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MEU SERMONÁRIO

Esboços de sermões para todas as ocasiões

1
1. DEUS É MAIOR QUE O SOFRIMENTO

ASSUNTO: O Poder vem de Deus.

OBJETIVO: Levar a igreja a compreender que “nossa leve e momentânea tribulação


produz eterno peso de glória para nós”.

TESE: Nossa esperança esta firmada nas coisas que não se vêem, as eternas.

TEXTO: 2 Cor.4: 16-18.

INTRODUÇÃO:
São inúmeros os ataques que sofremos a cada dia pelo inimigo dos filhos de Jesus.
Ficamos desanimados, deprimidos, angustiados e por muitas vezes pensamos em desistir
da caminhada em direção a Canaã Celestial. Tudo isso é refletido em momentos da nossa
vida quando nos deparamos a que lado iremos decidir, se vamos ou não para a igreja, se
devolvemos ou não o dízimo, se aceitamos ou não o emprego que me dá oportunidade de
trabalhar no Sábado. Como me comportarei diante dos meus amigos que chacotearão de
mim. Como reagirei diante de uma pergunta como esta: Estás disposto a morrer nesta
fogueira por seu Jesus? Hoje você saíra daqui sabendo que o mesmo Jesus que confortou a
igreja de Corinto, confortará você também.

I. SE O EXTERIOR SOFRER, O INTERIOR SE RENOVA


No verso 16, Paulo nos exorta a não desanimarmos diante das provações que
venhamos a perecer. Por diversas vezes somos levados a sacrificar o próprio corpo em
várias situações para uma renovação no coração, e até mesmo uma confirmação diante dos
incrédulos do nosso amor por Cristo.

1- O Apóstolo Exemplo.

a) A vida de Paulo é uma demonstração fiel daquele que estava disposto a sofrer,
mesmo que tivesse de sacrificar o próprio corpo, chegado a perder a vida por esse amor
incondicional que Deus tem por nós.

b) Seu relato nos diz que sofreu açoites, prisões, naufrágios, esteve em perigos de
salteadores, patrícios, gentios, irmão falsos. Passou por momentos de fome e sede. Tudo
isso e mais, as preocupações com as igrejas que ele pastoreava. Ver 2 Cor.11:24-28.

c) Mesmo diante desses impecílios para abandonar a fé , ele fez um bom combate,
acabou a careira e guardou a fé. E segundo ele, “Desde agora, a coroa da justiça me está
guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas
também a todos os que amarem a sua vinda” II Timóteo 4: 7-8.

d) Testemunho:
Inspirado na história de Paulo, lembro-me do senhor Wong1, um adventista do
sétimo dia, que foi sentenciado a 20 anos de trabalhos forçados por guardar o Sábado e por
continuar a falar de “meu melhor amigo”. Mesmo na prisão ele não perdeu o amor por seu
Amigo, falava abertamente, sendo por varias vezes levados a sessões de espancamento ao
ser traído por seus companheiros de prisão. Depois de 17 dias de torturas consecutivas, ele
1
Stanley Maxwell, The man who couldn’t be killed (Boice, Idaho: Pacific Press Publ. Ass., 1995),
5.
já com a boca ensangüentada abre os lábios exclamando: “Vocês não compreendem!”. Por
um momento houve silêncio. “Minha resposta é não. Mesmo que o Chefe Mao estivesse
aqui pedindo para me retratar e negasse meu Deus eu ainda diria Não! Não posso negar
meu amigo Jesus!” Enfurecido, o principal torturador de Wong agarrou seu braços que
estavam amarrados atrás das costas, levantou-os acima da cabeça de Wong e “os trouxe
para frente de seu peito, arrebentando os tendões dos ombros e quebrando os dois braços.

II. NOSSA TRIBULAÇÃO É MOMENTÂNEA


Por mais que não queiramos concordar com essa situação de pecado, que veio a
produzir tribulação, temos assim mesmo um conforto de que nosso mundo não é aqui. E
há um lugar onde habita a justiça.

1- A Glória Acima da Tribulação.

a) A palavra de Deus esta recheada de maravilhosas promessas para aquele que for
fiel até a morte, além da coroa da vida, da árvore que está no meio do jardim, Ele também
nos promete um novo céu e uma nova terra. Ver Apoc. 21.

b) Mas além desse novo céu, Deus tem para nós a maravilhosa promessa da
ressurreição, onde aqueles que lutaram com unhas e dentes, provando sua fé a homens
impiedosos, demonstrando seu amor a Cristo mesmo em face da morte; hão de cantar o
hino da vitória na manhã da ressurreição. I Tes. 4: 16-17.

c) Se houver, conte um testemunho seu.

III. A FÉ HABITA EM NÓS.


Neste mundo onde tudo gira em nossa vista, fica difícil de aceitar a exortação de
Paulo quando ele fala para atentarmos para as coisas que não se vêem. Com tantas
provações que chegamos a conclusão de que Deus demora em voltar. Fica difícil de dizer
sim. Para isso é necessário que a fé esteja implícita em nossa existência diária, a ponto de
nunca negar o nome de Jesus a qualquer que nos pergunte.

1- A Natureza da Fé

a) Descrever a fé com utilização de um dicionário é fácil, mais pesquisar sua natureza


é melhor ainda. E para isso a própria Palavra do Senhor nos fala claramente em Hebreus
11:1 “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem.”

b) E de maneira incrível; ela vem pelo ouvir, e o ouvir da pregação da Palavra de


Deus. Rom.10:17.

c) Testemunho :

E isso me faz lembrar do senhor Antony Nemety, que aos 26 anos de idade, foi
recrutado pelo exército húngaro em 1952. Dois dias depois de ser recrutado, teve sua
primeira oportunidade de testemunhar: quando a refeição veio acompanhada de vinho, ele
disse aos oficiais: “Não posso beber por causa de minhas convicções religiosas”. Os oficiais
replicaram: “quando você for para casa poderá comer o que quiser, mas aqui você vai
obedecer às normas de seus oficias em tudo inclusive quanto ao que comer”. Calmamente
Nemety explicou suas convicções quanto a dieta. No dia seguinte teve outra oportunidade
para testemunhar – explicando porque não podia limpar o terreno no Sábado. Recusando
trabalhar em quatro sábados consecutivos, ele passou oito anos na prisão, e
posteriormente a mais em trabalhos forçados em minas de carvão. Mas sua ansiedade de
testemunhar é expressa nas palavras, “chegou a oportunidade de testificar de minha fé.1.

CONCLUSÃO:
Ainda por um pouco de tempo, passaremos por dificuldades que nos levarão a
diversas conclusões, uma delas é esquecer que o poder para superar essa provações
provém de Deus. Mesmo que tenhamos que perecer fisicamente, nosso interior se
renovará, pois nossa luta é momentânea, cientes de que é por meio da fé que
conseguiremos o prêmio futuro. A Canaã Celestial.

APELO:
É possível sim, que aqui esteja alguém com dificuldades para seguir o caminho
estreito. É possível também que no íntimo do seu coração você esteja desejoso de aceita a
Cristo como seu Pastor. Por isso fale a Deus “ajude-me Senhor, bem de perto, a seguir os
Teus caminhos.”
1
Antony Nemeti, The time of the troube (Leominster, Massachustes: Eusey Press, 1978), 23-26, 81-
82, 129.
2. O HOMEM PEQUENO QUE TORNOU-SE GIGANTE

ASSUNTO: A História de Zaqueu

OBJETIVO: Como podemos chegar à conversão, conhecendo a história de Zaqueu

TESE: Zaqueu seguiu os passos da conversão.

TEXTO: Lucas 19: 1-10

INTRODUÇÃO
Era minha primeira viagem de avião do qual iria desfrutar. Ao decolar, um pouco de
pânico toma conta de meu ser, pois o medo de altura ainda não tinha saído de mim. Mas
após algumas horas de vôo olho pela janela e tomo um espanto em ver pessoas pequeninas,
e com isso argumento que: pareciam pigmeus. Minha visão mostrou claramente o mesmo
quando São Lucas viu a Zaqueu ao descrevê-lo no capitulo 19 de seu livro.
A primeira característica que ele descreveu foi: “maioral dos publicanos”(19:2), ou
seja, ele era o líder dos muitos cobradores de impostos que atuavam naquela área.
Contudo, ele dá ênfase a segunda característica física de Zaqueu dizendo que era um
homem “de pequena estatura”. E confesso que do ponto de vista humano realmente ele era
um baixinho, mas fazendo uso da visão espiritual ele era um maior que Golias. Tudo
porque:

I. ELE PROCURAVA VER QUEM ERA JESUS.

1- Homem de Iniciativa

a) O fato de Zaqueu procurar ver quem era Jesus, leva-me a pensar que ele era
tomado de curiosidade. Muito mais quando caíra em seus ouvidos a notícia de que Ele
tinha abençoado os meninos, conversado com um mancebo, tinha curado um cego em
Jericó; e tudo isso sem descriminar. Maravilha! O de baixa estatura estava começando a
crescer no caminho da fé.

b) E o vazio que em seu coração existia estava preste a desaparecer pois tudo o que o
ser humano quer é sentir-se querido por alguém, saber que há alguém que se preocupa
com você, que estar disposto a lhe dá atenção. E isso Cristo estava disposto a oferecer a
Zaqueu. E o que ele fez? Procurava ver quem era Jesus.

II. ELE FEZ USO DE RECURSOS PARA VER A JESUS.


Realmente Zaqueu era um necessitado, precisava encher-se da verdadeira felicidade.
Mais havia empecilhos para ele chegar até Cristo, e uma delas era a multidão. É visível não
somente na Bíblia mais também no presente que a multidão tem procurado atrapalhar e
esconder o que queremos ver. Por isso acredito que há uma multidão querendo lhe
atrapalhar de ver a Jesus. Ela esta estampada nos bailes, nos shows, amigos indevidos
músicas, prostituição e muito mais que tem contribuído para a não visualização do reino
do céu. Contudo, Zaqueu nos ensina que devemos driblar essa multidão e fazer uso de
recursos que nos levam a contemplar a Jesus. Mais quais são esses recursos?

1- Recursos para Ver a Jesus

a) Conversa com Deus.

5
b) Contemplação de Sua criação – a natureza.

c) A pesquisa de Sua Palavra.

d) E o desejo de mudança.

E o nosso pequeno gigante mostrou esses ítens ao subir na árvore. Todavia, não basta
olhar só de cima querendo transformação deixando de abraçar a aceitação. E é agora que
vemos o pequeno homem tornando um gigante ao aceitar o apelo de Jesus.

III. ELE ACEITOU HOSPEDAR JESUS EM SUA CASA E EM SEU CORAÇÃO.


A Escritura nos fala que Jesus disse a ele: “Zaqueu, desce depressa, pois me convém
ficar hoje em tua casa.”(5 up).As palavras do Messias soaram como uma bela melodia aos
ouvidos daquele homem. O que ele queria ouvir, ouviu tudo naquele dia. Me convém ficar
hoje em tua casa. E ele não resistiu “desceu a toda pressa e o recebeu com alegria”(6).

1- Desça da Árvore e Hospede a Jesus.

a) Mas não foi em vão que ele desceu rápido. Ao soar estas palavras, imagino seu
coração batendo rápido na certeza de que todo o vazio de sua vida e toda impureza em seu
ser seriam lavadas na salvação em Cristo Jesus. E essa convicção tomava conta de seus
lábios demonstrando alegria em sua face.

b) Mais o interessante é que Ele fala “me convém ficar hoje”, Ele não quer para
amanhã, não daqui a dois dias. Cristo quer agora neste momento ir com você para sua
casa. E assim fazer-te uma pessoa verdadeiramente feliz e convertida com as mesmas
palavras de Zaqueu: “...Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, ser
alguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”.
Como resultado da operação transformadora da presença de Cristo em Zaqueu,
afirmou Jesus: “...hoje ouve salvação nesta casa.”

CONCLUSÃO:
Muitos ainda não conseguiram sair da “pequena estatura”. Mas Zaqueu sim, ele foi
um gigante ao querer ver quem Jesus, e para isso fez uso de recursos para vencer seus
obstáculos, por mais baixinho que fosse ele superou a si mesmo. E acabou ganhado o
maior prêmio do céu: A Salvação

APELO
Hoje você tem a oportunidade de aceitar os dois apelos que Cristo faz a você.
Primeiro é: desça depressa e o segundo: permita-me ficar hoje em tua casa. “Porque o filho
do homem veio buscar e salvar o perdido.”
3. A BRAVA TEMPESTADE QUE FICOU MANSA

ASSUNTO: Jesus acalma a tempestade

OBJETIVO: Fazer com que compreendamos que Deus possui poder para acalmar as
tempestades da vida.

TESE: Jesus é poderoso para acabar com nossas tempestades .

TEXTO: Lucas 4:23-34.

INTRODUÇÃO:
A mensagem bíblica deste sermão está em Lucas 4:23-34. E o contexto diz-nos que
aquele não foi um dia de laser para Jesus, e tudo o que Ele queria era um local para deitar e
então descansar. Mas descansar de quê? Segundo o relato bíblico netse dia Ele realizara
uma grande missão nas margens do Mar da Galiléia, ali tinha contado parábolas, realizado
curas e por todo dia uma grande multidão o acompanhava. Situação esta que deixou-O
muito cansado, fatigado. E agora era a hora de descanso.
E para isso Ele se dirige a Seus discípulos, homens de experiência na navegação,
conhecedores das ondas do mar, homens com um currículo de vida no mar invejável. A
primeira vista, eles eram capazes de solucionar todas as tempestades da vida marinha. Mas
nem sempre é assim. Pois nem sempre minhas experiências são capazes de solucionar
problemas. Para isso é preciso confiar em Jesus.

I. OS PROBLEMAS DA VIDA SÃO DIFERENTES.


Os apóstolos possuíam conhecimento daquele mar, sabiam de onde o vento vinha e
para onde ia, e diz Ellen G. White que:
Aqueles intrépitos pescadores haviam passado a vida no lago, e guiado a salvo a
embarcação em meio de muita tormenta; agora, porém, sua resistência e habilidade nada
valiam. Achavam-se impotentes nas garras da tempestade, e se sentiram desampará-los a
esperança ao ver o barco a inundar-se. 1

1- Nunca Esperemos o Mesmo Problema.

a) Penso eu que no princípio da tempestade eles pensaram: “com certeza esta é mais
uma daquelas que estamos acostumados a passar e pela experiência que temos, será fácil
resolver!”. E é justamente aí que nos enganamos, pois, inúmeras vezes somos levados a
olhar para nós mesmos pensando que temos competência para resolver as tempestades da
vida. E elas aparecem todos os dias. E entre as comuns estão:

b) O dinheiro para comprar o pão de hoje. E a isso Cristo responde: “Não andeis
ociosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, quanto ao que haveis de vestir.
Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais que as vestes? Mt 6:25.

c) O desejo de uma morada. E a isso Jesus responde: “Não se turbe o vosso coração;
credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar” Jo 14:1-2.

d) Na ciência de que todos eles são diferentes aparecem ao lado deles estranhas
reações, que nos deixam pasmos e sem saber se conseguiremos ou não.
1
Ellen G. White, O desejado de todas a nações (Tatuí, SP Casa Publicadora Brasileira, 1997),334.

7
II. SEM JESUS TENHO REAÇÕES DIFERENTES.
As tempestades da vida, além de fazerem com que nosso barco balance de um lado
para outro, faz também com que água entre para dentro do bote causando assim estranhas
sensações no interior de nosso ser. Chegamos a pensar que vamos naufragar, que não há
saída para tal problema. E tudo isso é gerado pelos sintomas da mente.

1- Medo

a) Há diversos tipos de fobias: Uns tem fobia da solidão, almejam ter alguém para
conversar, ser ouvido, acariciar e ser acariciado. E para solucionar este caso em Is 41:10 o
Senhor declara: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu
Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”. O mesmo
sucedeu com os discípulos.1

b) Outros já possuem medo de enfraquecerem, imaginam que não serão úteis a


sociedade e com isso começam a se auto-desqualificarem. E em resposta de forma
encorajadora o Senhor declara em Isaías 40:31 dizendo “mas os que esperam no Senhor
renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão;
andarão, e não se fatigarão”.

c) Além do medo, aparece uma outra doença mental, que aparece ao olharmos para
nós mesmos nos fazendo esquecer de Jesus. Este chama-se.

2- Desespero

a) Os pescadores do Senhor Jesus foram tomados de pavor, sentiram-se sozinhos, e


viam-se a beira de um naufrágio. Não conseguiam ver a solução. Tudo porque o desespero
tomou conta do ser. E passaram a fazer do problema o foco principal, esquecendo assim a
solução que fala: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”
Mt 11:28. O desespero cega as vistas, deixa-nos desconfiar do poder dAquele que fez a
natureza e que pode muito bem dizer “Cala-te, aquieta-te”

b) É diante desses fatos que se prova claramente que nunca estamos plenamente
preparados para solucionar problemas da vida sozinhos. Temos que chamar alguém
altamente competente para tal tarefa. E nada melhor do que pedir auxílio a Jesus.

III. POR SER LIMITADO, SÓ JESUS PODE SOCORRER-ME.

1- Quando sou Fraco, é que sou Forte

a) Não sabiam como escapar dali, estavam em meio ao mar e tinham que sair salvos.
Eles vêem Jesus dormindo o sono do descanso, um descanso confiante no Pai, momento
este que deveria ser o testemunho de confiança em Jesus por parte dos discípulos. Mas o
momento não requer isso. O que acontece? Verso 38-39, dá a solução para o momento
mais critico da vida daqueles pescadores no Mar da Galiléia. É preciso ir até Jesus para que
nossos temores sejam apagados. Não adianta querer resolver tudo sozinho. Ele sabe que
1
Ellen G. White, O desejado de todas a nações (Tatuí, SP Casa Publicadora Brasileira, 1997),334.
A escritora revela que “A dúvida e o temor os assaltaram. Havê-los-ia Jesus abandonado? Seria
aquele que vencera a enfermidade e os demônios, e até mesmo a morte, impotente para ajudar os
discípulos? Havê-los-ia acaso esquecido em sua aflição?”
somos fracos e sem Ele nada podemos fazer (Jo 15:5). E o que precisamos fazer? Olhar
para nós mesmos e reconhecer que somos carentes da glória de Deus. Pois somente Ele é
capaz de curar leprosos, criados, e sogras (Mateus 8). Pois é somente Ele que ressuscita, e
dá vista aos cegos (Mt 10:19-38).

CONCLUSÃO:
Esta é uma brilhante história que faz-nos saber que os problemas da vida não são
iguais em certos pontos. Que em muitas situações somos levados a reagir de diversas
maneira, com sentimentos e atitudes diferentes, mas que quando reconhecemos que não
somos capazes de resolver tudo sozinho e que devemos confiar nAquele que tudo fez,
descobrindo assim o Homem que “até os ventos e o mar lhe obedecem” (Verso 41).

APELO:
É possível que nesse momento você esteja passando por uma situação semelhante à
dos apóstolos. Com experiência, mas com um problema difícil e novo. Nele você não sabe
como solucionar e já tem tentado de todas as formas encontrar uma solução. Este é o
momento de sua vida. Convide Jesus.
4. ORAÇÃO EM PEDIDO DE SOCORRO

ASSUNTO: A oração de um rei.

OBJETIVO: Orar mesmo quando não há esperança à vista

TESE: Ezequias orou confiante na solução em Deus

TEXTO: Isaías 37:14-20.

INTRODUÇÃO:
Ezequias tornou-se o 13º rei de Judá. No momento em que ele recebe o reinado,
ganha também enormes problemas. Tais como:
Quando seu pai Acaz era rei, acabou fazendo aliança com os Assírios para proteger-se
dos seus inimigos. Tornando Judá vassalo da Assíria (II Reis 16: 8).
Acaz, introduziu a idolatria ao erguer santuários idólatras, tanto em Judá quanto em
Jerusalém. IICr 28: 19-21, 24-25.
Fechou o templo do Senhor, deixando-o em um lastimável estado de negligência e
abuso.
Diante da situação tão deprimente Acaz se sente no dever de fazer algo e então pede
aos levitas e aos sacerdotes que santifiquem-se como também ao templo de toda a sua
imundícia (II Cr 29:3-5). Dando assim, início a uma reforma que e também a uma briga
com Senaqueribe, rei da Assíria, do qual rompe a aliança e renova com o Senhor Deus.
Sendo que diante dele aparecem crises.

I. SUAS CRISES SÓ TINHAM SOLUÇÃO COM DEUS.

1- Crise Pessoal.

a) Aos 39 anos de idade, Ezequias gravemente doente, sente a morte chegar mas não
quer aceitar a condição. E para sua maior tristeza ele recebe a confirmação do profeta
Isaías (Isa 38:1).

b) Ele não estava preparado para morrer, ele orou pedindo um pouco mais de tempo,
e mesmo antes do profeta sair do palácio, a Palavra do Senhor o fez voltar com uma
resposta de Deus. Isso mostra que Deus tem prazer e disponibilidade responder a oração.
Dando a Ezequias mais quinze anos de vida (Isa.38:5).

2- Crise Nacional.

a) Seu reinado estava todo corrompido, o povo desviara a verdadeira adoração,


portanto era preciso que houvesse uma reforma. Mas isso custaria uma grande briga com o
rei Senaqueribe, que naquele mesmo ano começou uma campanha contra as províncias
rebeldes, inclusive Judá.

b) Para se defender e fortalecer Jerusalém, ele canaliza água para a cidade , fazendo
um túnel desde a nascente de Gihon até o poço de Siloé, dando segurança diante do cerco.
Fortaleceu o muro da cidade.

c) enquanto isso, as forças assírias conquistaram 46 cidades, inclusive a fortaleza de


Laquís. E o rei assírio não aceitando o pagamento volumoso de prata e ouro de Ezequias,

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resolve atacar o reinado de Ezequias e também afronta o próprio Deus. E não sabe que o
único capaz de realizar o pedido do rei. Isa. 37: 8-13.

II. DEUS, O ÚNICO COM ATRIBUTOS DE LIVRAMENTOS.


Isaías. 37: 8-13, revela os atributos desse Deus de Amor
1- Onipresença.

Diz o texto, “entronizado acima dos querubins”. É um ponto de grande importância


que devemos sentir, em oração, que Deus está realmente conosco em ação e em verdade;
que estamos em Sua presença; que os anjos que habitam no reino do céu não mais estão
verdadeiramente em Sua presença, embora possam estar mais concientes do fato, do que
estamos nós quando tomamos Seu nome em nossos lábios e murmuramos nossas pedições
em Seus ouvidos1

2- Divindade

Continua o texto “Tu somente és Deus” (v. 16). É verdade que podemos orar a Deus
como a um Amigo, entretanto, não podemos esquecer que estamos falando com a
majestade do Céu, o Deus verdadeiro, infinito e eterno.

3- Criador

"Tu fizeste os céus e a Terra" (v. 16).Duvidar do poder de Deus em intervir em nosso
favor... deve ser doloroso para Ele, e deve invalidar nossa oração."2

4- Deus Pessoal

"Deus de Israel" (v. 16). Nós nos colocamos de acordo com a vontade de Deus a nosso
respeito... quando assumimos o fato de que somos objeto de Sua profunda solicitude, que
estamos perto de Seu coração, e que Ele está disposto a fazer tudo o que for necessário
para nosso bem-estar presente e bem-aventurança futura3.

5- Libertador

"Livra-nos..., para que todos os reinos da Terra saibam que só Tu és o Senhor" (v. 20).
Ezequias estava preocupado com o destino de Judá, e ainda mais, sua preocupação era que
Deus fosse glorificado.

III. DEUS, ÚNICO A RESPONDER A ALTURA O PEDIDO.

1- Enviou um Anjo para Ferir os Assírios.

a) Dando resposta a oração de Ezequias, Deus ordena que um anjo dessa do Céu para
livrar Seu povo do ataque fulminante de Senaqueripe.

1
H. D M. Spence e Josph S. Exell, The pulpit commentary: I kings (London, NY: Funk &
Wagnalls, 1913), 10: 29.
2
Ibidem.
3
Ibidem.
b) É uma demonstração de que Deus também quer enviar anjos para nos livrar dos
nossos inimigos

c) E assim, mostrar que podemos contar com Ele, pois é Deus e não um poste ídolo,
como das demais nações que forma vencidas por Senaqueribe.

CONCLUSÃO:
Como Ezequias somo muitas vezes levados a ter várias crises ao mesmo tempo, sejam
elas internas ou externas, envolvendo família ou emprego, parentes ou amigos, igreja ou
nação. Contudo, Deus é Aquele que possui todos os atributos de livramento. Como também
é Ele capaz de responder a todos os nossos pedidos à altura. Pois Ele é Deus e não há outro
igual a Ele.

APELO:
Ezequias nos ensina a orar confiante na solução em Deus, mesmo diante da falta de
esperança. Esse é o momento, ore a Deus e faça o pedido que estar em seu coração na
certeza de que ele vai responder a altura.
5. A HITÓRIA DE DUAS MULHERES NA BÍBLIA

ASSUNTO: A história de Débora e Ester.

OBJETIVO: Mostrar o que elas, tementes a Deus, fizeram por Ele

TESE: Deus não rejeita mulheres para Seu serviço.

TEXTO: Juizes 4:1-22 e Ester4:1-20

INTRODUÇÃO:
Nos escritos rabínicos, a mulher aparece como um ser inferior em todos os pontos de
vista. Os rabinos ensinavam que o homem judeu devia agradecer a Deus todos os dias por
não ter nascido gentio, ignorante, escravo, nem mulher. A mulher estava destinada ao
fogão. Não tinha direito à escola, nem aos ensinamentos dos rabinos. Deus e saúde não
eram conseguidos senão por intermédio do seu pai ou do marido. Na sinagoga, a mulher
tinha de sentar nos últimos lugares, atrás das grades. A todo instante era ameaçada pela
arbitrariedade e pelos caprichos do marido, que podia repudiá-la. Tida como
irresponsável, não podia depor diante de um tribunal, nem herdar de seu pai ou de seu
marido.
Contudo, já dizia o ditado que “por trás de um grande homem, existe uma enorme
mulher”. Algumas foram mães, juízas, profetizas, intercessoras, seguidoras. Na Bíblia as
mulheres não foram mencionadas com tanta freqüência quanto os homens. Mas elas
tiveram parte importante na história da salvação. De Eva, em Gênesis, à Maria, em Belém,
as mulheres fizeram suas contribuições. Mas das diversas história existentes de mulheres
do Senhor, aqui falaremos de duas corajosas, valentes, mais acima de tudo, tementes a
Deus. Débora e Ester.
"Deus não Se limita ao sexo masculino quando escolhe profetas. Tanto no Antigo
Testamento como no Novo Testamento, são mencionadas profetisas (Êxo. 15:20 e 21;
Núm. 12:2; II Reis 22:12-20; Luc. 2:36; Atos 21:9)." 1

I. DÉBORA ERA UMA LÍDER FEMININA

1- Quem era essa Mulher?

a) Débora era esposa, conselheira, juíza e heroína de guerra. A Bíblia não nos revela
muito sobre Débora, mas sabemos que o povo a tinha em alta conta.

b) Seu oficio de juíza em Israel lhes dava o papel de líder nacional, profeta, perito
legal , árbitro, conselheira e se necessária, líder militar e libertadora nacional. Era
carismática e sábia. Seu escritório era uma palmeira, onde lá resolvia os problemas que a
ela traziam.

2- Que Problemática a Resolver.

a) Devido a mais uma experiência de apostasia, os israelitas se encontravam agora


"nas mãos de Jabim, rei de Canaã", por 20 anos. A libertação dependia da vitória israelita
1
Francis D Nichol, (Ed.) The Seventh-day Adventist Bible Commentary. (Hagerstown, MD:
Review and Herald, 1980), 2:330.

13
sobre o exército cananeu sob o comando de Sísera e equipado com 900 carros de ferro,
com aguilhões cortantes e pontiagudos em suas laterais, que destruíam tudo o que
encontrassem pela frente. Débora, mulher de Lapidote, era a juíza do povo de Deus, e
também profetiza.

b) Falando pelo Senhor, Débora ordena a Baraque, um general do exército israelita:


“leve dez mil homens e lute contra o inimigo”. Ela promete que o Senhor lhe daria a vitória
sobre o exército de Sísera (Juí. 4:6 e 7). Mas Baraque concorda em avançar sob uma
condição: a própria Débora deve ir com ele à batalha.

c) Débora diz a Baraque que o Senhor prometeu a vitória. Mas Baraque ainda recusa
lutar se Débora não for com ele. Por quê? Sua fé em Deus e seu relacionamento com Ele
eram bem conhecidos. Nem mesmo um exército, com todas as armas mortíferas de guerra,
estava disposto a avançar sem ela.

3- O Resultado de seu Temor

a) A história não termina com a derrota do exército inimigo e de Sísera. Mesmo antes
da batalha começar, Débora disse a Baraque que Sísera seria morto "às mãos de uma
mulher" (Juí. 4:9).

b) Leia o que aconteceu em Juí 4:17-22. O Senhor queria usar as mulheres de um


modo especial para dar vitória a Israel. Ele também queria que os homens soubessem que
Ele estaria usando as mulheres para cumprir Seus propósitos.

II. ESTER, A INTERCESSORA


Ester é o exemplo de uma pessoa fiel e corajosa que se esforçou para salvar seu povo.
Esta é também uma história sobre uma mulher que não teve nenhum controle sobre sua
situação. Ela foi forçada a escolher entre morrer com o povo e morrer pelo povo. Qual seria
a sua decisão?

1- Escolheu Morrer pelo Povo

a) Ester não queria pedir ao rei para ajudar porque, se fosse vê-lo sem ser chamada,
ela poderia ser morta (Ester 4:9-11). Mas Mardoqueu lhe disse que se não fosse pedir a
ajuda do rei, ela morreria de qualquer maneira (Ester 4:14)! Assim, as ações corajosas de
Ester não foram totalmente desinteressadas.

b) Não conhecemos os pensamentos secretos de Ester. Mas as fortes palavras de


Mardoqueu devem tê-la convencido a ir em frente. Ester respondeu: "Irei ter com o rei,
ainda que é contra a lei; se perecer, pereci" (Ester 4:16). A decisão de Ester mostra uma
pessoa disposta a agir pela fé, não importa quanto lhe custasse.

c) Este é o único tipo de fé que obtém resultados! Podemos aprender de Ester que se
esperarmos para fazer as coisas até sermos completamente desinteressados, poderemos
não fazer nada!

d) Determinou-se agir independentemente das conseqüências. "Ela passou do medo à


entrega e à fé, da hesitação à confiança e determinação, da preocupação com a sua própria
segurança ao interesse pela sobrevivência de seu povo. Havia chegado a sua hora da
decisão, e não teve de esperar." 1

2- Deus Resolveu dar a Vida ao Povo

a) O edito contra os judeu foi um toque para despertar para eles voltarem a Deus.
Quando retornaram a Deus, Ele pôde trabalhar por eles e no meio deles. E para isso Deus
já tinha providenciado os eventos, esperando pela resposta. Convertei-vos.

ILUSTRAÇÃO: Evita Perón.


Na Argentina, o nome de Perón certamente ecoará por longo tempo. Juan Domingo
Perón, presidente e quase ditador. Sua doutrina ainda vive, embora ele e sua mulher Evita
tenham morrido há muito tempo.
Em junho de 1943, Juan Domingo Perón participa de um golpe militar e torna-se
ministro do Trabalho. Em 1944, é nomeado vice-presidente da República Argentina. Perón
congrega as forças trabalhistas de todas as legendas políticas, pregando uma doutrina que
chamou de justicialismo, uma mistura de totalitarismo com reforma social. Em 24 de
fevereiro de 1946, é eleito presidente. Com o apoio dos grupos trabalhistas, inaugura um
programa maciço de industrialização. O peronismo é uma combinação única de
nacionalismo argentino e democracia social, que favorece os grupos trabalhistas e ao
mesmo tempo encoraja o crescimento da classe média.Com a oposição absolutamente
dominada, Perón é reeleito presidente em 1951.
Sua mulher, Eva Perón, conhecida como Evita, ex-artista de rádio e de cinema, é
idolatrada pelos pobres da Argentina. Começa a trabalhar com o marido no programa de
reformas sociais e é chamada de "mãe dos descamisados". Em julho de 52, Evita morre de
leucemia. Quase um milhão de argentinos acotovelam-se para seguir o cortejo do seu
funeral. Com sua morte, o país perde a estabilidade e a popularidade de Perón começa a
declinar. Após sucessivas crises durante três anos, a chamada "revolução da libertação",
liderada pelo exército e apoiada pela Igreja, depõem Perón, que segue exilado para a
Espanha.

CONCLUSÃO:
Por mais que essas mulheres tenham vivido em épocas diferentes, elas tem deixado
grande história e lições de vida e confiança em Deus. Débora, mulher, super mulher, que
combinou uma poderosa carreira pública com os deveres de esposa e mãe em seu lar,
sendo também uma porta-voz do Senhor. Ester, como primeira dama do reino, é corajosa
representante de uma minoria que deu a seu povo longevidade e honra.

APELO:
Esse é seu dia, dia internacional da mulher, mas também um dia de demonstração do
poder de Deus por meios de vocês. Assim como Deus agiu por meio daquelas mulheres do
passado, Ele hoje quer agir por intermédio de você também
1
Charles R. Swindoll, Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem (São Paulo: Mundo
Cristão,2000), 109.
6. UM DIA CHAMADO EXPIAÇÃO

ASSUNTO: O dia da expiação.

OBJETIVO: Mostrar que purificação de nossos pecados era o objetivo do dia da


expiação.

TESE: O dia da expiação era um dia especial.

TEXTO: Lev. 16:1- 28

INTRODUÇÃO:
O dia da expiação era um dia particularmente santo em Israel, e nele nenhuma obra
se devia fazer. Os judeus chamam o dia de Yoma. A celebração ocorria no dia 10 do mês 07
(tishri), nosso outubro, geralmente. E os dez dias que antecediam, eram dias de
arrependimento e mudança de coração. Durante esses dez dias, reconhece-se a Deus como
Rei do presente, Juiz do passado e Redentor do futuro.
Durante os serviços diários, o pecado era, simbolicamente, transferido para o
santuário pelo sistema sacrifical. Uma vez ao ano, o santuário propriamente dito era
purificado do pecado e da impureza acumulada no decorrer do ano. Mas, de acordo com o
livro de Levítico, não era só o santuário que era limpo, mas o povo, também. Na
consumação desse serviço, tanto o povo como o santuário, eram purificados do pecado.
Nesse dia havia jejuns e repouso completo e o dia tinha uma duração de 25 horas1
Estavam geralmente com ele dois outros sacerdotes. Um mais experiente como
orientador e outro, caso acontecesse algo com o escolhido, este assumiria as atividades no
Yoma. Geralmente, todos levantavam cedo. E o sacerdote fazia o sacrifício diário (tamid)
como ocorriam todos os dias do ano.
A cerimônia era cercada de beleza, louvor e adoração. Os detalhes aparentemente
insignificantes, são de profundo valor para compreensão do significado de todo ritual.

I. ERA UM DIA DE PURIFICAÇÃO.

1- Para o Sumo Sacerdote

a) Segundo Andreasen, autor do livro O Ritual do Santuário, conta-se que “No


terceiro dia do sétimo mês, o sumo sacerdote se mudava de sua casa para o templo. Ali
passava ele a semana em oração e meditação, e também preparando o ritual para o dia da
expiação, de modo a não cometer erro algum”.2

b) Troca das Vestimentas (Lev. 16: 3-4). O Sumo sacerdote deveria lavar-se e vestir a
roupa sagrada com o peitoral de pedras preciosas (Ex. 28:39-40 e 39:28).

c) Purificação do seu próprio pecado (Lev. 16:6, 11-14).

Depois que o novilho é morto, um auxiliar apanha o sangue numa tigela e fica
mexendo para não coagular, enquanto o sumo sacerdote toma brasas do altar da oferta
queimada, pondo-a num incensário.
1
Anne-Catherine Avril e Dominique de la Maisonneuve, Festas Judaicas (Paulus, SP: 1997), 123.
2
M. L. Andreasen, O Ritual do Santuário (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1983),
146.

16
A manipulação do sangue do novilho é diferente no dia da expiação. Nos serviços
diários o sacerdote mergulhava o dedo no sangue, espargindo dele sete vezes diante do véu
do santuário (Lev. 4:5), e também colocava parte do sangue sobre o chifre do altar do
incenso (4:7), no dia da expiação, o sacerdote deveria entrar com o incenso e parte do
sangue do novilho era levada ao santíssimo e aspergida com o dedo sobre a frente e diante
do propiciatório por sete vezes (Lev. 16:12-14).

2- Para o Povo

A segunda oferta consistia de um bode, tomado da congregação do povo de Israel,


escolhido por sorte, designado “... o qual caiu à sorte para o Senhor” (Lev, 16:5 e 9). O
sumo sacerdote deveria imolar o sacrifício.

a) Isso ocorria, porque o bode para o Senhor era empregado para limpar o santuário
dos pecados acumulados do povo ali depositados. A função é diferente do “contínuo” (Lev.
16:16).

b) Significa que estes ritos, que limpavam tanto o santuário quanto o altar,
relacionavam-se com respeito aos efeitos que tinham para com os israelitas. Era uma
purificação final diante do Senhor. (Lev. 16:30)

Por ocasião do sacrifício diário o pecado do povo, era transferido do israelita –


pecador arrependido - para o santuário aonde ia se acumulando. E, no dia da expiação,
quando “alcançava o limite” da graça divina aconteciam a purificação do santuário (Lev.
16:34).

APLICAÇÃO:

a) Isso nos mostra que mediante a devida atitude de arrependimento e confissão,


qualquer pecado poderia ser perdoado.

b) Perdão não é resultado automático do ritual sacrifical diário, pois sempre aparece
sob uma frase passiva, “para que lhe seja perdoado”. Não é automático e nem pode ser
conquistado. É resultado da misericórdia divina.

c) O sacrifício não é uma transação tipo barganha, na qual Deus perdoa como que por
consideração. O sacrifício produz efeitos porque Deus, em Sua misericórdia, decide aceitar
a oferta do ofensor como substitutiva de sua própria vida. Deus assegura o perdão por
conta de sua graça.

Após o perdão e purificação do santuário dos pecados do povo, a comunidade dos


israelitas arrependidos e perdoados podia estar de pé diante de Deus numa condição que
torna possível a comunhão completa.

II. NESSE DIA O PECADO VOLTAVA PARA O SEU ORIGINADOR.

1- Satanás, Bode Emissário.

a) Transportando o pecado nos sacrifícios anteriores, os animais mortos, purificaram


o santuário em termo das transgressões de Israel. O bode Emissário é o veículo que conduz
para o deserto os pecados acumulados no santuário (Lev. 16: 20-22).
b) O sacerdote põe ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessa o pecado,
transferindo por meio da confissão oral todos os pecados que estão no santuário (Lev.
16:20).Enviaria a uma terra solitária por mãos de homem já escolhido que o deixaria ali,
no deserto.(Lev. 16:22).

c) Através desse rito, há uma eliminação que simboliza a retirada dos pecados de
Israel acumulados no santuário (Lev. 16:10 e 22).

d) O texto de Lev. 16:8 diz: “ um, para o Senhor, e outra, para o bode emissário
(Azazel).”. No sentido tipológico dos dois bodes, o primeiro representa a Cristo, e o
segundo é visto como tipicamente o oponente, Satanás.

APLICAÇÃO:

Azazel era um ser pessoal, como indicado pelo paralelismo entre as expressões "para
o Senhor" e "para Azazel". Lev. 16:8. O pecado era removido do santuário pelo sangue do
bode que pertence ao Senhor. Uma vez terminada a Expiação, o bode vivo levava o pecado
para Azazel, para o deserto onde ele simbolicamente residia. Por este rito de eliminação, o
pecado e a impureza eram devolvidos a seu originador e instigador, Azazel, tornando-o
responsável pelo pecado. Embora o Senhor assumisse a responsabilidade pelos pecados de
Seu povo pelo sistema sacrifical, Ele não era o originador do pecado, que, em última
instância, tinha que ser removido de Sua presença.

III. ERA UM DIA DE FESTA.

1- Para os Judeus no Passado

Dia de Juízo e julgamento não de forma condenatória, mas sim de absolvição de


todos os pecados que então afastavam Deus do seu povo. Para todo aquele que durante o
ano havia seguido a orientação para o perdão dos pecados era dia de festa.

2- Para nós Hoje

a) Não é muito diferente do que era para os judeus, salvo o fato de que Cristo é o
Sumo Sacerdote e o Sacrifício Perfeito. Nele temos acesso diretamente, como o único
mediador junto ao Pai para obter perdão e graça.

b) Com uma clareza, o dia da expiação, revela a seriedade do pecado e os beneficio do


redentor plano divino, que reunifica Deus e o homem através do sacrifício de Cristo. Que
nos trás Salvação, já que tudo apontava para Ele e Sua obra intercessória, desde a cruz e
santuário celestial.

CONCLUSÃO:
Esse não era um dia qualquer, era um dia muito especial, pois algo especial acontecia.
Nele havia a purificação ou limpeza de todos os pecados que ali residiam do templo do
Senhor. Todos eram levados a uma verdadeira consagração de suas vidas. Seus pecados
não os atormentavam mais, pois havia quem o tinha originado, Satanás. Como o coração
isento de pecado só restava uma coisa a fazer. Festejar.

APELO:
Hoje o mesmo Jesus que chamou os Israelitas para uma inteira consagração e entrega
total de suas vidas, chama hoje também para a maior festa do Céu. A festa da expiação.
Venha você e compartilhe esta alegria com o Céu.
7. DEUS CHAMA À SANTIDADE

ASSUNTO: Santidade

OBJETIVO: Mostra que o interesse de Deus não é condenar e sim levar pessoas ao
arrependimento, para escapar das conseqüências do pecado.

TESE: A Santidade de Deus é Remidora.

TEXTO: Amós 4:1-13.

INTRODUÇÃO:
Se você fizer uma porção de bolinhas de barro e uma porção de bolinhas de manteiga
e as levar ao forno, com certeza as bolinhas de barro vão ficar endurecidas enquanto ás de
manteiga vão ser derretidas. Algum problema com o forno? Obviamente não. Então, por
que resultados tão diferentes? O calor do forno é o mesmo, mas os materiais são
diferentes, por isso a ação do forno produzirá resultados diferentes.
Amós apresenta um desafio para os Israelitas. Eles deverão encontrar-se com Deus. O
resultado do encontro depende da pessoa e não de Deus. Ele é o mesmo ontem, hoje e será
o mesmo amanhã. Se eles tivessem ouvido os conselhos de Amós, o encontro com Deus
seria mesmo um privilégio e uma alegria. Mas, como não deram nenhuma atenção às
mensagens de Amós, o encontro com Deus tornou-se um encontro temido.

I. CONVIDOU AS MULHERES ISRAELITAS A MUDAREM DE ATITUDES.

1- Chamou-as de Vacas de Basã

a) Basã era uma região pastoril que ficava no leste do rio Jordão. Nesta região havia
uma pastagem verde e abundante, e grandes rebanhos de gado. Há vários textos na Bíblia
que fazem referência ao gado desta região como animais gordos e bem tratados. (Veja
Deut. 32:14 e Sal. 22:12). Mas por que Amós chama as mulheres Israelitas de vacas de
Basã? Obviamente, por ser um homem do campo e conhecer bem acerca de gado, ele usou
termos pastoris.

b) Porque estas mulheres viviam em luxúria e opulência quanto à comida, vestimenta


e comportamento, incluindo o sexual. Elas obrigavam seus maridos a espoliar, extorquir e
violentar o pobre para que elas fossem beneficiadas.

2- Elas não Estavam Sozinhas

a) Embora o texto não diga explicitamente que elas eram violentas e opressoras dos
pobres, diz que elas pressionavam seus maridos a cometer barbaridades para que elas
pudessem manter o luxo e a devassidão.1 Por essas razões, essas mulheres eram tão
culpadas quanto seus maridos. E, se não mudassem o comportamento, deveriam também
encontrar-se com o Senhor.

II. PORQUE ELE É SANTO.


1
Francis D Nichol, (Ed.) The Seventh-day Adventist Bible Commentary (Hagerstown, MD: Review
And Herald, 1980), 4: 966.

19
1- Assim a Bíblia descreve.
2- "Ele tem o nome de santo." (Isa. 57:15)
3- "Eu o Senhor sou santo." (Lev. 11:44)
4- "Os anjos proclamam santo, santo, santo." (Isa. 6:3)
5- "O Senhor, o nosso Deus é santo." (Salmo 99:9)
6- "Ele é um Deus santo." (Josué 24:19)
7- "Ele é chamado o santo de Israel." (II Reis 19:22)
8- "O Deus poderoso que era e que há de vir é santo." (Apoc. 4:8)

III. SUA NATUREZA É PUNITIVA AO PECADO

1- Por ser o pecado o oposto da santidade, Deus e o pecado estão separados por sua
própria natureza. "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso e arrepende-
te. "(Apoc. 3:19). E em conseqüência disto o juízo de Deus se manifesta estando divididos
em quatro categorias distintas que por sua vez se resumem em duas categorias gerais.
Sendo eles:

a) Juízos Corretivos. Os juízos corretivos têm a finalidade de corrigir. Exemplo: O


cativeiro de 70 anos na Babilônia.

b) Juízos Punitivos. Os juízos punitivos têm a finalidade de evitar que a maldade


destrua toda terra. Exemplos: Dilúvio, Sodoma e Gomorra, as pragas do Egito.

c) Juízo Expiatório. O juízo expiatório teve a finalidade de salvar. Exemplo: Foi


demonstrado no sistema sacrifical e realizado por Cristo na cruz.

d) Juízo Final. Tem a finalidade de trazer a harmonia novamente ao universo.


Exemplo: Será aplicado sobre Satanás, seus anjos e os seres humanos que o seguiram.

e) Os três primeiros juízos têm um caráter redentivo e ou corretivo. Paulo diz que
"tudo o que o homem semear, isto também ele ceifará." (Gál. 6:7) E Ellen White diz o
seguinte a respeito dos israelitas que foram levados ao cativeiro: "Humilhados à vista das
nações, os que uma vez tinham sido reconhecidos como favorecidos do Céu sobre todos os
outros povos da terra aprenderiam no exílio a lição da obediência tão necessária para sua
futura felicidade. Até que tivessem aprendido esta lição, Deus não poderia fazer por eles
tudo o que desejava. "Castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente. "(Jer.
30:11) Ele declarou em esclarecimento do Seu propósito de castigá-los para o seu bem
espiritual."1

f) Em relação ao segundo pilar que tem caráter de eliminação final. Ellen White diz:
"...ao mesmo tempo em que a misericórdia de Deus suporta longamente o transgressor, há
um limite além do qual os homens não podem ir no pecado. Quando é atingido aquele
limite, os oferecimentos de misericórdia são retirados, e inicia-se o ministério do juízo."2
(Ver II Pe 3:10)

IV. ELE CONVIDA PARA O ARREPENDIMENTO.


1
Ellen G. White, Profetas e reis (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1998), 452 e 453.
2
Ellen G. White, Patriarcas e profeta, 13ª ed (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 161.
Ao enviar estes castigos sobre Israel, Deus tinha objetivo corretivo. A palavra chave
aqui é arrependimento. Deus queria que eles se convertessem, que se arrependessem, que
se voltassem para Ele e fossem felizes.

1- Pela Dor

a) Analisando o Amós 4: 6-11 vemos Deus castigando com a finalidade de fazer o povo
voltar a Ele com isso, Ele usa varias ferramentas:
1- Fome
2- Seca.
3- Queimaduras, ferrugens e lagostas.
4- Pragas.
5. Destruição final das cidades.

APLICAÇÃO:
Há pessoas que aprendem observando a experiência dos outros. Estes não precisam
passar pelo sofrimento, porque aprendem pela observação. São sábias.
Há os que aprendem passando eles mesmos pela experiência. Este tipo de gente, não
aprende pela observação, mas pela própria experiência. Elas têm que sofrer para aprender.
Há os que não aprendem nem passando pela experiência do sofrimento e da dor.
Estes voltam várias vezes pelo mesmo caminho e sofrem novamente e assim vão indo.

CONCLUSÃO:
Lembre-se das bolinhas de manteiga e de barro dentro do forno? Em Israel havia
mulheres rebeldes ao Senhor, isso era uma afronta a Deus a ponto de Sua Santidade
chamar o povo ao arrependimento, para que o encontro fosse para o abraço. Mas se
continuassem rebeldes, o encontro seria para o juízo. Lamentavelmente, o encontro foi
para o juízo. Mas com um caráter remissivo.

APELO:
Será que o Israel espiritual não esta vivendo o mesmo que o Israel do passado? Deus
chama o Seu povo ao arrependimento. Convida para o grande encontro onde Ele será o
Noivo e Sua igreja a Noiva. Venha e faça parte dessa festa com o Senhor.
8. ANA, UM EXEMPLO DE MÃE

ASSUNTO: A história de Ana.

OBJETIVO: Levar as mães a serem fieis a Deus.

TESE: Ana, um exemplo de boa mãe.

TEXTO: I Samuel 1.

INTRODUÇÃO:
Certa vez Napoleão disse o seguinte: "Deixai que a França tenha boas mães e ela terá
bons filhos". Hoje, mais do que nunca, necessitamos de mães possuidoras de um caráter
cristão, mães que educarão seus filhos no caminho do Senhor. Uma mãe bem sucedida é a
chave do sucesso do lar e da nação.
Nenhuma outra força na vida da criança é tão poderosa em influência como a mãe.
Através dos séculos, a mãe tem sido um fator estabilizador na formação da história. "O
destino de uma nação", disse Napoleão, "está sempre nas mãos da mãe".
Muitos homens famosos foram influenciados por suas mães.
A mãe de George Washington era uma mulher religiosa e patriota.
Por outro lado,
A mãe de Byron era orgulhosa, contenciosa e violenta.
A mãe de Nero era gananciosa, sensual, assassina.
Sem dúvida alguma, a mãe pode influenciar seu filho tanto para o bem como para o
mal. Se houve um tempo em que necessitássemos tanto de mães cristãs, este tempo se
chama hoje!

I. SUA REALIDADE PESSOAL NÃO ABALOU SUA FÉ.

1- Ana, Frustrada com sua Realidade

a) Era uma mulher que honrava a Deus. Casada, porém sem filhos. Mesmo assim fiel
a seu marido Elcana. Ela era triste, porque não tinha o que mais desejava, um filho para
ser mãe. Angustiada, por ver sua “rival” Penina, que morava com o mesmo marido, só que
com filhos.

b) A ela tinha sido negado o que era considerado a maior glória para uma hebréia: o
privilégio de ser mãe. Durante vários anos Ana orara por um filho. Ela ansiava poder levar
um bebê consigo na peregrinação anual que fazia a Siló para adorar ao Senhor. Chegada a
época da peregrinação, estando ainda sem bebê, seu desapontamento parecia ser maior do
que ela podia suportar.

c) Então o fardo que ela não podia repartir com amigo algum terrestre, lançou-o
sobre Deus. Ansiosamente rogou que lhe tirasse a ignomínia, e lhe concedesse o precioso
dom de um filho para o criar e educar para Ele. Ela fez um voto solene de que, se seu
pedido fosse satisfeito, dedicaria o filho a Deus desde o seu nascimento

d) Ao atender o seu pedido, parece que Deus estava dizendo: "Tenho encontrado uma
mãe consagrada, portanto terei um servo dedicado".

2- Confiante no poder de Deus

22
Ana orou ao Senhor, e o Senhor ouviu sua oração. Ela recebeu a dádiva pela qual
havia rogado tão fervorosamente. Olhando para o filho, chamou-o Samuel - "pedido a
Deus". Mas mesmo assim ela era uma mulher simples, não era educada e suas vestes
também eram muito modestas. Mas apesar de tudo isso, Deus ouviu sua oração.

3- Agora, uma nova Mãe

a) Como mãe ela era piedosa. Desde o primeiro desapontar da inteligência do filho ela
lhe ensinara a amar e reverenciar a Deus e a considerar-se como sendo do Senhor. Por
meio de todas as coisas conhecidas que o cercavam, procurou ela elevar seus pensamentos
ao Criador. Depois de separada de seu filho, a solicitude da fiel mãe não cessou. Cada dia
ele era objeto de suas orações.

b) Cada ano ela lhe fazia, com suas próprias mãos uma túnica para o serviço. Ao subir
com o esposo para adorar em Siló, dava ao menino esta lembrança de seu amor. Cada fibra
da pequena veste era tecida com uma oração para que ele fosse puro, nobre e verdadeiro.

c) Não pedia para o filho grandezas mundanas mas rogava fervorosamente que ele
pudesse alcançar aquela grandeza a que o Céu dar valor. Ansiava que ele honrasse a Deus e
fosse uma bênção para seus semelhantes.

d) Preparava assim seu filho para fazer uma grande reforma entre o povo de Israel

II. SEU AMBIENTE SOCIAL NÃO A IMPEDIU DE SER BOA MÃE.

a) A Bíblia nos diz que Ana tinha vindo de uma pequena cidade chamada Ramataim
de Zofim, e que no momento era moradora de Efraim, cidade esta que vivia um estado
deplorável, pois, a condição espiritual daqueles dias se assemelha muito com a sociedade
corrupta de hoje.

b) Os líderes da nação haviam falhado.

c) Gideão e Sansão não eram nada mais do que memórias

d) O patriotismo havia desaparecido e os ideais eram baixos.

e) Os heróis estavam todos mortos e os profetas não haviam nascido.

f) Sim, a nação estava numa condição deplorável.

g) Um reavivamento espiritual era desesperadamente necessário.

ILUSTRAÇÃO:
No entanto, nesta obscura e pequena vila, Deus tinha uma mãe, que desejava serví-
Lo, portanto Ele teria um profeta. As condições eram quase as mesmas no ano de 1483.
Quem sonharia, que na pequena cidade de Eisleben, deveria nascer a esperança da
Reforma na cabana de um mineiro. Quem sonharia que Deus estava à espera de um
menino robusto chamado Martinho Lutero para dirigir o mundo de volta à Palavra de Deus
Sim, Deus sempre usa as pessoas humildes deste mundo para levar Seu grande propósito
avante.

APLICAÇÃO:
a) Mas, unicamente quando procura em sua vida seguir os ensinos de Cristo, é que a
mãe pode esperar formar o caráter de seus filhos segundo o modelo divino. O mundo está
repleto de influências negativas. A moda e os costumes exercem forte poder sobre os
jovens. Se a mãe falta em seu dever de instruir, guiar e restringir. Os filhos naturalmente
aceitarão o mal, e se desviarão do bem.

b) Toda mãe deve ir muitas vezes ao seu Salvador com a oração: "Ensina-nos o que
faremos pela criança"; como fizera Ana. Se ela atender à instrução que Deus dá em Sua
Palavra, ser-lhe-á concedida sabedoria conforme necessitar. Possa eu, prezada irmã,
encorajá-la a ser uma mãe de oração.

c) Sua vida de oração é o fundamento de um lar cristão. Ana era uma mãe que
orava.Ela orava por um filho e Deus a ouviu. Ela prometeu a Deus que se Ele a abençoasse
com uma criança ela o criaria e o educaria para serví-Lo. Ela o guiaria no caminho do
Senhor. O maior sermão que nossos filhos podem ouvir é a nossa vida.

1- Que mãe é você?


a) Temente a Deus ou temente aos homens?

b) Atenciosa ou desatenta?

c) Mãe que leva o filho a igreja ou mãe que manda o filho ir a igreja?

ILUSTRAÇÃO:
Uma amiga visitante encontrou uma jovem mãe sentada com seu bebê no colo, tendo
a Bíblia aberta em sua mão.Ela perguntou: "Você está lendo a Bíblia para o seu bebê?"
"Sim", respondeu a mãe. A visitante replicou: "Certamente você não pensa que ele vai
entendê-la, não é?". "Não", disse a mãe, "ele não vai entendê-la agora, mas desejo que a
sua primeira recordação seja a de estar vendo e ouvindo a Palavra de Deus."

III. ANA CUMPRIU SEU VOTO A DEUS.

1- A Entrega do “Pedido de Deus” - Samuel

a) Logo que o pequeno teve idade suficiente para separar-se de sua mãe, ela cumpriu
seu voto. Amava seu filho com toda a devoção de um coração de mãe. Era seu único filho,
uma dádiva especial do Céu, mas recebera-o como um tesouro consagrado a Deus, e não
queria privar o Doador daquilo que Lhe pertencia. Ele deveria tornar-se um servo do
Senhor.

b) Mais uma vez Ana viajou com o esposo para Siló. Chegando na casa do Senhor,
apresentou ao sacerdote, em nome de Deus, sua preciosa dádiva. Que maravilhoso retrato
de uma mãe dedicada a Deus! Ana deu o menino ao Senhor. Não aos negócios, não à
sociedade, nem mesmo à sua pátria.

c) Ela o deu ao Senhor!

CONCLUSÃO:
Muitos grandes homens e mulheres de Deus estão servindo a Cristo hoje não por
causa de seu grande talento ou habilidade, mas porque eles tinham uma mãe que os
ofertou ao Senhor. O exemplo de Ana nos ensina a seguir três passos importantes para
sermos boas mães. Primeiro: Ser temente a Deus. Não permitir que o ambiente corrupto
deste mundo corrompa nassa maneira de criar. E por fim, cumprir o que nós cabe,
entregar nossos filhos a Deus, somente a Deus.

APELO:
É possível que neste lugar haja mães que no momento ainda não foram boas mães e
com essa mensagem sentem no seu íntimo seguir o exemplo de Ana. Portanto, esse é o seu
momento de renovar-se com o Criador, faça como Ana, venha até o altar do Senhor e fale
com Ele.
9. É DEUS CULPADO DA EXISTÊNCIA DO MAL?

ASSUNTO: A origem do mal

OBJETIVO: Mostrar Cristo como isento de culpa dentro do Grande Conflito.

TESE: Deus não é culpado do mal na terra.

TEXTO: Apocalipse 12:7-9.

INTRODUÇÃO:
Um dia alguém perguntou a um humorista como seria uma terceira guerra mundial.
Ele disse que a terceira ele não saberia dizer, mas se ela acontecesse, com certeza a quarta
seria com arco e flecha. Com isso ele queria dizer que uma terceira guerra mundial
dizimaria toda a população a ponto de voltarem ao primitivismo os que sobrevivessem.
Quando falamos em guerras, vemos a maldade delas sendo expressa quer seja na
primeira, segunda ou terceira, se houver. Porém, a maldade da guerra é o reflexo da mente
de Satanás. E esta maldade não começou com a primeira guerra mundial.
Este sentimento de egoísmo, maldade, perversidade e vingança começou no Céu com
uma criatura de Deus. Esta criatura chamada Lúcifer – o portador de luz – é o responsável
por toda maldade que acontece no mundo. Seja a guerra, a doença, a destruição do World
Trade Center, as brigas nos lares, as vinganças, tudo começou no Céu com Lúcifer.
"... Este conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de
escolha por exaltação própria tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à
rebelião uma parte dos anjos"1.

I. A CRIAÇÃO FOI PERFEITA.


O registro de Gênesis proclama que as coisas que Deus criou eram boas. (Gen. 1: 4,
10,12,18,21,e 25) E quando chegamos ao verso 31 lemos que "Deus viu que tudo era muito
bom". Se a descrição da formação deste mundo foi perfeita, semelhantemente, perfeita foi
a criação dos anjos, dos outros mundos e dos demais seres criados por nosso Deus.

1- A Criação de Lúcifer

a) O profeta Ezequiel descreve a criação de Lúcifer da seguinte forma: “perfeito eras


nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que se achou iniqüidade em ti."-
Eze. 28:15".

b) No livro Patriarcas e Profetas2 temos algumas frases que nos apresentam um


quadro da perfeição reinante até então.
"Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias celestiais".
"Quebrantou-se então a perfeita harmonia do Céu".
"Posto que tivessem estado até ali em perfeita harmonia com a ordem que Deus
estabelecera, achavam-se agora descontentes e infelizes..."
"Sobreveio porém, uma mudança nesse estado de felicidade.”
2- A Harmonia do Céu
a) No livro O Grande Conflito3, temos as seguintes citações sobre a harmonia que
existia até então no Céu.
1
Manual da Igreja, 109.
2
Ellen G. White, Patriarcas e profeta, 13ª ed (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 10-11.
3
Ellen G. White, O Grande conflito. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 493-494.
26
"Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria para todo o universo. Tudo estava
em perfeita harmonia com a vontade do Criador. O amor de Deus era supremo; imparcial,
o amor de uns para com os outros".
"Antes da queda, Lúcifer foi o primeiro dos querubins cobridores, santo e
incontaminado".
"O Céu todo se regozijava com refletir a glória do Criador e celebrar o Seu louvor. E,
enquanto Deus assim fora honrado, tudo era paz e alegria."

II. O ANJO PERFEITO TRANSFORMOU-SE EM UM ANJO MAL.


Como vimos acima, o ambiente no Céu era perfeito, os anjos eram perfeitos e havia
perfeita harmonia no Céu. Todos viviam em perfeita paz e tinham prazer e alegria em
glorificar e adorar o Criador. Havia um ambiente de perfeita paz e perfeito amor.

1- Como foi Possível?

a) Eis a grande pergunta: Como foi que um ser perfeito, vivendo em um ambiente
perfeito, desfrutando da presença de Deus pode dar origem ao pecado?

b) Resposta: É claro que você espera que eu responda a grande pergunta. Mas,
infelizmente não posso e não sei como respondê-la satisfatoriamente. Vou relatar os fatos
que a Bíblia e os livros de Ellen White1 nos apresentam sobre o aparecimento do pecado.

c) "É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar a razão de sua


existência." "O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É
misterioso, inexplicável; desculpa-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse
encontrar desculpa, ou mostrar-se causa para a sua existência, deixaria de ser pecado”.

d) A Bíblia apresenta dois relatórios do assunto em pauta: O primeiro está em Isaías


capítulo 14:12-15 e o segundo está em Ezequiel 28:12 a 17. Ambos são metáforas.

e) Em Isaías, Deus usa o rei de Babilônia como símbolo da exaltação, do egoísmo e do


desejo de supremacia. Em Ezequiel, Deus usa o rei de Tiro como símbolo da maldade, da
impiedade e também de exaltação própria.

f) Por trás do governo destes dois monarcas pagãos estava Satanás. Ao ler os textos,
você notará que alguns conceitos são aplicados aos reis ali representados, enquanto outros
conceitos são aplicados diretamente a Satanás.

g) Os escritos de Ellen White2 nos apresentam uma série de detalhes elucidativos


sobre a questão. Veja alguns deles:

Lúcifer sentiu ciúmes e inveja de Jesus. Ao criar as coisas e os mundos, Deus e Cristo
estavam juntos em propósitos e planos e Satanás desejou tomar parte nestas decisões.
Inclusive, quando Deus e Jesus planejaram a criação da terra, Lúcifer não foi consultado e
não gostou desta atitude de Deus. Como isso não lhe foi permitido, sentiu-se enciumado.
Lúcifer abrigou em seu coração o desejo de exaltação própria. O Pai e o Filho
participavam do trono, da glória, da autoridade e recebiam a adoração dos anjos. Lúcifer
queria receber as mesmas honras. Lúcifer começou a disputar a supremacia do Filho de
1
Ellen G. White, O Grande conflito, 492-493.
2
Ibidem.
Deus. Disse ele: "Eu subirei, eu exaltarei o meu trono, eu serei semelhante ao Altíssimo
(Isa.14:12-14). Ele estava disposto a não reconhecer a supremacia de Cristo. Ele desejava
ser semelhante a Deus em poder, não no caráter.
Lúcifer estava orgulhoso de sua própria glória. Estava orgulhoso de seus dotes. Estava
orgulhoso de sua beleza. Estas coisas fizeram com que seu orgulho obscurecesse sua
mente. Lúcifer desejava apossar-se da soberania que Cristo tinha sobre todos os seres
criados. Lúcifer desejava ser adorado pelos anjos. Prerrogativa esta pertencente
unicamente a Deus.

2- Foi dada a ele oportunidade de mudar de idéia?

a) Sim. A misericórdia e a bondade de Deus deram diversas oportunidades para que


Lúcifer mudasse seus pensamentos e suas atitudes.

b) Segundo Ellen G White,


"Deus, em Sua misericórdia, suportou longamente a Satanás. Este não foi
imediatamente degradado de sua posição elevada, quando a princípio condescendeu com o
espírito de descontentamento... Muito tempo foi ele conservado no Céu. Reiteradas vezes
lhe foram oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e submetesse." 1
Chegou o momento em que "Lúcifer convenceu-se de que estava em erro, de que as
reivindicações divinas eram justas e de que as deveria reconhecer como tais perante o
Céu”.

c) E mesmo assim, ele espalhou um espírito de descontentamento entre os anjos.


Resolveu não aceitar a supremacia de Cristo e decidiu lutar para conquistar o direito de ser
reverenciado como tal pelos que quisessem acompanhá-lo. Estava disposto e decidido a
entrar na guerra para manter suas opiniões.

III. DEUS FOI MISERCORDIOSO AO EXPULSAR DO CÉU.


A Bíblia apresenta um relatório sucinto sobre o que aconteceu no Céu quando o
tempo de misericórdia expirou:
"Houve batalha no Céu. Miguel e Seus anjos batalhavam contra o dragão. Também
pelejavam o dragão e seus anjos... E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente que se
chama Diabo e Satanás... Sim, ele foi atirado para a terra com seus anjos." (Apoc. 12:7-9).

1- E porque não foi destruído

a) Hoje a preocupação de muitos é: Por que Deus não destruiu Satanás em vez de
expulsá-lo aqui para a terra? Em Sua onisciência, Deus sabe muito bem o que fazer quando
Ele antevê o futuro. Talvez alguns pensariam o seguinte se Deus tivesse destruído Satanás
em vez de expulsá-lo:

b) Muitos anjos, muitos seres criados e muitos de nós não entendendo totalmente os
enganos e as pretensões de Satanás poderíamos estar servindo a Deus por temor e não por
amor. Muitos poderiam ficar com dúvidas sobre a obra que Satanás se propunha a realizar
no Céu. Sendo assim a influência do enganador não estaria hoje totalmente destruída.

c) O verdadeiro caráter de Satanás só foi conhecido porque houve tempo suficiente


para que ele fosse conhecido. Se Satanás tivesse sido destruído imediatamente sua
influência e o espírito de rebelião não teriam sido destruídos.
1
Ibidem, 495-496.
d) Quando Satanás levou a multidão desejosa de sangue a gritar crucifica-O,
crucifica-O, e finalmente Cristo foi levado à cruz, as simpatias que ainda existiam por
Satanás, mesmo que veladas romperam-se para sempre. Como o caráter de Satanás é
conhecido de sobejo, sua destruição está assegurada. E quando isso vier acontecer
ninguém mais terá dúvidas sobre o caráter de Deus.
Assim diz Ellen White:
“Mesmo quando foi decidido que ele não mais poderia permanecer no Céu, a
sabedoria infinita não destruiu a Satanás. ...Os habitantes do Céu e de outros mundos, não
estando preparados para compreender a natureza ou conseqüências do pecado, não
poderiam ter visto então a justiça e misericórdia de Deus com a destruição de Satanás.
Houvesse ele sido imediatamente excluído da existência, e teriam servido a Deus antes por
temor que por amor".1

CONCLUSÃO:
É verdade que Deus nunca deverá ser culpado de haver o mal nesta terra, isso porque
Sua criação reflete Seu caráter que é perfeição. Ele não criou a Satanás, sim um anjo de luz,
Lúcifer. E por não ter destruído no momento da luta no Céu, Jesus demonstrou
misericórdia e sabedoria para nós humanos.

APELO:
A luta ainda continua, o conflito cósmico teve seu início no Céu, mas ainda prossegue
aqui na terra, pois o inimigo sabe que pouco tempo lhe resta. Ele tomou sua decisão de
lutar contra o Criador de perfeição e por isso foi expulso do paraíso. Agora é com você, qual
é sua decisão? Aceite o convite de Cristo: Vinde a Mim.

1
Ibidem, 498.
10. DEVO OU NÃO DEVO JULGAR?

ASSUNTO: Julgamento.

OBJETIVO: Saber se devemos julgar ou não.

TESE: Deus não nos proíbe de julgar.

TEXTO: Mateus 7:1-5.

INTRODUÇÃO:
Muitos tem questionado sobre a mensagem em que Jesus dirigiu no monte do qual faz
parte de Seu sermão. A principio ele é enfático em dizer para que não se faça nenhuma espécie
de julgamento, mas esta mensagem refere-se literalmente para que não se julgue de forma
alguma? A quem Ele pronunciava tal ordenança? Qual era o ambiente que estava no momento
em que suas instruções eram repassadas?
O presente estudo analisará o aparente problema sinóptico existente na perícope
apresentada no livro de São Mateus 7: 1-5. Procurando responder a altura das perguntas feitas
acima. Dando ainda mais informações acerca do tema proposto para uma melhor compressão
do texto. E para isso se faz preciso conhecer seu contexto histórico.

I. SEU CONTEXTO HISTÓRICO NOS DIZ .


O juízo é um dos principais pontos da fé do Judaísmo, onde, Deus é o Juiz que não tolera
o mal, e através de Sua Santa Lei executa o juízo. O judeus muitas vezes presenciaram o juízo
direcionado a seus antepassados, e agora procuravam ver qualquer falha ou um pecado
particular nos outros e exercer juízo sobre eles para o povo não sofrer pelo pecado de outro.
“Eles estavam tão envolvidos com o julgamento Divino que com o passar dos tempos
passaram eles a serem o juiz, e julgarem os Judeus gentis.” 22

1- Julgamento em Israel

a) Em Israel a justiça era aplicada com o intuito de restaurar a paz na comunidade em


casos difíceis eles removiam o membro que cometia ofensas23

b) E isso era baseado na salvação pelas obras, entretanto, Jesus veio mostrar que o juízo
não mas seria pelas obras e sim pela fé. Tanto o juiz como o executor do juízo seriam ambos
divinos; aqui está uma das grandes causas do desentendimento dos judeus para com Jesus o
Messias.

2- Julgamento no Novo Testamento

22
Gerhard Kittel, Theological Dictionary Of The New Testamente. (Michigan - Grand Rapids:
Eerdmans Publishing Company, 1979), 3:935.
23
Colin Brown e Lothar Coenen (Orgs.) 2ªed. Dicionário internacional de teologia do Novo
Testamento (São Paulo: Vida Nova, 2000), 1104.
a) Com a helenização do povo judeu, eles passaram no Novo Testamento a acreditar
como os gregos que não haveria um julgamento após a morte. Com isso na ocasião em que
Jesus pregava no monte, os fariseus se faziam presente.

b) O ambiente em que foram pronunciadas as palavras de Jesus denotava-se como


campestre onde estavam várias classes de pessoas, sendo eles camponeses judeus;
possivelmente gentios; e religiosos fariseus e saduceus24.

c) Russell Champlin mostra que “os versos de 1 à 12 deste capítulo, constituem a quinta
divisão do sermão... Aqui nos vss 1 a 5, temos o exemplo das atitudes farisaicas e a censura
contra elas”25.

II. ANÁLISE LITERÁRIA DO TEXTO CONCORDA COM O CONTEXTO


Jesus inicia Sua mensagem no verso 1 com uma firme advertência. “Não julgueis, para
que não sejais julgados”.

1- Análise do Termo “não julgueis”.

a) O termo grego, segundo Willian Sanford LaSor, em seu livro: Gramática sintática do
grego no N.T., 73. Cita que este advérbio de negação “é usado para negar uma oração ou
período no qual esteja implícita dúvida ou incerteza, o mesmo acontece quando é usado no
particípio quando ele indica uma condição ou quando é equivalente a uma oração condicional
relativa.

b) Já o vocábulo Krínete é um “Verbo na 2ª pessoa do plural, presente do imperativo26


ativo.”27

c) O modo imperativo é um modo de ordens, proibições, exortações, rogos, e


semelhantes. Sendo que indica uma ação durativa. Tendo em vista que, geralmente, uma
ordem é dirigida a pessoa à quem se fala.

24
J. Andrew Overnan, Igreja e comunidade em crises: o evangelho segundo Mateus (São Paulo:
Edições Paulinas, 1999), 113.
25
Russell Norman Champlin, O Novo Testamento interpretado: versículo por versículo (São Paulo:
Editora e Distribuidora Candeia, 1995), 1:330.
26
Ibidem, 36. Em adição, Lourenço Stelio Rega, Noções do grego bíblico (São Paulo: Sociedade
Edições Vida Nova, 1993), 136.
27
J. Stegenga. La concordancia analitica grego-española del nuevo testamento grego-español
(Viladecalls, Barcelona: Clie, s. d.), 442.
2- O que Jesus queria dizer com isso?

a) Ao Jesus fazer a proibição no versículo 1 Ele quer esclarecer que esta modalidade de
julgamento censurador, injusto e condenativo, que não pode ser justificado, não deve ser
praticado.

b) Na ocasião Ele se referiu às atitudes e ações dos fariseus que censuravam os outros em
tudo sem jamais reconhecerem qualquer tipo de defeitos neles mesmos.28

c) Diz Ellen White que somente Deus é competente para julgar as intenções dos seres
humanos, porque semente Ele pode saber os pensamentos íntimos dos homens29 (Hb 4:12).
E a Bíblia mostra isso claramente em Rm 2:1-3.

d) O judeu condenava o gentil mesmo fazendo as mesmas coisas que este. Entre os
judeus, os fariseus eram o exemplo mais destacado deste pecado. “Quanta leviandade,
precipitação, preconceito, maledicência, ignorância, vaidade e egoísmo existem na maior
parte dos julgamentos pronunciados neste mundo”.30 Portanto este julgamento é uma
atitude de censura enfatizando sempre o erro alheio.

APLICAÇÃO:

a) O julgamento dessa natureza é contrário a lei do amor (Mt 5:38-46; I Co 13). “A base
psicológica desse tipo de julgamento é o egoísmo puro”.31 Ao contrário da personalidade
divina que é amor. Quem se atreve a julgar, se arroga uma função de Deus. Que assim procede
não tem uma relação com Deus.

b) Ellen G. White nos diz no O Desejado de Todas as Nações:

Não vos julgues melhores que outros homens, não vos arvoreis em juizes seus. Uma vez
que não vos é dado discernir os motivos, sois incapazes de julgar um ao outro. Ao criticá-lo,
estais-vos sentenciando a vós mesmos, pois mostrais Ter parte com Satanás, o acusador dos
irmãos. O Senhor diz: “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós
mesmos.” Eis nossa tarefa. “Se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados.”32
II Co 13:5; I Co 13:31.

c) Por exemplo: em Mt 18 temos a parábola do credor incompassível que não perdoou,


por isso não foi perdoado. Isto mostra que nossos atos alteram os padrões do julgamento de
Deus.

28
Champlin, 330.
29
Ellen G. White, O desejado de todas as nações, (DTN), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
2000), 280-281.
30
Champlin, 330.
31
Idem.
32
DTN, 314.
3- E a medida?

a) Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; e, com a medida com que
tiverdes medido, vos medirão também (v. 2). Essa medida “exprimi-o uma máxima que
regulava os contratos de empréstimo e restituição de cereais, nos quais era prevista a mesma
medida: com a medida que tiveres usado para pesar os outros ele vos pesará”.33.

b) Bondade atrai bondade; censura atrai censura; boas obras atrai o favor de Deus e o
pecado atrai o julgamento.

c) Ellen White concorda com este ensino ao dizer que “não nos é ordenado fazer a nós
mesmos tudo o que desejamos que os outros nos façam; cumpri-nos fazer aos outros o que
desejamos que eles nos façam em idênticas circunstâncias. Com a medida com que medimos
nos é medido de novo.”34

III. ELE SE REFERIA AOS HIPÓCRITAS FARISEUS


O verso 5 começa dizendo: “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e então, verás
claramente para tirar o argueiro do teu irmão”. “A hipocrisia de condenar nos outros o que
toleramos em nós mesmo é estabelecida na analogia do argueiro e da trave.”35

1- O Exemplo de Hipocrisia

a) Um exemplo claro de hipocrisia quanto a julgamento foi a reação de Davi com Natã36.
Davi o rei de Israel julgava e fazia justiça a todo o seu povo (II Sm 8:15) até o dia em que foi
atraído pela beleza de Bate-Seba, esposa de Urias, oficial do rei, o qual foi morto por ordem de
Davi para assim ficar com sua esposa. Deus enviou o profeta Natã para denunciar o seu
pecado.

b) Após mencionar a parábola, do rico que tinha muitas ovelhas e vacas e do podre que
só tinha uma ovelha, a qual foi sacrificada pelo rico. Então irado, Davi decretou dos seus
lábios a sua própria sentença de morte, quando disse: Digno de morte é o homem que fez isso.
(II Sm 12:5-6) Disse Natã: Tu és esse homem.

33
Giuseppi Barbaglio, Rinaldo Fabris e Bruno Maggioni, O evangelho, I (São Paulo: Edições Loyola,
1990), 138.
34
Ellen G. White, Testemunhos seletos, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1984), 1:211.
35
Clifton J. Allen, Comentário bíblico Broadman: Novo Testamento (CBB), (Rio de Janeiro: Junta de
Educação Religiosa e Publicações, 1983), 8:156.
36
Ellen G. White, Patriarcas e profetas, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 717-721.
APLICAÇÃO:

a) A pessoa de Davi tinha uma trave que não podia ter visão para ver o argueiro no olho
do outro, os pecados que mais os homens cesuram, são aqueles que lhes causam mais
problemas. “... a pessoa é pronta a discernir os erros de seus irmãos, talvez esteja em maior
falta ela mesma, mas se ache cega a isso.”37.

b) Jesus desenhou esse quadro de um homem com uma trave, tentando remover o cisco
do olho do outro! Isso mostra que grande parte do juízo que fazemos dos outros é, dessa
forma absurdo. É necessário sinceridade para reconhecer o pecado e submeter-se a juízo,
removendo-o da sua vida.

c) Percebe-se que Jesus não condenou o juízo desfavorável sobre a conduta e a opinião
de outras pessoas, nem tão pouco achou incorreto reprovar o pecado, desde que nosso
comportamento seja irrepreensível. O que Jesus reprovou é a tendência para ver com lente de
aumento os erros dos semelhantes.

d) A questão não é a trave ou o argueiro. Ambos precisam ser removidos, mas primeiro a
trave.”38 Após a liberação da trave, não estamos autorizados a exercermos juízo final,
porquanto, pertence só a Deus (I Co 4:3-5).

e) Entendendo que nós estamos sempre sujeitos a parcialidade ou preconceito. Nesse


caso qual posição tomar?. Não devemos julgar, ou condenar, ninguém, mas, por outro, temos
de ter um espírito de julgamento em nossos contatos com nossos semelhantes. É necessário
que se tenham opiniões bem formadas e decididas para julgar “todas as coisas” (I Ts 5:21);
para provar “os espíritos” (I Jo 4:1) condenar os pecados e não os pecadores.

f) Se fosse o contrário, seria impossível condenar o erro e as falsas doutrinas, seria um


impedimento para quem quer ministro do evangelho ou juiz, os quais devem agir segundo a
Palavra de Deus (Ap 3:8). O mundo estria nas mãos dos perversos (Jó 9:24). As heresias e os
maus feitores se espalhariam e se multiplicariam por sobre a terra.

g) Deus atribuiu à igreja como corpo organizado a função de julgar, diz Ellen White:
A igreja tem o dever para com os que caem em pecado, de advertir, instruir e, se possível,
restaurar... chamai o pecado pelo seu verdadeiro nome... Se eles persistirem no pecado o juízo
que haveis declarado segundo a Palavra de Deus é sobre eles proferida do céu. Preferindo
pecar renunciam a Cristo; a igreja deve mostrar que não sanciona seus atos, do contrário ela
própria desonra ao Senhor... Aquele que desdenha a autoridade da igreja, despreza o próprio
Cristo. Tenha os pastores, terno cuidado pelo rebanho do pasto do Senhor. Falem ao
extraviado, da perdoadora misericórdia do salvador. Animem o pecador a arrepender-se e a
crer n’Aquele que pode perdoar... Tal remissão é ratificada no céu39.
CONCLUSÃO:

37
White, Testemunho seletos, 1:303.
38
CBB, 156.
39
White, O desejado de todas as nações, 805.
Por ter observado pelos contextos acima descritos descobre-se que Jesus falava
especificamente a um grupo de pessoas que julgavam as outras de maneira condenatória,
julgamento este que pertence somente a Deus.
Os fariseus ao executarem o juízo, exerciam justiça própria, tornando-se os padrões de
julgamento, tendo como a base a critica egoísta e implacável, se tornado egocêntricos juizes e
mesquinhos espias. Cristo deixou claro que aquele que censura é mais culpado que aquele a
quem acusa, pois não apenas comete o mesmo pecado, como acrescenta ao mesmo presunção
e espírito de crítica..
Jesus não condenou o juízo desfavorável sobre a conduta e a opinião de outra pessoas,
nem tão pouco achou incorreto reprovar o pecado, desde que o nosso comportamento seja
irrepreensível, ou seja, primeiro tira a trave para poder ver argueiro do nosso irmão.

APELO:
Por algumas vezes temos agido de maneira como aqueles fariseus na época de Cristo.
Hoje a época é outra, mas o Cristo é o mesmo. E Ele pergunta: Quer você ser prudente em
tudo? Então siga-Me.
11. CONQUISTANDO A MONTANHA.

ASSUNTO: Desafios da vida.

OBJETIVO: Levar os Jovens a enfrentarem os desafios da vida confiando em Deus.

TEXTO: Números 14: 12 e 13.

TESE: Deus nos concede a vitória em meio às dificuldades.

INTRODUÇÃO:
Todos temos objetivos, propósitos e até sonhos na vida que almejamos conquistar. Estes
são os desafios da vida. Mas para chega lá temos que passar por dificuldades e barreiras e, às
vezes temos de enfrentar e lutar sozinhos diante desses obstáculos e montanhas.
Principalmente os jovens que se deparam contra as barreiras e dificuldades deste mundo.
Porém, diante das dificuldades e montanhas, Deus está conosco e nos concede a vitória. Há
um relato bíblico que nos mostra o segredo da Vitória. Vejamos:

I. CONTEXTO HISTÓRICO

1- Doze enviados a terra prometida (Nm. 13: 17- 33.)

a) Relato covarde: (aplicação)


“Mas, depois de descreverem a beleza e fertilidade da terra, todos os espias, com exceção
de dois, exageraram as dificuldades e perigos que estavam diante dos israelitas caso
empreendessem a conquista de Canaã. Enumeraram as poderosas nações localizadas nas
várias partes do país, e disseram que as cidades eram muradas e muito grandes, e o povo que
nelas habitava era forte; e seria impossível vencê-los. Declararam também que tinham visto
ali gigantes, os filhos de Enaque, e era inútil pensar em possuir a terra.” - Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, 388.

II. A CONQUISTA DE CALEBE. (Js. 14: 12)

1- “Dá-me esta montanha...” (Aplicação).

ILUSTRAÇÃO:
Durante os negros dias de Junho de 1940, Winston Churchill, primeiro-ministro da Grã-
Bretanha, voou até à sede temporária do governo francês em Tours e esforçou-se para
incentivar seus hesitantes aliados a continuarem a resistência contra o holocausto nazista.
Seus esforços foram infrutíferos. O exército francês praticamente deixara de existir, o governo
estava à beira do colapso e o futuro parecia desesperadamente negro.
Retornando para a Inglaterra, Churchill relatou ao seu gabinete a gravidade da situação.
Não abrandou o quadro, mas concluiu com estas memoráveis palavras: "Nós agora
enfrentaremos a Alemanha, completamente isolados. Estamos sós." A seguir, olhando
desafiadoramente ao seu redor, acrescentou: "Mas para mim isso é até inspirador!"
A coragem daquele homem, diante de avassaladoras desvantagens e derrota quase certa,
foi contagiosa. Galvanizou o povo britânico levando-o à ação e, como todos sabemos,
prosseguiu para a vitória final.
Comentários do Espírito de Profecia:

“ Hebrom era a sede dos temidos enaquins, cuja aparência formidável tanto havia
aterrorizado os espias, e por meio destes destruíra a coragem de todo o Israel. Este lugar, de
preferência a todos os outros, foi o que Calebe, confiando na força de Deus, escolheu para sua
herança. A ninguém poderia a conquista daquela gigantesca fortaleza ser com mais segurança
confiada. A fé de Calebe era agora precisamente o que fora quando seu testemunho havia
contradito o mau relato dos espias. Acreditara na promessa de Deus de que Ele poria Seu povo
na posse de Canaã, e nisto seguira inteiramente ao Senhor”.
- Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, (PP), 512-513.
“Hebrom... Ficava em um vale rodeado de fértil região montesina e de terras produtivas.
As mais belas vinhas da Palestina achavam-se em seus termos, juntamente com numerosas
plantações de oliveiras e outras árvores frutíferas”. PP, 697.

III. APLICAÇÃO PARA OS DIAS ATUAIS.

1- “Enaquins”. Desafios da vida. (faculdade, casar, trabalho, etc.).

Seja quais forem seus “anaquins”, suba a montanha e enfrente confiando em Deus.
Calebe “não pedia para si uma terra já conquistada, mas o lugar que mais do que todos,
os outros espias haviam julgado impossível subjugar. Com a ajuda de Deus ele arrancaria essa
fortaleza daqueles mesmos gigantes, cujo poder fizera abalar a fé de Israel. Não foi o desejo de
honras ou engrandecimento próprio que determinou o pedido de Calebe. O bravo e velho
guerreiro estava desejoso de dar ao povo um exemplo que honraria a Deus, e incentivaria as
tribos a subjugar completamente a terra que seus pais haviam imaginado invencível”. PP, 513.

2- “Gigantes”. Desafio espiritual. (mau caráter, maus hábitos, pecados acariciados,


desanimado para conquistar a Canaã celestial, etc).

Devemos encarar estes “Gigantes” espirituais tendo a certeza que Emanuel, o Deus
conosco, está ao nosso lado.

CONCLUSÃO:
Calebe foi um Homem de fé e coragem. Confiando em Deus subiu e conquistou a
Montanha. Não desistiu, mas confiou em Deus para entrar na terra prometida. Subir a
montanha não é fácil! Tem que pagar um preço. Quando chegar o momento de tomar decisões
importantes na vida, não olhe para o vale, olhe para a montanha. Não escolha o mais fácil,
escolha o que parece difícil. Desafie a si mesmo, porque, quando chegar lá em cima da
montanha, descobrirá outras montanhas maiores.

APELO:
Um dia, alguém passou uma noite em oração e lágrimas porque na manhã seguinte,
tinha que subir a montanha e tinha medo. Amigo, se você subir a montanha, não será fácil, e
não será porque em algum momento da vida você não experimentou o medo. O Senhor Jesus
passou uma noite inteira em oração e lágrimas, porque na manhã seguinte tinha que subir a
montanha. Na Sua humanidade, chegou um momento a cair de joelhos e dizer: “... Pai... passa
de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres”.Marcos 14:36
Tenho medo de subir a montanha... E sabem por que? Subir a montanha para Ele
significava sangue; o deboche de todo mundo; uma coroa de espinhos, mãos e pés cravados
numa cruz miserável. Não é fácil subir a montanha! Mas sabe, lá em cima da montanha ia
pagar o preço de nossa salvação e nós somos tão importantes para Ele, nós valemos tanto para
Ele que embora a montanha significasse suor, sangue, desprezo, deboche, Ele esteve disposto
a subir a montanha e a subiu para morrer como um marginal.
Deixe a planície, deixe o vale da mediocridade. Olhe para as montanhas. Suba e pague o
preço, derrame sangue e derrame suor. E mesmo que o mundo faça pouco de você, pague o
preço. Porque o preço maior já foi pago por Jesus na cruz do Calvário.
12. DEUS É A NOSSA FORÇA

ASSUNTO: Confiança em Deus.

OBJETIVO: Mostrar a solução para as crises.

TEXTO: 2 Crônicas 20: 12, 13.

TESE: Na hora da crise, Deus é a nossa Força.

INTRODUÇÃO:
Muitas pessoas passam por crises e não sabem como se manter firmes e confiantes.
Muitas chegam até a depressão e stress. Isso acontece conosco. Às vezes olhamos para todos
os lados e não vemos solução. Nessas horas de crise e angústia Deus é a força daqueles que O
buscam.

I. PORQUE DECIDIMOS NOS REAVIVAR NO SENHOR.


JOSAFÁ- Até sua chamada ao trono, com a idade de 35 anos, Josafá tivera perante si o
exemplo do bom rei Asa, que em quase toda crise fizera "o que parecia reto aos olhos do
Senhor" (I Reis 15:11). Durante um próspero reinado de vinte e cinco anos, Josafá procurou
andar "em todos os caminhos de seu pai Asa", e "não se desviou deles" )I Reis 22:43).

Reavivamento e Reforma.

a)Adoração, somente a Deus.


Derrubou os baalins. “Em seus esforços para reinar sabiamente, Josafá procurou
persuadir seus súditos a tomarem posição firme contra as práticas idólatras. Por real
indicação, esses mestres, trabalhando sob a direta supervisão dos príncipes, "rodearam todas
as cidades de Judá, e ensinaram entre o povo". II Crôn. 17:9. E como muitos procurassem
compreender os reclamos de Deus e afastar o pecado, teve lugar um reavivamento.”40 – Ellen
G. White, Profetas e Reis, (PR), 190.

APLICAÇÃO:
Quando estamos em comunhão com Deus, Ele é a nossa força na hora crise “Se os
ensinos da Palavra de Deus tivessem influência controladora na vida de todo homem e
mulher,... De cada lar emanaria uma influência que tornaria fortes homens e mulheres no
discernimento espiritual e no poder moral, e assim nações e indivíduos seriam colocados em
terreno vantajoso”. PR, 192.

a) Reformas. (cidades fortificadas- nomeou juízes)


Josafá, primeiro promoveu um reavivamento para então, fazer uma reforma.
Aplicação: Assim precisamos nós, primeiro buscar a Deus e ter um reavivamento,para
fazermos qualquer reforma em nossa vida.

40
Ellen G. White, Profetas e Reis (Tatuí, SP: Casa Publiccadora Brasileira, 1996), 190.
II. QUANDO NOS SOBREVEM AS CRISES (V. 12- 26).

1. A Peleja. – “A Grande Multidão”

"Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em
Hazazom-Tamar, que é En-Gedi." (II Crôn. 20:1 e 2).

a) As grandes multidões- (CRISES - família, casamento, doenças, trabalho, desânimo,


fraqueza espiritual, etc.)

APLICAÇÃO:
Às vezes tememos quando elas vêm “Não é mal temer quando se afronta contra o perigo
(ou crises, problemas), mas é mal sucumbir ante o temor. Os fortes e valentes temem com
freqüência, apesar de seus temores avançam e são resolutos.”41

III. QUANDO BUSCAMOS AO SENHOR.

1- Buscar ao Senhor.

a) Pedindo socorro: “Judá se congregou para pedir socorro ao SENHOR; também de


todas as cidades de Judá veio gente para buscar ao SENHOR Pôs-se Josafá em pé, na
congregação de Judá e de Jerusalém, na Casa do SENHOR, diante do pátio novo,” (v. 3, 4).

APLICAÇÃO:
Está você passando por algum tipo de crise? Na família? No casamento? Com os filhos?
Com você mesmo? Peça socorro a Deus.
Sua Palavra nos promete que podemos nos achegar confiantemente, junto ao trono da
graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna
(Ver. Hb. 4: 16).

b) Reconhecendo a nossa incapacidade


“Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra
nós, e não sabemos nós o que fazer;...”

IV. QUANDO CONFIAMOS EM NELE (v. 13-14).

1- Nossos olhos estão posto em Ti.

“Josafá era um homem de coragem e valor. Durante anos, estivera fortalecendo seus
exércitos e suas cidades fortificadas. Ele estava bem preparado para enfrentar praticamente
qualquer inimigo; contudo, nesta crise não pôs sua confiança no braço de carne. Não
mediante disciplinados exércitos e cidades muradas, mas por uma viva fé no Deus de Israel,
poderia ele esperar alcançar a vitória sobre esses pagãos que se vangloriavam de seu poder
para humilhar Judá aos olhos das nações.”42

41
Comentário Bíblico Adventista, (1985), Vol. 3.
42
Ellen G. White, Profetas e Reis (PR), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 199, 200.
b) Levando nossa família perante a o Senhor.

APLICAÇÃO:
Estamos com a nossa família perante o Senhor, para buscarmos socorro em tempo
oportuno? Não somente quando nos sobrevêm as multidões de dificuldades? Tens levado e
apresentado a tua família a cada dia perante o Senhor?
“Unidos jejuaram e oraram; unidos pleitearam com o Senhor para que pusessem seus
inimigos em confusão, a fim de que o nome de Jeová fosse glorificado.”43

V- RESPOSTA DE DEUS.

1- A Batalha e Vitória são do Senhor.

APLICAÇÃO:
Aquela batalha não era de Israel, mas sim de Deus. Deus está disposto a lutar por você e
lhe conceder a vitória. Pois Ele é a nossa força.

a) Gratidão (v. 18).


“Josafá e a cidade agradeceram a Deus a vitória comprometida. Ainda não tinha
começado a batalha, mas a promessa do foi aceita O Senhor é honrado quando o seu povo
demonstra bastante fé ao lhe agradecer as bênçãos e vitórias comprometidas.”44
Era um elogio notável ao oferecer antes da vitória e não depois dela. O povo agradeceu a
Deus assim que Ele lhe deu a promessa da vitória.

APLICAÇÃO:
Temos nós agradecidos ao nosso Jeová Giré, mesmo antes Dele providenciar a solução
para os nossos problemas?

CONCLUSÃO:
Josafá durante sua vida procurou agradar ao Senhor, promoveu um reavivamento e
reforma em seu povo. Quando veio a crise, ele sabia onde colocar “os olhos” e reagiu contra as
“multidões” buscando o socorro de Deus, reconhecendo sua fragilidade diante da situação e
confiando inteiramente na Rocha Eterna.
“Deus foi à força de Judá nesta crise, e é Ele é a força de Seu povo hoje. Não devemos
confiar em príncipes, ou pôr o homem no lugar de Deus. Devemos lembrar que os seres
humanos são falíveis e falhos, e que Aquele que tem todo o poder é nossa forte torre de defesa.
Em qualquer emergência devemos sentir que a batalha é Sua. Seus recursos são ilimitados, e
as aparentes impossibilidades farão que a vitória seja ainda maior”45
Deus é o nosso Deus para sempre.

43
PR, 200.
44
Comentário Bíblico Adventista, vol. 3.
45
PR, 202.
APELO:
Não sei qual é a tua batalha. Não sei a crise que estás passando, talvez na família, no
casamento, na vida espiritual, não sei. Mas sei que estás passando por alguma dificuldade, e
sei também que existe um Deus vitorioso que está disposto a te ajudar, pois Ele é a nossa força
na hora da crise. Assim como foi com Josafá, Ele quer ser com você também.
Quero ver as mãos daqueles que querem que Deus seja a sua Rocha, a sua Fortaleza e
Refúgio. amém!
13. O BÁLSAMO DA VIDA.

ASSUNTO: Transformação.

OBJETIVO: Levar a igreja a se encontrar com Cristo, para serem transformados.

TEXTO: Lucas 15: 1, 2.

TESE: Cristo
recebe e transforma a todos.

INTRODUÇÃO:
Muitas vezes nos encontramos tristes e desprezados. Quando pecamos nos sentimos
sozinhos e abandonados. Parece que ninguém nos conhece, e todos nos desprezam . Há um
texto que nos mostra que é nesses momentos que Cristo se encontra mais perto de nós.
Porque nos aceita como estamos e nos transforma (Lc. 15: 1, 2).

I. QUANDO NOS APROXIMAMOS DELE.

1 – Para sermos aceitos.

a) Os desprezados. (publicanos).
PUBLICANO - Judeu que cobrava impostos para o governo romano. Era desprezado por
trabalhar para um dominador estrangeiro e por ser geralmente desonesto. Exemplo: Zaqueu
(Lc. 19: 1- 10).
Os Publicanos eram pessoas desprezadas pelos líderes da comunidade. Não iam à
sinagoga para ouvir a palavra de Deus. Não somente eram desprezados, mas também odiados
pelos fariseus. Queriam ouvir a voz de Jesus, mas era impedido. Queria mudar de vida, mas
não tinham oportunidade.

APLICAÇÃO:
Você já se sentiu desprezado? Já se sentiu odiado? Todos lhe desprezam? Os amigos? A
família? A Igreja? A sociedade?
Amigo Cristo quer te ouvir. Ele te aceita. Ele te ama. Quer cuidar de você. Quando todos
te desprezarem, volva seus olhos para Cristo, pois Ele vai estará te esperando.

b) Os hipócritas (fariseus).
FARISEU: Separado; separatista, membro de um dos principais grupos religiosos dos
judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos
antepassados. Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais. Os fariseus não
se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus
seguidores.
Os hipócritas que seguiam a Jesus queriam achar defeitos, erros, pecados em Jesus.
Tentam mostrar que são justo, pela aparência. Mas na verdade, só procuram criticar, buscar
erros nos outros.

APLICAÇÃO:
Assim são as pessoas hipócritas, mostram pela aparência que são bons cristãos. Mas não
passam de “sepulcros caiados”. Esses cristãos na maioria das vezes são os que mais criticam a
igreja.Vivem procurando defeitos nos outros. Promovem a discórdia na igreja. Seguiam a
Jesus, mais não amava o Mestre. Seguiam a Jesus, mas não amava o próximo. Mesmo assim,
Jesus estava disposto a lhes ajudar. Queria mostrar como devemos lhe seguir. Jesus aceita
essas pessoas, desde que reconheçam que são pecadores e que necessitam de arrependimento.

c) Os rejeitados (pecadores).
Estas pessoas, os pecadores, eram as prostitutas, ladrões, doentes e os abandonados.
Pessoas que queriam ter a oportunidade de ir à sinagoga, para ouvir a Palavra de Deus.
Pessoas que queriam ir ao Templo levar sua oferta pelo pecado. Queriam confessar seus erros.
Queriam o perdão. Queriam mudar de vida. Pessoas sinceras. Mas eram afastadas pelos
hipócritas e orgulhosos.

APLICAÇÃO:
Amigo, você se sente rejeitado pelos outros? Ninguém lhe valoriza? Para Deus você é a
coisa mais preciosa do mundo. Você foi o motivo de Deus descer até aqui nesta terra. Ele
morreu na cruz por você. Ele derramou Seu precioso sangue para que você tenha uma vida
melhor. A Vida Eterna.
“Jesus odeia o pecado, mas ama o pecador. Dentro deles os fariseus e os escribas
abrigavam o pecado, pelo que odiava o pecador. Jesus evidentemente ama os pecadores. Para
os pecadores só tem palavras de ânimo”46.

d) Os orgulhosos (escribas).
ESCRIBA: Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés. Os escribas criaram aos
poucos um sistema complicado de ensinamentos conhecido como “a tradição dos ANCIÃOS” .
Jesus os censurou. Os escribas tiveram parte na morte de Cristo e perseguiram a Igreja
primitiva. Eles eram chamados também de “doutores da lei” (mestres).
Eram os “mestres de Israel”. Aqueles que deveriam mostrar o messias para ao povo.
Aqueles que deveriam mostrar o caminho da salvação. Que deveriam mostrar o “cordeiro que
tira o pecado do mundo”, aquele de quem o povo esperava um exemplo de vida; de amor; de
compaixão. Mas não, odiavam àqueles por quem Cristo morreu, odiavam aqueles que
precisavam de perdão, conforto e paz para viver.

APLICAÇÃO:
Queridos irmãos, nós somos os “mestres de Israel” hoje. Temos levado as pessoas a
Cristo, o Messias, o prometido Salvador do mundo? Ou temos afastado-os com a nossa vida de
hipocrisia? Dando mau testemunho. Temos mostrado em nossa vida que Cristo reina e que
somos Seus amigos? Ou temos, em nossa vida orgulhosa, onde queremos ser melhores do que
os outros, afastado-os de Deus?
Os rejeitados para os fariseus, eram os pecadores que não guardavam a lei, não de
acordo com o que Moisés escreveu, mas como eles escreveram. Queriam que fossem como
eles. Vivendo só em aparência.
Eram as prostitutas, pobres, doentes, ladrões. Estes eram rejeitados, pessoas
abandonadas pelos líderes religiosos. Estes que deveriam mostrar a Cristo, estavam
afastando-os do Salvador. Quando Cristo os encontrou para os salvar, ainda assim eles
criticavam.

46
Comentário Bíblico Adventista, (CBA), (1985), Vol. 3.
“Parece que os escribas e fariseus estavam insinuando que Jesus preferia relacionar-se
com semelhantes pessoas; porque a maneira em que viviam era compatível com a vida dEle. E
os críticos procuravam dar uma forte impressão de que, Jesus amava os pecados cometidos
pelos pecadores para os escribas e fariseus, que se consideravam justos, tinha unicamente
palavras de censura e condenação”47

II. QUANDO PARAMOS PARA OUVI-LO.

1- Sobre o amor de Deus.

Os publicanos e pecadores se aproximaram de Jesus para ouvi-Lo falar do amor de Deus.


Jesus contou as parábolas da ovelha e da drácma perdida. Mostrando o amor de Deus pelos
desprezados e rejeitados. Ele veio para os salvar.

2- Sobre o perdão de Deus.

Eles queriam mudar de vida. Queriam o perdão dos seus pecados. Quando paramos para
ouvir a Jesus, em nossa comunhão diária seremos transformados.

CONCLUSÃO:
Quando nos aproximamos de Cristo para ouvi-Lo, haverá transformação, porque Ele nos
aceita como nós somos.
No encontro que Cristo teve com aqueles dois grupos, havia algumas diferenças. A
diferença radical, sem dúvida está na hipocrisia dos primeiros e na ausência de fingimento do
segundo (Luc. 18: 9-14). Os primeiros sentiam a necessidades das bênçãos que Jesus oferecia;
Eles percebiam suas necessidades e não tentavam ocultá-las. Os primeiros estavam se
contentando com sua própria justiça. Os outros sabiam que não tinham justiça própria que
oferecer. Nós nos sentiríamos bem em nos perguntar, como nos sentimos na presença de
Jesus.

APELO:
Hoje Cristo quer lhe falar sobre uma nova vida. Quer dá-lhe a paz. Seu perdão. Cristo lhe
aceita como você é. Aceite-O hoje como seu Salvador pessoal.

47
CBA.
14. A OVELHA MAIS FELIZ DO MUNDO.

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Motivar os afastados a retornarem para os braços do Pai.

TEXTO: Lucas 15: 1- 7.

TESE: Jesus é o verdadeiro Pastor.

INTRODUÇÃO:
A mensagem de hoje, é para as pessoas que se afastaram dos caminhos do Senhor. Para
aqueles que um dia saíram e não voltaram mais. Por algum motivo foram embora. Mas hoje
terão a oportunidade de voltar para os braços do Pai. Quero lhes dizer uma coisa. Deus o ama
muito. Cristo veio a este mundo para lhe salvar. Veio buscar os perdidos. Veremos no relato
bíblico como Deus busca Suas ovelhas desgarradas. Quero lhes dizer também, que Jesus é o
verdadeiro Pastor. Sabe por quê?

I. POQUER BUSCA OS PERDIDOS (V. 4).


“Os planaltos que se estendiam ao longe, ao oriente do Jordão, ofereceriam abundantes
pastagens para rebanhos, e, pelos desfiladeiros e colinas arborizadas, desgarrava-se, muita
ovelha perdida, para ser procurada e trazida de volta pelo cuidado do pastor. Entre a multidão
que rodeava a Jesus, havia pastores e também homens que investiam dinheiro em rebanhos e
gado; e todos podiam apreciar.” 48

1- Os desgarrados.

A ovelha desgarrada do rebanho é a mais desamparada de todas as criaturas. Precisa ser


procurada pelo pastor, pois não pode, sozinha, encontrar o caminho de volta. O mesmo se dá
com a alma que se desviou de Deus; está tão desamparada quanto a ovelha perdida, e se o
amor divino não fosse salvá-la, jamais poderia achar o caminho para Deus nos dias escuros.

APLICAÇÃO:
Amigo, você está longe Deus? Está vivendo em dias escuros. Abandonou a Deus? Onde
você se encontra, Deus vai poderá te buscar. Se estiver no lamaçal do pecado, Ele te tirai. Se
acha que foi longe demais, e acha que não dá mais pra voltar, não se preocupe. Ele anela
recuperar Sua propriedade. Diz: "Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no
meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as Minhas ovelhas; e as farei voltar de todos
os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão." (Ezequiel 34:12).
Assim como o pastor ama as ovelhas e não pode sossegar enquanto uma única lhe falta,
também Deus, em grau infinitamente maior, ama todos desgarrados.

48
Ellen G. White, Parábolas de Jesus (PJ), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 187
II. PORQUE CUIDA DAS OVELHAS.

1- Das Feridas.

Quando a ovelha se desvia. Desce o abismo que está cheio de espinhos e valas, ela se
fere, se machuca, quebra a perna, sangra. Mas quando o pastor a encontra, põe em seus
braços, e com amor cuida das feridas dela. Aplica o bálsamo.

APLICAÇÃO:
Você que se desviou dos caminhos de Deus, está ferido pelos espinhos do pecado? O
inimigo quebrou sua vida? Seu casamento foi quebrado? Está chorando por socorro. Cristo é o
nosso Pastor. Ele quer cuidar de você. Das suas feridas. De sua vida. Seu casamento. Seu lar.
Ele é o verdadeiro Pastor. Porque cuida das ovelhas a quem tanto ama.
“A parábola não fala de fracasso, mas de êxito e alegria pela recuperação. Eis a garantia
divina, de que nenhuma das ovelhas extraviadas do redil de Deus é desprezada, nem
abandonada sem socorro. Cristo salvará a cada um que se queira deixar redimir do abismo da
corrupção e dos espinheiros do pecado. Com o terno coração de Pastor, deixou as noventa e
nove e foi ao deserto para buscar a que se perdera. Envolve em Seus braços de amor a alma
ferida e quebrantada, prestes a perecer e leva-a com alegria ao aprisco seguro.”49

CONCLUSÃO:
Jesus é o nosso verdadeiro Pastor. Porque vai à nossa procura. Quando nos perdemos na
vida. Ele nos busca para Seus braços de amor. Cuida das nossas feridas. Cristo é o Bálsamo
para as feridas da vida.

APELO:
Você que se afastou dos caminhos do Senhor. Do Seu aprisco. Cristo está chamando você
de volta. Ele o ama. Quer cuidar de você. Quer curar suas feridas.
Venha para os braços do Pastor Jesus Cristo. Os anjos querem festejar a tua volta à
família celestial.

49
PJ, 189.
15. O ENCONTRO QUE TRANSFORMA.

ASSUNTO: Reavivamento.

OBJETIVO: Levar a igreja a ter um encontro com Cristo.

TEXTO: Lucas 7:13–15.

TESE: Cristo nos reaviva e nos transforma.

INTRODUÇÃO:
Às vezes nos encontramos tristes, desanimados para viver. Parece que todos se
esqueceram de nós. E às vezes nos sentimos que estamos tão longe de Cristo. Nossa fé está
morta. O que fazer? Veremos que todos aqueles que se encontraram com Cristo foram
transformados. Temos que saber que Cristo tem poder para nos reavivar e nos transformar.
Nesse relato podemos confirmar o que Cristo pode fazer por nós. Leiamos.

I. QUANDO ESTAMOS TRISTES E DESANIMADOS.

1 – Contexto

a) Estamos (cidade) esquecidos. (Naim)


“A uns trinta quilômetros de Cafarnaum, num planalto com vistas sobre a vasta e bela
planície de Esdraelom, achava-se a vila de Naim...”
É a única vez que esta cidade é mencionada.Era uma aldeia, uma vila. A vila de Naim
ficava numa montanha, que dificilmente as pessoas se dirigiam para lá. Por quê as pessoas
iam pra lá? Lá não tinha nada de importante. Não era uma cidade bonita. Ninguém se
importava com Naim.

APLICAÇÃO:
Mas Jesus se lembrou de Naim, e dirigiu-se pra ela. Quando estamos tristes, esquecidos
pelos outros. Parece até que ninguém se importa conosco. Nesse momento Jesus está lhe
vendo. Ele está disposto a lhe reavivar.

b) A esperança morreu? (Enterro do filho único.)


Aquela mulher tinha perdido já seu marido, que proporcionava segurança, amor e
cuidado. Agora só tinha um filho homem, que poderia lhe dar um futuro melhor. Agora já não
tinha mais. Já não tinha.
Diz Ellen G. White: “Era um espetáculo de molde a despertar a compaixão. O falecido
era filho único de sua mãe, e esta uma viúva. A solitária aflita acompanhava à sepultura seu
único sustentáculo e conforto terrestre. "Vendo-a, o Senhor moveu-Se de íntima compaixão
por ela." Caminhando a pobre mãe, olhos cegados pelo pranto, sem reparar em Sua presença,
Ele Se lhe chegou bem perto, dizendo suavemente: "Não chores." Luc. 7:13. Cristo estava
prestes a transformar-lhe a dor em gozo; não pôde, no entanto, eximir-se a essa expressão de
terna simpatia.”- Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (DTN), 318.

APLICAÇÃO:
Querido, suas esperanças já terminaram? Já não tem esperança para os seus problemas?
Seu casamento não tem mais esperança? Seu lar? Seu filho? Sua Fé desfaleceu? Está
desanimado? Cristo se compadece e te diz: “não chores.” Eu sou a Esperança. Eu sou a vida.
Cristo nos contempla e olha para nós quando fomos esquecidos pelos outros. Cristo olha
para nós quando perdemos a esperança de viver e se compadece e diz: Não chores, pois vou
lhe dar alegria de viver, paz e vitória. Porque quando nos encontramos com Cristo, Ele nos
reaviva e transforma.

II. QUANDO NOS TOCA (V. 14)

1 – Ele nos toca.

A lei de Moisés não permitia que ninguém tocasse num morto. Mas Jesus tocou. E
quando tocou, a sua vida foi transformada. Porque em tudo o que Ele toca, há transformação.
Se estiver morto, ressuscita. Se tiver triste, alegra-se.

APLICAÇÃO:
Você está morto espiritualmente? Deixe Cristo tocar em teu coração. Estás triste, em
amargura? Cristo quer te tocar.

III. QUANDO OUVIMOS A SUA VOZ.

1 – Levanta-te.

“Satanás não pode reter os mortos em seu poder quando o Filho de Deus lhes ordena que
vivam. Não pode manter em morte espiritual uma alma que, com fé, recebe a poderosa
palavra de Cristo. Deus está dizendo a todos quantos se acham mortos em pecado: "Desperta,
tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos." Efés. 5:14. Essa palavra é vida eterna. Como a
palavra de Deus, que ordenou ao primeiro homem viver, dá-nos ainda vida; como a de Cristo:
"Jovem, eu te mando: Levanta-te", deu a vida ao jovem de Naim, assim essa frase "Levanta-te
dentre os mortos", é vida para a alma que a recebe. Deus "nos tirou da potestade das trevas e
nos transportou para o reino do Filho do Seu amor”. Col. 1:13. Tudo nos é oferecido em Sua
palavra. Se recebemos a palavra, temos a libertação”.

2 – A alegria da multidão.

a) Os encontro (multidões).
“Uma multidão apinhava-se-Lhe em torno, embaraçando-Lhe os passos, e alegre e
esperançoso era o cortejo que O seguia pelo pedregoso trilho rumo à porta da cidade
montanhesa” DTN, 318.
Duas multidões. Uma feliz e alegre. Cristo fazia a diferença. Quando estamos com Cristo,
quando andamos com Ele, quando nos tornamos Seus discípulos, somos as pessoas mais
felizes deste mundo. As pessoas que tem a Jesus como seu amigo são felizes, porque estão
com a Vida (Jesus).
Aquelas que não tem a Jesus são pessoas tristes, desesperadas, não tem paz.

CONCLUSÃO:
Cristo nos reaviva, quando estamos tristes e desanimados. Quando sentimos seu toque,
somos reavivados espiritualmente. Quando ouvimos a sua voz, somos transformados por Seu
Espírito.

APELO:
Quando a multidão triste se encontrou com Cristo, suas vidas foram mudadas. O que
estava morto reviveu. Aquelas que estavam tristes, amarguradas foram transformadas. Hoje
Cristo lhe oferece uma nova vida. Ele quer tirar tua dor. Que lhe dar alegria. Quer transformar
tua vida. Deixe Cristo tocar em tua vida, e você verá que tudo mudará. Aceite-O hoje em teu
coração.
16. VIDA ABENÇOADA

ASSUNTO: Consagração.

OBJETIVO: Levar a igreja a consagrar-se.

TEXTO: II Cr. 29: 10, 15, 16, 24, 26 e 36.

TESE: Quando nos consagramos a Deus, somos abençoados por Ele.

INTRODUÇÃO:
Muitas vezes nos encontramos tristes e desanimados. Pensamos que não estamos sendo
abençoados por Deus. Não sabemos o porquê. Se quisermos ser abençoados precisamos nos
consagrar a Deus, rever a nossa vida. Pois uma vida consagrada, é uma vida ricamente
abençoada. Há na Bíblia,um relato de consagração do povo de Deus, que pode nos ajudar a
termos novamente uma vida abençoada. (II Cr. 29)

I. PORQUE DECIDIMOS FAZER ALIANÇA COM ELE (v. 10).

a) Contexto histórico (v. 1-3).

“Em poucas e bem escolhidas palavras o rei passou em revista a situação que enfrentava:
o templo fechado e a cessação de todos as cerimônias no seu recinto; a idolatria flagrante
praticada nas ruas da cidade e através do reino; a apostasia de multidões que poderiam ter
permanecido leais a Deus se os líderes de Judá lhes tivessem dado um exemplo reto; e o
declínio do reino e sua perda de prestígio na estima das nações ao redor. O reino do norte
estava rapidamente se desmoronando; muitos estavam perecendo à espada; já uma multidão
havia sido levada cativa; logo Israel devia cair completamente nas mãos dos assírios, e seria
inteiramente arruinado; e esta sorte tocaria certamente também a Judá, a menos que Deus
operasse poderosamente por intermédio de representantes escolhidos.”50
Acaz, o pai de Ezequias, havia fechado as portas e havia interrompido os serviços do
templo. “No tempo da sua angústia, cometeu ainda maiores transgressões contra o SENHOR;
ele mesmo, o rei Acaz. Pois ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco, que o feriram, e disse:
Visto que os deuses dos reis da Síria os ajudam, eu lhes oferecerei sacrifícios para que me
ajudem a mim. Porém eles foram a sua ruína e a de todo o Israel. Ajuntou Acaz os utensílios
da Casa de Deus, fê-los em pedaços e fechou as portas da Casa do SENHOR; e fez para si
altares em todos os cantos de Jerusalém. Também, em cada cidade de Judá, fez altos para
queimar incenso a outros deuses; assim, provocou à ira o SENHOR, Deus de seus pais” (v. 28:
22- 25).

b) Aliança com Deus.


Seu pai decidiu servir a outros deuses, e se tornou cativo dos assírios, porém Ezequias
decidiu em seu coração fazer uma aliança com Deus, de servi-lo fielmente e que no seu
reinado o povo, a partir daquele dia, serviria também ao Senhor.

50
Ellen G. White, Profetas e Reis (PR), (Tatuí SP: Casa publicadora Brasileira, 1995), 337.
APLICAÇÃO:
Podemos decidir em nosso coração servir a Deus, mesmo que estejamos longe, ou em
pecado, podemos decidir hoje servir ao Senhor, então seremos abençoados.

II. SANTIFICAMOS A NOSSA VIDA E FAMÍLIA (v. 15-16).


Consagração total a Deus.

Santificar a nossa vida. (Templo do Senhor), (v. 15).

APLICAÇÃO:
Se quisermos ser abençoados por Deus, devemos nos santificar pela Palavra do Senhor.
Devemos nos separar para servir somente a Deus. Pois a nossa vida depende dEle, foi Ele
quem nos fez e nos redimiu da escravidão do pecado.

3- Jogar no vale das coisas imundas.

Ribeiro que corria entre Jerusalém e o monte das Oliveiras Jo 18:1. Vale por onde corria
esse ribeiro. Havia ali um cemitério (2 Rs. 23: 6).

APLICAÇÃO:
Deus nos abençoará, se tirarmos fora às imundices que impedem a nossa comunhão com
Ele, se jogarmos os empecilhos que nos amarram e se abandonarmos os pecados acariciados e
ocultos que nos acorrentam. Precisamos matar e jogar tudo no “cemitério”, no “Vale de
Cedrom”.

III. PORQUE CONFESSAMOS NOSSOS PECADOS (vv. 20-31 e 26).

a) Confessar nosso pecado.


Depois de abandonar e jogar fora às imundices, precisamos confessar diante de Deus os
nossos pecados, pois “Ele é fiel e Justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a
injustiça” (I Jo. 1: 9).
Que pecado você cometeu ou está cometendo? Não importa, hoje Cristo quer lhe perdoar
e purificar. Isto é uma benção meu amigo!
Àqueles que confessam os seus pecados a Deus, estes, terão a paz interior, paz que só
Cristo pode dar. Louvarão Deus pela benção recebida das mãos do próprio Deus.

CONCLUSÃO:
Ezequias foi um Rei temente a Deus e que foi muito abençoado. Simplesmente porque
decidiu fazer aliança com Deus. Santificou a si mesmo, sua família e seu povo, confessando
seus pecados e louvando a seu Deus pela benção recebida.

APELO:
Quer você ter uma vida abençoada? Faça hoje uma aliança com Deus, de servi-Lo
durante sua vida. Confesse seus pecados, pois É rico em perdoar, e viva em paz consigo
mesmo e com outros.
17. ANDANDO PARA O CÉU

ASSUNTO: Comunhão.

OBJETIVO: Mostrar os resultados de andar com Deus.

TEXTO: Gên. 5: 21- 24.

TESE: Deus recompensará àqueles que andarem com Ele.

INTRODUÇÃO:
Muitos cristãos estão perecendo e morrendo na fé. Isto acontece por falta de comunhão
com Deus. Muitos se queixam por não terem tempo. Porém, àqueles que andarem com Deus,
Ele os recompensará. A vida de Enoque comprova que, Deus derrama Suas bênçãos e concede
a vitória, sobre o pecado e sobre a morte, para Seus amigos.

I. PORQUE DECIDIRAM ANDAR COM DEUS.

1- Servindo-O fielmente.

“Enoque era um santo homem. Servia a Deus com singeleza de coração. O Senhor amava
a Enoque porque ele firmemente O seguia, ... Ele anelava unir-se ainda mais estreitamente
com Deus, a quem temia, reverenciava e adorava.”51

APLICAÇÃO:
Deus ama aqueles que decide em sua vida servir a Ele fielmente. Amigo, Cristo está
disposto a andar contigo, não importa em que caminho você se encontra, Ele é o Caminho da
vida eterna. Enoque sabia dessa verdade por isso decidiu e foi morar com Deus para sempre.

2- Afastando-se das corrupções do mundo

Enoque “Compreendeu a corrupção da família humana e separou-se dos descendentes


de Caim, reprovando-os por sua grande maldade. Existiam na Terra aqueles que reconheciam
a Deus, e O temiam e adoravam. Mas o justo Enoque era tão afligido pelo crescente mal da
impiedade, que não se associava com eles diariamente, temendo ser afetado por sua
infidelidade e que seus pensamentos não considerassem a Deus com a santa reverência que
era devida ao Seu exaltado caráter. Seu coração se agitava ao testemunhar diariamente como
pisavam a autoridade de Deus.”52

APLICAÇÃO:
Onde Enoque vivia, as pessoas eram corruptas, amava o pecado, odiavam a Deus, havia
muita maldade, por isso Deus decidiu destruir a terra. Enoque propôs em seu coração em

51
Ellen G. White, História da Redenção (HR), (Santo André, SP: Casa publicadora Brasileira, 1973),
57.
52
HR.
seguir e servir fielmente, afastando-se das corrupções mundanas, dos pecados que
dominavam o mundo.
Hoje não é Diferente, o mundo nos rodeia com sua paixões e prazeres da carne. Hoje as
condições são semelhantes. Por quê decidir, então hoje, em andar com Deus? É porque só
andando com Deus, em Sua companhia, na Sua presença que podemos ser justos.

II. PORQUE ANDARAM TODOS OS DIAS.

Tirando tempo para comunhão

“Decidiu separar-se deles e gastar muito de seu tempo em solidão, a qual devotava à
reflexão e oração.”53

APLICAÇÃO:
Enoque vivia a vida normal de qualquer cidadão, fazia seus negócios, cuidava da família
e assim mesmo tinha tempo para orar, para as coisas santas e “passear” com Deus.
Amigo, Enoque sabia por experiência que sozinho não lhe era possível viver
espiritualmente. Nós também. Não temos as forças, a perícia e nem aquele “jeitinho” todo
nosso, suficiente para andar sem cair. Só em Cristo, você e eu, podemos nos tornar “Enoques”
modernos e cidadãos do Reino Celeste. Temos que ter um momento de comunhão com Deus,
mesmo que não haja tempo.

Descobrindo a vontade de Deus.

“Ele esperava diante do Senhor e orava para conhecer Sua vontade mais perfeitamente,
para poder realizá-la. Deus Se comunicava com Enoque mediante Seus anjos, dando-lhe
instrução divina.”54

ILUSTRAÇÃO:
Um professor alemão era dedicado em sua profissão. Sua vida impoluta era admirada e
respeitada por seus alunos. Um dia,depois de terem vasculhado toda a vida do professor,
reuniram para saber como descobrir o segredo de uma vida vitoriosa. Combinaram que dois
estudantes se escondessem no apartamento do professor. Tarde da noite ele chegou cansado,
sobraçando os livros que pôs sobre a escrivaninha; tirou o paletó, e começou a ler a Bíblia por
quase uma hora, e os estudantes, dentro do armário, observavam-no, olhos arregalados e
surpresos. Depois de ler a Bíblia, o professor pôs-se de pé ergueu a voz bem audível: “-
Querido Jesus, Tu e eu ainda continuamos amigos. Amém!”.

APLICAÇÃO:
Qual o segredo de descobrir a vontade de Deus? Oração e estudo da Sua palavra. Assim
poderemos ser como Enoque. Precisamos andar todos os dias com Deus.

53
HR, 58.
54
Ibidem.
III. POR ISSO OBTEVE A VITÓRIA E A VIDA ETERNA.

Temos a vitória sobre o pecado.

Enoque vivia no mundo cheio de pecado, mas através da comunhão, obteve vitória sobre
o pecado “Enoque, separando-se do mundo, e gastando muito de seu tempo em oração e
comunhão com Deus, representa o leal povo de Deus nos últimos dias, que se há de separar do
mundo (pecado). A injustiça deverá prevalecer em terrível extensão sobre a Terra. Os homens
se dedicarão a seguir toda imaginação de seu corrupto coração e levar a cabo sua enganosa
filosofia e rebelião contra a autoridade dos altos Céus”55.

APLICAÇÃO:
Muitos hoje não vencem o pecado porque Não mantém comunhão com Deus. Não tiram
tempo para falar com o Mestre. Por isso não vence o pecado. Pois não decidiram em seu
coração está determinado a lutar contra o pecado. Mas aqueles que tiram tempo para ouvir o
Mestre, para falar com Ele, são os vencedores. Não existe cristão sem comunhão.
Quanto mais lutava Enoque, tanto mais orava. Foi assim que teve Paz, sentiu gozo no
Senhor e saiu vitorioso.

2- Sobre a morte.

“O Senhor ensina aqui uma lição da maior importância pela trasladação de Enoque -
um descendente do decaído Adão - que seriam recompensados todos que pela fé confiassem
no sacrifício prometido e fielmente obedecessem a Seus mandamentos. Duas classes são aqui
outra vez representadas como devendo existir até o segundo advento de Cristo - os justos e os
ímpios, os rebeldes e os leais. Deus Se lembrará dos justos, que O temem. Em consideração a
Seu amado Filho Ele os estimará e honrará, dando-lhes a vida eterna. Mas os ímpios, aqueles
que pisam Sua autoridade, Ele os cortará da Terra e os destruirá, e serão como se nunca
tivessem existido.”56

CONCLUSÃO:
Amigo, Deus recompensou Enoque, porque ele decidiu andar com Ele em meio às
dificuldades e corrupções do mundo. Deus o recompensou, pois todos os dias ele estava em
companhia do Mestre, mantendo comunhão com Ele. Enoque foi vitorioso sobre o pecado, a
morte e foi trasladado porque escolheu ser amigo de Deus.
Deus nos promete recompensa, no presente e no futuro, se andarmos com Ele. “O povo
de Deus separar-se-á das práticas injustas dos que os rodeiam e procurará a pureza de
pensamentos e santa conformidade com Sua vontade, até que Sua divina imagem seja
refletida neles. Como Enoque, estarão se preparando para a trasladação ao Céu. Enquanto se
esforçam para instruir e advertir o mundo, eles não se conformarão ao espírito e costumes dos
descrentes, mas os condenarão por meio de seu santo procedimento e piedoso exemplo. A
trasladação de Enoque para o Céu, pouco antes da destruição do mundo pelo dilúvio,
representa a trasladação de todos os justos vivos da Terra antes da sua destruição pelo fogo.

55
HR, 61.
56
HR, 60
Os santos serão glorificados na presença daqueles que os odiaram por sua leal obediência aos
justos mandamentos de Deus.”57

APELO:
Assim como Enoque foi trasladado, Cristo nos promete nos conceder a vida eterna. Quer
você viver eternamente? Hoje Jesus lhe chama para ser seu amigo e companheiro em todos os
momentos. Ele quer andar contigo. Aceite esse Amigo hoje.

57
HR, 61
18. FORÇA NA GUERRA

ASSUNTO: Provações na vida cristã.

OBJETIVO: Levar a igreja a buscar e confiar em Deus em meios às provações.

TEXTO: I Sm. 30: 6.

TESE: Em meios às lutas e amarguras, Deus reanima e fortalece Seu povo.

INTRODUÇÃO:
Jesus, antes da Sua morte, animou Seus discípulos com relação ao que eles iriam passar
no mundo. Jesus disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.”
(Jo. 16: 33). Em alguns momentos de nossa vida, passamos por lutas e aflições que nos
deixaram muitas vezes tristes e desanimados. Como cristãos precisamos, ter a certeza de que
Deus, nesses momentos escuros, pode nos reanimar e nos fortalecer. Há um relato bíblico
que parece familiar com esta situação. (I Sm. 30: 6)

I. QUANDO ESTAMOS EM ANGÚSTIA.

1- Foi expulso.

a) Foi expulso de seu país e perseguido (por Saul).

APLICAÇÃO:
Às vezes somos perseguidos por nossos próprios “amigos” (família, trabalho, vizinhos,
amigos e igreja).
“A inimizade que é alimentada para com os servos de Deus por aqueles que se renderam
ao poder de Satanás, ... O Espírito do Senhor trabalha com eles, humilham seus corações
diante de Deus e diante daqueles cuja influência procuram destruir, e podem modificar sua
conduta em relação aos mesmos. Mas, abrindo novamente a porta às sugestões do maligno,
revivem as velhas dúvidas, desperta-se a velha inimizade,... . Novamente falam mal, acusando
e condenando da maneira mais cruel os mesmos a quem fizeram a mais humilde confissão.
Satanás pode usar tais almas com muito maior poder, depois que tal Conduta haja sido
seguida, do que o poderia antes, pois que pecaram contra uma luz maior.”58

b) Do arraial dos filisteus (príncipes dos filisteus).

APLICAÇÃO:
Muitas vezes somos expulsos do meio dos “amigos”, por causa da Palavra de Deus. De
dentro da igreja, por calúnias e difamações. Com Davi não foi diferente. Porém Davi confiava
que Deus estava dirigindo a sua vida.

58
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (PP), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 662, 663.
2- Perdeu tudo na terra.

a) Sua cidade e casa (v. 30: 1).


“Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens, ao terceiro dia, a Ziclague, já os
amalequitas tinham dado com ímpeto contra o Sul e Ziclague e a esta, ferido e queimado”;

b) Seus filhos e esposas (v. 2).


“ Tinham levado cativas às mulheres que lá se achavam, porém a ninguém mataram,
nem pequenos nem grandes; tão-somente os levaram consigo e foram seu caminho”.

APLICAÇÃO:
Está você passando por algum tipo de perda? Na família? No trabalho? No casamento?
Está você perdendo a fé em Deus? Davi passou por isso e venceu. Mas como venceu?

II. Quando todos estão contra nós.

Queriam apedrejá-lo.

Todos estavam contra ele, ninguém mais confiava nele. Davi havia tirado eles de seu
País, tinha prometido que protegeria suas famílias. Mas agora todos estavam em amarguras e
contra Davi. Queriam matá-lo.

APLICAÇÃO:
Muitas vezes todos estão contra nós. Nossa família, nossos pais, cônjuge e até mesmo os
irmãos na fé. Você está passando por isso neste momento? Todos estão contra você?
Amigo Deus está ao teu lado para lhe fortalecer.

III. QUANDO BUSCAMOS A SUA PRESENÇA.

1- Reação de Davi (1 Sm. 30: 6, 7).

Davi reanimou no Senhor.


“Nesta hora de extrema angústia, Davi, em vez de permitir que seu espírito se ocupasse
com tais circunstâncias dolorosas, olhou com fervor a Deus à espera de auxílio. Ele ‘animou-se
no Senhor’. Reviu sua vida passada, cheia de peripécias. Em que o havia o Senhor
abandonado? Sua alma refrigerou-se, lembrando-se das muitas provas do favor de Deus. Os
seguidores de Davi, pelo seu descontentamento e impaciência, tornaram sua aflição
duplamente atroz; mas o homem de Deus, tendo mesmo maior motivo de pesar, portou-se
com coragem. ‘No dia em que eu temer, hei de confiar em Ti’ (Sal. 56:3) - era a expressão de
seu coração.” 59

APLICAÇÃO:
Quando estivermos nos momentos de angústia, onde tudo parece sem solução e sem
saída. Nesta hora de extrema angústia refrigeremo-nos nossas almas, lembrando-nos das
muitas provas do favor de Deus, que realizou em nossa vida passada e que não nos deixou só.

59
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (PP), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996.), 692.
Pois Ele prometeu “Não temas, porque Eu Sou contigo... Eu te fortaleço, e te ajudo, e te
sustento com a minha destra fiel.” (Is. 41: 10)

b) Davi Buscou o Senhor.


“Embora ele mesmo não pudesse divisar um meio para sair da dificuldade, Deus podia
vê-lo, e quis ensinar-lhe o que fazer. Mandando chamar Abiatar, o sacerdote, filho de
Aimeleque, ‘consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcança-la-ei?’ A
resposta foi: ‘Persegue-a, porque decerto a alcançarás, e tudo libertarás.’ I Sam. 30:8.”60

APLICAÇÃO:
Está você com dificuldades, e parece que não vai sair? Não está vendo saída? Amigo,
nesse momento Deus está lhe vendo e está ansioso para lhe ajudar.

CONCLUSÃO:
“Tudo que lhe (Davi) era caro na Terra, dele havia sido arrebatado. Saul o expulsara de
seu país; os filisteus o expulsaram do arraial; os amalequitas pilharam sua cidade; suas
mulheres e filhos haviam sido feitos prisioneiros; e os próprios amigos de seu grupo ligaram-
se contra ele, e o ameaçavam mesmo de morte. Nesta hora de extrema angústia, Davi, em vez
de permitir que seu espírito se ocupasse com tais circunstâncias dolorosas, olhou com fervor a
Deus à espera de auxílio. Ele ‘animou-se no Senhor’. Reviu sua vida passada, cheia de
peripécias. Em que o havia o Senhor abandonado? Sua alma refrigerou-se, lembrando-se das
muitas provas do favor de Deus.”

APELO E ILUSTRAÇÃO:
Um homem ainda moço, ficou viúvo. Tinha uma filhinha. Um de seus amigos convidou-o
para passar alguns dias em seu lar, mas ele resolveu enfrentar a situação em sua própria casa,
a despeito das muitas lembranças da esposa, que nela havia. Ao vir à noite, leu a Bíblia e fez
oração com a criança. Em seguida, vestiu-lhe um pijama, colocou-a cama e se retirou para o
quarto para descansar. O jovem viúvo, porém, não conseguia dormir. Era meia-noite quando
ouviu os soluços da criança. Levantou-se e a abraçou. Disse-lhe então a menina: - Papai, não
quero chorar, quero ser forte, mas não consigo... Paizinho, você já viu uma noite tão escura
quanto essa? É tão escura que não posso ver-lhe o rosto. Mas não é verdade, paizinho, que
embora não posso ver seu rosto, você me ama? O pai estreitou-a nos braços e poucos
minutos depois a criança estava dormindo. Então, voltando a seu quarto, ele se ajoelhou e,
usando quase as mesmas palavras de sua filhinha, orou a seu Pai Celestial: - Pai, a noite é
muito escura. Quase não posso ver-Te o rosto, mas sei que me amas, e que posso confiar em
Ti.
Sim, na hora da crise, da angústia e da dor; quando tudo parece que vai desmoronar, é a
hora de buscarmos a Deus; é hora de consultar o Senhor, de nos apegarmos pela fé nas mãos
de Jesus, pois Ele prometeu: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu
sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” (Is. 41: 10)
É quando buscamos a direção de Deus, podemos ter a certeza que Ele nos responderá.
O inimigo tem dado com ímpeto em sua vida espiritual? Na família? No casamento? Nos
filhos? Em sua fé?
Amigo, hoje Cristo lhe estende a mão. Está ansioso para te ajudar. Aceite esse Amigo e
Ajudador em tua vida, hoje e agora? Amém!

60
PP, 693.
19. O CHAMADO PARA A BENÇÃO

ASSUNTO: Confiança.

OBJETIVO: Levar os membros a obedecerem a Deus diante das provações.

TEXTO: Gênesis 22:1 e 2,13.

TESE: Deus proverá as bênçãos, na hora das provas, para os que confiam NELE.

INTRODUÇÃO:
Muitas das vezes pedimos bênçãos de Deus, e parece que nunca chegam em nossa casa,
em nossa vida. Mas Deus tem prometido bênçãos aos que nEle confiam na hora da prova.
Abraão foi o homem abençoado por Deus e que é um exemplo para nós. (Gên. 22)

I. QUANDO RESPONDEM AO SEU CHAMADO.

1- “Eis-me aqui.”
“Abraão não procurou esquivar-se de fazer a vontade de Deus. Poderia ter alegado que a
idade o dispensaria da obediência. Mas o patriarca não procurou refúgio em qualquer dessas
desculpas. Abraão era humano; suas paixões e afeições eram semelhantes às nossas; mas não
se deteve a discutir como a promessa poderia cumprir-se caso Isaque fosse morto. Não se
deteve a arrazoar com o seu coração dolorido. Sabia que Deus é justo e reto em todas as Suas
reivindicações, e à risca obedeceu à ordem.”1

APLICAÇÃO:
Quando Deus nos chama ou nos concede uma ordem, precisamos obedecer sem discutir.
Sem dar desculpas. Devemos crer que Deus proverá os meios e as condições para lhe
obedecermos. Temos que confiar que Deus sabe o melhor para nós. Mesmo em sacrifícios.
Qual foi a ordem de Deus a você? Para guardar o Sábado? Par não fazer uma prova no
Sábado? Para não casar com as “filistéias”? Não entrar em jugo desigual? Amigo, confie no
Senhor, Ele proverá o melhor para você. Mas responda ao Seu chamado.

II. QUANDO OFERECEM A DEUS, AQUILO QUE AMAM.

1- “único, a quem amas”

“Isaque era-lhe a luz do lar, a consolação da velhice, e acima de tudo o herdeiro da


bênção prometida. A perda de tal filho por desastre, ou moléstia, teria despedaçado o coração
do pai extremoso; teria curvado sua encanecida cabeça pela dor; entretanto, foi-lhe ordenado
derramar o sangue daquele filho, com sua própria mão. Pareceu-lhe uma terrível
impossibilidade. Isaque era a alegria e o orgulho dela; (Sara) sua vida estava ligada a ele, e o
amor de mãe poderia recusar-se ao sacrifício”2.

1
Ellen G. White Patriarcas e Profetas (PP), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 153.
2
Ibidem.
Para Abraão e Sara não foi fácil. Tudo o que mais amavam na terra, Deus exigiu. Afinal,
Isaque, era a promessa cumprida, que tanto eles almejavam.

APLICAÇÃO:
Muitas das vezes Deus nos exige aquilo que mais amamos neste mundo. Tudo para nos
mostrar que Ele sabe o melhor para nós, por isso precisamos colocá-Lo em primeiro lugar.
Tudo aquilo que ocupe o primeiro lugar na sua vida, que não seja Deus, Ele nos exigirá. Ele
diz: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e
sua sogra. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama
seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim;” (Mt. 10; 35 e 36).
Quando colocamos os nossos desejos nas mãos do Mestre, Ele nos satisfaz e nos
abençoa.

CONCLUSÃO:
Abraão respondeu ao chamado de Deus porque confiava no Senhor e o Senhor lhe
abençoou. Dizendo: “Sê tu uma benção”. Abraão entregou tudo o que amava neste mundo
para Deus. Seu filho. O único filho. E o Senhor lhe abençoou.

APELO:
Hoje Deus lhe deseja abençoar. Deseja ser o Deus da providência na tua vida. Quer você
aceitar para que a tua vida seja também uma benção, como foi a de Abraão?
20. O EMBAIXADOR

ASSUNTO: A missão da igreja.

OBJETIVO: Estimular a igreja a cumprir sua missão

TEXTO: II Co. 5: 20.

TESE: Deus escolhe pecadores como Seus instrumentos, para salvarem a outros.

INTRODUÇÃO:
Deus nos deixou uma missão a cumprir nesta terra. Mas não escolheu anjos. Deus
escolheu pecadores para terminar a obra do evangelho neste mundo. E esses
representantes devem mostrar a Cristo como Salvador pessoal. Como poderemos levar esta
mensagem ao mundo? (Ver II Cor. 5: 17).

I. MILAGRE DO NOVO NASCIMENTO (II Cor. 5: 17).


“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; [criatura; ou criação] as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas”

Viver uma nova vida.

Quando as pessoas olham para a nossa nova vida, e vêem uma vida transformada por
Deus, sentirão que também suas vidas podem ser transformadas pelo evangelho eterno.
Assim a igreja estará pregando o evangelho vivo pelo testemunho. Não há melhor
sermão pregado do que uma vida transfomada.

APLICAÇÃO:
Querem pregar o evangelho sem dar estudos bíblicos, sem entregar folhetos, sem
pregar sermões? Viva uma vida de exemplo. Se os nossos vizinhos enxergarem que a nossa
vida mudou após aceitarmos a Cristo, podem ter certeza que se entregaram a Cristo
também. Porque há poder numa vida de exemplo e dedicação a Deus. Pessoas serão
transformadas ao contemplarem a nossa vida.

II. RECONCILIAÇÃO DO PECADOR COM DEUS.

Reconhecimento do pecador.

Quando o pecador reconhece que sem Deus não pode viver, então, quando ouve falar
sobre a reconciliação com Deus, ela se entrega a Jesus. Precisamos pregar sobre o perdão,
e que Deus está disposto a nos reconciliar com Ele. Ele diz: “Ou que homens se apoderem
da minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo.” (Is. 27: 5).
Paulo disse que Deus deu à Sua Igreja, “o ministério da reconciliação” (II Cor. 5: 18). O
homem pelo pecado está afastado de Deus, em conflito com Ele. Mas pode se reconciliar
com Ele mediante Jesus e a Sua Igreja, pois “nos confiou” (à igreja) a palavra da
reconciliação (v. 9). Nas três mensagens angélicas estão os elementos da reconciliação:
Temer a Deus; dar-Lhe glória; e adorá-Lo; sair de Babilônia e não voltar a ela; ser
perseverante na verdade; guardar os mandamentos de Deus e viver pela fé em Cristo. Viver
assim reconciliados com Deus numa sociedade tendente ao pecado é um milagre! E a
Igreja é a depositária desse poder milagroso.

CONCLUSÃO:
Deus nos tornou Seus representantes. Devemos ser verdadeiros embaixadores.
Dando um verdadeiro exemplo de vida e reconciliando os pecadores com Cristo. Levando-
os a aceitarem a Jesus como seu único e exclusivo Salvador.

APELO:
Não quer você ser um representante de Cristo nesta terra? Quantos estão dispostos a
representarem Cristo através de sua vida? Deus seja louvado com a sua decisão. Amém!
21. A GRANDE CORRIDA

ASSUNTO: Perseverança.

OBJETIVO: Ajudar a aumentar a perseverança na igreja.

TESE: A nossa vida é uma corrida.

TEXTO: Hebreus 12:1 e 2.

INTRODUÇÃO:
Em todo o ano no dia 31 de Dezembro é realizada a famosa corrida de São Silvestre
em São Paulo, uma das mais importantes do mundo. Nesta corrida, participam os
melhores maratonistas do mundo. Todos os atletas lutam para ganhar a medalha de ouro,
porém, apenas um pode ser o vencedor. A corrida é emocionante.
Há alguns elementos em uma corrida, que é bom destacar aqui:

I. A CORRIDA:
É a mesma para todos. O próprio Deus foi quem a instituiu. Vejamos alguns
elementos desta corrida.

1- Não é uma corrida de velocidade.

Não é algo que dure apenas alguns dias. É antes, uma corrida de resistência. Essa
corrida exige perseverança (Mateus 24:13), pois muitas vezes o inimigo põe obstáculos e
barreiras de desânimo no caminho.

2- A pista é reta e não há atalhos.

Há uma frase que diz: “Se atalho fosse bom seria caminho”. Nesta corrida
precisamos obedecer às regras. Precisamos conhecê-las bem e depois segui-las.

II. OS CORREDORES:
Há três tipos de corredores na carreira cristã:

Os que nunca iniciam.

Alguns nunca iniciam, chegam até mesmo a olhar as regras, ouvem falar dos prêmios,
mas não gostam da extensão da corrida ou da estreiteza da pista. Não gostam dela porque
não há atalhos. Em Mateus 19 fala de um daqueles que nunca iniciam. Esse jovem rico
desejava o prêmio, mas também desejava levar consigo alguma coisa.

Os que começam, mas não terminam.

Na Bíblia temos exemplos de corredores desse tipo. Começam muito bem a corrida
cristã, com entusiasmo, porém, logo desanimam. Um exemplo é Judas que começou bem,
mas Satanás o pôs no desvio, ele aceitou o atalho. Outro exemplo é a mulher de ló que
fugiu correndo de Sodoma. Porém os anjos que a tiraram da cidade, não puderam tirar
Sodoma dela.

III. O PRÊMIO:
O prêmio vem no fim da corrida. Esta corrida é diferente de todas as outras, pois
todos os que terminam, ganham o 1º prêmio. Qual será o prêmio? Vejamos Apocalipse
2:10: “...Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”.
Se formos fiéis a Cristo até o fim da corrida, receberemos este grande prêmio.

CONCLUSÃO:
Perante nós depara um incógnito futuro. Se estivermos apegados à Cristo e à Sua
Palavra, nada nos impedirá de realizarmos grandes coisas para Ele. Se olharmos com fé a
Jesus, faremos proezas. Com Deus faremos grandes coisas, com Deus venceremos os
Golias, com Deus atravessaremos o rio Jordão, com Deus derrubaremos as muralhas de
Jericó, com Deus expulsaremos os pecados de Aça, com Deus hastearemos a bandeira da
verdade, com Deus conquistaremos almas para Cristo, com Deus seremos mais
missionários, zelosos e consagrados, com Deus dedicaremos todos os nossos talentos a Ele,
com Deus manteremos maior comunhão com Ele, com Deus estaremos preparados quando
Ele vier, em fim, com Deus conquistaremos a Terra Prometida.

APELO:
Está você disposto a participar desta corrida? Lembre-se a vitória e o prêmio já é
certo, pois com Cristo somos mais que vencedores.
22. CRISTO, O CENTRO DO MEU VIVER

ASSUNTO: Cristo e o Cristianismo

OBJETIVO: Mostrar que sem Cristo não há Cristianismo.

TESE: Jesus Cristo é o centro do Cristianismo.

TEXTO: Atos 4:12.

INTRODUÇÃO:
Uma das características distintas da religião cristã é a estreita relação que há entre
Cristo e o cristianismo. Se Buda for tirado do budismo, não desaparece completamente o
elemento pessoal do fundador do sistema, ou se tirarmos Maomé do maometismo, todo
sistema doutrinal dessa religião permanecerá intacto. Seu valor prático não correria risco
algum, nem seria diminuído. Porém, se tirarmos Cristo do cristianismo, o que se tem?
Nada! Todo poder e sustentáculo da fé cristã está em Jesus Cristo. Sem Ele nada restará.
Do princípio ao fim, a fé e vida cristã em todas as suas fases, aspectos e elementos são
determinadas pela Pessoa e pela obra de Cristo. A Ele deve-se a vida e caráter do cristão,
em todos os ângulos. Suas convicções sobre Ele. Suas esperanças são esperanças que o
inspiraram, e que só Ele pode alimentar. Seus ideais procedem da experiência e vida de
Jesus.

I. A HUMANIDADE DE JESUS CRISTO:

1- Teve um nascimento humano.

As Escrituras ensinam com clareza que Jesus teve um nascimento humano, que
nasceu de uma mulher (Mateus 1:18, 2:11; João 1:14).
Ao nascer assim de uma mulher, Jesus Cristo Se sujeitou a todas as condições da
vida humana e de um corpo humano; foi Filho da humanidade pelo Seu nascimento
humano. Jesus Cristo é sem dúvida alguma, Humano, sendo “semente de mulher”, da
“semente de Abraão” e da linhagem de Davi.
Não podemos perder de vista que o nascimento de Jesus teve circunstâncias
sobrenaturais. Esse nascimento foi diferente. Lucas 1:35 é bem explícito sobre esse
assunto. Cristo foi nascido da mulher, da semente da mulher, não da do homem. Como
será isto, pois Maria não teve relação com homem algum? As leis da genética não são
suficientes para explicar Sua geração. Deus rompeu a cadeia da geração humana e trouxe
ao mundo um Ser sobrenatural por um ato criador.

2- Cresceu como os demais seres humanos.

Cresceu em sabedoria e em estatura, como crescem os demais seres humanos, em


corpo e alma sujeitos às leis ordinárias do desenvolvimento humano (Lucas 2:40).

3- Teve aparência de homem.

Em João 4:9 a mulher de Samaria evidentemente reconheceu que Jesus era judeu
como também os dois discípulos que iam para Emaús, que Ele era um homem como outro
qualquer.
4- Esteve sujeito a todas as fraquezas humanas.

a) Teve fome (Mateus 4:2).

b) Teve sede (João 19:28).

c) Esteve cansado (João 4:6).

d) Dormia (Mateus 8:24).

e) Chorava (Mateus 23:37).

f) Foi tentado (Hebreus 4:15).

II. A DIVINDADE DE JESUS:

Recebeu nomes Divinos.

a) Em João 1:1 Ele é chamado Deus, em Tito 2:13 encontra-se a mesma identificação.

b) Em Atos 4:33, Lucas 2:11, Mateus 22:43 – 45, Ele é chamado de Senhor.

c) Em Apocalipse 1:17 Ele é chamado de “O primeiro e o último” e de “Alfa e


Ômega”em Apocalipse 22:13.

A Ele é atribuída adoração.

Deus ordena que todos os homens adorem ao Filho como Ele é adorado (João 5:23 e
24). A homenagem prestada a Cristo nas Escrituras seria idolatria, se Cristo não fosse
Deus. Cristo não ofereceu a menor resistência em aceitar o culto.
Os cristãos de todos os tempos não se contentam em apenas admirar a Cristo, mas O
honram e Lhe prestam culto. Chegam-se a ele em atitude de sacrifício e adoração, como se
estivessem na presença de Deus (como Ele É realmente).

CONCLUSÃO:
Cristo não foi apenas um mestre religioso, um filantropo, um modelo de costumes.
Foi tudo isso e muito mais. Primeiro e principalmente, Ele foi o Salvador e Redentor do
mundo. A importância de outros grandes homens revela-se principalmente na vida deles;
em Cristo, porém, a importância está principalmente na Sua morte, pela qual reconciliou o
homem com Deus.
Entendemos que o poder do cristianismo não se apóia em formas imprecisas e
sombrias, nem sequer em verdades e doutrinas bem definidas, mas na doutrina de Cristo,
crucificado e ressuscitado dentre os mortos. O cristianismo é redentor, dinâmico por meio
dessa redenção e, ao mesmo tempo ético.

APELO:
Alguns não têm compreendido o que é ser um cristão.Têm levado uma vida moral de
acordo com os princípios bíblicos, todavia, tem sido um fardo manter este padrão de
moralidade, simplesmente por ser uma prática formal. Querido amigo hoje é apresentado a
vocês o centro de todo o cristianismo, Jesus Cristo nosso Senhor. Ao lado dEle nossas
práticas serão diferentes e prazerosas.
23. LETRAS QUE ALIMENTAM

ASSUNTO: Estudo da Bíblia.

OBJETIVO: Despertar na igreja o interesse pelo estudo da Bíblia.

TESE: A Bíblia nos oferece vigor espiritual.

TEXTO: João 8:32.

INTRODUÇÃO:
Se a oração é a sua linha vital de comunicação com Deus, então a Bíblia é sua cesta de
pão. Assim como em nossa vida física é importante desenvolver bons hábitos alimentares,
fazer refeições regulares utilizando alimentos nutritivos, também é vitalmente importante
que você se alimente diariamente à mesa de Deus, a Bíblia.
Abraão Lincoln, George Washington, Napoleão Bonaparte, Emmanuel Kant, Isaac
Newton, foram alguns dos homens importantes da história que fizeram uso da Bíblia como
fonte de inspiração. A Bíblia é absolutamente crucial para nossa vida. Há várias razões
para tal afirmação, estas serão apresentadas a seguir.

I. PRODUZ FÉ.
A salvação é um processo de crescimento. Uma das maneiras pelas quais você pode
atingir seu potencial de crescimento, é a leitura bíblica diária. Se você não se alimentar, seu
corpo não crescerá. Da mesma forma, se você não ler a Bíblia, nunca sairá da infância
espiritual. Ela nos nutri espiritualmente durante a nossa vida. Jesus orou para que a Bíblia
tivesse tal efeito na vida de Seus seguidores. Ele disse: “Santificai-vos na verdade, aTua
Palavra é a verdade” (João 17:17).
Santificar significa “separar”, tornar algo ou alguém santo. Como é que Deus nos
torna santos? Provocando nosso contato regular com a Sua Palavra. Ao “comermos” Sua
Palavra, ao “digerirmos” a Bíblia, refletindo ou meditando nEla, nós a assimilamos com
nossas “células” espirituais, e ficamos cheios da Palavra de Deus.

II. PADRÃO PARA TOMADA DE DECISÕES:


A Bíblia é nosso padrão para tomada de decisões e a formação de opiniões em todas
as áreas da vida. “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente habilitado para todo boa obra” (II Timóteo 3:16 e 17).
Há uma diferença entre a Bíblia e todos os outros livros. Os escritores em geral
podem orar a Deus que os ajude, e dirija, e Deus realmente os ajuda e dirige. Há no
mundo, muitos livros bons, cujos autores - sem dúvida - Deus os ajudou a escrever. Mas
ainda assim, os autores mais piedosos dificilmente teriam a presunção de alegar que Deus
escreveu seus livros. Pois essa autoria divina é atribuída somente à Bíblia. Deus mesmo
supervisionou, dirigiu e inspirou o pensamento dos autores em seus livros, tendo sob seu
completo controle os autores humanos, e de tal modo que o conteúdo é de Deus. A Bíblia é
a Palavra de Deus num sentido em que nenhum outro livro num mundo a pode ser.

III. APRESENTA O SALVADOR:


Jesus Cristo é o centro e o coração da Bíblia, isto é confirmado em João 5:39
“Examinais as Escrituras, porque pensais ter nelas a vida eterna. São estas mesmas
Escrituras que testificam de mim”.
O Antigo Testamento descreve uma nação. O Novo Testamento descreve um Homem.
Entretanto, o objetivo do escopo Bíblico é de apresentar a Cristo como Salvador e Redentor
do todas as nações.
CONCLUSÃO:
A Bíblia produz fé, nos nutri espiritualmente e nos direciona nas tomadas de
decisões, além de nos conduzir aos braços de Jesus. Alguém já disse que a definição de
cristão é: “uma pessoa cuja vida foi totalmente dominada e controlada pelo Senhor Jesus
Cristo”. Como é que nós poderemos saber o que Cristo deseja que façamos? Resposta:
Lendo a Sua Palavra.

APELO:
Muitos têm negligenciado a alimentação com as Sagradas letras. O dia se passa e não
provamos do Alimento. Mas hoje Jesus nos convida a ouvirmos a Sua voz através de Sua
Palavra. Façamos da leitura da Palavra de Deus um hábito em nossa vida e Deus nos dará
sabedoria e conhecimento, e nos livrará de decisões erradas e também nos dará uma
porção diária de força para viver.
24. O CURADOR DE FERIDAS

ASSUNTO: O Médico Celestial.

OBJETIVO: Promover a confiança em Jesus Cristo.

TESE: Jesus é o principal Médico.

TEXTO: Mateus 21:14 a 17.

INTRODUÇÃO:
Jesus passou toda à noite de domingo em oração, na cidade de Betânia. Segunda-feira
logo cedo, dirigiu-Se com os discípulos para Jerusalém, e de lá ia para o Templo. No
caminho viu uma figueira, e como estivesse com fome, procurou figos mas nada encontrou.
A figueira estava coberta de folhas verdes e prometia frutos, mas não passava de um
engano. Ele então proferiu uma maldição: “Nunca jamais nasça fruto de ti” (Mateus 21:19).
Aquela árvore estéril era um símbolo da nação judaica, que ostentava um belo
Templo, orgulhava-se de seus conhecimentos, impressionantes cerimônias oficiadas por
sacerdotes vestidos com ricos ornamentos, mas corrompida e desviada da verdade eterna.
Estavam ali verdadeiros pacientes terminais.

I. JESUS CURA OS DOENTES.


Depois de limpar a casa de Deus, Jesus ministra com poder. O pátio do templo agora
enche-se com verdadeiros adoradores.

1- Toda sorte de doentes e aflitos se aproximam de Jesus.

2- Crianças adoram o grande Médico.

Os sacerdotes, estes grandes doentes, indignam-se com as curas e a adoração das


crianças.

Zangados e confundidos, os opositores de Jesus foram mais uma vez derrotados.


Nada conseguiram fazer contra o grande Médico. Todavia neste dia todos eles ratificaram
que Jesus era o Messias. Pois sabiam que Ele curava os enfermos, alimentara
milagrosamente milhares de pessoas, caminhara sobre as ondas e acalmara o mar,
expulsara demônios, ressuscitara mortos, ensinara como nenhum outro sábio.

“Com que autoridade fazes isto?” (v. 23)

Jesus se nega a responder, mas em Mateus 28: 18 Ele diz: “É me dado todo o poder”.

II. JESUS RESTAURA COMPLETAMENTE.

Espiritual.

É a cura mais necessária. O pecado trouxe morte e fraqueza a toda a humanidade.


Mediante Cristo nascemos de novo. Esta cura é instantânea, mediante a conversão
tornando-nos novas criaturas em Cristo (II Corintios 5:17). “...e pelas suas pisaduras fomos
sarados” (Isaias 53:5).
2- Emocional.

Cristo pode restaurar a saúde emocional. A fé, o ânimo, a esperança e a completa


confiança em Deus restabelecem completamente a nossa vida. Muitas doenças sofridas
pelos homens são resultados de depressão tal, desgosto, ansiedade, descontentamento,
remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais, e o seu fim é a
decadência e por fim morte.
Ódio, ira, a discórdia, as dissensões, bem como outros relacionamentos doentios
roubam a paz e a saúde de milhões de pessoas. A falta de amor é o maior assassino do
mundo. Há cristãos que uma vez nasceram de novo, alcançaram a cura emocional, mas se
deixaram contaminar com o mau gênio, a falta de amor e de paciência. Deus quer
revitalizar o nosso relacionamento com todos. Efésios 2:14 diz: “Porque Ele é a nossa
paz...derrubando a parede de separação que estava no meio, a inimizade”,

3- Física.

Deus pode alterar o curso normal das coisas e fazer acontecer o impossível aos
homens. Ele sara as pequenas como também as grandes enfermidades. Afirma o salmista:
“Senhor, meu Deus, clamei a Ti por socorro, e Tu me saraste.” (Salmo 30:2). Afirma
também que: “Ele é quem sara todas as enfermidades.” (Salmo 103:3).

ILUSTRAÇÃO:
Certa vez, foi constatado que minha mãe estava com um princípio de câncer no útero,
jamais orei tanto quanto naquela época, Jesus foi o nosso grande Médico e minha mãe foi
curada.

CONCLUSÃO:
Em Seu ministério, Jesus envidou todos os esforços para aliviar as dores de Seu povo.
Este alívio era completo e foi oferecido a todos. Alguns, como a maioria do povo judeu
(principalmente por parte dos lideres religiosos), infelizmente não aceitaram esta cura,
mas o grande Médico estava à disposição.

APELO:
Jesus curou maravilhosamente cegos, surdos, aleijados, desesperançados, outros
doentes e aflitos. Ele também pode curar independente do tipo de doença que tivermos.
Ele é um Médico experiente e conhecedor das doenças humanas, Ele já curou muitas vezes
e deseja curar hoje também. Acima de tudo, Ele quer dar-lhe uma cura espiritual e
emocional agora mesmo. Entregue-se completamente a Jesus hoje. Coloque sua vida
inteiramente nas mãos do Salvador, você será restaurado.
25. O ENTREGADOR DE COROAS

ASSUNTO: As coroas dos salvos.

OBJETIVO: Preparo para a Volta de Cristo.

TESE: Jesus deseja nos dar uma coroa eterna.

TEXTO: I Pedro 5:4; I Coríntios 9:25; II Timóteo 4:8; Tiago 1:12.

INTRODUÇÃO:
Coroa é uma insígnia, uma recompensa. As coroas eram dadas aos vencedores de
competições atléticas, ou a um rei quando galgava uma posição de majestade. Após os
jogos ou corridas na Grécia, os atletas vencedores reuniam-se defronte do palanque
chamado “bema”, onde o juiz distribuía os prêmios. Havia alegria e tristeza. No império
Romano havia alguns tipos de coroas, afirma o teólogo Champlin:
“Corona trumphalis” para coroar os generais triunfantes;
“Corona obsidionalis” para coroar os generais que salvassem o seu exército do cerco
ou rendição vergonhosa;
“Corona muralis” dada aos líderes militares que atacassem alguma muralha;
“Corona castrensis” dada ao primeiro soldado que atacasse o terrapleno do inimigo.

I. AS COROAS:
Segundo o ensino bíblico, coroas estão reservadas aos salvos. São elas:

Coroa de glória.

A referência de I Pedro 5:4 nos fala de um tipo de coroa para os salvos: “Quando o
Supremo Pastor Se manifestar, recebereis a coroa da vida”. Esta coroa está reservada para
os fiéis servos do Senhor que trabalharam para o Senhor, não por amor ao lucro, por
vantagens pessoais. Mas, para os que labutaram por Deus e pelas almas perdidas,
esforçando-se sem medida, não cuidando de seus próprios interesses.
A glória dessa coroa para os que a vierem possuir, será também a participação da
glória, da majestade, do poder, dos atributos e da própria natureza de Jesus Cristo.

Coroa incorruptível.

Esta coroa é relatada em I Coríntios 9:25, inclui as vantagens e perfeições como


recompensa pela fidelidade dos crentes. É destinada aos que não se curvaram perante a
carne e nem viveram segundo suas conseqüências, mas viveram para Cristo e no Espírito.
A coroa incorruptível vem a significar os mais elevados níveis de glorificação. É a vida
imanente do Senhor Jesus, é a própria vida do Pai que será transmitida para os remidos
por Cristo Jesus.

Coroa da justiça.

O apóstolo Paulo aguardava esta coroa da justiça que segundo ele, lhe estava
reservada (II Timóteo 4:8). É uma coroa reservada para os que viveram mesmo em meio às
injustiças causadas pelos perseguidores do evangelho, para aqueles que vivem uma vida de
retidão neste mundo, por causa de um serviço fiel, amam a vinda do Senhor mesmo que
isto lhes tragam vergonha.

Coroa da vida.
Ao vencedor das provações está reservada a coroa da vida (Tiago 1:12 e Apocalipse
2:10). Ser testemunha de Jesus a tal ponto de estar pronto para morrer pela Sua causa é
uma condição daqueles que estiverem consagrados inteiramente a Deus. É para o que
estiver na condição de mártir (Atos 1:8). Essa vida é a vida eterna, uma vida de
participação “na própria espécie de vida divina”, uma vida que os remidos do Senhor
poderão participar.

CONCLUSÃO:
Estas coroas não são possessões físicas, como se fossem bens materiais, Trata-se de
resultados espirituais transformados em graus de glória, embutidos na nossa glorificação.
Estas quatro coroas na realidade é a representação de uma só. No Céu não teremos quatro
e sim uma, todavia esta é representada pelas quatro que foram apresentadas com o
objetivo de trazer uma recompensa para os diversos tipos de cristãos.

APELO:
Nosso Senhor Jesus Cristo recebeu uma coroa de espinhos feita mais para escarnecer
do que para fazê-Lo sofrer, realmente foi encravada em Sua cabeça até sangrar. Ele, porém,
foi o Vencedor em Sua missão e agora tem em Suas mãos, coroas que podem oferecer aos
santos. São coroas eternas, que não murcham, não enferrujam, incorruptíveis. Coroas que
serão entregues somente aos vencedores deste mundo, e para aqueles que cumpriram
fielmente suas missões. Vencendo a batalha da carne, nos tornamos reis e sacerdotes de
Deus para sermos devidamente coroados naquele dia. Gostaria você de receber uma coroa?
Aceite Jesus e espere confiantemente, pois naquele dia feliz, receberás.
26. O SUPER SOLDADO

ASSUNTO: Evangelismo.

OBJETIVO: Motivar os membros para o trabalho.

TESE: Deus têm os Seus soldados.

TEXTO: II Timóteo 2:3 e 4.

INTRODUÇÃO:
Pensemos um pouco sobre o soldado, não como militar ou policial, porém como
aquele que luta por uma causa. Diz-nos o apóstolo Paulo que todo cristão é um soldado. E
ele tirou muitas ilustrações da vida de soldado. Na juventude ele observava os soldados
romanos em Tarso. Sem dúvida ele admirava esses homens que tudo arriscavam para
defender seu país. Escrevendo a Timóteo admoestou-o a enfrentar as dificuldades como
bom soldado de Cristo’.
Somos comparados a um pelotão em marcha cada dia. Jesus Cristo é o nosso
Comandante, o nosso Guia, e Ele nos guiará passo a passo. Há algumas características de
um bom soldado que destacaremos:

I – CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SOLDADO:

1- Valente.

Em Josué 10 encontramos o relato em que Josué marchou contra cinco reis e os


venceu. Muitos poderiam pensar: “é impossível vencê-los”. Josué não pensou assim. Foi
valente e corajoso, atacou-os e os venceu.
Muitos generais antigos tinham dificuldades em conservar seus exércitos juntos no
campo quando os rigores do inverno apertavam. Dezenas, e às vezes, centenas de soldados,
desertavam quando o frio apertava e as dificuldades aumentavam. Assim o termo “soldado
de verão’” é às vezes usado com referência a tais fujões. O soldado de Cristo deve ser
valente em tempo de paz e prosperidade, mas também deve ser valente quando as
dificuldades aumentam.

2- Forte.

Diz o apóstolo Paulo: “Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente, sedes
fortes” (I Corintios 16:13). Somos soldados de Cristo. A vida do soldado é de esforço
agressivo, de perseverança e resistência. Por amor de Cristo devemos suportar as provas.
Não estamos em batalhas simuladas.

3- Fiel.

Nos textos de Apocalipse 2:10 e de I Coríntios 4: 2, afirma que o soldado (crente)


requer ser achado fiel.

4- Obediente.

A obediência ao Seu Comandante, em todos os aspectos, defini a natureza do soldado,


se é um bom soldado ou não. Todo seguidor de Cristo deve está comprometido e dedicar
todas as suas faculdades da mente, da alma e do corpo, Àquele que pagou o preço do
resgate da nossa alma. Alistamo-nos para ser soldados, a entrar em serviço ativo, suportar
provações, vergonhas, vitupérios, combater o combate da fé, seguindo o Capitão de nossa
salvação.
II - A PROTEÇÃO DO SOLDADO.
As nossas batalhas não são contra forças humanas, e sim contra poderes espirituais,
afirma a epístola aos Efésios 6:12. É por isso que nossas armas também não poderiam ser
carnais, como realmente não são (II Corintios 10:4).
Paulo em Efésios 6:11 a 17 apresenta as armas do soldado de Jesus:

Cingindo-vos com a verdade (14);

Couraça da Justiça (14);

Os pés calçados na preparação do evangelho da paz (15);

Escudo da fé (16);

Capacete da Salvação (17).

E a única arma de ataque que é a Palavra de Deus (Bíblia).

CONCLUSÃO:
Paulo apresentou nestes textos o “super soldado”, aquele que não perde a guerra até
mesmo perdendo algumas batalhas. Porém este soldado é triunfante, como também Jesus
foi, e como também Paulo foi (II Timóteo 4:7 e 8).

APELO:
O Senhor nos oferece todas as condições para nos tornarmos bons soldados do
Exército Celestial, temos uma grande missão a cumprir: Pregar o evangelho do Reino do
Céu. Quantos querem fazer parte deste grande exército e ter Jesus Cristo como seu
Comandante?
27. TUDO POR AMOR

ASSUNTO: Grandioso amor.

OBJETIVO: Incentivar a todos a reconhecerem o grande amor do Senhor.

TESE: Cristo a fonte de amor.

TEXTO: Isaias 53:4 -5.

INTRODUÇÃO:
Durante a quinta-feira, os discípulos preparavam-se para a Páscoa, sob a liderança de
Pedro e João. A ceia constava de pães sem fermento, suco de uva e principalmente, do
sacrifício do cordeiro pascal, cuja carne era assada no fogo e o sangue era aspergido nos
umbrais da porta. Após a Santa Ceia e o ritual do lava-pés, ambos naquele dia em diante
substituiria a Páscoa. A promessa do envio do Espírito Santo não serviu de consolo para os
discípulos, pois nem mesmos acreditavam na morte e partida de seu Mestre.
Jesus segue com Seus discípulos para um lugar no sopé do Monte das Oliveiras, onde
está o Jardim do Getsêmani. Ele afastou-se e ficou sozinho tomando o cálice amargo da
agonia, sabendo que logo seria maltratado e morto inocentemente.
O ódio satânico contra Jesus Cristo, o Filho de Deus, fez dessa noite a mais negra da
história do mundo.

I. HUMILDADE.
O lava-pés era um costume oriental antigo, Jesus aproveitou a oportunidade de
realizar por Seus discípulos mais que a lavagem de seus pés. Com este ato, lavou-lhes a
discórdia, rivalidades, desejo de supremacia e o orgulho. Ali estava o Criador de todas as
coisas, a fonte de vida, o Rei dos reis, lavando os pés empoeirados de Seus seguidores.

1- A água é o símbolo do perdão para uma vida purificada, ela lava a alma empoeirada
pela sujeira do pecado.
Com este ato Jesus demonstra Seu amor incondicional pelos discípulos. Com a
partilha da Ceia, Ele demonstra mais uma vez o grande amor.

2- O pão era símbolo do Seu corpo oferecido para nos salvar. Com a partilha da Ceia,
Ele demonstra mais uma vez o grande amor.
Dois princípios básicos são ensinados para todos os crentes:

Lavar os pés = Significa perdoar e ser perdoado.

Tomar a Ceia = Aceitação do sacrifício de Jesus.

II– AGONIA E SOFRIMENTO:


Terminara todo o trabalho pessoal e público de Jesus como Mestre. Iniciava agora
Sua caminhada em direção à cruz, para redimir os pecadores. O verdadeiro Cordeiro de
Deus estava prestes a ser crucificado.
No horto sofre em agonia, apegando-se ao Pai em oração. “Pai, se possível, passa de
mim este cálice” (Mateus 26:35). Poderia abandonar este mundo à sua própria sorte e
voltar para Seu trono de glória no Céu, mas segue em frente. Tamanha foi Sua angústia
“que seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra” (Lucas 22:44).

III– AMOU-NOS ATÉ O FIM.


Diante de tamanhas humilhações, surras, coroa de espinhos, etc. A atitude de Cristo
naquele dia está resumida em João 13:1 que diz: “...sabendo Jesus que sua hora de passar
deste mundo para o pai tinha chegado, como havia amado os seus, que estavam no mundo,
amou-os até o fim”.

CONCLUSÃO:
O amor infinito do Senhor foi a âncora de sustentação que O levou a resistir todos os
probantes sofrimentos pela humanidade. A humildade demonstrada no lava-pés, os
sofrimentos e a agonia, resumem-se em uma única frase: “Tudo por amor”.

APELO:
Judas, Anãs, Caifás e muitos outros fizeram a escolha errada, desprezando a Jesus e
Seu amor. Pedro também falhou na hora da provação, negou a Jesus, mas voltou-se para o
Seu querido Senhor e se converteu.
Qual é a nossa resposta ao amor de Deus hoje? Embora falhos e vacilantes, podemos
experimentar o amor de Jesus em nossa vida.
28. UM PLANO MARAVILHOSO

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Tornar a salvação uma certeza para os cristãos.

TESE: A salvação é para o pecador.

TEXTO: Efésios 2:8.

INTRODUÇÃO:
Alguns perguntam: O que é salvação? Poderíamos dizer que é um extraordinário
milagre de Deus. Salvação é mais que arrependimento do pecado, é mais que uma
confissão de fé, é mais que ser um membro de uma igreja. Da mesma forma que as
conseqüências do pecado foram universais, a salvação também é de âmbito universal.

I– PLANO DA SALVAÇÃO.
A Palavra de Deus mostra claramente que todos pecaram. Inúmeras pessoas não
podem se salvar porque não querem reconhecer que são pecadoras e muito menos querem
considerar-se perdidas. Se o homem não reconhecer que é pecador, Jesus não poderá
salvá-lo, pois Ele veio salvar pecadores.

1- Todos precisam de um Salvador porque todos pecaram.

Romanos 3:23 “Todos pecaram...”.

2- O homem não pode salvar a si mesmo.

A Bíblia afirma em Tito 3:5 e em Efésios 2:8 e 9, que somos salvos pela misericórdia
de Deus e não por obras e méritos próprios. Pois em Isaías 64:6 diz que “todos os nossas
obras de justiça são como trapos de imundícia”.

3- Deus providenciou a nossa salvação.

Deus deu Seu Bendito Filho para salvar o pecador (João 3:16). Por ocasião de Sua
morte, Ele levou sobre Si nossos pecados (I Pedro 2:24).

II– ASSEGURANDO A SALVAÇÃO.

O homem reconhecer que é pecador.

O primeiro passo para a salvação é o homem reconhecer que é um pecador. Esse


passo é efetuado pelo próprio Espírito Santo, ao ouvir o pecador a mensagem. Esse
reconhecimento é acompanhado de profunda tristeza por ter a pessoa vivido em pecado até
o momento (II Coríntios 7:10).

2- Confiar em Jesus como seu Salvador.

Este é o segundo passo. “Crer”, no sentido bíblico é confiar de modo absoluto,


apoiando-se ou descansando plenamente sobre aquilo em que crê. Este segundo passo
inclui em si o arrependimento. O pecador ao sentir tristeza pelo pecado, é ajudado pelo
Espírito Santo, decide mudar de vida, deixar o pecado e voltar para Deus.
Confessar que Cristo é seu Salvador.

Confessar é declarar publicamente que a pessoa aceitou o Salvador. Após crer com o
coração (Romanos 10:10), é preciso confessar e declarar que agora é crente. Nesse
momento o pecador confessa também a Deus os pecados, decidindo lutar para abandoná-
los, e recebe o perdão (I João 1:9).

CONCLUSÃO:
Muitas pessoas não entendem porque as Escrituras falam tanto em sacrifícios. O
derramamento de sangue tão enfatizado na Bíblia para expiar o pecado, tão-somente
evidencia a malignidade deste e que seu salário é a morte. Os sacrifícios do AT eram
imperfeitos e não poderiam expiar de vez o pecado, mas o Cordeiro de Deus - O Senhor
Jesus Cristo, com Seu sacrifício no Calvário, resolveu para sempre o problema do pecado.

APELO:
Só o perdão pelo sangue de Jesus pode estabelecer a comunhão com Deus. O homem
não é pecador porque peca; ele peca porque é pecador. O homem foi criado para temer a
Deus, adorá-Lo e glorificá-Lo, mas quando peca, deixa de fazer isso. Busquemos ao Senhor
para que Ele opere a Sua salvação em nós.
29. UMA MANCHA MORTAL

ASSUNTO: O perdão Divino.

OBJETIVO: Evidenciar que para a mancha do pecado há solução.

TESE: O perdão Divino nos purifica.

TEXTO: Romanos 6:23.

INTRODUÇÃO:
Algo terrível está acontecendo radicalmente no mundo em que vivemos. Vemos os
noticiários dos rádios, tvs, internet, nos jornais e nas conversas com amigos. Olhamos ao
redor e vemos quanta maldade agindo livremente por onde quer que seja. Realmente algo
terrível está acontecendo. Precisamos perceber que essa maldade não é algo superficial,
mas está profundamente arraigada.
Contemplamos atualmente uma sociedade com todas as suas manifestações
exteriores, e nossos olhos contemplam crimes, guerras, enganos e cobiça por toda a parte.
Volvemos os olhos para nosso interior e vemos as mesmas coisas, em menor grau. Nossa
consciência nos diz que não somos o que deveríamos ser. Há maldade em cada um de nós.
Estamos todos padecendo de uma enfermidade fatal. Qual é? A Bíblia nos diz que essa
doença interior é o pecado.O pecado é a maior mancha sobre a face da terra.

I. O QUE É PECADO?

1- Transgressão da lei de Deus.

Em 1 João 3:4 diz: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei,
porque o pecado é a transgressão da lei”.Transgressão quer dizer “violação”. Veja um sinal
de trânsito, ao indicar que passe, claramente quer dizer que se pode cruzar a rua. Se
indicar que deve-se parar, e você for em frente, você estará transgredindo a lei. A lei divina
é nossa norma de conduta, através da qual Deus revela ao homem o bem e o mal.

2- Rebelião contra Deus.

Nosso pecado não é ofensa apenas para homens, mas para Deus. É um ato de rebelião
contra Ele. Cada ato pecaminoso é uma ferida no coração de Deus.
Consideremos o assunto dos prazeres mundanos. A não ser que tenhamos absoluta
certeza de que um divertimento é bom e aceitável aos olhos de Deus, não devemos
participar dele. Que devemos fazer? I Coríntios 10:31 nos dar a resposta.

3- Omissão do bem.

Em Tiago 4:17 afirma que: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o
faz nisso está pecando”. Vejamos um exemplo de uma pobre mãe, velhinha, que tem um
único filho. Esse filho se desentende de sua mãe gastando todo seu dinheiro numa vida de
pecados. Sua mãe morre. Esse filho a matou tão certamente como se tivesse disparado um
tiro. Há pessoas que sabem de seu dever , no entanto, não cumpre com os mesmos. Isto
significa que estão pecando contra o Senhor, que tanto os ama.

II. QUEM COMETE PECADO?


Somos todos pecadores.

Verifiquemos alguns textos das Escrituras. Romanos 3:23: “Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus”. Eclesiastes 7:20: “Não há homem justo sobre a Terra,
que faça o bem e que não peque”.
O pecado do homem não regenerado pode ser um pecado externo, e o pecado daquele
que foi regenerado pode ser um pecado interno. O pecado pode variar de grau, mas sempre
será pecado. Um crente verdadeiro peca, e, quanto mais consagrado for, mais facilmente
sentirá o pecado. Antes do homem ser salvo, ele possui somente uma natureza, a natureza
do pecado. Ao ser salvo, possuirá duas naturezas dentro dele, as duas lutando
intensamente uma contra a outra. Graças a Deus, porém, a natureza espiritual será a
triunfante nesta guerra. Naquele dia quando contemplarmos a Jesus face a face, a natureza
velha e pecadora será posta de lado para sempre e seremos como Ele. A nova natureza não
peca. “Todo aquele que é nascido de Deus, não vive na prática do pecado, porque o que
permanece nele é a semente; ora esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”
(I João 3: 9).

III. DE ONDE VEIO O PECADO?

1 – O pecado veio de Satanás.

Foi ele quem trouxe o pecado e a ruína ao Jardim do Éden. O homem havia sido
criado à imagem de Deus, sem pecado, mas agora tem a imagem de Adão, seu pai pecador.

2 – Deriva da natureza pecadora do homem.

O pecado vem de um coração pecador. Se o coração anda mal, toda a vida andará má
também. Ver Mateus 15:18.

IV. CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO.

Morte física.

Esta é a primeira conseqüência do pecado. Deus disse a Adão: “Mas da árvore do


conhecimento do bem e do mal não comerás porque no dia em que dela comeres,
certamente morrerás” (Gênesis 2:17). Por fim, comeu do fruto proibido e no devido tempo
morreu, transmitindo isto para todos os seres humanos.

2- Morte espiritual.

Romanos 6:23 “...o salário do pecado é a morte”. Ezequiel 18:20 “A alma que pecar
esta morrerá”. A verdade desses textos é suficiente para fazer qualquer ser humano tremer
e levá-lo a correr para Cristo em busca de misericórdia. Aquele que continuar pecando,
rejeitando a Cristo, será certamente levado para o inferno com os assassinos e todos os
demais pecadores.

V. O REMÉDIO PARA O PECADO.


Em Romanos 8:1 encontramos o remédio que limpa-nos da mancha do pecado e de
suas conseqüências: “Agora pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus, e que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”. Ele nos salva do poder
do pecado, do remorso do pecado e acima de tudo da condenação do pecado.

CONCLUSÃO:
O pecado nos ocasionou uma separação que se não fosse a intervenção divina, seria
eterna. Deus poderia ter usado algum outro meio para Se revelar ao mundo, porém o meio
que escolheu foi enviar Seu Filho Unigênito, que veio e morreu por nós. Ele veio a este
mundo viveu Sua vida, morreu e ressuscitou. Agora O imagino encurvado sob os açoites,
suportando as bofetadas, a coroa de espinhos. Vejo-O na cruz e O ouço exclamar: “Deus
meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Compreendo então que está fazendo uma
oferenda pelo pecado, e que, provando a morte, permite que sejamos livres.

APELO:
Que maravilhosa graça e grandioso amor encontramos no Calvário. Cristo hoje nos
oferece as bênçãos deste ato de infinito amor. Ele quer tirar as manchas de pecados que
existem em nós. Venham a Cristo e receberás a vitória sobre o pecado, e viverás
eternamente em paz
30. UMA TERRA SEM LÁGRIMAS

ASSUNTO: Nova Terra.

OBJETIVO: Tornar a Igreja expectante para a uma Nova Terra.

TESE: No Céu não haverá choro, nem dor.

TEXTO: Apocalipse 21:4.

INTRODUÇÃO:
Esta vida que passamos na terra é passageira, devemos pensar em dois mundos, pois
cometemos suicídio espiritual se vivermos somente para este mundo, sem pensarmos no
que há de vir. Cada homem que possui senso comum, sabe que há outra vida e outra terra.
Notemos um contraste entre esses dois mundos: a terra onde vivemos agora, onde se
vertem lágrimas, e o Céu de Deus, onde não haverá lágrimas. Jesus nos disse que ia
preparar um lugar, onde iremos viver eternamente com Ele. Enquanto João estava na ilha
de Patmos, Deus descerrou o véu da eternidade e lhe deu o privilégio de contemplar as
glórias de nosso lar futuro.

I. TERRA, VALE DE LÁGRIMAS.


Esta terra está repleta de sofrimentos e dores. Tropeçamos com ela em cada esquina e
em cada curva do caminho. O Sol pode estar brilhando por algum tempo, mas logo
desaparece. As sombras recaem sobre nós diariamente, e somos forçados a verter lágrimas
amargas. O mundo está repleto de lágrimas:

Lágrimas da desilusão.

Lágrimas de sonhos frustrados.

Lágrimas da morte.

Mais escuro que qualquer lugar em densas trevas é aquele no qual estamos, quando
somos atingidos pela perda de um ente querido, ou um grande amigo. Com dor
presenciamos funerais, e depois deixamos nossos amados em um lugar longe da nossa
vista, e voltamos para casa, para encontrar um lugar vazio. Com certeza a vida parece vazia
e o nosso coração pesado como chumbo.

II. NOVA TERRA, VALE SEM LÁGRIMAS.


Jesus disse que ia preparar um lugar (João 14:2), João ouviu Jesus proferir estas
palavras e as escreveu, mas João, tempos depois, teve o privilégio de contemplar este lugar
falado por Seu Mestre, isto está registrado em todo o livro do Apocalipse.

É um lugar perfeito.

Haverá muitas pessoas (Apocalipse 7:9).

É uma cidade eterna.

Lugar de música perfeita.

É o lugar onde está Jesus.


Onde Jesus se encontra com Seu povo, Ele não permitiria que houvesse lágrimas.
Neste lugar será banida toda a sorte de sofrimento, pois o desejo do Senhor é que neste
lugar, todos estejam felizes. Jamais alguma lágrima será vertida na Nova Terra, pois esta é
uma Terra sem lágrimas.

ILUSTRAÇÃO:
Um dia alguém perguntou a Mark Twain, famoso escritor: “Quem, no seu parecer, irá
para o céu?” Ele pensou por um momento e respondeu: “Suponho que serão os que se
sintam em casa ao lá chegarem”.
Excelente resposta. Sentir-se-á você, em casa no Céu? Como irá se sentir o escravo de
jogos de azar sem sua mesa de jogo? Estará o ébrio contente ali, num lugar onde não
existem bebidas alcoólicas? Que fará o blasfemador entre pessoas que não tomam o nome
de Deus em vão? Desde agora devemos cultivar hábitos e tendências que correspondem ao
padrão celestial, se quisermos viver lá.

CONCLUSÃO:
O Senhor em breve virá, as profecias indicam isto. A realidade é que ninguém está
satisfeito com esta terra, pois o sofrimento é inevitável, e é para todos, ricos e pobres,
brancos e negros, Todavia, o Senhor Jesus nos oferece um lugar de plena felicidade, um
lugar que não haverá lágrimas, morte, nem pranto, nem dor, nem clamor. A fé no Senhor
Jesus Cristo é o passaporte que nos permitirá entrar pelas portas de pérola da Cidade
Eterna.

APELO:
Queridos ouvintes da Palavra de Deus, o mundo de amanhã não pode ser comparado,
nem superado em beleza e perfeição. A Nova Terra enxuga as nossas lágrimas de hoje
apresentando uma esperança no horizonte. Os quadros mais radiantes, que possamos
pintar da Nova Terra, ficariam muito aquém da realidade. Quer você ter um espaço neste
lugar? Venha para Jesus, Ele te concederá este privilégio.
31. A MORTE JÁ NÃO REINA

ASSUNTO: A morte de Cristo.

OBJETIVO: Explicar o propósito da morte de Cristo.

TEXTO: Romanos 5:14.63

TESE: A morte de Cristo nos livra da condenação eterna.

INTRODUÇÃO
Já dizia o autor John Tood: A morte é o porteiro que nos abre os portões para a vida
eterna.64 Todos nós sabemos que Cristo morreu para nos salvar, porém por quem Cristo
morreu? A sua morte nos liberou do que? Vejamos três objetivos da morte de Cristo.

I. A MORTE VICÁRIA DE CRISTO (Heb.2: 9).

Cristo morreu pelos ímpios. Romanos 5: 6-8.

Cristo morreu voluntariamente. Filipenses 2:8.

ILUSTRAÇAO:
Em uma certa escola, fizeram os regulamentos da instituição. O primeiro culpado que
se achou foi Pedrinho que roubou o lanche de Samuel por que estava com muita fome.
Como o castigo deveria acontecer, o professor Jair decidiu aplicar o castigo que era seis
“reguadas” e começou dando duas em Pedrinho que não aguentou mais. Foi então que
entrou Samuel com o seu forte corpo e se ofereceu voluntariamente para receber o castigo
que era para Pedrinho. Assim também fez Cristo voluntariamente.65

Cristo carregou os nossos pecados. Isaías 53: 5-6

II. A MORTE EXPIATÓRIA DE CRISTO (Heb. 9: 22).

Cristo tem nos liberados da morte. (Romanos 8:22)

Cristo condenou o Diabo com Sua morte. (Hebreus 2:14)

III. A MORTE PROPICIATÓRIA DE CRISTO (Romanos 3: 25).

Cristo nos reconciliou com Deus. (Romanos 5:10)

63
Salvo indicação contrária, todas as referências neste artigo são da Versão de João Ferreira de
Almeida Revista e Atualizada no Brasil (Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1988).
64
Moysés Marinho de Oliveira, Sete mil ilustrações e pensamentos, (Rio de Janeiro: Convenção
Batista Brasileira, 1995), 206.

65
Salvo indicação contraria, todas as ilustrações, pensamentos ou frases sem fonte são da
criatividade do autor ou da internet.
Cristo nos preservou da segunda morte. (Apocalipse 20: 6)

CONCLUSÃO:
Jesus Cristo morreu pela raça humana pecaminosa, fazendo com que, todos os nossos
pecados e culpas fossem imputados nEle. Com isso a raça humana foi libertada da
condenação da morte. Condenando de uma vez por toda o causador da morte, Satanás.
Assim que Cristo, com essa atitude, promoveu uma nova aliança entre o homem caído e
Deus.

APELO:
Gostaria você, neste dia, reconhecer que o nosso Senhor Jesus Cristo é o único que
pode nos levar de volta ao amor perdoador do Pai Celestial. Entendes agora o porquê da
morte de Jesus. Se você reconhece e entendes o que acabou de ouvir, por favor, declare isso
em público e ponha-se em pé.
32. AS TRÊS DIVISÕES CAUSADAS POR SATANÁS

ASSUNTO: A causa do pecado.

OBJETIVO: Mostrar como Satanás nos separa de Deus, do próximo e da vida.

TEXTO: Romanos 3:23.

TESE: O pecado causa a separação nossa de Deus a fonte da vida, e do nosso


próximo.

INTRODUÇÃO:
É evidente que nós cristãos lutamos para não pecar contra Deus. Mas, todavia, apesar
dessa luta que temos, aqui e alí nos sobrevem uma terrível tempesdade e escorregamos.
Quando isso acontece, e nós pecamos contra Deus, nós nos separamos de três coisas
essenciais para nossa vida. Vejamos qual a primeira.

I. SEPARAÇÃO DE DEUS (Gêneses 3:8).

Saul pecou e se separou de Deus. (I Samuel 15:11)

Já dizia Henry Van Dyke: “Um homem sem um país é um exilado no mundo, um
homem sem Deus é um órfão na eternidade.”

ILUSTRAÇÃO:
a) Durante milênios, uma pedra permaneceu no leito de um riacho no Estado da
Carolina do Norte, Estados Unidos, sem ser tocada por mãos humanas. Certo dia, um
homem ergueu a pedra, viu que seu peso era fora do comum e decidiu usá-la como retentor
de porta em sua casa. Ali ficou durante anos. Um dia, um geólogo passou por aquele
caminho e percebeu a pedra. Seus olhos experientes reconheceram nela uma pepita de
ouro - o maior volume de ouro nativo encontrado a leste das Montanhas Rochosas.

b) Uma antiga tradição rabínica diz que, quando foi construído o templo de Salomão,
as pedras maciças para as paredes e os alicerces foram cortadas da rocha viva e modeladas
na própria pedreira, sendo depois transportadas para o monte onde se erguia o templo. De
acordo com a história, uma pedra de tamanho incomum foi levada para o local, mas os
construtores não encontraram o lugar certo para colocá-la, de modo que ficou de lado, sem
uso. Enquanto continuavam o trabalho no alicerce, aquela pedra parecia estar sempre no
caminho deles. Durante longo tempo permaneceu negligenciada e até rejeitada. Então, um
dia, os construtores chegaram ao local onde devia ser colocada a pedra angular. Para poder
suportar o tremendo peso do templo, a pedra precisava ter tamanho e resistência enormes.
Tentaram colocar várias pedras, mas nenhuma era apropriada. Por fim, a atenção deles foi
chamada para a pedra rejeitada fazia tanto tempo. Exposta às intempéries durante aqueles
anos todos, ela não revelava nenhum defeito ou rachadura e, quando colocada no devido
ângulo, encaixou-se perfeitamente.
Da mesma forma, quando pecamos, infelizmente nós rejeitamos Deus e nos
separamos dEle.

II. NOS SEPARAMOS DO PRÓXIMO (Gêneses 3:12).


O homem sempre esta matando o seu próximo. (Êxodo 2:12)

O homem sempre quer colocar a culpa em seu próximo.


COMENTÁRIO:
Começaram então a ver o verdadeiro caráter de seu pecado. Adão censurou a
companheira pela sua insensatez ao sair de seu lado, e deixar-se enganar pela serpente.66

III. DEIXAMOS DE VIVER PLENAMENTE (Gênesis 3:19).


O homem foi criado para ter vida e vida em abundancia. (João 10:10)

ILUSTRAÇÃO:
Certo jovem valoroso na igreja, fazia parte da diretoria jovem, cantava no coral da
igreja, dava bons exemplos e testemunhos, era um ótimo cristão e valoroso homem. Um
dia, ele ficou entusiasmado pela vida mundana que o mundo poderia lhe oferecer. Decidiu
abandonar o coral, a diretoria jovem, foi disciplinado e por fim foi removido do Livro da
igreja. Viveu uma vida promíscua com muita liberdade e sem responsabilidades. Passado
dois anos com nesta “vida”, ficou sabendo que havia contraído o vírus da AIDS. Somente
aí, quando sua vida já estava pela metade, foi que ele decidiu buscar a Deus novamente.
Por que é que nós só buscamos a Deus quando nossa vida está em perigo?

CONCLUSÃO:
Nós quando pecamos, entristecemos a Deus. E quando isso ocorre, nos separamos
primeiramente dEle, depois do nosso próximo e se persistimos no pecado, Deus nos
separará definitivamente da vida que possuímos.

APELO:
Que cada um de nós aqui presentes, sempre possamos levar em consideração estas
três separações que ocorrem na vida de todo ser humano. Vamos refletir e lutar para
abandonar os pecados ocultos que ainda persistem em existir em nosso coração. Faça um
voto hoje e decida começar uma nova vida santa e pura do lado do Todo Poderoso.

66
Ellen White, Patriarcas e Profetas, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994), 57.
33. A FÉ PROVADA POR FOGO

ASSUNTO: A perseverança da fé.

OBJETIVO: Mostrar os benefícios de ter fé em meio às provações.

TEXTO: I Pedro 1:7.

TESE: As provações são o meio que Deus usa para nos preparar.

INTRODUÇÃO:
Para que o vinho seja feito é necessário que ele seja pisoteado. Para que o pão seja
produzido é necessário que ele seja amassado. Da mesma forma, o cristão para ser forte,
ele necessita passar por algumas provas. Hoje veremos qual é a necessidade da provação,
qual o seu resultado e significado em nossa vida.

I. A NECESSIDADE DA PROVAÇÃO (I Pedro 1:6-7).

Para que sejamos obedientes. (Hebreus 11:17)

ILUSTRAÇÃO:
Narra uma lenda que o poderoso monarca Ninrode mandou jogar Abraão em uma
fornalha chamejante porque o patriarca recusava-se adorar os ídolos de seu império.
Milagrosamente, porém, Deus transformou as brasas incandescentes em um macio leito de
pétalas. Todo este evento foi possível, diz a lenda, graças à incondicional obediência
daquele temente homem de Deus.67

Para que sejamos agradáveis à Deus. (Malaquias 3:3-4)

Para preparar outros.

ILUSTRAÇÃO:
Geralmente quando nós ficamos enfermos, nos sentimos fortalecidos, experientes e
preparados. Quando vamos ajudar os outros nós podemos auxiliar estas pessoas por que já
sabemos bem como devemos agir.

II. O RESULTADO DA PROVAÇÃO (Apocalipse 3:10).

Produz gozo. (I Pedro 4:13)

Produz paciência. (Tiago 1:3)

67
Moisés Marinho de Oliveira, Manual de Ilustrações, (Rio de Janeiro: Convenção Batista
Brasileira, 1997), 161.
ILUSTRAÇÃO:
Certa vez, uma jovem francesa contou-nos a sua história. Ela cursava a universidade,
era alegre, esportiva, risonha, querida por todos. Certo dia sobreveio-lhe uma terrível dor
na perna, que mais tarde, descobriu-se ser uma tuberculose óssea. Ela mesmo assim
aprendeu na cama durante seis anos. Dizia ela: “Não! Não é possível que Deus tenha me
reservado esse destino... Eu o recuso!” Durante três dias e três noites debateu-se numa
íntima e desesperada revolta. Finalmente uma força Divina a invadiu, amparando-a e
transformando aquela existência mutilada numa fonte de comunicação espiritual e de
amor. Eis o que ela disse depois: “O que minha doença me proíbe com: atividade, relações
socias, estudos universitários, sucesso. O que me permite: Silêncio, reflexão, cultura
pessoal, vida interior e oração. Com tudo isso construirei uma nova casa”.68

III. O SIGNIFICADO DA PROVAÇÃO (I Pedro 4:13).

É uma revelação de Deus. (Jó 42: 5-6)

É um sinal de filiação. (Hebreus 12:6)

CONCLUSÃO:
Todos os cristãos passam por provações. Existe a necessidades de sermos provados
para que sejamos obedientes. A paciência e o gozo que hoje temos são produzidos pelas
provações. As provações significam a vontade de Deus sendo reveladas em nossa vida.

APELO:
Jamais se deixe abater pelas dificuldades que a vida apresenta. Quando pensamos
que estamos com um grande problema, vemos as dificuldades dos outros e reconhecemos
que o nosso é um grão de areia. Deus está sentado em Seu trono. Ele tudo vê e tudo tem em
Suas mãos. Deus, está ao teu lado, tanto nos momentos bons como nos momentos de
dificuldades. Você crê nisso?
Então deixe Deus ser o Grande Comandante em sua vida.
Está você disposto a aceitar essa realidade? Então se coloque em pé para cantarmos o
hino “Grande Comandante”. (Hino no. 342 do Hinário Adventista)

68
Ibid., 197.
34. ADMINISTRANDO OS DONS DE DEUS

ASSUNTO: Mordomia cristã.

OBJETIVO: Estimular os membros a usarem melhor, os dons.

TEXTO: I Coríntios 4:1 e 2.

TESE: Deus nos concedeu dons para administrarmos com Sua ajuda.

INTRODUÇÃO:
Ao criar o Ser Humano, Deus também providenciou alguns benefícios para o ser
criado. Como Deus é o Dono de tudo o que possuímos, Ele um dia irá nos pedir de volta
esses benefícios. Hoje iremos refletir em quatro benefícios.

I. O DOM DA SAÚDE (Romanos 12:1).

A prosperidade da saúde. (III João 2)

A prevenção das doenças. (Êxodos 15:26)

A santidade do corpo. (I Coríntios 3:16-17)

II. O DOM DO TEMPO (Salmos 90:12).

Tudo tem seu tempo. (Eclesiastes 3:1)

Recebemos um limite de tempo. (Salmos 90:10)

ILUSTRAÇÃO:
Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano.
Para você perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê
prematuro.
Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.
Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar
um acidente.
Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que venceu a
medalha de prata em uma olimpíada.
Ontem é história. O amanhã pertence a Deus. O hoje é uma dádiva, por isso é
chamado de “presente”!!!

Confiamos nosso tempo para Deus. (Salmos 31: 15)

III. O DOM DO INTELECTO (Romanos 12: 2).

Recebemos sabedoria de Deus. (Salmos 111: 10)

Aproveitamos os dons espirituais. (Colossenses 2: 2)

ILUSTRAÇÃO:
Um sábio desafiava a qualquer pessoa a discutir com ele sobre o cristianismo. Certo
dia, enquanto falava a uma pequena platéia, um homem humilde e mal vestido se dispôs a
argumentar com o sábio. Neste momento o sábio lhe franqueou a palavra dizendo:
“Responda meus argumentos!”. O humilde homem apanhou uma laranja, descascou com
calma, chupou-a e voltando-se para o orador respondeu: “Estou pronto para falar”. O
sábio, com um sorriso irônico, foi dizendo: “Até que enfim! Vamos lá! Fale, fale... que tem a
dizer em resposta aos meus argumentos contra o cristianismo?” Então, perguntou-lhe o
homem! “A laranja que chupei estava doce ou azeda?” O silêncio foi total, quebrado em
seguida por imensa gargalhada. Todos riam! Mas, quem mais ria era o sábio que disse:
“Foi o senhor que chupou a laranja... O senhor é quem deve saber se ela é doce ou azeda!”.
“Um momento, vamos com calma, ... Se quem chupou a laranja foi eu e só eu é que sei se
ela é doce ou azeda, isso fala a meu favor e em favor de minha fé cristã!!! Antes de me
tornar cristão, minha vida era de uma forma. Um dia conheci o evangelho e fui
transformado. Um verdadeiro milagre! De modo que como o senhor vê, eu provei da
laranja da salvação e sei que ela é doce, muito doce. Na verdade é o senhor que está
fazendo o papel de maluco, falando de assunto que o senhor não conhece. Se o senhor
nunca experimentou a fé cristã como pode saber o gosto que ela tem?” O sábio saiu em
silêncio

IV. O DOM DO DINHEIRO (I Timóteo 6: 7-10).

Administramos os bens de Deus. (I Pedro 4:10-11)

Devolvemos os dízimos e ofertas a Deus. (Malaquias 3: 10)

Recebemos prosperidade de Deus. (Malaquias 3:10-12)

CONCLUSÃO:
O Criador nos deu o Dom da saúde para vivermos bem aqui neste mundo. O Dom do
tempo para dedicarmos a Ele. O Dom do intelecto para usarmos em beneficio dEle. E o
dom do dinheiro, para usarmos bem e termos prosperidade.

APELO:
Talvez aqui hoje existam pessoas que não estejam sabendo administrar melhor os
dons. Se você se sente assim, coloque-se de joelhos e peça perdão a Deus. Em seguida faça
um voto entre você e Deus, tomando decisões de usar melhor os dons que Ele lhe deu.
35. JUSTIFICADOS PLENAMENTES

ASSUNTO: Justificação pela fé.

OBJETIVO: Mostrar que somos justificados por Deus.

TEXTO: Romanos 5:1.

TESE: A justificação é por meio da nossas fé em Cristo, não por nossas obras.

INTRODUÇÃO:
Apesar de todos os seres humanos pecarem, Cristo veio trazer a vitória a nós por
intermédio do Seu nome. Nada do que nós venhamos a fazer, irá nós dar a salvação,
precisamos somente ter fé, para assim obtermos a paz que tanto precisamos.

I. JUSTIFICADOS PELA FÉ (v. 1).

Todos somos pecadores. (Romanos 3:23)

ILUSTRAÇÃO:
Existe na África uma árvore cuja influência maléfica atingi uma enorme área ao seu
redor. Todo viajante que se abriga à sua sombra é inconscientemente atraído por um
inebriante odor que suas flores exalam e em poucos momentos, é dominado por um
irresistível sono, que o leva a uma morte lenta. Assim ocorre pelos que são atraídos pelas
insidiosas garras do mundo e de Satanás. São levados rápidos e sorrateiramente à morte
espiritual.69

Justificados por crer. (Romanos 4:3)

II. JUSTIFICADOS PARA A PAZ (v. 1).

Reconciliação com Deus. (II Coríntios 5:19)

ILUSTRAÇÃO:
Um crente, já idoso, cego de um olho, estava sentado, um dia, em um banco rústico
diante de sua casa que era em um pequeno povoado, quando o seu pastor chegou para
visitá-lo. Então o pastor uma vistaeus. II co 1binistrarmos com Sua
ajuda.
perguntou para
o velho crente como ele estava passando. O ancião respondeu que não tinha de que se
queixar pois estava em paz com Deus, em paz com a alma e em paz com todos os vizinhos e
amigos. Eis uma coisa admirável: Estar em paz com Deus por meio da fé em Jesus
Cristo.70

69
Moisés Marinho de Oliveira, Manual de Ilustrações, (Rio de Janeiro: Convenção Batista
Brasileira, 1997), 175.

70
Ibidem, 174.
Reconciliação produz paz. Romanos 5:10.

III. JUSTIFICADOS POR CRISTO (v. 1).

Justificados por sua vida. (Romanos 5:18)

Justificados por sua morte. (Romanos 5:10)

CONCLUSÃO:
Todo ser humano (com exceção de Jesus) pecou. Destituídos estamos da glória de
Deus. Necessitamos sermos justificados. E somos justificados pela fé, somos justificados
para termos paz e somos justificados por Aquele único Ser que veio a esta terra e não
pecou, Jesus Cristo, o Justo.

APELO:
Cada um de nós aqui hoje, carecemos de justificação. Essa justificação, só
alcançaremos com a fé no Justo, Jesus Cristo. Você que ainda não sente-se justificado
ainda, deseja? Se a sua resposta é sim, por favor ponha-se de pé.
36. OS FRUTOS DO REINO DE DEUS

ASSUNTO: A obra de Deus na terra.

OBJETIVO: Promover o interesse para o trabalho missionário.

TEXTO: Marcos 4:26-29.

TESE: Deus deseja que todos trabalhem em prol do crescimento do Seu reino na
terra.

INTRODUÇÃO:
Aqueles que tem uma certa experiência com plantações, sabe que é necessário haver o
plantio, depois o cuidado para o crescimento e logo após de toda a conservação, chega o dia
da grande colheita. Jesus nos ilustrou tudo isso para nós no Evangelho de Marcos.
Abramos a Bíblia.

I. A PLANTAÇÃO NO REINO DE DEUS (vss. 26-27).

Cristo o Semeador. (Mateus 13:26)

A boa semente. (Mateus 13:38)

II. O CRESCIMENTO NO REINO DE DEUS (v. 28).

1- Deus quer o crescimento. (Levíticos 26:9)

ILUSTRAÇÃO:
John Wesley viajou a cavalo cerca de 250 mil milhas, uma média de 20 milhas por
dia, durante 40 anos; pregou 40 mil sermões; publicou 400 livros; conhecia 10 idiomas.
Aos 83 anos, costumava ficar aborrecido quando não escrevia mais de 15 horas por dia,
pela ardência que acometia em seus olhos, e aos 86 anos, ficava decepcionado quando não
podia pregar mais que duas vezes ao dia. Quão bom seria se todo o cristão tivesse a
disposição de crescer como John Wesley.

2- Deus dá o crescimento. (Colossenses 2:19)

III. A COLHEITA NO REINO DE DEUS (v. 29).

Os campos estão maduros. João 4:35.

ILUSTRAÇÃO:
Thomas Johannes Bach, estudante de Engenharia, caminhava por uma rua de
Copenhague certo dia, quando um juvenil se aproximou dele com um folheto na mão.
- Aceita este folhetinho? - perguntou o menino. - Ele tem uma mensagem para o
senhor.
Olhando para o folheto, Thomas viu que era religioso. Não estava interessado e não gostou
de ter sido parado na rua por causa de um folheto.
- Por que você incomoda as pessoas com a sua religião? - quis saber ele. - Sou
perfeitamente capaz de tomar conta de mim mesmo.

Como o rapazinho continuasse com a mão estendida, Thomas pegou o folheto de modo
grosseiro, rasgou-o e colocou-o no bolso. O garoto virou-se e foi embora muito triste. Mas
Thomas não conseguiu tirar os olhos do menino.

Dirigindo-se ao vão de uma porta, o juvenil curvou a cabeça e orou silenciosamente.


Thomas observava e percebeu que lágrimas corriam pela face do menino. O coração de
Thomas foi tocado. Ali estava alguém que se importara tanto com sua alma, a ponto de
oferecer-lhe um folheto, e ele o havia rejeitado. A partir daquele momento, a vida de
Thomas tomou um rumo diferente. Em vez de tornar-se engenheiro, tornou-se missionário
na América do Sul.

Alguns, lendo acerca do método que o juvenil usou para testemunhar, podem acusá-lo de
"impor" sua religião aos outros, e talvez ele o estivesse fazendo. Alguns podem concluir que
as lágrimas dele provinham de sentimentos feridos, e não de preocupação pela alma de
Thomas - e podem estar certos! Mas outros ainda podem ver nas lágrimas do rapazinho
um interesse genuíno pelas almas, como se estivesse clamando: "Passou a sega, findou o
verão, e nós não estamos salvos"
(Jer. 8:20) - e talvez estejam certos! Por que não dar ao garoto o benefício da dúvida?
Testemunhar por Cristo deve ser feito de modo cativante e inofensivo; as lágrimas
derramadas devem provir de preocupação pelas almas e não de sentimentos feridos. Mas
quem pode contestar o fato de que o Espírito Santo usou o testemunho do menino para
ganhar uma alma para Cristo? Estamos nós fazendo a mesma coisa por Ele?

Não posso deixar de crer que no grande dia da colheita, no fim do mundo (ver S. Mat.
13:39), aquele rapazinho virá com regozijo, trazendo seu "feixe" de almas!

Frutos para a vida eterna. (João 4:36)

CONCLUSÃO:
Todos aqui, somos fortes candidatos ao Reino de Deus. Porém devemos plantar e
investir no Reino de Deus para que haja um crescimento e quando todos já estiverem
prontos, preparados e maduros, possa haver uma bela colheita.

APELO:
Quer você, meu irmão, minha irmã, se preparar espiritualmente para esta plantação e
colheita da Palavra de Deus. Então, por favor, ajoelhe-se e ore e peça a Deus capacitação
dos altos céus para ser um bom plantador para o Reino de Deus.
37. O LÍDER POR EXCELÊNCIA

ASSUNTO: Cristo o Grande Líder.

OBJETIVO: Mostrar que Jesus é nosso Líder maior.

TEXTO: Mateus 21:23.

TESE: Jesus é o nosso melhor exemplo de liderança.

INTRODUÇÃO:
A reflexão é um dos principais meio que os líderes tem de aprender com o passado. A
maneira de atrair e motivar as pessoas determina o êxito de um líder. A função de um líder
é elevar as aspirações das pessoas e liberar suas energias para que tratem de realizá-las.
Jesus Cristo é o Líder que contém todas essas características. Vejamos como Ele atuava:

I. O LÍDER MESTRE.

Cristo ensina a Nicodemos. (João 3:2)

Cristo ensina os discípulos. (Mateus 18:1-5)

Cristo ensina a multidão. (Mateus 5)

II. O LÍDER ESPIRITUAL.

Cristo o Pão da Vida. (João 6:27)

ILUSTRAÇÃO:
O profeta Oséias chama Efraim de “pão que não foi virado”. O pão a que ele se refere
era uma espécie de panqueca. Entre todas as classes no Oriente usa-se um pão assado
sobre pedras quentes. O importante aí é virar o pão no momento certo. Caso contrário, ele
queima de um lado e fica cru e pastoso no outro. Em Israel o desempenho externo era
realizado com exatidão, mas a indiferença interna para com as coisas divinas era a própria
“crueza”. Em contrapartida, Jesus já não era assim, pelo contrário, era o verdadeiro “Pão
Espiritual” que devemos nos alimentar todos os dias.

Cristo o sofredor modelo. (João 18: 1-11)

ILUSTRAÇÃO:
Na cidade de Pottsville (EUA), em decorrência de uma forte ventania, uma fio elétrico
de alta voltagem, tendo-se rompido, jazia com uma extremidade no passeio, ao longo do
qual caminhava um engenheiro, despercebido do fato. Um operário, que se encontrava nas
proximidades, viu o perigo e gritou para adverti-lo, mas a sua voz foi abafada pelo
ambiente. Tomando de uma pedra, atirou-a então nas costa do engenheiro, que destarte
afastou-se do fio, sobre o qual estava para pisar. Podemos dizer que Jesus é o engenheiro
que levou a pedrada, pois Ele sofreu para nos dar o exemplo de que morreu pelos nossos
pecados.71

71
Moisés Marinho de Oliveira, Manual de Ilustrações, (Rio de Janeiro: Convenção Batista
Brasileira, 1997), 219.
III. AS ORDENS DE UM LÍDER.

Cristo um líder que sabe ordenar. (João 2:7-8)

“Um líder vê sempre três coisas: O que deve ser feito, o que pode ser feito e como
fazê-lo.”72

Cristo um líder de uma única palavra. (Mateus 8:7)

CONCLUSÃO:
Se procurarmos alguém para ser o nosso líder modelo, essa pessoa seria Jesus. O
Mestre sabia como ninguém a ensinar. Ele tinha também uma vida espiritual que serve
como modelo a nós. Por último sabia delegar funções, muito bem.

APELO:
Por isso tudo, que Jesus é para mim o Líder modelo que eu necessito. E você? Jesus é
seu líder modelo? Se não é, deixe que Ele seja, pois assim sua liderança será uma liderança
eficaz.

72
Moisés Marinho de Oliveira, Sete mil ilustrações e pensamentos, (Rio de Janeiro, Convenção
Batista Brasileira, 1983), 186.
38. O PRIMEIRO MILAGRE

ASSUNTO: O primeiro sinal messiânico de Jesus aos judeus.

OBJETIVO: Mostrar que os milagres são para todos.

TEXTO: João 2:11.

TESE: Assim como Deus operou milagres antigamente, Ele deseja realizar hoje em
nossa vida.

INTRODUÇÃO:
Já dizia um certo escritor: “Para ser realista, é preciso acreditar em milagres”. Jesus
foi a um casamento na Galiléia e lá realizou o Seu primeiro milagre. Tudo o que Jesus fez
foi para nossa edificação. Todos nós precisamos de um milagre em nossa vida,
independente de raça, cor ou credo. Hoje iremos analisar este primeiro milagre de Jesus.
Vejamos como foi.

I. A OCASIÃO DO MILAGRE (vss. 2-3).

Uma festa de Bodas. (Verso 2a)

Jesus entre os convidados. (Verso 2b)

A alegria por sua presença. (Verso 3)

COMENTÁRIO:
Jesus via em cada alma, alguém a quem devia ser feito o chamado para Seu Reino.
Aproximava-Se do coração do povo, misturava-Se com o povo, como Alguém que lhe
desejava o bem-estar. Procurava os necessitados nas ruas públicas, nas casas particulares,
nos barcos, nas sinagogas, às margens do lago e nas festas nupciais. A poderosa simpatia
pessoal que dEle emanava, conquistava os corações.73

II. A NECESSIDADE DO MILAGRE (Versos. 3-6).

Grandes quantidades de convidados. (Verso 3)

COMENTÁRIO:
O exemplo de Cristo de Ligar-Se aos interesses da humanidade deve ser seguido por
todos os que pregam a Sua Palavra, e todos quantos receberam o Evangelho de Sua graça.
Não devemos renunciar a comunhão social, não devemos nos retirar dos outros. A fim de
atingir todas as classes, precisamos ir ter com eles.74

73
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994),
152.
74
Ibidem.
Uma semana de festa. (Versos. 4-6)

Poucos recursos dos noivos. (Versos. 5-6)

III. O RESULTADO DO MILAGRE (Versos 11-12).

Os discípulos creram nEle. (Verso 11)

COMENTÁRIO:
Crer é receber um Senhor, um Rei que é realmente Rei, recebê-Lo sem condições, um
Rei absoluto, que está além de qualquer democracia.75 Deus não pode ser explicado, mas
pode ser experimentado. Conheça Aquele em quem tenho crido.

A festa terminou feliz. (Verso 12)

COMENTÁRIO:
Nunca deveríamos dar ao mundo a falsa impressão de que os cristãos são pessoas
tristes, descontentes. Se nossos olhos estiverem fixos em Jesus, veremos um compassivo
Redentor, e havemos de receber luz de Seu semblante. Onde quer que reine o Seu Espírito
aí habitará a paz. E haverá alegria também, pois há uma calma e santa confiança em
Deus.76

CONCLUSÃO:
Quão bom e maravilhoso é sentirmos os milagres ocorrendo em nossa vida. Talvez
não percebemos a ocasião em que os milagres acontecem em nossa vida. Nem tampouco,
sentimos a necessidade de um milagre. Mas você sempre deve pedir como último
resultado, o milagre da transformação em sua vida pelo Espírito Santo.

APELO:
Não se sinta tímido nem constrangido em pedir o milagre da transformação
publicamente. Sendo assim, todos aqueles que desejam este maravilhoso milagre, queira
colocar-se em pé e cantar comigo a música: “Renova-me”.

75
Moisés Marinho de Oliveira, Sete mil ilustrações e pensamentos, (Rio de Janeiro, Convenção
Batista Brasileira, 1983), 82.
76
Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994),
153.
39. UMA MISERÁVEL PECADORA PERDOADA

ASSUNTO: O perdão Divino.

OBJETIVO: Levar as pessoas a aceitarem o perdão Divino.

TEXTO: S. João 8:11.

TESE:

INTRODUÇÃO:
Um certo homem chamado Alexander Pope certa vez disse: “Errar é humano; perdoar
é divino”. Hoje iremos estudar sobre uma mulher pecadora que experimentou o perdão de
Deus. Vamos ver como foi a conduta de seus acusadores e em seguida, a conduta de Jesus e
por último, a própria conduta dela. Vamos começar falando de seus inimigos.

I. A CONDUTA DE SEUS INIMIGOS (S. João 8: 3-5).

Brutalmente grosseiros. (Verso 3)

Abertamente hipócritas. (Verso 4-5)

COMENTÁRIO:
Sua fingida reverência ocultava um laço fundamente armado para sua ruína.
Lançaram mão dessa oportunidade para garantir-Lhe a condenação, julgando que, qual
fosse a decisão que Ele desse, haviam achado ocasião de acusá-Lo. Se absolvesse a mulher,
seria acusado de desprezar a Lei de Moisés. Declarasse-a Ele digna de morte, e seria
denunciado aos romanos como assumindo autoridade que só a eles pertencia.77

II. A CONDUTA DE JESUS (João 6-11).

Seu perfeito conhecimento. (Versos 6-7)

COMENTÁRIO:
Jesus bem sabia para que fim fora levado este caso. Lia o coração, e conhecia o
caráter e a história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses
pretensos guardas da justiça, haviam, eles próprios, induzido a vítima ao pecado, a fim de
deitarem a Jesus numa armadilha.78

Seu supremo poder. (Verso 9)

Sua divina misericórdia. (Verso 10-11)

77
Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994),
461.
78
Ibidem.
ILUSTRAÇÃO:
Em seu livro, Just for Today (Por Hoje Só), James Keller conta como numa tarde de
Janeiro de 1951, Sakuichi Yamada, uma garota japonesa cristã, aproximou-se do
superintendente da penitenciária numa das menores cidades do Japão. Entregou-lhe um
pacotinho que trazia o endereço dela como remetente, e pediu que ele o entregasse a um
certo criminoso condenado. Depois saiu em silêncio.
O pacote continha livros cristãos e uma confortadora carta da garota. A carta concluía com
estas palavras: “Aos olhos de Deus, um criminoso é Seu filho.” E a assinatura era,
simplesmente: “Uma estudante.” O superintendente da prisão entregou o pacote a um
assassino que tinha sido condenado à execução por ter eliminado uma família de três
pessoas. Quando o sentenciado leu os livros e a carta, foi profundamente tocado e escreveu
para Yamada. Confessou-se como um endurecido criminoso e reconheceu que tinha medo
de morrer, mas que desde a leitura dos livros e da carta seu temor havia diminuído
notavelmente. Concluiu a carta dizendo: "Quão grande é a misericórdia de Deus para
comigo, este pecador. ... Que Deus a abençoe.”

III. A CONDUTA DA PECADORA (João 8:10-11).

Totalmente culpável. (Verso 10)

Misericordiosamente perdoada. (Verso 11)

PENSAMENTO:
A misericórdia de Deus, é misericórdia Santa, que sabe perdoar o pecador, porém não
protegê-lo; é um santuário para quem se arrepende, mas não para quem dela presume.79

CONCLUSÃO:
De maneira alguma podemos ter a conduta dos inimigos de Jesus. Devemos sim,
amar uns aos outros como Ele nos amou. Devemos sem dúvida, sempre tentar ser a
imagem e semelhança de Jesus, tentar imitá-Lo de todas as formas. E por último
reconhecer que não somos nada e que necessitamos do perdão de Deus todos os dias.

APELO:
Que você sempre possa ter em mente o texto bíblico que diz: “Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a
justiça”. Ajoelhe-se neste momento pedindo a Deus perdão pelos seus pecados e só levante
quando você sentir a certeza do perdão Divino.

79
Moisés Marinho de Oliveira, Sete mil ilustrações e pensamentos, (Rio de Janeiro, Convenção
Batista Brasileira, 1983), 202.
40. O FIM DO MUNDO

ASSUNTO: Volta de Cristo.

OBJETIVO: Acordar os membros para o tempo do fim.

TEXTO: Mateus 24:14.

TESE: Jesus está perto de voltar.

INTRODUÇÃO:
Sem sombra de dúvidas, todos os acontecimentos apontam para o tempo do fim. E a
única coisa que sobressairá é o Evangelho. Mas como o Evangelho se relacionará com o
resto do mundo. Um certo autor chamado Max Müller disse: O Evangelho é o
cumprimento de todas as esperanças, a perfeição de toda a filosofia, a interpretação de
todas as revelações, a chave de todas as aparentes contradições do mundo físico e moral.
Vejamos como o Evangelho estará ligado ao restante do planeta.

I. O EVANGELHO A TODO O MUNDO.

Todo o ser humano escutará o Evangelho. Apocalipse 14:6.

PENSAMENTO:
Preferia ser um instrumento para salvar uma alma da morte a ser proclamado como o
melhor pregador da terra. Sim, sentiria um júbilo bem mais intenso em trazer uma pobre
mulher aos pés de Cristo do que se designado Arcebispo de Canterbury. Ganhar uma alma
que ia diretamente para o inferno é um triunfo mais glorioso do que se coroado príncipe na
arena das controvérsias religiosas. Oh! Que alegria, ao se voar para os céus, encontrar lá
uma multidão de convertidos e ao entrar na glória poder dizer: “Aqui estou Pai, com os
filhos que deste”. Charles H. Spurgeon.80

Até os mortos escutarão o Evangelho. I Pedro 4:6.

Aí de mim se não anunciar o Evangelho. I Coríntios 9:16.

II. PREGAÇÃO DO EVANGELHO PARA TESTEMUNHO A TODAS AS NAÇÕES.

1) Cristo o exemplo do Evangelho. João 1:7.

ILUSTRAÇÃO:
Quando o Almirante Foote esteve com a sua esquadra na Tailândia, convidou os
dignatários reais de um remoto país oriental para um jantar de gala a bordo de um dos
encouraçados. Logo após os convidados terem ocupado os seus lugares à mesa e antes que
os taifeiros começassem a servir a refeição, o velho lobo do mar, como era seu costume,
ergueu-se e deu graças ao Senhor pela refeição que lhes era concedida. Surpreso o Rei
segredou-lhe: Sempre pensei que somente os missionários cumpriam este ritual! – Bem,
replicou tranquilamente o almirante: Mas cada cristão deve ser um missionário! Assim foi

80
Moisés Marinho de Oliveira, Manual de Ilustrações, (Rio de Janeiro: Convenção Batista
Brasileira, 1997), 94.
Cristo, o primeiro a nos dar o exemplo de como nos devemos ser missionários e
testemunhas.81

2) Devemos pregar o Evangelho como nós sabemos. I Coríntios 2:1.

