.) marginalizados, negligenciados, evitados ou perseguidos pela
A Igreja Metodista Unida afirma desde há muito o seu sociedade; e
apoio a pessoas com doença mental e suas famílias. Jesus Acreditando no legado de John Wesley, Phillip Otterbein
Cristo não fez distinção no seu ministério de cura entre e Jacob Albright, que defenderam que a piedade vital flui para
pessoas com deficiências físicas e aquelas com o que hoje um ministério de compaixão e justiça; e
poderíamos chamar de doenças mentais. Sabendo que as normas dominantes da sociedade muitas
Assim sendo, apelamos à Junta Geral de Igreja e vezes glorificam indevidamente condições de beleza e juven-
Sociedade que faça campanha a nível global para garantir que tude, alerta mental e afluência material, excluindo e evitando
aqueles cujas incapacidades os colocam de fora destas nor-
quando os empregadores ou governos oferecerem um seguro
mas.
de invalidez aos funcionários num determinado país, este não
Assim, nós, a Igreja Metodista Unida, compromete-
discrimina contra condições mentais e nervosas e para apoiar
mo-nos com o seguinte:
e incentivar o trabalho das juntas de igreja e sociedade das
Acessibilidade:
conferências anuais nessa campanha junto de órgãos legislati-
1. Renovamos e aumentamos os nossos compromissos
vos estaduais e regionais.
enquanto igreja em todo o mundo com o desenvolvimento de
uma sociedade sem barreiras, especialmente nas muitas insta-
lações físicas da igreja, incluindo os presbitérios.
2. Para indicar a seriedade das nossas intenções, incenti-
R9999
vamos as entidades adequadas a definir limites de tempo a fim
Número da Petição: 20586-IC-R9999-G; Hawkins, Erin – de garantir a maior acessibilidade física com a maior brevi-
Washington, DC, EUA, pela Comissão Geral de Religião e dade possível.
Raça. 3. Comprometemo-nos ainda a garantir que o financia-
mento só será providenciado ou aprovado pelas agências
A Igreja e a Incapacidade
metodistas unidas quando forem cumpridas orientações mín-
Ação: Criar uma nova resolução: imas, tais como:
Apelamos aos metodistas unidos de todo o mundo para a. providenciar acesso adequado a bancos de santuários,
uma sensibilização renovada para a necessidade de aceitar, altares, áreas da capela-mor e púlpito, salas de aula e lavabos;
incluir, receber os dons e responder às preocupações das pes- b. providenciar instalações com equipamentos e materiais
soas com incapacidades intelectuais, de desenvolvimento, que satisfaçam as necessidades de pessoas com incapacidades
Comissões Independentes 903
visíveis e não visíveis, incluindo pessoas com perdas visuais incapacidades, bem como as necessidades de incluir as suas
e/ou auditivas; e famílias.
c. providenciar declives nos passeios, rampas com uma 3. Iremos tirar partido das imensas oportunidades para a
inclinação de pelo menos 1:12 ou elevadores de plataforma. nossa igreja de trabalhar em cooperação e ecumenicamente
4. Comprometemo-nos a que todas as reuniões da Igreja com outros que estejam a lidar com estas questões e de es-
Metodista Unida sejam acolhedoras e acessíveis para pessoas tender um convite ativo para trabalhar em conjunto quando
com incapacidade. Nesse sentido, todos os níveis da igreja, possível.
incluindo as agências da igreja geral, conferências centrais, 4. Comprometemo-nos com esforços continuados para
jurisdições, conferências anuais e distritos, irão nomear e aumentar a sensibilização para as causas de incapacidade cri-
eleger pessoas com incapacidades para as juntas e comités e adas pelo Homem, tais como contaminação ambiental, minas
permitir a sua plena participação. terrestres, guerra, catástrofes, bem como acidentes de trans-
5. Comprometemo-nos a que todas as igrejas metodis- porte e médicos.
tas unidas realizem uma auditoria das suas instalações para 5. Todos os anos, as conferências anuais irão identifi-
detetar barreiras que impeçam a plena participação de pes- car um domingo como Domingo de Sensibilização para a
soas com incapacidades. (Ver ¶ 2533.6, Livro da Disciplina Incapacidade (¶ 262) a fim de consciencializar as pessoas
de 2012.) Devem ser tomadas medidas para eliminar essas para as preocupações de acessibilidade e receber uma oferen-
barreiras. A Auditoria de Acessibilidade para as Igrejas é um da conforme descrito no ¶ 265.4, Livro da Disciplina de 2016.
recurso recomendado e está disponível junto do Comité dos Recursos Adequados:
Ministérios da Incapacidade da Igreja Metodista Unida. 1. A Junta Geral do Discipulado irá proporcionar recur-
6. Comprometemo-nos com os esforços continua- sos através da igreja a todos os níveis, incluindo currículos,
dos para cumprir as Regras Gerais sobre a Igualdade de para pessoas com diversas incapacidades de forma que cada
Oportunidades para Pessoas com Deficiência das Nações pessoa tenha uma oportunidade real de crescimento e concret-
Unidas (1993) e a expansão das Regras Gerais da Convenção ização pessoal na comunidade de fé e na sociedade em geral.
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (“CRPD”) de 2. A Junta Geral do Discipulado, incluindo, entre outros,
2006 (assinada por 172 nações desde 2017), ambas com o The United Methodist Publishing House e a Cokesbury, irá
objetivo principal de promover o acesso a todos os aspetos conceber todo o material curricular para que possa ser adapta-
da interação social, incluindo educação, emprego, comér- do às necessidades das pessoas com incapacidades e as retrate
cio, recreio, governo e transporte; e a Lei dos Americanos em funções de liderança na igreja e na sociedade.
Portadores de Deficiência dos Estados Unidos, incluindo o Ação Afirmativa:
Título I, que indica que os empregadores “não podem dis- 1. Os nossos esforços de ação afirmativa irão incluir as
criminar pessoas qualificadas com incapacidades” e “farão preocupações e interesses das pessoas com incapacidades,
o razoável por acomodar as incapacidades de candidatos ou nomeadamente no recrutamento ativo e incentivo de pessoas
funcionários qualificados, salvo se isso resultar em dificul- com incapacidades, tanto clérigos como leigos, para funções
dades indevidas”. de liderança na igreja e respetivas agências, nas práticas de
7. A Conferência Geral da Igreja Metodista Unida cum- contratação, na segurança do trabalho, na habitação e no
prirá as Regras Gerais das Nações Unidas e/ou a Lei dos transporte.
Americanos Portadores de Deficiência, conforme aplicável, 2. A Junta Geral de Ensino Superior e Ministério irá mon-
ao reunir-se em local acessível e ao prever orçamentos para o itorizar as juntas do ministério ordenado da conferência anual
alojamento necessário de delegados e não delegados, incluin- para garantir que as pessoas com incapacidades recebem trat-
do, entre outros: providenciar materiais com letras grandes e amento igual nos passos para o ministério ordenado.
em formatos alternativos para delegados e não delegados com 3. As nossas escolas de ensino superior e formação
dificuldades visuais; e providenciar interpretação profissional teológica irão facultar cursos especializados para o corpo do-
de língua gestual e legendagem em tempo real para delegados cente e estudantes sobre sensibilização e apreço pelos dons,
e não delegados da Conferência Geral, incluindo os espetado- necessidades e interesses das pessoas com incapacidades.
res remotos. Isto inclui dar ênfase à acessibilidade e igualdade de emprego
Sensibilização: nessas instituições, bem como nas da sociedade em geral. O
1. As nossas conferências anuais irão educar clero e Senado Universitário deverá retirar a acreditação a institu-
leigos sobre as necessidades e oportunidades de ministério ições que excluam pessoas com incapacidades da respetiva
junto de e por pessoas com incapacidades e suas famílias. frequência, serviços ou emprego.
2. As nossas conferências anuais irão orientar as igre- 4. As nossas igrejas locais irão realizar inquéritos de aval-
jas locais na mudança de atitudes de forma que as pessoas iação de necessidades que possam sugerir as ações específi-
a que chamamos metodistas unidos sejam sensibilizadas cas a tomar para incluir plenamente as pessoas com incapaci-
para os dons, necessidades e interesses das pessoas com dades na vida da igreja.
904 DCA Edição Avançada
e imigração nos aproximou ainda mais dos irmãos e irmãs levam a trauma psicológico, infeção por doenças sexualmente
metodistas da América Latina e das Caraíbas; e transmissíveis e gravidezes frequentes, pondo em risco a sua
CONSIDERANDO que, a MARCHA, juntamente com saúde e bem-estar económico. Além disso, muitas raparigas
uma série de outros metodistas unidos, apoiou o desenvolvi- são forçadas a situações de trabalho perigosas e exploradoras,
mento do fundo permanente do Encontro 025100 e do Avanço enquanto suportam a maior parte, se não mesmo todo, o fardo
Especial do Encontro 14729A desde o início do esforço de do trabalho doméstico em casa; e
missão; CONSIDERANDO que, de acordo com relatórios do
Fica resolvido, que a Conferência Geral celebre a meta Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do
de atingir o montante de 2,3 milhões de dólares no Fundo Instituto da UNESCO para a Estatística e da Organização
Permanente do Encontro e apele às conferências anuais, ig- Internacional do Trabalho:
rejas locais e indivíduos para renovarem e aumentarem o 1. Décadas após compromissos e reafirmações desses
seu empenho no Encontro como forma principal de exprimir compromissos terem sido feitos para assegurar uma educação
a nossa solidariedade juntos em missão e ministério com a de qualidade para cada criança, este direito ainda é negado
América Latina e as Caraíbas. a uns estimados 34,3 milhões de raparigas em idade de en-
sino primário e 30 milhões de raparigas em idade de ensino
secundário (Instituto da UNESCO para a Estatística, 2018);
R9999. 2. A OIT estima que 152 milhões de crianças entre os 5 e
os 17 anos sejam empregues em trabalho infantil. Muitas destas
Número da Petição: 20589-IC-R9999-G; Olson, Harriett – crianças são alegadamente empregues em trabalhos com prob-
New York, NY, EUA, pelas Mulheres Metodistas Unidas. abilidade de lhes prejudicar a saúde, segurança ou desenvolvi-
A Criança Menina mento moral (Organização Internacional do Trabalho, 2017);
3. Dada a sua natureza escondida, é impossível ter númer-
NOVO: A Criança Menina os fiáveis sobre quantas crianças são globalmente exploradas
CONSIDERANDO que, Jesus disse: “Deixai os meni- como trabalhadores domésticos. No entanto, de acordo com
nos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino a OIT, mais raparigas com idade inferior a 16 anos estão no
dos céus” (Mateus 19:14); e serviço doméstico do que em qualquer outra categoria de tra-
CONSIDERANDO que, a Igreja Metodista Unida afir- balho infantil. Os riscos comuns que as crianças enfrentam no
ma os direitos das crianças e das mulheres e reconhece que serviço doméstico são: dias de trabalho longos e cansativos,
“as crianças são agora reconhecidas como sendo seres hu- uso de químicos tóxicos, transporte de cargas pesadas, manu-
manos de pleno direito, mas relativamente aos quais os adul- seio de itens perigosos, tais como facas, machados e panelas
tos e a sociedade em geral têm obrigações especiais”, que “as quentes, alimentação ou alojamento insuficiente ou inadequa-
crianças têm direito a alimentação, abrigo, vestuário, cuida- do e tratamento humilhante ou degradante, incluindo violên-
dos de saúde e bem-estar emocional, assim como os adul- cia física e verbal e abuso sexual (Organização Internacional
tos”, que “em particular, as crianças têm de ser protegidas do Trabalho, 2012);
da exploração e abuso económico, físico, emocional e sexu- 4. Estima-se que mais de 200 milhões de raparigas e
al” e que as mulheres são afirmadas como iguais aos homens mulheres vivas hoje tenham sido submetidas a mutilação
“em todos os aspetos da sua vida em comum” (O Livro da genital feminina, principalmente em países africanos e, em
Disciplina da Igreja Metodista Unida, ¶162 <https://www menor medida, em alguns países do Médio Oriente (Fundo
.umofficialresources.com/reader/9781426766213/>C, F); e das Nações Unidas para a Infância, 2016);
CONSIDERANDO que, existem desafios comuns a to- 5. Aproximadamente 650 milhões de raparigas de jov-
das as crianças, mas existem também desafios que são exclu- ens mulheres em todo o mundo estavam casadas antes dos 18
sivos das raparigas; e anos, resultando em gravidezes de alto risco, morte no parto,
CONSIDERANDO que, apesar de a adolescência ser falta de apoio, menos oportunidades educacionais e vulnera-
uma época de crescimento e aprendizagem à medida que as bilidade acrescida a doenças sexualmente transmitidas como
raparigas de hoje se desenvolvem nas mulheres do amanhã, o VIH (Fundo das Nações Unidas para a Infância, 2018b);
para milhões de raparigas, é uma altura de perigo; e 6. Os jovens estão no centro da epidemia do VIH e da
CONSIDERANDO que, em muitas sociedades, as SIDA. Em 2017, aproximadamente 1,8 milhões de adoles-
raparigas não são tão valorizadas como são os rapazes desde centes entre os 10 e 19 anos viviam com o VIH em todo o
o nascimento. As raparigas em todo lado podem ter frequen- mundo. As raparigas adolescentes e as jovens mulheres es-
temente oportunidades limitadas em termos de educação, tão especialmente vulneráveis ao VIH. Em alguns países, têm
formação e emprego. Além disso, muitas enfrentam práti- duas a três vezes mais probabilidades de serem infetadas do
cas perigosas, tais como a mutilação genital feminina (ONU que os rapazes e homens da mesma idade (Fundo das Nações
Mulheres, 2017) e o casamento infantil, que frequentemente Unidas para a Infância, 2018a); e
906 DCA Edição Avançada
CONSIDERANDO que, apesar do trabalho ativo das os votantes afro-americanos e as comunidades afro-america-
mulheres de cor pelo sufrágio feminino, muitas ficaram sem nas, afetando indivíduos que estão ou estiveram presos, em
o direito de votar por muitos mais anos; e liberdade condicional e/ou pós-sentença; e
CONSIDERANDO que, a história dos direitos de voto CONSIDERANDO que, este impacto desproporcional
nos Estados Unidos tem sido repleta de práticas de extrema é um resultado direto da criminalização injusta de comu-
violência, intimidação e exclusão sistémica de pessoas de cor; nidades de cor e da utilização flagrantemente excessiva do
e encarceramento nos Estados Unidos (ver Resolução 3379);
CONSIDERANDO que, honramos a geração de líderes e
fieis que trabalharam sem descanso para assegurar o direito CONSIDERANDO que, o Departamento de Justiça dos
de voto para si e para outros, perseverando com coragem face EUA e o Congresso dos EUA deveriam fazer por garantir
à tremenda violência e ameaça de violência, muitas vezes que os direitos de voto de cada votante elegível são prote-
com grande custo pessoal; e gidos;
CONSIDERANDO que, lembramos e honramos espe- Fica afirmado, que a Igreja Metodista Unida apela ao
cialmente o extraordinário testemunho e legado dos mártires Departamento de Justiça dos EUA para exercer o seu dever de
pelos direitos civis; e se envolver em todas as ações que aumentem a participação
CONSIDERANDO que, a Lei dos Direitos de Voto de cívica mais abrangente e que garantam a protecção do direito
1965 foi promulgada para garantir que o direito de voto não de voto como central para assegurar uma democracia robusta
seria limitado em nenhum nível de governo; e e inclusiva; e
CONSIDERANDO que, a decisão do Supremo Tribunal Fica resolvido, que a Igreja Metodista Unida apela às ig-
no caso Shelby vs. Holder (2013) eliminou uma dis- rejas locais, conferências anuais, conferências gerais e outras
posição-chave (Secção 5) da Lei dos Direitos de Voto de organizações relacionadas com a igreja a:
1965; e • Denunciar todos os esforços de supressão dos direit-
CONSIDERANDO que, as acções recentes dos governos os de voto à procuradoria de justiça do respectivo estado,
estaduais restabelecem táticas de exclusão que questionam as bem como à Divisão de Direitos Civis do Departamento de
conquistas de direitos de voto do século XX, suprimem a par- Justiça dos EUA, e divulgar esses achados a outras igre-
ticipação dos votantes e permitem práticas conhecidas como jas do estado para continuação do acompanhamento e das
sendo racialmente discriminatórias; e ações.
CONSIDERANDO que, a intensificação dos requisitos • Apoiar os esforços para acabar com a exclusão de crim-
de identificação, justificada por falsas pretensões de fraudes inosos e restaurar os direitos de voto às pessoas que tenham
eleitorais disseminadas, prejudica o exercício de uma das for- sido afectadas pelo sistema de justiça criminal.
mas mais solenes pelas quais os indivíduos podem influenciar • Contactar os respectivos representantes do Congresso,
a tomada de decisão governamental e compromete o objetivo exortando-os a introduzir e aprovar nova legislação sobre di-
de pleno acesso à participação no governo; e reitos de voto que cumpra o apelo para reparar, restaurar e
CONSIDERANDO que, casos recentes sugerem que fortalecer a Lei dos Direitos de Voto de 1965.
o acesso inadequado às mesas de voto e a oportunidades
de registo de votantes, associados à intensificação dos req- Fundamentação:
uisitos de identificação, tiveram um efeito particularmente
No 100.º aniversário da 19.ª Emenda (o direito de voto
redutor no acesso das comunidades nativas americanas ao
das mulheres), esta petição chama a atenção para o impac-
voto; e
to desproporcional da supressão de votantes e exclusão de
CONSIDERANDO que, a investigação recente revela
comunidades e mulheres de cor nos EUA. Todas as comu-
que os votantes afro-americanos e latinos têm muito mais
nidades têm de ter acesso a direitos plenos e equitativos nas
probabilidade de se deparar com obstáculos ao voto do que
mesas de voto.
os votantes caucasianos, incluindo dizerem-lhes que “não
tinham a identificação correta”, serem “assediados ou inco-
modados enquanto tentam votar” e dizerem-lhes que os seus
R9999
nomes “não constam da lista, embora estivessem regista-
dos” (sondagem do Instituto Público de Investigação sobre Número da Petição: 20591-IC-R9999; Olson, Harriett – New
Religião e The Atlantic, 2018); e York, NY, EUA, pelas Mulheres Metodistas Unidas.
CONSIDERANDO que, a manipulação de partidári-
Sábado das Crianças
os continua a prejudicar a causa da democracia nos Estados
Unidos; e NOVO: Sábado das Crianças
CONSIDERANDO que, as leis de exclusão de criminosos CONSIDERANDO que, “O calendário do programa
aplicadas a nível estadual prejudicaram desproporcionalmente da denominação irá incluir apenas os domingos especiais
908 DCA Edição Avançada
aprovados pela Conferência Geral, os domingos especiais O tema central do ensinamento de Jesus é amor por Deus
aprovados pelas agências ecuménicas com as quais a Igreja e pelo próximo. O amor cristão, como exemplificado no Novo
Metodista Unida está oficialmente relacionada e os dias e Testamento, requer que nos relacionemos com todos como
épocas do Ano Cristão” (Livro da Disciplina, ¶ 262); e pessoas de bem. Encarar os outros como inferiores ou exercer
CONSIDERANDO que, a Junta Geral dos Ministérios poder contra eles é violar a aliança de amor. Negar a igual-
Globais, as Mulheres Metodistas Unidas e a Junta Geral de dade degrada, perpetua a injustiça e fica aquém do exemplo
Igreja e Sociedade promovem oficialmente a Celebração de Jesus. Há muito que a Igreja Metodista Unida apoia o mov-
nos EUA do Sábado das Crianças do Fundo de Defesa das imento global para melhorar o estatuto das mulheres. Existe
Crianças ecumenicamente promovido; e uma noção cada vez maior de que não podemos resolver os
CONSIDERANDO que, o Conselho Nacional das Igrejas problemas mundiais associados à globalização económica
de Cristo nos EUA, uma agência ecuménica da qual a Igreja — distribuição desigual de recursos, governação, segurança,
Metodista Unida é membro, também promove a Celebração nos fome, pobreza, alterações climáticas e guerra — enquanto
EUA do Sábado das Crianças do Fundo de Defesa das Crianças; os talentos e o potencial de metade da população do mundo
Fica resolvido, que o terceiro fim de semana de outubro forem ignorados e até mesmo reprimidos. A experiência das
seja identificado como o Sábado das Crianças no calendário mulheres difere entre classe, etnia, raça, nacionalidade, re-
do programa da Igreja Metodista Unida; ligião, orientação sexual, etc., sendo as mulheres mais pobres
Fica ainda resolvido, que este fim de semana não deve e marginalizadas aquelas que sofrem mais desigualdades.
ser classificado como um domingo especial em toda a igreja Deste modo, os esforços para a igualdade das mulheres têm
com oferendas ou como um domingo especial sem oferendas de lidar especificamente com estas diferentes realidades.
em toda a igreja. A inclusão desse fim de semana é a inclusão A Igreja Metodista Unida afirma os compromissos feitos
de uma data especial aprovada por uma agência ecuménica através de quatro conferências das Nações Unidas sobre as
com a qual a Igreja Metodista Unida está oficialmente rela- mulheres, articulados na Declaração e Plataforma de Ação
cionada, pelo que a dita observância não requer qualquer apo- de Pequim (1995), um documento histórico proclamado por
io financeiro da parte da Igreja Metodista Unida. 189 nações há 25 anos que ainda é considerado a estratégia
mais abrangente para os direitos das mulheres. Afirmamos
Fundamentação: ainda a iniciativa da ONU Mulheres para renovar e reafirmar
Identifica o terceiro domingo de outubro como a cele- a urgência do apelo de Pequim em 2014 com a campanha
bração da Igreja Metodista Unida nos EUA do Sábado das “Capacitar as Mulheres, Capacitar a Humanidade: Imagine”
Crianças e adiciona-o ao calendário do programa da igreja. (ONU Mulheres, 2019). A Plataforma de Pequim reconheceu
Os recursos do programa litúrgico e de culto são produzidos que, além de igualdade entre mulheres e homens, é necessário
e distribuídos pelo Fundo de Defesa das Crianças. Não é um que as políticas económicas mudem de forma a beneficiar tan-
dos Domingos Especiais; não implica coleta de oferendas. to as mulheres como os homens. A igualdade tem de ir além
do acesso; tem de incluir um desenvolvimento genuíno que re-
sulte em direitos humanos sociais e económicos fundamentais.
R9999. Reconhecendo como o militarismo, a guerra, o conflito violen-
Número da Petição: 20592-IC-R9999-G; Olson, Harriett – to, as alterações climáticas e os sistemas económicos voláteis
Nova Iorque, NY, EUA, pelas Mulheres Metodistas Unidas. afetam as mulheres, a Declaração e Plataforma de Ação de
Pequim e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas
O Estatuto das Mulheres: No Caminho dos
de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) afirmam que
Direitos Humanos para Todas as Mulheres
a igualdade, o desenvolvimento e a paz são inseparáveis.
NOVO: O Estatuto das Mulheres: No Caminho dos Seguem-se algumas áreas críticas de preocupação para a
Direitos Humanos para Todas as Mulheres igualdade das mulheres:
A Bíblia diz-nos que homens e mulheres são criados à Economia
imagem de Deus (Génesis 1:27). Adicionalmente, a Bíblia Em geral, as mulheres têm substancialmente menos
diz-nos que as mulheres são membros totais da igreja de probabilidades do que os homens de participar no mercado
Cristo: “Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não laboral e, uma vez integradas na força de trabalho, também
há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo têm menos probabilidades de encontrar emprego do que os
Jesus” (Gálatas 3:28). Os antigos padrões culturais e precon- homens. Além disso, as mulheres continuam a receber um
ceitos sociais nos tempos de Cristo encaravam as mulheres salário inferior ao dos homens. Adicionalmente, o trabalho
como inferiores aos homens. Jesus era um apoiante extraor- não remunerado das mulheres enquanto cuidadoras e vol-
dinário da igualdade total entre mulheres e homens e encar- untárias sustenta economias e, ainda assim, não está incluído
regou mulheres e homens de utilizarem os seus talentos na nas estatísticas económicas. Em tempos de crise económica,
causa do reino de Deus. o trabalho não remunerado das mulheres preenche lacunas na
Comissões Independentes 909
educação, nos cuidados de saúde e noutros serviços sociais com uma gravidez. Estas políticas violam claramente e são
quando o governo corta nos orçamentos (Tobin, 2017). inconsistentes com os direitos reprodutivos e económicos das
Poder e Tomada de Decisão mulheres. As mulheres têm de ser plenamente informadas e
Em 1945, 31 países permitiam que as mulheres votassem. envolvidas em todas as decisões relativas à sua saúde repro-
Hoje em dia, as mulheres têm o direito de votar na maioria das dutiva e fertilidade. Adicionalmente, questões como o VIH e
nações, embora ainda enfrentem barreiras sociais à plena par- a SIDA, enfrentadas pelas mulheres e raparigas adolescentes
ticipação no processo político em alguns países. Muitas áreas devido à desigualdade de género, e a forma como suportam
de discriminação, tais como a desigualdade entre homens e estas desigualdades e injustiça irão determinar a sua capaci-
mulheres na partilha de poder e tomada de decisão, permane- dade de se protegerem do VIH e da SIDA ou de acederem à
cem em todos os níveis. Em algumas nações, a mulher é ain- terapia antirretroviral.
da considerada propriedade do marido e tem poucos direitos As Mulheres e o Ambiente
relativamente à lei familiar, propriedade, herança e tutela dos Em termos de ambiente, as mulheres em todo o mundo
filhos. Globalmente, as mulheres são ainda subrepresentadas desempenham funções distintas: na gestão de plantas e an-
em todos os ramos do governo. imais em florestas, terras firmes, pântanos e na agricultura;
Violência Contra as Mulheres na recolha de água, combustível e forragem para utilização
A violência de género aumentou exponencialmente nas úl- doméstica e geração de rendimento; e na supervisão de recur-
timas décadas. A violência sexual por parte de intervenientes do sos terrestres e hídricos. Contribuem com tempo, energia e
estado e não do estado tornou-se comum à medida que mulheres competências para o desenvolvimento familiar e comunitário,
e raparigas são violadas, espancadas, vendidas ou traficadas, e a sua vasta experiência torna-as uma fonte valiosa de con-
forçadas a casar na infância ou vítimas de homicídios de honra. hecimentos e experiência em gestão ambiental. Contudo,
Esta realidade reflete a crença perpetuada de que as mulheres e quando ocorrem alterações ambientais, as mais afetadas são
raparigas são propriedade dos homens e subservientes a eles, as mulheres. Ainda assim, têm menos acesso à terra e aos re-
bem como a falta de responsabilização pela violência a todos os cursos produtivos.
níveis. Os estados e a sociedade em geral têm de trabalhar em Mulheres e os Meios de Comunicação Social
conjunto para desmantelar as estruturas sociais, económicas e Nos nossos dias, a recolha de dados, as redes sociais e a
políticas que institucionalizam e legitimam a violência. vigilância fazem parte de um novo mundo digital. A tecnolo-
Educação gia trouxe consigo a fantástica capacidade de as mulheres se
Os níveis de educação estão consistentemente ligados aos organizarem virtualmente tanto a nível regional como glob-
níveis de desenvolvimento socioeconómico. O facto de dois al, de acederem a arquivos e documentarem a sua história,
terços dos 774 milhões de analfabetos no mundo serem mul- de investigarem, de monitorizarem compromissos e ações do
heres é prova da disparidade contínua na preferência da socie- governo e de tornarem as preocupações das mulheres visíveis
dade em educar rapazes e não raparigas (Nações Unidas, 2015). para o público. Abriram novas oportunidades para as mul-
Esta proporção permaneceu inalterada durante duas décadas. heres na ciência e tecnologia. Ao mesmo tempo, a proprie-
Normas culturais e sociais discriminatórias, o custo do ensino dade dos meios de comunicação social a todos os níveis, os
e preocupações de segurança nas escolas inibem as oportuni- quais moldam as imagens e atitudes em relação às mulheres,
dades das raparigas de obterem conhecimentos e competências está fortemente concentrada em empresas. Existem preocu-
úteis necessários para empregos que paguem salários decentes, pações acerca da potencial privatização e da necessidade de
bem como a capacidade de negociar o poder em várias relações. neutralidade da Internet. Continua a existir uma “divisão dig-
A educação de qualidade é uma das principais formas de abrir ital” relativamente ao acesso à Internet, em que muitas mul-
portas para uma maior participação das mulheres na sociedade. heres no hemisfério sul e mulheres pobres são excluídas. O
Saúde e Direitos das Mulheres na Saúde Reprodutiva acesso limitado a educação informática e tecnológica também
Ao longo dos séculos, as mulheres raramente foram con- limita o acesso das mulheres e raparigas a trabalhos de qual-
sultadas ou envolvidas nas decisões relativas às leis e práticas idade. Apesar dos esforços, ainda existe uma grande lacuna
relacionadas com a fertilidade. A coerção com o propósito de em termos de educação e empregos para mulheres e raparigas
limitar ou aumentar os nascimentos é atualmente comum. As nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
atuais evidências mostram claramente que muitas mulheres Mulheres e Conflito Armado
pobres, sobretudo de minorias étnicas, foram esterilizadas No século XXI, o conflito armado entre e dentro dos
sem compreenderem o que estava a ser-lhes feito e sem o seu estados, com partes em guerra que incluem intervenientes
consentimento informado. Em muitos sítios, o aborto seguro não dos estados, tem estado cada vez mais relacionado com
e legal não está disponível, mesmo em casos em que a vida disputas pelos recursos naturais, ajudadas e alimentadas por
da grávida está em perigo e pode ser salva. Noutros casos, nações e corporações poderosas que procuram ter controlo
as mulheres são ameaçadas com cortes nos subsídios de se- sobre recursos petrolíferos, terrestres, hídricos e minerais em
gurança social ou outros programas de ajuda se continuarem nações pobres e subdesenvolvidas. Em situações de conflito
910 DCA Edição Avançada
ou pós-conflito, os direitos das mulheres são seriamente viol- menos recursos para o gasto social; privatização de serviços
dos. Estas violações dos direitos humanos incluem homicí- governamentais vitais; influência corporativa no sistema mul-
dio, tortura, fome, prostituição forçada, violação sistemática, tilateral, incluindo a ONU; corrupção corporativa e apoio à
gravidez forçada e aborto forçado. No entanto, quando se tra- corrupção do governo; influência corporativa em guerras de
ta de fazer campanha pela paz e concretizá-la, as mulheres recursos e militarismo; violação corporativa da privacidade
estão subrepresentadas no processo de tomada de decisão. A através das tecnologias de informação; práticas laborais ex-
Resolução 1325 do Conselho de Segurança da ONU (2000) e ploradoras; e a promoção e venda de produtos e tecnologias
as resoluções subsequentes sobre Mulheres, Paz e Segurança perigosos ou inadequados.
(2000) afirmam que a proteção das mulheres no conflito ar- 7. Incentivar medidas que promovam a literacia legal e
mado e a sua participação na paz e na tomada de decisão são económica no contexto da igualdade de direitos para homens
determinantes para a paz e segurança internacionais. e mulheres.
Chamada à Ação 8. Envolver homens e rapazes no trabalho pela igualdade
Uma vez que a Igreja Metodista Unida reconhece que a de género e capacitação das mulheres para alterar as atitudes
igualdade entre homens e mulheres numa sociedade justa e e comportamentos sociais face às mulheres e raparigas e às
sustentável é uma questão de justiça bíblica, a igreja é chama- relações de poder e estruturas de desigualdade.
da à ação das seguintes formas: 9. Promover a implementação da Resolução 1325 do
1. Assumir a liderança em exortar todas as restantes Conselho de Segurança da ONU e resoluções relacionadas que
nações a ratificar a Convenção sobre a Eliminação de Todas apoiam as mulheres na manutenção da paz e tomada de decisão
as Formas de Discriminação contra as Mulheres CEDAW da em tempos de conflito e reconstrução pós-conflito. A imple-
ONU, que foi adotada pela ONU em dezembro de 1979, e mentação da Resolução 1325 está intimamente ligada ao fim
fazer campanha pela implementação total da CEDAW e da da violência contra as mulheres. Quando as mulheres são ex-
Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. cluídas do processo de paz, ficam vulneráveis a mais violência,
2. Educar e fazer campanha por políticas que abordem as sendo mais provável que a violência cometida contra elas du-
necessidades específicas das mulheres em toda a sua diversi- rante a guerra seja descartada como meros “danos colaterais”.
dade, incluindo raça, etnia, religião, classe, idade, orientação 10. Monitorizar os meios de comunicação social impres-
sexual, nacionalidade e estatuto de migração, estado civil e sos e audiovisuais, bem como outros meios de comunicação,
outros fatores. face às suas representações das funções e natureza de mul-
3. Exortar os governos a ratificar o Estatuto do Tribunal heres e homens e procurar formas de erradicar estereótipos
Criminal Internacional de junho de 1998, que lida especifica- que limitem as possibilidades de contribuições úteis de ambos
mente com crimes de género e crimes contra a humanidade, os sexos. A igreja deve incentivar o estudo do impacto da tele-
tais como violação, escravatura sexual, prostituição forçada, visão, rádio e outros meios de comunicação social ocidentais
gravidez forçada e esterilização forçada. — sobretudo dos EUA — nos padrões culturais e no desen-
4. Apoiar a necessidade de promulgar legislação específi- volvimento nacional em todo o mundo e chamar a atenção do
ca e desenvolver políticas para fortalecer as competências de público para casos onde essa influência é prejudicial para as
liderança e profissionais das mulheres, em particular o direito mulheres e raparigas e destrutiva para as suas culturas.
de gerirem os seus próprios negócios. Para este efeito, os gov- 11. Apoiar programas que proporcionem informações
ernos e as organizações não governamentais devem desenvolv- e acesso a recursos na área do planeamento familiar e con-
er políticas e projetos que recorram a redes locais, nacionais traceção e envolver as mulheres na preparação e distribuição
e internacionais para providenciar informação, tecnologia, desses recursos. Deve ser dada especial atenção para garantir
crédito e formação para mulheres empreendedoras, bem como o acesso a contraceção segura, legal e não coerciva, provi-
programas específicos destinados a capacitar as mulheres e denciando informação precisa relativamente ao aborto e suas
melhorar o seu bem-estar social e económico através de edu- alternativas, solicitando consentimento informado para pro-
cação de qualidade que conduza a trabalho decente. cedimentos de esterilização e criando instalações de cuida-
5. Examinar as práticas e políticas governamentais, inclu- dos de saúde seguras para as mulheres. Opor-se a agências
indo a ajuda de desenvolvimento oficial, relativamente ao seu de encaminhamento com fins lucrativos que cobrem taxas
impacto nas vidas das mulheres; trabalhar para garantir que as para providenciar informações que estão gratuitamente dis-
políticas melhoram o estatuto das mulheres e que as mulheres poníveis noutros lados.
em toda a sua diversidade são incluídas na tomada de decisão 12. Examinar o impacto das decisões judiciais a todos
relativamente a objetivos e programas de desenvolvimento os níveis nas vidas quotidianas das mulheres em áreas tais
sustentáveis a todos os níveis. como custódia dos filhos, emprego, direitos civis, discrimi-
6. Examinar o impacto de corporações transnacionais nação racial e sexual, práticas de crédito, heranças, educação
nas vidas das mulheres, incluindo através da concentração reprodutiva e estatuto socioeconómico.
de poder corporativo sobre processos democráticos e de tom- 13. Encorajar a igreja a iniciar e apoiar mais programas
ada de decisão; apoios financeiros corporativos que deixam de educação de liderança para mulheres e outros programas
Comissões Independentes 911
educacionais que melhorem o estatuto das mulheres. Garantir ser denunciado pela Igreja a todos os níveis de ministério”.
o acesso equitativo das raparigas a educação básica e sua con- Os bispos comprometem-se a fazer o que está certo a cada
clusão. Sensibilizar as mulheres adultas através de grandes queixa recebida, incluindo ouvir devidamente para conhecer
campanhas de literacia utilizando os meios modernos dis- a história e desenvolver uma resposta que responsabilize as
poníveis. pessoas e ofereça regeneração a todos os afetados, na medida
Ver Princípios Sociais ¶ 162F. das suas possibilidades.
Referências Como tal, no espírito de oferecer regeneração a todos os
Tobin, S. (1 de agosto de 2017). “Gender Equality: What afetados, na medida das nossas possibilidades, em nome da
Causes Gender Gaps in the Labour Market?” International Conferência Geral, pedimos sinceras desculpas às vítimas e
Labour Organization. www.ilo.org/global/about-the-ilo/ sobreviventes de má conduta sexual cometida pelos líderes
newsroom/news/WCMS_566891/lang--en/index.htm. (clérigos e leigos) da Igreja Metodista Unida pelo mal que
UN Department of Economic and Social Affairs (2015). causaram. Reconhecemos que se trata de violência espiritual
The World’s Women 2015. (New York: United Nations). un quando um líder ministerial comete má conduta sexual e é
stats.un.org/unsd/gender/downloads/worldswomen2015_re uma clara violação da confiança sagrada.
port.pdf. Além disso, depois de esta petição ser aprovada pela
UN Women (5 de março de 2019). “In Focus: Beijing Conferência Geral, a Comissão Geral da Conferência Geral
at 20”. <http://beijing20.unwomen.org/en/in-focus/bei irá ler esta resolução no plenário e arrepender-se deste pecado.
jing-at-20> Adicionalmente, cada conferência anual irá ler publicamente
Beijing Platform for Action (setembro de 1995). <https:// esta resolução em voz alta nas suas reuniões anuais de 2021.
beijing20.unwomen.org/~/media/headquarters/attachments/ Incentivamos e apoiamos a denúncia de má conduta sex-
sections/csw/pfa_e_final_web.pdf> ual, incluindo assédio sexual. O abuso de poder inerente na
posição de liderança não será tolerado.
Fundamentação: Estão disponíveis informações sobre o processo de
As mulheres em todo o mundo ainda não têm um papel denúncia em www.umsexualethics.org ou junto da sua con-
equitativo na igreja e na sociedade. Esta petição apela à ig- ferência anual.
reja para abordar os direitos das mulheres, quando mais de http://www.umc.org/who-we-are/united-methodist-lead
metade da sua população é composta por mulheres; e para ers-respond-to-metoo-and-churchtoo
trabalhar pela igualdade das mulheres em áreas tais como
a educação, saúde, violência contra as mulheres, migração, Fundamentação:
justiça climática e No espírito de oferecer regeneração a todos os afetados,
na medida das nossas possibilidades, a IMU reconhece publi-
camente o mal que as vítimas/sobreviventes enfrentaram dev-
R9999. ido a má conduta sexual por parte de líderes da IMU.
Número da Petição: 20593-IC-R9999-G; Hare, Dawn –
Chicago, IL, EUA, pela Comissão Geral sobre o Estatuto e
Papel das Mulheres. R9999.
Pedido de Desculpa da Conferência Geral às Número da Petição: 20594-IC-R9999-G; Hare, – Chicago,
IL, EUA, pela Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das
Vítimas/Sobreviventes de Má Conduta Sexual na
Mulheres.
IMU
Prevenção do Consumo e dos Efeitos
Acrescentar uma nova resolução
da Pornografia na Igreja
Pedido de Desculpa da Conferência Geral às Vítimas/
Sobreviventes de Má Conduta Sexual na IMU Acrescentar uma nova resolução
Os Princípios Sociais da Igreja Metodista Unida indicam Prevenção do Consumo e dos Efeitos da Pornografia na
claramente que “o assédio sexual deve ser entendido como Igreja
uma exploração de uma relação de poder” e “interfere com a
missão moral da Igreja” (¶ 161J). “Defendemos que a sexualidade é um bom presente de
O comunicado de imprensa do Conselho dos Bispos intit- Deus para todas as pessoas. (…) Rejeitamos todas as ex-
ulado “Líderes metodistas unidos respondem ao movimento pressões sexuais que prejudicam a humanidade que Deus nos
#metoo e #churchtoo” indica: “O Conselho dos Bispos afir- deu como direito natural” (Princípios Sociais, ¶ 161G, I).
mou, através dos seus membros, um empenho renovado em
lidar com as causas sistémicas de má conduta sexual e abu- Durante quase duas décadas, o povo de todo o mundo
so de poder. (. . .) O pecado da má conduta sexual tem de a que chamamos metodistas unidos tem reforçado o nosso
912 DCA Edição Avançada
entendimento e prática da ética sexual. Adotámos políticas • As mulheres que consomem pornografia são mais sus-
e procedimentos para orientar o comportamento e lidar com cetíveis de acreditar em mitos sobre a violação;
o sofrimento. Formámos, educámos e inquirimos os líderes • A violação marital é mais provável quando um parceiro
leigos e do clero da nossa denominação, das nossas conferên- tiver estado a consumir pornografia;
cias e congregações. Dedicámos recursos significativos a li- • A probabilidade de divórcio duplica quando um par-
dar com o sofrimento decorrente da má conduta sexual, desde ceiro tiver consumido pornografia.
a regeneração de indivíduos e congregações à responsabili- (National Center on Sexual Exploitation, “Pornography
zação da igreja através de procedimentos legais. and Public Health: Research Summary”, <http://endsexual
exploitation.org/wp-content/uploads/NCOSE_Pornography
Enquanto recurso da igreja, a Comissão Geral sobre o -PublicHealth_ResearchSummary_8-2_17_FINAL-with
Estatuto e Papel das Mulheres leva muito a sério a sua função -logo.pdf>, 2 de agosto de 2017). O consumo de pornogra-
de alertar os nossos líderes, conferências e congregações para fia continua a aumentar à medida que se torna mais acessível
os desenvolvimentos nas nossas sociedades que nos apelam a (pela Internet, por exemplo) e permite um contacto e gratifi-
intensificar a preocupação e a ação. Uma dessas preocupações cação sexuais mais imediatos, realistas e anónimos (através
é a atual expansão do consumo da pornografia e a sua presença de salas de chat ou vídeos em tempo real). A investigação
em programas da igreja, através da utilização de computadores demonstra que não se trata de uma “atividade inocente”. É
e tecnologias da igreja, ou na propriedade da igreja. prejudicial e geralmente viciante. As pessoas viciadas em
pornografia estão fisiologicamente alteradas, tal como as suas
Definição de Pornografia perspetivas, relações com paroquianos e familiares e as suas
Embora as definições possam variar, o Livro de perceções das mulheres e raparigas. As pessoas viciadas em
Resoluções de 2016 propõe a seguinte: pornografia têm de ser responsabilizadas pelo impacto do seu
“A pornografia é um material sexualmente explícito des- comportamento, mas necessitam também de oração, cuidados
tinado sobretudo à finalidade da excitação sexual e que retrata e terapia. Os leigos e clérigos em funções ministeriais nas
frequentemente violência, abuso, coação, domínio, humilhação nossas igrejas, conferências e agências são tão suscetíveis de
ou degradação. Além disso, todo e qualquer material sexual- ficarem viciados em pornografia como qualquer pessoa.
mente explícito que retrate crianças é pornográfico” (Livro de Em “The Harmfulness of Pornography”, Robert Brannon
Resoluções de 2016, “Pornografia e Violência Sexual,” p. 126). partilha o seguinte, atualmente confirmado pela investigação
em ciências sociais:
A expansão global da Internet sem fios e das telecomu- • uma maioria das pessoas nos EUA considera que algu-
nicações proporciona uma disponibilidade ilimitada da por- ma “pornografia” (tal como cenas de violação eroticizadas)
nografia. Escolas, empresas e governos têm dificuldade em influencia alguns homens a cometer agressão sexual na vida
lidar com o consumo de pornografia nos seus equipamentos real;
por parte de funcionários ou estudantes. • os jovens consumidores de pornografia do sexo mascu-
lino têm maior probabilidade de acreditar que “todas as mul-
O National Center on Sexual Exploitation (Centro heres querem ser violadas”; e
Nacional sobre Exploração Sexual) publicou estes indica- • as mulheres são retratadas como corpos estereotipados
dores perturbadores em 2017 nos Estados Unidos: e objetos sexuais.
• 93% dos rapazes e 62% das raparigas assistem a por- Pornografia na Igreja
nografia durante a adolescência; Uma tendência perturbadora na igreja é o consumo de
• 64% dos indivíduos com 13-24 anos procuram ativa- pornografia por funcionários e voluntários leigos e do clero,
mente consumir pornografia todas as semanas ou mais fre- utilizando inclusivamente computadores e outros equipa-
quentemente; mentos que são propriedade da igreja ou se encontram em
• 88% das cenas de 50 dos vídeos pornográficos mais pop- igrejas e organizações relacionadas. Temos conhecimento de
ulares continham violência física e 49% continham agressão denúncias de adultos que partilham materiais pornográficos
verbal; com crianças e jovens durante atividades, acampamentos ou
• 46 estudos separados indicam que a exposição à por- programas da igreja. Mas, para além de ficarmos tristes, cho-
nografia aumenta o risco de cometer crimes sexuais e propa- cados e desanimados com estas denúncias, como podemos
gar mitos sobre a violação; sensibilizar os líderes das congregações, conferências, agên-
• As raparigas com 14-19 anos que consomem pornografia cias, escolas ou gabinetes e o que podemos fazer para iden-
têm maior risco de serem vítimas de assédio e agressão sexuais; tificar, parar, prevenir e regenerar da recorrência nas nossas
• O consumo de pornografia cria imagens corporais neg- comunidades de fé?
ativas para as mulheres e atitudes mais críticas nos homens A Igreja Metodista Unida declara que o consumo de por-
relativamente às suas parceiras sexuais; nografia em programas da igreja, nas instalações da igreja ou
Comissões Independentes 913
com propriedade da igreja por pessoas em funções ministe- pertencentes à igreja, incluindo auditorias tecnológicas
riais (leigos e clero) é uma forma de má conduta sexual, um periódicas.
crime punível para leigos e clero na Igreja Metodista Unida. 5. que os seminários e juntas dos ministérios ordenados
A Conferência Geral recomenda e exorta às seguintes deem formação para ajudar os profissionais do clero e leigos
ações: em formação a evitar comportamentos viciantes ou prejudi-
1. que os gabinetes e juntas do ministério ordenado in- ciais e para ministrar de forma eficaz com pessoas viciadas
cluam estas questões e as preocupações do ministério na for- em pornografia ao incluir questões de má conduta sexual, no-
mação sobre ética sexual para candidatos, pastores nomea- meadamente a pornografia, em cursos e formação de ética e
dos, pastores locais e pastores reformados;
ministérios para todos os estudantes; e
2. que os bispos, gabinetes e chanceleres deem o exemplo
Recursos: Os Princípios Sociais, ¶ 161G, I e Q; website
na atualização das políticas e procedimentos de ética sexual
dos metodistas unidos sobre ética sexual, www.umsexuale-
das conferências e congregações de forma a incluir o con-
thics.org; Resolução sobre “Pornografia e Violência Sexual”,
sumo de pornografia como uma forma de má conduta sexual;
3. que os leigos em posições de liderança nas conferên- Livro de Resoluções de 2016 e Resoluções sobre “Pornografia”
cias, congregações, agências e escolas recebam formação at- e “Má Conduta Sexual nas Relações Ministeriais”, Livro de
ualizada sobre questões de ética sexual, incluindo as atuais Resoluções de 2008.
tendências e formas de ajudar pessoas viciadas em pornogra- Ver Princípios Sociais, ¶ 161G e 161Q.
fia;
4. que os líderes das congregações, conferências anuais e Fundamentação:
agências recebam formação sobre os problemas da pornogra- Providenciar recursos aos vários níveis da igreja na er-
fia, especialmente a pornografia pela Internet, e implemen- radicação do consumo e dos efeitos da pornografia no seio
tem uma supervisão rigorosa dos computadores e tecnologias da igreja.
Administraçào Judicial
CONFERÊNCIA GERAL A IGREJA METODISTA UNIDA
Volume 2 Nashville, Tennessee
nulo, sem efeito, uma vez que não é objectivamente aplicável, ¶2602.1.
estando sujeito a diferente interpretação circunstancial do
Número de petição: 20353-JA-¶2602.1-G; Lopez, Joseph -
Conselho Judicial e sendo ainda um exemplo claro de um acto
Seattle, WA, EUA.
legislativo do Conselho Judicial na ausência de legislação
promulgada pela Conferência Geral. Esta disposição não tem Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva
efeitos retroactivos sobre decisões já tomadas pelo Conselho
Emendar o ¶ 2602.1
Judicial.
Membros—1. Composição e Mandato—O Conselho
Judicial será composto por nove membros e deve reflectir a di-
versidade da Igreja Metodista Unida, incluindo a raça,idade,
¶636.
etnicidade, género, orientação sexual, incapacidade, condição
Número de petição: 20351-JA-¶636-G; Eckert, Jerry - Port económica, conferências central e jurisdicional, e tamanho da
Charlotte, FL, EUA. congregação. No ano 2000 e a cada dezasseis anos depois dis-
so serão eleitos três leigos e dois membros do clero ordenado
Nomeações em Aberto para a Comissão de
além de bispos. Em 2004 e a cada oito anos depois disso serão
Revisão Administrativa à Sessão Plenária
eleitos dois membros do clero ordenado além de bispos e dois
de Clérigos
leigos. Em 2008 e a cada dezasseis anos depois disso serão
Emendar através de inclusão no ¶ 636, do seguinte eleitos três membros do clero ordenado além de bispos e dois
modo: leigos. Todos os leigos serão membros professantes da Igreja
¶ 636. Comissão de Revisão Administrativa da Metodista Unida. As eleições serão realizadas em cada assem-
Conferência - Haverá … do acima mencionado. A comissão bleia da Conferência Geral para apenas o número de mem-
será nomeada pelo bispo e por nomeação da sessão plenária bros cujos mandatos expirem nessa assembleia. O mandato do
de clérigos e eleita a cada quadriénio … membro será de oito anos. Um membro poderá servir um máx-
imo de dois mandatos consecutivos de oito anos, com um in-
Fundamentação: tervalo mínimo de quatro anos antes da reeleição ao conselho.
O parágrafo 33 atribui responsabilidade para todos os
assuntos de carácter, desempenho e relações da conferência Fundamentação:
à conferência e não aos membros do gabinete. As nomeações Esta petição visa criar continuidade através do Livro da
devem estar abertas ao plenário para todos os grupos que lid- Disciplina no âmbito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da Ig-
am com a revisão das mesmas ou a conferência acabará sem reja Metodista Unida. Dada a resposta recente à Conferência
acesso à composição desses grupos. Geral, esta petição inclui a orientação sexual. Que possamos
continuar a construir uma igreja que
¶2602.1.
Número de petição: 20352-JA-¶2602.1; Lawrence, William -
¶2608.
Chapel Hill, NC, EUA. Número de petição: 20355-JA-¶2608-G; Brooks, Lonnie -
Anchorage, AK, EUA.
Sem Compensações para os Membros do Consel-
ho Judicial ou Suplentes Conselho Judicial para Abertura de Processos e
Publicação de Alegações—Implementações
Emendar o ¶ 2602.1 através da inclusão de uma frase
na conclusão do parágrafo gramatical. A nova frase que se Após o ¶ 2608.2 existente, incluir um novo ¶ 2608.3, do
propõe ler-se-ia: Os membros não receberão qualquer com- seguinte modo:
pensação ou remuneração pelos seus serviços. ¶ 2608.3 As sessões do Conselho Judicial realizadas com a
E emendar o ¶ 2603 através da inclusão de uma frase finalidade de obter os argumentos orais, sobre qualquer matéria
na conclusão do parágrafo gramatical. A nova frase que se pendente, perante este, devem ser abertas ao público, incluindo
propõe ler-se-ia: Os suplentes não receberão qualquer com- o acesso aos meios de comunicação para distribuição áudio e
pensação ou remuneração pelos seus serviços. vídeo em tempo real, excepto quando essa matéria exigir confi-
E emendar o ¶ 813.3 através da inclusão de uma frase à dencialidade, conforme indicado nos ¶¶ 2706.7 e 2713.5, como
frase do parágrafo actual. A nova frase que se propõe ler-se- determinado pelo presidente do Conselho Judicial. Uma ses-
ia: Embora as despesas do Conselho Judicial sejam pagas, os são que possa ser encerrada em conformidade com a presente
membros individuais do Conselho Judicial e os seus suplentes disposição poderá ser aberta com o consentimento de todas
não receberão qualquer compensação ou remuneração pelos as partes no processo. Complementarmente, todos as sínteses
seus serviços. submetidas segundo a ordem adequada, conforme determinado
Administraçào Judicial 917
conflito com questões relevantes das leis contidas no Livro de Clarificar a Função do Conselho Judicial relativa-
Disciplina ou decisões do Conselho Judicial. mente aos Recursos Judiciais e Administrativos
c - Um organismo da Igreja Metodista Unida foi inca-
paz de empreender acções, tais como realizar audiências ou Emendar o ¶ 2609.9:
tomar decisões, que envolvem assuntos importantes em con- ...
flito com questões relevantes das leis contidas no Livro de 9. O Conselho Judicial terá jurisdição para ouvir e deter-
Disciplina ou decisões do Conselho Judicial. minar todos os recursos de decisões da comissão de recursos
Raramente é deferida uma petição de revisão de um caso jurisdicionais relacionados com o processo de queixas judi-
ou matéria quando o erro invocado consiste em conclusões ciais.
factuais erradas ou na aplicação incorrecta de um estado de
direito devidamente declarado. Fundamentação:
2 - Uma petição para rever um caso pendente numa Esta emenda está em conformidade com a directiva da
comissão de recursos, antes do julgamento ser iniciado por essa Decisão 1361 do Conselho Judicial que prevê que "um ou
comissão, será concedida apenas após a demonstração de que o dois órgãos de recurso decidam sobre alegações de erros
caso é de tal importância imperativa para toda a igreja que jus- processuais. . . .” Esclarece que o Conselho Judicial não é
tifique o desvio da prática judicial habitual e, portanto, requeira responsável pela audiência de recursos administrativos. A re-
uma determinação imediata por parte do Conselho Judicial. sponsabilidade pela audição de recursos administrativos cabe
3 - O Conselho Judicial pode preparar as regras sobre à conferência central ou
como as partes devem solicitar uma revisão. Em geral, uma
petição deve ser apresentada em tempo útil, ou seja, no prazo
de noventa dias após a formalização de uma decisão ou ordem ¶2701.
ou acção que se pretende rever. A caducidade pode ser pror- Número de petição: 20359-JA-¶2701; Smith, Jeremy -
rogada por um membro do Conselho Judicial por justa causa Seattle, WA, EUA. 1 Petição Similar
e a pedido de uma parte responsável, se uma matéria tiver sido
objecto de recurso e uma audiência ou acção similar estiver TODOS PERTENCEM: Restabelecimento da
pendente, desde que a prorrogação não seja superior a sessen- Confiança no Nosso Processo Judicial
ta dias. Não será deferido um requerimento para extensão do Emendar o ¶ 2701.5:
prazo para apresentação de uma petição sobre a revisão de um
5. Uma Resolução Justa nos Processos Judiciais—Uma
caso ou matéria.
resolução justa coloca ênfase na reparação de danos a pessoas
4- O Conselho Judicial pode estabelecer regras para o
e comunidades, obtendo uma responsabilidade real ao pro-
conteúdo de uma petição, para uma petição sobre uma revisão
ceder do modo correcto, tanto quanto possível, e promovendo
e para sínteses em oposição, sínteses de resposta, e sínteses
a cura de todas as partes. As resoluções justas devem declarar
suplementares. As sínteses em oposição podem ser apresenta-
todos os danos identificados e como eles devem ser tratados
das, mas não são obrigatórias.
pela Igreja e outras partes envolvidas na reclamação. Deve ser
5 - O Conselho Judicial pode estabelecer regras para a re-
dada especial atenção para garantir que os contextos culturais,
spectiva apreciação de uma petição de revisão. Pode proferir
raciais, étnicos, etários e de género são valorizados em todo
uma decisão adequada, que pode consistir numa disposição
o processo em termos das suas compreensões de imparciali-
sumária sobre os fundamentos. As regras estabelecerão as no-
dade, justiça e restauração. Durante o processo de resolução
tificações adequadas às partes envolvidas.
justa, as partes podem ser assistidas por um facilitador ou me-
Fundamentação: diador imparcial formado, para chegarem a um acordo satis-
Baseada nos poderes conferidos pelo Supremo Tribunal fatório para todas as partes. Os processos que procuram uma
dos EUA, esta emenda confere ao nosso Conselho Judicial solução justa são encorajados a qualquer momento, inclusive
competência discricionária para convocar um processo para por meio do processo judicial. Após o encaminhamento de
a respectiva audiência e assegurar a igualdade de tratamento um assunto como queixa judicial, por parte do advogado da
em matérias importantes que afectam a nossa denominação. igreja, para o comité sobre investigação, se for utilizado um
Isto deverá assegurar a equidade e obediência que contribui processo que pretende uma resolução justa, as pessoas ade-
para a unidade. quadas, incluindo o advogado da igreja, o(s) queixoso(s), e o
advogado do inquirido, devem celebrar um acordo escrito de-
screvendo esse processo, incluindo qualquer acordo sob con-
¶2609.9. fidencialidade. Independentemente do momento no processo
Número de petição: 20357-JA-¶2609.9-G; Bergquist, Greg em que é alcançada uma resolução justa, o(s) queixoso(s)
- Nashville, TN, EUA, pela unta Geral do Ensino Superior e fará(ão) parte do processo de resolução e devem ser feitos to-
Ministério. dos os esforços para que o(s) queixoso(s) concorde(m) com a
Administraçào Judicial 919
resolução antes de esta entrar em vigor. Se for alcançada uma justiça e restauração. Durante o processo de resolução justa,
resolução, será assinada uma declaração escrita da resolução, as partes podem ser assistidas por um facilitador ou medi-
incluindo quaisquer termos e condições, pelas mesmas pes- ador imparcial formado, para chegarem a um acordo sat-
soas que assinaram o acordo escrito que descrevia o processo, isfatório para todas as partes. Os processos que procuram
e as partes deverão chegar a acordo sobre quaisquer assuntos uma solução justa são encorajados a qualquer momento,
divulgados a terceiros. Se a resolução resultar numa mudança inclusive por meio do processo judicial. Após o encaminha-
de estado ministerial, o acordo de divulgação não deve im- mento de uma questão como uma denúncia judicial de um
pedir as divulgações disciplinares necessárias para uma pos- consultor para a igreja para a comissão de investigação, se
sível readmissão. for utilizado um processo que procura uma solução justa,
as pessoas adequadas, incluindo o consultor para a Igreja e
Fundamentação: o consultor do requerido, devem estabelecer um acordo por
Uma vez que todos pertencem ao corpo de Cristo, esta escrito delineando esse processo, incluindo qualquer acor-
petição remove as consequências prejudiciais das decisões da do de confidencialidade. Se for alcançada uma resolução,
Conferência Geral que minam a confiança e a responsabili- será assinada uma declaração escrita da resolução, incluindo
dade depositadas nos líderes eleitos e nomeados da nossa ig- quaisquer termos e condições, pelas mesmas pessoas que
reja e confere poder desproporcional àqueles que apresentam assinaram o acordo escrito que descrevia o processo, e as
queixas. partes deverão chegar a acordo sobre quaisquer assuntos di-
vulgados a terceiros. Se a resolução resultar numa mudança
de estado ministerial, o acordo de divulgação não deve im-
¶2701. pedir as divulgações disciplinares necessárias para uma pos-
sível readmissão.
Número de petição: 20360-JA-¶2701; Dotson, Junius - 6. Moratória sobre Procedimentos Judiciais Referentes
Nashville, TN, EUA. à Sexualidade Humana — Tendo em consideração o actu-
IMU da Próxima Geração n.º 19 — Moratória al conflito profundo na Igreja Metodista Unida em torno de
sobre Procedimentos Judiciais questões da sexualidade humana, não devem ser iniciados
quaisquer procedimentos judiciais e todos os procedimen-
Emendar ¶ 2701 ao incluir um novo subparágrafo 6, tos judiciais pendentes devem ser suspensos, na medida em
como se segue: que esses procedimentos sejam baseados numa denúncia,
¶ 2701. Preâmbulo e Objectivo—O processo judicial e acusação ou alegação de que o inquirido é um “homossex-
os direitos definidos neste parágrafo inicia-se perante uma ar- ual assumido e praticante” (contudo, esse termo pode ser
bitragem sobre um assunto como uma queixa judicial de um definido, incluindo, sem carácter limitativo, vivenciar um
conselheiro para a igreja à comissão de investigação. O pro- casamento do mesmo género, parceria doméstica ou união
cesso judicial termina no final de qualquer recurso ou direito civil); que o inquirido conduziu, realizou ou celebrou um
de recurso. O processo judicial deve ter como objectivo uma casamento de mesmo género ou outra união de mesmo géne-
resolução justa de denúncias judiciais, na esperança de que a ro; que o inquirido certificou, licenciou, comissionou, orde-
obra de justiça de Deus, reconciliação e cura pode ser realiza- nou ou consagrou um “homossexual assumido e praticante”;
da no corpo de Jesus Cristo. Os seguintes procedimentos são que o inquirido disponibilizou “fundos a qualquer reunião
apresentados para protecção dos direitos dos indivíduos ga- ou grupo gay” ou utilizou fundos “para promover a aceitação
rantidos na Secção III, Artigo IV, da nossa Constituição e para da homossexualidade”; ou que o inquirido se envolveu de
protecção da igreja. A presunção de inocência será mantida outro modo em condutas que o Livro de Disciplina da Igreja
até à conclusão do processo em tribunal. Deve dar-se espe- Metodista Unida declara actualmente ser “incompatível com
cial atenção a assegurar a diversidade de raças, etnias, idades os ensinamentos cristãos”.
e géneros de juntas e comissões, e tribunais e a disposição Esta moratória sobre todos os procedimentos judiciais
atempada de todas as questões. novos e pendentes referentes às disposições de sexualidade
*** humana aplica-se não só às acusações explicitamente invo-
5. Uma Resolução Justa nos Processos Judiciais—Uma cadas nos termos do ¶ 2702.1(b), mas também a qualquer
resolução justa coloca ênfase na reparação de danos a pes- acusação que a mesma alegada conduta constitua uma ofen-
soas e comunidades, obtendo uma responsabilidade real ao sa condenável ao abrigo de qualquer outra disposição da
proceder do modo correcto, tanto quanto possível, e pro- Disciplina, incluindo (sem limitação) “imoralidade” ao abrigo
movendo a cura de todas as partes. Deve ser dada especial do ¶ 2702.1(a) ou ¶ 2702.3(a); “desobediência à ordem e dis-
atenção para garantir que os contextos culturais, raciais, ét- ciplina da Igreja Metodista Unida;” ao abrigo do ¶ 2702.1(d)
nicos, etários e de género são valorizados em todo o pro- e ¶ 2702.3(c); “divulgação de doutrinas contrárias às nor-
cesso em termos das suas compreensões de imparcialidade, mas estabelecidas de doutrina da Igreja Metodista Unida” ao
920 DCA Edição Avançada
abrigo do ¶ 2702.1(e) e ¶ 2702.3(d); e “prevaricação fiscal” ao arbitragem sobre um assunto como uma queixa judicial de
abrigo do ¶ 2702.1(l) e ¶ 2702.3(k). um conselheiro para a igreja à comissão de investigação. O
Esta moratória entrará em vigor a partir do encerramento processo judicial termina no final de qualquer recurso ou
da Conferência Geral de 2020, e permanecerá em vigor até direito de recurso. O processo judicial deve ter como objec-
que seja revogada ou modificada pela Conferência Geral. tivo uma resolução justa de denúncias judiciais, na esper-
ança de que a obra de justiça de Deus, reconciliação e cura
Fundamentação:
pode ser realizada no corpo de Jesus Cristo. Os seguintes
Os recursos significativos necessários para os processos
procedimentos são apresentados para protecção dos direit-
de julgamentos individuais referentes a este profundo desa-
os dos indivíduos garantidos na Secção III, Artigo IV, da
cordo na IMU são mais precisos em missões e ministérios
nossa Constituição e para protecção da igreja. A presunção
fundamentais. Esta moratória oferece o espaço necessário
de inocência será mantida até à conclusão do processo em
para a realização de um trabalho sistemático importante por
parte dos delegados da Conferência Geral sem o conflito adi- tribunal. Deve dar-se especial atenção a assegurar a diver-
cional que os julgamentos criam. sidade de raças, etnias, idades pessoas com incapacidades,
condição económica, orientação sexual, e de género das jun-
tas e comissões, e tribunais e a disposição atempada de todas
¶2701. as questões.
