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Um Amor Do Passado

Autor(es): milly

Sinopse

Isabella Swan vai parar no passado e encontra o amor de sua vida que viveu há 600 anos atras...

Edward o grande leão das montanhas, chefe do clã Cullen, é preso em uma emboscada. Quando
está consciente de que seus dias na terra acabaram, ele se depara com uma mulher que se
materializa ao lado da sua cela. Ela era translúcida e linda... Seria um anjo ou uma oportunidade
de finalmente ser feliz?

(Cap. 1) Prólogo

Notas do capítulo

Um beijo para minha flor beta Jucipink !!!! :)

Escócia outono 1411

Castelo Dunhar

Era o fim, ele podia sentir sua vida se esvaindo, estava destroçado, tinham finalmente quebrado
suas barreiras, tinham encurralado o grande leão da montanha, o senhor dos Cullen...

Edward lorde do Clã Cullen

Enquanto tivesse fôlego correria. Não deixaria que lhe pegassem. Tinha escapado daquele inferno
e não voltaria pra lá por nada nesse mundo. Preferia mil vezes morrer. Morrer seria menos
doloroso, seria uma benção.

Isabella Mary Swan

(Cap. 2) Capítulo 1

Escócia 2011

No alto da colina Bella observava as ruinas do castelo Dunhar, os ancestrais de Mike Newton
tinham sido os mais cruéis, mentirosos, traiçoeiros e assassinos em toda a Escócia, e era com certo
regozijo que ela via o que restou das muralhas do imponente castelo dos ancestrais daquele
homem asqueroso.
Ela passou seis anos vivendo na casa dele, quando tinha quatro anos seus pais morreram e ela foi
mandada para um orfanato passou os quatro piores anos da sua vida lá, pelo menos era o que ela
achava, até ter sido colocada na casa dos Newton. Lá ela era menos que nada, não a enxergavam a
menos que precisassem dela para lavar, passar, arrumar etc.

Era um inferno, ela tentou fugir várias vezes e todas as vezes que a pegavam ela era surrada até
ficar inconsciente. Quando tinha quatorze anos Mike achou que poderia se divertir com ela, afinal
ele estava completando 15 anos e merecia de acordo com ele um presente dela e que presente
seria mais perfeito do que o seu corpo? Ele, junto com dois amigos entraram em seu quarto
enquanto ela dormia e se despiram e Mike se jogou encima dela, ela acordou com aquela mão
asquerosa passeando por seu corpo.

Enquanto seus amigos assistiam a cena ela tentou se soltar mais ele era mais forte, ela sempre foi
mirradinha, fraca e pequena e ele para sua idade já tinha alguns músculos então foi fácil segurá-la
na cama, o que ele não contava era que no desespero as pessoas tiram forças não se sabe de
onde, o desejo de sobreviver fala mais alto, ela o empurrou com todas as forças e assim que ele
caiu da cama ela pulou pra fora da mesma e correu para o quarto dos pais de Mike, o senhor John
abriu a porta enraivecido, Bela tinha atrapalhado a transa dele com a vizinha e mãe da namorada
do Mike Jésica.

Bela contou o que aconteceu e John a segurou pelos cabelos e a empurrou pra as escadas mais
antes de jogar ela de lá de cima ele disse as seguintes palavras: Te damos tudo, casa, comida,
roupas, estudo, o mínimo que você pode fazer é dar pro meu garoto e os amigos dele, afinal, ele
está completando 15 anos e merece uma festinha.

John a jogou para Mike e ele a empurrou do alto da escada, Bella rolou escada a baixo e na queda
torceu o tornozelo e machucou as costelas, mesmo assim ela conseguiu sair pela janela e correu
rua a baixo, Mike foi atrás dela com uma faca de cozinha na mão, ele a alcançou em questão de
segundos, puxou-a pela camisa, ela se soltou com esforço, a camisa se rasgou e ele se lançou pra
ela com a faca em riste ela tentou correr ele a acertou nas costas a faca teria perfurado seu ombro
esquerdo, mais ela virou na hora e a faca escorregou do alto do ombro esquerdo até a cintura do
lado direito, ela saiu cambaleando e correndo rua a baixo ele não a seguiu, achou que pelo estado
que estava ela morreria em minutos, uma hora no máximo e assim Bella correu até sentir que seus
pulmões iriam se romper, ela correu a noite toda e quando não conseguiu mais se mover caiu na
porta de uma casa e desmaiou.

Ela foi achada por Carlisle e Esme que iam chegando em casa de uma viagem, eles a colocaram pra
dentro cuidaram dos seus ferimentos, velaram por ela e quando ela acordou depois de cinco dias
com febre ela lhes contou tudo o que tinha acontecido, desde a morte dos pais até aquele horrível
dia.

Carlisle entrou na justiça contra os Newtons, mais eles tinham excelentes advogados não
conseguiram processá-los nem mandar Mike para a cadeia mais graças a Deus conseguiram a
guarda dela que passou a se chamar Isabella Mary Swan Cullen.
Eles eram aficionados pela Escócia, mais específico o ano de 1411. Eles eram descendentes de um
clã poderoso chamado Cullen. Bella aprendeu toda a história do clã, todos os costumes, comidas,
remédios, aprendeu a montar, a atirar com arco e flecha, a nadar, aprendeu o que era ser amada
de verdade, Carlisle e Esme eram seus pais e ela os amava muito, com o decorrer dos anos ela
descobriu a verdade sobre eles, tinha nuances dela por toda a casa e aos poucos eles foram
deixando que ela descobrisse de maneira sutil quem eles eram, eles eram viajantes do tempo,
presos aqui a vinte anos sem poderem voltar pra casa.

Esme e Carlisle tinham três filhos e com lágrimas nos olhos contaram-na a triste história do clã
mais valente e temível das terras altas da Escócia.

Eles se casaram quando Esme tinha quinze anos e Carlisle vinte, quando Esme tinha dezesseis anos
nasceu o primeiro filho deles Edward, dois anos depois nasceu Emmett, e mais dois anos depois
Jasper. Quando sumiram Edward tinha dezesseis anos, Emmett quatorze, Jasper doze, desde
então Carlisle e Esme vem seguindo a história dos seus filhos pelos livros e pesquisas que eles
mesmos fazem. Carlisle tem um enorme acervo na biblioteca, só sobre a história do clã.

Edward se tornou Lorde com dezesseis anos logo após seus pais desaparecerem, os Newtons claro
se vangloriaram por ter sido eles os responsáveis por matar os pais de Edward, começou então
uma guerra sem fim entre os clãs, enumeras vitimas, incontáveis batalhas, quando Edward tinha
vinte e seis anos ele foi pego numa emboscada feita pela noiva do lorde do clã Newton que por
incrível que pareça se chamava Mike e sua noiva Jésica do clã Stanley.

Ela foi à procura do grande guerreiro, o leão das montanhas era como chamavam ele, o grande
lorde Edward Cullen, ele foi atender um pedido de socorro e acabou preso nas masmorras do
castelo Dunhar, passou oito dias sem água e sem comida, apanhando todo dia, com grilhões tão
apertados ao redor dos pés e das mão que cortavam a circulação adormecendo os membros e
impossibilitando ficar em pé ou se defender dos ataques.

Como conseguiu tal façanha de sobreviver oito dias a tudo isso é um mistério que nem Carlisle
nem Esme nem muito menos ela conseguiu decifrar, após os oito dias de fome, sede e surras
numa noite sem luar, oito homens um pra cada dia que ele ficou lá empunhando lanças o
mataram, quando devolveram o seu corpo depois dos Cullen terem pagado o resgate que os
Newton pediram, eles contaram duzentas perfurações pelo corpo e rosto de Edward.

Emmett com vinte e quatro anos se tornou o novo lorde, ele firmou uma aliança com os Halle das
terras baixas, lorde Halle deu sua filha Rosalie como prometida a Emmett. Dois anos após ter sido
nomeado lorde, enquanto cavalgava pelas terras dos Cullen vendo como iam todos os do seu clã
levou uma flechada no peito, perfurando o coração, morreu aos vinte e seis anos. Quando levaram
seu corpo para o castelo Rosalie estava na janela da torre, ao avistar seu amado sendo trazido
pelos guerreiros do clã se jogou da torre e morreu com o pescoço quebrado, faltava apenas quinze
dias para se casarem. Rosalie tinha vinte anos.

Jasper então aos vinte e quatro anos se tornou o novo lorde mais com nove meses após se tornar
lorde morreu vítima de envenenamento, enquanto estava em um cerco contra o castelo dos
Newton, tinha um espião no meio deles, deixou uma esposa de nome Alice e um filho de nome
Tom, tinha a criança quatro meses quando seu pai Jasper morreu.

Alice com a ajuda do tio de Jasper Eleazar Denale cuidou do clã durante três anos, mais quando ela
descobriu quem era o espião ela e seu filho foram envenenados.

Eleazar cuidou do clã e trouxe paz à terra dos cullens durante vinte anos quando morreu de uma
queda do alto da escada, até hoje acham que foi assassinato.

Bella sempre ficava triste quando se lembrava das tragédias que esse tão precioso clã sofreu,
amava seus pais e desde o primeiro momento em que fez um desenho de Edward de acordo com
os detalhes que Esme e Carlisle lhe deram ela se apaixonou pelo belo escocês alto forte de olhos
alegres e de uma força vibrante que dava pra perceber só de olhar para o desenho.

Gostaria de poder voltar no tempo como seus pais adotivos fizeram e assim poder salvar o lorde
Cullen, ela estudou minuciosamente as plantas do castelo Dunhar e sabia com precisão com faria
para tirá-lo de lá, só precisava de uma oportunidade e uma noite sem luar e conseguiria tirar seu
grande amor daquele lugar asqueroso. Nuca foi uma pessoa que pedisse muitas coisas a Deus, ao
contrário mais agradecia, que pedia, mas nesse momento vendo as ruinas do castelo onde morreu
seu amor ela pediu a Deus uma chance de poder voltar no tempo e salvar o homem que tomou
conta dos seus pensamentos e seu coração.

(Cap. 3) Capítulo 2

É IMPOSSÍVEL. EU SEI É IMPOSSÍVEL, MAS ESTÁ ACONTECENDO.

– Se me acompanharem agora, veremos onde o lorde Newton dormia.

Começaram a subir as escadas ou o que sobrou delas e se dirigiram aos aposentos no piso
superior.

– Esse era o quarto do lorde, como podem ver tem uma porta que liga ao outro quarto ao lado do
lorde.

– Esse quarto era o das crianças? Perguntou uma loira de óculos fundo de garrafa.

– Não, era o quarto da amante.

– Ele tinha uma amante no castelo?

– Era comum aquela época. Todos os lordes tinham.

– E a esposa como ficava? Digo, ela sabia que o marido tinha uma amante e que o quarto dela era
ao lado do seu e tinha uma porta de ligação entre os dois?

– A esposa do lorde, lady Jéssica não dormia com o lorde, os aposentos dela ficavam na torre sul...
– Do outro lado do castelo?

– Sim do outro lado do castelo...

– Não me admira que não tenham tido filhos, o homem queria distância dela. Ela era feia?

– Não senhorita, ela não era feia.

Dizem que era a mais bela mulher em toda a Escócia, só que lorde Newtom tinha uma amante que
ele nutria um profundo afeto, e foi ela quem deu todos os filhos ao lorde já que a esposa era
estéril. Mas o lorde amava sua esposa já que foi graças a ela que ele conseguiu capturar seu
grande inimigo o lorde Edward Cullen, também conhecido como o jaguar das terras altas...

– Não era assim que ele se chamava senhor Rodriky. O lorde Edward Cullen era conhecido como o
leão das montanhas devido seu brado de guerra que era mais parecido com um rugido do que um
grito propriamente dito e ele foi traiçoeiramente capturado por Mike Newton graças a um engodo
que lady Jésica do clã Stanley armou pra ele, ela foi a sua procura pedindo socorro e ele como
sendo um verdadeiro lorde foi ao seu encontro para destruir o mal que ela dizia que a perseguia e
foi assim que ele foi preso, o lorde Cullen era um homem honrado e íntegro e que jamais deixou
de acudir quem pedia sua ajuda.

– Como se chama senhorita?

– Isabella Swan Cullen

–Ah! Uma ancestral do lorde, não é de se estranhar que defenda ele com tanto afinco. Mas deixe-
me dizer senhorita, que eu sou formado em história escocesa e conheço muito bem as histórias
dos clãs dessas terras. E posso afirmar que o lorde Cullen era um vil assassino sanguinário e o
lorde Newton usou desse engodo para poder capturá-lo por que ele vinha destruindo todo o clã
dos Newton. Mas ele foi devolvido ao seu clã depois que pagaram o resgate, o que levou só três
dias...

– Tem certeza que é formado em história escocesa senhor Rodriky?

– Claro senhorita Cullen.

– Então deixe-me esclarecer umas coisinhas, que esqueceram de lhe ensinar na faculdade.

– 1º) Os Newtons eram o pior clã que já existiu em toda a Escócia. Ladrões, assassinos,
estupradores, molestadores de crianças, e etc.

– 2º) O lorde Newton usou o amor que lady Jéssica sentia por ele para o seu próprio bem.
Envenenou os pais da garota e disse que foi Edward Cullen.

Há documentos escritos pelo próprio lorde Newton relatando o ocorrido. Jéssica e o clã Stanley
tinham um ódio mortal pelo Cullens e quando Mike pediu sua mão em casamento para unir os
dois clãs contra os mesmos, ela não pensou duas vezes. O que o que ela não sabia era que ele
tinha um grande afeto certamente, pela a irmã dela por parte de pai Lauren. Que só estaria na sua
cama na noite de núpcias para consumar o casamento, e no dia seguinte ela seria mandada para a
torre sul e ficaria lá trancada, já que ele amava não a ela mais a Lauren. Além do mais, Jéssica não
era estéril. Ela engravidou na noite de núpcias, se é que se pode definir estupro com núpcias não
é? Ela e o filho que se chamava Stefan, o filho que o lorde nunca quis conhecer, ficaram trancados
na torre durante quinze anos. Quando eles conseguiram escapar Stefan assassinou a seu pai, seus
irmãos, sua madrasta, e colocou fogo no castelo.

Nunca mais o castelo dos Newton foi reerguido .

Quanto ao lorde Newton devolver Edward ao clã dele, sim é verdade, só que ele devolveu depois
de oito dias preso nas masmorras e não três na torre como contam por aí. Ele passou oito dias
sem água nem comida e todo santo dia batiam nele, ao oitavo dia, oito homens um para cada dia
que ele passou naquele inferno entraram na cela e mataram o lorde com lanças, eles eram tão
covardes que não queriam se aproximar dele com medo dele os matar. Um homem preso por
grilhões nos pés e nas mãos, fraco, todo arrebentado, eles o perfuraram duzentas vezes, depois foi
entregue dentro de um saco nas terras do Cullens.

Essa, senhoras e senhores é a verdadeira história dos Clãs das terras altas, e vocês podem
comprovar é só irem à biblioteca central que vocês encontraram a história bem detalhada.

– Terminou senhorita?

– Sim senhor.

– Então eu queria lhe pedir que se retirasse do grupo, já que a senhorita sabe tanto da história dos
clãs não precisa de um guia não é mesmo?

– É, não preciso mesmo. Adeus senhor Rodriky.

Ao ver que o grupo se distanciava, Bella procurou se acalmar o que não era fácil devido a sua
natureza indomável.

Bella não suportava mentiras, e menos ainda as sobre o seu lorde... Ela sorriu com esse
pensamento meu lorde. Sim adoraria chamá-lo assim, seu lorde, seu homem, seu Edward, seu
leão, seu amor.

Enquanto ela fazia uma lista dos nomes que gostaria de lhe chamar, foi descendo a escada que
dava para as masmorras. Não fazia parte do roteiro da incursão, mas, já que não estava mais com
o grupo, bem que podia se aventurar por lá.

Apesar de existirem placas que diziam "PERIGO!" ela se aventurou mesmo assim. Tinha uma
vontade doida de ver onde Edward viveu seus últimos dias, viveu não, sobreviveu, era meio
mórbido querer ver onde seu amor morreu, mas ela não resistiu. Quando Bella alcançou o arco
que formava a antiga porta das masmorras, ela viu o que antigamente foram as portas de madeira
de lei. O fogo não chegou nessa parte do castelo mantendo tudo intacto durante 600 anos. Havia
um corredor largo, e do lado esquerdo 5 celas tomavam conta da parede, o tamanho era de 1,0
por 2,0 mais ou menos, o que para um homem de 1,95 metros de altura era muito pequeno. Mas
as masmorras não foram projetadas para serem suítes e sim prisões desconfortáveis. No fim do
corredor ficava a cela que Edward ocupou. Bella chegou lá e ficou a observar o lugar e se
perguntar como ele pôde ter sobrevivido a um lugar como aquele. Grilhões de ferro enferrujado
ainda estavam fincados no chão como um lembrete de como ele foi mantido lá. Na parede do
fundo, ela viu o que parecia uma gravura... Não, uma... O que era aquilo afinal? Parecia uma rosa
esculpida na parede, percebeu que havia uma série de linhas entalhadas na superfície, agrupadas
na horizontal e na vertical, formando uma espécie de código. Parecia como ogham.

– Estranho. Murmurou.

O ogham era um tipo de alfabeto usado pelos celtas. Bella passou o dedo pelas linhas, cada grupo
designava uma letra. Aproximou-se para tocar os desenhos, e um arrepio de excitação correu-lhe
pela espinha.

Uma mensagem do passado – sussurrou profunda¬mente impressionada. Ela começou traduzir a


escritura: “Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas.

Bella leu a seguinte frase.

– “Três chances terás para salvar o inocente. De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é
manhã. Para achar seu lugar terá que primeiro perder."

Bella ficou confusa.

– Perder o que? Meu coração? Minha vida? Minha família? E que história é essa de manhãs e
noites?

Olhou ao redor e sentiu o coração apertado.

– “Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas”. Repetiu enigmaticamente.

– O que isso quer dizer... Continuou se perguntando.

– O a chroí (o meu coração) o que eu não daria para poder salvar você...

– Bella chorou a perda do seu amado, mesmo sem nem sequer tê-lo conhecido.

– “Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas”... “ande pra frente e para trás
vidas perdidas serão restauradas”...

De repente uma neblina começou a se levantar do chão e rodeá-la. Bella não pôde fazer nada a
não ser observar como ia ficando cada vez mais transparente e as coisas ao seu redor cada vez
mais sólidas e novas.

Ela recitou novamente: “Ande pra frente e para trás, vidas perdidas serão restauradas”

Ela se viu diante de um lugar totalmente diferente do que estava há poucos segundos. Tinha uma
tocha acesa onde antes existia uma luz de emergência.

– Quem é você?
Bella foi arrancada do seu transe por uma voz rouca e fraca. Ela se virou e deu de cara com o
fantasma de Edward Cullen... Só que ele estava bem sólido pelo que ela podia ver.

– Edward?

– Sou eu. Quem é você? Repetiu a primeira pergunta.

– Sou Bella... Isabella Swan, meu lorde.

– Veio em nome daquela víbora da Jéssica? Perguntou sombriamente. Quer saber se eu já morri?
Diga a ela que não se dê o trabalho de mandar ninguém aqui para verificar. Sairei daqui e irei
pessoalmente atrás dela e mostrarei que eu não estou morto, nem pretendo morrer aqui.

– Não vim em nome de Jéssica. Ao meu ver, ela pode morrer naquela torre que eu não ligo a
mínima...

– Que torre?

– A torre sul, ela está trancada lá ou pelo menos estará quando se casar com o lorde Newton...

– Então você é a amante dele. Praticamente cuspiu as palavras.

– Não sou a Lauren, Edward. E por favor, não me insulte com tamanha comparação ofensiva.

– Definitivamente você não pertence a esse clã.

– Por que tem tanta certeza?

– Porque esse clã não tem condições de gerar guerreiras como você milady.

– Quem é você?

– Sou alguém que veio para lhe ajudar, milorde. Bella começou a lembrar da inscrição: "Três
chances terás para salvar o inocente".

– Uma santa?

– Não.

– Um anjo, talvez?

– Não sou um anjo.

– Não claro que não. Deus me virou as costas quando eu era muito novo.

– Ele nunca virou as costas pra você mon tresor . (meu tesouro). Deus sabe o que faz.

– Mesmo me trancando nesse inferno?

– Talvez tenha sido essa a minha missão Edward. Tirar você daqui.

– Você e qual exército? Quem definitivamente és tu?


– Sou... Bella respirou fundo, o que poderia ocorrer se lhe falasse a verdade? No mínimo iria rir da
sua cara e no máximo a mandaria embora achando que era louca. – Sou uma viajante do tempo.

– Não existe tal coisa. Mas se está aqui para me salvar então pelo menos poderia me dar um
pouco de água?

– Sim claro. Quantos dias você esta aqui?

– Eu achei que você sabia de tudo viajante do tempo.

– Só algumas coisas mom couer (meu coração)

– Você é francesa?

– Não. Mas eu falo muito bem francês, gaélico, irlandês. Eu sou Inglesa.

– Am...

– Desapontado?

– Um pouco, mais não muito, minha mãe era inglesa, se casou com meu pai quando tinha 15 anos.
Eu nasci um ano depois.

– Eu sei, conheço a sua história a chroí (meu coração)

Bella se dirigiu a um barril que estava no canto da parede do lado direito, ela percebeu que tinha
uma caneca de madeira presa num gancho na mesma. Ao estender a mão para tocar a caneca,
passou direto, como se a forma dela não fosse corpórea.

– Meu Deus... Você é um fantasma...

– Não sou fantasma a chroí .

Bella tentou sair da neblina que a envolvia, mas não conseguiu.

Deus! Como posso dar de beber a ele se eu não consigo nem pegar um copo sem que a minha
mão passe direto? Tentou uma, duas, três vezes, na quarta ela se sentou no chão frustrada.

Tinha voltado no tempo 600 anos, tinha encontrado o amor da sua vida e não podia nem dar um
pouco d'água a ele! Com raiva ela tirou sua bolsa do ombro e arremessou contra a parede certa
que essa passaria voando. Não aconteceu. Assim que a bolsa saiu da neblina ela ficou sólida de
novo, Bella pegou sua bolsa e ela voltou a ficar translucida como ela.

– É... Pode funcionar.

– O que é que pode funcionar Isabella?

– Uma experiência. Não se preocupe a chroí, você terá sua água. É uma promessa.

– Vindo de você milady eu não duvido.


Ele sorriu e Bella ficou cativada por seu sorriso. Mas em seguida, teve uma crise de tosse. O chão
era de pedra e estava gelado, ele vestia a o Tartan, sem botas ou camisa. A cela estava imunda,
cheia de lodo e sujeira.

Bella se apressou a passar pelas barras de ferro e graças a Deus ela conseguiu. Sentou ao lado dele
abriu a bolsa e tirou de dentro uma garrafa de água, ela nunca andava sem uma, ordens dos seus
pais adotivos: “Nunca se sabe quando vamos precisar de um pouco d'água Bella”. Dizia Esme.

Ela fez uma pequena oração: “Senhor permita que eu possa cuidar dele”. Bella estendeu a garrafa
pra ele, que conseguiu segurá-la sem problemas. Mas estava com as mãos dormentes devido ao
aperto dos grilhões, ele deixou cair a garrafa.

– Sinto muito milady.

– Não se desculpe a chroí .

Bella pegou a garrafa, se aproximou, colocou a cabeça dele em seu colo.

Ela não era translúcida quando tocava nele.

Bella levou a garrafa aos lábios de Edward. Ele tomou a água com desespero, e ela teve que tomar
cuidado para ele não se engasgar. Quando terminou de beber, ela se lembrou do seu almoço que
estava na bolsa, desembrulhou um sanduiche de carne e lhe deu pequenos bocados que ele
engolia com chá gelado que tinha trazido para acompanhar seu almoço.

– Obrigado milady... Muito abrigado... Salvou minha vida.

– Ainda não salvei a chroí . Ainda não! Quantos dias você disse que estava aqui?

– Seis dias.

– Você está todo machucado...

– Eles sabem bater. Mas não se preocupe Isabella, eu vou ficar bem. Tranqüilizou suavemente.

– Não ,não vai! Daqui a dois dias eles vão matar você.

– Como sabe disso?

– Eu já lhe disse, eu sou uma viajante do tempo.

– Para mim és um anjo Isabella.

– Por favor, me chame de Bella.

– Bella... Um lindo nome e combina com você. Eu estou tão cansado... Acho que vou dormir um
pouco, eles só virão amanhã de manhã. Murmurou exausto.

Edward fechou os olhos e caiu num sono profundo.


Bella ficou alisando os cabelos dele, imaginando como eles seriam se não tivessem sido cortados
de faca, eles eram de um tom de bronze lindo.

Passou a noite toda com ele. E apesar das circunstâncias adorou cada precioso segundo daquele
momento tanto impossível, quanto mágico.

Nos primeiros raios de sol, ela percebeu que tudo a sua volta começava a se desvanecer. Só teve
tempo de pegar um pedaço de papel e escrever um bilhete, colocou na mão dele e em seguida
depositou um beijo em seus lábios.

E como um passe de mágica, tudo a sua volta desapareceu "EU VOLTAREI MEU QUERIDO". Bella se
ergueu e ficou olhando a cela cheia de casa de aranha a porta estava aberta ela saiu e começou a
olhar melhor ao redor.

(Cap. 4) Capítulo 3

Construindo laços

– Ei moça! Estamos fechando por hoje.

Bella deu um pulo devido ao susto e quase caiu no chão.

– Desculpe senhorita, eu não queria assustar, mas aqui é proibido. Há risco de desabamento, não
pode vir aqui.

– Oh! Desculpe-me, como fui desatenta. Mil perdões senhor...

– Carter.

– Mil perdões senhor Carter, não acontecerá novamente. Até amanhã.

Bella saiu de lá com uma sensação de perda. E ao subir o último degrau, ela jurou ter ouvido um
grito de dor vindo da cela de Edward.

– Eles começaram a bater nele de novo... Murmurou.

– Desculpe senhorita, o que disse?

– Nada... Nada não, até amanhã.

**************

Ela tinha voltado no tempo. Por algumas horas, mas tinha conseguido. A inscrição na parede tinha
feito com que ela fosse para o passado, fosse para Edward. Não podia deixar ele lá, eles o
matariam, ela só tinha dois dias para tirá-lo daquele lugar. Ele não agüentaria muito mais. E apesar
de muito fraco sua beleza era estonteante, mesmo todo machucado.
Bella começou a escrever as palavras gravadas na parede da cela de Edward.

"Ande pra frente e para trás, vidas perdidas serão restauradas.”

“Três chances terás para salvar o inocente.”

“De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã.”

“Para achar o seu lugar terá que primeiro perder."

O primeiro e o segundo enigma eu entendi. O terceiro e o quarto é que são difíceis demais.

– "De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã..."

Eu estive a noite toda com ele e quando começou a amanhecer voltei. Só que não eram cinco da
manhã quando eu voltei, eram cinco da tarde. Então se for pra lá de novo, eu tenho que ir de
manhã e lá será noite.

– Cara, que complicação! Exclamou.

Me deixa dormir, e amanhã bem cedo vou voltar e descobrir um jeito de tirá-lo de lá.

“Três chances terás para salvar o inocente.”

Essa foi a primeira, só me restam duas, no oitavo dia completam minhas chances.

– Pensa Bella pensa... Carlisle e Esme sempre dizem que você é inteligente, então pensa em
alguma coisa mulher!

**********

No outro dia bem cedo, ela se dirigiu as ruínas do castelo Dunhar.

Estava preparada para passar o dia todo na cela de Edward, quer dizer a noite toda né? Já que
quando ela se transportava pra lá os horários mudavam, era como se ela morasse no Brasil e ele
estivesse no Japão.

Antes de ir pro castelo, passou em uma farmácia e comprou um kit de primeiro socorros. Passou
também num mercado, comprou frutas, bastante água, chás gelados, e biscoitos de aveia e mel,
os seus preferidos, e de acordo com Esme os preferidos de Edward também. Colocou tudo dentro
da sua bolsa de viagem.

Esme... Lembrou.

Bella sentiu uma saudade enorme da sua mãe adotiva e de repente estancou no lugar.

Ela tinha voltado no tempo! Tinha que avisar a seus pais... Quer dizer os pais de Edward.

Caramba! Eles estavam em lua de mel. De novo. Passeando por Veneza e nunca atendiam ao
telefone quando estavam nessas viagens, mas Bella sempre podia mandar um e-mail, ou tentar
contatar eles pelo hotel. Foi o que ela fez.
Dirigiu-se para uma lanchonete e fez o seu pedido para viagem: três sanduiches de carne tamanho
gigante. Enquanto seu pedido era providenciado Bella se dirigiu para o lugar onde tinham
computadores a disposição dos clientes e mandou um e-mail pros pais.

“Olá papai, olá mamãe, como estão? Espero que bem.

Bom vocês sempre me disseram que eu não deveria ficar de rodeios, então lá vai...

Eu visitei as ruínas de Dunhar, fui nas masmorras e entrei na cela que Edward foi assassinado, lá
eu encontrei uma rosa esculpida na parede com as seguintes inscrições:

“Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas”;

“Três chances terás para salvar o inocente” ;

“De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã.”

“Para achar o seu lugar terá que primeiro perder."

Eu voltei no tempo. Eu vi Edward mamãe! Ele estava vivo papai, eu o ajudei a beber água e passei
a noite toda cuidando dele. Estou indo pra lá agora, se vocês lerem com cuidado a inscrição então
saberão que eu tenho que tirá-lo de lá e só tenho dois dias, hoje é o sétimo dia e amanhã será o
último dia de vida de Edward. Tenho que pensar em uma maneira de salvá-lo.

Papai, mamãe, se vocês não conseguirem me encontrar saibam que eu estou no passado com
minha família e o homem que eu amo.

Beijos e abraços Bella Cullen.

PS: Não se preocupem com nada, estou bem preparada para essa viagem e tenho tudo que eu
preciso comigo. Estou levando minha bolsa de viagem abarrotada de coisas. Como eu disse tenho
tudo que eu preciso.

Obrigada por me ensinarem tudo o que eu sei, vai ser de muita serventia pra onde eu vou.”

(...)

As oito em ponto Bella chegou às ruínas de Dunhar. Entrou direto para as masmorras, tendo que
ludibriar o guarda para poder passar por lá. Quando atingiu o piso de baixo foi direto para a cela e
começou a passar os dedos pela inscrição e recitar as palavras escritas lá:

“Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas”

“Três chances terás para salvar o inocente. “

“De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã.”

“Para achar o seu lugar terá que primeiro perder."

"Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas”


“Três chances terás para salvar o inocente.”

“De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã.”

“Para achar o seu lugar terá que primeiro perder."

"Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas”

“Três chances terás para salvar o inocente.”

“De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã.”

“Para achar o seu lugar terá que primeiro perder."

Começou tudo outra vez, a neblina, as formas mudando, o frio. De repente tudo ficou translúcido.

– Bella...

Bella se virou de repente ao ouvir o som da voz de Edward. Ele estava sangrando, tinha um corte
na cabeça acima do olho direito e estava nu... NÚ!!!

– Meu Deus... O que fizeram com você a chroí? ( meu coração)

– Tentaram fazer de mim um brinquedinho, mas eles perceberam que não seria tão fácil quanto
pensaram.

– Eles... Eles tentaram lhe estuprar?

– Tentaram.

– Eles não...

– Não. Fique tranqüila Sassenach. Continuo intocável.

– Graças a Deus!

– O que você faria se eles tivessem tido êxito em seu intento?

– Provavelmente eles sofreriam minha ira.

– E o que acontece quando despertam sua ira?

– Eu mato alguém.

– Não duvido Sassenach. Não duvido...

Edward tentou se mexer soltou um gemido e começou a tossir. Bella correu ao seu alcance,
atravessou as barras da cela e se sentou no chão ao seu lado, fazendo muita força para ignorar sua
nudez, mas falhando miseravelmente.

– Lhe agrada... O... Que vê... Sanssenach?


– Muito... Quero dizer... Meu Deus Edward! Você me faz dizer coisas que eu não quero. E me faz
pensar em coisas que eu não posso também! Edward riu mais a risada foi estrangulada por um
gemido, ele estava com muita dor.

– Shiiiiiii mon couer (meu coração), Shiiiiiii agora. Eu estou aqui mon trésor adore, (Meu tesouro
adorado). Eu estou aqui.

Bella o puxou para seu colo, abriu a bolsa, tirou de dentro uma garrafa de água e começou a lavar
seu ferimento. Com muito cuidado ela lavou seu rosto, lhe deu água para beber, pegou o kit de
primeiros socorros e tirou de dentro um capucho de algodão, embebeu em álcool iodado e passou
no corte dele. Edward na mesma hora deu um gemido angustiante.

– Isso dói!

– Eu sei mom couer, mais é preciso limpar a ferida ou ela vai infeccionar e você terá febre.

– Eu sei, mais dói. Edward falou como uma criança birrenta e Bella achou lindo esse seu lado
dengoso.

– Agora, já acabou, creio que não vá precisar de pontos não. Onde está seu Tartan?

– No canto da cela... Eu... Não tenho certeza sanssenach.

Bella olhou ao redor e avistou o Tartan jogado no canto. Estava rasgado, mas deu pra ela enrolá-lo
em torno da cintura dele e amarrá-lo.

– Pronto a stór( meu querido). Creio que não ficou tão ruim assim.

– Poderia me acostumar com você cuidando de mim assim sabia?

– Eu sei. Está com fome?

– Morrendo.

– Trocadilho de mal gosto Edward!

– Não é trocadilho, seja lá o que isso signifique Sanssenach. Eu comi ontem à noite quando você
me deu a sua comida e antes disso eu só tinha comido cinco dias antes e bebido também. Você
salvou minha vida e minha honra Bella, se eu não tivesse me alimentado e descansado tão bem,
talvez eu não tivesse forças para resistir ao ataque minha querida. Devo a você minha vida.

– Bem... De nada. Eu vou lhe alimentar agora ok?

– O que é ok?

– É uma palavra no meu mundo que quer dizer tudo bem.

– AH. Então OK. Bella sorriu e ele a acompanhou.

Depois de comerem Bella começou a cantar pra ele enquanto alisava seus cabelos. Ele dormiu.
– Tenho que te tirar daqui a ghrá (meu amor). Só preciso de uma distração...

– Você não vai arriscar sua vida por mim mais do que já está arriscando Isabella.

– Eu achei que você estivesse dormindo.

– Estava cochilando quando eu ouvi você falar essa besteira.

– Não é besteira Edward. Você vai morrer se eu não te tirar daqui.

– Se for pra morrer que seja mais, eu não vou permitir que você morra comigo Sassenech. E essa
discussão está encerrada.

– Você é muito arrogante pro seu próprio bem Edward.

– E você é muito teimosa. Não sei como é no seu lugar, mais aqui é assim, eu falo e você obedece,
minha palavra é lei Isabella e eu espero ser obedecido, sem questionamentos.

– Pois aqui pode ser assim, mais de onde eu venho às mulheres podem dar sua opinião sabia?

– Não estou dizendo isso por você ser mulher Isabella, e sim por que eu não quero perder você.

– Você não vai me perder mon couer, confie em mim sim?

– Vai contra a minha natureza deixar você se arriscar assim.

– Por quê eu sou mulher? É isso?!

– Porque eu não quero que você morra criatura teimosa!

Bella ficou emocionada com o modo como ele se preocupava com ela. Tirando os pais adotivos
ninguém nunca se preocupava com ela e isso trouxe lágrimas aos seus olhos.

– Não chore Bella, eu não queria gritar com você, mais é que é muito difícil pra mim vê-la tentar
me tirar daqui e eu não poder lhe ajudar. Isso... Isso é frustrante.

– Oh meu carinho, mais você vai me ajudar sim. Preciso que descanse bastante. Necessito de você
com condições de andar e até mesmo correr quando sairmos daqui.

– E como vamos sair daqui Sassenach?

– Eu estudei a planta do castelo. No grande salão que está em cima de nós tem uma porta secreta
embaixo da escada. Quando sairmos daqui vai ser fácil chegar até lá, ela se abri com um pequeno
empurrão, vai ser mole Edward! Exclamou entusiasmada.

– E como vamos fazer para chegar até lá?

– Confie me mim mon couer, eu sei o que fazer.

– Eu confio Bella, acredite.


Bella esperou que todos na fortaleza dormissem. Era fácil andar pelos corredores sendo
translúcida, ela só se deparou com um guarda, mas estava tão bêbado que olhou pra ela piscou e
voltou a dormir, resmungando que aquele castelo era assombrado por fantasmas muito belos. Ela
atravessou a porta sabendo que o tempo corria contra ela, tinha que tirar Edward daqui o quanto
antes, amanhã era o último dia que ela tinha e queria está bem longe do castelo Dunhar. De
acordo com a pesquisa que fez, amanhã na alvorada ela se tornaria sólida pra sempre tanto faz
estando aqui ou a 600 anos no futuro, e sem sombra de dúvidas ela queria permanecer aqui.

Bella se dirigiu para as masmorras depois de averiguar que o salão estava completamente deserto.

Quando leu o diário de lorde Newton há 600 anos atrás, Bella achou que ele era um estúpido e
arrogante, pois não permitia que ninguém dormisse no seu salão para não desgostar a sua
amante. Os soldados ficavam nas ameias, o castelo tinha pequenas acomodações para eles, mas o
salão sempre ficava desguarnecido. Bella agradeceu a Newton pela estupidez. Atravessou as
portas das masmorras, entrou na cela de Edward, pegou sua bolsa e tirou de lá um vidrinho de
ácido. Sim ela tinha pensado em tudo, como dizia Esme, uma mulher prevenida vale por duas.
Bella despejou o conteúdo na fechadura pedindo a Deus que o líquido derretesse e não passasse
direto como ela fazia. O ácido começou a corroer a fechadura e Edward acordou com o mal cheiro.

– Por Deus Bella! Que cheiro é esse? Trouxeram o balde de dejetos pra cá?

– Esse cheiro é do ácido mon couer, ele está corroendo a fechadura.

Edward olhou para porta e ficou espantado com o que viu. Tinha fumaça saindo da fechadura e
pouco tempo depois a porta se abriu.

– Mon couer estire os braços, por favor.

– Bella se isso comeu a fechadura, se bater em mim vai comer minha mão.

– Eu não vou deixar que o ácido toque na sua pele Edward, confie em mim.

Edward respirou fundo estirou os braços. Bella colocou algumas gotas nos grilhões e eles
começaram a esfumaçar e se dissolver. Ela pôs um pano no nariz dos dois para não desmaiarem
com o fedor nem a fumacinha que fazia o ácido ao queimar o ferro.

Bella repetiu o processo com os grilhões dos pés de Edward e quando esses se abriram ele se
levantou com cuidado sendo amparado por ela. O que era uma proeza incrível já que ele tinha
1,95 m. e pesava uns 150 kg de puro músculo. O homem era um monstro, e muito gostoso
também, apesar de ter perdido peso.

– Vamos Bella e eu prometo que eu deixo você me olhar mais detalhadamente quando chegarmos
em casa. Agora por favor, vamos embora.

Bella saiu do seu estado de deslumbramento e corou com as palavras dele. Começaram a subir as
escadas das masmorras. Ao chegarem em cima Edward empurrou a porta e entraram em um
corredor escuro
– Por aqui mon couer.

Eles atravessaram o corredor e se dirigiram ao salão, que como era de se esperar estava deserto.
Atravessaram o salão indo em direção a escada de caracol situada no lado norte da parede. Bella
se separou de Edward e colocou a mão no buraco na parede atrás de um quadro de Newton. Sua
mão passou direto.

– Droga! Edward por favor, coloque sua mão aqui atrás sim?

E assim ele fez. Quando Edward apertou uma pequena alavanca, a parede cedeu sem ruído.
Diante deles apareceu um túnel escuro e os primeiros degraus de uma escada que ao que parece,
há muito tempo não era usada devido ao limo que se concentrava nestes. Eles desceram com
cuidado, os pés e mãos de Edward já não estavam mais tão dormentes e ele podia ficar mais
estável nos seus próprios pés.

Desceram por um corredor imundo e vez ou outra ouviam chiados de ratos que se assustavam
com os visitantes não desejáveis. Depois de uns 15 minutos dentro do túnel eles avistaram uma
fraca luz que se infiltrava no que parecia ser a parede final do lugar. Bella pediu que Edward
procurasse uma estaca fincada no chão. Ele encontrou, e puxou-a pra baixo abrindo a porta de
saída daquele inferno.

Deram de cara com a floresta, se embrenharam por ela e caminharam por três horas sem
descanso, movidos pela sensação de liberdade misturada com o receio de terem descoberto a cela
de Edward vazia e estarem procurando por ele, nesse exato momento.

Entraram numa clareira e se detiveram para beber água e descansar uns minutos. Bella fez com
que Edward sentasse e começou a colocar ataduras ao redor do tórax dele. Eles tinham lhe
quebrado uma costela, mas ao todo ele estava bem graças a Deus. Comeram, beberam água, e
começaram a caminhada novamente rumo às terras dos Cullens. Bella ainda era translúcida, mas
logo, logo isso iria mudar quando o sol nascesse. Ela não deixou de se perguntar como Edward
reagiria se a visse se tornando de carne e osso.

– Podemos parar agora Bella, já estamos bem longe.

– Não, não estamos a chroí, temos que continuar andando.

– Eu estou muito cansado, e além do mais estamos a uma distância segura.

– Estamos na fronteira das terras de Mike...

– Não pronuncie esse nome novamente.

– Perdão, eu entendo você. Vamos... Vamos pelo menos andar só mais um pouquinho sim? Só até
estarmos mais afastados das terras dele. Eu sei que está escuro, mais eu vejo muito bem e não
vamos nos perder. Por favor, milorde.

Edward suspirou e franziu o cenho.

– Eu prefiro mais quando me chama de Edward ou de meu coração, ou meu tesouro, ou de...
– Ok Edward já entendi. Ele sorriu.

– Está bem Bella, vamos andar um pouco mais, também ficarei mais tranqüilo quando afastar você
das terras do Newton.

Quando finalmente pararam Edward estava suando frio e tremendo tanto que dava a impressão
de não poder se sustentar nas próprias pernas.

Bella avistou um pequeno lago rodeado de arvores e urzes. Deixou Edward encostado numa
arvore e correu a frente para preparar o acampamento. O lugar era bastante escondido, eles
poderiam descansar até que ele se recuperasse o suficiente para poder retomar a marcha.

Ela acomodou uma manta no chão e em seguida foi buscar água algumas folhas e raízes para fazer
um ungüento para aliviar as dores dele. Claro que teria que ver ele nu novamente, mais isso era
um preço pequeno a pagar. Se falasse francamente e parasse de mentir, poderia dizer que estava
contando os minutos para poder vê-lo sem roupa novamente.

Bella sentiu que as bochechas esquentavam diante dos seus pensamentos tão pouco comuns. Ela
não pensava nisso, na verdade ela tinha medo, nojo, trauma, desde a noite que fugiu da casa dos
Newton 600 anos à frente Ouviu um barulho e se virou a tempo de ver Edward vindo em sua
direção, mais ele não conseguiu se manter muito mais tempo de pé e desabou no chão. Bella
correu desesperada pra ele, tentando a todo custo manter seu medo sob rédea curta, não queria
que ele percebesse como era medrosa e fraca. Queria que ele visse nela uma companheira que
pudesse confiar... Queria ser a mulher que viveria pra sempre ao seu lado.

– Venha meu querido, tente dar só mais alguns passos até a manta. Por favor, Edward, por nós
sim?

– Por você... Por você. Sussurrou.

E assim ele fez. Com passos trôpegos conseguiu com ajuda dela chegar a manta e deitar.

Bella começou a macerar as folhas, raizes e musgo que pegou na beira do lago. Quando percebeu
que a mistura tinha adquirido uma cor marrom e uma consistência pegajosa ela abriu a bolsa,
pegou um pouco de azeite e começou a misturar com a pasta até obter uma consistência de
creme. Tinha aprendido com Esme a fazer esse ungüento e tinha cem por cento de certeza que
funcionava maravilhosamente bem. Ela mesma já tinha usado quando chegou a casa de Esme e
Carlisle. Eles tinham cuidado dela com essa pasta, depois de levá-la pro pronto socorro, a
recuperação mais efetiva veio em casa aos cuidados deles e de seus remédios caseiros. Claro que
Bella tinha na sua bolsa remédios modernos. Um monte, aliás, que misturados com os dessa
época trariam um alívio tremendo para Edward. Bella foi buscar água para lavá-lo, teria que dar
umas dez viagens no lago para poder deixá-lo parcialmente limpo.

– Edward... Você poderia, por favor, ficar de frente? Tenho que lhe tirar o Tartan para poder te
banhar.
Ele obedeceu sem pronunciar uma só palavra, mas seus olhos não desviaram dos dela nem um só
segundo. Quando Bella abaixou a cabeça para se ocupar do nó que tinha dado no Tartan ele a
observou como ela o tratava com todo o cuidado.

Bella tirou um dirk (punhal) da bolsa e em seguida começou a cortar o Tartan. Ele não se
importou, só queria ficar olhando-a. Era incomum o jeito como ela cuidava dele, com tanto
carinho, temendo machucá-lo se fizesse um esforço um pouco maior do que o que estava fazendo
para tirar o tartan dos seus quadris.

Ele não a conhecia. Tinha aparecido pra ele quando mais precisou. Quando ele achou que
morreria naquele lugar miserável, quando pensou na hora do desespero, que Deus o tinha
abandonado. Estava errado e era humilde o suficiente para admitir. Deus jamais o tinha
esquecido, ele tinha mandado um anjo para tirá-lo daquele inferno. Era preciso ter uma grande
imaginação e fé para acreditar nas histórias que ela contava, mas... Não era preciso muito mais fé
para crer que Deus existe? E se eu creio que Ele existe então posso muito bem crer que essa
adorável criatura veio direto do futuro para meus braços. Ponderou Edward enquanto observava
como Bella se ruborizava enquanto elevava um pano úmido e começava a lhe lavar as pernas.
Primeiro a direita, depois a esquerda. Quando chegou perto da virilha ela se esquivou e subiu
direto pela barriga até o peito, desceu por um braço e subiu pelo outro. Lavou o rosto e começou
a secá-lo sem tocar nenhuma vez sequer na sua longitude. Que ao que tudo indicava ela tinha
decidido deliberadamente não lavá-lo ali naquela região. Ele sorriu.

"De modo que ainda é virgem. Não poderia ficar tão assustada de ver um homem nu se assim não
o fosse, isso me agrada. Sim, me agrada muito.”

– Está rindo de quê?

Edward na mesma hora apagou o sorriso do rosto.

– Nada.

– Ok. Edward?

– Sim?

– Poderia... Será que você conseguiria se virar de bruços? Preciso terminar de lavá-lo.

– Claro.

E assim com muito esforço e um grunhido ele conseguiu ficar de bruços como ela queria. Não
conseguiria negar nada a ela, se deu conta disso. Adorava ver seus olhos brilhando quando fazia
alguma coisa para deixá-la feliz. Ela tinha vindo do futuro para ele, era sua responsabilidade cuidar
dela, e fazer tudo que estivesse ao seu alcance para vê-la feliz.

Quando Bella terminou de banhá-lo evitando deliberadamente suas nádegas ele sorriu. Ela estava
vermelha de vergonha, quando ficou de costas novamente, ela desviou os olhos do seu corpo nu e
foi pegar um Tartan na sua bolsa. Ele não entedia como cabia tanta coisa dentro daquela bolsa.
– Bella?

– Sim Edward?

– Onde conseguiu essas mantas?

Ela o olhou com um brilho de orgulho nos olhos e respondeu a sua pergunta.

– Eu mesma as fiz.

– Você sabe tecer?

– Sei. Edward porque está franzindo o cenho assim?

– Esse trabalho não é para mãos delicadas como as suas Bella. Quando chegarmos à Creag Mhor
você não se ocupará dessas tarefas nunca mais.

– Edward entenda, eu não sou uma flor frágil e delicada que precisa ficar dentro e uma estufa para
não morrer. Eu sei me defender e cuidar de mim muito bem, e além do mais...

– Não tem mais nem meio mais Isabella. Não quero você furando suas mãos no tear, nem
mexendo na cozinha, nem na costura, nem mexendo com ervas, nem com nada.

– E você pode me dizer o que supõe que eu vou fazer quando chegarmos à Creag Mhor, meu
lorde?

– Ficará no quarto, se arrumará, e ficará linda pra mim.

– Ficar no quarto?! Me arrumar e ficar linda pra você?!!! Ora seu grandessíssimo imbecil,
Neandertal, troglodita, machista, filho da mãe!!!

– Eu creio que não vou gostar de saber o significado dessas palavras Isabella. Não as repita de
novo.

– E o que você fará se eu as repetir milorde?!

– Lhe porei sobre os meus joelhos e lhe darei umas palmadas milady. E pela sua expressão
fechada, não duvidei. - Gostarias?

– Você não se atreveria, milorde. Respondi pouco convicta na verdade.

– Tente me desobedecer e verá se sou capaz de fazer isso ou não Sassenach. Agora venha se
deitar, estou com sono. Pediu suavemente e ficou tão fofo!

– Eu não dormirei com você Edward, posso lhe machucar as costelas...

– Sim dormirá. Venha, tenho frio, preciso do seu calor para me aquecer mo gradh (meu amor).

Com ele pedindo assim como esperava não obedecê-lo? Bella foi pra perto dele mais antes de se
deitar ele disse duas palavras que a paralisou por completo.
– Sem roupas. Sentenciou.

Bella engoliu seco, não podia está falando sério, podia? Uma olhada para seu rosto e tinha
confirmado suas suspeitas. Sim, falava a sério e pelo olhar que lhe dava a estava desafiando a
desobedecê-lo. Bella suspirou e começou a desabotoar o vestido sobre o escrutínio de Edward. Se
ruborizou desde o dedão até o último fio de cabelo. Quando terminou estava só de calcinha e
sutiã. Ele disse outra frase que a fez ficar roxa de vergonha.

– Porque leva posto um fio e não uma camisa? E que peça é essa cobrindo seus seios?

– Chama-se Calcinha e sutiã. Bella lhe explicou apontando cada peça

– Não usamos camisas no meu tempo.

– Eu gosto, mais tire tudo e venha se deitar.

– Você não pensa que eu vou me deitar ao seu lado completamente nua acha?

– E por que não?

– Não somos casados Edward, nem sequer sou sua leman. (amante)

– Não a desonraria tomando você por amante Bella. Falou indignado.

– Não? Por que não? Perguntei confusa.

Edward sorriu e ela percebeu a pergunta besta que tinha feito. "Esse homem mexe com os meus
pensamentos. Deus!"

– Você quer que eu a torne minha amante?

– Por Deus não! Quem acha que sou?

– Foi você que ficou brava quando eu disse que não a tomaria como amante. Não que eu não
queria me deitar com você, mas mereces muito mais que a posição de amante Bella. E nas minhas
atuais condições eu duvido muito que eu possa fazer alguma coisa com você, sua virtude está
segura comigo milady.

– Obrigada a chroí (meu coração)

Bella ficou olhando para Edward com os olhos suplicantes, Edward suspirou dramaticamente.

– Está bem. Durma com seu fio e seu... Essa coisa que você leva aí.

Bella suspirou aliviada.

– Obrigada Edward.

Ela correu ao seu encontro quando uma rajada de vento começou a soprar. Edward abriu os
braços, consciente de que juntos ela não passaria direto como se fosse um espectro. Bella se
apertou a ele e colocou sua cabeça no vão entre o pescoço e o ombro. Edward os cobriu e
começou a lhe fazer carinho nas costas e em poucos minutos estava totalmente adormecida.
Edward não demorou muito para segui-la no mundo dos sonhos.

(Cap. 5) Capítulo 4

Notas do capítulo

A jucipink

Sem seu apoio eu não escreveria flor!!! :)

Você é real e eu te amo...

Bella acordou sentido todo o corpo formigar, ela estava se tornando sólida, só orava a Deus para
não voltar para o seu tempo, agora que tinha encontrado o amor da sua vida queria ficar mais que
tudo no mundo.

Desvencilhou-se de Edward com muito sacrifício se vestiu e foi em direção ao lago. Quando o sol
começou a despontar Bella começou a se transformar e de um momento para o outro era de
carne e osso novamente. E o mais maravilhoso, estava em 1411.

Olhou pra trás quando sentiu que era observada e viu Edward sentado com as costas contra a
árvore e o cobertor ao redor dos quadris, olhava pra ela como se estivesse aterrorizado. Deus!
Tinha visto ela se materializando e pensou que era uma bruxa?

– Edward? Eu posso explicar, eu...

– Você está bem? Por Deus Bella me deu um susto de morte!

Ele se levantou com esforço e começou a andar pra ela, quando a alcançou fechou seus braços ao
redor da sua cintura e afundou a cara no vão do seu pescoço.

– Você está bem mesmo? Quando eu vi você brilhar e a neblina te envolver mais e mais eu pensei
que você estava indo embora de novo. Você não pode ir embora, eu a proíbo ouviu?

– Eu não vou embora.

– Por que se foi da outra vez?

– Eu precisava me preparar para tirá-lo daquele lugar, por isso eu fui embora, mais não vou mais.

– Não, não vai, nem que eu tenha que lhe amarrar na cama ouviu?

– Por que quer tanto que eu fique?

– Você se tornou muito importante pra mim Bella. Muito importante.

– Eu amo você Edward, mais isso não é surpresa, você sabe.


– Sim eu sei. Por isso eu quero lhe fazer um pedido Bella.

– Que seria?...

– Que se case comigo.

...

– Bella? Você me ouviu?

...

– Bella fale comigo. Vamos, não pode ser tão ruim assim se casar comigo Sassenach, eu sou rico,
jovem, vigoroso, e de acordo com você lindo.

– Eu nunca lhe disse que era lindo, seu convencido!

– Não precisa, basta olhar pra você quando estou nu e ver como você me admira. Você me ama e
me acha lindo.

– Você é muito convencido e arrogante milorde.

– Edward. Quero que me chame de Edward. Se casará comigo milady?

– Não.

– Posso saber porque rejeita minha proposta de casamento? Você está casada no seu tempo?

– Não.

– Noiva, comprometida de alguma forma, é amante de alguém?

– Não, não e definitivamente não.

– Então porque não quer se casar comigo se você me ama?

– Por que você já está comprometido. Com lady Tânia Denale esqueceu? Sua prima, por parte de
mãe.

– Ele começou a rir. Descontroladamente.

– Posso saber por que está rindo de mim?

– Não é de você Sassenach. É do que você disse. Você é absurda. Não tem nada escrito no seu
livrinho sobre isso?

– Não. Não tem. Ela falou emburrada.

Edward a abraçou e colocou o queixo em cima da cabeça dela.

– Eu não estou noivo de ninguém, só de você. Se você quiser é claro. Tânia é minha prima sim e
nossos pais queriam que nos casássemos, mas eu não a amo e nunca dei esperanças de me casar
com ela. É uma moça fútil Bella, mesquinha. Ela não me agrada em absoluto. E pra finalizar é com
você que eu quero me casar a chroí.

– Eu não posso me casar com você Edward. Não... Não sou digna... Não, deixe-me falar. Eu não
tenho nada para contribuir com essa união, não tenho dote e eu não tenho clã e eu sou inglesa e
você não me ama.

– Terminou? Perguntou.

Quando ela assentiu, ele voltou a falar.

– 1° Não preciso de dinheiro, tenho por nós dois;

– 2° Você será uma Cullen, então terá clã;

– 3° Minha mãe era inglesa e mesmo assim se casou com meu pai;

– 4° E último... O amor vem com o tempo e eu posso dizer que eu não a amo, ainda, mas tenho um
carinho muito grande por você.

– Será que não basta por agora?

Os olhos de Bella estavam cheios de lágrimas quando ele terminou de falar.

– Basta. Mas com uma condição. Respondeu.

– Que seria?...

– Se eu vou ser a Lady eu quero administrar o castelo, quero ajudar a tecer, quero ajudar na
cozinha, quero ajudar a curar outras pessoas. Quero bordar e costurar!

– Se eu aceitar suas condições você aceita se casar comigo?

– Sim.

– Então está decidido. Eu aceito suas condições.

– Obrigada milorde.

– Eu é que agradeço milady. E por sinal, estou com fome. Será que você pode tirar alguma coisa de
dentro da sua bolsa? Uma coxa de cervo está ótimo para mim.

– Minha bolsa não é mágica, que é só meter a mão dentro e tirar o que quiser. Riu. – Mas eu vou
ver o que eu consigo achar dentro dela. Você consegue se banhar sozinho?

– Prefiro que você me banhe milady, me acostumei com suas mãos em mim.

– Edward...
– Mas já que estamos noivos eu não posso comprometer sua honra, então vou fazer um sacrifício
e tomar banho sozinho mesmo. Ele finalizou fazendo uma careta de sofrimento que até Bella teve
pena.

Enquanto Edward tomava banho Bella começou a vasculhar dentro da bolsa e começou a arrumar
as coisas para o café da manhã. Quando ele voltou ela tinha posto sobre o manto maçãs, peras e
duas caixinhas de chá que não estava mais gelado mais dava pra passar. Encontrou também um
sanduiche de carne e as bolachas de aveia e mel.

Edward voltou do lago vestindo o mesmo tartam rasgado.

– Nossa! De onde você tirou tudo isso?

– Da minha bolsa oras! Venha se sentar e comer quero retomar logo a caminhada para Creag
Mhor.

– Sim minha querida, não vejo a hora de chegarmos em casa e lhe apresentar a todos como minha
prometida.

– Será que vão me aceitar?

– Não tenho dúvidas Bella.

– Então coma milorde, quero ir pra casa.

– Edward?

– Sim?

– Porque não usou o tartan novo?

– Não quero estragá-lo. Quando chegarmos em casa eu o ponho.

– Está bem.

Assim que terminaram de comer Bella recolheu as coisas e colocou tudo dentro da bolsa, pegou
ataduras enfaixou o tórax de Edward novamente, e de mãos dadas começaram a caminhada em
direção a Creag Mhor.

– mo gradh? (meu amor).

– Sim a stór ? (minha querida)

– Quanto tempo mais até chegarmos em casa?

– Creio milady que chegaremos ao entardecer

– Graças a Deus! Estou cansada.

– Vamos descansar então, eu também preciso, minha costela quebrada está reclamando.
– Desde quando está doendo mo gradh?

– Desde de que começamos a caminhar.

– Edward! Por que não me falou? Por Deus homem! Essa costela quebrada poderia te perfurar o
pulmão e você morreria!

– Agora milady fique calma e pare de berrar como se estivesse em guerra.

– Desculpe. Eu não percebi que estava gritando, você me preocupou. Não faça mais isso sim?
Quando doer diga que nós pararemos. Agora me deixe ver as ataduras.

Ele se sentou num tronco e levantou os braços para ela lhe examinar as costelas. Bella apertou
mais as ataduras, porque elas tinham se afrouxado, por isso doía. Assim que terminou de cuidar
dele ela lhe deu uma mistura de ervas para diminuir as dores e uma maçã para comer.

– Não jogue as sementes fora Edward eu as quero para plantar. Quero fazer um pomar.

Ele sorriu e lhe entregou o miolo da maçã. Ele estava feliz que ela não tivesse ido embora e que
tivesse aceitado ser sua esposa. Não poderia chegar ao castelo e ver como todos os homens do clã
lhe jogariam olhadas. E se soubessem que era solteira, fariam uma fila para pedir sua mão. Edward
não suportava nem imaginar outro homem tocando no corpo dela, se o acontecesse o mataria,
não tinha dúvidas.

"Até agora ela só viu meu lado terno, não quero que ela me veja quando estou furioso. Não, ela
fugiria de mim, mas se estivermos casados ela não poderá fugir dos meus braços, não posso
perdê-la. Não posso..."

– Edward?

– Sim?

– Estava pensando em quê?

– Em chegar logo em casa.

– Está estrada é a principal? A que dá direto ao castelo?

– Não, estamos andando por um atalho. Por quê?

– Precisamos ficar na estrada principal. Seu tio Eleazar passará por lá para levar o dinheiro do
resgate, não podemos nos dar o luxo de que seu tio entregue o resgate e receba um tronco no seu
lugar. Você necessitará desse dinheiro para alimentar as pessoas de Creag Mhor.

– Se eu não acreditasse que você veio do futuro, eu estaria tentado a achar que é uma bruxa Bella.
Você tem razão, vamos para a estrada principal ela é mais movimentada e qualquer um poderá
nos ver lá.

Assim fizeram. Por volta das três horas da tarde, eles começaram a ouvir passos de cavalos se
aproximarem. Edward colocou Bella atrás de si.
Se esconderam atrás de um arbusto gigante e esperaram, quando avistaram o grupo, Edward saiu
detrás dos arbustos e ordenou que Bella ficasse onde estava. Quando ele parou no meio da
estrada os cavaleiros puxaram os arreios dos cavalos na esperança de fazê-los pararem, muito
cavalos empinaram derrubando seus cavaleiros. Eram os homens de Denale. Sete ao todo e três
dos Cullens com seu tio formavam um pequeno contingente de 11 homens, todos iam armados
até os dentes. Seu tio pulou do cavalo e correu para abraçá-lo.

– Edward meu garoto! Como conseguistes escapar?

– Com uma ajuda muito preciosa tio. Quero lhes apresentar Lady Isabela de Swan.

Nesse momento Bella saiu de detrás do arbusto e fez uma pequena reverência diante de Eleazar.

– Bella esse é meu tio Eleazar Denale a esposa dele é irmã da minha mãe.

– Encantada milorde.

– Quer dizer que essa pequena lhe ajudou a fugir do castelo Dunhar? Ela é uma fada? Uma bruxa
para ter jogado um feitiço em cima deles e escaparem? Ou ela é alguma amante rejeitada do
lorde?

– Nem uma coisa nem outra milorde. Não volte a me desonrar assim outra vez.

Eleazar levantou uma sobrancelha questionadora em direção a Edward.

– Parece que ela vai precisar que alguém lhe ensine como domar a língua Edward. Daria-me a
honra?

– Essa honra é minha, tio. Edward falou puxando Bella pro seu lado e a segurando pela cintura.

– Você que sabe. Tânia ficará muito feliz em saber que você está bem e vivo meu sobrinho.

– Espero que não só ela tio.

– Claro que não, todo o clã ficará aliviado de ter seu lorde de volta. Você fez muita falta Edward.

– Obrigada tio. Vamos para casa. Quero um banho e tenho um comunicado a fazer assim que
chegarmos e estivermos devidamente vestidos para a ocasião. Embry, vá na frente e digam que eu
estou de volta, mandem preparar um banho e um banquete digno de um rei para essa noite.

– Sim meu lorde.

Embry deu meia volta no cavalo e esporreou o animal para chegar rápido ao destino. Edward
subiu num garanhão negro de crina e calda vermelha chamado Fire, que tinha sido levado para
que ele viesse montado quando pagassem o resgate e lhe soltassem. Estendeu a mão a Bella e ela
com agilidade a pegou e se deixou elevar por Edward que a colocou a sua frente enlaçando-a pela
cintura com os dois braços enquanto guiava Fire. Todos ficaram olhando a maneira como Edward
envolvia Lady Isabella. Como se ela fosse sua propriedade ou sua tábua de salvação, e trataram
logo de desviar a vista. Só o seu tio ficou olhando a cena com um sorriso no rosto. Seu sobrinho
tinha sido fisgado por uma inglesa e não era sua filha. Tânia teria um ataque quando se inteirasse,
e ele não queria está por perto para ver. Eleazar esporeou o cavalo para ficar ao lado do sobrinho.

(Cap. 6) Capítulo 5

Lar é onde o coração está.

O meu coração está com você...

Edward gemeu silenciosamente. A tortura da última hora estava sendo um castigo mais
angustiante do que os que sofreu nas masmorras de Newton. Bella se mexeu novamente e ele
gemeu quase perdendo as forças.

Cada vez que Fire dava um passo, os quadris de Bella roçavam a sua ereção já a muito dolorida. E
cada vez que gemia baixinho, ela interpretava como se ele estivesse sentindo dores nas costelas.
Virava-se e apalpava-o para ver se as ataduras estavam no lugar, ou para se desculpar por está o
fazendoele sofrer.

Claro que ela nem sonhava que o motivo do seu sofrimento, não era a costela quebrada, e sim o
roçar das nádegas dela no seu membro. Cada vez que ela se virava roçava nele, que ficava mais
duro do que Edward pensava ser possível. Chegou a um ponto que não agüentou mais, e segurou
Bella com força pelos quadris para fazê-la ficar quieta e sussurrou ao pé do seu ouvido:

– Milady... Peço que por obséquio pare de se mexer, ou vou descer desse cavalo, carregá-la para a
primeira moita que eu encontrar, e consumarei o casamento antes mesmo dele se realizar.

– Oh!

Foi o que ela disse. Nada mais.

Em seguida, levantou um pouco da cela, e para desespero dele sentou bem em cima do membro
absurdamente duro, arrancando um gemido angustiado, quase gutural de seus pulmões.

Não se contentando com o assalto premeditado ao seu pobre corpo, Bella se esfregou
calmamente sem levantar suspeitas. Quem estivesse atrás, ou mesmo ao lado deles, pensaria que
ela estava se acomodando melhor na cela.

Edward mordeu o lábio inferior desejando que fosse o dela. Apertou sua cintura mais forte e ela
se esfregou novamente nele. Não agüentando mais, a mordeu no pescoço, como se fosse um
garanhão marcando sua fêmea.

Para satisfação de dele Bella gemeu, não de dor mais sim de prazer. Ela virou a cabeça e depositou
um beijo suave nos seus lábios pegando Edward totalmente desprevenido. Em seguida, virou-se
para frente novamente ficando quieta na cela para alívio e frustração de Edward que estava
gostando da direção que as brincadeiras estavam indo.

Uma hora mais tarde, Bella se voltou na cela para lhe sussurrar ao ouvido um pedido. Edward
respirou fundo, precisava ter paciência e controle sobre o próprio corpo.

– Edward?

– Sim milady?

– Podemos parar um pouco? Eu gostaria... Eu gostaria de ir... Hesitou.

Bem! Não tem outro modo de dizer, vai ter que ser a seco mesmo. Pensou Bella com vergonha.

– O que você quer me pedir Bella?

– Eu quero fazer xixi... Podemos parar, por favor, ou eu vou fazer aqui na cela.

– Sim, como desejar milady. Sorriu.

Edward levantou a mão e todos pararam imediatamente.

– O que foi que aconteceu Edward? Perguntou Eleazar preocupado.

– Nada tio, milady deseja parar um pouco para se aliviar. Estamos em marcha sem descanso já há
duas horas, e milady não está acostumada a ficar muito tempo na cela.

– Mulheres... Não servem pra cavalgar com homens. O lugar delas definitivamente é ao redor da
lareira bordando.

– Não pedi sua opinião James. Edward respondeu mordaz a reclamação do seu soldado.

– Venha milady. Disse Eleazar

– Deixe-me ajudá-la a descer do cavalo.

– Não precisa milorde, eu sei descer sozinha.

E antes que Eleazar ou Edward argumentassem, Bella jogou uma perna por cima do pescoço de
Fire, e pulou do lombo do garanhão aterrissando com graça ao lado de um boquiaberto Eleazar.

– Você disse que ela não era acostumada a montar sobrinho. Nem parece que passou as últimas
horas montada no Fire.

Edward resmungou uma praga, não por Bella descer sem ajuda, mas sim porque quando ela
desceu do cavalo teve que recolher seu vestido que já era pequeno, mostrou suas coxas no
processo. E miseravelmente todos os homens ao redor fixaram os olhos nela. Pior! Continuavam a
olhá-la!

Bella seria responsável pelo assassinato de todos os homens do clã Cullen. Porque ele mataria um
a um que a olhasse com desejo. Edward encarou a cada um dos homens em volta dele, e um por
um, o que causou um desconforto geral entre os mesmos. Abaixaram as cabeças, envergonhados
por terem sido pegos no flagra.

Edward desceu do cavalo, e quando tocou o chão soltou uma praga alta o bastante para fazer os
pássaros içarem vôo. Tinha machucado sua costela quebrada, ficou lívido na hora, se segurou em
Fire para não desabar no chão.

Bella correu para o seu lado, a preocupação estampada no seu rosto.

– Por Deus Edward! Não podes descer assim do cavalo, ficou louco? Poderia ter tirado a costela do
lugar e essa ter perfurado seu pulmão! Não sabes que...

– Cale-se Isabella! Pare de matraquear e olhe meus ferimentos. AGORA!

Bella tremeu visivelmente aquele ataque de raiva repentino, e Edward se arrependeu


imediatamente. Não devia ter gritado com ela, não gostava de vê-la esse olhar assustado, como se
ele fosse um animal. O fato é que nesse momento ele se sentia como um animal. Ferido e raivoso.

– Sim milorde, como desejar.

Ela respondeu calma e indiferente tentando ocultar toda e qualquer emoção que estivesse
estampada em seu semblante. Mas quando Edward se sentou num tronco caído e ela se ajoelhou
a sua frente ele conseguiu ver um lampejo das emoções que ela estava ocultando. Bella estava
com raiva. E ele não queria que ela ficasse com raiva dele. Mas o ciúme quando os homens a
olharam e o modo como ela o repreendeu como de ele fosse uma criança tiraram o resquício do
seu controle. Não gostava de ser repreendido, mas também não gostava que ela ficasse com raiva
dele.

Isabella fez com que levassem Edward até uma clareira situada a uns trinta metros do caminho
que percorriam. Tinha um lago e um tronco caído, que serviria muito bem de cadeira para ele se
sentar enquanto ela tratava dos seus ferimentos. Estava com raiva dela. Apesar de não saber o
que tinha feito para ele estar assim. Ou melhor, sabia sim. Tinha- o repreendido como se fosse
uma criança de três anos, e ela sua mãe. Sabia que o corpo dele estava bastante machucado e o
seu orgulho de guerreiro também.

Não era fácil para um homem como Edward, conhecido como o grande leão das montanhas, ser
salvo por uma mulher do futuro que sabia mais dele e do seu clã do que ele mesmo.

Bella respirou fundo tentando acalmar o mau gênio que se apoderou dela quando ele gritou,
fazendo com que todos os soldados dessem risinhos e balançassem a cabeça com aprovação pela
explosão do seu lorde.

– Desculpe-me não devia ter repreendido você mon couer. Sinto muito mesmo, tirei sua
autoridade para com seus homens. Eu sei que não é fácil ser salvo por uma mulher e seu orgulho
está ferido, eu entendo. Peço que, por favor, me perdoe. Murmurou cabisbaixa.

Edward ficou momentaneamente paralisado com o súbito pedido de desculpas de Bella, afinal era
ele quem deveria lhe pedir desculpas e não o contrario.
Ela o surpreendia a cada dia, tinha vinte e seis anos e em toda a sua vida nunca ouviu uma mulher
pedir desculpas sinceras sem ter nenhuma intenção por detrás do pedido. Com exceção da sua
mãe, é claro.

Bella era uma mulher incomum e seria uma esposa maravilhosa.

Se os seus filhos herdassem suas qualidades, seriam homens e mulheres admiráveis como ela.

– Por que está me pedindo desculpas Bella? Sou eu que tenho que me desculpar pelas ásperas
palavras dirigidas a você. Você não as merecia. Perdão! Prometo que nunca mais vou gritar com
você. Eu estava com... Quer dizer... UMPF!!! Eu nunca gaguejo, mais quando estou ao seu lado às
palavras faltam. O que eu quero dizer é que eu não gostei que os meus homens ficassem olhando
para suas pernas quando você desceu de Fire. E quando você se separou de mim sem nem sequer
me esperar para lhe acompanhar, meu humor que já não está muito bom, diga-se de passagem,
azedou de vez. Nunca, nunca mais se separe de mim e entre nos bosques sozinha. Não quero que
você fique longe das minhas vistas ouviu?

– Sim. Eu prometo que não vou sumir de perto de você.

– Tem muitos perigos na floresta Bella, não quero que você se assuste ou se machuque, muito
menos seja perseguida por um javali furioso. Ou que seja pega pelos Newtom ou por qualquer
outro...

– Eu entendo você mon couer.

Assim dizendo ela o abraçou. Ele a colocou no seu colo e a apertou. Não poderia perdê-la, ela em
tão pouco tempo se tornou essencial para ele como o ar que entrava nos seus pulmões lhe dando
a vida. Bella era sua vida, só não sabia como explicar isso a ela. Como ele poderia dizer que morria
de medo de ela desaparecer como tinha feito na cela dele no primeiro dia? Ainda carregava o
bilhete que ela deixou em sua mão. Quando acordou e não a viu, um grito de dor tão profundo
saiu dos seus lábios que os soldados pensaram que ele estava morrendo. Ele por outro lado
pensou que a tinham capturado. Quando entraram na cela correndo e o viram querendo se
levantar a todo custo se arremessaram pra ele e lhe surraram como nunca tinham feito desde o
dia em que chegou lá.

O capitão dos soldados chamado Jack Randal mandou todos saírem da cela. Quando estavam
sozinhos, lhe rasgou o tartan enquanto ele não conseguia mais se mexer de tanta dor e tentou
forçá-lo, mais Edward lembrando-se do que Bella tinha lhe escrito, teve forças para empurrar
Randal contra a parede e lhe dar um murro tão forte que lhe quebrou o nariz. Com o urro de dor
do capitão os soldados entraram na cela e conseguiram tirar Randal de lá, mais não sem antes
tentarem lhe dar outra surra que foi frustrada pelo ódio que Edward estava sentindo. Ele se
arremessou contra eles e lhes deu alguns socos e eles fugiram com o rabo entre as pernas.
Quando Edward caiu no chão esgotado com vários hematomas e um corte feio na testa que
sangrava consideravelmente, pensou nela.

"Tenho que conseguir sobreviver. Tenho que sair daqui. Tenho que encontrar meu anjo”.
Quando Bella reapareceu, ele agradeceu a Deus por lhe permitir vê-la nem que fosse uma última
vez.

– Edward, preciso ver seus ferimentos meu querido.

– Não, não precisa, estou bem, fique quieta a cailín (minha menina). Deixe-me te abraçar, te
sentir, me abrace mo gradh, e me prometa novamente que nunca se separará de mim! Prometa
novamente que será minha esposa, minha companheira, minha leman (amante) de corpo, alma e
coração. Prometa-me que só terá olhos pra mim e que seu corpo só será tocado por minhas mãos
e meus lábios, prometa que nenhum homem se apossará de você, do seu corpo, da sua boca, do
seu coração. Prometa-me mo gradh ( meu amor).

Bella com os olhos rasos d'agua lhe respondeu

– Oh mon trésor adore (meu tesouro adorado). Eu prometo.

– Será minha esposa milady?

– Sim mom présent D'Dieu (meu presente de Deus). Eu serei sua esposa, sua amante, sua
companheira de corpo, alma e coração. Ninguém jamais tocará em mim, só você. Meu coração é
seu assim como todo o meu ser. Eu te amo e você sabe disso. Não fique com ciúmes está bem? Só
tenho olhos pra você mon couer. Agora me deixe ver seus ferimentos, por favor.

– Está bem. Eu acho que a atadura folgou porque sinto como se estivessem me furando o pulmão.

Bella lhe tirou as ataduras e se certificou de que estava tudo em ordem. Em seguida pediu que
Edward fosse se banhar.

Enquanto ele lhe obedecia ela tirou da bolsa, várias outras ataduras e um tartan limpo e guardou o
que ele vinha vestindo desde que o conheceu nas masmorras. Ela tinha insistido que ele mudasse
o tartan mais ele disse que não valia a pena estragar um tartan tão bonito, e que quando
chegassem em Creag Mhor e ele tivesse tomado um belo banho ai sim ele colocaria o que ela lhe
deu, mas como já tinham sido encontrados e já estavam perto de casa, não tinha porque Edward
recusar a se vestir com se convém que um lorde se vista. Bella não queria que ele chegasse no
castelo todo esfarrapado, e sim ostentando todo o seu poder de lorde com as vestimentas que ela
tinha feito pra ele. Bem na verdade só tinha feito os tartans, a camisa, o cinturão. O talabarte ela
tinha comprado numa lojinha de artesanato antes de ir para as ruínas de Dunhar.

Bella sentiu quando Edward terminou de tomar banho e se dirigiu a ela. Não precisava se virar
para saber que ele estava atrás dela, em toda a sua glória com as mãos nos quadris esperando que
ela se virasse e se ruborizasse quando o visse nu.

Não deu outra, tomando uma grande respiração, Bella se virou e ficou totalmente vermelha
quando encontrou Edward a suas costas, nu como veio ao mundo, com as mãos nos quadris e seu
membro descansando entre os caracóis dos seus pêlos púbicos. “Mesmo em estado de hibernação
ele é enorme”.
Ela suspirou e arrancou uma forte gargalhada dele que ficou todo orgulhoso por ela ter se
ruborizado e suspirado por ele.

– Lhe agrada o que vê mo gradh ?

– É... Grande. Quero dizer... Não sei o que eu quero dizer milorde! Você me deixa tonta e sem
palavras. Tome vista isso. Quero que você chegue em casa vestido de acordo com a sua posição.

Ela lhe entregou as roupas e os acessórios menos as botas. Ela não tinha.

– Desculpe Edward, mas eu não consegui arranjar botas.

– Não tem problema Bella. É uma honra chegar em casa vestido com os presentes de minha noiva
e salvadora.

– Bom... Eu vou tomar um banho rápido para não deixar os soldados irritados com a nossa
demora.

– Eles não ficariam. Você está comigo e eu sou o lorde. Eles devem estar descansando. Pelo jeito
que os cavalos se encontram estiveram em uma marcha pesada para chegar ao castalo Dunhar e
me resgatar. Eles agradecerão ao pequeno descanso que você lhes providenciou milady.

Bella se ruborizou e se afastou em direção ao lago. A água estava fria, não, corrigindo, estava
absurdamente gelada, mas engolindo um grito ela entrou e começou a tomar banho. Lavou o
cabelo com o xampu de morangos que ela tinha comprado para essa viagem e se ensaboou com o
seu sabonete de frésias, se perguntando como ia fazer quando acabasse. Oxalá pudesse voltar
todos os meses no futuro para umas comprinhas.

Terminou e se enrolou em sua toalha super, hiper e mega macia tamanho extragrande, de cor
branca. Ela amava aquela toalha, foi feita de encomenda, queria uma toalha que ela pudesse usar
como um lençol quando precisasse, nem perguntem o porquê só sabia que queria. Assim mandou
fazê-la.

Quando Bella voltou do banho se deparou com James parado ao lado da árvore que estava sua
bolsa (ou mala pelo tamanho dela). Ele a observou de cima a baixo causado um arrepio na espinha
de Bella.

– Onde está Edward?

– Cullen me mandou cuidar de você enquanto ele atendia a Eleazar.

– Hum... Pode se virar, por favor?

– Seu desejo é uma ordem milady. Embora eu esteja tentado a não fazê-lo. Uma amante rejeitada
do Newton é um bom prato para quem está com fome. Depois que Cullen esteja satisfeito, eu
pedirei para ficar com você. Sabe, não sou o tipo de homem que se preocupa com restos dos
outros. Apesar de saber que Cullen não gosta de sobras dos Newtons, eu não tenho esse
problema. Não sei que truque você fez para que ele acreditasse em você, nem como você
conseguiu tirá-lo de lá já que uma hora dessas, ele já estaria morto. Mais lhe aviso milady, não se
intrometa onde não é chamada ou se arrependerá.

Dito isso James se virou e andou com passos largos para fora do seu campo de visão.
Imediatamente Bella se lembrou de um assunto que vinha apoquentando Carlisle fazia tempos e a
ela conseqüentemente.

Lembrou-se das palavras de seu pai. "Havia um traidor entre nós"

Notas finais do capítulo

Espero que gostem

Beijos.

(Cap. 7) Capítulo 6

REENCONTROS E SAUDADES

J'AI BESOIN DE TOI... (Eu preciso de você)

Edward estava irritado. Muito irritado.

Enquanto ia em direção ao lago em que tinha deixado Bella, ele ruminava a raiva. Tinham o
deixado verdadeiramente furioso com as suspeitas e injúrias sobre Bella. Tinham a acusado de ser
a prostituta de Newton!

Edward tinha agarrado ao soldado do seu tio pela frente da túnica e o lançado a vários metros
fazendo com que se chocasse contra uma enorme árvore. Isso o tinha acalmado um pouco,
lançando um olhar de advertência aos outros soldados, Edward se afastou com passos duros em
direção ao único lugar que se sentia em paz. Ao lado dela. Suspirou e tentou se acalmar
completamente, Bella não tinha culpa de nada, e não merecia ser alvo de seu temperamento tão
intempestivo,

“Queira Deus que eu nunca me zangue com ela, senão ela me deixa, e eu não poderia suportar sua
ausência”.

Edward não entendia como em tão pouco tempo conseguiu nutrir sentimentos tão profundos por
aquela moça. Ela o amava, já havia dito e mesmo que não tivesse, era fácil ver o amor que se
refletia em seus olhos e isso o cativava. Nunca antes tinha sido amado, salvo por seus pais, seus
irmãos e seu clã naturalmente. Mas esse amor com que Bella lhe brindava era... Mágico.
Fazia com que o vazio que ele sempre sentiu no peito de alguma forma desaparecesse. Quando
ela estava perto ou simplesmente ouvia sua voz ou sua risada... Ah como gostava de a ouvirela
sorrir, gostava de ver o sorriso desenhado naquela boca que a cada hora ficava mais difícil de ser
ignorada. Queria beijá-la, que ela sentisse toda a luxúria que corria nas suas veias através desse
beijo. Queria... Queria entrar sob sua pele como ela tinha entrado sob a dele, marcá-la como sua
de tal forma que ela nunca o esqueceria. Queria que ela ficasse sob seu corpo tanto tempo, que se
esquecesse de quem era, e não sentisse saudades de casa, nem de ninguém do seu tempo.

O casamento seria uma boa coisa. Ele a teria ao seu lado e assim poderia desfrutar do seu amor
para sempre. Era errado querer segurá-la dessa forma, mas o que mais poderia fazer? Deixá-la
livre para que outro viesse e desposasse-a? Não mesmo! Antes mataria o bastardo que sonhasse
com esse tema.

Não sabia o que é que estava acontecendo, e tinha medo de refletir sobre os confusos
sentimentos que Bella estava despertando nele. Se casariam sim e a teria só pra ele. O amor dela
para com ele seria o suficiente assim como a luxúria que sentia teria que ser suficiente para ela.

“Sim será assim mesmo como as coisas irão acontecer”.

Satisfeito consigo mesmo por ter chegado a uma conclusão lógica e satisfatória Edward rompeu a
densa folhagem que separava a clareira do lago e paralisou com a visão que brindou seus olhos.
Bella estava de frente pra ele mais estava de cabeça baixa e não o percebeu, ela estava linda com
um vestido que ele tinha certeza que era coisa do século dela. Ela disse a ele na noite que
escaparam de Dunhar quando ele a questionou pelo tamanho do seu vestido que chegava aos
joelhos e deixava o restante das pernas de fora, que era comum esse tipo de roupa no seu século
e que também existiam vestidos longos mais ela gostava desse tamanho mesmo. Edward grunhiu
que ela não andaria por aí mostrando aos homens toda a sua glória. Ela tinha rido e em seguida
tinha lhe prometido que usaria o que ele quisesse e que tinha um vestido longo a bolsa mais só o
usaria quando estivessem perto de Creag Mhor. Não queria sujar o vestido novo e ele aceitou o
seu argumento, já que só quem tinha acesso as suas pernas nuas era ele mesmo, estava curioso
sobre o vestido novo.

Suspeitava que fosse como o que ela usava. Não poderia está mais enganado. Diferente sim, mas
perfeito pra ela em todos os detalhes. Era azul escuro, liso até a cintura, e para baixo tinha várias
florezinhas delicadas pintadas sobre o tecido. Chegava até seus pés, os ombros estavam de fora o
deixando ver sua pele cremosa.

Suas mãos coçavam para tocar exatamente ali. Mas um movimento que Bella fez chamou sua
atenção e o tirou do transe. Ela se virou e tirou da sua bolsa um Tartan igual ao seu só que um
pouco menor, mais delicado, definitivamente feminino como ela. Bella o enrolou em volta da
cintura com uma precisão surpreendente, como se fizesse isso a vida inteira. Prendeu em volta da
cintura com um pedaço do Tartan antigo dele e ele ficou orgulhoso por ela estar usando alguma
coisa dele quando chegarem ao seu lar.

Pigarreou para chamar a atenção. Bella imediatamente levantou a cabeça e lhe brindou com um
sorriso tão sincero e tão cheio de amor que Edward sentiu que se esquentava por dentro.
– Mo gradh. Está linda, digna de uma noiva das terras altas.

– Obrigada meu lorde, fico lisonjeada pelo seu galanteio. Eu estou pronta mo gradh podemos ir
quando você quiser.

– Onde está James? Eu o mandei ficar lhe vigiando e ele não está em parte alguma por quê?

– Eu pedi para ele se retirar Edward, eu estava só de toalha e queria me vestir sem olhos
estranhos em cima de mim, por favor, não brigue com ele a responsabilidade foi minha.

Edward a olhou seriamente. Ela estava escondendo alguma coisa, ele podia sentir a tensão sobre
ela. Seria medo dos Cullen não a aceitarem? Ou saudades da sua casa?

“Não importa, quando chegarmos em casa e nos casarmos eu a farei esquecer do seu antigo lar”.

Edward sorriu com esse pensamento.

– Está bem, vamos Bella estou louco para chegarmos em casa.

Assim que voltaram para os cavalos recomeçaram a marcha. Em uma hora se ouvia as vozes dos
habitantes de Creag Mhor lhes saudando. Recebendo com grande alegria o seu lorde e todos que
estavam com ele.

Bella estava gelada. Também não era pra menos, estava pra ingressar de vez na vida de Edward e
o seu clã. Também tinha medo de não ser bem recebida, sem contar o receio de ver a antiga
prometida de Edward, Tânia.

E estava se roendo de raiva pela ameaça que James tinha a feito. Queria contar para Edward tudo
o que sabia sobre o futuro dele, que seus pais estavam vivos. Que nunca deixaram de amá-lo e
nem a seus irmãos. Queria proteger a ele e o povo de Creag Mhor de qualquer infortúnio que
pudesse vir sobre eles, mas pra isso era preciso contar o que sabia a Edward e correr o risco de ser
tachada como bruxa. Sabia com certeza absoluta que Edward não desconfiaria dela, ele sabia de
onde ela vinha, sabia quem era. Mas o povo não sabia e não podia confiar em ninguém para
contar seus segredos. Iria contar a Edward sobre o futuro dos irmãos dele, ele tinha que ficar de
olho. Falaria sobre o espião que tinham dentro do clã e que talvez fosse James, tinha que fazer
tanta coisa...

“Meu Deus me dê à força que preciso para cuidar do homem que eu amo e de seu clã”.

– Está muito calada mo gradh, está arrependida de ter vindo comigo?

Mesmo que Edward disfarçasse Bella ouviu a insegurança e o medo na voz dele. Virou-se na cela e
lhe ofereceu seu mais radiante sorriso para tranqüilizá-lo.

– Não meu querido. Não estou arrependida de nada, tenho tudo que preciso bem aqui em cima
desse cavalo.
Edward sorriu convencido e adulado por aquela diminuta mulher. Deus, até parecia uma pequena
sibh (fada) de cabelos castanhos avermelhados. Ele amava esse cabelo, jamais permitiria que
cortasse, ela ficava linda de cabelo comprido.

– Terra chamando Edward. O que foi mo gradh?

– Estava pensando na sorte que eu tenho, fui salvo por uma pequena gallowglass...

– EDWARD!!! Não sou nenhuma guerreira mercenária!

Edward continuou como se ela não tivesse interrompido

__...E devolvido ileso ao meu povo. Merece uma recompensa meu amor. Uma bem grande do
tamanho da sua coragem milady. Talvez... Que tal todo o controle das minhas terras e do meu clã?
Não melhor o controle de toda a Escócia.

Bella olhou pra ele franzindo o cenho tão profundamente, que ele achou que ela bateria nele a
qualquer momento. Pelo menos serviu para entretê-la. Mais agora era hora de falar serio.

– Pela sua cara vejo que não é o suficiente. Tenho uma proposta pra ti então. Seja minha esposa, a
guardiã do grande leão das montanhas, minha pra sempre.

– Eu já tinha aceitado seu pedido mo gradh. Por que está me pedindo em casamento de novo?

– Preciso ter certeza que você não mudou de ideia.

– Nunca meu querido. Jamais voltaria atrás.

– Que bom.

Atravessaram a muralha externa e entraram no pátio de treinamento.

Nem toda a história, estudos, e relatos de Carlisle e Esme a teriam preparado para o que viu. Era
magnífico. A muralha externa tinha uns 25 metros de altura. Era quadrada, e cada parede que a
rodeava era de 150 metros de largura, 600 em toda a sua circunferência. Em cada 5 metros tinha
uma torre onde os arqueiros ficavam. Se houvesse um cerco todo povo de Creag Mhor caberia
dentro sem dificuldade. O pátio interno onde os Cullen treinavam era enorme.

Atravessaram o campo de treinamento e se dirigiram a muralha interior, esse tinha 18 metros de


altura, e fortificações para agüentar qualquer invasão sem desmoronar. Tudo feito de pedra
maciça e absurdamente lindo.

– Lhe agrada o que vê lady Cullen?

– Sim é lindo Edward. Simplesmente lindo.

– Que bom que é do seu gosto.

– E se acaso não fosse?

– Mandaria derrubar e faríamos novamente ao seu agrado.


– Você não faria isso!

– Para você Bella, eu faço qualquer coisa.

Bella ruborizou, e se voltou na cela para lhe dar um beijo na bochecha. Edward s abaixou-se e o
beijo pegou no canto dos lábios. Todo o Clã se desfez em urros de alegria.

“Pelo jeito me aceitaram”– pensou Bella se ruborizando ainda mais.

Quando se aproximaram do pátio interno, de longe Bella avistou Emmett e Jasper. Estavam em pé
de braços cruzados os observando. Edward parou o cavalo e Bella desceu com uma agilidade
impressionante. Todo o clã ficou de boca aberta e ele franziu o cenho para ela. Edward queria ter
a ajudado a descer e não que ela descesse sozinha.

Quando desceu, ele percebeu qual era a intenção de Bella. Estava bastante dolorido e teve que se
agarrar a Fire senão cairia no chão. Automaticamente Bella estava ao seu lado lhe segurando pela
cintura. Esperou que ele estivesse estável e só depois o soltou. Emmett e Jasper se aproximaram,
abaixaram os braços olharam para Edward e Bella e se prepararam para pular em cima do seu
irmão.

–NÃO!!!

O grito de Bella foi tão alto e desesperado que eles congelaram no lugar.

– Por Deus! Estão loucos! Ele está com uma costela quebrada. Querem quebrar o resto?

– Tudo bem Bella, fale baixo mo gradh. Seu grito pareceu mais com um brado de guerra.

– Eu entraria em guerra se lhe machucassem.

Murmurou Bella por cima do fôlego.

Mesmo falando baixo Emmett e Jasper ouviram e ergueram uma sobrancelha questionadora em
direção a Edward. Esse por sua vez, enlaçou Bella pela cintura e a trouxe para frente do seu corpo.
Em seguida sorriu para os irmãos e os puxou para perto.

Bella ficou imprensada entre os guerreiros. Ela percebeu a intenção de Edward. Ela na frente iria
proteger sua costela quebrada.

Bella ficou olhando os irmãos, era palpável o amor e o alívio que eles sentiam por ter seu irmão
mais velho de volta.

– Quem é essa pequena guerreira Edward?

– Essa é Lady Isabella de Swan. Ela me tirou das masmorras de Newton. Sem ela estaria morto
Emmett. Ela salvou minha vida.

Emmett e Jasper ficaram olhando aquela diminuta mulher que seu irmão segurava com tamanha
possessão a sua frente e se perguntaram se Edward não tinha sofrido alguma pancada muito forte
enquanto estava preso.
Jasper quebrou o silêncio primeiro.

– Então... Milady salvou meu irmão das masmorras. Como foi isso?

– Estava presa lá também.

Edward falou antes que Bella abrisse a boca.

– Ela conseguiu pegar as chaves do carcereiro e quando todos no castelo estavam dormindo, abriu
as celas e fugimos.

– E como conseguiram passar pelos guardas?

Emmett fez essa pergunta assombrado com tamanha sagacidade da mulher a sua frente,

– Eles não mantêm guardas no salão. Newton não quer desgostar a amante.

Bella falou com escárnio na voz não conseguia entender como um homem preferia os braços de
uma amante aos de sua própria esposa.

– Era amante dele e foi destituída do cargo?

Emmett perguntou com zombaria na voz e Bella teve que se segurar para não dá uma resposta a
ele. Estava cansada de ser acusada de ser amante de Newton!

– Ela não era e nunca será amante de ninguém.

Edward falou com voz dura e cortante para o irmão, e Emmett percebeu que tinha falado besteira.
Com certeza Edward nutria sentimentos bem mais nobres com relação a essa moça que simples
luxúria, e o fato de ela ter se arriscado a ser morta para tirá-lo de lá provava seu valor.

– Minhas mais sinceras desculpas milady. Edward, claro que ela não é desse tipo de classe, eu me
excedi nas brincadeiras.

– Que isso não se repita Emmett. Sou seu irmão, mas sou também seu lorde e posso lhe açoitar
como se deve.

Bella ficou horrorizada com o que Edward falou. Ele não açoitaria o próprio irmão, não é?
Esperava que não.

Não queria ser motivo de ódio entre eles. A gargalhada de Emmett foi tão alta que Bella se
assustou. Deu um pulo e golpeou o queixo de Edward com a cabeça.