III. O EVANGELHO E O FIM DO MUNDO.

1) Tudo tem um princípio e um fim. Isaias 46:10.

2) Jesus Cristo é o principio e o fim. Apocalipse 1:8.

CONCLUSÃO:
Sem sombra de dúvida que o Evangelho será proclamado em todo o mundo, nenhum
ser humano terá desculpas de que não ouviu o Evangelho Eterno. Toda criatura; toda
nação; toda tribo; toda língua e povo; escutará a mensagem do regresso de Jesus. Após
tudo isso virá o fim, que culminará exatamente com a volta de Jesus.

APELO:
Nós devemos estar preparados quando isso ocorrer, por que senão nos ficaremos
temerosos quando todas estas coisas começarem a acontecer. Assim que admoesto a todos
quanto puderem a se preparar para este fim. Mude o seu comportamento, mude a sua
maneira de viver e seja mais semelhante a Jesus, se preparando para o Seu retorno.

81
Ibid., 231.
41. QUANDO OBEDECER TORNA-SE ERRADO

ASSUNTO: Obediência.

OBJETIVO: Despertar nos membros o interesse pela verdadeira pratica da


obediência.

TEXTO: Gên. 4: 3-7 , I Samuel 15, I Samuel 13: 8-23

TESE: Obedecer de forma errada nos leva a conseqüências desagradáveis.

INTRODUÇÃO:
A obediência é um dos fatores fundamentais na obra de salvação do homem. A morte
de Cristo na cruz é o principal, mas um é consequência do outro. Pois somos salvos pelo
sacrifício de Jesus, mas é aceitando este presente que praticaremos a obediência. Existem
duas formas de se obedecer a Deus. Aquela que fazemos o que Deus pediu mas não da
forma como pediu, sim da nossa maneira, da nossa forma e no momento em que
queremos; e aquela que fazemos o que Deus pediu, exatamente da forma como recebemos
sem acrescentar e nem tirar nada. Na Bíblia vamos encontrar os dois tipos de obediência,
um através de pessoas que apesar de terem “boas” intenções praticaram a obediência
incorreta e outras que obedeceram fielmente à palavra de Deus.
Vamos conhecê-las e estudar suas atitudes.

I. CAIM E ABEL. (Gên. 4:3-7)


Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, ofereceram uma oferta ao Senhor, Caim ofereceu
frutas e Abel um cordeiro. E Deus se agradou somente da oferta de Abel. Por que? Porque
Caim não procedeu bem ,isto é, o ato de ofertar foi correto mas o procedimento errado.
Fica mais claro quando lemos o conselho de Deus a Caim, nos versículos 6 e 7. Antes dele
matar Abel, Deus disse: “... Se procederes bem, certamente voltarás a erguer o rosto; e se
procederes mal, o pecado deitar-se-á à sua porta ... cuidado... deves dominá-lo.”
Observemos que ambos obedeceram a Deus pois ofertaram, mas só Abel ofertou da forma
que Deus pediu.

II. SAUL. (I Samuel 13 e 15)


Saul foi o primeiro rei de Israel, foi escolhido pelo povo para governar, mas não foi
um bom Rei, pois obedecia a Deus do seu jeito e não da forma que Deus pedia. No capítulo
13 de I Samuel, Saul com intuito de trazer segurança ao povo e a seu exercito ofereceu
sacrifícios a Deus, atitude ilícita, pois esta cerimônia não cabia ao rei fazer, ele agiu com
boas intenções, mas não obedeceu os preceitos como Deus havia ordenado . Outro exemplo
de suas atitudes foi quando o profeta Samuel mandou Saul destruir todos os Amalequitas e
tudo o que tivesse vida inclusive o seus animais. Saul não fez como Deus havia ordenado
pelo profeta Samuel, pois, não destruiu todos os animais, e deixou o rei dos Amalequitas
vivo. Saul teve boas intenções, ofereceria os animais a Deus e perdoou Agague, rei dos
Amalequitas. Mas Deus repreendeu Saul por não ter obedecido o que lhe foi ordenado, não
o aceitando como rei ungido por Ele. O reino de Israel foi entregue mais tarde a Davi, filho
de Jessé.
Podemos agora citar o exemplo de Abraão. Deus disse que Abraão teria um filho com
Sara, mas Abraão não acreditando que seria com Sara o filho da promessa coabitou com
sua concubina. Esta deu a luz a Ismael, mas não era para Ismael a promessa. Mais tarde
Sara teve um filho, chamado Isaque este sim era filho da promessa. Resultado houve
desavença e intrigas entre Agar mãe de Ismael e Sara mãe de Isaque e Abraão teve que se
despedir de seu filho Ismael por causa disto. Tudo isto aconteceu porque Abraão obedeceu
a Deus, mas do seu jeito, da forma errada.
ILUSTRAÇÃO:
Hoje podemos comparar Saul e Caim, com os religiosos que fazem uma exegese na
Bíblia e acham que Deus se agrada. O dia de Sábado e o dia de Domingo, por exemplo.
Deus pede que guardemos o dia de Sábado para santificar, mas eles acham que devem
guardar o Domingo, e encontram várias desculpas.
Outros tem boas intenções, pois pensam que estão agradando a Deus, dizendo que
todos os dias são dias de guarda e que eles louvam a Deus todos os dias então todos os dias
são santos. Não sabem que estão enganados, que Deus é um Deus de uma só palavra e que
a obediência é reta e exclusiva, não temos nenhum direito de distorcer ou achar qualquer
coisa que não seja a perfeita e santa vontade do Deus Pai, nem mesmo Jesus Cristo
obedeceu a Deus de Sua maneira, mas da forma que Deus Pai queria. Nós cristãos
Adventistas do Sétimo Dia temos guardado o santo Sábado da forma como Deus pede ou
estamos achando que Deus aceita nossas transgressões? Temos guardado exatamente
como Ele pede ou inventamos desculpas de quebrar alguns paradigmas para guardar da
nossa forma o Sábado do Senhor?

CONCLUSÃO:
Temos a verdade, mas precisamos desenvolvê-la da forma correta. Existem três
formas de fazer ou não à vontade de Deus, obedecer, desobedecer e obedecer da forma
errada. A forma errada de obedecer é bem parecida com a desobediência; só com uma
diferença, a que, obedecemos aos princípios às normas, mas da forma incorreta; pois
colocamos nossas opiniões pessoais e achamos que não é bem assim, nos iludimos
pensando que Deus se agrada, assim como fez Saul pensando que Deus se agradaria dos
sacrifícios dos animais que seriam oferecidos em sacrifício, sendo que Deus mandou matar
a todos . Os fins para Deus não justificam os meios, ou seja, fazer o que é certo de forma
errada não é justificavél. É mais fácil acontecer o oposto, os meios justificarem os fins, isto
é fazer o errado pensando que está certo. Tudo isto envolve o grau de conhecimento da
pessoa, se ela faz sabendo que está errado, se faz sem saber que está errado, o que é mais
aceitável para Deus e se faz o certo da forma errada, sabendo que está errada e colocando
justificativas pessoais, desculpas e suas opiniões. Deus olha o coração do ser humano e o
amor deste e a sua vontade de fazer o que é certo, no entanto Ele olha também o grau do
seu conhecimento e nós somos cobrados pelo conhecimento que temos.

APELO:
Procuremos nos esforçar para fazer exatamente à vontade de Deus, fazer com amor e
gratidão. Ele nos ama e quer o nosso bem, estamos sendo moldados para a perfeição de
caráter para então sermos apitos para herdar a vida eterna. Nos esforcemos, buscando ter
comunhão diária com Ele, buscando forças para conseguirmos vencer. Amém
42. A PEÇONHA MORTAL

ASSUNTO: A Crítica.

OBJETIVO: Levar os irmãos a parar de falar da vida alheia.

TEXTOS: Colossenses 3:8, Tiago 3:8-12, Tiago 4: 11e12

TESE: A língua quando mal usada é uma “arma mortífera”.

INTRODUÇÃO:
Um dos problemas que enfrentamos hoje em nossa igreja e em nosso convívio social é
os mal entendidos e as fofocas. Dizemos e julgamos coisas que magoam, não sabemos
segurar a nossa língua e fazemos comentários que geram confusão entre os irmãos. A
maioria das vezes são pessoas que não desejam fazer o mal e inocentemente pensam que
estão até ajudando. É através de um inocente comentário, que damos asas para o inimigo
trabalhar em prol da desunião entre os irmãos. Temos que aprender a segurar a nossa
língua e não comentar com terceiros, coisas que se referem à outras pessoas. Se tivermos
que falar alguma coisa de alguém, devemos fazer como a Bíblia nos orienta, devemos
chegar à própria pessoa e sermos corajosos e dizermos a ela o que pensamos, mas com um
detalhe muito importante, devemos fazê-lo com carinho e humildade sabendo que somos
iguais àquela pessoa, apenas temos pecados diferentes.
Observemos o que a Palavra de Deus nos diz em Colossenses 3: 8 : “Mas agora
despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da maledicência, e das palavras torpes da
vossa boca”. O Apóstolo Paulo em outras palavras nos exorta a despojarmos o nosso eu,
quando sentimos ira, raiva, rancor, cólera, não devemos maldizer ou dizer palavras torpes.
Já, São Tiago é mais enfático em suas declarações em relação ao que a nossa língua pode
fazer. Vejamos em Tiago 3:8-12 : “Mas nenhum homem pode dominar a língua. É um mal
que não se pode refrear, está cheia de peçonha mortal (ou seja com ela podemos matar).
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens feitos a semelhança
de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição, meus irmãos não convêm que
isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e
água amarga? Meus irmãos pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?
Assim tão pouco uma fonte dar água salgada e doce”.
Devemos ser cristãos verdadeiros, ser humildes e aceitar nosso irmão do jeito que ele
é, com seus defeitos e maus hábitos, pois não é com seus comentários que você mudará
alguém, só Deus transforma. Temos também que vigiar nossas próprias atitudes, pois se de
nós vem comentários desagradáveis é porque não estamos representando a Cristo.
Podemos agora fazer-nos a nós mesmos as seguintes perguntas:
Ser humilde é um dom ou uma atitude?
- Atitude
Ser pudente é um dom ou uma atitude?
- Atitude.
Aceitar o seu próximo é um Dom ou uma atitude?
- Atitude
Amar o seu semelhante é um Dom ou uma atitude?
- ambos, pois, o amor é um Dom de Deus e é o seu relacionamento pessoal com Deus
que o fará amar o seu próximo aí passará a ser atitude.
A decisão de não mais comentar da vida alheia é um Dom ou uma atitude?
- Atitude
A maioria de nossas ações não são dons, são atitudes tomadas através do nosso
esforço, mas quando se está em comunhão com Deus tenho certeza que faremos muito
menos esforço.
Outros versículos de São Tiago que podem resumir o que queremos transmitir é o 11 e
12 do capítulo 4: “Irmãos não faleis mal uns dos outros . Quem fala mal de um irmão e
julga a seu irmão, fala mal da lei; e se tu julgas a lei já não és observador da lei, mas juiz.
Há só um Legislador e um juiz que pode salvar e destruir, tu porém quem és, que julgas a
outrem ?”

Somos iguais a nosso irmão só muda o titulo que se dar ao pecado.

ILUSTRAÇÃO:
Comentários precipitados, sempre trazem confusão e desavenças. Julgamos pelo que
vemos e ouvimos, mas não temos em nosso poder todos os dados para julgar uma pessoa.
Só Deus conhece o coração de cada um. Não vou citar ilustração específica, mas vou dar
exemplos que acontecem conosco diariamente.
1- Um casal que se casam depressa e a jovem logo aparece grávida. Qual é o nosso
julgamento?
- Ela engravidou antes de casar. Mas não é possível que ela tenha engravidado no dia
da lua de mel? – Claro que sim. Então não cabe a nós a crítica, pois não conhecemos a
verdade.
2- Se uma moça solteira aparece grávida. Qual é o nosso julgamento?
- Ela não presta. Ela errou, mas, pode estar arrependida, se Deus a perdoou como
podemos nós criticá-la se diante de Deus ela está limpa do seu pecado?
3- Um homem contraiu uma dívida. Qual é o nosso julgamento?
- Ele é enrolado, desorganizado e etc. Ele não paga porque? Está ele se esforçando?
Teve ele oportunidades e não pagou ?
Devemos pensar sempre o bem das pessoas, cabe a Deus o julgamento, pois “ Somos
todos farinha do mesmo saco” .

CONCLUSÃO:
Nossa língua é peçonha mortal, temos que aprender a controlá-la senão Satanás fará
isto por nós, semeando a discórdia através dela.

APELO:
Jesus hoje convida você a tomar a decisão de não mais comentar da vida alheia. Se
não puderes falar o bem fique cala e ore para que Deus mude o seu caráter e o do seu irmão
e continuem amigos pois para onde nós pretendemos possivelmente seu irmão lá estará.
43. QUAL É O SEU NOME?

ASSUNTO: Perdão de Deus.

OBJETIVO: Levar as pessoas a refletirem sobre seu verdadeiro estado espiritual de


pecador e depender de Deus e das Suas bênçãos

TEXTO: Gênesis 27- 33.

TESE: O sentimento de culpa nos impede de receber as bênçãos Divinas porque nos
faz ir a Ele com disfarces.

INTRODUÇÃO:
A Bíblia nos revela uma história muito interessante, a história de dois irmãos gêmeos,
Jacó e Esaú. Jacó e Esaú eram filhos de Isaque e Raquel. Um fato surpreendente aconteceu
no dia do nascimento dos dois; Esaú nasceu primeiro e Jacó nasceu com a mão agarrada
no calcanhar de Esaú. A história diz que eles antes de nascerem lutavam no ventre da mãe
para ver quem nasceria primeiro, pois ser o primogênito era um grande privilégio na
época.
Jacó e Esaú cresceram e se tornaram homens, mas a disputa pela primogenitura
continuava. Jacó era muito caseiro e Esaú era um grande caçador. Um dia Esaú chegou da
caça com muita fome e Jacó havia preparado um guisado de lentilhas, com muita vontade
de comer o guisado Esaú trocou o seu direito de primogenitura por um prato do mesmo.
Os anos se passaram e Isaque já estava velhinho. Antes da morte do patriarca da família
existe a tradição da benção do primogênito. Como de costume Isaque não seria diferente,
mandou Esaú preparar um carneiro para ele comer e dar-lhe a benção. Rebeca como
gostava muito de Jacó queria que este tomasse o lugar de Esaú para receber a benção do
pai. Isaque já estava praticamente cego não podia discernir entre os pelos e a pele de
animal que Jacó colocou sobre o corpo para enganar o pai, levando-o a acreditar ser Esaú
pois este era peludo, Isaque desconfiou da voz e perguntou: Qual é o seu nome? Jacó
respondeu - Esaú! Isaque perguntou novamente: Qual é o seu nome? E Jacó respondeu -
Esaú! Podemos ler esta parte nos versículos 18 e 21 do capítulo 27 de Gênesis. Por duas
vezes Jacó mentiu dizendo ser ele Esaú. Quando Esaú chegou com a caça foi direto receber
a benção, mas já era tarde demais, Isaque já a havia dado a Jacó. Esaú furioso disse que
mataria a seu irmão. Jacó teve que fugir.

I. EXPERIÊNCIA DE JACÓ.
Jacó casou-se com Raquel e Lia, e tiveram 13 filhos. Morou com seu sogro durante
muitos anos, então resolveu voltar para casa e no caminho de volta recebeu a temerosa
notícia de que seu irmão Esaú estava vindo ao seu encontro. Jacó com muito medo orou a
Deus e pediu por sua vida e dos seus entes queridos (Gên. 32:10-13) e clamou pela
promessa mas, todavia não confiou que Deus resolveria o seu problema e tentou resolvê-lo
de sua forma, mandando presentes para amansar Esaú. A sua consciência tinha um
sentimento de culpa muito grande e o medo lhe atrapalhava de ter fé em Deus e na sua
promessa, então Jacó mesmo com sua tática, não se sentiu em paz. Faltava-lhe alguma
coisa. A paz; Jacó não somente teve medo do seu irmão, como também estava com a
consciência doendo de culpa porque seu irmão tinha razões de sobra para matá-lo. Depois
de mandar suas mulheres e filhos atravessarem o vau do Iaboc; Jacó ficou sozinho e lutou
com um homem até o amanhecer, vendo que não podia com ele o homem lhe deslocou a
cocha e quando este ia embora Jacó disse: Não te deixarei ir se tu não me abençoares. Jacó
havia lutado com o próprio Deus. Então Jesus disse a Jacó: Qual é o seu nome? Esta
pergunta foi direto ao coração de Jacó, pois foi nisto que pecou. Então disse: Jacó. Jesus
então lhe deu um novo nome: Israel, e o abençoou.
Agora Jacó estava em paz pois assumiu sua verdadeira identidade de homem fraco e
pecador mas temente a Deus. Depois dali Jacó foi ter com Esaú, mas agora sem medo, pois
havia recuperado sua fé e recebido a benção do próprio Deus. Ele não temia mais a morte,
pois sua consciência estava em paz. Jacó ao ver Esaú prostrou-se sete vezes a seus pés,
Esaú correu ao seu encontro e atirou-se ao pescoço e o beijou.

CONCLUSÃO:
Jacó durante muitos anos de sua vida viveu desprovido da plenitude das bênçãos de
Deus, porque negava para si mesmo quem ele realmente era: Ladrão, trapaceiro,
mentiroso, enganador, não reconhecendo o seu verdadeiro estado... e por isso tentou fugir,
não de seu irmão, mas da culpa inconsciente que o atormentava; tentara fugir de si
mesmo, do seu próprio eu, da verdade, da realidade, da sua verdadeira condição espiritual.
No encontro com seu irmão, o sentimento de culpa o impediu de acreditar no
cumprimento da promessa de Deus, e tentou por seu próprio método aplacar a fúria de
Esaú, com tudo sem sucesso. No vale do Jaboque, Deus queria abençoá-lo, no entanto Jacó
não se sentia merecedor, a benção estava ao seu alcance, mas a culpa paralisava os seus
membros e pedia que a possuísse. Deus afim de ajudá-lo a se livrar de tal sentimento, o
leva a reconhecer seu atual estado anímico com a interpelação: Qual é o seu nome? Por
duas vezes a pergunta foi feita, porque por duas vezes mentiu para seu pai, quando este o
interrogou: quem es meu filho? - Eu sou Esaú; um homem justo e reto. No entanto era
Jacó, mentiroso e trapaceiro. Na resposta que deu ao homem que com ele lutava no
Jaboque, reconheceu o que tinha feito tanto ao seu pai como ao próprio irmão: enganado,
mentido, não somente a eles mas a muitos outros. Agora reconhecia seu estado de
pecaminosidade, reconheceu o sentimento que o atormentava, entendeu que homens
erram, se perdoou e pode aceitar o perdão de Cristo e usufruir a plenitude das bênçãos
celestiais. E ali recebeu um novo nome - Israel.

APELO:
É possível que como Jacó, você esteja indo a Deus, como um outro alguém que não
você mesmo. Talvez até mesmo tenha feito isto durante muitos anos de sua vida de uma
forma inconsciente. Por não querer se deparar com os próprios erros, as próprias fraquezas
e pecados, tem ido a Deus como um homem justo, honesto, bondoso sem contudo não o
sendo. Sei que gostaria nesse momento dizer a Deus - senhor: aqui estou, despido de todas
as mascaras e fantasias. Sem vestes, eu no meu próprio eu, despido daquilo que não sou, te
peço: Dá-me um outro nome.
44. PORQUE DEUS CASTIGA

ASSUNTO: Amor e Disciplina

OBJETIVO: Esclarecer para os membros que o castigo de Deus é para disciplinar e


salvar.

TEXTOS: Apoc. 3:19; Prov. 3: 12; Hebreus 12: 3-12; I Cor. 11:31, 32; Jó 3:16 e II
Timóteo 3:16.

TESE: Deus disciplina porque ama.

INTRODUÇÃO:
A verdadeira disciplina vem subordinada pelo verdadeiro amor. Muitos não
compreendem que provações e dificuldades são muitas vezes correção e repreensão
divina.. Deus demonstra em Sua palavra que considera os seres humanos como filhinhos e
que os repreende e os disciplina porque os ama. Neste sermão esclareceremos que, quem
ama disciplina e cabe aos filhos a obediência e a aceitação deste amor.
Temos um Pai Celeste, que é sobre todos e por todos. Surge a pergunta: Qual o pai
que não corrige seus filhos ? Do ponto de vista humana podemos dizer que pode existe,
mas do divino é impossível Deus deixar de repreender seus filhos, pois Ele é e possui o
verdadeiro amor.

I. ANÁLISE BÍBLICA.
Vamos refletir nos seguintes versículos da Bíblia: Apoc. 3:19; Prov 3:12 e Hebreus 12:
6. Todos dizem praticamente a mesma coisa, mas foram ditos em ocasiões diferentes e
através de pessoas diferentes.
Em Apoc. 3:19 vemos: "Repreendo e disciplino aqueles que amo. Por isso, sê diligente
e arrepende-te".
Revelado a João pelo Espírito Santo para a Igreja de Laodicéia.
Em Prov. 3:12 vemos: "Porque o Senhor repreende e disciplina a quem ama , assim
como um pai ao filho a quem quer bem".
Dito por Salomão
Em Hebreus 12:6 vemos: "Porque o Senhor disciplina a quem ama e castiga a todo
aquele que recebe como filho."
Apóstolo Paulo para os Hebreus.
Unindo os três versos em um, podemos dizer: "O Senhor repreende, disciplina e
castiga a quem ama, sê diligente e arrepende-te, Deus nos recebe como filhos e faz tudo
isto assim como um pai ao filho a quem quer bem".
Podemos encontrar na primeira parte um conselho muito importante de Pai para
filhos. Deus Pai pessoalmente diz à Igreja de Laodicéia, Seus filhos: "Sê diligente e
arrepende-te", Já que somos Laodicéia, isto é, o tempo de Sua igreja no presente, então
cabe a nós a obediência, o esforço e o arrependimento. O maravilhoso Deus Pai se mostra
zeloso e atenciosos, pois diz: "repreendo e disciplino aqueles que amo, daremos uma
especial atenção à parte em que Ele diz aqueles que amo. Podemos perguntar quem são
estes "aqueles"? A resposta está em João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal
maneira..."; o mundo quer dizer todos os seres humanos".
Então meus caros irmãos, amigos e caros visitantes, Deus amou você, cabe a você a
obediência e o temor, pois és filho do Rei do universo e aceitar a correção, o castigo e a
disciplina de seu Pai é sua parte a ser desempenhada para a sua santificação.
Portanto seja o que for que estiver acontecendo na sua vida lembre-se que há um Pai
olhando por você, te colocando novamente no bom caminho e ti livrando de perigos que às
vezes não enxergamos pois estamos com a mente obscurecida com o medo ou com a
tristeza. Alegrai-vos e descansai nos braços de "Quem" te ama de verdade - Seu Pai (Deus).

CONCLUSÃO:
Concluímos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus,
em outras palavras tudo que nos acontece quando nos colocamos no caminho que nos
levam ao Amor em pessoa contribui para o nosso bem, pois a Palavra de Deus é o caminho
e como disse Paulo a Timóteo em II Timóteo 3: 16. "Toda Escritura é inspirada por Deus e
útil para a ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça afim de que o homem de Deus seja
perfeito, qualificado para qualquer obra boa".

APELO:
Lá no céu há alguém que se importa com você, que ti dá presentes vivos, que ti
orienta, ti repreende, ti protege e como um bom amigo ti ouve e dá conselhos; lá em cima
há Alguém que ti ama de verdade e que ti quer muito bem, é seu Pai e criador o Deus
Eterno, Jesus Cristo que demonstrou seu amor morrendo numa cruz por ti. Aceite este
amor e se entregue nas mãos te quem vai cuidar de você.
Jesus te ama!
45. A BUSCA DA PERFEIÇÃO

ASSUNTO: Santificação.

OBJETIVO: Motivar os irmãos na busca pela perfeição.

TEXTOS: Apocalipse 3: 17,18; II Pedro 1: 5-8; Gênesis 17:1.

TESE: O processo de perfeição é uma questão de atitude do homem para com Deus.

INTRODUÇÃO:
Todos nós buscamos a perfeição? Qual o verdadeiro significado da perfeição para
Deus ? Qual a nossa contribuição no processo de santificação? Devemos estar satisfeitos
com a nossa atual situação espiritual? Todas estas perguntas e mais algumas buscaremos
respostas na Bíblia e no Espírito de Profecia. Esclareceremos assim quais são os passos que
devemos seguir para chegarmos à perfeição cristã.
A busca da perfeição dependerá da conscientização de seu atual estado espiritual.
Devemos estar cientes de que precisamos aprimorá-lo, do contrário não o buscaremos.
Perfeição no dicionário: "Pureza, perfeições divinas: atributos existentes em Deus, em
grau infinito". Deus diz em Gênesis 17:1. "...Deus disse a Abraão: Eu sou o Deus Todo-
Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito". Qual é a condição de ser perfeito? - anda
na minha presença. Quem pratica o ato de andar na presença de Deus? - nós
Então, concluímos que, é a presença de Cristo em nossa vida que nos tornará
perfeitos e que devemos também andar com Ele para que seja efetiva em nossa vida esta
promessa.
Vimos que nós participamos de nosso aperfeiçoamento andando com Deus,
permitindo que Ele more constantemente em nossa mente comandando todos os nossos
pensamentos. Podemos dar um exemplo de um personagem bíblico que andou com Deus e
qual foi o resultado dessa caminhada:
Em Gênesis 5:24 lemos: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou
para si".
Surge uma pergunta: Estamos nós andando com Deus? Ou melhor, nós queremos ser
perfeitos? Se a palavra de Deus diz que só Deus é santo (perfeito), então só seremos
perfeitos na presença do Perfeito que é Deus?
Vamos fazer um paralelo do que diz a palavra de Deus quanto a nossa atual e
verdadeira condição espiritual e a nossa suposta condição espiritual. Apoc. 3: 17 Deus fala
a João para dizer à Igreja de Laodicéia, que somos nós: "Pois dizes: Estou rico e abastado e
não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz sim, miserável, pobre, cego e
nu". Dizemos que conhecemos a verdade, que nossa igreja está com a verdade, que
estamos bem então, a verdade não é bem assim; pois a palavra do próprio Deus nos diz que
somos miseráveis, pobres cegos e nus, em outras palavras, somos nada e não sabemos de
nada e nem se quer sabemos quem somos. Mas no versículo 18 Deus nos dá um conselho e
com ele uma esperança: "Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para
te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a
vergonha da tua nudez, colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas”

Nós (Laodicéia) Conselho de Deus


Pobre compres ouro refinado pelo fogo para ti
Enriqueceres
Nu compres vestiduras brancas para ti
Vestires ....
Cego compres colírio para ungires os olhos,
A fim de que vejas.
Podemos observar mais claramente que temos que buscar tudo de Deus, pois Ele é a
saída de nossa atual situação de cegueira, nudez e pobreza espiritual.
Agora conscientes de nossa precária situação atual, devemos buscar melhorar,
devemos nos esforçar para andar com Deus. Jesus disse: "Quem quer vir após mim, negue-
se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me"; podemos compreender que ir após Cristo é segui-
lo ou andar com Ele. A cruz que devemos tomar é o esforço que devemos fazer para segui-
Lo. Observe o que o apóstolo Pedro nos diz em II Pedro 1:5-8, sobre o nosso esforço para
permanecer em Cristo, ou melhor para seguirmos o caminho do cristianismo.
Ellen White em seu livro Patriarcas e Profetas na página 248, nos dá uma grande
contribuição para esclarecermos mais sobre qual é nossa obra no aperfeiçoamento do
caráter cristão. Depois dela dizer que devemos nos conscientizar de nossas fraquezas e
deficiências e que devemos nos esforçar fervorosamente para vencermos nossos maus
hábitos ela diz: "...Todos os que se habilitam a serem úteis devem ser adestrados pela mais
severa disciplina mental e moral, e Deus os ajudará, unindo o poder divino ao esforço
humano".

CONCLUSÃO:
Ser perfeito na esfera espiritual é se esforçar para permanecer andando na presença
de Deus ouvindo sempre o Espírito Santo e procurarmos vencer nossos defeitos de caráter,
pois será Cristo em nós que nos tornará perfeito.

APELO:
Jesus Cristo é quem nos concede forças para vencermos todos os obstáculos de nossa
vida. Ele é o nosso refúgio e nossa fortaleza. Está você disposto a se esforçar não para ser
perfeito, pois não podes, mas se esforçar para andar com Deus e ser perfeito? Então faça o
seu primeiro esforço aceitando que Ele seja o seu salvador pessoal, dizendo: andarei na
Sua presença e como consequência serei perfeito. Então se levante e comece esta
caminhada rumo ao céu e à vida eterna com nosso amado pai celestial. Amém.
46. O AMOR DE MUITOS SE ESFRIARÁ

ASSUNTO: Amor para com Deus.

OBJETIVO: Buscar na palavra de Deus o que é o amor, qual a sua origem, porque o
amor de muitos se esfriam, porque não somos unidos? E como podemos amar?

TEXTOS: Mt 24:12; Rom. 8:38, 39; I Cor. 13; Gál 5: 22; Efé.5: 2; I Jo 4: 7, 8.

TESE: Deus é a fonte de todo o amor, sem não poderemos amar.

INTRODUÇÃO:
Vivemos numa época conturbada, cheia de mudanças e ocupações mundanas, os
computadores e os equipamentos eletrônicos tomam o lugar de pessoas. Como
conseqüência o relacionamento entre pessoas são raros e quando existem são frios e
passageiros. Nos lares as famílias nem se quer se cumprimentam e quando começam a
conversar acabam discutindo, não se entendem mais. Os amigos de nossos filhos são os
vídeos game ou a televisão. O amor de muitos se esfriou. Onde podemos encontrar amor?
Qual a fórmula da união e da caridade (amor). Todos querem ser amados, o ser humano é
por natureza carente, busca sempre um colo amigo, mas não estão dispostos a
compreender e amar; como diz Franscisco de Assis: "....é amando que se é amado, é dando
que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna".
Será que temos amor em nós, ou o adquirimos e o desenvolvemos? Vamos neste sermão
procurar responder esta e outras perguntas sobre o dom do amor.

I. DEFINIÇÃO.
Vejamos agora em primeiro lugar, o que é o amor. No Dicionário podemos definir
amor de várias formas e em vários aspectos; existem os amores fraternal, conjugal,
paternal, material e etc; mas a Bíblia define que Deus é amor (I João 4:8) , apesar de o ser
humano trocar a palavra paixão por amor a maioria dos sentimentos de carinho, afeição e
amizade são expressão amor. Então amor é um conjunto de bons sentimentos que se
demonstra por alguém. Mas não podemos naturalmente amar verdadeiramente se não
tivermos Deus em nosso coração, pois "... o amor procede de Deus..." (I João 4:7). E é um
dos frutos do Espírito Santo, (Gál. 5: 22). A ligação que nós temos para com Deus definirá
se amamos verdadeiramente ou não o nosso semelhante ou as criaturinhas que Deus
criou. Então em segundo lugar podemos dizer que a origem do amor é em Deus. Na prática
saberemos se estamos amando de verdade ou não observando nossos frutos, isto é, nossas
atitudes. Para deixar mais claro leiamos o que o Apóstolo Paulo nos diz em L Cor. 13 sobre
o verdadeiro amor; observe e grave, não tem ciúmes, não se recente do mal , é paciente, é
benigno, não procura seu próprio interesse, não se irrita, tudo suporta, e nunca desaparece
.

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO:

Você tem suportado tudo da pessoa que ama?

Você tem sido paciente e benigno para com ela?

Tem se irritado?

Está com ressentimento?

Acha que não ama mais?


Então faça uma análise de sua vida espiritual, de sua comunhão com Deus, pois o
erro não está na outra pessoa, tudo que ela faça ou deixe de fazer não pode abalar o
verdadeiro amor pois ele vem do eterno Deus então ele nunca acaba.
Devemos seguir o exemplo de Cristo (Efésios 5:2) e Amar o pecador e não o pecado
em outras palavras amo você mas não gosto do fazes. O amor tem que ser regado mas a
água que molha a "planta" tem que vim da fonte de águas vivas (Jesus) e não de seres
humanos somente.
Em Mateus 24:12 diz : "... e o amor se esfriará de quase todos.", agora podemos
entender mais claramente o porque desta frase. Os seres humanos e até mesmo os cristãos
não tem mantido ligação íntima com Deus, não tem buscado água da fonte para regar e
fortalecer o amor. Temos buscado satisfazer desejos egoístas ao invés de simplesmente
amar. É por isto que não somos unidos, porque realmente não amamos verdadeiramente o
nosso próximo e aquele que não ama não conhece a Deus, pois se conhecesse amaria, pois
Deus é AMOR.
Não critique - ajude
Não vingue - compreenda
Não odeie - ame
Pois no pote que está o veneno aí está o mal.

CONCUSÃO:
Jesus nos ama independente do que você faça ou deixe de fazer, o que Ele quer é fazer
você feliz, nada pode nos separar de seu amor (Rom 8: 38, 39). Se o amor que vem de Deus
é perfeito sejamos então unidos a Ele para adquirirmos tal dádiva.
Então podemos concluir que estaremos no verdadeiro amor quando estivermos com
nossa vida diária em comunhão com Ele e só assim fluirá de nossa alma a contagiante
expressão da caridade.

APELO:
Jesus hoje esta falando: vinde a mim e te darei água viva da fonte e jamais terás sede,
pois te concederei o amor que transbordará e contagiará a todos que estiverem ao seu
redor. Receba de Cristo o dom do amor imortal. Amém.
47. OS ELOS DE UMA CORRENTE

ASSUNTO: "União"

OBJETIVO: Despertar a necessidade de união entre os membros e o amor ao nosso


próximo.

TEXTO: Rom. 12: 4-21

TESE: A união é um principio que começa aqui e continua nos céus.

INTRODUÇÃO:
Vamos imaginar que estamos na beira da praia a observar o mar; vemos lá no
horizonte um navio. Este por estar distante aparenta-se pequeno, mas quando se
aproxima de nós vemos que é enorme. O navio para, vemos um objeto ser jogado na água.
Este logo afunda porque é muito forte e pesado, é uma ancora. A função desta é manter o
navio parado e seguro, mas ela perderia sua utilidade se não existisse a corrente que a liga
ao navio. A corrente tem que ser bem forte, grossa e bem cuidada para que a ferrugem não
a danifique. Então a corrente perderia sua função, pois seus elos ficariam fracos e
perderiam sua força e a corrente se romperia.
Podemos agora fazer uma analogia entre o navio, a ancora e os elos da corrente, com
a igreja, Jesus Cristo e os membros. A igreja (doutrina) é como um navio ancorado, onde a
ancora é Jesus Cristo, pois é Ele que a mantém e a sustenta e a corrente somos nós, elos
interligados uns aos outros com a função de ajudar a Jesus a manter a igreja firme e
protegida. Quando ficamos desunidos por causa do “ferrugem do pecado”, do egoísmo, da
hipocrisia, da presunção então a corrente se parte e a igreja fica a deriva sujeita as terríveis
ondas dos ardis de Satanás, porque ela perderá o contato com Cristo que é a ancora segura.

I. ANÁLISE DO TEXTO.

Leiamos Romanos 12: 4 -21, estes versículos falam claramente como deve ser o nosso
comportamento como membros de Cristo com a igreja, com o próprio Jesus e com nossos
irmãos de fé. Vamos analisá-los parte por parte.
Nos versículos 4 e 5: "Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas
nem todos os membros têm a mesma função,"; "Assim também nós, conquanto muitos,
somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros".
Assim como cada elo forma uma corrente e uma corrente nós formamos a igreja.
Temos funções diferentes, mas temos os mesmos propósitos nos mantermos unidos a
Cristo (ancora) para que a igreja (o navio) se mantenha segura. Somos membros uns dos
outros, sou seu braço, você é minha cabeça, ele é suas pernas e você é a boca dele em
outras palavras os braços significam os trabalhos manuais, a cabeça -os trabalhos da
mente, as pernas - o trabalho missionário, a boca o trabalho de pregar e etc. Todos somos
de igual valor pois Jesus precisa de todos os membros para manter Seu corpo seguro e
funcionando em perfeito estado, nenhum membro é maior ou menor desde a unha ao
celebro todos tem a mesma importância apesar de exercerem funções diferentes um
depende do outro.
Nos versículos 6-15, Paulo enfatiza que seja qual for a sua função como membro do
corpo de Cristo e como membro de seu irmão, que seja bem feita com amor, com fé e
diligentemente. Para que “o ferrugem do pecado” não estrague a corrente e os elos se
quebrem e Satanás traga ondas e leve o navio (a igreja) desancorado para lugares
perigosos.
Nos versículos 16-21, Paulo nos exorta amarmos uns aos outros, a fazer sempre o bem
e termos paz uns para com os outros. Para evitar a ferrugem temos que cuidar da corrente,
temos que nos mantermos unidos, amando uns aos outros, dando alimento, conforto
amigo e material mesmo se forem pessoas que não te tratem bem, pois nossa missão é
manter a igreja unida e o amor a seu próximo.

CONCLUSÃO:
Seja quem for seu próximo ame-o, não fale mal de ninguém mesmo que seja verdade,
não humilhe ninguém mesmo que este seja a sua unha ele tem sua contribuição a fazer na
obra de Deus a unha faz parte dos dedos de Jesus Cristo e é igual a você, mesmo que você
seja o coração, pois um coração não pode exercer a função de uma unha, nós precisamos
uns dos outros assim como elos são partes uns dos outros formando a corrente nós somos
membros uns dos outros e formamos o corpo de Cristo.

APELO:
Hoje Jesus convida a você que já é membro da igreja a fazer bem feito a sua função e
a você amigo e visitante a também fazer parte do Corpo de Cristo e fazer sua obra para
contribuir para a sua salvação e a de muitos. Seja mais um elo forte e interligue-se a essa
corrente. Jesus te chama para unir forças com outros nesta caminhada rumo à Canaã
Celestial.
48. A IGREJA DE DEUS NA TERRA

ASSUNTO: O Verdadeiro Evangelho.

OBJETIVO: Reafirmar a fé na mensagem que pregamos.

TEXTO: Gál. 1: 6-9; Isa. 8;20; Ap. 1: 2; 1:9; 6:9; 12:17; 14:12; 20:4.

TESE: Há uma só fé, um só evangelho e uma só igreja do nosso senhor Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO:
Hoje existem mais de vinte mil doutrinas, filosofias, crenças e religiões, quase a
totalidade de todas surgem a partir dos estudos de um mesmo livro sagrado - A Bíblia. A
vontade de Jesus era “que sejam um como Sou um com o Pai”. Em Tiago 2:10 vemos
claramente - "quem guarda toda a lei mas tropeça em um só ponto, torna-se culpado de
todos". Em Gálatas 1: 6-9, Paulo nos alerta que "ainda que venha um anjo pregando um
outro evangelho que vá além deste (que ele estava pregando) que seja anátema
(amaldiçoado). Pergunta-se: Qual é então a igreja de Deus na terra?
Esta mesma dúvida foi levantada na época do profeta Isaías; sendo sanada em Isaías
8: 20 "a lei e o testemunho", há um paralelo com Deut. 6: 17, 20. O testemunho
apresentado em Isaías é de tripla aplicação, tanto se refere aos dez mandamentos (as
tábuas do testemunho, a arca do testemunho, apresentada no livro de Deuteronômio), ao
comportamento do profeta como ao comprimento da predição do profeta.

1- João tinha o testemunho de Jesus (Ap. 1;2).

2- João foi exilado para ilha de Patmos por causa do testemunho (Ap.1:9).

3- O povo de Deus foi, no passado, perseguido por que possuíam o testemunho (Ap.
6:9).

4- O diabo persegue a igreja de Deus porque ela possui o testemunho (Ap.12:7).

5- Os santos possuem o testemunho porque guardam a lei de Deus (Apo. 14:12).

6- Os que não adoram à besta, guardam, tanto as palavras de Deus como o seu
testemunho (Ap. 20:4).

7- O anjo do Senhor é conservo dos que mantêm o testemunho (Ap. 19:10).

CONCLUSÃO:
A IASD é a única igreja que possui todas estas características, não estou afirmando
que ela seja a única que salva! A salvação e o juízo cabem unicamente a Deus. Mas, a igreja
que O representa na terra está esclarecida, não temos duvidas.

APELO:
Diante de tanta ilusão existente no mundo ideológico e religioso, Deus manteve a sua
igreja pura, como uma noiva adorna para o noivo. Como disse o Apostolo Paulo - Não há
outro evangelho que vá alem do que ele pregava. E hoje temos a oportunidade de conhecer
a igreja de Deus na terra. Sei que você não deixara essa grande oportunidade escorrer por
entre seus dedos, não é verdade. Aceite hoje, fazer parte da igreja de Deus na terra.
49. SOMOS PREDESTINADOS?

ASSUNTO: Predestinação.

OBJETIVO: Conscientizar que são nossas atitudes que determinam onde iremos
parar.

TEXTOS: Rom. 8: 29, 30; Efé. 1: 11; 1: 5.

TESE: Deus não criou autômatos, mas nos deixou liberdade de escolha.

INTRODUÇÃO:

Rom. 8: 29,30; Efé. 1: 11; 1:5. Será que de fatos foi o homem predestinado?

Ordenou Deus alguns para a perdição e outros para a salvação?


Resposta: II Ped. 3:9; Tito. 2:11; I Tim. 2:3, 4 e I Tes 5:9. Deus quer que todos sejam
salvos.

3-Nem todos se salvarão; por que?


Resposta: Jo. 1:12; 3:16; Mt. 7:21; Jô. 3:18-20. Porque não creram, por não
desejarem abandonar suas más obras.

4-Então, por que a Bíblia apresenta o homem como sendo predestinado?


Resposta: Isa. 46:10; Eze. 18:26-32; Jr. 21:8; Mat. 22: 10-14. Porque Deus conhece o
fim desde o princípio. I Pedro 1:2. "Eleitos segundo a Sua presciência".

CONCLUSÃO:
Deus criou o homem livre para escolher o que fazer e decidir entre a perdição e a
salvação. "Não querendo que ninguém se perca, mas que todos se salvem". No entanto
por conhecer o fim desde o principio, Deus propõe sua missão ao homem.

APELO:
Ap. 22:17; Ef. 1: 4-6; Luc. 12:8; Mat 24:13. Caro amigo: a decisão é sua. Ira você
cruzar os braços e deixar a sua vida a mercê? Ou ira decidir hoje a direcionar seu destino
dizendo: sim Senhor eu te aceito como meu salvador e farei de tudo para estar no lar.
50. O BARRO E O OLEIRO

ASSUNTO: Por nós mesmos não temos valor.

OBJETIVO: Levá-los a conhecer seu real valor, quando fora das mãos do Oleiro.

TEXTO: Is. 64:8

TESE: O barro não tem valor em si mesmo. Porque?

INTRODUÇÃO
Jesus sofreu por nossos pecados. E todos os nossos pecados tem como base, a
vaidade. Normalmente pensamos que somos o máximo. Como está escrito em Ec. 1:1,
“Tudo é vaidade”, Todos os anseios do homem é vaidade. Deus fez todos do pó da terra,
mas alguns pensam que foram feitos de cristal, outros de porcelana. Estão enganados, e
querer esconder-se da realidade. É impossível, pois nossos atos estão diante de nós
sempre.

I. Destituido de importancia, o barro não é objeto de disputa.

1 O barro, é o produto mais comum e até mesmo pisado por todos.

Pelo petróleo existem disputas, (Guerras)!


Pelo ouro e a prata, sempre ouve disputas!
Até mesmo pelo pão existem disputas!

2. “Aquele que se glorie, glorie-se no Senhor” (II Co. 10:17) porque?

Gloriar-se de que?
Qual o valor tem o barro?

Ilustração: “Os fariseus acreditavam que eram os homens mais religiosos do mundo,
mas sua assim chamada ortodoxa os levou a crucificar o Senhor da glória. Muitos
professam fé na verdade; mas este na verdade não os fazem sinceros, bondosos, pacientes,
tolerantes, cheios de sentimentos próprios do céu. Esta então é uma maldição para os que
á possuem.”1

II. O barro é fragil

1 Diferente do ferro ou do bronze, o barro se esfarela à toa

Basta pequena pressão de vida, para que nossos sonhos se despedacem! Basta apenas
a perca do emprego, para que todos os objetivos se transformem em pesadelos.
2 Nossa fragilidade no entanto é oportunidade para Deus.

“A minha graça te basta” (II Co. 12:9)

1
Ellen G. White, El es la salida, (Buenos Aires: ACES, 1992), 146.
“...não me gloriarei senão em minhas fraquezas” (II Co. 12:10)

III O barro não tem querer

1 “...Porventura dirá o barro ao que o formou: que fazes?” (Is. 45:9)

Pode um vaso questionar o Oleiro, mesmo que este falasse?


Pode você questionar a sabedoria de Deus, mesmo que possas fazer tal?

IV O barro é a matéria prima do artista

1. È o artista que resgata o barro da mediocridade

Nas mãos dEle o barro virá arte!


È admirado!
È analisado!
È valorizado!

Conclusão:
Não temos valor, somos comuns e não existem disputas por nós, no mundo social.
Mas aquele que nos formou com suas próprias mãos, quer colocar você em um lugar de
destaque. Quer te valorizar e exibir sua beleza, porque para o artista, você é de muito valor.

Apelo:
Amigo, deixe-se nas mãos do artista perfeito. Ele transformará o barro da sua vida
numa obra de arte valiosa. Não permite que a vaidade tome conte de seu coração,
impedindo você de ser remodelado pelo Oleiro que é Cristo. Cante com o poeta: “Eu quero
ser amado, Como vaso nas mãos do oleiro. Quebra minha vida e faze-a de novo”!
51. Deus Te Oferece Uma Vida Remodelada

ASSUNTO: Nossa vida deva ser remodelada pelo oleiro que é Deus.

OBJETIVO: A disciplina muitas vezes é necessária.

TEXTO: Jr 18:1-12

TESE: Seu potencial de vida, não está em tuas mãos. Porque?

INTRODUÇÃO:
Sua responsabilidade para ouvir a voz de Deus, está intimamente ligada ao desígnio
de Deus para sua vida. Neste mundo onde o pecado está implantado em nossa mente,
temos os sentidos entorpecidos, quanto às coisas que devemos deixar de lado, e não devem
fazer parte de nosso caráter. Então, as mãos do oleiro vem para refazer aquilo que se
danificou.

I. iSAIAS 64:8 “Somos o Barro e tu és o Oleiro. Contudo ó Senhor, és nosso Pai.”

1. Somos moldados pelas mãos do Pai

a) O oleiro não é uma força impessoal, mas um paciente Pai.


b) O oleiro possui poder para moldar o barro.
c) O oleiro tem um perfeito plano para cumprir com o barro.

II Seu potencial de vida não é diminuído por seus enganos, fracassos, falhas ou
imperfeições.

1. Aconteceu porém que o jarro que estava sendo formado, não saio como ele queria.

a) O barro tomou um modelo que não agradou o oleiro.


b) Não poderia cumprir o propósito do oleiro.

Ilustração: Davi um grande rei da história teve uma ótima oportunidade de se ver
bem de perto, quando o profeta Natã o procurou e apontou algumas coisas muito erradas
em sua vida. Davi então admitiu: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado concebeu minha
mãe” (Sl 51:5)1

2 E tornou amassar aquele barro, e recomeçou o trabalho

Nossos pais, muitas vezes tem que nos disciplinar.


Deus nos disciplina para o nosso bem.

CONCLUSÃO:
Você não pode pessoalmente determinar seu destino, mas você pode dramaticamente
mudar sua direção. Deus nos deu a capacidade de arrependimento, mudar de atitude e de

1
Jamie Buchinghan, Forças para Viver, (Fundação Arthur, 1987), 40.
rumo. Recomeçar é um privilégio que Deus nos confere. Todavia Ele está neste processo.
Uma desobediencia persistente pode levá-lo a um ponto, onde sua capacidade de reflexão
fique entorpecida. Então o Oleiro, torna amassar sua vida e a remodelá-la de acordo com
seu objetivo e propósito, devolvendo a você todos os sentidos perfeitos, para uma vida mais
plena e santificada.

APELO:
Aceites hoje a remodelagem de Deus em sua vida! Deus quer mudar sua vida para
melhor, dando a você uma nova capacidade de ver as coisas e avalia-las para o seu próprio
bem. Mas para que tal aconteça é necessário que Deus tome sua vida e a refaça de acordo
com Seu propósito, permitindo que algumas vezes aconteça coisas que nos deixe
magoados, isto em sentido de Disciplinar nosso caráter. Mas nosso Pai celestial sabe até
onde podemos suportar. E o que Ele faz, o faz para o nosso bem. Basta que você o permita
agir em sua vida, e Ele fará uma grande mudança em seu viver.
52. Que Tipo De Crente É Você?

Assunto: Estudaremos três tipos de pessoas; o rei, o servo de Eliseu e Eliseu.

Objetivo: Levá-los a orar e confiar.

Texto: II Re 6:8-18

Tese: Deus protege e livra a todos os que nEle confiam. Como?

INTRODUÇÃO
Havia uma guerra em Israel. O rei da Síria, junto com seus oficiais, traçavam planos
em como derrotar a Israel. Mas, todas as vezes que os sírios se preparavam para a guerra,
Deus revelava a Eliseu quais eram os planos do rei inimigo. De forma que o exercito de
Israel sempre escapava de qualquer emboscada. Eliseu sabia dos planos do rei da Síria,
porque Deus o revelava. Eliseu era um homem de Deus. Era um homem que orava. Sabia
que o mundo invisível era tão real, quanto o mundo que via com seus olhos.

CORPO
I. Este texto da Bíblia nos mostra tres tipos de pessoas
1. O primeiro tipo é revelado pelo rei da Síria
Ele pensou que alguém o traia, v 11.
Acreditava num mundo invisível e sobrenatural, mas era inconsequente.
Se esqueceu de que quando maquinou prender Eliseu, Deus estava revelando seu
plano ao mesmo.
2. O segundo tipo, é revelado pelo servo de Eliseu
“Ai meu senhor”, teve medo, v 15.
Também acreditava no mundo invisível.
Acreditava que haveria uma solução.
Mas não podia ver quão perto estava a solução.

Quando passamos por provas, não devemos nos rebelar nem acovardar-nos até
escapar das mãos do Senhor. Para a nossa natureza humana, os caminhos do Senhor
parecem escuros e desprovidos de tranquilidade. Mas os caminhos de Deus não são como
pensamos. São caminhos de misericórdia, e o fim é a salvação.1

II. Qual a forma de obter a proteção e livramento de Deus?


1 O primeiro é o caminho da oração
Eliseu orou, “peço-te Senhor”, v 18.
Eliseu cria na oração, e experimentava desta oração.

2 Eliseu sabia que Deus, não os tinha abandonado.


Estava tranquilo.
Não se apavorou.
Sentia o invisível pela fé.

1
Ellen G. White, El es la salida, (Buenos Aires: ACES, 1992), 143.
Ilustração: Um Piloto de avião ou um comandante de um navio, são os únicos
homens que de nenhuma forma permiti transparecer que há algum perigo no aparelho.
Isto porque eles sabem que o problema pode ser resolvido facilmente, ou se não há
solução, o pânico só vai piorar as coisas. Portanto mantém a calma até que tudo se
termina, ou para bom ou para ruim.

CONCLUSÃO
Talvez algumas vezes em tua vida, parece que não há mais saída, que não há mais
solução. Você tem vontade de chorar, desesperar e abandonar a fé. Saiba que Deus cuidado
de você mesmo que você não veja nada com teus olhos físicos. Deus ordenou a Seus anjos
para ti guardarem em todos os teus caminhos. Então fique firme no Senhor. Fique firme
com a palavra. Ore e creia que Ele e seus anjos estão do seu lado.

APELO
Não temas. Mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Ore! Ore
bastante, “para que sua fé não venha a desfalecer”.
53. FÉ QUE OPERA MILAGRES

Assunto: Experimente uma fé capaz de operar um milagre em sua vida.

Objetivo: Levar as pessoas a desejar uma experiência de fé.

Texto: Mt 8:5-13

Tese: A fé que opera milagres precisa penetrar alem da superfície das coisas. Como?

INTRODUÇÃO
O servo do centurião estava prostrado com grave enfermidade. Em sua época os
servos eram tidos como escravos, comprados, vendidos e maltratados. Mas este servo tinha
um senhor de bom coração, homem que amava a Deus e respeitava a todos. Este sabia que
Cristo seria a única solução para seu servo. Ouvira falar de Seus milagres e depositou em
Cristo, toda sua confiança. Reconheceu em Cristo mais que um amigo, também um
salvador.

CORPO

I. O centurião andava por fé e não por vista.


Ouvira falar de Cristo e Seus atos, e o respeitava como mestre.
Confiava em Cristo, e não exigia nenhuma demonstração de Seu poder.

II. Seu dejeso era a cura para seu servo, e a libertação para si.
1 Era um homem que amava seu servo e sabia em quem buscar solução.
A dor do seu servo atingia seu coração.
Almejava a libertação psicológica.

2 Elementos da fé do centurião.
Humildade, v 5.
Era um amigo.
Reconhecia a Cristo como libertador.

III A fé desperta admiração em Cristo, v 10.

1 A fé em Jesus jamais será decepcionada.


Ele conhece a sinceridade com a qual nos aproximamos dele.
Ele retribui na proporção da fé que nEle expressamos.

“Sua fé apegou-se a Cristo, e na verdade, não cria nEle apenas como operador de
milagres, mas como um amigo a salvador da humanidade.”1

1
Ellen G. White, Desejado de Todas As Nações, (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira,
1978), 182.
“Uma vez que entendamos quem é Deus, que além de Santo é justo e amoroso,
perdoador, é sábio e cheio de misericordia. Não teremos problemas em confiar nEle.”2

Ilustração: Em um porto nos EUA, uma jovem missionária partia para um país na
Ásia. Ao entrar no navio, sabia que talvez, nunca mais voltaria para seu país. Já havia
despedido de todos a quem amava e agora partia para um lugar que não conhecia
ninguém. Derrepente seu relógio de bolso caio e parou. Uma tristeza profunda apossou seu
coração. Ajoelhou e pediu a Deus que o concertasse. Quando se levantou, aproximou o
relógio ao ouvido e escutou que ele trabalhava. Por mais simples que fora seu pedido, sua
fé era viva.

CONCLUSÃO
Cristo pode fazer hoje, muito mais do que acreditamos através de nossa fé. E para
termos uma fé que opera milagres, é importante, conhecer o Cristo que você ama, e saber
que Ele hoje está tão disponível quanto o teve nos dias em que encontrou o centurião.

APELO
Quer você hoje provar dessa fé viva, que te fará em sua vida muitos milagres? Busque
a Cristo tendo em conta que Ele está aqui, te esperando somente, para poder fazer alguma
coisa por ti. Fique em pé, e farei por ti uma oração pedindo a Cristo que te conceda uma fé
que possa operar milagres em sua vida.

2
Jamie Buchinghan, Forças para Viver, (Fundação Arthur, 1987), 66.
54. A DEMORA DE DEUS

Assunto: A soberania de Deus não falha, mas a resposta dEle, vem depois que Seu
Propósito estiver alcançado.
Objetivo: Em tudo Deus tem um propósito, portanto espere a ora de Deus.
Texto: Mt 8:23-27
Tese: Para tudo Deus tem um propósito. Porque?
INTRODUÇÃO
Em algumas situações não estamos acostumados ao tempo de Deus. O horário de
Deus diverge do nosso a ponto de mexer com nossa fé. Assim, muitas vezes pensamos:
como é possível sermos protegidos por Deus e estarmos susceptíveis a tempestades e
vendavais? È possível que você já tenha passado por algumas situações, na qual chegou a
pensar que Deus não chegaria a tempo de socorrer-te.
CORPO
I. Naquela tempestade Cristo dormia como se nada estivesse acontecendo.
1 Porque Deus dá a impressão de que dorme, v 24.
Quer nos ensinar a respeitar a liberdade Divina.
Quer nos ensinar esperança.
Quer fortalecer nossa fé.
2 Mas enquanto Ele dormia, as coisas não iam bem com os discípulos. A tempestade
associada ao terror (v. 25).
Gera medo e conflito.
Confunde a mente.
Abala a fé.
3 Deus é maior que a tempestade.
Os discípulos são censurados porque não creen.
A tempestade não se opõe aos planos de Deus.
Haverá sempre um porém, v 24.
Fora um dia de grande trabalho. Cristo estava cansado e desejava passar para o outro
lado, afim de descansar com tranquilidade. Ao entrar Cristo no barco, logo adormeceu
devido a seu cansaço. O mar se agitou, e os discípulos começaram a lutar contra o vento.
Cristo estava com eles, e eles confiavam em Cristo, mas o medo gerou desespero e a fé
deles foi abalada, esquecendo de que, quem havia criado o mar estava com eles. Cristo,
como Deus sabia o que se passava.1
Ilustração: Certo jovem olhou para uma barata e desejou pisa-la, mas pensou:
imagino que Deus tinha um plano para com cada uma destas criaturas. Será? A questão é:
A falta de entendimento sobre o propósito de uma criatura ou alguma coisa, não significa
que ela exista sem um propósito. Nosso medo pelas coisas que não compreendemos, nos
leva a negar sua razão de existir. Em essência, ignorar o propósito não o anula.
CONCLUSÃO
Em algumas situações da vida podemos ser surpreendidos pelo inesperado. È neste
momento que vemos em demasia o quanto necessitamos crer que Deus nunca nos
abandona. È importante que você coloque em prática cada um dos princípios estudados,

1
Ellen G. White, Desejado de Todas As Nações, (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira,
1978), 194.
com o objetivo de realizar projetos concretos no âmbito da fé, Porque Deus tem um
propósito em cada detalhe de nossa vida.
APELO
Saiba que em tudo Deus tem um propósito. Não permita que sua fé, se abale somente
porque Deus está esperando o momento certo de agir em sua vida. Muitas vezes nós
mesmos é que não damos tempo para que Deus possa agir em nossa vida. Esqueçamos de
nossa auto-suficiência, e vamos crer que Ele sabe o que é melhor para nós e que tem o
momento certo de agir.
55. A BENÇÃO DE SER UMA TESTEMUNHA

Assunto: Ser uma testemunha do evangelho é uma benção, mas é importante saber
como e porque testemunhar.
Objetivo: Compreender como ser, e porque ser, uma testemunha do evangelho.
Texto: At 1:8
Tese: O dever espiritual de uma testemunha de Cristo. Porque?
INTRODUÇÃO
Todos sabemos que ser um verdadeiro crente, significa ter muitos privilégios
espirituais. Um destes privilégios é ser uma testemunha de Cristo. Todavia como deve ser,
ou se portar uma testemunha de Cristo? Ser uma testemunha é ter uma grande
responsabilidade. Em Atos, Jesus declara: “vocês me seriam testemunhas em todo
mundo”.
CORPO
I. O que significa ser uma testemunha?
É uma pessoa que está apta a declarar algo que é de seu perfeito
conhecimento.
Martyr; uma pessoa que é capaz de prestar um depoimento ou defender
uma causa até a morte.
No campo espiritual, é aquele que tem um encontro pessoal com
Cristo.
II. Que tipo de testemunhas devemos ser?
Testemunhas fiéis, Ap 2:10
Testemunhas corajosas, At 4:20
Testemunhas dispostas At 20:24
Testemunhas dedicadas, Ef 6:20

Ilustração: Certo Cristão era muito dedicado na igreja e com os demais. Um dia
alguém perguntou por esse cristão na rua onde ele morava dizendo: onde mora por aqui
nesta rua, um crente muito dedicado? Não encontrou ninguém que o podia informá-lo,
quando derrepente viu aporta de uma casa abrir e sair de la o tal cristão. Curioso ele disse
aos que havia perguntado: este é o cristão que procurava. Então os que estavam ali na rua
se, puseram a rir, e disseram: não sabíamos!
III. Qual o conteÚdo de nosso testemunho?
Testemunhar da morte e ressurreição de Cristo.
Testemunhar de Seu poder e amor.
Testemunhar de Sua palavra.
IV. Qual as orientações bÁsicas para as testemunhas?
Testemunhas cheias do Espirito Santo, Ef 5:18.
Testemunhar ao redor do mundo, Mc 16:15.
Testemunhar do Senhor Jesus Cristo At 1:8.
CONCLUSÃO
“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação de homens. Foi
organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem
sido plano de Deus que através de sua igreja seja refletida para o mundo sua plenitude e
suficiência. Aos membros da igreja a quem Ele chamou das trevas a sua maravilhosa luz,
compete manifestar sua glória. A igreja é depositária da graça de Cristo. “Eu o Senhor te
chamei em justiça, te tomarei pela mão, te guardarei, e te darei por concerto do povo, para
luz aos gentios” (Is 42:6).1
APELO
Quer você ser também uma testemunha viva do evangelho? Até que Jesus volte será
este nosso privilégio! Estamos dispostos a assumir nossa posição? Sabemos que o
testemunho fala mais alto do que as palavras. Portanto è muito importante testificar
daquilo que acreditamos.

1
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 09.
56. GRAÇA NA DESGRAÇA

Assunto: Paulo Sofria um espinho na carne, mas não abandonou sua missão.
Objetivo: Levar as pessoas a refletirem que não é porque acontecem coisas ruins em
nossa vida, que Deus nos abandonou.
Texto: II Co 12:7-9
Tese: Pode existir Graça na desgraça. Como?

INTRODUÇÃO
Há provações grandes e pequenas, provações passageiras e provações que duram a
vida toda. Muitas de nossas provações são mera consequência de pecados cometidos
anteriormente, e seus resultados agora nos apresentam como provações. Porque Deus
permite que estas consequências nos agridam? Na verdade não foi ele quem as enviou,
porem Ele permite que estas coisas venham, como consequência de nossos pecados, e
como repreenssão.

CORPO
I. Na esfera humana, não há desgraça com graça, mas na esfera Divina, é diferente.
1 Por exemplo a experiência de Paulo, II Co 12:9.
Aqui está um homem que obteve graça na desgraça.
Porque tinha um espinho na carne que o fazia sofrer muito.
2 Que espinho terá sido este?
Terá sido alguém de sua família que o abandonava?
Terá sido um remorso por alguma coisa do passado?
Terá sido uma doença?
A verdade ninguém sabe. Tudo que se diga é mera especulação.
3 No seu infortúnio ele orou quantas vezes?
Três vezes pediu alívio.
Deus respondeu: “A minha graça te basta”.
Isto é: ele não sofreria sozinho.
Tinha ele a presença Divina para dividir com ele o peso daquela desgraça.

Ilustração: Um pai certa vez deu um castigo ao filho: Dormir no sótão. Lá pela meia
noite o pai foi vê-lo. Encontrou o filho com os olhos arregalados. “Me perdoe papai! Deixe-
me dormir na minha cama?” “Não filho, o castigo não pode ser mudado. Você vai passar a
noite aqui; mas o papai vem passar a noite com você.”
Isto é o que Deus faz... Ele não tira as consequências, mas promete estar nas
provações e sofrimentos juntamente conosco.
II. Estas provações fazem parte de nossa preparação, necessária para a modelagem do
carater.
1. Quais são os espinhos e provações que mais nos afetam?
Às vezes um casamento infeliz.
Filhos que dão que chorar.
Um amor contrariado.
Um objetivo mal logrado.
Uma aspiração mal satisfeita.
Uma doença.
Um defeito físico.
Um troféu perdido.
Uma saudade amarga.
Um lar desfeito.
Um passado marcante.

CONCLUSÃO
Muitos são os espinhos que nos fere. Certa vez uma cristã disse: “O Senhor me
mostrou que sua graça é suficiente em todas as nossas provações, e se retivermos absoluta
confiança em Deus, Pela sua graça seremos sempre vitoriosos.” 1

APELO
Aqui se encontra alguém que esta sofrendo por algum espinho? Alguma provação,
alguma perda, alguma decepção, ou algo que talvez não gostasse de revelar? Mas lembre-
se! que o mesmo Deus que esteve com Paulo, estará contigo hoje, se apenas “o buscares de
todo o teu coração”. “Confie nEle, e Ele tudo fará”.

1
Ellen G. White, Primeiros Escritos, (São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 46.
57. EU SOU A PORTA

Assunto: “Jesus é a porta do redil de Deus.


Objetivo: Apresentar Cristo como o acesso a salvação.
Texto: Jo 10: 7, 91
Tese: A porta da salvação é Cristo. Porque?
INTRODUÇÃO
“Em todos os tempos, filósofos e mestres, tem apresentado ao mundo teorias para
satisfazer a alma” dos aflitos. Dentre estas filosofias, a mais trabalhada, é a filosofia da
“Nova Era”, que apresenta maneiras de você vencer tudo por ti mesmo, usando somente
tuas forças e capacidade de ser bom em tudo. Assim você poderá ser feliz, conquistado
todos os seus ideais. Porém, na realidade ao observarmos o mundo não se vê exatamente
isto. Não encontramos vestígios de veracidade nestas teorias, apesar de serem bonitas. O
pecado desligou o homem de Deus, nosso criador e dador de vida. Portanto o homem
perdeu a ligação com a fonte de vida. Mas Cristo veio para restabelecer esse acesso, que foi
rompido pelo pecado, e fazer com que o homem possa novamente estar ligado à fonte de
vida e sabedoria.2
CORPO
I “Por meio dEle são introduzidos no aprisco de sua graça.”
Dá acesso, a descanso e segurança.
Dá acesso, a provisão de alimentos.
Dá acesso, ao carinho e hospitalidade.
II. Os homens julgam e condenam por meio de seus egoísmos e preconceitos.
Julga os tidos como pobres de bens.
Julga os menos intelectuais.
Nunca está disposto a dar qualquer ajuda a um necessitado sem questioná-lo.
Estão até mesmos dispostos a fechar a porta da igreja para alguns.
III. Nossa segurança é Cristo. E nEle está a verdadeira felicidade.
Ele é a entrada para o reino de Deus.
É a força para que você se converta do mal caminho.
Oferece-te o batismo do Espírito Santo.
Oferece-te vida nova.
Nele você não necessita temer a morte.
Oferece ampla e suficiente provisão para que você não se preocupe com o dia de
amanhã.

CONCLUSÃO
Cristo oferece a oportunidade para que você volte para casa do Pai. Somente por Ele o
pecador tem acesso a bênçãos espirituais que o pecado havia bloqueado. A porta aberta

1
Este sermão foi preparado com base no livro O Desejado de Todas As Nações.

2
Ellen G. White, Desejado de Todas as Nações (DTN), (São Paulo: Casa Publicadora
Brasileira, 1978), 461-467.
representa a graça Divina, sempre pronta a receber o pecador. “Eu sou a porta; se alguém
entrar por mim, salvar-se-á”, e entrará e passará e achará também passagem.1

APELO
Muitos têm imaginado artimanhas e sistemas pelos quais os homens esperam receber
a justificação e paz com Deus, encontrando assim, entrada para o sue redil. Mas a única
porta é Cristo. Passe você também por essa porta, e venha encontrar as muitas bênçãos que
Deus tem reservado para você, esperando somente que você passe e tome posse daquilo
que já te pertence.

1
DTN, 462.
58. “EU SOU O PASTOR”

Assunto: Jesus é o bom Pastor.


Objetivo: Realçar o amoroso cuidado de Cristo por nós, e Sua vontade de conduzir
nossa vida.
Texto: Jo 10:11, 141
Tese: O Pastor é o único que pode conduzir o rebanho seguro. Porque?
INTRODUÇÃO
O pastor é aquele que está sempre com as ovelhas. Nos países, onde na atualidade é
Israel, Palestina, Egito, Turquia, Irã e etc, bem como na época de Cristo, existem os
pastores, que são aqueles que tomam conta dos rebanhos de ovelhas. As ovelhas são
animais dóceis e que tem uma grande utilidade para o homem daquela região do planeta, e
principalmente naquela época. As ovelhas também necessitam muito cuidado do pastor
para que as oriente e assim possam sobreviver. São obedientes ao pastor e conhecem a sua
voz. Jesus vivendo neste lugar onde as ovelhas tem esse valor, toma este exemplo para
ilustrar Sua função. E assim torna consideramos Ele nosso verdadeiro pastor, e nos vemos
como ovelhas Suas.2
CORPO
I. O Pastor conhece as suas ovelhas, e estas o conhece também.
1 O Pastor tem:
Terno cuidado individual.
Conhecimento íntimo.
Habilidade para lidar com as ovelhas
Sua voz é conhecida por elas.
Protege-as do perigo.
Arrisca-se em favor do rebanho.
II. Qual era o contexto da época de Cristo?
Um povo apegado às tradições.
Os guias não orientavam corretamente o povo de forma religiosa.
Muitos estavam divididos ou confundidos, como um rebanho disperso.
III. Então aparece o Messias, para libertar seu povo.
1 Porque Jesus é o bom Pastor?
Não é apenas benevolente, mas se preocupa com nosso bem estar e nossa segurança.
Ainda que a vida do pastor seja mais importante do que a vida da ovelha, Jesus deu
Sua vida para morrer em nosso lugar.
Concede bênçãos materiais e espirituais.
Está continuamente unido a seu povo.

2 Como ser guiado por Jesus?


Ouvir Sua voz – Bíblia.
Juntar-se a outras ovelhas – na igreja.

1
Este sermão foi preparado com base no livro O Desejado de Todas as Nações.

2
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (DTN), (São Paulo: Casa Publicadora
Brasileira, 1978), 461-649.
Alimentar-se de Sua provisão.
Segui-lo sempre – obediência e oração.

CONCLUSÃO
Mesmo quando nós sentimos indefesos e com medo, Cristo cuida de nós e protege-
nos, como um bom Pastor. Estar junto ao povo de Deus produz em você o senso de querer
buscar mais deste bom Pastor. A vida será mais bem vivida, seguindo-se a voz de Cristo, e
fazendo parte destas ovelhas escolhidas por Ele para ser Seu rebanho.

APELO
“Cada alma é tão perfeitamente conhecida a Jesus, como se fora a única por quem
Ele houvesse morrido. As penas de cada um lhe tocam o coração. Ele disse: ‘vem e segue-
me’. Seu amor desperta na alma dos que O contemplam. Como o pastor vai a diante das
ovelhas, enfrentando os problemas do caminho, assim faz Jesus com seu povo.”1 Siga-O
você também! Fase-O o Pastor de sua vida! E terás uma recompensa quando chegares lá!

1
DTN, 465.
59. EU SOU A LUZ DO MUNDO

Assunto: Cristo É a luz do mundo.


Objetivo: Identificar a Cristo como luz que extingue as trevas do pecado de sua vida.
Texto: Jo 8:12.
Tese: A luz de Cristo é superior a todas, podendo clarear a todas suas necessidades.
Como?

INTRODUÇÃO
“Na manifestação de Deus a seu povo, a luz sempre fora um símbolo de sua presença.
Á ordem da palavra criadora, ( s de Jo 1:1) no princípio, a luz brilhara nas trevas.
Estivera velada na coluna de nuvem de dia, e na de fogo a noite conduzindo os vastos
exércitos de Israel... Deus é luz; e nas palavras: “Eu sou a luz do mundo”, Cristo declarou
sua unidade com Deus, e sua relação para com toda família humana”1 Assim que nossa
vida jamais necessita estar mergulhada em trevas, pois nosso Mestre Cristo Jesus é a luz
que nos dará a possibilidade de seguir em frente.

CORPO
I. Cristo mesmo é a luz
Impossível Ter vida sem Ele.
Concede desenvolvimento espiritual.
Conhece a Deus.
Conhece ao homem.
Ilumina o abismo que separa o homem de Deus.
É o caminho seguro.
II. O que diz a Bíblia acerca da luz!
No princípio – Haja luz (Gn 1:3).
No deserto – Uma coluna de fogo (Êxodo 13:21-22).
Palavra de Deus – Lâmpada para os meus pés e luz para o caminho (Sl 119:105).
Na profecia – O Sol da justiça (Ml 4:2).
III. Analogia com a luz:
Indispensável a vida.
Permite ver.
Guia na escuridão.
Revela detalhes.

IV. Contextualização. Nomomento em que Cristo se encontrava.


Alvorecer no pátio do Templo em Jerusalém.
Diante dos suportes das lâmpadas.
V. A luz de Cristo.
Suas instruções.
Sua influência.
Seu exemplo.

CONCLUSÃO

1
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (São Paulo, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1978), 448-451.
Cristo é o raio de luz enviado por Deus para iluminar o mundo e a vida das pessoas.
Sem Ele, somos cegos, e envolvidos pelas trevas do pecado. Diante de Cristo a vida
recomeça, como uma nova criação. Sua palavra se torna o guia que conduz ao céu, para
quem escolher seguir a luz em vez de as trevas!

APELO
Você aceita hoje seguir esta Luz que está disposta a iluminar a sua vida e fazer de
você, um vencedor em meio às trevas da vida! Cristo te oferece luz para tua vida, para teus
estudos, para teu trabalho, para teus sentimentos feridos, para teus amigos que não sabem
o que fazem e principalmente para tua salvação.
60. AS BODAS EM CANÁ DA GALILÉIA.

ASSUNTO: O milagre de Jesus.


OBJETIVO: Promover confiança em Deus.
TEXTO: João 2:1-12.
TESE: Jesus só dar o que é melhor.
INTRODUÇÃO:
Embora estejamos todos aqui nesta igreja, passamos por dificuldades, confessamos
que estamos com Deus, temos a Jesus Cristo, mas constantemente nos pegamos sem saber
o que fazer, são tantos problemas que talvez alguns nem conseguem dormir direito, talvez
seja problemas familiares, financeiros, problemas com os filhos, problemas com os pais.
Neste milagre, percebemos o Seu poder, Ele só dar o que é melhor, mas o que fazer para
receber este melhor? O que fazer para termos as nossas dificuldades e problemas que tanto
nos tortura solucionados?

I. CONVIDANDO A JESUS. (João 2: 2)

1. Jesus também foi convidado.


a) A atitude dos noivos.
Os noivos sabiam da importância de Jesus. É provável que os noivos já tinham
ouvido da popularidade de Jesus, os noivos eram parentes de Jesus, amigos do Mestre.
Cristo se destacava entre os moradores da região, Ele era importante diante das pessoas e
os noivos sabiam da necessidade de tê-Lo no casamento. E assim o convidaram.
b) A nossa atitude.
Devemos também, semelhantemente convidarmos a Jesus para habitar em nós,
para está conosco, para morar em nossos lares, nós sabemos da importância de termos a
Jesus, mas precisamos fazer algo a mais, precisamos convidá-Lo. Ele não está tão longe em
Apocalipse 3:20 Ele mesmo diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz
e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele, comigo.”

II. ENTREGANDO AS DIFICULDADES. JO.2:3.

1. Maria informou a Jesus da falta de vinho.


a) A atitude de Maria diante da falta de vinho.
O vinho significava alegria, felicidade para os judeus, casamento e vinho são
símbolos da era Messiânica (cf. Isa. 62:2-4; Mt.8:11). A falta de vinho significava pobreza,
tristeza para os noivos. Naquele casamento, onde tudo parecia que estava bem, faltou-lhes
vinho, faltou-lhes alegria. Maria sabia que não precisava temer, pois Jesus estava com eles,
mas precisava falar a Jesus, não que Ele não sabia do problema, mas ela sabia que Ele
desejava que diante das dificuldades, Jesus almeja que entreguemos a Ele as nossas
dificuldades.
b) A nossa atitude.
O fato de Jesus está na festa não significava que não teria problema no casamento,
mas o detalhe não era o problema, mas o que fazer diante do problema. Maria naquele
momento, diante da falta de vinho, entregou a Jesus a dificuldade. Devemos fazer
semelhantemente também igual à Maria, o motivo de termos a Jesus de estarmos em
comunhão com Ele, não significa que não teremos dificuldades. Ele mesmo disse: “no
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”. (cf. Jo.16:33). Devemos
entregar a Jesus as nossas dificuldades e com certeza Ele nos dará o que é o melhor.
III. FAZENDO O QUE JESUS NOS PEDE. (João 2:7)

1. Eles encheram as talhas totalmente.


a) A atitude dos servos.
Os servos não duvidaram de Jesus, eles sabiam que precisavam obedecer, não
importava o que Jesus os mandasse fazer, era necessário obedecer, confiar, pois Ele estava
na direção de tudo, e com certeza Jesus sabia o que fazer de melhor. E Ele fez a água se
tornar em vinho e do melhor vinho, pois o mestre-sala aprovou dizendo: “guardaste o
melhor vinho”.
b) A nossa atitude.
Para recebermos as bênçãos de Jesus, os milagres de Cristo, não basta apenas
estarmos em comunhão com Ele, entregar a Ele as dificuldades, mas é necessário que
façamos o que Ele tem nos pedido, é necessário confiarmos nEle e a Ele obedecermos. Às
vezes pode até parecer estranho o pedido de Deus, como o pedido que Ele fez a Abraão,
mas Deus sabe o que faz, Ele está na direção, devemos humildemente obedecê-Lo e
veremos as maravilhas de Deus.

CONCLUSÃO:

Jesus só dar o que é melhor, Ele tem poder para fazer milagres, Ele ajudou os
noivos, pois se Jesus não estivesse ali não seria uma festa, seria um desastre, pois faltou o
mais importante de uma festa da época, faltara o vinho, faltou alegria. Mas para receber as
bênçãos de Jesus, são necessárias três coisas: convidarmos a Jesus para estar conosco,
entregar a Ele as nossas dificuldades e problemas e confiarmos em Sua palavra, confiarmos
em Seu poder.

APELO:

Talvez você também esteja passando por problemas, talvez você não entende
porquê está sofrendo, a realidade é que quando estamos diante das dificuldades sempre
parece que estamos sozinhos. É possível que tenhamos pessoas aqui que está sem dinheiro,
está desempregado (a), está passando por dificuldades familiares, conflitos internos,
pessoas que têm sofrido chorado e hoje está aqui, muito escondem as suas dificuldades
sorrindo, mas você sabe o quanto não está bem com você. Você quer receber um milagre de
Jesus? As maravilhas de Jesus? O que Jesus têm de melhor? Então convide Ele neste
momento para estar com você, entregue a Ele as suas dificuldade e confie nEle. “Entregue
o teu caminho ao Senhor confie nEle e o mais Ele fará”.
61. AS INSTRUÇÕES DIVINAS.

ASSUNTO: Vida Cristã.


OBJETIVO: Levar a congregação a consagrar-se mais a Deus.
TEXTO: Lucas 10: 38-42.
TESE: Jesus provê a nossa instrução espiritual.
INTRODUÇÃO:
Deus em seu amor e misericórdia, sabe das nossas dificuldades, Ele sabe o quanto
precisamos dEle, Ele não mede esforços, enviou Seu filho para provê a nossa instrução
espiritual, Jesus diariamente tem feito isso para nós e por nós. Ele tem diariamente
provido as nossas instruções espirituais.

I. ELE FOI A CASA.


1. A casa.
A casa de Marta e Maria ficava em Betânia, assim identificada pelo Apóstolo João
ao se referir sobre a morte de Lázaro (cf Jo.11:1;12:1). Segundo alguns comentários bíblicos
como Champlin e Broadman, afirmam que Betânia “era uma pequena vila cerca de dois
quilômetros a leste de Jerusalém”1.
a) A atitude de Jesus.
Deus nos provê instruções espirituais indo às nossas casas, não diferente Cristo
visita também o nosso lar, não importa onde moremos, em uma pequena vila ou até
mesmo em uma favela, Ele a fim de nos instruir na Verdade, juntamente com o Espírito
Santo, visita o nosso lar, o nosso quarto, onde estivermos morando, Ele lá nos visitará
também.

II. ELE DEMOROU-SE ALI.


1. A visita de Jesus.
a) A atitude de Jesus.
Jesus não somente visitou aquele lar, mas Ele mesmo se demorou ali, Cristo sabia
da necessidade daquele lar, daquelas pessoas, Ele não podia passar somente de passagem,
era necessário instruí-lhes, era necessário ficar ali um pouco de tempo.
b) A atitude de Maria.
Segundo Broadman, sentar-se aos pés de alguém era uma expressão idiomática
equivalente a seguinte atitude: “Estudar sob a direção de alguém”. E Maria estava como
um fiel estudante da palavra de Deus, estuda sob a direção de Cristo. Jesus se demora em
nosso lar e nos instrui espiritualmente, Ele não passa somente de passagem, mas se
demora conosco.
III. ELE ENSINOU
1. A atitude de Maria.
O fato de Maria estar assentada aos pés de alguém, a tradição diz que ela estava
aprendendo algo pela direção desta pessoa. Ela esta aos pés do Mestre, ela estava ouvido a
Jesus (cf. 10:39).
a) A atitude de Jesus.
Jesus nos provê instrução espiritual não somente indo aos nossos lares, não
somente passando tempo em nossas casas, conosco, mas também Ele mesmo nos ensina,

1
Comentário Bíblico Broadman, (Rio de Janeiro- RJ: Editora JUERP. 1983), 9: 119.
nos instrui. Tem Cristo visitado você e eu constantemente, Ele tem ficado ali, Jesus tem
provido as nossas instruções espirituais.

CONCLUSÃO:
Deus em sua misericórdia e amor tem olhado as nossas dificuldades e tem provido
as nossas instruções espirituais. Jesus Cristo tem provido as nossas instruções indo até
nós, indo aos nossos lares se demorando ali e ensinando. Estamos nós atentos às visitas do
Mestre? Estamos nós nos sentando aos pés de Cristo e a Ele e à Sua palavra ouvido? Ou
estamos muito ocupados como Marta?

APELO:
Sejamos mais atentos para a visita do Mestre, Ele nos visita através de Sua palavra,
através de nossas orações, às vezes Ele se faz presente sem precisar você chamar, Ele
visita-nos quando nós o invocamos. Invoquemos o nome de Jesus e peçamos a Ele que nos
ajude a ouvi-Lo a nos demorar também com Ele humildemente ouvindo Suas instruções.

62. UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA

ASSUNTO: Novo Céu e Nova Terra.


OBJETIVO: Estimular a confiança em Deus.
TEXTO: Apocalipse 21:1-5.
TESE: Deus é o nosso eterno protetor.
INTRODUÇÃO:
Vivemos em um mundo caótico, em bem provável que você, não entenda o motivo de
tanta fome, de tanta morte, de tanta violência, o motivo de doenças existirem, o motivo de
tanta dificuldade financeira. Mas embora esteja aparentemente tudo perdido para a raça
humana Deus mostra a Sua eterna proteção.

I. ELE NOS DAR UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA


1. A conformidade humana.
a) Embora muitos estejam conformados com este mundo, com as coisas terrenas,
existe uma nova terra preparada para nós, este mundo violento está cheio de calamidade,
não existe mais paz, não existe mais respeito, fome e morte e o que vemos diariamente.
b) A proteção de Deus.
Deus nos ama e nos protege, Ele sabe o quanto sofremos, deus nos promete um
novo céu e uma nova terra. Nunca foi propósito de deus que o homem sofresse, embora
sejamos pecadores, Deus ainda nos protege e deseja nos dar uma nova terra, um novo céu,
sem violência sem maldade, sem fome, Deus mostra Sua proteção e amor mostrando ao
apóstolo João este novo céu e esta nova terra.

II. ELE TIRA AS NOSSAS DIFICULDADES.


1. O mar.
O mar para o apóstolo João era sinônimo de sofrimento, o mar é símbolo do caos
primitivo, o apóstolo não mais agüentava os terríveis rumores do mar, dormir com aquele
barulho era um sacrifício, ele sabia do que era passar uma noite ouvindo as grandes ondas
batendo nas rochas, as grandes tribulações daquele mar.
a) A proteção de Deus.
Deus nos protege e mostra a Sua proteção afirmando que o mar das nossas
dificuldades não mais existirá, podemos dizer simbolicamente de que o mar pode ser os
nossos problemas, por mais diversos possíveis. Podemos simbolicamente dizer que o mar
pode ser as nossas dificuldades financeiras, talvez a morte, a dor da perda, os problemas
familiares, o divórcio que você está passando, a fome, a depressão, etc.
Pois saiba que Deus lhe promete que tudo isto passará. Ele diz que toda a dificuldade,
os seus problemas e os meus,“o mar não mais existirá”.

III. ELE NOS CONSOLA.

1. A conseqüência das dificuldades.


Talvez você não esteja agüentando mais tudo isto, você não suporta mais este
mundo. Pode ser que existe pessoas entre nos que já tentou até mesmo morrer, já pensou e
desejou sumir por causa de tantas dificuldades.
a) A proteção divina.
Só você sabe o quanto você tem chorado, sozinho (a), ninguém sabe, mas você sabe.
Deus mostra a Sua proteção lhe prometendo que neste novo céu e nesta nova terra Ele
mesmo lhe consolará. Neste lugar Ele “lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já
não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas
passaram”. Esta é promessa divina Ele te consolará.

CONCLUSÃO:

Deus é o nosso eterno protetor, Ele nos promete e demonstra Sua proteção nos
afirmando que teremos um novo céu e uma nova terra, nos prometendo que todas as
nossas dificuldades e problemas não mais existirá neste maravilhoso lugar e Ele mesmo
enxugará de nossos olhos toda a lágrima toda tristeza e decepção que passamos neste
mundo, o próprio Jesus nos consolará.

APELO:

Tem você sofrido por causa de algum problemas? Está você sentindo a dor da
perda? Tem você algum ente querido que já morreu? Saiba que Deus lhe promete tudo isto
não mais existirá. Quer você Ter uma nova experiência com Deus e morar juntamente com
Ele neste novo céu e nesta nova terra?
63. AMOR AO SEMELHANTE

ASSUNTO: Amor ao próximo.


OBJETIVO: Promover o amor ao semelhante.
TEXTO: João 13:12-35.
TESE: Cristo foi humilde e amoroso com os discípulos.
INTRODUÇÃO:
Quando temos poucos minutos com uma pessoa não desperdiçamos o tempo
falando bobagem, geralmente falamos somente o que é importante.
Do mesmo modo ocorreu com Cristo, Ele não passou o últimos momento com Seus
discípulos antes da crucificação falando bobagem, no entanto, instruiu-lhes no que eles
mais precisariam, num problema que Cristo sabia que afetaria a Sua Igreja, O amor ao
semelhante. O apóstolo João gastou 5 cap. Em seu livro para descrever este último
momento. Jesus mostrou a Sua humildade e amor tendo os seguintes atos:

I.LAVANDO OS PÉS DOS DISCÍPULOS (João 13:1; 3-5)

1) A onisciência de Sua Missão.


a) Cristo sabia que viera de Deus e que voltaria para Deus, neste momento Ele não
estava preocupado consigo mesmo, mas estava com os discípulos, que mais tarde seria a
Igreja de Deus, nós hoje.
b) Horas antes os discípulos tinham discutido sobre quem seria o maior no reino de
Deus, estavam todos sentados em silêncio pensando em quem seria o humilhado em fazer
o papel de servo, pois somente os servos realizavam o lava-pés. Enquanto os discípulos
pensavam em o que ocorreria naquele momento, Cristo sabia o Seu papel a desempenhar.
2) Uma lição de humildade.
a) Cristo então vendo-lhes os corações, levanta-se, tira as vente de cima,
provavelmente as que poderiam atrapalhar na cerimônia, pega uma toalha, cingi-se com
ela, pega uma bacia, põe água nela e passa a lavar os pés dos discípulos.
Ora, mais o que é que estamos presenciando aqui? Cristo o Rei dos reis, o Salvador,
o Criador do Universo, o Deus que esperamos para nos livrar deste mundo, lavando os pés
de Seus discípulos? Que cena é esta? Que lição Cristo nos quer transmitir lavando os pés
dos discípulos?
Cristo neste momento ensina uma lição de humildade. O que é ser humilde para
você? Cristo nos deu o exemplo de humildade e quer que sigamos em nossa vida cotidiana,
não somente na cerimônia de lava-pés. No verso 15 de João 13, Ele nos deixa claro que
quer que sigamos Seu exemplo.

II. DANDO UM NOVO MANDAMENTO (João 13:34).

1) A instrução de Cristo.
Neste último momento de Jesus com Seus discípulos Ele não somente ensinou-lhes
uma lição de humildade, mas apenas estava abrindo-lhes a mente sobre o que Ele
realmente desejava que ocorresse com Seus discípulos e com Sua Igreja.
a) O novo mandamento.
Sabemos que aqui não é um novo mandamento na Bíblia, pois temos 6
mandamentos na lei de Deus que refere-se do amor ao próximo, não estou contradizendo
nem a Bíblia e nem ao próprio Cristo, porque quando Cristo disse “novo”, era porque
realmente era novo para os discípulos, eles precisavam deste mandamento, tinham-se
esquecido da lei de Deus onde se referia também do amor ao próximo.
2) Os três tipos de amor.
a) Na Bíblia existem três tipos de amor: o “phileo” usado para descrever o amor entre
os amigos, o “eros” usado para descrever o amor entre um homem e uma mulher, e o
“ágape” o qual Cristo se refere para conosco.
b) Cristo nos deu este mandamento no amor ágape , o mais puro amor, o amor que
somente Ele pode conceder. Eu pergunto a vocês agora qual é o amor que está
predominando nesta Igreja local? Não precisa responder é só para refletir. Qual é o amor
mais comum que está em nosso meio? O phileo, o mais comum de desejarmos um bom
dia, feliz sábado ou o ágape, o mais puro amor? Se for phileo, temos aqui algo errado, pois
o amor o qual o Mestre nos ordenou a termos uns pelos outro foi o amor ágape.
c) No verso 35, Jesus afirma que conheceremos os Seus verdadeiros discípulos
analisando se eles realmente têm amor aos seus semelhantes. “Nisto conhecerão todos que
sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (cf. Jo.13:35).

CONCLUSÃO:

Bem sabemos que vivemos em uma realidade diferencial da realidade que Jesus
gostaria que vivêssemos. Jesus em Sua plena misericórdia e amor, foi capaz de nos mostrar
a Sua humildade lavando os pés de Seus discípulos, mostrando a eles a verdadeira
humildade e então nos pedindo que assim também façamos. Cristo mostrou Seu amor
instruindo os Seus discípulos. O amor não se restringe em apenas detectar os problemas,
mas também em tentar solucionar o problema. Jesus instruiu os discípulos a amarem uns
aos outros, mostrou-lhes do que realmente precisavam, naquele momento, para
compreenderem o Seu amor.

APELO:

Nós podemos adquirir esta humildade e amor, nos basta pedirmos ao Pai e Ele nos
concederá. Tem você sido realmente um discípulo de Jesus? Tem você realmente amado o
Seu semelhante? Jesus afirma que os Seus verdadeiros discípulos amariam uns aos outros,
será que você pode agora ter a certeza se nós, eu e você temos sido e estamos sendo
verdadeiros discípulos de Jesus?
Se você tem amado o seu semelhante você é um verdadeiro discípulo de Jesus, no
entanto, se você está chateado com alguém, ferido, magoado, peço-te que ore a Deus neste
momento para que Deus lhe conceda o seu divino amor e você tenha a capacidade de
perdoar, de ser humilde, e amar o Seu semelhante.
64. A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS

ASSUNTO: Unidade na Igreja.


OBJETIVO: Promover unidade na igreja.
TEXTO: João 17:1-26.
TESE: Jesus orou pela unidade.
INTRODUÇÃO:
Muitos de nós geralmente só imaginamos a oração que Cristo nos ensinou, no
entanto, nos esquecemos de que Ele orou por nós. A oração de Jesus está explicitamente
no capítulo dezessete de João. O próprio Jesus orou por um problema que era real entre os
Seus discípulos, Jesus também orou pela igreja de hoje, pois Ele sabia que também
passaríamos por este problema, o problema da unidade.

I. ELE OROU PELOS DISCÍPULOS

A onisciência de Cristo.
a) Momentos antes Cristo viu toda a dificuldade que Seus discípulos estavam
passando, faltava-lhes humildade, e Cristo mostrou-lhes na cerimônia do lava-pés a
verdadeira humildade. Faltava-lhes o amor, e Cristo ordenou: “Isto vos mando: que ameis
uns aos outros”. (cf. Jo.13:34). Ele sabia que a igreja primitiva precisava de unidade, Jesus
sabia que a mensagem da salvação somente ia ir avante por meios dos discípulos se estes
estivessem em uma verdadeira unidade, em um só propósito.
b) A oração pêlos discípulos.
Jesus então orou pêlos discípulos, mostrou ao Pai que Ele mesmo houvera cuidado
dos discípulos, que Ele os tinha guardado na Verdade. Cristo pede ao Pai que os santifique
na Verdade e afirma dizendo: “A tua Palavra é a Verdade”.
c) o propósito.
Jesus orava pêlos discípulos, por aqueles homens que O acompanhavam, deixaram
tudo para trás afim de ficarem com o Mestre. Jesus orava para que um milagre acontecesse
na vida deles, o milagre da unidade. Ele orou: “Para que eles sejam um, assim como nós”.

II. POR AQUELES QUE VIEREM A CRER

1) A onisciência de Cristo.
Cristo sabia que o Espírito Santo, o Consolador viria, o Espírito Santo tocaria em
muitos corações, como tocou nos nossos para que hoje estarmos aqui. Ele sabia que o
Consolador por meio da Palavra de Deus, levaria muitos a crerem que Cristo é realmente o
verdadeiro Cristo, o nosso Salvador. Muitos iriam reconhecer como hoje você está
reconhecendo que Ele, Jesus, é o próprio Deus.
a) A oração.
Cristo então ora, ciente de que muitos O aceitariam, ciente de que o próprio
remanesce sofreria com a falta de unidade, Ele ora ao Pai dizendo: “Não rogo somente por
estes (se referindo aos Seus discípulo), mas também por aqueles que vierem a crer em
Mim, por intermédio da Tua Palavra.”
b) O propósito.
Jesus orou por nós, antes mesmo que nós nascêssemos, Ele orou com um propósito
para nós, Ele orou afim de que ocorresse um também milagre em nossas vidas, o milagre
da unidade. Jesus orou dizendo: “Afim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em
Mim e Eu em Ti, também sejam eles em nós”.
c) A conseqüência da unidade.
Se estivermos unidos, união esta em Cristo, o mundo verdadeiramente vai crer que
Jesus é verdadeiramente o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, é realmente o
nosso Salvador, é o Cristo. O próprio Cristo afirmou dizendo: “Para que o mundo creia que
Tu Me enviaste.

CONCLUSÃO:

Jesus sabia e sabe a importância da unidade, importância tal que Ele mesmo se
dedicou em orar pela unidade, Ele sabia que esse problema de tanta intriga que nos rodeia
ia afetar a Sua igreja. Jesus orou pela unidade de Seus discípulos, orou pela unidade de
todos aqueles que viesse e que vier a crer nEle por intermédio da palavra de Deus, Jesus
orou por todos nós afim de que sejamos Seus verdadeiros discípulos, afim de que
estejamos unidos como Ele está com o Pai.

APELO:

Tem você estado em unidade com seu irmão? Tem você analisado sua própria vida
e olhado se você tem feito o que Cristo almejou? Cristo almejou e almeja que sejamos um
como Ele é com o Pai, tem você almejado realizar o propósito de Cristo em sua vida?

65. O PODER DA ORAÇÃO

ASSUNTO: Oração.

OBJETIVO: Promover oração na igreja.

TEXTO: Lucas 18:1-8.

TESE: A oração é um agente poderoso.

INTRODUÇÃO:

Vivemos em um mundo caótico, sabemos que somos completamente dependentes


de Deus, nosso único meio de comunicação com o criador e por intermédio da oração.
Antes do pecado a humanidade conversava pessoalmente com Deus (cf. Gên. 2-3). Depois
do pecado criou-se uma barreira, um abismo entre o homem e Deus, foi necessário a morte
do Senhor Jesus, para termos novamente o privilégio de falarmos com Deus, Ele foi e é a
nossa ponte sobre o abismo. A nossa oração é uma linha direta entre a humanidade e o
criador, essa comunicação pode se tornar poderosa se levarmos em, conta alguns detalhes.

I. A ORAÇÃO PODEROSA É PERSEVERANTE

1. O juiz iníquo.
a) Como era o juiz.
Talvez uma pessoa tendo um pedido negado por aquele homem, jamais voltaria a
pedir-lhe qualquer outra coisa, ainda mais que este juiz era provavelmente um homem
ignorante, severo, áspero, a Palavra de Deus diz que ele “não temia a Deus, nem respeitava
homem algum”. Ele não era um homem piedoso educado, ele era sim um desrespeitador,
não se importava com as pessoas, nem mesmo deu importância a uma viúva que estava
diante de dificuldades.
b) A perseverança da viúva.
A viúva sabia que se não fosse perseverante o juiz daquela cidade jamais a ouviria,
ela sabia a importância da perseverança, qualquer pessoa tendo um pedido negado pelo
juiz dificilmente voltaria ao mesmo para pedir-lhe a mesma coisa, sabendo que ele era um
homem rude e que acima de tudo nem mesmo temia a Deus. No entanto, ela perseverou
em seu pedido, ela foi fiel ao seu pedido até ao fim, foi perseverante e conseguiu ter seu
pedido atendido, sua atitude foi de uma pessoa perseverante no que almejava, pois se
assim não fosse jamais teria conseguido.
c) A nossa atitude.
Devemos também ser perseverante em nossas orações, a Escritora E.G. White em
seu Livro Caminho a Cristo, afirma que Deus responderia mais vezes as nossas orações se
assim tivéssemos perseverança no que almejamos alcançar. Percebemos maior bênçãos de
Deus se perseverarmos, nossas orações terão mais poder.

II. A ORAÇÃO PODEROSA É OPORTUNA.

1. A dificuldade da viúva.
a) A sua atitude.
Aquela mulher, acima de tudo uma viúva ao pedir para o juiz que atendesse ao seu
pedido, não pediu algo estranho ou algo que não estava acontecendo com ela. Ela pediu
algo que estava precisando, seu pedido foi um pedido muito oportuno para o que ela
necessitava, ela não foi pedir arroz, feijão ou farinha ao juiz, mas foi pedir o que estava
precisando, ela foi direta no que estava almejando, ela pediu: “julga a minha causa contra o
meu adversário”.
b) A nossa atitude.
Devemos tomar o exemplo também daquela viúva, muitos de nós quando oramos
esquecemos até mesmo do que mais necessitamos, outros oram por algo que nem estão
sentindo ou necessitando. A oração deixa de ser poderosa porque não é uma oração
oportuna, mas uma oração rotineira, cansativa, sem objetivo, uma oração prolixa que
rodeia, rodeia e não chega em ponto algum. Nossa oração será poderosa se falarmos
daquilo que realmente necessitamos, fazendo o momento da oração, uma ocasião e pedido
em comunhão a Deus, pedidos estes que sejam oportunos. Jesus mostrou através desta
parábola os rumos que uma oração deveria ter, Ele nos ensinou como orar, orou por nós e
também através desta parábola mostra como nossas orações deveriam ser.

CONCLUSÃO:

A oração verdadeiramente é poderosa, é a nossa linha direta onde nos


comunicamos com Deus. Mas para termos uma oração poderosa não significa que apenas
devemos falar com Deus, Deus de qualquer forma é claro vai no ouvir, mas precisamos ser
perseverantes, e fazermos de nossa petições orações oportunas, certamente assim nossas
orações serão poderosas, e receberemos mais êxito em nossos pedidos a Deus.

APELO:
É provável que exista pessoas ao nosso meio que já perdeu o gosto pela oração a
oração já se tornou monótona triste, um verdadeiro cansaço. Talvez você pense que o
problema está em Deus, mas afirmo-te que não é com Deus, pode conosco. Tem você e eu
sido perseverantes em nossas orações? Tem sido a nossa oração uma oração oportuna?
Temos sido francos e sinceros com Deus? sejamos perseverantes e tornemos nossas
orações oportunas e veremos que elas certamente mostrarão o seu poder.
66. DEUS É FIEL EM NOSSAS PROVAÇÕES

ASSUNTO: A fidelidade de Deus.

OBJETIVO: Estimular confiança em Deus em meio a provação.

TEXTO: I Corintíos 10:13.

TESE: Deus é fiel quando somos tentados

INTRODUÇÃO:

A pessoas que dizem que somos tentados por Deus, mas a Sua Palavra afirma que
Deus a ninguém tenta, este é um papel específico de Satanás, é ele quem nos tenta e nos
acusa diariamente de dia e de noites das provações as quais caímos. (cf. Ap.12:10). Deus
em Sua misericórdia e amor tem cuidado de nós até mesmo quando estamos sendo
provados, tentados pelo diabo, Ele em meio às nossas tribulações é fiel ao Seu povo fiel aos
Seus filhos que O clamam por socorro e livramento.

I. TORNANDO A PROVAÇÃO PREVISÍVEL

1. A provação é previsível.
Deus é fiel a nós em meio à provação. Ele não nos deixa eternamente sofrendo por
causa das tribulações, o Senhor às faz previsíveis, passageiras. Nunca foi propósito de Deus
que sofrêssemos, que passássemos por dificuldades, que chorássemos nos sentindo
abandonados ou perdidos, é por Sua graça e Seu amor por nós, embora sejamos pecadores
e muitas vezes desobedientes, Ele tem misericórdia de nós e faz com que estas dificuldades
sejam passageiras.
a) O motivo de sermos tentados.
É a conseqüência da desobediência que nos faz sofrer tanto, é a conseqüência da
rebeldia de Satanás que nos tem aterrorizado, sofremos por causa do pecado, somos
tentados pelo Diabo, mas Deus ao contrário deste ser terrível, é misericordioso para com
os Seus filhos, Ele torna estas tentações, provações, tribulações todas previsíveis.
b) Nossa atitude.
Nossa atitude deve ser de confiança em Deus em meio às tribulações, pois Deus
está conosco. Jesus nos afirma dizendo: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo,
Eu venci o mundo” (cf. João 16:33). Devemos a cada dia confiar neste maravilhoso amor de
Deus por nós, pois é Ele mesmo que cuida de nós.

II. MANTENDO A TENTAÇÃO DENTRO DOS LIMITES.

1. O papel de Deus.
Deus em meio às nossas provações é fiel para conosco, a Sua Palavra nos afirma
isto, Ele é fiel para com os aflitos que clamam por livramento. Sua misericórdia dura para
sempre, Seu amor vai além do que imaginamos. Seu papel em meio das tribulações é de
um Deus, amigo companheiro fiel, Ele é fiel a nós.
a) Deus não permite a tentação ultrapassar às nossas forças.
Somos tentados pelas conseqüências de nossos pecados, pela conseqüência do
pecado que entrou na terra, mas estas tentações, não são além de nossas forças, Deus mais
uma vez mostra o Seu amor pela humanidade, por mim e por você, não permitindo que
sejamos tentados por algo que seja além de nossas forças. O próprio Jesus sabe as nossas
dificuldades humanas, e m Sua plena graça, não permite que sejamos tentados além de
nossas forças.
b) Nossa atitude.
A nossa atitude mais uma vez deve ser uma atitude de confiança em Deus, pois em
seu pleno amor, não permite de forma alguma que sejamos além de nossas forças, Ele é fiel
a nós e nEle devemos confiar.

III. ELE PROVER UMA MANEIRA PARA SAIRMOS DA TENTAÇÃO.

1. A misericórdia e amor de Deus.


A misericórdia e o amor de Deus não se limita em apenas tornar a tentação
passageira, previsível, e não somente em permite que a tentação não seja além da força
humana, Sua graça ultrapassa tudo isto. A Sua Palavra afirma que Deus, Ele mesmo em
meio às nossas tribulações: “proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”
a) A fidelidade de Deus.
Deus é fiel a nós provendo uma maneira para sairmos da tentação, podemos ser
traidores de Deus, mas Ele jamais nos trairá. Sua graça grandiosa, nos proverá livramento,
temos um Deus que embora estejamos neste mundo perdido e infiel, Ele é fiel para
conosco, que almeja que sejamos felizes e libertos das tentações de Satanás.

CONCLUSÃO:

Deus é fiel a nós quando somos tentados, Ele mostra o seu amor, misericórdia e
fidelidade a nós fazendo com que as tentações sejam previsíveis, fazendo com que elas não
se tornem além das nossas forças, Ele as mantêm dentro do limite humano, e acima de
tudo o Senhor prover meios para sairmos das tentações e provações.

APELO:

Todos somos tentados de diversas formas, alguns com tentações maiores que as
dos outros, mas o mais importante é que temos o mesmo Deus e Ele é fiel para conosco em
meio às nossas provações, quer você ter um livramento por Deus? Almeja você receber a
proteção Divina? Entregue-se a Deus e grandes livramentos Ele fará em sua vida, grandes
vitórias teremos por meio de Cristo Jesus.
68. A LUTA DA FÉ

ASSUNTO: A Batalha Espiritual.

OBJETIVO: Mostrar o que cristão deve fazer para vencer a batalha.

TEXTO: Efésios 6:10-18.

TESE: Com Cristo venceremos as batalhas espirituais.

INTRODUÇÃO:

Vivemos em um tempo de guerra, onde temos o livre arbítrio para escolhermos a


que lado estaremos nesta grande luta. Deus em Sua Palavra nos afirma que nossas lutas
não é “contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestiais”. Deus nos alerta que estamos vivendo um grande conflito nas regiões celestiais,
as regiões celestiais aqui é a nossa mente, o lugar onde recebemos informações, instruções
divinas lugar onde conectamos com Deus e recebemos a iluminação para sabermos qual é a
Sua verdadeira vontade.

I. A MORAL DO CRISTÃO.

1. Deve ser elevada.


O Cristão deve está fortalecido, deve está com sua moral elevada a Deus, seu
fortalecimento deve estar em Deus e na força do Seu poder. O cristão deve está revestido
de toda a armadura de Deus.
a) Com quem lutamos.
A palavra de Deus deixa bem clara que não lutamos contra o sangue e a carne, mas
lutamos contra as forças espirituais do mal, devemos diariamente tomarmos cuidado, pois
sozinhos somos mais fracos, precisamos está fortalecidos no Senhor e em Sua força.
Precisamos estar revestidos da armadura de Deus para resistirmos no dia mau, para
permanecermos inabaláveis precisamos da proteção e cuidado divino. A nossa necessidade
é de estarmos firmes em Deus, cingidos com a Verdade da Sua palavra, e vestidos com a
couraça da Sua justiça. Assim deve está a moral do cristão, pois esta luta se desenrola nas
regiões celestiais e para vencermos precisamos da força de Deus.

II. A ARMADURA DO CRISTÃO.

1. Armas de defesa. (v.17)


A nossa arma de defesa é o capacete da salvação, ninguém usa um capacete para ir
para uma guerra afim de com o capacete ferir alguém, o capacete usamos para nos
defender e o nosso capacete, a nossa defesa, deve ser na confiança em Cristo, na certeza de
que recebemos a salvação por meio de Jesus em sua morte na cruz do calvário. Foi por
intermédio de Cristo Jesus que a adquirimos. A certeza da salvação é a nossa proteção
nesta guerra do bem contra o mau. De Cristo contra o próprio Satanás, a salvação é a nossa
defesa e certeza de que estamos salvos em Cristo Jesus, por meio de Sua morte a nossa
vitória é garantida.
2. Armas de ataque. (v.17b)
A nossa arma de ataque é a espada do Espírito que segundo a Bíblia é a própria
Palavra de Deus, é com ela que temos a certeza de que Deus é amor, de que em Deus está a
verdade, o inimigo jamais nos vencerá se estivermos firmes na Palavra de Deus. é através
dela que provamos que Cristo é o nosso salvador. A nossa arma é a Palavra de Deus, por
que vemos e termos a certeza da vitória de Deus no fim dos tempos. Devemos estar firme
nesta Palavra que pertence a Deus afim de que sejamos vitoriosos juntamente com Jesus
Cristo, o Justo.

III. A VIDA DE ORAÇÃO DO CRISTÃO.

1. Deve ser persistente. (v.18)


A vida de oração do cristão deve ser persistente, perseverante, a Palavra de Deus
diz que devemos orar e suplicar, no entanto é necessário que estejamos orando todo o
tempo no Espírito. O exercício da vida de um cristão é a oração, se ele não ora, ele tem um
grande índice de ser uma pessoa fracassada, uma pessoa vencida pelas forças espirituais do
mal, uma pessoa sem oração é uma pessoa sem comunhão com Jesus. O cristão deve estar
sempre em comunhão em oração, persistindo em seus propósitos.
2. Deve ser intercessora. (v.18b)
A vida de oração do cristão não deve ser apenas por ele, o Senhor Deus nos afirma
que devemos orar perseverantemente pêlos santos, por todos os irmãos, o cristão deve ter
uma vida de oração intercessora.

CONCLUSÃO:

Estamos em guerra, uma guerra que terá fim com a volta do nosso Senhor Jesus
Cristo. Mas para vencermos esta guerra esta luta da fé, é necessário que estejamos
fortalecidos por Deus, revestidos de Sua justiça, pois nisto consiste a moral do cristão,
devemos está preparados com a armadura de Deus, que é o capacete da salvação por meio
de Cristo e a espada da Palavra de Deus. Para vencermos precisamos orar
perseverantemente, não apenas por nós , mas por todos os santos.

APELO:

Temos nós nos preparado para esta guerra que já estamos nela? Temos dedicado
momentos para o fortalecimento em Deus e em Seu pode? Temos nos revestido da
armadura de Deus? Temos sido fiéis às palavras de Deus? Temos nós dedicado tempo para
a oração? O Senhor almeja que sejamos vitoriosos, Ele que está conosco nesta guerra.
Aceita você a companhia divina este momento?
O SENHOR ESTÁ CONOSCO.

ASSUNTO: Confiança em Deus.

OBJETIVO: Promover confiança em Deus.

TEXTO: 2 Reis 6:8-23.

TESE: Em meio ao obstáculo em Deus podemos confiar.

INTRODUÇÃO:

Muitas vezes como neste relato que veremos, parece que tudo vai dar errado, é
necessário mais do que uma simples confiança, é preciso termos muita fé no livramento
Divino. O relato da ação de Eliseu na guerra contra os sírios, nos mostra e dar a certeza de
que podemos confiar no Senhor quando estivermos em meio aos obstáculos. Podemos ter a
certeza do livramento do Senhor, embora parecer tudo sombrio Deus mostra o Seu poder e
nEle podemos confiar.

I. PORQUE MAIS SÃO OS QUE ESTÃO CONOSCO.

1. O rei da Síria.
O rei da Síria fez guerra a Israel, em sua câmara de dormir, conforme vemos no verso
doze, o rei falava em conselho com os seus oficiais. O conselho se tratava das suas
estratégias de guerra contra a nação judaica. A Bíblia nos revela dizendo que Eliseu recebia
as mensagens de Deus (provavelmente por meio de visão), e falava ao rei de Israel onde o
exército sírio estaria localizado e que evitasse passar por ali.
a) A atitude do rei Sírio.
O rei sírio percebendo seus fracassos e em meio de concílio com seus servos
perguntou-lhes quem era o traidor, mas seus servos falaram que não era ninguém da Síria,
mas sim o profeta Eliseu. Tomou a atitude a o rei de mandar seu exército capturar o
profeta Eliseu.
b) A atitude do servo de Eliseu.
Este relato no mostra que o servo de Eliseu logo de manhã ao acordar, saiu da casa
onde estava o homem de Deus, ao observar, este moço percebeu que ele não estava seguro,
mas o exército sírio estava ali com seus carros, cavalos e tropas em volta de toda a cidade.
Neste momento, vendo sua incapacidade diante da situação, recorreu a Eliseu e exclamou:
“Ai! Meu senhor! Que faremos?” (2 Reis 6:15).
c) A atitude de Eliseu.
Eliseu então lhe respondeu: “Não temas, porque mais são os que estão conosco do
que os que estão com eles” (2 Reis 6:16). Não foi à toa que Eliseu lhe respondeu desta
forma, mas foi por está em íntima comunhão com Deus, Eliseu não apenas confiava no
Senhor como também conhecia o seu Deus.
d) A nossa atitude.
Às vezes parece-nos que estamos sozinhos, sem ninguém a nos ajudar, tudo indica
que estamos perdidos, a vitória aparentemente parece não nos pertencer. São nestes
momentos que devemos confiar em Deus e ter a certeza de que são muito mais os que estão
conosco. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra”. (conf.
Salmos 34:7).
II. O SENHOR ABRE OS NOSSOS OLHOS.

1. A atitude de Eliseu.
Diante desta situação Eliseu sabia que era necessário, que não somente ele, mas
também o seu servo tivesse a certeza de que Deus estava na direção de tudo,
principalmente naquele momento, onde tudo parecia sombrio e perigoso. Eliseu orou ao
Senhor dizendo: “Senhor peço-te que lhe abras os olhos para que veja” (2 Reis 6:17).
a) A atitude do Senhor.
Vendo o Senhor a necessidade deste ato, abriu os olhos daquele moço. Diz o relato
que aquele jovem “viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de
Eliseu” (2 Reis 6:17b).
b) A nossa atitude.
Embora muitas vezes parece-nos que está tudo perdido, é necessário que saibamos
que Deus está ao nosso lado. Muitas vezes gostaríamos de sentir esta presença. O Senhor
está disposto a nos ajudar a enxergar Seus maravilhosos feitos, no entanto devemos tomar
a atitude de pedirmos a Ele que nos ajude a enxergar com os olhos da fé, e nos ajude a
termos a plena certeza de que Ele está com Seu exército a nos proteger.

CONCLUSÃO:

Deus sabe de todas as nossas dificuldades, Ele sabe do que mais nos perturba e o
que pode nos fazer fracassados, Deus sabe, Ele é onisciente. A cada instante estamos em
dificuldades, as derrotas parecem ser a cada instante o nosso resultado final, mas mesmo
assim devemos confiar e no Senhor e em Seus poder. Podemos confiar porque mais são os
anjos do Senhor que estão conosco do que qualquer problema, e além de tudo o Senhor
almeja abrir os nossos olhos para que vejamos Suas maravilhas e Seu livramento.

APELO:

É possível que tenhamos pessoas aqui que hoje estão se sentindo as piores pessoas,
os mais fracassados, talvez o seu fracasso seja espiritual, você tem tentado ser um cristão
autêntico, mas tem caído e sua ruína parece ser fatal, talvez o seu fracasso seja em sua
família com se(a) esposo(a), com seu(a) filho(a), talvez seja no trabalho, na realidade eu
não sei, mas você sabe e Deus muito mais ainda. Confie em Deus, coloque seus planos nas
mãos dEle, se você está em meio ao pânico e vive dizendo que “farei?”, confie no Senhor e
Ele te fará ver que Ele e todo o Seu exército está com você.
JESUS, A LUZ DO MUNDO.

ASSUNTO: A Luz do mundo.

OBJETIVO: Promover comunhão espiritual.

TEXTO: João 8:12.

TESE: Somente Jesus ( a Luz) pode dar vida.

INTRODUÇÃO:

Em meio a tanta divulgação de como se viver melhor, muitos acabam esquecendo


de Deus, imaginam que por si só podem alcançar a vida eterna, muitos nem mesmo
acreditam que existe uma vida superior e melhor do que a nossa. A vida que vivemos é
passageira, ela está sujeita a qualquer momento nos deixar. Não temos segurança de que
amanhã ou até mesmo mais tarde estaremos vivos, mas existe um Ser que almeja muito
que tenhamos uma vida eterna, Seu nome é Jesus, e em Sua Palavra Ele nos revela o que
podemos fazer para adquirirmos tal vida.

I. BUSCAR A LUZ DO MUNDO. Jo.8:12.

1. Jesus, a Luz do mundo.


Jesus é a Luz do mundo, Ele mesmo declara que aquele que O seguir “não andará
nas trevas; pelo contrário terá a Luz da vida” (cf. Jo.8:12). Somente Jesus pode nos dar a
vida eterna. A palavra de Deus em João 1:4 nos diz que: “A vida estava nEle e a vida era a
Luz dos homens”, por fim o próprio Jesus declara: “Eu sou a Luz do mundo”.
Cristo é o doador da vida, Ele é “a Luz que resplandece nas trevas” (cf.jo.8:5), as
trevas não prevaleceram e nem prevalecem contra Ele. Jesus é o doador da vida e a todo
aquele que O seguir ele promete dar a Luz da vida.
a) A nossa atitude.
Devemos sempre buscar a Jesus, a final Ele é a fonte de vida, Ele é a Luz, somente
nEle adquirimos vida eterna. Para que vivamos, não podemos fazer outra coisa a não ser ir
em busca da Luz do mundo, para que tenhamos vida.

II. ESTAR SEMPRE DIANTE DA LUZ.

1. O exemplo de Nicodemos.
Nicodemos sabia que para ele ter vida eterna, ele deveria sempre estar diante da
Luz, independente de qualquer que seja o horário, Jesus é Luz. Nicodemos O foi procurar
durante a noite, com medo de que os judeus o vissem e o expulsassem do Sinédrio. Embora
Nicodemos foi procurar a Jesus durante a noite, nas trevas, “as trevas não prevaleceram
contra Ele”, e Cristo mostrou a necessidade que Nicodemos tinha de ser renovado, tendo
assim um novo nascimento, um novo batismo.
Mas a necessidade maior de Nicodemos era ficar sempre diante da Luz, na Luz,
diante do Senhor Jesus “para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna” (cf. Jo.3:15).
a) A nossa atitude.
Devemos ter a mesma atitude de Nicodemos, procurar o mestre e nos
preocuparmos em estar sempre com Ele, é nEle que se encontra a vida eterna, nossa
atitude de ser estar sempre junto da Luz, junto de Jesus.

III. NÃO SAIR DIANTE DA LUZ.

1. O exemplo de Judas.
Todo o fracasso espiritual é adquirido por sairmos da presença de Cristo, quando
saímos da Luz nos deparamos nas trevas. Jesus é o doador da vida, todo aquele que sai
diante de Sua presença, abandona a Sua companhia, não tem outro destino a não ser a
morte eterna. Judas “saiu” (ver Jo.13:30) da presença de Jesus, na verdade ele saiu da
presença da Luz e acabou nas trevas, foi para o mundo, onde não há vida. O resultado da
atitude de Judas não foi outra, a não ser a própria morte (ver Mt.27:3-10). Não tem como
continuar vivendo sem Cristo, a vida sem Ele é passageira, resoluta em morte eterna.
a) A nossa atitude.
Não devemos nunca sair da presença da Luz que é Jesus, sairmos diante dEle
significa morrer eternamente, significa destruição, não devemos nunca abandonar fonte
de vida que é o Senhor Jesus Cristo.

CONCLUSÃO:

Jesus Cristo é a Luz do mundo, sem ele nada somos, Sua presença nos dar a certeza
de que temos nEle a vida eterna, Ele é a fonte de vida e estar disposto a dar vida a todo o
que nEle crê. Para obtermos vida eterna devemos sempre buscar esta Luz que é Jesus,
devemos sempre estar diante dEle, com Ele, sendo obedientes ao que Ele nos pedir, nunca
devemos sair diante de Jesus, estarmos sem Cristo significa que morremos eternamente ,
estarmos com Ele é ter certeza da vida eterna.

APELO:

É possível de que você esteja na beira da morte, a ponto de morrer por estar
distante da Luz, distante da vontade que Jesus tem para com você, talvez você da mesma
maneira como Judas, já esteve próximo ao Senhor, já o serviu, mas agora esta distante, à
beira da morte. Querido irmão volte para Jesus, busque-O, através da oração você pode se
encontrar com Ele, você pode estar diante dEle, Ele deseja te dar vida e vida eterna.
o amor que resgata
Assunto: O amor de Deus.

Objetivo: Levar os irmãos a confiar em Deus.

Texto: Rt 1:16, 17.

Tese: Deus transforma a maldição em bênção.


Introdução:
O sofrimento é bem conhecido de nós seres humanos. Todos, sem exceção já
sofreram. Mas sempre que passamos por dificuldades, elas nos deixam mais fortes e
prontos para vencermos novamente. Elas aumentam a nossa fé.
I.QUANDO VAMOS AO FUNDO DO POÇO Rt 1:1-5
O livro de Rute começa com uma circunstância não muito comum, de que havia fome
em Belém, isto é um paradoxo, como um lugar que tem por significado: “casa do pão”,
poderia estar passando pr tamanha desgraça? O período de fome ou seca é bastante
incomum, pois na palestina as precipitações pluviométricas são irregulares, daí decorrendo
a época de secas e conseqüentemente, fome. Então Elimeleque, sua esposa Noemi e seus
dois filhos Malon e Quilion foram para a terra de Moabe1 e casaram com mulheres
moabitas. Lá, após algum tempo Elimeleque veio a falecer, deixando Noemi e seus filhos,
não bastando o sofrimento Malon e Quilion também morreram, deixando três viúvas
sozinhas numa terra distante. Naquela época quando uma mulher perdia seu esposo e não
tinha descendência, era necessário um resgatador, pois com a morte do marido ela perdera
a sua identidade e tudo que possuía, inclusive o nome na linhagem familiar, isto era uma
coisa terrível. Uma das coisas mais terríveis é a perda da identidade, quando nossos
primeiros pais Adão e Eva cederam a Satanás, perderam tudo que tinha, e para isso era
preciso um resgatador, que eles já esperavam o resgatador, Jesus.
II. QUANDO VAMOS A ELE Rt 1:6,7

Quando tudo ficou difícil, Noemi chamou suas noras para voltar para Judá, pois
lembrara que lá “O Senhor se lembrara do Seu povo, dando-lhe pão”, e seguiram viagem.
Algum tempo depois, pois a lei não as obrigava a seguí-la, Noemi com muita tristeza foi
despediu-se de Orfa e Rute. Orfa seguiu o seu caminho, Rute, porém apegou-se a ela e fez
uma das lindas declarações registradas na Bíblia, “Disse, porém, Rute: Não me instes para
que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde quer que
pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”. Rt.
1:16. Vemos aqui a fé existente entre os gentios, que para os judeus não fazia parte do povo
de Deus, embora não fosse a primeira conversão de gentios registrada no antigo
testamento, a conversão de Rute é a mais detalhada e famosa. Apresenta também um
contraste interessante com a conversão de Raabe. Enquanto Raabe é apresentada como
uma reação ao medo do julgamento que viria, e a de Rute é uma reação ao amor.
iIi. quando encontramos o RESGATADOR
Para que o nome da família não desaparecesse era necessário um resgatador, que
teria que ser um parente próximo e legítimo; ser capaz de resgatar os débitos e a pobreza
do morto endividado; estar disposto a defender, proteger e ser mediador; estar disposto a
ficar novo e ser provedor daqueles que resgatou. Boaz, homem muito rico, dono de vários

1
Moabe, povo originado do incesto de Ló e sua filha, Gn 20:30-37.
campos. Na época da colheita da cevada, Rute vai para o campo de Boaz para colher algo
para alimentar-se. Boaz permite que ela colha livremente, dando mais do que a lei
permitia, pois a lei prescrevia que ela só teria direito a colher o que sobrava. O bom
testemunho que ela deu, vindo com sua sogra, abandonando tudo, demonstrando amor e
abnegação por sua sogra.
Boaz era o parente próximo que Rute precisava para que ela e sua família pudessem
ter novamente a identidade perdida e deu-lhe também um filho. Este filho “Obede”, foi o
avô de Davi e desta linhagem nasceu o Salvador do mundo, Jesus!
Cristo tornou-se membro da raça humana como um parente qualificado.
Proporcionou-nos pleno pagamento das dívidas humanas e provisão para a felicidade do
homem. Cristo proporcionou muito mais do que tudo quanto foi perdido. Ele tornou-se
idôneo defensor e mediador do homem. Ele é o tipo do noivo celestial tomando sua noiva
gentia a quem curiosamente dá acolhida e sustento.
CONCLUSÃO:
Portanto, Cristo transforma as nossas fraquezas em benção, quando reconhecemos
nossa pequenez e vamos a Ele, recebemos o resgate vindo dEle.
APELO:
Que nós possamos aceitar seu convite de amor e resgate, dando nossas vidas
inteiramente a Ele.
A potência do evangelho

ASSUNTO: O Poder de Deus.

OBJETIVO: Levar a igreja a não ter vergonha do evangelho.

TEXTO: Rom. 1:16

Tese: A potência do evangelho salva.


Introdução:
O químico sueco Alfred Nobel foi o inventor da dinamite, uma substância composta
de nitroglicerina, a partir de então, as duras rochas são feitas em pedaços com o uso
correto da dinamite nas pedreiras.
Deus também tem sua dinamite (poder). Com ela, o Senhor explode a dura pedra do
nosso coração criando do pó uma nova criatura.
Esta mensagem mostrará aos amigos aqui presentes qual é a dinamite de Deus, e o
que Ele faz para salvar a raça humana pecadora. É uma mensagem profunda do evangelho
de Jesus. A potência do evangelho Salva.
I. É uma potÊncia divina
Para libertar da provação
“Se nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo
ardente e das tuas mãos, Ó rei”. Dn 7:25.
Para guardar-nos da queda
“Ora aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços...” Jd 24.
Confirma-nos no evangelho
“Ora aquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a
pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do ministério guardado em silencio nos
tempos eternos.” Rm 16:25.

E a irmã Ellen G. White confirmando diz:84


II Uma potência Salvadora
1. Nos salva completamente
“Por isso, também pode salvar totalmente os que Poe Ele chagam a Deus...” Hb 7:25.
Nos salva do castigo do pecado
Através do sofrimento de Cristo.
“Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras somos
sarados”. Isaías 53:5.
Nos salva do domínio e da presença do pecado
Abandonamos o pecado
“Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com
mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma”. Tg
1:21.

Quando nos sujeitamos a Deus


“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Tg 4:7.

84
“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração. Opera-se uma
mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural,
introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana”. Ellen G. White. O Desejado de Todas
as Nações, 239.

1
em potência universal
Seus benefícios são oferecidos a todos
a) Ao que invoca
“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
At 2:21.

Seu poder é suficiente para todos


“o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento
da verdade”. 1Tm 2:4.

Para aqueles que se arrependem


“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo
contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que
todos cheguem ao arrependimento”. 2Pe 3:9.

Conclusão: Portanto, o evangelho é uma grande potência divina. Que salva e é


universal. Confiemos plenamente, pois Cristo proporcionou tudo para que fôssemos
salvos. Aceitemos esse amor!

Comunhão é vida
ASSUNTO: Comunhão com Deus.

OBJETIVO: Levar os irmãos a uma comunhão viva com cristo.

TEXTO: Jo 4:1-4.

Tese: A comunhão é uma necessidade.


INTRODUÇÃO:
Hudson Taylor, missionário na China, tinha preocupações muito grandes. A missão
de levar a Cristo a toda china. Apesar de perseguição, doença. Quando estava em
comunhão com Cristo, esses fardos se tornavam leves. Mas quando estava distante de
Cristo sentia-se como um mergulhador debaixo d’água sem ar. “Lamento continuamente
por seguir a tamanha distância meu precioso mestre”. A intimidade com Cristo era tão
preciosa que qualquer distância, qualquer sombra na face do meu mestre era insuportável.

I. Crendo em Jesus
Crer em Jesus é ter um relacionamento com Ele, e crer intelectualmente.

Jesus reservou os últimos momentos da Sua vida para aa comunhão com Seus
discípulos. Eles estavam tristes e preocupados. Jesus a invés de olhar pa si, para o
sofrimento que viria. Preocupou-se com os discípulos. Ele disse: “creiam em Deus –
Creiam também em mim”. A expressão “Crer em”, só aparece no evangelho de João. Crer
em Jesus quer dizer mais do que uma convicção intelectual, mas uma íntima comunhão
com Cristo e tornar-se um com Ele.

2
Devemos confiar em Jesus a fim de ouvi-lo. Jo 14:1-3.

Nos tempos bíblicos quando um rapaz ficava noivo, ele voltava para a casa de seu pai
a fim de preparar uma casa para ele na propriedade de seu pai. Depois que ficava pronta
ele trazia sua noiva para a casa que havia preparado. Jesus usou a linguagem do noivado, o
amor, aos discípulos. Ele iria para a casa do pai no céu, para preparar lugar para sua
amada, a igreja. Um dia, ele virá busca-lo, “para que, onde eu estou estejais vos também”.
Enquanto o noivo estiver preparando um lugar a noiva deve estar pensando sempre
nele o mesmo ocorre conosco quando esperamos cristo voltar. Se estivermos sempre assim
concentrados nEle sua voz será o primeiro e o único som que ouviremos.

II. Estar ligado a Jesus Jo 15:1-11.

Jesus e seu povo são parte da mesma instituição.

Crer deve levar um relacionamento mais permanente e Jesus nos convida.


“Permanecei em mim e Eu permanecerei em voz” Jo 15:4
Permanecer é um relacionamento intimo como os ramos da videira, e a videira com o
agricultor, somos os ramos, Jesus é a videira e o pai é o agricultor. Não somos deixados
sozinhos e impotentes. Pois é o agricultor e a videira que cuida dos ramos. Assim, Jesus
estava certo quando disse: “sem mim nada podeis fazer” Jo 15:5. Se cortarmos o ramo ele
murchará e morrerá.
Permanecer é necessário para produzir frutos um ramo não pode produzir frutos por
conta própria, pois um ramo morto ainda que prezo a videira não pode produzir frutos
sozinho. Dizer ser cristão é uma coisa; ter o caráter moldado ao de Cristo é outra
totalmente diferente.85 Cristo nos faz a parte mais apreciada da videira, a parte que
produz flores e frutos. O desejo de Deus é que produzamos frutos, que durem a vida
eterna.
conclusão:
Mesmo tendo Jesus deixado este mundo, não nos deixou a sós. Prometeu que estará
conosco. Nosso maior privilégio e responsabilidade é permanecer em Cristo.
Apelo:
Que nós possamos entregar nossa vida inteira a quem tanto nos amou.

85
Ellen G. White afirma: “Permanecer em Cristo significa receber constantemente Seu Espírito,
Uma vida inteira de entrega a seu serviço. ... Como o ramo tira sem cessar a seiva da videira viva,
assim nós devemos nos apegar a Cristo, E dEle receber, pela fé, a força e perfeição de Seu próprio
caráter”. White. O Desejado de Todas as Nações, 676.

3
o amor

ASSUNTO: O dom do amor.

OBJETIVO: Levar os irmãos a amarem uns aos outros.

TEXTO: 1Co 13.

TESE: O Amor é uma necessidade.


Introdução:
O amor em nossos dias tem sido um pouco esquecido, até muitas vazes em nossa
própria igreja e só em Cristo podemos voltar a amar de verdade. Na igreja de Corinto
faltava amor então Paulo sabendo disto escreveu o capítulo 13 que possui três divisões.
I. necessitamos de amor 1Co 13:1-3.
Estes três versos falam da nossa necessidade de Amor.
Posso realizar diversos feitos sem a motivação correta, O Amor. Posso entregar os
meus bens, posso dar meu corpo... No dia 11 de Setembro de 2001, houve o atentado às
torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. Aqueles terroristas deram sua
vida para matar várias, amavam a causa, mas esqueceram-se do verdadeiro amor.
Jesus certa vez disse: “O amor de muitos esfriará” Mt 24:12.
II. Não conhecemos o verdadeiro amor. (1 Cor. 13:4-6)
Nestes versos identificamos a explicação do amor.
Jesus é a personificação do amor.

* Onde há a palavra amor, coloquemos o nome de Jesus.


* Onde há a palavra amor, coloquemos o nosso nome.

Na parábola do Bom Samaritano, os líderes religiosos não demonstraram amor com o


próximo, mas sim o Samaritano que era excluído pela sociedade.

“Em Cristo saímos dos extremos para o equilíbrio”

O amor tem um componente moral vs. 6, “não se alegra com a injustiça, mas regozija-
se com a verdade”. Às vezes os namorados cobram provas de amor , pedindo que suas
namoradas se entreguem para eles, mas será que isto é amor de verdade.
III. necessitamos dO amor que espera. (1 Cor. 13:7)
As palavras centrais do capítulo são: “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta”.

O natural do ser humano é completar o nosso semelhante com o mal. Devemos


aprender a ver o melhor do outro. Jesus crê em nós, ele viu o melhor de Maria Madalena,
do ladrão na cruz.

Conclusão:
Portando, devemos como filhos de Deus demonstrar o amor verdadeiro aos
semelhantes, Jesus é a pessoa do amor e dEle podemos buscar, pois é uma fonte
inesgotável e quando bebermos desta fonte, seremos também transmissoras deste amor.
apelo:
Busquemos, pois este amor como que isto fosse a única coisa que restasse a fazer em
nossa vida.

4
5
o PERDIDO FOI ACHADO

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Mostrar que a salvação já foi ofertada a nós.

TEXTO: Ezequiel 34:11,12.

Tese: A salvação começa com a misericórdia.


introducão:
Quantos de nós já perdemos alguma coisa e após muito esforço à procura, você
encontra o que havia perdido, você fica triste? Claro que não, quando encontramos
ficamos muito alegres. Jesus demonstrava Seu amor muitas vezes com parábolas que
contava. Na parábola que estudaremos a seguir notamos que a salvação começa com a
misericórdia.

I. quando ele respeita nossa vontade. (Lc 15:11-20)


Esse rapaz tem boa aparência, personalidade, inteligência e muito dinheiro. Sua vida
girava em torno dos seus desejos. Ele agora contestando uma tradição rabínica contra a
distribuição prematura dos bens. Está ele vestido para viagem, carrega uma fortuna, que
equivalia a um terço da fortuna familiar. Pouco a pouco vai mergulhando no seu novo e
perigoso estilo de vida. Aquela fortuna pouco a pouco foi acabando e logo acabou, então
passou a se alimentar com a comida de porcos, animal que os judeus odiavam.
“Aqueles que unem... para o nível exclusivamente físico, não tem a capacidade de
compreender as lições da vida, exceto em termos de necessidade física. Desejo ou dor”.86
A confissão nunca será completada. O pecador conhece a verdade de sua culpa, mas
não aa profundeza do amor do pai.
“A distancia de Deus significa miséria, degradação. Não importa se vem logo ou vai
demorar. Ela é certa”.87

Por isso devemos nos apegar a esse pai maravilhoso que tanto nos ama.

ii. quando somos aceitos.


“Não era correto naquele tempo que uma pessoa idosa saísse correndo na rua, mas
esse pai não se preocupou com sua dignidade. ... antes da primeira palavra de explicação,
ele abraçou o filho e o beijou. No antigo testamento, os membros de uma família se
cumprimentavam com beijos; e um abraço era a clássica expressão de união”88
O pai da parábola alegrou-se tanto quando avistou de longe seu filho, que não pensou
em sua reputação, saiu correndo ao encontro do filho que tanto amava. Esse ato deve ter
escandalizado a sociedade cheia de formalismos, mas desprovida de amor.
Jesus, o nosso grande exemplo ilustrou que a salvação que Ele oferece, não vem cheia
de ritualismos, cobranças e sim vem demonstrada através do amor de um pai por um filho
perdido. O pai não estava preocupado com o que o filho tinha feito anteriormente. Ele
somente deu um abraço, e o ACEITOU. Não há nada mais aprazível a uma pessoa que erra
do que se sentir aceita. Mais tarde o pai deu-lhe um anel (nome), sandálias (estava dando

86
SDABC, vol.5, 819.
87
The Pulpit commentary, The gospel according Luke, vol. 2, 54.
88
Peter Rhea Jones, The teaching of Parables, 117.

6
todos os direitos de volta). Nosso Pai celestial faz conosco a mesma coisa. Nos aceita, dá-
nos um nome e nos devolve o direito de ser FILHO!
conclusão:
Então, Cristo por seu amor e misericórdia, nos aceita incondicionalmente e nos deu a
oportunidade de novamente sermos seus filhos, dando-nos uma nova chance.
apelo:
Aceitemos sem reserva essa misericórdia, que nos tira do fundo do poço e nos dá uma
nova oportunidade de vivermos. Não recusemos esse convite de um Deus que nos ama e
por nós enviou seu Filho para morrer por nós.

7
RENOVANDO O PLANO DA SALVAÇÃO
ASSUNTO: O perdão de Deus.

OBJETIVO: Levar os irmãos a uma entrega a Cristo

TEXTO: Rom. 6:23

TESE: Para o perdão, é necessário à parte humana.


introdução:
O pecado foi a pior coisa que os seres humanos experimentaram. Com ele veio a
morte, a dor e mais aa morte do Filho de Deus. Mas esta nos deu perdão e veremos alguns
passos para o perdão.
“Todo o céu pranteou como resultado da desobediência e queda de Adão e Eva, a qual
trouxe a ira de Deus sobre a raça humana, foram cortados da comunicação com Deus e
precipitados em desesperadora miséria. A lei de Deus não poderia ser mudada para
atender as necessidades da raça humana”. 89

A transgressão não poderia ser apagada pela morte de anjos e homens.

Precisava de uma oferta pelo pecado. Cristo fez a parte dEle e agora é necessário a
nossa também.

I. para sermos perdoados é necessário:


1) RECONHECIMENTO
Devemos reconhecer que somos pecadores. 1Jo 1:8.
2) arrependimeno
At 3:19
O verdadeiro arrependimento:
a) Reconhecer humildemente que somos pecadores.
Sentir tristeza pelo pecado.
Sentir o desejo de não mais pecar.
3) Aceitar a jesus como salvador.
“Cristo nos amou com um amor mais forte que a morte”90
4) Confissão.
Os pecados devem ser tirados da consciência, por uma confissão total e sincera. Sem
confissão é impossível perdão (Prov. 28:13).
Conclusão:
Portanto, o perdão é um dom de Deus, que nos foi concedido por Cristo. É preciso
que nós reconheçamos que somos pecadores, nos arrependermos, acertarmos a Cristo
como salvador e confessarmos a Ele.
Apelo:
Cristo por Seu amor e a misericórdia nos perdoa completamente, aceitemos pois o
Seu convite.

89
Ellen G. White. História da Redenção, 46.
90
Ellen G. White. História da Redenção, 223.

8
dEUS O TODO PODEROSO.
ASSUNTO: O poder de Deus.

OBJETIVO: Mostrar que o nosso Deus pode tudo.

TEXTO: Lu.c 5:1-6.

TESE: Devemos confiar em Deus.


introdução:
Um fiel cristão pregava o evangelho incessantemente na Rússia como naquele tempo
era proibido fazer isso. O governo então prendeu aquele cristão numa cadeia. Certa vez
testaram a fé dele deixando-o sem comida. Então Deus em seu amor providenciou um
meio para que a semelhança do profeta Elias que foi alimentado por corvos, o cristão foi
alimentado por um gato, e o mais interessante e que aquele gato era do diretor da prisão.
Devemos sempre confiar em Deus não importa o que passamos.
Deus é o todo poderoso, não há limites para o seu poder. Ap 4:8, 11:17.
I. pedro confiou na palavra do mestre.
As ordens que Jesus nos dá nem sempre são lógicas para o conceito humano. Lc 5:5.
Quantos estão cansados? Os discípulos estavam!

Não devemos limitar o poder de Deus por nossas experiências negativas passadas.
“Os obreiros de Cristo nunca devem pensar, muito menos falar em fracasso em sua
obra. O Senhor Jesus é nossa eficiência em todas as coisas; Seu espírito tem de ser nossa
inspiração; e ao nos colocarmos em suas mãos, para sermos veículos de luz, nossos meios
de fazer o bem nunca esgotarão. Podemos haurir de Sua plenitude, e receber daquela graça
que desconhece limites”. 91

Devemos ter plena certeza na ordem que o Senhor nos dá, mesmo que sejam ilógicas.
Jesus disse: “lançai as redes”. Eles já tinham tentado a noite inteira e nada
conseguiram, eles poderiam ter desistido, mas perseveraram no pedido do mestre.
Mc 1:17 nos diz que Cristo nos fará pescadores de homens.

II. A missão dos discíplulos era:


1) Jogar as redes.
A nossa também é. A nossa missão é descrita em Mt 28:18-20 “IDE”.
“Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz,
compete manifestar a sua glória”92

III. A IGREJA FOI CHAMADA COM UMA MISSÃO.

1) Entregamos o melhor para o Senhor


Sempre que os pescadores voltam de uma pescaria, eles sempre consertam suas
redes, a fim de ajustar qualquer defeito que porventura tenha ocorrido, este trabalho tem
que ser feito senão a próxima pesca ficará comprometida. Deus nos deu a missão de
sermos pescadores de homens e para fazermos isso é necessário preparo. Os pescadores se
preparavam Mc 1:19, Mt 4:21 e nós estamos nos preparando?

2) O impossível torna-se possível.

91
Ellen G. White. Serviço Cristão, 261.
92
Ellen G. White. Serviço Cristão, 15.

9
Deixemos os resultados em suas mãos.

Conclusão:
Devemos portanto, confiar em Deus mesmo que não entendamos o Seu propósito
para nós. Confiar somente e levar Seu amor. Este é o nosso dever.
Apelo:
Confiemos no Senhor, pois Ele nos ama e por isso morreu por nós.

10
o PERDÃO DE DEUS.
ASSUNTO: O perdão de Deus.

OBJETIVO: Ensinar sobre o perdão.

TEXTO: Col. 3:13.

TESE: O perdão é um princípio bíblico.


Introdução:
Um escritor Norueguês Johan Bojer, no livro The Great Hunger, conta a respeito de
um homem cujo filho foi mordido pelo cachorro do vizinho. Não sendo uma pessoa
vingativa, o pai encontrou outro meio de livrar-se de sua mágoa. Quando uma fome tão
grande alastrou-se pelo campo do vizinho, a tal ponto de o homem não ter mais nenhum
grão para plantar, esse pai foi, numa noite, e semeou do seu cereal nos campo do vizinho,
explicando: “semeei nos campos do meu inimigo para provar que Deus existe”.
Deus sempre existirá mesmo se perdoamos ou não. Quando perdoamos Deus habita
tanto no nosso coração, quanto no de quem foi perdoado.

I. porque deus nos perdoou.


As palavras “perdoar” e “perdão” são traduzidas de palavras gregas e hebraicas que
“Tem em comum a idéia de libertar um ofensor de sua culpa e restaurar o relacionamento
pessoal existente antes de ter havido a ofensa”.93
Todos pecamos e estamos condenados a morte, a não ser que nos arrependamos.
“Deus não é obrigado a perdoar o pecador, mas Seu gracioso caráter o impele a ir
nessa direção, desde que o perdão seja desejado e solicitado. O pedido, no entanto, deve se
caracterizar pela sinceridade e não apenas pela intenção de tirar vantagem da graça que é
concedida gratuitamente. Quando Deus perdoa, Ele o faz completamente e sem reservas,
restaurando o pecador ao mesmo estado que ele gozava anteriormente e removendo
qualquer separação ou alienamento”.94
Cristo nos perdoa inteiramente, e esse perdão nos dá força para vencer o pecado.
II. porque nos afasta do PECADO.
“Quanto dista o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”. Sl
103:12.
O pecado nos afasta de Deus, mas quando Ele nos perdoa nos devolve a vida que
perdemos e esta, por sua vez nos afasta do pecado.
conclusão:
Então, o perdão é algo completo e duradouro. Devemos perdoar não só porque nos
afasta do pecado, mas porque nos deu uma nova chance.
APELO:
Irmãos, perdoemo-nos, uns aos outros e busquemos cada vez mais a Deus de todo o
coração, para que alcancemos o Seu perdão!

93
Seventh Day Adventist Bible Dictionary, 368.
94
Idem, 388.

11
12
Fidelidade e serviço.
ASSUNTO: Fidelidade e serviço.

OBJETIVO: Levar os irmãos a um preparo.

TEXTO: Luc. 12:40.

TESE: Devemos ser fiéis na obra que Deus nos confiou.

INTRODUÇÃO:
Uma comissária de bordo ajudou um jovem, um tanto nervoso, ao encontrar sua
poltrona. A senhora ao lado sorriu e perguntou a ele: “É seu primeiro vôo?”.
O moço confirmou e tirou da pasta uma foto de uma moça de saudade e comentou:
“estou indo visitar minha noiva e conhecer seus pais”. Nesse momento a comissária
anunciou que o comandante havia pedido que todos apertassem os cintos de segurança. O
apreensivo rapaz ajeitou a foto no encosto do banco que estava a sua frente de modo que
pudesse contemplá-la durante a viagem, mas passou a prestar atenção às instruções,
procurando entendê-las e obedecendo prontamente aos indicativos. Demonstrava-se
interessado e preocupado com tudo o que tinha a ver com aquele avião, pois ele o
conduzira aos braços de sua amada. Nós estamos esperando a volta do nosso amorável
Senhor, muitas vezes nessa espera perdemos de vista o nosso alvo “Cristo” e paramos para
pensar nos problemas e instruções que o mundo nos mostra e esquecemos de nos
perguntar. Como devemos esperar o retorno de Jesus.

I. SENDO FIÉIS (Luc. 12:35-40).

Este texto refere-se à parábola do servo vigilante. Jesus a princípio estava falando aos
seus discípulos, mas como sempre a multidão vivia ao seu redor, podemos dizer que foi a
primeira vez que Jesus ensinou publicamente a respeito da sua segunda vinda. A multidão
comprimia-se para conseguir uma breve visão de Jesus. Com Ele ia um compacto grupo de
seguidores. E em meio às curtas parábolas, Pedro pergunta: “Senhor, proferes esta
parábola para nós ou para todos?” (vs. 41). A resposta de Jesus, indica indireta, mais
claramente, que as palavras de advertência e ânimo que falara, são para Seus seguidores.
Temos evidências de que Pedro e João compreendera Seus ensinos. Aprender de Jesus nos
conservará fiéis e nos ajudará a produzir frutos.

II. SERVINDO (Luc. 12:37).

Jesus, nesta parábola mostrou ser um Senhor fora dos padrões. Mostrou ser um
Senhor fora dos padrões. Um Senhor que para os Judeus não podia servir a ninguém, e
sim, ser servido. Jesus mostrou ser um Senhor que serve. Ele foi o nosso maio exemplo de
serviço, dedicou-se unicamente para servir-nos.
“Em Sua vida de ensinos, Cristo deu um perfeito exemplo do abnegado ministério que
tem sua origem em Deus. Deus não vive para si. Criando o mundo, mantendo todas as
coisas, Ele está constantemente ministrando em benefício de outros. ... Esse ideal de
ministério confiou Deus a Seu Filho. A Jesus foi dado pôr-se como cabeça da humanidade,
para que por Seu exemplo pudesse ensinar o que significa servir. Toda a Sua vida esteve
sob a lei do serviço. Serviu a todos, a todos ajudou. Assim viveu Ele a lei de Deus, e por
Seu exemplo mostrou como podemos obedecer a mesma”.95

95
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, 649.

13
Precisamos saciar nossa própria sede junto ao poço das águas vivas, e então confiar
na promessa de que, por nossa vez, nos tornaremos fontes de água viva.

“Deus deu a cada um a sua obra; e todo obreiro verdadeiro irradia luz ao mundo,
porque se acha unido a Deus e a Cristo e aos anjos celestiais, na grande obra de salvar os
perdidos. Pela associação divina ele se torna mais e mais esclarecido em fazer a obra de
Deus.”96
Deus nos fez cooperadores Seus, e espera que cumpramos à nossa parte.

CONCLUSÃO:
Portanto, devemos manter-nos fiéis a Deus, em todos os momentos da nossa vida. E
mostramos a nossa fidelidade a Deus servindo aos outros, seguindo Seu exemplo. Só assim
quando Jesus voltar o encontraremos e nos regozijaremos nEle.

APELO:
Sejamos fiéis a Deus e O sirvamos de todo o nosso coração.

96
Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, 1: 376.

14
RETORNANDO PARA CASA.

ASSUNTO: Perdão.

OBJETIVO: Mostrar o perdão divino através da parábola do Filho Pródigo.

TEXTO: Lucas 15:11-24.

TESE: Deus sempre está nos esperando para perdoar.

INTRODUÇÃO:
Trataremos através de umas das parábolas mais lindas da Bíblia, a perdição do
homem e o perdão divino concedido para quem se arrepender e reconhecer seu estado
perdido. O filho pródigo nos ensina muitas lições, que podem mudar nossas vidas.
MESMO QUANDO NOS AFASTAMOS, DEUS NOS ACEITA NOVAMENTE.

I. O FILHO FOI PARA LONGE.

1 – O filho mais moço, cansara-se das restrições da casa de seu pai.


a) Tentou achar felicidade nas coisas deste mundo.
Não reconheceu o amor concedido por seu pai a ele.
2 – Hoje estamos nós nos cansando das leis de amor dadas por Deus?
a) Estamos fugindo da responsabilidade de filhos Seus.

II. GASTOU SEU DINHEIRO EM PRAZERES.

1 – O filho pródigo, saiu para a vida, e contendo dinheiro foi fácil achar amigos com
quem pudesse se divertir.
2 – Achava que agora era realmente feliz.
a) Não tinha que cumprir as responsabilidades dadas pelo pai.
3 – Vivemos longe de Deus e pensamos que agora somos felizes, porque suas regras
nos deixam presos.
a) As pessoas querem ser nossos amigos.
b) Temos pessoas que pensam e agem como nós.

III. RECONHECER O ESTADO DE MISÉRIA.

1 – Ele notou que longe de seu pai estava na miséria.


a) Até seus empregados tinham o que comer.
b) Viu que estava mal vestido e não tinha nem o que vestir direito.
2 – Primeiro passo para nos voltarmos a Deus é reconhecermos que somos
miseráveis.
a)O filho pródigo tomou a decisão após ver o estado em que se encontrava.
b)Retornamos a Deus quando vemos que a situação em que se encontramos.

IV. RECEBIDO PELO PAI.

1 – O filho volta e é recebido pelo pai e o pai lhe recebe com


a) Vestes – que podem simbolizar as vestes da justiça de Deus
b) Sandálias – não somos escravos do pecado, somente os escravos que andavam
descalços.
c) Anel – símbolo da realiza.

15
CONLCUSÃO:
Tiramos lições preciosas para nossas vidas, por vezes nós nos distanciamos de Cristo,
pois achamos Seus pedidos injustos, perdemos parte de nossa vida nos prazeres que nós
achamos irão encher nossa vida, mas quando reconhecemos que somos pecadores então
tomamos a atitude certa e recorremos a Cristo, que coloca-nos Suas vestes de justiça, nos
liberta do pecado, e nos declara participantes de Seu reino, não esqueçamos que Deus nos
ama e nos quer bem.
Você que esta longe de Deus gostaria de neste momento retornar para seus braços de
amor? Venha até a frente e volte para os braços de Jesus.

16
17

A MENSAGEM DE DEUS

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Mostrar a importância da mensagem contida na cruz.

TEXTO: I Co 1:18-31.

TESE: A cruz revela-nos o caráter de Deus.

INTRODUÇÃO:
Hoje vamos tirar algumas lições sobre a mensagem contida na cruz de acordo com o
texto de I Co 1:18-31. CRUZ, AMOR DE DEUS E VITÓRIA SOBRE O PECADO.

I. MENSAGEM DO AMOR DE DEUS.

1 – A mensagem da cruz era loucura, diante da sabedoria de Deus.


Mensagem de acordo com Jo 3:16.
A ponto de gerar a salvação para o mundo caído.

II. MENSAGEM DO PERDÃO.

1 – Os gregos não entendiam como pode haver perdão para que exista salvação.
Alguém vindo morrer por outro alguém (Cristo por nós).
2 – Nossa posição.
Achamos loucura?
Aceitamos no poder perdoador de Cristo.

III. MENSAGEM DE VITÓRIA.

1 – Adão e Eva pecaram e se tornaram “filhos do pecado”.


Se tornarmos adversários de Cristo.
Lutamos contra Cristo e ele nos espera de Braços abertos.

ILUSTRAÇÃO:
Conta-se que um imperador oriental, interando-se de que seus inimigos maquinavam
insurreição numa das províncias distantes, chamou os seus oficiais e declarou: - Vinde, segui-
me, e nós prontamente os destruiremos. Ele e as suas tropas avançaram com denodo, e os
rebeldes renderam-se à sua chegada.
Os oficiais do seu Estado-maior não entenderam quando verificaram que o imperador
passou a tratar os prisioneiros com brandura e humanidade.
- Como! – protestou o primeiro ministro – é deste modo que cumpris vossa promessa?
O imperador retrucou: - prometi destruir meus inimigos e cumpri minha palavra, eis,
como bem podeis ver, eles já não são mais inimigos; transformei-os em amigos.

CONCLUSÃO:
Cristo vai pelejar contra os que no final se opuserem contra Ele, mas, antes Ele nos
oferece a oportunidade de estarmos ao Seu lado, através de Seu imenso amor na Cruz, Seu

17
18

perdão, e a vitória sobre o pecado que dará a quem o seguir e aceitar o Seu sacrifício na cruz.
Se coloque de pé e oraremos por você.

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19

DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO.

ASSUNTO: Gratidão.

OBJETIVO: Levar os irmão a serem gratos a Deus.

TEXTO: II Sm 22:1-7.

TESE: Temos inúmeros motivos para agradecermos a Deus.

INTRODUÇÃO:
O cântico de Davi é uma demonstração dos motivos que nos levam a sermos gratos a
Deus, motivos que por vezes não percebemos, mas que deveríamos agradecer a Deus por eles.
Motivos vários que Davi soube reconhecer que vem de Deus.

ILUSTRAÇÃO:
É Samuel Cavert quem afirma: “O pior momento para um ateu é quando ele sente a
necessidade de mostrar-se grato, mas não tem a quem agradecer!” Conta-se uma lenda de que
dois anjos foram enviados a terra, com a missão de recolher num cesto as orações da
humanidade. Outro anjo, encarregado de reunir as “orações de agradecimento” depois de
permanecer um longo período na terra, voltou aos céus triste, decepcionado e desolado, com
seu cesto quase vazio.

I. O SENHOR É NOSSA ROCHA.

1 – Por vezes vimos o termo rocha na Bíblia simbolizando.


Segurança.
Defesa.
Refúgio alto e inacessível.

2 – Deus é a nossa rocha e por isso nós devemos ser-lhe gratos, por ser nossa fortaleza e
segurança em meio às tribulações.

II – LIBERTADOR

1 – Libertador e resgatador.
Nos concedeu a liberdade do pecado e nos regatou das garras de Satanás.

III – NOS PROPORCIONA LIVRAMENTO.

1 – Deus estremece a terra para salvar e socorrer um filho.


Das tramas da morte.
Da caias infernais.

CONCLUSÃO:
Por isso que devemos ser gratos a Deus, não importa o que aconteça Ele é nosso refúgio,
nossa fortaleza socorro bem presente, nos liberta das garras de Satanás e nos da a vida por
isso. Você acredita nisso? Então levante as mãos e firme este compromisso.

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20

A MAIOR CURA JÁ VISTA.

ASSUNTO: Milagres de Deus.

OBJETIVO: A cura no encontro com Cristo

TEXTO: João 9.

TESE: Deus é o Médico dos médicos.

INTRODUÇÃO:
Abramos nossas Bíblias em João capítulo 9, e vejamos as maravilhas que nos são
proporcionadas ao nos encontrarmos com Cristo, e o que acontece quando somos curados por
Ele.

I. A SUA CONDIÇÃO DE CEGO.

1 – Problema de nascença (mostra a minha condição).


Crença popular: de que a doença era um resultado direto do pecado ou dele ou de seus
pais.
2 – Problemas espirituais.
Nós tornamos cegos para e pelo o pecado.

II. ENCONTRO COM JESUS.

1 – A grande oportunidade do cego é agora quando Cristo se aproxima dele.


2 – Cristo está nos dando a oportunidade, Ele esta se achegando até nós neste momento.

III. ATITUDE.

1 – As atitudes que lhe deram a cura


Obediência: a ordem de Cristo de ir até o tanque
O filho de um missionário brincava na relva do jardim, quando de repente seu pai gritou:
“filho, obedeça-me imediatamente! Deite-se de bruços, e arraste-se depressa até onde estou”,
o filho obedeceu de imediato, e quando estava na metade do caminho, seu pai disse para que
ele correr, ele correu e seu pai o pegou em seus braços, então o pai lhe mostrou a cobra que
estava pronta para lhe dar um bote. Assim como o filho obedeceu, e foi salvo, o cego também
obedeceu e teve sua vista curada.
Fé por acreditar que seria curado.
Jesus queria provar a fé daquele homem.1
Atitudes esperadas de nós, são as mesmas daquele homem.

IV. TESTEMUNHO.

1 – O cego se tornou testemunha a partir do momento em que foi curado e que as outras
pessoas viram.
1
SDABC, 5: 974.

20
21

Nós nos tornamos testemunhas quando Cristo atua em nosso ser


2 – Continuou a testemunhar, quando levado às autoridades. “Se é pecador não sei; uma
coisa sei: eu era cego e agora vejo.
Nosso testemunho diante das pessoas.

CONCLUSÃO:
Cristo se achega a nós hoje, nós estamos na condição do cego, mas temos um encontro
com Cristo que quer nos curar, então usamos de nossa fé e obediência a Ele, e temos agora a
cura, então devemos testemunhar, que será um ato natural, por as pessoas notarão a diferença
em nossa vida. Quanto querem ter uma vida de testemunho por Cristo levante a mão.

21
22

O OLHAR QUE CURA

ASSUNTO: Transformação de vidas.

OBJETIVO: Levar as pessoas a olharem para Cristo.

TEXTO: Núm 21:4-9.

TESE: Quando olhamos para Jesus somos transformados.

INTRODUÇÃO:
Deus está preocupado em salvar os seus filhos, por isso Deus nos dá meios e
providências para que nós sejamos salvos e o maior meio concedido por Deus foi o seu filho
Jesus.

Conta-se que certa vez um missionário, em noite tempestuosa, jazia com enjôo, no seu
leito, em camarote apertado, num navio indiano. Permanecendo insone, ouviu um
angustiante grito: “um homem caiu no mar!” “Ó Deus” – gemeu – “eis que alguém esta em
grande perigo e eu, um ser inútil, estou aqui deitado. Tem compaixão dessa pessoa! Nada
posso fazer por ela, mas tu é poderoso, ó Deus!”.
Enquanto falava, colocou involuntariamente uma lanterna através da vigia do seu
camarote e prosseguiu em fervoroso oração em favor do desafortunado homem. Na manhã
seguinte, soube que o desastrado que caíra no mar tinha sido um marinheiro, que se salvara
no momento exato em que estava prestes a submergir, mas que da vigia de um camarote
aparecera uma lanterna que lhe possibilitara avistar e agarrar o salva-vidas.

I. PROVIDÊNCIA DIVINA.

1 – O povo de Israel estava caminhando pelo deserto mais uma vez, murmurando contra
Deus e surgiram serpentes, e a quem picava este morria.
Existem pecados que nos levam a morte.
2 – Mas assim como o povo de Israel que Deus providenciou livramento Ele nos
proporciona este livramento.

II. ALVO DA FÉ.

1 – Os Israelitas necessitavam olhar para a serpente para serem salvos, não necessitavam
fazer mais nada apenas olhar.
Antes morte sem solução.
Depois morte apenas para quem não mirasse a serpente.
2 – Para eles a serpente de bronze era o alvo da fé e para nós Cristo é este alvo, que nós
precisamos para sermos curados.

III. É SUFICIENTE.

1 – Eles não precisavam fazer nada apenas olhar para a serpente


2 – Olhar para Cristo é suficiente, pelo povo a serpente era suficiente.

CONCLUSÃO:

22
23

Estamos dispostos a aproveitarmos da providência divina ao nosso dispor? Os israelitas


que aproveitaram tiveram suas vidas poupadas, porém quem não olhou provavelmente
tenham morrido e você esta disposto a olhar para Cristo?
Se você esta se coloque em pé, enquanto nós oramos por você.

23
24

UMA FESTA DE AMIGOS.

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Todas as pessoas podem participar do banquete de Cristo.

TEXTO: Mt 8:11.

TESE: A salvação é uma oportunidade estendida a todos.

INTRODUÇÃO:
O centurião pede para que Cristo cure seu empregado, e após a demonstração de fé do
homem Cristo pronuncia estas palavras, que mais uma vez estava mostrando a oportunidade
de salvação para todos os povos.

I. A MAIOR GARANTIA.

1 – A maior garantia que qualquer pessoa pode ter é a da palavra de Cristo


Pessoas fazem promessa e não cumprem.
No passado a palavra valia sem documento, hoje somente documentada.
Mas as palavras de Cristo não passam, devemos ter confiança de que Ele nunca falhou e
nunca falhará.

II. VIR.

1 – Nosso papel na salvação: sempre temos um papel a desempenhar


O centurião foi até Cristo.
Se aproximou com fé.
Devemos ter a mesma atitude de aproximação.
2 – Cristo oportuniza a todas a pessoas “virão do Oriente e do ocidente”, Cristo se referia
na ocasião a Judeus e Gentios.1

III. TOMAR LUGAR A MESA.

1 – Aqui como em outros lugares o reino de Deus é comparado a um banquete, que esta
sendo oferecido a todas as pessoas que aceitarem.
a) Judeus, a quem primeiramente foi estendido o convite e a promessa.
b) Gentios, após a rejeição do povo Judeu passaram a dividir a promessa com os povos
da terra.
2 – Na melhor companhia – Abraão, Isaque e Jacó, para os judeus a alegria de encontrar
estes pais da fé, e para nós a oportunidade de reencontrarmos nossos queridos.

CONCLUSÃO:
Jesus nos deu a garantia, da Sua palavra de que muitos povos estariam se aproximando e
tento a oportunidade de que eles (os judeus) pensavam que era somente deles, e então teriam
1
SDABC, 5:364.

24
25

lugar a mesa com o Pai da Fé, e outros, hoje todos nós podemos ter acesso a esse banquete
que Cristo esta preparando basta aceitarmos.
Você quer estar lá com Jesus?

LIGADOS COM JESUS.

ASSUNTO: Dependência de Cristo.

OBJETIVO: Conhecermos os resultados da permanência ou não em Cristo.

TEXTO: Jo 15:5, 6.

TESE: Só poderemos frutificar espiritualmente em ligados em Cristo.

INTRODUÇÃO:
Cristo é a videira verdadeira, e nós os Seus ramos, permanecemos nEle e damos
testemunho desta permanência, ficamos ligados e através desta ligação nós damos frutos, que
serão notados e através deles daremos testemunhos de Cristo.

I. PERMANECER NELE.

1 – O permanecer no evangelho de João, tem um significado muito especial, para


mostrar a importância desta permanência em Cristo a videira.
a) Permanência igual a de Cristo com Deus
b) Nossa permanência em Cristo muito mais profunda e espiritual, que meramente
externa.
c) Experiência conseguida unicamente com a ajuda do Espírito Santo em nossa vida.

Os vizinhos de certo homem costumavam afirmar: “Este homem é realmente grande


porque, quando estamos em sua companhia, nós mesmos nos sentimos melhores!”.
Fato idêntico ocorre quando estamos em permanente comunhão com Jesus. Sempre que
a Ele nos associamos, nós nos tornamos, indubitavelmente, pessoas melhores!

II. DEVEMOS DAR FRUTOS.

1 – Este deve ser o sentido máximo de nossa permanência em Cristo, assim como na
agricultura, se um galho não produz fruto deve ser arrancado e posto fora.
2 – Conseqüência de estarmos ligados é a produção de frutos.
a) É natural.
b) Mas precisamos estar com Cristo e extrai dEle a substância vital para vivermos a vida
cristã, senão a permanência é em vão.1
c) Nós podemos estar na igreja, mas se não mantivermos a comunhão com Cristo de
nada vale.

III.SERMOS LANÇADOS FORA


1
Champlim, 2: 541.

25
26

1 – Este é o resultado de quem apenas está ligado talvez com uma pontinha bem
pequena, que não consiga pegar nada.
a) Não podemos ser cristãos passivos e não participantes.
b) Pessoas devem reconhecer a Cristo através de nossos frutos.

CONCLUSÃO:
Irmãos, devemos nos ligar mais a Cristo e permanecermos nEle, para fazermos parte de
sua natureza, isto é que nós devemos fazer, sermos parte da videira, um ramo que produza,
para que na hora final não sejamos arrancados e postos no fogo, mas para isso nossa
comunhão deve ser mais forte através do Espírito Santo. Quantos hoje querem renovar sua
comunhão com Deus? Nos levantemos para a oração.

26
27

SIGA O MESTRE.

ASSUNTO: Discipulado.

OBJETIVO: As bênçãos de Jesus aos seus seguidores.

TEXTO: João 10:27, 28.

TESE: Jesus é o Supremo Pastor.

INTRODUÇÃO:
As ovelhas não vivem sozinhas e precisam de um protetor, assim somos nós seres
humanos, mas por ouvir a voz de Deus e a reconhecer temos uma benção que para a ovelha
era curta a vida terrestre, mas que para nós representa a vida eterna em Cristo Jesus.

I. OUVEM A MINHA VOZ.

1 – Devemos ouvir a voz de Jesus, mas acima de tudo reconhecê-la dentre outras vozes.
Se as ovelhas estivessem misturadas, bastava os pastores chamarem que elas
prontamente iriam para seus respectivos pastores.
Quando queria guiá-las para determinado lugar era simplesmente chamá-las que elas o
seguiam.
Devemos seguir e ouvir a voz de Jesus o nosso pastor.

II. ESTAREMOS SEGUROS.

Entre os refugiados que chegaram aos Estados Unidos durante a última guerra mundial.
Havia um menino de quatro anos, cujos pais haviam sido mortos em um bombardeio. Nos
olhos do menino podia-se contemplar o horror que presenciara. Os ruídos fortes o faziam
tremer de medo, e, quando ouvia o barulho dos motores de um avião, chorava e corria para
esconder-se. Pouco a pouco, os seus pais adotivos o ensinaram a correr para eles quando
ouvisse o ruído dos aviões, e o infante percebeu, em breve, que nos seus braços nada havia a
temer.

1 – Segurança é o que todos nós precisamos, e Deus esta de braços abertos para nos
consolar, vivemos com certeza, em um momento onde não temos mais segurança das coisas,
mas Cristo pode nos dar esta segurança, Ele esta de braços abertos.

III. PROTEGIDOS.

1 – Ninguém nos arrebatará.


As ovelhas precisavam do pastor para que animais e ladrões não as levassem.
Nos somos as ovelhas protegidas por Deus que Satanás quer roubar.

CONCLUSÃO:
Estar seguindo a Jesus é um privilégio muito grande, pois nos da a oportunidade de
termos segurança nesta vida, nós primeiramente precisamos ouvir a sua voz, e estaremos
seguros de todos os males e protegidos por Seus braços de amor.

27
28

A QUATRO PASSOS DE UMA DECISÃO.

ASSUNTO: Decisão.

OBJETIVO: Compreensão dos nossos passos segundo Isaías 55:1-8.

TEXTO: Isa 55:1-8.

TESE: Cristo nos guia em alguns passos para a decisão.

INTRODUÇÃO:
Vamos ver o que nos diz a Bíblia sobre os passo que devemos dar para sermos salvos,
segundo o que nos diz a escritura em Isaías 55:1-8, aprenderemos a nos aproximarmos de
Deus e termos a vida eterna.
COMO CHEGAR ATÉ CRISTO.

I. TER SEDE

1 – Uma figura familiar no tempo de Jesus, era o vendedor de água, que carregava um
pote oferecendo a quem quisesse comprar.
Cristo oferece-nos
Precisamos sentir a necessidade de tomarmos a água que Ele nos oferece.
Muitos de nós ainda não sentimos a necessidade de tomarmos da égua que vem de
Cristo a água da vida.

II. VIR E OUVIR.

1 – Deus nos faz o convite, mas precisamos vir até Ele, e ouvir as Suas palavras.
a)Em nossa condição devemos depois de detectar a sede ouvir o que Deus tem a nos
dizer a nos achegarmos a Ele.
b)Entrar em contato com quem realmente pode mudar a nossa vida deve ser a nossa
decisão.

III. RECEBER A GRAÇA.

1 – Deus além de convidar concede as bênçãos que foram prometidas a Davi.1


a)Israel precisava seguir os preceitos para ganhar as bênçãos.
b)Devemos primeiro nos achegar para tomarmos posse do que Deus pode dar a nós.

IV. ABANDONAR A VIDA PECAMINOSA.

1 – Passo mais importante a ser dado, abandonar a vida que se levava antes de conhecer
a Jesus.
a)Demonstra gratidão a Deus.
b)Tornou-se um cristão genuíno.

1
Série Cultura, Isaías introdução e comentário, 452.

28
29

CONCLUSÃO:
Vimos que devemos sentir a necessidade de Jesus, não importa se na aflição ou em
qualquer momento, ouvi-lo, segui-lo para receber a graça preparada, e principalmente largar
a vida de pecado para ser unicamente dEle. Se você crê nisso para sua vida levante sua mão e
oraremos por vocês.

29
30

O BANQUETE DIVINO

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Mostrar que a salvação é dada a todos.

TEXTO: Luc. 4:15-23.

TESE: O convite da salvação é estendido a todos.

INTRODUÇÃO:
Jesus usa uma parábola para mostrar a salvação para as pessoas, e também podemos
tirar lições para quem já esta com Cristo e ajuda como servo, para fazer convites e ser
representante de Cristo.

I. UM APELO DIVINO.

1 – Deus faz um convite para todos.


a)Na parábola as pessoas aceitaram o convite, mas rejeitaram o chamado.
b)A parábola esta se referindo aos fariseus.1
c)O convite que Deus fez:
O povo se desviou com desculpas.
Seguiram seus próprios caminhos.
2 – Deus faz o convite para nós hoje.
a)Aceitaremos ou daremos desculpas, algumas até válidas, pois se você é casado teria de
ficar em casa no primeiro ano (Deut. 24: 5), mas isso não impedia de contato social.
b)Hoje quais serão nossas desculpas?
Sábado, tenho que trabalhar para sustentar minha família.

II. UMA OPORTUNIDADE A TODOS.

1 – sendo o segundo convite feito e rejeitado, é aberto o leque.


a)Para os mendigos, pobres e aleijados, que representam os judeus em geral.2
b)Em terceiro para todos os que estavam pelos caminhos. Representavam os gentios.
2 – Ele estava oportunizando a todos pois na casa, existia muitos lugares a serem
preenchidos, então o servo não deveria parar enquanto a casa não estivesse cheia.

III – UMA RESPONSABILIDADE.

1 – A parábola esta se referindo ao futuro, quando diz obriga estava dando sentido que
andar em tais lugares exigia muita insistência para s pessoas aceitarem.
a)As pessoas precisavam sentir que sua presença é importante, e este é o papel do servo.

1
Champlim, 2:359.
2
Ibid.

30
31

CONCLUSÃO:
O convite nos é dado, você aceita com facilidade ou com relutância, mas a obrigação do
servo era buscar a todos. Você é o servo? Não desista, pois assim como na parábola precisava
insistir com as pessoas deves ter perseverança, para trazer pessoas até o banquete de Deus. O
apelo está feito por Deus, basta aceitarmos a oportunidade. Coloque-se de pé e oraremos por
você que quer estar com Jesus nesta festa que será o céu.

31
32

O PEDIDO DE DEUS

ASSUNTO: Obediência a Deus.

OBJETIVO: Mostrar a igreja o que Deus espera de nós.

TEXTO: Miquéias 6:8.

TESE: Deus pede que cumpramos a Sua vontade.

INTRODUÇÃO:
Muitas pessoas andam perdidas. Às vezes perdidas dentro da igreja porque não sabem a
vontade de Deus para suas vidas. A Bíblia diz no Salmo 119:105 que “lâmpada para meus pés e
luz para os meus caminhos é a tua palavra”. Com base nessa afirmação poderemos através da
Palavra de Deus descobrir o que ele pede de nós; e também sabemos onde começar e por onde
continuar trilhando o caminho. Saberemos através do livro do profeta Miquéias pelo menos
três coisas que Deus espera de nós: Que pratiquemos a justiça amemos a misericórdia; e
andemos humildemente com Ele. A seguir analisaremos a cada petição e tentaremos aplicar
as nossas vidas hoje.

I. PRATICAR A JUSTIÇA.

Que Miquéias poderia estar querendo dizer quando proferiu essas palavras: “que
pratiques essa justiça”? Há pelo menos duas aplicações:
1- A palavra usada pelo profeta é Mishpat, que quer dizer ordenança, costume, maneira,
justiça. E nesta realidade Mishpat designa uma determinação legal; as determinações
individuais da lei mosaica são Mishpat (Dt. 33:10 e 21). Além disso no Salmo 119, conhecidos
de todos, por exaltar a excelência da lei divina, Mishpat aparece dezesseis vezes. Portanto uma
das aplicações para praticar a justiça em Miquéias 6:8 também pode ser; observados os
estatutos e ordenanças de Deus. Mas além dessa a uma Segunda e muito apropriada
aplicação.
2- Retidão arraigada do caráter de Deus. Mishpat também pode ser aplicada como
retidão de caráter inabalável. Este tipo de justiça é basicamente um atributo de Deus toda a
justiça verdadeira tem sua fonte no próprio Deus. E Deus ama a justiça.
Justiça como honestidade. Contexto da passagem. O que estava acontecendo na época:
Mq. 6:10-12 desonestidade, roubo, balanças falsos, comerciantes falsos e pesos adulterados,
enriquecimento por meio da violência, mentira, esqueceram de dizer a verdade. E Deus agora
semelhante a I Sm. 15:22 diz: que não tem prazer em sacrifícios pois é melhor obedecer
(praticar a justiça) do que sacrificar. E é esta a primeira coisa que Deus pede hoje. Semelhante
o que estava ocorrendo de errado com Israel pode estar ocorrendo conosco hoje.
APLICAÇÃO:
A desonestidade, roubo, balanças falsos, comerciantes falsos e pesos adulterados,
enriquecimento por meio da violência, mentira, esqueceram de dizer a verdade.

II. AMAR A MISERICÓRDIA.

Bondade, bondade amorosa é o mesmo amor que Deus tem por seu povo, que está
escrito em Jr. 31:3 “com amor eterno te amei e com benignidade te atraí”. É esta medida que

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devemos amar a misericórdia. Contexto histórico da palavra bondade, misericórdia. Os


Hasidin, piedosos, fariseus que derivaram dessa palavra depois que Antíoco Epifâneo tentou
helenizar a cultura deles em 167 a.C.. Portanto os fariseus surgiram de um bom motivo, só que
o legalismo e o extremismo os estragou, e eles deixaram de amar a misericórdia para amar
uma religião fria e legalista. Então devemos ser bondosos e piedosos mas evitarmos o
extremismo do legalismo. Neste dois primeiros pontos Deus une a justiça com a misericórdia
em um evento.

ILUSTRAÇÃO:
Certo juiz conhecido por sua retidão e justiça encontrou-se em uma situação difícil, tinha
que julgar a própria esposa que a amava muito, mas pelo que fizera tinha que ser condenada a
morte. O julgamento foi longo as provas evidentes e as testemunhas de acusação
incontestáveis, fitando os olhos em sua amada, o juiz ergue-se e de maneira firme e resoluta
com lágrimas proferiu: - Declaro a ré culpada e a sentencio a pena máxima, a pena de morte.
Espanto geral, logo substituído por outro ainda maior, quando ele despindo-se de sua toga e
colocando-se ao lado de sua esposa declara: E eu determino que eu morra em seu lugar.
APLICAÇÃO:
Na cruz Cristo praticou a justiça e amou a misericórdia. Por fim Deus nos pede uma
última coisa:

III. ANDAR HUMILDEMENTE COM DEUS.

1- Ser modesto e ser humilde, Tsana. Ocorre uma vez no Hifil. Esta é uma forma
hebraica que espessa uma ação causativa que envolve uma terceira pessoa1 um agente externo
externo é envolvido; por exemplo em Gn. 1:7 Deus faz a separação das águas, Ele causou a
separação das águas. Portanto andar humildemente com Deus quer dizer que Deus causa a
humildade ao andarmos com Ele. Ele disse a Abraão “anda comigo e se perfeito”. O ato de
andarmos com Deus é que causa alguma qualidade em nós, no caso a humildade. Como andar
com Deus? Agentes que levam a caminhada com Deus (Bíblia, oração e testemunho). Hoje
podemos andar com Deus assim para nos tornarmos humildes. Enoque andou com Deus, e o
texto expressa uma idéia de um andar contínuo.

ILUSTRAÇÃO:
Lecionava numa famosa universidade um velho professor alemão. Sua vida impoluta era
admirada por seus alunos um dia depois de terem vasculhado toda a vida do professor, eles
reuniram-se para tentar descobri o segredo de uma vida vitoriosa. Combinaram que dois
estudantes ficariam escondidos na casa do professor. Tarde da noite tirou o paletó sentou-se e
começou a ler a Bíblia, depois ergueu-se e orou em voz audível “querido Jesus, tu e eu ainda
continuamos amigos. Amém!” Ele andava com Deus, e esse era o segredo.2
CONCLUSÃO:
1
Paulo Mendes, Noções do hebraico bíblico, 1ª ed. (São Paulo: Editora Vida Nova, 2001), 160.
2
Meditações Matinais, 1993, 11.

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Portanto Deus pede que: 1) Tenhamos a retidão arraigada de seu caráter; 2) Que
amemos a misericórdia, bondade a mesma que Ele tem por nós; 3) Que andemos
humildemente com Ele assim como Enoque, Abraão e o professor da faculdade e muitos
outros andaram.

APELO:
Pode ser que haja alguém aqui hoje que não tenha andado assim por algum, mas que a
partir de hoje deseja fazer o que Deus pede, e Deus espera que você tome essa decisão agora,
não deixe para depois.
Pra você que se sente culpado por algum motivo o livro de Mq. 7:19 termina dizendo:
“...e atirarei todos os vossos pecados nas profundezas do mar e esquecerei deles para
sempre...” (NVI). Deseja receber de graça essa benção em sua vida?, e então passar pelo poder
de Deus a fazer o que Ele pede de ti? Oremos.

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POR ONDE COMEÇAR.

ASSUNTO: Justificação pela fé.

OBJETIVO: Mostrar a igreja que papel tem as obras na justificação, e as mesmas são as
evidências da justificação.

TEXTO: Romanos 3:24; 5:9; 5:1; 2:13.

TESE: As boas obras são resultados da nossa salvação em Cristo Jesus.

INTRODUÇÃO:
Todos os que passaram pelo novo nascimento (batismo) sabem que continuam tendo
lutas ou vitórias; mas também derrotas. Por que será que isso acontece? Poderemos atingir a
perfeição desde uma perspectiva humana aqui na terra? E o que devemos fazer para nos
tornarmos vencedores?
Possuímos duas naturezas que costumamos chamar de espiritual e carnal. A última
antes de conhecermos a Cristo e a primeira depois de conhecermos a Cristo.
Na vida passamos por três etapas: justificação, santificação e glorificação. Na justificação
temos as duas naturezas e esta é contínua. A santificação é o processo de uma vida inteira mas
ainda temos as duas naturezas. A glorificação (volta de Jesus) os santos perderão a natureza
carnal e ficarão somente com a espiritual. Portanto enquanto estivermos aqui teremos a luta
com o pecado. A luta levará até o fim. A luta de Paulo é um exemplo (Rm. 7:19)
ILUSTRAÇÃO:
Conta certa relato que um escorpião desejava atravessar o rio. Ele encontrou uma rã
junto à margem e pediu que lhe desse uma carona sobre suas costas.
Oh! não! disse a rã. Se eu lhe deixasse subir às minhas costas, você iria ferroar-me e eu
morreria.
Porque iria eu fazê-lo? perguntou o escorpião. Se eu a ferroasse e lhe causasse a morte,
então nós ambos iríamos afogar-nos, e eu jamais conseguiria atravessar o rio.
Bem, o argumento do escorpião parecia ser lógico para a rã; e, assim ela permitiu que lhe
subisse às costas. Passou então a nadar através do rio.
Mais ou menos na metade do trajeto, o escorpião a ferroou. E, ao soltar seu último
alento, a rã ainda disse: Porque fez isso? Agora nós dois vamos morrer!
O escorpião respondeu com tristeza: Eu sei, mas não pude evitá-lo. É minha natureza.
E a pergunta de Paulo ecoa em nossos ouvidos (v. 24). “Quem me livrará do corpo desta
morte?” (O homicida era condenado a ficar amarrado junto ao corpo de sua vítima e assim
quando os vermes começassem a consumir o cadáver consumiria a pessoa).
Resposta: Cristo. Justificação pela fé. Justiça não é fazer que é certo, justiça é uma
pessoa.
E como funciona a justificação pela fé?

I. GRAÇA DO SENHOR JESUS. (Rm. 3:24)

1- O próprio nome já diz, é de graça, não tem que merecer para receber; é um Dom um
presente de Deus, e esta graça chamamos de fonte.

II. SANGUE DERRAMADO NA CRUZ. (Rm. 5:9).

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1- Este é o meio e único meio que Cristo e Deus puderam salvar o homem. Hebreus nos
diz que sem sangue não há remissão de pecados. Então temos que crer que o sangue de Jesus
é suficiente para nos redimir.

III. FÉ (Rm. 5:1).

1- É o método que Deus usa. Sem fé é impossível agradar a Deus. Sem a fé verdadeira
não se pode ser justificado, sem esta confiança não há justificação; pois o nome mesmo já diz:
justificação pela fé, então temos que aceitar pela fé.

IV. OBRAS (Rm. 2:13)

1- O papel das obras é evidenciar alguém que já foi justificado. Não é a fonte ao contrário
do que muitos pensam, nem o meio e nem o método, pois é somente às evidências de que
alguém já foi justificado.

CONCLUSÃO:
Na justificação pela fé temos que reunir esses quatro pontos e colocá-los na ordem certa,
graça, sangue, fé e obras. Se formos justificados por Deus as obras virão naturalmente.

ILUSTRAÇÃO:

Os treinadores de animais mais experientes levam um pequeno banco ao entrarem na


jaula de um leão. Por que um pequeno banco? Porque não há nada melhor para amansar os
animais - exceto talvez uma arma com tranqüilizante. Quando o treinador posiciona o
pequeno banco de modo que os pés defronte o leão, o animal tenta focalizar os pés ao mesmo
tempo, o que o paralisa. O foco dividido sempre trabalhará contra você. A Bíblia diz I Pe. 5:8,
também há um leão tentando nos tragar. E se usarmos o banquinho da justificação pela fé
com os quatro pés completos, contra ele seremos vitoriosos.

APELO:
Comece do lugar certo e seja feliz com Jesus. Que possamos usar os quatro pés do banco
que Deus deixou para nós: graça, sangue, fé e obras. Deus nos ajude. Oremos.

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CONFIA EM DEUS E SEJA FELIZ

ASSUNTO: Confiança em Deus.

OBJETIVO: Mostrar que Jesus teve medo e que sentir medo não é pecado e que o
antídoto do medo é a confiança plena em Deus.

TEXTO: Isaías 41:10.

TESE: Em Deus não tememos.

INTRODUÇÃO:
O surgimento do medo ocorreu no jardim do Éden após o pecado, a partir de então o
medo tem feito parte de nossas vidas. Crianças crescem com medo (Bicho papão, mulher sem
dente, mula sem cabeça, etc.). Os pais as vezes as condicionam a isso, mas o fato é que todos
já sentiram medo em algum momento da vida e se não irão algum dia passar por isso.

I. DEUS DÁ FORÇAS.

1- Medo no dicionário, sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou


imaginário de ameaça, pavor, temor.1O medo na vida do grande rei Davi (Sl. 22:1) “Deus meu,
Deus meu porque me desamparaste”. Acontecimento antes da guerra. (Sl. 23:4) “Ainda que eu
andasse no vale da sombra e da morte não temeria mal algum...”. Acontecimento pós-guerra.
A diferença é a confiança em Deus.
2- Não podemos relacionar medo com covardia. “Coragem é a resistência ao medo,
domínio do medo - não ausência do medo”.2
O medo afeta a todos, mas existe um antídoto para o medo (Is. 41:10). Três palavras
chaves, três verbos progressivos. Fortalecer, Deus fala a você: Eu te entendo pois já estive
neste mundo passei pelas mesmas dificuldades que você inclusive o medo, se tiver problemas
pode contar comigo que vou te dar forças. Se quando você olhar para o lado se sentir fraco,
lembra que existe um Deus que te ajuda.

II. O QUE DEUS AJUDA.

1- Ajudar - você continuou por caminhar obtendo forças de Deus, mas se deparou com
medo novamente, com perigo de vida e realmente não consegue mais, sente que não tem mais
forças e cai no desespero, acha que está arruinado e Deus se levanta novamente e fala, Eu te
ajudo a caminhar nesse mundo cruel deixa que Eu te ajudo. Figura de Deus caminhando ao
seu lado.

III. O QUE DEUS SUSTENTA.

1- Você começa a andar ao lado de Deus e ultrapassar os reveses da vida mas um belo dia
cai mas não tem mais forças para andar ao lado de Deus e nem com a ajude dele não
1
Mini Dicionário Aurélio, 357.
2
Pequeno Devocional de Deus Para os Homens, 200.

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consegue, Ele se inclina de seu trono e diz deixa eu te carregar um pouco. Deixa Eu te
sustentar um pouco porque agora eu sei que você não consegue mais.

ILUSTRAÇÃO.
Pegadas na areia.
Mas como tudo isso acontece.

IV. CONFIANÇA PLENA.

1- Palavra chave, confiança expressa no (Sl. 31:14,15). Confiança não é um mero


assentimento mental.

ILUSTRAÇÃO.
Tio Dudley. Tinha setenta e cinco anos foi dar um passeio de avião por sobre suas terras
para conhecê-las melhor. Ficou com medo - perguntou seu neto, após o passeio.- Ele
respondeu: Não, cheguei a ficar com medo. Sabe, eu não larguei todo o meu peso no banco do
avião. Na vida espiritual isso também acontece, não confiamos totalmente em Jesus.
2- Exemplo de Cristo - (Mc. 14:36) “Aba Pai, todas as coisas te são possíveis. Afasta de
mim este cálice. Não seja porém como eu quero e sim como tu queres.”
Cristo teve medo como qualquer ser humano. Mas mesmo com medo, ele dominou o
medo e se tornou campeão do amor. Como abandonar um homem vazio e sem esperança.
“Era um Deus feito homem e como homem tinha medo de morrer.”1 Foi por isso que ele foi
até o fim, para te ver confiante e feliz hoje, seja qual for seu problema.

CONCLUSÃO.
Portanto Jesus teve medo, mas não sedeu ao medo. E Deus em meio aos problemas os
chama a confiar Nele, pois Ele dá força, ajuda e sustenta com a destra de sua justiça. Medo
não é sinônimo de covardia, não devemos seder ao medo, antes pois confiar plenamente em
Deus.

APELO.
Ellen G. White, faz uma analogia entre nós e a sarça “os que estão sofrendo reveses são
representados pela sarça que Moisés viu no deserto embora ardendo não se consumia. O Anjo
do Senhor estava no meio da sarça. Assim na perda e na aflição o brilho da presença do
Invisível se encontra conosco para nos confortar e suster.”2
Confie em Deus pois não há enfermidade ou luta ou morte ou qualquer outra coisa que
te possa de Deus afastar. Em meio ao medo confie plenamente em Deus. Oremos.
1
Alejandro Bullón, Conhecer Jesus é tudo, 32.
2
Ellen G. White, A ciência do bom viver, 212.

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OS DEÍSTAS DA NOVA GERAÇÃO.

ASSUNTO: Transformação de vidas.

OBJETIVO: Mostrar que deve haver uma transformação na vida do ser humano e da
igreja, mas só Deus pode efetuar essa transformação.

TEXTO: Josué 7:1; 19-25; Gálatas 6:7; Romanos 12:2.

TESE: Deus anseia transformar a vida de Seu povo.

INTRODUÇÃO:
Um cientista muito preocupado com o problema do mundo, passava dias em seu
laboratório, tentando encontrar meios de minorá-los. Um dia seu filho de sete anos começou
incomodá-lo e ele recortou um mapa e entregou para que ele montasse. O pai pensou que o
filho iria demorar muito tempo, mas qual foi a sua surpresa, quando ele em pouco tempo
voltou. Ficou curioso para saber como que o filho tinha feito tal proeza. E ele disse: um mundo
eu não sabia como era, mas quando virei o mapa tinha um homem. Quando consegui
consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
Há um problema na igreja hoje e no mundo.

I. ADORAÇÃO COLETIVA REQUER UMA ÉTICA COLETIVA.

1- O pecado encoberto traz trevas para a igreja, prejudica.


a) A responsabilidade espiritual é para com todos.
b) Acã prejudicou uma nação (Js. 7:11; 19-20).
c) União em adoração um é responsável pelo outro.
Mas não é necessário obter doutorado em agricultura para saber que o que semearmos
isso ceifaremos. (Gl. 6:7).

II. SEMEADURA E COLHEITA.


1- É interessante notarmos que a Bíblia nunca oculta o lado sombrio ou louvável da vida
de seus heróis. Vejamos o contraste de duas colheitas.
a) Davi - um homem segundo o coração de Deus. Apesar do arrependimento do seu
grande pecado (Sl. 51), a colheita de seus atos não foi das melhores.
- A morte de seu filho com Batseba (II Sm. 12:14).
- Guerras e contendas constantes em sua família (II Sm. 12:10).
- A morte de Absalão (II Sm. 18:14,15).
- Morte de seu filho mimado Adonias (I Rs. 2:24,25).
b) José - um homem íntegro.
- Tentado pela esposa de Potifar (Gn. 39:9), mas não cedeu.
- Vendido pelo seus próprios irmãos, mas não pecou (Gn. 37:12).
- Governador do Egito, foi à conseqüência de sua fidelidade (Gn. 41:37).
José foi um homem íntegro, Davi um homem segundo o coração de Deus, todos os dois
heróis da fé, mas com colheitas diferentes.
Mas graças a Deus que o nosso veredicto não é dado por base de atos isolados, mas sim
como um conjunto em uma vida de escolhas. Paulo que experimentou isto ainda pode dizer a
célebre citação de Rm. 12:2.

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III. A TRANSFORMAÇÃO QUE DEUS ESPERA.


1- Transformai-vos - Metamorphoo, que significa mudar totalmente.

ILUSTRAÇÃO:
1- O desenvolvimento da borboleta, de larva rastejante a um animal com lidas asas
coloridas.
2- Renovação Da mente, através de (Fl. 4:8). O pecado começa na mente.

CONCLUSÃO:
Apesar de tudo isto não tenha uma mente deísta, pois é Deus quem faz as mudanças.
Ellen G. White, no livro Educação explica bem essa frase “não é pela própria energia inerente
que a terra produz suas dádivas, e ano após ano continua o seu movimento através do Sol.
Uma mão invisível guia os planetas em seu giro pelos céus. Uma vida misteriosa invade toda a
natureza - vida que sustenta inumeráveis mundos através da imensidade toda. Encontra-se
ela no ser microscópico que flutua na brisa do verão; é ela que dirige o vôo das andorinhas, e
alimenta as palpitantes avezinhas de rapina; é ela faz com que os botões floresçam, e as flores
frutifiquem.”
O mesmo poder que mantêm a natureza, opera também no homem.”1
O pecado cobra diferentes tipos de salários, assim como fez com Acã Davi e muitos
outros. Que será que ele vai cobrar de você? Nós nunca sabemos. Mas sábio é prevenir do que
remediar

APELO:
Deus é quem faz as mudanças, lembre-se da borboleta. Coloque-se nas mãos de Deus,
esforça-te, e ele fará o resto. Confie pois. Oremos.

1
Ellen G. White, Educação, 99.

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SONHOS

ASSUNTO: Sonhos.

OBJETIVO: Mostrar que devemos sonhar apesar das amarguras da vida; pois Deus fará
muito mais do que pedimos e pensamos ou sonhamos.

TEXTO: Êxodo 15:23-27; Efésios 3:20

TESE: Deus faz realizar os nossos sonhos, segundo a Sua vontade.

INTRODUÇÃO:
Três elementos de destaque do texto: Mara, árvore, Elim. Esses três elementos poderão
simbolizar algumas fases da nossa vida. Contexto histórico:
Mara - situa-se 75km da cidade de Sues. Está no antigo caminho das minas de cobre do
Sinai. Sua água é amarga. Ao redor existe ainda hoje, várias fontes de águas amargas.
Acredita-se que o “adocicamento” feito por Moisés, não foi permanente e sim para o contexto
do acontecimento, de todas essas fontes a mais amarga é Mara. Nome original: Ain Hawarah.
Árvore - não é revelado o nome da árvore. Dizem que a diferentes árvores e plantas em
diferentes partes do mundo, capazes de adoçar a água amarga, mas nenhuma delas é
encontrada na península do Sinai. Na realidade os Beduínos que vivem nessa proximidade,
que consideram, e com razão, o sabor de “Ain Hawarah” ruim, como o sabor das fontes ao
redor, não conhecem nenhuma planta ou árvore para tornar essa água potável. Duas
possibilidades: 1) Deus indicou a Moisés que tomasse uma árvore que tinha a capacidade de
transformar as águas amargas em doce e tomarmos que por algum motivo essa árvore não
cresce mais hoje naquela área. 2) A transformação da água foi um ato direto de Deus, e a
árvore tinha apenas um significado simbólico. Por tanto um milagre.
Elim - nome original: “Wadi Garandel”. Situa-se a 11km ao sul de Mara. Hoje em dia
ainda é um dos principais Oásis entre Sues e o Sinai. O arqueólogo Flinders Petri, quando
cruzou esta região em 1904, mesmo no inverno ele disse que havia, apesar do clima seco
ocasionado pelo mesmo e sem chover durante várias semanas, mesmo assim ainda havia boa
“provisão de água”. 1
Dois estágios que com certeza podem representar simbolicamente, Mara e Elim:
amargura e felicidade.

I. MARA.

1- Neste mundo vil o ser humano está propenso a se encontrar com a amargura de Mara.

ILUSTRAÇÃO:
História de Davison e Danion. Pai assassinado na porta de casa, depois de um assalto.
História de Roberto e Tiago (Cabrobró). Tiago assassinado e Roberto jurado por terem feito
justiça com as próprias mãos. Mataram o homem que havia matado o seu pai.
Mas graças a Deus que existem árvores em nosso meio.

II. A ÁRVORE DE DEUS.


1
Investigação do Sinai, 12.

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1- Graças a Deus que existem árvores hoje capazes de adoçar a vida das pessoas, mesmo
em meio ao mundo tenebroso, quem pode simbolicamente se tornar uma árvore.
a) Pai e mãe.
b) Irmãos.
c) Namorado, noivo, cônjuge.
d) Parentes e amigos.
Têm sido você uma árvore?
É claro que muitas vezes nós sofremos as conseqüências daquilo que semeamos (v. 26).
III. ELIM, FONTES BOAS.

1- Se por um lado o inimigo da raça humana produz fonte de águas amargas, por outro
nosso maravilhoso Deus produz fontes boas.
a) O filho da viúva de Naim (Lc. 7:11-17). Viúva e agora sem o filho, a morte lhe trouxe
amargura. Levou-a até Mara. Na fonte da solidão. Mas Cristo a conduziu até Elim, através da
ressurreição de seu filho. É interessante destacarmos que ela não estava esperando tamanha
benção, mas a Bíblia diz “Deus é poderoso para fazer muito mais abundantemente além
daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.” (Ef. 3:20)

ILUSTRAÇÃO:
“Havia no alto de uma montanha três árvores, que sonhavam o que seriam depois de
grande. A primeira disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo. A Segunda disse: eu
quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas. A terceira disse: eu quero ficar
aqui no alto da montanha e crescer tanto, que as pessoas ao olharem para mim, levantem os
olhos e pensem em Deus. Mas um dia os lenhadores cortaram as árvores. A primeira acabou
sendo transformada em coxo de animais coberto de fenos. A segunda virou um simples barco
de pesca carregando pessoas e peixes todos os dias. A terceira, foi cortada em grossas vigas e
colocada de lado num depósito. Então perguntaram desiludidas e tristes porque isso havia
acontecido, mas uma bela noite cheia de luz e estrelas uma jovem mulher colocou seu bebê
naquele coxo de animais, a primeira árvore percebeu que tinha o maior tesouro do mundo, a
Segunda árvore acabou transportando um homem que terminou dormindo no barco, quando
a tempestade quase afundou o barco, o homem disse: “paz” e num relance a árvore entendeu
que estava transportando o rei do céu e da terra, numa Sexta feira a terceira árvore espantou
quando viu que suas vigas foram unidas em forma de uma cruz e um homem foi pregado nela:
logo sentiu-se horrível. Mas no Domingo seguinte o mundo vibrou de alegria e a terceira
árvore percebeu que nela havia sido pregado, um homem para a salvação da humanidade.”

CONCLUSÃO:
Problemas amargos (Mara), todos temos, existem árvores (pessoas) para adoçar nossas
vidas amargas e também devemos ser árvores num mundo como esse. Mas Deus sempre
produz Elim fontes boas. Devemos esperar nele por todas as coisas inclusive sonhos
despedaçados por ele pode fazer muito mais do que pedimos e pensamos.

APELO.
Sonhos não se desfarão facilmente, se você estiver grudado em Cristo. Cristo viveu aqui e
passou pelas mesmas amarguras e desilusões que nós, mas saiu vitorioso por todas elas.
Unindo-se com o Pai, é essa união que vai fazer a diferença. Faça essa diferença valer a pena.
Oremos.

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FARAÓS MODERNOS.

ASSUNTO: Oportunidades.

OBJETIVO: Levar a igreja a saber aproveitar as oportunidades que Deus dá.

TEXTOS: Êxodo 10:27; Mateus 20:16.

TESE:

INTRODUÇÃO:
Por que muitos são chamados mas poucos são escolhidos? Talvez por que perdem as
oportunidades de sua vida.
Os grandes empresários têm dito que oportunidades perdidas não voltam mais. Portanto
se você tiver uma oportunidade na vida agarre-a com afinco. Eles dizem que em alguns casos
elas só aparecem uma vez. Em outros casos elas aparecem com mais freqüência. Mas o que
dizer das pessoas que perdem oportunidades diariamente? Eis alguns casos clássicos na
Bíblia:

I. NÃO FOI ESCOLHIDO.


1 - O jovem rico. (Mt. 10:20) Tinha tudo para viver ao lado de Deus e perdeu a grande
oportunidade da sua vida. Desde a mocidade ressalta que era um jovem que possuía
antecedentes religiosos, “mais ainda lhe faltava uma coisa”... e ele deixou que esta coisa fizesse
ele perder oportunidade da sua vida. e a Bíblia diz que ele retirou-se triste, pois possuía
muitas propriedades. Perdeu a oportunidade de seguir a Jesus de Perto.
Por outro lado existe um contraste:

II. FOI ESCOLHIDA.

1 - Raabe - Uma mulher que apesar de todas as coisas estarem contra ela não perdeu a
oportunidade. Fatos contra ela:
a) Era mulher.
b) Prostituta.
c) Gentia.
Texto: Js. 2:9,12.
Esta mulher talvez tivesse todos os motivos para perder essa oportunidade, o sociedade a
discriminava. Ouviu falar do Deus de Israel, que sabe remotamente. Mas ela creu e isso foi o
suficiente para ser salva. Como conseqüência disso ela entrou para a Galeria da fé de Hebreus.
Tudo isso por causa de uma oportunidade aproveitada.
Mas há algumas centenas de anos atrás um monarca também perdeu uma grande
oportunidade.

III. PERDA DE OPORTUNIDADES.


1 - Êxodo 10:27 . Quando se lê este texto fica confuso. Pois parece que Deus foi o coração
de faraó. Mas pela disposição do texto percebe-se claramente que isso não aconteceu.
Contexto da passagem.
- Cativeiro Egípcio do povo.
- Deus havia se mostrado um Deus poderoso.

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- Os prodígios que Moisés realizou pelo poder de Deus, para que Faraó fosse convencido
e libertasse o povo.
- As Pragas etc.
Mesmo assim Faraó não quis libertar o povo de Deus somente isso aconteceu com a
última praga: a praga dos primogênitos. Faraó poderia Ter evitado a morte de seu filho. Por
um pouco de tempo Faraó foi sensato mas logo voltou atrás, mas já era tarde demais.
O que aconteceu com Faraó: Analogia: Deus e seus prodígios representado pelo sol.
Barro, Faraó e as pessoas que endurecem seu coração em meio aos milagres divinos. Cera
Moisés e o povo que em meio aos milagres amolecem os corações. Enquanto o sol diante do
barro endurece a cera amolece. E assim somos nós diante das oportunidades de Deus
amolecermos ou endurecermos os nossos corações.

CITAÇÃO:
“Ainda o coração de Faraó se tornou mais endurecido.”1 As maravilhas de Deus
endureciam os corações de alguns mas amoleciam o coração de outros.

ILUSTRAÇÃO:
Carlos no começo era apenas um avião. Mas agora se tornara um dos chefes do tráfico no
Rio de Janeiro. Só que um dia ele se encontrou com Cristo. E tudo Mudou. O que era barro se
tornou em cera diante do sol da justiça. Um dia Chega para o pastor e disse: Eu quero me
batizar. E o pastor lhe responde: “Filho, você é do Comando Vermelho se eu batizar você
ainda fazendo parte dele, pode ser perigoso tanto para mim, quanto para a igreja, quanto para
você. Abandone o Comando Vermelho. Mas não era tão fácil. Havia os sete passos da morte
para sair. (explicar) Mas ele conseguiu, e no final da jornada olhou para trás e disse: Jesus
ama vocês. E seus olhos se encheram de lágrimas.”

CONCLUSÃO:

No decorrer da história bíblica muitas pessoas perderam oportunidades e outras


ganharam. O Jovem rico estava ao lado da salvação e deixou-a. Igualmente Faraó. Mas
devemos tomar o exemplo de Raabe e Carlos para aproveitarmos sempre as oportunidades de
salvação que Deus coloca em nossas vidas.

APELO:

Carlos e Raabe amoleceram seus corações e agarraram ás oportunidade das suas vidas.
Não faça como Faraó e o jovem rico. Aproveite as oportunidades hoje. Não deixe para manhã.
Pode ser tarde de mais. Oremos.

1
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, 266, 267.

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QUEM NÃO É, NÃO FAZ.

ASSUNTO: Missiologia.

OBJETIVO: Mostrar que deve haver um equilíbrio entre a missão centrípeta e a


centrífuga.

TEXTO: Dt. 4:5-9; Mt. 28:18-20.

TESE: A Bíblia é um guia seguro quanto à missiologia.

INTRODUÇÃO:
Podemos dividir a missão na Bíblia em três fases. No Antigo Testamento, No Novo
Testamento e na Igreja. Faz-se agora uma análise e equilíbrio entre as três fases.

I. MISSÃO CENTRÍPETA.

Israel estava no centro. Escolha geográfica privilegiada. O povo de Israel tinha que
somente ser o povo de Deus. A prosperidade resultante das bênçãos de Deus Cativaria as
outras nações.

1 - Daniel e seus amigos são exemplos de missão centrípeta. (Livro de Daniel)


2 - Textos que enfatizam a Missão Centrípeta: Dt. 4:5-9; Sl 68:28,29; Is 2:1-4, Antes do
cativeiro - Is. 45:14; 49:12, - Depois do Cativeiro - Zc. 8:20-23.

3 - Profecia Condicional, para resultar as bençãos. Dt. 28:1-14.

ILUSTRAÇÃO:
Ellen G. White, em Profetas e Reis diz o seguinte: “Os filhos de Israel devia ocupar todo o
território que Deus lhes indicara. aquelas nações que haviam rejeitado a adoração e serviço ao
verdadeiro Deus, deviam ser despojadas. Mas era propósito de Deus que pela revelação de
caráter através de Israel, fossem os Homens atraídos para si... Mas o antigo Israel não
cumpriu o propósito de Deus.”1
Mas será que o plano de Deus foi Frustrado? Ou Ele mudou de Estratégia?

II. MISSÃO CENTRÍFUGA..

1 - O enfoque é convocar e congregar.


2 - A Igreja de Deus no Centro. Texto Chave: Mt. 28:18-20.
Antes da ressurreição era centrípeta e depois da ressurreição centrifuga .
Jesus enfatizou a missão centrípeta ao Utilizar dois dos três anos dizendo que eles não
deveriam ser como os Gentios. (Mt. 6:7) Eles deviam ser discípulos para então pensar em
fazer. Ninguém dá o que não tem.
1
Ellen G. White, Profetas e reis, 18.

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Porém as pessoas não entendiam a missão centrífuga. A solução foi enviar o apostolo
Paulo. O apóstolo dos Gentios.

III. MISSÃO NA IGREJA.

1 - Equilíbrio entre as duas missões.

ILUSTRAÇÃO:
A goiabeira dá goiabas por que ela é uma goiabeira e não para ser uma goiabeira. Quem
não é discípulo não faz discípulo. Se faz discípulo naturalmente. Jesus usou dois dos três anos
que passou com os discípulos ensinando-os a serem. Só então Ele deu a Grande Comissão de
Mateus.

CONCLUSÃO:

Existe na Bíblia três tipos de missão: A Centrípeta, Centrífuga e a da Igreja. Devemos ao


levar o evangelho fazer um equilíbrio entre as duas primeiros para então atingirmos o objetivo
da terceira. Ser discípulo para então fazer discípulo. Esta é a estratégia de Jesus Cristo Para
hoje.

APELO:

Ellen G. White, no livro Atos dos Apóstolos diz que ‘muitos estão no limiar do reino.” Só
esperando que eu e você preguemos o evangelho para elas. Não deixemos que as pessoas
pereçam por nossa negligência. Oremos.

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O SUCESSO ENCONTRA-SE UM POUCO ALÉM.

ASSUNTO: Fé.

OBJETIVO: Mostrar que é possível ter uma atitude positiva em meio a problemas e que
essa atitude ajuda.

TEXTO: Pv. 23:7; Jó 19:25.

TESE: A fé nos torna positivistas.

INTRODUÇÃO:
A maior descoberta de minha geração é que o ser humano pode alterar sua vida
mudando seu modo de pensar. (William James). A revista Life o Chamou de o número um do
milênio. O número de cisas que inventou é de pasmar: 1093. Registrou mais patentes que
qualquer outra pessoa no mundo, também desenvolveu um moderno laboratório de
pesquisas. Seu nome era Thomas Edson. Edson era um otimista, queria o lado bom em tudo,
certa vez ele disse: se fizéssemos tudo aquilo que somos capazes de fazer, nos assustaríamos.
Tentou 10 mil vezes fazer a lâmpada incandescente, mas todas as vezes não considerou como
fracasso. Talvez a demonstração mais notável de atitude positiva esteja no modo como ele
encarou o incêndio de seu laboratório, ele chamava de fábrica de invenções, o complexo de 14
edifícios. O edifício principal era maior que três estádios de futebol. Conta-se que do lado de
fora enquanto Edson observava tudo queimar, teria dito: “crianças chamem sua mãe, ela
jamais verá outro incêndio como este.”
Muitas pessoas ficariam arrasadas, mas não Edson. Com certeza esse é um exemplo
digno de ser imitado, pois muitas pessoas em meio a pequenos problemas logo desistem.
Devemos tomar uma frase como a base para resolver nossos problemas: O sucesso encontra-
se um pouco além de onde as pessoas comuns desistem.
Problemas podem vir e virão.

I. PREVEJA PROBLEMAS.
1 - Já que os problemas são inevitáveis devemos prevê-los. Aquele que espera encontrar
facilidade sempre se encontrará em apuros.

ILUSTRAÇÃO:
David Livingstone, um missionário enviado a África precisava de alguns auxiliares. Um
diretor de uma organização lhe escreveu: O senhor descobriu alguma boa estrada, que leve até
onde o senhor está. Se tiver quero mandar homens. Livingstone, respondeu: Se você tiver
homens que virão apenas se souberem que há uma boa estrada, não os quero aqui. Quero
homens que venham pra cá mesmo que não aja nenhuma estrada.
Se você mantiver uma atitude positiva, estará em boa posição para solucionar os
problemas que surgirem em seu caminho.

II. ACEITAR OS PROBLEMAS.

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1- Ninguém pode esconder a cabeça na areia e ao mesmo tempo navegar com sua
equipe em águas turbulentas. As pessoas eficientes enfrentam a realidade da situação.

III – TRATAR UMA COISA DE CADA VEZ.

1- Nunca tente resolver os problemas de uma só vez - coloque-os em fila um atrás do


outro. Se você está enfrentando vários problemas, certifique-se de haver solucionado de fato
aquele em que está trabalhando antes de passar para o próximo.

IV. NÃO DESISTIR EM MEIO AO DESÂNIMO.

1 - Pessoas eficientes compreendem o princípio dos altos e baixos. Não se tomam


decisões importantes durante uma fase ruim. O zagueiro da liga nacional de Futebol
Americano disse: “Não decido se está na hora de parar de jogar durante as concentrações”, ele
sabe que não deve desistir quando está no vale.

CONCLUSÃO:
Problemas todo mundo tem. O que vai fazer a diferença é que com que atitude você vai
enfrentar os problemas. Provérbios 23: 7 é claro: “Assim como ele pensa, é”. Se pensar que é
um derrotado, é muito provável que se torne um derrotado, porém um cristão genuíno mesmo
sabendo que tem problemas enfrenta-os com uma atitude positiva, pois sabem que o sucesso
encontra-se um pouco além de onde as pessoas comuns desistem.

APELO:
Problemas todo mundo tem mas somos chamados a termos uma atitude positiva, se você
não tem uma atitude positiva é hora de tomar uma decisão. Confie em Deus pois ele pode te
ajudar a resolver os problemas. Oremos.

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UMA VISÃO DE ÁGUIA.

ASSUNTO: O poder da visão

OBJETIVO: Mostrar que vamos aonde enxergamos e por isso é necessário termos visão
de águia.

TEXTO: Números 13; Jeremias 31:17,27.

TESE: Precisamos ter uma visão profunda das coisas para vencermos os obstáculos.

INTRODUÇÃO:
Ter visão hoje é enxergar além da maioria, no passado houve dois homens que
discordaram da maioria, esses homens foram Josué e Calebe. Assim com a águia estes dois
homens tinham visão apurada. Moisés tinha pedido para eles espiarem a terra e foram doze
príncipes, um de cada tribo, mas apesar de terem visto as mesmas coisas trouxeram relatórios
diferentes.

I. RELATÓRIO NEGATIVO.
1- Contexto da passagem.
a) Houve um êxodo.
b) O povo estava a fronteira da terra prometida.
c) Deus havia se mostrado um Deus forte realizador de milagres.
d) O território lhes pertencia podiam reivindicá-lo.
e) Deus ordenou que eles espiassem a terra (estratégia).

2- Quarenta dias depois voltaram.


a) Dez com relatório negativo.
b) Dez príncipes sem visão.
c) Reclamaram, choraram e disseram que não poderiam tomar a terra por causa dos
gigantes que lá moravam.

II. RELATÓRIO POSITIVO:

1- Josué e Calebe.
a) Dois líderes que se não deixaram levar pela maioria.
b) Duas pessoas que tinham a visão do poder de Deus.
Será que os dois fugiram da realidade?

ILUSTRAÇÃO:
Experiência de alvo de batismo de Amélia Rodrigues. Em menos de um mês o alvo de
batismo de quatro, passou para trinta. As pessoas começaram a ter a visão do poder de Deus.
Nos primórdios da Igreja Adventista também aconteceu isto.

III. VISÃO DE UMA MULHER FRÁGIL.


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1 - Visão de 1948, Ellen G. White, em Dorchester.


a) Torrentes de luzes.
b) A verdade presente.
c) De 1848 à 2002, um crescimento surpreendente.
d) Todos os países da América do Sul, foram alcançados através da obra de publicações,
menos o Peru.

CONCLUSÃO:
Assim como Josué e Calebe, a igreja de Amélia Rodrigues e Ellen G. White, tiveram uma
visão do poder de Deus, assim também todos os que querem fazer o investimento na causa de
Deus devem ter, pois os impossíveis do homem são os possíveis para Deus.

APELO:
Gostaria você de possuir uma visão melhor ou igual a destes homens? Lembre-se para
Deus não há nada impossível e se você tiver a visão de seu poder, ele pode fazer maravilhas e
prodígios por você em prol de sua causa. Oremos.

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QUASE NO LAR.

ASSUNTO: Volta de Jesus.

OBJETIVO: Levar a igreja a aguardá-la confiante.

TEXTO: São João 14:1-3; Apocalipse 21:1-4.

TESE: A volta de Cristo é a bendita esperança de todo crente.

INTRODUÇÃO:
História de Carlos Fitch. Morreu no dia 14 de outubro de 1844. Era uma Segunda-feira.
Adoeceu e morreu aparentemente por uma conseqüência de um batismo no frio ao lar livre.
Logo após o funeral, as pessoas confortaram a família dizendo que em breve veriam de novo,
pois criam que no dia 22 de outubro de 1844, Jesus voltaria. No dia 23 os filhos dele
perguntaram para a mãe: “- Porque papai não veio? Talvez seja essa sua pergunta todos os
dias, mas do Gênesis ao Apocalipse a Bíblias fala 2.500 vezes sobre a volta de Jesus. Então
temos que ter a certeza de que Jesus vai voltar.”

I. O MUNDO ESPERA.

1- Apesar de vivermos em mundo séptico, as pessoas ainda estão esperando alguma


coisa.
a) Os seguidores de Nostradamus, esperam a vinda do grande rei do terror.
b) Pesquisadores de ciência antigas, esperam Merlim, o grande mago.
c) Os Budistas esperam o quinto Buda.
d) Os Maometanos esperam, Maomé.
e) A Nova Era espera, o Maytréia.
E o que será que os Adventistas do Sétimo Dia esperam?

II. O QUE OS ADVENTISTAS ESPERAM.

1- Jesus Cristo, com base na Bíblia (Jo. 14:1-3).


a) Cristo foi preparar um lugar (quartos, palavra grega).
b) Para estarmos juntos com Ele.
c) Ele virá para nos buscar.
Você quer ir para este lugar?

ILUSTRAÇÃO:
Joy era uma professora que lecionava para crianças carentes. Havia uma garota tímida
em sua classe que se chamava Bárbara. A vida difícil que levava em casa deixou-a
amedrontada e insegura. Nunca falou uma palavra na classe, até o dia em que Joy deu uma
aula sobre o céu, Bárbara ficou fascinada. Não desgrudava de Joy o olhar fixo, depois ergueu a
mão e disse: “- O céu é para meninas como eu?”. Sim o céu é para você e para mim -
respondeu a professora.
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Jesus foi preparar uma cidade, e o apóstolo João teve o privilégio de vê-la.

III – O QUE JOÃO ESPERAVA.

1- Contexto da situação de João.


a) Preso na ilha de Patmos.
b) Afastado de todos os seus queridos.
c) Solitário.
2- Pontos a destacar.
a) João viu com seus próprios olhos. - Eidom.
b) Novo céu nova terra.
c) O mar já não existe.
d) Deus enxugará dos olhos toda a lágrima.

CONCLUSÃO:
Jesus voltará muito em breve. Foi preparar no céu um lar para você e para mim, assim
como Bárbara, você pode estar se perguntando. Sim! o céu é para você também. É para
pessoas como você também, basta você aceitar.

APELO:
Estamos quase no lar. Esta terra não é sua casa. Gostaria você de morar com Cristo neste
lar, onde não mais vai haver choro tristeza, angústia, amargura, solidão, pois Deus fez novas
todas as coisas, e eis que as primeiras coisas já passaram. Oremos.

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vitória sobre o maligno.

ASSUNTO: Vida Cristã.


OBJETIVO: Incentivar o estudo da Palavra de Deus.
TEXTO: I João 2:14.
TESE:
Introdução:
A primeira epístola de João foi escrita com pelo menos quatro propósitos, mas apenas
um nos interessa para a mensagem de hoje. Que foi o propósito de advertir os crentes do
primeiro Século em relação ao perigo dos falsos mestres e suas falsas doutrinas e filosofias,
das quais se destacava a heresia do gnosticismo. Termo derivado do Grego “Gnosis” –
Conhecimento. O gnosticismo pregava que a possessão de certos segredos que serviriam afinal
para unir a alma com Deus. O fim do conhecimento era, dessa maneira a salvação, a qual
incluiria na concepção dos gnósticos, purificação e imortalidade, e se baseava num arcabouço
de filosofia contemporânea, mitologia ou astrologia.
Foi para os jovens de uma igreja mergulhada em falsas doutrinas e filosofias pagãs que
o apóstolo João escreveu sua primeira epístola, com o propósito dentre outros de nortear os
crentes para a vitória sobre o maligno. Jovens, é possível vencer o maligno.

I. COM A FORÇA NATURAL ?

Não há dúvida de que muitos jovens foram tragados pelas filosofias satânicas do
primeiro Século, muitos cederam aos ataques do inimigo e foram destruídos em seus
pensamentos, mas João escreveu suas palavras no vs. 14 aos que ficaram, aos que venceram o
inimigo, aos Heróis daquela época. Notem que João apresenta inicialmente os jovens a quem
escreveu as palavras do vs. 14 como fortes, O apóstolo não está se referindo a força espiritual,
mas sim a força física natural dos jovens.
Imagino que muitos jovens do primeiro Século viviam divididos entre buscar a força que
há na palavra de Deus, e a sua própria força. Tantas eram as perspectivas disseminadas
através das filosofias daquela época: “Podeis atingir o pleno conhecimento de Deus”
(gnosticismo). Há força dentro de vocês jovens para vencer e ter o conhecimento semelhante
ao de Deus. Grande era a tentação àqueles rapazes e moças em destacarem-se na faculdade
onde estudavam através de seus conhecimentos seculares.
Já observei muitas pessoas fazendo comparações entre a igreja do passado e a igreja do
presente. Se somos mais ou menos tentados, se existem hoje mais ou menos oportunidades no
mundo para nos afastar de Jesus, trata-se de um tema controvertido, mas posso afirma-lhes
sem dúvida uma coisa, tanto no passado, como hoje, um jovem dentro da igreja é um
verdadeiro Herói. Porém uma vez na igreja não significa que o jovem adquiriu a vitória sobre
o mal instantaneamente, o jovem dentro da igreja pode ser um vitorioso, pode ser um
jovem poderoso, mas pode também ser um fracassado e arrasado. A força natural do
jovem o torna um vencedor em potencial, no entanto a força natural não é suficiente para
vencer o mal. Pelo contrário pode até enfraquecê-los:
1. Jovens Fracos

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Se olharmos para as nossas igrejas não será difícil encontrarmos jovens
enfraquecidos, cabisbaixos e doentes, físico e espiritualmente, uma situação resultante do
descaso com os princípios da palavra de Deus(Princípios de saúde), pouco envolvimento com
a igreja(falta de compromisso), e do desinteresse pelas coisas de Deus, sobretudo da falta de
relacionamento com Ele. A igreja através de seus líderes tem falhado com os jovens, não se
tem respeitado a força natural dos jovens, temos dispensado pouco ou nenhum tempo para
nossos jovens e seu potencial tem sido desperdiçado. A falta de fortalecimento espiritual aos
jovens os tem distanciado da palavra de Deus.
Distantes da Palavra de Deus.
É cada vez maior o número de jovens que vivem um cristianismo nominal, por motivos
de tradição familiar, por identificação com o estilo cristão. Entretanto é com pouca freqüência
que encontramos jovens, buscando a força que provem da palavra de Deus. Nossa igreja já
não possui jovens como Chico Bíblia, que nas décadas de 1970 e 1980 conquistava todos os
concursos sobre a Bíblia que disputava. Hoje temos em nossas igrejas um quadro de derrotas.
3. Derrotados.