Número de petição: 20362-JA-¶2701-G; Eckert, Jerry - Port
Charlotte, FL, EUA. Fundamentação:
Esta petição visa criar continuidade através do Livro da
Quando o Processo Justo Tem Início Disciplina no âmbito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da Ig-
em Queixas Judiciais reja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferência
Emendar através de substituição ao ¶ 2701, do seguinte Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possamos
modo: continuar a construir uma igreja que
¶ 2701. Preâmbulo e Finalidade— Os procedimentos ju-
diciais e os direitos estabelecidos neste parágrafo têm início
após o encaminhamento de uma situação, como queixa judi- ¶2701.1c.
cial por parte do defensor da igreja para a comissão de inves- Número da Petição: 20657-JA-¶2701.1c; Anding, George –
tigação de uma queixa assinada às autoridades competentes Baton Rouge, LA, EUA.
(JCD 697, 704, 784) e estes devem ser observados durante a
resposta da supervisão, ao abrigo do ¶ 362. O processo esta- Aconselhamento para o Queixoso
belecido . . . Emendar o ¶ 2701.1(c) como se segue:
Isto exigirá uma pequena revisão ao ¶ 362.1b), na secção
c) Direito de Ser Acompanhado—O queixoso terá o di-
sobre a resposta da supervisão.
reito de ser aconselhado por outra pessoa à sua escolha desde
o início dos procedimentos judiciais e poderá ser acompanha-
Fundamentação:
do por outra essa pessoa a qualquer entrevista ou audiência a
Os gabinetes, ao simplificarem o tratamento que dão
que seja submetido. (. . .)
a um pastor conflituoso, desejariam adiar direitos proces-
suais justos. O que sucede antes do encaminhamento para a e,
Comissão de Investigação no âmbito judicial é designado por Emendar o ¶ 2704.1(a) como se segue:
“supervisão”, mas normalmente é onde o pastor é isolado, in- 1. Quando um inquirido é um bispo
timidado e coagido a decidir “voluntariamente” ausentar-se a) Queixa Judicial—Uma queixa baseada nas alegações
ou retirar-se. Processo justo de que um bispo cometeu um ou mais crimes indicados no
¶ 2702 será inicialmente apresentada ao presidente e ao
secretário do Colégio dos Bispos. Após a receção da que-
¶2701. ixa, o presidente do Colégio dos Bispos deve entregar ime-
Número de petição: 20363-JA-¶2701-G; Lopez, Joseph - diatamente uma cópia da queixa ao bispo inquirido, notificar
Seattle, WA, EUA. os bispos no ativo da existência e natureza da queixa e en-
viar a queixa a um presbítero em plena conexão da mesma
Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva
conferência central ou jurisdicional, que atuará como advo-
Emendar o ¶ 2701: gado da igreja. Ao concordar servir, o advogado da igreja
Preâmbulo e Objectivo—O processo judicial e os di- confirma a sua disponibilidade em cumprir os requisitos
reitos definidos neste parágrafo inicia-se perante uma da lei eclesiástica e da Disciplina. O advogado da igreja
Administraçào Judicial 921
representará os interesses da igreja ao apresentar as reivin- Esta revisão terá como objectivo principal a resolução
dicações da pessoa que fez a queixa e irá interagir com a justa de possíveis violações desta confiança sagrada, na espe-
pessoa escolhida pelo queixoso para a acompanhar de forma rança de que a obra de Deus (. . .)
a manter o queixoso totalmente informado do progresso dos Uma resolução justa coloca ênfase na reparação de danos
a pessoas e comunidades, obtendo uma responsabilização real
procedimentos judiciais. (. . .)
ao corrigir, tanto quanto possível, as situações e promover a
regeneração a todas as partes. As resoluções justas devem in-
Fundamentação:
dicar todos os danos identificados e como estes devem ser
Estas alterações garantem que as pessoas que apresentam tratados pela igreja e outras partes envolvidas na reclamação.
queixas contra os bispos serão pelo menos tão bem aconsel- Em todas as resoluções justas, o inquirido comprometer-se-á
hadas quanto os bispos que recebem as queixas, que têm sem- a reger-se de futuro pelas disposições da Disciplina à qual
pre ao dispor aconselhamento legal. está sujeito, incluindo, sem limitação, as disposições que o in-
quirido foi acusado de violar. Estas normas de resolução justa
aplicar-se-ão independentemente de o inquirido confirmar ou
¶2701.5. não que cometeu uma violação. Nas situações adequadas, po-
dem ser postos em prática os processos que procuram uma
Número de petição: 20361-JA-¶2701.5; Dodson, Christine - resolução justa conforme definido no ¶ 362.1c. Deve ser dada
Garner, NC, EUA. especial atenção para garantir que os contextos culturais, ra-
Uma Resolução Justa nos Processos Judiciais ciais, étnicos e de género são valorizados em todo o processo
em termos das suas compreensões de imparcialidade, justiça
Eliminar as seguintes palavras: e restauração.
As resoluções justas devem declarar todos os danos iden- Uma reclamação é uma declaração escrita e assinada ale-
tificados e como eles devem ser tratados pela Igreja e outras gando má-conduta conforme o prescrito no ¶ 2702.1. Quando
partes envolvidas na reclamação. (...)
¶ 413. Reclamações Contra Bispos—
Fundamentação: 3. c) A resposta de supervisão pode incluir um processo
que busca uma resolução justa onde as partes possam ser
Um processo de resolução justo requer um pacto de con-
assistidas por um ou mais moderadores ou mediadores ex-
fiança entre todos os membros envolvidos. A notificação de
ternos imparciais com formação para chegarem a um acor-
danos já faz parte de uma resolução justa e não necessita de do satisfatório para todas as partes. (Ver ¶ 362.1b, c.) As
ser identificada com legislação e aplicação específicas. Ao pessoas adequadas, incluindo o presidente do Colégio de
proceder deste modo, viola-se o pacto de confiança entre os Bispos, ou o secretário se a reclamação envolver o presiden-
membros de um processo de resolução justo. te, devem celebrar um acordo por escrito a descrever esse
processo, incluindo um acordo relativo à confidencialidade.
Se for conseguida uma resolução, uma declaração de res-
¶2701.5. olução por escrito, incluindo termos e condições, será as-
sinada pelas partes, as quais acordarão os assuntos a serem
Número da Petição: 20659-JA-¶2701.5; Lambrecht, Thomas divulgados a terceiros. Essa declaração de resolução por
– Spring, TX, EUA. escrito deverá ser entregue à pessoa a cargo desta fase do
Conformidade das Resoluções Justas processo para tomar as medidas adicionais consistentes com
o acordo. As resoluções justas devem indicar todos os danos
ADICIONAR as seguintes frases aos ¶¶ 362.1, 413.3c, identificados e como estes devem ser tratados pela igreja e
2701.5, 2706.5.c.3 como segue: outras partes envolvidas na reclamação. Em todas as res-
Em todas as resoluções justas, o inquirido comprome- oluções justas, o inquirido comprometer-se-á a reger-se de
ter-se-á a reger-se de futuro pelas disposições da Disciplina à futuro pelas disposições da Disciplina à qual está sujeito,
qual está sujeito, incluindo, sem limitação, as disposições que incluindo, sem limitação, as disposições que o inquirido foi
acusado de violar. Estas normas de resolução justa aplicar-
o inquirido foi acusado de violar. Estas normas de resolução
se-ão independentemente de o inquirido confirmar ou não
justa aplicar-se-ão independentemente de o inquirido confir-
que cometeu uma violação.
mar ou não que cometeu uma violação. ¶ 2701. 5. Uma Resolução Justa nos Processos Judiciais—
¶ 362. Procedimentos de Reclamação—1. A Ordenação Uma resolução justa coloca ênfase na reparação de danos a
e o estado de membro numa conferência anual na Igreja pessoas e comunidades, obtendo uma responsabilização real
Metodista Unida são (…) ao corrigir, tanto quanto possível, as situações e promover a
922 DCA Edição Avançada
da Igreja Metodista Unida; (e) divulgação de doutrinas con- tão muito se focados nas missões e nos ministérios cruciais.
trárias às normas estabelecidas da doutrina da Igreja Metodista Esta moratória oferece o espaço necessário para a realização
Unida; (f) relações e/ou comportamentos que prejudiquem o de um trabalho sistemático importante por parte dos delega-
ministério de outro pastor; (g) abuso infantil; (h) abuso sex- dos da Conferência Geral sem o conflito adicional que os ju-
ual; i) conduta sexual imprópria, incluindo a utilização ou lgamentos criam.
posse de pornografia, (j) assédio, incluindo, mas sem carácter
limitativo, assédio racial e/ou sexual; (k) discriminação racial ¶2702.
ou de género; ou (l) prevaricação fiscal.
2. Sujeito a todas e quaisquer limitações impostas por Número de petição: 20369-JA-¶2702-G; Fuller, Dan -
outras disposições da Disciplina, incluindo (sem carácter lim- Chenango Falls, NY, EUA.
itativo) a moratória imposta no ¶ 2701.6, um Um bispo, mem- Proteger a Igreja
bro clérigo de uma conferência anual ou ministro diaconal
pode ir a julgamento quando o órgão adequado recomenda a Emendar ¶ 2702 ao incluir uma nova ofensa imputável,
demissão involuntária. como se segue:
3. Sujeito a todas e quaisquer limitações impostas por ¶ 2702. 1. Um bispo, membro clérigo de uma conferên-
outras disposições da Disciplina, incluindo (sem carácter cia anual (¶ 370), pastor local,14 membro clérigo em local-
limitativo) a moratória imposta no ¶ 2701.6, um Um mem- ização de honra ou administrativa, ou ministro diaconal pode
bro professante de uma igreja local pode ser acusado das se- ser julgado ao ser acusado (sujeito ao estatuto das limitações
guintes ofensas e, nesse caso, pode escolher um julgamento: no ¶ 2702.4)* com uma ou mais das seguintes ofensas: (a)
(a) imoralidade; (b) crime; (c) desobediência à ordem e dis- imoralidade incluindo, mas sem carácter limitativo, não ser
ciplina da Igreja Metodista Unida; (d) divulgação de doutri- celibatário se for solteiro ou não ser fiel caso esteja num casa-
nas contrárias às normas estabelecidas pela doutrina da Igreja mento heterossexual;** (b) práticas declaradas pela Igreja
Metodista Unida; (e) abuso sexual; (f) conduta sexual im- Metodista Unida como sendo incompatíveis com os ensina-
própria; (g) abuso infantil; (h) assédio, incluindo, mas sem mentos Cristãos,15 incluindo, mas sem carácter limitativo: ser
carácter limitativo, assédio racial e/ou sexual; (i) discrimi- homossexual assumido e praticante ou realizar cerimónias
nação racial ou de género; (j) relações e/ou comportamentos que celebram uniões homossexuais; ou realizar cerimónias
que prejudiquem o ministério de pessoas que servem numa de casamento entre pessoas do mesmo sexo;** (c) crime; (d)
nomeação; ou (k) prevaricação fiscal. desobediência à ordem e disciplina da Igreja Metodista Unida;
4. Estatuto de Limitações - Nenhuma queixa judicial ou (e) interferência nas competências da Conferência Geral ou
acusação será considerada para uma alegada ocorrência que de outro organismo Metodista Unido oficial para a realização
não tenha sido cometida no prazo de seis anos imediatamente de negócios, em violação das regras oficiais dessa conferên-
antes do caso judicial da queixa original, excepto no caso cia ou assembleia; (f) divulgação de doutrinas contrárias
de abuso sexual ou pornografia infantil e no caso de imoral- às normas estabelecidas pela doutrina da Igreja Metodista
idade ou crime, quando as alegadas ocorrências incluírem Unida; (fg) relações e/ou comportamentos que prejudiquem o
alegações de abuso sexual ou pornografia de crianças, sem ministério de outro pastor;16 (gh) abuso infantil;*** (hi) abu-
qualquer limite (¶ 2704.1a). so sexual;17 (ij) comportamento sexual impróprio*** ou (jk)
O tempo gasto em licença de ausência não será tido em assédio, incluindo, mas sem carácter limitativo, assédio racial
conta como parte dos seis anos. e/ou sexual; ou (kl) discriminação racial ou de género. . . .
5. Tempo de Ofensa—Uma pessoa não será acusada por 3. Um membro professante de uma igreja local pode ser
ofensa que não tenha sido uma ofensa acusável aquando ale- acusado das seguintes ofensas e, em caso afirmativo, pode es-
gadamente aconteceu. Qualquer acusação apresentada sê-lo-á colher ir a julgamento: (a) imoralidade; (b) crime; (c) desobe-
em conformidade com a texto do Livro da Disciplina vigente diência à ordem e disciplina da Igreja Metodista Unida; (d)
aquando da ocorrência da ofensa ter alegadamente ocorrido interferência com as competências da Conferência Geral ou
excepto no caso de imoralidade ou crime, quando a(s) ale- de outro organismo Metodista Unido oficial para a realização
gada(s) ocorrência(s) inclui(írem) alegações de abuso sexual de negócios, em violação das regras oficiais para essa con-
ou abuso infantil. Será então em conformidade com o texto do ferência ou assembleia; (e) divulgação de doutrinas contrárias
Livro da Disciplina em efeito aquando da acusação. Todas as às normas estabelecidas pela doutrina da Igreja Metodista
acusações devem relacionar-se com uma das acções indicadas Unida; (ef) abuso sexual; (fg) comportamento sexual im-
como ofensas acusáveis na Disciplina. próprio;* (gh) abuso infantil; (hi) assédio, incluindo, sem
carácter limitativo, assédio racial e/ou sexual; (ij) discrimi-
Fundamentação: nação racial ou de género; ou (jk) relações e/ou comporta-
Os recursos substanciais necessários para os julgamentos mentos que prejudiquem o ministério de pessoas que servem
individuais associados a este profundo desacordo na IMU es- numa nomeação. …
924 DCA Edição Avançada
julgados quando acusados (sujeito ao estatuto de limitações que prejudiquem o ministério de outro pastor; (g) abuso in-
no ¶ 2702.4) com uma ou mais das seguintes ofensas: . . . ou fantil; (h) abuso sexual; i) conduta sexual imprópria, incluin-
(l) prevaricação fiscal; ou (m) violência doméstica. do a utilização ou posse de pornografia, (j) assédio, incluindo,
Adicionalmente, será inserida neste sub-item uma nota mas sem carácter limitativo, assédio racial e/ou sexual; (k)
de rodapé com a seguinte redacção: discriminação racial ou de género; ou (l) prevaricação fiscal.
Para efeitos desta disposição, a violência doméstica - Um bispo, membro clérigo de uma conferência anual
também designada por violência nas relações íntimas (VRI), (¶ 370), pastor local, clérigo em localização de honra ou ad-
abuso conjugal ou abuso no relacionamento - deve ser definida ministrativa, ou ministro diaconal pode ser julgado quando
como um padrão de comportamento utilizado por um parceiro acusado (sujeito ao estatuto das limitações no ¶ 2702.4) com
para manter o poder e o controlo sobre outro parceiro numa uma ou mais das seguintes ofensas: (a) condenação ou ad-
relação íntima. A violência doméstica inclui comportamen- missão de culpa em actividades criminosas, incluindo, mas
tos que causam danos físicos, suscitam medo, impedem um sem carácter limitativo, abuso infantil, roubo ou agressão, (b)
parceiro de fazer o que pretende ou o forçam a comportar-se envolvimento em actividades sexuais fora dos laços de um
de uma forma que não quer. Inclui o uso de violência física casamento amoroso e monogâmico entre um homem e uma
e sexual, ameaças e intimidação, abuso emocional e privação mulher, incluindo abuso sexual ou conduta inadequada, a uti-
económica. Muitas destas diferentes formas de violência/abu- lização ou posse de pornografia, ou infidelidade, (c) prevari-
so conjugal podem ocorrer em qualquer momento, no mesmo cação fiscal ou gestão financeira imprópria, (d) assédio racial,
relacionamento íntimo. de género, ou discriminação sexual, (e) relações e/ou compor-
tamentos que prejudiquem os ministérios de outros pastores,
Fundamentação: (f) promoção de doutrinas ou práticas que não estejam em
A violência doméstica é uma nódoa na humanidade. conformidade com as da Igreja Metodista Unida, (g) desobe-
O ¶ 162.F do Livro da Disciplina de 2016 declara: “Afir- diência à ordem e disciplina da Igreja Metodista Unida, (h)
mamos o direito das mulheres de viverem livres de violência outros comportamentos que diminuam significativamente o
e abuso . . .” testemunho da igreja no mundo.
De acordo com a Linha Nacional contra a Violência
Doméstica dos EUA,
Violência doméstica (também designada por violência ¶2702.1.
nas relações íntimas (VRI), Número de petição: 20373-JA-¶2702.1; Zilhaver, Robert -
Uniontown, PA, EUA.
Número de petição: 20370-JA-¶2702.1; Temple, Chappell - Adicionar um novo parágrafo ao ¶ 2702.1.m incapaci-
Sugar Land, TX, USA. dade em desempenhar o trabalho do ministério.
onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é garan- administrativa dessa conferência anual, pastores locais e
tido pelo direito civil e os clérigos homossexuais praticantes ministros diáconos. Deverá consistir em quatro membros
não são ecumenicamente aceites, incluindo mas não limitan- clericais em plena conexão, três membros professantes,
do-se a: ser homossexual assumido e praticante; ou realizar três membros clericais em plena conexão alternativos e seis
cerimónias que celebrem as uniões homossexuais; ou o de- membros leigos alternativos, três dos quais devem ser min-
sempenho de cerimónias de casamento entre pessoas do mes- istros diaconais, se disponíveis, no contexto da conferência
mo sexo; anual. O comité deve ser nomeador pelo bispo presiden-
te em consulta com a Junta do Ministério Ordenado (para
Fundamentação: membros do clérigo) e junta da conferência do laicado (para
Os regulamentos do casamento determinados pela igre- membros professantes) e eleitos por quadriénios pela con-
ja devem obedecer aos regulamentos determinados pelas leis ferência anual. Se forem necessários membros adicionais
civis e devem obedecer à posição de outras denominações ou suplentes, antes do final do quadriénio, a conferência
protestantes principais, com as quais temos acordos ecuméni- anual pode eleger membros para servirem na parte restante
cos no contexto dos países e culturas da igreja. do quadriénio. Os membros do comité devem estar em boa
posição e considerados idóneos. O comité deverá reflectir a
diversidade étnica, racial e de género. A comissão de inves-
¶2702.1d.
tigação deve eleger um presidente de entre os seus membros
Número de petição: 20372-JA-¶2702.1d; Costello, Robert - e organizar-se na conferência anual. Nenhum dos membros
Somers Point, NJ, EUA. ou alternativos deve ser membro da Junta do Ministério
Simplificação de uma Ofensa Acusatória Ordenado, do gabinete ou familiares directos dos acima.
Caso um membro do comité de investigação se torne par-
Emendar por inclusão ao ¶ 2702.1(d): te de qualquer um dos processos anteriores, caso este seja
Um bispo, clérigo . . . quando acusado … com uma ou apresentado perante o comité, este deverá ser desqualificado
mais das seguintes ofensas: (a) . . . (d) desobediência à ordem de assento do comité durante a consideração desse caso, e
e disciplina da Igreja Metodista Unida; desde que a acusação
o seu lugar deve ser ocupado por um membro alternativo.
esteja associada a uma alegada conduta que viola os parágra-
Sete membros ou alternativos sentados como membros da
fos específicos do Livro da Disciplina (e) . . ..
comissão devem constituir um quórum. Caso a próxima
Outras passagens paralelas que deverão ser alteradas:
conferência anual não esteja marcada para começar nos 120
Parágrafo 2702.3(c)
dias seguintes à data em que a queixa judicial for recebida
pelo presidente do comité, e caso a composição do comi-
Fundamentação:
té nesse momento for insuficiente para constituir quórum,
Conforme está redigido, a acusação de “desobediência”
implica que um bispo ou superintendente possa dar qualquer nesse caso podem ser nomeados novos membros, em núme-
ordem, trivial, arbitrária ou mesmo ilegal, e os pastores que ro suficiente para constituir quórum, pelo bispo presidente e
desobedecerem estarão sujeitos a essa acusação. O clérigo eleitos provisoriamente pela Junta do Ministério Ordenado
pactuante compromete-se a obedecer à Disciplina; assim, (para qualquer membro clérigo adicional necessário) e pela
qualquer ofensa imputada tem junta da conferência de leigos (para qualquer membro pro-
fessante adicional necessário).
¶2703. Fundamentação:
Proporciona um método necessário para a eleição e in-
Número de petição: 20375-JA-¶2703; Anding, George -
clusão de novos membros suficientes na comissão de investi-
Baton Rouge, LA, EUA.
gação durante o quadriénio, caso a próxima conferência anual
Composição do Comité sobre Investigação não esteja marcada para começar nos 120 dias seguintes à
Emendar o ¶ 2703 do Livro de Disciplina de 2016, con- data em que a queixa judicial for recebida pelo presidente da
forme a seguir: comissão, e se a composição
***
2. Em cada conferência anual deverá existir um comité
sobre investigação para consideração das queixas judiciais ¶2703.
contra membros do clérigo da conferência anual, mem- Número de petição: 20376-JA-¶2703-G; Lopez, Joseph -
bros do clérigo em localização com honra ou localização Seattle, WA, EUA.
Administraçào Judicial 927
Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva este deverá ser desqualificado de assento do comité durante
a consideração desse caso, e o seu lugar deve ser ocupado
Emendar o ¶ 2703:
por um membro alternativo. Sete membros ou alternativos
Composição do Comité sobre Investigação
1. Quando o inquirido é um bispo - Haverá uma comissão sentados como membros da comissão devem constituir um
em investigação eleita por cada conferência jurisdicional ou quórum.
central. As nomeações serão efectuadas pelo Colégio dos a) Em casos de queixas contra membros do clérigo da
Bispos, em consulta com a comissão do episcopado jurisdi- conferência anual, membros do clérigo da localização com
cional. Podem ser oferecidas nomeações adicionais durante honra ou localização administrativa dessa conferência anual
a conferência jurisdicional ou central. O comité consistirá de ou pastores locais, o comité deve consistir em quatro mem-
sete membros do clero em conexão total (com menos de um bros do clérigo e três membros professantes.
membro do clero de cada conferência anual, se possível), dois b) Em casos de queixas contra ministros diaconais,
observadores leigos e seis membros alternativos, cinco dos o comité deve consistir em quatro membros do clérigo e
quais serão membros do clero em total conexão (no máxi- cinco membros professantes, dois dos quais devem ser min-
mo com um membro do clero de cada conferência anual, se
istros diaconais, se disponíveis no contexto da conferência
possível) e um dos quais será um leigo. Se forem necessári-
anual.
os membros adicionais ou alternativos, podem ser nomeados
pelo Colégio de Bispos. Os membros do comité terão boa rep- 3. Quando o requerido for um leigo - Em todos os casos,
utação e considerados de bom carácter. O comité deve reflec- o pastor ou o superintendente distrital deve tomar medidas
tir a diversidade racial, étnica, de pessoas com incapacidades, para solucionar qualquer queixa. Se essa intervenção pastoral
condição económica, orientação sexual e género. A comissão não resultar em resolução e caso seja apresentada uma que-
deve eleger um presidente e organizar-se na conferência ju- ixa por escrito contra um membro professante por quaisquer
risdicional ou central. Sete membros do clero ou alternativos das ofensas no ¶ 2702.3, o pastor responsável ou co-pastor
sentados como membros da comissão devem constituir um (¶ 205.1) da igreja local, em consulta com o superintendente
quórum. distrital e o guia leigo distrital, pode designar uma comissão
2. Em cada conferência anual deverá existir um comité de investigação composta por quatro membros professantes
sobre investigação para consideração das queixas judiciais e três clérigos em plena conexão (os membros clericais e os
contra membros do clérigo da conferência anual, membros
membros professantes devem vir de outras congregações, de
do clérigo em localização com honra ou localização admin-
onde se exclui as igrejas do inquirido ou do queixoso). Os
istrativa dessa conferência anual, pastores locais e ministros
membros do comité terão boa reputação e considerados de
diáconos. Deverá consistir em quatro membros clericais em
plena conexão, três membros professantes, três membros bom carácter. O comité deve reflectir a diversidade racial,
clericais em plena conexão alternativos e seis membros leigos étnica, de pessoas com incapacidades, condição económi-
alternativos, três dos quais devem ser ministros diaconais, se ca, orientação sexual e género. Quando o pastor responsável
disponíveis, no contexto da conferência anual. O comité deve (ou co-pastores) tiver a acusação, o superintendente distri-
ser nomeador pelo bispo presidente em consulta com a Junta tal, em consulta com o guia leigo distrital, deve nomear a
do Ministério Ordenado (para membros do clérigo) e junta da comissão de investigação. Cinco membros devem constituir
conferência do laicado (para membros professantes) e eleitos um quórum.
por quadriénios pela conferência anual. Se forem necessários
membros adicionais ou suplentes, a conferência anual pode Fundamentação:
eleger membros para agirem como lembrança do quadriénio. Esta petição visa criar continuidade através do Livro da
Os membros do comité devem estar em boa posição e consid- Disciplina no âmbito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da Ig-
erados idóneos. O comité deve reflectir a diversidade racial, reja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferência
étnica, de pessoas com incapacidades, condição económica,
Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possamos
orientação sexual e género. A comissão de investigação deve
continuar a construir uma igreja que
eleger um presidente de entre os seus membros e organizar-se
na conferência anual. Nenhum dos membros ou alternativos
deve ser membro da Junta do Ministério Ordenado, do gabi-
¶2703.2.
nete ou familiares directos dos acima. Caso um membro do
comité de investigação se torne parte de qualquer um dos pro- Número de petição: 20374-JA-¶2703.2-G; Eckert, Jerry -
cessos anteriores, caso este seja apresentado perante o comité, Port Charlotte, FL, EUA.
928 DCA Edição Avançada
Abertura das Nomeações para a Comissão de 1. Quando o requerido é um bispo a) Queixa Judicial - …
Inquérito ao Plenário b) Se for efectuada uma queixa por escrito contra um
bispo devido a qualquer uma das infracções apresentadas no
Emendar por inclusão ao ¶ 2703.2 da seguinte forma: ¶ 2702.1, o advogado da igreja, nomeado em conformidade
¶ 2703.2. A comissão deve ser nomeada pelo bispo . . . com o ¶ 2704.1a, deve preparar, assinar e encaminhar a que-
e por nomeações na sessão plenária e eleita por um quadrié- ixa judicial e todas as provas documentais para consideração
nio. do presidente da comissão de investigação, a pessoa que faz a
denúncia e o bispo que está a ser acusado (inquirido). O advo-
Fundamentação: gado submeterá estes materiais de forma atempada, conclu-
O parágrafo 33 atribui responsabilidade para todos os indo este procedimento no prazo máximo de 180 dias após o
assuntos de carácter, desempenho e relações da conferência encaminhamento da queixa para o advogado da igreja. Podem
à conferência e não aos membros do gabinete. As nomeações ser abertas excepções a este prazo limite em circunstâncias
devem estar abertas ao plenário para todos os grupos que lid- extraordinárias em que o inquirido, o queixoso e o advogado
am com a revisão das mesmas ou a conferência acabará sem da igreja concordam com uma extensão de 120 dias adiciona-
acesso à composição desses grupos. is. Este prazo também pode ser prorrogado por tempo inde-
terminado em situações em que as autoridades civis estejam
eventualmente envolvidas, desde que o estado da queixa seja
¶2704. passível de revisão a cada 90 dias.
Será dado ao inquirido . .
Número de petição: 20377-JA-¶2704-G; Alan, Talbot Davis 2. Sempre que o requerido for um membro do clero de
- Charlotte, NC, EUA. 1 Petição Similar uma conferência anual, clérigo em localização honorável ou
Assegurar a Comunicação administrativa ou um pastor local a) Queixa Judicial - …
b) Se for feita uma queixa por escrito contra um clérigo
EMENDAR o ¶ 2704 ao INCLUIR a seguinte frase no devido a qualquer uma das infracções referidas no ¶ 2702.1,
final do ¶ 2704.1a, ¶ 2704.2a, ¶ 2704.3a e ¶ 2704.4a: “Desde o bispo nomeará um clérigo em conexão plena como advo-
o momento do encaminhamento para o advogado da igreja gado da igreja (consultar o ¶ 361.1e). O advogado da igreja
até à conclusão final do processo de queixa, julgamento e/ou preparará, assinará e remeterá a queixa judicial, com todo o
recursos, o advogado da igreja manterá o queixoso informado material relevante, para o presidente da comissão de inves-
acerca do processo e ouvirá as preocupações deste, através tigação da conferência e representará os interesses da igre-
de comunicação com o queixoso, pelo menos, a cada 60 dias, ja relativos às queixas prementes da pessoa que apresenta
excepto se o queixoso informar o advogado que não tem in- a queixa inicial, em qualquer processo, perante a comissão.
teresse nessa comunicação.” O advogado submeterá estes materiais de forma atempada,
concluindo este procedimento no prazo máximo de 180 dias
Fundamentação: após o encaminhamento da queixa para o advogado da igre-
Ocasionalmente, alguns advogados da igreja exceder- ja. Podem ser abertas excepções a este prazo limite em cir-
am-se ao excluírem e evitarem a comunicação com as pessoas cunstâncias extraordinárias em que o inquirido, o queixoso e
que apresentaram a queixa original, o que agrava os danos da o advogado da igreja concordam com uma extensão de 120
ofensa original. Isto assegura, pelo menos, um nível mínimo dias adicionais. Este prazo também pode ser prorrogado por
tempo indeterminado em situações em que as autoridades
de comunicação.
civis estejam eventualmente envolvidas, desde que o estado
da queixa seja passível de revisão a cada 90 dias. Uma cópia
da queixa . . .
¶2704.
3. Quando o inquirido for um ministro diaconal . . . Se o
Número de petição: 20379-JA-¶2704-G; Sim, Gyuchang - processo de supervisão não resultar em resolução, o superin-
River Edge, NJ, EUA. tendente distrital do inquirido pode nomear um membro do
clero em plena conexão ou ministro diaconal como asses-
Processamento Atempado das Queixas
sor para a igreja. O advogado da igreja preparará, assinará
EMENDAR o ¶ 2704 do seguinte modo: ¶ 2704. e encaminhará a queixa judicial, com todo o material rele-
Referência da Queixa Original ao Advogado da Igreja, vante, para o presidente da comissão de investigação para os
Que Preparará Queixa Judicial e Material de Suporte para ministérios diaconais da conferência e representará os inter-
Consideração por parte da Comissão de Investigação esses da igreja relativos às queixas prementes da pessoa que
Administraçào Judicial 929
apresenta a queixa inicial, em qualquer processo, perante a ¶ 2704. Referência da Queixa Original ao Advogado da
comissão. O advogado submeterá estes materiais de forma Igreja, Que Preparará Queixa Judicial e Material de Suporte
atempada, concluindo este procedimento no prazo máximo para Consideração por parte da Comissão de Investigação
de 180 dias após o encaminhamento da queixa ao advo- 1. Quando um inquirido é um bispo
gado da igreja, excepto em circunstâncias extraordinárias a) Queixa Judicial - …
em que seja aconselhável um adiamento adicional devido b) Se for efectuada uma queixa por escrito contra um
ao envolvimento das autoridades civis ou ao seu envolvi- bispo devido a qualquer uma das infracções apresentadas
mento iminente em assuntos contemplados pela queixa, ou no ¶ 2702.1, o advogado da igreja, nomeado em conformi-
uma prorrogação máxima de 90 dias seja absolutamente dade com o ¶ 2704.1a, deve preparar, assinar e encaminhar
necessária para a recolha de provas importantes, ou o bispo, a queixa judicial e todas as provas documentais para consid-
eração do presidente da comissão de investigação, a pessoa
o advogado da igreja, o requerido e o queixoso concordem
que faz a denúncia e o bispo que está a ser acusado (inquiri-
todos com uma extensão máxima de 120 dias. Uma cópia da
do). O advogado submeterá estes materiais de forma atempa-
queixa . . .
da, concluindo este procedimento no prazo máximo de 120
4. Quando o inquirido for um leigo … Se, após a adopção
dias após o encaminhamento da queixa para o advogado da
dessas etapas, não houver uma resolução e uma queixa escri-
igreja. Podem ser abertas excepções a este prazo limite em
ta contra um leigo por qualquer das ofensas no ¶ 2702.3, o circunstâncias extraordinárias em que o inquirido, o queixo-
pastor responsável ou co-pastores (¶ 205.1) da igreja local, so e o advogado da igreja concordam com uma extensão de
em consulta com o superintendente distrital e o guia leigo 120 dias adicionais. Este prazo também pode ser prorrogado
distrital, pode nomear um advogado para a igreja, o qual pelo bispo por tempo indeterminado enquanto as autoridades
será um Metodista Unido. O assessor para a igreja preparará, civis estiverem envolvidas ou o seu envolvimento for iminen-
assinará e compilará a queixa judicial com todo o material te em assuntos contemplados pela queixa, desde que o estado
relevante, enviando-a ao presidente do comité da conferên- da queixa seja sujeito a revisão a cada 120 dias. Será dado
cia em investigação. O advogado submeterá estes materiais ao inquirido . . .
de forma atempada, concluindo este procedimento no prazo 2. Sempre que o inquirido for um membro do clero de
máximo de 180 dias após o encaminhamento da queixa para uma conferência anual, clérigo em localização de honra ou
o advogado da igreja. Podem ser abertas excepções a este administrativa ou um pastor local
prazo limite em circunstâncias extraordinárias em que o in- a) Queixa Judicial - …
quirido, o queixoso e o advogado da igreja concordam com b) Se for feita uma queixa por escrito contra um clérigo
uma extensão de 120 dias adicionais. Este prazo também devido a qualquer uma das infracções referidas no ¶ 2702.1,
pode ser prorrogado por tempo indeterminado em situações o bispo nomeará um clérigo em conexão plena como advo-
em que as autoridades civis estejam eventualmente envolvi- gado da igreja (consultar o ¶ 361.1d [1]). O advogado da
das, desde que o estado da queixa seja passível de revisão a igreja preparará, assinará e remeterá a queixa judicial, com
cada 90 dias. . . . todo o material relevante, para o presidente da comissão de
investigação da conferência e representará os interesses da
Fundamentação: igreja relativos às queixas prementes da pessoa que apresenta
O direito a um julgamento célere é um princípio ampla- a queixa inicial, em qualquer processo, perante a comissão.
O advogado submeterá estes materiais de forma atempada,
mente respeitado na legislação civil (incluindo a Carta de Di-
concluindo este procedimento no prazo máximo de 120 dias
reitos dos EUA). A igreja deverá proceder do mesmo modo
após o encaminhamento da queixa para o advogado da igre-
nas nossas próprias normas de justiça. Deixar que os proces-
ja. Podem ser abertas excepções a este prazo limite em cir-
sos de queixa se arrastem indefinidamente é extremamente
cunstâncias extraordinárias em que o inquirido, o queixoso
injusto para todos os envolvidos e pode prejudicar pessoas
e o advogado da igreja concordam com uma extensão de 120
inocentes desnecessariamente.
dias adicionais. Este prazo também pode ser prorrogado pelo
bispo por tempo indeterminado enquanto as autoridades civis
estiverem envolvidas ou o seu envolvimento for iminente em
¶2704.
assuntos contemplados pela queixa, desde que o estado da
Número de petição: 20380-JA-¶2704-G; Hoffman, Richard - queixa seja sujeito a revisão a cada 120 dias. Uma cópia da
Greensburg, PA, EUA. queixa . . .
3. Quando o inquirido for um ministro diaconal
Processamento Atempado das Queixas
a) . . . O advogado da igreja preparará, assinará e encamin-
EMENDAR o ¶ 2704 através da INCLUSÃO do texto hará a queixa judicial, com todo o material relevante, para o
conforme se segue: presidente da comissão de investigação para os ministérios
930 DCA Edição Avançada
diaconais da conferência e representará os interesses da ig- devem ser realizadas pelo advogado da igreja e não pelo bispo
reja relativos às queixas prementes da pessoa que apresenta ou membros do gabinete. O advogado da igreja será um cléri-
a queixa inicial, em qualquer processo, perante a comissão. go … escolherá um assistente sem voz, que poderá ser um ad-
O advogado submeterá estes materiais de forma atempada, vogado. O advogado assistente da igreja não será o chanceler
concluindo este procedimento no prazo máximo de 120 dias da conferência. Ao concordar em servir . . .
após o encaminhamento da queixa para o advogado da igre-
ja. Podem ser abertas excepções a este prazo limite em cir- Fundamentação:
cunstâncias extraordinárias em que o inquirido, o queixoso O bispo e o gabinete não devem estar implicados em
e o advogado da igreja concordam com uma extensão de 120 qualquer parte da investigação que transcenda o que estes
dias adicionais. Este prazo também pode ser prorrogado pelo possam ter testemunhado. Devido à sua posição de poder
bispo por tempo indeterminado enquanto as autoridades civis na conferência, estes estariam em posição de interferir com
estiverem envolvidas ou o seu envolvimento for iminente em testemunhas e provas. Porque os chanceleres da conferência
assuntos contemplados pela queixa, desde que o estado da trabalham em estreita colaboração com o bispo em muitas
queixa seja sujeito a revisão a cada 120 dias. Uma cópia da conferências
queixa . . .
4. Quando o inquirido for um leigo
a) . . . O assessor para a Igreja preparará, assinará e ¶2706.
compilará a queixa judicial com todo o material relevante, Número de petição: 20382-JA-¶2706-G; Stover, Gregory -
enviando-a ao presidente do comité da conferência em in- Lake Waynoka, OH, EUA.
vestigação. O advogado submeterá estes materiais de forma
atempada, concluindo este procedimento no prazo máximo A Comissão sobre os Requisitos do Tempo de In-
de 120 dias após o encaminhamento da queixa para o advo- vestigação re: Ordem de Prisão Preventiva
gado da igreja. Podem ser abertas excepções a este prazo Emendar o ¶ 2706 da Disciplina incluindo uma nova sub-
limite em circunstâncias extraordinárias em que o inquirido, secção 8 conforme se descreve:
o queixoso e o advogado da igreja concordam com uma ex- 8. Quando uma matéria é remetida para a comissão de
tensão de 120 dias adicionais. Este prazo também pode ser investigação pelo Conselho Judicial ou pela comissão de re-
prorrogado pelo bispo por tempo indeterminado enquanto cursos da conferência jurisdicional ou central, a comissão de
as autoridades civis estiverem envolvidas ou o seu envolvi- investigação realizará uma nova audiência no prazo de 90
mento for iminente em assuntos contemplados pela queixa, dias da emissão da ordem de prisão preventiva e adoptará
desde que o estado da queixa seja sujeito a revisão a cada uma decisão e comunicá-la-á ao inquirido, advogado da ig-
120 dias . . . reja e à comissão jurisdicional de recursos e/ou ao Conselho
Judicial no prazo de 7 dias após a audiência sobre a prisão
Fundamentação: preventiva
A actual falta de prazos tem sido, por vezes, indevida-
mente utilizada para arrastar os processos de queixa por mui- Fundamentação:
to mais tempo do que o necessário. Isto é manifestamente in- Estas orientações precisas são necessárias para garantir a
justo para todos os envolvidos e pode causar danos às vítimas, supervisão justa e oportuna das queixas, fomentar a respons-
que poderiam ser evitados, por negligência, bem como aos abilização adequada e evitar a imposição de adiamentos in-
inquiridos que podem ser inocentes, mas que continuam su- definidos, que criam incerteza e são injustos para TODOS os
jeitos a queixas gravosas. envolvidos.
¶2704.2a. ¶2706.3.
Número de petição: 20378-JA-¶2704.2a-G; Eckert, Jerry - Número de petição: 20383-JA-¶2706.3; Wilson, John -
Port Charlotte, FL, EUA. Pittsburgh, PA, EUA, pela Conferência Anual da Pensilvânia
Ocidental.
Terminar o Papel do Bispo na Investigação
Suspensão pela Comissão de Inquérito
Emendar através de inclusão no ¶ 2704.2a) do seguinte:
¶ 2704.2a) Quando o inquirido é um membro do clero. Incluir um novo parágrafo entre ¶ 2706.3 e ¶ 2706.4 e
…O advogado da igreja … será nomeado pelo bispo. O advo- renumerar os restantes parágrafos do ¶ 2706:
gado da igreja não será membro do gabinete. Qualquer inves- Audiência de Suspensão - Quando um indivíduo é alvo
tigação, avaliação de provas e entrevistas com as testemunhas de queixa e, sempre que considerado apropriado, com o
Administraçào Judicial 931
decisão do tribunal, o comité deve informar o presidente do Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva
julgamento, que pode convocar novamente o tribunal para
Emendar o ¶ 2709.2:
consideração adicional.
2. Grupo de Julgamento - Na data marcada, na presença
do inquirido, advogado do inquirido, advogado da igreja e o
Fundamentação:
presidente da sessão, serão seleccionadas treze pessoas como
Porque todos pertencem ao corpo de Cristo e porque a
tribunal de primeira instância de um conjunto de trinta e cin-
tradição Wesleyana é alicerçada na graça. Esta petição procu-
co ou mais pessoas seleccionadas, em conformidade com os
ra restaurar a graça e a discrição nos processos de queixa.
¶¶ 2712.3, 2713.3 e 2714.3. Deve ser garantida consideração
especial para que os votantes incluam pessoas representati-
vas da diversidade racial, étnica pessoa com incapacidades,
¶2708. condição económica, orientação sexual e de género.
Número de petição: 20385-JA-¶2708-G; Sim, Gyuchang -
River Edge, NJ, EUA. 1 Petição Similar Fundamentação:
Esta petição procura criar continuidade através do Livro
O Direito a um Julgamento Célere da Disciplina no espírito do ¶ do Artigo IV da Constituição da
EMENDAR o ¶ 2708.2 do seguinte modo: Igreja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferên-
cia Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possa-
¶ 2708.2 Hora e local do Julgamento - O oficial encar-
mos continuar a construir uma igreja que reflecte
regue de convocar o julgamento determinará a hora e local
do julgamento e notificará o oficial presidente, o requerido,
o advogado da igreja e a pessoa que apresenta a queixa orig- ¶2711.
inal. O julgamento deve ser agendado para realizar-se no
Número de petição: 20389-JA-¶2711; Costello, Robert -
prazo máximo de 120 dias a partir da data de certificação de Somers Point, NJ, EUA.
uma acusação pela comissão de investigação, sem contar os
períodos durante os quais quaisquer decisões ou conclusões Restauração Quando um Inquirido
pré-julgamento se encontram sob recurso, excepto em cir- é Considerado Inocente
cunstâncias extraordinárias em que o advogado da igreja, o Emendar por inclusão ao ¶ 2711, incluindo o sub-
requerido, o queixoso e oficial presidente do julgamento con- parágrafo 4:
cordam todos com uma extensão máxima de 120 dias. Este 4. Restauração Quando a Sentença Resulta em
prazo também pode ser prorrogado indefinidamente pelo bis- Absolvição -
po residente da área em que o julgamento vai ser realizado, a) Quando um tribunal de primeira instância determina
enquanto as autoridades civis estiverem envolvidas, ou o seu que o inquirido não receberá uma condenação, o tribunal de
envolvimento for iminente, em assuntos contemplados pela primeira instância terá autoridade para determinar a restau-
denúncia, desde que o bispo analise o progresso junto das ração por via de indemnização de um conjunto completo de
autoridades civis, pelo menos, a cada 120 dias, e partilhe as apoio pastoral da última nomeação no momento em que a
actualizações pertinentes, na medida que tal possa ser conve- queixa original foi apresentada ou a remoção da nomeação
niente, com o requerido e o advogado da igreja. Em todos os através da suspensão como parte do processo judicial, se essa
casos . . . suspensão ocorreu antes da apresentação de qualquer queixa.
Essa restauração continuará até que o inquirido receba uma
Fundamentação: nova nomeação, ou esteja num novo estatuto de clérigo. A
O direito a um julgamento célere é um princípio ampla- restauração dessa indemnização deve ser trabalhada entre o
mente respeitado na legislação civil (incluindo a Carta de Di- conselho de finanças e administração da conferência e a igreja
reitos dos EUA). A igreja deverá proceder do mesmo modo local, em relação a qualquer apoio que tenha ocorrido desde
nas nossas próprias normas de justiça. Deixar que os proces- que a queixa original ocorreu.
sos de queixa se arrastem indefinidamente é extremamente b) Se não houver condenação num julgamento, o consel-
injusto para todos os envolvidos e pode prejudicar pessoas ho de conferência sobre finanças e administração é instruído a
inocentes desnecessariamente. pagar despesas médicas, pensões, alojamento, despesas legais
e outras despesas razoáveis incorridas, devido aos procedi-
mentos judiciais envolvidos.
¶2709.2. Fundamentação:
Número de petição: 20386-JA-¶2709.2-G; Lopez, Joseph - O impacto emocional, espiritual e financeiro sobre um
Seattle, WA, EUA. pastor, ou outro inquirido, sujeito aos processos judiciais da
Administraçào Judicial 933
nossa igreja é devastador em qualquer caso. Mas é ainda mais como compensação para reembolso de quaisquer despesas
quando se determina que o pastor é considerado inocente e ou gratificações associadas à utilização de um advogado por
necessita voltar à normalidade. parte do inquirido.
Qualquer coisa menos
¶2711.3.
¶2711.
Número de petição: 20387-JA-¶2711.3-G; Dotson, Junius -
Número de petição: 20392-JA-¶2711-G; Lopez, Joseph - Nashville, TN, EUA. 7 Petições Similares
Seattle, WA, EUA.
Próxima Geração da IMU n.º 22
Emendar o 2711 para Penas que Reflictam os
[Também submetido como: TODOS PERTENCEM:
Valores da Justiça Restauradora
Restaurando a responsaabilidade wesleyana com as sonções
Emendar o ¶ 2711.3: judiciais]
3. Penas - Se o Julgamento Resultar em Condenação - O
conselho apresentado pode ouvir testemunhos e argumentos Emendar o ¶ 2711.3 do seguinte modo:
adicionais sobre o tipo de pena. O tribunal deverá determinar 3. Penas - Se o Julgamento Resultar em Condenação - O
a pena, que deve requerer o voto de, pelo menos, sete mem- conselho apresentado pode ouvir testemunhos e argumentos
bros. O tribunal terá competência para retirar o inquirido da adicionais sobre o tipo de pena. O tribunal deverá determinar
filiação de professo, terminar a filiação na conferência e revo- a pena, que deve requerer o voto de, pelo menos, sete mem-
gar as credenciais da filiação e licenciamento da conferência, bros. O tribunal terá competência para retirar o inquirido da
comissionamento, ordenação ou consagração do inquirido, filiação de professo, terminar a filiação na conferência e revo-
suspender o inquirido do exercício de funções ou determinar gar as credenciais da filiação e licenciamento da conferência,
uma pena inferior. Contudo, quando a condenação for pela comissionamento, ordenação ou consagração do inquirido,
realização de cerimónias que celebram uniões homossexuais, suspender o inquirido do exercício de funções ou determinar
ou o desempenho de cerimónias de casamento de pessoas do uma pena inferior. Contudo, quando a condenação for pela
mesmo sexo sob o ¶ 2702.1(b) ou (d) o tribunal não possui realização de cerimónias que celebram uniões homossexuais,
competências e não poderá determinar uma pena inferior à ou o desempenho de cerimónias de casamento de pessoas do
seguinte: mesmo sexo sob o ¶ 2702.1(b) ou (d) o tribunal não possui
a) Primeira (1.ª) infracção - Um (1) ano de suspensão sem competências e não poderá determinar uma pena inferior à
pagamento. seguinte:
b) Segunda (2.ª) infracção - Nunca inferior ao término do a) Primeira (1.ª) infracção - Um (1) ano de suspensão sem
estado de membro da conferência e a revogação das credenci- pagamento.
ais de licença, ordenação ou consagração. b) Segunda (2.ª) infracção - Nunca inferior ao término do
Uma conferência anual, conferência central ou con- estado de membro da conferência e a revogação das credenci-
ferência jurisdicional nunca poderá definir uma pena mínima ais de licença, ordenação ou consagração.
obrigatória. Cada tribunal de julgamento deve considerar uma A pena imposta pelo tribunal entrará imediatamente em
pena que coloca ênfase na reparação de danos a pessoas e vigor, salvo indicação em contrário emanada pelo próprio
comunidades, obtendo uma responsabilidade real ao proced- tribunal. No caso de qualquer sentença fixada após um jul-
er do modo correcto, tanto quanto possível, e promovendo a gamento vier a ser alterada ou reduzida como resultado de
cura a todas as partes. Deve ser dada especial atenção para ga- um processo de apelação, o inquirido deverá ser ressarcido e/
rantir que os contextos culturais, raciais, étnicos, orientação ou compensado em conformidade, contanto que em nenhuma
sexual, condições económica e de género são valorizados em instância e sob qualquer circunstância o inquirido deva ter di-
todo o processo em termos das suas compreensões de impar- reito a obter qualquer tipo de benefício como compensação
cialidade, justiça e restauração. para reembolso de quaisquer despesas ou gratificações asso-
A pena imposta pelo tribunal entrará imediatamente em ciadas à utilização de um advogado por parte do inquirido.
vigor, salvo indicação em contrário emanada pelo próprio
tribunal. No caso de qualquer sentença fixada após um ju- Fundamentação:
lgamento vier a ser alterada ou reduzida como resultado As penas predefinidas para queixas interferem na prer-
de um processo de apelação, o inquirido deverá ser res- rogativa constitucional dos clérigos da conferência anual na
sarcido e/ou compensado em conformidade, contanto que determinação de todos os assuntos respeitantes às relações da
em nenhuma instância e sob qualquer circunstância o in- conferência com os seus pares. Não existem essas penas “mín-
quirido deva ter direito a obter qualquer tipo de benefício imas” para quaisquer outras violações. As penas mínimas prej-
934 DCA Edição Avançada
udicam as responsabilidades do tribunal de primeira instância e para reembolso de quaisquer despesas ou gratificações asso-
os princípios constitucionais da legalidade e da inclusão. ciadas à utilização de um advogado por parte do inquirido.23
23. Ver Decisão do Conselho Judicial 1201.
¶2711.3. Fundamentação:
Estes aditamentos às opções de penas disponíveis para
Número de petição: 20388-JA-¶2711.3-G; Fisher,
um julgamento em tribunal permitem a justiça restauradora
Christopher - Schuylkill, PA, EUA.
e restituição, de acordo com o objectivo declarado da igreja
Aditamentos de Penas do Tribunal de Primeira para esse efeito nos nossos Princípios Sociais (¶ 164) e nos
Instância para Restauração e Restituição Procedimentos Judiciais (¶ 2701.5).
Emendar o ¶ 2711.3 do Livro de Disciplina conforme se
segue:
¶2711.3.
¶ 2711.3, página 809.
3. Penas - Se o Julgamento Resultar em Condenação - O Número de petição: 20390-JA-¶2711.3-G; Talbert, Matthew
conselho apresentado pode ouvir testemunhos e argumentos - Monticello, IL, EUA.
adicionais sobre o tipo de pena. O tribunal deverá determinar Supressão da Pena Obrigatória
a pena, que deve requerer o voto de, pelo menos, sete mem-
bros. O tribunal terá o poder de retirar o inquirido da filiação Emendar o ¶ 2711.3. Eliminar o seguinte do ¶ 2711.3:
de professo, terminar a filiação na conferência e revogar as “Contudo, quando a condenação for pela realização de
credenciais da filiação e licenciamento da conferência, comis- cerimónias que celebram uniões homossexuais, ou o desem-
sionamento, ordenação ou consagração do inquirido, suspend- penho de cerimónias de casamento de pessoas do mesmo sexo
er o inquirido do exercício de funções, e/ou determinar uma sob o ¶ 2702.1(b) ou (d) o tribunal não possui competências e
pena inferior, incluindo as condições de restauração ou resti- não poderá determinar uma pena inferior à seguinte:
tuição. Contudo, quando a condenação for pela realização de a) Primeira (1.ª) infracção - Um (1) ano de suspensão sem
cerimónias que celebram uniões homossexuais, ou o desem- pagamento.
penho de cerimónias de casamento de pessoas do mesmo sexo b) Segunda (2.ª) infracção - Não menos do que o término
sob o ¶ 2702.1(b) ou (d) o tribunal não possui competências e do estado de membro da conferência e a revogação das
não poderá determinar uma pena inferior à seguinte: credenciais de licença, ordenação ou consagração.
a) Primeira (1.ª) infracção - Um (1) ano de suspensão sem A pena imposta pelo tribunal entrará imediatamente em
pagamento. vigor, salvo indicação em contrário emanada pelo próprio tri-
b) Segunda (2.ª) infracção - Não menos do que o término bunal. Caso qualquer pena fixada após um julgamento vier a
do estado de membro da conferência e a revogação das cre- ser alterada ou reduzida como resultado de um processo de
denciais de licença, ordenação ou consagração. recurso, o inquirido deverá ser ressarcido e/ou compensado
Se o tribunal de primeira instância impuser uma sanção em conformidade, contanto que em nenhuma instância e sob
com condições de restauração ou restituição, esta pode acar- qualquer circunstância o inquirido deva ter direito a obter
retar consequências adicionais caso essas condições não qualquer tipo de benefício como compensação para reemb-
sejam cumpridas. Quando a pena incluir essas condições, o olso de quaisquer despesas ou honorários associados à uti-
tribunal indicará a sua natureza e calendarização e qual a en- lização de um advogado por parte do inquirido.”
tidade administrativa da igreja que irá impor essas condições
na conclusão do julgamento. Essa entidade administrativa não Fundamentação:
alterará nem modificará as condições da pena; pode solicitar O Livro da Disciplina não define punições para outras
ao tribunal esclarecimentos, uma vez que o tribunal é con- infracções imputáveis.
siderado uma entidade subsequente até à disposição final de
uma pena.
A pena imposta pelo tribunal entrará imediatamente em ¶2711.3.
vigor, salvo indicação em contrário emanada pelo próprio Número de petição: 20391-JA-¶2711.3-G; Thaarup, Jorgen -
tribunal. No caso de qualquer sentença fixada após um jul- Copenhaga, Dinamarca.
gamento vier a ser alterada ou reduzida como resultado de
Cumprir as Leis Civis do País
um processo de apelação, o inquirido deverá ser ressarcido e/
ou compensado em conformidade, contanto que em nenhuma Acção proposta: Emendar o ¶ 2711. 3:
instância e sob qualquer circunstância o inquirido deva ter di- ¶ 2711. 3. Penas - Se o Julgamento Resultar em
reito a obter qualquer tipo de benefício como compensação Condenação—O conselho apresentado pode ouvir
Administraçào Judicial 935
jurisdicional ou central. Se um presidente não tiver sido eleito, distrito. As nomeações para o júri devem ser feitas pelo su-
o secretário deve enviar os materiais para esses membros do perintendente de distrito, que podem consultar o líder laico
tribunal de recursos, conforme o presidente do Colégio dos do distrito. Deve ser garantida consideração especial para que
Bispos deverá designar. Após a audiência do recurso, os reg- os votantes incluam pessoas representativas da diversidade
istos serão devolvidos ao secretário da conferência anual, ex- racial, etária, étnica pessoas com incapacidades, condição
cepto se tiver sido apresentado um novo recurso sobre uma económica, orientação sexual e de género.
questão de direito ao Conselho Judicial, devendo, nesse caso,
os documentos relevantes ser enviados ao secretário desse or- Fundamentação:
ganismo. Esta petição procura criar continuidade através do Livro
da Disciplina no espírito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da
Fundamentação: Igreja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferên-
Esta petição visa criar continuidade através do Livro da cia Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possa-
Disciplina no âmbito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da Ig- mos continuar a construir uma igreja que reflecte o coração
reja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferência de Deus.
Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possamos
continuar a construir uma igreja que
¶2715.
Número de petição: 20398-JA-¶2715-G; Stover, Gregory -
¶2713.3a. Lake Waynoka, OH, EUA.
Número de petição: 20395-JA-¶2713.3a-G; Eckert, Jerry -
Autoridade da Comissão de Recursos
Port Charlotte, FL, EUA.
Emendar o ¶ 2715 da Disciplina incluindo uma nova sub-
Selecção Aleatória do Grupo do Tribunal de Pri-
secção 14 conforme se descreve:
meira Instância
14. Ao redireccionar uma matéria para a comissão de
Emendar por substituição ao ¶ 2713.3a), conforme se investigação, a comissão de recursos da conferência jurisdi-
segue: cional ou central não pode decretar uma pausa nos procedi-
¶ 2713.3a) O julgamento de um clérigo. . . . Todas as mentos judiciais, excepto se a matéria envolver uma acusação
nomeações para o grupo serão efectuadas pelos superinten- criminal pendente nos tribunais civis (seculares).
dentes distritais por sorteio, sendo os nomes sorteados aleato-
riamente na presença dos advogados da igreja e do inquirido, Fundamentação:
para assegurar que todos os nomeados cumprem os requisitos Esta inclusão é necessária para clarificar a extensão e os
disciplinares. Consideração especial . . . limites da autoridade das comissões de recursos regionais e
para evitar que essas comissões abusem da sua autoridade
Fundamentação: ou atrasem a responsabilização, impondo adiamentos pro-
Os superintendentes violam a separação de poderes ao longados e desnecessários que são injustos para TODOS os
participarem na selecção do grupo do tribunal de primeira in- envolvidos.
stância. Em muitos casos, já tomaram a decisão com o bispo
de encaminhar a queixa. Em alguns casos, estes iniciaram a
queixa e não devem ser autorizados, como queixosos, a escol- ¶2715.7.
her o tribunal
Número de petição: 20399-JA-¶2715.7-G; Eckert, Jerry -
Port Charlotte, FL, EUA.
¶204. ¶213.
Número da Petição: 20404-LC-¶204-G; Brooks, Lonnie – Número da Petição: 20405-LC-¶213; Hodge, Jeffrey –
Anchorage, AK, EUA. Liverpool, NY, EUA, pela Conferência Anual da Alta de
Nova Iorque.
Relação da Igreja Local com
a Conferência Anual Avaliar a Potencial Reforma das Igrejas Locais
Inserir um novo ¶ 204 como se segue: ¶ 213 do Livro da Disciplina a emendar como segue:
¶ 204. Relação com a Conferência Anual—Qualquer ¶ 213. Um Processo para Avaliação do Potencial das
igreja local que se encontre dentro dos limites de uma con- Igrejas Locais —Dado que cada congregação se situa numa
ferência anual nos Estados Unidos, ou esteja associada a e sob comunidade em algum tipo de transição, cada igreja local é
a autoridade de uma conferência anual em qualquer um dos incentivada a estudar o potencial da sua congregação. A pe-
territórios dos Estados Unidos ou ilhas ou províncias nas ime- dido da congregação, o superintendente distrital irá nomear
diações dos Estados Unidos, e cuja conferência anual se retire um grupo de trabalho de estudo para ajudar num estudo
da Igreja Metodista Unida pode retirar-se dessa conferência extensivo do ministério passado, presente e potencial des-
com a respetiva propriedade, real e pessoal, tangível e in- sa igreja local. Em alternativa, o superintendente distrital
tangível, desde que cumpra as suas atuais obrigações perante poderá irá nomear um tal grupo de trabalho quando a via-
essa conferência até à altura da retirada. A votação da igreja bilidade futura da congregação estiver em questão, quando
local para se retirar tem de ser apoiada por uma votação de as estruturas de liderança na congregação não conseguirem
dois terços dos membros da conferência do cargo. Essa igreja cumprir os padrões de representação prescritos conforme
local pode candidatar-se para se associar a outra conferência estipulado no Livro da Disciplina, quando a congregação
anual metodista unida nos Estados Unidos, e a conferência procurar funcionar sob uma estrutura de comissão admin-
anual para a qual se candidata pode aceitar a associação da ig- istrativa alternativa à estipulada no Livro da Disciplina,
reja local através de uma votação de dois terços dos membros quando a congregação tiver tido menos do que uma profis-
presentes e votantes, tendo a votação lugar em sessão aberta. são de fé por ano há mais de dois anos ou com a aprovação
A conferência anual recetora poderá receber a igreja local em formal do pastor nomeado para a congregação e do guia
associação independentemente de a igreja local se encontrar leigo da congregação, sempre que este estes o consider-
ou não dentro dos atuais limites da conferência anual, tendo arem necessário por outros motivos. O grupo de trabalho
a igreja local assim recebida todos os mesmos benefícios e será composto por um número igual de pessoas leigas e
obrigações de associação, tais como, sem limitação, mem- do clero e incluirá pessoas dessa congregação que tenham
bros do clero e leigos, membros de comités, juntas e agên- sido membros da congregação, quando possível, durante:
cias da conferência anual e participação na concessão de menos de cinco anos, cinco a vinte anos, vinte a cinquen-
ta anos e mais de cinquenta anos. No entanto, o grupo de
contribuições como primeira obrigação benevolente da igreja
trabalho não será presidido por uma pessoa dessa congre-
local.
gação. (. . .)
Fundamentação:
Dado que as conferências anuais têm o direito de se
retirar da IMU, as igrejas locais numa conferência que se
¶214.
retira têm de ter a oportunidade de continuar a fazer parte Número da Petição: 20406-LC-¶214-G; Land, Amy –
da IMU. Amboy, IN, EUA.
941
942 DCA Edição Avançada
Decisões sobre o Estado de Membro da conferência central dispuser de outro modo. O pastor de-
verá ser o oficial responsável e, como tal, deve ser um mem-
Adicionar o seguinte texto ao final do ¶ 214: bro ex-officio de todas as conferências, juntas, conselhos,
A decisão sobre a preparação de um indivíduo para afir- comissões, comités e grupos de trabalho, a menos que seja
mar os votos de membro e se tornar membro professante da restrito pela Disciplina.
Igreja Metodista Unida reside no pastor responsável da con-
gregação ou no cargo no qual o indivíduo procura o estado Fundamentação:
de membro. No entanto, caso o pastor considere que um in- Considerando que, o livro de Princípios Sociais ao longo
divíduo não está preparado para afirmar os votos de membro, dos anos tem vindo a alterar o ênfase desde a descrição dos
essa pessoa pode recorrer da decisão do pastor junto do comi- princípios básicos para a descrição de soluções, por exemp-
té de relações pastor-paróquia ou pessoal-paróquia da igreja lo, ¶ 160.B foi alterado de ser uma afirmação bastante geral
ou cargo. sobre o princípio da Utilização dos Recursos de Energia para
uma afirmação que especifica o estilo de vida individual que
Fundamentação: deve ser adoptado
Poderá haver alturas em que, por motivos de segurança
ou integridade, possa ser adequado adiar a transição de al-
guém de frequentador da igreja para membro formal. A pos- ¶246.5.
sibilidade de recorrer desta decisão protege contra abusos da
autoridade pastoral. O CRPP está melhor equipado para lidar Número de Petição: 20407-LC-¶246.5; Delmore, Sean –
com situações sensíveis de forma confidencial. Labanon, NH, EUA.
Presidentes da Conferência do Cargo
¶244. Emendar ¶ 246.5 conforme a seguir:
5. O superintendente distrital presidirá às reuniões da
Número de Petição: 20656-LC-¶244-G; Rippens, Roger – Conferência do Cargo ou poderá nomear um presbítero um
Waynesboro, VA, EUA.
membro do clero em plena conexão para a função.
