quarto, Elijah já devia ter arrumado um para mim, sempre era assim. Depois de encontrar o quarto entrou no mesmo. As lá grimas começaram a cair livremente pelo seu rosto, ela pensou que depois de tudo ela conseguiria ver ele sem se sentir fraca ou sentir algum tipo de sentimento. Mas como sempre ela estava enganada nã o conseguia. Se jogou na cama tentando conter o choro. Para Klaus tudo se resolvia se ele colocasse todo o resto da família para dormir durante uns cem anos. Já tinha até perdido a conta de todos os anos que Rebekah tinha dormido, e sempre era pela mesma coisa, ela queria ser livre e Klaus nunca a deixava sair debaixo das suas asas. A ú nica que nunca tirou um cochilo no caixã o foi eu, pois a ú nica arma capaz de tal ato está sobre meu domínio, Klaus até tentou me colocar para dormir, mas nã o deu muito certo , e até hoje eu ainda guardo má goas de tudo o que ele me fez. Klaus Eu nã o conseguia acreditar que ela realmente estava aqui, já fazia anos que nã o há via, a ú nica coisas que eu tinha dela era notícias quando a mesma se comunicava com Elijah, ela nã o podia voltar logo agora, no momento em que tenho mais problema, desviei meu olhar escada e olhei para Elijah que estava está tico no seu lugar. - Você sabia disso? – Perguntei tentando conter minha raiva. - Ela tinha me ligado alguns minutos atrá s, falando que ia voltar para Nova Orleans, mas nã o tinha falado que ia ser hoje e nesse momento, mais você sabe que precisamos dela agora nesse momento Niklaus. – Elijah falou me olhando. - Eu nã o queria ela aqui Elijah, ela me odeia, nós não precisávamos da presença dela aqui eu não me surpreenderia se amanhã eu amanhecesse com uma estaca no meu coração, tenha certeza esse seria o dia mais feliz da vida dela.- Falei cínico. - Niklaus pare de ser tão dramático. Você sabe que ela nunca faria isso. Ela pode não estar gostando de você agora, mas ela não te mataria isso iria contra todos os conceitos que ela preza. Se ela estar aqui é para ajudar. E você deveria reconhecer isso. – Elijah falou me olhando com um olhar penetrante. - O quer que eu diga?- Perguntei arqueando as sobrancelhas. - Niklaus você sabe o que fez, e você nunca pediu desculpas para ela, você tentou coloca-la dentro de um caixão e você tinha prometido que nunca faria isso com ela, você quebrou todas as promessas de nunca machuca-la, e só porque ela queria sair um pouco de Nova Orleans, agora ela está de volta e você pode muito bem consertar isso, peça desculpas para ela.- Elijah falou e saiu me deixando sozinho. Eu sabia que o que tinha feito anos atrás não foi o certo, mas eu estava com medo, ela era única que nunca tinha me abandonado, a única que sempre estava lá, e quando ela falou que ia sair de Nova Orleans eu fiquei apavorado então tentei colocar ela dentro de um caixão, uma coisa que me arrependo até hoje, ela não merecia isso. Mas como sempre eu fui egoísta e machuquei a pessoas que mais confiava em mim. Celine Depois de chorar durante alguns minutos, resolvi que ia conhecer a casa e dar uma passada na cozinha já que estava com fome, minha primeira parada seria lá . Abri a porta do meu quarto e comecei andar pelo corredor, desci as escadas nã o vendo ninguém na sala, segui em direçã o da cozinha e sentir uma respiraçã o vindo de lá , puxei o ar e sentir cheiro de lobo, devia ser a loba que carrega a criança. Quando adentei a cozinha foi como se uma força me atingisse, olhei para loba e logo depois para sua barriga, nã o seria possível. A garota me olhou com um pouco de medo, ela nã o devia saber quem eu era, sorri para a mesma e me aproximei puxando uma cadeira para mim sentar. - Você deve ser Hayle. Prazer Celine Mikaelson sua guardiã a partir de hoje. – Me apresentei para a mesma sorrindo. - Nã o sabia que os Mikaelson tinham mais uma irmã , já nã o bastava a Rebekah. – Ouvi ela resmungar baixinho e segurei o riso, realmente ninguém merecia a Bekah. - Digamos que eu nã o sou uma Mikaelson original, sou como Niklaus só que no meu caso sou adotada digamos assim. Mas me fala onde estava com a cabeça quando dormiu com o Klaus? – Perguntei na lata e ela cuspiu o