Temos conhecido um grande número de jovens que trazem dentro de si um espírito


contrário daquele que João apresentou em sua primeira epístola. Ou seja um espírito de
fracassados e derrotados. Muitas de nossas igrejas passam anos sem levar nenhum jovem à
Cristo, e muitos dos que lá estão amargam derrotas em suas vidas, por desconhecerem que
são vitoriosos por natureza.
Lembro-me da história de um jovem que foi demitido de seu emprego em um banco, e
após sucessivas tentativas frustradas de se recolocar no mercado de trabalho, somadas as
várias tentativas mal sucedidas em abrir um pequeno negócio, assumiu um espírito de
fracassado, julgando-se incapaz em realizar algo com sucesso, contentava-se passivamente
com as perdas que acumulava dia a dia, até que estimulado por uma jovem a ingressar no
ramo de vendas resolveu tentar pela última vez obter sucesso. Para sua surpresa e de todos
em poucos meses aquele jovem endividado, cabisbaixo, comprou roupas e sapatos novos,
pagou suas dívidas e adquiriu carro do ano e casa, casando-se logo depois.
Um grande potencial está adormecido naqueles jovens que hoje se julgam incapazes e
fracassados material e espiritual. Despertem o vitorioso que está dentro de vocês, e verão quão
grandes vitórias obterão.
O que impede nossa juventude de assumir o papel que a palavra de Deus lhes confia? Se
olharmos os vs. seguintes (15-17), encontraremos talvez a resposta.
4. O Foco Errado.
O êxito na vida cristã depende do que focalizamos como o mais importante em nosso
viver. O êxito e vitória dependem do foco.
Existe uma corrente psicológica chamada Gestalt, que defende em seus princípios que o
ser humano compreende o todo a partir das partes, e que a compreensão de qualquer parte
que nos é apresentada pode ser diferente de indivíduo para indivíduo, dependendo das
experiências adquiridas (visão de mundo). Para os defensores do pensamento Gestaltista
duas pessoas podem olhar para um mesmo fato e dependendo de sua profissão, escolaridade,
etc., terem uma compreensão diferenciada do fato, ou seja cada ser focalizará um fato de
forma diferente.

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Conta-se uma história que dois homens foram admitidos como vendedores por uma
fábrica de sapatos, e que o primeiro teste para os dois novos vendedores foi ir vender sapatos
em uma pequena vila do interior do país. Ao chegar naquele lugar, os dois homens foram
surpreendidos por um costume do local, quase todas as pessoas daquele lugar costumavam
andar sem sapatos, o que desencadeou reações diferentes por parte dos dois vendedores. Um
deles se encheu de pessimismo, pois imaginou que seria difícil vender sapatos para pessoas
acostumadas a andar descalças. Já para o outro homem este costume local representava
grandes perspectivas de vendas, pois raciocinou que se todos costumavam andar descalças
naquele lugar, a venda de sapatos representaria a chance de grandes oportunidades ali. Tudo
uma questão de foco.
Satanás também sabia que Cristo elegeu os jovens de sua igreja jovens vitoriosos e por
isso não poupou seus esforços para destruí-los. Nos dias de João ele usou a armadilha da
mudança de foco, introduzindo filosofias e falsas doutrinas, que desviaram a atenção dos
jovens da sã doutrina contida na palavra de Deus.
Mas Deus não deixou os jovens de sua igreja a mercê do inimigo. Ao revelar a João que
aquela igreja seria uma igreja de jovens vitoriosos se permanecessem na verdadeira doutrina
proposta por sua palavra, o senhor estava demonstrando seu amor por aquela igreja,
revelando assim o segredo para vencer o inimigo.
Cada jovem que quer se tornar um vitorioso contra o maligno deve focalizar a verdadeira
fonte de poder para vencer o maligno: A palavra de Deus.

II. PELO PODER DA PALAVRA DE DEUS.


João apresentou aos jovens de sua igreja uma mensagem especial: como vencer o
maligno. Neste texto Há uma constatação inegável.
Existe uma força especial na palavra de Deus para fazer-nos vitoriosos sobre o mal.
Esse foi o segredo dos jovens daqueles dias terem vencido o maligno. Permanecerem na
palavra de Deus, permitirem que suas vidas fossem dirigidas por ela e suas exigências morais,
que contrastavam com as idéias e filosofias pagãs.
João adorna a idéia anteriormente apresentada no vs. 13, que a força espiritual é dada
àqueles que habitam e permanecem na palavra de Deus, acrescentando que pelo poder assim
obtido, os jovens crentes se tornam fortes espiritualmente, esta força é adicionada à força
física já existente na natureza de cada jovem.
Busquem esta força jovens, através do:
Estudo da Palavra de Deus;
Estudo da Lição da Escola Sabatina;
Estudo da Meditação Matinal;
Livros Devocionais.
Uma das mais notáveis histórias de um jovem para mim trata-se da história de Jonh
Wesley, fundador da igreja metodista, um moço que apesar da pouca idade realizou grandes
feitos para Deus durante sua vida. Este rapaz era um rapaz muito ocupado, e não gostava de
descumprir seus compromissos, mas este jovem era fantástico em seu amor pela palavra de
Deus. Sua mãe Priscila Wesley escreveu em seu diário que Jonh costumava estudar a bíblia
todos os dias durante uma hora , antes de sair para resolver seus afazeres, exceto nos dias em
que tinha problemas difíceis para solucionar. Nestes dias Wesley costumava estudar a bíblia

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durante duas horas. Isso significa valorizar a bíblia e colocá-la em primeiro plano. Se você
deseja ter força em sua vida para vencer o maligno valorize a palavra de Deus em sua vida.

CONCLUSÃO:
Queridos jovens fazemos parte de uma geração que se depara com os mais ferozes
ataques do inimigo. Satanás não tem poupado seus esforços em desferir golpes contra a
juventude cristã, ele reconhece que há uma força natural no jovem e procura se aproveitar da
autoconfiança que faz parte da personalidade do jovem para levá-lo a se orgulhar dos feitos
que conseguem realizar com suas forças naturais. Apenas aqueles que estiverem dispostos a
unir as suas forças naturais com as que vem do Céu, através da fonte inesgotável da palavra de
Deus, permanecerão vitoriosos até o fim vencendo o maligno.

APELO:
Posso ter dirigido minhas palavras a algum jovem que tem se sentido um fracassado,
derrotado, distante da palavra de Deus. Você tem tentado tomar posse da vitória que lhe é
assegurada pela palavra do Senhor, mas você não tem conseguido alcançá-la. Eu quero
convidar você hoje a firmar um pacto com Deus, selando sua dedicação ao estudo de sua
palavra, buscando nesta fonte inesgotável de poder a força para vencer. venha até aqui a
frente para que nós possamos orar por você, convidando a Deus para que Ele cumpra a
promessa de sua palavra, tornando-o um vencedor.

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Está Consumado!
assunto: o exemplo de cristo
Objetivo: incentivar as pessoas a seguirem os exemplos dados por cristo na cruz.
Texto: JO 19:30.
Introdução:

Um dos mais emocionantes filmes que assisti foi: “A lista de Shindler” do renomado
diretor de cinema Stenven Sphilberg. Esse filme conta de forma belíssima a história de Oscar
Shindler, um comerciante que durante a Segunda Guerra mundial saiu da pobreza para
tornar-se um dos mais ricos empresários, vendendo artigos para os alemães. Shindler
envolveu-se com os judeus ao afeiçoar-se ao contador de seus negócios que era Judeu. A partir
daí começou a usar todos os recursos que acumulou durante os primeiros anos da guerra para
resgatar judeus e livrá-los do extermínio alemão. Quando seus recursos se esgotaram e já não
dispunha de nenhum bem para resgatar judeus, aquele homem bem intencionado disse aos
prantos a sua esposa: “Meu Deus eu não consegui consumar a minha tarefa”, “Eu poderia ter
trocado o meu relógio de ouro por dez judeus, poderia trocar minhas roupas e sapatos
também por cinco judeus, mas não o fiz”. Shindler não conseguiu consumar a obra que tinha
proposto para sua vida.
Jesus em sua agonia não se rendeu a morte enquanto não terminou a obra que viera
realizar. Senhor das circunstâncias que o envolvia, maravilhosamente e com poder resgatou
até o último instante e só entregou a vida quando terminada estava sua obra, foi quando então
bradou: “Está consumado”.
O brado de Jesus na cruz prorrompeu entre os Séculos tão valorosa mensagem
inundando o coração dos moradores de todas as nações da terra de confiança e certeza de que
a obra da salvação estava completa.
Durante sua vida o Senhor Jesus nos deixou lições tremendas, mas foi na hora de sua
morte que nos legou os mais elevados ensinamentos para a vida cristã. Sim Jesus nos deixou
exemplos para vida cristã.

I.Confiança em Deus o pai

Nos momentos de maior aflição, tendo sofrido diversas humilhações por parte daqueles
que o prenderam, o julgaram, o açoitaram e agora o crucificavam. Mesmo sabendo que
possuía autoridade para fazer parar a vergonha da cruz, Jesus confiou incondicionalmente no
Pai.
Lc 23:46 “Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
“Confia no Senhor mesmo que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, o produto
da oliveira minta... ...Todavia eu me alegrarei no Senhor”.
Da Cruz o Salvador nos deu o exemplo de confiança em Deus em qualquer situação, seja
no momento de alegria ou tristeza, na força ou fraqueza, confiemos no Senhor. Outro aspecto
que Jesus cumpriu na cruz foi a consumação da obra da salvação.

II. A certeza da salvação

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Ao assegurar ao bom ladrão em Lc 23:43 que um dia estaria com Ele no paraíso. Jesus
concedeu naquele momento a todo aquele que crer no seu sacrifício em todas as gerações a
certeza de está com Ele no paraíso também. Não mais como um sonho distante, perdido desde
a queda do homem, mas como uma realidade assegurada e consumada na cruz.
Sim queridos a aceitação do sacrifício de Jesus como sendo o único meio pelo qual
alcançaremos a vitória nos assegura de uma vez por todas a coroa da vida eterna.
A certeza da salvação é o maior benefício que podemos desfrutar como cristãos,
enquanto Jesus não volta para nos buscar. Em contrapartida a essa certeza aflora em meio aos
Cristãos um sentimento que diminui o sacrifício de Cristo. O desejo de realizar algo que os
torne merecedores da salvação(salvação pelas obras). O brado de Jesus na cruz confirma que
tudo que deveria ser realizado em prol da salvação do homem já foi feito, cabe ao homem
apenas crer e aguardar com paciência a volta de Jesus a fim de receber o seu galardão. Sim é
preciso aguardar com paciência, assim como o fez Jesus na cruz.

III. PACIÊNCIA
O Salvador aguardou pacientemente que todas as profecias a seu respeito se
cumprissem.
Seria levado como ovelha muda, crucificado entre ladrões, sortes lançadas em sua capa,
seria traspassado por espada, seria posto na sepultura dos ricos e por fim ressuscitaria no
terceiro dia. Jesus cumpriu toda a lei; todas as profecias necessárias a salvação do mundo.
Assim como o lavrador aguarda pacientemente pelos frutos da terra, o Salvador aguardou
pacientemente que tudo a seu respeito se cumprisse, e então fosse sua obra completa. Só
então bradou: “Está consumado”.
Devemos imitar o Salvador em sua paciência, que nos momentos de maior angústia de
sua vida foi paciente em cumprir a vontade de seu Pai. nós os seus seguidores sofremos
constantemente os ataques do inimigo contra nossas vidas. Nossa inspiração para vencer os
momentos difíceis da vida cristã devem ser os últimos momentos da vida do Salvador.

Conclusão:

Quando relembramos aqueles momentos de sofrimento de Jesus na cruz, nos


emocionamos. As chagas de suas mãos, os sinais dos cravos em seus pés, a escolta que levou
seu corpo até o túmulo na rocha, o lacre posto pelos soldados romanos em seu túmulo
acendem em nossa mente um sentimento que é um misto de consternação e tristeza.
Todos esses acontecimentos podem ter nos abalado, mas se não voltarmos no tempo
naquela madrugada do primeiro dia da semana ao túmulo do salvador e não ressuscitarmos
com Ele em nossas esperanças. Nada disso valerá, vã seria nossa fé, sem sentido se torna
nossa religiosidade, nossa vida se transforma em trevas.
Temos assistido manifestações de pessoas fiéis aos seus credos, ainda que equivocados.
Ano passado o mundo assistiu perplexo as cenas provocadas pelo choque de dois aviões
com as torres gêmeas em Nova Iorque um avião com o pentágono, sede da defesa norte
americana e a queda de um avião na Pensilvânia. Todos acontecimentos desencadeados por
supostos princípios religiosos equivocados que motivaram jovens muçulmanos entregarem
suas próprias vidas em prol de uma causa equivocada.

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Quanto a nós Não deveríamos nos constituir no eco do brado de Cristo na Cruz,
nos transformar nos refletores do brilho de seu rosto Divino, nos mensageiros da Cruz , nos
pregadores da ressurreição.

Apelo

Diz a bíblia que tendo Jesus ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu
primeiramente a Maria Madalena e partindo ela anunciou aqueles que tinham estado com
Ele. Os quais estavam tristes chorando. Das lições deixadas por Cristo, a mais nobre delas, é
exatamente a de propagar aos perdidos que a obra da salvação está consumada. Devemos
seguir o exemplo de Cristo. Esta deve ser a mais elevada aspiração de cada crente, levar ao
mundo desavisado a mensagem de que a obra da salvação foi consumada com a morte de
Jesus na cruz. Propagar a todo o mundo que a ressurreição é a esperança aos tristes e aos que
choram.
Quantos dos que aqui estão gostariam de juntamente comigo tornarem-se o eco do
clamor de Jesus na Cruz? Quantos gostariam de tornarem-se mensageiros da mensagem de
salvação?
Que Deus nos use para esse fim , amém.

03. Título: Jesus, o motivo para viver.

Tema/assunto: A importância da motivação no viver cristão

Objetivo: Mostrar que a presença de Jesus na vida motiva o cristão.

Texto: Jo 21:1-6 “Depois disto, tornou Jesus a manifestar-se aos discípulos junto ao mar
de Tiberíades; e foi assim que Ele se manifestou: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé,
chamado Dídmo, Natanael que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e mais dois dos
seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe os outros: Também nós
vamos contigo. Sairam, e entraram no barco, e, naquela noite, nada apanharam. Mas ao
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clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os discípulos não reconheceram que
era Ele. Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes ai alguma coisa de comer? Responderam-lhe:
Não. Então, lhes disse: Lançai a rede a direita do barco e achareis. Assim fizeram e já não
podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes.”(ARA)

Introdução:

Os discípulos haviam estado ao lado de Jesus durante os últimos três anos de sua vida.
Tinham depositado todas as suas esperanças sob a liderança de Cristo, mas agora assistiam
temerosos os acontecimentos que levaram Jesus a morte na cruz.
Completamente decepcionados não conseguiam lembrar que Jesus havia predito todas
as coisas que aconteceriam até a sua morte e que também Ele ressuscitaria ao terceiro dia
após a sua morte.
Foi dentro desse clima de decepção e incerteza, que o arrependido e desmotivado
apóstolo Pedro convidou outros discípulos para pescar. Sim amigos a ausência de Jesus na
vida traz desmotivação.

I.porque cristo é a motivação

As coisas da vida passada só ocupam lugar em nossa vida, quando Cristo deixa de
fazer parte dela. Foi isso que aconteceu com os discípulos. Liderados por Pedro, após a morte
de Jesus, perderam a motivação de suas vidas e voltaram a fazer o que costumavam realizar
em suas vidas passadas. Quantos de nossos amigos, parentes que um dia fizeram parte desta
comunidade, perderam Jesus de vista e consequentemente a motivação da vida cristã,
voltam a praticar os hábitos de suas vidas antes de conhecer a Cristo porque perderam a
motivação. Como isso pode acontece?

II.porque sem ele perdemosa motivação:

O Vs 3 nos diz que os discípulos passaram a noite na pesca, sem nada conseguir pegar.
Os fracassos se acumulam na vida, quando se perde a motivação. Uma noite inteira de
trabalho numa atividade que dominavam, sem obter sucesso.
Olhando para esse texto fico intrigado com os motivos que poderiam ter levado homens
experientes em pescaria a passarem uma noite inteira numa pescaria sem nada apanhar?
Certo dia próximo a uma praia observei alguns pescadores que estavam por ali, então
me aproximei deles e tentei descobrir se os métodos usados na pescaria dos discípulos
estavam corretos e então perguntei: “Qual era a melhor maneira de pescar com redes”?
A resposta daqueles pescadores me surpreendeu. Eles me disseram que a melhor
maneira de fazer pesca de rede deveria ser:

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Com Barco;

Afastado da Praia;

De Noite.
Tudo isso os discípulos tinham feito, mas mesmo assim a bíblia diz que nada apanharam
durante toda aquela noite.
Sabem queridos, o real motivo do fracasso dos discípulos em algo que dominavam muito
bem, foi a perda da motivação. Com a morte de Jesus estavam desmotivados, sem esperanças.
Quando sua primeira iniciativa deveria ter sido anunciar aquilo que Jesus já lhes tinha
advertido, que ressuscitaria ao terceiro dia e ascenderia novamente ao Céu, a atitude deles foi
exatamente voltarem a fazer o que faziam antes de conhecerem a Jesus, pescar, queriam
garantir sustento material, pois não estavam convictos das promessas de Jesus e por isso
foram pescar, mas sem a real motivação: “Jesus Cristo”, fracassaram. É preciso que Jesus
ocupe lugar novamente em sua vida para que volte a razão do viver, a motivação.

III. PORQUE COM ELE DE VOLTA, A VIDA GANHA NOVA MOTIVAÇÃO

O aparecimento de Jesus ao amanhecer próximo a praia, e mesmo sem se dar a conhecer


pelos discípulos lhes faz uma pergunta Vs. 5 “Tendes alguma coisa para comer”? os discípulos
lhes disseram: “não”
Então surgem as condições para que Jesus se revele aos discípulos, O Salvador mandou
que jogassem a rede à direita do barco, no mesmo lugar onde eles tinham passado à noite
tentando apanhar algo e nada conseguiram, mas agora algo diferente estava acontecendo, a
motivação necessária ao êxito na vida estava bem ali ordenando que lançassem as redes, e ao
atenderem a ordem de Jesus, tantos foram os peixes que apanharam que as redes estavam
para se romper.
Conclusão:

Sabem queridos nós que aqui estamos fomos atraídos por Cristo para perto Dele,
abandonamos nossa velha vida, nossas perspectivas antigas e passamos a viver com esperança
em suas promessas. Essas promessas tem sido a razão da nossa esperança, a motivação para
viver, mas as vezes por algum motivo, nos afastamos de Jesus e voltamos as nossas vidas as
perspectivas antigas, de quando vivíamos sem Cristo. Então a nossa vida se enche de fracassos
e desesperança, Só Jesus pode ir ao nosso encontro e nos trazer de volta a motivação que
tanto precisamos para viver e vencer.

Apelo:

Amigo se você perdeu a motivação em sua vida religiosa, e sente que está voltando a
vida de pecados que vivia antes de conhecer Jesus. O Salvador se aproxima de você e te diz
filho estou aqui para te motivar, para te dar forças, para te oferecer a vitória, queres alcança-
la? permita hoje que Jesus faça parte do seu viver diário até a vitória final.

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04. Título: Credes em Deus!

Tema/Assunto: As promessas de Jesus

Objetivo: incentivar aS PESSOAS A TEREM confiança nas promessas deus

Texto: Jo 14:1-3 “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou
preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim
mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também.”

Introdução:

Quando em vida Jesus advertiu os discípulos quanto ao seu futuro de sofrimentos e sua
ascensão ao Céu após a ressurreição, mas este assunto sempre gerou incertezas entre os
discípulos, chegando a deixá-los preocupados quanto ao futuro. Para estas incertezas Jesus
indicou apenas um remédio. Descanse nas promessas Dele e alcançarás vitória.

I.Não se turbe o vosso coração

Jesus estava dizendo aos discípulos que eles não deveriam se preocupar com suas vidas
após a ascensão de Cristo, mas que deveriam descansar nas promessas de Jesus.
As incertezas quanto ao futuro estavam turbando o coração dos discípulos de Jesus. O
que pode está turbando o seu coração hoje?
1.Doenças;

2. Solidão;

3.Desemprego;

4.Morte.

Seja qual for o motivo que está agitando seu coração, Jesus te diz:

II.Credes em Deus, Crede também em mim

Crer em Jesus a despeito de qualquer circunstância, qualquer adversidade, é a certeza de


vitória. Essa era a lição que os discípulos precisavam aprender antes da morte de Jesus. Nós
também precisamos aprender a crer em Cristo em dias de bonança ou de miséria, enquanto
há vida ou quando a morte chegar, confiar em Deus é preciso.
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Um grande exemplo de confiança em Deus mesmo diante de adversidades podemos
extrair da vida de Sadraque, Mesaque e Abdenego. Quando estes três rapazes se recusaram a
adorar a estátua que o rei Nabucodonozor havia mandado construir na província de Dura no
império babilônico. Ao serem interrogados pelo rei, se estavam certos de seu proceder, e o que
acarretaria a recusa em adorar a estátua os rapazes responderam: “...Ó Nabucodonosor,
quanto a isto não necessitamos te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-
nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente...”Dn 3:16-17. Isso é de fato confiança em
Deus, independente de como Ele responda nossas orações. Muitas vezes a promessa de Deus
para as nossas vidas se apresentam para o futuro, como a promessa feita aos discípulos.

III.Voltarei e vos receberei para mim mesmo

Mesmo sabendo que aqui na terra enfrentaremos adversidades e profunda oposição,


devemos nos lembrar sempre da promessa de Jesus aos discípulos: “Voltarei e vos receberei
para mim mesmo”.
O objetivo maior da vida cristã é viver a eternidade com Cristo, e se as dificuldades da
vida tentam nos afastar dessa esperança, devemos buscar forças nas palavras de Jesus para
que creiamos Nele e em Deus.
Enquanto os discípulos discutiam a respeito de suas posições presentes, Jesus lhes fez
uma promessa futura de grande valor.

Conclusão:

Queridos tanto no passado como hoje não há outro remédio contra a inquietação da
alma que não seja a fé nas promessas de Deus e especialmente na maior de todas elas: A volta
de Jesus para buscar o seu povo. Enquanto aqui estamos, devemos aguardar com confiança
nele, o cumprimento de suas promessas.

Apelo:

Deseja você hoje juntamente comigo descansar nas promessas do Senhor e se aproximar
mais do caminho que nos levará ao Céu e a Deus? Se você tem esse desejo em sua vida atenda
ao chamado de Jesus para você hoje.

05. TÍTULO: Por que Jesus não foi um deles?

TEMA/ASSUNTO:combate a religião intolerante e legalista.

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OBJETIVO: incentivar o fortalecimento relacional entre pessoas e pessoas, e entre as
pessoas e deus.

TEXTO:JO 14:6 “...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai se não
por mim.”

INTRODUÇÃO:

Na antiga mitologia grega, havia um personagem muito cruel que se chamava Procusto.
Procusto era um malfeitor que morava numa floresta, ele tinha mandado fazer uma cama que
tinha exatamente as suas medidas, nenhum milímetro a mais, nenhum milímetro a menos.
Procusto saia todas as tardes a captura de pessoas. Quando capturava uma pessoa na floresta,
Procusto amarrava a pessoa em sua cama. Se a pessoa fosse maior que as suas medidas, ele
simplesmente cortava fora o que sobrava, mas se fosse menor que as medidas dele ele esticava
a pessoa até ela caber na medida exata da cama. Simpático esse Procusto não?

O que esta história mitológica nos mostra? Ela nos mostra que Procusto era um
personagem intolerante, que era incapaz de compreender o diferente, mas essa história nos
faz lembrar que existem muitos Procustos soutos por ai em nossas igrejas. Pessoas
intolerantes com o outro, com o diferente, que tornam a religião um verdadeiro fardo para os
mais jovens e mais fracos na fé. Estabelecem regras pesadíssimas, que nem os próprios
Procustos conseguem cumprir.
Lembro-me de um pequeno grupinho que participei no passado, na região metropolitana
de Recife, onde participavam cerca de 30 pessoas. Os líderes daquele grupo decidiram realizar
uma série de conferências públicas, com o objetivo de envolver e treinar os membros para o
evangelismo, e principalmente para ganhar almas. Todos os preparativos foram feitos e as
conferências foram iniciadas, após 30 noites de programa 22 almas foram batizadas ali para
honra e glória de nosso Deus. Passados poucos dias após o término das conferências
começaram os problemas naquela igreja, os recém batizados que durante as conferências
eram recebidos com festa foram sendo agora incompreendidos, repreendidos e destratados
por causa de pequenos deslizes e o resultado foi afastamento e abandono da igreja. A última
vez que voltei a esse grupo das 22 almas nós não encontramos mais nenhuma daquelas
pessoas. É com tristeza que constatamos que esse problema é uma realidade em nossas
igrejas. A igreja inverte seu papel.

I.SE DISTANCIA DO VERDADEIRO PROPÓSITO DA RELIGIÃO

O mundo enfrenta uma verdadeira crise de papéis. São famílias que deveriam ser a
célula protetora da sociedade, se esfacelando pela falta de diálogo e de compreensão. Juizes
que deveriam defender o direito da população, sendo presos por roubarem os cofres públicos.
Policiais que deveriam manter a ordem entre a população, estão fazendo o papel dos bandidos

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amedrontando a todos. Esse é o tipo de sociedade em que vivemos, uma sociedade
que enfrenta uma grave crise de papéis.
O mundo religioso não escapou dessa crise, e a cada dia a igreja tem se distanciado mais
do papel que lhe foi conferido por Cristo, proporcionar ao pecador um encontro com Deus.
Existem hoje centenas de religiões espalhadas pelas esquinas de nosso pais, que afirmam
ter um corpo de doutrinas consistentes e absolutas. Cada religião se apega a um ponto de vista
que julgam ser imprescindíveis para proporcionar ao ser humano um encontro com Deus.
Uma religião fala de padrão moral, outra de ética, outra de obras, outra de vestuário,
outra de alimentação, mas poucas ou quase nenhuma delas conhecem o verdadeiro papel da
religião estabelecido por Jesus.
Quando da sua primeira vinda a esta terra o contexto religioso da época era muito
parecido com o de nossos dias. Existiam muitas religiões naquela época, que invertiam o
papel da religião também. Curiosamente, Jesus não participou de nenhuma delas. Por que? O
que havia de errado entre as seitas judaicas? Vejamos agora os equívocos dos:
1. Essenios

Nos dias de Jesus existia uma seita judaica chamada essênios, que por julgarem-se
religiosos com padrões morais superiores aos vigentes naqueles dias, recluiram-se as margens
do mar morto afim de evitarem contaminarem-se com os costumes errôneos de seus dias.

A semelhança dos essênios muitos religiosos de hoje buscam o isolamento nos


preconceitos e afastam-se das pessoas que julgam serem mais pecadoras.

2. Fariseus

Os fariseus, que eram também conhecidos como separatistas, eram abertos quanto a
participação, porém completamente radicais quanto a observância da lei. Eram
completamente contra a influência helenistica na religião. Tornaram a religião um verdadeiro
fardo. A maioria dos fariseus eram verdadeiros hipócritas que exigiam dos outros um padrão
moral e ético inatingível por eles próprios. Afastavam de Deus as pessoas sinceras.
Muitos religiosos ainda hoje cometem o mesmo erro, colocam costumes acima da
doutrina pura e verdadeira do amor de Deus, e tornam a religião um código complexo de leis e
regras.

3. Saduceus

Por fim naqueles dias uma outra seita chamada de Saduceus, grupo mais fechado quanto
a participação que os fariseus, pois só participavam dessa seita os sacerdotes e aristocratas. Os
saduceus elitizavam a religião, permitindo apenas que os mais influentes da sociedade judaica
tivessem o direito de ter acesso a Deus.
Religiosos que se isolam, religiosos hipócritas e religiosos elitistas. Este era o quadro que
representava a religião dos dias de Jesus.

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Não é difícil compreender porque ao invés de Jesus participar de qualquer dessas
religiões Ele criou a sua própria.
Porque todos eles estavam equivocados quanto ao papel que deviam desempenhar, todos
estavam preocupados com os rótulos, demonstravam ser o que na verdade não eram, e Deus
não está interessado em rótulos, Ele está interessado em você do jeito que você é.
A religião que inverte os papéis não serve para Deus e se torna perigosa para o homem. A
religião que precisamos é a verdadeira

II. A VERDADEIRA RELIGIÃO

Jo 14:6 “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai se não por mim.” A
religião que não apresenta essa proposta, não presta, não serve para nada.
O significado autêntico de religião vem do latim religari, que significa religar. A religião
verdadeira é aquela que restabelece o relacionamento do homem com Deus por meio de
Jesus. Este é o verdadeiro sentido de religião e esse é o seu papel.
Religião não se resume a um conjunto de doutrinas, um estilo de vida, um padrão moral,
um agrupamento de valores, nem tão pouco formas liturgicas.
A verdadeira religião só encontra definição quando proporciona ao ser humano a
possibilidade de relacionar-se com Deus, através de Cristo.
LC 15:20-24 relata a parábola do filho pródigo e Jo 8: 4-11 a história da mulher adúltera,
dois trechos dos evangelhos que nos apresentam a figura de um Deus que quer se relacionar
com o ser humano, um Deus de perdão e não de leis severas e intolerantes, como é
apresentado por muitas religiões.
Se alguém tem vivido um outro tipo de religião que não se traduz por intermédio do
relacionamento com Deus por intermédio de Cristo, você está se enganado em relação a
religião. Como enganado, pode dizer você: “eu sou Adventista, e Adventista não se engana”.
Eu também pensava assim, até que me aconteceu algo que mudou a minha opinião sobre
isto.

Conclusão

Ao chegar ao SALT, logo no primeiro semestre, nos tínhamos uma matéria com o
professor Emílio Abdala, chamada Evangelismo Pessoal, que tinha sua parte prática aos
sábados a tarde. Nós temos um colega chamado Guilherme Shultz, um carioca muito bacana
que gosta de consertar aparelhos eletrônicos, mas que é um cara muito entrão, o tipo de
sujeito que vai visitar a sua casa e se ele encontrar um aparelho eletrônico quebrado, ele pede
logo uma chave de fendas para tentar consertar. Nos sábados a tarde ninguém queria sair com
Shultz por causa disso. Eu mesmo dizia pá mim mesmo se o professor Abdala dividir a turma
e me colocar para fazer dupla com Shultz, eu não vou.
Então um sábado desses, o professor começou a dividir as duplas para o trabalho
missionário e os colegas estavam sendo divididos, e eu olhava para sala e lá estava o Shultz, e
as duplas foram saindo uma a uma até a última e restaram apenas eu e o Shultz, eu não
acreditei, mas era verdade, tentei relutar, mas não deu tive que ir fazer o trabalho missionário
com o Shultz, mas eu disse para ele não mexe em nada, e o Shultz concordou.
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Saímos então para o trabalho e logo na primeira casa da rua fomos bem recebidos
por uma Senhora que nos mandou entrar e aguardar na sala, enquanto saiu um pouco.
Enquanto aguardávamos a volta da senhora ficamos inquietos, e o Shultz começou a
levantar-se na sala, me causando preocupação, e eu tentava pedir para ele sentar, mas apenas
sussurrava, com medo que as pessoas da casa pensassem que nós estávamos tramando algo.
O Shultz então aproveitou um descuido meu e atraído por um relógio que parecia de
ouro que estava sob uma cristaleira, no meio de uma escadaria que dava para a sala, subiu até
o relógio e começou a mexer nele. Lá em baixo eu chamava ele, sem que ele atendesse, foi
quando lá de cima um senhor se aproximou e assustado com o barulho do causado pelo
senhor ao invés de devolver o relógio a cristaleira e descer a escadaria, o Shults jogou o relógio
dentro da pasta do trabalho missionário e desceu mudo.
Vendo todo aquele movimento o homem começou a nos acusar de ladrões, e eu tentava
nos defender, imaginando como devolveríamos o relógio. Shultz ficou mudo e eu argumentava
com o Senhor, sem sucesso, até que ele resolveu chamar a polícia.
Quando a polícia chegou, imaginei que convenceríamos os policiais, mas isso não
aconteceu, a senhora que nos mandou entrar, apareceu novamente e para completar o
problema negou com medo do patrão que tivesse nos mandado entrar.
Quando dissemos que estudávamos no IAENE, os policiais ficaram balançados a nos
liberar, pois conheciam o colégio e os adventistas, e como não havia nenhuma prova contra
nós ia nos liberar. Foi ai que o relógio na bolsa de Shultz tocou
Trinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn. E eu acordei.
Viram como é fácil enganar Adventistas, queridos sabemos que muitos que aqui estão
podem está enganados em seus conceitos. Não são leis severas, intolerância, isolamento ou a
elitização da religião que nos aproximarão de nosso Deus, mas sim um relacionamento com
Ele através de Jesus. Relacionamento que nos proporcionará o desejo de se relacionar com os
nossos semelhantes também.

Apelo:

Não gostaria você de hoje restabelecer seu relacionamento com Deus através de Jesus,
largar a intolerância, o legalismo, os preconceitos, e começar uma nova vida religiosa,
motivada unicamente pelo amor a Deus. Se você deseja se relacionar com Deus, venha ao altar
do Senhor: “Ao ouvirdes hoje a sua voz não endureçais o coração”, venha!

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06. Título: AS EXIGÊNCIAS PARA ENTRAR NO REINO

Tema/Assunto: A renovação moral e espiritual necessária para entrar no reino do


Senhor

Objetivo: Estimular uma renovação moral e espiritual entre aqueles que aguardam a
vinda do reino de Cristo.

Texto: IS 35:3-4 “Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. dizei aos
turbados de coração: Sede fortes, não temais...”

Introdução:

Vivemos em um mundo cheio de exigências, são exigências, sociais, educacionais,


morais, etc. Essa palavra exigência me faz lembrar de quando eu tinha uns dezoito anos e
fiquei desempregado. Naqueles dias li nos classificados de um jornal um anúncio dizendo, que
precisavam de um escriturário com experiência em carteira de cobrança, como essa era a
minha experiência profissional, compareci a empresa e me candidatei aquela vaga. Logo
foram marcados os testes, após prestar todos os exames, foi marcada uma entrevista comigo, e
esta seria a última etapa antes da admissão na empresa. No dia da entrevista eu estava
radiante porque seria só uma entrevista e provavelmente vaga seria minha, finalmente
voltaria a trabalhar. Compareci a entrevista na hora marcada no local e hora estabelecidos, fui
então recebido pelo entrevistador que iniciou a bateria de perguntas, e entre elas fez a
seguinte: “Qual é a sua religião”? Prontamente eu respondi, sou Adventista do sétimo dia,
percebi que o entrevistador ficou um tanto surpreso com a minha resposta, mas nada me disse
naquele momento sobre a minha religião, me fez outras perguntas até que finalizou a
entrevista e me pediu para aguardar um pouco, enquanto se retirou, alguns minutos depois
voltou e me disse: “você foi muito bem em todos os testes, a vaga será sua, só que existe uma
exigência em nossa empresa para que os funcionários trabalhem aos sábados, e você faz parte
daquela igreja que não trabalha aos sábados, se você abrir mão dos seus princípios e
preencher a exigência ao emprego nesta empresa a vaga é sua.”
Eu não preenchi as exigências daquela empresa quanto ao trabalho aos sábados, e fiquei
sem a vaga, como foi difícil para mim perder aquela vaga, mas as exigências da empresa
feriam minha fé, e para mim era preferível permanecer sem o emprego, mas não ferir minhas
crenças. Por isso todas vezes que ouço falar em exigências lembro-me desse episódio.
O texto que lemos de Isaías fala-nos de três exigências que são exigidas daqueles que
desejassem entrar no novo reino de Jeová.

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Estas exigências feitas aos judeus que retornavam do cativeiro babilônico para
restabelecerem o reino de Israel, são apresentadas pelo profeta Isaías na forma de conselhos.
É preciso cumprir as exigências de Deus, para entrar em seu Reino.

I.Fortalecei as mãos frouxas (fracas);

A primeira exigência faz referência as mãos, e aquele povo que durante os dias
humilhantes do cativeiro, havia sofrido a miséria e a aflição provocados pelo afastamento de
sua terra natal e pelo jugo imposto pelos dominadores, tinham enfraquecido, não só as mãos,
mas todas suas forças.
As mãos aparecem neste texto como representação de atos, obras e procedimentos. Na
forma de conselho Isaías adverte ao povo que durante o cativeiro havia sofrido a perda das
características de povo de Deus, a renovarem suas forças assumindo uma postura que
preenchesse as exigências que os tornassem dignos de pertencer ao novo reino. Mãos
enfraquecidas pelo medo não seriam capazes de realizar aquilo que Jeová requeria de seus
súditos.
Queridos há neste conselho uma sublime mensagem para nossos dias. Nós que estamos
nos preparando para entrar no reino eterno prestes a ser estabelecido por Jesus, também
devemos preencher as exigências que nos tornarão dignos para participar desse reino.
Nunca foi tão importante como em nossos dias está atentos a mensagem de Isaías para
fortalecer as mãos fracas. Este conselho tem uma aplicação moral muito relevante para nós.
Nossas obras, ações e procedimentos devem ser dignas de um súdito de Jesus Cristo.
No país dos juizes fraudadores, dos políticos corruptos, dos rombos do INSS, SUDAN,
dos feirantes que usam pesos fraudulentos, precisamos fazer a diferença entre tantos, mesmo
quando ser honesto nos trouxer aparentes perdas, ainda assim temos que fazer a diferença.
Conta-se uma história que certo príncipe ia se casar, então mandou divulgar entre as
moças de seu país a sua intenção, e mandou convocar uma reunião entre todas as interessadas
para expor a forma como seria escolhida dentre todas as moças interessadas aquele que seria
a futura esposa do príncipe. Quando então chegou o dia da reunião entre as pretendentes o
príncipe disse a elas que iria escolher a sua esposa da seguinte forma: todas as moças iriam
levar para suas casas um vaso com uma semente de flor, para ser regada por elas, durante 15
dias e a moça que trouxer a mais bonita flor após esse prazo seria a esposa do príncipe. Havia
entre as candidatas uma moça que era apaixonada pelo príncipe desde criança, para ela essa
era a chance de concretizar o seu sonho. Esta moça então levou o vaso para casa e começou a
cuidar para que a sua flor após 15 dias fosse a melhor. Todo dia ela regava o vaso, adubava
punha o vaso no sol, mas nada acontecia, e os dias foram passando e a moça ficou
desesperada, porque a sua flor não brotava, e assim se passaram os 15 dias e a moça ficou
arrasada com o resultado obtido por ela. Chegou o dia da entrega do vaso e aquela moça
decepcionada foi juntamente com as outras moças entregar os vasos. Ao chegar ao palácio o
príncipe começou a chamar as moças para entregar o vaso e cada garota que entregava o seu
vaso levava uma flor mais bonita que a outra. Chegou a vez daquela moça que não conseguiu
fazer a flor brotar entregar o seu vaso e ela o fez em prantos porque sabia que perdera a
chance de casar-se com o seu príncipe. O príncipe recebeu todos os vasos, se retirou por
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alguns minutos e em seguida retornou anunciando quem seria a sua esposa, e para
surpresa de todos a escolhida foi a moça que não conseguiu fazer a flor brotar. Sua
justificativa todas as sementes postas nos vasos eram estéreis, portanto apenas uma moça foi
honesta e esta como prêmio ganhou o direito de casar-se com o príncipe.
Mesmo que a honestidade aparentemente nos traga alguma perda aparente, ainda assim
devemos manter nossas ações dignas daqueles que estão se preparando para receber o Reino
de Cristo. Outra exigência aos que almejam entrar no reino de Cristo.

II.Firmai os joelhos vacilantes;

Joelhos vacilantes não permitiriam firmar os pés para se estabelecer no novo reino.
Só aqueles que firmarem seus joelhos em oração, terão poder para resistir as provas que
sobrevirão a eles. Os que fortaleceram suas mãos praticando ações dignas dos súditos de
Jeová, se distinguindo dos homens que fazem parte do reino terrestre, devem também firmar
seus joelhos em oração. A oração é o conduto pelo qual todo homem recebe poder do céu para
vencer as dificuldades da vida.
O grande evangelista Spurgeon costumava orgulhar-se do sistema de aquecimento de
sua igreja. Durante suas reuniões evangelísticas, 400 seminaristas eram mantidos no subsolo
da igreja intercedendo em oração pelas pessoas que assistiam as reuniões. Como resultado
durante seu ministério Spurgeon levou milhares de pessoas aos pés de Cristo, sua vida e
ministério tiveram sucesso, devido ao tempo dedicado a oração.
O diabo não terá poder sobre aqueles que firmarem seus joelhos em oração! Aqueles que
cumprirem as duas primeiras exigências uma terceira e requerida deles.

III.Sede fortes, não temais.

O medo é um sentimento comum entre os povos escravizados, subjugados e oprimidos,


mas ao libertar o seu povo do cativeiro, Jeová exigiu deles coragem e força. Acovardados
jamais poderiam restabelecer um novo reino.
Sempre que o Senhor estava para realizar uma obra grandiosa através de seus servos,
exigiu deles “Força e Coragem”, foi assim com Josué, quando sucedeu a Moisés na liderança
do povo de Israel, por ocasião da conquista de Canaã. Js 1: 9

O medo é um sentimento que entrou no mundo junto com o pecado. Quando Adão e Eva
desobedeceram a Deus e esconderam-se Dele porque tiveram medo. Gn 3:10. Este sentimento
não pode ocupar lugar na vida daqueles que estão se preparando para entrar no reino
celestial.
Os que pretendem entrar no reino de Cristo, devem ser fortes e corajosos!

CONCLUSÃO

Estamos vivendo os dias que antecedem a 2ª vinda de Jesus, quando o seu reino de
glória será estabelecido. É necessário que aqueles que estão se preparando para entrar neste
reino renovem suas atitudes tornando-as dignas dos súditos do grande rei.

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Só entrarão no reino celeste os que experimentarem uma renovação moral e
espiritual em suas vidas. São necessárias mudanças de ações e comportamentos que
credenciem a todos nós para vivermos no reino de Deus.

APELO

Sente você a necessidade de experimentar essa renovação em sua vida? Existem atitudes
morais e espirituais que precisam ser modificadas em seu viver? Este é o momento de tomar
uma sábia decisão, a decisão de firmar um pacto com Deus hoje. Quer você selar este pacto
com Deus?

07. TÍTULO: EU SOU O SENHOR QUE TE LIBERTA!

TEMA/ASSUNTO: LIBERDADE E RESPONSABILIDADES DOS SERVOS DE DEUS

OBJETIVO: MOSTRAR QUE É PRECISO VALORIZAR A LIBERDADE CONCEDIDA


POR DEUS, COM RESPONSABILIDADE.

TEXTO: EX 15:22-27

INTRODUÇÃO

A liberdade é uma conquista almejada por todos, entretanto quando alcançada, é mal
utilizada por muitos.
Lembro-me da história do maníaco da luz vermelha. Um elemento que ficou preso por
mais de 20 anos, por crimes de estupro seguidos de morte, e ao cumprir sua pena, ganhou
então novamente a liberdade. As opiniões de especialistas em direito e psicólogos se dividiam,
quanto a dar ou não a liberdade ao maníaco, porque alguns psicólogos o julgavam incapaz de
viver em sociedade. Enquanto discutiam estas questões, o poder judiciário acabou soltando o
psicopata, que dois dias após ganhar a liberdade, acabou sendo assassinado por um vizinho
de uma mulher que o bandido da luz vermelha tentou estuprar.
O mal uso da liberdade adquirida por lei, fez esse bandido perder a vida. Outras pessoas
tem perdido a confiança, a dignidade e a esperança.

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Tem sido assim com os jovens que recebem liberdade de seus pais e começam a
usar drogas, também com aqueles que são vencidos pelo vício de álcool com os que desistem
de Deus. A liberdade é perigosa.

I.MAL USO DA LIBERDADE


Após quatrocentos longos anos de escravidão no Egito, o povo Hebreu foi liberto pela
atuação do poder de Deus. Pragas arrasadoras forçaram Faraó a libertar o povo de Deus.
Agora longe das chibatadas dos Egípcios, da comida regrada e do trabalho forçado,
estavam livres para seguirem rumo a terra prometida. Que obstáculos enfrentariam? Não
importa pensava o povo, somos livres, isso sim é que importa.. Mas a liberdade apresenta
desafios.

1.Desafios da Vida em Liberdade.

Logo ao saírem do Egito, os Hebreus depararam-se com um primeiro grande desafio.


Encurralados, diante do Mar Vermelho pelos Egípcios, viram de modo extraordinário o mar
sendo aberto para que passassem, tentando fazer o mesmo os perseguidores Egípcios,
morreram afogados. Que grande desafio vencido através da intervenção Divina. Mas os
desafios continuam, tornam-se perigos da vida em liberdade.

2.Perigos da Vida em Liberdade

Em Ex. 15:22-27, temos um relato de um incidente ocorrido com os Hebreus, passados


três dias da travessia do Mar Vermelho. A falta de água potável no deserto, causou grande
expectativa entre a multidão.
Passados três dias na jornada no deserto, finalmente os hebreus aproximaram-se das
estações de águas de Mara. Precipitaram-se alegremente as águas aqueles homens, mulheres e
crianças sedentas, que ao provarem as águas amargas de Mara, encheram-se de desconfiança
e esqueceram tudo que Deus havia feito por eles no passado não muito distante. murmuraram
contra Moisés.

Esquecer o que Deus Fez no Passado

Que perigo representa ao povo de Deus esquecer as bênçãos que o Senhor derrama sobre
cada filho seu. Diante de um desafio aparentemente intransponível, as lembranças dos
milagres acontecidos no passado representam a segurança de que o Senhor irá intervir no
presente e no futuro também. Esquecer o que Deus fez no passado conduz-nos a outro perigo,
murmurar.

b. Murmurar

Aqueles que agora murmuravam contra Moisés e Deus, eram os mesmos que
presenciaram no Egito a queda das pragas sob faraó e seu povo e a proteção de Deus aos
Hebreus. Também foram os mesmos que viram três dias antes o mar ser aberto ao meio para
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que passassem em segurança, e agora diante de um obstáculo do percurso esqueceram das
maravilhas operadas por Deus no passado e murmuraram. Murmurar diante de um desafio,
não resolve o problema, mas pode torná-lo intransponível.

II.AS SEMELHANÇAS DESSA HISTÓRIA COM A NOSSA VIDA

Em nossa vida aqui na terra, também estamos em viagem a terra da liberdade, a


semelhança dos israelitas que se depararam com grandes desafios, nós também a cada dia nos
deparamos com desafios tremendos e amarguras:

Desentendimentos nos Lares;

Intolerância;

Desemprego;

Doença;

5. Morte.

Ao depararem-se com essas amarguras no caminho a canaã, lembrem-se: Jesus não


prometeu uma vida cheia de facilidades, ao nos libertar do pecado. Ele prometeu que estaria
conosco nos momentos de maiores dificuldades. Jesus nos promete desfazer as amarguras da
vida com a sua presença em nossa vida.
Não importa que amargura está vivendo você hoje em sua vida, Jesus é a esperança para
adoçar a vida do ser humano. É preciso ter confiança Nele em meio as dificuldades.

6.Confiança em Meio as Amarguras da Vida.

Como um líder escolhido por Deus para guiar o seu povo, Moisés sabia que precisava ter
confiança em Jesus para vencer aquele momento difícil. Enquanto o povo murmurava por
causa da falta d’água para beber, reconhecendo sua incapacidade para solucionar o problema,
teve confiança e buscou ajuda com aquele que tudo pode. Num momento de grande amargura
Moisés recorreu ao poder maior.
Então Moisés clamou ao Senhor e o senhor lhe mostrou uma árvore, que ele lançou nas
águas, e as águas amargas de Mara imediatamente tornaram-se doces.
Aquela árvore não era uma árvore mágica, não tinha nenhuma formula especial, mas ela
representava o madeiro cujo Salvador um dia haveria de ser pendurado para dar sua vida para
libertar a humanidade da amargura do pecado.

CONCLUSÃO

Mesmo libertos da do Egito, os Hebreus continuaram presos a escravidão, não estavam


sabendo fazer uso da liberdade. Não estavam acostumados a enfrentar desafios como pessoas
livres, suas atitudes diante das amarguras do caminho até a terra prometida resumiam-se a
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murmurações. Contrastando com o murmúrio dos Hebreus, Moisés buscou a
Deus no momento de grande amargura e encontrou resposta para suas súplicas.

APELO

Realizamos em 2000 uma série de conferências no povoado de Capoeiroçu, Cachoeira-


BA. Durante aquelas reuniões uma jovem de dezesseis anos chamada Silene entregou sua vida
a Jesus e foi batizada. Mas aquela moça sempre teve uma religião muito frágil, nunca
conseguiu se libertar totalmente dos costumes da vida mundana, sempre esteve murmurando
muito dentro da igreja e oscilando entre a vida com Jesus e as festas e amizades mundanas,
Silene sempre afirmava que queria ter liberdade para curtir a vida e freqüentemente afastava-
se da igreja. Alguns meses atrás abandonou definitivamente o convívio da igreja para curtir a
liberdade. Dias depois em um Sábado quando sua mãe chegou do culto, saiu com uma amiga
para fazer compras, um carro desgovernado atropelou ela e sua amiga, que morreram no
local. Acabou ali para Silene a liberdade que tanto buscava. Eu não sei se iremos encontrar
Silene no Céu, não podemos julgar o seu destino quando Jesus voltar. Mas o que quero que
analisem comigo é que aquela jovem tão cheia de vida, de sonhos de liberdade teve tudo
interrompido abruptamente por um acidente inesperado, e o pior estava usando mal a sua
liberdade, pois estava distante de Jesus.

Muitos que se encontram aqui hoje talvez estejam usando mal a liberdade que
receberam de Cristo, vivendo uma vida cheia de amarguras, outros talvez já tenham perdido a
esperança e estão muito longe de Jesus. A estes Jesus convida para virem a Ele e alívio
recebereis.

08. TÍTULO: EU NÃO TE DEIXAREI SÓ!

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TEMA/ASSUNTO: CUIDADO DE DEUS COM SEUS FILHOS

OBJETIVO: MOSTRAR QUE APESAR DE ADVERSIDADES NA VIDA, DEUS TEM


CUIDADO PARA COM OS SEUS SERVOS

TEXTO: DN 3: 1-6

INTRODUÇÃO:

Alguns anos atras as vésperas de estourar uma greve de ônibus em Recife, num domingo
a noite resolvi visitar uma amiga que morava em um bairro distante de minha casa cerca de
25KM. Por volta das 22 horas, quando me dirigi a parada do ônibus, para voltar para minha
casa, descobri que a greve marcada para começar a zero hora daquele domingo, havia sido
antecipada para as 22:00hs. Nessa época não tínhamos telefone em casa, e minha mãe
sempre foi uma pessoa muito nervosa, como eu nunca havia dormido fora de casa tive medo
do que poderia acontecer com ela se eu resolvesse passa a noite na casa daquela amiga, então
resolvi ir para casa caminhando. Sai as 22:00 horas de Barra de Jangada com destino a Água
Fria, apesar de recife ser uma cidade muito violenta fiz quase todo o percurso sem sentir
nenhum medo, mas ao me aproximar de um bairro chamado Coque, comecei a me preocupar
muito, pois este era o bairro mais perigoso de Recife nessa época e para chegar até o bairro
onde eu morava , tinha que atravessar aquele bairro todo. Cheguei então no início do bairro e
me senti só as pernas tremiam sem parar, o medo era tanto que eu quase não conseguia
andar. Foi quando me veio a mente um texto bíblico que se encontra em Js 1:9 “Não te mandei
eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo, por
onde quer que andares.” Então criei coragem, percebi que não estava só, continuei o percurso
até a minha casa, onde minha mãe estava aguardando desesperada, ali oramos agradecendo a
proteção de Deus e a sua companhia. Em meio aos problemas não há o que temer.

I. NÃO ESTAMOS SÓS

Muitos são os motivos que nos fazem sentir que estamos sós, mas a promessa de Deus
aos seus filhos é: “Estarei contigo, por onde quer que andares.
Nos dias do cativeiro babilônico, muitos jovens Judeus foram levados cativos para a
Babilônia, retirados a força de suas casas, familiares, amigos e nação. Entre esses milhares de
Jovens estavam os três amigos de Daniel Sadraque, Mesaque e Abdenego.
Nesses dias o governante babilônico era Nabucodonozor imperador do maior império
que já existiu sobre a face da terra. Nabucodonozor já conhecia o Deus que governa o
Universo e a vida humana, reconheceu a grandeza de Jeová quando Daniel interpretou seu
Sonho. Dn 2:47
Deus deseja, não apenas ser reconhecido como o Deus que controla o universo e a vida,
ma Ele quer também controlar a vida dos homens.
Nabucodonozor esqueceu quem deveria controlar as vidas, e cheio de orgulho por causa
do império que construiu, construiu uma estátua para que todos os seus súditos se
prostrassem diante dela.

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Muitos de nós temos sido tentados a construir estátuas e adorá-las, apesar de
reconhecer que Deus controla as vidas humanas, e só Ele merece nossa adoração.
Essas estátuas são os deuses modernos que recebem nossa atenção e adoração hoje.

deuses Modernos;

a. Dinheiro;
b. Fama;
c. Status;
d. Poder;
e. Títulos.

Mas Deus sempre teve em todas as épocas filhos fiéis, que não dobraram seus joelhos
diante das estátuas desse mundo, mesmo quando estiveram longe de casa e dos amigos,
aparentemente sozinhos, permaneceram fiéis ao seu Deus, como foi o caso dos companheiros
de Daniel.. Os filhos fiéis de Deus quase sempre são perseguidos.

II.OS FIEIS ENFRENTAM OPOSIÇÃO

Dn 3:8 nos mostra que ao se negarem em dobrar os joelhos diante da estátua que o rei
Nabucodonozor havia construído, Sadraque, Mesaque e Abdenego, foram dedurados por
homens caldeus.
Sempre que permanecemos fiéis a Deus, Satanás usa seus seguidores e todos os recursos
disponíveis para tentar destruir-nos, mas nem toda oposição desse mundo pode destruir os
filhos fiéis de Deus.
Posso está falando para pessoas que estão enfrentando oposição por causa da sua
religião, no lar, no trabalho, entre os amigos, lembre-se o Senhor não te deixará sozinho.
Esteja certo de que Deus sempre estará ao seu lado.

III.TER CERTEZA DA PRESENÇA DEUS

Aqueles jovens no império babilônico sabiam que não estavam sós. Dado a eles a
oportunidade de retratarem-se da recusa em dobrar os joelhos diante da estátua,
responderam: “Se o nosso Deus a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha
de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei.” Dn 3:17
A fé daqueles jovens não estava fundamentada nos benefícios que Deus podia lhes
conceder, mas na certeza de que o seu Deus estava no comando de todas as coisas.
Em que tem você fundamentado sua fé?
Apenas nos benefícios da vida cristã? Sua fidelidade a Deus está ligada apenas aos
favores que recebe dele? Ou você é fiel em qualquer situação?
Diante da fé dos três jovens só restou ao rei ímpio jogar os rapazes na fornalha de fogo
ardente.

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IV.A FORNALHA DAS PROVAÇÕES

Quantas vezes buscamos ser fiéis a Deus em nossas ações e enfrentamos as fornalhas das
provações dessa vida. Quantos não estão desempregados por causa de sua fidelidade ao
quarto mandamento da lei de Deus? Quantos perderam seus amigos e suas famílias porque
resolveram seguir a Jesus. Mas a promessa de Deus é: “não te deixarei só.”
Essa promessa foi cumprida na vida daqueles rapazes em babilônia. Quando
Nabucodonozor mandou que os jogassem na fornalha porque preferiram permanecer fiéis a
Deus, ao terem que adorar uma estátua, ao caírem na fornalha algo extraordinário aconteceu.
Dn 3:24 e 25 “então o rei Nabucodonozor se espantou, e se levantou depressa, e disse aos
seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo, como agora vejo
quatro homens passeando na fornalha?”
Que maravilha, aqueles moços passeando na fornalha na companhia de Jesus, no
momento mais difícil de suas vidas, Jesus esteve com eles.
Sabem porque muitos de nós nos queimamos em meio as provações, porque não
convidamos Jesus a está conosco na fornalha.

CONCLUSÃO

A palavra de Deus nos faz uma promessa maravilhosa: que nunca estaremos sós em
meio as provas desse mundo. Mesmo sabendo que muitas coisas poderão desviar a nossa
atenção de Dele o Senhor está a disposição dos seus filhos que permanecerem fiéis a despeito
das mais duras provas, ao convidá-lo a estar ao nosso lado a mais quente fornalha poderá se
tornar um lugar agradável.

APELO

Há uma escolha que você pode fazer hoje capaz de mudar a sua vida. Viver sozinho e
enfrentar as provas sem socorro, seguindo seus próprios passos, ou convidar Jesus a fazer
parte de sua vida e enfrentar as labaredas da fornalha ao seu lado. Certamente temos pessoas
aqui que tem se sentido sozinhas em suas vidas e tem enfrentado as chamas das provações
com se próprio método. A estes Jesus diz : “Não temas eu estou contigo.”
Existe entre nós alguém que gostaria de convidar a Jesus para está com você nos
momentos mais difíceis da vida, com um simples gesto, levantando sua mão faça a Jesus este
convite.

09. TITULO: DIMENSÕES DA VIDA CRISTÃ

TEMA/ASSUNTO: ENTREGA SEM RESERVAS DE TODO O NOSSO SER AO SENHOR


E O NOVO NASCIMENTO

OBJETIVO: MOSTRAR QUE A VIDA CRISTÃ EXIGE DO CRENTE ENTREGA TOTAL


A DEUS, CAPAZ DE CONDUZÍ-LO AO NOVO NASCIMENTO.
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TEXTO: Rm 12:1 “ROGO-VOS POIS, IRMÀOS, PELA COMPAIXÃO DE DEUS, QUE


APRESENTEIS OS VOSSOS CORPOS EM SACRÍFICIO VIVO, SANTO E AGRADÁVEL A
DEUS, QUE É O VOSSO CULTO RACIONAL.”

INTRODUÇÃO:

Em Rm 12: 1 O apóstolo Paulo apresenta-nos um forte apelo a uma vida de consagração


total a Deus.
Freqüentemente nos vemos vivendo uma religião parcial, dividida, cheios de reservas no
tocante a nossa entrega a Deus.
Entregamos nossa mente para que Deus atue nela, assim buscamos o conhecimento do
Senhor através da sua palavra, mas recusamos entregar o coração, e deste modo somos
cristãos puramente intelectuais, frios e incapazes de viver uma experiência emocional, na vida
espiritual.
Deus está nos convidando a uma vida consagrada por inteiro, por isto devemos buscar
crescer em todas as dimensões da vida cristã. A vida Cristã exige uma entrega total do ser.

I.DIMENSÕES DA VIDA CRISTÃ

Dimensão Intelectual

Devemos a cada dia crescer no conhecimento da palavra de Deus. Se alguns de nós


somos tomados por dúvidas em relação a Deus, é porque não conhecemos a sua palavra, e se
há uma coisa que o inimigo aproveita para nos derrubar, são as dúvidas que temos. Porque a
cada manhã temos que tomar decisões em nossa vida cristã, e as dúvidas em relação a Deus
nos fazem tomar decisões erradas.
Temos alguns recursos a nossa disposição, para aumentarmos o nosso conhecimento de
Deus: Bíblia; lição da escola sabatina; e livros do espírito de profecia.
Estes são recursos que nos dão robustez na vida espiritual. Uma vida espiritual sólida
não surge em um passo de mágica, mas do conhecimento de Deus.
Alguns querem conhecer a vontade de Deus par suas vidas através do sorteio ou na
moeda, exatamente porque em tempo oportuno não buscaram conhecer a vontade de Deus
através de sua palavra.

2. Dimensão Emocional

Na vida espiritual existe uma experiência emocional. Nossa igreja teme experimentar o
emocional, não dizemos aleluia, não damos glória a Deus, não levantamos as mãos para
cantar e estamos deixando até de dizer amém.
Dizemos que religião é só razão, cabeça e não podemos usar o lado emocional na vida
cristã.
Contam que em uma cidade existiam duas igrejas cristãs, uma muito formal e uma outra
muito vibrante e animada. Um dia um membro da igreja formal convidou um membro da
igreja vibrante para assistir um culto em sua igreja. Chegou o dia do culto e lá foi o membro da
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igreja vibrante assistir o culto na igreja formal. O anfitrião recebeu seu convidado
muito bem. Transcorreu o culto com toda formalidade possível, e o momento mais alegre
daquela noite foi quando a congregação cantou o tradicional Vivifica. Ao terminar o culto já na
hora da saída o anfitrião perguntou ao visitante o que tinha achado do culto, ao que ouviu a
resposta: “muito bom”, surpreso, perguntou qual teria sido o ponto alto daquele culto para o
visitante. Então ouviu dele: “foi saber que a sua igreja irá para o Céu primeiro”, por que
perguntou o membro da igreja formal? Respondeu o visitante membro da igreja vibrante:
“porque os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, diz I Tessalonicenses 4:16.”
Temos medo do emocional e fugimos dessa dimensão da vida cristã. Deixamos de ser
mornos a assumimos a frieza espiritual de proporções inigualáveis, nos orgulhamos da
formalidade de dos cultos sem vida que produzimos em nossas igrejas, e o resultado tem sido
frieza espiritual e pouco envolvimento com a dimensão emocional.
A vida cristã deve envolver a dimensão emocional com equilíbrio, associada a dimensão
intelectual.

II. DESEQUILÍBRIO DAS DIMENSÕES DA VIDA CRISTÃ

Em Jo 3:1-15 encontramos o relato do encontro entre Nicodemos e Jesus. Um exemplo


biblico de desequilíbrio destas dimensões. As palavras de Nicodemos no Vs 2 “Rabí sabemos
que és mestre vindo da parte de Deus”, deixam claro que Nicodemos já havia experimentado
em sua vida cristã a primeira dimensão, ou a dimensão intelectual. Nicodemos reconhecia o
que a maioria dos Judeus não conseguiam enxergar, que Jesus era o messias. No entanto suas
reservas demonstradas ao ir ao encontro de Jesus a noite para não ser visto com Ele,
demonstravam que a dimensão emocional não havia sido ainda experimentada em sua vida
espiritual. Nicodemos como muitos de nós temia envolver-se emocionalmente com Jesus,
temia envolver-se profundamente com Cristo. Jesus detectou essa necessidade na vida de
Nicodemos e lhe fez uma sugestão:
As palavras de Jesus no Vs. 3, “Em verdade em verdade te digo, que se alguém não
nascer de novo, não poderá entrar no reino do céu,” soaram como reprovação a Nicodemos,
que esperava talvez um elogio por ter reconhecido a messianidade de Jesus. Em outras
palavras Jesus estava dizendo a Nicodemos que o que ele precisava não era tanto de
conhecimento intelectual sobre Jesus, mas de envolvimento emocional com Ele, capaz de
conduzi-lo a experiência do novo nascimento.
Mas que nascimento era esse que se referiu Jesus a Nicodemos? Uma vez que ele era um
homem já formado? A resposta Jesus mesmo disse no Vs. 5 “... nascer da água e do espírito.”
O que significa nascer da água e do espírito? Jo 1:31-33 nos esclarece que esse
nascimento é o batismo, que sepulta a vida de pecados e nos faz nascer para a vida cristã,
selando nossa nova perspectiva de vida. Uma vida de completa entrega a Deus. Em Mc 16:16
diz que: “Quem crer e for batizado será salvo: quem porém não crer será condenado.”

CONCLUSÃO

A vida cristã exige de nós uma entrega total do ser a Deus, talvez você já tenha
experimentados em sua vida a entrega do seu intelecto que corresponde a uma das dimensões
da vida com Cristo, mas é necessário ao cristão que deseja entrar no reino do Céu entregar a
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Ele também o seu coração, viver um relacionamento emocional com Cristo, que o
possibilite nascer de novo.

APELO

Gostaria você hoje de nascer de novo? Diga sim a Jesus com um simples gesto, levante-
se onde estiver e venha até a frente demonstrando publicamente seu desejo.

10. TÍTULO: OPORTUNIDADES !

TEMA/ASSUNTO: AS OPORTUNIDADES NA VIDA ESPIRITUAL

OBJETIVO: MOSTRAR QUE AS OPORTUNIDADES NA VIDA ESPIRITUAL DEVEM


SER APROVEITADAS

TEXTO: MC 10:46-52

INTRODUÇÃO:

Conta-se que um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura, tinha por volta
dos seus 17 anos e podia morrer a qualquer momento, sempre viveu na casa de seus pais sob o
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cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e com a permissão da sua
mãe, saiu a caminhar pelas quadras próximas a sua casa. Olhando as vitrines das lojas até
fixar o olhar em uma vendedora de uma loja de CDs, aquela garota parecia ser feita de ternura
e beleza. Foi amor a primeira vista, abriu a porta da loja e entrou sem olhar para mais nada
que não a sua amada. Aproximando-se timidamente , chegou ao balcão onde estava a garota,
quando o viu a garota exibiu um lindo sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa?
Era o sorriso mais lindo que aquele rapaz já tinha visto, a emoção foi tão grande que ele mal
conseguiu dizer que queria comprar um Cd. Ele pegou o pacote e saiu louco de vontade de
voltar por ali, para admirar a garota com seu semblante divino. Daquele dia em diante todas
as tardes voltava a loja de CDs e comprava um Cd qualquer, todas as vezes a garota deixava-o
no balcão e voltava com um embrulho, cada vez mais bonito, que quando o rapaz chegava em
casa guardava-o no armário, sem se quer abrir. Ele estava apaixonado, mais tinha medo de
dizer isso a vendedora de CDs, pois tinha medo da reação dela. E assim por mais que a garota
sempre o recebesse com um sorriso doce, o rapaz não tinha coragem para convidá-la para sair
e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou muito para que ele
chamasse a garota para sair. Um dia ele se encheu de coragem e foi a loja decidido a contar a
garota sua paixão, ao chegar a loja, como em todos os dias, pediu um Cd, enquanto a garota
foi embrulhar o Cd o rapaz escondeu um papel com o seu nome e telefone no balcão, pegou o
Cd e saiu correndo. No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do rapaz atendeu, era a
vendedora de CDs perguntando pelo rapaz, a mãe desconsolada perguntou quem era,
começou a chorar e disse: “então você não sabe? Faleceu esta manhã.” Mais tarde aquela mãe
entrou no quarto do filho para olhar suas coisas e abrindo o armário viu uma porção de CDs
embrulhados. Curiosa decidiu abrir um deles. Quando desfez o embrulho viu cair um pequeno
papel, onde estava escrito: “Você é muito simpático, não quer me convidar para sair?”
Emocionada a mãe abriu outro Cd e dele também caiu outra mensagem de carinho, e assim
também um após o outro continham mensagens de carinho e a esperança de conhecer o rapaz.
Assim é a vida, não se pode esperar demais para fazer coisas importantes, as oportunidades
passam a cada dia e algumas jamais voltarão.
Em Mc 10:46-52, há um relato de um homem cego que soube aproveitar a única
oportunidade que teve para enxergar. As oportunidades devem ser aproveitadas.

I. AS OPORTUNIDADES PASSAM

Bartimeu que estava todos os dias por ali, na entrada de Jericó, ouviu falar de Jesus, que
vinha realizando muitos milagres: como curar paralíticos, leprosos e até ressuscitar mortos.
Ao ouvir falar de Jesus surge para Bartimeu uma esperança, ele pode novamente sonhar
com a sua visão restaurada, mas para isso ele precisava ter a oportunidade de encontrar Jesus.
Talvez exista entre nós alguém que está a procura de uma oportunidade para ter um
encontro com Jesus. Não importa que situações tem impedido esse encontro.
Pode ser que o desemprego esteja ameaçando seu encontro com Jesus, ou a família
desestruturada, ou ainda a doença ou a perda de alguém querido.
Quero dizer-te amigo que é preciso está onde a oportunidade irá surgir, para que você
possa desfruta-la., porque quando a oportunidade surgir, você deve está pronto para agarra-
la.

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Bartimeu apesar de cego e sem muitas esperanças, todos os dias estava a porta da
cidade de Jericó em busca de uma oportunidade, até que surgiu a esperança de encontrar com
Jesus.
Aquele mesmo Jesus de quem o cego Bartimeu ouviu falar, passaria por ali a entrada da
cidade de Jericó. Está passando hoje por aqui em sua vida, uma oportunidade impar.
1. Ir ao Encontro

A bíblia nos diz que Bartimeu pedia esmolas na entrada da cidade. O defeito visual
daquele homem o levara a viver uma vida miserável, a margem da sociedade, vivendo das
esmolas dos que passavam por ali.
Não existiam transplantes de córneas naqueles dias, nem qualquer outro tipo de
tratamento que pudesse minimizar o sofrimento de Bartimeu. Ele não tinha esperanças em
um dia enxergar.
Quando aquele homem cego ouviu falar de Jesus, ele decidiu ir ao seu encontro.

2. Agarre as Oportunidades

Bartimeu era cego de nascença. E para o Judeu alguém que nascia com um defeito físico,
era porque seus pais haviam pecado gravemente contra Deus e agora o filho estaria pagando
pelos pecados dos pais.
Que terrível conceito de Deus, a imagem de um Deus vingativo e tirano, essa era
exatamente a avaliação de Deus naqueles dias.
Queridos, quando Bartimeu ouviu falar que Jesus estava passando por ali onde ele
estava, ele não pensou que era indigno da atenção de cristo, pelo contrário imediatamente
começou a clamar em alta voz: “Jesus filho de Davi Tem misericórdia de mim”.
Os que estavam passando por ali mandaram Bartimeu calar-se, mas tão grande era a fé
daquele homem que ele gritava mais alto ainda por Jesus.
Eu digo para você que se julga indigno para ter um encontro com Jesus hoje, você que
esteve tão longe que imagina que não pode ser ouvido o seu clamor. Jesus vem ao seu
encontro, como foi ao encontro de Bartimeu e te faz a pergunta: “O que queres que eu te
faça?” Vs. 51

CONCLUSÃO

Vimos que mesmo em meio aos sofrimentos dessa vida surgem oportunidades de escape,
é preciso acreditar, ir ao encontro e agarrar as oportunidades, elas poderão mudar a sua vida.

APELO

Jesus está passando em sua vida hoje, talvez as circunstâncias que te envolvem hoje
tenham te levado a crer que és indigno de ter um encontro com Jesus, mas o Senhor Jesus
manda te chamar e te pergunta: “o que queres que eu te faça?” deseja você agarrar essa
oportunidade e desfrutar os benefícios desse encontro? venha ao encontro Dele hoje e diga o
que você deseja que Ele te faça.

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INTEGRIDADE A TODA PROVA.

Assunto: A integridade de Jó.

Objetivo: Levar os membros a compreender que os filhos de Deus são fiéis mesmo diante
de problemas.

Texto: Jó 1:22 "Em tudo isso Jó não pecou,nem atribuiu a Deus falta alguma."

Tese: Deus se agrada de homens íntegros e retos que se desviam do mal por
amor ao Seu nome.

INTRODUÇÃO: Por quê, geralmente os homens só são fiéis a Deus na prosperidade?


Deus se agrada de homens íntegros e retos em qualquer situação. Veremos através do relato
de Jó como ele foi íntegro, tanto na prosperidade, como nas perdas.

I- ÍNTEGRO NA PROSPERIDADE.

1- Homem rico. (v.3)


7000 ovelhas
3000 camelos
500 juntas de boi
500 jumentas
Muitíssimos empregados.
7 filhos
3 filhas

2- Homem perfeito que se desviava do mal.


3- Família equilibrada.
a) "Iam seus filhos à casa uns dos outros" (v. 4)
b) Intercessor por sua família.
"Levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de filhos" (v. 5)

II - FOI íntegro nas perdas.

1- Perdeu os bens.Jó 1:16


2- Perdeu os filhos.Jó 1:19
3- Perdeu a saúde Jó 2:7
"Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma." (Jó 1:22).

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III- INTEGRIDADE diante de falsas acusações e propostas.

1-Dos amigos.
a) Elifaz - “os que lavram iniqüidade sega o mesmo” (Jó 4:8).
b) Bildade - “Não são os justos sempre felizes?” (Jó 8: 3).
c) Zofar - “Deus exige de ti menos que tua iniqüidade (Jó 11: 6).
d)Eliú -"segundo as obras dos homens ,Deus lhes retribui" (Jó 34:11).

2- Da esposa."Blasfema de Deus e morre” (Jó 2: 4).

Jó foi integro sem saber a causa do seu sofrimento. No pensamento dos amigos de Jó,
ele estava sofrendo porque tinha cometido um pecado muito grande, mas jó não conseguia
enxergar o problema. Em sua integridade estava, em sua integridade permaneceu, esperava
em Deus solução para o seu problema.

CONCLUSÃO: Às vezes queremos servir a Deus somente quando tudo vai bem, mas
Deus se agrada de homens como Jó que permanece fiel, mesmo diante de perdas, diante de
falsas acusações.

Apelo: Decida-se hoje mesmo a ser fiel a Deus a toda prova.

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CONFORTO NA CASA DO PAI

Assunto: A volta do filho pródigo

Objetivo: Mostrar o amor do pai em permitir o livre arbítrio.

Texto: Lucas 15:17,18. "Caindo, porém em si,disse: Quantos empregados de meu pai têm
abundancia de pão , e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei irei ter com meu pai e dir-lhe-
ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti: já não sou digno de ser chamado de teu filho: trata-
me como um de teus empregados."

Tese: A casa do pai é um lugar onde há liberdade.

INTRODUÇÃO: A parábola do filho pródigo foi proferida para os escribas e fariseus que
murmuravam da posição de Jesus participar junto com os publicanos e pecadores. E Jesus
mostrou-lhes que a liberdade de escolha é individual e Deus respeita, mas apartir do
momento que se volta para “casa”, Ele nos aceita.

I - PORQUE ELE PERMITE A NOSSA ESCOLHA.

1-Dá-me o que me pertence.


“Um homem podia deixar seus bens para seus herdeiros mediante seu testamento
definitivo. (Hb 9: 16-17), e neste caso era obrigado pela estipulação da Lei. O primogênito
recebia dois terços da totalidade(Dt. 21:17). Mas poderia distribuir dádivas antes de morrer,
isto lhe dava mais liberdade. As regras para disposição de bens são citadas na Mishna. Se um
homem resolvia fazer doações normalmente dava o capital mas retinha a renda. Então já
poderia dispor de capital, mas somente das suas partes na renda. Mas quem recebeu o capital,
nada poderia receber até a morte do doador.poderia vender o capital se quisesse, mas o
comprador não poderia obter posse dela até a morte do doador. O jovem pede o uso do capital
no presente, o que era incomum dar.”1
a) O filho mais novo não tinha direito de exigir a sua herança, mas o Pai permitiu o seu
desejo.
b) Não estou satisfeito aqui.
O jovem achava que nos lugares mais distantes havia felicidade, alegria e que seria
melhor para ele. Assim longe do Pai.
c) Que alegria!
Fez o que estava em seu coração, gozando a vida, gastando dissolutamente. Preocupado
somente com o presente. Fez muitos “amigos” e nem se lembrava da casa do Pai.
.

II - PORQUE ACEITA-NOS DE VOLTA.


1
Leon L. Morris, Lucas, introdução e comentário (São Paulo: Edições Vida Nova)

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1- Que fome.
Havendo ele dissipado todo seu dinheiro, veio grande fome. O que fazer?
a) procurou os amigos
os amigo lhe negaram ajuda, em época de fome cada um se preocupou com a própria
sobrevivência.
b) Procurou trabalho.
A única oportunidade foi de fazer o que mais detestava, cuidar de porcos. Esta decisão
foi a última, a ponto de desejar roubar dos alimentos dos porcos, porque ninguém lhe dava
nada.

2-Caindo em si.
a) Neste momento quando a fome chegou, o estado emocional abalado e saúde física
débil. Lembrou-se de como era feliz e não sabia. Lembrou-se da casa do Pai.
b) Reconheceu que havia pecado contra o céu, não honrando o quinto mandamento.
c) reconheceu que tinha pecado contra o pai, gastando o dinheiro que seria para
cuidar dele na velhice.

3- Irei ter com meu pai.


A grandeza de um homem está em reconhecer, o seu erro. E isto o jovem fez. Se dispôs a
reconhecer que não tinha mais o direito de ser reconhecido como filho, e se propôs a ser
empregado do seu Pai, apenas por um prato de comida.

4- O encontro.
A Bíblia apresenta o pai como a espera do seu filho. (Lc. 15:20). Não esperou que o filho
fizesse qualquer comentário:
Encheu-se de compaixão.
b) Abraçou-o. (saudação sincera)
c) Beijou. (saudação sincera)
Novas roupas. (sinal de restituição de sua posição como filho)
Deu-lhe o anel. (símbolo de autoridade)
Pos sandálias nos pés. (símbolo de um homem livre)
Promoveu-lhe uma festa. (tratado para uma ocasião especial.)

5- Regozijou-se.
O filho que havia procurado alegria fora de casa, à encontrou em sua própria casa. (v.
24)

Conclusão: Através dessa parábola que foi dirigida aos fariseus que reclamavam da
aceitação de Jesus aos publicanos. Ele nos mostra que Deus ama a todos e para isso nos dá
liberdade de escolha, e aceita a nossa decisão. No momento que nos voltamos para Ele nos
aceita como estamos.

Apelo: A casa do Pai é o melhor lugar para estarmos onde há o verdadeiro regozijo e
liberdade. Venha para os braços do Pai.
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O supremo serviço

Assunto: O servir entre os irmãos

Objetivo: Levar a igreja à quebra do orgulho pessoal, seguindo os passos de


Cristo, curvando-se para o lava pés e deixando-se ser lavado.

Texto: "Ora, se eu, Senhor e mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar '
os pés uns dos outros.” (João 13:14)

Tese: O cristão que entende o significado do lava pés não tem motivos para orgulho, sim
para humildade, e seguir o exemplo de Cristo.

INTRODUÇÃO: Por ocasião da última ceia junto aos seus discípulos, Jesus deixou-nos
uma grande lição de humildade para que praticássemos entre nós, a cerimônia do lava pés.
Estavam todos reunidos no mesmo lugar e a festa precisava iniciar ,mas onde estava o escravo
que iria lavar os pés dos convidados?

I- Cingiu-se de servo .

1-Tirou o manto
O costume nos dias de festa era ter um escravo para fazer o trabalho de purificação
dos pés,mas, nesta reunião estavam apenas; o Mestre e os doze discípulos.O anfitrião, no caso
Jesus, deveria providenciar tal servo ou então o mais humilde, entre eles, assumiria o
dever.Jamais o anfitrião assumiria tal posição . Estavam todos esperando quem seria o
indicado,foi um momento de desconforto entre eles, ninguém queria estar como servo ,
momentos antes ,estavam eles, discutindo; quem dentre eles estaria a direita e a esquerda de
Jesus,como ministros do reino.
Cristo sabendo que o momento do seu sacrifício se aproximava e quão difícil seria, para
eles, passar por esta experiência ,sem que estivessem unidos, sem orgulho e contendas .Cristo
levanta-se tira o seu manto cingi-se como escravo para servi-lhes dando-lhes assim, uma
grande lição.Maior em seu reino é quem cingi-se, como servo faz o trabalho de servo em prol
dos seus semelhantes.

a) Atuou como servo


Quão espantados ficaram os discípulos, Cristo, com toalha e bacia nas mãos cheia de
água, lavando e enxugando os pés aos seus discípulos.
Cristo naquele momento queria lavar-lhes muito mais do que os pés,queria lavar-lhes
também o coração, do orgulho, do ciúme e da discórdia entre eles.Como Mestre e servo queria
lhes fazer o serviço completo,lavar o corpo como também a alma .
Ao menos um ,se sentiu envergonhado com a ação de Jesus, Pedro, que exclamou; "lava-
me os pés a mim?"

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Que amor tinha Jesus por eles! Inclusive o de servir, também, o seu traidor,
Judas.Jesus ainda hoje, serve aqueles que estão reunidos com ele. Naquele momento mais do
que nunca Judas pode entender parte do sermão da montanha: "amai os vossos inimigos, e
orai por aqueles que vos perseguem." (Mt.5:44).
Jesus estava demonstrando na prática os seus ensinos.
Jesus atuou como servo dos servos demonstrando a vontade de Deus ,servindo a todos.
Como podemos nós, não servirmos uns aos outros?

II- Mas hÁ alguns que ainda resistem."Nunca me lavarás os pés"

Desta maneira foi a atitude de Pedro para com o seu Senhor, mas, Cristo ensina que
somente se submetendo aos seus ensinos pode-se fazer parte do Seu reino

1- "se eu não te lavar, Pedro, não tens parte comigo."

"Senhor lava-me também as mãos e a cabeça", foi a resposta de Pedro, ele queria era
estar com Jesus. Este deve ser o motivo principal pelo qual nós devemos ser submissos aos
Seus ensinos ao fazer a vontade do Mestre.
Pedro estava se sentindo desconfortável, o seu Mestre, reclinado para lavar os pés de
homens simples? Ele queria é que Jesus desse uma ordem para aquele que fosse o mais
humilde, entre eles, fizesse o serviço, Jesus era autoridade, deveria dar uma lição neles. Mas a
maneira de Cristo ensinar é diferente não é baseada em superioridade e sim no exemplo,
Pedro teve uma lição especial, Eu sou o mestre e tu entenderás depois, por enquanto é
necessário que tu se submeta. O necessário para aprender é estar livre de qualquer
preconceito, para aceitar novos ensinos. Pedro se submeteu ao ensino do Mestre, precisamos
nos submeter também.

2- Entendeis o que vos tenho feito?


a) Sou Mestre, lavei.
Jesus não usou de um ensino teórico mas prático, colocou os seus discípulos em
condições de vivenciar as verdades ditas por ele, como nos fazemos parte do seu
reino,devemos entender esta mensagem e colocar em prática em nossas vidas

III- LAVAI os pés uns dos outros.


Bem-aventurados sois se a praticais. Neste momento eles compreenderam que o maior é
quem serve o menor, Jesus não tem preferências, pois eram todos iguais como também o
somos se fizermos a vontade do pai.
Não há motivos para orgulho, mas humildade porque Jesus já fez o trabalho que cabia a
nós, só precisamos ser submissos aos Seus ensinos.

CONCLUSÃO: Não há lugar para discórdia no reino de Cristo. Aqueles que querem fazer
parte do reino, deve seguir o exemplo de Cristo, cingir-se de servo em prol de seus
semelhantes, fazendo o trabalho que ninguém quer executar, ter a mente bem disposta para
aprender novas verdades sem preconceitos.

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APELO: A cerimônia de lava pés é um momento de relembrarmos esses ensinos de
Cristo. E colocarmos em prática em nossa vida.Vamos pedir perdão uns aos outros, quebrar o
nosso orgulho, nosso ciúme, servindo o nosso irmão e sendo servidos pela graça de cristo que
lava os nossos corações.

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Não entendo, mas adoro.

Assunto: Adoração ao Senhor em meio à provas

Objetivo: Levar a igreja a prestar adoração em meio a tribulações.

Texto:Jó 1:20-21. “ Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-
se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e
o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”

Tese:Adorar a Deus diante de problemas requer confiança.

INTRODUÇÃO: Somente quando entregamos totalmente a nossa vida na mão de Deus, e


sentimos Seu amor por nós, é que podemos confiar que tudo que nos sobrevêm em nossas
vidas está sobre o controle de Deus. E veremos através do estudo da vida de Jó

I- Reconhecendo que nada somos .


1- Sou mortal.
Jó reconheceu que era um simples mortal ,era criatura e que nada podia fazer por ele
nem pelos seus filhos, demonstrou sua significância, raspando a sua cabeça e lançou-se por
terra. Diferente de outras pregações que afirmam que filhos de Deus não passam por
problemas e se passar tem que exigir de Deus solução. Jó nos ensina que temos que
reconhecer a nossa insignificância e se colocar nas mãos do pai, Ele sim, sabe o que é melhor
para nós. Desta maneira podemos adorar com confiança.
2- Nada possuo.
Jó quando perdeu os seus bens e filhos poderia ao menos questionar a Deus. “Que isso
Senhor, como eu, um servo íntegro sobrevir tamanha tribulação?” Pensaria assim um homem
que não confia no Senhor. Mas um homem justo pensa como Jó. "O Senhor deu o Senhor
tirou". Desta maneira podemos adorar o Senhor.

II-Reconhecendo a soberania de Deus


a) Deus atua como quer em minha vida.
Depois dos servos trazerem as notícias, Jó lança-se por terra e adora, isto nos mostra o
quanto Jó era submisso ao Senhor, tinha de senso de que tudo pertencia a Deus e que ele era
apenas um administrador."O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.”
Aqui está mais um segredo, para adoração, em meio a tribulação, saber
que Deus é soberano e que tudo tem um propósito na vida do cristão. Devemos louvar o nome
de Deus, mesmo ,quando não entendemos o propósito de Deus, para adorar assim só com
confiança.

CONCLUSÃO: Quando entendemos que somos criaturas e que já é um privilégio viver.


Damos glória a Deus quanto ao dom da vida. Com confiança adoramos mesmo diante de
problemas, como perca de familiares e bens, entregamos completamente a nossa vida nas
mãos de Deus. Senhor do Universo.
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APELO: Se estas passando por problemas, confia nos propósitos do Senhor


permitindo que ele atue em tua vida. Mesmo que você não entenda.

Iludindo-se a si mesmo.

Assunto: Amor ao próximo


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Objetivo: Levar a igreja à não amar com palavras, mas com ação.

Texto: Lc. 18: 22. “Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o
aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me”.

Tese: Afirmar que guarda os mandamentos, não o torna justo diante de Deus.

INTRODUÇÃO: Muitas vezes pensamos que conseguimos os favores divinos através da


nossa própria obediência. Mas ela torna-se sem valor, quando o amor não é força motivadora
para a obediência.

I- Estou perdido.

1- "Bom Mestre". Esta saudação não era utilizada pelos rabinos; foi uma saudação
impensada.
2- Achava que a vida era conseguida por merecimentos.
3- Jesus repudia esta saudação impensada ao bom.
4- O jovem não compreendia o comentário que fizera.

II- Guardo os mandamentos.

1- Quando alguém leva a sério as exigências da lei , está no caminho certo para chegar a
Cristo (Gál 3: 24).
2- Jesus cita cinco mandamentos relacionados com o próximo.
3- Conhecimento superficial dos mandamentos.

III- não confio.

1- Chamado para dar tudo.


2- Jesus mostra para ele adoração ao único Deus, não às riquezas.

IV-Esta religião para mim não serve.

1- Saiu triste.
2- O milagre da graça de Deus é dada tanto para ricos como para pobres.

Conclusão: Portanto, por mais que você afirme que guarda os mandamentos, estes só
terão valor se forem motivados pelo amor.

Apelo: Peça ao Senhor hoje para colocar em seu coração o amor verdadeiro.

Como viver na luz.

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Assunto: Viver na luz.

Objetivo: Levar os irmãos a sair das trevas e viver na luz .

Texto: 1 João 2:9. “Aquele que diz estar na luz e odeia o seu irmão, até agora está nas
trevas.”

Tese: Viver na luz é aperfeiçoar-se em Deus.

Introdução: Muitos dizem estar na luz de Jesus, mas não aprecia os


seus ensinos e até agora estão em trevas, há um meio de passar para a luz.

I - APERFEIÇOANDO-se na sua palavra e seguindo-o .


1-"Guarda a sua palavra"
Esta é uma maneira de sermos aperfeiçoados no amor de Deus que é a fonte da luz.
"Lâmpadas para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho." (Sal. 119:105)
2- "Andar como Ele andou"
O que diz estar na luz e não pratica é mentiroso nele não está a verdade. Imitando os
passos de Jesus, somos aperfeiçoados no amor de Deus .

II- COLOCANDO em PRÁTICA.


O amor altruísta é antagônico ao ódio.
Este amor que é livre de egoísmo, se compadece e age em prol do próximo com bondade
e misericórdia sem soberba, sem inveja, sem irritação, tudo sofrendo, tudo suportando (1
Cor.13;4-7). Somente quando o crente bebe desta fonte de luz, que é Jesus, é que ele pode
sentir este amor . Amor altruísta é característica de quem anda num "caminho sobremodo
excelente". (1 Cor.12:31)

III- Desviando-se do mal.


Ao andarmos nos passos de Jesus, a luz, enxergamos claramente os obstáculos a nossa
frente e podemos discernir com profundidade os tropeços.
1- O ódio que é contrário ao amor, contrário a Jesus.
2-Não há trevas.

CONCLUSÃO: Aqueles que querem viver na luz, precisam aperfeiçoar-se na palavra de


Deus e seguir os passos de Jesus colocando em prática o amor que recebe do pai usando de
bondade com o próximo e assim se desviar do mal.

APELO: Tome a decisão hoje de seguir a Jesus na sua vontade, amando o seu próximo e
assim estarás andando na luz.

seis passos que levam À cegueira espiritual

Assunto: Enganos do inimigo.


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Objetivo: Conhecer os passos que tornaram Balaão um homem de Deus, em um inimigo


da Sua causa, para que não venhamos a cometer os mesmos erros.

Texto: "Num. 31: 8. "Com eles mataram também os reis de Midiã, a saber, Evi, Requem,
Zur, Hur, Reba, cinco reis de Midiã; igualmente mataram à espada a Balaão, filho de Beor.

Tese: Você pode ter uma experiência com Deus e se desviar por sua cobiça.

INTRODUÇÃO: Quem foi Balaão? A Bíblia nos apresenta ele como um homem de Deus,
que proferindo bênçãos, havia bênçãos, proferindo maldição, havia maldição. (Num 22;6)
Um dia quando o povo de Israel estava se dirigindo para Canaã, estavam acampados nas
planícies de Moabe. O rei dos moabitas estava muito angustiado por causa da presença dos
filhos de Israel. Enviou alguns mensageiros a Balaão para que este viesse para amaldiçoar os
israelitas. Levaram eles, os mensageiros, o preço dos encantamentos nas mãos (v. 7).
O que você faria, sendo um homem de Deus, se fosse convidado a proferir
maldições à igreja de Deus? Mesmo que lhe estivessem pagando?

I- Primeiro passo da apostasia de Balaão.

A oração.
Garanto que nenhum de nós iria proferir maldiçoes contra a igreja de Cristo, já sabemos
que isto é errado, mas Balaão foi consultar ao Senhor, foi orar (v. 8).
a) Não devemos consultar ao Senhor naquilo que é obvio,
perguntar se é certo guardarmos os Seus mandamentos ou não.
b) Há pessoas que oram a Deus tentando modificar a vontade de dEle, este tipo de
oração é abominável ao Senhor.

II- SEGUNDO PASSO.


1- Cobiça.
a) Quando Balaão viu a recompensa ficou desejoso de recebê-la a todo custo, mas o
senhor não o permitiu. Veja a resposta que ele deu aos mensageiros:" Ide para a vossa terra
porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco" (v.13).
b) Mais uma vez Balaão é visitado, agora por príncipe de mais honras e oferecendo mais
riquezas. Mais uma vez vimos Balaão pedindo tempo para orar, em vez de obedecer, a cobiça o
estava deixando cego.

III- TERCEIRO PASSO.

1- Mente cauterizada.
Finalmente depois da insistência, Deus permite que Balão se dirija até o rei de moabe.
Balaão prepara a sua jumenta e parte. Quem sabe Deus mudou de idéia?
a) A sua jumenta que à tanto tempo tinha sido fiel a ele por onde quer que fosse,em um
determinado caminho ela para. Seria motivo o suficiente para Balaão saber que algo estava
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errado. Neste momento mais uma vez seria necessário rever as suas intenções, e o
propósito de Deus.
b) Balaão ficou irado porque a jumenta não prosseguia o caminho (v. 27) por três vezes
espancou a sua jumenta. Tão irado que nem se apercebeu que a jumenta conversava com Ele
(v. 28-30).
c) Não deu ouvidos a intervenção divina. Nós quando deixamos de ouvir a voz do
Espírito Santo, descemos a um nível tão baixo que nos tornamos uma espécie de animal
irracional. O que nos faz sermos homens inteligentes é o contato com Deus. Homens que
estão entregues a si mesmos, suas atitude são muito parecidas com as dos animais.

IV- QUARTO PASSO.


1-Levantar altares falsos.
a) Balaão pediu para preparar sete altares ao Senhor, estava ele cumprindo o ritual do
sacrifício, da oferta ao Senhor, preocupado com a forma de culto, mas querendo agradar a si
mesmo.
b- Quantas vezes nós também queremos fazer tudo certinho para conseguir algo do
Senhor em troca? Este culto formal é abominável ao Senhor, Ele requer de nos é que andemos
em todos os seus caminhos, e O amemos , e sirvamos ao Senhor nosso Deus de todo teu
coração e de toda tua alma." (Dt.10: 18)

V- QUINTO PASSO.
1-Falar de Deus coisas grandiosas sem ter o coração entregue a Ele.
a) Balaão era um grande orador falava muito bem, proferiu quatro profecias sobre Israel,
em cada uma delas com expressões muito bonitas, mas o seu coração estava longe de Deus.
b) Nós podemos estar sendo como Balaão falando nos púlpitos coisas Grandiosas acerca
de Deus, sem termos o nosso coração totalmente entregue a Ele. Estamos fazendo tudo
certinho, sem termos parte em sua obra.

VI- SEXTO PASSO.


1- Associação com os inimigos de Deus
a) Balaão deixou- se levar pelo plano daqueles homens, deu a mesma importância que
eles davam para os valores materiais.
Balaão não conseguindo amaldiçoar o povo, orientou Balaque que colocasse mulheres no
acampamento israelita que desta forma eles se prostituiriam e Deus se desagradaria deles, e
assim eles poderiam vencer a batalha (Num.31:16).

Conclusão: Um homem quando procura seguir seus próprios caminhos, fazendo sua
própria vontade, mesmo estando envolvido com a Obra de Deus, pode se desviar dos
caminhos do Senhor.

Apelo: Hoje Cristo quer dirigir sua vida. Entregue a Ele a suas vontades para que você
não seja presa de sua própria cobiça.

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De que lado vocè está?

Assunto: O grande conflito

Objetivo: Mostrar através da historia de Jó que Satanás acusa o homem e a Deus diante
do universo e há uma necessidade de confiarmos em Deus e termos um relacionamento
baseado no amor.

Texto: Jó 1:9 "porventura Jó teme a Deus em vão?”

Tese: Satanás incita Deus contra o homem e o homem contra Deus para que haja uma
quebra de relacionamento.

INTRODUÇÃO: Há uma necessidade de olharmos com os olhos da fé para o grande


conflito cósmico, "porque nos tornamos espetáculo ao mundo,tanto a anjo, como a homens"
(I Cor. 4:9).
Neste conflito há uma luta dramática entre o certo e o errado.

I- SatanÁs acusa Deus.


1- "Não o tens protegido de todo o lado?" (Jó 1:10).
"A piedade de Jó é artificial. Nunca foi provado por um teste. E Deus não está em uma
situação melhor, pois fez com que fosse fácil para Jó ser bom. Obteve a devoção de Jó
mediante a suborno e protegeu-o de dano."1
"Esta acusação dá a entender que Jó estava restrito a uma experiência muito
limitada da vida."2
Deus é desafiado quanto à Sua capacidade de produzir o amor nos seres humanos
se não for por interesse.
II- Satanás acusa Jó.
“Satanás crê que nada pode ser genuinamente bom nem Jó na sua piedade
desinteressada, nem Deus na sua generosidade igualmente sem interesse”.3
“Deus é tão bom que possa ser amado por causa da sua pessoa e não por suas dádivas?
Um homem pode apegar-se a Deus quando não há benefícios vinculados a isto?”4
Satanás se agrada de homens que se desviam da integridade por amor a si mesmo, atrás
de riquezas.Achava que Jó era desse tipo de homem.

III- "toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face."


1
Francis I Andesen. JÓ Introdução e Comentário, (São Paulo:Vida Nova), 81.
2
Ibidem.
3
Ibidem.
4
Ibidem.

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Esta foi a sugestão dada por satanás para verificar quem tinha razão.Deus o
aceitou, serviu-se de satanás para ensinar a Jó."Provando-me ele; sairei como ouro." (Jó
23:10).
1- A confiança do senhor em Jó é confirmada;
a- Na perda de riquezas e filhos "o Senhor deu o Senhor tirou" (Jó 1:20-21)
b- Na perda da saúde "recebemos de Deus o bem e não receberemos o mal?" (Jó 2:10).

CONCLUSÃO: Deus não pretende “mimar” a humanidade aqui e agora com vida fácil,
mas aperfeiçoá-la para a eternidade, neste caso, usou a Sua soberania diante do universo ate
mesmo usando Satanás para aperfeiçoar o Seu povo. Para Jó foi um privilégio ser usado para
refutar a Satanás.

APELO: Sendo você um servo de Deus, quando lhe vir problemas lembre-se de que Deus
esta do seu lado, fundamente sua vida com fé Nele de tal modo que tenhamos um
relacionamento como o de Jó.Hoje é o dia de começarmos este relacionamento.

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UMA NOVA VISÃO

Assunto: Uma nova visão

Objetivo: Levar a igreja a pedir que se lhes abram os olhos para enxergar as
verdades espirituais.

Texto: Lc. 19: 40-41. "Parou , pois, Jesus, e mandou que lhe trouxessem.Tendo ele
chegado, perguntou-lhe: Que queres que te faça? Respondeu ele: Senhor que eu veja."

Tese: Os cegos são aqueles que não querem ver.

Introdução: Você já se achou no escuro onde não pudesse enxergar, mais do que um
palmo à sua frente? O estudo de hoje fala-nos a respeito do cego de Jericó, onde vamos
analisar o que Jesus fez em sua vida e quer fazer na nossa também.

I- Um mendigo junto ao caminho.


1. O cego.
a) Viver na escuridão.
É ruim viver na escuridão, não consegue-se saber qual a direção que está sendo tomada.

Ilustração: Esta semana estava estudando até mais tarde na mesa da cozinha, enquanto
minha esposa já estava dormindo. Quando apaguei a luz para me dirigir ao quarto, que
dificuldade! Acabei acertando a testa na porta, que dor! Quando estamos no escuro absoluto.
Perdemos a direção, isto nos trás surpresas desagradáveis.
b) Necessitava de piedade para sobreviver.
Sempre a espera de ajuda, o cego que ali estava, na entrada da cidade, aguardava receber
atenção: alguma esmola, algo que pudesse satisfazer as suas necessidades. É ruim ficar
dependendo de outras pessoas , mas o cego não tinha outra escolha.
c) Ainda hoje, nas grandes cidades encontramos pessoas mendigando, à beira do
caminho a espera de socorro; os cegos, os sem tetos, os deficientes físicos os impedidos de
trabalhar.

2- Há também outros tipos de "mendigos”


- "Mendigos espirituais".
- Por falta de fé.
- Sem esperança.
- Confusos, sem conseguir ver a direção que devem tomar.
- Mendigos emocionais.
- Por causa da solidão, necessitando de alguém que lhe ame.
- Por não serem compreendidos.
- Por necessidade de paz no lar.
- Por falta de segurança com medo.
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II - OPORTUNIDADE ÚNICA
1-Esta seria a última vez que Jesus estaria passando por ali.
a) Ele estava na última semana do seu ministério e em breve estaria sendo crucificado b)
Que alegria, poderia encontrar-se com Jesus. Sua oportunidade. Ele ouvira a mensagem que o
Messias havia chegado, os milagres que Ele realizara e crera, que se
encontra com Ele, sua vida mudaria.

III-Filho de Davi tenha compaixão de mim.


1- Esta é a primeira vez que aparece essa expressão no livro de
Lucas , alguém reconhecendo Jesus como o filho de Davi, o Messias.
2- Um homem cego fisicamente mas que pela fé enxergou muito
mais longe do que os que estavam ao lado de Jesus.
Hoje, temos a certeza de que Jesus está aqui, porque Ele prometeu “onde estiver dois
ou mais reunidos em meu nome ali eu estarei" (Mt.18: 20).
Esta é a nossa oportunidade de termos um encontro com Cristo.

IV- O Encontro.
A maioria dos milagres relatados nos evangelho exigiu algum tipo
de desprendimento do necessitado.

1 - No caso do cego de Jericó teve que:


a) Enfrentar a multidão.
A multidão que estava ao lado de Jesus, não se interessava pelas mesmas causas do
Mestre. Estavam ao seu redor interessados em causas próprias, não viam o interesse dos seus
semelhantes.Ainda hoje a multidão atrapalha aqueles que querem se encontrar com Cristo.
Quantos hoje, para vir à igreja, não encontrou alguém querendo lhe impedir? “Vamos a outro
lugar, vamos a festa.”
Meu amigo se você se esforçou para estar hoje aqui ,renegou alguma
comodidade. Jesus tem uma benção especial para você.

2- Jesus quer que você vá até Ele.


Seria mais fácil Jesus ter-se deslocado e ir ao encontro do cego, Jesus tinha as suas vistas
perfeitas, não tinha nenhum empecilho. Por que será que Jesus pediu para que o cego viesse
até Ele?
a) Uma oportunidade para aqueles que estavam ao seu redor trabalharem em prol do seu
ministério, saíssem do egocentrismo e se voltassem para a causa do seu semelhante.
b) Uma oportunidade para dar testemunho público de sua fé.

Ao estabelecer o batismo por imersão como um ato público, Cristo nos pede que
testemunhemos Dele e da Sua doutrina publicamente. É por isso que também fazemos apelos
para uma manifestação publica de aceitação de Jesus como Seu Salvador pessoal. "Porque,
quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, dele se envergonhará o Filho do homem,
quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos" Luc 9: 26.
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V- Qual o seu desejo?


1-Que eu veja.
Aquele cego queria sair do mundo de escuridão , queria ver a luz
queria deixar de ser mendigo,queria ter uma nova vida.
2- Jesus hoje também lhe pergunta. O que queres que eu te faças?
Qual será o seu desejo? Pediria você apenas que satisfizesse as sua necessidades
imediatas? Ou pediria você que se lhe abrissem os olhos para enxergar as verdades espirituais,
se tornando assim, um novo homem, com uma nova visão?

CONCLUSÃO: Falamos até aqui de um milagre que ocorreu no passado e muito


inspirador para as nossas vidas, mas Jesus ainda hoje passa diante de sua vida, querendo
realizar um dos maiores milagres que é a transformação de um coração duro, em um coração
que enxerga as verdades espirituais, esta é a sua oportunidade.

APELO: Peça que Jesus abra seus olhos para que você tenha uma nova visão espiritual.

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UM ENCONTRO ESPECIAL.

Assunto: O encontro com Jesus.

Objetivo: Levar aqueles que ainda não se encontraram com Jesus a se colocarem em
posição para o receber em seu coração.

Texto: Lc 19:9 "Hoje veio salvação a esta casa porquanto também este é filho de Abraão.”

Tese: Encontra-se com Jesus aquele que ouve a sua voz.

INTRODUÇÃO: Muitos andaram ao lado de Jesus, mas não tiveram a oportunidade de


ter Jesus hospedado em sua casa. No estudo de hoje, veremos como foi a reação de Zaqueu ao
convite de Jesus.

I- Procurava ver quem era Jesus

1- Zaqueu, homem rico, chefe de publicanos, de pequena estatura.


Seu nome tem o seguinte significado no hebraico "Justo ou Puro". Apesar de ter um
nome com um significado bonito Zaqueu era um homem impopular com pouca vida social,
era odiado por ser líder dos cobradores de impostos para Roma e porque normalmente se
envolvia em falcatruas, cobrando a mais do seu próprio povo.

2-Impedido.
Este procurava ver quem era Jesus mas não podia , por causa da multidão que
atrapalhava e por ser de pequena estatura, dificilmente o povo iria abri espaço para que
Zaqueu pudesse se aproximar do mestre.

II- Vencendo as barreiras.


Sobe em um sincômoro.
Zaqueu, determinado em ver a Jesus, não deixou que os problemas o impedissem de ver
o Mestre .Subiu em um sincômoro, que é uma espécie de amoreira muito comum nas ruas de
Jericó. Zaqueu tinha as suas habilidades, não estava preocupado com sua posição de
dignidade pessoal.
Às vezes nós também queremos ver o Mestre e segui-Lo mas deixamos que os
problemas nos empeçam de se encontrar com Jesus, às vezes é o trabalho a família, os amigos.
Tomemos a atitude de Zaqueu em vencer as barreiras.

III- O encontro.
1- Da árvore à sua casa.
Que surpresa para Zaqueu, ele que queria apenas ver, agora teria o privilégio de ter Jesus
em sua casa. Jesus não disse gostaria de ficar hoje em sua casa, mas me convém ficar em sua
casa.

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2 - Recebeu com alegria.
Zaqueu ao receber Jesus em sua casa houve uma grande transformação em sua vida.
Percebeu que Jesus era diferente dos outros líderes religiosos, não teve preconceito para com
a sua pessoa.

3- A multidão murmurava.
Há alguns na sociedade que não conseguem entender o amor de Jesus , em amar a todos
independente de posição social , raça ou credo.
O que importa, e que todo aquele que se dispõe a se encontrar com o Mestre, não será
mais o mesmo, algo irá mudar. Jesus está preocupado é com você em especial.
O encontro com Jesus produziu uma mudança em Zaqueu. Ele adotou outra posição.
Enquanto a restituição voluntária, da lei requeria não mais do que o montante original,
mas a quinta parte (Lv. 6: 5; Num 5:7). Zaqueu concordou em fazer mais do que o necessário.
Em restituir quatro vezes mais.
Os verbos "dou” e "restituo” são empregados no presente como se já estivesse tratando
da questão. A fé de Zaqueu foi tão grande que Jesus o reconhece como filho de Abraão, aquele
que segue a fé verdadeira (Rom 4:12).

Conclusão: Para Zaqueu, este encontro foi o mais especial de todos, pois mudou a sua
vida. Primeiro sentiu o desejo de ver a Jesus, enfrentou as barreiras, mas teve o melhor
encontro de sua vida.

Apelo: Hoje Cristo lhe convida para se encontrar com Ele. Quer entrar em sua casa e
fazer morada. Aceita-O hoje.

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DOIS PERIGOS PARA UM LAR FELIZ.

ASSUNTO: Lar e Família.

OBJETIVO: Levar os casais a refletirem sobre atitudes egoístas e descompromissadas.

TEXTO: Os. 10:1; 2:2-5.

TESE: O egoísmo e a falta de comprometimento representam dois perigos para a


felicidade de um lar.

INTRODUÇÃO:
Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. De muitos casos na Bíblia, que
enfocam casamentos infelizes, escolhemos o de Oséias e Gômer. Esta causou muito
sofrimento ao seu lar. Muitos problemas podem arruinar um lar: questões financeiras,
ciúmes, diferenças religiosas e sociais, críticas, acusações, relações sexuais insatisfatórias,
falta do culto familiar e etc.. Provavelmente, o fundamento de todos esses ítens, estão ligados
ao egoísmo e a falta de comprometimento com o voto matrimonial.

I. EGOÍSMO (Raiz de problemas, infelicidade e pecado).


l. Em Israel(os 10:1).
a) A raiz do pecado de Israel era o egoísmo ou egocentrismo. Algumas vezes nas
escrituras, Israel foi comparado à uma videira. “...Vide luxuriante no crescimento e abundante
em frutos- para si mesmo”. O egoísmo tornou Israel inútil, porque perderam de vista a glória
de Deus. Foi conduzido ao pecado e à apostasia. “...Sua tendência era para satisfação pessoal,
...não para a realização do ideal divino”1.
b) Na experiência de Gômer(Os 2:5). Gômer era egoísta porque só pensava em si, em seu
prazer, em sua vida dissoluta. Gômer deve ter sido uma mulher formosa que ficava encantada
com a idéia de que alguém a achasse atraente. Ela não só era imoral como também
materialista. Ela dava mais importância às outras coisas coisas da vida do que ao esposo e a
Deus. Isso também acontece hoje nos lares cristãos.

ILUSTRAÇÃO:
Ellen G. White teve uma visão sobre o juízo em 23 de Outubro de l879. Ela comenta:
“Abriu-se outro livro, no qual se achavam registrados os pecados dos que professam a
verdade. Sob o cabeçalho geral do egoísmo, vinha uma legião de pecados...”2. Percebe-se que
o egoísmo gera vários outros tipos de pecados. Cuidado! Vocês mesmos podem estar causando
a ruína do seu casamento.
1
Pulpit commentary, 13: 325.
2
Ellen G. White, Testemunhos seletos (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1984),
1:518.

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106
1. Nos lares cristãos.
a)Acontece com os “chefes” de família. Quando eu começo a querer as coisas da forma
como eu quero sem escutar a esposa e aos filhos. Quando sou egoísta e quero só me projetar(
no emprego) sem ligar para o bem estar do meu lar.

ILUSTRAÇÃO:
“Falta tempo”- Diz o pai, “não tenho tempo de dedicar-me à instrução de meus filhos;
não tenho tempo de dedicar-me a prazeres sociais domésticos”. Então não devíeis ter tomado
sobre vós a responsabilidade de uma família”1. Isso não só acontece com os homens, mas
também com as mulheres.
a)Às vezes, as mulheres se dão ao trabalho incansável no lar, no preparo dos filhos e do
esposo. E muitas vezes se acha abnegada, privando de se cuidar para o esposo, achando que
isso não é importante. Só estar pensando em si mesma.

ILUSTRAÇÃO:
“As irmãs não deviam, quando no trabalho, usar vestidos que as façam parecer
espantalhos para afugentar os pássaros da plantação. É mais aprazível para o esposo e os
filhos vê-las em trajes que lhes assentem bem, do que seria às simples visitas e estranhos.
Algumas esposas e mães pensam...que não tem importância a sua aparência quando estão
trabalhando...são, porém, muito exigentes em vestir-se com bom gosto para os olhos dos que
não têm direito especial sobre elas. Não é a estima e o amor do esposo e dos filhos mais para
serem prezados do que os dos estranhos ou amigo comuns?”2.
E junto a isto, vem a falta de comprometimento com o casamento, que é uma verdadeira
cilada.
I. FALTA DE COMPROMETIMENTO (Cilada das relações).
l. Não havia comprometimento no lar do profeta Oséias(Os 2:2-5).
(a)Provocando tristeza e amargura. Por parte de Gômer, onde o próprio profeta revela
sua angústia ao pedir aos seus filhos que a repreenda das suas prostituições para que ela
pudesse voltar para o lar. Que cena não fora essa! Seus filhos chorando ao ver seu pai
amargurado pela situação escandalosa em que se encontrava a sua esposa. Isso era uma
demonstração da situação de Israel, para mostrar o quanto Deus estava sofrendo com essa
falta de compromisso de Israel. Será que assim como Gômer e Israel, descompromissadas
com sua aliança, está você também? Peça forças a Jesus, que ele é a fonte da felicidade.
Porque isso provoca muita dor não só emocional e espiritual, mas também física, provocada
por um desejo de vingança.
ILUSTRAÇÃO:
“A lança do soldado romano não feriu tanto a Cristo como o beijo de Judas.” Paul E.
Holdcraft. Porque Judas estava todo o tempo com o Mestre. Recebeu o Seu amor e
consideração, e ainda assim o traiu.
1
White, O lar adventista, 191.
2
Ibid., 253.

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b)Provocando muitas vezes desejos de vinganças. As consequências seriam drásticas
se ela não atendesse ao rogo de seu marido: l. Porque ele a mataria (v.3), 2.

Repudiaria os seus próprios filhos(v.4), 3. Faria tudo para atrapalhar a sua vida(v.6). A
falta de comprometimento moral provoca grandes transtornos à família. Também, não só
necessariamente a nível moral, mas social e espiritual.

ILUSTRAÇÃO:
A vingança quando provocada por uma infidelidade moral, não para só por aí, mas as
consequências são drásticas. Diz-se que “Vingança é uma ambrósia: quem o bebeu deseja
mais”. Gilberto Évora.
Isso, muitas vezes acontece, porque as pessoas não sabem o significado do
comprometimento.
III. O homem precisa entender o significado do comprometimento.
a)Quando um homem ou uma mulher se casam, eles estão se comprometendo, fazendo
uma aliança. Esse compromisso constitui um estímulo para resolver divergências, para
estarem sempre juntos e de acordo(Am 3:3). Se errar, pedir desculpas. Você tem um
compromisso com sua esposa ou seu esposo.

ILUSTRAÇÃO:
A formação de um lar é: “Um compromisso diante de testemunhas celestiais. Deus
ordenou que haja perfeito amor e harmonia entre os que se casam. Que os noivos, na presença
do universo celestial, se comprometam a amar um ao outro como Deus ordenou que façam.
...A esposa deve respeitar e acatar o marido, e este deve amar sua esposa e tratá-la com
carinho”1.

CONCLUSÃO:
Irmãos, que possamos ter em mente esses dois perigos que destroem uma família:
“Egoísmo e descompromisso (de forma geral)”. E que não possamos ceder a essas
características. Caso a tenhamos, peçamos forças Áquele que pode todas as coisas: Jesus
Cristo.

APELO:
Quantos casais, neste dia, desejam não mais agirem com egoísmo e descompromisso?

1
Ibid.,103.

107
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QUAL É A IGREJA QUE CRESCE?

ASSUNTO: Crescimento da igreja.

OBJETIVO: Incentivar os irmãos a porem em prática duas características: intrepidez e


unidade para ganhar almas.

TEXTO: Atos 4:13-35.

TESE: A igreja cresce agindo com intrepidez e unidade.

INTRODUÇÃO:
A igreja primitiva avançou rapidamente para diferentes situações sociais e culturais.
Quando eles pregavam com toda a intrepidez, a igreja orava pelo Espírito Santo e quando
eram unânimes entre si, nada a segurava. A igreja crescia mais e mais.

I. A IGREJA A QUAL OS MENSAGEIROS AJAM COM INTREPIDEZ (At. 4:13-31).


l. Como Pedro e João (At. 4: 13).
a) Pedro e João agiram com intrepidez na pregação do evangelho. Lucas imprega a
palavra intrepidez, para falar do êxito e das atitudes da igreja primitiva. E estes homens
pregavam com toda intrepidez (vv 29, 31). O vocábulo grego traduzido por intrepidez,
significa franqueza e sinceridade1. Nós precisamos agir como eles. Mas se somos intrépidos, o
que nos falta? O Espírito Santo.
b) Eles eram movidos pelo Espírito Santo. “Eles podiam falar porque o Espírito Santo
lhes dava autoridade”2. “...Aquelas testemunhas falavam como Cristo havia falado, com um
poder convincente que silenciava os adversários”3. Será que temos pregado às pessoas
movidos pelo Espírito Santo? Mas isso não era privilégio apenas dos apóstolos, mas de toda a
igreja.

ILUSTRAÇÃO:
Quando fazia a faculdade de História, esperava um dia poder falar intrepidamente de
Jesus àquelas pessoas. Orei e pedí uma oportunidade à Deus. Esta chegou, em uma aula de
história antiga, onde fui convidado para falar sobre a religião hebréia. Falei com tal
autoridade, que não houve questionamento que eu não pudesse responder. No fim da aula,
muitos me elogiaram por tal explanação, e escutei uma declaração da minha professora, a Dr.
Vânia (pseudônimo), que nunca mais esqueci:
1
Fritz Rienecker, Cleon Rogers, Chave linguística do novo testamento grego (São Paulo:
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1985), 199.
2
Comentário de Ellen White no SDABC, 6:1056.
3
Ellen G. White, Atos dos apóstolos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990), 64.

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“Como a história é contínua, e sempre há descobertas, um dia eu poderei aceitar a fé


cristã”. Tem você sido usado por Deus?
2. Como toda a igreja(At 4:29-31).
a)A igreja cristã também anunciou com toda a intrepidez a palavra do Senhor. A
intrepidez não foi destinada apenas aos líderes, como no caso dos apóstolos. Mas toda a igreja
tem esse privilégio. “Com os corações cheios de ânimo, de novo saíram para proclamar a
palavra de Deus em Jerusalém”1. Junto a coragem de pregar é necessário a unidade dos
irmãos.

II. A IGREJA A QUAL É “UM O CORAÇÃO E ALMA.” (At 4:32)


l. Na unidade (At 4:32).
a)A igreja era “unânime” e “de comum acordo”. Estas expressões foram usadas cinco
vezes por lucas(l:14; 2:1,46; 4:24; 5:12). Este era um dos mais belos exemplos para nós hoje:
Tudo em comum. Não havia necessitado que não fosse ajudado. “Um comum interesse os
guiava- o êxito da missão a eles confiada, e a avareza não tinha lugar em sua vida. Seu amor
aos e à causa que haviam abraçado, era maior do que o amor ao dinheiro e às posses. Suas
obras testificavam que eles tinham a salvação dos homens com maior apreço que as riquezas
terrestres”2.

ILUSTRAÇÃO:

Dois homens viajavam em um trenó, quando foram alcançados por uma nevasca.
Trataram de impulsionar o trenó com o máximo de suas forças, esperando alcançar a aldeia,
no vale. Eis que subitamente viram um homem sem agasalhos, estendido à beira de uma
ravina. Um dos homens, compadecido diante de um quadro tão desolador, sugeriu ao
companheiro que o ajudasse a salvar aquele ser humano abandonado. O outro recusou-se,
advertindo-o com veemência: “Nem pense nisto; vamos tratar de salvar a nossa pele!” – e,
juntando as palavras à ação, prosseguiu célere a viagem sozinho. O outro, que permaneceu ao
lado do homem caído, usando de misericórdia, após várias tentativas, colocou o moribundo
enregelado em seus ombros, e desceu vagarosamente a colina, atingindo o povoado lá
embaixo. O aquecimento recíproco dos corpos e o gigantesco esforço que despendera
contribuíram para ativar-lhe a circulação, e, por meio deste heróico gesto, assegurou a
preservação de sua vida e a do estranho. Dias após, serenada a nevasca, cães alpinos
localizaram o cadáver do viandante que agira egoisticamente. Paul E. Holdcraft.
2. Na partilha (4:34-35)
a)Eles partilhavam tudo entre si. Não havia egoísmo. “Assim será sempre, quando o
Espírito de Deus toma posse da vida. Aqueles cujo coração transborda do amor de Cristo,
1
Ibid., 68.
2
Ibid., 70-71.

109
110
seguirão o exemplo dAquele que por amor de nós, se tornou pobre para que
enriquecêssemos”1.

b) Tudo era usado para o crescimento da igreja de Deus, Sua obra. E suas posses eram
empregadas na obra com alegria: “Dinheiro, tempo, influência- todos os dons que receberam
das mãos de Deus- só serão por eles apreciados quando usados como meio de fazer avançar a
obra evangélica”2. Provavelmente, isso fazia crescer a igreja de Deus. Será que nós temos feito
isso para que a igreja de Deus cresça?

ILUSTRAÇÃO:

O jovem Genecley, morava vizinho à nossa igreja em Maceió-AL. Apesar de ele viver no
mundo das drogas, ele se sentiu atraído pela mensagem adventista não só pelo argumento
bíblico, mas porque os irmãos daquela igreja, mesmo pobres, costumavam doar cestas básicas
entre eles e aos carentes da rua, que inclusive ele era um dos tais. Genecley entregou sua vida
a Jesus, e hoje é um grande colportor, cuja obra leva muitas pessoas aos pés de Jesus. Vimos
claramente a junção da pregação e a união dos irmãos como determinantes para a conversão
de almas, ocasionando o crescimento da igreja de Deus.

CONCLUSÃO:
A igreja cresce se formos mais corajosos para pregarmos Sua palavra no poder do
Espírito Santo. E também se formos unidos, e ajudadores dos nossos irmãos.

APELO:
Você está disposto a pregar audazmente, e ser mais unido ao seu irmão para que a igreja
cresça?

1
Ibid., 71.
2
Ibid.

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EXISTEM MORTOS VIVOS?

ASSUNTO: A importância da vida espiritual

OBJETIVO: Levar os ouvintes a crerem que Jesus os pode tornar vivos e vibrantes
espiritualmente

TESE: Não há vida espiritual morta que Jesus não ressuscite.

TEXTO:

INTRODUÇÃO:
Você já se deparou com alguém endemoninhado? Se sim, você pode perceber, o quanto
essas pessoas sofrem? Conhecí uma senhora que passava por tais aflições. Um dia ela ficou
possessa do espírito imundo justamente quando íamos estudar a Bíblia com ela.
Demonstrando que era uma pessoa morta espiritualmente. A Bíblia também fala de um
homem que vivia assim.

I. HAVIA UM “morto vivo” em genesaré.


1. Que vivia entre as tumbas (vv.1-3).
a)Este endemoninhado vivia por entre as rochas e cavernas daquela margem onde Jesus
desceu com seus discípulos. Muitas destas cavernas serviam de tumbas. Mesmo de dia, o lugar
impunha terror ao mais valente. Imagine a noite, o efeito seria dobrado1. Quem reside em
sepulcros, está no lugar de mortos, e só pode estar morto. Mas como a Bíblia ensina que não
existe vida após a morte, este homem era um morto espiritual. Sempre tentavam prendê-lo,
mas não conseguiam.
b)Nada era capaz de subjugá-lo(vv.3,4). Alguém em seu estado normal pode destruir
cadeias fortificadas e despedaçar grilhões? Como conseqüência, ele vivia isolado, deixaram-no
a sós nos sepulcros para ver se a solidão o curava2. Não existia nada que pudesse reformar a
vida desse homem. Quando o ser humano não tem a Deus, nada é capaz de reformá-lo.

ILUSTRAÇÃO:
A escravidão do pecador lhe é completamente imanente: o mal aliena sua plena
liberdade, prende sua alma, torna-o vassalo de suas paixões, do pecado, e finalmente, do
maligno. São Thomás de Aquino.
]
II. Que vivia como “alma penada” (v.5).

1
William Barclay, Marcos (Buenos Aires: Associación Editorial La Aurora, 1974), 132.
2
Russel Norman Champlin, O novo testamento interpretado verso por verso, 1:695.

111
112
a)Apesar de não existir “alma penada”, este homem se encaixa no conceito simplório
desta. Porque ele não dormia, se dormia, era muito pouco. Mostrando assim que não
descansava. Ao mesmo tempo que parecia ser forte, era aí que residia sua fraqueza1. Muitas
pessoas se acham fortes, mas não sabem que muitas vezes estão fracas espiritualmente.

ILUSTRAÇÃO:
Aquela senhora a qual eu dava estudos Bíblicos, poderia dizer que vivia? O seu
casamento à beira da ruína; seu esposo perdera o emprego; o espírito imundo a machucava;
não vivia bem com os seus familiares, não tinha amigos e etc.. Outra senhora também que era
“mãe de santo”, dizia prá mim o quanto sofria com o inimigo a atormentando. O domínio de
Satanás, total ou parcial, provocado pelo pecado, só nos causa sofrimento.
Mas seja qual for à situação em que nos encontremos, ninguém permanece o mesmo
diante de Cristo.

II. NINGUÉM PERMANECE MORTO ESPIRITUALMENTE QUANDO SE ENCONTRA


COM CRISTO.
l. Porque os demônios se sentem atormentados diante de Cristo(vv. 6,7).
a)Os demônios falaram por eles quando eles adoraram-No. “...Caíram aos pés do
Salvador para o adorar; mas, ao abrirem-se-lhes os lábios para suplicar-lhe a misericórdia, os
demônios falaram por eles...”2. Eles impediram o gadareno de falar com Jesus. Há quanto
tempo você tem tentado falar com Jesus e não tem conseguido? Jesus não nos deixa omissos
quanto ao nosso inimigo.
b)Porque Jesus revela o inimigo(v.9).Eles eram uma legião. “Uma legião romana contava
entre cinco a seis mil homens”3. Haviam muitos demônios naquele homem, mas sendo
muitos e poderosos, não podiam com Jesus. Ele revelou quem estava por trás de todo aquele
sofrimento. Prefiro pensar que Jesus não queria entreter uma conversa com os demônios. Mas
Ele fez questão de revelar quem está por trás dos sofrimentos, e quem realmente é o Senhor
da vida.
ILUSTRAÇÃO:
Aquela senhora a qual falei, ela queria libertar-se. Se sua crença fosse folclórica como
alguns se referem a macumba, porque ela queria sair daquela situação? Um dia o inimigo
apossou-se daquela mulher. Falou coisas horríveis pertinentes do mesmo, e não de mim e de
minha amiga. A luta foi árdua, mas no final, Jesus mais uma vez mostrou quem era o Senhor.
2. Porque Ele expulsa os demônios (vv.10-13).

1
Ibid.
2
Ellen G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992),
338.
3
Champlin, 1:696.

112
113
a)Para o bem dos que contemplavam os endemoninhados. Porque os demônios
entraram nos porcos e os conduziram ao penhasco. Você pode está se perguntando: Que bem
há nisso? Pois os porcos faziam parte da renda daquele povo. Todavia: “Fora por misericórdia
para com os donos desses animais, que Jesus permitira lhes sobreviesse o prejuízo. Achavam-
se absorvidos em coisas terrestres, e não se importavam com os grandes interesses da vida
espiritual. Cristo desejava quebrar o encanto da indiferença egoísta, a fim de Lhe poderem
aceitar a Graça. Mas o desgosto e a indignação pela perda temporal cegou-os à misericórdia
do Salvador”1. Foi para o bem deles, porque depois disso, muitos aceitaram a fé2. O Seu
desejo é que todos vençam.
b)Para que Seus filhos tenham uma vida vitoriosa (v.15). Aquele endemoninhado ficou
são. A Bíblia diz que ele estava “vestido” e em “perfeito juízo”. Ele agora era uma pessoa viva
espiritualmente. Jesus o transformou, deu-lhe vida. E sua vida foi tão vitoriosa que muitos
aceitaram a Cristo pelo seu testemunho.

ILUSTRAÇÃO:
Quando Maria (pseudônimo) ficou possessa, a luta foi tremenda para que os demônios a
deixassem. Mas oramos muito, até que eles foram expulsos pelo poder de Deus. Naquele dia,
aquela senhora orou impondo nossas mãos sobre sua cabeça, agradecendo a Deus por sua
libertação.

CONCLUSÃO:
Será que você tem tido uma vida espiritual fraquinha, quase morrendo? Ou será que
você enveredou em um caminho angustiante, e nunca teve uma vida espiritual saudável?
Lembre-se, o que Cristo fez na vida do endemoninhado, ninguém permanece morto
espiritualmente ao se encontrar com Jesus Cristo.

APELO:
Não quer você encontrar-se com Jesus para ter uma vida espiritual vitoriosa?

1
White, 196.
2
Ibid., 197.

113
114

“LIGAÇÕES PERIGOSAS”

ASSUNTO: As conseqüências do pecado.

OBJETIVO: Levar os irmãos à não fazerem “ligações” com o pecado.

TEXTO: Gênesis 34: 1,2.

TESE: A “ligação” com o pecado é aparentemente boa mas o fim é trágico.

INTRODUÇÃO:
Você já parou para analisar a vida de Diná? Você ao menos sabe quem é Diná? Dos mais
de 1.000 capítulos que contêm a Bíblia, apenas 1 de todos eles foi o suficiente para contar da
oportunidade de vitória concedida a Diná, e de uma grande tragédia que poderia ter sido
evitada se não fossem as ligações perigosas feitas pela mesma.

I. LIGAÇÕES PERIGOSAS: PROVOCADAS POR SITUAÇÕES INTERNAS E


EXTERNAS.

l. Internas: problemas em casa.


a)O verso 1 nos diz que Diná era filha de Lia. Como sabemos, ela (Lia) era uma das
esposas de Jacó. O sonho de Lia era ter o seu marido só para ela. Mas o coração dele pertencia
a duas mulheres fora as serviçais. Deve-se existir critérios para efetuar-se um casamento. No
entanto Diná era filha de Jacó, e filha de uma mãe que não era a preferida do seu pai. Pois a
mulher dos “sonhos de Jacó” era Raquel(Gn 29= 17,18.).
b)Diná nasceu num lar conturbado. Cuidado, pais! Não permitam que o lar de vocês seja
conturbado. O que o tem tornado conturbado? filhos sofrem muito com isso, e as
consequências podem ser drásticas. Imagino que Lia colocou o nome dos filhos com
significados hebraicos pertinentes a sua situação de mulher desprezada pelo marido. O seu
primogênito chamou de Rúben- Eis o filho!(É como se ela dissesse- eu mereço a honra! Tive o
primeiro filho para Jacó(Gn 29:30), ele me amará. Simeão- Famoso. Aquele que ouve. Ouvido
por Deus. Levi- Que une. Judá- Louvor. Festejado. Issacar- Recompensa. Zebulom- Morada.
Habitação. Por último nasceu Diná- que quer dizer Julgada.

2. Externas: vizinhos impróprios (Gn 33:18-20).


a)Jacó e toda a família estavam morando em Siquém, onde comprou uma parte do
campo a Hamor, pai de Siquém (Gn 33:18-20). Hamor era heveu, no entanto, descendente
dos cananeus (Gn 10:15-17). Cananeus: Raça amaldiçoada (Gn 9:25,26); Grandes e poderosos
(Nm 13:28; Dt 7:1); Idólatras(Dt 29:17); Superticiosos (Dt 18:9-11); Profanos e ímpios (Lv
18:27); Cometiam incesto, adultério, sexo com a esposa enquanto menstruada, sacrificavam a
Moloque os seus filhos, havia homossexualismo, bestialismo (Lv 18:1-30). Portanto, era um
povo que despertava a atenção.

ILUSTRAÇÃO:
114
115
Uma irmã,----------, gordinha, prometia a cada ano novo que iria fazer um regime,
mas nunca conseguia. Até que um dia se esforçou e chegou ao seu limite máximo: uma
semana! Uma semana sem comer doces. E os pesadelos eram constantes com docerias e etc.
Havia um supermercado perto de sua casa onde fazia compras e comprava as guloseimas
preferidas. No entanto, ela não precisava ir ao supermercado, pois as compras já haviam sido
feitas. Ela disse prá si mesma: - Vou sair mas não vou ao super mercado. Vou passar em frente
mas não vou entrar. Vou ao estacionamento mas não vou sair do carro. Vou entrar mas não
vou passar na ala de doces. Vou passar mas não vou comprar. Vou comprar mas não vou
comer. Com uma mão no volante ela pensou, vou tocar mas não abrir. Vou abrir mas só
cheirar. Não vou comer todos pedaços, mas somente um, dois, três...
b)As filhas da terra deviam despertar a atenção. Penso que assim aconteceu com Diná ao
ir ver as filhas da terra, deve ter pensado consigo mesma que os hivitas eram legais, festivos,
liberais. Naquele dia, se fosse nos tempos hodiernos, devia haver um enorme trio elétrico
tocando na cidade. Os blocos apresentando os seus grupos de foliões. Diversos cantores
apresentando suas músicas dançantes Os jovens praticavam sexo antes do casamento.
Escutavam Rock‘nroll. Não havia pressão dos pais para estudar. Era uma total “liberdade”. Ela
talvez disse prá si mesma- As coisas lá em casa não estão muito boa, vou só chegar um
pouquinho prá ver o que é essa festa, mas não vou participar. Vou dançar um pouquinho
sozinha mas não no tumulto. Vou dançar no tumulto mas não vou tocar no “lança perfume”.
Vou tocar no lança perfume mas não na cerveja. Vou tomar um pouco de cerveja mas não vou
me embriagar. E lá estava Diná embriagada. Todavia, como não havia isso, a Bíblia fala que
ela foi ver as filhas da terra.

II. LIGAÇÕES PERIGOSAS: CONDUZEM A UM FINAL INFELIZ.

1. Por sermos atacados repentinamente pelo inimigo (v.2).


a)Ao lermos o verso 2, percebemos que Siquém a tomou e a possui sexualmente. A
ligação perigosa não é somente isso. Qualquer coisa que te afaste de Deus é considerada como
tal. A ligação mais perigosa que alguém pode fazer, é com o príncipe deste mundo- Satanás.
Amigos, quando o ser humano se encontra no terreno do inimigo não há volta, ele o cerca e o
derruba. E o (a) humilha.

ILUSTRAÇÃO:
“Chegar próximo ao terreno do inimigo é irresistível e muitas vezes não há volta. Antônio
e Duda (pseudônimos) era um casal de namorados como todos os outros. Contudo, eles
ficaram sozinhos em casa e resolveram experimentar algumas carícias mais pesadas pensando
eles que não era nada de mais, até que chegaram à cópula. Ambos sem experiência e jovens,
praticaram o aborto. No fim, dois jovens frustrados, e mais uma criança morta. O pecado
cobra seu preço, e alguém tem que pagar. Este é um exemplo de que apesar de atraente, o seu
fim é trágico.

2. Porque todos sofrem (Gn 34:25,27,31).


a) Diná envolveu toda a sua família. Porque as ligações perigosas não envolvem somente
a pessoa que fez. Os seus irmãos Simeão e Leví, mataram todos os varões dos heveus (34:25),

115
116
roubaram (vv.27-29), o pai se tornou odiado pelos moradores daquela região,
possivelmente tenha recebido ameaça (v.30). Siquém envolveu toda a

todos e terminou morrendo (v.26). As uniões perigosas envolvem a família, a igreja, a


sociedade, a tudo e a todos.

ILUSTRAÇÃO:
Lembro do caso de Helena (pseudônimo), quando seu noivo havia comprado tudo para o
casamento: casa, mobília e etc.. Dá prá imaginar a alegria daquela moça! Ela iria se casar com
o homem dos seus sonhos. Tudo parecia perfeito, mas aquele moço cobrou antecipadamente o
preço desse sonho, e a incitou a uma união perigosa: ele queria fazer sexo com ela antes do
casamento. Por amor, ela cedeu. Todavia, após o ato, ouviu da boca do seu “amado” uma
declaração que jamais esperava ouvir: eu nunca te amei. Helena perdeu sua virgindade, seu
emprego, a igreja sofreu e possivelmente sua família. Todos sofrem, mas existe uma união em
que não há perigo.

b) Porque não é a união correta. A união correta é aquela que é feita com Jesus Cristo.
Porque a união com Jesus produz a felicidade.

CONCLUSÃO:
Como vimos, as ligações perigosas podem ser provocadas por problemas externos e
internos. E conduzem aos finais infelizes.

APELO:
Quantos gostariam de pedir forças a Deus para não entrarem em ligações perigosas e até
mesmo saírem das mesmas?

116
117

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118

A SÍNDROME LAODICEANA.

ASSUNTO: Igreja de Laodicéia.

OBJETIVO: Mostrar que Laodicéia tem esperança, apesar de suas debilidades


psicológicas provocadas pela pós-modernidade.

TEXTO: Apoc. 3: 14-22.

TESE: Há esperança em Jesus para os transtornos psicológicos (provocados pela pós-


modernidade) de Laodicéia.

INTRODUÇÃO:
A igreja de Laodicéia ficava na cidade que tinha o mesmo nome. Situava-se na Ásia
Menor à margem do Rio Lico. Antíoco II colocou o nome da sua esposa e irmã Laodice. Eles
posuíam ovelhas de lãs escuras, que eram transformadas em roupas muito bonitas e lustrosas.
Tinham também uma boa conceituação oftalmológica. Porque produziam o colírio da Frígia,
de grande valor medicinal. Em decorrência desses dois fatores ela tinha um bom centro
financeiro. Era realmente uma cidade rica. Apesar de possuir tudo isso, demonstrava
transtornos psicológicos advindos de uma falta de entrega a Jesus. A Igreja Adventista do
Sétimo dia, adota o método historicista para a interpretação das profecias. Nós sabemos que a
igreja de Laodicéia representa a última igreja que somos nós. Os transtornos psicológicos do
passado são classificados hoje, como características pós-modernas.

I. INDECISÃO EMOCIONAL (Ap. 3:15-16).

l. Característica pós-moderna.
a)Faz parte da cultura pós-moderna. Os problemas psicológicos provocados pela pós-
modernidade são frequentemente distinguidos como: indecisão emocional, inconsciência de
seu estado, e um verdadeiro vazio espiritual. Apesar de não existir essa filosofia regente em
sua época, Laodicéia sofria destes transtornos. São pessoas sem uma decisão firme do que são.

2. Isso mostra “como se sente” o laodicense.


a) O laodiceano tem uma fraca profissão religiosa decorrente de sua “indecisão”. Ele não
sabe se é um cristão ou se não é; se deve agir como um ou não; ou se só age como um em
alguns momentos e outros não.

ILUSTRAÇÃO:
Você já ouviu falar do crente Raimundo? É ele mesmo, um pé na igreja e outro no
mundo. Assim, pois, é o crente laodiceanos. Incerto quanto à sua prática religiosa.

II. INCONSCIÊNCIA DE SEU ESTADO (3:17).

1. “Como pensa” o laodicense.


118
119

a) Os laodiceanos eram ricos, eles não precisavam de nada. Esse estado os colocou em
uma situação difícil. Porque viviam tão bem que não precisavam mudar de vida eles achavam
que tinham “tudo’, quando não tinham “nada”.
b) Essa inconsciência provoca “distorções da percepção”. Que são classificadas como
“ilusão” e “alucinação”. A primeira é provocada pelo desejo ou pelo medo. A “miragem” é uma
característica da ilusão, e a “alucinação” é provocada por drogas ou álcool. O alucinado ver
coisas “inexistentes”.

ILUSTRAÇÃO:
“Bêbado x realidade”. Esse estado psicológico, é melhor descrito como aquele bêbado
que quando está no bar com os amigos, tudo está às mil maravilhas. Ele é o homem mais feliz
do mundo. Mas a verdade é que ele pode está a beira da morte por causa de uma cirrose; está
a ponto de perder sua esposa e filhos porque já não aguentam mais; também a ponto de
perder seu emprego. Assim também é o crente laodicense. Enquanto estamos aqui somos uma
coisa, mas quando na verdade a nossa realidade é outra. Isso também é uma demonstração de
um coração vazio sem Deus.

III. VAZIO ESPIRITUAL (3:18)

1. Mostra “como ele é”.


a)Se diz “vencedor”, “abençoado”, mas sem Deus e sem Cristo. Assim eram os
laodicenses. Hoje também é assim. Muitos se julgam estarem bem, se acham “ricos” em
espiritualidade quando não são.

ILUSTRAÇÃO: “Os santos nunca se consideram suficientemente bons ao olharem para si


mesmos”1. Isto é contrário ao laodicense que se diz santo.

b) Essa situação os deixa justos aos seus próprios olhos. Não conseguem entender a
justificação pela fé. Outra coisa, se possível a pós-modernidade apagaria o conceito “pecado”
de seu dicionário.

2. Mesmo vazio ainda há esperança (3:19-22).


a)Aqui é descrito o convite de Cristo contra a “incerteza” e ilusão dessa condição. Essas
pessoas possuem uma “personalidade limite”, “inconstante”, “imatura”, “descontroladas”,
“dupla personalidade”, elas não sentem vontade de mudar. Se muitas vezes não sentirmos
vontade de mudar, isto é caracterizado pela cultura de nossa época. O mais sábio é reconhecer
essa situação.

ILUSTRAÇÃO:
1
Ellen G. White, Atos dos apóstolos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990), 463.

119
120
A “Renovação da águia”. As águias vivem em média 70 anos. Com seus 35 anos,
suas penas ficam pesadas; suas unhas envergadas; seu bico enverga-se do mesmo jeito. Ela
passa por um processo doloroso para não morrer. Ela bate suas unhas contra a

rocha e as arranca. Arranca todas as suas penas velhas. E por fim lança seu bico contra
rocha arrancando-o. Por um determinado período ela fica nessa situação, sendo alimentada
por outras aves. Até que se restaura completamente e vive mais 35 anos. Mas se ela não fizesse
isso, não viveria. Você pode achar doloroso mudar mas se você quiser ser salvo precisa mudar.

CONCLUSÃO:
Nós precisamos fazer uma análise pessoal para ver, se temos alguns desses problemas
psicológicos como a indecisão emocional, a inconsciência de nosso estado real, e até mesmo se
estamos vazios espiritualmente. Peçamos forças a Deus para mudarmos.

APELO:
Se você se identificou com essas características, não desanime, você ainda tem
esperança. Aceitando isso humildemente, não quer você abrir o coração para que Jesus possa
entrar?

120
121

O MOMENTO É AGORA

ASSUNTO: Volta de Cristo.

OBJETIVO: Levar as pessoas a sentirem a necessidade do preparo espiritual antes de


Sua vinda.

TEXTO: Mateus 25:1-13.

TESE: Precisamos estar preparados para a volta de Cristo.

INTRODUÇÃO:
“Cristo e seus discípulos estão assentados no monte das oliveiras. O sol já transmontou,
e as sombras da noite crescem sobre a terra. Jaz em Plena vista uma moradia
esplendorosamente iluminada como para uma festa. a luz jorra da aberturas e um grupo
expectante indica que um cortejo nupcial está prestes a aparecer. Em muitas regiões do
oriente as festividades nupciais são realizadas à noite. O noivo parte ao encontro da noiva e a
traz par casa...na cena que Cristo contemplava, um grupo espera o aparecimento de séquito
nupcial para a ele se ajuntar”1. Depois disto, Cristo começa a contar a parábola que mostra a
importância do preparo espiritual para a Sua vinda.

I. ESTAR PREPARADO NÃO É SÓ PORTAR A LÂMPADA (25: 1-9).

1.Porque todos esperam(v.1).


a) Como as 10 virgens que faziam parte do cortejo. “...Depois do transcurso de cerca de
um ano havia o casamento, quando o noivo, acompanhado dos seus amigos, ia buscar a noiva
na casa do seu pai e a levava em cortejo de volta par casa, onde se fazia a festa de casamento.
É bem provável que seja este o cortejo que dez jovens da história são retratadas como indo
encontrar, quer como damas de honra oficiais da noiva, quer como criadas do noivo, quer
como filhas de amigos e vizinhos...”2. Todas elas tinham possuíam as lâmpadas. E elas se
dividiam em duas classes.
b)Cinco eram néscias e cinco prudentes. A Bíblia não diz que as néscias eram pessoas
más. Portanto, classifica as duas classes: néscias (loucas), e as prudentes. Sendo que estas
tinham azeite sobrando e as outras não. “E sinal de sabedoria distinguir os sinais dos tempos”.
“Os néscios podem saber muitas coisas mas se não distinguirem a volta de Jesus são loucos”.

2. Porque as lâmpadas sem o azeite não valem de nada (vv.5-9,12).

1
Ellen G. White, Parábolas de Jesus (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987), 405.
2
R.V.G. Tasker, Mateus interpretado e comentado (São Paulo: Sociedade Religiosa Edições
Vida Nova, 1999), 184.

121
122

a)As néscias não tinham azeite sobrando. Nos cortejos de casamento, era comum
levarem azeite de sobra, ainda mais se fosse à noite. A presença do azeite nas lâmpadas era
demonstração de “previsão e expectação”. Tal atitude de não levar consigo “ azeite de sobra” ,
era sinal de despreparo, despreocupação e negligência1. Não tinham “...óleo em seus vasos
nem em suas lâmpadas. Estão destituídos do Espirito Santo”2.
b)Assim também é com a igreja antes da Segunda vinda de Cristo. Não há distinção entre
um ou outro, todos são iguais no presente momento. Mas quando ouvirem o clamor eis o
noivo! Muitos não estarão preparados. “...a vinda será tão repentina que não dará
oportunidade para corrigir deficiências descobertas nesta ocasião”3. Assim como as virgens
néscias, “...Muitos não se entregarão à operação do Espirito Santo”4, e infelizmente não
poderão ir com Jesus(vv.11,12).

ILUSTRACÃO:
O explorador Ernest Shackleton e sua tripulação, em sua expedição à Antártida, estavam
abandonados à própria sorte na ilha elefante. Com três companheiros, ele navegou em um
barco aberto para a Geórgia do Sul, onde encontrou um navio baleeiro em condições de
resgatar os seus homens. Shackleton havia-lhes ordenado:” Estejam preparados a qualquer
momento para a partida imediata”. Esta ordem foi seguida meticulosamente, e todos estavam
prontos para partir quando uma breve abertura no gelo permitiu que o baleeiro se
aproximasse. Por que os homens atenderam a essa instrução e quais teriam sido as
consequências de negligenciá-la? Esta é a experiências das sábias que mesmo com a demora,
se prepararam.

II. O momento de estar preparado é agora.

l. Com azeite de sobra (vv.3,4).


a) Como estavam as prudentes. Elas tinham o Espírito Santo com elas. Elas estavam
preparadas. Suas lâmpadas brilhavam intensamente. Enquanto estavam esperando o noivo.
Certamente, as néscias se preocuparam com outra coisa.

ILUSTRAÇÃO:
Imagino um bilhete escrito por uma das virgens a uma de suas amigas: “Minha querida
amiga: Um bilhete apressado para lhe dizer: ‘Feliz aniversário!’ Desculpe estar apressada, vou
ser dama de companhia hoje à noite e estou emocionada. E estou emocionada. Eu não
perderia o casamento por nada neste mundo. Cinco de dós estamos reunidas terminando
1
Russel Norman Champlin, O novo testamento interpretado versículo por versículo (São Paulo:
Millenium distribuidora cultural Ltda., 1985), 572.
2
White, 408.
3
Tasker, 185.
4
White, 411.

122
123
nossos vestidos, e não vamos Ter tempo nem para providenciar mais óleo. Vai ser o caso de
pegar nossas lâmpadas e sair correndo”. Sua amiga, Parthenos (gr.

virgem). As prudentes tinham em mente o quanto a noite poderia ser longa, então se
precaveram e tinham azeite de sobra ao contrário das néscias, cujas preocupações eram
supérfluas.
b)Nós precisamos ser luzes neste mundo. As nossas lâmpadas têm que mostrar o fogo
contínuo que são as nossas obras. O que você tem feito por Jesus?

ILUSTRAÇÃO:
Conta-nos uma fábula, que um dia um raiozinho disse a sua mãe: “Mamãe, eu quero
conhecer as trevas”. Vá ao quarto meu filho, tranque as portas e verás as trevas. Lhe disse a
mãe. Ao chegar lá, ele viu tudo iluminado e voltou. E disse: Mamãe, não havia trevas lá. Eu
quero conhecê-las. Sua mãe disse: você tem que cavar um profundo buraco na terra e
aprofundar-se o máximo que puder. Então saiu o raiozinho, e foi ao mais profundo que ele
podia. E mais uma vez decepcionou-se, em vez de trevas tudo estava iluminado. “Mamãe não
consegui ver as trevas”. Sabe filho, você nunca conseguirá, porque você é uma “raio de luz”.
Enquanto estivermos nesse mundo à espera, também devemos brilhar às outras pessoas.
c)Só assim entraremos na festa de casamento, que representa na parábola a volta de
Jesus Cristo. E a Bíblia assim diz: “...e as que estavam apercebidas entraram com ele para as
bodas; e fechou-se a porta! (v.10).

CONCLUSÃO:
Tenhamos em mente que o preparo pessoal para a vinda de Jesus é agora, no presente!
Porque não sabemos quando será a Sua volta. Penso em uma situação que passei quando
criança. Meu pai tinha o costume de nos levar ao parque de diversões para alguns momentos
de lazer. Estava eu brincando no carrossel, feliz da vida. Papai deu-me um papelzinho branco,
e eu estava tão feliz que não dei a mínima para o papel. Quando o carrossel parou de girar o
homem veio arrecadando das crianças aquilo que completava o prazer: o pagamento pela
brincadeira. Mas só agora descobri o que era o tal “papelzinho”, o ticket. Meu pai teve que
pagar novamente. Assim acontecerá com aqueles que não estarão preparados na Sua volta.
Nos giros deste mundo, só pensaram em seu prazer e esqueceram que o Espírito Santo no
presente, era a garantia de completar a felicidade de ir com Ele na Sua volta.
APELO:
Não gostaria você de pedir a Deus o preparo agora?

123
A MATEMÁTICA DO CASAMENTO: 1+1=1.

ASSUNTO: Lar e Família.

OBJETIVO: Mostrar que a “matemática” do casamento, de acordo com a vontade de


Deus é a do 1+1=1.

TEXTO: Gênesis 2:24.

TESE: A “matemática” de Deus para o casamento é a do 1+1=1.

INTRODUÇÃO:
Você já ouviu alguma declaração em que alguém comenta que “José” quando casou
largou a faculdade. E “Maria” quando casou largou os estudos pedagógicos? É claro, cada
situação tem suas características diferentes. Ou seja, cada caso é um caso. Mas, por incrível
que pareça, algumas dessas histórias aconteceram porque alguns cônjuges anularam o
outro ou ambos se mutilaram. Em relação a primeira, é como se o cálculo fosse 1+0=l, e a
Segunda 0,5+0,5=l. Portanto, a Bíblia fala que “os dois se tornarão uma só carne”.

I. A MATEMÁTICA DE DEUS NÃO É A DA ANULAÇÃO

1. Provocada pela renúncia: 1+0=1.


a)Alguns casais cometem a matemática da anulação. O homem ou a mulher renuncia
a algo para satisfazer o outro. Quando Deus disse que se tornariam um, ele não queria
enfatizar a perda de individualidade de um dos cônjuges. Porque isso não provoca
felicidade.

ILUSTRAÇÃO:
“Mas ao mesmo tempo em que vos deveis unir em um só ser, nenhum de vós deverá
perder na do outro, sua própria individualidade. A Ele deveis perguntar: Que é direito?
Que é errado? Como poderei eu melhor cumprir o propósito de minha criação?”1. Os dois
juntos, como indivíduos devem buscar em Deus orientação para tudo na vida.

b)Muitas pessoas sofrem da “síndrome da anulação de identidade”. Essa é mais


comum em mulheres. Duas características dessa síndrome: 1. A perda da capacidade de
tomar decisões. E 2. Transferência lenta do controle de tudo ao cônjuge. Isso acontece com
muitos casais de nossa igreja.

ILUSTRAÇÃO:
Helena era uma moça feliz. Tinha muitos sonhos. Mas não pode pôr em prática,
porque seu esposo a privou de trabalhar e de estudar. Isso prejudicou seu casamento.
Porque ela vivia sempre deprimida, você já conheceu alguém assim. Ela estava sofrendo
uma crise de “anulação da identidade”. Ellen G. White diz que a mulher “...não

deve sacrificar sua força e permitir que fiquem adormecidas suas faculdades,
dependendo inteiramente do esposo. Sua individualidade não pode imergir na dele ela
1
Ellen G. White, Mente, caráter e personalidade (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1989), 425.

124
125
deve sentir que é igual ao marido, deve estar ao seu lado, fiel no seu posto e dever e ele no
seu”1.
Alguns casais não praticam a matemática da anulação, mas erram também ao usarem
a da mutilação.

II. A MATEMÁTICA DE DEUS NÃO É A DA MUTILAÇÃO.

1. Provocada pela mutilação de 0,5+0,5=1(50% de cada um).


a)Alguns casais cristãos se respeitam, se amam. E não adotam a matemática da
anulação. Mas “por amor”, “mutilam” 50% de cada um para poder ao outro, e muitas vezes
para atender os filhos, o emprego e etc. O casamento cristão não pode ser assim, ainda está
errado. Pois a Bíblia diz: “...uma só carne...”(Gn 2:24). Não é uma sensação de “estar
completo”. Mas “ambos decidiram que a ‘vida’ seria um ‘modo de vida’. Mas com o passar
do tempo, ambos precisam examinar se seu viver diário é vida de verdade, agonia...ou
morte”2.
b)algumas soluções para a “mutilação”: 1.Peça ajuda; 2.Desaprenda; 3. Expresse os
sentimentos; 4.Estude o propósito do casamento; 5.Tratem-se com respeito. Use essas
táticas e verás que é melhor para o bem estar do matrimônio. O amor é o ingrediente
próprio para essa situação.

II. A MATEMÁTICA DE DEUS É A DO 1+1=1(Gn. 2:24).

1. Baseada no amor.
(a) “O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora”,
ajudadora esta que lhe correspondesse, a qual estava em condições de ser sua
companheira, e que poderia ser “um” com ele em amor e simpatia. ...ela era o seu segundo
eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nessa relação. ...”3.
(b) Esta unidade não dar autorização para eclipsarmos a “personalidade do outro”, e
nem perdermos nossa unidade. Alguém já dizia que “Deus quebrou o molde depois de ter
criado você- somos únicos”. Não podemos moldar nosso cônjuge ao nosso modo, temos
que respeitar a individualidade do mesmo. Ambos se congratulam ao ver o outro atingir
seu potencial máximo. Porque o amor “...não é egoísta e nem busca seus próprios
interesses”(lCo 13: 5).

ILUSTRAÇÃO:

Eu tinha um professor de teologia que havia feito seu doutorado na Andrews, cujo
nome era Joaquim. Sua esposa havia começado também o programa de doutorado, mas
tiveram que vir para o Brasil. Pouco tempo depois que estavam aqui, voltaram para a
Andrews para ela completar o seu curso de doutorado. Ele poderia Ter impedido sua
esposa de ir. Mas não, ele foi junto com ela. Isto é um claro exemplo de uma verdadeira
matemática divina de l+l=1.

CONCLUSÃO:
1
Idem, O lar adventista, 231.
2
Alfredo de Altamira, “En el matrimônio 1+1 no es 1 ni 2”, Vida Feliz, julho de 1992, 7:8.
3
White, Patriarcas e profetas, 29.

125
126
Será que temos praticado a “anulação” ou a “mutilação”, no nosso casamento? Se sim,
saibamos que este não é o plano de Deus para o matrimônio. O amor é a solução para essa
situação.

APELO:
A partir de hoje, pedirá forças a Deus, para respeitar a individualidade de seu
cônjuge?

126
127

SEM SAÍDA

ASSUNTO: O cuidado de Deus.

OBJETIVO: Mostrar que mesmo em meio à uma situação sem saída, Deus
providencia um escape.

TEXTO: Êxodo 14:1-14.

TESE: Deus sempre provê uma saída para o ser humano conforme seus planos.

INTRODUÇÃO:
“O problema era que Baal-Zefom formava um beco sem saída geográfico. Uma rua
sem saída. Ao norte ficavam algumas formidáveis fortalezas egípcias- estruturas de pedras
maciças. Não podiam passar por elas. Ao sul havia o vasto deserto egípcio chamado
Mizraim. Nada seguro. Para o oeste ficavam Ramassés e Egito. Ao leste havia o mar
Vermelho, Golfo de Suez. ...Ao norte, fortalezas inimigas. Ao sul, o deserto ardente. A
oeste, o Egito”1. Uma situação sem saída, mas no fim, Deus sempre toma o controle.

I. SEM SAÍDA É COMO MUITAS VEZES NOS ENCONTRAMOS (vv.1-4a).

1. Mediante ordem específica (v.1-3).


a) Baal-Zefom, era um lugar em que qualquer exército inimigo adoraria encontrar o
seu rival. Não dava prá entender esta ordem de Deus, mas Moisés O obedeceu. Quando
Deus nos pede algo, devemos obedecer. Aquilo que Ele nos pede em Sua Palavra, devemos
realizar.

2. Para seus (de deus) próprios intuitos (vv.3-4).


a) Deus sempre tem um objetivo em suas ordens. Ele queria mostrar ao povo quem
lutaria por eles2. Em meio às situações difíceis lembremos que Deus quer lutar por nós.

II. SEM SAÍDA É O LUGAR QUE DEUS NOS PROVA.

1. Permitindo que nos sobrevenham as circunstâncias difíceis (vv.5-9).


a) Eles estavam preocupados porque os soldados estavam vindo com cerca de
“‘seiscentos carros escolhidos, e todos os carros de Egito’, cavaleiros, capitães e

infantaria”. O historiador Josefo comenta que eram em torno de 50.000 cavaleiros, e


200.000 soldados.
b) Imagine-se no meio do povo de Israel, sabendo que está vindo ao seu encontro
todos esse exército. Você certamente pensaria “Deus tem uma saída”. Mas nós sabemos
que a realidade é dura. E foi dessa forma que eles a encararão, porque eles sentiram muito
medo (v.10).

ILUSTRAÇÃO:
1
Charles R. Swindoll, Moisés- um homem dedicado e generoso(São Paulo: Associação
Religiosa Editora Mundo Cristão, 2000), 247.
2
Swindoll, 248.

127
128
Conta-nos uma estória, que certo estatuário ao pegar uma pedra informe de
mármore, começou a trabalhar na pedra com seu cinzel. Cada vez que ele passava o cinzel
na pedra, caiam os estilhaços no chão, e ele ouvia um gemido: AI! E assim por todo o
trabalho. Até que aquela falou com ele: “Seu estatuário malvado, porque me atacas com
este cinzel doloroso? Oh, pedra ignorante! Saiba que com estes ataques de cinzel contra ti,
é que te transformam em uma bela estátua. Assim também é conosco! Quantas vezes
reclamamos das dificuldades quando ela nos está provando?”

2. Por nossa falta de fé (vv.10-12).


a)Eles ficaram com “muito medo”. Consequentemente surgiram reclamações contra
Moisés. O “ser humano”, sempre procura culpar alguém. “Moisés ficou grandemente
perturbado por manifestar o seu povo fé tão pouca em Deus, apesar de terem
repetidamente testemunhado a manifestação de Seu poder em favor deles. Quantas vezes
temos visto os feitos de Deus em nossa vida, e ainda assim temos reclamado.”

ILUSTRAÇÃO:
Uma menina, acometida de escarlatina, foi posta de quarentena no sótão de sua casa.
Todas as manhãs, o seu avô costumava aproximar-se do seu leito, para dizer-lhe adeus,
antes de sair para o emprego. Em uma destas visitas, a garota, sem dizer palavra, acenou
para o velhote, mostrando pequenos petardos ordenadamente arranjados em um canto do
quarto. Ela formara com os mesmos a seguinte frase: “Avô, quero uma caixa para pintura”.
O avô olhou com atenção para o pedido da neta, mas não lhe prometeu nada. Ao regressar,
à noite, dirigiu-se para o quarto da enferma, empurrou a porta, e se deteve, por instantes,
estupefato, com o que vir: a menina, mesmo sem saber se o avô lhe atenderia à solicitação
arrumara os petardos, formando os seguintes dizeres – “Avô, obrigada pela caixa”. Aquilo
que era fé. Dwight L.Moody.

III. SEM SAÍDA É O LUGAR QUE DEUS NOS DÁ UMA SAÍDA (vv.13,14).

1. No momento certo (v.13).


a)Moisés disse ao povo que haveria esse momento. Eles só deveriam crer, e não
temerem coisa alguma. “Quando você se encontra num beco sem saída, guiado por Deus
para esse lugar estreito, é ali que vai descobrir algumas boas surpresas destinadas apenas a
você. Essa é a razão de Moisés Ter dito: “Vamos nos manter quietos. Há uma

grande bênção aqui para nós e a perderemos se virarmos as costas e correr”1. Só


assim, Ele tomará o controle.

2. Tomando o controle (v.14).


a)“O conselho de Deus é justamente o oposto. Não tenha medo. Aquiete-se. Observe a
ação dele. Mantenha-se quieto. É então que Ele age. Ele assume o controle! Ele lida com a
situação de maneira exatamente oposta à nossa. O Senhor apenas bate levemente o pé
esperando que esperemos”2.

1
Swindoll, 251.
2
Ibid.

128
129
ILUSTRAÇÃO:
Lembro que quando estudava o 2º grau, precisamente o último ano, fiquei em 4
matérias. Pelo fato de ser adventista, já que algumas provas eram feitas aos sábados. Fim
de ano, recuperação na certa! Fiquei muito triste porque não tinha dinheiro para pagar, e
pelo fato de ter ficado. Estava numa verdadeira provação, me sentindo sem saída. Naquela
manhã, em casa, orei e pedí a Deus que me livrasse daquela situação, já que tinha ficado
por causa do Sábado. Pedi que Ele usasse a situação tanto para honrar o Seu Santo dia
quanto para mostrar que quando pede algo, Ele é fiel para prover uma saída. Tal não foi
minha surpresa quando cheguei na escola, e o professor de história disse que iria repetir
minha maior nota. Quando cheguei na sala, um professor havia corrigido uma parte, e
tinha esquecido a segunda parte. Avisei para ele. Ele corrigiu, e eu passei mais uma vez.
Duas já tinham ido. Faltava o professor de física. Conversei com a coordenadora
pedagógica, e expliquei que fiquei não por não estudar, mas porque “guardava” o Sábado.
Ela considerou o fato. Mas não podia inventar uma nota. Consequentemente fiz a
recuperação dessa, mas não paguei nada, absolutamente nada! Deus é fiel! Ele sempre
provê uma saída no momento certo. Ele também compra a briga como sua. Tomando o
controle.

CONCLUSÃO:
Se há alguém aqui neste dia que tem vivido uma situação extremamente difícil, e acha
que é sem saída, lembre-se que muitas vezes é para nos provar que Deus permite tal
situação. E Ele sempre tem uma saída. Não temas, aquiete-se, diz a inspiração, e vede o
livramento que Ele fará.

APELO:
Você gostaria que Deus providenciasse uma saída para seus problemas? Para sua
vida? Para seu emprego?(Citar várias coisas conforme o público).

129
130

A ANTIGA VIDA VERSUS A NOVA VIDA

ASSUNTO: Vida transformada.

OBJETIVO: Incentivar aos irmãos viverem conforme a nova vida.

TESE: A nova vida exclui as características da antiga.

TEXTO: Efésios 4:17-32.

INTRODUÇÃO:
O Pr. Robert Pierson contou em um de seus livros que “em uma visita à Ilhas Virgens
Americanas eu achei três prisioneiros(dois deles assassinos convictos) preparando-se para
o batismo. Isso era o resultado da mensagem de Deus dada nas prisões que liberta e
transforma vidas. Depois eu testemunhei o batismo de um desses homens em uma bela
lagoa no oriente ao fim de St. Croix. Eu perguntei ao guarda que estava por lá, “Este
homem realmente se converteu?” “Reverendo”, o guarda respondeu, “Eu posso contar a
você que ele está mudado. Quando ele chegou aqui, ele era rude e não cooperava. Hoje ele
está absolutamente mudado. Ele é um prisioneiro modelo. Ele realmente está convertido”.
Essa é mais uma demonstração do que Deus pode fazer à uma pessoa: mudar sua vida.

I. CARACTERÍSTICAS DA ANTIGA VIDA (vv.17-22).

l. Vaidade (v.17).
a) A vaidade não pode fazer parte da vida do cristão, já que, esta é uma das
características dos gentios. “...Vaidade...significa ‘falta de propósito’, ‘vazio’, ‘futilidade’. Os
ídolos eram chamados ‘matai’(palavra que se deriva do termo grego aqui usado,
‘mataiotes’), visto que os ídolos eram coisas ‘vazias e vãs’. Como objetos de adoração”1. “A
idéia não é de presunção, mas de objetivos frívolos e vãos. Sem Cristo, os gentios andam a
esmo, sem esperança e indiferentemente. ...Essa vaidade não era meramente inútil, mas
degradante”. Francis D. Nichol, ed. The Seventh Day adventist Bible Commentary
(Washington, D. C.: Review and Herald Publishing Association, 1977), 6:1025.

2. Obscuridade e alheamento (vv.18).


a)Estar alheio, não significa precisamente ser “passivo”, mas pode ser no sentido
“ativo”, de inimigos de Deus, contra a Sua igreja.

ILUSTRAÇÃO:
Quantas pessoas tem se levantado contra a igreja de Cristo? Sempre ouço histórias de
irmãos, pastores, e doutores que se levantam contra a igreja. Eu tenho a

oportunidade de ter internet lá no IAENE, e às vezes entro no site dos


adventistas.com, que de adventista não tem nada! Essas pessoas são alheias à causa de
Deus. São passivas? Não, muito pelo contrário. Muitos desses são insensíveis às coisas
espirituais.

3. Insensibilidade (v.19).
1
Russel Norman Champlin, O novo testamento interpretado versículo por versículo (São
Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995), 606.

130
131
a) Essa é uma das características da antiga vida: a insensibilidade às coisas
espirituais. Existem muitos pessoas que são insensíveis às coisas espirituais. Talvez
imaginemos que sair dessas condições seja impossível. Mas o amor de Deus não conhece
limites intransponíveis.

II. OBTENDO PODER PARA UMA NOVA VIDA (vv.20-24).

1. Pelo poder da verdade (vv.20-21).


a) Com base nos ensinos de Jesus, Paulo enfatiza o poder da verdade que transforma
o ser humano, não meramente como um conhecimento intelectual. No capítulo 1:13 ele fala
do “ouvir” tem o sentido de aceitar, seguir ou obedecer. “Quando Jesus mesmo disse:
‘aprendei de Mim’(Mt 11:29), Ele estava apresentando a Si mesmo como exemplo; aqui Ele
é apresentado, não como o Grande Mestre, mas como o próprio objeto de conhecimento e
fé”1.
b) V. 22: “Infelizmente, alguns talvez pensem que a mudança da velha vida para a
nova não é muito diferente do que trocar a roupa suja por roupas novas e vem passadas.
Mas a dificuldade em fazer a mudança está em proporção com a profundeza da corrupção
que invadiu nossa natureza. ...A própria mentalidade e natureza do ‘velho homem’ abrange
caracteristicamente a ira, cólera, maldade, blasfêmia, linguagem obscena e mentira...coisas
que ocorrem com muita naturalidade e não podem ser abandonadas sem uma luta”2.

2. Pelo poder criador de deus (vv.22-23).


a) “A mudança que Deus deseja envolve os princípios que governam a mente, e inclui
os desejos, os objetivos e a força de vontade. Conquanto tenha de começar com a mente, o
centro controlador de nossas ações, também precisa abranger um poder de fora- o poder
criador da parte de Deus. ...Quando estamos sem Cristo, nossa vida é vazia e inerte, até que
o Salvador lhe comunique nova vida por Sua Palavra”3.

b) “O coração que se entrega a Deus ama, porém, a verdade da Palavra divina; porque
mediante e verdade é regenerada a alma. A mente carnal não tem prazer em meditar na
Palavra de Deus, mas quem sofreu uma renovação mental discerne novos encantos nos
oráculos vivos; pois divina beleza e luz celestial parecem fulgurar em cada uma de suas
páginas”4.

ILUSTRAÇÃO:
Maharaj Davar tinha sido acusado frequentemente de vários crimes e tinha servido a
muitas penas atrás das grades. Quando ele era um fugitivo da justiça, ele apareceu em uma
de nossas tendas onde nosso obreiro indiano estava conduzindo uma campanha
evangelística. Algum poder estranho arrastou-lhe irresistivelmente à tenda. Na primeira
noite Maharaj ouviu as mensagens sobre algumas sombras negras que o distanciavam do
1
“Learned christ”[Ef. 4:20], Seventh Day Bible Commentary (SDABC), ed. Francis D.
Nichol (Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 1957), 6:1026.
2
Mário Veloso, Warren H. Jonhs, “Um só Senhor, uma só fé”, Lição da Escola
Sabatina(Janeiro-Março, 1986); 125.
3
Ibid., 125.
4
Ellen G. White, Fundamentos da educação cristã (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1996), 182.b

131
132
lugar encontrado. O Espírito de Deus falou ao seu coração em trevas e o levou de volta à
próxima noite um pouco mais próximo da tenda. Noite após noite o fugitivo era levado a
está mais próximo da tenda, até a última ele estava dentro. Ele compareceu semana após
semana; e quando o evangelista fez o apelo e ele uniu-se a igreja remanescente de Deus,
Maharaj repondeu e ficou em pé para Cristo. Que mudança aconteceu em sua vida! Robest
H. Pierson, 500 Adventist Illustraions and Stories(Nashville, Tennessee: Southern
Publishing Association, 1965). 67. Isso é uma demonstração do poder da verdade que
transforma. Isso também é uma obra criadora de Deus.

III. CARACTERÍSTICAS DA NOVA VIDA (vv.25-28).

1. Falar a verdade (v.25).


a) “O cristão que mente não apenas prejudica a pessoa a quem ele disse uma mentira;
mas, destruindo a confiança, prejudica todo o corpo de Cristo. Como membros do corpo
divino, devemos edificá-lo(v.16). Nunca devemos destruí-lo pela mentira ou por qualquer
outro pecado”1. “Como podem os seguidores dAquele que é a verdade fazer outra coisa
senão manter a máxima integridade em todas as coisas?”2.

ILUSTRAÇÃO:
Sei que não sou melhor que ninguém aqui. Mas sempre luto para falar a verdade.
Sempre quando existia uma situação daquelas em que muitos dizem que uma “mentirinha”
não faz mal a ninguém, minha mãe dizia que era melhor eu não saber porque eu não sabia
mentir. Você pode até achar engraçado mas que bom que as pessoas pensassem sempre
assim de nós.

2. Indignação justa (vv.26-27).


a) “a indignação justa tem uma função muito importante em estimular os homens na
batalha contra o mal. Jesus não ficou irado devido a hipócritas provocações contra Deus e
injustiças praticadas contra os outros”3. Então não se deve ficar irado. Essa indignação nos
ajuda a lutarmos pelo que é justo. Consequentemente isso nos leva a desejar mais a justiça
de Deus.

3. Trabalho honesto (v28).


a) “Havia pessoas nas comunidades às quais Paulo se dirigia, segundo ele esclarece
em I Coríntios 6:10 em diante, que tinham o hábito de ganhar o sustento furtando(o
particípio presente no grego tem este sentido)”4.
b) “O cristianismo nunca deve animar um membro indolente a aproveitar-se dos que
são mais diligentes, absorvendo assim, desnecessariamente, fundos que deviam ser usados
na Obra de Deus. Por outro lado, os cristãos sempre devem estar dispostos a prestar de
bom grado ajuda material aos que têm genuína necessidade”5.
1
Veloso, 126.
2
“Lying”, SDABC, 6:1027.
3
“Angry”, SDABC, 6:1027.
4
Veloso, 127.
5
Ibid.

132
133

ILUSTRAÇÃO:
Certa vez quando fazia faculdade de história, eu participei de um trabalho de
psicologia da educação, onde na verdade não fiz nada, nada mesmo. Apesar de isso não ser
referente a um trabalho, mas o princípio é o mesmo. Para minha surpresa, a professora
pediu para cada um dar a sua própria nota. O que vocês acham que eu fiz? Eu me dei um
zero bem redondo!

IV. CARACTERÍSTICAS DA NOVA VIDA II (vv.29-32).

1. Linguagem edificante (v.29).


a) “A palavra torpe(ou má em outras versões) tem aqui literalmente o significado de
‘podre’ ou ‘deteriorado’, como peixes ou frutas que não são mais próprios para comer.
...Ela significa qualquer coisa que diminui a índole moral da comunidade. ...‘Palavra
torpes’ podem, portanto, abranger expressões queixosas, zombeteiras, cínicas e sarcásticas,
todas as quais causam desmoralização numa comunidade”1.
b) “...As palavras proferidas por motivos puros e sinceros e devido a genuína
compaixão aliviam como um bálsamo os numerosos ferimentos sofridos pelos membros do
corpo de Cristo. ...Palavras bondosas trazem saúde para o corpo e restauração da alma”2.

2. Bondade (vv.31-32)
a) Paulo menciona como que uma seqüência lógica que leva um a pessoa a ruína
espiritual: amargura, rancor, ira, gritaria e por último a calúnia. Estes passos são
realmente contrários aos que se realmente cristãos. Pois o cristão deve ser bondoso com
seus irmãos.
b) “A ternura e a misericórdia que Jesus revelou em Sua preciosa vida sejam um
exemplo para nós da maneira como devemos tratar os nossos semelhantes. ...”3.

ILUSTRAÇÃO:
Havia um homem excessivamente rico, que viajou por todo o mundo, viu tudo por si
mesmo e passou por tantas experiências, que não poderíamos imaginá-las. Perguntei-lhe,
na intimidade da conversação: -Durante toda a sua vida, em que momento foi mais feliz?
Ele respondeu-me: -Quando tive febre tifóide e fui hospitalizado em um Lazareto de Lião.
–E foi essa a quadra melhor de sua vida? –perguntei-lhe, surpreendido. –Sim, uma irmã
de caridade tratava-me com tanta doçura e tinha uma paciência tão angélica, que nunca
me esquecerei. Durante os quarenta dias que ali permaneci, sempre vi em seu rosto suave a
mesma bondade luminosa! Nunca os traços de sua fisionomia exprimiram o mínimo
resquício de tédio ou irritabilidade. Sim, nesses instantes eu estava verdadeiramente no
céu!

CONCLUSÃO:
Alguns irmãos dizem viver uma nova vida. Mas sua vida confirma que eles ainda não
se converteram, não receberam ou não vivem ainda essa nova vida. Pois a nova vida dada
por Deus, traz consigo as características pertinentes à mesma: a bondade, a indignação
justa, a honestidade e uma linguagem edificante conforme o texto de Efésios 4.
1
C. Leslie Mitton, Ephesians (Londres: Marshall, Morgan & Scott, 1976), 170,171.
2
Veloso, 127.
3
White, Minha consagração hoje, 235.

133
134

APELO:
Você gostaria de viver conforme essa nova vida?

134
135

LIBERTO DA CULPA

ASSUNTO: O perdão de Deus.

OBJETIVO: Mostrar que o perdão de Deus suplanta a culpa(quando o homem se


arrepende).

TESE: Deus liberta o homem da culpa.

TEXTO: Gênesis 32:22-29.

INTRODUÇÃO:

I. A “culpa” de jacó.

1. Provocada por um ato do passado


a) No capítulo 27 deste mesmo livro, conta a decadência desse personagem bíblico
que envolveu toda a família. Motivado por sua mãe enganou o seu pai e o seu irmão por
causa da primogenitura. Deus havia dito que o menor seria servido pelo mais velho
(25:23). Depois de todo o engano, ele fugiu porque o seu irmão queria matá-lo. Ele
realmente era culpado.
b) “...Foi, todavia, com um coração profundamente perturbado que Jacó partiu em
sua viagem solitária. ...Em seu remorso e timidez, procurou evitar os homens, com receio
de que a pista lhe fosse descoberta pelo irmão iroso. ...Sentia-se como um rejeitado; e sabia
que toda esta inquietação fora trazida sobre ele pelo seu próprio procedimento errado. As
trevas do desespero oprimiam-lhe a alma...”1.

2. O acompanhou por vários anos (vv.22-23).


a) A razão de ele ter ficado sozinho no vale era justamente para orar a Deus para que
seu irmão não o matasse. “...Tinham agora chegado até o rio Jaboque, e, ao sobrevir a
noite, Jacó enviou sua família através do vau do rio, enquanto ele ficou só, atrás.
Decidira—se a passar a noite em oração, e desejou estar a sós com Deus. Deus poderia
abrandar o coração de Esaú. NEle estava a única esperança do patriarca”2.
b) Esta região era montanhosa e provavelmente lá se escondiam vários ladrões e
assassinos. “...Jacó prostrou-se em terra com profunda angústia. ...estava...exposto ao
perigo e à morte. Mais amargo do que tudo era o pensamento de que fora o seu próprio
pecado o que acarretara este perigo sobre os inocentes.”

II. Deus liberta jacó de sua culpa.

1. Lutando com ele (vv.24-25).


a) A Bíblia faz referência a um homem. Mas o contexto diz que era Deus quem estava
ali (v.30), e o profeta Oséias também faz referência a essa ocasião, mostrando realmente
1
Ellen G. White, Patriarcas e profetas (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1966), 183.
2
White, 197.

135
136
que Deus lutou com Jacó (Os 12:4). Era o próprio Cristo que lutara com Jacó1. Em Gn 18:1
também mostra que a aparição de Cristo em forma humana não foi apenas no capítulo 32.
b) “...Enquanto estava assim a batalhar em defesa de sua vida, a intuição de sua falta
lhe oprimia a alma; seus pecados levantavam-se diante dele para o separarem de Deus.
Mas, em sua terrível extremidade, lembrou-se das promessas de Deus, e todo o coração se
lhe externou em rogativas pela Sua misericórdia. ...A luta continuou até perto do romper
do dia, quando o estranho colocou o dedo à coxa de Jacó, e este ficou manco
instantaneamente”2. Ele sabia agora sabia porque não conseguiu vencer Seu adversário.
Deus lutara com ele para que pudesse ver que com suas próprias forças era impossível
vencer a situação em que se encontrava. Será que Deus tem lutado contigo? Saiba que ele
tem uma bênção para ti.

2. Abençoando-o (vv.26-28).
a) A Bíblia diz que ele chorou, e Lhe suplicou (Os 12:4). “...Tinha de Ter a certeza de
que seu pecado estava perdoado. ...O anjo experimentou livrar-se; insistiu: ‘Deixa-me ir,
porque já a alva subiu’; mas Jacó respondeu: ‘Não te deixarei ir, se me não abençoares’.
...Sua confiança era daquele que confessa sua própria indignidade, e, contudo, confia na
fidelidade de um Deus que guarda o concerto”3. (v.26).
b) Ele foi abençoado porque se humilhou, se arrependeu diante de Deus. “Pela
humilhação, arrependimento e entrega de si mesmo, este pecaminoso e falível mortal
prevaleceu com a Majestade dos céus. Firmara suas mãos trêmulas nas promessas de Deus,
e o coração do Amor infinito não podia desviar o rogo do pecado”4. Deus também quer
fazer isto contigo.
c) Essa bênção implicava na concessão do perdão divino e do problema com seu
irmão. “...Como prova de que fora perdoado, seu nome foi mudado de um nome que
lembrava seu pecado para outro que comemorava sua vitória.

CONCLUSÃO:
“Satanás acusara Jacó diante dos anjos de Deus, pretendendo o direito de destruí-lo
por causa de seu pecado; levara Esaú a marchar contra ele; e, durante a longa noite de luta
do patriarca, Satanás se esforçou para impor-lhe a intuição de sua culpa, a fim de o
desanimar, e romper o seu apego com Deus. Quando, em sua angústia, Jacó lançou mão do
Anjo, e com lágrimas suplicou, o Mensageiro celeste, a fim de provar a sua

fé lembrou-o também de seu pecado, e esforçou-se por escapar dele. Mas Jacó não
quis demover-se. Aprendera que Deus é misericordioso, e lançou-se à Sua misericórdia.
Fez referência ao arrependimento de seu pecado, e implorou livramento. Ao rever a sua
vida, foi impelido quase ao desespero; mas segurou firmemente o Anjo, e com brados
ardorosos, aflitivos, insistiu em sua petição, até que prevaleceu”5.

APELO:
1
Ibid.
2
Ibid.
3
Ibid., 198-199.
4
Ibid., 199.
5
White, 201.

136
137
Se você não conseguiu se livrar da culpa do passado, ou tem vivido uma vida culpada
diante dEle. Você precisa arrepender-se. Pois Deus está disposto a lhe livrar da culpa e dar
a ti o Seu perdão. Não gostaria você de aceitar Seu perdão

: Casa Publicadora Brasileira, 1966.

137
138

AMIGOS PARA SEMPRE

ASSUNTO: Amizade.

OBJETIVO: Incentivar o cultivo de amizades verdadeiras

TEXTOS: 1Sm 18:1-5; 20:1-11; 2Sm 9:1-13.

TESE: É possível ter uma amizade verdadeira, seguindo os passos de uma amizade
bíblica.

INTRODUÇÃO:
“A amizade não tem preço. Ela é um dom. Quem poderia pagar o valor de um
coração”.
A amizade faz parte da nossa vida, precisamos dela, na história da amizade de Davi e
Jônatas podemos tirar grandes lições de uma amizade verdadeira.

A VERDADEIRA AMIZADE.

I. Não leva em conta as diferenças (1Sm 18:1-5).


1) Davi (pastor de ovelhas), Jônatas (filho do rei).
Etnias e posições
O amor supera as diferenças (v. 3)
Compartilha as coisas (v. 4)

“Só existe amizade onde existe o desejo de tudo partilhar: cuidados, sofrimentos,
alegrias, trabalhos, temores, idéias, projetos”.

II. Interessa-se intensamente pelo amigo (1Sm 19:1-7)


1) Interessa-se pela vida do amigo (vv. 2-3)
Em todos os aspectos

2) Fala bem e intercede pelo amigo (vv. 4-5)


Valoriza os seus feitos (v. 5)
O amigo conta as coisas importantes (v. 7)

“A amizade é uma planta que sempre deve resistir aos períodos de seca”.

III. Resiste às provas (1Sm 20:1-11)


1) Perseguições (vv. 1-2)
2) Mais chegado que um irmão - pai Saul (v. 4)
Ele nunca falou isto a Saul

ILUSTRAÇÃO:

Há no Talmude a história de um judeu que tinha três amigos. Um dia, ele foi
chamado ao tribunal a fim de defender-se de certas acusações. O judeu estava aterrado.
Foi ter com três amigos, e pediu-lhes que o acompanhassem. O primeiro respondeu: - Não,
eu não farei nenhum bem em ir; nem a você nem a mim mesmo. O segundo disse: - Bem, é
uma coisa muito perigosa estar ao seu lado. Talvez o imperador o acuse de alguma grande
ofensa contra a lei. Se eu for visto com você, ele poderá pensar que tenha parte em sua
culpa. Contudo, irei com você até a porta do tribunal.
138
139
E assim, ele se dirigiu ao terceiro amigo, que lhe respondeu: - Não tema, irei com
você até a presença do imperador. Dir-lhe-ei que conheço você e tenho confiança em você,
e não o deixarei, enquanto você não for solto, como espero que há de ser.
E assim o fiel amigo cumpriu sua promessa.
O verdadeiro amigo está pronto a ajudar até o fim.1

CONCLUSÃO:
No mundo em que vivemos, cada vez mais as pessoas se tornam individualistas,
temendo errar nas escolhas das amizades. Porém, podemos ter amigos que também são
amigos de Deus e vivermos a alegre experiência de ter uma verdadeira amizade.
Quantos querem ser amigos verdadeiros?
1
Natanael Barros Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 1987), 12.

139
140
TEMPESTADES DA VIDA

ASSUNTO: Aflições e problemas da vida

OBJETIVO: Mostrar a atuação poderosa de Deus em meio aos nossos problemas e


aflições.

TEXTO: Mc 5:15-41

TESE: Jesus vê as nossas aflições e está disposto a nos socorrer.

INTRODUÇÃO:
Quando aceitamos Cristo como Salvador e Senhor da nossa vida experimentamos
uma felicidade inexplicável. Entretanto, o cristão está sujeito a problemas e aflições que
são uma realidade em um mundo manchado pelo pecado. O próprio Cristo disse: “neste
mundo passareis aflições por aflições...”. Tempestades é uma figura de linguagem usada
neste sermão para referir-se a problemas, aflições, temores e situações difíceis da vida.
Como lidar com as tempestades da vida?

I. A Tempestade é Uma Realidade na Vida Cristã (v. 37)


1) Quando menos esperamos, tudo tranqüilo, de repente uma tempestade. Exemplos
bíblicos:
Daniel, presidente – de repente, decreto
Moisés libertou o povo israelita – de repente, situação desfavorável em frente ao mar
vermelho
Jó vivia muito bem – de repente, miséria total

2) Situação aparentemente irreversível, sem escapatória


O barco balança, ondas, ventos forte, esperava a morte
Tempestade: doença incurável, perdas, stress, desemprego, tempestade espiritual,
dívidas, tempestades no casamento

ILUSTRAÇÃO:
Outro dia, eu estava saindo da Biblioteca da Faculdade e notei a presença de uma
pastor conhecido meu, ele pastoreia um distrito do interior da Bahia. Ao vê-lo, fui ao seu
encontro cumprimentá-lo com um sorriso, mas notei a fisionomia triste; algo que não é
normal nele. Foi então que ele me explicou a situação: o pai havia morrido em acidente de
moto, era um missionário eficaz. Este fato foi uma verdadeira tempestade na vida daquele
homem que saiu da minha presença chorando.

II. A Tempestade Faz-nos Lembrar de Cristo (v. 38)


1) Os discípulos notaram Jesus no barco.
Perceberam suas limitações e fragilidades
Suas habilidades como homem do mar (pescador) não resolveram o problema
Na tempestade, o homem de que ele é homem e que Deus é Deus
Que pena que só lembramos de Jesus nos momentos mais difíceis
A tempestade é pedagogia/lembramos de Cristo.
Mostra-nos que dependemos do Eterno Deus

2) Despertaram Jesus
Senhor, não Te importa que pereçamos?
140
141
Pediram socorro. Clamaram.
Quando vem as tempestades devemos orar
Muitos aderem ao cristianismo, quando estão passando momentos difíceis

ILUSTRAÇÃO:
O papagaio (pipa) precisa de vento contrário para subir.
“Espinhos em nosso ninho, precisam levar-nos a alçar vôo” – Ellen White
Há frutas que só se tornam doces depois que cai a geada.

III. Jesus Acalma a Tempestade (v. 39).


1) Acalmou o mar.
Ele acalma as tempestades: emocionais, espirituais, de qualquer natureza .
Não temas (Is 41:10).
Invoca-me na angústia (Sl 50:15).
Acalma as ondas (Sl 107:28-30).

2) Tem o Poder Sobre a Natureza, e Sobre Qualquer Coisa.


O mar e os ventos Lhe obedecem (v. 41).
Deus: onipresente, onipotente e onisciente.
“Por mais furiosa que seja a tormenta, os que para Jesus se volveram com o grito:
‘Senhor, salva-me!’, encontrarão livramento”. DTN, 195.

ILUSTRAÇÃO:
Corria o ano de 1912, o Titanic estava quase pronto, o assunto mais comentado pelas
pessoas era este navio. Finalmente chegou o dia da viagem inaugural daquele imenso
transatlântico, que era, aos seus de seus qualificados construtores, inafundável. O cais
estava em festa. Alguém disse: “Nem Deus pode afundar este navio”. O navio partiu com
sua tripulação que transpirava segurança e tranqüilidade. Cinco dias depois veio a
desagradável e inesperada notícia, através do telégrafo: O Titatic, “inafundável” aos olhos
dos seus construtores e donos, não suportara os ventos e se chocou com um iceberg, e
afundou; com isso, centenas de pessoas perderam a vida.

Esta história repete-se hoje na vida de pessoas que acreditam ser verdadeiros
“Titanics”, e que nada poderá abalá-los. Entretanto, muitos destes são surpreendidos com
os ventos da vida e se chocam com icebergs: filhos envolvidos com drogas, emprego
perdido, casamento mal resolvido... e começam a afundar, chegando ao fundo do poço,
acreditando que não existe mais solução. Porém, pode existir paz em meio às tempestades;
existe um esconderijo perfeito para guardarmos as nossas embarcações contra as ventanias
desta vida. Jesus é esta paz em meio à tempestade. Ele é o esconderijo perfeito!

CONCLUSÃO:
Os problemas e aflições são situações inevitáveis que passamos neste mundo, e Deus
trabalha nelas; pois é em meio à tempestade que notamos nossa dependência do poder
divino. Entretanto, o mais importante é podermos clamar ao Senhor em qualquer situação,
e Ele nos ouvirá. Somos beneficiados nas aflições (Tg 1:2-3). Um dia estaremos em um
Lugar livre das tempestades.

APELO:
O Titanic afundou nas águas gélidas do Atlântico; seus escombros estão lá até hoje.
Mas as pessoas que se colocarem nas mãos de Deus nunca se baterão nos icebergs da vida,
e chegarão sãs e salvas ao porto celestial.
Quantos querem depositar toda a sua fé em Cristo?

141
142
JESUS ENSINA-NOS A AMAR

ASSUNTO: Amor ao próximo.

OBJETIVO: Levar a igreja a seguir os ensinos de Jesus, relacionados com o amor ao


próximo.

TEXTO: Lc 10:25-37.

TESE: Jesus ensina-nos a amar ao próximo.

INTRODUÇÃO:

Jesus, quando passou por este mundo, proferiu vários ensinamentos necessários para
a nossa vida como cristãos, na terra, e também para a salvação eterna. Em relação ao amor
ao próximo, Cristo um dia nos ensinou através de uma parábola da vida real, contada a um
mestre religioso incoerente que vivia nessa época, o que é o verdadeiro altruísmo. Este
intérprete da lei ouviu dos lábios do Salvador que o amor ao próximo é um princípio
divino, quem era o seu próximo, e como agir quando alguém necessitasse da sua ajuda.
Esta parábola pode ser aplicada para qualquer época, pois sempre tem alguém precisando
de ajuda.

I. Jesus Ensina que o Amor ao Próximo é um Princípio Divino e uma Questão de


Salvação (vv. 27-28).
1) Está na Lei de Deus, e Deus é amor (1Jo 4:8, 19-21)
Temos o exemplo de Cristo, que nos amou até a morte (Jo 3:16)

2) Exemplos bíblicos de observância a este mandamento (Jó 31:32; Gn 19:2)


Os levitas e sacerdotes conheciam isto
Exortação à obediência de Israel (Dt 10:17-19)

ILUSTRAÇÃO:
“O amor é um ato de fé, donde, quem for de pouca fé também será capaz de pouco
amor”. Ericia From
“O cristianismo é muito bom, mas os cristãos são maus”. Mahatma Gandhi

A conjugação cristã não é: eu, tu, ele.... mas: ele, tu, eu.

II. Jesus Mostra Quem é o Próximo (v. 29)


1) O próximo pode ser alguém diferente e desconhecido de nós
A pergunta “quem é o meu próximo?” Samaritanos e judeus não se relacionavam
devido a termos racistas (pessoas que passam fome na igreja)
Nosso próximo pode ser alguém de raça, religião, condição social diferente de nós.

2) Alguém que necessita de ajuda imediata


O homem estava em situação crítica.
Há várias situações necessitadas de auxílio: físicas, espirituais e existenciais.
Vizinho, parente ou inimigo.

ILUSTRAÇÃO:

142
143
Certo pai tinha três filhos. Como já estivesse muito velho, decidiu distribuir os bens
antes de morrer, temendo que após sua morte seus filhos brigassem entre si por causa de
um valioso diamante que possuía.
Chamou os filhos e disse-lhes: “Empreendei uma viagem. Corram o mundo e voltai
dentro de um ano. Aquele que houver praticado a mais bela ação receberá o diamante”.
No tempo aprazado, os filhos voltaram. O mais velho disse ao pai: “Encontrei um
moribundo, que me confiou um saco de moedas, sem exigir recibo. Ter-me-ia sido fácil
roubá-lo. Falecendo ele, porém, entreguei intacto o dinheiro à sua viúva”. Respondeu o
pai: “Meu filho, fizeste o que um homem honrado deve fazer. Aquele que retém bens
alheios não é um homem honesto”.
O segundo filho declarou: “Eu caminhava na beira de um lago, quando uma criança
escorregou e caiu. Se eu não tivesse socorrido-a, teria morrido afogada. Tive a satisfação de
salvá-la”. Disse-lhe o pai: “Tua coragem, filho meu, merece elogios. Seguiste a lição que
Cristo deu aos apóstolos: ‘socorrei uns aos outros’”.
O terceiro narrou: “Uma noite encontrei meu maior inimigo dormindo à beira de um
precipício; ao menor movimento, cairia nele. Tomei-o em meus braços e conduzi-o a um
lugar seguro”. Então o pai disse-lhe: “Abraça-me, meu filho. Dou-te o diamante, pois
retribuir o mal com o bem, ser benfeitor do próprio inimigo, é a mais alta das virtudes”.1

III. Jesus Ensina-nos que Devemos Agir e não Somente Olhar


1) O levita e o sacerdote olharam (vv. 30, 32).
Tiveram a oportunidade de ajudar; o homem era um mercador judeu.
Conheciam a teoria e não a prática.

2) O samaritano agiu
Devemos seguir este exemplo (v. 37).
Teve compaixão, tirou as suas próprias vestes, não levou em conta o perigo que estava
correndo naquele lugar.2 Cuidou e pagou todas as despesas.

ILUSTRAÇÃO:
Quando madame Curie alcançou a tremenda vitória científica, oferecendo ao mundo
a bênção dos Raios-X, alguém sugeriu que ela tirasse a patente do seu descobrimento, pois
poderia assim compensar-se do trabalho que tivera, e ganharia dinheiro. Ela, porém,
recusou-se a fazê-lo. Queria que os Raios-X fossem usados por todos, sem qualquer
objetivo de lucro. O mesmo ocorreu com o grande cientista brasileiro Vital Brasil, quando
seu Instituto lançou um medicamento a base de curare, elemento precioso nos casos de
intervenção cirúrgica. Um amigo perguntou-lhe se iria tirar a patente. Vital deu um
sorriso, e exclamou: “Patente para quê? Quem quiser que use para o benefício do povo”.3

CONCLUSÃO:
Sejamos como a vela, que consome a sua própria substância para dar a luz e calor aos
que o cercam.
Cristo em breve voltará à Terra, e levará em conta no Seu juízo o que fizemos pelo
próximo (Mt 25:31-46).
1
Paulo Freitas, Sermões para hoje (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1998), 100.
2
Segundo Josefo, Herodes dispensara 40 mil trabalhadores do templo, e muitos destes se tornaram
assaltantes naquela região.
3
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 12.

143
144
O amor ao próximo é um princípio divino, e nós sabemos quem é o próximo – por
isso devemos agir.
Peçamos poder a Jesus para que possamos sempre andar em Seus caminhos e
obedecê-Lo, para que no dia da Sua gloriosa volta estejamos preparados para subirmos
com Ele e morarmos eternamente em um lugar onde o amor reinará para sempre.

Apelo
Quantos desejam, pelo poder do Espírito Santo, humildemente, pedir ao Eterno Deus
que preencha o seu coração de altruísmo, de amor pelo próximo, para que possa viver uma
vida de amar a Deus e ao próximo, e com isso sentirem a satisfação de ter passado por este
mundo e ajudado a alguém que precisava de você?

144
145
JESUS OPERA MARAVILHAS

ASSUNTO: Milagres.

OBJETIVO: Mostrar que Jesus é poderoso para operar em nossas vidas.

TEXTO: Mc 8:1-10.

TESE: Jesus operar milagres é um ato incondicional. O ser humano ser beneficiado
pelo milagre divino é condicional.

INTRODUÇÃO:

O poder de Deus para realizar um milagre (feitos extraordinários e sinais) é


inquestionável. Ele preocupa-Se pelas Suas criaturas e vê suas necessidades; porém, o
homem deve fazer a sua parte.

I. Por que Deus Interessa-Se e Tem Compaixão de Nós (vv. 1-2).


1) Chamou os discípulos.
2) Teve compaixão da multidão.
3) Conhecia a realidade da terra.
“Os recursos ilimitados de Cristo sempre vão ao encontro das inumeráveis
necessidades dos fiéis” – Eleanor L. Doan.

II. Quando Existe Uma Necessidade Real (vv. 2-4).


1) Não tinham o que comer.
2) Já estavam há três dias.
Exemplos bíblicos (Mar Vermelho, viúva de Naim).
Será que o carro é uma necessidade real, urgente?

III. Quando o Homem Põe Tudo nas Suas Poderosas Mãos.


1) Colocaram todo o alimento (pães e peixes).
2) Devemos pôr tudo nas mãos de Jesus.
3) Depositar toda fé em Cristo.

ILUSTRAÇÃO:
Corria o ano de 1999, quando uma crise de depressão tomou conta de minha mãe -
mulher cristã e dedicada ao serviço do Senhor. Foi ao médico, que receitou uma medicação
controlada, mas cada dia que passava notava-se que piorava o seu estado de saúde, pois
estava depressiva devido a uma separação conjugal que acabara de experimentar. Sabendo
da notícia desagradável, os irmãos mobilizaram-se a interceder a Deus pela mulher que
havia me criado com tantas dificuldades. Eu estava super preocupado. Ela não conseguia
dormir e trabalhar tranqüilamente, e pensou até na possibilidade de suicídio. Neste
período, os cultos no meu lar eram constantes. Rogamos a Deus para operar um milagre,
visto que minha mãe estava emagrecendo, chorando e com insônia. Enfim, uma situação
delicada e que aparentemente não tinha solução.
Um dia, ao chegar do trabalho, dirigi-me ao meu quarto, ajoelhei-me e orei com
muita fé, colocando a minha confiança no poder de Deus. Pergunte a Jesus o porquê de
estar acontecendo isto com uma cristã exemplar, cujo lar era também um santuário a Ele.
Certa noite, minha mãe conseguiu dormir e sonhou que estava em um ambiente
semelhante a um galpão, onde haviam duas escadas rolantes: uma subindo e outra
descendo. Ela subia em uma das escadas, e outras pessoas com o rosto aparentando traços
físicos de monstros desciam pela outra, e queriam pegá-la. Nesse momento, ouviu-se uma
145
146
voz que dizia: “Não toquem na filha do patrão!”. Foi então que ela despertou do sono, e a
partir daquele dia nunca mais teve problemas de depressão. Jesus a curou. Louvado seja
Deus, eternamente!

CONCUSÃO:

Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus (Lc 18:27). Hoje, Jesus pode
fazer um milagre por você, ou em você, por que Ele interessa-se por nós. Devemos por
todos os problemas em Suas mãos.
Quantos desejam colocar-se inteiramente nas poderosas mãos de Jesus, para que Ele
faça um milagre em suas vidas?

146
147
EM BUSCA DA VIDA

ASSUNTO: Salvação..

OBJETIVO: Mostrar quais os passos que uma pessoa que procura a Jesus deve dar.

TEXTO: Lc 19:1-10

TESE: O homem que procura a Jesus encontra-O esperando-o.

INTRODUÇÃO:
I. Reconhece a Ineficiência de Outros Métodos Para Satisfazê-lo Completamente
1) Zaqueu tinha dinheiro (rico)
A. Riqueza nenhuma consegue comprar paz interior. Quantos multimilionários
dariam tudo para ter momentos de paz. Ivan Krueger foi dirigente do maior monolito do
mundo, mas suicidou-se.
2) Poder (maioria dos publicanos)
A. Alexandre, o Grande, bebe até a morte.

3) Saúde (correu e subiu na árvore)

4) Cultura (para ser maioral entre os publicanos, deveria ter cultura)


A. Vários são os exemplos de pessoas de alta cultura que não têm felicidade.

II. Não Leva em Conta os Obstáculos


1) Multidão
A. Pessoas que conheciam a vida de Zaqueu
2) Vida pecaminosa
A. Ladrão

III. Percebe que Deus está em Busca Dele


1) Chama-o pelo nome, para embaixo da árvore
A. Deus nos conhece, sabe o nosso nome

2) Para salvá-lo
A. Perdão
B. Transformação

ILUSTRAÇÃO:
Morrera, aos dezesseis anos, a filha de uma mulher maometana. Logo depois, a mãe
se encontrou com um missionário que freqüentemente visitava o seu lar.
- O que os senhores da missão fizeram para minha filha?
- Nada lhe fizemos – respondeu o missionário.
- Oh, sim, fizeram! Minha filha morreu com um sorriso nos lábios, e nosso povo em
geral não morre assim.
Poucos meses antes, aquela jovem aceitara Jesus. Para ela, a morte não era o fim.
Cristo lhe garantiu uma vida além-túmulo.1

CONCLUSÃO:
1
Natanael Barros de Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 43.

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O homem só é plenamente feliz quando encontra-se com Jesus. Porque Ele perdoa
pecado (1Jo 1:9), dá vida eterna (Jo 3:36) e assegura Sua própria paz para nós (Jo 14:27).
Para encontrar-se com Jesus, o pecador deve reconhecer a ineficiência de outros
métodos. Não levar em conta os obstáculos que o inimigo põe na sua frente; e quando ele
vai a Jesus, nota que Cristo está à sua procura.
Quantos querem experimentar esta felicidade?

148
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A ORAÇÃO EFICAZ

ASSUNTO: Oração.

OBJETIVO: Levar a igreja a ter uma compreensão dos ensinos de Jesus, referentes à
oração.

TEXTO: Mt 6:5-15 .

TESE: Há recomendações de Cristo sobre a oração.

INTRODUÇÃO:
Como orar? Esta é a indagação de muitos. No sermão da montanha encontramos o
Filho de Deus pregando sobre a oração, que é a respiração da alma.

I. A Maneira de Orar (vv. 5-7).


1) O sentimento (v. 5).
A. Sem hipocrisia.
B. Não para ser visto.
“Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que ter palavras sem um
coração”.

2) O local (v. 6).


A. Quarto e porta fechados (intimamente).
B. “O segredo da oração é a oração em secreto” – D. L. Moody

3) As palavras (v. 7).


A. Não usar vãs repetições (atitude dos gentios).
B. Não falar muito.
“Oração é falar com Deus. Não apenas um falar mecânico, sem emoção, sem
reverência, sem gratidão; no entanto, um falar aberto, franco, uma conversa através da
qual se entra em intimidade com Deus”.

II. Oração Modelo.


1) Introdução (v. 9).
A. Pai nosso – Jesus toma esse conceito tornando-o parte essencial da fé no NT.
B. Santificado seja – Pede-se que Deus mesmo manifeste a Sua santidade e poder
entre os homens, de maneira que todos O conheçam como Deus.

2) Sete petições (vv. 10-13)


A. As três primeiras se referem a Deus (o Teu nome, o Teu reino, a Tua vontade).
B. As outras quatro se referem aos homens, com forma e sentido comunitários.
Pedidos: perdão, pão (alimento), livrar das tentações, livrar do mal. “As três
primeiras petições da oração dominical estão centralizadas em Deus; as outras quatro, em
nossas necessidades” – George A. Bultrick.

ILUSTRAÇÃO:
Durante a ocupação das Filipinas, um capelão trouxe um carregamento de remédios
para os prisioneiros da Ilha do Corregedor. Descobriu-se o feito e prenderam o clérigo. Um
dia, um soldado desferiu-lhe um golpe com a ponta de um rifle, ferindo-o na nuca. Para
recuperar-se, o capelão foi obrigado a passar 15 horas por dia em uma posição
desconfortável.

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Em sua agonia, começou a fazer a oração dominical. Mas quando chegou às palavras
“perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”, ele
parou. Poderia ele perdoar alguém que lhe tinha sido tão cruel, e que havia negado auxílio
médico àqueles que tanto precisavam?
Depois de uma longa luta interior, ele finalmente disse: “Sim”. Quando chegou a esta
conclusão, seu coração encheu-se de paz e não teve dificuldades em terminar a oração
dominical.1

CONCLUSÃO:
Muitos têm orado erradamente. Porém, Cristo nos ensina como orarmos.
Quantos querem, de hoje em diante, orar corretamente, segundo a orientação de
Jesus?
1
Natanael de Barros Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 134.

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DIRIGIDOS PELO ESPÍRITO DE DEUS

ASSUNTO: Dons espirituais.

OBJETIVO: Falar para a igreja atual a necessidade de se ajustar aos sinais da igreja
primitiva

TEXTO: At 2:42-47.

TESE: Quando a igreja está sendo dirigida pelo Espírito mostra as evidências de Atos.

INTRODUÇÃO:
Temos na igreja primitiva o exemplo bíblico de uma igreja pura (1º selo do Ap 6:1-2,
período de 31-100 d.C.). O Espírito Santo tinha sido derramado sobre a igreja. Cento e
vinte crentes, aproximadamente, receberam o Espírito Santo – um poder totalmente
celestial, que envolveu as suas vidas.
Nós, Adventistas, falamos muito do Espírito Santo no passado (Pentecoste) e no
futuro (Chuva Serôdia). Porém, falamos pouco sobre esta Pessoa da Trindade (que não é
um método de ação).
Existem manifestações e provas de uma igreja que seus membros estão cheios do
Espírito do Senhor.

I. Estudo da Palavra de Deus (v. 42)


1) Perseveraram na doutrina dos apóstolos
2) O primeiro sinal é sermos uma igreja bíblica

ILUSTRAÇÃO:
“Empunhe a sua Bíblia inteira, não uma parte dela. Um guerreiro não se engaja em
batalha apenas com um pedaço da espada” – Moody.
Edgard Schwants, Califórnia (EUA), com 84 anos de idade, já leu a Bíblia 161 vezes,
aduzindo-se a circunstância de que conta apenas com um olho.
Deixe a Bíblia encher sua mente, orientar o seu coração e guiar os seus passos.

II. Comunhão (v. 42)


1) Compartilhar nossos recursos materiais e nossas potencialidades inatas, inclusive
trocando serviços na comunidade.

2) Princípio de caridade. Dar na medida que alguém tenha necessidade.


Se pretendemos ser uma igreja cheia do Espírito, não podemos estar alheios às
necessidades dos irmãos e as do nosso próximo.

ILUSTRAÇÃO:
A igreja cristã e a pessoa cristã se mantém sadias somente quando uma das mãos é
estendida para receber de Deus, enquanto a outra é para partilhar com outro homem.
A igreja só é igreja quando existe para os outros.

III. Evangelismo (v. 47).


1) Com soberania de Deus “acrescentava-lhes o Senhor” – somos instrumentos, quem
concede é o Espírito Santo.
2) Naturalidade: “Dia a dia” – evangelismo natural.
Louvor – “louvando a Deus” – estilo de vida coerente
Simpatia – além de ter a verdade, devemos ter o método certo: a simpatia
Ilustração
151
152
“A igreja é uma sociedade missionária com a tarefa primordial de dar testemunho da
obra redentora de Cristo, e não uma organização política, nenhuma entidade de reforma
social” – Billy Graham.
“A igreja que não é missionária mostra ser uma igreja sem cruz e se torna uma igreja
sem fé”.

CONCLUSÃO:
A igreja que estuda a Palavra de Deus, que os irmãos vivem em comunhão e que
evangeliza, é uma igreja que cresce espiritualmente e em número de salvos.
Lutemos para mantermos uma igreja segundo o coração de Deus.
Quantos querem, pela graça de Deus, serem dirigidos pelo Espírito Santo e serem
parte de uma igreja poderosa, onde o Dirigente é o Espírito Santo de Deus?

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CRISTO ME AMA

ASSUNTO: O Perdão de Cristo.

OBJETIVO: Mostrar que aos pés de Cristo o pecador é amado e perdoado

TEXTO: Lc 7:36-50.

TESE: Cristo ama e perdoa um homem pecador.

INTRODUÇÃO:
O pecado é uma realidade no mundo, porém Jesus quer dar salvação para os que
humildemente O aceitam. Neste texto do Livro Sagrado de Deus, podemos tirar lições e
aplicações sobre o perdão e o amor de Deus.

I. A Pecadora .
1) Era conhecida na cidade como uma grande pecadora.

2) Corajosa.
A. Nada a deteve para chegar até o Senhor.
B. Entrou na casa do fariseu.

3) Arrependimento.

4) Humildade.
A. Lavou os pés de Jesus.

5) Amor.
A. Enxugou, beijou e ungiu os pés do Jesus.

II. O Senhor.
1) Deixou-a aproximar-se, o que o fariseu não faria (v. 39).

2) Voltou-se para ela (v. 48).

3) Perdoou-lhe os pecados (v. 48).

4) Deu-lhe a sua paz (v. 50).

III. O Que Nos Ensina Este Texto?


1) O que é o verdadeiro arrependimento.

2) A grandeza do amor de Cristo para com o pecador

3) Que você pode vir ao Senhor assim como está

4) Como você pode amar ao Senhor

5) Como o Senhor recompensa a fé

CONCLUSÃO:
Vários pecadores foram a Cristo e não foram rejeitados (Maria, Zaqueu), pelo
contrário, Ele os aceitou e transformou.
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Hoje você pode ser perdoado e transformado por Cristo.
Quantos desejam experimentar este milagre?

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A SEDE DA ALMA

ASSUNTO: Buscar a Deus.

OBJETIVO: Mostrar como, onde e por que deve-se buscar a Deus.

TEXTO: Salmo 63.

TESE: A verdadeira busca é a busca a Deus.

INTRODUÇÃO:
Em todo ser humano existe a necessidade de Deus. Ela pode ser inutilmente
substituída por outra coisa, ou erradamente por uma religião morta. Devemos buscar
verdadeiramente a Deus.

I. Como Devemos Buscá-Lo?


1) Ansiosamente: “A minha alma tem sede de ti” (v. 1)
A. Jesus é a Água da Vida que sacia o ser
Cristo está relacionado com as necessidades espirituais do homem, como o alimento
está vinculado ao apetite. Verdadeiramente, Ele é o Pão da Vida.

2) De dia e de noite (v. 6)


A. “Orai sem cessar” – 1Ts 5:17.
O verdadeiro cristão é o que vive sempre na mais santa intimidade com Deus

3) Com toda confiança (v. 8)

II. Onde Devemos Buscá-Lo?


1) No Seu santuário (v. 2)
A. Oração de um israelita piedoso, que deseja ardentemente usufruir da presença de
Deus no templo de Jerusalém.
B. Igreja

2) Na Palavra de Deus
A. Bíblia

3) A sós com Ele (v. 6)


A. Deus ainda fala àqueles que separam tempo para escutá-Lo
B. Uma hora tranqüila com Deus é mais valiosa que uma vida inteira em companhia
dos homens.

III. Por Que Devemos Buscá-Lo?


1) Porque Ele enche com júbilo nossos lábios (v. 5)
A. Salvação
B. Bênçãos

2) É o nosso auxílio (v. 7)


A. É um Deus que nos auxilia em todos os momentos
3) Sua destra ampara-nos (v. 8)
A. Podemos confiar nEle.

ILUSTRAÇÃO:

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Uma senhora crente procurou o pastor da sua igreja. Era casada e seu marido não era
crente. Contou ao pastor o seu drama, suas dificuldades.
- Ah, pastor, tenho falado tanto de Cristo, e não consigo fazer meu marido aceitar
Jesus como Salvador.
- Minha irmã, fale mais com Deus a respeito do seu marido, e menos com seu marido
acerca de Deus.

CONCLUSÃO:
A promessa condicional de Deus é: “Buscar-Me-eis e Me acharei” (Jr 29:13).
Só podemos encontrá-Lo se O buscarmos de todo o coração.
Quantos querem usufruir das bênçãos de Deus, O buscando verdadeiramente?

156
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O REPRESENTANTE DE DEUS

ASSUNTO: Liderança Espiritual.

OBJETIVO: Incentivar os líderes a confiarem firmemente em Deus e nas Suas


promessas, para assim terem uma liderança eficaz.

TEXTO: Deut. 31:6.

TESE: Deus Se interessa profundamente pelo líder espiritual, pois é o Seu


representante.

INTRODUÇÃO:
Josué seria o novo líder de Israel – uma missão extremamente difícil – e Deus falou-
lhe palavras poderosas, as mesmas que fala aos líderes do século XXI. Josué era um
homem íntegro, corajoso e que abominava o egoísmo. Dt 31:6 pode ser aplicado para os
líderes.

I. Aconselha: “Seja forte e corajoso”.


1) Para liderar um povo insatisfeito

2) Força proveniente de Deus


A. José era fraco mais confiava em um Deus forte

3) Coragem para lutar e vencer os inimigos


A. Coragem não significa viver sem medo, mas viver acima do medo, através da fé em
Deus.

II. Encoraja: “Não tema, nem se atemorize”.


1) Não temer os inimigos
A. Vários tipos de inimigos

2) Não temer os problemas


A. O povo era problemático

III. Dá uma promessa: “Não o desampararei”.


1) Deus estará sempre com o líder fiel
A. O líder deverá ter as características de Josué

2) Deus sempre ajudará em seu trabalho


A. Propósitos, planos e atividades

3) Deus o fará vitorioso


A. Como Josué

“A grandiosidade não depende da importância do seu chamado, mas da maneira pela


qual você o exerce” – Marechal Ferdinand Foch.

CONCLUSÃO:
Deus precisa de líderes fiéis, íntegros e determinados, como Josué. Ele acatou as
palavras de Deus e foi um líder vitorioso.
Quantos dos líderes presentes querem ouvir estes conselhos de Deus?

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A BREVE VOLTA DE JESUS

ASSUNTO: A proximidade da volta de Jesus.

OBJETIVO: Despertar a igreja o desejo pela volta de Cristo.

TESE: A volta de Jesus será repentina.

TEXTO: “Pois assim como foi nos dias de Nóe, também será a vinda do Filho do
homem. Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão
quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será a vinda do Filho do homem.” (Mateus
24: 37 – 39).

INTRODUÇÃO:

O texto que acabamos de ler nos dá solene advertência, e nos convida com urgência
para um preparo especial. O texto nos diz que: “Como foi nos dias de Noé, também será a
vinda do Filho do Homem...” isto nos mostra que devemos estar prontos, vigiando e
orando para não sermos pegos de surpresa.
Toda a natureza geme e agoniza pela proximidade da volta de Jesus. Como já disse
um pregador: - “Podemos ouvir os passos de um Deus que se aproxima.”

I – SERÁ COMO NOS DIAS DE NOÉ.

“Comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento.”

Nada de mal em comer beber e se casar.

O mal está em fazer disso uma prioridade na vida.

ILUSTRAÇÃO:

Conta-se de um general grego a muitos anos, que ao atacar uma cidade ele mandou
avisar os moradores da cidade que ele estava chegando, e perguntou se eles iriam recebê-lo
como amigo ou inimigo. Os líderes da cidade pediram um tempo para pensar. Então o
experiente general disse: - Enquanto vocês pensam, eu vou entrando como inimigo.
E nós como estamos nos preparando para receber Jesus, como amigo ou como
inimigo?

II – A BÍBLIA AFIRMA E CONFIRMA A VOLTA DE JESUS.

Sinais do tempo do fim.

A natureza.

A queda das estrelas na noite de 12 de novembro de 1883, houve um a verdadeira


tempestade de estrelas cadentes. O cálculo de observatório de Boston, era de cerca de
34.640 estrelas por hora. Este fenômeno durou cerca de 3 horas, quase 200.000 estrelas
cadentes.

As profecias: Terremotos, peste, fome, guerras...

158
159
Nos últimos 100 anos tivemos dezenas de guerras, foram 14 anos de luta, por um ano
de paz.
Um avião de caça à jato daria para construir 75 hospitais de médio porte. Um
submarino nuclear daria para construir 40.000 casas populares.
Segundo informações da ONU cerca de 1 bilhão de pessoas morrerão de fome até o
final da década
Desigualdade social: o consumo de leite na França é de 100 litros/Hab. Na Índia é de
6 litros/hab.
Nos Países ricos são gastos mais de 800 milhões de dólares/ano em comida,
cosméticos e roupas para cães. Tem até psiquiatra para cachorros, com divã e música
ambiente. Que mundo paradoxal!
15 milhões sofrem com a lepra. 1.500,000 sofrem com as pragas. 2 milhões
contaminados com AIDS só no Brasil.
Segundo os sismógrafos são mais de 2.100 terremotos por ano no mundo inteiro.

O coração do homem é só mal continuamente. Egoístas e cruéis.


Assaltos, crimes de todas as formas, violência nas grandes cidades.
Políticos desonestos, egoístas e corruptos.
Imoralidade e depravação por todos os lados.

III - PROMESSA DE SALVAÇÃO DOS CRENTES EM JESUS.

Para se cumprir o que foi dito:


“Quando virem estas coisas acontecerem, erguei as vossas cabeças porque a vossa
redenção está próxima.”

Os ímpios serão destruídos.

Os salvos serão levados para o céu. (S. João 14: 1–3)

CONCLUSÃO:

Da mesma forma que foi nos dias de Noé, será na volta de Jesus. E a Bíblia nos dá a
confirmação da volta de Jesus. E o próprio Jesus prometeu que iria preparar um lugar. A
promessa foi feita a todos nós, está na hora de fazermos a escolha, se aceitamos ou não a
salvação oferecida pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Está na hora de nos preparar para a
volta de Jesus.
As profecias estão se cumprindo, a natureza está dando os sinais, o evangelho está
sendo pregado. Jesus está às portas.

APELO:

Querido irmão e amigo, aceite o convite de Jesus, expresse esta sua decisão
publicamente, ficando em pé. Vamos nos preparar para nos encontrar com Jesus. E diga
para Jesus do fundo do seu coração que você O aceita e quer morar no céu com Ele. Se você
aceita fique em pé para orarmos juntos. Deus o abençoe por esta decisão.

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CRISE DE LEALDADE

ASSUNTO: Fidelidade a Deus diante das provas.

OBJETIVO: Levar a igreja a decidir ser fiel a Deus sob qualquer circunstância.

TESE: Eu posso ser fiel a Deus em qualquer situação.

TEXTO: Daniel 3: 15 – 18.

“Responderam Sadraque, Mesaque e Abdenego ao rei: Ó Nabucodonosor, quanto a


isto não necessitamos ti responder. Se o nosso Deus, a quem nós servimos, quer livrar-nos,
ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó
rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.”

INTRODUÇÃO:

Em nossos dias as pessoas tem enfrentado crises de todos os tipos. Mas não foi muito
diferente no passado, as pessoas nos tempos do A. T. viviam muitas crises: Crises
existenciais, crise política, crise econômica e até mesmo crise religiosa.
Esta última era muito comum naqueles dias e assim como em nossos dias. Crise
religiosa. A religião verdadeira, a lealdade a Deus e Seus preceitos, sempre fizeram e fazem
a diferença. As pessoas em todos os tempos sentem dificuldades em permanecerem fiéis a
Deus.
O capítulo 3 de Daniel nos conta uma história que ilustra a convicção de que o
sofrimento, a perseguição e se necessário à morte é preferível do que afastar-se de Deus,
cometer pecados ou desonrá-Lo.
Cerca do ano 606 A.C. Nabucodonosor invade Jerusalém e leva cativos alguns dos
jovens das famílias nobres de Israel... (Fazer breve comentário).
Alguns jovens Hebreus são tirados de maneira brutal de suas famílias, de seu povo,
do seu país e levados para servir ao rei no seu palácio

ILUSTRAÇÃO:

11 de setembro de 2001, homens fiéis até morte. Por uma causa errada, injusta e
equivocada. (breve comentário sobre o atentado às torres gêmeas em Nova York).
Mas por outro lado, sempre existiram homens que permaneceram fiéis a Deus
mesmo diante da ameaça de morte.

I – COMO SADRAQUE, MESAQUE E ABDENEGO.

Distantes de casa, de suas famílias, de seus amigos e quem sabe do pastor da igreja,
aqueles jovens estavam no mundo, em Babilônia LITERAL . Prisioneiros do rei, mas
gozavam de liberdade para fazer o que bem entendessem de suas vidas.

Agora para satisfazer o seu ego, o seu orgulho, o rei ordena da Babilônia ordena
construção de uma grande estátua de ouro, cerca de 30 metros de altura. E a imagem
colossal deveria ser adorada e reverenciada por todos.

APLICAÇÃO: Quantas vezes nos encontramos em “Babilônia”, em uma terra


estranha, distantes dos nossos amigos, pais, irmãos, pastor da igreja, ancião etc. e somos
convidados a adorar estátuas? Qual é a nossa atitude diante destes convites?
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II – DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DIFÍCIL.

Convida a todas as autoridades do reino. (v.2, 3 e 4)

Todos, pobres e ricos, livres e escravos, grandes e pequenos tinham que se curvar e
adorar ao ídolo de Nabucodonosor, rei de Babilônia.

A grande reunião acontece na planície de Dura, nas proximidades de Babilônia.

APLICAÇÃO: Muitas vezes nos encontramos em lugares estranhos, rodeados de gente


estranha, e não nos sentimos na obrigação de permanecermos fiéis aos nossos princípios
(v. 16 e 17.), ou até mesmo nos sentimos envergonhados de mostrar que somos crentes.