Uma Restrição Apropriada na Liderança
¶ 244.3. Os membros do conselho da igreja ou estrutu- Fundamentação:
ra alternativa serão pessoas de genuíno carácter Cristão que
amem a igreja, sejam moralmente disciplinados, estejam em- Esta emenda permite aos superintendentes distritais no-
penhados no mandato de inclusão na vida da igreja, sejam mearem qualquer membro clerical em plena conexão para
leais às normas éticas se esforcem por seguir os princípios da presidir nas conferências do cargo. Uma vez que as conferên-
Igreja Metodista Unida impostas pelos Princípios Sociais, e cias do cargo avaliam a missão global e os ministérios das
sejam competentes para administrar os seus assuntos. Incluirá igrejas de acordo com o contexto (¶ 2467.3), efetuar a con-
membros jovens e adultos jovens escolhidos de acordo com exão das congregações locais com a sua conferência anual
as mesmas normas que para adultos. Todas as pessoas com ou central, tanto os diáconos como os presbíteros têm os seus
direito a voto serão membros da igreja local, excepto quando devidos dons para presidir.
a legislação da conferência central dispuser de outro modo.
O pastor deverá ser o oficial responsável e, como tal, deve
ser um membro ex-officio de todas as conferências, juntas, ¶248.
conselhos, comissões, comités e grupos de trabalho, a menos
que seja restrito pela Disciplina. Número de Petição: 20408-LC-¶248-G; Holbrook, Frank –
Alterar a Disciplina no preâmbulo, ¶ 246: Martin, TN, EUA.
Os membros da conferência do cargo serão pessoas de Plano de Graça Simples n.º 1 – A Conferência de
genuíno carácter Cristão que amem a igreja, sejam moral- Igreja de Afiliação ou Reafiliação
mente disciplinados, estejam empenhados no mandato de
inclusão na vida da igreja, sejam leais às normas éticas se ADICIONAR NOVO ¶ 248A à Disciplina como se seg-
esforcem por seguir os princípios da Igreja Metodista Unida ue:
impostas nos Princípios Sociais, e sejam competentes para 1. Base–Devido ao a tual conflito profundo no seio da
administrar os seus assuntos. Incluirá membros jovens e Igreja Metodista Unida, é adoptado o Plano de Graça Simples.
adultos jovens escolhidos de acordo com as mesmas nor- É intenção do Plano de Graça Simples multiplicar novas ex-
mas que para adultos. Todas as pessoas com direito a voto pressões Wesleyanas, compatíveis com o núcleo comum da
serão membros da igreja local exceto quando a legislação Igreja Metodista Unida, e permitir que os diversos membros
Igrejas Local 943
da Igreja Metodista Unida possam viver a respectiva expressão deverá ser imediatamente comunicado ao superintendente
de eleição do Metodismo, oferecendo graça a todos os filhos distrital da Igreja Metodista Unida e à pessoa que possa ser
de Deus. É também intenção do Plano de Graça Simples criar designada pela Expressão de Comunhão Plena para receber
uma Relação de Comunhão Total com essas expressões wes- o aviso. Posteriormente, um Acordo de Afiliação Graciosa
leyanas recém-criadas. O Plano de Graça Simples consiste ou Acordo de Reafiliação Graciosa padronizado, conforme
nos seguintes parágrafos no Livro da Disciplina:¶¶ 248A, autorizado pelo ¶ 674 deverá ser executado por um repre-
431A-F, 673-680, 725, 1510 e 2553-2555. sentante devidamente autorizado da igreja local e pelo su-
2. A fim de obter uma maior participação dos membros perintendente distrital. A afiliação ou reafiliação deverá ser
da igreja local na questão da afiliação ou reafiliação, este efectiva aquando da execução do acordo pela igreja local e
parágrafo aplica-se durante os seguintes períodos: (1) 15 pelo representante autorizado da Expressão de Comunhão
de Novembro de 2022 até 15 de Março de 2023; (2) 1 de Plena ou pela Igreja Metodista Unida. As disposições deste
Janeiro até 31 de Março de 2026; e (3) 1 de Janeiro até 31 parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a quais-
de Março de 2027. Uma conferência do cargo pode ser con- quer outras disposições da Disciplina que não se encon-
vocada como uma conferência de igreja, estendendo o voto tram na Constituição. Este parágrafo entrará imediatamente
a todos os membros professantes da igreja local presentes em vigor aquando do encerramento da Conferência Geral
para considerar a questão da afiliação ou reafiliação. A con- para 2020 e deve expirar no encerramento da Conferência
ferência de igreja deve ser autorizada pelo superintendente Geral para 2028.
distrital no prazo de dez dias úteis desde a recepção de um
pedido por escrito por um dos seguintes: o pastor, o consel- Fundamentação:
ho da igreja, ou 15% dos membros professantes da igreja Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
local. Em qualquer caso, deverá ser entregue ao pastor uma multiplicação de expressões que englobam os vinte parágra-
cópia do pedido. O aviso pode ser entregue até e incluindo o fos totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os
último dia dos períodos listados acima e as conferências de vinte parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680,
igreja podem ser realizadas após esse último dia; no entan- 725, 1510, e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo cria um proced-
to, todas essas conferências devem ser realizadas, no máxi- imento
mo, nos trinta dias após o último dia do período. Será dada
especial atenção ao aviso amplo aos membros professantes
da igreja local relativamente à hora e local de uma con- ¶258.
ferência de igreja efectuada para este efeito e para usar to-
dos os meios razoáveis necessários, incluindo comunicação Número de Petição: 20410-LC-¶258-G; Mafunda, Simon –
electrónica onde possível para comunicar a finalidade, a Harare, Zimbabué.
hora, a data e o local da conferência de igreja. Se razoavel- Deveres do SPRC
mente possível, o aviso por escrito deverá incluir uma cópia
do acordo de afiliação ou reafiliação a ser considerado na Emendar ¶ 258.2g(9), salientando os deveres do comité
reunião. Nenhuma conferência pode ser realizada com um de relações pastor–paróquia, através de eliminação e adição:
aviso inferior a dez dias. Uma conferência de igreja realiza- (9) Inscrever, entrevistar, avaliar, rever e recomendar an-
da ao abrigo deste parágrafo deverá ser presidida pelo su- ualmente à conferência do cargo pregadores leigos e pessoas
perintendente distrital ou por um dos seus designados, com para candidatura ao ministério ordenado (¶¶247.8 e 310), pes-
preferência dada ao presidente do conselho da igreja; se o soas que pretendem responder à sua vocação ao Ministério
superintendente distrital não designar um membro presi- de Servos Leigos e pessoas para candidatura ao ministério
dente, o membro presidente deverá ser eleito por uma maio- ordenado (¶¶ 247.8 e 310), e inscrever e referir . . .
ria dos membros professantes presentes na reunião como
a primeira ordem de trabalhos. Uma cópia ou cópias do Fundamentação:
acordo de afiliação ou reafiliação deverão estar disponíveis Isto harmoniza o parágrafo com o resto do texto no ponto
para inspecção na conferência de igreja. A questão da afil- ¶ 267. Após a aprovação inicial, as avaliações contínuas tor-
iação ou reafiliação deverá ser decidida por uma simples nam-se no dever do comité distrital do ministério ordenado,
maioria dos membros professantes presentes na reunião. A que está melhor equipado para lidar com isto.
votação deverá ser realizada através de voto secreto com a
votação debatida por três membros professantes presentes
na reunião, cujos membros devem ser designados pelo ¶258.
membro presidente. O pastor pode, mas não lhe é exigido, Número de Petição: 20412-LC-¶258-G; Lopez, Joseph –
participar no debate dos votos. O resultado dessa votação Seattle, WA, EUA.
944 DCA Edição Avançada
Construir uma Igreja Totalmente Inclusiva com o pastor, o profissional, e outras posições de funcionários
(independentemente se funcionário ou a contrato) necessários
Emendar ¶ 258.2.g(9) para executar o trabalho da igreja ou cargo. O comité e o pas-
(9) Para inscrever, entrevistar, avaliar, rever e recomen- tor deverão recomendar ao conselho da igreja uma declaração
dar anualmente à conferência do cargo, pregadores leigos por escrito de política e procedimentos relativos ao processo
e pessoas para a candidatura para o ministério ordenado de admissão, contratação, avaliação, promoção, aposentação,
(consultar o ¶¶ 247.8 e 310), e para inscrever e referir à e demissão de funcionários que não estejam sujeitos à no-
Junta Geral dos Ministérios Globais, pessoas para candi- meação episcopal como clero ordenado. Até que esta política
datura a serviço missionário, reconhecendo que a Igreja seja adoptada, o comité e o pastor terão o direito de admitir,
Metodista Unida afirma o suporte bíblico e teológico de contratar, avaliar, promover, aposentar e demitir funcionários
pessoas, independentemente do género, raça, origem étni- não nomeados. As políticas de emprego para o pessoal não
ca, orientação sexual, condição económica, ou deficiências nomeado deverão proibir a discriminação na admissão, con-
para estes ministérios. Nem o pastor nem qualquer mem- tratação, avaliação, promoção, aposentação e demissão de
bro da comissão nas relações pastor–paróquia devem estar pessoal leigo com base na idade, raça, género, identidade de
presentes durante a consideração de um pedido de candi- género, expressão do género, orientação sexual ou estado civ-
datura ou renovação para um membro da sua família direc- il. Quando as pessoas são admitidas ou contratadas, deve ser
ta. A comissão deve fornecer à conferência do cargo uma dada consideração às qualificações de formação e normas de
lista dos alunos do cargo que se estão a preparar para o certificação estipuladas pela agência da igreja à qual diz res-
ministério ordenado, ministério diaconal e/ou serviço mis- peito o cargo em questão. O comité deve ainda recomendar
sionário, e deve manter o contacto com estes alunos, for- ao conselho da igreja uma provisão para seguro de saúde e
necendo à conferência do cargo um relatório de progresso de vida adequado e pagamento de idemnização para todos os
sobre cada aluno. funcionários leigos. Além disso, o comité recomendará que o
conselho da igreja forneça, à data ou depois de 1 de janeiro
Fundamentação: de 2006, 100% de benefícios de pensões adquiridos de, pelo
Esta petição procura criar continuidade através do Livro menos, 3% da remuneração para funcionários leigos da igre-
da Disciplina no espírito do ¶ 4 Artigo IV da Constituição da ja local que trabalhe pelo menos 1040 horas por ano, ou que
Igreja Metodista Unida. Dada a recente resposta à Conferên- tenham no mínimo 21 anos de idade e pelo menos um ano de
cia Geral, esta petição inclui orientação sexual. Que possa- serviço permanente. O conselho da igreja terá autoridade para
mos continuar a construir uma igreja que providenciar tais benefícios de pensão através de um programa
de pensão denominacional administrado pelo Conselho Geral
de Pensão e Benefícios de Saúde ou outro programa de pensão
administrado por outro prestador de pensões.
¶258.2a.
Número de Petição: 20411-LC-¶258.2a-G; Talbert, Matthew Fundamentação:
– Monticello, IL, EUA. A discriminação contra funcionários leigos com base na
Definição de Familiar Imediato idade, raça, género, identidade de género, expressão do géne-
ro, orientação sexual ou estado civil diminui o testemunho da
Emendar ¶ 258.2(a): Adicionar à parte final actual da igreja e prejudica o candidato e/ou funcionário.
secção 258.2(a) “Familiar imediato inclui o/a cônjuge, pais,
avós, filhos(as), netos(as), sogras, sogros, cunhados, cunha-
das, noras, genros, filhos(as) adoptados(as), meios-irmãos, ¶2533.
meias-irmãs, padrastos, madrastas e enteados(as).”
Número de Petição: 20413-LC-¶2533-G; Urriola, Ian –
Stephens City, VA, EUA.
arquitetónicas e de comunicação existem que impeçam a igre- activos para uma corporação estabelecida recentemente que
ja de ser, pelo menos neutra em termos de carbono e/ou com tenha sido criada para a finalidade estipulada de se envolver
emissões de gases de estufa líquidas zero e deve fazer planos no ministério Cristão, mas sem ter uma relação conexional
e determinar prioridades para a eliminação dessas barreiras. com a Igreja Metodista Unida.
A auditoria para as igrejas será utilizada para preencher os 2. Implementar a Transferência—De forma a ser efecti-
relatórios anuais da igreja e/ou da conferência do cargo. va e para resultar numa libertação da propriedade do fundo a
favor da Igreja Metodista Unida, qualquer transferência dos
Fundamentação: activos da igreja local realizada de acordo com este parágrafo
As alterações climáticas representam uma ameaça exis- tem de ser realizada em total conformidade com os seguintes
tencial para a humanidade. Ao efectuar a auditoria anual aos procedimentos, termos e condições:
factores que contribuem para as alterações climáticas na sua A. Limite de Tempo—A escolha da igreja local para trans-
propriedade, os curadores podem saber que alterações podem ferir os seus activos de acordo com este parágrafo deverá ser
ser feitas a nível estrutural para ajudar a reduzir esses factores realizada dentro de um prazo suficiente para a transferência
nas suas próprias comunidades. ser totalmente implementada até, no máximo, ao dia 31 de
Dezembro de 2025. As disposições deste parágrafo (¶ 2541A)
expiram a 31 de Dezembro de 2025 e não serão válidas após
¶2533. essa data.
Número de Petição: 20415-LC-¶2533-G; Day, Alfred – B. Voto da Conferência de Igreja Necessário—Qualquer
Madison, NJ, EUA para a Comissão Geral dos Arquivos e transferência dos activos da igreja local, de acordo com este
História. parágrafo, tem de ser aprovada através da votação com maio-
ria de dois terços (2/3) dos membros professantes da igreja
Fornecer Espaço Seguro para os Registos
local presentes e que votem numa conferência de igreja dev-
da Igreja Local
idamente convocada.
7. Anualmente, o conselho de curadores deve, em consul- i. Uma conferência de igreja para a finalidade identifi-
ta com o pastor e o historiador da igreja local (se existente), cada neste parágrafo será convocada e realizada de acordo
avaliar a adequação das instalações que incluem os regis- com as disposições dos ¶¶ 246 e 248, excepto pela aplicação
tos permanentes da igreja, materiais de arquivo e objectos dos seguintes requisitos, não obstante qualquer disposição em
históricos (¶ 247.5), com particular atenção às condições que contrário, nos ¶¶ 246 ou 248.
os ameaçam, e deve recomendar à conferência do cargo um ii. A conferência de igreja será realizada no prazo de cento
plano para corrigir quaisquer deficiências. e vinte (120) dias após o superintendente distrital a convocar.
iii. Mediante aviso prévio da hora, local e finalidade da
conferência de igreja, além das disposições do ¶ 246.8, serão
¶2541. envidados esforços para avisar amplamente os membros pro-
Número de Petição: 20416-LC-¶2541; Starnes, Thomas – fessantes e para usar todos os meios necessários, incluindo
Washington, DC, EUA. comunicação electrónica onde possível para comunicar.
iv. Ao abrigo das disposições do ¶ 246.7, a finalidade da
Transferência limitada no tempo da propriedade
conferência da igreja deve ser indicada na convocação e o avi-
da igreja local para uma igreja não filiada estabe-
so aos membros deve identificar expressamente a finalidade
lecida recentemente
da conferência da igreja como se segue: “A finalidade da con-
Emendar, com entrada em vigor no encerramento da ferência da igreja é votar se, por razões de consciência relati-
Conferência Geral de 2020, Capítulo Seis, Propriedade da vamente às questões referentes à sexualidade humana, a igreja
Igreja, Secção VI, Propriedade da Igreja Local, ao adicionar local deve transferir todos os seus ativos, incluindo o seu mo-
uma nova disposição ¶ 2541A, Propriedade da Igreja Local biliário, para uma corporação estabelecida recentemente cri-
– Transferência Limitada no Tempo para uma Igreja NÃO ada para a finalidade de se envolver no ministério Cristão no
Filiada Estabelecida Recentemente, como se segue: mesmo local, mas não filiado com a Igreja Metodista Unida.”
¶ 2541A Propriedade da Igreja Local-Transferência v. Qualquer resolução da conferência de igreja que au-
Limitada para uma Igreja Não Filiada Estabelecida torize a transferência de acordo com este parágrafo deve di-
Recentemente—1. Base—Devido ao actual conflito profundo reccionar e autorizar a junta de curadores da igreja local (ou
na Igreja Metodista Unida relativamente a questões de sexu- conselho de administração se a igreja local estiver incorpo-
alidade humana, uma igreja local, quer esteja incorporada ou rada) para tomar todas as medidas necessárias para realizar
não incorporada, deverá ter um direito limitado, por razões de a acção e causar a execução, conforme aqui indicado, de
consciência referentes a essas questões e de outra forma con- qualquer contrato, escrituras ou outros instrumentos escritos
forme limitado pelo parágrafo, para transferir todos os seus necessários.
946 DCA Edição Avançada
C. Acordo de Transferência—Para além de qualquer out- activos da igreja local poderem ser transferidos para a corpo-
ra documentação necessária para implementar a transferên- ração estabelecida recentemente.
cia dos activos da igreja local para a corporação estabelecida vi. Responsabilidades da Igreja Local Devidas a
recentemente, deverá existir um acordo escrito entre a igreja Terceiros. Antes de quaisquer activos da igreja local poderem
local e a corporação estabelecida recentemente (“Acordo de ser transferidos para a corporação estabelecida recentemente,
Transferência”) que tem de ser consistente com os seguintes todas as responsabilidades da igreja local devidas a terceiros
termos: (ou seja, responsabilidades diferentes das abrangidos pelo ¶
i. Termos Padrão do Acordo de Transferência. Para prote- 2541A.2(C)(v), acima) têm de ser:
ger a Igreja Metodista Unida, conforme definido no ¶ 807.9, a. plenamente cumpridas, com confirmação por escrito
o Conselho Geral de Finanças e Administração desenvolverá desse facto facultada pelo terceiro a quem a obrigação era
uma forma padrão para os Acordos de Transferência segundo devida; ou
este parágrafo. O acordo incluirá um reconhecimento da vali- b. plenamente assumidas pela corporação estabelecida
dade e aplicação do ¶ 2501, independentemente da libertação recentemente nos termos de acordos que os credores terceiros
da propriedade, ao consumar uma transação em total confor- da igreja local tenham consentido e que obriguem a corpo-
midade com os requisitos deste parágrafo. ração estabelecida recentemente a indemnizar e defender na
ii. Custos. Todos os custos associados à transferência íntegra a igreja local contra quaisquer reivindicações relacio-
serão suportados pela corporação estabelecida recentemente. nadas com essas obrigações.
iii. Contribuições. Antes de quaisquer activos da igreja vii. Termos de Pagamento. Todos os pagamentos exigi-
local poderem ser transferidos para a corporação estabelecida dos pelo Acordo de Transferência devem ser realizados antes
recentemente, a conferência anual da igreja local tem de re- de quaisquer activos da igreja local poderem ser transferidos
ceber um pagamento num montante igual a doze (12) meses para a corporação estabelecida recentemente.
de contribuições. D. Implementação pela Junta de Curadores da Igreja
iv. Responsabilidades das Pensões. Local.
a. Antes de quaisquer activos da igreja local poderem ser i. A junta de curadores da igreja local (ou o conselho
transferidos para a corporação estabelecida recentemente, a de administração se a igreja local estiver incorporada) em
igreja local tem de pagar à conferência anual um montante qualquer reunião habitual ou especial deverá tomar as acções
igual à porção proporcional da igreja local de quaisquer e adoptar as resoluções que possam ser necessárias ou exigi-
obrigações de pensão sem fundos agregadas, conforme calcu- das pela lei local para implementar as transferências devida-
lado de acordo com o ¶ 1504.23, a não ser que a igreja local mente autorizadas pela conferência de igreja de acordo com
esteja isenta desse pagamento, ou a responsabilidade seja de os requisitos deste parágrafo.
outra forma satisfeita, ao abrigo de outro parágrafo no Livro ii. Qualquer contrato, escritura ou outro instrumento es-
da Disciplina que aborde as obrigações de pensão das igrejas crito necessário para realizar a ação autorizada deverá ser
locais (por ex, ¶ 2555). executado por e em nome da igreja local por quaisquer dois
b. A Igreja Metodista Unida espera e concorda que uma funcionários da junta de curadores (ou conselho de adminis-
corporação estabelecida recentemente para a qual os ativos tração se a igreja local estiver incorporada), que depois disso
da igreja local são transferidos de acordo com este parágrafo, estarão devidamente autorizados a realizar a direção da con-
partilhe ligações religiosas comuns e crenças com a Igreja ferência do cargo, e qualquer instrumento escrito executado
Metodista Unida com base na teologia e tradição Wesleyana dessa forma deverá ser vinculativo e efetivo enquanto ação
e raízes Metodistas, excepto se a corporação estabelecida da igreja local.
recentemente expressar o contrário. Dessa forma, uma cor-
poração estabelecida recentemente que receba os activos da E. Consentimento do Pastor e Superintendente Distrital.
igreja local de acordo com este parágrafo, ou qualquer as- i. O consentimento por escrito do pastor da igreja local
sociação de igrejas às quais se possa tornar alinhada, poderá e o superintendente distrital de transferências realizadas de
estar elegível para patrocinar os planos de benefício de fun- acordo com este parágrafo deve ser necessário e deve ser
cionário voluntários através da Junta Geral de Pensões e afiado ou incluído no Acordo de Transferência e em todos os
Benefícios de Saúde de acordo com ¶ 1504.2, sujeito aos ter- instrumentos referentes à transferência dos activos da igreja
mos e condições aplicável dos planos. local para a corporação estabelecida recentemente.
v. Outras Responsabilidades Devidas à Conferência ii. Antes de dar o seu consentimento para qualquer trans-
Anual da Igreja Local ou outras Entidades Metodistas ferência realizada de acordo com este parágrafo, não deverá
Unidas. Todas as dívidas pendentes, empréstimos e respons- ser exigido que o pastor, o superintendente distrital ou a local-
abilidades pagáveis pela igreja local à respectiva conferência ização e edifício da junta distrital da igreja garanta que foram
anual, ou a qualquer outra afiliada da Igreja Metodista Unida, cumpridos os termos, tais como os indicados nos subparágra-
deverá ser inteiramente satisfeita antes de qualquer um dos fos (a), (c), e (d) do ¶¶ 2540.3 e 2541.3. Esses requisitos não se
Igrejas Local 947
aplicam a transferências realizadas ao abrigo deste parágrafo. podem votar para transferir os activos da igreja local para
iii. Tal como acontece com as transacções de proprie- uma corporação estabelecida recentemente, desde que se ob-
dades autorizadas ao abrigo do ¶¶ 2540 e 2541, o consen- tenha o consentimento do pastor e do superintendente distri-
timento confirmado por escrito do superintendente distrital tal, enquanto se preserva o direito da conferência anual para
relevante para as transferências realizadas em total conformi- aprovar qualquer encerramento ou desafiliação da igreja local
dade com os requisitos deste parágrafo deverá constituir uma
libertação e exoneração dos activos transferidos de quaisquer
fundos a favor da Igreja Metodista Unida que tenham sido ¶2550.
anteriormente acoplados a esses activos em virtude das dis-
posições do fundo incluídas no ¶¶ 2501 e 2503 do Livro da Número de Petição: 20417-LC-¶2550-G; Urriola, Ian –
Stephens City, VA, EUA.
Disciplina da Igreja Metodista Unida ou em quaisquer es-
crituras ou outros instrumentos de transferência de acordo Comunicar o Progresso da Igreja relativamente
com os quais a igreja local adquiriu esses activos em primei- às Instituições que se tornam Neutras em
ra instância. Carbono e/ou com Emissões de Gás de
F. Impacto na Igreja Local—Uma transferência dos ac- Estufa Líquidas Zero
tivos de uma igreja local ao abrigo deste parágrafo não op-
era para encerrar a igreja local ou para terminar ou alterar a Adicionar novo sub-parágrafo a ¶ 2550 após ¶ 2550.10.
sua relação conexional com a Igreja Metodista Unida. Pelo 11. Uma avaliação de todos os edifícios de igrejas, ter-
contrário, após essa transferência, o superintendente distri- renos e instituições em relação ao seu impacto na capacidade
tal deverá orientar os restantes membros da igreja local (ou da igreja ser neutra em termos de carbono e/ou emissões de
seja, quaisquer indivíduos que tenham optado por manter o gases de estufa líquidas zero; e, quando aplicável, um plano e
seu estado de membro da Igreja Metodista Unida) numa aval- cronograma para a renovação e desenvolvimento dos edifícios
iação do potencial de continuação da igreja local de acordo de igrejas, terrenos e instituições para que a igreja fique mais
com as disposições do ¶ 213. Não obstante a transferência perto de se tornar neutra em termos de carbono e/ou emissões
de qualquer propriedade da igreja local de acordo com este de gases de estufa líquidas zero.
parágrafo, não deverá ocorrer qualquer encerramento dessa
igreja local, nem qualquer corte da sua relação conexional Fundamentação:
com a Igreja Metodista Unida, sem o consentimento da con- As alterações climáticas representam uma ameaça exis-
ferência anual e, de outra forma, em total conformidade com tencial para a humanidade. Ao comunicar anualmente à con-
o ¶¶ 2529(1)(c) e 2549. ferência do cargo a sua avaliação do impacto da propriedade
da igreja nos fatores de redução que contribuem para as alter-
Fundamentação: ações climáticas, os curadores podem informar o cargo sobre
Ao implementar os procedimentos de transferência do que passos podem ser tomados para reduzir estes fatores nas
¶¶ 2540–2541, e o teor do ¶ 2553, as conferências de igreja suas próprias comunidades.
Ministério e Educação Superior
CONFERÊNCIA GERAL A IGREJA METODISTA UNIDA
Volume 2 Nashville, Tennessee
Ao abordar as necessidades emergentes através de mét- UMC, NASCUMC) desenvolve programação e fortalece
odos inovadores, o novo Centro de Prática Pastoral In- os laços educacionais em toda a conexão do MU dentro dos
tegrada (CPPI) inclui um programa híbrido de Educação EUA. As instituições NASCUMC servem anualmente perto
Pastoral Clínica credenciado, formação sobre Introdução à de trezentos mil estudantes. Recentemente, a NASCUMC
Capelania nas conferências centrais e novos métodos de su- efectuou parceria com instituições irmãs no Japão, desenvol-
pervisão reflexiva. veu um programa Direccionador de Liderança para alargar
Ao disponibilizar educação teológica contextual, a o conjunto de líderes qualificados para servir as instituições
JGESM desenvolveu novas parcerias para o Curso de Es- metodistas e criou uma plataforma de financiamento conjunto
tudo: CdE dos Líderes Ministeriais a Tempo Parcial do para iniciativas dos campi.
Missouri, um novo CdE satélite para Americanos Nativos, O Fundo de Educação Global Metodista para o De-
um CdE em língua portuguesa e o CdE da Conferência do senvolvimento de Liderança (Methodist Global Education
Burundi. A JGESM colabora com as conferências centrais Fund for Leadership Development, MGEFLD) oferece
e iniciativas missionárias para alargar o apoio às Juntas do
assistência técnica, bolsas de estudo e auxílio na recolha de
Ministério Ordenado e aos líderes pastorais em toda a con-
fundos. O MGEFLD estabeleceu onze Centros de Actividade
exão, disponibilizando formação para JMO e de liderança na
para a Liderança, Educação e Desenvolvimento (Leader-
Eurásia, África e Ásia.
ship, Education and Development, LEAD) em África, Ásia,
A Agência de Ratificação Metodista Unida (United
Europa, América Latina e na América do Norte para pro-
Methodist Endorsing Agency, UMEA) valida credenciais e
mover um modelo descentralizado de liderança com base em
advoga os clérigos ratificados para o ministério externo ao da
respectiva igreja. Actualmente, 1650 clérigos possuem uma “visão, responsabilidades e custos partilhados”.
relação com a UMEA (1431 estão ratificados e 392 estão O Fundo das Faculdades Negras apoia onze faculdades
eclesiasticamente aprovados). A UMEA lidera o desenvolvi- e universidades associadas ao MU e com tradições na comu-
mento de um sistema de aplicações online de colaboração nidade negra e demonstra o compromisso contínuo da igreja
com membros da Comissão Pan-Metodista e formação em para com o acesso e a capacitação através da educação su-
capelania para as conferências centrais. perior. Estas instituições promovem a investigação, efectuam
a manutenção das instalações e criam um ambiente propício
Fortalecimento da Educação Superior com para mais de quinze mil estudantes, muitos dos quais são es-
Associação aos Metodistas tudantes universitários de primeira geração.
Com três impressões e um vasto catálogo de livros, a
O Fundo da Universidade de África sustenta a missão Editora da JGESM ajuda na participação e crescimento da
crucial da Universidade de África (UA). Actualmente, estão vida intelectual da IMU. A Editora da JGESM é membro da
inscritos a tempo inteiro cerca de 1800 estudantes no Cam- Associação das Imprensas Universitárias e os respectivos títu-
pus do Zimbabwe. Mais de 9400 licenciados da UA estão los são regularmente reconhecidos com Prémios Saddlebag.
a transformar África através do serviço em funções de lide- A Vida Desperta: Um Guia de 8 Semanas para o Bem-
rança. O financiamento fiel conexional levou a uma dotação
-estar dos Alunos dá formação, orienta e aborda a saúde e
permanente de mais de 77 milhões de dólares americanos e
a integridade dos alunos através de práticas comprovadas de
permitiu à universidade superar a sua meta de 50 milhões de
“mindfulness” para redução do stress, melhoria das capaci-
dólares americanos numa campanha para investimentos adi-
dades de concentração e auxílio na construção de relacio-
cionais para o desenvolvimento académico e infra-estrutural.
namentos saudáveis. O programa simples, porém profundo,
A Associação Internacional de Escolas, Faculdades e
facilitado pelos ministros, capelães e profissionais da vida es-
Universidades Metodistas (International Association of
Methodist Schools, Colleges, and Universities, IAMSCU) tudantil dos campi, ajuda os alunos que enfrentam os desafios
promove a cooperação, o intercâmbio e o apoio entre as actuais a criar resiliência, encontrar alegria e a conectarem-se
mais de mil instituições associadas aos metodistas em todo o com o mundo à sua volta
mundo. A IAMSCU desenvolve uma educação de qualidade, O Senado da Universidade, um corpo de profissionais
centrada em valores e aumenta a disponibilidade das opor- do ensino superior eleito, determina colectivamente quais
tunidades educacionais. Desde 2016, a JGESM atribuiu 241 escolas, faculdades, universidades e escolas teológicas sat-
bolsas de estudos internacionais a estudantes matriculados isfazem os critérios de inclusão como instituições afiliadas
em instituições da IAMSCU através do Programa de Subsí- à Igreja Metodista Unida. A função consultiva e colegial do
dios e Bolsas de Estudo (Grants and Scholarships Program, Senado centra-se na relação com a igreja relativamente às in-
GRASP). stituições associadas ao MU. O Senado também promove um
A Associação Nacional de Escolas e Faculdades da órgão de revisão semelhante Senado que serve as instituições
IMU (National Association of Schools and Colleges of the metodistas em toda a África.
Ministério e Educação Superior 951
5. De um modo geral, os treze seminários disponibilizam debatidos no relatório de Aleshire. Este observa, no en-
muito mais recursos à IMU do que os recebidos através tanto, que per capita, a IMU possui menos seminários
das alocações anuais do FEM. Isto é ainda mais eviden- do que qualquer outra denominação protestante. Todos
te nas bolsas de estudo que oferecemos aos estudantes; os treze passaram por stress financeiro substancial e, na
a liderança que as nossas faculdades proporcionam última década, reduziram gastos com o corpo docen-
às igrejas locais, conferências anuais e as esferas e as te, funcionários e outras actividades não associadas a
agências denominacionais nacionais e internacionais; bolsas de estudos (incluindo algumas reduções radicais
e os nossos subsídios para o Curso de Estudo da de- na respectiva propriedade), enquanto inovam de modo
nominação. No debate acerca do FEM, Aleshire ressalta criativo o currículo e os conteúdos pedagógicos. Por ex-
que “os treze seminários Metodistas Unidos introduzem emplo, quase todos oferecem aprendizagem online de
grandes quantidades de recursos financeiros, externos à uma forma ou de outra.
denominação, provenientes de pagamentos pela prepa- 8. Somos altamente regulamentados e os resultados que
ração de líderes clérigos e leigos Metodistas Unidos nos produzimos são continuamente estudados e avalia-
Estados Unidos. E [estes] fornecem a segunda maior dos por nós mesmos e pelas entidades credenciadoras.
fonte de fundos para a preparação de clérigos Metodis- Como instituições de ensino superior que servem a ig-
tas Unidos externos aos EUA [ou seja, perdendo apenas reja, sempre demos as boas-vindas a análises cuidado-
para o Fundo de Educação Teológica da Conferência sas e críticas sobre o que fazemos, e é por isso que en-
Central]. . . . Que outra organização Metodista Unida comendámos o estudo.
produz uma rentabilidade líquida tão grande do inves- 9. A tradição Wesleyana é praticada por imensas pessoas
timento?” e instituições em toda a IMU, graças a Deus! No en-
6. O FEM é uma conexão material crucial que os treze tanto, os seminários são guardiões da “alma intelectu-
seminários oficiais e os respectivos alunos mantêm al” da fé Wesleyana através do seu corpo docente, que
com a denominação. Estamos orgulhosos do compro- confirma e debate o significado da teologia e da história
misso histórico assumido com o FEM como um dos Wesleyana e ensina gerações de ministros da IMU, bem
principais indicadores da dedicação da IMU de clérigos como, através das colecções de bibliotecas que narram
qualificados. É uma fonte de apoio fundamental para a história do pensamento e vida Wesleyanos. As treze
as escolas, sem o qual algumas estariam em sério ris- escolas “lembram o que foi dado no passado, . . . testam
co financeiro. Além disso, a perda ou reduções radicais o pensamento passado no contexto das realidades pre-
no FEM prejudicam a fundação económica primordial sentes, . . . supervisionam as possibilidades futuras e . . .
dos estudantes que buscam a ordenação, agravando as efectuam as três na presença dos alunos que irão liderar
suas dificuldades financeiras e dívidas. De um modo o prolongamento em contínuo do trabalho da igreja.”
geral, Aleshire conclui que “Provavelmente, a maioria
das escolas poderia encontrar uma via para um futuro A AETMU irá procurar extrair mais informação deste re-
financeiro que passasse por rendimentos reduzidos do latório abrangente. Usá-lo-emos, como tudo o que aprender-
FEM, mas o financiamento denominacional tem um mos através das nossas extensivas conexões ao longo de toda
valor muito mais expressivo do que o seu valor absolu- a igreja, para melhorar as nossas ofertas individuais e colecti-
to. A sua presença solidifica conexões e a sua ausência vas de educação teológica, para que possamos servir a igreja e
desgasta estas conexões, e as conexões enfraquecidas o mundo, os quais somos chamados a ministrar. O metodismo
podem ser mais difíceis de superar do que a redução da disponibiliza um legado profundo de educação teológica, que
receita.” responde a diversos contextos e épocas. A AETMU assume o
7. Existem demasiados seminários? O estudo diz que compromisso de manter esse legado histórico e uma abertura
talvez sim, ou talvez não. Devem ser considerados di- à mudança que lhe é inerente, em prol de ministérios mais
versos factores na resposta a essa pergunta e estes são eficazes em todo o mundo.
954 DCA Edição Avançada
Criada por acção da Conferência Geral em 1988, a Uni- • A Universidade de África reestruturou os seus pro-
versidade de África é um próspero ministério global de justiça gramas universitários para incluir a colocação em in-
e evangelismo da Igreja Metodista Unida, com uma história vestigação e estágio até um ano, numa tentativa de mel-
de relevância, responsabilidade e impacto. horar as aptidões laborais dos formandos.
Fundamentada na missão da Igreja Metodista Unida — • A Faculdade de Teologia, que funcionava como um
criar discípulos de Jesus Cristo para a transformação do seminário tradicional, foi transformada no Instituto de
mundo — A Universidade de África prepara líderes para Teologia e Estudos Religiosos (ITER). O ITER está a
testar um novo programa de doutoramento para educa-
discipulado e serviço significativos no interior e para lá da
dores teológicos em África, em colaboração com a Wes-
denominação. Através das suas contribuições missionárias, a
ley House Cambridge, e a trabalhar em novas opções
UdA permite às comunidades Africanas vivenciar esperança, de formação para leigos e capelães militares em África.
paz, meios de vida sustentáveis, segurança alimentar e saúde • Um centro de inovação no campus, o i5Hub, foi criado
em abundância. em 2018 para apoiar os empreendedores no desenvolvi-
Com investimento constante, uma ênfase constante mento e comercialização de novos produtos e serviços.
na participação transformacional e compromisso com a O i5Hub possui uma lista invejável de parceiros e pro-
conexão global, a Igreja Metodista Unida desempenha jectos em desenvolvimento. À medida que o foco da
um papel fundamental na evolução e eficácia contínuas do população jovem de África se altera da procura para a
ministério da Universidade de África. criação de emprego, a Universidade de África está bem
posicionada para promover o desenvolvimento empre-
Relevância sarial.
directas ou dotadas, em que 100 por cento de cada dólar dos grupos de constituintes como oficiais eleitos e realizam inves-
respectivos donativos, é utilizado conforme referido. tigações cruciais. Os licenciados da UdA são muito procura-
A responsabilidade fiscal e o investimento prudente são dos e o seu impacto é sentido ao nível de governos, empresas
as principais prioridades do Conselho de Administração da e na sociedade civil de África.
Universidade de África e do seu gabinete executivo, liderado
pelo professor Munashe Furusa, Vice-Reitor/CEO. Nos úl- Visionar o Futuro
timos quatro anos, os esforços do Conselho da UdA e dos
As tendências de crescimento da Igreja Metodista Unida,
administradores séniores, juntamente com as contribuições
com base nas estatísticas da CGFA, demonstram que a maio-
para o avanço institucional do Gabinete de Desenvolvimento
ria dos novos Metodistas Unidos se encontra na África Central
da Universidade de África, levaram a um redimensionamento
e Ocidental. O rápido crescimento de África traz consigo uma
das operações da instituição, equilíbrio orçamental e inves-
responsabilidade geral da igreja, para garantir que o “ADN
timento em novos edifícios, instalações recreativas, e tecno-
Metodista Unido” cresça com integridade e de modo contex-
logia da informação e comunicação. Os resultados incluem
tualmente relevante dentro das novas comunidades de culto.
ensino e aprendizagem fortalecidos e uma melhor qualidade
O aumento do investimento na Universidade de África
de vida para estudantes, professores e funcionários.
durante o próximo quadriénio representa uma opor-
tunidade extraordinária para a Igreja Metodista Unida
Impacto
permanecer participativa em fomentar líderes em cujos
O vigésimo sexto início da instituição, em Junho de 2020, ombros o futuro da África e do Metodismo Africano des-
deve atingir o marco de dez mil formandos. Com uma taxa de cansará nas próximas cinco décadas. Este tem o potencial
licenciatura de 97 por cento e com mais de 94 por cento dos de gerar uma realidade conexional renovada e vibrante.
seus ex-alunos a trabalhar no continente, o impacto da Uni- A Universidade de África continua a ser “um sonho Meto-
versidade de África é tangível e crescente. dista Unido de unificação totalmente concretizado”. Juntos,
Os alunos da Universidade de África estão encarregados como uma igreja global, os Metodistas Unidos idealizaram
da implementação e supervisão de importantes iniciativas e concretizaram uma universidade para toda a África. A re-
e projectos de desenvolvimento associados aos Metodistas alidade da Universidade de África é um testemunho de fidel-
Unidos nas treze áreas episcopais distribuídas por vinte e seis idade em viver plenamente a Palavra de Deus. “Foi o Sen-
países da África Subsaariana. Um número crescente de licen- hor que fez isto, e é maravilhoso aos nossos olhos” (Salmo
ciados da Universidade de África são missionários servindo 118:23).
sob a agência de Ministérios Globais na África, Europa, Ásia Com o apoio da Universidade de África, a igreja modela
e América Latina. Os licenciados ocupam cargos impor- os seus ideais de modo profundo. O valor da Universidade
tantes em gabinetes episcopais e actuam como presidentes de de África como fonte de clérigos e líderes leigos para África
seminários/universidades, professores e administradores no que cria discípulos de Jesus Cristo para a transformação do
crescente número de instituições Metodistas Unidas de edu- mundo é inigualável. Além disso, através da Universidade
cação superior em África. de África, novas pessoas em novos lugares são convidadas a
Para além dos ambientes denominacionais, os licenciados abraçar os princípios sociais, valores e missão do Metodismo
da Universidade de África lançam novos negócios, fundam Unido como base para um testemunho e serviço pessoais
organizações de caridade e serviços, representam e defendem corajosos.
956 DCA Edição Avançada
¶45. ¶45.
Número de petição: 20277-HS-¶45-C-G; Brooks, Lonnie - Número de petição: 20680-HS-¶45-C-G; Brooks, Lonnie –
Anchorage, AK, EUA. Anchorage, AK, EUA.
Eliminar Material Histórico Regionalização do Episcopado—Constituição
Emendar ¶ 45 como se segue: Emendar o ¶ 27 ao inserir um novo ¶ 27.3 como se segue:
¶ 45. Artigo I. - Existirá uma continuidade de um episco- ¶ 27.3 Providenciar o apoio, financeiro e de outro modo,
pado na Igreja Metodista Unida do plano, poderes, privilégios aos bispos que servem na jurisdição ou na reforma após aí
e deveres que existem agora na Igreja Metodista Unida e na terem servido.
Igreja Evangélicas dos Irmãos Unidos em todos os assuntos Emendar o ¶ 45 como se segue:
nos quais concordam e podem ser considerados idênticos; e ¶ 45. Artigo I.—Deverá existir uma continuidade de um
as diferenças entre estes episcopados históricos são consider- episcopado na Igreja Metodista Unida do plano, poderes,
ados reconciliados e harmonizados por e neste Plano da união privilégios e deveres que existem agora na Igreja Metodista
e constituição da Igreja Metodista Unida e acções tomadas e na Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos em todos os assun-
de acordo com os mesmos de forma a uma superintendência tos nos quais concordam e podem ser considerados idênti-
unificada e episcopado ser criado e estabelecido em e por as cos; e as diferenças entre estes episcopados históricos são
pessoas que são agora e uma liderança episcopal e supervisão consideradas reconciliadas e harmonizadas por e neste Plano
através dos bispos da Igreja Metodista Unida; e esse episco- de União, pela Constituição da Igreja Metodista Unida e as
pado deverá ainda, os quais terão poderes, privilégios e de- ações tomadas de acordo com os mesmos de forma que uma
veres conforme aqui estipulados. superintendência e episcopado unificados sejam criados e es-
tabelecidos junto de e pelas pessoas que são agora e deverão
Fundamentação: ser bispos da Igreja Metodista Unida; e esse episcopado de-
Isto elimina informações históricas importantes, que não verá ainda ter os poderes, privilégios e deveres conforme aqui
têm lugar racional na Constituição da Igreja, presentemente estipulados.
activa e dominante. Emendar o ¶ 49 como se segue:
¶ 49. Artigo V.—Os bispos terão supervisão residencial
e presidencial nas conferências jurisdicionais ou centrais
¶45. nas quais são eleitos, desde que nenhum bispo tenha direito
Número de petição: 20278-HS-¶45-C-G; Berggren, Ken - a supervisão residencial e presidencial quando for isentado
Calhoun, KY, EUA. dessa responsabilidade pela conferência central ou jurisdi-
cional devido a uma redução no número de bispos activos e
Avaliação pelos Pares sobre o Ofício de residentes. Os bispos isentados desta responsabilidade terão
Bispo n.º 2: Uma Emenda Constitucional Útil direito a reforma conforme disposto pela Conferência Geral
Emendar o ¶ 45; após “aqui exposto”, incluir: O ofício ou a nomeação para serviço na igreja local por um bispo ac-
de bispo é um privilégio e não um direito. Pode perder-se por tivo na conferência consoante o exclusivo critério do bispo
procedimentos não judiciais estabelecidos pela Conferência responsável pela nomeação. ou para as quais sejam transferi-
Geral. dos. Os bispos podem ser transferidos de uma jurisdição para
outra para supervisão presidencial e residencial nas seguintes
Fundamentação: condições: (1) A transferência de bispos pode ser efectuada
O parágrafo 16.5 permite a descontinuidade dos bispos de uma de duas formas: (a) uma jurisdição que recebe um bis-
por inadmissibilidade. Nenhum procedimento judicial pode- po por transferência de outra jurisdição pode transferir para
ria determinar a inadmissibilidade. Alguns ainda se opõem essa jurisdição ou para uma terceira jurisdição um dos seus
a uma avaliação anual pelos pares, alegando que os bispos próprios bispos elegíveis para transferência de modo que o
possuem o direito ao julgamento. Esta emenda dá resposta a número transferido por cada jurisdição seja equilibrado pelo
essa objecção. Os bispos que consideram o seu ofício como número que é transferido desse local; ou (b) uma jurisdição
um direito podem ter perdido a humildade necessária para ex- pode receber um bispo de outra jurisdição e não transferir
ercê-lo um membro do seu próprio Colégio de Bispos. (2) Nenhum
bispo será transferido, excepto se esse bispo o tiver expres-
samente consentido. (3) Nenhum bispo pode ser elegível
Ministério e Educação Superior 959
para transferências, a não ser que o bispo tenha servido um episcopal das conferências anuais, conferências missionárias
quadriénio na jurisdição que elegeu o bispo para o episcopa- e missões dentro dos respectivos territórios.
do. (4) Todas as transferências necessitarão de aprovação por ¶ 50. Artigo VI.—Os bispos, tanto activos como refor-
um voto de maioria dos membros presentes e votantes nos mados, da Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos e da Igreja
comités jurisdicionais do episcopado das jurisdições envolvi- Metodista na altura em que a união é consumada devem ser
das.94 Após os procedimentos acima terem sido seguidos, o bispos da Igreja Metodista Unida.
bispo em transferência tornar-se-á um membro do Colégio de Os bispos da Igreja Metodista eleitos pelas jurisdições,
Bispos destinatário e será sujeito a atribuição residencial por os bispos activos da Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos na
essa conferência jurisdicional. altura da união e os Os bispos eleitos pelas jurisdições e con-
Um bispo pode ser atribuído pelo Conselho dos Bispos ferências centrais da Igreja Metodista Unida terão um manda-
para serviço presidencial ou outro serviço temporário noutra to vitalício mandato conforme determinado pela Conferência
jurisdição que não aquela que o elegeu, desde que o pedido Geral, desde que a duração estabelecida seja a mesma para
seja realizado por uma maioria dos bispos na jurisdição do todos os bispos. Cada bispo eleito por uma conferência cen-
serviço proposto. tral da Igreja Metodista terá um mandato como determinado
Em caso de emergência em qualquer jurisdição ou con- pela conferência central que o elege.
ferência central devido à morte ou invalidez de um bispo ou Qualquer bispo que se reforme enquanto se encontra
por outro motivo, o Conselho dos Bispos pode designar um num estatuto de residente como bispo continuará a ser um
bispo de outra jurisdição ou conferência central para o tra- bispo. No entanto, esse bispo será membro numa conferên-
balho da dita jurisdição ou conferência central, com o con- cia anual da sua escolha com o consentimento do bispo que
sentimento de uma maioria dos bispos dessa jurisdição ou preside e deixará de ser membro num Colégio de Bispos ou
conferência central. no Conselho dos Bispos. Um bispo reformado terá todos os
poderes, deveres e privilégios de qualquer outro presbítero
Fundamentação: reformado desde que continue a ter uma boa reputação.
O episcopado tem funcionado tanto a nível regional
como mundial desde a criação do sistema jurisdicional. Nen- Fundamentação:
hum bispo foi alguma vez transferido entre jurisdições após O mandato vitalício é inconsistente com as realidades do
a eleição. Além disso, as diferenças teológicas regionais tor- desenvolvimento e interação humanos. A responsabilização
nam este passo imperativo para a igreja ter qualquer possibil- perante a igreja e as alterações para os bispos exigem que a
idade de unidade orgânica. eleição seja para mandatos limitados. Além disso, o estado de
membro de bispos reformados deve reverter para a conferên-
cia anual. E todos os bispos da igreja devem ter o mesmo
mandato.
¶47.
Número de petição: 20678-HS-¶47-C-G; Brooks, Lonnie –
Anchorage, AK, EUA.
¶49.
Mandato Limitado dos Bispos e Relação dos Bis-
pos Reformados—Constituição Número de petição: 20279-HS-¶49-C-G; Berggren, Ken -
Calhoun, KY, EUA.
Emendar os ¶¶ 47, 48 e 50 como se segue:
¶ 47. Artigo III.—Deverá existir um Conselho dos Bispos Jurisdição dos Parceiros da Conferência Central
composto por todos os bispos residentes da Igreja Metodista
Emendar ¶ 49 por acréscimo:
Unida. O conselho deve reunir-se pelo menos uma vez por
¶ 49. Artigo V. - As jurisdições e conferências centrais
ano para planear a supervisão geral e promoção dos interesses
formarão parcerias em cada quadriénio. Estas parcerias alter-
temporais e espirituais de toda a igreja e para implementar as
nam a cada quadriénio de acordo com um calendário:
regras, regulamentos e responsabilidades prescritos e impos-
Ano de 2024
tos pela Conferência Geral e de acordo com as disposições
Oeste - Europa do Norte e Eurásia
estabelecidas neste Plano de União. A palavra residente será
interpretada de forma a indicar os bispos que não se reforma- Central Norte - Congo
ram e cujos mandatos não caducaram. Nordeste - Alemanha
¶ 48. Artigo IV.—Os bispos residentes de cada conferên- Sudeste - África Ocidental
cia central e jurisdicional constituirão um Colégio de Bispos Central Sul - Filipinas
e esse Colégio de Bispos organizará o plano de supervisão Europa Central e do Sul - África
960 DCA Edição Avançada
episcopado opcional para o resto do mundo. Quase todas as necessário, enquanto permite maior abertura para uma nova
conferências centrais, incluindo as conferências que apresen- e melhor liderança disponível. Obrigar os bispos a concorrer
tam um crescimento significativo na criação de discípulos, a uma reeleição pode, inutilmente, politizar e induzir a con-
adoptam alguma norma de mandato de episcopado. cessões às respectivas
¶50. ¶125.
Número de petição: 20282-HS-¶50-C-G; Fordham, Rita - Número de petição: 20651-HS-¶125-G; Carter, Kenneth
Dalton, GA, EUA. – Washington, DC, EUA, pelo Conselho dos Bispos.
Kemper, Thomas – Atlanta, GA, EUA, pela Junta Geral dos
Tempo de Mandato dos Bispos Ministérios Globais.
Emendar o ¶ 50 como se segue: Igrejas Metodistas Afiliadas
¶ 50. Artigo VI. - Os bispos, tanto activos como refor-
mados, da Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos e da Igreja Emendar o ¶ 125 como segue:
Metodista Unida na altura em que a união é consumada, serão ¶ 125. Os metodistas unidos em todo o mundo são uni-
bispos da Igreja Metodista Unida. dos (. . .) por um convénio conexional no qual apoiamos
Os bispos da Igreja Metodista Unida eleitos pelas ju- e somos todos responsáveis pelo discipulado e pela missão
risdições, os bispos activos da Igreja Evangélica dos Irmãos fiel. Retendo integralmente a unidade de conexão e a liber-
Unidos na altura da união e os bispos eleitos pelas juris- dade local, procuramos proclamar e incorporar o evangelho
dições da Igreja Metodista Unida antes de 2024 terão um de modos responsáveis perante o nosso contexto cultural e
mandato vitalício. A partir de 2024, todas as novas eleições social específico, mantendo uma “rede vital de relaciona-
para bispos nas jurisdições e conferências centrais da Igreja mentos interativos” (¶ 132). Ao mesmo tempo, desejamos
Metodista Unida devem ser para eleger presbíteros para um afirmar e celebrar as nossas relações, convénios e parce-
mandato único de, no máximo, doze (12) anos ou até terem rias com igrejas metodistas autónomas, autónomas afilia-
atingido uma idade que a Conferência Geral especificou para das, unidas em convénio afiliadas e da concordata (¶¶ 570-
a reforma obrigatória, o que ocorrer primeiro. Este mandato 574), bem como outros parceiros das famílias wesleyana e
poderá não ser prolongado. Nenhum indivíduo eleito para o ecuménica cristã. (. . .)
episcopado em 2024, ou após esse ano, pode ser subsequen- (O restante parágrafo segue sem emendas)
temente reeleito para o cargo. Todos os bispos eleitos antes Emendar o ¶ 227 como segue:
de 2024 continuarão a ter direito à duração do seu manda- ¶ 227. Um membro professante da Igreja Metodista
to como bispo, em conformidade com o Livro de Disciplina, Unida, de uma igreja metodista autónoma ou unida afiliada
com as normas relevantes da conferência central e outras leis ou de uma igreja metodista que tenha um acordo de concor-
da igreja aquando da sua última eleição. Os que foram eleitos data com a Igreja Metodista Unida,. (. . .)
para o cargo de bispo em 2024 ou após esse ano, completam (O restante parágrafo segue sem emendas)
o seu mandato no cargo e permanecem em situação regular Emendar o ¶ 344.1c) como segue:
de serviço não podem permanecer membros do Conselho dos c) Os presbíteros, membros associados e indivíduos
Bispos, mas tornar-se-ão membros do clero da conferência licenciados para o ministério pastoral em serviço sob a
anual, da qual eram membros no momento da sua primeira Junta Geral dos Ministérios Global podem ser nomeados
eleição como bispo (ou de qualquer conferência sucessora para os ministérios indicados em a) e b) acima. Podem
adequada) e devem usufruir dos mesmos direitos e privilégios ser designados para servir em conferências anuais ou con-
de qualquer presbítero em plena conexão, com excepção de ferências centrais ou junto de igrejas metodistas autóno-
poderem manter o título honorário de bispo como um sinal de mas afiliadas, igrejas autogovernadas independentes, ig-
respeito pelo seu serviço. A Conferência Geral pode também rejas resultantes da união de igrejas metodistas e outras
promulgar planos especiais de benefícios de reforma para comunhões, instituições de missão ou noutros ministérios
bispos anteriores e reformados que permaneçam em situação denominacionais ou ecuménicos. (. . .)
regular de serviço. Emendar o ¶ 423 como segue:
¶ 423. Conferência de Bispos Metodistas—Poderá
Fundamentação: haver uma Conferência de Bispos Metodistas, compos-
Isto reforça a responsabilização e equidade, ao mes- ta por todos os bispos eleitos pelas conferências centrais
mo tempo que reflecte a convicção básica da nossa tradição e jurisdicionais e um bispo ou chefe executivo de cada
que os presbíteros e bispos são da mesma ordem. Doze (12) uma das igrejas metodistas autónomas ou unidas afiliadas,
anos daria tempo a alguns bispos para itinerarem conforme que se reunirão mediante convocatória do Conselho dos
Ministério e Educação Superior 963
Bispos após consulta com outros membros da Conferência b) Cada igreja Metodista autónoma afiliada terá o
de Bispos Metodistas. As despesas de deslocação e outras direito de enviar dois delegados, um clérigo e um leigo,
inerentes dos bispos das igrejas metodistas autónomas ou para a Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de
unidas afiliadas relativamente à reunião da Conferência de acordo com o ¶ 433.1b. Terão todos os direitos e priv-
Bispos Metodistas serão pagas tal como para os bispos da ilégios de delegados, incluindo o de serem membros dos
Igreja Metodista Unida. comités, excepto o direito de voto. Uma tal igreja com
Emendar o ¶ 433 como segue: mais de 70.000 membros efectivos terá direito a mais um
¶ 433. Unidade Metodista—1. Conselho Mundial delegado. Pelo menos um em cada três delegados será uma
Metodista—a) A Igreja Metodista Unida é membro do mulher. O bispo ou o presidente das igrejas metodistas
Conselho Mundial Metodista, tendo as suas predecessoras autónomas afiliadas pode ser convidado pelo Conselho
Igreja Metodista e Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos dos Bispos para a Conferência Geral.
sido membros desse órgão. O conselho é um canal signif- Emendar o ¶ 570.4a como segue:
icativo para as relações metodistas unidas com outras igre- 4. Igrejas em Convénio
jas metodistas e com igrejas metodistas autónomas, igrejas a) Uma igreja metodista autónoma, uma igreja metodista
metodistas autónomas afiliadas, igrejas unidas afiliadas an- autónoma afiliada, uma igreja unida afiliada ou outra igreja
teriormente parte da Igreja Metodista Unida ou respectivas cristã que tenha celebrado uma relação de convénio com a
denominações predecessoras e outras igrejas com uma her- Igreja Metodista Unida através de um Ato de Convénio con-
ança Wesleyana. forme descrito no ¶ 573.
b) Cada igreja metodista autónoma afiliada e cada ig- Emendar o ¶ 571 como segue:
reja unida afiliada que seja membro do Conselho Mundial ¶ 571. Igrejas Metodistas Autónomas, Igrejas Metodistas
Metodista pode optar por enviar delegados para a Conferência Autónomas Afiliadas e Igrejas Unidas Afiliadas—1. Os cer-
tificados de membros da igreja concedidos pelo clero de uma
Geral conforme proposto no ¶ 570.2, .3 ou para o Conselho
igreja serão aceites pelo clero da outra igreja.
Mundial Metodista (recebendo do Fundo Geral de
....
Administração os subsídios de despesas de deslocação e aju-
3. Poderá ser assumido mutuamente um programa de
das de custo decorrentes). No entanto, nenhuma destas igrejas
visitação pelo Conselho dos Bispos em cooperação com
terá o direito de enviar delegações às custas do Fundo Geral
os responsáveis homónimos da igreja metodista autóno-
de Administração para o Conselho Mundial Metodista e para
ma, igreja metodista autónoma afiliada e/ou igreja unida
a Conferência Geral.
afiliada.
Emendar o ¶ 560 como segue:
....
¶ 560. Autorização—As conferências anuais, conferên-
Emendar o ¶ 572, incluindo o respectivo título, como
cias anuais provisionais, conferências missionárias e missões
segue:
fora dos Estados Unidos que não estejam incluídas nas con- Tornar-se uma Igreja Metodista Autónoma, Metodista
ferências centrais ou no território das igrejas metodistas Autónoma Afiliadaou Unida Afiliada a Partir das Conferências
autónomas ou unidas afiliadas e que, devido a considerações Centrais
geográficas, linguísticas, políticas ou outras, tenham inter- ¶ 572. Quando as conferências fora dos Estados Unidos
esses comuns que possam ser melhor servidos dessa forma, que fazem parte da Igreja Metodista Unida desejam tornar-se
podem ser organizadas em conferências centrais provisionais uma igreja metodista autónoma, metodista autónoma afiliada
como disposto no ¶ 540.1.21. ou unida afiliada, a aprovação deverá ser assegurada antes de
.... mais pela conferência central envolvida e esta decisão deverá
Emendar o título da Secção V como segue: ser ratificada pelas conferências anuais dentro da conferência
Secção V. Igrejas Metodistas Autónomas, Igrejas central por uma maioria de dois terços dos votos agregados
Metodistas Autónomas Afiliadas, Igrejas Unidas Afiliadas, das conferências anuais.
Igrejas em Convénio, Igrejas da Concordata 1. A conferência irá preparar um registo histórico com
Emendar o ¶ 570.2 como segue: os motivos pelos quais a afiliação e/ou autonomia é solic-
2. Igrejas Metodistas Autónomas Afiliadas itada e consultar o Comité Permanente sobre Assuntos das
a) Uma igreja metodista autogovernada em cuja criação a Conferências Centrais (¶ 2201) relativamente aos procedi-
Igreja Metodista Unida ou um dos seus membros constituintes mentos de afiliação e/ou autonomia.
(a Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos e a Igreja Metodista 2. O Comité Permanente sobre Assuntos das Conferências
ou respectivas predecessoras) tenha ajudado ou que, por Centrais e as conferências envolvidas concordarão mutu-
mútuo acordo, tenha celebrado um Convénio de Relação (em amente na confissão da fé e na constituição da nova igreja.
vigor entre 1968 e 1984) ou um Acto de Convénio (ver ¶ 573) Estas serão preparadas com cuidado e aprovadas pelas con-
com a Igreja Metodista Unida. ferências.
964 DCA Edição Avançada
¶402. ¶403.
Número de petição: 20284-HS-¶402; Delmore, Sean - Número de petição: 20286-HS-¶403; Delmore, Sean -
Labanon, NH, EUA. Labanon, NH, EUA. 1 Petição Similar
Fundamentação: ¶403.
Dado que os superintendentes distritais trabalham “para Número de petição: 20287-HS-¶403-G; Williams, Alice -
desenvolver programas de ministério e missão que expandem Orlando, FL, EUA.
o testemunho de Cristo no mundo” (¶ 419.1), os diáconos Diáconos Elegíveis para o Cargo de
podem, por vezes, ter as dádivas e competências necessárias Bispo e Superintendentes
para servir como superintendentes distritais.
Emendar o ¶ 403 do Livro de Disciplina conforme se segue:
Os Bispos e Superintendentes são presbíteros ou diáco-
nos em ligação total.
1. Os bispos são eleitos entre os presbíteros e diáconos
¶402. da igreja e são destacados para um ministério de liderança de
Número de petição: 20285-HS-¶402-G; Williams, Alice - serviço, supervisão geral e supervisão da denominação onde
Orlando, FL, EUA. servem.
3. Em conjunto, o bispo e os superintendentes distritais a) considerar esses critérios pela seguinte ordem de pri-
constituem o gabinete nomeado. Acima de tudo, a sua tare- oridades:
fa primordial, após a conciliação entre o pastor e a igreja, é (1) o número de conferências do cargo e o número de
ajudá-los a terem sucesso em conjunto. membros do clero ativos em áreas[153] episcopais[154];
(2) a extensão geográfica das áreas episcopais, determi-
Fundamentação: nada pelas milhas quadradas/quilómetros quadrados e pelo
Esta tarefa primordial, de ajudar pastores e igrejas a ser- número de fusos horários e de nações;
em eficazes, a terem sucesso na sua conciliação (que nem (3) a estrutura das áreas episcopais, determinada pelo
sempre é tão boa quanto gostariam) é esquecida facilmente na número de conferências anuais e pela quantidade global de
tempestade do trabalho administrativo e na sirene da ambição membros de igreja em todas as conferências anuais, anuais
na igreja em geral. Procedam assim e a igreja viverá! provisionais, missionárias e nas missões em áreas episco-
pais.
b) efectuar uma análise mais profunda do contexto e po-
tencial missionário das alterações nas áreas episcopais.
¶403.
2. Nas jurisdições, o número de bispos activos e atribuí-
Número de petição: 20681-HS-¶403-G; Brooks, Lonnie – dos residencialmente será determinado por cada conferência
Anchorage, AK, EUA. jurisdicional. na seguinte base:
a) Cada jurisdição que tenha 300.000 membros da igreja
Regionalização do Episcopado—Implementação
ou menos deve ter direito a cinco bispos e cada jurisdição que
Todos os actos legislativos seguintes entram em vigor tenha mais de 300.000 membros da igreja deve ter direito a
quando e apenas se as emendas executivas da Constituição da mais um bispo por cada 300.000 membros da igreja adiciona-
Igreja Metodista Unida propostas numa petição anexa forem is ou fracção significativa deste número.
certificadas pelo Conselho dos Bispos. b) Se o número de membros da igreja numa juris-
Emendar os ¶¶ 403, 404, 406, 407, 408, 409, 410, 413, dição tiver diminuído pelo menos 10% abaixo do núme-
414, 415, 422, 440, 450, 512, 524, 548, 614, 619, 621, 805, ro de membros da igreja que tenha concedido o direito
806, 808, 810, 818, 1806, 2501, 2702 e 2712 como se segue da jurisdição ao seu número de bispos, então o número
após: de bispos a que deverá ter direito deverá ser determina-
¶ 403.1.c) Uma visão para a igreja. A função do bispo é do com base nas necessidades missionárias, conforme
liderar toda a igreja na reivindicação da sua missão de criar aprovado pela Conferência Geral por recomendação do
discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. O Comité Interjurisdicional do Episcopado, desde que essa
bispo lidera ao discernir, inspirar, criar estratégias, equipar, jurisdição tenha direito a não menos do que o número de
implementar e avaliar o cumprimento da missão da igreja. bispos a que teria direito ao abrigo do subparágrafo a) su-
Trabalhando em parceria com o Conselho dos Bispos, o gabi- pra. A jurisdição afectada terá a responsabilidade, através
do seu Comité do Episcopado, de pedir que seja pondera-
nete e a liderança leiga e do clero da conferência anual, além
da a sua necessidade missionária de uma excepção e, na
dos membros professantes da igreja, o bispo exorta toda a
ausência desse pedido, não haverá a obrigação por parte
igreja a mover-se no sentido da visão de partilhar Cristo com
do Comité Interjurisdicional do Episcopado de consider-
o mundo no cumprimento da nossa missão, do discipulado
ar essa excepção nem de fazer qualquer relatório sobre
fiel e de “um caminho ainda melhor” de ser o povo de Cristo
essa excepção à Conferência Geral. Em caso algum haverá
no mundo.
qualquer tipo de impedimento ao poder da Conferência
... Geral de actuar na ausência de uma tal recomendação ou
f) (…) O bispo partilha com outros bispos a supervisão de rejeitar qualquer recomendação que possa ter sido re-
de toda da igreja através do Conselho dos Bispos (…) cebida.