Edward disse uma imprecação e esfregou o local da contusão. Jasper desatou a rir e Bella
percebeu que as palavras duras dele tinham sido apenas um engodo. Edward não açoitaria seu
irmão, e isso fez com que Bella soltasse a respiração que estava prendendo.

Emmett se aproximou, tirou ela dos braços de Edward, lhe deu um forte abraço de urso que lhe
levantou do chão e tirou todo o ar dos pulmões.

– Solte-a Emmett! Não lhe dei permissão de segurá-la! Ela está sem fôlego imbecil!
–Calma Edward. Está vendo! Milady está bastante cômoda nos meus braços!

– O que eu estou vendo é que você ainda não a largou! E para de cheirá-la como se fosse um
cachorro farejando algum rastro!

Emmett desatou a rir ainda mais porém, fez como seu irmão tinha mandado.

Quando Bella estava no chão, Edward imediatamente a segurou próximo a ele e lançou um olhar
duro na direção de Emmett e Jasper. Emmett continuou rindo e Jasper levantou as mãos em sinal
de rendição.

– Não vou agarrá-la Edward. Fique tranqüilo.

– É bom mesmo. Pro bem de vocês é bom que essa cena não se repita. Agora vamos entrar,
precisamos de um banho, as estradas estão mais empoeiradas do que de costume.

E com essa ordem eles entraram no castelo...

Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem flores!!!

Beijo.Beijo. :)

(Cap. 8) Capítulo 7

Notas do capítulo

Gente olha mais um capítulo quentinho pra você!!!

Quero agradecer pela recomendação da minha flor esplendorosa

LucianaCullen LÚ FLOR TE AMOOOOOOOOOOOO

Obrigada de coração!!!

obrigada minhas flores que comentaram com tanto carinho. :)


Amo vocês

E agora sem mais delongas...

CAPÍTULO 7

CONFRONTAÇÕES

PRECISO DE VOCÊS PARA ME MANTER VIVO

Edward a guiou escada acima ignorando o que o administrador falava a respeito do quarto que as
mulheres tinham preparado para Bella. Ele a levou para seu dormitório, onde tinha uma banheira
fumegante esperando por ele.

Bateu a porta na cara dos seus irmãos e do administrador, passou o ferrolho, colocou a trava e se
virou para enfrentar um par de olhos marrons brilhando de diversão e sobrancelhas
questionadoras erguidas em sua direção. Edward cruzou o quarto sorrindo e pegou Bella nos
braços bem apertado. Foi um abraço cheio de carinho e cumplicidade, depositou um beijo na testa
e se separou dela. Ele ficou quieto contemplando-a, esperando ela avaliar o local em que estavam.
Lugar esse que seria a partir de hoje seu lugar preferido em todo o castelo, pois seria ali em que
dormiria todos os dias da sua vida ao lado dela. Que fariam amor todas as horas que estivessem
livres das obrigações, e como lorde podia apostar que teriam muitas horas de folga.

Bella passeou pelo local tocando as coisas dele. Passeou as mãos pela lareira e sentiu o seu calor,
tocou a cadeira de respaldo alto que sem dúvida tinha sido feita sob - medida para ele. Era
magnífica, digna de um rei. Aproximou - se da cama e se ruborizou ao tocá-la, seria aqui onde
perderia sua virgindade daqui a um par de dias, seria aqui também onde daria a luz aos filhos de
Edward.

– Te agrada? O quarto quero dizer. Se... (limpou a garganta) - Se tiver alguma coisa que não está
do seu agrado milady posso dar um jeito, só é preciso um pedido seu, uma ordem e será arrumado
de acordo com a sua vontade e o seu desejo.

Edward estava tremendo levemente e Bella percebeu.

Ela sorriu se aproximou colocou as mãos ao redor da cintura dele e o abraçou colocando a cabeça
no seu peito ouvindo como o coração dele estava tão descompassado como o seu. Ela também
tremia. Era a primeira vez depois do ataque que ficava a sós em um quarto com um homem. E
percebeu que não era tão assustador como pensava, talvez por que esse homem era o Edward.
Com ele ela se sentia segura e protegida, nada a abalava nada a inquietava.

– Ao seu lado mom couer eu não temo nada. Sinto-me protegida, segura.

– Que bom. Venha tome seu banho, se vista, e desça o mais rápido possível sim?

– Sim milorde.
Edward sorriu e em seguida a beijou, foi um beijo casto, só um selinho, mais o suficiente para
fazer seus joelhos tremerem.

Ele se virou para sair, tirando as barreiras que tinha colocado na porta. Quando estava prestes a ir
se voltou com uma pergunta que ela não entendeu.

– Bella que vestidos mais você trouxe? De que cor, quero dizer. Tem algum branco?

– Eu trouxe um bege e um vermelho além desse que eu estou vestindo. E o verde que está sujo
porquê?

– Vista o bege e me encontre no salão sim? Pensando bem meu capitão vai vir lhe levar para o
salão.

– Por quê?

– Só faça isso que eu estou pedindo sim?

– Sim.

E com isso Edward saiu.

Bella se encontrou no meio do quarto sem entender nada. Ela queria guardar o vestido bege para
quando fossem se casar, que de acordo com os costumes seria depois dos proclamas que levavam
três semanas no mínimo.

– Bem! Se ele quer que eu vista o bege, eu vestirei. Tenho certeza que no dia do nosso casamento
todos já terão se esquecido dele. Assim espero.

Bella começou a se despir e entrou na banheira. Tomaria um banho rápido e se vestiria, não
queria dar maçada ao capitão quando esse viesse buscá-la.

Edward desceu as escadas e se dirigiu ao salão onde com certeza encontraria seus irmãos seu tio e
o padre Thomas fazendo um pequeno lanche antes do jantar. Ele sorriu. O padre Thomas vivia
fazendo lanchinhos e era magro como um caniço. Na verdade ele parecia mais com um trovador
do que um padre. Nem as missas dele se pareciam com as missas que os padres da Inglaterra
celebravam. O que era do agrado do seu clã. Eles não queriam ter nada a ver com a Inglaterra nem
mesmo as missas que o padre Thomas chamava de cultos de celebração ao Senhor Deus. Na
verdade padre Thomas era uma verdadeira benção para os Cullen, ele dizia que era revolucionário
nos seus sermões e Edward tinha que concordar. Ele era diferente em tudo o que concernia a um
homem da igreja.

– Milorde!

Edward respirou fundo. Deus me dê paciência.

– Estava esperando uma oportunidade de lhe falar milorde.

– O que você quer Victória? Estou ocupado.


– São só uns minutinhos... Milorde não estava com saudades de mim? Nem um pouquinho?

Ela falou fazendo bico. Edward franziu o cenho.

– Victória, se já acabou com seus assuntos aqui parta agora. Não estou com cabeça para você.

– Talvez mais tarde então? Eu posso voltar se assim for do seu agrado milorde.

– Não preciso dos seus favores, parta agora mesmo.

– Deve ser aquela mulher que veio com você. Dizem que é a amante rejeitada do lorde Newton.
Ela estará servindo aqui de agora em diante? Será que ela é...

Victória parou de falar e engoliu em seco. Edward tinha um olhar mortal apontado para ela, e a
mesma percebeu que cometeu um erro gravíssimo. A mandíbula de Edward estava tremendo num
intuito de tentar manter o controle. Ela já o tinha visto perder o controle e não era uma coisa
bonita de se ver pior, agora esse olhar gelado estava dirigido a sua pessoa. Victória retrocedeu e
quis escapar, mas a mão de Edward se fechou ao redor do seu pulso como se fossem algemas de
aço. Quando ele falou foi de uma calma tão grande que gelou seus ossos.

– Essa mulher que tanto você desonra será em poucas horas minha esposa. Ela não é nem nunca
foi amante de Newton, nem de ninguém. Nunca mais se atreva a referir-se a minha senhora dessa
forma novamente, ou eu não me responsabilizo pelos meus atos. Ouviu bem Victória?

– Siiiiiim mi... Milorde. Nunca mais. Posso ir agora?

– Vá.

Ela começou a se afastar quase correndo como se tivesse um demônio nos seus calcanhares.

Edward olhou como a parva sumia na curva do corredor. No passado ele tinha a achado atraente,
a teria arrastado para algum canto escuro, e usado a vontade. Mas depois desses três dias em que
conheceu Bella, só de pensar em tomar outra mulher lhe revolvia o estômago.

Victória e suas amigas eram as acompanhantes dos homens quando estes estavam na guerra. Ela,
Heidy e Zafira moravam na última cabana na parte norte do povoado. E não se aproximavam do
castelo a menos que fossem solicitadas. E pelo ver um de seus irmãos tinham solicitado a presença
dela no castelo, ou eles ou seu tio. Bem. Isso teria que mudar a partir de agora, não queria que
Bella desse de cara com essas mulheres por aqui.

Quando Edward chegou no salão seus irmãos, seu tio, e padre Thomas estavam sentados tomando
cerveja. Aproximou-se e foi logo dizendo sem rodeios.

– Padre vá vestir sua melhor roupa, hoje teremos uma ceilidh ( festa/ celebração).

– Sim Edward sua volta tem que ser comemorada. Vou agora mesmo me preparar.

– Não vamos comemorar só a minha volta padre. Iremos comemorar meu casamento.

– E quem é a felizarda?
Perguntou padre Thomas apreensivo

– Lady...

– Oh Edward graças a Deus que está bem e a salvo!

Gritou Tânia do alto da escada vindo em sua direção balançando os quadris e se exibindo para
todos os presentes. Edward suspirou.

– “Pensei que ela estava na Inglaterra” sussurrou para Emmett

– ”Chegou dois dias depois que você foi seqüestrado. E desde então anda como se fosse sua viúva
e a dona do castelo”

– “Viúva?”

– ”Sim. Chorando pelos cantos e flertando com todos que possam tirar do seu peito a dor da sua
ausência.”

– “Víbora!”

– “Cadela isso sim.”

– “Eu chamaria de aproveitadora” – sussurrou Jasper entrando na conversa.

– Meninos se comportem. Edward não é de bom tom que você cochiche sobre sua futura esposa.

– Eu não estava cochichando sobre minha futura esposa Thomas.

– E então se não era sobre ela, era sobre quem?

– Sobre Tânia.

– Não entendi? Ela não é sua futura esposa? Seus pais não estavam de comum acordo com esse
casamento?

– Meus pais estão aqui? Não, não estão e eu não vou casar com...

– Oh meu querido que saudades!

– Tânia.

Edward falou trincando os dentes.

– Não vai me abraçar? Nem me beijar? Não estava com saudades de mim? Nem um pouquinho?

Era a segunda vez que ouvia essa pergunta dos lábios da pessoa errada. Suspirou impaciente e
desgrudou Tânia da sua cintura. A mulher parecia um polvo cheio de tentáculos que se prendiam e
não soltavam mais.

– Jacob.
– Sim Cullen.

– Vá lá em cima e traga Lady Isabella.

– Padre Thomas vá se arrumar. Não quero que essa ceilidh demore mais do que esta demorando.

Os olhos de Tânia brilharam de um modo que deixou Edward desconcertado. Não tinha dito a ela
que se casariam. Nunca tinha alimentado esse sonho dela. Ao contrário, já tinha falado em alto e
bom som a ultima vez que se viram, que não iria se casar com ela. Não a amava. Gostava dela
como um primo gosta de uma prima. Mas ela se fazia de surda e ficava espalhando pelos quatro
cantos do mundo que era a noiva dele. E Edward já estava cheio disso. Terminaria hoje!

– Sue!

Uma mulher magra se precipitou pela porta da cozinha e chegou perto deles.

– Lorde Cullen.

– Prepare um buquê de flores e as entregue a lady Isabella, e diga a ela que se apresse. Começo a
ficar impaciente.

– Sim Milorde.

– Quem é essa lady Isabella Querido?

Tânia falou se agarrando a ele de novo.

E de novo Edward a despregou dele.

Foi com um imenso prazer que lhe respondeu a pergunta.

– Ele é a minha noiva. A futura senhora Cullen.

Todos no salão ficaram mudos.

– Passa pra cá Emmett.

– Droga!

Emmett deu a Jasper duas moedas de ouro.

Edward os olhou com a sobrancelha arqueada. Eles por sua vez sorriram inocentemente.

– Só uma aposta. Nada demais.

– E o que apostaram?

– Com quem você não ia se casar.

_ Eu disse que você não ia se casar com Tânia, e Emmett que você não ia se casar com ninguém.
Nem com Tânia nem com Isabella. Pelo que pode ver Emmett perdeu.
Emmett praguejou mais seu resmungo foi amortecido pelo grito de Tânia.

– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!

Ela gritou e saiu correndo para as escadas

(Cap. 9) Capítulo 8

FINALMENTE MINHA

Bella estava pronta e esperando que viessem buscá-la. Não entendia porque não podia ir sozinha
para o salão, mas Edward deixou bem claro que ela deveria ser escoltada. Talvez fosse esse medo
desmedido que ele tinha de que ela fosse embora a qualquer momento que o fazia extremamente
cuidadoso, ou talvez fosse o costume daqui, que a convidada do lorde fosse escoltada por seu
capitão.

Bem não importa... Se ele quer que eu vá escoltada, eu irei.

Ela ouviu um grito de gelar o sangue.

– O que foi isso? Alguém morreu?

No mesmo instante bateram na porta do quarto e Bella foi abrir achando que era o capitão. Era
uma mulher magra de cabelo liso e preto, estava segurando algumas flores nas mãos, Bella sorriu
pra ela e foi recompensada com um gigantesco sorriso.

– Olá meu nome é Isabella Swan.

– Oh eu sei quem você é milady. Tome, nosso lorde me mandou lhe entregar isso.

Bella achou esse gesto da parte de Edward muito doce.

– Obrigada...

– Sue, milady. Estou a sua disposição.

Bella olhou para as flores e de volta para a mulher. Que surpresa seria para Edward se ela
descesse para jantar com as flores que ele deu no cabelo. Com esse pensamento Bella pegou a
mão da mulher e a trouxe para dentro.

– Preciso de sua ajuda Sue. Quero que você me ajude a colocar essas flores no meu cabelo. Você
faria isso, por favor?
Sue ficou sem fala. Nenhuma Lady com exceção da mãe do lorde tinha pedido “por favor” a ela
para ajudar com alguma coisa. A mulher sentiu-se importante. Estufou o peito e prometeu a si
mesma que faria um trabalho divino no cabelo da sua nova senhora.

Enquanto Sue trabalhava Bella se lembrou do grito que ouviu.

– Sue quem gritou agora a pouco? Eu me assustei pra caramba com aquele grito.

Sue não sabia o que significava pra caramba, mas respondeu a pergunta de sua senhora.

– Ah, foi a prima do lorde, Tânia. Ele contou a ela que vocês vão se casar.

– Bem... Eu acho que ela não recebeu muito bem a notícia não é?

– Não minha senhora.

– Continue, por favor, Sue. O lorde está esperando.

E assim Sue o fez. Menos de quinze minutos depois Lady Isabella estava com o cabelo trançado e
cheio de flores e uma coroa das mesmas na cabeça. O trabalho ficou lindo e Sue ficou bastante
agradada.

Bateram na porta e a criada foi abrir. Um homem da idade do Edward mais ou menos, entrou no
quarto e ficou com a boca aberta a observando. Quando Sue lhe deu uma cotovelada nas costelas
ele falou, não sem antes soltar uma praga e se desculpar rapidamente.

– Milady, sou Jacob, nosso lorde me mandou a sua busca a vinte minutos. Ele está impaciente para
que a senhora se junte a ele e os demais no salão. Posso lhe acompanhar?

– Será uma honra capitão.

– Como sabe que eu sou o capitão?

– Edward disse que mandaria seu capitão para me escoltar até o salão.

O peito de Jacob se inflou de orgulho pelo lorde ter lhe escolhido para essa tarefa e ter confiado a
ele a honra de levar sua prometida ao seu encontro.

Bella colocou uma mão no seu braço e começaram a caminhar em direção as escadas. Sue correu
na frente e sumiu na curva do corredor. Bella achou que ela tinha coisas a fazer por isso foi
embora tão rapidamente. Ela sentiu-se mal de ter afastado a mulher de seus afazeres por causa de
sua vaidade.

Quando alcançaram o piso do salão Sue apareceu do nada e lhe entregou um ramalhete de flores
e urzes brancas. O buquê era lindo, Bella o segurou sem entender nada, pra que precisaria de um
buquê se só ia jantar?

Quando entraram no salão e Bella viu que todo mundo se levantava para recebê-la. Ela viu um
sacerdote parado com uma Bíblia na mão ao lado de uma mesa que mais parecia um altar. Edward
estava parado em frente ao lugar aparentemente improvisado. Foi ai que Bella percebeu o que
estava acontecendo. Era o seu casamento, e nem sequer a tinham avisado. Isso a irritou. Bastante.
Fincou o pé no chão e o pobre Jacob teve que fazer uma parada brusca. Olhou-a e lhe deu um
sorriso para tranqüilizá-la. Em seguida quis continuar a marcha, porém Bella não se mexeu e teve
vontade de dar com o ramalhete na cabeça de Jacob para fazer com que ele parasse de tentar
fazê-la andar.

– Por favor milady vamos andando, Cullen está olhado em nossa direção e esta com um olhar
assassino dirigido a mim. E eu amo muito meu pescoço para perdê-lo agora.

Bella olhou na direção de Edward e ele levantou uma sobrancelha.

Ela fechou a cara.

Ele sorriu, andou até o meio do salão e ergueu a mão, ficou com ela estirada esperando que Bella
se aproximasse e aceitasse.

“De forma que está me dando escolha!

Bella respirou fundo...

– “É agora ou nunca”

Foi ao encontro dele, pegou sua mão e puxou para que ele se abaixasse ao seu nível e cochichou
no seu ouvido:

– Por que não me disse que iríamos nos casar hoje?

– Pensei que você soubesse.

– Sou do futuro Edward não adivinha! Tinha que ter me contado! Eu precisava me preparar
adequadamente. Estou horrível!

Edward a olhou de cima a baixo e achou que ela estava linda. Sorriu e lhe acariciou o rosto com as
pontas dos dedos.

– Milady está linda. Não precisa de mais absolutamente nada para acrescentar a sua beleza... Olhe
ao redor mo gardh, todos os Cullen estão embevecidos com a sua beleza. Você está linda, perfeita.

Bella olhou ao redor e comprovou como todos os presentes não tiravam os olhos deles. Os
homens estavam de boca aberta e as mulheres cochichavam e riam com alegria, de fato todos
estavam felizes pelo que podia ver.

– Mas Edward, achei que só nos casaríamos depois que corresse os proclames.

Edward olhou- a, deu de ombros e começou a levá-la na direção do padre Thomas.

– Eu sou o lorde.

Foi a resposta que ele deu. Ela ficou esperando que Edward concluísse o pensamento. Como ele
não falou nada, Bella lhe puxou a mão. Edward suspirou e a olhou.
– Não vai terminar de falar?

– Já me expliquei Bella.

– Sim e achou que responder “eu sou o lorde”, bastou pra mim?

– Eu não quero esperar. Por que esperar três semanas se podemos nos casar hoje? Não tem
sentido algum Bella, aliás, é absurdo esse pensamento.

Bella travou no lugar. Edward se virou e a olhou. Desejou ter engolido as palavras com dentes e
tudo. Ela estava com o cenho franzido e parecia que ia atacá-lo com o ramalhete que tinha na
mão.

– O que eu me pergunto... Começou ela bem devagar tentando se controlar. – O por que essa
pressa toda. Vão achar que estou grávida. Não parou pra pensar nisso? Hã?

Edward a olhou e começou com o tique na mandíbula. Tinha ficado com raiva agora.

– Seria tão ruim assim esta grávida de um filho meu? Você mudou de idéia e não quer mais se
casar comigo é isso? Por isso está com raiva? Está com saudade de alguém? Deixou alguém pra
trás?

Quando Edward terminou de falar estava gritando as palavras.

Bella não ficou para trás.

Sua raiva era tão grande quanto à dele. Estava cansada de ouvir a insegurança na voz dele.

E quando falou foi alto o suficiente para que até os soldados que estavam nas ameias ouvissem.

– Escute aqui Edward Cullen! Estou cansada de ouvir você me perguntando se estou com saudades
de alguém de onde eu vim. Tenho saudades dos meus pais adotivos, mais abri mão deles por você.
Agora milorde, sobre não querer levar um filho seu na barriga, é a coisa que eu mais desejo. E só
achei que seria preciso as três malditas semanas que os proclames exigem para podermos nos
casar. E você poderia ter me dito quando me deixou no quarto que o nosso casamento seria hoje!
Por Deus você me deixa irritada!

– Terminou?

– Terminei!

– Podemos nos apresentar perante o padre Thomas?

– Sim. Já devíamos termos feito isso não acha? Não quero criar raízes aqui no meio do salão.

– Eu gosto muito de você milady.

– E eu te amo seu grandíssimo tolo. Mais isso você já tá cansado de saber.

Edward sorriu e a raiva de Bella se desfez como fumaça.


De repente Bella se deu conta de que todos do salão ouviram seus gritos. Ela ficou mortalmente
envergonhada, de fato ela se escondeu sob o braço de Edward. Queria desaparecer.

“Deus que vergonha!”

– Agora milady tire sua cabeça debaixo do meu braço e fique firme, não irá doer nada eu prometo.
São só algumas palavras que você terá que repetir e tudo estará terminado, quando você menos
esperar.

Bella assentiu, mas não falou nada, estava morta de vergonha. Tinha gritado como se fosse uma
vendedora de peixes em pleno dia de segunda feira!

Padre Thomas observou aquela diminuta mulher e ficou impressionado, como de um momento
para o outro ela foi da raiva e gritos a vergonha e mudez... E o principal como amava Edward. Ele
riu. Ela gritou para quem quisesse ouvir e apesar de que Edward não disse que a amava, Thomas
percebeu que o sentimento era recíproco. Só que ao que parece o lorde ainda não tinha se dado
conta disso. Era surpreendente que em apenas dois dias ela tivesse se apoderado do coração dele.
Ah! A vida em Creag Mhor nunca mais seria a mesma.

Edward e Bella se apresentaram perante o padre e assim deu-se início a cerimônia. Bella chorou e
quando Edward questionou o motivo das lágrimas ela lhe tranqüilizou dizendo que sempre
chorava em casamentos. Ele respirou aliviado, a insegurança não o havia abandonado. Na
verdade, esperava que a qualquer momento ela se desse conta da besteira que estava fazendo,
saísse em disparada pelas portas gritando, e voltasse para o século dela.

“Não ela me ama, nunca vai me abandonar”

Por sua vez Bella estava esperando que Edward percebesse que estava diante do altar com a noiva
errada e fosse atrás da sua prima e prometida desde criança. Ele não o fez tão pouco. Ao
contrário, Edward estava tão impossivelmente agarrado a mão dela que Bella achou que se
fundiriam e se tornariam uma única mão. Ele estava nervoso, ela estava nervosa. Ele estava
suando, ela estava gelada. Nem prestou atenção na cerimônia quando se deu conta estava
repetindo seu juramento.

– Eu Isabella Mary Swan prometo amá-lo Edward Antony Cullen, ser-te fiel, honrar-te, respeitar-te,
cuidar de você em todos os momentos da minha vida.

– Eu Edward Antony Cullen, prometo amar- te Isabella Mary Swan, honrar-te, respeitar-te, cuidar
de você em todos os dias da minha vida. Prometo que nunca deixarei de te proteger, E amarei os
filhos que me der... Serei seu assim como você é minha. Desde esse momento te tomo como
minha esposa e companheira. Isabella Mary Swan Cullen

– Eu amo você... Ela disse

– Obrigado. Respondeu e ela sorriu.

Ele sorriu de volta. Segurou-lhe pela cintura com uma mão, a outra colocou atrás do seu pescoço e
lhe deu o tão ansiado beijo que estava desejando lhe dar desde o dia em que a tinha visto.
O salão se desfez em urros e gritos de congratulações. Todos estavam felizes. Menos uma pessoa
que se escondeu nas sombras e observava os recém-casados.

“De modo que essa cadela inglesa conseguiu não só arruinar meus planos tirando esse filho de
uma puta das masmorras, como conseguiu se enfiar na cama desse bastardo. Tenho que ficar de
olho. Sim, de olho no menor deslize e assim conseguir me livrar dele, dos seus irmãos e da sua
preciosa cadela. E assim finalmente ter Creag Mhor só para mim como devia ter sido desde o
princípio.”

(Cap. 10) Capítulo 09 (1º parte)

CAPÍTULO 09

Eu serei seu escudo...

Você é meu. E você é minha

O banquete estava ótimo, todo tipo de comida estava distribuída nas mesas, as mulheres não
paravam de trazer jarras com cerveja e vinho.

Trovadores cantavam músicas exaltando os Cullen, seus antepassados e suas vitórias. Todos
estavam felizes. Seu lorde estava de volta. A paz reinava no grande salão de Creag Mhor.

Bella estava sentada a esquerda de Edward na mesa principal em cima do estrado. Ao seu lado
estava Jasper e ao lado de seu marido Emmett.

Marido.

Essa palavra trouxe um sorriso aos seus lábios.

“De forma que agora eu estou casada.”

“E com ninguém menos que o grande leão das montanhas das Highlands. Meu Senhor e marido.
Meu Edward.”

Bella sorriu feliz demais para acreditar que tudo não passava de um sonho. Até se beliscou para
ter certeza de que não estava sonhando, que tudo não era mais um fruto da sua imaginação. Pela
dor no braço ela constatou que não era um sonho. Realmente estava em 1411, na Escócia, em
pleno verão das Highlands, em Creag Mhor ao lado do amor da sua vida.

“Deus obrigada. Muito obrigada meu Deus”. Ela sussurrou emocionada

– Bella?

– Sim?Respondeu ela voltando a si.

– Está bem? Quer se retirar agora?


– Sim eu estou bem. Só estava agradecendo a Deus.

– Pelo quê em especial?

– Por você milorde. Por nosso casamento, por nós, pelo amor que sinto por você.

– Obrigada Bella. Por tudo.

Ela sorriu e seu sorriso derreteu algo dentro dele.

– Bella?

– Sim?

– Está cansada? Quer se retirar agora?

– Estou bem Edward, não estou cansada.

Ele resmungou e lhe serviu mais vinho.

A comida estava deliciosa. Tinha faisão assado e enfeitado com suas penas, bolo de mel, um cervo
e um porco inteiro tinham sido trazidos e estavam em cima de uma mesa enorme sendo fatiados
pela cozinheira e servidos pelas ajudantes.

Frutas, queijos, pães negros e brancos. Tudo do bom e do melhor tinha sido preparado para a
ocasião.

Quando Bella perguntou como tinham conseguido preparar tudo em tão pouco tempo, Emmett
respondeu que três dias antes tinham começado o preparo do banquete para receber Edward em
casa. Nenhum Cullen tinha pensado em nada a não ser receber seu lorde com tudo o que tinha
direito. A idéia de ele estar morto nem passava pela cabeça deles. Seu lorde era muito forte para
morrer numa cela fétida do Newton.

Bella não deixou de pensar que se ela não tivesse interferido nos acontecimentos, a essa hora
estariam em meio de um funeral e não numa festa de casamento.

Edward segurou sua mão e a levou aos lábios beijando seus dedos um por um. Bella ficou olhando
e seus olhos se encontraram, ela percebeu que o mesmo pensamento estava na mente do seu
marido.

– Obrigado.

– Faria tudo outra vez.

– E eu passaria por tudo outra vez para ter você.

Bella se ruborizou e Edward sorriu.

– Agora já está cansada? Já quer se retirar?

– Por que você quer tanto que eu me retire?


– Tenho planos para nos dois essa noite milady. Pra noite toda. (N/B:meu sonho ouvir essas
palavras, ai como queria ser a Bella, suspira!)

Bella entendeu o porquê dessa insistência toda de subir para o quarto. Ele não queria que ela
subisse ao quarto sozinha, e sim com ele. Tinha chegado o momento de consumar o casamento.

Bella olhou em volta do salão. Algumas crianças dormiam nos braços de suas mães, cachorros bem
satisfeitos com os restos de comida que tinham sido jogados no chão estavam em redor da lareira
amontoados e se preparando para dormir. De fato alguns homens já estavam dormindo em cima
dos seus pratos ou arrumando um canto no chão do salão para passar a noite. Mulheres estavam
carregando seus filhos sonolentos e seus maridos bêbados para casa.

Ela sentiu que seu estomago ia parar nos seus pés, as mãos começaram a suar e ela temeu
desmaiar. De repente estar a sós no quarto com Edward não lhe pareceu uma idéia tão boa assim.
As imagens de uma noite quando tinha quatorze anos lhe vieram a mente. A dor do corte da faca
de Mike queimou tão vividamente que pensou que ele tivesse lhe cortado nesse momento. Bella
sentiu o sangue pulsar em seus ouvidos, e começou a tremer.

Sue no outro lado do salão percebeu que sua senhora não estava bem. Por sorte seu senhor
percebeu na mesma hora e lhe rodeou os ombros, colocou sua cabeça em seu ombro forte,
passando um dedo nas juntas da mão de sua senhora. Sue levantou-se e se dirigiu para a mesa
principal.

Bella estava se acalmando.

“Ele não é o Mike. Ele não é o Mike. Ele não é Mike.”

Ela ficou repetindo esse mantra até sua respiração voltar ao normal.

“Hoje é a minha noite. Sim, minha noite e eu não vou deixar que essa lembrança estrague tudo.
Não vou!”

– Sim, essa é a sua noite amor, e nada nem ninguém, irá atrapalhá-la. Eu prometo.

Bella se deu conta que tinha falado alto. Tinha essa mania, quando estava nervosa balbuciava seus
pensamentos alto.

– Interessante milady.

Edward sorriu e Bella achou melhor ficar calada.

– Minha Senhora? Está na hora de irmos ao dormitório.

– Agora?

– Vá Bella eu me reunirei com você daqui à uma hora.

Bella percebeu que ele estava dando a ela um tempo para se acostumar com a idéia. Isso era
muito doce da parte dele.
“Por isso eu o amo tanto”

– E eu fico muito feliz que me ame milady.

– Edward! È falta de educação ficar espreitando meus pensamentos assim!

– Não quando você está falando alto o suficiente para que eu ouça. Suba Mom présent D’Dieu (
Meu presente de Deus). Logo estarei com você.

Então ele a beijou. Um beijo suave, apenas um roçar de lábios, e em seguida fez com que se
levantasse e seguisse Sue escada acima.

– Está feliz milady?

– Sim Sue. Um pouco nervosa, mais feliz.

– É comum senhora. Sabe, na minha primeira noite com meu Harry fiquei tão nervosa que chorei e
bati nele até minhas mãos cansarem.

– E depois o que aconteceu?

– Meu Harry agüentou pacientemente meu choro e meus tapas. Depois, me pôs no colo,sentou-se
comigo na cadeira em frente à lareira e me fez dormir ao som de sua voz.

– Não fizeram nada? Não teve lua de mel?

– O sim teve! Depois que acordei com os beijos dele, fomos para cama. Eu estava tão exausta e
com tanto sono que nem prestei atenção no que estava acontecendo, só quando ele começou a
tirar minha camisa foi que me atinei. Mas aí já era tarde e eu estava tão envolvida que... Bem...

– Bem o que Sue?

– Bom eu o ataquei, e quando ele quis recuar para não me causar dor sabe, aí eu o puxei, doeu,
porém doeu mais quando ele quis sair de cima de mim. Ficou um vazio sabe senhora? Não queria
largá-lo.

– Fizeram... Muito?

– A noite toda!

A boa criada soltou uma gargalhada que contagiou Bella. As duas chegaram ao quarto, e Sue
Começou a prepará-la. Riram, brincaram, e Sue lhe deu vários conselhos... Conselhos sábios! Bella
ficou agradecida a mulher. De repente sentiu uma saudade de Esme. Se ela estivesse aqui... Será
que estaria feliz com meu casamento? Afinal casei com seu filho adorado. Se isso for incesto me
perdoe meu Deus.

Não, não era incesto, ela não era filha de Esme e Carlisle de verdade como Edward. Eles nem
sequer tinham sido criado juntos. Quando Esme e Carlisle falavam dele para ela, não era como se
falasse do irmão dela. Era o filho deles.
Bella respirou fundo.

– Vai dar tudo certo.

– Sim minha lady, vai dar sim tenha fé no seu amor.

Dizendo isso Sue saiu do quarto deixando-a sozinha com seus pensamentos. E um deles era...

“Será que vai ser a noite toda?”

Edward observou sua esposa subir a escada. Algo fez Bella entrar em pânico quando ele
mencionou a noite deles.

“Será que ela tinha sido molestada de alguma forma?”

Ele descobriria quem foi e mataria o bastardo. Não sabia com ia fazer, mas daria um jeito.

– Você acha que ela já está mais calma Edward?

Ele olhou a seu irmão caçula e viu a preocupação estampada no seu rosto. Jasper e Emmett
tinham observado calados, o ataque de pânico que Bella teve. Edward rapidamente tentou
acalmá-la a abraçando, fazendo carinho na sua mão. Só quando percebeu que o medo tinha
passado, foi que deixou Sue se aproximar.

A mulher tinha percebido também, levantando-se rapidamente para socorrer sua lady, mas com
uma ordem silenciosa dele, ela tinha se sentado e esperado que ele, seu marido a acalmasse.

Emmett estava muito calado refletindo sobre o ocorrido. Seu irmão do meio sempre tinha sido o
mais brincalhão de todos, quando estava calado, sério e pior, pensando, era algo a se considerar.

– Creio que sim Jazz.

– Algo aconteceu com ela Ed. Algo sério.

– Pensei isso também.

– Descobriremos quem foi que lhe causou mal e esse bastardo sentirá a força do braço dos Cullen.

Edward e Jasper ficaram olhando para Emmett e assentiram. Se fizeram alguma coisa com Bella,
sofreriam as conseqüências.

Sue surgiu na entrada do salão e dirigiu-se para a plataforma.

– Está tudo pronto Cullen.

– Como minha senhora está Sue?

– Mais calma. Vá com calma criança. Vocês têm a vida toda pela frente.

– Eu sei. Irei com calma.


– Vá logo irmão... A menos que queira ficar e fazer companhia a seus solteiros e brincalhões
irmãos.

– Lógico que ele quer Jasper. Eu aposto que já está arrependido de ter se casado. O adeus as
noites de farra, as mulheres fáceis que vinham como abelhas atraídas pelo mel do meu
grandíssimo irmão! Falou Emmett rindo alegremente.

– Nisso você tem razão Emmett.

– Posso saber em quê? Já que nunca concorda com tudo o que falo. Deu de ombros.

– O Grandíssimo!!! Isso com certeza não posso discordar.

Todos os presentes gargalharam. Pelo menos os que ainda estavam acordados para isso.

– Mandamos preparar um banho bem morno para nossa cunhada irmão? Você sabe para depois
que terminarem de... Você sabe. Parou sem saber como continuar sem tornar toda aquela
conversa ainda mais embaraçosa.

– Não, não o banho será para ele!

– Creio que será para os dois.

– Sim você tem razão.

Eles começaram a rir e Edward ficou olhando para aqueles dois. Pegou uma jarra de cerveja,
pensou bem, levantou-se levando junto uma vasilha de tamanho gigante cheia de molho e se
dirigiu aos seus irmãos que estavam sentados lado a lado divertindo-se as suas custas. Ergueu bem
alto a tigela e despejou em cima dos dois abusados homens que por sinal eram seus irmãos.

O grito e as imprecações foram coletivos. Edward os ouvia enquanto se dirigia aos seus aposentos,
deixando para trás um Emmett e um Jasper lambuzados, sem conseguir ficar de pé e xingando a
ele de todos os nomes conhecidos na face da terra, e alguns inventados no hora também. Quando
alcançou a porta do seu quarto os xingamentos tinham mudado para lamurias da parte deles e
recriminações da parte de Sue.

Edward abriu a porta sorrindo. Fechou- a porta, e quando deu à volta seu sorriso desapareceu
como um passe de mágica.

Estava contemplando a mulher mais linda que tinha visto em toda a sua medíocre vida.

Sua Bella estava de costas para ele e quando se virou, Edward ficou sem fôlego. Vestida com uma
night raile (camisola solta)... Tão branca que chegava a ser praticamente transparente, e através
dela via-se claramente sua silhueta esbelta, perfeita, em todos os lugares.

O membro de Edward se estirou de uma maneira surpreendentemente impossível. Ela ergueu o


olhar para ele, e ele se perdeu na imensidão daqueles olhos castanhos escuros tão incomuns.
Começou a nadar em direção a cama, consciente que sua masculinidade era claramente percebida
pelo tartan. Ele se sentou, tirou a camisa, as botas, o talabarte, o claidheamhmór (tipo de
espada)... Sem tirar deixar de olhá-la. Edward ergueu a mão para ela dando-lhe dando a escolha
de juntar-se a ele na grande cama. Seu coração estava aos pulos como se fosse um adolescente
em sua primeira vez. Suas mãos suavam, estava sem fala diante de tamanha perfeição.

Bella observava como ele se dirigiu para cama, e começou a se livrar de peça por peça da sua
vestimenta, deixando apenas o tartan. Quando ele ergueu a mão a convidando, lhe dando a
escolha, e não forçando, ela percebeu que nos braços dele era onde queria e precisava estar.

O medo que sentiu no salão com as lembranças que nublaram sua mente, não mais a açoitavam
como demônios urrando para lhe carregar ao desespero como naquela noite.

Bella percebeu que aqui no quarto, com ele, era o lugar mais seguro e perfeito para se estar.
Reconheceu que seu coração enfim tinha verdadeiramente encontrado repouso. Nos braços do
seu lorde guerreiro.

Aproximou-se dele bem devagar. Estava nervosa, tinha borboletas no estomago. Respirou fundo e
deu mais um passo na direção do seu amado. Quando chegou ao seu destino, ela se colocou entre
as pernas dele, e ficou observando aqueles olhos tão lindos. Edward a enlaçou pela cintura, e
puxou-a mais para ele. Estava fazendo de tudo para ir devagar, para esmagar seu desejo e se
concentrar só nela, e no seu bem estar, mas estava difícil. Quando Bella se meteu entre suas
pernas, ele sentiu uma urgência de puxá-la para cama e a possuir naquele momento... Foi com
muita força de vontade que conseguiu reprimir seu desejo irracional.

Ela lembrou o que Sue tinha lhe dito: “Dê rédea solta a sua imaginação criança. Seu marido não vai
ficar bravo se você se mostrar um pouquinho desinibida. Lembre-se ele é seu marido, o corpo dele
é seu, assim como seu corpo é dele.”

Bella respirou fundo e colocou as mãos ao redor do pescoço do seu amado. Estava tremendo.
Edward não queria que ela sentisse medo e sim prazer, muito prazer! Sendo assim ele apoiou a
cabeça em seus seios. Ela respirou fundo para se acalmar.

– Não tenha medo minha pequena sibh (fada) Não lhe farei mal.

– Eu sei meu querido.

– Então por que treme tanto?

– Não sei, mas... Não é por medo. Disso eu estou segura.

– E do que mais você está segura a ghrá?

– Eu... Eu estou segura de que... De que eu quero...

Bella respirou fundo mais uma vez.

– Eu estou segura de que eu quero que você faça amor comigo

mo gradh. Continou ruborizando-se.


– É o que eu mais quero Bella.

(Fim da parte 1)

(Cap. 11) Capítulo 09 (2º parte)

CAPÍTULO 09 (Final)

Eu serei seu escudo...

Você é meu. E você é minha

Sem mais uma palavra Edward a puxou para seu colo e a beijou. No começo foi lento e delicado,
como se estivesse provando da mais rara fruta e quisesse, necessitasse memorizar cada detalhe,
cada sabor. Como se fosse à primeira vez. Mas com o passar do tempo se transformou em um
beijo cheio de luxúria e exigência. Exigência essa que ela não queria negar nunca. Quando as
línguas se encontraram, eles gemeram simultaneamente. Edward a deitou delicadamente na cama
e começou a distribuir beijos pelo pescoço, levantando a camisola, e quando finalmente a tirou
por cima da cabeça de Bella, ficou parado de boca aberta lhe observando.

– Você leva posto outro fio...

– Gostou?

– Sim. Muito. É... Menor que o outro, e muito mais bonito.

Bella sentiu as bochechas se esquentarem.

– Seus seios estão cobertos por essa coisa. Por que colocou isso de novo?

– Achei que você gostaria, mas se não...

– Oh, mas gosto! Gosto muito Bella, você não sabe o quanto. Só que eu quero te ver.

– Eu também quero te ver.

– Então me olhe minha bela. Sou seu, cada parte de mim te pertence. Sempre te pertencerei.

Edward separou-se dela e tirou o tartan.

A boca de Bella ficou seca. Ele estava nu e não existia nenhum adjetivo no mundo que ela pudesse
usar que faria jus ao que estava na sua frente. Edward era perfeito. Seu membro estava erguido,
soberbo e imponente, como se soubesse que nada se compararia a ele. E era dela. Bella sorriu
com esta constatação.

– Lhe agrada o que vê?

– Muitíssimo... Ela ficou vermelha de vergonha quando a resposta saiu da sua boca.
Ele sorriu e se aproximou da cama colocando-a de pé e sentando-se no colchão.

– Eu quero te ver também minha Bella.

E assim dizendo Edward deslizou as alças do sutiã por seus braços, e Bella levou as mãos à frente
lhe mostrando como se abria o fecho. Assim que se ouviu um pequeno ‘clic’ a peça caiu no chão e
ela automaticamente cobriu os seios com os braços. Edward lhe tirou as mãos e as colocou em seu
pescoço. Beijou cada um dos seios e descansou a cabeça em cima deles. Bella ficou alisando os
seus cabelos maravilhada demais para fazer ou falar algo. Quando Edward recuperou um pouco
do seu controle, começou a dar a atenção que eles mereciam. Beijou e chupou o pequeno bico
intumescido, fazendo com que ele se enrugasse ainda mais. Repetiu o mesmo gesto com o outro
seio, tornando tudo aquilo cada vez melhor para ambos.

Bella tremia sob seus cuidados. Nunca tinha sentido uma sensação dessas, parecia que ia
desfalecer. Suas pernas estavam bambas, e era preciso se apoiar nele para não cair, fazendo assim
com que seu seio ficasse mais a mercê da boca de Edward.

Quando Edward terminou, ele a deitou na cama distribuindo beijos pelo seu corpo, indo até o
começo do cós da calcinha e voltando para seus lábios. Fez isso três vezes e quando Bella achou
que não agüentaria mais, num ato totalmente erótico, tanto visual, quanto fisicamente sentido,
ele começou a puxar a calcinha com os dentes fazendo-a arfar freneticamente. Tirou-a dela
jogando em algum lugar do quarto, e subiu traçando uma trilha de beijos pela perna dela. Quando
chegou à sua feminilidade, ele a amou com doçura. No instante em que Bella sentiu que o mundo
ao seu redor explodia em uma confusão de luzes e cores, Edward calmamente a segurou até que
seus tremores tivessem parado. Ele subiu em cima dela e se colocou no meio das suas pernas.

– Abrace-me meu amor. Por Deus Bella me abrace, e me perdoe, mas não posso, não consigo mais
esperar! Quero você amor. Abra suas pernas para mim. Por favor, amor.

E assim ela fez. Bella estava tão perdida no seu mundo de prazer, que quando ele arremeteu em
seu interior, ela só pode gemer de prazer.

– Falta só um pouquinho amor... Eu sinto a sua barreira querida, só um pouco mais. Coloque suas
pernas ao redor da minha cintura meu coração, sim assim mesmo. Gemeu ao senti-la mais
profundamente.

Edward entrou nela e seu tamanho era tão grande que Bella mordeu o lábio para não gritar, a dor
era praticamente insuportável. Queimava! A sensação era que estava sendo empalada. Lágrimas
derramavam por seus olhos e Edward ficou imóvel lhe beijando a face enxugando as lagrimas com
seus beijos.

– Por favor, Bella perdoe-me, mas não tinha como fazer isso sem dor.

A voz dele estava angustiada, ele estava tremendo. Edward continuou a distribuir beijos e a se
desculpar. Depois de alguns minutos a dor não mais a incomodava. Mas ele não se mexia, e
quando o fez começou bem devagar como se ela fosse de cristal. O movimento de vai e vem
deveria ter sido doloroso já que ele era grande, mas não foi. Um pouco desconfortável sim, porém
mudou com uns minutos como se fosse uma labareda consumindo-a de dentro para fora. Bella
enlaçou as pernas ao redor dele como tinha feito da ultima vez, arqueando o corpo para ele,
causando um atrito maior entre os dois. Edward apoiou as mãos no colchão e continuou um pouco
mais rápido. Mas não era o suficiente para ela, nem para ele com certeza. Bella queria mais, e a
distância dos corpos mesmo que fosse ínfima lhe causava desespero. Ela precisava se agarrar a ele
para se sentir segura. Sendo assim o puxou para baixo fazendo com que todo o peso dele ficasse
em cima dela. Edward tomou sua boca num frenesi incrível, parecia que nunca tinha o suficiente.
Pegou as mãos dela e colocou em cima da sua cabeça prendendo-a, e recomeçou os movimentos
mais rápidos que antes. Bella gemeu o seu nome e isso pareceu desencadear em Edward uma
descarga de força e desejo comparados a uma tempestade.

– Por favor, Edward mais rápido.

– Sim, tudo por você, tudo para você meu amor... Tudo o que quiser, eu te darei.

– Me dê você, me dê sua essência, agora!

– Sim! Venha comigo Bella. Assim amor, vem comigo!

E em poucos segundos milhares de luzes explodiram nos olhos de Bella e Edward.

Ambos gritaram o nome um do outro, gemeram e se entregaram sem reservas as emoções que
estavam cruas e expostas aos dois.

Edward caiu sobre Bella sem forças nem sequer para levantar um dedo. As respirações
entrecortadas dos dois falavam por si mesmas, o quão prazeroso foi à experiência trocada. Depois
de um tempo, Edward saiu de cima de Bella girando na cama e trazendo-a para perto dele. Ela
descansou a cabeça em seu peito, desenhando círculos invisíveis e lhe dando beijos no pescoço.

Edward suspirou fundo começou a afastá-la levantando-se da cama.

– Edward?

– Sim Bella.

– Aonde você vai?

– Dormir no estábulo.

– Por quê? Foi tão ruim assim? Não te agradei, foi isso não foi? Sou uma pedra de gelo e não te
agradei por isso você vai embora?

Bella começou a chorar. O desespero tomando conta de cada poro do seu ser. Ela sentiu a cama
afundar ao seu lado, e Edward lhe pegar a colocando no colo.

– Por Deus Bella não foi nada disso. Não chora, por favor, não chora. Eu me sinto o mais miserável
dos homens quando te faço chorar.

– Senão é minha culpa então por que você vai embora?


– Vou por que eu te fiz sentir dor e não consegui parar... Fui até o fim e não era para ter ido Bella.
Por Deus você estava sentindo dor!

A voz dele se quebrou na ultima palavra como se o mero pensamento de fazê-la sofrer fosse
demais para ele.

Edward fez menção de se levantar, mas Bella foi mais rápida e se escarranchou em cima dele.
Assim que as intimidades se tocaram o membro de Edward ganhou vida ficando duro como rocha.
Ele gemeu de frustração.

– Bella... Eu tenho que ir embora. Agora!

– Você não me fez mal mon couer. Acredite em mim eu nunca minto. Não sei mentir.

– Eu lhe causei dor. E você chorou.

– Lógico! Tente introduzir uma espada numa bainha que só cabe um punhal e depois me diga se é
fácil!

Edward caiu na risada e Bella também. Depois ela ficou séria. Tinha que tirar essa idéia absurda de
ele ir embora e dormir no estábulo. E que jeito melhor do que demonstrando?

Bella começou a lhe beijar o pescoço. Subindo para os lábios.

– Bella por favor, pare.

– Você não me fez mal mon couer. E eu não quero parar.

– Bella você está dolorida.

– Não estou não.

Ela continuou com as seções de beijos. Edward levantou-a um pouco e colocou um dedo dentro
dela. Na mesma hora Bella congelou. Mordeu o lábio para não gritar. Tinha doído, estava mais
dolorida do que pensou que estaria, mas agüentaria tudo de novo, e com prazer, se ele desistisse
de dormir longe dos braços dela.

– Doeu não foi?

– Não.

– Bella você é uma péssima mentirosa. Eu vi sua careta de dor e eu não vou mais lhe infringir dor
só para ter meu prazer. E eu acho melhor mesmo ir dormir no estábulo.

Quando ele começou a levantá-la Bella foi mais rápida e sentou-se com tudo em cima dele. (N/B:
Espertinha ela ein? Adoroooo!) A sensação que teve foi que o membro dele a tinha rasgado de
alto a baixo. Edward soltou uma maldição. Trincou os dentes e a segurou bem apertado. Ela não
pôde se mexer e sempre que tentava ele a segurava mais apertado.
– Bella pare! Você irá se machucar. Vai passar dias sem poder sair da cama. Não se mexa que logo
vai passar. Só... Fique parada.

– Doeu em você também? Ela perguntou preocupada com ele.

Edward suspirou de prazer por está dentro dela novamente mesmo machucando-a.

– No meu caso mon Ghrá se comparou a um raio descendo por minha espinha e me pondo mais
duro. Não, não se mexa, por favor.

Bella mordeu o lábio. E tentou se mexer novamente, tendo seus movimentos interrompidos por
ele.

– Eu só quero testar para ver se não está mais doendo.

Ela falou com uma voz totalmente inocente

– Você é maluca sabia? Ele falou, e como resposta ela lhe deu um sorriso.

Enquanto eles conversavam Bella começou a se mexer devagarzinho, até que chegou a um ponto
em que não tinha mais dor, e Edward estava tão envolvido que a ajudou a se movimentar. Ele a
segurava pelas nádegas e a guiava para cima e para baixo num vai e vem alucinante para ambos.
Bella colocou as mãos nos ombros dele, e começou a quicar em cima do seu membro. Edward não
agüentando mais a derrubou na cama indo para cima dela.

– Você... É... Maluca... Sabia? Repetiu entre dentes.

– Sabia... Sabia sim. Oh! Isso é tão bom. Murmurou.

– Isso... Assim Bella, de novo... Assim, por Deus não para, não... Para, não... Gemia
descontroladamente ao pé do ouvido dela.

Bella o fez girar na cama e ficou por cima. Ela começou a cavalgá-lo enquanto ele a ajudava, até
que juntos atingiram o prazer máximo. Bella desabou no peito dele completamente exausta.
Edward puxou a manta e enrolou os dois. Começou a alisar suas costas, cabeça, e os braços dela
fazendo-a cochilar.

– Obrigada mon couer.

– Pelo quê?

– Por me fazer sua e não se negar a mim.

– Não mo Ghrá, eu é que te agradeço.

– Pelo quê?

– Por me tirar daquele inferno. Aceitar ser minha esposa, se entregar para mim sem reservas, e
me amar. Apesar de que eu ainda não te amo.
Bella sorriu... Edward só sentiu o movimento da boca em seu peito, mas foi o suficiente para saber
que ela estava feliz, assim como ele. E também sorriu. As palavras dela antes de entrar no mundo
dos sonhos o deixaram pensativo.

– Oh meu querido, mas você me ama. Só que ainda não se deu conta disso.

(Cap. 12) Capítulo 10

SEM MAIS DELONGAS...

Ainda faltava um par de horas para amanhecer quando Bella acordou deitada sobre algo duro e
macio ao mesmo tempo, estendeu seus dedos e alisou a superfície a qual estava debruçada
testando a textura sentindo o calor sob seus dedos, imagens da noite anterior invadiram sua
mente fazendo-a suspirar de prazer e contentamento.

_Pensei que tivesse sido um sonho. Murmurou ainda sonolenta.

_Não foi um sonho Bella, foi real e será real por toda a nossa vida.

Bella se ergueu e apoiou os cotovelos sobre o peito dele livrando com muito cuidado a costela
quebrada e lhe deu um sorriso seguido de um beijo casto nos lábios.

_Bem vamos nos levantar meu coração, temos muitas coisas a fazer que requer nossa atenção.

Ela falou e o tom de voz demonstrava o quanto estava ansiosa e feliz.

Ele praguejou internamente se amaldiçoando por ter concordado com as condições que ela impôs
para poder casar com ele.

_Não.

_ Não quer se levantar? Ela falou com um sorriso brincando nos lábios

_ Não foi isso que eu disse. EU vou me levantar e me vestir , VOCÊ vai ficar na cama e descansar o
resto do dia.

_ Mas eu não estou cansada meu amor.

_Eu não quero você fora desse quarto Bella.

O sorriso dela se apagou imediatamente.

_ Eu não vou ficar presa aqui Edward.


Ele não respondeu nada e pela sua cara ele não mudaria de opinião

Bella suspirou tentando manter acalma e faze-lo entender seu lado.

_ Meu querido eu não posso ficar presa no quarto o resto do dia. Eu sou a lady desse castelo e
esperam de mim que eu assuma as minhas obrigações e...

_ Não. E não há qualquer outra coisa que você fale que vá me fazer mudar de opinião Isabella.
Você vai ficar nesse quarto bem quietinha me esperando e não pisará fora dessa porta. Entendeu?

Bella respirou fundo para se acalmar. Uma coisa ela sabia sobre Edward. Ele era teimoso como
uma mula!

Ela falou devagar medindo as palavras para fazer ele compreender seu lado.

_ Eu aceitei o seu pedido de casamento com uma condição Edward. De que eu poderia fazer as
coisas, dirigir o castelo.

_ Eu mudei de opinião.

_ Não, não mudou não senhor.

Bella falou tentando mater a calma.

Sua palavra é imutável Edward nunca volta atrás. E você não começará agora.

Ele suspirou e olhou pra ela com o cenho franzido.

_ Será que você não pode simplesmente me obedecer?!!

_ Se suas ordens fizerem sentido sim!

Bella falou perdendo toda a paciência com esse ser que estava bem na sua frente vestindo nada
menos do que um lençol de linho que cobria apenas seus quadriz... FOCO BELLA, PELO AMOR DE
DEUS ISSO AQUI É UM PRENÚCIO DE UMA GUERRA MULHER! Pensou Bella irritada com ela
mesma

_ Minha ordem faz sentido!!!

_ Por que você quer que eu fique presa no quarto? Tem medo de que, pelo amor de Deus? Eu não
vou embora! Nem fugir! Pare com esse medo sem fundamento homem de Deus!

_ Será que você não entende maldita seja! Essa época não é a sua!

Nada aqui é como no seu tempo! Não tenho como comprar as coisas que existem no seu tempo
para fazer o castelo mais seguro pra você! Não temos essa tal de luz elétrica da qual você me
falou. Aqui é tudo a base de velas e tochas. Maldição mulher você poderia cair da escada e
quebrar o seu teimoso PESCOÇO!!!

Quando ele terminou de falar ele estava ofegante e o olhar dele refletia o medo e a impotência
que sentia.
"Deus ele me ama. Tem medo de me perder !" Pensou Bella com ternura e deu pulinhos
internamente.

Ela ficou olhando seu adorado marido lhe afastar se erguer e sentar na cama com as cotas
apoiadas na cabeceira e cruzar os braços sobre o peito.

Bella se ergueu e o lençol caiu ao redor dos quadris deixando os seios descobertos. Ela não
poderia se importar menos com isso.

Ela se aproximou dele devagarzinho, subiu em cima dele colocando uma perna em cada lado do
seu corpo fazendo Edward se esticar altomaticamente.

Ele não tirava os olhos dos seus seios.

"OK. Já tenho sua total atenção". Pensou Bella com um sorriso confiante

_ Mon couer. Ó meu amor. Eu não quero que você mude nada aqui pra fazer o castelo mais seguro
pra mim. Sua presença é suficiente para me deixar segura. Eu não preciso de nada do futuro
Edward. Eu não trocaria uma tocha daqui por toda a energia elétrica do mundo todo. Não percebe
mon couer? Se eu não quisesse ficar eu teria ido embora naquela manhã que fugimos do castelo
Dunhar. Eu orei a Deus para que me concedesse a oportunidade de ficar e ser feliz com você. Eu te
amo Edward, daria minha vida por você.Será que não entende? É aqui o meu lugar. É aqui que eu
desejo ficar.

Quando Bella terminou de falar seus olhos estavam brilhantes com as lágrimas contidas.

Edward ergueu o rosto e seus olhos se encontraram. Ela viu refletido neles sentimentos que
fizeram com que seu coração disparasse e sua boca ficasse seca.

"Ele pode teimar em dizer que não me ama, mas seus olhos não mentem."

Edward a segurou pela cintura e colou a boca na sua.

O beijo era cheio de uma urgência que deixou as pernas de Bella moles e trementes. Se estivesse
em pé cairia com a cara no chão.

_Perdão Bella. Eu não a trancarei aqui. Eu não posso fazer isso com você.

_Você me mataria.

Ela falou em um sussurro acariciando seus cabelos rebeldes que ele tinha cortado direito assim
que chegaram ao castelo.

Edward a apertou mais forte contra si cheirando a deliciosa fragrância tão peculiar dela. Bella
cheirava a frésia e outra coisa que ele não sabia o que era, mais era muito bom.

_Eu jamais faria nada para te machucar voluntariamente carinho. Eu... eu só tenho um medo sem
sentido, não quero que nada te faça mal, que nada te machuque. Deus eu morreria se alguma
coisa acontecesse com você.
_ Você me ama mon couer.

_ Não, não amo.

Ele falou com teimosia e Bella sorriu.

_Eu te tenho muito carinho. O amor não tem lugar no coração de um guerreiro Bella. O amor
debilita o homem, e eu não posso ficar debilitado, preciso de toda a minha força para proteger
meu clã.

_ Eu entendo querido. Que seja carinho então o que você sente por mim. Eu agradeço o seu
carinho.

Bella sorriu e esfregou o rosto contra o dele, desceu beijos pelo pescoço e subiu em direção a
boca.

Se beijaram loucamente. Quando se soltaram estavam ambos ofegantes .

Bella se levantou e começou a fazer a sua higiene pessoal. Ela pegou uma acha de lenha e colocou
na lareira atiçou e depois foi em direção ao suporte onde ficava uma bacia de ferro e uma jarra
bem grande com água. Despejou agua dentro da bacia e a levou para a lareira depositou a bacia
metade dentro, metade fora do fogo e esperou uns minutinhos, depois quando percebeu que
agua estava quente ela enrolou um pano nas mãos e pegou a bacia depositando em cima do
suporte novamente, despejou água fria e foi em busca do seu sabonete pegou uma pequena
toalhinha e esfregou o sabonete começando então a se lavar.

Nas suas cochas Bella viu o vestígio da sua pureza, as imagens da noite passada vieram como um
filme na sua cabeça a deixando tremendamente excitada mais quando ela passou o pano na sua
intimidade ela tremeu ligeiramente.

Estava dolorida. Edward era muito grande e eles se amaram com loucura, não era de se estranhar
que estivesse dolorida em todas as partes do corpo. Na verdade era um verdadeiro milagre que
estivesse em pé ao invés de arriada na cama sem poder mover nem um músculo.

Enquanto Bellla se enxugava ela ouviu um gemido vindo da cama, ela ergueu os olhos e viu
Edward deitado com o braço em cima dos olhos. Bella se precipitou para cama esquecendo de vez
as dores que estava sentindo e começou a tocar Edward em todos os lugares.

_ Edward. Edward o que foi? Está sentindo dor?

Ele balançou a cabeça em assentimento e Bella quase entra em desespero.

_ Me diz onde dói mon couer. Por favor me fala.

Mais Edward só gemeu. Bella começou a apalpar devagar começando pelas costelas. Tinha medo
de que no esforço de ontem ele tivesse agravado o ferimento.

_ Dói aqui Edward?


Ele negou com a cabeça

Bella desceu as mãos para o estômago. Será que a comida de ontem tinha lhe feito mal?

_ E aqui dói meu bem?

Ele voltou a negar. E Bella se desesperou.

_Me diz onde dói!

_Mas em baixo...

Bella apalpou a coxa dele, se perguntando se ele estava com câimbra. Porque doía pra burro, ela
mesmo sentia muitas.

_ Mais pra cima...

Bella voltou para o estômago.

_ Agora só um pouquinho pra baixo...

Bella parou e olhou para a virilha dele. O lençol estava erguido de maneira magnífica. Na presa em
saber se ele estava doente nem prestou atenção e o lençol estava quase tocando sua cara. Como
ela não percebeu isso?

Ela ficou olhando a cara dele. Não era de sofrimento nada. A não ser que ter uma ereção matinal
fosse motivo de doença.

Bella tirou o lençol de cima dele e envolveu sua longitude. A boca encheu d'gua.

_ É aqui onde dói mon couer?

_Humrum... Edward não falou, ele ronronou.

Bella começou a mexer as mãos pra cima e pra baixo. Edward estava quase chegando ao limite
quando sentiu uma dor na virilha e deu um pulo ficando sentado.

Ela o tinha mordido?

_ Bella doeu!

_ É pra doer mesmo! Brincadeira sem graça Edward Antoni Cullen. Me fez pensar que eu tinha te
machucado ontem a noite!

Ele a observou bem atentamente e lentamente se levantou da cama e se ergueu perante ela, seu
membro ficando na cara dela erguido e impossivelmente mais duro do que estava a alguns
minutos atrás.

_ Agora milady eu vou lhe mostrar como se morde.

Edward falou com uma voz baixa mais parecia um rugido.


Bella pulou da cama e começou a andar pra trás, sem tirar os olhos dele.

_ Agora meu querido, você não que fazer isso...

_ O mais eu quero milady. Quero muito.

E dizendo assim ele se precipitou pra ela. Bella tentou correr mais ele foi mais rápido e a segurou
pela cintura a levando a cama. Assim que ele a soltou em cima da cama Bella escapou pelo outro
lado e correu em direção a lareira ficando atrás da cadeira dele.

Edward ficou parado ao lado da cama a olhando, melhor dizendo lhe espreitando. Olhos e reflexos
de leão, corpo de homem. Uma combinação perigosa e excitante.

Ele ergueu mão apontou um dedo pra ela e o curvou a chamando-a.

Ela negou com a cabeça estava muito excitada para conseguir falar alguma coisa. Bella desceu o
olhar para a virilha dele, e ele seguiu seu olhar. Ergueu a cabeça deu um sorriso torto que deixou
suas pernas bambas.

Edward desceu a mão direita e envolveu seu membro enquanto a esquerda continuava erguida
convidando-a.

Bella engoliu seco. As pernas falharam e ela se segurou no respaldo da cadeira para não cair.

Edward deixou cair a cabeça pra trás enquanto se tocava e de seus lábios saíram seu nome,
apenas um sussurro mais que teve o efeito nela de um raio lhe atravessando.

Ele ergueu a cabeça e sentou na cama se tirar os olhos dela. Continuou se tocando e Bella não
aguentou mais ficar só olhando. Cortou a distancia que os separa se subiu em cima da cama.

Lambeu os lábios e ficou observando como ele se tocava pra ela.

_Venha minha Bella, deixe-me te dar prazer como ontem. Venha estou tão necessitado de você...

Bella não pensou duas vezes e se precipitou pra ele.

Edward a segurou pela cintura e a ergueu em cima dele.

Bella encachou a ereção de Edward me sua entrada e se sentou com tudo. Se ouve dor não notou.
A única coisa que saiu dos seus lábios foi um gemido de necessidade crua por aquele homem. Seu
homem.

Começaram uma dança mais velha que o tempo. Edward a guiava Bella lhe seguia com vontade.
Seus seios foram amados duramente.

Edward a guiou por caminhos desconhecidos.

Ele fez os corpos rolarem e ficou por cima. Continuou com os movimentos que foram ganhando
força. Em cada investida a cabeceira da cama batia na parede causando um barulho muito alto,
seus gritos e os gemidos de Edward também eram altos.
Não se importaram absolutamente com nada só no prazer que estavam dando um para o outro.

Edward gemeu seu nome enquanto seu sêmem era bombeado no interior de Bella, Edward a
mordeu no pescoço tão forte que ficaria uma marca.

Nem um dos dois se importou.

*************

Uma hora depois estavam deitados na cama em um mar de lençóis suados e pegajosos. Nem um
dos dois tinha coragem para se mexer.

Edward ficou alisando as costas da sua mulher. Bella estava com a perna em cima do seu quadril o
lençol só cobria da sua cintura pra baixo.

_ Vai ficar uma marca no seu pescoço Bella. Eu te marquei.

Bella sorriu

_Eu também te marquei meu querido. Suas costas estão arranhadas.

Edward sorriu ele sentia os arranhões que ela tinha feito nele. Ela tinha as unhas compridas.

_ Bella?

_ Sim?

_ Tenho um pedido ate fazer.

_ Qual é?

_ Nunca corte seu cabelo nem deixe suas unhas pequenas de mais. Eu gosto desse comprimento
que ambos estão.

Bella se ergueu e lhe sorriu.

_ Seu desejo é uma ordem meu lorde.

Ele a beijou .

_ Estou muito feliz a chroí (meu coração)

_ Eu também. E estou faminta. Muito faminta!

_ Ora, mais que mulher mais luxuriosa é essa que eu tenho! Quer de novo?

Edward falou com os olhos arregalados. Bella riu e se ruborizou com a brincadeira.

_ Não é esse tipo de fome Edward. Eu vou desfalecer se não comer algo. Urgente!

_ Pode desfalecer a vontade milady desde que seja nos meus braços.
_ Edward é sério. Estou com fome!

Bella choramingou

Pra provar que ela estava falando a verdade seu estômago deu um grunhido forte arrancando uma
risada de Edward.

_ Venha milady, vamos nos vestir e comer alguma coisa. Tenho medo que esse monstro que você
trás aí dentro saia e me devore.

Edward se levantou da cama e sorrindo se esquivou de um travesseiro que Bella jogou nele.

Alguns minutos mais tarde estavam descendo as escadas em direção ao salão.

Estavam de mãos dadas, sorriam e cochichavam como se fossem cúmplices de alguma coisa muito
importante.

Uma sombra os observou enquanto desciam as escadas. Tinha ódio nos olhos e agarrou o cabo da
espada torcendo-o imaginando que era o pescoço daquela cadela inglesa que tinha arruinado seus
planos.

Sorriu com frieza.

" Não faz mal milady, desfrute seus dias de glória enquanto pode. Já estou preparando uma
surpresinha pra você. Verei você morta e seu desgraçado marido e seus irmão miseráveis
seguirem seu caminho até a sepultura. Não ficará muito tempo sozinha no inferno."

E com um sorriso de escarnio se ocultou nas sombras.

"A brincadeira vai começar".

Notas finais do capítulo

E aí gente?

Tá aprovado?

Sim?

Não?

Talvez?

Quero respostas!!! :)
Beijo.Beijo flores!!!

Desculpem os erros ok?

Assim que minha beta amore me passar os caps. betados eu arrumo a bagunça.

Beijo.Beijo flores!!! :)

(Cap. 13) Capítulo 11

Notas do capítulo

Oi flores!!!

Preparadas para mais?

que bom!!!

Hoje veremos como é o dia-a-dia de um castelo e os afazeres de uma castelã e seu lorde.

Então peguem as cadeiras e a pipoca e ... LEIAM!!!

Beijo.Beijo flores!!! :)

CAPÍTULO 11
Enfrentamentos e afazeres

Edward levou Bella em direção ao salão só para se ver tentado a dar meia volta e arrastá-la para o
quarto novamente.

Sua esposa era muito desejosa para o seu próprio bem. Edward previa que seus dias seriam uma
constante luta para livrar sua mulher dos olhares lascivos dos homens. De fato, teria que viver
afastando-os com um pau, ou no melhor dos casos, com a espada o que era bem mais
estimulante.

– Amor, está bem? As costelas doem?

– Não, estou bem, por que pergunta?

– Está fazendo caretas, e franzindo o cenho de maneira bem aterradora. E está pondo medo nas
moças que estão trabalhando. Melhore essa cara sim?

Edward sorriu e desfez o semblante mal humorado.

Quando se aproximaram do tablado, Emmett veio ao encontro deles lhe arrebatando Bella e
dando-lhe um abraço de urso. Suspendeu-a no ar e lhe rodou. Isso enfureceu muitíssimo Edward.

– Emmett Solte-a! Está sem fôlego imbecil. Ponha ela já no chão!

Bela estava ficando roxa. Emmett era incrivelmente forte. Quando Edward lhe ordenou que a
colocasse no chão, ela quase chorou de alívio.

– Bom dia pra você também Emmett. Da próxima vez que me abraçar, por favor, faça com menos
força sim?

– Não haverá próxima vez.

Edward falou com a voz gélida

– Não toque na minha esposa sem meu consentimento novamente ouviu?

– Sim irmãozinho, pode deixar.

Emmett falou rindo e Edward suspirou. Apostava que não cumpriria essa ordem também. Pelo
menos, ele não estava com o semblante sério como na noite passada.

Edward conduziu Bella a sua cadeira, e depois que ela estava bem cômoda sentou-se ao seu lado,
ambos sendo flanqueados por seus irmãos.

Jasper serviu mingau de aveia a Bella que sorriu agradecendo. Emmett colocou um prato com
bolinhos recém saídos do forno em frente a ela. Ela também sorriu agradecendo. Seus irmãos
estavam mimando-a, e Edward não poderia estar mais feliz. Tinha contado a eles como conseguiu
tirá-lo de lá, é claro que evitando a parte de ela ser do futuro. E eles estavam profundamente
agradecidos a cunhada por devolver seu irmão são e salvo para eles.
Quando Bella pediu um pedaço de pão três mãos se projetaram para a bandeja ao mesmo tempo,
chocaram-se os dedos, e soltaram imprecações fazendo com que Bella desse uma gargalhada que
trouxe sorrisos nos lábios dos três senhores e seus soldados.

– Edward, Harry está querendo falar com você. Tem muita coisa no castelo que requer sua
atenção urgente.

– Sim, assim que terminarmos o desjejum irei me encontrar com ele.

– Enquanto isso eu vou procurar Sue para me por a par do manejo do castelo. Deseja alguma coisa
especial para o almoço meu querido?

– Bella...

– Você não acha melhor hum... Ficar na cama, só por hoje é claro.

Apressou-se em corrigir...

Parece-me bem cansada.

Bella fuzilou-o Edward com o olhar e ele devolveu.

– Eu estou bem, fiquem tranqüilos.

– Mas...

– E se eu me cansar vou direto para a cama e descanso o resto do dia, está bem?

– Promete?

Edward perguntou duvidoso.

– Prometo sim, meu querido.

Assim que terminaram o desjejum, foram fazer suas obrigações.

Edward não estava feliz em deixar Bella sozinha. Só Deus sabe o que poderia acontecer com ela
sem ele por perto para protegê-la.

Bella foi em direção a cozinha a procura de Sue, cumprimentou todos os que passava por ela,
soldados e trabalhadores. A cozinha estava bem organizada. Tinha uma mulher gorda de
bochechas rosadas na frente do fogão mexendo um caldeirão gigante, moças estavam em todos
os cantos descascando, cortando, lavando legumes e vegetais. Tinha uma lareira enorme no lado
direito, e estava totalmente ocupada por um cervo enorme. O cheiro era delicioso. Sue entrou
pela porta dos fundos e a avistou, sorriu e dirigiu-se para ela.

– Bom dia milady dormiu bem?

Bella ia responder, mas se calou com o comentário de uma ruiva que apareceu na porta ao seu
lado, e passou direto por ela quase lhe derrubando no processo.
– Ela estava com Edward Sue, é impossível que tenha dormido nenhum segundo da noite. Podes
crer ,eu sei.

– Victória o que está fazendo aqui?

– Eleazar me chamou para atendê-lo.

Bella percebeu que tipo de mulher Victória era. Uma prostituta, e tinha sido amante de Edward.
Inflamou-lhe o sangue saber que ela tinha estado entre os lençóis da cama em que tinha passado
a noite. SUA PRIMEIRA NOITE!

– Sue, por favor, gostaria que você me mostrasse o funcionamento do castelo.

Bella falou de modo calmo, sem deixar transparecer sua raiva e desgosto por ter mulheres como
Victória circulando no castelo como se o mesmo fosse uma extensão do seu bordel.

– Claro milady, será uma honra para mim.

– Edward vai permitir que você faça tarefas sujas? Ele nunca permitiu que eu fizesse nada
enquanto estava aqui a sua disposição.

Bella se virou encarando a mulher.

– Caso não saiba, eu sou a Lady daqui e trata-se de um trabalho honesto, não tem nada de sujo
Victória. Mas, como você pode saber disso não é mesmo? Ganha a vida em cima da desgraça e
sofrimento das mulheres casadas, que tem seus maridos arrancados de seus braços para estar no
meio de suas pernas... Se há algum trabalho sujo aqui Victória, lhe garanto que não é o meu, nem
o dessas mulheres, não concorda?

Bella se virou pra partir, mas lembrou-se de uma coisa a mais.

– Ah! Se quiser por um pé no castelo novamente, lhe aconselho a pegar uma vassoura e começar a
trabalhar. Suas funções aqui foram modificadas.

– Você não é o lorde daqui.

– Não, não sou. Sou a MULHER dele. E adivinhe qual das duas ele vai fazer os gostos?

– Ele era meu antes de ser seu.

Gritou.

– Falou bem, ERA, não é mais. Um conselho. Se quiser continuar com sua ferramenta de trabalho
intacta, fique bem longe do meu marido.

– Está ameaçando-me?

Bella chegou bem perto dela e falou a olhando nos olhos.

– Não Victória. Não é uma ameaça. É uma promessa.


Sua voz era tão calma, tão letal, que a mulher deu um passo para trás e ficou calada, aliás, não só
ela, mas a cozinha inteira.

– Venha Sue, eu preciso da sua ajuda com algumas modificações que quero fazer.

Retiraram-se da cozinha. Deixando para trás uma Victória raivosa e assustada ao mesmo tempo.

***************

– Não estou cansada Emmett.

– Eu falei para ela, porém é mais teimosa que uma mula.

Emmett começou bem tranqüilo e cauteloso.

O dia foi corrido para Edward. Teve que ver a contabilidade, percorrer o campo de treinamento,
para olhar o que estava danificado e assim saber quanto ia custar os concertos, foi a vila e passou
3 horas conversando com as pessoas e resolvendo pequenas contendas.

Mary, a esposa do ferreiro tinha dado a luz. A criança estava muito mal, e precisava urgentemente
de socorro. Ele mandou buscar no clã vizinho a curandeira deles, pois Creag Mohr estava sem
desde que sua mãe morreu há dez anos.

A curandeira dos Halle era Morag, e tinha sido amiga de sua mãe. Edward lhe salvou quando
atearam fogo na sua cabana, ela era taxada de bruxa. Tinha os cabelos tão negros como às asas de
um corvo, e os olhos dos mais belos tons de violeta. Tinha uma filha de vinte anos, mas sempre
era comparada a uma jovenzinha de dezesseis por causa do seu tamanho. Os cabelos como os de
sua mãe. As duas moravam na divisa das terras dos Cullens com os Halle. Aliás, metade da casa
dela ficava dentro da terra dos Cullens e a outra nas terras deles. Assim ela dizia que pertencia aos
dois clãs.

Na hora do almoço ele voltou para o castelo ansiando mais que nunca estar nos braços de sua
Sibh, (fada) de cabelos cor de mogno. Edward entrou no pátio interno e avistou Victória
conversando com seu tio. A mulher chorava e apontava para o castelo, seu tio suspirava e tentava
acalmá-la. Todos em Creag Mohr sabiam que Victória era amante de Eleazar, e recebia visitas de
Edward de vez em quando em sua cabana. O que estava deixando seu sangue fervendo, era o fato
de ela ter lhe desobedecido. Lembrava muito bem de tê-la mandado embora, e o fato de que
ainda estava aqui conversando com seu tio, em pleno ar livre, sendo sujeita aos olhos de sua
esposa, lhe deixava tremendamente raivoso.

Edward desceu do cavalo com muito cuidado, pois sentia que as ataduras tinham se afrouxado e
lhe doía à costela quebrada. Andou com passos largos em direção ao casal que estava entretido.
Eleazar tinha colocado Victória em seu colo, e tinha uma mão dentro do sutiã do vestido. A vista
de todos!

– Eu mandei-lhe embora ontem não foi Victória?

– Milorde.
– Edward o que houve? Que cara é essa? Sua mulher não lhe agradou ontem não foi?

– Primeiro, eu só tenho essa cara. Segundo, minha intimidade não é da conta de ninguém, nem
mesmo da sua meu tio. E terceiro, o que ela está fazendo aqui se eu a mandei embora ontem?

– Eu mandei chamá-la sobrinho. Ela é minha.

Victória sorriu, mas ficou séria imediatamente quando viu o semblante obscuro do lorde.

– Não a quero na minha casa nunca mais. Se quiser fornicar tio, não posso fazer nada, a vida é sua,
apesar de que o senhor tem uma esposa em casa bem disposta, pelo que você mesmo me conta.
Leve-a para alguma moita, ou vá para a cabana dela. Não quero que minha esposa tenha que ser
forçada a conviver com sua amante.

– Ela era sua também, não era Edward?

– Sim eu era.

Respondeu petulante.

Edward seguiu falado como se Victória não estivesse ali.

– Não, não era. O fato de visitar sua cabana, e deitar com ela, ou com as outras, não lhes fazem
minhas amantes. São prostitutas, e não as quero perto da minha esposa.

– Edward você sabe que eu gosto de conforto, como posso me deitar com ela no mato, ou na
cabana dela?

Eleazar falou rindo.

– O senhor forçaria a presença dela a tia Carmem tio?

– Claro que não, ficou louco?

– Então o senhor pode entender minhas ordens. Não?

– Sim, eu entendo.

– Vai me largar Eleazar?

Victória perguntou num tom de ultraje

– Não, claro que não. O que eu vou fazer é mandar colocar uma cama bem confortável para nós
dois na sua cabana.

Ele lhe deu um beijo na boca e se levantou.

– Vá pra casa moça, que ainda hoje lhe mandarei uma belíssima cama, com um colchão de penas.

Victória sorriu e se virou pra ir embora, ganhando um tapa no traseiro de Eleazar.


Edward ficou observando a mulher desaparecer no alto da colina. Como algum dia tinha achado
Victória bela, era um mistério que ele não estava interessado em desvendar. Sem tirar os olhos
dela, começou a conversar com o Eleazar.

– Tio porque você trai minha tia?

Eleazar suspirou. Não gostava de ser interrogado sobre o que fazia com a sua vida.

– Eu passo muito tempo longe de casa Edward, e sou um homem vigoroso.

– Meu pai também o era, e mesmo quando estávamos em guerra, e ele passava um até dois
meses longe da minha mãe, não procurava alívio nos braços de nenhuma outra mulher.

– Às vezes o casamento fica monótono meu sobrinho. E é sempre bom variar. Você vai perceber
com o tempo, assim que precisar de uma válvula de escape.

– Eu já tenho uma tio, e se chama Isabella Cullen.

***************

Bella viu o resultado da arrumação no salão e suspirou aliviada. Tinha dado tempo de limpar e
modificar tudo ao seu gosto. Só esperava que também fosse o gosto de Edward. As mesas tinham
sido esfregadas e polidas, reorganizadas de forma a criarem um corredor central, que dava ao
estrado. Em seguida, pediu que colocassem toalhas brancas de linho em todas elas, mas na
principal a mesa do lorde, tinha uma toalha cor de açafrão. A cadeira dele tinha sido polida com
esmero, ela mesma tinha feito o trabalho. Bella e Sue encontraram vários cálices de prata e ouro,
que estavam guardados na torre sul destinada a ser o depósito. Bella escolheu um cálice de ouro
ricamente adornado com pedras preciosas para ser o novo cálice do lorde, e outros dois também
de ouro, um pouquinho menos adornos, para Jasper e Emmett. Também escolheu dois de prata,
para ela e Eleazar.

Tinha pedido que mudassem o cardápio, nada muito extravagante. Na verdade, ela só acrescentou
algumas coisinhas, como uma salada de erva doce e agrião com molho branco feito com azeite. E
também melhorou ainda mais o sabor da carne, quando lhe preparou uma mistura com açúcar,
wisk, e outros ingredientes, para passar por cima dela enquanto maturava no fogo. Bella também
achou um pé de limão, e ficou muito contente quando constatou que tinham limões no ponto.
Recolhendo-os fez um bolo com cobertura, delicioso. Fez também limonada apesar de que
ninguém quis tomar, pois preferiam cerveja ou vinho, ou até mesmo wisk. Mas Bella ficou
encantada em poder beber limonada a hora que quisesse, ou até mesmo fazer um chá.

– Sue, você acha que Edward vai gostar da mudança?

– Sim milady, não de preocupe.

Nesse momento uma mulher magra com cabelos lisos negros, que chagavam na cintura, ficou a
sua frente e lhe agarrou a mão. Pediu que Sue traduzisse o que ia falar, mas Bella disse em gaélico
que entendia perfeitamente bem o idioma. A mulher olhou para ela agradecida pediu para falar
em privado, e Sue as conduziu ao solar que pertencia à mãe de Edward. Bella ficou encantada com
o que viu. Não era só um solar, tratava-se de um herbário com clarabóias, que se abriam para as
plantas receberem ar , sol, e chuva, Bella começou a tecer planos para aquele lugar, seria ali que
iria criar seu ambulatório. Virou-se ao som da voz de Sue e do choro da moça. Elas a conduziram
para um banquinho e se sentaram. Sue foi buscar um copo de cerveja, mas bela pediu que
trouxesse um copo de vinho esquentado. Quando o vinho chegou, a moça tomou alguns goles e
relaxou.

– Bem querida qual seu nome?

– Ângela milady.

– E porque me procurou? Está com algum problema?

Ângela ficou calada alguns minutos, mas depois que reuniu a coragem necessária para falar,
despejou tudo de uma só vez.

– Eu sou do clã Weber, e Ben Cullen estava me cortejando durante dois meses... Ai ele me pediu
uma prova do meu amor por ele, e eu dei a prova e...

Acabou se descontrolando novamente.

– E você se entregou para ele.

A moça acenou positivamente com a cabeça, sem ter coragem de encarar a ninguém.

– E?

Bella lhe encorajou a continuar.

– E agora ele disse que não quer casar comigo e eu... Eu...

– Ai meu Deus.

Sue sussurrou, e Bella entendeu na hora.

– Você está grávida!

– Sim. Admitiu ainda de olhos baixos.

– E ele sabe?

– Disse que o filho não é dele.

– Quantos anos você tem meu amor?

Bella falou toda carinhosa como uma mãe fala com uma criança.

– Tenho quinze.

– E ele?
– Dezoito.

– Onde ele se encontra nesse momento querida?

– No estábulo. É ele quem toma conta de lá com o pai, mas está treinando para ser soldado. O
lorde paga individualmente cada soldado e ainda dá uma choupana para morar quando o soldado
é casado .

– Ele foi o seu primeiro e diz que o filho não é dele? De quantos meses está meu bem?

–Três, milady.

– De modos que eu devo crer que ele passou esses meses com você.

– Sim.

– Quando se recusou a casar?

– Já faz um mês. Ele... Está apaixonado por... Por...

E ela não terminou de falar, pois desabou em lágrimas.

Bella pediu que Sue ficasse com ela e foi a cozinha para preparar um chá com folhas de cidreira e
erva doce. Acalmaria a moça e a ela também, antes de ir atrás desse irresponsável e lhe trouxesse
pelas orelhas para que padre Thomas realizasse o casamento. Ângela não ia ter esse filho sozinha
de jeito nenhum!

Meia hora depois Bella voltou com três canecas de chá, entregou uma a sue, outra a Ângela, e
ficou com uma. A duas fizeram caretas para o chá, mas Bella lhes lançou um olhar que não admitia
recusa, e elas beberam. De fato Sue teve que ir à cozinha e trouxe uma jarra cheia do chá, pois
estava delicioso. Quando Ângela estava mais tranqüila, Bella retomou as perguntas.

– Querida por quem ele disse que está apaixonado?

Ângela ficou calada e mais lágrimas começaram a se derramar por seu rosto.

– Por Victória.

Bella sentiu que saiam fogo pelos olhos.

– VICTÓRIA!

Ângela e Sue deram um pulo devido o susto que tiveram. Bella respirou fundo para se acalmar, e
quando se sentiu mais controlada voltou a falar.

– Calma querida, eu vou relatar tudo ao Lorde Cullen e ele tomará as devidas precauções. Nenhum
Cullen engravida uma moça e a deixa para ser mão solteira. Isso eu garanto. Vá para casa e...

– Eu não posso voltar pra casa.

– Seus pais te expulsaram?


– Meu pai, ele é o ferreiro e tem a mão bem pesada, então quando soube que eu estava grávida
ele...

– Não termine a frase eu já sei o resto.

Bella tomou mais uma profunda respiração para se acalmar totalmente.

– Sabe trabalhar em alguma coisa meu bem? Sabe costurar?

– Sei sim, minha mãe disse que eu sou uma ótima costureira.

– Perfeito. Estou precisando de moças que me ajudem com a costura. Pode ficar aqui e me ajudar?

– Claro milady! Com prazer.

– Que bom, Sue, por favor, leva Ângela para se lavar, e arranje um vestido novo para ela, depois a
leve para o salão. Assim que Lorde Cullen chegar serviremos o almoço e...

– ISABELLA!!!

– Ok. Se apresse Sue, que lorde Edward chegou, e pelo grito está com fome.

Elas saíram sorrindo do solar. Sue e Ângela se dirigiram para a cozinha, e Bella foi ao encontro do
marido que estava no meio do salão observando tudo com um olhar critico na cara. Estava
zangado.

"Ah, mais se ele vier reclamar do salão dou-lhe com a concha da panela na cabeça dele."

****************

Edward entrou no salão e estacou.

Ela tinha mudado tudo e ficou... Como poderia explicar? Ficou perfeito. Bella tinha imprimido sua
marca no salão desde as toalhas das mesas, até na cadeira do lorde, que de longe brilhava como
se fosse feita de ouro. Só tinha um problema no quadro a sua frente... Bella não estava em lugar
algum e isso o inquietou.

– ISABELLA!!!

– Calma Edward, ela está por ai organizando o castelo ele é grande concorda?

Falou Harry a suas costas

– O que eu quero saber é por que eu chego a minha casa e minha esposa não vem me receber!

– ISABELLA CULLEN!!!

Gritou novamente, ainda mais irritado.

– Estou aqui querido.


Bella desceu as escadas correndo e Edward ficou lívido. Quando ela se aproximou o bastante, ele a
agarrou e lhe rodeou a cintura com as mãos, colocando a cabeça dela no seu peito, segurando-a
forte no lugar.

– Poderia cair da escada. Nunca mais corra ouviu? Poderia quebrar o pescoço...

Resmungava com o rosto enterrado em seu cabelo.

Ele lhe reclamou como se fosse uma criança de cinco anos e Bella revirou os olhos.

– Edward por que gritou me chamando?

– Não ouvi você me prometer que não correria mais na escada.

Pressionou e Bella suspirou

Bella se afastou dele e ergueu a mão colocando a outra no coração.

– Prometo e juro solenemente, que eu Isabella Mary Swan Cullen, não vou mais correr na escada.

– E que vai obedecer a seu esposo.

Completou astutamente.

– E que vou obedecer meu esposo... Sempre que eu puder.

Dessa vez quem agiu com mais astúcia foi ela mesma, Edward teve que admitir à contra gosto.

Ele olhou para ela com a cara fechada. Bella sorriu, rodeando-lhe a cintura com os braços, ficou na
ponta dos pés e lhe deu um beijo no queixo.

– Porque estava gritando?

– Não estava gritando, estava lhe chamado.

Corrigiu.

– Sim de acordo, porque estava me chamando aos gritos?

– Eu cheguei e você não estava aqui para me receber. Fiquei chateado. De agora em diante quero
você aqui no salão para me receber sempre que chegar em casa.

Bella sorriu feliz com a necessidade dele por ela.

– Sim, de acordo meu querido. De agora em diante sempre estarei aqui para lhe dar as boas vindas
ao lar.

– Assim está melhor. Porque está beijando meu queixo?

Perguntou intrigado com aquele gesto. Sem dúvida seria muito mais prazenteiro na boca.
– Porque não alcanço sua boca oras.

Ele grunhiu a suspendeu nos braços, e beijou-lhe até deixá-la com as pernas bambas. Bella
escutou risinhos e tossidas, e se lembrou que não estavam sozinhos no salão. Corou igual a uma
beterraba.

– Venha para mesa meu senhor, todos estão com fome.

Edward levou os lábios aos seus ouvidos lhe mordiscando o lóbulo enquanto lhe falava.

– Eu também tenho fome querida, só que é de outra coisa.

Se possível Bella ficou ainda mais vermelha.

– Comporte-se Edward, estamos em público.

– Podemos ir para o quarto se quiser.

Dessa vez ao invés de morder o lóbulo da sua orelha, ele o lambeu, fazendo com que
estremecesse visivelmente.

– Mais tarde. Venha, quero que você aproveite a refeição.

Falou pondo uma distância segura entre eles, antes que fosse tarde demais.

************

Edward estava deitado com sua esposa embaixo de uma árvore enorme que foi plantada por seu
avô, no dia em que seu pai nasceu. Ao lado estavam as dele e dos seus irmãos. Edward pedia a
Deus que pudesse plantar muitas e muitas árvores aqui no jardim. Começou a imaginar como
seriam seus filhos e filhas, claro. Queria ter muitos. Não via a hora de ter vários pezinhos ansiosos
correndo pelo castelo. Bella tinha mudado seu jeito de ver a vida. Antes tinha certeza que
morreria solteiro. Diabos! Há dois dias atrás, tinha certeza de que morreria naquela cela imunda
do Newton. Se ela não tivesse aparecido não estaria aqui, não teria se casado, e não estaria
fazendo planos para o futuro. Se ela não tivesse o tirado de lá, há essa hora ele estaria comendo
capim pela raiz. Bella o mudou e essa mudança era permanente.

– Gostou da refeição milorde?

Edward fez uma careta para o nome do qual o tinha chamado. Não se importava que ela usasse
seu título na presença dos outros, pois era esperado que uma esposa se comportasse dessa forma,
mas sozinhos, não queria que ela usasse essa palavra quando se dirigisse a ele. Bella percebeu que
ele não gostou dela tê-lo chamado de milorde. Mudou a frase.

– Gostou da refeição mon coer?

Ele sorriu e lhe puxou para um beijo que deixou ambos sem ar.

– Estava deliciosa querida. O que fez na carne que estava diferente, mais crocante por fora, e
macia por dentro?
– Segredo de cozinheira.

– Não gosto que você tenha segredos pra mim.

Edward falou sério e Bella sorriu.

– Oras Edward, são só algumas coisinhas que aprendi em um curso de culinária que eu fiz.

Ah as coisas do século dela. Edward se virou para perguntar mais sobre o futuro, mas mudou
totalmente de planos, quando se deparou com um par de seios em cima da sua cara, cobertos
apenas por um tecido que era fácil demais de tirar do caminho.

Bella tinha se debruçado sobre Edward para poder pegar um pedaço do bolo de limão que ela
tinha feito, e ele não tinha comido ainda, quando sentiu um chupão no seio direito. Em seguida só
soube que teria uma tarde maravilhosa no jardim, debaixo de uma árvore enorme que os
escondiam do mundo.

Notas finais do capítulo

N/B: Aaaaaaaaaaaaaaaaah senhor me abana, uahsuahsuahsuhaushas ... O que foi esse primeiro
dia ein? Ainda mais terminar assim, debaixo de uma árvore com atenções especiais! Hot, muiiito
hot. Enfim pessoinhas, vamos comentar e recomendar sim? Beiijos!

N/A: E aí? o que acharam???

Eu nem demorei num foi!

Agradeçam a minha beta amore JUcipink por ter me passado os caps.

Beijo, beijo flores.

AH! Ia me esquecendo. COMENTEM!!! :)


Amo vocês.

(Cap. 14) Capítulo 12

Notas do capítulo

*************************Oiê minhas flores maravilhosas!!!Preparadas para o desenrolar da


tarde travessa deles?que bom!!!Beijo.Beijo e se divirtam... :)

CAPÍTULO 12

Tarde travessa e brigas de casal

Se existisse algo melhor que fazer amor esqueceram de contar a Edward. Ele estava muito
interessado em aprender mais coisas do futuro, mas foi só se deparar com os seios de Bella que se
esqueceu de tudo. Na verdade ela o fazia esquecer até de como se chamava.

Ele não queria de forma alguma dar nome ao sentimento que lhe aquecia a alma toda a vez que
ela sorria, falava seu nome, ou em momentos como esses que ela gemia pelo prazer que estava
lhe proporcionando. Bella era um presente de Deus. Era seu tesouro mais precioso, e ele a
defenderia até o fim de sua vida.

Edward sentou, e em seguida levantou Bella fazendo com que ela se escarranchasse em cima dele.
Subiu-lhe o vestido até a altura dos quadris enquanto lhe beijava a boca, ela queria resistir, mas já
tinha aprendido que ela se tornava bem cooperativa quando ele a beijava, e era com um enorme
prazer que usava essa debilidade contra ela. Desceu o vestido até a cintura, deixando um par de
seios suculentos a sua mercê. Ele os chupou, deliciando-se, como se chupasse uma fruta muito
saborosa. Era melhor que qualquer fruta que já provara na vida. Tocou-a nas coxas, começou a
subir a mão em direção ao seu sexo, e encontrou uma barreira.

– Bella por que você está vestindo esse fio?

Bella se ruborizou e não entendeu o porquê de ele estar chateado.

– Eu não gosto de andar por ai sem nada por baixo Edward. Já pensou se de repente estou
andando pela muralha, ou até mesmo no estrado, e tem algum homem embaixo? Eles vão ver
minha... Você entendeu. Bella explicou o óbvio.