III – TOMANDO A DECISÃO CERTA

E agora o rei avisa aos jovens hebreus que a música seria tocada novamente...

O mundo vive sempre “tocando a música da tentação” e da traição, do “não tem nada
a ver”. Os convites ao pecado e à infidelidade a Deus são constantes... e as massas vivem
sempre se prostrando. Poucos são os heróis que se rebelam contra a corrente da opinião e
da prática pública.

Aqueles jovens não precisavam desafiar o rei.... eles poderiam simplesmente se


abaixar e no meio daquela multidão e ninguém ia perceber que eles não estavam odorando
à imagem, e assim eles salvariam as suas vidas... ou quem sabe eles poderiam pensar:
“ninguém aqui nos conhece mesmo, nós vamos é cair na farra...” Mas eles tinham um
compromisso de fidelidade a Deus. E mesmo diante da ameaça de morte eles
permaneceram fiéis.

Muitas vezes por coisas muito menores nós negamos a nossa fidelidade a Deus...

PERGUNTAS PARA CONSIDERAÇÃO:

Como está a minha fidelidade quando sou colocado a prova?


Quando a “música” da adoração às estátuas modernas tocam, qual a minha atitude?
Quando mamãe ou papai não estão por perto, como estou me comportando?

ILUSTRAÇÃO:

Tenho um amigo que trabalha em conceituada empresa do Brasil. Mas ele não
costumava ir às reuniões que aconteciam aos Sábados. A pouco tempo a trás, o gerente da
empresa lhe convidou a participar de uma das reuniões da empresa em outra cidade para
tratar de assuntos que era do interesse de todos os 50 representantes, pois a empresa ia
mudar o método de trabalho e todos deveriam estar presentes à reunião para saber das
mudanças que seriam feitas. Mas o nosso irmão decidiu não ir pois a reunião seria no
Sábado.
O gerente disse: - Se você não for será despedido com certeza. Ao que o nosso irmão
respondeu: - O Senhor proverá.
Após a reunião o gerente surpreso ligou para o nosso irmão e disse: - Eu não sei o que
aconteceu, mas todos os representantes foram despedidos menos você. Que além de
permanecer na empresa, agora é funcionário

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Conheço um jovem senhor, ancião de igreja, que foi colocado à prova mas foi fiel a
Deus e Ele o abençoou, Pedro Cabral – fidelidade a toda prova!

CONCLUSÃO E APELO:

Permaneça fiel ao seu Deus em todas as situações e Ele será fiel com você. Mesmo no
meio de uma multidão infiel e incrédula. Ou quem sabe distante dos olhos de seus pais,
seus irmãos, do ancião ou do Pastor de sua igreja, permaneçam fiéis aos princípios.
Nos vv. 28 e 29 nós vemos os resultados da atitude de fidelidade dos jovens Hebreus
é motivo de ânimo e forças para permanecermos sempre do lado de Deus.
E. G. White, Educação, 57 diz: “A maior necessidade do mundo é a de homens –
homens que se não comprem e nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam
verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato;
homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que
permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.”
O crente deve temer a Deus e se desviar sempre do mal, pois esta é a maior
necessidade do mundo, de homens, mulheres, jovens, crianças, meninos e meninas “que
permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.”

Morrer como mártir é mil vezes preferível do que contaminar-se com a idolatria, a
apostasia e o mundanismo.
O mesmo que livrou os jovens hebreus da morte de maneira milagrosa, pode livrá-lo
e fazer de você um vencedor. Experimente ser fiel a Deus e você verá que vale a pena.

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CRISTO É TUDO

ASSUNTO: A salvação através de Jesus.

OBJETIVO: Levar os irmãos a confiar que Jesus Cristo é tudo.

TESE: Cristo é tudo para o crente.

TEXTO: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por
Mim.”

INTRODUÇÃO:

As pessoas vivem em busca de algo que o seu vazio existencial. Os homens de


negócios sonham com grandes empreendimentos internacionais, os artistas sonham com
sucesso, os médicos sonham com a cura do câncer e da Aids. Mas sem Cristo o homem não
é nada, sem Cristo o ser humano vive sem rumo, e sem a certeza de uma nova vida. Apenas
em Jesus o homem encontra o verdadeiro sentido da vida e a certeza da salvação, pois
Cristo é tudo o crente, para aquele que confia em Seus méritos salvíficos.

I – ELE É O CAMINHO.

Ele é o caminho para a vida eterna. – Só Jesus pode indicar o caminho para a vida
eterna.

Ele é o caminho para o Céu. – Através dos méritos de Cristo o homem se habilita para
viver no Céu.

Ele é o caminho da salvação. – O Sacrifício feito no calvário é que nos dá o direito a


salvação.

II – ELE É A VERDADE.

Ele é a verdade que ensina. – Não há verdade em nenhum outro. “Não há outro nome
pelo qual importa que sejamos salvos.”

Ele é a verdade que orienta – Cristo é a nossa bússola para nos orientar pelos
caminhos da vida.

Ele é a verdade que salva. – Somente depois de crer e aceitar o Sacrifício de Cristo é
que tomamos posse da verdade que salva.

III – ELE É A VIDA.

Ele é a vida saudável – O homem que se encontra com Cristo, passa a ter uma nova
vida, sem vícios, sem maus hábitos. Este homem é completamente transformado pelo
sangue de Cristo.
Ele é a vida que vale a pena - Podemos até ter problemas nos caminhos que nos
levam a Cristo. Mas mesmo assim vale a pena ser cristão. pois o caminho estreito é o que
nos leva a vida eterna, os caminhos largos nos levam à perdição.

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Ele é a vida eterna. – Ele disse que é a própria vida eterna. E promete muito mais:
“Quem crê em mim, ainda que morra viverá.”

ILUSTRAÇÃO:

Em um país comunista, onde a religião cristã é proibida de ser divulgada, as pessoas


que se convertem são obrigadas a negar a sua fé em face da ameaça de morte. A jovem
Perpétua conheceu a Jesus, se converteu ardentemente, se apaixonou por Jesus. Quando
as autoridades descobriram que aquela jovem estava falando de Jesus e seu amor a outras
pessoas da comunidade em que vivia, ela foi presa e condenada a morte, a menos que
renunciasse a sua fé. Mas Perpétua se manteve fiel a Jesus, e disse: Como poderei negar
Aquele que deu a Sua própria vida na cruz para me salvar? Eu não posso ser chamada de
outra coisa que não seja cristã, e Ele me salvará. Morrerei por Ele, e Ele me dará a vida
novamente.

CONCLUSÃO:

Em fim meus queridos irmãos, Cristo é tudo porque? Ele é o caminho, Ele é a
verdade, Ele é a vida. Não há esperança em nenhum outro caminho. O homem que
conhece a Cristo tem começo, mas não tem fim. Andar com Cristo nos dá a segurança de
desfrutar a vida eterna com Ele e seus santos anjos. Pois Ele mesmo prometeu: “Eu vou
preparar-vos lugar, e quando Eu for e vos preparar um lugar, Eu voltarei e vos recebereis
para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também.”
(S. Jo. 14: 1–3).

APELO:

Queridos irmãos e amigos aceite a salvação que Cristo nos oferece a todos, e Ele ficará
feliz em levá-lo para morar com Ele no paraíso. Não deixes para depois a decisão, Ele te
espera hoje.

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DONS ESPIRITUAIS

ASSUNTO: O Propósito missiológico da Igreja.

OBJETIVO: Incentivar os irmãos a usar os seus dons no serviço de Deus.

TESE: Todo membro do corpo de Cristo tem pelo menos um dom.

TEXTO: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos
santos para o desempenho do seu serviço.” (Efésios 4: 11 e 12).

INTRODUÇÃO

Muitas vezes ouvimos alguém dizer que não trabalha na igreja, não têm cargos, não
faz trabalho missionário algum, porque não sabe, não tem dom para isso ou para aquilo.
Isso é tão somente um engano, pois a Palavra de Deus nos diz, através do versos que
acabamos de ler, que todos temos algum dom.

I – PORQUE CRISTO NOS CONFIOU OS DONS ESPIRITUAIS

Cristo deu a cada um dos Seus filhos dons especiais.

Descubra o seu e coloque à serviço da igreja.

II – PROPÓSITO INDIVIDUAL.

Aperfeiçoar os santos – Aqueles que se colocam a serviço do Senhor são


aperfeiçoados a cada dia em sua caminhada espiritual.

III – PROPÓSITO COLETIVO

Edificar a igreja – A igreja de Deus cresce em espiritualidade e fé quando os seus


membros se esforçam e se colocam nas mãos do Senhor.

IV – PROPÓSITO MISSIONÁRIO

Servir a Deus – Todos os dons que Deus outorga aos Seus filhos devem ser colocados
ao Seu serviço com o propósito de promover o crescimento da igreja e abreviar a volta do
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

CONCLUSÃO:

Da mesma maneira que Deus chamou pessoas no passado para seu serviço, Ele
continua chamando hoje. E Ele dá a cada um de nós dons espirituais diferentes e especiais
para serem usados em sua obra. Dons com propósitos individuais e coletivos. Também deu
dons para serem usados individualmente, e outros para uso coletivo ou com propósito
missionário. Descubra qual o seu dom, e trabalhe para Jesus e com Jesus.

APELO:
Coloquemos em prática os nossos dons para que através de nosso trabalho possamos
abreviar a volta do nosso Senhor Jesus Cristo.

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JESUS É DEUS

ASSUNTO: A divindade de Jesus.

OBJETIVO: Despertar a confiança em Jesus como nosso Salvador pessoal.

TEXTO: “Portanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade”. (Col.


2: 9).

TESE: A fé em Jesus como o Filho de Deus, nos habilita para a vida eterna.

INTRODUÇÃO:

Amados irmãos e amigos presentes, hoje falaremos acerca de Jesus e Sua divindade.
O texto que lemos nos apresenta Jesus como um Ser divino. Toda a Bíblia, do Gênesis ao
Apocalipse, nos apresenta a pessoa de Jesus como nosso Salvador. Porque Ele é o nosso
substituto? Ele fez o sacrifício por nós, por isso, “Não há outro nome pelo qual importa que
sejamos salvos”. A fé em Cristo como O Filho de Deus é que nos habilita para a salvação.

IULSTRAÇÃO:

A marinha inglesa tomou uma atitude séria e definitiva para evitar o roubo de suas
cordas que eram usadas nos navios, colocou um fio vermelho no meio das suas cordas, de
maneira que em qualquer lugar que elas fossem cortadas apareceria o fio. O mesmo
acontece com a Bíblia, onde quer que a abramos, encontraremos vestígios de Jesus Cristo,
pois Ele é o Filho do Deus Eterno. Toda a Bíblia foi escrita para nos apresentar Jesus como
o meio para alcançarmos a salvação.

I – O SACRIFÍCIO DE JESUS.

Alguém já disse que, “Cristo era tão somente homem como se não fosse Deus, e é tão
somente Deus como se não fosse homem.” Ele é o único da sua espécie não há nenhum
outro que as suas características e poderes.

O fato de ter sido homem nascido de mulher não desmerece a condição de Jesus, pois
Ele sendo homem não se deixou levar pelo engano do pecado. E sendo Deus morreu na
cruz para nos dá a vida eterna. Ele é o único que pode nos fazer descansar
verdadeiramente, onde a dúvida se desfaz, onde se acaba toda a fadiga do pecado, onde a
consciência acusadora e os anseios de uma alma insatisfeita podem encontrar a verdadeira
paz.

II – NÃO HÁ OUTRO NOME PELO QUAL IMPORTA QUE SEJAMOS SALVOS

A igreja apostólica surgiu logo após ou mesmo antes da morte e ressurreição de


Cristo, por isso o nome “cristãos”, uma clara alusão ao fato de serem seus adeptos,
seguidores de Cristo. Isso nos dá a certeza de que a igreja é na verdade um povo que
pertence a Jesus Cristo.

A doutrina da igreja é puramente, Cristo. Sua vida cheia de bons exemplos. Seus atos
cheios de amor pelo ser humano. Seus milagres sempre visando o bem do próximo.

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As cerimônias da igreja tem o propósito de engrandecer e glorificar a Jesus Cristo.
Desde a antigüidade as cerimônias no deserto e depois nos templo em Jerusalém apontava
para a vinda de um Cristo, ou seja, era o “tipo” apontando para antítipo, do futuro. Tudo
girava em torno de um “Cristo”.

Era Cristo o Deus - Homem dando a Sua vida santa, em troca da vida de pecadores.
Selando o eterno concerto com o pai, e nos trazendo a paz através do Seu sacrifício na cruz.
(Is. 53: 5).

Ele é o celeiro divino de toda verdadeira luz, nEle estão todos os tesouros da
sabedoria e da ciência. (Col. 2: 9).

III – JESUS, O ÚNICO CAMINHO DA SALVAÇÃO.

Jesus é incontestavelmente Deus, uma das Pessoas da Trindade. São Mateus 28:19
afirma isso. Ele faz parte da Trindade Eterna com igualdade de poder, grandeza e força.
Falando de si mesmo Ele disse: “A glória que Eu tive junto de ti, antes que o mundo
existisse”. S João 17: 5.

Em outro momento, falando de Si mesmo, Ele diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e
a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14: 6

CONCLUSÃO:

Queridos irmãos, ao falarmos de Jesus, o Filho do Deus eterno, nosso coração se


enche de alegria, ao saber que o próprio Deus, participou do plano de salvação, morrendo
em nosso lugar por isso não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Ele
conhece nossa natureza, sabe como nós somos, e que pela Sua misericórdia quer nos
salvar. Ao saber que Jesus é Deus – e foi homem. E fez o sacrifício para nos salvar, nosso
coração se alegra, pois Ele conhece nossas angústias e aflições. (Is. 53: 4).
Ele e o Espírito Santo trabalham incessantemente pela nossa salvação, Ele se fez
carne para conhecer mais de perto as nossas necessidades. Devemos nos alegrar por isso, e
aumentar a nossa fé e confiar nAquele que tudo fez e faz para nos salvar.

APELO:

Abramos os nossos corações, e deixemos que O Cristo, seja o verdadeiro motivo do


nosso viver. Tenhamos fé que Ele pode, quer e deseja nos salvar de nossos pecados.
Quem gostaria de neste momento dizer a Jesus que aceita o Seu sacrifício e quer ser
salvo por Ele. Levante a mão.

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O MILAGRE DE NAIM

ASSUNTO: A presença de Jesus é um milagre na vida das pessoas.

OBJETIVO: Levar a igreja a confiar plenamente em Jesus.

TESE: A vida muda ao encontrar-se com Jesus.

Texto: Lucas 7: 11 – 15. “... Como se aproximando da porta da cidade, eis que saía o
enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela.”

INTRODUÇÃO:

Comentário sobre a cidade de Naim.

Cidade insignificante, fora da rota dos viajantes, muito distante, não havia motivos
aparentes para Jesus ir para aquela cidade...

Ponto de destaque:

O milagre na vida de uma pessoa desesperada.

Comentário sobre o v. 1

Os discípulos e uma grande multidão.

De que lado você está hoje? Discípulo ou grande multidão?


(Não acha que já está na hora de tomar uma posição ao lado Mestre?) Ele deseja que
todos nós sejamos Seus discípulos. Comprometidos com o Seu trabalho, com Sua obra,
aptos a receber a salvação que Ele nos oferece. Se você ainda não se decidiu de que lado vai
ficar o momento é este. Não resista mais à voz do Espírito Santo. Jesus quer salvar você,
mas para isto você deve permitir, você deve deixar que Ele entre em sua vida.

I – PORQUE ELE TEM PODER PARA MUDAR TUDO.

Ele foi a Naim por que alguém estava precisando dele.

Ele conhece vida de todos nós.

II – JESUS SE COMOVEU AO VER O SOFRIMENTO

v. 13. “Vendo-a , o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!”

Jesus pode e quer nos ajudar quando parece que está tudo perdido, Ele pode nos
erguer e dar outro sentido à vida..

A situação de uma mulher desamparada, sem marido e agora sem filho...

Perder o marido ou um dos entes queridos é sempre uma tragédia. Mas naqueles dias
era muito pior, hoje em dia as mulheres trabalham fora, “se viram”, já conquistaram a sua
independência. Mas naqueles dias, não era assim, perder o marido, ainda lhe restava o
filho, mas agora morre também o filho... era o fim da linha, para ela...
Parece ser o fim da linha.
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1º morre o marido....
2º morre o filho, a sua única esperança...

APLICAÇÃO:

Jesus se importa com os nossos problemas e Ele quer nos ajudar a resolvê-los.
Se você está passando por um problema sério hoje Jesus pode ajudá-lo a resolver.
Muitas vezes nós temos grandes sonhos, e imaginamos que podemos realizá-los à
nossa maneira.

CONCLUSÃO:

Mesmo se sentindo perdido, infeliz e insignificante, se tudo parece está dando errado.
Lembre-se que Jesus pode te ajudar, porque Ele pode tudo, da mesma forma que Ele foi à
cidade de Naim, Ele pode ir à sua casa, e Ele se comove com os nossos problemas e
dificuldades porque Ele também já passou por estes mesmos problemas, e Ele tem poder
para mudar a sua vida para melhor, Ele pode fazer por você muito mais do você imagina.

APELO:

Deixe Jesus entrar em sua vida e transformar o teu ser, Ele está aí ao seu lado neste
instante, Ele coloca a mão em seu ombro e diz ao seu ouvido: - “Não chores!” entregue sua
vida a Jesus e deixe que ele faça um milagre de ressurreição em sua vida.

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TENTAÇÃO x PECADO

ASSUNTO: A natureza pecaminosa do homem.

OBJETIVO: Levar a igreja a reconhecer a sua condição de pecador e a necessidade de


Jesus.

TESE: Levar a igreja a sentir que é possível resistir a tentação e vencer o pecado.

TEXTO: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto; mas a carne é fraca.” Mat. 26: 41.

INTRODUÇÃO:
Vivemos em um mundo que os apelos da mídia são muitos, as propagandas
apelativas são constantes na TV, o que leva as pessoas a se sentirem tentadas ou
simplesmente com vontade de consumir determinado produto, ou adquirir certos hábitos
que muitas vezes não são saudáveis e nem cristãos. Mulheres quase sem roupa são
mostradas em quase todos os comerciais, levando à tentação mais apelativa de nossos dias.

I – PORQUE JESUS FOI TENTADO E VENCEU.

Tentação não é pecado. “Você não pode impedir que os pássaros voem sobre a sua
cabeça, mas você pode evitar que façam ninho sobre ela”.

Tentação não é pecado. Na verdade tentação pode vir a qualquer pessoa, mesmo as
mais consagradas, tidas aos olhos humanos como pessoas íntegras, podem ser tentadas.

Até Jesus sofreu tentações, só que nunca se deixou seduzir por elas.

Satanás, o adversário, faz constantes tentativas para nos afastar das boas virtudes.
Colocando em nosso caminho sempre a possibilidade de pecar.

Alguém já afirmou: “Todos temos a capacidade de cometer os mais terríveis pecados.


O que nos falta é a oportunidade.”
Ninguém está livre das tentações. Porém com esta mensagem tentaremos apresentar
algumas maneiras como o crente (em Jesus) pode vencer, superar as tentações que lhe
sobrevêm. Vamos atentar para os detalhes do verso lido anteriormente, e ver como isso é
possível.

I – O APÓSTOLO PAULO TAMBÉM SE SENTIU TENTADO:

Somos tentados de muitas formas: “Paulo fala sobre o espinho na carne...”

Sensualidade: esta é uma tentação muito forte, pois o sexo é algo atraente e que dá
prazer carnal. É algo que está dentro de nós...

Mas na verdade o que é tentação? Como eu sei que estou sendo tentado?

Tentação: “Refere-se a alguma situação que uma pessoa enfrenta, a qual prova o seu
caráter.”

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Sou tentado quando em minha mente, eu ouço a voz do Espírito Santo, me falando
para eu não fazer determinada coisa, mas mesmo assim eu continuo fazendo. E a voz não
para de “falar” ao meu ouvido... não é o Espírito de Deus que está me tentando, e sim me
mostrando o caminho certo a seguir.

A tentação em si só não é pecado. É apenas uma tentativa do inimigo de Deus e de


nossas almas, para nos levar a pecar, e assim desobedecer a Deus, e nos afastar DEle.

CONCLUSÃO:

Assim como o Senhor Jesus foi tentado e venceu, Ele quer nos dar também a vitória
sobre a tentação. O apóstolo Paulo algumas vezes nos fala sobre a tentação que ele sofria,
mas ele nos diz que em Cristo somos mais que vencedores. Para sermos vencedores
também, basta que nos coloquemos nas mãos do Senhor e Ele nos dará a vitória sobre
todos os tipos de tentação que nos sobrevêm. Ele é o Deus da providência e estar sempre
disposto a nos ouvir e nos dar a vitória.

APELO:

Entregue sua vida a Deus e confie nEle, pois Ele lhe dará poder para vencer. Faça
neste momento um novo concerto com o seu Deus para ser vencedor sobre todas as
tentações assim como Jesus foi vencedor, nós também o seremos.

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TIRAI A PEDRA

ASSUNTO: A ressurreição de Lázaro.

OBJETIVO: Levar a igreja a ação diante dos problemas da vida.

TESE: O ser humano deve participar do milagre.

Texto: João 11: 39 – 45. “ ... Então Jesus ordenou: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta,
irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. ...”

INTRODUÇÃO:

O texto que escolhemos hoje para meditarmos nos mostra que, na visão de Deus a
participação de ser humano é indispensável para que Deus faça o milagre. Para o milagre
acontecer, nós temos que dar a nossa participação. O ser humano tem que agir, Deus faz o
milagre, mas nós devemos agir de acordo com a vontade de Deus.

I – TIRANDO A PEDRA.

O texto nos conta a história de Lázaro. O v. 3 diz “Lázaro a quem amas, está
enfermo...”

O v. 5 continua dizendo que Jesus amava aquela família. E mandaram Lhe avisar
para que Ele fosse vê-lo. Quem sabe para curá-lo de sua enfermidade. Talvez as irmãs
tivessem pensado: “Ele fez tantos milagres, certamente Ele pode curar o nosso irmão.”

Mas o texto diz que Jesus foi imediatamente. Não é assim? O v. 6 diz que Jesus ainda
ficou 2 dias no lugar onde estava.”

Mas havia uma pedra entre Lázaro e Jesus que precisava ser removida.

II – RECEBENDO A JESUS COM ALEGRIA.

Quando Jesus chegou havia muita tristeza naquela aldeia pois, Lázaro já havia sido
enterrado a quatro dias. V. 17. As pessoas choravam a morte de Lázaro.

Mas agora Jesus tinha chegado, Jesus estava com eles. “quem sabe Jesus pode fazer
alguma coisa para amenizar o nosso sofrimento?”

APLICAÇÃO: “Quando Jesus chega em um lugar, quando Ele entra na sua vida, tudo
muda, tudo se transforma. Jesus pode amenizar todo o seu sofrimento, basta confiar nEle.

III – OBEDECENDO AS ORDENS DE JESUS.

Mas há um problema, (v. 38) – “tinham colocado uma pedra...” as pessoas tinham
colocado uma “pedra” entre Jesus – a vida e Lázaro – o morto.

Nós temos esta grande capacidade de colocar “pedras”, atrapalhando a entrada para
Jesus em nossa vida.

No v. 39 Jesus ordena : “Tirai a pedra!”


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APLICAÇÃO:

1. Algumas pedras que são comuns em nossos dias:

a) A INCREDULIDADE – “Mas Senhor, já cheira mal, já se passaram 4 dias...”


quantas vezes fazemos como Marta: “Senhor tu não pode resolver o meu problema,
tu não vai conseguir me transformar... já se passaram tantos anos, há tanto tempo eu estou
nesta situação...
Mas o Senhor Jesus calmamente lhe diz: “Tirai a pedra...”

O DESÂNIMO – quantas vezes nos sentimos desanimados em nossa vida


espiritual, fracos, sem forças para continuar. Jesus nos diz: “Vinde a Mim todos os
que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei...” “Tirai a Pedra...”

TEXTO:

“Quando Satanás vem com as suas dúvidas e descrenças, fechai a porta do coração.
Fechai os olhos para não vos demorardes em suas infernais sombras. Erguei os vosso olhos
para onde possam contemplar as coisas que são eternas, e tereis forças em todas as horas.”
(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, 17.)

c) A NEGLIGÊNCIA – esta é uma das maiores “pedras” que existem, e tem separado
muitas pessoas de Jesus. Muitas vezes parece que está tudo bem, mas é só aparência.
Temos negligenciado o estudo da Bíblia, o culto doméstico, o trabalho missionário, até a
oração individual.
Temos sido crentes de aparência. Mas Jesus nos diz hoje: “Tirai a pedra...”

FALTA DE FÉ E CONFIANÇA – esta pode ser a mais comum de todas as “pedras” em


nossa vida cristã. Vivemos em uma época de visão filosófica humanista. Esta forma de
crer não descarta completamente a existência de Deus. Eles dizem: “Deus existe, Deus é o
nosso criador. Mas Ele não se importa conosco. Deus não se envolve na vida das pessoas.
Ele nos criou e nos abandonou à nossa própria sorte”. Mas hoje Jesus está nos dizendo:
“Tirai a Pedra da incredulidade para que Ele possa ressuscitar o Lázaro que está morto
dentro de você...” Observem que da mesma forma que aquela pedra tumular, fechava o
caminho entre Cristo – a vida e Lázaro – o morto. Ainda hoje, a negligência, a indolência, o
desânimo, a falta de fé, são “pedras” que impedem o nosso encontro verdadeiro com
Jesus.

ILUSTRAÇÃO: na casa de um missionário, o aquecedor deu um defeito, e o quarto


em que o rapaz dormia estava cheio de fumaça. Quando as pessoas chegaram e abriram a
porta, o jovem rapaz já estava inconsciente por ter inalado muita fumaça. Foi quando
alguém disse:
Vamos orar por ele!
Primeiro vamos abrir a Janela. Disse outra pessoa.
As janelas foram abertas, o ar começou a circular pelo quarto. Depois eles se
ajoelharam e oraram.

Deus poderia curar aquele rapaz com as janelas fechadas? Sem dúvida que poderia.
Mas Ele espera que façamos a nossa parte.

CONCLUSÃO:

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É possível que nossa vida espiritual esteja infestada de pedras, pequenas ou grandes,
visíveis ou imaginárias, de todas as formas. Muitas vezes nem parece que é uma “pedra”,
mas elas são perigosas, tiram a nossa paz de espírito, impedindo Jesus de se aproximar de
nós. Tirando o nosso entusiasmo de viver uma vida cristã prazerosa.
Devemos tirar as pedras, recebendo Jesus com alegria, obedecendo as ordens de
Jesus.

APELO:

Gostaria de fazer um convite especial. Para que em nome de Jesus, possamos


expulsar todo mal. Ouçamos a voz de Jesus a nos falar neste momento. – “Tirem as
pedras...”

Se há uma pedra em sua vida, e você deseja removê-la para que o Senhor Jesus
resolva o seu problema. Eu quero ver as mãos daqueles que querem dizer: “Senhor Jesus
eu estou disposto a tirar a pedra para que Tu faças o milagre. Apenas aqueles que desejam
sinceramente, eu quero orar por você. Gostaria de fazer uma oração especial por você. Para
que o Senhor ressuscite o Lázaro de dentro de nós e restaure nossas vidas espirituais.

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UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE

ASSUNTO: A Salvação através do sacrifício de Jesus.

OBJETIVO: Levar a igreja a ter uma experiência com Jesus e aceitar a Sua Salvação.

TESE: Somente o conhecimento experimental de Jesus nos dá o direito a vida


eterna.

TEXTO: João 17: 3 “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

INTRODUÇÃO:

O ser humano vive tentando descobrir a fórmula da longevidade. O sonho do ser


humano moderno é viver muito e sem os problemas da velhice. Mas não tem como outra
forma de vida sem Deus. E só a alcançamos através de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

I – PODEMOS TER VÁRIAS REAÇÕES A JESUS.

Eu não aceito.

Muitos hoje em dia vivem uma vida longe de Jesus. Já ouviram falar de Jesus mas
não querem ter um relacionamento com Ele.

Outros já estiveram com Jesus, mas se encantaram pelos prazeres do mundo e O


deixaram.

Eu não acredito.

Muitos simplesmente afirmam que não acreditam nesta história de salvação pela fé
em Jesus, e dizem com todas as letras que isso não passa de uma grande fantasia.

Eu aceito isso, apesar de não ter como retribuir.

Finalmente tem aqueles que apesar de não terem como retribuir a salvação oferecida
por Ele, O aceitam humildemente e tentam viver uma vida de acordo com a sua vontade.

II – PORQUE ELE É NOSSO SUBSTITUTO?


Ele nos comprou com sangue.
a) “O sangue de Jesus nos limpa de todos os nossos pecados.”
A Bíblia diz que sem sangue não há remissão de pecados.
Somos remidos pelo sangue de Jesus. “Sem derramamento de sangue não há
remissão de pecados.”
Fomos comprados pelo seu sangue.
“Fostes comprados por preço...”

III – ELE JÁ NOS SALVOU, BASTA ACEITAR.

De graça recebeste, de graça daí. (Mat. 10: 8)


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CONCLUSÃO:

Um sacrifício como este deve ser aceito sem reservas de nossa parte. Pois Ele não fez
reservas por nós. Ele é nosso substituto. Ele fez um sacrifício total com o seu sangue sendo
derramado na cruz. Esta salvação nos é oferecida de graça. Não devemos ter uma reação de
não aceito, nem tão pouco não acredito. Devemos afirmar: “Eu aceito, mesmo não tendo
como retribuir tamanho sacrifício”.

APELO:

Qual deveria ser a nossa resposta a este amor tão grandioso? Gostaria você de neste
momento fazer um pacto com Jesus, e entregar-Lhe completamente a sua vida em Suas
mãos, para que Ele o salve de todos os pecados e lhe dê o direito à vida eterna?

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SALVAÇÃO EM CRISTO.

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Levar os irmãos a servirem a Deus através de Cristo.

TEXTO: João 1: 18.

TESE: Cristo revela Deus o Pai.

INTRODUÇÃO:
Quando o ser humano foi criado, tinha um acesso direto a Deus, que permitia o
homem ouvir Deus e assim conversavam, passeavam no jardim. Com a queda do homem,
ou seja, com a prática do pecado o homem perdeu essa ligação que tinha antes.
Cristo, a luz do mundo, velou o ofuscante esplendor da divindade, e veio como
homem a fim de revelar o Pai e mostrar ao ser humano aqui que ele mostraria diretamente
se não fosse o pecado. Cristo mesmo declarou: “Quem me vê a mim, vê o Pai.” João 14:9.

I. Cristo se fez homem

1 - João 3: 16 - Deus ao enviar Jesus para ser homem fez uma grande prova de amor,
pois Cristo não estava apenas mudando de uma cidade para outra ou um país para outro,
mas estava trocando sua natureza santa para a pecadora, do eterno para o mortal.
“Deus enviou seu filho ao mundo para, tanto quanto a vista humana podia suportar,
manifestar a natureza humana e os atributos do Deus invisível”.1
2 - “Em Cristo chegamos a ficar em mais íntima comunhão com Ele do que se nunca
houvéssemos pecado... Em Cristo se acha ligada a família da terra e a do céu. Cristo
glorificado é nosso irmão”.2
Cristo uniu a família humana a Deus de um modo que nenhum outro ser criado pode
unir-se a Ele.
Ao fazer isso, Ele revelou o amor de Deus no seu âmago. Pra salvar a raça humana,
Cristo não levou em a sua divindade e se rebaixou ao mais baixo dos seres criados em todo
o universo, ao ser humano. Esse é o penhor do cumprimento da Palavra de Deus. “Um
menino nos nasceu, um filho se nos Deu”. Essa transformação na vida de Cristo foi
drástica. Mas, a grande conquista de Cristo é que só através da sua encarnação, o ser
humano pode ter um relacionamento com Deus. Cristo tomou a natureza humana pra nos
levar a eternidade.

1
Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990),
418,419.
2
Ellen G. White, O Desejado de Todas as nações, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1995), 21,22.

177
II. Cristo se Compadeceu do Ser Humano.

1 - Ao tomar a forma humana, não foi simplesmente porque queria ver o homem na
forma de Adão antes do pecado. Mas foi porque se compadeceu da situação que o ser
humano estava. o homem morreria eternamente, mas: “Ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniqüidades...” Isaías 53:5.

“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento
a que Ele tinha direito. foi condenado pelos nosso pecados, nos quais não tinha
participação, para que fôssemos justificados por sua justiça, na qual não tínhamos parte.
Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia.”1
2 - Com o rompimento da ligação que existia entre Deus e o homem, o homem passou
a sofrer muitas conseqüências. Todos hoje passam problemas. problemas familiares,
doença, financeiro, etc. E Jesus quando veio ao mundo, encontrou todos os tipos de
problemas. Por compadecer-se por o ser humano, Cristo foi atrás das pessoas que
precisavam de milagres. João 5:1-9, conta a história do paralítico que chegou ao tanque de
Betesda. Há muitos anos tentava entrar no tanque e ser curado, mas não conseguia, pois
outras pessoas entravam na sua frente. Jesus chegou ali. Viu a condição do homem e
compadeceu-se dele e disse: “Você quer ser curado?” Com essa história vemos que Jesus ia
ao encontro das pessoas necessitadas.
III. Cristo nos dá vida eterna

1- “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que
Deus ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
O apóstolo Paulo considerava Jesus não somente como aquele que só através dele
conhecemos Deus, mas também como aquele que nos dá a salvação.
Não há nenhum outro no universo que nos dê esse privilégio de vida eterna, pois
Jesus é o único salvado do ser humano, Ele é a verdade maravilhosa que salva. Fica difícil
de explicar com palavras, só experimentando Jesus na vida é que sentimos já a alegria da
salvação.
2 - Saber que existe um Deus criador, que é amor, que se preocupa com o ser humano
e que nos salvará nos traz conforto e alegria. Pois grandes são os pesares que enfrentamos,
as lutas que passamos e só a esperança de um mundo melhor é que nos faz caminhar
seguro e viver feliz num mundo de guerra. Quando passamos pelas tempestades da vida
temos a certeza que Jesus acalmará o mar e navegaremos por águas tranqüilas.

ILUSTRAÇÃO:
Verta vez, um pastor visitava uma
3 senhora, que era membro de sua igreja.
Aquela senhora estava doente e num estado
terminal. Ela fala ao pastor: Olha pastor, eu estou muito triste, pois vou morrer e não
conheço Deus, mesmo já tendo ouvido muita gente falar sobre ele. A senhora conhece
Jesus? sim, disse a senhora. Então a senhora conhece Deus, disse o pastor, pois Jesus é
deus encarnado. Não demorou e a mulher falou: Agora posso dormir em paz, acabei de
conhecer a Deus.

CONCLUSÃO:
1
Ibid., 21.

178
179
Portanto, não há salvação sem Cristo, pois Ele “é o cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo” (João 1:29). Cristo é a revelação do Deus criador, que só através Dele nos
salvaremos, todos quantos invocarmos o Seu nome.

APELO:
Quantos gostariam de tomar essa decisão de invocar o nome de Cristo e ter uma nova
experiência, com o caráter de Deus em sua vida?

179
180

CASAMENTO FELIZ.

ASSUNTO: Lar e Família.

OBJETIVO: Estruturar as famílias da igreja.

TEXTO: Gênesis 2:18.

TESE: Deus constitui a família e a usa em seu Ministério.

INTRODUÇÃO:
“A família, a casa paterna, é como uma igreja, que não nega um conforto e prepara
assim para consolações maiores.” (G. A,. Borgse)Diante de tantas instituições existentes
no mundo, muitas firmas organizadas, etc., a mais importante é a família, pois dependem
dela todas essas empresas. A família existe para o bem estar dos seus próprios membros e
para a sociedade que lhe rodeia.
I. Deus fez o primeiro casamento.

1 - Deus, quando criou o mundo, ele fez tudo que seria necessário para que houvesse
beleza na sua criação. Tudo foi feito através do verbo: “haja... ” Depois de tudo criado, no
sexto dia Deus fez o homem. Ao homem contemplar a criação de Deus, viu que todos os
animais que Deus criou tinha o seu par, mas ele (Adão) não tinha sua companheira, e
cobrou a Deus. Foi quando Deus fez cair em pesado sono o homem, e tirando uma de suas
costelas, com suas próprias mãos fez a mulher, assim como tinha feito o homem. Ali estava
sendo instituído o primeiro casal, usando as seguintes palavras: “Portanto deixará o
homem pai e mãe e se unirá a sua esposa, se tornando assim uma só carne”(Gênesis 2:18).
Deus tinha um cuidado especial por aquele casal. Chegou aos animais e disse: “Produza a
terra seres segundo a sua espécie”. Ao homem e a mulher disse assim: “...Multiplicai-vos,
frutificai-vos...” (Gênesis 1:28).
2 - Tornar-se uma só carne tem um grande significado. o casal deveria estar em
harmonia em pensamentos e em ações. Se porventura saem desse propósito, vira um
problema, um grande problema. Não é considerado um lar que foge desse propósito de
Deus, pois onde há desarmonia, ali Deus não habita. Qual é o conselho de Deus para que
haja harmonia entre os casais?
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido como ao Senhor”. (Efésios
5:22).
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela”. (Efésios 5:25).
Quando marido e esposa são dedicados um ao outro o sucesso no lar acontece, e, esse
sucesso possa também para a comunidade que lhe rodeia.

II. A família é o centro da sociedade

1 - A família é um dos grandes recordativos de nosso estado isento de pecado no


Éden. É bem claro que o propósito de Deus para as famílias em relação à unidade da
família é que fosse uma bênção. Quando a família é um grupo unido e próspero podemos
compreender melhor o céu, e os pensamentos de Deus para nós.
“Deve-se procurar seja o lar tudo quanto está implícito nesta palavra, (de Deus). deve
ser um pequeno céu na terra, um lugar onde se cultivem as afeições, em vez de serem
estudadamente reprimidos. Nossa felicidade depende do cultivo do amor, da simpatia e da
verdadeira cortesia de uns para com os outros. o mais agradável símbolo do céu é um lar

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presidido pelo Espírito do Senhor. Se a vontade de Deus é cumprida, o marido e a mulher
se respeitaram mutuamente e cultivaram amor e confiança.”1
ILUSTRAÇÃO:

Certa meninazinha estava tendo dificuldade em suas tarefas escolares. A professor


falou com os pais e estes falaram com criança, pensando que toda a falta estivesse com ela.
Não houve, porém mudança apreciável. Os pais, confundidos, resolveram dirigir os olhos
para si mesmos. Talvez, pensaram, eles mesmos tivessem que fazer algo. Examinaram-se
consideraram suas atitudes para com a pequena, e verificaram que precisavam de uma
mudança. Então lançaram mãos à obra de corrigir suas atitudes. Com o seu melhoramento,
veio a melhoria da menina. Passou a melhorar seu trabalho escolar. É que fôra descoberta
a raiz de seu problema, e alguma coisa se fez para resolvê-lo.
Vejamos que uma família bem equilibrada é vista em toda a sociedade e se esta
descontrola de alguma forma é vista também.

III. A Família: Agente Ganhadora de Almas.

1 - Primeiramente os responsáveis pelo lar, os pais devem levar Deus à família, eles
devem trabalhar pela unidade e crescimento espiritual no lar. O lar deve ser um altar de
oração e um púlpito de evangelização.
O nosso lar o que é, e o que representa na vizinhança? Uma casa a mais? Uma família
a mais? Ou uma família prestativa, diferente, amiga e que partilha sua fé e esperança?
“Ao visitardes nossos amigos e vizinhos, mostre interesse em bem estar espiritual, da
mesma maneira que no que respeita ao temporal. Falar-lhes de cristo como um Salvador
que perdoa os pecados. Convidas os vizinhos para vossa casa e lede-lhes partes da preciosa
Bíblia e de livros que lhes expliquem as verdades. Convida-os a se unirem convosco em
cantos e oração.”2
É de bem verdade uma obrigação das famílias fazerem cultos em suas casas com o
propósito de crescerem espiritualmente e evangelizarem. Paulo faz menção em suas cartas
da importância do culto em casa, I Cor. 16:19; Rom. 16:3-5; Col. 4:15.
No lar onde não se encontra o culto à Deus, o próprio Deus ali não está. O culto é um
convite à presença Deus.
2 - Quantas pessoas seriam salvas.
“O reavivamento das igrejas provém do sincero esforço de alguma pessoa em buscar
as bênçãos de Deus... Põe-se a trabalhar com zelo, reconhecendo sua inteira dependência
do Senhor, e almas são despertadas para buscar uma bênção semelhante, recebendo em
seu coração um período de refrigério... mas o trabalho pessoal feito por cada indivíduo, o
interesse manifestado pelos vizinhos e amigos, pode realizar muito mais do que se possa
avaliar... Nessas reuniões (nos lares) o próprio Cristo está presente segundo prometeu, e os
corações serão tocados pela sua graça.”3 Quantas pessoas parecem por falta de um
trabalho feito pelas famílias, que com certeza aceitariam viver um cristianismo se tão
somente nós, povo de Deus, assumíssemos o papel missionário na família. O senhor deseja
que as famílias sejam símbolos da família do céu. Por isso devem se conservar pais e filhos
a cada dia, mantendo-se fiéis aos membros da família e principalmente com Deus. Agindo
assim, essa família terá tal natureza que testemunhará ao mundo como ter uma vida
saudável e harmoniosa.
1
Ellen G. White, Lar Adventista, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), 151.
2
White, A Ciência do Bom Viver, 129.
3
Ellen G. White, Serviço Cristão, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1981), 121,122.

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“Sua paz, graça e amor impregnarão o círculo da família como um precioso
perfume”.1
CONCLUSÃO:

Portanto, quando Deus está presente no lar, os casais têm muitas felicidades, e nos
lares reina alegria e amor. Deus estará presente sempre que for convidado e o bom
andamento do lar depende da presença de Deus. por isso busque-o constantemente, e terá
sempre felicidade.

APELO:

Gostaria, você pai e mãe, de se entregar a Jesus e buscá-lo em seu lar para que o
mesmo seja repleto de felicidade e você levar esta felicidade a sua comunidade?

1
White, Lar Adventista, 17.

182
DEUS NOS PERDOA.

ASSUNTO: Perdão de Deus.

OBJETIVO: Buscar justificação só em Cristo.

TEXTO: João 1:19.

TESE: O perdão de Deus é completo.

INTRODUÇÃO:
Quando o pecado entrou no mundo foi imputado no ser humano, a culpa da
desobediência, chamada pecado. O homem passou a sofrer conseqüências, e a pior é a
morte eterna. O pecado cometido uma vez passou a todos porque todos continuaram
pecando. Passamos assim a carecer do perdão de Deus para termos de volta aquela vida
que o homem tinha antes. Quando Jesus morreu na cruz, Deus, por meio dele estava
reconciliando consigo o mundo, tirando dos homens. Deus naquele momento, proveu um
meio para livrar o homem deste mundo hostil.

I. Deus perdoa sem distinção

1 - Deus perdoa o pecador sem levar em conta a gravidade do pecado. É bem certo
que as conseqüências do pecado vem e são referentes de acordo com o pecado cometido,
mas, é necessário que nos cheguemos a Ele e peçamos o perdão, reconhecendo assim, o
nosso erro. Nada neste mundo pode nos superar de recebermos o perdão de Deus, se o
aceitemos.
A exemplo dessa afirmação, conhecemos, a história dos israelitas. Depois de tanta
murmuração, Incredulidade, adoração à outros deuses, etc. Deus não deixou de considerá-
los de povo de Deus.
“ Por Cristo a terra foi legada de novo ao céu. Com seus próprios méritos, Cristo
lançou uma ponte através do abismo que o pecado cavara, de maneira que os anjos
ministradores podem manter comunhão com o homem. Cristo une o homem casado, em
sua fraqueza a fonte, a desfrutar do poder”.1
2- Há pessoas que ainda vivem se martirizando, achando que não merecem o perdão
de Deus. De fato não merecemos, mas a misericórdia de Deus nos permite receber o
perdão.
Um pastor pregava numa igreja, enquanto muitas pessoas ouviam sua mensagem. Ali
naquela igreja estava um senhor que chegar por acaso. O pastor pregava sobre perdão de
pecados, e que Jesus pode perdoar qualquer um. No final do culto aquele senhor procurou
o pastor e disse que ao pregar ele se comprometeu com algumas e com ele principalmente
em dizer que Jesus perdoa qualquer um. Continuou o homem dizendo: você não conhece
muna vida, se conhecesse não teria falado daquela maneira. Eu sou um homem muito
errado e com certeza meu caso não tem jeito. Quantas pessoas sofrem com a culpa de seu
pecado que fruiria de sua vida, amor, alegria, satisfação de viver se tão somente se
entregasse a Cristo.

1
Ellen G. White, Caminho a Cristo, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994), 19.

183
II. Deus Esquece Nossos Pecados.

1- “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de uns e dos teus
pecados não me lembro”. (Is. 43:25)
É difícil imaginar como Deus tão poderoso, pode esquecer-se de alguma coisa. Isaías,
ao contemplar o amor grandioso de Deus em nos perdoar, ele estava querendo mostrar o
quão eficiente é o perdão de Deus, por isso diz que Deus não se lembra mais, o pecado
confessado e arrependido.
O perdão de Deus é perfeito. É uma atuação divina de amor, justiça e misericórdia, na
vida do pecado que não conseguimos explicar.
“Purifica-los-ei de toda a sua iniquidade com que pecaram contra mim; e perdoarei
todas as suas iniquidade, com que pecaram e transgrediram contra mim”. (Jr. 33:8)

ILUSTRAÇÃO:

Conta-se que um imperador oriental, inteirando-se de que seus inimigos


maquinavam sua insurreição numas das províncias distantes, chamou os seus oficiais e
declarou: vinde, segui-me, e destruiremos prontamente nossos inimigos.
Os oficiais do Estado-maior ficaram surpresos quando verificaram que o imperador
passou a tratar os prisioneiros com brandura e humildade.
- Como - protestou o primeiro ministro- é deste modo que cumpris vossa promessa?
- O imperador retrucou: prometi destruir meus inimigos e cumprir minha palavra,
eis, como bem podeis verificar, eles já não são mais inimigos, transformeios em amigos.
É assim que Deus age conosco. Ele nos trata como amigos, mesmo tendo nos
rebelado contra Ele. Deus esquece que fomos seus inimigos quando fazemos a sua vontade.

III. Deus Não Muda.

1- Quando uma pessoa é perdoada, não é porque houve uma mudança de atitude em
Deus. Seu perdão não depende de uma atitude sua e sim do ser Humano. Deus, as perdoar
está naturalmente doando ao pecador aquilo que é próprio dele, o amor. O perdão acontece
não por um direito do ser humano, pois o direito do ser humano é a morte, porque todos
nós pecamos (Rm. 6:23). O perdão acontece pelo fato da graça de Deus em nós. Esse é o
designo de Deus, unir todas as coisas em Cristo, mediante o poder de sua graça.
“ Um caso de glória divina um deslumbre da pureza, de Cristo que nos penetra na
alma tornara dolorosamente visível toda a mancha do pecado, pondo a descoberto a
profundidade e defeitos do caráter humano. Torna patentes os desejos profanos, a
infidelidade do coração, a impureza dos lábios. Os atos de deslealdade do pecado,
invalidando a lei de Deus, expondo-se-lhe à vista e seu espírito se abate e aflige sob a
influência perscrutadora do Espírito de Deus. Aborrece-se a si mesmo ao contemplar o
pero, imaculado caráter de Cristo”.1
2- Há também pessoas que conhecem o perdão de Deus, até já experimentaram, mas
em algum momento esquecem e voltam à vida de pecado que tinham antes. Não podemos
pensar que, devido ao fato de que Deus quer perdoar o faz de bom grado, podemos,
portanto abusar de sua misericórdia. A graça que requer bem pouco ou quase nada de nós
é tudo para Deus.
No antigo Israel, Deus com sua graça maravilhosa escolheu a pessoa de Saul, pra
reinar em Israel. Ele se preparou para o ministério e assumiu. Saul sempre procurava ouvir
1
Ibid., 26.

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185
os conselhos de Deus, e os atender, fazendo assim sua vontade e deixando reinar nele a
graça do perdão de Deus.
Chegou o momento que Saul começou fazendo sua própria vontade. Quem sabe
crendo Saul que à qualquer momento que chamasse Deus ele o atenderia. Saul chegou até
procurar Davi pra matá-lo, Davi que tinha sido escolhido de Deus. Saul chegou no
momento crítico de sua vida. Quando se sentiu encurralado pelos inimigos filisteus,
procurou Deus, mas Deus não lhe atendeu. Saul se sentiu tão atormentado que procurou
uma mulher médium, mas não é assim que o homem sai do problema, só com Deus. Saul
vendo que estava perdido, tirou a sua própria vida. (I Sm. 28:1-25; 31:1-7). Esse é o triste
fim de um homem que não sabe aproveitar o perdão de Deus.
A própria palavra de Deus diz que no momento em que procuramos o perdão de Deus
alcançamos, porque então Saul não alcançou naquele momento o perdão de Deus? Deus
mudou? é bem verdade que não. Deus não muda. A atitude de Deus não se altera com os
pecadores. A questão no caso de Saul não é que Deus não pudera perdoar, Não há proveito
nenhum, Deus perdoar uma pessoa, que busca o seu perdão só naquele momento. Foi isso
o que aconteceu com Saul. naquele momento Saul não se arrependeu nem se converteu, ele
queria usar a Deus pra lhe dar aquela vitória. Há pessoas hoje na mesma situação de Saul.
Procuram Deus num momento da sua vida, numa doença grave, quando fiam
desempregadas, quando um ente querido morre. A fim de Ter genuíno arrependimento,
precisam reconhecer que sua atitude deve modificar-se para que recebam o perdão de
Deus. sem verdadeiro arrependimento não se pode receber o perdão divino.
Consequentemente, quando não há verdadeiro arrependimento, Deus nos diz a verdade, a
saber, não há perdão.

CONCLUSÃO:

No entanto, com Deus não há relação moderada ou superficial, é tudo ou nada.


Mesmo havendo os altos e baixos na vida do crente, mas temos que estar definidos. Nos
entregar totalmente a Deus, recebendo o seu perfeito perdão em Cristo Jesus. Assim como
não pode uma criança ter uma relação superficial com sua mãe, muito mais nós termos que
Ter uma relação concreta com Deus.

APELO:

Gostaria você de se entregar a Jesus e experimentar o verdadeiro perdão que é o de


Deus e assim Ter uma vida nova em rumo a eternidade? Se gostaria, aceite, e viva sem a
culpa do pecado.

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186
O VAZIO DAS RIQUEZAS

ASSUNTO: Vida Cristã.

OBJETIVO: Mostrar que Jesus é mais importante que os bens materiais.

TEXTO: Lucas 19:1-10.

TESE: Jesus é o bem maior.

INTRODUÇÃO:

Temos no texto um experiência notável e durável de conversão, que é a conversão de


Zaqueu. vemos como uma pessoa supera os obstáculos e vai as encontro de Jesus, se
esquecendo dos bens materiais e colocando Jesus em primeiro lugar na sua vida.

I. Os Bens Materiais Não São Suficientes.

1- Zaqueu tinha uma profissão almeja por muitos, ele era chefe dos publicanos
(cobrador de impostos). A sua profissão lhe dava um salário muito alto, e assim ele
comprava o que queria. Zaqueu tinha uma casa luxuosa, vestia as melhores roupas, tinha
propriedades, bons animais, imóveis, dava a esposa e filhos a melhor condição material
que eles precisavam, alimentação, roupas, calçados, escola, etc.1
2- O homem que tem bens materiais é alegre, se diverte, mas, é apenas uma alegria
exterior. Foi o que Zaqueu descobriu, começou a sentir algo que é o maior mal que o ser
humano pode sentir, o vazio interior. Lhe completando, pois esse vazio só é preenchido
com o espiritual. O dinheiro compra o material, o prazer carnal, mas nunca o espiritual.

II. Ele Preenche o Vazio Interior.

1- Zaqueu percebeu que os seus bens materiais não estavam preenchendo o vazio do
seu coração, o seu vazio interior.
Deus conhece-nos completamente. Ele sabe o que necessitamos pra vivermos bom e
coloca na nossa frente. Interessante é que Deus coloca na nossa frente a solução pra os
nossos problemas. Naquele dia estava na frente de Zaqueu, aquele, que somente ele
poderia livrá-lo do problema do vazio interior. (v. 3)
2- Zaqueu ouviu falar de Jesus, os milagres, as curas. Zaqueu logo percebeu que só
Jesus poderia resolver o seu problema. Essa é a conclusão que todo ser humano deve
chegar, que Jesus pode resolver qualquer problema que você tenha.
Zaqueu saiu ao encontro de Jesus. Será que Zaqueu o encontrou de imediato?
3- Zaqueu enfrentou alguns problemas. O que a Bíblia relata é o problema da sua
pequena estatura, (v. 13). Esse foi o primeiro problema mas seguidos de outros.
a)Zaqueu, por cobrar impostos não era um homem querido pelos habitantes, daquela
cidade. Ele era rejeitado, mas pra ver Jesus ele teve que se misturar com aqueles que lhe
odiavam, essa foi outro obstáculo que Zaqueu enfrentou. Imaginemos nós mo meio
daquela multidão que lhe rejeitara.
1
Ellen G. White, D.T.N., (Tatuí, SP: CPB, 1995), 555 diz: “Chefe dos Publicanos”, Zaqueu era
israelita e determinado de seus patrícios. Sua posição e fortuna eran o prêmio de uma carreira que
aborreciam, e considerado sinônimo de injustiça e exortação, o rico funcionário da alfândega não
era de todo endurecido homem do mundo que parecia. Sob a aparência de mundanismo e orgulho,
achava-se um coração susceptível às influências divinas.

186
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b) Zaqueu enfrentou ainda outro obstáculo. Ele era um homem rico e sempre estava
no meio de pessoas da lata sociedade. Imaginem seus amigos, vendo-o no meio de pessoas,
pobres, como os seus amigos reagiram diante daquela cena? Com certeza Zaqueu passou
por uma vergonha muito grande, mas ele estava disposto à superar todos os obstáculos e
encontrar-se com Cristo. Quantos de nós passamos por vergonha, em nossos nos
encontrarem no meio de cristãos. Muitos desfazem outros ignoram, mas como Zaqueu não
devemos deixar de Ter um encontro com Cristo, por causa dos obstáculos que apareçam
em nossa frente, pois devemos saber que Cristo é muito mais do os obstáculos.
4- Zaqueu é chamado pelo nome (v. 5). Zaqueu não sabia que Cristo, o que só ele
podia resolver seu problema, estava o acompanhado desde o seu nascimento, todos os dias
e conhecia muito bem o seu nome. Ao chegar em baixo da árvore que Zaqueu subira, Jesus
parou e disse: “... Zaqueu desce depressa...”, aquela atitude de cristo serviu de ânimo pra
Zaqueu, pois até aquele momento ele estava se sentindo rejeitado, mas daquele momento
em diante Zaqueu se sentiu valorizado.
meu querido amigo, Jesus conhece todas as suas necessidades e sabe até o seu nome.
se você está se sentindo discriminado ou não, vá ao encontro de Jesus ele tem um milagre
pra tua vida.

III. Ele Traz Salvação Para a Família

1- Jesus sabia que o problema de Zaqueu não se resolveria naquele momento, apenas
com uma palavra. Jesus sabia que toda a família de Zaqueu estava envolvida com o
problema por isso falou: ...”pois me convém ficar hoje em tua casa” (v. 5). Que prazer é
receber Jesus em casa. Pra Ter esse grande privilégio o que é necessário fazer? Vencer os
obstáculos e ir ao encontro de Jesus.
2- Com a atitude de Zaqueu em abrir o coração pra Jesus entrar, ele também abriu o
caminho para sua família se encontrar com ele também, pois já vimos que todos se
envolveram com o problema de Zaqueu. “Então Jesus disse: hoje salvação nesta casa...”
(v.9). Todos da família de Zaqueu se converteram.

ILUSTRAÇÃO:

Em sua famosa novela “Minas de Diamante”, Conway conta de um homem que vivia
na África e que vendeu sua fazenda, começando longa e cansativa jornada em busca de
diamantes;
Anos mais tarde, voltou para sua antiga propriedade arruinado no corpo e na alma,
para descobrir que ali mesmo, em sua privativa fazenda, havia sido descoberta uma mina
de diamantes.
Muitos cometem o mesmo engano. Dominados pelo temor e pela dúvida, seguem um
caminho longo e penoso, em busca da paz interior.
Cheios de ansiedade, procuram nos consultórios de psiquiatras a tão almejada paz de
espírito. Entretanto o segredo de uma vida feliz e cheia de paz está ali mesmo, ao alcance
de todos, Jesus Cristo.

CONCLUSÃO:

Portanto, hoje existe muitas pessoas na mesma situação de Zaqueu. Se divertem,


usam materialmente o que querem, são alegres, só que exteriormente. No interior o vazio
predomina. Isso porque não tem Cristo no coração. Pois, seriam pessoas verdadeiramente
felizes se tão somente abrissem o coração pra Jesus entrar.

APELO:

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Quantos gostariam de dar esse passo ao encontro de Jesus, enfrentando os obstáculos
e receber Jesus na sua vida e levá-lo pra sua casa ao encontro de toda sua família?

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NOSSO SALVADOR.

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Mostrar que Há solução para o pecado.

TEXTO: Romanos 8:22, 23.

TESE: Cristo é o único mediador.

INTRODUÇÃO:

Todo o universo foi atestado pelo pecado, isto vos é lembrado de muitas maneiras. A
natureza do seu testemunho em tais calamidades como: terremoto, inundações, furacões,
tempestades, etc. A humanidade reflete a terrível realidade, divórcios, guerras e crimes.
Desde o pecado de nossos primeiros pais, existe uma sensação de terror em toda universo.
Desde então carecemos de um mediador.

I. Cristo Foi Predestinado a Ser Nosso Fiador

1- ...Mas pelo sangue precioso, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue
de Cristo, conhecido com efeito, antes da fundação do mundo. Porém manifestado no fim
dos tempos, por amor de vós... (I Pe. 1:19,20).
Nos eternos conselhos de Deus, fosse o redentor do homem. O plano foi estudado e
estabelecido cuidadosamente, não foi por conta do acaso que se tornou o cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo. “Perante o Pai pleiteou Ele em prol do pecador, enquanto a
hoste celestial aguardava o resultado com um interesse que palavras não podem exprimir.
Mais prolongada foi aquela comunhão misteriosa ‘o conselho da paz’, em prol dos decaídos
filhos dos homens. O plano da salvação fora estabelecer antes da fundação da terra. Foi
contudo, uma luta, mesmo para o rei do universo, entregar seu filho para morrer pela raça
humana”.1

II. Só Ele Poderia Nos Salvar.

1- “Ninguém, a não ser Cristo, poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e
levá-lo novamente a harmonia com o céu. Cristo tomara sobre si a culpa e a ignomínia do
pecado, pecado tão ofensivo para um Deus santo que deveria separar entre si. O Pai do
Filho. Cristo atingiria as profundidades da miséria para libertar a raça que fora arruinada.2
A desobediência a Deus causada pelo homem, causou um mal tão grande que nem
mesmo um anjo não teria condição de livrá-lo de tal culpa, somente um Deus todo
poderoso não criado, poderia assumir o papel de mediador.
O pecado causou um choque por todo o universo. O próprio céu foi grandemente
afetado. A tristeza se alastrou por toda a parte. A terra ficaria isolada para sempre, a
situação era de perdição, de morte eterna. Mas logo que ocorreu o pecado, Jesus se
interpôs. Ele reconheceu seu papel como mediador e substituto da raça humana, pois só
ele teria essas qualidades.
1
Ellen G. White, Patriarcas e profetas, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 57,58.
2
Ibid., 57.

189
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“Então vi, no meio do trono e dos quatros seres viventes e entre os anciãos, de pé, um
cordeiro como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os
sete espíritos de Deus enviado a terra”.(Ap. 5:6)
No ponto focal da visão de João está Jesus. ele tem todo poder (sete chifres), é
onisciente (sete olhos) e através do Espírito Santo está presente em toda parte. A Jesus, a
Segunda pessoa da divindade, foi designada a tarefa de ser aquele, dentre a divindade que
pode revelar Deus aos seres perdidos.
2- Jesus aceitou de bom grado e voluntariamente a pavorosa incumbência de fazer
tudo quanto fosse necessário para reconciliar Deus e a humanidade. Cristo bem sabia que
isso ia resultar em dor, sofrimento e morte.
porque Cristo enfrentaria todos esses problemas? Cristo é Deus criador, (Gn. 1:26)
diz: Disse Deus: façamos o homem a nossa imagem e semelhança... todo criador ama sua
criatura, se não, não à faria. Quando um criador cria alguma coisa, ele faz com todo
carinho e da melhor forma possível, e quando por uma fatalidade ele perde aquilo que Ele
criou, ele faz de tudo para reencontrar o que perdeu.

ILUSTRAÇÃO:

Conta-se a história de um menino de família pobre que morava numa roça. Como
seus pais não tinham dinheiro pra lhe comprar brinquedos, ele mesmo fazia os seus. Está
acostumado fazer seus próprios inventos, pois a muito vinha fazendo. Certo dia ele fez um
brinquedo de madeira, que ele considerou o melhor de seus inventos. Perto da sua casa
havia um riacho de água corrente constante. Todos os dias Pedrinho ia aquele riacho
brincar com seu barquinho. Ele colocava-o no rio, a água ia levando e Pedrinho corria a
margem do rio e mais na frente pegava o barco e volva pra fazer o mesmo, e isso acontecia
por várias vezes. Certo dia depois de repetir várias vezes sua brincadeira costumeira,
depois de soltar o barquinho na água, correu pra pegá-lo embaixo, esperou por vários
momentos, mas o barco não chegou. Antes do barco chegar ao seu dono, um outro mesmo
estava esperando e pegou o barco levando-se para si. O mesmo chorou e muito se
entristeceu por ter o seu barquinho. Muitos dias se passaram, mas o menino não perdia a
fé de um dia ter de volta o seu barco, pois estava à pagar qualquer preço por ele. Um dia ele
foi à cidade mais próxima com seu pai, era uma cidade pequena e ali tinha um senhor que
vendia objetos usados. O menino resolveu ir neste local olhar os brinquedos. Ao chegar lá
teve uma grande surpresa ao ver que seu querido barquinho estava ali no meio de outros
brinquedos. O barquinho estava todo quebrado, mas ele o reconheceu, pois ele o criara e
com muito carinho. Agindo por impulso disse: esse barquinho é meu. O senhor falou, pode
até ter sido seu mas agora é meu, alguém tomou de você. O menino perguntou: E quanto
custa? O senhor falou o preço muitíssimo alto que o menino não podia pagar. O menino
falou: Guarde-o, não o venda para alguém, pois vou trabalhar alguns meses e venho lhe
comprar. Assim aconteceu, o menino sem poder trabalhou na roça em um serviço pesado
por alguns meses juntando o dinheiro que ganhava sem gastar com qualquer outro coisa.
Completou o dinheiro exigido pelo homem que estava com o barco, foi na cidade e
resgatou o barquinho que um dia criar com tanto amor e alguém lhe tomou.
Essa é uma pequena ilustração que podemos comparar com o que aconteceu com
Cristo e nós seres humanos. Só Ele por ser nosso criador poderia pagar o preço exigido por
Satanás pra nos tirar da morte eterna. Foi um preço muito alto, só um criador perfeito e
amoroso podia pagar.

CONCLUSÃO:

Porém, não nenhum em todo o universo que nos limpe do pecado a não ser Deus que
se fez homem, habitou entre nós, sofreu, mas hoje está à destra de Deus no santuário

190
191
celestial, Pois, constantemente devemos estar em comunhão com Ele, e assim seremos
aprovados quando ele voltar.

APELO:

Quantos gostariam de dizes, sim a Jesus, como resposta a pergunta que ele faz: você
quer ganhar a vida eterna? Eu já paguei o preço por você.

191
192
Deus Criador e Mantenedor do Universo

ASSUNTO: O cuidado de Deus.

OBJETIVO: Não duvidar da existência de Deus.

TEXTO: Gênesis 1:1

TESE: Deus existe.

INTRODUÇÃO:

Deus existe? Apesar de tantas religiões cristãs existentes no mundo, existem aqueles
(os ateus) que não crêem na existência de Deus. É pesado falar que no meio cristão há
pessoas que até duvidam da existência de Deus, depois de um desapontamento ou
decepção. há cristãos também que não duvidam que Deus existe, mas agem como se Ele
não existisse. Deus existe? Essa foi a triste pergunta feita de um pai depois de ver seu único
filho atropelado e morto numa rua em São Paulo. Mostraremos que o ato de uma pessoa
tentar provar a não existência de Deus, é a prova que ele existe.

I Através da Criação

1- “No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gn. 1:1) A Bíblia começa com a
afirmação de que Deus existe. Nesse versículo também vemos a afirmação de que somos
criaturas não por a caso, bem como todo o universo, mas um ser todo poderoso nos criou.
Há outras passagens bíblicas que confirmam essa criação, (Is. 40:26; Ml. 3:9; Ef. 3:9; Ap.
10:6).
É interessante salientar que ter a convicção da existência de Deus é necessário existir
algo na pessoa, (Rm. 1:17 u.p) ...”o justo viverá pela fé”. não estamos interessados em
provar que Deus existe, mas pela fé reconhecermos e desfrutarmos ao que Deus tem pra
nos oferecer através da sua casa.
É preciso Ter fé para crermos em Deus. A fé capta a realidade de Deus: “Bem-
aventurados, aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor
seu Deus”. (Sl. 146:5). “Os não crêem num ser supremo, são exortados a lembrar-se de que
o insensato diz no seu coração: não há Deus”. (Sl. 53:1)
Só a fé não provas a demonstrações, constitui o meio escolhido por Deus pra
reconhecermos que ele existe. Todo ser humano reconhece seus limites, mas conhecem o
que são capazes de fazer. Se usarmos nossa percepção, veremos que existe uma realidade
no universo, superior aos próprios seres humanos, essa realidade é Deus o todo poderoso.
2- Como não crer na atuação de um ser Todo-Poderoso, pensante e ativo ao vermos
esse universo e suas maravilhas? Vamos analisar algumas coisas que existem. a) O próprio
ser humano - um ser raciocina e tira conclusões de fatos, tem uma mente que desenvolve
argumentos baseados na razão, age, pensa, etc. Como poderia isso acontecer por acaso. b)
Os animais - cada um tem o seu lugar na natureza, proporcionando assim um equilíbrio
que sem os mesmos seria um caos. No tópico seguinte veremos mais sobre a natureza.

II. Através de Cristo

1- “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai... Disse Jesus: Filipe, há tanto


tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem vê a mim vê o Pai...” (Jo. 14:8,9)
Conhecer Jesus é conhecer a Deus. Cristo ter deixado o seu trono de glória para vir a
esse mundo de pecado é a revelação do próprio Deus para nós.

192
193
“Cristo, a luz do mundo, velou o ofuscante esplendor de sua divindade, e veio viver
como homem entre os homens, a fim de que eles pudessem, sem ser consumidos, vir a
relacionar-se com seu criador... Deus enviou seu filho ao mundo para, tanto quanto a vista
humana podia suportar, manifestar a natureza e os atributos do Deus invisível”.1
Olhemos para o salvador a fim de determinar a sua vida e caráter nos revelam a
resposta de Deus.
2- O Pai é revelado no filho, Jesus. Quando Jesus se humilhou e se uniu a raça
humana, nos deu o direito de chamar Deus de Pai, assim como ele também chama Deus de
Pai (Mt. 6:9) - A oração do pai nosso.
“Em Cristo... chegamos a ficar em mais íntima união com ele do que se nunca
houvéssemos pecado...Em Cristo se acham ligadas todas as famílias da terra e a do céu,
Cristo glorificado é nosso irmão”.2
Somos considerados filhos de Deus, não por direito, mas pelos méritos de Cristo.
Éramos filhos pela criação, agora por adoção.
3- Em Cristo é revelado de Deus:
a) Amor (Rm. 5:8)
b) Perdão (Lc. 23:34)
c) Amizade (Jo. 15:15)
d) Companhia (Jo. 2:1,2)
e) Misericórdia (I Tm. 1:15,16)
f) Salvação (Jo. 3:16)

III. Através da Natureza

1- O que provém da mão do Senhor dá testemunho de sua existência. Sua criação


sustém.
O ar que respiramos contém oxigênio e nitrogênio perfeitamente adaptado para os
nossos pulmões.
A posição da terra com relação ao sol e a lua, favorece a manutenção da vida, da
saúde e da felicidade.
O clarão da lua atrai a nossa atenção clareando a noite escura.
No mundo invisível sabemos que existem: Moléculas, átomos, prótons, nêutrons e
elétrons.
“Levantai ao alto os vossos olhos, e vede. Quem criou estas coisas?” (Is. 40:26).
A natureza reflete o seu criador.
“Acaso a chuva tem pai? Ou Quem gera as gotas do orvalho? De que ventre procede a
geada?” (Jó. 38:28,29).
Além do fato de existir o mundo, o universo e tudo que neles há, podemos distinguir
neles um plano e desígnio.
Astrônomos, matemáticos, cientistas e médicos descobrem na natureza leis dignas de
confiança que os habilitam, desde planejar viagens espaciais até realizar cirurgias
espetaculares.
“Perdendo as vestes da santidade, Adão e Eva perderam a que haviam iluminado a
natureza. Não mais podiam ler direito. Não podiam discernir o caráter de Deus em suas
obras. Assim, hoje, o homem não pode por si mesmo ler devidamente o ensino da
natureza. A menos que seja guiado por sabedoria divina, exaltá-la as suas leis acima de
Deus que a criou. É por isso que as idéias meramente humanas quanto a ciência tantas
vezes contradizem o ensino da Palavra de Deus. Mas, para os que recebem a luz devida de
1
White, A ciência do bom viver, 418, 419.
2
White, D.T.N., 21,22.

193
194
Cristo, a natureza novamente se ilumina. Na luz que irradia na cruz, é-nos possível
interpretar devidamente o ensino da natureza.”1

CONCLUSÃO:

Portanto, podemos Ter a certeza de que Deus existe. Não precisamos de mais provas
do que já temos, através da encarnação de Cristo, que Deus nos proporciona através da
natureza, enfim podemos tomar como nossas as palavras de E. Conkim, Biólogo da
Universidade Princeteo: A probabilidade da vida neste mundo Ter surgido por acaso pode
ser comparada a um volumoso dicionário que tenha resultado de uma explosão numa
tipografia. Deus criou o mundo. Deus existe.

APELO:

Quantos aceitam Deus como criador e mantenedor do universo, e querem se entregar


a ele como criatura para que Ele como criador molde sua vida de acordo a sua própria
vontade.
1
White, A ciência do bom viver, 461,462.

194
A COMUNHÃO COM DEUS.

ASSUNTO: Vida Cristã.

OBJETIVO: Levar a igreja à comunhão diária cm Deus.

TEXTO: I Coríntios 1:9

TESE: A comunhão com Deus é a certeza da salvação.

INTRODUÇÃO:

Quando foram criados, homem e mulher no jardim do Éden, eles tinham uma
comunhão direta com Deus o seu criador. Com a existência do pecado houve uma
separação entre criador e criaturas. A pior conseqüência do pecado é a morte, mas existe
uma solução para esse problema. I Coríntios 1:9 diz: “fiel é Deus, pelo qual fostes
chamados à comunhão de Seu filho Jesus Cristo, nosso Senhor”. Através da comunhão
estamos ligados com Deus por Cristo Jesus, assim nos preparando para a salvação. Mas,
como manteremos comunhão com Deus? veremos o que devemos fazer.

I. Através da Oração.

1- Porque a Necessidade da Oração


a) Estamos perdidos. Só Deus sabe onde. Só ele pode nos ouvir. E só Ele pode nos
encontrar.
Através do pecado o homem se perdeu nesse mundo, e por isso muitos andam sem
rumo. Deus é como um bússola que através Dele chegaremos à um lugar seguro.
b) Somos fracos. Assim como Israel passou 40 anos caminhando pelo deserto até
chegar na Canaã prometida, (Nm. 14:33), assim estamos nós caminhando por este mundo
até a Canaã celestial.
E assim como daqueles que saíram do Egito. Nenhum, a não ser Josué e Arão, entrou
em Canaã, todos morreram, fracos e abatidos, assim somos nós de tanto caminharmos
neste mundo terminaremos morrendo de fraqueza se não buscaremos o poder de Deus
através da oração.
c) A oração estabelece a relação entre a necessidade humana e a onipotência divina.
(Cl. 4:12). Através da oração nos conservamos perfeitos e plenamente convictos em toda
vontade de Deus.
d) como orar? Isso não importa, depende da circunstância em que você se encontra.
Deus não está interessado no que você vai falar, e sim em você.

ILUSTRAÇÃO:

Os vizinhos de um homem cristão costumavam afirmar: “Este homem é realmente


grande, porque quando estamos em sua companhia, nós mesmos nos sentimos melhores.”
Fato idêntico ocorre quando estamos em permanente comunhão com Jesus. Sempre
que a Ele nos associamos nos tornamos, indubitavelmente, pessoas melhores.

II. Através do Estudo da Bíblia

1- “Examinai as escrituras porque julgais Ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas
que testificam de mim” (Jo. 5:39).
195
196
As sagradas letras testificam de Jesus, nos aproximam Dele, mostra-nos quem Ele é.
Este é outro meio que mantemos comunhão com Deus, pois nos aproximamos Dele ao
estudá-la, já vimos. Como poderia uma pessoa ter amizade com outra, se entre as duas não
existe a conversa. Já vimos que, quando oramos estamos falando com Deus, e quando
lemos a Bíblia Ele está falando conosco.
Quando nós abrimos a Palavra de Deus em espírito de oração. Naquele momento nos
assentamos aos pés de Cristo e aprendemos de sua graça, do seu amor eterno e recebemos
poder para vencermos as lutas espirituais.
“Esta palavra comunica poder, gera vida. Cada mando é uma promessa; aceita
voluntariamente, recebida na alma, trás consigo a vida do ser infinito”.1
2- Há um bom número de crentes confundidos, desorientados, às vezes até
apavorados como as pessoas do mundo. Estão sofrendo por não buscarem ensinamentos
na verdadeira fonte, a ponto de perderem a rumo cristão. Esse é o grande problema de
muitos hoje.
Cremos que há energia e grande poder na Palavra de Deus, sem dúvidas quando a
examinamos, cremos profundamente nos seus ensinamentos, então descobrimos o poder
energizante que estão contidos nos seus ensinamentos cristãos. Há um crescimento
espiritual, há desenvolvimento intelectual e há proteção física também.

III. Através da Pregação do Evangelho.

1- Jesus faz um convite: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mat.
28:19). Quando nós fazemos a obra da pregação do evangelho, nós estamos também em
comunhão com Deus. Quando pregamos estamos obedecendo a ordem do mestre e
estamos também nos enriquecendo espiritualmente, porque estamos falando pra alguém.
Quem deve fazer este trabalho?
“A cada um foi distribuída uma obra que ninguém pode substituir o outro...Cristo
confia a seus seguidores uma obra individual, uma obra que não pode ser por procuração...
Responsabilidade individual, individual esforço pessoal, é uma exigência evangélica”.2

CONCLUSÃO:

Portanto se desejamos ser salvos , o que temos que fazer? Estar em comunhão com
Deus. E como mantemos essa comunhão? Através da oração, do estudo da Bíblia e da
pregação do evangelho. Não existe outra maneira pra nos prepararmos para o céu, o
caminho é esse, andai por ele.

1
Ellen G. White, Educação, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 126.
2
White, Serviço Cristão, 10.

196
APELO:

Quantos gostariam de fazer um pacto com Deus de assumir essa tríplice tarefa e se
preparar para a eternidade? Jesus almeja lhe salvar, venha até o seu encontro.

197
198

JESUS, UM HOMEM DE ORAÇÃO.

ASSUNTO: Oração.

OBJETIVO: Levar os irmãos à prática da oração, através do exemplo de Jesus.

TEXTO: Marcos 1:35.

TESE: A oração tem poder, Jesus orava.

INTRODUÇÃO:

Um dos grandes exemplos que Cristo nos ensinou foi à prática da oração. Jesus como
o maio combatente da oração mostrou, quando, com e sobre o que orar. Em um mundo
hostil, separado da glória do céu e da adoração de anjos, Ele suportou solidão e tortura
mental. Porém, sua fonte de poder era a comunicação com o Pai. Jesus como sendo o
nosso modelo, nos deixou passagens Bíblicas para nos servir de exemplo, como vemos a
seguir: Marcos 1:35, 6:46, 14:32; Lucas 5:16, 6:12, 9:18, 9:28.

I. Jesus se Aproxima de Deus

1- Como exemplo bem claro vemos a vida de Jesus em oração. Ninguém pode negar a
singularidade de Jesus. O que Ele foi, o que fez, o que ensinou, o que significou a sua
vinda, etc. Qual o segredo de sua vida de sucesso e aprovação do Pai? Não tem nenhum
toque de mágica ou algo que só ele pode fazer. Toda sua vida ministerial de sucesso se deve
ao relacionamento que Ele sempre teve com o Pai. A forma que Ele manteve esse
relacionamento foi através da oração.
Os evangelhos mostram Jesus orando em cada fase de sua jornada até a cruz.
“Para Ele, a oração não era apenas um meio para preencher uma necessidade pessoal,
mas uma forma deliberada de colocar o coração perante Deus para conhecer sua vontade e
receber força para realizar seu propósito. Sustentado por essas orações, seu serviço para o
céu não falhou nem vacilou”.1
Jesus nunca estava ocupado demais para chegar a conclusão, tendo que fazer uma
oração pequena ou até nem orar. Qualquer ocasião que Ele estivesse era motivo de oração.
2- A vida de oração de Jesus seguiu um padrão exemplar. Jesus enfrentou
antecipadamente cada crise com oração. Antes de avançar para encontrar seus inimigos ou
para enfrentar o julgamento injusto, humilhação, tortura e morte, Ele travou a batalha em
oração. Então, tendo orado antes e se enriqueceu de poder, estava capacitado a avançar
como um vencedor para enfrentar seus inimigos.
Não tivesse Jesus a prática constante da oração, em todas ocasiões em que se
encontrava, não teria poder para vencer as investidas do inimigo, pois Jesus veio coo ser
humano como diz: ...isso fez Deus, enviando seu próprio filho em semelhança de carne
pecaminosa e no tocante ao pecado...(Rm. 8:3 u.p.).

II. Jesus se Preocupa Com o Bem-estar das Pessoas

1- João 2:1-10 - Jesus foi a uma festa em Caná da Galiléia. Ao chegar a festa discorria
normalmente, e ali chegaram Jesus e os discípulos. Naquela época a bebida principal era o
1
Ellen G. White, Obreiros evangélicos, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 255, 256.

198
199
suco da uva, suco puro que parecia com o vinho. No momento mais especial da festa o suco
acabou, causando grande transtorno para os noivos e familiares, pois deixar acabar o vinho
no meio da festa era um desrespeito ao poder de Deus, o verdadeiro filho de Deus.
Atendendo a ordem de sua mãe, Ele mandou que trouxesse os potes existentes na
casa cheios de água, tirada do poço. Ao chegar na sala com os potes, Jesus cheio do poder
de Deus fez ali um grande milagre, transformou a água em vinho e a festa continuou.
Nessa história vimos Jesus resolvendo um problema material de algumas pessoas.(O
Pai estava com Ele).
2- Lucas 19:1-9 - UM homem chamado Zaqueu era chefe dos publicanos e muito rico.
Certo dia começou sentir um vazio interior, vazio este que seus bens materiais não estavam
preenchendo. Certo dia ouviu falar de Jesus, e reconheceu que do dia em que se
encontrasse com Jesus, jamais sofreria aquele problema. Assim aconteceu, em um dia
Jesus chegou em sua cidade. Zaqueu se encontrou, nem somente ele como toda sua família
se converteu.
Nessa história vimos Jesus resolvendo um problema espiritual de algumas pessoas.
(O Pai estava com Ele).
3- Lucas 18:35-43 - Em Jericó havia um homem chamado Bartimeu, ele era cego de
nascença. Certo dia alguém lhe falou de um homem que fazia milagres por onde passava.
Bartimeu, creu naquele momento que no dia em que se encontrasse com Jesus o seu
problema seria resolvido. Um dia chega Jesus na sua cidade, ao ver o barulho da multidão,
pergunta o que é, recebe a melhor notícia que poderia receber, era Jesus. Bartimeu se
levantou e começou a clamar pelo favor do mestre. Ao Jesus chegar perto dele, seu
problema começou a se resolver. O cego passou a enxergar.
Nessa história vimos Jesus resolvendo o problema de cegueira daquele homem.
(Deus estava com Ele).

III. Jesus Fez Milagres

1- São vários os casos que encontramos na Bíblia que Jesus resolve problemas, faz
milagres, etc. Se nós acompanhássemos o divino mestre, assistiríamos muitos outros
milagres e fantásticas realizações, cegos viam, aleijados andavam, leprosos eram limpos, e
mortos ressuscitaram, etc.
Porque Jesus fazia milagres?
“Cristo sente as misérias de todo sofredor... E está tão disposto a curar o enfermo
hoje, como quando se achava e pessoa na terra”.1
Nesta citação vemos que Jesus se condoía com as pessoas, isso porque estava cheio de
poder de Deus, que se por ventura não tivesse, não se importaria por ninguém. Este poder
que estava com Ele, porque Ele era um homem de oração.

1
White, D.T.N., 613.

199
ILUSTRAÇÃO:

Uma senhora se converteu ao cristianismo. Seus familiares não aceitavam a decisão


daquela mulher de mudar de religião, e a perseguiram por muito tempo. Aquela senhora
adoeceu de uma enfermidade fatal e estava nos seus últimos dias. A família chamou o
sacerdote da igreja da qual a mulher fazia parte, para fazer a extrema-unção. Ao chegar no
leito da mulher, depois de algumas palavras ele disse: “teus pecados estão perdoados”. A
mulher disse-lhe, mostre-me suas mãos, e assim ele fez. Ao mostrar as mãos para ela, ela
disse você não pode, perdoar pecados, pois o meu salvador tem as mãos com cicatrizes dos
pregos de quando foi crucificado.

2- Amados irmãos, com essa simples história vemos que é fácil identificar o nosso
salvador, pois só que está cheio do poder de Deus, poderia sofrer o que Ele sofreu.
O verbo divino é Jesus, o filho do homem, duas naturezas irradiadas.
“A divindade não se tornou humana, e a humana não foi deificada pela função das
duas naturezas”.1

CONCLUSÃO:

No entanto, chegamos à conclusão de que Jesus quando se tornou humano, foi


homem de muita oração. A Sua vida e ministério foi coroada de constante oração, a prova é
que Jesus foi feito à semelhança humana no tocante ao pecado mas não pecou, pois teria
sido um caos para nós se Ele não estivesse em constante comunhão com o Pai.

APELO:

Quantos gostariam de seguir o exemplo de Jesus e tornar-se uma pessoa de oração e


assim agradar ao nosso Deus e também viver nesse ministério de curar e operar milagres
assim como Jesus, viveu.

1
Ellen G. White, Mensagens escolhidas, vol. III, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987),
131.

1
2

O PODER DA ORAÇÃO.

ASSUNTO: Oração.

OBJETIVO: Levar os irmãos a tornarem-se pessoas de oração.

TEXTO: Josué 10:12-15.

TESE: O homem que ora tem poder.

INTRODUÇÃO:

Imaginemos alguém perdido dentro de uma extensa floresta, sem uma bússola
orientadora ou aparelho de rádio comunicação. Tudo se torna estranho e aterrador ao
redor. Assim é como se encontra muitas pessoas perdidas mesmo vivendo ao lado de
muitas pessoas, pois não usam a prática da oração e por isso sofrem.
“Nossas orações terão a forma de uma conversa com Deus, como se falássemos com
um amigo. Ele nos falará pessoalmente em seus mistérios. Freqüentemente advir-nos-á
um senso agradável e alegre na presença de Jesus. O coração ardera muitas vezes em nós,
quando ele se chegar par comunicar conosco, como o fazia com Enoque.”1

I.O Homem se Harmoniza Com Deus

1- Gênesis 5:24 - Mostra uma bela história de uma pessoa que sempre estava em
comunhão com Deus.
A história de Enoque é a primeira relatada na Bíblia que uma pessoa andou com
Deus. Pode ser até difícil imaginar como pode uma pessoa Ter esse privilégio de andar com
Deus. Como isso pode acontecer? Enoque era um ser humano normal igual a qualquer
outro. Ele não vivia em um mundo diferente do nosso. Em Enoque houve algo que o
diferenciou de muitos outros. Ele decidiu andar com Deus, e era sincero na sua decisão.
“Pela oração sincera somos postos em ligação com a mente do infinito. Não temos,
nos mesmo momento evidência notável de que a face de nosso redentor se inclina sobre
nós em compaixão e amor; mas é realmente assim. Podemos não sentir seu contato visível,
mas sua mão está sobre nós em amor e compassiva ternura.”2
Como resultado do poder adquirido através da oração três grandes coisas existia na
vida de Enoque:
a) Paz interior - quantas pessoas angustiadas de mal com todos, não tem uma palavra
amiga para falar sentem o vazio e angústia interior que Zaqueu sentia sem Cristo na sua
vida.
Mas é através de conversas com Deus e a comunhão constante com Ele que vivemos a
paz que Enoque viveu.
b) Alegria exterior - Enoque era uma pessoa alegre e contente, e sentia felicidade
mesmo na adversidade. Como homem normal, Enoque teve seus sofrimentos, sua dores,
seus desapontamentos, mas jamais alguém viu Enoque com o semblante abatido pois que
estava com ele constantemente era o doador da felicidade.
c) Vitória garantida - aquele que anda com Deus jamais será derrotado. Quanto mais
Enoque lutava, mais ele orava. Foi assim que sentiu gozo no Senhor e saiu vitorioso.
1
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 129.
2
White, Caminho a Cristo, 97.

2
3

Você também, nada deve tomar o lugar de andar com Deus, da comunhão com Ele
através da oração.
2- Alguém pode até imaginar que Enoque andou com Deus porque teve uma proteção
especial, foi escolhido por Deus para ser diferente, etc. Com certeza se Enoque vivesse em
nossos dias com o burburinho das grandes cidades, com a tecnologia avançada, com a tv, a
era da informática, com a multiplicação da iniquidade (Mt. 24:12), Enoque teria a mesma
experiência que teve, como consta na seguinte citação:
“O andar de Enoque com Deus não foi em arrebatamento de sentidos ou visão, mas
em todos os deveres da vida diária. Não se tornou um Eremita, excluindo-se inteiramente
do mundo; pois que tinha uma obra a fazer para Deus no mundo. Na família e em suas
relações com os homens, como esposo e com pai, como amigo, cidadão, foi ele um servo do
Senhor, constante, inigualável.”1

II. Milagres Acontecem

1- Josué 3:13-15 - Conta a história de um homem que orava. Este homem era Josué.
Josué nesses versículos anteriores fala com um Anjo. Um grande milagre estava para
acontecer na vida de Josué, além de tantos já acontecidos.
“Foi com grande ansiedade e desconfiança em si mesmo que Josué encarou a obra
que se achava diante de si.”2
Coube a Josué a difícil missão de conquistar a fortificada Jericó. Achou que devia orar
ao Senhor e meditar na sua tremenda missão. Desde que saíra do Egito, Josué aprendera
com Moisés a andar com Deus. Deus conversa com Josué e diz como ele deve fazer.
Sempre que nos colocamos em atitude de oração, e o fazemos cm fé e confiança, nós nos
colocamos na presença de Senhor e podemos Ter a certeza da orientação.
O Senhor disse a Josué como devia organizar o exército para tomar Jericó. Israel
rodeava a cidade, os sacerdotes tocando trombeta, isso durante seis dias, e ao sétimo dia
rodearão a cidade por sete vezes. Assim fazendo os muros da cidade de Jericó caíram, e a
cidade foi tomada. Parecia impossível ou até sem lógica uma coisa dessas acontecer. Mas
Josué era um jovem consagrado. Ele obedeceu a Deus e todos saíram vitoriosos.
As vezes nos surpreendemos com o plano de Deus e pensamos que não vai funcionar.
“Podemos comunicar a Deus com nossas orações, andar na companhia de Cristo... A
toda oração sincera há de vir a resposta. As orações que são dirigidas a Deus, em cansaço,
em provação, Deus responde, nem sempre segundo a nossa expectativa, mas para o vosso
bem.”3

ILUSTRAÇÃO:

O ruído de uma orquestra sinfônica para afinar os instrumentos não dá idéia do que
se vai seguir. os violinos arranham, os pistões tinem, os trombones gemem. Então há um
momento de silêncio, o maestro levanta a batuta, e perfeita harmonia delicia o ouvido.
Quando oramos, afinamo-nos com Deus e sua vontade; descobrimos a parte que temos que
tocar e a parte que os outros tocam na orquestra da vida. Estar afinado com Deus é estar
afinado com a própria vida.

1
White, Patriarcas e profetas, 81.
2
Ibid., 508.
3
Ellen G. White, Mensagens aos jovens, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985),
250.

3
4

CONCLUSÃO:

Portanto, vimos que a oração é o centro da alma. grandes sucessos que vimos aqui,
deve-se ao fato de que as pessoas se preparam espiritualmente.
Enoque orou e andou com Deus. Josué orou e os muros de Jericó foram ao chão.
Existe muitos outros milagres que Jesus operou que não falamos, mas existe muito
resultado positivo naqueles que buscam ao céu em oração.

APELO:

Gostaria você de aceitar esse plano de sempre buscar Deus em oração, e passar por
muitos milagres assim como homens já passaram, (Enoque, Elias, Josué...).

4
5

VAMOS TRABALHAR.

ASSUNTO: Trabalho missionário.

OBJETIVO: Levar a igreja ao trabalho missionário.

TEXTO: Mateus 28:19

TESE: A igreja tem uma missão.

INTRODUÇÃO:

Em Gênesis 1:2, diz que a terra era “sem forma e vazia”. Quantas pessoas existem
hoje no mundo que podemos usar essa expressão, sem forma e vazia, pois uma pessoa que
não tem Cristo em seu coração, ela não tem conteúdo, não passa de um ser sem forma e
vazia.
A maior de todas as honras concedidas por Deus ao homem, foi dar-lhe o privilégio
de tornar-se seu representante e embaixador na terra, seu mensageiro de salvação a um
mundo à perecer.

I. Salvar Almas

1- “A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação de homens, foi


organizada para servir e sua missão é levar o evangelho. Aos membros da igreja a que ele
chamou das trevas para sua maravilhosa luz, compete manifestar sua glória.”1
Essa é a grande tarefa que a igreja tem, levar Cristo aquelas pessoas que não o tem
ainda. Deus move homens em posição humilde, a que declarem a mensagem da verdade
presente. Deus sempre chamou e chama homens e mulheres para enfileirarem nesta obra
tão sublime.
2- Deus sempre chama homens ocupados para fazer seu trabalho, como por exemplo:
a) Moisés quando chamado, pastoreava ovelhas de Jetro.
b) Gideão trabalhava com trigo.
c) Saul, na ocasião procurava os animais de seu pai.
d) Eliseu, arava o solo com 12 juntas de bois.
e) Pedro e André, pescavam no mar da Galiléia.
f) Mateus, cobrava impostos em sua coletoria.
g) Dorcas, sempre foi uma senhora muito ocupada.
Não devemos dizer que não temos tempo para o trabalho, pois Deus confia a todos
nós cristãos.
Paulo disse: “Ai de mim se eu não pregar o evangelho.” (I Co. 9:16). Paulo sentia que
tinha que fazer alguma coisa nesta obra. Possuía uma mensagem que devia ser dada, e ele
tinha uma grande preocupação com os homens, que não tinham a mensagem ainda.
3- A igreja primitiva era uma igreja essencialmente evangélica, porque testemunhava.
Cada membro tornava-se uma testemunha e o evangelho era espalhado cada vez mais
forte.
“Tão depressa uma pessoa se chegue a Cristo, nasce-lhe no coração o desejo de
testemunhar aos outros, que precioso amigo encontrou em Jesus, a salvação e santificante
verdade não lhe pode ficar encerrada no coração.”2
1
Ellen G. White, Atos dos apóstolos, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985), 9.
2
White, Caminho a Cristo, 78.

5
6

Com essa declaração podemos dizer que, aquele que não tem a disponibilidade de
pregar o evangelho, é porque não experimentou a verdadeira transformação.

II. Sendo Atalaia

1- Ezequiel 33:1-9 - No tempo do antigo Israel era escolhido algumas pessoas que
seriam atalaias. O que eram e qual o papel dos atalaias?
Os Atalaias ficavam em cima do muro de uma cidade, vigiando, pois naquela época
existia os ataques às cidades. A função dos atalaias era, quando vissem os inimigos vinham
atacar a cidade eles tocavam as trombetas, e assim os moradores da cidade se despertavam
e saiam para lutar.
A tarefa era de grande responsabilidade, pois se o atalaia dormisse, e ao vir o inimigo
ele estaria desapercebido não tocava a trombeta e a cidade fosse tomada e resultasse em
muitos mortos, naquela cidade, o sangue dos mortos clamaria sobre o atalaia, ou seja, ele
seria morto, pois não tinha avisado sobre o ataque. Mas, se viesse o inimigo e o atalaia
tocasse a trombeta, mas tivesse alguém que se acomodasse e não se preparasse para a
batalha e viesse a morrer ele era culpado da sua própria morte, pois ouviu o toque, mas
não se preparou.
2- Nós somos os atalaias da atualidade. Jesus nos deu essa missão em Mateus 28:19,
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...”
O mundo está esperando uma destruição total, onde o inimigo e os que não estão
preparados para o ataque perecerão. Qual é a nossa tarefa? sair pelo mundo a fora tocando
a trombeta que é a pregação do evangelho dizendo ao povo que o ataque está para
acontecer. Se uma pessoa que houve a toque da trombeta, mas não se prepara e vir a
perecer, ele é culpado da sua morte, mas se alguém vir a morrer por falta do toque da
trombeta, o atalaia será achado em falta e morrerá também, pois não foi responsável em
tocar a trombeta.
“Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe a realizar, por intermédio de sua igreja;
todos aqueles cujos os corações Cristo habilitar, cada um que mostre o seu amor ao mundo
perdido; é um cooperador de Deus, para benção da humanidade.”1
Todo cristão já nasce na igreja como um missionário. com essa afirmação, podemos
dizer que aquele que não prega o evangelho não é cristão.

ILUSTRAÇÃO:

Um certo homem evangélico, achava que não tinha tanta necessidade assim de pregar
o evangelho, e vivia acomodado, e esporadicamente era que pregava.
Aquele cidadão era bombeiro, e um certo dia receberam um denúncia de um
incêndio. Alguns bombeiros entraram em viaturas e seguiram rumo ao incêndio. Aquele
homem evangélico estava no meio do salvamento. Ao chegar na casa, viu que tinha gente
dentro da casa que pegava fogo. Mais que depressa providenciaram a retirada daquelas
pessoas da casa. Depois do fogo apagado, terminou seu período de trabalho e foi para casa.
Ao chegar em casa contou para a mulher a difícil tarefa que cumprira.

Dando os detalhes de como foi o salvamento, falou das pessoas que estavam presas
na casa. A mulher sabendo da resistência dele em pregar o evangelho disse: Vocês tiveram
a responsabilidade de livrar aquelas pessoas do fogo que vocês puderam controlar, imagine
a responsabilidade que temos de tirar as pessoas do fogo eterno que ninguém contou, a
não ser Deus.
1
White, Atos dos apóstolos, 13

6
7

Confabulando consigo mesmo o homem disse: De hoje em diante tirarei quantas


pessoas eu puder do fogo eterno. Aquele homem de fato assumiu o seu papel de cristão e
tornou-se um grande evangelista.

CONCLUSÃO:

Portanto, podemos dizer que temos uma grande responsabilidade com as pessoas que
estão despreparadas para o ataque do inimigo. Devemos tocar a trombeta a toda hora a
todo instante e levar a mensagem do evangelho eterno para quem não conhece, pois, se
alguém perecer por causa da nossa irresponsabilidade, pereceremos também.

APELO:

Quantos gostariam de assumir o papel de verdadeiros Atalaias e ir pelo mundo a fora


tocando a trombeta, livrando pessoas do fogo eterno?

7
8

RESULTADOS ETERNOS

ASSUNTO: Lar e Família.

OBJETIVO: Conscientizar os pais da importância dos primeiros ensinos do lar cristão

TEXTO: 2Rs 5:2-4.

TESE: A educação cristã determina uma boa conduta.

INTRODUÇÃO:
Embora implícita, encontramos neste texto a lição de que uma autêntica educação
cristã determina uma futura boa conduta. Portanto, os pais devem dar grande importância
aos primeiros ensinos do lar. Pois uma conduta de confiança e honra a Deus e respeito aos
semelhantes são conseqüências do cumprimento, por parte dos pais, de uma boa educação,
que é fundamentada em Cristo.
Mas, quando essa boa conduta é exteriorizada? Vejamos.

I. Nas Adversidades
a) Perdas
“Ben-Hadade, rei da Síria, havia derrotado os exércitos de Israel na batalha em que
resultou a morte de Acabe. Desde esse tempo, os sírios tinham mantido contra Israel uma
constante guerrilha; e numa de suas incursões, levaram prisioneira uma menina, que na
terra do seu cativeiro ficou a serviço da mulher de Naamã”.1
A pequena jovem hebréia foi levada de seus pais e os demais familiares para um lar
desconhecido e pagão. Mesmo diante de uma situação adversa e dolorosa (perdeu sua
família, amigos, lar, etc.), ela continuou respeitando e honrando a Deus.

ILUSTRAÇÃO:
Quando tinha 16 anos fui para o internato. Era praticamente a primeira vez que saía
de casa. Fiquei meses sem ver minha família. A solidão e a saudade (dos meus pais, irmãos,
amigos, igreja de origem, do meu quarto, etc.) eram grandes. Então, lembrava da
orientação dos meus pais, de buscar a Deus em todos os momentos, inclusive diante das
adversidades. Ao olhar para trás vi quantas vitórias já havida obtido com esse método.
Então, buscava a Deus e encontrava forças.
Apesar de ter sido difícil de suportar, principalmente a saudade da família, esse
episódio de minha vida é apenas um protótipo do que a jovem hebréia viveu.

b) Na Humilhação
A pequena jovem hebréia vivia na casa do capitão do exército sírio como uma escrava,
obrigada a servir. Ela “deve haver prestado um serviço fiel; do contrário não havia sido
empregada na cada de um funcionário tão importante”.2

II. Do Testemunho
a) Refletindo uma conduta divina
1
Ellen G. White, Profetas e reis (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1981), 237.
2
Comentário bíblico adventista del séptimo dia (CBASD), ed. Francis D. Nichol (Buenos Aires:
Pacific Press Publishing Association, 1987), 2:871.

8
9

Referindo-se à conduta da pequena jovem hebréia, no período em que vivia na casa


de Naamã, Ellen White expressa: “A maneira como se comportou neste lar pagão é um
forte testemunho do poder dos primeiros ensinamentos do lar”.1
Mesmo estando diante do homem que era o capitão do exército que lhe arrancou do
seio de sua família e a levou para um outro país, não exerceu uma conduta de desrespeito
ou rebeldia, mas o tratou com diligência; não desejou-lhe o mal.

b) Apontando Deus
O v. 3, “oxalá o meu senhor tivesse diante do profeta que está em Samaria! Ele o
restauraria da sua lepra”.
Ela confiava piamente no poder de Deus por intermédio do profeta Eliseu, e tinha em
sua mente a recordação das grandiosas obras que este profeta havia feito em Israel. “Pois
os pais da menina hebréia lhe haviam ensinado que para Deus não havia nada
impossível”.2 O testemunho dado pela pequena jovem em favor de Deus, em uma terra
estranha foi uma conseqüência da educação oferecida por seus pais. A esperança que
Naamã tinha de que Deus poderia curá-lo originou-se da fé testemunhada pela pequena
jovem escrava.

CONCLUSÃO:
Portanto, uma autêntica educação cristã determina nos filhos uma boa conduta ou
uma proximidade tão grande de Deus que mesmo a despeito de todas as adversidades,
como perdas e humilhações, a confiança nEle é mantida. E ainda mais: essa conduta de
paciência, fé, honra, fidelidade, confiança, etc., refletirão o amor e poder de Deus, e O
apontará para aqueles que não O conhecem.

APELO:
Quantos dos pais presentes, conscientizando-se de que não sabem em que setor os
seus filhos poderão ser chamados a servir, querem consagrar-se ao Senhor para que a
educação que lhes oferece seja direcionada por Deus?
Fiquem de pé e obtenham a bênção que será dada através da oração final.
1
White, 237.
2
CBASD, 872.

9
10

POR QUE SOMOS AFLIGIDOS PELA ADVERSIDADE?

ASSUNTO: Relação entre Deus e as adversidades

OBJETIVO: Mostrar que quando Deus permite as adversidades Ele tem um propósito

TEXTO: 2Rs 5:2-4

TESE: Deus não origina, mas permite algumas adversidades

INTRODUÇÃO:
Ao longo da Bíblia, Deus é descrito como Alguém que é amor, e que ama Seus filhos.
Então, por que Ele permite que esses sofram? Inclusive os inocentes? À luz de 2Rs 5:2-4
vejamos por que Deus, mesmo não sendo o originador, permite algumas adversidades.

I. Ele Sabe que o Ser Humano Pode Suportar


Na avaliação humana, parece ter sido uma injustiça da parte de Deus permitir que
uma inocente garota fosse arrancada da sua família, levada como prisioneira para um
outro país, tornar-se uma escrava e ainda suportar as perdas, separação e solidão.
Mas, valendo-se da Sua onisciência, Deus sabia que ela continuaria obedecendo-Lhe e
depositando-Lhe toda a sua confiança. Pois os seus pais haviam cumprido
maravilhosamente bem seu papel, diante da garota, nos primeiros ensinamentos do lar.

ILUSTRAÇÃO:
No final de 2001, perdi um grande amigo. Revoltado, perguntava constantemente
para Deus, através de preces, por que Ele havia permitido que o pecado acometesse o meu
amigo, a ponto de tirar-lhe a vida física. Foi quando deparei-me diante de Sua resposta:
“Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar
acima do que podeis suportar” (1Co 10:13). Após encontrar essa resposta na Palavra de
Deus, entendi claramente que Deus permitiu passar por essa perda, porque eu, ligado ao
Seu poder, podia suportá-la.
Vivemos em um mundo de pecado, conseqüentemente todos estamos susceptíveis ao
sofrimento, inclusive os cristãos; pois se Deus os poupasse satanás poderia acusá-Lo de
injustiça. Mas há sofrimentos que Deus só permite que lhes venham se eles puderem
suportar. O sofrimento não origina-se em Deus (Tg 1:13), mas as vezes é permitido por Ele
para o cumprimento de um propósito.

II. O Sofrimento Permitido por Deus tem um Propósito.


Cativa em uma terra estranha, aparentemente a menina estava desprezada por Deus e
sem esperança. O Comentário Adventista diz:
“A vida não parecia oferecer grande coisa, e poderia haver se amargurado se tivesse
dedicada a pensar em si mesma e em sua desgraça. Porém, numa terra estranha, Deus
tinha um serviço para que ela realizasse”.1
“Esta pequena jovem era não obstante uma das testemunhas de Deus cumprido
inconscientemente o propósito pelo qual Deus havia escolhido Israel como Seu povo”.2
Deus permitiu que essa garotinha fosse vítima de adversidades, porque Ele sabia que sua
diligência, pureza e confiança nEle, seria capaz de trazer esperança ao leproso Naamã, e
propagaria o nome de Jeová, o Deus de Israel, diante daquela nação.
1
CBASD, 871.
2
White, 237.

10
11

ILUSTRAÇÃO:
Eu havia concluído, no final de 97, o curso Técnico em Enfermagem. Objetivava
trabalhar e coloquei meu currículo em vários hospitais. O que eu menos desejava foi o
único que convocou-me. Tratava-se de um hospital psiquiátrico. Desenvolvi um trabalho
profissional de um ano e meio. Foi um dos períodos mais felizes da minha vida. Ali tive o
privilégio de ser um instrumento nas mãos de Deus para testemunhar diante de
profissionais da área de saúde, e levar esperança a pacientes e familiares. Antes desse
período, julguei que Deus estava distante de mim; mas ao longo do referido, detectei que
ainda não havia estado perto dEle.
Na maioria das vezes, somos quase que incapazes de vermos propósitos divinos por
trás das adversidades - mas eles existem. Se olharmos além das lágrimas, enxergaremos
um Jesus dizendo que Ele também está sofrendo com o nosso sofrimento; que nós
podemos suportá-los, se nos agarrarmos em Seus braços poderosos; e que por trás desses,
há uma bênção para nós. Tiago 1:12 expressa: “Bem-aventurado o homem que suporta a
provação, porque depois de ter passado na prova, receberá a coroa da vida, que o Senhor
prometeu aos que O amam”.

CONCLUSÃO:
Como vimos, todos estamos susceptíveis ao sofrimento, inclusive os cristãos. Mas
Deus só permite que eles venham se pudermos suportá-los (1Co 10:13), e que por trás
desses sofrimentos, permitidos por Deus, há um propósito. Se com o discernimento divino,
conseguirmos detectá-lo e aceitá-lo, então alcançamos a bênção divina.

APELO:
Quantos gostariam de, a exemplo da pequena jovem hebréia, buscar forças em Deus
para suportar as adversidades da vida; e com o discernimento divino entender os
propósitos de Deus ao permiti-las?
Fique de pé, e ore comigo.

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12

O IRMÃO EPAFRODITO

ASSUNTO: Serviço para Deus.

OJETIVO: Levar a igreja a envolver-se mais na causa de Deus

TEXTO: Fp 2:25-30

TESE: Epafrodito, exemplo de zelo a ser seguido.

INTRODUÇÃO:
Epafrodito (latim, “atrativo”, “fascinante”, “encantador”) era um dos amigos
colaboradores do ministério de Paulo. Durante sua carreira cristã teve muito zelo e
dedicação pela causa do Senhor. Zelo tal que tornou-se um exemplo bíblico a ser seguido.
Mas por que? Vejamos no texto.

I. Paulo Testemunhou a Seu Respeito


1) “Meu irmão” (v. 25)
Indicando que o referido é um participante de sua fé.

2) “Cooperador na obra” (v. 25)


“Epafrodito havia sido o portador de um presente (Fp 4:18) da igreja para Paulo e
havia servido bem aos apóstolos durante sua permanência com eles”.1

3) “Companheiro nos combates” (v. 25)


“Como estava em liberdade podia realizar trabalhos que Paulo não podia; portanto,
pode haver sofrido perigo, e por isso merecia a descrição de ‘companheiro nos
combates’”.2

4) “Mensageiro” (v. 25)


Ele foi enviado pela igreja de Filipos até Paulo, que provavelmente estava preso em
Roma, pois “a forma tradicional de datar a carta associa-se ao cativeiro do apóstolo em
Roma (At 28:16, 30)”.3 Essa missão era especial – ele deveria levar ajuda para Paulo (Fp
4:18).

II. Teve uma Dolorosa Experiência no Ministério


1) Esteve mortalmente doente (vv. 26-27)
Não há indicação de qual foi a doença, mas foi grave, pois esteve a ponto de morrer.
Por isso, Paulo o enviou de volta a Filipo. Evitando uma tristeza sobre tristeza (v. 27), pois
o seu encarceramento era uma, e se Epafrodito morresse era outra.

2) Devido à compaixão de Deus, foi curado (v. 27).

III. Paulo pediu que a igreja o estimasse (v. 29)


1
CBASD, 7:168.
2
Ibid.
3
Ralph P. Martin, Filipenses – introdução e comentário (São Paulo: Vida Nova, 1985), 49.

12
13

“Este grande elogio dedicado a Epafrodito destaca um importante dever quanto ao


trato que deve dar-se aos que têm um caráter nobre. É um dever cristão respeitar os
virtuosos e piedosos, e especialmente, honrar aos que têm sido fiéis à obra do Senhor”.1

ILUSTRAÇÃO:
Durante muitos anos o irmão João de Liontino foi um zeloso cristão na causa do
Senhor. Missionário, realizou conferências, fundou igrejas, dirigiu-as e levou muitas
pessoas aos pés de Cristo. No final do ano 2000, o irmão João foi acometido por um
derrame, que o deixou fraco, dependente de auxílio para locomover-se, sem clareza no
falar, entre outras seqüelas.
Desde então, a igreja tem orado e realizado visitas ao irmão João, oferecendo-lhe
empatia, apoio e ânimo. No início do corrente ano, tive a oportunidade de participar em
sua casa de um culto de gratidão pela manutenção de sua vida.
A conduta da igreja para com este irmão é uma demonstração de respeito e
reconhecimento pelo que ele fez, e também um apoio para que ele continue firmado em
Cristo.
Assim como Epafrodito, o irmão João deixou um exemplo de fé, dedicação e zelo pela
causa do Senhor.

CONCLUSÃO:
O zelo pela causa do Senhor, demonstrado por Epafrodito, é um exemplo a ser
seguido, porque Paulo o testemunhou (meu irmão, cooperador, companheiro e
mensageiro). Pois ele permaneceu firme diante de uma dolorosa experiência no ministério
(uma doença mortal); mas devido à compaixão de Deus foi curado; e também a pedido de
Paulo foi honrado pela igreja de Filipos.

APELO:
Os que gostariam de, a exemplo dos irmãos Epafrodito e João, envolver-se mais no
trabalho do Senhor, e também ser um exemplo de zelo pela causa, coloque-se de pé.
1
CBASD, 169.

13
14

O MAIOR TESOURO

ASSUNTO: Mordomia.

OBJETIVO: Mostrar que Deus é mais importante que as riquezas.

TEXTO: Lc 12:15-21.

TESE: Deus está acima das posses materiais.

INTRODUÇÃO:
O texto de Lc 12:15-21 mostra que as posses materiais estão abaixo de Deus, pois não
podem substituí-Lo; e conseqüentemente tornam-se maléficas. Há pelo menos três razões,
apresentadas no texto, que comprovam essa afirmativa.

I. As Posses não dão Vida e Paz (vv. 15, 19)


1) A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui (v. 15).
Mas em guardar-se da avareza, “que é um desejo sem medida pelas coisas materiais,
especialmente as que pertencem a outros”.1 E segundo Mc 7:21-23, contamina o homem
espiritual e moralmente.
De acordo com Dt 21:27, a herança era distribuída da seguinte forma: o primogênito
recebia duas porções dos bens, e os outros só uma porção. No caso de Lc 12:13-15, “foi o
irmão menor que recorreu a Jesus, com a objeção de que seu irmão maior recebera uma
porção dobrada, que a lei lhe assegurava”.2
Esse homem não necessitava, movido pela avareza, buscar mais bens terrenos; mas
de uma mudança de coração e pensamento, que “o conduzisse a buscar o reino de Deus e
Sua justiça, para que sinta plena confiança de que as coisas indispensáveis para a vida
serão acrescentadas”,3 pois a vida provém de Deus (Jo 14:6; 11:25).

II. Trazem Preocupações Inúteis (v. 17)


O rico insensato da parábola preocupou-se intensamente como armazenaria, para seu
exclusivo uso, tudo que iria colher. Seu interesse egoísta não lhe permitia ver a necessidade
de seu próximo, ou seja, sua preocupação era inútil, pois objetivava satisfazer seu egoísmo.
“Ele necessitava que a avareza fosse arrancada de seu coração, para que as riquezas não lhe
preocupassem tanto”.4

III. Devem Ser Usadas Para o Senhor (v. 21)


A proposta de Jesus ao ser humano é de extirpar o egoísmo de seu coração, e elevá-lo
a Deus; conseqüentemente, harmonizar-se com o próximo. Então, usar as posses materiais
para o Senhor é:
- Ajudar a causa de Deus com as riquezas dadas pelo próprio Deus
- Ao semelhante necessitado, que O representa (Mt 25:35-40)

ILUSTRAÇÃO:
1
CBASD, 5:776.
2
Ibid.
3
Ibid.
4
Ibid.

14
15

Santo Agostinho escreveu: “A pobreza é o fardo de alguns e a riqueza é o farde de


outros; e talvez o maior fardo que podem pesar-lhes para a perdição. Ajuda teu próximo a
levar seu fardo de pobreza e deixe que ele te ajude a levares teu fardo de riqueza. Aliviarás
tua carga, aliviando a dele.

CONCLUSÃO:
Deus está acima das posses materiais, porque essas não dão vida e paz – trazem
preocupações inúteis e só é benéfica se usada também para Deus (pela Sua causa e pelos
semelhantes necessitados).

APELO:
Quantos crêem nesse ensinamento? Digam “amém” bem forte.

15
16

VOCÊ PODE SER RESTAURADO.

ASSUNTO: Transformação de vidas.

OBJETIVO: Conscientizar a igreja de que Cristo ama o pecador e interessa-Se por ele

TEXTO: Jo 5:1-14.

TESE: Cristo ama o pecador.

INTRODUÇÃO:
Dentre as várias lições aprendidas no capítulo 5 de João, está a do incomensurável
amor de Jesus pelo pecador. Mas, quais as ações comprovadoras desse amor?

I. Vai Até o Pecador (v. 6)


Seguindo a cronologia de João, essa era a segunda vez que Jesus ia a Jerusalém.
Nessa, Ele não foi primeiro ao templo, como da outra vez; mas ao tanque de Betesda. Neste
local, jazia muitos enfermos, e Jesus deslocou-Se até um homem que era paralítico há 38
anos.
1) “Sabendo que estava assim há muito tempo” (v. 6)
Jesus sabe tudo acerca dos homens: suas necessidades, suas aflições, seus desejos.

II. Soluciona o Seu Problema.


1) Depois de autorizado
Primeiro Jesus pergunta: “Queres ser curado?” (v. 6). O homem havia esperado 38
anos, e poderia ter perdido a esperança. “Podia haver sucedido que no mais íntimo de seu
coração se sentia satisfeito de prosseguir sendo um inválido, porque se fosse curado teria
que enfrentar todo o peso da vida e assumir todas as responsabilidades”.1
O paralítico compartilhava a crença comum das propriedades terapêuticas da água
agitada2 (fenômeno real, mas não sobrenatural). Assim, aceita o oferecimento de Jesus em
termos de Suas próprias idéias, como mostra o v. 7.

2) Jesus o Cura (v. 8-9)


“Levanta-te, toma o teu leito e anda” (v. 8).
“Imediatamente o homem se viu curado” (v. 9)
Ellen White diz que a fé do homem apoderou-se daquelas palavras,3 cada nervo e
músculo vibra de nova vida, e a energia da saúde enche-lhe os membros paralisados. Sem
dúvida determina-se a obedecer-lhe a vontade. Pondo-se repentinamente de pé, sente-se
um homem no gozo de suas atividades.

III. Mostra-lhe o Caminho a Seguir (v. 14)


“Não proves mais”
1
Willian Barclay, Juan I – el Nuevo Testamento (Buenos Aires: La Aurora, 1973), 5:189.
2
Várias das fontes de Jerusalém são intermitentes, isto é, a água flui em grande volume e logo
cessa. Se o tanque de Betesda era suprido por uma destas fontes, a pressão da água poderia
facilmente agitar a calma do tanque.
3
Ellen G. White, O desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995),
203.

16
17

Jesus expressou-lhe essas palavras no reencontro que ocorreu no templo. Ellen White
diz que o ex-paralítico foi ao templo oferecer uma oferta pelo pecado, e também uma de
ação de graças pela grande mercê recebida.
O Comentário Adventista acrescenta que “sua resposta em Betesda à ordem de Jesus:
“Levanta-te, toma o teu leito, e anda”, havia sido uma resposta de fé, o começo de uma
saúde tanto espiritual como física”.1
“Por meio da mesma fé podemos receber cura espiritual. Fomos, pelo pecado,
separados da vida de Deus. Temos a alma paralítica. Não somos, por nós mesmos, mais
capazes de viver vida santa, do que o era aquele homem de andar”.2

CONCLUSÃO:
Portanto, o relato da cura do paralítico de Betesda evidencia o amor divino pelo
pecador, pois Jesus:
- Vai até o pecador;
- Soluciona seus problemas, respeitando seu livre arbítrio;
- Mostra-lhe o caminho a seguir.

APELO:
Quantos, conscientes do amor e interesse de Deus por nós, gostariam de pedir que
Ele cure suas paralisias espirituais?
Coloque-se de pé.
1
CBASD, 5:927.
2
White, DTN, 203.

17
18

MUITO OBRIGADO

ASSUNTO: Gratidão

OBJETIVO: Evidenciar que constantemente temos algo a agradecer a Deus

TEXTO: Sl 30:3, 5, 7.

TESE: Sempre existe razão para agradecer.

INTRODUÇÃO:
O texto de Salmos 30 mostra que ainda que a intensa adversidade atinja a vida, ela
terá motivos para agradecer. Os salmos 30 nos evidencia que há pelo menos três desses.
Quais são eles?

I. Preservação da Vida (v. 3)


No mundo inteiro morrem:
97 pessoas por minuto
6000 pessoas por hora
140.000 pessoas por dia
1.000.000 pessoas por semana

Quantas vidas poupadas em:


- acidentes automobilísticos
- tiroteios
- incêndios
- assaltos
- trabalhos de alta periculosidade

II. Sua Graça Duradoura (v. 5)


“Sua misericórdia é de geração em geração...” Lc 1:50
“As suas misericórdias não têm fim” Lm 3:22
“O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão” Tg 5:11

III. Sua Segurança Fortalece-nos (v. 7)


1) Para vencer as perdas
2) Suportar a injustiça
3) Para ter disponibilidade de trabalhar
4) Para educar os filhos
5) Para obter o sustento familiar
6) Para vencer as adversidades

CONCLUSÃO:
Sempre haverá motivos para agradecermos a Deus, como vimos. Entre eles está a
preservação da vida, a Sua graça duradoura, e a Sua segurança que nos fortalece.

APELO:
Quantos crêem que sempre existem motivos para agradecer a Deus, e querem
exteriorizar seus agradecimentos? Cantemos forte o hino “Graças Te dou”.

18
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AMOR INCOMPREENSÍVEL

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Levar a igreja a pensar na obra redentora de Deus

TEXTO: Jo 3:16

TESE: Deus é amor.

INTRODUÇÃO:
Lutero chamou este verso de “o coração da Bíblia - o evangelho em miniatura”. Nele
encontramos a descrição da obra redentora de Deus. Obra esta que comprova que Ele é
amor, e isso é evidenciado pelos presentes que nos oferece gratuitamente, ao imerecido ser
humano. Quais são esses presentes?

I. Deu Seu Filho Unigênito


1) Ao oferecer Jesus Cristo, o maior dom (Jo 4:10), Deus concretizou o maior ato. Ato
tal que pode beneficiar todo o mundo. Isso prova que Deus não é apenas o maior amante,
ou tem amor – Ele verdadeiramente é amor (1Jo 4:8, 16).

2) Ao dar a Jesus, não O enviou vazio, mas com todas as riquezas do Pai:
a. Suas palavras
b. Suas obras
c. A vida, perdão, restauração

II. Deu o Maior Livramento (“Não pereça”)

ILUSTRAÇÃO:
Quando Fox, líder dos Quackers, foi encarcerado em um porão sujo e desagradável,
um dos seus amigos foi a Oliver Cromwell e ofereceu-se para ficar no lugar do líder.
Cromwell, muito impressionado com este oferecimento, perguntou aos grandes de seu
conselho:
- Qual de vós faria tal coisa por mim, se eu estivesse na mesma situação?
Cromwell não pôde aceitar a oferta, pois era contra a lei, mas estava admiradíssimo
de ver uma amizade tão profunda e sincera.
Estando nós condenados à morte eterna (Rm 6:23), Deus ofereceu Seu Filho para
morrer em nosso lugar.

III. Deu “A Vida Eterna”


1) A todos e gratuitamente

ILUSTRAÇÃO:
Quando madame Curie alcançou a tremenda vitória científica, oferecendo ao mundo
a bênção dos Raios-X, alguém sugeriu que ela tirasse a patente do seu descobrimento, pois
poderia assim compensar-se do trabalho que tivera, e ganharia dinheiro. Ela, porém,
recusou-se a fazê-lo. Queria que os Raios-X fossem usados por todos, sem qualquer
objetivo de lucro.
O altruísmo de madame Curie é uma pálida demonstração do amor de Deus, ´pois o
presente (Jesus) que Ele deu à humanidade é mais do que um paliativo ou detector de
doenças – é a vida eterna.

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2) Vida eterna é vida que dura para sempre; vida que não tem fim. É possível
unicamente mediante uma conexão ininterrupta com esse presente (Jesus) dados por
Deus, que é a Fonte de toda a vida.

3) O oposto da vida eterna não é um sofrimento eterno, e sim aniquilação eterna


(“pereça” do grego, apóletai, “destruir completamente”), morte eterna. Não por que Deus o
queira, senão por que o pecador escolheu separar-se de Deus, a Fonte da vida.

CONCLUSÃO:
Em Jo 3:16 Deus é amor por, pelo menos, três razões:
- Deu Seu Filho Unigênito
- Deu o maior livramento: “não pereça”
- Deu a vida eterna
E tudo isso gratuitamente, e todos podem receber.

APELO:
Quantos desejam esses presentes de Deus? Levante em nome de Jesus e venha até o
altar do Senhor recebê-los através de uma oração coletiva.

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ANTES DA VITÓRIA VEM A PERSEVERANÇA

ASSUNTO: Perseverança.

OBJETIVO: Levar a igreja a perseverar no Senhor.

TEXTO: Lc 18:35-43.

TESE: A perseverança antecede as bênçãos.

INTRODUÇÃO:
Entre as orientações apresentadas neste texto, está a da importância da perseverança
na vida do cristão. Pois ela antecede a bênção provida pelo Senhor. Mas, por que a
perseverança antecede a bênção?

I. Transpõe os Obstáculos.
Contexto: Jesus ia a Jerusalém para a Páscoa. Nessa época os peregrinos viajavam
juntos em grupos. Jesus estava em um desses grupos, e todos queriam ouvi-Lo. “Quando
esse grupo passava por uma vila ou cidade, aqueles que não podiam ir à festa se ajuntavam
à beira do caminho para ver os peregrinos e desejar-lhes boa sorte na viagem. E o cego
estava sentado entre a multidão”,1 perto de Jericó (v. 35). Perguntou o que era aquilo (v.
36), e ao notificar-se de que se tratava de Jesus, clama para que Ele o ajudasse e o curasse.

1) Era cego.
Esse era um grande obstáculo, pois não podia visualizar Jesus. Por ter uma audição
aguçada, deduziu a direção em que Jesus Se encontrava, e gritou.

2) As críticas e repreensões.
“Repreendiam-no para que se calasse, mas ele clamava ainda mal alto” (v. 39).
Os obstáculos que a vida nos coloca não são intransponíveis para aqueles que são
perseverantes.

ILUSTRAÇÃO:
Em 1832, Abraão Lincoln perdeu o emprego. Neste mesmo ano foi derrotado em sua
campanha por uma cadeira no Legislativo Estadual de Illinois. Em 1833 fracassou em seus
negócios; Em 1835 faleceu sua noiva; Em 1836 sofreu aguda crise nervosa; Em 1838 foi
derrotado em suas aspirações para alcançar a presidência da Legislativa de Illinois; Em
1843 sofreu outra derrota como candidato ao Congresso Nacional; Em 1846 foi afinal eleito
Deputado Federal, porém em 1848 perdeu a reeleição; Em 1854 foi derrotado quando
disputou a representação do seu Estado no Senado da República; Em 1856 sofreu outra
derrota, quando disputava a Vice-Presidência da República; Em 1858 foi outra vez vencido
em sua campanha para o Senado; Porém, em 1860, afinal, foi eleito Presidente do seu País.
Lincoln nunca se deixou abater diante da derrota, mas o seu nome jamais seria
conhecido pelo mundo se ele não houvesse perseverado em seu esforço por atingir os seus
objetivos.

II. Revela Fé
1) Jesus pediu que o trouxessem. Posteriormente, perguntou-lhe: “Que queres que te
faça?” (v. 41). Com convicção, ele respondeu: “Senhor, quero ver” (v. 42).

1
Barclay, 4:226.

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2) Então Jesus diz: “Vê, a tua fé te salvou” (v. 42). Imediatamente ele tornou a ver.
Devido à sua perseverança em continuar clamando ao Senhor, sua fé foi revelada
publicamente. Então ele foi curado por Cristo.

CONCLUSÃO:
Portanto, a perseverança é uma prerrogativa indispensável no cristão, pois ela o
fortalece para vencer os obstáculos (crítica, limitações, etc.) que o distanciam do Senhor. E
a perseverança também revela sua fé (do cristão) no Senhor, para receber Suas bênçãos.

APELO:
Diga um “amém” bem forte aqueles que querem pedir ou ampliar a perseverança na
vida cristã.

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O REALIZADOR DE IMPOSSIBILIDADES

ASSUNTO: Oração.
OBJETIVO: Mostrar que, se for segundo o Seu propósito, Deus responde qualquer
pedido, mesmo que seja impossível para o homem.

TEXTO: Lc 1:5-17

TESE: Para Deus, o pedido impossível torna-se possível

INTRODUÇÃO:
O ser humano é limitado e finito. Mas Deus é infinito e Seu poder é ilimitado.
Portanto, o desejo de realizações impossíveis para o homem, são possíveis para Deus, e Ele
os realiza quando tem um propósito. Um exemplo bíblico disso foi o nascimento de João
Batista, através de Zacarias e Isabel. Vejamos então na história desse idoso casal que para
Deus o pedido impossível torna-se possível.

I. Zacarias e Isabel
1) Ambos eram justos (v. 6)

2) Andavam irrepreensíveis diante de Deus (v. 6)

3) Observavam os mandamentos (v. 6)

II. Impossibilidade Familiar


1) Não tinham filhos. Segundo Barclay, os rabinos judeus diziam que essas pessoas
que não tinham filhos não podiam comunicar-se com Deus, especialmente um sacerdote,
como era o caso de Zacarias.1

2) Isabel era estéril2


À semelhança de Sara (Gn 15), a idosa Isabel (Lc 1:7) era estéril. E na ótica humana
morreria sem ter o prazer de gerar.

III. A Ação Divina


1) Visita Zacarias
a) “Zacarias habitava nas montanhas da Judéia, mas fora a Jerusalém para ministrar
por uma semana no templo, serviço requerido duas vezes no ano dos sacerdotes de todas
as turmas”.3 Segundo o v. 9, ele foi sorteado entre os demais sacerdotes, a entrar no
templo do Senhor para oferecer incenso.

b) Então foi no templo, ao lado do altar (v. 11), que o Senhor, através do anjo Gabriel
o visitou e prometeu-lhe um filho. Ele seria o pai do precursor de Jesus, João Batista.
Zacarias duvidou, mas Deus concretizou a promessa (mesmo Isabel sendo estéril e
avançada em idade), pois tinha um propósito Ellen White afirma que:
“O nascimento de um filho a Zacarias, como o do filho de Abraão , e do de Maria,
visava ensinar uma grande verdade espiritual, verdade que somos tardios em aprender e
1
Barclay, 4:16.
2
A esterilidade era uma causa válida de divórcio. Ibid.
3
White, DTN, 97.

23
24

prontos a olvidar. Somos por nós mesmos incapazes de fazer qualquer bem; mas o que não
somos capazes de fazer, o poder de Deus há de operar em toda alma submissa e crente”.1
O milagre do nascimento de João Batista foi mais uma confirmação da promessa de
Lc 18:27.

CONCLUSÃO:
Então, pudemos ver no nascimento de João Batista que para Deus o pedido
impossível torna-se possível, pois mesmo sendo idosos e Isabel sendo estéril, Deus visitou-
lhes e prometeu um filho, e cumpriu a promessa.

APELO:
Quantos querem entregar seus impossíveis pedidos nas mãos do Deus do impossível?
Levante sua mão, pois se for segundo Seu propósito, Ele tornará possível o
impossível.
1
Ibid., 98.

24
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O AGENTE INDISPENSÁVEL

ASSUNTO: O Espírito Santo e a Missão

OBJETIVO: Mostrar que o Espírito Santo acompanha e capacita o missionário

TEXTO: At 13:1-12

TESE: A missão só tem êxito com o direcionamento do Espírito Santo

INTRODUÇÃO:
Com a capacitação e o direcionamento do Espírito Santo, é impossível a missão não
ter êxito. Mas, por que o Espírito Santo promove o êxito da missão?

I. Ele Chama Para a Missão (v. 2)


Paulo e Barnabé estavam na igreja de Antioquia, juntamente com alguns profetas e
mestres (Simeão, Lúcio, Manaém), adorando o Senhor e jejuando, quando o Espírito Santo
os chamou para uma grande missão: serem enviados como missionários ao mundo pagão.1
Eles iniciaram a missão “enviados pelo Espírito Santo” (v. 4).

II. Ele Reveste o Servo (v. 9)


Sérgio Paulo era procônsul de Chipre (um dos lugares que Paulo e Barnabé
passaram), e mandou chamar a Paulo e Barnabé “porque queria ouvira a Palavra de Deus”
(v. 7). “Mas resistia-lhes Elimas, o encantador, procurando apartar da fé o procônsul” (v.
8).
Ellen White diz que “as forças do mal estão empenhadas em incessante luta contra os
instrumentos indicados para disseminar o evangelho”.2 E ainda: “mas o fiel obreiro do
evangelho não precisa temer malogro a mão do inimigo, pois é seu privilégio ser assistido
com o poder do alto, afim de enfrentar cada satânica influência”.3
Diante da situação, Paulo repreendeu o mágico (v. 9) e deu-lhe uma sentença:
cegueira (vv. 10-11). A conduta de Paulo, revestido do Espírito Santo, ocasionou a
conversão de Sérgio.

III. Confirma Seu Serviço


Mas tarde, referindo-se a essa missão dada e acompanhada pelo Espírito Santo, Paulo
declara que muitos dos gentios que ouviram a mensagem aceitaram-na (At 15:7, 9).

ILUSTRAÇÃO:
Certa vez, um ministro da ilha de Tonga, no Pacífico, emocionou 600 jovens
universitários, ao contar-lhes a história da redenção de seu povo da ignorância e do
canibalismo, para o gozo da cidadania do Reino de Deus. Hoje, cerca de 98% são membros
da Igreja. Mostrou a sua bandeira, com uma borda vermelha e o centro branco com uma
cruz vermelha. Aquela bandeira era o símbolo da salvação para ele e para o seu povo. Era
também o símbolo de sua gratidão e abnegação em viver a vida cristã e dela fazer
participantes seus vizinhos das ilhas do Pacífico, e os seus semelhantes em terras
longínquas.
1
White, Atos dos apóstolos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1999), 161.
2
Ibid., 167.
3
Ibid., 167-1688.

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CONCLUSÃO:
Portanto, a missão só tem êxito com o direcionamento do Espírito Santo, porque:
- Ele chama para a missão
- Ele reveste de poder o servo convocado para a mesma
- Ele confirma seu serviço com os resultados.

APELO:
Quantos, conscientizados pela Palavra de Deus de que o Espírito chama, reveste e
confirma a missão, querem recebê-Lo?
Fiquem de joelhos para orarmos.

26
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A PAZ DE CRISTO

ASSUNTO: A verdadeira Paz


OBJETIVO: Mostrar a igreja que só em Cristo encontramos Paz.
TESE: Cristo é a verdadeira Paz
TEXTO: João 14.27 (Texto opcional: Isaías 48.22)

INTRODUÇÃO:

Em uma época de intensivo materialismo, globalização, competição e agressividade,


podem ser ridículo que alguém venha falar de equilíbrio espiritual harmonia e amor como
fundamentos de uma cultura de paz. Mas basta olhar em sua volta, ler as notícias do dia ou
acompanhar pela Internet os lances mais recentes da guerra do Afeganistão para pensar
duas vezes e ver realmente onde encontraremos a verdadeira paz. A Paz é uma coisa que o
homem sempre buscou através dos tempos, fala-se muito de paz hoje em dia, todos
querem a paz. Vemos acontecimentos todos os dias que apesar de querermos tanto a Paz
ela está cada vez menos presente no nosso dia a dia, parece que quanto mais a queremos
mais cresce a violência, a guerra e a corrupção. Eu não quero ser pessimista e apenas
apontar coisas negativas, sei que tem crescido o número de pessoas que trabalham
seriamente pela Paz, mas vemos que cresce em uma proporção maior a violência e a
guerra. Por que isso está acontecendo? Onde está então a Paz que tanto queremos? Quais
os caminhos que devemos percorrer para chegarmos a Paz? O que poderá acontecer se o
mundo não encontrar esse caminho?

I. TIPOS DE PAZ

1-Paz. Este bem tão almejado por toda a humanidade. Para alguns significa, bonança;
para outros, ausência de guerras esses são os tipos de paz que o homem mais procura.
a) paz exterior (com as outras pessoas).Para muitas pessoas esta paz é um carro novo,
uma casa bonita pessoas bonitas em sua volta , dinheiro fama posição social etc...
Esquecem que o dinheiro pode comprar a cama, mas não pode comprar o sono, pode
comprar os médicos, mas não pode comprar a saúde, a fama passa, a beleza passa, o carro
enferruja a solidão chega e o que sobra agora?

b)-Paz consigo mesmo

Uma das primeiras coisas que o mundo inteiro ensina é buscar a paz interior dentro
do próprio ser humano. Diz que ele tem a capacidade de ter e encontrar a paz
independente de Deus. Basta perceber a sabedoria de interiorizar-se, olhar para dentro e
conhecer-se melhor. Pensados no conhecer, acham que só conhecer é o necessário para
entender o mundo a nossa volta... Sim seria, se realmente nos conhecêssemos poderíamos
ter uma noção melhor do sentido da vida e do ambiente que nos cerca. É fundamental para
nossa Paz interior que tenhamos uma boa relação conosco e com o ambiente que nos cerca,
mas antes que possamos ter uma boa relação com esse ambiente precisamos nos conhecer
primeiro de maneira dependente, conhecer nossas limitações conhecer nosso Criador. E os
nossos medos, ansiedades, angustias, dúvidas, raivas, culpas e desequilíbrio serão
ajustados ao perdão e conforto proporcionados por Deus.
II. PAZ COM DEUS.
1. A paz perfeita proporcionada por Deus à humanidade pode ser ilustrada da
seguinte forma:
a) Certa vez, foi feito um concurso no qual, vários pintores famosos tentavam
expressar a paz em suas telas. O primeiro pintou uma linda paisagem de uma plantação de
trigo, amarelinha, impelida pelo vento, e ao alto, um belo entardecer. Aparentemente uma

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paz, mas não ganhou. O segundo pintou uma frondosa árvore, com um pequeno balanço
onde uma linda criança brincava num ensolarado dia de primavera. Aparentemente paz,
mas, esta também não ganhou o concurso. O terceiro pintor pintou uma enorme cachoeira
que, ao derramar suas abundantes águas, levantava uma enorme névoa; bem no meio
desta tormenta, num galhinho bem fino que brotava de uma rocha quase no topo da
enorme queda, ele estampou um frágil ninho onde a mamãe passarinho alimentava o seu
pintainho no bico. Aparentemente um tormento, mas..., que paz...
b) É exatamente esta paz que o apóstolo Paulo nos fala em sua carta aos Filipenses
4:7, a paz que excede todo o entendimento humano. É paz que independe de circunstâncias
boas ou de situações favoráveis. É paz que vem do alto. É Paz de Deus, tão sublime e doce,
tão simplesmente e inexplicavelmente, paz. É uma paz que nasce de um coração que espera
em Deus e sabe que, dEle, receberá tudo o que for necessário para um viver pleno.
CONCLUSÃO:
Essa é a paz que experimentam todos os que gozam de comunhão plena com Deus. É
a paz que nasce da fé em Jesus. Fé, que, inquestionavelmente habita todas as vidas que
realmente estão entregues nas mãos de Deus. E, que esta paz, habite os nossos corações
eternamente. Amém.

APELO:
Para nós, povo de Deus, paz significa presença confortante do Espírito Santo em
nossas vidas.
O próprio Jesus disse deixo vos a paz a minha paz vos dou. Não a dou como o mundo
a dá... Só Jesus pode nos dá a paz verdadeira só Ele nos conforta nos momentos difíceis e
tenebrosos. Não quer você sentir esta paz em seu coração? levante-se agora e diga sim para
a própria paz, Jesus

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A QUEDA DE UM APÓSTOLO

ASSUNTO: Oportunidades perdidas


OBJETIVO: Mostrar a diferença entre remorso e arrependimento
TESE: A triste historia de Judas
TEXTO (JO 13: 21-30)
INTRODUÇÃO:
Ninguém quer levar o nome de Judas Iscariotes. Os nomes dos demais apóstolos tem
sido copiados por muitos, porém o de Judas, até hoje, não conheço uma pessoa com o
nome de Judas Iscariotes, este nome permanece só e triste através dos séculos. Por que?
Porque está manchado com o estigma da traição. E em vez de recriminação, o
discípulo traidor é digno de pena. Nós sem levarmos o nome dele, temos caído, contudo no
mesmo erro. A experiência de Judas deve servir-nos de uma grande lição.

I. QUEM ERA JUDAS.


1 - Um dos doze
a) Foi chamado pelo Mestre, igual a os demais discípulos.
Cristo viu nele um jovem, inteligente, entusiasta, dinâmico, em quem se escondiam
tremendas possibilidades para o bem.
De outro modo, nunca haveria sido chamado.

b) Acompanhou o Mestre como os demais


Recebeu insultos com o Mestre, sofreu fome com Ele, se alegrou com Ele em suas
vitórias.

c) Foi testemunha de toda a glória do Senhor, e nela se alegrou.


Assistiu a grande confissão de Pedro (para quem iremos, pois só tu tens palavras de
vida eterna).

2 - Foi premiado com um posto de honra

a) Foi um homem de confiança do Mestre


De outra maneira nunca haveria sido o tesoureiro do pequeno grupo
Supõe-se que Cristo pôs em suas mãos a bolsa para apressar a sua condenação, esta é
uma idéia mesquinha. É ignorar o coração de Jesus

b) Foi um grande administrador


Possivelmente devido a sua habilidade os discípulos não sofreram privações maiores
Seus companheiros nunca duvidaram dele
Pelo menos durante um certo tempo, Judas desempenhou seu trabalho fielmente,
com absoluta honra.

II. COMO CAIU JUDAS.


1 - Por surpresa? De repente?
a) As caídas repentinas no terreno espiritual, não existem.
São os resultados de um descuido ou de uma inclinação alimentada.
Judas começou como começam, todos os bêbados, todos os drogados, todas as
prostitutas, todos os que se perdem, por muito pouco.

b) Houve um dia em que o diabo do ouro falou as portas do seu coração puro e
sincero
Foi isto ao receber uma boa remessa de dólares, ou ao passar o balanço da bolsa.
Com pena e com medo pegou apenas uma moeda para si

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Logo, na próxima vez, ao receber novas remessas de dólares, pegou algo mais que
duas moedas.

c) O tempo foi passando e o temor de Judas por Deus, e agora já estava com mais da
metade da remessa de dólares para si, já tinha um caixa dois.
Daqui para trás Judas poderia sair dessa, e ser um salvo com os demais. Porém daqui
para frente foi um homem perdido

2 - A traição
a) Seu novo Senhor, o dinheiro, reservava para ele o último pedido.
Havia já sacrificado no altar de Mamon, a dignidade, a vergonha e a honra.
Agora Mamon vai pedir-lhe uma prova final: O sacrifício de uma amizade santa,
sobre a base de um preço, de uma venda.
b) Caiu Judas por acaso? De surpresa?
Veja como ele foi onde estavam os inimigos
Veja como ele discutiu o preço da vitima
Veja como acertou os detalhes de como o entregaria
O pecado premeditado não é fruto de surpresa
Judas era, já há muito tempo um homem caído, só esperava uma oportunidade para
corromper a sua alma.
III. O TRISTE FIM DO APÓSTOLO
1 - O pecado, repetido por muitas vezes endurece e cega.
a) "O que tende o fazer, fazei-o depressa" (Jo. 13:27)
O Senhor que compreendia o triste estado do perdido discípulo tratou de
conscientizá-lo.
Chama sua atenção no prato
Chama sua atenção no pão molhado

b) Fala numa linguagem direta ao seu coração


Olha-lhe com um olhar profundo de advertência carinhosa
Porem Judas não acorda
Judas sai e consuma a traição

2 - O pobre discípulo se condena a si mesmo


a) Pedro comete uma traição também e é perdoado, porque se arrepende.
Judas reconhece no fim o seu erro, porem não pode se arrepender, por que?
O processo de sua queda havia sido muito grande
b) Havia deixado profundos buracos em sua alma, buracos que já não se podiam
tapar.
Havia secado seu coração dos melhores impulsos e dos mais nobres sentimentos
Sua alma era um deserto, e não há chuvas para os desertos.
Para tais pessoas, só ficam duas alternativas aceitar o pedido de Jesus para o
arrependimento ou caminhar para o inferno como caminhou Judas.
Foi tarde para Judas evitar o triste fim que ele havia traçado para si mesmo.

CONCLUSÃO:
O que muitos não sabiam era que satanás estava trabalhando na vida de Judas
porque ele permitia, e dava brechas seu arrependimento não foi verdadeiro porem o seu
remoço foi maior que o seu arrependimento.
Há em tudo isto uma tremenda admoestação para nos esta manhã: O perigo da
negligência, o pecado não se apodera do coração repentinamente, senão aos poucos, Pedro,
ainda que descuidou às vezes e caiu, soube levantar-se a tempo antes que fosse tarde
demais.

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Temos que estar atentos todo o tempo fugindo de toda aparência do mal, vigiando e
orando.

APELO:
Vimos o exemplo de um homem que trocou Jesus por trinta moedas de pratas. Você
pode trocá-Lo também por bebidas festas drogas e muitas outras coisas até mesmo mais
barato, no entanto pode permitir que ele entre em sua vida e lhe transforme. Não quer você
aceitar Jesus neste momento.

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A REALIDADE DA MORTE

ASSUNTO: Mortalidade da alma.


OBJETIVO: Levar a igreja a entende a doutrina da morte
TESE: A morte é semelhante ao sono
TEXTO: Eclesiastes 9:5

INTRODUÇÃO:

Uma das descobertas mais desagradáveis da infância é quando uma criança percebe
que ela vai ter que morrer um dia. Esse quadro agravasse ainda mais quando o ser humano
em seu estado adulto não consegue realizar-se profissionalmente ou atingir seus sonhos
isso na vida emocional coisas como casar ou ter filhos etc... O fato é, se a faixa etária de
vida hoje é de setenta e cinco a oitenta anos quem chega aos quarentas sem construir
família ou ter pelo menos um emprego, percebe que chegou na metade e a única coisa
certa que ele tem em sua vida agora é a morte. As pessoas que não tem um relacionamento
pessoal com Deus limitam-se a pensar na morte como um fator definitivo.E não como um
sono provisório ocorrido entre o almoço e o trabalho, porém o esse é um tema muito mais
profundo do que muita gente pensa. A morte não é o fim. O homem foi feito para viver
eternamente. Morte significa “Separação”; separação entre fôlego divino e o corpo. O corpo
vai para a sepultura; e o fôlego para Deus que o deu: Porem o presente momento causa a
diferença de onde vamos estar depois dela por ocasião da segunda vinda de cristo teremos
uma vida eterna lá no céu ou uma morte definitiva.

I. A MORTE REALIDADE FÍSICA


1-Uma morte que causa separação ao homem
a) A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito,
ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que acontece no fim da
vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".
b) Para o cristão, as ESCRITURAS SAGRADAS são a maior autoridade em matéria de
religião. E isso é afirmado, mantido e sustentado por JESUS CRISTO e Seus seguidores,
em várias partes. (Veja-se João 5:39; Lucas 16:17; Mateus 22:29; Romanos 1:16; 1
Tessalonicense 2:13). Logo, para esclarecer as dúvidas com respeito à MORTE, ninguém
melhor do que o próprio Criador para falar!...
c) JESUS, quando Lázaro morreu, disse que ele estava dormindo (João 11:11-13). E
este mesmo conceito foi ensinado por Paulo, o apóstolo dos gentios, na sua Primeira
Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 4, verso 13, onde diz: "Não queremos, porém,
irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes
como os demais, que não têm esperança."
Em sono profundo está-se inteiramente inconsciente; o tempo passa sem se sentir; e
as funções mentais, que estão ativas quando se tem consciência, ficam suspensas.
d) Outra idéia que a Bíblia transmite, é que quando a pessoa morre, ela deixa de ter
qualquer emoção, sentimento, ação ou coisa parecida. Eclesiastes 9:5 e 6 afirmam o
seguinte: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisas
nenhuma, nem tão pouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no
esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte
em coisa alguma do que se faz debaixo do sol."

II. A MORTE REALIDADE ESPIRITUAL


1-Uma morte que causa separação de Deus
a) Sabendo que a morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente,
considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis,
onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.

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b) Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e
do mal, ele revelou que a conseqüência da desobediência seria a morte no mesmo dia do
pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua promessa sobre a conseqüência do
pecado, porque ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do
pecado do casal original, Deus expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo
tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de
seu pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é a
separação de Deus.
c) O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível está fisicamente vivo,
enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão para esta morte
espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso
próprio pecado (Isaías 59:1-2).

III. A MORTE A SAÍDA DIVINA


1- O ato de misericórdia de Deus
a) O ser humano precisa preparar-se para entrar na eternidade. O profeta Amós
escreveu “prepara-te para te encontrares com o teu Deus” (Amós 4:12). Após a morte,
teremos um inevitável encontro com Deus. Ele há de pedir conta da nossa vida aqui
(Eclesiastes 3:15). Você está preparado para encontrar-se com Deus? Sua religiosidade não
poderá esconder seus pecados. Tampouco suas boas obras negarão o fato de seus pecados
cometidos contra Deus. Deus aprecia aquilo que é bom, mas também julga o pecado, pois,
ele é santo e justo.
b) A Bíblia afirma que não. A profeta Isaías, capítulo 38, versos 18 e 19 esclarecem
este assunto da seguinte forma: "A sepultura [e o seu ocupante] não te pode louvar; nem a
morte glorificar-Te; não esperam, em Tua fidelidade os que descem `a cova. Os vivos,
somente os vivos, esses Te louvam como hoje eu o faço."
O salmista também sustenta esse mesmo ensinamento, quando escreve: "Os mortos
não louvam o senhor; nem os que descem à região do silêncio"(Salmo 115:17).
Alguém deseja saber o que significam os vocábulos "espírito" e "alma"...
A palavra "espírito" (em hebraico é RUACH, e em grego é PNEUMA) significa, na
Bíblia, "fôlego", "respiração"; "vida"; "faculdades morais"; "caráter", "pensamento",
"sentimento"; "ânimo", "energia"; "hálito vital", etc.
Por sua vez, "alma" (do hebraico NEPHESH, e do grego PSYCHE) é traduzida na
Bíblia por: pessoa, corpo, vida, coração, ser.

CONCLUSÃO:
Cristo é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e tirando pecado tira a morte
Ele diz eu vim para que tenham vida e vida em abundancia Ele é a estrela da manhã de
cada alma
Através de Sua morte Ele satisfez a Lei de Deus, quebrada pelo pecado. Aqui há um
argumento poderoso para aqueles que não aceitam a lei. Se a lei de Deus pudesse ser
deixada de lado, Cristo não precisava ter morrido para satisfazer à lei de Deus quebrada
pelo pecado. Gálatas 3:13, Salmo 46:6-8
Ele, pela Sua obediência até a morte, engrandeceu a lei de Deus. Isaias 40:19-21,
Lucas 16:17
Jesus estava dizendo é que, se alguém almeja a salvação eterna junto com Ele, no
reino do Pai, terá de morrer para a sua própria vida ou para os seus próprios valores,
porque estes não levam ninguém ao Pai. Na volta de Cristo à esta terra é que será conferida
a imortalidade aos que pela graça de Deus se tornarem dignos dela. O Salvador voltará com
poder e glória, para buscar o Seu povo. "E se eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos
recebereis para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também." João 14:3
Quando Jesus aparecer nas nuvens dos céus, Ele fará ressurgir os mortos que
dormiram no Senhor. Aqui nesta terra, mesmo os que recebem a Cristo no coração

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continuam sujeitos à morte. Mas esta morte não será eterna. Ela é um estado transitório.
"Quem crê em mim" disse Jesus, ainda que morra viverá." João 11:25
Ao erguer o Seu povo do túmulo, no dia final, o divino Salvador lhes conferirá
imortalidade.
Ele dará vida imortal a todos os remidos, aos que provaram a morte e foram
ressuscitados, e aos que estiverem vivos naquele dia.
Descendo ao nível do homem e dando a Sua vida em expiação pelas transgressões do
homem, Cristo proveu cura para a doença que traz a morte eterna, a doença do pecado.
Cristo salva do pecado e dá-nos vida, vida imortal.

APELO:
Aceite o que ele comprou com o Seu próprio sangue. A Vida Eterna. Aceite hoje o
Salvador Jesus Cristo. "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele
que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." I João
5:11-12

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A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

ASSUNTO: Salvação.
OBJETIVO: Apelar a igreja a buscar a certeza da salvação em Jesus Cristo
TESE: A certeza da salvação indica a aceitação de Cristo
TEXTO: Jo 10.27-29.

INTRODUÇÃO:
Há quem não tenha certeza da salvação? Há quem, chamando-se cristão, não leve a
sério a segurança dessa salvação? Sim; por essa razão, João explicou porque escreveu o
Evangelho que leva o seu nome: "Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos
ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos
para que creiais que Jesus é o Cristo. o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em
seu nome" (Jo 20. 30,31). E João, na sua Primeira Carta, "Estas coisas vos escrevo, a vós
que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna", porque
havia já naquela época alguns que não tinham muita segurança da salvação concedida por
Jesus (5.13). a pessoa que tem medo de perder a salvação ainda não é salva... pois a
salvação é o maior tesouro de alguém... aquele que o ganha não o joga fora. Rm 8.18 "Pois
para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser
comparados com a glória a ser revelada em nós"...
I Co 15.19 "se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais
infelizes de todos os homens".
É privilégio do salvo saber e viver como quem está eternamente salvo (glória a Deus por
isso!), mas não é privilégio algum viver na incerteza da salvação.
E isso porque "os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (não podem ser anulados)"
(Rm 11.29 TEB).
Pedro fala-nos da Regeneração: verbo anaguenau, fazer nascer de novo. A idéia de um
novo começo, mediante um novo nascimento com a infusão da vida divina.
Imperecível - não perece
Imaculável - não é contaminada pelo mal
Imarcescível - não murcha
Idéia dos três adjetivos é que a salvação (herança = desfrutamos hoje, é uma propriedade
já recebida, mas ainda aguardada) é intocável pela morte, impermeável ao mal e
impenetrável pelo tempo.

I- A CERTEZA DA SEGURANÇA
1 Toto ser humano precisa astá seguro e confiante nas promessas de Deus
a) A certeza da segurança da salvação, a certeza da perseverança vem de uma
compreensão clara das coisas elementares dessa salvação. O regenerado se caracteriza por
certas qualidades éticas e espirituais. Por exemplo, pelo discernimento da verdade . Não
está aqui na palavra de Deus? "Quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não
tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito
de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele
permanecei" (1Jo 2.27).Essa é uma grande verdade espiritual que nós temos.

b) Querem ver outra que nos dá segurança? A posse do Espírito Santo. Não andamos
ansiosamente buscando o Espírito Santo, não, porque quando cremos recebemos o
Espírito: Ele é nosso (creio que fica melhor dizer, nós somos dEle); não é um objeto a ser
possuído, Ele é que nos possui quando somos convencidos do pecado, da justiça e do juízo
(1Jo 3.24; Rm 8.9, 14).

c) Uma terceira realidade espiritual é o amor à paz e à fraternidade (1 Jo 3.10,11,14).


Vejo que todas elas são privilégios maravilhosos dados ao crente pela misericórdia de

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Deus. A justificação, quando você é declarado reto, livre, limpo dos seus pecados do
passado (Rm 5.1); a adoção como filho de Deus, realidade marcante do seu presente (Jo
1.12; Rm 8.14, 15; Gl 3.26; 1Jo 3.1); e a santificação, quando você é declarado separado
para Deus, como reserva especial para o nosso Pai .
E isso se perde? Podemos perder a justificação, e a adoção , a santificação, e a glorificação
que nos aguarda? Somos reservados, regenerados para uma herança incorruptível (ela não
decai, não se estraga), incontaminável (nenhum fungo pode maculá-la), e ela não murcha,
essa herança que está reservada nos céus para os santos. Isso é a glorificação! E isso se
perde? E isso vai para o lixo? Não! Estamos seguros! E por que estamos seguros? Por causa
do amor de Deus que é imutável (Hb 6.17,18). Não pode existir essa idéia que Deus me ama
hoje, mas amanhã ,não sei não... O amor de Deus não muda! Estamos seguros por causa de
Suas promessas. E as promessas de Deus mudam? A palavra de Deus diz, "ele mesmo
disse: Não te deixarei, nem te desampararei" (Hb 13.5). Que promessa extraordinária!
Quero ainda ir à Carta aos Hebreus: "para que por duas coisas imutáveis, nas quais é
impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos
em lançar mão da esperança proposta" (Hb 6.18). As gloriosas promessas de Deus não
mudam!

d) Porque temos segurança da nossa salvação? Por causa da aliança feita com Deus.
No profeta Jeremias, o texto diz: "E lhes darei um só coração, e um só caminho, para que
me temam para sempre, para o seu bem e o bem de seus filhos, depois deles; e farei com
eles um pacto eterno de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor no seu
coração, para que nunca se apartem de mim" (Jr 32.39,40). Como Deus é fiel; nós
cantamos sempre a Sua fidelidade para conosco:
“Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste,
pleno poder aos teus filhos darás.
Nunca mudaste, tu nunca faltaste:
Tal como eras, tu sempre serás".
e) Seguros por causa do sacrifício de Jesus Cristo, que não foi um sacrifício em vão.
Vejo em João 6.39, o próprio Senhor dizendo, e repetimos o que já foi mencionado: "À
vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu,
mas que eu o ressuscite no último dia".
Estamos seguros por causa do Espírito Santo que vive nos salvos, "o qual é o penhor da
nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória" (Ef 1.14).
PEDRO DIZ QUE "somos guardados pelo poder de Deus" vs 5. Assim, até parece que as
perguntas de Romanos 8.31 a 39 foram feitas a pessoas que não criam na salvação eterna
do crente. essas perguntas são:
"Se Deus é por nós, quem será contra nós?”(v. 31b);
“ Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?" (v. 33a);
"Quem os condenará?”(v. 34a);
“ Quem nos separará do amor de Cristo?”(v. 35a); e , aí, temos outras perguntas:” a
tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, etc." (cf. v. 35), perguntas que falam de um
modo tão claro, e para cada uma delas a resposta é "nada, ninguém, coisa alguma pode nos
separar". É verdade que Satanás, que é o nosso arqui-inimigo, tudo faz para derrubar o
crente. Ele usa anjos maus, é verdade, e usa gente incrédula, é verdade. E a lista do verso
35 de Romanos 8 fazem parte de um rol das possíveis dificuldades que poderiam ser
interpretadas como ausência do amor de Deus.

f) Assim, a nossa maior qualidade dada por Jesus Cristo é sermos "mais que
vencedores", diz a Escritura (Rm 8.37).
Um salvo pode cair em pecado? Pode distanciar-se de Deus? Sim, porque o crente em
Jesus Cristo, o verdadeiro crente, não fica derrubado, não. Miquéias, o profeta, diz: "Não te
alegres, inimiga minha, a meu respeito; quando eu cair, levantar-me-ei; quando me sentar

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nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a indignação do Senhor, porque tenho
pecado contra ele; até que ele julgue a minha causa, execute o meu direito. Ele me tirará
para a luz, e eu verei a sua justiça" (7.8,9), pois, "Confirmados pelo Senhor são os passos
do homem em cujo caminho ele se deleita; ainda que caia, não ficará prostrado, pois o
Senhor lhe segura a mão" (Sl 37.23,24).
g) Até o erro, o pecado, tem seu lado de crescimento. Paulo quando escreve o Hino
de Exaltação a Deus pelo Seu cuidado amoroso, diz que "sabemos que todas as coisas
concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o
seu propósito" (Rm 8.28). Até o pecado, até o engano, até aquilo que não devíamos fazer
mas fazemos, sendo circunstancial, ele nos ensina, tem seu valor pedagógico. O crente em
Jesus Cristo não pode perder a salvação porque tem um grande Salvador que não deixa a
Sua obra pela metade, não. A missão de Jesus não ficou no Calvário, não: foi até à
ressurreição, e Ele saiu dentre os mortos, e garantiu a nossa salvação. Como é que um
grandioso Salvador como esse nos deixaria na metade do caminho?
Também porque não podemos perder a nossa redenção, visto que, mesmo acusados por
Satanás, temos um advogado diante do Pai (1Jo 2.1; cf. Hb 9.24).

II-SEGURANÇA E PERSEVERANÇA

1 Confiança em Cristo é a chave para a vida eterna.

a) No entanto, que tranqüilidade tem o crente em Jesus Cristo que leva a sério a
segurança da salvação!... As promessas do Senhor nos dão segurança (cf. Jr 32.40; Jo 6.37;
2Tm 2.19); vida eterna não é fumaça (cf. Jo 6.47)! (cf. 1Jo 5.11-13). Nós estamos seguros,
seguros nas mãos fortes do Senhor! (cf. Sl 37.23,24,28a; 97.10). E lembremos que a
ressurreição de Jesus Cristo é o alicerce desta segurança (Ef 2.6).

b) Vejam agora uma coisa muito séria: só quando se confia em Jesus até certo ponto é
que se tem medo de perder a salvação. Se a nossa confiança é até certo ponto, fica difícil,
porque aí você tem medo de perder a salvação porque nunca viveu de verdade o amor de
Deus... Nunca olhou em seus olhos como o filho perdido que voltou para casa e não
merecendo nada, teve o amor do pai exposto a ele. temos medo?
Como fica, então, a promessa de Jesus em João 14.18 que diz: "Não vos deixarei órfãos"? E
aquela que diz "estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos"? (Mt 28.20).
Ou Jesus é nossa esperança para tudo, ou não é esperança para coisa nenhuma! Mas,
Paulo, apóstolo, nos fala ao coração dizendo: "o qual vos confirmará até o fim, para serdes
irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados
para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor" (1Co 1. 8,9). Que palavra linda e
extraordinária! Por isso, à luz destes fatos, não entendo como há quem pregue que a
salvação pode ser perdida?! e graças a Deus não é salvação temporária, não é condicional,
não é até certo limite. É uma eterna e gloriosa salvação! Por isso, os santos perseveram:
porque Deus é fiel (1Co 1.9). E Deus é fiel no que planejou, e no que prometeu.

c) Mas há quem saia do nosso meio? Há? Sem dúvida! E a Bíblia diz que há aqueles
que não se agüentaram no nosso meio porque "saíram dentre nós, mas não eram dos
nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram
para que se manifestasse que não são dos nossos" (1Jo 2.19). Voltaram para o mundo
porque a ele pertenciam, abandonaram a família de fé. Mas, há quem saia do nosso meio?
Há sim: são aqueles a quem Jesus Cristo vai dizer, "Nunca vos conheci" (cf. Mt 7.21-23).

CONCLUSÃO:
A Escritura Sagrada tem três lições que não podemos jamais esquecer. A perdição
humana é total, porque a Queda foi total, e todos fomos arrastados pelo pecado.

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mas deus nos deu vida estando nós mortos. Essa vida não se perde... É uma herança
que a morte não pode tocar = incorruptível
Que o mal não pode alcançar = sem mácula
Que o tempo não pode vencer = imarcescível...
RESERVADA AONDE? Nos céus... PARA QUEM? Para vós que sois guardados pelo poder
de Deus

APELO:
Você pode ter, a certeza da salvação em sua vida apartir do momento que que deixar
Deus atuar em seu ser. Ele vai mudar o que precisa ser mudado transformar o que precisa
ser transformado e sua vida passará a ter sentido, venha aqui à frente e diga sim para
JESUS.

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APROVADOS DIANTE DE DEUS

ASSUNTO: À obediência por amor vem através da fé.


OBJETIVO: Levar as pessoas a seguir a Cristo por amor e não em troca de benefícios
TESE: A verdadeira obediência é por amor.
TEXTO: Gênesis 22.16.

INTRODUÇÃO:

A obediência por amor é um fruto de um relacionamento vivido na companhia de


Cristo e esse amor leva-nos a tomar grandes escolhas e renunciar grandes sonhos e
propósitos mediante uma fé que transforma.
Alguém com um sorriso lindo no rosto corre em sua direção, com ambas as mãos
escondidas atrás do próprio corpo, esse alguém pede que você escolha uma das mãos ...
Vamos lá !!! Escolha uma delas !!! Primeiro a surpresa, depois o momento de decisão:
qual das duas escolher? Dois caminhos ... uma dúvida seguida de uma escolha que lhe dará
um resultado.Desde muito cedo, escolhas nos são oferecidas pela vida e, invariavelmente,
sendo o leme condutor dela. Escolhemos caminhos, coisas, rumos, pessoas ... Escolhemos e
somos escolhidos. Se deixarmos de escolher, acabamos sendo guiados pela escolha de
alguém com mais determinação e seguimos em frente, até o ponto de nossas vidas onde
nos damos conta que houve uma escolha errada. Sempre há tempo para novas escolhas
mas não há como apagar marcas de uma escolha pouco sábia. Aprendemos escolhendo.
Ensinamos com nossas escolhas. Conhecemos novos caminhos com escolhas pessoais
ou escolhas do Outro. Sorrimos ou sofremos com essas escolhas...As escolhas são diárias,
portanto, as oportunidades para novos rumos são também diárias. A escolha é sua, é
minha, é de todos que querem realmente. Criamos nosso futuro diante de novas escolhas.
Repetir escolhas insensatas é permanecer numa situação que pouco (ou nada), nos
acrescenta enquanto Seres. Somos quem escolhemos ser ... se formos obedientes é por
quer permitimos o seu poder em nossas vidas.

I. OBEDIÊNCIA MEDIANTE A FÉ

1 – as vantagens de amar a Deus

Se alguém um empresário muito rico perguntasse para você hoje, o que gostaria de
ganhar sem precisar tirar um tostão do seu bolso? Como você se sentiria? talvez pedisse
um carro novo uma casa grande ou outras coisas e acredito que você ficaria muito
agradecido. Agora imagine o Criador do universo que te criou o que Ele não pode te dá?
Mais que uma casa ou um carro novo, mas um novo coração, uma nova oportunidade de
vida. As vantagens são imensas os benefícios do amor da paz e da alegria torna o cristão
feliz.
Por isso, quando pedirmos algo ao Senhor, devemos sempre lembrar de que Ele
estará esquadrinhando nosso coração enquanto pedimos, analisando o tamanho da nossa
fé. E mesmo que não vejamos a manifestação do seu poder em nossas vidas devemos
continuar crendo e obedecendo a sua voz... tendo a certeza de que Ele tem o melhor para
nós, no tempo certo. Se algo ficou sem solução, deixe na beira da estrada da vida e
continue seu caminho... Entregue para Deus e confie, mas siga enfrente.. com fé e
obediência .

a) (I Cor 8.3) Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.


"Deus conhece os que lhe amam".

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b)- (I João 2.15) Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele.
"O pai não ama os que amam o mundo".

2-deus não negou seu filho como holocausto

a) (Romanos 12.1) Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional.
"Deus nos requer o sacrifício vivo".

b) (Mateus 10.33) Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o
negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
"O que nega a Cristo, é negado por ele".

II. FÉ UM EFEITO DUPLA AÇÃO

1 – a fé em cristo nos dar poder na provação

Tudo pela fé... Quando pedimos algo, creio que Deus esquadrinhe o nosso coração,
como a sua Palavra mesmo diz, e procure nele a fé, e conforme o que Ele ache nos concede.
É pela fé !!! Por isso quando oramos devemos dizer ao final : “... é o que pedimos e já
te agradecemos, em nome de Jesus”. Quando Abraão Foi testado, ele e nunca pensou em
desistir sua fé confortava-lhe o coração mesmo na perca de seu filho amado.

a) (Hebreus 11.1) Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
das coisas que não se vêem.
"Firme Fundamento".

b) (Hebreus 11.6) Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o
buscam.
"Sem fé não agrada a Deus".

c) (Romanos 10.17) Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.


"Fé vem pelo ouvir".

d) (Atos 16.31) Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
"Crê e será salvo tu e tua casa".

2- bênçãos recebidas mediante a obediência e a fé

a) (Gênesis 22.17-18) Que deveras te abençoarei, e grandemente multiplicarei a tua


descendência, como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua
descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas
todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.
“Te abençoarei por Ter obedecido a minha voz”.

b) (Mateus 11.28-29) Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e achareis descanso para as vossas almas.
“Vinde a mim”.

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CONCLUSÃO:
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim
afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito
clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco
antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João
14:15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu
tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15:10
Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A
obediência genuína, tem como fonte geradora o amor . O amor verdadeiro se manifesta
através de atos de amor, através da obediência.

ILUSTRAÇÃO:

Certa vez, um Pai disse a seu Filho amado:


Faz o que eu te peço.
E o Filho disse:
Sim Pai, tudo que pedirdes eu faço.
Então, o Filho foi fazer a vontade do Pai, e durante a vida ele obedeceu todas as ordens
fielmente.
Até que um dia, o Pai pediu algo impossível, que iria doer muito, um sofrimento inefável,
sem igual, por uma causa quase perdida, então o Filho disse:
"Se possível Pai, afasta de mim esse cálice, mas, que seja feita a tua vontade, e não a
minha"...
Então, ele foi Traído, Preso, Açoitado, Humilhado, Cuspido, Julgado e Condenado por
crimes que nunca havia cometido...
Ele pegou uma cruz, que deveria ser Minha e Sua, e trilhou o caminho de dores, sendo
morto, mesmo inocente, por cada um dos Nossos pecados.
Apesar de todo o sofrimento, ele fez a vontade do Pai. E por isso, hoje, eu posso contar essa
história. Porque alguém, um dia, resolveu enfrentar a cruz e passar por todas as dores
conhecidas para vencer no meu lugar, e no seu lugar também.

APELO:
Olhe agora para a cruz, e pense em tudo que Jesus Cristo fez por você, e o quanto
você tem feito por Ele, o quanto Ele lhe amou e ainda ama, e o quanto você o ama.
Pense.... Não tire os olhos daquela cruz , e pense...
Ele deu a vida por você. Agora, em gratidão e amor, entregue a sua vida a Ele, e deixe-o
guiar seus passos, chame-o para entrar em sua vida e fazer morada, entregue-se, como Ele
se entregou por amor a você, deixe-o tomar conta do seu ser, e aprenda com Ele, como
viver uma Nova Vida.

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JESUS É A LIBERDADE

ASSUNTO: Libertação do pecado.


OBJETIVO: Mostrar a igreja à verdadeira liberdade
TEXTO: João 11:38-44.
TESE: As ordens de Jesus para a liberdade
INTRODUÇÃO:

Três ordens diretas de Jesus podem-se destacar neste texto, que determinaram a
solução completa para um grande problema, aqui representado pela morte de Lázaro já há
quatro dias. Jesus chega e estabelece o propósito que Deus, o Pai, tinha para aquela
situação. Jesus vem socorrê-lo quando já não há mais esperança ou solução.
Jesus, diante das aflições da família, também se emociona (v. 35, Jesus chorou) e
sente íntima compaixão por eles. Jesus tinha empatia (sentia as mesmas dores) para com
aquela família.

1. ORDEM TIRANDO A PEDRA


1- Liberdade requer sacrifício nosso

a) Jesus mesmo não removeu a pedra, mas deixou esta responsabilidade para nós.
Ele pode fazer todas as coisas, mas há coisas que ele quer fazer através de nós. Por
exemplo, os anjos quiseram pregar o evangelho, mas essa responsabilidade Deus deu aos
homens, por mais finitos e limitados que sejam. Jesus chama as pessoas que estão ao seu
lado para participarem do milagre. Tirar a pedra, portanto, é função nossa.

ILUSTRAÇÃO:

Vejamos a ilustração do mendigo chinês que passou a vida toda sentado numa pedra
esmolando no caminho. Vindo a morrer em elevada idade, o prefeito resolve remover a
pedra sobre a qual o mendigo estivera assentado, e para surpresa deles encontraram
debaixo da pedra uma fortuna incalculável. O mendigo morreu sem fazer uso daquele
grande tesouro e riqueza, impedido por uma pedra que nunca removera. Assim acontece
com muitos chamados cristãos entre nós. Não queremos remover as pedras que muitas
vezes nos separam da fonte de toda riqueza que é Deus.

c) Que tipo de pedras? A incredulidade por exemplo é uma pedra terrível. "Errais não
conhecendo as escrituras nem o poder de Deus". As pessoas passam a vida toda vivendo
miseravelmente, porque não crêem que Deus quer e pode mudar suas vidas. Crer é
obedecer. Se creio, me lanço para obedecer. Exemplo da criança que se lança nos braços do
pai e pula sem temer, sabendo que não vai cair e se machucar. Isto é crer, é confiar que
Deus vai fazer. As pedras impedem o relacionamento com Deus e com nossos filhos,
cônjuge, amigos. Pedras de lembranças, amarguras, feridas íntimas na alma, que nos
impedem de perdoar e sermos perdoados. A ordem de Jesus é: tirai a pedra. "Infeliz é o
povo cuja esperança se perdeu, e a fé se petrificou" (Rui Barbosa).

Quem tem que tirar a pedra SOU EU. O que é que me separa de Deus, e me mantém
num sepulcro gelado? Tomemos hoje a decisão de tirar as pedras de nossa vida para que
Deus possa nos libertar da morte.

II. ORDEM: CHAMANDO PARA FORA


1- Jesus é a canal dá escuridão para a luz

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a) O morto já cheirava mal. Mas Jesus ordena esta palavra de cura. O que cheira mal
necessita ser retirado. "Se creres, verás a glória de Deus" . Deus quer exatamente se
manifestar e operar nesta situação, onde não podemos mais "pôr uma pedra em cima",
pois o que está debaixo necessita de cura. Aqui é onde o poder de Deus opera. Ele nos dá o
poder para sairmos da situação que está cheirando mal.
E do que devemos vir para fora? Podemos considerar coisas como: maledicência,
inveja, traição, mentira, covardia, adultério, injustiça, falsidade, cobiça, infidelidade,
roubo, prostituição, incredulidade, desobediência, feitiçaria, calúnia, murmuração, amor
ao dinheiro, vícios, etc.

b) Aqui o poder de Deus entra em ação e nos "ressuscita", ou seja, traz vida para onde
havia morte em nós.

III. TERCEIRA ORDEM: DESATAI-O E DEIXE-O IR

1- O amor que leva a liberdade dos que clamam em serem libertos


a) Nós é que temos que desatar e deixar ir é minha responsabilidade. Preciso ajudar
as pessoas a serem desatadas, e levá-las a uma experiência de nova vida. Quantos
nasceram agora, e necessitam de cuidados, de reconstruir suas vidas, de serem livres das
amarras do passado. Ficaram tantos anos escravos de pensamentos errados, vícios,
pecados grosseiros. É a igreja, uma comunidade que cura, perdoa, restaura, que deve fazer
isso com as pessoas. E a igreja aqui sou eu e você. Estas pessoas não podem se desatar
sozinhas, necessitam de ajuda nossa.
b) Vejamos a experiência de Paulo, em Atos 26:15-19, que foi chamado por Jesus para
pregar aos gentios, e transportá-los do poder de Satanás para Deus, das trevas para a luz.
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim
afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito
clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco
antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João
14:15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu
tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15:10
c) Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto.
A obediência genuína, tem como fonte geradora o amor . O amor verdadeiro se manifesta
através de atos de amor, através da obediência.
Estas três palavras de ordem são em primeiro lugar para nós. Antes de tirarmos as
pedras da vida dos outros, temos que removê-las das nossas próprias vidas. Como
podemos ajudar a curar os feridos se nós mesmos estamos feridos? Tomemos hoje a
decisão de remover as pedras, para que Deus possa operar dentro de nós e remover o que
está podre e cheirando mal, e então, desatados daquilo que nos amarrava, podermos ir e
ajudar a outros a também serem libertos e despertarem para a verdadeira vida que há em
Cristo Jesus.
No culto, o Pr. Carlos Alberto orou com toda a igreja, removendo as pedras,
confessando o que necessitava de cura e libertação. Após isso, de mãos dadas, um orou
pelo outro e declarou quebradas todas as ataduras e amarras que os prendiam, para a
partir de agora viver uma vida produtiva e abençoando a outros.

d) Queremos uma igreja família porque é o sonho do coração de Deus. Atos 4 nos fala
como vive esta igreja. Crer em Jesus é ser mais que religioso, é investir, é financiar a
verdade. Porque viviam em amor, e tinham unidade e amor, então investiam no reino de
Deus. Sonhavam os mesmos sonhos juntos. Esta igreja vai multiplicar-se quando
sonharmos os mesmos sonhos juntos.

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e) Se nossa prioridade não for ganhar almas, para que estamos aqui? O valor hoje não
deve ser mais ouvir os cânticos ou o pastor somente, mas o valor principal deve ser ganhar
almas perdidas para Jesus, e nos multiplicarmos. Uma mulher quando se casa e não pode
ter filhos não se sente realizada, e não consegue ser feliz. Não podemos ser felizes se não
gerarmos outros em Cristo. Esperamos que o pastor faça isto, mas na verdade nós é que
precisamos ser curados, nosso ventre espiritual necessita ser curado. Temos tantos perto
de nós que necessitam conhecer a Jesus. Deus fará esta obra!

CONCLUSÃO:
Se tivermos um só coração e uma só alma, então será possível. Eles todos estavam
comprometidos com a verdade, com a visão, e por isso financiavam a verdade. Eles
queriam que Pedro e João continuassem com o ministério de Jesus. Se alguém hoje
entrega sua escritura de um imóvel em prol do Reino de Deus, logo os religiosos se
levantam e dizem: por que isto não é entregue aos pobres, proporcionando o bem a outros?
E infelizmente este argumento não falta no meio do rebanho. É o mesmo argumento de
Judas no caso de Maria com o vaso de alabastro. Era o salário de um ano de um operário -
e Judas logo se apresentou com uma solução espiritual. Mas a escritura explica que ele agia
assim porque ele tinha a bolsa e cuidava das finanças, e era ladrão. Estes são os que
Malaquias fala no capítulo 3, que roubam a Deus, e acham que as pessoas são como elas,
por isso não prosperam, e não querem que outros prosperem também. Sempre têm
recursos para gastar nos seus empreendimentos pessoais, mas são mesquinhos e infiéis
para com Deus.

APELO:
A vida do cristão é uma de serviço ao Senhor e aos outros: a fé “atua pelo amor”
(5:6,13) Você pode descobrir a mesma liberdade que Paulo e pode gozar da vitória sobre a
qual ele escreveu em Romanos, capítulo (8:1-4 BV)
Portanto, não há nenhuma condenação aguardando aqueles que pertencem a Cristo
Jesus. Portanto, o poder do Espírito doador da vida -e nós recebemos este poder por meio
de Cristo Jesus que nos livra do pecado e da morte.quer você alcançar esta liberdade? Se
coloque de pé e vamos orar neste momento.

O PERDÃO DE DEUS

ASSUNTO: Perdão de Deus.


OBJETIVO: Mostrar a igreja os benefícios do perdão
TEXTO: Hebreus 10:10, 14,18.
TESE: Só somos felizes quando perdoamos
INTRODUÇÃO:
Você já questionou alguma vez o perdão de Cristo? Caso diga sim, tenho boas notícias
para você nesta manhã. A morte de Cristo em seu lugar é a base para o seu perdão. Em
vista da morte substitutiva de Cristo na cruz, o seu perdão não é simplesmente uma
esperança. É um fato!
Cristo pagou o preço por todos os seus pecados, totalmente e de uma vez por todas.
Se você é cristão, todos os seus pecados -passados, presentes e futuros foram perdoados.
Você não pode acrescentar nada ao que Cristo já fez a seu favor. Súplicas, lágrimas,
esforços pessoais e rituais religiosos não podem reconciliá-lo com Deus. Isto já foi feito no
momento em que confessou os seus pecados e colocou a sua fé em Cristo como seu
Salvador e Senhor.

I. QUANDO DEUS PERDOA?

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1- O perdão de Deus sempre foi completo

a) O problema do ser humano nunca foi relacionado ao perdão de Deus para com ele
e sim sua relação com ele mesmo ou seja, o homem tem consciência de que Deus o
perdoou porem ele não se sente perdoado ou não se perdoa

II. COMO OBTERMOS PERDÃO DE DEUS?


Para receber o perdão de Deus, simplesmente confesse o seu pecado e aceite o Seu
perdão pela fé. Chamo este processo de "Respiração Espiritual".
Assim como você inala e exala fisicamente, deve respirar também espiritualmente.
Você exala espiritualmente quando confessa os seus pecados.
A Bíblia promete que se você confessar os seus pecados a Deus, Ele é fiel e justo para
perdoá-lo e purificá-lo de toda injustiça (1 João 1:9). Confessar seus pecados significa
concordar com Deus sobre eles. A sua concordância é tríplice:
a) Primeiro você concorda que os seus pecados são errados e entristecem a Deus.
Deus é santo e não tem nada a ver com o pecado. Mesmo que Ele ame você, apesar de ter
pecados inconfessos em sua vida, você deve considerar esses pecados tão seriamente
quanto Ele, a fim de receber o Seu perdão. Se não reconhecer o seu pecado, não terá
esperança de salvação. Provérbio 14.9 diz: "Os loucos zombam do pecado". João escreve:
"Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós... Se dissermos que não temos cometido pecados, fazemo-lo mentiroso e a
sua palavra não está em nós". (1 João 1:8,10).

b) Segundo, você reconhece que Deus já perdoou os seus pecados por meio da morte
de Cristo e do Seu sangue derramado na cruz.
A confissão é, portanto, uma expressão de fé e um ato de obediência, que resulta em
Deus tornando real em sua experiência o que Ele já fez por você mediante a morte do Seu
Filho. Esta experiência real e contínua do perdão de Deus mantém você como um canal
aberto, por meio do qual o amor e o poder divinos podem fluir. O pecado inconfesso
impede o fluxo do poder de Deus em sua vida.
A fim de manter uma vida cristã vitoriosa, devemos manter breves contatos com
Deus. Quero dizer com isso que devemos confessar qualquer pecado que entre na sua vida
no momento em que o Espírito Santo revelá-lo a nos. Ao recusar-se a confessarmos os
nossos pecado, tornamos um carnal a andar na escuridão em vez de andar na luz do amor e
perdão de Deus.

c) Terceiro, você se arrepende. Muda a sua atitude, o que resulta numa mudança no
seu modo de agir. Mediante a força do Espírito Santo, você se afasta dos seus pecados e
muda de comportamento. Em lugar de ceder à compulsão dos desejos da sua natureza
mundana, carnal, você faz agora o que Deus quer no poder do Espírito Santo.

d) Ao confessar os seus pecados (exalar), você começa o processo da "Respiração


Espiritual". Você se transforma de cristão carnal em cristão espiritual ao inalar, ou seja, ao
apropriar-se da plenitude e poder do Espírito Santo pela fé. Muitas pessoas negam hoje a
mancha do pecado em suas vidas. Outras tentam ignorar essa mancha dizendo, "Não é tão
grande assim". Outras ainda tentam desculpar a sua falha, afirmando, "Não sou pior do
que os outros". E outros tantos tentam seus próprios métodos para vencer a sombra do
pecado em suas vidas. Mas a única esperança de vencer o pecado é uma purificação
sobrenatural, a purificação que só Deus pode realizar através do Seu Filho, o Senhor Jesus,
que morreu e derramou o Seu sangue pelos nossos pecados.

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e) Davi conhecia muito bem o pecado. O (Salmos 51) foi escrito depois que o profeta
Natã informou Davi do juízo de Deus contra ele, por causa do seu adultério com Bate-Seba
e do assassinato de Urias, marido dela. Davi, todavia, é descrito como um homem segundo
o coração de Deus, porque se arrependeu. "Ó Deus, dá-me o perdão por causa do teu
grande e fiel amor. Apaga a terrível mancha dos meus pecados pela tua misericórdia.
Limpa-me completamente da minha culpa. Deixa-me limpo de pecados! Reconheço que
pequei vergonhosamente..." (Salmos 51:1-3, BV).

III. QUEM GANHA QUANDO SE PERDOA?

1- Melhor perdoar que ser perdoado


a) O perdão promove felicidade sem duvida alguma, as pessoas que perdoam mesmo
sendo mais a parte mais magoada sentem-se realizadas livres de rancores e egoísmos e
gozam de uma alegria completa.
No (Salmos 32) Davi também expressa a alegria que sentiu com o amor e perdão de
Deus:
''Como é feliz o homem que tem as suas desobediências perdoadas e seus pecados
cobertos! Como é feliz o homem cujos pecados Deus apagou e está livre de más intenções
em seu coração!
b) Eu tentei, por algum tempo, esconder de mim mesmo o meu pecado. O resultado
foi que fiquei muito fraco, gemendo de dor e aflição o dia inteiro. De dia e de noite sentia a
mão de Deus pesando sobre mim, fazendo com as minhas forças o que a seca faz com um
pequeno riacho. O sofrimento continuou até que admiti minha culpa e confessei a Ti o meu
pecado. Pensei comigo mesmo: Confessarei ao Senhor que desobedeci às suas leis. Quando
confessei, Tu perdoaste meu terrível pecado.'' (Salmos 32:1-5, BV).
c) Do íntimo de sua experiência, Davi compartilha esta admoestação com toda a
sinceridade: "Quem confia no Senhor sempre confessa seus pecados a Ele, enquanto há
tempo de ser perdoado. Quando Deus mandar seus castigos, quem confia nEle não será
atingido". (Salmos 32:6, BV). Fico pensando em milhares de cristãos que estão sendo
disciplinados por Deus por não confessarem os seus pecados. Eles têm revezes financeiros,
enfermidades físicas e todo tipo de dificuldades; tudo por serem desobedientes a Deus, o
qual tenta chamar sua atenção para poder abençoar e enriquecer suas vidas.
d) Incentivo você a fazer o que eu faço quando passo por dificuldades; volte-se para o
Senhor e pergunte, “Senhor,há algum pecado em minha vida que torne necessário sua
disciplina?”" As Escrituras dizem que Deus disciplina aqueles a quem ama (Hebreus
12:26). Quando tiver dificuldades, é importante olhar no espelho da Palavra de Deus e
confessar qualquer pecado que Ele revele.
A purificação dos pecados que prejudicam você, feita por Deus, irá abrir a porta para
a vida abundante e satisfatória para a qual Jesus o chamou.
e) Pela fé, você pode simplesmente reivindicar como verdade o que Jesus Cristo disse
e fez a seu favor. Pela fé, pode ver-se como Deus o vê, como Seu filho amado, perdoado e
purificado. Pela fé, pode confessar seus pecados e arrepender-se. E, pela fé, pode aceitar o
perdão e a purificação de Deus.
Talvez você fique pensando, "Se Cristo já pagou o preço pelos meus pecados, por que
devo confessá-los?"
Ao confessar seu pecado você age com base na sua fé em Deus e na Sua Palavra. A
confissão não lhe dá mais perdão. Cristo já perdoou você de uma vez por todas. Mas, ao
admitir seus pecados, você estabelece na sua experiência o que Deus fez por você por meio
da morte do Seu Filho.

f) Jesus contou uma história para ilustrar a confissão e o perdão de Deus. Pela
insistência do filho mais novo, o pai deu ao rapaz sua parte na herança da família. O filho
saiu de casa e gastou toda a herança com festas e prostitutas. Mais tarde, o filho voltou sem

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nada para casa, faminto e sentindo que não era mais digno de ser considerado filho. Mas o
pai correu ao encontro dele, abraçou-o e beijou-o; colocou um anel em seu dedo, sapatos
nos pés e deu um banquete em sua honra.

CONCLUSÃO:
Talvez você tenha conhecimento de pecados que não confessou a Deus e, como
resultado, perdeu seu primeiro amor por Ele. Talvez sinta ressentimento em relação a
alguém. O seu relacionamento com Cristo pode parecer mecânico e rotineiro. As suas
orações não parecem alcançar a Deus. Você lê a Bíblia, mas, não se lembra do que leu.
Pode até tentar testemunhar por Cristo, mas ninguém responde.
O pecado obstrui sua comunicação e seu relacionamento com Deus. Quando você
tolera o pecado em sua vida, não pode ouvir a Deus. Você fica desanimado e confuso. Em
breve, pode achar-se vivendo apenas com as suas memórias de Deus em vez de ter uma
interação viva e vital com Ele.
Tudo o que você precisa fazer para experimentar o perdão divino é confessar os seus
pecados, ou seja, exalar espiritualmente. Esse sopro purificador restaura a sua comunhão
com Ele.

APELO:
Neste momento abra seu coração e permita que Deus faça morada em sua vida a
ponto poder perdoar e pedir perdão. Você meu amigo meu irmão que sente que Deus já o
perdoou não deseja perdoar seu próximo? Se existe alguém aqui que queira demonstrar
publicamente o seu desejo de perdoar ou pedir perdão que vá ao encontro desta pessoa
neste momento e diga que Jesus tocou em seu coração e quer ir juntos um dia para o céu.

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QUANTO CUSTA SER CRISTÃO

ASSUNTO: Vida Cristã.


OBJETIVO: Mostrar a igreja à recompensa por ser cristão
TEXTO: “Pois qual de vós querendo edificar uma torre, não se senta primeiro
a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar?” ·
TESE: Ser cristão consta em obedecer a Deus

INTRODUÇÃO:
Este versículo é de grande importância. Poucas são as pessoas que não têm
freqüentemente de fazer esta pergunta: "Quanto custa?". Ao comprar um terreno, ao
construir uma casa, ao mobiliar as habitações, ao fazer planos para o futuro, ao decidir a
instrução e estudos dos filhos, etc., seria sábio e prudente que nos sentássemos a
considerar com calma os gastos que tudo isso implicaria. As pessoas evitariam muitas
moléstias e dores se ao menos fizessem a pergunta: "Quanto custa ser um cristão
verdadeiro?" Estas perguntas são decisivas. Por não havê-las formulado desde um bom
princípio, muitas pessoas que pareciam iniciar bem a carreira cristã, mais tarde mudaram
seu rumo
Vivemos em tempos muito estranhos. Os acontecimentos se sucedem com
extraordinária rapidez. Nunca sabemos "o que o dia nos trará", quanto mais o que nos
trará o ano. Em muitas partes do país as pessoas expressam vivo desejo de seguir um curso
de vida diferente e um grau mais alto de espiritualidade. É muito comum ver como as
pessoas recebem a Palavra com alegria, porém depois de dois ou três anos se afastam e
voltam a seus pecados. Há muitos que não consideram o custo de ser um verdadeiro
cristão. Sem dúvida o caminho da vida eterna é um caminho delicioso, porém seria loucura
de nossa parte fechar os olhos ao fato de que se trata de um caminho estreito e que a cruz
vem antes da coroa.

I. QUANTO CUSTA SER UM VERDADEIRO CRISTÃO?


1- O maior preço já pago por alguém
Todo ser humano por pequeno ou grande que seja custou nada menos do que o
sangue do Filho de Deus ao redimir o pecador e livrá-lo do inferno. O preço de nossa
salvação foi a morte de Cristo na cruz do Calvário. Temos “sidos comprados por preço".
Cristo derramou o seu sangue em favor de muitos"(Marcos 14:241 Co.6:20).a vida refere-se
ao o homem que estar disposto a abandonar seus pecados. É neste sentido que formulo a
pergunta: "Quanto custa?".
Não custa grande coisa ser um cristão de aparência. Só requer que a pessoa assista
aos cultos do Sábado,Domingo e Quarta três vezes e durante a semana. Este é o
"cristianismo" da grande parte dos evangélicos da nossa época. Se trata, pois, de uma
profissão de fé fácil e barata; não implica em abnegação nem sacrifício. Se este é o
cristianismo que salva está difícil falar do caminho da vida eterna e dizer: "Larga é a porta
e largo é o caminho que conduz ao céu".
Porém, segundo o ensino Bíblico, custa caro ser cristão. Há inimigos que vencer,
batalhas que evitar e sacrifícios que realizar; deve-se abandonar o Egito, cruzar o deserto,
carregar o peso da cruz e tomar parte na grande caminhada.
A conversão não consiste em uma decisão tomada por uma pessoa, em um
confortável sofá, para logo em seguida ser levado suavemente ao céu.
A conversão marca o início de um grande conflito, e a vitória vem após muitas feridas
e contendas. Custa se obter a vitória. Daí concluirmos a importância de calcularmos este
custo.
Suponhamos que uma pessoa esteja disposta a servir a Cristo e se sente impulsionada
e inclinada a segui-lo. Suponhamos que como resultado de alguma aflição, de uma morte

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repentina, ou de um sermão, a consciência de tal pessoa tem sido avivada e agora se dá


conta do valor da alma e sente o desejo de ser um verdadeiro cristão.
Sem dúvida alguma, todas as promessas do Evangelho se lhe resultarão alentadoras;
seus pecados, por muitos e grandes que sejam, podem ser perdoados; seu coração por frio
e duro que seja, agora pode ser mudado; Cristo, o Espírito Santo, a misericórdia, a graça,
tudo está à sua disposição. Porém, ainda, tal pessoa deveria calcular o preço. Vejamos, o
que lhes custará ser cristão
a) Custará sua Justiça Própria
Deverá abandonar o orgulho e a auto-estima de sua própria bondade; deverá
contentar-se com o ir ao céu como um pobre pecador, salvo pela gratuita graça de Deus e
pelos méritos e justiça de outro (Jesus). Deverá experimentar que "tem errado e se tem
desgarrado como uma ovelha"; que não tem feito as coisas que deveria ter feito e feito
coisas que não deveria; deve confessar que não é nada sem ele. Deve abandonar a
confiança em sua própria moralidade e respeitabilidade, e não deve basear sua salvação no
fato de que tem ido à igreja, tem orado, tem lido a Bíblia, mas que deve confiar, única e
exclusivamente na pessoa e obra de Cristo Jesus. para ser um verdadeiro cristão custará a
uma pessoa perder sua justiça própria.
b) Custará seus pecados
Deverá abandonar todo hábito e prática que sejam maus aos olhos de Deus. Deve
virar o seu rosto contra o pecado, romper com o pecado, crucificar o pecado, mesmo contra
a opinião do mundo. Não pode estabelecer nenhuma trégua especial com nenhum pecado
que amava antes da sua conversão. Deve considerar a todos os pecados como inimigos
mortais de sua alma e odiar todo caminho de falsidade. Por pequenos ou grandes, ocultos
ou manifestos que sejam os pecados, deve renunciar completamente a todos eles.
Sem dúvida estes pecados tentarão vencê-lo, porém jamais poderá ceder. Sua luta
contra o pecado será continua e não admitirá trégua de nenhum tipo. Está escrito: "Lançai
de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes...” cessai de fazer o mal
“(Ez.18:31; ls.l:16)”.
Isto também parecerá muito duro para muitas pessoas; e vemos que freqüentemente
nossos pecados são mais queridos do que nossos próprios filhos. Amamos o pecado, o
abraçamos com todo nosso ser, nos agarramos a ele, nos deleitamos nele. Separar-nos do
pecado é tão duro como separar-nos da nossa mão direita, e tão doloroso como se nos
arrancassem um olho. Porém devemos separar-nos do pecado; não há alternativa possível.
"Ainda que o mal lhe seja doce na boca, e ele o esconda debaixo da língua, e o saboreie, e o
não deixe, antes o retenha no seu paladar. ",sendo este o caso, devemos apartá-lo de nós si
em verdade desejamos ser salvos (Jó 20:12-13). Se desejarmos ser amigos de Deus,
devemos primeiro romper com o pecado. Cristo está disposto a receber os pecadores,
porém não aqueles que se agarram a seus pecados. Anotemos, pois, também isto: o ser
cristão custará a uma pessoa seus pecados.
c) Custará seu amor à vida fácil.
Para correr com êxito a corrida ao céu se requer esforço e sacrifício. Haverá de orar
diariamente e estar alerta, pois se encontrará em território inimigo. Em cada hora e em
cada instante deverá vigiar sua conduta, sua companhia e os lugares que freqüenta. Com
muito cuidado haverá de dispor de seu tempo e vigiar sua língua, seu temperamento, seus
pensamentos, sua imaginação, seus motivos e sua conduta em suas relações diárias.
Terá que ser diligente em sua leitura da Bíblia, em sua vida de oração, na maneira
como passa o Dia do Senhor e participa dos meios de graça. Certamente que não poderá
conseguir perfeição em todas estas coisas, porém mesmo assim, não pode descuidar-se. "O
preguiçoso deseja, e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta" (Pv.13:4).
Também isto parece duro e difícil. Não há nada que nos desagrade tanto como as
dificuldades na nossa confissão religiosa; por natureza evitamos as dificuldades.
Secretamente desejaríamos que alguém pudesse cuidar de nossas obrigações religiosas e
que desempenhasse por procuração nosso cristianismo. Não está de acordo com o nosso

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coração tudo aquilo que implique em esforço e trabalho; porém sem dor não há lucro não a
vitória sem sacrifício para a alma. Deixemos bem firmado este fato: o ser cristão custará a
uma pessoa seu amor pela vida fácil.
d) Custará o favor do mundo.
Se deseja agradar a Deus deve saber que será depreciado pelo mundo. Não deve
estranhar se o mundo o engana, lhe ridiculariza, se levanta calúnias contra você e o
persegue e o odeia. Não deve se surpreender se as pessoas o depreciam e com desdém
condenam suas opiniões e práticas religiosas. Deve resignar-se a que o acusem de tolo,
entusiasta e fanático, e inclusive que distorçam suas palavras e representem falsamente
suas ações. Não se surpreenda de que o tachem de louco. O Mestre disse: "Lembrai-vos da
palavra que eu vos disse: Não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a
mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão
vossa" (Jo.15:20).
A realidade é esta: custa muito ser um verdadeiro cristão. Porém, que pessoa, no
sentido pleno, pode dizer que este preço é demasiado elevado pela salvação da alma?
Quando o barco está em perigo de afundar-se, a tripulação não vacila em lançar ao mar a
preciosa carga. Quando a gangrena envolve a extremidade de um membro a pessoa se
submeterá a qualquer operação, inclusive a amputação deste membro. Com maior motivo,
pois, o crente está disposto a abandonar qualquer coisa que se levante entre sua alma e o
céu. Uma religião que não custa nada, nada vale. Um cristianismo barato - sem a cruz -
cedo ou tarde manifestará sua inutilidade; jamais levará a posse da coroa. Sem cruz não há
coroa

II- A IMPORTÂNCIA DE CALCULAR O CUSTO.


a) São muitos os que fecham os olhos para a realidade da fé salvadora e evitam
considerar o quanto custa ser cristão. Porém, com grande surpresa se dão conta de que o
arrependimento e a conversão não eram tão fáceis como haviam imaginado e que custa
"uma grande soma" ser um cristão. Descobrem, também, que os hábitos do orgulho e a
indulgência pecaminosa, junto com o amor a vida fácil e mundana, não podem abandonar-
se tão facilmente como haviam pensado.. Porém abrem seus olhos quando já é demasiado
tarde e descobrem, pela primeira vez na vida, que estão indo para perdição por não haver
antes "calculado o custo".
b) Porém, há uma classe de pessoas as quais quero dirigir-me ao desenvolver esta
parte do tema. E um grupo numeroso e que espiritualmente está em grande perigo.
Tratarei de descrever estas pessoas e ao fazê-lo agucemos nossa atenção. Estas pessoas não
são, como as anteriores, ignorantes do evangelho; não, ao contrário: pensam muito nele;
não ignoram o conteúdo da fé; conhecem bem os esquemas da revelação. Porém, o grande
defeito das tais pessoas é que não estão "arraigadas nem fundamentadas na fé". Com muita
freqüência o conhecimento religioso destas pessoas é de segunda mão; têm nascido de
famílias cristãs, têm-se educado em uma atmosfera cristã, porém nunca têm
experimentado em suas vidas as realidades do novo nascimento e a conversão.
Precipitadamente e talvez por pressões diversas, ou pelo desejo de ser como os demais, têm
feito profissão de fé e se tem unido a membresia de alguma igreja, porem sem haver
experimentado uma obra da graça em seus corações. Estas pessoas estão em uma posição
perigosíssima e são as que mais necessitam da exortação de calcular o custo de serem
verdadeiros cristão
c) Por não haver calculado o custo um grande número de israelitas pereceu
miseravelmente no deserto entre o Egito e Canaã. Cheios de zelo e entusiasmo
abandonaram a terra de Faraó e parecia que nada poderia pará-los. Porém, tão logo
encontraram perigos e dificuldades no caminho, seu calor não tardou em esfriar-se. Nunca
pensaram na possibilidade de que pudessem surgir obstáculos. Pensavam que em questão
de dias entrariam na posse da terra prometida. E assim, quando pelos inimigos, privações,
sede e fome, foram provados, começaram a murmurar contra Moisés e contra Deus e

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desejaram voltar ao Egito. Em uma palavra: "não calcularam o custo" e em conseqüência


morreram em seus pecados.
d) Por não haver calculado o custo, muitos dos seguidores de Jesus voltaram suas
costas ". e já não andavam com ele" (JO.6:66). Quando pela primeira vez viram seus
milagres e ouviram sua pregação, pensaram: "O Reino de Deus virá a qualquer momento".
Se uniram ao número dos apóstolos e, sem pensar nas conseqüências, o seguiram. Porém
se deram conta de que se tratava de doutrinas duras de crer, e uma obra dura de realizar, e
de uma missão dura de se levar a termo, sua fé se desmoronou e nada ficou da mesma. Em
uma palavra: não pararam para "calcular o custo", por isso naufragaram na sua profissão
de fé cristã.
e)Por não haver calculado o custo, o rei Herodes voltou outra vez a seus velhos
pecados e destruiu a sua alma. Desfrutava ouvindo a pregação de João Batista. O admirava
e considerava um homem justo e santo, e inclusive o ouvia "de boa mente". Porém, quando
se deu conta de que devia abandonar a sua favorita Herodias, sua profissão de fé religiosa
se desvaneceu por completo. Não havia pensado nisto; não havia "calculado o custo"
(Marcos 6:20)..
f) Por não haver calculado o custo, Demas abandonou a companhia de Paulo,
abandonou o evangelho, deixou a Cristo e perdeu o céu. Por longo período de tempo com o
grande apóstolo dos gentios e se converteu em um dos seus companheiros de trabalho.
Porém, quando se deu conta de que não podia participar da companhia do mundo e de
Deus ao mesmo tempo abandonou o cristianismo e se uniu ao mundo. "Demas, tendo
amado o presente século" - nos diz Paulo - "me abandonou... "(II Tm.4: 10). Não havia
calculado o custo.
g) Por não haver calculado o custo milhares de pessoas que têm sentido uma
experiência religiosa sob a evangelização de famosos pregadores naufragam
espiritualmente. Se excitam e emocionam e chegam a pensar que experimentaram uma
obra genuína de conversão; porém, na realidade não tem sido assim. Receberam a Palavra
com alegria tão espetacular que inclusive surpreenderam os crentes experimentados. Com
tal entusiasmo falavam da obra de Deus e das coisas espirituais que os crentes mais velhos
chegavam a envergonhar-se de si mesmos. Porém, quando a novidade e o frescor de seus
sentimentos se dissiparam, uma repentina mudança lhes sobreveio e demonstraram que
na realidade não eram mais do que corações de terreno pedregoso em que a Palavra não
pôde lançar raízes profundas. "O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a
palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo antes de pouca
duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se
escandaliza" (Mt.13:20-21). Pouco a pouco se derrete o céu de tais pessoas e seu amor se
esfria. Por fim chega o dia quando seu assento na igreja está vazio e já nada se sabe deles.
Por que? Porque não "calcularam o custo".
h)Por não haver contado o custo, milhares de pessoas que professaram ser salvas em
reuniões de avivamento, depois de um tempo voltam ao mundo e são motivos de vergonha
para o evangelho. Começam com uma noção tristemente equivocada do que seja o
verdadeiro cristianismo. Imaginam que a fé cristã não é mais que uma "decisão por Cristo",
uma mera experiência de certos sentimentos de alegria e paz. Logo que se dão conta de que
têm de carregar uma pesada cruz no peregrinar até o céu, de que o coração é enganoso e de
que o diabo está sempre ativo, se decepcionam e esfriam e retornam a seus velhos pecados.
Por que? Porque nunca chegaram, a saber, o que é o cristianismo da Bíblia. Nunca
aprenderam a calcular o custo.
i) Por não haver calculado o custo, freqüentemente os filhos de pais crentes dão um
pobre testemunho do que é o cristianismo e são motivo de afronta para o evangelho. Desde
a infância se familiarizaram de uma maneira teórica com o conteúdo do evangelho. Têm
aprendido de memória longas passagens da escritura e têm assistido com certa
regularidade a Escola Dominical, porém na realidade nunca têm pensado seriamente no
que têm aprendido. E quando as realidades da vida começam a fazer-se sentirem suas

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vidas, com grande assombro por parte dos membros da congregação, estes filhos de
crentes abandonam toda religião e submergem de cheio no mundo. Por que? Porque nunca
chegaram a entender seriamente os sacrifícios e conseqüências que uma profissão de fé
séria o cristianismo exige. Nunca se lhes ensinou a calcular o custo.
j) Estas verdades são tão solenes como dolorosas, porém são verdades e põe em
relevo a importância do tema que estamos considerando. São considerações que põe de
manifesto a absoluta necessidade que têm todos àqueles que professam um desejo
profundo de santidade, de fazer-se a pergunta: Quanto custa?

CONCLUSÃO:
Melhor iriam as coisas em nossas igrejas se ensinassem a seus membros a calcular o
custo que implica a profissão de fé cristã. A maioria dos líderes religiosos dos nossos dias
dão mostras de uma impaciente pressa nas coisas do evangelho. Parece que o único grande
fim a que se propõem é a conversão instantânea das almas, e em torno disto centralizam
seus esforços. Esta maneira tão parcial e vazia de ensinar e apresentar o cristianismo não é
boa.
. Está escrito: "Que aproveita ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua
alma?" (Mc.8:36).
A vida presente não é fácil; implica em vigilância, oração, luta, esforço, fé e labor;
porém, só é por poucos anos. A vida vindoura será de descanso e repouso; a influência do
pecado já terá terminado e satanás estará destruído. E, ah! será um descanso para toda
eternidade.
O tempo é muito curto. Uns poucos anos de vigilância e oração, uns vão e vêm sobre
as ondas do mar deste mundo, umas poucas mortes a mais, umas mudanças a mais, uns
poucos verões a mais, e já não haverá necessidade de muita luta.
A presença e companhia de Cristo compensarão os sofrimentos deste mundo.
Animemo-nos! Não estamos longe do nosso lugar eterno!

APELO:
O tempo é muito curto. Uns poucos anos de vigilância e oração, uns vão e vêm sobre
as ondas do mar deste mundo, umas poucas mortes a mais, umas mudanças a mais, uns
poucos verões a mais, e já não haverá necessidade de muita luta. Você deseja ser um
cristão pronto para seguir o mestre? Não deixe para amanhã, levante-se agora e entregue
sua vida a Jesus.

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QUEM NOS SEPARARÁ?

ASSUNTO: O amor de Deus.


OBJETIVO: Levar a igreja a confiar no poder de Deus
TEXTO: Rm. 8.35
TESE: Nada poderá nos separar do amor de Deus

INTRODUÇÃO:

É verdade que Satanás, que é o nosso arquiinimigo, tudo faz para derrubar o cristão
verdadeiro. Ele usa anjos maus, é verdade, e usa gente incrédula, é verdade. E a lista do
verso 35 de Romanos 8 faz parte de um rol das possíveis dificuldades que poderiam ser
interpretadas como ausência do amor de Deus.

I. PROVAS GERAIS DO AMOR DE DEUS:


1- A entrega de Cristo Rm. 8.32
a) Não pode existir prova maior do amor de Deus pelo o se humano do que apropria
entrega da pessoa de Jesus, imagine um pai ou uma mãe que tem apenas um filho e
entrega para uma família que o rejeita e despreza.
2-Justificação Rm. 8.33
a) Liberdade sobre a acusação Rm. 8.34
Todos devem ter sua própria convicção do amor de Deus individualmente, e Paulo
tinha sua convicção e em Rm. 8.35, fala de coisas que passou e passaria que provam que
nada faria que Cristo deixasse de amá-lo.

II-PROVAS PESSOAIS DO AMOR DE DEUS NA VIDA DE PAULO


a). Tribulação:
Paulo passou por tribulações em Filipo e Tessalônica, entre outros lugares (At.16 e
At.17, ver ainda II Co. 7.5), mas Cristo não deixou de amá-lo.
b) Angústia:
Angústia fala de problemas emocionais, e Paulo os teve (II Co. 2.4 e II Tm. 4.11), mas
Cristo não deixou de amá-lo.
c) Perseguição:
Uma constante para Paulo (At.17 e At.21.27ss.), mas Cristo não deixou de amá-lo.
d) Fome:
Fome fala de necessidade, Paulo passou por isto (Fl.4.12 e II Co. 4.11), mas Cristo não
deixou de amá-lo.
e) Nudez:
Nudez fala de privação de algo, que Paulo viveu e sentiu (II Co. 4.11 e II Tm. 4.11,
além de Fl. 4.12), mas Cristo não deixou de amá-lo.
f) Perigo:
Paulo foi a Jerusalém, sabendo dos perigos que o esperavam (At.21.7ss.), mas Cristo
não deixou de amá-lo.
g) Espada:
Espada é sinônimo de morte violenta, a qual Paulo passou (II Tm. 4.6-8), diz a
História que Paulo morreu violentamente em Roma, e mesmo na morte Cristo não deixou
de amá-lo.

CONCLUSÃO:
Em experiências amargas que passamos, Deus nos prova seu amor.

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54

APELO:
A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, nenhuma dessas coisas poderá nos
separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso senhor.
Eu não sei qual seu o problema quais “as suas dificuldades, mas quero te dizer que
seja qual for sua situação nada, ninguém, coisa alguma pode nos separar. Se você deseja
confirmar o desejo de Deus fique em pé que eu quero orar por você”.

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RESULTADOS ETERNOS

ASSUNTO: Lar e Família.

OBJETIVO: Conscientizar os pais da importância dos primeiros ensinos do lar cristão

TEXTO: 2Rs 5:2-4.

TESE: A educação cristã determina uma boa conduta.

INTRODUÇÃO:
Embora implícita, encontramos neste texto a lição de que uma autêntica educação
cristã determina uma futura boa conduta. Portanto, os pais devem dar grande importância
aos primeiros ensinos do lar. Pois uma conduta de confiança e honra a Deus e respeito aos
semelhantes são conseqüências do cumprimento, por parte dos pais, de uma boa educação,
que é fundamentada em Cristo.
Mas, quando essa boa conduta é exteriorizada? Vejamos.

I. Nas Adversidades
a) Perdas
“Ben-Hadade, rei da Síria, havia derrotado os exércitos de Israel na batalha em que
resultou a morte de Acabe. Desde esse tempo, os sírios tinham mantido contra Israel uma
constante guerrilha; e numa de suas incursões, levaram prisioneira uma menina, que na
terra do seu cativeiro ficou a serviço da mulher de Naamã”.227
A pequena jovem hebréia foi levada de seus pais e os demais familiares para um lar
desconhecido e pagão. Mesmo diante de uma situação adversa e dolorosa (perdeu sua
família, amigos, lar, etc.), ela continuou respeitando e honrando a Deus.

ILUSTRAÇÃO:
Quando tinha 16 anos fui para o internato. Era praticamente a primeira vez que saía
de casa. Fiquei meses sem ver minha família. A solidão e a saudade (dos meus pais, irmãos,
amigos, igreja de origem, do meu quarto, etc.) eram grandes. Então, lembrava da
orientação dos meus pais, de buscar a Deus em todos os momentos, inclusive diante das
adversidades. Ao olhar para trás vi quantas vitórias já havida obtido com esse método.
Então, buscava a Deus e encontrava forças.
Apesar de ter sido difícil de suportar, principalmente a saudade da família, esse
episódio de minha vida é apenas um protótipo do que a jovem hebréia viveu.

b) Na Humilhação
A pequena jovem hebréia vivia na casa do capitão do exército sírio como uma escrava,
obrigada a servir. Ela “deve haver prestado um serviço fiel; do contrário não havia sido
empregada na cada de um funcionário tão importante”.228

II. Do Testemunho
a) Refletindo uma conduta divina

227
Ellen G. White, Profetas e reis (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1981), 237.
228
Comentário bíblico adventista del séptimo dia (CBASD), ed. Francis D. Nichol (Buenos Aires:
Pacific Press Publishing Association, 1987), 2:871.

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56

Referindo-se à conduta da pequena jovem hebréia, no período em que vivia na casa


de Naamã, Ellen White expressa: “A maneira como se comportou neste lar pagão é um
forte testemunho do poder dos primeiros ensinamentos do lar”.229
Mesmo estando diante do homem que era o capitão do exército que lhe arrancou do
seio de sua família e a levou para um outro país, não exerceu uma conduta de desrespeito
ou rebeldia, mas o tratou com diligência; não desejou-lhe o mal.

b) Apontando Deus
O v. 3, “oxalá o meu senhor tivesse diante do profeta que está em Samaria! Ele o
restauraria da sua lepra”.
Ela confiava piamente no poder de Deus por intermédio do profeta Eliseu, e tinha em
sua mente a recordação das grandiosas obras que este profeta havia feito em Israel. “Pois
os pais da menina hebréia lhe haviam ensinado que para Deus não havia nada
impossível”.230 O testemunho dado pela pequena jovem em favor de Deus, em uma terra
estranha foi uma conseqüência da educação oferecida por seus pais. A esperança que
Naamã tinha de que Deus poderia curá-lo originou-se da fé testemunhada pela pequena
jovem escrava.

CONCLUSÃO:
Portanto, uma autêntica educação cristã determina nos filhos uma boa conduta ou
uma proximidade tão grande de Deus que mesmo a despeito de todas as adversidades,
como perdas e humilhações, a confiança nEle é mantida. E ainda mais: essa conduta de
paciência, fé, honra, fidelidade, confiança, etc., refletirão o amor e poder de Deus, e O
apontará para aqueles que não O conhecem.

APELO:
Quantos dos pais presentes, conscientizando-se de que não sabem em que setor os
seus filhos poderão ser chamados a servir, querem consagrar-se ao Senhor para que a
educação que lhes oferece seja direcionada por Deus?
Fiquem de pé e obtenham a bênção que será dada através da oração final.

229
White, 237.
230
CBASD, 872.

56
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POR QUE SOMOS AFLIGIDOS PELA ADVERSIDADE?

ASSUNTO: Relação entre Deus e as adversidades

OBJETIVO: Mostrar que quando Deus permite as adversidades Ele tem um propósito

TEXTO: 2Rs 5:2-4

TESE: Deus não origina, mas permite algumas adversidades

INTRODUÇÃO:
Ao longo da Bíblia, Deus é descrito como Alguém que é amor, e que ama Seus filhos.
Então, por que Ele permite que esses sofram? Inclusive os inocentes? À luz de 2Rs 5:2-4
vejamos por que Deus, mesmo não sendo o originador, permite algumas adversidades.

I. Ele Sabe que o Ser Humano Pode Suportar


Na avaliação humana, parece ter sido uma injustiça da parte de Deus permitir que
uma inocente garota fosse arrancada da sua família, levada como prisioneira para um
outro país, tornar-se uma escrava e ainda suportar as perdas, separação e solidão.
Mas, valendo-se da Sua onisciência, Deus sabia que ela continuaria obedecendo-Lhe e
depositando-Lhe toda a sua confiança. Pois os seus pais haviam cumprido
maravilhosamente bem seu papel, diante da garota, nos primeiros ensinamentos do lar.

ILUSTRAÇÃO:
No final de 2001, perdi um grande amigo. Revoltado, perguntava constantemente
para Deus, através de preces, por que Ele havia permitido que o pecado acometesse o meu
amigo, a ponto de tirar-lhe a vida física. Foi quando deparei-me diante de Sua resposta:
“Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar
acima do que podeis suportar” (1Co 10:13). Após encontrar essa resposta na Palavra de
Deus, entendi claramente que Deus permitiu passar por essa perda, porque eu, ligado ao
Seu poder, podia suportá-la.
Vivemos em um mundo de pecado, conseqüentemente todos estamos susceptíveis ao
sofrimento, inclusive os cristãos; pois se Deus os poupasse satanás poderia acusá-Lo de
injustiça. Mas há sofrimentos que Deus só permite que lhes venham se eles puderem
suportar. O sofrimento não origina-se em Deus (Tg 1:13), mas as vezes é permitido por Ele
para o cumprimento de um propósito.

II. O Sofrimento Permitido por Deus tem um Propósito.


Cativa em uma terra estranha, aparentemente a menina estava desprezada por Deus e
sem esperança. O Comentário Adventista diz:
“A vida não parecia oferecer grande coisa, e poderia haver se amargurado se tivesse
dedicada a pensar em si mesma e em sua desgraça. Porém, numa terra estranha, Deus
tinha um serviço para que ela realizasse”.231
“Esta pequena jovem era não obstante uma das testemunhas de Deus cumprido
inconscientemente o propósito pelo qual Deus havia escolhido Israel como Seu povo”.232
Deus permitiu que essa garotinha fosse vítima de adversidades, porque Ele sabia que sua

231
CBASD, 871.
232
White, 237.

57
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diligência, pureza e confiança nEle, seria capaz de trazer esperança ao leproso Naamã, e
propagaria o nome de Jeová, o Deus de Israel, diante daquela nação.

ILUSTRAÇÃO:
Eu havia concluído, no final de 97, o curso Técnico em Enfermagem. Objetivava
trabalhar e coloquei meu currículo em vários hospitais. O que eu menos desejava foi o
único que convocou-me. Tratava-se de um hospital psiquiátrico. Desenvolvi um trabalho
profissional de um ano e meio. Foi um dos períodos mais felizes da minha vida. Ali tive o
privilégio de ser um instrumento nas mãos de Deus para testemunhar diante de
profissionais da área de saúde, e levar esperança a pacientes e familiares. Antes desse
período, julguei que Deus estava distante de mim; mas ao longo do referido, detectei que
ainda não havia estado perto dEle.
Na maioria das vezes, somos quase que incapazes de vermos propósitos divinos por
trás das adversidades - mas eles existem. Se olharmos além das lágrimas, enxergaremos
um Jesus dizendo que Ele também está sofrendo com o nosso sofrimento; que nós
podemos suportá-los, se nos agarrarmos em Seus braços poderosos; e que por trás desses,
há uma bênção para nós. Tiago 1:12 expressa: “Bem-aventurado o homem que suporta a
provação, porque depois de ter passado na prova, receberá a coroa da vida, que o Senhor
prometeu aos que O amam”.

CONCLUSÃO:
Como vimos, todos estamos susceptíveis ao sofrimento, inclusive os cristãos. Mas
Deus só permite que eles venham se pudermos suportá-los (1Co 10:13), e que por trás
desses sofrimentos, permitidos por Deus, há um propósito. Se com o discernimento divino,
conseguirmos detectá-lo e aceitá-lo, então alcançamos a bênção divina.

APELO:
Quantos gostariam de, a exemplo da pequena jovem hebréia, buscar forças em Deus
para suportar as adversidades da vida; e com o discernimento divino entender os
propósitos de Deus ao permiti-las?
Fique de pé, e ore comigo.

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O IRMÃO EPAFRODITO

ASSUNTO: Serviço para Deus.

OJETIVO: Levar a igreja a envolver-se mais na causa de Deus

TEXTO: Fp 2:25-30

TESE: Epafrodito, exemplo de zelo a ser seguido.

INTRODUÇÃO:
Epafrodito (latim, “atrativo”, “fascinante”, “encantador”) era um dos amigos
colaboradores do ministério de Paulo. Durante sua carreira cristã teve muito zelo e
dedicação pela causa do Senhor. Zelo tal que tornou-se um exemplo bíblico a ser seguido.
Mas por que? Vejamos no texto.

I. Paulo Testemunhou a Seu Respeito


1) “Meu irmão” (v. 25)
Indicando que o referido é um participante de sua fé.

2) “Cooperador na obra” (v. 25)


“Epafrodito havia sido o portador de um presente (Fp 4:18) da igreja para Paulo e
havia servido bem aos apóstolos durante sua permanência com eles”.233

3) “Companheiro nos combates” (v. 25)


“Como estava em liberdade podia realizar trabalhos que Paulo não podia; portanto,
pode haver sofrido perigo, e por isso merecia a descrição de ‘companheiro nos
combates’”.234

4) “Mensageiro” (v. 25)


Ele foi enviado pela igreja de Filipos até Paulo, que provavelmente estava preso em
Roma, pois “a forma tradicional de datar a carta associa-se ao cativeiro do apóstolo em
Roma (At 28:16, 30)”.235 Essa missão era especial – ele deveria levar ajuda para Paulo (Fp
4:18).

II. Teve uma Dolorosa Experiência no Ministério


1) Esteve mortalmente doente (vv. 26-27)
Não há indicação de qual foi a doença, mas foi grave, pois esteve a ponto de morrer.
Por isso, Paulo o enviou de volta a Filipo. Evitando uma tristeza sobre tristeza (v. 27), pois
o seu encarceramento era uma, e se Epafrodito morresse era outra.

2) Devido à compaixão de Deus, foi curado (v. 27).

III. Paulo pediu que a igreja o estimasse (v. 29)

233
CBASD, 7:168.
234
Ibid.
235
Ralph P. Martin, Filipenses – introdução e comentário (São Paulo: Vida Nova, 1985), 49.

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60

“Este grande elogio dedicado a Epafrodito destaca um importante dever quanto ao


trato que deve dar-se aos que têm um caráter nobre. É um dever cristão respeitar os
virtuosos e piedosos, e especialmente, honrar aos que têm sido fiéis à obra do Senhor”.236

ILUSTRAÇÃO:
Durante muitos anos o irmão João de Liontino foi um zeloso cristão na causa do
Senhor. Missionário, realizou conferências, fundou igrejas, dirigiu-as e levou muitas
pessoas aos pés de Cristo. No final do ano 2000, o irmão João foi acometido por um
derrame, que o deixou fraco, dependente de auxílio para locomover-se, sem clareza no
falar, entre outras seqüelas.
Desde então, a igreja tem orado e realizado visitas ao irmão João, oferecendo-lhe
empatia, apoio e ânimo. No início do corrente ano, tive a oportunidade de participar em
sua casa de um culto de gratidão pela manutenção de sua vida.
A conduta da igreja para com este irmão é uma demonstração de respeito e
reconhecimento pelo que ele fez, e também um apoio para que ele continue firmado em
Cristo.
Assim como Epafrodito, o irmão João deixou um exemplo de fé, dedicação e zelo pela
causa do Senhor.