¶ 404. Disposições para Áreas Episcopais— ¶ 406.3. Designações Especiais—O Conselho dos Bispos
1. Nas conferências centrais fora dos Estados Unidos, o pode, com o consentimento do bispo e a concordância do
número de bispos ativos e atribuídos residencialmente será comité da conferência central ou jurisdicional sobre o epis-
determinado por cada conferência central. com base no po- copado, designar um dos seus membros durante um ano para
tencial missionário, conforme aprovado pela Conferência uma responsabilidade especial da igreja, considerada de im-
Geral sob recomendação da Comissão Permanente sobre portância suficiente para o bem-estar de toda a igreja. Neste
Assuntos das Conferências Centrais. Antes de recomen- caso, um bispo será isentado das suas responsabilidades pres-
dar eventuais alterações ao número de áreas episcopais, a idenciais dentro da área do episcopado durante esse mandato.
Comissão Permanente sobre Assuntos das Conferências Outro ou outros bispos, activos ou reformados, e não nec-
Centrais irá: essariamente da mesma conferência central ou jurisdicional,
Ministério e Educação Superior 967
serão nomeados pelo Conselho dos Bispos sob recomendação A remuneração de qualquer designação especial cessará
do Colégio de Bispos da jurisdição envolvida para assumir após o bispo ter atingido a idade de reforma obrigatória para
responsabilidades presidenciais durante esse período interca- todos os ministros ordenados (¶ 358.1) ou ter concluído a
lar. No caso de ser atribuído mais do que um bispo reforma- designação, o que ocorrer primeiro, exceto pelo facto de os
do para cumprir responsabilidades presidenciais numa área bispos reformados eleitos pelo Conselho dos Bispos como
secretário executivo ou responsável ecuménico poderem con-
episcopal, o Fundo Episcopal a jurisdição será responsável
tinuar a ser remunerados por essas designações especiais du-
pela diferença entre as pensões pagas aos bispos reformados
rante o termo do cargo. Nenhuma designação para uma juris-
e a remuneração de um bispo activo. Esta designação pode
dição, conferência central, conferência anual ou agência não
ser renovada por um segundo ano através de votação de metodista unida se qualificará para remuneração adicional do
dois terços do Conselho dos Bispos, de votação da maioria Fundo Episcopal de acordo com este parágrafo. O estatuto de
do comité central ou jurisdicional sobre o episcopado e do um bispo reformado numa designação especial deve ser, para
consentimento do bispo e do Colégio de Bispos envolvido. O fins de alojamento e outros benefícios, o mesmo de um bispo
bispo assim designado continuará a receber o salário e apoio reformado.
normais. ...
¶ 407. Vaga no Cargo de Bispo—Uma vaga no cargo de ¶ 408.2.b) Reforma Vocacional—Um bispo que tenha
bispo pode ocorrer devido a morte, reforma (¶ 408.1, .2, .3), servido pelo menos oito anos no episcopado pode pedir refor-
demissão (¶ 408.4), procedimento judicial (¶ 2712), licença ma por motivos vocacionais e pode ser reformado pelo comi-
té sobre o episcopado da conferência central ou jurisdicion-
de ausência (¶ 410.1) ou baixa médica (¶ 410.4). No caso de a
al sob recomendação do Colégio de Bispos envolvido. Tais
designação de um bispo para supervisão presidencial de uma
bispos receberão as suas pensões como indicado no ¶ 408.2
área episcopal terminar devido a qualquer uma das causas
(a). Se a entidade empregadora providenciar ou disponibili-
acima, a vaga será ocupada pelo Conselho dos Bispos sob no- zar seguro de saúde aos funcionários, então o bispo que se
meação dos bispos ativos do Colégio de Bispos da jurisdição reforme ao abrigo desta disposição será segurado ao abrigo
ou conferência central em questão (. . .) desse programa, quer o bispo tenha de pagar ou não o prémio
¶ 408.1.d) Se, no entanto, o bispo reformado aceit- dessa cobertura, e o Fundo Episcopal a jurisdição não irá as-
ar qualquer uma das seguintes designações de responsab- sumir obrigações futuras para providenciar seguro de saúde
ilidade ao nível da igreja, o Conselho Geral de Finanças e ao bispo e à sua família. (. . .)
Administração, após consulta com Conselho dos Bispos, ...
definirá um nível de remuneração que não exceda um máximo ¶ 408.3.b) Um bispo pode, por motivos de saúde, ser
determinado pela Conferência Geral, sob recomendação do reformado entre sessões da conferência central ou juris-
dicional através de votação de dois terços do comité so-
Conselho Geral de Finanças e Administração, ficando o cus-
bre o episcopado da conferência central ou jurisdicional,
to de remuneração a cargo do Fundo Episcopal da jurisdição
após recomendações de um terço dos membros do Colégio
onde o bispo é membro no Colégio de Bispos: (1) designação
de Bispos envolvido. O bispo afectado, mediante pedido,
de natureza especial com relação e responsabilização directas terá direito a uma avaliação da sua condição de saúde por
perante o Conselho dos Bispos, ou (2) designação para uma uma equipa de diagnóstico profissional antes da acção
agência geral ou instituição de ensino superior relacionada do Colégio de Bispos envolvido. Será dada notificação
com a Igreja Metodista Unida. A designação de bispos refor- de acção para se reformar pelo presidente e secretário do
mados para instituições de ensino superior relacionadas com comité sobre o episcopado da conferência central ou juris-
a Igreja Metodista Unida deve ser da iniciativa das institu- dicional ao secretário do Conselho dos Colégio de Bispos
ições, com serviço que não ultrapasse as idades de reforma e ao tesoureiro do Fundo Episcopal da jurisdição. O recur-
obrigatória das instituições. so desta acção pode ser apresentado ao Conselho Judicial,
Se um bispo for designado para uma agência geral ou sendo aplicável o disposto sobre notificações no ¶ 2716.
Após tal reforma, o bispo receberá uma pensão na medi-
uma instituição de ensino superior relacionada com a Igreja
da do permitido pelo Programa de Segurança da Reforma
Metodista Unida, essa agência ou instituição de ensino supe-
do Clero ou Programa Global de Pensões Episcopais (ou,
rior relacionada com a Igreja Metodista Unida pagará 50%
em qualquer caso, qualquer plano ou programa sucessor
da diferença de remuneração estabelecida pela JGFA para a de reforma ou pensões de bispos), dado que qualquer um
posição. A agência geral ou instituição de ensino superior rel- deles pode aplicar-se.
acionada com a Igreja Metodista Unida deverá assumir toda a ¶ 409.1. (. . .) No entanto, quando um bispo reformado é
responsabilidade pelas despesas operacionais e de deslocação nomeado pelo Conselho dos por um Colégio de Bispos para
do bispo relativas à designação. uma área episcopal vaga ou partes de uma área ao abrigo das
968 DCA Edição Avançada
disposições dos ¶¶ 409.3, 410.1 ou 410.3, esse bispo pode ¶ 414.8. Promover e apoiar o testemunho evangélico da
funcionar como bispo na relação efetiva. de toda a Igreja.
¶ 410. Licenças—1. Licença de Ausência—Um bispo ¶ 415.6. Consagrar os bispos, ordenar os presbíteros e
pode usufruir de uma licença de ausência por um motivo jus- diáconos, consagrar os ministros diaconais, comissionar as
tificável durante um prazo de até seis meses, em consulta com diaconisas, os missionários nacionais e os missionários e
o comité de área sobre o episcopado e com a aprovação do assegurar que os nomes das pessoas comissionadas e consa-
Colégio de Bispos e do comité sobre o episcopado da con- gradas foram inseridos nos relatórios da conferência e que as
ferência central ou jurisdicional, e da comissão executiva do credenciais corretas foram fornecidas a essas pessoas. Como
Conselho dos Bispos. Durante o período em que for concedi- estes serviços são atos de toda a Igreja, o O texto e as rubricas
da essa licença, o bispo será isentado das suas responsabili- devem ser utilizados no formato aprovado pela Conferência
Geral.
dades episcopais e outro bispo escolhido pela comissão exec-
¶ 422. Conselho dos Bispos—1. Os bispos, apesar de
utiva do Conselho dos pelo Colégio de Bispos deverá presidir
eleitos pelas conferências jurisdicionais ou centrais, são
na área episcopal. O salário e outros benefícios devem ser
eleitos superintendentes gerais da de toda a igreja.
assegurados através do Fundo Episcopal como providenciado
...
pela jurisdição.
4. O Conselho dos Bispos pode designar um dos seus
... membros para visitar outra área episcopal ou igreja relacio-
3. Licença Sabática—Um bispo que tenha servido pelo nada com o metodismo. Quando isso sucede, o bispo será
menos dois quadriénios pode obter uma licença sabática in- reconhecido como representante acreditado do Conselho dos
ferior a um ano para um programa de estudo ou renovação, Bispos e, quando requisitado pelo bispo residente ou presi-
em consulta com o comité de área sobre o episcopado e com dente nessa área ou Igreja, pode exercer aí funções de epis-
a aprovação do Colégio de Bispos e do comité sobre o epis- copado.
copado da conferência central ou jurisdicional, e da comissão ¶ 440. Financiamento—O financiamento dos
executiva do Conselho dos Bispos. Durante o período no qual ministérios ecuménicos e inter-religiosos da igreja será
a licença sabática é concedida, os bispos serão isentados das provido pelo Conselho dos Bispos numa ou mais rubri-
suas responsabilidades presidenciais na área episcopal e outro cas claramente identificadas do pedido de orçamento do
bispo ou bispos serão designados pelo Conselho dos Colégio Fundo Episcopal da Administração Geral apresentado à
de Bispos para assumir os deveres presidenciais. O bispo re- Conferência Geral.
ceberá meio salário e, onde aplicável, subsídio de alojamento ¶ 450. Financiamento—Em colaboração com o Conselho
durante o período de licença. dos Bispos, o Comité de Fé e Ordem irá propor o seu orça-
4. Baixa Médica—Os bispos que, por motivos de saúde, mento como parte do Fundo Episcopal da Administração
não possam trabalhar temporariamente, podem receber uma Geral para ser aprovado pela Conferência Geral.
licença de ausência por um motivo justificável inferior a seis Eliminar o ¶ 512 na totalidade.
meses, em consulta com o comité de área sobre o episco- Eliminar o ¶ 524.3.f) na totalidade.
pado e com a aprovação do Colégio de Bispos e do comité ¶ 548. Bispos em Relação de Reforma—1. Um min-
sobre o episcopado da conferência central ou jurisdicional, istro ordenado que tenha servido um mandato ou parte de
um mandato como bispo numa conferência central onde
e da comissão executiva do Conselho dos Bispos. Durante
o mandato do episcopado tenha prevalecido irá, após a
o período em que for concedida essa licença, o bispo será
reforma da relação efetiva no ministério, receber um sub-
isentado das suas responsabilidades episcopais e outro bis-
sídio do Fundo Episcopal da Administração num valor que
po escolhido pela comissão executiva do Conselho dos pelo
o Conselho Geral de Finanças e Administração determine
Colégio de Bispos deverá presidir na área episcopal. O salário
para os anos durante os quais o ministro ordenado tenha
e outros benefícios devem ser assegurados através do Fundo servido como bispo.
Episcopal como providenciado pela jurisdição. Se, findo o ¶614.1.b) O conselho irá reportar à conferência anual,
período de seis meses, o bispo ainda não for capaz de realizar em cada sessão, a contribuição do Fundo Episcopal para a
totalmente o seu trabalho devido ao seu problema de saúde, conferência anual através da metodologia aprovada pela
deverá candidatar-se aos benefícios de incapacidade através Conferência Geral e irá incluir no seu orçamento recomenda-
do programa de benefícios. do de apoio ao clero o montante determinado pelo tesoureiro
¶ 413.3.d)(iii) Todos os custos associados às ações real- do Conselho Geral de Finanças e Administração como
izadas de acordo com o parágrafo (ii) acima serão pagos pelo necessário para satisfazer esta contribuição.
Fundo Episcopal pela jurisdição ou conferência central em ¶ 619.1.a)(5) O tesoureiro da conferência irá remeter to-
que o bispo seja membro no Colégio de Bispos. dos os meses ao tesoureiro do Conselho Geral de Finanças e
Ministério e Educação Superior 969
Administração os montantes recebidos durante o mês para o com Justiça; Fundo de Ministérios Nativos Americanos;
Fundo de Administração Geral, o Fundo Episcopal, o Fundo Fundo para o Serviço dos Jovens; e outros fundos que possam
de Cooperação Interdenominacional, o Fundo Universitário ter sido criados pela Conferência Geral e especificamente au-
Negro, o Fundo de Educação Ministerial, Donativos Especiais torizados pela Conferência Geral para serem angariados em
de Serviço Mundial, Donativos Especiais de Avanço, oferen- toda a igreja.
das especiais de domingo da igreja geral (¶ 262), apelos espe- Eliminar o ¶ 818, incluindo o título, na totalidade.
ciais em toda a igreja (¶ 819) e todas as outras causas gerais ¶ 1806.12. Os seguintes fundos da igreja geral serão uti-
não indicadas. lizados para o marketing da agência central em toda a igreja:
¶ 621. Distribuição de Contribuições—Cada conferên- Fundo de Serviço Mundial (¶ 812.1), Fundo Universitário
cia anual irá determinar que plano e método serão utilizados Africano (¶ 806.2), Fundo Universitário Negro (¶ 815), Fundo
na distribuição das contribuições pelos vários distritos e car- Episcopal (¶ 818.1), Fundo de Administração Global (¶ 813),
gos para o Fundo Episcopal apoio dos bispos da jurisdição Fundo de Cooperação Interdenominacional (¶ 819), Fundo
(¶ 817.1), para o apoio dos superintendentes distritais e re- de Educação Ministerial (¶ 816), Dia das Relações Humanas
querentes da conferência e para o Fundo de Remuneração
(¶¶ 824.1 e 263.1), Domingo UMCOR (¶¶ 821, 824.2 e 263.2),
Equitativa (¶ 625).
Domingo de Ministérios Nativos Americanos (¶¶ 824.6
¶ 805.6. Apoio Financeiro—a) O apoio financeiro dos
e 263.6), Domingo de Paz com Justiça (¶¶ 824.5 e 263.5),
fundos da igreja geral para o trabalho do conselho terão as
Domingo de Comunhão Mundial (¶¶ 824.4 e 263.3), Dia do
seguintes proveniências: (1) uma atribuição proporcional do
Estudante Metodista Unido (¶¶ 824.3 e 263.4), o Avanço de
Fundo de Administração Geral, num montante determinado
Cristo e a Sua Igreja (¶¶ 822 e 823), Donativos Especiais
pela Conferência Geral; (2) custos fixos face ao Fundo de
Serviço Mundial, o Fundo Episcopal, o Fundo de Cooperação de Serviço Mundial (¶ 820), Domingo de Educação Cristã
Interdenominacional e outros fundos gerais que a Conferência (¶ 265.1), Domingo da Cruz Dourada (¶ 265.2), Domingo
Geral possa autorizar, sob recomendação do conselho. Os de Vida Rural (¶ 265.3), Domingo de Consciencialização
custos fixos serão proporcionais às receitas do fundo. da Invalidez (¶ 265.4), Fundo para o Serviço dos Jovens
¶ 806.1.a) O conselho efetuará recomendações à (¶ 1208) e todos os outros fundos da igreja geral aprova-
Conferência Geral relativamente ao montante e à distribuição dos pela Conferência Geral, bem como quaisquer apelos
do Fundo Episcopal e do Fundo de Administração Geral e, de emergência autorizados pelo Conselho dos Bispos e o
em consulta com a Mexa Conexional, outros fundos gerais Conselho Geral de Finanças e Administração (¶ 819).
contribuídos. ¶ 2712.6. Um bispo suspenso do seu cargo poderá reivin-
¶ 808. Pagamentos de Fundos Contribuídos da dicar o Fundo Episcopal programa de apoio episcopal estabe-
Conferência—1. O tesoureiro do Conselho Geral de Finanças lecido pela conferência central ou jurisdicional em termos de
e Administração irá, no prazo máximo de noventa dias antes salário, habitação, pensão e outros benefícios relacionados.
da sessão de cada conferência anual ou assim que possível, Um bispo removido do seu cargo não poderá reivindicar o
transmitir ao bispo presidente, ao presidente do conselho da Fundo Episcopal programa de apoio episcopal estabelecido
conferência sobre finanças e administração e ao tesoureiro pela conferência central ou jurisdicional, exceto como in-
da conferência uma declaração sobre as contribuições para dicado especificamente por essa conferência, em termos de
a conferência destinadas ao Fundo de Serviço Mundial, salário, habitação, pensão e outros benefícios relacionados a
Fundo de Administração Geral, Fundo Episcopal, Fundo partir da data de tal remoção.
de Cooperação Interdenominacional, Fundo de Educação
Ministerial, Fundo Universitário Negro, Fundo Universitário Fundamentação:
Africano e outros fundos que possam ter contribuído para a O episcopado tem funcionado tanto a nível regional
Conferência Geral. como mundial desde a criação do sistema jurisdicional. Nen-
¶ 810. Definição de Fundos Gerais—1. Os termos fun- hum bispo foi alguma vez transferido entre jurisdições após
do(s) geral(ais) e fundo(s) geral(ais) da igreja, onde quer a eleição. Além disso, as diferenças teológicas regionais tor-
que surjam no Livro da Disciplina, referem-se ao seguintes: nam este passo imperativo para a igreja ter qualquer possibil-
Fundo de Serviço Mundial; Fundo de Administração Geral;
idade de unidade orgânica.
Fundo Episcopal; Fundo de Cooperação Interdenominacional;
Fundo de Educação Ministerial; Fundo Universitário Negro;
Fundo Universitário Africano; Donativos Especiais do
Serviço Mundial; Donativos Especiais de Avanço gerais;
Fundo de Comunhão Mundial; Fundo do Dia das Relações
¶403.2.
Humanas; Fundo do Dia do Estudante Metodista Unido; Número de petição: 20288-HS-¶403.2; Delmore, Sean -
Fundo do Domingo UMCOR16; Fundo do Domingo de Paz Labanon, NH, EUA.
970 DCA Edição Avançada
Função dos Superintendentes Distritais 3.b) Não haverá eleição de bispos numa jurisdição ou
conferência central que actualmente tenha mais do que o
Emendar o ¶ 403.2 conforme se segue:
número aqui calculado servindo numa função activa, defin-
2. Os superintendentes distritais são presbíteros clérigos
ida como os eleitos vitalícios que estão abaixo da idade de
em plena conexão, nomeados pelo bispo para o gabinete,
reforma. Sempre que o número de bispos activos ficar abaixo
como uma extensão da função de superintendente do bispo
do número aqui calculado, nesse caso, a vaga resultante será
na conferência anual, através das mesmas disciplinas e de
preenchida. No entanto, o número de áreas episcopais pode
acordo com as suas responsabilidades designadas no Livro de
temporariamente exceder o total atribuído de cinquenta e três
Disciplina sob a supervisão do bispo residente.
(53), e o total geral de sessenta e seis (66), quando necessário
para respeitar um compromisso com uma eleição vitalícia de
Fundamentação:
um bispo numa função activa.
Dado que os superintendentes distritais trabalham “para
desenvolver programas de ministério e missão que expandem 18 de Setembro de 2019
o testemunho de Cristo no mundo” (¶ 419.1), os diáconos Joe Wesley Kilpatrick
podem, por vezes, ter as dádivas e competências necessárias Laicado, Primeira IMU Tucker, Tucker GA 30084
para servir como superintendentes distritais. 404-964-3589 telemóvel
jkcpa71@gmail.com
Distribuição de Bispos mais Uniforme disponibilizar fundos para os bispos nas conferências cen-
e Acessível trais. (Em vigor no final da Conferência Geral de 2020.)
Emendar ¶ 404.2 conforme a seguir se descreve:
Fundamentação:
¶ 404. Disposições para Áreas Episcopais -
Isto resolveria as grandes disparidades no número de
1. Nas conferências centrais, o número de bispos. . . .
membros da igreja servidos por um bispo jurisdicional único
2. Nas jurisdições, o número de bispos deve ser determi-
(variando entre menos de 30.000 e mais de 350.000). Tam-
nado com a seguinte base:
bém traria alguma sustentabilidade financeira tão necessária,
a) Cada jurisdição com 300.000 membros da igreja ou
assegurando uma base de apoio mínima para cada área epis-
menos terá direito a cinco quatro bispos e cada jurisdição com
mais de 300.000 membros da igreja terá mais um bispo por copal dos EUA para pagar ao seu próprio bispo.
cada porção de 300.000 membros da igreja ou fracção maior
a partir daí. A presente decisão produz efeitos a partir de 1 de
Setembro de 2020. ¶405.
Número de petição: 20294-HS-¶405-G; Eckert, Jerry - Port
Fundamentação: Charlotte, FL, EUA.
Cada vez mais se reconhece que o nosso actual número
de bispos dos EUA não é sustentável e que devemos tomar Desenvolvimento de Critérios para
medidas significativas para colocar o nosso Fundo Episco- Eleição de um Bispo
pal em situação financeira mais sólida. Isto responde a essas Emendar por inclusão ao ¶ 405 um novo ponto 1 e alterar
preocupações, repartindo a redução uniformemente por todas a numeração em conformidade:
as jurisdições. Também torna a fórmula mais justa. ¶ 405. Critérios para Eleição e Consagração de Bispos -
1. Critérios - Previamente a quaisquer nomeações para o epis-
copado, as comissões do episcopado das conferências cen-
trais e jurisdicionais devem enumerar os poderes específicos
¶404. dos bispos, previstos no Livro da Disciplina, para que todos
Número de petição: 20293-HS-¶404-G; Fuller, Dan - os nomeados tenham a oportunidade de observar os limites
Chenango Falls, NY, EUA. do poder do episcopado e aqueles que os elegerem observarão
as dádivas e graças dos nomeados à luz desses limites. Mais
Base Mínima para os
ainda, as comissões do episcopado devem identificarão outras
Bispos dos EUA
dádivas e graças que pretendam ver realizadas pelos bispos
Emendar o ¶ 404.2a através da INCLUSÃO do texto con- eleitos através da condução do ministério na respectiva juris-
forme se segue: dição ou conferência central específica.
¶ 404. Disposições para Áreas Episcopais -
1. Nas conferências centrais, o número de bispos . . . Fundamentação:
2. Nas jurisdições, o número de bispos deve ser determi- As jurisdições devem definir as suas expectativas acerca
nado com a seguinte base: das acções de um bispo e os limites da autoridade dos bispos.
a) Cada jurisdição com 300.000 membros da igreja ou Devemos ter a certeza de que os limites dos bispos são in-
menos terá direito a cinco bispos e cada jurisdição com mais equívocos para minimizar o abuso de poder. Essa enumeração
de 300.000 membros da igreja terá mais um bispo por cada ajuda os bispos através da compilação de uma descrição de
porção de 300.000 membros da igreja ou fracção maior a funções de acordo com a Disciplina e as necessidades
partir daí. Adicionalmente, cada conferência anual nas juris-
dições com menos de 60.000 membros professante da igreja
partilhará um bispo com outra conferência anual na sua juris- ¶406.
dição, mesmo que isso exija que o número total de bispos nes-
sa jurisdição seja inferior ao número produzido pela fórmula Número de petição: 20679-HS-¶406-G; Brooks, Lonnie –
anterior. A conferência jurisdicional será responsável por de- Anchorage, AK, EUA.
terminar os detalhes dos ajustes ao número, nomes e limites Mandato Limitado dos Bispos e Relação
das suas conferências anuais e áreas episcopais, segundo os dos Bispos Reformados—Implementação
limites deste parágrafo e de outras disposições pertinentes
da Disciplina. Recomenda-se que quaisquer poupanças re- Inserir o novo ¶ 406 e emendar o ¶ 409 existente con-
sultantes das reduções no número de bispos jurisdicionais, forme indicado. Renumerar todos os parágrafos conforme
como resultado destas disposições, sejam utilizadas para apropriado.
Ministério e Educação Superior 973
¶ 406. Mandato—Os bispos eleitos pelas jurisdições e perante a igreja e as alterações para os bispos exigem que a
conferências centrais terão um mandato de oito anos e um eleição seja para mandatos limitados. Além disso, o estado de
bispo pode ser reeleito para um novo mandato de oito anos. membro de bispos reformados deve reverter para a conferên-
Se um bispo for eleito conforme contemplado no ¶ 407 dev- cia anual. E todos os bispos da igreja devem ter o mesmo
ido a uma vaga não antecipada, o mandato e os limites do mandato.
bispo serão como se segue, iniciando-se, para esta finalidade,
o quadriénio a 1 de Setembro do ano no qual a Conferência
Geral é realizada: ¶408.
1. Se faltarem pelo menos vinte e quatro meses no
quadriénio na altura da eleição, o mandato do bispo será de Número de petição: 20295-HS-¶408-G; Brooks, Lonnie -
quatro anos, mais o período de tempo servido no quadriénio Anchorage, AK, EUA.
de eleição. Reforma Involuntária de Bispos
2. Se faltarem menos de vinte e quatro meses no quadrié-
nio na altura da eleição, o mandato do bispo será de oito anos, Emendar o ¶ 408.3.a) como se segue:
mais o período de tempo servido no quadriénio de eleição. ¶ 408.3. Reforma Involuntária - a) Um bispo pode ser co-
3. No caso de um bispo sujeito ao ponto §1. ou 2., o bispo locado na relação de reformado, independentemente da idade,
deverá ser elegível para eleição para um mandato adicional de por uma votação de dois terços da comissão do episcopado
oito anos. No entanto, nenhum presbítero que tenha servido da conferência jurisdicional ou central se, após notificação
pelo menos catorze anos como bispo deverá ser elegível para escrita nunca inferior a trinta dias, entregue ao bispo afectado
reeleição como bispo. e após a realização da audição, essa relação for considerada
¶ 409. Situação dos Bispos Reformados—Um bispo determinada, única e exclusivamente, pela referida comissão
reformado é um bispo da Igreja em todos os aspetos e con- como servindo os melhores interesses do bispo e/ou da igreja.
tinua com a função de membro do Conselho dos Bispos, de Esta medida pode ou não ser tomada devido ao desempenho
acordo com a Constituição e outras disposições da Disciplina. do bispo, e o motivo para a mesma deve ser claramente indi-
Os bispos reformados tornar-se-ão membros de uma con-
cado no relatório da comissão. As disposições do ¶ 361.2 para
ferência anual à sua escolha com o consentimento do bispo
processo justo em audiências administrativas aplicar-se-ão a
presidente.
este processo administrativo. A notificação por escrito tam-
1. Os bispos reformados podem participar no Conselho
bém deve ser facultada ao presidente da comissão de revisão
dos Bispos e nos seus comités, mas sem direito de voto.
Podem presidir às assembleias de uma conferência anual, administrativa da conferência jurisdicional (¶ 539). A acção
conferência anual provisional ou missão se lhes for solicit- da comissão do episcopado é normativa, e a parte do relatório
ado pelo bispo designado para essa conferência ou, em caso da comissão do episcopado para a conferência jurisdicional
de incapacidade desse bispo, pelo presidente do Colégio dos ou central que lida com esta acção tem apenas o propósito de
Bispos com o qual a conferência está relacionada. Os bispos informar, tal como qualquer notificação apresentada a uma
reformados eleitos pelo Conselho dos Bispos poderão ser- comissão de revisão administrativa de conferências.
vir como secretários executivos e funcionários ecuménicos
do Conselho. Em situações de emergência em que o bispo Fundamentação:
residente não possa presidir, o Colégio dos Bispos deverá Isto torna claro que a autoridade para determinar o que
designar um bispo efetivo ou reformado para presidir às as- serve os melhores interesses da igreja e/ou do bispo nas de-
sembleias da conferência anual (¶ 48). Não podem ecfetuar cisões sobre a reforma episcopal involuntária cabe única e ex-
nomeações ou presidir na jurisdição ou conferência central. clusivamente à comissão do episcopado. Esta comissão não
No entanto, quando um bispo reformado é designado pelo deve ser objecto de contestação sobre este ponto.
Conselho dos Bispos para uma área episcopal vaga ou partes
de uma área ao abrigo das disposições do ¶¶ 409.3, 410.1
ou 410.3, esse bispo pode funcionar como bispo residente na ¶408.
relação efectiva.
Estas alterações de implementação entrarão em vigor se e Número de petição: 20296-HS-¶408-G; Choi, Tom -
quando o Conselho dos Bispos certificar a promulgação das al- Honolulu, HI, EUA.
terações executórias na Constituição indicadas noutra petição. Reforma Obrigatória dos Bispos
Fundamentação: Emendar o ¶ 408. Término do Mandato - Um presbítero
O mandato vitalício é inconsistente com as realidades do que esteja a servir como bispo até ao momento da reforma
desenvolvimento e interação humanos. A responsabilização terá o estatuto de bispo reformado.
974 DCA Edição Avançada
1. Reforma Obrigatória - a) Um bispo reformar-se-á a 1 Petição Composta para o Conselho dos Bispos Ter
de Setembro, após a sessão regular da conferência jurisdicio- Autoridade de Responsabilização Administrativa
nal, se o sexagésimo oitavo aniversário do bispo tiver sido até
Adicionar os novos subparágrafos seguintes ao Livro da
1 de Julho, inclusive, do ano em que se realiza a conferência
Disciplina:
jurisdicional. A idade obrigatória para reforma dos bispos é
¶ 408.3 c) Mediante a votação de dois terços dos votantes
de setenta e dois anos. Um candidato episcopal ou um bispo
presentes, os membros do Conselho dos Bispos podem
activo em continuação não fará mais de sessenta e oito anos
atribuir a qualquer bispo o estatuto de reformado com ou sem
de idade até 1 de Setembro, inclusive, no ano em que se re-
o seu consentimento e independentemente da sua idade se tal
aliza a conferência jurisdicional. A data de reforma para um
for recomendado pela comissão de relações do conselho. Os
bispo será a 1 de Setembro no ano em que se realiza uma
procedimentos para um processo justo nas audiências admin-
conferência jurisdicional. Estas alterações entrarão em vigor
istrativas devem ser seguidos em qualquer procedimento de
no final da Conferência Geral de 2020.
reforma involuntária (¶ 422.5). A notificação por escrito tam-
bém deve ser facultada ao presidente da comissão de análise
Fundamentação:
administrativa (¶ 422.6).
Esta legislação proporciona uma maior coerência com as ¶ 410.5 Licença de Ausência Involuntária–a) Mediante a
regras de reforma para todos os presbíteros (¶ 357.1), inclu- votação de dois terços dos votantes presentes, os membros do
indo os bispos, ao basear a reforma na idade do bispo em vez Conselho dos Bispos podem atribuir a qualquer bispo o estat-
do seu aniversário. uto de licença de ausência involuntária se tal for recomendado
pela comissão de relações do conselho. Os procedimentos para
um processo justo nas audiências administrativas devem ser
¶408.3. seguidos em qualquer procedimento de reforma involuntária
Número de petição: 20297-HS-¶408.3; Lambrecht, Thomas - (¶ 422.5). A notificação por escrito também deve ser facultada
Spring, TX, EUA. ao presidente da comissão de análise administrativa (¶ 422.6).
b) A licença de ausência involuntária deve ser aprova-
Responsabilidade do Conselho dos Bispos n.º 1 da anualmente pelo Conselho dos Bispos após a análise e
Emendar por acréscimo um novo ¶ 408.3.c: recomendação da comissão de relações do conselho.
Mediante a votação de maioria dos votantes presentes, os c) Durante o período pelo qual é concedida a licença, o bis-
membros do Conselho dos Bispos podem atribuir a qualquer po estará isento de todas as responsabilidades episcopais, deven-
bispo o estatuto de reformado com ou sem o seu consenti- do outro bispo escolhido pela comissão executiva do Conselho
mento e independentemente da sua idade se essa relação for dos Bispos presidir à área episcopal. O salário e outros subsídios
recomendada pela comissão de relações do conselho. Os devem ser assegurados através do Fundo Episcopal.
membros da comissão de relações do conselho e comissão de ¶ 422.5. O Conselho dos Bispos deverá criar, a partir dos
revisão administrativa não votarão nesta matéria. Os procedi- seus membros, uma comissão de relações do conselho com-
mentos para um processo justo nas audiências administrativas posta por pelo menos três pessoas para ouvirem pedidos de
devem ser seguidos em qualquer procedimento de reforma in- licença de ausência involuntária, reforma involuntária ou out-
voluntária (¶ 422.5). A notificação por escrito também será ras questões que possam ser encaminhadas para a comissão
pelo Conselho dos Bispos.
facultada ao presidente da comissão de revisão administrativa
a) Quando existir uma recomendação para uma alteração
(¶ 422.6).
do estatuto involuntário ou outra questão encaminhada para
a comissão de relações do conselho, a comissão de relações
Fundamentação:
do conselho deverá realizar uma audiência administrativa
Os acréscimos aos ¶¶ 408, 410 e 422 estão interligados
seguindo as disposições de um processo justo. O Conselho
e criam um processo pelo qual o Conselho dos Bispos pode
dos Bispos deverá designar a pessoa que irá apresentar a
mutuamente responsabilizar-se, com base na emenda consti-
recomendação à comissão. Deve ser dada ao inquirido a opor-
tucional ao ¶ 50, que foi ratificada em 2017. Esta proposta in-
tunidade de entregar a recomendação em pessoa, por escrito
clui garantias de processo justo e permite maior consistência
e com a ajuda de um clérigo em plena conexão, que deverá
e uniformidade.
ter o direito de se expressar. Depois de a comissão ouvir a
pessoa designada para representar a recomendação, o inquiri-
do, e outras pessoas conforme determinado pelo presidente da
¶408.3c. comissão, deverá comunicar a sua decisão ao Conselho dos
Número de petição: 20666-HS-¶408.3c; Zilhaver, Robert – Bispos. O Conselho dos Bispos poderá confirmar ou reverter
Uniontown, PA, EUA. a decisão da comissão.
Ministério e Educação Superior 975
b) Audiências de Processo Justo—Como parte da santa alteração de estatuto do bispo deve ser analisado pela comissão
aliança que existe entre os membros e a organização da Igreja de análise administrativa, que deverá reportar as suas con-
Metodista Unida, são apresentados os seguintes procedimen- clusões ao Conselho dos Bispos antes de qualquer acção desse
tos para proteção dos direitos dos indivíduos e para proteção conselho. A comissão de análise administrativa deve notificar
da igreja em audiências administrativas. O processo definido as partes sobre o processo de análise. A comissão de análise ad-
neste parágrafo deve ser seguido sempre que a comissão de ministrativa deverá seguir os procedimentos para um processo
relações do conselho se reunir para processar um pedido ad- justo durante as audiências administrativas (¶ 422.5). Antes do
ministrativo do Conselho dos Bispos. respectivo relatório, se a comissão determinar que ocorreu um
1) Em qualquer procedimento administrativo, o repre- erro, poderá recomendar à pessoa ou órgão apropriado que se
sentante do Conselho dos Bispos e o inquirido (a pessoa con-
tomem medidas imediatas para solucionar o erro, se decida que
tra a qual é dirigida a ação involuntária) devem ter o direito de
o erro é inofensivo ou se tomem outras medidas.
ser ouvidos antes de ser tomada qualquer ação final.
2) A notificação de uma audiência deverá informar o in-
Fundamentação:
quirido do motivo dos procedimentos propostos com detalhes
Esta petição composta aborda o princípio da legalidade le-
suficientes para permitir ao inquirido preparar uma resposta.
A notificação deve ser entregue pelo menos vinte dias antes vantado na DJ 1366 ao restituir o texto e os procedimentos uti-
da audiência. lizados antes da Disciplina de 1996 para proporcionar um pro-
3) O inquirido deve ter o direito de ser acompanhado cesso administrativo constitucional ao Conselho. Este texto foi
em qualquer audiência por um clérigo que seja um membro considerado como estando em conformidade com o princípio
em plena conexão, de acordo com as disposições disciplin- da legalidade na Decisão 351 do Conselho Judicial e o ¶ 20
ares adequadas. O clérigo acompanhante terá o direito de se
expressar.
4) Em qualquer audiência administrativa, em circunstân- ¶409.
cia alguma uma das partes, na ausência da outra parte, dis-
Número de petição: 20299-HS-¶409-G; Williams, Alice -
cutirá temas substanciais com membros do órgão que realiza
Orlando, FL, EUA.
a audiência. Podem ser levantadas questões ao procedimento
junto do presidente do órgão que realiza a audiência. Despesas dos Bispos Reformados Enquanto Par-
5) O inquirido deve ter acesso, pelo menos nos sete dias ticipam no Conselho dos Bispos
anteriores à audiência, a todos os registos tidos em consider-
ação na determinação do resultado do processo administrativo. Emendar o ¶ 409 do Livro de Disciplina conforme se seg-
6) No caso de um inquirido não comparecer às entrevistas ue:
de supervisão, recusar correio, recusar comunicar pessoalmente Um bispo reformado é um bispo da igreja em todos os
com o bispo ou não responder de outro modo aos pedidos de aspectos e continua a actuar como membro do Conselho dos
supervisão ou aos pedidos das comissões administrativas ofi- Bispos às suas próprias custas, de acordo com a Constituição
ciais, tais acções ou inacções não serão usadas como desculpa e outras disposições da Disciplina. Se um bispo reformado
para evitar ou atrasar quaisquer processos da Igreja, os quais for solicitado a participar em actividades (por ex., comissão,
podem prosseguir sem a participação dessa pessoa. conferência, projecto, etc.) será emitido um contrato para essa
7) Previamente ao início da audiência administrativa actividade, que incluirá disposições para compensação das
pela comissão de relações do conselho, o bispo pode optar despesas incorridas.
por realizar um julgamento. Esta opção deve ser apresentada
por escrito ao presidente da comissão de relações do conselho Fundamentação:
antes do início da audiência administrativa. Os procedimen- Os bispos reformados são convidados a partilhar o seu
tos são indicados nos ¶¶ 2707-2712. conhecimento e sabedoria com o trabalho do CdB. Num es-
8) Pode ser apresentado um recurso ao abrigo do dispos- forço para limitar os custos incorridos pela denominação, os
to nos ¶¶ 2718.3 e 2718.4 bispos reformados que optem por participar em reuniões do
¶ 422.6. O Conselho dos Bispos deve estabelecer, a par- CdB devem pagar as suas próprias despesas, a menos que se-
tir dos seus membros, uma comissão de análise administrativa jam contratados para esforços de trabalho específicos.
composta por pelo menos três pessoas que não pertençam à
comissão executiva nem à comissão de relações do conselho. A
sua única finalidade consistirá em garantir que os procedimen-
¶410.
tos disciplinares para qualquer acção involuntária recomenda-
dos pela comissão de relações do conselho são devidamente se- Número de petição: 20298-HS-¶410; Lambrecht, Thomas -
guidos. Todo o processo administrativo conducente à acção de Spring, TX, EUA.
976 DCA Edição Avançada
Responsabilidade do Conselho dos Bispos n.º 2 conseguida uma resolução, um acordo escrito da resolução,
incluindo termos e condições, será assinado pelas partes e as
Emendar por acréscimo um novo ¶ 410.5:
partes irão acordar sobre os assuntos a serem divulgados a ter-
¶ 410.5. Licença de Ausência Involuntária - a) Mediante
ceiros. Essa declaração de resolução por escrito deverá ser en-
a votação da maioria dos votantes presentes, os membros
tregue à pessoa encarregada deste estádio do processo para as
do Conselho dos Bispos podem atribuir a qualquer bispo o
medidas adicionais consistentes com o acordo. As resoluções
estatuto de licença de ausência involuntária se essa relação
justas devem declarar todos os danos identificados e como
for recomendada pela comissão de relações do conselho. Os
eles devem ser tratados pela Igreja e outras partes envolvidas
procedimentos para um processo justo nas audiências admin-
na reclamação.
istrativas devem ser seguidos em qualquer procedimento li-
¶ 413.3.d.i,
cença de ausência involuntária (¶ 422.5). A notificação por
(d) (i) Se a resposta de supervisão resultar na resolução
escrito também deve ser facultada ao presidente da comissão
da questão, o bispo responsável pela resposta de super-
de revisão administrativa (¶ 422.6).
visão e os dois membros da comissão episcopal nomeados
b) A licença de ausência involuntária deve ser aprova-
para o processo de supervisão (¶ 413.3) deverão verificar o
da anualmente pelo Conselho dos Bispos após a análise e
cumprimento dos termos da resolução. Se a resposta de su-
recomendação da comissão de relações do conselho.
pervisão não resultar na resolução da questão, o presidente
c) Durante o período em que é concedida a licença, o
ou secretário do Colégio dos Bispos deverá retirar a queixa
bispo estará isento de todas as responsabilidades episcopais,
devendo outro bispo escolhido pelo Colégio dos Bispos pre- como não tendo base legal ou factual, com o consentimento
sidir à área episcopal. O salário e outros benefícios podem do Colégio dos Bispos e da Comissão do Episcopado, apre-
ser continuados através do Fundo Episcopal por um período sentando as razões por escrito, cópias da qual devem ser co-
máximo de seis meses. locadas uma no ficheiro do bispo e outra partilhada com o
queixoso, encaminhar a questão à comissão episcopal como
Fundamentação: sendo uma queixa administrativa de acordo com o ¶ 413.3e,
Os acréscimos aos ¶¶ 408, 410 e 422 estão interligados ou encaminhar a questão para o advogado da igreja de acordo
e criam um processo pelo qual o Conselho dos Bispos pode com ¶ 2704.1, de modo a preparar uma queixa para enviar à
mutuamente responsabilizar-se, com base na emenda consti- comissão de investigação.
tucional ao ¶ 50, que foi ratificada em 2017. Esta proposta in-
clui garantias de processo justo e permite maior consistência Fundamentação:
e uniformidade. Porque todos fazem parte do corpo de Cristo, esta petição
remove o poder preferencial dado aos que apresentam queix-
as. O rasurar deste texto restaura a confidencialidade do pro-
¶413. cesso de queixa e afirma a integridade do processo acordado
pelas partes envolvidas.
Número de petição: 20300-HS-¶413; Smith, Jeremy -
Seattle, WA, EUA. 1 Petição Similar
TODOS PERTENCEM: Restauração da Integri- ¶413.
dade aos Processos de Resolução Episcopal Justa Número de petição: 20301-HS-¶413-G; Lopez, Joseph -
Alterar o ¶ 413.3 conforme se segue: Seattle, WA, EUA. 2 Petições Similares
¶ 413.3.c. Remover Texto do Plano Tradicional
c) A resposta de supervisão pode incluir um processo que
procure uma resolução justa na qual as partes são assistidas Emendar o ¶ 413.
por facilitador(es) ou mediador(es) terceiro(s) imparcial(ais) 3. c) A resposta de supervisão pode incluir um proces-
formado(s) a chegar a um acordo satisfatório para todas as so que busca uma resolução justa onde as partes podem ser
partes. (Consultar ¶ 362.1b, c.) As pessoas adequadas, inclu- assistidas por facilitador(es) ou mediador(es) imparcial(ais)
indo o presidente do Colégio dos Bispos, ou o secretário se a com formação, para chegarem a um acordo satisfatório para
denúncia envolver o presidente, devem estabelecer um acor- todas as partes. (Consultar ¶ 362.1b, c.) As pessoas adequadas,
do por escrito delineando este processo, incluindo um acordo incluindo o presidente do Colégio dos Bispos, ou o secretário
relativo à confidencialidade. Independentemente do momen- se a denúncia envolver o presidente, devem estabelecer um
to no processo em que é alcançada uma resolução justa, o(s) acordo por escrito delineando este processo, incluindo um
queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução e devem acordo relativo à confidencialidade. Independentemente do
ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s) con- momento no processo em que é alcançada uma resolução jus-
corde(m) com a resolução antes de esta entrar em vigor. Se for ta, o(s) queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução e
Ministério e Educação Superior 977
devem ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s) Comissão para um Caminho a Seguir, que incluem membros
concorde(m) com a resolução antes de esta entrar em vig- que não sejam bispos, devem ser sujeitas às disposições das
or. Se for conseguida uma resolução, um acordo escrito da reuniões abertas já promulgadas pela Conferência Geral.
resolução, incluindo termos e condições, será assinado pe-
las partes e as partes irão acordar sobre os assuntos a serem ¶414.6.
divulgados a terceiros. Essa declaração de resolução por es-
crito deverá ser entregue à pessoa encarregada deste estádio Número de petição: 20303-HS-¶414.6; Carter, Kenneth -
Washington, DC, EUA, pelo Conselho dos Bispos.
do processo para as medidas adicionais consistentes com o
acordo. As resoluções justas devem declarar todos os danos Emendar o 414.6 para Atribuir Maior
identificados e como eles devem ser tratados pela Igreja e out- Expressão às Responsabilidades Ecuménicas e
ras partes envolvidas na reclamação. Inter-religiosas dos Bispos Metodistas Unidos
d) (i) Se a resposta de supervisão resultar na resolução da
Alterar o ¶ 414.6 conforme se segue:
questão, o bispo responsável pela resposta de supervisão e os
6. Criar a ligação e a liderança na busca de unidade Cristã
dois membros da comissão episcopal nomeados para o pro-
no ministério, missão e estrutura e na busca de relações re-
cesso de supervisão (¶ 413.3) deverão verificar o cumprimen-
forçadas com outras comunidades da fé vivas. Os bispos
to dos termos da resolução. Se a resposta de supervisão não
devem modelar um espírito de cooperação ecuménica e in-
resultar na resolução da questão, o presidente ou secretário do
ter-religiosa e orientar as respectivas áreas no estabelecimen-
Colégio dos Bispos deverá retirar a queixa como não tendo
to de relações de paz, reconciliação e compreensão através de
base legal ou factual, com o consentimento do Colégio dos
linhas de diferenças denominacionais e religiosas.
Bispos e da Comissão do Episcopado, apresentando as razões
por escrito, cópias uma cópia, a qual será colocada no ficheiro Fundamentação:
do bispo e partilhada com o queixoso, encaminhar a questão Os bispos da IMU são os principais contactos entre a
à comissão episcopal como sendo uma queixa administrativa IMU e as outras comunhões Cristãs (¶ 431.2), bem como os
de acordo com o ¶ 413.3e, ou encaminhar a questão para o ad- organismos de outras tradições religiosas. Esta função deve
vogado da igreja de acordo com ¶ 2704.1, de modo a preparar ser objecto de maior elaboração teológica na definição das
uma queixa para enviar à comissão de investigação. responsabilidades de um bispo.
¶415.6.
¶414.
Número de petição: 20304-HS-¶415.6-G; Dotson, Junius -
Número de petição: 20302-HS-¶414-G; Brooks, Lonnie - Nashville, TN, EUA. 8 Petições Similares
Anchorage, AK, EUA.
Próxima Geração da IMU n.º 11 — Emendar as
Reuniões Abertas das Comissões Formadas pelo Responsabilidades Episcopais
Conselho dos Bispos
[Também submetido como: TODOS PERTENCEM:
Após o ¶ 414.11 existente, inserir um novo ¶ 414.12, con- Restauar autoridade conciliar]
forme se segue:
¶ 414.12 O Conselho dos Bispos pode, a seu exclusivo Emendar o ¶ 415.6 como se segue:
critério, reunir-se em sessão fechada; no entanto, de acor- 6. Consagrar bispos, ordenar presbíteros e diáconos,
do com o espírito de abertura reiteradamente afirmado pela consagrar ministros diaconais, comissionar diaconisas, mis-
Conferência Geral, excepto se urgentemente assinalado pela sionários nacionais e missionários, e ver se os nomes das
natureza do assunto em questão, as sessões serão abertas. Esta pessoas comissionadas e consagradas foram inseridos nos
disposição que permite discrição ilimitada para o fechar de relatórios da conferência e se foram fornecidas as credenciais
reuniões do Conselho dos Bispos não deve aplicar-se a re- correctas a essas pessoas. Os bispos estão proibidos de consa-
uniões das comissões formadas por ou para o Conselho dos grar bispos que sejam homossexuais assumidos e praticantes,
Bispos que incluam membros ou participantes que não sejam mesmo que tenham sido devidamente eleitos pela conferência
bispos. As reuniões desses órgãos devem ser controladas pe- jurisdicional ou central. Os bispos estão proibidos de comis-
las disposições das reuniões abertas do ¶ 722. sionar os que estão na carreira de diácono ou presbítero se
a Junta do Ministério Ordenado determinar que o indivíduo
Fundamentação: é um homossexual assumido e praticante ou que não com-
De acordo com o espírito de abertura reiteradamente provou que realizou o o exame disciplinarmente obrigatório,
afirmado pela Conferência Geral, as reuniões de comissões mesmo que o indivíduo tenha sido recomendado pela Junta
formadas por ou para o Conselho dos Bispos, tais como a do Ministério Ordenado e aprovado pela sessão de clérigos
978 DCA Edição Avançada
da conferência anual. Os bispos estão proibidos de ordenar obrigatório, mesmo que o indivíduo tenha sido recomen-
diáconos ou presbíteros se a Junta do Ministério Ordenado dado pela Junta do Ministério Ordenado e aprovado pela
tiver determinado que o indivíduo é um homossexual assum- sessão de clérigos da conferência anual.
ido e praticante ou não comprovou que realizou o exame dis-
ciplinarmente obrigatório, mesmo que o indivíduo tenha sido Fundamentação:
recomendado pela Junta do Ministério Ordenado e aprovado
A IMU deverá seguir a posição de outras denominações
pela Sessão de clérigos da conferência anual.
protestantes principais, com as quais temos acordos ecuméni-
Como esses serviços são actos de toda a Igreja, o tex-
cos, no contexto dos países e culturas da igreja
to e as rubricas serão utilizados na forma aprovada pela
Conferência Geral.
Fundamentação:
O ¶ 33 capacita os membros clérigos da conferência an- ¶416.5.
ual para determinar quem é elegível para ordenação. O poder
Número de petição: 20306-HS-¶416.5-G; Bergquist, Greg -
para a eleição de bispos é reservado aos membros das con-
Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral do Ensino Superior e
ferências jurisdicionais e centrais. Estes direitos não serão
Ministério.
anulados pela suspensão de actos de consagração, ordenação
ou comissionamento daqueles considerados elegíveis Remover o registo do programa de
estudos dos procedimentos para
transferências de conferência
¶415.6. Emendar o ¶ 416.5
5. Transferir, após pedido do bispo receptor (¶ 347.1),
Número de petição: 20305-HS-¶415.6-G; Thaarup, Jorgen -
membro ou membros do clero de uma conferência anual
Copenhaga, Dinamarca.
para outra, . . . para a conferência as Juntas do Ministério
Obedecer às Leis Civis e ao Contexto Ordenado, . . . notificações escritas da transferência de mem-
Ecuménico do País bros e da posição da sua conferência quanto ao Programa de
Acção proposta: Emendar o ¶ n.º 415. 6: Estudos, caso possuam licenciatura.
¶ 415. 6. Consagrar bispos, ordenar presbíteros e
diáconos, consagrar ministros diaconais, comissionar di- Fundamentação:
aconisas, missionários nacionais e missionários, e ver se A referência ao Programa de Estudos é inadequada neste
os nomes das pessoas comissionadas e consagradas foram parágrafo, porque não existem disposições na Disciplina rel-
inseridos nos relatórios da conferência e se foram forne- ativamente à transferência de pastores locais. É necessário
cidas as credenciais correctas a essas pessoas. Em países retirar esta referência.
onde o contexto ecuménico não aceite clérigos homossex-
uais praticantes, os B bispos estão proibidos de consagrar
bispos que sejam homossexuais assumidos, mesmo que
tenham sido devidamente eleitos pela conferência jurisdi-
cional ou central. Em países onde o contexto ecuménico ¶416.7.
não aceite clérigos homossexuais praticantes, os B bispos Número de petição: 20716-HS-¶416.7-G; Horton, David –
estão proibidos de comissionar os que estão na carreira de Houston, TX, EUA.
diácono ou presbítero se a Junta do Ministério determi-
nar que o indivíduo é um homossexual assumido ou que Discernimento Local de Cerimónias de
não comprovou que realizou o exame disciplinarmente Casamento e Matrimónio
obrigatório, mesmo que o indivíduo tenha sido recomen-
Adicionar novos subparágrafos após o ¶ 416.7:
dado pela Junta do Ministério Ordenado e aprovado pela
8. O bispo não penalizará qualquer membro do clero por
sessão de clérigos da conferência anual. Em países onde
o contexto ecuménico não aceite clérigos homossexu- oficiar ou se abster de oficiar cerimónias de casamento entre
ais praticantes, os B bispos estão proibidos de ordenar pessoas do mesmo sexo.
diáconos ou presbíteros se a Junta do Ministério determi- 9. O bispo não exigirá nem proibirá que uma igreja local
nar que o indivíduo é um homossexual assumido ou que realize uma cerimónia de casamento entre pessoas do mesmo
não comprovou que realizou o exame disciplinarmente sexo em local que seja propriedade de uma igreja local.
Ministério e Educação Superior 979
¶417.
¶418.
Número de petição: 20307-HS-¶417-G; Delmore, Sean -
Labanon, NH, EUA. 1 Petição Similar Número de petição: 20309-HS-¶418-G; Delmore, Sean -
Labanon, NH, EUA.
Selecção e Atribuição de
Superintendentes Distritais Limitações dos Anos de Serviço
Emendar o ¶ 417 como se segue: Emendar o ¶ 418 como se segue:
¶ 417. Selecção e Atribuição — Na medida em que a su- Limitações dos Anos de Serviço — O período normal para
perintendência distrital é uma extensão da superintendência um superintendente distrital será até seis anos, mas pode ser
geral, o bispo nomeará presbíteros membros clérigos em con- alargado para um período não superior a oito anos, a critério
exão plena, para servir como superintendentes distritais. do bispo, em consulta com o gabinete e a comissão de super-
[Reter o restante parágrafo conforme redigido] intendência distrital.
Nenhum superintendente servirá por mais de oito anos
em onze anos consecutivos. Um presbítero não Ninguém ser-
Fundamentação: virá como superintendente distrital por mais de catorze anos.
O superintendente distrital é o “principal estratega mis- [Reter o restante parágrafo conforme redigido]
sionário distrital . . . ,” trabalhando “para desenvolver pro-
gramas de ministério e missão que expandem o testemunho Fundamentação:
de Cristo no mundo” (¶ 246.5). Assim como os que ajudam a Dado que os superintendentes distritais trabalham “para
construir pontes entre a missão da igreja e o mundo, os diáco- desenvolver programas de ministério e missão que expandem
nos também podem oferecer as suas dádivas o testemunho de Cristo no mundo” (¶ 419.1), os diáconos
podem, por vezes, ter as dádivas e competências necessárias
para servir como superintendentes distritais.
¶418.
¶419.1.
Número de petição: 20308-HS-¶418-G; Crump, Nita -
Macon, GA, EUA. Número de petição: 20310-HS-¶419.1; Carter, Kenneth -
Washington, DC, EUA, pelo Conselho dos Bispos.
Extensão dos Anos de Serviço dos
Superintendentes Distritais Emendar o 419.1 para clarificação e para
proporcionar mais expressão às responsabilidades
Emendar o ¶ 418 como se segue:
ecuménicas e inter-religiosas dos
¶ 418. Limitações dos Anos de Serviço - O período nor-
superintendentes distritais
mal para um superintendente distrital será até seis anos, mas
pode ser alargado para um período não superior a oito anos, a Emendar o ¶ 419.1 como se segue:
critério do bispo, em consulta com o gabinete e comissão de 1. A igreja espera, como parte do ministério de super-
superintendência distrital. Durante o período de 2020-2024, intendente, que o superintendente distrital seja o principal
de modo a proporcionar estabilidade na liderança, um super- estratega missionário distrital. e O superintendente distrital
intendente distrital pode, a critério do bispo e em consulta empenhar-se-á em viver os valores da igreja, incluindo um
com o gabinete e a comissão de superintendência distrital, mandato de inclusão, e modelar, ensinar e promover a gener-
servir por mais de oito anos consecutivos. osa dádiva Cristã,. O superintendente distrital proporcionará
Nenhum superintendente servirá por mais de oito anos liderança em busca da cooperação para desenvolver unidade
em onze anos consecutivos, excepto durante o período de Cristã e no desenvolvimento de ministérios ecuménicos,
980 DCA Edição Avançada
inter-religiosos, multiculturais, multirraciais e cooperativos.: os seus membros individuais são responsabilizados pelo seu
e trabalhando Trabalhando com pessoas de toda a igreja, o su- trabalho, enquanto superintendentes gerais e enquanto presi-
perintendente distrital desenvolverá programas do ministério dentes e residentes em áreas episcopais.
e missão que amplia o testemunho de Cristo no mundo. ¶ 422.5. O Conselho dos Bispos deverá criar, a partir
dos seus membros, uma Comissão de Relações do Conselho
Fundamentação: composta por, pelo menos, três pessoas para conhecerem os
O parágrafo no seu todo é incoerente e necessita de pedidos de licença de ausência involuntária ou reforma invol-
edição. Além disso, os superintendentes distritais da IMU são untária, assim que sejam encaminhados para a comissão pelo
uma extensão do gabinete de superintendência geral do bispo Conselho dos Bispos ou por quaisquer sete bispos activos. Os
(¶ 417). Como tal, o papel ecuménico e inter-religioso e as membros da comissão de relações do conselho e da comissão
responsabilidades dos bispos Metodistas Unidos devem ser da revisão administrativa não votarão no encaminhamento de
objecto de extensão explícita nas responsabilidades pedidos de licença de ausência involuntária ou de reforma in-
voluntária.
a) Quando uma recomendação para uma alteração de
estatuto involuntário for encaminhada para a Comissão de
¶419.12. Relações do Conselho, este deverá realizar uma audição ad-
ministrativa seguindo as disposições de um processo justo.
Número de petição: 20717-HS-¶419.12-G; Horton, David –
O Conselho dos Bispos deverá designar a pessoa que irá
Houston, TX, EUA.
apresentar a recomendação à comissão. Deve ser dada ao
Discernimento Local de Cerimónias de inquirido a oportunidade de entregar a recomendação em
Casamento e Matrimónio pessoa, por escrito e com a ajuda de um membro clérigo em
plena conexão que deverá ter direito a expressar-se. Depois
Adicionar novos subparágrafos após o ¶ 419.12:
de a comissão ouvir a pessoa designada para representar a
13. O superintendente não penalizará qualquer membro
recomendação, o requerido, e outras pessoas, conforme de-
do clero por oficiar ou se abster de oficiar cerimónias de casa-
terminado pelo presidente da comissão, deverá comunicar a
mento entre pessoas do mesmo sexo.
sua decisão ao Conselho dos Bispos. O Conselho dos Bispos
14. O superintendente não exigirá nem proibirá que uma
poderá confirmar ou reverter a decisão da comissão. Os mem-
igreja local realize uma cerimónia de casamento entre pessoas
bros da comissão de relações do conselho e comissão de re-
do mesmo sexo em local que seja propriedade de uma igreja
visão administrativa não votarão sobre a questão da afirmação
local.
ou revogação da decisão. O Conselho dos Bispos encamin-
hará para o comité de relações do conselho qualquer bispo
Fundamentação:
que não esteja disposto a certificar que está disposto a apoiar,
Permite que as igrejas locais realizem cerimónias de
reforçar e manter o Livro de Disciplina na sua plenitude
casamento entre pessoas do mesmo sexo na propriedade da
(conforme se aplica aos bispos), incluindo mas sem carácter
igreja. Concede a todos os membros do clero a liberdade de
limitativo, padrões sobre casamento e sexualidade e a orde-
exercerem a sua consciência quando convidados a oficiar uma
nação e nomeação de homossexuais assumidos e praticantes.
cerimónia de casamento, independentemente da sexualidade.
O Conselho dos Bispos solicitará essa certificação por escrito
de todos os bispos activos, no prazo de trinta (30) dias após
o encerramento da Conferência Geral de cada quadriénio. O
Conselho dos Bispos também solicitará essa certificação de
¶422.
qualquer novo bispo, no prazo de sessenta (60) dias após a sua
Número de petição: 20312-HS-¶422; Lambrecht, Thomas - eleição. Quando a Comissão de Relações do Conselho chegar
Spring, TX, EUA. a uma conclusão positiva de que o bispo assim não certificou,
a Comissão de Relações do Conselho recomendará uma li-
Processo de Responsabilidade do
cença involuntária ou uma reforma involuntária ao Conselho
Conselho dos Bispos n.º 3
dos Bispos após a realização de uma Audiência de Processo
Emendar por acréscimo ao ¶ 422: Justo.
¶ 422.2. O Conselho dos Bispos é, pois, a expressão co- b) Audiências de Processo Justo — Como parte da san-
legial e corporativa da liderança episcopal na igreja e, através ta aliança que existe dentro dos membros e da organização
da igreja, no mundo. A Igreja espera que o Conselho dos da Igreja Metodista Unida, os seguintes procedimentos são
Bispos fale com a Igreja e da Igreja para o mundo e proporci- apresentados para a protecção dos direitos de indivíduos e
one liderança na busca de unidade Cristã e relações inter-re- para a protecção da Igreja em audições administrativas. O
ligiosas. O Conselho dos Bispos é também um órgão no qual processo definido neste parágrafo deve ser seguido sempre
Ministério e Educação Superior 981
que a Comissão de Relações do Conselho receber um pedido sobre o processo de análise. Os procedimentos para um pro-
administrativo do Conselho dos Bispos. cesso justo nas audiências administrativas (¶ 422.5) deverão
1) Em qualquer procedimento administrativo, o represen- ser acompanhados pela comissão de revisão administrativa.
tante do Conselho dos Bispos e o inquirido (a pessoa contra a Antes do respectivo relatório, se a comissão determinar que
qual é dirigida a acção involuntária) devem ter o direito de ser ocorreu um erro, poderá recomendar à pessoa ou órgão ap-
ouvidos antes de ser tomada qualquer acção final. ropriado que se tomem medidas imediatas para solucionar o
2) A notificação de uma audição deverá informar o in- erro, decida que o erro é inofensivo ou tomem outras medidas.
quirido da razão dos procedimentos propostos com detalhes ¶ 422.7. No termo do processo, um bispo pode recor-
suficientes para permitir ao inquirido preparar uma resposta. rer da decisão da comissão de relações da conferência, da
A notificação deve ser entregue pelo menos vinte (20) dias comissão de revisão administrativa e do Conselho dos Bispos
antes da audiência. sobre questões de procedimentos num processo administrati-
3) O inquirido deve ter o direito de ser acompanhado para vo, para o Conselho Judicial em conformidade com as estipu-
qualquer audiência por um clérigo que seja um membro em lações enumeradas no ¶ 2718.4.
plena conexão, de acordo com as disposições disciplinares
adequadas. O membro do clero acompanhante terá o direito Fundamentação:
a expressar-se. Os acréscimos aos ¶¶ 408, 410 e 422 estão interligados
4) Em qualquer audiência administrativa, em circunstân- e criam um processo pelo qual o Conselho dos Bispos pode
cia alguma uma das partes, na ausência da outra parte, dis- mutuamente responsabilizar-se, com base na emenda consti-
cutirá temas substanciais com membros do órgão que realiza tucional ao ¶ 50, que foi ratificada em 2017. Esta proposta in-
a audiência. Podem ser levantadas questões ao procedimento clui garantias de processo justo e permite maior consistência
junto do presidente do órgão que realiza a audiência. e uniformidade.