Edward pensou no que ela disse, e se lembrou que muitas vezes ele e os irmãos já ficaram de
tocaia para ver embaixo das saias das moças, era divertido, mas não queria que acontecesse isso
com Bella. Nenhum homem iria ver as partes de sua mulher.
– Você tem razão Bella, mas mande as mulheres fazerem uns calções iguais aos que os ingleses
usam.

– Por quê?

– Porque eu não quero ter que matar ninguém por ficar querendo ver embaixo das suas saias.

– Mas eu estou de calcinha. Protestou.

– Bella esse fio que você leva posto é mais tentador do que você andar sem nada sabia?

Se possível fosse Bella se ruborizou ainda mais.

– Não é não, você nem gosta dele, prefere que eu esteja sem nada.

– Quem disse que eu não gosto? Ele falou com uma sobrancelha arqueada, e Bella não entendeu
mais nada.

– Você oras! Não lembras que só faz alguns minutos reclamou porque eu estou vestida com ela?

– Entende uma coisa Sanssenach. Só reclamei por que me atrapalhou no que queria fazer, mas eu
gosto muito dos seus fios, e prefiro que você os guarde para quando estivermos a sós no quarto.

– É?

– É. Eu gosto de ver você usando eles e nada mais.

Bella sentiu a pele queimar de tanto que corava. Ela começou a se levantar e Edward a segurou
pela cintura a olhando de cara feia.

– Para onde vai?

– Tirar a calcinha?

– Está bem. Eu permito, pode tirar.

Ela sorriu, se ergueu e começou a andar em direção do castelo.

– Bella e agora aonde vai?

– Pro quarto milorde, não posso ficar nua no jardim, não seria decente.

– O que você não pode é se afastar de mim. Venha aqui Sassenach. Agora. Pediu entredentes.

Bella sorriu colocando a mão por debaixo do vestido, e tirou a calcinha, jogando-a na direção de
Edward que a pegou no ar com uma precisão impressionante. Ele a cheirou e gemeu. Bella
começou a se aproximar dele devagar, e Edward a puxou para seu colo numa velocidade, e força,
que fez com que ela se chocasse contra seu peito ao cair em cima dele. Ele a ergueu e a pôs
novamente escarranchada no seu colo, que já tinha o kilt levantado, e exibia uma ereção
maravilhosa. Bella suspirou de prazer, e com a ajuda dele ergueu o vestido dando graças a Deus
que este não era o dessa época que tinha metros e mais metros de pano. Ela tocou no membro do
seu amado e falou em um sussurro:

– Mon grand.

Edward sorriu convencido e adulado pela palavra que sua mulher usou para defini-lo. Ele a ergueu
encaixando-a em cima da sua ereção que já estava dolorida, e a fez descer bem devagar para que
ela não sentisse nenhum incômodo. Bella se segurou nos ombros de Edward enquanto ele
abaixava novamente a parte de cima do vestido e começava a sugar seus seios com volúpia,
segurava-a pela cintura, erguendo e abaixando-a, num ritmo lento e maravilhosamente
torturante. Em pouco tempo os movimentos foram ganhando mais velocidade, a medida que ela
gemia e mordia a orelha de Edward. Bella sabia que ele gostava e muito disso, e ela se aproveitava
de verdade. Edward sentiu que a vagina de Bella apertava seu membro, e moveu-se mais rápido e
forte, pois era assim que ela gostava quando estava perto do orgasmo. Em poucas estocadas Bella
atingiu o clímax, e ele não demorou muito em lhe acompanhar. Ela se deixou cair nos braços do
seu amado, e ele começou a dar beijos no seu ombro, e lhe acariciar as costas. Passaram algum
tempo nessa posição. Nem Edward, nem bela se atreviam-se a se mexer para não estourar a bolha
de felicidade em que estavam envolvidos. Cada um com seus pensamentos e emoções. Bella
agradecendo a Deus em silencio por ter Edward.

Edward agradecido e preocupado pelos sentimentos que lhe invadiam o coração sem pedir
licença, e ficou muito agradecido quando ela pigarreou e começou a puxar assunto.

– Mo gradh?

– Sim a chroí? Bella sorriu mesmo sem perceber ele a chamava de meu coração.

– Precisamos conversar, e é um assunto muito sério.

Edward ergueu a cabeça do pescoço de Bella, e se empertigou todo para ouvi-la.

– Diga Bella, o que lhe incomoda?

– Você sabia que Ben, o rapaz que cuida do estábulo, estava flertando com Ângela do clã Weber?

– Bella em primeiro lugar, os Weber não são um clã. São ingleses que foram expulsos das suas
terras e lorde Halle os acolheu no clã. Webster é o nome do pai da Ângela, Webster Weber.
Explicou pacientemente.

– Cara, que nome esquisito. Bem voltando ao assunto, você sabia que Ben andava se engraçando
para a menina Ângela?

– Não andava se engraçando com ela Bella, ele a está cortejando, eles vão se casar.

– Não vão não.

– Por quê? Perguntou com o cenho franzido.

– Ele desistiu...
– Ela o traiu?

– Porque quando acontece alguma coisa a culpa é sempre da mulher?

– Ela é inglesa.

– E? Perguntou indignada com aquela explicação estúpida.

– E o quê?

– Não vai dizer mais nada?

– E precisa?

Bella encheu as bochechas de ar e soltou tudo de uma vez, assoprando os cabelos de Edward no
processo.

– Está zangada.

– Imagina! Quem disse? Estou muito bem!

– Que bom. Então me conte como ficou sabendo que ela o traiu.

– Edward?

– Sim?

– Eu estava sendo sarcástica meu bem. Sabe, não querendo dizer exatamente o que eu disse.

– Então diga o que você quer dizer de uma vez Isabella. Não gosto que use sarcasmo comigo.

Bella suspirou e teve uma idéia. Abaixou a parte de cima do vestido, e Edward ficou olhando para
seus seios.

– Vai me ouvir agora?

– Uhum. Edward começou a sugar eles.

Bella se arrepiou toda, mas ou usava esse método, ou não conseguiria conversar sem que
terminassem aos gritos. Respirou fundo, porque a boca do seu marido era uma COISA!

– Ok. Você sabia que ele a estava cortejando já fazia cinco meses?

– Uhum. Respondeu totalmente absorto no “trabalho” que estava desenvolvendo, muito bem,
diga-se de passagem.

– E... Que... Quando completaram dois meses... Ele pediu uma prova de amor a ela?

– Hum... Não.

– Bem, ele pediu e ela por estar apaixonada deu o que ele queria.

– Menina estúpida.
– Por ter se entregado a ele? Perguntou esperançosa.

– Não por se apaixonar. Ele falava sem soltar o seu seio. – Se bem que ela é mulher e é obrigação
dela amar o seu pretendente. Já ele não tem porque amar a ela. Continuou.

– Por que não?!

Edward soltou o seu seio, a contra gosto claro. – Por que ele é homem Bella, e vai ser soldado, não
pode ater-se a esses sentimentos, eles debilitam os homens. Edward explicou e voltou a sugar o
seio.

Bella deu um puxão no vestido o erguendo.

Edward a olhou sem entender absolutamente nada, e quando foi puxar o vestido para baixo
novamente levou um tapa nas mãos. Olhou-a com o cenho franzido de raiva, e ela não estava
atrás.

– Você não pode se negar a mim esposa. Não pode me negar nada.

– Ah é? Então fique olhando, seu brutamontes de uma figa!

Bella se levantou de um salto e começou a andar em direção ao castelo.

Edward ficou momentaneamente paralisado com a atitude da sua esposa. Se ergueu indo atrás de
sua pequena e furiosa mulher, que pelo jeito que andava parecia que ia assassinar alguém. Não
estava em melhores humores que ela. Ele era o lorde, e ninguém o deixava de lado falando
sozinho. E muito menos excitado como estava!

Bella começou a andar com passos largos em direção ao castelo, estava furiosa demais com ele.

– Quem Edward pensa que é pra falar uma coisa dessas? Será que só porque eu me apaixonei por
ele virei estúpida também? Eu vou mostrar milorde que nesse jogo do amor sempre cabe mais
um, e se eu for estúpida por lhe amar, você será dez vezes mais. Eu garanto!

– O que é que você garante Bella?

Bella tomou um susto quando se deparou com Emmett. Estava andando tão absorta na raiva que
nem percebeu que tinha entrado no salão. Dirigiu-se para o estrado, pegou uma garrafa que
estava em cima da mesa, tomou o copo que estava nas mãos de Emmett, bebeu a cerveja que
tinha dentro, e despejou uma dose considerada de uisge-beatha, levando a boca e engolindo de
uma vez. Tossiu e arregalou os olhos. Sentiu que lhe tremiam as pernas, lágrimas lhe alagaram os
olhos.

– Por Deus o que é que tinha aqui?

– O mais concentrado whisky que fabricamos. A água da vida. Emmett falou sorrindo.

– Tá mais pra líquido da morte. É sério Emm, esse negócio é forte pra dedeu!

– O que significa dedeu Bella?


– Quer dizer... Deixa pra lá Emmett. Falou sem paciência para explicações. – Vou subir, e se seu
irmão brutamontes me procurar, diga que eu morri! Agora me deixa ir para um lugar aonde ele
não vai me aporrinhar.

Bella subiu as escadas de dois em dois degraus. Emmett ficou olhando-a subir enquanto Jasper
entrava no salão.

– O que aconteceu? Edward está com um humor de um cão.

– Passa pra cá Jazz.

– O que? Perguntou confuso.

– A moeda, oras!

– Eles brigaram? No primeiro dia de casados?

– Ayê!

– Inacreditável!

– Sim, eu lhe disse. Edward é capaz de tirar a paz de um santo. Agora me pague.

Jasper resmungou e lhe entregou uma moeda.

– Nunca mais aposto com você.

Quando ia saindo Emmett lhe falou.

– Aposto duas moedas que ela não vai deixá-lo entrar no quarto hoje à noite.

– Aposta aceita.

E com passos decididos Jasper saiu do salão. Iria dar um jeito de colocar seu irmão cabeça dura
dentro daquele quarto, nem que fosse pela janela!

Edward Estava no pátio treinando com a espada. Estava furioso. Tinha começado a ir atrás da sua
esposa, porém mudou de idéia. Não iria se rebaixar ao tentar fazer com que ela se acalmasse, não
tinha feito nada de mais!

– Inglesinha estúpida! Quem ela pensa que é para me deixar falando sozinho?

Ele intensificou os golpes. Em seu pensamento imaginou que estava frente a frente com o inimigo
e arremeteu a espada, deu um giro de 360°, e levou a lâmina afiada como se fosse cortar o
pescoço do inimigo. Na sua imaginação viu o homem que tinha aterrorizado sua esposa no século
dela, e atacou com uma precisão aterradora, cortando de um golpe um tronco que era usado para
segurar os bonecos em tamanho real para os homens treinarem arco e flecha. O tronco voou junto
com os bonecos, e antes de caírem no chão Edward rodou e arrancou a cabeça dos bonecos de um
golpe só. Apoiou a espada no chão e limpou o suor da testa. Sentiu a presença de alguém as suas
costas, em segundos rodou a espada, e a teve encostada ao pescoço do seu irmão caçula.
Jasper riu e ergueu as mãos em sinal de paz.

– Me rendo.

– O que você quer Jazz?

Edward tirou a espada do pescoço do irmão e se dirigiu a um barril para beber água e lavar a
cabeça. Tinha ficado coberto de suor e estava morrendo de sede.

– O que houve com você e Bella?

Edward olhou a seu irmão pelo canto do olho e lhe ignorou enquanto enfiava a cabeça dentro do
barriu. Depois de 3 minutos ergueu-se, isso sempre servia para lhe clarear as idéias. Bem, não
serviu agora. Continuava irritado e essa irritação tinha nome e sobrenome: ISABELLA CULLEN.

– Nada, porque a pergunta?

– Porque minha cunhada entrou no castelo soltando fogo pelas ventas. E eu sei que você é o
responsável por deixá-la assim.

– É da sua conta? NÃO! Então não se meta no jeito que eu trato minha esposa.

– Papai nunca tratou mamãe com rispidez Edward. Contradisse.

– Não? Ergueu as sobrancelhas ironicamente.

– Bom sim, mas... Bem você sabe que ele sempre se arrependia depois. Ficava dois, três dias,
tentando se aproximar dela novamente, e semanas, até ela o receber em sua cama. Lembra que
você resmungava que estava cansado de dividir sua cama com o papai?

Edward sorriu com a lembrança.

– E ficávamos tentando a todo custo fazer com que eles se entendessem.

– Sim. Era uma época maravilhosa não?

– Se era. Edward suspirou.

– Eu não sei o que aconteceu Jazz. Estávamos no pomar, estávamos muito bem, até que ela falou
que Ben terminou o noivado com Ângela. Ela disse que Ângela tinha se apaixonado pelo Ben e ele
pediu uma prova de amor, e ela deu lógico.

– Ângela se entregou ao Ben?

– Sim.

– E o que você vai fazer?

– Casá-los lógico. Ângela era virgem, Ben tem que reparar o erro dele.

– Concordo. Mas, se foi só isso porque vocês brigaram?


– Eu devo ter dito alguma coisa que a deixou chateada.

– Meu irmão acredite, Bella estava tudo menos chateada contigo Edward.

– Não? Perguntou confuso.

– Não. Eu diria que estava mais para ódio contido sabe? Vai ter que suar várias camisas para poder
fazê-la lhe perdoar pelo que quer que seja, o que você fez, ou disse.

– Eu disse que ela não podia se negar a mim.

– Isso não é motivo. Algo mais? Vamos Edward puxe pela memória.

Ele pensou, pensou e arregalou os olhos quando as palavras perfuraram seu cérebro, como um
punhal lhe deixando um gosto amargo na boca.

– Merda! Grunhiu.

– O que foi? Lembrou?

– Eu lhe disse que Ângela era estúpida por ter se apaixonado por Ben. Que não importava, porque
era obrigação da mulher amar o homem, e o homem não precisava amar a mulher, que o amor o
deixava debilitado.

– Meu irmão arrumas-te um problema dos grandes. Você feriu os sentimentos da sua Bella. Ela te
ama todo mundo sabe, e em poucas palavras você reduziu os sentimentos dela à nada.

– Eu não falei dela. Defendeu-se.

– Mais a atingiu.

– Merda e agora? Perguntou aflito.

Jasper começou a se afastar.

– Agora irmão, cabe a você fazer com que ela o receba de bom grado de volta a sua cama. E hoje
de preferência sim?

Com essas palavras Jasper sumiu morro acima. E Edward ficou pensando nas palavras do seu
irmão. Olhou para o céu azul, límpido, e fez uma oração:

“Deus, por favor, ajude-me a mudar a situação com Bella.”

Assim que Edward terminou de falar começou a caminhar para o castelo. O sol sumiu, o vento
soprou mais forte, e pingos de chuva começaram a lhe molhar o tartan. Ele suspirou. Pelo jeito
Deus não ia ajudar.

Notas finais do capítulo

N.B: Aaaaaaaaaaaah Ed falou demais se lascou, kkkkkkkkkkkkkkk. Homens, são sempre uns
insensíveis hã? E então o que acharam? Vamos aos coments, e recomendações ein? Beijão
flores!N/A: Concordo com a jú homens são tão incesíveis!Mas não consiguimos viver longe deles
concordam?Beijo.Beijo flores!!!Até sexta com mais um cap. fresquinho!!! :)

(Cap. 15) Capítulo 13

Notas do capítulo

OIÊ!!! Tem alguém aí?

Que bom!!!

Prontas para uma reconciação bem LINDA!!!

Então que rufem os tambores!!! :)

Vamos para o cap.

bEijo.Beijo flores!!! :)

CAPÍTULO 13

MÁGOAS E DESCULPAS

Eu te amo

Bella estava trancada no solar olhando a chuva torrencial que caia lá fora. As lágrimas caiam
copiosamente dos seus olhos encharcando seu vestido. Seu primeiro dia de casada estava igual ao
clima. Começou bem, e teve uma virada brusca. Não entendia porque Edward era assim. Ela o
amava e sabia que ele a amava, mas ele fazia de tudo para evitar esse sentimento. Ela achava que
não se importaria e que seu amor seria forte para os dois, mais lembrando da conversa de hoje,
Bella viu que não dava.

– Será que meu amor é forte o suficiente para agüentar tanta indiferença aos meus sentimentos?
– Eu sei que sim criança.

Bella levou um susto quando olhou para porta e se deparou com uma mulher magra e com os
cabelos soltos e tão negros como as penas de um corvo.

– Olá...

– Morag milady. Sou a feiticeira dos Halle e dos Cullen.

Bella sorriu para a mulher e lhe convidou para entrar. Morag se dirigiu para ela e sentou-se em um
banquinho que estava perto da janela ao lado de Bella. Tomou-lhe as mãos nas suas e começou a
fazer círculos nos nós dos dedos acalmando-a.

– Não desista do seu amor criança, ele é o que mantém Edward em pé.

– Às vezes eu acho que era melhor ter salvado ele, deixado em segurança, e voltado para minha
épo... Meu país. Bella se apressou a corrigir o que ia dizer.

Morag sorriu e voltou a lhe massagear as mãos.

– Criança sem você aqui não existiria mais clã.

– Lógico que existiria Morag. Eu salvei o lorde deles. Ele continuaria a governar Creag Mohr como
sempre fez. Talvez até se casasse com sua prima perfeita.

– Tânia? Morag soltou um bufo desdenhoso ao falar da prima do lorde.

– Ele não a ama milady.

– Ela também não me ama Morag.

– Oh mais ele a ama sim, só não teve o incentivo certo para perceber isso.

– E que incentivo seria esse? Que eu fosse embora? Que eu morresse e talvez, só talvez, quando
estivessem me colocando na terra fria ele percebesse que não me teria mais? E Saberia que me
amava e foi estúpido o suficiente para não falar as palavras? É isso?

Bella terminou de falar e caiu num pranto continuo.Morag lhe abraçou e colocou a cabeça de Bella
em seu colo.

– Minha pequena criança, sua vinda aqui não foi por acaso. E você sabe, não sabe?

Bella não respondeu as lágrimas a sufocavam. O choro preso na garganta, o estresse de ter que
salvá-lo do castelo Dunhar, o medo continuo de voltar para seu tempo a qualquer momento.
Deus! O pavor de ver a ele e seus irmãos mortos pelas mãos de um traidor que nem sequer sabia
quem era!

– Minha menina, esses pensamentos não vão fazer bem para você. Se concentre em amar seu
marido, pois o seu amor é o segredo para a salvação do clã.
Bella ergueu os olhos e Morag sorriu para ela, enxugou as lágrimas, e lhe deu um copo com vinho.
Bella bebeu, agradeceu e deitou a cabeça no colo da mulher novamente.

– Ele tinha uma amante sabia? Victória. Eu a proibi de entrar no castelo, mas...

– Mas?

– Ela partilhava a cama dele antes de mim e... Eu não sei... Me sinto perdida, ele era dela antes de
se casar comigo.

– Oh minha criança, ele sempre foi seu, sempre. Vocês apenas nasceram em tempos diferentes.

Bella quis perguntar a Morag como ela sabia disso, mais um sono repentino a envolveu e ela
dormiu. Imediatamente imagens tomaram conta da sua mente.

Edward pequeno, brincando com Esme e Carlisle. Edward com doze anos fazendo um pedido a
uma estrela cadente, pedindo para mandar uma menina especial para ser sua esposa, desenhando
como seria sua futura esposa, e a menina do desenho era igual a Bella. Ele acordando suado e com
medo pelo sonho que teve sobre uma menina de quatorze anos que estava ferida e sangrando na
rua.

Edward orando a Deus por essa menina;

Edward dizendo que amava;

Eles com seu primeiro filho;

Eles com sua filha;

Com Carlisle e Esme ao redor da lareira, e as crianças brincando com dois filhotes de leões.

E finalmente, Edward e ela bem velhinhos deitados na cama de mãos dadas em um sono
profundo.

“Deus me dê forças para lutar por esse amor”

Falou em sussurro e adormeceu novamente sonhando com tudo de novo. Sonhando com
esperança.

*****************

Edward estava no salão. Já tinha rodado todo o castelo e nada de encontrar Bella. Um medo
desmedido lhe tomou ao ponto de lhe tirar a respiração. Ele entrou em desespero, mandou que
fizessem uma busca pelo castelo e arredores e não encontraram nenhum mínimo sinal dela.
Edward só pensou em uma coisa.

“Ela foi embora. Foi embora porque eu pisei em seus sentimentos, não fiz caso do seu amor para
comigo”.
A chuva tinha passado, mas o coração dele estava sombrio. Sentou-se na cadeira, e passou a mão
lembrando como ela nesse mesmo dia tinha com orgulho lhe levado para sentar no seu lugar de
lorde. Pegou a taça e lembrou-se de como tinha lhe surpreendido, não só a ele mais a seus irmãos
e a seu tio também ao entregar taças novas. A de seus irmãos e a dele era de ouro ricamente
adornadas, a dela e de seu tio eram de prata, mas não menos adornadas do que as de seus irmãos
e a dele próprio. Porém a dele, agora que a segurava e observava, percebia que era infinitamente
mais linda do que as de todos, digna de um rei, e como tolo que era nem tinha lhe agradecido
como se devia, ao contrário, ele ficou o tempo todo reclamando com ela por ela ter corrido na
escada, e não ter estado no salão para o receber. A verdade era que se não a tivesse ao seu
alcance temia que ela desaparecesse, e ele percebesse que era tudo um sonho, que estava na
masmorra de Newton esperando a morte chegar, ou pior, estava vivendo uma vida sem
perspectivas. Era o lorde sim, sabia que tinha que se casar para ter um herdeiro, e vinha
postergando esse momento por que não tinha encontrado a mulher certa, a verdade era que já
tinha escolhido a solidão. Emmett seria o próximo lorde e daria continuação à linhagem dos
Cullen.

Mas naquela noite em que abriu os olhos naquela cela imunda e viu essa diminuta mulher parada
em frente a ele com um olhar perdido, soube no mesmo instante que ela lhe pertencia.
Lembranças de um tempo distante em que sonhava com esses olhos de um marrom tão incomum
invadiram sua mente. Ele sentiu uma urgência de reivindicá-la como sua. Quando eles fugiram de
Dunhar e ela cuidou dele aplicando ungüentos nas suas feridas, quando ela dormiu agarrada a ele
por causa do frio que fazia, ele sabia, sentia que tinha que ficar com ela para sempre. E assim
seguindo os seus instintos, a pediu em casamento, e por incrível que pareça ela o aceitou.

Edward sabia que não era uma pessoa fácil de lidar, sua mãe sempre tinha dito que somente uma
mulher com uma espinha de ferro, que não se dobrasse de jeito nenhum, serviria para ser esposa
dele. Ele sorria e dizia que não existia mulher que fosse assim. Morag se meteu na conversa e
disse que não existia agora, mas a minha lady de ferro estava sendo providenciada e no momento
mais oportuno ela viria para ele e o amaria sem pedir nada em troca. Ele se lembrou que riu
escandalosamente e disse que nenhuma mulher amava sem pedir nada em troca. Levou um
cascudo de sua mãe e um puxão de orelha de Morag. Pediu desculpas, mas não moveu do
pensamento sua afirmação, e estava certo. Até encontrar Isabella. E agora a tinha perdido para
sempre.

Edward virou a taça com uma quantidade razoável de uisge-beatha, e sentiu o líquido lhe queimar
a garganta e entorpecer os sentidos. O que faria agora sem sua pequena guerreira?

“Edward”

Ele ergueu a cabeça e procurou pelo salão a dona da voz, sabia que era Morag mais não a viu em
lugar nenhum.

“Edward venha para o solar. Sua esposa precisa de você menino”

Edward se ergueu de um salto e correu escada a cima chegando ao primeiro piso e seguindo em
direção do solar com seus soldados nos seus calcanhares. Abriu a porta que há poucas horas
estava completamente bloqueada e agora via a passagem totalmente livre para ele. Entrou e
encontrou sua esposa deitada no colo de Morag em frente à lareira. Bella dormia, mas tinha o
rosto molhado pelas lágrimas que derramou por causa dele. Ele se odiou por isso.

– Não se odeie menino, ela lhe ama só está magoada. E veja, Deus te ajudou com ela vê? Ele
mandou um temporal que não a permitiu sair do castelo. Deus te ama, e não tira um olho de cima
de você Edward. Lembre-se disso: “Deus te deu, e Deus pode tirar”. Mude ou vai perdê-la, e a
culpa será só sua. Morag falou com a voz dura e carinhosa ao mesmo tempo.

Edward ficou parado com a cabeça baixa como se fosse novamente uma criança recebendo uma
bronca de sua mãe de leite por ter feito traquinagens. Ele não gostava de ser repreendido, mas
sabia que estava errado e merecia isso.

– Ainda bem que reconhece criança.

– Não sou mais criança Morag.

– Ah não? Então porque age como tal?

– Eu... Eu não sei. Edward suspirou alto, e se ajoelhou ao lado de Bella a pegando no colo.

– Achei que ela tinha ido embora.

– Ela te ama.

– Eu sei. E sou grato por isso. Só queria poder amá-la como merece. Mas o amor não é para os
guerreiros.

Morag sorriu e alisou a cabeça dele.

– Criança, você pode ter experiência em luta e guerras, mas no amor é tão ingênuo quanto à
criança que foi no passado. Sua guerreira com espinha de ferro está aqui menino. É sua, veio por
você e você a ama, sempre a amou, só é teimoso o bastante para não reconhecer.

Edward fez uma careta com as palavras de Morag. Ergueu-se com sua pequena esposa no colo e
se dirigiu ao quarto deles. Colocou-a na cama e Bella nem se mexeu. De fato senão ouvisse a sua
respiração, diria que estava morta. Virou e caminhou em direção a porta dando de cara com seus
irmãos, e seus homens com olhares angustiados e preocupados.

– Ela está bem Edward?

– Sim Emm, não se preocupe. Voltem aos seus postos homens.

E com essas palavras Edward fechou a porta colocando o ferrolho e a trava de madeira. Virou - se
e se dirigiu para cama, tirou a roupa de Bella e a colocou sob as cobertas, atiçou o fogo e voltando
para cama tirou o tartan e se meteu embaixo das cobertas com ela. Edward a puxou para perto de
si, fazendo com que as costas dela ficassem pressionadas contra seu peito. Colocou a cabeça dela
sobre seu braço esquerdo e entrelaçou os dedos da mão direita dele com a esquerda dela. Ficou
cheirando e beijando sua cabeça enquanto agradecia a Deus por ela estar com ele.
************

Edward sentiu o movimento e a mudança na respiração e soube que ela tinha acordado.
Continuaram calados com as mãos entrelaçadas e ouvindo o crepitar da lenha na lareira.

Ela respirou fundo;

Ele respirou fundo;

Ela tentou se afastar, e ele a segurou mais apertado de encontro ao seu corpo.

– Desculpa. Uma única palavra.

Ela não respondeu.

Ele respirou fundo novamente e continuou a falar. Tinha que convencê-la que sentia muito por tê-
la magoado.

– Perdão Bella. Eu...

Respirou fundo mais uma vez, para dar mais coragem.

– Eu sei que magoei você, eu sei que errei, mas... É difícil para mim entender porque uma mulher
precisa tanto do amor de um homem. Digo, já não damos segurança, abrigo, proteção e... Eu me
sinto lisonjeado que você me ame, mas esperar amor de minha parte é... Demais não acha?

Bella começou a alisar sua mão e ele entendeu que era para continuar falando.

– Eu admito que sinto alguma coisa por você, se não, não teríamos nos casados não é? E também
admito que se você não estiver perto de mim eu fico meio que preocupado.

– Aflito você quer dizer.

– Que seja aflito então.

Ele sentiu um movimento dos lábios dela e percebeu que estava sorrindo, relaxou um pouco mais.

– Sabe, quando entrei e Emmett me disse que você havia falado que iria para um lugar onde eu
não poderia mais te aporrinhar... Eu não conheço essa palavra, mas eu deduzi que seria te
machucar ou te deixar com raiva, ou mesmo te encontrar. Suspirou. – Te procurei pelo castelo
inteiro Bella. De cima a baixo, mandei todos os homens fazerem uma varredura por todas as terras
dos Cullen a sua procura, não houve uma só pedra ou galho que não foi revirado e nada de você.

– Eu estava no solar, porque não foi lá?

– Eu fui, mas a porta estava bloqueada com umas arcas velhas e cheias de poeira, era como se
ninguém entrasse ali desde que meus pais morreram.

– Não coloquei nada na porta Edward, na verdade eu as tirei do caminho, vou fazer do solar meu
herbário. Como é possível que a porta estivesse interditada? Perguntou confusa.
– Morag, ela sempre faz isso quando não quer ser interrompida. Foi ela quem me avisou que você
estava lá.

– Quando tempo passei lá dentro? Eu perdi a hora.

– Seis horas.

– Meu Deus, então já passou a hora do jantar?

– Na verdade todos já se recolheram para dormir.

– Caramba que horas são?

– Umas dez horas.

– Como você consegue identificar as horas sem relógio?

– Pelo céu.

– Ah, coisa de Highlander.

Ele sorriu.

– É, coisa de Highlander.

Começou a brincar com a mão dela.

– Preciso ver se o anel está pronto.

– Que anel?

– O seu anel de casamento. Não podes andar por aí sem o seu anel Bella. Não é direito uma
mulher casada não levar o anel do seu marido.

– Edward?

– Sim?

– Você usaria um anel se eu lhe desse?

Mordeu os lábios esperando pela negativa que tinha certeza que viria.

– Sim, por quê?

– Eu gostaria que você usasse uma aliança, sabe é um anel de ouro sem adornos, bem simples. É
que no meu tempo o homem usa esse anel como símbolo da união entre ele e a esposa.

– É muito importante para você que eu use?

– Sim.

– Então eu usarei.
– Obrigada Edward.

– Tudo por você.

Ela sorriu. E beijou sua mão esquerda.

– Edward posso fazer uma pergunta?

– Claro, o que quer saber?

– É função do lorde cuidar do clã não é?

– Sim, proteger, alimentar, ver se não falta nada para que o clã esteja sempre bem suprido e feliz.
Por quê?

– Você ama ser lorde, Edward? Digo ama cada um dos Cullens?

– Sim.

– Ama seus irmãos?

– Claro, é minha família Bella.

– Você gosta de cuidar de mim?

– Claro, é minha obrigação como esposo, eu te disse isso no dia do nosso casamento, foi o que eu
pronunciei nos meus votos.

– Você pronunciou que me amaria também.

– E vou, daqui a alguns anos, quando nossos filhos estejam grandes e nós dois bem velhinhos.

Bella sorriu. Ele era cabeça dura.

– Edward?

– Sim?

– Sabe como me sinto com você?

– Não sei, me diga.

Ela sorriu.

– Você me faz sentir querida, protegida, cuidada. Você me deixa nervosa toda vez que se aproxima
e quando sorri, sinto um friozinho no estomago. É como se todo o meu mundo girasse em torno
de você, como se você fosse o que me motiva a viver, me prendesse ao chão. Me deixa irritada ao
ponto de querer te esganar, e ao mesmo tempo te encher de beijos.

Edward começou a rir enquanto beijava os cabelos dela e a apertava mais contra si.

– Engraçado, mas é exatamente assim que você me faz sentir.


Bella se virou e ficou de frente pra ele

– Então meu querido é porque você me ama sim.

– Eu na...

Edward não teve tempo de terminar a frase, pois Bella lhe beijou com tanto prazer e alegria que
negar foi impossível, pensar foi impossível, cogitar que não a amava era impossível. E de repente a
verdade lhe bateu como uma paulada.

Ele, o grande Edward, o senhor dos Cullen, o grande leão das montanhas tinha sido preso em um
laço que era inquebrável. E estava adorando essa descoberta!

**************

Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?

Eu sei, eu sei que todas estavam esperando que ela fizesse ele sofrer que nem coro de pisar fumo.
Mais gente! Ele desarmou ela só com o cuidado dele para com ela concordam, e tem mais a vida é
tão atribulada que nem vale a pena ficar guardando raiva né?

Eu preciso fazer as pazes logo.

Mais aí.

Vocês gostaram?

Espero comentários hein!!!

Beijo.Beijo flores!!! :)

Gente desculpa se eu ainda não respondi os coments. Tava sem net até hoje a tarde. Mais
prometo solenimente que responderei todos!
AMO VOCÊS!!! BEIJOS ESTALADOS MINHAS FLORES PREMIADAS!!! :)

N.B: Ount que lindinhos né? Cuti, cuti... D.R peladinhos, uahsauhsuahsuhausa. Minha mente está
perva demais hoje, culpa da Paulinha Halle, acabei de ler “Curiosidades de Isabella Swan”,
kkkkkkkkkkkkkkkkk. E então flores vamos comentar e recomendar né?

Beijo, beijo!

(Cap. 16) Capítulo 14

Notas do capítulo

OIÊ!!!

Como prometido mais um cap bem fresquinho pra vocês!!!

Beijos.Beijos flores!!! :)

CAPÍTULO 14

Reconciliação e Perigo

Bella acordou com um sorriso de orelha a orelha. Edward não estava muito atrás, a noite de
ontem tinha sido perfeita. Não tinham feito amor, ficaram apenas abraçados e sussurrando
palavras de carinho. Não que Edward não quisesse fazer amor, ele ficava a todo instante lhe
prensando na cama, alisando seus seios, ou dando beijos que lhe tiravam o ar, mas Bella foi
irredutível. Literalmente bateu o pé na canela dele é claro, e ameaçou tirá-lo do quarto se ele não
se comportasse. Edward deu um suspiro sofrido e fez cara de cachorro pidão, não adiantou. Ele
resmungou que se soubesse que se confessasse que a amava seria tratado assim não tinha falado
nada. Bella sorriu e disse que o que estava acontecendo era um castigo por ele se comportar
daquele jeito com ela no pomar. Explicou pela centésima vez que não foi para ela que ele tinha
dito aquilo, mas Bella disse que a afetava também, por que ela o amava e ele não. Edward disse
que era mentira, que sempre tinha a amado, só era cabeça dura para aceitar então o castigo era
injusto, e tentou agarrá-la novamente. Bella saltou da cama e correu para a lareira ficando atrás
da cadeira dele, ele foi atrás a jogou sobre os ombros, e carregou para a cama ambos caíram e
ficaram rindo como crianças.

Ele ficou observando como Bella sorria e uma música começou a se formar na sua cabeça. Era um
talento que ninguém sabia, ele escondia bem. Tinha isso como uma debilidade, ele tocava harpa
muito bem, só que isso era coisa de mulher e não queria que seus irmãos lhe tirassem o coro se
descobrissem. Tinha uma pequena harpa guardada no seu baú de documentos, apenas ele tinha a
chave e ninguém mais. Talvez Bella gostasse de ouvi-lo cantar, as letras vinham como ondas, a
melodia brotou tão fácil e apenas em olhá-la a canção tomava forma.

– O quê? Ela perguntou.

– Eu te amo.

Ela abriu um sorriso tão radiante que com facilidade o final da música se formou na sua cabeça.

– Mon couer, você gosta de música?

– Eu amo meu querido, às vezes acho que sou movida a música sabe?

Ele sorriu e Bella sentiu que seu coração se arrebentaria de tanto amor.

– Ás vezes Edward eu acho que estou sonhando.

– E às vezes eu chego a pensar que posso morrer de amor por você Bella.

Beijaram-se lenta e demoradamente, apenas provando desse sentimento recém-descoberto.


Adormeceram abraçados.

******************

Bella estava no pomar plantando as sementes que ela tinha juntado das frutas que eles comeram
antes de chegar a Creag Mohr. Pensava no dia de hoje como tinha começado esquisito, tinham
tomado café e ela ficou observando o semblante carrancudo de Emmett. Ele não estava nos seus
melhores dias e quando Jasper sussurrou ao ouvido dele e estendeu à mão, Emmett se ergueu lhe
entregou uma moeda e em seguida um murro que o derrubou do estrado. Jasper caiu em cima de
um soldado que estava tomando seu desjejum, em seguida começaram a se esmurrar e Edward
teve que intervir. Lógico que só por que ela pediu, por que, por ele, os irmãos tinham se matado e
Edward não tinha sequer se erguido da cadeira. Ele os pegou pelas orelhas e os levou para o
escritório. Meia hora mais tarde Edward saiu de lá com um humor de cão e Emmett e Jasper
sorridentes como se nada tivesse acontecido. Bella ergueu uma sobrancelha questionadora na
direção deles, mas os dois ficaram mudos e saíram do salão as gargalhadas, depois é claro, de ter
dado um tapa nas costas de Edward e esse cambalear e fazer um careta de dor. Todos já tinham se
esquecido da costela quebrada dele, até mesmo ela, e Bella sentiu uma pontada de culpa.
– Ô mon couer perdão por não cuidar de você como se deve. Sua costela está doendo né?

Edward respirou fundo e colocou um sorriso na cara, não gostava de parecer debilitado na frente
dela, nem de ninguém.

– Eu estou bem Bella.

– Será que você não iria querer colocar uma atadura? Digo, só por precaução é claro. Eu sei que
você não precisa, mas me deixaria mais tranqüila. Por favor?

Ele sorriu e assentiu.

Começaram a ir em direção ao quarto. Bella colocou uma atadura bem apertada que melhorou
grandemente as dores e Edward pôde respirar melhor. Ele se ergueu lhe deu um beijo, e em
seguida saiu do quarto em direção ao campo de treinamento. O dia estava cheio de afazeres.

Bella então se dirigiu para o pomar e começou a trabalhar com a terra, olhou as mãos e imaginou
a cara de Edward se a visse agora. Enquanto estava entretida com o trabalho sentiu que era
observada, ergueu-se e virou a procura de alguém, porém não viu ninguém por perto. Achou que
era sua imaginação, mas a sensação de que era espreitada não diminuiu. Bella se virou para pegar
uma pequena pá que Sue lhe deu para mexer na terra do jardim, e escutou um assobio, em
seguida viu uma flecha enterrada ao seu lado. Várias flechas começaram a ser lançadas na sua
direção e Bella só teve tempo de se erguer e correr para a proteção de uma amoreira, uma das
flechas se cravou no tronco da árvore rasgando a manga do seu vestido, Bella praguejou e se
abaixou. Desejou ter seu arco e flecha consigo enquanto outra flecha acertou o tronco bem
próximo a sua cabeça. Esse desgraçado era bom de mira, mas ela era melhor. Rapidamente tirou a
liga que segurava seu cabelo e arrancou um pequeno galho em forma de V da arvore que lhe
servia de escudo, enrolou as pontas da tira de elástico nas pontas do galho e se abaixou para
pegar uma pedra. Depois do estilingue improvisado pronto, Bella esperou a próxima flecha para
saber qual era a direção do seu agressor, já a que toda flecha lançada ele mudava de lugar. Ela
ouviu um assobio cortando o ar e uma flecha raspou sua bochecha direita, merda Edward iria
enlouquecer quando visse. Sangue começou a brotar do corte, e Bella tratou de se virar na direção
em que a flecha tinha vindo, se o seu agressor fosse tão previsível como achava então ele tinha
voltado para o ponto de partida.

Ela girou, esticou o elástico, e lançou a pedra em direção a muralha que tinha uma abertura
escura, era lá que seu agressor estava escondido. A pedra acertou alguma coisa. Bella ouviu um
grito seguido de uma praga, e sorriu ao saber que a pedra tinha encontrado seu alvo. Em seguida
outra flecha acertou seu braço esquerdo, Bella rodou e atirou um pau pontiagudo na direção que
a flecha tinha sido lançada, e ouviu um uivo de dor. Não esperou para ver o que acontecia e saiu
em disparada na direção do portão. Dirigiu-se ao campo de treinamento, tinha que ver como
Edward estava se tentaram matá-la, então tentariam matá-lo também. Ao chegar no campo ela
avistou Edward com a espada na mão dando instruções aos homens. Um deles a viu e ficou com
os olhos arregalados. Em seguida todos os olhos foram em sua direção, mas ela só prestava
atenção a um par de olhos verdes que brilhavam de fúria e medo. Edward a alcançou em dois
passos, e lhe esmagou as costelas num abraço. Sentou-se e a colocou no colo, deu ordens a seus
homens e fizeram uma roda ao redor dos dois, eram escudos vivos, ninguém transporia aquela
muralha.

– Bella o que aconteceu? Questionou aflito.

– Eu estava no pomar plantando quando fui alvejada por dúzias de flechas... Protegi-me atrás do
tronco de uma amoreira, mas duas flechas me acertaram.

Bella achou melhor guardar o resto da história para quando estivesse a sós no quarto com ele. Era
mais seguro.

Edward rasgou o kilt e enrolou um pedaço no braço dela, e com o outro ele limpou seu rosto.

– É só isso?

– Sim.

Ele entendeu que ela não queria falar na frente dos homens.

– Jacob! Leve os homens até o pomar vasculhem cada canto dele e...

– Meu agressor estava na muralha, escondido na abertura que o raio fez na última tempestade
que ouve. Explicou.

– Vão e procurem em todo cumprimento da muralha, de cima a baixo e não voltem sem a cabeça
desse desgraçado nas mãos!

Os homens se dispersaram, Edward se levantou com ela no colo e começou a andar em direção ao
castelo. O coração dele estava aos pulos. Quando viu o olhar de pavor na cara de Seth, e se virou,
ficou paralisado de medo e ódio. Alguém tinha machucado sua mulher. Ela vinha em sua direção
com o braço e o rosto sangrando e Edward desejou poder arrancar os membros do desgraçado
que ousou tocar em sua Bella. Quando ela tinha dito que foi alvo de um ataque ele viu vermelho,
quem em todo clã ousaria fazer isso com ela?

Em dois dias de casados ela tinha se transformado no xodó de todo o clã. Seus homens preferiam
cortar o próprio pescoço a fazer alguma coisa que a deixasse triste ou zangada. As mulheres a
adoravam, elas tinham vindo a ele ontem, quando todos estavam procurando por Bella pelo
castelo e lhe contaram como ela enfrentou Victória. E Sue lhe disse que Ângela tinha procurado a
lady por que tinha confiança que ela iria lhe ajudar, e Ângela nem sequer tinha visto Bella uma
única vez, mas a fama de sua pequena esposa já tinha atravessado a fronteira dos Cullen.

Era inconcebível que alguém do clã tivesse atacado sua esposa, a menos que tivesse um traidor
infiltrado no clã. Edward não se lembrava de ninguém estranho andando por ai. Tinha que ser
alguém de dentro, seu estômago se revirou com a possibilidade de algum Cullen querer a morte
da sua pequena. Ele pensou nas possibilidades, sua mente voava descartando suspeitos ou
colocando os em uma lista. A primeira pessoa que veio a sua mente foi Victória, já que Bella a
tinha diminuído e envergonhado na frente das mulheres. Mas Victória não sabia atirar com arco e
flecha, ao mesmo não que ele soubesse.
Tânia tinha ódio de Bella por ele ter se casado com ela, e Edward se sentiu mal por colocar sua
pequena na mira daquela cascavel. Ela era conhecida por sua crueldade com os empregados do
castelo de seu pai, e usava arco e flecha muito bem. Mas Tânia não se encontrava no castelo, tinha
voltado a Inglaterra no mesmo dia em que ficou sabendo do casamento dele. Ao menos que ela
tenha dado meia volta e estava escondida em algum lugar. Descartou essa idéia também, ninguém
passava pelos portões sem que ele tomasse conhecimento.

Restava quem? James? Não, ele não gostava de Bella em absoluto, mas não ergueria a mão para
ela, jurou fidelidade a ela no dia do casamento, ele e todo o clã.

Edward descobriria quem tentou matar sua esposa, e ele ou ela pagaria com a própria vida, não
aceitaria menos do que isso.

Notas finais do capítulo

Espero que tenha agradado a todas.

Já tava na hora do vilão atacar né!

O próximo cap vai briga!

Sexta eu posto espero muitos coments ok!

Beijo.Beijo flores lindas!!! :)

N/B: Genteeee o que foi isso? Tadinha da Bells, ainda bem que a garota é esperta.

Vamos comentar e recomendar hã? Beiijooo *;


(Cap. 17) Capítulo 15

Notas do capítulo

OIÊ como prometido mais um cap.

quero agradecer do fundo do meu coração pelas recomendações das minhas flores:

*LucianaCullen

*evelyn_electra

*ann_cullen

fiquei tão emocionada que até chorei!

Beijos .Beijos flores lindas e vamos a leitura!!! :)

CAPÍTULO 15 - ENFRENTAMENTOS

Chegaram ao salão e Edward se dirigiu as escadas.

– SUE! Venha aqui!

Ninguém respondeu.

– MORAG! Maldição, cadê você bruxa dos infernos?

Elas estão no quarto milorde. Estão esperando por vocês com tudo preparado.

– Obrigado Ângela, depois falarei com você sobre seu caso.

– Obrigada milorde...

Ângela ia falar mais alguma coisa, mas Edward já tinha sumido na curva da escada.

Subiu de dois em dois degraus. O pano que estava no braço de Bella estava empapado. O sangue
não parava de sair da ferida, o que era estranho por que não foi um corte muito grande. O da
bochecha também sangrava e tinha empapado sua camisa. Edward entrou no quarto e se dirigiu a
cama que estava preparada, colocando Bella em cima com todo cuidado.

– A ferida não para de sangrar! E não era para tanto, os cortes nem são tão profundos assim. Eu
não sei o que é que está acontecendo.
Morag se aproximou, tirou a bandagem, e cheirou a ferida, fazendo uma careta.

– É urtiga com sândalo, miriajih e óleo de salgueiro.

Sue suspirou.

– Veneno.

Morag assentiu.

– Sim, e uma mistura bem potente, eu sei só pelo cheiro.

Edward cambaleou e caiu de joelhos, tinha veneno nas flechas e se tivessem cravado na carne
talvez Bella já estivesse morta.

– Tem algo que possam fazer?

– Sim, graças a Deus as flechas não entraram em contato com a carne diretamente, se tivessem
cravado ela estaria morta. O veneno é muito forte filho, está concentrado ao máximo, só bastaria
uma única flecha para tê-la matado instantaneamente.

– Foi o que eu pensei. Por favor, Morag cuide da minha pequena. Não... Não deixe que ela morra,
por favor. Eu... Eu...

– Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance criança, o resto é com Deus.

– Cuidem dela com um pensamento em mente. Se Bella morrer Creag Mohr terá um novo lorde.
Por que sem ela eu não vivo.

– Não fale tolices Edward.

– Ela é o meu ar Sue, é meu coração e eu não posso viver sem meu coração.

Morag sorriu e se virou para a mesa que ela tinha preparado no canto do quarto.

– Saia criança, devemos trabalhar e você só vai atrapalhar.

– Mas Morag, eu...

– Agora.

– Vá filho, cuidaremos dela.

Edward assentiu.

Segurou o rosto de Bella e lhe deu um beijo nos lábios. Ela tinha desmaiado quando ele começou a
andar para o castelo. Ela estava branca devido à perda de sangue.

Ergueu-se e só Deus sabe como ele teve forças para sair daquele quarto se dirigir a porta. Edward
começou a descer as escadas e sua vontade era de irromper pelas portas, pegar Fire e sair em
disparada sem destino até que essa angustia se dissipasse, mas ele sabia que esse sentimento só
acabaria quando Bella estivesse fora de perigo.

Ao chegar ao salão se dirigiu a lareira, sentou e uma taça foi entregue a ele. Edward ergueu a
cabeça e se deparou com Emmett e Jasper, ambos se sentaram ao seu lado e ficaram calados
observando o crepitar da lenha.

– As flechas estavam envenenadas.

– Com o quê?

– Uma mistura de urtiga com sândalo, miriajih e óleo de salgueiro.

– Desgraçado!

Emmett praguejou e lançou a caneca de madeira no fogo. Ela foi engolida pelas chamas e as
mesmas cresceram rapidamente, assim como o sentimento de impotência que se abatia sobre
eles.

– Sue e Morag estão com ela?

– Sim Jazz. Elas estão fazendo tudo o que podem, a sorte é que as flechas não penetraram na pele,
só pegaram de raspão, mas foi suficiente para fazer com que o veneno entrasse na corrente
sanguínea ainda que bem pouco.

– O miriajih não permite que o sangue coagule ele irá escorrer até não sobrar nada.

– Morag já começou a trabalhar nisso Emmett, ela não vai morrer! Edward falou com um rosnado.

– Eu sei Edward, só disse o que essa maldita planta faz.

– Não preciso que me diga o que ela faz Emmett! Minha mulher está lá em cima se esvaindo em
sangue! Não preciso da sua explicação, tenho um exemplo vivo lá no meu quarto de como essa
merda funciona!

– Edward chega! Emmett não disse por mal e você sabe! Acalme-se.

Jasper lhe entregou outra caneca com wisk, e Edward virou a de uma vez, nem careta fez.

– Se ela morre, eu vou junto Jazz.

– Sabemos disso Eddie.

– Desculpe Emm, estou...

– Eu sei como está meu irmão, não precisa se desculpar.

Emmett puxou Edward para um abraço, e Jasper também o abraçou. Ficaram algum tempo assim,
não era estranho para os Cullen verem seus senhores nesses momentos de carinho e
cumplicidade. Os irmãos eram inseparáveis.
Uma hora mais tarde Jacob entrou no salão, acompanhado de James que levava o braço amarrado
com um pano que estava sujo de sangue seco.

– Me digam que o desgraçado está lá fora esperando a morte pelas minhas mãos.

– Não encontramos ninguém Cullen. Procuramos por todos os lugares, ninguém entrou ou saiu de
Creag Mhor.

– Eu encontrei um arco no oco da parede e umas flechas embebidas em uma substância pegajosa
e escura. James falou enquanto se aproximava do estrado e colocava as flechas e o arco em cima
da mesa.

– O que ouve com seu braço?

– Acidente de treino. Respondeu rapidamente.

Edward assentiu. Pegou uma flecha, cheirou e a identificou como a mesma mistura que estava em
Bella.

– Quero que montem guarda na porta do meu quarto só quem pode entrar lá sou eu, Emmett,
Jasper, Sue ou Morag. Ninguém mais ouviu Jacob?

– Sim Cullen.

– Reforcem a guarda nos portões e nas ameias ninguém entra ou sai sem minha autorização.

– Tudo isso por causa de um acidente com aquela mulherzinha? James falou com desdém.

– Tentaram matá-la James. Com essas flechas. Jasper apontou para o monte em cima da mesa.

– Grande coisa Jasper. Desdenhou. Talvez só quisessem fazer com que ela ficasse com medo e
fosse embora.

– As flechas estavam envenenadas, James.

– Talvez só fosse para aumentar o medo na Inglesinha. James falou sorrindo.

– Cala-se James. Edward falou baixo e calmo. Não era bom quando ele falava assim.

– Por que Edward? Só porque alguém quis fazer uma brincadeira com a ex amante de Newton?

– James! Cale essa maldita boca!

– Perdão Emmett! Deixe-me mudar a frase então.

– Só porque alguém teve a decência tentar expulsar aquela cadela inglesa daqui?

Edward ergueu-se, e se aproximou de James sem tirar os olhos de cima.

– Ela é minha esposa James. Você jurou lealdade a ela.

– Não juro lealdade a inglês nenhum quanto mais uma rameira!


James foi atingido por um punho potente que o arremessou do outro lado do salão. Caiu em cima
de umas cadeiras que as mulheres sentavam para bordar. Antes que pudesse erguer-se, Edward se
abaixou em cima dele o pegando pelo colarinho. Deu-lhe outro murro, outro, e mais outro. A fúria
era tanta que os homens temiam que Edward o matasse.

– Eu sou o seu lorde James. E você vai me obedecer, fui claro?

James não falou nada, apenas o olhou com raiva.

– Nunca mais abra sua boca para falar da minha mulher, ou eu o mato! Se não fosse por ela eu
estaria morto uma hora dessas. Você vai me obedecer ou eu lhe expulso do clã, e me importo uma
pataca se você é meu irmão ou não! Entendeu-me?

James continuou calado.

– VOCÊ ME ENTENDEU!?

Edward o soltou e James se ergueu de um salto.

– SIM! EU ENTENDI MILORDE! NUNCA MAIS FALAR DA SUA MULHERZINHA INGLESA! PODE
DEIXAR! EU NÃO ME ESQUECEREI! MAIS ELA VAI ARRUINAR O CLÃ!

– EU ESTARIA MORTO SE NÃO FOSSE POR ELA!

Edward se dirigiu as mesas que Bella tinha organizado em filas. Tentava manter a distância de
James ou seria capaz de matá-lo. Mas o desgraçado não ficava longe!

– ELA SE METEU ONDE NÃO DEVIA! ERA PARA VIDA SEGUIR SEU RUMO!PAPAI ME RESGATOU E
ME NOMEOU LORDE! AÍ ELE CONHECEU ESME E ELES TIVERAM VOCÊ! ELA ME TIROU TUDO QUE
EU MAIS AMAVA! TIROU O PAPAI, TIROU CARLISLE DE MIM E DEU PRA VOCÊ!

– VOCÊ NUNCA, NEM SEQUER SE PRONUNCIOU QUANDO PAPAI ME NOMEOU LORDE, JAMES!
PORQUE NÃO DISSE QUE QUERIA SER O LORDE! EU NÃO TERIA ME METIDO, VOCÊ CHEGOU AQUI
PRIMEIRO MERDA!

– EU NÃO ERA FILHO DE SANGUE, E O CLÃ JAMAIS ACEITARIA UM NEWTON COMO LORDE
IRMÃOZINHO!

Edward eu um murro na mesa.

– UMA DROGA QUE ELES O CONSIDERAM UM BASTARDO! ELES TE TÊM COMO FILHO DE CARLISLE,
VOCÊ É QUE SEMPRE SE MENOSPREZOU! NÃO QUIS O CARGO DE LORDE PORQUE ACHOU QUE
ERA MUITO PARA VOCÊ E JOGOU PARA MIM, MALDITO SEJA! EU, JAMES, EU, TIVE QUE APRENDER
AS PRESSAS COMO GOVERNAR O CLÃ, E VOCÊ NEM SEQUER ME AJUDOU! DESGRAÇADO! EU TIVE
QUE PEDIR SOCORRO A ELEAZAR! TIVE QUE APRENDER EM UM MÊS O QUE VOCÊ PASSOU 16
ANOS APRENDENDO!

Edward deu outro murro na mesa e essa se abriu ao meio.


– Papai já tinha dito que você seria o lorde, Edward.

Edward respirou fundo para se acalmar. Não gostava de brigar com James, ele era quatro anos
mais velho, e era seu irmão. Pouco importava se não era irmão de sangue, era irmão do coração, e
era o suficiente.

– Papai só me nomeou sucessor dele porque ouviu uma conversa sua dizendo que não estava
preparado para ser lorde e não queria essa responsabilidade. Eu tinha quatorze anos James, e não
me importava nada se você fosse o lorde, eu estava feliz por você.

– Mesmo você sendo o primogênito legítimo dele?

– Mesmo assim, fomos criados para acatar as ordens dele James, e a meu ver você seria um ótimo
lorde só que seu medo atrapalhou seu futuro, e aqui estou eu, sendo o lorde e discutindo com
você por que não aceita a minha esposa, a mulher que eu escolhi para viver comigo. A mulher que
me tirou do inferno e me devolveu a vida. A mulher que eu amo e que está lá em cima lutando
pela vida por que alguém não a quer aqui.

Edward se dirigiu ao estrado e sentou-se na sua cadeira. Não era mais o irmão, era o lorde, o
senhor dos Cullens, sua cara não mostrava nada do que estava sentindo quando olhou James do
alto do estrado.

– Agora me pergunto James... Por acaso tenho motivos para supor que você é o responsável por
esse atentado contra minha esposa e senhora dos Cullens? Pense bem antes de me responder
irmão, suas próximas palavras podem ser as últimas.

Edward falou com a voz cortante como o aço da sua espada, e tão calmo que causou calafrio nos
presentes. Todos na sala que presenciaram a briga sabiam sem sombra de dúvidas que Edward
não hesitaria em matar até mesmo seu irmão de criação por causa da sua mulher.

– Sua resposta James. Estou esperando.

– Me mataria por ela? James perguntou incrédulo.

– Sim. Edward respondeu pausadamente.

James não respondeu.

– Responda maldito seja! Gritou, a fúria ardendo em cada sílaba pronunciada.

– NÃO, NÃO FUI EU!

Ficaram se enfrentado por alguns minutos.

– Pode se retirar James.

James se encaminhou para a porta e desapareceu pela mesma.

Edward desceu do estrado e se dirigiu as escadas, já tinha passado tempo demais longe da sua
pequena guerreira.
“Deus, por favor, a mantenha viva, deixe-a viver meu Deus. O Senhor me deu e o Senhor pode
tirá-la. Mas, por favor, não o faça.” Implorou.

Notas finais do capítulo

N/B: Aaaaaaaaaaaaaaah quantas emoções. E o que vocês acharam do James hein? Suspeito, muito
suspeito? Vamos comentar e recomendar? Beijo, beiijooo ! *-*

N/A: Amores do meu brasil varonil!!!

Minhas flores premiadas!

Vou parar a fic.

CALMA AÊ é só por hoje ok?

rsrsrsrssssss...

Quem teve taque cardia ai levanta a mão!!!

ou melhor escreve!

Beijos.Beijos flores maravilhosas.

E obrigadão pelos coments e as recomendações!!! :)

(Cap. 18) Capítulo 16

Notas do capítulo

oi FLORES!!!
Desculpem se não postei ontem. Não deu.

Mas hoje estou aqui.

Preparadas?

então vamo lá!

CAPÍTULO 16

POR FAVOR, EU PRECISO DE VOCÊ.

Bella lutava contra o veneno que corria em seu corpo. A dor era excruciante, como fogo líquido
percorrendo suas veias. Não conseguia falar, o veneno tinha adormecido a sua língua. Conhecia
esse coquetel que prepararam pra ela. A urtiga era o que causava a ardência nas veias por onde o
veneno era levado, o sândalo fazia com que todo o corpo e a língua ficassem dormentes,
impossibilitando que gritasse ou se mexesse, o miriajih não deixava o sangue coagular e
interromper a fluxo que saia sem cessar, e o óleo de salgueiro inutilizava quase todo antídoto que
tentassem dar a ela, e ainda causava uma febre descomunal, seria uma morte bem lenta e
agonizante. Bella só pensava em Edward, seu querido Edward, não podia deixá-lo agora.

“Por favor, Deus, me deixe viver, me deixe viver...”

Seus pensamentos estavam ficando confusos. Ela ouviu um choro contido, o choro de um menino
assustado, não... Era de um adulto... Não conseguiu identificar quem era só sabia que estavam
chorando ao seu lado. Ouvia vozes desconexas, sentia que era levantada, colocavam alguma coisa
na sua boca, mas ela não conseguia beber o que piorava seu estado. Sabia que era o antídoto, mas
não tinha forças para engolir nada. Sentiu a vida se esvaindo, e ao longe ouviu alguém falar com
ela

– Eu te amo, não me deixa pelo amor de Deus. Eu preciso de você a ghrá. Não me deixe!

E ela soube que seu amor estava ao seu lado.

Edward entrou no quarto no momento em que Morag e Sue

estavam lavando o corpo de Bella com água fria para baixar a febre. Ele se sentiu inútil vendo sua
esposa ali deitada, inconsciente, e não podia fazer nada. NADA!

– Edward meu menino venha, nos ajude a banhá-la, temos que fazer essa febre baixar para que
ela possa conseguir beber o antídoto.
– Ela acordou em algum momento Morag?

– Ela não está desmaiada meu bem. O sândalo causa paralisia. Está presa dentro do próprio corpo,
e se não conseguirmos lhe ministrar o antídoto, morrerá Edward.

Morag falou com os olhos cheios d’água. Doía ver a dor no rosto do seu menino e não poder fazer
nada para aliviar essa tortura que ambos estavam passando. Sabia que Bella era a salvação dele, e
vê-la morrer sem poder fazer nada para salvá-la era desalentador.

Edward abaixou-se ao lado de Bella sem se importar com as lágrimas que caíam copiosamente por
seu rosto. Tentou dar o antídoto, mas ela não bebeu. Ficou beijando e alisando seus cabelos, não
conseguia dizer nada, sua garganta estava apertada. Lembrou do que Bella disse sobre oração, e
achou que era uma boa hora para começar a falar com Deus, se ele verdadeiramente não o
abandonou como ela e Morag sempre diziam então ele o ouviria. Começou a falar como o lorde
que era tentando dar uma ordem direta a Deus, mas viu que não adiantava nada querer exigir
alguma coisa ao dono e criador de tudo. Tentou barganhar e até trocar sua vida pela dela, mas viu
que também não adiantaria. Começou a chorar mais e mais, e um sentimento de humildade se
instalou em seu coração.

“Deus. Eu sei que não sou ninguém que mereça algum favor seu, mas eu peço não por mim, mas
sim por ela. Bem, por ela e pelo povo de Creag Mhor e... E...

Edward suspirou derrotado. De nada adiantava querer enganar a Deus, e além do mais se todos
sabiam que ele a amava quanto mais, Ele que era onisciente?

“Não é por ninguém além de mim Deus, eu... Não consigo viver sem ela. Eu sei, eu sei que o
Senhor tem o poder para fazer o que quiser, até tirá-la de mim e devolve-la para o século dela.
Eu... eu só peço que o Senhor a salve, se depois disso o Senhor quiser levá-la de volta, vou
entender. Na verdade eu não vou entender nada, o Senhor não a tiraria de mim, tiraria? Eu a amo
tanto. E tenho tanto medo de perde-la Senhor. Por favor Deus cure-a, por favor ajude-nos.”

Edward sentiu Bella se mexer e começar a tremer.

– Eu te amo, não me deixa, pelo amor de Deus, não me deixa!

Ele sentiu que a vida começava a deixá-la. Desesperou-se e chorou a plenos pulmões.

– Eu te amo, não me deixa, por favor! Preciso de você a ghrá. NÃO ME DEIXE!

Edward a levantou abraçando-a, não deixaria que ela morresse.

“Deus, por favor!” Ela não, tome a minha vida. A minha vida Senhor, não a dela, por favor!”

Um pensamento veio à mente dele. Bella ardia de febre e Morag disse que se a temperatura
baixasse,ela poderia ser capaz de engolir o antídoto. Edward se ergueu com Bella nos braços, e
rumou para a porta.

– Edward! A onde está indo com milady? Sue perguntou preocupada pela mudança brusca de
atitude do seu lorde.
– Banhá-la.

– Já estamos fazendo isso!

– Não é o suficiente.

– Mas...

– Deixe-o Sue. Ele sabe o que está fazendo. Morag falou colocando uma mão no ombro da amiga.

– Venha, vamos arrumar as ervas e preparar outra dose do antídoto. Tenho a impressão de que
agora ela conseguirá beber.

*****************

Edward desceu as escadas a toda pressa, sua pequena estava mole em seus braços e dos cortes
ainda saiam sangue, não paravam por nada! Quando chegaram ao salão, todos os presentes se
ergueram assustados ao verem a cena.

– Edward aonde vais com Bella?

– Banhá-la Jazz. Morag disse que se a febre baixar, ela pode ter condições de beber o antídoto e se
salvar.

– E você ia levá-la para onde?

– Para o lago.

Ele falou já atravessando as portas e se dirigindo para a parte de trás do castelo, onde tinha um
enorme lago e de acordo com todos, o mais gelado de toda as terras altas. Edward chegou ao lago
e entrou com Bella, com roupa e tudo, porém ela nem se mexeu. E isso só aumentava o desespero
dele. Depois um bom tempo finalmente ela começou a reagir. A primeira atitude de Bella foi
querer subir na sua cabeça para escapar do seu algoz que estava lhe causando aquela tortura.
Edward a segurou bem apertado, enquanto caminhava para a parte mais funda do lago, e Bella
gritava cada vez mais alto devido ao choque que a água gelada fazia.

– Shiiiii a ghrá, estou aqui. Sou eu, seu Edward lembra?Perdão amor, mas não tinha como fazer
sua temperatura baixar. Por favor, perdoe-me, mas prefiro você tiritando os dentes de frio do que
morta.

– Edward! Tá... fri... fri-o! Gaguejou

– Eu sei amor, eu sei.

– Me Le... leve pra den-tro, po... pooooorrr favoooor?

– Já, já carinho, Eu lhe prometo isso.

Edward nadou com ela no lago, e Bella ficou tentando se livrar do abraço dele.
– Carinho, por favor fique quieta, eu tenho que deixar você bem molhada para que a febre vá
embora.

Bella se agarrou a ele e colocou a cabeça em seu ombro.

– Estou com tanto frio e sono meu querido...

– Não durma. Por favor, não durma carinho. Fique comigo.

– Mas eu estou com você...

– Você quer beber água carinho?

– Não consigo...

– Consegue sim. Veja, você está falando , mexendo os braços e as pernas. Já está melhor. Vamos
carinho, beba água sim?

Bella assentiu e ele colocou uma mão cheia de água em sua boca. Ela bebeu com dificuldade, mas
graças a Deus bebeu. Edward a tocou na testa e viu que a febre tinha cedido, só esperava que não
tivesse sido só por que estavam dentro do lago, e assim que saíssem retornasse.

Ele saiu do lago e se dirigiu ao castelo. Subiu as escadas com seus irmãos em seus calcanhares. A
camisa de Bella estava grudada ao corpo revelando tudo para quem quisesse ver, mas Edward
segurou o ciúme, não era hora pra isso. Chegaram ao quarto e Edward a deitou na cama, em
seguida se virou e enxotou seus irmãos que sairam resmungando. Morag e Sue começaram a tirar
a camisa ensopada de Bella, a deixaram nua e a cobriram com mantas grossas, pois ela começou a
tremer incontrolavelmente. Edward tirou suas roupas ensopadas ficou nu, pouco se importando
com quem estivesse no quarto e se deitou junto de Bella, a abraçou até que os tremores
passaram.

– Edward tome, faça-a beber o antídoto.

Edward se sentou na cama e levantou Bella para que ela ficasse meio deitada e meio levantada,
num ângulo que fosse confortável para ela, e desse para beber o remédio sem engasgar, em
seguida segurou o copo e começou a verter a substancia na sua boca. Ela não conseguiu engolir.
Ele começou a se angustiar. Lembrou-se de uma brincadeira que fizeram no pomar antes daquela
briga estúpida. Colocou o antídoto na própria boca e em seguida colou sua boca na de Bella, ela
abriu para receber seu beijo e Edward colocou mais uma vez a poção na boca dele, a beijando em
seguida como fizeram no pomar com o vinho. Ela bebeu toda a porção e Edward também no
processo. Ele a aconchegou em seus braços e Bella dormiu imediatamente.

– Sue, Morag? O quê...?

– É o efeito da poção, ela vai dormir até amanhã ou mais.

Edward suspirou aliviado.

– Ela está fora de perigo?


– Assim como o veneno faz efeito rápido, o antídoto também age da mesma forma. Fique
tranqüilo meu menino. Sua pequena guerreira vai viver.

Edward sorriu, agradeceu as duas e em seguida fechou os olhos se entregando ao mundo dos
sonhos. Antes de dormir fez uma oração de agradecimento a Deus pelo milagre.

Notas finais do capítulo

N/B: Aaaaaaaaaaaaah gente que tenso hein? E o banho gelado foi tudo né? Dali meu leão das
montanhas, uahsauhsuahsuas. Beiijo, beiijo!

N/A: E aí o que acharam?

Espero que tenham gostado.

Beijo.Beijo e até sexta!!!!

AMO VOCÊ MINHAS FLORES!!!

(Cap. 19) Capítulo 17

UMA NOVA MANHÃ

Edward acordou, mas não abriu os olhos. Instintivamente soube que tinha amanhecido mesmo
com as cortinas fortemente fechadas ele sentia a alvorada. Também sentiu um corpo quente ao
seu lado se mexer inquieto. Sorriu. Bella o estava buscando, ela sempre fazia isso quando se
afastava dele durante o sono. Edward a puxou para perto e a abraçou forte, cheirando seu
pescoço e lhe dando um beijo no mesmo local. Bella gemeu e ele sorriu. Sua pequena estava bem
melhor. Colocou a mão em sua testa e comprovou que não estava mais com febre, mas mesmo
assim não a deixaria sair da cama, ela tinha perdido muito sangue.

Edward abriu os olhos e procurou os ferimentos de Bella, suspirou aliviado quando viu que não
estavam mais sangrando. Em algum momento da noite Sue ou Morag tinham colocado ungüento,
e enfaixado seus ferimentos, ele nem sequer tinha se dado conta do que fizeram. Devia ter sido a
porção que deu para Bella. Ele tinha engolido uma dose considerável enquanto a fazia beber de
seus lábios. Ela se mexeu e Edward a virou de frente para ele, como ela gostava de dormir. Bella
instintivamente colocou o braço em seu peito e a perna na sua virilha, bem em cima do seu
membro, que não se importou que tivessem companhia no quarto, ou que ela estivesse doente,
ganhou vida instantaneamente, ficando duro como rocha.

Edward suspirou de prazer. Era uma tortura maravilhosa sentir seu membro ser acariciado pela
coxa de Bella.

– Trate de se recompor rapazinho! Vocês não estão sozinhos no quarto e vai demorar um par de
dias para que isso aconteça. Sem contar que milady perdeu muito sangue e precisa guardar leito
para que sua saúde se restabeleça.

Edward franziu o cenho para a intrometida da Morag que o tinha pegado no flagra.

– Você é muito inconveniente para seu próprio bem sabia?

– Sabia. Sabia sim agora vá, se levante, arrume-se, e desça para o salão, os Cullen fizeram vigília no
pé da escada se revezando para que ninguém subisse aqui e interrompesse o sono de sua senhora.

Edward fez uma careta. Agora mais do que nunca gostaria de mandar o título de lorde pro inferno
e se ocupar só de sua pequena. Mas sabia que não poderia fazer isso, o povo de Creag Mhor
dependia dele e se preocupavam muito com a saúde de sua esposa, e ele como lorde tinha
obrigação de lhes levar notícias, que por sinal eram muito boas. E assim o fez, mas antes de se
erguer tentou se concentrar para se acalmar e não mostrar uma excitação gigantesca para Morag
e Sue, apesar de que as duas estavam de costas para eles, não queria correr o risco. Quando
percebeu que poderia se levantar sem causar constrangimentos para as duas mulheres e pra ele
também, se ergueu, dirigiu-se para o quartinho e fez suas necessidades matinais. Lavou o rosto,
esfregou um raminho de hortelã nos dentes e depois passou um pano neles para que ficassem
limpos, mastigou umas folhas de hortelã e fez gargarejo para que não matasse ninguém com seu
bafo matinal. Vestiu um kilt limpo e uma camisa cor de açafrão. Voltou ao quarto e calçou as
botas, pegou o talabarte que Bella tinha lhe dado e o colocou as suas costas, ele era perfeito para
acomodar sua espada que media um metro e vinte de comprimento, parecia que ela já conhecia o
tamanho de sua espada e confeccionou o talabarte especialmente para ela. Edward deslizou sua
claidheamhmór na bainha do talabarte, em seguida pegou seu dirk e colocou no cinturão, pegou
outro e colocou na bota como era de costume usar. Abaixou-se e deu um beijo nos lábios de sua
amada.

– Eu te amo. Fique boa pra mim sim? Preciso de você mo gradh.

Como se estivesse ouvindo suas palavras, Bella deu um pequeno sorriso e Edward retribuiu.

– Qualquer mudança mandem me chamar, estarei no campo de treinamento ou na saleta com


Harry.

– Sim. Qualquer coisa lhe mandaremos chamar meu lorde.

Edward assentiu, virou-se e começou a andar com passos decididos para a porta. Ele ouviu Morag
falar:
– Deus ouviu sua oração meu menino. Sua esposa vive graças a sua atitude de banhá-la no lago.

– Não Morag, ela vive graças a Deus, e só a Ele. Ele me deu a idéia de banhá-la.

Morag assentiu com um sorriso nos lábios.

E com essas palavras Edward saiu do quarto com o espírito renovado. Deus tinha feito um milagre
em sua vida lhe devolvendo tudo novamente, e o mais importante, lhe dando Bella de presente
pela segunda vez.

– Obrigado meu Deus. Muito abrigado.

Ao chegar no salão Edward se deparou com seus homens de pé em 4 filas perfeitas, todos estavam
limpos e bem vestidos, até parecia que iam para algum fèis. Edward se dirigiu ao estrado e seus
homens permaneceram onde estavam, mas o acompanharam com os olhos. Ele pegou uma jarra
com cuirm: (cerveja forte) e despejou na sua taça, tomou um longo gole e arrotou alto
demonstrando que estava satisfeito com a cerveja, depois olhou para os homens que o olhavam
apreensivos, e resolveu dar logo a noticia antes que pensassem o pior.

– Minha esposa e senhora está fora de perigo.

Ouve uma gritaria de vivas e urras pela notícia, e Edward não pôde deixar de sorrir pelo alvoroço
que os homens fizeram com a boa nova que receberam.

“Eles amam minha pequena. Agora só tenho que encontrar quem fez isso a ela e bem lentamente
arrancar-lhe o coração do peito.

*************

Edward estava no campo de treinamento observando os homens treinarem arco e flecha quando
seus irmãos chegaram.

– Edward, precisamos conversar. Disse um Jasper muito sério acompanhado de Emmett


totalmente irado. Edward pressentiu qual era o motivo da conversa.

– Vamos para saleta.

Seguiram os três para o castelo sem falarem uma palavra. Dirigiram-se para o corredor norte,
entraram em uma sala que mais parecia uma biblioteca com tantos livros que continham ali. Era
aqui que Edward resolvia os assuntos burocráticos do castelo.

Seguiram para a mesa em frente à lareira, Edward se sentou na cadeira atrás da mesa e os dois a
sua frente.

– Cadê o James?

– Sumiu.

– Deve ter ido a cabana de Victória.


Ele falou mais para si mesmo do que para os irmãos. Eles sabiam o quanto Edward gostava de
James, mas desde que se tornara lorde James começou a agir estranho demais e Edward decidiu
colocar alguém para ficar de olho no seu irmão. Até agora nada de mais tinha acontecido. Até
ontem.

– Ele não está na cabana dela. Disse Jasper.

– Foi visto indo em direção às terras dos Newton. Emmett rosnou sua resposta.

Ele e James nunca se deram bem. Emmett via a inveja e o rancor que ele nutria por seu irmão,
mesmo que tenha sido culpa dele mesmo que seu pai tivesse escolhido Edward como lorde, James
não conseguia perdoar. Para ele foi uma traição e tinha o fator Esme também. James tinha ódio da
mãe deles por ela ser inglesa e por mais que Esme quisesse se aproximar dele, nunca lhe deu
brecha e sempre que podia a ofendia. Até um dia em que Emmett o ouviu chamá-la de rameira e a
mesma lhe deu um tapa. James revidou e Emmett viu vermelho. Ninguém tocava na sua mãe, nem
mesmo seu pai tinha erguido a mão para ela, nunca! Ele avançou para James e quase o matou
nesse dia a socos. Foi preciso quatro homens fortes e grandes como Emmett para conseguirem
tirá-lo de cima de James, e quando conseguiram, James estava desmaiado e sangrando muito.

Quando acordou no outro dia seu pai deu a notícia de que Edward seria o lorde e James quase
enlouqueceu, quebrou o quarto todo e sumiu por três semanas. Quando finalmente apareceu foi
com Victória do lado, desde então, James vem agindo estranho, alguns achavam que era por
ciúmes de Edward e Eleazar por eles dormirem com Victória, outros diziam que era ódio pelo pai,
por ele ter escolhido Edward e não a ele. James não entendia que Carlisle somente tinha seguido
os desejos dele. Ele não queria ser lorde e por isso Carlisle deu o cargo a Edward, o que na opinião
de Emmett foi muito melhor. Se James fosse o lorde já teria levado o clã a ruína. Todo mundo
sabia a opinião que Emmett tinha sobre James, ele não fazia questão nenhuma de esconder seu
desagrado pelo seu irmão de criação.

– Como é que a Bella diz? Ah sim. Terra chamando Emmett. Acorda cabeção. Jasper estalou os
dedos na frente do rosto do irmão, tirando-o de seus pensamentos.

– Estava pensando o quê?

– James te detesta Ed. Ele não se conforma de ter perdido o lugar de lorde para você. Na minha
opinião estamos criando uma serpente para nos morder no futuro.

– Não fale besteiras Emm. O Jamie não é assim, ele tem problemas como todo mundo no clã.

– Sim e o problema dele se chama INVEJA DE VOCÊ! Por Deus, abra os olhos irmão. Será que não
enxerga a verdade nem se ela lhe acertar com um pau?

– Emmett já chega.

Advertiu Jasper. Ele sabia que esse assunto era delicado para Edward. Jasper também gostava de
James e não aceitava a desconfiança do seu irmão do meio, mas depois de ontem começou a se
perguntar se Emmett não estava certo no fim das contas.
– Chega Emmett, chega Emmett! São dois cegos! Não vêem?

O que me diz de ontem irmão! O que aquele bastardo falou para você sobre Bella? Será que já se
esqueceu? E agora o sumiço dele e descobrimos que foi em direção as terras do Mike Newton!
Não precisa de mais provas para saber que ele está por trás do seu seqüestro e do atentado
contra Bella.

Edward se ergueu e começou a andar pela sala. Respirou fundo e falou de forma dura e séria.

– Primeiro vamos esclarecer algumas coisas aqui. O nome da minha esposa é Isabella e não Bella.
Só eu posso chamá-la assim entenderam?

Jasper sorriu percebendo que Edward deixou de escutar o que Emmett dizia assim que ele tocou
no nome da cunhada.

– AH, PELO AMOR DE DEUS!!! Emmett falou erguendo os braços pra cima de maneira exasperada.

– Isso é hora de ter ataque de ciúmes? Bella, Isabella, Bell’s, que diferença isso faz afinal?

Edward continuou como se Emmett não tivesse falado.

– Segundo, sei do que James é capaz de fazer Emmett, eu percebi ontem até onde vai o ódio dele
pelos ingleses e por minha esposa. Escolha um homem de confiança para ficar de olho nele,
vigiando seus passos.

– Laurent. Ele é de muita confiança.

Edward balançou a cabeça assentindo.

– Terceiro, dêem uma busca minuciosa pelo pomar e colham qualquer evidência do que aconteceu
lá. Chame Jacob e peça para que ele e alguns homens façam uma busca pelos arredores do
castelo.

– Já fizeram e não encontraram ninguém.

– Não estou procurando alguém Emmett. Procuro pistas de entrada e saída, pistas de sangue,
rastros de cavalos, qualquer coisa que nos dê uma idéia de como o bastardo se infiltrou no castelo
e atacou minha esposa.

– Mais alguma coisa Ed? Jasper perguntou indo em direção a porta para cumprir com as ordens de
seu irmão e lorde.

– Sim. Se procurarem por mim diga que estou no quarto com minha esposa.

Emmett começou a rir e ergueu uma mão na direção de Jasper que resmungou e lhe deu outra
moeda.

– Inferno Edward! Será que não pode ficar vinte quatro horas longe de Isabella?Jasper falou
exasperado.Edward estreitou os olhos para os dois.
– Estão apostando de novo? O que foi dessa vez?

– Jazz apostou que você não chegaria perto da Bellinha enquanto não descobrisse o culpado.
Emmett falou rindo e ignorando a careta que Edward fez ao ouvi-lo chamá-la de Bellinha.

– E eu apostei que você não sairia de cima dela. Não que Morag e Sue vão deixar você ficar em
cima dela literalmente né? Diga-me Ed, foi bom dormir com aquelas duas aves de rapina pairando
em cima do seu leito?

Edward agarrou um atiçador da lareira e se dirigiu para seu irmão bocudo. Emmett vendo o que
seu irmão ia fazer abriu aporta e saiu andando as pressas do recinto. Edward chegou perto de
Jasper que estava se segurando para não cair na risada, se cometesse esse erro ficaria sem os
dentes.

– Vá fazer o que eu mandei Jasper. AGORA!

Jasper imitou Bella e bateu continência.

– Sim senhor, meu lorde!

Saiu correndo, mas não sem antes ouvir uma frase do seu irmão que o fez abrir um sorriso de
orelha a orelha.

– Vou casar o Emmett na primeira oportunidade que tiver. E com uma viúva de cem quilos, com
uma penca de filhos chorões e de narizes escorrendo! E o melhor... Será uma inglesa!!!

*************

Bella acordou com o corpo todo dolorido, parecia que tinha levado uma surra de vara. Tinha um
gosto horrível na boca e seu braço doía horrores. Tentou se sentar, mas ficou tonta. Sua cabeça
latejava tanto que parecia que tinha uma broca perfurando seu cérebro. Cara! Essa era a maior
ressaca de que se lembrava, nem quando completou vinte anos e tomou um porre federal se
sentiu assim no outro dia. Ela se lembrou que naquele dia tinha dado seu primeiro beijo, e
conseqüentemente o primeiro amasso, com um colega de cursinho, Michael Angarano. Ele beijava
bem, e o motivo de Bella ter retribuído o beijo, era porque estava tão bêbada que olhava para
Michael e via Edward.

Não sabia o porquê. Eles não poderiam ser mais diferentes, mas nesse dia ela tinha terminado a
pesquisa sobre as condições do clã Cullen e ficou desolada em descobrir que depois da morte dos
irmãos o clã tinha passado fome, privações de todos os tipos, até da vida. Os ingleses tomaram
conta de Creag Mhor e transformaram a vida dos Cullen em um verdadeiro inferno. O clã foi
dizimado, de fato, os únicos remanescentes dos Cullen eram Esme e Carlisle que foram parar no
futuro, senão tivesse acontecido isso, Bella jamais saberia da existência deles e não teria se
apaixonado por seu querido guerreiro de olhos verdes e personalidade forte. Bella ficou de olhos
fechados relembrando quando o tinha conhecido, até que uma voz familiar lhe tirou dos seus
pensamentos.

– Ela acordou Sue?


Edward falou enquanto se dirigia para a cama e sentava-se ao lado de Bella. Ela abriu os olhos
antes de Sue responder, e ficou hipnotizada pelos olhos do guerreiro ao seu lado. Ele deu um
sorriso de canto de boca que a deixou sem ar. Edward ficou observado a mulher deitada no seu
leito. Era linda, senão fosse sua esposa se casaria com ela nesse instante, e se fosse comprometida
roubaria- a, se fosse casada mataria o marido só para tê-la ao seu lado.

– Te amo.

Duas palavras que fizeram toda a diferença para Bella. Elas saiam com tanta facilidade dos lábios
dele que a deixava encantada.

– Também te amo.

Edward sorriu e alisou seu rosto da direita para a esquerda. Amava essa mulher e sua mente lhe
dizia que não era só há cinco dias. Não, ele a amava desde toda a sua vida, desde de sempre,
desde antes de sequer imaginar que ela existia.

Bella tentou se erguer, mas não conseguiu e caiu sem forças na cama novamente. Edward ficou
preocupado e buscou Sue com os olhos enquanto dava a volta na cama e se deitava ao lado dela e
lhe puxava para seus braços com todo o cuidado e delicadeza que podia, como se ela fosse feita
do material mais frágil já existente.

– Sue?

– Ela perdeu muito sangue Edward, é normal que fique fraca, a febre também roubou suas forças,
temos que ser pacientes, milady vai se recuperar só temos que cuidar bem dela.

Bella ouvia tudo como se estivesse em um sonho, tinha sono novamente e um cansaço tão forte
que lhe roubava até vontade de pensar ou manter os olhos abertos.

– Vá comer alguma coisa Sue, eu tomo conta da minha esposa agora. Edward falou enquanto
pegava uma caneca que Sue lhe entregava com um elixir para restaurar as forças de Bella.

– Você não tem muitos afazeres hoje milorde?

– Harry toma conta de tudo para mim Sue, e os outros assuntos meus irmãos resolvem, o que me
importa nesse momento é a recuperação da minha esposa. Agora vá.

Sue sorriu, agradeceu e saiu do quarto. Assim que a porta se fechou Edward voltou-se para sua
mulher e lhe deu um beijo cálido nos lábios. Só o fato de senti-la viva, e tê-la visto acordada era
motivo para festejar. Bella abriu os olhos sonolentos e sorriu para ele.

– Tome carinho, beba isso, vai fazer com que você se recupere depressa.

– O que é que tem aí?

– É um elixir muito bom para restabelecer as forças rapidamente. Preciso de você boa e
recuperada logo.
– E porque você quer que eu me recupere logo hein? Bella falou enquanto bebia a porção. Tinha
gosto de vinho, ferro, ovo crú e terra. Ela fez uma careta e virou a cara pro outro lado. Não ia
beber isso.

– Bebe Bella, por favor sim?

– Bebe Bella! Exclamou exasperada. Você já provou isso Edward? Tem um gosto horrível! Falou
fazendo careta.

– Mas é preciso que você tome carinho.

– Eu não quero. Bella choramingou e Edward riu da atitude infantil da sua esposa. Ele sussurrou no
seu ouvido usando a voz mais sedutora que conseguia.

– Preciso que você beba e fique forte para mim Isabella. Tenho tanta saudade de você carinho...

Edward gemeu essa última palavra, enquanto levava a mão dela a sua virilha e pressionava em
cima do seu membro absurdamente rígido. Bella ofegou, gemeu, e abriu a boca para receber a
beberagem. Se o marido precisava dela quem era ela para não se recuperar logo? Bella iria se
recuperar nem que fosse na marra!

******************

Notas finais do capítulo

N/A: Com um homem desse até eu!!!! Kkkkkkkkkkkkkk

Que orlando não me escute!!! Kkkkkkkkkkk

Beijo.Beijo minhas flores e até sexta!!! :)

N/B: Faço minhas as palavras da autora, sem mais coments. Ah, claro, tirando a parte de Orlando,
esse ai minha amiga cuida direitinhoo, kkkkkkkkkkkkkkkkk. Beiijo flores!

(Cap. 20) Capítulo 18

Notas do capítulo
OIÊ!!! :)

Preparadas para uma visitinha ao escritório do Edie???

Dica:

1º) Preparem os ventiladores

2º) por favor, por favorzinho leiam ouvindo as músicas dos links que eu postei ok?

Assim vocês entram no clima também e... Fervem!!!

Boa leitura...

CAPÍTULO 18

Recuperação, ameaças e...SEXO.

Já fazia duas semanas que Bella estava deitada naquela cama. Duas semanas sem nada pra fazer
além de dormir, tomar beberagem com gosto de vômito, comer e... Assim, dormir de novo. Seu
marido tinha dado uma ordem direta, nada levantar da cama há não ser para fazer as
necessidades e tomar banho. Só. Nada mais que isso. Ele passava o dia inteiro cuidando dos seus
afazeres de lorde e Sue cuidava de sua parte já que estava temporariamente impossibilitada de
fazer. Ângela sempre vinha lhe visitar e contava o que estava acontecendo no castelo.

No dia seguinte ao ataque, ela tinha lhe trazido uma notícia no mínimo inquietante. Inquietante
não, horrível, devastadora, insuportável de sequer cogitar que estava acontecendo. Tânia a
priminha, e ex noiva do seu MARIDO estava de volta. Das terras dos Cullen até o castelo dos
Denale na Inglaterra era uma jornada de uma semana. Tânia tinha ido embora no dia do seu
casamento, como ela poderia ter voltado tão rápido quando soube que a esposa do lorde, e sua
RIVAL tinha sofrido um atentado? Das duas uma: Ou Tânia tinha criado asas e voltado voando, ou
não tinha ido embora coisa nenhuma! E Bella apostava seu violão autografado pelo Robert
Pattinson, que era a segunda alternativa. Não que ela fosse entregar o seu violãozinho tão querido
autografado pelo seu ídolo, claro. Preferia dar um murro bem no meio da fuça daquela...
Daquela... Cadela! Pronto falou!

Não tinha nada pra fazer naquele quarto, mas especificamente naquela cama. O que consolava
Bella eram duas coisas: Primeiro, Edward tinha colocado Sue e Morag para correr do quarto. Ele
tinha dito que era suficiente apto para cuidar dela, o que ela agradeceu grandemente. Segundo, o
fato de ele só dormir nu lhe proporcionava uma satisfação enorme, quase tão grande como a
ereção que ele sempre esfregava nela. AH! Ela também dormia sem roupa para desespero dele e
deleite dela. E fazia questão de deitar debruçada em cima dele, e super “sem querer” colocar a
perna bem em cima do membro dele que ficava ENORME rapidinho. (N/B: Garotinha má, já disse
que adoro a Bells? Huashuhsuahsuas) E depois de mexer a perna pra cima e pra baixo procurando
uma posição aceitável, Bella se virava e ficava de costas pra ele encaixando-se em seu peito, seu
traseiro super cômodo colado na ereção monstro dele. Ele gemia, se esfregava nela, mas não
terminava. Quando Bella se queixava ele dizia: – “Você está doente Bella, não podemos fazer isso,
não agora, espere mais uns dias sim?”

Ela suspirava e balançava a cabeça em concordância. Bom, pelo menos ele não saia da cama e
corria pros braços da Tânia lambisgoia Denale. Bella não suportava essa mulher. E hoje não seria
diferente.

Estava na cama desenhando, Edward tinha dado um caderno de capa de couro macio a ela. Ele
sabia que ela gostava de escrever e desenhar, e era o que estava fazendo nesse momento.
Desenhando adaptações das coisas do século dela para usar no século dele. Por exemplo: Eles
levavam quatro meses para fazer vinte metros de corda boa. E seis meses para fazer um tartam.
Bella estava inventando um jogo de rodas, manivelas e correias para ligar os teares uns nos outros
e assim fazerem o trabalho mais rápido. Desenhava um tear com uma lançadeira presa num
cordão, que não caía caso passasse direto. O tear desse século é totalmente diferente do dela, e
Bella tinha que criar adaptações para fazer funcionar do jeito que ela queria.

Também desenhou um aparelho que prende e torce a fibra, e transforma em corda muito mais
rápido. Se eles levavam quatro meses para fazer somente vinte metros de corda, com sua
invenção levariam uma semana no máximo para fazer trinta metros, e a corda seria bem mais
resistente e o trabalho não seria tão cansativo. Bella desenhou também, como ficaria o pomar
assim que ela melhorasse e pudesse sair da cama para poder se dedicar a plantar as sementes que
tinha trazido consigo. Bella trouxe consigo praticamente todo o século dela dentro da sua bolsa e
na cabeça.

Uma coisa que queria fazer logo que estivesse de pé era um violão. Sentia saudades de tocar e
sabia que Edward iria aprovar. Sem esquecer dos esboços de umas caixas para a apicultura. Era
melhor e mais seguro do que tirar os favos de mel direto da colméia. Os Cullens não levariam mais
tantas ferroadas e as casinhas das abelhas estariam sempre intactas. Em contra partida, sempre
teriam mel em abundância para fazer os bolos e o hidromel que vinha da Inglaterra e que ela sabia
fazer muito bem por sinal.

Bella estava absorta nos seus desenhos quando escutou uma batida na porta. Sem levantar os
olhos do papel ela mandou que entrassem. Péssima idéia pensou quando sentiu um cheiro
enjoativo bem ao seu lado na cama. Respirou fundo e se arrependeu na hora. Parar de respirar era
melhor do que morrer com esse fedor. Será que Tânia não percebia que isso que ela chamava de
ultima moda na França era considerado no seu tempo como perfume de puta e urina de gambá
em excesso? Deus , Bella queria se erguer da cama e correr o mais longe possível dessa pessoa
inconveniente!
– O que você quer Tânia?

Bella falou fechando o caderno e erguendo a cabeça só para dar de cara com uns olhos negros de
ódio bem em cima da sua cara. Sentiu-se incomodada com o escrutínio que sofria por parte de
rival.

– O que você quer Tânia? Repetiu a pergunta novamente e recebeu um sorriso sarcástico em
troca.

– Ele é meu sua vadia. E você não vai tirá-lo de mim. Ameaçou.

Bella a observou de cima a baixo demorando um pouco na mão dela que estava enfaixada e num
hematoma no seu ombro.

– Se machucou Tânia?

– Acidente de caça. A presa me atacou quando eu ia abatê-la. Na próxima não vai me escapar. Isso
eu lhe garanto.

Falando isso Tânia se ergueu e saiu do quarto.

Bella preveu que seus dias seriam um verdadeiro inferno enquanto ela estivesse aqui. E não se
enganou.

À noite enquanto se arrumava para descer ao salão e jantar, já que estava muitíssimo bem e
ninguém a manteria presa no quarto contra sua vontade, Edward tentou e Bella disse que se ele
repetisse a palavra repouso mais uma vez ficaria um mês sem sexo. Ele se calou prontamente.
Vestiu um vestido vermelho sangue ao estilo dos do seu século. Todas as roupas dela, apenas com
algumas exceções eram do seu século. Edward preferia assim, ele achava mais bonito os seus
modelos e também facilitava muito quando queria encostá-la em uma parede ou árvore ou
mesmo na mesa da saleta que na verdade era um escritório. Bella riu quando se lembrou da noite
passada quando ele demorou a subir e ela desceu para procurá-lo. O salão estava em silêncio
profundo e ela seguiu para o escritório o encontrando sentado na cadeira atrás da mesa gigante e
absorto em estudar alguns papeis. Bella se aproximou, e ele ergueu a cabeça questionando-a com
o olhar. Ela não disse nada, ele também não. Ficaram naquele confronto mudo, os olhos falavam
tudo o que seus lábios não pronunciavam. Aproximou-se calmamente e ficou de frente para ele
com seu vestido azul, cabelos soltos jogados em cima do seu ombro direito deixando o lado do
pescoço a mostra. O vestido era fechado atrás com fitas, e dava o laço em baixo, bem justo no
busto, cintura, quadril e coxas. Ele ia se alargando até o chão. No colo, manga e na barra, tinha
uma fita de seda negra dando um acabamento lindo na peça. Era muito provocativo. Quando ela
andava todo o vestido balançava ao movimento do quadril e isso deixava Edward louco.