CONCLUSÃO:
O zelo pela causa do Senhor, demonstrado por Epafrodito, é um exemplo a ser
seguido, porque Paulo o testemunhou (meu irmão, cooperador, companheiro e
mensageiro). Pois ele permaneceu firme diante de uma dolorosa experiência no ministério
(uma doença mortal); mas devido à compaixão de Deus foi curado; e também a pedido de
Paulo foi honrado pela igreja de Filipos.

APELO:
Os que gostariam de, a exemplo dos irmãos Epafrodito e João, envolver-se mais no
trabalho do Senhor, e também ser um exemplo de zelo pela causa, coloque-se de pé.

236
CBASD, 169.

60
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O MAIOR TESOURO

ASSUNTO: Mordomia.

OBJETIVO: Mostrar que Deus é mais importante que as riquezas.

TEXTO: Lc 12:15-21.

TESE: Deus está acima das posses materiais.

INTRODUÇÃO:
O texto de Lc 12:15-21 mostra que as posses materiais estão abaixo de Deus, pois não
podem substituí-Lo; e conseqüentemente tornam-se maléficas. Há pelo menos três razões,
apresentadas no texto, que comprovam essa afirmativa.

I. As Posses não dão Vida e Paz (vv. 15, 19)


1) A vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui (v. 15).
Mas em guardar-se da avareza, “que é um desejo sem medida pelas coisas materiais,
especialmente as que pertencem a outros”.237 E segundo Mc 7:21-23, contamina o homem
espiritual e moralmente.
De acordo com Dt 21:27, a herança era distribuída da seguinte forma: o primogênito
recebia duas porções dos bens, e os outros só uma porção. No caso de Lc 12:13-15, “foi o
irmão menor que recorreu a Jesus, com a objeção de que seu irmão maior recebera uma
porção dobrada, que a lei lhe assegurava”.238
Esse homem não necessitava, movido pela avareza, buscar mais bens terrenos; mas
de uma mudança de coração e pensamento, que “o conduzisse a buscar o reino de Deus e
Sua justiça, para que sinta plena confiança de que as coisas indispensáveis para a vida
serão acrescentadas”,239 pois a vida provém de Deus (Jo 14:6; 11:25).

II. Trazem Preocupações Inúteis (v. 17)


O rico insensato da parábola preocupou-se intensamente como armazenaria, para seu
exclusivo uso, tudo que iria colher. Seu interesse egoísta não lhe permitia ver a necessidade
de seu próximo, ou seja, sua preocupação era inútil, pois objetivava satisfazer seu egoísmo.
“Ele necessitava que a avareza fosse arrancada de seu coração, para que as riquezas não lhe
preocupassem tanto”.240

III. Devem Ser Usadas Para o Senhor (v. 21)


A proposta de Jesus ao ser humano é de extirpar o egoísmo de seu coração, e elevá-lo
a Deus; conseqüentemente, harmonizar-se com o próximo. Então, usar as posses materiais
para o Senhor é:
- Ajudar a causa de Deus com as riquezas dadas pelo próprio Deus
- Ao semelhante necessitado, que O representa (Mt 25:35-40)

237
CBASD, 5:776.
238
Ibid.
239
Ibid.
240
Ibid.

61
62

ILUSTRAÇÃO:
Santo Agostinho escreveu: “A pobreza é o fardo de alguns e a riqueza é o farde de
outros; e talvez o maior fardo que podem pesar-lhes para a perdição. Ajuda teu próximo a
levar seu fardo de pobreza e deixe que ele te ajude a levares teu fardo de riqueza. Aliviarás
tua carga, aliviando a dele.

CONCLUSÃO:
Deus está acima das posses materiais, porque essas não dão vida e paz – trazem
preocupações inúteis e só é benéfica se usada também para Deus (pela Sua causa e pelos
semelhantes necessitados).

APELO:
Quantos crêem nesse ensinamento? Digam “amém” bem forte.

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VOCÊ PODE SER RESTAURADO.

ASSUNTO: Transformação de vidas.

OBJETIVO: Conscientizar a igreja de que Cristo ama o pecador e interessa-Se por ele

TEXTO: Jo 5:1-14.

TESE: Cristo ama o pecador.

INTRODUÇÃO:
Dentre as várias lições aprendidas no capítulo 5 de João, está a do incomensurável
amor de Jesus pelo pecador. Mas, quais as ações comprovadoras desse amor?

I. Vai Até o Pecador (v. 6)


Seguindo a cronologia de João, essa era a segunda vez que Jesus ia a Jerusalém.
Nessa, Ele não foi primeiro ao templo, como da outra vez; mas ao tanque de Betesda. Neste
local, jazia muitos enfermos, e Jesus deslocou-Se até um homem que era paralítico há 38
anos.
1) “Sabendo que estava assim há muito tempo” (v. 6)
Jesus sabe tudo acerca dos homens: suas necessidades, suas aflições, seus desejos.

II. Soluciona o Seu Problema.


1) Depois de autorizado
Primeiro Jesus pergunta: “Queres ser curado?” (v. 6). O homem havia esperado 38
anos, e poderia ter perdido a esperança. “Podia haver sucedido que no mais íntimo de seu
coração se sentia satisfeito de prosseguir sendo um inválido, porque se fosse curado teria
que enfrentar todo o peso da vida e assumir todas as responsabilidades”.241
O paralítico compartilhava a crença comum das propriedades terapêuticas da água
agitada242 (fenômeno real, mas não sobrenatural). Assim, aceita o oferecimento de Jesus
em termos de Suas próprias idéias, como mostra o v. 7.

2) Jesus o Cura (v. 8-9)


“Levanta-te, toma o teu leito e anda” (v. 8).
“Imediatamente o homem se viu curado” (v. 9)
Ellen White diz que a fé do homem apoderou-se daquelas palavras,243 cada nervo e
músculo vibra de nova vida, e a energia da saúde enche-lhe os membros paralisados. Sem
dúvida determina-se a obedecer-lhe a vontade. Pondo-se repentinamente de pé, sente-se
um homem no gozo de suas atividades.

III. Mostra-lhe o Caminho a Seguir (v. 14)


“Não proves mais”

241
Willian Barclay, Juan I – el Nuevo Testamento (Buenos Aires: La Aurora, 1973), 5:189.
242
Várias das fontes de Jerusalém são intermitentes, isto é, a água flui em grande volume e logo
cessa. Se o tanque de Betesda era suprido por uma destas fontes, a pressão da água poderia
facilmente agitar a calma do tanque.
243
Ellen G. White, O desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995),
203.

63
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Jesus expressou-lhe essas palavras no reencontro que ocorreu no templo. Ellen White
diz que o ex-paralítico foi ao templo oferecer uma oferta pelo pecado, e também uma de
ação de graças pela grande mercê recebida.
O Comentário Adventista acrescenta que “sua resposta em Betesda à ordem de Jesus:
“Levanta-te, toma o teu leito, e anda”, havia sido uma resposta de fé, o começo de uma
saúde tanto espiritual como física”.244
“Por meio da mesma fé podemos receber cura espiritual. Fomos, pelo pecado,
separados da vida de Deus. Temos a alma paralítica. Não somos, por nós mesmos, mais
capazes de viver vida santa, do que o era aquele homem de andar”.245

CONCLUSÃO:
Portanto, o relato da cura do paralítico de Betesda evidencia o amor divino pelo
pecador, pois Jesus:
- Vai até o pecador;
- Soluciona seus problemas, respeitando seu livre arbítrio;
- Mostra-lhe o caminho a seguir.

APELO:
Quantos, conscientes do amor e interesse de Deus por nós, gostariam de pedir que
Ele cure suas paralisias espirituais?
Coloque-se de pé.

244
CBASD, 5:927.
245
White, DTN, 203.

64
65

MUITO OBRIGADO

ASSUNTO: Gratidão

OBJETIVO: Evidenciar que constantemente temos algo a agradecer a Deus

TEXTO: Sl 30:3, 5, 7.

TESE: Sempre existe razão para agradecer.

INTRODUÇÃO:
O texto de Salmos 30 mostra que ainda que a intensa adversidade atinja a vida, ela
terá motivos para agradecer. Os salmos 30 nos evidencia que há pelo menos três desses.
Quais são eles?

I. Preservação da Vida (v. 3)


No mundo inteiro morrem:
97 pessoas por minuto
6000 pessoas por hora
140.000 pessoas por dia
1.000.000 pessoas por semana

Quantas vidas poupadas em:


- acidentes automobilísticos
- tiroteios
- incêndios
- assaltos
- trabalhos de alta periculosidade

II. Sua Graça Duradoura (v. 5)


“Sua misericórdia é de geração em geração...” Lc 1:50
“As suas misericórdias não têm fim” Lm 3:22
“O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão” Tg 5:11

III. Sua Segurança Fortalece-nos (v. 7)


1) Para vencer as perdas
2) Suportar a injustiça
3) Para ter disponibilidade de trabalhar
4) Para educar os filhos
5) Para obter o sustento familiar
6) Para vencer as adversidades

CONCLUSÃO:
Sempre haverá motivos para agradecermos a Deus, como vimos. Entre eles está a
preservação da vida, a Sua graça duradoura, e a Sua segurança que nos fortalece.

APELO:
Quantos crêem que sempre existem motivos para agradecer a Deus, e querem
exteriorizar seus agradecimentos? Cantemos forte o hino “Graças Te dou”.

65
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AMOR INCOMPREENSÍVEL

ASSUNTO: Salvação.

OBJETIVO: Levar a igreja a pensar na obra redentora de Deus

TEXTO: Jo 3:16

TESE: Deus é amor.

INTRODUÇÃO:
Lutero chamou este verso de “o coração da Bíblia - o evangelho em miniatura”. Nele
encontramos a descrição da obra redentora de Deus. Obra esta que comprova que Ele é
amor, e isso é evidenciado pelos presentes que nos oferece gratuitamente, ao imerecido ser
humano. Quais são esses presentes?

I. Deu Seu Filho Unigênito


1) Ao oferecer Jesus Cristo, o maior dom (Jo 4:10), Deus concretizou o maior ato. Ato
tal que pode beneficiar todo o mundo. Isso prova que Deus não é apenas o maior amante,
ou tem amor – Ele verdadeiramente é amor (1Jo 4:8, 16).

2) Ao dar a Jesus, não O enviou vazio, mas com todas as riquezas do Pai:
a. Suas palavras
b. Suas obras
c. A vida, perdão, restauração

II. Deu o Maior Livramento (“Não pereça”)

ILUSTRAÇÃO:
Quando Fox, líder dos Quackers, foi encarcerado em um porão sujo e desagradável,
um dos seus amigos foi a Oliver Cromwell e ofereceu-se para ficar no lugar do líder.
Cromwell, muito impressionado com este oferecimento, perguntou aos grandes de seu
conselho:
- Qual de vós faria tal coisa por mim, se eu estivesse na mesma situação?
Cromwell não pôde aceitar a oferta, pois era contra a lei, mas estava admiradíssimo
de ver uma amizade tão profunda e sincera.
Estando nós condenados à morte eterna (Rm 6:23), Deus ofereceu Seu Filho para
morrer em nosso lugar.

III. Deu “A Vida Eterna”


1) A todos e gratuitamente

ILUSTRAÇÃO:
Quando madame Curie alcançou a tremenda vitória científica, oferecendo ao mundo
a bênção dos Raios-X, alguém sugeriu que ela tirasse a patente do seu descobrimento, pois
poderia assim compensar-se do trabalho que tivera, e ganharia dinheiro. Ela, porém,
recusou-se a fazê-lo. Queria que os Raios-X fossem usados por todos, sem qualquer
objetivo de lucro.
O altruísmo de madame Curie é uma pálida demonstração do amor de Deus, ´pois o
presente (Jesus) que Ele deu à humanidade é mais do que um paliativo ou detector de
doenças – é a vida eterna.

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2) Vida eterna é vida que dura para sempre; vida que não tem fim. É possível
unicamente mediante uma conexão ininterrupta com esse presente (Jesus) dados por
Deus, que é a Fonte de toda a vida.

3) O oposto da vida eterna não é um sofrimento eterno, e sim aniquilação eterna


(“pereça” do grego, apóletai, “destruir completamente”), morte eterna. Não por que Deus o
queira, senão por que o pecador escolheu separar-se de Deus, a Fonte da vida.

CONCLUSÃO:
Em Jo 3:16 Deus é amor por, pelo menos, três razões:
- Deu Seu Filho Unigênito
- Deu o maior livramento: “não pereça”
- Deu a vida eterna
E tudo isso gratuitamente, e todos podem receber.

APELO:
Quantos desejam esses presentes de Deus? Levante em nome de Jesus e venha até o
altar do Senhor recebê-los através de uma oração coletiva.

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ANTES DA VITÓRIA VEM A PERSEVERANÇA

ASSUNTO: Perseverança.

OBJETIVO: Levar a igreja a perseverar no Senhor.

TEXTO: Lc 18:35-43.

TESE: A perseverança antecede as bênçãos.

INTRODUÇÃO:
Entre as orientações apresentadas neste texto, está a da importância da perseverança
na vida do cristão. Pois ela antecede a bênção provida pelo Senhor. Mas, por que a
perseverança antecede a bênção?

I. Transpõe os Obstáculos.
Contexto: Jesus ia a Jerusalém para a Páscoa. Nessa época os peregrinos viajavam
juntos em grupos. Jesus estava em um desses grupos, e todos queriam ouvi-Lo. “Quando
esse grupo passava por uma vila ou cidade, aqueles que não podiam ir à festa se ajuntavam
à beira do caminho para ver os peregrinos e desejar-lhes boa sorte na viagem. E o cego
estava sentado entre a multidão”,246 perto de Jericó (v. 35). Perguntou o que era aquilo (v.
36), e ao notificar-se de que se tratava de Jesus, clama para que Ele o ajudasse e o curasse.

1) Era cego.
Esse era um grande obstáculo, pois não podia visualizar Jesus. Por ter uma audição
aguçada, deduziu a direção em que Jesus Se encontrava, e gritou.

2) As críticas e repreensões.
“Repreendiam-no para que se calasse, mas ele clamava ainda mal alto” (v. 39).
Os obstáculos que a vida nos coloca não são intransponíveis para aqueles que são
perseverantes.

ILUSTRAÇÃO:
Em 1832, Abraão Lincoln perdeu o emprego. Neste mesmo ano foi derrotado em sua
campanha por uma cadeira no Legislativo Estadual de Illinois. Em 1833 fracassou em seus
negócios; Em 1835 faleceu sua noiva; Em 1836 sofreu aguda crise nervosa; Em 1838 foi
derrotado em suas aspirações para alcançar a presidência da Legislativa de Illinois; Em
1843 sofreu outra derrota como candidato ao Congresso Nacional; Em 1846 foi afinal eleito
Deputado Federal, porém em 1848 perdeu a reeleição; Em 1854 foi derrotado quando
disputou a representação do seu Estado no Senado da República; Em 1856 sofreu outra
derrota, quando disputava a Vice-Presidência da República; Em 1858 foi outra vez vencido
em sua campanha para o Senado; Porém, em 1860, afinal, foi eleito Presidente do seu País.
Lincoln nunca se deixou abater diante da derrota, mas o seu nome jamais seria
conhecido pelo mundo se ele não houvesse perseverado em seu esforço por atingir os seus
objetivos.

II. Revela Fé
1) Jesus pediu que o trouxessem. Posteriormente, perguntou-lhe: “Que queres que te
faça?” (v. 41). Com convicção, ele respondeu: “Senhor, quero ver” (v. 42).

246
Barclay, 4:226.

68
69

2) Então Jesus diz: “Vê, a tua fé te salvou” (v. 42). Imediatamente ele tornou a ver.
Devido à sua perseverança em continuar clamando ao Senhor, sua fé foi revelada
publicamente. Então ele foi curado por Cristo.

CONCLUSÃO:
Portanto, a perseverança é uma prerrogativa indispensável no cristão, pois ela o
fortalece para vencer os obstáculos (crítica, limitações, etc.) que o distanciam do Senhor. E
a perseverança também revela sua fé (do cristão) no Senhor, para receber Suas bênçãos.

APELO:
Diga um “amém” bem forte aqueles que querem pedir ou ampliar a perseverança na
vida cristã.

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O REALIZADOR DE IMPOSSIBILIDADES

ASSUNTO: Oração.
OBJETIVO: Mostrar que, se for segundo o Seu propósito, Deus responde qualquer
pedido, mesmo que seja impossível para o homem.

TEXTO: Lc 1:5-17

TESE: Para Deus, o pedido impossível torna-se possível

INTRODUÇÃO:
O ser humano é limitado e finito. Mas Deus é infinito e Seu poder é ilimitado.
Portanto, o desejo de realizações impossíveis para o homem, são possíveis para Deus, e Ele
os realiza quando tem um propósito. Um exemplo bíblico disso foi o nascimento de João
Batista, através de Zacarias e Isabel. Vejamos então na história desse idoso casal que para
Deus o pedido impossível torna-se possível.

I. Zacarias e Isabel
1) Ambos eram justos (v. 6)

2) Andavam irrepreensíveis diante de Deus (v. 6)

3) Observavam os mandamentos (v. 6)

II. Impossibilidade Familiar


1) Não tinham filhos. Segundo Barclay, os rabinos judeus diziam que essas pessoas
que não tinham filhos não podiam comunicar-se com Deus, especialmente um sacerdote,
como era o caso de Zacarias.247

2) Isabel era estéril248


À semelhança de Sara (Gn 15), a idosa Isabel (Lc 1:7) era estéril. E na ótica humana
morreria sem ter o prazer de gerar.

III. A Ação Divina


1) Visita Zacarias
a) “Zacarias habitava nas montanhas da Judéia, mas fora a Jerusalém para ministrar
por uma semana no templo, serviço requerido duas vezes no ano dos sacerdotes de todas
as turmas”.249 Segundo o v. 9, ele foi sorteado entre os demais sacerdotes, a entrar no
templo do Senhor para oferecer incenso.

b) Então foi no templo, ao lado do altar (v. 11), que o Senhor, através do anjo Gabriel
o visitou e prometeu-lhe um filho. Ele seria o pai do precursor de Jesus, João Batista.
Zacarias duvidou, mas Deus concretizou a promessa (mesmo Isabel sendo estéril e
avançada em idade), pois tinha um propósito Ellen White afirma que:

247
Barclay, 4:16.
248
A esterilidade era uma causa válida de divórcio. Ibid.
249
White, DTN, 97.

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“O nascimento de um filho a Zacarias, como o do filho de Abraão , e do de Maria,


visava ensinar uma grande verdade espiritual, verdade que somos tardios em aprender e
prontos a olvidar. Somos por nós mesmos incapazes de fazer qualquer bem; mas o que não
somos capazes de fazer, o poder de Deus há de operar em toda alma submissa e
crente”.250
O milagre do nascimento de João Batista foi mais uma confirmação da promessa de
Lc 18:27.

CONCLUSÃO:
Então, pudemos ver no nascimento de João Batista que para Deus o pedido
impossível torna-se possível, pois mesmo sendo idosos e Isabel sendo estéril, Deus visitou-
lhes e prometeu um filho, e cumpriu a promessa.

APELO:
Quantos querem entregar seus impossíveis pedidos nas mãos do Deus do impossível?
Levante sua mão, pois se for segundo Seu propósito, Ele tornará possível o
impossível.

250
Ibid., 98.

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O AGENTE INDISPENSÁVEL

ASSUNTO: O Espírito Santo e a Missão

OBJETIVO: Mostrar que o Espírito Santo acompanha e capacita o missionário

TEXTO: At 13:1-12

TESE: A missão só tem êxito com o direcionamento do Espírito Santo

INTRODUÇÃO:
Com a capacitação e o direcionamento do Espírito Santo, é impossível a missão não
ter êxito. Mas, por que o Espírito Santo promove o êxito da missão?

I. Ele Chama Para a Missão (v. 2)


Paulo e Barnabé estavam na igreja de Antioquia, juntamente com alguns profetas e
mestres (Simeão, Lúcio, Manaém), adorando o Senhor e jejuando, quando o Espírito Santo
os chamou para uma grande missão: serem enviados como missionários ao mundo
pagão.251 Eles iniciaram a missão “enviados pelo Espírito Santo” (v. 4).

II. Ele Reveste o Servo (v. 9)


Sérgio Paulo era procônsul de Chipre (um dos lugares que Paulo e Barnabé
passaram), e mandou chamar a Paulo e Barnabé “porque queria ouvira a Palavra de Deus”
(v. 7). “Mas resistia-lhes Elimas, o encantador, procurando apartar da fé o procônsul” (v.
8).
Ellen White diz que “as forças do mal estão empenhadas em incessante luta contra os
instrumentos indicados para disseminar o evangelho”.252 E ainda: “mas o fiel obreiro do
evangelho não precisa temer malogro a mão do inimigo, pois é seu privilégio ser assistido
com o poder do alto, afim de enfrentar cada satânica influência”.253
Diante da situação, Paulo repreendeu o mágico (v. 9) e deu-lhe uma sentença:
cegueira (vv. 10-11). A conduta de Paulo, revestido do Espírito Santo, ocasionou a
conversão de Sérgio.

III. Confirma Seu Serviço


Mas tarde, referindo-se a essa missão dada e acompanhada pelo Espírito Santo, Paulo
declara que muitos dos gentios que ouviram a mensagem aceitaram-na (At 15:7, 9).

ILUSTRAÇÃO:
Certa vez, um ministro da ilha de Tonga, no Pacífico, emocionou 600 jovens
universitários, ao contar-lhes a história da redenção de seu povo da ignorância e do
canibalismo, para o gozo da cidadania do Reino de Deus. Hoje, cerca de 98% são membros
da Igreja. Mostrou a sua bandeira, com uma borda vermelha e o centro branco com uma
cruz vermelha. Aquela bandeira era o símbolo da salvação para ele e para o seu povo. Era
também o símbolo de sua gratidão e abnegação em viver a vida cristã e dela fazer

251
White, Atos dos apóstolos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1999), 161.
252
Ibid., 167.
253
Ibid., 167-1688.

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participantes seus vizinhos das ilhas do Pacífico, e os seus semelhantes em terras


longínquas.

CONCLUSÃO:
Portanto, a missão só tem êxito com o direcionamento do Espírito Santo, porque:
- Ele chama para a missão
- Ele reveste de poder o servo convocado para a mesma
- Ele confirma seu serviço com os resultados.

APELO:
Quantos, conscientizados pela Palavra de Deus de que o Espírito chama, reveste e
confirma a missão, querem recebê-Lo?
Fiquem de joelhos para orarmos.

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FAÇA O MELHOR

ASSUNTO: Serviço cristão.

OBJETIVO: estimular os irmãos a se entregarem de corpo e alma ás atividades.

TEXTO: Eclesiastes 9:10.

TESE: O cristão deve fazer o seu melhor em tudo

INTRODUÇÃO:
Albert Einstein melhorou o mundo com as suas descobertas. Falando destas
descobertas ele escreveu: “Mas a elas consagrei minha vida, uma vida inteira de esforços
ininterruptos.”

A obra cristã tem resultados externos, por isso devemos ser os melhores.

I. Jesus glorificou o Pai através de suas obras.


Ele foi fiel á sua obra. (Jo.17:4)
Ele ficará satisfeito com os resultados de seu trabalho. (Is. 53:11)

II. Enquanto há vida, há oportunidade.

Na morte não há oportunidades.(Eclesiastes. 9:5)


Aproveite as oportunidades! (Eclesiastes. 9:11)

“Com quase impaciente ansiedade esperam os anjos nossa cooperação; pois o homem
deve ser o instrumento para comunicar com o homem. E, quando nos entregamos a Cristo
numa consagração de toda a alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de nossa
voa, para revelar o amor de Deus.”

CONCLUSÃO:
Na vida cristã devemos fazer o melhor. Jesus é o melhor exemplo de consagração. As
oportunidades surgem para todos. O resultado é satisfatório para aqueles que se
entregaram às suas atividades de corpo de alm .

APELO:
Jesus deseja ajudá-lo a ser o melhor nas vossas tarefas. Abra o coração para Jesus e
permita que Ele te transforme.

ELES ESTIVERAM COM JESUS

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ASSUNTO: O êxito no serviço de Pedro e João.

OBJETIVO: Estimular os irmãos a passarem mais tempo com Jesus.

TEXTO: Atos 4:13.

TESE: a comunhão com Jesus da credibilidade à nossa obra

INTRODUÇÃO:
Pedro e João causaram admiração nos próprios perseguidores. Eles foram
informados que Pedro e João eram iletrados e indoutos, mas não tiveram palavras para
resistirem a eloqüência deles, ficaram maravilhados.

I- Somos incapazes de realizar o trabalho de Deus.


Do impuro não se tira o puro.

O coração precisa ser regenerado.

II- Deus capacita os “chamados”.


Com o poder do Espírito Santo. (At. 1:8).

2. - Os que se colocam a mercê de Deus. (At. 1:4).

III- O sucesso é garantido.


1. Quase cinco mil pessoas creram. (At.4:4).

2. As pessoas reconheceram que eram enviados de Deus. (At. 4:13)

Conclusão: Pedro e João e os demais discípulos eram pecadores como qualquer um de nós,
mas eles se entregaram completamente nas mã
s de Deus e foram transformados por Jesus e colheram os resultados maravilhosos da
comunhão com Jesus.

Apelo: Você tem a oportunidade de escolher estar em comunhão com esse Jesus
maravilhoso, que pode te transformar num grande conquistador de almas para o reino de
Deus. Agora é o momento de entregar-se a Jesus.

A VITAMINA CONTRA O PECADO

Assunto: A Palavra de Deus.

Objetivo: Envolver os crentes com a Bíblia.

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Texto: Salmos 119:11. “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.”

Tese: A única maneira de não pecar é esconder a Palavra de Deus no coração.

Introdução: uma garota foi expulsa de casa pelos pais por ter cometido alguns erros.
Ela enviava cartas constantemente pedindo perdão aos pais, mas não era correspondida.
Após dez anos recebeu uma caixa pelo correio enviada por seus pais. A garota ficou alegre,
mas ao abrir a caixa teve uma surpresa triste, todas as cartas que ela enviara aos pais neste
período, estavam dentro da caixa. Os pais queriam dizer que não estavam interessados nas
suas explicações. Deus também enviou uma carta à humanidade, a Bíblia Sagrada.

I- A Palavra de Deus é uma luz.


1- Quando a luz chega acabam-se as trevas. (Prov. 4:18).
2- É luz para nosso caminho. (Sl. 119:105).

II- Ler a Bíblia para vencer o pecado.


A obediência a Palavra purifica nosso ser. (I Pedro 1:22,23)
É uma proteção contra enganos.

“Estamos vivendo no período mais solene da história deste mundo. O destino das
imensas multidões da terra está prestes a decidir-se. Nosso próprio bem-estar futuro, e
também a salvação de outras almas, dependem do caminho que ora seguimos.
Necessitamos ser guiados pelo Espírito da verdade. Todo seguidor de Cristo deve
fervorosamente indagar: ‘Senhor que queres que eu faça?’ Necessitamos humilhar-nos
perante o Senhor com jejum e oração, e meditar muito em sua palavra...”

Conclusão: A Palavra de Deus é um guia seguro neste mundo em trevas. Elas nos
orienta como devemos em cada circunstância da vida, nos dando a certeza que é a
inspirada Palavra de Deus.

Apelo: Amigo e irmão leia cada dia a carta de amor de um Deus que se preocupa com
seu bem estar presente e futuro.

A MELHOR PARTE

Assunto: A qualidade do cristianismo

Objetivo: Incentivar a igreja a buscar a Jesus em primeiro lugar

Texto: Lc. 10:38-42. “ Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa
mulher, chamada Marta, hospedou -o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e
esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-
se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e
disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir
sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta!

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Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.Entretanto, pouco é necessário ou


mesmo uma só coisa; Maria, p is, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”

Introdução: Todos os cristãos são discípulos de Jesus, sendo salvos por sua divina
graça. Mas nem todos são iguais. De fato, estudando as atitudes de Marta e Maria, a quem
o Senhor amava em cuja casa gostava de estar, descobrimos nelas dois tipos de cristão.
Vejamos quais são esses tipos:

I - Cristãos mais preocupados com o aspecto material da vida do que com o espiritual.
(verso 40).

1 – Marta, não obstante ter sido uma boa crente, representa esse tipo de cristão.
2 – Ela convidou Jesus para entrar em sua casa (verso 38).
3 – Mesmo tendo Jesus em sua casa, não procurava ouvi-lo.
a) Preocupação: “te preocupas com muitas cousas”. Isto significa uma ocupação antes
da hora.
b) Ansiedade: “Marta estás ansiosa”.” A ansiedade é fruto de alguma preocupação de
ordem material ou moral, a falta de confiança na providência de Deus.
c) Perturbação: “Marta andas perturbada”. O cristão que coloca os valores materiais
em primeiro plano em sua vida não pode deixar de ter perturbações.
d) Censura aos cristãos mais espirituais: “Senhor, não te importas de que minha irmã
me deixe servir só?”.
4 – Desse modo, os cristãos que andam assoberbados de serviços e negócios não
dispõem de tempo:
a) oração
b) meditação
c) leitura da bíblia
d) testemunhar
e) freqüentar a igreja

II - Cristãos que se preocupam mais com o aspecto espiritual do que o material


Maria sabia que era seu dever ajudar sua irmã, mas no momento, estar com Jesus era
mais importante.
Os serviços domésticos sempre poderiam fazê-los, mas estar aprendendo de Jesus era
raro. Por isso não queria perder a oportunidade.
Há vantagens em parar um pouco com nossas atividades e negócios para tratar das
coisas concernentes ao reino de Deus.

Conclusão: Que tipo de cristãos somos nós? Se do tipo de Maria, somos bem
aventurados. Entretanto, não devemos nos orgulhar disso, mas persistir humildemente no
mesmo caminho. Se, porém, somo do tipo de Marta, atendamos às advertências carinhosas
do Senhor e mudemos de rumo para nossa felicidade.

Apelo: Diga a Jesus que deseja colocá-lo em primeiro lugar na sua vida. Todas as
outras coisas são secundárias, mas Jesus tem a primazia em sua vida.

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VIVA BEM!

Assunto: O segredo de viver bem.

Objetivo: Conservar os irmãos no bem e evitar o mal.

Texto: I Pe.3:10-12. “ Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do
mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom,
busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os
justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra
aqueles que praticam males.”

Introdução: Viver bem, isto é, em harmonia com o próximo e em paz com todos os
outros homens, com amor e respeito, deve ser o ideal de todo homem honesto. Entretanto,
ninguém está mais capacitado do que o cristão, pois, além de ser ajudado pela graça de
Deus, é também orientado pelos ensinamentos do cristianismo. Neles vamos encontrar o
segredo de viver bem.

I - Consiste em trazer a língua sempre refreada.

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1- A língua deve ser refreada por causa de sua má tendência de falar o mal. (Tg. 3:3-
5).
2- A língua deve ser refreada para que não destrua com o fogo da maledicência a
reputação ou caráter do nosso próximo. (Tg.3:5-12).
3- O refreamento da língua é sinal de sabedoria. (Pv.15:28)

II – Consiste em repudiar a mentira.


“e os seus lábios não falem engano.”
Porque a mentira é do diabo e o que mente é seu filho. (Jo. 8:44)
Porque o justo aborrece a mentira. (Pv.13:15)
Porque o mentiroso não entra no reino do céu. (Ap. 22:11)

III – Consiste em ser inimigo do mal e amigo do bem.


“Aparte-se do mal e faça o bem.”
O caminho do mal é do ímpio e)perece. (Pv.4:19)
O caminho do bem é do cristão e permanece para sempre. (Sl.1:6)

IV – Consiste em ser amigo da paz.


“Busque a paz e siga-a”
Porque o cristão tem paz com Deus por Jesus Cristo.
Porque Jesus Cristo é o Príncipe e doador da paz. (Jo. 14:27

Conclusão: Diante do exposto, é nosso dever por em prática esses elementos ou


normas para vivermos bem, por três motivos:
Porque assim agradamos o Senhor e glorificamos seu santo nome.
Estaremos construindo nossa própria felicidade.
Faremos também a felicidade de outros.

Apelo: Se você gosta de viver bem, decida agora afastar-se do mal e experimente uma
vida nova com Jesus. Amém.

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UM GRANDE PRIVILÉGIO

Assunto: O povo de Deus.

Objetivo: Motivar a igreja.

Texto: I Pe. 2:9 “ Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz.”

Introdução: O crente em Jesus Cristo é um ser privilegiado por Deus. Talvez não seja
honrado pelo mundo, mas seja quem for, é sempre honrado por Deus, que o cobre de
privilégios divinos. Vejamos alguns desses privilégios:

I - A raça eleita.
1- Eleitos ou escolhidos não segundo nossas obras, mas conforme o propósito e a
graça de Deus. (Tm.2:19)
2- Eleitos segundo a presciência de Deus para a vida eterna. (Mt.25:34,46)
3- Eleitos para testemunhar das grandezas de Deus. (I Pe.2:9)

II – O Sacerdócio real
Como sacerdotes, podem se aproximar de Deus por meio de Jesus Cristo. (Hb.4:14-
16)
São sacerdotes para oferecerem eles mesmos sacrifícios espirituais a Deus. (I Pe.2:5)

III – A nação Santa


Os cristãos são santos porque alcançaram misericórdia mediante Jesus Cristo. (I
Pe.2:10)
Os são santos porque foram separados do mundo e do pecado para a glória de Deus,
bem como para seu serviço. (Tt.2:14)
São santos porque participam da natureza divina. (I Pe. 1:15-16)

IV – O Povo Adquirido.
Cristo resgatou-nos e adquiriu-nos para si, pagando por nós o preço da nossa
redenção. (At.20:28)
Cristo resgatou-nos da maldição e da morte para termos vida eterna e sermos sua
herança. (Ef.1:18)

Conclusão: Se temos tais privilégios e honras, vivamos para Deus e, dentro de nossas
forças e com sua graça, realizemos sua vontade e seu propósito no mundo; “anunciando as
virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” Do nada para a
sua glória, da morte para a salvação, da terra para o céu.

Apelo: Deus hoje te chama das trevas deste mundo para a sua luz. Uma luz que
iluminará todos os seus caminhos e o conduzirá ao lar celestial. Tome sua decisão agora.

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AMOR SEM LIMITES

ASSUNTO: O amor de Deus


OBJETIVO: Ressaltar a excelência do amor de Deus
TEXTO: João 3:16 “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho
unigênito.”
TESE: O amor de Deus é insondável.

INTRODUÇÃO: As dádivas são muito apreciadas por todos os homens. Esta


apreciação chega ao ponto de existirem casas comerciais que exploram a venda de artigos
específicos para presentes. De fato, a vida social perderia muito de seu encanto se os
amigos e parentes não se presenteassem. Os homens aprenderam ou herdaram isso de
Deus. Deus é autor das dádivas. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”
(Tg. 1:17). E, entre as dádivas quem vem de Deus, há uma que é suprema, a qual muitos
ainda não quiseram receber, embora lhes seja diariamente oferecida.

EM QUE CONSISTE ESTA DÁDIVA.


Não consiste apenas em valores materiais ou nas ricas e obedientes coisas criadas por
Deus e colocadas a disposição do homem:

Os rios, lagos, mares e florestas, de onde extrai substância, o conforto e os recursos


para viver;
Os minerais (minérios e pedras preciosas), com os quais se enriquece e obtém
matéria-prima.
Consiste, na verdade, em uma pessoa – Jesus Cristo – seu filho unigênito.
O VALOR DESTA DÁDIVA

Não há outra maior do que ela, visto que se trata do Filho de Deus

Que dá um filho que ama, dá o melhor que possui;


Que dá um filho que ama, dá a própria vida;

Nãomhá outra melhor do que ela, visto que Deus deu o melhor que possuía no céu e
na terra.

A FINALIDADE DESTA DÁDIVA.

Toda dádiva tem uma finalidade;

Agradar;
Honrar;
Beneficiar;
Provar o grau de amor ou amizade;
Demonstrar gratidão.
O propósito supremo
De onstrar seu grande amor pelos homens
Revelar sua misericórdia
Enriquecer os homens com a posse do tesouro mais precioso da vida, a salvação.

A QUEM É OFERECIDA ESTA DÁDIVA.

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A quem os homens costumam oferecer seus presentes preciosos;

Aos melhores amigos;


Aos homens mais dignos;
Aos parentes mais queridos;
Deus, porém, oferece sua dádiva suprema;
Não aos melhores homens do mundo;
Não aos justos;
Mas aos pecadores perdidos.

CONCLUSÃO: Deus provou seu grande amor pelo mundo pecador dando o maior
tesouro do universo, Jesus Cristo. Nenhuma dádiva supera o dom celeste.

APELO: Acredito que você já ganhou vários presentes. Talvez presentes caros,
luxuosos, especiais, mas Deus te oferece hoje o melhor presente do céu. Aceite a Jesus
como seu Salvador pessoal.

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A GRANDE NECESSIDADE

ASSUNTO: O Amor.
OBJETIVO: Estimular os irmãos a permanecer no Amor de Cristo.
TEXTO: João 15:9 “Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no
meu amor”.
TESE: O desejo de Cristo é que permaneçamos envolvidos por seu amor.

INTRODUÇÃO: Jesus claramente ensina para os discípulos que se eles não


estiverem ligados Nele, não produzirão resultados satisfatórios. A ligação dos ramos na
videira é a causa da produção dos frutos. (Ler João 15:5)

SOMENTE ATRAVÉS DO AMOR A IGREJA VENCE O MUNDO.


1. Amor entre os irmãos

João 13:35 “Nisto conhecereis que sois meus discípulos se vos amardes uns aos
outros”

PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO.

2. Jesus te amou antes de sua existência

“O amor de Cristo nos constrange”. 2 Co. 5:14

ILUSTRAÇÃO: O Dr. Karl Barth, grande pensador suíço, foi talvez o maior teólogo de
sua geração em todo o mundo é um notável filósofo. Numa vez que foi aos Estados Unidos,
um seminarista lhe perguntou:
- Dr. Barth, qual é a grande verdade que está sempre presente em sua mente?
Todos os alunos esperavam uma resposta longa,profunda, grave e complicada. O Dr.
Barth levantou vagarosamente sua cabeça de cabelos grisalhos, olhou para o estudante e
disse:
- Jesus me ama; e isto sei, porque a Bíblia assim me diz.

CONCLUSÃO: O maior desejo de Cristo é ver Sua Igreja envolvida e unida por Seu
Amor. Pois só o Amor vence o mundo. Cristo desenvolveu seu Ministério fundamentado no
amor que demonstrou pela humanidade.

APELO: Se você está vivendo distante de Jesus, hoje Ele te convida a experimentar o
Seu Amor. Abra seu coração pra que o Amor de Jesus transborde em sua vida e inunde o
seu viver de alegria.

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VIVENDO PARA DEUS

Assunto: Fidelidade a Deus

Objetivo : O cristão deve evitar tudo aquilo que tenha domínio sobre sua vida.

Texto: Mt.6:24- “Ninguém pode servir a dois senhores;porque a de aborrecer-se de


um, e amar a outro;ou se devotará a um e desprezará a outro.”

Tese: Deus requer serviço exclusivo.

Introdução: O ser humano foi criado para servir ao criador que é fonte da vida. Não
existe outro que pode conceder a recompensa eterna. O serviço exclusivo a Deus é uma
maneira de manifestarmos nossa crença nessa verdade.

I –Eu ou Cristo.
a) Escolhendo com Cristo.(I Cor.10:31 )
b) Cristo em primeiro lugar. (Mt. 6:33 )

II) Cristo ou as riquezas.


As riquezas tem um fim.(Mt. 6:19 )
Cristo é eterno. (Ap. 1:18 )

Conclusão: Portanto devemos escolher a Deus Não por interesse, más porque Ele é o
Deus de amor, que nos reserva riquezas eternas, as quais o olho não viu, nem ouvido ouviu
nem jamais chegou ao coração humano as coisas que Deus preparou para aqueles que o
amam.

Apelo: Entregue seu coração completamente nas mãos de Deus e esqueça os antigos
senhores da sua vida, pois Cristo é o Senhor dos Senhores.

A ARMADURA DE DEUS

Assunto: As armas do cristão.

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Objetivo: Motivar os irmãos a usarem em todas as circunstâncias as armas do amor.

Texto : II Co. 10: 3-5 “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a
carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para
destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”

Tese : Podemos ser soldados de Cristo somente quando usamos as armas que ele nos
fornece.

Introdução : Alguns irmãos de igreja de coríntios criticava a postura do apóstolo


Paulo quando estava presente entre eles. “as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a
presença do corpo é fraca, e a palavra desprezível.”(I cor.10:10 ) . O apóstolo não contra
ataca com palavras agressiva, mas roga pela mansidão e benignidade de cristão que isto
não aconteça outra vez. (II cor 10:1-5).

I – AS ARMAS DO CRISTÃO. (Efésios 6:14-18)


a) A verdade
b) A justiça
c) A paz
d) A fé
e) A salvação
f) A palavra de Deus
g) Oração
h) Vigilância

II- As armas que Jesus usou diante dos inimigos.

Ele curou a orelha daquele soldado que estava ali para prendê-lo (Lc.23:24)
Diante de seus algozes orou : “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”(Lc.
23:34).

Conclusão: o homem natural nunca usará estas armas do amor. Amar os inimigos é
impossível aqueles que não passaram pelo processo de conversão e não vivem em
comunhão com Jesus .Somente os que passaram pelo novo nascimento poderão ser iguais
ao mestre.

Apelo: se o espírito de Deus está lhe convidando para ser um soldado no reino de
Cristo
Ele lhe dará as armas do amor . Aceite o convite de Deus abra o coração pra Jesus
entrar.
SERMÃO 1
A MORDOMIA DO TEMPLO

Texto: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis vossos
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1.
Objetivo: Ajudar os membros a saberem que cuidar da saúde faz parte da mordomia
cristã e que são responsáveis em cuidar do seu corpo que é o templo do Espírito Santo.

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Assunto: Saúde.

INTRODUÇÃO

Suponhamos que alguém lhe tenha dado um belo copo de cristal. A despeito de sua
fragilidade, esse copo é muito útil. E, se for bem cuidado, poderá dura por muito tempo. Se
houver, porém, algum descuido no seu manuseio ele se despedaçará com facilidade.
Imaginemos agora que alguém lhe dê um copo de prata, que também é muito bonito
e útil. Este copo suportará numerosas pancadas e pressões sem quebrar-se.
Esses dois copos representam dois tipos de saúde física herdados pelas pessoas.
Alguns talvez tenham uma estrutura corporal mais débil do que a dos outros, a maioria de
nós se encontra numa posição intermediária. Todos nós, porém, podemos tirar bom
proveito quando, pelo poder de Deus, cuidamos devidamente do tipo de saúde que temos.
Mordomia cristã é gerenciar ou administrar a vida. Ser sadio desempenha uma parte
importante em nossa capacidade para ajudarmos a propagar o evangelho de salvação em
Cristo. Por isso, cuidar da saúde faz parte do plano de Deus para a mordomia, tanto quanto
cuidar do dinheiro, do tempo e dos talentos.

I. SOMOS ADMINISTRADORES DE DEUS.

A Terra pertence a Deus porque Ele a criou. Quando entregou o domínio da Terra
para Adão e Eva, o Senhor confiou a eles e seus descendentes a responsabilidade de
administrá-la e cuidar dela. Foi assim que nos tornamos mordomos de Deus.
Depois da queda, cumprir a missão evangélica tornou-se um dos objetivos da
mordomia.
Tempo, e talentos; riqueza e saúde. Estes recursos que Deus nos confiou são a
matéria-prima de que se compõe a vida.
“Muitos há que em seu coração acusam a Deus de ser Senhor severo, porque deles
reclama posses e serviço. Nada, porém, podemos entregar a Deus, que já não Lhe pertença.
‘Porque tudo vem de Ti’, disse o rei Davi, ‘e da Tua mão To damos.’ I Cr 29:14. Todas as
coisas são de Deus não somente pela criação como pela redenção. Todas as bênçãos desta
vida e da futura nos são concedidas assinaladas com a cruz do Calvário.” Parábolas de
Jesus, 362.
Que responsabilidade emocionante é administrar fielmente todas as bênçãos que
Deus nos tem concedido! E uma dessas bênçãos é ter o organismo sadio - único meio pelo
qual Deus pode se comunicar conosco.
Manter a saúde física é uma responsabilidade muito importante. Os cristãos devem
viver mental, física e espiritualmente do modo indicado pelo seu Criador e Redentor, para
a glória do seu nome, e não para a satisfação dos desejos carnais. Ter boa saúde contribui
par que haja clareza mental e correto discernimento da verdade, e ajuda a pessoa a ser
mais eficiente no trabalho para o Senhor.
Até certo ponto, a saúde constitui o resultado de conhecer o que causa doenças de
compreender que devemos viver de acordo com esse conhecimento, “A luz que Deus tem
dado sobre a reforma pró-saúde, é para nossa salvação e para a salvação do mundo.
Homens e mulheres devem ser informados acerca da habitação humana, habilitada por
nosso Criador como Sua morada, e da qual Ele deseja que sejamos mordomos fiéis.” –
Testimonies, vol.7, 136.
Os dois grandes princípios da mordomia, são o direito de propriedade da parte de
Deus , e nossa administração dos recursos que Ele nos confiou. Qual será o efeito desses
princípios quando você os aplicar ao cuidado de sua saúde?

II. MORDOMIA E SAÚDE

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Assim como dedicamos nossos dízimos e ofertas à causa de Deus, também devemos
dedicar-lhe nosso corpo. Quando sob a influência do Espírito Santo, fazemos o que está ao
nosso alcance para ser sadios, demonstramos que conhecemos o direito de propriedade de
Deus em virtude da criação e da redenção.
A mordomia da saúde é mais do que apenas formar bons hábitos. Consiste em
aprender tudo que for possível sobre o corpo e se funcionamento, o que causa doenças,
etc., e partilhar então esse conhecimento de modo formal ou informal.
Ter boa saúde ajuda a cumprir a finalidade da mordomia das maneiras que seguem:
1. Aumenta a clareza mental para aprender algo sobre Deus;
2. Dá alegria para ajudar a propagar o evangelho;
3. Dedicar a saúde a Deus nos lembra que Ele é nosso Criador e Redentor.

1. Preservar a duração da vida.

Tratar do corpo de maneira insensata encurta o período de tempo em que Deus


deseja que labutemos para a Ele. Formar maus hábitos, recolher ou levantar-se tarde, e
satisfazer o apetite à custa da saúde, nos priva do vigor de que necessitamos para
participar no cumprimento da comissão evangélica. “Aqueles que assim encurtam a
existência, desatendendo as leis da Natureza, são culpados de roubo para com Deus. Não
temos nenhum direito de negligenciar ou fazer mau uso do corpo, da mente ou das
energias, os quais devem ser utilizados para oferecer a Deus um devotado serviço.”
Conselhos sobre saúde, 41.

2. Maravilhosa criação efetuada por Deus.

Embora possa ser comparado com um mecanismo, o corpo é muito mais prodigioso.
Cada dia o organismo substitui cerca de dois bilhões de células desgastadas, a camada
exterior da pele é substituída num período de 15 a 30 dias.
O coração e os rins trabalham continuamente. O coração de uma pessoa de setenta
anos de idade bombeou pelo menos 174 milhões de litros de sangue.
O que você está fazendo para ajudar a prolongar os dias da maravilhosa criação de
Deus, que é o seu corpo? Há alguma coisa que gostaria de estar fazendo, mas não tem
efetuado por lamentável descuido?

CONCLUSÃO

Cuidadosa administração dos recursos da vida – incluindo a saúde – é uma maneira


de honrar nosso Criador e Redentor. Quando partilhamos o que temos, quer seja dinheiro,
posses, capacidades ou saúde habilitadora, outros verão o amor de Cristo em ação.
Jesus torna claro que não devemos negligenciar, abandonar, ou dissipar os dons de
Deus. Precisamos usá-los com sabedoria e bom senso, procurando descobrir quais são
Suas intenções quando não houver instruções específicas. Se fizermos isso, não teremos
receio de prestar contas. Quantos gostariam de ouvir de Jesus as palavras “bem está, servo
bom e fiel” e, a partir de hoje, tomar o propósito de cuidar melhor de sua saúde para
apresentar seu corpo como sacrifício vivo a Deus?

SERMÃO 2
PROVAÇÕES PARA A APROVAÇÃO

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Texto: “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação;


porque, depois de ter sido provado, receberá a cora da vida, a qual o Senhor prometeu aos
que O amam.” Tiago 1:2.
Objetivo: Incentivar a igreja a desenvolver mais confiança em Deus em seus
momentos difíceis.
Assunto: Perseverança.

INTRODUÇÃO

A maior ênfase da epístola de Tiago não recai sobre doutrina, mas sobre o viver
cristão. Tiago salienta como os cristãos devem viver e agir. Ele retrata a Deus como
merecendo serviço de um nível mais prático do que meramente o do culto formal. Deus
está interessado em mãos limpas e coração puro.
Pela maior parte, Tiago escreve para pessoas convertidas. Seu principal empenho não
é mostrar com livrar-se da culpa e receber perdão do pecado, e, sim, como o cristão
dedicado deve portar-se depois da conversão. Naturalmente, ele estava ciente de que não
raras vezes, os seus leitores não correspondiam ao ideal.
Neste sentido, podemos notar que essa epístola, talvez mais do que qualquer outra
carta do Novo Testamento, reflete os ensinos do Sermão da Montanha. As instruções que
Cristo deu nessa ocasião só podem ser praticadas plenamente pelas pessoas nas quais
habita o Espírito de Deus.
As numerosas dificuldades e tentações que os cristãos enfrentam são usadas por Deus
como meio de aperfeiçoar o caráter para a eternidade. Essas provações também
constituem uma prova de nossa entrega cristã.

I. O PAPEL DAS PROVAÇÕES NA VIDA DO CRISTÃO

A alegria terrena geralmente provém de circunstâncias agradáveis. A alegria cristã é


experimentada sem levar em conta as circunstâncias. Ela resulta da convicção de que tudo
que acontece é permitido por Deus para o nosso supremo bem.
Tiago fala de “passar por” provações. Ele não dá a entender que as pessoas que
passavam por provações andavam nelas. As situações não eram de sua própria invenção.
Ele também não insinua que as provações e dificuldades são prazerosas em si
mesmas; e, sim que os resultados causarão alegria. Podemos expressá-lo desta maneira: a
carne não se deleitará nas provações, mas o espírito se alegrará.
Quando Tiago recomenda que seus leitores considerem as provações como
prazerosas, ele não pretende insinuar que psicologicamente seja mais fácil suportar uma
situação desagradável se a encararmos com uma bênção, se realmente ela não o é. O que
ele estava dizendo é que, devido a resultado final, ela é uma experiência ditosa, e deve ser
considerada como tal.
“Por todo o íngreme trilho que ascende em direção à vida eterna, encontram-se
nascentes de alegria para refrigerar o cansado. Os que andam pelo caminho da sabedoria
são, mesmo quando atribulados, eminentemente jubilosos; pois Aquele a quem sua alma
ama caminha, invisível, ao seu lado. A cada passo ascendente, percebem, mais
distintamente, o contato de Sua mão; a cada passo mais raios de glória vindos do Invisível
lhes incidem na estrada; e seus hinos de louvor, alcançando sempre mais elevada nota,
elevam-se para unir-se aos cânticos dos anjos perante o trono.” O Maior Discurso de
Cristo, 140.
Deus permite que sobrevenham provações ao cristão com uma finalidade. Elas são
necessárias. A fé, como o ouro, precisa ser purificada da escória. Encarando-o de outra
maneira, a mesma coisa que acontece com o desenvolvimento dos músculos também
acontece com o desenvolvimento da fé.

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Visto que Tiago provavelmente escreveu para cristãos que estavam sofrendo
perseguição ele podia dizer que sua fé estava sendo provada. A maioria de nós não
experimenta tais condições agora. Mas, nalguns aspectos, tempos tranqüilos podem trazer
maiores provas para nossa fé do que tempos difíceis, pois estimulam a tendência natural
de confiar em si mesmo ou nas coisas matérias, e não em Deus. Isto requer que nos
lembremos constantemente de nossa verdadeira incapacidade, nessas circunstâncias, de
desenvolver firme fé em Deus.
Visto que os tempos tranqüilos não parecem requerer muita coisa, a fé tende a
debilitar-se. Do mesmo modo, porém, que é preciso constantemente exercício a fim de
manter-se em forma para futuras imposições às forças físicas, também é necessário
constante exercício da fé nas pequenas questões da vida, a fim de estarmos preparados
para maiores provações no futuro.
A fé tem um alvo, que é o completo crescimento cristão ou maturidade. “Estamos na
escola de Cristo nesta vida, onde devemos aprender a ser mansos e humildes de coração; e
no dia do ajuste de contas final, veremos que todos os obstáculos que encontramos, todas
as vicissitudes e contrariedades que somos chamados a suportar, são lições práticas na
aplicação de princípios da vida cristã. Quando bem sofridos, desenvolvem semelhança com
Cristo no caráter, e distinguem o cristão do mundano.” Testemunhos Seletos, vol. 2, 113.

CONCLUSÃO

As fibras espirituais e morais são provadas e fortalecidas por provações, e Deus


concede sabedoria para lidar com elas.
Ao examinar honestamente nossa atitude para com as provações, como as temos
enfrentado?
Gostaria de convidar todos os presentes a que entreguem a Deus seus temores e
peçamos ajuda para enfrentar as tentações e dificuldades e possamos no final receber a
coroa da vida que nos está preparada.

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SERMÃO 3
O VALOR DA SENSATEZ

Texto: “Nabal era o nome deste homem, e Abigail o de sua mulher; esta era sensata e
formosa, porém o homem era duro e maligno em todo o seu trato. Era da casa de Calebe.” I
Samuel 25: 2 e 3.
Objetivo: Incentivar os membros a aprenderem mais sobre cortesia e bons tratos.
Assunto: Cortesia

INTRODUÇÃO

Provavelmente nunca teríamos ouvido de Abigail se seu marido houvesse sido um


homem decente. Como, porém, ele era um ébrio e arrogante, Abigail encontrou-se no
centro da trama.
Ela residia com seu marido Nabal numa vasta extensão de terra própria para
pastagem de ovelhas ao sul de Hebrom, no deserto de Parã. Grupos de vigias
freqüentemente procuravam afugentar saqueadores ismaelitas. Davi e seu exército de 600
homens tiveram ensejo de proteger os rebanhos de Nabal contra roubo. Davi decidiu então
pedir algum auxílio quando ele e seus homens estavam em necessidade, mas os seus
mensageiros foram repelidos indelicadamente, e Davi foi acusado de ser um desertor do
dever.
Davi enfureceu-se e quis aplicar uma punição em Nabal, porém, Abigail, esposa
deste, agiu de maneira sábia aconselhando Davi a não matá-lo, pois seu marido era um
insensato.

I. O CARÁTER E HABILIDADES DIPLOMÁTICAS DE ABIGAIL

O servo de Nabal não foi ter com seu senhor ao enfrentar esse grave perigo, mas falou
com a esposa dele, reconhecendo que ela era “sensata”. Este fato revela tanto a respeito de
Nabal quanto de sua esposa. Ele era o chefe formal da casa, mas na realidade era ela quem
desempenhava esta função. Por sua mensagem o servo mostrou que analisara
corretamente a situação.
Abigail era mulher de ação. Ela compreendeu imediatamente quais seriam as
conseqüências, e, em face de ruína iminente, resolveu agir. Enquanto estava a caminho,
Abigail deve ter pensado o que diria quando se encontrasse com Davi. Então ela o viu se
aproximando com seu exército. Quando chegou perto de Davi, prostrou-se diante dele.
Abigail era uma mulher abastada e bela e esposa de um dos homens mais prósperos
daquela região., mas humilhou-se até o pó. Advertiu a Davi de que o Senhor a estava
usando para evitar que ele derramasse sangue inocente.
Ofereceu então o seu presente de gêneros alimentícios. Ela continuou a implorar
numa linguagem que indicava estar ciente da posição de Davi como sucessor do ungido do
Senhor ao trono de Israel.
Sinceridade, discernimento, compreensão da natureza humana, tato e humildade,
acrescidos ao fato de que essa formosa mulher se achava ajoelhada diante dele – tudo
contribuiu para persuadir a Davi de que ela tinha realmente razão.

II. MAIS LIÇÕES DA EXPERIÊNCIA DE ABIGAIL

Abigail deve ter percebido, logo após casar-se com Nabal, que espécie de marido ele
era. Em sua sensatez, ela se adaptara à situação e desenvolveu uma estratégia para lhe dar
com ele. Reconhecia a realidade de sua situação , desprezava ou revogava as decisões dele
quando percebiam que eram corretas e faziam seus próprios planos para realizar o que
achava apropriado.
1
Davi e seus homens tinham ficados impressionados com a opulência e com a
localidade das propriedades de Nabal. Também tiveram boa impressão de sua bela e
talentosa esposa. Ao verem-na prostrada no pó da estrada e ouvirem seu sábio conselho, a
hostilidade deles se desfez. As palavras e os atos de Abigail produziram os resultados que
ela desejava.
Abigail observara as reações de Davi e suas palavras e notou como sua ira se
abrandou. Ajudada pelo Espírito Santo, viu que a consciência dele estava prevalecendo. Ela
fez então seu comovente apelo em palavras semelhantes a estas: “Por favor, não faça o que
sabe que está errado. Somente assim terá uma consciência limpa. Se cumprir os seus
desígnios, ficará cheio de remorsos pelo resto da vida.” Davi poderia ter perdido o trono
caso houvesse executado seus planos.
A habilidade de Abigail para lidar com as pessoas também é demonstrada por sua
relação com seus servos. Ela despertara a total confiança neles, e não tinham receio de
aproximar-se dela com seus problemas e de abrir-lhes o coração com franqueza. Abigail
também os tratava dessa maneira cordial. Por sua vez, eles estavam dispostos a fazer
qualquer coisa que ela solicitasse. Tato, afeto e compreensão caracterizavam todos os seus
atos.

CONCLUSÃO

Embora vivesse com um homem intratável, Abigail revelou a beleza interior de uma
vida dominada pelo Espírito Santo. Ela não permitira que a conduta do marido
deslustrasse o seu encanto e cortesia sua influência, como fragrância de uma flor, exalava
bondade, paz e piedade.

SERMÃO 4
VIVENDO O CRISTIANISMO
Texto: “Tudo posso nAquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.
Objetivo: Analisar algumas maneiras práticas de aplicarmos o que cremos à vida real.
Assunto: Dependência de Deus.

INTRODUÇÃO

Jesus é mais do que poderoso para guardar de tropeços; podemos “todas as coisas”
por meio de Cristo, que nos fortalece ( Fp. 4:13).
Isso não quer dizer que cristãos dedicados não tenham pecado, deficiências e
momentos de dúvida. Ansiedade, dúvida, impaciência, maquinações egoístas, impureza,
indolência, etc.; tudo isso acontece quando os crentes se esquecem de que sua força está no
Senhor, e não em si mesmos. Compreender a função do Espírito Santo torna bem real a
afirmação de que “tudo posso nAquele que me fortalece”.
Ao confiarmos em Cristo, a fim de obter forças para fazer sua vontade, deixando que
a mente só se demore no que é puro e belo, teremos motivo para constante regozijo, e
experimentaremos unidade e mútua benevolência com nossos irmãos na igreja.

I – TRÊS ORDENS PARA O VIVER DIÁRIO (Fp 4:1-4)

Esta passagem faz parte da conclusão da carta de Paulo aos Filipenses, ele começa o
seu “discurso” final com três apelos para o cristianismo prático: permanecer firme; viver
em harmonia e estar sempre alegre.

1. Permanecer Firme

2
As observações finais de Paulo aos Filipenses começam com uma expressão pastoral
de amor e solicitude. “Portanto, meus irmãos,amados e mui saudosos, minha alegria e
coroa, sim, amados, permanecei, deste modo firmes no Senhor”. Fp 4:1. O anseio de Paulo
por seus irmãos e irmãs era uma solicitude altruísta pelo bem estar eterno deles. Perante o
Senhor, eles eram sua grinalda de vitória. Paulo tinha o anseio que eles se apegassem
continuamente ao poderoso braço do Senhor e assim seu filhos na fé receberiam poder
para serem leais aos princípios do evangelho que ele lhes ensinara. Assim se cumpriria
para eles as promessas de Deus.
Esse apelo tem que ver com o intimo da pessoa; ser resoluto; não se deixar abater,
continuar firme na causa da verdade.
Em outros lugares, Paulo ligou o imperativo “permanecerei firmes” a advertências
acerca de pressões que afastam os cristãos de sua posição ou em fazem com que deixem de
prosseguir para o alvo. A confiança em Cristo é a rocha que devemos apegar-nos.

2. Viver em Hamonia
O segundo apelo diz respeito às relações interpessoais: estar de acordo; encontrar
algo em comum; acabar com as desavenças. Permanecer firme é muito importante. Mas, o
que acontece quando dois cristãos fervorosos permanecem firmes em lados opostos de
uma crença ou norma de procedimento?
Filipenses 4:2 dá a entender que Evódia e Síntique estavam contendo uma com o
outro, e não na causa do evangelho. Não sabemos porquê Paulo solicitou que elas fizessem
as pazes.
Não nos é declarado o que estava dividindo Evódia e Síntique. Paulo parecia estar
confiante de que com alguma ajuda (v. 3), elas concordassem “no Senhor” (v. 2). Ele
esperava que a dedicação ao Senhor as levasse a superarem suas divergências.
“O segredo da unidade encontra-se na igualdade entre os crentes em Cristo. A razão
de todas as divisões, discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo. Cristo é o
centro para o qual todos devem ser atraídos; pois quanto mais nos aproximamos do centro,
tanto mais nos aproximaremos uns dos outros em sentimento, em simpatia, em amor,
crescendo no caráter e imagem de Jesus. Para Deus não há acepção de pessoas.”
Mensagens Escolhidas, v. 1, 259 .
A experiência tem demonstrado que é impossível que duas pessoas discordam
intensamente cheguem a um acordo. Se, porém, se dirigem primeiro ao Senhor e
procuram entender-se à luz do calvário, poderão viver em harmonia como irmãos e irmãs.
As palavras “no Senhor” constituem uma confirmação dos apelos feitos anteriomente por
Paulo.
“Não permitamos que nossa sensibilidade seja facilmente ferida. Devemos viver, não
para vigiar sobre a nossa sensibilidade ou reputação, mas para salvar pessoas. Quando
estamos interessados na salvação das pessoas, deixamos de pensar nas pequenas
diferenças que possam levantar-se entre uns e outros na associação mútua. De qualquer
sorte que os outros pensem de nós ou conosco procedam, nunca será necessário que
perturbemos nossa comunhão com Cristo, nossa companhia com o Espírito.” A Ciência do
Bom Viver, 485.

3. Estar Sempre Alegre


O terceiro apelo envolve nossa atitude para com Deus. A alegria é acompanhada de
ações de graças, e estas constituem uma forma de adoração. Essa admoestação recomenda:
Sejam otimistas; vejam o que os outros têm de melhor; sejam gratos a Deus em todas as
situações.
A qualidade cristã que é alegria deve ser o assunto da vida de todo cristão. Cristo é
aquele que supre todas as necessidades, por isso o louvor e a gratidão de vem
constantemente inundar-nos o coração e fluir dos lábios em cânticos, orações e
testemunho.
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Quem era esse prisioneiro de Roma para recomendar que os outros se alegrassem?
Destituídos dos costumeiros confortos da vida e não dispondo do maior de seus prazeres -
o de desbravar novos territórios para o mestre- ainda assim Paulo recomendou que lhes se
regozijassem.
“A alegria cristã independem de todos as coisas sobre a terra porque tem sua fonte
porque tem sua fonte na contínua presença de cristo. ... O cristão nunca pode perder sua
alegria porque nunca pode perder a Cristo.” William Barclay. As Cartas ao Filipenses,
Colossenses e Tessalonicenses, 75.

II. ALEGRIA NO SENHOR

A carta aos Filipenses está impregada de alegria no Senhor. Mas devemos lembrar-
nos de que Paulo escreveu essas palavras da prisão. Que Ministério! Que Senhor! É
possível que a alegria seja mais que uma emoção que só advém com facilidade a pessoas
naturalmente felizes? Pode ser que a alegria flua de modo espontâneo da vida do cristão
genuinamente dedicado?
Para muitas pessoas, ranger os dentes parece ser a melhor resposta a situações
difíceis. Além disso, alegrar-se sempre (em todas as ocasiões) não parece ser razoável.
Paulo nos diz, porém que as circunstâncias não precisam deprimir nossas atitudes mentais
ou sufocar-nos a alegria.
“Pouco têm que ver as circunstâncias com as experiências da alma. É o espírito
nutrido o que dá colorido a todas as nossas ações. Uma pessoa em paz com Deus e seus
semelhantes não pode ser infeliz. Em seu coração não há lugar para a inveja; tampouco
para as ruins suspeitas; o ódio não pode existir. O coração em harmonia com Deus eleva-se
acima dos aborrecimentos e provas desta vida.
Mas um coração em que não há a paz de Cristo, é descontente, infeliz; a pessoa vê
defeitos em tudo, e ocasionaria desarmonia na mais celestial das músicas.” Testemunhos
Seletos, vol. 2, 190.
Depositando nossas ansiedades aos pés de Jesus podemos ter paz nas circunstâncias
mais traumáticas. O coração aflito é acalmado pela confiança em Jesus.
“Clemência” teria sido melhor tradução do que “moderação”. Paulo talvez estivesse
pensando num problema como nos jovens da igreja: o de contendas e rivalidade por causa
de “honras” nas realizações da obra cristã. No entanto o que é mais agradável do que uma
pessoa modesta, tolerante e acessível, quer no lar, quer nas modalidades do trabalho diário
ou nas atividades da Igreja?
Você é alguém que está disposto a ceder quando não há princípios envolvidos? Adota
uma atitude delicada para com os outros?
Esses versos constituem uma variedade de conselhos para edificar a fé, produzir boa
vontade e assegurar a tranqüilidade pessoal.
“Seja vossa moderação conhecida de todos os homens”. “Que todo mundo que vocês
são generosos e amáveis em tudo quanto fazem.” A Bíblia Viva. O espírito de
magnanimidade ou grandeza de coração, retratado por uma palavra grega ‘quase
intraduzível’, era de tal importância que Paulo esperava que sua presença na vida deles
fosse claramente observável. Ele se manifesta como “generosa maneira de tratar os outros,
o qual, embora requeira equidade [imparcialidade], não insiste na letra da lei”. (Gerald
Hamthorne, Word Biblical Commentary, vol. 43, 182).

1. Não andeis ansiosos de coisas alguma.


“Não introduzam as incertezas do futuro no dia de hoje, como disse Jesus: Não
fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas própRias
preocupações”. Mt. 6:34, BLH. Tanto Paulo como os filipenses enfrentavam graves
aflições, mas não deviam carregar fardos de ansiedade, pois a ansiedade impede a
confiança, perturbando assim o nosso relacionamento com Cristo.
4
2. Sejam conhecidas as vossas petições.
“Sejam conhecidos diante de Deus as vossas petições”. Fp 4:6. A oração, adornada
com ações de graças nos conduz à presença de nosso pai, o qual dissipa a ansiedade. Por
isso, Paulo pôde concluir esse parágrafo com uma promessa. “A paz de Deus... guardará o
coração e a mente de vocês.”

CONCLUSÃO

Deus nos dá lições de com viver um cristianismo saudável, onde a alegria e a


confiança sã a base de uma vida de testemunho.
Gostaria você de experimentar uma vida cristã saudável onde os problemas, ainda
que não deixem de existir, são superados com a confiança em um Deus que age em nosso
favor?

SEMÃO 5
O VERDADEIRO ALIMENTO

Texto: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão,
para a educação na justiça”. II Timóteo 3:16
Objetivo: Exaltar o valor das Escrituras Sagradas na vida do cristão
Assunto: A Palavra de Deus.

INTRODUÇÃO

As narrativas, a tradição e a história dos antepassados de uma nação fazem parte de


sua herança cultural. Mas essas tradições serão deturpadas ou desvirtuadas se apenas
forem transmitidas oralmente. É importante que os fatos que precisam ser transmitidas às
gerações futuras sejam relatados de modo permanente para que a verdade, e não mitos e
fábulas, constitua nossa herança. Para o cristão a Bíblia é o importante relato escrito dos
primórdios do cristianismo e, antes disso, das relações do Deus infinito com suas criaturas
aqui na terra.
Sem o relato bíblico, procuraríamos a verdade no escuro, mas na palavra de Deus é
“lâmpada para os meus pés... e luz para os meus caminhos” (Sl 119:105). Vejamos vários
aspectos da Palavra de Deus, da maneira como influem em nossa relação com Deus e em
nossa vida diária, para chegar à conclusão de que precisamos ser exemplos vivos do que a
Bíblia ensina; segundo as palavras de Paulo, cartas conhecidas e lidas por todos os homens
(II Co 3:2).
As Escrituras são a Palavras escritas por Deus, que foi dada habilitar-nos a aprender
de sua maravilhosa salvação por meio de Cristo.

I- ESCRITURA INSPIRADA

Embora a palavra “é” não se encontre no texto original , sua inclusão nessa passagem
é justificável. “C.F.D. Moule afirma ser muito improvável que essa frase signifique ‘toda
escritura inspirada’ e mui provavelmente quer dizer a Escritura inteira /é/ inspirada.” –
SDABC, vol. 7 pág. 345.
Os comentários de Paulo sobre as Escrituras Sagradas são claros e positivos. Ele diz
que elas são inspiradas por Deus. Seu notável poder para transformar corações e vidas não
poderia vir de uma fonte que não fosse divina. No contexto está falando das “sagradas
letras (v. 15), e naquele tempo essa expressão indicava principalmente os escritos do
Antigo testamento. Os dois discípulos que retornavam a Emaús exclamaram: “Porventura
5
não nos ardia o coração, quando nos expunha as Escrituras?”. Lc 24:32. A primeira parte
do relato nos diz que Jesus, o companheiro não reconhecido por eles, explicou as profecias
do antigo testamento. “Começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas,
expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.” V. 27.
A inspiração não cessou, porém, com o Antigo Testamento, pois o apóstolo Pedro
também classifica as epístolas de Paulo como uma parte das escrituras (II Pe 3:15 e 16).
Pedro também explica como surgiu a profecia: Não por vontade humana ( II Pe 1:21). Em
outras palavras, nenhuma pessoa, por sua própria iniciativa, decidiu escrever um livro ou
uma carta que fosse incluída no cânon da Escritura, “entretanto homens falaram da parte
de Deus movidos pelo Espírito Santo”.
Deus os impedia a proferir suas mensagens, mas Ele raramente colocava as palavras
em sua boca. Muitas vezes lhes dava visões que eles descreviam em suas próprias palavras.
O profeta participava da inspiração e expressava a mensagem que recebera do Senhor da
melhor maneira possível, usando suas palavras.

II- SÃO PALAVRAS DE VERDADE

A linguagem é um benefício, e as palavras usadas pelo seres humanos podem ser uma
grande benção. Pelo o poder se sua retórica, grande oradores podem cativar um auditório;
e gênios literários e poetas podem empregar palavras de sua língua materna para
despertar grandes emoções de amor, compaixão ou patriotismo.
Em seus numerosos sermões e discursos, o apóstolo Paulo deu um excelente
exemplo do uso de sãs palavras. A palavra sãs constituem a tradução do vocábulo grego de
que proveio o termo “higiene” em português. Denota saúde e vida, em oposição a doença e
morte; indica pureza de expressões; e abrange as palavras que curam e restauram os
quebrantados de coração, trazem consolo, e esperança para os deprimidos e moribundos -
palavra de vida.
Após a miraculosa alimentação dos cinco mil, Jesus aproveitou a oportunidade para
demonstrar que o alimento físico não é coisa mais importante na vida. Certamente, o pão
do céu que alimentou os israelitas no deserto era tão miraculoso como a multiplicação dos
cinco pães; mas nenhum dos dois se iguala às palavras proferidas por Cristo. Ele era “o pão
vivo que desceu do Céu; se alguém dele comer, viverá eternamente”. (Jo 6:5l). Como
resposta ás murmurações de Seus discípulos , o Senhor explicou que eles não teriam de
comer Sua carne literal, mas “as palavras que Eu vos tenho dito, são espírito e são vida.”
(Jo 6:63).
Felizmente, essa declaração penetrou a mente de pelo menos alguns do s discípulos.
Numa ocasião em que Jesus percebeu que muitos de seus seguidores O estavam
abandonando, Pedro, proferindo palavras de profunda significação, disse: “Senhor, para
quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna”. Verso 68.
A história da salvação é propaganda por meio de palavras vivificantes; por meio de
linguagem sadia e irrepreensível”. (Tt 2:28).
Embora a Bíblia seja a palavra da verdade, ela pode ser usada erroneamente por
motivos falsos – como, por exemplo, quando o diabo usou as palavras da Escritura para
tentar nosso Senhor: “Se tu és o filho de Deus, atira-Te abaixo, por que está escrito: Aos
seus anjos ordenará a Teu respeito que Te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos”.
Mt. 4:6.
A comparação com a passagem do Antigo Testamento que foi citada (Sl 91: 11) mostra
que Satanás omitiu a importante expressão “em todos os Teus caminhos da escolha de
Deus. Jesus recusou sair da vereda da obediência” (O Desejado de Todas as Nações, 111).
Satanás manipulou deliberadamente as palavras da Escritura, a fim de dar-lhes uma
significação diferente. Ele estava “falsificando a Palavra de Deus” (II Co 4:2).

6
O oposto desse método é manejar “bem” a Palavra da verdade; isto é interpretar as
escrituras corretamente, de acordo com o contexto. A exposição da palavra de maneira
correta aumentará o desejo de conhecê-la melhor.
“De algumas verdades as pessoas já têm conhecimento. Há algumas nas quais elas
estão interessadas, achando-se dispostas a aprender mais. Mostrai-lhes a significação
dessas verdades e sua relação com outras que as pessoas não compreendem. Despertareis
assim o desejo maior luz. Isto é manejar devidamente ‘a Palavra da verdade’ (II Tm. 2:l5)”.
– Testimonies, vol 6, 55.

III- A PALAVRA QUE SALVA

A Bíblia é mais do que um livro de história religiosa, e até mais do que um livro que
nos fala sobre Deus. Ela revela qual é o seu plano para os pecaminosos seres humanos e
como eles podem sair da cova em que caíram. Fala de uma ponte erigida entre o Céu e a
Terra; e os que são sábios não somente aprenderão estes fatos, mas tirarão proveito de
suas inferências. A palavra de Deus traduzida para a vida torna-se uma palavra que salva.
Sem dúvida as palavras de Deus são agradáveis “como favo de mel, doces para a alma, e
medicina para o corpo”. (Pv. 16:24).
A Palavra de Deus é completamente diferente de qualquer outro livro. Outros bons
livros sobre o cristianismo podem informar, animar e incentivar; como procedem, porém,
de fontes humanas, não podem ser considerados como tendo sido inspirados do mesmo
modo que as obras dos profetas. A palavra de Deus procede de uma fonte divina e infalível;
ela é sagrada e trata de muito mais do que moralidade. Ensina a verdade perfeita; as
promessas que ela faz, são seguras e certas; os conselhos que oferecem são dignos de
confiança, pois procedem de Deus. É preciso ter fé para crer na palavra; mas quer haja essa
qualidade, ou não, e mesmo que os céticos escarneçam desse Livro, ele continua sendo
fidedigno e, a luz da eternidade, se verá que tornou seus leitores conscienciosos “sábios
para a salvação”.

CONCLUSÃO

A Palavra escrita de Deus, a Bíblia, foi preservada para que possamos aprender de
Cristo, a Palavra Viva. As Escrituras Sagradas nos ensinam o plano da salvação e
constituem um alimento necessário para nossa vida espiritual diária. Temos a obrigação de
partilhar com os outros o que aprendemos da palavra de Deus.

SERMÃO 6
REDENÇÃO DIVINA EM RUTE

Texto: “Todo o povo que estava na porta, e os anciãos, disseram: Somos testemunhas;
o Senhor faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como Lia, que ambas
edificara a casa de Israel; e tu Boaz, á-te valorosamente em Efrata, e faze-te bem afamado
em Belém.” Rute 4:11.
Objetivo: Explicar o processo Redentor figurado no parente mais chegado no livro de
Rute.
Assunto: Redenção.
INTRODUÇÃO

7
Boaz convidou o outro parente mais chegado a sentar-se num dos baixos bancos
situados perto da porta. Ambos pediram então que Dez anciãos se assentassem com eles.
Ao fazer isto, Boaz estava convocando uma reunião do tribunal. Seu objetivo era
restabelecer a segurança de Rute e preservar o nome do marido falecido. A audiência
decidiria se Boaz ou o outro parente despenharia a parte do parente resgatador.
Muitos casais aprendem a sentir mais plenamente o amor de deus por eles depois do
nascimento de seus filhos. Seu amor por seus filhos cresce à medida que eles se
desenvolvem. Por mais que os amem, esse amor é, porém, apenas um pálido reflexo do
amor de Jesus e o Pai têm por nós. O intenso amor de Boaz e Rute apenas dá uma vaga
idéia do amor e esforço infinitamente maiores que Deus aplica em nosso favor.Assim como
todo exemplo de amor paterno ou fraterno aponta para as insondáveis profundezas do
amor de nosso Pai celestial e de nosso Noivo e Salvador, a história da intervenção de Boaz
em favor de Rute nos traz à lembrança o incomparável esforço que a justiça celestial está
fazendo por nós. O livro de Rute apresenta a história do evangelho em miniatura. A
audiência no capítulo 4 é uma representação que Deus tem em mente para cada um de
nós. Numa escala mais ampla e eterna.
I. O PARENTE CHEGADO
Há muitos por menores nesse relato que nos deixam perplexos, embora devam ter
sido claros para os primeiros leitores do livro. Não sabemos por que não é dado o nome do
parente mais chegado. Alguns têm afirmado que tudo isso visava poupar constrangimentos
ao homem e seus descendentes. Outros têm deduzido que isso era um recurso literário
para mostrar que seu nome não tinha importância para a mensagem da história. Também
não sabemos muito bem como Noemi podia oferecer a terra para venda, porque,
normalmente, a viúva não herdava as terras do marido. Talvez a propriedade fosse
considerada a propriedade conjunta de seus dois filhos falecidos, Quilion e Malom, ela
estivesse defendendo os direitos deles. O livro de Rute não mencionara anteriormente que
Noemi tivera algum contato direto com Boaz para dizer-lhe que a terra se achava
disponível para resgate.
Tais questões não impedem, porém, que compreendamos o que estava ocorrendo.
Boaz ofereceu ao outro a oportunidade de cumprir uma parte muito honrosa e
respeitadora na sociedade israelita- o de ser parente resgatador.
O que estamos fazendo com as oportunidades que Deus nos concede para salvarmos a
outros, tanto suprindo suas necessidades materiais como transmitindo-lhes a mensagem
do evangelho?
“A importância de impedir que a propriedade saísse da família parece estranha para
nós, mas a lei determinava que a propriedade de uma família não fosse alienada
permanentemente. Se um homem estivesse em dificuldades financeira, ele podia obter
dinheiro desfazendo-se de suas terras, isto é, de recomprá-las. Se fosse totalmente incapaz
de fazer isso, um de seus parentes podia efetuá-lo. Se nenhum de seus familiares pudese
fazer isso para ele, então as terras deviam retornar a seu poder ( no ano jubileu) (Lv
25:28). O princípio básico é exposto nossas palavras : ‘A terra não se venderá em
perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos.
Portanto em toda a terra da vossa possessão dareis resgates á terra.’ Lv 25:23 e 24 ...
Vemos e firmeza com que isto podia ser defendido na recusa de Nabote para desapossar da
herança de meus pais’ ( I Re 2l:3), mesmo para o rei. O direito de uma família sobre suas
próprias terras era intransferível. Tudo isto está por trás deste capítulo. Noemi era pobre, e
não podia reter suas terras. Constituía, porém, uma solene obrigação da família tomar
providências para que as terras não fossem perdidos.”- Leon Morres, Ruth, an
Introduction an Commentary, 302.

II. UMA OPORTUNIDADE PERDIDA


“Se o parente mais chegado decidisse comprar a propriedade, era seu direito fazê-lo.
Boaz não teria outro recurso... depois de expor os fatos e reconhecer os direitos do parente
8
mais chegado, Boaz revela claramente seu interesse pessoal no assunto. Ele expressa a
esperança de que o parente mais chegado não compre a propriedade”. SDABC, vol.2, 442.
Ele podia ter mudado de opinião por diversas razões. A princípio, talvez pensasse na
renda das terras seria mais que suficiente para cobrir as despesas de prover a subsistência
da viúva Noemi. Então foram apresentados os fatos relacionados com o caso de Rute.
“Evidentemente, o homem não tinha filhos que pudessem herdar sua propriedade. Se ele
se casasse com Rute, o primeiro filho que ela lhe desse seria considerado descendente do
falecido marido de Rute. Assim, tanto o pedaço de terra que ele comprasse de Noemi,
como também a própria propriedade do parente resgatador, poderiam passar para os
filhos de Rute.” SDABC, vol 2,443.
É fácil condenar o parente chegado não querer resgatar a Rute. No entanto, este
talvez não seja o ponto principal. Com toda a probabilidade, o autor desejava que víssemos
alguma coisa mais. O parente chegado agiu como uma pessoa sensata e normal . Achou
que resgatador e Rute resultaria em perda financeira. Sua reação deve ter sido esperada
por Boaz. Após a resposta do outro parente, o caráter de Boaz é exposto, ele manifesta
cuidado fora do normal. Nesse sentimento ele representa o Redentor por excelência. Jesus
sempre buscou a suprema demonstração de amor. Ele arriscou tudo por nós.O amor
sempre vai além do que meramente é requerido. Rute manifestava mais amor a Noemi do
que o esperado. Agora ela mesma recebeu tal espécie de amor. Vivendo e amando sob a
direção de Deus, Rute e Boaz demonstraram o que significa amor com Deus queria que
fizessem.

III-RUTE É RESGATADA ( RUTE 4:7-10)

Nos tempos antigos, a transferência da propriedade era ratificada por um ato


simbólico. De acordo com Rute 4:7, era outrora o costume em Israel de confirmar qualquer
negócio deste modo: Uma das partes tirava a sandália e a entregava à outra parte. Esse
ato, realizado perante testemunhos significa a desistência de um direito. O principal goel
(parente resgatador) de Noemi renunciou dessa maneira o direito da preferência em favor
de Boaz (v.8); era tirada a sandália do cunhado que desistia da obrigação moral do levirato
(Dt 25:9 e 10); ele era destituído do direito que tinha sobre a viúva de seu irmão. O calçado
parece haver servido de instrumento comprobatório nas transferências de terras: Em
salmo 60:8; 108:9, a frase “sobre Edom atirarei a minha sandália’ denota tomar posse. Em
Nuzer, o vendedor tirava o pé da terra que estava vendendo, e colocava; sobre o pé do
comprador. Aqui, também, um par de sapatos ( e um artigo de vestuário) aparece como
pagamento fictício para validar certas transações irregulares. Isso pode explicar, em Amós
7:6 e 8:6, o caso do pobre que é vendido ou comprado por um par de sandálias: ele foi
desapossado injustamente, ao passo que a extorsão recebeu um manto de legalidade.”
Roland de Vaux, Ancient Israel, vol 1 (Nova Iorque: Mcgraw-Hill Book Co.,1965), 169.
Um filho de Rute perpetuaria o nome de seu esposo falecido. Isto era extremamente
importante para a mentalidade hebraica. Note que Boaz chama Rute de “a moabita, viúva
de Malom (versículo 10). Como estrangeira e viúva, ela pertencia a duas classes das quais
Deus recomendara que seu povo cuidasse de modo especial. Em Rute 2:12, Boaz orava por
ela dizendo: “O Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor
Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio”. Agora essa recompensa e proteção lhe
seria provido por intermédio de Boaz.

CONCLUSÃO

Assim como Boaz, Jesus Se propôs a nos resgatar e a ser nosso Senhor, cabe a nós
aceitarmos este “casamento” e desfrutarmos de Sua proteção, alimentos, roupas e tudo
mais quanto Ele nos tem a oferecer.

9
SERMÃO 7
LAR, UMA IGREJA EM MINIATURA

Texto: “Maridos, amai vossas mulheres, co também Cristo amou a igreja, e a si


mesmo se entregou por ela.” Efésios 5:25
Objetivo: Mostrar que a felicidade da igreja depende em certo grau do que acontece
no lar.
Assunto: Família.

INTRODUÇÃO

Em grande medida, a unidade da igreja depende da unidade do lar. Visto que a igreja
é um conjunto dos lares que representa, o nível da espiritualidade dentro da igreja reflete o
nível de espiritualidade dentro dos lares individuais. Aquilo que acontece dentro dos
limites do lar embora talvez não seja notado por pessoa alguma fora desse ambiente, tem
efeitos observáveis sobre a igreja e seus programas, e sobre a eficácia de sua missão. Tudo
que contribui para edificar e fortalecer o lar também fortalece a igreja.
O lar ode ser encardo como um laboratório em que está sendo realizada a experiência
do amor. Amigos, parentes, as pessoas na vizinhança, os colegas e os membros da igreja
observam para ver o resultado da experiência. A verdadeira natureza do amor está sendo
posto à prova para ver se realmente é um amor que só ocorre como um dom que não pode
ser comprado nem vendido; um amor que pode curar todos os fermentos; um amor que
une, e não divide; um amor que vê o bem nos outros, e não o mal; um amor que requer
abnegação e evita a defesa pessoal; u amor que provém de Cristo e conduz a Cristo; um
amor que é divino.

I. OBRIGAÇÕS DAS ESPOSAS


O casamento deverá ser mantido por ambos os cônjuges, cada um tendo obrigações
que contribuirão para seu bom andamento, a esposa deverá ter:

1. Submissão
Paulo recomenda que as esposas sejam submissas aos maridos. Submissão significa
inferioridade? Certamente que não. Paulo reconhece que em Cristo não desigualdade
baseada em diferenças de raça, sexo, ou posição social. “Dessarte não pode haver judeu
nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um
em Cristo Jesus.” Gl 3:28.
Para compreender devidamente os conselhos de Paulo em Efésios 5 precisamos
considerar outras declarações do Novo Testamento sobre o papel das mulheres. Ao
interpretar a Escritura, às vezes é difícil separar aquilo que tem aplicação local e
temporária daquilo que tem aplicação permanente e universal.
Em Efésios 5:22 não devemos interpretar como se dissesse que as mulheres precisam
se submeter aos maridos do mesmo modo que se submetem a Deus os maridos não devem
agir como se fossem Deus nos reclamos que talvez venham a fazer a sua esposa. Ao
chamar seu marido de “senhor”, Sara estava usando o título de respeito admitido, e não
considerando seu marido como se fosse Deus para ela. O que Paulo está dizendo em
Efésios 5:22 é que a submissão da esposa deve ser moldada ou determinada pelo que
apropriado ou conveniente para uma pessoa que está “no Senhor”, isto é, em Cristo.

2. Respeito
Em Efésios 5:33 a palavra “reverenciar” significa “respeitar”. O respeito não ocorre
automaticamente; ele precisa ser conquistado. Constitui o resultado de uma relação. M dos
frutos do amor genuíno é, portanto, o respeito.

10
O homem é a cabeça da mulher, porém, um homem só está qualificado para se a
cabeça de sua família se ele se submeteu primeiro a Cristo como a sua cabeça.
“Todos os membros da família se centralizam no pai. Ele é o legislador, ilustrando em
sua própria varonilidade as severas virtudes: energia, integridade, honestidade, paciência,
coragem, diligência e prestatividade. O pai é em certo sentido o sacerdote da família,
apresentando ante o altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde. A esposa e os filhos
devem ser encorajados a unir-se nesta oferenda e também a participar dos cânticos de
louvor.” O Lar Adventista, 212.
A esposa cristã cujo o marido não é cristão ainda tem o dever, em virtude de sua
dedicação a Cristo, de manifesta respeito cristão, bondade e mesmo obediência a seu
esposo, conquanto os reclamos não sejam uma violação de algum principio bíblico.

II. Obrigações dos maridos


Os maridos, assim como as esposas tem suas obrigações para o bom andamento do
casamento, são elas:o
1. Amar a Esposa
O marido deve amar a esposa com a mesma qualidade de amor que Cristo tem
dispensado a sua igreja.
“Deve-se procurar seja o lar tudo quanto está implícito nessa palavra. Deve ser um
pequeno Céu na Terra, um lugar onde se cultivem as afeições em vez de serem
estudadamente reprimidas. Nossa felicidade depende do cultivo do amor, da simpatia e da
verdadeira cortesia de uns para com outros.
O mais agradável símbolo do Céu é um lar presidido pelo Espírito do Senhor. Se a
vontade de Deus é cumprida, o marido e a esposa se respeitarão mutuamente e cultivarão
amor e confiança. O Lar Adventista, 15.

2. Cuidar da esposa
Um dos característicos das pessoas que cuidam de sua própria carne é que elas zelam
de sua saúde. Se permitirmos que nossa saúde deteriore constantemente, isso pode indicar
que o senso do nosso valor pessoal está começando a declinar. Também pode ser um sinal
de que o nosso amor a Cristo está esfriando. Seu sacrifício no Calvário pagou o preço para
resgatar nosso corpo e alma. Paulo retrata o cristão como um atleta. Os cristãos que
cuidam que sua saúde tomarão providências para que a saúde de sua companheira ou
companheira na vida seja devidamente cuidada.

CONCLUSÃO

Se o amor é ma planta de origem divina e todo amor genuíno provem de Deus, então
a unidade que é o resultado do amor só pode provir de Deus. Independentemente de Cristo
na ode haver autêntica unidade neste mundo.
Não há um lar despedaçado que o poder da graça transformadora de Cristo não possa
restaurar se ambos os cônjuges estiverem dispostos a submeter-se a Ele. Assim também, se
nossa comunhão com Cristo foi corrompida ou se acha gravemente abalada, ela não está
fora da esperança de restauração. Cristo deseja que isso aconteça. Tudo que é necessário,
portanto, é nossa boa vontade. Há esperança para o que parece ser desesperador.
Pergunte o seguinte a si mesmo: Minha relação com Cristo está sendo abalada? Em
caso afirmativo, isto está afetando o seu lar? Estou disposto a permitir que Cristo restaure
e cure, se isso for necessário?

SERMÃO 8
MAÇÃS DE OURO

11
Texto: “Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.”
Provérbios 25:11
Objetivo: Desestimular a maledicência.
Assunto: Linguajar cristão.

INTRODUÇÃO

A capacidade de ouvir é tão importante como a capacidade de falar: um jovem pediu


que Sócrates lhe ensinasse oratória. Como o rapaz falava demais, Sócrates exigiu o dobro
do preço normal.
- Porque o senhor está-me cobrando o dobro?- perguntou o jovem estudante.
- Porque terei de ensinar-lhe duas ciências: como frear a língua e como falar em
público.
A primeira ciência é mais difícil, mas procure ser versado nela, pois do contrário
sofrerá graves conseqüências e causará muita perturbação.
O que se passa na mente determina como será a nossa linguagem. “a boca fala do que
está cheio o coração”. Mt.12:34. O “coração” diz a respeito da mente, a fonte dos
pensamentos, sentimentos, ações e motivos. Assim como as ações positivas e negativas
promanam da mente, as palavras positivas e negativas também se originam ali. Aquilo que
dizemos tem conseqüências importantes, não somente para os que rodeiam, mas também
para nossa própria alma.
Nossas palavras constituem uma fonte de força e encorajamento, ou de fraqueza e
desalento; elas edificam ou dilaceram. Quando permitimos que o poder da Palavra de Deus
nos controle a mente, nossas palavras refletem o Seu amor.

I. O PODER DA LÍNGUA

Jesus ilustrou a importância de controlar os pensamentos para poder controlar as


palavras. (Mt. 12:34-37). A língua é o indicador coração. A razão para tanta perturbação
causada pela língua é o “coração perturbado” com que nascemos e a que acrescentamos os
problemas causados por nossas escolhas erradas.
Jesus disse que as palavras “ociosas” (inúteis, frívola ou perniciosas) são pecado. No
juízo seremos justificados ou condenados por nossas palavras. Isto não significa que
obtemos a justificação por meio de boas palavras. Quer dizer que boas palavras
acompanhadas de uma vida coerente evidenciam a mudança de coração experimentada
por nós, e que as palavras torpes demonstram a necessidade de mudança e transformação.
O único remédio que produz resultados duradouros é o poder do Mestre por
excelência, o qual pode transformar-nos a mente e habilitar-nos a proferir palavras puras.
Uma maneira pela qual Jesus efetua isso é por meio da educação e de professores cristãos.
“No mais alto sentido, a obra da educação e da redenção são uma”. Educação, 30.
"Da abundância do seu coração fala a boca." Mas as palavras são mais que um indício
do caráter; têm poder de reagir sobre o caráter. Os homens são influenciados por suas
próprias palavras. Muitas vezes, levados por momentâneo impulso, instigados por Satanás,
dão expressão ao ciúme ou às más suspeitas, exprimindo aquilo em que não crêem
realmente; essa expressão, porém, reage sobre os pensamentos. São enganados pelas
próprias palavras, e chegam a crer verdade aquilo que disseram por instigação de Satanás.”
O Desejado de todas as nações, 306.

II PALAVRAS QUE DESTROEM

12
Palavras destrutivas tomam diversas formas: mentiras, criticas e mexericos,
bajulações, impetuosidade, sarcasmo, alterações e ira. Todas essas formas negativas
provêm da mente de pessoas que estão em desarmonia com Cristo.

1. Mentira
A mentira é às vezes divididas em categorias. Supostamente há mentiras
“inofensivas” ou convencionais, e mentiras prejudiciais. Será que entre essas duas formas
há diversas modalidades de mentiras disfarçadas, ou será que todas as inverdades são
pecaminosas?
A intenção de enganar constitui falsidade. “‘Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo.’ Êxo. 20:16.
Aqui se inclui todo o falar que seja falso a respeito de qualquer assunto, toda a
tentativa ou intuito de enganar nosso próximo. A intenção de enganar é o que constitui a
falsidade. Por um relance de olhos, por um movimento da mão, uma expressão do rosto,
pode-se dizer falsidade tão eficazmente como por palavras. Todo o exagero intencional,
toda a sugestão ou insinuação calculada a transmitir uma impressão errônea ou
desproporcionada, mesmo a declaração de fatos feita de tal maneira que iluda, é falsidade.
Este preceito proíbe todo esforço no sentido de prejudicar a reputação de nosso próximo,
pela difamação ou suspeitas ruins, pela calúnia ou intrigas. Mesmo a supressão intencional
da verdade, pela qual pode resultar o agravo a outrem, é uma violação do nono
mandamento.” Patriarcas e Profetas, 309.

2. Críticas e Mexericos
A Bíblia indica a maneira correta de enfrentar problemas (Mt 18: 15-17). “Enquanto
não vos sentirdes dispostos a sacrificar o amor próprio e mesmo dar a própria vida para
salvar um irmão em erro, não tirastes a trave do próprio olho de maneira a estar
preparados para ajudar a um irmão. Quando assim fizerdes, podeis aproximar-vos dele, e
tocar-lhe o coração.” O Maior discurso de Cristo, 128.

3. Bajulação
Bajulação é louvor insincero, afetado ou excessivo. Genuína manifestação de apreço
não é bajulação. Por vezes na tentativa de evitar a bajulação, magoamos as pessoas porque
não proferimos palavras de animação. O Ministério do encorajamento pode revitalizar as
força declinantes de ma alma extenuada.

4. Um Conselho:
“Os servos de Cristo não devem agir segundo os naturais ditames do coração.
Precisam de íntima comunhão com Deus a fim de que, sob provocação, o próprio eu não
sobressaia, e despejem uma torrente de palavras inconvenientes, palavras que não são
como o orvalho ou como a chuva suave que refrigera as ressequidas plantas. É isto que
Satanás quer que façam, pois são esses os seus métodos. É o dragão que está irado; é o
espírito de Satanás que se revela em zanga e acusação. Mas aos servos de Deus cumpre ser
Seus representantes. Ele quer que usem apenas a moeda corrente no Céu, a verdade que
Lhe apresenta a imagem e inscrição. O poder com que têm de vencer o mal, é o poder de
Cristo. A glória dEle, a sua força. Devem fixar os olhos em Sua beleza de caráter. Podem
então apresentar o evangelho com divino tato e suavidade. E o espírito que se conserva
manso em face da provocação, dirá mais em favor da verdade, do que o fará qualquer
argumento, por mais vigoroso que seja.” O Desejado de Todas as Nações, 353.

III. PALAVRAS QUE INSPIRAM


Tanto aqueles que ouvem como aquele que fala são inspirados por palavras positivas
e encorajadoras. A ira, o descontentamento, o egoísmo e a impureza são ruinosos, ao passo
que há maravilhoso poder vivificante na alegria, na coragem, na fé, na esperança e no
13
amor. Antes de falar, sempre devemos considerar o que seria se estivéssemos no lugar do
ouvinte e qual poderá ser o efeito de nossas palavras.

CONCLUSÃO
A capacidade de falar é um talento de origem divina, o qual, se for usado
corretamente, poderá ser uma grande benção para aqueles com quem nos comunicamos.
Nossas palavras devem elevar e salvar. “A morte e a vida estão no poder da língua.” Pv.
18:21. compete-nos ter o máximo de cuidado em nossas palavras.

SERMÃO 9
VITÓRIA DE APARENTES DERROTAS
Texto: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria irmão de Tiago, José Judas e Simão?
E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” Marcos 6:3.
Objetivo: Mostrar duas ocasiões em que Jesus foi aparentemente “derrotado” porém
foi a base para Seu triunfo.
Assunto: Vitória nas adversidades.

INTRODUÇÃO

Uma das mais aflitivas experiências pelas quais Jesus passou foi a rejeição de Seu
messiado, de sua mensagem e de sua missão pelo povo de sua cidadezinha. Se aplicarmos o
que aconteceu com Ele à luz de como isso O habilitou a satisfazer as necessidades humanas
hoje em dia, pode haver aí alguma animação para aqueles dentre nós que temos sido
rejeitados pelos que nos deviam conhecer. Esta experiência também pode conter uma
advertência para nós acerca da maneira como tratamos as pessoas que conhecemos
durante os seus anos de formação.
O que parecia ser o maior fracasso não desalentava a Jesus, antes se tornava a base
para a vitória e triunfo embora nem sempre fosse reconhecido como tal pelos seus
contemporâneos.

I. JESUS SOFREU REJEIÇÃO EM NAZARÉ

Perto do fim de um ano de ministério na Galiléia e arredores o Senhor retornou a sua


terra, e novamente ensinou algo a seus vizinhos e parentes no dia de sábado.
Os nazarenos manifestaram uma estranha combinação de atitudes. Reconheceram a
veracidade das palavras de Cristo. E o poder de seus milagres, porém o seu nacionalismo e
orgulho impediram que aceitassem a Jesus. Como conseqüência, Ele não pôde realizar
tanta coisa em favor dessa gente como gostaria de fazer. Isto não constitui uma solene
advertência para nós na atualidade?
Embora ficasse pesaroso com a descrença dos habitantes de sua própria cidade, nosso
Senhor não deixou de deter pelo fracasso ele empreendeu um ministério mais amplo. Após
este incidente ele enviou os discípulos para uma grande obra evangelística, iniciando assim
a disseminação do evangelho por todo o mundo.

II. SOFREU COM O MARTÍRIO DE JOÂO BATISTA

O verdadeiro drama desse relato não é o fato de João ter sido decapitado por ordem
de um monarca embriagado manipulado por uma mulher vingativa e sanguinária. O
verdadeiro drama está no silencio e na não- intervenção de Cristo em favor de seu leal e
dedicado precursor, e na abnegada fé de João Batista na segurança do reino que ele teve a
honra de anunciar.

14
“Convém que Ele cresça e que eu diminua.” Jo 3:30. Sinta estas palavras. Prove-as.
Medite sobre elas. Essa é uma das expressões mais inspiradoras de verdadeira grandeza
humana. De nenhum homem Cristo proferiu elogios do que de João.
“Deus nunca dirige Seus filhos de maneira diversa daquela por que eles próprios
haveriam de preferir ser guiados, se pudessem ver o fim desde o princípio, e perscrutar a
glória do desígnio que estão realizando como colaboradores Seus. Nem Enoque, que foi
trasladado ao Céu, nem Elias, que ascendeu num carro de fogo, foi maior ou mais honrado
do que João Batista, que pereceu sozinho na prisão. "A vós vos foi concedido, em relação a
Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por Ele." Filip. 1:29. E de todos os
dons que o Céu pode conceder aos homens, a participação com Cristo em Seus sofrimentos
é o mais importante depósito e a mais elevada honra.” O Desejado de Todas as nações,
224-225.

CONCLUSÃO

Acompanhamos a aceitação e a rejeição da mensagem do evangelho e da missão de


Cristo através de duas situações que mostram que apesar das adversidades Ele foi
vitorioso, não gostaria você de pedir que Ele lhe desses força e sabedoria para enfrentas as
dificuldades que sobrevêm até você?risto atravevangelho e da
miss

SERMÃO 10
CRISTO, O ÚNICO MESTRE
Texto: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus.” I Cor 3:6.
Objetivo: Estimular a igreja olhar mais para Jesus como cabeça da igreja e não de
homens.
Assunto: Fidelidade a Cristo.

INTRODUÇÂO

Paulo através dos membros da casa de Cloé, quando estava em Éfeso, recebeu a
notícia de que estava havendo dissensões dentro da igreja, alegando que era mais
importante ou de um patamar superior ser batizado por esse ou por aquele apóstolo. Ele
escreveu aos coríntios que isso era sem valor, que eles não deviam se gloriar em homens,
mas em Deus. Seu objetivo principal foi mostrar aos leitores que a realidade era que todos
deveriam estar unidos a Cristo , e através dEle ligados a Deus. Cristo é o líder supremo da
igreja, todos os seres humanos exercem com um sacerdócio de igual valor diante dEle.

O PROBLEMA DE CORINTO: DIVISÃO.

O cristianismo, bem como outras religiões e segmentos, tem enfrentado um


problema comum e difícil de lidar são as chamadas “estrelas”. Muitas pessoas com
excelentes dons tem atraído a sua simpatia de outros irmãos menos dotados, simplesmente
devida a sua boa eloqüência, as boas programações que realizam, as músicas que são
apresentadas de maneiras emocionadas. Muitas vezes esses seguidores criam discussões
entre si na tentativa de colocar em evidências as qualidades de suas “celebridades”. Não é
só possível rebaixar os líderes cristãos através das críticas, mas exaltá-los através de
elogios e disputas que exageram sua importância e corremos o risco de esquecermos o
Filho. Cristo é a cabeça da igreja e só Ele deve ser seguido pelos cristãos.

15
Divisões em Coríntios

Os cristãos em Corinto estavam-se dividindo em partidos. Paulo dá a entender que


havia um partido de Paulo, um de Apolo, um de Cefas (ou Pedro) e, um título que deve ter
sido usado com ar especial de santidade, o partido de cristo. Paulo incentivou a unidade
dos cristãos, e combateu o partiadarismo com algumas perguntas penetrantes: “ Acaso está
Cristo dividido? Foi paulo crucificado em favor de vós ou fostes, por ventura, batizados em
nome de Paulo?”. Para cada pergunta Paulo esperava, naturalmente, receber um não.
a- “Cristo está dividido?”- a unidade cristã encontra sua fonte no adoração de um
Senhor. O terreno ao pé da cruz testifica o fato de que somos um. Todos nós participamos
das águas de um só batismo e fomos batizados em nome de Cristo. Essas realidades de
nossa fé nos unem. Essa união, porém, não deve ser celebrada apenas como artigo de fé;
precisamos usá-la na prática para torná-la realidade. Paulo apela aos crentes para que se
voltem para a união que em realidade já é deles.
Os adventistas do sétimo dia não podem dar-se ao luxo de considerar a unidade da fé
e de propósito uma realidade fora de perigo. As divisões experimentadas na igreja de
Corinto podem subverter a unidade de nossa igreja ainda hoje, a menos que o amor e a
soberania de Cristo nos unam a si em nossa diversidade. As palavras de Paulo oferecem a
cura da enfermidade da desunião.
b- Os partidos. Embora a igreja de Corinto tivesse apenas uns 50 membros, ela estava
dividida em quatro grupos.
O partido de Paulo : Este grupo preferia Paulo aos outros apóstolos. No segundo
século, o herege Marcion dava prioridade aos escritos de Paulo. Mesmo no século vinte,
alguns teólogos dão maior valor a suas epístolas do que a outras partes do novo
testamento. Assim, a ênfase de Paulo na liberdade cristã pode ter sido pervertida para
tornar-se o ensino de que a lei não mais é necessária aos cristãos. Essa idéia esta muito
difundida em nossos dias.
O partido de Apolo: As pessoas desse partido manifestavam preferência pessoal po
Apolo, que era poderoso no falar e aparentemente mais persuasivo do que Paulo. Os
críticos de Paulo em Corinto diziam: “as cartas dele são duras e fortes, mas ele
pessoalmente não impressionava, e sua palavra é desprezível”. ( II Co 10:10 NVI).
Partido de Cefas: Embora Pedro não houvesse fundamento essa igreja era líder
reconhecido, cuja missão era buscar primeiramente os judeus no que se refere ás questões
de conduta.
Partido de Cristo: Esse partido pode ter sido fundamento por alguma pessoa
preeminente, que afirmava ter conhecido a Cristo em carne. Outra possibilidade é que as
pessoas desse grupo primeiramente reagiram corretamente aos outros partidos, mas
depois se envolveram eles mesmo no espírito de partidarismo.
“Um semeia outro colhe. Mas os própios patores não devem ser idolatrados, nem
deve haver preferências religiosa e favoritos entre o povo; são as verdades que eles trazem
que devem ser aceitas e apreciadas na modéstia da humildade”._ Comentários de Ellen G.
White, SDABC, vol.6, 1.086.

Separados ou unidos?
Grupos religiosos recém formados, sem aprovação do governo, eram proibidos de
possuir edifícios públicos para adoração. Na verdade, até perto do fim do segundo
século, era incomum haver templos separados. Mas, pelo menos em algumas ocasiões, os
cristãos coríntios parecem ter se reunido como um todo. Paulo escrevendo de Corinto, faz
referências a “Gaio, meu hospedeiro e a toda a igreja”. E + _ Cor l4:l3 refere-se a reuniões
de “toda a igreja: Essas, entretanto, parecem ter sido ocasiões excepcionais.
De todas as igrejas de Paulo, sabemos mais sobre Corinto. É possível identificar 16
membros por nome. Baseados na evidência do novo testamento, uma estimativa muito

16
respeitada sugere que havia cerca de cinqüenta membros na igreja de Corinto nos dias de
Paulo; talvez um pouco mais.

As razões para os partidos


A causa básica está em que os coríntios detestavam os líderes cristãos, em lugar de
Cristo. Paulo apresenta quatro acusações contra o espírito de partidarismo:
O espírito partidário eleva os apóstolos a uma posição que somente Cristo deve
ocupar (1:13-17)
Os partidos chamam a atenção para a sabedoria e para as capacidades humanas,
considerando os ministros cristãos mais como professores de filosofia do que pregadores
da palavra de Deus. (1:17)
A verdadeira sabedoria provém do Espírito de Deus não daqueles que compartilham
de um espírito partidário.
Os partidos tornavam os apóstolos rivais uns contra os outros, e não coobreiros de
Cristo.
De início, a situação em Corinto parece incrível, e os coríntios, tolos. Mas antes de
nos apressarmos a julgar, precisamos perguntar-nos se os adventistas do sétimo dia de
hoje são isentos do espírito de tais divisões ou da tendência de idolatrar certos líderes e
mestres.

II- A SOLUÇÃO DE PAULO: CRISTO

Paulo apresenta alguns aspectos importantes do cristianismo que, se colocados em


prática, diminuiria muito do problema de divisão partidária em Corinto. Ele apresenta 3
elementos chaves para a compreensão do ministério cristão na terra: Cristo, os ministros
(co-obreiros) e as figuras dos crentes com templo de Deus e construtores. (I Cor 3:9-23).
Só Cristo
Ele deve ser o foco da atenção e da admiração. O evangelho é a respeito de Cristo-
Cristo crucificado, morrendo por nossos pecados, ressuscitado, ministrando no céu,
retornando- e neguem mais.
Cristo é a fonte da verdadeira sabedoria. No coração do partidarismo em Corinto
parece ter havido um anseio pela “sabedoria”, um apetite tomado emprestado da cultura
local. Paulo já havia repreendido a inclinação de voltar a essa prática (1:10-17). Aqui ele se
ergue contra as forças que se achavam por trás das facções- argumentado que se deve
buscar a “sabedoria mais profunda, a sabedoria procedente de Cristo.
Sabedoria humana- Para os gregos a sabedoria era a síntese de toda a filosofia e
habilidade humanas. Hoje, o mundo ainda exalta as realizações humanas, a capacidade e o
conhecimento. Os cristãos coríntios se satisfaziam com habilidades que não possuíam, e
que admiravam nos outros, como que assumindo essas habilidades por substituição. Assim
exaltam um líder mais do que outra imitando as pessoas do mundo que nunca conheceram
a Cristo.
A sabedoria humana também valoriza grandemente o acidente do nascimento.
Embora poucos cristãos Coríntios tivessem nascimento nobre, eles mantinham em mente
essa elevada herança.
Esse tipo de pensamento levava o povo de Corinto a tomar decisões e baixar seu s
valores num plano meramente humano. Em vez de baixar seu julgamento em Deus e na
eternidade, confiavam na sabedoria humana. A todos que seguem esse caminho, a cruz se
torna loucura: aos judeus, que buscavam sinais e um messias terrestre, aos atenienses,que
escarneciam do relato de Paulo a respeito da ressurreição de Cristo e aos cristãos coríntos,
que confiavam em homens, e não no Cristo crucificado.

2. Os apóstolos não são rivais, são co-obreiros.

17
São instrumentos usados por Deus servos do divino mestre. Em cada ponto da obra
da igreja, em cada passo da conversão de uma alma, unicamente Deus pode fazer as coisas
acontecerem. Paulo, Apolo, Pedro e outros líderes são como jardineiros- plantando a
semente e regando-a, ou como construtores- lançando os alicerces e acrescentando à
estrutura tijolo a tijolo pavimento a pavimento.
Por muito tempo têm-se discutido o significado das palavras de Paulo com respeito
ao desempenho dos líderes cristãos. Mas o significado da passagem se esclarece quando
consideramos as inscrições antigas e respeitada construções de templos. Elas dizem que
qualquer que danificassem alguma parte do templo durante sua construção deveria pagar
uma multa diante do tribunal.

Os cristãos são templos de Deus


Paulo intitula-se o prudente “construtor” a quem Deus confiou supervisão da
construção do templo, a igreja de Corinto. Embora todos os líderes sejam servos de Deus,
Paulo deseja lembrar seus conversos de que teve papel especial, dado por Deus, com
respeito a esta igreja.
O Novo Testamento usa com freqüência a palavra exemplo para apresentar os
cristãos ou uma comunidade cristã. Também templo é uma figura usada para o cristão
individualmente.
Paulo escreveu a herdeiros da “cultura de templos” do grego clássico. A história
registra que Corinto provia artífices e materiais para a construção de templos em outras
cidades. Re construções no centro da cidade, do tempo de Paulo, indicam que a presença
de templos era uma característica inconfundível em Corinto. As pessoas a quem Paulo
escreveu, ao caminhar pelas ruas de sua cidade, observavam diariamente projetos de
construção á ilustração de Paulo com respeito aos templos. Paulo usa idéias comuns a
todos os templos.

CONCLUSÃO

Cristo é o único mestre a quem devemos seguir Ele morreu por nós e precisamos
estar todos unidos a Ele. Seus ministros são co-obreiros que ajudam a ganha mais
discípulos e eu não são mais do que servos na obra. Gostaria você de fazer parte do corpo
de Cristo?

18
I-A ESPERANÇA EM MEIO AO DESESPERO

Assunto: Confiança em Deus.


Objetivo: Melhorar a vida de oração.
Tese: Deus ajuda nos momentos de dificuldades.
Texto: 36:4 a 37:38.

INTRODUÇÃO
Ezequias foi o décimo terceiro rei de Judá. Em sua maior parte, ele foi um bom
governante e terminou com as práticas de seu pai, reparou o templo, restaurou os serviços
religiosos e celebrou a Páscoa. Apesar de não ter dado atenção à palavra do Senhor através
do profeta Isaías, quando entrou em aliança com o Egito e a Etiópia, ele não rejeitou
completamente a Deus. Mas Ezequias herdou alguns assuntos problemáticos do seu pai.
Um deles foi à decisão de deixar Judá como um estado vassalo da Assíria (I Rs 16:8) que
impôs um pagamento anual de pesados tributos.1 Porém Ezequias decidiu também por fim
fim àquela humilhação.
I A CRISE: v. 36:4. Por causa da decisão de Ezequias acabar com a exploração assíria,
o rei Senaqueribe havia invadido Judá, Jerusalém cercada e desprotegida lamentavam sua
eminente destruição. Com os assírios a porta é enviada a mensagem desafiadora: “Que
confiança é essa em que te estribas?” (Isa 36:4). A confiança nas alianças humanas, na
supremacia tecnológica ou na estratégia não pode ser a resposta final às nossas crises.
Ezequias não confiava em sua própria força, mas depositava sua confiança no Senhor, o
que nunca é uma ilusão ou fuga da realidade. É a armadura da alma, a força do coração e o
arauto da esperança.2
II A ORAÇÃO: 37:16-20. Senaqueribe, o chefe assírio tentava minar a confiança de
Ezequias (v.10-13), e manda mensageiros com uma carta ameaçadora, como que dizendo:
“Vocês não tem saída”, e realmente humanamente falando não havia saída para Ezequias e
seu povo. Mas quando as situações da vida se tornam um beco sem saída, Deus é a solução.
Ezequias então se apressa para Casa do Senhor (v.14). Aonde mais ele poderia ir? A crise
deve nos levar primeiro aos joelhos. Ezequias desesperadamente ora, e estende a carta,
seus problemas, sua vida diante do Senhor dos Exércitos. Sua oração é um reconhecimento
e uma súplica. Ezequias súplica uma coisa só: “Ó Senhor, nosso Deus, livra-nos” (v.20).3
Ilustração: O Dr. H. C. Tucker, missionário no Brasil por muitos anos, conta um fato
interessante de sua mocidade, sobre o poder da oração. Quando veio pela primeira vez à
nossa terra, viajava pelo interior, pregando o evangelho e vendendo Bíblias. Num certo
lugar, ele foi cercado por um grupo de homens que queriam matá-lo. O jovem missionário
ficou com medo a principio, mas sentiu-se animado e, começou a pregar o evangelho ao
homem que lhe apontava a arma. Pouco depois a arma caia por terra, e o missionário pode
prosseguir viagem. Dias mais tarde, o Dr. Tucker recebeu dos Estados Unidos uma carta de
sua velha mãe, dizendo que, enquanto ela lhe escrevia, tivera o pressentimento de que ele
estava em perigo e se ajoelhara em oração a seu favor. Isto acontecera na hora exata em
que ele enfrentava aqueles homens! O Dr. Tucker diz até hoje que deve sua vida à resposta
da oração de sua mãe, naquela ocasião.4
1
Beatrice S. Nean, As grandes orações da Bíblia, Lição da Escola Sabatina, janeiro a março de
2001, 89.
2
“Prayed”, [II Rs 20:2], The Seventh-day Adventist Bible Commentary. Ed. Francis D. Nichol
(Hagertown, MD: Reviewn and Herald, 1976), 2:966.
3
Ibid.
4
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 135.
19
III VITÓRIA: v.36-38. Quando confiamos que o Senhor é a nossa salvação, quem
pode nos destruir? Nada, nem ninguém, pois a salvação daquele que confia nEle é a maior
prioridade de Deus. As Escrituras nos diz que naquele dia Deus ouviu a oração de Ezequias
e enviou Seu Anjo que destruiu os milhares de soldados assírios, e ao acordarem pela
manhã, em volta de Jerusalém só havia cadáveres. O próprio rei Senaqueribe
posteriormente foi assassinado. Deus deu a vitória e livrou Ezequias e seu povo dos
assírios.

CONCLUSÃO
Portanto quando os problemas aparecem na vida, a saída é buscar a Deus em oração.
Ezequias orou, e como ele se orarmos, Deus pode fazer por nós o que não faria se não
orássemos. A oração foi respondida, a vitória foi dada. Como Ezequias devemos ter a Deus
como nosso refúgio e certamente também teremos a vitória.
Apelo: Quantos gostariam hoje, de como Ezequias estender seus problemas, sua vida
no altar do Senhor? Quantos gostariam de dizer “Senhor minha vida está em Tuas mãos?”.

II-A AJUDA QUE VEIO DO ALTO

Assunto: O Papel do Espírito Santo.


Objetivo: Mostrar que o Espírito Santo está a nossa disposição.
Tese: O Espírito Santo pode Nos Ajudar.
Texto: Jo 16:7-14.

INTRODUÇÃO
Na vida cristã algumas vezes nos sentimos sozinhos, parece que nunca vamos chegar
na Nova Canaã, temos dificuldades. Mas Jesus prometeu não nos deixar a sós, e antes
mesmo de voltar ao Céu disse: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim
de que esteja para sempre convosco” (Jo 14:16). Como então o Espírito Santo pode nos
ajudar?
I CONSOLANDO: v.7. Jesus nos alertou que no mundo passaríamos por problemas,
aflições e sofrimentos e perseguição por parte dos inimigos de Deus. Mas Ele, “Emanuel,
Deus conosco”, prometeu enviar o Espírito Santo, Aquele que nos ajuda e consola nos
momentos de dificuldades. Não precisamos temer temos Alguém que está pronto a nos
socorrer 24 horas por dia. “O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A
comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo. Reveste o que recebe com os
atributos de Cristo”.1 Mas o Espírito Santo pode também nos ajudar convencendo.
II CONVENCENDO: v.8-11. Num dia de 1849, na pequena cidade de Barnsley,
Inglaterra um jovem entrou na biblioteca de seu pai, escolheu um folheto que lhe chamou a
atenção e começou a lê-lo. Ele estava sozinho em casa, desanimado com seus esforços para
ser um bom cristão.Nesse mesmo momento, sua mãe, que estava fazendo uma visita a cem
quilômetros de distancia, saiu da mesa do jantar com um intenso desejo de orar pela
conversão do filho. Ela orou até que sentiu vontade de louvar a Deus pelo sucesso do
Espírito Santo2.
1
Ellen G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000),
805.
2
Márcio D. Guarda, Iluminados pelo Espírito, Lição da Escola Sabatina, julho a setembro de 1995,
1.

20
A palavra traduzida por “convencerá” significava no original, “iluminar, expor,
corrigir, punir, disciplinar, convencer”.1
1-Do Pecado: v.9. O Espírito santo nos convence do pecado porque Ele deseja que os
pecadores creiam em Cristo. Somente pela fé em Cristo podemos Ter os dons da
justificação, vida eterna, caráter de Cristo e vitória sobre o pecado.2
2-Da Justiça: v.10 Jesus é justo, puro e santo. Enquanto esteve na Terra Seus
seguidores tinham um exemplo vivo da perfeita justiça. Mas quando retornou ao Céu, nos
deixou o Seu Santo Espírito para convencer a humanidade pecadora a respeito da justiça
de Cristo e da necessidade de aceitar esta justiça.3
3-Do Juízo: v.11. Em Mt 5:21-22 Jesus nos adverte acerca do julgamento futuro. O
Espírito santo a cada dia continua nos advertindo que somente quem tem a Cristo
habitando no coração será absolvido naquele grande dia. Finalmente o Espírito Santo nos
ajuda como guia.
III- GUIA: v.13.
Ilustração: Antigamente era comum aos lenhadores se perderem nas florestas.
Quando pensavam estar na direção correta estavam indo equivocadamente para o destino
oposto, não tinham segurança da direção dada por uma bússola.
Em um mundo cheio de atalhos, a Palavra de Deus nos mostra o caminho e o nosso
Guia, o Espírito Santo, e Ele quer nos ajudar a chegar no País Celestial.

CONCLUSÃO
Graças a Deus não estamos órfãos, temos a constante ajuda do Espírito de Deus que
nos consola nos momentos difíceis, nos convence- do pecado, da justiça e do juízo, e nos
orienta e guia nossos passos para a redenção eterna.
Apelo: Deus nos ama, enviou Seu Filho que “habitou entre nós”,e deixou Seu Santo
Espírito para nos ajudar. Quantos nesta ocasião querem se render à influência viva do
Espírito Santo? Quantos querem ser guiados por Ele?

III-A SALVAÇÃO NA CRUZ

Assunto: O amor de Jesus.


Objetivo: Demonstrar que Deus ama a todos.
Tese: Jesus quer nos salvar.
Texto: Lc 23:33-43.

INTRODUÇÃO
Vivemos em um mundo contaminado pelo vírus do pecado. Esta doença tem afligido
nossas almas e nos afastados do Pai. Qual a garantia de sermos perdoados? Alguém pode
nos salvar desta condição?

I-JESUS PERDOA: v. 33-37. Fomos criados para sermos perfeitas, más nossos pais
pecaram e quando nascemos, já nascemos pecadores. Devido a nossa natureza carnal
estávamos condenados em nossos delitos. Mas na cruz Jesus nos oferece perdão:
1
Ibid.
2
Ibid.
3
Ibid.

21
1-A Qualquer Pessoa: v.33-37. “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem” v.34.
Esta oração abrange o mundo inteiro até o fim dos tempos, envolvendo a cada pecador1, a
dádiva do perdão completo.
a) Indistintivamente: Todos que assistiam o sacrifício de Cristo na cruz mereciam a
morte eterna porque “o salário do pecado é a morte”, mas para cada pessoa ali presente, a
despeito da sua posição social, a resposta de Jesus era o perdão.
b) Incondicionalmente: Ao oferecer o seu perdão, Jesus também não catalogava as
pessoas, pelos seus pecados cometidos. Seu perdão não era limitado de acordo com os
graus de pecados, “pecadinhos” e “pecadões”, mas era completo a todos que pecaram
contra a Lei de Deus. Na cruz, Jesus oferece a toda humanidade o dom gratuito da
salvação.
II-JESUS SALVA: v.39-43. Lá na cruz não somente o perdão, mas a salvação é
oferecida por Jesus, quando:
1-Confessamos Nossa Culpa: v. 39-41. No Monte do Calvário enquanto um ladrão
blasfemava contra o Filho de Deus, outro na mesma condição confessava sua culpa e
aceitava o Rei dos Reis, pois “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” (Jô 1:9). Em meio à escuridão do
Calvário, brilhou a esperança da salvação que vem pela fé, pois Jesus nos salva quando...
2-Vamos a Ele com Fé: v.42-43. Em meio à escuridão do Calvário, no último instante
de vida, aquele ladrão faz sua confissão de fé: “Jesus, lembra-se de mim quando vieres em
teu reino” v.42. E na noite da sua vida brilha a luz da esperança que aqueles que crêem no
Filho encarnado de Deus tem, e Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo
no paraíso”, v.43. Desta forma “... as perdoadoras palavras dirigidas ao ladrão arrependido,
fizeram fulgir uma luz que brilhará até aos remotos cantos da terra”.2Jesus nos salva
quando com fé nos apegamos a Ele.
Ilustração: “Sobre uma escarpa nos Alpes, perto de Gemi, ergue-se uma cruz branca
de mármore. Nos braços a inscrição: ‘Só Jesus’. Relaciona-se com algo ocorrido com uma
família nobre da região. Uma das moças, quando tentava escalar as montanhas, caiu num
precipício e morreu. Os pais não achavam consolo em coisa alguma, Até que se
encontraram com Jesus e a paz voltou a seus corações. Por isso, na montanha onde haviam
perdido a filha querida, testemunham a todos que em Cristo encontraram a salvação, a paz,
a segurança que só Jesus pode dar. É somente na cruz de Cristo que o homem sente
plenamente o que o separa de Cristo, mas é nessa mesma cruz e tão somente nela, que o
homem percebe não estar mais separado de Deus”.3

CONCLUSÃO
O perdão de Deus é oferecido a todos, a despeito da nossa condição. Jesus está
disposto a nos salvar quando confessamos nossas culpas. Pela fé e crença em Seu sacrifício
é nos dada à vida eterna.
Apelo: “Cristo está pronto para libertarmos do pecado, mas não força a vontade, e se
pela persistente transgressão a própria vontade estiver inteiramente inclinada ao mal, e
não desejarmos ser libertados, não querendo aceitar a Sua graça, que mais poderá Ele
fazer?” Hoje Jesus quer nos dar Seu perdão, o seu amor e a graça da salvação. Quantos
gostariam de aceitar a salvação de Cristo hoje: “Se ouvirdes hoje a Sua voz não endureçais
os vossos corações.” Hb 3: 7-8.
1
Russel N. Champlin, O Novo Testamento interpretado (São Paulo: Milenium, 1980), 2:228.
2
Ellem G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000),
751.
3
Rodolfho Bels, Gratos por quê? (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979), 108.

22
IV-CRISTÃOS ARMADOS

Assunto:Vida cristã.
Objetivo:Mostrar como se proteger contra o mal.
Tese:Temos armas a nossa disposição para vencer o mal.
Texto: Ef 6:11-17.

INTRODUÇÃO
Na cristã por vezes somos tentados pelo príncipe das trevas. Porém em Rm 13:12
Paulo nos diz: “Vai a alta noite, e vem chegando o dia. Deixamos, pois as obras das trevas e
revistamo-nos das armas da luz”. Então perguntamos, o que são estas armas? O próprio
Paulo na Carta aos Efésios nos responde: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”, Ef 6:11. Portanto nesta batalha
precisamos de uma armadura especial. Hoje estudaremos sobre cada parte desta
armadura.
I “CINGINDO-VOS COM A VERDADE...” v. 14a. Cingir-se era à maneira do soldado
romano se proteger com um largo cinturão de couro. Da mesma forma quando abrigamos
a verdade de Deus em nosso coração estamos protegendo nossa vida espiritual, uma arma
indispensável e essencial1.
II “VESTINDO A COURAÇA DA JUSTIÇA” v. 14 b. A couraça era uma espécie de
colete de couro que protegia a parte superior do corpo. Dessa forma a justiça de Cristo
protege os órgãos vitais da vida espiritual2.
III “CALÇAI OS PÉS...”, v. 15. Os soldados protegiam as pernas com uma espécie de
caneleiras, e caçavam sandálias. Tornando essencial para seus movimentos rápidos e a
proteção dos pés. Para que possamos estar firmes nos caminhos do Senhor é preciso estar
preparados com o Evangelho, para levarmos a paz a um mundo em guerra, e a notícia de
uma esperança maior3.
IV “O ESCUDO DA FÉ”, v.16. Imagine um soldado romano sem escudo. O escudo era
sua defesa. Da mesma forma que o escudo cobria todo o corpo do soldado romano, a fé
está ligada essencialmente a toda armadura. A fé nos protege contra os dados inflamados
do maligno, as tentações4.
V “O CAPACETE DA SALVAÇÃO”, v. 17a. A cabeça deve ser protegida de forma
especial, e o soldado romano usava um capacete de couro, bronze ou metal. Assim com a
esperança da salvação na cabeça devemos ir em frente, pois esta será nossa grande vitória-
a redenção final5.
VI “A ESPADA DO ESPÍRITO”,v.17b. A espada é uma arma ofensiva. A espada do
cristão é a Palavra de Deus. Com ela Cristo derrotou o inimigo nas tentações no deserto.
1
Francis D. Nichol, Comentário bíblico adventista del séptimo dia (Bonse, ID:Publicaciones
Interamericanas, 1998), 6:1044.
2
Ibid.
3
Ibid.
4
Ibid., 6: 1045.
5
Ibid.

23
Ninguém, porém pode usar esta espada sem a conhecer, daí a importância de estudar e
compreender a Bíblia, nossa regra de fé. Com ela venceremos o Inimigo1.
Ilustração: Natanael B. Almeida conta : “Durante a Primeira Guerra Mundial, conheci
um rapaz alemão de mais ou menos 18 anos de idade. Era marinheiro voluntário do
exército americano. Jamais vi um homem sofrer tanta perseguição quanto aquele.
Acossaram-no de ser inimigo disfarçado, suspeitavam dele em todo o lugar, fora insultado
por oficiais , e continuamente, atormentado pelos outros soldados, que zombavam de sua
moralidade e integridade religiosa. No entanto, nunca,nenhuma vez sequer, ouvi este rapaz
falar mal de alguém o um tramar vingança contra qualquer um. Certo dia, perguntei-lhe
como conseguia suportar a zombaria. A resposta foi um brilhante testemunho de sua
experiência com Cristo. Ele disse: ‘Quando eles me molestam, recordo-me que tenho um
Amigo ao meu lado, dizendo-me’: ‘Eis que estou convosco todos os dias’.(Mt 28:20)”.2 Ele
nos dá segurança, pois nos concede as armas que nos livram do mal.

CONCLUSÃO
Jesus deixou uma armadura completa para nós, para cada situação. Usando-as com
oração, vigilância e perseverança, venceremos a batalha espiritual.
Apelo: Quantos gostariam de aceitar a armadura de Deus em suas vidas? Quantos
gostariam de através da armadura de Deus fazer Sua vontade?

V- “AQUIETAI-VOS”

Assunto: Comunhão.
Objetivo: Demonstrar a importância de confiar em Deus.
Tese: Necessitamos descansar em Deus.
Texto: Mc 6: 30-31.

INTRODUÇÃO
Como cristãos normalmente temos uma vida muito ativa, a própria vida de ocupações
tem tomado muito do nosso tempo. Esse fator muitas vezes tem contribuindo para uma
vida cristã “morna”. Não temos priorizado que é mais importante para nós. Como
solucionar este problema que atinge uma boa parte da igreja? Qual o segredo para
melhorarmos nossa vida espiritual?

I NECESSIDADE DO REPOUSO ESPIRITUAL. v. 30-31. “Os discípulos foram ter


com Jesus e lhe contaram tudo o que haviam feito. Pela intimidade com ele falaram dos
resultados de seus labores, e a tristeza que sentiam em face dos fracassos, das faltas e
fraquezas de sua parte. Jesus percebeu, que se haviam fatigado em seu labores”.3 E por
esta necessidade Ele fez o convite: “Vinde... e repousai um pouco. (v.31). Estes homens
estavam tão atarefados que nem tinham tempo para se alimentarem. Muitas vezes na vida
nos encontramos perplexos diante das responsabilidades e trabalhos, então ficamos
estressados, não há vigor espiritual, e em meio à agitação do nosso ser Jesus está a nos
dizer: Vinde... e repousai um pouco”, para descasarmos nEle e nos alimentarmos de Sua
Palavra, de Sua companhia. Mas para isto precisamos estar a sós com Deus.
1
Ibid.
2
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 38.
3
Ellen G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000),
359.
24
II A SÓS COM DEUS. V.32. “Achava-se diante dos discípulos uma grande obra, e
antes de tudo deviam aprender que sua força não se encontrava neles mesmos, mas em
Deus. Qual Moisés no deserto do Sinai, qual Davi entre os montes da Judéia e Elias junto à
fonte de Querite, necessitavam os discípulos pôr-se á parte das cenas de sua atarefada
atividade, para comungar com Cristo, com a natureza e com o próprio coração. O próprio
Jesus precisava retirar-Se de uma vida de incessante atividade e contato com as
necessidades humanas, para buscar sossego e ininterrupta comunhão com o Pai”.1 “Vinde
vós aqui à parte”, é o convite. Se dermos ouvidos às suas palavras seremos mais fortes e
mais úteis.
Ilustração: Nancy J. Knock ilustra esta experiência com um relato pessoal: “Era noite,
trovões ribombavam e relâmpagos faiscavam no horizonte. Chovia torrencialmente. A casa
tremia com uma violência do vento e da chuva pesada, que batia de encontro às vidraças.
No meio leito, uma tanto assustada, ouvia eu o rumor da tempestade. Perto de mim,
deitado em sua cama, estava meu filhinho de 4 anos, convalescente de coqueluche.
Chamou-me atemorizado: ‘Mãezinha onde estás?’ ‘Estou aqui, querido- respondi
prontamente. Queres alguma coisa?’ Ele estendeu a mãozinha e tocou-me. Animei os seus
dedinhos tenros e ele acrescentou: ‘Nada agora, mãe, porque estás aqui’. Segurando as
mãos do meu filhinho enquanto a tempestade rugia, eu pensava comigo mesma como nos
sentimos sós nas horas de dificuldades, se não firmarmos a fé em nosso Pai celeste.
‘aquietai-vos e sabei que eu sou deus, não, temais’. Ele oferece oportunidade para a paz de
coração na hora presente, como o tem feito através dos séculos”.2

CONCLUSÃO
O convite de Jesus hoje é: “Aquietai-vos”, (Sl 46:10), ou literalmente, “deixe estar”,
“desista”, “entregue”. O próprio Deus fala essas palavras sublimes, como a dizer: “Silêncio!
Pare com esse tumulto e perceba que eu sou Deus, descanse todas suas preocupações em
Mim”.3 Dessa forma nosso relacionamento com Ele vai melhorar seremos cristãos mais
felizes.
Apelo: Deus nos convida a confiar nossa vida em Suas mãos. Quantos gostariam de
dizer “Senhor, minha vida está em tuas mãos?”

VI-UNIDOS EM CRISTO

Assunto: Unidade da Igreja.


Objetivo: Promover a união da igreja.
Tese: Como filhos de Deus devemos estar unidos.
Texto: Jo 17: 20-24.

INTRODUÇÃO
I UNIDOS NO PAI.v.20-21. Na terceira e última parte da oração sacerdotal de Jesus,
Ele ora também por aqueles que ainda aceitariam a mensagem do evangelho. A unidade
prática acontece primeiro quando estamos unidos no Pai, e fazemos Sua vontade. Assim
1
Ibid.
2
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 24.
3
Beatrice S. Nean, As grandes orações da Bíblia, Lição da Escola Sabatina, janeiro a março de
2001, 124.

25
como o segredo de Jesus era estar unido ao Pai (14:7e 9), devemos estar unidos nEle. Esta
unidade com Deus se levará, a união da Igreja.
II UNIDOS NA IGREJA. V. 22,23.
1-Para Crescer em Cristo: “Quando os homens se ligam entre si, não pela força do
interesse pessoal, mas pelo amor, mostram a operação de uma influência que é superior a
toda influencia humana. Onde existe esta unidade, é evidente que a imagem de deus está
sendo restaurada na humanidade, que foi implantada nova vida”.1
2-Para Testemunhar: Através da unidade da Igreja podemos testemunhar com poder.
Esta unidade a que Jesus está Se referindo é “uma expressão da diversidade criativa dentro
da Divindade. Assim como existe só um ‘Deus verdadeiro’ que Se manifesta pelas
diferentes funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa unidade do corpo de crentes se
expressa por uma rica variedade de dons e ministérios. Toda a família de Deus é uma bela
composição de diferentes culturas e temperamentos, cores e dons, oferecida a deus em
adoração e ministérios para que Ele seja glorificado”.2 Por esta unidade poderemos estar
nas mansões celestiais como uma grande família.
III UNIDOS NO CÉU. v.24, A unidade aqui levará também a morarmos com Cristo
um dia, “faz parte da glória de Jesus Cristo que todos os Seus irmãos estejam onde Ele já
está. Pois o Céu não seria muito celestial para cristo a menos que os seus amigos eternos
estivessem em Sua companhia também”.3 Graças a Deus quando estamos unidos nosso
destino é certo. Estaremos com Jesus e o Pai , nas mansões celestiais.

CONCLUSÃO
Como filhos de Deus devemos estar unidos. Unidos no Pai, devemos também estar
unidos como Igreja para testemunhar do Seu amor e assim estaremos unidos no Céu.
Apelo: Deus deseja que sejamos unidos como uma grande família. Quantos gostariam
de comprometerem-se a unirmos para fazermos a obra de Deus.

VII-DEUS ENTRE NÓS

Assunto: A Divindade de Jesus.


Objetivo: Mostrar o Amor de Deus.
Tese: Deus Conhece Nossas Dificuldades.

INTRODUÇÃO
Na caminhada cristã às vezes sentimos Deus longe de nós, sentimo-nos como filhos
desamparados. O que é Deus para você? Alguém longe? O que Ele tem feito por nós?

II O VERBO NO CÉU. v.1-2. A Palavra nos informa, ao principio do Evangelho de


João que Jesus existia desde a eternidade, e “Ele estava com Deus, na verdade era Deus”, a
Segunda pessoa da trindade.
1-Criador: v. 3. Jesus, o Verbo também é o criador do mundo, tudo o que temos foi
feito por Ele e através dEle. “Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que
1
Ellen G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000),
678.
2
Loyd J. Ogilvie e Royce L. Fedrickson, The Communicator’s Commentary–John, 2:258.
3
Russel N. Champlin, O Novo Testamento interpretado (São Paulo: Milenium, 1980), 2:585, 586.

26
tinham planejado - a criação do mundo. Foi Deus e o Filho que disseram: ‘façamos o
homem a Nossa imagem”.1
2-Mantenedor. v.4. O mesmo Verbo Criador é também mantenedor da vida, “pois a
vida estava nEle. Ele é a origem da vida. Mas além disto Ele é luz”.
3- Luz. v. 5-9. Nosso Criador é a luz que nos ilumina, que mostra o caminho a seguir.
Jesus Cristo veio a este mundo como a verdadeira luz, Ele é a luz moral e espiritual. A
verdadeira luz ilumina aos homens, e eles são transformados segundo a imagem dAquele
que é a própria luz, mudando assim a natureza do homem.2
II O VERBO NA TERRA. v. 11-13. Jesus o Filho encarnado de Deus veio ao mundo
para efetuar a obra da redenção. Ele veio para salvar, mas muitos rejeitaram.
1-Rejeitado. v. 11. Pela própria nação judaica a quem veio resgatar.
2-Aceito. v. 12-13. Mas muitos O aceitaram como o Salvador do mundo, pela fé se
entregaram ao seu Criador, foram transformados a imagem de Cristo, aceitaram a vida
eterna. Aos que creram em Seu nome receberam a adoção de Filhos de Deus e regeneração
da alma.3
Ilustração: Conta-se à história de um trem de passageiros que , certa noite, fazia sua
rota regular a caminho de Londres. Chovera torrencialmente durante todo o dia. Com o
cair da noite, intenso nevoeiro descera sobre a estrada de ferro. De repente, o maquinista
avistou uma pessoa com os braços abertos em desespero. Ele freou o trem, que rangeu
sobre os trilhos e parou. O condutor saiu para investigar o que havia e descobriu que,
pouco adiante, uma ponte havia ruído ao peso das águas encapeladas de uma corrente.
Procuraram, pois, a pessoa que salvara a vida de tantos passageiros, mas não encontraram
ninguém. Foi então que o maquinista, examinando os faróis da máquina, deparou com
uma cena estranha. Uma grande mariposa de asas abertas estava morta colada ao farol. Foi
o reflexo da sua agonia que lhe serviu de aviso.
Este incidente da mariposa pode ser comparado ao amor de Cristo pela humanidade.
O reflexo do corpo de Cristo, de braços abertos sobre a cruz do Calvário, tem salvado a vida
de milhares de almas, através dos séculos.4
3-Habitou entre nós. A maior notícia é que a encarnação foi real, Jesus foi homem
autêntico, sofreu as tristezas humanas, as provações e teve uma morte vergonhosa. Jesus,
Emanuel foi “Deus conosco”, Ele viveu entre nós e por isso é nosso intercessor e juiz.5 Ele
sabe o que são as nossas dores.

CONCLUSÃO
É maravilhoso saber que Jesus é o nosso Criador, Ele mantém a nossa vida e Ele é
“luz para o nosso caminho”. Porém o mais confortante é a notícia que ele veio ao mundo,
rejeitado por aceito por outros Ele habitou entre nós e hoje intercede por nós junto ao Pai.
Apelo: Jesus hoje quer habitar em nosso coração. Quantos querem dizer: “Senhor
Jesus, habita em mim?”

VIII-UM DIA PARA DEUS


1
Russel N. Champlin, O Novo Testamento interpretado (São Paulo: Candeia, 1995), 2:263.
2
Ibid., 267.
3
Ibid., 270,271.
4
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 18.
5
Ibid.

27
Assunto: Sábado.
Objetivo: Reconhecer a Importância do Sábado.
Tese: O Sábado é uma Benção de Deus para Nós.
Texto: Gn 2:3.

INTRODUÇÃO
Todos nós já sentimo-nos estressados. A vida é corrida e a cada dia as
responsabilidades aumentam e constantemente estamos exaustos. Será que Deus tem
alguma solução para o nosso problema? Como viver de forma mais feliz e saudável?
I UM DIA ABENÇOADO. No final da criação Deus nos deu um bom exemplo,(v. 2). E
através de todos os tempos, o Sábado tem se demonstrado um presente de Deus para nosso
enriquecimento espiritual. Mas além das bênçãos espirituais, há outras bênçãos para quem
cessa suas atividades ao pôr-do-sol de sexta-feira.
Ilustração: Em 1995, o Hospital Adventista da Flórida foi escolhido pelas
Organizações Disney para prestar serviços de saúde. Como resultado das palestras feitas
no evento, o Dr. Ted Hamilton escreveu: “Criados a imagem do seu Criador, os homens e
mulheres foram feitos para trabalho e descanso, para sociabilidade e adoração. Os
adventistas crêem que a saúde é alcançada hoje abraçando estes mesmos princípios
fundamentais de vida”.
Sim, desta forma o Sábado tem sido uma benção para saúde dos que o guardam.
Porém ele também é um dia santificado.
II-UM DIA SANTO. “Este ato de santificação consistiu em uma declaração de que o
dia era santo e posto para propósitos santos”. Ellen White diz que : “Foi para memória da
obra da Criação que o sétimo dia foi santificado como dia de repouso para o homem”.
III- UM DIA DE DESCANSO. Vivemos em um mundo sedentário e como ter vidas
saudáveis diante da correria? Richard Eckey sugere: “O trabalho se tornou um deus para
nós. É o fator mais importante para a organização da vida humana e para estabelecer a
identidade pessoal de alguém. Domina a vida das pessoas a tal ponto que pouco tempo
resta para elas mesmas ou para família. O Sábado é a resposta de Deus. Serve como um
contrapeso, estabelecendo o inalienável direito humano ao descanso. Tem a função de nos
proteger contra a exaustão física, o estresse psicológico e a alienação interpessoal que
resulta de idolatrar ou superestimar o trabalho”.

CONCLUSÃO
Este dia de repouso é uma instituição divina , e Deus pede para observarmos o
Sábado, como um dia abençoado. Um dia santo e um dia de descanso físico e espiritual.
Apelo: Quantos gostariam de agradecer pela benção que é o Sábado? Quantos querem
se comprometer a observar este dia de acordo com a vontade de Deus?

IX-O TOQUE DA FÉ

Assunto: Fé.
Objetivo: Demonstrar que a Fé é a Segurança do Cristão.
Tese: Através da Fé Somos Curados.

INTRODUÇÃO
A fé é a grande arma do cristão. Sem fé não conseguimos Ter sucesso na vida cristã.
Pois “sem fé é impossível agradar a Deus”. O que a fé pode fazer em nossas vidas? Qual o
papel da fé?
I- A PERSEVERANÇA. v. 25-26. Durante 12 anos esta mulher teve motivação para
orar. Mas a doença continuava dominando. Ela oscilava entre o desespero e a esperança.
28
Foi a médicos, curandeiros e charlatões, sem melhora. Porém continuava perseverante na
esperança de ser curada um dia . Ellen White nos diz que: “Reviveu-lhe, porém a
esperança, ao ouvir de outras curas operadas por Cristo. Teve certeza de que se tão
somente se pudesse ir Ter com Ele, havia de recobrar a saúde”.1 Quão importante para o
cristão é a perseverança, a perseverança de lutar contra o mal, de perseverar em meio às
aflições. Pois com a perseverança vem a fé.
II A FÉ. v. 27-28.
1-A Procura: v. 27-28 a. Imediatamente ao ouvir que podia ser curada, aquela mulher
vivia a procura de Jesus. Pelo menos duas vezes havia tentado chegar até Ele, mas sem
sucesso. “Começara a desesperar quando, abrindo o caminho entre o povo, Ele chegou
perto de onde ela se achava”.2
2-O Encontro: v. 28 b. “Ali estava à áurea oportunidade. Achava-se na presença do
grande Médico! Em meio da confusão, porém, não lhe podia falar, nem Vê-lo senão de
relance. Temendo perder seu único ensejo de cura, forjou por adiantar-se, dizendo de si
para si: ‘Se eu tão-somente tocar o seu vestido, ficarei sã’. Quando Ele ia passando, ela
avançou, conseguindo tocar-Lhe de leve, na orla do vestido”.3 A Bíblia insiste que é
necessário Ter fé . Sem ela na podemos ser salvos, não podemos agradar a Deus, nem
podemos esperar dEle, coisa alguma. Sem ela nada podemos fazer.4 Aquela mulher chegou
a Jesus e tocou-lhe com fé, para adquirir a cura desejada.
III A CURA. v. 29-39. A mulher que há 12 anos havia estado enferma “tocou-lhe o
manto”, pois cria na antiga opinião de que a própria pessoa daquele que curava era
poderosa, e que sua roupa, ou até sua sombra podiam servir como portadores de seu
poder.5 E “no mesmo instante, todavia , sentiu que estava sã. Concentrara-se, naquele
único toque, toda a fé de sua vida e, num momento a doença e fraqueza deram lugar ao
vigor da perfeita saúde”.6 E ao testemunhar do poder da perseverança e fé , Jesus lhe
disse: “Filha, a tua fé te salvou”.
Ilustração: O grande ganhador de almas, Moody, um dia ofereceu seu relógio aos
meninos de sua classe bíblica. Desconfiados, recusaram o presente. Finalmente, um
garotinho de seis anos estendeu a mão, pegou o relógio, e disse: “Muito obrigado”. Sem um
momento de hesitação, Moody respondeu: “Não há de que. E espero que ele seja tão fiel
em marcar as horas para você, como foi para mim!” Os outros meninos ficaram
espantados: “O senhor vai mesmo deixar que ele fique com o relógio?” “Como não?"
Respondeu Moody – "Eu lho dei, porque creu na minha oferta. É dele porque teve fé em
mim".7
Da mesma forma que Moody deu aquele relógio ao garoto, Deus tem muitas bênçãos
a nos oferecer, se formos a Ele com fé.

1
Ellem G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000),
343.
2
Ibid.
3
Ibid.
4
Márcio D. Guarda, O toque da fé, lição da Escola Sabatina, nov. a dez. de 1997, 5.
5
Clifton J. Allen, Comentário bíblico Broadman (Rio de janeiro: JUERP, 1988), 8:378.
6
White, 343.
7
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 93.

29
CONCLUSÃO
O verdadeiro cristão persevera na fé em Jesus. Pois sem Ele “nada podemos fazer”.
Assim como a fé salvou aquela mulher de sua doença física, Deus também pode nos curar
da origem de todo o mal que é o pecado.
Apelo: Quantos dos que estão presentes aqui gostariam de pedir fé a Deus? Quantos
querem ser curados espiritualmente através da fé em Cristo Jesus?

X-BRILHANDO POR JESUS

Assunto:Testemunho
Objetivo:Mostrar o poder do testemunho.
Tese:Cada um de nós é um exemplo de Cristo.
Texto:Mateus 5:14-16.

INTRODUÇÃO
Cada vez que a irmã White tinha uma visão ela dizia “luz”, estava entrando no mundo
maravilhoso das revelações do Senhor, porém ao terminar a visão sua primeira palavra era
“trevas”, pois voltava para um mundo escuro. Como brilhar em meio à escuridão? Como
testemunharem um mundo corrompido pelo pecado?

I-RECEBENDO LUZ v.14 e 15. Vivemos em um mundo cheio de trevas espirituais.


Como cristãos devemos brilhar, mas para isto é preciso receber iluminação “da verdadeira
luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1:9), Jesus Cristo. Assim como a
Lua reflete a luz do Sol, devemos refletir a luz de Cristo para dá-la ao mundo. “Não sejamos
como os judeus que pensavam limitar os benefícios da salvação a seu próprio povo, pois a
salvação é como a luz do Sol, pertence a todos”.1 Quando nossos corações recebem a
influência do Espírito Santo, à luz de Cristo, nossas vidas passam a ser um conduto por
onde fluem as bênçãos divinas e esta luz é levada às pessoas perdidas na escuridão do
pecado.
II-DANDO LUZ v.16. Somos luzes secundárias, mas o apóstolo Paulo diz que somos
luzeiros no mundo (Fil 2:15). E isto através do testemunho.
1)Testemunho:O mundo precisa ver em nós a luz de Jesus. “O verdadeiro caráter não
molda exteriormente, irradia do interior. Deseja-se dirigir outros na vereda da justiça, os
princípios da equidade devem ser entronizados na própria alma”.2 O mundo espera um
exemplo.
2)Exemplo: Nossa profissão de fé pode proclamar a teoria da religião, mas é a
piedade que revela a palavra da verdade. A vida coerente, a santa conversação, a inabalável
integridade, o espírito ativo e beneficente, o piedoso exemplo – eis os condutos pelos quais
a luz é comunicada ao mundo..
Ilustração: Sword e Trowvell ilustram este ponto: “Um amigo contou-me que fora
visitar um farol e dissera ao faroleiro: ‘O senhor não se apavora de viver aqui? É terrível
este lugar para se permanecer nele!’ ‘Não’, respondeu o faroleiro. ‘Não tenho medo. Aqui
nunca pensamos em nós mesmos.’ ‘Como é isto!? Nunca pensam em si mesmos!?’ ‘Nós
sabemos que estamos perfeitamente seguros e cuidamos de Ter as nossas lâmpadas
brilhando e nossos refletores bem limpos, de modo que aqueles que se acharem em perigo,
possam ser salvos.’ Isto é o que os cristãos devem fazer. Eles estão salvos numa casa
1
Ellen G. White, O Desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000),
306.
2
Ibid.

30
construída sobre a Rocha, que não poderá ser abalada pelas tempestades mais tremendas,
e num espírito do mais santo altruísmo deve fazer brilhar sua luz através das trevas do
pecado, afim de que os que se acham em perigo passam alcançar as praias bonançosas de
salvação”.1

CONCLUSÃO
Como cristãos necessitamos da ajuda de Cristo, Ele é a nossa luz que nos ilumina e
transforma nossas vidas. Quando o aceitamos, somos luz no mundo e precisamos brilhar
através do testemunho e exemplo.
APELO: Jesus hoje nos chama pra sua maravilhosa luz, para sermos luzeiros a
irradiar o exemplo de Sua vida. Quantos gostariam de se comprometerem a ser
testemunhas de Jesus?

1
Natanael B. Almeida, Coletânea de ilustrações (São Paulo: Vida Nova, 2000), 7.

31
BIBLIOGRAFIA

Almeida, Natanael B. Coletânea de ilustrações. São Paulo: Vida Nova, 2000.

Bels, Rodolfho. Gratos por quê. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979.

Clifton, J. Allen. Comentário bíblico Broadman. Rio de janeiro: JUERP, 1988. vol. 8.
Champlin, Russel N. O Novo Testamento interpretado. São Paulo: Milenium,
1980.vol. 2.
Guarda, Márcio D. Iluminados pelo Espírito, Lição da Escola Sabatina. julho a
setembro de 1995..
Nean, Beatrice S. As grandes orações da Bíblia. Lição da Escola Sabatina, janeiro a
março de 2001.
Nichol, Francis D. The Seventh-day Adventist Bible Commentary. Hagertown, MD:
Review and Herald, 1976. vol. 2.
Nichol, Francis D. Comentário bíblico adventista del séptimo dia. Bonse,
ID:Publicaciones Interamericanas, 1998. vol. 6.
Ogilvie, Loyd J. e Royce L. Fedrickson. The Communicator’s Commentary–John. vol.
2.
White, Ellen G. O Desejado de todas as nações. Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira,
2000.

1
A Melhor Escolha.

ASSUNTO: Prioridades.

OBJETIVO: Valorizar a presença de Jesus na vida do cristão.

TEXTO: Lucas 10: 38-42

INTRODUÇÃO - Jesus atraía as pessoas. E Ele satisfazia as pessoas com sua


presença. Quando esteve aqui conseguia atrair os corações, criando vínculos de amizade.
Mas o desejo de Cristo era muito mais do que fazer um amigo, era transformar a pessoa em
um seguidor (discípulo), transmitindo assim à vontade de Deus para ela. Vejamos qual o
processo que leva uma pessoa a sentir-se satisfeita com Jesus.

I. Recebendo Cristo no Coração.

1- Como um amigo íntimo


a) Era costume de Jesus ao passar na aldeia de Betânia se hospedar na casa de Marta
e Maria. Essa família tinha criado um vínculo de amizade com Jesus tão íntimo que o
Salvador preferia ir a sua casa para ali descansar.1
2- Como um convidado especial
a) Além de amigo aquela família tinha Jesus como um convidado especial. Isso é tão
claro que quando Jesus chega à casa, Marta se preocupa em preparar algo especial para
Jesus. Mas, os afazeres de Marta fizeram com que ela valorizasse mais as coisas seculares
do que a presença do Mestre. “Marta anelava proporcionar-lhe conforto e, em sua
ansiedade, esqueceu a gentileza devida ao hóspede”.2

II. Estando aos Seus Pés.

1- Sendo submisso.
a) Enquanto a preocupação de Marta era agradar a Jesus com uma boa refeição, o
objetivo de Maria era estar aos pés de Jesus. “Ao dar Cristo suas admiráveis lições, Maria
sentava-se-lhe aos pés, ouvindo atenta e reverente”.3 “Maria simplesmente se assentava
como qualquer discípulo costuma sentar-se aos pés de seus mestres”.4
2- Ouvindo as suas palavras
a) Maria estava desejosa de ouvir o que Jesus tinha a dizer-lhes. “Maria estava
enriquecendo o espírito com as preciosas palavras caídas dos lábios do salvador, palavras
mais valiosas para ela do que as mais magníficas jóias da terra”.5 “A palavra de Deus, saída
1
Ellen G. White, O desejado de todas as nações (DTN), (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1997), 524.
2
Ibid.
3
Ibid.
4
Russel Norman Champlim, O novo testamento interpretado versículo por versículo (SP: Editora
Candeia, 1995), 2: 111.
5
DTN, 524.

1
2
2

dos lábios de Jesus, é o pão do céu, e esse pão é mais importante do que a preparação de
qualquer alimento terreno”.1

III. Fazendo a Sua Vontade

1- Escolhendo o melhor
a) O próprio Jesus com suas palavras confessa que Maria fez a melhor escolha. Para
Jesus, a mais importante foi a atitude de Maria; ela valorizou a presença de Jesus; para ela,
era mais importante entregar seu coração ao divino Salvador, do que, tentar agradá-Lo
com coisas materiais.
2- Servindo-o de outra forma
a) Não havia nada de errado na atitude de Marta em querer agradar ao Senhor.
Explica Russel Normam Champlim, “assim sendo, Jesus não condena aqui a atitude, a
negligência, quer de natureza religiosa ou não; mas meramente condenou aquela atitude
que “furta” o devido lugar da devoção e do desenvolvimento espiritual”.2
b) Os afazeres da vida muitas vezes nos impedem de enxergar o privilégio da presença
de Jesus, e como Marta, tomamos como prioridade os afazeres seculares.

ILUSTRAÇÃO - Disse Lutero: “Eu correria para os braços de Jesus, mesmo se Ele se
achasse com uma espada desembainhada nas mãos”. João Butterwort, lendo essa frase,
resolveu seguir o exemplo de Lutero e encontrou, como se dá com todos os pecadores que
assim procedem, não uma espada nas mãos de Cristo, mas braços abertos e cordiais boas-
vindas. A proclamação soa através dos tempos e dirige-se a todo coração opresso: “Vinde a
mim todos os que estais cansados...”; “Ele demonstrou essa maravilhosa compaixão,
morrendo por nós; não será agora que Ele repulsará o pecador que Dele se aproxime”.

CONCLUSÃO - Nesta vida, muitas prioridades ocupam nosso dia a dia, mas quando
se trata das coisas espirituais devemos dar primeiro lugar em nosso coração. Devemos
parar e se colocar aos pés de Cristo e dizer: Senhor, que queres que eu faça? E como na
ilustração acima, Jesus colocará você em seus braços e lhe dará descanso.

APELO - Em meio à agitação dessa vida, não gostaria você de assim como Maria,
escolher estar aos pés de Cristo, ouvindo seus conselhos e seguir suas orientações.
Amém!O Chamado Divino

O Chamado Divino.

ASSUNTO: Deus nos chama.


1
Champlim, 112
2
Ibid.

3
OBJETIVO: Levar os irmãos a aceitar o chamado de Deus.

TEXTO: Romanos 1:1-7

INTRODUÇÃO - Por meio do texto acima, é claro que há um chamado de Deus para
todos os crentes, aqueles que se tornam, pela fé e pelo batismo, servos de Jesus Cristo, o
Senhor.
Esse chamado Divino é tríplice, isto é, vem desdobrado em três propostas divinas,
cada uma delas cheia de compromisso e envolvimento. O crente é chamado para envolver-
se num relacionamento total com o Senhor.
Exercer fé em Jesus consiste em dizer “sim” a esse chamado. Significa aceitar o
chamado de Deus em sua plenitude.

I. Para Serdes de Jesus Cristo. (v.6)

a) O chamado de Jesus: “vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados


e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e
o meu fardo é leve” (Mt. 11:28-30).
b) O chamado de Deus: “Exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por
modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória”. (I Ts. 2:12)
Deus nos chama para o Seu reino, e para Sua glória.
c) Deus nos chama porque o sangue do Seu filho nos comprou. Paulo escreveu:
“Porque fostes comprados por preço”... “porquanto a graça de Deus se manifestou
salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegada a impiedade e as paixões
mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a
bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador Jesus
Cristo, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade, e purificar
para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso, de boas obras”. (I Co. 6:20; Tt. 2:11-
14). “Porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus...” (Ap. 5: 9).

II Chamado Para Serdes Santos (v.7).

1- Deus chama
a) “Sede santos, porque eu sou santo”. (I Pe. 1:13-16).
2- A santificação do crente é relacional
a) É uma santificação que ocorre através do relacionamento pessoal e individual do
homem com Deus. Somente Deus é completamente santo. Em Deus, santidade é um
atributo pessoal do Seu caráter e de Sua pessoa. No crente, santidade é uma dádiva divina.
3- Ele nos escolheu para sermos santos
a) “Deus nos disciplina para alcançar sua santidade” (Hb. 12:10).
b) Desde a fundação do mundo. “Assim como nos escolheu, Nele, antes da fundação
do mundo, para sermos santos...” (Ef. 1:4).
4- Todos os dias da nossa vida.
a) No cântico de Zacarias no livro de Lucas 1:74,75, nós encontramos uma citação que
nos leva a crer que, devemos viver “em santidade e justiça, perante Deus todos os dias”.

III. Chamado Para Ser Apóstolo.

1- A terceira dimensão do chamado de Deus é o apostolado

4
4

a) Chamados por Jesus. Marcos 3:14 “...eu vos escolhi a vós outros...” João 15:16.1
b) Chamados por Deus I Coríntios 1:1 “Chamado pela vontade de Deus...”2
c) Chamados pelo Espírito Santo. Atos 13:2-4 “...Separai-me agora, Barnabé e salvo
para a obra a que os tenho chamado”.3

2- Com uma missão.


1) Jesus comissionou seus discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações...”
a) De evangelizar. (I Co. 1:17).
b) “A cada nação, tribo, língua e povo”, Apocalipse 14:6, com a mensagem do
‘evangelho eterno’.
c) Além de nos chamar para sermos a propriedade sua, para pertencermos a Jesus
Cristo, Deus nos chama também para sermos santos e para sermos apóstolos
(mensageiros). Costumamos usar a expressão “missionários”, isto é, pessoas enviadas em
missão.

ILUSTRAÇÃO - Em 1991, eu senti o chamado de Deus para pregar o evangelho, e já


tive a oportunidade de ver muitas almas descendo as águas batismais, através, deste
ministério leigo.

CONCLUSÃO - Aí está o grande chamado de Deus para nós. Um chamado tríplice: (a)
Chamado para ser de Jesus Cristo; (b) Chamado para ser santo; (c) Chamado para ser
apóstolo (mensageiro missionário)
Ellen G. White escreveu: “Todo cristão nasce no reino de Deus como um
missionário”.

APELO - Querido irmão em Cristo, aceite com alegria o seu chamado. Participe dele
plenamente, vivendo em santificação e em missão. Deus abençoe todo aquele que se
envolve no chamado. Amém.

O Amor de Deus.

ASSUNTO: Deus revela Seu amor.

OBJETIVO: Levar a igreja a desfrutar do amor de Deus.

TEXTO: João 3:16-18

INTRODUÇÃO - Deus revela seu amor para nos salvar.


1
Champlim, 81.
2
Ibid., 81.
3
Ibid., 81.

5
“Em lugar de destruir o mundo, porém, Deus enviou seu filho para o salvar...”
“Através de todos os séculos, de todas as horas, o amor de Deus se havia exercido para com
a raça caída. Não obstante a perversidade dos homens, os sinais da misericórdia tinham
sido constantemente manifestados, e ao chegar à plenitude dos tempos, a divindade era
glorificada derramando sobre o mundo um dilúvio de graça vivificadora, o qual nunca seria
impedido nem retido enquanto o plano da salvação não se houvesse consumado”.1

I. O Amor do Pai.

1- “Porque Deus amou o mundo de tal maneira...” (v. 16).


a) “Deu o Seu filho...”
b) “Para todo o que nele crer, tenha vida eterna”.
2- O amor de Deus revelado na cruz
a) “Não poupou o Seu próprio filho, antes, por todos nós O entregou...” (Rm. 8:32).

II. O Amor do Filho.

1- Veio para salvar e não condenar (v. 17).


a) Os que crêem.
“Quem Nele crer não é julgado” (v.18).
“Mas passou da morte para a vida” (Jo. 5:24).
b) O amor de Deus é manifestado, “desde a fundação do mundo” (Ap. 13:8).
2- Deus revela seu amor, primeiro enviando Seu filho para morrer em nosso lugar (Is.
53:3-5). Diante desse amor, Paulo declara, dizendo:
a) Quem nos separará do amor de Cristo? Será:
- Tribulação - Vida
- Angústia - Anjos
- Perseguição - Principados
- Fome - Coisas do Presente
- Nudez - Do Porvir
- Perigo - Os Poderes
- Espada - A Altura
- Morte - A Profundidade
Nada poderá nos separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso
Senhor (Rm. 8:35, 38, 39).

III. O Amor do Espírito Santo.

1- Convence do pecado (Jo. 16:8-11).


a) “Do pecado por que não crêem em mim”. (Jo. 16:9). A incredulidade é a mãe de
todo o pecado. A incredulidade constitui a rejeição da verdade. O pecado do mundo é a
rejeição da verdade. O pecado do mundo é a rejeição da obra redentora de Cristo.
b) Só o Espírito Santo pode abrir os nossos olhos. Só ele pode nos convencer da
profundidade do nosso pecado.

2- Convence da justiça.
a) “Da justiça porque para meu Pai, e não me vereis mais” (v. 10).
b) O problema de todo ser humano é alcançar a justiça de Deus, porque sem ela
nenhum homem poderá apresentar-se jamais diante de Deus.
c) Jeremias 33:15,16, “O Senhor é nossa justiça”.
1
DTN, 37.

6
d) II Coríntios 5:21, “Aquele que não conheceu pecado, o fez por nós; para que Nele
fossemos feitos justiça de Deus”.

3- Convence do juízo
a) “E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”. (v.11)
b) Esse juízo é para Satanás (Jo. 12:31). O Espírito Santo convence o pecador à não
aceitar mais a Satanás como seu príncipe. “Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós” (Tg. 4:7).
Ele foi julgado e vencido na cruz, seu juízo já foi ordenado.
c) Nosso príncipe agora é outro, é Jesus, o Príncipe eterno, o Senhor da glória.
d) Que obra maravilhosa essa do Espírito Santo em favor do homem. Ele vence e
chama em direção a Jesus. (Ap. 22:17)

IV. Usar Painel Como Ilustração.

F E.
I S
L A
H N
O T
O
PAI

1- Aqui está a amor de Deus. O Pai envia o filho, o filho, o Espírito Santo. A divindade
unida em um só propósito de salvar o homem.

ILUSTRAÇÃO - Um navio a vapor fôra de encontro a uma montanha de gelo, que lhe
causara grande rombo. Não havendo barcos, salva-vidas para todos os passageiros, o
comandante, rapidamente numerou tantas papeletas quantos eram os lugares nos barcos e
misturou-as com outras em branco, que somavam o número dos passageiros.
Quem tirasse a papeleta numerada, iria para o barco, quem tirasse papeleta em
branco, pereceria com o navio. De um casal com uma filhinha, o marido tirou a papeleta
numerada e a mulher papeleta em branco.
Aquele rapidamente, levou a esposa para o barco, colocou-a em seu lugar, e pondo-
lhe a filhinha nos braços, disse: Quando ela tiver doze anos, conte-lhe o que está
acontecendo hoje, e que o pai morreu para salvá-la. Onze anos mais tarde a mãe cumpriu o
último desejo do marido, narrando, no dia do 12º aniversário, a história à filha
Depois de ouvir, admirada, tão impressionante história, subiu a uma cadeira,
colocada debaixo do retrato do pai, e tendo-lhe admirado a face por alguns minutos, em
profundo silêncio, disse: Eu te amo, papai, eu te amo, porque morreste em meu lugar.
Há Um que morreu em meu lugar e em teu lugar. Amêmo-Lo!

CONCLUSÃO - O amor de Deus revelado na cruz, tem impressionado até, os não


cristãos. Como poderia tão grande sacrifício (calvário), por um mundo caído. É uma
maneira de agradecer, tão grande amor, é sendo sensível ao convite do Espírito Santo. O
Espírito diz: vem! (Ap. 22:17).

APELO - Você gostaria de nesta manhã, dizer comigo, muito obrigado Senhor Jesus
por teu amor! e quero senti-lo em meu coração.

7
A Grande Promessa.

ASSUNTO: A Volta de Jesus.

OBJETIVO: Incentivar a igreja a crer totalmente na Segunda vinda de Jesus.

TEXTO: João 14:1-3.

INTRODUÇÃO - A promessa de Jesus é a nossa grande esperança. Por isso há uma


grande necessidade do cristão crer totalmente. O motivo que leva o crente a acreditar
incondicionalmente são as promessas proferidas por Jesus.

I. A Promessa Foi Dada.

1- Pelo próprio Senhor Jesus - Jo.14:1-3.


2- Pelos Anjos - At. 1: 9-11.
3- Por Paulo - I Ts. 4: 16.
4- Por Pedro - I Pe. 5: 4.
a) Quando Jesus relatou as palavras de João 14:1, “Não se turbe vosso coração, credes
em Deus, credes também em mim”, dirigindo-se aos discípulos, ficou evidente que os
discípulos ainda não haviam aprendido a crer totalmente em Jesus, eles estavam
angustiados e preocupados, porque pensavam que Jesus estabeleceria o seu reino aqui na
terra.

8
“Um homem estava consertando o telhado de sua casa, quando o seu filho de sete
anos, pediu para subir, junto com o pai. O pai jogou uma corda, o menino agarrou na corda
e o pai começou a puxar, quando na metade, o menino olhou para baixo e ficou
desesperado. O Pai disse ao seu filho: não olhe para baixo! olhe para mim. O garoto olhou
para o pai e chegou com segurança no telhado.”
b) Quando estamos em dificuldade ao invés de olharmos para as dificuldades,
devemos olhar para Jesus.

II. Jesus Prometeu Morada (v. 2).

1- Hoje há milhares de pessoas em todo o mundo, que não tem onde morar.
a) “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (v.2). Mas esta promessa é para todo que
acreditar, em Deus, e em Jesus. Esse poderá desfrutar, das moradas que Cristo preparou.
b) Para estar gozando das moradas eternas, existe a necessidade de um preparo.
Porque o Céu é um lugar preparado para pessoas preparadas.
“Por amor de vós vim ao mundo. Estou trabalhando em vosso benefício. Quando me
for, continuarei ainda a trabalhar fervorosamente por vós. Vim ao mundo para revelar-me
a vós, para que pudésseis crer. Vou para o Pai para cooperar com Ele em vosso favor. O
objetivo da partida de Jesus era o contrário daquilo que temiam os discípulos. Não
significava uma separação definitiva. Ia
8 preparar-lhes lugar para que pudesse voltar,
e recebe-los junto de si. Enquanto lhes
estavam construindo mansões, eles deviam
formar caracteres à semelhança divina”.1

III. Jesus Disse que Viria Outra Vez.

1- Forma Pessoal - At. 1:21,22


2- Forma Visível - Ap. 1:7; At. 1:10,11
7 3- Com todos os Anjos - Mt. 24:31
a) Milhares de pessoas, em todo o
mundo, vivem em desespero, devido os acontecimentos atuais.
b) A violência tem crescido grandemente, e as pessoas perguntam, onde este mundo
vai parar? Até quando continuará o sofrimento?
c) Até quando não sabemos, o que sabemos é que Jesus prometeu voltar, Ele disse:
“Virei outra vez”, e este evento está próximo a se cumprir.

CONCLUSÃO - A promessa registrada em João 14:1-3, não é a única referência das


Sagradas Escrituras a seu registro. Não há apenas uma dezena, nem cinqüenta, nem cem,
mas 260 predições acerca da Segunda vinda de Cristo, somente no NT. A promessa da
volta de Jesus é a nossa grande esperança, em virtude da garantia bíblica.

ILUSTRAÇÃO - Um viajante observou uma belíssima vivenda à beira de um lago na


Suíça. O jardim era maravilhoso e ele resolveu visitá-lo. Bateu a porta e um idoso
jardineiro apareceu, saldou-o, e mostrou-lhe aquele jardim impecável.
- Quantos anos o senhor trabalha aqui?
- 20 anos.
- O seu patrão mora aqui?
- Não, ele mora em uma cidade distante.
- E quão freqüentemente ele vem aqui?
1
DTN, 495-496.

9
- Ele veio aqui 4 vezes nestes 20 anos. À última vez que veio foi há cerca de 10 anos.
- E ele lhe escreve dizendo o que fazer?
- Não, nunca.
- Como recebe seu salário?
- Um agente seu faz o pagamento.
- E o agente vem sempre aqui?
- Não, ele nunca veio aqui, mas manda o pagamento pelo correio.
- Quem visita ou vive aqui?
- Quase ninguém. Eu vivo só, raramente aparece alguém como o senhor, para visitar
esse lugar.
- Mas vejo que o jardim está muito bonito, como se o senhor esperasse seu patrão
amanhã!
- Eu o espero sempre. E tenho tudo pronto como se ele viesse hoje, agora!
1- Você crê na breve vinda de Jesus?
2- Você deseja que Ele venha logo?
3- Tiago 5:7, “Sede pois pacientes, até a vinda do Senhor” (v. 8), “Porque já a vinda do
Senhor está próxima”.

APELO - Creia nas promessas de Jesus. Deseje entregar ao Salvador a tua vida.
Porque Ele é a nossa única esperança.

Encorajamento

ASSUNTO: A exortação de Barnabé.

OBJETIVO: Levar a igreja a participar da missão.

TEXTO: Atos 11:23.

INTRODUÇÃO - Às vezes pensamos que estamos sozinhos na missão. No vs. 21 nos


diz: “Que a mão do Senhor era com eles”... “Estou convosco até a consumação dos séculos”
(Mt. 28:20). E quando Barnabé chegou na cidade de Antioquia se maravilhou com os
resultados do trabalho daqueles “que foram dispersos pela perseguição sucinta por causa
de Estevão”. (v. 19). Barnabé teve três reações:

I. O Que Viu.

1- A graça de Deus.
a) “Chegando nesse novo campo de trabalho, Barnabé viu a obra que tinha já sido
realizada pela divina graça”.1
b) Dá poder para o serviço. “Segundo a graça de Deus que me foi dada...” (ICo. 3:10).
c) Capacita para viver a vida cristã. “...não com sabedoria humana, mas na graça
divina, temos vivido no mundo...” (IICo. 1:12).
2- A graça que salva
a) “Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles
também”. (At. 15:11; Tt. 2:11).
1
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1965), 156.

10
“Nada existe que a graça divina não possa fazer, ela nos confere a esperança da vida
eterna”.1

II. O Que Sentiu.

1- Alegria
a) Pelos conversos. Quando Filipe desceu a cidade de Samaria, pregando a palavra
muitos se regozijavam-se no Senhor. “Havia grande alegria naquela cidade”. (At. 8:8)
Só pode experimentar esta alegria, aquele que já levou alguém a tomar a decisão de
viver com Cristo. É claro por intermédio do Espírito Santo.

III. O Que Disse.

1- “Exorto a todos a que


10 permanecessem no Senhor com todo
coração”.
“...à exortação...” no grego é Paraklesis, que significa “encorajamento”, exortação, o
Espírito Santo é o “consolador”.2 Barnabé trouxe ânimo para os crentes que estavam na
cidade de Antioquia.

ILUSTRAÇÃO - Em 1991 fui erguido pela pregação de um pastor pra começar a


pregar a Palavra de Deus. Desde então, já vi mais de mil almas se rendendo aos pés de
Cristo. Aquele pastor fez o que Barnabé fez, exortou.

APELO - Quantos gostariam de, influenciados pelo Espírito Santo, participar da


missão? Amém! Oremos.
9

1
Champlim, 431.
2
Champlim, 326.

11
Conselhos Que Trazem Esperança.

ASSUNTO: Conselhos.

OBJETIVO: Mostrar os resultados positivos quando damos ouvidos aos conselhos


bíblicos.

TEXTO: Romanos 12:12.

INTRODUÇÃO - A lista de virtudes recomendadas para enriquecer a vida cristã vai


do verso 9 a 21. Em foco, o serviço cristão em relação à igreja e à comunhão do corpo. O
crente salvo é automaticamente chamado para andar em amor. E se queremos obter vitória
na vida diária, precisamos dar ouvidos a cada um desses maravilhosos conselhos.

I. Regozijai-vos na Esperança.

Regozijar é o mesmo que estar contente, alegre. A esperança cristã é a razão da


alegria. O crente louva a Deus com gratidão, pela certeza que o Espírito Santo coloca em
seu coração, mediante a Palavra, de que todas as promessas de Deus serão concretizadas,
sobretudo aquelas vinculadas à salvação (Rm. 5:2).
1- Esperança espiritual
a) Elemento salvador na vida. “Pois nesta esperança somos salvos...” (Rm. 8:24 p.p)
b) As Escrituras, a sua fonte. “Pois tudo o que outrora foi escrito, para o nosso ensino
foi escrito, para que pela paciência e consolação das escrituras tenhamos esperança”.

2- Esperança eterna
a) Tesouro celestial. “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual
antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho”. (Cl. 1:5)
b) Assegura a ressurreição. “Tendo esperança em Deus, como estes mesmo também
esperam, de Deus há haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos”. (At. 24:15)

12
II. Sede Pacientes na Tribulação.

“Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos” (Rm. 8:25).
1- Tribulação nos aproxima mais de Deus.
a) O objetivo da prova é nos aproximar mais de Deus. A prova nos revela a nossa
dependência de Deus, daí o motivo de Paulo declarar: “...nos gloriamos nas próprias
tribulações, sabendo...produz perseverança...experiência...esperança” (Rm. 5: 3-4).
b) Tribulação prepara o crente para o Céu. “...através de muitas tribulações, nos
importa entrar no reino de Deus” (At. 14:22).
c) A visão dos glorificados. “...quem são e de onde vieram? Respondi-lhe... são estes
os que vêm da grande tribulação...” (Ap. 7:13-14).

III. Na Oração, Perseverantes.

“É na oração que encontramos consolo e auxílio do Senhor. Tanto como a paciência


se desenvolve no exercício da oração”.
1- Oração no sofrimento.
a) Tiago aconselha: “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração.” (Tg. 5: 13).
b) Paulo aconselha: “Orai sem cessar” (I Ts. 5:17).

ILUSTRAÇÃO – Timur. “Vi-me obrigado por meus inimigos a me refugiar em um


edifício em ruínas, onde permaneci sentado durante muitas horas. Desejando desviar o
pensamento de minha condição desesperada, fixei a vista em uma formiga que tentava
subir por uma parede, carregando um grão de trigo maior do que ela. Observei os esforços
que desprendeu para conseguir o que desejava. O grão caiu no chão, sessenta e nove vezes,
mas o inseto perseverou e por fim, na septuagésima vez, pôde chegar ao alto. Isto me
confortou grandemente naqueles momentos e jamais me esqueci da lição.”

CONCLUSÃO - Estas três qualidades espirituais são resultados da ação do Espírito


Santo na vida do crente (Ef. 5:18). Quando somo controlados por ele, não desprezamos a
busca pessoal, o tempo diário de oração com o Pai, pois entendemos que esse
procedimento vai nos capacitar a suportar a tribulação e a entender a dádiva da esperança.

APELO - Você gostaria de aceitar estes conselhos? Fique em pé e oremos.

13
Decisão.

ASSUNTO: A escolha sábia.

OBJETIVO: Levar a igreja a ficar do lado de Jesus, mesmo nas provações.

TEXTO: Hebreus 11: 24-28.

INTRODUÇÃO - Quantas vezes temos que tomar decisões. E isso acontece com
freqüência. Mas quando se trata das coisas espirituais, precisamos como Moisés, tomá-las
pela fé em Cristo Jesus. Moisés demonstrou que nem o Egito, nem as riquezas do Egito era
mais importante do que o galardão e aquele que é invisível.

I. Recusa Em Aceitar os Pecadores.

1- Lemos em Hebreus 11:24: “Pela fé Moisés, quando já homem feito, recusou...”


“A decisão de Moisés me faz lembrar de Daniel, que séculos antes se manteve sozinho
numa corte pagã - um hebreu envolvido no estilo de vida babilônico - e disse: ‘Não comerei
da comida do rei. Não adotarei o estilo de vida real. Sou em primeiro lugar um crente em
Javé. Ele tem a minha lealdade, vou viver para a sua glória e, se necessário, morrerei pela
sua honra”.1
a) Preferido. O versículo 25 diz que ele fez uma escolha. Moisés não hesitou entre
duas opiniões. Ele refletiu sobre sua posição, chegou a uma conclusão e fez sua escolha. O
que escolheu? “Preferiu ser maltratado junto com o povo de Deus, a usufruir prazeres
transitórios do pecado”. (Hb. 11:25)
“Moisés escolheu o caminho da piedade em vez dos “prazeres transitórios do pecado”.
Como pôde fazer isso? O que havia dentro dele que o levou a tal decisão? A resposta está
em outra palavra que merece um exame mais cuidadoso”.2
b) Considerou. A palavra “considerou”, no versículo 26, ajuda a compreender o
raciocínio de Moisés. O termo significa, “pensar antecipadamente”.
“Moisés considerou “o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do
Egito, porque contemplava o galardão”. (V. 26)

II. Creu no Invisível.

1- Para Moisés Deus é onipotente.


a) A base da fé. “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos
que não se vêem” (Hb. 11:1).
b) Invisível, mas real. “Mas Cristo não é invisível para a alma remida”.1
1
Charles R. Swindoll, Moisés um homem dedicado e generoso (São Paulo: Editora Mundo Cristão,
1999), 398.
2
Ibid., 400,401.

14
“Moisés não pensava simplesmente acerca de Deus; ele via Deus, Deus era a
constante visão diante dele. Nunca perdeu de vista a sua face. Para Moisés, a fé não era
uma conjectura, era a realidade. Ele cria que Deus dirigia sua vida em particular, e em
todos os seus detalhes ele o reconhecia”.2

CONCLUSÃO - Precisamos desenvolver uma fé como a de Moisés. Foi a fé que levou


Moisés a fazer a melhor escolha, a decisão mais sábia. Quais são escolhas estamos fazendo
a cada dia. Estamos colocando Jesus em primeiro lugar, estamos fazendo as escolhas que
agradam a Deus e não aos nossos olhos? Nas provações teremos que decidir de que lado
ficar. Faremos como Daniel e seus amigos ou como Moisés, que escolheu Jesus?

ILUSTRAÇÃO - A prova da fé é como a prova do ouro no crisol, posto no fogo, porém


há uma diferença muito importante entre ambas as provas. O ouro, ainda que seja um dos
metais mais puros, não aumenta quando é posto no fogo, mas a fé, quando recebe a prova
nas aflições e contratempos, “cresce excessivamente”.

APELO - Mesmo diante de prazeres e riquezas deste mundo, quantos querem dizer
comigo: Senhor Jesus, já fizemos nossa escolha, eu e minha casa ficaremos com o Senhor!
Amém.

1
Russel Norman Champlim, comenta: está em pauta Deus Pai ou Cristo; o mais provável é Cristo,
por ter sido mencionado no versículo anterior. O autor sagrado mostra-nos que Cristo foi o objeto
real da fé de Moisés. 5: 633.
2
Ellen G. White, no diz: Ali Moisés adquiriu aquilo que o acompanhou durante os anos de sua
vida... via a Cristo acompanhando o exército de Israel em todas as viagens. Ver: Ellen G. White,
Educação (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira), 63.

15
Recompensas.

ASSUNTO: Filhos e herdeiros.

OBJETIVO: Despertar interesse nas pessoas para que se tornem filhos e herdeiros de
Deus.

TEXTO: Romanos 8:17.

INTRODUÇÃO - A união com Cristo nos torna filhos e herdeiros. Portanto, a obra do
Espírito Santo consiste em conferir-nos a natureza de Cristo, em Suas perfeições e
atributos. Somente então seremos verdadeiros “filhos e herdeiros”, de Deus e co-herdeiros
com Cristo. Como isto acontece?

I. Não Há Herança Sem Filiação.

1- “Pois que também este é filho de Abraão”. (Lc. 19:9)


a) Só há herança se nos filiarmos a Cristo. “E se sois de Cristo, então sois
descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa”. (Gl. 3:29). E Zaqueu aceitou a
nova filiação e tornou-se herdeiro.
b) Esta filiação não se baseava apenas em ser descendente de Abraão. Veremos no
decorrer do sermão.

II Não Há Filiação Sem Nascimento Espiritual

1- Nascer de Novo.
a) Paulo afirma: “O primeiro homem é terreno, o segundo é do céu.” (I Co 15:47).
b) “Necessário vos é, nascer de novo”. Disse Jesus. (Jo. 3:7)
“Cristo falo-lhe de um nascimento de cima”.1
“Os meios por Deus empregados para efetivar o novo nascimento são o Espírito
Santo”.2
14 III Não Há Nascimento Espiritual
Sem Cristo

1- “Permanecei em mim”. (Jo. 15:4)


a) “Sem mim nada podeis fazer”. (Jo. 15:5)
b) A pessoa só é nova criatura se estiver em Cristo. Diz Paulo: E, assim se alguém está
em Cristo é nova criatura...” (IICo. 5:17).
c) Através da Palavra. “A permanência da palavra escrita no crente, é a comunicação
de Cristo com Ele”.3
1
Mario Veloso que Nicodemos por ser judeu de nascimento julgava ter uma parte segura no reino
de Deus. Ver Mario Veloso, Comentário do evangelho de João (Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1984), 91.
2
Russel Norman Champlim. Os judeus criam que pelo fato de serem filhos de Abraão...já haviam
cumprido o cristianismo, pensam que, só porque fazem parte de uma denominação garantem sua
parte no reino de Deus. Isto é um engano, é preciso nascer do Espírito.
3
Mario Veloso, 301.

16
d) Através da oração. “O meio de comunicação do crente com a divindade é a
oração”.1
2- Três resultados principais se seguem da comunhão íntima com Cristo, mediante a
habitação do Espírito Santo.
a) Orações eficazes (v. 7).
b) A glorificação de Deus Pai mediante a nossa frutificação, tanto nas nossas
expressões, como no desenvolvimento espiritual, de nosso caráter íntimo.
c) A plenitude da alegria que é fruto do Espírito Santo e faz parte da comunhão
espiritual entre Deus e os remidos.2

ILUSTRAÇÃO - Exatamente quando os primeiros raios de sol douravam a superfície


de uma linda lagoa nas Índias Ocidentais, presenciei uma cena que jamais esquecerei. Um
de nossos pastores conduzia as águas batismais um assassino confesso. Volvendo-me a um
guarda da prisão que se achava a meu lado, perguntei:
- Acha o senhor que esse homem está de fato convertido?
- Pastor - respondeu o guarda - posso dizer-lhe que é realmente um homem
transformado. Quando foi trazido para nossa instituição, alguns anos atrás, era obstinado,
moroso e não queria cooperar. Hoje é uma pessoa completamente diversa, é prestativo,
bem disposto, e faz tudo que pode para ajudar outros presos. Se existe coisa como o novo
nascimento, esse homem foi nascido de novo.3

CONCLUSÃO - Para se tornar filhos e herdeiros, do reino celestial, precisamos nos


filiar a Cristo aceitando a salvação que provém Dele. Por meio do novo nascimento
operado no crente pela presença de Cristo no coração, mediante a lavar regenerador do
Espírito Santo.

APELO - Quantos desejam ser filhos e herdeiros de Cristo? Oremos. Amém!

Fica Conosco Senhor.

ASSUNTO: A companhia de Jesus.

1
Ibid.
2
Champlim, 541.
3
D. Peixoto, Coletânea de mil ilustrações selecionadas (RJ: Empresa Nobre de Publicações LTDA,
1996), 565.

17
OBJETIVO: Mostrar a importância de caminhar com Jesus.

TEXTO: Lucas 24:13-35.

INTRODUÇÃO - Mesmo que não venhamos a perceber, Cristo está sempre conosco.
Se em algum momento da vida você se sentir triste, sentir os seus sonhos se
desmoronando, saiba que na hora mais difícil, quando você pensar que está só, Cristo
estará aí perto de você.

I. Quando Tudo Parece Perdido.

1- Tudo parecia perdido, a esperança de um reino invencível tinha se desfeito em


pedaços, para os discípulos (V. 21).
a) Conversa de fracasso. Dois dos discípulos iam comentado entre si tudo o que havia
sucedido (v. 14).
b) Voltando para casa. A morte de Jesus na cruz do calvário, para aqueles discípulos,
era um sinal de que tudo estava perdido. Por isso voltaram tristes para casa.
c) Mas Ele estava ali.

II. No Momento da Dificuldade.

1- Jesus tinha ressuscitado, mas os discípulos não haviam percebido. Por isso eles
estavam tristes no caminho de Emaús.
Um General estava em uma batalha comandando um exército. No confronto com o
inimigo, o General foi atingido. Os seus soldados ao verem o General ferido começaram a
fracassar. O comandante que estava ferido levantou-se e disse: “Levantem! Lutem! Eu
ainda não morri!” Os soldados levantaram e ganharam a batalha.
a) A visão humana não percebe a presença de cristo, em meio a tristeza no caminho
de Emaús os discípulos não perceberam que Jesus estava caminhando al lado deles (vs. 15-
16).
b) Jesus faria o que o General da ilustração fez: “Lutem! Eu estou vivo!” No momento
da dificuldade Cristo sempre estará presente.

ILUSTRAÇÃO - Eu estava dirigindo uma série de conferências, numa cidade do


interior de Pernambuco. No meio da conferência fomos surpreendidos por falta de
alimento. Sem dinheiro para comprar algum alimento, eu e dois obreiros ficamos sem
comer, por quase três dias. Um dos obreiros resolveu ir embora. Não sei como faria, pois
não tinha um centavo no bolso. Na madrugada desta mesma noite levantei para orar e
disse: Senhor eu não estou te vendo, mas sei que você está aí. E levantei a mão no escuro
para que pudesse sentir o toque da mão de Jesus, e comecei a chorar baixinho para não
acordar os obreiros. De manhã estávamos conversando na calçada, quando um amigo que
estava trabalhando naquela cidade, nos encontrou, e perguntou: como vão vocês? E com
um sorriso no coração disse para mim mesmo: “Deus está aqui”. Conversamos e ele disse:
“Não passei aqui por acaso, foi Ele”.
Então fomos ao supermercado e o irmão comprou alimento para uma semana. Com
este ato Jesus estava dizendo: “Eu estou convosco todos os dias até a consumação dos
séculos”. (Mt. 28:20)

III. Cristo Se Revela.

1- Abrindo nossos olhos


a) Cristo o pão da vida (v. 30). Os olhos dos discípulos foram abertos depois que
receberam o pão. Acredito que aqui fica uma lição muito importante. Precisamos como

18
Daniel e seus amigos, que na hora da provação sentiram a presença de Cristo. Sem um
alimento espiritual, não seremos capazes de perceber a presença divina.
Uma coisa é certa, precisamos imitar os discípulos quando disseram, fica conosco. Só
assim seremos, alimentados.

CONCLUSÃO - A companhia de Jesus tem poder para abrir nossos olhos. Se


quisermos senti-Lo nos momentos de perda, de solidão e de sofrimento, precisamos
convidá-Lo para estar conosco. E isto deve ser uma atitude diária.

ILUSTRAÇÃO - Aconteceu nos Estados Unidos, no inverno de 1864, uma velhinha,


crente, dirigiu-se à Casa Branca para falar com Abram Lincoln. Segurou a mão do grande
presidente e apertou-o fortemente. Queria contar-lhe um segredo!
“Amigo Abram, não estás só, estamos todos orando por ti. Não podes fraquejar, pois o
coração de todo o povo está contigo. O Senhor mesmo foi quem te colocou neste lugar. És
amado pelo povo como nunca antes outro homem foi. Deus está contigo e o povo atrás de
ti”.

APELO - Convidemos Jesus para estar conosco todos os dias. Quantos gostariam de
juntos dizermos: “Senhor Jesus fica conosco!” Oremos.

Amor Cristão.

ASSUNTO: Como o amor age.

OBJETIVO: Levar os irmãos a viver o amor cristão.

TEXTO: Filemom 1:4-21.

INTRODUÇÃO - O verdadeiro cristão age com amor. Vivemos em um mundo cheio


de ódio, inveja, brutalidade, egoísmo, avareza. O apóstolo Paulo nos fala sobre isto, em II
Timóteo 3:1-4. Mas a Palavra de Deus, deixa claro que em Cristo é possível amar
verdadeiramente. Na epístola a Filemom Paulo mostra que isto é possível.

19
I. Sendo Grato Pelo Bem dos Outros.

1- Dando graças a Deus (v. 4).


a) As ações de graça foram dadas devido às elevadas qualidades cristãs que havia em
Filemom. Como:
b) O amor fraternal vívido.
c) A fé.
d) Gentileza fraternal. Ele esperava que Filemom continuasse a manifestar.1

2- Orando (v. 4).


a) Lembrando-se sempre dos irmãos, como Paulo fazia, através das orações.

II. Procurando o Bem dos Outros.

1- Intercedendo (v. 10).


a) Tratando-o como filhos espirituais.
2- Pregando o evangelho (v. 10).
a) “Que gerei entre algemas”. Mesmo em situações adversas, temos de levar as boas
novas para benefícios de outros.

ILUSTRAÇÃO - Irrompeu em 1921 um incêndio em uma floresta no Himalaia. “Que


estão olhando?”, perguntei a alguns homens, que tinham os olhos fitos em uma árvore.
Apontaram então um ninho de pássaros em uma árvore a arder. Por sobre ela esvoaçava
um pássaro em grande aflição. Poucos minutos depois, o ninho pegou fogo: “agora, a ave
mãe fugira”, ao contrário, ela voou para baixo estendendo as asas sobre os filhinhos.
Dentro em pouco, a pobre ave, juntamente com os pequeninos, ficou reduzida a cinzas. Eu
disse aos que estavam ao redor: “não é de pasmar esse maravilhoso amor? Pensem, quão
mais maravilhoso deve ser o amor Daquele que amou Suas criaturas tão abnegadamente!
O mesmo abnegado amor, trouxe Jesus Cristo aqui a fim de tornar-se homem, para que,
dando Sua vida, pudesse salvar-nos, a nós que estávamos perecendo em nossos pecados”.

III. Levando os Fardos dos Outros.

1- Compartilhando (v. 18)


a) Não foi isso, que Jesus fez por mim e por você? (Is. 53:4)
b) Paulo não era rico, mas demonstrou interesse por Onésimo. Ato digno de ser
imitado.

IV. Crendo na Melhoria dos Outros.

1- Demonstrar confiança (v. 21)


a) Sendo otimista:
- Estou certo da tua obediência.
- Farás mais do que estou pedindo.

ILUSTRAÇÃO - No interior de Pernambuco, numa cidade com mais de 70 mil


habitantes. Mora um homem, que tinha aceitado Jesus ainda criança. Mas na juventude,
abandonara Jesus, para gozar dos prazeres mundanos. Tive a oportunidade de conhecê-lo
quando tinha seus 40 anos. Vivendo no mundo dos vícios, achava-se muitas vezes, caído
1
Russel Norman Champlim, O novo testamento interpretado versículo por versículo (SP: Editora
Candeia, 1995), 453.

20
nas ruas, sempre brigando com sua esposa. Tinha perdido a confiança dos pais, da esposa,
dos amigos etc. A esposa sem suportar mais aquela situação, me pediu para visitá-lo.
Encontrei aquele homem bêbado. Então disse! Quero orar por você, você aceita? Sim!
Respondeu ele. Então, lhe fiz uma proposta. Você quer deixar de beber e fumar? Sim!
Daquele dia em diante, “adotei” aquele homem. Tendo algumas vezes de carregá-lo nos
braços, para sua casa. Mas hoje tenho a alegria de vê-lo atuando na igreja como professor
da Escola Sabatina e ancião da igreja.

CONCLUSÃO - Na epístola de Paulo a Filemom, nos deparamos como Deus age em


favor do homem perdido. O que Paulo fez por Onésimo, é o que Deus fez, faz e fará por
todo aquele que for atraído pelo eu amor. Com esta história bíblica, aprendemos como
verdadeiramente o amor cristão age: Sendo grato pelo bem dos outros, procurando o bem
dos outros, levando os fardos dos outros, e crendo na melhoria dos outros. Sendo assim
devemos procurar viver esse amor.

APELO - Quantos gostariam de juntos comigo dizer, Senhor Jesus, ajuda-nos a amar
os outros, com amor cristão. Amém! Oremos.

BIBLIOGRAFIA

Charles R. Swindoll, Moisés um homem dedicado e generoso (São Paulo: Editora


Mundo Cristão, 1999).
D. Peixoto, Coletânea de mil ilustrações selecionadas (Rio de Janeiro: Empresa Nobre
de Publicações LTDA, 1996).
Ellen G. White, O desejado de todas as nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1997).
Ellen G. White, Atos dos apóstolos (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1965).
Ellen G. White, Educação (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira).
Mario Veloso, Comentário do evangelho de João (Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1984).
Russel Norman Champlim, O nove testamento interpretado versículo por versículo,
Vol. 2 (São Paulo: Editora Candeia, 1995).

AS GLORIAS DA TRAGÉDIA DO CALVÁRIO

21
ASSUNTO: Os benefícios do Calvário
OBJETIVO: Despertar no coracão dos ouvintes, um profundo apreço pelo Calvário,
pois ali revelou-se o clímax do amor de Deus.
TESE: No Calvário foram manifestos três aspectos da glória do Salvador.
TEXTO: Lucas 23:33-49

INTRODUÇÃO:
Calvário: um lugar de tragédia ou de glórias? Por mais paradoxal que pareça, o
Calvário reúne estas duas realidades. Em quase tudo, há um lado triste e outro alegre,
conforme o ponto de observação. Um médico corta, e, enquanto o paciente geme e agoniza,
ele se alegra com as glórias da ciência, com o maravilhoso resultado da sua sabedoria e
pricipalmente porque sabe que como resultado de sua atuação como médico, uma vida
poderá ser salva. Assim, se de um lado, no Calvário vemos o crime mais cruel, revestido da
mais requintada perversidade humana, por outro, contemplamos, no auge do maior
esplendor, as glórias da tragédia do Calvário. Um estudo de Lucas 23:33-49, nos permite
identificar, quais foram os aspectos da glória do Salvador, que foram manifestas no
Calvário.

A GLÓRIA DO SALVADOR

A pessoa de Cristo, o humilde nazareno, é o grande conquistador do coração dos


homens e o eixo bendito em torno do qual hão de girar, através dos tempos, a ordem e a
paz, o amor e o bem de que precisa o mundo para sua felicidade presente e porvir.
Na tragédia do Calvário, brilha no maior fulgor a glória do Salvador:
Nos fenômenos maravilhosos que ali se deram, a saber:
a.a) trevas sobre toda a terra da Judéia (Luc. 23:44)
a.b) terremoto que fez partirem-se as pedras e os túmulos se abrirem, de onde
ressurgiram muitos corpos de santos que apareceram em Jerusalém, logo após a
ressurreição do Senhor (Mat. 27:51-53)
a.c) o véu do templo se resgou de alto a baixo (Luc. 23:45)

Nas palavras do centurião romano, o chefe dos executores: “Verdadeiramente este


homem era justo”. (Luc. 23:47)

No choro das mulheres piedosas (Luc.23:48)

Na confissão do ladrão arrependido (Luc. 23:42). Na verdade, este foi um dos


resultados imediatos, eficazes e gloriosos do sacrifício de Jesus Cristo, como oferenda a
Deus.
No cumprimento integral das profecias que se relacionavam como o Seu sofrimento,
a saber:
e.a) que Ele seria contado entre malfeitores (Isaías 53:12 e Luc. 23:33)
e.b) que Ele oraria pelos seus inimigos (Isaías 53:12 e Luc. 23:34)
e.c) que as Suas vestes seriam repartidas por sortes (Salmo 22:18 e Luc. 23:34)
e.d) que Ele seria escarnecido e insultado (VER O TEXTO e Luc. 23:35)
e.e) que lhe dariam vinagre para beber (Salmo 69:21 e Luc. 23:36)
e.f) que os Seus ossos não seriam quebrados (Salmo 34:20 e João 19:36)
e.g) que Ele seria sepultado com os ricos (Isaías 53:9 e Mat. 27:57-60)

Na maneira como se portou em toda a Sua via dolorosa, pois vemo-Lo:

22
f.a) sofrendo pacientemente, sem uma palavra de amargura comtra os Seus inimigos;
ao contrário, rogando ao Pai que lhes perdoassem (Luc. 23:34). Nenhum pedido mais
divino do que este subiu ao céu, desde que os homens vivem e pedem.
f.b) prometendo o Paraíso ao ladrão arrependido (Luc. 23:43). A salvação oferecida
àquele que outrora fora ladrão foi presente, pessoal, perfeita e eterna. Enquanto morria,
tinha poder para salvar!
f.c) glorificado no cumprimento da Sua obra, quando disse “Está consumado”. Cristo
foi o único homem que morreu tendo cumprido a sua obra sobre a terra.

Ellen G. White descreve a glória do Salvador na cruz nas belíssimas palavras “Em Sua
humilhação, era Cristo glorificado. Aquele que, a todos os outros olhos, parecia vencido,
era Vencedor...morrendo, dá testemunho em favor de sua divindade e da glória do Pai”.1
Vimos que o primeiro aspecto da glória do Salvador manifesta no Calvário, foi o
próprio Salvador sendo morto por amor a cada um de nós. O segundo aspecto da glória do
Salvador é;

A GLÓRIA DA MISSÃO DO SALVADOR

Jesus morreu como substituto do homem pecador. Morreu para salvar o hoem que
era incapaz de salvar-se.
Ele morreu para que tivéssemos vida, e a tivéssemos em abundância (João 10:10)
Morre o animal para nos dar a vida, para dele nos nutrir-mos. Morre na terra a
sementeira para se rebentar em abundante colheita. Assim Cristo morreu para que
vivêssemos. Este é o significado da glória da missão do Salvador manifesta no Calvário!
A vida que tem sua origem em Cristo, é uma vida transformada, vida que desfruta paz
interior como resultado da obra realizada no Calvário.
Foi por isso que antes de ascender ao céu Ele disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos
dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize”.
(João 14:27)
Ilustração: Dois pintores foram encarregados de pintar, num quadro a paz. Um deles
representou-a por uma paisagem, em que deslizava um regato de águas cristalinas, e em
algumas árvores floridas magníficos pássaros cantarolando...
O outro, representou-a por uma terra revolvendo-se, umvulcão em erupção, uma
floresta incendiando, mas um pássaro cantando tranquilamente em um lugar seguro!2
Assim, no Calvário nós contemplamos esse duplo quadro que, se de um lado nos
causa horror e repulsão, de outro nos delicia a mente e nos eleva para as alturas, ao pensar
na glória de Deus e na paz e bem-avenrturança que fruimos das glórias da tragédia do
Calvário!
Já vimos dois importantes aspectos da glória do Salvador manifestas no Calvário.
Vejamos, por fim, a terceira aspecto desta glória que ali foi manifesta, a saber:

A GLÓRIA DO AMOR DO SALVADOR

1
Ellen G. White. O desejado de todas as nações. 11a ed. (Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1983), 721.

2
Jorge Buarque Lyra. 100 Mensagens da Palavra de Deus. 215.

23
Na cruz, não encontramos um amor apenas de palavrasl, mas um amor eficaz, que
produziu seus efeitos, amor que move, que satisfaz, amor sacrifical, amor de ação.
Amor que se revela nas palavras às desoladas filhas de Jerusalém: “Não choreis por
mim, chorai antes por vós mesmas e por vossos filhos”. (Luc. 23:28)
Amor que se concretiza no brado de intercessão pelos seus ininmigos: “Pai perdoa-
lhes porque não sabem o que fazem”. (Luc. 23:34)
Amor que se concretiza na garantia da posse do Paraíso ao ladrao arrependido: “Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Luc. 23:43)
A tragédia do Calvário proclamou simultaneamente, a falência moral do mundo e a
imensidade do amor do Salvador.
Ilustração: Em 1798, a Revolução Francesa, aproximava-se do seu fim. Como
resultado, milhares de cabeças rolaram na guilhotina. Não havia campo para a revolução
do amor. Enquanto isso na Suíça, um educador estava disposto a provar que o amor é a
única revolução capaz de mudar o mundo. Pestalozzi, imbuído de um profundo amor pelo
próximo, assumiu a responsabilidade de educar 80 órfãos que haviam sido deixados na
miséria e solidão quando as tropas francesas aniquilaram a aldeia onde viviam. As crianças
estavam subnutridas, maltrapilhas e carentes de afeto. O grande pedagogo, convicto do
poder do amor, foi lembrado anos mais tarde com uma homenagem que continha o
seguinte epitáfio: “Tudo pelos outros, nada para si mesmo”.1

Houve alguém, mais do que o grande educador Pestalozzi, que merece ser
homenageado para todo o sempre, pela glória do Seu amor manifesto no Calvário – Jesus
Cristo.
Dele se pode dizer “Tudo pelos outros, nada para Si mesmo”.
1
Rubens S. Lessa. Meditações diárias “A esperança do terceiro milênio”. (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2000), 164.

24
CONCLUSÃO:

Sim queridos, as glórias da tragédia do Calvário: glória do Salvador que nele padece
entre fenômenos maravilhosos e exteriorizações de uma conduta divina; a glória de sua
missão como substituto do pecador e a glória do incomparável amor de Deus, vem
atravessando os séculos e atraindo milhões para os pés da cruz. Por isso, Cristo, na cruz,
brilha e negreja, e negreja brilhando!

APELO:

O que pensa você, querido amigo, quando contempla pela fé as glórias da tragédia do
Calvário? Sente-se atraído pelo Salvador, pela Sua missão e pelo Seu amor? Queres voltar
hoje para o seu lar, entregando a Sua vida a Cristo ou reafirmando o seu compromisso em
segui-Lo?

25
BENDITA ESPERANÇA

ASSUNTO: A volta de Jesus Cristo.


OBJETIVO: Estimular a cada crente a aguardar e apressar a volta de Jesus Cristo.
TESE: É responsabilidade de cada crente aguardar e apressar a volta de Jesus Cristo.
TEXTO: II Pedro 3:9-13

INTRODUÇÃO:
“Futuro!”. Esta é uma palavra que desafia a mente humana. O mundo vive na
expectativa e no anseio de conhecer o futuro. De uma maneira ou de outra, todos nós
estamos envolvidos por este clima de especulação quanto ao futuro. Entretanto, podemos
descansar na bendita esperança; esperança esta que nos motiva a viver os últimos dias da
história deste mundo, não com medo ou temor, mas com alegria e certeza de que em breve
algo de extraordinário irá acontecer: a gloriosa volta do Senhor Jesus Cristo.
Ao refletirmos sobre este maravilhoso assunto, uma pergunta relevante merece uma
atenção especial da nossa parte: Quais são as nossa responsabilidades diante da iminente
volta do Senhor Jesus Cristo? Ler o texto principal: II Pedro 3:9-13.

AGUARDANDO

Aguardar a volta de Jesus, significa crer que Ele virá, ainda que o tempo transcorra e
Ele não venha; significa vivermos motivados por esta realidade, não como estando
distante de nós, mas como estando bem próxima de acontecer.
O apóstolo Paulo, vivendo séculos antes de nós, aguardava nos seus dias “...a bendita
esperança e a manifestação da glória de Deus, mediante o aparecimento do Seu filho Jesus
Cristo...” (Tito 2:13).
E quanto a nós queridos? Amamos também a vinda de Cristo? Ansiamos encontrá-lo
logo? Pensamos, falamos e agimos em decorrência deste encontro? Ou será que temos
permitido que coisas de menor importância ocupem o centro das nossas atenções?
Se fôssemos surpreendidos com a notícia de que Cristo voltaria hoje, qual seria a
nossa reação? Ficaríamos tristes ou contentes? Radiantes ou desesperados?
Diz a Serva do Senhor: “Há amantes do mundo mesmo entre os que professam estar
aguardando o Senhor. Há ambição de riquezas e honras. Cristo descreve esta classe
quando declara que o dia do Deus virá como um laço sobre todos os que habitam na Terra.
Este mundo é o seu lar. Fazem do adquirir riquezas sua ocupação. Constróem custosas
habitações e mobíliam-nas com tudo o quanto é bom; comprazem-se no vestuário e na
satisfação do apetite. As coisas do mundo são os seus ídolos. Estas coisas se interpõem
entre a alma e Cristo, e as solenes e assombrosas realidades que se estão adensando sobre
nós não são vistas senão muito palidamente e muito fracamente avaliadas”.1
Esta advertência foi dada em 1885. Queira Deus, que esta não seja a situação nem de
muitos, nem de poucos membros da igreja hoje!
1
Ellen G. White. Testemunhos Seletos II. 5a ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1985), 156-157.

26
Este é o tempo de voltarmos a nossa atenção e os nossos interesses para o alto,
aguardando a bendita esperança do nosso coração.
Ilustração: Um turista estava visitando a Suíça, famosa por seus magníficos jardins.
No seu passeio diário, deparou com um jardim fora do comum. Vendo o jardineiro,
perguntou se o dono da propriedade estava em casa. Queria cumprimentá-lo pelo jardim
impecável.
“Mas meu patrão não está em casa”, respondeu o velho jardineiro.
“Quando estará de volta?” perguntou o visitante.
“Meu patrão mora no exterior” foi a resposta do jardineiro.
“Ele vem freqüentemente ver a propriedade?”
“Não. Só vem de vez em quando”.
“Mas o senhor cuida do jardim como se ele viesse amanhã?”
“Não senhor”, replicou o jardineiro, “cuido do jardim como se ele viesse hoje”.1

Como nós estamos aguardando a volta de Cristo? Como se Ele voltasse amanhã?
Que a familiaridade com uma verdade tão solene não nos faça negligentes, e a volta
do Senhor Jesus nos tome de surpresa!

APRESSANDO

Se retornarmos ao verso 9 , entenderemos que uma das razões pelas quais Cristo não
voltou, é a sua longanimidade, no desejo que um número maior de pessoas sejam
beneficiadas pela salvação, quando experimentarem o arrependimento.
Entretanto, digno é de nota, que o texto aplica-se ao povo de Deus, pois Pedro diz que
o Senhor tem sido longânimo para convosco, e Pedro, logicamente, estava escrevendo à
igreja e não aos incrédulos.
O apelo é para que nós, através da nossa entrega irrestrita a Deus, possamos, não
apenas aguardar, mas também apressar a vinda de Cristo.
A pregação do evangelho é um outro aspecto a ser considerado no tocante ao
“apressar”.
Enquanto aguardamos, não precisamos ficar ociosos. Uma solene tarefa nos foi
confiada (Mt. 24:14).
Não devemos esquecer que a única coisa que nos prende a este mundo é o trabalho
que nós temos que realizar a favor dele – a pregação do evangelho.
Nenhuma outra razão fazia Cristo estar neste mundo senão o cumprimento da missão
para qual Ele viera. Tão logo Ele a realizou, regressou ao céu, para a companhia do Pai.
Assim é com a igreja. Tão logo ela cumpra a sua missão, Cristo virá buscá-la para
conduzi-la à casa do Pai.

CONCLUSÃO:

Finalmente irmãos, como igreja, temos a dupla responsabilidade, diante da iminente


volta de Cristo. Não apenas aguardá-la, mas também apressá-la. Esta é a nossa bendita
esperança! Todo o céu está ansioso pelo nosso regresso à Casa Paterna! Os anjos estão
preparando uma festa belíssima! O próprio Cristo aguarda com alegria indiscritível o dia
em que, colocará sobre as nossas cabeças a coroa da vitória!

APELO:

1
Revista Adventista Junho/1996, 9.

27
E quanto a você, meu querido irmão? Anseias também por este glorioso dia? É desejo
seu, dedicar-te inteiramente ao Senhor, aguardando e empenhando-se em apressar a sua
volta, que é a nossa bendita esperança?

28
GIGANTES E GAFANHOTOS

ASSUNTO: Fé e perseverança
OBJETIVO: Animar os crentes a confiarem no poder redentor de Deus, perseverando
em meio aos obstáculos desta vida.
TESE: Os crentes que confiarem e perseverarem no Senhor serão salvos.
TEXTO: Números 13:33

INTRODUÇÃO:
A sensação de estar bem perto da concretização de um sonho e de repente ver todas
as suas esperanças frustradas, não deve ser uma experiência agradável. Por vezes nos
sentimos como gafanhotos em meio aos obstáculos que enfrentamos para conquistar os
nossos mais elevados sonhos. Uma das histórias mais dramáticas do Antigo Testamento,
nos mostram o quanto a confiança no poder de Deus e a perseverança em meio as
dificuldades da vida, serão determinantes para alcançarmos o sonho dos sonhos: herdar a
Terra Prometida.

DOZE HOMENS E UMA MISSÃO

Alguns meses depois da partida dos filhos de Israel do Egito em direção à Terra
Prometida, eles chegaram a Cades, no deserto de Parã, pertinho da fronteira de Canãa.
O povo permaneceu ali acampado, aguardando a orientação de Deus que não tardou a
vir. (Números 13:1-2)
A obra dos espias esta registrada nos versos 17 a 20.
Ao término da obra de espionagem, os espias voltaram e relataram a Moisés as
palavras do verso 27.
Após a apresentação da primeira parte do relatório, dez dos doze espias começaram a
desencorajar o povo dizendo: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais
forte do que nós...a terra, é terra que devora os seus moradores...vimos ali gigantes...e
éramos aos nosso próprios olhos, como gafanhotos, e assim o éramos aos seus olhos”.
(versos 31 a 33)

JOSUÉ E CALEBE: HOMENS DE FÉ E PERSEVERANÇA

Diante do descontentamento ocasionado pelo relatório dos espias infiéis, Josué e


Calebe decidiram falar. (13:30 e 14:7 a 9).
Estes eram homens corajosos e valentes; mas acima de tudo, eram homens que
haviam aprendido a confiar no poder de Deus.
Com voz firme, e confiantes na atuação divina, eles procuraram encorajar o povo em
meio os obstáculos que estavam a sua frente.
Infelizmente, as palavras de encorajamento pronunciadas por Josué e Calebe, não
produziram os efeitos positivos que eles desejavam, e, se Deus não houvesse se
manifestado de maneira maravilhosa, ambos seriam apedrejados pelo povo (verso 10).
As murmurações e a falta de fé e perseverança por parte do povo, foram um insulto a
Deus, e caso Moisés não intercedesse pelo povo, todos eles seriam destruídos ali mesmo
(versos 11 e 12).

29
Como conseqüência da sua incredulidade, nenhum daqueles homens puderam gozar
das delícias da Terra Prometida, antes tiveram que vaguear quarenta anos pelo deserto até
que morressem. A fidelidade do Josué e Calebe foi recompensada (verso 24).

FÉ E PERSEVERANÇA: ESSENCIAIS À SALVAÇÃO

A Igreja de Deus, também encontra-se em jornada rumo a Canãa, não a terrestre, mas
a Canãa celestial!
Pelo estudo das profecias bíblicas, concluímos que estamos acampados bem pertinho
da Terra Prometida!
Sim queridos, não tardará muito e haveremos de ver a Jesus! Não tardará muito e
haveremos de gozar as delícias da Terra Prometida!
Mas foi justamente quando o povo encontrava-se em circunstâncias semelhantes as
nossas, que uma nuvem de incredulidade e dúvidas pairou sobre o povo...
A desconfiança no poder de Deus, fez com que uma grande multidão ficasse de fora
da Terra Prometida, quando já estavam bem perto dela! Deixaram-se vencer pelo
desânimo diante dos obstáculos da vida; centralizaram-se nos gigantes, quando deveriam
perseverar no Senhor!
Ellen G. White nos aconselha: “Estamos vivendo nos últimos dias. Aproxima-se o fim
de todas as coisas. Cumprem-se rapidamente os sinais preditos por Cristo. Esperam-nos
tempos tormentosos; não pronunciemos, porém, palavra alguma de desânimo ou
descrença”.1
Ainda nos diz a Serva do Senhor: “Falemos de fé e teremos fé. Não deis lugar a um
pensamento de desânimo na obra de Deus. Nunca deixes escapar uma palavra de dúvida.
Isto é qual semente semeada, tanto no coração do que profere, como no coração dos
ouvintes, para produzir uma colheita de desânimo e incredulidade”.2
Não importa, querido amigo, qual é o gigante que existe na sua vida...
O segredo da vitória na vida de Josué e Calebe, no limiar da Terra Prometida, foi que
eles não fixaram os seus olhares nos problemas, mas no Deus que estava acima dos
problemas...
De maneira semelhante, quando nós, atravessando as circunstâncias mais adversas
nesta vida, mantivermos a confiança no poder redentor de Deus e perseveramos nEle,
podemos ter convicção de Ele não nos abandonará.
Ilustração: Certa feita, em uma embarcação sacudida pelas fúria de uma grande
tormenta, enquanto todos, aflitos entreolhavam-se angustiados, ora relanceando os
horizontes ou intentando descobrir eventuais prenúncios de uma bonança, uma criança
brincava descuidada, serena e feliz. Surpreendidos diante de tanta calma e descontração,
interrogaram-lhe: “Não temes a tempestade? Não vês que corremos, todos nós, risco de
vida?” A resposta tão admirável quanto natural, como a sua própria atitude, foi
simplesmente: “Meu pai está ao leme!” O pai ao leme era tudo para aquele coração terno,
filial e confiante.3
1
Ellen G. White. Testemunhos Seletos III. 5a ed. (Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1985), 366.

2
Ellen G. White. Evangelismo (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,1990), 633.

3
Enoch de Oliveira. A Mão de Deus ao Leme, 1a ed. (Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1985), 142.

30
CONCLUSÃO:

Portanto queridos, tenhamos a certeza de que, assim como o Senhor foi fiel ao
cumprir as Suas promessas ao Antigo Israel (representado pelos fiéis: Josué e Calebe),
assim também, Ele cumprirá as Suas promessas para conosco; contudo, da mesma
maneira que foi necessário uma fé inabalável no poder redentor de Deus, e uma firme
perseverança na promessa do Senhor, assim também, somente aqueles que exercerem
tamanha fé e tamanha perseverança, em meio aos gigantes desta vida, é que terão o gozo
de desfrutar das delícias que nos estão reservadas pelo nosso Senhor Jesus Cristo.

APELO:

Quantos, nesta ocasião, gostariam de depositar a sua inteira confiança no Senhor,


para que em meio as provas desta vida, possam torna-se vitoriosos, preparando-se assim
para tomar posse definitiva da Terra

31
NÃO DESPREZES A TUA MOCIDADE

ASSUNTO: Consagração dos jovens


OBJETIVO: Levar os jovens a reconhecerem que podem ser usados como
instrumentos de Deus, quando se colocam em Suas mãos.
TESE: Davi foi um jovem consagrado a Deus e usado por Ele, embora fosse
desprezado pelos demais.
TEXTO: I Timóteo 4:12

INTRODUÇÃO:
“Viva a vida”, “aproveite o momento presente”, “goze a sua juventude”. Estas são
apenas algumas das muitas frases impactuantes que os jovens cristãos estão acostumados
a ouvir a cada dia. Por outro lado, os jovens são desafiados a viverem uma vida consagrada
a Deus. Como harmonizar estas duas idéias tão conflitantes em um mundo tão
secularizado como o nosso? Como pode o jovem cristão “aproveitar a vida” e ao mesmo
tempo viver uma vida consagrada a Deus? A juventude de Davi contém a resposta para esta
pergunta. Embora sendo jovem, foi usado poderosamente por Deus, mesmo sendo
desprezado pelos demais.

DAVI, DESPREZADO PELO SEU PAI

Antes de analisarmos alguns aspectos da vida de Davi, voltemos ao texto inicial. A


BLH diz: “Não deixe que ninguém despreze a você porque você é jovem...”
Samuel foi enviado para ungir um dos filhos de Jessé como o novo rei de Israel.
(comentar este episódio que está baseado em I Samuel 16:1-13).
Perguntou-lhe Samuel: Acabaram-se os filhos? (verso 11)
Respondeu-lhe Jessé: Ainda falta o mais moço...não sei se vale apena chamá-lo, ele
não tem aparência de rei, não tem aptidões para a guerra; é apenas um garoto. (paráfrase
nossa).
O Senhor disse a Samuel: Levanta-te e unge-o. Davi foi o escolhido de Deus!
Querido jovem, você é um escolhido de Deus! Se você quer “aproveitar a vida” e ao
mesmo tempo viver uma vida consagrada a Deus, tenha consciência do seu valor,
reconhecendo que você é um escolhido de Deus.
Não precisamos ter aparência de rei...podemos ser um simples pastor de ovelhas.. aos
olhos humanos, podemos ser apenas um simples estudante...
Mas Deus não vê como o homem vê. O homem vê o exterior, mas Deus vê o coração.
Ilustração: Um visitante ilustre estava passando alguns dias com Albert Schweitzer –
um famoso músico da África. Ao entrar na sala de jantar na primeira noite, o visitante viu
um piano que ele descreveu como velho, arruinado e torto. Terminada a refeição, o Dr.
Schweitzer, seguindo o seu costume, assentou-se ao teclado do instrumento decrépito e
começou a tocar. Dentro de um momento, a sala se encheu de belas e suaves harmonias.
Descrevendo o caso mais tarde, o visitante escreveu em seu diário: “Em suas mãos o velho
piano parecia perder a sua pobreza e insignificância”.1
1
Moyses Marinho de Oliveira. Manancial de ilustrações, 2a ed. (Rio de Janeiro:
JUERP, 1983), 242.