5) O inquirido deve ter acesso, pelo menos, nos sete (7)
dias anteriores à audição, a todos os registos tidos em con-
sideração na determinação do resultado do processo admin- ¶422.5.
istrativo.
Número de petição: 20313-HS-¶422.5; Wilson, John
6) No caso de um inquirido não comparecer às entrevis-
- Pittsburgh, PA, EUA para a Conferência Anual da
tas de supervisão, recusar correio, recusar comunicar-se pes- Pensilvânia Ocidental.
soalmente com o bispo ou, de outro modo, não responder aos
pedidos de supervisão ou aos pedidos das comissões admin- Abordagem do Princípio da Legalidade: Bispos
istrativas oficiais, tais acções ou inacções não serão usadas
Adicionar um novo ¶ 422,5.b.(vii). Previamente ao in-
como desculpa para evitar ou atrasar quaisquer processos da
ício da audiência administrativa pela comissão de relações
igreja, e esses processos podem prosseguir sem a participação
do conselho, o bispo pode optar por realizar um julgamento.
dessa pessoa. Os membros da comissão de relações do con-
Esta opção deve ser efectuada por escrito e apresentada ao
selho e comissão de revisão administrativa não votarão sobre
presidente da Comissão de Relações do Conselho, antes do
a questão da afirmação ou revogação da decisão.
início da audiência administrativa. Os procedimentos estão
¶ 422.6. O Conselho dos Bispos deve estabelecer, a partir
previstos no ¶¶ 2707-2712.
dos seus membros, uma comissão de análise administrativa
composta por, pelo menos, três pessoas que não pertençam
Fundamentação:
à comissão executiva nem à comissão de relações do consel-
Esta legislação aborda o princípio da legalidade evocado
ho. Os membros da comissão de revisão administrativa não
no D.J. 1366, restabelecendo o texto e os procedimentos uti-
votarão em quaisquer encaminhamentos para a comissão de
lizados antes da Disciplina de 1996. Este texto foi considerado
relações do conselho sobre licença involuntária ou reforma
como estando em conformidade com o princípio da legalidade
involuntária, ou quaisquer acções do Conselho dos Bispos rel-
na Decisão 351 do Conselho Judicial e no ¶ 20 da Constituição.
acionadas com qualquer assunto que seja apresentado perante
a comissão de revisão administrativa. A sua única finalidade
consistirá em garantir que os procedimentos disciplinares para
¶423.1.
qualquer acção involuntária recomendados pela comissão de
relações do conselho são devidamente acompanhados. Todo Número de petição: 20311-HS-¶423.1-G; Jones, Scott -
o processo administrativo conducente à acção de alteração de Houston, TX, EUA.
estatuto do bispo deve ser analisado pela comissão de análise
Nova Forma de Unidade N.º 5
administrativa, e esta deverá reportar as suas conclusões ao
Conselho dos Bispos antes de qualquer acção desse conselho. Emendar o ¶ 423.1 através da inclusão do subparágrafo
A comissão de análise administrativa deve notificar as partes 423.1 Conferência dos Bispos Metodistas
982 DCA Edição Avançada
membros da Igreja Metodista Unida possam viver a respec- 725, 1510 e 2553-2555. Este parágrafo define os requisitos
tiva expressão de eleição do Metodismo, oferecendo graça de um
a todos os filhos de Deus. É também intenção do Plano de
Graça Simples criar uma Relação de Comunhão Total com
essas expressões Wesleyanas recém-criadas. O Plano de ¶431.
Graça Simples consiste nos seguintes parágrafos no Livro da
Disciplina: ¶¶ 248A, 431A-F, 673-680, 725, 1510 e 2553- Número de petição: 20318-HS-¶431-!-G; Holbrook, Frank -
Martin, TN, EUA.
2555.
2. Com efeito após o encerramento da Conferência Geral Intenção de se Converter numa Expressão de Co-
de 2020, o Conselho dos Bispos deve celebrar um Acordo de munhão Plena — Plano de Graça Simples n.º 3
Comunhão Plena com cada Expressão de Comunhão Plena
reconhecida como tal, ao abrigo das disposições do ¶ 431E. ADICIONAR NOVO ¶ 431B à Disciplina, como se
O Acordo de Comunhão Plena reconhecerá que existe uma segue:
relação entre a Igreja Metodista Unida e cada Expressão de 1. Até Sexta-feira, dia 29 de Maio de 2021, inclusive, uma
Comunhão Plena e incluirá expressamente os seguintes req- entidade pode submeter uma petição de Intenção solicitando
uisitos: (1) reconhecimento da Igreja Metodista Unida e a a conversão numa Expressão de Comunhão Plena, através da
Expressão de Comunhão Plena como membros constituintes apresentação de uma petição de intenção ao Conselho dos
da única igreja santa, católica e apostólica, o corpo de Cristo, Bispos. A petição de intenção será assinada por, pelo menos,
como descrito nas Escrituras Santas e confessado nos credos cinquenta (50) clérigos ordenados ou por um Bispo da Igreja
históricos da igreja; (2) reconhecimento da autenticidade dos Metodista Unida. A petição de intenção não necessita estar
sacramentos de cada uma e recebem-se uma à outra para par- em conformidade com qualquer formato específico, mas esta-
ticiparem na Eucaristia, (3) afirmação da autenticidade do belecerá que a Nova Expressão proposta, caso seja formada,
ministério Cristão de cada igreja e (4) reconhecimento da preencherá as seguintes qualificações mínimas exigidas de
validade dos gabinetes de ministério de cada uma. Ao recon- uma Expressão de Comunhão Plena:
hecer a validade dos gabinetes de ministério de cada uma, a) Adoptar um núcleo comum de credos, estabelecido
nem a Igreja Metodista Unida nem a Expressão de Comunhão no Livro da Disciplina da Nova Expressão, o qual incluirá
Plena serão obrigadas a aceitar automaticamente a transferên- o seguinte: o Credo Apostólico, os Artigos da Religião e
cia de qualquer clérigo ou bispo; A Igreja Metodista Unida Confissão de Fé, as Regras Gerais, os hinos de Wesley e um
e a Expressão de Comunhão Plena devem manter o direito modo de vida conexional que inclua a superintendência, a
absoluto de determinar as qualificações para transferência de itinerância e a conferência. No entanto, a superintendência, a
clérigos e bispos. Adicionalmente, o Acordo de Comunhão itinerância e a conferência não necessitam de cumprir as nor-
Plena vinculará mutuamente a Igreja Metodista Unida e a mas estabelecidas no Livro da Disciplina da Igreja Metodista
Expressão de Comunhão Plena no reconhecimento e ex- Unida; a Nova Expressão terá o direito de modificar cada
ecução dos Acordos de Afiliação Graciosa e Acordos de Nova
um desses sistemas Wesleyanos através da adopção das suas
Afiliação Graciosa, celebrados em conformidade com os
próprias normas.
¶ 678, 679 e 680 do Livro da Disciplina. Nenhuma disposição
b) Celebrar um Acordo de Comunhão Plena com a Igreja
adicional poderá ser estipulada no Acordo de Comunhão
Metodista Unida que inclua os requisitos de comunhão plena
Plena. O Acordo de Comunhão Plena vinculará a Igreja
estabelecidos pelo ¶ 431A, com esse acordo a entrar em pleno
Metodista Unida e a Expressão de Comunhão Plena até 31 de
vigor e efeito até 31 de Dezembro de 2028.
Dezembro de 2028, altura em que expirará, salvo prorrogação
por acordo mútuo da Igreja Metodista Unida e da Expressão c) Celebrar um Acordo de Afiliação Graciosa que regerá o
de Comunhão Plena. As disposições deste parágrafo prev- apoio missionário, o apoio relativo às pensões e a valorização
alecerão sobre, e não se limitarão a, quaisquer outras dis- e disposição dos activos ao exigir que a Igreja Metodista
posições da Disciplina que não se encontram na Constituição. Unida e a Expressão de Comunhão Plena utilizem os proces-
Este parágrafo entrará imediatamente em vigor aquando do sos e procedimentos estabelecidos nos ¶¶ 431F, 1510, 2554 e
encerramento da Conferência Geral para 2020 e deve expirar 2555, com esse acordo a entrar em pleno vigor e efeito até 31
no encerramento da Conferência Geral para 2028. de Dezembro de 2030.
d) Celebrar um Contrato de Resolução de Litígios que
Fundamentação: requeira mediação e arbitragem vinculativa, relativamente a
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para mul- todos os litígios sobre a arbitrabilidade, significado ou apli-
tiplicação de expressões que englobam os vinte (20) parágra- cação do Acordo de Afiliação Graciosa ou qualquer Acordo
fos totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. de Nova Afiliação Graciosa, com esse acordo em pleno vigor
Os vinte parágrafos são os ¶¶ 248A, 431A-F, 673-680, e efeito até 31 de Dezembro de 2030.
984 DCA Edição Avançada
Nenhum requisito adicional será exigido para qualquer Acordos entre a Igreja Metodista Unida e as
petição de intenção. Expressões de Comunhão Plena —
2. A petição de intenção será submetida ao secretário ex- Plano de Graça Simples n.º 4
ecutivo do Conselho dos Bispos pessoalmente, por correio ou
ADICIONAR NOVO ¶ 431C à Disciplina, como se
por meios electrónicos e deve ser recebida, o mais tardar, até
segue:
29 de Maio de 2021, às 17h00, hora local, no gabinete resi-
1. Acordo de Comunhão Plena—Pelo presente, o
dente do secretário executivo. Salvo no prazo de trinta (30)
Conselho Geral de Finanças e Administração está autorizado
dias após a recepção da petição pelo secretário executivo, o
a preparar um formulário padrão de Acordo de Comunhão
Conselho dos Bispos determina e declara, por escrito, com
Plena, em conformidade com os termos do ¶ 431A, para uti-
base apenas na apresentação da petição de intenção, que a pe-
lização pela Igreja Metodista Unida e as Novas Expressões. O
tição é ineficaz pela sua incapacidade de cumprir um ou mais
formulário padrão será preenchido e submetido ao Conselho
dos requisitos de renúncia, a petição deve ser considerada
dos Bispos, o mais tardar, até 1 de Maio de 2021. Por este
aprovada. Nenhuma Nova Expressão proposta será impedida
meio, um representante devidamente autorizado do Conselho
de apresentar petições adicionais, em tempo útil, da intenção,
dos Bispos está autorizado a celebrar esses acordos em nome
com base no facto de uma petição anterior ter sido negada
da Igreja Metodista Unida. O Acordo de Comunhão Plena es-
como ineficaz. Qualquer requerimento submetido atempa-
tará em vigor até 31 de Dezembro de 2028.
damente e não tratado pelo Conselho dos Bispos até 30 de
2. Acordos de Afiliação e Nova Afiliação Graciosa.
Junho de 2021, será considerado aprovado. Uma entidade que
a) Pelo presente, o Conselho Geral de Finanças e
satisfaça os requisitos de qualificação, tornar-se-á uma “Nova
Administração está autorizado e encarregue de preparar um
Expressão Qualificada”.
formulário padrão do Acordo de Afiliação Graciosa que in-
3. Até 30 de Junho de 2021, o Conselho dos Bispos, at-
corpore os processos e procedimentos definidos nos ¶¶431F,
ravés do seu representante devidamente autorizado, deve
1510, 2554 e 2555, para utilização pela Igreja Metodista
celebrar, em nome da Igreja Metodista Unida, o Acordo de
Unida e uma Expressão de Comunhão Plena. O formulário
Comunhão Plena padrão, o Acordo de Afiliação Graciosa e o
padrão será preenchido e submetido ao Conselho dos Bispos,
Acordo de Resolução de Litígios, preparados em conformi-
o mais tardar, até 1 de Maio de 2021. Por este meio, um rep-
dade com o ¶ 431C e propor os referidos acordos para cada
resentante devidamente autorizado do Conselho dos Bispos
Nova Expressão Qualificada com a finalidade de permitir
está autorizado a celebrar esses acordos em nome da Igreja
que a Nova Expressão Qualificada celebre os acordos após
Metodista Unida. O formulário padrão também será disponibi-
a autorização ser recebida da sua conferência organizadora.
lizado publicamente e distribuído à Junta de Administradores
Nenhum desses acordos produzirá efeitos até que a Nova
da Conferência, para cada conferência anual. O Acordo de
Expressão Qualificada seja reconhecida como uma Expressão
Afiliação Graciosa estará em vigor até 31 de Dezembro de
de Comunhão Plena nos termos do ¶ 431E.
2030.
4. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor
3. Acordo de Resolução de Litígios
imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de
Por este meio, o Conselho Geral de Finanças e
2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2028. As disposições
Administração está encarregado e autorizado a preparar um
deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a,
formulário padrão do Acordo de Resolução de Litígios que in-
quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto
corpore os processos e procedimentos definidos nos ¶¶ 431F,
as disposições da Constituição.
1510, 2554 e 2555, para utilização pela Igreja Metodista
Unida e as Expressões de Comunhão Plena, até 30 de Maio de
Fundamentação:
2021. Os termos do acordo obrigarão à utilização dos proces-
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para mul-
sos estabelecidos pelo Acordo de Resolução de Litígios para
tiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos totais
qualquer disputa que envolva (a) a Igreja Metodista Unida e
a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte parágra-
uma ou mais Expressões de Comunhão Plena e (b) qualquer
fos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, ¶ 725, ¶ 1510 e
disputa entre as Expressões de Comunhão Plena. Os termos
¶¶ 2553-2555. Este parágrafo estabelece em primeiro lugar os
do Acordo de Resolução de Litígios obrigarão as entidades
requisitos para uma petição de intenção
envolvidas em qualquer litígio a partilhar equitativamente os
custos e despesas de qualquer mediador ou árbitro. Por este
meio, um representante devidamente autorizado do Conselho
¶431. dos Bispos está autorizado a celebrar esses acordos em nome
Número de petição: 20319-HS-¶431-$-G; Holbrook, Frank - da Igreja Metodista Unida. O Acordo de Resolução de Litígios
Martin, TN, EUA. estará em vigor até 31 de Dezembro de 2032.
Ministério e Educação Superior 985
4. Salvo disposição em contrário, todas as disposições 3. As Novas Expressões Qualificadas devem tomar de-
deste parágrafo entrarão em vigor imediatamente após o en- cisões através de processos democráticos, mas são livres de
cerramento da Conferência Geral de 2020 e expiram a 31 estabelecer as suas próprias regras de ordem interna para a
de Dezembro de 2028. As disposições deste parágrafo prev- conferência organizadora. De modo a facilitar a organização
alecerão sobre, e não se limitarão a, quaisquer outras dis- da utilização dos processos democráticos pelas conferências,
essas conferências podem empregar alternativas tecnológicas
posições do Livro da Disciplina, excepto as disposições da
às conferências presenciais, incluindo, mas sem carácter lim-
Constituição.
itativo, múltiplos locais geográficos (incluindo locais remotos
que participem via simulcast). As conferências organizadoras
Fundamentação: podem utilizar o voto electrónico (incluindo o voto electróni-
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para co à distância). Esses métodos e procedimentos de votação
multiplicação de expressões que englobam os vinte (20) são da exclusiva responsabilidade das Novas Expressões
parágrafos totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Qualificadas.
Os vinte parágrafos são os ¶ 248A, ¶¶ 431A-F, ¶¶ 673-680, 4. Cada conferência organizadora terá liberdade para
¶ 725, ¶ 1510 e ¶¶ 2553-2555. Este parágrafo autoriza e estabelecer o seu Livro da Disciplina por maioria de votos
dos representantes da conferência anual e dos represen-
tantes gerais votantes como uma assembleia única. As Novas
¶431. Expressões Qualificadas terão o direito de escolher se querem
ter uma constituição e, se adoptada, as disposições dessa con-
Número de petição: 20320-HS-¶431-G; Holbrook, Frank - stituição. Cada Nova Expressão Qualificada terá o direito de
Martin, TN, EUA. estabelecer as suas declarações doutrinais, estabelecer os seus
próprios padrões para os membros da igreja, ordenação, su-
Conferência Organizadora das Novas Expressões
perintendência e todas as outras questões de política e doutri-
Qualificadas — Plano de Graça Simples n.º 5 na. Não obstante qualquer disposição neste subparágrafo, uma
ADICIONAR NOVO ¶ 431D à Disciplina, como se Nova Expressão Qualificada que não adopte disposições su-
segue: ficientes para cumprir as intenções indicadas no ¶ 431B antes
de 30 de Junho de 2022, cessará de ser uma Nova Expressão
1. Entre o período de 1 de Maio de 2022, até 30 de Junho
Qualificada e não terá direito aos benefícios do estatuto de
de 2022, cada Nova Expressão Qualificada pode realizar uma
Expressão de Comunhão Plena nem empregará os procedi-
conferência organizadora com o objectivo de estabelecer uma
mentos disponíveis para as Expressões de Comunhão Plena.
nova expressão do Metodismo. Cada representante eleito Um Acordo de Afiliação Graciosa não pode ser aplicado por
pelo grupo de trabalho da Nova Expressão Qualificada numa uma igreja local que pretenda aderir a uma expressão do
conferência anual deve ser concludentemente considerado Metodismo que não seja uma Expressão de Comunhão Plena.
qualificado para servir como representante numa conferência 5. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor
organizadora das Novas Expressões e deve ter assento como imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de
representante votante da conferência organizadora. Uma 2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2022. As disposições
pessoa eleita para servir como representante da conferência deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão a,
anual apenas pode servir como representante na conferência quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excepto
organizadora da Nova Expressão Qualificada para a qual essa as disposições da Constituição.
pessoa foi eleita.
Fundamentação:
2. Cada Nova Expressão Qualificada pode sentar outros
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
representantes gerais, sendo a Nova Expressão Qualificada a multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
única responsável por determinar quaisquer qualificações e o totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte
número de representantes gerais na conferência organizadora. parágrafos são os ¶248A, ¶¶431A-F, ¶¶673-680, ¶725, ¶1510
Uma Nova Expressão Qualificada pode seleccionar represen- e ¶¶2553-2555. Este parágrafo estabelece requisitos limitados
tantes gerais que sejam em maior número do que os represen- para uma conferência organizadora
tantes eleitos pelas conferências anuais da Igreja Metodista
Unida. Uma Nova Expressão Qualificada pode seleccionar
um delegado a uma conferência anual, como representante ¶431.
geral para a conferência organizadora, que não tenha sido Número de petição: 20321-HS-¶431-!-G; Holbrook, Frank -
eleito como representante da conferência anual. Martin, TN, EUA.
986 DCA Edição Avançada
Expressão de Comunhão Plena — 1 de Julho até 2027, cada Expressão de Comunhão Plena deve
Plano de Graça Simples n.º 6 submeter e certificar o seu número total de membros profes-
santes a contar desde 1 de Maio, junto do Conselho Geral de
ADICIONAR NOVO ¶ 431E à Disciplina, como se Finanças e Administração da Igreja Metodista Unida. Para cada
segue: Expressão de Comunhão Plena, o Conselho Geral de Finanças
Até 1 de Agosto de 2022, cada Nova Expressão Qualificada e Administração deve calcular uma quota-parte missionária
que pretenda tornar-se uma Expressão de Comunhão Plena bruta, através da divisão do número total dos membros pro-
apresentará o seu Livro da Disciplina, que estabelece a sua fessantes da Expressão de Comunhão Plena pela soma dos
adopção do núcleo comum, a celebração de um Acordo de membros professantes totais da Igreja Metodista Unida, mais
Comunhão Plena, a celebração de um Acordo de Filiação todos os membros professantes da Expressão de Comunhão
Graciosa e a celebração de um Acordo de Resolução de Litígios Plena a contar desde 1 de Maio do calendário anual actual. A
com o secretário executivo do Conselho dos Bispos. O O Livro quota-parte missionária bruta é uma percentagem calculada
da Disciplina depositado deste modo. deve ser apresentado por
com quatro casas decimais. A quota-parte missionária bruta de
escrito e em formato PDF, o qual poderá ser publicado direct-
cada Expressão de Comunhão Plena será calculada separada-
amente na Internet. Até 15 de Agosto de 2022, o Conselho dos
mente para cada ano até 2028. As quotas-partes missionárias
Bispos verificará se o Livro da Disciplina da Nova Expressão
brutas calculadas para 2027 serão utilizadas para o Ano Fiscal
adopta o núcleo comum e se o Acordo de Comunhão Plena,
de 2028 e para os cálculos efectuados ao abrigo do ¶ 2554. Se
o Acordo de Filiação Graciosa e o Acordo de Resolução de
uma Expressão de Comunhão total não apresentar o seu núme-
Litígios foram celebrados; o Conselho dos Bispos é livre de
ro total de membros professantes a contar desde 1 de Maio de
estabelecer o seu próprio procedimento interno para verifi-
um qualquer ano civil, ou até 1 de Julho desse ano, o Conselho
cação dessa conformidade. Após essa verificação, o Conselho
Geral de Finanças e Administração da Igreja Metodista Unida
dos Bispos notificará a Nova Expressão Qualificada de que é
fará uma estimativa de boa-fé dos membros professantes totais
uma Expressão de Comunhão Plena até 22 de Agosto de 2022.
para essa Expressão de Comunhão Plena e essa estimativa será
O Conselho dos Bispos providenciará para que uma cópia de
utilizada para todos os cálculos relativos ao período aplicável.
cada Livro da Disciplina da Expressão de Comunhão Plena
2. Com o encerramento do ano fiscal de 2028 da Igreja
seja publicada online e esteja disponível para o público em ger-
Metodista Unida, cada Expressão de Comunhão Plena com-
al para análise e download até 22 de Agosto de 2022. Todas as
prometer-se-á a pagar, em cada ano fiscal, a respectiva quo-
disposições deste parágrafo entrarão em vigor imediatamente
ta-parte missionária bruta das seguintes rubricas orçamentais
após o encerramento da Conferência Geral de 2020 e expiram
da Igreja Metodista Unida: a) a porção do Fundo do Serviço
a 31 de Dezembro de 2028. As disposições deste parágrafo
Mundial utilizada para apoiar as conferências centrais, sendo
prevalecerão sobre, e não se limitarão a, quaisquer outras dis-
essa proporção calculada pelo Conselho Geral de Finanças
posições do Livro da Disciplina, excepto as disposições da
e Administração, mas excluindo expressamente todos os
Constituição.
montantes orçamentados para essas juntas, comissões e in-
stituições, identificadas no subparágrafo 3 deste parágrafo;
Fundamentação:
b) a porção do Fundo Episcopal que representa os salários,
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para
habitação e despesas de escritórios para apoiar os bispos
multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos
nas conferências centrais, sendo essa porção calculada pelo
totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte
Conselho Geral de Finanças e Administração; c) o Fundo
parágrafos são os ¶248A, ¶¶431A-F, ¶¶673–680, 725, 1510
do Colégio Negro; d) o Fundo da Universidade Africana; e)
e ¶¶2553–2555. Este parágrafo estabelece um procedimento
Comissão Geral sobre Arquivos e História; e f) o Fundo Geral
simples para assegurar que a Expressão Qualificada
Administrativo.
3. Com o encerramento do ano fiscal de 2024 da Igreja
Metodista Unida, cada Expressão de Comunhão Plena com-
¶431. prometer-se-á a pagar, em cada ano fiscal, a respectiva quo-
Número de petição: 20322-HS-¶431-$-G; Holbrook, Frank - ta-parte missionária bruta das seguintes rubricas orçamen-
Martin, TN, EUA. tais da Igreja Metodista Unida: a) a Junta Geral de Igreja
e Sociedade; b) a Junta Geral do Discipulado; c) a Junta
Quotas-partes Missionárias Brutas e Líquidas e
Geral dos Ministérios Globais; d) a Junta Geral do Ensino
Fórmulas de Distribuição dos Recursos
Superior e Ministério; e) a Comissão Geral de Comunicação;
Missionários — Plano de Graça n.º 7
f) as Mulheres Metodistas Unidas: g) a Comissão Geral so-
ADICIONAR NOVO ¶ 431F à Disciplina, como se bre Religião e Raça; h) a Comissão Geral sobre o Estatuto
segue: e o Papel da Mulher; e i) a Comissão Geral dos Homens
1. A partir de 1 de Julho de 2023, e prosseguindo em cada Metodistas Unidos.
987
4. Em 15 de Julho de cada ano civil até 2028, o Conselho ¶ 437. Na prossecução das suas responsabilidades e de
Geral de Finanças e Administração providenciará a cada forma a aprofundar e expandir os ministérios ecuménicos e
Expressão de Comunhão Plena a sua percentagem da quo- inter-religiosos da Igreja Metodista Unida, o Conselho dos
ta-parte missionária bruta e uma factura pelo montante to- Bispos receberá o parecer e apoio do Gabinete de Unidade
tal de cada rubrica orçamentada, conforme estipulado neste Cristã e Relações Inter-religiosas Comité Consultivo sobre
parágrafo. O referido montante da factura é aqui referido Relações Ecuménicas e Inter-religiosas (CCREI).
como o montante da factura missionária e será pago na total- Emendar o ¶ 438 como se segue:
idade pela Expressão de Comunhão Plena no encerramento ¶ 438. Estado de Membro—Os membros do GUCRIR
do ano fiscal da Igreja Metodista Unida. A partir do ano fis- CCREI serão eleitos pelo Conselho dos Bispos como segue:
cal de 2024 e para cada ano fiscal até 2028, cada Expressão 1. O GUCRIR CCREI será composto por dois membros
de Comunhão Plena pagará um montante igual à metade do episcopais como determinado pelo Conselho dos Bispos, in-
montante da factura missionária do ano fiscal anterior até 1 de cluindo o responsável ecuménico do Conselho dos Bispos.
Julho do ano fiscal; esse montante será creditado como pag- Um dos membros episcopais será de uma conferência central.
amento no montante da factura missionária do ano corrente. 2. Uma pessoa de cada jurisdição, uma pessoa das con-
5. A frase "quota-parte missionária líquida" será um ferências centrais em África, uma pessoa das conferências
montante igual ao montante da factura missionária de uma centrais na Europa e uma pessoa da conferência central nas
Expressão de Comunhão Plena, multiplicado pela percent- Filipinas. O bispo que não seja o responsável ecuménico con-
agem real das rubricas orçamentadas, paga pelos membros tará como uma dessas oito pessoas. Cada conferência central
professantes da Igreja Metodista Unida para um ano fiscal. ou jurisdicional irá nomear dois candidatos e o Conselho dos
A quota-parte missionária líquida de cada Expressão de Bispos irá eleger membros deste conjunto de nomeados.
Comunhão Plena será calculada para cada ano fiscal até 2028. 3. Recomenda-se que o Conselho dos Bispos se certifique
6. Todas as disposições deste parágrafo entrarão em vigor de que os membros metodistas unidos são inclusivos em ter-
imediatamente após o encerramento da Conferência Geral de mos de representação étnica, jovens, jovens adultos e mul-
2020 e expiram a 31 de Dezembro de 2028. As disposições heres, com um mínimo de cinco leigos.
deste parágrafo prevalecerão sobre, e não se limitarão 4. Dois membros com direito de se expressar e de voto
a, quaisquer outras disposições do Livro da Disciplina, excep- dos nossos Parceiros Ecuménicos de Comunhão Total.
to as disposições da Constituição. 5. O presidente e o secretário da Equipa de Liderança
do Conselho dos Bispos das Relações Ecuménicas e Inter-
Fundamentação: religiosas, ou o respectivo grupo sucessor, serão membros
Este é um parágrafo do Plano de Graça Simples para não votantes do Comité Permanente do GUCRIR CCREI.
multiplicação de expressões que englobam os 20 parágrafos Emendar o ¶ 439 como se segue:
totais a serem adicionados ao Livro da Disciplina. Os vinte ¶ 439. Pessoal—1. Haverá um responsável pelo pessoal
parágrafos são os ¶248A, ¶¶431A-F, ¶¶ 673–680, 725, 1510 ecuménico da Igreja Metodista Unida a ser seleccionado pelo
e ¶¶ 2553–2555. Este parágrafo cria duas categorias de apoio Conselho dos Bispos. O trabalho do GUCRIR CCREI será fa-
missionário; as que cilitado pelo responsável pelo pessoal ecuménico encarregue
do trabalho quotidiano do GUCRIR CCREI. O responsável
pelo trabalho ecuménico será o principal responsável admin-
¶431. istrativo e executivo do GUCRIR CCREI.
Número de petição: 20658-HS-¶431; Carter, Kenneth – 2. Será seleccionado pessoal adicional segundo o número
Washington, DC, EUA, pelo Conselho dos Bispos. e a responsabilidade determinados pelo Conselho dos Bispos.
3. O responsável pelo pessoal ecuménico reportará ao
Gabinete de Unidade Cristã e Relações
responsável ecuménico do Conselho dos Bispos. Todos os
Inter-religiosas
restantes membros do pessoal reportarão e servirão segundo
Emendar o ¶ 431.3 como se segue: o critério do responsável pelo pessoal ecuménico.
3. O Gabinete de Unidade Cristã e Relações Inter- 4. O pessoal do GUCRIR CCREI estará posicionado em
religiosas Comité Consultivo sobre Relações Ecuménicas e locais a determinar pelo Conselho dos Bispos.
Inter-religiosas deverá consultar o Conselho dos Bispos no Emendar o ¶ 441 como se segue:
estabelecimento das orientações para a administração do ¶ 441. Responsabilidades e Poderes—As responsabili-
Fundo de Cooperação Interdenominacional (ver ¶ 814). dades e poderes do GUCRIR CCREI serão atribuídas pelo
Emendar o ¶ 437 como se segue: Conselho dos Bispos.
988 DCA Edição Avançada
Emendar o ¶ 442.1 como segue (APENAS SE A OUTRA locais. Os membros ex-officio da estrutura da conferên-
PETIÇÃO QUE EMENDA O ¶ 442 NÃO FOR ADOPTADA. cia anual de unidade cristã e relações inter-religiosa in-
Esta outra petição remove o GUCRIR do parágrafo, o que cluirão o(s) responsável(is) ecuménico(s) da conferên-
tornaria as emendas abaixo desnecessárias): cia, se eleito(s), e quaisquer metodistas unidos que
¶ 442. Comunhão Total com Outras Igrejas residam dentro do limites da conferência e sejam mem-
1. De forma a cumprir a visão de comunhão total entre bros dos seguintes órgãos: Gabinete de Unidade Cristã e
a Igreja Metodista Unida e a Igreja Evangélica Luterana da Relações Inter-religiosas do Conselho dos Bispos Comité
América, haverá uma Comissão Conjunta sobre a Comunhão Consultivo sobre Relações Ecuménicas e Inter-religiosas,
Total entre IELA/IMU. A comissão servirá as seguintes junta administrativa do Conselho Nacional das Igrejas de
funções: Cristo nos EUA, Conselho Metodista Mundial, delegação
a) Coordenar a implementação da acção tomada pelas metodista unida para a Assembleia do Conselho Mundial
duas igrejas para atingir a comunhão total. de Igrejas mais recente e delegação metodista unida para a
b) Ajudar no planeamento conjunto para a missão. reunião plenária de Igrejas Unidas em Cristo mais recente.
c) Facilitar a consulta e a tomada comum de decisão at- Emendar o ¶ 705.1 como se segue:
ravés de canais adequados em assuntos fundamentais que as 1. Nomeações por Conferências—a) Cada con-
igrejas possam enfrentar em conjunto no futuro. ferência anual e missionária nos Estados Unidos, após
d) Reportar de forma regular e adequada a cada igreja. recomendação de um comité composto pelo bispo e a
Os membros metodistas unidos desta comissão serão delegação da conferência geral e jurisdicional, e tendo
compostos pelo responsável cuménico ecuménico do permitido a oportunidade para nomeações dos presentes,
Conselho dos Bispos e por um membro leigo e um mem- elegerá as pessoas a serem submetidas a um conjunto ju-
bro do clero do GUCRIR CCREI eleitos pelo GUCRIR risdicional. O comité de nomeação jurisdicional irá se-
CCREI. leccionar pessoas para eleição para os seguintes órgãos
Emendar o ¶ 447.1 como se segue: da igreja geral: Mesa Conexional; Junta Geral de Igreja
1. As nomeações para CFO serão efectuadas por uma e Sociedade; Junta Geral do Discipulado; Junta Geral
Comissão Executiva de CFO, em consulta com a Junta Geral dos Ministérios Globais; Junta Geral de Ensino Superior
de Ensino Superior e Ministério e o Gabinete de Unidade e Ministério; Junta Geral de Pensões e Benefícios de
Cristã e Relações Inter-religiosas Comité Consultivo sobre Saúde; The United Methodist Publishing House; Gabinete
Relações Ecuménicas e Inter-religiosas, e enviadas para o de Unidade Cristã e Relações Inter-religiosas Comité
Conselho dos Bispos e para todo o Comité de Fé e Ordem Consultivo sobre Relações Ecuménicas e Inter-religiosas;
para a respectiva análise. Comissão Geral de Comunicação; Comissão Geral de
Emendar o ¶ 571.4 como se segue: Religião e Raça; e Comissão Geral sobre o Estatuto e
4. O Conselho dos Bispos, em consulta com a Junta Papel das Mulheres. As conferências jurisdicionais podem
Geral dos Ministérios Globais e o Gabinete de Unidade decidir que as pessoas eleitas pelas conferências anuais e
Cristã e Relações Inter-religiosas Comité Consultivo sobre missionárias nos Estados Unidos para inclusão no conjun-
Relações Ecuménicas e Inter-religiosas, criarão planos de to jurisdicional não servirão como membros do comité de
cooperação com estas igrejas. A Junta Geral dos Ministérios nomeação jurisdicional.
Globais servirá como o agente da Igreja Metodista Unida Emendar o ¶ 705.5 como se segue:
para um diálogo permanente, procurando estabelecer as pri- 5. Outras Agências Gerais—a) Cada conferên-
oridades da missão com especial referência aos assuntos de cia jurisdicional elegerá os membros do conjunto ju-
pessoal e financeiros. risdicional nomeados pelas conferências anuais e mis-
Emendar o ¶ 642.2 como se segue: sionárias nos Estados Unidos (¶ 705.1), de acordo com
2. Recomenda-se que a estrutura desta conferência as disposições específicas dos membros dessas agências,
anual seja composta por dois metodistas unidos de cada conforme estabelecido no Livro da Disciplina: Junta
distrito (em conformidade com o ¶ 610.5), um dos quais Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (¶ 1502.1a),
será o coordenador distrital de unidade cristã e relações The United Methodist Publishing House (¶ 1602),
inter-religiosas e servirá de ligação com as áreas de Gabinete de Unidade Cristã e Relações Inter-religiosas
ministério da igreja local sobre unidade cristã e relações Comité Consultivo sobre Relações Ecuménicas e Inter-
inter-religiosas. Os membros adicionais poderão incluir religiosas (¶ 437), Comissão Geral de Comunicação
pessoas da Igreja Metodista Unida ou de outras igrejas (¶ 1807), Comissão Geral sobre o Estatuto e Papel das
membros das Igrejas Unidas em Cristo, conforme instruí- Mulheres (¶ 2104) e Comissão Geral de Religião e Raça
do pela conferência para garantir experiência ecuménica (¶ 2003). À excepção da Junta Geral de Pensão e
e intercâmbio com outras agências. Os leigos da Igreja Benefícios de Saúde (¶ 1502.1) e The United Methodist
Metodista Unida serão membros professantes das igrejas Publishing House (¶ 1602.1), o número de membros
Ministério e Educação Superior 989
precederam foram membros fundadores desse organismo. a) Coordenar a implementação da acção tomada pelas
As declarações do Conselho Nacional das Igrejas de duas igrejas para atingir a comunhão plena.
Cristo nos EUA (CNI) têm reflexo na Igreja Metodista b) Ajudar o planeamento conjunto para a missão.
Unida (IMU). Contudo, o Livro de Resoluções declara que c) Facilitar a consulta e a tomada de decisão comum at-
apenas a Conferência Geral é competente para se pronun- ravés de canais adequados em assuntos fundamentais que as
ciar ou actuar em nome da IMU. Assim, é posição da IMU igrejas podem enfrentar em conjunto no futuro.
que o CNI não participará nem intervirá (incluindo a pub- d) Conforme solicitação, produzir recursos para facilitar
licação ou distribuição de declarações) em qualquer cam- o estudo conjunto, oração e adoração entre as igrejas.
panha em nome de (ou por oposição a) qualquer candidato
d) e) Reportar regularmente e adequadamente a cada ig-
ou nomeado para um cargo público. O cargo público será
reja.
considerado para incluir, nomeadamente, o seguinte: lo-
Os membros Metodistas Unidos desta comissão desses
cal, estatal e federal; juízes de qualquer tribunal; posições
comités serão ecuménicos o oficial ecuménico do Conselho
do gabinete local, estatal e federal; posições ao nível do
dos Bispos ou um procurador designado, e uma pessoa leiga
gabinete; conselhos de planeamento; conselhos consulti-
vos; gabinetes de aplicação da lei. A não observância vol- e uma pessoa clériga, membro do OCUIR eleito pelo OCUIR
untária por parte do CNI do acima exposto pode ser con- conforme nomeadas pelo Conselho dos Bispos.
siderada como causa pela IMU da cessação da sua adesão 2. Nesses casos em que a Igreja Metodista Unida tem
ao CNI. A Junta Geral da Igreja e Sociedade da IMU deve acordos de comunhão plena que se sobrepõem entre duas
anualmente, por escrito, durante o mês de Janeiro, notifi- ou mais igrejas parceiras distintas, os vários comités coor-
car o CNI da posição acima referida. denadores podem combinar o trabalho de vários comités
num comité de coordenação multilateral, após aprovação do
Fundamentação: Conselho dos Bispos e dos órgãos apropriados no seio das
O Livro de Resoluções declara que “Apenas a Con- igrejas parceiras.
ferência Geral é competente para se pronunciar ou actu- 3. Qualquer comité coordenador pode recomendar ao
ar em nome da Igreja Metodista Unida”. No entanto, o Conselho dos Bispos e aos órgãos apropriados no seio das
Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos EUA (CNI) igrejas parceiras a suspensão de futuras reuniões do comité,
emite declarações públicas, afirmando representar a IMU. numa altura em que considere que os objectivos dinamiza-
Supervisão do CNI dores do comité tenham sido cumpridos. O Conselho dos
Bispos e o órgão apropriado no seio de qualquer igreja parcei-
ra podem reunir novamente qualquer comité coordenador que
possa ser adequado para a promoção da unidade e a missão
¶442.
conjunta das igrejas.
Número de petição: 20324-HS-¶442; Carter, Kenneth - 2. 4. O Conselho dos Bispos receberá relatórios sobre a
Washington, DC, EUA, pelo Conselho dos Bispos. parceria actual da IMU nas conferências centrais que estão
Emendar o Parágrafo 442 para Reflectir uma em plena conexão com as igrejas Luteranas eoutras denomi-
Gama mais Completa das Nossas Parcerias nações igrejas, a fim de aprenderem mutuamente como “prov-
de Comunhão Plena idenciar liderança com vista ao objectivo da compreensão,
reconciliação e unidade dentro da igreja - a Igreja Metodista
Emendar o ¶ 442 como se segue:
Unida e a igreja universal” (¶ 403.1e).
¶ 442. Comunhão Plena com Outras Igrejas
1. Para concretizar a visão o objectivo de comunhão ple-
na união visível e parceria de missão entre a Igreja Metodista Fundamentação:
Unida e a Igreja Evangélica Luterana na América as suas Esta petição coloca a terminologia da IMU em harmonia
igrejas parceiras de comunhão plena, existirá pode existir com a linguagem utilizada pelos parceiros ecuménicos. Além
um Comité Coordenador da Comissão Conjunta IELA/IMU disso, introduz flexibilidade na organização desses comités
Comunhão Plena estabelecido para cada relação de comun- coordenadores e abre a possibilidade de reduzir o número
hão plena, conforme estipulado nas resoluções aplicáveis que de comités gerais da igreja através da suspensão temporária
estabelecem essa relação. A comissão Cada comité coorde- das reuniões ou da combinação de vários comités num único
nador servirá as seguintes funções: comité.
Ministério e Educação Superior 991
Fundamentação:
Os instrumentos de avaliação melhoraram consideravel- ¶1406.
mente desde o início, quando o conceito foi introduzido na
Disciplina. Está na hora de os membros de gabinete enfrenta- Número de petição: 20327-HS-¶1406-G; Bergquist, Greg -
Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral do Ensino Superior e
rem o mesmo tipo de avaliação que os pastores enfrentam. Os
Ministério.
bispos são presbíteros e não estão acima da avaliação com-
parativa. Actualização das Responsabilidade da JGESM
Ministério e Educação Superior 993
Eliminar o ¶ 1406 actual e substituir pelo seguinte: instituições relacionadas e manter e fazer cumprir as cláusu-
¶ 1406. Responsabilidades - As responsabilidades da las de confiança e reversibilidade adequadas.
Junta Geral do Ensino Superior e Ministério serão: 16. Prestar o apoio considerado necessário para que a
1. Estabelecer e avaliar a visão, missão, objectivos e agência realize o trabalho da junta.
direcção estratégica da Junta Geral do Ensino Superior e
Ministério e promover a sua missão e visão mundial através
¶1414.2.
da conexão Metodista Unida.
2. Dar orientação estratégica aos funcionários e delegar Número de petição: 20328-HS-¶1414.2-G; Fuller, Dan -
autoridade aos executivos da junta através da supervisão ad- Chenango Falls, NY, EUA.
ministrativa geral. Reforma dos Membros do Senado Universitário
3. Determinar as políticas e os programas, estabelecer os
objectivos e as prioridades, projectar os planos de longo prazo EMENDAR ¶ 1414.2 ao ELIMINAR toda a secção e
e avaliar os programas e serviços da junta. INCLUIR este parágrafo novo em sua substituição:
4. Estabelecer estruturas organizacionais adequadas 1414.2. O senado será composto por quinze membros
dentro da directoria da junta e dos funcionários para alca- votantes que, no momento da respectiva eleição, são mem-
nçar os objectivos estabelecidos, incluindo a redacção dos bros da Igreja Metodista Unida, participam activamente
regulamentos, eleição de dirigentes e estabelecimento de no trabalho de educação, e que, no parecer da Conferência
comissões. Geral, são, por razões de formação profissional ou educa-
5. Eleger, supervisionar e avaliar o secretário-geral cional, qualificados para o trabalho de avaliação das insti-
(¶ 713), e preencher vagas de acordo com o ¶ 712. tuições educacionais. A eleição destina-se ao quadriénio,
6. Desenvolver os processos, instrumentos, plataformas excepto em casos onde surja conflito de interesses como re-
e instituições que apoiem a liderança dos leigos e clérigos na sultado de mudança de emprego. Para as quinze posições,
vida da igreja, da academia e do mundo. três serão nomeados pela Junta Geral do Ensino Superior e
7. Interpretar, promover e administrar os programas de Ministério, seis serão nomeados pela Associação Nacional
empréstimos e bolsas de estudo da junta. de Escolas e Faculdades da Igreja Metodista Unida, três
8. Desenvolver, manter e avaliar os padrões para a cre- serão nomeados pelo Conselho dos Bispos e três serão no-
denciação de indivíduos para o ministério vocacional. meados pela Comissão Legislativa da Conferência Geral
9. Proporcionar processos eficazes para a avaliação das que se ocupa do Ensino Superior. Das pessoas nomeadas
instituições de ensino ligadas ao Metodismo Unido, com por cada um dos grupos acima, um terço serão directores
preocupação pela qualidade do seu desempenho e pela integ- executivos das instituições de ensino ligadas aos Metodistas
ridade da sua missão. Unidos e, pelo menos, um terço serão pessoas que não es-
10. Promover e fomentar competências interculturais, tão profissionalmente afiliadas a uma instituição de ensino
intraculturais e culturais e o diálogo no desenvolvimento da ligada aos Metodistas Unidos. Deve ser tido em consider-
liderança. ação que as mulheres, pessoas de etnias e raças diferentes e
11. Desenvolver e manter relações de cooperação mundi- representantes das faculdades Negras ligadas ao Metodismo
al com juntas, agências, comissões, instituições educacionais Unido e seminários teológicos, estejam entre os nomeados.
e estruturas do ministério Metodista Unido; bem como, com Na Conferência Geral onde as nomeações acima são anun-
outras denominações e agências ecuménicas e inter-religiosas ciadas, poderão ser efectuadas nomeações adicionais a par-
para a plena realização dos objectivos da junta e o cumpri- tir da sessão plenária. Não haverá limite para o número de
mento das iniciativas da Conferência Geral. nomeações que possam ser efectuadas pela assembleia. Os
12. Proporcionar aconselhamento e orientação às asso- membros serão eleitos pela Conferência Geral e serão eleitos
ciações profissionais e grupos de irmandades para o cumpri- os quinze nomeados que receberem o maior número de votos,
mento da missão e visão da junta. sendo os membros suplentes necessários por morte ou renún-
13. Providenciar a distribuição de fundos para as institu- cia, eleitos pelo Senado Universitário de entre os restantes
ições e programas relacionados com a junta. nomeados. O secretário-geral da Junta Geral de Educação
14. Desenvolver investimentos de longo prazo, projectos Superior e Ministério e os secretários gerais associados
de angariação de fundos e programas geradores de receitas das Divisões de Educação Superior e Ministério Ordenado
em consonância com a missão da igreja que devem provi- da junta servirão como membros ex-ofício do senado, com
denciar, na medida do possível, o fluxo contínuo de recursos voz, mas sem voto. Existirá um representante do pessoal no
para a educação e ministério relacionados com o Metodismo senado da Junta Geral de Ministérios Globais, com voz, mas
Unido em permanência. A junta aderirá às directrizes de in- sem voto, nomeado pelo secretário-geral da Junta Geral de
vestimento adoptadas pela Conferência Geral. Ministérios Globais. O senado, na sua reunião original a cada
15. Administrar os bens e doações confiados à junta e quadriénio, elegerá como seu presidente um membro não
994 DCA Edição Avançada
Fundamentação:
Quase metade dos membros votantes do Senado Uni- ¶1422.
versitário são directores executivos de instituições educacio- Número de petição: 20331-HS-¶1422-G; LaSalle, Ann -
nais ligadas aos Metodistas Unidos, com outros a ocuparem Ocean Springs, MS, EUA.
posições proeminentes nessas escolas. Isso apresenta confli-
tos de interesse, dificultando a capacidade do Senado em aval- Flexibilidade Regional na Educação Teológica
iar de modo objectivo estas instituições. Esta petição também EMENDAR ¶ 1422 ao INCLUIR uma nova subsecção
tornaria o Senado mais representativo da Conferência Geral. n.º 6, conforme se segue:
6. Não obstante outras disposições disciplinares, qualquer
conferência anual será autorizada, a título provisório, a apro-
¶1422.
var seminários teológicos de pós-graduação adicionais aos
Número de petição: 20329-HS-¶1422-G; Hardt, Philip - que constam da lista do Senado Universitário, de acordo com
Glendale, NY, EUA. 1 Petição Similar as seguintes regras:
Foco Cristão dos Seminários da IMU (a) O seminário tem de estar localizado num raio de 300
milhas de, pelo menos, uma congregação de conferência anual,
Emendar o ¶ 1422.3 através da inclusão de uma nova sub-
tem de estar acreditado pelo organismo educacional adequado
secção c e alteração das letras das subsecções subsequentes
(nos Estados Unidos, a Associação de Escolas Teológicas),
em conformidade:
tem de ter, pelo menos, um membro docente Metodista
¶ 1422. Objectivos - 1. . . .…
2. . . . Unido, e tem de proporcionar oportunidades aos estudantes
3. Escolas de Teologia da Igreja Metodista Unida situa- Metodistas Unidos para receberem créditos por todos os cur-
das nos EUA - a) As escolas de teologia da Igreja Metodista sos em estudos teológicos de pós-graduação exigidos aos can-
Unida situadas nos EUA existem para servir a Igreja didatos Metodistas Unidos para comissionamento e ordenação
Metodista Unida, sobretudo nos Estados Unidos, embora pre- (¶ 324).
stem atenção ao testemunho da Igreja em todo o mundo. Além (b) A votação pela conferência anual será debatida e de-
do seu empenho no metodismo unido, também servem estu- verá incluir a consideração sobre a compatibilidade da escola
dantes de outras denominações em testemunho das relações com as Normas Doutrinárias e Princípios Sociais da nossa
ecuménicas da Igreja Metodista Unida. . . . igreja.
b) . . . (c) A votação será precedida de uma oportunidade dada
c) Na qualidade de instituições cristãs que servem o cor- a um representante da escola para efectuar uma apresentação
po ecuménico de Cristo em geral e a Igreja Metodista Unida e responder a perguntas dos membros da conferência anual.
em particular, estas escolas de teologia não devem oferecer
(d) Se uma escola for então aprovada pela conferên-
qualquer trabalho de curso, programa de licenciatura ou cer-
cia anual, a escola será uma opção válida para candidatos
tificado formal explicitamente concebido para o propósito
clérigos nessa conferência anual durante cinco anos, excepto
exclusivo de formar líderes religiosos de comunidades de fé
não cristãs se pretenderem permanecer elegíveis para receber se esta aprovação for prorrogada por acção subsequente da
apoio financeiro para as actuais despesas de funcionamento conferência anual ou do Senado Universitário. Para efeitos
através do Fundo de Educação Ministerial. O Conselho Geral da legislação da igreja, todas as disposições pertinentes na
do Ensino Superior e Ministério monitorizará a conformidade Disciplina, que se apliquem apenas às escolas de teologia
com esta disposição. aprovadas pelo Senado Universitário, deverão, no âmbito da
c d) . . . conferência anual de aprovação, aplicar-se também à escola
d e) . . . deste modo aprovada.
Ministério e Educação Superior 995
(e) Se uma escola for deste modo aprovada pela con- Fundamentação:
ferência anual, em seguida, o bispo, o gabinete e a Junta do É importante para os nossos seminários terem identi-
Ministério Ordenado da conferência terão a responsabilidade dades claras e sem margem de dúvida como instituições cris-
de trabalhar em concertação com a escola para assegurar que tãs, proporcionando aos estudantes um ambiente cristão de
os estudantes Metodistas Unidos recebam oportunidades su- suporte. A última data de activação evitaria que isso afectasse
ficientes de apoio na preparação para o ministério na Igreja qualquer membro do corpo docente actual, ou quaisquer pro-
Metodista Unida. cessos de pesquisa que já tenham sido iniciados.
Fundamentação:
O Senado Universitário tomou decisões prejudiciais ao
restringir indevidamente os seminários em que os nossos
¶2500.
clérigos podem participar. Isto prejudicou a nossa capaci- Número da Petição: 20702-HS-¶2500-!-G; Dotson, Junius –
dade de recrutar o número necessário de novos ministros com Nashville, TN, EUA.
elevadas capacidades de que tanto precisamos. Esta petição IMU da Próxima Geração N.º 16 — Subvenções
permite a tão necessária flexibilidade, com as devidas sal- para Novas Expressões do Metodismo
vaguardas, para líderes da IMU que melhor conhecem os seus
contextos locais. Adicionar um novo ¶ 2556 como se segue:
¶ 2556. Subvenções para Novas Expressões Denomi-
nacionais do Metodismo
¶1422.3. A Conferência Geral estabelecerá no seu orçamento de
2021-2024 um montante a ser utilizado nas subvenções que
Número de petição: 20330-HS-¶1422.3-$-G; Land, Robert - poderão ser facultadas a novas expressões denominacionais
Amboy, IN, EUA. do metodismo que permaneçam em relação ecuménica ou de
Corpo Docente Cristão convénio com a Igreja Metodista Unida. Estas subvenções
reflectem e honram uma história de participação e apoio par-
Emendar o ¶ 1422.3 através da inclusão de uma nova sub- tilhados em missão e irão ajudar nos custos de transição. O
secção c e alteração das letras das subsecções subsequentes montante total dos fundos disponíveis para essas subvenções
em conformidade: será determinado pela Conferência Geral. Os factores consid-
¶ 1422. Objectivos - 1. . . . erados na determinação deste montante devem incluir, entre
2. … outros:
3. Escolas de Teologia da Igreja Metodista Unida situa- • o número de igrejas em cada Nova Expressão
das nos EUA - a) . . . Denominacional do Metodismo
b) . . . • o número de membros professantes dessas igrejas
c) Após 1 de Janeiro de 2022, todas as pessoas recém-con- • os montantes remetidos à respectiva conferência
tratadas para o corpo docente em tempo integral das escolas de te- anual para pagamento de fundos de contribuições gerais
ologia que não fazem parte de uma universidade mais abrangente em conferências jurisdicionais ou do Fundo Episcopal
e de Administração Geral em conferências centrais por
ser-lhes-á exigido, como condição para preenchimento da vaga,
parte dessas igrejas no ano fiscal mais recentemente ter-
que confirmem que são cristãos empenhados e parte de uma
minado.
igreja local Cristã trinitária, e que depois de iniciarem funções
Nenhum dinheiro utilizado para este fim será pago a
na escola continuarão empenhados com a histórica fé cristã e a
partir de fundos restritos de doadores ou fundos sujeitos a
fazer parte de uma igreja local Cristã trinitária. Se uma escola
fideicomisso. Nenhum dinheiro utilizado para este fim será
de teologia Metodista Unida achar que é importante para a sua pago a partir de reservas designadas ou atribuídas para o fi-
missão institucional ser-lhe concedida uma excepção para um nanciamento de planos de pensões ou benefícios médicos
determinado cargo do corpo docente, a escola pode então pedir para reformados, nem devem tais pagamentos comprometer
ao Senado Universitário que essa excepção lhe seja concedida. a capacidade para cumprir essas obrigações. Devem ser tom-
O Senado Universitário responderá a tais pedidos num período adas precauções para assegurar que a utilização de todos os
de tempo razoável e não concederá quaisquer pedidos se mais fundos é consistente com a intenção do doador. A atribuição
do que 20 por cento do corpo docente da escola forem pessoas de fundos para essas subvenções deve ser supervisionada
contratadas segundo esta disposição de excepção. pelo Conselho dos Bispos como parte de um acordo ecuméni-
c d) . . . co, com a consultoria de um mediador profissional e o apo-
d e) . . . io administrativo e aconselhamento do Conselho Geral de
996 DCA Edição Avançada
Finanças e Administração e de outras agências que possam ecuménicas. Isto cria um enquadramento para maior discerni-
ajudar neste processo. mento dentro de um determinado conjunto de fundos para
todas as novas expressões. O Conselho dos Bispos deve prov-
Fundamentação: idenciar supervisão e receber orientação e pareceres de uma
Devem ser disponibilizados recursos a Novas Expressões ampla variedade de fontes.
Denominacionais do Metodismo que continuem em relações
Ministério e Educação Superior 997
Resoluções Propostas
Este núcleo comum de expectativas irá providenciar uma prepararem recursos a utilizar em igrejas locais, conferências
linha basilar de preparação para os líderes ministeriais na anuais e respectivas Comissões da Conferência sobre Unidade
Igreja Metodista Unida. A formação regular e actualizada so- Cristã e Assuntos Inter-religiosos ou estruturas equivalentes
bre ética sexual, atualmente obrigatória para todos os clérigos de forma a capacitá-las capacitar as nossas igrejas para uma
sob nomeação, pode desenvolver-se a partir desta base co- maior sensibilização quanto ao Holocausto e o seu impacto; e
mum em vez de ter de começar sempre pelo básico (Livro Fica ainda resolvido, como sinal da nossa contrição
de Resoluções de 2008, p. 139). Os comités distritais do e solidariedade para com a comunidade judaica, que a
ministério ordenado e as juntas de conferências do ministério Conferência Geral exorte a observância do Yom HaShoah, o
ordenado devem esperar que os candidatos do clero tenham Dia do Memorial do Holocausto, todas as primaveras (a data
um conhecimento prático e um entendimento destas facetas do Yom HaShoah pode ser calculada para cada ano utilizan-
da ética profissional e sexualidade no ministério antes de ser- do um conversor do calendário hebraico) nas igrejas locais
em nomeados para servir numa igreja. A formação contínua metodistas unidas e exorte o Gabinete de Unidade Cristã e
para o clero durante a residência também pode desenvolver Relações Inter-religiosas Conselho dos Bispos, em cooper-
este núcleo comum. ação com outras agências da Igreja Metodista Unida, numa
Todos os anos, os seminários e a Junta Geral de Ensino altura de antissemitismo crescente, a trabalhar dentro da es-
Superior e Ministério (no caso do Curso de Estudo) irão iden- trutura da nossa igreja para encontrar formas de apoiar o tra-
tificar oportunidades curriculares e co-curriculares para cum- balho contra o antissemitismo no mundo actual e a preparar
prir estes objectivos. recursos para as igrejas locais utilizarem na observância do
Yom HaShoah.
Continuamos a rezar pela graça de Deus para falar em
R3125. nome de Jesus contra a intolerância, o ódio, o genocídio ou
outros crimes contra a humanidade sempre que estes sejam
Número da Petição: 20580-HS-R3125; Carter, Kenneth –
Washington, DC, EUA, pelo Conselho dos Bispos. cometidos.
Incumbência para a Comissão do Estudo do Igreja Metodista Unida em consulta com a Comissão
Ministério 2017-2020 de Fé e Ordem.
a. A comissão, após consulta à Comissão de Fé e
A Conferência Geral de 2016 autorizou a Comissão do Ordem, apresenta o documento de estudo intitulado
Estudo do Ministério 2017-2020 a assumir o seu trabalho, com A Sacred Trust: A Theological Framework for
base nas orientações indicadas na Petição 60506-MH-Não- Ordained Ministry in The United Methodist Church
Dis, que propunha os seguintes assuntos para posterior ex- (Uma Confiança Sagrada: Um enquadramento
ploração pela comissão: teológico para o Ministério Ordenado na Igreja
1. Articular uma teologia do ministério ordenado para a Metodista Unida). Este documento está incluso a
Igreja Metodista Unida em consulta com a Comissão seguir, neste relatório.
de Fé e Ordem; b. Comissões e Conferências Gerais anteriores
2. Explorar e esclarecer a relação entre as estruturas do deliberaram que a nossa forma actual de
ministério no Livro de Disciplina de 2016 e num pos- licenciamento, ordenação e estado de membro
sível Livro de Disciplina Geral. A Comissão deverá de conferência não estão bem alinhados com a
proporcionar orientação e conteúdos no desenvolvimen- nossa história, identidade e teologia do ministério
to do texto para o Livro de Disciplina Geral, Capítulo ordenado— e, em resultado disto, o nosso trabalho
dois — “O ministério dos ordenados” - e Capítulo três sagrado é negativamente afectado.
— “A Superintendência”. Os membros da Comissão de c. Em resposta a esta chamada, através desta oferta, a
Estudo do Ministério devem fazer parte da comissão de comissão pretende o seguinte:
redacção do Livro de Disciplina Geral; ○ Diálogo — iniciar conversação através de toda a
3. Examinar adicionalmente a formação e educação dos Igreja sobre o significado da ordenação;
clérigos, trabalhando para um modelo sistémico que en- ○ Educar — explorar a profunda textura histórica
globe tanto o trabalho de Mestrado em Divindade como o e teológica incorporada na nossa tradição e na
Curso de Estudos e continue durante o estado de membro nossa prática actual do ministério;
à prova e nos primeiros anos do ministério. A comissão ○ Liderar — disponibilizar um caminho para o
também deverá reflectir sobre a possibilidade de permitir futuro, lutando contra os conceitos presentes e
que as Juntas do Ministério Ordenado das conferências passados de ministério ordenado e licenciado e
anuais considerem para ordenação indivíduos que ten- apresentar à Conferência Geral de 2024, legis-
ham concluído cursos superiores avançados (superiores a lação que alinhe a política da igreja referente aos
bacharelato) em áreas relevantes para o ministério se ess- clérigos licenciados e ordenados com o enten-
es cursos estiverem integrados em estudos de licenciatura dimento que a igreja tem sobre uma teologia do
teológica básica num seminário aprovado; ministério ordenado.
4. Examinar fontes e padrões de financiamento para a edu- d. A igreja reivindica e celebra o melhor de nossa
cação e formação teológica e do ministério; tradição Wesleyana examinando cuidadosamente e
5. Explorar os empréstimos de estudantes acumulados pe- expressando com coragem os fundamentos bíblicos,
los licenciados de seminários metodistas unidos e for- eclesiais, práticos e teológicos do ministério ordenado.
mas de reduzir os custos. 2. Explorar e esclarecer a relação entre as estruturas do
Organizada pela resolução de 2016 e cumprindo o pre- ministério no Livro de Disciplina de 2016 e num possível
visto nesta incumbência, a comissão apraz-se de apresentar Livro de Disciplina Geral. A Comissão deverá proporcio-
este relatório. nar orientação e conteúdos no desenvolvimento do texto
para o Livro de Disciplina Geral, Capítulo Dois — “O
Observações e Análise Ministério dos Ordenados” — e Capítulo Três - “A Super-
1. Articular uma teologia de ministério ordenado para a intendência”. Os membros da Comissão devem fazer parte
da comissão de redacção do Livro de Disciplina Geral.
1003
1004 DCA Edição Avançada
a. Nas suas duas primeiras reuniões, a Comissão deu o 5. Explorar os empréstimos a estudantes acumulados pe-
seu parecer para os capítulos dois e três. los graduados de seminários Metodistas Unidos e for-
b. Uma equipa participou, em representação da mas de reduzir os custos.
Comissão, nas sessões de trabalho preparatórias de a. Por meio de uma parceria e subsídio financiado pela
cada reunião conjunta da Comissão Permanente dos Lilly Endowment, Inc., a Junta Geral de Ensino
Assuntos das Conferências Centrais (CPACC) e da Superior e Ministério e a Wespath Benefits and
Comissão de Fé e Ordem para continuar a escrever o Investments estão a fazer um extenso trabalho sobre
Livro de Disciplina Geral conforme deliberado pela literacia financeira e dívidas de clérigos. Foi criada
Conferência Geral. uma equipa sobre os subsídios para monitorizar os
c. Após consulta e em concordância com a comissão. a
níveis de literacia financeira de clérigos e o nível de
CPACC recomenda à Conferência Geral o adiamento
dívida de clérigos que os afecta de forma regular.
da apresentação da proposta de Livro de Disciplina
Por meio deste subsídio, foram desenvolvidos vários
Geral para 2024.
projectos e oportunidades educacionais para ajudar
d. A legislação proposta pela CPACC para 2020 inclui
a Comissão como sendo parte do trabalho sobre o os clérigos a reforçar os seus conhecimentos na área
Livro de Disciplina Geral para o quadriénio 2021- de liderança financeira e aliviar a dívida dos clérigos.