– Não devia estar na cama mo Grah? Disse Edward com a voz rouca de desejo, seus olhos não
desviavam dela um segundo sequer.

– Estava cansada de ficar na cama mon couer. Estou bem melhor e não quero mais ficar lá. Não
sozinha. Bella falou e lhe deu um sorriso sedutor, que foi correspondido.
– Eu estava tentando dar-te tempo carinho.

– Tempo pra que?

– Para você dormir. Está fraca.

– Não estou com sono e também não estou fraca. Bella disse se aproximando mais, e entrando no
meio das pernas dele. Em seguida ela subiu na mesa levantou o vestido até o meio das coxas,
colocou uma perna de cada lado do braço da cadeira e o fitou com intensidade.

– Faça amor comigo Edward. Por favor, é só o que eu peço.

– Tem certeza carinho? Você perdeu muito sangue e...

– Edward isso foi há duas semanas. Já tenho sangue suficiente para doar para vinte pessoas. Bella
falou achando lindo a preocupação dele, mas não querendo adiar esse momento nenhum
segundo mais.

Edward sorriu, o desejo lhe comendo vivo. Era torturante dormir todas as noites ao lado dela e
não poder fazer amor. Ele pensou em dormir em frente à lareira para evitar a tentação, mas
quando ela em sonho chamou pelo seu nome dizendo que ele não a deixasse, Edward descartou a
idéia de dormir longe do corpo dela. Mas sempre ficava fazendo hora na saleta até ela dormir, e
ficar mais fácil para ele resistir à tentação. Hoje não conseguiria.

– Carinho, você tem certeza?

– Toda certeza do mundo mon couer.

Edward começou a passar as mãos pelas pernas dela indo em direção as coxas e voltando,
causando um comichão no baixo ventre de Bella que era indescritível. Desceu a boca para seu
joelho e começou a dar beijos molhados na perna indo em direção ao meio das coxas e voltava
pela outra perna. Bella gemia e ele sorria pelo desespero dela, queria ir com calma, saborear todo
seu corpo como se fosse um manjar delicioso. Ergueu-se e lhe plantou um beijo nos lábios, em
seguida começou a desatar seus laços enquanto distribuía beijos em seu pescoço. Desceu seu
vestido e ficou um bom tempo fitando seus seios. Bella se ruborizou, mas não se escondeu, queria
que ele a visse, era dele, pertencia a ele. Para sempre. Edward ficou observando os dois
montículos a sua frente, eram lindos, cabiam com perfeição em suas mãos, perfeitos para seus
lábios, sua língua. Ele se abaixou e lambeu o bico intumescido, causando um arrepio de desejo
nela, e um gemido brotou dos seus lábios. Sua esposa estava totalmente entregue a suas carícias.
Enlaçou sua cintura e a ergueu da mesa para tirar o vestido. Ela estava nua, e ele agradeceu
mentalmente não ter a pequena peça em seu caminho, se a estivesse usando, rasgaria em mil
pedaços.

http://www.youtube.com/watch?v=__FB3OPNhh8&feature=player_embedded

Edward espalmou seu traseiro trazendo Bella mais para perto fazendo com que ela sentisse sua
ereção. Ela gemeu e se agarrou a ele buscando sua boca com desespero.
O beijo foi tudo menos delicado. Enquanto se beijavam, Edward massageava seus seios e ela
arranhava suas costas, se separaram em busca de ar e ele a depositou sem muito cuidado em cima
da mesa, beijou seu pescoço e mordeu o local chupando em seguida. Bella o empurrou fazendo
com que ele caísse sentado na cadeira. Sem dar tempo de ele questionar o porquê dela tê-lo
empurrado, Bella se ajoelhou a sua frente e retirou o cinturão as pressas, jogando em algum lugar
na sala. Puxou o tartan o tirando e em seguida a blusa que ele a ajudou a tirar.

Edward estava sentado na sua cadeira de respaldo alto nu e ereto. Seu olhar era de insolência e
pura luxúria, Bella abaixou a cabeça e tomou seu membro na boca, chupando e lambendo como
um sorvete.

Ele segurou seus cabelos com força, e ditou o ritmo das investidas, a cada entrada na boca dela,
ele soltava um grunhido puramente sexual. Bella gemia e o tomava cada vez mais em sua boca.
Quando sentiu que ia gozar Edward a puxou para cima a beijando com tanta fúria que lhe cortou o
lábio inferior. Colocou-a no colo, a ergueu e entrou de uma vez fazendo ambos gritarem de dor e
prazer. Ele começou a movimentá-la forte, a levantava devagar e abaixava de vez, com força,
fazendo o clitóris dela, ser esmagado pela pélvis dele. Depois de um tempo assim, Edward se
ergueu e a colocou na mesa atirando todas as coisas no chão. Segurou suas pernas o mais abertas
que conseguia e começou a intensificar os movimentos, e Bella deitou na mesa o trazendo pra
cima dela. Pôs as pernas dela em seus ombros, e começou a chupar os seios que estavam bem na
cara dele. Mordeu o mamilo investindo forte dentro dela, os embates estavam ficando cada vez
mais rápidos e fortes. Bella sentiu que se aproximava do vórtex do prazer e se lançou dentro do
turbilhão de sensações que o orgasmo lhe produzia.

Edward sentiu quando Bella atingiu o orgasmo, e dando três arremetidas fortes ele gozou. Jorrou
seu sêmen dentro dela caiu sem forças em cima em cima dos seus seios. Os braços moles não
conseguiam segurar seu corpo que era muito pesado para ela. Bella não pareceu se incomodar
com o peso extra e ficou lhe afagando os cabelos. Edward sorriu, um sorriso languido e satisfeito.
Estava acabado. Essa pequena Sibh tinha drenado toda a sua força, e ele não podia estar mais
satisfeito com isso.

Notas finais do capítulo

N/A: Gente é sério. Nada melhor do que sexo selvagem para se recuperar de vez, de um
ataquezinho besta daqueles né?

N/B: Genteeem o que foi isso? Ô calooor, e olha que aqui em Salvador está chovendo hein?
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Mais uma vez, faço minhas as palavras da autora, tá virando moda né?
Huashauhsuhaushausa. Ai, ai, enfim, o que acharam flores?
(Cap. 21) Capítulo 19

Notas do capítulo

Minhas flores minha Beta está incomunicável. Jú flor te amo!!!

Então eu vou postar sem betar mesmo. Desde já peço desculpas pelos erros e agradeço TODOS os
comentários que vocês tão carinhosamente escrevem...

AGORA, vamos para de falação que vocês estão aqui é pra ler né?

Mais um cap quentinho pra vocês flores!!! :)

CAPÍTULO 19

Jantar e provocações

Bella desceu ao salão toda produzida. A rainha da beleza Tânia Denale vulgo piranha estaria lá
sentada no estrado e com certeza estaria linda.

Bom, Bella não estaria linda. Estaria deslumbrante com seu vestido vermelho sangue de decote
generoso. Bem mais generoso do que os decotes ingleses dessa época é claro, mais não poderia
deixar que aquela harpia tomasse toda a atenção para si. Por isso, mesmo temendo atrair a fúria
do seu marido resolveu vestir esse vestido que na opinião dela era magnífico. Simples e ousado na
medida certa.

Bella prendeu o cabelo em um coque no pé do pescoço colocou suas sapatilhas de seda e desejou
que nesse século existisse saltos altos. Bem não se podia ter tudo que desejava não é mesmo?
Bella amava vestidos de bailes elegantes e compridos. O motivo de não tê-los em seu guarda
roupa no seu século era simplesmente o preço exorbitante que custavam, mas qual foi sua
surpresa quando no terceiro dia de repouso Edward fez adentrar no quarto rolos e mais rolos de
tecidos finos, sedas e rendas das mais diversas cores. Atrás dele entraram um batalham de
mulheres ansiosas para servir sua Lady e aliviadas por saberem que estava bem e recuperada.

Edward disse que não se preocupasse com nada e que as mulheres fariam os vestidos novos para
quando ela se restabelece ela pudesse se vestir de acordo com sua posição de senhora dos Cullen.
Bella lhe agradeceu e ele se curvou para receber seu prêmio por ser um marido generoso. Ela o
beijou no rosto e ele não gostou nada. Segurou-a pelo pescoço e lhe deu um beijo do tipo
desentupidor de pia, devolvendo-a a cama minutos depois e saindo do quarto com um sorriso
safado na cara e deixando-a totalmente lesada e com cara de apaixonada. Foi tirada do seu
mundo de delírio ao ouvir os risinhos por parte das mulheres.

Começaram a conversar sobre os modelos que iriam fazer e todos levavam metros e mais metros
de tecido. Bella as parou e disse que os vestidos só seriam feitos amanhã pois precisava desenha-
los, mas ao ver as caras de desânimos por partes das mulheres resolveu lhe deixar costurar alguns.

O dia foi passado com elas tirando suas medidas, cortando os tecidos e costurando enquanto
fofocavam sobre os mais diversos assuntos do clã e dos clãs vizinhos e Bella percebeu que em
qualquer época mulheres seriam sempre mulheres, sempre iguais.

A noite quando Edward veio para o quarto Bells lhe mostrou os vestido que tinham sido
confeccionados e ela aprovou, mais quando ela lhe mostrou os vestidos que ela tinha desenhado
ele automaticamente descartou os que tinham sido feitos e ordenou que amanhã elas fizessem os
que ela tinha desenhado. Bella ficou feliz por ele ter gostado mesmo os que eram reveladores
como o azul e o vermelho, mas se ele mandou ela costurar eles então... Não viesse criticar depois.

Por isso nesse exato momento estava usando seu lindo vestido vermelho sangue e agradecendo a
Deus que nesse século as mulheres só usassem vestidos compridos pois assim ela poderia suar
seus vestidos de festa todos os dias.

Todos se calaram quando ela entrou no salão, se ergueram e a saudaram pois fazia duas semanas
que não saia do quarto salvo ontem a noite mais ninguém a tinha visto. Só seu marido e lembrar
da noite passada a fez ticar com as bochechas rosadas. Todos pensaram que estava envergonhada
pela recepção que recebeu, mais, ao olhar para seu marido em pé no estrado lhe admirando
soube que estava pensando o mesmo que ela.

Edward lhe estendeu a mão quando ela chegou perto dele, ele pegou sua mão e depositou um
beijo no centro da palma lhe dando um olhar que prometia várias coisas pra mais tarde e Bella
como não podia deixar de ser corou violentamente fazendo com que Edward lhe brindasse com
um sorriso puramente sexual. Ficaram naquela bolha de sedução que era palpável para todo o clã
ate serem despertos pela voz do demônio.

_Bella querida, não quer se sentar? Me parece que está branca de mais talvez até desmaie, não é
melhor voltar para o quarto querida?

Tânia falou com sua voz falsamente doce.

_Óh! Boa noite Tânia, não tinha percebido que você estava aí.

Bella se dirigiu para a cadeira da esquerda onde era seu lugar de esposa, o lugar do coração de
acordo com Edward. Jasper estava sentado lá e se levantou prontamente para sua cunhada sentar,
Bella agradeceu e sentou sem nem dá uma olhada para seu lado em que estava a vadia da sua
rival. Jasper falou ao seu ouvido enquanto ajustava sua cadeira.

_Me agradeça mais tarde por não ter deixado que ela sentasse ao lado do seu marido irmanzinha.
Bella sorriu e balançou a cabeça afirmativamente, quando olhou para o seu marido o encontrou
de cara feia olhando diretamente para seu irmão, sua mão estava fechada em um punho
apertado. Estava com ciúmes. Bella lhe tocou a mão e ele imediatamente relaxou. Bella lhe deu
um sorriso delicado e Edward retribuiu, era muito fácil para os dois perderem a noção de onde
estavam e do tempo sempre que se olhavam. Era palpável o amor entre os dois

O padre Thomas abençoou a comida e todos começaram a comer com gosto. Edward a serviu do
próprio prato cortando um pedaço de carneiro e lhe dando na boca, Bella lhe chupou os dedos e
ela sorriu.

Ele vinha sorrindo com muita frequência pôde observar, enquanto o jantar prosseguia
calmamente Bella ficou observando todos ao redor, procurando ferimentos e hematomas que
denunciasse seu agressor. Edward percebeu que ela estava procurando algo e lhe tocou a coxa
com a mão lhe causando um calafrio de excitação pela coluna até seu ventre.

_O que procura mo gard?

_Meu agressor .

_Você o viu?

_Não, mais eu o acertei com uma pedrada e uma flecha improvisada.

_Flecha improvisada?

_Sim, eu fiz um estilingue e o acertei com uma pedra e depois com um galho pontudo que eu
arranquei da arvore.

Edward sorriu pelo engenho de sua pequena esposa. Não sabia o que era estilingue mais sabia que
era uma coisa do seu tempo e que ela manejava muito bem ao ponto de acertar um alvo que era
quase impossível pelo local em que estava escondido.

_Estou muito orgulhoso por você esposa. Apesar que foi muita irresponsabilidade da sua parte.

_Irresponsabilidade seria se eu tivesse ficado parada esperando que me acertassem isso sim.

Bella falou indignada com a acusação do seu marido.

Edward achou graça da cara feia que sua mulher fez, ela não entendeu e ele achou melhor lhe
explicar logo antes que causasse um estrago ainda maior.

_Irresponsabilidade não por ter agido pequena, você foi muito valente e estou orgulhoso de ter
me casado com você. Mas o fato de sair do castelo sem uma escolta foi irresponsabilidade.

_Edward, eu foi pro pomar, não precisava de escolta.

_Precisava sim, se estivesse com uma não teria se ferido e quase me causado uma morte
prematura. Meu coração quase parou quando vi você sangrando. Não permito que você sangre,
não quero que você derrame nem uma só gotinha de sangue, entendeu?
Bella sorriu feliz pela sua preocupação e por ele ter dito que estava orgulhoso de ter se casado
com ela.

Bella se jogou em cima dele e lhe deu um beijo apaixonado e só percebeu o que fez quando
escutou os gritos de felicidade dos homens do clã. Ficou igual a um tomate de tão vermelha.
Tentou se sentar mais Edward não deixou, a segurou mais apertado cheirando seu pescoço e lhe
dando um beijo no local. Só depois de Bella quase desmaiar de vergonha foi que ele a soltou.

Bella ouviu de longe uma cadeira sendo derrubada e depois sentiu seu vestido molhado. Olhou
pra cima dando de cara com Tânia que parecia constrangida por ter derramado vinho em seu
vestido novo causando uma mancha enorme. Mancha essa que não sairia tão fácil.

_O milady perdão! Como sou desastrada! Deixe-me ajuda-la com seu vestido. Por favor venha
comigo e eu o limparei.

Bella se ergueu tendo consciência de que todo o clã a observava, Se voltou para seu marido e viu o
olhar de raiva dirigido a Tânia que nesse momento estava afastada em um distância segura de
Edward e seus irmãos. Ela sabia que tinha feito besteira.

_Sue.

Bella chamou e sua ama chegou imediatamente ao seu lado.

_Venha milady , vamos tirar esse vestido e descansar, foi muito agitação para a senhora essa
noite.

Sue falou olhando com um olhar de reprovação para Tânia que lhe retribuiu com um olhar de raiva
por ter se metido onde não devia.

Antes de Bella se retirar Edward segurou sua mão e acariciando-a falou controladamente.

_Me reunirei com você em pouco empo carinho.

Bella sorriu e Edward lhe deu um beijo em sua mão a deixando partir.

Quando Bella subiu as escadas e desapareceu nelas Edward se virou para Tânia e com toda a
calma do mundo falou com aquela mulher insignificante que ousou estragar o jantar de
comemoração pela recuperação de sua esposa.

Edward falou alto para todo mundo ouvir.

_ Essa foi a primeira e última vez que você estragou o momento de felicidade da minha esposa. Da
próxima não me importarei que seja minha prima e convidada em meu castelo. Lhe darei uma
surra como devia ter levado quando era criança.

Se voltou para seu tio e falou com a voz dura.

_A culpa é sua Eleazar por ter criado uma harpia no lugar de uma filha.
Eleazar ficou calado mas não feliz de receber uma repreenda de um garoto que ajudou a criar.
Calmamente se ergueu e se retirou do salão ocultando como pode o machucado na cocha que não
sarara como devia e o arroxeado na mão de fazia doer seus dedos.

Emmett, Jasper e Edward observaram Eleazar e sua filha saírem do salão e não passou
despercebido o mancar do seu tio nem os ferimentos que sua prima tentava esconder.

_O sumo da amoreira não permite que os ferimentos sarem rápido não é mesmo?

Perguntou Jasper não esperando por resposta, pois sabia que seus irmãos tinham o mesmo
pensamento que ele.

Edward se lembrou do que Bella disse sobre o ataque.

“fiz um estilingue e o acertei com uma pedra e depois com um galho pontudo que eu arranquei da
arvore”.

Lembrou de James e do seu machucado no dia do ataque. James não tinha arroxeado nenhum,
mais não o descartaria como suspeito. Ele odiava sua esposa.

_Ouvi o que Bella falou sobre o ataque Edward. Acha que Eleazar ou Tânia estão por trás disso?

Emmett perguntou em voz baixa em quanto saiam do salão e seu irmão dava ordens para os
homens continuarem comendo do banquete. Eles mesmos tinham perdido a fome. Se dirigiram as
escadas e foram para seus quartos com um balançar de cabeça de Edward confirmando o que
Emmett tinha dito.

Emmett e Jasper entraram no quarto para conversar sobre o assunto e Edward seguiu seu
caminho.

Precisava falar com sua mulher urgentemente.

Notas finais do capítulo

N/A: GEntem!!! como eu faço para postar imagens na fics?

Tô perdidinha!!! :(

PReciso de um HElp!!! (é assim que se escreve?) :)

Beijo.Beijo flores!!!! :)

E aí o que acharam?
Gente eu leio todos os coments,eu só estou entrando somente para postar e ler quando posto.
Minha vida profissional está corrida GRAÇAS A DEUS!!! Sem tempo pra responder mais ler rápido
eu leio e com carinho viu? Beijos de coração e por favor não deixem e comentar, suas palavras são
o combustível que me impucionam a prosseguir!

amo todas vocês!!! :)

(Cap. 22) Capítulo 20

Notas do capítulo

Oi florzinhas!!!! :)

Quem quer ler levanta a mão!!!!

Ou melhor senta e começa. rsrsrsrsssss...

Saudades de vocês flores! :)

Eu peço mil desculpas se estiver com alguma falha ok?

Amo vocês!!! :)

CAPÍTULO 20

REVELAÇÕES.

EU SABIA JÁ FAZ UM TEMPO.

Quando Edward chegou no quarto ele tinha como prioridade falar com Bella sobre o ataque que
ela sofreu mais mudou completamente de ideia quando encontrou sua esposa em pé ao lado da
cama vestindo... Não sabia que peça era aquela mais acendeu seu desejo e inflamou seu sangue
no momento em que a viu.

http://www.youtube.com/watch?v=uj_qeSZF38w

_Boa noite milorde. Está calor não está?

Edward engoliu seco, suas mãos coçaram para percorrer cada pedaço de pele exposta.

_Sim.

Foi só o que saiu.

_Parece-me cansado milorde. Por favor sentesse.

Edward se dirigiu para lareira e sentou em sua cadeira sem desviar os olhos do corpo dela. Bella
foi até ele e se abaixou a sua frente, pegou a jarra de vinho que tinha deixado lá pra esquentar um
pouco, serviu em sua taça de ouro que Edward não sabia como ela tinha trazido aqui pra cima, já
que estava com ela lá no salão.

Bella viu a pergunta em seus olhos.

_São duas taças. Somente pra você milorde. Todinha pra você.

Bella falou com a voz mais sensual e provocante que conseguiu e viu os olhos do seu guerreiro
brilhar com um brilho puramente sexual e luxuriante.

_ Sente-se.

Foi uma ordem direta. Bella sentiu-se molhada.

Se sentou aos seus pes e começou a tirar as botas dele sem tirar os olhos dos seus. Ao terminar
Bella ficou de joelhos entre as pernas dele e observou como ele bebia da taça. Eram movimentos
puramentes sensuais os que estava fazendo, queria que ele ficasse louco propositalmente, queria
inaugurar sua saida da quarentena em grande estilo.

_Quer um pouco mo grah?

_sim.

Bella respondeu com a voz rouca de excitação e ansiedade.

_Venha aqui Bella.

Ele a chamou com os lábios e com o dedo. Bella se ergueu e ficou em frente dele. Edward a
colocou em seu colo. Bella sentiu a ereção potente do seu marido e sorriu sensualmente.

_Você que vinho Isabella?

O modo como ele pronunciou seu nome fez com que um arrepio percorrece sua coluna e se
fixasse em sua intimidade. Bella assentiu.
_Não ouvir mo grah. Você quer?

Bella molhou nos lábios e Edward acompanhou o movimento da sua lingua.

_Responda Isabella.

_Sim. Eu quero Edward.

_então beba carinho.

http://www.youtube.com/watch?v=Urdlvw0SSEc

Edward levou a taça aos lábios tomou um gole e em seguida segurou-a pelo pescoço levando sua
boca até a dela e fazendo ela beber de seus labios. Bella gemeu de prazer e Edward chupou seu
lábio inferior enquanto introduzia a mão pela peça que ela estava vestindo tocando seu estomago
plano e macio. Edward continuou a beija-la enquanto subia a mão e tocava seus seios. Desceu
beijos pelo pescoço e tirou a alça do caminho com os dentes e por pouco não rasgou a maldita
coisa que estava impedindo-o de obter o que tanto desejava. Segurou pelas pontas e subiu a peça
tirando-a pela cabeça de Bella que estava tão perdida em seu prazer que não conseguia prestar
atenção em nada. Edward se ocupou dos seios suculentos que estavam a sua frente. Os amou com
veneração.

Pegou Bella nos braços e a deitou de bruços no tapete em frente a lareira. O tapete era macio e
fofo. Não machucaria sua linda pele nem a deixaria incômoda. Ele começou uma trilha de beijos
pela suas costas, percorreu a cicatris de cima até em baixo e começou a tirar o que Bella chama de
calcinha com os dentes, ela gostava quando ele fazia assim e ele mais ainda.

Edward se ergueu e tirou as roupas com uma lentidão que pra Brella foi angustiante, queria ve-lo,
queria tocá-lo, queria experimentar todo o seu corpo. Bella gemeu em protesto pela demmora e
Edward sorriu com a pressa dela. Ela ficou de frente para ve-lo melhor.

Ao terminar de se despir ele se colocou entre suas pernas, levantou a direita e fez uma trilha de
beijos desde o dedão até a coxa, em seguida fez o mesmo com a esquerda, subiu pelo estomago e
chegou aos seios , subiu e tomou seus lábios em um beijo sensual e exigente. Bella o arranhou nas
costas e Edward soltou um gemido prazeiroso.

_Quero você Edward.

_Estou aqui minha Bella.

_Quero você em mim mon couer.

Bella choramingou o pedido, não aguentava mais nem um segundo sem senti-lo. Edward se
ajeitou entre suas pernas e com um beijo profundo se afundou dentro dela. Uma descarga de
energia percorreu os dois e gemeram juntos.

Os movimentos começaram devagar mais Edward não demorou para acelera-los. Edward colocou
as pernas de Bella em volta do seu quadriu e se firmou em sue braços para melhor apreciação do
corpo de sua esposa.
Ele sentiu quando Bella estava pronta para o orgasmo e intencificou os movimentos sem deixar de
beija-la.

Bella sentiu pontos de luz estourarem em seus olhos, sentiu ser puxada para um vortex de prazer
incontrolável, se deixou levar e quando atingiu o prazer máximo girtou o nome do seu amado
guerreiro. Edward não demorou a segui-la nessa queda livre que era o prazer do orgasmo.

_ Eu te amo Bella

_eu te amo Edward.

Susuraram um para o outro, seus corpos tremendo pelo climax explosivo que tiveram. Ficaram
abraçados por um tempo.

Edward saiu de cima dela e se deitou a trazendo para cima dele. A cabeça de bella ficou em cima
do seu peito e ele começou a alisar seus cabelos. Bella dormiu.

*************

http://www.youtube.com/watch?playnext=1&index=7&feature=PlayList&v=GfmPw5-
6fLk&list=PLDE23615B9485FBE6

Bella acordou com os dedos de Edward percorrendo sua coluna de cima a baixo. Ela sorriu e abriu
os olhos. Edward estava de lado com a cabeça apoida na mão direita, a suas costas o fogo ardia
transformando o quarto em um lugar aconchegante e magico.

_Quando você vai me falar quem fez essa Cicatris em você?

Edward perguntou e Bella percebeu que ele não estava percorrendo suas costas aleatoriamente.
Ele estava traçando sua cicatris.

Bella não queria falar nesse assunto, ela tinha enterrado ele junto com os anos que passou na
quela casa maldita. Bella suspirou mais ficou calada.

_Sei que não quer se lembrar desse dia mo grah. Percebi quando eu fiz a pergunta. Mas sou seu
marido e não pode haver segredos entre nós.

Bella respirou fundo e Edward esperou pacientemente que ela começasse a falar.

_ Eu tinha quatorze anos, e eu morava com uma família que me odiava e acredite o sentimento
era reciproco.

_O que é reciproco?

_O sentimento era igual tanto da minha parte quanto da deles entende?

Edward fez que sim com a cabeça. Bella proceguiu.

_Um dia quando o filho do dono da casa que se chamava Mike Newton fez quinze anos ele achou
que seria divertido se me violentasse, ele e os amigos dele.
Bella sentiu Edward enrigesser ao seu lado, mais ele não interrompeu. Bella respirou fundo e
continuou a história, mergulhando nas suas lembranças que a tanto tempo tinha encarcerado
dentro da sua mente em um lugar que não a machucasse mais. Se preparou para reviver mais uma
vez os acontecimentos daquela noite em que quase perdeu a vida.

_ ele entrou no quarto enquanto eu dormia e pulou em cima de mim.

Bella sentiu um arrepio de repulsa com a lembrança.

_Ele pulou em cima de mim, mais eu consegui me livrar e sai do quarto em dirreção ao quarto dos
pais dele, fui pedir ajuda e senhor John não gostou de ser interrompido na sua festinha particular
com a amante. Ele me pegou pelos cabelos e me jogou para seu filho Mike que ja estava vestido
mais antes eles disse as seguintes palavras:

“Te damos tudo, casa, comida, roupas, estudo, o mínimo que você pode fazer é dar pro meu
garoto e os amigos dele, afinal, ele está completando 15 anos e merece uma festinha.”

Bella ouviu Edward rosnar de ódio e aperta-la de encontro ao seu corpo

http://www.youtube.com/watch?v=bgtnG6-JOWY&feature=player_embedded

_ Ele me jogou de cima da escada e eu caiu roando por ela, torci meu tornozelo e me arranhei,
mais consegui sair pela janela. Corri pra rua, era 10 da noite e era inverno, estava frio e eu estava
faminta pois não tinham me dado nada pra comer o dia inteiro.

Ele me seguiu pela rua enquanto o pai ficava em casa gargalhando.

Edward a beijou nos cabelos e respirou fundo para se acalmar não estava lá mais era como se
podesse ver atravez dos olhos dela.

_ele me alcançou, ele estava com uma faca. Grande.

Edward estremeceu.

_ele queria afundala nas minhas costas, mais eu me virei na hora e ela fez esse caminho que você
ta vendo ai. Eu continuei correndo.

_e ele não foi atrá de você?

Edward falou e Bella percebeu claramente a raiva contida na voz dele.

_Ele achou que eu não duraria muito. E de fato eu não duraria se não tivesse sido achada por um
casal muito bom.

Eu corri por horas até que meus pumões estarem quase se rompendo tamanha era a força que eu
fazia para respirar. Perdi muito sangue e se não fosse por...

Como Bella ia falar pra ele que foi salva pelos seus pais? Como ele reagiria se soubece que ela
escondeu esse tempo todo dele que os seus pais estavam vivos e no futuro e a tinham adotado?
Bella sabia que tinha que contar só não sabia como fazer isso.
_Eu o matarei por isso.

_ele está muito longe daqui meu querido.

_O ancestral ele está qui.

Bella deu um beijo na mão dele.

Passaram um tempo em silencio e Edward quebrou com uma pergunta que era meio difíciu de
responder.

_Me conte como são os seus pais adotivos. Foi eles que te salvaram não foi?

Bella asentiu.

_Então me conte.

_eles são... bom basicamente são normais claro, não podia ser diferente.

_Não claro que não, prosiga por favor.

Edward falou e começou a traçar beijos pela sua graganta.

_ A minha mãe adotiva ela... é uma mulher muito bonita e inteligente, tem os cabelos de um
castanho claro e é meio ondulado nas pontas e quando sorri aparece umas covinhas na
bochechas. Ela é valente e uma cosinheira de mão cheia, foi com ela que eu aprendi a fazer tudo
que eu sei. Desde curar a tecer. Tudo.

Edward sorriu. Bella estava tão intretida que começõu a falar sem parar e ele estava mais e mais
curioso sobre a vida dela. E os seus pais...

_E o seu pai?

_Ah o papai! Ele é um excelente professor, foi ele quem me ensinou a atirar com arco e flecha e
também me ensinou a lutar com a espada. Ele me ensinou a ficar por quatro minutos inteiros
dentro d’agua sem tomar fôlego, ele sempre diz: Bella não sabemos quando vamos ter que
escapar nadando de um cast... é, de uma... enfim papai é ótimo.

Edward lhe deu um beijo apaixonado lhe tirando o fôlego. Quando terminou encostou testa na
dela e ficaram se olhando.

_ Lembre-me de agradecer a Esme e a Carlisle quando os encontrar por terem cuidado tão bem de
você Carinho.

Bella piscou os olhos e se ergueu de um salto.

_O quê? ... Quando?... Desde quando você...

_Desde quando eu sei?

Bella confirmou com a cabeça.


_Lembra aquela noite, a penultima que você teve febre?

Bella assentiu novamente

_Você passou a noite toda chamando por eles e dizendo que não tinha conseguido me salvar.
Você estava delirando. Me falou como eles te ensinaram tudo o que sabe. Você achou que eu era
o papai.

Edward riu com a lembrança dela discutindo com ele achando que era Carlisle sobre como
manejar a espada. Edward ficou petrificado quando ela começou a falar deles e contar coisas que
só ele sabia por que tinha presenciado os pais. Bella descreveu eles pra Edward quando com febre
começou a balbuciar sobre os dois. Ela contou tudo menos sobre a cicatris. Agora ele sabia.

_Você está... está com raiva de mim?

Edward a olhou nua a sua frente e deu um sorriso de felicidade.

_Como poderia está com raiva de você carinho. Meus pais estão vivos e cuidaram de você, a
prepararam pra mim. Não foi culpa sua eles terem ido parar no futuro, mais eu agradeço que eles
foram, se não tivessem ido, você não estaria aqui agora.

_Eu escondi de você.

_Eu sei. E entendo seus motivos por mais infundados que sejam.

Edward falou se aproximando dela. Já estava excitado novamente.

_Meus motivos não eram infundados Edward Cullen. Tinha um medo terrivel de você anular o
casamento se soubesse que eramos irmãos.

Bella falou com as mãos na cintura como se quizesse começar uma guerra para defender seu
argumento.

Edward a segurou pela cintura e lhe deu um beijo molhado no pescoço. Lhe susurrou ao ouvido
mordendo o lóbulo da orelha dela e sorrindo quando ela se arrepiou toda.

_E quem te disse que você é minha irmã?

_eles me adotaram Edward...

_Sim eles te adotaram. Mais você não foi gerada dos dois.

_Você disse que não se casaria com Tânia por que ela era sua prima.

_Verdade.

_E eu sou sua irmã. Não podia se casar comigo. É incesto.

_Eu inventaria qualquer desculpa para não me casar com aquela cobra.

Edward falou enquanto dava beijinhos molhados pelo pescoço e colo dela.
_Mais isso não muda o fato de sermos irmão.

_Então tenho uma solução para o nosso problema...

_que é...?

_Renunciarei ao posição de lorde. Serei um renegado, um homem sem nome e sem clã. Você será
uma Cullen e moraremos na floresta e eu caçarei todo o dia para nos alimentarmos. E faremos
amor todo os minutos que tivermos chance.

Bella sorriu com a ideia dele.

_Mais não tira o fato de que somos irmãos.

_Escute criatura teimosa. Vou lhe explicar de uma vez por todas.

Edward os conduziu para a cadeira enfrente a lareira, se sentou com ela escarranchada em seu
colo.

_Não fomos criados juntos. Você vem de outro lugar. Outra época, outro século. Você não tem
meu sangue. Papai e mamãe te socorreram e como você me disse eles te deram o sobre nome
deles, ótimo! Assim você esquece de vez que é inglesa, por que você é uma Cullen duas vezes.
Ninguem se importaria se soubessem que Carlisle e Esme te pegaram prara criar. Tantos aqui do
clã são acolhidos na mesma cabana e com o passar dos anos se apaixonam. Quanto mais eu e
você. Que nem nos conheciamos. Entendeu?

Bella balançou a cabeça sorrindo e assentindo. Lhe enlaçou pelo pescoço e lhe distribuiu beijos
pelo rosto dele. Edward gargalhou.

_Agora esposa entenda que eu não abrirei mão de você. Te amo e não a nada nem ninguem que
vá me fazer deixar de te amar. Nada nem ninguém. Entendeu?

Bella confirmou com a cabeça e para não restar dúvidas Edward lhe beijou enquanto entrava em
seu corpo de uma maneira lenta, sensual e gostosamente torturante.

(Cap. 23) Capítulo 21

CAPÍTULO 21

Ciúme e Desconfianças

Eu sou fiel a você.

Depois de fazerem amor na cadeira. Eles foram pra cama e começaram a conversar sobre os pais e
sobre como Carlisle acompanhou toda a trajetória do clã. Como Edward tinha morrido, como os
seus irmãos morreram e como o clã foi dizimado brutalmente pelos ingleses. Depois de ouvir isso
Edward a puxou pra ele. Ficaram de conchinha. Cada um com seus pensamentos.

_Me fale novamente como meus irmãos morreram.

Bella respirou fundo alisando suas mãos.

_Emmett morreu dois anos depois de você. Ele estava cavalgando no dia da colheita, foi alvejado
por uma flecha certeira no coração. Morreu na hora.

Edward estremeceu e Bella se apertou mais a ele.

_O... O Jass. Ele se tornou lorde e nove meses depois morreu envenenado. Deixou mulher e um
filho pequeno.

_Eles viveram?

_Não muito, apenas três anos. Ela descobriu quem era o traidor e ele ou ela não sei os matou.

_Nas pesquisas que meu pai e você fizeram não conseguiram descobrir que é o assassino?

_Não, ele é muito bom Edward, não deixou nem uma pista, nada.

_ Isso era antes.

_Antes de que?

Bella se virou ficando de frente pra ele

_De você está aqui. Não vê mo grah, sua chegada mudou o rumo dos acontecimentos.

_É verdade, era pra você ter morrido lá e eu o salvei mudando assim o rumo da história.

_É provável que meus irmãos também sejam poupados.

Edward falou pensativamente e não como teor de conversa. Bella se abraçou a ele e segurou o
rosto fazendo com que ele a olhasse.

_Temos que permanecer em guarda meu querido; esse assassino não descansará enquanto não
acabar com vocês. Eu tenho tanto medo por vocês mo grah.

Bella falou se apertando a ele Edward lhe rodeou a cintura e a atraiu mais pra si e beijou
calmamente seus cabelos.

_ E eu tenho medo por você carinho. Por minha culpa estás na mira desse desgraçado e quase
morreu...

_Shiiii. Eu faria tudo novamente mon couer, tudo novamente, só pra está aqui com você, fazer
parte da tua vida, você não sabes o quanto eu sonhei e desejei está aqui.

Ele a olhou e sorriu.


_E você não sabes por quanto tempo te esperei carinho. Você é meu mundo, sem você eu
morreria.

Se beijaram longamente, cada um querendo expressar todo amor carinho, cuidado e medo um
pelo outro.

Terminaram o beijo e ficaram se olhando.

_A stór?

_Sim a chroí?

_ Sabes se Emmett também se casará?

_Ele não chega a se casar mom couer. Ele... Ele morre quinze dias antes. A... A noiva dele se
suicida. Ela se joga do alto da torre quando ela vê os soldados trazendo o corpo dele nos braços.

Bella começou a chorar e sentiu que lágrimas caiam dos olhos do seu amado.

_Choramos por dias quando descobrimos o que aconteceu com vocês. Papai... Ele... Ele não
dormiu por dias se culpando por ter ido parar no futuro. Mamãe ela... Ela foi hospitalizada,
quando chegamos em casa ela não comia, não bebia, não dormia. Eu também não estava muito
atrás, mas não podia me entregar a tristeza pois eu tinha que cuidar deles.

Bella enxugou os olhos de Edward e ele enxugou suas lágrimas.

_ Eu fiquei um mês dentro de casa sem querer ver ninguém, abraçada ao seu retrato que eu tinha
feito. Eu tenho ele aqui, depois eu te mostro ok?

Ele assentiu.

_Quando eu decidir nas minhas férias e ir para a Escócia eu... Eu não sei o que me deu. Foi de
repente sabe? Uma vontade louca de viajar pra lá. Papai e mamãe tinham saído de lua de mel de
novo e eu estava sozinha em casa e peguei o quadro de Creag Mhor que eu tinha feito, parecia
que alguma coisa me puxava pra lá, eu arrumei minhas coisas levando só o essencial e voei pra
Escócia. Eu fui direto para as ruinas do que sobrou do nosso lar meu querido.

_Sobrou muita coisa?

Ele perguntou esperançosamente. Bella negou com a cabeça antes de falar com a voz rouca.

_Não. Quase nada. Mas essa torre esta de pé. Alta, imponente, e poderosa. Era como se ela me
dissesse que você estava de pé ainda, estava vivo, tudo ao redor caiu, desmoronou mais a torre,
essa torre, está de pé, os anos de dificuldades, desespero, morte, os séculos de desgaste não
foram suficientes para acabar com ela, para derruba-la. Ela está lá forte e imponente igual a você
no dia quando te encontrei naquela cela. Estava ferido fraco, mais continuava com sua força, seu
poder, sua coragem. Eu me direcionei para as ruinas de Dunhar.

_O castelo ainda está de pé?


Edward falou com raiva. Pela expressão do seu rosto, se Bella dissesse que o castelo estava de pé
ele iria para o futuro só para derruba-lo com as próprias mãos.

_Não. Ele foi destruído pelo filho de Mike. A única coisa que está intacta são as masmorras.

_Elas sempre escapam de serem destruídas.

Edward falou com mais raiva ainda. Bella deu-lhe um beijo nos lábios e no queixo.

_Foi bom que elas não foram destruídas, sem elas eu não teria encontrado você.

_Lembre-me de agradecer ao Newton por ter me colocado lá sim?

Edward falou rindo e segurando-a pela cintura a trazendo para cima dele. Bella deitou a cabeça
em seu peito e ficou fazendo carinho nele.

_Eu amo ficar assim com você mon couer. Só nós dois, sozinhos.

_Temos que aproveitar carinho, nos próximos dias teremos a colheita e será um mês inteiro para
podermos colher e estocar os alimentos. Depois teremos a festa da colheita que durará três dias.
Esse ano será aqui em Creag Mhor. Vou precisar da sua ajuda carinho, para fazer uma festa que
ninguém jamais viu alguma vez nas Highlands. Mas por hora só o que eu quero é amar minha
esposa e salvadora.

Horas mais tarde adormiram exaustos e entregues nos braços um do outro.

*************

Edward falou sério quando disse que os dias seriam duros e cansativos. Eles se levantavam antes
do nascer do sol. Cada homem mulher e criança do clã estava ocupado com as tarefas, com a
colheita a secagem a separação dos grãos e o estocar dos alimentos. Edward e Bella não tinham
tempo pra nada, só se viam na hora das refeições e na hora que iam dormir. Geralmente ela subia
primeiro e ele ia pra saleta resolver assuntos com Harry, quando subia pro quarto a encontrava
dormindo exausta de tanto trabalhar. Algumas vezes quando o desejo era demais ele a acordava e
faziam amor rápido e intenso em seguida ambos caiam em um sono profundo de esgotamento.

Já estava com dias que Bella estava se sentindo mal. Seus seios doíam, sentia dores no ventre,
constantes dores de cabeça e ânsia de vomito. Bella esperava que sua menstruação descesse
nesses dias. Estava toda sensível, quando faziam amor doía e ela reclamava, Edward ficava irritado
por ela não querer fazer amor constantemente como antes. Bella explicou tudo sobre como se
sentia antes de cada regra descer, mais ele não queria saber. Era sua esposa e quando tinha
vontades ela tinha que ceder.

Já tinha se passado o mês da colheita e estavam se preparando para a festa, o Ceilidh e Bella
continuava o evitando no leito.

Edward estava constantemente nervoso e irritado. Sua esposa estava perdendo o desejo por ele e
ele não sabia o que fazer, isso o deixava irritado e frustrado. Nesse momento estava no pátio de
treinamento tentando ensinar ao filho do lorde McNauthy a diferença entre uma espada e o seu
pau. O infeliz só se importava em cortejar as moças e leva-las para sua cama, o lorde McNauthy
pediu que Edward ensinasse seu filho a ser um soldado, que Edward literalmente o transformasse
em um Lorde. Um lorde? pois sim! O moço não sabia nem segurar a porra de uma espada sem
reclamar do peso!

Edwar deu uma arremetida na direção de Derek e o rapaz caiu no chão. Edward não sabia se o que
doía mais no garoto era seu traseiro ou seu orgulho.

_Levante-se! Maldição garoto, suas mãos não servem só pra levantar as saias das moças! Se não
aprender a se defender vai morrer na primeira batalha que enfrentar!

Agarrou Derek pela camisa e o sacudiu colocando-o não muito gentilmente de pé.

_Tome.

Edward jogou o arco e uma flecha pra ele e o infeliz deixou cair no chão, na distância que Edward
jogou até um bebê de colo teria pegado. Esse rapaz era um fresco!

_Quantos anos tem moleque?

_Tenho dezenove Cullen.

_Na sua idade eu já era lorde. Com quatorze anos eu participei da minha primeira batalha e matei
mais homens do que você pode contar nos dedos. Se acontecesse uma guerra agora pode apostar
o seu traseiro granfino e ossudo que você morreria pelas mãos de crianças de quatorze anos!
Agora pegue esse maldito arco, segure essa flecha, mire naquele alvo e ACERTE!!!

_Meu traseiro não é ossudo - ele falou visivelmente ofendido pelas palavras usadas para com sua
pessoa.

_ACERTE OU EU VOU CERTAR UMA EM VOCÊ. AGORA!!!

Derek tremeu visivelmente, tentou, por Deus que tentou, mais não conseguiu colocar a flecha no
arco tamanho era o medo que sentia de Edward, o grande leão das montanhas, o senhor dos
Cullen.

Enquanto tentava colocar a flecha no arco e suava como um porco, sua visão periférica apanhou
um suave balançar de quadris vindo na sua direção. Imediatamente ele se ergueu estufou o peito
colocou a flecha corretamente e se preparou para lançar. A morena sorridente e de andar
preguiçoso se dirigiu para Cullen que fechou a cara e olhou com um olhar assassino para todos os
homens que estavam lá. Rapidamente todos voltaram as suas tarefas.

Bella chegou perto dele com uma caneca de hidromel, a primeira caneca da remessa que tinha
feito. Se aproximou com um sorriso nos lábios apesar da cara feia que ele estava fazendo pra ela.
Definitivamente estava de mal humor.

_O que você quer Isabella? Estou ocupado não vê?

Bella respirou fundo. Ele falou alto para todos ouvirem.


_Eu vim trazer a primeira caneca de hidromel para você experimentar. Ficou pronta ontem mais
só abri o barril agora.

_E?

_E que eu quero que você prove.

_Não tenho tempo.

_Não tem tempo para tomar um gole?

_Estou treinando, será que não percebe? Não tenho tempo para fazer todos os seus caprichos
mulher, saia daqui antes que leve uma flechada e fique de cama outra vez por sua estupidez.

Ele falou acidamente e Bella tremeu com as palavras dele. Era melhor levar uma bofetada do que
ouvir isso. Ele a achava estúpida não era? Pois mostraria a ele quem era a estúpida aqui. Bella se
dirigiu a Emmett que observava a cena com a cara fechada a seu irmão. Ótimo, tinha um aliado.

_Emm. Você poderia por favor provar o hidromel que eu fiz?

Bella falou toda sorridente e Emmett percebendo seu jogo pegou a caneca e segurou sua mão
enquanto tomava um gole.

_ Maravilhoso Belinha, como você e tudo o que faz. Jass venha, prove o hidromel que a Bells fez.

Jasper se aproximou encarando Edward com censura por ele ter falado daquele jeito com ela.
Pegou a caneca da mão de Emmett e bebeu um gole. Quase cai de joelhos tamanho o prazer que
sentiu. Era muito bom. Pegou a outra mão dela e beijou os dedos entrando na brincadeira.

_Emm tem razão Bella. Está divino, como você.

_Posso provar uma pouco?

Derek falou flertando com Bella que lógico nem olhou na sua direção. Quando Jasper estendeu a
caneca e Derek pegou, uma flecha fez com que a mesma se espatifasse derramando todo o
precioso hidromel e acertando a mão de Derek, a flecha transpassou a mão. Derek caiu no chão
urrando de dor. Todos olharam para Edward que estava como arco nas mãos com uma flecha
muito bem colocada na corda devidamente esticada. Todos o olharam com medo e espanto.
Edward calmamente abaixou a arma e se encaminhou para sua mulher que estava o olhando
incrédula.

_Passe para dentro Isabella, se você não quiser que por sua culpa todos os meus homens sejam
transpassados pelas minhas flechas.

_Você não se atreveria...

Edward elevou o arco e disparou na direção de Laurent. A flecha passou raspando a bochecha
esquerda. O soldado nem se alterou. Foi treinado pra isso mais Bella viu um gota de suor descer
pela sua têmpora esquerda.
Bella se virou para Edward com fogo nos olhos

_Tá maluco! Quase mata o pobre do Laurent!

_Eu mandei você entrar.

_E só por que eu não obedeci como um cachorrinho você ia matar o pobre do Laurent!

_Entre. Já lhe avisei.

_Me faça entrar seu brutamontes de uma figa. Você não é meu pai!

_Sou seu marido.

_Grande coisa!

Bella falou elevando as mãos pro céu e em seguida as colocando na cintura em sinal de desafio.

Ouve um silencio no pátio enquanto ambos se enfrentavam. Edward se dirigiu pra ela e lhe jogou
nos ombros deu-lhe uma palmada no traseiro tão forte que Bella só não gritou de dor por ser tão
teimosa quanto ele. Se dirigiram para o castelo com ela se esperneando e dando socos nas costas
dele e ele dando tapas no traseiro dela cada vez que ela se debatia e por pouco não caia. Ela
ficaria dias sem poder se sentar pelas palmadas nada suaves que estava levando.

Todos os soldados ficaram olhando a cena. Emmett quebrou o silêncio.

_Quanto tempo você acha que ela vai levar pra perdoar ele Jass?

_Uma semana, ela o ama apesar da vergonha que ele está fazendo ela passar.

_Eu aposto uns quinze dias.

_Eu aposto um mês.

Jacob falou e mostrou três moedas de ouro sorrindo com clara intenção de entrar nas apostas.

_Muito bem! Emmett falou batendo as mãos e começando a escrever em um pedaço de papel. _
Vamos lá pessoal! Quem vai acertar : uma semana. Quinze dias ou trinta. Todos os soldados
correram fazer sua aposta. Todos sabiam que essa briga renderia não só uma boa quantia para o
bolso dos ganhadores mais também muitos momentos de diversão.

Derek gemeu agarrado a mão e os Cullen se lembraram dele, Jasper mandou que levassem para
Morag cuidar e assim foi feito.

**********

http://www.youtube.com/watch?v=SM_6OPnhakU

Edward irrompeu pelas portas do castelo com sua esposa nos ombros enquanto ela se debatia e
xingava-o. Todas as mulheres do salão ficaram horrorizadas ao verem a cena. Ele se dirigiu para as
escadas sem falar com ninguém. Chegaram ao quarto e ele trancou a porta de chave, a levou para
a cama e a jogou sem muito cuidado lá em cima. Bella não conseguiu se ergueu depressa antes
que ele deita-se sobre ela, ele a beijou com fúria e ela correspondeu com a mesma raiva talvez até
mais, Bella mordeu o lábio dele lhe tirando sangue, ele se afastou surpreso pela audácia dela e
Bella pulou da cama se correu pro outro lado do quarto, ficou atrás da mesa enquanto ele se
erguia e ficava lhe espreitando como um leão que estava preparado para dar o bote.

_Você me mordeu esposa.

_Você mereceu. Como ousa me tratar com tamanha grosseria?

_Você me desobedeceu.

Ele falou dando de ombros. A encarou com raiva, seus olhos flamejando na direção dela; quando
ele abriu a boca suas palavras foram como ácido na sua pele.

_Você estava se oferecendo aos meus irmãos.

_Eu só ofereci o hidromel que você não quis, eu precisava de alguém que provasse.

_Guardasse pra noite, e não ficasse se insinuando para meus irmãos. Até aquele tolo do Derek
queria provar também e você deixou!

_Você não queria! Me tratou como um estorvo! Como uma empregadinha de quinta! Sou sua
esposa! Me deves, pelo menos consideração!

_E VOCÊ ME DEVE RESPEITO!

Ele derrubou a cadeira que estava na frente da mesa. Bella não se encolheu. Ela ergueu os ombros
e o fitou erguida. Bella achou melhor pedir desculpa pela brincadeira.

_Sim eu lhe devo respeito meu esposo e desculpas. Eu só queria fazer uma brincadeira e deixar
você chateado por você ter me tratado daquele jeito, mais não era pra tanto. Não precisava ter
acertado o pobre do Derek e...

_Aquele filho de uma cadela ganha mais atenção sua do que eu! Sou seu marido e no entanto
você não me tem em conta!

Bella o olhou incrédula.

_Como eu não lhe tenho em conta! Por Deus Edward você é meu marido e eu lhe amo!

_Mas não parece! - esmurrou a mesa - Me rejeita no nosso leito. NOSSO LEITO! E fica de sorrisos
para os outros! Será que eu não sou mais o suficiente Bella?

Ele falou enquanto rodeava a mesa e se aproximava dela. Bella o fitou nos olhos sem querer
acreditar no que estava ouvindo.

_Você não é mais o suficiente pra mim? Da onde foi que você tirou isso pelo amor de Deus!
Edward derrubou vários papeis que estavam arrumados na mesa junto com o tinteiro, penas e um
castiçal de prata. tudo voou longe quando ele na sua fúria cega varreu a mesa com a mão.

_Você não me recebe mais no seu leito. Sempre inventa uma desculpa. Sempre foge, é
escorregadia como uma enguia esposa. Não consigo ficar a sós com você nem um segundo sequer
e quando chega a noite você dorme. E agora isso! Prefere oferecer seu hidromel a outro do que a
mim!

Ele esmurrou a mesa outra vez.

_Eu levei ele pra você! Você foi que não quis! Você foi quem me tratou como uma rélis
empregadinha!

Bella arremessou o livro de contas que estava em cima da mesa. A única coisa que tinha ficado em
cima.

_Não fale das meninas que trabalham no castelo como rélis empregadas. Elas são escocesas, não
inglesas!

_E lá vamos nós de novo!

Bella falou exasperada erguendo as mãos para o céu pedindo a Deus paciência.

_Sim eu sou inglesa. Você não casou engando marido! E eu não estou falando das moças que
trabalham no castelo. Você parece que tem amnésia. Se esquece que me mandou pro castelo e
que disse umas palavras bem rudes!

_Quais as palavras rudes que eu falei?

_Deixe refrescar sua memoria milorde: Estou treinando, será que não percebe? Não tenho tempo
para fazer todos os seus caprichos mulher, saia daqui antes que leve uma flechada e fique de cama
outra vez por sua estupidez.

_Só falei a verdade.

_A é! Então eu sou estúpida por ter levado uma flechada?

Ele não respondeu.

http://www.youtube.com/watch?v=8plqhhTHClU

Bella respirou fundo para se acalmar. Estava enjoada.

_Eu não lhe rejeito na cama Edward.


Tentou se aproximar e ele deu um passo a trás repudiando seu toque. Bella se sentiu ferida por
esse gesto, muito mais do que pelas palavras ditas no momento de fúria, respirou fundo para
tentar se acalmar e colocar bom senso na cabeça do seu amado.

– Eu não estou me sentindo bem ultimamente, mais eu posso lhe garantir que não é por eu está
fria com você ou por eu ter perdido meu alibido; eu só estou cansada, todos em Creag Mhor estão
trabalhando muito e eu não sou acostumada com tanto trabalho, mais eu tenho me esforçado. Só
peço um pouco de paciência, só isso.

_Eu não tenho mais paciência. Tenho andado necessitado de você e você não tem tempo pra mim
só pros outros.

_Isso não e verdade.

_É.

_Não, não é e você sabe disso, você só está com a cabeça quente. Quando você pensar um pouco
vai ver que eu estou certa.

_Ou não. Se estou tão errado assim ao seu respeito, se seu alibido não diminiu, se o seu desejo
pro mim ainda existe. Prove.

_Perdão?

_Você ouviu.

Edward se dirigiu para cama e se sentou a olhando desafiadoramente. Começou a soltar o broche
que prendia o plaide. Bella balançou a cabeça incrédula. Ele queria fazer amor agora? Depois de
tê-la acusado de está interessada em outro?

_Você está louco se acha que eu vou fazer amor com você agora.

Ele riu com escárnio e colocou o broche no lugar.

_Foi o que eu pensei.

Ele se aproximou dela e lhe puxou para seus braços rudemente; Bella chocou o corpo no tórax
dele e sentiu uma pontada de dor no ventre. Ele não lhe bateu. Mas seria preferível que tivesse
batido.

_Quem é Isabella?

_Quem é quem?.

_Seu amante. Sim por que só sendo assim para você me rejeitar.

_Não tenho amante Edward.

_Mas me rejeita. Seu marido e senhor. Oferece sorrisos para todos os homens e me rejeita na sua
cama.
_eu não tenho amante Edward. Eu estou doente será que é tão difícil para você entender?

_O que eu sei e que você nunca se negou a mim. Até quando estava doente se oferecia a mim e
agora depois que começou a colheita está fria como um peixe. Tem guardado seu ardor pra quem
Isabella? Por que pra mim não é.

Bella se afastou e a ultima coisa que Edward sentiu foi o estalo de um tapa na cara. Bella cobriu a
boca com as mãos em estado de choque e desespero. Tinha lhe estapeado, não que ele não
merecesse mais jamais pensou que faria uma coisa dessas. Ficaram se encarando por longos
minutos. Ela ia se aproximar dele mais ele a afastou apenas com um olhar.

_Desculpe mon couer, eu... eu...

_Não saia desse quarto. Não quero cruzar com você na minha frente por um bom tempo. Espero
que quando eu voltar hoje a noite você esteja aqui.

Ele se virou e saiu do quarto a porta foi batida com tanta força que as dobradiças se afrouxaram.
Bella foi pra janela e o avistou saindo em disparada montado em Fire. Ele se dirigiu a cabana das
prostitutas. Bella pegou seu binóculo e viu perfeitamente quando ele desceu do cavalo e Safira
abriu a porta e lhe sorriu tomando o braço dele no seu e o conduzindo-o para dentro.

Bella guardou o binóculo se dirigiu a cama mais não conseguiu chegar lá, uma dor forte tomou
conta do seu corpo e ela caiu no chão, sentiu uma pontada no ventre e suas pernas ficaram
molhadas. Bella estava com um vestido branco, quando olhou pra baixo ela viu uma mancha de
sangue, era muito sangue, Bella se dobrou ao meio quando sentiu uma dor ainda mais forte no
ventre. Desmaiou.

Notas finais do capítulo

E aí?

Quem quer esmurrar o Ed levanta a mão!!!!

Sério gente, era eu escrevendo e me segurando para não esmurrar meu pc como se fosse a cabeça
desse do Ed.

(Cap. 24) Capítulo 22

Notas do capítulo

Gentem...

Não consegui esperar e pra felicidade geral da nação... lá vai o cap!!!


Beijo,beijo flores!!! :)

Capítulo 22

Inferno

_Sue o que você está fazendo?

_Levando comida para milady, é isso que eu estou fazendo oras!

_Mas lorde Cullen disse que ninguém pode entrar lá no quarto sem a permissão dele!

_Ângela, você pode temê-lo, mais eu troquei os panos daquele cabeça dura, eu ajudei a cria-lo e
eu sei quando ele está passando dos limites. Ele pode ser o lorde mais não tem o direito de tranca
a senhora no quarto.

Sue falou já subindo as escadas.

_Sue!

A mulher parou no terceiro degrau e se virou para o som da voz.

_Sim James?

_Edward disse que não era pra ninguém entrar lá, se você for eu mesmo vou lhe açoitar.

_Me açoite então! O que eu não posso é deixar que a senhora morra de fome. Ela está lá desde
manhã nem almoçou a coitadinha.

_Não me desobedeça velha. Vá já pra cozinha!

_Mande preparar os grilhões já já eu desço e você pode me açoitar até arrancar o meu couro lorde
James. Mais antes não.

Sue se virou e continuou a subir as escadas e James ficou com a boca aberta de espanto pelo
atrevimento da serva. Saiu do salão empurrando todos que atravessassem seu caminho. Diria a
Edward e ele lhe agradeceria. Ele foi em direção a cabana de Safira.

Sue chegou no quarto e bateu na porta mas Bella não respondeu. Então ela empurrou a porta com
o quadril e entrou estava tudo escuro somente a claridade do por do sol iluminava o ambiente.

_Senhora?

Sue buscou sua milady no quarto, seus olhos não deixando passar nada. Ela a encontrou no chão
dentro de uma poça de sangue. Sue derrubou a bandeja e correu para sua milady. Buscou os
pulsos, não havia cortes graças a Deus, ela não tinha se suicidado. Sue percebeu que a mancha de
sangue era mais forte nas pernas e levantou o vestido de Bella. Só precisou disso para saber o que
tinha acontecido. Se agarrou com sua senhora e chorou desesperada. Gritou por ajuda. Ângela
chegou e entrou no quarto como um raio, viu a cena e correu pra cima sem saber o que fazer.

_Vá chamar morag! Rápido menina! Ou nossa milady vai morrer!


_O que é que ela tem Sue?

_ela tá perdendo sangue Ângela. É um aborto. Corre menina! DEPRESSA, VAI !!!

Assim que Ângela saiu do quarto Sue levantou Bella e a levou com dificuldade para a cama, tirou o
vestido dela e começou a limpar o sangue enquanto chorava.

_ Meu Deus Edward vai enlouquecer quando souber. Bem feito pra ele, menino temperamental e
ciumento! Ele ainda vai matá-la com esse ciúme doentio.

Sue começou a tirar a roupa da senhora pegar água para lavá-la.

_Ó milady por favor, aguente só mais um pouquinho sim. A senhora já passou por coisa pior num
é? Por favor, por favor fique boa, está me escutando milady? Por favor acorde. Acorde!

_Sue! O que é que aconteceu com Bella...

Emmett e Jasper pararam de falar assim que viram o corpo da cunhada lavado de sangue da
cintura pra baixo. Estava branca como o lençol que estava deitada em cima.

_é um aborto milordes, a encontrei caída no chão dentro de uma poça de sangue, suspeito que ela
estava ali desde que milorde saiu do quarto. Ele a trouxe nos ombros e ela se debatia nos ombros
dele, eu... Eu acho que foi esse movimento e o aperto no ventre quando ela estava no ombro dele
que a fez sofrer um aborto e a discursão também, mulheres grávidas não podem se alterar, de
jeito nenhum!

Sue falava enquanto lavava o corpo de Bella que estava desmaiada.

_Emm, Jass saiam. Agora.

Morag falou assim que entrou no quarto com sua cesta de ervas.

_Vão atrás do seu irmão e contem a ele o que está acontecendo. Depressa!

_Eu vou fazer mais do que contar a ele pode apostar.

Emmett disse enquanto saia do quarto acompanhado de Jasper.

_Sue como ela está?

_Não sei, ainda não fiz o toque. Estava esperando por você.

Morag assentiu com a cabeça, foi para abacia que estava no canto e lavou as mãos, passou um
óleo nos braços até o cotovelo para não causar nenhuma infecção em sua senhora e se sentou aos
pés da cama.

_ Sue pegue os dois banquinhos e coloque travesseiros neles para não machucar as pernas de
milady.
Sue fez como Morag a tinha mandado. Assim que terminou de prender os travesseiros a porta se
abriu e uma menina de cabelos negros como as asas de um corvo entrou trazendo um caldeirão
com água fervente.

_Mamãe onde ponho?

_Na lareira filha. Corte pequenos pedaços de pano e os mergulhe no caldeirão em seguida os tire e
traga aqui pra mim sim?

_Sim mãe.

_Sue me ajude aqui. Levante a perna de milady para que eu possa colocar o banco embaixo do
joelho dela.

Assim fizeram e Bella ficou deitada com as pernas totalmente abertas. Morag introduziu dois
dedos dentro da vagina dela e mediu a circunferência, estava dilatado só o suficiente como em
toda grávida sempre fica. Mais ela estava perdendo muito sangue.

Morag lavou as mãos na água quente e voltou para Bella colocou os dedos novamente enquanto
com a mão fazia pressão na barriga. Tocou o colo do útero. Estava fechado graças a Deus. Apalpou
a barriga e sentiu a vida lá dentro fraca mais ainda tinha.

_Mãe?

_O que você vê criança?

_Vejo vida e vejo morte. Estão por um fio. Mãe e filho.

_Não é filha?

Morag perguntou sorrindo para sua criança, ela retribuiu com seu costumeiro sorriso convencido
de quem sempre está certa. Sempre.

_Não. Filho; um varão. Mas vejo que a morte está circulando eles mãe. No leito, e fora dele
também.

_Da mesma forma que você viu a morte do pai?

_As visões, são subjetivas mamãe, elas mudam de acordo com a decisão de cada um. Quem quer
mãe e filho mortos, está fixo no pensamento de destruí-los. Não muda, não modifica, é sempre a
mesma coisa.

_Entendo.

Morag falou e voltou a trabalhar, tinha que fazer com que o sangramento parasse.

_ Vá no solário e pega as ervas para a beberagem e a lavagem interna criança. Agora.

Ela assentiu e se foi.

_Sua filha é especial Morag.


_Ela é única Sue. Única.

******************

http://www.4shared.com/audio/_na9Nmef/10Il_Divo_-_Esisti_Dentro_Me.htm

Edward estava sentado enfrente a lareira da cabana de Safira. Eles nunca tinham dormido juntos
mais tinham uma cumplicidade que só perdia para a sua com a sua esposa.

Isabella.

Fechou os olhos e relembrou o horror que viu nos olhos dela quando ele a acusou de traição. A
verdade é que tinha um medo mortal dela enjoar dele. Ele a procurava com desespero, sempre
queria tê-la junto de si, não ficava tranquilo quando estava longe dela. Faziam hoje um mês e meio
que estavam casados. Estavam tão atarefados e ela era tão frágil e se esforçava tanto para
acompanhar a labuta do clã. Só para se sentir parte da família. Ele a tinha julgado erroneamente
sabia disso e quando ela lhe deu aquele tapa, bem merecido diga-se de passagem foi como se
tirasse as escamas dos olhos. Ela não o trairia. Nunca, mas não gostava de sentir rejeitado quando
a procurava no leito. Era exagero da parte dele também quando disse que ela era só sorrisos para
todos menos pra ele, e que cuidava mais de Derek do que dele, mais estava cego de ciúmes e
quando a viu toda sorrisos para seus irmão e o ignorando ele viu vermelho, não queria que ela
dirigisse seus sorrisos pra ninguém só pra ele. Ele era que queria ser merecedor dos seus sorrisos
da sua atenção, de tudo que vinha dela. Quando disse que não queria vê-la por um bom tempo
era por que estava com vergonha da merda que fez e quando disse que quando voltasse queria
vela no quarto; na verdade era uma desesperada maneira de pedir para que ela não o
abandonasse. Sabia que merecia que ela o deixasse. Porra, mas ele só fazia merda quando estava
com ciúmes!

Só restava pedir a Deus que ela o perdoasse.

_Edward? Dormiu sentado querido?

Ele sorriu e abriu os olhos.

_Não Safira, não dormi mas agradeceria se o chão se abrisse e me engolisse. Seria mais fácil do
que ter que voltar para o castelo e falar com minha esposa.

_Vamos Edward. Ela não é tão brava assim para que você tenha medo dela.

Safira falou sorrindo e lhe entregando uma caneca de vinho.

_Não é a raiva dela que me amedronta, é a tristeza estampada no rosto dela. Eu a acusei de me
trair. Estava possesso de ciúmes e a acusei da traição só por que ela não quer me receber no leito.

_Ela está doente?

_Ela disse que sim.


_E porque não acreditou nela? Acaso ela ja te deu alguma prova de que era mentirosa? De que
não te desejas?

_Não. Só que eu a amo tanto Safira que quando ela se negou a mim eu fiquei furioso e cada dia
que passava e ela continuava se negando eu ia ficando com mais raiva e com mais ciúme e mais
temeroso dela ter arrumado um amante.

_Você é muito inseguro meu amigo. Você é seguro de si em tudo menos no que diz respeito a sua
pequena. Escute meu amigo. Ela te ama. Ninguém sabe de onde ela veio mais todo o clã sabe que
mulheres como ela só aparecem uma vez na vida. É sua chance de ser feliz Edward. Não jogue
fora. Converse com ela ponha pra fora tudo que sente, o medo, a insegurança, o ciúme. Tudo.
Faça isso ou você vai perdê-la e ninguém será responsável por isso a não ser você.

Edward aquiesceu tomou a bebida e se levantou saindo da cabana com um pensamento na cabeça
iria pedir perdão a ela e se ela nunca mais o quisesse receber no seu leito ele não reclamaria, daria
todo o tempo do mundo pra que ela melhorasse e o perdoasse.

**********

O que eu fiz?

_Rápido com isso Sue! Não aguentaram muito mais!

_Aqui Morag. Todas as ervas que você pediu.

_ esfregue isso no nariz dela, quero ela acordada, se dorme enquanto faço isso ela e o filho
morrerão.

Sue correu a fazer o que Morag tinha mandado, pegou as folhas e as amaçou depois começou a
passar no nariz de Bella. Ela acordou com um gemido seguido de um grito de gelar o sangue
quando uma contração a rasgou de dentro pra fora.

_Milady, Fique firme, estamos fazendo de tudo para salvar o bebê.

_Bebê? Mas que... Bebê... Morag, eu... Não entendo... Eu...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! Deus o que é isso!!!

_Calma milady, você está gravida e esta com hemorragia. Estamos cuidando de você. Criança eu
preciso que você faça um favor pra mim sim?

Bella balançou a cabeça em concordância não conseguia falar, a dor era grande de mais.

_Por mais que venha as dores não empurre. Ouviu? Não empurre, seu corpo está tentando
expulsar seu filho mais estamos fazendo de tudo para isso não acontecer. Faça de tudo só não
empurre.
_Salve meu filho Morag. Salve-o... AAAAAAAAAAA!!! Deus!

Bella se segurou nos panos em que tinham prendido seus braços.

_Me dê alguma coisa para morder! Rápido, pelo amor de Deus!

Sue correu e lhe trouxe uma correia de couro cru e lhe colocou na boca. Bella mordeu com força
bem na hora em que outra contração vinha chegando. Bella se obrigou a não empurrar, se obrigou
a não se mexer, se obrigou a relaxar, só orava, só mordia a tira de couro e só pensava em seu filho
e em Edward.

**********

_Edward subiu em Fire e saiu em disparada em direção ao castelo. Assim que chegou viu uma
movimentação no pátio interno ao pé das escadas que dava para o salão. Desceu do cavalo antes
mesmo que esse parasse o galope e correu o mais rápido que pôde, estava com um mal
pressentimento.

“Bella, meu Deus, que ela esteja bem.”

Entrou no salão as pressas, todos os Cullens quando o viram deram passagem. Eles estavam com
medo nos olhos. Pavor se via refletido nos olhos de cada um deles. Edward temeu o pior. Se
encaminhou para Jasper querendo saber o que estava acontecendo, mais antes de se aproximar
do irmão um punho potente se chocou com seu maxilar quase o tirando do lugar, Edward não caiu
mais cambaleou. Virou para seu agressor que estava com os punhos fechados esperando ser
desafiado.

_ Emmett ? Mais que merda é essa? Que história é essa de me esmurrar?

_Só não lhe quebro agora por que vou deixar esse prazer para a Bella. Ela vai ter o maior prazer de
fazer isso caso seu filho morra por sua causa.

As palavras de Emmett saíram frias e Edward sentiu o mundo rodar a sua volta.

Bella grávida? Filho morrendo? Mais que merda era isso que ele estava falando?

_Explique-se. Agora.

_Bella está gravida irmão e você com seu jeito especial de carrega-la como se ela fosse um saco de
farinha fez com que ela tivesse uma hemorragia!

_Bella está gravida?

_Sim. E está lutando lá em cima para salvar seu filho! Emmett avançou pra ele novamente e James
o segurou.

_Calma Emm, pelo amor de Deus calma, não podemos ficar brigando, Bella precisa de toda a paz e
calma e silêncio que possamos fazer aqui embaixo. – James falou e o medo se fez refletido nos
olhos e na voz dele.
Emmett tentou se soltar de James, mais Jasper correu ao auxílio de seu irmão de criação, se
Emmett se soltasse ele e Edward iriam brigar feio e ninguém queria isso.

_Larguem-me! Seus bastardos, infelizes! É culpa sua Edward! Ela está morrendo e a culpa é sua!
Sua e desse seu ciúme infundado!

_Todos no castelo ouviram a briga de vocês Ed – James falou com reprovação e compreensão nos
olhos. – Eu lhe entendo irmão. Esse sentimento corrói por dentro. Eu sei, passo por isso todo dia.

_Soltem-me. – Emmett falou calmo e seus irmãos o soltaram pois perceberam que ele não faria
nada, estava controlado.

_Quando isso começou? E por que não foram me avisar?

_Você estava ocupado irmão. Lembra-se? – Emmett falou com escárnio na voz.

_Eu não me deitei com Safira Emm. Sou fiel a minha esposa, por mais que não acreditem na minha
palavra.

Emmett olhou pra ele por um bom tempo. Todos olharam pra ele por um bom tempo. Assentiram
em concordância. Seu lorde não quebraria seus votos. Nunca.

_ Quando isso começou? – ele perguntou novamente.

_Morag nos disse que ela está perdendo sangue desde que você deixou o quarto.

Edward se sentiu morrer com essas palavras.

_Eu não sabia que el..

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! Eu quero o Edward aqui!

O sangue de Edward gelou nas veias quando ouviu o grito de dor de sua amada e seu nome sendo
chamado por ela, se precipitou para as escadas e foi segurado por seis homens que foram
lançados pro alto tamanho foi à força que Edward usou para se livrar deles. Emmett, James e
Jasper também correram ao seu encontro. Emmett imprensou suas costas na parede tentando
segura-lo no lugar. Edward lhe desferiu um soco que seu irmão se desequilibrou e caiu em cima de
alguns soldados que estava atrás dele.

_Se quiser me bater irmão. Terá toda a oportunidade que quiser; depois que eu ver minha mulher.

Assim dizendo ele subiu as escadas correndo com desespero.

***************

_Isso criança muito bem. Segure, estou quase acabando. Segure não empurre por favor não
empurre.

Bella mordeu a tira de couro mais ela escapou da sua boca e o grito foi alto e desesperado. Bella
chorou.
_Sue! Morag! Meu filho! Por favor salve o meu pequeno! Não deixe que morra, por favor não
deixe que... AAAAAAAAAAAAA! Eu quero o Edward aqui!

_Calma milady ele aqui só atrapalharia. Estou quase acabando quase... Ó meu Deus não!

Bella virou a cabeça e mordeu a tira de pano quando uma pontada forte o bastante para lhe deixar
inconsciente lhe pegou desprevenida. Ela não empurrou mais sentiu que alguma coisa deslizava de
dentro dela.

_RÁPIDO SUE!!! RÁPIDO, ME DÊ OS PANOS E O UNGUENTO! MILADY, MILADY!!!! FIQUE


ACORDADA! SUE! MAIS! PRECISO DE MAIS, CHAME MINHA FILHA, PRECISO DELA AQUI! ÂNGELA
DEPREÇA PASSE ISSO NO NARIZ DELA, DEPRESSA!

Bella acordou como se estivessem lhe estripando. Mordeu o lábio e se lembrou do que Morag
disse. Não empurre. Era seu filho que estava lutando para sobreviver. Faria isso por ele, faria sim.

***********

Edward entrou no quarto no momento em que Bella desmaiava e Morag gritava desesperada. A
cena era grotesca. Sua esposa estava amarrada na cama com os braços abertos e as pernas
estavam abertas ao máximo, os lençóis, ela e Morag estavam vermelhos, era muito sangue.

“Ó meu Deus o que eu fiz! Ó meu Deus me perdoe. Ó Bella me perdoe!”

_... Ó meu Deus não! RÁPIDO SUE!!! RÁPIDO, ME DÊ OS PANOS E O UNGUENTO! MILADY,
MILADY!!!! FIQUE ACORDADA!

Edward se precipitou para cama mais foi preso por braços fortes; seus irmão estavam no quarto
vendo a mesma cena que ele. Sua esposa estava se esvaindo em sangue. Pela segunda vez. E tudo
era culpa dele. Era ele quem deveria esta sangrando até a morte, não ela, ela não, ELA NÃO!!!

_Edward venha! Não podes fazer nada! Só atrapalharia o que elas estão fazendo.

_Eu não vivo sem ela Jass. Sem ela eu não vivo. Morag salve-a, eu não ligo pra criança mais por
favor salve ela, salve minha Bella, salve minha vida.

_ Se quiseres poder suportar a vida milord, fica pronto para aceitar a morte.

Edward ouviu uma pequenina mulher que passou ao seu lado e foi se sentar atrás de sua esposa
servindo de suporte.

_O que disse?

_Sua esposa e seu filho vão viver. Tenha fé.

_Se minha mulher e meu filho morrer de que me adiantará a fé?

_ A morte do homem começa no instante em que ele desiste da sua fé. Agora saia e deixe-nos
trabalhar. – ela falou calmamente, em seus olhos refletiam a compreenção e a esperança.
Bella abriu os olhos no momento em que ele começava a sair.

_Edward...

Foi só um sussurro. Mais foi o suficiente para ele se soltar dos seus irmãos e correr pra ela.

_Estou aqui amor. Estou aqui.

_Eu vou...

Bella se torceu na cama e mordeu o lábio inferior e sangue saiu quando ela cortou boca no
processo. Ela respirou fundo e lhe sorriu. Sua pequena guerreira lhe sorriu, ela estava aponto de
se romper de dor e ainda encontrou forças para lhe sorrir. Ele lhe beijou e engoliu um grito que ela
deu quando Morag colocou alguma coisa dentro dela.

_Meu amor me desculpe. Me perdoe Bella. Eu te amo. Você não vai me deixar não é? Por favor
diga que não. Por favor fica carinho. Fica. Preciso de você amor. Eu sei que eu fui grosso e te
acusei de coisas horríveis mais eu te amo e disse aquilo por que estava com ciúmes. Bella? Bella
olhe pra mim carinho, olhe pra mim eu te amo, abre os olhos eu te amo, Não me deixa meu amor.
Por favor eu não vou conseguir sem você. Por favor abra os olhos.

Ela fez força e lágrimas caíram por seus olhos quando ela os abriu, ele sorriu e chorou ao mesmo
tempo enquanto olhava-a.

_Eu... Te amo... Agora... Por favor meu coração sai... Não quero que você me veja assim... Eu...

Bella mordeu o pando que estava amarrando sua mão. Respirou fundo e virou o rosto pra ele
novamente.

_Saia carinho. Por favor saia.

_Não vais me deixar?

_Não vamos te deixar. Eu prometo.

_Eu queria ficar. Por favor me deixes ficar carinho. – ela fez que não com a cabeça.

_Não é coisa que homens possam fazer parte, só atrapalharia meu querido...

_Eu não vou atrapalhar. Só quero segurar sua mão.

_Milorde, por favor saia, é vergonhoso para milady que você a veja assim. Quando terminarmos o
avisaremos. – A mulher que estava atrá de Bella falou compreensivamente. Edward aquiesceu.

_Salve eles Morag. Por favor. – Morag assentiu sem se desviar do seu trabalho.

Ele beijou sua amada, se ergueu e saiu do quarto sendo escoltado por seus irmãos. Não desceu ao
salão. Ficou no lado de fora do quarto sentado no chão com a cabeça sobre os joelhos. A cada
gemido dela ele se condenava por tudo o que fez.
James lhe trouxe cerveja, ele não quis. Jasper lhe Trouxe vinho, ele não aceitou, não queria
entorpecer seus sentidos. Queria está alerta para qualquer coisa que sua amada precisasse.

Emmett veio e se sentou ao seu lado. Ficaram calados. No seu silêncio Emmett dava apoio ao
irmão mais velho que, nesse momento parecia que tinha envelhecido cem anos. Pouco tempo
depois Jasper e James vieram e sentaram ao lado dos irmãos. Os quatro lordes leões, era assim
que seu pai os chamava quando os via cavalgando juntos. Carlisle tinha orgulho dos filhos.

_Queria que o pai e a mãe estivessem aqui. – Emmett falou. Todos concordaram balançando as
cabeças.

_Hei! – James falou – Lembram-se quando formos na nossa primeira caça juntos? Jasper tinha o
quê? Dez anos?

_Onze, eu tinha onze e era bom no arco e flecha, melhor do que qualquer um de vocês. Nosso pai
disse isso.

_Você era o caçula Jass, ele sempre dizia o que você queria ouvir. Na minha opinião você sempre
foi o mais mimado. - Emmett falou.

_Nunca fui mimado e o pai nunca diria nada para engrandecer meu ego.

_Claro que não. Se ele inflasse seu ego mais do que já estava você provavelmente iria explodir
como uma bexiga de carneiro cheia de água.

_Mais ele fazia isso Jass- James falou e encostou a cabeça na parede colocando os braços em volta
dos joelhos – Lembra-se de quando estávamos treinando com a lançadeira e você mirou no
boneco e acertou no padeiro. Do outro lado do pátio? A lançadeira enrolou nas pernas do pobre
coitado e ele caiu de cara no bolo. Mam... Esme perdeu seu bolo preferido naquele dia. E o pai
disse que você foi muito bem.

_Mas foi só esse incidente. – Jasper falou como um menino mimado que não gostava que ficassem
tirando sarro da cara dele.

_Eu posso citar uma dúzia de trabalhos bem sucedidos seus Jass. Bem sucedidos no sentido de
machucar, esfolar, cortar, queimar qualquer coisa que estivesse em seu caminho sempre que
treinávamos. Hei! Lembram aquela vez que o Jass tentou fazer a corte a Kate Denale? Ele levou
flores pra ela e tinha abelhas dentro. A cara da coitada ficou inchada por um mês inteiro.

_Eu me lembro – James disse sorrindo lembrando-se do ocorrido. – Até hoje ela não pisa os pés
aqui. E sempre que Jasper vai para Inglaterra, ela inventa uma desculpa para ficar trancada no
quarto. Da última vez foi quanto tempo, um mês?

_Vão a merda vocês dois. – ele falou e os outros riram.

Edward ficou o tempo todo calado só observando seus irmãos falarem e rirem. Ele sabia o
estavam fazendo, estavam tentando distraí-lo, mais nada poderia tirar do peito a angustia que
estava sentido. Nada, só sua esposa, sua esposa e seu filho. Se eles sobrevivessem aí sim a
angustia se dissiparia. Antes não.

Duas horas depois Morag, Sue, Ângela e a filha de Morag, saíram do quarto carregando baldes
com lençóis vermelhos de sangue dentro.

Edward se ergueu de um salto.

_Morag? Eles...

_Eles estão bem criança. Sua esposa e seu filho. Estão vivos. Entre e seja cuidadoso. Ela está
dormindo.

_E como foi?

_Ela perdeu muito sangue mais vai se recuperar. Agora entre, ela não vai comer nada hoje, mais,
você bem que poderia se alimentar não é?

_já tentamos, mais, ele se recusa. – Emmett falou.

_Vamos mandar algo pra você está bem?

_Não obrigado Sue. Estou sem fome, só quero vê-la. Só isso.

_Então entre criança.

E assim ele fez.

(Cap. 26) Capítulo 24

Arrependimentos. O livro do conforto

Edward entrou no quarto, um silêncio sepulcral reinava no recinto. Ele observou ao redor e tudo
estava limpo e organizado, não se parecia em nada com a bagunça de algumas horas atrás. Ele se
dirigiu a cama e ficou em pé observando sua esposa dormir; estava branca como cera e se não
fosse por seu peito que subia e descia denunciando a respiração diria que ela estava morta. Ele
não soube o que fazer; se sentava-se ao lado dela ou se fugia do quarto e se lançava dos
penhascos de tanto remorso que estava sentindo. Foi um estúpido, estava cego pelo ciúme e não
via a verdade a sua frente e agora por sua causa, ela estava em uma situação de risco.

Era comum as mulheres morrerem de parto ou até mesmo depois que a criança nascia as mães
adquirirem uma febre e morrerem horas ou até mesmo dias depois. Bella quase morreu de um
aborto que ele mesmo causou, inconsciente é claro mais isso não diminuía sua culpa. Quando ela
acordasse pediria perdão de joelhos. Era homem o suficiente para fazer isso e muito mais. Ele
mandaria derrubar a parede do quarto ao lado e faria um pra ele e ela ficaria aqui, se ela não
quisesse dividir sua cama com ele, ele ira para o outro quarto, não insistiria; ele quase a matou
hoje.

Se ela o perdoasse ele jamais faria isso novamente. Jamais a acusaria. Ela nunca seria capaz de
traí-lo ele sabia, mais, o ciúme e o medo de perdê-la o deixou cego pra tudo e todos; e os
argumentos e verdades que ela dizia, ele ouvia como mentiras sujas e sua atitude quase a matou,
ela e seu filho.

Filho.

_Meu Deus eu vou ser pai. Eu sei que não mereço um presente desses mais obrigada meu Deus.

Edward andou pelo quarto sem encontrar a paz que necessitava para poder dormir, não tinha
coragem de se deitar ao lado dela, não se sentia digno de dividir o mesmo leito que sua amada.
Ele se lembrou das coisas que eles conversavam enquanto estavam deitados na cama e ela falava
do século dela, das coisas que existiam lá e das coisas que se podia adaptar para esse século para
facilitar a vida do clã. Ela tinha feito algumas e todo o clã era muito grato a ela por isso, as cordas
novas tinham sido feitas mais rapidamente e eram muito mais fortes. Edward foi até o baú dela o
abrindo e começou a remexer lá dentro procurando os cadernos que ela tinha desenhado as
invenções, talvez, só talvez depois ele pudesse se reunir com ela no leito.

Edward achou vários diários dela. Todos trancados a chave em uma fechadura minúscula, ele
abriria fácil, fácil, mais não queria invadir a privacidade dela. Ao olhar mais a fundo no baú ele
encontrou um livro de capa de couro negra, ele passou os dedos pela inscrição :

Hole Bible

Edward conhecia apenas uma pessoa que tinha uma Bíblia, que era o padre Thomas. Nenhum
padre das Highlands possuía uma bíblia só o padre Thomas e só por que ele era curioso ao ponto
de arrumar uma no mosteiro em que foi consagrado padre. Edward nunca tinha visto uma Bíblia
de perto, bem tirando a do padre Thomas, mais a dele era enorme.

Edward viu um pedaço de papel dentro como se marcasse a pagina, abriu e viu o seu retrato que
Bella tinha desenhado e nunca tinha lhe mostrado por falta de tempo. Era idêntico a ele. Ela
desenhava muito bem, Edward percebeu que ela tinha marcado alguns parágrafos da página se
sentou enfrente a lareira estirou as pernas e se dispôs a ler. As palavras eram bem diferente do
inglês que ele estava acostumado. Lembrou que ela tinha dito que no decorrer dos séculos
pronúncias e palavras haviam mudado. Muito pouco pelo que ele percebeu, mais sim, tinha avido
mudanças, nada que o impossibilita-se de ler.

¬¬_Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze
que soa ou como o címbalo que retine.

Ele a observou na cama dormindo calmamente. Voltou a ler.


_Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio
corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.

Edward olhou de novo pra cama. Tinha amor para com ela e morreria por ela. O amor dele era
normal. Não era?

Lembrou do que ela disse a ele em uma ocasião que estavam no quarto e ela o ajudava no banho.

“Tudo o que eu tenho meu querido, eu daria de livre e espontânea vontade só pra te ver feliz.
Você sabe que eu amo você”.

Ele leu o seguinte paragrafo que ela tinha destacado da página. E foi como se tivesse levado um
soco no estomago quando as seguintes palavras entraram no seu cérebro.

_O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece.
Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se
recente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta.

Edward fechou a Bíblia com os olhos brilhantes de lágrimas e imagens e palavras ditas por ele e
por ela começaram a tomar conta da sua mente.

http://www.youtube.com/watch?v=GdPkw5P-cpg

O amor é paciente, é benigno.

“ Eu só posso lhe dar carinho Isabella, o amor não é para os guerreiros.

Eu aceito o seu carinho. E eu também sei esperar querido. Pelo seu amor eu espero eternamente.”

“Eu não tenho mais paciência! Tenho andado necessitado de você e você não tem tempo pra mim
só pros outros.”

Não se ufana, não se ensoberbece.

“ Eu sou forte o suficiente para suportar qualquer coisa Bella, até sua indiferença.

Eu não suportaria sua indiferença mo gradh. - ela falou ainda alisando seus cabelos enquanto ele
estava com a cabeça no seu colo em frente a lareira.

Isso é por que você é fraca. Ele falou, se ergueu e sorrindo descaradamente saiu do quarto”.

O amor não arde em ciúmes.

“Aquele filho de uma cadela ganha mais atenção sua do que eu! Sou seu marido e, no entanto
você não me tem em conta!

Como eu não lhe tenho em conta! Por Deus Edward você é meu marido e eu lhe amo!

Mas não parece! Me rejeita no nosso leito. NOSSO LEITO! E fica de sorrisos para os outros! Será
que eu não sou mais o suficiente Bella?
Você não é mais o suficiente pra mim? Da onde foi que você tirou isso pelo amor de Deus!”.

Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera.

“Não, não é e você sabe disso. Você só está com a cabeça quente. Quando você pensar um pouco
vai ver que eu estou certa.

Ou não. Se estou tão errado assim ao seu respeito, se seu libido não diminuiu, se o seu desejo por
mim ainda existe. Prove.

Perdão?

Você ouviu.

Edward se dirigiu para cama e se sentou a olhando desafiadoramente. Começou a soltar o broche
que prendia o plaide”.

Não se recente do mal.

“Quem é Isabella?

Quem é quem?

Seu amante. Sim por que só sendo assim para você me rejeitar.

Não tenho amante Edward.” Ela chorou olhando pra ele sem nenhuma sinal de magoa nos olhos.

Edward lembrou de cada palavra de acusação jogada na cara dela e em momento algum ela ficou
com raiva dele.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

“ Eu gostaria de saber o porque de você ter feito tudo isso por mim mesmo eu não te amando
sabia? Edward falou jogando uma pedra no lago que saiu quicando e afundou bem longe.

Isso é fácil – ela jogou uma pedra também em seguida virando-se pra ele falou sorridente. – Por
que eu te amo. Sempre te amei e sempre vou te amar. Não importa o que aconteça, estarei aqui
com você e pra você mon couer. E você me amará. Eu sei. ela lhe beijou no queixo e saiu correndo
pela areia e ele saiu em seu encalço.”

“ Eu nunca lhe trairei Edward, sou sua de corpo e alma. Sou fiel a você até a morte.”

Ela fez esse juramento quando seus corpos se uniram embaixo das árvores do pomar.

“ Você me rejeita. Seu marido e senhor. Oferece sorrisos para todos os homens e me rejeita na
sua cama.

_Eu não tenho amante Edward. Eu estou doente será que é tão difícil para você entender?
_O que eu sei e que você nunca se negou a mim. Até quando estava doente se oferecia a mim e
agora depois que começou a colheita está fria como um peixe. Tem guardado seu ardor pra quem
Isabella? Por que pra mim não é. ”

Edward fechou a Bíblia se ergueu e pela primeira vez na vida fez o que sua mulher todo dia pela
manhã fazia e ele achava perda de tempo. Ajoelhou-se, juntou as mãos no assento da cadeira e fez
uma oração sincera; prometendo não a ele ou a ela, mais a Deus que nunca mais na sua vida iria
duvidar da sua esposa e repetiu as palavras dela sabendo que eram as certas para finalizar a
oração.

_Em nome de Jesus. Amém.

************

http://www.youtube.com/watch?v=GNkGj88r-EU

Bella acordou com os primeiro raios de sol entrando no quarto pela janela de vitrais. Seu corpo
parecia que tinha sido passado pelo moedor de carne. As lembranças vieram e ondas e lhe
roubaram o fôlego.

Estava grávida.

Edward a acusando de traição.

A briga.

A dor.

O sangue.

A escuridão.

Mais dor.

Seu filho.

Seu marido ao seu lado chorando.

Morag gritando em desespero.

Sue e Ângela chorando enquanto cuidavam dela.

Seu filho, tão pequenininho e tão frágil, apenas uma pequena forma e já lutando para viver. Essa
época era cruel. Por um momento pensou em voltar para seu tempo onde tudo era fácil e
descomplicado quando se tratava de saúde. Não levaria mais flechadas e não teria que lutar para
ter seu marido ao seu lado e não na cama de outra.

Bella se virou na cama e trincou os dentes para evitar gritar de dor. Todo seu corpo protestou pelo
movimento súbito. Bella passou a mão na cama e tocou em um muro de pele e ossos, músculos e
tendões. Seu marido estava deitado ao seu lado.
“Bom, pelo menos não dormiu na cabana daquela rameira.”

Bella se virou com o máximo cuidado e viu que seu marido dormia na pontinha da cama, estava
calçado com as botas e totalmente vestido, era como se tivesse esperando para ser chamado a
qualquer momento para a batalha. Bella percebeu que ele segurava um livro nas mãos. Quando
Bella prestou mais atenção ela identificou a sua bíblia na mão dele. Sorriu; ele foi buscar ajuda no
melhor lugar possível. Em Deus.

O observou por um longo tempo. Era lindo e ela o amava, mais não entendia o por quê dele ter
feito tudo o que fez e em seguida ir pros braços de uma prostitua. Talvez não fosse páreo para as
mulheres daqui. Era magra demais, simples de mais. Não pertencia a esse lugar, seu coração
discordou veementemente. Sabia que se fosse embora, se conseguisse ir embora, seria morte
certa pra ela, seu coração era dele, sua vida era dele, sua alma pertencia a esse homem que estava
adormecido ao seu lado com um semblante tão cansado que era de dar pena. Bella alisou seu
rosto enquanto chorava sem saber o que fazer pra ele entender que ela era fiel e o amava, ele era
cabeça dura e assim não dava pra continuar, ou mudava ou terminava, continuar assim não dava
mais.

Edward se mexeu e abriu os olhos. Ficaram se olhando por um bom tempo. Até ele quebrar o
silêncio.

http://www.youtube.com/watch?v=II0U9srufUU

_Oi.

_Oi.

_Está melhor?

_Não.

_Está com dor?

Ele falou e se ergueu para sair da cama como se fosse chamar alguém. Bella estendeu a mão e ele
vendo o movimento sentou na beirada da cama e segurou sua mão ezitantemente.

_Eu vou chamar Morag.

_Achei que fosse fazer isso. Mais não precisa, estou bem, só com um pouco de dor, mais é só.

_Bella...

_Edward. Não fale agora, por favor. Só... Só me responda uma coisa. Você foi para a cabana de
Victória?

_Não. Eu fui para a cabana de Safira.

Bella sentiu que seu peito se rompia de dor e decepção. Respirou fundo e procurou falar com a
voz calma e desinteressada.
_Pensei que era uma só.

_E era, só que Eleazar tirou Victória de lá e a pôs em uma cabana separada. Ela agora é só dele.

_Você deve está decepcionado não é? Não pode mais tocá-la. Ela agora tem dono. Diga-me senhor
meu marido, já que não pode se deitar com Victória, a Safira serviu?

Edward se sentiu envergonhado e culpado com as palavras, ninguém acreditaria nele se dissesse
que passou um dia inteiro na cabana de uma prostituta e não fez nada a não ser conversar e
beber. Mas Bella tinha que acreditar nele. Precisava que ela acreditasse. Talvez estivesse sentindo
a mesma sensação que sua mulher, quando falava pra ele desesperadamente que não o estava
traindo.

_Não me deitei com ela carinho. Precisa acreditar em mim.

_Você não acreditou em mim. Por que eu deveria acreditar em você senhor meu marido.

Edward engoliu em seco.

_Perdão Bella, eu nunca deveria ter desconfiado de você eu... Eu prometo que nunca mais vou
fazer isso novamente.

_Não faças promessas das quais não podes cumprir milorde.

Bella falou com a voz dura. Edward temeu ter estragado tudo com ela. Tê-la perdido pra sempre.
Perdido seu amor.

_Eu não faço promessas das quais eu não posso cumprir carinho.

Bella ficou lhe observando por um longo tempo antes de balançar a cabeça em concordância.
Edward respirou aliviado.

_Você me perdoa? Por que sinceramente não sei se consigo continuar sem o seu perdão.

Bella lhe sorriu e passou a mão pelo rosto dele.

_Eu lhe perdoo Edward. Só não sei se vou conseguir esquecer as palavras que você me disse.
Preciso de tempo pra pensar, pra por minha cabeça em ordem e ver o que eu vou fazer com
relação a nos dois.