32
De maneira semelhante, quando você, querido jovem, se coloca nas mãos de Deus,
quando você reconhece que é um escolhido dEle, a sua vida arruinada e pecaminosa “perde
a sua pobreza” e torna-se “rica em amor, pureza, verdade e beleza”.

DAVI, DESPREZADO PELO SEU IRMÃO ELIABE

1) Os dias se passaram...os filisteus insultavam os israelitas.


Os guerreiros israelitas temiam o gigante Golias.
Davi, ao visitar os seus irmãos no campo de guerra, ouviu as afrontas do filisteu.
Percebeu que podia fazer algo. Começou a indagar quem era aquele filisteu e porque
falava daquela maneira.
Eliabe, o seu irmão mais velho o desprezou (verso 27) dizendo: Quem te chamou
aqui? Aqui é lugar de guerreiros e não de crianças curiosas. Seu intrometido! É melhor que
você volte para cuidar das suas ovelhas. (paráfrase nossa).
Palavras duras; um guerreiro experiente menosprezando a capacidade de um jovem!
As vezes eu me pergunto: Será que em algum momento, os mais experientes não
estão subestimando o potencial que há em um jovem consagrado a Deus?
E quanto a nós jovens? Será que em algum momento não somos covardes em realizar
aquilo que somos capazes de fazer, se estivermos nas mãos de Deus?

DAVI, DESPREZADO PELO REI SAUL

Quando Davi apresentou-se diante do rei Saul, ele não ouviu palavras que o
encorajasse (verso 33).
A conversa foi mais ou menos assim: Tire o seu cavalinho da chuva. Você é apenas
um rapazinho cheirando a leite. Golias é um gigante experimentado e acostumado a vencer
grandes batalhas. (paráfrase nossa)
O que Saul não sabia é que não há limites humanos que possam impedir a atuação de
Deus na vida de uma pessoa, a não ser a própria pessoa.
Deus queria usar Davi, e Davi desejava ser usado por Deus!
Querido jovem, Deus deseja usá-lo...não há limites humanos que possam impedir a
atuação de Deus em sua vida...
As armaduras de Saul foram colocadas em Davi. Davi experimentou andar; era
impossível.
Não preciso destas armaduras...isto não me serve...não faz parte da minha estratégia
de batalha...
Não precisamos usar as armaduras seculares deste mundo para vencer os gigantes
desta vida! Não precisamos nos deliciar nos banquetes oferecidos por satanás para
“aproveitar a vida”.
A vida só é bem aproveitada a medida que entendemos que a razão da nossa
existência está centralizada em Cristo, quando vivemos a nossa vida para glorificar a Deus,
aí a vida tem o seu verdadeiro sentido.

IV) DAVI DESPREZADO PELO GIGANTE GOLIAS

Finalmente Davi estava diante de Golias.


Como era de se esperar, Golias também o desprezou (versos 43-44).
Penso que o diálogo foi mais ou menos assim: O que você pensa que eu sou para vir
ao meu encontro com paus? Venha a mim e farei de você alimento para as aves do céu e
para as bestas feras do campo.
Davi respondeu: “Tu vens contra mim com espada e com lança e com escudo; eu,
porém vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos”. (Verso 45)

33
CONCLUSÃO:

A juventude de Davi é bastante significativa para cada jovem em nosso dias. Embora
fosse ainda moço, e embora tenha sido desprezado pelo seu pai, pelo seu irmão mais velho,
pelo rei Saul e pelo gigante Golias, Davi nos ensina o segredo para viver uma vida vitoriosa
e feliz: colocar-se nas mãos de Deus. Consagrar-se a Ele a cada dia!
Procedendo desta forma estaremos verdadeiramente “aproveitando a vida”, e o que é
melhor: veremos diante de nós os gigantes sendo derrotados porque o nosso combate será
travado em nome do Senhor dos Exércitos.

APELO:

Quantos dos jovens aqui presente, reconhecendo que é um escolhido de Deus,


querem a partir de hoje, consagrar a sua vida inteiramente nas mãos do Senhor, dizendo:
faz de mim, ó Senhor, um Davi em pleno século XXI?

34
O EVANGELHO: O PODER QUE SALVA

ASSUNTO: Evangelístico
OBJETIVO: Apresentar ao pecador a solução divina para o pecado.
TESE: Jesus Cristo é o Evangelho personificado.
TEXTO: Romanos 1:16-17

INTRODUÇÃO:
Adão onde estás? Desde aquela memorável tarde, quando a voz do Senhor ecoou pelo
jardim a procura dos nossos primeiros pais, o Senhor tem empreendido esforços para
restabelecer o relacionamento que fora interrompido pelo pecado. Felizmente, as boas
novas de salvação foram anunciadas ao casal culpado (Gênesis 3:15). Em que consiste estas
boas novas? O que é ou quem é de fato o evangelho?

PAULO E O EVANGELHO

Ler o texto principal: Romanos 1:16-17


A transformação de Paulo foi rápida e extraordinária. (comentar a sua conversão)
Uma vez transformado, ele se empenhar em proclamar a todos, a respeito do grande
poder que foi capaz de transformar a sua vida.
A este grande poder ele dá o nome de “Evangelho”.
Ele afirma “...eu não me envergonho do evangelho...” (verso 16)
Você conhece alguém que se envergonha do evangelho? Ou quem sabe, você alguma
vez já se envergonhou do evangelho?
Ilustração: Certa vez eu assistia uma aula na 6ª série do ensino fundamental, quando
repentinamente a professora nos surpreendeu com a pergunta: Quantos de vocês são
cristãos? Ali havia muitos colegas que pertenciam as mais diversas denominações
religiosas. Todos eles ergueram as suas mãos em resposta à pergunta da professora.
Confesso que até hoje eu não sei o que aconteceu, mas o fato é que eu não tive coragem de
levantar as minhas mãos. Eu era um ASD, e todos sabiam disso. Era um aluno exemplar,
tirava boas notas, mas no momento em que se pediu uma manifestação daqueles que
serviam a Cristo, todos os outros levantaram as suas mãos, exceto eu. Eu me envergonhei
do evangelho!

7) Paulo, jamais se envergonhou do evangelho.

O QUE É O EVANGELHO?

No texto lido inicialmente, encontramos esta linda definição: “...é o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê...”
O evangelho está associado à salvação de almas. Não é apenas uma boa notícia ou um
conjunto de doutrinas a respeito de Cristo.
É um poder que modifica, que transforma, que molda o homem devolvendo-lhe a
semelhança com o Criador.
Esse poder foi vivenciado pelo apóstolo, daí o porquê que ele declarou com toda a
convicção da sua alma “...eu não me envergonho do evangelho...”
Gosto da comparação feita por um teólogo que afirma ser o evangelho semelhante a
uma dinamite que, ao chegar no coração de pedra do pecador, o explode em minúsculos
pedaços e a partir do pó, recria um novo homem a imagem e semelhança de Deus!

35
É justamente isso que Deus deseja fazer com cada um de nós nesta noite. Ele deseja
alcançar-nos com este maravilhoso poder! Ele deseja quebrantar, despedaçar, esmiuçar o
nosso coração duro, frio, insensível...e a partir do pó fazer de mim e de você um homem
(mulher), segundo o seu coração.

III) JESUS CRISTO É O EVANGELHO PERSONIFICADO

Ao definirmos o evangelho como sendo “o poder de Deus para a salvação de todo


aquele que crê”, não podemos continuar crendo que o evangelho é algo abstrato.
Precisamos aceitá-lo como uma pessoa real, como um ser concreto.
Em todo o Universo, apenas um Ser preenche tais condições para tal definição do
evangelho: Jesus Cristo! Ele é o evangelho personificado!
Jesus Cristo, mediante o seu imaculado ministério em prol do ser humano é o poder
de Deus para salvação de todo aquele que crê!
Um conjunto de doutrinas ou meras informações a respeito de Cristo, são
importantes, mas ao mesmo tempo são impotentes para explodir o coração do velho
homem.
Quantos ateus conhecem tão bem a bíblia, conhecem até melhor do que muitos
professos cristãos, entretanto foram transformados pelo poder do evangelho...
Somente uma pessoa, chegando ao coração de uma outra pessoa, pode causar
transformação. Por isso Jesus é o evangelho. Foi através do Deus-Filho que o Deus-Pai
revelou o seu poder redentor.

CONCLUSÃO:
Portanto, queridos, os esforços empreendidos pela divindade para reconciliar o
homem com Deus, encontram o clímax na pessoa de Cristo. Ele é o evangelho! Não apenas
as informações a seu respeito, mas Ele próprio, através do Seu poder, atuando na sua vida,
pode causar transformação e conceder-lhe vida em abundância.

APELO:
Este Salvador maravilhoso deseja nesta manhã (noite), encontrar abrigo em seu
coração. Ele precisa apenas de uma oportunidade para transformar a sua vida. Ao convidá-
lo para ficar para sempre em nosso coração, jamais seremos os mesmos! Seremos
considerados justos diante de Deus (Romanos 3:24), e teremos paz com Deus (Romanos
5:1).
Paz com Deus! Não pode haver um estado mais prazeroso na vida de um homem do
que ter paz com Deus! Essa paz só é possível, mediante a aceitação do Senhor como o
poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Por que não voltar para casa nesta
manhã (noite) na convicção de estar em paz com Deus? Por que não lançar-se aos seus pés
permitindo que como uma dinamite, Ele esmiuce o seu coração fazendo de você uma nova
criatura?

O PREÇO DO DISCIPULADO

ASSUNTO: Discipulado
OBJETIVO: Despertar em cada ouvinte o desejo de renunciarem tudo o que os
impede de seguir a Cristo.

36
TESE: A decisão de seguir a Cristo exige renúncias.
TEXTO: Lucas 9:57-62

INTRODUÇÃO:
Geralmente, quando decidimos realizar algum grande empreendimento, nos
conscientizamos da necessidade de abrir mão de gastos, que são importantes, mas não são
essenciais para o momento. (exemplifique).
Semelhantemente, no aspecto espiritual da vida, a decisão em seguir a Cristo, pode,
por vezes, significar a renúncia de coisas, crenças, atitudes e em alguns casos, até mesmo
pessoas, que podem se tornar empecilhos em nossa decisão.
O texto de Lucas 9:57-62, apresenta três tipos de renúncias, que por vezes se fazem
necessárias, ao nos decidirmos por Cristo.

RENÚNCIA DOS INTERESSES MATERIAIS (versos 57-58)

Quando dirigia-se para Jerusalém, alguém aproximou-se de Jesus, e,


voluntariamente, expressou o seu desejo em segui-Lo; “Senhor, seguir-Te-ei para onde
quer que fores”.
Ouvira a respeito de Jesus e sentira-se impressionado. Talvez não avaliara o preço do
discipulado.
Talvez pensava consigo que, ao seguir o Mestre, seria beneficiado com vantagens
materiais.
A possibilidade de Jesus tornar-se o rei de Israel era grande, e, estando ao Seu lado,
seria um homem de fama e poder.
Atrás das palavras, aparentemente sinceras, Jesus percebeu a intenção egoísta do
candidato e respondeu-lhe: “As raposas tem os seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o
Filho de homem não tem onde reclinar a cabeça”. (verso 58)
O convite para o discipulado, é um convite para entregar-se completamente a Ele,
participando, inclusive, da vida abnegada que Ele mesmo viveu.
O discípulo que verdadeiramente deseja segui-Lo, deve compreender que poderá
trilhar o mesmo caminho trilhado pelo seu Mestre.
Jesus foi claro ao afirmar que ele não devia esperar alguma vantagem material ao
segui-Lo. Deveria segui-Lo por amor e não com segundas intenções.
Aqueles que apegam-se demasiadamente aos interesses materiais nesta vida,
precisam compreender que os mesmos são importantes, mas jamais devem se sobrepor a
sua decisão de seguir a Cristo.
Esses interesses incluem as diversões mundanas, os prazeres oferecidos pelo
mundo...

RENÚNCIA DAS TRADIÇÕES (versos 59-60)

Ao contrário do primeiro candidato ao discipulado, o segundo é convidado por Cristo.


(verso 59)
Diante do convite, o homem respondeu: “Senhor, deixa que primeiro eu vá enterrar o
meu pai”.
Este homem, provavelmente era um seguidor casual de Cristo, e o Mestre o convidou
a levar a questão a sério.
O seu pedido parecia razoável, mas este não expressava a realidade de que o seu pai
morrera a poucos dias, mas sim, que ele desejava cuidar do seu pai até que ele viesse a
morrer num futuro indeterminado.
É como se ele dissesse: “Não posso comprometer-me enquanto o meu pai estiver
vivo”. É provável portanto, que o seu pedido foi apresentado como uma desculpa para
postergar a sua decisão.

37
Proporcionar o devido cuidado aos pais e providenciar-lhe uma sepultura honrosa,
era um ato meritório na cultura judaica.
Mas Jesus mostrou, através da sua resposta (verso 60), que nenhuma obrigação
moral e/ou social ou tradições, deve ser considerada mais importante do que a aceitação
ao convite para segui-Lo.
O reino de Cristo não pode estar em segundo lugar em relação a nenhuma outra
lealdade ou responsabilidade.
Há muitos que agarram-se a obrigações morais e/ou sociais, que são legais em si
mesmas, mas não se harmonizam com a vontade de Deus, enquanto outros estão presos a
tradições ou crenças que não tem sua base na Palavra de Deus. Precisam renunciá-las.
Estas não devem constituir uma desculpa para atender o “segue-Me”!

RENÚNCIA DOS FAMILIARES E/OU AMIGOS (versos 61-62)

Finalmente o terceiro candidato também expressou o seu desejo de segui-Lo, mas


impôs a condição: “...deixa-me primeiro despedir-me dos de casa”. (v. 61)
Esta condição imposta, não tratava-se apenas de uma simples despedida, mas,
segundo os costumes orientais, tratava-se de uma prolongada troca de protestações de
amizade mútua. Era o tempo necessário para organizar a vida e colocar em ordem os seus
negócios.1
Era demasiadamente difícil para ele, cortar os laços que o amarravam ao seu passado
e a sua cultura.
Tinha o desejo, mas faltava-lhe a decisão para enfrentar o futuro incerto ao lado do
Mestre.
Possivelmente, ao voltar para despedir-se, seria facilmente influenciado pelos seus
velhos amigos, a não se unir a Jesus.
A resposta de Cristo demonstrou que os requerimentos de Deus são mais importantes
do que os requerimentos humanos, ainda que se trate de parentes. (Mt. 12:48-49; 19:29).
É impossível arar a terra, fazendo uma linha reta, se o lavrador se distraí, olhando
para trás. Assim também, ninguém pode ingressar no discipulado e ser bem sucedido, se
não se desprender daquilo que pode lhe distrair a atenção, ainda que seja a família ou os
amigos.
A decisão de seguir a Cristo exige renúncias, as vezes, até da própria vida!
Ilustração: Um cristão estava sendo julgado perante Diocleciano, cruel imperador de
Roma. O imperador exigiu que ele renunciasse a sua decisão em seguir a Cristo, mas o
cristão negou-se a fazer isso. Enfurecido, o imperador vociferou:
- Se não se retratar, terei que bani-lo do meu reino.
O cristão respondeu:
- Majestade, o senhor pode fazer isso, mas nunca poderá banir-me de Cristo; pois Ele
jamais me deixará ou abandonará.
- Então confiscarei sua propriedade – retrucou Diocleciano.
-Oh, Majestade! Isso o senhor não poderá fazer, pois minha propriedade está
reservada no Céu, fora do alcance de mãos humanas.
O imperador retorquiu violentamente:
- Então mandarei matá-lo!
O cristão respondeu com serenidade:
1
SDABC, 5:757-758.

38
- O senhor poderá matar este corpo; mas eu já estou morto para esse mundo, e minha
vida esta escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a minha vida, se manifestar,
então também eu me manifestarei com Ele em glória.1

CONCLUSÃO:

Portanto queridos, a aceitação ao convite de Cristo para segui-Lo, exige renúncias. É


verdade que não existe nada de errado em ter bens materiais, cuidar das suas obrigações
morais ou demonstrar respeito pela família ou amigos. Mas, se estes fatores contribuem
para que sejamos vacilantes em nos decidirmos por Cristo, que possamos abrir mão de
tudo e de todos, pois nada deve ser considerado mais importante do que a aceitação ao
convite para o discipulado, e a permanência ao lado do Mestre!

APELO:

Estás disposto a dizer “sim” ao convite que Cristo lhe faz, deixando de lado tudo o que
o impeça de segui-Lo fielmente?
1
Lição da Escola Sabatina Out-Dez 1994, 145.

39
O SEGREDO DA FELICIDADE

ASSUNTO: Felicidade
OBJETIVO: Encorajar os membros a viverem na dependência de Deus, pois este é o
segredo da felicidade.
TESE: Depender de Deus é o segredo da felicidade.
TEXTO: Filipensses 4:4

INTRODUÇÃO:
A felicidade é um elevado ideal de cada ser humano. Todos nós nascemos para ser
felizes, e todos desejam ser felizes.
Quando um jovem ingressa na faculdade, ele busca uma realização profissional,
visando a sua felicidade; quando os noivos vão ao altar pedir a benção divina para o
casamento, eles almejam ser felizes; quando marido e esposa planejam um filho, ambos
entendem que a chegada deste proporcionará a felicidade do casal.
O nosso Deus também é feliz, e ao criar o mundo perfeito, o Seu propósito era tornar
o homem feliz. Infelizmente o pecado desfez o estado de felicidade que o homem tinha a
princípio, e desde então Deus tem procurado trazer de volta a felicidade perdida no Éden.

FELICIDADE – TEMA DA CARTA AOS FILIPENSSES

Embora todos vivam em busca da felicidade, muitos ignoram que a completa e


genuína felicidade, só pode ser encontrada em Jesus Cristo.
O texto de filipensses 4:4 (ler) apresenta o tema central da carta de Paulo aos crentes
em Filipos: regozijo no Senhor!
A carta está repleta de palavras que expressam o ânimo e a alegria no viver com
Cristo. Poderia também ser chamada de “A Carta da Alegria”, pois dos 104 versos, 14 vezes
Paulo usou expressões como alegria, alegrar-se ou regozijar-se.
Porém, quem era Paulo? Onde ele estava quando escreveu a carta aos filipensses? Em
que circunstâncias ele se encontrava? Tinha ele motivos justos e suficientes para escrever
tais palavras?
(Comentar sucintamente a conversão de Paulo, enfatizando o quanto ele sofreu por
amor a Jesus Cristo).
Pregando em Roma, Paulo foi encarcerado naquela cidade por volta do ano 60-64
d.C., data em que provavelmente a carta foi escrita.
A igreja de Filipos, que havia sido fundada por Paulo cerca de 10 anos antes em sua
segunda viagem missionária, sabendo do aprisionamento e necessidades do apóstolo,
enviou um dos seus representantes, Epafrodito (Fl. 4:18), para auxiliá-lo e suprir as suas
necessidades pessoais com dádivas e serviços.
Na volta de Epafrodito a Filipos, Paulo enviou a carta com palavras de gratidão,
encorajamento e instruções àquela igreja.

A DEPENDÊNCIA DE DEUS ERA O SEGREDO DA FELICIDADE DE PAULO

40
Sim queridos, em uma sombria prisão, privado dos costumeiros confortos da vida, e
não podendo realizar abertamente a sua mais alta prioridade, a pregação do evangelho,
Paulo, ainda assim, recomendou os cristãos a regozijarem-se no Senhor!
Que confiança maravilhosa! Que exemplo digno de ser seguido! Rodeado das mais
adversas circunstâncias, transmitiu palavras de ânimo, esperança e alegria no Senhor!
Ler filipensses 4:5-7: “Seja a vossa moderação conhecida diante de todos os homens:
Perto está o Senhor...não andeis ansiosos...sejam conhecidas as vossa petições diante de
Deus...”
Ler filipensses 4:10-13: “Alegrei-me sobremaneira...aprendi a viver contente em toda
e qualquer situação...”
No verso 13 ele revela o segredo para justificar a alegria que o contagiava: “Tudo
posso naquele que me fortalece”.
Ah queridos, quão diferente será a nossa experiência cristã se dissermos em meio as
dificuldades: “Tudo posso naquele que me fortalece”.
Quão mais agradável e suave será o nosso jornadear se as nossas ansiedades e
petições forem colocadas diante do Mestre!
A alegria de viver com Cristo, a alegria que provém de um relacionamento de
dependência com Ele, no ajudará a superar as adversidades da vida.
É verdade queridos, que todos nós temos os nossos problemas...é verdade que a
medida que nos aproximamos do fim, os ventos das dificuldades sopram mais fortes...é
verdade que nem todos os nossos sonhos podem ser realizados...é verdade que muitas das
nossas esperanças já foram frustradas...é verdade que muitos dos nossos sonhos e projetos,
por vezes se assemelham a castelos de areia...
Mas não existe nada que possa justificar a perda da nossa verdadeira alegria, porque
a nossa verdadeira alegria independe de todas as coisas sobre a terra, porque tem a sua
fonte na contínua dependência de Jesus Cristo.
Ilustração: Um dia, um rei estava caminhando através de um bosque,
desacompanhado dos seus guardas. Demonstrava imenso descontentamento com a sua
vida, embora fosse possuidor de grandes fazendas e incalculável tesouro. Repentinamente,
chegaram aos seus ouvidos, ecos de uma suave balada cantada por um rústico trabalhador,
que solfejava o estribilho: “Sou filho de um Rei!” – enquanto cavava um canal. O rei
aproximou-se do irlandês, e, comovido, perguntou-lhe por que se encontrava tão contente
realizando uma tarefa tão dura! Ele respondeu com um sorriso: “Sou filho de um Rei e
possuo uma grande herança que receberei quando os labores desta vida terminarem!” O rei
começou a meditar e chegou a conclusão de que o segredo da felicidade e a paz na vida não
consistem nas riquezas, mas na completa dependência do Senhor!1

De maneira semelhante àquele rústico trabalhador, Paulo não limitou a sua felicidade
nas coisas deste mundo. A sua felicidade estava baseada na confiança que ele tinha em
Deus de alcançar a glória futura. (ler filipensses 3:20-21)

CONCLUSÃO:

Sim queridos, a felicidade genuína fundamenta-se em Cristo. A experiência de Paulo


necessita ser a nossa experiência, a fim de que diariamente sintamos a providência de Deus
agindo em nossas vidas, pois viver na dependência de Deus é o segredo da verdadeira
felicidade.
1
Moyses Marinho de Oliveira. Manancial de Ilustrações, 2a ed. (Rio de Janeiro:
JUERP, 1983), 99.

41
APELO:

Nesta manhã (noite), Jesus Cristo está dizendo: “Filho não adianta buscar a
felicidade em outras fontes. O segredo da felicidade esta em viver na Minha completa
dependência. Por que não lançar-se hoje mesmo sob os Meus cuidados paternos a fim de
experimentar esta genuína felicidade em sua vida?”. Quantos gostariam de atender o apelo
divino?

42
PRIMEIRO O MAIS IMPORTANTE

ASSUNTO: Prioridades
OBJETIVO: Incentivar cada crente a fazer da sua comunhão diária uma prioridade na
vida.
TESE: A comunhão com Cristo deve ser uma prioridade na vida do crente.
TEXTO: Lucas 10:38-42

INTRODUÇÃO:
Todos os dias enfrentamos o desafio de fazer múltiplas escolhas, tomar sérias
decisões, realizar inúmeras atividades. O que, dentre as nossas muitas atividades diárias,
deve ser considerada a nossa prioridade número um? Por certo as palavras de Cristo no
vem a mente: “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a Sua justiça e todas as coisas vos
serão acrescentadas”. (Mt. 6:33).
Buscar o reino de Deus é viver em comunhão diária com Ele. Esta deve ser a nossa
prioridade número um.
Há três razões principais pelas quais devemos fazer da nossa comunhão com Cristo
uma prioridade, que estão expressas em Lucas 10:38-42.

A COMUNHÃO É MAIS IMPORTANTE DO QUE O SERVIÇO

Marta era uma excelente administradora do lar. Era enérgica, operosa e prática.
Ao receber a visita de Cristo, preocupou-se em proporcionar o maior conforto
possível ao hóspede...
Atentou para todos os deveres e detalhes das atividades domésticas: se a refeição era
a mais adequada; se a mesma ficaria pronta a tempo; se a casa estava limpa; se as roupas
estavam lavadas; se os pratos estavam limpos...
Trabalhava a favor do Mestre, mas em sua ânsia de satisfaze-lo, esqueceu-se dEle! Os
serviços e não a pessoa de Cristo, tornou-se uma prioridade para ela.
Seria muito mais prudente se Marta realizasse as atividades domésticas básicas, que
não exigissem tempo e esforço, de tal modo que, como Maria, pudesse ter tempo para
aprender de Jesus.
Precisamos, como discípulos de Jesus, ter muito cuidado para que:
Em meio aos cuidados da vida, não venhamos a desprezar a nossa comunhão com a
pessoa de Jesus Cristo;
Em meio aos nossos serviços a favor do Mestre, não venhamos a nos esquecer dEle.
Jesus não condena a atividade, a diligência, quer de natureza religiosa ou não;
meramente reprovou aquela atividade que furta o devido lugar da devoção e do
desenvolvimento espiritual.
Ellen G. White afirma que “Existe vasto campo para as Martas, com seu zelo no
serviço religioso ativo. Sentem-se elas primeiro, porém, como Maria aos pés de Jesus. Seja
a diligência, prontidão e energia santificadas pela graça de Cristo; então a vida será uma
invencível força para o bem”.1
1
Ellen G. White. O desejado de todas as nações. 11a ed. (Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1983), 502.

43
Vimos que a primeira razão pela qual o crente deve priorizar a sua comunhão com
Jesus Cristo é que esta é mais importante do que o serviço. Mas o relato bíblico nos
permite identificar uma outra razão pela qual devemos priorizar a comunhão, a saber:

A COMUNHÃO EVITA A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

Quando Marta queixou-se a respeito da atitude de Maria, Cristo respondeu-lhe:


“Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas”. (verso 41)
Quando fazemos da comunhão a nossa prioridade número um, passamos a
compreender que não há razão lógica para vivermos ansiosos ou preocupados com as
inquietações de vida.
E por que deveríamos? Deus não é nosso Pai? Não cuida Ele de nós?
Ilustração: Alguns anos atrás o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos
publicou uma declaração relacionando o predomínio de doenças nervosas e a tendência de
preocupar-se com o enfraquecimento e o encurtamento da vida. Nesta declaração, estava a
seguinte observação (sem dúvida alguma, inspiradas nas palavras de Jesus): “Tanto quanto
se saiba, nenhum pássaro tentou construir mais ninhos do que o seu vizinho. Nenhuma
raposa se afligiu porque tinha apenas uma toca na qual se esconder. Nenhum esquilo
morreu de ansiedade, temendo não Ter suprimentos para dois invernos em vez de um, e
nenhum cachorro perdeu o sono pelo fato de não ter ossos reservados para a sua velhice”.1

Diz Ellen G. White: “Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso
favor, modos dos quais nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o
serviço e a honra de Deus o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e
uma estrada plana diante dos seus pés”.2
Curioso é notarmos que muitas das nossas preocupações não fazem parte das nossas
necessidades vitais. Estas, Deus conhece e nos prometeu supri-las.
Muitas das nossas inquietações estão relacionadas com a ambição pelas coisas
materiais, fruto do nosso distanciamento de deus.
Quando porém, priorizarmos a nossa comunhão com Cristo, perceberemos que
muitas destas ambições se desfarão.
Se existe algo que devemos nos preocupar, é a nossa relação com Deus. Se esta for a
nossa prioridade, as coisas secundárias virão como uma conseqüência natural.
Marta estava ansiosa e preocupada com muitas coisas. Não precisamos seguir-lhe o
exemplo. Priorizemos aquilo que deve ser de fato uma prioridade.
Já vimos duas razões importantes pelas quais devemos priorizar a nossa comunhão
com Jesus Cristo. Vejamos, por fim, a terceira e a mais importante razão pela qual a nossa
relação com Jesus deve ser a nossa prioridade número um, a saber;

A COMUNHÃO É VALORIZADA POR CRISTO

A maneira como Jesus respondeu a Marta, expressa claramente a sua aprovação para
com a atitude de Maria.

1
George R. Knight. Meditações diárias “Caminhando com Jesus no Monte das Bem-
Aventuranças”. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), 268.

2
White, 313.

44
Maria priorizava as coisas espirituais e o seu ato foi elogiado por Cristo “Ela escolheu
a boa parte”. (verso 42)
“A necessidade de Marta era um espírito calmo, devoto, mais profundo anseio de
conhecimento da vida futura, imortal, e as graças necessárias ao progresso espiritual.
Precisava de menos ansiedade em torno das coisas que passam e mais pelas que
permanecem para sempre”1, afirma Ellen G. White.
Jesus alegra-se quando O buscamos...quando priorizamos a nossa relação com Ele
acima de qualquer coisa...
Ilustração: Jenny Lind (1820-1887) foi talvez a maior cantora de ópera de sua época.
Fama e fortuna estavam à sua disposição. Contudo, ela abandonou a carreira quando
estava no auge para nunca mais voltar.
Ela deve Ter sentido falta do aplauso de milhares incontáveis de fãs. Deve ter sentido
a ausência da fama, de atenção constante e talvez até do dinheiro. Contudo, preferiu passar
o restante da sua vida em isolamento.
Certa vez um amigo britânico encontrou-a sentada na praia, com a Bíblia na mão e os
olhos fitos no pôr-do-sol. Conversaram, e o assunto caminhou para a pergunta inevitável:
- Por que você abandonou o palco no auge do sucesso?
- Quando todo dia – respondeu ela – eu pensava cada vez menos nisto (colocando a
mão sobre a Bíblia) e nada em tudo isto (apontando para o pôr-do-sol), que mais poderia
eu fazer?2

CONCLUSÃO:

Sim queridos, em meio as nossas múltiplas escolhas, em meio as nossas sérias


decisões, e em meio as nossas inúmeras atividades diárias, podemos afirmar com toda
segurança, que nada deve ser considerado mais importante do que a nossa comunhão com
Cristo. Maria priorizou estar assentada ante aos pés de Cristo e esta atitude recebeu a
aprovação de Cristo.

APELO:

E quanto a você, meu querido irmão? Estás atarefado com tantas coisas que tens se
esquecido do Mestre? Gostarias de hoje reavaliar aquilo que tem sido prioridade na sua
vida, colocando verdadeiramente a Cristo em primeiro lugar?

QUATRO LEPROSOS SALVAM UMA NAÇÃO!

ASSUNTO: Trabalho missionário


OBJETIVO: Motivar a igreja a se comprometer com a sua missão.
1
White, 502.

2
Knight, 260.

45
TESE: É responsabilidade da Igreja anunciar as boas novas de salvação ao mundo.
TEXTO: II Reis 7:9

INTRODUÇÃO:
Imaginemos a seguinte situação: quatro leprosos, assentados à porta de uma cidade,
com fome, esperando o momento da morte! Este quadro não é nada promissor; entretanto,
felizmente, os leprosos não permaneceram assentados. Existia uma missão a cumprir e
eles estavam comprometidos com ela! Hoje, analisaremos como quatro leprosos salvaram
uma nação, e como este episódio se relaciona com a missão da Igreja em nossos dias.

CERCO E FOME EM SAMARIA

Contexto do texto principal (II Reis 6:24 a 7:20)


O exército da Síria havia cercado Samaria. Reinava uma terrível fome.
Havia uma exploração econômica (II Reis 6:25): uma cabeça de jumento valia 80
ciclos de prata, o equivalente a dez meses de trabalho; um pouco de esterco de pomba,
provavelmente uma erva comestível da época, valia 5 ciclos de prata, o equivalente a duas
semanas de trabalho.1
Havia prática de canibalismo (II Reis 6:26-30)
Em meio a tanto desespero surge a voz de um homem de Deus (II Reis 7:1)
Como acreditar naquelas palavras? A situação era catastrófica. Segundo Ellen G.
White, “...nunca Israel havia sido levado a uma situação de tão grande apertura como
durante aquele cerco”.2
Na perspectiva humana os dias de Israel estavam contados. Os sírios não pareciam
demonstrar interesse em findar o cerco e fazerem recuar as tropas.
Mas na perspectiva divina o livramento já estava garantido!
1
SDABC, 2:882-883.

2
Ellen G. White. Profetas e reis. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), 251

46
OS QUATRO LEPROSOS

Nesse ínterim, quatro leprosos que estavam à porta da cidade, decidiram ir ao arraial
dos sírios (II Reis 7:3-4).
Qual não foi o espanto deles quando penetrando no arraial dos sírios, perceberam
que lá não havia ninguém! (verso 5).
O exército inimigo havia fugido...(versos 6-7)
O Senhor já havia providenciado o livramento!
Que contraste! Ricas reservas de alimentos e não muito longe dali, uma nação inteira
a perecer de fome!

III) ESTE É DIA DE BOAS-NOVAS!

Ao desfrutarem daquela benção material, os leprosos sentiram a necessidade de


anunciar aos outros as boas-novas.
“Não fazemos bem...” diante de tão grande salvação, eles não poderiam ficar calados.
Era necessário compartilhar...e havia urgência nessa necessidade! “...se esperarmos até a
luz da manhã, seremos tidos por culpados...” (Verso 9).
Os leprosos saíram correndo em disparada... (verso 10). A mensagem foi transmitida
com entusiasmo, com convicção, e como se isso não bastasse, eu imagino que eles
trouxeram consigo as provas que a sua mensagem era verdadeira.
Após constatar a veracidade do fato, o povo saiu e saqueou o arraial dos sírios (verso
16).
Cumpriu-se a profecia de Eliseu (versos 16 a 20).

IV) A IGREJA TAMBÉM TEM UMA MISSÃO!

O mundo hoje perece da fome física:


Dos 6 bilhões de pessoas que existem no mundo, estima-se que 1 bilhão são pessoas
famintas;
Dos 170 milhões de brasileiros, 55 milhões são pobres e 21 milhões vivem abaixo da
linha de pobreza;
Cada ano, cerca de 30 milhões de pessoas morrem de fome no planeta.1
Mas muito pior do que a fome física, é a fome espiritual!
A fome física, se não saciada, leva a pessoa a morte física; mas a fome espiritual, se
não suprida, leva a morte espiritual e consequentemente à morte eterna.
A necessidade de Deus, e uma necessidade vital de cada ser humano.
O anseio por encontrar um Ser que possa preencher o vazio que por natureza existe
no coração do homem, é um fato inegável.
Até mesmo aqueles que se dizem ateus, lutam para negar uma fato que está inerente à
natureza humana – o homem precisa desesperadamente de Deus!
O Senhor já providenciou o necessário para suprir esta carência e necessidade do ser
humano – Jesus Cristo!
Nós já fomos alcançados por Ele. Nós já experimentamos a alegria da salvação...
Mas, o que temos feito para saciar a fome daqueles que perecem pela falta ao Pão da
vida?
Somos privilegiados. Temos uma rica reserva da alimento espiritual...mas o que
temos feito para compartilhar este alimento espiritual com aqueles que não o tem?
1
INTERNET (Ver os diversos sites na internet, que apresentam alarmantes estatísticas
sobre a fome no mundo).

47
Existe uma obra a fazer...não podemos ser vagarosos ou negligentes...se esperarmos
pela luz da manhã seremos tidos por culpados.
Ilustração: Chovia torrencialmente na manhã 15 de agosto de 2001. Por volta das 6
horas da manhã, recebi um telefonema da minha sogra. Pedia-me um grande favor.
Transmitir as novas de que a filha do meu concunhado havia nascido naquela madrugada.
A tarefa era demasiado difícil, pois fazia muito frio, havia muita lama e eu não tinha
agasalho naquela ocasião. Mas devido a importância daquela mensagem, não pensei duas
vezes. Desliguei o telefone e debaixo de toda a chuva, frio e lama, caminhei cerca de 3 km
para transmitir aquela mensagem. Havia urgência, e eu não poderia ser negligente ou
vagaroso. Voltei todo encharcado para casa, mas muito feliz pois havia sido fiel ao cumprir
a minha missão!

Sim queridos, a nossa missão é muito mais solene...tem você cumprido a sua missão?
Temos nós olhado para àqueles que nos cercam, com os olhos de Cristo?
Finalmente queridos, quando os leprosos anunciaram a mensagem, eles o fizeram
com entusiasmo e com convicção. Creio também que trouxeram provas de que a
mensagem apresentada era verdadeira.
Sim queridos, o mundo precisa ver em nós as evidencia de que a mensagem que
anunciamos é verdadeira! Diz Ellen G. White: “Há uma eloqüência mais poderosa do que
meras palavras na tranqüila e coerente vida do puro e verdadeiro cristão. O que o homem é
tem mais influência do que o que ele diz”.1

CONCLUSÃO:

Portanto queridos, assim como a atitude dos quatro leprosos foi determinante para a
salvação de uma nação, assim também a nossa atitude para com a nossa missão será
determinante para a salvação de pessoas que encontra-se ao nosso redor. Tão logo
tenhamos cumprido a nossa missão como Igreja, Cristo voltará para buscar-nos!

APELO:

Quantos, nesta ocasião, desejam se comprometer com Cristo e com a missão desta
Igreja, testemunhando com as suas habilidades e com uma vida coerente afim de que todos
os que nos cercam conheçam acerca da salvação?
1
Ellen G. White. A ciência do bom viver, 4a ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1990), 469.

48
SEGREDOS PARA A VITÓRIA!

ASSUNTO: Conflito espiritual


OBJETIVO: Inspirar os membros a adotarem os recursos divinos que estão a nossa
disposição no conflito espiritual em que estamos envolvidos.
TESE: O crente que se apropria dos recursos divinos na grande batalha espiritual é
vitorioso.
TEXTO: Josué 1:1-9

INTRODUÇÃO:
Imaginem a grande expectativa do povo de Israel diante do anúncio: “Josué é o novo
líder da nação!”. Todas as esperanças do povo centralizavam-se nele. Ao começar Josué a
sua tarefa como líder de Israel, Deus lhe revelou os segredos para a vitória nas grandes
batalhas que ele teria pela frente. Sem dúvidas, estes mesmos segredos são indispensáveis
para que possamos ser vitoriosos em nossas batalhas espirituais. Quais são estes segredos?
Um estudo cuidadoso de Josué 1:1-9, nos revela.

CONFIANÇA NO PODER DE DEUS (versos 1-2)

Josué tinha diante de si, tarefas difíceis:


cruzar o Jordão na época das maiores cheias;
derrotar os moradores de Jericó, que habitavam em uma cidade fortemente murada;
dividir a Terra Prometida entre as tribos;
tomar posse definitiva da Terra;
Estas responsabilidades eram tão grandes que quase o esmagavam.
Como poderia cruzar o Jordão em época de inundações? Como conquistar cidades
muradas e vencer os gigantes? E como executar a difícil tarefa de dividir as terras?
No entanto, em meio a todos estes desafios, a ordem de Deus era “...dispõe-te...”,
“enfrenta todos os obstáculos porque eu estou contigo”.
Diz Ellen G. White que “Foi com grande ansiedade e desconfiança que Josué encarou
a obra que se achava diante de si”.1
Josué não confiou em si mesmo, Ele confiou em Deus! Quando existe uma verdadeira
confiança no poder divino, esta vem sempre acompanhada com a desconfiança nos
recursos humanos.
Em meio ao conflito em que nos achamos envolvidos, precisamos também
desenvolver uma confiança genuína no poder de Deus.
Muitas são as estratégias de satanás na tentativa de nos impedir de tomar posse da
herança espiritual e obter a vitória na vida cristã. Mas, se a cada dia, desconfiarmos de nós
mesmos e confiarmos irrestritamente no poder do Senhor, seremos vitoriosos.
Ainda que no conflito espiritual, por vezes pareçamos que iremos sucumbir,
lembremos que o poder de Deus se encontra a nossa disposição, tão certo como
encontrava-se a disposição de Josué.
1
Ellen G. White. Patriarcas e profetas. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira 1990),
482.

49
Vimos que o primeiro segredo para a vitória nas batalhas espirituais é a confiança no
poder de Deus. A continuidade do estudo do relato bíblico nos permite identificar o
segundo segredo para a vitória, a saber:

APROPRIAÇÃO DAS PROMESSAS DIVINAS (versos 3-4)

O segundo segredo para a vitória focaliza as promessas divinas.


O Senhor reafirmou as promessas que já havia sido feitas a Moisés. Josué deveria
apropriar-se delas.
Nas três vezes em que Deus pediu que ele fosse “forte e corajoso” (versos 6, 7, 9), Ele
reforçou o pedido com uma promessa.
Deus não nos pede para que sejamos fortes simplesmente com base no poder do
pensamento positivo. Nossa coragem não provém de recursos próprios, mas na aceitação
das infalíveis promessas de Deus!
Animado com as promessas de Deus, Josué podia avançar, certo de que a vitória já
estava garantida. O povo atravessaria o Jordão; as muralhas de Jericó cairiam; os inimigos
seriam derrotados; e o povo tomaria posse da Terra, porque Deus assim havia prometido!
No grande conflito espiritual, Deus também nos fez promessas de vitória!
Podemos reclamar o cumprimento das mesmas, pois Aquele que prometeu é fiel!
Podemos nos apropriar delas, pois elas nos pertencem!
Quando somos assaltados pelos ataques de satanás, podemos avançar pela fé,
confiantes nas promessas que o Senhor nos fez!
Prosseguindo no estudo do relato bíblico, nos deparamos com o terceiro segredo para
a vitória no conflito espiritual.

DEPENDÊNCIA DA PRESENÇA DE DEUS (versos 5, 6, 9)

Diante do horizonte que prenunciava adversidades e desafios, Josué foi encorajado


com as significativas palavras “Sê forte e corajoso, não temas e nem te espantes, porque o
Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. (verso 9)
A vitória na batalha torna-se uma possibilidade real, porque o Senhor nosso Deus é
conosco! Ele não nos deixará e nem nos desamparará! (verso 5)
A vida cristã torna-se vitoriosa quando fundamenta-se numa completa dependência
de Deus.
Deus é a fonte da nossa força e coragem; quando nos sentimos desencorajados,
podemos sempre encontrar conforto em Deus.
Ilustração: Logo após Dunquerque, teatro de violenta batalha em 1940, a Inglaterra
envolveu-se nu clima de grande expectativa. O povo sentia-se prostrado. Quarenta e sete
navios tinham sido afundados em operações nas proximidades da Noruega. Quando a
operação foi concluída, a metade dos navios ingleses estava nos estaleiros para reparos,
enquanto a Força Aérea Real havia perdido 40% de sua força de bombardeios. A Grã-
Bretanha estava à beira da fome e seus exércitos estavam sem armas e equipamentos. Eles
haviam deixado 55 mil veículos na França. Mais uma coisa que os britânicos não deixaram
na frança foi a sua vontade de lutar.
Nesta hora difícil, Winston Churchill disse: “Defenderemos nossa ilha, não importa o
preço; lutaremos nas praias; lutaremos nos campos; lutaremos nas ruas e nas colinas. Nós
jamais nos renderemos, e se esta ilha for subjugada pelo inimigo, nosso império que está
além dos mares virá, com seu poder e força, para resgatar a Inglaterra”. No momento em
que Churchill disse tais palavras, a nação não tinha outra coisa senão um pouco de
coragem.
Nós lutaremos – disse o grande estadista.
Lutarão com quê? – perguntaram os franceses.

50
Eu não sei -, respondeu Churchill – mas lutaremos.1

No conflito espiritual, quando as forças do mal quiserem abater a nossa fé,


lembremos que, podemos encontrar refúgio no poder protetor de Deus.
Manifestar uma completa dependência num Deus pessoal traz paz e refrigério ao
nosso coração.
Crianças que tem medo do escuro podem dormir tranqüilamente quando sabem que
os seus pais estão ali, no quarto com elas. O quarto permanece escuro, mas a presença dos
pais dá coragem e segurança à criança.
Finalmente, o último segredo para vivermos uma vida cristã vitoriosa.

OBEDIENCIA IRRESTRITA Á VONTADE DE DEUS (versos 7, 8)

A orientação dada a Josué era que “tenhas cuidado de fazer segundo toda a lei que
Moisés meu servo te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a
esquerda...tenhas cuidado de fazer segundo tudo o que nela estiver escrito...” (versos 8-9)
Diz Ellen G. White que “Josué o comandante de Israel, pesquisava diligentemente
nos livros que Moisés havia anotado com fidelidade as instruções dadas por Deus – suas
exigências, reprovações e proibições – para nada fazer de errado. Josué tinha medo de
confiar em seus próprios impulsos ou sua própria sabedoria”.2
Para obter a vitória no conflito em que estamos envolvidos, é necessário Ter boa
disposição para se submeter à vontade e sabedoria de Deus, conforme expresso em sua
palavra.
Como nosso Criador, Ele sabe o que é melhor para nós.
Os verbos usados na ordem expressa de eus a Josué “ter cuidado” e “fazer”, juntos
expressam a idéia de obedecer cuidadosamente a vontade de Deus.
Há necessidade de muita força e coragem para obedecer a Deus. Nossa inclinação
natural e as pressões do mundo pecaminoso no qual vivemos são um constante desafio a
nosso compromisso com Deus.
Entretanto, podemos vencer as forças do mal submetendo-nos à Lei de Deus. Essa
obediência não representa uma tentativa de conseguir aceitação por parte de Deus.
Josué foi convocado para obedecer depois de ser redimido. Deus deseja que
alcancemos a vitória no conflito contra o mal, por isso nos dá as Suas instruções e espera
que as obedeçamos.

CONCLUSÃO:

Sim queridos, conforme vimos através do exemplo do grande líder Josué, existem a
nossa disposição recursos que nos serão favoráveis em nosso conflito espiritual. O plano
infalível de Deus para que os Seus filhos sejam vitoriosos inclui quatro segredos básicos:
uma confiança inabalável no poder do Senhor, a apropriação das suas ricas e verdadeiras
promessas, uma constante dependência da sua presença em nossa vida e uma obediência
irrestrita à Sua vontade. A apropriação destes segredos importantíssimos em nossa vida
pessoal, certamente resultará em uma vida cristã vitoriosa ao lado do senhor!

1
Rubens S. Lessa. Meditações diárias “A esperança do terceiro milênio”. (Tatuí, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 2000), 158.

2
Ellen G. White. The SDA Bible Commeentary 2:993-994.

51
APELO:
Quantos, nesta ocasião, gostariam de ser incluídos na oração, onde pediremos a Deus
que nos conceda a cada dia a vitória contra o mal? Quantos entendem a importância dos
recursos divinos que estão à nossa disposição e querem apropriar-se deles?

52
BIBLIOGRAFIA

Comentário Bíblico Adventista.

Lessa, Rubens S. Meditações diárias “A esperança do terceiro milênio”. Tatuí, SP:


Casa Publicadora Brasileira, 2000.

Lição da Escola Sabatina Out-Dez 1994.

Lyra, Jorge Buarque. 100 Mensagens da Palavra de Deus.

Oliveira, Enoch de. A Mão de Deus ao Leme, 1a ed. Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1985.

Oliveira, Moyses Marinho de. Manancial de ilustrações, 2a ed. Rio de Janeiro:


JUERP, 1983.

Revista Adventista Junho/1996.

White, Ellen G., A ciência do bom viver, 4a ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1990.
------------- Evangelismo Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,1990.

------------- O desejado de todas as nações. 11a ed. Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1983.

------------- Patriarcas e profetas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira 1990.

------------- Profetas e reis. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993.

------------- Testemunhos Seletos II. 5a ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1985.

------------- Testemunhos Seletos III. 5a ed. Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1985.
------------- The SDA Bible Commeentary.

Knight, George R. Meditações diárias “Caminhando com Jesus no Monte das Bem-
Aventuranças”. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001.

53
A MAIOR TRAGÉDIA DA HISTÓRIA HUMANIDADE

Assuntos: O Plano da Redenção


Objetivo: Conscientizar a igreja que a morte expiatória de Jesus nos dar a certeza de
vida eterna.
Texto Chave: Gn 3:15
Tese: Jesus se entrega como substituto do descendente da mulher.

INTRODUÇÃO:
Todos estamos acostumados a ouvir falar de tragédias. Cada vez que ouvimos algo a
respeito, ficamos pesarosos ou até mesmo estarrecidos diante dos acontecidos.
Algumas tragédias chocaram o mundo deixando um lamentável rastro de morte,
como o naufrágio do navio Titanic, as duas grandes guerras mundiais e outras que o
mundo tem enfrentado ou, mais recentemente, os atos terroristas que atingiram os
Estados Unidos da América. No entanto, nenhuma destas cenas, por mais dolorosa que
tenha sido, por mais pessoas que tenham perdido suas vidas, foi mais chocante, triste,
estarrecedora do que a que teve lugar no paraíso. Mas, o que nos conforta é saber que
apesar desta tragédia, que já matou milhares de milhares de pessoas, Deus em Sua infinita
misericórdia tinha um plano especial, para que todos tornassem a ter vida eterna.

I - TRAGÉDIA NO PARAÍSO
Gn 3:15 – É uma das passagens messiânicas mais conhecidas . Tente visualizar a
cena? Eva e a Serpente.
Neste verso encontramos a primeira promessa do evangelho. Mas, qual o motivo que
levou Deus a pronunciar esta sentença "E porei inimizade entre ti (Satanás) e a mulher,
(Eva)...”

1. O Palco Tragédia
a) O jardim do Éden - Ao criar o homem, Deus queria que ele desfrutasse de paz,
harmonia e tivesse uma vida feliz. Foi por esta razão que Deus criou o Éden, um lugar
maravilhoso e repleto de tudo o que o homem necessitava para viver feliz, e nele colocou o
homem.
A bíblia diz que ao final de cada dia, o Senhor via o que fizera e dizia que estava bom.
E no final da semana o Senhor olhou para o conjunto e disse que tudo estava muito bom.
(Gn 1:31)
Foi nesse ambiente perfeito, bonito, limpo e agradável que o tentador entrou com o
engano e a mentira e trouxe desobediência, vergonha e culpa.
2. O autor da Tragédia e Seus Motivos.
a) O motivo - Satanás pediu uma entrevista com Cristo, e na entrevista, pediu para
ser reintegrado no Céu. Cristo chorou profundamente, mas disse que o Céu não poderia ser
colocado em risco novamente e que as atitudes de Satanás, mostravam que ele não estava
arrependido. Como o reingresso no Céu lhe foi negado, manifestou sua maldade com
aumentado ódio e feroz veemência1.
b) Satanás - Foi então que Satanás reuniu seus anjos e apresentou-lhes o plano para
arrebatar Adão e Eva das mãos do Criador. Ellen White diz que ele ficou sozinho para
considerar cada detalhe de seu malévolo plano. Diz ainda que ele estremeceu ao pensar em
submergir o santo e feliz par na miséria e remorso que ele próprio sofria"2

1
Ellen G. White, História da redenção 6ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 26-27.
2
Idem.

54
3. Estratégias Gerais de Satanás Para Executar a Tragédia
a) Ele seria o autor - Decidiu que não confiava em nenhum de seus anjos para este
empreendimento tão delicado. Ele mesmo faria o serviço.
b) As armas - Decidiu que a astúcia e o engano fariam o que a força e o poder não
seriam capazes.
c) A estratégia - Se conseguissem levar o santo casal à desobediência e Deus os
perdoassem, exigiriam também o perdão e a misericórdia de Deus para eles, e sua
reintegração no Céu.
Porém, se o perdão lhes fosse negado, eles se uniriam a Adão e Eva em rebelião
aberta contra Deus e tomariam posse do Éden fazendo dali seu lar e lutariam para ter
acesso à árvore da vida para aumentar sua força e seu poder.

4. Estratégias específicas usadas por Satanás com Adão e Eva.


a) Decidiu atacar Eva quando estivesse sozinha - "Os anjos preveniram Eva para que
não se separasse do marido em suas ocupações, pois podia ser levada a um contato com
esse inimigo caído. Se separassem um do outro, estariam em maior perigo do que se
ficassem juntos."1
b) Apelou para a curiosidade de Eva2.
c) Usou a astúcia e a mentira. Vocês não vão morrer, Seus olhos vão se abrir, Vocês
vão ser como Deus.
c.1) - Disse que havia adquirido o dom da fala porque comera desta árvore proibida
por Deus.
c.2) - Insinuou que Deus não levaria a cabo Sua advertência, isso era apenas uma
ameaça.
c.3) - Disse que se comessem da árvore seriam como Deus.
c.4) - Disse ainda mais que não morreriam se comessem do fruto. Não tinham eles
comido da árvore da vida? Então já eram imortais.

5. Estratégias específicas usadas por Satanás Para Hoje.


a) A Nova Era - que prega que o homem é Deus, mesmo que ele seja ignorante a
respeito disso.
b) O Espiritualismo moderno - que diz que o homem é imortal. Os espiritualistas, as
igrejas e os credos vigentes dizem a mesma coisa.
c) Desobediência à Lei de Deus - O problema com Adão e Eva não era o fruto em si. A
questão era: Vocês vão obedecer a quem? Deus ou o Diabo? Milhares estão dizendo ainda
hoje que a lei de Deus não precisa mais ser obedecida. O engano é o mesmo.
Satanás fez todos os esforços para levar o homem à desobediência, pois ele sabia que
as conseqüências para a humanidade seriam trágicas.

II – O PRINCIPAL ESTRAGO DESTA TRAGÉDIA

1. A sentença de Morte
a) Ser como Deus - Quando lemos Gn 3:5 vimos as palavras da serpente para Eva.
Satanás disse que se comesse da árvore, ela seria "como Deus". O interessante nestas
palavras é que Eva já era "como Deus", isto é, criada à Sua imagem. Quando Eva obedeceu
à serpente, a imagem foi manchada, e ela se tornou menos semelhante a Deus. Não
obstante, Eva obedeceu a Satanás porque, aparentemente, alguma coisa dentro dela queria
ser "como Deus".
1
Ibidem, 31.
2
Ibidem, 32-33.

55
Ellen G. White, afirma que, os seres humanos mostram as características de Satanás
quando tentam ser como Deus. O pecado de Satanás foi que "ele quis ser como o próprio
Deus".1
A maioria das pessoas não diz que quer ser como Deus. Mas fazem as coisas por conta
própria. Seguem seu próprio caminho. Fazem suas próprias regras. Desenvolvem suas
próprias idéias sobre o bem e o mal. De certa forma, estão tentando tornar-se seu próprio
deus.
Mas quando estamos em conexão com Deus, podemos desfrutar a promessa de ter a
vida eterna. A vida eterna é uma das características importantes de Deus. Quando
tentamos ser nosso próprio Deus, perdemos a vida eterna.
b) Conseqüências de querer ser como Deus - Esta atitude provocou a maior tragédia
de todos os tempos, pois todas as outras tragédia são conseqüências da tragédia do Éden.
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. (Rm
5:12).

III – A SALVAÇÃO DO HOMEM


1. O Agente Salvador
a) Não foi pego de surpresa - Deus não foi pego de surpresa quando nossos pais
pecaram. Ele tinha um plano. Diante da tragédia Ele fez o solene pronunciamento: "E porei
inimizade entre ti (Satanás) e a mulher, (Eva) e entre a tua semente e a sua semente
(Cristo) ; esta (Cristo) te ferirá a cabeça, e tu (Satanás) lhe ferirás o calcanhar." (Gen:3:15)
A inimizade não está naturalmente em nós, foi colocada por Deus. Isto trouxe
esperança para Adão e Eva, a certeza de que Deus lhes daria aversão ao pecado. Deus
coloca a controvérsia que haveria entre os descendentes espirituais de Eva e os
descendentes da Serpente, onde o clímax da luta seria entre dois seres. A semente de Eva
pisaria a cabeça da serpente venenosa, mas ela morderia seu calcanhar.
Esta é a descrição de alguém dando a sua vida. Você não pisa em uma serpente
descalço sem saber o risco que corre de morrer. Jesus deliberadamente decidiu pisar na
cabeça da serpente, mesmo sabendo o risco que corria.
Aqui está o centro da nossa mensagem, Jesus se entregando como substituto do
descendente da mulher.

2. O Agente Salvador Sofredor?


a) Ferido no calcanhar - Se Jesus pisou na cabeça da serpente no Calvário, porque ela
está mordendo ainda agora? Parte da profecia foi cumprida no Calvário e parte será
cumprida no final da história.
Rm 16:20 - Uma alusão a Gn 3:15.
Ilustração: Tive a oportunidade de servir ao exército num batalhão de infantaria de
selva no Pará, onde tive muitas instruções sobre cobra. Algumas não são venenosas: cobra
d’água, cobra verde, suçuarana, jibóia, sucuri. Outras são venenosas: coral, jararaca,
surucucu, bico-de-jaca, cascavel. Todo desbravador sabe a diferença entre uma cobra
venenosa e outra não venenosa: formato da cabeça, desenho dos olhos, fosseta nasal,
formato das escamas, formato da cauda, etc. Na verdade, na hora que as vemos pouca
diferença faz se são venenosas ou não, todas elas nos deixam com um frio na espinha.
Muitos de nós já tivemos a oportunidade de matar alguma cobra venenosa, outros
que não mataram já viram alguma depois de morta. É uma cena estranha. Mesmo estando
morta, tendo certeza de que está morta, ela continua se mexendo.
No mês de dezembro de 2001, em uma das edições do programa “Fantástico”, da
Rede Globo, o repórter Pedro Bial (que estava fazendo uma serie de reportagens sobre a
1
Ellen G. White, The Spirit of Prophecy Library, (Peace Press, Loma Linda:CA – USA, SD), 1:18.

56
China) mostrou um pouco da culinária exótica daquele país. Numa das cenas da
reportagem dava para ver a cara de nojo dele ao acompanhar a preparação do prato
principal da sua refeição naquele dia. O prato que seria servido era cobra frita. O
cozinheiro escolheu a cobra diante do repórter, matou-a, tirou-lhe o couro, mas até o
momento em que a carne seria cortada em pedaços para ser frita, ainda estava se mexendo
na mão do cozinheiro. Mesmo morta e sem o couro!!!
Uma serpente morta ainda se mexe um pouco e até pode matar mesmo depois de
morta. Seu veneno ainda continua a ter efeito por algum tempo. Somente depois de
totalmente destruída é que deixa de oferecer perigo.
b) A vitória final - Cristo derrotou Satanás no Céu, o derrotou novamente no deserto
da tentação, selou sua derrota definitivamente quando pronunciou "Está consumado" e o
destruirá totalmente eliminando-o do universo no final do Milênio.

CONCLUSÃO:
Muitas tragédias ficaram na memória da raça humana por tantas vidas que foram
ceifadas. Mais a maior de todas elas foi a que ocorreu no paraíso de Deus o jardim do
Éden. Suas conseqüências são vistas e sentidas até os dias de hoje. Mas todo este
sofrimento terá um fim, pois Deus através de Seu filho Jesus executou o plano da redenção
do homem. E todo aquele que nEle crê não perecerá, mas terá a vida eterna.

APELO
Deixar de aceitar o sacrifício que Cristo fez por nós na cruz é rejeitar a própria vida.
Então amigo, hoje é o dia de tomar a decisão ao lado de Jesus. O que garantirá onde
estarás quando Ele voltar será a tua aceitação agora.
Vem pra Jesus e receba a vida eterna invocando o nome d’Ele.

57
PUXANDO A CORDA
Sermão Sugestivo Para o Dia dos Desbravadores

Assuntos: Delinqüência Juvenil


Objetivo: Orientar, alertar crianças e jovens e conscientizar aos pais e oficiais da
igreja deste perigo.
Texto Chave : Jr 9:21
Tese: Deus quer dar vida, Satanás a morte.
Material:
7 a 10 metros de corda de 8 a 12 mm.
Um Apito
Um Lenço de Desbravador.

Pessoas : (Escolher Antes)


Três homens bem fortes, pesados
Uma moça franzina, magra.
Um menino pequeno (6 a 9)
OBS. Ilustrar o sermão em forma de Cabo de Guerra.

INTRODUÇÃO:
A delinqüência juvenil tem crescido muito. Como pais, oficiais da igreja temos que
está atentos para que nossas crianças não sejam vítimas deste mal. A guerra sobre a posse
da vida deles pode ser desigual se nós os deixar-mos sozinhos.
Quero apresentar a mensagem de hoje ilustrando esta luta. E a faremos em forma de
um cabo de guerra. Em cada ponta desta corda teremos um verso bíblico (espicham a
corda e amarram o lenço no meio, lá na frente).
Numa ponta está o plano de Deus.
Noutra o plano do mal.
Numa está a vida, noutra a morte.
Forças poderosas disputam cada centímetro deste cabo de guerra.
Nesta ponta vai o plano de Deus: (Is 54:13) (pedir alguém para ler). No plano de
Deus, no propósito de Deus, nas prioridades de Deus, há espaço para menores. “Deixai vir
a mim os...” (Mt 19:14)
Na outra ponta o verso mais tenebroso, com o plano mais o sinistro que conhecemos.
(Jr 9:21). O verbo é “exterminar” que duas classe de pessoas?
As “crianças” e os “jovens” (Convidar uma jovem franzina e uma criança – garoto
pequeno) e colocar de um lado.
Destruindo os jovens a médio prazo não teremos mais lídres na igreja, desarraigando
as crianças a longo prazo como será?
Quem entra pela janela? O ladrão e salteador (Jo 10:1). O pastor entra pela porta (Jo
10:2)
O que significa entrar pela janela?
Entrar subtilmente
Às escuras.
Sem ser percebido
Não sabemos do plano de ação do invasor, não conhecemos suas armas, suas
ferramentas, suas habilidades, seu treinamento. Sempre seremos pegos de surpresa.
Portanto devemos conhecer as poderosas armas sutis do inimigo que tem levado
milhares de crianças e jovens para a ruína da morte.

I – O CABO DE GUERRA

58
1. As armas sutis do inimigo
a) A Televisão (Chamar o irmão forte que vai representar a TV. Este se posiciona na
corda do lado oposto à jovem e o menino)
Ilustração - Há um desenho muito antigo e muito apreciado pelas crianças e
aplaudido até por mais idosos. Os personagens são gatinhos fofinhos, liderados por mais
um gatinho especial.
Não precisa ser bom observador para percebr algumas caracteerísticas básicas nesta
patotinha:
São todos muito espertos e seu líder mais sagaz ainda.
Não freqüentam a escola.
Não trabalham.
Sempre conseguem as coisas através da esperteza e da mentira.
Não tomam banho, seu líder mora numa lata de lixo.
Não respeitam as autoridades que neste desenho são representado por um militar
fardado.
De um lado o guarda:
Os princípios de uma sociedade
A lei.
A ordem.
A decência
Do outro lado está o manda chuva e turma:
A vadiagem.
desrespeito
Os maus costumes.
Pergunto: - Quem é o herói deste desenho? Quem é aplaudido? Para quem todos
torcem? Do lado de quem todos se colocam?
Quem está vencendo hoje nas ruas, os policiais ou quadrilhas?
Pensem: Que mensagem é passada nas entrelinhas de um “inofensivo” desenho com
gatinhos fofinhos? O que este desenho está realmente dizendo aos nossos menores?
Esta observação é feita em um desenho antigo. Imaginem os filmes, novelas e
desenhos modernos que carregam em assuntos de misticismo, (espiritismo), violência e
sexo.
O enredo dos filmes, novelas, desenhos nos levam a tomarmos partido e acabamos:
Torcendo pela vingança.
Aplaudindo mortes de seres humanos.
Adotamos justiça com as nossas próprias mãos.
Perdemos a sensibilidade e endossamos cenas de destruição.
Ausência total de piedade humana.
Perdemos o senso de julgamento próprio e vibramos com banhos de sangue e rastro
de destruição, característica de final de filme.
b) As Más Companhias. (Chamar outro irmão forte que posiciona ao 1º, na corda do
lado do mal). Esta é outra arma muita usada para “exterminar” adolescentes.
Sabem quem são os amigos de seus filhos? Sabem o que fazem? Sabem onde andam?
São três perguntas muito difíceis para os responder em nossos dias. Se eles estiverem no
Clube de Desbravadores, fica mais fácil saber com quem andam, onde estão e o que estão
fazendo.
Quando se vê entre certos “amigos” talvez seja induzido a usar a fazer certas coisas,
assumir atitudes que você normalmente não faria, isto desrespeita sua personalidade,
invade sua estrutura. Insistências, força a barra... Quem não respeita minha
individualidade, meu caráter, não serve para ser meu amigo.
c) As Drogas.
Em março de 2002 estive realizando evangelismo de semana santa em Natal - RN.
Em minhas muitas visitas me deparei com situações um tanto quanto difícil. Vi o

59
desespero de uma mãe que via seu querido filho mergulhado no mundo das drogas. Ele
vivia num lar todo desestruturado, e influenciado pelo padrasto começou a usar a drogas,
logo perdeu o interesse pelos estudos, era um rapaz dócil, agora se mostrava agressivo, ora
amuado. Para manter o vício fez de tudo inclusive a ser o próprio traficante. E numa casa
ao lado encontrei outra mãe que em seu desespero disse: Pastor não sei mais o que fazer
com meu filho de 11 anos que não mais consegue se libertar do vício de cheirar cola.
Pais despreparados, desenformados e desarmados, perdendo seus filhos numa guerra
desigual.
Converse com seus filhos, invista em seus filhos, ame os seus filhos antes que um
traficante o adote.

II – UMA GUERRA DESIGUAL


(O cabo de guerra está pronto, de uma lado da corda uma jovem e um menino e do
outro lado três homens fortes, no meio da corda um lenço de desbravador).
Aqui está o apito (ultimas orientações)
1º Apito – Atenção.
2º Apito – Preparar
3º Apito – Puxar
Bem entendido? (recapitule com o grupo).
Vamos ao 1º apito (trinar o apito).
(A corda se espicha, há movimento e uma reação no auditório).
Só atenção, só segurar firme, daqui a pouco vem o 2º sinal.
a) O mal querendo vencer - Irmãos o que estamos assistindo aqui? (respostas)
Uma desigualdade.
Uma tremenda covardia.
Um massacre, sim. É o massacre das nossa crianças e jovens que Jeremias profetizou.
(Jr 9:21)
Muita força, muito peso de um lado. E do outro?
De um lado gente especializada com faculdade em comunicação. E do outro? Que
preparo tem nosso pessoal que dirige as crianças e jovens da igreja?
De um lado muito tempo gasto nos detalhes; e aqui quanto nos dedicamos aos
menores?
De um lado investem milhões para pregar sexo, violência e espiritismo. E nós quanto
temos de orçamento? (dirija-se ao garotinho do cabo de guerra e faça a pergunta):
Como você está se sentindo?
O que acha que vai acontecer?
Você acha que tem chance?
Tem alguma idéia de solução?
(Explore as respostas do menino, sem alongar muito).
E então irmãos, aqui está uma situação que é a realidade, isso está acontecendo,
estamos assistindo a um massacre. Não é uma cena de filme, nossos filhos que estão
envolvidos. Vamos deixá-los sair perdendo? É possível fazer alguma coisa? Poderemos
mudar esse quadro? Como?
b) A união do bem - Temos um lado muito forte e um muito fraco. E se reforçarmos o
lado das crianças? Quem escolheríamos para somar deste lado?
Um pai (apelar para os pais)
Um oficial de igreja... Ancião (convidar, apelar apoio da comissão ás crianças e
jovens)
Um juvenil com coragem de se diferente, com personalidade para dizer não ao
errado.
Diretor J.A.
Diretor dos Desbravadores.
Pastor.

60
E agora? O que parece? Podemos tocar o 2º apito?
O 1º foi atenção.
O 2º, preparar
O 3º, puxar
Vamos ao segundo (tocar). Viram como o quadro mudou.?
Podemos mudar o quadro!!! Podemos reverter situações! Podemos salvar nossos
menores é só termos disposição.
c) De que lado você estar? - Que ponta da corda tem puxado? Tem lutado contra ou a
favor? Tem ajudado, atrapalhado ou assistido essa luta desigual?
Quando preenche todo o pedido de literatura ou faz orçamento e ao somar percebe
que está alto, onde começam os cortes?
Quando se reúnem para escolher os oficiais quais escolhem primeiro?
Quais ficam por último, quais são esquecidos?
Quando s compram banco, piano e som novos para a igreja, para onde vão as sucatas?
Ao votar o orçamento da igreja quanto vai para este lado/ (crianças e jovens).
A morte subtilmente tem entrado pela janela do descompromisso aproveitando a
noite da ignorância de outros, enquanto muitos dormem na indiferença.

CONCLUSÃO
Uma batalha sem tréguas está sendo travada:
Dentro de sua casa.
Nos bastidores dessa igreja.
Palmo a palmo, centímetro a centímetro, dia-a-dia, estamos ganhando ou perdendo
nossas crianças e jovens.
Nas decisões tomadas.
Nas pessoas escolhidas.
Nos investimentos feitos
No tempo gasto.
Estamos mostrando para o universo de que lado estamos nesta corda.

APELO
Quando o 3º apito tocar; puxemos esta corda juntos para que nosso filhos não sejam
puxados juntos pela força do mal que entra subtilmente nas escuras por nossas janelas.
Deus quer que salvemos nossos menores. Ou faremos isto ou pereceremos com eles.

“SUGESTÕES PARA ATIVIDADES DO DIA MUNDIAL DOS DESBRAVADORES”


a) Cada desbravador deverá conseguir um Kit de higiene (escova, sabonete e pasta de
dente). O clube visitará a um orfanato, apresentará um programa para os internos e no
final cada desbravador entregará o Kit a outra criança.
b) Cada unidade do clube deverá recolher alimentos e preparar uma ou duas cestas
básicas. Visitar, cadastrar e convidar uma ou duas famílias para assistir ao programa de
sábado à tarde. Aí serão apresentadas as atividades, organização, trabalhos dos
desbravadores e entregas das cestas (podem convidar as famílias que doaram para
assistirem à entrega e o programa). (Entregar os endereços das famílias visitadas ao pastor
da igreja e ao diretor missionário.

61
NÃO ENTERRE SEU TALENTO ALGUÉM PRECISA DELE

Assuntos: Mordomia Cristã


Objetivo: Motivar os irmão a usarem seus talentos.
Texto Chave : Mateus 25:14-30
Tese: Todos podem ser úteis na causa de Deus

INTRODUÇÃO
Com freqüência ouvimos alguém dizer: Como gostaria de fazer alguma coisa em favor
do próximo; como gostaria de pregar, dar estudos bíblicos, mas eu não tenho talento.
Como eu admiro o pastor, o ancião... que talento eles têm.
Graças a Deus, que na realidade todos recebem talentos. Alguns mais; outros menos é
verdade. Mas uma coisa é certa. Todos podem ser úteis. Todos podem trabalhar na causa
de Deus.

I – TODOS PODEM TRABALHAR


1. Distribuição de Dons – Mt 25:14-15
a) O homem – Jesus disse que um homem, ao ausentar-se do país reuniu os seus
servos para repartir seus bens que, evidentemente, deviam ser bem administrados.
“O homem que partiu para longe representa Cristo.”1
b) Os servos - Um recebeu cinco; outro, dois, e o último um. Jesus deixou claro que os
bens foram distribuídos de acordo com a capacidade de administração que cada um
possuía. Assim, não pode haver acusação de protecionismo.
“Os ‘servos’ ...representam os seguidores de Cristo.”2
c) Os bens - Jesus disse também que, depois de ter distribuído os bens a cada um,
esse hoem partiu.
“Cristo confia a Seus sevos ‘Seus bens’. ...Dá a cada um a Sua obra”.3
“Tão certo como nos está preparado um lugar nas mansões celestes, há também um
lugar aqui na terra, onde devemos trabalhar para Deus”4

II – ONDE TRABALHAR?
1. Usando os Dons – Mt 25:16-18
a) No lar – “A primeira ocupação de nossa vida é ser missionário no lar...”5
b) Na vizinhança – “Na própria família, na vizinhança, na cidade em que residimos,
há trabalho para fazermos como missionários de Cristo.”6
c) No ensino de uma profissão – “... todos quanto têm conhecimento de algum ramo
de trabalho útil, devem sentir a responsabilidade de ensinar e ajudar...”7
1
Ellen G. White, Parábolas de Jesus 4ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 326.
2
Idem.
3
Idem.
4
Ibidem, 236-237.
5
Ellen G. White, Serviço cristão 6ª ed. (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1981), 206.
6
Ibidem, 115,118.
7
Ibidem, 129.

62
d) No contato pessoal – “Devemos aproximar-nos dos homens individualmente com
simpatia semelhante a de Cristo e procurar despertar-lhe o interesse nas coisas da vida
eterna...”1
e) No testemunho – “Os que se revestiram de Cristo relatarão sua experiência... sua
sede e fome de conhecimento de Deus e de Jesus... o resultado de esquadrinhar as
Escrituras, suas orações, sua agonia de alma, e as palavras de Cristo a eles: ‘Teus pecados
te são perdoados’...”2
f) No ministério da música – “... Cantar, orar e ler a Bíblia nas casas do povo, é coisa
necessária. ...Mediante hinos de louvor, orações humildes e fervorosas, muitos serão
alcançados.’”3
g) No estudo da Bíblia – “... entre os membros de nossas igrejas deve haver mais
trabalho de casa em casa, dando estudos bíblicos e distribuindo literaturas.”4
h) Falando de Cristo em qualquer lugar – “Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer
que estivesse, ... falava aos homens das coisas pertinente à vida mais elevada. ... onde quer
que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros...”5

III – A RECOMPENSA POR TRABALHAR


1. O Acerto de Contas – Mt. 25:19-25; 28-30
a) O senhor Voltou para o acerto – Jesus disse que depois de algum tempo - o senhor
não haveria determinado quanto tempo haveria de ficar fora – ele voltou.
b) Chamou os servos para o acerto – O que havia recebido cinco, apresentou ao seu
senhor mais Cinco. O que havia recebido dois, apresentou mais dois. O que havia recebido
apenas um, não apresentou nenhum rendimento, apenas o talento recebido, acompanhado
das devidas desculpas.
b.1) Aos dois que haviam aplicado bem os talentos oferecidos pelo senhor, houve
palavras de louvor e a posse do “gozo do senhor”. (vvs. 21,23)
b.2) Ao que não aplicou o talento recebido, repreensão e o respectivo castigo: Lançai-
o para fora” (vvs. 28-30)
A recompensa será dada por ocasião da volta de Jesus.
Ao fiel será dado a vida eterna
Ao infiel a morte eterna.
Não devemos nos esquecer que “... É a fidelidade com que se usou o talento que
granjeia o louvor do Senhor. ... Ele recompensará o serviço diligente e honesto...”6

CONCLUSÃO
A parábola dos talentos nos traz a verdade de que todos temos um lugar para
trabalhar no grande plano de salvação usando nossos dons aonde tivermos oportunidade.
Deus hoje está distribuindo seus dons de acordo com a capacidade de cada um
receber.

1
Ibidem, 117.
2
Ibidem, 124.
3
Ibidem, 114.
4
Idem.
5
Ibidem, 119.
6
Ellen G. White, Conselho sobre mordomia, 3ª ed. (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1979), 116.

63
APELO
Que ao recebermos os dons de Deus, ou apenas um, não o enterremos como fez o
mau servo da parábolas, para que possamos ouvir o “bem está... entra no gozo do teu
Senhor.”

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AJUNTAI TESOUROS NO CÉU

Assuntos: Mordomia Cristã


Objetivo: Levar a Igreja a confiar em Deus e não nas riquezas.
Texto Chave : Mateus 6:16-21
Tese: O que faço com meus tesouros terrenos, determinará meu tesouro celestial

INTRODUÇÃO
Mateus 6:16-21 “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e
a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam, mas ajunteis para vós outros
tesouros no céu, onde a traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem
roubam; por que onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”
“Jesus indica aos que querem ser cidadãos de Seu reino que a posse de riquezas
materiais é um motivo de ansiedade mais que um meio de livrar-se dela. O cristão não se
angustia pelas necessidades materiais da vida porque confia em que Deus as conhece e lhe
dará o que lhe falta.”1
“Tesouros no céu. Tais tesouros são permanentes e não são afetados pelos inimigos
do tesouros terrenos nem pelos estragos do tempo. Os investimentos que se fazem em
tesouros celestiais vão valorizando-se com o tempo, enquanto que os investimentos feitos
em tesouros terrenos inevitavelmente se depreciam.”2

I – TESOUROS NA TERRA
1. Não devemos confiar em nosso tesouro terrestre– Mt 6:19
a) Nossa escolha - Deus tem o melhor para nossa vida. O que fizermos com o tesouros
terrenos determinará o nosso tesouro celestial.
Em Mateus 6:19 Jesus está interessado não tanto pelas nossas possessões, mas pela
nossa atitude em relação a essa possessões.
Não está em evidência, aqui o que um homem porventura possua, mas antes, o que
ele pensa sobre seus bens materiais.
Jesus trata aqui com pessoas cuja principal ou total satisfação nesta vida, derivam das
coisas que dizem respeito somente a este mundo.
Jesus nos alerta que a pessoa corre o perigo de limitar suas ambições, seus interesses
e suas esperanças a esta vida.

2. Outras Espécies de Tesouros Terrenos


a) Qual é o seu? - Todos nós temos tesouros de uma espécie ou de outra.
O nosso tesouro talvez não seja dinheiro.
Não está em pauta somente o amor ao dinheiro, mas também o amor à honra pessoal,
o amor à posição social, o amor ao cargo obtido, o amor a qualquer coisa que comece a
termine aqui mesmo, nesta vida e neste mundo.
Devemos tomar cuidado, pois este mal pode produzir prejuízos intermináveis na
Igreja de Deus.
Ilustração – Certo homem de fortuna que se esquecera de Deus, recebeu a visita de
seu antigo pastor.
1
Francis D. Nichol, (Ed.) Comentário bíblico adventista del septimo dia (Mountain Vien, CA –
USA: Pacific Press), 5:339.
2
Ibidem, 340.

65
Este convidou-o a olhar a janela, e a dizer o que via. Ele respondeu que via pessoas
andando pelas calçadas, em baixo.
O pastor convidou-o então a olhar a um espelho, e dizer o que via. Naturalmente, o
rico se viu a si mesmo.
Então o pastor lhe disse: “Quando o senhor olhou pela vidraça, viu o povo; mas assim
que um pouco de prata foi acrescentada ao vidro, o senhor nada viu, se não a si mesmo.”
O mesmo acontece com os homens que têm permitido que a prata e o ouro
obscureçam a face de Deus e as necessidades do próximo. São os que ajuntam tesouros
terrenos.

II – TESOUROS NO CÉU
1. O melhor Investimento Para Nossa Vida – Mt 6:20
a) Existe uma herança - I Pe 1:4 “Para uma herança incorruptível, sem mácula,
imarcescível, reservada nos céus para vós outros.
Já dizia alguém “quando alguém ganha dinheiro, ou torna Deus participante ou perde
a sua alma.”

2. Para Fazermos Este Investimento Devemos Possuir um Correto Ponto de Vista da


Vida.
a) Estamos caminhando neste mundo debaixo dos olhos atentos do senhor.
Devemos andar como “quem vê Aquele que é invisível.”.
Somos “estrangeiros e peregrinos sobre a terra.
Devemos viver como quem espera “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o
arquiteto e construtor.”
Devemos pensar em nós mesmos como mordomos que terão de prestar conta a Deus.
Devemos saber que é com Deus que teremos de encontrar-nos um dia.

3. Invista na Sua Vida Futura.


Estamos armando nossa tenda, a cada dia que passa, um pouco mais perto do nosso
lar celestial?
a) Vivendo para Deus - Devemos viver neste mundo para o propósito Divino e não
para o nosso.
b) Fazendo d’Ele o personagem principal da nossa vida - As coisas materiais não
podem ocupar o centro da minha vida e da minha experiência cristã.
Se olhamos a vida por este prisma, viveremos pela fé e assim estaremos seguindo o
conselho de Cristo em “não acumular tesouros na terra”.
Ilustração – Leila educou, praticamente sozinha, seus filhos. Todos menos um tem
sua casa própria.
Ela aprecia bastante quando eles vêm visitá-la, mas não consegue entender uma
preocupação que quase todos expressam em relação a ela:
- “Mãe, a senhora está dando dinheiro demais para a igreja. Lembre-se que a senhora
recebe apenas uma pequena pensão, e é claro Deus não exige de ninguém um segundo
dízimo!”
Outro dia, uma filha de dona Leila voltou a dizer: “Mãe, não é preciso dar tanto para a
igreja.”
A mãe imediatamente respondeu: “Talvez eu esteja dando mais do que Deus espera;
mas não estou passando necessidades; tenho onde morar e sou capaz de cuidar de mim
mesma. E, tm mais, como Deus é honesto, se eu lhe der demais, é claro que Ele vai me
devolver.”

III – ONDE ESTÁ O TEU CORAÇÃO?


1. A Advertência de Jesus – Mt 6:21

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Não devemos nos esquecer que o cristão não se angustia pelas necessidades materiais
desta vida porque confia que Deus há de suprir todas as necessidades.”
a) Devemos tomar cuidado! - Este é o conselho do evangelista Lucas: “acautelai-vos
por vós mesmos, para que nunca suceda que vossos corações fiquem sobrecarregados com
conseqüências da orgia, da embriagues, deste mundo e para que o dia não venha sobre vós
repentinamente, como um laço.” Lc 21:34
Ilustração – Um criador de gado, um dia, foi muito feliz e alegre ao dar a notícia à sua
esposa e filhos que a sua melhor vaca dera a luz a dois bezerros, um vermelho e outro
branco.
E acrescentou: “Vou dedicar ao Senhor um desses dois bezerros. Criá-los-ei juntos, e,
quando chegar o tempo certo, venderei um dos bezerros e ficarei com o dinheiro; e então
venderei o outro e doarei o dinheiro para ser usado na obra de Deus.
A esposa perguntou: “Qual dos bezerros você vai dedicar ao Senhor?”
Ele replicou: “Não há necessidade de nos preocuparmos com isso, por enquanto; mas
os tratarei do mesmo jeito, e então, chegando o tempo próprio, farei conforme disse.”
Alguns meses depois, aquele homem disse à esposa: “Tenho más notícias para dar-
lhe. O bezerro do Senhor morreu.”
Todavia, a mulher observou: “Mas você não havia ainda decidido qual dos dois
bezerros seria consagrado ao Senhor!”
Ele retrucou: “Sim. Eu já havia resolvido desde o princípio que o bezerro branco seria
do Senhor, e foi o bezerro branco que morreu. O bezerro do Senhor está morto.”
Quantas vezes deixamos morrer o bezerro do senhor?

CONCLUSÃO
Jamais deveremos acumular tesouros terrenos para nós, pois os mesmo podem nos
oferecer apenas prazeres momentâneos. Mas se acumularmos tesouros no céu nosso gozo
será eterno.
Nunca deveríamos pensar que Deus não se importa conosco ao ponto de não
confiarmos que ao sermos fiéis nos dízimos e nas ofertas, nos faltará para as nossas
necessidades materiais.
Devemos sempre confiar em Deus. Pois, o salmista Davi declarou: “Fui moço, e agora
sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.”
Sl 37:25

APELO
Devemos acumular tesouros no céu, sendo fiéis dizimistas, fiéis ofertantes e fiéis
pactuantes. Pois “aonde estive o nosso tesouro ali também estará o nosso coração”.
Quer você receber a herança incorruptível que o senhor Jesus tem reservado para vós
outros nos céus?

67
A ORAÇÃO DE TRIUNFO DE ANA

Assuntos: Oração
Objetivo: Animar àqueles que o mundo arbitrariamente os considera indigno.
Texto Chave : I Samuel 2:8
Tese: Deus tem poder para superar obstáculos aparentemente intrasponíveis

INTRODUÇÃO
O velho adágio: "Atrás de um grande homem sempre está uma grande mulher" está
além de mero feminismo. Quem seria Agostinho, o teólogo, não fosse sua mãe Mônica?
Quem seria João Wesley, o fundador do Metodismo não fosse sua mãe Suzana?
Na mensagem de hoje destaco a influência de uma mulher que ora. Ana, foi uma mãe
que perseverou em oração
Ela se ergue sobre o ridículo e a rejeição. E torna-se vitoriosa nas mãos de Deus.
Vamos analisar com dois aspectos de cada de sua vida. Em primeiro plano
apresentamos seus desafios, suas lutas. Logo após nos deteremos na resposta de Deus à
sua oração.

I – ANA UMA MULHER COM DIFICULDADES


1. Seus Problemas
Ana tinha tudo para ser infeliz, amarga e depressiva. Várias razões apontam para este
diagnóstico da sua vida:
a) Ela não tinha filhos - na sua época as mulheres obtinham seu valor próprio tendo
filhos, assim como hoje algumas mulheres obtêm satisfação em sua carreira.
b) A crença de alguns era que ser estéril significava uma punição de Deus. - Hoje
muitas pessoas tem uma vida estéril; não produzem nada na vida.
c) Elcana, seu marido, possuía uma segunda mulher - Nunca foi de agrado de Deus a
bigamia ou poligamia. Mas, o fato é que Elcana incorria neste erro. Ana sofria, pois Penina,
a segunda esposa, era ciumenta e amargurada e constantemente humilhava-a.
"A experiência de Ana pode ter-se provado a maior bênção que poderia sobrevir à
vida de Penina. Deus estava tão ansioso de salvar Penina como de salvar Ana. Como Ele
poderia realizar isso de maneira mais poderosa do que mostrando a exaltação de um
coração que confiava nEle e não devolvia mal por mal?1"
d) Foi mal compreendida pelo sumo-sacerdote - Eli achou que ela estava embriagada.
Hoje, ainda muitos podem agir conosco como Eli. Não entendem nossos atos, palavras e
intenções. E, como reagimos?
Alguns abandonam Deus ou a igreja. Ana descobriu na oração o caminho para
resolver todos estes problemas.

II – ANA UMA MULHER VITORIOSA


1. Sua Fé.
A oração e atitude de Ana foram exemplares. Vejamos:
a) Ela foi ao templo para resolver seus problemas - Ana bem poderia recorrer aos
feiticeiros ou aos falsos sacerdotes do seu templo ou ainda ir atrás de simpatias para ter
filhos. Vale lembrar que sua época era de apostasia em Israel. Mas, ela foi ao templo buscar
o Senhor. Como agimos quando temos problemas? A quem ou a que recorremos em
situações de angústia?
1
Francis D. Nichol, (Ed.) The Seventh-day Adventist Bible Commentary (Hagerstown, MD: Review
And Herald, 1980), 2:461.

68
b) Ana valorizou o sacerdócio estabelecido - Embora, mesmo entre os sacerdotes
houvesse apostasia (Hofni e Finéias), Ana e sua família valorizavam o sacerdócio instituído
por Deus na pessoa de Eli.
Ana era o tipo de pessoa que cria que as reformas podem acontecer dentro da igreja.
Mas que elas ocorrem com oração, trabalho e dedicação total a Deus. E, que reforma deve
começar em nós. Simplesmente criticar não resolverá os problemas da igreja. Hoje temos
"reformadores" só da vida dos outros, enquanto que a deles ...
c) Ana orou com o coração - I Samuel 1:10 diz que Ana orou com "amargura de alma e
chorou muito". Quão sinceras e profundas são nossas orações?
d) Ana fez um voto e o cumpriu - Ela não brincou com Deus. Levou Samuel ao templo
na hora certa.
e) Ana foi específica em sua oração - Ela foi direta na exposição do seu problema.
Pessoas há que apenas usam de "vãs petições" na oração.
f) Ana não esqueceu de agradecer (I Samuel 2: 1 a 10)

CONCLUSÃO
A dor que Ana suportou como resultado de sua infertilidade e os insultos de sua rival
a prepararam para um grande papel na história de Israel.
A experiência de Ana produziu uma oração poderosa, que ainda nos ensinam e
inspiram o povo de Deus.
"Como resultado de sua completa submissão ao Senhor, [Ana] está feliz pelo
privilégio de devolver ao seu Criador o que Ele lhe dera. Assim fazendo, ela experimenta a
mais elevada forma de alegria, pois não aprendera a apreciar Sua amorosa bondade de
uma nova maneira?...

APELO
Que nossa experiência com a oração também possa nos atrair para mais perto de
Deus e de nossos semelhantes. Este é o meu desejo e minha oração. Amém.

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JESUS OROU POR NÓS

Assuntos: Oração
Objetivo: Unir a igreja, para o cumprimento da missão
Texto Chave : João 17:1-26
Tese: Jesus intercede por nós.

INTRODUÇÃO
Eu poderia intitular de várias maneiras esta mensagem. Um deles seria " A Oração
Sacerdotal de Cristo" ou " A Oração de Despedida" já que o mestre estava quase no fim do
seu ministério terrestre quando proferiu esta oração.
Hoje, vamos aprender sobre as três partes da oração de Cristo. O texto de João 17
pode ser assim dividido:

I – JESUS OROU POR SI MESMO. (Jo 17:1-5)


1. Pai Glorifica-Me.
a) Glorifica a teu Filho - Jo 17: 1-5 é a parte dedicada ao grande pedido de Cristo: "Pai
glorifica-Me"
O que é glória? O que Cristo queria dizer com ser glorificado?
A palavra glória para muitos significa dinheiro, poder, fama e outras coisas mais.
Mas, para Jesus glória significava a cruz e o seu sacrifício.
b) É chegada a hora - A expressão "hora" usada várias vezes no evangelho de João
aponta para a hora da cruz, a hora da glorificação de Cristo, o clímax de sua obra
redentora. Jesus pede para enfrentar bem esta hora para glorificar o Pai.
c) Hora gloriosa - A crucifixão parecia ser tudo, menos gloriosa. Na encruzilhada do
mundo Jesus seria desnudado de toda dignidade humana, e degradado pelo próprio povo
que viera salvar. Por incrível que pareça, no entanto, para Ele esta era uma hora de
suprema glória.
Ele estava a ponto de iluminar o mundo e o Universo expectante com uma glória
nunca antes testemunhada, embora Ele e o Pai partilhassem essa glória antes de criarem o
mundo (17:5) – a glória do amor disposto a sacrificar-se. Jesus estava Se referindo aos
principais resultados de Seu sofrimento na cruz. (Is 10 e 11)
c) Pela Sua gloria somos salvos- Pela fé, Jesus superou o tempo e o espaço. Ele podia
ver a glória do futuro e trazê-la para a escuridão do presente. Ele podia erguer-Se acima
das trevas da Terra até a presença de Seu Pai (Jo 17:2-5).
Ele nos convida a "ir ao Pai" por meio dEle (14:6). Podemos "achegar-nos...
confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos
graça para o socorro em ocasião oportuna" (Heb. 4:16).

II – JESUS ORA PELOS SEUS DISCÍPULOS. - (Jo 17:6 a 19)


1. Em favor de 4 coisas.
Ser discípulo é um dom de Deus. Sem o chamado e o poder de Deus, ninguém pode
ser discípulo.
Orando por eles, Jesus suplica que o Pai os guarde em Seu nome (Jo 17:11). Vigia
sobre eles por causa de Teu nome, pois Eu os estou deixando com batalhas difíceis pela
frente, com o inimigo pronto a esmagá-los. Estou deixando Tua Palavra com eles, e eles
têm uma responsabilidade por ela.
a) Pela União - "Protege-os... para que sejam um" (Jo 17:11pp, NVI). O discipulado
não garante que não haverá diferenças de opinião entre os crentes, mas a cruz exige que
estas diferenças não conduzam a desunião e tragam vergonha ao evangelho. A unidade

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entre os discípulos é tão preciosa e real quanto a unidade que existe entre o Pai e o Filho
(Jo 17:11up).
b) Pelo gozo completo - "Que eles tenham a plenitude da Minha alegria" (Jo 17:13,
NVI) Uma das marcas do discipulado é a alegria – não a felicidade passageira desse
mundo, baseada em circunstâncias externas – mas a alegria permanente em Cristo.
c) Pela proteção do mal - "Que os guardas do mal" (Jo 17:15). As palavras que
precedem este pedido são notáveis por sua explicação da vida cristã: " não peço que os tire
do mundo" (Jo 17:15). O mundo é o nosso lar, mas não pertencemos a ele. Enquanto ele é o
objeto de nossa missão, não é o Senhor de nossas afeições.
Devemos viver no mundo, mas o mundo não deve viver em nós. Esta distinção nos
marca como "estrangeiros e peregrinos sobre a terra". Em busca da terra prometida (Heb.
11:13 e 14)
d) Pelo ministério – "Santifica-os na verdade" (Jo 17:17). Ser separados para Seu
ministério e permanecer nEle.

III – JESUS ORA POR NÓS - (Jo 17:20-26)


1. Para Sermos Um.
O evangelho de João pode ser dividido em duas grandes seções. Ambas separadas
pela expressão "seus". Do capitulo 1 ao 12 os "seus" são os que rejeitaram Jesus. "Veio para
o que era seu e os seus não O receberam" (1:11).
Na segunda seção os "seus" (13:1) representam os que aceitaram Jesus, ou os
membros de sua igreja em formação.
A oração sacerdotal de Cristo em sua terceira parte (20 a 26) menciona os futuros
crentes, e com certeza você e eu estávamos incluídos nesta oração de Cristo.
Porém, qual foi o supremo desejo de Cristo ao orar por mim e pelos crentes de todo o
mundo?
a) Com Ele e o Pai - O desejo de Cristo está esboçado em Jo 17:21: Para que todos
sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós,
para que o mundo creia que tu me enviaste.
O Pai e o filho estão intimamente ligados. Eles nunca agem independentemente, mas
sempre estão unidos em tudo o que fazem (Jo 5:20-23). Compartilham um amor comum
pela humanidade caída a ponto de o Pai ter sacrificado Seu Filho, e o Filho sacrificado Sua
vida (Jo 3:16; 10:15)
Nenhum dEles busca a própria glória, mas cada Um glorifica o Outro (17:1). Conhecer
Um é conhecer o Outro (João 14:7-9). Este tipo de relacionamento é que Cristo deseja para
nós, os membros de Sua igreja.
b) Unidade da diversidade - A unidade a que Jesus está Se referindo é "uma
expressão da diversidade criativa dentro da Divindade. Assim como existe só um ‘Deus
verdadeiro’ que Se manifesta pelas diferentes funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa
unidade do corpo de crentes se expressa por uma rica variedade de dons e ministérios.
Temos culturas diferentes, costumes, cores e dons que devem ser oferecidos a Deus
em adoração e ministério para que Ele seja glorificado.
c) Unidos pelo amor - O amor é a "cola" que nos conservará em unidade cristã
(17:26). Amor, unidade e glória estão intimamente relacionados. O amor mantém unido o
Universo. O egoísmo o divide. A definição de amor cristão é encontrada em I Coríntios
13:4-7. Tome tempo para ler e meditar nessa definição.

CONCLUSÃO
Cristo sempre tirou tempo para está em comunhão com o Pai. E no fim de Seu
ministério terrestre não foi diferente. Mas, o que é interessante, é que apesar de está para
sofrer a dura morte de cruz Ele não somente intercedeu por si, mas pelo seus discípulos,
que tinham uma missão especial pela frente e por e mim e por você sobre os quais, hoje,
está a tocha da verdade.

71
APELO
Que possamos permitir que Deus realize em nossas vidas a vontade de Cristo. E assim
possamos fazer ser conhecido ao mundo O único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a que
Ele enviou.

72
JOSÉ – DA PRISÃO AO PALÁCIO

Assuntos: Consagração
Objetivo: Levar a igreja a uma entrega total à vontade de Deus
Texto Chave : Gênesis 39:9
Tese: Os planos de Deus não podem ser frustados.

INTRODUÇÃO
A história de José é a mais longa biografia da Bíblia. Do ponto de vista de um
biógrafo, José não é um personagem comum. Ele é uma estrela de primeira grandeza e
merece todo o espaço que a Bíblia lhe dá.
A família de José é uma típica família envolvida em brigas, ciúmes e
desentendimentos. Era uma lar violento. Sendo ele um dos mais novos, tinha desvantagens
físicas em relação aos irmãos mais velhos. Sua mãe morreu quando ainda era menino.
Sendo assim, foi criado sem o carinho e o acompanhamento da mãe. O enredo da história,
mostra uma família destruindo-se a si mesma.
É dentro deste contexto que descobriremos que os planos de Deus são executados, de
uma maneira ou de outra. Se os homens escolhem o caminho mais difícil, o caminho da
dor e do sofrimento, o Senhor conduz os acontecimentos para cumprir seus propósitos.

I – O PAI - JACÓ
1. Seus Erros.
a) Como esposo - Os erros de Jacó remontam ao seu casamento. Casado com duas
irmãs, mas amava uma mais que a outra. A menos amada teve seis filhos, enquanto a
amada não teve nenhum. Em desespero, Raquel a amada, prefere a morte a viver sem
filhos. Deus lhe abre a madre e ela concebe José e depois Benjamin. Para acrescentar seu
desconforto como esposo, Jacó toma as duas empregadas, e tem filhos delas. Todas
vivendo numa sociedade comunitária. Imagine a confusão daquela mulherada.
b) Como pai - Sendo José o filho da velhice, o pai o tratava com deferência – seu
primeiro erro.
A confecção de uma túnica especial, mostrava que Jacó estava dando uma posição de
primogênito a José. Isto era inverter a ordem natural das coisas. Jacó violou a lei da ordem
de nascimento.
Jacó estava destruindo as relações familiares.
2. Conseqüências.
a) Ódio - Os irmãos mais velhos passaram a odiar tanto ao pai como a José.
Jacó enviou José a Siquém, a ver como estavam seus irmãos. Os irmãos perderam o
respeito pelo pai e foram para Dotã, outro lugar sem que o pai soubesse. As pastagens
eram difíceis e as propriedades tinham donos. Para usar os pastos, requeriam acordos
prévios que eram feitos pelo patriarca. Jacó não sabia que seus filhos estavam em Dotã.
b) Engano - Jacó havia enganado seu pai com pele de animais. Agora ele era
enganado com o manto de José manchado de sangue.
c) Desonra - Jacó havia desonrado seus filhos com uma túnica talar, agora eles o
desonram com a mesma túnica.
O resultado de um amor errado, tornou-se o símbolo de um amor cruel.

II – OS IRMÃO DE JOSÉ
1. Seus Erros.
a) Violentos - Os irmãos de José eram violentos e cruéis.
b) Desobedientes - Eram desobedientes ao pai. Já não o respeitavam mais.
c) Iracundos - Ficaram enfurecidos quando ouviram os sonhos de José.

73
d) Assassinos - Estavam dispostos a matar seu próprio irmão.
Por serem tudo isso, acabaram finalmente o vendendo como um escravo.

2. Conseqüências.
a) A tristeza do pai - Viram o pai amargurado chorando a perda de José.
b) “Beberam do próprio veneno” - Diante de José como governante do Egito,
reviveram em sua própria vida a angústia passada por José, anos atrás.
c) Insegurança - Viveram amedrontados com a possibilidade de José vingar-se deles
após a morte de Jacó.

III – JOSÉ
1. Seus Erros.
a) Imaturidade - José eram moralmente correto, mas era imaturo.
b) Delator - Ele entregava seus irmãos ao pai. Isto piorava as relações entre eles.
c) Vaidade - Ao ter os sonhos, ele envaideceu-se ao pensar em seus pais e seus irmãos
prostrando-se diante dele.
Isto violava novamente a lei da primogenitura que dizia que o filho mais velho dirige
e domina os mais novos.

2. Seu Caráter.
a) Moralmente Correto - Tanto como escravo, como mordomo na casa de Potifar, na
prisão e posteriormente como governante do Egito, José foi fiel a Deus.

3. Sua Semelhança com Cristo


a) José foi íntegro e puro – Jesus é a integridade a pureza absolutos.
b) As coisas más que os irmãos fizeram para ele, foram transformadas por Deus em
boas coisas. Da mesma forma, tudo de mal que fizeram a Cristo, foi transformado em
bênçãos para a humanidade.
c) José foi o salvador do Egito – Jesus é o Salvador do mundo.
d) José foi vendido por seus irmãos – Jesus foi vendido por um de Seus discípulos.
e) José foi traído pelos seus irmãos – Jesus foi traído por um de Seus discípulos.

IV – O PLANO DE DEUS
1. Na Vida de José.
a) Os sonhos - Através do sonhos de José, Deus estava mostrando o futuro. Algo
especial estava sendo revelado.
b) O escravo - Como escravo, José podia pensar que Deus o abandonara. Mas a Bíblia
diz que Deus estava com ele.
c) O governador - O caráter de José como uma pessoa justa, humilde e equilibrada,
foi também revelado enquanto estava com o poder.
d) O reencontro com os irmãos - Ao reencontrar seus irmãos, José não pensou em
vingança, mas fê-los passar por provações para ver se haviam mudado.
e) O reencontro com o pai - Ao que tudo indica, o sol nunca se inclinou diante do
José. Parece que algumas coisas das profecias sobre o futuro de José foram condicionais.
Ou Deus teria feito o cumprimento de modo diferente se eles tivessem seguido os planos de
Deus com fidelidade.
f) O perdão e a restauração - José não hesitou em perdoar seus irmãos.
g) A visão futura para com seu povo - José profetizou a saída dos Israelitas do Egito.
Ele viu em visão profética a restauração de seu povo vivendo na terra da promessa.

CONCLUSÃO
Jacó, os irmãos de José e também o próprio José cometeram erros e tiveram que
sofrer as conseqüências dos mesmo. Quando os homens manifestam seu egoísmo, tentam

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construir a história segundo seus interesses, mentem, cometem traição, são desobedientes
e estão dispostos até a matar os próprios membros da família, para ver seus desejos
egoístas satisfeitos, mas nunca impedirão a realização dos planos de Deus. Apenas os
tornarão mais difíceis.

APELO
Que possamos está contribuindo para o cumprimento dos planos de Deus, não
visando nossos próprios interesses pessoais, mas fazendo uma entrega para que o Senhor
cumpra Sua vontade em nós.

75
PEDRO E JUDAS - OS TRAIDORES

Assuntos: Decisão
Objetivo: Levar pessoas a aceitar o perdão de Jesus.
Texto Chave : Lucas 22:61
Tese: O acontece conosco são resultados de nossas escolhas.

INTRODUÇÃO
Nós seres humanos vivemos fazendo escolhas. Hoje mesmo você decidiu deixar o
conforto de seu lar para vir adorar a Deus e parabéns à você pela escolha correta.
Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que cada um de nós é
hoje, seja na sua vida profissional, seja na sua vida pessoal, é conseqüência destas escolhas
e das ações adotadas para efetivá-las.
A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou
omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já
é uma escolha.
Através das Escrituras Sagradas, hoje, vamos acompanhar os passos graduais que
levaram tanto Pedro como Judas a escolher negar a Cristo. Analisaremos como era
diferente o relacionamento que os dois homens tinham com Jesus. E por fim saber
resultado de suas escolhas.

I – CARATERÍSTICAS DOS DOIS DISCÍPULOS


1. Pedro.
a) Era ativo, zeloso, firme e intransigente.
b) Não podia suportar a idéia de separar-se de Cristo.
c) Cristo viu que ele seria útil para a igreja.

2. Judas.
a) Todos os versos da Bíblia que mencionam seu nome, são negativos.
b) Ellen White, porém, afirma que ele poderia ter sido uma pessoa maravilhosa:
c) “Ele não era insensível a beleza do caráter de Cristo.”1
d) “Havia sinceramente desejado uma mudança em si.”2
e) “Tinha alguns preciosos traços de caráter que se poderiam haver tornado uma
bênção para a igreja.”3
Infelizmente ele não perseverou na busca por uma mudança de caráter!

3. Resultado
a) Satanás desejava possuir os dois discípulos; entrou em Judas, mas não em Pedro
(Ler Lc. 22:3, 31). Por quê?
Houve algo na maneira como esses homens aceitaram a Jesus que fez a diferença em
sua vida.
b) O que a vida de Judas pode nos ensinar sobre nossa entrega a Jesus?
1
Ellen G. White, Atos dos apóstolos 7ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994), 538.
2
Ellen G. White, Educação 7ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994), 91.
3
Ellen G. White, O desejado de todas as nações 7ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1990), 295.

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Ele pertencia ao grupo de discípulos do Mestre. Isso nos revela que pertencer à igreja
não é tudo o que precisamos para nossa salvação. É preciso estarmos comprometido com o
Senhor da igreja!

II – AS DUAS NEGAÇÕES
Algumas razões por que a traição de Judas foi tão diferente da negação de Pedro:
1. Pedro.
a) Pedro nunca planejou negar a Jesus.

2. Judas.
Judas planejou cuidadosamente sua traição (Ler Lc. 22:1-6).

3. Resultado
Tanto Pedro como Judas erraram. Judas, porém, agiu de caso pensado!
a) Judas era ganancioso, cobiçava as coisas materiais, era ladrão (Jo.12:6) e tinha
sede pelo poder; estes defeitos de caráter o levaram a cometer suicídio.
b) Pedro permitiu que sua autoconfiança o levasse passo a passo a negar a Jesus.
c) Depois de trair a Cristo, Judas enforcou-se (Mt.27:5).
d) Pedro, por sua vez tornou-se um apóstolo de confiança (I Pe.1:1).
Os dois não mostraram sinais de arrependimento? Qual foi a diferença então?
a) Remoço - Judas teve o arrependimento errado. Sua confissão não era genuína, não
representava uma verdadeira tristeza por suas ações, mas sim medo das suas
conseqüências.
b) Arrependimento sincero. Pedro negou seu Senhor, mas, posteriormente,
arrependeu-se e foi convertido. Ele se entristeceu verdadeiramente pelo ato em si, e não
apenas pelas conseqüências.
Temos que saber diferenciar o arrependimento de remoço.

III –SALVAÇÃO DISPONÍVEL AOS DOIS


1. Escolha de Pedro e Judas.
a) O Senhor Deus concedeu-nos a liberdade de escolha.
b) Embora Jesus soubesse que Judas O trairia, não determinou que ele fizesse isso.
Pois a Bíblia ensina que Deus deseja que todos aceitem a Sua salvação (Ler II Pe.3:9).
c) Jesus sabia o que Pedro e Judas fariam com seu livre-arbítrio. Ele deu aos dois a
oportunidade de salvação. O que aconteceu resultou das escolhas que eles fizeram.
d) Tanto Pedro como Judas tinham traços de caráter positivos e negativos. A
diferença é que Pedro aceitou o poder transformador de Jesus, mas Judas não. Pedro
experimentou um arrependimento genuíno, e Judas não.

CONCLUSÃO
Todos nós que afirmamos seguir a Jesus, estamos na mesma situação de Pedro e de
Judas. Recebemos oportunidades para fazer a escolha de aceitar a salvação que Jesus
oferece livremente. Cada um de nós precisa perguntar a si mesmo o que está fazendo com
essas oportunidades. No fim das contas, só um entre dois futuros eternos nos espera: um
futuro como o de Pedro ou um futuro como o de Judas. A qual futuro nossas decisões
diárias estão nos levando?!

APELO
Não importa quão grave foi o seu erro. Aceite o perdão que Jesus estar te oferecendo.
A sua vida futura dependerá da sua escolha hoje. Terias coragem de negá-Lo também?

77
O PODER DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA

Assuntos: Oração
Objetivo: Destacar a importância da oração intercessória quando o povo de Deus se
afasta dEle.
Texto Chave : Daniel 9:18
Tese: A oração de Daniel nos mostra que, nossas orações têm uma parte nos planos
de Deus.

INTRODUÇÃO
Como você gostaria de ser conhecido daqui há 100 anos? Se escrevessem um livro
sobre a sua vida, o que as pessoas diriam ao lê-lo? Eles iriam achá-lo(a) parecido(a) com
quem? Como aquele tio mão fechada e mesquinho? Com aquela mãe preocupada? Com
aquele pai preocupado? Com o irmão boa-vida?
Ao lermos na Bíblia em Daniel 9 (texto base da nossa mensagem) detectamos Daniel
como um tipo do próprio Cristo.
Orando por seu povo, Daniel participou do plano de salvação. Quero que saibas que
este privilégio também está disponível a nós, se confiarmos na sabedoria e na justiça de
Deus.
O poder da oração intercessória este é o tema da mensagem de hoje.

I – DANIEL – A PESSOA
1. Quem foi Daniel?.
a) Membro da família real - Daniel cresceu na corte do bom rei Josias.
b) Leitor das Escrituras - Quando criança, ele sem dúvida leu o livro de
Deuterônomio, recém-descoberto, depois de estar perdido durante o reinado do mau rei
Manassés (II Cr 34:14; Dt 31:24-26).
c) Ouvinte das Escrituras - Ouvindo o rei Josias jurar seguir o Senhor e obedecer às
palavras do concerto escrito no livro (II Cr 34:31), seu jovem coração deve ter-se
emocionado com a resolução de fazer o mesmo.
Dali em diante, o livro de Deuteronômio provavelmente foi uma influência profunda
em sua vida.
O menino Daniel deve ter ouvido Jeremias apelar ao povo de Judá para voltar a seu
divino Marido (Jr 3); e deve ter ficado desalentado por sua obstinada resistência.
d) Refém - Quando Daniel era adolescente, um evento trágico aconteceu - o rei Josias
morreu na batalha. Daniel deve ter lamentado profundamente, junto com Jeremias e todo
o povo (II Cr. 35:23-25).
Os sucessores de Josias foram homens fracos que se rebelaram contra o poder
nascente de Babilônia, levando Nabucodonosor e seus exércitos a entrar em Jerusalém,
saquear o templo, capturar alguns reféns da família real e levá-los consigo para uma
jornada de aproximadamente 750 quilômetros até Babilônia (Dan. 1:3 e 4).
Daniel foi um desses reféns.
e) Homem de Oração - Além disto Daniel era um homem de oração e comunicação
com Deus (Dn. 1:17 a 20 e 2:1 a 23).
Assim foi no início de sua carreira em Babilônia e assim foi anos mais tarde, quando
foi colocado na casa dos leões (Dn. 6:10)
Mas talvez um dos momentos mais importantes de seu ministério foi quando ele orou
pelo povo cativo em Babilônia.

II – DANIEL – O INTERCESSOR
1. Pelo Seu Povo (Israel).

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a) Desobedeceu - Segundo Daniel 9: 5 a 14 o povo de Israel cometeu sérios pecados
para ser levado cativo para Babilônia.
De uma leitura destes versos aparecem expressões, tais como: "pecamos e
procedemos perversamente", "apartamo-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos".
b) Não deu ouvido - Todavia, a frase mais triste é "não demos ouvidos aos teus servos,
os profetas, que em teu falaram. (9:6).
A história de Israel mostra que é perigoso menosprezar os profetas de Deus. Somos
culpados desse pecado hoje?
c) Hoje, damos ouvido? Deus revelou-nos Seu amor confiando-nos maravilhosas
verdades pelo ministério profético de Ellen G. White.
Temos diminuído a importância de suas mensagens discutindo como foram dadas,
em lugar do que elas dizem? Ou simplesmente não nos damos ao trabalho de lê-las? Ou as
rejeitamos porque condenam os pecados em nossa vida?
d) O estudo de Daniel - A preocupação toma conta de Daniel: O que seria do seu
povo?
Pelas profecias de Jeremias (25:11 e 12) o tempo de os judeus voltarem para sua
pátria, depois de 70 anos de exílio havia chegado.
Porém, ele achava que o cativeiro de 70 anos seria prolongado por causa dos pecados
do povo.
e) A oração intercessória- Ele então faz a oração intercessória do capítulo 9.
Um dos pontos mais importantes desta oração é que Daniel ousou ser um intercessor
ou uma ponte entre o povo e Deus.
Daniel não era sacerdote e nem da tribo de sacerdotes que por vocação faziam esta
parte em Israel.
Este servo de Deus compreendia que falar de Deus para os homens é coisa muito
importante. Mas, falar a Deus pelos homens é muito maior.

2. Pelo Nosso Povo (A Igreja).


a) Estamos intercedendo?- Como estamos na nossa vida de oração intercessória? Não
esqueçamos que Deus "trocou a sorte de Jó quando este orou pelos seus amigos".
b) Não devemos esquecer - A oração revela o nosso caráter. Quando oramos por
amigos e até por inimigos estamos deixando de lado nosso egoísmo e exercitando amor
cristão genuíno.
A seguir vamos analisar a oração de Daniel 9 e através dele veremos que Daniel foi
um tipo de Cristo.

III – DANIEL - UM TIPO DE CRISTO


1. Analogia.
Na oração de Daniel 9 Daniel aparece como um tipo de Cristo.
Os tipos são pessoas ou eventos do Velho Testamento que refletiam Jesus.
Para efeito didático vamos analisar a vida de Daniel em comparação com a de Cristo
no seguintes pontos:
a) Não é narrado nem um pecado na vida de Daniel = Não é narrado nem um pecado
na vida de Cristo.
Embora saibamos que Daniel era um ser humano pecador (Rm 3: 10 e 23) em seu
livro não encontramos deslizes morais de sua vida. Davi adulterou; Abraão mentiu; Noé
embebedou-se; Salomão perverteu-se; mas de Daniel não temos nada.
A conclusão que chegamos é que sua vida de comunhão e relacionamento com Deus
era extremamente forte. Não havia lugar para o pecado. Embora por natureza ele fosse
pecador.
b) Ele foi o intercessor = Jesus é o nosso intercessor.
Como já vimos, Daniel era da tribo de Judá e os sacerdotes vinham da tribo de Levi.
A mesma coisa aconteceu com Jesus.

79
O apóstolo diz em Hebreus 8:4 que se ele (Jesus) "estivesse na terra, nem mesmo
sacerdote seria". Por quê? Porque Cristo era da tribo de Judá e não de Levi. Ambos (Daniel
e Jesus) ousaram interceder. Daniel pedindo o livramento do cativeiro babilônico e Jesus
pedindo o livramento (nosso) do cativeiro do pecado.
c) Daniel incluiu-se entre os pecadores = Jesus tornou-se pecado por nós.
Em Daniel 9: 4 e 5, Daniel incluiu-se entre o povo e confessa pecados que ele mesmo
não cometera. Os pecados listados na oração foram na verdade cometidos pelo povo e não
por Daniel, que ainda era bem jovem quando Babilônia destruiu Jerusalém.
Jesus fez o mesmo quando se tornou pecado por nós, isto é, assume os nossos erros e
morre na cruz (leia II Co 5:21)
d) Daniel é chamado de "mui amado" por Deus (9:23) = Jesus Cristo é também
chamado assim pelo Pai (Lc 3:22).
e) Gabriel consola e ajuda Daniel em resposta à sua oração (Daniel 9:21) = Jesus é
também consolado por Gabriel no Getsêmani (ver Desejado de Todas as Nações, pág. 84,
85, 664 e 665.
f) Gabriel consola Daniel com respeito à resposta final para o pecado do povo =
Gabriel consola Cristo falando a respeito da obra de salvação que Jesus efetuaria.
Deus iria introduzir um suprimento de eterna justiça que seria suficiente para
neutralizar toda a impiedade humana (Rom 5:18). Isto Ele faria pela vinda do Messias,
Jesus Cristo. Só Ele poderia expiar o pecado. Só Ele poderia trazer eterna justiça, porque
só Ele possuía a "justiça de Deus" (Rom. 3: 21 e 22), a justiça que Ele credita a todos os que
verdadeiramente crêem.
Daniel 9 nos dia o que deve acontecer ao Messias a fim de fazer expiação pelo pecado.
Jesus esvaziou-Se de Sua glória e de Sua posição. Sua unidade com o Pai foi rompida; Seu
apoio humano se esgotara completamente. Sua vida foi "cortada". Ele deu, até nada mais
restar para dar.
"Antes de Gabriel satisfazer Daniel com respeito à sorte do Israel terrestre, ele expôs
aos ouvidos de Daniel o que era superior em sua própria mente - o advento do Filho de
Deus. A grandeza, o valor, os assuntos triunfantes da obra do Messias, - estas eras as
novidades que ele se alegrava em transmitir. A revelação que, em qualquer época, o
homem mais necessita é a revelação a respeito da remoção do pecado - o conhecimento de
como a grande redenção pode ser realizada. Nenhuma notícia do Céu pode ser tão alegre
como esta ... que o pecado deve se encontrar com a destruição final, e que a reconciliação
entre Deus e o homem está assegurada."1
CONCLUSÃO
A oração de Daniel no capítulo 9 não é só uma oração intercessória, é uma oração
modelo pedindo perdão. Pois Daniel reconhece o pecado do povo, chamando este pecado
pelo nome, e suplica a misericórdia de Deus.
A única solução para o problema do pecado é o sacrifício do Messias. É privilégio de
cada um de nós pedir perdão dos nossos próprios pecados e interceder por outros pedindo
o sangue remidor de Jesus.

APELO
Daniel orou por algumas das necessidade específicas de Judá. Quantos aqui querem
seguir o exemplo de Daniel e a partir de hoje orar incessantemente pelas necessidades
específicas da nossa igreja e principalmente uns pelos outros para que possamos receber o
perdão de Jesus o nosso Salvador?
1
H. D. M. Spence (Ed), The Pulpit Commentary: (London, NY: Funk & Wagnalls Company,
1913), 13:287.

80
SUBA A MONTANHA

Assuntos: Fé e Perseverança
Objetivo: Levar os membros a confiarem em Deus mesmo diante dos problemas.
Texto Chave : Josué 14:12 e 13
Tese: Deus sempre estará conosco para vencermos os problemas.

INTRODUÇÃO
Dedicamos esta mensagem especialmente aos jovens. Pois trata de vida de um jovem
que foi herdeiros de uma terra prospera por confiar na promessa que Deus o fez.
O Texto bíblico encontra-se no livro de Josué 14:12 e 13. “Agora, pois, dá-me este
monte de que falou o Senhor naquele dia; pois naquele dia ouviste que lá estavam os
enaquins e grande e fortes cidades: o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar,
como prometeu. Josué o abençoou, e deu a Calebe, filho de Jefoné, Hebrom em herança.”
O personagem central deste texto é calebe. Vejamos um pouco a história bíblica para
saber quem é Calebe.

I – DÁ-ME ESTE MONTE.


1. Quem fez este pedido?.
a) Um grande líder – O nome de Calebe está relacionado com outro grande líder do
povo de Deus chamado Josué.
Josué e Calebe eram jovens ainda quando Moisés e o povo de Israel chegaram ao
limite da terra promeida. O povo de Deus tinha sonhado coma terra da liberdade. Agora
finalmente, chegaram à fronteira, era só entrar e conquistar a terra.
b) Um espia – Por inspiração divina, Moisés escolheu doze jovens e os mandou para
espiar a terra maravilhosa e extraordinária que manava leite , mel e produzia frutos
enormes. Era a terra dos sonhos, a terra que eles tinham esperado e que agora tinham
alcançado.
Apesar disto, dez espiões chegaram com tristes e derrotados, com um relatório
pessimista. Nm 13:32 e 33.
b.1) Os covardes – A covardia nos leva, muitas vezes a inventarmos coisas que não
existem. Como pode um ser humano ser um gafanhoto diante de outro? Mentira! Como
pode a terra se abrir e engolir os seus habitantes? Se fosse verdade, como eles retornaram
para dar o relatório? A covardia nos faz inventar mentiras.
b.2) Os corajosos – Porém, Josué e Calebe, disseram a Moisés: “Moisés, a terra é
maravilhosa, tudo é verdade, como Deus prometeu, e o que este rapazes dizem, também é
verdade, há gigantes, gente muito maior do que nós. A terra é difícil se rconquistada, mas
nós podemos conquistá-la. Entremos em nome de Deus!” Aí, então aparece pela primeira
vez a figura gigantesca de Calebe.
c) Um herdeiro – passaram-se quarentas anos. Agora, finalmente Israel entra e
conquista a terra. Moisés já havia morrido. Josué o companheiro de Calebe, é o primeiro,
Calebe é o segundo. Ser o primeiro ou o segundo, não é problemas, nunca foi problema.
Quando chega o momento da distribuição da terra, todos chegaram como loucos
querendo receber a melhor terra, a mais produtiva, a terra mais fácil de ser conquistada,
qual é a terra mais mole. Todos estavam procurando o vale, a planície, todo mundo
escolhendo a melhor terra. Calebe, lá atrás, estava quieto. Quando todos já tinham
escolhido as melhores terras e alguns ainda brigavam por elas; quando a maioria já estava
tranqüila, então veio a vez de Calebe. Josué chegou para ele e disse: “E você? Você merece
terra boa. Você e eu fomos os únicos que chegaram a Moisés com relatório positivo. Você
merece a melhor terra. Desculpe-me por ter esquecido de você.” E calebe disse: “Não fique

81
preocupado, dá-me a montanha. Aquela montanha que aparentemente não produz nada.
Aquela montanha aparentemente difícil de ser escalada. Dá-me a montanha!”

II – O PROBLEMA DA MONTANHA
1. Os gigantes.
a) Enaquins – Diz a Bíblia que aquela montanha era habitada pelos enaquins, os
gigantes daquela época, os ancestrais de Golias, aqueles gigantes guerreiros. A lança de um
deles pesava quatro quilos e meio. Guerreiros, gigantes, cidades fortificadas em cima da
montanha. O povo de Israel tinha conquistado parte da terra, mas não tinha conquistado a
montanha.
b) A fé de Calebe em frente aos gigantes - Agora Calebe olha para Josué e diz: “...dá-
me este monte de que o Senhor falou naquele dia; Josué 14:12. Em outras palavras: Agora
que não sobrou terra maravilhosa para mim, eu quero a montanha. Eu quero a terra dos
gigantes. O Senhor disse que estará comigo. Eu subirei a montanha e derrotarei os
gigantes.” Aí está a figura maravilhosa de Calebe. Que fé extraordinária!
c) As montanhas da vida - Meu querido amigo, ao longo da vida subimos pequenos
montes e quando chegamos ao topo, descobrimos que diante de nós levantam-se
montanhas. Mas, não desista de seus sonhos se a montanha parece alta demais.
Não vá pelo caminho mais fácil. Olhe para as montanhas!
Não siga o caminho da mediocridade. Olhe para as montanhas!
Saia do vale do conformismo. Largue as planície da rotina e da monotonia. Atrave-se
a subi a montanha.
Muitos quando estão diante das montanhas de problemas da vida acabam desistindo
de jornada cristã.
Ilustração – Em 1991 enquanto aguardava minha vez de selar minha vida com Cristo
através do batismo, meu irmão decidiu-se ser batizado juntamente comigo. Aquela decisão
me deixou muito feliz. Mas para minha tristeza dias mais tarde quando uma montanha de
tentação apareceu diante dele ele não teve forças para enfrentá-la e vencê-la. Ele não teve
fé como Calebe em subir a montanha em nome do Senhor e acabou desistindo.
Devemos abandonar a filosofia do rio. Quando o rio encontra uma pedra, não faz
nenhum esforço, desvia-se. O rio só procura terreno mole, o que é mais fácil, o que não
oferece resistência. É por isso que o rio serpenteia, o rio não tem coluna vertebral, parece
uma cobra, um verme , uma minhoca. Sejamos palmeira. Mesmo que os ventos da vida
tentem nos derrubar você, olhemos para as montanhas.
O mundo está divido. A cada doze, dois olham para as montanhas, dez olham para o
vale. Esses dez são as pessoas que se limitam, a sobreviver; os outros dois, são os líderes
que mostram o caminho para a multidão. Atrava-se a estar entre os dois, olhe para as
montanhas. A cada doze, dez estão correndo para o vale, buscando o mais fácil, o mais
cômodo.
d) Subir a montanha não é fácil.
d.1) Os pés podem sangrar.
d.2) O suor corre pelo rosto.
d.3) O cansaço toma conta do corpo.
d.4) Quando se olha para trás, às vezes, dá a impressão que não subiu nada.
d.5) Quando se olha para cima dá a impressão que está distante.
d.6) Às vezes, há momento de desânimo.
d.7) Você pode cair, se machucar, rolar alguns metros, mas você deve levantar-se e
continuar a subir a montanha.
Subir a montanha não é fácil! Tem que pagar o preço. Quando chegar o momento de
tomar decisões importantes na vida, por favor não olhe para o vale, olhe para as
montanhas. Não escolha o mais fácil, escolha o que parece difícil. Desafie a si mesmo,
porque, quando chegar lá em cima da montanha, descobrirá outras montanhas maiores. A
vida é um permanente subir até que um dia Deus lhe diga: “Filho, chega! Que bom que

82
você não desistiu! Que bom que você veio me abraçar.” Compensa subir a montanha
confiando em Deus!.
Eu gostaria de abrir um parêntese aqui. (Hoje é possível que eu esteja falando para o
futuro Presidente da ABA (Associação Baixo Amazonas), o Diretor Geral do Hospital
Adventista de Belém, o Diretor Administrativo do IAENE OU IAE, a Secretaria do
Presidente da República ou o próprio Presidente, para alguém que com sua capacidade
física, mental e espiritual chegue a servir a Deus e a sociedade em cargos de alta
importância. Mas para chegar lá é preciso subir a montanha. Olhe a montanha. Conquiste
as alturas Mas é preciso está consciente como estava Calebe: “Nós podemos conquistá-la
em nome do Deus vivo.”).

III – A MONTANHA DO CALVÁRIO


1. Ele Tinha Que Subir a Montanha.
Agora quero lhes falar de alguém que passou a uma noite em oração e lágrimas
porque na manhã seguinte, tinha que subir a montanha e tinha medo.
a) O medo - O Senhor Jesus passou a uma noite em oração e lágrimas porque na
manhã seguinte, tinha que subir a montanha. Não era fácil. Na Sua humanidade chegou o
momento a cair de joelhos e dizer: “...Pai... passa de mim este cálice; contudo, não seja o
que eu quero, e sim, o que tu queres”. Mc 14:36
Em outras palavras Ele disse; Pai, estou com medo de subir a montanha... Sabe por
que? Para Ele subir a montanha significava sangue; o deboche de todo mundo; uma coroa
de espinhos, mãos e pés cravados numa cruz miserável.
b) O Amor - Não é fácil subir a montanha! Mas Ele não era covarde! Embora a
montanha significasse para Ele: suor, sangue, desprezo, deboche, Ele estava disposto a
subir a montanha e morrer como um marginal, pois sabia que lá no alto iria pagar o preço
de nossa salvação. Isto nos mostra o quanto Ele nos ama e o quanto somos importante
para Ele.
Você não tem o direito de pensar que não vale nada;
Que está muito longe de Deus e não pode voltar;
Que desceu tanto que não pode voltar;
Que está tão amarrado a este mundo que Deus deixou de amá-lo;
Jesus subiu a montanha e pagou o preço. Ele não teria feito tudo isso se você não
valesse nada; se não houvesse esperança pra você, se não acreditasse em você.

CONCLUSÃO
Calebe recebeu Hebrom em herança, porque perseverou em servir o Deus de Israel
(Ler Js 14:14). Jesus Cristo morreu subiu o monte do calvário, pois quer dar-nos o direito
de morarmos numa terra que mana leite e mel. Não é a Canaã terrestre, mas a Canaã
celestial (Ap 21:1-4).

APELO
Deixe a planície, deixe o vale da mediocridade. Olhe para as montanhas, suba, pague
o preço, derrame sangue e suor. E mesmo que o mundo faça pouco de você, seja
perseverante em servir ao Deus de nossos pais e pague o preço. Pois o maior preço já foi
pago por na cruz do Calvário, por você.

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BIBLIOGRAFIA

Nichol, Francis D. (Ed.) Comentário bíblico adventista del septimo dia. Mountain
Vien, CA – USA: Pacific Press.
Nichol, Francis D. (Ed.) The Seventh-day Adventist Bible Commentary. Hagerstown,
MD: Review And Herald, 1980.
Spence, H. D. M. (Ed), The Pulpit Commentary: London, NY: Funk & Wagnalls
Company, 1913.
White, Ellen G. Atos dos apóstolos. 7ª ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1994.
________. Conselho sobre mordomia, 3ª ed. Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1979.
________. Educação 7ª ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1994.
________. História da redenção. 6ª ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1996.
________. O desejado de todas as nações 7ª ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1990.
________. Parábolas de Jesus 4ª ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997.
________. Serviço cristão 6ª ed. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1981.
________. The Spirit of Prophecy Library. Peace Press, Loma Linda:CA – USA, SD.

84
CONCRETIZANDO A FÉ EM NOSSA VIDA

ASSUNTO : Fé
OBJETIVO : Levar a igreja a ter fé e confiança em Deus.
TEXTO : Hebreus 11:11-3;6
TESE : O cristão vive pela fé

INTRODUÇÃO : A teologia católica define fé de acordo com São Tomás de Aquino, “o


ato do intelecto que assente à verdade divina, sob a influência da vontade movida por Deus
mediante a graça”. Esse conceito, foi desenvolvido pela teologia de cunho racional da Idade
Média.
A noção bíblica de fé que procede de todos esses movimentos é tão rigidamente
intelectual, ela comporta, é verdade, elementos racionais, porém a fé bíblica, é um ato
psíquico mais amplo do que o ato de fé definido por São Tomás de Aquino. Normalmente,
contudo, a qualidade intelectual da fé, como é exposta na teologia moderna, é expressa no
Antigo Testamento por outros termos, como: “conhecer a Deus”, o que não é conhecimento
especulativo, mas experiência de Deus através da Sua palavra revelada e de Seus atos de
salvação.

PARTE I : TIPOS DE FÉ

A FÉ OBJETIVA: esse é o “objeto” da fé, aquilo em que se crê. O “sistema de


princípios religiosos” como é o caso do Cristianismo.
A FÉ COMO VIRTUDE : Na vida cristã podem desenvolver-se muitas “virtudes” ou
qualidades espirituais. A fé como virtude é apenas a fé subjetiva em ação, na vida diária do
crente.
A FÉ SUBJETIVA : É o exercício da fé por parte do homem espiritual, a crença ativa a
dependência de Cristo, em que o indivíduo deixa a alma aos cuidados do Senhor. É como
se o crente dissesse: “Cristo é o alvo da minha vida e existência diária”.
A fé subjetiva é o meio da justificação, pois quando um homem toma essa atitude de
outorgar a Cristo, este lhe envia o Seu Santo Espírito, para dar início ao processo
transformador. Nesse processo estão incluídos: Justificação, Santificação e a Glorificação.

PARTE II : COMO DESENVOLVER A FÉ


A FÉ SE DESENVOLVE mediante o seu uso, não pode ser ensinada ou forçada, e nem
pode ser destruída a verdadeira fé. Mediante o exercício da fé somos capazes de dar luz a
outros.
QUE HAJA EM NÓS O MESMO PENSAMENTO DE JESUS então haverá fé
suficiente para cada necessidade, até mesmo aquela fé que remove montanhas, que
modifica o destino das nações, sim, e que traz mundos a existência. Acreditamos nisso?
Como? ( resposta ) Abrindo o coração, na meditação sobre forças invisíveis que circundam
o trono da graça, da beleza e do poder, e, ao mesmo tempo, lançando ao nosso redor a
proteção achada no pensamento de Cristo; assim se pode realizar isso.
ACRESCENTAMOS À NOSSA FÉ AS OBRAS que mostram os atributos que são
expressões do Espírito de Cristo no mundo. Assim se desenvolverá a nossa fé tornando-se
para nós a prova de coisas invisíveis.
SOMENTE COM O CORAÇÃO liberto do amor egoísta é que pode aninhar-se a fé que
sustentará o crente em todas as condições da vida. Quando a fé habita no íntimo, temos
verdadeira liberdade e a certeza de que não temos outro Senhor além de Jesus, o Cristo, e
que somos protegidos pelo braço forte do Pai.

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CONCLUSÃO: A fé é um atributo da alma; não é algo que possa ser aprendido pela
experiência física. Não vem mediante o exercício dos cinco sentidos. Não é algo que
apresenta na experiência humana. Por exemplo, não é fé esperar o recebimento de um
cheque no final do mês, se estamos trabalhando consequentemente vamos receber, isso é
confiança. Quer outro exemplo? Não é fé você sentar-se numa cadeira sem testá-la, através
da experiência humana sabemos que ao ser fabricada ela já foi testada para o uso.
Portanto, sentar-se numa cadeira sem testá-la primeiro não é fé é confiança.
Precisamos exercitar a nossa fé confiando em Jesus e entregando nossos caminhos
anseios e desejos nas mãos de Cristo, e mesmo que venha o medo dos problemas das
tentações não temeremos porque Jesus está nos carregando em Seus braços.

APELO : Está você disposto a confiar em Deus e a pedi-lo para que te ajude a ter uma
vida totalmente entregue em Suas mãos em todos os momentos da vida ? Está disposto a
acreditar mesmo onde aparentemente não há saída ? É essa fé que precisamos adquirir
com muita oração e o poder de Deus. .

PERDÃO

TEMA : Perdão.
ASSUNTO : Momento de Reavivamento.
OBJETIVO: Levar as pessoas mais perto de Deus confiando que Ele pode perdoar
todos os pecados.
TEXTO : Isaias 44:22.
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TESE : Deus perdoa qualquer pecado.

INTRODUÇÃO: Deus é uma fonte de amor e misericórdia, a própria Bíblia afirma em


Miquéias 7:18-19 “... Deus retém sua ira para sempre, porque tem prazer na
misericórdia...”, mas muitas vezes temos medo de receber o perdão Divino ou então
recebemos o perdão de Deus e não perdoamos a nós mesmos e temos a sensação de que
Ele não nos perdoou, mas podemos estar certos do perdão Divino quando arrependemos
por causa de uma coisa, Ele esquece dos nossos pecados.

PARTE I : POIS ELE ESQUECE NOSSOS PECADOS.


A) O fato do perdão é muito interessante porque quando somos perdoados por Deus,
Ele nunca mais se lembra desse pecado. Podemos ver o caso de Davi, “ele pecou com Bate-
Seba e isso deu lugar a toda uma reação em cadeia – seu filho vai morrer, suas mulheres
vão ser subjugadas em público, sua família vai se levantar contra você, seu filho Absalão
conspirou contra ele e usurpou o trono. Ele (Davi) está no fundo do poço, bem no fundo”.1
Mas quando o profeta Natã foi falar com Davi, Davi disse a frase mais difícil para
qualquer ser humano dizer: ‘Pequei contra o Senhor’. E disse Natã a Davi: Também o
Senhor o teu pecado; não morrerá”. ( II sm 12:13 ). Imagine você, tantos pecados Davi
cometeu que aos nossos olhos perguntamos será que Deus perdoa esse pecado? Quando
Deus perdoa o pecado confessado Ele jamais se lembra, é exatamente o que o profeta Isaías
fala “Eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus
pecados não me lembro mais.” (Is. 43:25) e Hebreus confirma dizendo: “Pois, para com as
suas iniquidade usarei de misericórdia e dos teus pecados jamais me lembrarei.” ( Hb 8:12
).

PARTE II : PORQUE NOS AMA.


POR AMOR DESFEZ NOSSAS TRANSGRESSÕES : Assim como a água do mar apaga
a escrita na areia, assim é Deus para com nossas transgressões, João afirma que “Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e Justo para nos perdoar.” ( I Jo 1:9 ) e ainda
mais esquecer como já vimos anteriormente. Podemos ver esse amor claramente quando
Jesus deu a Sua própria vida lá na cruz, ali Ele se lembrou apenas em você e em mim, ali
Ele se lembrou apenas de amar-nos e de nos dar a vida eterna.
Quando Deus perdoou a Davi era porque Seu amor por Davi era muito grande era
um homem segundo Seu coração. Quando Deus nos perdoa é porque somos muito
especiais para Ele, e não importa quem somos ou que pecados cometemos Ele quer apenas
que você reconheça que pecou e peça perdão.

ILUSTRAÇÃO : Conta-se a história de John Rockefeller, homem que construiu um


grande império petroquímico. Certo dia então, um dos executivos cometeu um erro de dois
milhões de dólares.
A história do erro enorme do homem logo se espalhou por todos, eles temiam a
reação de John e ficavam bem longe do chefe.
Um deles não teve outra escolha, marcou a entrevista com o chefe,respirou fundo,
ajeitou a roupa e entrou na sala, aproximando-se da mesa, este levantou os olhos do papel
que escrevia.
_ penso que soube do erro de dois milhões de dólares cometido pelo nosso amigo –
disse abruptamente.
_ Sim _ respondeu o executivo, esperando que o homem explodisse.
_ Olhe, estive sentado aqui fazendo uma lista de todas as boas qualidades do nosso
amigo nesta folha de papel, e descobri que no passado ele ganhou para nós muitas vezes
1
Charles Swindoll, Davi, um homem segundo o coração de Deus, Ed. Mundo Cristão, (1998) p 264

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mais que a quantia que nos fez perder hoje com um único erro. Seus pontos são positivos
pensam muito mais do que este erro humano. Penso então que devemos perdoá-lo, você
não acha?

CONCLUSÃO: Quer seja um erro de dois milhões de dólares ou um comentário


infeliz, precisamos responder com a graça de Cristo e completo perdão. Como Davi, nosso
coração deve ser bondoso e nossa pele grossa, nosso foco deve ser vertical... e precisamos
ter igualmente percepção de nossas próprias falhas e nossa necessidade de perdão.

APELO : Gostaria você receber o perdão divino? Deus não está olhando que tipo de
pecado cometeu o que importa é que Ele perdoa todos os pecados. Não interessa a
condição em que você se encontra, Ele ama você, perdoa suas transgressões e esquece para
sempre.

A MISERICÓRDIA DE CRISTO

ASSUNTO : A ressurreição da Filha de Jairo.


OBJETIVO: Levar as pessoas a tirar lições sobre as atitudes de Jairo.
TEXTO : Lc 8:40-42.
TESE: Jesus mostrou o Seu poder na vida de Jairo.

INTRODUÇÃO: Em nossos dias muitas pessoas vivem ansiosas, angustiadas e


preocupadas, sem saber como resolver os problemas e solucioná-los, esquecem de
procurar Aquele que tem todas as soluções nas mãos e sem nenhum esforço resolve todos
os problemas. Vamos ver que lições Jesus queria ensinar a Jairo e quer nos ensinar
também hoje.

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PARTE I : A ATENÇÃO DE JESUS PARA COM AS PESSOAS.
A) AS CURAS DE CRISTO : Jesus estava regressando de uma viagem de Gergaza à
costa ocidental, a multidão o recebeu com alegria. As pessoas o esperavam para receber
Dele cura, paz, alegria e aprender os Seus ensinamentos.
Jesus era uma pessoa muito sociável, falava com todos, dava atenção e ouvia as
pessoas, parava para curar coxos, cegos, surdos, mudos, leprosos e etc. Veio até Jesus um
homem chamado Jairo, era chefe da sinagoga, é como se fosse o nosso pastor, ou primeiro
ancião da igreja, uma pessoa importante no templo e que conhecia Jesus de alguma forma
e que agora estava ali aos pés de Cristo angustiado e apavorado pedindo ajuda para
restaurar a saúde de sua única filha, porque já estava quase à morte. Jesus prontamente se
dispôs á ir à casa de Jairo para ver a criança.

B) NO CAMINHO ATÉ A CASA : Enquanto Jesus caminhava a multidão O seguia


apertando-O e querendo os benefícios que Ele podia dar-lhes.
Nesse momento Lucas relata um episódio de uma mulher que a 12 anos sofria de uma
hemorragia e que não conseguia a cura, ela ouvira falar de Jesus. Não vamos ler e nem
entrar em detalhes dessa história, mas vamos tirar várias lições dela. Jairo tinha muita
pressa que Jesus chegasse logo à sua casa e curasse sua filha. E quanto mais ansioso mais
preocupado, e a demora ia aumentando, a multidão crescendo impedindo Cristo de
caminhar, até mesmo porque Jesus sempre parava para curar um e outro. Em um
momento essa mulher conseguiu chegar próximo de Jesus e tocá-Lo, Jesus pára e pergunta
quem me tocou? Todos ficaram atônitos, e indagaram, mas Senhor com esse tanto de gente
empurrando o Senhor ainda pergunta “quem me tocou?” Jairo fica mais ansioso e
angustiado, ele se esquece que esta falando com Aquele que é dono da vida.

PARTE II : O MILAGRE ACONTECE.


MESMO DIANTE DA INCREDULIDADE DE JAIRO - Jesus curou aquela mulher, e
quando estava ainda conversando chegou uma pessoa da casa de Jairo dizendo que não
precisava mais Jesus ir até lá porque sua filha já estava morta, podemos imaginar que
virou pra Jesus e disse : “ tá vendo Jesus, o Senhor demorou tanto, deu atenção a tantas
pessoas que minha filha morreu, agora não adianta mais, não há mais nada que se pode
fazer” . Jairo se entristeceu e não acreditou que Jesus pudesse devolver a vida a sua filha. E
Jesus, com o mesmo amor de sempre olhou para Jairo e disse : Meu filho “não temas, crê
somente” (v.50), imaginemos Jesus falando para Jairo: Eu sou o dono da vida, não precisa
ficar ansioso porque eu dou a vida pra quem crê e principalmente a vida eterna.
O GRANDE MILAGRE : Chegando à casa de Jairo, Jesus encontra muita tristeza,
choro e lágrimas. Ele pede para que todas as pessoas saíam do quarto onde estava a
menina, entra com algumas pessoas e então realiza o milagre maravilhoso, chama a
menina para que se levante, e a Bíblia diz que : “voltou-lhe o espírito, ela imediatamente se
levantou” (v.54). A alegria voltou aquele lar e todos ficaram maravilhados.

CONCLUSÃO : Jesus devolveu a vida àquela criança, mostrando para Jairo que ele
devia confiar Naquele que é o dono da vida, não adiantou de nada a angustia de Jairo o seu
desespero, ele não acreditou em Jesus mesmo sendo um conhecedor da Sua Palavra. Jesus
olhou com amor para Jairo, e quando sua filha voltou à vida, Jairo percebeu que tudo que
ele sentia era fruto da falta de fé e confiança Naquele que é o dono da vida, ele aprendeu
uma grande lição.

APLICAÇÃO : Muitas vezes hoje nós estamos na mesma situação de Jairo, temos
algum problema que não conseguimos resolver e pedimos a ajuda de Jesus e não
conseguimos ver as respostas e nos angustiamos, sentimos como se Deus não ouvisse
nossa oração. E quando acontecesse alguma coisa que não tem mais solução aos nossos
olhos, culpamos a Cristo por não nos ouvir e não atender às nossas petições, falamos para
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Deus que não precisa mais que não tem mais jeito e ai vem Jesus dizendo “calma filho, não
se desespere, Eu estou aqui, porque você não confia em Mim? Eu sou o dono de todas as
coisas, e Eu só quero que você confie em Mim, acredite na Minha graça.”

APELO : Não quer você entregar todas as suas angústias e ansiedades nas mãos de
Cristo e confiar plenamente Nele? Não importa o problema que você esteja passando,
Jesus pode solucioná-lo, basta apenas confiar e ter fé.

O AMOR QUE NOS DEU A VIDA ETERNA.

ASSUNTO : Salvação.
OBJETIVO : Levar as pessoas a reconhecerem que o amor de Cristo é tão grande que
foi capaz de morrer por nós.
TEXTO : João 3:16-17.
TESE : Somente Cristo pode nos dar a salvação.

INTRODUÇÃO : Muitas vezes ficamos procurando a salvação com nossas próprias


mãos, achando que com nossas meras obras podemos encontrá-la. Mas somente Cristo é
capaz de nos oferecer. Necessitamos dessa salvação e alguém que nos ensine a aceitar essa
salvação, esse alguém é o Espírito Santo.

PARTE I : DEUS O EXALTOU.


COMO SALVADOR : Da mesma forma que Moisés levantou a serpente no deserto
para que quem a olhasse seria curado (Nm 18:21), assim, foi Jesus levantando em uma
cruz para que todos que cressem Nele e O aceitarem como Salvador, receberia a vida
eterna. E no momento da ressurreição a vitória completa sobre a morte foi garantida e
satanás estava definitivamente derrotado.

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COMO SUMO-SACERDOTE: Hoje Jesus está no santuário celestial intercedendo por
cada um de nós, cada vez que pecamos e nos arrependemos, Cristo chega diante de Deus e
mostra as mãos com as marcas da cruz e intercede por nós. Com amor imensurável, Deus
nos perdoa, porque Jesus é o único apto par essa ação.

PARTE II : DEUS NOS AMOU.


SOMENTE AMOR : Deus enviou Seu único Filho para morrer uma morte que, era eu
e você merecedores, mas esse amor é maior que imaginamos. Você daria a vida por amor a
alguém? Talvez pensaríamos duas vezes, ainda mais se esse alguém por acaso fosse um
ladrão, um assassino, um malvado ou uma pessoa que fez algum mal pra você, talvez o que
nós queremos é que essa pessoa morra. E foi exatamente o contrário disso que Deus fez
por nós dando-nos Seu único Filho para morrer por essa humanidade malvada, assassina,
e que faz tudo de mal para quem quer que seja, merecíamos a morte e Ele com Sua própria
vida nos deu vida eterna.

ILUSTRAÇÃO : Certo dia, enquanto viajava por uma região rural, observei no cume
de uma fazenda, um cata-vento em cuja flecha estavam escritas as palavras : “Deus é
amor”.
Empurrei a porteira e procurei avistar-me com o proprietário, fazendo-lhe a seguinte
pergunta: _ o que o senhor deseja com essa frase? Será que o amigo está admitindo que o
amor de Deus é mutável? Que ele oscila como a seta do cata-vento, em função das
mudanças do vento?
_ Oh! Não ! retrucou o fazendeiro _ desejo apenas expressar a minha convicção de
que qualquer que seja a direção donde o vento preceda não importa, “Deus ainda é amor”.
Meu querido amigo e irmão, não importa o que aconteça, o que você ou eu façamos,
não importa que problemas existam, Deus sempre será amor.

CONCLUSÃO : Unicamente através desse amor é que podemos ter certeza de que
Deus não se esquece de nós, tanto que, quando achávamos que não havia solução para o
nosso caso, O PRÓPRIO DEUS envia Seu único Filho para salvarmos.

APELO : Quer você hoje receber o amor de Deus em sua vida? Aceita você a salvação
de Jesus como um presente de amor?

A RECOMPENSA DAS ESCOLHAS QUE FAZEMOS

ASSUNTO : Escolhas.
OBJETIVO : Levar as pessoas refletirem sobre suas escolhas. Escolhas essas que
podem levá-los para a salvação ou à perdição.
TEXTO : I Reis 18:21.
TESE : A escolha certa nos garante a vitória.

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INTRODUÇÃO : Quase tudo que fazemos na vida depende de nossas escolhas. Ex:
Temos que escolher o modelo da roupa, a cor do sapato, a marca do carro, etc, escolhas que
muitas vezes é a mola que rege algumas situações em nossa vida, mas devemos ter muito
cuidado e sabedoria ao escolher, pois podem determinar o nosso futuro.

PARTE I : ESCOLHENDO MAL.


NÃO OBTEREMOS A RESPOSTA DE DEUS : Quantas vezes somos tentados a fazer
uma má escolha, por exemplo : dois rapazes fizeram um pedido de namoro a uma jovem,
só que um deles é adventista, mas não tem posses, não é bonito e às vezes não é atuante na
igreja, mas é um bom cristão. O outro é de outra religião, tem carro, fala bem e é bonito.
Pensamos: “Ah ! não tem problema namorar esse rapaz, só porque ele é de outra religião”;
“é só uma questão de tempo e ele vem freqüentar a nossa igreja”. E ai, fazer a escolha
errada é um pulo, essa moça é tentada a deixar o rapaz cristão e começa a namorar o outro,
e quando não dá certo culpamos a Deus pela nossa escolha.
A RECOMPENSA É A MORTE : Deus nos chama a atenção e nos admoesta, quando
não escutamos. Quase todas as vezes que damos ouvidos às nossas escolhas próprias, sem
pedir direção de Deus, nossa vida espiritual morre e quase sempre carregamos as
conseqüências de uma escolha errada e até mesmo às vezes nossa vida física morre
também.

PARTE II : ESCOLHENDO O BEM.


RECEBEMOS VIDA: Por meio de Moisés,, Deus deu a oportunidade ao povo que se
olhasse para a serpente levantada ao céu, teriam vida. E esse mesmo Deus está nos
propondo vida e vida eterna, se fizermos a escolha certa, e olhando para a cruz de Cristo
alçada ao céu.
SABEDORIA : Assim como Salomão pediu sabedoria a Deus para fazer as escolhas
certas assim, Deus quer nos dá essa mesma sabedoria, pois quer que acertemos e fiquemos
felizes em nossas escolhas.

CONCLUSÃO : Quando Elias subiu ao monte e conclamou o povo a decisão final, eles
tiveram o direito de escolha e procuraram o certo. Quando eu e você entregar nossas vidas
nas mãos de Deus é necessário entregar a Ele nossas decisões e pedir-lhe para que nos
ajude a tomar a decisão certa para que nossa vida seja mais feliz e principalmente termos
paz com Deus.

APELO : Hoje é o dia em que eu e você somos chamados para fazer uma escolha
muito séria. À sua frente está a vida e a morte, a benção e a maldição. A quem você quer
escolher hoje? Escolha o conselho de Moisés : Escolha a vida e viverás.

92
O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO, ANTES DA CRUZ

ASSUNTO : Santificação.
OBJETIVO : Levar as pessoas a entenderem que o Espírito Santo trabalha na vida das
pessoas.
TEXTO : Ezequiel 36:27.
TESE : O trabalho do Espírito Santo em nossa vida.

INTRODUÇÃO : Antes da cruz o Espírito Santo dirigia a vida, a ordem e o


pensamento do mundo; governava e guiava o povo de Deus; convencia e habitava corações
humanos. Vamos ver que o Espírito Santo atuou de uma maneira geral antes da cruz ,
sustentando o mundo criado, convencendo pecadores, dirigindo o povo de Deus e
habitando nos corações dos crentes. Qual é a diferença entre a obra antes e depois da cruz?

PARTE I : ANTES DA CRUZ : CRIAR, SUSTENTAR E PROTEGER.


ATIVIDADES DO ESPÍRITO ANTES DA CRUZ : O Espírito Santo foi o Agente divino
na obra criativa do Pai e do Filho (Gen. 1:2; Jo 33:4). A organização, o controle, por parte
da Divindade, são revelados através das operações do Espírito Santo. Ele é a Fonte de toda
compreensão, justiça e ordem, entre as nações, tanto antes como depois da cruz. Algumas
atividades do Espírito Santo estão localizadas nessas passagens: Salmos 104: 29-30; 139:
7-12; Isa. 40:12-17. Presente em todos os lugares ao mesmo tempo, Ele sustentava o bem
(Sal. 143:10) e restringia e destruía o mal (Isa. 40:7). Os fatos do AT demonstram que
nenhum ser humano escapa do poder do Espírito Santo. Quando Saul enviou mensageiros
para prender Davi, o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros, impedindo-os de
concretizar seu mau propósito. Ellen White afirma que: “É mediante a operação do
Espírito Santo de Deus Se comunica com o homem; e aqueles que deliberadamente
rejeitam essa operação como satânica, interceptam o conduto que estabelece comunicação
entre alma e o Céu”. 1
CONVENCER PECADORES : Em Gên. 6:3 firma que: “O meu Espírito não agirá para
sempre no homem...”. Pelo fato de a convicção do Espírito Santo ser continuamente
rejeitada, Deus decidiu acabar logo com tudo (v. 7) “Porém Noé achou graça perante o
Senhor” Então Deus deu ao mundo mais 120 anos para ouvir a mensagem de
convencimento do Espírito Santo. O Espírito Santo estava tão ativo, convencendo a
humanidade pecadora do AT quanto está hoje. Nenhum ser humano pode reclamar que o
Espírito deixou de Se esforçar para salvá-lo. (Rom. 2:11-16). Tem sido uma solene obra do
Espírito Santo, em todos os tempos, convencer, reprovar e corrigir. Em sua maioria, os
pecadores não apreciam Sua obra. Mas movido pelo amor, Ele continua. Ë um suicídio
moral desprezar as reprovações e advertências do Senhor. Os filhos de Israel
demonstraram como é fatal esse erro.2

PARTE II : A DIFERENÇA ENTRE A OBRA ANTES E DEPOIS DA CRUZ .


A OBRA NÃO FOI MUDADA MAS APENAS AMPLIADA : Depois que Jesus ascendeu
ao Céu o Espírito Santo foi enviado para dar continuidade ao que Ele já fazia antes. Ele
prepara o grão para a grande colheita que Jesus fará quando Ele voltar. O Espírito pode
agora cumprir essa tarefa, reafirmando os ensinos de Cristo ao expor ao crente piedoso
exatamente o que Cristo deseja que seja compreendido. O Espírito nos explica não
somente o sentido dos ensinamentos de Cristo mas também o impressionante significado
de Seu sacrifício expiatório.
1
Ellen White, Patriarcas e Profetas, 405.
2
Lição da Escola Sabatina Adultos “Iluminados pelo espírito” Lição no. 4: 3.

93
COMPROVAÇÃO NO PENTECOSTES : Essa maravilhosa doação com o pentecostes
e com tal derramamento de poder que capacitou os seguidores de Cristo a testemunharem
e a usarem os dons divinos para a cura e a restauração de quem assim desejasse. Estava
claro que tais benefícios resultavam diretamente com os sacrifícios de Cristo e tinham o
propósito de conduzir a todos até a virtude salvadora desse sacrifício. O Espírito não
concedeu esses dons para enriquecer as pessoas ou torná-las famosas, ou poderosas, mas
para iluminar cada aspecto da obra redentiva de Cristo e para reforçar a missão da igreja.1

CONCLUSÃO : A obra do Espírito Santo nos tempos do AT se repete nos tempos do


NT. Além disso, após a cruz, o Espírito é o representante especial de Cristo, reafirmando
Seus ensinamentos, levando os pecadores a aceitarem Seu infinito sacrifício por eles, e
demonstrando a importância desse passo. Com a morte de Cristo , a penalidade do pecado
humano foi paga. Agora, o Espírito é derramado em maior medida sobre o povo de Deus
do que era possível antes da cruz.

APELO : Quer você hoje ouvir a voz do Espírito Santo em sua vida? Talvez você
ouvido a Sua voz de tão longe que não consegue mais nem escutar direito. Está você
fechando os ouvidos para o Espírito de Deus? Deixe que Ele faça hoje uma transformação
na minha e sua vida, abra-lhes os ouvidos e ouça a Sua voz. É pra o nosso próprio bem, Ele
nos ama tanto quanto Jesus e quer o nosso melhor, por isso não deixe de ouvir-lhe Sua voz
agora.

O AMOR DE DEUS EXPRESSO NA EXPERIÊNCIA DE OSÉIAS.

ASSUNTO : Fidelidade.
1
Lição da Escola Sabatina Adultos “Iluminados pelo espírito” Lição no. 4: 6.

94
OBJETIVO : Levar as pessoas a pensar no amor de Deus por nos, mesmo pecadores
como somos.
TEXTO : Oséias 13:4.
TESE : A infidelidade do povo e o Amor de Deus.

INTRODUÇÃO : Embora no livro de Oséias não mencione a Jesus Cristo, a verdade


do evangelho se destaca relevantemente nos escritos desse profeta. Os pecados de Israel
em geral e os da mulher de Oséias, em particular, representam os pecados dos pecadores
em todas as épocas _ incluindo os nossos.
O fiel, longânimo e perdoador profeta Oséias revela constante o amor de Deus pelo
pecador. Oséias lidou paciente e compasssivamente com Gômer (sua esposa), como Deus
tem lidado com os pecadores de todas as gerações. Nosso Salvador também nos perdoa e
recebe de volta quando procuramos retornar para Ele. Ellen White afirma que: “Ninguém
caiu tão fundo, ninguém é tão vil, que não possa encontrar libertação em Cristo.”1

PARTE I: A FIDELIDADE DE DEUS E A INFIDELIDADE DE ISRAEL:


A ) A MALIGNIDADE DO PECADO : “Poucos compreendem a malignidade do
pecado; eles alimentam a ilusão de que Deus é tão bom que não punirá o transgressor.”2
Antes que possamos ser salvos, precisamos reconhecer que estamos perdidos. O
problema do pecado é o maior problema do mundo. Ele é a principal causa de todos os
outros problemas. Precisamos compreender a malignidade do pecado _ e seu único
remédio.

PARTE II : O AMOR E A COMPAIXÃO DE DEUS.


A) O AMOR DE DEUS PAI: A grande verdade do evangelho é que Deus odeia o
pecado mas ama o pecador. Mesmo Israel não amando a Deus, mesmo com sua ingratidão
Ele amou a Israel. Repetidas vezes, no meio de mensagens que denunciam a infidelidade, e
advertem de suas inevitáveis conseqüências , encontram-se ternos e amorosos apelos de
Deus. “Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como quem alivia
o julgo sobre as suas queixadas, e me inclinei para dar-lhes de comer.”
(Osé. 11:4). O grandioso amor de Deus não nos abandonará. Ele não nos deixará. O
Senhor, porém, não nos obrigará a amá-Lo e servi-Lo. Apesar de seus castigos e juízos, Ele
bramará como um leão contra os nossos inimigos e nos protegerá, se voltarmos para Ele.

CONCLUSÃO : A vida de Jesus exemplifica o infinito amor e misericórdia de Deus.


Ele humilhou-se a Si mesmo para atender as necessidades de seres humanos que podem
ser comparados às canas quebradas ou os pavios que fumegam. “Em Cristo se resumem a
ternura do pastor, a afeição do pai e a incomparável graça do compassivo Salvador.
Apresenta as bênçãos nos mais fascinantes termos. Não se contenta apenas em anunciar
essas bênçãos, oferece-as de maneira mais atrativa, para excitar o desejo de possuir. O
maravilhoso amor de Cristo abrandará e subjugará os corações, quando a simples
reiteração de doutrinas nada conseguiria.”3

APELO: Tem nossa vida particular ou espiritual andado como a esposa de


1
Ellen White, Desejado de Todas as Nações, ed. Popular, p. 235
2
Ellen White , Testimonies, v 4, p 370
3
Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, 790.

95
Oséias? Temos nós sido infiéis a Deus? Jesus hoje está dando mais uma oportunidade
a mim e a você, quer hoje aceitar a oportunidade que Deus tem nos dado? Não endureçais
o coração para o amor de Deus, Ele nos ama muito e fará qualquer coisa para nos ter com
Ele. Não importa o que aconteceu ou acontece hoje, entregue-se ao amor de Deus.

JESUS, UM MANANCIAL DE ÁGUA VIVA.

ASSUNTO : Reavivamento espiritual contra apostasia.


OBJETIVO : Levar a igreja a beber da fonte da vida que é Jesus.
TEXTO : Jereminas 2:13.
TESE : Bebendo da fonte da Vida, temos vida.

INTRODUÇÃO : No contexto da história do povo de Israel, eles estavam passando


por uma rebeldia muito grande, a idolatria era muito forte entre eles e Deus tinha um amor
muito grande por esse povo.
O comentário bíblico de Champlim, na página 2989, afirma que: “Eles não deram
atenção a essas coisas e começaram a profetizar em nome de deuses falsos, como Baal. Os
pastores de Israel abandonaram o rebanho e deixaram que forças sinistras os destruíssem
... Baal tornou-se mais importante que Yahawe (Deus).”

PARTE I : O POVO DEIXOU O SENHOR.


PARA CAVAR CISTERNAS ROTAS : O Comentário Bíblico Adventista afirma que :
“Podemos definir os dois males da seguinte forma: (1) o corte do real e verdadeiro e (2) e
preferir o irreal e o falso, só que o primeiro leva naturalmente o segundo”.
Em vez do povo de Israel aproveitar os riachos de águas vivas, se prendiam às
cisternas rotas que não retinha as águas. As cisternas no Velho Testamento era o mesmo
tipo de reservatório que temos hoje, nossas caixas d’água. Eles usavam como medida
extrema para o tempo da seca e era tão pequeno que quase não dava para o consumo da
família.
Note você que essas cisternas eram incapazes de reter qualquer tanto de água, e sem
contar que tanto na cisterna quanto na caixa d’água é um lugar onde proliferam muitas
doenças, enfermidades que levam até a morte, mesmo que muito bem cuidadas corre o
risco de ter algum problema.
POR IRRACIONALIDADE E LOUCURA DO POVO : O povo estava tão longe do
Senhor que não se importava com o que estava acontecendo, trocaram o real e verdadeiro,
pelo irreal e falso, deixaram de pegar água limpa e corrente para pegar água parada, sem
vida e até às vezes com enfermidades.

PARTE II : JESUS FONTE DA VIDA.


A ) PORQUE ELE NOS AMA: E sabe que não temos vida em nós mesmos, sabe que
quase sempre bebemos água de cisternas rotas, por isso deu seu amor, e João 7:37 fala:
“quem tem sede, vem a mim e beba, quem crê em mim, como diz a palavra de Deus, “do
seu interior fluirão rios de águas vivas”.
B) PRECISAMOS APENAS IR E BEBER : Como podemos fazer para beber dessa
água? Buscando comunhão, leitura da palavra de Deus, oração e culto familiar. Sem essas
coisas em nossa vida morremos espiritualmente, só vir a igreja não basta, precisamos mais
Jesus, assim teremos vida em abundância, teremos revigoração da nossa alma e
principalmente não mais teremos sede, porque somos saciados por Jesus.

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CONCLUSÃO : Não podemos ficar presos em situações que nos acomoda na
mediocridade espiritual, não podemos ser irracionais e loucos para deixar o Senhor e viver
cavando cisternas que não retém as águas. Sabe porque? Porque Jesus nos ama, eu e você,
por isso precisamos ir até Ele e beber da água da vida. Que Deus nos abençoe para isso.

APELO : Quer você, hoje, deixar de beber da água parada na mornidão e beber da
água da vida que é Jesus? Não quer você sair da mediocridade e mornidão e viver uma vida
saudável por amor de Jesus.? Ele está de braços abertos para recebê-lo.

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O PODER DE UMA MULHER NAS MÃOS DE DEUS

ASSUNTO : Dia da Mulher.


OBJETIVO : Mostrar que Deus usa tanto as mulheres como os homens em sua obra.
TEXTO : Ester 2:5-7.
TESE : Deus usa as pessoas para o Seu propósito.

INTRODUÇÃO : “O poder de uma mulher”. Hoje em nossos dias essa frase se tornou
muito agressiva, o movimento feminista gosta de usar essa expressão para competir com
os homens, a igualdade em todas áreas da vida. Vamos ver como Deus vê essa expressão.
Temos que admitir mesmo que as mulheres são mesmo especiais (não que o homem
não seja especial), ela tem uma sensibilidade diferente, consegue ver um pouco mais além
do que lhe é mostrado, na maioria das vezes é corajosa, sensível, lutadora, sofredora e
principalmente vitoriosa. E hoje vamos falar de uma mulher que foi tudo isso e um pouco
mais, mesmo em uma situação difícil nas mãos de Deus conseguiu mudar a situação em
que o povo de Deus vivia naquele momento.

PARTE I : A ATUAÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA DE ESTER.


DEUS NÃO APARECE EM ESTER MAS ESTÁ NOS BASTIDORES: O livro de Ester
não cita do nome de Deus, mas Ele estava lá nos bastidores da história. O escritor Charles
Swindoll, em seu livro Ester, uma mulher de sensibilidade e coragem, afirma que “A Sua
voz (Deus) não é tão eloqüente quanto o Seu silêncio”1. Muitas vezes pensamos que Deus
não está nem um pouco interessado conosco, mas mesmo que não vemos , Ele está lá
invisivelmente trabalhando em nosso favor, afim de nos ver felizes e principalmente
podendo fazer Sua obra, e foi exatamente isso que aconteceu no livro de Ester.

PARTE II: OS BASTIDORES DA HISTÓRIA.


CONTEXTO HISTÓRICO : A época que Ester viveu foi muito tumultuada para o povo
de Deus. Viviam fugindo da morte, Ellen White afirma que : “Graças a alguns reis, eles
foram libertos do cativeiro, outros decretos sempre vinha sobre eles e Deus sempre tinha
misericórdia.”2 E foi assim nesse momento turbulento que Deus levanta essa mulher
simples, mas de uma coragem (invejável) para livrar o Seu povo das garras do mal.
O OCORRIDO E A PREPARAÇÃO:O Rei Assuero havia se separado da sua esposa
Vasti e tinha passado alguns anos sozinho, então resolve casar-se de novo. E mandou
convocar todas as moças virgens para que ele pudesse escolher sua nova esposa.
Interessante notar que o período de preparação é de 12 meses para chegar na presença do
Rei, passavam esse tempo arrumando o cabelo, o corpo, colocando tudo no lugar para ficar
linda para o grande momento. Talvez hoje seria: salões de beleza, clínica de estética,
“banho de loja” e etc. E no meio de tudo isso estava lá, Ester, no meio de todas aquelas
mulheres e Deus tinha um plano especial para Ester.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE ESTER : Encanto, elegância graciosidade, auto-
controle e descrição, espírito pronto a aprender, modéstia desinteressada, bondade,
simpatia e principalmente, mostrou respeito e humildade pelas autoridades. Ela se colocou
inteiramente nas mãos de Deus como nos mostra o texto (4: 16), sua confiança e sua fé
fizeram com que o trabalho de Deus alcançasse vitória.

1
Charles Swindoll, Ester, uma mulher de sensibilidade e coragem, 15.
2
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, 261.

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CONCLUSÃO : Agora eu gostaria de falar pra você, Ester moderna, da mesma
maneira com que Deus usou Ester, Ele quer usar você, talvez você se pergunte: “Como
Deus poderia usar uma pessoa tão simples como eu?” Com certeza Deus não colocou a
história de Ester na Bíblia para enfeitar apenas, Ele quer nos ensinar várias lições através
dela, Ele nos mostra que podemos realizar tanto quanto Ester, ou quem quer que seja
mostrado na bíblia, só precisamos fazer uma coisa muito importante, se você quer coloque-
se nas mãos de Deus o nosso Deus vivo e poderoso, Ele fará grandes maravilhas em minha
e em sua vida. Bastam apenas duas coisas e então tudo acontecerá, 1) peça a Deus que
cultive seu caráter fazendo com que fique insatisfeita com o superficial e anseie
profundamente pelo espiritual; 2) confie em Deus, tenha a certeza que ele controla as
circunstâncias que a rodeiam.

APELO : Esta você disposta confiar e pedir a Deus que te ajude a fazer sempre a Sua
vontade? Quer você ser uma mulher, mãe, esposa, amiga, uma Ester moderna?

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INDAGAÇÕES DO CORAÇÃO.

ASSUNTO : Bem estar espiritual .


OBJETIVO : Ajudar os irmãos sentirem valorizados por Cristo, saberem que Deus os
ama e a aceitarem pessoalmente e transmiti-la a outros.
TEXTO : Cantares 1:2-8; Isaías 43:10.
TESE : A certeza do valor pessoal é essencial para formação de bons relacionamentos
comas pessoas e principalmente com Cristo.

INTRODUÇÃO : Cantares ou os cânticos de Salomão se iniciam com três breves


reflexões da Sulamita sobre o começo de sua vida matrimonial no palácio, com o marido
rei. O desejo de amor e atenção que ela expressa desde o início dá tom ao poema. Ela quer
ter a certeza de que realmente é aceita, de que realmente encontra no lugar certo. Seu
diálogo com seu marido e com as acompanhantes, dá ensejo a que meditemos na universal
preocupação humana com o sentimento de valor pessoal.

PARTE I : INDICADORES DA NECESSIDADE HUMANA:


Os pensamentos mais íntimos determinam como será a vida (Prov. 23:7). A saúde
emocional, o conceito que temos de nós mesmos e a maneira pela qual são supridas as
necessidades interiores, é fundamental para o senso de bem-estar e para a formação de
nossos relacionamentos. As pessoas que têm um senso de valor pessoal positivo e
cristocêntrico são mais felizes e se encontram em melhores condições para enfrentar os
problemas da vida e para ter bons relacionamentos com os outros.
PRECISAMOS UNS DOS OUTROS:
“No plano de Deus, os seres humanos foram feitos necessários uns aos outros. Se
todos fizessem o máximo ao seu alcance para ajudar os que se encontram em necessidade
de seu auxílio, de sua abnegada simpatia e amor, que bendita obra seria feita” (Ellen G.
White, Mente, Caráter e Personalidade 2: 431). A necessidade de valor pessoal, apreço,
aceitação, tempo, atenção, comunicação e outras evidências tangíveis de amor nos
acompanham no decurso da vida. Desde o nascimento, a resposta à pergunta interior: “sou
uma pessoa que tem valor?” É muito importante. O modo de que como essa pergunta é (ou
foi) respondida para nós na infância e na adolescência determina em grande parte a
constância e o poder de recuperação com que enfrentamos as experiências normais, bem
como as transições e as crises da vida. Deus usa as famílias e a igreja para verter a verdade
do evangelho numa linguagem que possamos compreender, e para ajudar-nos a
experimentar no âmbito humano o amor e a aceitação que encontramos em Deus.

PARTE II : DEUS CONFIRMA NOSSO VALOR.


O pastor e conselheiro David Seamands, e em seu livro Healing for Damaged
Emotions, cita quatro fontes de auto-imagem: “O mundo exterior; o mundo interior,
Satanás com todas as forças do mal; e Deus e Sua palavra.” O “mundo exterior” representa
a sociedade, a família e o círculo de pessoas em nossa vida, das quais colhemos as
informações de que iremos deduzir como os outros nos consideram. O “mundo interior” é
o conceito que temos de nós mesmos, por influência da hereditariedade e das expectativas
pessoais. Cada um desses mundos afeta o outro, e o exterior muitas vezes tende a reforçar
as atitudes interiores. Satanás manipula esses dois mundos, mas com Deus as perspectivas
são boas. “O Senhor quer que insistamos sempre no valor da alma humana junto daqueles
que não lhe compreendem o valor.” (Ellen G. White, Evangelismo, 461). A certeza do valor
pessoal, sob a direção do Espírito Santo, é vital para ter boa saúde e ter bons
relacionamentos.
VENDO AS COISAS COMO DEUS VÊ : Conquanto muitas vezes sejam empedernidos
exteriormente, por dentro, os seres humanos são frágeis, como caniços esmagados por
100
uma violenta tempestade, ou como pavios fumegantes. O Senhor “vê o coração” e sabe o
que é a natureza humana. Jesus encorajava homens e mulheres, restaurando as canas
quebradas e avivando as chamas bruxulentas. Jesus não somente é a garantia de nosso
valor, mas nos ensinam a importância de ajudar outros a desenvolverem o senso do valor
pessoal. Ele dava mais valor as pessoas do que as instituições religiosas, não perguntavam
se as pessoas eram dignas, mas derramava sobre elas as riquezas do Céu para torná-las
digna.

ILUSTRAÇÃO : Seguir o exemplo de Jesus : Madre Tereza, missionária dos


indigentes de Calcutá, nos dá estes vislumbres do ato de compartilhar da alegria e da
missão de Cristo: “Amar como Ele ama, ajudar como Ele ajuda, dar como Ele dá, servir
como Ele serve, socorrer como Ele socorre, estar com Ele 24 horas por dia, pôr-se em
contato com no seu penoso disfarce.” (Citado por Malcon Muggeridge, Something Beatiful
for God, 68).

CONCLUSÃO : “O Senhor fica decepcionado quando Seu povo se estima a si mesmo


como de pouco valor. Deseja que sua escolhida herança se avalie segundo o preço que Ele
lhe deu. Deus a queria, do contrário não mandaria seu Filho em tão dispendiosa missão de
a redimir. Tem para eles uma utilidade, e agrada-se muito quando Lhe fizer os maiores
pedidos, a fim de que Lhe glorifiquem o nome.” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, 668).
Necessitamos saber das necessidades e sentimentos que temos de nós mesmos,
precisamos entender que precisamos uns dos outros, Deus confirma nosso valor a cada dia
porque fomos feitos a sua imagem e semelhança e assim conseguirmos ver as coisas como
Jesus vê.

APELO : Tem você se visto como uma pessoa feita a imagem e a semelhança de Deus?
Tem você aceitado o preço que Jesus pagou por você naquela cruz?
Quer hoje pedir a Deus que te ajude a se ver diferente, a amar-se a si mesmo e aos
outros ?

101
I SERMÃO

O Toque da Fé

ASSUNTO: Fé
OBJETIVO: Estimular um reavivamento através de uma fé que busca a Cristo.
TEXTO: Marcos 5:21-43
TESE: Fé genuína em Cristo, salva.

INTRODUÇÃO - Você já se perguntou o que é fé? Como pode fazer uso dela? Hebreus
11:1,6 é esclarecedor enquanto a estas perguntas. Nesta ocasião queremos ressaltar o
grande poder da fé, para tanto analisemos a história de Marcos 5:21-43.

I O Pedido de Jairo (vs. 21-24)

1- Jesus havia atravessado o mar da Galiléia e grande multidão havia afluído para
ouvi-lo e receber cura das doenças.
2- Neste momento, um homem chamado Jairo que era muito importante na sinagoga
veio correndo a Jesus pois necessitava de ajuda, sua filha estava morrendo.
3- Jesus foi com ele (diz o vs. 24). Jesus não foi indiferente ao pedido de um pai
sofredor que se achegou a Ele no momento mais difícil.

II O Milagre na Casa de Jairo

1- Não era longe a casa do príncipe, mas Jesus e seus companheiros avançaram
lentamente, pois a turba o comprimia de todos os lados.1
2- O pai preocupava-se com a demora, provavelmente Jairo tinha medo que o tempo
fosse insuficiente e o pior acontecesse.
3- Enquanto caminhavam para casa de Jairo, um servo se achegou a eles dizendo: tua
filha já morreu, porque ainda incomodas o mestre? Mas a resposta de Jesus é animadora:
não temas, crê somente.
ILUSTRAÇÃO - Há alguns anos atrás perdi um tio que morreu muito jovem
deixando três filhos, nos perguntávamos porque isso havia acontecido, porque a
medicina não pode curar de um problema pulmonar? Há coisas que não entendemos, mas
é preciso continuar a caminhar pois mais a frente Deus nos responderá.
4- Assim foi com Jairo, ele precisava confiar nas palavras de Jesus e continuar
caminhando.
5- Chegando a casa de Jairo viu grande multidão que chorava, Cristo entrou no
quarto da menina com os pais e Pedro, Tiago e João, tomou a menina pela mão e disse:
menina levanta-te. Ela voltou a respirar, estava viva!

III Uma Surpresa no Caminho

1- Mas o que mais me chama a atenção nesta história é quando Jesus estava em
caminho para casa de Jairo, a multidão o comprimia tornando difícil a caminhada, foi
neste momento que uma mulher que a doze anos tinha um fluxo de sangue pensou (vs.
28). Se tão somente tocar nas suas vestes, sararei.
2- E se aproximando tocou-lhe a veste e foi curada.
1
Ellen G. White, Desejado de Todas as Nações, (Tatuí SP: CPB, 1996), 326.

1
102
2

3- Jesus perguntou quem me tocou?, pois senti que de mim saiu poder. Ela já não
podia se ocultar e se mostrou, e Ele, disse: filha vai em paz, tua fé te salvou.
4- Queridos, podemos dizer que uma fé genuína e ativa pode conduzir ao Senhor da
salvação e a própria salvação.
5- Esta mulher tinha uma fé operante, que vai em busca da benção que Deus tem a
dar.

CONCLUSÃO - As vestes de Jesus não tinham poder ou eram mágicas, mas houve
vontade de ser curada e ali neste toque se concentrou toda sua fé, e o milagre foi operado.
Em nossas vidas precisamos tomar decisões, uma delas é ir até Cristo não deixar que
os problemas nos tomem aonde estamos, mas seguir em direção a Cristo, onde
encontraremos as palavras: vai em paz, a tua fé, confiança, te salvou.
Nós precisamos tomar a iniciativa em ir a Cristo e se apoderar das benções que Ele
nos tem reservado, mas apenas para aqueles que nele depositarem sua fé e confiança
poderão ver grandes bençãos.
Não quer você tomar esta iniciativa em ir a Cristo, como esta mulher fez?
Que Deus abençoe a cada irmão de fé, que pode não apenas caminhar com Cristo
(como fez a multidão), mas tocá-lo.

II SERMÃO

O Servo e os Talentos

ASSUNTO: Deus nos dá talentos


OBJETIVO: Levar a igreja a desenvolver seus dons, enquanto espera a Cristo.
TEXTO: Mateus 25:14-30
TESE: Daremos conta daquilo que fizermos com nosso dom.

INTRODUÇÃO - Esta história faz parte do sermão profético de Jesus à resposta dos
últimos dias, o qual aborda os sinais de sua Segunda vinda e diversas parábolas a ele
relacionadas, conforme encontramos nos caps. 24 e 25. A ênfase é que devemos estar
ativos enquanto esperamos a Cristo.

I Os Servos Receberam Talentos do Senhor

1- O Senhor fez uma viagem (vs. 14), no verso anterior Jesus diz: vigiai, pois, porque
não sabeis o dia, nem a hora. E então começa uma parábola dizendo que um homem se
ausentou do país e confiou bens aos seus servos.
2- O Senhor distribuiu talentos a seus servos vs. 14 e 15. O interessante é que ele dá a
cada um segundo a sua própria capacidade.
3- Cristo concedeu dons e habilidades a cada cristão, os quais devem ser empregados
em sua obra nesta terra.
4- Interessante é o que ganhou cinco talentos, saiu a negociar e ganhou outros cinco,
o que ganhou dois, foi e ganhou mais dois e o que recebera um o enterrou.
5- O talento desta parábola não era uma moeda, mas certa medida de peso de
dinheiro que às vezes era pago em moedas cunhadas e às vezes em barras de ouro ou de
prata. Valia cerca de 6.000 dracmas, isto é, o suficiente para se comprar seis mil ovelhas.
Assim mesmo um único talento possuía grande valor.1
1
J. D. Douglas, O Novo Dicionário da Bíblia, 3vols. (São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1996), 1:
427-428.

103
3

II Os Servos Devem Desenvolver os Talentos do Senhor

1- O servo bom e fiel (20-23)


a)Usa os talentos para promover a causa do Senhor (19-23), todos nós deveríamos
usar nossos dons como: o canto, a pregação, oração para promover um crescimento da
igreja.
b) Corresponde à confiança que seu senhor nele depositou (19-23).
ILUSTRAÇÃO - numa pequena aldeia do norte da Índia, vivia um menino chamado
Nalphi. Como seu pai era doente e não podia trabalhar, Nalphi conseguiu um emprego, seu
patrão era o senhor Luwan, proprietário de uma plantação de cânhamo. Seu trabalho era
cavar canais de irrigação. Então chegou o dia da matrícula na escola, enquanto Nalphi
cavava pensava em ir a escola, porém não podia deixar seu trabalho.
Um amigo seu, chamado Ladu que ia a escola lhe disse: seu patrão não vai ficar
sabendo se você sair, a resposta de Nalphi foi: não, não posso fazer isso, isso seria
enganar o senhor Luwan. Quero ser um trabalhador honesto. Você é um bom
trabalhador - disse o senhor Luwan. - É também fiel, não permite que ninguém o distrai no
serviço. Como foi que o senhor sobe? perguntou Nalphi. Dei uma carona para Ladu hoje de
manhã. Ele estava indo para a escola disse o senhor Luwan e me contou. Conversei com os
professores, estão dispostos a matricular você na escola, disseram que podem utilizar um
garoto fiel para preservar os prédios limpos.
Podemos entender que é muito importante fazer aquilo que Deus pede e
corresponder a confiança que Ele nos depositou e seremos recompensados.

III O Servo Mau e Negligente

1- Enterra o seu talento.


a) Mas o que recebeu um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor
(vs. 18). este servo não se dá conta do que Deus lhe deu, é indiferente ao tesouro precioso
que Deus lhe dá em mãos.
2- Não faz juz a confiança que seu senhor nele depositou. Alguns dos servos de Deus
hoje, não aperfeiçoam nem exercem os dons concedidos, são como o homem da parábola,
que esconde o talento não dando oportunidade ao crescimento para o aperfeiçoamento da
igreja.

IV Os Servos Deverão Prestar Contas ao Senhor Quando Ele Vier

1- O servo não sabe quando o seu Senhor virá.


a) Nenhum de nós, bom ou mau é onisciente para saber o tempo da vinda do Senhor,
e este é um alerta para que usemos daquilo que o Senhor nos dá, não esconder, mas usar e
multiplicar os talentos em tempo de espera.
4 2- O servo prestará contas ao seu Senhor
quando Ele vier.
a) Todos nós somos servos do Senhor e deveremos prestar conta quando Jesus voltar.
Pode ser que você foi dado o dom da música, o ministério da oração, o Dom de pregar, todo
aquele que fizer pleno uso destes dons para crescimento do corpo de Cristo, será achado
como servo fiel.
3- O servo fiel receberá a recompensa
a) Aquele que recebeu cinco, ganhou mais cinco, aquele que recebeu dois, ganhou
mais dois e ouviram as palavras do Senhor: Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te
colocarei, entra no gozo do teu Senhor. Receberemos nós também um galardão.
4- O infiel receberá a recompensa

104
a) O Senhor dirá: tirai-lhe o talento e dai-o ao que tem os dez talentos. Os dons
utilidade, mas quando não ousamos perdem a utilidade, assim já não somos despenseiros,
nem merecedores do galardão de Deus.

CONCLUSÃO - Todos nós fomos comprados por Cristo e por isso lhe pertencemos (I
Pedro 1:18 e 19). Somos seus servos (Rm. 6:22).
Ao retornar ao céus Ele deu dons a sua igreja (Ef. 4:4-12) e todos nós, sem exceção,
recebemos um Dom espiritual ou um conjunto de dons espirituais e também e talentos
naturais, que devem ser utilizados não com fins egoístas mas em favor de Cristo e da
humanidade.
Devemos, portanto com a ajuda divina, descobrir quais são as nossas capacidades e
desenvolvê-las continuamente para a Glória de Deus, enquanto aguardamos o retorno de
nosso Senhor.
Não gostaria você de fazer uso destes dons dados por Deus e poder esperá-lo em
atividade e ouvir Dele: Bem está, servo bom e fiel... e assim receber o galardão da parte de
Deus?

III SERMÃO

Dois Caminhos e Uma Escolha

ASSUNTO: Caminho da salvação.


OBJETIVO: Levar a igreja a compreender a importância das decisões.
TEXTO: Mateus 7:13-14
TESE: Nossas decisões por uma vida ao lado de Cristo são diárias.

INTRODUÇÃO - Mateus 7 faz parte do sermão do monte e especialmente é uma série


de advertências quanto a uma vida cristã sensata. olhemos Mateus 7:13-14 e nos
perguntamos pode uma vida cristã ser um caminho apertado?

I A Porta Larga

1- Dá acesso a um caminho espaçoso.


A nenhum de nós gostaria de abrir uma porta larga e ter de passar por um caminho
estreito, seria realmente um contraste. Jesus fala que há uma porta larga, isto é, fácil de
passar e por isso a mais utilizada.
2- Conduz à perdição
a) A porta larga é a mais utilizada, porém
5 ela conduz a perdição. Você já notou que
conseguir coisas como: riqueza, fama, amigos
são mais fáceis quando tomamos o caminho do inimigo de Deus, mas o que o inimigo nos
oferece é passageiro e não conduz ao verdadeiro caminho de vida.
b) Já percebeu que depende de uma escolha individual, onde há uma porta estreita e
uma larga, a larga é de fácil acesso, porém a Bíblia diz que esta conduz a perdição.
“Devemos desconfiar das coisas fáceis”. Trilhar o caminho que leva a perdição concede
espaço para fazer muitas coisas de desagrado a Deus, por isso leva a perdição pois neste
caminho não há Deus
3- São muitos os que entram por ela
a) Já notou que a maioria das vezes as pessoas tem tomado decisões levando em
consideração o que os outros fazem. A maioria toma decisões erradas, pois vê o que os
outros estão fazendo e pensam ser o melhor, mas só Cristo é o nosso caminho e exemplo.

105
ILUSTRAÇÃO - “Por tanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”.
(Mt. 5:48).
A beira de um grande charco, vivia um casal com seu filhinho, Henrique. Um dia
Henrique seguiu o pai, pântano a dentro, sem que ninguém o percebesse, quando deram
pela falta do menino, puseram-se a procurá-lo ansiosos. Finalmente descobriram seus
pequenos rastos, rumo ao charco.
Em cada pegada deixada pelo pai, via-se o rasto do pequeno sapato de Henrique. Os
pais o seguiram, penetrando no charco, forçando a vista no afã de descobrir o paradeiro do
filhinho. Chegando ao outro lado do pantanal, encontraram o pequenino Henrique sentado
á beira do caminho. Ali, no chão batido, não podia mais ver os rastos do pai, de maneira
que se sentou à espera de que o pai viesse buscar. E assim pôde ser encontrado.
Seria maravilhoso se, como filhos de Deus que somos, nossos rastos sempre fossem
encontrados, somente onde as pegadas do nosso Pai celestial assinalam o caminho! Cristo
é o nosso caminho.
Assim devemos nós entrar pela porta estreita, assim como Cristo também viveu uma
vida de dificuldade para chegar a vitória.

II A Porta Estreita

1- Dá acesso a um caminho apertado


Realmente é difícil passar por um caminho apertado, mas a alegria de trilhar este
caminho é que ele conduz a vida.
2- Conduz a vida
a) Só através de uma vida de abnegação e lutas é que alcançaremos êxito, alcançar a
vida eterna depende de trilhar caminhos que ao homem carnal não lhe seria possível
trilhar, mas ao homem entregue a Deus há uma certeza: esta porta estreita lhe prepara e
conduz à vida.
b) São poucos os que entram por ela, é verdade não é de se estranhar que muitos
preferem uma vida de facilidades, enquanto isso os que entram pela porta estreita é que
viram dificuldades a sua frente, mas afinal alcançaram a vida.

CONCLUSÃO - Entrar pela porta estreita que prefigura o caminho de salvação é uma
questão de aceitar e decidir por Jesus diariamente, pois é ele quem diz: “Eu sou o caminho
a verdade e a vida”.
A verdade é que só há dois caminhos nesta
6 vida: ou seguimos o caminho da perdição ou da
salvação.
Gostaria você de escolher hoje o caminho que lhe leva a vida, mesmo que haja
dificuldades, tristezas e sofrimento?
Gostaria você de pôr sua vida nos passos de Jesus, trilhando o caminho estreito como
ele, e alcançar enfim a vida eterna. Que Deus lhe abençoe a tomar hoje o caminho da porta
estreita.

IV SERMÃO

Fixando o Coração no Céu

ASSUNTO: As riquezas do Cristão.


OBJETIVO: Levar a igreja a uma compreensão de onde deve estar seu coração.
TEXTO: Mateus 6:19-21
TESE: Tudo que é colocado no céu aos cuidados de Deus será preservado.

106
INTRODUÇÃO - Este texto faz parte do sermão da montanha, foi pregado por Jesus a
mais ou menos cinco mil pessoas. O texto fala de tesouros e você já se perguntou o que são
os tesouros?

I Não Devemos Acumular Tesouros na Terra

1- Por que, não? O acumulo de bens terrenais geralmente se deve ao desejo de ter
segurança no futuro e reflete temor e incerteza.
2- Jesus indica aos que querem ser cidadãos de seu reino que a possessão de riquezas
materiais é um motivo de ansiedade mais que um meio de liberar-se dela.
3- A palavra grega Thésaurós que é traduzida aqui como tesouro refere-se a riqueza
no sentido amplo do todas as possessões materiais.1
4- No verso 19 encontramos a palavra ferrugem do grego Brósis, que significa devorar
e se refere ao que é devorado por bicho2 Todas as posses materiais são afetadas de um
modo ou outro por perdas, desgaste, desvalorização e deterioração.3
ILUSTRAÇÃO - “Sabedoria! Força! Riqueza! Se eu tão somente tivesse estas coisas
poderia verdadeiramente viver”. Assim pensam os homens mundanos. Essas coisas,
porém, à parte de Deus não trazem nenhuma alegria nem felicidade duradouras.
Conta-se a história de um marinheiro que estava a bordo de um navio prestes a
naufragar, carregado de ouro, nos tempos das conquistas espanholas. O comandante
ordenara que todos os homens abandonassem o navio. Ao fazer ele a derradeira ronda para
certificar-se de que ninguém seria deixado a bordo, encontrou um homem assentado sobre
um barril de barras de ouro, e com outro aberto diante dele.
- Que está afinal fazendo aqui homem? Não sabe que a embarcação está afundando?
gritou o capitão.
- Sim, Senhor - respondeu o homem. Mas não me importo. Fui um homem pobre
toda a minha vida, e pelo menos vou morrer rico.
Mas o preço da concupiscência humano é
7 alto, pois: “Que aproveitará o homem se ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma?”. (Mt. 16:26).
Os tesouros acumulados no céu, guardados por Deus não podem nunca Ter fim.

II Devemos Acumular Tesouros no Céu

1- No sermão do monte não se proíbe juntar tesouros, sempre que estes tesouros se
coloquem no lugar onde lhe corresponda.
2- Tudo o que o homem pode Ter nesta vida, lhe há sido emprestado por Deus, só
aquele “Tesouro” que deposita no céu pode em verdade chamar-se seu.4
3- Tais tesouros são permanentes e não são afetados pelos inimigos dos tesouros
terrenos, nem os estragos do tempo.
4- Os investimentos que se fazem em tesouros celestiais vão valorizando-se com o
tempo.
5- O verso 21 diz que onde está o tesouro, aí também está o coração. O Comentário
Bíblico Adventista nos lança sobre este verso: “Tesouro é tudo aquilo ao qual se apega uma
1
Francis D. Nichol, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, 5:339.
2
R. V. G. Tasker, Mateus Introdução e Comentário, p. 63.
3
Francis D. Nichol, CBASD, 5:339.
4
Francis D. Nichol, CBASD, 5:340

107
pessoa, sem ter em conta seu valor intrínseco. Os “Tesouros” de uma criança podem ter
pouco valor em si, mas para ele são tão importantes como a fortuna de um rei. Os
verdadeiros interesses de uma pessoa estão onde tem seus tesouros.
6- Acumular tesouro no céu pode ser feito através da plena confiança em Deus. I Tm.
6:17-19, o apóstolo Paulo diz: Exorta os ricos do presente século que não sejam orgulhosos,
nem depositem a sua esperança na instabilidade das riquezas... que pratiquem o bem,
sejam ricos de boas obras... que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento
para o futuro a fim de se apoderarem da verdadeira vida.

CONCLUSÃO - Busquemos ser ricos em Deus, acumulando riquezas que não são
roubados por ladrões, nem destruídos por ferrugem. Estas riquezas são um caráter
santificado, boas obras (I Tm. 6:18) e não se submeter a vaidade das riquezas deste mundo.
Ao contrário de colocar coração em bens materiais passageiros, Jesus ordena aos
discípulos que jamais considerem como tesouro os bens terrenos. Ao contrário dá a
entender que devem Ter como seu objetivo usar sábia e generosamente a riqueza material,
pois bem poderão estar acrescentando às suas verdadeiras e permanentes riquezas
espirituais.
Gostaria você de guardar seu coração no céu, colocar suas riquezas bem seguras em
Cristo.
Você pode saber que se aqui no mundo não possuir muitos bens materiais, em Deus
acharás riquezas para uma vida celestial, pois estará teu coração.

V SERMÃO

Você Tem Uma Missão

ASSUNTO: A grande comissão.


OBJETIVO: Cumprir aquilo que Jesus ordenou.
TEXTO: Mateus 28:18-20
TESE: Somos parte desta comissão.

INTRODUÇÃO - Depois de um ministério


8 terrestre, estava na hora de Jesus subir, um
última reunião com os discípulos, lhes dá uma
comissão.
Ela tem se estendido até nós que também somos seus discípulos. Um fato
interessante é que só Mateus coloca a primeira manifestação de Jesus ressurrecto aos onze
na galiléia, mas Marcos 14:28 e 16:7, podem dar a entender a mesma coisa. Este é o
momento quando vão para o monte que Jesus designara e lá recebem a comissão.

I A Autoridade de Jesus

1- Aquele que fora apresentado como filho de Davi, filho de Abraão e colocado em
uma genealogia judaica, é declarado afora como tendo toda a autoridade no céu e na terra.1
terra.1
2- Ele diz no verso 18 a palavra á autoridade, grego Exousía, agora Jesus havia
possuído de uma vez por todas a autoridade que havia antes de vir a esta terra para
revestir-se das limitações da humanidade.2
1
Clifton J. Allen, Comentário Bíblico Broadmam (Rio de Janeiro: Juerp), 8:309.
2
Francis D. Nichol, CBASD, (Madrid: Publicaciones Interamericana), 5:544.

108
II A Comissão de Jesus verso 19

1- Na ordem “ide” Cristo inclui a todos os crentes até o fim do mundo. Ide é um
particípio que pode Ter força imperativa, mas, provavelmente está subordinado a fazer
discípulos.1
2- Dessa forma, a idéia é enquanto vão, façam discípulos. Deviam fazer discípulos
entre judeus e gentios em todas as nações.
3- Esta comissão pode ser considerada como a razão básica do trabalho missionário
da igreja. Nós cristãos devemos transpor barreiras de raça, nacionalidade, sociedade para
obedecer a comissão de Cristo.
4- Batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, é imergir em água
aqueles que agora vieram para a possessão e proteção de Deus. Esta é a mais antiga
fórmula trinitariana conhecida.2
5- Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.
a)A este ensino inclui instrução de tudo que Cristo ensinou, nada parcialmente, a
ênfase é em algo completo.
b) A ordem é também ensinar obediência - observar todas as coisas que Jesus
mandou.

III A Promessa de Jesus

1- E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos. Parece uma
declaração estranha, já que Jesus estava para subir ao céus; mas lembremo-nos da
promessa de São João 14:1-3 e neste mesmo capítulo da promessa de enviar um outro
consolador vs. 16-31.
9 2- O livro se encerra com uma belíssima
afirmação de certeza, que remonta ao início do evangelho. E estou convosco é um
equivalente aproximado de Emanuel “Deus Conosco”. (1:23).3
3- O Senhor ressurrecto estará conosco até que os séculos, sejam levados a sua
consumação, isto é, até que a história seja levada ao seu alvo.4

CONCLUSÃO - O evangelho termina com a grande comissão. É uma que tem seu foco
em Cristo e não nas nações. Não existe tanto a preocupação com um mundo perdido como
um chamado, uma conclamação para que o mundo reconheça seu Senhor e lhe obedeça.
Comissionar discípulos a se submeterem as nações á autoridade de Cristo não é ato
basicamente soteriológico mas cristológico. Só quando a soteriologia é submetida a
cristologia há verdadeira salvação.
Se a comissão é levado a cabo, esquecendo-se do Jesus da missão, não há salvação.
Grandes cruzadas evangelísticas são feitas, mas elas em si dependem do Senhor da missão:
Jesus.
Gostaria você de aceitar a Jesus e cumprir a missão sem esquecer do Senhor da
salvação. Seja esta nossa missão: levar a Cristo a todos sem esquecer jamais que é ele o
centro da missão.
1
Clifton J. Allen, Comentário Bíblico Broadmam, 8:309.
2
Ibid., 8:309.
3
Ibid., 8. 310.
4
Ibid., 8:310.

109
VI SERMÃO

Cura Para Ansiedade

ASSUNTO: Ansiedade.
OBJETIVO: Superar a ansiedade buscando a solução em Deus.
TEXTO: Mateus 6:25, 31-34
TESE: Não devemos ficar ansiosos.

INTRODUÇÃO - A ansiedade é um problema humano típico. Tem sido chamada de


emoção oficial de nossa era e base de todas as neuroses. Ela nos corrói a todos, sugando as
energias e destruindo bons sentimentos. Ela nos distrai dividindo nossa mente de forma
que a concentração esvoaça de um lado para outro como um pássaro solto dentro de uma
casa.
Mas a Bíblia, nos dá um célebre conselho, nas palavras de Jesus: “Não andeis
ansiosos”, veremos através de um estudo de texto de Mateus 6:25, 31-34.

I Não Devemos Andar Ansiosos Quanto ao Alimento

1- O alimento do grego Trofe, alimento de todo o tipo. Jesus diz aqui que a vida é
mais importante que o alimento; o alimento não é um fim em si mesmo, senão um meio de
sustento para a vida. A pessoa cujo principal propósito é conseguir alimento e vestes,
perdeu o mais importante da vida. Deveríamos comer para viver e não viver para comer.1
ILUSTRAÇÃO - Em agosto de 1930 houve um eclipse do sol. Meu irmão e eu em
companhia de um astrônomo, observávamos o
10 fenômeno através de óculos escuros. Este
conservava sua atenção no cronômetro. Quando
tudo termina, ele disse: “Foi exatamente no segundo predito há vinte e cinco anos pelos
cientistas da época”.
Andava eu, então, bastante preocupado porque tinha perdido meu emprego e aquela
experiência me trouxe este pensamento: “Se este universo é governado por um poder que
faz com que tudo corra normal e matematicamente no minuto exato, certamente terei
confiança, seja qual for o meu destino”. Que lição maravilhosa eu aprendi!
Esta lição serve para todos nós. Porque tanta tensão, receio e preocupações na hora
presente? Temos a promessa do suprimento de todas as nossas necessidades, cada dia que
passa. Porque não cremos e agimos confiantes nas promessas de Deus? Porque não
aprendemos a arte de descansar no seu poder? Porquê? Porque o não fazemos?

II Não Andeis Ansiosos Quanto ao Vestuário

1- Ansiedade acerca de coisas materiais, como comida e roupa é desnecessária, inútil


e maligna.
2- Se Deus cuida das aves do céu, pode-se confiar que ele cuidará de nós. Se Ele dá
vida, pode sustentá-la.
3- No verso 31: Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que
beberemos? ou: Com que nos vestiremos?
4- Mas Jesus não só condena a ansiedade por ser ela inútil, mas também por que é
sinal de incredulidade, e sintoma de que não se põem em primeiro lugar o reino de Deus.
1
Francis D. Nichol, CBASD, (Madrid: Publicaciones Interamericanas), 5:341.

110
5- A busca de alimentação e vestuário como o bem supremo é característica dos
ímpios, que nada sabem de um Pai celestial a cujos olhos cada um dos seus filhos é
infinitamente preciso e que está ciente de todas as suas necessidades.1
6- Jesus nos ensina que devemos sanar nossa ansiedade, pelas coisas materiais,
buscando as coisas espirituais que nos acrescentarão todas as que precisamos.
7- A certeza de que, para aqueles que buscam primeiro o seu reino e a sua justiça
serão acrescentadas todas as coisas, deve ser equilibrada pela advertência de que sacrifício,
privação e até a cruz pertencem ao discipulado.2
8- O cristão pode passar privações, mas Deus lhe dará o necessário para sobreviver.

III Não Devemos Ficar Ansiosos Quanto ao Futuro

1- Nosso Pai, que conhece o futuro, nos insta a confiar em seu cuidado permanente e
não ficarmos ansiosos por supostos problemas e perplexidades.
2- Muitas vezes os problemas que imaginamos para o dia de amanhã, são
imaginários.
3- O verso 34 corrobora a advertência contra trazer os problemas de amanhã para
hoje. Jesus não proíbe a previsão, mas adverte
11 quanto sobrecarregar o dia de hoje.3
4- Nós não podemos controlar o futuro,
por isso não devemos nos destruir antecipando
problemas.

CONCLUSÃO - A pessoa que sente ansiedade precisa saber que não está sozinha, que
outras pessoas também sentem. Por essa razão, é sempre confortador saber que outros
também tem que enfrentar o futuro e suas incertezas.
As palavras de Jesus são sempre confortadoras, não quer você lançar toda
preocupação nas mãos do Senhor e descansar em sua tranqüilidade?
Que Deus te abençoe e alcances a paz que só vem de Jesus.

VII SERMÃO

O Amável convite

ASSUNTO: O convite de Jesus a nós.


OBJETIVO: Buscarmos o conforto em Jesus.
TEXTO: Mateus 11:28-30
TESE: Jesus nos convida.

INTRODUÇÃO - Alguém aqui está cansado? Não tens encontrado descanso e alívio?
Há muitas maneiras de descansar, pode ser: em um spa, em casa, na praia, nas férias, mas
que descanso Jesus referiu em Mateus 11:28-30?

I Jesus Nos Convida a Irmos a Ele

1
R. V. G. Tasker, Mateus introdução e comentário, (São Paulo: Vida Nova), 62.
2
Clifton J. Allen, Comentário Bíblico Broadmam (Rio de Janeiro: Juerp, 1987), 8:155.
3
Ibid., 156.

111
1- Ele disse: Vinde a mim todos os que estai cansados e sobrecarregados e eu vos
aliviarei.
2- O versículo 28 torna claro que ninguém é excluído arbitrariamente da salvação. O
gracioso convite de Jesus é feito para todos os que estais cansados e oprimidos.1
3- O amoroso convite que põe término ao capítulo 11, só foi registrado por Mateus. É
dirigido em primeira instância aqueles cujas costas os fariseus lançavam pesadas cargas,
exigindo meticulosa obediência, não só da lei mas também das intrincadas elaborações que
dela fizeram.2
4- O descanso que Jesus ofereceu não é uma escapatória do trabalho ou de outras
exigências da vida. “Eu vos refrigerarei”, é outra forma de traduzir a sua promessa. O
próprio Jesus não escapou à labuta, à dor, aos conflitos e a tudo o que torna a vida dura.
5- Ele encontrou descanso no meio de
12 uma vida assim, e oferece esse descanso a
qualquer pessoa que for a ele. Este descanso é
a vitória sobre o medo, a ansiedade, a incerteza e a falta de sentido da vida, vitória
encontrada na presença de Jesus.3
ILUSTRAÇÃO - Certa vez uma moça chamada Fernanda, moradora de uma cidade do
interior (Oeste do Estado de SC), foi assistir um programa do dia das mães, promovido
pelos Adventistas, num clube fechado. Sua irmã já há dez anos cristã, ligou convidando
para Fernanda ir, mas ela não queria participar - como sempre que sua irmã a convidava
ela nunca aceitava, sempre inventava um desculpa - e essa era mais uma; mas Deus tinha
um propósito para sua vida e um convite naquela noite. Fernanda não teve outra saída e
acabou indo, sem saber o que lhe estava esperando. Ao chegar lá, no meio do programa
Deus usa seus servos os Arautos do Rei, com suas músicas que fazem um convite para que
as pessoas aceitem a Jesus. Fernanda tremendo, passou em sua mente um filme, até que
não resistiu, o chamado: “ Vinde a Mim”, foi mais forte que ela. Então ela foi para os braços
de Cristo Jesus, o Senhor e salvador.
Este mesmo convite é feito a você, não importando quantos problemas tenha em sua
vida. Aceita o convite de Jesus. Hoje Fernanda é uma seguidora de Jesus; decida você
também ir a Jesus.

II Jesus Nos Convida a Tomarmos o Seu Jugo

1- Jesus oferece um jugo tanto quanto um descanso. Os rabis tinham feito dela
(lei),um fardo pesado para o povo.
2- Jesus oferece um jugo que é suave, e um fardo que é leve. Isto demonstra o
profundo paradoxo que permeia o evangelho de Mateus. A salvação é dádiva e exigência. É
evangelho e lei. Deus dá tudo e exige tudo.4
3- Jesus pode ser conhecido como Senhor altíssimo e como juiz, que separa “as
ovelhas” dos “bodes” e pode ser conhecido o Mestre manso e humilde. Ele coloca o seu
jugo sobre nós, mas é suave e leve.5

1
Clifton J. Allen, Comentário Bíblico Broadmam (Rio de Janeiro: Juerp, 1987), 8:186.
2
R. V. G. Tasker, Mateus introdução e comentário, (São Paulo: Vida Nova, 1995), 97.
3
Clifton J. Allen, CBB, 8:186.
4
Clifton J. Allen, CBB, 8:186.
5
Ibid., 186

112
III Jesus Nos Convida a Aprendermos Dele

1- Aprendei de mim, é a instrução que Ele dá. E ser aluno de Jesus é ter um professor
muito gentil e inclinado à humildade, que nunca se impacienta com os que são lentos para
aprender e jamais é intolerante como os que tropeçam.1
2- Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
a) Um jugo não é levado por um, mas por dois, e Jesus nos convida a ser participantes
em seu sofrimento e não nos deixa só. Ao lado de Cristo os fardos são possíveis de ser
carregados.

CONCLUSÃO - Jesus nos convida. Ele chama de forma especial aos que se encontram
cansados, sobrecarregados e oprimidos. Todos estes acharão descanso ao aprender de
Jesus, que é manso e humilde e suportou as durezas desta vida sem reclamar. Queremos
nós também reconhecermos nossa necessidade de Jesus e ir a Ele. Ele nos chama, mas
aqueles que reconhecem sua necessidade.
Devemos aprender de Jesus como suportar os problemas, pois é Ele quem nos ensina
e ajuda a levar nosso fardo.
Quer você neste momento que se sente cansado, ir a Cristo e receber alívio? Só os que
reconhecem sua necessidade de Jesus, serão então vitoriosos nesta vida. Temos hoje de
aceitar seu convite.
1
R. V. G. Tasker, Mateus introdução e comentário, (São Paulo: Vida Nova, 1995), 97.

113
VIII SERMÃO

Pode Você Nascer de Novo?

ASSUNTO: Novo nascimento.


OBJETIVO: Levar a igreja a refletir em um nascimento espiritual.
TEXTO: João 3:1-3
TESE: Devemos nascer novamente.

INTRODUÇÃO - Nos situemos no evangelho de João. O discípulo amado foi


identificado como João, o filho de Zebedeu e irmão de Tiago. Criou-se em Betsaida, uma
cidade de pescadores que ficava na costa norte do mar da Galiléia. For membro do grupo
dos doze apóstolos e morreu em avançada idade, possivelmente em Éfeso.1Este evangelho
“fundamentalmente contém um único tema: a pessoa de Jesus”.2 E neste evangelho nos
deparamos com o diálogo entre Jesus e Nicodemos no capítulo 3:1-3.

I Como Podemos Nascer Novamente?

1- Nicodemos era “um príncipe dos judeus” e “um homem entre os fariseus” (João
3:1). Nicodemos foi Ter com Jesus de noite (Jo. 3:2). Para um fariseu, membro do sinédrio
e rabi, seria demasiado humilhante declarar publicamente sua simpatia por um mestre tão
pouco acreditado entre os dirigentes de Israel.3
2- Iniciou a conversação admitindo ser Ele um “rabi” (Jo. 3:2)... Nicodemos não
reconhecia a Jesus como o messias, apenas o aceitava como um mestre. De qualquer
modo, este era o único título que um escriba poderia haver-lhe dado.4
3- Na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus (Jo. 3:3). Nicodemos ficou desconcertado. havia ido a Jesus com o propósito de Ter
um conversação de rabi para rabi. Jesus o tirou de uma discussão a respeito do
conhecimento intelectual da religião. Levou-o diretamente à experiência da regeneração
espiritual.5
4- Podemos nascer novamente de uma única forma, espiritualmente, é somente indo
a Jesus.
ILUSTRAÇÃO - Exatamente quando os primeiros raios de sol douravam a superfície
de uma linda lagoa nas Índias Ocidentais, presenciei uma cena que jamais esquecerei. Um
de nossos pastores conduziam às águas batismais um assassino confesso.
Volvendo-me a um guarda da prisão que se achava ao meu lado, perguntei:
- O senhor acha que esse homem está de fato convertido?
- Pastor - respondeu o guarda - posso dizer-lhe que ele é realmente um homem
transformado. Quando foi trazido para a nossa instituição, alguns anos atrás, era
obstinado, moroso e não queria cooperar. Hoje é uma pessoa completamente diferente. É
prestativo, bem disposto e faz tudo que pode para ajudar os outros presos. Se existe coisa
como o novo nascimento, esse homem foi nascido de novo.
1
Mário Veloso, Comentário do Evangelho de João. (São Paulo: Santo André, 1984), 14.
2
Ibid., 32.
3
Ibid., 90 e 91.
4
Ibid., 91.
5
Ibid., 91.
13

114
14

O Espírito Santo convence o pecador de seus maus atos. Encaminha o errante para o
cordeiro, a fim de receber o perdão. Cria um novo ser e m Cristo Jesus. “Aquele que não
nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”, disse Jesus a Nicodemos.

II O Processo e Resultado do Novo Nascimento

1- Todo aquele que não nasceu de novo é “do mundo” e portanto não tem controle
sobre sua vida, não pode conseguir a salvação por si mesmo, não pode chegar à luz, não
pode praticar a verdade, não pode alcançar a vida.1
2- O novo nascimento, em troca, coloca a origem em Deus, que orienta a vida inteira.
Faz com que o homem creia, conheça a luz e viva nela.
3- Em uma palavra, aqueles que, por crerem em seu nome, receberam o privilégio de
serem feitos filhos de Deus, com esta nova origem, recebem a vida e a salvação. Podem
entrar no reino de Deus.

CONCLUSÃO - O homem tem uma natureza carnal, pecaminosa, e o homem não


pode por suas próprias forças mudar. Para encontrar e entrar no reino de Deus é preciso
nascer de novo. Nascer para uma nova vida, nova experiência, novos atos e palavras, uma
transformação do eu para a entrega a Jesus. O que é nascido de novo, é como o vento, que
atua sem que os que percebem sua ação possam ver sua origem e seu destino (Jo. 3:8). O
homem do mundo ou da carne, pode manter contato com ele e ver suas obras, no entanto
não conhece a origem da vida que está nele, nem do destino final de sua vida. O que nasceu
de novo, entretanto, tem uma origem e um destino. Sua origem está em Deus e seu destino
é o reino de Deus.

IX SERMÃO

Sabes Deste Amor?

ASSUNTO: Amor de Deus.


OBJETIVO: Despertar na igreja, interesse pela obra redentora de Cristo.
TEXTO: João 3:16
TESE: Deus nos deu seu filho, pois nos ama incondicionalmente.

INTRODUÇÃO - A Bíblia diz que Deus é amor (I Jo. 4:8). Mas como expressou Deus
tal amor? Eu e você não o vemos, mas houve grande prova, esta foi dar seu filho, para uma
obra específica em favor do homem. E sobre ela que falaremos neste momento.

1
Ibid., 92.

115
15

I Nos Deu Seu Filho

1- Por que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito.
a) esta é a primeira vez que João utiliza o verbo amar (ágape). trata-se de um amor
que procede de Deus, porque Deus é amor (I Jo. 4:8,16).1
b) Devido a este amor, o Pai é definido como “o que dá”. Dá a Jesus que é o presente
de Deus (Jo. 3:16), dá a fé (Jo. 6:25), dá o Paracleto (Jo. 14:116) e dá tudo o que os
discípulos peçam (Jo. 15:16; 16:23).2
c) Deus deu seu filho porque amou, Jesus também nos amou e Ele não veio forçado.
ILUSTRAÇÃO - “Como o Pai me amou, também eu vos amei, permanecei no meu
amor”. (Jo. 15:9).
O Dr. Karl Barth, grande pensador suíço, foi talvez o maior teólogo de sua geração em
todo o mundo e um notável filósofo. Nem sempre concordava com ele, mas era seu amigo e
eu o respeitava. Numa vez em que foi aos EUA, um seminarista lhe perguntou:
- Dr. Barth, qual é a grande verdade que está sempre presente em sua mente?
Todos os alunos esperavam uma resposta longa, profunda, grave e complicada. O Dr.
Barth levantou vagarosamente sua cabeça de cabelos grisalhos, olhou para o estudante e
disse:
- Jesus me ama, e isto sei, porque a Bíblia assim me diz.
ORAÇÃO - Senhor Jesus, que eu possa sempre conhecer o teu amor em verdadeira
simplicidade, e nunca encobri-lo com muita sabedoria. Obrigado porque me amas.

II Seu Filho Unigênito

1- O termo Monogenes só aparece em quatro livros do Novo Testamento: Lucas, João,


Hebreus e I João, mas somente João, além de dar-lhe o sentido de filho único, usa-o para
descrever a relação de Jesus com o Pai (Jo. 1:14,18; 3:16,18; I Jo. 4:9).3
2- Trata-se de uma relação especial que só Jesus e ninguém mais do que ele possui.
Em virtude desta relação com o Pai, compartilhada intimamente todas as coisas com o
filho.4
3- A intimidade entre o Pai e o Filho, manifestada por monogenes refere-se também à
origem da missão, porque as vezes que é usado no evangelho de João (Jo. 1:14,18; 3:16,18),
e ainda na primeira epístola (I Jo. 4:9),
16 monogenes aparece vinculado à missão.5

IV Para Que Todo o Que Nele Crê Não Pereça, Mas Tenha Vida Eterna

1- O pecador deve recebê-lo pela fé, mas a fé não é seu salvador. É simplesmente a
maneira de receber a Cristo.
1
Mário Veloso, Comentário do Evangelho de João. (São Paulo: Santo André, 1984), 95.
2
Ibid., 95.
3
Ibid., 423.
4
Ibid.
5
Ibid., 424.

1
2- Deus dá ao homem a capacidade para crer, para que “não pereça, mas tenha a vida
eterna”. (Jo. 3:16). Deus não deu seu Filho para a especulação racional, deu-o para fé. Deu-
o para que fosse recebido, aceito e seguido. É desta maneira que o homem não se perde e
tem vida eterna.

CONCLUSÃO - Fico pensando em toda teologia deste verso tão conhecido e me


pergunto se entendo o amor de um Deus que é capaz de dar, dar seu filho.
Este é um ato redentivo, para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha
vida eterna. É preciso crer no Filho, enviado de Deus para mim e você.
Quer você neste momento aceitar pela fé, que Jesus é o enviado de Deus, pronto para
te salvar? Oro a Deus para que te ajude a crer na obra redentora de Cristo. Dar o seu Filho
é amar incondicionalmente o ser humano que está em pecado, mas recebe esta grande
dádiva.

X SERMÃO

Em Que Lugar Devemos Orar?

ASSUNTO: Oração.
OBJETIVO: Levar a igreja a desfrutar de intimidade com Deus pela oração.
TEXTO: Mateus 6:6
TESE: A oração é um encontro íntimo com Deus.

INTRODUÇÃO - Na Segunda semana de janeiro de 2002, eu tinha um encontro com


o prefeito de uma cidade para conversar com ele e expor um trabalho na área de saúde. O
encontro foi marcado em seu gabinete, aonde conversamos com o prefeito e passamos a
conhecer mais sobre ele e sua administração. Da mesma forma temos um encontro
marcado com Jesus.

I Entrar no Quarto Para Orar

1- Mateus 6:6 diz: “Tu, quando orares, entra no teu quarto...”


a) Quando vamos orar devemos fechar a porta para o mundo, para as fantasias do
mundo, para a pressa, para os negócios e lutas da vida.
b) Como Daniel, fechar a porta, mas abrir a janela para o céu. Ao entrar ali para nos
ouvir sem que nada atrapalhe.
c)Você tem orado secretamente? Tem buscado a Deus e lhe falado tudo aquilo que o
angustia e aborrece?

II Deve Ser Secreta, Por Isso é Íntima

1- Este é o modo de procedermos, estar em secreto com Deus é descobrir um Deus


que pode solucionar problemas que ninguém mais pode.
2- Algo que é secreto para poucas pessoas e não para muitas, por isso Ele faz um
convite a ir a Ele em oração e é também uma ordem lógica pois o Pai está em secreto.
17 III Ele Recompensará

1- Muitos homens de oração venceram ao ir ao Pai em secreto.


a) A arca foi o lugar secreto da oração de Noé.
b) Abraão debaixo do carvalho de Manre.
2
c) Moisés no monte Sinai.
d) Jacó em Betel.
e) Jesus no monte das Oliveiras.
ILUSTRAÇÃO - Quando estudava no primeiro ano de teologia no Chile, havia atrás
do dormitório um bosque que ficava paralelo a um milharal, este era um lugar onde eu
podia ficar a sós com Deus e lhe fazer minhas petições.
Ao fazer esta prescrição Jesus nos dá a indicação de que devemos buscá-lo em secreto
e descobrir ser este um lugar especial, pois ali Ele está.

CONCLUSÃO - Faço um convite a que escolha hoje um lugar para orar e conheças de
perto a Deus. Só você pode escolher ser íntimo com Deus. Ele te chama para conversar e te
recompensar, abençoar.

BIBLIOGRAFIA

Ellen G. White, Desejado de Todas as Nações, Tatuí SP: CPB, 1996.

3
J. D. Douglas, O Novo Dicionário da Bíblia, 3vols. São Paulo: Junta Editorial Cristã,
1996.
Francis D. Nichol, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia.
Clifton J. Allen, Comentário Bíblico Broadmam, Rio de Janeiro: Juerp.
R. V. G. Tasker, Mateus introdução e comentário, São Paulo: Vida Nova, 1995.
Mário Veloso, Comentário do Evangelho de João, São Paulo: Santo André, 1984.

4
PURIFICADO PELO FOGO.

TESE: Deus usa das provações para nos purificar.

OBJETIVO: Levar as pessoas a entender que provações é um dos meios pelo qual o
Senhor nos purifica.

ASSUNTO: Fé

INTRODUCÃO: Uma das maiores dificuldades que nós cristãos temos, é entender o
porque das tentações, entender porque Deus permite. Hoje descobriremos que Deus
utiliza-se das provações para purificar-nos, refinar-nos, a fim de que ao final deste
processo, possamos sair purificados como o ouro, quando passado pelo fogo, a refletir-lhe
o caráter. Como fez...

I. PROVANDO A FÉ DE ELIAS
a. No cuidado de Deus: Dispõe-te e vai a Sarepta (v.9).
Sarepta, que pertencia a Sidom, estava localizada bem a oeste, na Costa do
Mediterrâneo a pelo menos l50 km de Querite. Isso significava uma longa caminhada a céu
aberto por uma terra árida na qual Elias era uma espécie de foragido da justiça1. O rei
Acabe o estava procurando em todos os lugares. Pode-se imaginar que o rei estava
querendo capturar o profeta “vivo ou morto”. Portanto, o que concluímos imediatamente é
que, Elias tinha de confiar no Senhor por todo o caminho de Querite a Sarepta.
b. Na providência de Deus: Ordenei a uma viúva que te sustente (v.9) Antes, Elias
fora enviado a uma torrente e não a um rio, agora era enviado a uma viúva pobre, não a um
rico mercador... Havia muitas viúvas em Israel, teria que ser sustentado por uma gentia
(Lc. 4:28). Deus não lhe havia dado o nome da viúva, seu endereço, telefone...
c. Na palavra de Deus: Então se levantou e foi (v.l0) Elias reagiu à palavra de Deus
com pronta obediência. A obediência a palavra era um dos segredos do poder de Elias. A fé
sem as obras é morta (Tiago 2:17). “Cioso da honra da causa Divina , não hesitou em
obedecer a intimação de Deus,” disse a Sra. White.

II. PROVANDO A FÉ DA VIÚVA


a. No Deus vivo: Tão certo como vive o Senhor (v.l2). Para Acabe e Jezabel, bem como
para muitos do povo, Deus estava morto, mas não para essa viúva gentia. Para ela, Deus
estava vivo ainda que nada tivesse para comer. “Essa mulher não era Israelita. Jamais
havia ela tido os privilégios e bênçãos que o escolhido povo de Deus desfrutava, mas era

uma crente no verdadeiro Deus, e tinha andado em toda a luz que brilhara em seu
caminho”. 2
1
Charles R. Swindoll, Elias, (São Paulo: Editora Mundo Cristão, 200l), 62.
2
Ellen G. White, Profetas e Reis, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 129.