2024. A intenção futura é de continuar esta parceria b. Um projecto desenvolvido através deste
e processo de consulta com a CPACC. A CPACC e financiamento que tem produzido grande impacto é
a Comissão propõem legislação para a continuação a bolsa de estudos Excellence in Clergy Leadership
do processo de consulta da comissão para o Livro Scholarship. Quinhentos e vinte e um estudantes
de Disciplina Geral, caso a Comissão seja aprovada receberam fundos nos últimos três anos. Os
para o quadriénio 2021-2024. estudantes que receberam bolsas de estudos no
primeiro ano relataram ter evitado, de forma global,
3. Examinar adicionalmente a formação e educação dos
760 338 dólares americanos em dívidas adicionais.
clérigos, trabalhando para um modelo sistémico que en-
c. Devido ao extenso trabalho que esta equipa de
globe tanto o trabalho de Mestrado em Divindade como o
subsídios está a realizar, a comissão optou por
Curso de Estudos e continue durante o estado de membro
concentrar os seus esforços noutros assuntos que
à prova e nos primeiros anos do ministério. A comissão
também deverá reflectir sobre a possibilidade de permitir estavam mais alinhados com a capacidade e a
que as Juntas do Ministério Ordenado da conferência especialização dos membros da comissão. A equipa
anual considerem para ordenação indivíduos que ten- de subsídios está a abordar a questão da literacia e
ham concluído cursos superiores avançados (superiores dívida financeira de clérigos, usando muito mais
a bacharelato) nas áreas relevantes para o ministério, recursos e conhecimentos do que a comissão tem
quando esses cursos estiverem integrados em estudos de disponíveis para esta área de trabalho.
licenciatura teológica básica num seminário aprovado. d. Para um relatório mais completo deste projecto,
a. O trabalho da comissão sobre a articulação de uma consulte o relatório da Junta Geral de Ensino
teologia do ministério ordenado deve preceder as de- Superior e Ministério.
cisões sobre o que a igreja exige para a educação dos
clérigos. O exame mais aprofundado da comissão so- Conclusão e Solicitação de Estudo Adicional
bre a formação e educação dos clérigos é inerente ao No próximo quadriénio, serão necessárias conversações
documento Uma confiança sagrada, que faz parte do focadas e sustentadas em toda a Igreja Metodista Unida,
relatório completo da comissão. enquanto a igreja responde ao documento de estudo A Sa-
cred Trust: A Theological Framework for Ordained Ministry
4. Examinar fontes e padrões de financiamento para a ed-
in The United Methodist Church (Uma Confiança Sagrada:
ucação e formação teológica e do ministério.
a. A comissão recomenda a adopção da petição #20206 Um enquadramento teológico para o Ministério Ordenado
(ADCA p. 514), que diz: “Todas as conferências na Igreja Metodista Unida). Este documento segue imediata-
anuais Metodistas Unidas que recebem verbas do mente abaixo após a recomendação da Comissão para estudos
Fundo de Educação Ministerial devem enviar relató- adicionais.
rios anuais à Junta Geral de Ensino Superior e Minis- A comissão de 2017-2020 solicita a sua renovação
tério, detalhando como as verbas do Fundo Ministe- para o quadriénio 2021-2024. A resolução para renovar a
rial de Educação foram gastas.” comissão inclui detalhes relacionados com a incumbên-
b. Esta directiva deve continuar a ser considerada pela cia dada à comissão, a abrangência da sua tarefa e o seu fi-
comissão de 2021-2024, enquanto o documento de nanciamento (consultar o ADCA p. 1061, Petição # 20661,
teologia do ministério continua em desenvolvimento. Ministério Ordenado - Resolução Não Disciplinar).
1005
sacramental da ordenação, do estado de membro de con- 1. Diálogo — iniciar uma conversação teológica por toda
ferências e das ordens. Licenciar pastores locais, não orde- a Igreja sobre o significado da ordenação;
nados, era antes uma excepção para garantir que os sacra- 2. Educar — explorar a profunda textura histórica e
teológica incorporada na nossa tradição e na nossa
mentos estivessem disponíveis para todos os Cristãos. Com
prática actual do ministério;
o tempo, à medida que as congregações esperavam cada vez
3. Liderar — oferecer um caminho futuro, através da luta
mais liderança clerical para os membros da paróquia local, contra os conceitos presentes e passados do ministério
e não para o campo missionário de um circuito, e à medida ordenado e licenciado.
que aumentava o custo de proporcionar uma compensação
adequada aos presbíteros, essa excepção tornou-se cada vez Reivindicamos e celebramos o melhor de nossa tradição
mais a norma. Com efeito, o licenciamento tornou-se uma Wesleyana examinando cuidadosamente e expressando
com coragem os fundamentos bíblicos, eclesiais, práticos e
resposta funcional a um desafio missional. Essa resposta,
teológicos do ministério ordenado.
no entanto, não é a única opção disponível: Por exemplo, os Fiéis à nossa herança espiritual e intelectual, é nossa es-
presbíteros podiam itinerar em circuitos com responsabili- perança em oração que este documento, Uma Confiança Sa-
dade pela administração sacramental para um grupo de con- grada: Uma Estrutura Teológica para o Ministério Ordenado
gregações. Tal prática, que tem precedente histórico, resolve na Igreja Metodista Unida (2019), venha a evoluir e, for fim,
uma necessidade missional, ao mesmo tempo que honra, de tome o seu lugar, juntamente com documentos Pela Água e
modo mais pleno, o entendimento apostólico dos sacramen- pelo Espírito: Uma Compreensão Metodista Unida do Bap-
tismo (2008) e Este Santo Mistério: Um Entendimento Meto-
tos. Nos últimos anos, em vez de destacar presbíteros, a ig-
dista Unido da Sagrada Comunhão (2004), como recursos de
reja licenciou pastores. ensino para uma formação mais profunda. Até certo ponto,
Ao ler-se Uma confiança sagrada: Uma Estrutura completa o modelo triplo estabelecido no texto ecuménico es-
Teológica para o Ministério Ordenado na Igreja Metodista sencial, Baptismo, Eucaristia e Ministério (Documento da Fé
Unida, observamos a ausência de discussão teológica so- e da Ordem 111, 1982).
bre o licenciamento. Esta omissão não é acidental. Mante- Uma Confiança Sagrada surge após décadas de
mos que o licenciamento não emerge da textura teológica comissões do Estudo do Ministério e inúmeras conversações,
reuniões, diálogos e documentos. Embora o nosso trabalho
e histórica da nossa herança Wesleyana. É nossa intenção
aqui seja descritivo, crítico e construtivo, não estamos nem a
aqui, em busca da inovação tradicional, promover a missão criar uma teologia da ordenação, nem a renovar o processo de
da Igreja Metodista Unida que emerge do nosso compro- ordenação. Ao articular uma teologia do ministério ordenado,
misso histórico com a educação teológica avançada e a re- procuramos dar voz ao que já está a acontecer no nosso meio,
sponsabilização recíproca. enquanto participamos da Missio Dei (missão de Deus). Para
Dito isto, os pastores locais são dádivas à igreja que esse fim, neste documento de conversação, abordaremos as
oferecem os “meios de graça”. Celebramos o ministério fiel seguintes perguntas:
que os pastores locais oferecem à igreja todos os dias. Eles • O que é ordenação e como a definimos?
são chamados e dão frutos. De facto, em algumas conferên- • Qual é a nossa teologia da ordenação? E por que é que
cias, os pastores locais não são verdadeiramente “locais”; isso é importante?
eles estão incluídos no conjunto de ministros itinerantes • Quais são as principais perspectivas históricas que con-
(sem a garantia de uma nomeação) que o gabinete consi- tribuem para afirmações teológicas?
• O que observamos como sendo os principais desafios à
dera ao fazer nomeações na conferência. Além disso, hon-
nossa teologia e prática de ordenação?
ramos particularmente o ministério dos pastores locais em • Como podemos proceder e oferecer propostas constru-
congregações raciais/étnicas e igrejas rurais, que conduzi- tivas de mudança?
ram ministérios transformacionais fazendo face a obstácu-
los extraordinários. Acreditando que os líderes Cristãos transformacionais
desempenham um papel fundamental na renovação da Ig-
Observando o desalinhamento existente entre a nossa
reja, aqui aprofundamos as implicações históricas e contem-
história, política e teologia do ministério ordenado, a Con-
porâneas da orientação teológica do Metodismo para a lider-
ferência Geral pediu uma intervenção para a respectiva cor- ança Cristã ordenada.
recção. Ao responder a esta chamada, através desta oferta, Primeiro, a título de introdução, damos uma definição
esta Comissão do Estudo do Ministério pretende: de ordenação à maneira Wesleyana. Na segunda secção,
1007
descompactamos essa definição e sondamos “O Significado vida sobre a comunhão dos santos durante a adoração divina.
da Ordenação”. A seguir, na terceira secção, exploramos O alegre festival de música, dança, exame e Palavra apontam
“A Acção da Ordenação” e o que ela realiza na vida do or- para o momento em que o bispo presidente profere a oração
denado e na vida da igreja. Em seguida, na quarta secção, colectiva do povo: “Deus Todo-Poderoso, derrama o teu Es-
examinamos “A Natureza do Ministério Ordenado” como pírito Santo.” Esta simples petição encerra uma profunda es-
um processo de chamada, equipamento, formação e envio. perança. Quando, através das palavras que lembram as invo-
A quinta secção remonta ao nosso passado, tendo em vista cações baptismais e da Comunhão, a assembleia congregada
o que está por vir, considerando “Como a Nossa História de leigos e clérigos capacita os seus candidatos à ordenação
Informa a Nossa Teologia e a Política Futura”. Por fim, na para o ofício e trabalho de diáconos e presbíteros, a igreja
secção seis, oferecemos algumas considerações finais e co- renova-se.
locamos algumas perguntas que podem fazer avançar ainda A igreja anseia por transformação. Na tradição Wes-
mais a conversação. leyana os Cristãos procuram sempre experimentar uma mu-
Certamente, ao articularmos uma teologia da ordenação dança de coração e de vida que conduza a igreja e o mundo
para a Igreja Metodista Unida - através das lentes Wesley- a uma maior semelhança com Deus. Os clérigos ordenados
anas das Escrituras, tradição, experiência e razão - surgirão oferecem uma liderança única que é guardiã dessa transfor-
novas considerações práticas com implicações eclesiásticas mação. Durante a conferência anual, o culto de ordenação rit-
e organizacionais. Embora observando que a teologia e a ualmente marca a importância desse trabalho e a confiança e
prática estão “sempre já” entrelaçadas, não é nossa intenção as expectativas que a igreja deposita nos seus clérigos. Assim
resolver as implicações organizacionais com mudanças leg- sendo, a ordenação é um momento decisivo nesse culto, na
islativas imediatas. Em vez disso, através de um processo vida da igreja e na vida dos candidatos à ordenação — miste-
iterativo e de colaboração, esperamos que a conversação que rioso, sagrado, sublime — e, ainda assim, muito comum. Sim,
se segue aponte para um caminho claro para a Conferência é no dia-a-dia, no cotidiano, que esse mistério é habitado. O
Geral de 2024. Espírito desce e une os chamados, a comunidade e o Uno sa-
A teologia aviva a igreja, proporcionando linguagem grado que chama cada um de nós pelo nome.
ao sublime mistério de Deus que experimentamos na comu- A igreja participa com ousadia e humildade na missão
nidade Cristã. Quando damos voz ao trabalho do Espírito, de Deus no mundo. Não cabe a nós criar essa missão. An-
emitimos um chamamento para participar dessa dádiva div- tes, somos chamados para o dom e para o trabalho, e a nossa
ina. Uma vez que a ordenação é uma extensão do baptismo, oração é cantada: “Conclui, então, a tua nova criação; puros
o ministério ordenado aprofunda a chamada Cristã à missão e imaculados sejamos” (Charles Wesley, “Love Divine, All
de transformação do mundo. Nesse sentido, a teologia do Loves Excelling”, 1747). A nossa tarefa é servir como meio
ministério ordenado aqui articulada expressa a nossa espe- de graça - até reflectir a graça de Jesus Cristo — para que toda
rança de uma igreja que tenha um entendimento claro de si a criação se possa conhecer como amada por Deus. Todos os
própria e que esteja bem posicionada e activamente empen- Cristãos são enviados, como pregou o outro Wesley, “para es-
hada numa missão relevante e significativa. A igreja confia palhar a santidade das escrituras sobre a terra” (John Wesley,
ministros ordenados, que vivem numa aliança clerical de “Cristianismo das Escrituras”, 1744). No trabalho, nas nossas
confiança e responsabilização recíproca, para levar a cabo famílias e em todo o mundo, os seguidores de Cristo testemu-
essa tarefa—que é, de facto, uma “confiança sagrada”. nham o amor extravagante de Deus.
“O povo” constitui a igreja como a comunidade dos bap-
I. Introdução tizados. Todo Cristão é chamado ao ministério pela virtude
do baptismo. (A palavra leigo é derivada de laos, que sig-
Ordenação é um sinal visível e externo da confiança sa- nifica “as pessoas”.) Pela Agua e pelo Espírito explica: “Esse
grada da liderança clerical. É uma dádiva de Deus, oferecida ministério, do qual participamos individual e corporativa-
à igreja de Cristo pelo poder do Espírito Santo. A ordenação é mente, é a actividade do discipulado . . . fundamentada na
um acto sagrado da igreja universal que capacita os clérigos, consciência de que fomos chamados para um novo relacio-
que manifestem uma graça interior e espiritual, a represen- namento, não apenas com Deus, mas também com o mundo.
tar a iniciativa divina em acção na comunidade, através da . . . Este é o sacerdócio universal de todos os crentes” (§56).
vida do ministério apostólico. Como um dom sacramental, Esta comunidade de baptizados é regularmente renovada e
enraizado no nosso baptismo comum e numa Mesa comum, nutrida à Mesa, enquanto procura cumprir a missão de Deus
a ordenação é testemunha da missão de Deus em acção pelo no mundo.
mundo. A igreja existe por causa da transformação do mundo,
Quando os Metodistas Unidos se reúnem para reaviva- e, como tal, não se aparta do mundo. Os leigos, em particular,
mento na conferência anual, o culto de ordenação inspira a vivem nessa intersecção do mundo e da igreja e, ao fazê-lo,
igreja. Uma nova corrente do Espírito sopra, e Deus insufla lideram e participam do ministério através da “vida comum
1008 DCA Edição Avançada
da igreja de gratidão e devoção, testemunho e serviço, cel- sustentavam e estendiam a missão e os sacramentos apostóli-
ebração e discipulado” (2016 Livro de Disciplina [LdD1 cos em todo o mundo como “servos de Cristo e mordomos
¶ 26). Os seus “exemplos de vida quotidiana tendo Cristo dos mistérios” (1 Coríntios 4:1).
como modelo, assim como a partilha das suas próprias ex- Hoje, ser ordenado numa ordem liga presbíteros e diáco-
periências de fé do evangelho” demonstram como “todos os nos a uma tradição antiga que se estende às comunidades
Cristãos são chamados a ministrar onde quer que Cristo lhes contemporâneas que partilham uma lente e um modo de vida
peça para servir e testemunhar” (¶¶ 127, 128). Como tal, o comuns. Enquanto os presbíteros pastoreiam a vida temporal
“povo chamado metodista” tem sustentado que a igreja não e espiritual de uma igreja local, tanto estes como os diáco-
pode existir sem o ministério dos leigos. O rápido cresci- nos - como iniciantes numa regra de vida fundamentada na
mento do movimento metodista, nas suas origens e nos dias tradição apostólica - ordenam o ministério da denominação.
actuais, ocorre em grande parte porque a igreja é dirigida por Através das suas identidades únicas, presbíteros e diáconos
leigos e inspirada por Cristo. ordenam a vida toda da igreja para garantir que o trabalho
Dos leigos, alguns são chamados ao ministério or- do Espírito Santo avive vida da igreja e que Jesus Cristo seja
denado como clérigos. Embora tanto os leigos como os repetidamente apresentado através de seu trabalho dentro e
clérigos participem do ministério da igreja, os ministros fora das suas portas. Esse entendimento de ordem abrange,
ordenados são chamados a um novo relacionamento com a portanto, todas as partes do ministério.
igreja e a uma nova manifestação de liderança ao longo da Não é só o termo ordem que está carregado de signifi-
vida. Os clérigos ordenados são cristãos baptizados que se cados mistos, mas também o conceito de clérigo evoluiu ao
entregam a uma “regra de vida”, conhecida como ordem, longo do tempo e em diferentes contextos - e agora trans-
que enquadra o seu serviço à igreja. De facto, a palavra or- porta consigo traços históricos às vezes confusos e até contra-
denação provem da palavra “ordem” (ordo). No seu melhor, ditórios. Por exemplo, durante as décadas entre 1940 e 1968,
este serviço imita a humildade e a mobilidade descendente, a Igreja Metodista eliminou as posições de “presbítero local”
descritas no antigo hino Cristão registado em Filipenses 2:6- e “diácono local”. Estas pessoas tinham concluído os seus es-
11. Moldados pela igreja, os clérigos ordenados ajudam a tudos e foram ordenadas, mas por não serem “itinerantes”,
moldar a missão e o ministério contemporâneos da igreja. o respectivo estado de membro estava nas conferências pa-
Iniciados nesta regra de vida e num modo de prestação de roquiais ou distritais. A partir de 1968, foi estabelecida a cat-
contas conhecido como ser membro de conferência, os or- egoria de “pastor leigo”, que foi rapidamente substituída pela
denados servem a Deus ao participarem de um processo de “pastor local licenciado”: pessoas não ordenadas que têm
contínuo de formação espiritual, enquanto administram a a responsabilidade de celebrar sacramentos nos locais para
renovação da igreja através dos ministérios da Palavra, Sac- onde foram nomeadas e têm o respectivo estado de membro
ramento, Ordem, Amor e Justiça.1 na conferência (com apenas algumas limitações específicas),
mesmo que ainda não tenham concluído o primeiro ano de
Conceitos complicados e Terminologia ensino no Curso dos Estudos.
Para agravar ainda mais a nossa confusão, o termo pastor
Na Igreja Metodista Unida, embora diáconos e pres-
transformou-se de uma função histórica realizada por clérigos
bíteros sejam ordenados e passem a pertencer a ordens, os
e leigos que dirigiam as igrejas a um estatuto de clérigo ofi-
presbíteros são os únicos responsáveis pelo ministério da or-
cial na conferência anual. Historicamente, os ordenados eram
dem, que frequentemente se reduz à administração da vida de
chamados de “pregadores” e “ministros”, não “pastores”. Os
uma congregação. Essa duplicação de termos, de certa forma,
exortadores pregavam em contextos locais e os mordomos
confunde um conceito que carrega camadas de significado, e
cuidavam das congregações, enquanto os pregadores viaja-
involuntariamente funde identidade e função.
vam, celebravam sacramentos e realizavam casamentos. É
Historicamente, a “ordem” emergiu nas tradições
nesta rica e até sinuosa tradição que este documento intervém.
monásticas do primeiro milénio da igreja. As pessoas que per-
A conversação continua — esperamos que com mais clareza
tenciam a uma ordem específica seguiam uma organização
e visão.
única de suas vidas numa comunidade intencional que tinha
Ao decifrar o nosso rico passado, chamamos a atenção
definido um propósito essencial para a sua existência de uma
para dois pontos focais históricos: a separação do movi-
maneira única; defesa da fé, solidariedade com os pobres,
mento metodista nas Américas do século XVIII da Igreja
evangelismo e educação são exemplos desses propósitos. As
da Inglaterra e as fusões do século XX que deram origem
ordens forneciam lentes distintas através das quais os seus
à actual Igreja Metodista Unida. Traçamos a complexa
membros entendiam seu relacionamento com a igreja e com
relação entre o licenciamento, que se originou em função do
o mundo; pregavam o evangelho de Jesus; e asseguravam,
1. O Livro de Disciplina de 2016 inclui “Serviço” como função dos ministérios tanto dos presbíteros como dos diáconos. Nós acre-
ditamos que serviço é uma postura de ministério, e não uma função deste (ver abaixo).
1009
estado-nação, e a ordenação, que sempre foi um acto ecle- nova realidade espiritual. A ordenação é um sinal eficaz da
sial. À medida que o Metodismo evoluiu de um movimento acção do Espírito Santo, capacitando os ordenados para um
de fronteira para uma denominação conglomerada, o nosso ofício e obra de ministério na igreja. Dito de outro modo,
entendimento de clérigo, itinerante, e local remodelou a a ordenação é um meio de graça. Porque Deus é fiel e res-
prática do ministério. ponde à oração da igreja que envolveu, apoiou e formou um
Por mais maleável e obscurecida que tenha sido a nossa candidato ao longo do tempo, a ordenação confere a graça
articulação teológica, hoje afirmamos a natureza sacra- que esta significa.
mental, encarnacional e profética do ministério orde- A ordenação estabelece uma confiança sagrada entre a
nado na Igreja Metodista Unida. Enraizados num enten- santíssima Trindade, a igreja e os ordenados. A igreja confia
dimento Wesleyano de graça e santidade, confirmamos que que os ordenados sejam mordomos da Palavra, dos sacra-
o ministério ordenado é uma postura de serviço encarnada e mentos e da tradição apostólica. O acto de ordenar confere
uma participação envolvida no sublime e sagrado movimento àquele que está a ser ordenado essa confiança sagrada, ini-
do Espírito em busca de um mundo transformado. Assim, ciada pelo Espírito Santo através da chamada e confirmada
como Deus trouxe ordem ao caos na Criação, através da or- pela igreja através de um processo formativo completo. A
denação, o Espírito de Deus ordena a igreja, convida a comu- chamada para o ministério ordenado é uma chamada para
nidade baptizada a um ministério renovado e relevante, inicia um tipo particular de vida, entregue aos caminhos de Deus
ministros numa “regra de vida” e impulsiona-nos a todos para vividos através dos ministérios da igreja. A ordenação es-
a nova criação. A partir do significado desta dádiva do Es- tabelece uma nova identidade e modo de ser em que os or-
pírito, fazemos três afirmações teológicas construtivas:
denados assumem uma nova postura entre os baptizados,
uma postura de serviço que é moldada pela ordem em que
1. A ordenação inicia presbíteros e diáconos numa postura
alguém é ordenado.
de serviço e regra de vida conhecida como “ordem”;
A confiança sagrada da ordenação é moldada durante
2. Por causa da natureza sacramental da ordenação, diáco-
todo o processo que antecede a ordenação, formada atra-
nos e presbíteros são responsáveis por fomentar e con-
vés do exame histórico dos candidatos antes da conferência
duzir a vida sacramental da igreja;
3. Ao ordenar, em vez de licenciar clérigos, a igreja re- anual e estabelecida pela aliança entre o ordenado e a igreja
cupera a sua posição histórica e teológica em relação à no exame geral da liturgia da ordenação. Após a apresen-
igreja ecuménica. tação dos candidatos à ordenação, o povo reunido de Deus
declara o seu consentimento e promete em nome de toda
A ordenação é importante porque, através da liderança a igreja “apoiá-los no seu ministério” (2017-2020 Ordinal,
dos clérigos, a igreja luta pela transformação como uma 19).
comunidade sacramental. Profundamente enraizada na sua Os ordenados são identificados como “colaboradores
natureza antiga e apostólica, a igreja estabeleceu a orde- de todo o povo de Deus” e lhes é lembrado que “são cha-
nação como essencial à sua identidade, como comunidade mados a servir em vez de serem servidos”. São convidados
fundamentada na Palavra e no Sacramento. Como cristãos, a afirmar a fé no Deus trino e a confiança nas Escrituras
imaginamos um novo dia que já está a nascer, mas que ainda sagradas. São mandatados para serem fiéis na oração e nas
não está totalmente entre nós. Os clérigos ordenados, atra- disciplinas espirituais como forma de moldar as suas vidas,
vés da unção do Espírito Santo, guiam a igreja para viver tendo como modelo os ensinamentos de Cristo e para leva-
neste futuro. rem o povo de Deus a “buscar paz, justiça e liberdade para
todas as pessoas”. Eles são convidados a prometer lealdade
II. O Significado da Ordenação à Igreja Metodista Unida, “aceitando e mantendo a sua
ordem, liturgia, doutrina e disciplina”, e submetendo-se à
A Ordenação é um sinal visível e externo da responsabilização mútua com colegas e supervisores, com
Confiança Sagrada a expectativa recíproca de que serão sustentados e construí-
John Wesley, seguindo a sua herança anglicana, acredi- dos “em oração, estudo, culto e serviço sob o domínio da
tava que os sacramentos são um “sinal externo e visível de vida” da ordem em que são ordenados (Ordinals, 19-20).
uma graça interior e espiritual” (Livro de Oração Comum). Os leigos e os ordenados estão, assim, ligados mutua-
Nos sacramentos do baptismo e da Santa Comunhão, os si- mente nesta aliança de confiança sagrada; na oração da or-
nais exteriores de água, pão e vinho significam (ou apontam denação, Deus abençoa e afirma essa aliança quando o bispo,
para) outra realidade espiritual que se manifesta através da em nome de todo o povo de Deus, pede ao Todo-Poderoso que
celebração entre as congregações dos fiéis. A ordenação, “derrame sobre o candidato o Espírito Santo para o ofício e
embora não seja um sacramento para os Metodistas Uni- obra de um diácono [ou presbítero] na santa igreja de Cristo”
dos, é sacramental. É um sinal externo que aponta para uma (Ordinals, 25, 28).
1010 DCA Edição Avançada
A ordenação é uma Dádiva de Deus, dada à vida espiritual disciplinada em comunhão com todos os fiéis,
Sagrada Igreja de Cristo pelo poder do Espírito e em ordenação são enviados para dar o fruto da videira na
Santo. qual habitam (João 15:5).
Como parte da igreja universal, a Igreja Metodista Unida
Como igreja, acreditamos que Deus ouve as nossas partilha uma vida sacramental com outras comunhões e ex-
orações e responde. Em todas as eras e épocas, o povo de pressões do corpo de Cristo, reconhecendo mutuamente a
Deus precisa de uma liderança fiel para superar a tensão entre obra de Deus no baptismo e a presença de Cristo na Santa
o reino de Deus anunciado por Cristo e os pequenos feudos
Comunhão através dos ministérios mútuos. Da mesma forma,
deste mundo, em que a vontade e o desejo humanos ainda
as ordens do ministério na Igreja Metodista Unida são ecu-
dominam. Em todas as épocas, a igreja ora para pedir lider-
menicamente reconhecíveis, com papéis distintos para diáco-
ança a Deus num momento como este. Deus proporciona essa
nos, presbíteros e bispos, o que é um valor importante nos
liderança apelando a candidatos para o ministério ordenado,
nossos relacionamentos ecuménicos e acordos mútuos de
que são formados, equipados, ordenados e enviados para lid-
ministério, incluindo aqueles que honram e reconhecem que
erar a igreja, dando testemunho do reinado de Deus, no meio
estamos em comunhão plena. Ecumenicamente, os ordena-
de um mundo que precisa desesperadamente de experimentar
dos servem como embaixadores que representam “a inicia-
a graça salvífica de Cristo. No culto de ordenação, o povo de
tiva divina e expressam a conexão da comunidade local com
Deus reconhece e recebe esta dádiva. A oração da ordenação
outras comunidades locais da Igreja universal” (Baptismo,
é a oração do povo, liderada pelo bispo, que impões as mãos
sobre a cabeça dos ordenados e invoca o poder do Espírito Eucaristia e Ministério [BEM], “Eucaristia”, §29). O que nos
Santo. Embora o acto-sinal de ordenação seja liderado pelo une ecumenicamente também nos une na missão global e no
bispo, a acção de ordenar é obra de Deus, o cumprimento de testemunho da igreja cujas expressões podem variar, mas cuja
um chamado discernido em espírito de oração pelo candidato vida sacramental é unificada pelo Espírito em acção através
e pela igreja ao longo do tempo (Ordinals, 6). do nosso ministério apostólico comum.
A ordenação torna conhecidas algumas das muitas ma-
neiras, pelas quais o Espírito Santo já está a agir e continua A ordenação capacita os clérigos a representar a
a agir de modo contínuo durante a vida dos ordenados e da iniciativa divina em acção na comunidade através
igreja, significando não só a nossa total dependência de Deus da vida do ministério apostólico
para o resultado da oração da igreja, mas também a nossa
Ser apostólico é estar ligado pela fé e pela história ao
confiança de que o Espírito Santo pode e fará as coisas “muito
testemunho dos apóstolos. O testemunho apostólico da igreja
mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensa-
está em continuidade com as boas novas de Deus reveladas
mos” (Efésios 3:20). A ordenação representa um derrama-
na pessoa e na presença de Jesus Cristo (Marcos 1:15) e tor-
mento da vida trinitária através da igreja para os ordenados
nadas conhecidas pelo poder do Espírito Santo em acção por
que estão equipados para liderar e guiar a igreja no ministério
aqueles a quem Cristo formou, equipou e enviado para serem
apostólico partilhado, no qual são tomados, abençoados, que-
suas testemunhas “em Jerusalém como em toda a Judeia e
brados e dados pela vida do mundo.
Samaria e até aos confins da terra” (Actos 1:8). Seguindo a
A ordenação é um acto sagrado da igreja universal trajectória dos ministérios dos apóstolos, o testemunho apos-
tólico da igreja é incansavelmente missionário. A própria
Como Metodistas Unidos, acreditamos que a graça de igreja é uma comunidade enviada em movimento, chamada
Deus está a operar em nós muito antes de nos tornarmos con- a “criar discípulos de Jesus Cristo para a transformação do
scientes. Por iniciativa de Deus, revelada de modo pleno at- mundo” (2016 LdD ¶ 120). Conforme é dito em Enviado no
ravés de Cristo, a graça nos liberta do poder do pecado e nos Amor (SIL):
leva a viver uma vida que reflecte cada vez mais a intenção
amorosa de Deus. Uma vez que a ordenação é um sinal ex- Manter a apostolicidade da igreja exige que uma
terno e visível, esta significa uma graça interior e espiritual. preocupação pela continuidade dos fundamentos da fé e
Essa graça é demonstrada através de uma chamada divina, da prática seja acompanhada por uma preocupação igual
discernida mutuamente tanto pelo indivíduo quanto pela ig- por uma perspectiva missionária de alcance externo. Nesta
reja, e é manifestada através de ministérios que produzem o perspectiva, estamos conscientes que o encontro do mun-
fruto do Espírito, à medida que os ordenados continuam a do com o evangelho chama a igreja a uma reforma e ren-
crescer para uma expressão mais completa da intenção amo- ovação contínuas da sua vida, uma “inovação tradicional”
rosa de Deus, sendo “aperfeiçoados no amor” (LdD de 2016, que permite que a igreja expresse a verdade vivificante do
Questões Históricas de Wesley, ¶ 336.3). Pela graça, os orde- evangelho de maneiras novas, enquanto os fiéis encontram
nados são formados nos caminhos de Deus para viver uma novas pessoas em novos locais (¶ 56).
1011
Liderados pelo Espírito Santo, os ordenados ajudam a a assembleia no seu corpo, com poderes para representar o
igreja a articular e incorporar o testemunho apostólico da seu ministério no mundo. Este senso de representação é pro-
actual disponibilidade do reino de Deus, que Jesus anunciou fundamente coerente com a nossa teologia da Mesa em Este
por meio de relacionamentos encarnacionais e transforma- Santo Mistério (ESM), “Esta [Santa Comunhão] é uma nova
dores e participação missionária profética e que molda todo apresentação, não uma repetição, do sacrifício de Cristo. . . .
o mundo. Alimentados pela graça sacramental, esforçamo-nos para ser
Assim como a igreja é chamada do mundo (a palavra
formados à imagem de Cristo e para sermos instrumentos de
grega para igreja é ekklesia, que significa “ser chamado”)
transformação no mundo” (ESM, 8-9).
para ser formada numa vida à semelhança de Cristo, os or-
Após a Ressurreição, Jesus disse aos seus discípulos:
denados são chamados a sair da igreja para serem formados
com uma identidade única entre o povo de Deus. De modo “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”,
a voltar a apresentar as boas novas do Reino que Jesus proc- ele soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo”
lamou em acção pelo mundo, os ordenados servem como (João 20:21-22). A autoridade apostólica vem da nossa par-
um sinal que representa a presença e promessa persistentes ticipação na missão de Cristo, para “fazer discípulos de todas
de Cristo, tanto na igreja como através da igreja no mundo. as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Voltar a apresentar é apresentar Jesus Cristo novamente Espírito Santo” (Mateus 28:19). Os ordenados recebem auto-
ao mundo, em todos os aspectos do trabalho e da vida de ridade da igreja para representar Cristo na Mesa e Fonte, para
alguém. ajudar a igreja a observar e conhecer Cristo que preside a todo
O trabalho conjunto dos leigos e dos clérigos é uma ex- baptismo e banquete eucarístico, e que incansavelmente con-
pressão mutuamente partilhada do ministério de Cristo para duz a igreja através dos ministérios de compaixão e justiça no
a vida do mundo. As dádivas espirituais identificadas em 1 mundo. A autoridade conferida pela igreja para ministrar os
Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4 são claramente no-
sacramentos e liderar a igreja nos seus ministérios não deve
meadas como sendo dadas à igreja “para edificação do corpo
ser entendida como poder sobre alguém ou alguma coisa, mas
de Cristo” (Efésios 4:12). Estas são dadas para serem forma-
como o santo privilégio de alguém que realiza o ministério
tivas, para atrair a igreja para uma unidade de fé e conheci-
mento, para estimulá-la a uma maior maturidade, expressa apostólico de liderar o povo de Deus em tornar-se quem eles
como “à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios são pela graça de Deus.
4:13). Pelo testemunho das escrituras, fica claro que as dá-
divas espirituais, incluindo a proclamação, o evangelismo, a Como uma Dádiva Sacramental, enraizada no
profecia, o ensino, a exortação, a generosidade e a liderança nosso baptismo comum e numa Mesa comum, a
são dadas aos leigos, o povo de Deus. Qualquer membro do Ordenação é testemunha da Missão de Deus em
órgão pode, portanto, participar da pregação, ensino, lide- acção pelo mundo
rança e ordem da vida da igreja; e todo membro possui o seu
quinhão na vida sacramental da igreja. Embora as tarefas Juntamente com todo o povo de Deus, os ordenados são
do ministério sejam partilhadas e não sejam exercidas ex- formados pela vida de Cristo divulgada à Mesa. É aí que “nos
clusivamente pelo ordenado, o clérigo ordenado lidera estes oferecemos com louvor e acção de graças como sacrifício
ministérios de modo representativo. santo e vivo em união com a oferta de Cristo por nós”, e ora-
mos para que o Espírito Santo seja derramado sobre nós e
Dentro deste ministério geral de todos os crentes, sobre as ofertas de pão e vinho. “Transformai-as para nós no
Deus chama e a Igreja autoriza algumas pessoas para a
corpo e no sangue de Cristo, para que possamos ser para o
tarefa do ministério representativo . . . A vocação destes
mundo o corpo de Cristo, redimido pelo Seu sangue” (HMU,
no ministério representativo inclui o foco, a adaptação, a
supervisão, o pastoreio, a autorização e a capacitação do 10). Sempre que a assembleia se reúne para celebrar a Euca-
ministério geral da igreja. A respectiva Ordenação . . . as- ristia, oferecemo-nos a Deus com Cristo e oramos para que o
senta no mesmo baptismo que comissiona o sacerdócio Espírito Santo nos torne o corpo de Cristo, uma dádiva para
geral de todos os crentes (Pela Água e pelo Espírito, ¶ 57). o mundo em que vivemos (ESM, 9). Quando presbíteros e
diáconos ordenados lideram a oração das pessoas à mesa, eles
Assim como um discípulo individual pode representar
Cristo através da vida quotidiana e do testemunho, os orde- representam esse movimento duplo de se oferecer a Deus, que
nados também recebem um ministério representativo distinto então nos oferece de volta ao mundo, os transformados que
pela iniciativa amorosa de Deus. Os ordenados humildemente se tornam agentes da transformação. Juntas, as duas ordens
se oferecem para servir como um ponto focal, através do qual lideram de maneira adequada e prestativa as pessoas no mov-
Cristo escolhe representar-se por meios que revelam a sua imento eucarístico de se voltarem para Deus em adoração e se
graça em acção na vida dos baptizados e que transformam voltarem para o mundo em serviço.
1012 DCA Edição Avançada
A igreja, transformada pela vida de Cristo divulgada nos todo o seu ministério, e expressamente na sua Última Ceia,
sacramentos, torna-se portadora da missão de Deus em acção Jesus adoptou a postura de quem serve (Lucas 22:27), lavando
pelo mundo. Cremos que “a vida da igreja é uma partilha na os pés dos discípulos e dando um exemplo (João 13:15) de
vida do Deus trino. A missão da igreja é comunicar essa pos- serviço a eles e a nós. Na ordenação, os diáconos e presbíteros
sibilidade a um mundo devastado pelo pecado e em necessi- recebem um jugo de obediência, representado pela estola, que
dade de salvação” (SIL 17, ¶ 40). identifica os seus ministérios como ministérios de serviço. O
É a missão de Deus no mundo, que chama a igreja a existir serviço, embora seja uma postura assumida por todos os dis-
e a torna um instrumento transformado de transformação. Os cípulos de Jesus Cristo, é expresso de modo distinto pelos
leigos e os clérigos em conjunto são o sacerdócio dos fiéis ordenados, de acordo com a regra da vida que ordena os seus
que encarnam esta missão, cada um com funções distintas na ministérios como presbíteros ou diáconos. O serviço, por-
realização da missão da igreja. Reflectindo sobre as marcas tanto, não pode ser uma função de nenhuma das ordens do
da igreja afirmadas pelo segundo concílio ecuménico no ministério, mas é a postura pela qual os ordenados exercem
quarto século EC, Enviado no Amor (Sent in Love, SIL) (¶ 16) a sua liderança em relação ao laos, o povo de Deus, capaci-
identifica quatro convicções associadas ao amor salvífico de tando a igreja para servir a missão de Cristo no mundo.
Deus, que dão vida ao nosso sentido Metodista Unido do que
significa ser a igreja santa de Deus no mundo. III. A Acção da Ordenação
1. O amor salvífico de Deus capacita uma comunidade O objectivo do discipulado é a formação de um carácter
missional (designada por apostólica). semelhante a Cristo, usando toda a energia e poder de alguém
2. O amor salvífico de Deus é para todas as pessoas (des- para servir a vontade de Deus e ser a missão de Cristo na
ignadas por católicas). terra. Praticando as disciplinas espirituais e sendo moldados
3. O amor salvífico de Deus é transformador (designado pelos meios de graça, os baptizados aprendem a confiar nos
por sagrado). caminhos de Deus. Essa formação nos caminhos de Deus é
4. O amor salvífico de Deus cria comunidade (designada fundamental para os chamados à ordenação, que voluntari-
por una). amente se entregam à obra de Deus, na igreja e através da
igreja.
Esse movimento quádruplo ajuda-nos a observar a missão Por meio da ordenação, o Espírito Santo capacita e a
de Deus através da confissão da igreja e sugere que o trabalho igreja autoriza. Esses movimentos complementares estão
conjunto dos clérigos e dos leigos possa ser observado na sua incorporados na liturgia. Existem dois actos de adesão que
trajectória. Então, podemos dizer que: Os clérigos metodistas acompanham a ordenação. No primeiro, o bispo impões as
unidos são chamados para ser enviados, com o fim de levar mãos sobre a cabeça do ordenado e ora: “Deus Todo-Poder-
a igreja a incorporar o seu testemunho apostólico do reinado oso, derrama sobre Nome o Espírito Santo para o ofício e obra
de Deus que eclode no mundo. Os clérigos metodistas unidos de [um diácono / um presbítero] na igreja sagrada de Cristo”
são chamados a ser inclusivos, levando a igreja a acolher to- (Ordinals, 25, 28). Através desta acção e destas palavras, con-
das as pessoas num relacionamento amoroso e transformador fiamos que o Espírito Santo que formou, modelou e equipou
com o Deus vivo. Os clérigos metodistas unidos são chama- o candidato, agora actua através do bispo na companhia dos
dos a uma vida de santidade pessoal e social, peregrinos numa fiéis. Ao impor as mãos na cabeça do ordenado, o bispo está
jornada cheia de graça para serem aperfeiçoados no amor, a participar da tradição apostólica transmitida pelas gerações
para liderar a igreja a se tornar um agente de transformação da liderança da igreja (2 Timóteo 1:6). A prática de impor as
cheio de graça no mundo. Os clérigos Metodistas Unidos são mãos na cabeça dos ordenados é um testemunho antigo que
chamados como parte de uma comunidade de amor e perdão se entende transportar um dom que capacita os ordenados. É,
para levar a igreja a incorporar a oração de Jesus para “que portanto, uma parte essencial do acto de oração em ordenação
sejam um como nós somos um” e para que o mundo possa (Ordinals, 9).
acreditar (João 17:21-22). O segundo acto de sinal no serviço de ordenação é a
A ordenação é testemunha da missão de Deus em acção imposição das mãos do bispo nas mãos do ordenado. Neste
pelo mundo. As duas ordens clericais oferecem dons comple- segundo acto de adesão, a igreja autoriza os recém-ordena-
mentares e distintivos que podem ajudar a igreja a incorporar dos a “assumir a autoridade” como diácono ou presbítero.
a missão de Cristo para a vida do mundo, de maneiras que Enquanto o primeiro acto de adesão (a imposição das mãos
possibilitem que a igreja seja transformada, enquanto serve do bispo na cabeça) aponta para a obra do Espírito Santo na
como agente de transformação no mundo. ordenação, o segundo acto de adesão, a imposição de mãos
A autoridade dada aos diáconos e aos presbíteros nunca nas mãos dos ordenados, é um acto do igreja, autorizando
deve ser exercida como “poder sobre” alguém ou qualquer os recém-ordenados a realizar seu trabalho entre as pessoas
coisa. É sempre exercida em comum com a igreja. Durante (Ordinals, 8). Como tal, a ordenação
Ministério Ordenado 1013
confere um novo papel na vida da igreja, assim como A Ordem dos Diáconos
autoridade para a liderança em formas específicas do
Na ordenação, os diáconos recebem autoridade da igreja
ministério. O novo papel . . . é reclamado em relação com
“para proclamar a Palavra de Deus e liderar o povo de Deus
Cristo e a respectiva chamada para a liderança e a serviço
em ministérios de compaixão e justiça” (Ordinals, 25). Os
entre os baptizados para a vida do mundo. A autoridade ministérios dos diáconos servem como uma ponte que liga a
atribuída é exercida na gestão dos mistérios do evangelho igreja ao mundo e o mundo à igreja. O ofício e o trabalho de
e da missão da igreja no mundo (Ordinals, 7). um diácono são descritos dessa maneira no exame feito pelo
bispo aos candidatos à ordenação:
A ordenação inicia uma pessoa numa Ordem
Quando os ordenados recebem um novo papel na vida da Um diácono é chamado a participar do ministério
de servidão a Cristo, a relacionar a vida da comunidade
igreja, eles também são iniciados num modo de ser especí-
com o seu serviço no mundo, a levar outras pessoas ao
fico, partilhado por uma comunidade responsável conhecida discipulado Cristão, a fomentar discípulos para testemun-
como “ordem” na qual eles são ordenados. ho e serviço, a liderar no culto, a ensinar e a proclamar a
Palavra de Deus, a ajudar os presbíteros e pastores locais
O sinal da ordenação . . . tal como o baptismo, deve nomeados no Santo Baptismo e na Comunhão,2 interpretar
ser entendido não como uma formatura, mas como uma para a igreja as mágoas e esperanças do mundo, servir a
iniciação no modo de vida da ordem para a qual os candi- todas as pessoas, particularmente os pobres, os doentes e
datos estão a ser ordenados. Esse modo de vida é gover- os oprimidos, e liderar o povo de Cristo em ministérios de
nado pelos votos referentes a cada ofício ordenado. Estes compaixão e justiça, libertação e reconciliação, especial-
mente em face de dificuldades e sacrifício pessoal. Esta
votos, por sua vez, especificam como estes ministros apar-
é a regra da vida e do trabalho de um diácono. (Ordinals,
tados, juntamente com irmãs e irmãos da sua ordem, são
23-24)
chamados e são responsabilizados a viver a sua vocação
baptismal no enquadramento da vida da igreja para bem do Biblicamente, a ordem dos diáconos surgiu no capítulo
mundo. (Ordinals, 6-7). 6 de “Actos” para satisfazer uma necessidade expressa dos
ministérios da compaixão e justiça, cuidar dos necessitados e
O Ordinals descreve os ministérios de diáconos e pres- ajudar os marginalizados a encontrar o abraço total da comu-
bíteros como uma “regra de vida e obra”. Esta regra da vida nidade Cristã. Sete pessoas foram identificadas e chamadas,
serve como uma lente que enquadra o modo como os orde- incluindo Estevão. Diziam que eles eram “de boa reputação,
nados para cada ordem observam e abordam o ministério na cheios do Espírito Santo e de sabedoria” (Actos 6:3). Eles
igreja e no mundo. vieram diante dos apóstolos, que “orando, lhes impuseram
as mãos” (Actos 6:6), ordenando-os assim ao ofício e obra
Uma vez iniciados numa vida específica de ministério,
de um diácono. Em Actos 7, Estevão prestou testemunho da
“os que são ordenados assumem o compromisso de vive-
obra do Espírito Santo fora dos canais esperados, servindo de
rem conscientemente de todo o evangelho e para a procla- modelo para o papel de diácono nas margens da comunidade
mação desse evangelho até ao fim, para que o mundo possa de fé e, através da pesquisa fiel das Escrituras, chamando-a a
ser salvo” (2016 LdD, ¶ 303.1). Assim, a ordenação para a encontrar o seu testemunho maior com relação ao mundo ao
mesma ordem ou ordem equivalente não é repetível (2016 redor. O seu fiel testemunho representou o amor de Cristo em
LdD, ¶ 303.5), e “os que nela participam dedicam toda a palavras e acções e permanece como um lembrete da vulnera-
sua vida às disciplinas pessoais e espirituais que esta exige” bilidade daqueles que são chamados a servir.
(2016 LdD, ¶ 303.3). Ser ordenado é formar uma nova Os diáconos são ordenados para um ministério da Pa-
lavra, Compaixão e Justiça. Partilhada em comum com os
identidade, entregando toda a vida para servir a Cristo e
presbíteros, o ministério da Palavra inclui a proclamação e
seu reino por meio de um relacionamento particular com a
o ensino fiéis da Palavra, de maneira que permita à igreja en-
igreja reconhecido pelas ordens do ministério. As ordens de volver o mundo com um coração de compaixão e um desejo
diáconos e presbíteros, portanto, têm uma responsabilidade profético de que a justiça de Deus prevaleça. Com uma pai-
significativa tanto pela formação contínua como pela res- xão Wesleyana pela santidade social, os diáconos ajudam a
ponsabilização mútua. igreja a amar o mundo com o coração compassivo de Jesus e
2. . Dada a teologia declarada deste documento e a recomendação que fazemos para o retorno ao padrão Wesleyano e ecuménico que
combina autoridade sacramental com ordenação, acreditamos que o Livro das Ordenações necessitará de revisão. A nossa teologia,
conforme observado abaixo, também abre espaço para os diáconos partilharem plena autoridade sacramental com os presbíteros.
1014 DCA Edição Avançada
a confrontar os poderes do mundo de uma maneira que traga reúnem, guiam, equipam e enviam o povo de Deus para en-
boas novas aos pobres “. . . a apregoar liberdade aos cativos . . carnar a vida do reino “na terra como no céu” (Mateus 6:10).
. a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos” (ver O ministério do presbítero deve liderar a igreja, tornando-se
Lucas 4:18-19; ver Isaías 61:1). Os diáconos representam a mais semelhante a Cristo, pelo bem do mundo ao qual ele
obra de Cristo entre os marginalizados e lideram a igreja em veio e morreu para salvar.
ministérios que cultivam a vida do Reino. Os presbíteros são ordenados para a Palavra, Sacra-
Em grego, diakonos indica o papel de um servo da mesa, mento e Ordem. Partilhada em comum com os diáconos, o
aquele que coloca a mesa e abre espaço para todos. O papel ministério da Palavra tem sido historicamente entendido
do diácono é, portanto, sacramental, embora distinto do papel como um ministério de pregação, proclamando a realidade
do presbítero. A prática actual dos diáconos que ajudam os e a presença do reino de Deus, disponível através de Cristo e
presbíteros na administração dos sacramentos inclui prolon- os seus ensinamentos. Os presbíteros têm a responsabilidade
gar a vida sacramental da igreja, abrindo espaço para todos, de ajudar o povo de Deus a entender e interpretar a Palavra
especialmente para os pobres e os marginalizados, incluindo de Deus de modo a testemunhar as verdades eternas de Deus
aqueles que se apresentam em contextos diferentes da assem- reveladas em Cristo pelo poder do Espírito Santo em todas
bleia regular da igreja. O nosso entendimento teológico cria as eras e épocas. Com os sacramentos a servir como práticas
espaço para os diáconos, em virtude da sua ordenação, minis- centrais da fé e da vida Cristãs, formando a identidade dos
trarem os sacramentos. indivíduos e da assembleia como parte do corpo de Cristo, é
o presbítero que tem a responsabilidade primária de ajudar a
A Ordem dos Presbíteros igreja a incorporar a sua vida sacramental, de modo a torná-la
uma testemunha contínua do poder transformador da vida de
Na ordenação, os presbíteros recebem autoridade “para Cristo na era actual. Uma ênfase significativa do ministério de
pregar a Palavra de Deus, administrar os Santos Sacramentos ordenar a vida da igreja está na criação de espaço abundante
e ordenar a vida da Igreja” (Ordinals, 28). O ministério dos para que a obra do Espírito Santo possa ocorrer. Ao ordenar
presbíteros está na continuidade com a tradição apostólica. O a vida da igreja, o presbítero é responsável por cultivar uma
ofício e o trabalho de um presbítero são descritos desta ma- vida espiritual saudável entre os discípulos Cristãos em torno
neira no exame feito pelo bispo aos candidatos à ordenação: de uma visão do Reino que capacite a igreja a se tornar um
agente de transformação no mundo.
Um presbítero é chamado a participar do ministério
Na tradição Metodista Unida, os bispos não são ordena-
de Cristo e de toda a igreja: a pregar e ensinar a Palavra de
dos para uma nova ordem, como acontece em muitas outras
Deus e a administrar fielmente os sacramentos do Santo
partes da igreja ecuménica. Os bispos Metodistas Unidos
Baptismo e da Comunhão; a liderar o povo de Deus em
são eleitos dentre os presbíteros e consagrados a uma nova
adoração e oração; a liderar as pessoas para fé em Jesus
Cristo; a exercer supervisão pastoral, a ordenar a vida da expressão do ministério da Palavra, Sacramento e Ordem.
congregação e a conexão, a aconselhar os angustiados e Desde os tempos apostólicos, os líderes têm sido designados
declarar o perdão dos pecados; a liderar o povo de Deus em para exercer a supervisão (episcopé) na igreja mais ampla (1
obediência à missão de Cristo no mundo; a buscar justiça, Timóteo 3). Uma das principais dádivas dos líderes episco-
a paz e a liberdade para todas as pessoas; e a assumir um pais (bispos) é “expressar e salvaguardar a unidade do corpo”
lugar responsável no governo da Igreja e em serviço na (BEM, “Ministério”, §23). No culto de consagração dos
comunidade e para a comunidade. Esta é a regra da vida e bispos, o ministério dos recém-eleitos é elevado assim: “És
do trabalho de um presbítero. (Livro das Ordenações, 26) chamado a guardar a fé, buscar a unidade e exercer a disci-
plina de toda a igreja; e supervisionar e apoiar a vida, obra e
Desde o início, Jesus chamou, equipou e enviou discípu- missão da igreja em todo o mundo” Ordinals, 59).
los para testemunhar a vida do Reino que ele proclamou (Ma-
teus 10:1-8). Como testemunhas da vida e ressurreição do IV. A Natureza do Ministério Ordenado:
Senhor (Actos 1: 21-26), os apóstolos (em grego: os que são
enviados) levaram os primeiros crentes a um tipo específico
Chamado, Equipado, Formado, Enviado
de vida partilhada, dedicada ao ensino, comunhão, partilhar o Os ministros ordenados são pessoas que respondem à
pão e a oração (Actos 2:42). chamada de Deus e da igreja e entram na vocação que requer
Como parte do seu ministério apostólico, Paulo estabe- intensificação e teste de seus dons, conhecimentos e com-
leceu igrejas onde quer que fosse e nomeou presbíteros (em petências naturais e espirituais para o trabalho específico do
grego: presbyteros) para continuar os ministérios apostólicos ministério ordenado, uma formação da respectiva identidade
das igrejas na sua ausência (Actos 14:23). Como pastores e carácter Cristãos, e a sua vontade de serem enviados em
com corações e vidas tendo como modelos o coração e a vida missão no mundo e para o mundo. Ministros ordenados são
de Jesus Cristo, o Bom Pastor (João 10:11), os presbíteros chamados, equipados, formados e enviados.
Ministério Ordenado 1015
Um compromisso profundo e maduro para com o ministério do ministério ordenado, a nossa intenção é desencadear uma
não pode ser sustentado sem dedicações paralelas a uma vida conversação muito maior sobre como reestruturar e realinhar
de conhecimentos e competências, fé e carácter amadurecidos. os nossos sistemas de liderança, para que estes sejam mais efi-
Isto engloba um compromisso contínuo com o crescimento cazes na nossa missão. Os modelos de ministério que herdá-
intelectual e uma jornada espiritual profundamente pessoal e mos surgiram amplamente num contexto do século XX e são
comunitária. Ambos são necessários para sustentar a chamada cada vez mais insustentáveis. No entanto, não estamos sem
e o ministério da pessoa ao longo da vida. Requer um senso esperança. Acreditamos que a nossa história nos dá um mapa
cada vez mais completo da sua conexão e prestação de contas pronto para o renascimento do Metodismo Unido. Podemos
à ordem e à igreja. Requer disposição para se submeter a longo aprender muito com a adaptabilidade histórica do movimento
prazo a uma consciência profunda e humilde da presença e do Metodista, que pode ajudar a igreja a re-imaginar-se no fu-
poder de sustentação do Espírito Santo e da graça de Deus na turo, criando novas estruturas para apoiar os ministérios com
vida de alguém do serviço missional. inovação baseada na “tradição”.
Ministérios Revitalizados Baseados em Circuitos itando a aprendizagem contextual das comunidades nos
circuitos?
Os circuitos eram a estrutura organizacional original • Como a formação dos clérigos em circuitos produzirá
de Wesley para a itinerância. Os circuitos eram totalmente impacto nas conferências centrais?
adaptáveis às colónias americanas e também à nova fron-
teira. Pregadores leigos e, posteriormente, clérigos ordenados
Licenciamento, Ordenação e Autoridade para
foram nomeados para um padrão lógico de locais que facili-
Ministrar os Sacramentos
tavam as viagens e maximizavam o acesso aos sacramentos.
A prática de licenciamento para o ministério começou
• Como é que os ministérios revitalizados baseados em no final de 1600 na Inglaterra, quando o governo decidiu ser
circuitos incentivam as iniciativas missionais partilha- necessário ter um modo de aprovar ou desaprovar determina-
das nas comunidades em que estão inseridos?
dos grupos religiosos não-conformistas (o que simplesmente
• Como é que clérigos ordenados podem ser destacados
significava que não pertenciam à Igreja da Inglaterra). Essa
para servir em colaboração com circuitos, de modo a
ampliar as oportunidades do ministério cooperativo en- inovação começou no estado, não na igreja, e estava ligada à
tre as igrejas? capacidade de realizar casamentos em nome do estado. Nos
• Que modelos económicos podem ser usados para apoiar EUA, esse padrão foi alterado para que fosse a igreja a emitir
os ministérios em circuito e em colaboração para tornar uma licença, que o estado então usa para determinar quem é
todo o sistema mais sustentável? elegível para realizar casamentos. A ideia de licenciar clérigos
• Como é que os circuitos revitalizados podem trazer uma em vez de ordená-los é uma inovação do século XX, com uma
sensação de ser uma igreja conexional mais próxima da disposição extraordinária feita na Disciplina de 1939. So-
experiência da igreja local? mente em 1976 o estatuto de “pastor local” foi normalizado e
• Quais são as possibilidades de algumas igrejas menores os pastores locais tiveram a responsabilidade de ministrar os
se tornarem centros do discipulado Wesleyano liderado sacramentos onde obtivessem as suas nomeações.
por líderes leigos com uma vida sacramental vital, aten- John Wesley não concordou que pregadores não ordena-
dida por clérigos, nomeados para servir no circuito local
dos ministrassem sacramentos, e a Igreja da Inglaterra não
da conexão?
aprovou padres que ministravam a Comunhão fora dos limites
• Como é que os clérigos ordenados nomeados para cir-
cuitos asseguram uma vida sacramental vital para as ig- da igreja. Os pregadores leigos nunca receberam permissão
rejas lideradas por leigos? para celebrar os sacramentos, com a notável excepção de
• Como é que os circuitos estão a ser usados nas con- Robert Strawbridge, o pregador leigo irlandês que imigrou
ferências centrais? para Maryland. Parece que construímos uma política bastante
complexa e complicada à volta de uma excepção. Quando
Os circuitos revitalizados no século XXI também podem Wesley ordenou Whatcoat e Vasey e os enviou para os novos
tornar-se centros de formação, cultivando a liderança dos Estados Unidos com Thomas Coke, foi com o objectivo de
leigos e dos clérigos. disponibilizar os sacramentos na América, onde os laços com
a Igreja da Inglaterra tinham sido cortados. Vale a pena no-
• Como é que clérigos ordenados nomeados para circu- tar que ele não escolheu usar a excepção do Sr. Strawbridge
itos podem servir como mentores e professores em co- como modelo para disponibilizar os sacramentos. Em vez
operação com seminários e Cursos de Estudos, para a
disso, ele escolheu quebrar a aliança com a Igreja da Inglat-
formação e o equipamento dos estudantes pastores no
erra e assumir a autoridade para ordenar. Para Wesley, a auto-
processo de ordenação?
• Como é que os circuitos se podem tornar comunidades ridade sacramental pertence aos ordenados.
formais, cultivando uma consciência ministerial partil-
hada, baseada num senso de interdependência entre es- • Quais seriam as implicações de retornar ao padrão Wes-
tudantes e clérigos residentes em formação? leyano e ecuménico de conferir autoridade à ordenação
• Como é que os princípios da aprendizagem podem ben- para ministrar os sacramentos, em vez do licenciamen-
eficiar aqueles que estão no processo de formação? to?
• Como é que os currículos dos seminários e Cursos de • Como podemos reformular a nossa compreensão dos
Estudos podem tirar proveito dessas comunidades de respectivos ministérios de diáconos e presbíteros?
aprendizagem formativa, como parte do seu ensino, par- • Qual é a natureza da aliança e da responsabilização
ticularmente em relação à capacitação dos alunos nas mútua dentro de uma ordem?
disciplinas do ministério prático? • De que maneiras os diáconos e os presbíteros adoptam
• De que formas os clérigos com o dom de ensino poderão posturas distintas, porém complementares, para ampliar
ser equipados para servir de extensão de ensino facil- a vida sacramental da igreja?
1018 DCA Edição Avançada
Recuperação da Distinção entre Clérigos Locais e ○ Experiência formativa servindo num circuito
Itinerantes sob a supervisão (estágio?) da extensão de fac-
uldade
No final de 1700 e início de 1800, estavam a ser ordena- ○ Exame e afirmação da Junta do Ministério Or-
dos os diáconos e presbíteros locais que não eram itinerantes. denado
O termo localização, que ainda usamos, significava que um ○ Como seriam percepcionados estes requisitos
clérigo deixou a companhia de pregadores itinerantes, mas nas conferências centrais?
ainda podia ser nomeado para uma igreja. Os presbíteros e • Que implicações haveria nos currículos dos seminários
diáconos locais preenchiam os mesmos requisitos educacio- e cursos de Estudos?
nais que os diáconos e presbíteros itinerantes. Eles também • Como podemos incentivar da melhor maneira a ed-
eram supervisionados e geridos pelos presbíteros que estavam ucação no seminário, ao mesmo tempo em que afir-
sempre em itinerância. mamos o valor do Curso de Estudos para equipar os
A reunificação de 1939 viu a continuação do estatuto de clérigos locais?
diácono e presbítero local. As principais distinções foram • Como os presbíteros ou diáconos locais se relacionari-
a conclusão de níveis mais altos de educação, itinerância e am com a conferência anual?
estado de membro na conferência anual. Os clérigos locais ○ Poderia o estado de membro associado ser uma
não itineravam e eram membros da conferência trimestral ou possibilidade? Se sim, como poderá mudar a
distrital. Os clérigos itinerantes viajavam e eram membros da partir da sua forma actual?
conferência anual. Foi apenas com a fusão de 1968 que a dis- ○ Como é que a ordenação local pode afectar os
tinção oficial entre clérigos locais e itinerantes desapareceu clérigos com itinerância limitada?
da igreja. Em 1996, é claro, o diácono ordenado foi acrescen- • Como é que os clérigos locais podem servir?
tado como uma categoria de clérigo não itinerante. Para um ○ Uma igreja dentro de um circuito
candidato, a distinção entre clérigo local e clérigo itinerante ○ Ministérios empreendedores com modelos al-
pode ser discernida como uma expressão da sua chamada. ternativos de sustentabilidade
De que modo a recuperação da distinção entre clérigos ○ Parcerias de ministérios
locais e clérigos itinerantes ajuda a igreja: ○ Ministérios bivocacionais ou de tempo parcial
○ Que outras maneiras podemos imaginar?
• permanecer em continuidade com as nossas raízes Wes- • Com flexibilidade nos modelos de nomeação e ênfase
leyanas? em modelos alternativos de sustentabilidade, a garan-
• reconectar com a nossa herança Metodista? tia da nomeação seria necessária ou vantajosa para os
• criar maior continuidade com os nossos parceiros clérigos locais?
ecuménicos? • Que tipo de processo seria necessário para ajudar os pa-
• resolver a dissonância entre a nossa teologia e a nossa stores locais licenciados na transição para a ordenação?
prática? • Que período de tempo ideal permitiria essa transição
• criar maior flexibilidade nas conferências centrais e para os que escolhem seguir a ordenação?
missionárias? • O que acontece com aqueles que optam por não buscar
• proporcionar maiores oportunidades para ministérios a ordenação ou a quem esta lhes é negada pela Junta do
bivocacionais e em tempo parcial? Ministério Ordenado?
• Como é que essa mudança afectaria as conferências e
Questões Transicionais distritos actualmente dependentes de pastores locais li-
cenciados?
No futuro, se a igreja levar a sério as lições que podemos ○ Será que uma mudança de ênfase para os circu-
aprender com a nossa história e a nossa teologia, podemos itos abordaria adequadamente a necessidade de
antecipar questões transicionais significativas. Entre elas, proporcionar a disponibilização dos sacramen-
pediríamos à igreja que considerasse: tos?
○ O que seria necessário para tornar sustentável
• Que tipo de mudança sistémica seria necessária para
um sistema de “igrejas” baseado em classes
fazer a transição de “pastores locais licenciados” para
Wesleyanas lideradas por leigos, comparativa-
“clérigos locais ordenados”?
• Quando deve ocorrer a ordenação? O que deve ser ex- mente com um circuito?
igido em termos de educação e formação para o estatuto • Como essa mudança afectaria as conferências centrais?
de ordenação “local”?
Em relação aos clérigos itinerantes, perguntaríamos:
○ MDiv ou equivalente
○ CdE com bacharelado
• Quais são as expectativas dos clérigos itinerantes e de
Ministério Ordenado 1019
que modo são estas diferentes das dos clérigos locais? ○ Revisão por pares
• Que tipo de ritual (se necessário) deverá acompanhar a ○ Revisão episcopal e do superintendente
eleição para o estado de membro efectivo? ○ Estatuto e localização
• A garantia da nomeação deve ser associada ao estado de ○ Outros meios?
membro efectivo? • De que modo uma mudança no entendimento da orde-
• Os membros efectivos deverão ser totalmente itiner- nação e no estado de membro efectivo afectaria as con-
antes? ferências centrais?