_Vais deixar-me?

Ele perguntou com a voz tremendo, estava segurando o choro. Bella também estava se segurando
para não chorar.

_Não... Só preciso de espaço pra pensar. Você foi procurar uma prostituta depois de ter me
acusado de traição. Por favor não. Deixe-me terminar milorde.

Edward concordou com a cabeça e segurou sua mão mais forte.


_Eu sei que você não fez nada com Safira. Você és fiel a mim, assim como eu sou fiel a ti meu
marido. Só não consigo entender o por que de você ter ido procura-la.

_Somos amigos dede criança. Ela teve uma vida difícil. Nós nunca estivemos juntos Bella. Sempre
vou a cabana dela quando tenho que pensar.

_Eu acredito em você mais... Bella respirou fundo. _ Eu não quero dividir o leito contigo marido.
Por enquanto não. Estou de resguardo e muito ferida emocionalmente. Preciso pensar. Me darás
esse tempo?

Ele a olhou com os olhos cheios d’agua beijou seus dedos, sussurrou um eu te amo e falou
enquanto as lágrimas caiam dos seus olhos, Bella o acompanhou nas lágrimas, estava sendo tão
difícil para ela quanto pra ele.

_Eu vou... Eu lhe darei todo o tempo que precisar para pensar carinho. Vou me mudar para o
quarto ao lado. Me permites... Me permites fazer uma porta de conexão entre os cômodos? Só
para ficar mais perto de você caso a noite você precise de qualquer coisa. Por favor?

Blla pensou por um momento, não queria ele perto de mais estava magoada mais também não
queria priva-lo do próprio quarto, afinal era dele antes de ser dela.

_Sim. Eu te amo Edward. Nunca duvide disso.

_Nunca, não mais.

_Por que me acusou daquele jeito?

Ele riu tristemente.

_Medo, insegurança, ciúme, baixa alto-estima. Tudo junto. É... difícil pra mim ser casado com uma
mulher tão linda capaz de roubar o fôlego de todos com apenas um sorriso.

_Está arrependido de ter se casado comigo? Ela perguntou e sorriu tristemente.

Ele se deitou cautelosamente sobre ela sem de fato a tocar. Percebeu que Bela prendia o fôlego.
Ele lhe beijou os lábios com o máximo cuidado pois estavam roxos e machucados de tanto que ela
mordeu enquanto aguentava bravamente seu martírio.

_Nunca querida, sou o homem mais afortunado do mundo. Agora duas vezes mais afortunado e
feliz. Pois me darás um filho milady. E te amarei mais ainda; pois me permitiras através dessa
criança, viver eternamente.

Ele se ergueu e saiu do quarto, fechou a porta e Bella percebeu que tudo tinha ficado bem.

http://www.youtube.com/watch?v=tnKpHNoeDls&feature=player_embedded

Naquela mesma manhã alguns homens derrubaram um pedaço da parede e fizeram uma porta.
Quando Tânia chegou ao quarto e viu toda a bagunça e Bella coberta dos pés a cabeça com um
cobertor grosso por causa da poeira, ela se alegrou e correu para o lado de Edward se pendurando
no seu braço.

_ Esse quarto é pra mim querido? Que bom, assim vou ficar só a uma porta de distância de você.
Quando sua esposa dormir você vai até mim.

_Tânia...

Edward falou com a voz fria como gelo. Todos os homens pararam o que estavam fazendo pra
prestar atenção as palavras dela. Claro que ninguém tinha acreditado que seu lorde deixaria a
esposa por ela. Tânia estava louca só pode.

_Ó querido eu sei o que fazer com esse lindo quarto! Eu vou colocar...

_A única coisa que você vai colocar é esse seu traseiro rodado pra fora do meu quarto sua songa
monga.

Bella falou enquanto trincando os dentes se sentava na cama. Edward sacudiu o braço Tânia do
seu e correu ao encontro da sua esposa. Ele e todos os homens que estavam no recinto.

_Dão licença? A esposa é minha.

Todos se afastaram, mais ficaram de prontidão para qualquer eventual mal estar da senhora do
castelo.

_Bella, cuidado carinho, você está fraca, não deves se erguer assim.

Edward a segurou e a sentou com cuidado na cama. Jacob correu e a rodeo de travesseiros
fofinhos. Edward agradeceu de cara feia. Jacob nem ligou.

_Está melhor carinho? Está confortável? E o bebê? Ele se mexeu? Ficou agitado?

Bella riu alisando a barriga.

_Querido eu e o bebê estamos bem. Agora por favor tire ela daqui antes que eu me levante da
cama e a expulse a pontapés!

Bella terminou a frase gritando. Edward estava de pé alisando seu rosto pálido enquanto falava
sem nem se dignar a olhar na direção de Tânia.

_Jacob escolte minha prima até o quarto dela e não deixe que ela entre aqui.

_Sim Cullen.

Tânia saiu do quarto soltando fogo pelas ventas.

http://www.youtube.com/watch?v=1KDJ0BYuF4U&feature=related

Bella respirou aliviada. E se lembrou da porta do outro quarto que agora ia ser do seu marido.
_Quero fazer uma mudança nos planos do quarto do... Bebê. É isso o quarto do bebê não pode ter
outra porta que não seja essa que estão abrindo. Está bem Edward? Você concorda sim?

Ele sorriu pois entendeu perfeitamente qual era o medo da sua mulher .

_De acordo. Fechem a porta antiga e deixe só essa aqui aberta.

Ele se virou pra ela preocupado por ela ter se esforçado para sentar.

_Você... Você precisa de algo? Está com fome carinho? O que eu posso fazer por você?

_Eu estou bem, só cansada e com sono. E com dor também, mais isso é normal. Eu acho né?

Ele sentou em um banquinho ao seu lado e ficou alisando sua mão.

_Eu te amo sabia? Nunca mais farei você passar por isso novamente. Nunca mais farei você sofrer.
E você sabe que eu nunca faço uma promessa que não posso cumprir não é?

_Eu acredito em você. Uou! Isso dói. Gostaria de algo que fizesse passar essas dores.

_Isso me lembra de uma coisa. Você tem muitas poções na sua bolsa não tem? Será que não tem
nada que sirva pra dor?

_Tem. Ó querido, por favor pegue uma maleta branca dentro do meu baú e traga-a pra mim sim?

Edward se ergueu e mais que depressa foi em busca da tal maleta branca. Achou e a trouxe pra ela
que abriu e vasculhou dentro, pegou um frasco com umas pedrinhas brancas, tirou duas e
colocando-as na boca as engoliu com água. Edward ficou preocupado, mais ela disse que essas
pedrinhas que se chamavam comprimidos, serviriam para não deixar que ela tivesse febre e ia
fazer com que seu corpo sarasse mais rápido. Ele concordou mais, ficou com os comprimidos
dentro do sporran despois que ela disse que se tomasse na hora errada não faria a efeito desejado
e poderia até morrer se tomasse mais do que o correto. Então ele ficaria com as pedrinhas
brancas milagrosas e a cada seis horas ele daria duas a ela. Ponto final.

Bella passou o dia todo sendo paparicada pelos cunhados, pelo marido, pelas mulheres e até as
crianças foram ao seu quarto com flores para alegrar o seu dia. Bella se sentiu muito amada e
querida. De seis em seis horas Edward vinha ao quarto e lhe dava dois comprimidos. Ele nunca
errava a hora; Bella tinha um relógio escondido embaixo do travesseiro, só por precaução, caso ele
esquecesse ou errasse a hora, mais isso nunca acontecia

Três dias depois

Estava na hora do seu remédio, assim que guardou o relógio ele entrou no quarto todo suado e
sujo, sorriu ao vê-la acordada e foi ao seu encontro.

_Boa noite carinho. Descansou bastante? Está cômoda? Está sentindo dor? E o bebê, ele se
mexeu?
Bella sorriu e estendeu as mãos para que ele se aproximasse da cama. Ele não se aproximava da
cama sem que ela o convidasse. Ele pegou água e se sentou em um banquinho ao lado dela;
estava imundo e não queria sujar os lençóis nem fazer ela pegar uma infecção por causa da sujeira
na roupa.

Ele deu os comprimidos a ela e a água. Bella colocou os comprimidos na boca e bebeu a água com
avidez; estava sedenta e ele quase se chutou por não ter colocado a botija com água ao alcance
dos dedos dela. Assim que terminou de tomar o remédio Morag entrou no quarto sem bater
deixando Edward irritado pela falta de educação e humildade dela.

_Existe uma porta pra se bater e avisar que está entrando Morag.

_Boa noite pra você também criança. E não tinha necessidades de bater milorde, vocês não estão
fazendo nada de mais. Ou estão?

Morag falou e franziu o cenho pra ele em desconfiança. Edward se sentiu ultrajado por isso.

_Está louca bruxa! Por quem me tomas?

_Olhe a boca Edward, não sou bruxa.

Ela falou e deu-lhe um tapa na cabeça, igualzinho quando ele era pequeno.

_Não faça isso novamente velha. Edward rugiu a ameaça.

_Sempre que precisar milorde.

Morag respondeu sorrindo.

_Milady, vamos dar uma olhada em você? Saia milorde, esse momento é constrangedor para
qualquer mulher.

_Eu não vou sair daqui. É minha esposa e eu quero ficar ao lado dela.

_Milady?

Morag perguntou a ela e Bella suspirou cansada.

_Querido por favor saia, é realmente constrangedor ver... O que vai acontecer.

_Não.

Ele falou e encruzou os braços sobre o peito. Se Bella sabia alguma coisa sobre seu marido era que
ele era mais teimoso que uma mula.

_Pois que fique então. Eu é que não vou perder mais tempo em examinar milady. Sente-se atrás
dela Edward, para dar suporte.

_Estou imundo não vês?

_então vá lavar-se oras!


_Não comece nada, eu quero esta ao lado de minha senhora dando força.

Ele foi ao baú e tirou um plaide limpo, a toalha de Bella e o sabonete. E saiu do quarto as pressas.

_Vamos começar antes que ele venha?

Bella sorriu e concordou com a cabeça. Ele ficaria furioso.

Notas finais do capítulo

Beijo.E espero que tenham gostado.

:)

(Cap. 27) Capítulo 25

Notas do capítulo

OIÊ!!! Terminei agora mesmo

Desculpe os erros e perdoem as falhas viu?

Estou caindo em cima do teclado de tanto sono. São a gora

01:03 da manhã e eu vou dormir.

Beijo.beijo flores!!! :)

amo vocês!!!

AH! Recebi mais duas indicações!!! AGORA SÃO 7

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

FELIZ, FELIZ,FLIZ!!!

bEIJO.BEIJO FLOES!!! VOCÊS SÃO ASMELHORES LEITORAS DO MUNDO


INTEIRINHOOOOOOOOOOOOOO!!!

:)

Capítulo 25

Pagando pelos erros cometidos

_Venha milady, deite-se aqui rápido ele não demorará pra voltar e não ficará nada feliz se chegar e
nos pegar no meio do procedimento. – Morag disse enquanto ia até a sua cesta e pegava uma
garrafa com um liquido escuro, algumas folhas secas maceradas e alguns pedaços de pano. Bella
rspirou fundo, só mais dois dias e não precisaria mais fazer o encherto de ervas.

_E você acha que ele ficará feliz em descobrir que fizemos tudo se esperar por ele?

_não, Não ficará feliz, na verdade ficara soltando fogo pelas ventas mais não tem outro jeito
milady.

_Eu sei.

_Conversaram?

_Sim.

_Se entenderam?

_Chegamos a um acordo que não ferisse muito a nenhum dos dois.

– Bella falou e olhou pra porta do quarto que agora era do seu marido.

_Você o perdoou meu bem?

_Sim.

_E porque então ele está dormindo longe de você?

_Estou de resguardo.

_Por que tenho a impreção de que não é só isso? – Bella suspirou e morag riu.

_Abra as pernas e relaxe milady, isso mesmo, vamos acabar logo. Deixe-me tirar o enxerto...
Respire fundo, isso muito bem, calma... Pronto já tirei.

_Eu notei – Bella falou com voz e choro.

_Eu sei que dói milady, mas é preciso, essas ervas estão fazendo com que seu bebê fique firme na
sua barriga, está firmando a placenta.

_Eu sei e entendo Morag. Obrigada.

_Agora eu quero que você relaxe mais um pouco, enquanto eu preparo a banho de acento.

_Detesto esse banho de acento. Bella falou birrenta e morag sorriu.

_Todas as mulheres detestam milady, mas, é preciso para lavar internamente o canal da vagina e
limpar as impurezas. Venha já está pronto.

Bella se levantou com a ajuda dela e foi para frente da lareira, Morag lhe ajudou a se despir e se
sentar na bacia. Enquanto Bella fazia a lavagem Morag preparava o enxerto. Assim que teminou
Morag a ajudou a se levantar e caminhar para a cama. Bella deitou e Moraga a cobriu com um
lençou de linho e colocou suas pernas em cima dos banquinhos fazendo Bella ficar paracendo um
frango de padaria.

_Relaxe milady, vamos terminar agora, antes que milorde volte.

Bella concordou com a cabeça e procurou relaxar, doeu um pouco quando Morag introduzio o
enxerto mais deu pra suportar.

_Pronto milady agora é só nós a vestirmos e...

_Cheguei, onde eu fico Morag?

Bella abaixou a cabeça e se preparou para a explosão.

_Bella, está bem carinho?

_Estou bem meu querido é que... bom, já fizemos e procedimento e...

_MORAG, SUA BRUXA DOS INFERNOS!!!

_Eu não podia fazer isso com você aqui Edward.

_MILORDE! É MILORDE PRA VOCÊ BRUXA!

_Edward, calma sim meu querido, eu não queria que você visse é... constrangedor pra mim,
entenda sim?

Edward respioru fundo, tinha tomado um banho no lago, naquele maldito lago que era gelado pra
burro por que não quieria demorrar esperando esquentar a água. E tudo isso pra quê? Pra ser
feito de besta por esse bruxa!

_Saia do meu quarto Morag. Saia e não volte aqui até que eu tenha me acalmado ou vou fazer
você se arrepender do dia em que nasceu.

Morag fez uma reverência pra Edward, se virou para Bellae piscou um olho e saiu do quarto com
sua cesta de ervas. Assim que a porta se fechou Edward pegou uma cadeira e se sentou perto de
Bella ficou com a cabeça baixa e as mãos juntas batando o pé no chao constantemente. Bella
reconhecia esse tique dele. Ergueu a mão e alisou os cabelos molhados do seu marido esperando
ele começar. Ele suspirou e por fim colocou pra fora todo o seu desagrado.

http://www.youtube.com/watch?v=l1DQ4dvSeQg&feature=related

_Não é justo Bella, eu queria está aqui com você carinho, não é justo me tirar esses momentos
com você. Eu sei o que eu fiz, eu já pedi perdão e lhe prometi que não faria isso novamente. Não
merecia ser enganado desse jeito. Não é justo comigo.

Ele falou com a cabeça baixa. Bella sorriu e alisou mais ainda a cabeça dele.

_Meu querido... Edward olhe pra mim sim?

ele não olhou e continuou a bater o pé no chão.


_Está bem não olhe, mais vou falar assim mesmo. Eu não queria que você visse o procedimento
porque... Edward alguma vez na vida você um procedimento desses?

Ele fez que não com a cabeça.

_Bem, consiste em basicamente que morag prepara um... Um enxerto de ervas e poção que ela
enrola em linho e... E coloca dentro de mim.

_Só isso?

_Não. Eu... Também tem a parte do banho de acento que é horrível, mais necessário, eu fico
abaixada dentro da bacia e... bom, eu me lavo com um instrumento de Moraga que faz com que a
água preparada... Entre dentro do... Da... Da minha... Ah, você entendeu!

Bella sentiu que os ombros dele balançavam. Estava chorando?

_Edward? Edward está chorando?

_De certa forma.

Ele ergueu a cabeça e estava com os olhos cheios de água. E estava rindo o meliante.

_Edward! Eu aqui me esbagaçando para lhe contar o procedimento e você rindo?

_Amor calma, não vai fazer bem ao bebê. Eu rir pelo seu nervosismo ok? E pelo meu jeito birrento.
E eu gostaria mesmo de ter estado aqui.

_Pra quê?

_Pra lhe auxiliar no banho de acento. – ele falou e riu deixando Bella roxa de vergonha.

Ficaram um bom tempo conversando e Bella adormeceu. Edward ficou observando com ela
dormia calidamente. A amava e sabia que estava colhendo o que plantou. Só pedia a Deus que ela
não demorasse muito com esse castigo.

_ *Beidh mo shaol grá agat go deo.

Ele se ergueu, acobriu, apagou as velas deixando só a lareira acesa para esquentar o quarto e foi
em direção a seu tormento. Dormir longe dela sempre era um tormento. Se despiu e se meteu na
cama grande e fria.

************

http://www.youtube.com/watch?v=i1dRQxQFrQg&feature=related

Edward abriu os olhos na escuridão do quarto, se espreguiçou, virou de lado mais só encontrou o
vazio, sua esposa estava no outro quarto dormindo tranquilamente. Hoje completava um mês
desde aquele dia fatídico em que ele quase a fez perder o bebê.

Eles tinham começado uma rotina confortável da melhor maneira possível para ambos, ele se
mudou para o quarto do bebê e todo o dia ele se levantava se arrumava olhava-a um pouco
enquanto ela dormia e saia para mais um dia de trabalho, ao meio dia ele comia no salão e subia
pra ficar com ela, ficava uma hora conversando sobre tudo, se levantava e partia, a noite ele fazia
as refeições com ela no quarto, conversavam mais um pouco e ela adormecia, ele ficava sentado
na cadeira perto da cama onde sonhava diariamente poder ocupar o mais breve possível, mais não
forçaria sua pequena esposa a nada, nem a beija-lo ele exigia que ela fizesse, ela estava magoada
com ele, no começo era por causa dos lábios machucados por ela morder tanto enquanto Morag
cuidava dela, depois ela simplesmente não queria que ele a beijasse, ela disse que não se sentia
pronta para ter qualquer intimidade com ele, nem que fosse um beijo, ele compreendeu e aceitou,
ele não tocaria nela sem sua permissão, ontem ela deixou que ele lhe desse um beijo na testa e
pra ele foi a melhor coisa que já tinha acontecido nos últimos dias, ela o estava perdoando, aos
poucos mais estava, ele só pedia a Deus que não demorasse muito.

Edward se levantou, fez sua higiene matinal, se vestiu e foi vê sua esposa; ela dormia calidamente,
a gravidez a deixava linda, mais do que já era, não se percebia a barriga ainda mais os seios tinham
crescido, ela se mexeu e colocou a mão em cima da barriga como que protegendo o bebê, seu
bebê, o bebê deles, que eles fizeram. Edward não via a hora dele ou dela nascer, seria o pai mais
orgulhoso e feliz do mundo inteiro e se Bella o recebesse novamente no leito e desse a honra de
tê-la em seus braços mais uma vez, seria de fato o homem mais feliz da face da terra.

_Edward...

_Estou aqui amor. Estou aqui. – ela sempre o chamava em sonho e ele sempre respondia a mesma
coisa “estou aqui” ela voltava a adormecer e ficava calma em seu sono.

Edward se retirou do quarto, tinha muito trabalho pra fazer o festival se aproximava e ele tinha
que correr com os preparativos; na verdade sentia falta da sua pequena tomando conta de tudo,
dando ordens a torto e a direito, fazendo o castelo trabalhar em ritmo acelerado e feliz.

Edward tinha adiado a festa da colheita para quando ela se sentisse melhor. Seria daqui a cinco
dias e tinha muita coisa pra fazer, só esperava que ela estivesse em condições de receber os lordes
junto com ele.

Desceu as escadas e se dirigiu ao estrado. Seus irmãos estavam lá tomando o dejejum rindo e
brincando, James estava tão mudado que Edward custava acreditar nessa mudança repentina, em
uma conversa informal nas torres de vigília James tinha revelado que estava apaixonado por uma
mulher comprometida, por isso andava raivoso com tudo o com todos, Edward o inquiriu sobre o
sumiço dele e sobre a ida até o clã Newton, ele disse que quando estivesse preparado pra falar ele
falaria, pediu que Edward tivesse paciência, Edward aquiesceu, deixaria ele mais a vontade, só não
deixaria passar esse fato e o fato dele odiar sua esposa também.

_Bom dia. – Edward falou enquanto sentava em sua cadeira e uma das moças o servia mingau de
aveia. A moça era nova no castelo, ela trouxe vinho, cerveja, pão negro e bolo de frutas, colocou
na frente dele um vasilha com queijos. Fez tudo isso com um sorriso na cara e sempre que lhe
servia se debruçava em cima dele fazendo com que seus seios quase saíssem pra fora do corpete.
Edward se sentiu incomodado com essa atenção toda.
_Como estão os preparativos para receber os lordes?

_Perfeito. As tropas estão treinando, e se preparando para um eventual ataque dos Newton.

Emmett falou enquanto tomava a cerveja e passava a mão no traseiro da moça que estava
servindo a mesa. Edward olhou pra ele com a cara feia.

_Respeite meu salão irmão, se quiser fornicar, leve-a daqui, se minha senhora descobre te
arrancará o couro e eu mesmo lhe providenciarei a faca para tal fim.

_Eita Edward! Só porque está na seca, não quer dizer que todos nós temos que está. Sou jovem e
solteiro tenho que aproveitar a vida não achas irmão?

_Sim aproveites, pois já estou em contato com alguns lordes sobre um possível casamento.

_Estás de brincadeira irmão. – Emmett falou visivelmente nervoso. James e Jasper sorriram.

_Não, não estou, já está com vinte e quatro anos, já estás na hora de se assentar irmãozinho.

_E pode-se saber quem será minha futura morte?

_Morte? Por que morte? – Jasper perguntou se deleitando com a desgraça do irmão.

_Edward se casou e não morreu. Pra mim está mais vivo do que nunca. – James falou descascando
uma maçã.

_Pois pra mim será a morte! Não me casarei!

_Vai se casar sim. É o meu desejo.

_Me diga o por quê disso tudo? O que eu fiz de tão grave pra você me imputar um castigo tão
grande assim?

_Vejamos... – Edward falou se encostando na cadeira e ficando de lado para melhor ver a cara de
desespero do irmão._ Me desobedeces, chamas minha esposa de nomes que somente eu posso,
apostas com jasper o tempo todo e es um péssimo perdedor irmão, ficas de gracinhas com minha
senhora, é brigão, ficas comendo tudo o que Bella faz pra mim, ficas no pé da minha senhora
quando ela quer descansar, fazes pouco caso das minhas ordens quando eu mando você ficar
longe da minha mulher, o que mais... Ah! Abraçou e beijou minha mulher me fazendo quebrar o
cálice novinho que ela tinha me dado.

_E isso é lá motivo pra casar alguém! – Emmett falou irritado.

_Talvez quando você tiver sua esposa e Jasper e James ficaram de firula e gracinhas com ela você
saiba o que eu aguento. Irmão.

Emmett bufou irritado e se virou as costas pra Edward em uma atitude totalmente infantil.
Edward balançou a cabeça em descrença sobre o modo como seu irmão estava levando a
situação. Jasper e James por outro lado se acabavam de rir da cara de Emmett que estava cada vez
mais irritado e quase chorando só de pensar em se casar.
_Tenho uma ideia Edward. – Jasper falou enquanto bebia vinho para acalmar a crise de riso que se
apoderou dele.

_Fale.

_Que tal se você e o Emm, resolvessem essa pequena discordância numa luta? Estamos sentindo
falta de ver uma boa luta e não só esses treinos sem graça do qual os homens participam.

_Hei! Eu estou treinando os homens, os treinos não são sem graça!

James falou irritado e Edward revirou os olhos.

_Será uma boa, estou mesmo precisando extravasar as energias. Venha Emm, o primeiro que cair
perde.

_Feito irmãozinho, pode mandar Bella preparar as ataduras e o unguento, pois você vai levar uma
surra daquelas.

_Sei não Emm, o Ed está com muita energia acumulada. – Jasper falou e sorriu safado pro irmão.

_Depois que o Emm se casar, você será o próximo Jasper.

Jasper fechou a cara e James começou a rir.

_Não se alegre não Jamie, você pode ser o irmão mais velho, mais eu sou o lorde e você também
vai entrar na roda.

_Você e sua boca grande Emm – James resmungou – Custava não atrair a ira do Ed pra cima da
gente?

Sairam do salão, Edward na frente e os três bufando de raiva atrás.

************

Bella acordou e se espreguiçou na cama ficou olhando para o teto, sentiu um desconforto no
estômago e só deu tempo de virar a cabeça, ainda bem que o balde estava ao lado da cama se não
já era tapete novo. Depois que vomitou até as tripas, Bella se levantou e foi fazer sua higiene
matinal, sentiu falta de Edward nessa hora, ele sempre estava com ela quando ela acordava e
segurava seus cabelos para não cair no balde enquanto seu filho a fazia colocar os bofes pra fora
pela boca. Depois que ela vomitava, ele a colocava na cama e ficava alisando seu rosto dizendo
que isso ia passar e que nunca mais ela passaria por isso. Pois sim, ela passaria por isso sempre
que quisesse e ele não faria nada pra impedir.

Bella foi ao quarto dele e se deitou na cama, cheirou os lençóis, o travesseiro, abriu o baú e retirou
uma camisa dele e abraçou, sentia falta do marido, já fazia um mês que ele estava dormindo longe
dela, mais ainda era cedo para recebê-lo na cama, pro bem dela era bom que não fraquejasse, já
estava deixando ele lhe beijar a testa, não queria nenhuma intimidade com ele, na verdade queria
e muito, mais estava magoada ainda com ele e por mais que ele se esforçasse, ainda estava com
raiva por ele ter ido a cabana daquela zinha lá. “Ele não a traiu” falou uma vozinha dentro da sua
cabeça. Bella suspirou e fechou os olhos enquanto deitava na cama dele. Perdeu a noção do
tempo.

_Milady? Milady acorde?

_Ela está dormindo mesmo?

_Claro que está Theo.

_Está bem Ângela, mais se o lorde me pega no quarto dele, me arranca o couro, você sabe como
ele é ciumento.

_Ele não vai ter ciúme de um menino de doze anos.

_Se você diz...

_Sim eu digo. Milady?

Bella abriu os olhos. Se deparou com Ângela e o pequeno Theo lhe observando. Percebeu que
estava na cama do seu marido agarrada a camisa dele corou de vergonha.

_Bom dia milady.

_Bom...Bom dia. Que horas são?

_Oito da manhã.

_Ah, obrigada.

_Theo você poderia ir pedir a Sue que me mande o dejejum, mais, algo leve, estou muito enjoada
hoje.

_Sim milady. Fico feliz de que a senhora e o lorde já fizeram as pazes.

Theo disse isso e saiu como um foguete para fazer o que ela tinha pedido.

_Quem disse a ele que eu tinha feito as pazes com o lorde?

_A senhora está dormindo na cama dele.

_A tá... Me ajude a me vestir Ângela. Vou sair do quarto hoje.

_Não seria melhor a senhora esperar Morag chegar pra poder liberar a senhora?

_Não, hoje não é o dia das audiências?

_É sim, mas milady...

_Sem mais, o Ben vai está lá hoje.

Os olhos de Ângela brilharam.

_A senhora falou com o lorde sobre minha causa?


_Falei no mesmo dia mais tudo aconteceu tão depressa que não tivemos tempo para as
audiências, hoje teremos uma e o seu caso eu quero que seja o primeiro a ser resolvido.

_Obrigada milady.

_De nada.

Bella tirou a camisola e se olhou no espelho, seu corpo ainda não tinha mudado nada mais dava
pra vestir um vestido tipo bata de grávida, aparentaria que sua barriga estava aparecendo, não via
a hora dela ficar tão grandona quanto a da...

Bella se virou e ficou olhando a barriga de Ângela, ela estava com cinco meses e meio, a barriga
estava linda, Bella tinha feito alguns vestidos pra ela de grávida mais que daria pra usar no dia a
dia.

Assim que se vestiu Sue entrou no quarto com a bandeja e uma moça a acompanhava.

_Bom dia milady, espero que esteja se sentindo bem, oh, que vestido mais lindo minha senhora
está usando!

_Não é lindo? Terminei ele ontem. É todo de seda e renda e o melhor de tudo é que eu encontrei
um verde da cor do nosso tartan.

_É meio revelador nos ombros e nas mangas, não achas minha senhora? – a moça falou toda cheia
de si.

_Minha senhora não acha não. Foi ela mesma quem fez. – Ângela falou tomando a frente de Bella
automaticamente. Bella sorriu e colocou a mão no ombro da sua amiga para tranquiliza-la.

_Quem é você meu bem?

_Maby. Senhora, sou nova no clã, venho das terras baixas, não tenho família e seu marido me
recebeu aqui.

_Está bem, seja bem vinda Maby. Já tem função no castelo?

_Milorde ainda não me designou nada. Milady.

_Ângela por favor, leve Maby daqui e mostre onde lavmos a roupa, essa será a função dela.

Maby olhou pra ela horrorizada. Bella desconfiou dessa moça.

_O que foi Maby? Está branca como cera.

_É que eu... Eu era acostumada a servir as mesas de onde eu vim então...

_Mas você me disse que não tem clã?

_E não tenho, mais é que eu trabalhei em tabernas e eu sempre servi as mesas milady.
_Oras. Então se considere com sorte de não ter que desempenhar esse trabalho novamente, não é
mesmo? Claro que o MEU salão não é uma taberna, mas pra quem já trabalhou muito nesses
lugares, tomar um descanso é muito bom, não achas?

_Sim milady.

_Perfeito. Ângela minha amiga, leve-a lá e mostre tudo a ela.

_Sim milady, eu vou aproveitar e pegar os lençóis daqui pra lavar.

_Não, podes deixar que Sue toma conta, você vai mostrar a ela e vai se arrumar, teremos
audiência hoje esqueceu? Ponha seu vestido mais bonito amiga. Estarei lhe esperando no salão
daqui a uma hora.

_Sim milady - Ângela fez uma reverência e saiu do quarto com um sorrisão. Tinha sido chamada de
amiga pela lady e tinha sido dispensada dos afazeres para assistir as audiências e o melhor de
tudo, talvez finalizaria esse dia casada.

Assim que a porta se fechou Bella foi para a mesa e tomou seu dejejum.

_Milady?

_Eu percebi Sue. Fique tranquila, não tenho a intenção de perder meu marido para ninguém. –
Bella falou enquanto comia um pedaço de maçã.

************

Edward estava enxugando o suor da testa enquanto ria da cara de James que estava com a língua
de fora, de Jasper que estava estirado no chão e de Emmett. Principalmente de Emmett que
estava aponto de chorar por ter perdido na luta.

_Quero uma revanche Edward.

_Não.

_Quero sim!

_Pra quê? Você já levou a maior surra irmãozinho. Pra que aumentar mais seu martírio?
Conforme-se.

_Eu não quero me casar! Eu vou falar pra Bella, você vai ver, ela não vai deixar que você arranje
casamento pra mim!

_Deixa de ser criança Emmett. Para com a choradeira.

_Com que você vai casar ele? – James perguntou enquanto pegava uma cumbuca enchia de água e
derramava a cabeça.

_Pensei na filha de MacNub.

_FELíCITAH! – gritaram os três ao mesmo tempo.


_Por que não? É uma mulher como qualquer outra.

_Só se eu quiser ser esmagado toda a noite. A mulher pesa mais que eu Edward!

_Não deixes ela por cima então. Tome as rédeas da situação irmão. Felícitah precisa de um
homem que a coloque nos eixos.

_Não existe eixo pra aquela porca Edward! Eu não vou me casar. Não com ela, nem com ninguém
que não seja do meu gosto.

_Vai por que eu sou seu lorde e eu estou mandando.

_Edward. – James falou colocando o braço no ombro do seu irmão _Eu concordo que o Emm
precisa se casar, mais com a filha do MacNub? Por favor irmão. Será morte na certa, se o Emm não
a esganar, ela o mata na noite de núpcias com o peso, tenha misericórdia irmão, o papai nunca
teria sido tão perverso assim.

Edward suspirou pesaroso e Emmett relaxou visivelmente.

_Está bem, o que você achas Emmett de Coralinnie?

_Ah pelo amor de Deus! Por que só me arruma dragão?

_E ainda por cima um dragão com um penca de filhos que mais parecem minis demônios. – Jasper
falou enquanto tomava cerveja encostado na cerca que separava do campo de treino.

_Ela não é um dragão e Jass, não se meta ou eu arrumo uma pra você também.

_Não está mais aqui quem falou. – Jasper disse levantando as mãos em sinal de rendição.

_É bom que você esteja brincando irmão. Por que eu não vou contrair matrimônio com a cria do
demônio de jeito nenhum!

_O que é que ela tem de mais? O que você mais aprecia nas mulheres ele tem e muito.

_O quê ? Por que a única coisa que aquela criatura tem mais do que qualquer outra mulher é
cabelo. A mulher parece um macaco de tão peluda.

_Ela não é tão peluda assim.

_Edward. Ela tem mais pelo nos braços e pernas do que o velho Ian. – Emmett falou com a voz
carrancuda.

_E não se esqueçam do bigode dela que é maior do que o do pai. – Jasper falou bebendo cerveja.

_E ainda por cima tem bigodes! Como em nome de Deus eu vou me casar com uma mulher que
tem bigodes! Nem eu tenho bigodes Edward!!!

_Você se acostuma irmão. Além do que, é só você raspar os pelos dela com o seu punhal. –
Edward falou e saiu andando despreocupadamente.
_Eu não vou me casar. Nem com a baleia, nem com a mulher barbada.

_Ele está irredutível. – James falou olhando pra uma moça que passava com um pote na cabeça.-
Bem, com licença cavalheiros mais a vida é curta e eu tenho pressa. Ele se aproximou da moça
tirou o pote da cabeça dela falou meia dúzias de palavras virou a cara pros irmãos deu uma
piscada e saiu abraçado com a moça e levando o pote debaixo do braço.

_Ele é que está certo Emm, se eu fosse você eu iria atrás de um alívio, por que seus dias de
solteiro estão contados. – Jasper saiu e foi na direção da cabana de Safira. Enquanto Emmett
resmungando foi ao estábulo e depois de selar o cavalo saiu em disparada pelos portões.

**********

_Esme?

_Aqui querido. O que encontrou nas ruinas de Creag Morh?

_Aqui aonde mulher?

_No banheiro.

Carlisle se dirigiu pra lá com um pacote embaixo do braço.

_Oi amor, e então, o que encontrou?

_Encontrei os diários. Estão em perfeito estado querida. Nossa menina foi esperta, e olha –
Carlisle mostrou o anel de formatura de Bella dentro das coisas que ele tinha encontrado. – É dela,
são os diários dela meu bem.

_Vamos ler então, talvez eles nos digam algo sobre eles, será que a receberam bem?

_Meu amor, os diários estavam na torre. Se Edward não tivesse com ela, se ela não estivesse em
segurança, se eles não estivessem juntos, ela não guardaria ele lá no quarto do lorde.

_espero que pro bem dele, ele tenha se casado com ela Carl. Por que se ele a transformou em sua
leman, ele vai levar umas palmadas. Ah se vai.

_Se acalme minha preciosa, criamos bem nosso menino e ensinamos bem nossa menina.

_Será que ela contou sobre agente? – Esme falou e saiu da banheria. Carlisle ficou apreciando o
corpo da sua esposa, Esma não tinha mudado nada.

_Carl? Está me ouvindo?

_Não, venha cá minha preciosa.

_Carl! Estamos falando dos nossos filhos!

_Que estão bem longe daqui, talvez fazendo o que nos não estamos por que você não quer se
aproximar de mim. Tá com medo de quê mulher? Eu não mordo não. – ele falou rindo
safadamente e Esme revirou os olhos, ele sempre foi assim e nunca ia mudar.
Notas finais do capítulo

Espero que tenha agradado.

Beijos e até sexta. :)

(Cap. 28) Capítulo 26

Notas do capítulo

Oi flores!!!

Logo de cara peço perdão pelos erros monumentais de escrita mas, terminei de escrever agora e
não revisei.

Espero que gostem, tá pequeno mais eu não podia deixar de postar.

Mas eu prometo que amanhã eu posto outro ok.

Beijo.Beijo flores e boa leitura. :)

PS: Leiam as notas finais sim, por favor. :)

Capítulo 26

Perdão

Bella escreveu no seu diário finalizando-o, enrolou ele em couro e linho. Colocou dentro de um
saquinho plástico que tinha trazido nas suas coisas e o guardou no vão secreto que ficava embaixo
da cama, colocou seu anel de formatura dentro, sabia que seus pais a essas horas já estariam na
Escócia e lhes proporcionaria todos os indícios que pudesse para eles saberem que estava viva e
bem. Só pedia a Deus que eles pudessem voltar pra logo cá. E que arranjasse um lugar para
desenhar O ogham, por que se recitassem ele onde ela fez eles estariam dentro do castelo dos
Newtons e de lá o lorde não deixaria eles sair. Será que seriam translúcidos também? Só Deus
sabia, o que mais a preocupava era se de fato eles receberiam suas cartas e seus diários. Tomara
que sim.

********

Bella desceu as escadas e foi para o salão, estava com tanta saudade do seu salãozinho. Assim que
chegou em baixo foi recebida com abraços carinhosos e sorriso felizes. As mulheres falavam e
pegavam na sua barriga alisando com carinho e cuidado.

_Oh milady, a senhora está radiante!!! – Maúde a cozinheira falou da porta da cozinha. – Venha
milady, venha ver a cozinha, eu mantive ela organizada do jeito que a senhora deixou. Venha.
Bella se dirigiu pra lá com Sue nos seus calcanhares, a cada passo que dava Sue estava ao seu lado.
Cada vez que se virava Sue erguia as mãos, pronta para lhe amparar. Estava ficando chato já.

_Sue.

_Sim milady?

_Eu preciso de espaço.

_Claro milady. Tirem as mesas do caminho minha ledy precisa de espaço!

Bella suspirou. As mulheres já estavam começando a empurrar as pesadas mesas.

_Parem! Parem já. Sue, não era esse tipo de espaço a qual me refiro, eu quero que você fique só
um pouquinho afastada de mim, por que toda vez que eu me viro dou de cara com você, vamos
acabar nos batendo.

_Perdão milady. Eu estou aflita com a senhora fora da cama tão cedo assim, e se o lorde entra e a
vê aqui? Me arrancará o couro!

_E desde quando teme tanto o meu marido?

_Desde que a senhora colocou ele pra fora da sua cama. Ele anda com humores de cão milady.
Tudo é motivo pra gritar e brigar, ele está lá fora com os irmão lutando agora mesmo.

_Por quê?

_Por que Emmett não quer se casar.

_E isso é motivo de briga? Ele desafiou meu marido por causa disso?

_A ideia foi do Jasper, mas, Emmett aceitou e Edward mais ainda, James também está na luta.

_Vou acabar com isso agora mesmo, três contra um é covardia!

Bella virou nos calcanhares e saiu pelas portas. Deu um encontrão em uma muralha que a fez
perder o equilíbrio.

_Por Deus o que é isso? Está cega mulher... Bella?

_Edward? Em que eu bati?

Ela perguntou enquanto sentia o enjoo vir com força, respirou fundo segurando a barriga.

_Preciso de um balde mo grah. Agora...

_Um balde! Minha senhora precisa de uma balde. AGORA!!!

Quando Bella se encurvou para vomitar no chão mesmo por que não aguentaria esperar, um balde
foi colocado a sua frente e Bella dando graças a Deus vomitou dentro. Edward a segurou com um
braço e com o outro tirou seu cabelo da frente. Bella terminou de vomitar e ficou mole, mole nos
braços dele.

_Bella? Querida fale comigo. Bella? Sue!!!

A serva chegou perto com um vidrinho e colocou no nariz da sua senhora. Bella na mesma hora
voltou.

_Quero ir pro quarto.

_Você vai pro quarto com certeza. –ele falou preocupado quando viu que ela estava branca.

_Mais eu acabei de sair de lá. Não quero voltar.

_E quer ir pra onde?

_Quero me deitar.

_Por Deus esposa, não me confunda.

_Tá, me leve pro quarto. Nos braços, estou cansada.

Edward riu e a ergueu com cuidado e começou a subir as escadas. Todos no salão ficaram
comovidos com a cena. A um mês atrás testemunharam uma cena parecida, a qual quase leva a
lady pra morte.

Em um canto escuro uma sombra observava a cena, rangia os dentes de ódio. O tempo estava
acabando. Tinha que acabar com eles e ia ser na festa da colheita quando os lordes saíssem pro
galope matinal para receber os outros clãs. Sim, plano perfeito e até sabia quem seria o primeiro a
cair. Oh esse dia seria glorioso. Com um sorriso maldoso saiu do esconderijo colocando a máscara
de boa pessoa a qual todos consideravam.

Edward chegou ao quarto e se dirigiu a cama que um dia foi dele também colocou sua amada
confortavelmente instalada e se virou para pegar a cadeira. Uma mão diminuta prendeu a sua e
ele engoliu seco.

_Deite-se aqui... Meu esposo, no lugar que pertence a você.

Edward deu a volta na cama, calmamente e vagarosamente se deitou ao lado dela. Ficou de lado
olhando para os olhos mais lindos que alguma vez já viu.

_* Is breá liom tú le mo chroí go léir agus moanam – ele falou e ela sorriu.

_Eu também. Estava com saudades... Faz frio a noite mo grah. Muito frio.

_Eu sei carinho, também sinto frio. Posso... Te abraçar?

_Deve.

Eles sorriram e Edward a puxou pra ele delicadamente. Ficaram abraçados. Nenhum dos dois
queria quebrar esse silêncio tranquilizador, essa paz que tinha se instalado no quarto.
_O que fez hoje? –Bella perguntou. Edward beijou seus cabelos.

_Um monte de coisas. O festival da colheita será daqui a cinco dias. Será que já estará bem para
me acompanhar?

_Para cavalgar não, mas, pra receber os lordes ao seu lado com certeza.

Ele sorriu e lhe beijou a testa. Suspirou longamente.

_Obrigado carinho.

_Pelo quê?

_Por me perdoar. Estou perdoado... Não estou?

_Eu não queria te perdoar, mas, é inútil lutar contra o coração e também já passamos tempo de
mais longe um o outro.

_Concordo. Então... Estou definitivamente perdoado?

Bella riu e beijou o peito dele. Edward se arrepiou todo.

_Sim. Está perdoado. Definitivamente.

_Graças a Deus. – Ficaram abraçados ouvindo o crepitar da madeira no fogo, Edward alisava os
cabelos dela enquanto agradecia a Deus por estarem em paz outra vez. Só faltava uma coisa pra
tudo voltar ao normal.

_Carinho. O que Morag falou sobre... Intimidades?

_Ela disse que agora não.

_Está bem. E... Quanto a beijos?

_Ela disse que quanto mais melhor.

Bella falou se erguendo e apoiando os braços no peito dele. Sorriu e ele a acompanhou. Edward a
ergueu mais e colou a boca com a dela o beijo foi delicado mais um gemido de desespero saiu da
garganta de ambos, A necessidade era de mais. Bella se deitou em cima dele, a ereção dele ficou
pressionada em suas coxas. Bella segurou os lados do vestido e puxou pra cima. Estava com uma
calcinha de renda branca. Edward sentiu quando as pernas dela ficaram descobertas até o quadril
e ele sentiu o material da peça íntima em seu estômago, Bella ficou sentada e de um movimento
único tirou o vestido, ficando só de calcinha. Edward engoliu um gemido a segurou seus quadris e
a empurrou para baixo, as intimidades se tocando e acendendo o fogo do desejo mais ainda.

Bella começou a tirar o cinto dele e Edward segurou suas mãos.

_Carinho não, precisamos parar por aqui. Não vou me controlar.

_Não quero que se controle.


_você não pode, o bebê, temos que pensar no bebê e na sua saúde.

_Eu quero Edward...

Bella choramingou o pedido e Edward aquiesceu. Não conseguia negar nada a ela.

_Mas não vamos fazer nada. Só se tocar e ficarmos abraçados está bem?

_Está, está sim.

Bella falou e tirou o cinto dele as presas. Edward ajudou a tirar o plaide e Bella puxou a camisa
pela cabeça dele. Edward a deitou e tirou a calcinha dela bem devagar, ficaram de lado
observando o corpo nú um do outro. Edward levou uma mão ao seio dela e o massageou. Estava
bem maior e ele amou isso. Quando ele apertou o mamilo sua pequena esposa gemeu e se
esfregou nele. Edward com todo o cuidado do mundo se deitou sobre ela separando as pernas
com as sua coxas. Bella colocou as pernas ao redor dele e Edward ficou com o corpo apoiado nos
cotovelos enquanto a olhava.

_Não podemos passar disso carinho. É perigoso.

_Não é não. Só um pouquinho Edward.

_Vai fazer mau pra vocês.

_Não vai não. Mon couer, confie em mim.

_Só um pouquinho então, sou muito grande e posso machucar o bebê.

_Está bem, só um pouquinho.

Edward começou a entrar dentro dela e ela forçava-o puxando com os calcanhares.

_Carinho já chega, eu entrei de mais em você, vou machucá-la;

_Não vai não. Por favor mo grah.

_Só até aqui esta bom, depois perguntaremos a Morag se podemos fazer amor durante a gravidez,
está bem.

_Está- Bella falou com a cara emburrada. _ Se não quer entrar mais em mim, pelo menos se mexa
sim?

Edward riu do comportamento infantil dela. Começou a se mexer devagar. Tinha medo de
machuca-la se fosse com muito ímpeto.

_Carinho, quem disse que eu não quero entrar mais em você? É tudo o que mais desejo, mas,
temos que pensar na sua saúde e no bebê, não quero que você fique de cama mais uma vez. Já
chega de sofrimentos carinho, já chega de ver você deitada enferma por minha causa. Nunca mais.
Agora relaxe e aproveite.
Edward recomeçou os movimentos lentamente, a segurou pelo quadril e entrou um pouquinho
mais, Bella gemeu e se arqueou pra ele, Edward se curvou e pegou um mamilo entre os dentes,
suavemente o sugou enquanto investia devagar dentro dela. Bella sentiu que o orgasmo se
aproximava e se deixou levar. A queda livre em direção ao prazer foi mágica. Edward alcançou seu
prazer ao mesmo tempo que sua amada. Deitou de lado antes que esmagasse ela com seu peso. A
puxou para si e Bella colocou uma perna em cima dele e ficou alisando seu peito.

_Desculpe-me carinho, não consegui segurar. Foi muito tempo de espera. Perdoe-me, assim que
Morag me disser que podemos vou recompensá-la, é uma promessa.

_Eu sei. – Bella falou sorrindo feito uma boba.- Estava com tanta saudade de te mon couer, as
vezes eu ia ao seu quarto e pensava em me deitar ao teu lado, outra vezes pensei em te chamar
pra cama.

_E por que não me chamou ou se deitou comigo?

_Vergonha, mágoa. Eu acho que era medo no fim das contas.

_Medo de quê?

_Medo de você me mandar embora, de está com raiva de mim por lhe expulsar da cama que afinal
é sua.

Edward segurou seu rosto e falou olhando dentro dos seus olhos.

_Nunca carinho, nunca ficaria com raiva de você. E eu prometo que tentarei segurar meu ciúme.

_Sabe, o pastor Rogério, lá do meu século disse uma vez que o ciúme é um dispositivo que nos
avisa que alguma coisa está errada. As vezes com o côjuje, as vezes com a própria pessoa.

_Eu acho que o meu ciúme está gritando que o erro está em mim.

_Vamos superar isso juntos. Terá vezes que ficaremos com raiva um do outro, pois a raiva é
comum, o que não é comum é deixarmos que ela crie raízes em nosso coração. Esses sentimentos
são como veneno, vai matando tudo e todos ao seu redor até não sobrar nada.

_Eu entendo carinho, vamos conseguir superar as dificuldades se estivermos juntos, como um.

_Como um.

Edward acordou com batidas na porta, olhou pro seu lado e percebeu que sua mulher não estava
ao seu lado, um medo desmedido lhe tomou. Se ergueu da cama e pegou o plaide enrolando nos
quadris e foi abrir a porta.

_Bella?

_Estou aqui querido, no quartinho.

Ele respirou aliviado. _ Está bem carinho?


_Estou, só a ânsia de vômito. Mas já estou saindo.

_Está bem.

Edward abriu a porta e San lhe entregou uma missiva. Edward leu o nome de quem enviou e
arqueou uma sobrancelha.

_Lorde Newton?

_O mensageiro dele está no portão, quer a resposta agora mesmo. Mando embora, ou mato esse
bastardo?

_Calma velho amigo. – Edward olhou pra missiva, abriu e leu o conteúdo, dobrou o papel com um
sorriso nos lábios. _ Reúna meus irmãos na saleta, estou indo pra lá.

_ O que ele manda dizer aí?

_Está me lembrando que o meu pai nunca deixou o clã Newton fora das festividades, mesmo com
as disputas entre os clãs.

_Filho de uma cadela! Depois do que ele fez com você? Ele quer vir aqui como se nada tivesse
acontecido?

_Me parece que sim meu amigo. Vá, reúna meus irmãos e chame Jacob também. Fortifique as
muralhas, quero que em cada guarita tenha um homem armado com arco e flecha apontado para
o infeliz que está lá fora. Quero que ele perceba a força dos Cullen.

_Sim meu lorde, chamo Eleazar?

_Não, esse assuntou é de família e o marido da minha tia não é um Cullen.

San foi embora e Edward fechou a porta, ao se virar encontrou sua esposa sentada na beirada da
cama lhe observando, se dirigiu pra ela e lhe deu um beijo.

_Está bem carinho?

_Sim, venha, deite-se na cama e coloque sua cabeça em meu colo, quero saber seus planos para
lorde Newton.

Ele assim fez, Bella se encostou na cabeceira da cama e ele deitou colocando a cabeça do colo dela
que começou a alisar seus cabelos curtos e desarrumados.

_Por que não deixa seus cabelos crescer novamente mon couer?

_Você gosta deles curtos. – ele falou dando de ombros.

_Sim eu gosto. Me conte o que diz a carta.

_Tome, leia.
ele entregou a missiva a ela e Bella leu com incredulidade cada palavra que estava escrita no
papel. Na carta Newton citava a reunião em que todos os clãs tinham participado no passado e
que dizia que na festa da colheita toda rixa deveria ser deixada de lado, pro bem dos clã durante
as festividades. Ele citava o código dos Cullen: *Fir onóra, is é an focal.

Bella dobrou a folha e entregou a ele novamente.

_O que você vai fazer?

_Ele citou o código, se eu não o cumpro a palavra dos Cullen não valerá mais nada.

Bella pegou o castiçal da mesinha e o atirou na parede, tamanha era a sua raiva. Edward riu e se
ergueu lhe bejando com suavidade.

_Calma amor. Eu estou no comando está bem? Nada vai acontecer com vocês.

Ele falou alisando a barriga dela. Bella suspirou e sorriu.

_Eu sei mon couer. Eu confio em você.

_Vou me reunir com meus irmãos. Nos vemos no almoço?

_Sim. Ah querido?

_Sim amor?

_Quem é Maby?

_Ah ela, é só uma desvalida que eu encontrei nas nossas terras enquanto caçava.

_Ela vinha de que direção?

_Do norte, porquê?

_Da direção das terras dos Newton?

Edward a ergueu e lhe beijou demoradamente esplorando sua boca com prazer.

_Mulher esperta e observadora essa que eu tenho.

Edward falou e voltou a lhe beijar. Bella se agarrou a ele e aprofundou mais ainda o beijo, ela
sentiu quando seu marido ficou alegrinho e começou a se esfregar nele. Edward gemeu e a
afastou. Bella fez bico e Edward mordeu seus lábios rindo.

_Depois do almoço que tal se fossemos para o pomar?

_Perfeito. Venha temos muito o que fazer.

Sairam do quarto agarrados, ao chegar na escada seu marido a ergueu fazedo-a soltar um gritinho
de suspresa. Ele gargalhou e lhe beijou. Desceram as escadas e chegaram ao salão bem na hora
que Eleazar entrava.
_Ora, mas vejam que está de pé. Como está milady?

_Muito bem milorde.

_Que bom, Edward estou de partida para inglaterra. Parece que tenho problemas com alguns
vagabundos.

_Certo, pode ir. Vai perder a festa da colheita?

_Creio que sim. Até mais.

Eleazar saiu do salão e Edward respirou aliviado.

_É bom que ele se vá.

_Sim carinho, é muito bom.

_Edward me coloque no chão preciso ir para cozinha. Tenho um almoço para aprontar.

_Não vais mexer-se de mais, não é?

_Não, vou ficar sentadinha em um cadeira só supervisionando o trabalho. Quero fazer uma receita
nova.

_Estou com saudade do mato que você preparou pra mim aquela vez.

_Edward, não era mato era erva doce e agrião com molho branco e azeite.

_Que seja. Faz pra mim? Hun?

Ele falou lhe beijando.

_Faço.

_Obrigado...

_Ai meus olhos!!! Estou cego! Estou cego!!! Será que poderei me recuperar depois desça?

_Cale a boca Emmett, seu futuro ja está bastante comprometido pra você querer que eu
acrescente mais alguma coisa.

_a única coisa que você pode acrescentar ao meu futuro é um caixão, por que com certeza
morrerei se me casar com uma das filhas de satã.

_Emmett vai se casar? Bella falou sorridente.

_Claro, seu marido quer me ver morto antes mesmo deu saber como é bom o gosto da liberdade.

_Emmett, casamento não é tão ruim assim. É ótimo. Quem é a noiva?

_Tenho que escolher entre a baleia e a mulher barbada.

_quem?
_Seu marido -Emmett falou apontando pra Edward que estava com Bella nos braços e olhava pra
seu irmão com cara de tédio. _Quer me casar com as mulheres mais feias do mundo todo.

_E quem são elas? Bella perguntou para Edward.

_A filha de MacNub Feicitah. Ou a Coralinnie.

_Querido, me coloque no chão sim. Ele fez como ela pediu. Bella olhou pra seu marido em
descrença.

_Está louco senhor meu marido?

Ela falou com as mãos nos quadris balançando a cabeça negativamente. Edward olhou feio pra ela
e encruzou os braços sobre o peito largo e separou as pernas, estavam em posição de briga, o que
chamou atenção de todos em volta deles.

_Porque diz isso, senhora esposa minha?

_Como em nome de Deus você quer casar o Emm com semelhantes bestas? Não vou permitir que
você desgrasse a vida dele. Não senhor!

_Eu sou o lorde! Eu decido quem casa com quem aqui!

_E eu sou sua mulher! E estou grávida do seu primogênito e exijo ser atendida nos meus desejos!

Bella falou batendo o pé no chão. Edward ficou olhando pra ela por um bom tempo.

_Ele vai casar sim. Eu quero e ponto final.

_Não, não vai e está resolvido, não com elas. O case com... A filha do lorde Halle. Pronto! Escolha
perfeita! Eu quero que todos sejam felizes assim como somos e a filha do lorde Halle está
descompromissada é perfeito!

Edward ficou calado só a observando. Não queria que seu irmão se casasse com nenhuma das
duas que tinha mencionado, era só pra dar um susto nele. E além do mais sua esposa tinha razão.

_Vou pensar. Emmett pra saleta, temos reunião agora. E você senhora - ele se aproxiou dela e a
segurou bem perto dele - Por favor, cuidado sim?

_Eu vou tomar cuidado, prometo meu querido, agora vá que eu ainda quero assistir as audiências
hoje, tenho um pedido a te fazer senhor meu marido.

_Pois faça.

_Quando você resolver o do Newton primeiro.

Bella o beijou no queixo e se afastou. Edward foi na direção da saleta. Tinha muita coisa pra
resolver e uma delas era oLorde Newton.

*Amo você, com todo o meu coração e com minha alma.


*Homens de honra, cumprem a palavra dada.

Notas finais do capítulo

E aí? fraquinho não foi?

É eu sei, não estava muito inspirada pra escrever. Estou dodoi. Eu tenho uns probleminhas de
saúde: labirintite crônica, tendinite crônica no joelho esquerdo, acido úrico em quantidade
elevada no sangue(a famosa gota)esporão de galo nos dois pés e por aí vai...

Resumindo estão todos ativos essa semana e eu estou muito doente. Peço que me perdoem se
não ficou bom.

Amanhã eu porta outro assim que eu escrever ok.

Beijo.Beijo flores e boa noite

(Cap. 29) Capítulo 27

Notas do capítulo

OIÊ!!!

Como prometido postei mais um cap.

Querem saber o que tanto James faz nas terras dos Newton?

quem será a mulher que ele está apaixonado?

E por fim mais não menos importante... Bella com arco e flexa é PORRETA!!! rsrsrsss

Ah! fiquem atentas que dez horas teremos post em UCPOA.

Beijos flores!!! :)

Capítulo 27

Resolvendo pendências

Assim que Edward entrou na saleta, percebeu que alguma coisa não estava bem. James estava
com a mão machucada, estava sangrando.

_O que ouve? – Edward perguntou quando se sentou atrás da mesa.

_Nada de mais Ed, só algumas... Pendências antigas.

_Com quem, posso saber?


_Tyler Newton. – James respondeu e cuspiu no chão.

_Por que a briga? Gostaria de saber por que você espancou o infeliz.

_Como você sabe que ele o espancou? James poderia ter levado uma coça.

_Você vê nosso irmão com alguma escoriação fora a mão Jass?

_Não. – Jasper respondeu rindo. E Bateu nas costas do irmão. James resmungou alisando o local.

_Qual o motivo da briga James? Preciso de um para poder defender os Cullen quando o lorde dos
infernos vier pra cima da gente com tudo, porque o cachorrinho de estimação dele foi agredido
enquanto trazia um missiva de paz.

_E por acaso homens precisam de motivos para sair no murro?

Edward analisou seu irmão percebendo que James ficava desconfortável com seu escrutínio.
Edward encruzou os braços no peito e balançou a cabeça negativamente.

_O que é que está me escondendo Jamie? Conheço você irmão, não é de sair no braço por
qualquer motivo. Conte-me.

_Ele disse palavras chulas contra uma Cullen, e eu parti pra cima. Foi isso.

_É a mulher que você está enamorado irmão? – Jasper perguntou rindo e James olhou pra ele com
a cara fechada.

_Meus assuntos não são da sua conta irmão.

_Chega vocês dois! Cadê o Emm?

_Não sei, não o vi desde o treino.

_Eu o vi no salão e disse que viesse pra cá e...

A porta se abriu e um Emmett sorridente entrou arrumando o tartan. Todos os três olharam de
cara feia pra ele.

_O quê? Vou me casar não vou? Melhor aproveitar o tempo que me resta antes de enfrentar meu
fim.

_Bella está de pé novamente irmão, pare de tentar transformar nossa casa em um bordel.

_Desculpe-me, não farei novamente.

_Isabella está de pé? James perguntou e algo na voz dele chamou a atenção de Edward.

_Não comece com as indiretas com ela irmão, estamos em paz agora e não quero brigar com você.

_Claro que não, fique tranquilo meu lorde. Não falarei da sua mulher. – James falou com desdém
na voz. Edward se ergueu e Jasper e Emmett entraram no meio.
_Parou por aqui, estamos em paz lembram? – Jasper falou tentando acalmar a todos. – Edward, o
que o capacho do Newton quer ?

Edward se sentou novamente e pegou a carta dentro do esporran.

_ A missiva diz, que o lorde Newton quer participar da festa e conclama o direito de está presente
nas celebrações baseado na palavra do nosso pai na primeira reunião que teve a vinte anos
quando papai como lorde chefe da assembléia propôs o acordo que, nesses dias, os dias das
celebrações, os clã estivessem em paz. Ele também ressalta nosso código Fir onóra, is é na focal. O
que me dizem irmãos?

_Eu digo que é um embuste Ed. Não confio naquele safado. – Emmett falou e cuspiu no chão.

_Eu concordo com o Emm. Não devemos aceitar que ele pise nas nossas terras. – Jasper falou se
sentando.

_E deixarmos que ele humilhe a memória do nosso pai Jass? Se desfazermos do nosso código, que
tipo de homens seremos?

_você quase morreu lá. Lembra-se? – James falou nervoso passando a mão pelo cabelo.

_Calma irmãos. Eu sei o que faço.

_Uma merda que sabe! – James gritou. _ Não podes deixar que esse cachorro esteja dentro das
muralhas! Temos mulheres grávidas aqui! Isabella e Ângela, por Deus irmão elas são um alvo fácil
pra ele. E Ângela ela está quase as portas de dar a luz! E tem Isabella que quase morre, está fraca.

_Concordo com o Jamie. – Emmett falou. - Mike é perigoso, mesmo estando em desvantagem
dentro das nossas muralhas. E você quase morreu nas mãos dele. Não quero ele perto de você ou
das mulheres.

_Minha opinião é a mesma dos nossos irmão Edward. Não deveos deixar ele entrar.

_ Homens de honra, cumprem a palavra dada.


_ Pro inferno esse código! – James gritou e deu um murro na cadeira. Edward permaneceu calmo
observando as reações de seus irmãos.

Antes de falar a porta se abriu.

_Pois eu concordo com o Edward, honraremos o código e como diz o ditado mantenha seus
amigos perto e seus inimigos mais perto ainda.

Bella falou e se dirigiu para onde estava seu marido, colocou as mãos em seus ombros e apetou
passando toda a sua força através desse gesto.

_Que raios de ditado é esse cunhada? – James falou irritado por ela esta no recinto onde só cabia
homens.

_Obrigada por me considerar como da família Jamie, fico feliz que me aceitastes.

_Não aceitei coisa nenhuma- ele resmungou e cruzou os braços no peito e virou a cara.

Bella riu e Edward revirou os olhos. Beijou a mão de Bella e falou com a voz decidida.

_Honraremos o código. E mostraremos para lorde Newton que os Cullen estão mais unidos do que
nunca e que as armações dele não vão conseguir destruir nossa família.

Todos aquiesceram.

_Venham, vamos almoçar.

_Já está pronto?

_Vocês estão aqui dentro a quase duas horas. Venha querido, estou louca de vontade de me
sentar ao seu lado no estrado.

Ele sorriu e lhe beijou os lábios carinhosamente enquanto alisava sua barriga. Jasper e Emmett
sorriram felizes por tudo está bem com eles. James saiu na frente resmungando e Edward
suspirou. Seu irmão dava dor de cabeça as vezes.

Foram para o salão, sentaram-se e as mulheres começaram a servir as mesas. Edward viu a tigela
com o mato que ele tanto gostava. Bella caprichou no seu prato. Tinha pato assado com molho de
laranja. Carne de javali, tinha também uns fiozinhos que ela disse que era macarrão caseiro, ela
mesma tinha feito com farinha, ovos, sal, água e outras coisas, estava delicioso e Edward nunca na
vida dele tinha provado isso, nem sabia que poderia fazer uma comida assim com farinha e as
outras coisas. Ele repetiu três vezes. Não só ele mais todos no salão. Ela tinha feito muito
macarrão e as outras coisas também. A sobremesa como Bella chamava. Tinha sido bolo de mel
com cenoura.

_Eu achava que cenoura só prestava em cozidos.

_Não meu querido, eu sei fazer um montão de coisas com cenoura. Você vai ver.

_Carinho, você ficou muito tempo em pé, devias descansar.


_Estou bem meu querido. E eu quero participar da audiência também.

_Isso me lembra, que você tinha dito que me pediria algo. O que é?

_Vamos nos arrumar e eu lhe conto.

_Está bem então.

Ele se ergueu e os homens também. Começaram a sair do salão em direção ao afazeres da tarde.
Bella e Edward subiram para o quarto. Os homens levaram a banheira e a encheram de água
quente, pois sabiam que sua lady gostava de tomar banho depois das refeições. Não achavam
mais extravagância da parte dela, tomar três banhos por dia, era como ela gostava e se ficava feliz
em estragar o couro com tantos banhos por dia tudo bem, o importante era deixa-la feliz. Ela
estando feliz todo o clã ficava feliz.

Os homens se foram e Edward fechou a porta indo em direção a mesa onde tinha os papeis com
as queixas do clã que ele ia resolver hoje. Eram trinta no total, as mais fáceis ele resolvia no dia a
dia mesmo, as um pouco mais complicadas era em audiência aberta e as difíceis em audiência
privada, geralmente essa acabavam com o suspeito morto. Não queria que Bella participasse
dessas. Estava tentando mudar esse jeito de punir os assassinos e

ladrões.

http://www.youtube.com/watch?v=wi1hZJKT9JI&feature=fvst

Edward se sentou e começou a estudar os casos quando ouviu um suave ruído de roupas sendo
tiradas e observou sua esposa nua entrando na banheira, seu membro cresceu e ele ignorou os
papeis no mesmo instante. Ela tinha preso os cabelos deixando o pescoço descoberto. Edward foi
em direção aporta e trancou-a colocando a trava também. Não queria ser interrompido de
maneira alguma.

Foi na direção dela que estava de costas pra porta com os olhos fechados e a cabeça apoiada no
respaldo da banheira. Edward descartou suas roupas e entrou na banheira com ela. A ergueu
sentando-se e colocando ela em seu colo. Sua pequena sorriu e lhe rodeou o pescoço.

_Posso tomar banho com você minha esposa.

_Se eu disser que não, o que você diria?- Bella perguntou sorrindo e amando a posição em que se
encontrava.

_Eu diria, tarde de mais. – ele falou sorrindo lhe beijando pescoço.

_Amo seu pescoço sabia?

_Só o pescoço?

_Não, só o pescoço não. Toda você, és muito apetitosa esposa. É de dar água na boca sabia?
ele falou e a ergueu um pouquinho para que os seios ficassem bem na cara dele. Edward chupou
um, depois o outro, intercalando lambidas e mordidas enquanto sua pequena gemia e jogava a
cabeça pra trás segurando em seus ombros. Ele a ergueu um pouquinho mais e entrou nela
devagar, se não fez mau a ela naquela hora, agora também não faria.

_Edward...

_Estou aqui querida, estou aqui. Só pra você carinho, sou só seu. Pra sempre.

Ele falava enquanto entrava e saia devagar levando Bella para o pico do prazer que veio rápido e
potente. Edward riu e continuou investir nela.

_Mas já? Está fraquinha esposa.

_Cale a boca e continue marido.- Bella falou já sentindo os espasmos de outro orgasmo sem nem
ter acabado o primeiro.

Edward acelerou os movimentos e Bella atingiu o orgasmo em instantes, gritou seu nome e
Edward viu maravilhado coo sua pequena se entregava a ele, ao prazer que estava lhe dando.
Batidas na porta não tiraram ela da nuvem de prazer a qual estava envolta e Edward acelerou mais
ainda os movimentos ignorando as batidas que estavam mais fortes. Edward atingiu o orgasmo e
seu corpo todo tremeu de cima a baixo quando sua pequena gozou mais uma vez junto com ele.
Ele a abaixou devagar e ela se colou a ele, ficaram calados só ouvindo o som da lenha sendo
queimada da lareira. As batidas recomeçaram.

_Inferno! Será que nem no próprio quarto posso ter sossego? Vá embora!

_Milorde, sou eu Set. Jacob mandou chamá-lo é coisa do interesse de milorde.

Edward olhou pra sua pequena já totalmente desperta em seus braços.

_Já estou indo.

Se ergueu e saiu da banheira com Bella grudada na sua cintura, a colocou na cama e depressa
recolheu seu tartan do chão de pedra polida e o colocou as pressas prendendo o broche calçou as
botas e saiu do quarto como um foguete. Assim que saiu Bella rapidamente pegou um vestido no
baú e foi atrás dele. Qualquer que fosse o problema estaria ao seu lado. Antes de sair ela se
lembrou de uma coisa, correu para seu baú e pegou seu arco e flecha que tinha sido feito sobre
encomenda pra ela, seu pai mandado fazer. As flechas tinham a ponta de metal.

Edward chegou a muralha exterior e avistou seus homens em guarda com os arcos apontados pra
baixo. Tinha um pequeno contingente de homens dos Newton a cavalos e armados com seu lorde
a frente.

_O que quer Newton? Veio pra ter certeza que estou bem?

_Cullen! Que bom que chegou em casa são e salvo.


_Não graças a você Newton. Agora diga o que quer antes que eu saia e transpasse você com
minha espada.

Edward falava com os braços encruzados no peito e com uma cara de tédio, por dentro estava
queimando de vontade de rasgar a garganta desse miserável com as próprias mãos.

_Vim atrás da sua resposta! E de uma satisfação. Meu mensageiro foi embora daqui todo surrado
e disse que seu irmão lhe espancou por nada!

_Ele insultou uma mulher Cullen Newton. Ao meu ver, ele levou bem menos do que merecia. E
quanto a resposta para sua missiva é sim, podes vir pra festa.

_Oras! Honrando o código? Pensei que esse estaria morto junto com o lorde.

_O lorde está bem vivo Newton. Somos Cullens, nossa palavra é uma só. Assim como nosso grito
de guerra.

Todos os homens nas muralhas gritaram em uma só voz

_*Uimh trócaire!!!

Mike engoliu em seco quando os Cullens apontaram pra eles as flechas e esticaram as cordas dos
arcos. Edward estava observando com um sorriso no rosto, só bastava uma ordem e seria
perfurado com centenas de flechas. Edward ergueu a mão e os homens afrouxaram as cordas dos
arcos.

_Fora das minhas terras Newton, só volte daqui a cinco dias, se eu pegar qualquer Newton por
aqui será morto. Está avisado.

Edward percebeu que Mike desviou seus olhos para a esquerda Edward viu pelo canto do olho sua
pequena se aproximar da muralha e observar lá em baixo.

_Minha esposa Newton.

_És muito fraca para ser sua esposa, no máximo sua Leman e olhe lá!

Edward viu sua esposa calmamente tirar uma flecha e coloca-la no arco mirar e atirar. A flecha
passos de raspão pela cabeça do lorde e Edward Ficou orgulhoso da sua guerreira. Soltou uma
gargalhada quando Newton se encolheu e se cavalo relinchou e empinou quase derrubando-o da
sela. Edward se dirigiu para Bella e enlaçou sua cintura lhe beijando com ardor, se virou para
Newton com os braços envolto na cintura dela, Bella estava com uma mão em seu peito a outra
segurava o arco, se precisasse ela rapidamente se soltaria e atiraria.

_Essa pequena guerreira, é minha esposa e senhora dos Cullens. Cuidado com as palavras Newton,
podem ser as últimas.

Edward se virou com Bella e desceram das muralhas. Edward a colocou nos braços e desceu com
ela aconchegada em seu peito. Foram para a entrada do castelo onde uma mesa estava posta com
os papeis, penas, tintas e duas cadeiras estavam postas uma ao lado do outra. Edward a colocou
sentada e ocupou a outra. Tocaram a trombeta e todo povo se reuniu em frente a eles para as
audiências.

_Querido, gostaria de pedir-te algo.

_Pois peça esposa.

_Quero que julgue o caso de Ângela e lhe faça justiça. Seu filho não pode nascer bastardo.

Edward a ouviu e aquiesceu.

_Tragam Ben Cullen a minha presença!

Em pouco tempo Ben foi trazido junto com as testemunhas de defesa. Bella achou que tudo se
parecia com um grande e rudimentar tribunal e ela seria a acusação.

_Ben- Edward falou lendo um papel enquanto Harry se sentava ao lado em um mesa pequenina e
escrevia tudo o que seu lorde dizia em um grande livro. – Você estava cortejando a menina Ângela
verdade?

_Sim milorde, estava.

_E não está mais porque?

_Por que ela espera um filho que não é meu.

_E chegou a essa conclusão por que?

Ben não teve resposta e Edward olhou pra ele com a cara fechada.

_Quem te disse que o filho que a menina Ângela espera não é teu?

_foi...

_RESPONDA SEM GAGUEJAR!

_foi Victória, ela... ela me disse que viu Ângela no estabulo com...

_Com quem?

_Com James, milorde.

Edward olhou para o rapaz a sua frente e soube que ele tinha sido enganado.

_James.

_Aqui milorde.

_Você esteve com Ângela no estábulo?

_Não milorde. Nunca toquei a menina Ângela.


_Ele disse que é mentira Ben. O que você me dirá para amenizar a raiva de James por ter sido
acusado sem dever.

_Ele nem é um Cullen milorde...

Edward eu um murro na mesa e todos prenderam a respiração.

_ Ele é mais Cullen do que você rapaz! Ele honra as cores que veste e você menino? Honrará e
reparará o dando que causou a menina Ângela?

Como Bem continuava calado Edward se ergueu e pronunciou a sentença.

_Vinte chibatadas!

_Não! A mãe de Ben se jogou na frente do filho. –Milorde, perdoe ele, ele está com o orgulho
ferido, sabemos que Ângela é de boa família e que não traiu meu filho. Foi Victória quem semeou
discórdia no coração dele. Eu levo as chibatadas no lugar dele milorde.

_Por que?

_Por que seria muita humilhação para ele.

_E pra você, não seria?

_Eu sou mãe milorde. Faço tudo pelo meu filho.

Edward aquiesceu.

_Levem –na.

_Mãe! Não, eu me caso! Eu me caso com Ângela milorde.

Edward ergueu a mão quando os guardas seguraram a mulher. Eles a soltaram.

_Ben se aproxime.

Ele fez o que seu lorde ordenou

_Entende que está errado em dar ouvidos a uma mulher como Victória?

_Eu a amo milorde.

ouviram arquejos de surpresa e sussurros de raiva. Bella observava tudo calada.

_Mesmo ela estando com Eleazar?

_Sim, eu não me importo.

_Devia se envergonhar, renega a mãe do seu filho, a troca pro uma prostituta que só o que quer é
o seu dinheiro.

_Perdão milorde. Eu sei que o senhor não mente e o que Victória me disse é mentira.
_Reparará seu erro?

_Sim.

_Ângela?

_Sim milorde?

_Perdoará o Ben e aceitará casar-se com ele?

_Sim, é o que mais desejo milorde.

_Então está decidido. Depois das festas quando o padre Thomas voltar das terras baixas vocês se
casaram.

Eles se retiraram e Edward deu continuidade as audiências. Bella observou como seu marido era
justo. Tirando o caso de Ângela que não foi preciso ouvir testemunhas o resto correu como em um
tribunal. Os envolvidos apresentavam suas queixas, as testemunhas de ambos os ados falavam,
Harry escrevia no livro e Edward dava a sentença, todos sempre saíam conformados com o
veredito dado por seu esposo. Edward era justo e Bella sentiu orgulho de ser sua esposa.
Terminaram quando o sol estava se pondo e Edward se ergueu e a colocou nos braços deu um
beijo na frente das pessoas que estavam se dispersando, Bella riu se apertou a ele.

_E aí? Como me sai esposa?

_Muito bem. Só me deixou preocupada com o caso de Ben, eu pensei que a mãe dele levaria as
chibatadas e você permitiria.

_Nunca ergui a mão pra mulher nenhuma esposa e jamais deixaria que a mãe dele pagasse pelos
erros do filho.

_Eu confio em você, será que Ângela será feliz com ele mo grah?

_Se o amor dela for um terço do tamanho do seu por mim sim. Não se preocupe carinho
estaremos sempre de olho, ele não vai machucá-la.

Entraram e foram para o quarto onde uma banheira com água quente já esperava por eles dessa
vez não fizeram amor apenas tomaram banho um de cada vez e desceram para o salão onde
jantaram e ficaram conversando um pouco. Edward com os homens e Bella com as mulheres,
algumas se achegaram perto do fogo para bordar e Bella pediu que Sue fosse atrás do seu material
de costura. Ela estava fazendo roupinhas para o bebê, já tinha um monte. Bella estava distraída
quando sentiu que era observada ergueu a cabeça mas não viu ninguém achou que estava vendo
coisas. Ângela chegou ao seu lado com a cesta de costura e começou a fazer roupas para seu bebê
também.

http://www.4shared.com/audio/S_HAORN0/il_divo-caruso.htm
Do outro lado do salão James, observava as mulheres bordarem, mais, seus olhos estavam
grudados apenas em uma. Era linda e sentiu o coração disparar quando ela sorriu. Meu Deus, faria
qualquer coisa pra ser merecedor desse sorriso.

Sentiu que alguém sentava ao seu lado e lhe oferecia uma garrafa de hidromel.

_Está olhando o que irmão? – Jasper falou lhe entregando a garrafa.

_Nada. – James respondeu e pegou a garrafa dando um gole generoso.

_Ela é comprometida sabia?

_Eu sei Jass.

_E está grávida.

_Puxa! Eu nem tinha percebido esse detalhe? Não sou cego nem surdo, caso não percebeu.

_E ela gosta muito del...

_Eu sei! Me deixa em paz sim? Já basta minha consciência me batendo todo santo dia.

_É amor verdadeiro não é?

_É. – James falou e saiu do salão, pegou seu cavalo e saiu a galope, talvez se cavalgasse a noite
toda, tiraria essa dor do peito, ela não era pra ele, o que um bastardo poderia oferecer a uma
mulher como ela? E ainda mais ela sendo proibida pra ele?

James foi em direção as terras dos Newton fazer o que toda noite fazia, seguiu em uma trilha
abandonada e ficou observando de longe as luzes do castelo Dunhar , se virou e ficou a observar o
tumulo da sua mãe.

_Ah mãe, sinto tantas saudades. Perdão por gostar da Esme como se ela fosse a senhora, perdão
por ser tão fraco e não poder ocupar meu lugar no castelo que é nosso por direito. Perdão por ter
feito o que eu fiz com Edward, eu só queria ser o herói uma vez na vida. Perdão por amar uma
mulher proibida pra mim. Perdão por tudo de errado que eu fiz.

Ele se sentou e arrancou uma folha da arvore que estava ao lado do túmulo.

Estou me redimindo sabe? Ela está me transformando em alguém melhor a cada dia. Mesmo sem
saber ela está me ajudando. Eu vou ser melhor mãe, eu vou ser melhor.

James se ergueu da pilha de pedras onde o corpo da sua mãe estava enterrado montou em seu
cavalo e foi pra cabana de Heidy depois de uma hora voltou pro castelo, mas não entrou, ele deu
meia volta e foi para o estabulo, não se sentia digno de dormir embaixo do mesmo teto que ela.

Ângela se ajeitou na cama no quarto que sua senhora tinha preparado pra ela e se deitou de lado
e adormeceu sonhando com sua casa, seu filho, seu marido. Sonhando com a felicidade.

***********
*Uimh trócaire– Sem misericórdia

Notas finais do capítulo

Oi flores!!!

obrigada pelos coments e obrigada pela preocupação por minha saude.

Beijos!!!

Espero que tenham gostado. Até sexta!!! :)

(Cap. 30) Capítulo 28

Notas do capítulo

Demorei mas cheguei!!!

Terminei agora. são 00:44 minutos, mas estou qui firme e forte postando e quase caindo e cara no
teclado. Meus dedos estão doendo minha coluna está torta meus ouvidos estão piando, mas, eu
não podia fazer isso com você não,é?

Bem vamos a luta!!!

PS: quem gosta de luta? Por que o cap hoje vai ter uma porreta!

CAPÍTULO 28

le chéile mar (Juntos, como um)

Bella tinha adormecido na cadeira, quando Edward a viu, a pegou no colo e foi pro quarto, a
despiu e a colocou na cama, tirou a roupa devagar sempre a observando e se deitou ao seu lado,
sua pequena na mesma hora o buscou na cama jogando a perna em cima dele e se aconchegando
ao seu peito. Edward riu e agradeceu a Deus por está de volta aos braços dela, por ela está
novamente nos seus braços. Adormeceu rapidamente coisa que não fazia a um mês.

http://www.youtube.com/watch?v=KEabYNjmgGM

Bateram na porta do seu quarto e Edward despertou agarrando sua espada que ficava ao lado da
cama. Es levantou e caminhou até porta a abriu sem se importar com sua nudez. Jacob lhe saudou
e Edward viu estampado no seu rosto preocupação e medo.

_Jacob o que foi?

_ Tem cabanas pegando fogo no lado oeste.


_Reúna os homens, estou indo.

_sim Cullen.

Jacob saiu e Edward fechou a porta com cuidado para não fazer barulho. Se vestiu e saiu do quarto
as presas. Bella abriu os olhos no momento em que seu marido tinha saído, ela tinha acordado
quando bateram na porta. Bella se levantou e vestiu um vestido dos que trouxe do seu século se
enrolou com o seu tartan calçou as botas que o sapateiro do clã fez pra ela, mesmo contra a
vontade dele pois era calçado de homem. Bella prendeu o cabelo em um coque frouxo e saiu do
quarto com seu arco e flecha na mão, alisou sua barriga tentando passar tranquilidade para seu
filho que estava lhe deixando enjoada.

_Agora não meu filho. Por favor, agora não. Não faça mamãe vomitar até desmaiar não, por favor
sim?

Desceu as escadas e encontrou as mulheres em polvorosa no salão. Tinha bacias com agua
quente, unguentos , agulhas e linhas, tudo estava preparado mais o nervosismo era tanto que não
paravam quietas. Tinham mulheres chorando, quase arrancando os cabelos. Os homens tinham
ido apagar o fogo, mas, tinham ido vestidos para guerra.

_SILÊNCIO!

Todo o salão se calou e olhou para a escada. Bella desceu calmamente, por dentro estava tomada
por um pavor tremendo, seu marido estava lá fora também.

_Temos que permanecer calmas, se nos desesperarmos agora, não poderemos cumprir nosso
dever quando chegar a hora. Ingrá, você Malquina e Selenia, vão preparar mais ataduras as que
temos não são o suficientes.

_Sim milady.

_Onde estão todos os homens?

_A maioria foi apagar fogo milady, só ficarão uns poucos que estão nas muralhas.

Bella aquiesceu e olhou em volta. A prostitutas estavam lá no salão também, só separadas de


todas as outras mulheres, Bellase aproximou e elas se encolheram. Victória sorriu
desdenhosamente e Bella a ignorou.

_O que fazem aqui?

_Milady- uma morena de cabelos escuros e alta falou com ela se curvando para prestar respeito.
Bella sabia quem era. – Lorde Emmett disse que viéssemos pra cá. Ele disse que todas as mulheres
e crianças viessem para o salão enquanto os homens cuidavam do fogo milady. Não vamos causar
desavenças, só fizemos o que lorde Emmett nos mandou. – Ela terminou de falar com a cabeça
baixa. Bella suspirou.

_Entendo, mas, não foi isso que eu perguntei, o que eu perguntei foi, o que fazem aqui, separadas
das demais, estamos precisando de ajuda e toda ajuda é bem vinda nessa hora Zafira.
_Milady sabe quem sou?

_Sei, meu marido não esconde nada de mim. Vocês sabem como preparar poções de cura?

_Não mais somos boas em aprender milady.

Uma delas que Bella soube que era Heidy falou de cabeça baixa, a voz dela era musical e suave,
não era de se estranhar que os homens vivessem na cabana delas. Eram lindas.

_Venham comigo.

_Milady. – Ingrá bateu a mão na mesa com raiva quando viu as duas prostitutas se aproximarem
com Bella.

_O que é Ingrá?

_Não podes colocar essas rameiras perto de nós, vão nos contaminar com o pecado delas! Eu não
trabalharei junto de prostitutas!

_Está desafiando minhas ordens Ingrá?

_Milady entenda...

_Não! Entenda você. Eu sou sua senhora, e eu ordeno que você deixe de lado esse preconceito
besta e aprenda a trabalhar com elas. O pecado delas só vai te contaminar se você quiser, elas
fazem o que fazem por que não tiveram escolhas. E você só vai fazer a mesma coisa se quiser.
Agora volte para os seus afazeres por eu não te chamei para preparar poções.

Bella andou até o estrado e ficou na frente da mesa.

_São mulheres como nós, se tem essa profissão é problema delas, elas por acaso andam nas suas
portas para arrastar seus maridos para cama delas?

Ninguém respondeu e todas abaixaram as cabeças.

_Não quero discórdias no meu salão. Vamos todas trabalhar em paz.

Todas aquiesceram.

Bella desceu do estrado e foi na direção de uma das mesas e começou a preparar as poções e os
unguentos, Zafira e Heidy se juntaram a ela e em pouco tempo estavam preparando muito bem.
Victória ficou encostada na parede polindo as unhas, Bella nem se importou. Em cerca de uma
hora o salão se tornou um campo de guerra, os feridos pelo fogo eram trazidos e colocados em
esteiras que Bella e as outras mulheres fizeram rapidamente graças aos treinamentos que Esme
deu a ela no futuro. Bella começou a se preocupar quando começaram a chegar ferido de flechas e
cortes de espada, não era um simples incêndio. Era uma armadilha.

“Edward. Oh meu Deus, proteja-o, por favor”


Bella ouviu uma correria na muralha interna e foi até a porta. Os homens estavam ocupados em
trazer os feridos e não davam conta dos invasores que estavam querendo entrar no castelo. Bella
entrou correndo no salão.

_Escutem! Preciso de mulheres que sejam boas com o arco e flecha, com a lança e até mesmo
com a espada. Ah alguém aqui treinada para isso?

_Sim milady- Ingrá se ergueu do lado de um homem ferido que estava tratando. _ Eu sei atirar
com o arco e flecha.

_Alguém mais?

Umas trinta mulheres, levantaram as mãos.

_Venham comigo!

Elas correram para o depósito e armas e pegaram as armas que sabiam manejar, na maioria arco e
flecha umas cinco espadas além do arco, Bella foi uma delas que pegou a espada e um lança.
Correram para a muralha interior pois ficariam protegidas e eram alta o bastante para atirarem
sem ferir os seus homens.

_Na muralha exterior estaríamos em melhor vantagem milady.

Ingrá falou enquanto colocava o colete de couro que protegeria seu peito, e as outras mulheres a
imitavam, Bella ja estava vestida com o dela.

_sim mais os riscos seriam maiores. Aqui está bom, todas temos um bom sentido de direção e
bons olhos, não erraremos.

Subiram na muralha e ficaram nas guaritas, três mulheres em cada em cada. Quando avistaram os
inimigos esperaram o sinal da sua senhora. Bella estava com o coração trovejando de nervosismo
e ansiedade. Ela avistou um grupo vindo com cordas, espadas, arcos e flechas, não vestiam cores
de clã, eram gallowglass. Bella esticou a corda do seu arco e atirou a primeira flecha, está
cravando no coração do que estava na frente.

_ Le chéile mar!

Bella gritou e todas as mulheres lhe acompanharam. De uma hora pra outra uma chuva de flechas
foi despejada em cima dos inimigos que correram para se esconder. Estavam crentes que seria
fácil entrar em Creag Mhor.

_preparem os caldeirões com agua fervente!

Sue chegou ao seu lado segurando um arco e flecha.

_Milady, por Deus entre! Não podes ficar aqui, é perigoso!

_Meu marido está lá fora lutando Sue, não vou deixar que invadam seu lar, ele precisa da sua
cama quando voltar vitorioso. Abaixe-se!
Bella puxou sua amiga quando uma flecha passou raspando a cabeça de Sue. Bella virou seu arco e
acertou a garganta do inimigo.

_machados! Estão querendo subir pelas muralhas! Homens! Agora!!!

Os feridos pararam de chegar e os homens voltaram para as muralhas, estavam concentrados na


muralha exterior onde os inimigos estavam subindo, sob as ordens da sua senhora os homens
pegaram os machados e começaram a cortar as cordas com os ganchos que os inimigos prendiam
no muro para subir. Bella deu o sinal e água fervente foi derramada sobre eles. Estavam ganhado
aqui, só esperava que Edward e os outros estivessem em vantagem lá no campo de batalha.

Edward levou sua espada para trás e em uma arremetida certeira acertou o coração de uns dos
atacantes. Estavam ganhando aqui, só esperava que seus homens estivessem defendendo bem
seu castelo.

“Bella, Oh meu Deus, proteja-a, por favor”

_Edward!

Emmett gritou quando um guerreiro mais forte que seu irmão cavalgava na sua direção. Edward
se agachou e preparou a espada, aquando o guerreiro se aproximou Edward cortou as pernas do
cavalo, o guerreiro caiu com tudo no chão, antes que se erguesse Edward lhe cortou a cabeça Se
voltou e atravessou outro que estava em cima dele. Edward se viu rodeado de homens com
espadas em punho.

_ Uimh trócaire!!! – Edward bradou o grito de guerra e investiu contra sues atacantes, sentiu um
corpo se chocar contra suas costas e sangue empapar sua camisa.

_Merda! Está me devendo uma camisa nova Edward.- James falou e gargalhou acertando em
cheio o coração do homem que tinha lhe ferido no lado do corpo.

_Por que demorou?- Edward perguntou empurrando com a foçar da sua espada um homem que
se jogou sobre ele. Edward lhe cortou fora o braço.

_Estava ocupado! Encontrei uma moça linda que ergueu as saias pra mim e não resisti! – Ele falou
gargalhando e matando outro que se aproximou dele.

_Seu safado! Deixe de conversa fiada e lute!

_Sim meu lorde!

***********

A luta estava quase no fim. Jasper saiu em perseguição a um pequeno grupo de homens que se
embrenharam na floresta. Quando Jasper os encontrou ele parou seu cavalo e os observou
calmamente de cima de rath. Os desgraçados tinham pegado uma mulher como refém. Estavam
com um punhal pressionando seu pescoço. A mulher o olhava com calma e assentiu calmamente
pra ele quando percebeu o movimento que ele ia fazer. Era como se soubesse dos seus planos.
_Soltem-na. Ou morram.

_Não, você é quem vai morrer e depois vamos nos divertir com essa prostituta Cullen aqui. – O
que estava segurando a mulher rasgou seu vestido e apertou seu seio. Jasper ferveu de ódio, mas
ela continuou calma o observando. Estava confiando nele e ele não falharia.

_Eu confio em você Jasper Cullen.

Ela disse com a voz calma e tranquila. Ela parecia uma menina, se não tivessem exposto seus seios
ele daria a ela uns quinze anos, mas ela era uma mulher formada e confiava nele para a salvar.
Jasper desceu do cavalo calmamente e pegou suas espadas gêmeas andou pra eles e eles foram ao
seu encontro, eram amadores, se tivessem um treinador como seu pai Carlisle Cullen, talvez não
tivessem cometido o erro de correr pra ele como ursos desengonçados. Jasper ficou com as
espadas abaixadas , quando o primeiro se aproximou, ele com um movimento só lhe cortou ao
meio. Os outros se precipitaram para ele, o que foi um erro pois em dois golpes certeiros ele os
despedaçou. Se voltou para o homem que estava mantendo a mulher cativa. Ele estava suando de
nervoso e isso facilitou as coisas para Jasper.

_Confias em mim?

_Sim.

Jasper sacou seu dirk e o lançou cravando-o na testa do homem que desabor no chão levando a
mulher junto. Jasper se aproximou e a levantou, tirou a sark (camisa) e estendeu pra ela, ficou
apenas de kilt, a mulher pegou e vestiu calmamente.

_O que estas fazendo na floresta essa hora e no meio de uma guerra?

_Eu moro por perto e sai para pegar lenha, quando me vi estava no meio da luta, me escondi mas
me encontraram.

_Qual o seu nome.

_Alice milorde.

_A filha de Morag?

_Sim. Milorde

_Venha, vou lhe levar para sua cabana.

_Não precisa milorde, estou bem e posso ir sozinha para casa.

_Não estou lhe dando opção de rejeitar Alice, estou lhe comunicando que irei te deixar na sua
cabana, agora venha.

Ele falou e andou até seu cavalo. Alice suspirou e o seguiu, Jasper montou e estendeu sua mão pra
ela. Assim que ela segurou ele a puxou e a colocou na frente a segurando com um braço e as
rédeas com outro. Alice se acomodou melhor na cela e isso causou um tremor em Jasper. O
traseiro dela pressionou seu membro que começou a ganhar vida, ele se afastou um pouco, não
queria que ela ficasse horrorizada com a ereção dele. “Droga. Isso é lá hora de ficar excitado?” Ele
a deixou na cabana mais não desmontou, ela desceu com graça do cavalo e entrou na cabana sem
nem lhe dirigir a palavra. Jasper se foi praguejando sobre mulheres ingratas que nem agradeciam
por terem o pescoço e a pureza salvos por um lorde.

Edward olhou em torno de se e persebeu que a luta tinha terminado, Os inimigos tinha morrido
todos, não tinha perdido nenhum dos seus guerreiros mas, alguns ficaram bastante feridos, Ela
buscou com o olhar e encontrou seus irmão Emmett e James, encostados em uma arvore, Jasper
não estava em lugar algum. Edard saiu procurando em meio aos mortos.

_Jasper!

_Estou aqui Edward. – ele se virou e viu seu irmão montado em Rath.

_Onde esteve.

_Perseguindo alguns que tentaram escapar.

_Conseguiram fugir? – Set perguntou enquanto tomava folego apoiado na espada, era a primeira
batalha dele

_Eu disse: Tentaram escapar, não que conseguiram . – Jasper falou rindo convencidamente.

_Vamos pra casa. – Edward falou e se dirigiu para Fire, no seu pensamento só vinha sua esposa e
seu filho.

Montaram nos garanhões e partiram, ao se aproximar do castelo começaram a ver corpos


espalhados pelo caminho.

_Será que Creag Mhor resistiu?

_Creag Mohor é uma fortaleza inexpugnável Embry. Ninguém nunca conseguirá penetrá-la.

_Mas nos preocupa por que deixamos poucos homens tomando conta. Edward de mil deixamos
cem e tem mulheres e crianças lá dentro. Todo o clã está lá se ateiam fogo nos não...

_Calma Embry. Os homens que ficaram são Cullens, eles souberam defender nosso lar. E além do
mais, não deixamos que muitos passassem pro nós sabemos disso pela quantidade de corpos que
estamos encontrando.

_Quantos pra cada Ed?

_Um pra cada.

_Então não conseguiram nem arranhar a estrutura.