suco que estava bebendo. - Err... Foi sem querer, está vamos bêbados e rolou. Depois disso só viemos nos encontrar aqui. – A morena falou com vergonha segurei o riso. - Típico daqueles filmes adolescentes clichês. – Falei dando de ombros. - Conhece eles há quanto tempo? – Me perguntou. - Os conheço desde os meus 15 anos, foi quando fui adotada por eles, cresci com Klaus, Bekah e Elijah, sou um ano mais nova que meu outro irmã o Kol, erá mos felizes naquela época, nã o existia poder ou guerras, só existia nosso amor. – Falei me lembrando do tempo em que erá mos felizes. - E como ele era? – Hayle me perguntou e eu sabia de quem ela estava falando. - Ele era como todos os garotos, gentil, carinhoso, amoroso, tinha sonhos sabe, queria casar, formar uma família. Ele era meu melhor amigo. Sempre me protegia de tudo e de todos. Quando nosso pai brigava comigo ele sempre tentava me defender e sempre apanhava no final. Eu estava lá o ajudando quando ele teve sua primeira desilusã o amorosa, mas com o tempo ele mudou e aquele garoto doce e bom morreu. E hoje esta ai o que você ver. Esse homem frio e cruel. Mas eu acredito que essa criança possa fazer ele mudar. E eu torço por isso. – Falei deixando minhas lembranças voltaram ao dia em que fizemos nossa promessa.
“ Era uma colina grande e bonita, a grama
verdinha brilhava linda, o sol estava radiante no céu, os pássaros encantavam o ar, e as árvores pareciam dançar uma linda melodia quando o vento batia em seus galhos balançando suas folhas. Duas crianças brincavam ali, um era um garoto de cabelos loiros e olhos azuis, a outra menina tinha cabelos loiros presos em um rabo de cavalo olhos tão verdes como a grama acima deles, podiam até ser irmãos, mas se enganava quem pensasse isso eles eram melhores amigos desde a barriga de suas mães, estavam deitados olhando para o céu até que o garotinho loiro quebra o silêncio.
- Line, você promete ser minha amiga para todo o
sempre? – Perguntou o menino olhando para a amiga que se senta sorrindo.
- Não. – O menino faz uma cara triste, mas a
menina continua. – Eu não prometo ser sua amiga, eu prometo ser sua melhor amiga o que é muito mais legal, sempre e para sempre. – Ela fala e levanta o dedinho mindinho sorrindo. O garoto levante o dele também é repete como se fosse uma promessa.
- Sempre e para sempre. – Sussurra baixinho e ver
a menina abrir um sorriso maior ainda. ”
- Vou deixar você sozinha, estou indo para meu
quarto. – Hayle fala e se despede da garota. Celine se levanta da cadeira e quando vai abrir a geladeira senti um vento atrá s de suas costas e o perfume já conhecido.
- O que quer Niklaus? – Pergunta se virando para
o loiro.
- Só vi ver como estava, vi Hayle subir as escadas
e queria saber o que vocês conversaram. – Falou sorrindo.
- Como se você nã o tivesse ouvido. Me poupe
Klaus. – Falei revirando os olhos.
- Só estou curioso, querida. – Ele fala rindo.
- Devia se importar era com seu filho isso sim. Ele
merece atençã o eu nã o. – Falei o olhando séria.
- Eu devo me preocupara é como tirar Marcel do
poder, e com você querida será bem mais fá cil. – Klaus falou se aproximando de mim. - Nã o o ajudarei a tirar poder de ninguém, estou aqui para proteger a criança Klaus, bruxas é o que nã o falta em Nova Orleans, procure uma bruxa qualquer e a use. De mim nã o terá nada. – Falei firme.
- Você era mais divertida antigamente. – Falou
rolando os olhos.
- Antes de descobrir que seria colocada em um
caixã o ou depois de descobrir que você é um mentiroso? – Perguntei irô nica.
Klaus me olhou e virou de costas, mas antes de
sair ele se virou novamente e falou.
- Eu serei o rei dessa cidade. – Ele falou firme.
- E o que adiantará quando for rei e nã o tiver sua
família ao seu lado. Será um reino de solidã o e tristeza Nik. – Ele arregalou os olhos quando o chamei pelo seu apelido. – Pense no que vai fazer, na maneira que vai agir, nã o mate pessoas inocentes você nem sempre precisa ser o vilã o da histó ria, eu sei disso e acredito no seu melhor. – Falei e sai antes de fazer alguma besteira. "Estou um caco. Não ouse tocar em mim se não estiver afim de se cortar." – A.