5
b. Na sua palavra: Porque Assim diz o Senhor...(v.l4). Devemos sempre descansar
num. “Assim diz o Senhor”. Não era Elias que estava dizendo, era o próprio Deus.
Promessa de que nem a farinha e o azeite faltariam à sua casa até que o Senhor fizesse
chover sobre a terra novamente.
c. No seu poder : Foi ela e fez (v.l50. “Nenhuma prova de fé maior que essa poderia
Ter sido requerida. A viúva tinha até então, tratado todos os estrangeiros com bondade e
liberalidade. Agora, sem embargo dos sofrimentos que poderiam resultar a ela e seu filho, e
confiando no Deus de Israel para suprir cada uma de suas necessidades, ela enfrentou esta
suprema prova de hospitalidade, fazendo “conforme a palavra de Elias”.1

ILUSTRACÃO: O senhor Walter Scott, tendo de atravessar um dos lagos da Escócia


tomou um dos botes para esse serviço. No momento em que principiava a remar em busca
da margem oposta notou que um os remos tinha gravada a palavra “fé” e no outro, “obras”.
Perguntou curiosamente o que significava aquilo, ao que o barqueiro não respondeu, mas
tomou o remo que tinha a palavra “obras” e remou com forca. O resultado foi que o bote só
dava voltas e mais nada. Deixando este remo tomou o que tinha a palavra “fé” e remando
fortemente com este obteve o mesmo resultado. O homem que procede assim em sua vida
terá pouco poder nela e viverá sempre em confusão. Finalmente, tomando ambos os
remos, “fé” e “obras”, começou a remar e imediatamente o barco, empurrado por aquelas
forcas, atravessou o lago chegando com uma marcha rápida ao porto de destino.

CONCLUSÃO: A prova da fé é como a prova do ouro no crisol posto no fogo, porém


há uma diferença muito importante entre ambas as provas. O ouro, ainda que seja um dos
metais mais puros, não aumenta quando é posto no fogo, mas a fé, quando recebe a prova
das aflições e contratempos “cresce excessivamente”. Deus deseja purificar-nos a exemplo
das provas que sobrevieram a Elias e a Viúva de Sarepta, para que nossa fé cresça através
das adversidades.

SOB SUAS ASAS.

ASSUNTO: Confiança

TESE: As provas devem levar-nos a confiar no cuidado de Deus.

OBJETIVO: Levar as pessoas a confiar em Deus a despeito das provações.

INTRODUÇÃO: Às vezes nos deparamos com situações em que somos tentados a


duvidar do amor de Deus. Tentados a desistir, a retroceder... A perca do emprego, o
abandono do esposo, a morte de um ente querido... nos leva a uma única pergunta: Por que
1
Ibidem, l3l.

6
Senhor Por que permitiste? Hoje vamos descobrir através da estada de Elias no lar em
Sarepta, lições que Deus deseja ensinar-nos quando permite as adversidades em nossas
vidas.

I. OS FILHOS DE DEUS TAMBÉM SOFREM.


a. Uma realidade mesmo na vida de um filho de Deus.
“Depois disto”, ...Depois de presenciar os milagres de Deus em Querite, o cuidado de
Deus em sua viagem a Sarepta e o milagre diário da farinha e do azeite, a tragédia bate a
porta de Elias.
b. Ser Cristão não nos isenta dos sofrimentos. Os problemas não acabarão por Ter-
mos aceitado a “Cristo”. Ela possivelmente, teria sido adoradora de outros deuses, até que
conheceu o Deus verdadeiro. Mas aceitá-lo não implica que não teremos mais problemas,
que eles desaparecerão. Elias também aprendera isto. A vida era relativamente tranqüila
em Gileade antes de começar a servir ao Senhor. Jamais soube o que eram problemas
sérios até tornar-se servo de Deus.

ILUSTRACÃO: Durante uma semana de Evangelismo em São Paulo, Rita houvera


comparecido todas as noites. Mas apesar dos diários apelos do orador para que ela
entregasse sua vida a Cristo não o fez. Chegara o último dia , e então sem mais conseguir
resistir ao convite do Espirito veio à frente. Mas ao final do culto, procurou o Pastor para
expressar seu arrependimento por ter aceitado a Cristo. E que ao sair àquela noite para ir
embora, descobriu que seu carro fora roubado não entendia porque Deus havia permitido
aquilo, já que ela havia acabado de aceitá-lo.

II. COMO SER GENTIL QUANDO PROVOCADO.


a. A provocação (v. l8). A mulher culpa Elias pela pior coisa que poderia Ter
acontecido em sua vida: a morte de seu filho querido. Ela também encara a morte como
uma condenação vinda de Deus. A mulher colocou a culpa em Elias muito embora o
profeta não tivesse feito nada para merecer essa reação dela. A viúva sequer considerou o
fato de que, graças a presença de Elias e ao poder de Deus, tanto ela como seu filho haviam
sido sustentados por meio da miraculosa provisão diária de alimento.

b. Humildade. Elias poderia ter dito que ela estava enganada, que afinal fora através
dele que Deus tinha lhe mantido a vida ate então. Mas não o fez.

c. Elias nos ensina a sermos gentis mesmo em face da provação. Nos devemos
aprender a vencer nosso espirito violento tornar-nos semelhantes a Cristo. A prendei de
mim que sou manso e humilde de coração.

ILUSTRACAO: Durante uma semana de oração em que fiz em fevereiro de 2000 em


São Paulo, estava me dirigindo para o culto no carro do meu cunhado, acompanhado de
alguns irmãos. Enquanto brincava-mos com o um colega (Renato) sobre o fato da
felicidade estampada em seu rosto, pelo recente namoro começado, uma irmã que ia frente
não sabendo com quem perguntou ao Renato com quem estava namorando. E a resposta
do Renato, ela devolveu: Você merecia coisa melhor. Todos ficamos chocados com a
rispidez da irmã, esperando que ele a respondesse. Mas permaneceu calado. Foi gentil
quando provocado.

III. COMO SER UM HOMEM DE ORAÇÃO


a. Carregando o fardo uns dos outros.
7
Elias simplesmente diz: “Dê-me teu filho” (v.l9). Não discute com ela. Não a
repreende. Não tenta argumentar... simplesmente pede que ela coloque o fardo nos braços
dele. Devemos aprender com Elias a carregar os fardos uns dos outros. .A interceder pelos
outros.
b. Tendo um lugar de oração: Elias sobe então os degraus que o levam ao lugar onde
regularmente havia batalhado perante Deus. Digo por que creio que Elias havia passado
horas e talvez dias, ajoelhado em oração naquele quarto. Elias havia adquirido este hábito
quando sozinho em Querite.
c. Sendo perseverante: (v.21). Elias orou a primeira vez e Deus não respondeu, orou a
Segunda vez e não houve ainda resposta. Mas ele não desistiu, e na terceira vez Deus
operou o milagre, devolvendo a vida ao menino.

ILUSTRAÇÃO: Vista no chão, dizia São Francisco de Salles, a vara misteriosa de que
se serviu Moisés na presença de Faraó parecia uma serpente medonha, mas vista nas mãos
do condutor do povo de Deus era precioso instrumento com que operara prodígios. Assim
a tribulações deste modo: considerada em si mesma, são tristes e insuportáveis, mas
recebidas das mãos de Deus pela fé são preciosa e cheias de ensinamentos.

CONCLUSÃO: Elias aprendeu que mesmo os filhos de Deus estão sujeitos as


provações, a ser gentis frente as provocações e a ser perseverante nas orações. Mas acima
de tudo, que essas provas são na verdade o meio pelo qual somos disciplinados e
purificados.

ALGUÉM SE IMPORTA COM VOCÊ.

ASSUNTO: O Cuidado de Deus.

OBJETIVO: Convencer as pessoas do quanto Deus se importa com elas.

TESE: Jesus se importa com você.

INTRODUÇÃO: Durante as férias do meio do ano de 2000, estava colportando no


Rio de Janeiro, quando conheci D. Regina. Uma velhinha que havia a alguns anos atrás
perdido seu irmão e esposo no mesmo ano. Se já não fosse coisa de somenos o que
enfrentava, no ano anterior , no dia das mães, quando foi despertar seu filho, ao abrir a
porta do quarto dele encontrou pendurado por uma corda. Seus olhos em lágrimas, me
perguntavam por que Deus a ainda a mantinha com vida? Deus não se importa comigo,
complementou ela. É assim que nos sentimos quando o sofrimento , a dor, a morte bate a
porta de nossas vidas . Hoje, descobriremos que em meio a tanta adversidade, existe
alguém que se importa conosco. Por que...

NÃO HÁ UM FILHO QUE NÃO CONHECA


a. Sabe onde você mora. A uns 30 km de Cafarnaum (um dia de viagem) num
planalto com vistas sobre a vasta e bela planície de Esdrelom, achava-se a vila de Naim.
Era uma pequena vila da qual não há menção em nenhuma outra parte da Bíblia, nem em
qualquer outra fonte histórica.
b. Não importa se vivemos em meio a selva de concreto das grandes cidades ou nos
solitárias regiões do interior, o Senhor sempre se interessa por nós.
8
c. Sabe a sua situação. Ela era uma viúva. Naquele tempo a mulher dependia
totalmente do marido. Se ele viesse a falecer, estava condenada ao esquecimento. A não ser
que algum irmão dele ou um parente próximo a resgatasse.
d. A morte do esposo gerara uma crise terrível na vida daquela mulher. Ela seria
rejeitada, abandonada, humilhada e esquecida. A menos que tivesse filhos e de preferência
pelos menos um homem.
e. Conhece seus sonhos. Embora a viuvez fosse uma tragédia para ela, ainda existiam
possibilidades futuras, porque era mãe de um jovem. Nele, passou a concentrar todos os
seus sonhos. Vivia para ele e por ele. Apesar da morte do esposo, nem tudo estava perdido.
Restava ainda um alento, restava ainda uma esperança, restava um sonho.
f. Mas, a história Bíblica apresenta-nos essa viúva em circunstâncias terríveis. Seu
único filho, o fio de esperança que lhe restavam, também morrera.

II. NÃO HÁ DOR QUE ELE NÃO SINTA


Jesus a viu. Uma grande multidão forma o cortejo fúnebre que saía a porta da cidade ,
dirigia-se lentamente ao local do enterro. A solitária aflita acompanha à sepultura seu
único sustentáculo e conforto terrestre. Caminhando a pobre mãe,

olhos cegados pelo pranto, nem se apercebeu da aproximação do Mestre. Em meio a


multidão, Ele O viu...
b. Jesus se compadeceu. O compadecimento de Jesus., para o antigo mundo era uma
contradição. A nobre fé da antigüidade era o Estoicismo. O Estoicismo cria que a primeira
caraterística de um Deus era a indiferença, a incapacidade de sentir. Segundo criam, se
alguém faz outro triste, alegre ou contente, isso significa que ao menos por um momento,
ele pode influência outra pessoa. Se ele poderia influenciar-lhes, significa que ao menos
por um momento, ele é tão poderoso quanto ele. Partindo desse ponto de vista que
ninguém pode ser tão poderoso quanto Deus, ninguém o pode influenciar. Logo Deus,
segundo o Estoicismo, deve ser incapaz de sentir.
c. Jesus a confortou. Não chores! Cristo estava prestes a transforma-lhe a dor em
gozo, não pode, no entanto, eximir-se a essa expressão de terna simpatia.

III. NÃO HÁ VIDA QUE ELE NÃO RESTAURE


a. Tocou o esquife. Todo aquele que tocasse um morto tornava-se imundo. Mas nem
mesmo o contato com o morto lhe podia comunicar qualquer contaminação. Nós seres
humanos, necessitamos ser tocados.

ILUSTRACAO: Em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, um Senhor de 70 anos, ao descobrir


que tinha hanseníase, não permitiu mais que seu netinho a tocasse. Infelizmente soube-se
mais tarde, não resistiu a ausência do carinho do neto que tanto amava., suicidou-se.
b. O ressuscitou . Em vós clara e cheia de autoridade, são proferidas as Palavras:
Jovem, a ti te digo: Levanta-te! Ali estava aquele que havia dito: Eu sou o caminho, a
verdade e a vida. Eu sou... o que vivo e fui morto, mas eis que estou vivo para todo o
sempre... E tenho as chaves da morte e do inferno. É me dado todo o poder no céu e na
terra...Onde está ó morte a tua vitória? Onde está ó morte o teu aguilhão?1
c. O devolveu. O jovem abre os olhos, Jesus o toma pela mão, e o levanta. O olhar de
Jesus pousa naquela que chorava ao seu lado, e mãe e filho unem-se num longo, estreito e
1
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996),
l83.

9
jubiloso abraço Jesus não devolveu somente o filho aquela mãe, devolveu também sua
esperança, seus sonhos...

ILUSTRACAO: O Pr. Jim estava fazendo uma cruzada evangelista em um estado do


EUA, quando certa manhã o telefone tocou, na casa do Presidente do Campo onde estava
hospedado. Poucos minutos o Presidente volta pálido, tendo na mão um papel com o nome
e o endereço de alguém que acabara de lhe ligar mas não a conhecia. Uma moca que a 15
minutos atrás tinha enchido suas mãos de pílulas para com elas se matar. Apanhou um
copo de água e casualmente ela ligou o rádio. Era quando entrava no ar o programa da
Igreja com um hino que a mais 13 anos fazia parte do programa. O hino dizia: “Alguém se
importa com você, quer compartilhar essa aflição com você. Deus vai descer do céu para

enxugar as lágrimas dos seus olhos. Você é Seu filho. Ele se importa com você...” Ela
não sabia o que fazer. Mas o Espírito Santo a guiou. Pegou a lista telefônica para procurar
uma igreja, mas não conhecia nenhuma. Ligou para um número qualquer e era justamente
a casa onde o Pr. Jim se encontrava. Logo, ele estaria em sua casa, para lhe assegurar:
Sim, Deus se importa com você.

CONCLUSÃO: Deus o conhece, conhece a sua dor e quer restaurar a sua vida , porque
se importa com você.

10
O SERVO DE DEUS.

ASSUNTO: Fidelidade

OBJETIVO: Levar os irmãos a serem fiéis em qualquer que seja as circunstâncias.

TESE:A fidelidade a Deus independe de lugar ou circunstância.


Introdução: Muitos fazem depender de lugar, fortuna ou prosperidade o viver uma
vida irrepreensível. Mas a fidelidade a Deus independe de tais circunstâncias. Por que
Obadias foi um fiel servo de Deus em meio a:

I. A APOSTASIA.
a. Reinante no Palácio do rei Acabe. Como o caso de tantos personagens do Antigo
Testamento, seu nome é o indício do que era. Era um “Servo do Senhor”.1
b. Se diz que ele temia muito ao Senhor desde a mocidade: “Eu teu servo temo ao
Senhor desde a minha mocidade” (v.12). Não há razão para crer que haja ocultado sua fé,
acomodando-se exteriormente ao paganismo no meio em que vivia. Toda a narração faz a
suposição de que era um homem honrado e justo, e o fato de ter ido seus posto assegurado
na corte de Acabe, não é evidência do contrário.2
c. Mordomo do Rei. Obadias administrava o palácio real, sendo chamado de
mordomo do rei, o que significa que providenciava alimento, roupas e alojamento para a
família real, assim como para todos os servos e animais do palácio.Algumas vezes o
mordomo ou administrador do palácio atuava como chefe do estado maior do rei.
d. É notável que o rei conservara em cargo tão importante a um homem a quem
reconhecia como Servo do Senhor. Contudo, Acabe sabia que este homem, que era tão fiel
a Deus, também seria fiel para administração de assuntos da casa do rei.

II. A PERSSEGUIÇÃO
a. A perseguição se levantou contra os profetas do Senhor e muitos foram mortos
pelas mãos da ímpia Jezabel.Mas em meio ao risco de sua própria vida, escondeu a cem
dos profetas do Senhor, e os sustentou com pão e água.
b. Como mordomo da casa de Acabe, Obadias encontrava-se numa posição muito
difícil e perigosa, todavia, em lugar de ajoelhar-se diante de Baal, foi instrumento para
salvar a vida de inúmeros servos de Deus. Embora rodeado por tantas tentações,
preservou sua integridade.3

1
Willian J. Petersen, Elias um homem nas mãos de Deus, (São Paulo: Edições Vida Nova, l993),
78.
2
Ibidem,78
3
Petersen,81

11
c. “Durante a apostasia de Israel, Abadias tinha permanecido fiel. Seu senhor rei, fora
incapaz de desviá-lo de sua fidelidade ao Deus vivo”.1

ILUSTRACAO: Quando Pompéia foi destruída, muitas pessoas foram depois


encontradas em posições muito distantes, sepultadas nas ruínas. Algumas nos
subterrâneos, como se houvessem fugido para ali a fim de se protegerem. Outros em
quartos mais altos. Onde se encontravam, porém, as sentinelas romanas? Na porta da
cidade onde haviam sido colocados por seus capitães e com as lanças na mão. Alí,
enquanto a terra tremia sob seus pés e a cinza chovia sobre eles até cobrir, ficaram firmes
em seus postos como estátuas, e ali, depois de mil anos, foram encontrados

CONCLUSÃO: Assim os cristãos devem ficar firmes em seu dever no lugar em que o
seu capitão os haja posto. Floresça onde foi plantado.

CURANDO DE VERDADE.

ASSUNTO: Curas de Jesus

OBJETIVO: Levar as pessoas a entenderem que só Jesus pode operar a verdadeira


cura.

TESE: A cura efetuada por Cristo é completa.


1
Ellen G. White, Profetas e Reis, (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 81.

12
INTRODUCÃO: A procura pela cura física é o anseio de muitos enfermos. E para
tanto, estão dispostos a qualquer coisa para a conseguí-la, ainda que para isso tenha que
se submeter a situações humilhantes. Estão dispostas a pagar o preço. Mas percebem que a
cura por si só, não lhe trouxe felicidade completa. Há algo que não sabem o que, está lhe
faltando. Faltam-lhes a verdadeira cura, a que é completa, a que lhes:

I. TRAZ RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL


a. Certa mulher. Não conhecemos o seu nome, talvez porque assim poderia servir de
símbolo mais adequado do ser humano em geral, a fim de nos identificar-mos com a
mulher.
b. Por 12 anos carregava em seu corpo um terrível mal. Sofria de hemorragia. Ia
perdendo sangue, dia após dia. O sangue é símbolo da vida, ou seja, esta mulher
fisicamente falando, estava perdendo a vida lentamente. Seus sonhos, seu futuro, seus
planos, tudo se lhe escapava como areia por entre seus dedos.
c. Já havia tentado de tudo. Passou por vários médicos. Anos de sofrimento, de
medico em médico, da esperança á frustração. A medicina da época constitui-se mais de
crenças populares, noções de magia... não tão bem vista pela sociedade. Em uma passagem
na Mishnah, que é o sumário escrito da Lei tradicional, que dizia entre outras coisas... que
o melhor dos médicos está destinado ao inferno.(Qiddushin,iv,14).
d. Gastou tudo o que possuía. Não poupara esforços, nem dinheiro para se ver livre
desta moléstia. Contudo, sem sucesso! Havia tentado de tudo. Agora além de enferma
estava também pobre. As coisas estavam indo de mal a pior. Era uma pobre desajudada,
sem esperança.

II. TRÁZ RESTAURACAO ESPIRITUAL


a. Espiritualmente, segundo a Lei de Moisés, estava imunda. (Lv. 15:19-30).Durante
12 anos, vivera num contínuo estado de impureza ritual. Sua alienação só era menor que a
de um leproso ou da pessoa que havia tocado um cadáver. Por causa dela, camas, roupas e
lugares em que se sentasse tornavam-se impuros.
b. De acordo com o Mishnah (a compilação das tradições orais) “O Monte do Templo
é tão sagrado que nenhum homem ou mulher que tenha qualquer hemorragia ou mulher
em período menstrual, ou após o parto, pode dele se aproximar”.
c. A lei da purificação foi dada para que os filhos de Israel “não morram nelas, ao
contaminarem o meu tabernáculo” Lv. 15:31. Essa mulher fora excluída do culto e da

presença e do privilégio de ir a sinagoga. Sentia-se abandonada por Deus, incapaz de


aproximar-se da sua presença. Até que Jesus atravessou seu caminho. Então ao tocar as
vestes de Jesus, logo ficou curada.

III. TRAZ RESTAURACAO SOCIAL


a. Antes não podia tocar em ninguém e nem ser tocada. Agora voltava pra casa , para
o convívio dos familiares e da sociedade. Poderia começar uma nova vida.
b. Uma vez que se encontrava imunda, não poderia assim ter relação conjugal, o
carinho e afago dos pais...Era exigido um complexo ritual de purificação de todos que a
tocassem. Essa mulher fora excluída do culto e da presença do Templo e também do
privilégio de ir à sinagoga com familiares e amigos.

ILUSTRACAO: Márcio era um jovem que na ânsia de preencher o vazio do seu


coração já tentara de tudo, mas sem sucesso. Comprara carro, moto... ia às festas, bebidas
e drogas, mas o vazio permanecia. Eram 4 horas da madrugada, quando novamente tinha
13
ido a um ponto de vendas de drogas. Enquanto esperava pela droga, sentiu Deus falando
ao seu coração. Mas se achava indigno do seu amor, achava que já tinha ido longe demais.
Mas a vós continuava a falar-lhe. Até que caiu em si, e sentiu que precisava de Deus. Mas
não tinha forcas pra levanta-se. Pediu então um sinal, de que verdadeiramente Deus
estava alí .Foi quando sentiu um calor perpassar seu corpo como se Deus o tivesse
abarcando. Como se Deus o houvesse tocado. Fortalecido pelo poder de Deus, pode se
levantar e começar uma nova vida.

CONCLUSÃO: Deus quer restaurar-nos completamente. Restaurar-nos fisicamente,


espiritualmente e socialmente. Não quer você hoje ser restaurado?

QUANDO O RIACHO SECA.

ASSUNTO: Disciplina

OBJETIVO: Levar as pessoas a entenderem que Deus está nos moldando através das
provações.

TESE: Deus nos molda


Introdução: Deus nos molda através das provações e dificuldades. O caminho que vai
da obscuridade para a utilidade muitas vezes está repleto de obstáculos e desafios que
moldam o caráter à semelhança do que é Divino. Moldando-nos:

I. ATRAVÉS DA OBSCURIDADE.
a. Esconde-te! A semente que há de crescer para tornar-se uma magnifica árvore, não
procura sair ostentosamente ao ar, antes está em processo de germinação no solo. Tem
que permanecer sepultada na terra, e no silêncio e nas trevas tem que permanecer
sepultada na terra, e no silêncio e nas trevas tem que germinar por um período, até que
suas raízes tenham penetrado ao solo e lhe tem dado tal firmeza que pode resistir ao calor
do sol e as tempestades do ar e da chuva, que de outro modo a destruiriam ao sair à luz.
Assim sucedeu a Moisés quando Deus o escondeu em Midiã por 40 anos. A João Batista,
nos anos que passou no deserto da Judéia, assim foi com Paulo por 3 anos na Arábia,...

14
b. Retira-te! Deus tinha outros planos para Elias. Ele tinha coisas que queria operar
no profundo da alma de seu servo, trabalhando situações em que um Elias, despreparado,
desobediente e descompromissado, seria destruído. Por causa disto, Deus o enviou para
aquele lugar de isolamento, escondido de todo mundo, onde ele não apenas seria protegido
de perigos físicos, mas seria, mais bem preparado para uma missão ainda maior.1
c. Para Querite. É comum no A. T. que os nomes originais dos lugares tenham
significado simbólico. ”Querite” deriva do verbo original Cha-rath, que significa “cortar,
colocar no tamanho certo”. Assim, enquanto esteve em Querite, o homem que deveria fazer
uma reforma entre o povo de Deus, levantando-se diante de Acabe, seria “cortado” de todo
envolvimento e atividades que lhe fossem estimulantes, a fim de ser “aparelhado” ou
“colocado no tamanho certo”.

II. ATRAVÉS DA CONFIABILIDADE


a. Beberás da Torrente. Sabemos o quanto, a água é preciosa naquela religião em
qualquer época do ano, ainda mais durante um período de seca. Por que para um riachinho
e não para o Rio Jordão? Elias tinha que aprender a confiar em Deus.
b. Sustentado pelos corvos. Uma ave que os filhos de Israel haviam de olhar como
detestáveis (Lv. 11:15) O escrito Sagrado pode querer expressar o pensamento de que Elias
foi sustentado em circunstâncias desesperadas, por meios completamente opostos aos que
pudera esperar que lhe ajudassem.

c. Os corvos traziam pão e carne pela manhã e pela tarde. Não trouxeram a compra
da semana e nem a do mês. Elias tinha que aprender a confiar em Deus um dia de cada vez.

III. ATRAVÉS DAS DIFICULDADES.


a. Mas passados os dias, durante algum tempo, Elias permaneceu oculto nas
montanhas junto ao ribeiro de Querite. Ali foi por muitos meses miraculosamente provido
com alimento.2
b. A torrente secou...Certa manhã Elias notou que o riacho não estava espirando água
sobre as rochas, nem borbulhando como costumava fazer nos dias anteriores.
c. Esta experiência do campo de treinamento lhe parece familiar? Num momento,
você conhecia a alegrias de uma conta bancária recheada, um negócio em franco
crescimento, uma carreira fantástica em ascensão, um ministério magnífico. Mas aí o
riacho secou...

ILUSTRAÇÃO: Conheci o Jair quando fomos morar juntos no segundo semestre de


200l.Jair estava já fazendo os preparativos para a formatura, pois estava no último ano dos
quatros da Faculdade de Teologia na Bahia. Faltavam somente três meses para a
formatura. Todos os preparativos prontos, o paletó da formatura, sapato, gravata,...tudo do
melhor para esse tão sonhado dia. Até que recebeu um telefonema da irmã, sua mãe havia
sido internada com graves problemas e a família precisava da sua presença. No dia 24 de
Agosto, Jair pegou o ônibus de volta pra casa... O riacho secou!

1
Charles R. Swindoll, Elias, (São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2001), 42.
22
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 129.

15
CONCLUSÃO: Através da obscuridade, confiabilidade, dificuldades, Deus quer
moldar-nos, colocar-nos no tamanho certo. Riachos secos não cancelam de modo algum o
plano providencial de Deus. Muitas vezes os riachos fazem que os planos sejam revelados.

DAR A OUTRA FACE.

ASSUNTO: Retaliação proibida.

OBJETIVO: Levar as pessoas a não retaliarem quando provocados.

TESE: O Cristão não se vinga.

TEXTO: Mt: 5:39-41

INTRODUÇÃO: Alguém feriu meu orgulho, me trouxe um grande mal ou me


derrotou em alguma recompensa financeira e assim por diante. Como resultado, minha
defesa pessoal ou egoísmo imediatamente se inflama e estou pronto para a guerra. É então
que ouvimos a voz do Espírito Santo nos lembrando uma das declarações mais
revolucionárias já ouvidas. “Não resistais ao mal”. Em outras palavras o cristão não se
vinga, mesmo...

I. QUANDO OFENDIDO.
a. Oferecendo o outro lado (v.39). Oferecer o outro lado não é fácil quando você
acabou de ser ferido do lado direito. Um tapa no rosto era o insulto pessoal máximo para
um judeu. E Jesus agora diz que devemos oferecer o outro. Impossível!
b. Está Jesus dizendo que se um bêbado ou um lunático violento vem e me fere no
rosto, devo imediatamente lhe oferecer o outro lado?
c. Ele estava falando dos costumes escribas e fariseus. \Na tradição rabínica, cada
pessoa tinha permissão para desforrar-se até à letra da lei do olho por olho. Era permitido
que toda pessoa se tornasse juiz, jurado e algoz. A lei de Deus era usada pelos que liam um
lado só do Antigo Testamento para justificar a retaliação. Por isso, Jesus está falando
acerca da justificação legalista deles mesmos.
d. Mas Jesus está falando também aos seus seguidores, cuja justiça deve exceder a
dos líderes religiosos judaicos. Seu destaque, em Mt 5:39, tem mais a ver com o que não
devemos fazer do que com o que devemos. Oferecer o outro lado simboliza o espírito não
vingativo, humilde e manso que deve caracterizar os de cidadãos do reino.

16
II. QUANDO PREJUDICADO
a. Deixa também a capa (v.40). Isso não é fácil de ser colocado em prática.
Semelhante ao verso 39, que diz que devemos oferecer o outro lado do rosto, esse verso, a
respeito de deixar também a capa, atinge o centro de nossa defesa pessoal.
b. A túnica era uma veste interior, tipo saco, feita de algodão ou linho. Todas as
pessoas, exceto as mais pobres, possuíam mais de uma túnica. A capa, por outro lado, era
uma veste exterior quente, tipo de um cobertor, que a pessoa usava como manto durante o
dia e como cobertor a noite. A pessoa comum tinha uma capa.
c. A lei judaica sustentava que a túnica de uma pessoa podia ser recebida como
garantia, mas não a capa, a menos que fosse devolvida antes do pôr-do-sol.

d. O fato é que, por lei, a capa de uma pessoa não podia ser tomada de modo
permanente (Ex. 22: 26 e 27).
e. Jesus está nos dizendo que as preocupações com os nossos direitos não deve ser o
centro de nossa vida cristã. Jesus está dizendo mais uma vez que precisamos morrer para
nós mesmos. O ensino de Jesus acerca da capa não quer dizer que um cristão nunca lutará
pelos direitos de outros ou pela integridade da lei e da ordem. Mas, quer dizer que ele
morreu para si mesmo.

III. QUANDO HUMILHADO


a. Andando a Segunda milha (v.41). A lei romana dava a um soldado o direito de
recrutar um civil para andar uma milha romana carregando a mochila dele. A Palestina era
um território ocupado, a qualquer momento um judeu podia sentir no ombro o toque de
uma lança romana e saber que estava sendo coagido a servir os romanos. Isso foi o que
aconteceu com Simão Cirineu, quando foi coagido a carregar a cruz de Jesus.
b. A lei se destinava a aliviar o soldado, mas era considerada vil por que fazia com que
os oprimidos carregassem o equipamento de seus opressores. Essa tarefa incitava o
temperamento de muitos judeus.
c. Aqui reaparece o radicalismo de Jesus. Não só deviam Seus seguidores carregar as
cargas pela distância exigida, como também deviam se oferecer para andar uma Segunda
milha, sem ressentimento.
d. Jesus está dizendo aos seus seguidores que eles nunca devem resmungar por causa
de coisas pequenas. Devem cumprir seu dever com um sorriso, mesmo que não estejam
sendo tratados com a dignidade da qual se consideram merecedores. Os cristãos não
devem jamais ser trabalhadores ineficientes, servos ressentidos, ou ajudantes descorteses.
Pelo contrário, os cristãos devem desempenhar toda tarefa com alegria, fazendo o melhor.
Eles não defraudam nos impostos quando sentem o toque da espada de lâmina larga do
governo.

ILUSTRAÇÃO: Estava me dirigindo a Igreja de Caraguatatuba- SP, onde estávamos a


fazer uma semana de oração, no carro de um irmão tendo outros em nossa companhia.
Brincávamos com o fato de o Renato, que estava no carro, estar tão feliz por estar
namorando. Felicidade esta que não escondia de ninguém. Uma irmã que ia a frente,
perguntou com quem ele estava namorando. Assim que ficou sabendo quem era sua
namorada, disse: Você merecia coisa melhor! Ficamos a esperar uma resposta, uma
retaliação por parte do Renato, mas não disse uma palavra sequer. Embora mais tarde, em
particular, disse-nos Ter ficado muito triste, que perdera a noite com aquele comentário a
respeito da sua namorada. O Renato, “ofereceu a outra face”.

CONCLUSÃO: As ilustrações de oferecer o outro lado do rosto. Entregar também a


capa e andar uma segunda milha, sugerem a crucificação do eu o ponto central dos ensinos
17
de Jesus. É a defesa do eu contra erros supostos ou reais. Como cristãos, devemos
renunciar a nossa defesa e sensibilidades próprias. Se realmente assim fizermos, a igreja
será um lugar maravilhoso.

HÁ LUGAR PARA INDECISOS?

ASSUNTO: Reforma.

OBJETIVO: Levar a igreja a tomar decisão.

TESE: Há três passos importantes para a reforma.

TEXTO: I Reis l8: 20- 40

Introdução: À semelhança de Israel nos dias de Elias, vivemos em tempo de apostasia


espiritual. É o que bem expressa a Sra. White: O prevalecente espirito de nosso tempo é de
infidelidade e apostasia.1 Mais do que nunca se faz necessário um reforma em nossas
vidas, reformar que devemos começar:

I. TOMANDO UMA POSIÇÃO


a. Muitos estão indecisos (v.21). O povo de Israel já havia penetrado no campo radical
da idolatria, mas mesmo ali eles estavam divididos, indecisos. Por causa disso, Elias os
confronta com a verdade: “Ouçam, até quando vocês estarão mornos? Por quanto tempo
vão vacilar ou hesitar? É hora de decisão!
b. Em cima do muro: O povo não respondeu ao desafio de Elias. |Nem se quer
argumentaram com ele. A coisa mais fácil a fazer na hora da decisão é não se
comprometer. Fique na zona neutra. É isso o que eles fizeram. Ficaram calados. Mas não
Elias. Permaneceu firme, sozinho, suplantado em número, mas absolutamente invencível
nas mãos de Deus.
c. Obediência dividida é tão errada quanto a idolatria declarada. A coisa mais fácil a
fazer quando somos oprimidos ou superados em número é permanecer naquele estado
medíocre de não comprometimento. Talvez você conheça a Deus há muitos anos, mas
nunca se comprometeu realmente com ele. Agora chegou a hora de mudar isso. Chegou a
hora de tomar uma decisão.

II. RENOVAR NOSSA ALIANÇA


a. Elias restaurou o altar do Senhor.(v.30). Após a demonstração pública do engano
que era a adoração a Baal pelos sacerdotes, a primeira coisa que fez Elias foi restaurar o
altar do Senhor.
b. “Na restauração deste antigo altar, Elias revela seu respeito pelo concerto que o
Senhor havia feito com Israel quando este transpôs o Jordão para a terra prometida.

Escolhendo “doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó... edificou
o altar em nome do Senhor”.
1
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 178.

18
c. Que estava em ruínas (v.30). Israel havia quebrado o concerto que Israel havia
feito com Deus quando transpôs o Jordão. Quando exortado por Josué a fazer uma escolha
quanto a que Deus serviriam. Ao que responderam: Longe de nós abandonarmos o Senhor
para servirmos outros deuses (Js 24: 15-16).

III. EXTERMINAR O PECADO TOTALMENTE


a. Após Deus responder com fogo a oração de Elias, consumindo seu sacrifício , bem
como o altar e a água ao redor. Elias recebe ordem de Deus que destrua todos os profetas
de Baal. Para que o arrependido Israel possa ser protegido do engodo daqueles que lhe
ensinaram a adoração a Baal.
b. Alguns tem este versículo e dizem: “Mas que reação extremista” Será? O que você
diria se um médico encontrasse uma massa de células malignas crescendo rapidamente em
seu abdome e dissesse: “Acho que seria melhor remover “alguma” célula? Ou gostaria de
fazer uma cirurgia “mínima”? Não! Um bom médico veria aquela massa mortal e diria:
”Vamos arrancar todas as células daí, assim como as áreas adjacentes que possam estar
contaminadas”. Isso não é extremo, é necessário, é sábio.
c. Assim também quanto ao pecado. É necessário que o abandonemos , o
exterminemos completamente se queremos levar a bom termo esta reforma. Qualquer
pecado por menor que seja, não deve encontrar mais guarita em nossos corações.

ILUSTRAÇÃO: A última mensagem de Amélia Earhart, a intrépida mulher voadora


de muitos anos atrás, estava atravessando uma tempestade tropical exatamente antes de
seu rádio dar sua última mensagem. Ela disse: “Combustível quase acabando. Posição
indecisa”. Algum tempo depois ela e seu navegador choca-se em algum lugar no Pacífico e
onde nunca a acharam.

CONCLUSÃO: A experiência espiritual de muitos cristãos poderia facilmente ser


resumida em duas palavras: “Posição indecisa”. Tal experiência também findará
certamente em um desastre, a menos que hoje se disponham a fazer uma reforma em suas
vidas.

A TENTAÇÃO MAIS SUTIL DA VIDA.

ASSUNTO: Vingança.

OBJETIVO: Levar as pessoas a não pagar o mal com o mal.

TESE: Os filhos de Deus não pagam mal por mal.

TEXTO: I Sm 24: 1-11.


19
INTRODUÇÃO: Quando servia ao quartel da Aeronáutica, em São José dos Campos-
SP, trabalhava no Departamento Pessoal. Todas as vezes que tinha que passar pelo portão,
um soldado fazia questão de me parar para fazer uma vistoria no meu uniforme, barba, me
levando muitas vezes ao sargento. Um dia, apareceu no meu departamento me implorando
que desse entrada rápida na certidão de nascimento de seu filho, afim de que fosse logo
publicada no boletim, para que pudesse ter direito ao atendimento médico. A
oportunidade áurea da minha vida havia chegado. Meu inimigo alí, completamente
vulnerário. Como deve agir um filho de Deus nesta situação?. Hoje vamos aprender que os
filhos de Deus, não pagam o mal com o mal, como fez Davi que:

I. NÃO VINGOU-SE QUANDO TEVE OPORTUNIDADE


a. Deus entregou-lhe seu inimigo. Saul e 3 mil homens saem ao encalço de Davi nas
faldas das penhas. Saul vendo que tudo que Davi fazia era levado a bom termo, começou a
invejá-lo e a perseguido. Davi viu-se forçado a fugir para o deserto da Judéia.
b. Em meio a sua obsessão alucinada por vingança, Saul vê-se obrigado a obedecer ao
chamado da homens de Davi natureza- entrando exatamente na caverna onde se
encontrava Davi.
c. A tentação: Os homens de Davi lhe disseram: Veja! Esta é a sua oportunidade. Deus
está lhe oferecendo uma chance de pegar a posição que lhe prometeu. A reação de Davi. O
Senhor me guarde de estender a mão contra ele,.Dava estava dizendo em outras palavras.
“Saul é o rei! O rei ungindo! Não importa o quanto tenha sido injusto comigo. Não tenho o
direito de fazer isso com ele e nem vocês”.

II. DEU OUTRA FACE.


a. Humilhou-se. Depois da saída de Saul da caverna , Davi também saiu, segurando
um pedaço do manto do rei na mão, e chama o rei do outro lado do abismo.. Ele não só
avisa ao rei, seu inimigo jurado, como também se inclina perante ele. Inclina-se diante
daquele que intentava matá-lo.
b. Imagino que Davi, embora conhecesse o antigo código da lei de talião, a lei da
retaliação. Essa lei básica de talião é encontrada em pelos menos em 3 lugares no Antigo
Testamento. Que diz que em Dt 19:21: “vida por vida, olho por olho,dente por dente” e em
Lv 24 19 e 20. Imagino que Davi gostava mais de Lv 19: 18, onde lemos: “Não te

vingarás... mas amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O coração de Davi batia na
sintonia o de Deus.

III. QUE ENTREGOU A VINGANÇA A DEUS


a. Davi não estava balançando diante dos olhos de Saul sua retidão. Seu caráter o
impedia, pois era homem íntegro. Declarou a Saul: “Eu poderia ter-lhe tirado vida, mas
não o quis. Eis as provas. Quando o Senhor estava vulnerável, não ataquei. Que Deus
julgue entre nós. Davi teve oportunidade de tomar em suas mãos o juízo, mas não o fez. O
desejo de vingança ou revanche, o desejo de “dar o troco”, é uma das mais sutis de todas as
tentações da vida.
b. Se você está ressentido com a maneira como alguém o tratou, se não consegue
esquecer da ofensa, esperando retaliar ou revidar, precisa pedir a Deus que o liberte desse
cativeiro. O segredo claro e simples? Perdão. Peça a Deus poder para perdoar por
intermédio de Cristo.

20
CONCLUSÃO: Nós como filhos de Deus em meio a essa geração perversa, somos
chamados a andar na contra mão. A exortação de Jesus a que paguemos o mal com o bem é
uma declaração revolucionária. Devemos aprender como Davi que em face da
oportunidade de vingar-se de seu inimigo não o fez, dando-lhe a outra face e o entregou a
Deus.

SANTIFICADO SEJA O TEU NOME.

ASSUNTO: O nome de Deus.

OBJETIVO: Levar as pessoas a reverência ao nome de Deus.

TESE: O nome de Deus deve ser honrado.

TEXTO: Ex. 20:3.

INTRODUÇÃO: Nos tempos bíblicos o nome de uma pessoa era mais representativo
do que nas culturas modernas. O nome era símbolo de todo o caráter da pessoa. Por isso o
nome de Deus deve ser honrado, por que:

I. POR QUE O SEU NOME É A EXPRESSÃO DE SEU CARÁTER.


a. Os nomes de Deus são muitos. Entres os mais comuns se encontram El ou Elohim,
que enfatiza “Sua força” ou “Seu poder”. Um segundo nome comum para Deus é Iahweh,
que significa “Aquele que existe por si mesmo”.
b. Todos esses nomes divinos se encontram no Antigo Testamento. O nome de Deus
simboliza a natureza, o caráter e a personalidade dEle, conforme têm se revelado á
humanidade. Pelo fato de Deus ser quem é, podemos repousar seguros em nossa fé.Foi por

21
isso que escreveu o salmista: “Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome, porque
Tu, Senhor, não desampara os que te buscam” (Sl 9:10).

II. PORQUE SEU NOME É SANTO.


a. O que significa “santificar” o nome de Deus? Santificar o nome de Deus é
reverenciá-Lo, tratá-Lo com respeito, honrá-Lo. É tratá-Lo como um Ser Santo, em
contraste com algo ordinário ou comum.
b. O significado torna-se mais claro quando vemos o modo como a palavra é
empregada. Encontramos a mesma palavra no quarto mandamento (do Sábado).O
mandamento é: “lembra-te do Sábado para o santificar”. Deve ser um dia diferente dos
outros.Assim também os sacerdotes deviam ser diferentes dos outros homens porque eram
separados para a adoração.
c. Assim acontece com o nome de Deus. Os cristãos devem santificar o nome de Deus
pelo fato de Deus ser quem Ele É. Ellen White sugere que “para santificarmos o nome de
Deus é necessário que as palavras em que falamos do ser Supremo sejam pronunciadas
com reverência. Não devemos nunca, de qualquer modo, tratar com leviandade os títulos
ou nomes da divindade”.

CONCLUSÃO: Devemos santificar o nome e de Deus porque ele é a expressão do Seu


caráter e porque é santo. Mas santificar o nome de Deus não se restringe apenas à hora da
oração. Inclui também nossa linguagem durante todo o dia.Além disso, santificar o nome
abrange todas as nossas ações, pois somos representantes de Deus na Terra.

BIBLIOGRAFIA.

Petersen, Willian J. Elias um homem nas mãos de Deus (São Paulo: Edições Vida
Nova, l993), 78.
Swindoll, Charles R, Elias (São Paulo: Editora Mundo Cristão, 200l), 62.
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações (Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1996), l83.
________, Patriarcas e Profetas (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira),
178.
________, Profetas e Reis (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira), 129.

1
OPERAÇÃO SALVA-VIDAS

Assunto: Trabalho Missionário1


Objetivo: Envolver a igreja no trabalho missionário
Texto: Josué 2:15

22
I - INTRODUÇÃO:

Ao analisarmos a passagem bíblica de Jos. 2:15, ver-se realizar uma operação


maravilhosa de salvamento. Diríamos que foi uma operação destemida, corajosa e com
sucesso.
Atualmente podemos destacar algumas profissões que tratam diretamente com salvar
vidas. Por exemplo: Médicos, Policiais, Bombeiros, etc. Todos os profissionais dessas áreas
estão empenhados em preservar a vida de seres humanos. Voltemos ao texto e estudemos.

Quem desceu pela corda?


I - Dois espias, homens de Israel.
1. Aqueles dois homens foram enviados para observar a terra prometida (canaã) e
também Jericó(lugar de suave dor). Jericó era “uma cidade importante situada no vale do
Jordão, Dt 34. 1, 3, no lado ocidental, perto do Mar-Morto e ao sopé das montanhas que
dão acesso à planície de Judá. Era conhecida pelo nome de cidade das palmeiras, Jz 3.13. ...
Era uma cidade bem fortificada e dominava o vale do Jordão e as passagens para as
montanhas do oeste, e, portanto a sua conquista se tornava essencial ao avanço dos filhos
de Jacó.”1
Para quê foram salvos?
Para cumprirem com a missão. Jos. 2:23.

II – Quem desceu os homens?


1. Raabe. Jos. 2:15; 2:1 e 3.
Quem era Raabe?
Meretriz. Hb 11:31. (gentia)
Deus usa os gentios para salvar o seu povo. Deus usou uma meretriz para salvar os
espias a fim de que eles cumprissem com sua missão.
Qual o objetivo de Deus usar Raabe uma gentia? Para que ela também se salvasse.

III – Qual o resultado dessa operação?


Destruição de Jericó. Jos. 6:2, 21.
a) Destruir tudo o que impede o povo de Deus a alcançar a Terra Prometida
Salvação de Raabe e sua família. Jos. 6: 22,23,25.
Deus está interessado em destruir tudo aquilo que impede o ser humano em alcançar
o céu, assim como Jericó impedia Israel de alcançar Canaá. Hoje Deus quer usar seus
servos para irem aos
1
Davis, John D., Dicionário da Bíblia, 18ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: JUERP, 1994), 305.

23
24
diversos lugares para derrubar todos os muros de separação entre os outros povos,
para, que dessa forma, resgatar e salvar os inúmeros filhos seus ainda em “Jericó”.
IV – Ilustração:

No quartel do Corpo de Bombeiros da cidade de Planaltina-DF algum tempo atrás,


chegou uma solicitação de socorro para retirar uma pessoa de uma cisterna. Chegando a
guarnição (equipe de socorro) no local, constataram que havia um homem inconsciente
dentro daquela cisterna. Iniciado o resgate, um dos bombeiros pegou o seu “cabo da vida”
(corda de uso pessoal de cada bombeiro que é levada junto ao corpo com uma amarração
de laís-de-guia duplo) e fez uma amarração em si próprio para segurança. Chegando ao
fundo da referida cisterna, o mesmo tratou de fazer a amarração na vítima. Após o término
da amarração na vítima, o bombeiro também caiu inconsciente(demaiou). A equipe
sentindo a demora fez um sinal de socorro, puxando a corda para obter resposta, porém
não houve retorno. Diante de tal situação a equipe resolveu içár o bombeiro que veio
acompanhado da vítima que tinha amarrado ao seu corpo.
Foi constatado que aquela vítima já estava morta. O bombeiro foi levado com
urgência à UTI de um hospital, ficando duas (2) semanas em estado de coma.
Após perícia, foi constatado que daquela cisterna havia exalado um gás tóxico.

Conclusão:

Os espias tiveram que ir a Jericó e sujeitarem-se aos cuidados de uma pessoa


estranha e um lugar estranho para cumprirem com a missão. Raabe teve que ajudar aos
espias arriscando à própria via para salvá-los. O bombeiro teve que descer a cisterna para
tentar salvar uma vida.

Apêlo:
Querido irmão(ã) está você disposto a colocar sua vida em cumprimento da missão
que Deus lhe confiou juntamente com a igreja? Quer você, semelhantemente aos espias
irem aonde Deus os mandar? À semelhança de Raabe ajudar outros a cumprirem com a
missão? Como aquele bombeiro que desceu a cisterna, se necessário arriscando a própria
vida?
2
O CORDEIRO DE DEUS

Assunto: Deus é Amor


Objetivo: Levar os irmãos à prática do amor
Texto: S João 1:29

INTRODUÇÃO

As ovelhas eram uma parte importante da vida na Palestina. A imagem de um


cordeiro perpassa por toda a Bíblia, sempre com a idéia de sacrifício. De imediato
lembramos de Adão oferecendo o primeiro codeiro a Deus. De abraão oferecendo a Isaque
quando atraz de um arbusto surge um cordeiro. Através dos sacerdotes levitas que
diariamente sacrificavam um cordeiro.
Na figura do cordeiro é expresso que Deus é amor. O cordeiro de Deus (Jesus)
expressa que Deus é amor.
Deus é amor.
Por quê Deus é Amor?

I – Ama os Pecadores.
Enviou Jesus (o Cordeiro como substituto do homem)
Livrou-os da morte eterna.
a)A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), com isso o homem estava
destinado a morrer eternamente.

II – Pela Sua Misericórdia


1. Perdou os nossos pecados.
Em Mar. 2:10 Jesus diz que tem autoridade para perdoar pecados, e assim Ele o fez
com o paralítico de Cafarnaum
2. Justificou-nos
Por meio da cruz
Através do batismo
Santificou-nos
Pela fé em Jesus (Atos 26:18)
Deu-nos compreensão da Sua Palavra, pois ela é a Verdade. (S. João 17:17).
Através dos frutos: alegria, paz, bondade, fidelidade. (Gal. 5:22)

IV – TESTEMUNHO PESSOAL
(Conte uma experiência pessoal que demonstre o amor de Deus em sua própria vida)

26
27

CONCLUSÃO

Deus é amor porquê Ele ama os pecadores. Ele enviou a Jesus a este mundo pecador.
Através da Sua misericórdia Ele perdoou-nos dos nossos pecados. Justificou-nos e
santificou-nos. Deu-nos condições de morrarmos novamente com Ele lá nos céus. Deu-nos
vida eterna. Não ficou somente na teoria, mas praticou o amor durante o ministério de
Cristo na terra.
Apêlo:
Amigo, quer você conhecer esse Deus de amor vivendo uma vida santificada? Quer
amá-Lo? Deseja desfrutar da companhia d’Ele lá no Céu? Também aqui na Terra! Levante-
se agora, aonde você está. Deixe que Ele o conduza?
3
UMA VIDA DE PODER

Assunto: Testemunho Cristão


Objetivo: Levar a igreja a examinar as condições para o batismo do Espírito Santo
Texto: Atos 4:33

INTRODUÇÃO

“Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do


Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos eles.” Atos 3:33.
Por sermos criaturas de Deus, nossa obra mais elevada é dar testemunho em Seu
favor. O Espírito de Deus nos capacita a resistir ao mal e nos liberta para aceitarmos esse
honroso convite.
O que Jesus prometeu à Sua Igreja?

I – O tstemunho através do Dom do Espírito Santo (Atos 1:4e5).


1. Sumeter-nos ao Espírito é vital para o sucesso no testemunho.
2. O testemunho é obra do Espírito Santo.
a) O testemunho de Estevão (Atos 7)
b) O testemunho de Barnabé (Atos 11:22-24)
c) Paulo cheio do Espírito Santo (Atos 13:9e10)

“Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia do Pentecoste? As boas


novas de um Salvador ressucitado foram levadas até às mais longínguas partes do mundo
habitado. À medida que os discípulos proclamavam a mensagem da graça redentora, os
corações se alegravam ao poder da mensagem. A igreja viu conversos vindo para ela de
todos as direções. Extraviados converteram-se de novo. Pecadores se uniram-se aos
crentes em busca da Pérola de grande preço. Alguns que haviam sido os mais ferrenhos
inimigos do evangelho tornaram-se campeões.”1

II – Requisitos Para o Testemunho Cristão


1. Pronfunda conversão
2. Obediência (Atos 5:32)
3. Fé e recepção do Espírito Santo
4. Desejo de que Cristo habite em seu coração (I João 3:24)
5. Alimentar-se de Cristo
6. Ser uma bênção aos outros.
a) Ter interesse pelo bem-estar das pessoas é necessário para testemunhar

“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi
organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem
1
White, Ellen G. , Atos dos Apóstolos, 2ª ed.(Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996),
26.

28
sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e
suficiência. Aos membros da

29
30

igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar
Sua glória, a igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu
tempo manifesta,
31

mesmo aos “principados e potestades nos Céus” (Efé 3:10), a final e ampla
demonstração do amor de Deus.”1

CONCLUSÃO

É uma promessa de Deus conceder o Espírito Santo à Sua igreja, portanto ela terá
como missão o testemunho. Devemos fazer uso do testemunho. Ele prometeu!
Submeta-se a Deus e terá sucesso no seu testemunho. O testemunho cristão é fruto da
obediência, da fé, e também da recepção do Espírito Santo. O testemunho é uma
demonstração de profunda conversão.
Apelo:
Deseja você ser uma benção aos outros? Testemunhe. Quantos querem confirmar
esse testemunho hoje! Gostaria de ver as mãos daqueles que querem. A vocês que
confirmaram e levantaram suas mãos, é dito: “Vinde a mim todos os que estaos cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Levantem-se! Venham! Todos aqueles que têm a
alegria de serem testemunhas de Cristo. (usar os gestos para enfatizar o apelo, levando-os
a ficarem em pé e virem até a frente) Amém!

1
White, Ellen G. , Atos dos Apóstolos, 2ª ed.(Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996),
09.
4
SEM QUESTIONAR, MAS CONFIANDO!

Assunto: Confiança em Deus


Objetivo: Levar a igreja a examinar as condições para o batismo do Espírito Santo
Texto: Prov. 3:5e6

INTRODUÇÃO

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio


entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará os tuas veredas.”
Prov. 3:5e6.
A confiança inclui a disposição de submeter-nos aos cuidados da pessoa em quem
confiamos. Uma coisa é concordarmos que uma pessoa possa atravessar do 30º andar de
prédio para outro. Outra coisa é você aceitar ser transportado por essa pessoa durante a
passagem.
Isso é que Deus quer. Que deixemos ser transportados por Ele.

O que é confiar em Deus?

I – Conhecer a Deus.
1. Nos permite confiar n’Ele. (Prov. 22:17-21)
2. Sua Palavra nos ensina sobre Ele.
3. A natureza nos ensina sobre Ele.
4. Seu Filho nos ensina sobre Ele.

Por quê não devemos confiar em nós mesmos?

II – Confiar em si mesmo é o caminho do tolo (Prov. 28:26)


1. O pecado criou a confiança própria.
2. O fracasso em obter a vitória sobre o pecado destrói nossa confiança própria.
3. Humilhados pelo fracasso, colocamos nossa confiança em Deus.

O que acontece quando confiamos em Deus?

III – Confiar em Deus se torna um estilo de vida. (Prov. 3:5e6)


Confiar é assunto de controle.
Confiar é entregar o controle.
Confiar em Deus é deixar que Ele tome o controle.

Nossa confiança em Deus cresce à medida que sua compreensão e conhecimento a


respeito d’Ele crescem. Quando entendemos que Ele nos valoriza e ama mais do que Sua
própria vida(pois entregou Jesus que morreu por nós), vemos alguém que merece nossa
plena confiança.
Conhecer a Deus é confiar plenamente n’Ele.

32
De Jerônimo Savonarola pregador e precursor da grande reforma (1452-1498) é
registrado que:

33
34

“...O pregador foi ameaçado, excomungado e, por fim, no ano de 1498, por ordem do
Papa, foi queimado em praça pública. Com as palavras: “O Senhor sofreu tanto por mim!”,
terminou a vida terrestre de um dos maiores e mais dedicados mártires de todos os
tempos.”1
“Destruíram o corpo desse precursor da Grande Reforma, mas não puderam apagar
as verdades que Deus, por seu intermédio, gravou no coração do povo.”2
Isso é que é confiança. Deu a própria vida confiando em Deus.

CONCLUSÃO

Confiar em Deus é conhecê-Lo e saber que Ele nos ama. É confiarmos em nós
mesmos. É abrirmos o coração à influência do Espírito Santo. É ouvirmos Sua Palavra. É
observarmos a Sua criação.É uma vida contínua de conhecimento e aprendizado de Deus,
pois Ele é infinito.
Apelo:
Querido(a) irmão(ã) entregue o controle de sua vida a Jesus. Deixe que Ele tome o
controle dela. Entregue-se hoje nas mãos de Deus. Ouça-O dizer: Filho, entregue-Me o teu
coração. Quantos confiam que Deus o levará a um Porto Seguro? A todos que confiam que
Deus os levará com segurança, gostaria que confirmassem se colocando em pé. Deus seja
louvado! Amém! Venham!(fazendo gestos para que venham à frente). Oremos.
1
Boyer, Orlando, Heróis da Fé, 17ª ed., (Rio de Janeiro-RJ: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 2000), 19.
2
Ibid., 20.
5
NA PRESENÇA DE DEUS

Assunto: Idolatria
Objetivo: Levar a igreja a deixar tudo aquilo que faz Deus se ausentar
Texto: Oséias 4:17

INTRODUÇÃO

Oséias ministrou como profeta em Israel em um período que abrange mais ou menos,
786-774 A.C. Algumas informações sobre Oséias nos dizem que Ele era terno, sensível e
misericordioso, um pouco parecido com Jeremias, e nãos era severo como alguns outros
profetas, a exemplo de Elias.
No capítulo 4, versículo 17 de Oséias é dito que “Efraim está entregue aos ídolos; é
deixá-lo.”
O contexto é o seguinte:Efreim havia se tornado a tribo mais poderosa do norte, pelo
que esse nome pode representar toda a nação do norte. Efraim é mencionado no livro de
Oséias nesse sentido representativo.
O que faz com que Deus deixe o seu porvo?

I – Idolatria.
1. Deus ausentou-se de Efraim.
a) adorou ídolos
b) apegou-se a eles
c) inseparáveis
d) tornaram-se gêmeos siameses

2. Pecado de Israel
caiu nas mãos dos inimigos (Juí 10:6)
foi levado ao cativeiro (II Reis 17:5-18)

3. Falsos deuses.
a) o amor ao dinheiro
b) a ambição fortuna
c) fama e honras
d) egoísmo (pois volta-se a adoração do eu)
e) ostentação

4.Pecado da igreja cristã


a) “Posto que de forma diversa, existe hoje a idolatria no mundo cristão tão
verdadeiramente como existiu entre o antigo Israel nos dias de Elias. O deus de muitos
homens que se professam sábios, de filósofos, poetas, políticos, jornalistas; e deus dos
seletos centros da moda,

35
36

de muitos colégios e universidades, mesmo algumas instituições teológicas, pouco


melhor é do que Baal, o deus-Sol da Fenícia. – O Conflito dos Séculos, pág. 632.”1

“O país inteiro se apegara de tal modo à idolatria que poderíamos chamar essa
tendência de idolatria de Israel. Ao falar em Israel, já estamos falando em idolatria. Israel e
a idolatria tornaram-se gêmeos siameses, inseparáveis; e a separação mataria aquilo em
que Efraim se tinha transformado. A nação do norte, tão absolutamente corrompida, devia
ser deixada sozinha. Não mais merecia os cuidados de Yahweh. Devia ser abandonada. Eles
tinham feito sua escolha, portanto “é deixá-los”, ou seja, a escolha que tinham feito os
levaria à condenação, e que ninguém tentasse impedir tal resultado. Eles colheriam o que
haviam semeado.”2

CONCLUSÃO

A idolatria causou a ausência de Deus à tribo de Efraim, foi um pecado em Israel, e é


um pecado na igreja cristão de hoje.
Apelo:
Querido irmão(ã) quer você ter sempre a presença de Deus em sua via? Afaste-se de
tudo aquilo que o pode levar a ser um idolátra. Quantos querem fugir do pecado da
idolatria? Quantos querem ter somente a Jeovah como o seu Deus? Abandone os ídolos.
Quais são seus ídolos? Afaste-se deles e vá até Deus. Ele é o único a ser adorado. A todos
aqueles que querem adorar somente a Deus eu faço um convite, venha! nos coloquemos em
Sua presença. A todos é feito o convite: Venha!. Amém!.
1
Tradução de Carlos A. Trezza, Princípios de Vida da Palavra de Deus, 3ª ed. (Tatuí-SP:
Casa Publicadora Brasileira, 1988), 136.
2
R. N. Champlin, Ph. D. , O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, 1ª ed.
(São Paulo-SP: Editora Candeia, 2000), 3457.
6
NAS PODEROSAS MÃOS DE DEUS

Assunto: Proteção Divina


Objetivo: Levar a igreja a reconhecer que Deus nos protege
Texto: Isa 49:16

INTRODUÇÃO

“Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente
perante mim.” Isa 49:16.

Ilustração:
Quando criança costumava ir à roça do meu avô, e ele sendo proprietário de
animais(cavalos, bois) gravava-os com as iniciais PSS(Pedro Sancho da Silva) nos animais.
Geralmente era gravado com ferro quente, o que com certeza provocava muita dor no
animal, porém essa marca ficava gravada definitivamente.
Perguntei a ele para que servia, e ele me disse que era para identificar os animais,
pois daquela forma saberiam a quem pertenciam os animais. (Ilustração criada por
Ronaldo Dias)
Gostaríamos de analisar o processo de gravação.
O que é necessário para se gravar algo?

I – Os objetos:
O ferro.
O fogo.
O animal.

II – Os passos:
Aquecimento do ferro no fogo em temperatura muito elevada.
Identificação e aproximação do que vai ser gravado.
Contato direto do ferro com o que deve ser gravado(o animal).

III – Jesus e o Processo de Gravação


1.O pecado do homem.
o pecado tomou proporções imensas
Sua vida terrestre (Identificação e aproximação)
Na cruz (foi ferido. Isa 53:4).

A mais de 2(dois) mil anos atrás o ferro foi aquecido em temperatura muito elevada,
o
pecado tomou proporções imensas. Jesus que já havia sido identificado como aquele
que deveria sofrer por nós se aproximou de tal forma que viveu entre os homens cerca de
33 anos.

O que identifica Jesus nesse processo?


37
IV – Sua vida

38
39

Seu nascimento (virginal, sofreu perseguição)


Seus feitos (milagres, prodígios, curas)
Sua morte (sofrimento, indefeso, a cruz)

Naquela tarde, pecado e justiça se encontraram, e na cruz viu-se a marca do amor de


Deus.
Assim, da mesma forma que depois que é feito a marca o ferro é colocado na água
para que não tenha mais utilização para aquele fim, pois já produzira a marca, também o
pecado é tirado para que não tenha mais domínio sobre os filhos de Deus.
Na cruz ficaram as marcas nas mãos de Jesus, pagando o preço do nosso resgate.

CONCLUSÃO

Quando o profeta Isaías diz que “... nas palmas das minhas mãos te gravei...” é certo
que realmente estamos gravados nas mãos de Jesus, e que foi por definitivo que foi feito
essa marca. Jesus foi ferido, passou por todo o processo, e Ele se identificou perfeitamente
com a profecia de Isaías 53.
Apêlo: Quantos querem ter seus nomes gravados nos registros celestiais? Quantos
querem estar nas mãos de Jesus? Quantos querem ter um novo novo dado por Deus?
Levantem as mãos todos aqueles que crêem que seus nomes estão gravados nas mãos de
Jesus.
7
ELE ME CUROU

Assunto: Gratidão
Objetivo: Reconhecimento da misericórdia de Deus ao Homem
Texto: João 9:1-12

INTRODUÇÃO

Imagino que deve ser constrangedor alguém perguntar pelo esposo à esposa e ela não
saber responder, ou simplesmente dizer “não sei”. Pois o casal que tem um bom
relacionamento há entendimento e também conhecimento um do outro.
No capítulo 9, versículo 12 de João é feita a pergunta a alguém que havia sido
beneficiado por Jesus. Havia conhecido a Jesus.
Gostaríamos de analisar quanto a pergunta:
I - A quem doi direcionada a pergunta?
Um Homem
anteriormente cego
possivelmente havia sofrido muito anteriormente
não conseguia ver Jesus.

II - Qual sua condição no momento da pergunta?


Não soube informar
descuido
desapercebido
mal agradecido

III – Com relação às pessoas que perguntaram.


Quem eram as pessoas?
O verso 8 do capítulo 9 de João diz que era os vizinhos, as pessoas que conheciam ao
mendigo quando era cego, creio que possivelmente ali estavam parentes, amigos e
familiares.
Por quê fizeram a pergunta?
O mesmo versículo diz que era ele o que anteriormente pedia esmolas, e o que se
pode observar é que ele não mais estava naquela situação. O versículo 9 diz que aquelas
pessoas haviam notado uma mudança na aparência daquele homem. Talvez tivesse tomado
banho, feito a barba, trocado de roupa, passado perfume. Na realidade aquele homem não
mais aparentava um mendigo.

IV – Qual o objetivo da pergunta?


Anteriormente a essa pergunta foi feita outra pergunta: “ Como te foram abertos os
olhos?”. Versículo 10. È bem provável que as pessoas ao observarem de fato a

40
41

mudança naquele cego estavam também desejosas de conhecerem o responsável por


aquele feito.
As pessoas queriam conhecer a Jesus.
Não sabemos ao certo o motivo daquelas pessoas quererem conhecer a Jesus, pois
talvez entre aquelas pessoas houvessem apenas curiosos, pessoas interessadas
simplesmente por motivo de curiosidade. Porém, pode ser que havia pessoas
verdadeiramente interessadas em descobrir ao verdadeiro Messias, o Cristo.

V – Quem mais não sabe responder a essa pergunta?


A maioria da humanidade.
Busca a paz por força própria, sendo que somente Deus pode concedê-la, pois Ele é o
Príncipe da paz. (Isa. 9:6)
A maioria dos líderes religiosos
Porque impediram e talvez ainda impedem o povo de conhecer as Escrituras.
Vejamos o que diz Orlando Boyer em seu livro “Heróis da Fé”: “Certo dia Lutero achou, na
biblioteca do convento, uma velha Bíblia latina, presa à mesa por uma cadeia.” 1
A Igreja
Os líderes e os membros, pois muitas vezes disputam os primeiros lugares. ( ref. A
Mat. 20:20-28)
Eu e Você
Que as vezes estamos negando a Jesus como fez Pedro. (ref. a Mar 14:66-72)

VI – Ilustração:
Fazer uso de uma ilustração pessoal. Sugiro que conte algo como você Ter esquecido a
data de aniversário de alguém muito especial para você. Ex: Esposa, filhos, mãe, pai, etc.

CONCLUSÃO

Essa pergunta está sendo feita a você a cada dia, no colégio, no lar, no trabalho, na
recreação, enfim! Em todo lugar. Está você preparado(a)? Quais são as pessoas que estão
fazendo essa pergunta a você? Muitas pessoas perecem por dia, segundo estatísticas cerca
de 1 milhão de pessoas morrem por semana. Quantas pessoas perguntaram a você nesta
semana por Cristo à você?
É certo que aquele homem, naquele momento, não soube dizer aonde estava Jesus,
talvez o tivesse perdido entre a multidão, não sei ao certo, porém tenho certeza de que ele
perdeu Jesus de vista. Não gostaria que você também o perdesse de vista, pois é perigoso
perdermos Jesus de vista.
Apêlo:
Aonde está Jesus? Quer responder afirmativamente a essa pergunta? Sim, eu quero.
Creio que essa também foi sua resposta, pois não tem opção de salvação para o homem se
não responder afirmativamente a Jesus. Quero ver as mãos daqueles que em seu coração
dizer ao mundo de Jesus. Amém! Deus seja louvado! Coloquem-se em pé todos esses que
levantaram as mãos. Aqueles que queiram vir até à frente como forma de gratidão,
venham! Para agradecermos a Deus e orarmos.
1
Boyer, Orlando, Heróis da Fé, 17ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 2000), 27.
8
PELAS MÃOS DE DEUS

Assunto: Criação
Objetivo: Enfatizar nossa origem divina e compreensão do propósito de Deus para o
homem
Texto: Gen 1:27

INTRODUÇÃO

Quando leio o verso de Gênesis 1:27: “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à
imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.”, fico imaginando qual é a resposta que
têm os que defendem a teoria da evolução para este verso. Nunca conversei com alguém
que creia nessa teoria(evolução), porém creio que ficaria no mínimo embaraçado.
A Bíblia é muito clara ao afirmar que o homem foi criado por Deus. Criado com um
propósito muito especial.

Quais seriam esses propósitos?


I – Criados para sermos semelhantes a Deus
Dimensão de Dominação
as demais criaturas (animais)
Dimensão Física
saúde, juventude, beleza
Dimensão Racional
Capacidade Intelectual
Compreensão das Suas Mensagens
Dimensão Moral
Adão e Eva estavam cientes que seu comportamento lhes causou vergonha e culpa).
Dimensão Social
Pelo fato de Deus se relacionar como uma trindade, também Adão e Eva deveriam se
relacionar entre si.
Assim como existe relacionamento entre a trindade, também Deus criou a
humanidade para viver em relacionamento mútuo, pois a solidão é prejudicial ao bem-
estar do homem.

II – Criados Para Pensar Como Deus


O pecado mudou a maneira de pensar
A desobediência perverteu nossas faculdades

III – Criados Para Imitar a Deus


Dimensão Espiritual
Santidade

42
43

Vejamos o que diz Derek Kidner em seu comentário a Gênesis: “O domínio sobre
todaa as criatura é “não o conteúdo, mas a consequência da imagem divina...”.1

A condição do novo homem de Ter sido “criado à semelhança de Deus” (Ef. 4:2)
significa, portanto, que ele é criado para combinar com Deus. O homem aceita o gracioso
veredito divino pronunciado sobre ele (em justiça); é separado para o serviço d’Ele(em
santidade); e vive em dependência d’Aquele que é a verdade, i.é, de Cristo(em verdade).”

ILUSTRAÇÃO

A MÃO DE DEUS

“Fídias, o renomado escultor grego, não necessitava apor o nome “Fídias” em suas
obras, porque seus trabalhos eram de tal classe e singular originalidade que ninguém podia
imitá-los.
Qualquer homem medianamente instruído na arte da escultura, bastava apenas olhar
de relance para uma de suas obras, para identificá-la, imediatamente, como sendo da lavra
do insigne artista, eis que nenhuma outra mão seria capaz de delinear um semblante com
tão excelsa maestria.
De igual modo, os crentes só tem de contemplar, seja a natureza, seja a providência
ou seja a palavra divina, para clamarem, incontinenti:
“Esta é uma obra de Deus “Sim, a mão de Deus se manifesta em toda a criação!”2

CONCLUSÃO

Deus nos criou para que dominássemos e que não fossemos dominados. Deus nos
criou para que tivéssemos a aparência física(saúde, juventude, beleza) d’Ele. Deus nos
criou para que pensássemos semelhantes a Ele nos propósitos. Deus nos criou para que
tivéssemos satisfação nos nossos atos, não tendo vergonha e nem sentimento de culpa.
Deus nos criou para nos relacionarmos com Ele e também com o nosso semelhante,
todavia o homem se esqueceu de Deus, colocando-se quase que sempre atráz da figueira.
Em que estamos imitando a Deus? No serviço? Na santidade? Não. O pecado não nos
permite imitarmos a Deus.
Apêlo
Crê você que foi criado por Deus? À Sua semelhança? Criado com um propósito
especial? Quer ser semelhante a Ele na bondade, no amor e no serviço? Como estão os seus
pensamentos? E os seus atos? Comprovam que você é uma criatura de Deus? Cumprem o
propósito divino? Reflita sobre a sua origem e compreenda o propósito divino para você. A
todos que crêem em um propósito maravilhoso para o homem, um propósito de serem
filhos e filhas de Deus. Por favor coloquem-se em pé. Amém!. Oremos.
1
Kidner, Derek, Gênesis – Introdução e Comentário, 1ª ed. (São Paulo-SP: Sociedade
Religiosa Edições Vida Nova, 1979), 49.
2
Oliveira, Moysés Marinho de, Manancial de Ilustrações, 2ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: Junta
de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira, 1983), 64.
9
ADORANDO A DEUS

Assunto: Adoração
Objetivo: Construir uma vida de adoração a Deus
Texto: Exo 25:8

INTRODUÇÃO

“Durante séculos, a presença de Deus na terra esteve relacionada com o santuário.”1


Após Ter recebido as tábuas da Lei, Deus ordenou a Moisés que construísse um
santuáriopara que nele habitasse entre o povo. Estava iniciando ali uma longa jornada,
pois Deus sabia que durante 40 anos eles (o povo israelita) deveria peregrinar no deserto.
Contudo, o que eu vejo é o amor de Deus em permanecer junto àquele povo rebelde e de
dura cerviz. Deus não deixaria eles sozinhos nessa longa jornada, por isso ordenou que
Moisés providenciasse a construção do tabernáculo.
Por quê Deus pediu que construíssem um santuário? Qual sua intenção? Por quê
devemos adorar a Deus?
Como Deus pede que o adoremos?
I – Deixando estar
guiando. (Ex 15:13)
alimentando.
mandando o maná. Ex. 16:11-15
saciando a sede. Ex 17:6
Protegendo
Ensinando. Ex 4:15.
“Mas Israel não estava preparado para essa experiência. Era mister que se lhe
ensinassem lições de reverência e santidade. Precisava aprender que sem santidade
ninguém pode ver a Deus. Heb. 12:14. Foi com o propósito de ensinar-lhes isto que Deus
ordenou que Lhe fizessem um santuário para que pudesse habitar entre eles.”2

II – Sendo Seus Adoradores


Construindo o tabernáculo
através dos dízimos
das ofertas
do trabalho voluntário
Cuidando do Tabernáculo
Demontando, montando e transportando durante o deslocamento
Deixando a idolatria
1
Andreasen, M. L. , O Ritual do Santuário, 3ª ed. (Santo André-SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1983), 7.
2
Ibdem, 17.

44
45

“A lei proibia a adoração de ídolos, e haviam prometido guardar a lei; no entanto,


estavam a adorar um de seus antigos ídolos. No culto que renderam ao bezerro de ouro,
revelaram sua incapacidade ou relutância para cumprir o que haviam concordado em
fazer. Haviam quebrado a lei que tinham prometido observar, e agora ela os
condenava. Deixou-os num estado de desalento e desengano.”1

III – Sendo Seus Agentes


Testemunhando
Amando-o
por meio do serviço social
dando-Lhe o primeiro lugar

O pedido de Deus a Moisés é simplesmente a demonstração do grande amor de Deus


pelo homem, pois mostrava a preocupação em ser o Guia daquele povo até a terra
prometida. Haveria de passar dificuldades, sim, haveria. No entanto Deus está sempre
dizendo: estarei com vocês em todos os momentos, basta apenas que me reconheçam como
Deus e me adorem.

ILUSTRAÇÃO

“Na sua adoração aos deuses pagãos de madeira, cerâmica, gesso, metal e pedra, os
hindus prostram-se no chão poeirento, em público, sem hesitação, a fim de adorarem as
suas divindades.
É comum contemplar-se uma multidão de esquálidos fiéis, sujos, maltrapilhos e
macilentos, acotovelando-se na entrada dos santuários, nas ruas de mais intenso
movimento.
Os pagãos não se envergonham de curvar-se reverentemente e adorar os seus ídolos
em público, em volta das enormes imagens colocadas nas praças, parques e jardins.
Considerados do ponto de vista desta adoração ostensiva, os pagãos em tela bem
poderiam ser apontados como exemplos eloquentes a miríades de cristãos mornos para
confessarem também a Cristo com desassombro em suas vidas, em suas atividades
diárias.”2

CONCLUSÃO

É certo que devemos adorar a Deus sendo seus servos, pois Ele é quem nos guia, nos
alimenta, nos protege e nos ensina. Mas principalmente que sejamos seus adoradores, pois
assim como aqueles homens construiram um tabernáculo para Ele, nós devemos construir
uma vida de santidade, sendo fiéis e trabalhando para Ele. Devemos deixar todo tipo de
adoração falsa, toda idolatria.
Apêlo:
Desejo no meu íntimo construir uma vida de adoração a Deus. Você também deseja?
Deus da mesma forma que ordenou àquele povo também ordena a você hoje que construa
1
. Ibid. 18.
2
Oliveira, Moysés Marinho de, Manancial de Ilustrações, 2ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: Junta
de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira, 1983), 19.
46

um santuário. Quantos têm esse desejo? Construir um santuário para Deus? Quantos
querem serem ensinados e guiador por Deus? Provavelmente há no nosso meio pessoas
que lutam e se esforçam para agradarem a Deus, porém as vezes têm caído. Deus pede a
vocês que continuem lutando, pois Ele deseja que você seja o Seu santuário. Deseja habitar
em você. Quantos querem ser santuários de Deus? Deus o chama. Levante-se! Venha!
Façamos a oração final.
10
ESCOLHENDO O CAMINHO CURTO

Assunto: Decisão
Objetivo: Levar a igreja a decidir pelo caminho estreito
Texto: Mat. 7:13

INTRODUÇÃO

Deus respeita a liberdade, mas existem conseqüências aos nossos atos. Com certeza
vamos ter que responder perante Deus pelas nossas escolhas. Temos que saber que neste
mundo há dois caminhos. Teremos que escolher entre eles. Eu digo o caminho estreito é
melhor.
Por quê o caminho estreito é melhor?
I – Há dois modos de vida contrastantes
O caminho do mundo é atraente aos sentidos naturais, mas seu fascínio é mortal e
destrutivo. Prov. 14:12
Para o não convertido, Cristo e Seu caminho podem parecer monótonos e sombrios,
mas quando nascemos de novo, nossos olhos se abrem para apreciar a beleza de Jesus e de
Seu caminho.
Deus se revela àquele que crê. Isa 53:1

II – Cristo representa o caminho apertado (João 14:6; 8:31-36)


No caminho do Céu
quando damos a vida a Ele.
Quando somos um modelo de Jesus

Na Sua Palavra
deve ser obedecida
Ela é a verdade (S. João 17:17)
Através dela nos tornamos livre (João 8:36)

III – O Convite para Seguir o Caminho Estreito


Cristo nos faz o convite
para tomar o Seu jugo
para aprender d’Ele (Mat. 11:29)
Seu jugo é sinônimo da porta estreita e do caminho apertado
O jugo de Cristo é suave e Seu fardo é leve
Os grilhões de Satanás são torturantes e cruéis.

47
48

ILUSTRAÇÃO

Dubiedade Criminosa

“Durante uma guerra civil, certa cidade não decidia que partido seguir.Quando
chegaram os soldados de uma facção, saudava a bandeira deles, mas tão logo os azares da
guerra os obrigassem a uma retirada, o povo daquela cidade aplaudia, freneticamente, as
tropas vitoriosas do grupo oposto.
Tais episódios se repetiram tão a miúdo, no desenrolar das várias batalhas, nas
colinas da cidade em tela, cuja posse era de vital importância para os dois exércitos em
combate, que os seus habitantes ficaram desmoralizados perante os comandantes das
tropas em luta.
Ou estamos ao lado de de Cristo ou contra Ele! Um povo de coração doble será
vomitado.”1

CONCLUSÃO

Há dois caminhos contrastantes e deveremos fazer opção por um deles. Cristo


representa o caminho apertado. Ele faz o convite para você segui-lo.
Apelo:
Quer você aceitar esse convite? Quer andar por esse caminho? Querido irmão! Não
deixe se enveredar por outro caminho, pois o outro é torturante e perigoso, porém o
caminho de Jesus é certeza de salvação. Quantos querem ser salvos? ... então trilhem o
caminho estreito. Quantos querem trilhar esse caminho que Jesus nos propõe? Amém!
Deus seja louvado! Venhamos e sigamos esse caminho. (fazendo gestos para se levantarem
e caminharem até à frente). Oremos.
1
Oliveira, Moysés Marinho de, Manancial de Ilustrações, 2ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: Junta
de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira, 1983), 63.
BIBLIOGRAFIA

Andreasen, M. L. , O Ritual do Santuário, 3ª ed. (Santo André-SP: Casa Publicadora


Brasileira, 1983

Boyer, Orlando, Heróis da Fé, 17ª ed., (Rio de Janeiro-RJ: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 2000

Davis, John D., Dicionário da Bíblia, 18ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: JUERP, 1994

Kidner, Derek, Gênesis – Introdução e Comentário, 1ª ed. (São Paulo-SP: Sociedade


Religiosa Edições Vida Nova, 1979

Oliveira, Moysés Marinho de, Manancial de Ilustrações, 2ª ed. (Rio de Janeiro-RJ: Junta
de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira, 1983

R. N. Champlin, Ph. D. , O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, 1ª


ed. (São Paulo-SP: Editora Candeia, 2000

Tradução de Carlos A. Trezza, Princípios de Vida da Palavra de Deus, 3ª ed. (Tatuí-SP:


Casa Publicadora Brasileira, 1988

White, Ellen G. , Atos dos Apóstolos, 2ª ed.(Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996
50

CLAMANDO PELA CURA

ASSUNTO: O Interesse Divino


OBJETIVO: Incentivar a Igreja entregar todos os seus problemas a Cristo.
TEXTO: Marcos 10: 46-52.

INTRODUÇÃO:

Percebe-se hoje que o problema social tem afetado a humanidade. E o cristão por viver
em um mundo de pecado tem sofrido também desse mal. Doenças de toda a espécie como
câncer, dengue, AVC, infarto, tem tirado o sono de muita gente, mas Deus que tudo vê, se
interessa nos problemas da humanidade, e Ele quer provê cura a todos os que crêem. Na
história do cego de Jericó, Deus nos mostra como ele provê cura a todos.

I – ouve aos que clama.

1 – parou para ouvir o cego que clamava Mc 10:4

Deus ouve a todos:


Os pobres
Os ricos
Os aleijados
Os cegos
Os mendigos
Ouve também a você
Além de ouvir a todos, Jesus convida-nos.

II – convida-nos a ir a Ele

1 – Quer resolver nosso problema. Mc 10:51

Jesus sabia a real necessidade daquele cego, porém Ele mesmo assim pergunta “que
queres que te faça”.
Jesus queria que o cego falasse de sua necessidade.
Jesus não queria realizar algo na vida do cego que ele não quisesse.
Jesus está disposto a solucionar nossas ansiedades.
Não importa quem você seja: rico, pobre, aleijado, mendigo.
Mas assim como o cego ao ouvir o convite de Jesus ele se levantou foi imediatamente a
Ele.
O cego demonstrou fé.
Mas a cura que Jesus oferece a todos só pode ser realizada, com uma condição, e o cego
de Jericó tinha essa condição que é:
51

III – Através de nossa Fé

O cego demonstrou fé, expressando a vontade de ser curado.


Precisamos demonstrar nossa fé em Deus como o cego. Devemos expressar nossa
vontade diante de todos se assim for necessário, não importa quem esteja ao seu redor.

Reconheceu o seu estado, pedindo misericórdia a Deus (v.48).


Precisamos reconhecer nosso estado de pecado, nossa dificuldade, nossa carência de
cura.

Insistiu na cura, mesmo que os outros o repreendia.


Temos às vezes vergonha ao expressar nossas dificuldades diante das pessoas com o
medo sermos repreendidos de alguma maneira. Quem sabe uma crítica, um olhar
desconfiado, um desprezo por parte dos outros. Mas o cego não se importou com isso, àquele
era o momento de sua vida, não podia deixar passar por alto, não importava as críticas às
repreensões, os olhares de desprezo por ser deficiente.

Ele perseverou até alcançar o seu objetivo.

A perseverança é uma das armas que o cristão pode e deve contar. Pois se o cego não
perseverasse na sua insistência em clamar a Deus, ele não teria recebido cura. Foi por sua
insistência em clamar mesmo que a multidão o repreendesse que ele conseguiu que Jesus
parasse e lhe desse atenção.
Se você passa por alguma dificuldade, alguma doença, seja qual for o seu problema
clama a Cristo, seja perseverante, pois ele te ouvirá e te curará.

CONCLUSÃO:

Portanto irmãos, Deus têm interesse nos problemas de todos, pois Ele está disposta a
provê cura a todos. Jesus ouve a todos os que clamam por Ele, então convida a todos a ir até
Ele. Onde podemos expressar nossas ansiedade, nossas angustias. Pois Jesus quer realizar um
milagre em nossa vida, não importa sua situação hoje, se você tiver fé e perseverar alcançará
cura.

APELO:

Quantos neste dia crêem que Deus provê cura a todos. Portanto Ele está disposto a te
curar. Quer você receber cura para sua vida? Clame ao Senhor e Ele te ouvirá, e te perguntas
hoje “que queres que eu te faça?”. Todos os que querem fiquem de pé e recebam a benção d
Deus.

AS OPORTUNIDADES DA VIDA

ASSUNTO: O Preparo do Cristão


OBJETIVO: Consagração
TEXTO: Marcos 10: 46-52.
52

INTRODUÇÃO:

Um dos assuntos que reina em nosso mundo atual é a questão dá oportunidade que a
vida nos oferece. As oportunidade são muitas, e ao mesmo tempo são raras. Tanto no
trabalho, na escola, no namoro, em fim as oportunidade nos são apresentada e devemos está
preparado para aproveitá-las. Hoje veremos a história do cego de Jericó, no qual ele teve a
oportunidade de sua vida. Veremos porque ele não desperdiçou e como aproveitou.

I – O cego ouvira que algo de muito importante estava acontecendo:

1 – Jesus se aproximava com a multidão:

O cego estava assentado

Ele mesmo assentado notou que algo diferente estava acontecendo na cidade. Só poderia
ser algo muito importante. Apesar de não enxergar percebeu algo diferente. Jesus se
aproximava.

O cego estava na beira do caminho

Não importa onde estamos, caminhando na rua, passeando na rua, na praça, fazendo
algum tipo de lazer, devemos estar atento.
O cego estava à beira do caminha mais estava atento nas coisas que estavam
acontecendo ao seu redor.

O cego estava mendigando

Esta era a ocupação do cego todo dia. Se pudermos classificar esta situação, diríamos
que ele se encontrava no trabalho cotidiano. Mesmo em seu trabalho ele estava atento.
Irmãos devemos também estar atentos em todo os momentos de nossa vida, seja no
trabalho, seja no serviço de casa, seja na escola, devemos está atentos.
Não devemos demonstrar vergonha em ambientes públicos, porque:

II – O cego não se preocupou com as pessoas ao redor

Foi repreendido

Apesar de ser molestado pelas pessoas, ele percebeu que aquele momento era o
momento de sua vida. Era a oportunidade que ele esperava, não poderia deixar passar. Já
ouvira falar de Jesus e também de seus milagres. Não se preocupou se estava na rua, se
estava, no trabalho, não importava.
Se você que veio aqui hoje, Jesus está neste lugar, esta é a oportunidade de sua vida, não
hesite, não perca esta oportunidade.
53

O cego não hesitou, não se importou com a multidão, não importa quem esteja ao seu
lado.

Teve ousadia

Cada vez mais ele gritava clamado, teve ousadia, pois todos mandavam que calasse,
porém ele insistiu.
E quando Jesus mandou lhe chamou levantou-se deu um salto, demonstrando que
estava disposto a receber Jesus aquilo que ele tanto almejava.
A maior necessidade do cego era ver, e ele alcançou.

CONCLUSÃO:

Portanto como vimos na história do cego de Jericó devemos está preparado, pois Jesus
está se aproximando, os sinais de sua volta está anunciando. O cego ouviu que Jesus se
aproximava e não perdeu a oportunidade, estava preparado para o encontro com Jesus, não se
preocupou com as pessoas, teve ousadia de enfrentar a multidão, pois aquele era o grande
momento de sua vida.

APELO:

Hoje Jesus está lhe dando mais uma oportunidade, ele está perto de você. Sua volta está
próxima, você já ouviu e percebeu isso. Quantos sentem que Jesus está se aproximando
quantos querem Ter um encontro com Cristo Jesus te convida a vir aqui na frente, não se
importe quem esteja ao seu lado, não deixe que nada te impeça de vim tenha ousadia.
Levante-se de seu lugar e não deixa passar esta oportunidade.

ANUNCIANDO JESUS

ASSUNTO: O dever do Cristão


OBJETIVO: Incentivar o trabalho missionário
TEXTO: Lucas 18: 35-43.

INTRODUÇÃO:

A volta de Jesus está condicionada à que todos ouçam acerca de sua volta. É dever do
cristão anunciar essa volta. Existe várias maneiras de se fazer isso. Mas sem dúvida o
54

testemunho é o que fala mais profundo na vida das outras pessoas. Jesus testemunhou do
caráter de Deus, nos deixando o exemplo a segui-lo. Na história do cego de Jericó vemos uma
importante lição de como sermos o exemplo para atrairmos outros para Jesus.

I - Anunciando Jesus. V. 37
- Em todos os lugares e a todos
Na beira do caminho
O cego estava assentado a beira do caminho, e ouviu que algo que estava acontecendo.
Perguntou ao que passavam, aos que seguiam no caminho. O que era aquele alvoroço.
Os que seguiam a Jesus responderam que era Jesus que estava passando.
Devemos anunciar que Jesus se aproxima a todos em todos os lugares.
Na cidade, na rua, no trabalho.
A todos que estão pelo caminho, devem ouvir que Jesus se aproxima, não importa quem
seja.

II – Não fazendo acepção de pessoas.

Os que seguem a Cristo devem tomar o cuidado em querer zelar as coisas espirituais,
tornando uma pedra para os que querem chegar a Cristo.
Os cegos
Os aleijados
Os ricos
Os pobres
Os doentes fisicamente
Os doentes espiritualmente

III – Levando todos a Jesus.

Jesus pediu aos que seguiam que trouxessem o cego


Os que seguem a cristo deve levar todos a Jesus
Jesus era a única solução para a vida daquele cego, como também é a única solução para
as pessoas que querem e precisam de Jesus.

ILUSTRAÇÃO:

Num dos últimos anos, em Londres, viajantes deixaram cento e vinte duas mil luvas nos
ônibus da cidade e nos metrôs. Deixaram também sessenta e dois mil guarda-chuvas e
quatorze mil pares de óculos. Sem dúvida alguns dos possuidores fizeram grandes
caminhadas para recuperar os artigos perdidos, pois Deus pôs em nós forte aversão a perder
nossos bens.
Uma ocasião Jesus disse três parábolas, cada uma das quais envolvia alguma coisa que
se perdera. Na primeira perdera-se uma ovelha. O pastor tinha noventa e nove outras ovelhas,
mas deixou-as no redil e saiu pela noite adentro, errando pelos montes e os vales do deserto
até encontrar a ovelha perdida. Na segunda, uma mulher perdera uma moeda. Possuía nove
moedas mais, porém acendeu uma vela e varreu diligentemente a casa até encontrar a moeda
55

perdida. Na última parábola, um pai perdeu um de seus filhos. Esse filho não estava
fisicamente perdido, mas pior que isto, estava-o no sentido espiritual. Perdido em pecado.
Abandonara a casa paterna e estava a desperdiçar a vida numa terra longe.

CONCLUSÃO:

Portanto devemos buscar muitos que estão fora do reino anunciando a Jesus em todos
os lugares e a todos, não importa onde estamos, se encontramos alguém a beira do caminho,
na rua, em casa, não podemos fazer acepção de pessoas, levando todos a Jesus.

APELO:

Quantos desejam anunciar a cristo por onde quer que andar, anunciando a todos.

O LAR ABENÇOADO

ASSUNTO: Jesus e o lar


OBJETIVO: Incentivar a consagração da família
TEXTO: Lucas 19:1-10

INTRODUÇÃO:

A melhor prova do poder do cristianismo que se pode apresentar ao mundo, é uma


família bem ordenada, bem disciplinada1. Nossa obra para cristo deve começar com a família,
no lar... Não existe campo missionário mais importante do que esse.2 Jesus quer que nossa
família seja a extensão do cristianismo, o lar onde Jesus habita, ou onde ele entra há salvação,
1
Ellen G. White, O Lar Adventista, 32
2
Ibid., 35
56

e Ele deseja entrar em cada lar, pois veio salvar a todos. Por que onde Jesus habita e entra
num lar há salvação

I – Ele se interessa pelo lar v. 5a

Ele disse a Zaqueu, hoje me convém pousar em tua casa.


Jesus não só se preocupava com Zaqueu, mais também com toda a sua família. Ele
queria não só entrar na vida de Zaqueu como também de sua família.
Jesus também deseja repousar em nossos lares hoje também. Ele quer entrar não só em
sua vida, como também na vida de seus familiares. Porque 

II – Quer fazer parte da Família

Zaqueu recebera a Jesus não somente como um hóspede de passagem em sua casa, mas
como alguém que vinha habitar no templo da alma.1
E hoje como recebemos Jesus em nossos lares como alguém de passagem ou como um
hóspede.
O lar de Zaqueu era o ultimo lugar que as pessoas poderiam imaginar que Jesus
entrasse.
Não importa como seja o seu lar visto pelas outras pessoas, Jesus quer entrar em sua
casa e quer ser seu hóspede.
Pois o lar onde Jesus entra e é recebido com alegria há salvação.

III – O lar que recebe Jesus com alegria recebe a salvação.

Zaqueu recebeu a Jesus com alegria


Ele não se importou com as críticas a respeito de sua vida, com respeito ao desprezo que
sofria pela sua fama de ladrão.
Mas antes de ser acusado pelos homens, confessara seu pecado2
Zaqueu recebeu a salvação em sua casa.
Não somente foi o próprio Zaqueu abençoado, mas toda a casa com ele. Jesus foi ao seu
lar para dar-lhe lições sobre a verdade e instruir sua família do reino.
Assim também acontece hoje com todos os que recebem a Jesus com alegria em seu lar e
confessa diante dEle e de todos os seus pecados, não só você é abençoado como também sua
família.

CONCLUSÃO:

Portanto irmãos, Jesus se interesse pelo seu lar, Ele quer fazer parte de sua família, pois
onde Jesus é recebido com alegria Ele entra e faz morada. E muito mais quer abençoar não só
você mais toda a sua família.

APELO:

1
Ellen G. White, O DTN, 323
2
Ibid., 322
57

Quantos querem salvar a si e seu lar  Quantos querem receber Jesus com alegria em sua
casa  Jesus quer repousar em tua casa hoje, venham e recebam a Jesus e estarão recebendo a
sua salvação e de sua família.
PERDÃO AO ALCANCE DE TODOS

ASSUNTO: Perdão dos pecados


OBJETIVO: Incentivar a todos alcançar o perdão
TEXTO: Lucas 10: 1-10.

INTRODUÇÃO:

Por maior que seja o pecado cometido nesse mundo, Deus perdoa a todos. O sangue de
Jesus alcança ao mais sujo pecador nesse mundo e purifica-o na história de Zaqueu, podemos
tirar uma grande lição sobre isso. Por que todo pecador alcança perdão

I – Zaqueu ouvira falar de Jesus

Procurou ver quem era Jesus


enfrentou barreiras
era chefe dos cobradores de impostos
era rico
era detestado
era pequeno
a multidão o atrapalhava, porém:
superou as barreiras
não se importou com o cargo que tinha
não se importou com a posição social que tinha
não se importou se era detestado/ desprezado
não se importou com seu “problema” físico (pequeno)
contudo ele agiu
encontrou o melhor método de ver a Jesus
correu adiante
subiu a um sicômoro
no lugar exato
na hora certa
no momento certo
não só ouvira falar de Jesus como também...

II – Zaqueu ouvira falar do chamado ao arrependimento

Zaqueu conhecia as escrituras1


Estava convencido de que era injusto em seu proceder2
1
Ellen G. White, O DTN, 321
2
Ibid., 321
59

Ouvira João Batista falar de arrependimento1

Sentiu pecador ao olhos de Deus2


Todavia ao ouvir Jesus, ascendeu-lhe a esperança no coração3
Ao ver e ouvir Jesus houve transformação em Zaqueu.

III – Zaqueu começou imediatamente a obedecer

Estava convicto de que tomara posse do perdão4


Restituiu a quem prejudicara
Repartiu os seus bens com os pobres
Ele creu que o arrependimento e reforma de vida eram possíveis mesmo para ele
Não fora acaso publicano um dos mais dignos discípulos do Mestre 5

CONCLUSÃO:

Portanto irmãos há perdão para todos. Zaqueu tinha ouvido falar de Jesus, procurou vê-
lo, teve algumas dificuldade, mas superou. Zaqueu ouviu acerca do arrependimento, era
conhecedor das escrituras, reconheceu diante de Deus seu estado pecaminoso, e creu que a
reforma em sua vida era possível através do arrependimento. Portando Deus quer perdoar a
todos.

APELO:

Quantos hoje estão como Zaqueu, ouvir falar de Jesus e não tem conseguido vê-lo,
porque está tendo alguma barreira  Hoje Deus está aqui, quantos querem fazer como Zaqueu
enfrentar tudo e a todos para Ter um encontro com Cristo receber o perdão para sua vida.
1
Ibid., 321
2
Ibid., 321
3
Ibid., 321
4
Ibid., 321
5
Ibid., 321
JESUS, O SINAL PARA O MUNDO

ASSUNTO: Sinais de Deus


OBJETIVO: Incentivar a Igreja quando se deve pedir um sinal a Deus
TEXTO: Mateus 12: 38-42

INTRODUÇÃO:

Quando Jesus esteve aqui na terra, Ele realizou vários sinais e maravilhas. Hoje também
Ele realiza vários sinais que nos servem para confirmar nossa fé. É errado pedir um sinal para
confirmar nossa fé  se não, quando pedir  Por que Deus não deu um sinal quando os fariseus
e escribas pediram 

I – Os fariseus e escribas já tinham visto sinais


Ellen White diz que eles viram:1
A cura dos endemoniados
Foi na região de Decápolis que haviam sido curados os endemoniados de Gergesa.
Viram o povo alarmado com a destruição dos porcos
A cura de um homem surdo e gago
A cura dos enfermos e coxos sendo levados a Jesus na montanha
Então o que eles queriam

II – Queriam Testar a Jesus

Pedindo algum sinal v. 38


Os fariseus e Saduceus foram então em busca de Cristo, pedindo um sinal do Céu.
Quando, nos dias de Josué, Israel saiu a batalha com o cananeus em Bete-Horom, o sol, se
detivera, à ordem do chefe, até que fosse conseguida a vitória; e muitas idênticas maravilhas
se tinham operado na história deles. Um sinal assim foi solicitado de Jesus.2
Esses sinais não eram, todavia aquilo de que os Judeus necessitavam3
O que precisavam, não era iluminação intelectual, mas renovação espiritual4
Sabiam diferenciar a face do Céu5
Estudando o Céu, podiam predizer o tempo, porém não conheceram os sinais dos
tempos6
1
Ellen G. White, O DTN 238
2
Ibid., 238
3
Ibid, 238
4
Ibid, 238
5
Ibid, 238
6
Ellen G. White, O DTN, 238
61

III – Jesus era o próprio sinal

Assim como Jonas era o sinal para os ninivitas


Três dias e três noite no ventre do peixe
A pregação de Jonas fora um sinal para os ninivitas
O povo da grande nação tremera ao ouvir a advertência de Deus
Reis e nobres se humilharam, os elevados e os humildes clamaram ao Deus do Céu, e
Sua misericórdia lhe foi assegurada.
Os ninivitas ressurgirão no juízo... pois se arrependeram com a pregação de Jonas v. 41.
Jesus era maior que Jonas v.41u.
Três dias e três noite no seio da terra
Como a pregação de Jonas, Cristo era para sua geração
Cada milagre, um sinal de sua divindade
Jesus fazia a obra acerca do messias, mas para os fariseus as obras de misericórdia eram
um positivo escândalo.
Os Judeus olhavam com indiferença aos sofrimentos humanos
Os milagres de Jesus eram um opróbrio para eles.
A maior significação dos milagres de Jesus manifestou no fato de serem feitos para
benefício da humanidade.
Cristo não operou nenhum milagre a pedido dos fariseus
Não fizera milagre algum no deserto em resposta às insinuações de Satanás
O poder do evangelho um milagre
Não é um milagre que nos possamos libertar de cativeiro de Satanás 
Quando há entrega de todo coração à influência celestial, há operação de um milagre
A mudança do coração humano, a transformação do caráter, é um milagre
Uma vida coerente em Cristo é um grande milagre.

CONCLUSÃO:

Portanto irmãos, não devemos ser iguais aos fariseus que tinham provas suficiente
acerca dos milagres do Céu, porém quiseram testar a Deus pedindo outro sinal sendo o Cristo
o próprio sinal entre eles. O maior sinal para os nossos dias é hoje termos o Espírito Santo
conosco. É vermos vidas sendo transformada; é termos uma vida coerente ao lado de Cristo.

APELO:

Quantos gostariam de receber um milagre em sua vida. Aceite a Jesus, e Ele realizará o
milagre da transformação de vida, e o maior milagre lhe concederá vida eterna.

O CRISTÃO E SEUS FRUTOS

ASSUNTO: Os frutos da vida Cristã


OBJETIVO: Promover o amor uns para com outros na Igreja e na comunidade
TEXTO: João 15:2
62

INTRODUÇÃO:

Algumas questões surgem naturalmente quanto entramos em contato com o texto de Jo


15:1-5. Porém é no verso 2 que aparece um termo meio obscuro. A pessoa que está em Cristo,
e não dar fruto ele corta. Mas todo cristão que está ligado a videira verdadeira, dá frutos.
Porque Jesus corta aquele que não dá fruto 

I – Jesus é a videira verdadeira

A videira faz parte da história dos tempos antigos. É provável que Noé já estivesse uma
vinha (Gn 9:20). O clima do território de Israel parecia muito apropriado para o cultivo dessa
planta, e para produzir uma boa vinha dava muito trabalho para o agricultor.1
Era comum Deus se referir ao seu povo como a vinha. No salmo 80 Israel é descrito
como uma vinha tirada do Egito (v.8). o profeta Jeremias diz: Eu mesmo te plantei como vide
excelente, uma semente inteiramente fiel. Jr 2:21. Oséias compara Israel como uma vide
frondosa que dá fruto por si mesmo. Os 10:1.
O templo na época de Jesus era orgulho dos Judeus, e atraía os olhares de muitos que
passavam por ele, não só pela beleza como também pela estrutura. Os discípulos fizeram
questão em mostrar a Jesus o templo. Mt 24:1. Sobre a entrada do templo havia um emblema
sagrado que cativava a todos os olhares, havia uma grinalda áurea de videira, com cacho de
uvas da altura de um homem.2

II – O ramo que não dá fruto ele corta


Jesus começa com uma advertência severa, todo ramo vivo deverá dar fruto, ou seja,
todo membro tem crescimento a efetuar e missão a cumprir.3
Os ramos representa os discípulos e a videira é Jesus, assim como o ramo depende de
estar ligado com o tronco (videira), para poder viver e dá fruto, os cristão depende da união
com Cristo para poder viver espiritualmente e dar fruto.4
Todo aquele que está unido a Cristo, participando da seiva e nutrição da videira, fará as
obras de Cristo.5
Conquanto o enxerto esteja extremamente unido à videira, não pode haver nenhuma
ligação vital. Então não haverá crescimento ou fertilidade. Assim pode haver uma aparente
conexão com Cristo sem uma real união com Ele pela Fé.1
1
William L. Colemam, Manual dos tempos e costumes Bíblicos, 1ª ed. (Venda Nova, MG:
Editora Betânia, 1991), 191
2
William Carey Taylor, Evangelho segundo João-Tradução e comentário, 1ª ed.(Rio de
Janeiro, RJ: Casa Publicadora Batista, 1945), 34
3
Juan Mateos – Juan Barreto, Evangelho de São João, 1ª ed. (São Paulo,SP: Edições
Paulinas, 1989), 624
4
Francis D. Nichol, Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, 1ª ed. (EUA, Pacific
Press Publishing Association, 1987), 1017.
5
Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. L, 5ª ed. (Santo André, Sp: CPB, 1984), 512.
63

Um ramo não produz Fruto quando não corresponde à vida que se lhe comunica, pois é
um ramo bastardo, Deus que cuida da vinha, o corta.2
Se espera dos que professam estar em Cristo que dêem frutos, quando não, é necessário
cortar esses ramos infrutíferos.3

III – O ramo que dá fruto Ele poda

Os belos pés de fruta que o povo cultivava era orgulho deles, e uma colheita abundante
era a confirmação de Deus sobre a nação.4
Quem pratica o amor, deve seguir o processo crescente, ficando possível para a poda,
que Deus o faz, tornando-se assim um ramo/discípulo mais autêntico, livre, capacitado para
entrega e aumentando sua eficácia; eliminando o fator morte.5
Os que dão bons frutos, havendo sido justificados, recebem a graça da renovação diária
através da limpeza/poda, tendo com o propósito que os filhos de Deus se tornem mais
produtivos.6
Esse processo de limpeza/poda é mediante a provas e sofrimentos da vida, no qual Deus
está supervisionando, mesmo que pareça penoso , os frutos aparece; não pode haver vida sem
crescimento.7
fruto em relação à árvore/videira, significa: seiva, perfume, vitaminas e gosto, o melhor
que pode para alimentar a outros. João Batista no seu ministério disse: daí frutos dignos do
arrependimento, Mt 3:8; e ele pode ver no mesmo instante na atitude prática manifestada
pelo batizando.8
Mesmo varas frutífera podem exibir demasiada folhagem, e parecer o que realmente não
são. Talvez os discípulos de Cristo estejam efetuando alguma obra para o Mestre, não fazendo
todavia metade do que poderiam produzir. Ele o poda,então, porque a mundanidade, a
condescendência consigo mesmos e orgulho estão brotando em sua vida. O lavrador corta o
excesso de gavinhas das videiras, pois estão a pegar o eixo da terra, e as torna assim mais
frutíferas.9
1
White, O Desejado de Todas as Nações, 2ª ed. (Tatuí, SP: CPB, 1996), 676
2
Mateos, 624.
3
Nichol,1017.
4
Colemam, 191.
5
Mateos, 624 e 625.
6
Guillermo Hendriksen, El Evangelio Segun San Juan, 19 ª ed. ( Michigan, EE UU,
1981),570.
7
Nichol, 1017.
8
Taylor, 35.
9
White, Testemunhos Seletos, 513.
64

Se somos enxertados em Cristo, se fibra por fibra somos unidos a videira viva, traremos
provas desse fato, produzindo ricos cachos de fruto vivo.1
Jesus ao proferir as palavras do verso 2 de João 15, Ele estava dirigindo a palavra a seus
discípulos. Provavelmente ao mencionar que cortaria o ramo que não desse fruto, estava se
referindo a Judas.2
Era comum usar o termo videira no Velho Testamento, onde as principais passagem
sobre videiras acabavam numa nota de juízo (Is 5:5-7; Os 10:1-2; Ez 15:6-8).3
A videira relembra a rejeição, por parte de Jesus; a separação daqueles que bebiam
indignamente do fruto da videira; da ceia do Senhor; Ele deve Ter referido a Judas.4
Jesus ao dizer que era a videira verdadeira (v.1), dá a entender aos discípulos que existe
uma videira falsa, se não, Ele não teria dito que era a verdadeira.
Desta maneira se assim for, além dos ramos que davam fruto, havia alguns que davam
fruto maus, podendo estes ser classificado então em duas categorias:5
Se tem uma ramo que não dá frutos bons, é porque ele pertence a outra videira.6
Se tem um ramo que não dá frutos bons, é porque não pertence a videira verdadeira
(Cristo). Os versículos 4 e 6 de João 15 mostra a razão clara para que esses ramos não dão
frutos por não está ligado a Cristo.7
Jesus ao mencionar a videira no templo para os seus discípulos, queria usar a beleza da
videira que atraía a muitos olhares, e assim então lhes mostra que Ele era o verdadeiro centro
sagrado do templo; Ele era que haveria de atrair a muitos olhares. Ao ser Cristo levantado na
cruz, muitos foram atraídos pela beleza dessa videira (Cristo), reconhecendo-lhe a origem
celeste.8
Os discípulos deveriam compreender que o ramo só teria vida, se estivesse na videira
viva (Cristo). Assim qualquer alma morta em ofensas e pecados mediante ligação com Cristo
recebe a vida pela fé, formando-se esta união.9 Sem mim nada podeis fazer (v.5) disse Jesus.
Se ao João escrever o seu livro, o seu destino foi também aos discípulos de João Batista,
é provável então que, ao relatar o capítulo 15, e em especial o verso 2 estudado neste trabalho,
que alguns dos discípulos de Batista compreendessem bem o que o apostolo João estava se
referindo a dar e não dar fruto.10
1
White, Mensagens Escolhidas, Vol. I, 337.
2
Taylor, 42.
3
Clifton J. Allen, Comentário Bíblico Broadman, Vol. 9, 1ª ed. ( Rio de Janeiro, RJ: JUERP,
1991), 390.
4
Ibid.
5
Clifton, 390.
6
Ibid.
7
Ibid.
8
White, DTN, 674.
9
White, DTN, 674.
10
Taylor, 35.
65

Os cristão hoje devem estar ligado a videira verdadeira (Cristo), para que possam Ter
vida. Jesus determinou na Bíblia que o verdadeiro profeta seguidor de Cristo seria
reconhecido pelos seus frutos (Mt 7:20). Paulo em sua carta aos Gálatas, no capítulo 5:22, ele
descreve várias qualidade que um cristão como sendo o fruto o qual devia Ter. É intuito de
Cristo que a ordem celeste, o celeste plano do governo e a divina harmonia celeste, sejam
representadas em Sua igreja na Terra.1

CONCLUSÃO:

Todo cristão deve produzir fruto, aquele que não produz fruto ele não está ligado a
videira verdadeira, e pior será cortado no dia do juízo. Porém se o cristão que produz fruto
deve manter-se alerta, pois poderá está produzindo um fruto da videira falsa (fruto da carne
Gl 5:19-21). A mesma ênfase que João Batista deu para seus discípulos com respeito aos
necessitados, os cristão são chamados a dar esses frutos Mt 25:35-40. Ellen White diz:
Muitos que podiam produzir frutos na obra de Deus, tornam-se propensos a conquistar
riquezas. Toda a sua energia é absorvida em empresas comerciais, e sentem-se obrigados a
desprezar as coisas de natureza espiritual. Deste modo separam-se de Deus. É-nos
recomendado nas escrituras não sermos vagarosos no cuidado.(Rm 12:11). Devemos trabalhar
para que possamos dar alguma coisa aos necessitados. Os cristãos precisam trabalhar,
precisam ocupar-se em atividades, e podem fazê-lo sem cometer pecado. Mas muitos se
tornam tão absortos em negócios que não tem tempo para orar, para estudar a Bíblia, para
procurar e servir a Deus. As vezes os anseios da alma são pela santidade e o Céu; mas não há
tempo para retrair-se do absorto do mundo para ouvir as palavras majestosas e autorizadas
do Espírito de Deus. As coisas da eternidade são tidas como secundárias, e as do mundo
supremas. É impossível à semente da verdade produzir fruto; porque a vida da alma é
utilizada para alimentar os espinhos do mundanismo.2

APELO:

Quantos querem pertencer a videira verdadeira.

1
White, DTN, 680.
2
White, Parábola de Jesus, 7ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987), 52 e 53.
66

CERCADOS, PORÉM LIBERTOS

ASSUNTO: As provações da vida Cristã


OBJETIVO: Incentivar a fé em meios as aflições
TEXTO: Lucas 19:42-44; 21:20-21

INTRODUÇÃO:

A vida cristã passa por várias tentações nesta vida, mas Deus sempre esteve do lado de
seu povo. Em toda a história da humanidade, Deus sempre providenciou livramento para os
seus. Foi assim no Antigo Testamento, como no Novo. Ele hoje também libertos nossas vidas
das provações. Por que Deus sempre livra seu povo do meio de qualquer provação. Na
história da destruição de Jerusalém vemos como Deus nos livrou o povo do meio do cerco.

I - Ele profetizou o cerco

A paz estava entre eles. Lc 19:42ª

Jerusalém fora honrada por Deus acima de toda a Terra;


Ali durante séculos, santos profetas haviam proferido mensagens de advertência;
O próprio filho de Deus foi enviado para instar com a cidade impenitente;

Estavam de olhos vendados Lc 19:42b

Mas a história daquele povo favorecido foi um registro de apostasias e rebelião.


Haviam resistido à graça do Céu, abusados de seus privilégios e menosprezado as
oportunidades.
A piedade divina, o terno amor encontraram expressão nestas melancólicas palavras:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas
vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo de suas asas,
e tu não quiseste. Mt 23:37”.

O inimigo cercaria de todos os lados Lc 19:43

Qual não era, pois, a dor dAquele cujo olhar profético abrangia não os anos mas os
séculos!
Contemplava Ele o anjo destruidor com a espada levantada contra a cidade que durante
tanto tempo fora a morada de Jeová.
Do cume do Monte das Oliveiras, no mesmo ponto mais tarde ocupado por Tito e seu
exercito, olhava Ele através do vale para os pátios e pórticos sagrados, e com a vista
obscurecida pelas lágrimas, via em terrível perspectiva, os muros rodeados de hostes
estrangeiras.

os que permanecer no cerco será destruído. Lc 19:44

66
67

Porém não só profetizou, mas Jesus fez mais.

II – Deixou um sinal

1 – a cidade (Jerusalém) seria cercada Lc 21:20


quando fosse visto o sinal de aviso, os que desejam escapar não deveriam demorar-se.
Por toda a terra da Judéia, bem como em Jerusalém mesmo, o sinal para a fuga deveria
ser imediatamente obedecido.
Aquele que nesse tempo houvesse publicamente predito sua destruição (Jerusalém) teria
sido chamado, como Noé em sua época, doido alarmista.
Durante quase quarenta anos depois que a condenação de Jerusalém fora pronunciada
por Cristo mesmo, retardou o Senhor os Seus juízos sobre a nação.
Os lideres das facções, em sua cega e blasfema presunção, publicamente declaravam que
não tinham receio de que Jerusalém fosse destruída, pois era a própria cidade de Deus.
A fim de estabelecer mais firmemente seu poder, subornaram profetas falsos para
proclamar, mesmo enquanto as legiões romanas estavam sitiando o templo, que o povo devia
aguardar o livramento de Deus.

2 – Deveriam fugir para os montes

3 – Sair do meio da cidade

4 – Os que estivessem no campo não deveriam entrar na cidade.


Todas as predições feitas por Cristo à destruição de Jerusalém cumpriram-se à letra.

III – Libertou-os do cerco

O general Céstio cercou a cidade


Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o
cerco quando tudo parecia favorável a um ataque imediato.
Os sitiados (os Judeus), perdendo a esperança de poder resistir, estavam a ponto de se
entregar, quando o general romano retirou suas forças sem a mínima razão aparente.
O sinal prometido fora dado aos cristãos expectantes, e agora se proporcionou a todos
oportunidade para obedecer ao aviso do Salvador.
Os acontecimentos foram encaminhados de tal maneira que nem Judeus nem Romanos
impediram a fuga dos cristãos.
Na ocasião do cerco os Judeus estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a festa dos
Tabernáculos, e assim os cristãos de todo País puderam escapar sem ser molestado.
Nenhum cristão pereceu na destruição de Jerusalém.
Cristo fizera a Seus discípulos o aviso, e todos os que creram em Suas palavras
aguardaram o sinal prometido.

2 – O general Tito reassumiu o cerco.


Terríveis foram as calamidades que caíram sobre Jerusalém quando o cerco foi
reassumido por Tito.
A cidade foi assaltada na ocasião da Páscoa, quando milhões de Judeus estavam
reunidos dentro de seus muros.

67
68

Deus não fica em relação ao pecador como executor da sentença contra a transgressão;
mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para o colherem aquilo
que semearam.
Cada raio de luz rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixão
contemporizada, cada transgressão da lei de Deus, é uma semente lançada, a qual produz
infalível messe.

CONCLUSÃO:

Portanto irmãos Deus sempre livra seu povo das aflições. Foi assim com o povo de Israel.
Ele havia profetizado o cerco, para que o povo pudesse estar atento. Mas além disso Deus
providenciou um sinal para que quando chegasse a hora seriam libertos. Quando a cidade foi
cercada pela primeira vez os cristãos estavam dentro da cidade cercados, porém a liberdade
foi profetizado por Jesus e nenhum cristão expectante pereceu na destruição de Jerusalém. A
sua vida pode está cercado de aflições, você não vê nenhuma solução, mas Deus nos livra de
todas.

APELO:

Talvez alguém tenha sido cercado de todos os lados pelas aflições da vida, talvez satanás
está tentando destruir sua vida, sua família. Jesus disse que satanás anda ao nosso redor
rugindo, mas Ele disse também sujeitai-vos, pois a Deus, e resisti ao diabo e ele fugirá de
vós.se você se encontra nesta situação hoje Deus está mais uma vez dando uma oportunidade
para você sair desse cerco, o Espírito Santo está tocando em seu coração, e este é um sinal que
você precisa para fugir do cerco. Quantos querem fugirem deste cerco 

A PROSPERIDADE DE JOSUÉ

ASSUNTO: A vida devocional do Cristão


OBJETIVO: Incentivar a comunhão pessoal com Deus
TEXTO: Josué 1: 8 Leitura Bíblica Js 1: 1-9

INTRODUÇÃO:

O maior desafio do Cristão é Ter uma vida devocional boa. E para Ter sucesso na vida
cristã é necessário Ter uma comunhão pessoal com Deus. E na Bíblia vemos muitos exemplos
de pessoas que tiveram uma vida cristã de sucesso. Pois seguiram a orientação divina. Porque
Deus dá o segredo de uma vida cristã de sucesso. Foi assim na história de Josué. Hoje
veremos qual é esse segredo 

I – Ler a Bíblia

Josué deveria estudar a palavra de Deus. “Não apartar da tua boca o livro desta lei”.
A palavra de Deus é nossa única regra de fé. Temos que conhecê-la para podermos viver
uma vida cristã coerente.

68
69

Josué estava substituindo um grande líder de sucesso.


Moisés era um homem que conhecia a palavra de Deus e agia segundo as leis de Deus.
Josué para Ter sucesso deveria está constantemente lendo as leis de Deus.
Josué enfrentaria situações difíceis, por isso devia está ciente das promessas de Deus.
Não só ler a bíblia era suficiente para Josué, ele devia também

II – Meditar na lei de dia e de noite.

Meditação e comunhão são fundamentais para um líder


Josué precisava tomar tempo para meditar
O sucesso espiritual não é alcançado sem esforço pessoal
Muitas das vezes esse esforço é penoso.
E além de Josué ler e de meditar era preciso

III – Fazer tudo o que nela (Bíblia) está escrito.

Josué tinha que tomar cuidado em fazer tudo conforme a lei

Toda decisão que viesse a tomar deveria estar de acordo com a lei.
Para aonde ele fosse deveria está de acordo com a lei

Devia Ter confiança nas promessas.

Deus tinha dado promessas confortadora:


Aonde ele andar, o lugar que ele pisar Deus daria
Ninguém poderia resistir
Como fui com Moisés, serei contigo
Não te deixarei
Nem desampararei
Esforça-te
Tem bom ânimo
Ser corajoso

Josué deveria Ter obediência total.

Josué tinha medo de confiar em seus próprios impulsos ou sua própria sabedoria. 481
Porém Jesus tinha dito a Josué:
“Não te mandei eu · esforça-te e tem bom ânimo, não pasmes, nem te espantes, o Senhor
é contigo onde quer que andares”.

Josué seguiu os passos que o Senhor tinha dado para ele ser feliz. Ele conseguiu vitória
em sua vida cristã porque seguiu o segredo para a felicidade, e com isso o resultado foi a
entrada dele em Canaã e também o povo de Israel.

CONCLUSÃO:

481
Francis D. Nichol, Seventy Day Adeventist commenty-bible, vol 2,
993 e 994

69
70

Portanto, Josué tinha uma grande missão de entrar na Canaã terrestre e conduzir o povo
neste caminho. Deus lhe deu o segredo para que ele tivesse sucesso e se prospero no seu
caminho. Josué seguiu a risca o segredo, ele estudava a palavra de Deus, para encontrar nela
orientação para sua vida. Tirou tempo para meditar nela. Pois sabia que para Ter sucesso na
vida cristã deveria tomar tempo para meditar na lei, mesmo que isso pudesse trazer
sacrifícios,(levantar de madrugada, a noite, fazer jejum, etc). Josué tinha o cuidado de fazer
tudo conforme a lei de Deus, pois não queria fazer nada contra a vontade de Deus. Com isso
irmão podemos nós também termos sucessos na nossa vida espiritual, seguindo o exemplo de
Josué, tirando tempo para leitura e meditação na palavra de Deus, para que tudo o que
fizermos esteja de acordo com sua palavra.

APELO:
Se sua vida Cristã não tem sido aquilo que Deus espera de você, quero dizer-te que existe
solução para sua vida. É fazer como Josué fez. Quantos querem seguir o exemplo de Josué,
seguindo os segredos para uma vida Cristã feliz.

BUSCANDO CONSAGRAÇÃO

ASSUNTO: Prioridade da vida


OBJETIVO: Consagração
TEXTO: Lucas 10: 38-42

INTRODUÇÃO:

A vida humana é composta várias atividades. Temos atividades dos lar, do trabalho, da
escola, da igreja, além da devoção pessoal. Todos estão envolvidos em algumas dessas
atividades. Para quem é casado além de tudo isso, tem que tomar tempo para a esposa os
filhos. Para quem é solteiro tempo para o lazer, o namoro. Mas como termos uma vida de
consagração em meios a tantas atividades do dia a dia. Quais seriam as prioridades da vida?
Hoje veremos na história de Maria quais são as prioridades da vida cristã. Pois a
prioridade na vida estabelece escolha.

I – Maria largou tudo:

de cuidar da casa

- cuidar dos afazeres de casa não é errado


- é também necessário
- porém Maria não se preocupou com o serviço do lar
- naquele momento para Maria não era necessário cuidar da casa
- Marta estava preocupada pois Jesus estava em sua casa, pois então deveria está tudo
em ordem, não poderia haver bagunça.
- sim Marta estava certa até certo ponto, porque Deus não gosta de bagunça

70
71

b) de cuidar do alimento

- deixar de se alimentar é errado


- Maria não estava preocupada em preparar o alimento
- Marta estava preocupa pois Jesus era o seu hóspede e deveria servi-lo algo para comer.
- deixar de preparar o alimento para o seu filho, esposo, é errado.
- porém para Maria naquele momento não era hora de preparar o alimento
- o verdadeiro alimento estava em sua frente

c) da ansiedade em agradar Jesus

- Maria não estava ansioso em querer agradar Jesus


- estava ansiosa para ouvir as suas palavras
- estava ansiosa para aproveitar as lições que aprenderia com Jesus
- Marta achava-se ansiosa com intuito de agrade Jesus
- porém para Maria naquele momento não era o momento de ansiedade em agradar
Jesus. Por que?

II – Maria buscou estar próxima à Jesus

a) sentada aos Seus pés

- ouvia as suas palavras


- ouvia as lições de Jesus
- ouvia suas orientações para a vida
- estava atenta e reverente
- Marta não percebeu que aquele momento era para estar perto de Jesus
- Marta não compreendeu qual era a prioridade do momento

b) Estabelecendo escolha

- Queria extrair o melhor do momento


- queria enriquecer o espírito
- estava ansiosa para ter mais conhecimento
- queria ser santificada pelas palavras de Jesus

CONCLUSÃO:

Portanto irmãos para temos uma vida consagrada a Deus é necessário termos
prioridade, e isso estabelece escolha. Maria escolheu largar tudo (serviço de casa, preparação
de alimento) para poder buscar estar próximo a Cristo, com ela estabeleceu escolha.

APELO:

71
72

Quer você ter uma vida consagrada? Quais tem sido as suas prioridades? Tem você
estabelecido prioridade na sua vida para consagração ? Quantos estão disposto a fazer como
Maria, largando tudo se necessário for para o momento e buscar está perto de Jesus.

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O INTOCÁVEL!
ASSUNTO: Perdão
OBJETIVO: Demonstrar que Deus por meio de Cristo pode purificar-nos de todos os
nossos pecados.
TEXTO: Lc. 5: 12-14
INTRODUÇÃO:
1. Como você se sentiria se hoje perdesse toda sua família? Sem amigos, sem nínguém?
2. Como você se sentiria se tivesse que viver isolado de tudo e de todos os seres
humanos? Sem poder ser tocado por ninguém? Durante o restante de sua vida, podendo
apenas observar de longe outros seres humanos e sem jamais receber o toque de carinho de
alguém?
O pecado possui uma natureza maligna que têm a capacidade de anestesiar nossas
consciências, destruindo nossas vidas e tudo que amamos. Somente pelo toque divino em
nossas vidas poderemos ser transformados.
Será que Deus sempre atende a um pedido de socorro espiritual? Mesmo depois que
destruímos nossas vidas buscando os prazeres passageiros do pecado?
É certo que jesus curou pessoas que sofriam de todo tipo de doença, mas poucas
mereciam tanta piedade como as que sofriam de lepra.
I- A LEPRA DO PECADO
1- Pouquissímos leprosos são mencionados no A.T. entre eles estão: 1-Moisés(Êx. 4.6 e
ss.); 2-Miriã(Nm. 12.10 e ss.); 3-Naamã(2Rs 5.1 e ss.); 4-Geazi(2Rs. 5.27); 5-
Uzias/Azarias(2Rs 15.5); 6- os quatro leprosos no cerco de samaria(2Rs. 7.3 e ss.).
2- A lepra era a doença mais temida do Oriente. Devido o seu caráter incurável e
contagioso;
3- O terrivel efeito sobre as vítimas, enchiam de temor os mais valorosos;
4- Entre os judeus, era considerada um juízo sobre o pecado, sendo por isso chamada: “o
açoite”, “o dedo de Deus”.482
5- A lei ritual declarava imundo o leproso.483
A- De acordo com alguns Rabis, os leprosos eram considerados mortos-vivos.
B- Tudo que tocava ficava imundo. O ar era poluído por seu hálito.
Uma pessoa suspeita dessa moléstia,devia-se apresentar aos sacerdotes, que tinham de
examinar e decidir o caso. Não que o sacerdote fosse uma espécie de médico, mas como Israel
era uma teocracia torna-se evidente o interesse divino pela saúde dos corpos não só naquela
época mas também hoje.
6- Mateus e Marcos dizem apenas “lepra”, mas Lucas mostra-se mais exato na descrição
da enfermidade. Ele diz que este homem estava coberto de lepra. Aqui e ali no evangelho de
Lucas e no livro de atos, vemos termos médicos que mostram a influência da profissão de
Lucas sobre a sua linguagem. As palavras de Lucas, neste caso, descrevem um caso
extremamente avançado e aparentemente sem cura.
7- Atualmente a lepra é chamada de Hanseníase em homenagem ao cientista que
descobriu o bacilo causador da lepra. Em torno de 15 milhões de pessoas sofrem desta doença,
hoje.
8- Na Bíblia todos os tipos de doença de pele eram denominadas de lepra.

482
White, E. G. O Desejado de Todas as Nações. 10º Ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1999), 146.
483
Idem.

73
74

9- Mas, existem dois tipos de lepra484:


lepra nodular, em que o paciente exibe erupções que se transformam em nódulos, os
quais subseqüentemente ficam ulcerados;(não era nescessário o isolamento, neste caso).
um tipo mais sério, lepra anestésica, que envolve a degeneração dos nervos , perda do
tato e do movimento dos músculos, paralisia progressiva e, por fim, a perda das extremidades
do corpo. Desfigurava e era fatal(este leproso possuia este o segundo tipo de lepra, contagiosa
e incurável).
10- Sendo declarado leproso, era separado da família, isolado da congregação de Israel, e
condenado a viver unicamente com os aflitos de idêntico mal. Resumindo as pessoas com esta
doença ficavam em quarentena conforme as instruções severas da lei de Moisés. A lei era
inflexivel em suas exigências. Os próprios reis e principes não estavam isentos.
11- O isolamento do leproso era sem dúvida nenhuma, uma providência sanitária para
evitar contágio maior.
12- Era obrigado a publicar a própria desgraça, rasgar os vestidos(roupas), a fazer soar o
alarme, advertindo todos para fugirem de sua contaminadora presença. O grito “imundo!
imundo!”. Era um alarme para evitar contatos acidentais.
13- Não tinham maneiras de ganhar a vida, e forçosamente dependiam de caridade.
14- Os efeitos psicológicos de tudo isto parecem ter sido tão sérios quanto os físicos. As
pessoas tinham vergonha dela, embora não fosse culpa delas.
Ilustração: Os esquimos utilizam uma maneira muito peculiar para caçarem os lobos.
Primeiramente eles matam um pequeno animal, então mergulham a lâmina de uma faca de
bem afiada no sangue. Depois com a neve eles fazem um bloco de gelo em torno da faca. O
bloco é colocado em um local estratégico pelos esquimos, que vão embora. Rapidamente o
cheiro do sangue atrai algum lobo, que começa a lamber o bloco de gelo para chegar até o
sangue. Mas o gelo amoretece sua língua e musculos de sua boca quando chega na faca ele
corta sua língua. Logo ele sente o gosto do sangue quentinho escorrer por sua boca. Então
começa a lamber cada vez mais forte sem perceber que o sangue que ele esta bebendo é o seu
próprio, pois o tato de sua boca e língua estão amortecidos. Assim chegando finalmente a
morte. Do mesmo modo lepra do pecado amortece nossas consciências. Ficamos
entusiasmados com o prazer momentanio proporcionado pelo pecado. E quando não
esperamos ele distrói nossas vidas.
Na região do ministério de Cristo, havia muitos desses sofredores, e as novas de Sua obra
chegaram até eles, suscitando um lampejo de esperança.
II- ACEITANDO O PECADOR
1- Não havia cura de lepra desde os dias de Eliseu.
2- Cristo ainda não havia curado ninguém com esta moléstia.
3- Se Cristo pudesse curar este leproso, isto demonstraria para todo o povo que ele
possuía poder sobre o pecado( Já que a lepra era símbolo do pecado).
4- Brotou fé no coração daquele leproso. Ele não tinha dúvida do poder de Jesus para
curar as enfermidades. Mas cogitou se Cristo o curaria a ele. Deter-Se-ia para atender a uma
pessoa que se julgava estar sofrendo sob o juízo de Deus? Pensava em tudo quanto lhe fora
dito de Jesus. Nenhum dos que Lhe buscavam o auxílio fora repelido.
5- O infeliz decidiu procurar o Salvador. Grandes eram as dificuldades, mas constituía
essa sua única esperança.

484
Harris, L. R; Jr. G. L. A; Waltke, B. K; Dicionário Internacional do Antigo Testamento. 1ºEd. (SP:
Editora Vida Nova, 1998), 1235.

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75

6- O leproso é guiado ao Salvador. Jesus está ensinando à margem do


lago(provavelmente na Galiléia – dentro ou fora da cidade não se sabe ao certo. Mas se foi
dentro da cidade ele se arriscou e quebrou regulamentos em busca da cura divina) e o povo
reunido ao Seu redor. Observa a distância Cristo realizando diversos milagres de cura.
7- Se dirige então a multidão. O povo recua apavorado. Comprimem-se uns contra os
outros, a fim de escapar-lhe ao contato. Alguns tentam impedi-lo de se aproximar de Jesus,
mas em vão.
8- Vê unicamente o Filho de Deus. Não escuta senão a voz que comunica vida ao
moribundo. Avançando para Jesus, atira-se-Lhe aos pés com o grito: "Senhor, se quiseres,
podes tornar-me limpo."
9- Senhor, na antigüidade era um título que atribuía divindade a um indivíduo. Era
utilizado em referência a um deus ou ao culto em adoração ao Imperador.485 Aquele leproso
estava admitindo, aceitando Jesus como o Senhor de sua vida, o seu Deus.
10- O leproso disse: “podes tornar-me limpo” e não “podes curar-me”. Demonstrando
assim que ele estava imundo ritualmente, devido a natureza representaviva da lepra como
símbolo do pecado. O incapacitando para a adoração no templo de Jeova.
11- O mestre olhou para ele com “grande compaixão”. Jesus replicou: "Quero: sê limpo."
Mat. 8:2 e 3. E pôs-lhe a mão em cima. Operou-se imediatamente uma transformação no
leproso.
12- "E advertindo-o severamente, logo o despediu. E disse-lhe: Olha, não digas nada a
ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés
determinou, para lhes servir de testemunho." Mat. 1:43 e 44.
13- Os motivos da advertência:
Houvessem os sacerdotes sabido os fatos concernentes à cura do leproso, e seu ódio para
com Cristo os teria levado a dar sentença desonesta.
Sabia que, se a cura do leproso fosse propalada, outras vítimas dessa terrível doença
haviam de aglomerar-se em volta dEle, e então ergueriam o brado de que o povo se
contaminaria pelo contato com elas.
Muitos dos leprosos não empregariam o dom da saúde de modo a torná-la uma bênção
para si mesmos e para outros.
E, atraindo a Si os leprosos, acusá-Lo-iam de estar violando as restrições da lei ritual. E
assim seria prejudicada Sua obra quanto à pregação do evangelho.
III- O TESTEMUNHO DE UMA VIDA TRANSFORMADA
1- Quando o homem voltou para os amigos, grande foi a alegria. Mas julgando modestia
de Cristo divulgou sua cura.
2- Isto prejudicou a obra de Cristo das seguintes maneiras:
A- os sacerdotes e anciãos mais decididos a eliminar a Jesus.
B- Fez com que o povo se aglomerasse em torno dEle em tal multidão, que foi forçado a
interromper por algum tempo Seus trabalhos.
3- Todo ato do ministério de Cristo era de vasto alcance em seus desígnios. Ao passo que
Jesus ministrava a todos quantos iam ter com Ele, anelava beneficiar os que não iam.486
4- Almejava chegar aos sacerdotes e aos mestres excluídos pelos preconceitos e
tradições. Ao enviar o leproso aos sacerdotes, proporcionou-lhes o testemunho calculado a
desarmar-lhes os preconceitos.

485
Cullmann, O. Cristologia do Novo Testamento. 1ºEd. (SP: Editora Liber, 2001), 327.
486
White, E. G. O Desejado de Todas as Nações. 148.

75
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5- Haviam os fariseus declarado que os ensinos de Cristo eram contrários à lei dada por
Deus mediante Moisés; mas Suas instruções ao leproso purificado, de apresentar uma oferta
segundo a lei, refutavam essa acusação.
6- Os mesmos sacerdotes que haviam condenado o leproso ao banimento, atestaram-lhe
a cura. Essa sentença, proferida e registrada publicamente, constituía firme testemunho em
favor de Cristo.
7- Foi-lhes dada a oportunidade de conhecer a verdade e serem beneficiados pela luz.
Rejeitada, ela passaria, para nunca mais voltar. Muitos rejeitaram a luz; ela não foi, todavia,
dada em vão. Foram tocados muitos corações que, por algum tempo, não deram disso sinal.
Durante a vida do Salvador, Sua missão parecia despertar pouca correspondência de amor da
parte dos sacerdotes e mestres; depois de Sua ascensão, porém, "grande parte dos sacerdotes
obedecia à fé". Atos 6:7.
IV- A PURIFICAÇÃO DO PECADOR
1- A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença, é uma ilustração de Sua
obra em libertar a alma do pecado.
2- A compaixão de Jesus ressalta-se no fato de que ele estendeu a mão, e tocou-lhe. Os
homens evitavam os leprosos, e podemos dizer com segurança que ninguém senão outros
leprosos tinham tocado este homem durante muitos anos. Os discípulos procuraram impedir
o Mestre de o tocar; pois aquele que tocava num leproso, tornava-se por sua vez imundo.
Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato
comunicou poder vitalizante. Foi purificada a lepra. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado
- profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano.
3- Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma contaminação. Sua
presença tem virtude que cura o pecador. Quem quer que Lhe caia de joelhos aos pés, dizendo
com fé: "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo", ouvirá a resposta: "Quero: sê limpo."
Mat. 8:2 e 3.
4- A palavra traduzida por ”purificar” ou “tornar limpo” também é traduzida algumas
vezes na bíblia por “santificar”. Reaplicação(podes santificar-me). Cristo pode nos santificar.
Ele pode nos separar do pecado. Ele pode nos dar uma vida de vitória sobre o pecado, e sobre
a tentação.
5- Em alguns casos de cura, Jesus não concedeu imediatamente a bênção buscada. No
caso da lepra, todavia, tão depressa foi feito o apelo, seguiu-se a promessa. Quando pedimos
bênçãos terrestres, a resposta a nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa
que não aquilo que pedimos; não assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua
vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a viver uma vida santa.487
6- Cristo "Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século
mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai" Gál. 1:4. E "esta é a confiança que temos nEle,
que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos
ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que Lhe fizemos". I João
5:14 e 15. "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça." I João 1:9.
CONCLUSÃO
1- A lepra do pecado tem a capacidade de cauterizar nossas consciências, fazendo com
que nos venhamos a nos acostumar com ele;
2- Mas quando assumimos nossa condição pecaminosa e vamos a Cristo em busca de
purificação ele nos limpa de nossos pecados instantaneamente;

487
Idem.

76
77

3- Quando pedimos uma benção terrestre a Deus, talvez ela seja retardada ou
respondida de outra maneira. Mas não é assim quando lhe rogamos por uma benção
espiritual. Podemos ter a certeza de que nosso pedido será atendido.
4- As pessoas ao nosso redor perceberão que fomos transformados pelo toque
restaurador de Cristo.
APELO
As pessoas, o mundo, Satanás não querem que você receba o toque purificador de Jesus.
Mas nada, nem ninguém pode impedir o toque de Jesus em sua vida. Apenas você, este é o
momento de escolher, coloque-se aos pés de Jesus e clame por purificação. E ele ouvirá seu
clamor e você será purificado da lepra do pecado.
A APOSTA
ASSUNTO: O Sofrimento Humano
OBJETIVO: Mostrar a dimensão espiritual do sofrimento humano.
TEXTO: 1Co. 4:9
INTRODUÇÃO: Você já ouviu falar de umas tais “Leis de Murphy”, do tipo “se uma coisa
pode dar errado,ela vai dar errado”, ou “se uma fatia de pão cair no chão, sempre serã do lado
da manteiga para baixo”
Edward Murphy foi um engenheiro americano que deu início a essas “Leis”,depois de
descobrir certas coisas que pareciam sempre dar errado.
Nossa reação perante o sofrimento mostra de que lado estamos na batalha espiritual.
Porquê sofremos Será que existe algum propósito no sofrimento
Hoje estudaremos sobre um homem que parecia que em sua vida tudo estava dando
errado!
I- O SOFRIMENTO DE JÓ
1- Jó 1:1, foi sobre esse homem honesto e cumpridor de seus deveres, que o mundo
desabou.
Como um castelo de cartas, sua vida foi destroçada de uma hora para outra.
Seus filhos morreram sob um vendaval (7 homens e 3 mulheres);
Os seus servos foram assassinados por inimigos;
Suas 7.000 ovelhas viraram carvão sob um estranho fogo vindo do céu;
Todo o seu gado (5.000 bois), seus jumentos (500), e camelos (3.000) foram roubados.
2- E como se tudo isto não bastasse (Jó 2:7), a saúde de Jó que era seu último consolo foi
embora.
Alguns comentaristas dizem que a doença de Jó pode Ter sido um tipo de Elefantíase
que deixa a pele grossa como a de um Elefante, e outros afirmam que era fogo selvagem.488
Mas é provável que atualmente nenhum médico se arriscaria a assinar um diagnóstico
da doença de Jó.
A imprecisão se deve ao fato de haver Jó vivido há mais de 3.500 anos e, além disso, as
informações são escassas.
Vejamos so sintomas relatados pelo próprio Jó (capítulos 7, 19, 30):
Insônia;
Pesadelos noturnos;
Formacão de crostas sobre a pele enegrecida pela doença;
Supuracão e vermes que comiam suas carnes;
Hálito intoleravel;

488
Lemos, F. Revista Vida e Saúde: As Certezas de Jó. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, Julho
de 2001), 50.

77
78

Cheiro de carne podre exalava de seu corpo;


Feridas provocadas pelos próprios ossos devido magreza;
Febre.
Jó tornou-se um autêntico sem teto, sem terra, sem filhos, sem saúde, um ser sem nada
para o mundo. Um Zé ninguém.
Num prazo muito curto, ele conseguiu viver duas realidades:
A riqueza e a pobreza;
A saúde e a doença;
A vida e a morte.
Jó foi privado de suas posses terrestres e ferido no corpo de tal maneira que o
desprezavam os próprios parentes e amigos.489
Segundo a tradição daqueles tempos se uma pessoa estava sofrendo. Deus estava
aborrecido com ela. Essa é uma idéia bem pagã, onde os homens precisam aplacar a ira de
seus deuses, sendo sempre bonzinhos e atendendo aos seus pedidos.
II- A APOSTA
Muitas vezes nós fazemos uma leitura errônea do livro de Jó. Temos uma compreensão
falsa de seu significado, achamos que:
O livro de Jó é a mais completa análise bíblica sobre o problema do sofrimento. Trata da
tristeza terrível e da dor desconcertanteç
A maior parte do livro esta centrada no tema do sofrimento. Os capítulos 3 a 37 não
contém ação alguma a se narrar, apenas quatro hoemns problemáticos discutindo o problema
da dor.
O livro de Jó não é uma análise do problema da dor. O sofrimento contribuiu como um
dos ingredientes da história, mas não como o seu tema central. O livro diz respeito a
perguntas mais importantes, cósmicas. Visto como um todo, Jó trata basicamente da fé em
sua forma mais absoluta.
Ilustração: Muitas vezes olhamos para o seu noturno e admiramos as estrelas.sem
imaginarmos estamos vendo o invisível! Muitas desssas estrelas já não existem mais! Quando
uma estrela vai morrer ela se transforma em super-nova. As explosões nucleares produzidas
no núcleo da estrela chegaram a uma instabilidade tão grande que ela mesma explode
espalhando suas luz por todo o Universo. Algumas destas estrelas estavam tão longes da terra
que sua luz produzida pela explosão ainda não terminou de chegar até o planeta Terra.
Portanto muitas vezes quando olhamos para o céu noturno nós vemos o invisível.
A trama introdutória dos capítulos 1 e 2 de Jó, é uma das raras ocasiões na Bíblia que
podemos Ter um vislumbre do mundo invisível, dos bastidores do Grande Conflito. Revela
que o drama pessoal de Jó na Terra teve origem num drama cósmico no céu.
Os caps. 1 e 2, mostram Deus e Satanás envolvidos em algo que faz lembrar uma aposta.
Um desafio feito entre dois poderes cósmicos.
O problema começa com a afirmação de Satanás de que Jó é uma pessoa mimada, que só
é leal a Deus porque Deus o cercou de coisas boas, de sua proteção.
Satanás zomba de Deus:
Diz que Deus é indigno de amor;
Que só atrai as pessoas como Jó porque são subornadas para seguí-lo;
Que se as circunstâncias algum dia ficassem preta, tais pessoas rapidamnete
abandonariam a Deus.

489
White, E. G. Atos dos Apóstolos. 9ºEd. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1998), 269.

78
79

Satanás faz um desafio que é aceito por Deus, concordando que a reação de Jó iria
comprovar ou não esta teoria.
Então as calamidades começam a cair sobre Jó.
O tema dolivro de Jó não é o sofrimento, ou onde Deus esta na hora da dor o prólogo
tratou desta questão! O tema é a fé: onde Jó esta na hora da dor como ele esta reagindo
Houve uma queda de braço, mas não foi entre Jó e Deus. Mas entre Satanás e Deus. O
que é extremamente significativo é que Deus escolheu a Jó como seu substituto. Ele sem sabre
estava participando de uma luta cósmica diante de espectadores do mundo invisível.
A cena da aposta; mostra que existem dois mundos: o visível e o invisível. Com
acontecimentos num mundo afetando o outro (exemplo: a reação de Satanás perante a
realização de um trabalhomissionárioefetuado pelos discípulos, Lc 10 e a alegria no céu
quandoum pecador se arrepende Lc. 15).
Será absurdo crer que um único ser humano, um ponto minúsculo num palneta
minúsculo, possa uma diferença na história do Universo O jovem Eliú não acreditava nisto
(Jó 35:6-8). Mas os capítulos iniciais e finais do livro de Jó provam que ele estava
completamnete enganado! Deus foi afetado com as questões que estavam em jogo. O seu
próprio caráter.
A fé de um único ser humano é realmente de grande importância.
Nós desconhecemos o que se passa no mundo invisível. Por isso muitas vezes
questionamos a sabedoria de Deus, até mesmo pensamos que ele é o inimigo. Nós em meio as
trevas do sofrimento, precisamos olhar para o céu e lembrar do mundo invisível.
Nossas reações em momentos de teste realmente importam. A Bíblia esta repleta de
indicações que a aposta também é encenada na vida de outros crentes. Nós somos
espetáculos para o mundo. (1Co. 4:9).
III- A VITÓRIA DE DEUS
A aposta em sua essência é uma clara recolocação dapergunta original na criação: os
homens escolherão em favor de mim ou contra mim
Do ponto de vista de Deus, esta é a questão central da história, começando por Adão até
a cadaum de nós hoje.
Satanás negou que os sers humanos sejam verdadeiramente livres:
Temos liberdade apenas para descer, Adão e todos os seus descendentes provaram isto;
Mas será que teríamos liberdade para crer em Deus por absoluttamente nada, nenhuma
razão será que uma pessoa consegue crer em Deus mesmo quando ele parece um inimigo
Ou será que a fé seria apenas mais um produto do ambiente, da cultura e das
circuntâncias
Satanás foi o primeiro Behavorista do mundo:
Jó foi condicionado a amar a Deus, retire as recompensas e veja sua fé sucumbir;
Em nosso século é preciso fé para crer que um ser humano é mais do que uma
combinação de DNA, instintos oriundos da associação genética, condicionamento cultural e as
forças impessoais da história.
Mas a Bíblia nos mostra que as escolhas que tamamos diariamente tem valor; a fé de
alguém pode fazer a diferença.
Jó calou o acusador ao declarar sua fé apesar de tudo o que acontecera. Despojado de
tudo, exceto sua liberdade, para crer num Deus que não podia ver. E, em fazendo-o
estabeleceu um padrão paraquem quer que venha a se defrontar com a dúvida e o sofrimento.
Para Jó o campo de batalha da fé implicou a perda de bens, familiares e saúde.
Dificilmente um de nós passará por alguma situação tão terrível como a de Jó, pois Deus 1Co.
10:13.
Poderemos nos defrontar com uma luta diferente:
79
80

Fracasso profissional;
Casamento problemático;
Desvios sexuais;
Aparência física que não atrai as pessoas;
Tudo isto parecerá a verdadeira luta, poderemos implorar para Deus mudar as
circunstâncias.
Porém a verdadeira batalha conforme se vê em Jó ocorre dentro de nós. Confiaremos em
Deus A batalha é espiritual, é por sua mente, seu coração.
“No momento que a fé é mais difícil e menos provável, então ela é mais necessária.”
Nossas escolhas importam não somente para nós e para nossos próprios destinos, mas,
surpreendentemente, para Deus e para o próprio Universo que ele governa.
Mas quais são os efeitos do sofrimento sobre os seres humanos O que ele pode
produzir
IV- OS EFEITOS DO SOFRIMENTO
1- Santidade Madura:
O maior exemplo é Cristo (Hb. 2:10; 5:8, 9; 7:28). Ele foi aperfeiçoado pelo sofrimento.
Jamais ele foi imperfeito. Mas seus sofrimentos foram o campo de teste no qual a sua
obediência se tornou adulta.
Se o sofrimento foi o meio pelo qual cristo sem pecado se tornou maduro,tanto mais nós
necessitados dele em nossa pecaminosidade!
Assim como o sofrimento conduziu a Cristo a maturidade através da obediência, da
mesma forma ele nos leva a maturidade por meio da perseverança (Tg. 1:2-4; Rm. 5:3-5).
Ilustração: o Dr Pierre, de Geneva, fez um estudo intitulado “Os órfãos dirigem o
mundo”, tendo como base a vida dos políticos mais famosos do mundo. Ele fez uma dscoberta
espantosa! 300 dos políticos mais famosos do mundo foram órfãos, entre eles: Alexandre o
grande, Júlio César, Carlos V, Luís XIV, Geoge Washingtom, Napoleão, Lenin, Hitler, Stalin,
Castro, Moisés, Buda, Confúcio e Maomé. A privação emocional despertou nessas crianças
uma excepcional força de poder.490
2- Não é tanto o sofrimento que amadurece as pessoas, mas a maneira pela qual elas
reagem a ele. Não é o sofrimento que faz as pessoas crescerem, mas a pessoa não cresce sem o
sofrimento. O sofrimento é a oportunidade para o crescimento.
Jó um homem de fé!
Apesar de não irar-se contra Deus, o que aconteceu com Jó deixou-o bastante confuso.
Em alguns momentos ele chegou a pensar e a falar como quem está em guerra contra os
céus, mas o último capítulo de seu livro mostra a sua compreensão de que Deus o Criador não
é um tirano perverso (Jó 42:3).
Ele entendeu que não foi Deus, quem truxera tantas desgraças em sua vida.
Satanás quer que pensemos que as coisas más que nos acontecem vem de Deus.
As perdas de Gado faliram a sua “conta bamncária” mas não abalaram a sua fé.
O corpo machucado de Jó o abateu até o pó, mas não alterou em nadaa sua consciência.
A fé de Jó não era um sentimento instável, vago, pois a inspiração divina e o sofrimento
revelaram-lhe um Redentor divino, pessoal, vivo (Jó 19:25-27).
Deus permitiu que sobreviesse provações sobre o seu servo Jó. Mas não o desamparou, e
este poder e esta Divina presença esta a disposição de cada um de nós (Sl 23:4; Fp. 4:13).
O sofrimento é infligido por Satanás, mas Deus predomina sobre ele para fins
misericordiosos.

490
Sttot, J. R. W. A Cruz de Cristo. 7ºEd. (SP: Editora Vida, 2000), 294.

80
81

Se para jó foi racional confiar noDeus cuja sabedoria e poder foram revelados na
criação. Quanto mais racional é que confiemos no Deus cujo amor e justiça foram revelados
na cruz!
O Deus que nos permite sofrer, ele próprio uma vez sofreu em Cristo, Deus em Cristo
levou os nossos pecados e morreu a nossa morte por causa do seu amor e justiça, continua a
sofrer conosco em cada situação a que é chamado.
CONCLUSÃO
1- Existem 2 mundos: o visível e o invisível.
Nossas reações frente as provações desta vida mostra de que lado estamos no Grande
Conflito.
Se servimos a Deus apenas por interesse ou por amor.
A Bíblia nos mostra que as escolhas que tamamos diariamente tem valor; a fé de alguém
pode fazer a diferença.
Todo o mundo visível e o invisível são afetados por nossas ações.
Satanás quer que pensemos que as coisas más que nos acontecem vem de Deus.
O sofrimento é infligido por Satanás, mas Deus predomina sobre ele para fins
misericordiosos.
O sofrimento produz amadurecimento espirirual.
O Deus que nos permite sofrer, ele próprio uma vez sofreu em Cristo, para redimir o
pecador.
APELO:
Eu não sei quais são os seus problemas, mas Deus sabe e se importa com eles. Ele
compreende o que você esta passando, pois ele mesmo em Cristo sofreu em uma cruz. Ele
sofre todas as vezes que você sofre. Ele deseja estar ao seu lado em todos estes momentos, lhe
dando forças para prosseguir. Basta apenas você o buscar com fé e ele te fortalecerá. Quantos
aqui desejam Ter o poder e a consolação do Espírito Santo em suas vidas

TAL QUAL ESTOU...


ASSUNTO: Perdão
OBJETIVO: Mostrar como o pecador é recebido por Deus.
TEXTO: Lc. 15:11-32
INTRODUÇÃO:
Uma enfermeira disse ao Pastor Morris Vendem que o seu maior desejo era aceitar a
Cristo como seu Salvador. O pastor ficou muito feliz e então lhe perguntou o que ela estava
esperando. Ela disse que não poderia aceitar aceitar a Cristo naquele momento pois naquele
final de semana ela estaria com o esposo de uma amiga. Então o pastor lhe disse para aceitar a
Cristo naquele momento, com os planos do final de semana.
Não precisamos nos tornar bons, santos para irmos a Cristo. Podemos ir a ele como
estamos.
Precisamos nos tornar justos para ir a Cristo?
Hoje iremos analisar esta questão no Evangelho Segundo Lucas.
I – FUGINDO DO PAI
1- As três parábolas:
A- Ovelha Perdida (sabe que esta perdida mas não sabe como voltar);
Dracma Perdida (não sabe que esta perdida e muito menos como voltar);
Filho Pródigo (sabe que esta perdido e sabe como voltar).
2- Estas parábolas mostram que Deus não abandona seus filhos no pecado, antes ele os
busca. Oferece reconciliação e perdão.
3- A parábola do Filho Pródigo é considerada a mais bela das três.

81
82

4- Um pedido incomum:
Pródigo significa gastador;
Uma vez conheceu o amor do Pai, mas consentiu ao tentador levá-lo cativo;
O filho pede a herança ao seu pai antes da hora:
O filho só teria direito a herança após a morte de seu pai;
No Oriente um pedido como este era considerado um insulto seria como dizer: “eu
gostaria que você estivesse morto!”491
Por isso era um pedido incomum;
O filho mais moço não deu motivo algum pelo seu pedido;
Não reconhecia obrigação alguma para com o seu pai;
Pensava apenas no presente;
Mesmo assim o pai consentiu sem lhe perguntar nada.
5- Logo tornou-se aparente o motivo do pedido:
Pensou que sua liberdade era reprimida;
Cansara-se das restrições da casa paterna;
O amor e o cuidado do pai foram mal interpretados;
Determinou seguir os desejos de seu coração;
Agora tinha o controle da herança, partiu para ver o mundo;
Nada deixou ali que servisse de âncora para trazê-lo de voltano decorrer do tempo;
Agora não havia mais ninguém para lhe dizer o que fazer
Reclama as bençãos de Deus, recebe, mas não agradece e nem presta serviço de amor.
Agimos da mesma forma muitas vezes!
II- ESCRAVO DO PECADO
1- A fazenda que de modo egoísta reclamou do pai gastou com prostitutas.
2- Os preciosos anos da vida, a força do intelecto, as brilhantes visões da juventude, as
aspirações espirituais, tudo foi consumido pelo fogo do prazer.
3- Duas desgraças o feriram simultaneamente:
Esgotaram-se seus recursos(culpa dele mesmo);
Sobreveio aquele país grande fome.
4- As pessoas que poderiam ajudar também estavam em situações ruins. A comida
estava faltando, logo o preço estaria alto. Todos os seus amigos sumiram.
5- Teve que arranjar um emprego. Apascentar porcos, situação vil e degradante para um
judeu. Para ele Ter aceito este emprego deveria estar em extrema angústia. O judeu que
apascentasse porcos era considerado maldito!492
6- O seu patrão não lhe dava nada, pois ele desejava comer o que os porcos comiam.
Com certeza esta comida não prestava para mais nada. Pois era dada aos porcos. E
considerando que a fome atingiu aquele país, esta comida deveria ser pior ainda. Já que não
poderia haver disperdício.
Gloriava-se de sua liberdade, agora era escravo de seu próprio pecado. Alimentava-se da
comida dos porcos. Toda aquela orgia o levou a degradação física e moral. Seus sentimentos
mais nobres estavam aparentemente mortos.
III- O RETORNO AOS BRAÇOS DO PAI

491
Yancey, P. Maravilhosa Graça. 3º Ed. (SP: Editora Vida, 2001), 81.
492
Evans, G. A. O Novo Comentário Bíblico Contemporâneo Lucas. 1º Ed. (SP: Editora Vida, 1996),
268.

82
83

Ilustração: Uma jovem foi criada em um pomar de laranjas no interior de SP. Seus pais
eram antiquados costumavam reagir mal ao seu piercing no nariz, às músicas que ouvia e ao
comprimento de suas saias; de vez em quando eles a repreendiam e ela fervia por dentro.
Depois de uma briga com o pai, realizou um plano que já ensaiara dezenas de vezes. Ela fugiu
de casa.
Resolveu ir morar em SP, capital. Os jornais descreviam detalhes chocantes das gangues,
drogas e violência. Concluiu que seria o ultimo lugar que seus pais a procurariam. No segundo
dia naquela cidade conheceu um homem dirigindo o maior e mais caro, carro que já vira na
vida. O homem lhe deu uma carona, pagou o almoço e lhe arranjou um lugar para ficar. Lhe
deu alguns comprimidos que a fizeram se sentir melhor do que nunca. Se sentiu ótima e
concluiu: seus pais não permitiam que ela se divertisse. A boa vida continuou por um ano. O
homem do carrão(que ela chamava de chefe) lhe ensinou coisas que os homens gostam. Sendo
menor de idade os homens pagavam mais.
Um dia ela descobriu que contraíra AIDS. Seus “chefe” a colocou na rua sem um tostão.
Ela conseguia ganhar algum dinheiro que usado para sustentar o vício. Dormia na frente de
uma loja de departamentos. E então numa noite fria, ela pensou. Porque fugi. Meu cachorro
come melhor que eu! Desejava voltar. Deu 3 telefonemas mas todos caíram na secretária.
Deixou recado que chegaria na rodoviária a meia-noite se a famíla a aceitasse que estivesse
esperando. Senão ela continuaria no ônibus e iria para o Paraná. Conforme se aproximava de
sua angústia aumentava. Eles a receberiam?
Quando chegou na rodoviária todos os seus parentes a estavam esperando! O pai correu
para a abraça-la, então ela começou a se desculpar, quando seu pai a interrompeu. Não temos
tempo para isto agora. Chegaremos atrazados para sua festa.493
1- Na adversidade aquele jovem reconheceu a realidade dos fatos.
2- Motivo não elevado o faz lembrar do Pai (alimento) e desejar o retorno! Ele tinha
esperança de ser aceito.
3- Resolveu retornar. Não esperou ficar melhor foi como estava.
4- Ellen White nos diz:
“Quando virdes vossa pecaminosidade, não espereis até que vos tenhais melhorado.
Quantos há que julgam não ser suficientemente bons para ir a Cristo! Tendes esperançao de
tornar-vos melhor mediante vossos próprios esforços? ‘Pode o etíope mudar a sua pele, ou o
leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós poderéis fazer o bem, sendo ensinados a
fazer o mal.’ Só em Deus é que há socorro para nós. Não devemos esperar persuasões mais
fortes, melhores oportunidades ou um temperamento mais santo. De nós memsmos nada
podemos fazer. Temos de ir a Cristo exatamente como nos achamos.”494
5- A atitude do Pai:
O pai vigiava todos os dias esperando o retorno do filho;
Correu para receber o seu filho a tanto tempo perdido. No Oriente Médio, um homem de
posiçao caminha lentamente e com dignidade, ele nunca corre. Na história de Jesus o Pai
correu e o auditório de Jesus sem dúvida, ficou sem fôlego com este detalhe.495
O pai não deixa que os outros vejam a situação deprimente do filho. Ele se humilha
cobrindo-o com a capa. Sinal de proteção e aceitação.

493
Yancey, P. 49.
494
White, E. G. Caminho a Cristo. 5º Ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 31.
495
Yancey, P. 82.

83
84

O pai beijou o filho muitas vezes e ternamente o abraçou.


O pai não deixa ele terminar o discurso.
6- Simbolismo:
Uma nova roupa – vestes de justiça de Cristo, justiça outrogada ou imputada (Zc. 3:4,5);
Anel de sinete – posição, outorgava autoridade, naova aliança, concerto;
Sandálias – descalço, somente os escravos andavam assim. Agora ele era um homem
livre do pecado, com um novo caminho a trilhar;
Novilho cevado – animal cuidadosamente tratado para uma ocasião especial. Sinal de
festa, júbulo – há alegria no céu quando um pecador se arrepende (Lc. 15:7, 10).
7- Bençãos de um pecador reconciliado Rm. 5:1-5.
IV- A ATITUDE DO IRMÃO MAIS VELHO
1- Surge o irmão mais velho.
2- Fica zangado com o pai, pois nunca teve uma festa. Embora sempre tenha fielmente
lhe servido por tantos anos.
3- Ele havia servido o pai por interesse.
4- O fato do filho mais velho ter servido ao pai todos aqueles anos. O conservou de uma
vida de misérias e sofrimentos.
Ilustração: Uma prostituta foi falar com um jornalista cristão. Ela estava passando
terríveis dificuldades, sem lar, doente, incapaz de comprar comida para si e para a filha de
dois anos de idade. Ela alugava sua filha por uma hora(para homens interessados em sexo
pervertido), ganhava mais do que ela mesma em uma noite. Tinha de fazê-lo, para sustentar o
vício de drogas. É uma história sórdida, ele devia denunciar legalmente aquela mãe. Mas
naquele momento nãlo sabia o que dizer. Então falou para ela ir a igreja. Ela rspondeu
assustada: “Pra quê? Já me sinto terrível. Eles vão me fazer sentir pior.”496
Aplicação: por pior que uma pessoa se sentisse a respeito de si mesma, ela sempre
procurava Jesus como um refúgio. Será que a igreja perdeu esse Dom? evidentemente, os
desvalidos que recorriam a Jesus quando ele vivia na Terra já não se sentem bem-vindos entre
os discípulos do mestre? O que aconteceu?
A graça com facilidade se desvanece em nosso mundo ferozmente competitivo, que mira
só a sobrevivência dos mais aptos, de quem é o melhor.
Precisamos seguir o exemplo de Cristo e aceitar a todos que vêm em busca de refúgio.
5- O irmão mais velho é o símbolo daquelas pessoas que ficam acusando aqueles que se
transviaram, mas se arrependeram e retornaram.
CONCLUSÃO
1- Muitas vezes nós procuramos os prazeres deste mundo em busca de liberdade, mas
acabamos escravos do pecado;
2- Gastando nossa juventude, nossa vida. Caindo em desespero e tendo todos os nossos
sonhos destruídos. Comendo o lixo do pecado;
3- Em meio de nossa miséria, nos lembramos de um Pai amoroso, que pode nos
conceder o Pão da Vida, Jesus Cristo;
4- Ele nos aceita como estamos, e nos restitui em posição de honra com a sua graça e
amor.
5- Muitas vezes os discípulos de Cristo. A igreja, aceita o pecador arrependido
relutantemente. Julgando e acusando. Mas este não foi o exemplo de Cristo. Todo que vinha a
ele encontrava um refúgio. Do mesmo modo a igreja deve buscar ser este refúgio. Um hospital
onde são curados os doentes.

496

84
85

APELO
Talvez você tenha fugido de Deus,talvez você tenha fugido até agora. Mas este é o
momento de você correr aos braços do Pai. Agora eles estão abertos, agora é o momento da
salvação. E este pode ser o seu último! Venha para Jesus ele lhe chama. Quem será o primeiro
a vir a frente e aceitar oconvite de Jesus?

A SEXUALIDADE CRISTÃ
ASSUNTO: Sexualidade cristã
OBJETIVO: Mostrar que só pode haver novo casamento em caso de imoralidade sexual e
combater o sexo pré-marital.
TEXTO: Mt.19.1-12
INTRODUÇÃO:
1- A Bíblia nos oferece padrões de comportamento que contribuem para sermos felizes,
quando quebramos estes padrões nos arriscamos. Estando sujeitos a consequencias tanto
presentes como futuras.
2- Deus tem um padrão moral e ético quanto a sexualidade cristã.
A imoralidade sexual é o único motivo para o divórcio e o novo casamento. Quando a
Bíblia condena a imoralidade sexual ela esta também condenando o sexo pré-marital.
Como Deus vê a questão do casamento, divórcio e o sexo pré-marital?
Cristo aborda todas estas questões em uma mesma passagem: Mt.19.1-12. Falaremos
primeiramente da questão do:
I- O DIVÓRCIO
1- Existe tolerância da parte de Moisés, ele não legalizou o divórcio mas o permitiu
(Dt.24:1-4). A medida servia como controle para abusos, excessos. A mulher poderia ser
grandemente prejudicada por um marido cruel e que não a queira mais como esposa diante de
uma sociedade na qual os direitos femininos eram mínimos.
2- No tempo de Jesus existiam duas escolas rabínicas rivais entre si. A posição
conservadora pertencia a escola de Shammai que reconhecia apenas o adultério como válido
para o divórcio. A escola de Hilel, mais tolerante, admitia como suficiente ''incompatibilidade
de gênios".497
3- Os Fariseus não queriam apreender nada de Jesus, mas colocá-lo a prova. Os Fariseus
disseram que "Moisés mandou..." Moisés nunca mandou dar a carta de divórcio, mas
permitiu. Jesus mostrou a transitoriedade da medida Mosaica, não normativa mas secundária
e temporária por causa da pecaminosidade do povo. Gênesis é o plano original e permanente
de Deus, Deuteronômio provisório. Para Jesus, Gênesis é baseado no poder e autoridade de
Deus, Deuteronômio está motivado pela dureza do coração humano. O ideal do Éden é maior
do que a permissão dada através de Moisés. Agora Deus requer um retorno ao ideal, sua
original vontade, cuja a única exceção é a infidelidade sexual. A ordem de Deus e seu ideal são
mais fortes do que a dureza dos corações humanos.
4- Os Fariseus pareciam interessados, não no divórcio, mas na base ou autoridade para
justificá-lo.
5- Jesus mostra a indissolubilidade do casamento, pois o divórcio não esta de acordo
com o desígnio de Deus. Jesus coloca o casamento acima de uma união humana legal ou
social. É uma instituição sagrada, consumada por Deus.

497
http://www.advir.com.br/sermoes/teses.htm

85
86

6- Deus espera que o casamento seja uma união permanente e indissolúvel (Gn. 1.1, 27 e
2.24) no plano original de Deus para o matrimônio monogâmico, não há previsões para o
divórcio.
7- E isto parecia não convir aos discípulos - permanecer casado com alguém que "por
qualquer motivo" que não era mais interessante ou suportável. Encontrou resposta na dádiva
de Deus que une o casal e habilita também aqueles que optam pela vida de solteiros, somente
entregando-se à autoridade e poder de Deus os seres humanos recebem a capacidade para
permanecerem unidos ou sozinhos acima da natural vontade e dureza do coração humano.
(Mt. 19:10-12)
8- No sermão do monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do
laço matrimonial a não ser por infidelidade do voto conjugal. "qualquer", disse Ele, "que
repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz com que ele cometa adultério"
Mt. 5:32, 19:3.
9- "Vossas idéias com respeito à relação matrimonial têm sido errôneas. Nada senão a
violação do leito matrimonial pode quebrar ou anular o voto matrimonial."498
10- A discussão não gira em torno do novo casamento, mas do divórcio. Pois a pessoa
divorciada tinha liberdade para casar-se novamente(Dt. 24: 1-4).
11- "Só há um pecado, o adultério, que pode pôr o esposo e a esposa em posição de
sentirem-se livres do voto matrimonial à vista de Deus. Embora as leis do país possam
permitir o divórcio, à luz da bíblia continuam como marido e esposa, segundo as leis de deus.
Vi que a irmã ..., por ora, não tem o direito de desposar outro homem; mas se ela, ou qualquer
outra mulher, obtiver um divórcio legal na base de adultério por parte do marido, então estará
livre para casar com quem quiser."499
12- A palavra para adultério pode ser traduzida por imoralidade sexual. Pois o termo
grego "pornéia" abrange todas as relações sexuais ilícitas: Relações sexuais com mulheres
solteiras, praticadas privadamente ou em rituais religiosos; adultério, prostituição com
mulheres casadas, relações sexuais promíscuas de homens em rituais pagãos;
homossexualismo, incesto, prostituição. (1Co. 6.9; 1Tm. 1.9 e 10; Rm. 1.24-27). Isto inclui sem
dúvida o sexo pré-marital!
II- O SEXO PRÉ -MARITAL
1- "que" disse Jesus não "quem"! "que" se refere às relações matrimoniais e não às
próprias pessoas. Cristo vincula o prazer e a procriação exclusivas do matrimônio.
2- Consequentemente, compartilhar do prazer sexual fora do casamento, da maneira
como ocorre nas relações pré-maritais, é violar o propósito de Deus para o exercício da
sexualidade, constituindo-se de uma apropriação indevida do prazer sexual, uma vez que este
é um bem exclusivo do concerto matrimonial.
3- A atual geração tem sido alvo de uma incrível desinformação sobre o assunto de sexo
pré-marital, que é um comportamento bastante atraente que acaba levando a degradação
física, moral e espiritual.
4- Um estudo recente sobre estudantes universitários revelou que 25% deles já
compartilharam o quarto de dormir com uma pessoa do sexo oposto por pelo menos três
meses seguidos. 66% dos universitários crêem que o intercurso pré-marital é aceitável entre
duas pessoas quaisquer que concordem em realizá-lo ou "quando um casal namorou algum
tempo e gostam um bocado um do outro".500
498
White, E. G. Lar Adventista. 1ºEd. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1992), 341.
499
Ibisem, 344.
500
Dobson, J. Emoções: Pode se Confiar Nelas? 3ºEd. (SP: Editora Eclesia, 1998), 61.

86
87

5- Revita Época 29 de Abril de 2002, traz uma matéria com o título de: Sexo na casa dos
pais.501
A- No Brasil, 1 em cada 3 adolescentes de classe média tem permissão para praticar sexo
em casa. (apartir dos 16 anos e se acentua aos 18 anos).502
6- Foi perguntado aos pais porque eles permitem:503
É mais seguro que na rua 54%;
Em casa há mais controle 37%;
Por insistência dos filhos 26%;
Para garantir uma vida sexual saudável 15%;
Não opinou 6%.
7- Nos anos 70 a primeira relação sexual ocorria aos 20 anos. Hoje ocorre entre os 14 e
aos 16 anos.504
O psicólogo, Maurício Torselli, orientador do instituto Kaplan, uma ONG voltada para a
orientação a adolescentes, disse em entrevista para a revista Época, disse: “O adolescente não
tem lugar confortável para namorar. Experimenta sempre relações sexuais rápidas e tensas.
Se a aceitação por parte dos pais é verdadeira, sem constrangimentos de um dos lados, transar
em casa é bom para a vida sexual sadia.”505
Quais são as consequências deste comportamento imoral?
A raça humana sabe intuitivamente, por pelo menos 50 séculos, que a atividade sexual
indiscriminada representa uma ameaça à sobrevivência tanto individual quanto coletiva. E a
história o comprova. O antropólogo J. D. Unwin conduziu um exaustivo estudo de 88
civilizações que existiram na história do mundo. Cada cultura refletiu um ciclo de vida
semelhante, começando por um código sexual restrito e terminando por uma demanda por
uma completa "liberdade" de expressão da paixão individual. Unwin relata que todas as
sociedades que concederam a permivissidade sexual aos seus cidadãos tiveram um fim
desastroso.506
Por que o impulso reprodutor dentro de nós é tão relevante à sobrevivência cultural?
É porque a energia que mantém as pessoas unidas é sexual em sua natureza! A atração
física entre o homem e a mulher é a causa de constituírem uma família e investirem no seu
desenvolvimento. Ela os encoraja a trabalharem e economizarem lutarem para assegurar a
sobrevivência de suas famílias. A sua energia sexual provê o ímpeto para criarem filhos
saudáveis e para transferirem valores de uma geração a outra.
Os impulsos sexuais pressionam um homem a trabalhar quando ele preferiria divertir-
se. Eles fazem uma mulher economizar, quando ela gostaria mais de gastar Resumindo, o
aspecto sexual de nossa natureza - quando liberado exclusivamente dentro do casamento -
produz estabilidade e responsabilidade que não ocorreriam de outro modo. Quando uma

501
Revita Época 29 de Abril de 2002, 85.
502
Revita Época 29 de Abril de 2002, 85.
503
Ibidem, 87.
504
Ibidem, 89.
505
Ibidem, 85.
506
Dobson, J. 62

87
88

sociedade é composta de milhões de unidades familiares responsáveis, devotadas, é intei-


ramente estável, responsável e resistente.
Se a energia sexual dentro do casamento é a chave para uma sociedade saudável, então a
sua liberação fora destes limites é potencialmente catastrófica. A mesma força que une uma
coletividade torna-se então o agente para sua própria destruição.
Ilustração: Talvez este ponto possa ser ilustrado por uma analogia entre energia sexual
na família nuclear e a energia física no núcleo de um pequeno átomo. Elétrons, nêutrons e
prótons são unidos num equilíbrio delicado por uma força elétrica dentro de cada átomo. Mas
quando esse átomo e seu vizinho são divididos numa fissão nuclear (tal como na bomba
atômica), a energia que havia provido a estabilidade interna é então liberada com um poder
inacreditável de destruição. Há amplas razões para se crer que esta comparação entre o átomo
e a família é mais do que casual.
Quem poderá negar que a sociedade é seriamente enfraquecida quando a necessidade
sexual intensa entre o homem e a mulher se torna um instrumento de suspeita e intriga
dentro de milhões de famílias individuais:
Quando a esposa nunca sabe o que o marido está fazendo longe de casa;
Quando o marido não pode confiar na esposa em sua ausência;
Quando metade das noivas já estão grávidas ao chegarem ao altar;
Quando o rapaz e/ou a moça recém-casados já dormiram com vários parceiros,
perdendo a maravilhosa exclusividade do leito conjugal;
Quando cada um faz o que quer, particularmente aquilo que Ihe traz gratificação sexual
imediata.
Infelizmente, a maior vítima de uma sociedade imoral dessa natureza é a criança,
vulnerável, que ouve seus pais gritarem e brigarem. Suas tensões e frustrações transbordam
para dentro de seu mundo, e a instabilidade de seu lar deixa suas horríveis marcas nessa alma.
Depois observa seus pais se separarem com raiva, e diz adeus para seu pai de quem tanto
precisa e ama.
Ou talvez devêssemos falar dos milhares de bebês nascidos de mães adolescentes
solteiras a cada ano - muitos dos quais jamais saberão o que é ter um lar acolhedor,
sustentador. Ou talvez devamos discutir a desmedida incidência de doenças sexualmente
transmissíveis que alcançou proporções epidêmicas entre a juventude americana.
Nascimentos ilegítimos, corações partidos, personalidades estraçalhadas, abortos,
doenças, e mesmo mortes - este é o verdadeiro vômito da revolução sexual, e eu estou cansado
de ouvir sua romantização e glorificação Deus claramente proibiu o comportamento sexual
irresponsável, não para nos privar de diversão e prazer, mas para nos poupar das
conseqüências desastrosas desse modo de vida apodrecedor. Aqueles indivíduos e aquelas
comunidades que escolhem desafiar seus mandamentos nesta questão pagarão um alto preço
por sua loucura.
III- QUÃO SEGURO PODE SER O "SEXO SEGURO"?
1- Você tem ouvido que o HIV é mortal. Mas você sabia que existe um outro vírus que
causa mais mortes entre mulheres do que a AIDS? Sete mil mulheres morrem todo ano nos
EUA em conseqüência de um organismo chamado Papilovírus Humano(HPV). Ele causa em
torno de 90% dos casos de câncer do colo de útero. O HPV é incurável. E pode passar
perfeitamente pela camisinha.507

507
Dobson, J. Vivendo nos Limites. 1ºEd. (Campinas, SP: United Press, 1998), 174.

88
89

2- 1 em cada 5 americanos possui um vírus transmissível que é incurável. E sofrerão por


causa deles pelo resto da vida.508
3- E quanto a AIDS? A camisinha falha em 31% dos casos na prevenção contra a AIDS!
Se você tivesse uma arma que coubessem 31 balas no tambor, faria roleta Russa? Eu não, e
espero que você também não!!!509
4- Por isso que em uma conferência que compareceram 800 sexólogos, quando lhes
perguntaram se eles confiariam em Ter uma relação sexual com um aidético protegidos por
uma camisinha. Nenhum deles levantou a mão! Eu não os culpo. Afinal de contas não são
loucos!510
5- E quanto a prevenção da gravidez a camisinha é eficaz? A camisinha falha em 36% dos
casos na prevenção à gravidez.511
6- A abstinência antes do casamento e fidelidade depois são o plano original do Criador e
ninguém inventou uma maneira de melhorar esse plano.
CONCLUSÃO
1- Deus espera que o casamento seja uma união permanente e indissolúvel.
2- Quanto a questão do divórcio e novo casamento, só é possível em casos de
imoralidade sexual.
3- Mesmo assim o perdão deve ser considerado seriamente.
4- Segundo Cristo o sexo e a procriação são exclusivos ao casamento.
5- Para os que já abriram a porteira do sexo pré-marital. O monstro já esta livre.
6- Se você perdeu a sua virgindade, pode estar sexualmente ativo por mutios anos.
Talvez esteja carregando um fardo de culpa por ter o que sabia ser errado.
7- Mesmo que você tenha praticado sexo por vários anos e com várias pessoas, ainda
pode Ter sua “segunda virgindade”. Isto ocorre quando você se arrepende dos pecados sexuais
que previamente tenha cometido, e então escolhe não se tornar sexualmente íntimo com mais
nínguém até que você se case.
8- Requererá disciplina para permanecer no corredor sem entrar pelas portas, mas trará
benefícios:
Saúde;
Respeito próprio;
Harmonia com o próprio Deus.
9- Aqueles que discordam destes mandamentos, tanto homens como mulheres, sofrerão
dolorosas consequências. (Pv. 5:21-23).
APELO
Jesus criou o casamento para ser eterno, sem previsões para o divórcio. Quantos casais
gostariam de renovar neste momento a aliança assumida um dia perante Deus no altar
Deus nos mostra que os seus planos são melhores do que os nossos, e que se os
seguirmos seremos felizes. Evitam com que no futuro venhamos a Ter conseqüências negras
em nossas vidas. Quantos gostariam de seguir o plano formulado pelo Senhor Jesus de não
terem relação sexual antes do casamento

508
Idem.
509
Ibidem, 176.
510
Ibidem, 175.
511
Ibidem, 176.

89
90

DAVI E O ANÃO
ASSUNTO: Batalha Espiritual
OBJETIVO: Demonstrar que só venceremos a batalha espiritual se Deus lutar em nosso
lugar
TEXTO: 1Sm. 1:17-54
INTRODUÇÃO:
A batalha mais famosa descrita no A.T., não foi travada entre dois exércitos, mas entre
duas pessoas. Foi a batalha do vale de Elá entre Davi e Golias.
Nós somos fracos, mas Deus é forte. Devemos entregar nossas armas ao Senhor pois do
“Senhor é a guerra.”
Quem luta as suas batalhas?
Nós nos impressionamos ou não com o exterior das pessoas, mas Deus conhece o
coração. 1Sm. 16:7.
I- O DESAFIO DE UM GIGANTE
O Vale de Élá, tinha aproximadamente 1,5 Km de largura e na direção da entrada do
desfiladeiro ficava ainda mais largo. No fundo entre as encostas ficava uma enorme encosta de
800m, alargando-se cadavez mais.512
O exército de Israel estava entrincheirado numa encosta, na outra o exército filisteu.
Quem era Golias?
Media quase 3 metros;
Sua armadura de bronze pesava entre 80 a 90kg;
Usava um capacete de bronze e caneleiras também de bronze;
Levava uma lança entre os ombros e só a cabeça da lança pesava cerca de 9 a 11 kg;
Possuá um escudeiro que o precedia – termo hebraico para escudo, escudo do tamanho
de um homem – para o proteger de ataques com flechas;
Golias possuía tudo que geralmente impressiona e intimida;
Golias sugeriu uma tática usada no mundo oriental: o campeães de cada exército
lutariam entre si. Seria uma batalha representativa. Quem ganhasse, o seu exército ganharia.
Golias era o campeão dos filisteus, ele era o maior.
O desafio durou 40 dias, 1Sm. 17:16.
II- DAVI O VERDADEIRO GIGANTE!
1- Quem era Davi?
Um adolescente que cuidava das ovelhas de seu pai;
Morava nas montanhas da Judéia, no pequeno povoado de Belém;
Era muito jovem para lutar no exército;
Nunca tinha ouvido falar de Golias;
2- Seu pai Jessé, já era idoso e se preocupava com os seus 3 filhos que estavam no
exército de Saul. 1Sm. 17:17-18.
3- Ele não foi até lá para lutar.
Não imaginava que iria realizar uma parte tão importante na história de Israel. Não
recebeu nenhum aviso, aquele dia era como qualquer outro. Nenhum anjo tocou uma trmbeta
no céu, etc...
Aquela deve Ter sido a primeira vez que viu 2 exércitos prontos para a batalha. 1Sm.
17.22-23.
Davi vê o gigante pela primeira vez, almadiçoando o Deus de Israel e fica furioso!

512
Swindoll, C. Davi. 6º Ed. (SP: Mundo Cristão, 2001), 56.

90
91

Quanto mais demoramos para enfrentar os gigantes em nossas vidas, maiores eles ficam.
A não ser que você seja um Davi!
Pergunta qual seria a recompensa que o rei daria pela derrota do gigante.
Recompensa 1Sm. 17:25:
A filha do rei em casamento;
Isenção completa de impostos;
Muitas riquezas.
Nada mal!!!
O único homem qualificado para enfrentar Golias era Saul, pois era o mais alto do Povo
de Israel e era o líder do povo. Mas Saul era covarde, pois não andava com Deus.
Um detalhe interessante:
“escolhei dentre vós um homem que deça contra mim ” 1Sm. 17:8.
Neste dia da chegada de Davi: “viste aquele homem que subiu?” 1Sm. 17:25.
Golias cruzou todo o vale subindo até o lado de Israel! Se você tolerar um Golias, ele
tomará o seu território. Entrará no seu acampamento, desviará os seus pensamentos – que
deviam estar normalmente em Deus – e os fixará em si mesmo. É por isso que você não pode
tolerar gigantes, tem de matá-los.
1Sm. 17:28, sindrome do irmão mais velho: é o que o cristão tem de suportar quando tem
que ficar firme na fé e os memebros da igreja e própria família disparam uma rajada de balas
nele.
Eliabe, havia sido aquele que Samuel achou que seria o rei.
O mais moço é mais honrado que o mais velho. Deus não vê aparência, mais interios.
Eliabe:
Acusa Davi de que ele queria ver a guerra;
Depois o humilha perguntando sobre as ovelhas.
Saul e Davi:
Saul não queria lutar mas não queria admitir isto, 1Sm. 17:32, 33.
Saul olha para Davi e Vê apenas um exterior ou seja apenas um menino.
Davi testemunha da providência divina em sua vida, quando Deus o protegeu de um
urso e um leão. 1Sm. 17:37.
Devemos nos lembrar das grandes vitórias consedidas por Deus em nossas vidas. E não
das derrotas.
Deus é quem nos capacita para a vitória!
Saul se liberta da responsabilidade:
Usa um clichê espiritual para esconder sua vida vazia. 1Sm. 17:37.
Humor na Bíblia:
Saul um homem alto tenta colocar sua pesada armadura em Davi que possuía estatura
mediana.
O que dá certo para uma pessoa não necessáriamente irá dar para outra. Deus provê
técnicas únicas para pessoas únicas. Não devemos tentar vestir a armadura de outras pessoas
ou vice-versa.
III- A DERROTA DO GIGANTE
Apenas o simples Davi, (1Sm.17:40) para lutar contra o gigante.
A- Não precisamos ser fortes, inteligentes, bonitos, cheios de dons para que Deus possa
nos usar para exaltar o seu Santo nome apenas confiar, Ter fé, acreditar. Assim seremos
abençoados e venceremos os gigantes desta vida. Esta história é o exemplo perfeito de como
Deus opera.
Golias, ainda continua sendo um gigante. Davi tinha tudo contra si. Ninguém acreditava
que ele iria vencer aquela batalha.

91
92

Davi não precisava do apoio deles, mas do apoio de Deus.


Davi não ficou intimidado:
Quando ficamos intimidados esquecemos de orar, de Deus.
B- O que Deus deve sentir , pensar já que ele prometeu que todoopoder nescessário
estaria a disposição para vencer todas as batalhas!
A guerra é do Senhor (1Sm. 17:47)
você esta tentando lutar sozinho contra o inimigo?
B- Davi, não queria provar nada a ninguém. “Nada a ser provado, nada a perder.” 1Sm.
17:47.
Apenas correu ao encontro de Golias. Um menino com uma funda contra um gigante de
armadura. É assim que Deus opera.
Uma pedra voou no espaço e foi só. Golias caiu como um saco de batatas. Os filisteus
foram embora.
Davi, corta a cabeça do gigante com sua própria espada(espada do gigante).
Guarda as armas de Golias como troféus, juntamente com a cabeça de Leão e a pata de
Urso. Davi guardava as lembranças das vitórias do passado.
Davi era o gigante e Golias o anão!
CONCLUSÃO
1- Enfrentar gigantes é uma experiência que intimida;
2- Guerrear é uma experiência solitária;
3- Confiar em Deus é uma experiência estabilizadora;
4- Conquistar vitórias é uma experiência memorável.
APELO
Eu não sei quais são os seus gigantes. Se é o desemprego, algum problema familiar ou
um pecado acariciado. Muitas vezes você deve Ter olhado para ele e sentido medo. Mas Deus
esta lhe dizendo neste exato momento que a única coisa que você precisa são 5 pedrinhas e
uma funda de fé, pois o restante é com Ele! “A guerra é do Senhor”, apoie-se nEle!

UM POBRE RICO!!!
ASSUNTO: O dever para com o próximo
OBJETIVO: Esclarecer os pontos problemáticos da parábola e ressaltar a questão da
inversão de papéis na eternidade.
TEXTO: Lc. 16.19-31.
INTRODUÇÃO:
Tem algum rico milionário aqui na igreja? Se você fosse um rico milionário, se você
nadasse em notas de $100 reais, se você pudesse fazer aviõesinhos com elas. Você ajudaria
uma creche, um hospital, um orfanato, um estudante universitário ou até mesmo um
mendigo? Talvez você tenha respondido que sim, mas será que se você tivesse realmente a
oportunidade de ser rico milionário, você ajudaria alguém?
Os que, embora pobres nos bens deste mundo confiam em Deus e são pacientes no
sofrimento, um dia serão exaltados sobre os que agora ocupam as mais elevadas posições que
o mundo pode dar, mas não submeteram sua vida a Deus.
Em Lc. 16.19-31, nós encontramos um rico milionário! Mas atitude dele não foi como a
de vocês! Esta é a parábola do rico e Lázaro, então para começar-mos o estudo de hoje.
Necessitamos saber o que é uma parábola?!
I- AS PARÁBOLAS
O que é uma parábola?
A- É uma alegoria, uma representação.
Qual é o propósito das parábolas?

92
93

A- As parábolas tinham o objetivo de ilustrar verdades abstratas e de difícil


compreensão. Facilitando o aprendizado.
Regras de interpretação de parábolas:513
A parábola deve ser interpretada em harmonia com o seu contexto e com o sentido geral
das escrituras;
Cada parábola tem o propósito de ensinar uma verdade fundamental, e que os detalhes
não necessariamente tem um significado intrínseco, senão para dar forma ao relato;
Os detalhes de uma parábola tem um significado literal no que a verdade espiritual se
refere, a menos que o contexto deixe claro que esse significado é parte integral da intenção
original;
Por isso, não é sábio apresentar os detalhes de uma parábola para ensinar uma doutrina;
Só pode ser tomada como base doutrinal a essência fundamental da parábola – segundo
se deduz pelo sentido deral das escrituras – junto com os detalhes que se explicam no próprio
contexto.
Os relatos e as expressões figuradas devem entender-se a luz das afirmações literais das
escrituras acerca das verades as quais se fazem referência.
Simplificando: como as demais parábolas, esta deve ser interpretada em harmonia com
o seu contexto (sem levar em conta detalhes particulares) e com o seu contexto mais amplo.
É este relato uma parábola?
Jesus não disse que se tratava de uma parábola;
No caso de outras parábolas Jesus identificava como tais (Mt. 13.3, 24, 33, 44-45, 47).
Jesus com freqüência começava uma parábola dizendo que era uma parábola. Que o Reino
dos Céus se assemelhava a uma pessoa ou a uma coisa, nas circunstâncias que a continuação
relata, Jesus nem sempre o fazia (Lc. 15.8, 11; 16.11). O mesmo ocorre com as várias parábolas
do A.T, como as de Jz. 9.8-15 e 2Rs. 14.9; ninguém se atreve a dizer que essas parábolas não se
identificam como tais, e que devam ser tomadas literalmente.
O códice de Bessa diz que se trata de uma parábola;514
A parábola do rico e Lázaro esta localizada em um bloco de parábolas no livros de Lc.
II- INTERPRETANDO UMA PARÁBOLA
1- A quem se dirigia esta parábola?
Para todo o povo mas, principalmente aos Fariseus (Lc. 16.14);
Eles acreditavam em: Anjos, imortalidade da alma e ressurreição515;
Os judeus nunca acreditaram na imortalidade da alma. Ela só veio fazer parte das
crenças judaicas após o retorno do exílio da Babilônia, por influência Persa e Helenistica
(Grega);516
É possível que também se dirigisse aos Saduceus como uma repreensão já que eles não
acreditavam na ressurreição.517
2- Analise das palavras:
Os judeus tinham três expressões para o estado futuro de bem-aventurança518:
513
http://www.advir.com.br/sermoes/teses.htm
514
Idem.
515
Idem.
516
Idem.
517
Idem.

93
94

Éden ou Paraíso;
O Trono da Glória;
O Seio de Abraão:
Esta era a mais usada;
Transmite a idéia de comunhão e filiação;
O seio era o lugar dos mais favorecidos (Jo. 13.23);
O homem justo era filho de Abraão;
Existia uma lenda entre os Fariseus que dizia que Abraão estava assentado a porta do
inferno, para impedir que nenhum judeu circunciso entrasse ali. E que inclusive ele tinha de
tirá-los deste lugar de tormento e enviá-los para a bem-aventurança.519
Nesta parábola Jesus se valeu de uma crença popular para apresentar com claridade
uma importante lição: O Internenational Critical Comentary (um dos melhores comentários
bíblicos do mundo e não adventista ) diz: “ os detalhes do quadro são tomados das crenças
judias quanto a condição as almas no sheol (Pv. 15:11), e não devem ser tomadas
literalmente.”520
Cristo usou esta mesma técnica na parábola do mordomo infiel – Ele não condenou a
mal atitude do mordomo, mas sua conduta seria o ponto central do relato;
Deus parece ter feito isto no caso de Jonas como missionário aos ninivitas. Isto
explicaria porque sua mensagem foi tão bem aceita, já que os ninivitas consideravam tudo que
vinha do mar como sagrado;
O seio de Abraão teria que ser enorme, gigantesco para caber as almas de todos os
salvos;
As almas tem corpo?
Uma gota d’água aliviaria o sofrimento do homem que estava em tormentos?
3- Hades:
A palavra traduzida por inferno vem do grego hades521;
Hades na mitologia grega: “O domínio do universo foi dividido entre três deuses da
‘velha guarda’: Possêidon, Hades e Zeus. A Possêidon coube o reino das águas, a Hades o dos
mortos. O céu e a terra, por sua vez, ficaram a cargo de Zeus. Hades é o soberano absoluto da
‘não vida’ do ‘não ser’.”522
Hades na LXX é usado para traduzir o termo hebraico Sheol, a melhor tradução para
este termo seria sepultura.523
Não encontramos no A.T. a idéia do estado consciente dos mortos. E inclusive entre os
gregos os mortos só passaram a ter estado consciente e habitar em uma terra de tormento,
depois do grande poeta Homero (viveu em torno de 850a.C.) com as Ilíadas.524
518
Idem.
519
Idem.
520
Nichols, F. D. Comentario Biblico Adventista del Septimo Dia. 1ºEd. (Boise, Idaho: Pacifc Press
Publishing Association, 1987), 5:811.
521
http://www.advir.com.br/sermoes/teses.htm
522
Nardini, B. Mitologia: O Primeiro Encontro. 1ºEd. (SP: Circulo do Livro, 1991), 76.
523
http://www.advir.com.br/sermoes/teses.htm
524
Nardini, B. 76.
94
95

Grandes comentaristas bíblicos, que acreditam na imortalidade da alma. Concordam que


os acontecimentos dos versos 23-26, possuem características alegóricas.
O único meio de obter contato com os mortos é por meio da ressurreição (Lc. 16.31).
III- LIÇÕES QUE ENSINAM ESTA PARÁBOLA
1- O rico não declarava abertamente seu desrespeito a Deus e ao homem. Professava ser
filho de Abraão.
2- Não maltratava o mendigo nem exigia que se retirasse de sua porta, porque sua
aparência erra repugnante.
Se este pobre e asqueroso espécime da humanidade era confortado por contemplá-lo ao
passar os portais, o rico consentia que lá permanecesse.
Mas era egoistamente indiferente às necessidades de seu irmão sofredor.
Não havia hospitais naquela época.
Deus confiara riquezas para aquele homem para que os necessitados recebessem auxílio
e simpatia.
Lázaro estava em grande necessidade não tinha:
Amigos;
Casa;
Dinheiro;
Alimento.
Deus fizera do rico um mordomo de seus meios, com a obrigação de atender justamente
a casos tais como o do mendigo.
Dt. 6.5; Lv. 19.18, o rico era judeu e conhecia os mandamentos, esqueceu porém que
teria de prestar contas pelo uso dos meios e capacidades a ele concedidos.
Ele buscava a sua própria honra e não a de Deus.
Se esqueceu de suas responsabilidades para com Deus, devotara suas energias ao prazer:
O círculo de divertimentos, os louvores e lisonjas de seus amigo, lhe satisfaziam o gozo
egoísta;
A sociedade amante de prazeres que escolheu lhe ocupava tanto tempo, que olvidou o
Deus da eternidade.
As vestimentas do Rico:
Púrpura- aqui a palavra se refere à cor da veste mais externa do rico. Alexandre o
grande, encontrou no palácio real de Susã vestes que preservaram seu estado de novo e sua
cor através de quase 200 anos.
Linho Finíssimo- linho egípicio que era vendido por duas vezes seu peso em ouro, e era
usado como veste mais interna. Comparava-se a seda ao tato. O material era tremendamente
caro, símbolo de abastança do rico.
12- O sofrimento de Lázaro:
Lázaro “aquele que Deus tem ajudado”;
Guardanapos: as migalhas que caíam da mesa do rico era o refugo que era jogado fora do
portão, incluindo os pedaços de pão que o rico usava como guardanapos, segundo era o
costume da época.
Era comida de cães;
Mas era rebuscada ansiosamente por este homem;
A linguagem aqui faz lembrar as condições do filho Pródigo (Lc. 15.16), ou da mulher
siro-fenícia (Mc. 7.28).
Os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras:
Cães = animais imundos;
Tal tratamento não era bem acolhido por Lázaro;
Clímax das misérias deste homem;

95
96

“cães” não esta no diminutivo (como em: Mt. 15.27; Mc. 7.28) se aplicando a animas
domésticos. Aqui encontramos o termo associado a idéia de coisa abominável (Mt.7:6; Fp. 3.2;
2Pd. 2.22 e Ap. 22.15).
IV- A INVERSÃO DE PAPÉIS
1- A morte vem para os dois:
O sepultamento do rico foi notável, com grande acompanhamento e muitas carpideiras
(mulheres contratadas para chorar!);
O sepultamento de Lázaro foi insignificante, a ponto de não merecer a atenção de quem
quer que seja. Não sabemos nem se quer se ele foi sepultado (e era uma desgraça deixar um
cadáver sem sepultamento).
2- A inversão de papéis
Lázaro suportou com paciência sua prova de fé tendo Cristo como testemunha:
Teve sua morte representada com sendo levado pelos anjos ao seio de Abraão;
Representa o pobre sofredor, que possui fé real e receberá sua recompensa na
ressurreição.
O rico reconhece a loucura que fez. Não fazendo provisão para a eternidade.
Ele pede um milagre (pediu maior luz com a questão da ressurreição de Lázaro), para
que seus 5 irmãos se convertam.
Lança injúria a Deus “se me tivesses advertido mais cabalmente eu não estaria aqui
agora”
Lição: a todo homem é dada suficiente luz para o desempenho dos deveres dele exigidos;
Lc. 16.10, quem recusa a ser iluminado por Moisés e os profetas (a Bíblia), e pede a
execução de algum milagre maravilhoso não seria persuadido se seu desejo se cumprisse. O
maior de todos os milagres não surtirá efeito sobre aqueles que estão resolvidos a não crer.
Exemplo de Herodes Mt. 14:2
A ressurreição de Lázaro (nem mesmo a sua própria ressurreição) foi o suficiente para
que alguns acreditassem na messiânidade de Cristo;
Sinais não convertem apenas mudam nossa atitude temporariamente.
O mundo invisível:
A parábola mostra como são avaliados os homens;
Não é pecado ser rico, se a riqueza não for alcançada por injustiça;
A condenação porque os meios a ele confiados foram dispensados egoisticamente. Não
depositou o dinheiro ao lado do trono de Deus, usando para fazer o bem.
Uma única oportunidade de salvação.
O dinheiro não poderá ser levado para o céu.
“Dinheiro não pode ser introduzido na vida futura; ele não é necessário lá; mas as boas
obras feitas para conquistar almas para Cristo, são levadas às mansões celestes. Mas os que
desperdiçam egoistamente as dádivas ao Senhor, que deixam seus semelhantes sem auxílio, e
nada fazem para a promoção da obra de Deus neste mundo, desonram seu Criador. Roubo a
Deus está escrito junto aos seus nomes no livro do céu.”525
A morte não empobrecerá ninguém que se devote a procurar riquezas eternas.
Aquele homem tinha tudo quanto podia ser adquirido por dinheiro. Mas não as riquezas
que teriam conservado sua conta justa com Deus.
As vestes de justiça de Cristo tecidas no tear do céu, jamais podem cobri-lo. Ele, que uma
vez usara a mais rica púrpura, o mais fino linho, esta reduzido à nudez (a uma pobreza
desesperadora). Sua oportunidade findou. Nada trouxe ao mundo, e nada pode levar dele.

525
White, E. G. Parábolas de Jesus. 10ºEd. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 266.

96
97

Mc. 8.36 e 37.


V- O CARÁTER
Abismo intransponível = caráter incorretamente formado.
Abismo da desobediência;
Membros da igreja não conversos;
Estão na igreja mais amam o mundo;
Nem glutões, nem beberrões, ou incrédulos; porém desejam viver para si mesmos e não
para Deus;
Se pudessem entrar na cidade santa não serviriam a deus ali, pois não o serviram aqui;
Aprender de Cristo significa receber sua graça, que é seu caráter;
Mas os que não aproveitam as oportunidades e sagradas influências não estão
preparados para viver no céu;
Por sua própria negligência abriram um abismo entre eles e o justo que nada pode
transpor.
CONCLUSÃO
Uma parábola é uma alegoria, uma representação;
As parábolas tinham o objetivo de ilustrar verdades abstratas e de difícil compreensão.
Facilitando o aprendizado.
A maioria dos críticos concordam que este trecho de do evangelho de Lc. é uma
parábola;
Como as demais parábolas, esta deve ser interpretada em harmonia com o seu contexto
(sem levar em conta detalhes particulares) e com o seu contexto mais amplo;
Os detalhes do quadro são tomados das crenças judias quanto a condição as almas no
sheol (Pv. 15:11), e não devem ser tomadas literalmente. A parábola foi dirigida especialmente
aos Fariseus que era uma classe abastada e acreditava na imortalidade da alma;
Não é pecado ser rico, se a riqueza foi adquirida justamente.
Deus nos confiou as riquezas para aliviar os sofrimentos dos necessitados. Não para
nossa própria honra, mas para a Dele;
Mas o dinheiro não poderá ser levado para o céu. Portanto é necessário que sejamos
ricos espiritualmente.
Futuramente haverá uma inversão de papéis.
Os que, embora pobres nos bens deste mundo confiam em Deus e são pacientes no
sofrimento, um dia serão exaltados sobre os que agora ocupam as mais elevadas posições que
o mundo pode dar, mas não submeteram sua vida a Deus.
A melhor roupa que um homem pode vestir são as vestes de justiça de Cristo.
Não existe oportunidade após a morte para a salvação;
Deus dá luz suficiente a cada homem para que ele possa ser salvo;

LAVAGEM CEREBRAL!
ASSUNTO: Profecia
OBJETIVO: Mostrar a maneira como Satanás ataca e como estarmos seguros perante
estes ataques.
TEXTO: Dn. 1
INTRODUÇÃO:
O livro de Daniel é dividido em dois segmentos:
1. Profecias, que tratam dos grandes eventos através da história e apontam para um
período chamado fim dos tempos.
2. Histórias, que ensinam como podemos nos preparar para o Fim dos Tempos.

97
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A aparente derrota, ou mesmo um fracasso real, pode tornar-se vitória quando você
descobre as maravilhas que a fé em Deus pode realizar, ainda que seja prisioneiro ou escravo
numa terra pagã.
Porquê estudar as profecias Bíblicas?
Cresce nossa confiança na Bíblia. Nos capacita a compreender o fato de a Bíblia ser um
livro Inspirado por Deus. E não um mito, uma alegoria ou drama histórico, a Bíblia é de fato
verdadeira Palavra de Deus.
I- O PROFETA COM NOME PROFÉTICO.
O significado do nome de Daniel
O nome vem de duas palavras:
“El” de Elohim, que é um dos nomes de Deus na Bília.
“Dã” era a tribo dos Juízes.
Assim o significado literal do nome Daniel é: “o Deus da Justiça e Julgamento”.526
O papel do juiz no V.T.
Hoje quando pensamos em um juiz, imaginamos alguém com autoridade para condenar,
mas esse não era o conceito dos julgamentos no V.T. o juiz era quem consertava tudo, quem
justificava. Portanto o livro de Daniel é a expressão clara do Deus do Julgamento e da Justiça,
que segura o destino das nações. Na batalha entre o bem e o mal o Deus da Justiça e
Julgamento fará tudo novo.
II- A DERROTA DO POVO DE DEUS.
O errado ataca o certo e “vence” (Dn. 1.1)
2 cidades: Babilônia e Jerusalém;
2 reis: Jeoaquim e Nabucodonosor.
Babilônia o centro da rebelião contra Deus, pecado;
Babilônia, a poderosa cidade nação, ataca Jerusalém, a cidade que Deus chamou de
verdade e obediência.
O errado ataca o certo e Jerusalém cai.
Se Deus é tão bom, porque o errado parece estar entronizado, vencedor?
Grande derrota sofrida pelo povo do Deus verdadeiro.
A cidade de Deus, Jerusalém, está em ruínas. O povo de Deus em cativeiro.
O primeiro verso introduz o tema do capítulo: o conflito entre Deus e Satanás.
1- Jovens na Universidade
Nabucodonosor escolhe os melhores jovens dos escravos trazidos a Babilônia para
estudarem na universidade de Babilônia. Estes jovens poderiamsair até como futuros
governantes de suas provícias
Exemplo moderno: a Rússia e Hitler fizeram isto com as nações que dominaram.
Estes jovens, depois de se “formarem”, voltavam como governantes de seu povo
espalhando essa filosofia que eles haviam aprendido, entre as grandes massas.
Nabucodonosor, fez a mesma coisa com a juventude capturada em Jerusalém.
Dn. 1:4, adolescentes entre 17 e 18 anos.
III- ESQUEMA SUTIL DE CORRUPÇÃO
Lavagem Cerebral (Dn. 1:5)
Na Bíblia o nome do indivíduo esta ligado diretamente a sua personalidade.
Exemplo: Jacó = enganador/ Israel = Lutando(ao lado de) com Deus e prevalecendo;
Mudança de nome significa mudança de caráter;
N.T. = “Saulo, o perseguidor”/ “Paulo o discípulo”.

526
Finley, M. Revelando os Mistérios de Daniel. 1º Ed. (SP: Editora Tempos, 1999), 11.

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99

O nome de Daniel significava “Deus é meu juiz”. Então durante todo o cativeiro de
Babilônia, Daniel poderia neutralizar o processo de lavagem cerebral(com o qual tentariam
influenciar a sua mente). Ele só precisava dizer: “meu nome é Daniel. Deus é meu juiz. Ele
está no trono e consertará todas as coisas, e não o rei da Babilônia”
Nabucodonosor tinha que evitar que isto acontece-se. Determinou que todos os nomes
dos jovens cativos fossem alterados.
Dn. 1:6, tribo de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Seus nomes foram mudados
para modoficar suas identidades. Ele lhes deu nomes que correspondiam aos deuses pagãos
de Babilônia.
Daniel (Dn.1:7)
Daniel/Beltessazar = “o guarda dos tesouros escondidos de Bel”.527
Dn. 1:2 - Nabucodonosor, ordenou que os tesouros, os utensílios do santuário de
Jerusalém fossem colocados no templo pagão de Bel Marduque.
Esta divindade era chefe de 13 deuses de Babilônia. Deus dos deuses.
Com o intuito de mostrar a soberania desse “grande” deus o nome de Daniel foi trocado.
“O Deus de Israel não é o seu juiz; Jerusalém esta destruída, e nós(os babilônicos) temos
os vazos sagrados, que vocês israelitas usavam na adoração. Bel é o responsável por eles
agora. E o seu nome é Beltessazar, você guarda os tesouros escondidos de Bel.”
Hananias – “o Senhor é bondoso comigo”528
Sadraque – “Inspiração do sol”529
“Em todas as situações o Senhor é bondoso comigo.”
As mães desses jovens eram muito sábias, iluminadas.
O seu nome indicava algo importante “Hananias”. Com esse nome o processo babilônico
seria dificultado.
Sadraque – seria o deus sol quem passaria a brilhar bondosamente sobre ele e não o
Senhor Deus de Israel.
Misael – “ser semelhante a Deus, aquele que se parece com Deus; paciência, bondade,
amor como o caráter de Deus.”530
Mesaque – “o servo da deusa Sheba.”531
Azarias – “O Senhor é meu ajudador.”/Abde-nego – “o servo de Nebo”.532
Armadilha de Satanás.
IV- BANQUETE SEDUTOR, CARDÁPIO IDÓLATRA
Pressão para se conformar com uma situação aparentemente imutável.
Sociedade:
Materialista;
Sexo-dirigida;
Moralmente corrompida;

527
Ibidem, 13, 14.
528
Ibidem, 14.
529
Idem.
530
Idem.
531
Idem.
532
Idem.

99
100

Governada pelas emoções.


História e não profecia? Será?
Sociedade – lavagem cerebral no povo de Deus;
Jovens longe de casa, cujos corações não estão postos na sociedade corrompida.
Impossível servir a Deus (ambiente).
Daniel é o exemplo de um jovem fiel em uma sociedade moralmente corrompida.
Dn. 1:8, decidiu em sua mente.
Coração – é o lugar do intelecto e da emoção, o centro do processo de pensamento.
Assim será a batalha nos últimos dias da história, no fim dos tempos (por isso Jesusu
disse para ler e entender). O Diabo usará a cultura de uma sociedade moralmente corrompida,
para mudar o processo de pensamento e as mentes, pois é a mente o lugar de todas as
emoções e pensamentos.
MUITO MAIS QUE ANIMAIS
A estrutura mental dos seres humanos é diferente dados animais. Nós temos
consciência, razão e juízo. Nós humanos não somos apenas animais pensantes superiores.
Algumas pessoas estão destruindo o corpo para ter prazer passageiro.
Dn. 1:8, decidiu em sua mente não se corromper.
Tome a decisão de não se corromper.
Deus nestes últimos dias procura homens e mulheres que não se corrompão, nem se
conformem com as pressões deste mundo.
VI- REMOVENDO OBSTÁCULOS
Para Daniel não se corromper algo teve de ser dispensado. Sem isso, ele nunca poderia
receber aquilo que Deus lhe desejava dar. Quando Daniel propôs em seu coração servir a
Deus, Deus propôs em seu coração abençoar Daniel.
Dn. 1:16, teve que permitir Deus tirar algo de sua vida, carne:
Oferecida aos ídolos;
Impura;
Preparada de modo errado.
ou seria impossível receber todas as bençãos que Deus queria lhe dar.
Dn. 1:16, retirar ou não poderá receber as bençãos do verso 17.
Existe alguma coisa separando você de Deus? Há dois passos para você receber com
totalidade as bençãos de Deus:
Decida, agradar a Deus em todas as situações;
Permita que Deus retire os obstáculos.
Deus sabe agradar você melhor do que você mesmo, porquê ele te criou. Permita Deus te
abençoar.
CONCLUSÃO
Começamos o capítulo 1 de Daniel com uma derrota do povo de Deus. Daniel e seus
amigos estavam em cativeiro. O errado parecia “assentar no trono e segurar o cetro”. Mas
vamos até o final do capítulo 1 de Daniel. Dn. 1:20, o homem Daniel deciciu servir a Deus e
obteve vitória.
Daniel, Misael, Azarias e Hananias – passaram com louvor nas provas, em primeiro
lugar com o título de “Doutores”.
Daniel em especial resistiu como uma corajosa e robusta testemunha da verdade.
Dn. 1:21 – reinaram Nabucodonosor, filho, neto e bisneto. Daniel esteve do rei da
Babilônia até o rei da Medo-Persa.
APELO
Existem pessoas em nosso mundo homens e mulhers que tem apenas um desejo em seus
corações: servir a Deus. Eles continuarão. A Babilônia deste mundo desabará. Existe um novo

100
101

reino que se aproxima. Para os filhos de Deus que decidiram servir ao Pai. Estes passarão
deste reino para o próximo, e viverão para sempre.
Eu quero fazer parte deste Reino, e você?
Resolva agora servir a Deus.
Tome a mais feliz decisão de sua vida!
Pois ele é o Deus que pode transformas a derrota em vitória!

MOVIMENTO MODERNO DE LÍNGUAS


ASSUNTO: Dom de Línguas;
OBJETIVO: Combater a heresia do moderno Dom de Línguas;
TEXTO: 1Co. 12-14;
INTRODUÇÃO: Saudar a igreja em uma língua estrangeira (certificar-se de que a língua
é completamente desconhecida para a maioria!). E dizer amém! Quando a igreja responder
com o amém, pergutar porque eles responderam se não entenderam.
O Dom de línguas em Corinto, é o Dom de falar em uma língua estrangeira sem tê-la
apreendido previamente.
Quais são os motivos para se crer nisto?
Este é um tema bem polêmico que merece ser bem analisado.
I- DONS ESPIRITUAIS E TALENTOS
1- O que é um Dom espiritual?
A- Dom é uma capacitação sobrenatural, dada pelo Espírito Santo. Aquilo que devemos
fazer.
B- Exemplo: apóstolos, mestres, profecia, milagres, etc...
C- Deus dá a todos algum Dom Espiritual (quando aceita a Cristo) – 1Co. 12:7,11.
2- O que é um talento?
É uma capacidade natural, herdada ou adquirida. Aquilo que temos facilidade de fazer
Exemplo: cantar, pintar, escrever, tocar, etc...
3- Qual o propósito dos dons espirituais?
Promover edificação, interna e externamente. “Edificação” invariavelmente é um
ministério voltado para as outras pessoas. A auto-edificação está completamente fora de
cogitação. A palavra grega oikodomeo significa literalmente “construir” – cidades, casas,
sinagogas, etc.. é aplicada figuradamente à igreja. A palavra passou a ser usada no sentido de
“fortalecer, estabelecer, fazer crescer em número e maturidade” cristãos e igrejas.533
Promover a unidade na diversidade – do corpo de Cristo, os membros do corpo de Cristo
e os dons do Espírito (1Co. 12:19, 27, 28).
4- Quais dons existem?
Existem basicamente 4 listas de diferentes tipos de dons (Rm. 12:6-8; 1Co. 12:8-12,
12:28; Ef. 4:11).
Os dons são:
Profecia Liderança Cura Ensino Sa
Ministério Misericórdia Milagres Discernir Ex
Espíritos
Conhecimento Apóstolos Liberalidade Fé So
Línguas Interpretação de Governos Evangelistas Pa
Línguas

533
Stoot, J. R. W. Batismo e Plenitude no Espírito Santo. 5ºEd. (SP: Vida Nova, 1993), 84.

101
102

Temos assim cerca de 20 dons dados pelo Espírito Santo que podem se combinar numa
proporção infinita.
Ilustração:
Estavam reunidos na floresta, um pássaro, um peixe, um coelho e um pato.
Conversavam sobre suas habilidades e modos de lidarem com as adversidades da vida. Sobre
a possível aproximação de um caçador, disse o pássaro:
Ah, se um caçador aparecer eu saio voando como um foguete, com toda minha força e
energia...
O peixe, por sua vez comentou sobre o assunto:
Se aparecer um caçador, eu nado como nunca, com toda a minha destreza e velocidade...
O coelho, ponderou:
No meu caso, se um caçador aparecer (“pernas prá-que-te-quero”), corro como uma
bala...
Demostrando um certo ar de superioridade, devido a aparente limitação de seus
companheiros, o pato deu um passo à frente e declarou:
Se vier um caçador, eu não terei problemas em me safar, pois além de voar, sei nadar e
correr. Farei qualquer uma dessas coisas, pois tenho várias habilidades, usarei a qye for mais
conveniente.
A conversa seguia seu rumo, quando de repente surgiu um caçador na floresta.
Sem demoras o pássaro alçou vôo. O peixe nadou rapidamente para o fundo do rio e o
coelho saiu em disparada.
O pato, porém, foi apanhado. Com tantas habilidades, não conseguiu definir a tempo a
melhor estratégia de fuga.
O importante não é ter vários dons mas saber usá-los. E usá-los para a honra e glória de
Deus para a edificação de sua igreja.
II- O ESTUDO DO CONTEXTO
1- A igreja do Pentecostes em Jerusalém (Atos 1:13, 14; 2:46, 47);
2- Corinto:
A cidade: ficava na Grécia. Na rota das caravanas; possuía 2 portos marítimos. Pessoas
do mundo inteiro passavam por Corinto. O Dom de línguas seria de grande utilidade nesta
cidade. O evangelho poderia se espalhar para o mundo todo. O culto a Afrodite, deusa do
amor e da fertilidade, dominava grande parte da vida social e religiosa do povo, e cuja
adoração estimulava a propagação da imoralidade entre os cidadãos coríntios e viajantes. O
templo de Afrodite possuía cerca de 100 prostitutas cultuais. Corinto era uma das maiores
cidades do mundo romano e uma das mais corruptas. Paulo chegou a Corinto em 52 d.C.
permaneceu 1 ano e meio, ganhado a vida nafrabricação de tendas. Com sua pregação
converteu tanto Judeus como a Gregos. Fundou a igreja que escreveu as duas cartas
imortais.534
A igreja: existiam alguns problemas profundos e recorrentes:
Desafios a autoridade de Paulo, orgulho sobre a espiritualidade pessoal, falta de amor;
Problemas com doutrinas importantes como: a soberania de Deus, a natureza da igreja, a
santificação e a ressurreição do corpo;
Havia divisões(partidos) na igreja(1Co. 1:10-4:21);
Problemas morais e éticos, como: incesto(1Co. 5) e imoralidade sexual em geral(6:12-
20).

534
http://www.advir.com.br/sermoes/teses.htm

102
103

3- O que aconteceu? Em vez da igreja amadurecer desenvolveu uma quantidade


espantosa de problemas.
A- Sendo um cebtro estratégico de comércio, a cidade buscava proporcionar prazeres
internacionáis. Nesse cenário, os cristãos se polarizavam alguns insistindo em que a
associação com os pecadores era permissível e nescessária, eo outros argumentando que certo
isolamento era nescessário para preservar a santidade. Essas tendências opostas cresceram
descontroladamnete em Corinto e ameaçaram o futuro daquela congregação;
B- Neste contexto de confusão aparece a questão do Dom de línguas e o seu propósito
para a utilização.
III- GLOSSOLALIA
1- O que é glossolalia?535
A- Glossa = língua;
B- Lalia = falar.
C- Logo temos: falar em línguas.
2- De que maneira se manifesta o moderno Dom de línguas nas igrejas pentecostais?
Citar exemplo vivenciado.
3- O Dom de línguas na Bíblia:
No Pentecostes (Idiomas = Atos 2:1-3, 9-11);
Em Corinto, possível abuso. Repreensão (1Co. 14:4, 5, 9, 12-19).
4- 1 Co. 13
A língua dos anjos verso 1, a expressão seria uma hiperbole (figura de linguagem =
exagero). Paulo estava querendo dizer que não importa quão perfeitamente vc fale (de
maneira bonita, eloqüente, rebuscada, etc..), se vc não têm amor é inútil(o Dom de
línguas).536
Dons passageiros (1Co. 8-10, 12):
Existem dois verbos diferentes quanto a questão de passageiro;
Katargeo – significa que os dons de ciência e profecia cessariam apenas quando Cristo
voltar;537
Pauo – significa que o Dom de línguas cessaria por si mesmo. Hoje com a globalização o
Dom de línguas não se faz tão nescessário como nos tempos apostólicos. Onde o
conhecimento de várias línguas era raro.538
5 - 1 Co 14
A- 1Co. 14:2, em algumas versões da Bíblia aparecem algumas palavras referindo-se a
línguas que não se encontarm nos originais gregos, como: “desconhecida” e “estranha”.
Fala em “mistérios” do grego “mystérion” no NT geralmente significa a ‘verdade acerca
de Deus, uma vez escondida, mas agora revelada’.” 1Co. 2:7, Paulo usa o termo mistério para
resumir todo o plano divino da salvação revelado por Deus dentro de um único termo todo
abarcante.539 (ver também: 1Co. 4:1; Ef. 6:19).
535
Idem.
536
Idem.
537
Idem.
538
Idem.
539
Hasel, G. Revista Parousia: O Dom de Línguas em 1Co. 12-14. (Engenheiro Coelho, SP: Gráfica da
União Central Brasileira, Setembro de 2000), 28.

103
104

“espírito”, aqui de acordo com o contexto juntamente com evidências lingüísticas,


espírito é o Espírito Santo e não o espirito da pessoa.540
A idéia de 1Co. 14:2 é que os ouvintes recebam algum benefício do Dom espiritual, se não
há compreensão, aquele que fala a língua é compreendido somente por Deus, já os seres
humanos(a quem se destina a mensagem de Deus) são incapazes de o fazer.
Aqui neste verso não há a sugestão do locutor falar somente a Deus. A auto-edificação
não é o propósito dos dons espirituais.
O fato de o locutor não ser entendido, não quer dizer que a fala seja extática. Ela apenas
não é compreendida.
Este verso não quer dizer que o que esta sendo proferido são “mistérios” ou “segredos”
desconhecidos e, por isso, são articulações ininteligíveis representadas por uma faça sem
nexo.
B- O falar em línguas como um sinal para os incrédulos, 1Co. 14:22 como foi no caso do
Pentecostes.
“estais loucos” 1Co. 14:23, se todos falarem em línguas ao mesmo tempo na igreja os
incrédulos acharão que são um grupo de loucos. Citar exemplo do moderno pentecostalismo!
O falar em línguas e a interpretação. A palavra grega traduzida por “interprete” pode ser
traduzida por “tradutor”!541
A oração e o falar em línguas. 1Co. 14:14-16, este trecho mostra que mesmo o locutor
estando permeado pelo Espírito Santo ele entende o que esta dizendo. Também enfatiza a
importância de um tradutor para que os indoutos(aqueles que não compreendem o idioma
pelo qual esta sendo transmitida a mensagem), possam dizer “Amém”, Concordarem.
A necessidade da ordem no culto 1Co. 14:26-28, não vemos isto atualmente nas igrejas
pentecostais.
6- O propósito do Dom de línguas é o evangelismo. O Dom de línguas em Corinto era
muito útil para alcançar aquelas pessoas que passavam por ali. Caravanas de comerciantes e
entre outros, de várias nações, de diversas línguas. Mas parece que houve um certo abuso
deste Dom na igreja de Corinto, por isso Paulo escreveu sobre o tema. Dando diretrizes para
que o Dom fosse usado com ordem e descência.
7- Corremos o risco de agirmos do mesmomodo que os membros da igreja de Corinto, se
não formos movidos pelo puro amor cristão. Devemos utilizar os nossos dons para a causa do
Senhor e não egoísticamente para o nosso próprio uso fruto.
IV- DONS VERSUS FRUTOS
1- Qual é a evidência do Espírito Santo? Gal. 5:22 – 23
2- Dons podem ser falsificados, frutos não (Mt. 7:15-25; Gl. 5:19-25);
3- Logo, portanto os frutos do Espírito são mais importantes do que os dons do Espírito.
CONCLUSÃO
Dom do Espírito é a capacitação sobrenatural dada pelo Espírito. Aquilo que devemos
fazer.
Existem mais de 20 dons que podem ser combinados de maneira infinita.
Todos nós temos pelo menos um Dom do Espírito.
O importante não é ter vários dons mas utilizarmos bem aquilo que temos.
A igreja do Pentecostes era uma igreja essencialmente espiritual, com todos os irmãos
unidos.