_Não conseguiriam arranhar nem se fossem três pra cada San. – James falou e se mexeu
incomodamente na sela, estava perdendo muito sangue._ Droga, Preciso de pontos, malditos
gallowglass, que apodreçam no inferno.
http://www.youtube.com/watch?v=7P2-gbyblWY

Edward avistou ao longe Creag Mhor, e não foi só o castelo que ele viu não, ele e os homens
avistaram varias saias esvoaçantes por causa do vento forte na muralha interior e essas saias
estavam segurando arcos e flechas, na muralha exterior seus homens montavam guarda e abriram
os portões quando os avistaram, Edward localizou sua pequena bem no meio das outras, ela
estava segurando um arco na mão e uma espada na outra, estava com uma couraça e os cabelos
estavam soltos voando de acordo com o vento e olhava diretamente pra ele. Parecia uma sidh
saída dos lagos negros da Escócia. Os guerreiros chegaram aos portões com os lordes na frente, os
feridos eram trazidos logo a trás, o resto estava flanqueando o grupo.

Edward esporeou seu cavalo e entrou no pátio exterior sendo acompanhado pelos seus homens o
barulho dos cavalos se igualava a um forte trovão anunciando uma tempestade devastadora.
Avançaram para o pátio interno e assim que entrou ele avistou sua pequena parada na escadaria
que dava para as ameias. Edward puxou as rédeas de Fire e o cavalo empinou bem na hora me
que um raio cortou o céu. Edward desceu do cavalo e andou na direção dela, sua pequena
embanhou a espada e guardou o arco, em seguida correu para os seus braços, Edward a recebeu
com um abraço apertado, lhe beijou os lábios sem muito cuidado, estava vivo, sua pequena estava
viva e bem, era o que importava.

_O que está fazendo aqui fora Carinho. – ele falou enquanto alisava o rosto dela com as costas da
mão.

_Combatendo mo gradh. Estavam tentando subir pela muralha exterior e o impedimos. Não podia
permitir que meu senhor voltasse da guerra e não encontrasse onde repousar a cabeça.

Ele lhe sorriu e lhe beijou os lábios calmamente.

_Quem tanto?

_Os soldados, eu e mais trinta mulheres aptas para a batalha.

_Você liderou a todos?

_Sim. A todos. Como está meu querido? Está ferido, machucado?

_ Não carinho, não estou ferido nem machucado, estou muito orgulhoso da esposa que Deus me
deu.

Edward lhe beijou e a ergueu bem auto.

_Minha esposa e senhora. A guerreira Cullen!

Todos os homens gritaram em festa abraçando suas esposas, filhas, noivas, amantes, todos
estavam bem e vivos, ninguém tinha perecido.

Celebraram no pátio interno até de madrugada, as gaitas de foles encheram o ar com músicas
antigas, dançaram em volta da fogueira como os seus ancestrais faziam. Todos do clã dormiram
dentro das muralhas, os portões foram devidamente fechados e bem guardados por soldados que
não beberam nem uma gota de vinho ou cerveja, os cullens se abrigaram no salão, nas ameias, no
estábulo, todas as crianças e mulheres grávidas dormiram dentro do castelo. Edward carregou sua
pequena esposa para o quarto e em meio aos sons da festa no pátio ele a fez sua no tapete em
frente a lareira. Se amaram demoradamente e calmamente. Tudo estava em paz.

http://www.youtube.com/watch?v=39KaXQ5zHxQ

James estava sentado afastado de todos, olhava para festa enquanto tentava colocar uma atadura
em volta de se, ele viu quando a menina Ângela chegou perto de Ben e ele a empurrou se
dirigindo a Victória e ambos sumiram de vista, James trincou os dentes de raiva. Ângela de cabeça
baixa se dirigiu para onde ele estava, sentou perto e ficou observando a festa. Ela olhou pra ele
pra perguntar alguma coisa e viu a camisa dele empapada de sangue.

_Meu Deus! Meu lorde, o senhor está ferido, venha que eu vou costurar seu ferimento.

_Não precisa menina. Estou bem.

_Precisa sim meu senhor, se não curar vai infeccionar, fique aqui então que eu volto logo.

Ângela se ergueu de um salto e correu pro castelo, ela era ágil para quem estava as portas de dar a
luz. Voltou em pouco tempo com uma cesta nos braços e uma tocha na outra mão. Prendeu a
tocha no suporte e colocou a cesta ao lado dele, saiu e voltou com uma bacia cheia de água e
panos.

_Milorde poderia tirar a camisa?

ela perguntou toda envergonhada, ele sorriu e fez o que ela pediu. Assim que tirou a camisa ele se
deitou no banco de pedra e colocou as mãos atrás da cabeça e a fitou curioso.

_Você sabe costurar menina?

_Sei sim senhor, aprendi com milady. Ela é muito boa.

_É sim. Ela é muito boa. – James falou mais pra se mesmo do que pra ser ouvido.

Ângela lavou seu ferimento e James precisou trincar os dentes para não gritar, ela tinha a mão
maneira, mas, o caso era que ele não gostava de pontos nem da preparação que faziam antes de
lhe imputar esse sofrimento. Ela enxugou ao redor da ferida e pegou a agulha e a linha. James
engoliu seco e começou a suar frio. Virou a cabeça pro outro lado e tentou não pensar na agulha
de osso sendo introduzida na sua pele. Sentiu a primeira espetada e tentou se afastar mas uma
mão diminuta pressionou seu estômago e ele ficou quieto.

_Vai demorar?

_Não muito milorde, o corte é pequeno mais eu vou fazer devagar para não machuca-lo.

_E quem disse a você que devagar doe menos? AI!

_Desculpe. Ninguém me disse eu mesma cheguei a essa conclusão.


_Pois sua conclusão... está... ERRADA! Ai, isso doe!

_Não seja medroso milorde, se fosse casado sua esposa estaria rindo do senhor agora sabia?

Ela falou tranquilamente e ele olhou pra ela serio. Se ergue de um lado mais sentiu a espetada e
voltou a deitar colocando um braço em cima dos olhos.

_Não vou me casar. Nunca.

_Por que? - ela perguntou normalmente, concentrada no trabalho de lhe fechar o corte sem lhe
causar muita dor.

_ por que a mulher que eu desejo pra mim, é proibida pra mim.

James nem percebeu quando falou e só se tocou da merda que disse quando as palavras já tinham
saído da boca dele. Ele tirou o braço dos olhos e a olhou. Ângela pareceu não ter ouvido. Talvez eu
falei baixo de mais. Ela continuou costurando calmamente enquanto mordia o lábio inferior e isso
chamou atenção dele. Até de mais.

_quantos anos tem menina?

_Tenho quinze senhor. – ela falou e voltou ao seu trabalho.

_Está de quanto tempo?

_Estou com seis meses e meio. – ela falou olhando pra ele e sorrindo. Ele retribuiu o sorriso e ela
voltou para o trabalho.

_Ninguém mando no coração milorde.

_Perdão?

_Seu amor proibido, ninguém manda no coração. Eu por exemplo, amo o Ben e ele não me ama.
Pelo menos é o que ele acha.

_você já tentou... Ir contra esse sentimento?

_Não, nunca, sempre tive como certo que iria me casar com ele, mas agora, não tenho tanta
certeza assim. Será que o senhor me entende? Eu não quero me casar só para que meu filho não
nasça bastardo, quero me casar para ser feliz. Mas me parece que a felicidade não é para todos.

Ângela falou e se ergueu, pegou dentro da cesta um potinho e tirou de lá uma pasta marrom,
espalhou em cima da sutura e pegou uma atadura.

_Por favor milorde, queria se levantar para eu poder envolver seu peito com essa atadura.

Ele assim fez. Ela enrolou a atadura no seu peito e prendeu bem firme. Pegou as coisas e a camisa
dele que estava no chão suja de sangue.

_Amanhã é dia de lavar roupa milorde. Levarei sua roupa suja. Boa noite.
Ela se virou e começou a se afastar.

_Ângela.

_Sim milorde?

_você já pensou na celebre frase que diz: Se a felicidade ideal está longe do seu alcance, pegue a
que está mais perto.

_Nunca ouvi essa frase milorde.

Ela falou rindo e ele acompanhou na risada. Ele se ergueu e foi em direção a ela pegando a cesta e
a guiando para o castelo.

_Nem eu, acabei de inventar. Mas... Tem um quê de verdade nela concorda?

_Sim. A cada um deve se empenhar em fazer sua própria felicidade. Boa noite milorde.

_Boa noite.

Ela entrou no castelo e ele ficou pensando nas palavras dela. Olhou para a torre principal. “Fazer a
própria felicidade”. Entrou poucos minutos depois e dormiu pensando em um plano que pretendia
colocar em prática logo, logo.

http://www.youtube.com/watch?v=zNfM4KNOJ6k

Jasper estava andando nas ameias, não tinha bebido nada e não tirava os olhos de um ponto
brilhante lá longe, na divisa das terras dos Cullen com os Halle. A pequena bruxa tinha tomado
seus pensamentos desde o momento em que a viu na floresta. E não era só os olhos cor de violeta
dela não, era uma parte mais abaixo que ficou amostra hoje quando aquele safado rasgou suas
roupas.

_Pensativo irmão? – Emmett chegou e lhe ofereceu um odre de vinho. Ele recusou.

_Estou um pouco inquieto hoje.

_E isso tem a ver com mulher?

_Não - Jasper mentiu e voltou a andar.

_Tem a ver com o que?

_Edward já descobriu pra quem aqueles homens trabalhavam?

_Não, eles não usavam as cores de nenhum clã. Eram mercenários. Mas eu aposto no Newton,
aquele cachorro faria qualquer coisa para colocar as mãos em Creag Mhor.

_É eu sei, Emmett onde está Morag?

_Nos Halle, parece que tem várias mulheres dando a luz lá essa semana e ela está até o cotovelo
com gestantes, placentas e bebês.
_Quem te disse?

_Morgana, a moça da cozinha.

_Você ainda vai se meter em confusão com Maúde. Se ela sonha que você está dormindo com a
sobrinha dela, ela vai pedir reparação e o Edward bota você para casar com ela.

_bota nada, o Ed já pegou o Quil com ela atrás da cozinha anoite. Ela sabe que ela é usada de mais
para casar com alguém, a diferença entre ela e Zafira, Heidi e Victória e que elas cobram e
Morgana não.

Ficaram em silêncio por um bom tempo.

_E você sabe se a cabana de Morag está vazia?

_Não sei não, por que?

_Por nada não, vou fazer minha ronda Emm, pare de beber que você tem anoite todo de vigia
assim como eu.

Notas finais do capítulo

E aí? Espero que tenham gostado. Até sexta!!!!

Beijos minhas flores maravilhosas e obrigada pelos comentários, são lindos e super incentivadores.

Beijo.Beijos :)

(Cap. 31) Capítulo 29

Notas do capítulo

olha eu aí gentemmmmmm :)

mais um cap pra vocês!!!

ora, ora, ora, vejam vocês que não é o James que está sofrendo de amor não. O Jass também.
rsrsrssss

beijos flores e vamos a leitura!!!! :)

CAPÍTULO 29

Bella acordou com um desconforto muito grande, virou a cabeça e vomitou no balde
estrategicamente colocado ao lado da cama, não sabia a que horas seu marido a tinha levado pra
cama, mas, estava lá. Bella sentiu uma mão segurar alguns fios que se desprenderam da trança.
Assim que terminou de colocar pra fora até a última gota de liquido do seu corpo, ela se deitou
com o braço em cima dos olhos. Sentiu Edward se debruçar sobre ela e pegar alguma coisa na
mesinha de cabeceira.

_Carinho, beba água.

_Obrigada querido.

Bella bebeu com vontade e colocou o copo na mesinha, Edward estava com um pedaço de canela
na mão, ela sorriu e pegou, mastigou e colocou água na boca, fazendo gargarejo e cuspindo no
balde.

_Como você sabia da canela?

_Eu sou seu marido, presto atenção em tudo o que você faz. Bom, pelo menos quase tudo. Está
melhor?

_Sim, é sempre assim de manhã, mas, depois que eu vomito melhoro consideravelmente. Eu só
queria que parasse logo com isso.

Edward se deitou e apoiou e cabeça na mão, alisando sua barriga com a outra. Se abaixou e beijou
bem em cima do umbigo esfregando bem devagar seu rosto no local. Bella riu do jeito carinhoso
dele e ficou alisando seus cabelos e o olhando acarinhar sua barriga.

_Meu filho? Aqui é o seu pai, por favor pare de fazer sua mãe sofrer sim? Ela precisa descansar.
Colabore por favor.

_Ele não vai lhe escutar Ed.

_Vai sim, ele é um Cullen, e um Cullen aprende a obedecer ordens desde cedo.

_Sim, mas ele também é seu filho, e sendo seu sangue é teimoso como uma mula.

Edward riu e lhe beijou a barriga.

_Quando ele vai começar a mexer? – ele perguntou olhando pra ela com os braços em torno do
seu quadril e a cabeça apoiada na sua barriga, mas sem colocar realmente peso.

_No quarto mês.

_Então falta muito pouco. Quero está perto quando ele chutar a primeira vez.

_Ed, um bebê é imprevisível, você vai ter que ficar colado em mim até que isso aconteça.

_Não é má ideia não amor. – ele falou e beijou sua barriga novamente se levantando em seguida.

_Aonde vai?

_Ao quartinho.

_OK. Ed.
_Hum.

_Eu queria fazer uma mudança no quartinho.

_Que mudança? – ele falou de dentro do quartinho.

_Quero deixar ele mais bonito e organizado.

_É só o quartinho das necessidades Bella, não precisa mais nada além do balde de dejetos e água
para se limpar e lavar as mãos.

_Você falando assim me deixa enjoada sabia?

_Não devias. – ele falou e Bella ouviu o barulho de água sendo usada, fez uma careta. Edward saiu
e se dirigiu para cama.

_Espero que tenhas lavado as mãos.

_Lavei sim, queres cheirar?

_Não obrigada, confio em tua palavra.

_É reconfortante saber disso. – ele falou rindo e deitando na cama ao seu lado.

_É sério Ed, eu quero fazer um garderobe.

_Bella, o quartinho é um garderobe.

_Eu sei, só que eu quero um mais bonito com uma banheira fixa para tomarmos banho sem
sermos interrompidos nas horas boas...

Ele riu e lhe beijou passando a língua pelos seus lábios e mordendo o local. “ esse santo quer reza”
Bella pensou estremecendo.

_Eu também quero um closet bem bonito.

_Nunca ouvi falar dessa palavra. O que é um closet?

_É um local onde guardamos as roupas.

_Já temos isso querida, chama-se baú.

_Eu sei, mas, meus vestidos ficam amarrotados e dá trabalho de desamassá-los. E se tivéssemos
um closet eles ficariam pendurados.

_Você pode pendurá-los em ganchos meu bem. Agora venha cá meu pedacinho do céu. Estou com
saudade das suas pernas em vota de mim.

Ele falou puxando-a para se, mas Bella deu-lhe um tapa nas mãos, se soltou e ficou sentada na
cama apoiada na cabeceira.

_ Edward se concentre e me ouça.


Ele suspirou e apoiou a cabeça na mão e ficou olhando pra ela.

_Tens toda a minha atenção esposa. Podes falar.

_Obrigada milorde. O que eu quero fazer é um aumbry.

_E por que não disse logo?

_Por que eu tinha me esquecido da palavra. Você deixa querido?

_Sim, tudo o que você quiser carinho. É só pedir para o tanoeiro que ele faz meu bem.

_Obrigada querido. Isso me faz lembrar uma coisa. Onde está meu anel?

Edward sorriu e pegou a mão diminuta de sua esposa, beijando os dedos um por, deu um beijo
mais demorado no dedo anelar e lambeu o local. Sentiu quando sua pequena se arrepiou toda.

_Está em falta a pedra que eu quero colocar no seu anel, mas, vai chegar daqui a uns quinze dias,
e o meu? Onde estás?

_Eu já estou com ele, não lhe dei porque estava com raiva de você. Quer ele agora?

_Claro que quero.

Bella se levantou nua em pelo e Edward se deitou com as mãos atrás da cabeça se ajeitando o
mais confortavelmente possível para apreciar melhor a visão. Bella foi até seu baú e tirou de
dentro uma bolsinha de veludo azul escuro, voltou pra cama movendo os quadris de um modo
bem provocante. Edward já estava duro feito pedra. Ele se sentou na cama e a puxou para sentar
no seu colo.

_Aqui, abra, espero que goste, é bem simples mais é de coração.

Edward abriu a bolsinha e virou-a de cabeça pra baixo, caiu na sua mão um aro de ouro da
grossura de dedo mindinho dela. Ele colocou no dedo anelar da mão esquerda e ficou perfeito.
Edward ergueu a mão para a luz que entrava através dos vitrais e o anel brilhou com força. Ele
sorriu pra ela e lhe beijou calmamente.

_Eu gostei muito esposa. Usarei com orgulho e não tirarei do meu dedo nunca, nem na hora da
minha morte.

_Obrigada mo gradh. É muito importante pra mim que você use essa aliança.

_E é muito importante pra mim usá-la querida. Agora, já que estamos aqui, sozinhos, nus, e eu
não sei de você mais eu estou faminto e não é de comida não. Que tal se nós fizéssemos umas
coisinhas?

_Que coisinhas? – Bella falou rindo e se esfregando nele.

_Coisinhas que nos fazem ficar ofegantes e trementes, coisinhas que se faz com os corpos
encaixados. Assim...
Ele a ergueu e entrou nela bem devagar.

_Não devíamos... Esperar que Morag me liberasse do resguardo? Oh! – Bella falou ofegante
quando sentiu o membro dele lhe esticar as paredes da sua intimidade.

_Ao inferno com Morag. Só quero me afundar dentro de você e ficar aqui até que o mundo se
acabe.

Bella gemeu e agarrou os cabelos dele buscando sua boca em um beijo desenfreado. Edward
começou os movimentos lentamente, mas sua pequena se apoiou em seus ombros e começou a
quicar em cima do seu membro o fazendo perder o controle, Edward sugou o seio suculento
enquanto massageava o outro, sua pequena estava no controle da situação e ele estava adorando.

Pancadas na porta lhe tiraram a concentração.

_Estou ocupado. Vá embora!

_Milorde, os mensageiros dos clãs chegaram com as cartas.

_Não posso atender agora não. “Isso querida, mais rápido, assim... hummm” – Edward sussurrava
no ouvido dela fazendo Bella ir mais rápido enquanto a segurava pelo traseiro lhe ajudando com
os movimentos.

_Mas milorde é que...

_Inferno! Eu... Já disse que... não... Posso... Agora... Caramba Bella!!!

Ele falou quando Bella rebolou em seu colo e Edward se segurou para não chegar antes dela. O
que estava custando muito a ele.

_Coloque-os pra dentro e... Dê... comida e bebida. Desço já... Oh meu Deus!

Edward atingiu o clímax e Bella soltou uma gargalhada gostosa quando o seu clímax chegou com
força.

_Sim... Milorde, me desculpe atrapalhar a conversa com milady, eu... Eu....

_Vá embora Set... Agora. Desço já.

Edward falou languidamente, estava aproveitando os tremores do orgasmo ainda dentro dela. Se
deitou e Bella caiu por cima, ficou alisando o peito dele.

_É sempre intenso.

_Sim, é muito forte, cada vez é como fosse a primeira. Sempre. Te amo carinho. Pra sempre.

_Pra sempre.

***********
Edward desceu ao salão meia hora depois, deixou sua pequena se vestindo, quando Set o avistou
ficou com as orelhas e a cara vermelhas de vergonha. Edward riu, se voltou para o grupo que
estava sentado em volta da lareira maior do salão comendo queijos, bolos, e bebendo hidromel.
Quando o viram se levantaram e prestaram respeito.

_Milorde.

Jacob se dirigiu pra ele com as cartas na mão. Edward pegou e abriu uma por uma. Se voltou para
os homens.

_Diga aos seus lordes que eu li todas, e que estou esperando cada um para o ceilidh. Vocês são
convidados no meu castelo para comerem e dormirem aqui. Fiquem a vontade.

Todos os homens se viraram para as escadas quando ouviram sons de passos e prenderam a
respiração. Edward sabia muito bem o que eles estavam vendo. Por um lado estava possesso de
ciúmes e por outro orgulho e vaidoso pela mulher que tinha.

Bella desceu as escadas no momento em que seu marido convidava os visitantes para pernoitar no
castelo. Ela se dirigiu pra eles, ficou perto do marido um pouco atrás como ditava o costume da
época.

_Senhores. Essa é minha esposa. Milady Cullen.

Todos fizeram reverencias pra ela e Bella acenou com a cabeça.

_ a stór, eles passaram a noite aqui no castelo, cuide de tudo sim?

_Sim querido. Se me derem licença cavalheiros, mandarei preparar-lhes um banho, devem está
cansados da viagem.

Quando Bella ia se afastando Edward segurou seu braço e ela olhou pra ele sem entender nada.
Edward lhe puxou e a abraçou lhe beijando nos lábios.

_Não se esforce muito, e não se afaste de mim sem meu beijo esposa.

_Sim milorde. Com licença.

Bella saiu de lá vermelha igual um tomate. Sabia o por que dele ter feito isso, estava com ciúmes
dos olhares que os homens lhe dirigiram e fez isso para marcar território. Bella balançou a cabeça
rindo da infantilidade dele. Se dirigiu para a cozinha e em uma hora as banheiras estavam prontas
na saleta que ficava no corredor da cozinha, era grande o suficiente para acomodar as dez
banheiras e os banquinhos onde as mulheres sentariam para auxiliar no banho dos homens.

Bella não gostou dessa parte e foi atrás de Edward no escritório. Ele disse que era comum esse
costume, mas pra ela ficar mais calma ele mandaria as mulheres casadas, Bella ficou horrorizada,
Edward disse que mandaria as solteiras então. Bella soltou um gritinho de indignação, Edward com
medo dela se exaltar e fazer mal para o bebê a colocou os braços e sentou com ela na cadeira do
escritório, e disse que ela perguntasse qual das mulheres se prontificaria a auxiliar nos banhos dos
homens.
Mesmo achando horrível essa história Bella concordou, mais ficou resmungando o por que de os
homens não tomarem banho sozinhos, acaso eram aleijados?

Ela perguntou se alguma vez Edward já tinha requerido ajuda nos banhos quando estava de visita
nos castelos. Ele disse que nunca, ela se aconchegou ao peito dele suspirando feliz e tranquila. Se
Edward dissesse que, não só tinha auxílio no banho mais também companhia na cama, ele voltava
pro castigo do quarto ao lado. E como seu pai sempre dizia: “O que os olhos não veem e os
ouvidos não escutam o coração não sente” Edward achou melhor guardar essa informação
insignificante do seu tempo de solteiro pra se mesmo.

Quando Bella perguntou as mulheres qual delas queria auxiliar nos banhos umas vinte e cinco
levantaram a mão. Algumas casadas. Bella escolheu dez que sabia que não eram mais virgens, por
que não ignorava o que acontecia nesses banhos. Mas ela as deixou de aviso. Não podia impedir
de se deitaram nas camas deles a noite, mas que mantivessem o respeito no seu castelo. As
mulheres assentiram e correram para a saleta. Bella suspirou desolada. Em qualquer tempo,
mulheres sempre serão mulheres.

Na hora do almoço Bella tinha preparado um banquete, deixando os melhores pratos para a festa
é claro. A tarde os homens saíram para caçar e as mulheres ficaram fazendo suas tarefas. Bella foi
na oficina do tanoeiro e lhe mostrou o desenho do armário que queria que ele construísse, os
desenhos eram de dentro e fora, os compartimentos devidamente projetados, O pobre homem
nem estranhava mais os pedidos sem noção da sua senhora e se esmerava no trabalho, sua
senhora ficava feliz com o trabalho e pra ele era recompensa mais que satisfatória.

Bella estava andando pelo pátio com sua cesta de ervas, pois tinha ido atender uma criança que
estava com dor de barriga, quando avistou uma cena de embrulhar o estômago.

Ben e Victória estavam transando encostado na parede atrás do estábulo, qualquer um que
passasse por lá os veria. Bella pegou em sua cesta seu estilingue que ela tinha fabricado com
muito esmero e uma pedrinha, mirou e atirou no traseiro descoberto de Ben, o rapaz deu um pulo
e derrubou a vagabunda no chão. Ele se virou procurando quem tinha feito isso. Quando avistou
sua senhora em pé lhes observando ficou branco igual a uma lençol de linho novinho em folha.

_É muito bom saber que estás a fornicar em vez de trabalhar Ben Cullen. Meu marido ficarás
muito feliz em saber disso. Ah! E não deixarei passar o fato de que está comprometido e as portas
de um casamento e no entanto estás a trair minha amiga e protegida. Sim Edward vai adorar saber
disso.

Ela olhou para Victória estendida no chão ainda com as saias levantadas.

_Seu petisco encheu-se de terra Ben. Terá coragem de comê-lo mesmo assim?

O rapaz ficou com as orelhas vermelhas e abaixou a cabeça colocando as mãos pra trás.

_Ora sua...

_Olhe a boca Victória, antes que eu me canse de você e costure ela.


Bella saiu andando e entrou no castelo, assim que colocou sua cesta em cima da cadeira perto da
lareira, os homens inromperam pelas portas rindo e empurrando uns aos outros. Bella viu seu
marido com uma mancha de sangue na camisa. Ele olhou pra ela e sorriu, atravessou o salão e lhe
segurou pela cintura lhe beijando os lábios apaixonadamente.

_Saudades.

_Eu também. A caça foi boa?

_Ótima, caçamos três cervos e dois javalis, fora os peixes e as aves que os outros caçaram. O
primeiro banquete da festa vai ser memorável carinho.

Ele falava alisando o rosto dela. Falavam aos sussurros e os homens ficaram curiosos com o jeito
dos dois.

_São sempre assim? – O mensageiro do clã Halle falou olhando pra eles que riam e conversavam
baixinho.

_Direto. Estão deixando todo o clã enjoado com essa melação toda.

Emmett falou e se dirigiu para a mesa pegando uma jarra de ale e bebendo direto da boca.

_Estão em plena lua de mel

Jasper falou tomando a jarra de Emmett e bebendo um gole considerável.

_A quanto tempo estão casados? – Malcon do clã MacKendrik perguntou achando curioso e
desnecessário que o lorde esbanjasse tanto tempo em mimar a esposa.

_Quase quatro meses.

James falou enquanto vasculhava o salão a procura de alguém, mas não encontrando quem
desejava.

_Interessante... – Tyler Newton falou sorrindo.

_Queres levar outro soco Tyler? Não penses em minha cunhada.

_Eu não disse nada James. – Tyler falou ficando de frente para os homens e de costas para o casal.

_Nem precisas, conheço teu olhar lascivo.

_O que é bonito é pra ser apreciado mesmo.

_Espero que para o seu bem Tyler Newton... Você estejas falando de outra mulher e não da minha
senhora.

Edward falou chegando por trás dele, Bella já tinha ido para cozinha.

_Perdão milorde, não se repetira.


_Eu sei que não. Vamos comer.

Todos se sentaram nas mesas e Edward e seus irmãos foram para o, estrado, Bella e as mulheres
entraram no salão, ela foi ao encontro do seu marido e as outras começaram a servir as comidas.
Terminaram e se dividiram, os homens para um lado e as mulheres para o outro.

Ângela ia passando quando James lhe segurou pelo braço.

_Milorde que susto! – ela falou colocando a mão no coração.

_Mil perdões menina. Quero perguntar-te uma coisa.

_Sim. O que é?

_Você... Você poderia olhar meu ferimento? É que você tem a mão levinha e eu não confio mais
em ninguém pra fazer isso.

_Claro milorde, deixe-me só entregar essa caneca de cerveja ao Ben e eu volto. – ela falou e se
afastou dele.

James fez uma careta quando viu ela entregando ao moleque a caneca de cerveja e ele lhe
abraçando pela cintura e beijando a barriga dela.

_Estamos com ciúmes aqui pelo que vejo. – Jasper disse lhe entregando uma caneca de cerveja.

_Não é da sua conta caçula. Vá atrás de algum rabo de saia vá.

Jasper riu mas não saiu de perto dele. Colocou o braço no ombro do seu irmão enfezado e ficou
olhando o salão a procura de uma presa. Quando Ângela toda sorridente caminhou pra ele James
deu uma cotovelada fazendo seu irmão soltar um grunhido e esfregar o local da pancada.

_Fora. Agora.

_Tá eu já vou, mas fique sabendo que ela está comprometida.

_Sim, eu sei. Só que ela vai casar é com outro meu irmãozinho.

_Já perguntou pra ela o que ela quer? Os dois parecem muito próximos hoje não achas?

_Vá a merda Jasper Cullen.

James falou e seu irmão saiu andando e rindo na direção de uma moça que estava sorrindo pra
ele.

_Milorde, vamos ver o curativo?

_Sim, mas não aqui, vamos para o solar sim?

_por quê?

_Por que, não é lá que tem as ervas de Isabella? Você pode precisar não achas?
_Milorde está sentindo dor?

_Sim, eu acho que está infeccionado. Vamos pra lá por favor.

_Sim milorde, meu Deus será que eu fiz algo errado?

_Não, você foi perfeita, eu é que demorei muito para fazer a sutura. Deve ter entrado sujeira.

_Está bem.

***************

Jasper arrastou a moça para o corredor escuro e lhe levantou as saias.

_Vamos ver o que é que você esconde aqui embaixo linda?

_Sim milorde... – ela falou com uma voz sedutora e lhe beijou.

Jasper soltou os laços do seu corpete e segurou os grandes seios. Imediatamente ele pensou nos
seios pequenos de um certo alguém na floresta. Jasper balançou a cabeça para espantar essa
imagem intrometida. Levantou o kilt e entrou com tudo na mulher começando a se mover rápido
e forte, a calou com um beijo quando ela começou a gemer, se seu irmão os pega aqui estaria
frito. Ele terminou rápido e colocou a mulher no chão, enquanto arrumava o kilt e mulher veio
para o seu lado lhe alisando, Jasper sentiu asco dela e do que fez com ela.

_Milorde não quer me levar para sua cama?

_Hoje não doçura, preciso sair um pouco, outro dia quem sabe.

Se afastou da mulher como o diabo foge da cruz. Se não se conhecesse diria que estava virando
um afeminado. Ele entrou no estábulo e selou rath subiu nele e saiu em um galope furioso em
direção a casa da bruxa de olhos cor de violeta. Ficou na floresta escondido espiando a cabana,
estava em casa, tina luz saindo das frestas da porta. Jasper desmontou e foi sorrateiramente para
a janela que estava meio aberta. Assim que olhou pra dentro uma raiva desmedida lhe tomou. Sua
bruxa estava sentada de costas pra janela com as saias levantadas ate os quadris e tinha um
homem com a cara enfiada no meio das pernas dela. Jasper saiu de lá com ódio dos dois. Foi ao
cavalo e pegou sua espada extra que sempre levava na sela se aproximou da cabana pronto para
quebrar a porta aos chutes a partir o homem em dois.

_Boa noite milorde.

Jasper parou abruptamente e se virou dando de cara com Alice que carregava um fecho de lenha
nos braços. Ele olhou para a cabana e de volta pra ela.

_Estava me procurando milorde?

_Quem está lá dentro?

_Não sei, não vivo espiando a vida dos meus vizinhos milorde.
_A cabana é sua.

_Não mais, moramos mais a frente agora. Milady mandou construir uma cabana muito confortável
para minha mãe e pra mim.

_Onde fica? E por que ontem eu lhe deixei aqui e você entrou?

_Eu estava cuidando do filho de Catie milorde, por isso eu entrei ontem, se não fosse por isso eu
teria dito a localização da nossa nova cabana.

_Catie é essa que está alí? É o marido dela?

Alice se aproximou da cabana para ver e Jasper tomou-lhe afrente.

_Não olhe, estão em uma situação intima. Você não pode ver isso.

_Entendo. Deve ser o amante dela. O pequeno Toby deve está dormindo.

_Me mostre sua cabana e não se aproxime dessa mulher. Ela não é boa companhia pra você.

Alice sorriu e o coração dele deu uma arrancada no peito.

_Por aqui milorde. – ela foi na frente e ele a seguiu puxando seu cavalo e guardando a espada sob
a sela.

Chegaram a uma cabana enorme, tinha até uma cerca branca com canteiros de verduras e ervas
plantados ao lado. Uma árvore enorme dava sombra pela manhã e em seu galho mais forte tinha
um balanço. Entraram na cabana e Jasper se surpreendeu como os cômodos estavam repartidos e
bem mobiliados. Tinha uma sala grande com bancos grandes de madeira com almofadas e uma
lareira enorme.

Mais a frente tinha outra sala com uma mesa grande e seis cadeiras e um armário, a cozinha tinha
um fogão de lenha e outra mesa com cadeiras, armários, e utensílios de cozinha.

Tinha um corredor que levava aos quartos e a um quartinho no fim do corredor que era o
quartinho das necessidades. Jasper entrou no primeiro quarto que era de Morag. O segundo era
da Alice, tinha um cama de casal bem no centro e um baú grande ao pé da cama, tinha um
espelho e uma banheira no canto do quarto perto da janela que estava cheia d’água. Ele se virou
pra ela e constatou que ela tinha tomado banho fazia pouco tempo.

_É um bonito quarto.

_Sim, de fato é. Milady é uma boa mulher.

_Sim, meu irmão teve sorte de encontra-la, não só ele mais todo a clã tem sorte de tê-la no nosso
meio.

_sim. Posso lhe oferecer uma caneca de cerveja ou um cálice de vinho?

_sim. Uma caneca de cerveja está bom.


_Venha comigo milorde.

Voltaram pelo corredor e Alice o levou para sala foi para cozinha, voltou com uma caneca de
cerveja e entregou a ele.

_não bebes?

_Não, obrigada, já tomei o suficiente hoje. Fique a vontade.

Ela se sentou perto do fogo e pegou seu bordado, Jasper ficou sentado bebendo sua cerveja e
observando como ela trabalhava com os fios de maneira rápida e precisa.

_O que está fazendo? – ele perguntou se sentando perto dela para poder ver direito.

_Uma camisa de dormir. - ela falou e ficou com as bochechas vermelhas. Ele sorriu e chegou mais
perto lhe tocando o ombro com as pontas dos dedos.

_É pra você?

_Sim... milorde não quer se sentar mais pra lá?

_Não, aqui está ótimo. - ele falou e lhe alisou a curva do pescoço. Alice se arrepiou e se afastou
dele se imprensando na quina do banco.

_Tens medo de mim menina?

_Não milorde. Mas o senhor está sendo inconveniente.

_Inconveniente? – ele riu e se chegou mais perto.

_Sim e o senhor bebeu demais hoje também.

_Se eu bebi foi pra tirar um certo alguém da cabeça, mas não consegui.

_Pois eu lhe aconselho e tentar com mais força de vontade.

_Sabe o que me faria tirar esse alguém do meu pensamento?

_Não, o quê?

_Um beijo. Sim, um beijo me faria esquecer desse alguém.

_Ou talvez só lhe faria pensar mais nesse alguém milorde.

_Talvez... Mas, estou disposto e correr o risco.

Jasper segurou o queixo dela e aproximou a boca. Alice abriu os lábios para receber o beijo, era
inevitável, ambos queriam. Os lábios se tocaram calidamente e antes que Jasper aprofundasse o
beijo ouviram uma barulho na porta. Alice pulou do banco e se afastou dele derrubando o
bordado que caiu no fogo e foi consumido em instantes.

_Meu bordado!
_O que está acontecendo aqui? Jasper, menino o que fazes aqui na minha cabana. E sozinho com
minha filha?

_Eu... Eu só vim aqui para saber se precisam de algo. Estou de saída. Boa noite.

Ele saiu da cabana quase correndo, montou no cavalo e saiu a galope. Morag ficou olhando pra a
porta aberta e começou a rir. Virou-se para sua filha e a viu com as bochechas vermelhas.

_É ele, não é?

_É sim mãe. É ele. – ela falou em um sussurro, sorriu e tocou os dedos nos lábios.

**************

_Sente-se milorde, deixe-me ver como está a sutura.

James fez o que Ângela pediu e se sentou perto do fogo. Tirou a camisa e estirou as pernas, ficou
batendo os dedos nos joelhos impacientemente.

_Vai demorar para você ver?

_Não, deixa só eu procurar um punhal para cortar as faixas e então...

_Use o meu. James sacou o dirk e entregou a ela.

Ângela cortou as ataduras e levou uma vela pra perto do ferimento inspecionando o local.

_Está bem enxuto milorde. Não me parece infeccionado.

_Deve ser as faixas que estavam pinicando.

_Pode ser isso, mas precisa ficar enfaixado para poder não entrar sujeira.

_Está bem.

Ângela foi ao armário e pegou um rolo de faixa enrolado em couro esterilizado e começou a
enfaixar o torso dele.

_Ângela?

_Sim milorde? - ela falou sem olha-lo.

_Você e o Ben... Estão... Onde vão morar quando se casarem?

_Ah, milady está preparando uma cabana bem bonita para nós.

_Entendo. Ângela?

_Diga milorde.

_Você gosta mesmo dele? Digo... Ele não parece que gosta de você e me parece que se você casar
com ele vai sofrer.
_Ele está bem carinhoso comigo hoje milorde. Ele está mudando.

_Eu não acredito nessa mudança. – James resmungou incomodado com a intimidade deles. _ Já...
Já pensou em aceitar outro como seu marido no lugar dele?

_Não. Por que a pergunta?

_Por que eu me preocupo com você.

_Milorde, eu estou grávida, qual homem iria querer casar-se comigo e criar um filho que não é do
seu sangue. Não tenho escolha milorde, ou é Ben ou ninguém.

_Você disse que não se casaria apenas para dar um pai ao seu filho, mais sim para ser feliz.

_Eu disse e afirmo, mas, se eu não for feliz ao lado do homem que eu amo. Não serei feliz ao lado
de outro que eu não amo.

_A felicidade nós mesmos fazemos lembra-se. Eu tenho certeza que outro homem te faria mais
feliz do que ele. Pelo menos ele não te enganaria.

Ângela terminou de enfaixa-lo e ficou em pé lhe observando.

_Quem seria esse homem, capas de deixar a própria humilhação de lado, pisar na própria honra só
para desposar uma mulher que não o ama e espera um filho de outro?

_Eu sou esse homem. – James se levantou e ficou de frente pra ela serio e altivo.

_Milorde não me amas.

_Não, eu amo outra, mas estou disposto a te desposar e ser um pai para seu filho. E um marido
melhor do que qualquer um que já existiu na face da terra.

_Por quê?

_O que melhor para esquecer um amor do que outro amor?

_Além do mais quando esse amor é proibido. Quem é ela milorde?

_Não posso dizer. O que eu lhe prometo é que serei um ótimo marido e um bom pai. Você mexe
comigo menina. Eu acho que não é amor o que eu sinto por... ela. Por que se fosse eu não estaria
quase de joelhos implorando para que se cases comigo. Sinto desejo por ti e também carinho, por
enquanto é o que basta, existem casamentos que começam com menos do que isso.

_Milorde não me ama.

_Não nego que não te amo. Mas você também não me ama. Mas eu te farei feliz, dou-te minha
palavra Ângela. Minha palavra de lorde e de homem.

Ela ficou um tempo calada, depois levantou a cabeça e lhe olhou nos olhos.
_Me darás um tempo para pensar? Só até o dia da festa que será daqui a quatro dias. É o tempo
que lhe peço.

_Contanto que não me evites.

_Não vou evitar milorde. Prometo.

_Está bem então. Tenho chances menina?

_Se não tivesses milorde, não terias pedido um tempo para pensar.

Ele sorriu e alisou a bochecha dela que ficou vermelha. Ele lhe beijou os lábios, só um selinho e se
afastou.

_vou me retirar milorde. – ela falou nervosa e incomodada com o acontecido.

_Venha, te acompanharei até seu quarto.

_Obrigada milorde.

_James. Me chame de James.

_não posso.

_Pelo menos quando estivermos sozinhos.

_Está bem... James.

Eles saíram do solar e seguiram em direção a torre principal. Ela dormia no mesmo andar que sua
senhora. Na porta em frente. Se despediram com um beijo roubado por parte dele e um boa noite
sussurrado nervosamente da parte dela. Ângela fechou a porta e James se virou para ir embora.
Aproximou-se da porta do quarto do seu irmão e alisou a madeira.

“O que melhor para esquecer um amor do que outro amor. Ou no caso dois” – James pensou no
filho de Ângela. Seria um bom pai para criança, e um bom marido pra ela. E o mais importante,
mataria qualquer um que se atrevesse a chegar perto deles dois, principalmente Ben.

************

Esme estava deitada na cama lendo o diário de sua filha, carlisle tinha voltado para as ruinas no
castelo Dunhar para ver a cela mais um vez e o desenho que estava na parede.

Sua princesa tinha escrito pra eles. Eram cartas explicando como encontrou Edward e o tirou das
masmorras. Esme se encheu de orgulho por ela. Esse primeiro diário falava do primeiro mês de
casados deles. Esme sentiu ganas de bater no seu filho. Ele era mais teimoso que o pai e ciumento
também.

_ Esme?

_Estou no quarto querido. – Esme falou e guardou o diário marcando a página. – conseguiu copiar
direito?
_Sim, só precisamos escolher o local adequado para fazermos o desenho e poderemos voltar para
nosso lar.

_Sentirei saudades daqui querido.

_Eu também meu bem, mas a família é mais importante.

_Com certeza. Bella desconfia de James.

_Ela escreveu sobre ele?- Carlisle sentou-se na cama com um sorriso nos lábios e os olhos
brilhando.

_Sim e também escreveu como sobreviveu a uma emboscada.

_Temos que voltar. Se James está vivo e ela escreve sobre ele é por que a história está mudando.

_Sim. Ela salvou o Ed. E o James estava com os homens que foram pagar o resgate.

_A presença dela lá está mudando o rumo do clã meu coração. Nossos filhos ficarão bem.

_Sim, e o James está vivo. Carl eu estou tão feliz. Meus meninos e minha pequena estão vivos,
nossa família está bem.

_Sim meu bem, estão bem e melhor ficarão quando voltarmos para Creag Mhor.

Notas finais do capítulo

oi amores!!!!!! :)

estava rocha de saudades de vocês!!!! :)

espero que eu tenha agradado.

Mas num é que o James esta enamorado da bella mesmo!

Masi ela é esperto, não quer arrumar confusão e eu sei que a Ang, via fazê-lo muito feliz e ele a
ela.

beijos flores maravilhosas!!!! :)

(Cap. 32) Capítulo 30

Notas do capítulo

estou postando tarde pra dedeu eu sei mais eu postei!!!

Vamos ao cap!!! :)
CAPÍTULO 30

James acordou cedo e foi na direção do lago, nadou como de costume enquanto pensava no passo
que estava prestes a dar. Estava pronto para isso. Queria isso com certeza, Ângela era prefeita
para ser sua esposa, com certeza esqueceria seu amor platônico por... Ela. Seu irmão não merecia
que ele fizesse isso com ele, já basta as merdas que andou fazendo a algum tempo atrás. Sim, se
casaria e seria um bom marido pra menina Ângela, fiel e honrado como Esme sempre os ensinou.

Esme... sentia saudades dela.

Saiu do lago e procurou sua toalha de linho, enquanto se enxugava pensava na casinha que seria
só deles, Ângela o recebendo quando chegasse em casa, seu filho quando nascesse, sim, por que
de agora em diante o filho que ela carregava era dele. James ouviu um barulho em uma moita
próxima, virou-se dando de cara com a moça que seu irmão tinha colhido no castelo.

_Bom dia milorde.

_Bom dia Maby. Aconteceu alguma coisa? – James perguntou enquanto se enxugava sem se
importar que a criada lhe visse nu. Colocou a toalha em cima de uma pedra e pegou o kilt.

_Eu pensei que o senhor iria querer companhia no banho. – ela falou e desfez os laços do corpete
deixando amostra um par de seios suculentos.

Seu membro ganhou vida ficando evidente por cima do kilt, ela também percebeu e sorriu
sedutoramente pra ele. James pensou em Ângela e no que ela vinha passando com o safado do
Ben. Não, Não faria a mesma coisa que ele, tinha prometido a ela que seria fiel, deu sua palavra
que a faria feliz.

_Me desculpe Maby, mas eu já terminei meu banho. – ele falou pegando o cinto e prendendo-o na
cintura. – Quem sabe, algum dos homens não gostariam de compartilhar com você esse banho
matinal, se é que eles tem coragem de se banhar no lago a essa hora da manhã. – ele falou e
sorriu cortesmente pra ela enquanto fechava seu cinto.

_Mas milorde. – ela começou a se achegar a ele - Me disseram que o senhor nunca dispensa
companhia feminina. – ela falou se esfregando nele e ele por incrível que pareça sentiu nojo da
mulher, em outra ocasião já teria levantado as saias dela e se refestelado com seu corpo
suculento. Respirou fundo e a afastou.

_Hoje não moça.

_Mas tarde quem sabe?

_Não, obrigado pela oferta mais eu não posso, sou um homem comprometido.

_O senhor? - ela falou incrédula e isso o fez fechar a cara, Não era pior do que ninguém para não
poder se casar, ou que alguma moça se interessasse por ele.

_Volta pro castelo Maby, vai caçar alguma coisa pra fazer. Agora.
James se soltou dela e saiu pisando duro no chão, maldita estigma de bastardo, maldito John
Newton que o deserdou e o expulsou do castelo com sua mãe, e maldito fosse ele se deixasse que
isso lhe interferisse nos seus planos.

Se dirigiu para o castelo e assim que chegou ao pátio interno ele avistou Ângela com uma pequena
trouxa de roupa debaixo do braço, ele sorriu e foi em sua direção, ela o viu e ficou com as
bochechas coradas e ele sorriu mais ainda.

_Bom dia moça.

_Bom dia milorde.

James olhou pros lados e não tinha ninguém prestando atenção a eles, segurou sua mão e a puxou
para dentro do estábulo.

Ângela arregalou os olhos quando ele segurou sua mão e a arrastou. Quando ele a levou para uma
baia vazia seu coração estava pulsando em seus ouvidos, um calafrio que não tinha nada a ver com
medo passou pelo seu corpo a deixando mais vermelha ainda.

_Milorde, o que está fazendo? – ela perguntou quando ele se encostou na parede da baia e lhe
puxou para um abraço apertado.

_Estava com saudades. – Ele falou e lhe beijou os lábios suavemente.

_Milorde, não podes beijar-me, ainda não dei minha resposta e sou comprometida com o Ben e...

_Calada. – James falou se zangando quando ela falou o nome do seu desafeto. – Não repita o
nome dele na minha presença.

_Perdão milorde, mais ele é o meu pretendente e...

_Então você já decidiu por ele? – James sentiu como se uma faca tivesse sido inserida em seu
peito e alguém estivesse torcendo-a.

_Não milorde. Só que eu acho que não devemos fazer isso se não estamos devidamente
comprometidos, as pessoas podem falar.

James sentiu um alívio enorme.

_Quer dizer que ainda tenho chances?

_Sim, ainda tem. – ela falou e sorriu pra ele. Ele a abraçou mais e se sentou colocando-a no colo.
Ângela se enrijeceu instantaneamente. Ele ficou alisando suas costas e ela relaxou um pouco.

_Não podemos ficar com essas intimidades milorde, não é certo...

_É sim, me responda agora menina, eu sou a sua escolha? Diga-me, por favor.

_Eu pedi até o final da festa para dar minha resposta. – ela falou alisando as saias mais sem sair do
seu colo. James e encostou melhor na baia e ficou alisando os cabelos dela.
_Se você não tivesse sua resposta, não estaria tão cômoda comigo aqui. Eu sei que serei o seu
escolhido. Me diga.

Ela olhou pra ele por um bom tempo antes de torcer o canto da boca em uma careta engraçada e
falar sua resposta.

_Eu escolho o senhor.

James abriu um sorriso de orelha a orelha. Segurou em seu rosto corado e aproximou os lábios
calmamente. O beijo foi terno e carinhoso. Ele se sentia o homem mais feliz da face da terra.
Agora entendia o que seu irmão sentia em relação a sua esposa.

Ele acabou o beijo e ficou com a testa colada na dela, a respiração de ambos ofegante.

_Eu prometo menina, que nunca vou te fazer sofrer.

_Milorde acha que vai dar certo? Eu tenho quinze anos e milorde trinta. É muito grande a
diferença.

_Tem medo de mim menina?

_Não do senhor. De mim, de não saber como...

_Como?

_Bom... Os homens esperam que as mulheres saibam fazer certas coisas na... intimidade... e eu...

James riu do jeito embraçado dela. Beijou-lhe os lábios e segurou o rostinho dela para que não
desviasse do seu olhar.

_ Ângela, fico feliz que você seja inexperiente nesse assunto. Vou lhe ensinar como me agradar
menina, será um aprendizado mútuo.

Ela sorriu vermelha e se aconchegou em seu peito. Ficaram assim um bom tempo até que James
resolveu quebrar o silêncio.

_Me achas muito velho?

Ele sentiu que ela ria.

_Não, milorde...

_James, me chame de James.

_De acordo, você James é jovem. Eu é que sou criança de mais pra você.

_Não é não. És perfeita pra mim. Perfeita. – ele a beijou novamente e sentiu a barriga dela se
mexer, ele parou o beijo e ficou olhando pra ela maravilhado, colocou a mão no local e sentiu
outro chute.

_Acho que ele está feliz com minha escolha.


_Sim, está sim. Eu serei um bom pai Ângela e um bom marido. Eu prometo isso a você.

_Eu acredito James...

_O que é isso aqui?

Eles deram um pulo de susto quando foram descobertos. Jasper se apoiou na porta da baia e ficou
olhando pros dois pombinhos escondidos lá dentro. Seu irmão com a mão na barriga da menina
Ângela e ela com as mãos no peito dele.

_Emmett está te procurando irmão. O Edward sabe que vocês estão juntos?

Ângela ficou branca e James fuzilou seu irmão com os olhos, Jasper sorriu e se virou pra sair.

_Eu acho melhor você ir conversar com o Ed Jamie, antes que mais alguém os descubram aqui e
conte a ele e ele lhe arranque o couro por está tomando liberdades antes do casamento. Vão se
casar, não vão?

_É lógico! Que pergunta mais besta é essa agora!

_Nada horas, só precaução de cunhado. Tchau cunhadinha.

Jasper se foi e Ângela se levantou do colo dele; James se ergueu e ajudou-a a tirar a palha do
vestido e saíram de lá de mãos dadas, ele levava a trouxa de roupa dela. Quem passava por eles os
cumprimentava com curiosidade nos olhos mais ninguém tinha coragem de perguntar ao lorde o
que ele estava fazendo pegado na mão da menina Ângela.

Chegaram ao salão e se despediram com um sorriso. Ângela foi pra cozinha e ele foi procurar seu
irmão e lorde.

Foi direto a saleta que Isabella chamava de escritório. Seu irmão não estava lá. O procurou em
todo lugar e não o encontrou, só faltou no quarto mais era demasiado tarde para que ele estivesse
deitado ainda. Se encaminhou pra lá e assim que bateu na porta escutou um rosnado, bateu
novamente e ouviu um grito. Sim seu irmão estava aí dentro.

***************

Edward estava no escritório quando Sue entrou correndo esbaforida, dizendo que sua esposa
tinha escorregado e quase caiu de cara no chão, Edward se ergueu e correu pra lá, assim que
chegou encontrou sua pequena em pé tirando o pó de um baú. Ele viu vermelho.

_Será que você não tem amor pela vida? Hã?

_Bom dia querido. O que foi?

_O que foi? Por Deus, Sue me disse que você escorregou e quase cai de cara no chão! Quer que
meu filho nasça com cara de medo? Vá já se deitar. É uma ordem, eu sou seu marido e lhe ordeno
que deixes isso aí e se deite para restabelecer as forças.
Bella suspirou e prometeu cortar a língua de sua ama assim que a visse. Foi obedientemente para
cama, não queria brigar e se não obedecesse era isso que acabariam fazendo. Ela se deitou e seu
marido lhe cobriu deixando só a cabeça de fora do cobertor, lhe afofou os travesseiros e se dirigiu
para os pé da cama, colocou as mãos pra trás e ficou andando de um lado pro outro de cabeça
baixa, estava preparando o sermão, Bella suspirou e cruzou os braços esperando o esporro que
levaria. Não demorou nada pra ele começar com a enxurrada de palavras, ele se preocupava de
mais.

_Bem, vejo que se não estiver às vinte quatro horas do dia ao seu lado você vai acabar se matando
e levando meu filho junto, o que não quero que aconteça por que eu não consigo me imaginar
sem vocês dois, então eu cheguei a uma decisão. Você não vai se levantar dessa cama pelos
próximos cinco meses e meio, sim é isso, só se levantará da cama para ir ao quartinho e só, se
quiseres ir para o salão eu a levarei nos braços, se quiseres ver seu jardim e as plantinhas que vem
cuidando eu a levarei nos braços, se quiseres visitar alguém na aldeia eu a levarei...

_Deixe-me adivinhar. Nos braços? – Bella falou e fechou a cara pra ele, era absurdo isso tudo.

_Sim, é isso mesmo, eu a lavarei a qualquer parte nos braços. Ainda bem que nos entendemos.

_Quem disse?

_Eu, é obvio que a gravidez a deixou frágil e eu tenho que cuidar de você carinho. Entende-me
não?

Bella suspirou e ergueu as mãos pra ele, Edward se apressou a chegar ao lado de sua amada,
sentou-se ao lado dela na cama e ela bateu no colo indicando que queria que ele colocasse a
cabeça lá. Ele muito feliz fez o que ela pediu, sua amada começou a alisar os seus cabelos lhe
causando uma sensação de relaxamento maravilhosa.

_Meu bem?

_Diga esposa, sou todo ouvidos.

_Você me ama?

_Claro, que pergunta é essa?

_Só pra testar. Meu bem?

_Sim?

_Eu te amo, muito, muito, muito, e por te amar tanto eu tenho que dizer que eu não vou obedecer
essa ordem tua.

Ele se ergueu da cama de um salto e ficou olhando pra ela com as mãos nos quadris.

_Vai por que eu estou mandando, sou seu marido e...


_E eu tenho que obedecer, eu sei mais pense comigo, não foi nada de mais Edward eu apenas
tropecei na ponta do tapete e nem foi um susto, susto sabe, foi só um sustinho, bem
pequenininho, do tamanho do meu dedinho.

Bella falou se erguendo da cama e indo na direção do seu enfezado marido mostrando o dedo
mindinho a ele e se encostando em seu peito onde passou a dar vários beijos tirando totalmente
sua concentração.

_Eu me preocupo com você mo ghrá e com nosso filho, você não tem atenção a nada e se
machuca com facilidade.

_Não é verdade mo choí, eu sou muito cuidadosa.

_Sei, como a dois dias atrás que se feriu com a faca de cozinha?

Ele falou e olhou para sua mão com desagrado.

_Aquilo foi culpa tua senhor meu marido.

_Minha?

_ Ayê, você estava sem camisa treinando, como se espera que eu me concentre quando você está
quase nu no pátio treinando com a espada?

_E como foi que você me viu? A cozinha fica do outro lado do castelo.

_Me disseram que estavas ensinando aos meninos e eu fui dá uma olhada, estava com a faca na
mão descascando um rabanete e me distrai com teu corpo meio nu. Portanto a culpa é tua. E não
me conteste, estou grávida e preciso que concorde comigo senhor meu marido, por acaso queres
que nosso filho nasça com cara de descontente?

Ele riu entre dentes e lhe rodeou a cintura, a levou de volta pra cama e se debruçou sobre ela lhe
dando um beijo muito faminto para um homem que estava a um minuto muito bravo com ela.

_ Is breá liom tú, mobhean chéile. – Ele falou olhando em seus olhos.

_Tá tú mo shaol, mo fhear céile. – ela falou e lhe beijou demonstrando com esse beijo a
veracidade das suas palavras.

Ouviram batidas na porta e Edward rosnou voltando a beija-la. As batidas persistiram e seu marido
se irritou profundamente.

_Vai embora!

_Edward, sou eu James. Preciso falar com você.

_Se não for assunto urgente estou ocupado!

_É urgente! Merda, abra logo essa maldita porta!


Edward se ergueu e foi a passos duros para a porta, estava excitado e seu tartam mesmo pesado
como era o tecido estava um pouco erguido, abriu a porta de um puxão só, deu um murro na cara
do seu irmão e fechou a porta novamente. Se virou e viu sua mulher em pé no meio do quarto
olhando-o horrorizada, suspirou e voltou a abrir a porta encontrando seu irmão parado com a
mão na boca e um sorriso na cara.

_Queres perder os dentes?

_Não.

_Então para de rir, agora entre e por tudo que é mais sagrado me diga logo pra que veio irmão.

James adentrou no quarto do irmão, sorriu para sua cunhada e evitou olha-la nos olhos por muito
mais tempo, virou-se para seu irmão e respirou fundo.

_Preciso de uma audiência com meu lorde e senhor.

Edward o olhou com a sobrancelha erguida e James se sentiu incomodado, trocou seu peso de
perna e arrumou melhor sua camisa, tudo sem olhar na cara do seu irmão.

_O que andou aprontando.

_ Edward! Por que o Jamie aprontaria alguma coisa?

Bella falou se dirigindo para os dois. Assim que chegou perto seu marido automaticamente
arrodeou sua cintura colocando uma mão em sua barriga, Bella se ruborizou mais continuou
esperando a resposta do marido.

_Por que pergunto isso? Por que eu conheço meu irmão melhor do que ninguém e eu sei que ele
aprontou alguma coisa ou vai aprontar e precisa do meu salvo conduto para se livrar de problemas
mais tarde.

Bella olhou para seu cunhado esperando a resposta. James evitou olha-la e fitou o teto. Bella riu.

_Quer que saias cunhado? Posso deixa-los sozinhos se o assunto é de cunho pessoal.

_Não. – ele pigarreou e olhou pra ela. _ Na verdade eu precisarei da tua ajuda Isabella.

_Que assim seja.

Bella foi até a mesa e serviu dois cálices de vinho e entregou a eles, os homens se dirigiram para as
cadeiras em frente a lareira, Bella puxou um banquinho sentando-se ao lado do marido que
agarrou sua mão instantaneamente. Beberam calados, James tentando começar o diálogo e seu
marido esperando pacientemente para ouvir o que seu irmão aprontou dessa vez.

_Bom, eu vim aqui para comunicar que eu que vou me casar, se você der sua aprovação é claro.

Edward sorriu e se ergueu puxando seu irmão e lhe dando um abraço e vários tapas nas costas
que se fossem dados em uma pessoa normal e não cheia de músculos estaria cuspindo os pulmões
uma hora dessas.
_Que maravilhosa noticia irmão, mas me diga quem é essa flor preciosa a quem queres desposar?

Edward falou sorrindo e bebendo mais vinho.

_Ângela. – James falou de uma só vez.

Edward cuspiu o vinho e se engasgou, seu irmão e sua esposa correram para socorrê-lo dando
tapinhas nas costas, os da sua mulher eram como um suave carinho, os do seu irmão eram como
se estivessem batendo nele com um pedaço de pau. Edward olhou feio para o irmão e James se
sentou pegando sua taça e bebendo de um gole só.

_Estás louco! – Edward olhou pra Bella apontando o dedo para seu irmão sem juízo. _ Estás vendo
por que eu perguntei o que ele estava aprontado? É um irresponsável Bella! Queres destruir o
matrimonio da menina!

_Edward calma, James com certeza tem uma resposta aceitável para esse pedido.

_Que pedido? Ele não pediu ele veio me comunicar e não esta nem aí para minhas ordens!

Edward fuzilou seu irmão com os olhos e James ergueu a cabeça. Bella percebeu que nenhum dos
dois iria facilitar as coisas. Ela se ergueu do banquinho e se dirigiu para trás da cadeira do seu
marido o puxou para que senta-se novamente e começou a massagear os ombros largos que
estavam tensos e os músculos esticados como uma corda de violino.

_Amor - Bella falou no ao ouvido dele dando um beijo no local, sentiu seu marido relaxar um
pouco. _ Querido meu, eu concordo contigo que Ângela precisa casar-se e foi eu quem pedi para
você forçar o Ben a reparar o erro e você na sua sabedoria e benevolência de lorde me concedeu
esse gosto. Eu agradeço muito sua consideração por meus caprichos e pelos sentimentos da
Ângela, mas, eu tenho uma revelação a te fazer esposo meu.

Bella esperou que seu marido desse a ordem para continuar a falar assim que ele acenou ela
respirou fundo lembrando da cena que viu ontem a tarde atrás do estábulo.

_Ontem eu saí para atender um menino que estava doente, e ao voltar eu presenciei uma cena
que me deixou mortificada. Eu peguei o Ben e a Victória... eles...

_Por Deus Bella o que é que eles estavam fazendo? - James perguntou.

_Será que é tão difícil de imaginar o que aquela prostituta e aquele safado estavam fazendo
James?

James apertou a taça na mão com ódio do Ben.

_Onde eles estavam esposa?

_Atrás do estábulo, bem a vista meu querido, onde todos poderiam dar testemunho dessa
safadeza, por Deus até as crianças correm e brincam por ali!
Edward apertou a mão de sua pequena esposa enquanto olhava na direção do seu irmão que
estava com os dentes trincados.

_Lhe darei uma lição Ed. Ele não pode ficar desonrando a Ângela como vem fazendo!

_ Eu dei uma lição nele. – Bella falou alisando os cabelos do marido. James olhou pra ela e Edward
virou-se na cadeira lhe encarando. _ Bom. Eu fiz um estilingue, você sabe do que eu estou falando
não é Edward? - ele confirmou e ela sorriu _ Eu acertei uma pedrada nas nádegas dele. – ela falou
sorrindo e os homens explodiram em gargalhadas. Assim que passou a crise de riso Edward olhou
para seu irmão calmamente.

_Querida, você acha que o James será um bom marido para a menina Ângela?

Bella sorriu e acenou em concordância.

_Sim, eu tenho certeza de que ele será um bom marido, e um pai muito atencioso. – Bella falou
sorrindo para seu cunhado que retribuiu.

_Carinho nos dê licença, preciso falar com meu irmão a sós.

Bella beijou seu marido na cabeça e se retirou do quarto indo para o solar, tinha muitas plantas
para secar e beberagens para preparar.

http://www.4shared.com/audio/2ZAZHiBh/Gravity-Sara_Bareilles.html

Assim que a porta se fechou Edward se ergue e James o acompanhou. Edward andou até a mesa e
ficou passando o dedo pelo entalhe que tinha feito lá, ele mesmo tinha entalhado essa mesa
quando tinha dezesseis anos e se tornou lorde.

_Ela não é a mulher por quem estás enamorado irmão.

Não foi uma pergunta James percebeu, respirou fundo pedindo a Deus que não revelasse nada de
mais grave com as palavras que estava para dizer.

_Não, ela não é, mas será eu sei disso.

_Esquece a mulher por quem estás enamorado irmão, ela é comprometida não é?

_É. – James engoliu seco – É por isso que eu quero me casar com a menina Ângela irmão, ambos
sofremos de amores não correspondidos e eu sei que faremos um ao outro feliz.

_E o filho dela?

_Eu o reconhecerei como meu.

_Bom – Edward balançou a cabeça em concordância _ Irmão me diga, desde quando está
enamorado dessa mulher misteriosa?

_Faz... Algum tempo. Irmão.

_O esposo dela desconfia?


_Não, ninguém desconfia irmão, eu não poderia difama-la assim, ela é muito boa para todos do clã
e principalmente para o marido. Ambos se amam, não poderia me intrometer nesse amor tão
intenso que há entre os dois, seria sacrilégio, pecado mortal.

_Por que a espada dele cairia sobre seu pescoço sem exitar?

Edward perguntou sem deixar de percorrer o entalhe que tinha o desenho de uma mulher muito
parecida com a sua esposa. Ele tinha sonhado com ela e quando acordou começou a trabalhar na
mesa e foi o primeiro entalhe que fez com medo de esquecer do rosto da bela moça.

_Não.

_E por que então?

_Por que eu o amo com a um irmão e não faria uma coisa dessas com ele jamais.

Edward sorriu e se virou para sei irmão.

_Venha cá. – James se encaminhou para ele, seu lorde era mais alto que ele um palmo. _ Tens
minha permissão e minha benção irmão, seja feliz assim como eu sou feliz ao lado da minha Bella.
Que Deus os abençoe.

Ambos se abraçaram e James deu graças a Deus por seu irmão não perceber quem era a mulher
por quem estava enamorado. Se afastaram e James saiu do quarto para procurar Ângela e dar-lhe
a boa notícia.

Edward ficou olhando a porta fechada, arrodeou a mesa e pegou o papel que tinham colocado
embaixo da sua porta dois meses atrás dizendo que sua esposa tinha um caso com seu irmão
James. Esse foi o motivo da briga e o motivo pelo qual ela quase perdeu seu filho, Se tivesse
pensado melhor e não tivesse se deixado envolver pelo ciúme saberia que eles nunca o trairiam.
Sua esposa o amava profundamente e não tinha olhos para outro que não fosse ele e seu irmão
por mais que estivesse apaixonado por sua esposa não teria coragem de desonra-la, nem a ele
expondo seus sentimentos. James e casaria e seria feliz ao lado da menina Ângela. Sim, tudo
terminaria bem.

Se ergueu e saiu do quarto a procura de sua esposa, sentiu uma falta dela repentina e queria
estreitá-la em seus braços e dizer-lhe o quanto a amava. A encontrou no pomar recolhendo
amoras.

Bella estava no pomar quando sentiu uma mão em sua cintura já um pouco arredondada.

_ Mo ghrá. Cad é atá tú anseo?

Bella sorriu e se encostou no peito largo do seu amado.


_Tá mé ag súil le mo laoch fearless leagtha saor mé as an leadrángo bhfuil mo lá.

Ele sorriu e começou a distribuir beijos em seu pescoço enquanto a sombra das árvores que os
ocultavam do mundo lhe retirava o vestido, a erguia nos braços a levando para o cantinho deles.

_D'iarratas. bhfuil ordú, milady.

************

Jasper estava encostado em uma árvore esperando ela sair para pegar lenha, assim que Alice
apareceu a porta seu coração disparou e um frio lhe percorreu a espinha, era estranho os
sentimentos que ela lhe despertou. Ela se afastou da cabana e ele a seguiu em silencio, ela foi pra
clareira que estava localizada um pouco longe da sua cabana, ele não gostou que ela se afastasse
tanto assim, enquanto ela pegava lenha seca ele se encostou em uma árvore e ficou apreciando o
movimento dos quadris arredondados cada vez que ela se mexia. Ela terminou de catar um
punhado de lenha e se virou levando um susto ao vê-lo atrás de si, ela derrubou toda a lenha. Ele
sorriu pra ela e continuou olha-la enquanto pegava uma folhinha e colocava na boca.

_Milorde! Me assustou! – ela falou levando um mão ao peito.

_Esperava mais alguém? – ele perguntou e sentiu um gosto amargo na boca caso a resposta dela
fosse sim.

_Não, eu não esperava ninguém. – ela falou e se abaixou para catar novamente a lenha.

_Que bom então, fico muito feliz de que não vou precisar matar ninguém. – ele disse e se
aproximou dela a ajudando com a lenha.

_Por que milorde mataria alguém? – ela falou sem olha-lo, isso o incomodou.

_Por que se eu soubesse que estavas se encontrando com algum amante eu provavelmente o
partiria em dois.

_E por que faria isso? – ela continuou a pegar a lenha.

_Por que me agradaria e também deixaria de sobre aviso qualquer homem que lhe olhasse com
mais interesse.

_Milorde está trovando de mim.- ela se ergueu e começou a passar por ele.

_Não, é você quem trova de mim me ignorando e fingindo que não está interessada em meus
sentimentos. – ele falou a segurando pelo braço quando ela começou a se afastar.

_Milorde não tem sentimentos para com minha pessoa, não minta, posso ser donzela mais
entendo da vida. – ela disse e tentou se soltar dele. Ele apertou seu braço mais forte e jogou a
lenha que segurava no outro braço no chão.
_você não está na minha cabeça, não sabes de nada a meu respeito e nem dos meus sentimentos.
– ele falou lhe olhando nos olhos cor de violeta que tanto roubam seu sossego.

_Milorde está me machucando. – ele a soltou imediatamente.

_Perdão eu só...

_Milorde só?

_Não interessa, vamos eu a levarei para casa.

_Tenho que apanhar lenha.

_Mandarei alguém lhe levar lenha, agora venha para casa, é muito perigoso que te afastes tanto
da tua casa.

_Como queira milorde.

Ambos andaram em silêncio, Alice ainda tinha seu pequeno fecho de lenha nas mãos, chegaram a
cabana dela e ele se virou para pegar alguma coisa no bornal do cavalo. Ela esperou, ele tirou de
dentro um corte de tecido, finíssimo quase transparente, rendas da mesma cor e linhas de
bordado de cores suaves.

_Para me desculpar pelo estrago da ultima noite.

_Onde conseguiu? Com alguma amante? – ela perguntou enquanto olhava os tecidos e as linhas
com um interesse gritante e Jasper ficou incomodado com essas palavras.

_Não, foi Bella que me deu, eu falei pra ela que tinha sido responsável pela destruição do seu
bordado e ela me deu isso para lhe dar como um pedido de desculpas.

_Oh, obrigada, queres entras e tomar uma caneca de cerveja?

_Sua mãe está? – ele perguntou receoso e ela sorriu.

_Não, foi cuidar de lady Rosalie Halle, ela está com dor de cabeça a três dias.

_Está bem, eu aceito.

Entraram na cabana e ele se sentou no banco e ela o serviu, ele ficou bebendo enquanto ela sumiu
no corredor que dava para os quartos, voltou com uma tesoura nas mãos e foi para mesa, estirou
o tecido lá em cima e começou a cortar, ele ficou intrigado em como ela fazia isso, nunca teve
interesse nessas coisas femininas mais com ela era diferente, se ergueu e foi para ela, ficou as suas
costas e sentiu quando ela se enrijeceu.

_Calma, sou só eu.

_Eu sei.

_Então pra que o medo?


_não é medo.

_E o que é então?

_cuidado.

_Com o que? – ele perguntou falando bem ao pé do ouvido dela.

Alice se arrepiou e errou o corte. Soltou um suspiro e lhe empurrou com as costas, foi um
movimento mal calculado, pois seu traseiro encostou nele e sentiu que ele estava excitado, ele a
segurou pela cintura e lhe beijou o pescoço.

_Minha querida, faz ideia do que acabou de fazer comigo?

_Não, por favor milorde me solte.

Ele riu e lhe soltou, deu a volta na mesa e ficou de frente pra ela observando ela cortar o tecido e
se ruborizar. Jasper não entendia patavinas do porque dela está se ruborizando desse jeito, mas
deixou passar, ela ficava linda assim.

Cada vez que a tesoura cortava o tecido dando forma a camisola que estava fazendo ela se
ruborizava imaginado ele vendo-a vestida só com ela. Terminou de cortar e foi para o banco e
começou a alinhavar o tecido, ele se sentou bem ao seu lado e ficou bebendo a cerveja e lhe
observando, bateram a sua porta e ele foi atender, era um soldado dizendo que O lorde estava
chamando ele, Jasper o dispensou e veio para seu lado.

_Tenho que ir milady.

_Não sou lady.

_És pra mim. Venho te ver amanhã.

_Estás me fazendo a corte?

_Queres que te faça a corte?

Ele perguntou sorrindo pra ela que não respondeu a pergunta, ao contrário abaixou a cabeça e
continuou a costurar como se ele nem estivesse ali. Ele riu.

_Até amanhã. Minha lady. – deu-lhe um beijo rápido nos lábios e se foi.

Alice ficou paralisada com o que ele fez e disse.

“Até amanhã. Minha lady” ela sorriu e começou a costurar com mais afinco.

**********

Morag vinha do Castelo de Dundonnell, onde medicou lady Rosalie e lhe aconselhou que fizesse
um passeio, que seria bom para aliviar a dor de cabeça mais rapidamente, estava a muito tempo
presa dentro do castelo, ela concordou e Morag se despediu indo embora. Quando ia chegando
em casa ela viu Jasper sair de lá, se encaminhou pra ele e lhe falou antes que ele subisse no
cavalo.

_Menino Jasper.

Ele parou e a olhou serio, por dentro estava nervoso.

_Bom dia Morag.

A mulher chegou perto dele e lhe agarrou a orelha, ele fez uma careta de dor quando as unhas
delas entraram na sua carne.

_Escute aqui menino, eu o criei e lhe alimentei, eu troquei seus panos e cuidei de você quando
estava doente, eu tenho direito de lhe repreender ouviu?

_Eu nem sei o porquê está me repreendendo? E isso dói!

_Se eu ver você novamente na minha cabana eu vou falar com milorde e ele vai lhe dar uma sova,
se eu não der primeiro, minha filha é donzela e não é pro seu bico não, ela não é como as outras
moças que você vive levantando as saias ouviu? Se você a desonrar Jasper Cullen, eu vou pedir
reparação, está me entendendo?

_Estou, agora largue minha orelha.

Morag fez como ele pediu e Jasper montou em seu cavalo agradecendo a Deus não ter ninguém
por perto para ver sua humilhação.

Morag riu quando ele se afastou a galope. “ Era assim que as coisas começavam.”

**********************

Emmett estava caçando quando ouviu um barulho de água, não se lembrava de existir nenhum
lago por perto, foi de encontro ao som e afastou algumas folhas se maravilhando com a beleza do
lugar, era um lago bem no meio de uma clareira arrodeada de árvores, um movimento dentro do
pequeno lago lhe chamou a atenção e quando ele olhou lhe faltou a respiração. Um anjo de
cabelos loiros estava saindo da água, ela parou na beirada no lago e puxou o cabelo para frente e
torceu, o jogando para trás novamente, estava nua em pelo e ele não pode deixar de percorrer o
corpo curvilíneo com os olhos famintos. Observou os seios cheios e pesados com os mamilos
enrugados e sua boca se encheu d’água com vontade de prova-los. Desceu os olhos para os
quadris e mais pra baixo para o montículo coberto de pelos dourados. Quase se pôs de joelhos
quando ela se virou de costas pra ele e se abaixou para pegar seu vestido. Emmett observou-a
vestir-se e montar em uma égua branca com crina amarela e ir embora da clareira, lhe deixando
com um vazio no peito e um desconforto na virilha.

_Quem será você, pequeno anjo? – ele falou e montou no seu cavalo voltando a galope para o
castelo, saberia antes do anoitecer o nome dela e se ela era comprometida, não importa, seria
dele, só dele.

*****************************************************************************
* Amo-te, esposa minha

* És minha vida, esposo meu.

*Meu amor. O que está fazendo aqui?

*Estou esperando que meu destemido guerreiro venha me libertar da chatice que está sendo meu
dia.

*Seu pedido. É uma ordem, milady.

Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e me desculpem pelos erros.

como tenho falado eu estou escrevendo e postando sem conseguir passar pala revisão se não eu
atraso com vocês.

beijos ,beijos flores!!!! :)

(Cap. 33) Capítulo 31

Notas do capítulo

OIÊ!!!

Ansiosas pelo cap?

Espero que sim. eu não postei ontem pelo simples fato de que eu não tinha tido tempo de
escrevê-lo.

Mais hoje Txaram!!!! rsrrsssss...

Beijos e espero que gostem.

CAPÍTULO 31

Bella e Edward estavam voltando do pomar, ambos com folhas nos cabelos e um sorriso nos
rostos, estavam abraçados e ele sussurrava coisas em seu ouvido fazendo Bella ruborizar
vergonhosamente.

_Edward! Isso é lá coisa que se diga pra uma esposa?

_E você quer que eu diga pra quem? Para as prostitutas? Ou para as moças do clã?
Ele perguntou sorrindo e levou uma cotovelada nas costelas, não doeu nada é claro mais apostaria
que o cotovelo dela ficaria roxo.

_Não, seu grandíssimo tolo, prefiro que diga pra mim é lógico, mais espere até estarmos sozinhos
no quarto, não quero que olhem pra mim e me vejam corada como uma beterraba e saibam o
motivo.

Edward riu e lhe ergueu nos braços, lhe beijando em pleno pátio.

_Não me preocupo com o que os outros pensam mo gráh, só me preocupo com você e o seu
prazer. Diga-me esposa minha, eu te dei prazer hoje?

Bella ficou vermelha até as orelhas.

_Você sabe que sim, e caso tenha dúvidas é só lembrar os gritos desavergonhados que eu dei
quando você me fez alcançar meu... prazer. Eu duvido que haja alguém aqui em Creag Mhor que
não tenha escutado. Oh meu Deus Ed, estamos sendo mal exemplo para as pessoas do clã!

Ela falou e se abraçou a ele escondendo o rosto das pessoas que passavam.

_Nunca mais vou sair de dentro do castelo. A culpa é tua marido por ficar me espreitado como um
leão que quer comer a presa. Nunca mais me aproximarei de te e nem falarei contigo esposo meu.

Ela disse e se aconchegou mais a ele cheirando seu peito. Edward achou que pra quem nunca mais
falaria ou se aproximaria dele ela estava sendo bem atenciosa. “Deve ser a gravidez”. Pensou feliz.

_Acalme-se carinho, ninguém ouviu nossa pequena aventura. As árvores do pomar amortecem o
barulho, fique tranquila meu amor, ninguém nos ouviu.

Ele falava abraçado a ela e olhava por cima de sua cabeça para seus homens que estavam rindo,
ela esquecia que estavam cercados de pessoas e falava alto certos assuntos que deveriam ser
sussurrados e ele apostaria seu braço da espada que eles tinham ouvidos seus gritos muito bem já
que o pátio de treinamento ficava próximo ao pomar, mais ela não precisava saber disso.

************

James passou a manhã inteira procurando por Ângela e nada. Já estava na hora do almoço e sua
prometida não tinha aparecido, sentiu um frio no estômago de tanta preocupação, ele falou com
o soldado do portão e ele informou que tinha visto Ângela ir na direção da cabana de Ben. James
fechou a cara e seguiu pra lá, ele teria uma conversa séria com ela, eles não tinham mais nada a
ver um com o outro, ela não devia ir procurá-lo pra nada!

Assim que James chegou a cabana ele ouviu vozes alteradas e parou na porta, ficou ouvindo a
conversa.

_Escute Isobel, eu não estou desonrando o seu filho, ele é quem me desonra proclamando aos
quatro ventos que está apaixonado pela Victória e que só se casará comigo forçado. – Ângela
respirou fundo para se acalmar - Eu não quero isso, o casamento tem que ser uma união feliz e
sincera e nem eu nem o Ben seremos felizes, não haverá felicidade e sinceridade você mesmo
sabe disso, conhece seu filho melhor do que eu.

A mulher sentou na cadeira em frente a lareira e passou as mãos nos cabelos, ergueu os olhos
cheios de lágrimas não derramadas

_Eu sei Ângela mas,– a mulher suspirou derrotada. _ Eu tinha esperanças de que com o casamento
ele tirasse aquela zinha da cabeça e que quando o filho de vocês nascesse ele perceberia o amor
que ele sente por ti menina.

_Desculpe-me Isobel, mas eu não o quero mais.

_E será que o lorde vai te fazer feliz? Ele pode te dar joias, um título, pode te vestir como uma
rainha mais será que é o bastante?

Ângela se ajoelhou em frente a mulher que ela amava como se fosse sua mãe.

_Ele gosta de mim o suficiente para passar por cima do orgulho e aceitar uma mulher grávida de
outro, é sentimento mais do que o bastante não acha?

A mulher sorriu e assentiu.

_É verdade, mas e o meu neto? Ele... o reconhecerá como dele?

_Sim, ele me disse isso.

_E... eu vou poder vê-lo?

_Lógico Isobel, você é a avó não importa com quem me caso. Eu só gostaria que minha mãe fosse
como você.

Elas se abraçaram chorando.

_Oh minha menina. Seja feliz, eu te desejo tudo de melhor que essa vida possa te dar. O lorde
James será um marido maravilhoso eu sei, e será um pai muito carinhoso para o meu neto. Aqui
tome, eu fiz para o meu netinho, leve.

A mulher pegou dentro da cesta perto da cadeira um embrulho e entregou a Ângela que se ergueu
e sorriu quando viu as roupinhas dentro do pacote.

_Muito obrigada Isobel. Adeus.

_Adeus minha menina e se precisar de ajuda na hora do parto me avise.

_Aviso sim.

Ângela saiu da cabana enxugando as lágrimas, não viu a onde ia e deu um encontrão em James, só
não caiu por quê ele a segurou pela cintura.

_Oh meu Deus! Ângela cuidado, vai se machucar e ao bebê também!


_James? O que fazes aqui?

_O que você faz aqui pergunto eu? Veio atrás do Ben?

James falou visivelmente irritado e Ângela sorriu pra ele, lhe rodeou a cintura e lhe beijou o peito
o desarmando por completo.

_Oi senhor meu prometido. Eu vim falar com Isobel, contar que eu não vou mais casar com o filho
dela e você? O que veio fazer aqui?

Ele ficou olhando pra ela e sorriu ao perceber o enorme engano que cometeu ao pensar que ela
tinha vindo atrás do seu ex. James lhe abraçou apertado e lhe beijou os lábios calmamente.

_Eu te procurei pelo castelo todo e não te encontrei, então me disseram que tu tinhas vindo pra
cá e eu vim te buscar, já é hora da refeição e não podes ficar sem comer nada menina, faz mal
para o bebê.

_Está bem milorde, vamos que eu estou com fome.

Começaram a andar e Ângela achou melhor não comentar que sabia o real motivo dele está ali.
James estava inseguro e ela não queria que ele se sentisse assim, faria de tudo por ele. Sim, seria
uma esposa exemplar.

***********

Emmett chegou ao castelo e se dirigiu para a cozinha. Achou sua cunhada sentada com uma bacia
enorme com farinha e outras coisas que nem sabia o que era.

_Bellinha.

_Emm? O que foi?

_Nada, me responda uma coisa.

_Pois pergunte.

_Edward não me falou se na comemoração virá apenas os lordes ou mais alguém do castelo.

_Vem os soldados é claro por quê?

_Fora os soldados.

_Emmett Cullen, o que é que você quer saber?

_Bom... eu quero saber se virá as filhas dos lordes.

Ele perguntou baixo e virou o rosto quando Morgana passou por eles de cara feia.

_O que você está aprontando Emm?


_Nada, é sério. Mas, eu gostaria de saber qeum vem, você sabe que seu marido quer me casar de
qualquer forma não é? Então eu gostaria de saber se os lordes vão trazer as filhas que é para dar
tempo de fugir do castelo. Só por isso.

Bella olhou para a cara do seu cunhado e segurou a risada.

_Bom, creio que sim mais fique tranquilo que Felicitá e Coraline não virão.

_Graças a Deus. E... mais alguém virá?

_Mas alguém quem?

_Não sei... Edward te falou se Volture ou Halle vão trazer as filhas deles?

_Não me disse nada, mais eu creio que sim, afinal elas são umas jóias preciosas. Lindas e loiras e
magras e estão em idade de casar.

Bella falou rindo e se erguendo colocou a bacia em cima da mesa e chamou uma das meninas.

_Agora meu bem faça como eu lhe ensinei e pelo amor de Deus não me estrague, Edward quer
comer espaguete a noite.

_Sim milady, eu farei tudo bem direitinho.

A moça falou olhando de ladopara Emmett que lhe piscou um olho e sorriu. Bella suspirou, essa
vai acabar na cama dele hoje à noite.

_Venha Emmett, a cozinha não é lugar de homens. Passa daqui.

Eles saíram e no salão encontraram James e Ângela sentados perto do fogo de mãos dadas e
sorrindo, Bella passou direto sem querer interromper o momento deles, Jasper entrou no castelo
de cara feia e foi para as escadas e Emmett o seguiu, Bella foi para o escritório e não encontrou
seu marido lá. Harry lha informou que ele estava treinando, ela seguiu para o pátio, o encontrou
tentando ensinar Derek McNauthy a atirar com o arco e flecha, o menino não levava jeito pra isso.

_Segure direito seu... O que seu pai vai dizer quando chegar aqui e ver que você continua o
mesmo fracote, fresco e mofino de quando chegou aqui?

Seu marido falou irritado e Derek termeu visivelmente.

_Mais milorde, é que esse arco é grande e pesado.

_você levanta mulheres mais pesadas Derek, não me faça te traspassar com outra flecha!

_Sim milorde, eu vou atirar.

Bella se aproximou tentando ocultar seu sorriso, Edward lhe viu e estendeu a mão pra ela, assim
que Bella chegou perto ele a segurou bem apertado e lhe beijou na frente de todos a deixando
totalmente constrangida.
_Eu te procurei no castelo e me disseram que estavas aqui, não faz nem uma hora que entramos e
ja está aqui suando de novo.

Berlla cochichou no seu ouvido com voz de dengo e ele riu.

_Os lordes chegarão daqui a três dias e se eu não ensinar Derek a atirar com arco e flecha o que o
pai dele vai dizer de mim esposa?

_Dirá que você é um grande lorde e que o filho dele é um lesado.

Bella sussurrou observando como o rapaz tentava esticar o arco mais sem sucesso .

_Derek. – Bella se desvencilhou do abraço do seu marido e se encaminhou para o rapaz.

_Milady. Ele fez uma reverência.

_Se eu atirar essa flecha naquela carroça de feno você leva a sério seu treinamento? Sim por que
se não levar eu não permitirei que durma no meu castelo e vai voltar para casa do seu pai onde
será chicoteado por não aprender seus deveres.

Bella falou duramente com ele e o observou estremecer quando ela tocou o nome do seu pai.

_Me dê esse arco pra cá.

_Mas milady é pesado!

_Pra quem?

Bela falou e esticou a corda do arco, de fato o bicho era pesado pra burro mais não deixaria ele
levar a melhor. Mirou na carroça que estava a uns quarenta metros de distância e atirou, a flecha
saiu linheira e acertou bem no meio do feno. Todos os homens ficaram de boca aberta menos seu
marido é claro ele estava com um sorriso presunçoso na cara. Ela entregou o arco e Derek com um
sorriso igual ao do marido enfeitando a face.

_Entenda Derek, somos Cullens, não há impossíveis para nós. A sua debilidade consiste em que,
quando você ver que um problema é maior do que está acostumado a enfrentar, você
simplesmente desiste. Esse mundo não é para os fracos Derek, cresça rapaz.

Bella se aproximou do seu marido que estava sorrindo pra ela e lhe deu um beijo.

_O almoço fica pronto em meia hora, vá tomar um banho e venha comer.

Ela saiu andando e ele ficou observando-a, Ela tinha se adaptado bem a sua época. Graças a Deus.

Depois do almoço Bella se trancou, contra a vontade do seu marido é claro no solar para preparar
poções e ungüentos, precisava ter um estoque enorme para a festa. Morag entrou no recinto com
uma cesta enorme debaixo do braço.

_Milady. – ela falou sorrindo e Bella retribuiu.

_Ele está lá no salão bebendo e brigando não está?


_Está sim milady, está resmungando sobre o por que a senhora preferir as plantas do que a ele.

Bella balançou a cabeça negativamente, as vezes seu marido parecia uma criança.

_Morag você fez o que eu pedi?

_Fiz, eles se encontraram milady, naquele mesmo lugar em que a senhora mandou eu que eu
dissesse a ela.

Bella assentiu enquanto derramava uma infusão dentro de uma garrafa.

_Como e senhora sabia que ele ia pra lá?

_Ah, eu dei uma dica a ele, eu disse que quando eu e Edward fugimos do castelo Dunhar paramos
lá para descansar e tinha uma quantidade enorme de animais naquela áera e como eu sei que o
Emm adora caçar...

_E como milady sabia que lady Halle ia me ouvir?

_E quem em sã consciência não te ouve Morag?

Bella falou sorrindo e limpando as mãos em um pano que estava em cima da mesa.

_Como está a Alice?

_Está tentando fugir dos abusos de Jasper.

_Ele entregou a ela o tecido que eu enviei?

_Foi milady?

_Jasper tinha queimado o bordado dela na outra noite e me pediu uma ajuda. Espero que eu não
tenha deixado a Alice em maus lençóis.

_Maus lençóis?

_O que eu quero dizer é que espero que ela não tenha tido problemas com ele.

_Não. Ela está bem. Milady acha que ele será um bom marido para minha Alice?

_Não tenho duvidas minha amiga. Não tenha medo. Estou aqui e vou proteger sua filha de
qualquer mal.

_Eu acredito em milady, a senhora veio aqui para salvar o clã, é só medo de mãe mesmo.

Elas riram e continuaram a trabalhar com as plantas. Duas horas depois Bella se lavou o melhor
que pode e foi ao encontro do seu marido. O encontrou na salão com uma cara sombria.

_Meu querido?

_Ah, agora eu sou seu querido.


_Edward, eu precisava trabalhar com as plantas e...

_O seu trabalho mulher é cuidar de mim! – ele falou enfezado _ Eu fico aqui o dia todo jogado as
traças e você nem liga!

_Bella olhou em volta e não tinha ninguém.

_E o trabalho?

_Designei funções. De que me adianta trabalhar como um burro de carga se você não reconhece
meus sacrifícios?

Bella riu e se dirigiu para ele o pegou pela mão e o puxou fazendo o se levantar.

_Venha meu amor, perdão por não te dar atenção suficiente sim? Eu vou melhorar de agora por
diante.

_Acho bom mesmo mulher, com a gravidez e a festa você não tem mais tempo pra mim e quando
os lordes chegarem eu vou ter que dividir sua atenção com todos e o que vai sobrar pra mim?

Já estavam no quarto quando ele desabafou. Bella o levou para a cama e o despiu e fez com ele
sentasse na cama encostado na cabeceira cheia de travesseiros, tirou a própria roupa e sentou em
seu colo lhe rodeando o pescoço com os braços e esfregando os seios no peito dele.

_Está melhor assim?

_Está. – ele falou com dengo, Bella nunca tinha visto ele assim.

_Não precisa ficar assim meu amor.

_Eu preciso de você. Só você e meu filho. Entende carinho?

_Entendo e você nos tem, só que eu não posso está todo o tempo disponível pra ti esposo meu.
Tenho afazeres de lady e não posso negligenciá-los .

Ele suspirou e lhe beijou o ombro.

_Eu sei. Eu só queria te sentir mais perto de mim, parece que quanto mais se aproxima a festa
mais você se distancia.

_Amor, eu quero que a festa seja maravilhosa é por isso que eu corro tanto, mais depois que ela
terminar aí vamos poder ter nossos momentos.

Ele estava olhando de lado sem querer encara-la.

_Amor, não faça assim. Querido olhe pra mim sim?

Ele não fez e Bella suspirou frustrada, ele estava sendo tão difícil!

Ela fez menção de se levantar e ele a segurou pela cintura lhe lançou um olhar sombrio e Bella
achou melhor ficar onde estava.
_Eu confesso que estou um pouquinho inseguro a respeito do nosso casamento.

_E eu posso saber o porquê dessa insegurança? – Bella perguntou calmamente alisando lhe o
peito e beijando o pescoço, Edward gemeu e ela percebeu que estava indo pelo caminho certo.

_Entenda carinho, eu fui o único homem que você conheceu aqui nessa época e o fato de eu ter te
pedido em casamento tão depressa foi por que eu não queria te ver nos braços de outro. Eu fui
egoísta não te dando chance de escolher e esse é o meu medo, de que quando os homens
chegarem você se encante por algum deles e... me abandone.

Bella ficou olhando pra ele por um bom tempo. Ela sabia que ele sempre foi confiante a respeito
de tudo, mais com o casamento ele era extremamente inseguro. Tinha que tirar esse medo
desmedido dele.

_Oh meu querido. –ela falou lhe segurando o rosto com as duas mãos. _ Não precisa disso, você
não foi egoísta em me querer só pra você, eu não iria querer outro que não fosse você meu amor.
Eu até pensei na hipótese de me tornar sua lemam caso você de fato se casasse com Tânia. Não
existe homem no mundo que me encantaria a ponto de te deixar. Não te trocaria por nada nem
por ninguém, exceto por uma pessoinha especial que ainda vai nascer e precisará de meus
cuidados mais do que você.

Ela riu quando ele ergueu a sobrancelha e olhou para sua barriga.

_Ele eu não me importo que te roube de mim, mais só durante o dia porque a noite você é minha
e de mais ninguém.

_Concordo, serei sua até a hora de amamentar e trocar os panos dele e colocá-lo para dormir.

_Chamaremos uma ama de leite para cuidar dele a noite.

_Não senhor. Meu filho não colocará outro seio na boca que não seja o meu.

_Não seja egoísta amor. Quando ele crescer ele vai querer provar o da esposa dele não acha?

Berlla deu-lhe um tapa no braço e Edward gargalhou virando e deitando por cima dela.

_Venha minha senhora. Preciso dos seus favores, estou muito carente e sozinho...

_Venha eu senhor. Lhe darei o que queres com todo o prazer.

Edward lhe beijou os seios cheios e sensíveis por causa da gravidez enquanto entrava em seu
corpo. Precisava senti-la tremer, precisava sentir que ela era dele. Ele sabia que era ridículo esse
medo, mas não podia fazer nada, lutava todos os dias para vencê-lo e ele sempre o derrotava.
Sabia que ela o amava e ele a amava desesperadamente. Tinha que se controlar de qualquer jeito.
Os lordes chegariam daqui a três dias e junto com eles os seus filhos. Teria que dividir as atenções
de sua esposa com eles e precisava não se deixar levar pelo ciúme.
Enquanto ele investia contra seu corpo Bella percebeu que ele franzia o cenho e reconheceu que
ele estava lutando contra seus medos, pensando enquanto faziam amor. Ela calmamente passou o
dedo por suas sobrancelhas desfazendo a ruga que estava lá.

_Amor, só quero você...

