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História do último sacrifício Kasiel

Nomes da história:

Sacrifício 341 - Kasiel lê-se CA-ZI-EL nome dado pelo ancião


Sacrifício 340 - Meliele lê-se ME-LI-É-LE nome dado pelo anciã
País de Kasiel - Não conhece eles e não sabe o nome deles.
O Ancião da vila - Samuel
A Ancião da vila - Adriel
Nome da vila - Northshore
Nome do caçador - Louis Denholm
Nome da caçadora - Agnes Denholm

Em uma vila Northshore pacífica em uma região mais remota com cerca de 20 mil
pessoas lá não tem conflitos externos a não ser quando algum animal selvagem
procurava se aproximar.

Com tudo a vila tinha uma única religião, eram adoradores de Wee Jes a bruxa da
morte, eles pregavam que a morte é a conquista da vida quer dizer que quando você
morre você superou a vida e deve acender para uma nova vida.

Nessa vila ocorre tudo normal, existem comércio de pessoas que vão para outras
cidades, aventureiros, existe a guarda local cedida pelo reino além de que nela
mesmo tem os próprios guerreiros.

Na vila a cada 5 anos sempre se sacrifica uma pessoa em oferenda a deusa, a cada 10
anos 2 são selecionados as famílias dessas crianças sabem que elas serão o
sacrifício e entram em acordo com todos na vila e todos tratam eles como uma pessoa
especial dando o melhor tratamento e para que todos saibam quem é essa criança eles
marcam o rosto dele.

Esse ritual existe desde a existência da vila quando havia somente 100 pessoas, por
volta de 170 anos.

Kasiel ao nascer foi selecionado, a família dele não teve nem uma objeção quanto a
escolha e ele vai viver até os 10 anos de idade quando será o segundo sacrifício,
Kasiel e Meliele foram os selecionados Meliele será sacrificada aos 5 anos. Após
Kasiel ser sacrificado a vila selecionará mais 2 famílias para repetir o processo.

Kasiel e Meliele são tratados como reis, recebem treinamento sobre histórias,
religião, tratamento pessoal, é um treinamento rígido sempre em um período do dia,
após isso ele brincava e fazia outras coisas como ver os adultos treinarem combate.
Kasiel não tinha contato com os parentes mais desde que nasceu, tanto ele quanto
Meliele, os anciãos que cuidam dele dizem que as pessoas que deram a luz a eles
devem ser afastados e que os pais deles são todos da vila.

Todos da vila tratam os dois como se fossem filhos, eles não têm casa, na verdade
eles dormem na casa das pessoas na vila, cada casa tem um quarto bem cuidado
sobrando somente para abrigar os dois.

Meliele às vezes questionava sobre os pais, porém Kasiel não se importava muito com
isso e sempre conversava com ela que todos somos família.
Kasiel gostava de Meliele talvez a única pessoa que ele gostava de verdade como
família.

O dia do sacrifício de Meliele.


O sacrifício vai ser realizado no centro da vila, os portões nesse dia estão
fechados, ninguém entra e quem não é da vila sai, um altar vertical para o
sacrifício é montado, todos irão de máscara de madeira e devem assistir enquanto
pedem que a Deusa de sua proteção divina a todos.

Kasiel deve assistir todo o procedimento e ele se mantém seguro vendo aquilo, pois
ele sabe que é para o bem de todos Meliele está séria e não demonstra medo.
O ancião da vila pega uma espécie de adaga muito afiada ele corta o peito de
Meliele expondo o coração, ainda batendo e a garota viva o sangue escorre pelo
altar, Meliele sem demonstrar dor sorri e um espírito escarlate está a abraçando-a
e levando a alma dela para longe, e isso somente Kasiel viu uma única lágrima desce
dos olhos de Kasiel que agora será o próximo daqui 5 anos e sabe que está sozinho
até lá. A Partir daqui e ao longo dos 5 anos Kasiel vai perdendo as expressões
faciais, ele não sorri, não demonstra sentimentos, não tem tantas expressões
faciais.

Os 5 anos se passam normalmente, porém Kasiel estuda sobre sua Deusa o e sobre o
que ela quer, o quão forte ela é e promete proteger a vila para além dos
sacrifícios, ele reza no templo por ela por respostas sem exitar ele sabe que vai
receber elas no dia dele.

Ele também observa os adultos o combate único da vila sobre o uso da corrente com
cravos, ele até treina um pouco como usá-la, mas como ele poderia machucar os
adultos evita ele de usar.