540
Idem
541
Ibidem, 37.

104
105

A igreja de Corinto estava totalmente dividida e cheia de problemas éticos e


doutrinários.
Glossolalia é o mesmo que Dom de línguas.
Que como vimos tem o propósito evangelístico para a edificação da igreja de Cristo e
nunca membros individualmente.
O Dom de línguas na igreja de Corinto estava sendo usado de maneira irregular fazendo
com que Paulo nos capítulos 12-14 da primeira epístola aos Coríntios esclarecesse o problema.
O Dom de línguas em Atos e em 1Co. 14 são o mesmo.
As igrejas pentecostais não possuem base Bíblica para afirmarem que para termos o
Espírito Santo precisamos falar em línguas. Línguas estas que são apenas barulho
inintelígivel!
A maior evidência do Espírito Santo não são os Dons do Espírito, pois estes podem ser
falsificados! Mas os frutos do Espírito, estes são impossíveis de serem falsificados.
APELO
Devemos consagrar nossos dons e talentos a causa do Mestre! Quantos querem aqui
fazer um pacto com o Senhor de consagrar suas habilidades para serem utilizadas na ceara do
Senhor?

QUEM É IGUAL A DEUS?


ASSUNTO: Batalha espiritual
OBJETIVO: Mostrar o papel de Miguel no grande Conflito.
TEXTO: Dn. 10.1-3, 12, 13.
INTRODUÇÃO: Hoje estudaremos a atuação de Miguel na Bíblia de duas formas
diferentes: historicamente e escatológicamente por todo o período do Grande Conflito.
O Arcanjo Miguel vem em auxílio de seu povo na batalha espiritual, concedendo a
vitória. Ele Reinará e nós reinaremos com ele!
Mas qual é o papel do Arcanjo Miguel no Grande Conflito
As histórias populares inventaram uma porção de “arcanjos”; mas a Bíblia apresenta
apenas um arcanjo, e este é Miguel.
I- BATALHA NA TERRA
Ap. 12.7, pensamos em Jesus sempre envolvido em atos de amor.
Vemos nesta passagem Jesus envolvido numa guerra;
Miguel, é o nome de guerra para Jesus;542
Jesus em uma perspectiva diferente daquela que vemos nos evangelhos;
A guerra ocorre no céu;
Todas as vezes na Bíblia que o nome Miguel é usado para Cristo. O contexto é sempre
guerra, ele sempre esta envolvido em conflito contra Satanás;543
No príncípio o conflito era o céu, mas foi transferido para a terra;
Por isso é de interesse dos seres humanos. Nós estamos envolvidos;
Miguel vence dese o começo do Grande Conflito, por isso temos esperança.
Jd 9, vemos também aqui um contexto de guerra.
O direito de ressucitar Moisés é o motivo da peleja;

542
Maxwell, M. C. Uma Nova Era Segundo asProfecias de Daniel.1ºEd. (Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1996), 285.
543
Nichols, F. D. Comentario Biblico Adventista del Septimo Dia. 1ºEd. (Boise, Idaho: Pacifc Press
Publishing Association, 1987), 4:886.

105
106

Miguel vence novamente (Mt. 17.1-6) pois Moisés aparece ressucitado no monte da
transfiguração.
II- A INTERVENÇÃO DE MIGUEL
Dn. 10.1-3, 12,13 => situação de conflito, conflito pertubador;
Interveção de Miguel, resultado vitória.
O Príncipe da Pérsia
Os trabalhos de reconstrução do templo de Jerusalém, recentemente iniciados em
resposta à autorização de Ciro, encontrava renhida oposição das tribos circunvizinhas.
Esdras 4.5 indica que os hostis samaritanos haviam até mesmo “alugado” conselheiros
contra os judeus, o que provavelmente significava que eles haviam subornado oficiais
governamentais para que estes influenciassem o rei Ciro no sentido de rescindir o decreto.
Sendo que até esse momento apenas o altar havia sido completado, o único templo do
Deus verdadeiro em toda a face da Terra achava-se ameaçado. Caracteristicamente, Daniel
confiou o assunto a seus joelhos.
O Príncipe da Pérsia era evidentemente o anjo-príncipe que se identificava com o
Império Persa. Pelo fato de ele haver-se oposto a um anjo de Deus durante três semanas,
devemos concluir que se tratava de um anjo mau.544
2Pe. 2.4 fala de anjos que pecaram e forma expulsos do céu.
Paulo disse que os deuses adorados pelas nações de seu tempo. 1Co. 10.20. Paulo
também revelou que nossos verdadeiros inimigos não são pessoas feitas de “carne” e
“sangue”, mas que em verdade são “principados” e “potestades”, as “forças deste mundo
tenebroso”. Ef. 6.12. por três vezes Jesus identificou a Satanás como “príncipe”. Jo. 12.31;
14.30; 16.11.
Repentinamente a estação TV das escrituras focalizou uma cena totalmente inesperada.
Para além dos fatos visíveis, durante três semanas – de dia e de noite – um anjo de Deus
esteve a contender com um demônio poderoso e decidido, numa tentativa de contra balaçar
sua influência, procurando evitar que Ciro rescindisse o seu importante decreto anterior.
Miguel veio em reforço à ação de Gabriel. O demônio foi derrotado, e o rei da pérsia
tomou a decisão correta. Ciro recusou-se a compartilhar o esquema dos samaritanos, que
previa o fim da reconstrução do templo. Em nenhum momento futuro Ciro voltará a vacilar no
tocante a este assunto.
Miguel nos dá a vitória. Ele luta as nossas batalhas. Quais são as suas batalhas?
III- MIGUEL, O DEFENSOR DE SEU POVO
Em Daniel 12, sua atuação (de Miguel) é um momento decisivo da humanidade.
Dn. 12.1, na realidade faz parte do capítulo anterior, do capítulo 11.
O capítulo 11 de Daniel esta falando da guerra entre o reino do norte contra o reino do
sul.
Os eventos aqui relacionados não ocorrem num instante. Ele ocupam certo intervalo de
tempo, embora este seja relativamente breve. O erguimento de Miguel, o período de
tribulação e a ressurreição dos mortos ocorrem “nesse tempo”, ou seja, quando o grande
perseguidor de Daniel 11.40 a 45 tiver chegado ao fim.545
No tempo de angústia Miguel esta presente em com o seu povo.
Cristo diz: “estou convosco até a consumação dos séculos”. Mt. 28.20.

544
Maxwell, M. C. 282, 283.
545
Ibidem, 315.

106
107

O contexto aqui é a batalha espiritual – que é a pior de todas! – esta em jogo o nosso
futuro eterno.
Em Ap. 12, o dragão dirige os seus esforços contra os filhos de Deus, então se levanta
Miguel.
Satanás queria peneirar a Pedro. Cristo orou para que a sua fé não desfalece-se. Lc.
22.31, 32.
Hb. 7.25, Cristo é o defensor de seu povo.
Miguel = “Quem é igual a Deus?”, Arcanjo – o chefe dos anjos.546
Ninguém desafia a Miguel ou a um de seus filhos que ele não venha em seu socorro.
Ele é poderoso nas batalhas. Dará a vitória em todos os aspectos da vida.
IV- MIGUEL COMPARTILHA O REINO
O “levantar” de Dn. 12.1, aparece no mesmo sentido de Dn. 11. Quando o rei assume o
trono.
Miguel recebe o Reino em Dn. 7, e nós o recebemos juntamente.
Em Daniel 11 nós vemos reis.
Agora o Rei é Miguel e ele compartilha o Reino conosco.
Não existe algo maior ou melhor do que possuir o Reino com Miguel.
Ele oferece TUDO!!! Miguel, divino-humano se oferece em todas as circunstâncias.
Dn. 12.13, com o resultado do levantar de Miguel. Daniel recebe a herança de Miguel no
fim dos dias. Herança oferecida em Jesus Cristo. Seremos vencedores pelo poder de Miguel.
CONCLUSÃO
Estamos em uma guerra. Mas esta guerra não é contra a “carne” e o “sangue”, é uma
guerra espiritual;
Por isso é a pior de todas as guerras. Porque é uma guerra por nossos corações, nossas
mentes.
Satanás é o nosso inimigo e o venceremos apenas se estivermos do lado certo, do lado de
Miguel o próprio Cristo;
Miguel é o protetor de seu povo. Cristo pagou com sua vida para nos salvar da morte
eterna, das garras do pecado;
Não há ser humano que clame por auxílio de Miguel que ele não venha em seu socorro;
Miguel se levantará e receberá o reino. Ele reinará e nós reinaremos com ele.

A ÚLTIMA CHANCE
ASSUNTO: Perdão
OBJETIVO: Mostrar que embora Deus nos perdoe, recebemos as conseqüências de
nossos pecados.
TEXTO: Lc. 23:33, 39-43
INTRODUÇÃO:
Um jovem perguntou a um pastor: “- Se Deus me perdoou porque então não me cura da
AIDS?!”
Nós sempre somos perdoados quando vamos a Cristo. Mas embora ele sempre nos
purifique dos pecados ele não nos livra de suas conseqüências.
Pode Deus perdoar alguém que O procura só porque já não sabe mais para onde ir? E o
fato de Deus perdoar significa também o livramento das conseqüências de seu pecado?
Em São Lucas encontramos o seguinte relato: Lucas 23:33, 39-43
I- A CRUXIFICAÇÃO

546
Ibidem, 284

107
108

Da cidade de Jerusalém saíam dois caminhos:


Um deles descia para Jericó e o outro subia para o Monte do Calvário.
No primeiro caminho, os marginais, ladrões e delinqüentes viviam sua vida errada,
amparados pelas sombras da noite. Matavam, violentavam, roubavam e abusavam das
pessoas. Continuavam fazendo tudo aquilo tentando de alguma maneira encontrar um sentido
para a vida.
O que eles esqueciam era que, um dia, como resultado de terem descido tão baixo,
teriam que subir o Monte do Calvário. E no topo da montanha, teriam que pagar o preço das
suas atitudes erradas.
3- No Brasil, não existe a pena de morte. Mas naquela ocasião e naquela terra, existia, e
não era executada numa câmara de gás, numa cadeira elétrica ou por fuzilamento. Era
executada pela crucificação:547
Os homens faziam uma cruz e cravavam o corpo do marginal nessa cruz. Depois a
levantavam e com o peso do corpo as carnes do delinqüente se rasgavam.
Ninguém morre por causa de duas feridas que lhe fazem nas mãos e nos pés. As mãos e
os pés não são pontos vitais do corpo humano. O marginal não morria, ele era levantado na
cruz, e dependendo da resistência física, podia ficar pendurado nessa cruz um, dois ou mais
dias.
De dia, o sol implacável queimava suas carnes; de noite, o frio castigava seu corpo.
A lei permitia que só lhe dessem de beber um pouco de vinagre.
Era pendurado ali, para que tivesse tempo suficiente para lembrar de sua vida passada, e
se arrepender de todo o mal que tinha causado à vítimas inocentes.
Chegava um momento em que o marginal pedia aos soldados um golpe fatal. Mas a lei
não permitia. O homem tinha que morrer lentamente. Era a vingança da sociedade contra
homens que tinham abusado dela.
Todo mundo concordava que aqueles homens mereciam morrer ali, daquela maneira.
Na cruz do meio, está supostamente o pior deles: "Jesus". Os outros dois ao lado estão
ali porque transgrediram a lei de Roma. O do meio, Jesus, está ali porque transgrediu a lei dos
Judeus. Os dois ao lado estão ali porque quebraram a lei de Deus, o do meio, Jesus, está ali
simplesmente porque quebrou a tradição dos homens. O moralismo barato nunca poderá
entender qual é a diferença entre a lei de Deus e a tradição dos homens.
As últimas horas de Sua vida Ele passou entre dois malfeitores, dois pecadores.
Porque Jesus veio a este mundo para salvar o pecador; veio a este mundo para buscar
aqueles que não têm mais esperança, aqueles que não têm mais para onde ir, aqueles que não
têm mais o que fazer com sua vida.
Um dia, quando Jesus chegou à Jerusalém, era um dia de festa, Ele foi ao pórtico do
templo, perto do tanque de Betesda. Ali estavam os pobres pecadores lamentando a triste
conseqüência física de seu erro. Jesus sempre sabia onde encontrá-los.
Jesus veio para morrer justamente pelos homens que têm uma história negra. Jesus
morreu para devolver-lhes a dignidade e a paz.
III- AS TRÊS REAÇÕES
1- As três reações548:
A- Um foi incrédulo e criticou Jesus.
B- O outro aceitou a Jesus e se arrependeu da vida passada.

547
http://www.sisac.org.br/ee/busca_palestra.asp
548
Idem.

108
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C- E a multidão foi indiferente.


Hoje também existem estes três tipos de pessoas: aquelas que carregam no coração um
sentimento de incredulidade e crítica para tudo que tem a ver com Cristo e com a religião.
Existem outras pessoas que têm uma atitude de reconhecimento, de aceitação, de
arrependimento e entrega a Cristo. E também existem pessoas que permanecem indiferentes
ou na melhor das hipóteses, que ficam simplesmente olhando para ver o que vai acontecer.
Primeiro marginal:
Aquele que olhou para Cristo e disse: "... Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós"
(Lucas 23:39)."Se tu és o Cristo".
Enquanto Cristo acreditava nos homens, estes sempre duvidavam dEle?
O diabo no deserto disse a Jesus: "... Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se
tornem em pães" (Mateus 4:3).
O povo disse: "... Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de
Deus" (Lucas 23:35).
E o marginal, com incredulidade diz: "... Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós"
(Lucas 23:39).
Mentes conturbadas, arrasadas pela dúvida, reclamando uma demonstração de poder:
Eu acreditarei em Deus, se Ele fizer isto. Eu entregarei a minha vida a Jesus, se Ele fizer
aquilo...
Todo mundo queria uma demonstração de poder. Mas, para quê uma demonstração de
poder, se tanta demonstração de amor não tinha sido capaz de cativar estas mentes?
O ladrão que pediu provas a Deus na cruz do Calvário, é o símbolo de muitos de nós que
estamos morrendo neste mundo. Sabemos que estamos indo a caminho da morte. Mas
queremos provas, queremos racionalizar:
Se Tu és o Filho de Deus... por que há crianças pobres? Se Tu és o Filho de Deus, por que
meu pai morreu? Se Tu és o Filho de Deus, por que perdi o emprego? Se Tu és o Filho de Deus
por que há ricos muito ricos, e pobres muito pobres?
Como se Deus tivesse que resolver o que nós, os homens, temos que resolver aqui nesta
Terra. Como se Deus estivesse lá no céu com uma vara mágica tendo que compensar nossa
irresponsabilidade nesta Terra.
Mas então aparece o outro ladrão, e recrimina seu companheiro, dizendo:
Eu não entendo você. Está aí morrendo, e não quer aceitar a Jesus. Você e eu temos
razão de morrer, porque somos maus, nós vivemos uma vida errada, nós fizemos tudo errado,
desperdiçamos nossa vida. Fizemos de nossa vida o que nos deu vontade. Você e eu temos
razão de morrer. Mas olha para esse homem, Ele não fez mal a ninguém.
Ele nunca fez mal a ninguém. O único delito do qual Ele podia ser acusado:
Era de ter amado o ser humano; de ter restaurado prostitutas, ladrões e marginais; de
ter curado leprosos; de ter devolvido a vista aos cegos.
Por que mataram a Jesus?
Aquele povo vivia sua vida moral à sua maneira. Aqueles homens tentaram ganhar a
salvação por sua boa conduta, por seu comportamento correto, porque não faziam isto, ou
aquilo. Seguiam suas normas milimetricamente.
Agora Jesus vinha e oferecia a salvação a uma prostituta, que vendia seu corpo na rua; a
um marginal que, mesmo pendurado na cruz, poderia ser salvo se conseguisse apenas crer.
Aos leprosos, aos viciados, aos escravizados na miséria deste mundo. Aquele povo, que se
esforçava para ganhar a salvação com seu bom comportamento, não podia entender isso.
Jesus veio para abalar os alicerces de um povo que fundamentava sua salvação em suas
boas obras.
A salvação não depende do que você faz, a salvação depende de Jesus.

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Você tem que ir a Ele como está, Ele o recebe, e vivendo em você, pode transformar sua
vida e levá-lo a viver uma vida de obediência, como resultado de sua comunhão com Ele.
Se estiver vivendo uma vida errada, Deus não deixa de amá-lo por isso.
Ele não veio somente para perdoar seus pecados, Ele veio para transformar sua vida.
III- O BOM LADRÃO
Nos últimos minutos de sua vida, Jesus conseguiu conquistar o coração do bom ladrão.
(Lucas 23:42).
"Lembra-te de mim". O que havia para lembrar na vida daquele homem? Que passado
tinha que valesse a pena ser lembrado? Uma vida de marginalidade.
Não era a primeira vez que aquele homem estava vendo Jesus. Talvez o ladrão tivesse
visto Jesus pela primeira vez quando Cristo estava iniciando seu ministério, ou talvez em
outras ocasiões. Ele sentiu muitas vezes o apelo divino, mas estava tão cheio das coisas desta
vida que não teve tempo para aceitar Jesus.
Mas agora, no último momento da vida, ele vê Jesus sofrendo, e diz: - Senhor, eu creio
em Ti, apesar de estares morrendo.
Este homem não precisou de uma demonstração de poder. Muitos foram atraídos pelo
dos milagres. Mas este homem acreditou num Cristo que estava morrendo. Este homem foi
conquistado pelo amor, não pelo poder.
Ninguém vai se perder por causa do passado. Se um dia nos perdemos vai ser porque
não aproveitamos o presente.
O ladrão na cruz tinha um passado tormentoso, não havia nada que valesse a pena ser
lembrado. Mas ele tinha um presente, e neste presente ele aproveitou a sua oportunidade.
E agarrando-se naquele momento no braço poderoso de Jesus, pôde garantir um futuro
maravilhoso para quando Ele voltar.
"Quer dizer que eu posso continuar vivendo uma vida errada, e no último momento
posso me arrepender e aceitar o Salvador?"
SIM, mas talvez não seja um bom negócio:
Aquele ladrão se arrependeu e foi salvo por Cristo na cruz, mas teve que morrer.
Ele receberá a vida eterna quando Cristo voltar. Mas, por que ser salvo para morrer, se
você pode ser salvo para continuar vivendo nesta vida?
CONCLUSÃO
O sofrimento de Cristo na Cruz foi gigantesco!!!
Ele morreu entre dois pecadores, sua vida inteira foi em busca dos pecadores, ele sempre
soube onde encontrá-los.
Cristo morreu para dar a salvação para aquelas pessoas que tem uma história negra.
Mas, embora Cristo tenha morrido pelo pecador hoje existem três reações quanto a
Cristo:
Incredulidade;
Aceitação;
Indiferença.
Nós sempre somos perdoados quando vamos a Cristo. Mas embora ele sempre nos
purifique dos pecados ele não nos livra de suas conseqüências.
APELO
Agora é o momento de salvação, amanhã pode ser tarde demais. Porquê não acreditar
que Cristo pode transformar sua vida e te fazer vitorioso? Não espere o ultimo momento de
sua vida para obter a verdadeira felicidade! Venha a frente em sinal de aceitação de nosso
Senhor Jesus Cristo.
Quem recusa a ser iluminado pela Bíblia e pede um milagre maravilhoso não seria
persuadido se seu desejo se cumprisse;

110
111

O maior de todos os milagres não surtirá efeito sobre aqueles que estão resolvidos a não
crer;
Algumas pessoas seguem a Cristo apenas nominalmente, vivem a vida para si e não para
Deus;
Não importa se você é um bom cidadão cheio de qualidades, se você ama mais o mundo
do que a Deus. Seu caráter é imperfeito (pois não é o caráter de Cristo) e isto cria um abismo
intransponível. Restando apenas a perdição eterna.
APELO
Se até hoje você viveu uma vida só de fachada. Se você nunca se entregou totalmente a
Cristo, eu tenho certeza que você nunca foi feliz. Porque um homem divido ele não sabe aonde
quer chegar. Você não pode ficar em cima do muro, pois meio salvo é totalmente perdido!
Cristo lhe oferece hoje a libertação das cadeias do pecado. Ele estende suas mãos, basta você
aceitar este poder. Venha até a frente em sinal de aceitação!

BIBLIOGRAFIA

111
112

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Phillip Yancey. Maravilhosa Graça. SP: Editora Vida, 2001.

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113

PREGUE A PALAVRA

ASSUNTO: PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS


OBJETIVO: INCENTIVAR A IGREJA A PREGAR O EVANGELHO
TESE: A PALAVRA DE DEUS NÃO FALHA

INTRODUÇÃO:

Antes de subir para o céu, Jesus nos deu uma ordem que está registrada no evangelho de
Marcos 16:15 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Sua palavra deveria
ser levada a todos os rincões do mundo. A ordem fora explícita, e todo verdadeiro servo de
Deus deve cumprir essa missão.

I – A BÍBLIA UM GUIA SEGURO

1 – O mundo está infestado de obras de ficção, são produzidos a cada ano milhares de
livros dos mais variados. Desde os mais simples aos mais complexos.

A – Um livro que se tornou campeão de vendas nos últimos tempos foi “HARY POTTER
E A PEDRA FILOSOFAL.” Esse livro é um segmento de 5 volumes; que retrata um enredo de
feitiçaria ou como a mídia retrata “magia”.

ILUSTRAÇÃO:

Nas férias de inverno de 2001 estava colportando na cidade de Uberlândia. E num


Sábado a noite fui dar uma volta no Shopping. Ao entrar numa grande livraria, comecei a
olhar algumas revistas, jornais que estavam numa banca muito atrativa. Na parte dos fundos
da livraria, um menino com cerca de 8 a 10 anos de idade chorava copiosamente, ele
juntamente com seu pai haviam ido ali apenas para comprar o livro do Hery Potter. O livro
havia se esgotado, e o pai do garoto tentava contornar aquela situação porém sem sucesso.

B – Eu fiquei ali imaginando, como os valores estavam sendo trocados; uma criança
chorando por causa de um livro de bruxaria, um livro que não apresentava segurança alguma.

C – Esses livros no início de sua publicação e influenciados pela mídia fazem um sucesso
tremendo, até mesmo filmes retratando essas histórias são lançados em todo o mundo; mas
logo caem no esquecimento. São como fumaça de fogos de artifício.

2 – A Bíblia sagrada porém é um livro diferente em sua essência, pois o apóstolo Paulo
escrevendo a Timóteo relata: “Toda escritura é inspirada por Deus é útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” II Tim. 3:16.

A – Com o estudo da bíblia, importantes verdades serão comunicadas, aos agentes


humanos. Somos ordenados a ir como mensageiros de Cristo. Para ensinar, instruir e
persuadir homens e mulheres para que atentem para as palavras seguras, palavras de vida. A
bíblia deve ser aberta perante o povo. O conhecimento de Deus é a mais alta educação.

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B – O Espirito Santo de Deus orientou homens para que escrevessem a bíblia. Em I


Pedro 1:21 diz: “homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espirito Santo.” E a bíblia
apresenta Jesus como o nosso exemplo; ele é o farol que brilhar nas trevas. Ele nos conduz ao
porto seguro.

C – Desde cedo a mãe de Jesus o instruía com base nos escritos sagrados. Ellen White
em seu livro Vida de Jesus ela escreveu: “Deus mesmo por seu Espirito instruiu Maria como
deveria educar seu filho. Maria instruía Jesus nas santas escrituras, e ele as lia e estudava por
si mesmo.” P.38.

D – Logo após o seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espirito ao deserto a fim de ser
tentado pelo diabo. Ele não procurava a tentação, mas ali seria travada uma luta tremenda
entre o príncipe da luz e o príncipe das trevas; Jesus ali só usou as palavras do livro sagrada
“Está Escrito”.

E – A luta estava terminada por enquanto. A vitória de Cristo fora tão completa quanto a
derrota de Adão. Do mesmo modo nós devemos vencer a Satanás.

II – A PALAVRA NÃO VOLTARÁ VAZIA

1 – O mundo atual segundo Ellen White é um teatro; os atores, seus habitantes. E todos
estão se preparando para desempenhar sua parte no último grande drama.

A – O mundo está desprezando mais e mais a palavra de Deus. O secularismo predomina


em quase todo o mundo. Os prazeres carnais, o amor pelo dinheiro, a desigualdade social, a
luta pelo poder está dominando as pessoas.

B – Os homens parecem não dar valor na pregação da palavra de Deus. Parecem que não
escutam a mensagem de salvação.

2 – Os Valdences são um exemplo típico da palavra que não voltará vazia. Infrentavam o
frio, calor fome, todo tipo de sofrimento, e tinham como objetivo apenas pregar o evangelho.
Muitos viram sua família morrendo nas fogueiras da inquisição, quantas lágrima não foram
derramadas em seu caminho. Sofriam morriam e qual era o seu crime pregar a palavra.

A – Há meus amigos a palavra de Deus nos apresenta algo muito precioso. O sofrimento
existe, porém há algo muito valioso que precisamos estar completamente inteirados. “Quem
sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo seus feixes.” Sal.
126:6.

ILUSTRAÇÃO:

No Ano de 1983 fui colportar na cidade de Salinas, nunca havia saído de casa, não tinha
praticamente nenhuma experiência como colportor. Fiquei hospedado nos fundos da igreja.
Assim que organizei tudo comecei a trabalhar, e por três dias não vendi nada. O pouco
dinheiro que tinha acabou e o desanimo começou a me ameaçar. Eu estava voltando para a

114
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igreja por volta das 4 horas da tarde, e só ali nos fundos da igreja eu chorei clamando a Deus
por suas bênçãos; e ele foi fiel. Ao voltar para o trabalho aquela noite eu vendi mais de 100
jogos de revistas, e no final da campanha eu ganhei dinheiro que dava para comprar um carro
zero km . foi difícil, mas voltei feliz com os feixes da vitória.

CONCLUSÃO:

Sim queridos irmãos a ordem de Jesus é que preguemos o evangelho. Todo cristão nasce
no reino de Deus como um missionário. Podemos Ter a certeza que não vamos falhar pois
Jesus já venceu por nós sua palavra não voltará vazia, voltaremos com os molhos da vitória.

APELO:

Agora é com você meu amigo, não gostaria de se tornar um pregador da mensagem de
salvação. Cristo insta para que preguemos a mensagem. Nossa pregação não será infrutífera
aqueles que sentirem o desejo no coração levante para que oremos a Deus nesse momento.

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UM DEUS VIVO

TEXTO: MATEUS 28:1-7


ASSUNTO: DEUS NÃO ESTÁ MORTO
OBJETIVO: DEVEMOS ACREDITAR NUM DEUS VIVO
TESE: JESUS VIVI E VOLTARÁ

INTRODUÇÃO

Enquanto os Muçulmanos dizem: “Aqui está o túmulo de Maomé. Os Budistas dizem:


aqui está o túmulo de Buda. Os pagãos apontam para uma estátua e dizem: aqui está o nosso
Deus. O Cristão poderá ir ao túmulo de Jesus e talvez ouvir o eco da voz do anjo dizendo: sei
que buscais Jesus crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou. Sim, meus irmãos, nosso Deus
vive! Ele ressuscitou dos mortos e vive não somente em nossas lembranças, em nossas
orações, em literaturas - de uma forma abstrata - mas de um forma concreta, manifestando-se
com Seu poder e amor em nossa vida, dando-nos prova de Sua existência. (João 20:11-16) -

I – EM QUEM A HUMANIDADE DEVE ACREDITAR?

1 - Aqui está o Retrato da Humanidade nestes últimos dias. Aqui está um retrato da
raça humana chorando, clamando porque perdeu algo mui valioso, e não encontra mais.
Perdeu sua identidade, seus ideais, suas motivações, seus objetivos, seu sentido de vida,
perdeu o amor. Não acredita em mais nada, nem em si próprio. E tudo isso decorrente de
milênios de pecados.

A - Por que choras? Pergunta Jesus. Qual é o seu problema? E em seguida vem a
pergunta mais importante desta passagem que lemos. Talvez a pergunta que você faz para si
mesmo diariamente, mas ainda não obteve resposta: A quem procuras? Maria não percebeu,
como muitos de nós não percebemos, que é Jesus quem pergunta.

B - Por causa das lágrimas, da angústia, do sofrimento, Maria não via Jesus, ela não O
reconhecia, e chegou a confundi-lo com o jardineiro.

C - E você? Com quem você está confundindo Jesus? Será que sua vida está tão
deteriorada pelo pecado que já não reconhece mais aquele quem deu a vida por você? Quem
é Jesus para você? Um anjo, um sábio, um líder judeu, um simples homem que por sua
bondade atribuíram-lhe muitas histórias resultando no que conhecemos por Novo
Testamento, Um Deus severo e pronto a castigar ou para você ele é só um mito, nunca existiu?

D - Quando Jesus olha para você e o vê assim desta maneira, confuso; quando Ele vê que
você não O reconhece mais, Ele não mais o questiona, Ele, então, o chama pelo nome: Maria (
Pedro, Ana, Paulo).

E - E quando Ele o chama, meu irmão, não importa se você não o esteja vendo, você o
reconhece pela voz. Em meio aos conflitos, você consegue parar e ouvir a voz do mestre
pronunciando a mais bela melodia aos seus ouvidos: Seu nome.

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F - E quando você reconhece Jesus, Quando vê quem Ele é, tenho certeza, o seu impulso
vai ser igual ao de Maria: Correr na direção de Cristo e abraçá-lo e dizer: obrigado Senhor, por
que Tu vives.

ILUSTRAÇÃO

Minha filhinha Ellen, gosta muito de dormir perto de mim. Sempre que estou fazendo
uma pesquisa, um sermão ou qualquer coisa, ela fica perto, e logo adormece. Quando vou
pega-la para por na cama, geralmente ela assusta, mas logo percebe que sou eu, então com
tranqüilidade me abraça pois sabe que pode confiar em mim.

G - Sim meus amigos em Jesus nós podemos confiar . Paulo nos fala em I Tess. 4:14 que
Jesus ressuscitou dos mortos, e Esta mensagem tem transformado vidas, a minha vida foi
transformada com está mensagem e creio que a de muitos aqui presentes.

II – ACREDITAI POIS NA VOLTA DE JESUS

1 – Estamos vivendo nos últimos dias da história deste mundo. Logo as bodas do
cordeiro estará consumadas, e o reino e a grandeza dos reinos será dadas a Jesus o nosso
Senhor.

A – Logo nosso Senhor Jesus que esta ministrando diante da arca, a qual contém os Dez
Mandamentos levantará e dirá: “Está Feito.”

B - Quantos de nós estamos pregando o retorno de Cristo? Em I Tess. 5:2 diz que ele
virá como um ladrão de noite.

ILUSTRAÇÃO

Minha esposa gostava de lavar nossas roupas a noite, pois durante o dia havia outras
atividades que precisavam ser feitas.
Numa determinada noite, eu estava viajando, e minha esposa estava em casa apenas
com nossos filhos. Para sua surpresa quando o dia amanheceu havia entrado um ladrão no
quintal da casa e roubará toda roupa que estava no varal. Tivemos que comprar roupas no
outro dia, pois o ladrão não tivera piedade. Os ladrões não avisam.

C - Queridos irmãos o Senhor logo vem, a preparação e necessária. Logo a meia-noite da


história do mundo chegará, e precisamos estar preparados

D – A proclamação desta mensagem é de vital importância para nós. Não deixe que as
coisas deste mundo o atrapalhe nesta missão. não deixe que as lágrimas o impeça de enxergar
a urgência da missão, não deixe que as lágrimas o impeça ver Jesus.

CONCLUSÃO

Os cristãos antigos cumprimentavam-se com a palavra “Maranata”, pois acreditavam


que o Senhor logo viria. Nós também amigos devemos acreditar as promessas de Jesus. A sua
volta está mais próxima do nós imaginamos, logo veremos Jesus voltando nas nuvens do céus.

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APELO

Querido amigo não podemos mais perder tempo, Jesus logo voltará.
Quer você estar preparado par este encontro?
Você almeja ver Jesus nas nuvens do céus?
Amigos juntos vamos orar a Deus.

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JESUS CRISTO É VIDA

TEXTO: JOÃO 10:10


ASSUNTO: A VIDA ESTÁ EM JESUS
OBJETIVO: MOSTRA A GREJA QUE JESUS TRAZ VIDA FÍSICA E ESPIRITUAL
TESE: SÓ EXISTE VIDA EM JESUS CRISTO

INTRODUÇÃO:

Cristo veio ao mundo com uma missão a cumprir, e através de seu ministério
encontramos revelado o plano da salvação. Jesus veio trazer vida porque ele é Deus. O mesmo
criador que trouxe à existência todas as coisas, pode criar em nos uma nova criatura. Cristo
veio trazer vida em abundância.

I – CRISTO VEIO AO MUNDO COM UMA MISSÃO A CUMPRIR

1 – A vida de Cristo na terra apr4esenta diferentes aspectos de sua missão relacionada


com o plano da salvação.

A – O nascimento de Jesus uniu as famílias do Céu e da terra.

B – A vida perfeita de Jesus como homem provê a nós um exemplo de obediência e de


santificação, como Deus, ele nos concede poder para obedecer.

C – A morte de Jesus Cristo tornou possível para nós, pela fé em sua morte sermos
libertos da culpa do pecado e sua morte trouxe vida ao pecador.

ILUSTRAÇÃO:

Era Dezembro de 1896. Felipe sofria amargamente por ver sua doce namorada padecer
em um hospital. Ele estava sem esperança de vida por causa de uma enfermidade cardíaca,
somente seria salva se conseguisse um transplante.
Felipe comentou em sua casa que se ele morresse doaria seu coração a Donna. Sua
família não se preocupou muito com esta afirmação. Porém, no início do mês de janeiro ao
acordar pela manhã Felipe sentiu fortes dores de cabeça, chegou a desmaiar. Levado ao
hospital, constatou que estava clinicamente morto. Relembrando suas palavras, seus pais
decidiram levá-lo imediatamente ao hospital onde estava sua namorada. Poucas horas depois
batia em seu peito o coração de Felipe.
Ele estava viva porque ele havia morrido.

D – A gloriosa ressurreição de Jesus nos assegura que um dia nós também receberemos
imortalidade.

E – A ascensão de Jesus confirma sua promessa de voltar e nos levar com ele para
encontrar o pai, e contemplar a obra da salvação por seu povo.
Assim encontramos na vida e obra de Jesus, solução para o pecado e esperança de vida
eterna.

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II – CRISTO VEIO TRAZER VIDA

1 – Cristo pode nos trazer vida porque ele é Deus.

A – Jesus é o criador (João 1:3), cada coisa surge a medida que Deus ordena (Salmos
33:6-9), Jesus Cristo não é uma manifestação de Deus, também não são dois deuses, ele
possui a eternidade com o pai e com igual direito, possui natureza divina.

B – Nós encontramos interessante paralelo entre o evangelho de João e o livro de


Gênesis. Vamos identificar Jesus como o doador da vida.

GÊNESIS:

Deus criou com sua palavra todas as coisas


O homem foi feito o último ser criado, não tendo participado do processo da criação.
A palavra de Deus é chamada luz, pão, caminho, verdade...
Começa num jardim a queda do homem.

EVANGELHO DE JOÃO:

Deus soprou seu espírito sobre a igreja.


Com a palavra encarnada. Deus cria em nós uma nova natureza. Quando aceitamos a
Cristo.
O homem nada pode fazer por sua salvação.
A palavra (Jesus) é luz, caminho, verdade e vida.

CONCLUSÃO:

O mesmo poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também ressuscitará sua
igreja, e a glorificará com Cristo, como sua esposa, acima de todo principado, acima de todas
as potestades, acima da todo nome que se nomeia, não somente neste mundo mas também
nas cortes celestiais, no mundo de lá de cima.

APELO:

Querido irmão você acredita que Jesus cumpriu sua missão aqui na terra? Você crê que a
vida que está em você provem de Jesus? E que ele morreu por você. Então fique em pé para
termos uma oração de gratidão.

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JESUS A PRESENÇA QUE CURA

TEXTO: LUCAS 4:38,39


ASSUNTO: JESUS PODE NOS VISITAR A QUALQUER MOMENTO
OBJETIVO: LEVAR AS PESSOAS A RECEBER JESUS EM SUAS CASAS
TESE: SÓ JESUS DA SAÚDE FÍSICA E ESPIRITUAL

INTRODUÇÃO

As história que tenho lido desde minha infância na Bíblia sagrada , sempre me
fascinaram. Os milagres de Jesus impressionam a qualquer um. Jesus curava aleijados, cegos,
ressuscitou mortos, multiplicou pães e peixes, mas hoje vamos ver um milagre que Jesus
realizou na cidade de Cafarnaum.
Hoje o local onde está a cidade de Cafarnaum está praticamente abandonado.
Escavações recentes revelam muito sobre a vida dessa cidade. Tudo isso é de muito interesse
aos estudantes da Bíblia porque os evangelhos claramente centralizam o ministério de Jesus
nessa pequena cidade, nas praias do lado noroeste do mar da Galiléia.
Localizada bem no norte do vale fértil de Genezaré, Cafarnaum estava localizada num
ponto estratégico para recursos naturais. O lago providenciava muito peixe e até hoje,
restaurantes pequenos ao lado do lago servem o peixe chamado peixe de São Pedro.
Mateus diz que Jesus, “Saindo de Nazaré, foi e habitou em Cafarnaum, perto do mar...”
Cafarnaum é chamada a cidade de Jesus.
Nas ruínas dessa cidade pode-se ver o local da mesma sinagoga onde Jesus pregava. Ao
sul da sinagoga, eles construíram uma igreja cristã octogonal, que eles afirmam Ter sido
construída no topo da casa que usavam como igreja para os cristãos daquele tempo. De acordo
com os escavadores, essa casa por sua vez, havia sido construída em cima da casa de São
Pedro em Cafarnaum.
Há muitos locais em Israel que não são autênticos. Um deles é a casa do bom
samaritano. Ela foi construída muitos anos depois de Cristo e não pode ser, obviamente, o
lugar exato onde o bom samaritano deixou o homem machucado. Há certas provas que a casa
de São Pedro é autêntica, e podemos estar quase seguros que foi ali mesmo que ele viveu;
podemos até imaginar o seu barco, amarrado junto a praia do mar da Galiléia. Foi ali que
Pedro morava com sua sogra. E foi ali que a história de São Lucas 4:38,39 teve lugar.

I – GRANDES PROBLEMAS INESPERADOS QUE PODEM ACONTECER

1 – Não importa quão bom é o seu cristianismo, você não pode escapar das tristezas e
doenças. nenhum de nós é isento de aflições, e elas nunca são bem vindas.

A – Mas como sempre acontece, a prova veio a casa de Pedro, Jesus veio também. Não é
maravilhoso, vê-lo tão perto numa hora assim? Quando nossas tribulações são muitas, todos
temos altos e baixos, e muitas vezes quando estamos felizes, uma notícia má nos chega para
estragar nossa felicidade.

B – Na hora de tristeza o Espirito Santo nos dá um sentimento de paz e descanso para


nos suster. Eu certamente não convido a tristeza ou doença para virem a minha casa, mas se
elas vierem, tenho conforto em pensar que Jesus também estará ali para me consolar e curar.

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C – Eles conversaram com Jesus sobre o problema existente. Isto é uma coisa boa.
Devemos falar a ele de nossa tristezas. Não devemos Ter segredos com ele, mas agir da mesma
forma que ele faz conosco. Quando eles contaram a Jesus o problema da sogra de Pedro, ele
imediatamente se dirigiu ao quarto onde ela estava para curá-la. Ele repreendeu a febre.
Tomou-a pela mão. Levantou-a e num momento a febre a deixou. Ela não só sentia bem, mas
também sentia-se forte.

D – Gostaria de passar alguns momentos analisando o significado da febre. A febre


começa com uma sensação de inquietude. O doente não pode estar quieto, nem a vontade,
nem sente confortável. Ele se vira de um lado para o outro, como se fosse um mar agitado.

2 – Há muitos hoje que estão perturbados com a febre espiritual. A sua religião é mais
uma questão do que uma doutrina, mais uma tentativa do que uma experiência. Seu
cristianismo traz mais ansiedade do que paz e alegria. Eles crêem nas promessas até certo
ponto, mas sempre se encontram preocupados ou duvidosos.

A – Muitos sofrem com a febre da irritabilidade. Eles se ofendem com coisa mínimas.
Sempre imaginam inimigos onde os mesmos não existem. É bom viver onde tem pessoas
equilibradas espiritualmente. Podemos falar com elas livremente, sem temer que sejamos mal
interpretados. Mas pessoas em estado febril se ofendem com uma só palavra ou mesmo um
olhar. Ofendem-se se você fala com elas, e também se ofendem caso você não lhes fala. Não
importa o que você faz, estará sempre errado.

B – Certa vez em Montes Claros eu peguei uma febre tremenda. Uma hora eu estava com
frio, mesmo em local tropical, e logo em seguida eu estava queimando de calor. É assim
mesmo que a febre espiritual afeta as pessoas. Um dia estão cheias de coragem, até se tornam
fanáticas na vida espiritual, mas aquele calor febril logo se torna em tremor. E eles tremem de
desgosto pelas mesmas coisas que lhes causava antes tanto zelo.

C – uma sede insaciável quase sempre acompanha a febre. Algumas pessoas sofrem da
febre amarela de ganância; eles têm sede de água dourada e quanto mais eles bebem, mais
sedentos ficam.. economizam e guardam ao ponto de não terem tempo para a família, nem
para a igreja, ou para sua vida espiritual, a sua vida se resume em trabalho, preocupação e
problemas. A mortífera febre amarela está sobre eles, eles têm que ajuntar riquezas por
muitos anos, acrescentar mais e mais. Até que estejam ricos materialmente.

D – Alguns estão atacados da febre escarlatina. Eles têm que ser sempre os maiorais e
buscam proeminência. Sempre querem mais. Enquanto tiverem pessoas com posições
superiores à sua, a inveja não o deixa.

E – E há também aquele que sofrem da febre cerebral. Eles não podem se satisfazer com
as doutrinas da igreja, estão sempre em busca de novidades. Deus nos deu as verdades que
nunca mudarão. Mas alguns sentem que devem saber mais do que outros, mais do que a
própria Bíblia, e mais do que o próprio Deus. Eles dizem que devem pensar por si mesmos.
Não há nada errado com o pensar, mas alguns não percebem que estão dando asas aos seus
próprios pensamentos, e não aos pensamentos de Deus. E ao divergirem das verdades
eternas, eles logo se encontram vagueando nos erros, que finalmente os levaram a perecer na
infidelidade.

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II – COMO O CRISTÃO DEVE VIVER

1 – A sogra de Pedro poderia estar atacada de febre, vivendo numa zona alagada do mar
da Galiléia, especialmente onde o rio Jordão forma um pântano. Ela morava numa parte baixa
onde o ar estava contaminado com a malária e a febre a atacou.

A – Quantos cristãos vivem em meio ao mundanismo, eles estão entre as pessoas sem
Deus, entre as imundícies deste mundo e uma febre poderá bem ataca-los. Se eles pudessem
somente subir os degraus da confiança em Deus, os raios da sua presença certamente
curariam a sua febre. O viver com Cristo dissipa as preocupações e faz desaparecer a
irritabilidade.

B – Há tantas imundícies ao nosso redor, em todos os lados que olhamos, em revistas,


televisão na conversação diária, etc.

C – A febre é produzida quando algo está estagnado. Quando as autoridades sanitárias


drenam as terras e deixam as águas correr livremente, carregando as suas impurezas, a febre
sempre ataca.

D – Quando as águas já não estão mais contaminadas, a febre desaparece. A religião de


muitas pessoas é estagnada, parada e velha. Não há entusiasmo nela , não lêem a Bíblias
diariamente, não dedicam tempo a oração e não testemunham.

E – Vivemos numa era agitada. Logo de manhã levantamos e já começamos a correr,


corremos e nos preocupamos todo dia, e finalmente à noite caímos como mortos na cama.
Não há tempo para oração, meditação, descanso, nenhum minuto para sentarmos aos pés de
Jesus. O altar pagão da TV consome os últimos minutos da noite.

2 – A febre pode ser causada por uma dieta alimentar desequilibrada, nos países onde há
falta de alimento bom, a má nutrição pode causar febre, você conhece algum cristão que só
toma uma refeição espiritual por semana?

A – Eu gostaria de desafiar alguém para tratar seu corpo da mesma maneira por uma
semana. Você pode viver com uma refeição por dia? Hoje em dia ouvimos falar de pessoas que
fazem greve de fome. E quantos hoje se encontram em greve de alimento espiritual.

B – A febre espiritual faz com que todo o sistema deixe de funcionar bem. Nada está
bem. A vida de oração se torna doentia, a paciência desaparece, o trabalho não rende, a mente
é como um instrumento cujas cordas estão completamente desafinadas.

CONCLUSÃO

A doença espiritual é a pior que pode nos acometer. A doença da ganância, a doença da
irritabilidade, a doença do mundanismo e a doença da inveja, podem nos matar a qualquer
momento. Mas se Jesus Cristo nos visitar assim como ele visitou a sogra de Pedro,
encontraremos a cura definitiva para a nossa alma. Quando Jesus nos cura seremos uma

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benção para as outras pessoas, seremos felizes, e trabalharemos para convertermos outras
almas.

APELO

Queridos amigos, não está você doente neste momento?


Tem você sentido algum dos sintomas que foi mencionado aqui?
Está você enfermo com uma enfermidade espiritual, onde só Jesus pode lhe curar?
Você quer ser curado em nome de Jesus?
Vamos juntos orar a Deus.

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GRANDES DECISÕES

TEXTO: JOEL 3:14


ASSUNTO: A IMPORTÂNCIA DAS DECISÕES
OBJETIVO: QUE AS PESSOAS DECIDÃO AO LADO DE JESUS
TESE: QUE TODOS, QUEIRAM OU NÃO TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO

INTRODUÇÃO

Decisões são tomadas a todo momento, o casal decide quando terão o primeiro filho, o
juiz decide se absolve ou condena o jovem que aguarda com ansiedade a sua decisão. Até
mesmo no céu são tomadas decisões. Deus toma decisões a todo momento, e nos não somos
diferentes hoje somos chamados a tomar uma decisão, grandes decisões foram tomadas e
grandes decisões serão tomadas neste lugar.

I – DEUS TOMA A DECISÃO DE CRIAR O HOMEM

1 – Quando a terra saiu das mãos do seu criador, era extraordinariamente bela. Variada
era a sua superfície, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas por majestosos
rios e formosos lagos. Havia árvores mais majestosas do que qualquer que hoje existe. Os
anjos olhavam este cenário com deleite, e regozijava-se com as obras maravilhosas de Deus.

A – Depois que a linda terra fora preparada, Deus fez o homem a sua imagem e
semelhança; fora dado que o homem dominasse sobre tudo que havia no jardim.

B – Depois da criação de Adão, toda criatura vivente foi trazida diante dele para receber
seu nome, ele viu que cada um fora dada uma companheira; porém ele não tinha uma
companheira.

C – O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Uma ajudadora, ajudadora esta que
lhe correspondesse, que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Deus celebrou o
primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o criador do universo.

D – O jovem casal agora precisava de um lugar para morar na Bíblia sagrada registra
algo muito especial: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente; e pôs
ali o homem que tinha formado”. (Gênesis 2:8)

E – Neste jardim havia árvores de toda variedade, muitas das quais carregadas de
deliciosos frutos. Havia fragrantes flores de toda cor, em grande profusão. No meio do jardim
estava a árvore da vida, sobrepujando em glória a todas as outras árvores.

F – Deus fez o homem reto; deu-lhe nobres traços de caráter, sem nenhum pendor para
o mal. A obediência, perfeita e perpétua, era a condição para a felicidade eterna.

G – Adão e Eva precisavam estar sempre juntos, não deviam se separar em momento
algum. Os anjos os haviam advertido, pois juntos estariam em menor perigo de tentação.

II – O HOMEM TOMA A DECISÃO DE PECAR

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1 - Satanás assumiu a forma de serpente e entrou no Éden, A serpente era uma bela
criatura com asas, e quando voava pêlos ares apresentava uma aparência brilhante, parecendo
ouro polido. Satanás entrou na serpente e tomou sua posição na árvore do conhecimento e
começou vagarosamente a comer do fruto.

A – Eva, a princípio inconscientemente, absorvida em suas ocupações separou-se do


marido. Eva logo se achou a contemplar com um misto de curiosidade e admiração a árvore
proibida. Satanás dirigiu-se a ela como se fosse capaz de adivinhar seus pensamentos.

B – Em vez de escapar do local, ficou ouvindo a serpente falar. Era Satanás quem falava,
não a serpente. O tentador colheu um fruto e passou-o a Eva, ela decide comer do fruto, e
ficou encantada com o fruto. Ele pareceu delicioso ao paladar, e ela imaginava sentir em si
mesma os maravilhosos efeitos do fruto.

C – Adão compreendeu muito bem que sua companheira transgredira a única proibição
a eles imposta como prova de sua fidelidade e amor. Adão lamentou por Eva Ter deixado o seu
lado, agora, porém, a ação estava praticada.

D – Seu amor por Eva era muito grande. Em completo desencorajamento resolveu
partilhar a sua sorte. Raciocinou que Eva era uma parte dele, se ela devia morrer, ele decidiu
que com ela morreria, pois não podia suportar a idéia da separação.

E – Ambos comeram, e a grande sabedoria que obtiveram foi o conhecimento do pecado


e o senso de culpa. A veste de luz que os rodeara, agora desapareceu, e sob um senso de culpa
e a perda de sua divina cobertura, um tremor tomou posse deles, e procuraram cobrir suas
formas expostas.

F – Foram informados de que teriam de perder seu lar edênico. Pela sua transgressão
tinham aberto o caminho para Satanás ganhar mais fácil acesso a eles, e não era seguro
permanecer no jardim do Éden. Ficaram cheios da mais penetrante angústia e remorso, e
agora sentiram que o castigo do pecado era a morte. A decisão fora tomada a decisão fora
cumprida.

III – JESUS DECIDE MORRER PELO HOMEM

1 – A Bíblia relata algo muito especial no livro do Apocalipse 13:8 “E adoraram-na todos
os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do cordeiro
que foi morto desde a fundação do mundo”. A decisão de morrer pelo homem foi tomada
antes da criação.

A – O nascimento de Jesus Cristo foi destituído de grandeza mundana. Ele nasceu em


um estábulo, e teve por berço uma manjedoura; contudo seu nascimento foi muito mais
honrado do que o de qualquer dos filhos dos homens.

B – Depois do batismo de Jesus no Jordão, ele foi conduzido pelo Espirito ao deserto,
para ser tentado pelo diabo. Satanás tirou vantagens dos sofrimentos do filho de Deus, e
preparou-se para assediá-lo, esperando obter vitória sobre ele, porque se humilhara como um
homem. Jesus se apegava a Bíblia com um sonoro “Está Escrito”.

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C – Jesus iniciou sua obra quebrando o poder de Satanás sobre os que sofriam.
Restabeleceu os doentes à saúde, deu vista os cegos e curou os coxos, fazendo-os saltar de
alegria e glorificar a Deus.

D – Todos os seus discípulos o abandonaram, o lagar ele passaria sozinho, como um


cordeiro mudo foi levado ao matadouro, mas não abriu a sua boca.

E – Cristo, o precioso filho de Deus, foi entregue ao povo para ser crucificado. Jesus foi
conduzido ao gólgota, impuseram-lhe sobre os ombros a pesada cruz destinada a Barrabás.
Chagados ao local do suplício Jesus não impôs nenhuma resistência. Jesus apenas bradou:
“Está cumprido”. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espirito”. Que decisão maravilhosa, Jesus
o filho de Deus morreu para me salvar.

ILUSTRAÇÃO

João era um jovem muito promissor, tinha um trabalho que lhe dava um bom salário.
Porém João se envolveu no mundo das drogas, e logo tinha perdido tudo. Seu pai um homem
cristão sempre lhe dizia que Jesus o amava e que ele deveria abandonar aquela vida de
pecado. Numa noite João estava em casa drogado, seu pai estava lhe falando do amor de
Deus, quando entrou de forma inesperada e violenta na sala uma gangue de criminosos, já
entraram atirando, querendo matar o João. quando o chefe dos criminosos viu o João
apontou o revolver e atirou para matar. Num instante o pai de João se atirou na frente
recebendo o tiro certeiro; todos os bandidos fugiram, e João ficara ali no chão com seu pai nos
braços, João gritava desesperado papai não morra eu que devo morrer, nos poucos momentos
de vida do seu pai ele disse: “Filho eu vou morrer, mas não se preocupe pois sou um crente em
Jesus Cristo, mas você deve se tornar um crente em Jesus e quando Jesus voltar nós nos
encontraremos.
Eu estive no batismo de João no IAENE, quando ele deu seu testemunho, ele disse: “Meu
pai morreu em meu lugar”.

F – Sim amigos Jesus morreu para nos salvar, com a morte de Cristo foi aberto um novo
caminho para a vida eterna. Satanás estava derrotado o seu reino teria um fim. A decisão fora
tomada Jesus morreu por mim e por você.

IV – HOMENS QUE TOMARAM UMA SÁBIA DECISÃO

1 – Jó foi um homem que infrentou sérios problemas. Ele era um homem “integro, reto
e temente a Deus e desviava-se do mal”. Jó 1:1

A – Jó perdeu tudo que tinha de mais precioso. Os filhos, a saúde, os amigos, os bens e
até mesmo sua esposa lhe disse: “Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre”.
Jó 2:9. O que poderia aquele homem fazer, qual a decisão que ele deveria tomar.

B - Todo o universo estava na expectativa, o que um homem em tal situação pode fazer,
seu sofrimento era algo que impressionava qualquer um. Mas Jó decide ficar ao lado de Deus,
ele responde: “Como qualquer doida assim falas tu”.... “Porque eu sei que o meu redentor vive,
e que por fim se levantará sobre a terra”. Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não
outros o contemplarão”. Jó 2:10; 19:25; 19:27.

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2 – Não poderia deixar de relatar a experiência do colportor “Rafael Lopes de Porto


Rico, homem aferrado ao álcool, violento, devido ao qual sua família e vizinhos o temem. Mas
no ano de 1912 Rafael entrega sua vida a Cristo. Se torna um grande colportor.

A - Ganhou mais de 200 almas para Cristo. No seu trabalho como colportor recebe
muitas ameaças de morte. Seu campo lhe chama para mudar de setor. Qual a decisão que o
homem de Deus tomará? ele responde: “Eu não posso, pois isto alegraria o diabo. E com
muita fé continua o seu trabalho.

B - Até que no dia 15 de Maio de 1922 cai mais um herói da fé. A morte de Rafael foi
rápida. Quatro homens que o espreitavam , descarregaram seus rifles e revólveres contra ele.
Rafael caiu do seu burro mortalmente ferido. Os homens correram para ele e o acabaram de
matar a punhaladas. Mas Rafael Lopes Miranda tomara a decisão de permanecer ao lado de
Cristo, em sua sepultura no cemitério da localidade montanhosa de El Cobre, no ocidente da
Venezuela está escrito: “Rafael Lopes, morto em 15 de Maio de 1922, escrito no livro da vida”.

CONCLUSÃO

Há meus amigos, que decisão maravilhosa Deus tomou de nos criar a sua imagem e
semelhança. Seres perfeitos tínhamos vida eterna, e pela decisão que tomamos de pecar
perdemos tudo. Mas Jesus nosso Senhor veio e morreu por você e por mim., e o seu amor
demostrado na cruz do calvário, nos mostra qual a melhor decisão a tomarmos; e muitos têm
tomado a decisão ao lado de Deus.

APELO

Querido amigo, nesta última hora da história do pecado em que vivemos, é possível que
ele não nos chame para morrer por ele; mas nos chama a tomar uma decisão. Querido amigo
decida ao lado de Jesus agora. Não perca tempo, este é seu momento, venha a frente para
fazermos uma oração de fé.

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DEUS PROVERÁ ATRAVÉS DA ORAÇÃO

TEXTO: Gên. 22:14


ASSUNTO: A Importância da Oração
OBJETIVO: Levar os Irmãos a Orar Mais
TESE: Deus Atende Nossas Orações

INTRODUÇÃO:

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. E qual seria a maior necessidade
do ser humano? Acredito que teríamos várias respostas, mas a oração deverá fazer parte da
nossa resposta, pois e de muita importância que comuniquemos sempre com Deus. E o mais
importante de tudo é que Deus está sempre disposto a nos ajudar. O próprio Senhor Jesus nos
ensinou a orar. No livro dos Salmos esta escrito “clamarei ao Deus altíssimo ao Deus que por
mim tudo executa”. Sal. 57:2.

I – ABRAÃO, O AMIGO DE DEUS

1 – Abraão é considerado o personagem mais importante do AT. Na galeria dos heróis da


fé, no livro de Hebreus, é o mais citado. Três grande religiões mundiais dão a Abraão lugar de
preeminência – judaísmo, cristianismo e islamismo.

A – Seu lema foi: “o Senhor proverá”. Esse lema tem sido adotado por milhares de
pessoas. Esse lema de fé é semelhante a frase: “o justo viverá pela fé” E também compara-se à
linda expressão de Davi: “O Senhor è o meu pastor e nada me faltará.”

B – Abraão era Homem de oração. A oração fortalece a nossa fé e a confiança em Deus.


Ele pleiteou com Deus pela salvação dos habitantes de Sodoma.

II – UM PEDIDO DE UM AMIGO

1 – Um dia Deus lhe pediu para sacrificar seu único filho, Isaque. Teria sido natural se
Abraão tivesse racionalizado que um Deus de amor não pode pedir tal coisa.

A – Assim procedem muita pessoas quando descobrem que o Sábado é o dia do Senhor.
Dizem: Se Deus é amor ele não vai permitir que eu perca o emprego, levando minha família à
miséria por causa de um dia.

B – Igualmente quando descobrem que o dízimo pertence ao Senhor, muitos


racionalizam: “Se Deus é amor, ele não vai permitir que eu prive minha família desse valor.” E
mais: “Se eu devolver o dizimo como vou saldar minhas dívidas”?

C- Tais pessoas jamais experimentaram viver o princípio de Abraão – “ O Senhor


proverá”. Viver o princípio de Abraão envolve uma comunhão diária com Deus através da
oração, do estuda da bíblia e dos escritos do Espirito de Profecia. Envolve uma entrega diária
da vida e dos planos do Senhor.
III – DESENVOLVENDO TOTAL DEPENDÊNCIA DE DEUS

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1 – A viagem foi difícil mas Abraão continuou. Para fazer a vontade de Deus é preciso
submissão, perseverança e amor. A subida da montanha foi uma demonstração de que Abraão
dependia e confiava na promessa de que Isaque seria o herdeiro e que através dele todas as
famílias da terra seriam abençoadas.

A – Quando Isaque disse: “Pai eis aqui a lenha para o holocausto, mas onde está o
cordeiro?” com extrema dor o pai, já no alto da montanha, declarou: “O Senhor providenciará
o cordeiro para o holocausto, meu filho.”

B – as ordens de Deus, por mais estranhas que pareçam, nunca devem ser discutidas,
mas sempre obedecidas. O ser humano não pode entender à primeira vista muitas coisas. Por
que orar? Por que devolver 10% das minhas rendas? Por que guardar o Sábado? Na bíblia
temos respostas claras, mas muitas mentes entenebrecidas não percebe logo a excelência da
sabedoria do Senhor por trás de suas ordens e mandamentos. É preciso agir muitas vezes pela
fé.

C – Abraão tinha fé que Deus era poderoso até para ressuscitar Isaque dentre os mortos.
O lema do verdadeiro cristão é “O Senhor proverá”. Abraão não ficou questionando ao pé do
monte, mas com fé subiu ao monte.

D – fé é subir o monte, em obediência a Deus, mesmo que isso signifique aparente perda
do bem mais precioso que temos nesta vida.

IV – O SUBSTITUTO

1 – Na realidade Deus não queria que Abraão tirasse a vida de Isaque. Deus não quer
sacrifícios humanos. Quando Abraão estava para imolar Isaque Deus o impediu, dando-lhe
um cordeiro para o sacrifício.

A – Lá no monte Moriá Deus revelou a Abraão o evangelho de seu filho Jesus Cristo.

B – Não nos enganemos, foi preciso muita confiança em Deus para Abraão seguir
resoluto, subir o monte e entregar seu filho amado. A vida cristã não nos exige menos. Esta
confiança é solidificada através da oração.

ILUSTRAÇÃO:

No mês de julho de 1986 ocorreu uma frente fria na cidade de Gurupi – TO, algo
inusitado para aquela região tipicamente tropical. Nessa cidade está localizada a creche Amor
Cristão. Naquela época os responsáveis eram os irmãos Dotivo Lopes e Ormi. A creche estava
com super lotação; varias crianças na faixa etária de 6 meses a 8 anos. O pastor distrital foi
chamado pelo irmão Dotivo para ajuda-lo numa campanha para aquisição de cobertores.
Seriam necessários 20 cobertores de solteiro ou 10 de casal para atender as necessidades da
creche. Na ocasião a população não habituada com o clima frio, procurou utilizar todo tipo de
agasalho que possuía, tornando difícil a arrecadação dos cobertores.

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O pastor e o irmão Dotivo decidiram orar e entregar o caso para aquele que provê todas
as necessidades daqueles que o buscam. Pediram que o Senhor Deus providenciasse os
cobertores segundo o seu amor.
No dia seguinte um taxi parou em frente à creche e dele desceu um senhor alto, claro,
cabelos grisalhos e perguntou pelo responsável pela creche. Trazia nos braços um grande
pacote embrulhado para presente. Naquele exato momento o pastor e o irmão Dotivo estavam
conversando a respeito do frio da noite anterior. Quando o homem disse: “ Senhores sou do
Rio Grande do Sul e viajei até esta região para comprar uma fazenda no município de Peixe –
TO, mas passando em frente à creche ontem à tarde não consegui esquecê-la. Fui ao local
determinado, comprei a fazenda, retornei ao hotel, mas alguma coisa me dizia que deveria
comprar um presente para as crianças da creche, como não sabia o que comprar , visitei no
dia seguinte várias lojas e decidi adquirir dez cobertores de casal.” Concluiu dizendo: “Espero
que sejam úteis”. O pastor e o irmão Dotivo não tiveram dúvidas, que aquele que proveu para
Abraão o cordeiro, proveu também os cobertores para as crianças.

CONCLUSÃO:

Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente.


A bíblia não falha: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e sua justiça, e todas
essas coisas vos serão acrescentadas.” Mat. 6:33.
A oração é indispensável para o desenvolvimento do ser humano. É o abrir do coração
como a um amigo. Quando oramos nos ligamos com Deus e ele nos ouve e se compadece de
nos.

APELO:

Querido amigo, você acredita que Deus está disposto a te ouvir? Que tal a partir deste
momento, você fazer um pacto com ele de orar sempre. Aqueles que quiserem falar com ele
neste momento terão a oportunidade clamemos a ele através de uma oração.

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QUEM E JESUS PARA VOCÊ?

TEXTO: LUCAS. 9:18-20


ASSUNTO: FALAR SOBRE A PESSOA DE JESUS
OBJETIVO: EXALTAR A PESSOA DE JESUS
TESE: MOSTRAR JESUS DEVE SER O NOSSO DEUS E NOSSO SAVADOR

INTRODUÇÃO

Esta pergunta tem sido motivo de muitos debates devido a diversidade de pensamentos.
Pois como pode um homem tão simples nascido em uma manjedoura, criado na pequena
cidade de Nazaré, seus pais pessoas simples, carpinteiro; Ter tido tanta influência, a ponto de
praticamente todo mundo conhecer a sua história. Analisaremos alguns pontos importantes
que serão úteis para a nossa vida espiritual.

I - O QUE PENSA VOCÊ DE JESUS CRISTO?

1 - Os espíritas pensam em Jesus como sendo o espírito mais evoluído que já encarnou.
Todavia, isto não pode ser verdade, pois a Bíblia desconhece a doutrina da imortalidade da
alma (Ecles. 9: 5 e 6). A nova era ensina que Jesus faz parte de uma linha de filósofos, como o
Buda, por exemplo. Dentre estes filósofos, Jesus foi o mais evoluído. A Bíblia por sua vez
testifica de um Jesus Eterno, Aquele que estava com Deus, o Pai desde a fundação do mundo
(João 1:1-3).

A – Para os judeus Jesus era um escândalo (I Cor. 1:23), um blasfemador, que tinha o
objetivo de acabar com os escritos sagrados. Mas Jesus afirmou claramente que este nunca foi
o Seu objetivo (Mat. 5:17-19; João 5:46 e 47).

II - COMO NÓS CRISTÃOS PODEMOS PENSAR EM JESUS?

1 - Podemos pensar nele como Mestre. Jean Piaget revolucionou os métodos da


educação moderna. Mas Jesus foi o mais admirável que já existiu no mundo. Cristo ensinava
com autoridade. Suas palavras eram simples e compreensíveis. Gostava de usar parábolas
para ilustrar Suas maravilhosas lições. Seus ensinamentos eram profundos e belos, de forma
que até as crianças podiam entender.

1 - Pensemos nele Como Pregador. Tenho certeza que Billy Grann, Mark Finlley e
Alejandro Bullon gostariam de ter algumas aulas de oratória com Jesus. Cristo nunca estudou
homilética para saber falar em público e preparar bons sermões, mas sabia pregar como
ninguém, Seus sermões eram tão inspiradores e tão cheios de poder que multidões afluíam
para ouvi-lo, pois pregava inflamado pelo Espírito Santo de Deus.

A - Vamos Pensar em Jesus Como Médico. Lembro-me do Dr. João Jaks, professor de
medicina em Minas Gerais, chefe de uma das melhores equipes de neurologistas do país. Foi o
responsável por muitas cirurgias de sucesso, casos quase perdidos vinham até ele como sendo
o último recurso e ele esmerava-se em solucionar o problema, mas nem sempre obteve
perfeição em seu trabalho. Ele e muitos outros realizaram feitos magníficos aos olhos

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humanos, mas nenhum deles obteve a perfeição. Pois algumas pessoas morreram na mesa de
cirurgia.

B - Mas Jesus... Ele nunca perdeu nenhum caso. Cegueira, Paralisia, Lepra, enfim, não
existia caso perdido para Jesus. Muitas vezes Ele se deparou com casos difíceis como o de
Lázaro que já estava morto. Ah! Mas este Médico tinha consigo a vida e ressuscitava mortos,
inclusive Lázaro. Devemos ir a Jesus que é a fonte da vida eterna, só ele tem todo o poder para
nos ajudar, dependemos dele; não podemos andar sozinhos, só ele pode remover todo o
pecado que há em nós.

ILUSTRAÇÃO

O patrão de um servo fiel, um dia presenteou-o com um relógio. Aquele homem simples
não se continha de alegria. O relógio era sua posse mais estimada. Levava-o sempre consigo e
mostrava-o a todos. Depois de algum tempo, o relógio parou. Os ponteiros, naturalmente não
andavam. Em vão procurou ele mesmo localizar e corrigir o desarranjo. Em sua ignorância, o
velho tirou os ponteiros e os levou a um relojoeiro. Foi com dificuldade que este afinal o
convenceu de que o desarranjo não estava nos ponteiros, mas na maquina. Devia haver
alguma sujeira ou ferrugem no interior, de modo que os ponteiros só andariam depois de
remover a sujeira.

C - Enfim, Podemos pensar em Cristo como filho de José e Maria, como Profeta, como
Rei, etc. Mas o mais importante é pensarmos sobre o que Cristo significa para você e para
mim. Pensarmos sobre o valor que damos por termos Jesus, o Filho de Deus, como nosso
Salvador.

CONCLUSÃO
Queridos amigos quem é Jesus para você? Sim amigos, existem muitas formas de
pensarmos em Jesus. Podemos pensar nele de várias formas, como: Médico, Mestre,
Advogado, Amigo, etc. Mas o mais importante e pensarmos nele como o nosso Salvador,
aquele que morreu para nos salvar, que nos tirou das trevas para sua maravilhosa luz.

APELO

Querido amigo quem é Jesus para você?


Que possamos responder como Pedro: “Tu es o Cristo o filho do Deus vivo”!
Quantos aceitam Jesus como seu salvador fique de pé para orarmos a Deus.

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CRIANDO PARA A ETERNIDADE

TEXTO: I CORÍNTIOS 3:10-14


ASSUNTO: A EDUCAÇÃO CRISTÃ PARA NOSSOS FILHOS
OBJETIVO: INCENTIVAR NOSSOS IRMÃOS A VALORIZAR NOSSAS ESCOLAS
TESE: A EDUCAÇÃO CRISTÃ É A MELHOR PARA NOSSOS FILHOS

INTRODUÇÃO:

Empolga-nos o acompanhamento de uma construção, desde a abertura das valas, a


colocação dos fundamentos e as várias etapas posteriores.
Não nos deveria empolgar muito mais o acompanhamento da edificação de obras que
deverão superar esta vida e permanecer para a eternidade?
Estamos dando o devido valor à construção do caráter de nossos filhos? “ Herança do
Senhor são os filhos”. Salmos 127:3.
Como temos administrado tal herança?

ILUSTRAÇÃO:

A família está chegando da igreja, e o menino, que no próximo ano ingressará na escola,
pergunta a mãe:
Mamãe, posso ir à escola da igreja? Não quero ir para a escola de Márcia! Por favor,
mamãe, responda-me!
A mãe não responde imediatamente e pensa: ...mas a escola de Márcia está próxima de
nossa casa, e há tantas crianças boas da vizinhança que estudam lá. É uma escola pública e
não temos nenhuma despesa com a educação. Se eu mandar o Flávio para a escola da igreja,
também deverei mandar a Márcia. Que deve dizer? Não posso desfazer a educação cristã na
frente dele, ou será que posso? E o menino espera uma resposta imediata.
Sua resposta evasiva é: Veremos, meu filho!
E a mãe continua pensando: que devemos fazer? Eu gostara de saber. É tão dispendioso,
mas sempre ouvimos dizer que devemos levar nossos filhos para a escola da igreja, bem, até
no início das aulas teremos algumas semanas para pensar!
Da decisão a ser tomada por vocês dependerá a vida eterna de seus filhos ou sua
perdição!

I – O SÓLIDO FUNDAMENTO

1 – Todo edifício necessita de um bom fundamento. A verdadeira educação visa o ser


todo, e todo o período de existência possível ao homem. Significa mais do que a preparação
par a vida presente.

A – No mais alto sentido, a obra de educação e da redenção são uma: pois, na educação,
como na redenção, ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é
Cristo Jesus. Educ. p. 30.

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B – muito castelos educacionais brilham ao redor do mundo. Estruturas imponentes,


beleza impolgante e muito bem construído. Entretanto, alguns inclinam-se um pouco para
determinado lado, porque seu fundamento não é sólido.

C – a educação é uma questão de maior amplitude do que muitos pensam: compreende


todo processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço, à infância à juventude, e da
juventude a maturidade.

D – “Mas a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser
dia perfeito”. Prov. 4:18.
Se nossos pensamentos estiverem cheios de luz, haverá menor possibilidade de tropeçar.
E muito brilho haverá no castelo educacional.

II – CRESCENDO SEMPRE

1 – O edifício, cuja construção abrange o período de uma vida toda, tem uma estrutura
enorme. Sua simetria depende do “ Desenvolvimento harmônico das faculdades físicas,
intelectuais e espirituais.” Educ. p.15.

A – Um viver saudável e a preservação da saúde fazem parte do desenvolvimento físico.

B – Qual será o meio de acesso aos pavimentos superiores? Haverá degraus, escada ou
elevador? Uma escada, mesmo que pareça primitivo, é um equipamento usado no contato
com o céu. Jacó viu uma escada através da qual os anjos subiam e desciam. Seu topo atingia o
céu, o andar superior do edifício da educação.

III – A COMPETÊNCIA DOS CONSTRUTORES

1 – “Sobre todo o pai cristão repousa o dever solene de dar aos filhos uma educação que
os leve a adquirir o conhecimento do Senhor, e a se tornarem participantes da natureza
divina, mediante a obediência à vontade e ao caminho do Senhor.” O. C. p.304.

A – A influência mais duradoura, fora do lar cristão para ajuda-los a ouvir a voz de Jesus
a chamá-los está na escola Adventista, onde a palavra de Deus é ensinada e vivida pelos
professores.

B – Nas escolas dirigidas pelo grande mestre, pensamentos a seu respeito entrarão em
todas as atividades no dia a dia. Lucas registra o caso de Jesus: “ E crescia o menino e se
fortalecia, enchendo-se de sabedoria, e a graça de Deus estava sobre ele.” Luc.2:40.

C – Deus planejou que o lar e a igreja apoiem as crianças em seu desenvolvimentos


harmônico como foi o de Jesus.

D – A escola deve auxiliar aos pais a promover o desenvolvimento harmônico,


fortalecendo o aspecto intelectual e reforçando a visão espiritual que deve permear a vida, os
atos e os ensinamentos do autêntico professor Adventista.

E – O temor do Senhor é o fundamento da sabedoria. Prov. 9:10. O ensino da bíblia é de


capital importância na ótica educacional Adventista.

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F – Os meninos e meninas Adventista recebendo 800 horas anuais de tal influência,


estarão seriamente comprometidos em sua frágil estrutura religiosa.

CONCLUSÃO:

A pessoa divinamente educada é preparada não só para uma vida satisfatória nesta terra,
mas também para a escola do além. Os resultados de nossas escolhas só a eternidade revelará.
O sólido fundamento que é Jesus é o único em que devemos confiar, pois crescendo em seus
caminhos estaremos protegidos contra as influência maléficas que nos rodeiam.

APELO:

Querido amigo a vida na terra é o princípio da vida no céu, portanto precisamos nos
preparar para a vida eterna.
Você acredita que a educação na terra é o princípio para a educação celestial?
Façamos o melhor para nossos filhos.
Ofereçamos a eles a melhor educação.
Você aceita esse desafio? Agora como estamos pesamos a Deus poder para educar nossos
filhos em seus caminhos.
A MAIS NOBRE E DIFÍCIL TAREFA DOS PAIS

TEXTO: EFÉSIOS 6:4


ASSUNTO: A EDUCAÇÃO DOS FILHOS
OBJETIVO: RESPONSABILIDADE DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
TESE: VIDA DOS PAIS INFLUÊNCIAM NA VIDA DOS FILHOS

INTRODUÇÃO:

Alguém disse com muita propriedade que: “Um lar sem filhos é como um jardim sem
flores.” Vivemos numa época onde o controle da natalidade é assunto prioritário na maioria
dos lares. Entretanto, devemos lembrar que quando Deus estabeleceu o santo matrimônio, ele
incluiu em seus planos a existência de filhos como elemento que acrescentaria a felicidade do
casal.

ILUSTRAÇÃO:

Um casal d jovens firmaram um pacto de não terem filhos antes do casamento.


Trabalhariam muito e acumulariam bens para viverem folgados, passeando bastante após a
aposentadoria.
Tudo deu certo. Ficaram bem financeiramente. Tornaram-se empresários. Tinham um
excelente secretário e bons funcionários.
Certo dia o secretário teve de sair a serviço da empresa e o telefone tocou. O empresário
foi atender. Era o filhinho do secretário que estava ao telefone. Pensando que do outro lado da
linha fosse o seu pai disse:
Papai eu te amo!!; e em seguida desligou. Aquele empresário disse para si: Eu sou um
rico pobre, e o meu secretário e um pobre rico.
Não são apenas as responsabilidades dos pais, mas, a existência dos filhos são
compensadoras, pois trás alegria e bênçãos aos lares.

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I - RESPONSABILIDADES DOS PAIS

1 – É necessário que os pais sejam conscientes de sua responsabilidades e que tenham


maturidade e equilíbrio para o desempenho da tarefa que Deus lhe confiou.

A – O Papa João XXIII disse: “É mais fácil um pai Ter filhos do que os filhos terem um
pai que saiba ser pai.” Ser pai não é só trazer filhos ao mundo, mas é assumir a paternidade
como Deus assumiria se estivesse em seu lugar.

B – Muito pais procuram uma boa escola para seus filhos, tudo bem! É bom pensar
assim, porém o mais importante e o que o filho vai encontrar no lar.

C – Das 24 horas do dia, uma criança, vivi acordada 14 horas. Portanto, durante o ano
ela vive acordada 5.110 horas, desta 5.110 horas, ela passa na escola 640 horas durante o ano,
e passa, portanto, 4.470 horas em casa.

ILUSTRAÇÃO:

Conta-se que, Alberto voltou da escola triste e desanimado. Ao chegar em casa ele disse
para sua mãe que não retornaria à escola, pois havia sido reprovado em matemática.
Ninguém conhecia melhor Alberto do que ela. Procurou contornar a situação e Alberto
voltou às aulas. Cresceu em seus conhecimentos e tornou-se um expoente em matemática e
física, ficou consagrado como descobridor das leis da relatividade.
Ele era um gênio e sua professora ignorava isso.

D – Queiramos ou não, as crianças adotam na íntegra a filosofia de vida dos pais, bem
como suas virtudes ou defeitos.

II – QUANDO INICIA A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

1 – Teodoro Rosevert opinava: “O que tenhamos de fazer pelo homem façamo-lo antes
que seja homem.”

A – Os chineses contam a idade de uma pessoa 9 meses antes de nascer, ou seja, desde a
hora em que ela foi concebida.

B – Ellen White escreveu: “A palavra educação significa mais do que um curso de estudo
no colégio. a educação começa com o bebê, nos braços da mãe. Enquanto a mãe está
moldando e formando o caráter dos filhos, ela os está educando.” O. C. p.26.

2 – Emerson já dizia: O que sois fala tão alto que eu não posso ouvir o que dizeis.

A – Os pais devem viver uma vida exemplar perante os filhos, pois eles iram imitá-los
em sua vida futura.

ILUSTRAÇÃO:

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Certa mãe havia castigado sua filha porque a filha havia mentido para ela. Logo, após o
castigo, alguém bate à porta de sua casa. A mãe não querendo atender a visita, disse para a
menina: “- diga que eu não estou em casa”.
A menina foi atender a visita. Abriu a porta e disse: “- Mamãe mandou dizer que ela não
está em casa.”
A visita sorriu, agradeceu e foi-se embora. Agora a mãe volta a castigar sua filha porque
ela falou a verdade.

B – no livro Fundamentos da Educação Cristã p. 6, nós lemos: “A família é o primeiro


campo missionário em que os pais devem labutar. Os que abandonam o jardim do lar para
que nele cresçam espinhos e cardos enquanto manifestam grande interesse no cultivo do
terreno vizinho, estão desprezando a palavra do Senhor.

III – DEUS NO LAR

1 - O Dr. Frank Grane expressou uma grande verdade em seu livro quando diz: “O
Elemento mais importante e mais essencial de qualquer lar é Deus, principalmente quando se
pensa em formação de caráter de uma criança.”

A – Em nossa mãos foi colocado o dever solene e agradável de ensinar às criancinhas


sobre o amor e o cuidado de Deus por elas e por seu maravilhoso mundo.

B – O nosso Deus está vivo e cuida de todos, seus anjos constantemente estão visitando
nosso lar. Deus deve ser sempre exaltado pois Deus é amor. ‘Aquele que não ama não conhece
a Deus pois Deus é amor” I Jo. 4:8.

ILUSTRAÇÃO:

Certo menino estava sentado junto à janela de sua casa quando interrompeu o silêncio e
perguntou a sua mãe:
Mamãe, Deus está morto?
A mãe respondeu surpreendida:
Por favor meu filho, como pode pensar nessas coisas? Deus não pode morrer. Por que
você fez essa pergunta?
O garoto respondeu:
É porque antes, você sempre me falava de Deus e agora você não me fala mais de Deus.

CONCLUSÃO:

Nenhum pai está isento da responsabilidade de educar os filhos. Em Prov. 22:6 diz “
Ensina a criança o caminho em que deve andar “. Desde cedo a educação da criança deve
começar. A criança deve ser instruída no temor de Deus. Deus deve ser apresentado como um
Deus de amor , um Deus que esta pronto para salvar.

APELO:

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Queridos pais como está a sua relação com Deus?


Deus tem sido lembrado no seu lar?
A Bíblia tem sido estudada em sua casa?
Seus filhos estão sendo educados no temor do Senhor?
Este é um momento de reflexão, se nada destas coisas funciona em seu lar você pode
mudar neste momento. Basta pedir a Deus para lhe dar força, e ele vai te ajudar.
Fiquemos em pé e vamos orar a Deus.

COLPORTAGEM: COMO TORRENTES DE LUZ

TEXTO: JOSUÉ 1:9


ASSUNTO: A COLPORTAGEM EVANGELÍSTICA
OBJETIVO: INSENTIVAR OS JOVENS A INGRESSAREM NA COLPORTAGEM
TESE: A COLPORTAGEM NASCEU NA MENTE DE DEUS

INTRODUÇÃO

A colportagem escreveu um dos capítulos mais fascinantes da história da Igreja


Adventista do Sétimo Dia . foram as publicações Adventistas que serviram de cunha para a
entrada da mensagem adventista em muitos países do mundo.

I – UMA IDÉIA CELESTIAL

1 – Numa reunião efetuada em Dorchester, Massachusetts, em novembro de 1848, foi-


me concedida uma visão da proclamação da mensagem do assinalamento, e do dever que
incumbia aos irmãos de publicarem a luz que resplandecia em nosso caminho.

A – A mensagem era que deveriam começar a publicar um pequeno jornal e mandá-lo ao


povo. Será pequeno a princípio; mas, lendo-o, alcançará bom êxito desde o princípio. Desde
esse pequeno começo foi-me mostrado assemelhar-se a torrentes de luz que circundavam o
mundo.

B – O grande objetivo de nossas publicações é exaltar a Deus. Pregar o evangelho as


pessoa que não conhecem a mensagem de salvação. Nossas maquinas deverem estar sempre
ocupada preparando materiais que contenham a mensagem.

C – A idéia da colportagem é uma forma de apressar a pregação da mensagem que está


em atraso, e apressar a volta do salvador.

II – DEVEM CIRCULAR O MUNDO

1 – Nossas publicações devem ir a toda parte, sejam elas editadas em muitas línguas. Há
muitos lugares onde a voz do pastor não pode ser ouvida, lugares que só podem ser
alcançadas por nossas publicações.

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A – A verdade deve ser semeada junto a todas as águas; pois não sabemos qual
prosperará primeiro, se esta ou aquela. Aproxima-nos rapidamente do fim. De cidade em
cidade, de país em país, eles devem levar as publicações que contêm a promessa da breve volta
do salvador. essa mensagem tem poder deve ir a todo lugar alcançando pessoas.

ILUSTRAÇÃO

Antes da primeira grande guerra, um colportor vende um livro numa cassa em Charleroi,
Bélgica. O pai não gosta do livro. No entanto um dos filhos começa a lê-lo às escondidas, e
aceita a bela luz. Seus pais se opõem, e ameaçam expulsá-lo de casa. Mas o livro já ateou no
coração daquele jovem o amor a verdade, e ele decide valorosamente abandonar o lar de sua
infância, pois não iria rejeitar a luz celestial. Sai de casa, luta arduamente e vai para um
colégio Adventista . logo depois aceita o convite para ser missionário ao Congo Belga, sendo o
primeiro missionário Adventista a ir a esse país. Passa ali 33 anos trabalhando com carinho.
Funda muitos postos missionários, e ganha mais de cinco mil conversos para os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

B – O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da


palavra de Deus em nossos livros. De nossos livros e revistas projetar-se-ão brilhantes raios de
luz que iluminarão o mundo quanto a verdade presente.

III – DEUS CHAMA OS MENSAGEIROS

1 – O Senhor chama nossos jovens para trabalharem como colportores, para que façam
de casa em casa obra nos lugares que até agora não ouviram a verdade. Temos uma obra a
fazer. Cristo chama jovens que se apresentem voluntariamente para levar a verdade ao
mundo.

A – Necessitam-se jovens de fibra moral. A igreja precisa de jovens que dêem energia as
fileiras, jovens que sejam capazes de combater o erro, jovens que sejam zelosos, fieis aos
princípios, que não tenham as mãos sujas, que sejam fieis como a bússola é ao polo.

B – A colportagem não deve, ser por mais tempo, ser negligenciada. Deve haver um
interesse maior pela nossa colportagem. No serviço do Senhor há trabalhos de muitas espécies
a serem feitos. Nossos membros das igrejas devem levantar-se e resplandecer, devem
despertar do sono e pregar a verdade.

C – Deus chamou os Valdenses para uma obra muito especial, eram verdadeiros
colportores, vivendo em dificuldades pois a perseguição os assolava constantemente, mas
mesmo em face do perigo lá iam aqueles valorosos colportores, pregando a mensagem de
salvação. Alguns saiam e nunca mais voltavam aos seus lares, pois morriam cumprindo a
missão.

ILUSTRAÇÃO

O colportor Bartolomeu Heitor, possuía um ardente fervor viajava difundido a


mensagem da salvação. Viajava sozinho na solidão das montanhas, carregando em sua bolça
porções das escrituras. Mas um dia ele é capturado e levado para Turim, a fim de responder

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pelo seu crime de vender livros. Sua defesa perante os juizes demonstra sua admirável
coragem e sabedoria.
O senhor foi preso no ato de vender livros heréticos declarou o juiz. Que diz o senhor?
Se para o senhor a Bíblia é herética, para mim é a verdade.
Mas o senhor usa a Bíblia para as pessoas não irem mais na missa, insiste o juiz.
Se a Bíblia não permite os homens de irem a missa, é sinal que Deus não aprova a missa.
E de que essa é idolatria.
Julgando oportuno encurtar a confissão desse herege, o juiz exclama:
retrate-se!
Falei somente a verdade, disse o colportor, posso trocar a verdade como se troca de
roupa?
Os juizes o mantém presos por alguns meses, com a esperança de que se retrate, mas a fé
de Heitor não cede. Afinal os condenam às chamas. Sua conduta serena ante as chamas
arranca lágrimas da multidão. E assim morre um herói da fé.

CONCLUSÃO

Sim amigos a colportagem foi uma idéia que nasceu na mente de Deus. Foi planejada no
céu. E tudo aquilo que Deus criou é muito bom, perfeito em sua essência. Esse projeto deve
circular o mundo com sua mensagem poderosa. Basta você se alistar nesse exercito de
colportores e sair vendendo os livros e as revista que mostram Jesus o autor e consumador da
nossa fé.

APELO

Quer você participar do projeto divino? Quer você ser um colportor evangelista? Para
sair de cidade em cidade pregando a Jesus como salvador? Deus te chama agora venha a ele e
se torne um colportor de êxito. Vamos orar.

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A INFLUÊNCIA DAS MÃES

ASSUNTO: A influência da mãe.


OBJETIVO: Levar as mães a perceberem a sua influência e desta forma serem mais
cuidadosas.
TEXTOS: Êx. 2: 7-10; Hb. 11: 23-29.
TESE: As mães influenciam os filhos.

INTRODUÇÃO:

“Se sou teu filho ó Senhor, foi porque me deste tal mãe!” Disse Santo Agostinho e
também o famoso presidente americano Abraão Lincolm falou: “Tudo quanto sou e espero ser
devo à minha mãe”.
“A esfera de atividade da mãe pode ser humilde; mas sua influência, unida à do pai, é tão
duradoura como a eternidade. Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força
conhecida na terra.
A influência da mãe é incessante; e se essa influência está sempre do lado do direito, o
caráter dos filhos testificará de seu valor e zelo moral549”.
Nós vemos a influência da mãe sobre o filho na vida de um personagem bíblico, Moisés,
tendo sido criado por sua mãe até aproximadamente 12 anos, nesta convivência foi preparado
tanto para a vida futura quanto para esta.

I. NA ESFERA DAS COISAS TERRESTRES.

1 – Na disposição
Na vida de Moisés “ as lições aprendidas ao lado de sua mãe, não as esquecia. Eram um
escudo contra o orgulho, a incredulidade e o vício que medravam por entre os esplendores da
corte550”. A sua mãe influenciou o seu modo de agir.
“Os pensamentos e sentimentos da mãe terão poderosa influência sobre o seu legado aos
filhos. Se ela permite que sua mente se demore sobre seus próprios sentimentos, se tolera o
egoísmo, se é irritadiça e exatora, à disposição dos filhos testificará destes fatos551

549
Ellen G. White, O Lar adventista (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 240.
550
Ellen G. White, Patiarcas e Profetas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), 244.
551
White, O Lar adventista, 241.

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ILUSTRAÇÃO: Dos sessenta e nove monarcas que ostentaram a coroa da França, declara
um escritor desse país, somente três foram bondosos e magnânimos para com o seu povo,
exatamente aqueles que foram educados pelas mães, sem a interferência de
preceptores da corte. Os demais afirma o renomado historiador, “foram intolerantes,
tiranos e cruéis552
APLICAÇÃO: As mães têm em suas mãos a oportunidade de influenciarem seus filhos de
maneira a que eles sejam pessoas respeitadas na sua família e na sociedade, e sejam pessoas
de bem e ajudadoras.
Do modo como as mães ensinam, seus filhos agirão, se foi amor que aprenderam
revelarão amor, se não, apresentarão toda descortesia e maltratos que viram quando
pequenos. E da forma como foram ensinados atuarão durante sua vida.

2 – Na vida inteira
“Toda a vida futura de Moisés, a grande Missão que ele cumpriu, como chefe de Israel,
testificam da importância da obra de uma mãe cristã553”.
ILUSTRAÇÃO: João Ruskin grande ensaísta, crítico e reformador inglês, escreveu sobre
sua mãe:
“Tudo o que já ensinei sobre arte, tudo o que já escrevi, qualquer grandeza que esteja
contida em algum pensamento meu, qualquer coisa que eu tenha feito de bom na vida – tudo
se deve simplesmente ao fato de que, quando criança, tive uma mãe que comigo lia uma
porção diária da Bíblia, e me fazia memorizar uma porção dela diariamente554”.
APLICAÇÃO: Sim queridos, em uma grande parte a mãe tem nas mãos o futuro de seus
filhos, seja para o bem ,ou seja para o mal.
Mas a influência das mães não se resume a esta vida, ela influenciam para a eternidade.

II. NA ESFERA DAS COISAS CELESTES

1 – Sua vontade em apartar-se do pecado


Moisés teve diante de si todo o poder que era oferecido na época, o avô adotivo queria
fazê-lo seu sucessor e para isto teria que ser educado em toda a sabedoria dos egípcios ,
poderia ter tido as mulheres que quisesse, os manjares mais finos, mas em nenhuma destas
coisas Moisés fora reprovado, por que fora educado na infância no caminho de Deus.
“Estudou os mistérios da religião egípcia, mas não participou do culto aos
deuses 555”, sabia que só devia render homenagem a Deus.
3

552
Moysés M de Oliveira, Novas ilustrações para todas as horas (Rio de Janeiro: JUERP,
1985), 113.
553
White, Patriarcas e Profetas, 244.
554
Donald E. Mansell, e Vesta W. Mansell, A Certeza do amanhecer (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1998), 136.
555
White, Patriarcas e profetas, 245.

143
144

E quantas pessoas não foram influenciadas pelas mães a ficarem do lado de Deus em
qualquer situação, um exemplo disso é João Wesley , o fundador da Igreja Metodista, sua mãe
ajudou todos os 16 filhos, inclusive João e Carlos, a serem cristão.
A mãe tem um poder em suas mãos e não pode desperdiçar esta chance . Ela pode ajudar
seu filho a desejar o céu.

2 – Sua vontade em alcançar o céu


“Moisés fora instruído em relação à recompensa final a ser dada aos humildes e
obedientes servos de Deus, e as vantagens humanas tombaram na insignificância que lhes
própria em comparação com aquela recompensa556”.
A influência da mãe produz frutos eternos , no caso de Moisés , para a salvação. E toda
mãe deve incentivar seu filho a querer estar no céu com o Senhor Jesus que deu sua própria
vida para salva–los , se os pequenos tiverem este desejo qualquer prazer e honra que lhes
forem apresentados e que eles sentirem que estas coisas vão tiram sua mente do prêmio ( que
é a vida eterna ), eles saberão se desviar deles e continuar almejando o céu.

CONCLUSÃO:
Portanto como nós vimos a mãe de Moisés ( assim como todas as mães) teve o poder de
orientar seu filho para ser um grande homem durante a sua vida terrena e também através da
sua influência ajudou seu filho a ficar do lado de Deus diante de grandes provações e esta
mesma influência religiosa ajudou–o a sempre visualizar o alvo de sua soberana vocação .
Todas as mães que aqui estão tem o privilégio de influenciar os seus filhos , para o bem
ou para o mal. Eu gostaria de ver as mãos daquelas que querem preparar seus filhos para esta
vida e para a eternidade.

556
White, Patriarcas e profetas, 246.

144
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ENTREGA TOTAL

ASSUNTO: As atitudes humanas diante do pedido de Deus.


OBJETIVO: Ajudar as pessoas a entregarem sua vida a Deus.
TEXTO: Gn. 22: 1-3, 7-13.
TESE: Deus é Soberano

INTRODUÇÃO:

Muitas vezes o ser humano tem a tendência de reagir da maneira que o interessa diante
dos pedidos de Deus, como nós podemos lembrar do caso de Caim, que trouxe uma oferta que
não agradava a Deus, por outro lado temos o exemplo de Abraão que reagiu da maneira certa
ao grande pedido que Deus o fez, porque ele sabia que o SENHOR é o Soberano do universo e
que merece o nosso melhor, e sendo o rei do Universo o ajudaria a cumprir a exigência, mas
só se Abraão a cumprisse integralmente.

I. PEDE ALGO DE NÓS

1 – Pediu a Abraão
Deus era amigo de Abraão e ele confiava em Deus. Um dia o Senhor chegou a seu velho
amigo e disse: - Abraão entrega-Me o teu filho, teu único, sacrifica-o a mim. Abraão ficou
pensativo, mas em seu íntimo decidiu obedecer e esta decisão foi abençoada por Deus, pois o
nosso Criador faz com que cumpramos os seus pedidos se formos fiéis, isto aconteceu com
Abraão e acontece com cada um de nós. Deus não deixou de pedir coisas aos homens.

2 – Pede algo de nós


Eu sei que é difícil entregar algo que para nós parece impossível de concedermos, ou
seja, o nosso próprio eu, mas é justamente isto que Cristo pede de nós. Muitos dos que aqui
estão já presenciaram decisões de pessoas que por amarem a Cristo e abraçarem a mensagem
de que Cristo breve virá , enfrentaram rejeições, sofrimentos, prisões, mangações, e etc., mas
todos os que quiseram manter-se ligados a Deus, o próprio Senhor deu condições para que
eles conseguissem . E se nós decidirmos conceder lugar a Deus em nossa vida e permitirmos
que Ele ocupe o trono do nosso viver, o Senhor proverá o meio para que escapemos do fogo
das perseguições escudando-nos sob Suas asas, basta darmos o primeiro passo pela fé , e Deus
cumprirá sua parte. O que devemos fazer é entregar-se nas mãos de Deus e Ele nos ajudará .

4
5

II. AJUDA A RESOLVER OS PROBLEMAS

1 – No caso de Abraão

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Para Abraão o pedido de Deus tornara-se em um problema, pois Isaque era o seu filho
amado e agora teria que ser sacrificado , Abraão ficou perplexo, porém confiava que mesmo
que seu filho morresse , Deus – o seu Amigo – teria poder para ressuscitá-lo dentre os mortos,
ele não esperava que Deus iria resolver este problema mandando um cordeiro, mas foi isto
que Jeová fez, e Abraão ficou radiante de alegria .Assim Deus faz com os nossos problemas .

2 – No nosso caso
Aqui neste lugar podem ser encontradas pessoas, que vivem com vários problemas: os
familiares que não são cristãos, as contas a pagar, o dinheiro que é pouco e os gastos que são
muitos, pessoas que vivem com depressão, angústia, estress, frustração, porque querem
melhorar a cada dia, mas sempre erra e não consegue ser feliz. Enfim, são inúmeros os
problemas, mas a solução é uma só: “entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais
Ele fará”(Sl. 37:5). Quando fazemos isto, o Senhor toma a nossa situação e a resolve de uma
maneira que nós não esperávamos, e sempre nos surpreende deste jeito.
ILUSTRAÇÃO: Um menino um dia fez um barquinho de papel e foi brincar com ele num
lago; só que o barco foi para o meio do lago, então o menino começou a chorar, de longe um
menino mais velho vendo o que se passava aproximou-se e começou a jogar pedras no lago, o
menininho observando a cena passou a chorar ainda mais, pensando que o outro queria
afundar seu barco, até compreender que as pedras estavam passando por cima e assim faziam
ondas na frente do barquinho que o estavam levando para a margem557.
APLICAÇÃO: O menino não percebeu no começo, mas o outro o estava ajudando, às
vezes não parece, mas Deus sempre nos ajuda e faz o melhor. Mas só pode nos ajudar se nos
entregarmos completamente a Ele.

III. SÓ ACEITA UMA ENTREGA TOTAL

1 – Abraão e crentes
Quando Abraão foi chamado por Deus a sacrificar a Isaque, ele sofreu muito, já que
Isaque era o filho da promessa, era o herdeiro esperado por tanto tempo e que ´so viera no
estágio da velhice. Abraão emocionado obedeceu a Deus e decidiu entregar ao seu Senhor e
amigo o que de mais precioso tinha seu filho amado.
Assim também ocorreu com os apóstolos, os profetas, muitos deles pagaram a própria
vida por serem leais a Jeová, os mártires do tempo da inquisição, os cristãos que morrem nos
países muçulmanos hoje em dia são exemplos de uma verdadeira entrega da vida ao Senhor, e
não é diferente conosco, somos chamados a entregar-se por completo.

2 – Nossa entrega
ILUSTRAÇÃO: Uma vez depois de uma reunião evangelística, uma mãe levou seu filho
pequeno para apresentar ao pregador e quando chegaram ela pediu ao filho para apertar a
mão do evangelista, mas o menino escondeu a mão, a mãe pediu de novo e o garoto mostrou o
punho para o homem, a mãe envergonhada pegou a mão do menino e começou a abri-la dedo

557
Rubens S. Lessa, A esperança do terceiro milênio (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
2000), 146.

146
147

por dedo, e na palma da mão o menino escondia sua pedra predileta, ele pensava que o
pregador iria pegá-la.
APLICAÇÃO: Quem sabe nós estejamos como o menininho, apegando-se a alguma
pedrinha que nos impeça de entregar-nos a Jesus. Esta pedrinha pode ser o sexo, a Tv., os
amigos, o poder, a fama ou o dinheiro.
A menos que estejamos dispostos a nos entregar totalmente a Cristo, nossa vida não será
aceita por Ele, e nós também não acharemos um lugar no lar celeste para nós.

CONCLUSÃO:
Como vimos Deus pediu algo de Abraão – o seu filho, e também pede de nós a entrega do
nosso ser. Esta entrega não é feita sem ajuda, Deus resolveu para Abraão dando o cordeiro e
resolve para nós, basta confiarmos. Agora esta entrega , ela é uma entrega total.
Portanto hoje Deus te chama para fazer a sua entrega, não hesite entregue a Ele tudo que
o possa estar impedindo de tomar esta decisão, com toda certeza Ele te ajudará, venha para
Jesus hoje , neste local O próprio Cristo Se encontra e espera ansioso a sua decisão, dê a sua
vida por completo a Jesus.

DUAS CERIMÔNIAS ESPECIAIS

147
148

ASSUNTO: Páscoa e Santa Ceia.


OBJETIVO: Levar os irmãos a se prepararem para a cerimônia da comunhão e
modificarem suas ações depois dela.
TEXTO: II Cr. 30: 1, 14-15, 18-19; 31:1.
TESE: A Páscoa e a Santa Ceia são cerimônias especiais.

INTRODUÇÃO

Depois de muitos anos em todo o Israel, a nação podia celebrar a páscoa com alegria e
comunhão. Desde a separação do reino de Israel (As tribos de Judá e Benjamim formaram o
reino do Sul, com a capital em Jerusalém –este reino continuou o serviço do Templo, mas
algumas vezes um rei idólatra introduzia a apostasia e o povo parava de ir ao templo do
Senhor para adorar outros deuses. As outras dez tribos formaram o reino do norte ,com
capital em Samaria – este reino não adorava ao Senhor), não comemoravam esta festa juntos,
então o rei Ezequias do reino do Sul restaurou o templo, porque o rei anterior era idólatra , e
depois do Templo restaurado ele chamou todas as tribos restantes para celebrarem juntos a
Páscoa do Senhor. Esta cerimônia realizada no tempo de Ezequias tem algumas coisa para nos
ensinar quanto a celebração da Santa Ceia, já que as duas são cerimônias especiais.

I. HÁ UM CHAMADO PARA PARTICIPAR

1 – Celebrar a páscoa( v. 1)
A páscoa era uma cerimônia festiva que tinha um objetivo: lembrar ao povo de Israel a
sua libertação do cativeiro egípcio. Nesta festa comia-se o cordeiro assado, os pães asmos e as
ervas amargas. Pela ingestão do cordeiro eles celebravam a libertação que cada casa recebeu,
pois com o sangue dele garantia-se que o primogênito não morreria. Pelos pães asmos eles
lembravam que saíram as pressas do Egito e os pães não tiveram tempo de fermentar, e com
as ervas amargas eles lembravam da amargura do cativeiro. Nós também hoje somos
chamados a celebrar uma cerimônia em memória da libertação de um cativeiro.

2 – Celebrar a santa ceia


A Santa Ceia foi uma cerimônia instituída para celebrar a nossa libertação do cativeiro
do pecado. Nela há pão sem fermento e vinho, também sem fermento (o fermento é
identificado como um símbolo do pecado e da impureza moral). Quando

7
8

comemos o pão estamos fazendo o que Jesus orientou( pois o pão relembra o corpo
dilacerado de Cristo na cruz ), “quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida
eterna”, devemos ainda beber o vinho ( que relembra o sangue derramado de Cristo). Esta
cerimônia nos mostra que Cristo morreu para trazer-nos o perdão , mas para participar destas
festas tinham e tem que se cumprir alguns requisitos .

II. HÁ CONDIÇÕES A CUMPRIR

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1 – Tirar os altares (v. 14)


Eles retiram os altares de todo, e qualquer ídolo que havia em Jerusalém para que
houvesse exclusividade no culto a Jeová. Assim também nós devemos retirar os altares, para
participarmos da santa ceia , os altares de ídolos que porventura acariciamos , principalmente
a altar do Eu. Devemos tirar nossa vontade e deixar que Deus reine na nossa Jerusalém . Além
de retirar os altares devemos nos santificar .

2 – Se santificar (v. 15)


Para poderem se santificar, o primeiro para que os sacerdotes e o povo tinham que fazer
era um exame de consciência.
ILUSTRAÇÃO: Um jovem costumava oferecer-se para ajudar à sua abatida mãe, viúva,
nos árduos afazeres domésticos. Por isso permanecia ao seu lado enquanto ela preparava as
refeições. Quando o horário destas se aproximava, ele perguntava: - Mãe posso colocar o pão
na mesa ? A mãe aceitava de bom coração o seu oferecimento, mas, sempre o perguntava : -
Meu filho, as suas mãos estão limpas?
Decorridos muitos anos quando a morte já silenciara a suave voz de sua mãe, e sempre
que se deparava a oportunidade de assentar-se a “mesa do Senhor” o eco daquela distante e
significativa pergunta acudia à sua mente amadurecida : “Meu filho, as suas mãos estão
limpas?558”.
APLICAÇÃO: Para podermos comer na mesa do Senhor, devemos ter as mãos limpas,
isto é, estar santificados e para realizarmos tal ato , primeiramente devemos examinarmos a
nós mesmos .
Após realizarmos estas condições, resta outra muito importante a ser observada.

3 – Buscar ao Senhor (v. 18 e 19)


As pessoas apesar de seus afazeres, suas ocupações; ouviram o chamado do rei Ezequias
e vieram buscar ao Senhor. Eles não tinham se preparado, mas, vieram e foram aceitos,
porque queriam buscar ao Senhor. Num mundo turbulento em que vivemos, onde existem
muitas ocupações, muitas responsabilidades, temos que tomar a decisão de buscar ao Senhor.
Podendo vir à mesa , tendo observado as duas outras condições é ótimo! Mas se você ainda
não se encontrou com Jesus, e quer ter um encontro com Ele por meio da santa ceia, venha e
participe, pois haverá mudança em sua vida como houve na daqueles que participarem da
páscoa.

III. HÁ MUDANÇAS DEPOIS DAS FESTAS

1 – Mudanças em Israel e Judá (31:1)


Houve mudanças no comportamento e na espiritualidade daqueles que participaram da
páscoa, eles quebraram os ídolos e as estátuas que existiam em suas cidades e agora estavam
purificados. Também há mudanças em quem participa da santa ceia.

2 – Mudanças em nós

558
Moysés M. de Oliveira, Manancial de Ilustrações (Rio de Janeiro : JUERP, 1983), 48.

149
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A santa ceia é a oportunidade dos crentes se encontrarem com Jesus, Ele mesmo
ministra a santa ceia, então quem participa dela sai com a certeza que teve um encontro com
Jesus, e quem O encontra tem a vida transformada.

CONCLUSÃO:
Como Ezequias chamou o povo para celebrar a páscoa, Deus nos chama para um
encontro com Ele através da santa ceia, e para participarmos desta cerimônia precisamos,
assim como os israelitas fizeram: tirar os altares, nos santificar (exame de consciência) e
resolvermos buscar ao Senhor; o resultado será uma transformação de vida.
Portanto o Senhor te chama hoje, para termos um encontro com Ele, hoje à tarde
teremos a cerimônia da santa ceia e quem quer ter um encontro com Deus virá a esta festa
espiritual. Você que quer vir, em nome de Jesus venha até a frente que nós iremos orar por
você.

O ESPÍRITO EM NÓS

ASSUNTO: A presença do Espírito na vida do crente.


OBJETIVO: Estimular os irmãos a terem o Espírito.
TEXTO: Jo. 14:15-17.

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TESE: O Espírito Santo Vem a todo crente fiel.

INTRODUÇÃO:

A pessoa do Espírito Santo é muito cotada nos dias atuais, muitas vezes até explorada,
outros dizem que para ser um cristão verdadeiro é necessário falar em línguas como
testemunho da presença do Espírito. Só que o Espírito não vem a qualquer pessoa é
necessário que o crente cumpra um requisito e desta forma ele tenha a pessoa de Cristo em
seu ser, através do Espírito Santo e esta presença será eterna . Apenas o crente fiel tem a
bênção do Espírito .

I. NUMA CONDIÇÃO DE OBEDIÊNCIA

1 – Baseada no amor
O verso 16 começa com uma conjunção coordenativa , isto significa que há uma conexão
com o verso anterior (15), então a benção do Espírito é concedida aos que obedecem a Jesus,
os que obedecem são os que amam. “È nesse contexto de amor que é feita a primeira
promessa parácleto559”. Naturalmente a pessoa que sente-se grata a Deus por Ter-lhe
libertado da perdição eterna e por receber benção diárias irá amar seu Salvador e desejar
obedecer-lhe. Esta obediência expressada em amor .

2 – Retribuída com amor


Os mandamentos que Jesus fala podem ser descobertos pelo contexto, nesta seção (Jo.
13-17 são os capítulos que falam da última reunião de Jesus com Seus discípulos, aonde Ele
realiza o lava-pés, e dá conselhos aos Seus seguidores), o mandamento que Jesus fala é o
amor( Jo. 13: 34-35, 15: 12-14, 17). “Fazer a vontade do Pai é ser como Jesus, é amar como o
Pai ama. A observância dos dez mandamentos acha-se incluída nessa ordem formal, mas
apenas como subproduto de um coração imbuído de amor a Deus e ao próximo560”.

559
F.F. Bruce, João - introdução e comentário (São Paulo : Vida Nova e Mundo Cristão,
1987), 259.
560
George R. Knight, Caminhando com Jesus no monte das bem-aventuranças (Tatuí, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 2001), 348.

10

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152

11

ILUSTRAÇÃO: Um menino pobre é dedicado aos estudos, obediente e amável, e o sonho


dele era Ter um carrinho. Chegando o seu aniversário ele pede a mãe o brinquedo que tanto
sonhara, vocês acham que os pais vão se esforçar, ou seja, fazer o possível para presentear este
menino ?
APLICAÇÃO: Assim também é Jesus, Ele concede o Espírito àqueles que
verdadeiramente amam a Deus e ao próximo, significando com isso que tiveram uma
experiência de salvação em sua vida e que desta forma estão preparados para receber
diariamente Jesus por meio do Espírito Santo, já que quem tem um tem o outro.

II. COMO UM TIPO DE CRISTO

1 – È outro igual
O Espírito Santo, não é outro diferente, a palavra grega aí usada(v.16) expressa que é
outro da mesma classe.
“Jesus deixaria a seus discípulos(Jo. 13:33), mas pediria ao pai que enviasse Aquele que
era semelhante a Jesus para ficar com os discípulos, não temporariamente com Ele tinha
ficado, mas “para sempre”561.
Assim quem não tinha visto Jesus, pela habitação do Espírito poderia tê-lo dentro de si.
E os dois são descritos como “Consoladores” ou “Advogados”.

2 – È um Consolador, Advogado ...


Na realidade a palavra Consolador pode significar um advogado, “ mas não um advogado
assalariado, um amigo do acusado que o defendia só pela amizade que existia entre eles562”.
Jesus também é este tipo de Advogado(I Jo. 2:1). O Espírito Santo nos auxilia em nossa
fraqueza, ajuda-nos nas situações difíceis, quando erramos e sentimo-nos culpados, Ele traz a
mensagem de perdão dos altos céus, quando pensamos que não existe solução para o nosso
caso ou de algum parente ou conhecido, Ele mostra-nos que Cristo tem poder para nos
restaurar, Ele nos ama e o melhor é que Ele veio para ficar eternamente.

III. PARA FICAR ETERNAMENTE

1 – Jesus deu a certeza


Jesus Cristo é Deus e Ele não pode mentir , Ele prometeu que daria o Espírito Santo,
mas no texto nós podemos Ter a certeza que Jesus nos dá, reparem que os verbos da doação
do Espírito estão no futuro, “dará”, “estará” , isto por que o Espírito veio com poder no dia de
Pentecostes, mas Jesus ali mesmo naquela noite disse no verso 17 que O Espírito Santo
“habita convosco” , isto porque em Sua onisciência tenha plena certeza de que a promessa que
ele estava fazendo se cumpriria, e não seria apenas para habitar conosco, não ! Seria habitar
“em nós” .

561
“Another”, [Jo. 14:16], Seventh-day Adventist Bible Commentary, ed. Francis D. Nichol (
Hagerstown, MD: Review and Herald, 1980), 5: 1037.
562
Mario Veloso, El Compromiso Cristiano (Argentina: Zunino Ediciones, 1975), 266.

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2 – Num relacionamento íntimo


João neste versículo (17)tenta mostrar a interioridade da habitação do Espírito, ou seja ,
o Espírito habitará dentro de nós e nós seremos Santuário de Deus, pois onde Deus está é
Santo. Este sempre foi o desejo de Deus, habitar com seu povo (Êx. 25 :8 ; Ez 48 : 31), e pela
presença do Espírito na vida do crente, Ele pode fazer isto . Deus quando recriar o mundo,
habitará com os homens nesta terra, mas esse privilégio só terá quem tiver intimidade com
Ele hoje, e você só pode obter esta intimidade tendo o Espírito dentro de si.

CONCLUSÃO:
Vimos hoje que o Espírito Santo vem para o crente que guarda os mandamentos de
Jesus e através deste Espírito temos a presença de Jesus conosco, mas além disso temos a
maravilhosa promessa que Deus através do Espírito estará em nós fazendo morada para
sempre.
Portanto é mister que tenhamos tal experiência para podermos entrar no céu. Gostaria
você de possuir esta experiência hoje ? Cristo Jesus aqui está e espera a sua decisão para
poder através do Espírito morar em você, Ele bate à porta do teu coração, ouça as suas batidas
e abra a o coração para Jesus neste momento e receba o Dom do Espírito.

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PORQUE GLORIARMO-NOS NA CRUZ ?

ASSUNTO: Os benefícios da cruz de Cristo.


OBJETIVO: Mostrar que foi através da cruz que nós obtivemos a redenção.
TEXTO: Gl. 6:14.
TESE: A morte de Cristo na cruz liberta-nos da pena da transgressão.

INTRODUÇÃO:

A cruz foi o instrumento usado por Deus para livrar-nos da pena da transgressão, que
era a morte, pois “ o salário do pecado é a morte” (Rm. 3:23). Essa morte de Jesus torna justos
os pecadores que se arrependem.
È interessante notar que a cruz era um instrumento de tortura usada em um ato
chamado de crucifixão, a crucifixão aparentemente foi inventada pelos “bárbaros” que viviam
à margem do mundo conhecido, e os gregos e romanos se apossaram desta tortura cruel. A
crucifixão era cruel porque atrasava a morte até que a máxima tortura fosse infligida; antes de
morrer a vítima podia sofrer durante dias563.
A crucifixão foi trazida pelos romanos, porque era usada entre eles, mas era horror para
eles.

I. A MORTE NA CRUZ ERA RESERVADA AOS TRANSGRESSORES

1 – Pelos gentios
Ao adotarem a crucifixão os romanos a reservaram para assassinos, rebeldes, ladrões,
contanto que fossem escravos, estrangeiros ou pessoas sem posição legal ou social. Os
romanos a não ser em casos extremo de traição estavam livres da crucifixão. Cícero, um
célebre romano, disse: “atar um cidadão romano é um crime, chicoteá-lo é abominação, matá-
lo é quase um ato de assassínio: crucificá-lo é – o quê ? Não há palavras que possam descrever
ato tão horrível564”.
Se os romanos reservavam com horror a morte de cruz aos transgressores, também
faziam –no os judeus.

2 – Pelos judeus
Os judeus não faziam diferença entre “madeiro” e “cruz”, entre o enforcamento e a
crucifixão. Então os que morriam crucificados eram os transgressores, pois os judeus
automaticamente aplicavam aos criminosos culpados
563
John Stott, A cruz de Cristo (São Paulo: Vida, 1999), 17.
564
Ibid., 17,18.

13

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a terrível declaração da Lei de que “o que for pendurado no madeiro é maldito de


Deus”(Dt. 21: 23).
Hoje diríamos que a cruz era reservada só para os maus. Então por que devemos servir e
reverenciar a Cristo que foi morto numa cruz e desta forma sofreu a maldição de Deus ?
ILUSTRAÇÃO: Felipe era um garoto pobre que vendia maçãs na feira(o dia da feira era
Quinta), só que sua barraca era a mais velha (por isso tinha pouca freguesia) e na frente dela
tinha uma pedra grande. Felipe nos outros dias perturbava a vida de seu Ricardo, um homem
rico que morava perto do local da feira. Um dia seu Ricardo foi a feira e viu que ninguém ia à
barraca de Felipe, então comoveu-se e teve uma idéia, iria tropeçar de propósito na pedra e
despedaçar a barraca e assim fez, mas foi parar no hospital, quando saiu comprou uma
barraquinha nova para Felipe, que feliz vendia e agora dizia: “devo este sucesso a Deus, seu
Ricardo e a essa bendita pedra”.
APLICAÇÃO: Cristo veio a este mundo e tropeçou na pedra da cruz, para podermos ter a
barraquinha de um vida nova.
O sofrimento era nosso, mas Deus se comoveu e resolveu ajudar-nos, como vemos em Is.
53:4-5.

II. JESUS MORRENDO NA CRUZ LIVROU-NOS DA PENA

1 – Sofreu nossas dores


A cruz era um lugar de malfeitores, e cristo o Senhor da Glória, o Messias esperado, a
toma , sabe por quê ? Ela era nossa, nós somos os malfeitores que com nossos pecados
fazemos a nós mesmos transgressores da lei e dignos de pena de morte “pois o salário do
pecado é a morte” ( Rm. 6:23) , mas Cristo usando a cruz, morre em nosso lugar para libertar-
nos desta condenação, assim a morte que merecíamos Jesus a sofreu por nós. E com este ato
fez-nos pessoas com paz interior .

2 – Trouxe-nos paz
Com a cruz o Senhor Jesus liberta-nos da condição de condenados e oferece-nos a vida
que pertence a Ele . Desta forma o penitente arrependido tem direito a gozar a paz do céu, que
o mundo não pode dar, pois “o mundo jaz no maligno” (I Jo. 5:19) , somos sarados de toda e
qualquer enfermidade espiritual, só nos resta sempre estarmos junto dEle para sermos
abençoados por sua presença. Há outra coisa que Jesus fez por nós, tornou-nos justos diante
de Deus (Ler Rm. 5:9).

III. A MORTE NA CRUZ JUSTIFICA O PENITENTE

1 – Salva-nos da ira
A ira de Deus é a Sua justa indignação contra o pecado, e enquanto os pecadores
apegarem-se a seus pecados estarão sob a ira de um Deus Santo; mas Jesus muda esta
situação para aqueles que querem livrar-se da sua tendência pecaminosa, Ele os considera
justos, por Sua graça, dá-lhes o poder para vencer e garante a vitória futura sobre a tendência
pecaminosa . Desta forma somos libertos do peso da culpa que pendia sobre nós.

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15

2 – Traz-nos justiça
Esse processo chama-se justificação, quando alguém culpado é absolvido e considerado
inocente . Isso foi exatamente o que a morte de Cristo na cruz nos garantiu, a certeza de
sermos considerados justos diante de Deus. Jesus viu que nossa justiça é como trapo de
imundícia e desta forma não teríamos como nos salvar, então por sua misericórdia comprou-
nos o direito , por sua morte , de usarmos as vestes de sua pureza .

CONCLUSÃO :
Sendo assim sabemos que a cruz era reservada aos transgressores por isso nós
merecíamos morrer naquela cruz por que somos culpados e merecemos a pena de morte, mas
Jesus morreu em nosso lugar e desta forma trouxe-nos paz que o mundo não nos pode
oferecer, trouxe-nos justiça que não tínhamos em nós mesmos e salvou-nos da ira, por isso
nós devemos nos gloriar na cruz.
Gostaria você de nesse momento receber a paz que Jesus está lhe oferecendo ? Estaria
você disposto a ser salvo da ira de Deus ? Venha e receba de graça a justiça que Cristo lhe dá
agora.

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A NOVA CIRCUNCISÃO

ASSUNTO: A circuncisão e o batismo.


OBJETIVO: Estimular a todos a terem eternamente o sinal da Aliança.
TEXTO: Rm. 4 : 11 e 12.
TESE: O batismo é um tipo de circuncisão

INTRODUÇÃO :

A circuncisão era um corte feito no prepúcio do homem, tinha para os judeus um caráter
extremamente espiritual mas também tinha seu valor higiênico, era um sinal da Antiga
Aliança que o verdadeiro israelita carregava consigo , mas como esta aliança caducou, é mister
um outro sinal externo, agora na Nova Aliança e disto falaremos hoje.

I. A CIRCUNCISÃO E O BATISMO SÃO SINAIS EXTERNOS

1 – Da Antiga Aliança – circuncisão


A circuncisão era o sinal externo e visível da Aliança de Deus com Abraão565. Quando
Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, instituiu com ele Sua Aliança e neste mesmo dia
deu a ordem para que se circuncidasse a todos os que participariam da Aliança . A circuncisão
era uma cirurgia no prepúcio do homem , tendo este sinal ele ficaria dentro dos limites e
estipulações da Aliança. Só que esta Aliança em determinado momento não satisfazia mais os
propósitos divinos, então Deus resolveu instituir uma Nova Aliança que também teria um
novo sinal.

2 – Da Nova Aliança – batismo


A Nova Aliança baseado no perdão dos pecado e dotação de Espírito Santo, também teve
um sinal externo, este sinal é o batismo, quando o penitente arrependido, confessava os seus
pecados e confirmava a sua fé em Jesus, era recebido no corpo de membros através do
batismo e assim entrava na família cristã e participava das benção da Nova Aliança.
ILUSTRAÇÃO : No sertão paraibano, o gado é ferrado com um ferro que tem as iniciais
do dono, desta forma pode-se reconhecer o animal em qualquer lugar que ele esteja por causa
deste sinal caso venha a se perder ou ser roubado.
APLICAÇÃO : Assim também é conosco, se formos batizados estaremos dizendo a todos
a quem pertencemos e sob que domínio nós estamos e desta forma gozando as bênçãos
oferecidas pelo Novo Concerto, mas este sinal é apenas para

565
F. F. Bruce, Romanos introdução e comentário (São Paulo: Vida Nova, 2001), 91.

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identificar e fazer quem o tem gozar dos direitos estabelecidos, só que não é um sinal
eterno depende do indivíduo.

II. A CIRCUNCISÃO E O BATISMO NÃO CONFEREM SALVAÇÃO

1 - A circuncisão não garantia a permanência eterna na Aliança


A crença judaica era que a circuncisão dava àquele que a recebera uma característica
indelével que não poderia ser perdida. Faz dele um membro de uma vez para sempre566. Só
que esta crença está errada, Jesus quando foi abordado pelos judeus dizendo que eram
descendência de Abraão, repreendeu-os dizendo que eles não praticavam as obras deles e
eram filhos do diabo(Jo. 8:40). A quebra da Lei significava que a circuncisão se tornava em
incircuncisão567, Portanto o verdadeiro circuncidado é oq eu é interiormente, que vive à
altura de sua Aliança com Deus; se a quebrar tem que renovar a circuncisão interior; só ser
circuncidado interiormente significava que a pessoa na verdade era filho do diabo e tinha uma
aliança com ele.
A circuncisão que serve é a do coração, a ser utilizada também no Novo Pacto.

2 – O batismo não garante salvação


O batismo, como já falamos é um sinal exterior de que o crente aceitou a Jesus. Só que
ele nada mais é do que um sinal, não significa que se eu estou batizado estou salvo, não, a
salvação é no passado (justificação), mas também é no presente (santificação). Quando nos
batizamos juramos amor a Jesus, mas muitos vivem em formalismo após esse passo (vem à
igreja por vir, ora mecanicamente, se lê a Bíblia não se importa muito em reter o que leu),
simplesmente por não manter uma viva comunhão e atitude de humildade e reverência para
com as coisa espirituais, não são cristãos no íntimo. Mas não era para ser assim, pois a
circuncisão e o batismo são sinais de uma justiça já existente na vida do crente .

III. O BATISMO E A CIRCUNCISÃO SÃO SELOS DA JUSTIÇA DA FÉ

1 – Circuncisão – selo da justiça alcançada


A circuncisão não conferia justificação, só era uma evidência externa dela568. Assim a
circuncisão é tratada como selo subseqüente e externo àquele estado de justo que Abraão já
possuía como dom de Deus569. A circuncisão era a marca de que a pessoa participava de uma
Aliança e que portanto vivia nas pisadas da fé . “A circuncisão não

566
H. C. P. Hahn, “Circuncisão”, Dicionário Internacional de teologia do Novo Testamento,
eds. Colin Brown, Lothar Coenen, 2 vols., (São Paulo: Vida Nova, 2000), 1:358.
567
Ibid.
568
Tulio N. Peverini, ed., Comentario Biblico Adventista del Séptimo Día, 7 vols., (Boise, ID:
Publicaciones Interamericanas, 1988), 6 : 511.
569
Bruce, Romanos introdução e comentário, 94, 95.

158
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tinha valor em si mesma, mas tinha quando estava unida a uma fé semelhante a de
Abraão”570. A circuncisão só servia se o israelita o fosse de coração já que a marca que levava
no corpo era um sinal da que ele levava no coração. Da mesma forma ocorria na Nova Aliança
.

2 – Batismo – selo da justiça alcançada


“Algo parecido ocorre com os cristãos: o rito do batismo não proporciona justificação,
senão que só pode ser considerado como sinal e selo da fé e da justificação que se experimenta
antes do batismo”571. O crente não é justificado no batismo, mas antes, é batizado porque
sente que já foi justificado. Ele, o crente, já aceitou a Jesus e demonstra isso publicamente
pela cerimônia do batismo .

CONCLUSÃO :
O batismo e a circuncisão são atos externos, cada um de uma Aliança diferente, eles não
garantiam e nem garantem que as pessoas seriam salvas por terem-nos, só que eles são o selo
de Deus na pessoa que o aceita, a circuncisão que nos interessa hoje é a do coração, o
arrependimento e a obediência a Deus, mas o ato que se pede para demonstrar que você já foi
justificado é o batismo.
Quem gostaria de receber este sinal ? Ser selado na Aliança com Deus ? Hoje é o dia de
firmar uma Aliança com Jesus. Você quer ser identificado como um servo de Jesus? Pode vir
porque o momento é agora, venha aqui a frente e sele sua fé com Cristo.

570
Peverini, 5:512.
571
Ibid., 5:511.

159
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A TESTEMUNHA EFICAZ

ASSUNTO: O testemunho cristão.


OBJETIVO: Levar os irmãos a testemunharem.
TEXTO: Jo. 1:6-8.
TESE: O verdadeiro cristão testemunha

INTRODUÇÃO:

Hoje veremos qual a atitude do cristão fiel que está junto de Cristo, também veremos
qual objetivo em viver, porque todo verdadeiro cristão é uma testemunha e vive para
testemunhar de Jesus, como no caso de João Batista.
Algumas pessoas pensavam que João Batista era a Luz Verdadeira, por isso João teria
escrito os versos que vamos ler para orientar esses discípulos incrédulos de João Batista ou
ainda para os judeus incrédulos ou quem sabe os incrédulos em geral572.Quando João
escreveu esta mensagem a igreja passava por perigos e um deles era o formalismo, no qual um
relacionamento íntimo com Jesus tinha sido deixado para trás .

I. NO PROCESSO DO ENVIO

1 – Revelando uma intimidade


Essa preposição ,por (pará) que aparece nesta construção expressa a intimidade do
Batista com Deus573, esta preposição significa que ele estava “do lado de Deus”574, expressa
a comunhão que existia entre Deus e João, O Batista só foi enviado porque ele conhecia a
Deus e Deus a ele. E esta palavra enviado refere-se a execução de uma missão575. O enviador
de João Batista é Deus, o Pai, deste envio deriva toda a importância da obra do
Messias576.Esta intimidade é resultado de uma experiência pessoal.
572
R.N. Champlim, O Novo Testamento interpretado, 6 vols., (São Paulo: Candeia, 1980), 2 :
268,269.
573
Veloso, 288.
574
Archibald T. Roberson, Imagénes Verbales en el Nuevo Testamento, 6 vols., (Terrassa,
Barcelona: Clie, 1990), 5:34.
575
Mário Veloso, Comentário do evangelho de João (Santo André, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1984), 39.
576
Veloso, El Compromiso Cristiano, 287.

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20

2 – Resultado de uma experiência pessoal


João recebeu as ordens de sua missão diretamente de Deus. Isto foi resultado de uma
intimidade que ia além da visão e da revelação577.O verso 7 diz que João é uma testemunha –
um encontro verdadeiro do homem com Deus transforma-o numa testemunha578. A palavra
testemunha é a mesma usada para mártir, um mártir poderia morrer ou não, mas
testemunhava até o último momento de vida. João foi uma testemunha até a morte.
ILUSTRAÇÃO: Jerônimo um homem de Deus, foi queimado vivo, e quando iam botar
fogo nas madeiras que estavam a seus pés, foram por trás dele, mas ele percebendo pediu para
colocar pela frente pois não estava com medo.
APLICAÇÃO: Ele tinha esta determinação porque ele tinha uma experiência pessoal com
Deus, sabia quem Ele era e que era poderoso para ressuscitá-lo , testemunhou até a morte,
pessoas com esta determinação, não se fazem do dia para a noite, tem que ser íntimo de Deus
e testemunhar em qualquer ocasião.

II. NA ATIVIDADE A REALIZAR

1 – Mesmo num tempo com dificuldades


Embora fosse um solitário arauto sem credenciais, ele ousou ser profeta num tempo em
que a profecia estava relegada a um passado ideal579. Havia formalismo na religião, os
cobradores de impostos estavam roubando, tinham revoltas populares e o pior, fazia tempo
que não se levantava um profeta. Era um tempo muito difícil para se falar de Deus e ser sua
testemunha.
Dificuldades de hoje: Secularização, prazeres, mídia, formalismo, legalismo e etc.
Apesar de todos estes problemas João reconhecia a importância de mensagem e
testemunhava.

2 – Reconhecendo a importância da mensagem


Sua única motivação era o sentido da missão para qual veio, seu único objetivo era
indicar para além de si mesmo como testemunha, sua única mensagem era a da Luz580. A sua
atividade era testificar a respeito da atividade do Pai, Filho e Espírito na missão581. Esse
testemunhar é dar evidência em favor de Jesus582. João fazia isso em palavras e ação, e
somos chamados a seguir o exemplo de João Batista e testemunhar em tudo o que fazemos e
somos a pessoa do Messias . Devemos tirar o foco das atenções de cima de nossa pessoa e
chamar a atenção para a Luz Verdadeira.

577
Veloso, Comentário do evangelho de João, 39.
578
Ibid.
579
William E. Hull, “João”, Comentário Bíblico Broadmam, Clifton J. Allen, ed., 12 vols., (Rio
de Janeiro: JUERP, 1991), 9: 257.
580
Ibid.
581
Veloso, El Compromiso Cristiano, 290.
582
Veloso, Comentário do evangelho de João, 40.

162
163

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III. NO OBJETIVO DA MENSAGEM

1 – Mostrar a Luz Verdadeira


João dizia que ele não era Luz, qualquer pessoa que existisse não era a Luz, mas Cristo
Jesus era a Luz.
ILUSTRAÇÃO: O maior compositor de música sacra de todos os tempos foi Johann
Sebastian Bach. Em todas as suas obras magistrais, como uma prova de suprema humildade e
submissão ao Todo-Poderoso, ele escrevia à margem : Soli Deo gloria (a Deus somente seja a
glória) !583
APLICAÇÃO: É muito fácil e comum nós fazermos as coisas para chamarmos atenção
para nós mesmos, gostamos de ser o centro das atenções, mas devemos ir contra a nossa
natureza e seguir o exemplo de Bach e dizer como João “é necessário que Ele cresça e que eu
diminua” ( João 3: 30).
Mas além de tirar o foco das atenções de si mesmo, João tinha um objetivo especial:
levar o povo a crer.

2 – Levar o povo a crer


João tinha um objetivo claro levar o povo a crer em Jesus, em outras palavras levá-los a
ter uma fé salvadora, que é “a atitude pela qual a inteira personalidade humana descansa
sobre Deus ou o Messias em absoluta confiança e dependência em seu poder, bondade e
sabedoria584.

CONCLUSÃO:
Como vimos o verdadeiro cristão tem um relacionamento íntimo com Deus e desta
comunhão resulta o seu envio como testemunha ao mundo e ele executa a sua missão mesmo
em tempo de dificuldade porque ele reconhece a importância da mesma. No testemunho o
cristão tira o foco de cima dele e o coloca sobre Jesus, tendo como objetivo claro: o desejo de
levar o povo a crer.
Jesus está aqui e Ele espera que você tome uma decisão de relacionar-se intimamente
com Ele para que você seja uma testemunha eficaz e que oriente o povo a crer. Quer você
tornar-se o que Deus espera de você hoje ? Se você quer ajoelhemo-nos .

583
Oliveira, Novas ilustrações para todas as horas, 225.
584
William C. Taylor, Evangelho segundo João, 3 vols., (Rio Janeiro: Casa Publicadora
Batista, 1950), 1: 75.

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GUIADOS NAS TEMPESTADES

ASSUNTO: Atuação de Deus nas dificuldades


OBJETIVO: Levar os irmãos a cofiarem mais em Deus
TEXTO: Nm. 21: 4-9.
TESE: Nos problemas nós esquecemos que Deus atua em nossa vida, mas o Senhor usa
os mesmos para despertar-nos.

INTRODUÇÃO:

Nós como seres humanos temos a tendência natural de nos esquecermos da ação divina
em nossa vida quando somos colocados contra a parede por algum problema, mas é
interessante notar que Deus por sua misericórdia usa esses mesmos problemas para
restabelecer a fé nEle. Assim aconteceu com o povo de Israel no deserto, ele estava sendo
guiado por Deus, mas por causa de uma dificuldade esqueceu que o Senhor estava com eles,
então, Jeová permitiu vir uma tribulação no acampamento Israelita para que eles tivessem fé
novamente.

I. DEUS LEVA-NOS A UMA TRIBULAÇÃO

1 – Deus os estava guiando, Deus estava à frente de Israel nesta jornada, eles
estavam indo em direção ao sul. A parte do território pela qual estavam viajando, o Arabá, é
uma planície cheia de pedras e areia e geralmente calorosa e seca585, mas Deus era o seu
guia, Ele estava com eles na coluna de fogo à noite e na nuvem durante o dia. Esta nuvem
permanecia no templo e quando ela se levantava era hora de partir e isso aconteceu. O povo
esqueceu-se de que Deus estava com eles.

2 – O povo não reconheceu a mão de Deus


O povo esqueceu-se de que Deus os estava guiando e reclamaram contra Ele e contra o
seu líder. Houve falta de fé no Deus que não os havia deixado ter sede ou fome e os protegera
naquele fustigante deserto .
Quantas vezes nós nos esquecemos , quando passamos por dificuldades de que Deus tem
o controle de tudo em suas mãos e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Jesus. Então Deus em sua misericórdia deixa vir até nós a dor para que possamos ver
o nosso erro.

585
Peverini, 1:910.

22

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II. DEUS MOSTRA-NOS O ERRO PELA PROVAÇÃO

1 – Deus deixa vir o mal para vermos o erro ( v. 6)


Se com todos estes sinais do Seu amor o povo ainda continuava a queixar-se, o Senhor
retiraria Sua proteção até que fossem levados à apreciar seu misericordioso cuidado, e a
voltar-se para Ele com arrependimento e humilhação586.
“Se não vem pelo amor ...” Com a dor o povo iria lembrar-se da proteção de Deus e
veriam que estavam errados. Quantas vezes temos que perder algo ou alguém para ver a
importância dele para a nossa vida, assim também quando acontece algo conosco queremos a
proteção de Deus e procuraremos a razão de não estarmos tendo. Mas Deus usa esta
tribulação para nos ajudar a nos arrependermos.

2 – Através da tribulação nos arrependemos (v. 7)


Quando o povo viu as serpentes, e os seus entes queridos sendo mortos, reconheceram
que em nenhum momento da sua jornada Deus tinha permitido que animais selvagens ou
peçonhentos, como estas cobras, atacassem o acampamento, vira que Jeová sempre os
protegera e em angústia de alma vão arrependidos a Moisés pedindo que ore por eles a Deus.
ILUSTRAÇÃO: Um jardineiro plantou no quintal de sua casa algumas videiras, que
produziam uvas pequenas e ácidas.
Aconteceu que um vizinho invejoso veio uma noite e cortou muitos galhos da videira.
Pela manhã, quando contemplou aquele quadro de destruição, o jardineiro sentiu muito
pesar.
Quão extrema, todavia, foi a sua alegria quando verificou que naquele ano aquela videira
produziu uma quantidade abundante de cachos: maiores, mais formosos e mais apetitosos.
Foi devido ao aborrecimento causado por seu vizinho que ele passou a podar as parreiras
e torná-las mais viçosas e mais fecundas587.
APLICAÇÃO: Deus usa os problemas, as dificuldades, para que nós possamos nos
arrepender, dar frutos, prosperar na vida cristã, pois Deus sempre dá a vitória depois da
tribulação, como diz o ditado popular: depois da tempestade, vem sempre a bonança.

III. DEUS DÁ A VITÓRIA DEPOIS DA TRIBULAÇÃO

1 – Provê o livramento (v. 8)


Deus pediu para que Moisés fizesse uma serpente igual a que os mordia, e quando
olhassem para ela viveriam, não que ela tivesse poder em si, mas por que eles teriam fé no
meio provido por Deus, neste passo Deus consegue restabelecer a fé de Seu povo.

586
White, Patriarcas e Profetas, 429.
587
Oliveira, Manancial de Ilustrações, 20.

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2 – Restabelece a fé (v. 9)
O povo no início desta jornada foi atacado pelas serpentes porque não reconheceram que
Deus os guiava e que com Suas mãos os protegia, agora no desespero crêem no que Deus
estabeleceu, não confiam mais em si mesmos, mas têm fé que olhando para a serpente
viverão.
Deus consegue seu objetivo, levou o povo a ter um relacionamento de fé com Ele, e assim
quer fazer conosco.

CONCLUSÃO:
O povo de Israel esqueceu, quando afligido pelas dificuldades, que Deus os estava
guiando, então Ele deixou que as serpentes viessem para que eles vissem seu erro, e através
desta grande dificuldade eles viram seu erro e arrependeram-se, com isso Deus restabeleceu a
fé de seu povo.
Portanto Deus deseja que você tenha fé nEle, e se estiver sendo provado saiba que Deus
o ama muito, e através da tribulação Ele o está ajudando a ser um crente fiel e leal, pois Deus
não perde tempo com pedras sem valor.
Quer você entregar suas ansiedades, temores, angústias nas mãos de Deus ? Agora é o
momento de você se encontrar com Jesus, venha até ele com fé e saiba que o seu sofrimento
não está sendo em vão, Deus o está usando para o seu próprio bem, se você quer entregar seus
problemas a Deus fique em pé.

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O CHAMADO DIVINO

ASSUNTO: Chamado de Deus


OBJETIVO: Levar as pessoas a seguir a Deus.
TEXTO: Gn. 12:1.
TESE: Deus quer que o sigamos.

INTRODUÇÃO:

Há um chamado divino para cada um de nós, Deus chama-nos para fazermos uma obra
especial para Ele, para irmos a algum lugar para Ele, mas hoje falaremos sobre o chamado
pessoal que Deus faz a cada ser humano para seguí-Lo, Deus deseja que nós o sigamos. Nós
vemos este chamado exemplificado na vida de Abraão, ele deixou sua antiga vida e partiu para
uma vida de fé nAquele que o chamou, indo primariamente para a Canaã terrestre e tendo a
certeza de entrar um dia na Cana.

I. DEIXEMOS NOSSA ANTIGA VIDA

1 - Nossa casa
“ Abraão tinha crescido em meio de superstição e paganismo. Mesmo a casa de seu pai,
pela qual o conhecimento de Deus tinha sido preservado, estava a entregar-se às influências
sedutoras que os rodeavam, e “serviram a outros deuses”(Josué 24:2) em vez de Jeová588.
“O chamado de Deus requeria que Abraão rompesse completamente com o passado. Não
só tinha que sair da terra entre rios, Mesopotâmia, na qual estava tanto Ur quanto Harã,
senão que também tinha que renunciar a seus vínculos familiares e ainda a casa de seu pai,
para não voltar mais aos de seu próprio sangue e raça. Foi uma dura prova....Em vez de terras
férteis de pastoreio, encontraria uma região montanhosa densamente arborizada. Em vez de
viver entre as tribos semíticas as quais pertencia e que eram muito civilizadas, estaria entre
tribos de um nível cultural materialmente inferior e de uma religião especialmente
degradada589”.
Em nossa vida quem sabe se nós não vivemos em um ambiente que não tem o temor de
Deus, às vezes não dá para sair de imediato, mas pelo menos Deus nos chama para não nos
contaminarmos mais com esses pecados que estão em nosso lar e com os parentes e amigos

588
White, Patriarcas e Profetas, 125.
589
Peverini, 1:305

25

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2 – Parentes e amigos
“Afim de que Deus o pudesse habilitar para sua grande obra, como guardador dos
oráculos sagrados, Abraão devia desligar-se das relações de sua vida anterior. A influência de
parentes e amigos incompatibilizar-se-ia com o ensino que o Senhor se propunha a dar a Seu
servo. Agora que Abraão estava, em sentido especial, ligado ao Céu, devia habitar entre
estranhos.... Ele não podia nem mesmo explicar sua maneira de proceder, de modo que fosse
compreendido por seus amigos. As coisas espirituais são discernidas espiritualmente, e seus
intuito e ações não eram entendidos por seus parentes idólatras590”.
Deus quer que nós deixemos os nossos amigos idólatras e escarnecedores que zombam
da fé cristã e em vez de nos ajudar querem nos atrapalhar, por isso Deus quer que confiemos
nEle e deixemos nos levar para onde Ele quiser.

II. INDO AONDE ELE NOS MOSTRAR

1 – Canaã terrestre
Não é fácil deixar tudo para trás e seguir para uma outra terra mais atrasada que a nossa,
é necessário muita confiança.
ILUSTRAÇÃO: Li de um homem que se queixava de uma insônia rebelde. Analisando-
lhe os hábitos diurnos e noturnos descobriram que o homem inquieto, quando ia deitar-se,
apanhava um bloco de papel e tomava uma série de notas do que devia fazer no dia seguinte.
Planejava o amanhã, fazendo um rascunho de cada problema ou responsabilidade a ser
resolvida. Colocava então, lápis e papel na mesa da cabeceira e muitas vezes acordava tenso,
acendia o abajur e acrescentava “anotações”, que a sua mente ansiosa fornecia. Destarte, ele
não conseguia dormir por que levava o amanhã para cama com ele591.
APLICAÇÃO: Quem não confia que Deus cuidará de seu futuro não pode seguí-lo.
Porque em toda a jornada seremos guiados pela fé.
Mas Deus queria tirar Abraão de sua terra não só para levá-lo à Canaã terrestre, mas
para ter oportunidade de conquistar seu lugar na Canaã celeste.

2 – Canaã Celeste
“Essa chamada de Abraão é um emblema da chamada dos homens, por meio da graça de
Deus, para fora deste mundo e dentre os homens, renunciando às vantagens materiais, não se
conformando com elas e esquecendo-se de sua própria gente e da casa paterna, a fim de
apegar-se ao Senhor, seguindo-O para onde quer que Ele oriente592”.
Há o chamado divino para você sair da sua pouca experiência religiosa e seguí-lo bem de
perto, para desta forma ganhar um lugar na Canaã celestial, hoje há o chamado para deixar de
ser carnal e ser espiritual, temos que deixar o mundo e seguir a Jesus dia após dia.

590
White, Patriarcas e Profetas, 126.
591
Oliveira, Novas ilustrações para todas as horas,
592
R. N.Champlim, Antigo Testamento interpretado(ATI), 7 vols., (São Paulo: Candeia, 2000),
1:101.

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CONCLUSÃO :
Hoje vimos que Deus quer que tomemos uma posição ao seu lado abandonando tudo
que impeça nossa ida a Ele, seja nosso lar, amigos, parentes e nos chama para um
relacionamento de fé seguindo-O dia após dia onde Ele nos mostrar, para desta forma
alcançarmos a Canaã Celeste.
Teria você coragem de negar o chamado divino ? Ele está de braços abertos esperando a
sua decisão de seguí-lo, Ele não abandonou Abraão e não abandonará você também. Venha e
siga-O hoje.

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AS BÊNÇÃOS PASCAIS

ASSUNTO: Páscoa.
OBJETIVO: Ajudar as pessoas a se identificarem com os alimentos pascais.
TEXTO: Êx. 12:8.
TESE: Os alimentos pascais são significativos para nós hoje !

INTRODUÇÃO:

É muito importante para nós cristãos aprendermos lições da páscoa hebréia,


principalmente de seus alimentos. É bastante falado sobre o cordeiro, mas pouco se fala sobre
as ervas amargas e os pães asmos, mas hoje aprenderemos algo significativo sobre os
alimentos pascais. Há um relato judeu que fala sobre estes três alimentos e explica o porquê
deles: “Pessach(sacrifício pascal, e festa da páscoa) – porque o Senhor passou sobre a casa de
nossos antepassados, Maror(ervas amargas) – porque os egípcios amargaram a vida de nossos
ancestrais no Egito, Matzá(pães asmos) – porque eles foram redimidos593

I. ERVAS AMARGAS – SÍMBOLO DE AMARGOR

1 – Cativeiro egípcio
O amargor simboliza aflição, miséria e servidão(Êx. 1:14; Rt. 1:20; Pv. 5:4), a
iniqüidade(Jr. 4:18) e também o luto e a tristeza(Am. 8:10). Os israelitas comeriam as ervas
amargas para relembrar a amarga escravidão que haviam sofrido no Egito594. Lá eles eram
açoitados, mortos, passavam às vezes muitas dificuldades, , não podiam servir a Deus direito,
já que tinham sempre que trabalhar, pois estavam subordinados a seus senhores. Era
verdadeiramente uma vida de amargura, mas hoje há um outro cativeiro.

2 – Cativeiro do pecado
Em nossas vidas, alguns como os israelitas já estão livres, outros estão vivendo em um
cativeiro muito amargo mesmo, é o do pecado. As pessoas estão envolvidas com vícios, como
álcool, fumo ou drogas; outras com práticas sexuais ilícitas, como o sexo pré-marital,
adultério ou homossexualismo ; ainda tem aqueles que roubam, mentem, são agressivos,
explosivos, brutos, descorteses. Muitos também tem a mente impura, estas pessoas querem
mudar, mas não conseguem, só que com a cerimônia da Páscoa nós aprendemos, que seja
qual for seu pecado, que tem tornado a sua vida amarga, sim, seja
593
Nilton Bonder, Pessach – um manual (Rio de Janeiro: Imago, 1991), 18,138.
594
Champlim ,“Ervas Amargas”, ATI, 6:4236.

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qualquer que for, pela ingestão das ervas amargas os hebreus diziam e confirmavam que
houve uma libertação desta escravidão e que há uma saída para os nossos pecados. Essa
libertação também é lembrada pelos pães asmos.

II. PÃES ASMOS – SÍMBOLO DE REDENÇÃO

1 – De Israel
Os judeus consideravam os pães asmos como uma lembrança da redenção de Israel.
Redenção é uma palavra que indica o livramento de pessoas da servidão595, então como os
judeus saíram às pressas do Egito, os pães não puderam levedar, ou seja, fermentar. Desta
forma os judeus fazem a ligação - com os pães eles lembram que saíram livres às pressas do
Egito. “Quando consumiam pão sem fermento, os israelitas estavam relembrando a
precipitação com que viam abandonado o Egito, e tudo quanto de mal representava, o que se
sucedeu por ocasião do êxodo em meio a grandes prodígios divinos, deste algum tempo antes,
e ainda por muito tempo depois596.Mas os pães sem fermento significam uma vida sem
pecado.

2 – Dos pecados
O fermento tinha a conotação de impureza moral e pecado, então comer estes pães
significa querer uma vida sem este fermento e consequentemente ele é um símbolo da
redenção que Cristo nos proporciona em tempo presente ( justificação) e futuro (glorificação)
já que não teremos mais pecados no Lar Eterno. Agora o símbolo mais marcante desta
cerimônia é o cordeiro .

III. CORDEIRO – SÍMBOLO DE SALVAÇÃO

1 – Dos primogênitos judeus


O cordeiro pascal foi dado primeiramente para relembrar a salvação que deus efetuara
ao primogênitos israelitas livrando-os da morte. O anjo da morte passou sobre o Egito , mas
na casa dos israelitas que tinham o sangue do Cordeiro nas portas este anjo não entrou,
trazendo alegria para os pais. Todos tinham que comer pois se beneficiaram desta salvação e
ainda o comeriam com pressa e vestidos porque iriam sair do Egito. Mas esse símbolo se
estende até a era cristã e simboliza uma libertação maior.

2 – Nossa
ILUSTRAÇÃO: Um dia uma cidade holandesa foi invadida e os invasores entravam em
todas as casas e matavam a todos, velhos, mulheres, crianças sem piedade; mas em uma casa
apesar do desespero eles tiveram uma idéia, mataram um animal e espalharam o sangue nas
escadas e quando os invasores chegaram neste lar , foram embora dizendo : os nossos já
estiveram por aqui.

595
R.N. Champlim, J.M. Bentes, “Redenção”, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia
(São Paulo: Candeia,1995), 5: 580.
596
Champlim, “ Pães Asmos”, ATI, 7: 4942.

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30

APLICAÇÃO: Da mesma forma que aquela família salvou-se por causa do sangue , nós
somos salvos pelo sangue de Jesus, o cordeiro de Deus, que foi derramado pela nossa
redenção.
Sim, meus amados através do sangue derramado por Jesus, na cruz do Calvário, somos
libertos deste mundo de pecado, miséria e dor.
COCLUSÃO:
Portanto os três alimentos pascais nos ensinam que apesar da amargura do nosso
cativeiro há uma esperança de salvação através do sangue do Cordeiro derramado na cruz, e
como nos ensina os pães asmos no futuro vivermos uma vida sem pecado.
Você, querido ouvinte quer ter essas bênçãos pascais em sua vida ? Graças que aqui você
veio hoje, pois Jesus quer dar-lhes neste momento. Quem aceita o sacrifício que lhe liberta da
escravidão do pecado e lhe dá uma perspectiva de vida feliz e abençoada.

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Titulo : águas Amargas

Assunto: Experiência dos israelitas nas águas de Mara

Objetivo: Levar os ouvintes a permitirem que Cristo faça uma mudança em suas vidas.

Tese: Somente Deus sacia a sede do sedento

Texto: Êxodo 15: 22 – 27

Introdução: água -Um bem muito precioso em muitas regiões do Nordeste, em algumas
cidades dos estados como, Piauí e Ceará a água potável só chega através de caminhão pipa, e
os valores de cada balde podem chegar a 1,50 R$ e para conseguir esta água, as pessoas fazem
enormes filas que chegam a mais de 800 metros a partir de onde se encontram estes
caminhões, água é vida e estas pessoas buscam-na como a sua própria.

I - A experiência no deserto
1. O povo de Israel havia acabado de atravessar o mar vermelho, há três dias o povo
andava pelo deserto;
a) O sol estava escaldante, a areia era excessivamente quente e ao olhar ao longe se podia
ver as ondas de calor tremularem no ar;
b) Parecia que o povo esquecera do grande livramento do Senhor e a presença da nuvem
diariamente sobre eles, já se passavam três dias e ainda não haviam encontrado água;
2. O desejo do sedento é encontrar água - Nada melhor para quem viaja sedento pelo
deserto do que encontrar o líquido precioso para saciar a sua sede e refrescar-se do calor, até
hoje existem peregrinos que usam as antigas roupas, molham totalmente seus turbantes
quando acham água dessa forma aliviam o calor causticante e então prosseguem viagem;
a) Só que naquela ocasião os hebreus não haviam achado água a 3 dias, mas, esperem!
Não é aquilo um oásis, ah! Que alívio, correram apressadamente, seus lábios tremiam, a água
estava próxima, o alivio era certo, mas, que pena, ao chegarem descobriram que as águas
eram amargas. Muitos aqui já provaram águas amargas, ou pelos menos salobras, então,
sabemos que não existe coisa pior do que você ter sede encontrar a fonte e descobrir que a
água é imprópria para que a necessidade seja suprida.
b) Todos aqui de algum modo já provaram as águas amargas da vida! Todos um dia
tiveram “sede”.
.
II – TODOS JÁ TIVERAM OU TEM “SEDE”
1. Muitos aqui já provaram as águas amargas da vida, se foram amargas pelo menos
salobras.
a)Em sua vida, você já teve sede, um imenso vazio que te incomodava, por mais que
procurasse, por seus meios sempre estava “vazio”.
b) Daí buscou certas fontes, que te frustraram, pois, não há coisa pior do que achar uma
fonte e dela não poder saciar a sede.
- Alcoolismo (falar sobre a juventude, sua busca por prazer e o encontro com o álcool)
Suas conseqüências: continua vazio e se torna um alcoólatra! Vazio e sem respeito.
- Drogas (jovens de todas as classes com problemas familiares, ex: divórcio)
Suas conseqüências: Depois de um “pozinho” aqui, um “baseado” ali, uma “colinha”
acolá, agora se torna um infeliz, dependente químico e sem família.

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- Adultério (No caso aqui um jovem senhor que está insatisfeito no casamento e escolhe
cair nos encantos da pornéia)
Suas conseqüências: Descobre que o problema é com o indivíduo e não com sua
companheira, ao cair no campo da promiscuidade, perde a família, continua vazio, e o pior,
um imoral, e com grandes possibilidades de contrair aids.
Ah! Quanta decepção é saber que muitas vezes as fontes que procuramos e que
encontramos são amargas, sorvem-se destas fontes, só que delas se dá mal, não preenchem o
vazio e ainda fica em situação pior do que já estava.

III – deus age.


a) Moisés clama a Deus
No verso 25 vemos o toque de Deus , o mais extraordinário acontece “O Saciar da Sede”.
Moisés clama ao senhor, o clamor do patriarca foi um clamor intensivo, Deus lhe mostra
uma árvore,este é lançado nas águas de Mara e estas se tornam doces.
b) Aquele, madeiro, mergulhou profundamente naquelas águas e miraculosamente,
aquele tronco foi ao fundo do lago, até a lama, então as tornaram doces límpidas, cristalinas.

IV - deus faz por você!


a) Hoje Deus mostra para você, um lenho diferente, de acordo com a tua situação, se
hoje você clamar de todo o teu coração, intensivamente,você vai ver em tua vida uma
transformação, pois, verá que Deus lhe mostra agora um tronco, um madeiro, para ser mais
exato, uma Cruz. Eu quero lhe falar do Senhor Jesus, o Senhor viu o clamor daqueles que o
chamaram, mandou Jesus, este veio e tornou-se como eu e você sofreu tudo em nosso favor
foi ao lugar mais humilhante da terra em sua época para nos dar a exaltação em todas as
épocas da eternidade.
b) Deus conhece as tuas lutas, sabe das tuas decepções, o quanto você sofreu por não
encontrar as fontes para te saciar e neste momento ele quer que permita que este madeiro faça
uma mudança em tua vida faça das tuas águas amargas, fontes que jorrem águas doces para
você e o seu próximo. Ele quer saciar a tua sede! Preencher o teu vazio!
c) ilustração
Conta-se a história, que havia um lindo vitral em uma catedral da Espanha, esta era
visitada por muitos turistas de vários lugares do mundo durante todo o ano, infelizmente
certo dia houve uma grande tempestade naquele local, o vitral foi destruído.
Dias passaram-se, um jovem veio de muito longe, somente para conhecer o vitral, ao
chegar naquela catedral pediu para ver o vitral, então, recebeu a triste notícia, daí ele pediu os
cacos do agora antigo vitral, lhe foi concedido e dias depois ele telefona para o responsável
pela catedral, e então o responsável vai até o seu ateliê,e lhe devolveu o vitral restaurado e
mais bonito do que antes, aquele jovem era um mestre em vidraçaria. Tudo pode ser
restaurado quando na mão do especialista.1

V-Apelo
Jesus é o restaurador da vida, Ele é aquele que, como árvore no episódio das águas de
Mara, foi ao mais difícil para transformar as vidas das pessoas nos momentos mais cruciais.
Agora ele quer fazer o mesmo em tua vida ele quer te resgatar das amarguras, quer preencher
o teu vazio, quer te dizer: “Existe solução para você”.

1
Rodolpho Belz, Quando Tudo Falha (Tatuí SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 30-31.

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Não quer você agora entregar a tua vida para Jesus, clamar fervorosamente em teu
coração e receber em teu viver a transformação, você já está cansado de tentar saciar a tua
sede por tuas forças, este é o momento para você mudar sua situação. Se você quer isso de
uma maneira real em sua vida...(fique em pé, levante a mão, venha aqui à frente) então nós
vamos orar por você.

ORAÇÃO

BENÇÃO E DESPEDIDA.

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Titulo: O fogo da fé

Assunto: Retorno à fé

Objetivo: Levar os irmãos a buscarem ter uma fé semelhante ao fogo!

Tese: Se os cristãos tiverem uma fé semelhante ao fogo eles terão forte influência sobre a
vida dos que os rodeiam e sentirão a certeza da salvação em suas vidas

Texto:I Reis 18:38

Introdução: Muitas vezes em nossas vidas, é preciso que aconteçam coisas


verdadeiramente grandes para que realmente sintamos que Deus realmente está presente e é
galardoador daqueles que o buscam, isso aconteceu com Elias,Deus não só Se mostrou real a
ele, mas, a todos os presentes naquela situação manifestando Seu poder como Deus
verdadeiro fazendo descer fogo do céu, consumindo assim toda a oferta, a água, e a madeira,
enfim, tudo.

I – EXEMPLO DO FOGO
1. Interessante se observarmos o fogo. O fogo é um efeito químico que emana luz e calor.
a) Somos muito beneficiados pelo o fogo, recebemos seu calor, sua luz, porém, é
impossível tocá-lo, pois, é de uma temperatura elevada e (que é lógico), mas, principalmente
por seu estado físico não ser nem sólido, nem líquido , nem gasoso. É muito complexo, pelo
menos para mim.

II – O FOGO APLICADO A FÉ
1. Fazendo uma analogia com o fogo, vamos olhar para a nossa fé?
a) A nossa fé, tem que ser igual ao fogo, nem líquida, nem gasosa, e sim sólida, firme,
irredutível inabalável, tem de ser toda fervorosa, quente e com certeza emitir luz.
b) LUZ -para nossas vidas, para aqueles que nos rodeiam
“Não há trevas mais sombrias que uma chama de fósforo não possa romper.”
Isso significa que, se a nossa fé for do tamanho de uma chama de uma vela não haverá
batalhas que não possamos vencer.
c) CALOR- Ser uma vida cristã genuína, vivida aos pés do mestre.

III – QUANDO SE CONSEGUE O FOGO


1. Para conseguirmos fogo é necessário:
a) Haver combustão.
Para haver uma combustão é necessário: combustível (papel, madeira, plástico, etc.),
atrito, calor, e oxigênio.
2. Aludindo a fé.
a) Esta tem que estar sempre acesa, para isso ela precisa de:
Combustível que é as nossas orações, Calor poderia ser representado pelo mais puro
amor, amor ao próximo e a Deus, revelando assim uma vida cristã vivencial com Jesus. Atrito,
que podemos aludir a nossa perseverança, nossa busca constante pelas bênçãos de Deus, e
sim o oxigênio, esse elemento que mantém o fogo aceso, que ajuda para continuar ardendo a
chama, poderíamos fazer uma analogia ao Divino Espírito Santo.

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b) O incendiário em nossas vidas, deve ser sempre Aquele que nos salvou, que antes de
nós termos a capacidade de amar Ele nos amou primeiro aquEle que fora morto desde a
fundação do mundo, temos que permitir que ele acenda essa chama em nossas vidas.

ILUSTRAÇÃO:
Havia uma igreja que havia sido construída ao lado da casa de um senhor, o interessante
é que trinta anos se passaram e aquele senhor nunca havia colocado os pés na igreja,
cresceram seus filhos, nasceram os netos, mas nunca ele fôra à igreja , porém, numa certa
noite, houve um curto-circuito nas instalações elétricas da igreja , tudo começou a pegar fogo,
quando os diáconos e a vizinhança chegaram ao local as chamas estavam sendo controladas
por aquele senhor, que já estava ali a algum tempo, o diácono-chefe chegou ao senhor e
perguntou:
“Estamos aqui há trinta anos e exatamente hoje o senhor veio nos visitar ?”
Ele respondeu:
“Lógico! Moro aqui a trinta e cinco anos, mas, esta é a primeira vez que eu vejo a igreja
pegando fogo!”.
Hoje existem pessoas que em nossos dias estão há trinta, quarenta anos conhecem a
nossa mensagem, ouvem as nossas músicas, vêem os nossos programas de televisão e nunca
vieram as nossas igrejas, pois, talvez nunca tenham visto em nossas vidas algo que as
chamassem sua atenção, nunca viram o fogo da fé em nossos corações.

IV - Conclusão
Nós devemos “colocar fogo na igreja” (maneira figurativa), não estamos promovendo
nem um tipo de pentecostalismo não-bíblico, mas devemos ter um encontro real com Cristo,
temos que deixá-lo aquecer os nossos corações, permitir que o Espírito Santo, nos mantenha
acesos na fé, desse modo poderão ver na minha e na tua vida o fogo da fé, poderemos emitir a
luz do mundo as pessoas que estão em trevas, aquecê-las com o calor do amor de Deus.Nunca
esqueça, o inimigo das almas não se atreverá em pegar em fogo, principalmente no fogo de
Deus, quando estamos quentes na fé,o inimigo nunca vai querer se queimar antes do tempo,
então por isso ele atua com mais facilidade nas vidas do que estão frios na fé.

V - APELO
Quantos nesse momento querem de todo coração mais uma vez em suas vidas entregar
suas vidas a Deus permitindo assim o ateamento do fogo no coração? Se há alguém em nosso
meio que quer ser aquecido pela fé em Deus eu quero pedir a você meu irmão e a você querido
convidado se você sente esse desejo, que fique em pé.
ORAÇÃO FINAL.

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Título: Ele habita para nos salvar.

Assunto: A salvação através e exclusivamente por Jesus.

Objetivo: Confortar os membros, ao dizer que Cristo personifica os símbolos da salvação.

Tese: Jesus é a personificação do Santuário.

Texto: êxodo 25:8, João 1:1 e 14.

Introdução:Certa feita, uma mulher após muitos anos de trabalho conseguira realizar o
grande sonho, construir a sua casa do jeito que ela queria, conseguiu mas naquela cidade
houve uma forte chuva e a casa caiu foi triste ver aquela mulher aos prantos, pois, seu sonho
foi por água abaixo. Aquela era a minha casa e a mulher era a minha mãe tudo dera errado, só
porque ela quis construir a casa do jeito que ela queria e não esperou ver o que realmente
deveria ser feito. Nesta (noite, manhã) vamos falar sobre edificações, temporárias e
permanentes

I – No deserto
1. Vamos falar da 1ª edificação, a temporária.

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a) Deus pediu para o seu povo que edificassem um templo móvel (êx.25:8), para que Ele
pudesse habitar no meio deles, este deveria ser feito com os despojos que trouxeram dos
egípcios.
b) Habitar com eles tinha um significado muito maior do que somente morar co alguém
seu próprio Deus estaria com eles, o Rei do universo faria morada com seus filhos e durante as
futuras gerações. Havia a certeza de juízo e de reconciliação constante. “Deus habitava no
meio deles”.
c) Esta era uma edificação temporária, pois, era símbolo das coisas que existiam no Céu
e dAquele que viria para antitipificar.

II – No prIncÍpio.
1. Em João 1:1 está escrito sobre o verbo de Deus.
a) “No principio era o Verbo, o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, a partir
daqui vamos falar acerca da edificação permanente. Pode até se estar perguntando: o que tem
haver tabernáculo com o Verbo?
b) Em o princípio, o verbo ser e estar do texto, encontra-se no presente imperfeito, logo
quando se diz era não se está dizendo que está somente no passado, de uma maneira
pontilear, nem que estar somente no presente, pois, não é uma a palavra de cunho perfeito,
sendo assim nos dá uma idéia de continuidade constante que já havia desde o princípio, está
agora e continuará continuamente por toda eternidade, sendo assim, traduzimos: “Em o
princípio já era continuamente a Palavra, e a Palavra já era continuamente com Deus, e a
Palavra já era é e será continuamente Deus. Jesus é a edificação permanente”.

III – No nosso meio


1. Jesus sendo a edificação permanente ele habitou entre nós, e o que isso significa?
a) Uma vez, sabendo que Jesus é permanente, eterno, vamos ligá-lo à edificação, lemos
em Jo. 1:14 “E verbo se fez carne, e habitou no meio de nós e vimos a sua glória, glória com o
unigênito do Pai. Queremos dizer aqui, um pouco mais do que significa “habitou”, a palavra
em grego é eskenosen eskhnosen, que significa “tabernaculou”ou seja armou a tenda, armou o
tabernáculo, o que é maravilhoso nisto é que em Êxodo Deus pede ao homem para Lhe fazer
um santuário para que possa habitar no meio deles, aqui Deus arma o tabernáculo nEle
mesmo e habita em nosso meio, Ele personifica todos os símbolos de reconciliação e juízo,
seria nEle mesmo o alvo da redenção, por que?
b) Ele ao ser ungido, João Batista confessou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo!” Jo.1:29 (aludindo ao altar de sacrifício e o sacrifício propriamente dito).
c) Quando a mulher samaritana fôra buscar água, Ele declara “o que receber da água que
Eu lhe der nunca mais sentirá sede, mas, fluirá fontes que jorram água da vida”. De acordo
com o diálogo obtido com ela, fez uma alusão ao lavatório de bronze (Jo.4:14), e todo que crê e
tiver sede (Jo 7:36-37).
d) Depois de multiplicar os pães e alimentar o povo Ele disse: “Eu Sou o pão da vida”
(fala concernente aos pães da proposição) Jo.6:48.
e) Depois de ter dado vista aos cegos Ele declara: “Eu Sou a luz do mundo” (concernente
ao menorah, o candelabro) Jo.8:12.
f) Ao falar sobre o caminho para o cristão encontrar-se com o Pai, Ele esclarece: “Eu Sou
o caminho a verdade e a vida, ninguém irá ao pai senão por mim”, (faz uma alusão ao altar de
incenso, sendo que, segundo a teologia de Paulo em Hebreus 9:3-4, o altar de incenso está no
santíssimo) Jo.14:6.

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IV – Na tua vida.
1. Ellen G.White em O Desejado de Todas as Nações, confirma tudo o que foi pesquisado
até aqui declarando: “Deus ordenou a Moisés acerca de Israel ‘e me farão um santuário...e
habitarei no meio deles...’, assim Cristo estabeleceu eu tabernáculo no meio do nosso
acampamento. Estendeu Sua tenda [tabernaculo] ao lado dos homens, para que pudesse viver
entre nós, e tornar-nos familiares com Seu caráter e vida Divinos”.2
a) Se pararmos para pensar por que muitas vezes as coisas não vão bem em nossa vida,
veremos que muitas vezes tentamos resolver tudo à nossa maneira e então temos a triste
descoberta que não temos a família que sonhávamos , que o nosso salário não é aquele que
merecemos receber, que os amigos que temos não são tão sinceros assim, enfim, a nossa vida
está indo por água abaixo.
b) EXISTE SOLUÇÃO PARA VOCê, quando Ele tabernaculou, desde então sabemos que
Deus está relacionado com nossas provações, se importa com as nossas dores, e fez tudo para
salvar-nos das conseqüências eternas do pecado.

Conclusão:
Dá para nós entendermos como estamos tão frustrados em muitas coisas?
Acontece que, assim como ocorreu a minha mãe, nós estamos levando as nossas vidas
como queríamos e não consultamos a Deus sobre os nossos planos e desse modo caímos por
terra em nossa tristeza. É necessário que nós permitamos que Cristo faça morada, em todos os
aspectos, em nossa vida, é preciso que Ele “tabernaculise” no meio de nossa vida profissional,
acadêmica.
Nunca nos sentiremos salvos enquanto não deixarmos Cristo, “tabernacular” em nossos
corações. Nossa família só será feliz de verdade, se permitirmos que Cristo “tabernaculise” em
nosso lar. Só seremos mais que vencedores, se Cristo “armar o tabernáculo” na tua e na minha
vida.

APELO:
Visto que uma vez Cristo fez tudo em prol de nossa salvação, personificou todos os
símbolos da salvação, se identifica com as nossas lutas, pleiteia a nosso favor. Nesse momento
não quer você permitir que Cristo “tabernaculise” em sua vida, não quer você sentir em seu
viver a certeza da salvação e ver que mesmo que tudo esteja difícil, em cristo se pode ser mais
que vencedor, se você quer isso, de onde você está, faça uma oração silenciosa de entrega .

ORAÇÃO
BENÇÃO E DESPEDIDA.

2
Ellen G.White, O Desejado de Todas as Nações (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985), 18.

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Titulo: Desbravador Batiza.

Assunto: A lei dos Desbravadores na vida de João Batista

Objetivo: Fazer com que a igreja apóie o clube dos Desbravadores

Tese: João Batista foi um Desbravador

Texto: (não tem um específico)

Introdução: Certa ocasião ao assistir um desfile de 7 de setembro, observava quando o


72º Bimtz (septuagésimo segundo batalhão de infantaria motorizado), apresentava seus
pelotões em marcha, era meu sonho ser militar. Os uniformes de gala estavam impecáveis,
parecia que militarismo era só aquilo, mas, eu descobri que não era, tive a oportunidade de
conhecer o batalhão, parecia um sonho realizado, mas era somente uma visita, porém, uma
coisa me chamou atenção naquela visita, ao observar o jardim do quartel, em uma placa, a
seguinte frase: “Soldado de verdade morre, mas, não se rende”, percebi que ser militar não
está limitado ao marchar ou ao usar uniforme de gala, mas, ao valor demonstrado na
trincheira.Vamos falar sobre um Desbravador que nunca usou uniforme de gala, mas,
demonstrou em sua vida cristã ser um verdadeiro Desbravador, mostrou que Desbravador
batiza. Falaremos de João Batista que guardou a lei do Desbravador.

I - Clube de Desbravadores.
1. Antes de falarmos acerca de João Batista por que não falarmos sobre o Clube de
Desbravadores.
a) é um programa centralizado da Igreja Adventista, que propicia o espírito de aventura
e exploração que se encontra em cada menino e menina, isto inclui atividades elaboradas
cuidadosamente ao ar livre, exploração natural, habilidades, passatempos e vocações.
b) Nesse ambiente, o enfoque espiritual é bem recebido, e o clube já demonstrou
devidamente sua influência para ganhar almas.3

II – A lei do Desbravador
1. Este ideal é representado por 8 preceitos que determinam o perfil que deve buscar
cada Desbravador, são estes:
a) Observar a devoção matinal
b) Cumprir fielmente a parte que me corresponde.
c) Cuidar de meu corpo.
d) Manter a Consciência limpa.
e) Ser cortês e obediente.
f) Andar com reverência na casa de Deus.
g) Ter sempre um cântico no coração.
h) Ir aonde Deus mandar.

2.Uma vez conhecendo a lei talvez esteja você se perguntando como João Batista
guardou a lei do desbravador?

3
Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Manual da Igreja (Tatuí-SP:Casa Publicadora
Brasileira 2001), 107.

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a) Era jovem.
b) Era puro.
c) Era bondoso.
d) Era leal.
e) Era servo de Deus e amigo de todos.

III - Ocasiões em que guardou a lei do Desbravador:


1. De início é bom lembrar que João Batista nascera de uma maneira inesperada, pois,
sua mãe era estéril, todavia, seu pai recebeu a mensagem de Deus concernente ao seu
nascimento e sua missão.
a) Observar a devoção matinal: Na primeira parte de Lucas 1:80 lê-se o seguinte: “e o
menino crescia e se fortalecia em espírito...” No conceito de observar a devoção matinal deve
ser lembrado que esta significa estar em vigília com Deus e prestar atenção aos seus sinais
espirituais que nosso Capitão quer nos dar no campo de batalha da vida, significa combinar a
oração com a meditação silenciosa.4
Constatamos então que até João Batista se mostrar em público, ele contemplou,
ajustou-se á semelhança divina, a todos aqueles a quem ele se associou, ele refletiu os
brilhantes raios do Sol da justiça, por que seu caráter foi transformado?5 Cresceu e se
fortaleceu em espírito, desse modo, guardou o 1º preceito dos desbravadores.
b) Cumprir fielmente a parte que me corresponde: Em Mateus 3:3, citando o relato do
profeta Isaías, João Batista é identificado como o precursor do Messias, seu nascimento foi 6
meses antes do nascimento de Jesus, sua vida no deserto serviu exatamente para cumprir o
que de Deus fora-lhe determinado, desse modo, João Batista cumpriu fielmente a parte que
lhe correspondeu, assim, guardou o 2o preceito do Desbravador.
c) Cuidar do meu corpo: Como nazireu escolhido de Deus para uma importantíssima
função, ele se resguardou de consumir determinados tipos de alimentos, era humilde e
cuidava do seu corpo, lemos isto em Mateus 3:4: “As roupas de João eram feitas de pelos de
camelo, e ele usava um cinto de couro na cintura. O seu alimento era gafanhotos6 e mel
silvestre.” Cuidou João Batista do seu corpo, cumprindo o 3o preceito da lei do Desbravador.
d) Manter a consciência limpa: “Por isso procuro sempre conservar minha consciência
limpa diante de Deus e dos homens”Atos 24:16. Esta foi uma parte da defesa do apóstolo
Paulo diante de Félix, mas, antes dessas palavras de Paulo, João Batista já as cumpria, seu
testemunho era muito forte, sua pregação acerca do batismo do arrependimento tinha poder,
não porque ele era um eloqüente arauto, mas, sim porque não há registro de ter ele se detido
em pecados, mantinha constantemente a consciência limpa, e não se conformava com os
pecados dos outros, muito pelo contrário, repreendia quem quer que fosse até mesmo líderes
políticos, isso encontramos em Lucas 3:19-20. Nesse episódio vimos que o 4o ponto deste
ideal foi respeitado, João manteve a consciência limpa.

4
Abigail R. Liedke, Pela Graça de Deus (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1999), 86.
5
Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), 389.
6
Existe uma discussão acerca de o que João comia se era o inseto, de acordo com Levítico 11:22, ou se
era uma planta que havia na região do Jordão, como Desbravador as duas opções para o cardápio são
válidas, uma vez que se encaixam no objetivo de cuidar do corpo, e são aprovadas segundo a Torah.
Nota do autor.

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e) Ser cortês e obediente: Na ocasião do batismo de Jesus, acontece o grande encontro


da vida de João Batista, ele encontra o Messias a quem durante toda a sua vida havia esperado
e pregado sobre sua chegada, chama-O de “O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”,
o Messias era seu primo, e ao contemplá-Lo vindo em sua direção, ele usou de cortesia e
reverência, “ eu preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim” disse João Batista em Mateus
3:14, Jesus lhe responde que deixe daquele modo por enquanto, pois, convinha cumprir toda a
justiça, ao ouvir isto do Mestre, foi prontamente obediente “então João concordou” em outras
versões diz “consentiu” verso 15. Mais uma vez João Batista cumpriu outro preceito do clube,
foi cortês e obediente (o 5o ).
f) Andar com reverência na casa de Deus: Não há nenhum registro de que João Batista
andou na casa de Deus, porém, o relato de sua vida nos dá a convicção de que João Batista era
um homem que andava com reverência na presença de Deus, sua vida era um culto reverente
ao Senhor, pode se dizer que ele cumpriu o 6o ponto da lei dos Desbravadores.
g) Ter sempre um cântico no coração: Também não existem registros de que João
Batista houvesse cantado, uma vez que cantar nem sempre significa muita coisa, pois, ter um
cântico nos lábios é uma coisa e no coração é outra, ter no coração significa ser feliz por
dentro e por fora, em tudo e por tudo, mesmo nos momentos mais difíceis enquanto esteve no
cárcere, João Batista foi em sua experiência um cântico que ecoa até os dias de hoje, João
Batista vivia sempre no amor de Deus e isso é a maneira certa de ter sempre um cântico no
coração e João cumpriu este ponto (o 7o) teve sempre um cântico no coração.
h) Ir aonde Deus mandar: Lucas 3:3 declara que: “ ele percorreu toda a região ao redor
do Jordão, pregando o batismo do arrependimento para perdão dos pecados”João Batista foi
cumprindo sua missão em todo aquele território, era uma mensagem para um povo e os locais
onde ele foi eram lugares onde o Senhor mandava e João cumpriu sua missão indo aonde
Deus manda.

conclusão:
Vimos que João Batista, cumpriu os ideais do clube de Desbravadores, foi um exemplo a
ser seguido, esteve sempre com Deus, e principalmente, foi um Desbravador, é bem verdade,
nunca usou uniforme de gala, porém mostrou o seu valor no campo de batalha no Grande
Conflito. Mostrou que Desbravador batiza e que sua vida lhe produziu frutos para Deus
através dos batismos que realizou, não era à toa que era João Batista (batizador), sua vida era
batizar, batizar, batizar e batizar.
Apelo:
Quantos aqui desejam ganhar muitas almas para Jesus, quantos nesse momento querem
ser Desbravadores de coração, quantos querem vestir a camisa do clube, e como João Batista,
permitir que Deus produza frutos em suas vidas, se você sente o desejo fique em pé e entoe
junto comigo o hino dos Desbravadores.

Oração.
benção e despedida.

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Titulo: O Senhor do Juízo.

Assunto: Juízo Investigativo.

Objetivo: Fazer com que a Igreja entenda que o juízo investigativo é o oferecimento da
graça de Deus.

Tese: Deus não julga para condenar, mas para mostrar o quanto ele pode salvar.

Texto: Gênesis 3-6.

Introdução: Imagine você, em um tribunal, está sentado à frente do juiz, ele está com um
livro na mão, neste livro se encontra toda a sua vida, há um promotor do seu lado a te acusar,
você está suando, o juiz olha com uma cara nada contente e meneia a cabeça, você agora está
tremendo o julgamento está quase acabando, se você não fizer a coisa certa vai ser o seu fim
para sempre, esta cena é horrível.
É mais ou menos assim que muitos de nós pensamos quando ouvimos falar do juízo
investigativo é sobre esse assunto que vamos abordar.

I – no éden
1. Juízo é encontrado como tema em todo o A.T .
a) O homem caiu e então desde essa época, o sistema de juízo legal começou a vigorar,
em o A.T há um termo especifico quando se fala em juízo legal ou juízo investigativo o termo
é byr “bir”existem outros termos também que se referem especificamente ao juízo
investigativo como srd “darash” investigar, como Nhb “baham”investiga (o justo),
entretanto, em outros momentos o juízo investigativo é apresentado em alguns diálogos entre
Deus e os personagens bíblicos vamos iniciar com o casal do éden:
b) Após a queda, Adão e sua esposa, fugiram da presença do Senhor, buscaram se
esconder.
c) Ao tentarem fugir do juízo de Deus “coseram, pois, folhas de figueira, e cingiram-
se”(Gen.3:7). Buscaram cobrir-se com sua própria justiça.
d) Portanto ao ouvirem a voz do Senhor “ Que passeava pela viração do dia, esconderam-
se...entre as árvores do jardim”(Gen.3:8)
2. O juízo começa.
a) Com um diálogo iniciado pela parte de Deus, “mas chamou o Senhor Deus ao homem
e lhe perguntou: Onde estás?”(Gên.3:9) dá-se início ao “rib”o juízo, o Senhor é onisciente,
porém, pergunta para que o homem deixe de se esconder e o busque do jeito que está.
b) O homem responde que 1º ouviu a voz de Deus e teve medo, 2º por que estava nu e se
escondeu(Gen.3:10), até então o homem falava com o Senhor face a face e agora entra em um
processo de fuga de Deus, o Senhor continua investigando,” quem te disse que estava nu?
Comeste da árvore de que te ordenei para que não comesses?” Investiga Deus o pecado, o
homem se convence, daí veio a confissão por parte de Eva (v.13).
c) Recebe ambos as conseqüências (homem e mulher), e a serpente recebe sua maldição
e sentença.
d) Após esse momento o homem se mostra arrependido, aceita a justiça de Deus: “Fez o
Senhor Deus vestimentas da peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gên.3:21). “As ofertas
sacrificais foram ordenadas por Deus a fim de serem para o homem uma perpétua lembrança
de seu pecado, e um reconhecimento de arrependimento do mesmo, bem como seriam uma

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confissão de sua fé no Redentor prometido”7. No verso 23, Deus os expulsa do Jardim, e os


impede de tomarem do fruto da vida, para que o pecado não fosse perpetuado, todavia, Deus
os remiu das conseqüências eternas do pecado, sacrificando cordeiro inocente, como
representante daquele que viria para “tirar o pecado do mundo”. Deus sempre faz um
processo legal antes de dar a sentença, Deus, não julga de uma maneira investigativa para
condenar, e sim para mostrar o quanto ele pode salvar, mas, para isso é necessário que o
homem se certifique o quanto é pecador e aceite a justiça de Deus que está naquele que foi
representado pelo cordeirinho naquela situação, a saber JESUS CRISTO.8

II - no dilúvio.
1. Nos dias de Noé os homens se encontravam corrompidos, começaram a se envolver
com as mulheres das nações vizinhas, enfim, entre outras coisas, se afastavam de Deus, eram
demasiadamente inteligentes porém, não desejando Deus em seu conhecimento, logo vieram
através de seus atos a negar a existência do Senhor, tornaram-se idolatras, assassinos,
“amalgamados”.
a) “E viu (investigou) “Ary” Deus a maldade dos homens multiplicara sobre a terra, e que
toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.” (Gên.6:5). Assim
como com Adão, Deus examinou as evidencias para mostrar o seu caráter e como se
encontrava o caráter do homem.
b) Surge a graça no verso 8 “e Noé achou graça aos olhos do Senhor”. Deus envia um
anjo para dizer a Noé o Seu propósito, e ordena a construir a arca durante 120 anos, só que
junto para com a construção ele (Noé) teria que pregar durante este período para que o povo
retornasse para o Senhor.
c) Durante 120 anos ele pregou, e com a pregação a arca se tornava cada dia maior e
mais real a cada dia que passava Deus mostrava o tamanho da graça ou libertação que queria
dar ao povo, infelizmente eles não quiseram, e Deus deu a cada um segundo a suas obras,
quando Deus “viu” e a raça humana esta estava corrompida a palavra era shahat “thç” e este
verso está no hifil (voz ativa)9 e a pós sua rejeição somente Noé e sua família entram na arca e
os homens antediluvianos são destruídos a palavra também é shahat “thç” só que aqui está
no nifal (voz passiva)10, Deus deu a graça durante 120 anos então depois de tanta rejeição ele
dá a execução do juízo, Deus não é arbitrário é amor e também justiça.

III - nos dias de hoje


1.Deus tem agido do mesmo modo!
a) Deus é o mesmo ontem hoje e sempre, o homem é o mesmo em todas as épocas e em
todos os lugares, o homem tem se afastado de Deus e os pecados do passado se repetem,
todavia Deus tem sido como no passado, há quem diga que Deus se comportava diferente no

7
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas (Santo André-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1984), 68.
8
Sermão baseado em Notas de em sala de aula, Doutrina do Santuário, Dr.Richard Davidson,
Cachoeira-Ba, Janeiro de 2002.
9
Paulo Mendes, Noções do Hebraico Bíblico (São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova,
2001), 153.
10
Ibidem.

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passado e que hoje Deus quer ser bonzinho, enganam-se Deus agiu com investigação, graça e
juízo executivo, Deus não é arbitrário.
b) Nos dias atuais, estão acontecendo as mesmas coisas, estamos em um tempo chamado
de o tempo do fim e nesse período Deus está investigando a cada coração, o Espírito Santo
está a convencer o homem do pecado da justiça e do juízo e como nos dias de Nóe os homens
estão sem amor mútuo, assassinos, idolatras, impuros, e também através da ciência,
executando amalgamação, e Deus como no principio tem colocado um remanescente fiel com
uma mensagem de advertência para os últimos dias.

Conclusão:
O juízo investigativo está acontecendo, a graça esta sendo demonstrada e a Salvação está
a mão de todo aquele que nele crê e se dispõe a aplicar à sua vida essa certeza.

apelo:
Faz você parte desse povo remanescente? Está você vendo os dias passando diante dos
seus olhos, vê agora que o juízo está acontecendo e ainda não tomou sua decisão? Este é o
momento! Você que se diz fazer parte do povo que prega a tríplice mensagem angélica, porém,
não tem vivido uma vida de acordo com que se tem pregado, existe solução para você! Nesse
instante se você sente o desejo de se entregar a Jesus e dizer em seu coração que só há
salvação através da Graça e que essa está nEle unicamente, fique em pé e vamos orar ao Todo
Poderoso.

Oração.
benção e despedida.

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Titulo: Amor de Mãe.

Assunto: Enfoque no dia das mães.

Objetivo: Mostrar que o amor de Deus é o maior do Universo.

Tese: O amor de Deus é o maior do que o amor de mãe.

Texto: I Sam.1:1-20.

Introdução: Foi feita uma pesquisa científica com 3 macaquinhos, estes perderam a mãe,
um foi colocado diante de uma mãe artificial esta era feita com arames e uma mamadeira para
que este pudesse se alimentar, um foi colocado sozinho e outro foi colocado diante de outra
mãe artificial, esta tinha uma pelúcia que envolvia o corpo e uma mamadeira. Resultados: o
que foi posto sozinho morreu em questão de dias outro que só se alimentava durou algumas
semanas, e o último com carinho conforto e alimento durou um mês e ao final deste mês
separaram o alimento do carinho, resultado final, pouco tempo este também morreu, em
suma não podemos viver sem mãe.

I - dias das mães


1. A história da criação do Dia das Mães.
a) Começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da
Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram
um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e
homenageassem suas mães.
b) A idéia do movimento era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para
Anna a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie
Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial
para honrar as mães. E Anna jurou terminar o trabalho que ela havia começado, a pós três
anos de lutas conseguiu e hoje é uma data comemorada em vários países do mundo.

II- ser mãe não é para qualquer um


1. É um símbolo
a) Em nossa cultura mãe é um símbolo de amor, carinho, afeto, luta, segurança.Só que
isso não acontece em todas as culturas do mundo.
b) Ser mãe não fácil, tem que amar cuidar e infelizmente perder, lembro-me de minha
mãe, ela dizia que orava todo dia para que eu e minha irmã crescêssemos rápido para lhe fazer
companhia, só que, o que aconteceu foi o inverso. Isso acontece a todas as mães, ainda me
lembro de quando eu saia da rodoviária no dia 16 de fevereiro de 2000 ela dizia perdi meu
filho para igreja.
c) Outras mães perdem seus filhos com outras coisas por exemplos, cuidam a vida toda e
um belo dia aparece uma moça e leva o varão da casa perde para nora outras, para o genro,
outras pela distância e infelizmente algumas perdem por causa da morte. Todas as mães
preferem morrer primeiro a ver um de seus rebentos mortos. Realmente, ser mãe não é para
qualquer um.

III- exemplo de mãe.

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1. Muitas no auditório são mães ou querem ser, por esse motivo vamos apresentar alguns
exemplos de mulheres que realmente foram mães, tiveram suas perdas mas Deus não as
deixou sem grandiosas recompensas.
a) Ellen G.White, não devemos esquecer que esta mulher em seu ministério profético
também e teve este privilégio, ela teve 4 filhos, todos homens, Henry nascido em 26 de agosto
de 1847, Edson em 28 de julho de 1849, William 29 agosto de 1854 e John Hebert em 20 de
setembro de 1860.11
a.1) O pequeno Hebert morreu com apenas 3 meses de vida, vítima de erisipela, foi
muito doloroso para esta mãe ver a respiração de seu filhinho se enfraquecendo até cessar.
a.2) O primogênito Henry, morreu com 16 anos de idade acometido de uma pneumonia,
outro momento difícil na vida dessa piedosa mãe, ela declarou: “perdi meu querido cantor.”
a.3) Em uma ocasião a Sra White, sentiu outra vez um sentimento de perda desta vez
não pela morte mas pela apostasia, não que seu filho Edson houvesse saído da igreja
totalmente mas que houve um período de rebeldia que estava fazendo esse seu filho a se
afastar de certo modo de sua mãe, e principalmente de Deus. Mas, como dissemos ser mãe
tem suas dores e suas alegrias, logo após a morte de Thiago White, Edson se conscientiza e
começa a retornar para o Senhor e para a família, se torna um missionário constrói o navio
“The Morning Star” (A Estrela da Manhã) que foi um instrumento missionário a favor dos
negros escravos do sul dos Estados Unidos.12
a.4) Seu terceiro filho foi o único que não temos informações referentes a algum tipo de
rebeldia ou coisa parecida, pelo contrário, as informações a seu respeito são por demais
animadoras, este foi assistente da redação e gerente de publicações da Sra. White, trabalhou
na área denominacional com a Signs of the times, foi gerente comercial da Pacific Publishing
Association, ajudou na obra educacional adventista e entre outras coisas foi durante a década
de 1890 foi presidente da união australiana.13
b) Realmente ser mãe tem seus altos e baixos e com certeza temos muitas aqui que
querem ser mães, ser mãe é divino e a própria Ellen G. White diz que o ser humano só
entende a trindade quando casa e procria.

Iv – uma entrega de mãe.


1. No monte Efraim havia um descendente de levita chamado Elcana este era muito rico
porém não tinha filhos, pois sua mulher era estéril, por uma precipitação casou-se com outra
esta lhe dera filhos, feito isto,surgiram os problemas, Ana sua primeira esposa era humilhada
pela segunda, pelo fato de Ana ser considerada uma arvore seca, criam as pessoas daquela
época que uma mulher estéril era alvo do desagrado do Senhor, todavia outras mulheres do
A.T haviam tido filhos quando sua situação era igual à de Ana , Sara, Rebeca, Raquel eram
estéreis mas foram pelo poder de Deus grandes mães de grandes homens de Deus.
a) I Samuel 1:5, Elcana amava tanto a Ana que mesmo sem lhe dar filhos agraciava
dando-lhe a porção dupla por que a amava, provocando desse modo os ciúmes de
Penina.Após esse fato Penina começou a humilhá-la constantemente.

11
Hebert E. Douglass, Mensageira do Senhor (MS), (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001),
52.
12
Ibidem.
13
MS, 68.

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b) I Sam.1:10 ela, com amargura de alma, orou ao Senhor, chorou muito. Era esse o
sentimento de Ana, era uma mulher virtuosa , devota e principalmente fiel a Deus, porém
amargurada. Na ocasião da festa anual na qual se encontrava no templo, então fez um voto ao
senhor que se Deus lhe desse um filho ela o dedicaria ao senhor por toda a vida (v. 11), Eli ao
vê- la em tanta amargura a confundiu com uma embriagada ela explicou que não estava e que
estava fazendo um voto ao Senhor então Eli diz a benção “e o Senhor Deus de Israel te
conceda a petição que lhe fizeste”(v.17).
c) I Sam.1:20, “ ao passar do tempo, Ana concebeu e deu a luz a um filho. Chamou-o
Samuel, dizendo tenho-o pedido a Deus”. E como prometeu cumpriu o entregou a Eli muito
pequeno ao templo e uma vez por ano vinha ver sua maior preciosidade trazendo-lhe uma
túnica nova a cada ano, que ato de amor este de Ana, durante sua vida inteira seu desejo era
poder ter um filho quando este pedido lhe foi permitido entregou esse seu filho unigênito e o
entregou para o local onde em sua época o amor a misericórdia de Deus eram exaltadas, onde
o povo se reconciliava com o Senhor Deus. Ela tinha o privilégio de ver seu filho crescer e se
tornar a cada dia um dos maiores homens de Deus em o a.t. Ela como mãe, foi um exemplo de
abnegação.

Conclusão:
Falamos no início que a homenagem às mães não é vivenciada em algumas nações, por
exemplo, no oriente médio o símbolo de amor, carinho, alimento, segurança, calor e certeza é
o pai, por isso, encontramos a Jesus muitas vezes chamando a Deus de pai, não que ele tenha
sido criado, mas, sim, para mostrar para os judeus de sua época a verdadeira figura de Deus
que a muito havia sido esquecida por seu próprio povo. Assim como Ana por gratidão
entregou seu filho unigênito para executar os rituais de reconciliação do seu povo com o
Senhor, do mesmo modo, Deus que é pai e é em sua própria pessoa a personificação do amor,
um amor maior do que o amor de todas as mães do mundo, pois “Por que Deus amou o
mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.”

Apelo:
Nesse dias das mães devemos refletir sobre o amor que Deus tem manifestado através do
exemplo dessas mulheres valentes que são capazes de fazer qualquer coisa em prol da nossa
felicidade, pois, ele fez, faz,continua fazendo e fará tudo pela minha e a tua salvação, e você o
que está fazendo? Se neste momento você quer honrar sua mãe, se você quer ser uma mãe de
acordo com o coração de Deus, se é um homem quer ter em seu coração um amor de mãe, este
é o momento! Se existe esse desejo em seu íntimo, levante sua mão direita e permaneça com
ela levantada enquanto faremos uma breve oração.

Oração.

benção e despedida.

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Título: O Mundo Teen.

Assunto: Mostrar como a sociedade pós-moderna tem afetado o amadurecimento, tanto


de jovens como de adultos.

Objetivo: Orientar a igreja para que esta amadureça e encontre a dependência de Deus.

Tese: O povo de Deus, tem que estar de olhos abertos para o tempo em que estamos
vivendo.

Texto: 2 Tim.3:2-5.

Introdução: Nos dias atuais é comum vê-se pessoas com as seguintes características:
mulher alta, morena, totalmente diferente das pessoas do convívio de uma cidade pequena,
jovial, andando de uma forma bem descompromissada, roupas bem jovens, música alta no
carro, presença em mega shows, pulando como uma louca, “ficando”, se embriagando,
vivendo em um shopping quase que diariamente. Por incrível que pareça, esta tem uma filha
de cerca de 20 anos e ela tem 45. Outro exemplo: um homem anda com seu filho, ele está com
os seus cabelos longos a balançarem pelo vento, sua calça resgata, a velha boca de sino, seu
sapato e seu cinto são da mesa cor, cor-de-telha, sua camisa é de uma cor ofuscante, um
amarelo bem destacado, na mão um skate, enquanto seu filho se dirige para a faculdade com
terno e gravata. Não há algo de diferente aqui? Por que parece que os mais maduros estão
querendo regredir? Está acontecendo alguma coisa agora que faz com que os valores do
passado se tornem descartáveis? É a cultura teen presente em nossa época.

I – NA CONTRA MÃO DA HISTÓRIA.


1. As pessoas que já contam mias de meio século de vida tem como que estado em
transito na contramão da história. Estes, quando jovens, queriam ser grandes, os valores de
verdade eram dos maiores , a adolescência era uma época de imaturidade, onde o individuo
tinha que ser obrigado a conformar-se com as normas e isso os levavam a buscarem o mais
rápido possível chegar na idade adulta, pois o importante “era ser grande”.14
a) Quem queria progredir financeiramente de uma forma rápida, teria que amadurecer o
mais rápido possível.
b) No meio social, existia a algumas décadas atrás, produtos que adiantava o
aparecimento de barba, falsificavam sua identidade para poderem entrar em certos
ambientes. O bom era parecer mais velho.
c) As meninas queriam se vestir como as suas mães, compravam óculos mesmo tendo a
visão perfeita, mulher madura era o barato.

II – MUITA COISA MUDOU.


1.Realmente muita coisa mudou, ter 40 anos era está no ápice da vida. Agora quando se
chega a essa idade mudam–se as regras do jogo, hoje ter 40 é sinal de envelhecimento, é estar
fora da onda, é estar no subsolo da existência, nem falemos dos “cinquentões”, é a mesma
coisa de estar à borda do descaso. Tem-se formado uma nova visão social.

14
Sermão baseado em notas de sala de aula, Posmodernidad desde la Perspectiva Profética, Dr. Enrique
Espinosa, SALT-IAENE, Cachoeira-Ba, Setembro de 2001.

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a) O estilo de vida é adolescente, por ser um uma fase que é considerada inútil e tonta,
passou a ser a etapa mais importante hoje é o ideal desejado.
b) Ninguém mais quer crescer, pelo contrário, querem mudar a idade , aparentar serem
mais jovens, pois, a beleza e a pompa é privilégio hoje dos “teenagers” adolescentes, se vê isto
nos programas de tv, seriados, nos comerciais, nas revistas de moda, etc.
c) Não se ouvem mais as músicas, o importante é assistir aos vídeos, e a música deve ser
estridente e eufórica, os produtos que a mídia apresenta são dirigidos ao público jovem, as
modelos são adolescentes, o negócio é ter um ar de despreocupado, “light”, é levar as coisas
sérias com certa indiferença e superioridade.

III – O QUE ISSO IMPLICA?


1. Segundo a psicologia, o período da adolescência antes começava com a entrada da
puberdade e terminava por volta dos 17 a 20 anos, porém hoje essa linha não tem mais sido
capaz de ser vislumbrada, características psicológicas dos adolescentes:
a) Viver dependente dos pais. Hoje os indivíduos estão demorando mais tempo sendo
sustentado pelos pais.
b) Mudanças constantes de pensamento. Os conceitos são mudados de acordo com o que
a mídia determina.
c) Continuidade da procura da personalidade Vestem como os outros vestem, bebem o
que os outros bebem, ouvem os que os outros ouvem, e seu olhar está direcionado para aquilo
que está na moda.15

2. Seguindo essa tendência, os valores são alterados, as regras não têm muito sentido, o
individuo só precisa estar em constante movimento conceitual.
a) O relativismo se torna comum, fazendo com que deixem de existir verdades absolutas.
b) Os adultos buscam esse comportamento, porque quando jovens foram submetidos aos
valores dos adultos e esses não lhe foram de muita importância em sua vida atual então tenta
–se de alguma forma voltar a um ponto de partida, para assim, resgatar algo que ficou par
trás.
c) Não se busca a profundidade de pensamento, a net tem formado uma espécie de “fast
thinkers”, não se deve exigir muito do pensamento, pois, deve –se rejeitar todo tipo de
envelhecimento, não se fazem mais pesquisas profundas nas escolas, o ideal é relaxar, estudar
sem stress, buscar o ócio.
d) Ao ver os resultados desse modo de pensar, podemos observar que algumas definições
que surgiram em virtude de esquecimento de outras.
e) A Bíblia não é um livro interessante, pois falam de patriarcas e isso é valorizar o velho,
e até mesmo entre os evangélicos podemos, de um certo modo, ver esta visão doravante as
suas declarações: “O Novo Testamento é o que vale, o Velho já passou”.
f) É necessário uma fuga constante de sua realidade, esse é um dos objetivos da cultura
adolescente, impossibilitar um encontro com Deus, para ter esse encontro é necessário
profundos momentos de reflexão, pois, o individuo só vai reconhecer o amor de Deus em
Jesus, no dia que reconhecer o quão mal ele é, e essa cultura impede isso.

IV- A BÍBLIA FALAVA SOBRE ISSO.

15
Notas em sala de aula, Psicologia Pastoral, Prof. Daisy Alves, SALT-IAENE, Cachoeira–Ba, Março
de 2002.

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192

1. A bíblia apresenta muitos fatos que se referem ao tempo de fim, tem se notado que o
conflito cósmico tem tomado a cada dia o campo ideológico, existem versos na Bíblia que
demonstram como seria o perfil do homem dos últimos dias.
a) O apóstolo Paulo ao prevenir acerca dos perigos dos últimos dias, faz uma clara
descrição das pessoas de predominariam nesse período.
b) Lemos em 2 Tim.3:2-5 “pois os homens serão amantes de si mesmo, gananciosos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem
afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para com
bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus,
tendo aparência de piedade, mas, negando-lhe o poder. Afasta-se também destes”. O
interessante é como descreve o público “Jovem atual” (ver 2:22.), se é notado que os valores
superiores foram perdidos e que o comportamento se encontra de um maneira indigna e
arbitrária.
c) O Senhor Jesus quando se referiu ao tempo do fim disse:“quando isso acontecer,
sabeis que o reino de Deus está próximo”(Lc. 21:31). Por tanto, no mesmo capítulo adverte:
“vigiai, em todo tempo, e orai para que sejais havidos por dignos de escapar de todas estas
coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do filho do homem (Lc. 21:36).

CONCLUSÃO
Nós como cristãos adventistas nesse período da história, estamos vivendo
aparentemente em tempos de paz física, mas, devemos nos alertar que a guerra é ideológica o
mundo está fazendo com que o homem se afaste mais de Deus a cada dia, vimos aqui um dos
aspectos dessa guerra filosófica, uma das visões que estão aos poucos invadindo as nossas
igrejas, devemos buscar estar firmes na palavra de Deus que é a nossa única regra de fé e
prática, devemos estudá-la diariamente voltar ao conhecimento do amor de Deus estar
constantemente em estado de introspecção, buscando constantemente o perdão de Deus,
tendo a certeza da salvação em Cristo Jesus.
APELO:
Estamos no tempo do fim, o mundo está passando profundas, rápidas, e fortes
mudanças. O que se cria antigamente já não é o que se crê hoje, e nós de que lado estamos?
Estamos seguindo os conselhos do mestre de orar e vigiar e de buscar a Deus de todo coração?
Se você neste instante sente o desejo de mudar de opinião, se sente que tem absorvido
das idéias do “mino”, quer retornar a Deus ou ter nesse dia um encontro com Ele. Quem sente
o desejo fique em pé e cante comigo o louvor “Cristo volte, volte já.”

ORAÇÃO E BENÇÃO.

DESPEDIDA.

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Titulo: Pois Deus não é Deus de confusão.

Assunto: Dom de línguas.

Objetivo: Esclarecer para a Igreja, o que Paulo realmente queria dizer em I Cor.14.

Tese: Deus deu os dons, inclusive o de línguas, para edificação da Igreja.

Texto: I Cor. 14.

Introdução: No ano de 2000, estávamos assistindo às aulas de Formação Espiritual


com o Pr. Luis Nunes, quando ele abordou a questão do preparo do pastor e de certo modo
nos deu um desafio, ele disse: “falar sobre dom de línguas em atos 2 é fácil, eu quero ver se
qualquer um é capaz de esclarecer o mesmo tema em I Cor.14”, a turma se sentiu um tanto
que desafiada, porém, nós saímos a fazer uma breve pesquisa sobre o assunto e chegamos
naquele ano a algumas conclusões e estas vamos apresentar para igreja.
“Pois Deus não é Deus de confusão, se não de paz. como em todas as igreja dos Santos
” I Cor.14:33

I- DOM DE LÍNGUAS.
1. É apresentado de duas maneiras:
a) Dom- evidência (Atos 2)
b) Dom- dons espirituais [vida inteira] (I Cor.14).
c) Um dos problemas das igrejas na atualidade é a Supervalorização do dom em
detrimentos aos demais.

II- QUAL A NATUREZA DO DOM DE LÍNGUAS EM I COR. 14?


1. Teorias:
a) Línguas inteligíveis ( estranhas, mas, não desconhecidas [diz- se referente a outros
idiomas existentes, inglês, alemão, polonês etc.] )
b) Línguas estáticas –ininteligíveis – completamente desconhecida conhecidas como
“a língua dos anjos”.

III– HERMENÊUTICA.
1. Temos o conhecimento de algumas passagens que se referem ao dom de línguas,
porém, as que realmente nos dão uma visão mais específica são exatamente as encontradas
no livro de Atos e em I Coríntios, sendo que, algumas destas parecem para alguns um tanto
obscuras, como essa informação, queremos lembrar que:
a) Em estudos de hermenêutica uma passagem obscura deve ser interpretada de
acordo com uma passagem clara. Ex: Atos 2: 7-11.
b) Em o N.T não há indicação de mudança de língua inteligível para língua
ininteligível.
c) Em I Cor.13 é falado em línguas dos anjos, contudo, não devemos esquecer que em
o A.T os anjos só falavam aos homens em línguas inteligíveis e que Paulo mesmo deixa
subentendido que não falava a “língua dos anjos”, “ainda que eu...” (13: 1).
d) Língua ininteligível é incompatível com um Deus racional (Deus só se comunica,
com entendimento.).
e) Indício de língua inteligível (idiomas) I Cor. 14:21. “está escrito na lei: por gente de
outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo...”
f) I Cor. 14: 22. “De sorte que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas, para
os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes.”
g) Paulo não proíbe falar em línguas. I Cor.14: 5, 39.
h) A palavra estranha não existe no texto grego, ou seja no original.
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i) I Cor. 14: 18, 19 – as principais evidências nesse capítulo, de que se trata de línguas
inteligíveis são:

IV Regras:
I Cor. 14: 27- 28.
Não mais do que 2 ou 3.
Sucessivamente.
Com interprete.

Uso na atualidade
Muitos
Ao mesmo tempo
Sem tradução

V– CONCLUSÃO.
1. Vamos apresentar mais algumas citações da Bíblia, juntamente com citações do
livro Nisto Cremos e escritos de Ellen G. White
I Cor 12:28: E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar
profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos,
variedades de línguas.
V. 29: Porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos doutores? são
todos operadores de milagres?

“Dons e Missão. Deus concede os dons espirituais para beneficiar todo o corpo, não
simplesmente em favor dos indivíduos que os recebem. Da mesma forma como os
recipientes não recebem o Dom para si próprios, assim a Igreja também não recebe a
totalidade dos dons apenas para o beneficio de si mesma. Deus dota a comunidade com
dons a fim de prepará-la para o cumprimento da missão ao mundo que Ele lhe atribuiu”. (I
Cor. 14:26).16

“Testemunho” – o Propósito dos Dons. Os crentes recebem grande variedade de


dons, o que indica que eles desempenham um ministério individualizado. Ainda assim
cada crente deveria estar apto a testemunhar de sua fé, compartilhando suas crenças e
contando aos outros daquilo que Deus tem operado em sua própria vida. O propósito pelo
qual Deus deu a cada um diferentes dons , não importa quais sejam eles, é habilitar o
possuidor do Dom para o testemunho”. (I Cor. 14:19).17

“ ‘...E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo , as quais pousaram
sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras
línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem’[Atos 2:3 e 4]. O Espírito
Santo , assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a assembléia. Isso era um
emblema do Dom então outorgado aos discípulos, o qual os capacitava a falar com fluência
línguas com as quais não tinham nunca tomado contato. A aparência de fogo significava
zelo fervente com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria sua obra.
“ ‘Em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações
que estão debaixo do céu’[Atos 2:5]. Durante a dispersão os judeus tinham sido espalhados
por quase todas as partes do mundo habitado, e em seu exílio tinham aprendido a falar

16
Associação geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Nisto Cremos (Tatuí-SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1997), 286.
17
Ibid, 287.

194
195

várias línguas. Muitos desses, estavam nessa ocasião em Jerusalém assistindo às festas
religiosas que então se realizavam. Cada língua conhecida estava por eles representada.
Esta diversidade de línguas teria sido um grande embaraço à proclamação do evangelho;
Deus, portanto, de maneira miraculosa, supriu a deficiência dos apóstolos. O Espírito
Santo fez por eles o que não teriam podido fazer por si mesmos em toda uma existência.
Agora podiam proclamar as verdades do evangelho em toda parte, falando com perfeição a
língua daqueles por quem trabalhavam. Este miraculoso Dom era para o mundo uma forte
evidência de que o trabalho deles levava o sinete do Céu. Daí por diante a linguagem dos
discípulos era pura, simples e acurada, falassem eles no idioma materno ou numa língua
estrangeira”18.

Apelo:
Que cada um de nós possa estudar a respeito desse assunto e manejar bem a palavra,
para que não deixemos os que estão ao nosso redor ficarem no engano. Quantos nesse
instante querem se comprometer com Deus em levar essa mensagem, para esclarecer os
que não tem muito conhecimento sobre esse assunto? Eu vos peço os que desejam que
fique em pé que nós iremos fazer uma oração por vocês.

ORAÇÃO E BENÇÃO.

DESPEDIDA.

18
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos (Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira, 1996), 39.

195
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Titulo: Ser ou não ser belo eis a questão?

Assunto: Questões de beleza envolvem amor.

Objetivo: Levar os(as) ouvintes a perceberem o grande valor que eles tem diante de
Deus.

Tese: A beleza do mundo passa, mas o amor, dura para sempre.

Texto: Gên. 2:22; Efé. 2:10; Mat. 22:39.

Introdução: A mídia hoje em dia tem exaltado a beleza tanto feminina como também,
a masculina, todos querem ser bonitos, as academias a cada dia estão lotadas, a indústria
de cosméticos é a que mais cresceu nos últimos anos, meninas e mulheres perdem dinheiro
e saúde em busca das medidas perfeitas, medidas estas consideradas padrões de estética
hoje, mas, nem sempre foram assim.

I- OS PADRÕES MUDAM COM O TEMPO.


1. No decorrer da história o homem tem realmente buscado aproximação do belo, nos
nascemos para ser bonitos, mas, infelizmente o pecado veio e fez com que isso fosse uma
coisa de cunho de cada época e cultura.
a) Na idade média podemos notar que o belo era exatamente ter um pouco mais
“cheinho” os quadros, as roupas tinham que mostrar volume, porém, ternura.
b) Em alguns países da África o padrão de beleza das mulheres são exatamente os
daquelas que são capazes de caçar, que tenham arranque que sejam capazes se um dia o
marido chegar a estar impossibilitado de alguma maneira, ela trará se possível até um leão
para dele se alimentar.
c) No auge do domínio Grego, o helenismo também se preocupava demasiadamente
com o ser belo, as vestes eram garridas, o belo deveria ser determinado por cálculos
matemáticos, com a matemática de Pitágoras surgiu uma seqüência numérica que
determinaria se algo era belo ou não, hoje essa seqüência é conhecida por Números de
Ouro ou seqüência de Sibonasse, em homenagem ao francês que resgatou essa fórmula no
último século. Diz que essa seqüência se encontra em toda natureza criada por Deus, e as
medidas das páginas de uma monografia seguem essa seqüência helenista.
d) Hoje ser magra é estar na moda, pois, quem consegue se manter magra entende-se
que demora mais tempo para envelhecer, isso por influência da cultura adolescente
adotada pela nova cosmovisão atual, não levam em consideração que esse privilégio de
aparentar envelhecer mais lentamente por motivo do baixo peso, não é para quem faz tudo
para emagrecer, mas, sim para as que já são magras e cuidam de sua saúde.

III- A BÍBLIA DIZ QUEM É BELO.


1. No relato da criação,observamos o cuidado de Deus em criar todas as coisas, ao
final de tudo que fora criado, a Bíblia diz: “e viu Deus, que tudo isso era muito bom” o
verbo ver aqui seria melhor traduzido por “investigou Deus...” o Criador executou sua obra
por amor e tudo que fez teve sua supervisão.
a) Ao fazer o homem Deus o formou com todo o seu cuidado, cada osso, cada nervo,
cada átomo, cada neurônio,foi feito com profundo amor, o homem estava pronto, só que
Deus viu que não era bom que este estivesse só e lhe fez uma adjutória idônea.
b) Em Gên. 2:21 diz que Deus fez cair um profundo sono sobre o homem, e lhe tomou
uma das costelas (segundo os judeus local de igualdade), só que no verso seguinte afirma
fielmente que “Deus ‘formou’ a mulher..., a palavra em hebraico para verbo formar nesse
verso, seria melhor traduzido por “esculpiu” sendo assim, “Então Deus ‘esculpiu’ a
mulher”..., e o mais importante, “... e a trouxe para o homem.”
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c) Vê como eu e você somos importantes? O homem foi formado cuidadosamente por


Deus, e a mulher foi esculpida por Deus, nós somos bonitos , existe um ditado que diz que
não panela que não tenha uma tampa e vice e versa, por isso, não importa, sempre tem
alguém que nos admira, que vê em você mim algo que elas gostariam de ter, sabe porque?
De algum modo somos bonitos ainda.

IV- O AMOR DE DEUS NOS FAZ BONITOS.


1. Em Efésios 2:10 lemos o seguinte: “Pois somos feitura sua, criados em Cristo para
as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. Nesse texto
encontramos um conforto nos momentos de tristeza e de baixa auto-estima.
a) A palavras para “feitura sua” no grego seriam melhor traduzidas como “suas
poesias”, entende, eu e você somos poesias de Deus.
b) Lemos anteriormente que o Senhor nos fez com muito cuidado, agora vemos que
somos como poesias para Ele, Deus gosta de arte, observamos que Ele esculpiu a mulher, e
o texto em Efésios nos diz que somos poesias em Cristo, que o Senhor nos escreveu com
um propósito especial, as boas obras.
c) Refletir o caráter de Cristo é uma obra importantíssima, pregar a mensagem é o
nosso privilégio, Deus nos acha e nos faz bonitos, não segundo o mundo, mas segundo o
espírito. Deus nos ama.
2. O amor é o princípio ativo da verdadeira beleza. Quando uma mulher se arruma
para seu marido é por que o ama, quando o marido faz com que a vida da esposa tenha
realmente sentido ao seu lado, isto é uma demonstração de amor, o perdão, a misericórdia,
a confiança, são com certeza as rimas que a minha e atua vida devem apresentar como
poesia de Deus.

CONCLUSÃO:
Deus é amor, tudo que fez foi por amor , nos criou por amor, morreu por nós por
amor, ressuscitou e hoje nos dá a oportunidade de amar, de sermos verdadeiramente
bonitos, de mostrarmos ao mundo que a beleza passa, mas o amor, dura para sempre, pois,
“aquele que não ama não conhece a Deus, por que Deus é amor”(I João.4:8), Ele é eterno.
Se não nos amarmos a nós mesmos nunca amaremos ao nosso próximo, nunca
conheceremos a Deus, pois antes de tudo é bom lembrar: Ele nos amou primeiro.
APELO:
Amados! louvado seja Deus por fazer de nós suas obras de arte, você e eu somos as
coisas mais lindas que Deus criou, umas são esculturas, outros são poesias, enfim, nesse
dia quantos querem ser bonitos de verdade, quantos querem entregar o coração ao Senhor
Jesus, presenciar em suas vidas as belas rimas, sentir o Dedo de Deus moldando sua vida
obter a verdadeira beleza em seu coração e viver com o Senhor eternamente. Vou pedir
para você que sente o desejo que venha até aqui a frente que vamos orar ao Senhor.

ORAÇÃO E BENÇÃO.

DESPEDIDA.

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Titulo: O filho que voltou

Assunto: Aspectos do pós-modernismo encontrados na história do filho pródigo.

Objetivo: Fazer com que o público se volte para Deus.

Tese: Retorne para Deus!

Texto: Lucas 15:11-24.

Introdução: Desde do mega evento Woodstock nos anos 60, o mundo tem vivenciado o
surgimento de uma nova cosmovisão, a década de 60 foi por demais tumultuada, os conflitos
políticos causaram uma imensa movimentação pela parte estudantil, repressão, ditadura,
enfim, sufocamento social, já nos anos 70, década esta que não chamou muito a atenção no
campo político, mas, foi uma década que trouxe decisivas contribuições para o mundo
moderno, os sistemas que prometiam vir como solução para os problemas da sociedade se
mostraram ao final dos anos 70 como ineficazes, os indivíduos temendo um retorno ao
niilismo surgem com a tentativa do êxodo da frustração social, política e econômica, mudam a
sua visão de mundo, racionalizam, secularizam e paradoxalmente até buscam a
espiritualidade, porém, subjetivando tudo que antes era conhecido como princípios absolutos.

I– O HOMEM BUSCA LIBERDADE.


1. Ao pararmos para ler a parábola do filho pródigo,vemos que algumas verdades são
comuns aos dias de hoje, cremos que a Bíblia é uma palavra viva, suas mensagens podem ser
aplicadas em diversas situações da vida e servem como um meio de proporcionar um encontro
do homem com Deus.
a) Uma parábola é uma ilustração baseada em fatos reais, utilizada para apresentar uma
verdade, sendo que a parábola não é a verdade em si mesma.
b) O Senhor Jesus fez muito uso das parábolas, na parábola do filho pródigo encontra-se
uma lição importante para nós que vivemos nos últimos dias.
2. No início da parábola o Senhor Jesus inicia com a descrição do homem que tinha 2
filhos (v. 11).
a) O mais novo exige do pai a parte de sua herança (v. 12) o filho agora pródigo
(gastador) recebe tudo de direito e vai para longe de seu pai. Em relação à atualidade, com o
passar dos anos aparece por parte dos indivíduos a descrença nos sistemas até então
conhecidos, fogem para longe daquilo que conheciam como seu meio, surge então a chamada
"década do eu", o ser humano deixou de preocupar-se sobremaneira com o outro e voltou-se
sobre si mesmo, em busca de prazer. Como diz o texto: “dias depois, o filho mais moço
ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo
dissolutamente” (v. 13).
b) O homem no decorrer da história tem mudado no tocante ao meio de sua busca do
conhecimento. Podemos recordar que na idade média o perfil do homem desta época era
exatamente o de só receber as informações, conhecemos que já na idade moderna, o homem
descobre as informações, e já nos nossos dias o homem tem criado seu próprio conhecimento,
assim também se comportou o filho pródigo, por mais que lhe tentassem fazer voltar para seu
pai, ele fazia de sua própria perspectiva o precursor da sua ruína.

II– VER DO JEITO QUE QUER.

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1. Assim também, acontece com o homem em nossos dias, busca sua própria maneira de
ver as coisas, seu próprio jeito de servir a Deus e se afasta desse Pai de amor, só que o homem
longe de Deus, não tem uma vida que lhe seja satisfatória por muito tempo, vejamos o que
aconteceu com o filho pródigo.
a) Afastado do pai, “tendo gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome e
começou a padecer necessidades.” (v. 14). Em contraste ao que aconteceu com José, aquele
período de fome o levou a derrocada.
b) O homem quando se afasta de Deus, fica buscando através de sua maneira de viver
um jeito de completar um vazio que nem mesmo ele sabe como preencher, então vem os
momentos difíceis e a fuga continua, só que, aí quem entra em cena é outro personagem
“então ele foi e se chegou a um dos cidadãos daquela cidade, o qual o mandou para seus
campos a apascentar porcos (verso 15).
c) Profunda foi a sua queda, cada vez mais que o homem se afasta de Deus mais o
inimigo das almas ganha terreno era isso que estava acontecendo na vida do filho pródigo de
filho de fazendeiro rico, agora pastor de porcos, cada dia que nós nos afastarmos do nosso Pai
celeste, estaremos deixando de ser herdeiros do Rei do universo e nos tornando escravos do
inimigo das almas, administrando as migalhas oferecidas pelo mundo.

III- O RETORNO PARA O PAI.


1. O declínio do filho pródigo, foi tão intenso, que este chegou a desejar comer as
alfarrobas dos porcos (v.16 ). Desse ponto ele começa a mudar de opinião.
a) No verso 17, ele reconhece o pai de amor que abandonou, reconheceu a grandeza de
seu pai, percebeu que sem ele nada podia fazer.
b) Tomou uma resolução “irei ter com meu pai!”(v. 18), nesse instante ele começa um
processo de arrependimento (v. 19).
c) Retorna para casa, provavelmente não estava em tão boas condições físicas, todavia,
estava decidido, “vou voltar para o um Pai”, Deus te espera do jeito que você está , não
importa o quanto você esteve longe de Deus ele quer fazer como aquele pai fez “...quando
ainda longe, viu-se o pai , se moveu em intima compaixão, e correndo lançou-se ao pescoço e
o beijou.” Pode ter certeza meu amigo, minha amiga , se você der 1 passo em direção a Deus
ele dará milhares ao seu encontro, muitos pensam que tem que fazer grandes coisas para ir
até Deus, porém, saiba, nosso Deus é aquele que vai até você se você quiser.
d) Houve grande festa, o filho confessou todos os seus pecados contra o pai o pai os
perdoou , chamou os seus servos e lhe deram um banquete,lhe foi dada novas vestes e
novamente recebeu o anel (que simbolizava herança) foi morto um bezerro cevado e houve
festa (versos 20-23).
e) È conhecido que o filho que ficou não gostou da comemoração, porém, aquele pai
após repreendê-lo, transbordando de felicidade declarou “...filho, tu sempre está comigo , e
todas as minhas coisas são tuas. Mas,era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu
irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado (vss. 25-32).

CONCLUSÃO E APELO.
Não importa como o mundo tem feito você pensar, talvez você esteja, muito longe de
Deus, mas, saiba que ele está no controle da história e quer tomar conta de sua vida também.
Você quer preencher esse vazio que existe em seu coração com algo que realmente vale a
pena, algo eterno, e que vai lhe dar a verdadeira felicidade? Entrega teu coração a Jesus!
Permita que ele opere em sua vida, te faça sentir que o mundo em que vivemos não oferece
nada, mas que existe um novo céu e nova terra onde habita a justiça.

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Eu sei que você sente esse desejo, agora em nome de Jesus, venha até aqui à frente e
quando você chegar aqui eu vou orar por você.

ORAÇÃO BENÇÃO.

DESPEDIDA.

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