Ela falou e se apertou a ele o segurando com os braços e as pernas enquanto alcançava seu prazer.
Edward estremesseu e chegou ao clímax a abraçando apertado. Foi relaxando aos poucos sem
dizer uma palavra se quer, estava envergonhado do medo infundado que o possuiu, dormiu
profundamente com sua esposa sussurrando ao seu ouvido que o amava e a mais ninguém.

http://www.4shared.com/audio/YTgJxnRv/ENYA_-_May_It_Be__Lord_Of_Ring.html

Bella se lavantou calmamente e vestiu uma camisa solta de seda branca que chegava aos seus pés,
foi na direção do quarto do seu filho e abriu o baú de roupinhas, as tirou e as colocou em cima da
cama e ficou alizando-as, se ajoelhou e juntou as mãos.

_Meu Deus, que eu possa dar ao meu marido um filho saudável e perfeito. Pai, por favor tire esse
medo dele, eu o amo e ele sabe disso mais... Teme me perder. Não permita que seu medo destrua
nosso amor, nossa união. Me ajude a ter paciência,a amá-lo sempre que ele me sorrir confiante e
sempre que o medo de me perder o envolva que eu possa amá-lo ainda mais. Que nosso filho seja
mais um pilar que o sustente, que o teu amor e o teu cuidado com ele meu Deus seja o seu
principal pilar de sustentação.Proteje meu marido Senhor. Que eu possa usar o que eu sei para
mantê-lo vivo, ele e minha família. Que o mal não triunfe, que o Senhor seja sempre nosso guia,
que a tua mão não saia jamais de cima de nós, pois sem o Senhor estamos perdidos. Obrigada por
me trazer aqui. Não permitas que eu morra ao dar a luz e que eu seja forte para amparar meu
esposo sempre que ele precisar. Obrigada por tudo pois até aqui o Senhor tem nos ajudado e eu
sei que mais coisas o Senhor fará por nós. Em nome de Jesus. Amém.

Bella se ergueu e voltou para cama, se despiu e deitou ao lado do seu amado.

_Por que saiu da cama Mo pearl lómhara?

Bella sorriu e beijou o seu braço que tinha rodeado sua cintura a apertando mais de encontro ao
seu peito.

_Amo quando você fala assim.

_Ama é? – ele perguntou lhe beijando o ombro.

_Amo. –ela sorriu quando ele deu uma mordida de leve em seu ombro onde antes tinha beijado.

_E eu amo esta aqui com você mo bhean chéile milis.

Se beijaram e ficaramm namorando na cama até perto da hora do jantar. Eles se levantaram, se
banharam com a água que tinha em uma jarra enorme no quarto, se vestiram e desceram para o
salão Bella foi para cozinha e ele junto com Harry foram ver como as coias estavam indo durante a
sua pequena ausência.
Bella cozinhou o macarrão que tinha deixado a menina preparando desde de manhã, fez um
molho especial e mandou as moças organisarem o salão para o jantar.

Edward entrou no salão brincando com seus irmãos, estava com a cabeça de Jasper embaixo do
braço e esfregava o punho nela assanhando seus cabelos. Quando a viu ele soltou seu irmão e foi
de encontro a ela lhe erguendo nos braços e lhe rodando pelo salão.

Bella ria feliz enquanto era rodada pelo seu esposo.

_Sentiu minha falta carinho? – ele perguntou sorrindo

_Muita, essas três horas longe de ti esposo meu, foram horríveis. – ela falou rindo e ele a beijou
apaixonadamente.

_Credo! Será que vocês podem por favor fazer essas coisas longe dos olhos alheios? Tem
inocentes por qui sabiam?

Emmett falou fazendo careta.

_Você só diz isso por que ainda não arranjou a sua irmão. –James falou e se dirigiu para Ângela
que tinha acabado de entrar no salão. Ele a abraçou com cuidado por causa da barriga e lhe beijou
calidamente nos lábios.

_Está bem! Vamos parar com isso vocês quatro!

Emmett falou emburrado e seguiu para o estrado se sentou na sua cadeira e Edward sentou em
seguida olhando com a cara feia pra ele.

_O quê? Não ia esperar você terminar de namorar pra poder me sentar não!

Edward suspirou e sentou com sua esposa ao lado. Ângela sentou ao lado de Bella e James ao lado
dela, Jasper sentou ao lado de James.

http://www.4shared.com/audio/WkqgCMAL/07_-_Alive__Live__-_OMNIA.htm

Jantaram e em seguida se dividiram. Jasper saiu e se dirigiu para o estábulo, selou rathy e foi em
direção a casa de Morag, não entrou ficou do lado de fora, pegou umas pedrinhas e atirou na
janela. Depois de quatro pedras Alice abriu a abriu. Ele lhe sorriu e a chamou pra fora. Ela
balançou a cabeça em incredulidade e fechou a janela, pouco tempo depois saiu com uma capa
cobrindo seu corpo e sua cabeça. Se aproximou dele.

_Estás maluco! Se minha mãe te pegas aqui ela arranca tua orelha!

_Oi.

Ele sorriu e lhe puxou fazendo ela se chocar o corpo contra o seu.A beijou demoradamente.
Terminou e encostou a testa na dela.

_Diga-me por que eu tenho que te ver escondido de tua mãe milady, quando eu posso muito bem
pedir tua mão e em três semanas estaremos casados.
_Por que eu não quero me casar com você milorde.

_E por que não?

_Por que és um mulherengo e não quero sofrer.

_Se procuro outras mulheres é poque sou homem e não posso ficar sem calor na minha cama.

_Você é um safado milorde. Me solte e vá procurar suas moças, vá!

Ela tentou se afastar e ele a prendeu lhe beijando o pescoço pois ela tinha ficado de costas pra ele.

_Não vou não, quero você e só você.

_Você mente e eu não quero nada com você. – ela falou mais ele percebeu sua vacilação na voz.

_Metirosa. Eu sei que me deseja assim como te desejo.

_ Mbaineann mo chorp, agus m'anam chun tú a amadán mór – ela sussurrou bem baixinho mais
ele ouviu.

_O que você disse?

_Eu não disse nada.

_Repita novamente.

_Não.

_Então vou te beijar até você me falar as palavras de novo e de novo.

E antes que ele encostasse os lábios nos seus sua mãe a chamou fazendo com que ela se separasse
dos seu braços e ajeitando a capa ela saiu andando, ele porém lhe segurou pela mão.

_Não me escapará milady. Você será minha esposa.

_Vá sonhando milorde.

_Os sonhos se tornam realidade sabia.

Ela nada disse apenas lhe sorriu e se afastou rapidamente entrando na cabana e fechandoa porta.
Ele sorriu e subiu em rathy voltando a galope para o castelo.

_ Feicfidh tú a bheith mo Darling. An bhfuil aon amhras ach go.

****************************************

* minha perola preciosa

* minha doce esposa


******

*meu corpo e minha alma te pertence seu grande tolo.

* Você será minha minha querida. Não tenha duvidas disso

Notas finais do capítulo

e aí? atingi as expectativas?

Espero que sim!!!!

beijos e obrigada pela paciência de você em me esperarem.

AMO VOCÊS!!!

VOCÊ SÃO MEU COMBUSTÍVEL!!!!

BEIJO.BEIJO FLORES!!!! :)

(Cap. 34) Capítulo 32

Notas do capítulo

Gentem, estou postando tarde porque só agora eu terminei. Desculpem os erros viu.

Beijos e boa noite.

CAPÍTULO 32

http://www.4shared.com/audio/qJNIYQJR/Enya_-_May_it_Be__Lord_of_the_.html

Bella despertou sozinha na cama, levantou-se e se vestiu com um robe de seda e renda branco,
calçou os sapatos e foi em direção a torre, sabia que essa hora encontraria seu amado lá treinando
com a espada. Ela pegou uma vela pois ainda não tinha raiado o dia, subiu as escadas e o que viu a
fascinou. Seu amado com a espada na mão fazia movimentos que pareciam uma dança mortal
contra inimigos invisíveis, a espada flutuava no ar controlada por punhos potentes e fortes, ela se
encostou na parede e fechou mais o robe pois estava muito frio. Ele fazia movimentos sensuais e
mortais com a espada, seu corpo flutuava no ar enquanto atacava seus inimigos invisíveis. A
espada e ele eram um só. Eu amado deu um salto e rodou no ar fazendo com a arma um circulo
perfeito, a dança da morte para seus inimigos mais pra ela era a coisa mais sensual que o tinha
visto fazer, nunca se cansava de olhá-lo.
Edward eu a última investida e de costas para a porta abaixou a espada contemplando o sol que se
elevava calmamente por sobre as torres de Creag Mhor, enxugou o rosto com a ponta do tartan e
se virou para encontrar um par de olhos escuros lhe observando com amor e carinho, sorriu e
estendeu a sua mão e ela correu ao seu encontro, ficaram abraçados enquanto contemplavam o
nascer de um novo dia, não falavam pois não era necessária as palavras nesse momento, ele a
beijou nos cabelos apreciando a fragrância que tinha mudado desde que ela chegou aqui mais que
não deixava de ser deliciosa pelo simples fato de vir dela.

Do alto da torre eles vislumbraram Creag Mhor acordar para mais um dia. Mães com seus filhos
apoiados nos quadris e com potes na cabeça se dirigiam ao lago para apanhar água para suas
tarefas e banharem seus filhos nas geladas águas do loch mór dubh como era de costume para
que as crianças se acostumassem com a temperatura, homens que tomavam seu dejejum para
começarem seus trabalhos, cachorros que latiam felizes no pátio do castelo e também no terreiro
das cabanas a espera do seu alimento. Bella e Edward sorriram um para o outro, felizes por
fazerem parte desse lugar .

Desceram as escadas abraçados e se dirigiram para o quarto onde uma banheira com água
fumegante os esperava, se banharam e fizeram amor dentro da imensa banheira, se ergueram e
foram para a cama onde se amaram outra vez, vestiram-se entre brincadeiras e sorrisos bobos de
quem está verdadeiramente apaixonado. Desceram para o salão e o encontraram cheio de
soldados e suas famílias a espera do seu lorde e da sua lady para tomarem o dejejum.

Se assentaram na mesa do estrado e iniciaram a refeição, após todos estarem devidamente


alimentados foram cada um para suas tarefas, Edward com seus afazeres de lorde e Bella com os
seus de lady. Na hora do almoço Edward entrou no salão junto de Emmett, vinham conversando
sobre cavalgarem depois do almoço para ver como iam as pessoas e verem se as cabanas estavam
em ordem e se o povo precisava de alguma coisa. Bella ouviu a conversa e ficou pálida e nervosa.
Essa conversa lhe era familiar de um modo totalmente mórbido, era como se estivessem
convocando a morte com esse passeio.

_Amor. – Bella falou e Edward virou a cabeça na sua direção, foi ao seu encontro esquecendo
imediatamente seu irmão que ainda estava falando.

_Oi carinho, esta bem? – ele perguntou preocupado pois ela estava pálida.

_Estou bem, eu acho que fiz muito esforço hoje, venha sentar-se e comer , depois da refeição eu
vou me deitar.

_Não, vá lá pra cima agora que eu levo seu alimento, melhor venha eu te carrego.

http://www.4shared.com/audio/kH3qP6xP/Evanescence_-_Field_of_Innocen.htm

Ele a colocou nos braços e subiu as escadas, a acomodou na cama e antes de sair lhe deu um beijo.
Pouco tempo depois ele trouxe sua refeição mais ela estava muito nervosa para comer.

_Carinho o que é que tens? –ele perguntou preocupado.


_Não sei mo gradh alguma coisa está me inquietando, eu posso sentir em meus ossos.

Bella se ergueu e foi para a janela, Edward a seguiu, a abraçou por trás e ficaram observando o
vilarejo.

_Algo está para acontecer e não é bom. – ela sussurrou.

_Teve algum sonho ruim ou alguma lembrança do teu tempo?

_Eu não... sei.

Eles ficaram um tempo calados. Edward falou lhe apertando mais no abraço.

_Nosso inimigo está muito silencioso, será que não é isso o que a está inquietando? O que diz as
inscrições que você e o papai descobriram sobre o clã? Algo que explique esse teu medo?

_Eu não sei... Ed? Se eu não tivesse vindo para cá você teria morrido certo?

_Certo.

_Então a festa teria sido adiada?

_Não, ela passaria para outro clã.

_Por isso ficaram dois anos sem festa e por isso ele ficou dois anos quieto.

_Ele gosta de agir quando tem plateia.

_Ele gosta de se exibir meu querido.

_Então ele agirá na festa. Ou não. O que dizia as inscrições?

_Depois da sua morte... Ouve um período de dois anos de tristeza, Emmett era o lorde e fez um
acordo com o lorde Halle, os clãs se juntariam por meio do casamento entre Emmett e lady
Rosalie, mas quinze dias antes do casamento ele morreu... Você sabe como.

_Sim e o que mais?

_Mais nada.

_Tem que ter alguma coisa que nos ajude. Pense carinho.

_O Emm estava cavalgando para ver as cabanas e a colheita por que...

_A festa seria naqueles dias.

_Mas, eu mudei o passado quando te salvei meu querido.

_Mais não a mente dele, seja quem for ele seguirá o curso que tomou mesmo eu estando vivo.

_Então ele tentará matar o Emm... e você.


_Hoje ao sairmos para especiaonar a aldeia, não importa o que tenha mudado ele vai seguir o
plano original. – Edward falou pensativo. _ Carinho quero que faça uma coisa por mim sim?

Bella concordou acenando com a cabeça.

_Fique aqui e não saia nem abra a porta pra ninguém, vou dar um fim nisso.

_Por favor Edward tenha cuidado.

_Terei. – ele a beijou e saiu do quarto com o arco e flecha nas mãos e a espada presa no talabarte.

**************

Emmett cavalgava pelas terras saudando todos os Cullens que via pela frente, não quis esperar por
seu irmão e sabia que esse ficaria uma fera mais estava muito inquieto precisava sair e cavalgar,
talvez fosse até a clareira para ver se encontrava sua fada de cabelos dourados de novo. Sentiu
que era observado e virou-se na sela procurando mais não encontrando nada, sentiu mais que
ouviu uma flecha passar raspando sua cabeça e caiu do cavalo quando esse empinou assustado.
Emmett tirou sua espada e se ergueu se tornando um alvo fácil para seu atacante.

_Apareça desgraçado!

A resposta veio em forma de flecha que ele conseguiu evita-la com uma rodada do punho da
espada.

Ele correu e ficou atrás de uma árvore enorme, lembrou-se da sua cunhada e tentou fazer como
ela e ficou observando pra saber de onde vinha as flechas mais seu atacante parou e Emmett não
se mexeu. Ainda estava perto do castelo de modo que não poderia vir de outro lugar senão de
dentro das muralhas.

Edward galopou para seu irmão desviando das flechas que lhe lançaram, pegou na mão de
Emmett quando passou por ele e esse subiu na sela, Edward fez Fire dar a volta e por trás das
árvores voltaram para o castelo. Edward viu na torre sul uma figura encapuzada com arco e flecha
na mão, viu também quando ela apontou e esticou a corda do arco, mais antes que conseguisse
atirar ele caiu da torre, ficou preso pela capa no parapeito da muralha e Edward esporeou seu
cavalo para chegar lá e pegá-lo. Terminaria hoje.

Bella saiu do quarto e foi para cozinha, estava enjoada e talvez um chá acalmasse seu estômago.
Viu uma figura encapuzada passar com um arco e flecha na mão. As pontas das flechas estavam
negras e Bella reconheceu o cheiro adocicado, era a mesma mistura que fizeram para ela quando
foi atacada. Voltou ao quarto e pegou seu arco e algumas flechas e foi atrás silenciosamente, viu
quando ele se dirigiu para a torre sul ela subiu na ameia do castelo e ficou escondida na torre de
vigília, tinha certeza que levaria uma repreenda do seu marido por ter saído do quarto mais...
depois lhe daria com isso. Bella viu quando a figura esticou o arco e atirou na direção do seu
cunhado mais estava em um posição que não dava para usar seu arco, pediu a Deus que ele não
conseguisse. Bella se assustou quando lhe tamparam a boca, ela lutou mais foi em vão, ele era
mais forte.
_Quieta Bella! – Jasper susurrou e ela se acalmou.

Ele tirou a mão da sua boca e Bella respirou aliviada

_Quer me matar do coração Jass?

_Edward é quem vai te arrancar o couro se souber que você desobedeceu ele. Volte para o quarto.

_Não, e se você não vai me ajudar então me deixe.

Bella virou e apontou o arco para a figura encapusada. Sentiu que Jasper saiu de perto e se dirigiu
para mais perto do inimigo Bella ficou com a flecha apontada dando cobertura. O inimigo atirou
outra flexa e Jasper se lançou sobre ele, a figura misteriosa não teve tempo de se segurar em nada
e caiu da muralha, ficou pendurado pela capa e quando Bella se aproximou e olhou pra baixo
sentiu o mundo rodar quando descobriu quem era o atacante. Edward ficaria arrazado.

Edward depois de deixar sua esposa no quarto sã e salva se dirigiu para as masmorras. Tinham
levado o infeliz pra lá. Emmett o seguia de perto com o semblante sombrio.

_Eu o tinha como um irmão, confiava nele e ele nos traiu.

_Calma Emm ele não é o mentor disso mais arrancaremos dele o nome de quem está por trás
disso.

_ele atirou em Bella Edward, quase a mata.

_Não foi ele.

_Como sabes?

_Porque Bella acertou o infeliz e ele estava comigo no dia, não foi ele. Mais ele está a mando de
alguém isso é certo.

Entraram no corredor e encontraram Jacob, Set, San e Jasper de braços encruzados olhando para
cela onde o traidor estava.

_Me diga quem está por trás de tudo isso e terá uma morte rápida.

Edward falou calmamente. Enquanto olhava com despreso para o homem que tinha como um
irmão.

_Eu estou por trás dos ataques.

_Não. Você não tem inteligencia para isso.

_Acredite no que quizer Edward, mais os Cullens estão com os dias contados. Só me arrependo de
não ter acertado o coração do seu irmãozinho.

Ele falou rindo e Emmett bateu nas grades da cela.


_Você era meu amigo Laurent. EU TE CONCIDERAVA COMO UM IRMÃO! – Emmett falou tremendo
de ódio.

Laurente deu um sorriso de escarnio e cuspiu nas grades.

Edward olhou diretamente para aquele que cresceu junto com eles.

_Ficará sem comida nem água Laurent, até nos dizer o queremos saber. Jacob.

_Sim Cullen.

_Fique de olho, não deixe que ninguém se aproxime daqui.

_Pode deixar Cullen, ninguem chegará perto desse bastardo.

Laurente riu entre dentes.

_Não ficarei muito tempo aqui, tenha certeza Edward e quando sair, rasgarei a barriga da sua
esposinha e tirarei aquele bastardo de dentro e o esmagarei como se esmaga um inseto.

_Se pensa que agindo assim vai fazer com que o meu ódio por você cresça mais e me consuma ao
ponto de lhe matar. Perdeu seu tempo. Não tem como meu ódio ficar maior do que já está e
quanto a lhe matar, sim, você irá morrer, enforcado no dia da festa. Aproveite seus últimos dias de
vida Laurent.

Sairram das masmorras e se dirigiram para o castelo, Emmett foi para o estábulo e pegou seu
cavalo que tinha voltado e estava bem. Montou e saiu em um galope furioso.

Edward subiu direto para seu quarto, encontrou sua esposa no centro do mesmo com as mãos na
frente do corpo. Edward cruzou os braços no peito afastou as pernas e a olhou com o cenho
franzido.

_Edward...

_Silêncio.

Ela abaixou a cabeça e ele andou até sua cadeira atrás da mesa, sentou e ficou rodando o punhal
na mão enquanto a olhava.

_Venha aqui esposa.

Ela obedeceu sem questionar e ele estranhou isso. Quando chegou perto ele a colocou em seu
colo.

_Olhe pra mim.

Ela olhou mais ficou calada.

_O que foi que eu te pedi que fizesse?

_Que ficasse no quarto. Mas Ed...


_Silêncio. Por quê em nome de Deus você não me obedece? Você sabe que se Laurent tivesse
virado o arco para você ele teria a pregado no muro com uma flechada?

_Eu sei mas...

_Silêncio!

_Não vou me calar! Tentei, juro que tentei ser uma esposa obediente que espera no quarto pela
bronca que vai levar do esposo ou até mesmo uma surra pela desobediência, mas eu não sou
assim. Então marido se quizer me castigar que castigue.

Ele ficou olhando pra ela por um bom tempo.

_Quem te disse que eu quero uma esposa que fica no quarto quieta esperando ser espancada?

_Sue me disse que seria o correto para não te deixar mais irritado do que já está.

_Ela tem razão. Se fosse com outro lorde. Eu gosto da sua vivavidade Bella, gosto quando expões
suas opiniões e até mesmo quando me desobedece, no caso do ataque no castelo se não fosse
vosê no comando eles teriam invadido Creag Mhor, mais nunca mais faça o que você fez entende?
Se Jasper não tivesse te tapado a boca e te puxado Laurent teria te visto, e você estaria morta
agora. Você e meu filho. Entende que eu me preocupo contigo carinho?

_Entendo.

_E que eu não corria riscos de modo algum?

_Porque jasper estava de olho não é?

_É, e você quase coloca tudo a perder. Não faça mais isso.

_Se você tivesse me contado eu não teria agido precipitadamente.

_Entenda que tem coisas que eu como lorde e marido tenho que fazer que você não pode tomar
parte.

_Eu sei. – ela falou com voz de dengo e ele riu.

_Agora esposinha, o que vais fazer para me deixar mais calmo?

Ela riu e se colou mais a ele lhe beijando os lábios.

****************

http://www.4shared.com/audio/uESLtF-Z/Funeral_Song__Enya___Exile.html

Emmett cavalgou com todo a fúria que tinha presa dentro de si, Laurent era seu melhor amigo,
tinha designado ele para ficar de olho em James.

_Meu Deus, e se ele tivesse matado o James?


Emmett espantou o pensamento, parou seu cavalo e foi na direção da clareira que tinha visto
ontem. Ele ouviu uma melodia musical e seguiu o som. Sua fada estava colhendo flores.

_Bom Tarde milady.

Rosalei deu um pulo de susto quando ouviu a voz atrás de si, respirou aliviada quando percebeu
que não era o barão.

_Boa tarde Emmett Cullen.

_Como sabe quem eu sou?

_Eu te conheço Emmett, desde as festas do castelo do meu pai, lorde Halle.

_Que bom que me conhece milady, então não precisa ter medo de mim não é?

_Posivelmente não.

_Rosalie! Aonde está você!

_Oh meu Deus! - ela sussurrou e correu para se esconder atrás de uma árvore enorme, se abaixou
e fechou os olhos pedindo a Deus que não a encontrassem.

Emmett se dirigiu pra ela e ficou lhe observando com os braços cruzados no peito.

_Mas o que está fazendo?

_Calado, ou ele me decobrirá!

_ele quem?

Antes de Rosalie falar um homem com roupas tipicamentes inglesas entrou na clareira e parou em
cheio quando o avistou.

_Quem é você e o que faz nas terrsa dos Halle!

Emmett ergueu uma sobrancelha e ficou observando o homem a sua frente.

_Eis surdo por acaso!

_Não, mais você ficará sem sua língua se não parar de matraquear. Quem es tú?

_Sou O barão Royce King e você quem és?

_Sou o lorde Emmett Cullen e você não é bem vindo as minhas terras.

_Essa terras não são suas, seu escocês nojento.

Emmett deu um paso na direção do sujeito e calmamente tirou a espada do talabarte em um


segundo Royce tinha em sua garganta a lamina afiada da claymore de Emmett que ao que parecia
não tinha intençao de deixar o barão ir impune.
Depois de alguns minuto o que para o barão pareceram horas Emmett falou calmamente com a
voz gelada como o fio da sua espada.

_Saia das minhas terras barão, antes que eu perca o pouco controle que me resta e perfure sua
arrogante garganta e lhe estripe como a um porco do mato.

Royce se afastou com ódio refletido nos olhos. Rosalie saiu de trás da árvore e foi ao encontro de
Emmett que ainda estava com a espada apontada para onde Royce tinha ido. Ela tocou no seu
braço e ele abaixou a espada.

_Venha milorde, saiamos daqui antes que ele volte.

Ele subiu no cavalo e estendeu a mão para ela, ela pegou sem medo ou vergonha de ser pega no
lombo de uma cavalo que tinha um homem montado nele.

_Onde a levo milady.

_Para casa milorde. Por favor.

E ele assim fez, mais ao passo que seu cavalo estava chegariam na hora do jantar. Emmett desceu
e a pegou nos braços a tirando da cela a fez escorregar pelo seu corpo e quando ficaram cara a
cara ele lhe falou em um sussurro.

_Obrigado pela companhia milady, foi maravilhoso. Perdão se não lembro de te quando vinha ao
castelo de teu pai.

_O prazer foi meu milorde. E não ligue, eu não vivia muito aqui, na verdade eu estive aqui no
máximo três anos durante toda a minha vida.

_E aonde passou o resto?

_com minha tia na inglaterra. Voltei tem um ano quando...

_Graças a Deus! Minha senhora onde estava e...

Amulher olhou para os dois e a posição em que se encontravam, se ruborizou pois Emmett ainda
estava com Rosalie suspensa e quase a beijando. Ele a colocou no chão a contra gosto e montou
no cavalo.

_Não ande mais por ai sozinha milady. Algum estúpido como aquele barão pode se aproveitar de
ti.

_Obrigada pela preocupação milorde. Adeus.

Ela se virou e se foi por entre as folhagens pois ela não quiz que ele a levasse para dentro do
castelo. Emmett virou o cavalo na direção das terras dos Cullens e saiu a galope sorrindo quando
se lembrou dos preciosos momentos com ela na sua cela.

************
Tinta – Faun

http://www.4shared.com/audio/-uvPlQJD/05_faun-tinta.html

Jasper jogou uma pedra na janela e esperou pacientemente. Alice saiu coberta com a capa. Foi na
direção dele e assim que se aproximou ele a puxou para si e a beijou. Quando a soltou ambos
estavam ofegantes.

_Senti saudades milady.

_Você me viu ontem, não podes está com saudades.

_Posso sim,e você? Sentiu saudades de mim? – ele falou esfregando o nariz no pescoço dela.

_Senti.

_Que bom, venha.

_Aonde?

_Surpresa.

Ele a puxou segurando em sua mão e a levou para o bosque perto da casa dela. Ele tinha
preparado um lugar embaixo de uma árvore com um pano cobrindo o local e uma cesta no meio.

_Um piquenique? –ela perguntou sorrindo enquanto era conduzida para o local.

_Queria jantar contigo.

_Será um prazer milorde.

Sentaram e comeram a refeição enquanto conversavam e ele volta e meia lhe roubava um beijo,
ela se ruborizava toda vez que ele fazia isso.

Depois de um tempo Alice respirou fundo e o olhou séria.

_O filho do velho Dougal me fez uma visita ontem.

Jasper que estava comendo uma coxa de frango parou no meio da mordida e olhou pra ela com a
cara fechada.

_Quem?

_ Duff.

_E o que ele queria?

_Me fazer a corte. – ela falou enquanto se sentava ereta e colocava o restante da sua comida ao
lado e limpava as mãos.

_E quem disse que você está disponível?


_E eu estou comprometida?

_Está, comigo. A única coisa que me impede de gritar aos quatro ventos que estamos noivos, é
você.

_Ele é um homem comum Jasper, é... do povo.

_E por eu ser lorde eu não sirvo é isso?

Ele falou lhe olhando com mágoa nos olhos.

_Não é isso. Eu é que não sirvo pra ti Jasper, sou a filha da curandeira. Não sou uma lady.

Ele colocou sua comida de lado e limpou a boca com a manga da camisa, tomou uma boa
quantidade de cerveja e se voltou pra ela com a cara feia.

_Eu te dou a impressão de está atrás de uma lady quando venho te ver? Achas que eu estou
brincando contigo é?

_Eu não sei, o que eu sei é que eu já passei do tempo de casar e eu não quero ser motivo de
chacota das lady por está casada com um lorde sendo eu apenas uma camponesa.

_Se eu não estivesse tão focado em atravessar aquele infeliz com minha espada eu te colocaria
nos meus joelhos e te daria umas palmadas.

Ela olhou pra ela com os olhos arregalados. Ele a puxou pra si fazendo ela sentar em seu colo. Lhe
rodeou a cintura com as mãos e he beijou.

_Entenda Alice. Eu quero me casar com você, eu desejo você e ninguém mais.

_Jass...

Ele a calou com um beijo faminto e possessivo. Ninguem tiraria ela dele, como lorde tinha o direito
de escolher sua esposa e tinha escolhido ela e nem mesmo ela iria fazê-lo desistir.

****************

http://www.4shared.com/audio/nYMtXNr7/06Enya_-_Dreams_Are_More_Preci.html

Ângela estava nos aposentos de James preparando seu banho, quando ele entrou e sorriu ao vê-la
de joelhos diante da banheira derramando um óleo perfumado na água fumegante.

_Boa noite minha noiva. Gostou do jantar?

Ele falou sorrindo ao se lembrar a cara de espanto de Ben quando James a conduziu ao estrado e a
sentou ao seu lado, tomou sua mão e lhe beijou os dedos. Todos no salão ficaram chocados, pelo
menos todos que não sabiam ainda. Ela nem tinha notado a presença do seu ex e James ficou feliz
com isso.

_Boa noite meu noivo. Eu gostei muito do jantar e obrigada pelo vestido novo, é lindo. – ela falou
passando a mão pelo tecido fino de renda e seda com o qual foi fabricado a peça.
_É lindo mais não mais que você milady, venha me ajude a tirar minhas vestes.

Ela se ergueu ruborizada e se aproximu dele, com dedos trêmulos soltou o broche do ombro e
soltou o cinto, em seguida começou a desfazer as pregas so tartan assim que o tecido pesado caiu
aos seus pés James puxou a camisa por cima da cabeça e ficou só de botas, Ângela vermalha como
uma beterraba se abaixou para tirar as botas mais ele não deixou, fazendo ele mesmo o serviço,
caminhou para a banheira sentando-se e colocando a cabeça no respaldo e fechando os olhos
enquanto ela lhe lavava os cabelos.

_Durma comigo hoje Âng.

Ele falou quando ela lhe entregava a toalha e ele se enchugava, ela lhe entregou uma camisa limpa
e um tartan que ele recusou.

_Não estamos casados ainda James.

_Não importa, não faremos nada só quero que você durma aqui comigo, só isso.

Ela o olhou um bom tempo e concordou com a cabeça, ele sorriu e a puxou para a cama afastou as
cobertas e foi avivar o fogo da lareira para dar tempo a ela de se preparar.

Ângela correu a tirar o vestido e pendurá-lo no gancho perto da cama, se meteu embaixo das
cobertas só com a camisa da baixo e vermelha como um tomate o esperou vir para cama.

James veio caminhado calmamente afastou as cobertas e se deitou os cobirndo melhor e a


puxando para si, a abraçou apertado e lhe deu um beijo antes de fechar os olhos agradecido a
Deus pelo enorme presente que tinha ganhado.

Ângela adormeceu rapidamente aconchegada nos braços fortes e quentes do seu guerreiro.

***************

http://www.4shared.com/audio/s6ECquKd/Faun_-_Licht_-_02_-_Andro.htm

Bella estava deitada na cama lendo enquanto seu marido trabalhava na escrivaninha do quarto.
Ele tinha dado a ela um castigo que ninguém merecia. Ele disse que não se deitaria com ela por
uma semana inteira para ela aprender a obedecê-lo. Pois bem, ela ia ensinar a ele que não teriam
greve de sexo no quarto coisa nenhuma!

levantou-se e calmamente se dirigiu ao seu baú, tirou de dentro uma peça que a muito queria usar
mais não tinha coragem, foi para o quartinho e se trocou.

saiu de lá e calmamente se dirigiu para a lareira se abaixou empinando a bunda e mecheu nas
brasas. Ela ouviu o som da pena caindo em cima dos papeis. Sorriu disfarçadamente. Se voltou e
deu de cara com seu marido lhe observando com um olhar predador que se não o conhecesse
diria que ele estava querendo comê-la inteira. O que não era uma má idéia se o comer fosse do
outro jeito que ela estava querendo.

Edward engoliu seco quando sua esposa saiu do quartinho com aquela peça colada no corpo. Se
esse era a vestimenta que ela usava no tempo dela pra dormir então ele dava graças a Deus por
ela está com ele e não com outro. Ele a seguiu com os olhos e quando ela se abaixou para mecher
na lenha da lareira seu membro que estava ereto cresceu mais ainda, jogou a pena em cima dos
papeis e ficou olhando-a, não tinha cabeça pra mais nada, se antes estava só enrolando para que
ela pudesse dormir antes dele, agora não queria que ela dormisse nem tão cedo.

Bella calmamente foi para ele e se abaixou um pouco lhe dando um beijo molhado e em seguida
se afastou antes mesmo dele poder fechar as mãos em torno dela.

_Bella volte aqui.

_boa noite meu esposo.

_Eu mandei você voltar aqui mulher. – Edward falou com a voz rouca e ela sorriu calidamente para
ele.

_Não.

_é o quê? – ele perguntou sem entender.

_Eu disse não. Não é uma palavra de três letras que significa negação.

Ele se ergueu da cadeira tão depressa que a mesma caiu com um barulho enorme no piso de
pedra polida.

_Você não pode dizer não pra mim esposa.

_Mas milorde, eu estou apenas fazendo o que você ordenou, que eu me comportasse pois não
teriamos relações antes de uma semana.

_E desde quando você me obedece?

Ele segurou um gemido quando ela se empinou para subir na cama e se deitou de bruços.

_Desde sempre. Boa noite senhor meu marido. Te amo.

Ela fechou os olhos e fingiu dormir.

Edward ficou olhando-a por um bom tempo ,soltou uma praga e se despiu em tempo recorde,
dirigiu-se para cama, deitou em cima dela e lhe segurou o cabelo puchando a cabeça pra trás.

_Eu não quero que você me obedeça. Não hoje.

_Sim milorde...

Bella ronronou e ele lhe lambeu o pescoço mordendo o local, ficaria uma marca feia amanhã mais
hoje nenhum dos dois se importou. Ele saiu de cima dela pois era pesado e poderia fazer mau ao
bebê, se deitou e puxou ela pra cima de se lhe abrindo as pernas sem muito cuidado e colocando-
a escarrancha sobre seu quadril.

_Você tem idéia do que me faz sentir quando veste esses pedaços de pano?

Ele falou e a segurou pelo quadril fazendo-a se esfregar em seu membro dolorido e exitado ao
máximo.

Bella nada falou apenas arquejou quando ele puxou de lado a peça e lhe chupou os seios que
estavam sencíveis por causa da gravidez, uma descarga de prazer zumbiu pela espinha de Bella.

_Você quer que eu entre em você carinho?

_Uhun...

_Uhum, não é resposta. – ele se esfregou mais e Bella quase alcança o orgasmo.

_Responda!

_Sim, eu... quero que entre em... mim...

Edward a virou fazendo com que ela ficasse deitada e lhe soltou as ligas, depois tirou a peça
deixando-a só com as meias abriu suas pernas ao máximo e com um grunido a penetrou fundo
fazendo com que Bella alcançasse o orgasmo. Ele começou os movimentos devagar mais ela
conseguiu ficar em cima e o montou com força fazendo ele lhe segurar os quadriz para lhe ajudar
nos movimentos que foram ficando incontroláveis. Ambos chegaram ao orgasmo no mesmo
instante e Bella caiu por cima dele sem fôlego.

_Nunca... Nunca mais me deixe... Te castigar sem sexo... Quem sofre no final sou eu.

Ela soltou uma gargalhada gostosa e Edward a abraçou apertado a colocou do seu lado e ela lhe
rodeou a cintura com a perna ainda cobertas com as meias.

_Te amo meu marido, sempre te amei e sempre te amarei.

Bella dormiu saciada e feliz, tinham feito as pazes. Estava tudo bem.

Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado.

Estou com enxaqueca e vou tomar meu remédio para ver se ela passa. Beijo e me desculpem se
não ficou bom com dor de cabeça não tem jeito para te inspiração de escrever.

Beijo.Beijo flores !!!! :)


(Cap. 35) Capítulo 33

Notas do capítulo

Gentem me desculpem está postando essa hora e não ontem como o combinado, deixe-me
explicar.

Ontem quando eu terminei de escrever era dez horas da noite e aí faltou energia e eu fui dormir.
hoje de manhã eu ligo o pc e descubro que a metade do cap está faltando e eu escrevo de novo aí
quando eu termino umas duas da tarde eu descubro que não tem NET!!! É ISSO AÍ MINHA
INTERNET DEU PAU!!

Daí eu respirei fundo e fui me preparar pois eu ia fotografar um casamento em outra cidade que
fica a uma hora de distancia, quando cheguei eu corri pro computador e tcharammmmmm...
TINHA INTERNET!!!!!

E cá estou eu sua humilde escritora sentindo dores excruciantes na perna por conta da tedenite e
do esporão de calcânio maissssss... postando para não deixar vocês na mão, você sabem que eu as
amo de coração num é? Pois é.

e agora vamos parar de enrolação e vamos para o cap!!!! UHUUUUUUUUU!!!!

PS: ESTOU COMPLETANDO 13 ANOS DE CASADA!!!!! 19-11

feliz feliz feliz!!!! :)

OBRIGADA SENHOR!!!!! :)

CAPÍTULO 33

http://www.youtube.com/watch?v=OcfswnOUnf4&feature=related

A escuridão ainda imperava nas vastas Highlands quando Edward se ergueu da cama com sua
esposa ao seu lado, enquanto ele se ocupava de sua higiene pessoal ela lhe preparou um banho.
Ele voltou do quartinho e tomou um banho rápido com a água que ela tinha esquentado pra ele na
lareira. Vestiu as roupas que ela tinha trazido do seu tempo. A camisa e o tartan os quais ele só
tinha vestido no dia em que se casaram, prendeu na cintura seu cinto e as suas costas o talabarte
que ela tinha lhe presenteado. Calçou as botas de couro macio que chegavam até os joelhos e os
braceletes de ouro que ela tinha mandado confeccionar especialmente pra ele. Prendeu o tartan
no ombro com o broche que tinha ganhado da sua mãe com o desenho de um leão rugindo,
colocou as costas sua Claymore, presente de seu pai um mês antes deles desaparecerem, era
belíssima, linda e letal. Prendeu no cinturão seu dirck e na bota colocou outro. Estava pronto para
a cavalgada de boas vindas, iriam receber os lordes na fronteira de Creag Mhor.

Olhou para sua esposa e ela sorriu e lhe estendeu as mãos, ele as cobriu com as suas e foram para
cama, se ajoelharam e oraram e Deus para que tudo corresse bem, para que os três dias de festa
fosse em paz, para que os planos fossem realizados com perfeição e o mais importante: Que
Edward levasse seu ciúme a rédea curta para não causar uma guerra caso ele se destemperasse e
matasse alguém por se aproximar de sua esposa.

Se ergueram e ficaram se olhando.

_Amo-te senhor meu marido.

_Amo-te senhora do meu coração. Tome seu tempo em se arrumar, quero você mais linda do que
já é, me espere nas escadas do castelo. Quero que todos vejam a joia de raro valor que Deus me
presenteou.

_Sim meu lorde. – ela falou se ruborizando pelo elogio.

_És meu bem mais valioso carinho. Você e meu filho são tudo pra mim. Eu te amo mais e mais a
cada dia por você me conceder a honra de ser esposo e pai.

E com um beijo apaixonado saiu do quarto indo para o salão. Bella ficou no quarto e pouco tempo
depois entraram com a banheira e os baldes de água quente para seu banho. Ela se arrumaria e
seria a esposa mais linda que qualquer pessoa jamais viu.

******************

James se arrumou com esmero. Ângela o ajudou a se vestir. Tinham dormidos juntos mais não
tinham feito nada, enquanto o castelo estivesse fervilhando de pessoas ela dormiria com ele,
mesmo com a barriga enorme ela era uma tentação muito grande para qualquer homem. Edward
lhe arrancaria o couro mais não permitiria que sua prometida dormisse longe dele. E além do mais
qualquer coisa ele pediria ajuda a sua cunhada, ela lhe ajudaria.

_Está belo senhor meu noivo.

Ele sorriu e lhe rodeou a cintura larga com os dois braços e lhe beijou calmamente.

_Eu quero que você vista seu melhor vestido e me espere junto de minha cunhada nas portas do
castelo, quero que todos vejam como sou afortunado em ter você como prometida.

_Sim meu lorde.

_Se apronte devagar, tome seu tempo pra isso. Te vejo mais tarde.

_Sim.

Ele se afastou dela e se dirigiu para fora do quarto.

_James?

Ela o chamou quando ele estava na porta.

_O que é?

_Eu... eu acho que estou me apaixonado por ti.


Ele sorriu.

_E eu por ti.

Ele saiu pela porta e momentos depois homens entraram com a banheira e baldes de água quente
para o banho dela.

*************

Jasper se levantou da cama fira e solitária, não tinha dormido bem, a notícia de que o filho do
velho Dougal tinha ido pedir a mão de Alice e que ela estava considerando a oferta foi um murro
na sua auto confiança. Sempre achou que ser lorde era um ponto a favor quando quisesse
escolher sua esposa, mais agora, via que era mais um empecilho do que uma ajuda. Se lavou e
vestiu seu melhor tartan e camisa, calçou as botas e colocou os talabartes nas costas e introduziu
as espadas gêmeas dentro deles. Penteou os cabelos e depois os assanhou, os prendendo com
uma tira de couro cru. Se armou e saiu do quarto indo em direção ao salão.

*******************

Emmett se afastou do corpo adormecido da criada que tinha dividido a cama com ele a noite. Se
arrumou com esmero e saiu do quarto mais não sem antes dar uma olhada na bonita moça
adormecida. Morgana tinha dito nessa noite que o amava e ele se sentiu mal por usá-la e não
prometer casamento. Mais ela sabia que nunca se casariam, se estava com ele era por escolha não
por coação. Ele já tinha em mente quem seria sua esposa e arrumaria isso hoje, assim que os
lordes chegassem ao castelo. Era um dos lordes do grande clã Cullen e como tal tinha o direito de
escolher sua esposa, e tinha escolhido lady Rosalie Halle para tal tarefa.

*************

O salão fervilhava com pessoas indo de um lado ao outro fazendo as tarefas, arrumando as mesas,
servindo o dejejum aos homens que sairiam para a cavalgada de boas vindas. Os três irmãos
vinham descendo as escadas juntos. O lorde já estava no estrado sentado tomando seu dejejum.

_Nem nos espera Edward?

_Quero iniciar rápido essa marcha. Sentem-se e comam rápido. Não quero perder mais um minuto
que seja.

_Será que as filhas dos lordes vem com eles?

Jasper perguntou sem muito interesse. Ele sabia que essas festas eram uma boa oportunidade dos
pais arrumarem matrimônio para suas filhas e os lordes Cullen eram as presas mais desejadas de
todas as Escócia. Uma aliança com o clã Cullen era sem dúvida uma coisa que não poderiam deixar
passar tão facilmente.

_Sim elas vem. Está interessado em alguma? – Edward perguntou já pensando nas moças e
selecionando as mais belas para seu irmão.

_A que eu quero, não me quer irmãozinho.


_Oh meu Deus! O Jasper está sofrendo de amor? – Emmett falou e começou a rir da cara do
irmão.

_Edward, eu exijo que você case o Emm com a Felicitá, ou a

Coralinne! - Jasper falou exasperado, olhando com um olhar assassino para seu irmão imbecil.

_chega você dois, parecem crianças. Eu ainda não me decidi quem será a esposa do Emm. –
Edward falou tomando seu mingau de aveia.

_Eu acho que a filha do Volture será uma boa esposa para o Jass, pelo menos ela é bonita e eu
ouvi dizer que é uma loirinha muito apetitosa. – James falou comendo um pedaço de pão negro
com uma fatia de queijo.

_Alguém pediu tua opinião no assunto James? – Jasper falou com raiva. – Não me casarei com
mulher nenhuma que não seja da minha própria escolha. Nem tente Edward, não vou ceder.

_Vai se eu quiser. Agora me diga o nome dessa que te rejeitou.

_Alice. – Jasper falou em um resmungo.

_A filha da Morag? – Emmett perguntou incrédulo.

_Sim, conheces outra por acaso? – Jasper falou emburrado. – Ela disse que não pode aceitar meu
pedido de casamento por que eu sou um lorde.

_Isso é ridículo, qualquer mulher do povo se rasgaria toda para receber uma proposta dessas. –
Emmett falou comendo um pedaço de carne de cervo. –Olhe a Ângela por exemplo, ela não
pensou duas vezes em aceitar o pedido do Jaime.

_Hei! Tire minha Âng dessa conversa seu imbecil, você não sabe a canseira que ela me deu. Minha
Âng não é como qualquer mulher que você dorme. Ela é especial.

_Assim como minha Bella, e eu quero que vocês sejam felizes como eu e o Jamie. – Edward falou
olhando para os irmãos.

_Então me dê permissão para me casar com a Alice, por que eu não quero outra. – jasper falou
bebendo sua cerveja alê.

_Mais se ela não te quer, você não pode forçá-la. – Emmett falou engolindo a metade do liquido
da sua caneca e depois soltando um arroto estrondoso.

_Eu lhe perguntei algo? O Edward é o lorde e ele decide, eu escolho e ele fala pronto.

_Calados você dois! Estão me dando dor de cabeça, se querem tanto se casar pôs que me
apresentem as candidatas que eu falo com os pais. Ou no caso do Jass com a mãe. – Edward olhou
para seu irmão caçula. – Tens certeza que é com ela que queres casar?

_Tenho, não vou deixar que o Duff ponha as mãos em cima dela.
_Duff. Qual deles? – Jamie perguntou limpando a boca no pano que estava ao seu lado o qual sua
cunhada chamava de guardanapo.

_O filho do velho Dougal. – Jasper falou com desdém.

_Um dos nossos melhores guerreiros? Está ferrado Jass a concorrência é forte. – Emmett falou
sorrindo.

_Mais uma vez eu pergunto. Eu lhe perguntei algo? Pedi tua opinião neste assunto? NÂO! Então
fica de fora!

_Calados! – Edward bateu com o punho na mesa e todo o salão ficou em silêncio.

_Fiquem de pé, já comeram o bastante vamos embora. Agora. E deixem de brigar ou eu vou lhes
dar uma surra com o cinto do papai.

Edward falou sério olhando para os dois que se calaram imediatamente, pois sabiam que se seu
irmão quisesse ele faria isso sim e ninguém interferiria.

O grupo de cavaleiros pronto para a cavalgada eram de trezentos homens, estavam armados e
bem vestidos. Cada um dos Cullen vestiam seu melhor tartan e camisa. Afiaram suas espadas e
seus dircks, limparam e prepararam seus cavalos. Todos estavam impecáveis. Saíram em uma fila
perfeita, fora dos portões e com os lordes a frente, orgulhosos e imponentes os soldados seguiram
animados e falantes.

Ao passarem pelas últimas casas Jaspe sentiu que era observado e olhou de lado, se deparou com
um par de olhos cor de violetas, e um sorriso se formou no canto de sua boca quando ela acenou
envergonhada pra ele, Jasper lhe piscou um olhou e ela se ruborizou, mais sua felicidade foi
interrompida quando Duff saiu da fila e se dirigiu pra ela, mesmo em cima do cavalo ele tomou
suas mãos e beijou os dedos lhe falando alguma coisa que ela assentiu e entrou sem lhe olhar
novamente.

_Presta atenção e frente irmãozinho. – Edward falou sem nem tirar os olhos do caminho. _ Ele é
um dos mais valentes guerreiros que tenho e não quero contendas entre vocês por causa de uma
mulher.

_como queira milorde. – Jasper falou olhando pra trás para o homem que morreria lentamente se
ousasse tocar nela novamente. Bom guerreiro ou não.

Chegaram a fronteira e avistaram uma multidão que se aproximava, cada clã com suas cores,
tinham no mínimo umas quatrocentas pessoas entre lordes e suas famílias e soldados.

Os irmão ficaram em suas posições orgulhosos e altivos. Seus soldados estavam ao redor a atrás
dos seus senhores.

Os grupos se aproximaram, os lordes com suas famílias a frente.

_bom dia Cullen, lordes.


Volture falou e Edward o cumprimentou.

_Sejam bem vindos as terras dos Cullens. Esperamos que essa festa seja pacífica como tem sido
todos esses anos.

_Sim Cullen esperamos isso. – Halle olhou pelo canto do olho para Mike e sua esposa Jéssica que
estava de cabeça baixa com um lenço cobrindo seu rosto. Lorde Newton não era de confiança.

Enquanto Edward conversava com os lordes Emmett deu uma

olhada nas fileiras da frente a procura de Rosalie, a encontrou atrás do verme inglês e isso o
inquietou um bocado. Ela lhe sorriu e ele retribuiu o sorriso, o barão inglês olhou pra trás com a
cara feia e ela ficou séria e abaixou a cabeça. Quando ele olhou pra frente novamente ela ergueu
um pouco a cabeça e deu língua a ele fazendo com que Emmett se segurasse para não soltar um
gargalhada. Ela seria uma excelente esposa.

Jasper inspecionou os convidados e se deparou com um par de olhos verdes lhe avaliando
descaradamente. A filha de lorde Volture era linda mais não era ela que ele queria, nem se quer
ficava aceso quando olhava pra ela. Seus pensamentos estavam em Alice e seu futuro defunto
pretendente caso ele anunciasse que estava fazendo a corte a ela.

James ficou inquieto com os olhares e sorrisos que Mike lhe direcionava. Esperava que ele não
aprontasse nada durante a festa. Esperava ter coragem para contar a Edward sobre o pacto que
tinha feito com Mike e que graças a Deus não teve êxito por causa de Isabella.

_Espero que não se importe por eu ter trazido um convidado a mais Cullen.

lorde Halle falou olhando para seu lado e apresentando o barão inglês e as próximas palavras do
lorde deixaram Emmett fervendo de raiva.

_Quero lhes apresentar o barão Royce King, meu futuro genro, ele é o prometido de minha filha
Rosalie. Chegou ontem.

_Seja nem vindo as terras dos Cullen barão. – Edward falou educadamente.

_Pena que é inglês. – Emmett sussurrou para seu irmão em galês pois até agora só estavam
falando em inglês.

_Sim. E é uma pena que você não vai poder matá-lo não é Emmett? Lembre-se, ele é hospede do
Halle.

_É um merda isso sim.

_Claro, mais mesmo assim ainda é hospede dele.

Terminaram a conversa sussurrada e Edward os convidou para lhes acompanharem ao castelo.


Foram em um trote confortável, os lordes a frente junto com os Cullens os soldados dos clãs no
meio fazendo uma barreira entre eles e suas famílias e os restantes dos soldados atrás como
proteção.
Emmett volta e meia olhava pra trás e sorria para Rosalie que retribuía, ela era uma amazona
muito boa e Emmett não pode deixar de pensar em como ela ficaria sobre si cavalgando-o na
noite de núpcias.

_Esquece-te de lady Halle irmão, ela já está comprometida.

James falou ao seu lado, todo mundo estava percebendo as olhadas que ele dava pra ela, seu
irmão não era nada discreto.

_Acaso o compromisso de Ângela te impediu de correr atrás dela?

James riu e assentiu.

_Seja pelo menos discreto quando olhar pra trás. As filhas dos lordes estão pensando que tu estás
a olhar pra elas e você não quer dar falsas esperanças a elas não é irmão?

Emmett olhou pra trás e deu de cara com Felicitá sorrindo pra ele de cima do seu judiado cavalo, o
pobrezinho estava com língua de fora de tanto peso que carregava, a mulher pesava mais do que
ele. Emmett olhou pro outro lado tentando escapar dos olhares de Felicitá e deu e cara com
Coralline e seu bigode infernal, os braços da mulher eram tão cabeludos que Emmett se arrepiou
todo só de imaginar o que tinha embaixo das roupas. Que Deus tivesse misericórdia do pobre
infeliz que se casaria com elas.

Depois de duas horas avistaram Creag Mhor. Os homens nas muralhas tocaram as trombetas
anunciando a chegada deles.

Bella desceu ao salão e encontrou Ângela arrumando as mesas, ela volta e meia fazia caretas e
esfregava as costas, Bella mentalmente fez as contas e viu que não estava na hora dela dar a luz.
Se aproximou dela na hora em que a porta se abria e Alice entrava carregando uma cesta grande
cheia de plantas e ervas na mão direita, na esquerda ela trazia uma trouxa com uma muda de
roupa como Bella tinha pedido que fizesse.

_Bom dia Milady.

_Bom dia Alice, como está?

_Bem, Ângela como está?

_Nada bem, sinto dores nas costas.

_é normal, de quanto tempo está?

_Quase sete. – ela olhou pra Bella com os olhos cheios de lagrimas. – Milady não teria algum
remédio para fazer passar essas dores?

Bella sorriu para a amiga e a levou para a cadeira enfrente a lareira, a sentou e segurou sua mão.
_não podes tomar nada Ângela. Podes fazer mal ao bebê. Essas dores são só ele se colocando na
posição de nascer.

_Mas... Se o James souber que estou com dores me trancará no quarto e não me deixará
participar da festa. Eu sei disso, o conheço.

Ela falou chorando e esfregando as costas. Alice e Bella olharam uma para outra e assentiram em
concordância.

_Está bem, vamos para o solar, tenho algumas ervas que aliviarão as dores.

_Fará mal ao meu bebê? – ela perguntou assustada no mesmo instante em que esfregava o ventre
com uma mão e as costas com a outra.

_Não fará mal a ele eu prometo exceto que ele ficará preguiçoso para nascer.

_Não tem importância, eu faço força por nós dois. É que dói de mais.

Bella olhou pra ela que fez uma careta.

_Com são as dores Âng?

_São...Como cólicas... Ai!

_Lice vai a cozinha e manda prepararem água quente.

_Acha que está nascendo?

_Talvez seja só um susto mais eu não vou arriscar. Aonde está Morag?

_vem já ficou atendendo um rapaz que sofria de dores no estômago.

_Certo. – Bella olhou ao redor e avistou Maby arrumando as mesas.- Maby venha cá.

A mulher lhe olhou e foi ao seu encontro com cara de tédio.

_Sim milady?

_Peça para um soldado ir chamar Morag na cabana dela, diga que eu preciso muito dela aqui.

_Milorde me designou para arrumar o salão.

A mulher falou com arrogância e Bella lhe olhou tão séria que ela abaixou a cabeça.

_Eu estou mandando você ir cumprir minha ordem menina, vá antes que eu me arrependa de ter
te acolhido aqui e te expulse.

_quem me acolheu foi o lorde. Milady.

_Eu estou ouvindo você me desafiar?

_Não milady... Perdão mais...


_Estou subindo para os aposentos de lorde James, mande Morag ir pra lá assim que ela chegar e
depois que cumprires minhas ordens vai para cozinha e ficas lá, não servirá no salão e sim ajudará
na cozinha com a lavagem dos pratos e o alimento dos cachorros.

_milady!

_Queres se encarregar das latrinas?

_Não milady. – a mulher a olhou assustada.

_Vá, se apresse a fazer o que te ordenei.

Bella se virou com Alice e Ângela para as escadas e foram ao quarto de James.

_Ela te desafia. – Alice falou enquanto ajudava Ângela que estava encurvada com uma contração.

_Eu sei, tento juro que tento Lice ser amável com ela mais ela não me dá escolha.

_Eu sei bem como é essas coisas.

Elas entraram no quarto e Alice correu para arrumar a cama, deitaram Ângela lá e Bella pegou
uma vasilha colocando agua fria dentro e levando para a cama onde mergulhou um pedaço de
pano e passou na testa da sua amiga tirando o suor.

_OH meu Deus milady, meu filho vai nascer antes do tempo. E o James não está aqui para ficar ao
meu lado.

_homens não servem para ficar do lados das mulheres nessas horas âng. – Alice falou sorrindo e
segurou a mão dela.

Bella saiu do quarto e foi até o seu pegou, seu kit de remédios e tirou de lá os comprimidos que
tinha tomado quando estava de repouso por quase perder o bebê, graças a Deus que Ângela não
estava perdendo sangue. Bella macerou os comprimidos e colocou na água. As dores iriam embora
e Ângela melhoraria mais iria deixá-la de repouso o dia todo hoje. Bella alisou sua barriga, seu filho
estava quieto, ela sorriu ao se lembrar que toda noite seu marido lhe dava um beijo na barriga e
sussurra para seu filho um boa noite e um eu te amo. Ele seria um pai maravilhoso.

Bella saiu do quarto e foi para o de James o caminho era longo já que o quarto dele ficava na outra
torre. Chegou lá e entrou encontrando uma Ângela sorridente abraçada a uma camisa do James
enquanto falava com Alice que estava deitada na cama escutando ela.

_Muito bonito né. Eu aqui correndo e você duas futricando.

_Perdão Bella - Alice falou sorrindo. – Ela já não sente dor, só um pouquinho de mal estar mais é
só.

_Certo. Tome Ang beba.

Ângela bebeu obedientemente. Bella sentou em uma cadeira e ficaram conversando.


_E pra quando será o casamento Ângela? – Alice perguntou a mulher a sua frente.

_no último dia da festa, James prometeu. – ela falou e se abraçou a camisa que ele tinha tirado na
noite anterior.

_Está feliz? – Bella perguntou.

_muito. – ela respondeu e fez uma careta alisando a barriga.

_Tem que descansar.

_Estou bem milady, só um pouquinho incômoda.

_Certo. Alice a quantas andam seu relacionamento com meu cunhado?

Alice se ruborizou e abaixou a cabeça.

_Eu não tenho nada com ele Bella. O Duff me pediu permissão para frequentar minha cabana.

_Te fazer a corte? – Bella perguntou incrédula.

_Sim mais eu ainda não dei minha resposta.

_Quer dizer que o jantar de ontem não surtiu efeito?

_Que jantar? – Ângela perguntou se acomodando melhor na cama.

_Jasper queria pedir a mão de Alice ontem mais pelo que vejo ele chegou tarde, você... Está
gostado do Duff?

Alice suspirou e balançou a cabeça negativamente. Bella respirou aliviada.

_Eu não tenho sentimentos para com o Duff, mais ele é um homem comum entende?

_Não entendi. – Ângela falou dobrando a camisa do James e colocando no colo.

_Eu não posso me casar com ele. Ele é um lorde, não vêem? Vão me desprezar por ter me atrevido
a casar com ele.

_Isso quer dizer que vão me desprezar por eu casar com o James? Ou vão desprezar a Bella por ela
ter se casado com milorde?

_Não é isso. É que eu tenho medo... medo de vê-lo morrer...

_Amiga – Bella falou se erguendo da cadeira e indo na sua direção pegando suas mãos e as
apertando para dar força. – Você acha que eu não tenho medo de um dia o Edward sair por esse
portões e não voltar com vida? E a Ângela. Você acha que ela também não teme? Mais mesmo
assim não abrimos mão da felicidade. Por Deus Alice, não podes estragar tua vida com um
matrimônio sem amor.

_O Duff sente carinho por mim...


_Mais você não sente pro ele. O que quer? Que o Jasper mate o pobre infeliz? Sim por que é o que
vai acontecer se você aceita a proposta de Duff. – Bella respirou fundo tentando se acalmar e
colocar algum juízo na cabeça de sua mais nova amiga e futura cunhada. – Lice o Jasper gosta de
você, os sentimentos dele por ti são profundos assim como os teus por ele, não podes condenar a
ambos a uma vida de solidão, por medo.

_Se, você se casar com o Duff e ele morrer, você não vai sofrer? – Ângela falou colocando a mão
no ombro da amiga.

_Não muito já que eu não o amo. Mais se for o Jass...

_Por Deus criatura, está ouvindo o que está falando? Eu não acredito nisso, por Deus que eu não
acredito! Não pode se negar ao amor por medo Alice, é covardia e crueldade o que está a ponto
de fazer com eles dois. E com você também.

_Ele é um lorde e eu sou só a filhada curandeira.

_E eu sou afilha de um ferreiro despojado de suas poucas terras inglesas e abrigado em um clã
escocês. Não sou boa nem em cozinhar. Oh meu Deus, vou matar meu querido Jamie de fome.

Ela falou e sorriu fazendo com que as outras mulheres a acompanhassem . Bella apertou a mão da
amiga.

_Tua felicidade está na tua frente, deixa que o futuro Deus toma conta, pertence a ele. Já basta ao
dia o seu próprio mau.

Alice balançou a cabeça em concordância. Ouviram as trombetas e Bella pulou da cama junto com
Ângela e saíram do quarto com Alice atrás remoendo as palavras da conversa que tivera com suas
amigas.

Desceram para o salão e de lá para o portão quando chegaram as escadas a comitiva estava
entrando no pátio interno, somente os lordes e suas famílias entraram lá os soldados dos clãs
foram acomodados no pátio externo do castelo.

Edward desceu do cavalo e se aproximou de sua esposa ansiosamente, estavam longe um do


outro a quatro horas e meia, estava doente de saudades, a pegou nos braços e a ergueu alto lhe
rodando e beijando apaixonadamente na presença de todos. Bella ouviu risos e tossidas de todos
os lados, se ruborizou mais não se separou do seu marido. Quando Edward a colocou no chão ela
lhe olhou sorrindo feliz e ele segurou na sua mão a levando para perto dos demais.

James passou por eles e foi para Ângela a abraçando e beijando-a calidamente pois sabia o quanto
ela era tímida e estava com medo da reação dos habitantes de Creag Mhor. James a levou para
perto dos convidados.

_Essa aqui é minha esposa. Lady Isabella Cullen. - Edward falou, o orgulho transbordando em sua
voz enquanto fazia as apresentações.
_Sejam bem vindos ao nosso lar, espero que as nossas acomodações estejam de acordo com o
gosto de vocês.

_Está aqui é minha cunhada. Lady Ângela, prometida de James.

_De que clã você é milady?

Mike perguntou sorrindo e a olhando de cima a baixo parando na barriga proeminente. Sorriu
para James antes de lançar as setas envenenadas da sua língua.

_Não esperaste nem o momento de casar e já a embuchou? Ou será que está reparando o erro
que cometeu? Casando contra vontade irmãozinho?

_Para sua segurança Newton, o aconselho a não falar. Sabe, manter a boca fechada as vezes é
uma benção. Principalmente para quem não quer perder a língua. – Edward falou calmamente e
Mike assentiu com a cabeça.

Ângela estava branca e James calmamente a segurou contra si.

_Esta bem querida?

_Estou. É só um incômodo no ventre, mais tudo bem.

_incômodo no ventre? Está sentindo dor?

_Um pouco mais vai passar...

_Claro que vai passar, por que você vai ficar de repouso desde já. Está querendo que meu filho
nasça antes do tempo? Por Deus sabe como é perigoso que um bebê nasça antes do tempo?
Vocês podem morrer. Venha, vamos pra dentro.

Ele a ergueu nos braços e a levou para dentro do castelo sem nem se despedir dos lordes. Alguns
riram da cena.

_Lembra-me minha doce Rose, quando estava grávida de minha filha, tinha medo de que fizesse
qualquer coisa e o bebê nascesse antes do tempo. – Lorde Halle falou e seus olhos brilharam ele
balançou a cabeça e a ergueu escondendo a debilidade que a morte de sua amada esposa tinha
deixado nele.

Edward sorriu compreendendo muito bem o sentimento do homem. Se passava mais de uma hora
longe de sua esposa já sentia uma saudade que lhe rasgava a alma, se ela morresse ele não duraria
muito em cima da terra.

Edward e Bella conduziram os convidados para dentro do castelo e para seus respectivos quartos
onde banhos quentes e acomodações confortáveis e aconchegantes os esperavam.

Bella foi para cozinha supervisionar o almoço, tudo tinha que está perfeito, ela tinha adaptado
comidas do seu tempo para essa época e não tinha ficado nada mal, ao contrário estavam de dar
água na boca.
Na hora do almoço o salão fervilhava com os convidados, as mesas estavamm organizadas com
esmero, no estrado estavam as cadeira do lorde do castelo e as dos convidados. Foi colocado dois
estrados um de cada lado, onde sentariam os familiares dos lordes. A cadeira dela estava ao lado
da do seu marido, ele não permitiria que ela se sentasse em outro lugar.

Todos entraram no salão e observaram com admiração a riquezas de detalhes em que se


encontrava o ambiente, as lareiras brilhavam de tão limpas e não tinha fumaça sufocando as
pessoas, elas saiam por cima da lareira por um cano de ferro muito grosso enterrado na parede as
mesas estavam todas cobertas com toalhas de linho finíssimo e jarros com urzes estavam
espalhados por elas perfumando o ambiente, no chão não tinha palha pois era de pedra polida,
em cima das mesas descansavam jarros de cerveja e vinho e quando os lordes beberam se
surpreenderam ao descobrir que estavam gelados e não quentes como era de costume beber o
liquido, não estava ruim ao contrário estava delicioso.

Bella sorriu para seu marido quando esse entrou no salão na companhia de lorde Volture e lorde
Halle, se dirigiram para o estrado e se sentaram um ao lado do outro. Padre Thomas que já se
encontrava no recinto fez uma oração de agradecimento pela comida e pela vida, finalizou e todos
começaram a comer. Estranharam os pratos mais como viram o lorde do castelo e seus homens
comendo sem medo decidiram experimentar também. Se deliciaram com os manjares postos nas
mesas. Era um banquete digno de reis.

_Cullen – Aro flaou bebendo mais vinho gelado. – Seu salão está esplendoroso e sua mesa farta e
apetitosa, está de parabéns.

_Obrigada Aro, mais quem merece o crédito por tudo é minha esposa, ela foi quem cozinhou e
ajudou a limpar e organizar o salão.

_Oras! Tens uma verdadeira pérola aqui em teu castelo Edward.

_Sim Halle, tenho sim. – Edward falou e tomou as mãos de Bella nas suas e as beijou sorridente.

http://www.4shared.com/audio/WkqgCMAL/07_-_Alive__Live__-_OMNIA.htm

Terminaram a refeição e saíram para fora, no pátio os trovadores estavam ensaiando para a noite,
crianças brincavam enquanto suas mães conversavam em baixo das árvores enormes, homes se
preparavam para as competições de arremesso de tronco e de pedras enormes, os gaiteiros
afinavam suas gaitas de fole e todos sorriam felizes.

As ladies estavam sentadas em baixo de algumas árvores perto de onde os homens treinavam com
espada, Bella se reuniu com elas e levou Alice junto, mesmo contra a vontade de sua amiga, Bella
decidiu erradicar esse medo sem fundamento dela de uma vez por todas.

Bella pegou sua cesta de costura e foi terminar a roupinha do seu filho e Alice pegou sua camisola
para terminar. Lady Jane volture e outra mulher que Alice dissera que era a prima de lady Rosalie
chamada Sybil estavam conversando e olhando para seu marido, Bella resolveu prestar atenção na
conversa, seu sexto sentido estava gritando.
_J'ai entendu dire qu'ils dorment dans des chambres séparées... – Jane disse baixinho olhando
para Edward e dando um sorrisinho.

_Cité! Est-ce qu'il garde, si je devais faire une petite visite? – sybil respondeu devorando seu
marido com os olhos.

_ parler bas! sa femme veut écouter? – Jane urgiu olhando dissimuladamente para Bella.

_ Preocuque pas mon bébé, elle ne parle pas français- A mulher falou olhando para Bella e
sorrindo desdenhosamente.

_ Qu'est-ce intereçante ...- Jane falou olhando-a também. Bella as olhou e sorriu.

_Eu gostaria de saber o que elas estão falando. – Alice disse sem tirar os olhos do bordado.

Bella sorriu para sua amiga e continuou com sua costura. Rosalie que estava perto de Jane e Sybil
ficou horrorizada com os comentários mordazes e saiu de perto delas indo se sentar ao lado de
Bella.

_Boa tarde milady. O que está costurando?

_Uma camisa para meu bebê.

Rosalie sorriu e ficou observando ela dar os pontos com precisão.

_Sabe costurar Rose? – Bella falou parando o que estava fazendo e olhando para ela.

_Sim, mais não tão bem como milady.

_Oh por favor, me chame de Bella. Afinal seremos cunhadas em breve. – Ela voltou a costurar.

_como assim? – Rosalie perguntou sem entender nada.

_O meu cunhado o Emmett está pretendendo pedir tua mão ao teu pai hoje.

_Ele não pode. – Roaslie falou envergonhada e assustada ao mesmo tempo.

_Por que não? – Bella falou tranquilamente.

_Por que... eu estou comprometida com o barão Royce King. Ele não pode pedir minha mão seria
uma afronta.

_Meu bem. Você não conhece meu cunhado. – Bella falou sorrindo e guardou a roupinha que
tinha acabado de fazer e pegou outra já cortada e começou a costurar.

_Posso ajudar milady?

_Claro rose, assim você treina, o Emm gosta de rasgar camisas, você tem que dar os pontos juntos
e tem que colocar umas três peças de linha na agulha para fazer o ponto forte senão na primeira
ondulação de ombros a camisa se vai.
Bella falou e Rosalie se ruborizou, Bella deu a ela uma camisa masculina que tinha cortado para
Emmett e Rosalie com as bochechas coradas começou a costurar seguindo as instruções de Bella.
Alice olhou para elas e sorriu. Não sabia como, mais sua lady tinha acertado quando disse que
lorde Emmett e lady Rosalie iriam se casar, ela tinha visto isso em uma visão.

Os homens estavam treinando para os jogos de amanhã. Emmett era o mais cotado para ganhar,
Edward não jogaria, ele seria o juiz para decepção das moças que adorariam vê-lo sem camisa.
Assim disse James, que tinha descido a pouco com Ângela nos braços e tinha colocado ela na
manta em que Bella estava e tinha lhe ordenado que não se mexesse.

Estavam os quatro irmãos de braços cruzados e pernas separadas olhando a movimentação no


pátio e observando suas mulheres conversarem sentadas nas mantas afastadas das outras o que
eles agradeceram imensamente. Edward principalmente pois se sybil abrisse aquela boca ele
voltaria pro castigo.

_Não tens medo de Sybil “sem querer” contar para Bella suas aventuras na cama dela Ed?

_Morda a língua Emmett! Se minha mulher descobre sou um homem morto.

_Sybil não é mais sua amante, você mandou uma carta pra ela assim que casou com Bella. Ela sabe
que você é um homem fiel a sua esposa.

_Uma amante rejeitada nunca é uma boa companhia principalmente para a esposa do homem a
quem a rejeitou. – Jasper falou e Edward concordou com a cabeça.

_E a Rosalie? – Jasper perguntou.

_O que é que tem a Rose? – Emmett falou olhando pra ela que sorria enquanto costurava o que
parecia ser uma camisa.

_Soubemos que você estava interessado nela.

_Estava não irmãozinho, estou, ela será minha.

_Ela está noiva Emm. – James falou olhando para sua prometida que alisava o ventre e sorria de
alguma coisa que Bella falou.

_Ang também estava e você foi lá e pegou ela pra você não foi?

_Isso é diferente Emm. Ela sofreria nas mãos daquele bostinha.

_E você achas que a Rose não sofrera nas mãos daquele infeliz do King? – Emmett falou tranquilo
o que para seus irmão era mau sinal.

_E a Alice Jasper – Emmett perguntou.

_O que tem ela?

_Vai fazê-la desistir do Duff?


_Ela é minha prometida, e todo o clã saber disso, até o Duff.

Seus irmãos sorriram sem desviar os olhos das mulheres. Bella ergueu a cabeça e olhou para seu
marido, Edward sorriu e lhe piscou um olho ela retribuiu o gracejo. Os lordes chegaram perto e
todos ataram uma conversa sobre castelos soldados e fortificações. Perto da hora do jantar
Edward pediu licença e foi buscar sua esposa para irem se preparar para logo mais a noite.

http://www.4shared.com/audio/5LfLl8t_/Enya_-_May_it_be_1_.

Edward parou em frente a Bella e ela sorriu guardando sua costura e se levantando só para ser
erguida nos braços por seu marido, ser beijada na presença de todos e ser lavada para o castelo e
seus aposentos.

_Estava com saudades carinho. – Edward falou lhe depositando na cama e começando a tirar suas
roupas. Ele se despiu rapidamente e deitou em cima dela sem colocar realmente peso, lhe afastou
as pernas com suas coxas poderosas e a penetrou lentamente, quando estava totalmente
envolvido pela carne quente e sedosa da sua vagina ele soltou um suspiro de felicidade e ela
sorriu.

_Estava tão necessitado assim marido? – Bella perguntou alisando sua bochecha.

Ele sorriu e lhe beijou a palma da mão.

_Muito, não sabes o quanto carinho.

_Oh eu sei, teu desejo é de igual tamanho com o meu mo gradh. Te desejo tanto que acho que
vou enlouquecer.

_Estou aqui carinho, só pra você, eternamente...

Ele começou a se movimentar, entrando e saindo do seu corpo causando arrepios de prazer e em
pouco tempo alcançavam a tão sonhada liberação, ele a preenchendo com sua semente e ela o
envolvendo com seu liquido de prazer. Ele ficou deitado em cima dela sem forças para se erguer,
estava apertando a barriga e ambos sentiram quando o bebê chutou forte na barriga dela. Edward
se ergue de um salto e ficou olhando pra ela e para e barriga ao mesmo tempo. Sorriram um para
o outro e ele deitou colocando a cabeça no seu ventre a alisando o local onde seu filho tinha
chutado.

_Meu filho? É o papai, chuta de novo.

E o bebê chutou, Edward soltou uma gargalhada e começou a distribuir beijos nos locais em que
seu filho chutava, parecia que o pequenino estava feliz em atender ao pedido do pai. Edward ficou
alisando a barriga dela e Bella lhe alisando os cabelos dele. Aos poucos seu filho foi se acalmando
e parou de se mexer.

_É a primeira vez que ele mexe? – ele perguntou olhando pra ela.

_Sim... – Bella sussurrou com lágrimas nos olhos.


Edward também chorou de felicidade. Seu filho nasceria forte e saudável. Agradeceu a Deus pelo
presente que tinha ganho.

***************

James ajudou Ângela a se despir e entrar na banheira com ele. A sentou no seu colo e ela sentiu a
dura ereção lhe cutucar a barriga ampla. Se beijaram com calma, sem pressa nenhuma.

_Quero você Ang...

_E eu a você Jamie...

James a ergueu e entrou dentro do seu corpo apertado e sensível. Ângela arquejou quando uma
onda que prazer ameaçou lhe rasgar inteira. Os movimentos foram lentos e torturantes. Ângela
não demorou nada a alcançar seu prazer e James se assegurou de que ela alcançasse pelo menos
três orgasmos antes de se derramar dentro dela lhe beijando com loucura.

Saíram da banheira e foram para a cama onde ele a deitou de lado, se aconchegou as suas costas e
ficou beijando seu ombro e alisando sua barriga. Seu filho chutou e ele sorriu.

_Amo você Ângela Cullen.

_E eu a você James Cullen.

***************

O quarto de Alice e de Morag ficava onde era o de Ângela, sua mãe não estava, ela não tinha ido a
outro clã assistir uma mulher que estava para dar a luz. Alice caminhou calmamente para seus
aposentos, abriu a porta entrou e fechou, soltou os laços do seu vestido e antes de tirá-lo bateram
suavemente na porta, Alice achou que era Bella, ou Rosalie. Não era nenhuma nem outra e sim
Jasper que lhe assaltou os lábios no momento em que ela abriu a porta.

Ele entrou no seu quarto a beijando e Alice se sentiu flutuar quando ele a pegou nos braços e a
levou para cama, a deitou e se postou sobre ela.

_Diga que não me ama lice, fale pra mim que não me deseja e eu prometo a você que desisto de
tudo e te deixo em paz pra casar com Duff e aceito a desposar lady Jane.

_Você... Você seria mais feliz com ela.

Alice falou sem soltar os lábios dele. Jasper começou a descer o corpete do vestido e ficou
comtemplando seus seios pequenos e firmes.

_Quem te disse que o inferno é um bom lugar para ser feliz minha amada?

Ele falou lhe olhando nos olhos e continiuo a falar.

_eu viveria no inferno se desposasse lady Volture. Mais se você se casar com Duff, eu prefiro viver
no inferno longe daqui do que no inferno perto de ti. Te vendo e não podendo te tocar por que tu
estará comprometida, ele te tocará e eu vou ficar apenas com as lembranças de nossos momentos
roubados. Te amo Alice, e nem você nem ninguém vai arrancar esse sentimento de mim.

_Oh Jass... – ela falou chorando e se abraçando a ele desesperadamente. _ Eu também te amo...

_Então case-se comigo mo gradh, seja minha esposa, a mãe dos meus filhos. Minha para toda a
vida.

_Sim... Eu me caso com você.

Ele sorriu e lhe beijou apaixonadamente. Se ergueu de cima dela e a ajudou a se levantar, subiu o
seu vestido e saiu do quarto não sem antes lhe dar um beijo que demonstrava todo o seu amor
por ela.

Alice fechou a porta e sorriu com as mãos nos lábios, foi para a banheira se despindo no caminho,
se arrumaria com seu melhor vestido e desceria para o salão como noiva de Jasper Cullen.

***************

http://www.4shared.com/audio/wBdAgkeH/05_faun-tinta.htm

Rosalie estava pronta, tinha vestido sua melhor roupa e feito uma trança com esmero, saiu do
quarto e fio até a biblioteca onde lady Bella tinha dito que ela poderia ficar tranquila longe do
assédio de seu noivo. Entrou e ficou deslumbrada com a quantidade de livros que preenchiam as
paredes. A lareira enorme estava acesa e liberava calor pelo aposento, todo o chão do castelo era
de pedra polida, todo o castelo era lindo.

Rosalie pegou um livro de contos e sentou enfrente ao fogo ficou lendo e não percebeu que a
porta se abriu e uma figura alta e forte entrou, ele não fazia barulho algum ao se movimentar pelo
aposento.

_boa noite milady.

Rosalie sentiu um tremor tomar conta do seu corpo quando ouviu a voz dele as suas costas. Ela
virou devagar e ficou cativa dos olhos verdes brilhantes do homem a sua frente.

_Boa... Boa noite milorde.

_Emmett, ou Emm se preferir.- ele sorriu e umas covinhas apareceram em suas bochechas. Ela
retribuiu o sorriso.

Ele sentou a sua frente e ficou lhe observando com curiosidade.

_Sabe ler? – ele perguntou e Rosalie se sentiu ofendida com a pergunta.

_E milorde? Sabe?

_Sei, me perdoe a pergunta indiscreta mais, é que eu gostaria de saber se minha futura esposa era
uma amante dos livros assim como eu.
_Sua futura esposa?

_Sim. Por quê? Não queres casar-se comigo?

_Já estou comprometida milorde.

_Emmett.

_Emmett. Você chegou tarde. O barão King pediu a minha mão ao meu pai no mês passado, nos
casaremos em breve.

_E você quer isso?

_Sinceramente? – ela falou e fechou o livro.

_Sinceramente.

_Não, mais eu não tenho como evitar Emmett, no final das contas sou apenas uma mulher.

_Uma mulher que merece ser feliz.

_Mais que também tem que acatar a decisão do seu pai e casar com quem ele achar melhor.

_Eu sou o melhor pra você.

_E aonde você estava quando ele me pediu em casamento?

_Eu...

_Não deixe-me responder. Estava debaixo das saias das moças de todos os clãs. Eu te conheço a
minha vida toda Emmett Cullen e você nunca me dirigiu mais que um olhar desintesado. E agora
você vem e do nada me pede para abanonar meu noivo e me casar com você?

_Não foi do nada, eu te vi a três dias atrás no lago.

Roslie se ruborizou pois sabia muito bem o que andou fazendo lá, tinha se despido e pulado na
água para se refrescar e ve se acabeça parava de doer.

_Ah, então é o meu corpo o que tanto queres e não eu como um todo.

_Não foi isso que eu falei, não deturpe minhas palavras Rosalie. O que eu disse foi que te ví atrês
dias atrás e não consegui mais te tirar do pensamento.

_Pois trate de tirar milorde, pois como bem sabes estou comprometida e vou me casar daqui a
trinta dias.

_Eu posso evitar isso, se você quizer.

Ele se ergueu a estirou a mão pra ela. Rosalie se ergueu sem fazer caso da mão estirada a sua
frente.

_Pois se você conceguir me salvar da morte Emmett Cullen, eu me caso contigo.


_Por gratidão?

Ela o olhou e sorriu sincera antes de responder.

_Nem toda a gratidão do mundo me faria contrair matrimônio com um homem que eu não
quizesse. Gratidão não é o sentimento que me impulsiona a aceitar teu pedido milorde.

_E o que é então.

_Pensa, tu descobrirás. Está nas tuas vistas desde que eu era uma menina e tú ías a casa do meu
pai. Antes de me levarem pra longe do meu mundo e me encerrarem em um convento.

Rosalie saiu do aposento, mais quando estava na porta se voltou respirou fundo e voltou para ele,
ergueu a cabeça e ficou nas pontas dos pés lhe beijando calidamente os lábios e o pegando de
surpresa, ela sorriu a saiu da biblioteca deixando-o petrificado no lugar e com o cerebro
trabalhando a mil por hora para decifrar o que ela tinha falado.

*- Eu ouvi que eles estão dormindo em quartos separados...

* Coitado! Será que ele ligaria se eu fosse fazer uma visitinha?

* fale baixo! quer que a mulher dele escute?

* Não se preocupe minha querida, ela não fala francês.

* Que interessante...

Notas finais do capítulo

OIê!!!! Espero que tenham gostado do cap. Sexta tem mais!!!!

beijos beijos flores lindas!!!! :)

PS: O CASTELO FOI EU QUE FIZ. GOSTARAM?

EU PEGUEI VARIAS PARTES DE CASTELOS E CRIEI CREAG MHOR. ESPERO QUE GOSTEM.

(Cap. 36) Capítulo 34

Notas do capítulo

olhe eu aqui atrazada mais que tudo mais cheguei

flores a enxaqueca voltou, estou tomando cuidados vou melhorar é o estresse do fim de ano e os
trabalhos acumulando a doença da minha mãe as minhas enfermidades em fim um montão de
coisas..Desculpa por algum erro e beijos!!! :)
CAPÍTULO 34

http://www.4shared.com/audio/X-TQfCV7/Celtic_Music_-_Msica_Celta_-_K.htm

O salão estava iluminado e muito bonito, o jantar tinha sido por falta de uma palavra melhor,
esplêndido de acordo com os lordes mais especificamente com Demetri Volture o filho mais velho
de lorde Aro, o qual Edward estava se segurando para não esganar. Os trovadores com seus
alaúdes tocavam uma suave canção se aquecendo para as baladas mais rápidas, as mulheres
estavam espalhadas pelo salão em turmas e os homens estavam em grupos as observando,
procurando por suas companheiras de dança e quem sabe de cama, pois a noite estava fria
mesmo com as lareiras acesas ao máximo e todas as velas do salão brilhando com furor.

Rosalie se encontrava perto de Sybil e Jane e vez ou outra fazia caretas pelo comportamento das
duas e por suas línguas afiadas dirigidas a lady do castelo.

_Por Deus será que vocês não podem parar de difamar lady Isabella?

Rosalie falou em gaélico fazendo as duas enrugarem os narizes.

_Oras Rose, podes pelo menos falar em uma língua mais civilizada? – Sybil falou censurando sua
prima com os olhos.

_Lady Sybil está certa, essa língua é horrível! – Jane falou concordando com sua prima e Rose
revirou os olhos.

_Vocês são duas estúpidas. Acaso não pararam pra pensar que a lady pode não falar francês mais
o lorde sim, e vocês não querem atrair para si a ira dele não é?

_Irei atrair bem mais do que a ira dele prima querida, antes que a festa acabe eu o terei de volta
em meus braços.

Sybil falou em francês e sorriu quando Bella passou de braços dados com Ângela e Alice para
sentarem perto da lareira. A lady retribuiu o sorriso calidamente. Sybil soltou uma pequena
gargalhada.

_Essa imbecil nem ao menos sonha do quê estamos falando prima e além disso Edward era meu
muito antes de ser dela.

_Lorde Edward nunca te pertenceu, ele não pertencia a ninguém, era livre para ir e vir e se te
tomou como amante era por que você estava ao alcance da mão dele, ele jamais iria te caçar por
aí Sybil, ele tinha coisas mais importantes pra fazer. E quanto a você Jane, eu te aconselho a se
afastar da minha prima, pois já dizia um ditado muito antigo, quem se mistura com porcos farelo
come.

Rose se afastou das duas mulheres mudas de espanto pelas palavras grosas dirigidas a elas,
ficaram rubras de vergonha e raiva. Rose pagaria pela afronta, Sybil se asseguraria disso.

Bella estava atraindo olhares cobiçosos para cima de si e nem notava isso e um dos seus
admiradores secretos era Lorde Newton que se encontrava do outro lado do salão com sua esposa
ao seu lado com um véu cobrindo o rosto para esconder as marcas da surra que tinha levado por
tê-lo desafiado quando não aceitou que Lauren a amante do lorde fosse com eles, não que Mike
fosse fazer as vontades da esposa, pois era o lorde e sua palavra e vontades eram lei, sua esposa
estava grávida de três meses e se não fosse por causa da festa ele nunca teria tirado ela da torre
onde a confinou desde que se casaram. Mais ela agora estava ao seu lado e ele não deixava que
ela se afastasse dele.

Tyler seu soldado de confiança se aproximou com um relatório sobre o casal anfitrião.

_ J'ai entendu d'une source fiable qu'ils sont séparés. Il sera plus facile d'avoir votre prix juste pour
vous mon seigneur. – Tyler falou em francês olhando para Isabella.

_ Oui il le sera. Après Edward ne peut pas avoir une telle femme et moi d'aller au fond, n'est-ce
pas?

Mike falou enquanto disfarçadamente contemplava a beleza de Isabella em seu elegante vestido
cor pêssego de um corte totalmente diferente e muito mais elegante que os de todas as mulheres
presentes. Olhou para sua esposa que estava de cabeça baixa e balançou a cabeça em negativa
com um semblante de nojo na cara. Olhou novamente para Lady Isabella e um sorriso cresceu no
seu rosto.

_Você será minha milady. Minha.

Rosalie se aproximava de Bella e as outras mais foi retida por mãos fortes mais suaves.

_ Ciamar a tha sibh? – Emmett falou em gaélico já que os guardas do noivo dela estavam perto e
graças a Deus só falavam inglês.

_tha gu math, tapadh leigh. – Ela falou e sorriu disfarçando quando seu noivo os observou
cerrando os olhos em desconfiança.

_Com licença milorde. – ela falou e se afastou dele.

Emmett sorriu e a seguiu mais seu irmão imbecil o segurou pelo braço.

http://www.youtube.com/watch?v=OcfswnOUnf4&feature=related

Quer arranjar confusão Emm? – Jasper falou sério.

_Não porquê? – ele perguntou sorrindo docemente.

_Pare de andar farejando ela como um cachorro que está atrás de uma caça! – Jasper sibilou as
palavras apertando o braço do irmão quando esse tentou se afastar ignorando sua advertência.

_Jasper, vá a procura de Alice antes que Duff a roube debaixo do teu nariz irmãozinho e deixa que
da minha noiva cuido eu.
Emmett se soltou do agarre do irmão e saiu andando para perto das mulheres, Jasper procurou
pelo salão e não encontrou sua prometida, foi pra perto de sua cunhada.

_Bella, você viu a Alice? – ele perguntou visivelmente nervoso.

_Ela foi até o solar, pegar a cesta de costura dela, porquê?

_Por nada. – Jasper saiu em disparada para a escada, foi barrado por Lady Volture.

_Boa noite milorde. – Ela falou sorrindo coquete pra ele e ele não retribuiu o sorriso.

_Boa noite milady, se me der licença tenho que ir ao solar.

_Posso lhe acompanhar milorde? – ela falou apertando o braço dele em um convite mudo.

Ele sorriu forçado e se voltou dela.

_Desculpe milady mais não. Estou a procura de minha noiva, com licença.

Jasper se afastou dela sem nem dirigir um olhar para trás pra ver a cara de surpresa e desgosto
que Jane estampava nesse momento.

Jasper entrou no solar e encontrou Alice entretida com uma cesta grande. Jasper se aproximou
dela a agarrando por trás. Ela soltou um grito e tentou se soltar dele mais ele apertou mais o
abraço.

_Xiiiii, essa é a recepção que ofereces a teu prometido milady? – ele falou com aboca colada na
sua orelha.

Alice relaxou imediatamente fazendo Jasper sorrir quando se assustou.

_Você me deu um susto de morte sabia? – ela falou se encostando no peito largo dele.

_Susto quem me deu foi você Alice, te procurei no salão e não te vi, nem a ti nem ao Duff. – ele
falou beijando o pescoço dela.

Alice sorriu pelo ciúme incutido nas palavras que ele falou, se virou pra ele e lhe abraçou pelo
pescoço.

_Não quero Duff, não quero ninguém além de ti milorde.

_Isso é bom de ouvir...

Eles ficaram se beijando por um longo tempo e quando as coisas começaram a esquentar Alice o
freou e o levou de volta para o salão. Ele não foi contente é lógico, preferia muito mais está com
ela no solar ou de preferência no quarto dele em cima da cama com ela por baixo dele.

Rose estava conversando com Bella e Ângela quando avistou pelo canto do olho uma criada linda
e bem dotada se aproximar do Emmett e sorrir pra ele que retribuiu e lhe pegou a trança
cheirando e fechando os olhos. A moça se ruborizou e saiu rebolando pelo salão segurando uma
bandeja com canecas de cerveja. Rosalie sentiu como se uma dúzia de punhais estivessem
cravados em seu peito e todos foram introduzidos por ele. Safado, cara de pau! Como tinha o
descaramento de dizer-lhe que queria a ela como noiva se ficava de gracejos com as criadas? Ele
não tinha mudado nada e essa descoberta fez com que o seu coração se afundasse em seu peito.
Pediu licença as mulheres e saiu pelo portão ignorando o chamado do seu noivo e do seu pai.

_O que deu na minha filha pra sair assim de repente? – Lorde Halle falou olhando para os portões.

_Quando nos casarmos ela aprenderá que não pode dar as costas ao meu chamado, tenha certeza
de que eu a domarei Halle, dou-te minha palavra.

Royce falou de cara fechada olhando para o local em que sua prometida tinha se ido.

_Achas que uma surra diária vai fazer com que ela se torne dócil Barão? – Edward perguntou sério
para o homem a sua frente.

_E por que não? Acaso não surras tua mulher, quando ela te desobedece?

_Não me casei para ter uma mulher medrosa ao meu lado ou submissa na base da pancada barão.
Me casei para ter uma companheira, uma mulher com quem posso contar e não com uma que
possa me matar enquanto durmo.

Edward falou olhando de esguela para seu irmão que saía pela porta sem ser notado.

_As mulheres são nossas propriedades lorde Cullen, algo para ser exibido e ostentado, não preciso
de companheira ao meu lado a não ser embaixo de mim, Preciso de uma mulher que tenha meus
filhos e não que administre meus bens junto comigo.

_Então porquê não compras uma escrava? – James se meteu na conversa já irritado com o barão.

_Tenho muitas mulheres dispostas nas minhas terras, só me casarei com lady Halle por quê a mãe
dela fez um contrato de casamento com meus pais. Só pro isso.

_Entendi. Queres uma parideira para te dar filhos legítimos e mais terras com as quais podes
aumentar tua fortuna, e de contra partida tua esposa não poderás fazer nada a não ser abrir as
pernas pra ti a noite e permanecer de cabeça baixa durante o dia.

Lorde Halle falou olhando para o barão que parecia que tinha esquecido de quem lady Rosalie era
filha. Royce empalideceu visivelmente mais não deixou se abater, ergueu os ombros estufou o
peito e falou com arrogância desmedida.

_O acordo foi selado com as bênçãos do próprio papa e da santa igreja mãe. Não pode ser desfeito
lorde Halle.

_Deixe-me dizer uma coisa pra ti grandíssimo tolo. Somos escoceses, das terras altas, não
obedecemos as ordens da tua grande mãe a igreja, nem as ordens do papa. Não permitirei que
minha filha se cases contigo, prefiro vê-la morta primeiro.

_Se ela não se casar comigo eu declararei guerra contra você e contra todo escocês dessas terras.
_Pois então o desafio está feito e foi bem recebido barão. Mais lembre-se, tenho ao meu dispor
mil soldados, fora as mulheres Cullen que ao comando de minha esposa podem se transformar em
guerreira muito melhores do que teu exército de merda. O lorde Halle não está só nessa
empreitada. Saia do meu lar, das minhas terras e dá Escócia.

Edward falou sério olhando pra ele com desdém e nojo. Barão virou as costas e saiu com passos
apresados para fora do salão acompanhados por seus homens.

_Obrigada Edward, será de grande ajuda seu exército pois eu lhe asseguro de quê ele virá com
tudo pra cima de nós.

_Deixe que venha. – James disse e sorriu para o velho lorde pediu licença e saiu para perto de sua
noiva se abaixou perto dela lhe beijando a barriga e ela lhe acarinhou os cabelos .

_Eles serão muito felizes juntos Edward. – lorde Halle falou olhando para o casal.

_Sim serão.

Os outros lordes se aproximaram dos dois e ficaram conversando.

Rosalie estava no alto da muralha olhando pra baixo, desejava poder voar e escapar desse inferno
que era sua vida. Ouviu passos perto de si e não se virou pois já conhecia esse caminhado
silencioso.

_OI. – ele falou perto da sua orelha e ela se afastou como se tivesse levado um choque.

_Saia de perto de mim grandíssimo idiota. – ela falou sem se virar pra ele.

_O que eu fiz? – ele perguntou surpreso pela agressividade dela.

_Nada que não tenha feito antes.

_Então por que estás irritada como se estivesse com um espinho debaixo das saias?

Ela o olhou e balançou a cabeça negativamente pra ele.