• Que tipo de processo de transição será necessário para
que os clérigos “locais” (membros associados) façam a VI. Conclusão
transição para o estado de membro efectivo, incluindo o
estatuto para nomeação de clérigos “itinerantes”? Sob o ponto de vista histórico, os Metodistas deram pri-
○ Curso Avançado de Estudos (para aqueles que oridade ao campo missionário como um elemento essencial
não possuem MDiv ou equivalente) para chegar à nossa política (modo de ser na prática). Em
○ Exame e afirmação da Junta do Ministério Or- última análise, isto resultou em pastores locais não ordena-
denado dos que operam sob uma licença, tendo recebido a respons-
○ Exame histórico (perguntas Wesleyanas) pelo abilidade sacramental, enquanto os diáconos ordenados têm
bispo apenas autoridade sacramental provisória. Ao fazê-lo, a Igreja
○ Eleição pela sessão dos clérigos Metodista Unida divergiu da tradição apostólica em relação
○ Outros requisitos? à autoridade sacramental. Além disso, divergimos da visão
• De que modo os processos de estágios poderão ajudar teológica do nosso próprio fundador. John Wesley destacou
nesta transição? livremente leigos e leigas para servir em ministérios de pre-
○ Qual é a melhor abordagem para programas gação, que ele entendeu serem distintos do ministério sac-
de estágio? Deveriam centrar-se mais em equi- erdotal, de ministrar os sacramentos. Ironicamente, foi esta
pamentos adicionais (para além do seminário mesma convicção teológica que o levou ao acto excepcional
e do Curso de Estudos) ou na formação para o de realizar ordenações extraordinárias. As nossas perguntas
ministério? dirigidas à igreja procuraram ajudar-nos a manter o elo entre
○ Para alargar a metáfora médica, haveria a ordenação e a nossa vida sacramental e, ao mesmo tempo,
benefícios em identificar clérigos “participantes” remodelar a igreja para cumprir a sua missão futura.
usando os modelos de estágio? Com este objectivo, juntamente com a necessidade de
• Deveria ser dada uma garantia de segurança de no- realinhar a nossa comunidade com uma sólida teologia de or-
meação aos clérigos em estágio que estivessem buscan- denação, está a questão de como reorganizamos o trabalho do
do activamente o estado de membro efectivo? ministério para a igreja, de modo a disponibilizar possibilida-
○ Poderão os clérigos itinerantes optar por servir numa des ágeis e inovadoras para o ministério de modo muito com-
nomeação “local” (isto é, bivocacional ou inferior do plexo, diversificado e num contexto global. A força de Wesley
que a tempo integral) enquanto permanecem como estava na sua capacidade de criar novas abordagens para o mi-
membros efectivos? nistério sem sacrificar as suas fortes raízes teológicas. É nossa
○ Em que condições os clérigos que são membros efec- esperança que este documento possa inspirar uma conversa-
tivos podem fazer a transição para o estado de mem- ção abrangente sobre o modo de reorganizarmos a nossa vida
bro associado e servir uma nomeação “local” sem de ministério, que advém da nossa herança e que se expressa
afectar as credenciais de ordenação? efectivamente num contexto global do século XXI.
○ Revisão a cada oito anos
1020 DCA Edição Avançada
esta prática incompatível com o ensinamento Cristão”. Além (¶ 310). Todos os candidatos concordam dedicar-se total-
disso, os Princípios declaram que “afirmamos a santidade do mente aos ideais mais elevados da vida Cristã e para este
matrimónio pactual que é expressado em amor, apoio mútuo, fim concordam "em exercitar um auto-controlo responsável,
empenho pessoal e fidelidade partilhada.” entre um homem e por hábitos pessoais que levam à saúde corporal, maturidade
uma mulher. mental e emocional, integridade em todas as relações pes-
soais, fidelidade no casamento e celibato, responsabilidade
Fundamentação:
social e crescimento em graça e o conhecimento e amor de
Permite que as conferências anuais decidam como a sex-
Deus" (¶ 304.2).
ualidade se aplica aos padrões de vida sagrada nos candidatos
O carácter e compromisso dos candidatos para o
do clero. Protege os membros do clero homossexuais que não
podem ser nomeados na sua conferência anual devido a uma ministério ordenado é descrito ou examinado em seis locais
falta de nomeações seguras. no Livro da Disciplina (¶¶ 304, 310.2, 324, 330, 333 e 335).
Estes dizem em parte: "Apenas aqueles que têm carácter
moral inquestionável e piedade genuína, com conhecimento
¶310.2d. profundo das doutrinas fundamentais do Cristianismo e fé no
cumprimento dos seus deveres devem ser eleitos para mem-
Número de Petição: 20419-OM-¶310.2d-G; Dotson, Junius
– Nashville, TN, EUA. 1 Petição Similar bros totais" (¶ 333).
A afirmação na ordenação (¶ 304.2) declara: "A Igreja
IMU da Próxima Geração N.º 7 — Candidatura espera que aqueles que procuram ordenação se dediquem to-
Emendar ¶ 310.2(d) Nota de Rodapé 3 como se segue: talmente aos ideais mais elevados da vida Cristã . . . [e a]
Ao adoptar as afirmações em ¶¶ 304.2 e 310.2d sobre a acordar em exercer o auto-controlo responsável por hábitos
responsabilidade moral e social de ministérios ordenados, a pessoais. . . .”
Conferência Geral procura elevar os padrões ao solicitar um Existem oito passos cruciais no exame dos candidatos.
compromisso moral mais exaustivo por parte do candidato e Eles são:
para um exame mais cuidadoso e preciso de candidatos por (1) O auto-exame do indivíduo que procura ordenação
parte de comités distritais e juntas do ministério. A legislação quando ele ou ela responde ao chamamento de Deus no com-
não implica de modo algum que o uso do tabaco seja uma promisso pessoal para com Cristo e a sua igreja.
questão moralmente indiferente. À luz da prova desenvolvi-
(2) A decisão do comité das relações pastor-paróquia,
da contra o uso do tabaco, o ónus da prova seria sobre to-
que faz a primeira recomendação para a conferência do car-
dos os utilizadores para mostrar que o seu uso do mesmo é
go quando um membro procura tornar-se um candidato para
consistente com os mais elevados ideais da vida Cristã. De
igual modo, relativamente às bebidas alcoólicas, o ónus da ministério ordenado.
prova seria sobre os utilizadores mostrarem que a sua acção é (3) A decisão da conferência do cargo, que tem de
consistente com os ideais de excelência de mente, pureza do recomendar o candidato.
corpo e comportamento social responsável. (4) A decisão do comité distrital sobre o ministério or-
Por isso, as alterações aqui não amenizam a visão tradi- denado, que tem de recomendar o candidato para a Junta do
cional que concerne o uso do tabaco e bebidas alcoólicas por Ministério Ordenado da conferência e, onde aplicável, a de-
ministros ordenados na Igreja Metodista Unida. Pelo con- cisão da conferência distrital.
trário, solicitam padrões mais elevados de auto-disciplina e (5) A decisão da Junta do Ministério Ordenado, que tem
formação de hábito em todas as relações pessoais e sociais. de recomendar a ordenação do diácono e membros provision-
Solicitam dimensões de compromisso moral que vão muito ais. Ver Decisões do Conselho Judicial 513, 536, 542.
mais além de quaisquer práticas específicas que podem ser (6) A decisão dos membros do clero da conferência anual,
listadas. (Ver Decisão do Conselho Judicial 318.)
que têm de eleger candidatos para os membros provisionais.
A Conferência Geral, em resposta às expressões em toda
(7) A recomendação da Junta do Ministério Ordenado
a Igreja relativamente à homossexualidade e ordenação, re-
para a ordenação do diácono ou anciãos e membros totais.
afirma a presente linguagem da Disciplina relativamente ao
carácter e empenho das pessoas que procuram ordenação e (8) A eleição para a ordenação de diáconos ou anciãos e
afirma os seus elevados padrões. membros totais por parte dos membros do clero da conferên-
Durante mais de 200 anos, têm sido colocadas as Questões cia anual.
de Wesley aos candidatos à ordenação, incluindo ". . . Têm uma Todos os membros do clero da conferência anual são re-
compreensão clara e profunda; um julgamento certo nas cois- sponsáveis pelo carácter e eficácia da conferência anual em
as de Deus; uma concepção justa da salvação pela fé? . . .” todo o seu ministério.
1022 DCA Edição Avançada
A Conferência Geral tornou claro nas “Normas Ao adoptar as afirmações em ¶¶ 304.2 e 310.2d sobre a
Doutrinárias e a Nossa Tarefa Teológica” (Parte III da responsabilidade moral e social de ministérios ordenados, a
Disciplina) que as Escrituras, tradição, experiência e razão Conferência Geral procura elevar os padrões ao solicitar um
são nossas directrizes. “Os Metodistas Unidos compartilham compromisso moral mais exaustivo por parte do candidato e
com outros Cristãos a convicção de que a Escritura é a princi- para um exame mais cuidadoso e preciso de candidatos por
pal fonte e critério para a doutrina Cristã”. parte de comités distritais e juntas do ministério. A legislação
Nos Princípios Sociais, a Conferência Geral disse que não implica de modo algum que o uso do tabaco seja uma
nós “não apoiamos a prática da homossexualidade e consider- questão moralmente indiferente. À luz da prova desenvolvi-
amos esta prática incompatível com o ensinamento Cristão”. da contra o uso do tabaco, o ónus da prova seria sobre to-
Além disso, os Princípios declaram que “afirmamos a santi- dos os utilizadores para mostrar que o seu uso do mesmo é
dade do matrimónio pactual que é expressado em amor, apo- consistente com os mais elevados ideais da vida Cristã. De
io mútuo, empenho pessoal e fidelidade partilhada entre um igual modo, relativamente às bebidas alcoólicas, o ónus da
homem e uma mulher. Cremos que as bênçãos de Deus se prova seria sobre os utilizadores mostrarem que a sua acção é
baseiam nesse casamento, independentemente se há filhos ou consistente com os ideais de excelência de mente, pureza do
não desta união. Rejeitamos as normas sociais que assumem corpo e comportamento social responsável.
diferentes normas para mulheres em vez de homens no casa- Por isso, as alterações aqui não amenizam a visão tradi-
mento”. Também, “afirmamos a integridade de pessoas soltei- cional que concerne o uso do tabaco e bebidas alcoólicas por
ras e rejeitamos todas as práticas sociais que discriminam ou ministros ordenados na Igreja Metodista Unida. Pelo con-
atitudes sociais que são prejudiciais a pessoas porque são trário, solicitam padrões mais elevados de auto-disciplina e
solteiras”. formação de hábito em todas as relações pessoais e sociais.
A Conferência Geral afirma a sabedoria do nosso lega- Solicitam dimensões de compromisso moral que vão muito
do expresso nas disposições disciplinares relacionadas com mais além de quaisquer práticas específicas que podem ser
o carácter e empenho dos ministérios ordenados. A Igreja listadas. (Ver Decisão do Conselho Judicial 318.)
Metodista Unida afastou-se das proibições dos actos específ- A Conferência Geral, em resposta a expressões em toda
icos, pois tais proibições podem ser infindáveis. Afirmamos a Igreja relativamente a homossexualidade e ordenação, re-
a nossa confiança na comunidade pactual e o processo pelo afirma a linguagem presente da Disciplina relativamente ao
qual ordenamos ministérios. carácter e compromisso das pessoas que procuram a orde-
No nosso pacto somos solicitados a confiar uns nos outros nação e afirma os seus elevados padrões.
à medida que recomendamos, examinamos e elegemos candi- Durante mais de 200 anos, têm sido colocadas as Questões
datos para o ministério ordenado e membros da conferência. de Wesley aos candidatos à ordenação, incluindo “. . . Têm
Ver Decisão do Conselho Judicial 480. uma compreensão clara e profunda; um julgamento certo nas
coisas de Deus; uma concepção justa da salvação pela fé? . . .”
Fundamentação: (¶ 310). Todos os candidatos concordam dedicar-se total-
Afirma o papel das juntas do ministério ordenado na aval- mente aos ideais mais elevados da vida Cristã e para este
iação de todos os candidatos em função da sua aptidão e pre- fim concordam “em exercitar um auto-controlo responsável,
disposição para o ministério ordenado. Esta nota de rodapé por hábitos pessoais que levam à saúde corporal, maturidade
é ajustada para refletir as alterações propostas no ¶ 161.C e mental e emocional, integridade em todas as relações pes-
¶ 161.G, que remove a linguagem que discrimina contra uma soais, fidelidade no casamento e celibato, responsabilidade
classe de pessoas particular. social e crescimento em graça e o conhecimento e amor de
Deus” (¶ 304.2).
O carácter e compromisso dos candidatos para o ministério
¶310.2d. ordenado é descrito ou examinado em seis locais no Livro da
Número de Petição: 20420-OM-¶310.2d-G; Taylor, Deborah Disciplina (¶¶ 304, 310.2, 324, 330, 333 e 335). Estes dizem
Tinsley – Riverside, IL, EUA, para a Conferência Anual de em parte: “Apenas aqueles que têm carácter moral inques-
Northern Illinois. 6 Petições Similares tionável e piedade genuína, com conhecimento profundo das
doutrinas fundamentais do Cristianismo e fé no cumprimen-
Um Plano Simples N.º 4
to dos seus deveres devem ser eleitos para membros totais”
[Também submetido como: (¶ 333). A afirmação na ordenação (¶ 304.2) declara: “A
TODOS PERTENCEM: Honrar o Chamamento e a Igreja espera que aqueles que procuram ordenação se ded-
Doação do Espírito Santo] iquem totalmente aos ideais mais elevados da vida Cristã .
. . [e a] acordar em exercer o auto-controlo responsável por
Emendar a nota de rodapé 3 do ¶ 310.2(d) como se segue: hábitos pessoais. . . .”
Ministério Ordenado 1023
Existem oito passos cruciais no exame dos candidatos. a nossa confiança na comunidade pactual e o processo pelo
Eles são: qual ordenamos ministérios.
(1) O auto-exame do indivíduo que procura ordenação No nosso pacto somos solicitados a confiar uns nos outros
quando ele ou ela responde ao chamamento de Deus no com- à medida que recomendamos, examinamos e elegemos candi-
promisso pessoal para com Cristo e a sua igreja. datos para o ministério ordenado e membros da conferência.
(2) A decisão do comité das relações pastor-paróquia, Ver Decisão do Conselho Judicial 480.
que faz a primeira recomendação para a conferência do car-
go quando um membro procura tornar-se um candidato para
Fundamentação:
ministério ordenado.
Na tradição Wesleyana, temos como objectivo viver pela
(3) A decisão da conferência do cargo, que tem de
recomendar o candidato. advertência de não fazer mal. Rever secções do Livro da Dis-
(4) A decisão do comité distrital sobre o ministério or- ciplina que impedem que as pessoas sejam participantes na
denado, que tem de recomendar o candidato para a Junta do vida da Igreja Metodista Unida atenua alguns dos danos que
Ministério Ordenado da conferência e, onde aplicável, a de- a Igreja Metodista Unida
cisão da conferência distrital.
(5) A decisão da Junta do Ministério Ordenado, que tem
de recomendar a ordenação do diácono e membros provision- ¶314.2.
ais. Ver Decisões do Conselho Judicial 513, 536, 542.
Número da Petição: 20422-OM-¶314.2; Girrell, Rebecca –
(6) A decisão dos membros do clero da conferência anual,
Lebanon, NH, EUA.
que têm de eleger candidatos para os membros provisionais.
(7) A recomendação da Junta do Ministério Ordenado Reintegração das Funções dos
para a ordenação do diácono ou anciãos e membros totais. Candidatos Certificados
(8) A eleição para a ordenação de diáconos ou anciãos e
membros totais por parte dos membros do clero da conferên- Emendar ¶ 314.2 como segue:
cia anual. 2. Reintegração das Funções dos Candidatos Certificados
Todos os membros do clero da conferência anual são re- –Os candidatos certificados cujas funções tenham sido termi-
sponsáveis pelo carácter e eficácia da conferência anual em nadas por uma comissão distrital para o ministério ordenado
todo o seu ministério. de uma conferência anual da Igreja Metodista Unida podem
A Conferência Geral tornou claro nas “Normas devem apenas ser reintegrados pela comissão distrital do dis-
Doutrinárias e a Nossa Tarefa Teológica” (Parte III da trito no qual foram terminados, ou por outro distrito em caso
Disciplina) que as Escrituras, tradição, experiência e razão de transferência da pasta do candidato certificado, incluindo
são nossas diretrizes. “Os Metodistas Unidos compartilham toda a documentação possível das circunstâncias relativas à
com outros Cristãos a convicção de que a Escritura é a princi-
cessação das funções de candidato certificado.
pal fonte e critério para a doutrina Cristã”.
[Reter o restante parágrafo conforme redigido]
Nos Princípios Sociais, a Conferência Geral disse que
nós “não apoiamos a prática da homossexualidade e consider-
amos esta prática incompatível com o ensinamento Cristão”.
Além disso, os Princípios declaram que “afirmamos a santi- ¶315.
dade do matrimónio pactual que é expressado em amor, apo- Número da Petição: 20423-OM-¶315-G; Bergquist, Greg
io mútuo, empenho pessoal e fidelidade partilhada entre um – Nashville, TN, EUA, para a Junta Geral de Educação
homem e uma mulher. Cremos que as bênçãos de Deus se Superior e Ministério.
baseiam nesse casamento, independentemente se há filhos ou
não desta união. Rejeitamos as normas sociais que assumem Categorias e Qualificações para a
diferentes normas para mulheres em vez de homens no casa- Licença para Ministério Pastoral
mento”. Também, “afirmamos a integridade de pessoas soltei-
Emendar ¶ 315
ras e rejeitamos todas as práticas sociais que discriminam ou
¶ 315. Licença para Ministério Pastoral – Todas as pes-
atitudes sociais que são prejudiciais a pessoas porque são
solteiras”. soas não ordenadas como presbíteros que sejam nomeadas
A Conferência Geral afirma a sabedoria do nosso lega- para pregar e orientar o culto divino e executar os deveres
do expresso nas disposições disciplinares relacionadas com de um pastor devem ter uma licença para ministério pastoral.
o carácter e empenho dos ministérios ordenados. A Igreja A lista abaixo (¶ 315.2a-d) deverá ter sido aprovada por três
Metodista Unida afastou-se das proibições dos axtos específ- quartos do total de votos da Junta do Ministério Ordenado
icos, pois tais proibições podem ser infindáveis. Afirmamos (¶ 635.2h) e três quartos do total de votos da sessão do clero.
1024 DCA Edição Avançada
6. 1. Em todo o caso, aqueles licenciados devem ter: aprovação da sessão do clero. Esclarece que os diáconos em
a) Entregue os respectivos relatórios psicológicos, cer- plena conexão, que se tentam qualificar para ordenação como
tidão criminal e confirmações de créditos, além dos relatórios presbíteros, não necessitam de licenciamento.
de má conduta sexual e/ou abuso de crianças. Deverão, ainda,
entregar um formulário próprio fornecido pela conferência da
Junta do Ministério Ordenado: ¶315.6c.
(1) uma declaração resumida detalhando todas as con-
Número da Petição: 20424-OM-¶315.6c; Girrell, Rebecca –
vicções por crime e contravenção ou acusações escritas por
Lebanon, NH, EUA.
má conduta sexual ou abuso de crianças; ou
(2) uma declaração resumida atestando que o candidato Reduzir a Divulgação Médica Inadequada
não foi condenado por crimes e contravenção, nem acusado e Discriminação — Ministério Licenciado
por escrito de má conduta sexual ou abuso de crianças.
Emendar o Livro da Disciplina ¶ 315.6.c (Licença para
b) Sido aprovados pelos três quartos do total de votos da
Ministério Pastoral) conforme se descreve:
Junta do Ministério Ordenado (¶ 635.2h);
c) Fornecido à junta um atestado satisfatório de um médi-
c b) Entregue ao conselho uma certidão de saúde satis-
co declarando o bom estado de saúde e descrevendo quais-
fatória um formulário emitido por médico reconhecido e dev-
quer restrições ou alterações médicas conforme aplicável
idamente credenciado.
um certificado satisfatório de bom estado de saúde por um
d) Recebido a aprovação pelos três quartos do total de
médico no formulário prescrito. As deficiências e diagnósti-
votos na sessão do clero.
cos não devem ser tidas em consideração como factores de
2. A Junta do Ministério Ordenado (¶¶ 635.2h) pode
saúde desfavoráveis quando uma pessoa com deficiência ou
recomendar à sessão do clero da conferência anual o licenci-
diagnóstico é capaz de satisfazer as normas profissionais e
amento destas pessoas que sejam:
consegue prestar um serviço eficaz como alguém licenciado
1. Presbíteros à prova comissionados pela conferência
para ministério pastoral. atestado satisfatório de bom estado
anual, ou
de saúde num formulário prescrito de um médico aprovado
2. a) Pastores Locais que tenham concluído o seguinte:
pela junta.
a) (1) As condições para certificação de candidatos em
¶¶ 310.1-2;
Fundamentação:
b) (2) A Orientação do Ministério;
Substitui o formulário de saúde com um atestado de um
c) (3) Os estudos para a licença de Pastor Local são de-
médico, eliminando a elevada possibilidade de a informação
terminados e supervisionados pela Divisão do Ministério
confidencial ser divulgada em violação à privacidade do can-
Ordenado ou por um terço dos seus trabalhos realizados
didato. Adiciona que as deficiências/diagnósticos não são
para o grau de Mestre de Divindade numa escola de teolo-
bases para a falta de adequação para o ministério, tornando a
gia enumerada pelo Senado Universitário e escola de teologia
política consistente com a dos membros provisórios.
aprovada pelo Senado Universitário;
d) (4) Foram avaliadas e recomendadas pelos três quartos
do total de votos da comissão distrital do ministério ordenado
(¶ 666.9); ou
¶316.1.
3 b)Membros associados da conferência anual; ou Número da Petição: 20427-OM-¶316.1; Haines, Amy –
c) Presbíteros à prova comissionados pela conferência Worthington, OH, EUA, para a Conferência Anual de Ohio
anual, ou do Oeste.
4. Diáconos em plena conexão com intenção de se quali-
Esclarecimento do Contexto do Ministério
ficarem para a ordenação como presbíteros; ou
Relativamente ao Clero Licenciado
5. d) Membros do clero licenciados ou ordenados de out-
ras denominações que possuam formação equivalente aos es- Emendar ¶ 316.1 para se ler:
tudos para licença como pastor local prescrita pela Divisão 1. Os Presbíteros à prova aprovados anualmente pela
de Ministério Ordenado, mas que não cumpram os requisitos Junta do Ministério Ordenado e os pastores locais aprova-
de formação académica para filiação à prova na conferência dos anualmente pela Comissão Distrital sobre o Ministério
anual. Ordenado podem ser licenciados pelo bispo para exercer to-
dos os deveres de um pastor (¶ 334), incluindo os sacramen-
Fundamentação: tos do batismo e a Santa Ceia assim como a celebração do
Lista as categorias de licenciamento por ordem se- matrimónio (sempre que as leis do estado o permitam), fu-
quencial e esclarece que categorias doclero licenciado têm nerais, confirmações e recepção de membro, no âmbito e des-
de receber uma recomendação maioritária de 3/4 da JMO e de que nomeados para um cargo em particular ou ministério
Ministério Ordenado 1025
para eleição como delegados nas conferências gerais, centrais Aumento dos Direitos de Votação
ou jurisdicionais. Os pastores locais que tenham concluído o para os Pastores Locais
Plano de Estudos ou um Mestrado de Divindade e tenham ser-
O estado de membro dos pastores locais em nomeação
vido no mínimo dois anos consecutivos sob nomeação antes
full-time e part-time está na conferência anual, onde terão o
da eleição podem votar para eleger delegados do clero para
direito de voto em todas as matérias à excepção de emen-
conferências gerais, jurisdicionais ou centrais e podem votar
das constitucionais, eleição de delegados para as conferên-
para emendas constitucionais.
cias gerais, jurisdicionais ou centrais, e assuntos de orde-
nação, carácter e relações do clero com a conferência. Os
pastores locais que tenham concluído o plano de estudos ou
um Mestrado de Divindade e tenham servido no mínimo dois
¶316.6. anos consecutivos sob nomeação antes da eleição podem vo-
Número da Petição: 20668-OM-¶316.6-G; Wilcox, Lynn – tar para eleger delegados do clero para conferências gerais,
Hop Bottom, PA, EUA. jurisdicionais ou centrais.
pastores de um cargo. Devem concluir os estudos actuais e todos os assuntos, incluindo emendas constitucionais, eleição
cumprir os requisitos indicados em ¶¶ 315, 318. de delegados do clero para as conferências gerais, jurisdicio-
Sempre que pessoas cujas funções de pastores locais nais ou centrais.
tenham cuja aprovação como pastores locais tenha sido de-
scontinuada(s) por uma conferência anual estejam a ser
consideradas para nomeação ou emprego temporário noutra
conferência anual, a Junta do Ministério Ordenado onde es- ¶321.1.
sas pessoas estão a ser consideradas deve obter da Junta do
Número da Petição: 20437-OM-¶321.1; Wilder, Michael –
Ministério Ordenado da conferência onde as funções de pa-
Guntersville, AL, EUA.
stores locais a aprovação foi/foram descontinuada(s), a veri-
ficação das suas qualificações e informações sobre as circun- Direitos de Votação de Pastores Locais
stâncias para a descontinuação das funções de pastores locais
Emendar o ¶ 321.1: Os membros associados terão o di-
término da sua aprovação como pastores locais.
reito de votar na conferência anual sobre todos os assuntos,
exceto (a) emendas constitucionais; assuntos de ordenação,
Fundamentação:
carácter e relações de conferência do clero (¶ 635.1).
Esta emenda torna a linguagem mais consistente com
parágrafos similares da Disciplina e resolve a contradição
aparente existente no segundo parágrafo, que permite que as
funções de um pastor local sejam reintegradas poe uma con-
ferência anual diferente.
¶321.1.
Número da Petição: 20439-OM-¶321.1; Wharff, Mark –
Modesto, CA, EUA, pela Conferência Anual de Califórnia-
¶321.1. Nevada.
Número da Petição: 20435-OM-¶321.1-G; Huff-Cook, – Emendar o 321.1
Indianapolis, IN, EUA, pela Conferência Anual do Indiana.
1 Petição Similar Emendar o ¶ 321.1 como segue:
1. Os membros associados terão o direito de votar na
Conceder Voz a Todo o Clero conferência anual sobre todos os assuntos, excepto incluindo
Eliminar os seguintes: (a) emendas constitucionais; (b) os seguintes: (a) emendas constitucionais; (b) todos os assun-
tos de ordenação, caráter e relações de conferência do clero.
Fundamentação:
CONSIDERANDO que, os membros associados respond-
eram ao chamamento para o ministério do evangelho de Jesus
Cristo, se submeteram ao “ministério itinerante da Igreja e es- ¶321.2.
tão sempre disponíveis para nomeação pelo bispo” (¶ 321); e Número da Petição: 20438-OM-¶321.2; Wharff, Mark –
CONSIDERANDO que, os membros associados desem- Modesto, CA, EUA, pela Conferência Anual de Califórnia-
penham um papel vital na vida da Nevada. 1 Petição Similar
Membros Associados como Delegados
¶321.1. Emendar o ¶ 321.2 como segue:
Número da Petição: 20436-OM-¶321.1; Morgan, Darrell – 2. Os membros associados podem servir em qualquer
Fort Payne, AL, EUA. junta, comissão ou comité de uma conferência anual. Não
Serão elegíveis para eleição para eleger e ser eleitos como
Membro do Clero Associado — delegados para as conferências gerais, jurisdicionais ou cen-
Direitos de Votação trais.
Emendar o ¶ 321.1 por adição e eliminação:
1. Os membros do clero associados, terão o direito de
votar na conferência anual sobre todos os assuntos, excep-
to os seguintes: (a) emendas constitucionais; (b) todos os ¶323.2.
assuntos de ordenação, carácter e relações de conferência Número da Petição: 20440-OM-¶323.2; Olm, Donald –
do clero. excepto assuntos de ordenação, carácter e relações Gallatin, TN, EUA, pela Irmandade Nacional de Membros
de conferência do clero (¶ 635.1), terão o direito de votar em Associados e Pastores Locais.
1030 DCA Edição Avançada
Eleição do Presidente da Irmandade deve irá incluir cadeiras sobre o Antigo Testamento; Novo
Testamento; teologia; história da igreja; missão da igreja no
Emendar o ¶ 323.2 mundo; evangelização; culto/liturgia; e estudos metodistas
O bispo deve convocar a irmandade e a Junta do unidos sobre doutrina, política e história.
Ministério Ordenado deve coordenar a sua vida e trabalho. b) A) Presbítero—um candidato a ordenação como pres-
A conferência anual irá facultar o apoio financeiro necessário bítero deve também:
através do orçamento da junta. A cada quadriénio, a junta, 1. Tter concluído um mínimo de metade dos estudos para
com a orientação do actual Presidente da Irmandade, irá no- o grau de Mestrado de Divindade numa escola de teologia
mear como presidente da respetiva Irmandade da Conferência aprovada pelo Senado Universitário ou equivalente,; ou in-
pelo menos um pastor local que tenha cumprido os requisitos cluindo metade da licenciatura básica em estudos teológicos
de educação e/ou um membro associado, não excedendo 3 num dos seminários indicados pelo Senado Universitário.
nomeados, para serem então eleitos pelos de entre os mem- 6. 2. Os pastores locais podem cumprir os requisitos para
bros da irmandade e a Irmandade irá eleger a cada quadrié- o estado de membro provisório como presbíteros quando ti-
nio um presidente membros presentes da Irmandade durante verem:
uma reunião convocada da sessão anual da Irmandade. da ...
conferência que, O presidente eleito, em cooperação com o c) concluído o Curso de Estudo. Os requisitos do Curso
bispo e sob a sua orientação, irá facultar liderança continuada de Estudo podem ser cumpridos conforme determinado pela
à Irmandade. O presidente eleito da Irmandade, a tempo in- Junta Geral de Ensino Superior e Ministério (¶ 1421.3d) me-
teiro ou parcial, deve ser um membro da Junta do Ministério diante:
Ordenado e respetiva comissão executiva, conforme especifi- 1. Conclusão do Curso de Estudo, do qual não mais do
cado no ¶ 635.1(a). que metade poderá ser feita online; ou por correspondência
A atividade da Irmandade será regularmente reportada à ou pela Internet; até metade do Curso de Estudo pode ser por
Junta do Ministério Ordenado. cadeiras online; e
2. Conclusão de um programa de estudo equivalente in-
Fundamentação: tegrado numa licenciatura numa faculdade ou universidade
Os membros e a liderança da Irmandade sabem melhor relacionada com o MU metodismo unido.
que ninguém quais as pessoas que são elegíveis para presi- d) conclusão de um Curso de Estudo Avançado (…) O
dente. Isto confere clareza ao trabalho de eleger um Presiden- Curso de Estudo Avançado deverá incluir a licenciatura bási-
te da Irmandade para permitir consistência entre as conferên- ca em estudos teológicos (¶ 324.4a).
cias e confirma o direito da Irmandade de eleger o seu próprio c B) Diácono—Cada candidato a ordenação como
presidente diácono deve também ter:
(1) 1. concluído um mínimo de metade dos estudos de um
mestrado num seminário metodista unido ou indicado pelo
Senado Universitário numa escola de teologia aprovada pelo
¶324. Senado Universitário; ou
Número da Petição: 20441-OM-¶324-G; Bergquist, Greg – 2) 2. recebido um grau de mestrado na área do ministério
Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral de Ensino Superior e especializado em que o candidato servirá; ou
Ministério. (3) concluído metade da licenciatura básica em estudos
teológicos, num contexto que proporcione formação como
Alterações Editoriais para Clareza
diácono metodista unido em plena conexão no âmbito de um
no Parágrafo sobre Estado de
programa coeso desenvolvido pelo seminário e aprovado pela
Membro Provisório
Junta Geral de Ensino Superior e Ministério, documentado
Emendar o ¶ 324 por um registo de conclusão dessa escola.
¶ 324. Qualificações para Eleição para Estado de 5. 3. Nalgumas circunstâncias, um candidato que pre-
Membro Provisório— (. . .) tenda obter a ordenação para servir como diácono em total
4. Requisitos para licenciatura: conexão pode cumprir os requisitos académicos através da
a) Os candidatos a diáconos ou presbíteros ao estado seguinte via alternativa de certificação profissional:
de membro provisório devem ter concluído um mínimo de a) ter atingido trinta e cinco anos de idade na altura em
metade das 27 horas de semestre da licenciatura básica em que se tornar um candidato certificado;
estudos teológicos sobre a fé cristã numa escola de teologia b) ter concluído o grau de bacharel, recebido certifi-
aprovada pelo Senado Universitário. Estas cadeiras podem cação ou licença profissional na área do ministério na qual
ser incluídas numa licenciatura de seminário ou complemen- o candidato servirá, concluído um mínimo de oito horas
tares a esta. Esta licenciatura básica em estudos teológicos de créditos de semestre de estudos superiores ou quartos
Ministério Ordenado 1031
de hora equivalentes na área de especialização e ter sido à sessão de clero com base numa votação de pelo menos três
recomendado pela Junta do Ministério Ordenado da con- terços de maioria de votos da Junta do Ministério Ordenado
ferência; da conferência.
c) ter concluído no mínimo metade das vinte e sete horas
de semestre da licenciatura básica em estudos teológicos so- Fundamentação:
bre a fé cristã, incluindo as áreas de: Antigo Testamento; Novo O parágrafo está reorganizado de forma a agrupar a or-
Testamento; teologia; história da igreja; missão da igreja no denação de diáconos e a ordenação de presbíteros em sub-
mundo; evangelização; culto/liturgia; e doutrina, política e parágrafos separados. As alterações adicionais são editoriais
história da Igreja Metodista Unida, num contexto que propor- para tornar o parágrafo mais conciso e claro.
cione um programa coeso e formação como diácono metodis-
ta unido em plena conexão no âmbito de um programa coeso ¶324.
desenvolvido pelo seminário e aprovado pela Junta Geral de
Ensino Superior e Ministério, documentado por um registo de Número da Petição: 20445-OM-¶324-G; Feagins, John –
conclusão dessa escola. San Antonio, TX, EUA.
6. Os pastores locais podem cumprir os requisitos para Via para Presbítero para Pastores
o estado de membro provisório como presbíteros quando ti- Locais Itinerantes Provisórios
verem:
a) concluído quatro anos de serviço a tempo inteiro ou Emendar o ¶ 324, secção 6 como segue:
equivalente; 6. Os pastores locais podem cumprir os requisitos para
b) cumprido todos os requisitos das secções 1-3 e 7-14 do o estado de membro provisório como presbíteros quando ti-
presente parágrafo; verem:
c) concluído o Curso de Estudo. Os requisitos do Curso a) concluído quatro anos de serviço a tempo inteiro ou
de Estudo podem ser cumpridos conforme determinado pela equivalente;
Junta Geral de Ensino Superior e Ministério (¶ 1421.3d) me- b) cumprido todos os requisitos das Secções 1-3 e 7-14
diante: deste parágrafo;
1. Conclusão do Curso de Estudo, do qual não mais do c) concluído o Curso de Estudo. Os requisitos do Curso de
que metade poderá ser feita por correspondência ou pela Estudo podem ser cumpridos conforme determinado pela Junta
Internet; até metade do Curso de Estudo pode ser por cadeiras Geral de Ensino Superior e Ministério (¶ 1421.3d) mediante:
online; e 1. Conclusão do Curso de Estudo, do qual não mais do que
2. Conclusão de um programa de estudo equivalente in- metade poderá ser feita por correspondência ou pela Internet;
tegrado numa licenciatura numa faculdade ou universidade até metade do Curso de Estudo pode ser por cadeiras online; e
relacionada com o MU. 2. Estabelecimento da elegibilidade para se inscrever no
d) concluído um Curso de Estudo Avançado composto Curso de Estudo Avançado mediante: a) Conclusão de um
por trinta e duas horas de semestre da licenciatura em es- programa de estudo equivalente integrado numa licenciatura
tudos teológicos num seminário reconhecido pelo Senado numa faculdade ou universidade relacionada com o MU; ou
Universitário ou seu equivalente, conforme determinado b) conclusão de pelo menos doze anos em nomeação itiner-
pela Junta Geral de Ensino Superior e Ministério. O Curso ante a tempo inteiro servindo dois ou mais cargos pastorais.
de Estudo Avançado deverá incluir a licenciatura básica em d) concluído um Curso de Estudo Avançado composto
estudos teológicos (¶ 324.4a). por trinta e duas horas de semestre da licenciatura em es-
7. (…) tudos teológicos num seminário reconhecido pelo Senado
8. (…) Universitário ou seu equivalente, conforme determinado
9. Cada candidato deve responder a um exame doutri- pela Junta Geral de Ensino Superior e Ministério. O Curso
nal escrito ou verbal administrado pela Junta do Ministério de Estudo Avançado deverá incluir a licenciatura básica em
Ordenado da conferência. O exame cobrirá o seguinte: estudos teológicos (¶ 324.4a).
...
10. Cada candidato deve ter sido recomendado por es- Fundamentação:
crito para a Junta do Ministério Ordenado da conferência Os pastores locais são, por definição, não itinerantes.
(…) O requisito de licenciatura para pastores itinerantes com-
11. Cada candidato terá uma entrevista pessoal com a provados com o chamamento e os dons de presbíteros que
Junta do Ministério Ordenado da conferência (…) não tenham, na fase em que se encontram, capacidade
12. (…) económica para voltar aos estudos de licenciatura é uma
13. (…) forma de preconceito socioeconómico em conflito com o
14. Cada candidato deve ter sido recomendado por escrito ¶ 4, Artigo IV.
1032 DCA Edição Avançada
¶324. ¶324.4.
Número da Petição: 20446-OM-¶324; Ingram, Kimberly Número da Petição: 20442-OM-¶324.4-G; Bergquist, Greg
Tyree – Huntersville, NC, EUA. – Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral de Ensino Superior
e Ministério.
Educação de Pastores Locais que se Tornam
Membros Provisórios Requisitos de Licenciatura Básica
em Estudos Teológicos
Emendar o ¶ 324.6c
Emendar o ¶ 324.4
Os pastores locais podem cumprir os requisitos para o es-
¶ 324. Qualificações para Eleição para Estado de
tado de membro provisório como presbíteros quando tiverem:
Membro Provisório— (…)
(…) c) concluído o Curso de Estudo. Os requisitos do
4. Requisito de Licenciatura:
Curso de Estudo podem ser cumpridos conforme deter- a) Os candidatos a diáconos ou presbíteros devem ter
minado pela Junta Geral de Ensino Superior e Ministério concluído um mínimo de metade das 27 horas de semestre da
(¶ 1421.3d) mediante: a licenciatura básica em estudos teológicos sobre a fé cristã.
1. Conclusão do Curso de Estudo, do qual não mais do Estas cadeiras terão a duração de três (3) horas de semestre
que metade poderá ser feita por correspondência ou pela cada ou equivalente e podem ser incluídas numa licenciatu-
Internet; até metade do Curso de Estudo pode ser por cadeiras ra de seminário ou complementares a esta. Esta licenciatura
online; e ou básica em estudos teológicos deve irá incluir cadeiras sobre
2. Conclusão de um programa de estudo equivalente in- o Antigo Testamento; Novo Testamento; teologia; história
tegrado numa licenciatura numa faculdade ou universidade da igreja; missão da igreja no mundo; evangelização; culto/
relacionada com o MU. liturgia; e doutrina, política e história da Igreja Metodista
Unida. As horas de créditos combinadas para os estudos
Fundamentação: metodistas unidos serão, no mínimo, 6 horas de semestre ou
equivalente. A licenciatura básica em estudos teológicos não
Espera-se que existam duas opções de Curso de Estu-
terá caráter de aprovação/reprovação.
do diferentes para a via educacional dos pastores locais que
avancem para a ordenação através do estado de membro pro-
Fundamentação:
visório. Dado que a LBET é crucial para a educação teológica e a
preparação para o ministério, estas cadeiras devem ser elevadas
a licenciatura e concluídas antes do comissionamento. Clarifica
¶324.1. os requisitos de horas para a LBET e os Estudos MU.
Número da Petição: 20443-OM-¶324.1-G; Bergquist, Greg
– Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral de Ensino Superior
e Ministério. ¶324.5.
Número da Petição: 20444-OM-¶324.5-G; Bergquist, Greg
Requisito de Candidatura ou Licenciamento
– Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral de Ensino Superior
para Estado de Membro Provisório e Ministério.
Emendar o ¶ 324.1 Via Alternativa de Estado de Membro
¶ 324. Qualificações para Eleição para Estado de Provisório para Diáconos
Membro Provisório—
... Emendar o ¶ 324.5
5. Em alguns casos, um candidato que esteja a tentar ob-
1. Requisito de Candidatura ou Licenciamento: Cada
ter a ordenação para servir como diácono em plena conexão
candidato terá sido um candidato certificado ou um pastor lo-
pode cumprir os requisitos académicos através da seguinte
cal durante pelo menos um ano.
via alternativa de certificação profissional: Os candidatos que
tenham certificação profissional podem cumprir os requisitos
Fundamentação: para o estado de membro provisório enquanto diáconos quan-
Os candidatos certificados podem ser licenciados para do tiverem:
ministério sem terem sido certificados durante um ano. Esta a) devem ter atingido trinta e cinco anos de idade na al-
petição clarifica que um mínimo de um ano de serviço como tura em que se tornarem candidatos certificados; cumprido
pastor local também se qualifica como experiência na elegi- quatro anos de emprego a tempo inteiro (ou equivalente) na
bilidade para se candidatar ao estado de membro provisório. área de ministério especializado; e
Ministério Ordenado 1033
b) concluído o grau de bacharel, recebido certificação ou clero deve votar o estado de membro provisório e o comis-
licença profissional na área do ministério na qual o candidato sionamento dos candidatos. Se for apresentado mais do que
servirá, concluído um mínimo de oito horas de créditos de se- um candidato ao estado de membro provisório à sessão do
mestre de estudos superiores ou quartos de hora equivalentes clero para votação, cada candidato será sujeito a votação indi-
na área de especialização e terem sido recomendados pela vidualmente, em vez de se realizar uma só votação para todo
Junta do Ministério Ordenado da conferência; o grupo de candidatos. (…)
Fundamentação: Fundamentação:
Esta alteração valida os anos de experiência no ministério A prática, em algumas áreas, da votação em todos os can-
como equivalentes a alguma da educação exigida nas outras didatos como um grupo pode poupar tempo. Porém, para a
vias disponíveis para se tornar um diácono ordenado. O grau sessão do clero ter uma responsabilidade séria na avaliação
de bacharelato exigido é mantido no ¶ 324.3. dos candidatos, tem de ter direito a fazer mais do que aceitar
ou rejeitar todos os candidatos sem distinção.
¶324.8.
Número da Petição: 20447-OM-¶324.8; Girrell, Rebecca –
¶326.
Lebanon, NH, EUA. Número da Petição: 20450-OM-¶326-G; Cady, Stephen –
Rochester, NY, EUA.
Reduzir a Divulgação Médica Inadequada e a
Discriminação — Estado de Membro Provisório Requisito de Residência Quando se Vive
Fora da Conferência Anual de Origem
Emendar o ¶ 324.8 (Estado de Membro Provisório) do
Livro da Disciplina como segue: Anexar ao fim do primeiro parágrafo do ¶ 326:
8. Cada candidato deve apresentar uma carta de um Quando os membros provisórios são nomeados fora dos
médico declarando o seu bom estado de saúde e descreven- limites da respetiva conferência anual, terão a opção de con-
do quaisquer restrições ou modificações médicas conforme cluir o seu currículo de residência sob os auspícios da Junta
aplicável. um atestado médico de bom estado de saúde no for- do Ministério Ordenado na conferência anual onde residem.
mulário prescrito. As deficiências e diagnósticos não devem
interpretados como fatores de saúde desfavoráveis quando Fundamentação:
uma pessoa com deficiência ou diagnóstico é capaz de satis- Muitos presbíteros provisórios sob nomeação fora da re-
fazer as normas profissionais e consegue prestar um serviço spetiva conferência anual de origem são forçados, frequente-
eficaz como membro provisório. mente com grandes custos, a voltar várias vezes por ano para
concluírem o seu currículo de residência. Algumas JMO per-
Fundamentação: mitem que os presbíteros provisórios concluam a residência
Substitui o formulário de saúde detalhado por uma carta na conferência anual onde residem. Esta petição torna essa
de um médico, eliminando a elevada possibilidade de serem prática consistente em toda a conexão.
divulgadas informações confidenciais no formulário de saúde
em violação da privacidade do candidato. Esclarece também
que tanto as deficiências como os diagnósticos não são bases ¶326.1.
para a inadequação para o ministério.
Número da Petição: 20449-OM-¶326.1-G; Bergquist, Greg
– Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral de Ensino Superior
e Ministério.
¶325.
Autoridade do Diácono Provisório
Número da Petição: 20448-OM-¶325-G; Barnes, Robert –
Mitchellville, MD, EUA, pela Irmandade de Mount Oak. Emendar o ¶ 326.1
¶ 326. Serviço de Membros Provisórios—
Assegurar os Direitos da Sessão do Clero no
...
Comissionamento de Candidatos
1. Membros provisórios (…) igreja local. Um membro
EMENDAR o ¶ 325 através da ADIÇÃO de texto como provisório que esteja a preparar-se para ordenação como
se segue: diácono deve ser licenciado comissionado para a prática de
¶ 325. Comissionamento— (…) Depois de cumprir to- ministério no contexto da nomeação durante o estado de mem-
dos os requisitos de candidatura e mediante recomendação bro provisório para desempenhar os deveres do ministério de
da Junta do Ministério Ordenado da conferência, a sessão do diácono conforme indicado no ¶ 328 e deve receber apoio
1034 DCA Edição Avançada
conforme indicado no ¶ 331.10. O contexto da nomeação é ao abrigo das disposições do ¶ 358. Os membros provisóri-
definido como “pessoas no ou relacionadas com o contexto os que tenham atingido a idade de reforma obrigatória serão
de comunidade ou ministério que está a ser servido”. Essa automaticamente descontinuados. Os presbíteros provisórios
autorização concebida pela licença (…) podem ser classificados como pastores locais reformados ao
abrigo das disposições do ¶ 320.5.
Fundamentação: Emendar o ¶ 357 como se segue:
Esclarece que a prática dos diáconos membros provisóri- ¶357.1. Reforma Obrigatória—Todos os membros do
os está limitada ao contexto da nomeação durante o estado clero de uma conferência anual que tenham atingido os seten-
de membro provisório. Isto torna a autoridade dos diáconos ta e dois anos de idade até ou no dia 1 de julho no ano em que
membros provisórios e dos presbíteros membros provisórios a conferência é realizada serão automaticamente reformados.
a mesma em termos de se localizar dentro do contexto da no- Emendar o ¶ 408 como segue:
meação. ¶ 408. Término do Mandato—Um presbítero que esteja a
servir como bispo até ao momento da reforma terá o estatuto
de bispo reformado.
1. Reforma Obrigatória—a) Um bispo deve reformar-se
¶327. no dia 31 de agosto após a próxima sessão regular da con-
ferência jurisdicional se o seu sexagésimo oitavo aniversário
Número da Petição: 20455-OM-¶327; Patterson, Cynthia –
tiver ocorrido até ou a 1 de julho do ano em que se realiza a
North Canton, OH, EUA, pela Conferência Anual do Ohio
do Leste. conferência jurisdicional.5
b) Um bispo numa conferência central deve reformar-se
Definir o Processo para o Restabelecimento do até três meses após o encerramento da Conferência Geral se o
Estado de Membro Provisório seu sexagésimo oitavo aniversário tiver ocorrido até ao dia de
abertura da respetiva conferência agendada, em vigor a 1 de
Adicionar um novo subparágrafo após o ¶ 327.7 como
janeiro de 2016. Esta ação entra em vigor no encerramento da
se segue:
Conferência Geral de 2016.
8. Restabelecimento do Estado de Membro Provisório—
a) A pensão, como previsto no Programa de Segurança
Os membros provisórios cuja relação conferencial tenha
da Reforma para o Clero ou no Programa Global de Pensões
sido descontinuada apenas serão restabelecidos pela Junta
Episcopais (ou, em qualquer um dos casos, qualquer plano ou
do Ministério Ordenado da conferência anual da qual foram
programa de pensões ou reforma de bispos sucessor), como
descontinuados. Quando aprovado pela Junta do Ministério
aplicável, será paga de acordo com o plano ou o programa
Ordenado e pela sessão do clero, as credenciais do respeti-
após o fecho da conferência central ou jurisdicional.
vo membro provisório serão novamente emitidas e este será
d) Se, no entanto, o bispo reformado aceitar qualquer
elegível para continuar com a totalidade da elegibilidade e
uma das atribuições de responsabilidade ao nível da igreja,
dos direitos de um membro provisório.
o Conselho Geral de Finanças e Administração, após con-
sulta com Conselho dos Bispos, definirá um nível de re-
Fundamentação:
muneração que não exceda um máximo determinado pela
Os membros provisórios descontinuados que procurem
Conferência Geral, sob recomendação do Conselho Geral
regressar ao processo de ordenação não têm um processo
de Finanças e Administração, com o custo de remuneração
claramente definido para voltar a entrar na relação conferen-
a cargo do Fundo Episcopal: (1) atribuição de uma natureza
cial sem se recandidatarem ao estado de membro provisório.
especial com relação e responsabilização diretas perante o
Esta nova disposição define, semelhante ao restabelecimento
Conselho dos Bispos, ou (2) atribuição para uma agência
de um pastor local, como se pode restaurar a relação confer-
geral ou instituição de ensino superior relacionada com a
encial e a matriculação no estado de membro total.
Igreja Metodista Unida. A atribuição de bispos reformados
a instituições de ensino superior relacionadas com a Igreja
Metodista Unida deve ser da iniciativa das instituições, com
¶327.
serviço que não ultrapasse as idades de reforma obrigatória
Número da Petição: 20673-OM-¶327-G; Brooks, Lonnie – das instituições.
Anchorage, AK, EUA. Se um bispo for atribuído a uma agência geral ou insti-
tuição de ensino superior relacionada com a Igreja Metodista
Eliminação da Idade de
Unida, essa agência geral ou instituição de ensino superior
Reforma Obrigatória
relacionada com a Igreja Metodista Unida pagará 50 por cen-
Emendar o ¶ 327 como segue: to da remuneração estabelecida pela JGFA para a posição. A
¶ 327.7. Os membros provisórios não podem reformar-se agência ou instituição de ensino superior relacionada com a
Ministério Ordenado 1035
Igreja Metodista Unida deverá assumir toda a responsabili- sobre políticas e práticas de pessoal do Conselho Geral de
dade pelas despesas operacionais e de deslocação do bispo Finanças e Administração, de acordo com a política esta-
relacionadas com a atribuição. belecida pelo Conselho Geral de Finanças e Administração
A remuneração de qualquer atribuição especial cessará após recomendação do comité sobre políticas e práticas de
após o bispo ter atingido a idade de reforma obrigatória de pessoal.
todos os ministros ordenados (¶ 358.1) ou ter concluído a
atribuição, o que ocorrer primeiro, . exceto pelo facto de os Fundamentação:
Os bispos reformados eleitos pelo Conselho dos Bispos como A reforma obrigatória baseada na idade é inconsistente
secretário executivo ou responsável ecuménico poderem com os melhores interesses do povo de Deus e de toda a so-
continuar a ser remunerados por essas atribuições especiais ciedade. É ilegal na maioria, se não em todas, as instituições
durante o termo do cargo. Nenhuma atribuição a uma juris- seculares dos Estados Unidos e deve ser abandonada como
dição, conferência central, conferência anual ou agência não obsoleta na Igreja.
metodista unida se qualificará para remuneração adicional do
Fundo Episcopal de acordo com este parágrafo. O estatuto de
um bispo reformado numa atribuição especial deve ser, para
fins de alojamento e outros benefícios, o mesmo de um bispo ¶327.2.
reformado.
Emendar o ¶ 417 como segue: Número da Petição: 20452-OM-¶327.2-G; Gadlage,
¶ 417. Seleção e Atribuição—Na medida em que a su- Christopher – Decatur, IN, EUA.
perintendência distrital é uma extensão da superintendência Conceder Voz a Todo o Clero
geral, o bispo nomeará presbíteros para servirem como su- (Membros Provisórios)
perintendentes distritais. Antes de cada nomeação, o bispo irá
consultar o gabinete e a comissão de superintendência distri- Emendar o ¶ 327.2:
tal do distrito ao qual o novo superintendente será atribuído Os membros provisórios terão direito a votar na
(¶ 426) com vista a determinar as necessidades de liderança da conferência anual sobre todos os assuntos, exceto os
conferência anual e do distrito (¶ 401). Na seleção de super- seguintes:
intendentes, os bispos terão em consideração a inclusividade a) emendas constitucionais;
da Igreja Metodista Unida relativamente a sexo, raça, nacio- b) todos os assuntos de ordenação, caráter e relações de
nalidade, aptidão física e idade, à exceção das disposições de conferência do clero. Os membros provisórios do clero que
reforma obrigatória. tenham cumprido todos os respetivos requisitos educativos
Emendar o ¶ 425 como segue: podem votar para eleger delegados do clero para conferências
¶ 425. Responsabilidade—1. O clérigos deverão ser no- gerais, jurisdicionais ou centrais.
meados pelo bispo, o qual tem poderes para realizar todas as
nomeações na área episcopal à qual pertence a conferência Fundamentação:
anual. As nomeações devem ser feitas tendo em consideração Nem todos os membros provisórios têm representação
os dons e evidências da graça de Deus dos nomeados, as ne- nas conferências gerais, jurisdicionais ou centrais nem têm
cessidades, caraterísticas e oportunidades das congregações voz em assuntos constitucionais. Todos os metodistas unidos
e instituições e com lealdade para com o compromisso com devem ter voz e representação nestes assuntos importantes.
uma itinerância aberta. A itinerância aberta significa que as (Esta petição está relacionada com a Petição Conceder Voz a
nomeações são realizadas sem ter em conta a raça, a origem Todo o Clero (Membros Provisórios) ¶ 35.)
étnica, o sexo, a cor, a incapacidade, o estado civil ou a idade,
à exceção das disposições de reforma obrigatória.
Emendar o ¶ 715 como segue:
¶ 715.3. A reforma normal para todo o pessoal das
¶327.2.
agências gerais será aos sessenta e cinco anos ou ao cum-
prir quarenta anos de serviço para a Igreja Metodista Unida Número da Petição: 20453-OM-¶327.2; Wharff, Mark –
como eleito, nomeado ou contratado. A reforma obrigatória Modesto, CA, EUA, pela Conferência Anual de Califórnia-
para pessoal eleito e nomeado será aos setenta e dois anos. Nevada. 2 Petições Similares
Não existirá qualquer idade de reforma obrigatória para out- Emendar o 327.2
ro pessoal contratado. Todo o pessoal das agências gerais
pode optar por se reformar da agência geral empregadora a Emendar o ¶ 327.2 como se segue:
qualquer altura de acordo com a política em vigor na agên- 2. Os membros provisórios terão direito a votar na con-
cia geral ou, se esta tiver um representante votante no comité ferência anual sobre todos os assuntos, exceto os seguintes:
1036 DCA Edição Avançada
Fundamentação:
A prática, em algumas áreas, da votação em todos os can-
¶330.3c didatos como um grupo pode poupar tempo. Porém, para a
Número da Petição: 20459-OM-¶330.3c-G; Bergquist, Greg sessão do clero ter uma responsabilidade séria na avaliação
– Nashville, TN, EUA, pela Junta Geral de Ensino Superior dos candidatos, tem de ter direito a fazer mais do que aceitar
e Ministério. ou rejeitar todos os candidatos sem distinção.
Via de Ordenação Alternativa para Diáconos
Emendar o ¶ 330.3c
3. Terão cumprido os seguintes requisitos educacionais: ¶334.5.
(a) grau de Bacharel de Letras ou equivalente (…) ; (b) grad-
uação de um Mestrado em Divindade ou mestrado de uma Número da Petição: 20712-OM-¶334.5-G; Horton, David –
Houston, TX, EUA.
escola teológica reconhecida pelo Senado Universitário, ou
mestrado numa área de ministério especializada; (c) ou can- Discernimento Local de Cerimónias
didatos com mais de 35 anos que tenham cumprido quatro de Casamento e Matrimónio
anos de emprego a tempo inteiro (ou equivalente) na área de
ministério especializado com e que tenham recebido certifi- Adicionar novo subparágrafo após o ¶ 334.5:
cação ou licença profissional na sua área de ministério, in- 6. Nenhum presbítero poderá ser obrigado ou forçado a
cluindo um mínimo de oito horas de semestre de créditos realizar, ou proibido de realizar, qualquer casamento, união,
académicos. Os requisitos educacionais em todos os casos ou bênção de qualquer casal, incluindo casais do mesmo
deverão incluir a conclusão da licenciatura básica em estudos sexo. Os presbíteros têm o direito de exercer e preservar a sua
de teologia sobre a fé cristã, conforme descrito indicado no consciência quando lhes é solicitado que efetuem qualquer
¶ 324.4a. casamento, união ou bênção de qualquer casal.
Fundamentação: Fundamentação:
Isto valida a experiência em ministério como uma via Permite que as igrejas locais realizem cerimónias de
alternativa para cumprir alguns dos requisitos para se tornar casamento entre pessoas do mesmo sexo na propriedade da
um diácono ordenado. Trata-se de uma via de ordenação al- igreja. Concede a todos os membros do clero a liberdade
ternativa semelhante à que os pastores locais podem seguir de exercerem a sua consciência quando convidados a oficiar
depois de cumprirem os requisitos educacionais e um mínimo uma cerimónia de casamento, independentemente da sexu-
de quatro anos de serviço em ministério nomeado. alidade.
1038 DCA Edição Avançada
¶335.
¶338.
Número da Petição: 20462-OM-¶335-G; Cady, Stephen –
Rochester, NY, EUA. Número da Petição: 20465-OM-¶338-G; Feagins, John –
San Antonio, TX, EUA.
Permitir a Nomeação de Presbíteros Provisórios
para Estudos Teológicos de Doutoramento Itinerância Aberta
Emendar o ¶ 335 no primeiro parágrafo como se segue: Emendar o ¶ 338 como se segue:
Ministério Ordenado 1039
¶ 338. O Sistema Itinerante—O sistema itinerante é o (3) Iniciado pelo Bispo—Para fins missionários, o bispo
método aceite pela Igreja Metodista Unida segundo o qual pode nomear um presbítero, presbítero provisório ou membro
os presbíteros ordenados, presbíteros provisórios e membros associado para um serviço inferior ao tempo inteiro. O mem-
associados são nomeados pelo bispo para áreas de trabalho. bro do clero deverá ser notificado pelo menos 90 dias antes
Todos os presbíteros ordenados, presbíteros provisórios do término final da nomeação atual. Deve prestar-se especial
e membros associados aceitarão e obedecerão a estas no- atenção para garantir que os valores da itinerância aberta são
meações. Ao efetuar nomeações, os bispos e gabinetes devem preservados.
comprometer-se com e apoiar cumprir os princípios éticos b) Disposições para a Nomeação Inferior ao Tempo
de itinerância aberta, inclusiva e equitativa e e de proteção Inteiro
do púlpito profético e da diversidade. As pessoas nomea- (1) Após a consulta adequada, conforme estabelecido
das para ministérios com várias pessoas, seja numa única nos ¶¶ 338 e 425-429, e mediante a recomendação conjunta
paróquia, num grupo de paróquias ou numa paróquia maior, do gabinete e da Junta do Ministério Ordenado, a categoria
terão acesso pessoal e profissional ao bispo e ao gabinete, à inferior ao tempo inteiro deverá ser confirmada por votação
comissão de relações pastor-paróquia e ao pastor responsável. de dois terços dos membros do clero em plena conexão da
A natureza do processo de nomeação está especificada nos conferência anual.
¶¶ 425-429. (2) A renomeação para serviço inferior ao tempo inteiro
1. O serviço a tempo inteiro será a norma para os pres- deve ser aprovada anualmente pelo bispo e pelo gabinete e
bíteros ordenados, presbíteros provisórios e membros asso- não deverá ser concedida por mais de um total de oito anos,
ciados na conferência anual. O serviço a tempo inteiro sig- exceto por votação de três quartos dos membros do clero em
nifica que todo o tempo vocacional de uma pessoa, conforme plena conexão da conferência anual.
definido pelo superintendente distrital em consulta com o (3) Os presbíteros, presbíteros provisórios e membros as-
pastor e a comissão de relações pastor-paróquia, será dedica- sociados que recebam a nomeação para serviço inferior ao
do ao trabalho de ministério na área de trabalho para o qual o tempo inteiro permanecem na itinerância e, como tal, con-
bispo a nomeie. tinuam disponíveis, após consulta com o bispo e o gabinete,
2. Serviço Inferior ao Tempo Inteiro—Ocasionalmente, para a nomeação para serviço a tempo inteiro. Um pedido por
um serviço inferior ao tempo inteiro é solicitado por ou exigi- escrito para retornar à nomeação a tempo inteiro deverá ser
do a um presbítero, presbítero provisório ou membro associa- feito ao bispo e ao gabinete pelo menos seis meses antes da
do. Um membro do clero pode ser nomeado em incrementos sessão de conferência anual na qual a nomeação será feita.
de um quarto, metade ou três quartos de tempo pelo bispo para (4) O bispo pode fazer nomeações ad interim para
um serviço inferior ao tempo inteiro sem perda dos direitos serviço inferior ao tempo inteiro mediante pedido do pres-
essenciais ou do estado de membro na conferência anual. As bítero, presbítero provisório ou membro associado após a
nomeações aprovadas pela Divisão do Ministério Ordenado consulta conforme especificado nos ¶¶ 424-428 e mediante a
para além da igreja local podem ser para um serviço inferior recomendação do gabinete e da comissão executiva da Junta
ao tempo inteiro. do Ministério Ordenado, sendo o mesmo acionado pela próx-
a) A nomeação para um serviço inferior ao tempo in- ima sessão regular da conferência anual.
teiro não é uma garantia, mas pode ser feita pelo bispo nas 3. Nomeações interinas podem ser feitas para cargos com
seguintes circunstâncias: necessidades especiais transitórias.
(1) Itinerância Limitada—Um serviço inferior ao tempo a) Os membros do clero interino podem servir fora da
inteiro pode ser concedido, mas não é garantido, quando o conferência anual onde detêm o estado de membro ao abrigo
presbítero, presbítero provisório ou membro associado tiver do disposto no ¶ 346.1, com a aprovação e o consentimento
declarado por escrito que a itinerância é limitada devido a dos bispos envolvidos.
restrições temporárias. O membro do clero deve apresentar b) As nomeações interinas corresponderão a um período
uma declaração escrita ao bispo e ao presidente da Junta do de tempo especificado, estabelecido previamente após con-
Ministério Ordenado antes da sessão da conferência anual na sulta com o superintendente distrital, a comissão de relações
qual a nomeação é feita. pastor-paróquia e o pastor interino.
(2) Autoiniciado—O presbítero, presbítero provisório 4. Os membros associados, membros provisórios ou
ou membro associado que procura um serviço inferior ao membros plenos podem ser nomeados para frequentarem
tempo inteiro deve apresentar um pedido por escrito ao bis- qualquer escola, faculdade ou seminário teológico constan-
po e ao presidente da Junta do Ministério Ordenado pelo te da lista do Senado Universitário ou participar num pro-
menos 90 dias antes da sessão de conferência anual na qual grama de ensino pastoral clínico numa função acreditada pela
a nomeação é feita. Exceções ao limite de 90 dias devem ser Associação para Ensino Pastoral Clínico ou outra agência de
aprovadas pelo gabinete e pela comissão executiva da Junta acreditação aprovada pela Junta Geral de Ensino Superior e
do Ministério Ordenado. Ministério.
1040 DCA Edição Avançada
Fundamentação: ¶339.
A nomeação para tempo parcial involuntário (secção 3) é
uma forma de coerção preconceituosa, punitiva e económica Número da Petição: 20467-OM-¶339; Hodge, Jeffrey –
Liverpool, NY, EUA, pela Conferência Anual da Alta de
que entra em conflito com a Decisão 1226 do Conselho Judi-
Nova Iorque.
ciário, regras restritivas III e IV, inclusividade, processo justo
e itinerância aberta. Esclarece que a itinerância aberta é um Reforma da Definição Pastoral
princípio ético.