O dia do sacrifício chega, Kasiel está confiante para encontrar com a sua Deusa e
que sua experiência seja incompleta. O momento chega agora Kasiel está no lugar de
Meliele, ele vê a vila toda ao seus olhos todos mascarados porém, ele sente quem é
cada um os Anciãos fazem o mesmo ritual louvando a Deusa e rezando para dar a
proteção divina a todos então ele pega a adaga ornada e muito afiada, ele encosta o
peito de Kasiel e desce lentamente. Na mente de Kasiel passa-se todos os momentos
que ele teve com Meliele a dor é irrelevante naquele momento, o calor do sangue
desce pelo peito de Kasiel, aos poucos ele sente a morte vindo o calor passa a se
tornar cada vez mais frio e aos pouco a cena onde ele vê todos rezando pelo bem de
todos vai se apagando e a escuridão chegando diante dos seus olhos. Quando a
escuridão tomou conta de Kasiel ele agradece a deusa e a Meliele e uma lágrima de
sentimentos desce no rosto dele porém essa lágrima é vermelha aos olhos dos que
estão assistindo. Kasiel sente um calor, uma mão o toca em seu rosto, ele abre os
olhos e um véu de escuridão está a sua frente de onde a mão e o braço alguém, uma
mão delicada porém ao mesmo tempo robusta e divina, as unha pintadas de vermelho
ela desce lentamente para o peito dele e toca o seu coração.
Quando ela o toca e sai o calor vai voltando ao corpo e o divino o deixa véu some e
a frente dele está a vila os anciãos todos ajoelhados chorando que um milagre
divino aconteceu, Kasiel sem entender muita coisa agora tem uma cicatriz no peito
onde o buraco foi feito.
Os anciãos proclamaram Kasiel um emissário divino, o emissário da morte aquele que
sabe seu momento de morrer.

Após aquele momento a vila muda e idolatra Kasiel, ele tem o próprio templo onde
começou a atender as pessoas e curá-las e aconselhá-las, Kasiel pensa que aquela
mão era de Meliele que de alguma forma se tornou algo divino e o salvou do
sacrifício, mas ao mesmo tempo ele sabia que aquela era a sua Deusa te dando uma
nova tarefa guiar todos da vila a prosperar e aguardar mais notícias.

Kassiel treinou incansavelmente todos os dias seus poderes e a arte de combate aos
14 anos, aprendeu a usar a arma que os guerreiros da vila usam para se defender, e
entre outras armas e armaduras, Kasiel sentiu que os sacrifícios poderiam diminuir
e mesmo elege o próximo e após 10 anos será feito o novo ritual.

No 10 ano com Kasiel aos 20 ele vai realizar o sacrifício, porém alguém trai a
vila, dizendo que aquilo é algo maligno que não podem dar vidas inocentes a esmo e
que estão todos ligados com algum demônio, Kasiel se sente ofendido com o que ouve
e diz:

-Vivemos nesse local a mais de 100 anos, nunca tivemos secas, escassez, doenças até
mesmo conflitos, nós vivemos em harmonia nós sustentamos a vida como ela é para ser
vivida até a última gota, eu estou aqui para prover e fazer todos sentirem o prazer
de morrer por terem vivido uma vida como sempre quiseram.
Kasiel ao falar percebe que aquela pessoa não é dali e que a outras que não são
dali, são pessoas do reino que estão armadas e prendendo as pessoas da vila.
Um confronto inicia Kasiel vê pessoas sendo agredidas e presas outras até mesmo
sendo executadas, até que aparece os guerreiros da vila e um leva Kasiel dali.
Ele carrega-o mesmo ele pedindo que o solte que tem que salvar as pessoas ele o
leva para um local de fuga onde a Anciã da vila diz que ele deve sair dali e ser
livre pregar a palavra no mundo reconstruir a fé e ser feliz mas livre onde poderá
fazer o que quiser.

Kasiel sem palavra e sem entender o que ele diz uma flecha atinge bem no meio do
peito da anciã e as últimas palavras dela com um sorriso são: seja feliz e livre…
Ela entrega uma mochila com coisas para ele e cai no chão.
O homem que carregava Kasiel fala: Corra para a floresta eles ainda não viram você,
eu vou distraí-los. Então o homem sai e parte para cima dos soldados, é possível
ouvir os guardas falando que tem um dos velhos lá.
Kasiel tenta voltar para vila porém ele sente que uma mão o puxa para a floresta
ele se vira e sente a presença de Meliele e sem medo ele vai para floresta, Kasiel
ouviu ela dizer vá e seja livre como um pássaro, ali não é o fim e sim o começo,
Kasiel confuso segue para floresta sem medo as lembranças das pessoas vão ficando
junto com as lágrimas no caminho foi a última única vez que Kasiel chorou depois
da morte de Meliele.
Kasiel correu tanto que não aguentava forçou a marcha até suas pernas tremerem,
caminhou mais um pouco até não aguentar, andou perdido na floresta até desmaiar.
No dia seguinte ele só caminhou encontrou um riacho e seguiu mas foram longos dois
dias procurando por pessoas, suas roupas estavam rasgadas e sujas Kasiel pensou em
desistir mas não parou até não aguentar e cair no chão…
Quando ele acorda ele se sente confortável em uma cama, alguém o ajudou um caçador
levou ele até a cabana de caça dele, seu nome era Louis Denholm e a sua esposa
Agnes Denholm.
Após se explicar Kasiel vé que Agnes estava ferida, Louis fala que isso já tinha um
tempo então Kasiel sem nem pensar muito a cura, ambos vendo que Kasiel está perdido
e que podem ajudar ele a ir até a cidade mais próxima, eles oferecem a Kasiel ajuda
para ir até lá.
Kasiel aceita e eles dão algumas moedas e entregam a mochila dele, que nela
continha a corrente que ele usava para treinar, a adaga de sacrifícios (Foco
divino) algumas moedas de ouro, uma armadura além de algumas provisões para viagem
que eles dois colocaram nela.
Os dois gratos que podem voltar a trabalhar juntos ajudam Kasiel a encontrar a
cidade mais próxima lá ele dá indicações do que fazer e Kasiel está livre para
encontrar as respostas de quem foi o traidor da vila que fez aqui com ela.

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