Fica resolvido que o ¶ 339 do Livro da Disciplina seja
emendado como segue:
¶338.2. ¶339. Definição de Pastor—Um pastor é um pres-
bítero ordenado, diácono à prova (de acordo com o Livro
Número da Petição: 20463-OM-¶338.2-G; Paige, Peggy
– Ingalls, MI, EUA, pelos Defensores Rurais Metodistas da Disciplina de 1992), membro associado, presbítero pro-
Unidos. visório ou pastor local aprovado por votação da sessão
do clero e possivelmente nomeado pelo bispo para ser re-
Ministério Bivocacional/a Tempo Parcial sponsável por uma estação, circuito, paróquia cooperativa,
Adicionar um novo subparágrafo após o ¶ 338.2 a) como ministério de extensão, ministério ecuménico partilhado ou
se segue e numerar os seguintes: para uma igreja de outra denominação ou para o pessoal de
¶ 338.2 Serviço Inferior ao Tempo Inteiro— uma tal nomeação. Os diáconos ordenados em plena conex-
a) A nomeação para um serviço a tempo parcial não é ão e diáconos provisórios, com todos os direitos, privilégios
uma garantia, mas pode ser feita pelo bispo nas seguintes cir- e responsabilidades que lhes são concedidos na Disciplina,
cunstâncias: serão também definidos como pastores.
(1) Ministério bivocacional/a tempo parcial—O serviço
inferior a tempo inteiro pode ser concedido, mas não é garan-
tido, quando o presbítero, presbítero provisório ou membro ¶340.2.
associado tiver declarado por escrito um plano de serviço na
igreja local e emprego para além da igreja local. O membro Número da Petição: 20708-OM-¶340.2-G; Horton, —
do clero deve apresentar essa declaração escrita ao bispo e ao Houston, TX, EUA.
presidente da Junta do Ministério Ordenado antes da sessão
Discernimento Local dos Candidatos do Clero
da conferência anual na qual a nomeação é feita.
Adicionar novo sub-parágrafo após o ¶ 340.2:
Fundamentação: 3. Um membro do clero que não pode em boa consciên-
Numa cultura e panorama em mudança, temos de ser cia continuar a ser um membro de uma conferência anual,
sensíveis às necessidades das igrejas e da comunidade, bem com base nas normas de ordenação de homossexuais nessa
como à (in)capacidade de as igrejas apoiarem o clero a tempo conferência, poderá optar por ser transferido ao abrigo do
inteiro com benefícios. Têm de estar disponíveis opções bivo- ¶ 347 e será apoiado ao longo do processo.
cacionais/a tempo parcial para presbíteros ordenados, diáco-
nos, presbíteros provisórios e membros associados
Fundamentação:
Permite que as conferências anuais decidam de que for-
¶339. ma a sexualidade se aplica aos padrões de vida santa dos can-
Número da Petição: 20466-OM-¶339; Plowden, Warren – didatos do clero. Protege os membros do clero homossexuais
Macon, GA, EUA, pela Conferência Anual da Geórgia do Sul. praticantes que não possam ser nomeados na sua conferência
Definição de Pastor anual devido a uma falta de nomeações seguras.
da conferência e as decisões de filiação e tem de ser incluída Junta do Ministério Ordenado, os membros clericais em ple-
em qualquer decisão sobre a transferência para a conferência. na conexão podem reconhecer as ordens do clero ordenado
de outras denominações e recebê-las como membros à pro-
va ou pastores locais. Devem apresentar as suas credenciais
para exame do bispo e Junta do Ministério Ordenado e garan-
¶347.3. tir a sua fé e experiência cristã. Devem prestar prova do seu
acordo e vontade em apoiar e manter a doutrina, disciplina
Número da Petição: 20476-OM-¶347.3-G; Bergquist, Greg
– Nashville, TN, EUA, para a Junta Geral de Educação e política Metodista Unida e apresentar atestado favorável
Superior e Ministério. de um médico, conforme descrito em ¶ 324.8. certificado de
bom estado de saúde no formulário prescrito por um médico
Esclarecimento para o Processo de Transferência aprovado pela Junta do Ministério Ordenado. [Reter o restan-
de Outra Denominação te parágrafo conforme redigido].
Emendar ¶ 347.3
¶ 347. Transferências— Fundamentação:
3. De Outras Denominações— Substitui o formulário de saúde com um atestado de um
c) Depois da eleição do membro à prova para membro da médico, eliminando a elevada possibilidade de a informação
conferência em plena conexão, como diácono ou presbítero confidencial ser divulgada em violação à privacidade do in-
conforme contemplado no ¶ 326, o bispo e o secretário da divíduo. Refere-se à não discriminação por incapacidade/di-
conferência entregarão um certificado de membro em plena agnóstico para os que pretendem estado de membro à prova,
conexão na conferência anual. tornando a política mais consistente.
4. . . .
5. . . .
6. Eleição para membro e reconhecimento de credenci-
ais. Para concluir o processo de transferência: ¶348.
a) Depois da eleição do membro à prova para membro da Número da Petição: 20477-OM-¶348-G; Bergquist, Greg
conferência em plena conexão, como diácono ou presbítero – Nashville, TN, EUA– para a Junta Geral de Educação
conforme contemplado no ¶ 330 ou ¶ 335, respectivamente, o Superior e Ministério.
bispo e o secretário da conferência entregarão um certificado
de membro em plena conexão na conferência anual, e Atribuir Mentores Clericais
b) 6. Após as credenciais de um ministro ordenado de Emendar o ¶ 348
outra igreja terem sido devidamente reconhecidas e o minis- ¶ 348. Mentores—1. Os mentores serão recomendados
tro ser aprovado para eleito para membro efectivo, . . . pelo gabinete, seleccionados e treinados e responsabilizados
pela Junta do Ministério Ordenado. Existem duas categorias
Fundamentação: de mentores, cada uma com funções e responsabilidades dis-
Reordenar o parágrafo nesta sequência mostra todo o tintas, como se segue:
processo necessário para concluir uma transferência a partir 2. 1. A orientação por mentor ocorre numa relação . . .
de outra denominação. Esta ordenação garante que os mem- preparação para o ministério.
bros transferidos recebem um certificado de membro e que Espera-se que todas as conferências anuais possibilitem
a sua ordenação original é reconhecida na IMU após o voto e incentivem a utilização de directores espirituais, mentores,
para eleição para membro efectivo. conselheiros pastorais ou mentores vocacionais para todos os
membros do clero, separados do superintendente, e que os
membros do clero utilizem estes tipos de apoio como uma
prática padrão do ministério ao longo das suas carreiras e em
¶347.3a. todas as missões ou nomeações.
Número da Petição: 20472-OM-¶347.3a; Girrell, Rebecca – 1. 2. Os mentores serão recomendados pelo gabinete,
Lebanon, NH, EUA. seleccionados e treinados e responsabilizados pela Junta do
Ministério Ordenado. Existem duas categorias de mentores,
Reduzir a Divulgação Inadequada e
cada uma com funções e responsabilidades distintas, como
Discriminação — Transferência
se segue:
Emendar o Livro da Disciplina ¶ 347.3.a (Transferências a) Mentores de candidatura . . .
de Outras Denominações) como segue: b) Orientadores eclesiásticos são membros do clero em
3. De Outras Denominações—a) Por recomendação da plena conexão, membros associados, ou pastores locais a
1044 DCA Edição Avançada
tempo inteiro ou parcial que concluíram o Plano de Estudos membros do clero em igrejas locais devem participar todos
ou um Mestrado de Divindade de uma escola de teologia os anos numa avaliação por parte do comité de relações pas-
aprovada pelo Senado da Universidade e estejam formados tor-paróquia para utilização para melhorar um ministério per-
para prestar aconselhamento contínuo supervisão e acon- manentemente eficaz e para identificar necessidades e planos
selhamento aos pastores locais e aos membros à prova. de educação contínua (¶ 258.2g[5]), utilizando os critérios, os
Aos pastores locais, enquanto estiverem a realizar o Plano processos e a formação desenvolvidos pela Junta do Ministério
de Estudos ou seminário (¶ 316.4), deverá ser será atribuí- Ordenado e pelo gabinete. O processo de avaliação deve in-
do um mentor clerical pelo comité distrital sobre ministério cluir a autoavaliação e os parâmetros apropriados, cabendo à
ordenado em consulta com o superintendente distrital.. Aos Junta de Ensino Superior e Ministério fornecer modelos para
membros à prova será deverá ser atribuído um mentor clerical orientar os gabinetes e as Juntas do Ministério Ordenado no
em plena conexão pela conferência da Junta do Ministério processo de avaliação.
Ordenado em consulta com o superintendente distrital. Um 2. Os diáconos em nomeações para além da igreja local
mentor de candidatura pode continuar com a mesma pessoa e os presbíteros e pastores locais que sirvam em nomeações
se tiver formação suficiente para servir como mentor cleri- para ministérios de extensão devem submeter-se a avaliação
cal. Aos membros do clero licenciados e ordenados de outras anual por parte dos seus supervisores imediatos, participar
denominações será atribuído um mentor clerical pela Junta na autoavaliação anual e incluir cópias destas avaliações no
do Ministério Ordenado (¶ 346.2, ¶ 347.3b). 4. A orientação relatório anual apresentado ao respetivo bispo, superinten-
clerical começa quando uma pessoa um pastor local, membro dente distrital e à Junta do Ministério Ordenado (¶ 344.2a).
à prova, ou membro do clero de outra denominação recebe Quando possível, devem ter uma conversa anual com o respe-
uma nomeação como pastor local ou membro à prova. tivo superintendente distrital acerca do seu ministério.
3. Aos pastores locais e membros à prova será atribuí- 3. Cada membro do clero deve ainda participar num pro-
do um grupo de orientação clerical, quando possível, ou um cesso de seis meses de avaliação e desenvolvimento pessoal e
mentor clerical pela Junta do Ministério Ordenado. Será ig- profissional a cada oito anos. Sujeito ao critério oferecido aos
ualmente atribuído um mentor clerical a indivíduos transferi- membros do clero por este parágrafo,o processo será conce-
dos de outras denominações (¶ 347.3b). bido e implementado pelo gabinete e pela Junta do Ministério
Espera-se… Ordenado para cada conferência anual em consulta com os
Presidentes das Ordens dos Diáconos e dos Presbíteros e com
Fundamentação: a Irmandade de Pastores Locais e Membros Associados. O
O texto anterior causava confusão relativamente à função processo incluirá uma revisão formal e uma oportunidade de
da JMO e do superintendente na atribuição de mentores cler- renovação aprofundada, escolhida pelo membro do clero ao
icais. Este novo texto e ordenação ajudam a esclarecer o obje- seu próprio critério, tal como um retiro, um programa de ed-
tivo e a implementação da orientação. ucação contínua espiritualmente centrado, ou série de sessões
de treinamento e aconselhamento.
a) Sujeito à subsecção d) abaixo, a revisão formal pod-
¶349. edeve incluir uma autoavaliação, parâmetros apropriados aos
contextos de ministério para os quais os membros do clero
Número da Petição: 20479-OM-¶349-G; Berneking, estão nomeados, observações de tendências dos oito anos an-
Nathanael – Columbia, MO, EUA. teriores e revisões ou entrevistas com indivíduos próximos do
Ajustar a Avaliação do Oitavo Ano ministério do membro do clero entrevistado.
b) A oportunidade de renovação aprofundada deve ser
Emendar o ¶ 349 como se segue: submetida pelo membro do clero ao concebida pelo gabinete
¶ 349. Avaliação—A avaliação é um processo contínuo e Junta do Ministério Ordenado com um formato apropriado
para a formação no ministério e na liderança da servidão que à conferência. As oportunidades de renovação devem incluir
deve decorrer num espírito de compreensão e de aceitação. A uma combinação de elementos, tais como: tempo reservado a
avaliação funciona como um processo para os membros do oração e reflexão, reflexão com um grupo de aliança, reuniões
clero avaliarem da sua eficácia no ministério e discernirem o com um orientador, celebração de etapas do ministério e dis-
chamamento de Deus para continuar no ministério ordenado. cernimento dos futuros desafios e oportunidades do ministério.
1. Para membros do clero que sirvam igrejas locais, o su- No entanto, nada nesta secção deverá ser interpretado como
perintendente distrital, em consulta com o comité de relações se exigisse que a conferência anual ou igreja local forneça
pastor-paróquia, avaliará anualmente a eficácia de cada mem- financiamento para uma oportunidade de renovação aprofun-
bro do clero para o ministério (¶¶ 334.2c, 419, 635.2o, r), dada de um membro do clero. Os membros do clero são re-
utilizando os critérios, os processos e a formação desenvolvi- sponsáveis pela seleção dessas oportunidades com custos e
dos pelo gabinete e pela Junta do Ministério Ordenado. Os tempo ausente apropriados à nomeação actual, orçamento de
Ministério Ordenado 1045
gabinete poderão solicitar que seja concedida uma licença de aus- Fundamentação:
ência involuntária seguindo o processo justo (¶ 361-363) antes Embora estejamos a tentar ser uma igreja mais inclusiva e
de o comité de relações da conferência ser aceite pela Junta do acolhedora, forçamos o clero a reformar-se que atingem a idade
Ministério Ordenado e a reunião do comité de revisão administra- de 72 anos, onde muitos dos membros são saudáveis e poderiam
tiva assim que possível, posteriormente. O pastor terá os direitos continua a servir se tivessem a oportunidade. Iremos eliminar
de processo justo de comparecer perante ambos. Esta licença in- esta prática infundada de discriminação baseada na idade.
voluntária provisória tem de ser aprovada por um voto maioritário
de dois terços da sessão do clero e considerada separadamente ¶357.1.
de qualquer outro estatuto involuntário procurado pelo gabinete
para o ano seguinte. O gabinete também pode terminard (¶ 363) Número da Petição: 20484-OM-¶357.1-G; Taylor-Storm,
uma licença involuntária durante o período provisório e solicitar Dawn – West Chester, PA, EUA.
o apoio ao comité executivo da Junta do Ministério Ordenado e o Efectuar a Candidatura após os 72 Anos de Idade
apoio de uma maioria da sessão do clero.
Acrescentar novo parágrafo ao LdD ¶ 357.1:
Fundamentação: Os candidatos para o ministério com 72 anos de idade
O parágrafo 354.5 não é consistente com as alterações ou mais podem efectuar o processo de candidatura e ser no-
realizadas relativamente aos ¶¶ 361-363, 636 e 2718.3-.4. meados no estatuto de pastor local reformado ao abrigo das
Estas alterações tornam-nos atualizados. Além disso, deverá disposições do ¶ 320.5.
exigir uma alteração no relatório do “Negócio da Conferência
Anual” e exige votos separados para pedidos provisórios e Fundamentação:
regulares para a licença involuntária. A idade não é uma determinação da adequação para o
ministério. Esta adição à nossa Disciplina permitiria às con-
ferências a possibilidade de nomearem candidatos que sen-
¶357.1.
tem uma chamada para o ministério com 72 anos de idade
Número da Petição: 20482-OM-¶357.1-G; Kim, Young Je – ou mais.
Falls City, NE, EUA. 10 Petições Similares
Aumentar a Idade de Reforma Obrigatória ¶357.7.
Emendar ¶ 357.1 como se segue: Número da Petição: 20485-OM-¶357.7; Girrell, Rebecca –
Reforma Obrigatória—Todos os membros do clero de Lebanon, NH, EUA.
uma conferência anual que tenham atingido os setenta e dois Reduzir a Divulgação Médica e Discriminação
anos de idade setenta e cinco anos de idade antes ou no dia 1 Inadequada — Voltar da Reforma
de Julho no ano no qual a conferência é realizada, serão ime-
diatamente reformados. Emendar o Livro da Disciplina ¶ 357.7.2 (Voltar a relação
efectiva [da reforma]) conforme se descreve:
Fundamentação: (2) um favorável atestado de um médico, conforme de-
1. Muitos profissionais estão agora a trabalhar muito de- scrito em ¶ 324.8. certificado de estado de boasaúde no for-
pois dos seus 70 anos. mulário prescrito por um médico aprovado pela Junta do
2. Outras denominações têm idades de reforma de 75 e Ministério Ordenado.
posteriores (por ex., 2017-2019 Livro da Ordem . . . Igreja [Reter o restante parágrafo conforme redigido.]
Presbiteriana nos EUA—nenhum limite de idade; 2018 Man-
ual das Políticas . . . da Igreja Evangélica Luterana Fundamentação:
Substitui o formulário de saúde com um atestado de um
médico, eliminando a elevada possibilidade de a informação
¶357.1. confidencial ser divulgada em violação à privacidade do in-
divíduo. Refere-se à não discriminação por incapacidade/
Número da Petição: 20483-OM-¶357.1-G; Heinzman,
diagnóstico para os que pretendem estado de membro pro-
William – Herndon, VA, EUA.
visório, tornando a política mais consistente.
Eliminação da Idade de Reforma
Obrigatória para o Clero ¶361.
Eliminar o sub-parágrafo 1 do parágrafo 357 do Livro da Número da Petição: 20486-OM-¶361; Wilson, John
Disciplina. Renumerar os restantes sub-parágrafos em con- – Pittsburgh, PA, EUA, para a Conferência Anual da
formidade. Pensilvânia Ocidental.
Ministério Ordenado 1047
Medida correctiva e Disposição em Assuntos (iii) Se a resolução for alcançada, uma declaração por es-
Administrativos crito da resolução, incluindo quaisquer termos e condições,
será assinada pelas partes e as partes deverão chegar a acordo
Incluir um novo parágrafo entre ¶ 361.1 e 361.2 e renu-
merar os restantes sub-parágrafos: sobre quaisquer assuntos divulgados a terceiros. Se o proces-
¶ 361. Encaminhamento Administrativo, Disposição e so de resolução justo resultar numa resolução, a declaração
Medida Correctiva—Se o bispo determinar que a eficácia de assinada por escrito da resolução deve ser dada à junta e a
um membro do clero está em questão depois de concluir o junta pode destituir o assunto, manter vigilância relativa a
processo do ¶ 334.3, o bispo poderá recomendar uma medida quaisquer termos ou condições da declaração de resolução ou
involuntária listada no ¶ 361.1 ou encaminhar as conclusões tomar qualquer outra medida considerada apropriada.
do bispo para a Junta do Ministério Ordenado para sua con- (iv) Se o processo não resultar na resolução, o assunto é
sideração ou resolução ou outra acção. devolvido à junta para novas ações. A resposta da junta será
a) Encaminhamento—Quando é realizado um encamin- partilhada com o membro do clero, o bispo e o gabinete.
hamento pelo bispo, a Junta do Ministério Ordenado deverá c) Medida correctiva—Em colaboração com o gabinete
desenvolver uma resposta atempadamente.
e em consulta com o membro do clero, a Junta do Ministério
(1) O assunto deverá ser encaminhado ao comité de
Ordenado pode escolher ou recomendar uma ou mais das se-
relações da conferência da Junta do Ministério Ordenado. E
guintes opções para um programa ou medida correctiva, su-
este comité deverá realizar uma audiência administrativa após
as provisões do processo justo. jeito a supervisão regular pela junta e revisão anual:
(2) O bispo ou um representante do gabinete deverá apre- (1) Programa de educação contínua e crescimento espir-
sentar o assunto administrativo ao comité. itual (¶ 350);
(3) Deve ser dada ao inquirido a oportunidade de apre- (2) Licença de ausência, voluntária ou involuntária
sentar o assunto administrativo em pessoa, por escrito e com (¶¶ 353, 354);
a ajuda de um membro do clero em plena conexão que deverá (3) Reforma antecipada ou reforma involuntária (¶ 357);
ter direito a expressar-se. (4) Licença sabática (¶ 351);
b) Disposição—O comité de relações da conferência (5) Localização com honra (¶ 358);
efetua uma recomendação à Junta do Ministério Ordenado (6) Devolução do ofício ministerial ordenado (¶ 360);
após a audiência de processo justo. (7) Análise Médica (¶ 356);
(1) Depois de o comité ter ouvido a bispo ou o desig-
(8) Aconselhamento ou terapia pessoal;
nado do bispo, o requerente, e outros conforme determinado
(9) Programa de avaliação da carreira;
pelo presidente do comité de relações da conferência, pode
(10) Suporte por pares e supervisão;
recomendar medidas de correção, descontinuação, licença
de ausência, localização administrativa, recusa do assun- (11) Reprimenda privada: uma carta assinada pelo presi-
to ou outra ação que ache apropriada à Junta do Ministério dente da Junta do Ministério Ordenado e pelo superintenden-
Ordenado. te distrital do membro do clero, dirigida ao membro do clero
(2) A junta pode aceitar ou emendar as alterações do com uma cópia de arquivo no arquivo permanente da Junta
comité ou poderá recusar o assunto. Em casos raros, a junta do Ministério Ordenado que indica a adequação do assunto
pode remeter a denúncia de volta para o bispo para um pos- administrativo, as medidas correctivas específicas necessárias
sível encaminhamento como denúncia judicial. e as condições em que a reprimenda deverá ser retirada. Um
(3) A junta pode, de forma alternativa, remeter a questão relatório da reprimenda e as medidas correctivas a tomar de-
para o bispo residente, conforme achar apropriado, para um vem permanecer no arquivo pessoal do membro do clero uma
processo que procure uma justa resolução. vez que a reprimenda tenha sido retirada.
(i) O bispo irá instituir tal processo que pode usar a aju-
da de facilitador(es) com formação, imparcial(ais) ou me-
Fundamentação:
diador(es). Esse encaminhamento não constituirá uma ab-
A legislação restaura o texto do Livro da Disciplina de
solvição.
(ii) As pessoas adequadas, incluindo um membro do ga- 2008 para encaminhamento, disposição e medidas correc-
binete e um representante da Junta do Ministério Ordenado, tivas para um assunto administrativo que foi removido pela
devem realizar um acordo por escrito delineando o processo, Conferência Geral de 2012 para agilizar o processo de queixa
incluindo qualquer acordo de confidencialidade. As partes de- judicial/administrativa. O processo foi considerado inconsti-
vem ser informadas de que qualquer resolução é igualmente tucional no D.J. 1296, que restaurou o texto judicial; esta pe-
sujeita a aprovação final por parte da Junta. tição restaura a linguagem administrativa.
1048 DCA Edição Avançada
com qualificações e experiência na avaliação, intervenção ou prazo de noventa (90) dias após a receção de uma queixa a
cura para auxiliar nas respostas de supervisão. O bispo pode deliberação não tiver sido ainda tomada, o bispo deve ou:
também consultar o comité de relações pastor-paróquia para (1) Rejeitar a queixa com o consentimento do gabinete
pastores, o comité do distrito em superintendência para su- apresentando por escrito as razões para tal, arquivando-se
perintendentes de distrito, o comité de pessoal adequado ou uma cópia da mesma no processo do membro do clero; ou
outras pessoas que possam ser úteis. (2) Encaminhar o assunto para o conselho da igreja como
Quando uma resposta de supervisão é iniciada, o bispo
queixa.
deve notificar o presidente da Junta do Ministério Ordenado
f) Acompanhamento de Supervisão e Cura– O bispo e o
que uma queixa foi submetida, do membro do clero citado,
sobre a natureza geral da queixa; e, quando concluída, da dis- gabinete fornecerão um processo de cura dentro da congre-
posição da queixa. gação, conferência anual ou outro contexto do ministério caso
c) Resolução Justa– A resposta de supervisão pode in- a queixa tenha causado uma perturbação significativa. Este
cluir um processo que busca uma resolução justa onde as par- processo pode incluir a partilha de informações pelo bispo ou
tes podem ser assistidas por facilitador(es) ou mediador(es) designado do bispo sobre a natureza da queixa sem divulgar
imparcial(ais) com formação, para chegarem a um acordo os alegados factos, o que poderá comprometer qualquer futu-
satisfatório para todas as partes. Se o bispo optar por iniciar ro processo administrativo ou judicial. Quando os factos são
uma tentativa de mediação para produzir uma resolução justa, divulgados, deverá ser concedida a devida consideração aos
então, o bispo, a pessoa a fazer a queixa, a pessoa acusada e interesses e necessidades de todos os envolvidos, incluindo
outras pessoas adequadas, devem estabelecer um acordo por da pessoa acusada e do queixoso que poderão estar envolvi-
escrito delineando o processo, incluindo quaisquer acordos de dos num processo administrativo ou judicial. Este processo de
confidencialidade.
cura pode incluir um processo de resolução justa, que aborde
Um processo que procure uma resolução justa pode ter
conflitos não resolvidos, apoio a vítimas e reconciliação das
início em qualquer altura num processo de supervisão, de que-
partes envolvidas. Isto pode ter lugar em qualquer altura du-
ixa ou judicial. Se for alcançada uma resolução, será assinada
pelas partes uma declaração escrita da resolução, incluindo rante o processo de supervisão, de queixa ou judicial.
quaisquer termos e condições, e as partes deverão chegar a g) Uma queixa pode ser mantida suspensa com a
acordo sobre quaisquer assuntos divulgados a terceiros. Uma aprovação da Junta do Ministério Ordenado se estiverem en-
resolução justa acordada por todas as partes será a disposição volvidas autoridades civis ou se o seu envolvimento for imi-
final da queixa associada. Um processo que procure uma res- nente referente aos assuntos envolvidos na queixa. O estado
olução justa pode ter início em qualquer altura num processo das queixas mentidas suspensas deve ser revisto, no mínimo,
de supervisão ou de queixa. Este não é um procedimento ad- a cada noventa (90) dias, pelo bispo e comité executivo da
ministrativo ou judicial. Junta do Ministério Ordenado para garantir que o envolvi-
d) Suspensão– Quando considerado adequado, para pro- mento das autoridades civis continua a ser um impedimen-
teger o bem-estar da pessoa que faz a queixa, a congregação, to válido para prosseguir com a resolução de uma queixa. A
a conferência anual, outro contexto para o ministério, e/ou
suspensão de uma queixa pode ser terminada pelo bispo ou
membro do clero, o bispo, com a recomendação do comité
pela Junta do Ministério Ordenado. O período no qual uma
executivo da Junta do Ministério Ordenado, pode suspender
queixa é suspensão não contará para o estatuto de limitações.
a pessoa de todas as responsabilidades clericais, mas não de
uma nomeação para um período que não exceda os noven- Um membro do clero continuará a manter o seu estatuto atual
ta (90) dias. Com o acordo do comité executivo da Junta do enquanto uma queixa estiver suspensa.
Ministério Ordenado, o bispo pode prolongar a suspensão por
somente um período extra que não exceda trinta (30) dias. Fundamentação:
Durante a suspensão, o salário, alojamento e os benefícios Localizar todos os procedimentos de queixas na secção
concedidos no âmbito de um cargo pastoral continuarão a um do processo de queixas judicial ao mover os mesmos da
nível não inferior ao presente na data de suspensão. A pessoa secção do processo administrativo justo (¶ 361-¶ 363) organi-
suspensa deverá manter todos os direitos e privilégios con- za de melhor forma os parágrafos relacionados. O conteúdo
forme estipulado no ¶ 334. O custo de fornecimento de um do ¶ 362 atual não foi alterado.
pastor durante a suspensão será suportado pela conferência
anual.
e) Encaminhamento ou Rejeição de uma Reclamação
¶362.
− Após a receção de uma queixa escrita e assinada, o bispo
deverá, num espaço de noventa (90) dias, levar a cabo o pro- Número de Petição: 20493-OM-¶362-G; Dotson, Junius –
cesso de resposta de supervisão acima definido. Se dentro do Nashville, TN, EUA.
Ministério Ordenado 1051
IMU da Próxima Geração N.º 9 — Moratória Metodista Unida” ao abrigo do ¶ 2702.1(e); e “prevaricação
sobre Procedimentos de Queixas fiscal” ao abrigo do ¶ 2702.1(l).
Esta moratória deve permanecer em efeito, a não ser e
Emendar ¶ 362 ao adicionar um novo sub-parágrafo (h) até que seja revogada ou modificada pela Conferência Geral.
como se segue:
¶ 362. Procedimentos de Queixa– 1. A ordenação e fil- Fundamentação:
iação numa conferência anual na Igreja Metodista Unida é Os recursos significativos necessários para os processos
um acto sagrado. As qualificações e os deveres dos pas- de queixas individuais referentes a esta profundo desacordo
tores locais, membros associados, membros à prova e mem- na IMU são mais precisos em missões e ministérios funda-
bros efetivos estão estabelecidas no Livro da Disciplina da mentais. Esta moratória oferece o espaço necessário para a
Igreja Metodista Unida e é nossa convicção de que fluem do realização de um trabalho sistemático importante por parte
evangelho tal como ensinado por Jesus Cristo e proclamado dos delegados da Conferência Geral sem o conflito adicional
pelos apóstolos. Sempre que uma pessoa em qualquer uma que os processos de queixas e julgamentos criam.
das categorias supramencionadas, incluindo as que estiverem
de licença de qualquer tipo, em localização com honra ou ad-
ministrativa, ou em reforma, for acusada de violar essa confi- ¶362.
ança, a qualidade de membro do seu ofício ministerial ficará
sujeita a revisão. Número de Petição: 20498-OM-¶362; Lambert, Jennifer –
*** Phoenix, AZ, EUA, para a Conferência Anual do Sudoeste
h) Moratória sobre Procedimentos de Queixas Referentes do Deserto.
à Sexualidade Humana - Tendo em consideração o atual con- Procedimentos de Queixa
flito profundo na Igreja Metodista Unida relativamente a
questões de sexualidade humana, com entrada em vigor a par- Emendar ¶ 362 como se segue:
tir do encerramento da Conferência Geral de 2020, nenhum ¶ 362. Procedimentos de Queixa - 1. A ordenação e fil-
procedimento de queixa (incluindo, sem limitação, a respos- iação numa conferência anual na Igreja Metodista Unida é
ta de supervisão de um bispo, procedimentos de suspensão, um ato sagrado. As qualificações e os deveres dos pastores
tentativas para alcançar uma resolução justa ou referência locais, membros associados, membros à prova e membros
de uma queixa) será iniciado, e todos esses procedimentos efetivos estão estabelecidas no Livro da Disciplina da Igreja
de queixas que possam estar pendentes serão suspensos, na Metodista Unida, 2016 e é nossa convicção de que fluem do
medida em que a alegada conduta imprópria declarada na evangelho tal como ensinado por Jesus Cristo e proclamado
queixa é que um inquirido é um “homossexual confesso” pelos apóstolos. Sempre que uma pessoa em qualquer uma
(independentemente de como esse termo possa ser definido, das categorias supramencionadas, incluindo as que estiver-
incluindo, mas sem limitação, viver num casamento entre em de licença de qualquer tipo, em localização com honra ou
pessoas do mesmo sexo, parceria doméstica ou união civil); administrativa, ou em reforma, for acusada, por um membro
que o inquirido tenha realizado, executado ou celebrado um leigo professante ou outro membro do clero da conferência
casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou outra união entre na qual servem e/ou vive (com excepões para queixas onde
pessoas do mesmo sexo; que o inquirido tenha certificado, possam estar envolvidas acusações criminais ou de abuso),
de violar essa confiança, o estado de membro do seu ofício
licenciado, comissionado, ordenado ou consagrado um “ho-
ministerial ficará sujeito a revisão.
mossexual confesso”; que o inquirido tenha fornecido “fun-
dos para qualquer convenção ou grupo homossexual”; ou que
o inquirido se tenha de outra forma envolvido em condutas
que o Livro da Disciplina da Igreja Metodista Unida estipule
¶362.
actualmente que é “incompatível com o ensino Cristão.” Número de Petição: 20500-OM-¶362; Smith, Jeremy –
Esta moratória sobre todos os procedimentos de queixas Seattle, WA, EUA. 1 Petição Similar
novos e pendentes referentes às disposições de sexualidade
TODOS PERTENCEM: Restaurar a
humana aplica-se não só a acusações que se baseiam explici-
Responsabilização Wesleyana para
tamente no ¶ 2702.1(b), mas também a qualquer acusação que
Resoluções Justas
a mesma alegada conduta constitua uma ofensa condenável
ao abrigo de qualquer outra disposição da Disciplina, inclu- Emendar ¶ 362 como se segue:
indo (sem limitação) “imoralidade” ao abrigo do ¶ 2702.1(a); ¶ 362. Procedimentos de Queixa– 1. A ordenação e fil-
“desobediência à ordem e disciplina da Igreja Metodista iação numa conferência anual na Igreja Metodista Unida é
Unida;” ao abrigo do ¶ 2702.1(d); “divulgação de doutri- um ato sagrado. As qualificações e os deveres dos pastores
nas contrárias às normas estabelecidas de doutrina da Igreja locais, membros associados, membros à prova e membros
1052 DCA Edição Avançada
efetivos estão estabelecidas no Livro da Disciplina da Igreja declaração escrita da resolução, incluindo quaisquer termos e
Metodista Unida e é nossa convicção de que fluem do condições, e as partes deverão chegar a acordo sobre quais-
evangelho tal como ensinado por Jesus Cristo e proclamado quer assuntos divulgados a terceiros. Uma resolução justa
pelos apóstolos. Sempre que uma pessoa em qualquer uma acordada por todas as partes será a disposição final da queixa
das categorias supramencionadas, incluindo as que estiverem associada.
de licença de qualquer tipo, em localização com honra ou ad- Um processo que procure uma resolução justa pode ter
ministrativa, ou em reforma, for acusada de violar essa confi- início em qualquer altura num processo de supervisão ou de
ança, a qualidade de membro do seu ofício ministerial ficará queixa. Este não é um procedimento administrativo ou judi-
sujeita a revisão. cial.
Esta revisão terá como objetivo primeiro a resolução jus- Emendar ¶ 362.3e como se segue:
ta de possíveis violações desta confiança sagrada, na esper- e) Encaminhamento ou Rejeição de uma Queixa – Após
ança de que a obra de justiça, reconciliação e cura de Deus a receção de uma queixa escrita e assinada, o bispo deverá,
possa ser realizada no corpo de Cristo. num espaço de 90 dias, levar a cabo o processo de resposta de
Uma resolução justa é uma que foca na reparação de supervisão acima definido. Se dentro do prazo de 90 dias após
danos a pessoas e comunidades, atingindo uma responsab- a receção de uma queixa a deliberação não tiver sido ainda
ilidade real ao fazer bem as coisas, tanto quanto possível, e tomada, o bispo deve ou:
trazendo cura a todas as partes. As resoluções justas devem (1) Rejeitar a queixa como não tendo base legal ou factu-
declarar todos os danos identificados e como eles devem ser al, com o consentimento do gabinete, indicando por escrito os
tratados pela Igreja e outras partes envolvidas na queixa. Nas motivos para tal, com cópia guardada no processo individual
situações adequadas, podem ser postos em prática os proces- do clero e partilhada com o reclamante; ou
sos que procuram uma resolução justa conforme definido no (2) Encaminhar o assunto para o conselho da igreja como
¶ 362.1c. Deve ser dada uma especial atenção para garantir queixa.
que os contextos culturais, raciais, étnicos e de género são
valorizados em todo o processo em termos das suas com- Fundamentação:
preensões de equidade, justiça e restauração. Como todos pertencem no corpo de Cristo, esta petição
Uma queixa é uma declaração escrita e assinada alegando atua para delegar e remover as consequências prejudiciais das
má-conduta conforme o prescrito no ¶ 2702.1. Quando uma decisões da Conferência Geral que ameaçam a confiança e a
queixa é recebida pelo bispo, tanto a pessoa que ecfetua a responsabilidade concedidos aos líderes eleitos e nomeados
queixa como a pessoa denunciada serão informadas por escri- da nossa igreja, e um poder desproporcional conferido às pes-
to acerca do processo a ser seguido nessa fase. Quando e se a soas que apresentam queixas.
situação se alterar, essas pessoas continuarão a ser informadas
por escrito e atempadamente acerca do novo processo. Todas
as limitações de tempo originais podem ser prolongadas por ¶362.
30 dias após o consentimento do requerente e da pessoa acu-
sada. Número de Petição: 20503-OM-¶362-G; Lopez, Joseph –
Emendar ¶ 362.c como se segue: Seattle, WA, EUA.
c) Resolução Justa– A resposta de supervisão pode in- Remover o Texto do Plano Tradicional
cluir um processo que busca uma resolução justa onde as par- e Esclarecer a Resolução Justa
tes podem ser assistidas por facilitador(es) ou mediador(es)
imparcial(ais) com formação, para chegarem a um acordo Emendar ¶ 362:
satisfatório para todas as partes. Se o bispo optar por iniciar ¶ 362. Procedimentos de Queixa– 1. A ordenação e fil-
uma tentativa de mediação para produzir uma resolução justa, iação numa conferência anual na Igreja Metodista Unida é
então, o bispo, a pessoa a fazer a queixa, o requerido e outras um acto sagrado. As qualificações e os deveres dos pastores
pessoas adequadas, devem estabelecer um acordo por escrito locais, membros associados, membros à prova e membros
delineando o processo, incluindo quaiquer acordos de confi- efectivos estão estabelecidas no Livro da Disciplina da
dencialidade. Um processo que procure uma resolução justa Igreja Metodista Unida e é nossa convicção de que fluem do
pode ter início em qualquer altura num processo de super- evangelho tal como ensinado por Jesus Cristo e proclamado
visão, de queixa ou judicial. Independentemente do momen- pelos apóstolos. Sempre que uma pessoa em qualquer uma
to no processo em que é alcançada uma resolução justa, o(s) das categorias supramencionadas, incluindo as que estiverem
queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução e devem de licença de qualquer tipo, em localização com honra ou ad-
ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s) con- ministrativa, ou em reforma, for acusada de violar essa confi-
corde(m) com a resolução antes de esta entrar em vigor. Se ança, a qualidade de membro do seu ofício ministerial ficará
for alcançada uma resolução, será assinada pelas partes uma sujeita a revisão.
Ministério Ordenado 1053
Esta revisão terá como objectivo primeiro a resolução que efectua a queixa terá o direito a escolher a pessoa que
justa de possíveis violações desta confiança sagrada, na espe- a acompanhará com direito de voz.A resposta de supervisão
rança de que a obra de justiça, reconciliação e cura de Deus será executada pelo bispo ou seu designado, de forma atem-
possa ser realizada no corpo de Cristo. pada, com atenção à comunicação a todas as partes no que
Uma resolução justa coloca ênfase na reparação de danos respeita à queixa e ao processo. Aquando da determinação do
a pessoas e comunidades, obtendo uma responsabilidade real bispo, poderão ser selecionadas pessoas com qualificações e
ao proceder do modo correto, tanto quanto possível, e pro- experiência na avaliação, intervenção ou cura para auxiliar
movendo a cura a todas as partes. As resoluções justas devem nas respostas de supervisão. O bispo pode também consultar
declarar todos os danos identificados e como eles devem ser o comité de relações pastor-paróquia para pastores, o comi-
tratados pela Igreja e outras partes envolvidas na queixa. Nas té do distrito em superintendência para superintendentes de
situações adequadas, podem ser postos em prática os pro- distrito, o comité de pessoal adequado ou outras pessoas que
cessos que procuram uma resolução justa conforme definido possam ser úteis.Quando uma resposta de supervisão é inicia-
no ¶ 362.1c. Deve ser dada uma especial atenção para ga- da, o bispo deve notificar o presidente da Junta do Ministério
rantir que os contextos culturais, raciais, étnicos e de géne- Ordenado que uma queixa foi submetida, do membro do clero
ro são valorizados em todo o processo em termos das suas citado, sobre a natureza geral da queixa; e, quando concluída,
compreensões de equidade, justiça e restauração. É possível da disposição da queixa.
obter uma resolução justa de melhor forma dentro dos lim- c) Resolução Justa– A resposta de supervisão pode in-
ites de uma conferência anual, a entidade basilar da igreja. cluir um processo que busca uma resolução justa onde as par-
Quando um queixoso vive fora dos limites da conferência an- tes podem ser assistidas por facilitador(es) ou mediador(es)
ual da pessoa acusada, o bispo ou conselho da igreja ouvirá imparcial(ais) com formação, para chegarem a um acordo
as preocupações e queixas do queixoso e poderá continuar satisfatório para todas as partes. Se o bispo optar por iniciar
com a resolução justa sem a aprovação final do queixoso para uma tentativa de mediação para produzir uma resolução justa,
abordar as necessidades da comunidade local e em função do então, o bispo, a pessoa a fazer a queixa, a pessoa acusada e
contexto. outras pessoas adequadas, devem estabelecer um acordo por
Uma queixa é uma declaração escrita e assinada alegando escrito delineando o processo, incluindo quaisquer acordos de
má-conduta conforme o prescrito no ¶ 2702.1. Quando uma confidencialidade. Um processo que procure uma resolução
queixa é recebida pelo bispo, tanto a pessoa que efectua a justa pode ter início em qualquer altura num processo de su-
queixa como a pessoa acusada serão informadas por escrito pervisão, de queixa ou judicial. Independentemente do mo-
acerca do processo a ser seguido nessa fase. Quando e se a mento no processo em que é alcançada uma resolução justa,
situação se alterar, essas pessoas continuarão a ser informadas o(s) queixoso(s) fará(ão) poderá(ão) fazer parte do processo
por escrito e atempadamente acerca do novo processo. Todas de resolução e devem ser feitos todos os esforços para que
as limitações de tempo originais podem ser prolongadas por o(s) queixoso(s) concorde(m) com a resolução antes de esta
30 dias após o consentimento do queixoso e da pessoa acu- entrar em vigor. Se for alcançada uma resolução, será assina-
sada. da pelas partes uma declaração escrita da resolução, incluindo
a) Supervisão– No decurso do cumprimento normal de quaisquer termos e condições, e as partes deverão chegar a
superintendência, o bispo ou o superintendente distrital podem acordo sobre quaisquer assuntos divulgados a terceiros. Uma
receber ou iniciar queixas sobre o desempenho ou carácter de resolução justa acordada por todas as partes será a disposição
um membro do clero. Uma queixa é uma declaração escrita e final da reclamação associada. Um processo que procure uma
assinada alegando má-conduta ou desempenho insatisfatório resolução justa pode ter início em qualquer altura num pro-
das funções ministeriais. A pessoa que efetua a queixa e o cesso de supervisão ou de queixa. Este não é um procedimen-
membro do clero serão informados pelo superintendente dis- to administrativo ou judicial.
trital ou bispo do processo de apresentação da queixa e sua d) Suspensão– Quando considerado adequado, para pro-
finalidade. teger o bem-estar da pessoa que faz a queixa, a congregação,
b) Resposta de Supervisão– A resposta de supervisão do a conferência anual, outro contexto para o ministério, e/ou
bispo deve ter início após a recepção de uma queixa formal. membro do clero, o bispo, com a recomendação do comité
A resposta é pastoral e administrativa e deve ser orientada executivo da Junta do Ministério Ordenado, pode suspend-
com vista a uma resolução imparcial entre todas as partes. er a pessoa de todas as responsabilidades clericais, mas não
Não faz parte de qualquer processo judicial. A queixa deve ser de uma nomeação para um período que não exceda os no-
tratada como uma alegação ou alegações durante o processo venta dias. Com o acordo do comité executivo da Junta do
de supervisão. Em todas as reuniões de supervisão não deve Ministério Ordenado, o bispo pode prolongar a suspensão por
ser feito nenhum registo integral e não deve estar presente somente um período extra que não exceda trinta dias. Durante
nenhum advogado legal. A pessoa acusada pode escolher out- a suspensão, o salário, alojamento e os benefícios concedidos
ra pessoa para acompanhá-la com direito de voz; a pessoa no âmbito de um cargo pastoral continuarão a um nível não
1054 DCA Edição Avançada
inferior ao presente na data de suspensão. A pessoa suspensa Próxima Geração da IMU N.º 18 — Emendar o
deverá manter todos os direitos e privilégios conforme estipu- Processo de Resolução Justa
lado no ¶ 334. O custo de fornecimento de um pastor durante
a suspensão será suportado pela conferência anual. Emendar os ¶¶ 362.1, 413.3c, 2701.5, 2706.5.c.3 ao elim-
e) Encaminhamento ou Rejeição de uma Queixa– Após inar a mesma frase em todos os quatro, do seguinte modo: As
a recepção de uma queixa escrita e assinada, o bispo deverá, resoluções justas devem declarar todos os danos identificados
num espaço de 90 dias, levar a cabo o processo de resposta de e como eles devem ser tratados pela Igreja e outras partes
supervisão acima definido. Se dentro do prazo de 90 dias após envolvidas na queixa.
a recepção de uma queixa a deliberação não tiver sido ainda ¶ 362. Procedimentos de Queixa—1. A ordenação e es-
tomada, o bispo deve ou: tado de membro numa conferência anual na Igreja Metodista
(1) Rejeitar a queixa como não tendo base legal ou factu- Unida é . . .
al, com o consentimento do gabinete, indicando por escrito os Esta revisão terá como objectivo principal a resolução
motivos para tal, com cópia guardada no processo individual justa de possíveis violações desta confiança sagrada, na espe-
do clero e partilhada com o queixoso; ou rança de que a obra de Deus . . .
(2) Encaminhar o assunto para o conselho da igreja como Uma resolução justa coloca ênfase na reparação de danos
queixa. a pessoas e comunidades, obtendo uma responsabilidade real
f) Acompanhamento de Supervisão e Cura– O bispo e o ao proceder do modo correcto, tanto quanto possível, e pro-
gabinete fornecerão um processo de cura dentro da congre- movendo a cura a todas as partes. As resoluções justas devem
gação, conferência anual ou outro contexto do ministério caso declarar todos os danos identificados e como eles devem ser
a queixa tenha causado uma perturbação significativa. Este tratados pela Igreja e outras partes envolvidas na queixa. Nas
processo pode incluir a partilha de informações pelo bispo ou situações adequadas, podem ser postos em prática os proces-
designado do bispo sobre a natureza da queixa sem divulgar sos que procuram uma resolução justa conforme definido no
os alegados factos, o que poderá comprometer qualquer futu- ¶ 362.1c. Deve ser dada especial atenção para garantir que os
ro processo administrativo ou judicial. Quando os factos são contextos culturais, raciais, étnicos e de género são valoriza-
divulgados, deverá ser concedida a devida consideração aos dos em todo o processo em termos das suas compreensões de
interesses e necessidades de todos os envolvidos, incluindo imparcialidade, justiça e restauração.
da pessoa acusada e do queixoso que poderão estar envolvi- Uma queixa é uma declaração escrita e assinada alegando
dos num processo administrativo ou judicial. Este processo de má-conduta conforme o prescrito no ¶ 2702.1. Quando . . .
cura pode incluir um processo de resolução justa, que aborde ¶ 413. Queixas Contra Bispos—
conflitos não resolvidos, apoio a vítimas e reconciliação das 3. c) A resposta de supervisão pode incluir um proces-
partes envolvidas. Isto pode ter lugar em qualquer altura du- so que busca uma resolução justa onde as partes podem ser
rante o processo de supervisão, de queixa ou judicial. assistidas por facilitador(es) ou mediador(es) imparcial(ais)
g) Uma queixa pode ser mantida suspensa com a com formação, para chegarem a um acordo satisfatório para
aprovação da Junta do Ministério Ordenado se estiverem todas as partes. (Consultar ¶ 362.1b, c.) As pessoas adequadas,
envolvidas autoridades civis ou se o seu envolvimento for incluindo o presidente do Colégio dos Bispos, ou o secretário
iminentmente referente aos assuntos envolvidos na queixa. se a queixa envolver o presidente, devem estabelecer um acor-
O estado das queixas mantidas suspensas deve ser revisto, do por escrito delineando este processo, incluindo um acordo
no mínimo, a cada 90 dias, pelo bispo e comité executivo da relativo à confidencialidade. Independentemente do momen-
Junta do Ministério Ordenado para garantir que o envolvi- to no processo em que é alcançada uma resolução justa, o(s)
mento das autoridades civis continua a ser um impedimento queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução e devem
válido para prosseguir com a resolução de uma queixa. A sus- ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s) con-
pensão de uma queixa pode ser terminada pelo bispo ou pela corde(m) com a resolução antes de esta entrar em vigor. Se for
Junta do Ministério Ordenado. O período no qual uma que- conseguida uma resolução, um acordo escrito da resolução,
ixa é suspensa não contará para o estatuto de limitações. Um incluindo termos e condições, será assinado pelas partes e as
membro do clero continuará a manter o seu estatuto actual partes irão acordar sobre os assuntos a serem divulgados a ter-
enquanto uma queixa estiver suspensa. ceiros. Essa declaração de resolução por escrito deverá ser en-
tregue à pessoa encarregada deste estádio do processo para as
medidas adicionais consistentes com o acordo. As resoluções
¶362.1. justas devem declarar todos os danos identificados e como
Número da Petição: 20494-OM-¶362.1-G; Dotson, Junius – eles devem ser tratados pela Igreja e outras partes envolvidas
Nashville, TN, EUA. na queixa.
Ministério Ordenado 1055
¶ 2701.5. Uma Resolução Justa nos Processos Judiciais— Emendar os Procedimentos de Queixa
Uma resolução justa coloca ênfase na reparação de danos a
Emendar ¶ 362.1, parágrafo 4 do Livro da Disciplina
pessoas e comunidades, obtendo uma responsabilidade real
como segue:
ao proceder do modo correto, tanto quanto possível, e pro-
Uma queixa é uma declaração escrita e assinada alegando
movendo a cura de todas as partes. As resoluções justas de-
má-conduta conforme o prescrito no ¶ 2702.1. O queixoso, se
vem declarar todos os danos identificados e como eles devem
for um membro do clero, deverá ser um membro da mesma
ser tratados pela Igreja e outras partes envolvidas na queixa.
conferência anual conforme definido no ¶ 369.1, ou um mem-
Deve ser dada especial atenção para garantir que os contextos
bro do clero de outra conferência anual nomeado na mesma
culturais, raciais, étnicos, etários e de género são valoriza-
conferência anual, ou um leigo com filiação numa Igreja
dos em todo o processo em termos das suas compreensões de
Metodista Unida na mesma conferência anual que o membro
imparcialidade, justiça e restauração. Durante o processo de
do clero sobre o qual a queixa é apresentada. Quando uma
resolução justa, as partes . . .
queixa é recebida pelo bispo, tanto a pessoa que se queixa
¶ 2706.5 c) Conclusões que não sejam fundamentos ra-
como a pessoa acusada serão informadas por escrito acerca
zoáveis pelo comité e outras ações
do processo a ser seguido nessa fase. Quando e se a situação
(3) Por recomendação do advogado da igreja e do advo-
se alterar, essas pessoas continuarão a ser informadas por
gado do inquirido, o comité poderá encaminhar a questão para
escrito e atempadamente acerca do novo processo. Todas as
o bispo residente, conforme apropriado, para um processo de
limitações de tempo originais podem ser prolongadas por 30
procura de uma solução justa. O bispo irá instituir tal proces-
dias após o consentimento do requerente e da pessoa acusada.
so que pode usar a ajuda de facilitador(es) com formação,
imparcial(ais) ou mediador(es). Esse encaminhamento não
Fundamentação:
constituirá uma rejeição ou penalização dupla de acordo com
Uma leitura lógica de Mateus 18:15-20 (Regra de Cris-
o ¶ 2701.2d. As pessoas adequadas, incluindo o advogado da to) sugeriria que um queixoso e inquirido são membros da
igreja, o queixoso, e o advogado do inquirido, devem celebrar mesma conferência anual. As queixas apresentadas contra
um acordo escrito indicando tal processo, incluindo qualquer membros do clero de outra conferência anual não promovem
acordo sob confidencialidade. Independentemente do mo- a cura e o amor e, na realidade, prejudicam ainda mais uma
mento no processo em que é alcançada uma resolução jus- denominação já fraturada.
ta, o(s) queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução e
devem ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s)
concorde(m) com a resolução antes de esta entrar em vigor. ¶362.1a.
Se for alcançada uma resolução, será assinado um acordo es-
crito, afirmando tal resolução, incluindo quaisquer termos e Número da Petição: 20499-OM-¶362.1a-G; Eckert, Jerry —
condições pelas mesmas pessoas que assinaram o acordo es- Port Charlotte, FL, EUA.
crito, descrevendo o processo, e concordarão sobre quaisquer Limitar o Início de Queixa do Gabinete
assuntos a serem divulgados a terceiros. As resoluções jus-
tas devem declarar todos os danos identificados e como eles Alterar o ¶ 362.1a) ao adicionar o seguinte:
devem ser tratados pela Igreja e outras partes envolvidas na ¶ 362.1a) Supervisão—No decurso do cumprimento nor-
queixa. Se uma resolução resultar numa alteração do estado mal do cargo de superintendente, o bispo ou o superinten-
ministerial, o acordo de divulgação não irá evitar as divul- dente podem receber ou iniciar queixas sobre o desempenho
gações disciplinares . . . ou carácter de um membro do clero. Para iniciar uma queixa
judicial, tem de ser vítima ou testemunha do alegado even-
Fundamentação: to. Para iniciar uma queixa administrativa, devem ter tentado
O objetivo de uma resolução justa é resolver o conflito medidas de correção apropriadas (¶ 334.3) ou ter procurado
de forma justa e completa, não manter uma lista de todos os avaliações médicas, conforme necessário (¶ 356). Uma que-
danos. Esta eliminação da versão de 2019 permite que a IMU ixa é uma reclamação escrita . . . objectivo.
honre a advertência da Escritura em “não manter qualquer
registo dos erros” (Coríntios I,13:5). Identificar “todos os er- Fundamentação:
ros” é subjetivo por natureza. Enquanto supervisores, os bispos e os superintendentes
têm uma função. Os limites razoáveis são possíveis ao abrigo
da Disciplina e devem ser implementados.
¶362.1 Tal como o parágrafo estabelece agora, a frase “ou ini-
Número da Petição: 20497-OM-¶362.1-G; Beard, Janet ciar” permite aos bispos e superintendentes propensos à au-
— Minneapolis, MN, EUA, para a Conferência Anual de tocracia a destruírem os ministérios pastorais e devastar a
Minnesota. moral de conferências inteiras.
1056 DCA Edição Avançada
em todo o processo em termos das suas compreensões de eles devem ser tratados pela Igreja e outras partes envolvi-
imparcialidade, justiça e restauração. Durante o processo de das na queixa. Se uma resolução resultar numa alteração do
resolução justa, as partes podem ser assistidas por um facilita- estado ministerial, o acordo de divulgação não irá evitar as
dor ou mediador imparcial, com formação, para que cheguem
divulgações disciplinares necessárias para readmissão. A
a um acordo satisfatório para todas as partes. Os processos
declaração por escrito a confirmar tal resolução deverá ser en-
que procuram uma solução justa são encorajados a qualquer
momento, inclusive por meio do processo judicial. Após o en- tregue ao bispo para ações adicionais para implementação do
caminhamento de um assunto como queixa judicial, por parte acordo, se existirem. Se o processo não resultar em resolução,
do advogado da igreja, para o comité sobre investigação, se a questão deve ser novamente encaminhada para o comité.
for utilizado um processo que pretende uma resolução justa,
as pessoas adequadas, incluindo o advogado da igreja, o(s) Fundamentação:
queixoso(s), e o advogado do inquirido, devem celebrar um
Esta emenda remove o texto do Plano Tradicional de
acordo escrito descrevendo esse processo, incluindo qualquer
2019 que torna o processo de queixa mais dispendioso e cria
acordo sob confidencialidade. Independentemente do mo-
mento no processo em que é alcançada uma resolução jus- a possibilidade de conflitos não solucionáveis, o que aumen-
ta, o(s) queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução e ta a probabilidade de julgamentos dispendiosos do clero que
devem ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s) distraem a criação de discípulos para Jesus Cristo.
concorde(m) com a resolução antes de esta entrar em vigor.
Se for alcançada uma resolução, será assinada uma declaração
escrita da resolução, incluindo quaisquer termos e condições, ¶362.1c.
pelas mesmas pessoas que assinaram o acordo escrito que
descrevia o processo, e as partes deverão chegar a acordo so- Número da Petição: 20502-OM-¶362.1c; Costello, Robert –
bre quaisquer assuntos divulgados a terceiros. Se a resolução Somers Point, NJ, EUA.
resultar numa mudança de estado ministerial, o acordo de
divulgação não deve impedir as divulgações disciplinares A Função dos Membros do Gabinete
necessárias para uma possível readmissão. na Resolução Justa
¶ 2706.5. Acusações e Especificações, Deliberações,
Emendar por adição ao ¶ 362.1c):
Voto e Encaminhamento
c) Conclusões consideradas fundamentos razoáveis pelo c) Resolução Justa—A resposta de supervisão . . . Se o
comité ou outras ações bispo optar . . . de confidencialidade. A partir daí, nenhum
(1) Se o comité de investigação determinar... bispo, representante do bispo, ou outro representante do gabi-
(2) Se o comité de investigação determinar... nete participará no processo de resolução justa. O bispo pres-
(3) Por recomendação do advogado da Igreja e do advo- idente irá nomear uma pessoa para supervisionar o processo
gado do inquirido, o comité poderá encaminhar a questão para de resolução justa. Um processo que procura uma resolução
o bispo residente, conforme apropriado, para um processo de
justa . . . a terceiros. Uma resolução justa acordada por todas
procura de uma solução justa. O bispo irá instituir tal proces-
so que pode usar a ajuda de facilitador(es) com formação, as partes será a disposição final da queixa associada.
imparcial(ais) ou mediador(es). Esse encaminhamento não
constituirá uma rejeição ou penalização dupla de acordo com Fundamentação:
o ¶ 2701.5. As pessoas adequadas, incluindo o advogado da Os bispos e os membros do gabinete estão frequente-
Igreja, o(s) queixoso(s), e o advogado do inquirido, devem mente envolvidos no processo judicial de várias formas e são
celebrar um acordo escrito indicando tal processo, incluindo seriamente tentados a controlar o resultado dos procedimen-
qualquer acordo sob confidencialidade. Independentemente
tos de resolução justa. Isso atravessa a linha das responsab-
do momento no processo em que é alcançada uma resolução
justa, o(s) queixoso(s) fará(ão) parte do processo de resolução ilidades constitucionais. Os membros do gabinete são “ex-
e devem ser feitos todos os esforços para que o(s) queixoso(s) ecutivos” e a resolução justa pertence à conferência anual, à
concorde(m) com a resolução antes de esta entrar em vigor. entidade que contrata e
Se for alcançada uma resolução, será assinado um acordo
escrito, afirmando tal resolução, incluindo quaisquer termos
e condições pelas mesmas pessoas que assinaram o acordo ¶362.1e.
escrito, descrevendo o processo, e concordarão sobre quais-
quer assuntos a serem divulgados a terceiros. As resoluções Número da Petição: 20495-OM-¶362.1e-G; Dotson, Junius –
justas devem declarar todos os danos identificados e como Nashville, TN, EUA.
1058 DCA Edição Avançada
Próxima Geração da IMU N.º 10 — As pessoas cujo estado de membro à prova foi descon-
Emendar o Processo de Queixa tinuado de uma conferência anual podem ser nomeadas ou
consideradas para nomeação numa conferência anual difer-
Emendar o processo de queixa ¶ 362.1e e ¶ 413.3d como
ente. Nessas circunstâncias, estas pessoas podem seguir as
segue:
disposições acima para serem readmitidas para o estado de
¶ 362.1 e) Encaminhamento ou Rejeição de uma
Queixa— Após a receção de uma queixa escrita e assinada, o membro à prova na conferência anual que desejam, ou que se
bispo deverá, num espaço de 90 dias, levar a cabo o processo encontrem sob nomeação. Além disso, a Junta do Ministério
de resposta de supervisão acima definido. Se dentro do prazo Ordenado dessa conferência anual deve obter a verificação
de 90 dias após a recepção de uma queixa a deliberação não das suas qualificações e informações sobre as circunstâncias
tiver sido ainda tomada, o bispo deve ou: relativas à descontinuação do estado de membro à prova, jun-
(1) Rejeitar a queixa como não tendo base legal ou factu- to da Junta do Ministério Ordenado da conferência na qual o
al, com o consentimento do gabinete, indicando por escrito os estado de membro à prova foi foi descontinuado.
motivos para tal, com cópias cópia guardada no processo in-
dividual do membro do clero e partilhada com o queixoso; ou Fundamentação:
(2) Encaminhar o assunto para o conselho da igreja como No nosso mundo interligado, é cada vez mais provável
queixa. que os antigos membros à prova possam deslocar-se geografi-
¶ 413.3.d) (i) Se a resposta de supervisão resultar na res- camente e/ou serem chamados novamente num novo contex-
olução do assunto, o bispo responsável pela resposta de super- to. Esta emenda daria a essas pessoas a opção de reentrada
visão e os dois membros do comité do episcopado nomeados para estado de membro à prova, em vez de reiniciarem o
para o processo de supervisão (¶ 413.3) devem monitorizar o processo, enquanto se preservam e aplicam as condições de
cumprimento dos termos da resolução. Se a resposta de su- descontinuação.
pervisão não resultar na resolução da questão, o presidente
ou secretário do Colégio dos Bispos deverá rejeitar a queixa
como não tendo base legal ou factual, com o consentimento do
¶365.3.
Colégio dos Bispos e do comité do episcopado, apresentando
as razões por escrito, uma cópia cópias da qual devem ser Número de Petição: 20505-OM-¶365.3; Girrell, Rebecca –
colocadas uma no ficheiro do bispo e outra partilhada com o Lebanon, NH, EUA.
queixoso, encaminhar a questão à comissão episcopal como
sendo uma queixa administrativa de acordo com o ¶ 413.3e,
Reduzir a Divulgação Médica e Descriminação
ou encaminhar a questão para o advogado da Igreja de acordo Inadequadas — Localização com Honra
com ¶ 2704.1, de modo a preparar uma queixa para enviar ao Emendar o Livro da Disciplina ¶ 365.3 (Readmissão Após
comité de investigação. Localização com Honra ou Administrativa) como segue:
3. Um atestado de um médico satisfatório, conforme
Fundamentação: descrito em ¶ 324.8. certificado de estado de boa saúde no
Na tradição Wesleyana, temos como objetivo viver pela formulário, passado por um médico aprovado pela Junta do
advertência de não fazer mal. Estas eliminações do Plano
Ministério Ordenado. A Junta do Ministério Ordenado deve
Tradicional de 2019 restauram o discernimento e o critério ao
exigir avaliação psicológica.
escritório do episcopado. Existem outros motivos para uma
queixa poder estar sujeita a rejeição, para além de não ter
Fundamentação:
qualquer base legislativa ou factual.
Substitui o formulário de saúde por um atestado de um
médico, eliminando a elevada possibilidade de a informação
confidencial ser divulgada em violação da privacidade do
¶364. indivíduo. Refere-se à não discriminação por incapacidade/
diagnóstico para os que pretendem estado de membro pro-
Número de Petição: 20504-OM-¶364; Girrell, Rebecca – visório, tornando a política mais consistente.
Lebanon, NH, EUA.
Readmissão para Estado de Membro à Prova
Emendar ¶ 364 ao adicionar um novo parágrafo após o
¶367.
primeiro parágrafo (que actualmente termina com “para re- Número de Petição: 20506-OM-¶367-G; Bergquist, Greg
alizar as funções ministeriais para as quais estejam qualifi- – Nashville, TN, EUA, para a Junta Geral de Educação
cados.”) Superior e Ministério.
Ministério Ordenado 1059
Fundamentação: Fundamentação:
Uma vez que o ¶ 424.3 viola a separação dos poderes, Protegendo contra juntas do ministério ordenado não
este parágrafo tem precedência sobre o mesmo com ou sem conformes, esta cláusula assegura que os membros da junta
emenda. Os superintendentes que violem a Disciplina têm de se comprometem a manter os requisitos da Disciplina e torna
ser responsabilizados tal como qualquer outro pastor na con- o bispo responsável pela nomeação exclusiva dessas pessoas.
ferência anual e isso significa tomar essas acções no âmbito A permissão de juntas que não estejam em conformidade com
de um processo justo. a Disciplina cria divisões na unidade da igreja.
1060 DCA Edição Avançada