_Só vá embora sim?

_O que foi que eu fiz? Sério, fale pra mim, eu tenho que ter feito algo para te deixar ressabiada
comigo.

_Se você não sabes, eu é que não vou dizer milorde. – ela falou séria.

_Você me chamou de milorde estando só nós dois aqui, eu fiz merda não fiz? Perdão pelas
palavras chulas Rose.

_Você não se lembra mesmo não é?

_Me lembrar do quê?


_Da moça no salão? A de cabelos pretos e seios enormes? A qual você a segurou pela trança? A
qual sem sombra de dúvidas dividirá tua cama hoje e depois e depois!!! ?– quando Rose terminou
de falar estava gritando e ofegante por ter falado tudo sem tomar fôlego.

_A Morgana? Ela não significa nada pra mim Rose.

_Não foi o que eu ví nos olhos dela milorde.

_Pare de me chamar de milorde maldição!

_Pare de me chamar de Rose! Eu não te dei esse direito sobre minha pessoa! Vá embora vá! Ela
deve está te esperando no teu quarto nua sobre os lençóis!!!

_Não me dê ordens mulher, você não me conhece, não sabe nada de mim.

_Sei que és um safado e que não podes ver um rabo de saia que corre atrás! Vá pra ela milorde, eu
não te quero, nunca fui pra você nada a não ser a menina com quem você implicava de vez em
quando e que nunca dirigiu mais que um olhar. Pois bem a menina cresceu e por mais que tenha
sentimentos para com a tua pessoa eu não te quero!

_É o que?

Emmett falou e Rosalie se deu conta que no momento de fúria revelou seus sentimentos para ele
burra, burra, burra!!!

_Repete – ele demandou sério.

_Esqueça, vá embora, só me deixe em paz.

_Não, repete pra mim o que dissestes agora a pouco.

Ela negou com a cabeça, ele se aproximou dela devagar e lhe cercou com seus braços poderosos.

_Fale pra mim Rose. – ele falou sussurrando ao pé do seu ouvido.

_Não... Por favor me deixe ir.

_Não, me responda, a quanto tempo estas enamorada de mim?

_Não estou enamorada de ti seu grandíssimo tolo. – ela falou em um sussurro se segurando em
seus braços fortes.

_A quanto tempo me ama Rose? – ele falou beijando sua orelha e descendo pelo pescoço.

_Não te amo. – ela gemeu quando ele beijou no canto da boca.

_A quanto tempo Rose? Diga.

_Eu não te amo seu idiota... – ela disse e ele riu na curva do seu pescoço.

_mulher teimosa, mas, eu sei como tirar a verdade de ti.


_como?

_Te colocando em baixo de mim, na minha cama a noite inteira. Queres milady?

_Eu me casarei em breve Emmett, viverei o inferno dentro daqueles muros ingleses, se eu puder
conhecer o prazer nem que seja uma única vez então valerá a pena o martírio que me espera.

Emmett tinha falado mais para deixa-la com medo e assim arrancar a confissão mais as palavra
dela o pegaram de surpresa.

_Está falando sério milady?

_Nunca falei tão sério em toda a minha vida milorde.

_O barão terá uma surpresa muito desagradável quando descobrir que não és mais virgem Rose.

_Apanharei do mesmo jeito Emm. O barão King não é conhecido por seu tato gentil para com as
mulheres.

Emmett tremeu com o pensamento dele molestando o corpo dela.

_ Venha comigo Rose e eu prometo que nunca se arrependerá dessa noite.

_Eu sei que não.

Saíram pegado nas mãos e entraram em uma porta secreta desceram por uma passagem
iluminada com tochas e saíram no corredor do quarto dele. Emmett abriu a porta pedindo a Deus
que Morgana não estivesse lá. Entrou com Rose no quarto aquecido pela lareira e vazio graças a
Deus.

Rose ficou vagando pelo quarto olhando suas coisas, ouviu o som da tranca sendo acionada, ela
não sairia de lá nem tão sedo. Olhou pra cama e se dirigiu pra lá. Era alta e enorme, parecia a
cama de um gigante, ela se perderia no meio dela. Alisou a coberta com as cores do clã Cullen e
desejou poder vestir essa cores um dia.

Emmett preparou duas taças de vinho e se dirigiu pra ela. Estava enfrente a cama e ele desejou
poder tê-la ali todos os dias da sua vida. Tocou seu ombro com o cálice de prata e ela se virou pra
ele, sorriu e aceitou bebendo um gole refrescante.

_Obrigada Emm. – ela disse e sorriu calidamente.

Ele tirou a taça das mãos dela e se aproximou calmamente para não assustá-la. A abraçou e
desceu seus lábios para os dela dando tempo dela rejeitar caso ela não se sentisse confortável.
Rose o alcançou no meio do caminho. O beijo foi cálido e lento para que ela se acostumasse com
ele. Ela o tocou nos braços subindo as mãos para seu pescoço e segurando em seus cabelos.

Emmett a ergueu e a deitou na cama, se ajoelhou em cima dela e voltou a lhe beijar enquanto
afrouxava os laços do seu vestido. Rose também tentava despi-lo e ele a ajudou com a camisa e o
broche soltando seu tartan. Sentou e tirou suas botas a as sapatilhas dela. Puxou o vestido pra
baixo o passando pelo quadril e o jogando no chão, a beijou nos ombros e a ergueu para tirar a
camisa.

Rose obedientemente se sentou e tomando um fôlego de coragem tirou ela mesma a camisa
ficando nua para o deleite dele.

_Meu deus... Você é linda... Linda e é só minha...Só minha.

_Sim... Só sua.

Ela ainda sentada puxou o cinto dele o tirando e o jogando no chão, puxou o tartan e jogou de
lado, ficou vermelha de vergonha ao descer os olhos para o ventre dele onde sua ereção
despontava dos caracóis da virilha, era grande e era lindo. O tocou arrancando um gemido dele.

Ele a puxou para seu colo e ficaram sentados com ela em cima dele seus seios sendo esmagados
por seu peito forte e musculoso.

_Serei cuidadoso Rose, não te machucarei eu prometo.

_Eu sei que não me machucará Emm. Eu confio em você.

Ele a deitou com cuidado e ficou por cima, beijou seus seios sem tirar os olhos do rosto dela.
Queria ver o prazer transbordar através dos seus olhos, desceu beijos para seu estômago e para
sua feminilidade que desde o dia que a viu nua no lago não tinha deixado de desejar saborear
aquele lugar, sentir seu gosto que tinha certeza seria delicioso.

Rose teve um espasmo de prazer quando ele lambeu sua entrada, suas mãos foram para o cabelo
dele o segurando oras querendo tirá-lo de lá, oras querendo segurá-lo lá como se ele fosse
escapar a qualquer momento. Sentiu tremores tomando seu corpo e se sentiu explodir quando
seu sexo se fechou em torno da língua dele, fazendo com que trabalhasse mais rápido entrando e
saindo enquanto seu polegar fazia círculos no seu montículo de carne exposta pra ele.

Emmet sentiu quando ela alcançou o prazer e se ergueu subindo em cima dela e afastando as
pernas com suas coxas, colocou as mãos dela em seus ombros e subiu as pernas enlaçando-as em
seus quadris.

_Segure-se forte em mim querida. Vai doer mais é só um pouquinho, eu prometo a você.

Ela assentiu e ele entrou devagar, saiu e entrou e saiu de novo, dando tempo para ela se
acostumar com seu tamanho. Quando entrou mais fundo sentiu a barreira da virgindade dela e
com um forte empurrão rompeu o hímen, era dele, sua virgindade lhe pertencia e ele ficou
orgulhoso de ter sido o primeiro dela e se Deus permitisse o último. Deu um tempo para ela se
acostumar com a invasão do seu corpo e lhe enxugou as lágrimas que ela derramou pela dor que a
infringiu.

_Perdão querida, perdão. Prometo que vai passar, eu prometo que agora será só prazer.

Ela assentiu e começou a relaxar quando ele a beijou nos lábios fazendo os movimentos em sua
boca que ansiava fazer em seu corpo. Depois de um tempo ele começou a se movimentar. Em
pouco tempo ambos alcançaram o clímax. Emmett se esforçou para não colocar seu peso sobre
ela, se separou dela se deitando ao lado e a puxando para ele. Ela adormeceu imediatamente com
um sorriso nos lábios.

Ele também sorriu quando ouviu ela dizer em seus sono que o amava desde sempre. Ele sorriu
feliz de que ela o amasse, seria mais fácil a convivência. Adormeceu abraçado a ela.

*************

http://www.4shared.com/audio/r0Tp8jhE/Celtic_-_Irish_Folk_Music_-_Lo.htm

O salão estava bem movimentado. Edward procurou por todo lado por seu irmão mais não o
encontrou em lugar algum. Estava com o semblante sombrio quando sentiu braços pequeninos lhe
tocarem. Sorriu para sua mulher e lhe rodeou a cintura que estava ficando redonda. A atraiu pra si
e seu filho chutou forte, ele riu lhe alisando o lugar da pancada.

_ele esta agitado desde cedo senhor meu marido. Acho que ele quer dançar. – Bella falou
mordendo o lábio inferior e sorrindo coquete para ele.

_É um desejo minha esposa?

_É sim, não queres que o menino nasça com cara e musica não é?

_E como é uma cara de música?

_Não sei, mais eu é que não quero descobrir.

Ele riu e lhe puxou para o meio do salão, todos dando passagem ao lorde e a lady, homens e
mulheres dançavam alegres uma música um pouco calma, ele fez uma mesura e lhe pegou a mão
quando os acordes mudaram e começou a tocar uma canção alegre, eles giravam e se moviam
rindo quando ela errava mais ele era um excelente parceiro e não deixava ela esmorecer, eles
rodaram pelo o salão dando pulinhos, o kilt de Edward erguia sempre que ele rodava e Bella
estava ficando com ciúmes dos olhos da nojenta da Sybil em cima das pernas do seu marido, ele
ria e lhe puxava pra perto segurado em sua mão e mostrando como se executava o passo, os
homens que estava dançando também estavam ensinando-a e ela riu feliz se esquecendo por um
minuto as preocupações com a megera. Ela foi passando de mão em mão de acordo com os
passos e seu marido ria tentando alcança-la, ela nunca o viu tão sorridente em todos esses meses
de casados.

Dançaram até que ela pegou o jeito estava dançando muito melhor agora mais estava se cansando
e se sentou deixando seu marido com os outros homens no meio da roda, pegou uma caneca de
cerveja e bebeu um longo gole, estava pronta pra jogar a toalha e subir para o quarto quando Viu
Sybil se aproximar da roda e começar a dançar perfeitamente, Seu marido rindo pegou na mão da
nojenta e ficaram a dançar, ela ia de braço em braço e voltava pra ele que a passava a diante
rapidamente o que deixou Bella mais calma, ele não estava dando brecha pra lea se aproximar
Bella se ergueu e foi para o meio da roda, começou a dançar e todos lhe davam força não saiu de
perto do seu marido, quando tinham percebido que ela estava indo bem a música mudou se
tornado rápida Bella teve dificuldade em acompanhar os passos, Edward era um dançarino
maravilhoso de repente as mulheres se afastaram e ficaram só os homens dançando e batendo
palmas Jasper e James entraram na roda e começaram a dançar girando e batendo palmas,
batendo os pés no chão pulando e rodando no ar eles giravam cada vez mais rápido de acordo
com a música Edward puxou sua espada e James lhe acompanhou, os homens rodando e batendo
palmas observavam a dança dos lordes onde as espadas eram perfeitamente incluídas nos passos.
Cada giro cada pulo cada rodada do pulso era uma visão para os olhos, a espada de Edward bateu
com a de James e eles riram quando o tom do ritmo que mudou ficando mais rápido e enquanto
todo o salão ria e batia palmas os dois guerreiros faziam passos com suas armas mortais tirando
fino do pescoço , da cabeça, dos ombros de cada um. Eles riam e rodaram cada vez mais rápido
jogando com as espadas por fim rodaram e bateram ombro a ombro parando ajoelhados e as
espadas fincadas no chão.

Todos o salão irrompeu em aplausos, Edward se ergueu e foi ao seu encontro e Bella lhe entregou
a caneca de cerveja a ele que bebeu de uma gole só.

_como me saí?

ele perguntou rindo e enxugando o suor da testa com a manga da camisa, Maby trouxe outra
caneca de cerveja pra ele e Bella ergueu uma sobrancelha pra criada que desobedeceu suas
ordens. Edward percebeu e assim que Maby se afastou ele segurou o queixo de sua amada.

_O que houve carinho?

_Ela não me obedece Ed. Eu dou uma ordem e ela deixa claro que só obedece a você. Eu a mandei
ficar na cozinha ajudando e ela me desobedeceu.

_cuidarei disso eu prometo.

_Eu quero que ela vá embora, mande-a para lorde Halle ou qualquer lorde, não a quero aqui
Edward, ela me deixa nervosa.

_Hei, acalme-se eu cuido disso, não se preocupe meu amor, ela não vai mais te aborrecer eu
prometo.

Ele a puxou e lhe beijou só um selinho.

_Vamos para o quarto? Estou cansado.

_Vamos sim a noite foi puxada.

_Puxada? – ele perguntou sem entender.

_Foi cansativa.

_sim concordo. Venha minha querida, vamos para o quarto que eu vou fazer uma massagem em
você com óleo .
_E eu em você. –ela falou sorrindo e ele a acompanhou. A maioria dos lordes já tinham de retirado
para seus aposentos e suas filhas também, o salão estava quase vazio. Subiram para o quarto
abraçados bem agarradinhos.

**************

Esme já estava com tudo pronto, iriam deixar esse século e voltar para sua casa, todo o patrimônio
que tinham deixaram para os futuros Cullen, que tinham certeza que existiriam.

Estava na Inglaterra pois não poderiam voltar dentro do castelo dos Newton ou nunca mais
sairiam de lá. Não poderiam desenhar o ghan nas paredes de Creag Mhor, como explicariam a
todos se aparecessem dentro do quarto do lorde? Matariam todos de susto, tinha que aparecer na
Inglaterra e voltar para casa da maneira antiga. A se pudesse levar com eles um carro. Esme riu do
modo como se comportava, estava muito acostumada com os luxos desse século, mais a saudade
dos filhos e de seu tempo venceu qualquer desejo de permanecer aqui.

_Carl?

_Aqui querida. Tudo pronto?

_Sim, vamos para o castelo de minha família?

_Não. Não gosto de saber que Eleazar está lá e que poderá colocar as mãos em você minha
querida.

_E onde desenharemos o ghan?

_Na fronteira da Escócia tem uma pousada que no nosso tempo não existe, então vamos aparecer
bem na fronteira das terras dos Halle e de lá só serão seis horas de cavalo até Creag Mhor.

_Se encontrarmos cavalos por que se não então vamos ter que andar por um dia inteiro.

_sim mais chegaremos lá.

_Pena que será depois da festa de acordo com os diários de Bella a festa já passou, foi semana
passada.

_Mais chegaremos e isso é o que importa.

_sim é o que importa meu querido. É o que importa.

****************

*Eu soube por fonte segura que eles estão separados. Será mais fácil de ter seu premio só pra si
milorde.

*Sim será. Afinal Edward não pode ter uma mulher dessas e eu ficar com as inferiores, não é
mesmo?

– como vai você?


– estou bem obrigada.

Notas finais do capítulo

E aí o que acharam da festa? empolgante não? Eu devo revelar que eu tive vontade de está lá só
pra poder dar uma olhada no kilt do Ed quando subia...

Totalmente inocente ok!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Beijos flores.

Hei eu fiz outro cap!!! posto amanhã!! rsrsrsrssss.

(Cap. 37) Capítulo 35

Notas do capítulo

tem alguém ai?

Desculpem flores

mais esta aí mais um cap

Guerreira flor eu te amooooooooooo. E eu ouvi sim suas recomendações sobre minha saúde só
que eu não tenho culpa se a doença sempre me acha! rsrsrrsssss

beijos pra todas e boa leitura!!

CAPÍTULO 35

http://www.4shared.com/audio/PfQEiudc/Irish_Folk_Music__Celtic_Guita.htm

Os raios de sol entraram pela janela aquecendo as costas de Rose. Ela se espreguiçou e sorriu ao
se lembrar da noite de ontem, sentiu que braços macios e fortes descreviam círculos em suas
costas. Virou-se e sorriu pra ele que retribuiu lhe apertando mais em seus braços.

_Dormiu bem Rose? – ele perguntou delicado.

_Sim, e você?

_Nunca dormi tão bem em toda a minha vida.

_Que bom que não foi só um sonho. – ela falou sorrindo e voltando a encostar a cabeça em seu
peito.
_Eu concordo. Vamos levantar, preciso falar com teu pai sobre nós.

_Não podes! – ela se ergueu de um salto assustada com o que ele disse. – Milorde vai causar
minha ruina se falar com meu pai que me entreguei a ti ontem. O barão ele...

_Rose me escute. Não sou um moleque que não sabe o que está fazendo, não te tomei ontem a
noite para hoje de manhã te deixar desonrada e sozinha.

_Mais o barão ele...

_Ele não vai por as mãos em ti Rose, eu não vou deixar, você é minha prometida e eu entrarei em
guerra com toda a Inglaterra por ti. Entende o que eu estou dizendo?

_Você não podes entrar em guerra e teu irmão? Por Deus o lorde vai querer minha cabeça por ter
feito isso contigo!

Emmett soltou uma gargalhada e a puxou pra cima de si.

_mulher, do jeito que falas vão pensar que tirou minha pureza e não o contrário.

Rosalie se ruborizou e abaixou a cabeça.

_Não, Hei olhe pra mim, não esconda esse lindo rosto de mim minha querida. Quero ver essas
bochechas vermelhas elas são adoráveis.

Ele passou a língua pelas suas bochechas e Rose se possível ficou mais rubra. Emmett levou sua
boca a dela e lhe devorou os lábios. Pancadas fortes e desesperadas atingiram sua porta e Emmett
rosnou de raiva, se ergueu da cama enrolando o tartan na cintura e se encaminhou para porta
enquanto Rose se cobria de cabeça e tudo. Emmett abriu de um puxão e a criada de Rose quase
cai de cara no chão.

_O que raios você quer mulher? – Emmett perguntou irritado.

_Perdão milorde mais é que milady não dormiu no quarto e o seu pai está chamando-a, eu disse a
ele que ela estava dormindo pois a dor de cabeça tinha voltado mais ele quer a presença dela no
salão agora mesmo. O senhor não a viu? – a criada falou torcendo as mãos na frente do corpo.

_Eu a vi sim. Entre. – Emmett abriu mais a porta dando passagem pra ela entrar mais a infeliz nem
se mexeu.

_milorde eu...

_Entre que está frio no corredor e está gelando meu quarto maldição! – ele gritou já irritado com
ela.

A mulher correu pra dentro, parou perto da lareira e começou a reavivar o fogo.

_O que pensas que está fazendo? – Emmett perguntou sem entender a atitude da mulher.
_Milorde disse que o quarto estava frio então eu estou colocando mais lenha na lareira. – ela falou
o obvio como se ele fosse um idiota.

Emmett sorriu, tinha gostado da criada de Rose logo de cara. Se dirigiu para cama e se deitou se
desfazendo do tartan no processo, ouviu um arquejo atrás de si da criada mais nem se importou.
Deitou e se cobriu ficando sentado de braços cruzados no peito observando a mulher cuidar do
fogo. Ele terminou, lavou as mãos no balde de água e se aproximou da cama nervosa.

_Milorde podes me dizer onde está minha senhora? Tenho pressa.

_Claro que posso.

Emmett falou e puxou o cobertor descobrindo a cabeça de Rose que olhou pra ele com um olhar
mortal, ele sorriu docemente e lhe puxou para cima de si deixando o lençol descer revelando o
corpo nu de sua companheira.

A ama de Rose segurou um grito quando viu sua senhora na cama com ele, o lorde Halle iria
degolar esse imbecil!

Rose sorriu pra mulher e tentou se erguer mais Emmett não deixou lhe puxou a cabeça para si lhe
beijando nos lábios e fazendo com que ela soltasse um gemido, ficou vermelha de vergonha por
seu descaramento. Quando ele a soltou ela lhe estapeou o braço e ele riu esfregando o local das
tapas que recebeu.

_Ai Rose, isso dói viu? – ele falou fingindo dor e indignação.

_Você bem que mereceu. – ela falou puxando os cabelos pra frente do corpo e começando a

trança-los.

_Milady... Por favor me diga que a senhora não fez uma coisa dessas...

Rosalie tinha se esquecido da sua ama e ficou vermelha como um pimentão.

_Bethia, ouça eu... digo nós... é... – Rose suspirou e olhou para ele pedindo ajuda.

_Eu e lady Rosalie dormimos juntos e eu vou agora mesmo falar com o pai dela sobre o
matrimônio. E quero falar com o barão King também.

_O barão foi embora milorde.

_Como é que é?

Emmett falou olhando diretamente pra ela sem soltar a cintura de Rosalie que tentava alcançar
sua camisa e vestir-se. Sua ama correu ao seu auxílio pegando a camisa e soltando as mãos dele da
cintura de sua senhora com um tapa, ajudou sua lady a vestir-se sem se importar com a cara
sombria do lorde.

_É como eu disse milorde. Ontem a noite assim que milady saiu do salão o barão disse umas coisas
de como trataria minha lady e o lorde Halle rompeu o contrato com ele. O barão disse que
entraria em guerra contra todo e qualquer escocês que encontrasse e lorde Cullen tomou o insulto
pra si e declarou guerra ao barão e toda a Inglaterra.

A mulher continuou falando e vestindo sua senhora, fez uma cara de desgosto quando viu marcas
roxas na cintura de sua lady.

_Milorde tem que ser mais delicado com milady. Ela tem pela sensível e milorde a marcou toda!

_Bethia... – Rosalie falou como um aviso para ficar calada, mais Emmett respondeu
tranquilamente.

_Não se preocupe Bethia, terei mais cuidado hoje a noite quando formos pra cama.

Rosalie e sua ama ficaram vermelhas de vergonha, mais a criada assentiu em concordância.
Emmett se ergueu e começou a se vestir não ligando para as duas mulheres que estavam no
quarto admirando seu corpo descaradamente.

_Você poderia pelo menos esperar que fossemos embora ou que Bethia fosse pelo menos não é
Emmett?

_Desculpe minha querida mais o tempo urge, se o barão foi embora tenho que aproveitar esse

momento para persuadir teu pai, sabe tenho que martelar o ferro enquanto ele está quente e
maleável.

Ele falou e lhe piscou um olho. Bethia aprontou sua senhora e retirou os lençóis sujos de sangue
da cama, prova da pureza de sua senhora que não existia mais. Fez uma trança no cabelo de sua
lady e a ajudou a calçar os sapatos.

Emmett já estava em pé perto da porta esperando-as. Estava vestindo um Kilt com uma camisa cor
de açafrão, botas de cano longo que chegavam até os joelhos, braceletes de prata lavrada com o
emblema dos Cullens e sua espada afiada e mortal descansava em suas costas dentro do talabarte.
Assim que elas se aproximaram ele pegou a mão de Rosalie e saíram do quarto como se fossem
casados sem se importar que alguém os visse.

Foram para o salão e quando alcançaram o final da escada Rosalie se soltou da mãos dele e foi na
frente com sua ama deixando Emmett com cara de poucos amigos. Se dirigiram ao estrado e ela
sentou no tablado designado as filhas e esposas dos lordes. Coraline e Felicitá estavam em frente
dela e comiam o Emmett com os olhos.

_Olhe Felicitá, olhe! Ele está tão lindo!!!

Coraline falou e suspirou fazendo Rosalie apertar seu punhal que tinha sacado para cortar um
pedaço de carne de cervo.

_Sim, ele é lindo e pensar que será de uma de nós e maravilhoso...

A outra falou suspirando e Rosalie cortou exageradamente um pedaço de pão negro.


_Se fosse se casar com ele Felicitá você deixa que eu brinque um pouquinho também? Eu te pago
bem.

_Qual a soma de dinheiro que vou receber por deixar que tú brinques com meu Emmett?

_O que quiseres! – Coraline falou quase babando quando Emmett estirou o braço para pegar um
pedaço de queij e seus músculos flexionaram.

Rosalie enfiou o punhal na mesa e se ergueu de um salto, todos no salão lhe olharam como se
estivesse louca.

_Com licença, perdi o apetite. – ela desceu do tablado e se dirigiu para a biblioteca com sua ama
nos seus calcanhares.

_Minha filha está muito estranha de ontem pra cá. –Lorde Halle falou bebendo uma caneca de
cerveja alé.

_Eu acho que ela está nervosa com algo milorde. – Bella falou calmamente.

_E com o que seria milady?

_Possivelmente com o matrimônio dela com o barão.

_Mais ele foi embora, eu rompi com o acordo.

_Mais ela não sabe, Emmett... Você poderia por favor ir atrás de ladu Halle? O castelo é grande e
ela pode se perder e tem muitas pessoas estranhas andando por aqui.

_Ótima idéia esposa. – Edward falou beijando-lhe a mão e sorrindo pra ela.

_Eu irei, com licença a todos. – Emmett mais que depressa se ergueu e saiu do salão at´ras dela e
de sua ama.

_Lorde Halle, eu gostaria de falar em privado com você sobre meu irmão e sua filha.

_E o que tem eles Edward?

_Meu irmão está em idade de se casar e se assentar e sua filha está solteira e não é segredo pra
ninguém que eles estão flertando um com outro, na verdade meu irmão está fazendo isso. Eu
gostaria de falar sobe um possível matrimônio entre os dois.

Lorde Halle assentiu e Edward se ergueu sendo acompanhado por sua esposa e seu convidado. Se
dirigiram para a saleta.

***********

Rosalie atirou um castiçal na parede desejando que fosse a cabeça daquelas duas sebosas. Bethia
pegou o objeto e o colocou no lugar, era o quarto que ela jogava, se continuasse assim sua lady
daria um grande prejuízo ao seu pai.
A porta se abriu e Emmett entrou calmamente desviando de um atiçador de lareira que ela tinha
jogado bem na hora que ele passou pela porta.

_Estamos bravos com alguma coisa?

Ele falou se aproximando dela e lhe abraçando. Beijou o topo da cabeça e lhe balançou como
quem alenta uma criança. Rosalie se acalmou rapidamente e enterrou o rosto no peito dele.

_Desculpe, não é com você.

_Eu sei que não. – ele olhou pra criada. –Saia.

_Não.

_é o quê? – ele falou incrédulo com o atrevimento dela.

_Eu não vou sair daqui milorde, pode me chicotear a vontade mais não deixarei minha senhora
exposta as suas vontades lascívias de jeito nenhum.

Emmett a olhou por um tempo e se virou para Rose que estava rindo.

_Diga –me Rose, você se importaria se eu esganasse sua ama?

A mulher soltou um arquejo de indignação.

_Sim milorde, eu me importaria.

Emmett olhou pra mulher que estava com as mão nos quadris.

_você tem muita sorte de que tua ama te tem em grande conta sabia?

_Si eu sabia milorde. –a mulher falou sorrindo convencidamente.

Emmett suspirou e levou rose pra frente da lareira sentou-se com ela no colo lhe beijando os
lábios assim que pode ter acesso a eles.

_Por quê saiu do salão daquele jeito?- Ele perguntou querendo entender o rompante dela.

_Felicitá e Coraline estavam negociando seu corpo.

_é o quê?

_é isso mesmo que você ouviu, Felicitá é a mais cotada para ser tua esposa e Coraline estava
dando um preço bastante alto por uma noite contigo.

Emmett tremeu visivelmente. A abraçou apertado e ela retribuiu o carinho.

_Deus que me livre de tamanho martírio.

_Amém.
**************

http://www.4shared.com/audio/kB35K0Y7/Evanescence_-_Field_of_Innocen.htm

Edward deixou sua esposa na cozinha e se dirigiu para as masmorras com James, Jasper e Jacob ao
seu lado, os lordes estavam cavalgando em uma caçada a um javali e Emmett estava fazendo as
honras da casa acompanhando os lordes. Edward se desculpou por não poder ir, precisava cuidar
de um prisioneiro.

Assim que alcançaram o piso inferior se dirigiram para sela onde Laurent estava trancado, o
interrogariam hoje pois amanhã ele seria enforcado na presença de todos. A cela estava aberta e
eles puxaram suas espadas. Edward na frente entrou na cela encontrando o prisioneiro deitado de
bruços. O tocou com aponta da bota mais ele não se mexeu.

James entrou na cela e se abaixou perto e virou o corpo, Laurente estava de olhos abertos e
sangue fresco corria da sua boca. Não tinha marcas de cortes ou algum outro tipo que indicasse
qual a arma foi usada para mata-lo.

_Ele morreu de madrugada, pelo estava de rigidez do corpo eu diria umas três da manhã. – James
falou se erguendo e ficando ao lodo do irmão.

_Onde raios estão os guardas que deviam está vigiando ele? – Jasper rugiu a pergunta.

_Eu não sei, eu mesmo designei os melhores para ficar aqui a festa toda.

_Quem? – Edward perguntou sem desviar os olhos do corpo.

_Duff e Ian.

_Só podia ser o Duff. – Jasper falou com escárnio.

_Não deixes que tua raiva afete teu discernimento Jasper. O Duff é um dos meus melhores
homens. – Edward falou sério não dando margem para discursão.

_Edward eu juro que eu mesmo designei os homens e antes de me deitar eu vim aqui para
verificar o Laurent. Ele estava vivo e bem.

_Que horas eram? –Edward perguntou.

_Uma e meia da manhã.

_Sentem esse cheiro? – James falou farejando o ar.

_Sim, e eu conheço muito bem. Urtiga com sândalo, miriajih e óleo de salgueiro. – Edward falou
sombrio.

_Merda, então não era o Laurent que estava por trás dos atentados.

_Nunca achei que fosse Jasper – Edward falou sério sem desviar os olhos do corpo. Se abaixou e
cheirou a boca do defunto.
_O que foi? – James perguntou.

_O nosso amigo engoliu a porção e ela rompeu todos os vasos sanguíneos dele ele morreu es
esvaindo em sangue, e foi forçado a beber.

_Como sabe Edward? – Jacob perguntou se abaixando ao lado do corpo.

–olhe as mãos. Estão machucadas, você o amarrou Jacob?

_não. Eu não toquei nesse infeliz.

_Olhe o pescoço. Está marcado como se alguém tivesse apertado ele para fazê-lo beber a poção. –
Edward falou examinando mais detalhadamente o corpo.

_Tem que ser alguém muito forte Ed Laurent não se deixaria amarrar sem lutar. –Jasper falou.

_Olhe em volta da cela irmão, vê indícios de luta? – James perguntou irritado com tudo isso.

_Quem fez isso era de confiança de Laurent, possivelmente a pessoa para quem ele trabalhava
Jasper. Ele deve ter o iludido de alguma forma.

_ Edward olhe a cabeça dele, na parte de trás. – Jacob falou apalpando o local.

Edward passou a mão e percebeu um galo do tamanho de um ovo.

_Então foi assim que ele conseguiu render Laurent. Ele o acertou na cabeça o amarrou e quando
ele voltou a se ele o envenenou.

Edward falou se erguendo e saindo da cela.

_Jacob redobre a segurança no castelo, quero guardas pertos das mulheres, não darão um passo
sozinhas entendeu?

_Sim Cullen, irei providenciar isso agora mesmo.

Jacob saiu da cela e subiu as escadas.

_Agiremos normalmente, como se nada tivesse acontecido, vamos lançar o corpo Laurent no mar
e diremos que ele escapou, quem o envenenou ficará em dúvidas sobre essa história.

_Você não acha que o assassino vai ficar desconfiado Ed? Sabe, ele pode ter ficado aqui até ele
morrer. – Jasper falou se encostando na parede cruzando os braços no peito

_Não, o veneno é muito eficaz mais demora e ele nãos e arriscaria a ficar e ser pego em flagrante,
ele administrou o antídoto e se foi.

_você não acha que vai levantar suspeitas se as mulheres ficarem com um guarda em seus
calcanhares diariamente?

_Não há nada de suspeito nisso Jass, eu sou excessivamente ciumento, o Jamie não fica a trás e
você meu caro irmão só não matou o Duff ainda por que eu não dei espaço. O assassino vai achar
que por causa da festa e dos homens dos outros clã nós estamos tomando cuidado redobrado, e
tem mais diremos que Laurent fugiu e por isso estamos nos assegurando de quê nossas mulheres
não sejam pegas por ele.

_E como vamos fazer para que o assassino pense que o Laurent escapou e não está morto? –
James perguntou visivelmente nervoso com a possibilidade do homem está de olho na sua
pequena Ang.

_Simples meu irmão.

Edward foi para a esteira e pegou o cobertor, cortou em tiras grossas as amarrou juntas, seus
irmãos entendendo o plano ajudaram. Fizeram um acorda com os pedaços de cobertor e Edward
prendeu na grade esquerda da cela, com um chute bem dado arrancou três barras de ferro
fazendo uma careta pela fraqueza em que se encontrava as grades da janela.

_Temos que reforçar todas as grades e barras das janelas.- Edward falou jogando a corda
improvisada pelo vão que criou.

_Concordo. Hei! O que está fazendo seu imbecil! –Jasper falou correndo para seu irmão quando
esse subiu no para peito da janela e se segurou na corda.

_Edward está maluco? Desce daí! – James falou correndo pra ele também.

Seu irmão riu e se jogou de lá, James e Jasper gritaram e correram para janela se espremendo para
ver alguma coisa lá em baixo. Seu irmão estava pendurado em pleno ar a corda chegava a uma
elevação cheia de pontas afiadas. Edward começou a subir e seus irmãos o ajudaram.

_Seu imbecil! Vou dizer a Bella que você o que você fez! – Jasper falou irritado.

_Se quer se matar não nos coloque no meio dos seus planos seu anormal! Eu vou me casar e
dentro em breve vou ser pai. Quer que Isabella me mate? – James falou se segurando para não
dar um murro no seu irmão cabeça de vento.

Edward gargalhou e puxou os dois para um abraço apertado, seus irmão o esmurraram nas costas
e ele retribuiu sorrindo.

_vocês acham que eu faria isso se não confiasse nos tartans que produzimos? Ainda mais agora
que Bella inventou o tear que faz mais resistente a lã para os produzi-los? Eu confio na minha
esposa e em seu trabalho seus bestas.

_quero só ver quando ela descobrir se você ficará com esse sorriso na cara. –Jasper falou e Edward
fechou o semblante na hora.

_Elas não podem saber de nada, tem que acharem que estamos cuidando para que os homens dos
clãs não cheguem perto delas.

_E não é isso mesmo que estamos fazendo? – James sorriu. – Estamos matando dois coelhos de
uma paulada só.
_Isso mesmo. – Edward falou sorrindo.

Passaram a última hora se encarregando do corpo de Laurent. Quando terminaram estavam


cheirando a morte, foram ao lago e se banharam, voltaram para o salão e subiram cada um para
seu quarto, se vestiram e foram para fora do castelo, todos calmos como se nada tivesse
acontecido. O assassino pensaria que Laurent fugiu, que ele fugiu e ficaria nervoso, ficando
nervoso daria passos em falso e Edward estaria perto quando isso acontecesse. E quando
acontecesse ele o pegaria e o aniquilaria com as próprias mãos.

Notas finais do capítulo

Desculpem a demora!!!!

mais eu postei!!!! :)

estou perdoada?

digam que sim!!!! :)

amo vocês

(Cap. 38) Capítulo 36

Notas do capítulo

oia nós chegando agira meninas. Perdão pelo atrazo.

Um chero para minha nova beta Angela nossa queria bellitasnv

flor te amoooooooooooo

e pra minha outra beta jú que está um pouco sumida.Te amoooooooooooo jú!!!! :)

beijos estou com saudades!!!! :)

Vamos ao cap.

quero dizer umas coisinhas aqui.Na verdade só uma.

ESTOU MUITO EMPENHADA NO FINAL DAS DUAS OUTRAS FICS ENTÃO SÓ VOU POSTAR AQUI
NOVAMENTE QUANDO ELAS FINALIZAREM OK?

NÃO VOU ABANDONAR MEU BEBÊ, FIQUEM TRANQUILAS. SÓ VOU PARAR UM POUQUINHO PARA
ESCREVER OS CAPS FINAS DAS OUTRAS DUAS.

BEIJOS E NÃO ME ABANDONEM!!!! :)


CAPÍTULO 36

Emmett estava cavalgando ao lado de lorde Halle. Os homens já tinham pegado o javali e estavam
voltando para o castelo.

_Emmett!

_Sim, lorde Halle?

_Seu irmão conversou comigo sobre uma proposta de casamento. Você e minha filha, o que me
diz disso?

_Eu ficaria honrado em desposar sua filha, milorde.

_Sabe Emmett. Minha filha é a única coisa que me sobrou depois que minha esposa faleceu. Ela
não me deu outros filhos, pois ficou enferma durante o parto e não pôde mais ter conceber. As
parteiras me disseram que o parto foi difícil e que, provavelmente, a doença que pegou em minha
esposa também afetou minha filha e que ela não poderia nunca conceber. Minha esposa decidiu
fechar um contrato de casamento para assegurar que nossa Rose não fosse rechaçada pelo
marido, caso não pudesse de fato engravidar. Ele não poderia expor minha filha ao ridículo e, em
troca, ele receberia as terras do clã. Ele seria o novo lorde.

_Me desculpe milorde, mas isso é ridículo.

_Você considera a preocupação de minha esposa ridícula, menino?

_Eu me expressei mal, milorde. O que eu quero dizer é que se Rosalie é sua única herdeira, é
lógico que seu marido seria o lorde do clã.

_Se ele quisesse ficar na Escócia, meu rapaz.

_E quem, em nome de Deus, não iria querer?


Lorde Halle o olhou sério e ergueu uma sobrancelha em uma atitude cética.

_O barão. – Emmett falou o óbvio.

_Sim, o barão. Por isso que, quando eu tive uma oportunidade, eu desfiz esse noivado. Nunca me
agradou de que minha filha fosse noiva de semelhante parasita.

Lorde Halle cuspiu no chão e Emmett o acompanhou.

_Eu lhe prometo milorde que, se me deixar desposar lady Rosalie, eu não a levarei para longe do
senhor .

_Mas você não vai abandonar seu irmão.

Não era uma pergunta e Emmett teve que ser sincero.

_Não, por enquanto, mas, quando estivermos casados, eu a levarei para que o senhor a veja
tantas vezes quanto sua filha me peça ou mesmo o senhor.

_É muito bondoso, menino! Quantos anos tem?

_Vinte e quatro, milorde.

_Minha Rose tem dezoito. Tome conta dela meu rapaz ou então...

Lorde Halle puxou sua adaga tão rapidamente que Emmett só percebeu quando ela estava
encostada em seu pescoço.
_Se você a fizer chorar, Emmett Cullen, eu mesmo arrancarei seu coração com esse dirck e o
comerei enfiado em um espeto.

Lorde Halle falou e, para demonstrar que estava falando sério, ele roçou a lâmina na pele, abrindo
um pequeno corte de onde saiu um filete de sangue. O lorde tirou a adaga e o olhou diretamente
nos olhos.

_Prometa!

_Eu prometo.

_Sua palavra está selada com sangue, Emmett Cullen! E se você quebra-la, será seu sangue que vai
ser derramado por mim!

_Se eu quebrar minha promessa, eu mesmo lhe darei o meu melhor dirck para o senhor arrancar
meu coração.

Lorde Halle assentiu e esporeou seu cavalo, saindo em um galope furioso e muito veloz para um
homem de cinquenta anos aguentar.

***********

http://www.4shared.com/audio/VcnWLGmi/Celtic_Woman_-_A_New_Journey_-.html

Edward estava passeando pelo pátio, averiguando se todos estavam bem, quando avistou sua
esposa ir para o estábulo. Ele sorriu e a seguiu. Pegou no caminho uma flor, que uma menina
estava segurando, e deu uma moeda de prata a ela, que sorriu e correu para mostrar a sua mãe.

Bella estava catando palha fresca, para encher um colchão para um menino que tinha se ferido no
treino entre os clãs. Ela sentiu mãos se apertarem em torno de si e beijos molhados deslizarem
por sua garganta. Uma mão grande balançou uma flor na sua frente.
_Uma flor por um beijo milady, o que me diz? – Edward falou, sussurrando em seu ouvido.

_Muito pouco por um beijo, milorde.

_O que queres então? Pede e te darei qualquer coisa por um beijo de teus lábios, que me tentam
a cada segundo do meu dia.

_Um colar de diamantes.

_Se eu soubesse o que era milady, poderias apostar que o terias agora mesmo em tuas mãos!

Ele falou rindo e lhe cheirando o pescoço.

_Edward, assim você me desconcentra.

_Perdão. – ele se afastou mais permaneceu atrás dela._ O que está fazendo?

_Um colchão para o Robbie.

_O menino que cuida dos porcos?

_Sim, ele mesmo.

Ela falava enquanto colocava palha dentro do pano que seria o colchão. Ele chegou ao seu lado e
começou a ajudar com a palha.

_O que aconteceu com ele?


_Se feriu no treino. Oh, Edward ele é tão pequeno e já quer entrar nessas batalhas absurdas.

_Ele não é tão pequeno assim, carinho. Ele já tem doze anos. Já é hora de sair de lá e começar a
treinar. Eu comecei com dez.

_Eu sei, mas ele é um menino!

_E eu também era, mas, entenda carinho, esse século, como você chama, é muito diferente do
seu. Temos que aprender a lutar ou morreremos.

_Eu sei, mas eu fico pensando no nosso menininho, Edie. Você vai ensiná-lo quando ele ainda for
criança?

_Prometo que serei carinhoso quando o ensinar. Igual ao papai.

_Papai não foi carinhoso, Edward. Ele foi um carrasco! Ele mesmo me disse. – ela falou séria,
voltando a encher o colchão.

_Ele foi um carrasco, mas foi justo também, Bella. E eu serei tão carrasco quanto justo com o
nosso menino. E já pensou que pode ser uma menina?

_Não. Será um menino.

_Como você sabe?

_Pressentimento.

_Certo.
Ele olhou envolta e viu que na parte alta do estábulo tinha palha. Muita palha e feno fofinho
também. Sorriu e falou com sua mulher, tentando evitar que ela adivinhasse seus planos assim
que o olhasse nos olhos.

_Bella?

_Sim?

_Você não acha que seria melhor para o menino se enchêssemos o colchão com palha bem
verdinha? Assim não coça tanto, já que verde não solta os pelinhos.

_Você tem razão, meu querido! – ela olhou envolta. – Aonde vamos achar palha verde?

Ele apontou pra cima. Ela sorriu para ele. Se ergueu e começou a subir a escada de madeira que
dava acesso ao piso superior do estábulo.

_Edward traga o colchão, será melhor para enchermos.

Ele obedeceu com um sorriso de orelha a orelha. Já sabia muito bem quem estrearia esse colchão
e não seria o Robbie.

*****************

http://www.4shared.com/audio/w-roKzfv/01_-_o_holy_night_-_celtic_wom.html

Emmett desceu do cavalo pensativo. Rose não poderia ter filhos? Ele gostava de crianças e muito,
tanto que sempre desejou que sua futura esposa tivesse cinco ou seis crianças. Uma casa sem
crianças era triste.

_Rose... Será que você fez esse joguinho, porque sabia que eu não a espancaria quando
descobrisse que não poderia me dar os filhos que eu tanto quero?
Emmett entrou no salão e foi ao estrado. Sentou e pegou uma garrafa de hidromel. Tinha várias
pessoas espalhadas por lá. As filhas dos lordes estavam com suas amas sentadas perto do fogo.
Eram lindas, tirando, é claro, Felicitá e Coraline. Qualquer uma delas daria os filhos que tanto
queria.

Nesse momento, Rosalie entrou no salão com um livro na mão, o viu e sorriu. Se dirigiu para ele e
fez uma reverência.

_Boa tarde, milorde.

_Boa milady.

Ela percebeu que ele estava pensativo e achou mais prudente deixá-lo só. Tinha experiência o
suficiente para perceber quando um homem queria ficar a sós com seus pensamentos.

Emmett ficou observando enquanto ela se retirava. Não queria falar com ela. Não agora enquanto
remoía que se casasse com ela não poderia ter os filhos que tanto sonhava. Mas, ele tinha tirado
sua pureza e seu senso de justiça dizia que ele deveria consertar essa falta. Era ela linda, mas
beleza não era tudo em uma mulher. Beleza passa, os seios caem, as formas sedutoras ficam
desfiguradas com o passar do tempo, mas a inteligência não. Essa fica para sempre e uma esposa
inteligente era tudo o que um homem poderia desejar. Alguém com quem pudesse conversar,
dividir pensamentos e opiniões. Olhou para o grupo de ladies juntas e balançou a cabeça
negativamente. Precisava conversar com sua cunhada. Ela poderia dizer-lhe algo que acabasse
com esse sofrimento dentro de si. Se ergueu e saiu à procura do seu irmão. Onde ele estivesse, ela
também estaria.

***********

Rosalie estava nas ameias do castelo. Alguma coisa não ia bem. Ela podia sentir. Ele a olhou frio
demais para quem tinha passado uma noite se amando e que de manhã estava doido para falar
com seu pai sobre matrimônio. Será que tinha mudado de idéia? Rosalie suspirou e uma nuvem de
fumaça gelada saiu do seu nariz. Estava muito frio para ser Verão nas highlanders.
Emmett entrou no celeiro e olhou em volta. Nada do seu irmão. Já ia sair, quando escutou risinhos
na parte de cima do estábulo. Ele sorriu, seu irmão parecia um cavalo no cio.

_Edward? Preciso falar com Bella.

_Vá embora Emmtt, estamos ocupados.

_Fazendo o quê?

_Enchendo um colchão com palha.

_Certo e é assim que chamam o que estão fazendo agora, é?

Edward colocou a cabeça para fora do espaço e olhou feio para seu irmão, que sorriu pra ele.
Edward estava com palha no cabelo.

_Estamos enchendo um colchão de palha para o Robbie que se feriu no treino. O que queres?

_Primeiro, me diga uma coisa. Precisas ficar sem camisa para encher um colchão?

_Emmett... – Edward falou irritado.

_Eu só quero falar com minha cunhada.

_Sua cunhada está ocupada. Só poderá falar com ela quando terminarmos aqui. Vá embora.

_É urgente!
_E isso aqui também!

_Se ela não estivesse grávida, eu poderia jurar que você estava querendo encher o colchão dela
Edward. – ele falou rindo e se esquivou de um forcado que seu irmão jogou nele. – Olhe, eu não
quero atrapalhar o enchimento do colchão ou qualquer coisa que estejam fazendo, só quero falar
com Bella.

_Já vou Emm, só um momento.

Bella demorou uns minutos para aparecer no espaço, junto com seu marido. Tinha o cabelo
revolto e cheio e palha, estava com as bochechas vermelhas e ofegante. Ele sorriu para ela e ela
ficou mais vermelha ainda.

_O que era Emm? Desejas alguma coisa?

_Além de nos atrapalhar, é claro. – Edward falou de cara feia.

_Preciso saber se numa mulher que tenha febre enquanto estava em trabalho de parto e ficou
estério, a criança pode contrair a doença da mãe e ficar estério também.

_Estamos falando de quem?

Ele olhou para os lados e sussurou.

_Rosalie.

_Desço já, deixe-me só pegar meu sapato e...

_E você vai esperá-la lá no solar, que em meia hora ela vai.

_Mas Edward, isso é assunto sério!


_E o que estávamos fazendo também.

_Milorde!

_Milady?

Ela suspirou e olhou para seu cunhado que estava se segurando para não gargalhar.

_Daqui a meia hora estarei lá no solar Emm... UI!

http://www.4shared.com/audio/ikya2O_m/Celtic_Woman_-_14_-_The_Voice.html

Ela gritou, quando seu marido a arrastou pela cintura de volta ao monte de feno que se
encontrava ao lado da palha fresca que estavam usando. Depois disso, não se lembrou de mais
nada, não se concentrou em mais nada. Só em seu marido e na boca dele que estava fazendo
estragos enormes em seu auto controle.

Edward lhe beijou, enquanto tirava do seu caminho o vestido que tinha tido tanto trabalho para
tirar e que ela vestiu na velocidade da luz, como ela falava, quando seu irmão os atrapalhou.

_Eu agradeço que seus vestidos sejam fáceis de tirar do caminho carinho ou eu já teria rasgado
todos.

_Você é muito bruto!

_Não, sou apaixonado, é diferente.

Ambos riram e ele finalizou as risadas se apossando da boca dela, em um beijo para lá de voraz. Se
separou do tartan e desceu o vestido dela pelos quadris e pernas. Tirou ele e o jogou para o lado.
Fez tudo isso sem soltar-lhe a boca. Ficou entre suas pernas e guiou seu membro para o interior da
vagina dela, que estava molhada e convidativa. Com um impulso forte e potente ele se meteu
dentro dela.

Bella gemeu e lhe rodeou a cintura com as pernas. Os embates eram fortes e fazia ela quicar em
cima do feno.

_Amo você, carinho... Amo você...

Ele dizia enquanto investia nela, acelerando os movimentos e os levando ao pico do prazer, tão
desejado por ambos.

Bella se sentiu cair em um buraco sem fundo, estrelas explodiram sob suas pálpebras e ela gritou
seu nome, quando se sentiu mergulhar na espiral de prazer em que ele a tinha levado.

_Edward... Oh Deus!... Eu te amo... Eu te amo!!!

Ela gritou e Edward teve certeza de que todos que passassem por perto do estábulo ouviria as
lamúrias dela. Se sentiu inchar mais em seu interior e se deixou levar pela onda de prazer e
orgulho de tê-la ao seu lado, de estar dentro dela, sua esposa, sua Bella, seu amor.

Bella segurou o rosto dele e lhe beijou desesperadamente. Ele gritou seu nome, quando atingiu o
orgasmo, e se deixou cair pesadamente em cima dela. Bella ficou alisando seus cabelos e sorriu
quando seu filho protestou pelo peso que estava recebendo.

Edward rolou para o lado e a puxou para ele. Alisou a barriga dela, onde seu filho estava
demonstrando todo seu desagrado pelo que seu pai fez.

_Desculpe meu filho, mas sua mãe drenou toda as minhas forças.

_Eu drenei suas forças?


_Sim. É a maldição das mulheres. Sempre que um homem derrama sua semente dentro de uma
mulher, ela absorve suas forças e deixa-o fraco e indefeso.

Ela riu com o que ele acabou de dizer.

_Isso é absurdo!

_Não é não. É verdade, por isso que as mulheres geram fortes guerreiros, porque a força do
marido fica dentro delas. Por isso elas suportam as dores do parto.

_Isso quer dizer que eu suportarei mais bravamente as dores do parto, porque eu absorvo sua
força?

_Isso mesmo e meu filho nascerá forte e saudável, porque ele também absorve minha força
através de você.

Bella achou melhor ficar calada, já que ele parecia muito feliz com essa lógica infundada e muito
orgulhoso também de que ela absorvesse sua força.

************

Emmett estava no solar, olhando as plantas e potes em que sua cunhada colocava as poções e
outras coisas. Tinha de tudo lá e era nojento. A porta se abriu e ele se virou, dando de cara com
Ângela, com uma cesta enorme. Ela estava apressada e assustada pelo que podia ver.

_Ângela?

_Milorde, graças a Deus!

_O que foi?
_É o Bem! Ele está me perseguindo, desde que eu rompi com o noivado. Ele está com raiva por eu
não o querer mais e, se o James souber, ele o matará, eu sei disso!

_Eu também sei. Conheço meu irmão.

_O que eu faço?

_Fique no quarto, eu falarei com o Ben.

_Ele quer que eu desista de casar com o James e volte pra ele. Parece que a Victória o rejeitou,
quando ele a pediu em casamento.

_E ele caiu em si não, é verdade? E agora percebeu que a ama?

_Sim, foi o que ele disse.

_Eu conversarei com ele. Venha, vou levá-la ao seu quarto.

_Eu estou no quarto do... Jamie. – ela falou com as bochechas rosadas.

_Eu sei aonde você dorme, Ângela. Não é segredo para ninguém e meu irmão anda se pavoneando
por aí de que tem a mulher mais maravilhosa do mundo.

Ela, se possível, ficou mais vermelha ainda.

_Venha menina, vou levá-la aos seus aposentos.

Saíram de lá em direção ao quarto dela.


**************

Bella andava apressada pelos corredores do castelo, indo em direção ao solar, quando encontrou
Jane e Sibyl. Elas lhe viram e sorriam, antes de começarem novamente com o falatório.

_ Oh madame est dommage que plus de ne pas dormir avec son mari, il ne veut pas nous prêter?

*(oh milady é uma pena que não dormes mais com seu marido, não quer nos emprestar ele?)

Sybil falou sorrindo para ela e Bella trincou os dentes de raiva. Estava cansada de ouvir esses
insultos, desde a chamarem de coitadinha a débio mental até dizerem que iriam tirar seu marido
dela. Bella as olhou sério e falou em um francês perfeito. Era como se tivesse nascido na França.

_ Si j'étais vous, mesdames, ne traînez pas parler de la dame du château de façon si flagrante là-
bas. Elle peut apprendre et ont coupé vos têtes.

*(Se eu fosse vocês, senhoritas, não andava falando da senhora do castelo tão abertamente por aí.
Ela pode ficar sabendo e mandar corta as vossas cabeças.)

Belle falou, enquanto passava por elas em direção ao solar. Nem se quer se virou para ver a reação
das duas estúpidas.

Sybil e Jane ficaram mudas e de olhos arregalados. Bella tinha ouvido tudo o que disseram nesses
três dias!

_ merde. – Sybil falou olhando para onde Bella tinha ido.

*( merda)

_ Et maintenant? T-elle parler à papa? – Jane falou assustada com a possibilidade de seu pai saber
disso, ele a mandaria para o convento.

*(E agora? Será que ela vai falar para o papai?)


_ Calmez-vous, nous allons le réparer. – Sybil falou tranquila.

(Acalme-se, daremos um jeito nisso.)

Emmett estava indo para o solar, quando deu um encontrão em uma mulher e a segurou pela
cintura. Era Morgana, sua amante. Ela sorriu para ele, mas ele não retribuiu.

_Emmett, preciso falar contigo.

_Não pode ser outra hora?

_Não, tem que ser agora.

_Pois então fale, Morgana, que eu estou com pressa.

_Estou grávida! Estou esperando um filho teu, Emmett.

_Tens certeza de que é meu?

_Oras! Mas se eu não me deito com outro a mais de três meses, só com milorde!

_Perdão, de quanto tempo estás?

_Dois meses e meio. Estou esperando um filho teu, milorde.

Ela falou e se abraçou a ele. Ambos ouviram um ôfego atrás deles e se viraram, dando de cara com
Rosalie. Emmett gelou na hora. Ela saiu correndo, deixando cair o livro que segurava.

_Rose espere! Morgana vá fazer alguma coisa, depois eu falo com você.
_Mas Emmett...

_VÁ!!!. – ele se separou dela e correu na direção em que Rosalie tinha ido.

http://www.4shared.com/audio/RqBoPOtf/Celtic_Woman_-_O_Holy_Night.html

Rosalie se trancou no quarto. Estúpida, estúpida! Como não percebeu que ela era amante dele?
Ela andou pelo quarto e agarrou um jarro e o lançou na parede. Idiota! Ele não te ama Rosalie
Halle, ele só se deitou contigo por que não pode ver um rabo de saia! Foi só por isso!

_Rose! – ele bateu na sua porta.

_Vá embora, Emmett! Suma daqui!

_Preciso falar contigo.

_Não tenho nada para falar com você!

_Mais eu tenho e muito. Abra essa porta ou eu a porei abaixo!


_Vá embora!

_Abra, maldita seja!

Ela agarrou outro jarro e lançou na porta. Ele se afastou com o barulho.

_Está quebrando o quarto?

_Estou! Porquê?

_Porque esse castelo é meu! E eu a proíbo de quebrar as coisas que minha cunhada teve tanto
trabalho para fazer!!!

_Eu queria era quebrar tua cabeça, infeliz!

_Abra essa porta!!! – ele falou e esmurrou com tanta força que as dobradiças balançaram.

_Vá embora! Vá cuidar de sua amante que está esperando um filho teu!!!

_Rose deixe-me explicar...

_O que é que tem para explicar, milorde? Ela já ganhou você...

Rosalie falou em um sussurro e deslizou pela porta. Emmett suspirou e se sentou no chão,
encostando a cabeça na porta.

_Ela não ganhou nada Rose. Não sou dela. Não pertenço a ela.
_Nem a mim...

_Rose... – ele bateu de leve na madeira com o punho fechado.

_Vá embora, Emmett! Não se preocupe que eu não contarei ao meu pai o que aconteceu entre
nós.

_Está se desfazendo de mim? – ele perguntou, incrédulo.

_Você nunca foi meu para que me desfaça de ti. E nunca será...

Ela se levantou do chão e foi para cama. Deitou lá, se abraçou ao travesseiro e chorou.

Emmett se ergueu e foi na direção do solar. Precisava falar com sua cunhada.

Bella estava mexendo alguma coisa em um caldeirão quando ele entrou no solar.

_Bells?

_Emm? Meu Deus, o que foi? - ela falou, olhando assustada para ele. Parecia que tinha voltado de
uma guerra e tinha perdido.

_A Morgana está gravida e a Rose ouviu quando ela me contou.

_Oh Emm... Por que você não tomou providências?

_Essas coisas quem deve tomar são as mulheres, Bella.

_Os homens também podem. Você conversou com a Rose?


_Ela não quer me ouvir.

_Eu falarei com ela. Agora me diga sobre o que querias falar comigo lá no estábulo.

Ele se dirigiu para janela e ficou observando o pátio e os homens que treinavam.

_Lorde Halle me contou que a mãe de Rosalie teve febre quando estava em trabalho de parto e
que não pôde mais engravidar. E as parteiras disseram que a Rose não poderia nunca ter filhos,
pois a febre da mãe tinha afetado ela. É verdade, Bella? A Rose não poderá conceber nunca?

Bella o observou e viu em seu olhar a tristeza por essa notícia. Ela foi ao seu encontro, sorriu e
pegou na mão dele.

_Venha aqui, sente-se comigo perto do fogo.

Ele obedeceu, aceitou uma caneca de hidromel aquecido e bebeu tudo de uma vez.

_Emm, tem tanta importância assim de que ela não possa gerar filhos? Quer se casar com ela só
pelos filhos que serão gerados? Não há outro sentimento no meio disso tudo, além do desejo de
ser pai?

_Eu gosto de crianças. – ele respondeu e abaixou a cabeça.

_E quem não gosta. Mas e se ela não puder te dar filhos, vai desistir dela?

_Ela me rejeitou.

_Depois da notícia de que vais ter um filho com Morgana, é bem compreensível, não achas?
_É comum os homens engravidarem as mulheres, sabia? – ele falou chateado.

Ela sorriu e balançou a cabeça negativamente.

_Seria melhor se engravidasses tua esposa.

_Ela não poderá me dar os filhos que eu quero. – ele falou irritado.

_Emm, deixe-me te perguntar uma coisa.

_Pergunte.

_Você vai abandoná-la, depois de ter tirado a virgindade dela?

Ele a olhou surpreso.

_Quem te disse isso?

_Eu vi Bethia lavar escondido os lençóis da tua cama. Estavam sujos de sangue.

_Poderiam ser os lençóis dela. O período dela deve ter vindo e ela sujou os lençóis.

_Tenho cara de idiota, Emmett Cullen? Eu sei que aqueles lençóis são da tua cama e eu sei que
aquele sangue foi da pureza de Rosalie, que você tirou.

_Como sabes?
_Eu apenas sei. E não, ninguém me contou. – ela falou quando ele a olhou desconfiado. – Vai
abandoná-la? Depois de desonrá-la? Que tipo de Cullen é você? E o código de honra do clã, onde
fica?

_Bella...

_você não sente nada por ela mesmo?

Ele ficou calado. Bella suspirou, se erguendo da cadeira e indo para a porta.

_Pois bem, falarei com lorde Halle para que dê a mão de Rosalie a Demetri Volture. Ele está mais
que interessado em desposá-la e tem três filhos. Não está procurando uma esposa para gerar
crianças e sim para aquecer sua cama.

Bella falou, abrindo a porta. Antes dela sair, ele a fechou de um baque e Bella só não se assustou
por que esperava essa reação dele.

_Não vai falar com ninguém, Bella. Eu te proíbo!

_E você por acaso é quem para me proibir de alguma coisa? Meu esposo?

_Sou seu cunhado. E sou homem. Deve-me obediência!

_Devo obediência apenas ao meu marido que, caso tenha esquecido, é teu lorde e senhor, o que
me faz ser tua senhora! Então, eu te aconselho a falar mais manso comigo, milorde, antes que eu
me irrite!

_E o que acontece quando se irrita, milady?

_Eu mato alguém. – ela se virou e saiu do quarto.


_Bella, espera! Volte aqui!

Ela parou, sem se virar.

_Desculpe-me, estou confuso com tudo isso. Não sei o que fazer...

_Me responda uma coisa, o que você sente quando imagina Rosalie nos braços de outro?

_Não consigo nem imaginar sem ter ganas de transpassar o infeliz com minha espada.

_Então é por que você sente algo por ela. E não, se você abrir a boca e repetir a mesma ladainha
do teu irmão sobre guerreiros não poderem amar, eu te baterei com essa tocha que está
iluminando o corredor.

_Eu não vou dizer isso, mas é que eu não sei o que eu sinto.

_Você pode não amá-la Emmett, mas tem carinho por ela, o que já é mais do que o suficiente.
Despose-a Emmett e seja feliz ao lado da Rosalie.

_Mesmo sem filhos?

_Você já engendrou um, lembra-se? – Bella falou e saiu pelo corredor em direção ao seu quarto.
Era hora do jantar e precisava se arrumar.

http://www.4shared.com/audio/dAv7JAcO/ziggy_marley__the_chieftains_-.htm

Jasper estava deitado embaixo de uma árvore no bosque. Estava com os braços encruzados no
peito e de olhos fechados, enquanto esperava Alice colher as raízes e outras coisas que precisava
para fazer os unguentos de sua cunhada. Ele, volta e meia, abria um olho e ficava observando ela
se mexer na margem do lago. Seus quadris se mexendo no compasso do andar dela estava
deixando-o maluco. Ela se virou para ele e sorriu feliz, mostrando uma raiz feia e torcida. Ela veio
ao seu encontro e se sentou perto dele.

_Olhe Jass, está raiz é perfeita para fazer o unguento que milady precisa.

_Ela é feia, como pode ser perfeita?

_A beleza está nos olhos de quem vê, milorde.

_Fale de novo.

_O quê? – ela perguntou inocentemente e ele a agarrou, a puxando para cima de si. Ela sentiu a
dureza da sua masculinidade por baixo do kilt dele.

_Meu título, fale novamente.

_Milorde...

_Eu amo quando você faz esse biquinho, sabia?

Ele falou e a beijou, passando a mão em suas costas. Quando ele desceu para seu traseiro, ela deu
um coice e se afastou ofegante.

_Olhe os modos, Jasper Cullen!

Ela falou ajeitando o vestido e o cabelo.

_Me diga o porquê de você não querer ter intimidades comigo?


Ele perguntou, se sentando e entrecruzando as pernas para esconder seu desejo, que estava
quase aparecendo por baixo do kilt. Pegou uma folhinha de grama e colocou a ponta na boca.

_Por que ainda não nos casamos. Você nem se quer falou com minha mãe e ninguém sabe de
nosso noivado, pelo menos não os lordes e as filhas deles.

_ Eu não falei com tua mãe, porque ela sumiu no espaço. Ninguém encontra ela em parte alguma.
Meu irmão e lorde já sabe e nos deu sua benção. Os lordes sabem e, quanto as filhas deles... – ele
chegou perto dela e sussurrou ao ouvido. – Não me interessam, em absoluto.

Ela riu e se deixou ser erguida e colocada no colo dele, onde passou as próximas duas horas
entregue ao prazer, que os beijos dele lhe proporcionava.

**********

James entrou no quarto para se trocar e descer para o jantar. Ângela estava sentada na cadeira,
olhando para janela.

_Amor? – ele falou, assim que a viu.

Ela se virou e sorriu, mas seu sorriso não alcançou seus olhos.

_O que foi? – ele perguntou, se ajoelhando na sua frente.

_Nada...

_Sem mentiras, Ângela.

Ela suspirou e pegou em suas mãos.


_Promete que não vai ficar nervoso?

_Eu já estou nervoso só de te ver assim. Me conte.

_É o Ben. Ele... Ele quer que eu volte pra ele.

James ficou calado e ela prosseguiu, apertando suas mãos.

_Ele disse que você não me ama como ele e que o filho que carrego nunca será seu, porque não
tem o teu sangue. Que eu tinha que voltar para ele, para sermos uma família de verdade e não um
de mentira como essa que estamos montando, eu e você.

_E... E o que você decidiu? O que você falou pra ele?

Ele perguntou calmo, mas por dentro estava tremendo. Sentiu que seu coração se rompia com o
pensamento dela o abandonar.

Ela sorriu e lhe alisou o rosto e esse gesto queimou sua bochecha. Era um Adeus?

_Eu o respondi que mentira seria o que eu viveria com ele, se aceitasse desposá-lo, depois de tudo
o que tinha acontecido. Disse também que você era o pai do meu filho e não ele. Que ele me
esquecesse, pois eu amava você e não o trocaria nem por todas as riquezas do mundo, pois você
era meu tesouro mais valioso!

Ela terminou de falar, chorando e sorrindo para ele que também estava chorando. Ele a abraçou e
se ergueu, a colocando nos braços e se encaminhando para cama.

_Milady, eu te prometo que serei o melhor marido do mundo todo!


_Eu sei que será milorde, eu sei que será.

Notas finais do capítulo

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!! :)

(Cap. 39) Capítulo 37

Notas do capítulo

quem estava com saudade levanta a mão!!!!

eita que é muita gente!!!!

beleza agora sentando. com calma sem atropelar ninguém ok?

pegando o balde de pi´poca... De vagar... Pronto.

todas sentadas? então la vai!!!!

:)

CAPÍTULO 37

http://www.4shared.com/audio/dAv7JAcO/ziggy_marley__the_chieftains_-.htm

Edward entrou no quarto analisando alguns papeis, ergueu a cabeça e viu sua esposa sentada em
frente e janela segurando o caderno de desenhos, estava pensativa. Ele chegou perto e se
ajoelhou a sua frente lhe alisando a perna por cima do vestido.

_Carinho?

Ela lhe olhou e sorriu mais seu sorriso foi triste.


_O que aconteceu amor, me conte.

_Ed. você teria casado comigo se soubesse que eu não poderia te dar filhos?

_E como você saberia que não podia engravidar? -ele falou se erguendo e sentando na ponta da
mesa, ela colocou a cabeça em seu colo, ele se dispôs a alisar seus cabelos.

_digamos que eu soubesse, mesmo assim você teia se casado comigo?

_sim.

_mas, todo lorde não sonha com filhos para levarem adiante sua linhagem? Seu nome?

_todo lorde precisa é de uma esposa a sua altura, e eu tenho uma, você é muito preciosa pra mim
Bella, se não pudesse me dar filhos não teria importância pois eu ainda teria você.

_Mais todo lorde necessita filhos Edward.

_Sim de fato que todo lorde necessita-os, mais meu amor por ti carinho, supera a falta deles. Te
amo, nada ficaria no meu caminho, ou me impediria de te ter como esposa, nem se você fosse
estéril.

_O Emmett está pensando em desfazer o compromisso com Rosalie.

_Por quê?

_Porquê o pai dela disse que ela não pode ter filhos, tudo isso por que sua mãe teve febre quando
estava em trabalho de parto e as parteiras disseram que a febre pegou nela também e por isso ela
nunca poderia gerar filhos.

_E isso é certo?

_Não, claro que não, febre não deixa ninguém estéril. Eu acho que a mãe de Rosalie teve medo de
engravidar novamente e tomava alguma coisa por isso não engravidava, por isso o lorde acreditou
nas palavras das parteiras.

_Então a Rose pode engravidar?

_Pode, com certeza.

_Então é só falar ao Emmett...

_Não.

_Por que não?

_Por que eu quero que ele a aceite pelo que ela é, não pelo fato dela poder gerar filhos, ela é uma
pessoa maravilhosa Edward, é a esposa perfeita pra ele mais ele não vê isso.

_Se ele não quer então arranjarei outro noivo pra ela. Demetri está viúvo e tem vários filhos
legítimos e ilegítimos também.
_eu falei isso para o Emmett e ele se zangou e...

_Se zangou contigo?

_Foi mais não se preocupe, ele ficou com ciúmes, só isso, eu estava pensando que se você
conversasse com ele ou soltasse sem querer que ele não precisava mais se casar com ela por que
você estava ajeitando o casamento dela com Demetri. Talvez ele caísse na real.

_O que é cai na real?

_Ele perceberia que esta fazendo as coisas erradas e mudaria. Cairia na real.

_entendi. Farei como me pedes.

Ela ergueu a cabeça, sorriu e lhe alisou a bochecha.

_Gostarias que deixasse o cabelo crescer.

_mais tu gostas dele curto assim.

_ Mudei de ideia, farás isso por mim?

Ele sorriu e segurou seu queixo para dar um beijo.

_Farei. Farei tudo o que me pedires.

_Por que estou gravida?

_Não, por que és a dona do meu coração e não posso negar nada a ti esposa minha, amada minha.

_Então me ame.

Ele sorriu e se ergueu a colocando nos braços e seguindo para a cama. A deitou com carinho e se
despiu na sua frente. Bella se despiu e esperou, ele se deitou por cima dela.

_Teu desejo é uma ordem pra mim esposa.

E beijando-a ele cumpriu com o que prometeu.

************

Jasper estava treinando com bastões junto com Félix filho do lorde Aro volture, estavam bem até
Alice passar e Felix abrir a infeliz boca deixando escapar o que seria suas ultimas palavras.

_Ela é uma preciosidade não é?

Jasper seguiu seu olhar e viu Alice entrar no castelo.

_Ela é comprometida.

_Tenho certeza de que com algumas moedas ou um cavalo puro sangue seu noivo fará vista grossa
a minha visita ao seus aposentos...
Félix sentiu o punhos de Jasper lhe acertar o derrubando no chão. Jasper puxou suas espadas e
ficou rodado em círculos observando seu oponente.

_Ficastes louco? Por que me esmurrou?

_Por que o noivo dela sou eu bastardo infeliz! Levante-se e me enfrente!

Félix com um sorriso de satisfação fez o que ele mandou, puxou sua espada e ficaram se
encarando enquanto rodavam procurando um ponto fraco para atacar. Félix fez o primeiro
movimento que foi aparado muito bem por sinal pela espada da mão esquerda de Jasper que com
a direita cortou o braço do oponente. Félix riu e se afastou averiguou o estrago e voltou a rodar
em torno de Jasper.

_Me deves uma camisa nova.

_Vá a merda bastardo.

Se atacaram mutuamente Félix cortou o braço de Jasper e esse tentou enfiar a espada no
estomago dele mais Félix foi mais rápido e se esquivou.

_O que está acontecendo aqui?! – Edward falou gritando e separando os dois.

_Ele foi descortês com Alice!

_Não sabias que eras tua noiva! não mencionastes pra ninguém que estava comprometido e com
tão grande beleza devo acrescentar milorde. – Félix falou rindo sarcasticamente.

_Félix, já chega. – Aro falou chegando perto do seu filho do meio.

_sim pai.

_vá tomar banho, para esfriar a cabeça e procuras alguém que possa te costurar a ferida.

Félix aquiesceu e se afastou. Sua camisa estava empapada de sangue.

_Peço perdão por meu filho Cullen, ele é impulsivo.

_O meu irmão também o é milorde. Mais a falta foi de Jasper e não do Félix, pelo menos não toda
dele, ele não sabia que meu irmão estava comprometido com Alice. Cuidarei para que todos
saibam.

Aro assentiu e partiu, Edward se voltou para seu irmão trincando os dentes de raiva.

_Mereces uma sova infeliz... Essa festa é pra promover a paz e não a guerra.

_Ele deu em cima da minha noiva!

_Ele não sabia que ela era tua noiva!!!

Edward gritou e todos em volta olharam assustados.


_vai já a procura dela para que te costures antes que sangre até a morte. E ficas longe de confusão
Jasper, ou sentirá o peso de minha mão.

Edward falou baixo mais o suficiente para que não só Jasper mais todos ao redor entendesse que
o lorde não estava pra brincadeiras. Jasper aquiesceu e se afastou a passos largos em direção ao
castelo. Edward esfregou a testa, estava com dor de cabeça, talvez Bella ja tivesse acordado e
prepararia uma poção pra ele. Entrou no castelo e subiu as escadas, deu um encontrão em alguém
e quase derruba essa pessoa, a segurou rapidamente mais ao ver quem era preferiu que tivesse
deixado a cair de cabeça.

_milode!

_Sybil.

_Estavas com saudades, nunca mais me procurastes...

_Se não sabes, sou um homem casado e serei pai dentro em breve, não tenho tempo nem olhos
para outra mulher que não sejas a minha.

Ele a soltou e saiu em direção ao seu quarto deixando uma Sybil bastante irritada pra trás.

***********

http://www.4shared.com/audio/uESLtF-Z/Funeral_Song__Enya___Exile.html

_És um crianção Jasper. Como podes brigar com ele?

_não o defenda Alice, és minha noiva. Me deves respeito e obediência.

_sim e tu me deves respeito também. Pensas que não soube que estava com uma criada ontem a
noite?

_Não precisarias me deitar com ninguém se minha noiva não se negasse a mim!

_Não sou tua mulher, sou tua noiva e quase ninguém sabe desse fato e os poucos que sabem riem
de mim pelas costas se não pela frente, não sei falar francês mais eu sei identificar quando alguém
me desdenha.

_Quem te desdenhou?

_As ladies. Tú não serves para minha filha Jasper.

Eles olharam para a porta e Morag estava lá parada toda de preto com uma cesta grande nas
mãos.

_Mãe...

_Sai.

_Ela é minha noiva, só sairá quando eu der essa ordem.


_Antes de ser tua noiva é minha filha e me obedecerá.

Alice aquiesceu e saiu do quarto calada. Assim que a porta se fechou Morag se aproximou da cama
dele.

_Agora nós criança. Temos muito o que conversar.

**************

Emmett estava nas muralhas, tinha os pensamentos confusos e só em pensar em ver Rosalie com
outro deixava um gosto ruim na boca.

_Linda vista não?

Rosalie falou ao seu lado. Ela tinha se aproximado e ele nem tinha percebido.

_Fales comigo Emmett. Qualquer coisa para que eu saiba o que fiz para merecer teu silencio e teu
desprezo.

_Quando ias me dizer que és estéril?

_Ah é isso.

_sim é isso sim. Por que se entregastes a mim se não poderias me dar os filhos de que preciso?

_Não te enganei, e não me deitei contigo para forçar um casamento, me deitei contigo por que
sempre foi meu desejo que tu fosses o primeiro a me tocar. A possuir meu corpo. Sabias que isso
não o demoveria de procurar outra pretendente já que estava comprometida mais o que eu não
esperava era essa raiva tua.

_Tenho motivos, por Deus sabes que os tenho!

_sim, o tens e eu sou a culpada não é? Não podes se casar com outra por que ja não sou mais
comprometida com o barão e agora te vê na obrigação de reparares o erro cometido. Mais te digo
uma coisa milorde. Não pretendia te enganar, eu sabia que não teria filhos e Royce também sabia.
Por que você achas que ele tinha tanta raiva de mim? Ele casaria comigo e seria o dono de tudo o
que meu pai possui mais não teria descendência, legítima pelo menos para deixar suas posses e
riquezas. Eu sabia que não duraria muito nas mãos dele, um não no máximo. Por isso me
entreguei a ti, não pra ti prender mais para me libertar, para ter alguma lembrança feliz quando eu
estivesse casada com ele e tivesse que me deitar ao lado dele toda noite e fosse surrada quando
ele estivesse furioso pro não poder dar a ele sua descendência. Perdão milorde por enganá-lo
como dizes.

_rose eu...

Mais ela já tinha se ido e Emmett ficou com uma dor no peito e com uma falta de ar que não sabia
denominar o que era. Sentiu seu rosto molhar e passou a mão percebendo ser lagrimas. Ele sorriu
tristemente.
_só mesmo ela para me fazer chorar sem sentir.

**************

_Noivastes e não me comunicastes?

_Sou teu lorde e senhor, tenho direito de escolher minha noiva.

_Uma lady, uma mulher do povo não, ainda mais sendo ela miha filha.

_Qualquer mulher que me agradasse eu posso pegar para ser minha esposa lady ou não.

_Muito bem, então por que escondes minha filha de todos?

_Não e escondo! Não sei por que ficar falando aos quatro ventos.

_Talvez para evitar que homens como Félix façam o que quiserem com ela?

_Ninguém tocará nela, matarei o bastardo que viola-la.

_então acho melhor ir treinado a pontaria para se matar por que tú está querendo fazer isso.

_Sou o noivo dela.

_Não enquanto eu não der minha benção. – morag falou colocando uma bandagem de linho em
torno da ferida que Alice tinha costurado.

_não preciso de tua benção. AI!

_Doeu? Perdão então. Se queres de fato casar com ela, falars abertamente, para que todos
saibam. E até que esteja tudo certo não chegarás perto de minha filha.

Morag saiu do quarto dele o deixando só remoendo suas palavras.

*************

http://www.youtube.com/watch?v=n3UZA1MV5pE

James se encaminhou para o estábulo e encontrou Ben escovando um cavalo.

_Ben!

Quando o rapaz se virou James o agarrou pela camisa o lançando do outro lado do estábulo. Ele se
aproximou calmamente dando tempo para que ele se erguesse.

_Se chegares perto de minha noiva. Eu te mato.

_antes de ser tua ela me pertencia, a pureza dela me pertence, o filho que carregas me pertence ,
tú não tens nada, nem o clã e o nome que carregas com tanto orgulho te pertencem, es um
bastardo infeliz James Newton, tão infeliz que nem teu verdadeiro pai te quis!

Ela terminou de falar e cuspiu na cara de James.


_Terminou?

_Sim!

_sou mais Cullen do que você jamais será em mil anos moleque.

James deu-lhe um murro tão potente que ele desmaiou antes mesmo de atingir o chão. O pegou e
o jogou na baia suja de excremento de cavalos. Que morresse afogado na merda que era de onde
não devia ter saído nunca.

*************

Bella andava pelos corredores a procura de Rosalie, Maby disse que ela estava no quarto da torre
e que estava com dores muito fortes na cabeça, bela tinha preparado uma beberagem para aliviar
as dores. Já estava perto da hora do jantar e todos estavam reunidos no salão. Quando passava
por uma porta mãos fortes a agarraram tapando sua boca.

_OI milady, estava mesmo procurando por ti.

Ela olhou para seu captor e lembranças da seu passado vieram a tona.

_Mike? – ela sussurrou através da mão que tampava sua boca.

_Sou eu milady. E vou precisar de teus favores, você me entende, teu marido não podes te
mostrar por aí como um troféu e não esperar que te roubem não é?

*****************

Edward estava no salão sentado na cadeira do lorde todos estavam presentes, menos sua esposa.
Ele viu quando Tyler disse alguma coisa no ouvido de Mike e esse riu e aquiesce saindo
dissimuladamente do salão.

_Edward? Aonde vais?

Emmett perguntou mais seu irmão ja tinha descido do estrado. Ele olhou para Jasper e James e
ambos aquiesceram. Alguma coisa estava errada aqui.

Notas finais do capítulo

e ai? deixei vocês com gostinho de quero mais?

espero que sim segunda tem mais....

(Cap. 40) Capítulo 38


Notas do capítulo

oiê flores!!!!

esse cap vai dedicado a Electra!!! minha flor que escolheu o nome da filhinha do James!!!!

beijo flores e ótima leitura!!!

CAPÍTULO 38

http://www.4shared.com/audio/voPKTXTA/10-_Listen_To_The_Rain.html

Bella sentiu o ar faltar nos pulmões quando foi arremessada na parede por lorde Newton. Ela caiu
com um baque surdo e se encolheu protegendo sua barriga, protegendo seu filho.

_Sabes milady, és tentadoramente bela para paz de espírito de qualquer homem. Eu fiquei
intrigado de como conseguistes tirar Cullen das minhas masmorras. E quando meu soldado disse
que tinha visto uma mulher fantasma perambulando pelos corredores do castelo eu não o
acreditei, agora te vendo bem de perto posso dizer que ele estava certo, és uma verdadeira
aparição, talvez seja uma bruxa ou uma fada dos lagos negros da Escócia. Se meu soldado
estivesse vivo eu teria lhe pedido desculpas. Mas o matei por sua incompetência.

Enquanto ele falava Bella o encarava muda, protegendo sua barriga e orando para que seu marido
desse falta dos dois e saísse a procura.

_Como vês milady, teu marido é de fato um homem muito sortudo, conseguiu sair das minhas
masmorras e ainda casou com a salvadora dele! Final perfeito não? Mas agora vamos a melhor
parte...

**************

Edward andou pelos corredores do castelo, começou a chover e ventar muito e ele só tinha
pensamentos para o desaparecimento de sua esposa e Lorde Newton. Seus irmão lhe seguiram e
ele contou seus medos, começaram uma busca minuciosa, rapidamente todo o castelo estava em
ação, as mulheres foram protegidas e os homes começaram as buscas.
Set o alcançou enquanto ele estava indo para a ferraria. Ele segurava uma Maby assustada pelo
braço.

_milorde. Eu ouvi Maby alardear que hoje nossa lady receberia a paga que lhe é devida.

Edward olhou para mulher a sua frente e falou sombriamente.

_Vamos Maby. Cante passarinho. Ou eu vou ter que arrancar tua confissão a tapas e chicotadas?

A mulher tremeu de medo, mais permaneceu muda. Edward agarrou o braço dela e a arrastou
para o primeiro abrigo que apareceu na sua frente, entrou e a jogou no chão sem cuidado, ela
gemeu de dor quando seu ombro bateu no chão fortemente, Edward se abaixou perto dela e a
olhou calmamente.

_Vais falar onde teu lorde escondeu minha esposa?

_A essas horas milorde, tua esposa já virou uma prostituta.- ela cuspiu as palavras.

Edward assentiu e sem se virar deu a ordem a Set.

_Traga- me um ferro em brasa.

A mulher empalideceu. Edward falou calmamente sem deixar transparecer o terror que vivia com
a imagem do safado maculando o corpo de sua amada. Ele passou o dedo pela bochecha dela
enquanto falava.

_Se não colaboras então não tens serventia para mim, te marcarei como se deve marcar uma
traidora, e por onde passares verão a marca da tua vergonha.

****************
http://www.4shared.com/audio/ER-1bdZS/Evanescence_-_I_Must_Be_Dreami.html

_Se tocares em mim Edward te fará sofrer lentamente antes de te matar como um porco que é
isso que tú és!

Mike gargalhou.

_Ele é ciumento não? Imagine o que ele achará quando ele nos pegar aqui, nus e deitados na
esteira? Eu acariciando tua barriga que abriga meu filho?

_Nunca me deitei contigo besta nefasta! Edward foi meu primeiro! E será o último!

Newton gargalhou e se encaminhou pra ela.

_Afasta-te de mim. – Bella se arrastou pelo chão e ficou atrás de uma mesa seu corpo doía pela
pancada e seu filho não se mexia. Ela estava entrando em pânico.

**************

Set trouxe o ferro de marcar o gado e entregou a seu lorde. Quando Maby viu ela tentou correr
mais Edward a segurou pelos cabelos. A abraçou pela cintura a deixando de costas pra ele.

_Vamos a festa.- ele sussurrou a ouvido dela. - Set.

_Sim milorde.

_Chame os meu solados e os soldados dos clãs, assim que terminar aqui ela será de vocês. Façam
o que quiserem.
Maby ficou branca com a insinuação do estupro coletivo. Tentou se soltar mais Edward a apertou
tão fortemente que ela ficou sem ar, ele afrouxou um pouco o agarre antes que a infeliz
desmaiasse. Aproximou o ferro do rosto dela e quando a mulher sentiu o calor da peça. Cantou
como um passarinho treinado.

_Na torre sul! Ele a levou pra lá, eu disse a ela que lady Rosalie estava com enxaqueca e estava
precisando dos cuidados dela. Tyler foi informar ao Mike que o plano tinha dado certo, eu disse a
ela que Lady Rosalie estava na torre sul por que era afastado de tudo e também estava
abandonada, era silenciosa e faria bem para sua enxaqueca. Eu juro que é verdade milorde!
Misericórdia! Por favor!!!

Edward a jogou no chão e se afastou mais antes de sair da ferraria ele se virou pra ela.

_você achou mesmo que eu infringiria um castigo desses a você? Somos Cullens, não Newtons.

_Mas...

_Já ouviu falar em engodo?

Ele balançou a cabeça negativamente e olhou para seu soldado.

_Leve-a para as masmorras, sem água e sem comida. Até que a forca esteja pronta.

Ele a olhou.

_morrerás como uma traidora que és.

Se virou e saiu correndo para a torre sul, tirou sua espada da bainha e subiou os degraus de dois
em dois, seu coração parecia que ia pular pra fora do peito, o medo lhe comia vivo.

“Meu Deus que ela esteja bem.”


**************

Bella se ergueu e ficou atrás de uma mesa, no canto perto da janela ela viu um pedaço de pau
queimado correu pra lá mais ele a interceptou lhe segurando pelo pescoço e apertando sua
barriga. Lhe beijou e lambeu o pescoço e Bella sentiu a náusea vim com tudo. Vomitou nos pés
dele e sentiu uma satisfação tremenda quando ele quase grita feito um maricas por ela ter sujado
ele com seu vômito. Ele voltou e lhe apertar o pescoço.

_Agora seja uma boa menina e tire a roupa milady, meu tempo é curto.

_vá para o inferno!

Bella rugiu as palavras e ele lhe apertou o agarre deixando-a momentaneamente tonta pela falta
de oxigênio. Ouviram um barulho e uma nuvem de pedaços de madeira e poeira cobriu o
aposento. Edward entrou lá calmamente e apontando a espada para eles andou ao encontro dos
dois. Mike deu alguns passos e parou perto da janela, Edward ficou do outro lado.

_Acho que nos pegaram amor.

http://www.4shared.com/mp3/H11vmJ3Y/Evanescense_-_Lithium.html

Mike disse e cheirou seu pescoço. Bella olhou para seu marido suplicando com os olhos que ele
acreditasse nela. Ele não lhe emprestou mais que uma olhada desinteressada. Puxou a mesa e
sentou-se na beirada e os olhou.

_Solte-a.

_Não pensas mesmo que eu farei isso milorde. Ela é minha amante mais querida, e eu vim busca-
la. Vê ela também tinha saudades minhas tanto que correu pra me ver assim que teve chances.
_Sim, entendo. Mais ela é minha esposa, nesse caso terei que discordar de ti no quesito que falas,
ela nunca foi tua amante.

_O filho que carregas é meu.

_Precisaria ter tido relações com ela para poder engravida-la e também teria que ter tido tempo e
oportunidade para tal fim já que eu não saí de cima dela um minuto que seja. A montei
diariamente. O filho é meu. Ah e tem também o assunto da virgindade.

_Facilmente arranjado Edward, toda mulher sabe como fazer esse truque para enganar os
homens.

Ele falava e se aproximava da janela. Edward não fazia nenhum movimento com medo dele joga-la
de lá. Permanecia calmo e alisava a folha da lamina como seu fosse uma amante querida.

_De fato teria dado certo se ela não fosse verdadeiramente virgem e se eu fosse você, o que não é
nenhum dos casos verdade?

Edward se ergueu e caminhou pra eles.

_Devolva minha mulher.

***************

James, Emmett e Jasper correram o castelo de ponta a ponta mais não encontraram nada.

_Emmett, chame os Cullens para prendermos os soldados de Newton, ele não sai sem sua escolta
daqui. Prenda também a esposa dele. Reforce todo o castelo se ele estiver dentro dos muros o
que é mais provável ele não terá como sair.
James falou e Emmett assentiu e correu para cumprir as ordens.

_Jass, se encarregue de ver como as mulheres estão. Tenho medo por Ângela.

_Não te preocupas irmão ela está bem. Fiques calmo.

_Deixamos uma víbora entrar no nosso lar Jasper. Ele é a morte em pessoa.

_Edward também o é.

Jasper saiu para cumprir as ordens do irmão e James orou a Deus para que tudo desse certo.

***************

_Devolva minha esposa Mike e eu te deixo morrer com honra.

Ele analisou a situação e deu um sorrido diabólico.

_Morrer com honra? Obrigado mais prefiro viver com liberdade.

Assim dizendo ele arremessou Bella pela janela. Edward tinha duas escolhas. Salvar sua mulher ou
correr atrás do safado . Ele nem cogitou a segunda hipótese se lançou para janela e agarrou sua
amada pela mão, ela ficou pendurada tendo apenas seu braço para se apoiar.

Mike gargalhando saiu do aposento. Desceu as escadas a toda pressa quando saiu para o pátio ele
avistou seu passaporte para a liberdade.

Ângela vinha caminhando rapidamente, tinha ido a cabana da Brianna levar umas roupinhas para
o bebê que ela esperava, sentiu uma mão se fechar em torno de sua garganta e puxa-la de
encontro a uma parede.
_boa noite criança, espero que colabore comigo ou rasgarei sua barriga e você e esse bastardo
morrerão. Está me entendendo?

Ela confirmou com a cabeça.

_Ótimo, agora vamos andando. – ele a prendeu a frente com uma mão no pescoço e a outra com
um punhal pressionando sua barriga

James estava meio do pátio quando alguém gritou e ele olhou na direção que apontavam, seu
coração perdeu uma batida. Mike estava om sua Ângela ela servia de escudo pra ele.

_Mande abaixarem as armas irmão! Ou ela morre!!!

Mike apertou a ponta do punhal na barriga de Ângela e James viu um mancha de sangue surgir no
vestida dela.

_Larguem as armas!!! Pelo amor de Deus façam o que ele diz!!!

Ele gritou desesperado quando a mancha de sangue aumentou e sua amada ofegou de dor. Ele
puxou a espada e se precipitou para eles.

_Parado ou ela e esse bastardo morrem!!!

James parou imediatamente.

_O que foi James? Se voltou pro lados dos Cullens agora? O que aconteceu com nosso acordo? Eu
matava Edward e você se transformava em lorde?
Todos ao redor ofegaram e eles ouviram rugidos dos homens sons de espadas se ouviram e Mike
apertou mais o punhal, Ângela gritou e se encolheu como pode, todos pararam o movimento.
Mike gargalhou e começou a andar para os portões.

_Diga a eles que saiam da frente irmão!

_Façam o que ele diz!!

_Muito bem irmãozinho!

_Não sou teu irmão! Sou um Cullen!!!

_Temos o mesmo pai James! A diferença é que ela preferiu a minha mãe e jogou a tua e você para
fora do castelo! E Carlisle te acolheu. Isso não te faz um Cullen e sim um bastardo sem sorte!!!

Mike gargalhou.

_Cala-te maldito!!!

_O que foi irmãozinho? Não quer que saibam que tú me procuras te para me fazer uma proposta
bem interessante?

Ele olhou envolta e percebeu que tinha capturado a atenção de todos. Olhou para as escadas e
avistou Emmett e Jasper.

_Esse que acolheram meio dos Cullens! Esse que se diz ser um de vocês, me procurou e me fez
uma proposta irrecusável! Me disse que queria quer eu sequestrasse o lorde de vocês e pedisse
uma soma exorbitante como pagamento pelo resgate, em troca ele pedia apenas que eu deixasse
ele tirar Edward do meu castelo com uma pequena luta encenada onde ele sairia vitorioso é claro.
E que em contra partida eu ficaria com o dinheiro. Edward iria retribuir a ele pelo salvamento e ele
pediria a cadeira do lorde!!! Tens uma cobra no meio de vocês e nem sabiam!!!
Ele gargalhou e olhou direto para James que estava parado mudo nem se defender das acusações.

_Vê irmãozinho! Somos iguais. Roubou até a noiva de outro só por que queria ver a infelicidade do
casal...

_Cala-te!!! Eu a amo!!! Não tens o direito de dizer tamanha sandice!!! Eu amo a Ângela, e eu
arrenego o sangue que corre nas minhas veias!!! EU NÃO SO UM NEWTON !!!

_Gritas o quanto quiser, sempre será meu irmão, e terá o meu sangue. Agora se me derem
licença, preciso ir.

_Teus homens estão mortos. Tua esposa e tua amante que enfiastes aqui dentro estão presas.-
Emmett falou calmamente se aproximando de James. Jasper ficou ao seu lado.

_Não preciso delas! Nem de ninguém!!!

Ele subiu em um cavalo que estava parado perto do portão colocou Ângela na sua frente e
galopou para fora, James correu atrás, quando eles chegaram nos portões externos ele jogou ela
de cima do cavalo, ela caiu em cima das rochas que circundavam o castelo. Todos só tiveram olhos
para ela e James que correu para ampara-la.

http://www.4shared.com/mp3/2W6BVXtB/Evanescence_-_October.html

_Amor... Está bem?

Ela o olhou e sorriu, em seguida fez uma careta e se encolheu nos seus braços.

_Está nascendo...Nosso filho está nascendo...

James se ergueu com ela nos braços e entrou correndo no pátio, quando alcançou as escadas para
entrar no castelo foi abordado pelo lorde Trutson pai de Coralinne com a espada em riste.
_Prendam-no! Ele tentou matar o lorde de vocês!!!

Os soldados não se mexeram.

_Emmett!!!

James gritou desesperado quando Ângela se encolheu mais em seus braços o velho lorde não o
deixaria entrar no castelo e sua amada poderia morrer junto com seu filho. Emmett tinha que
fazer, pelo bem deles, ele tinha que fazer.

_Emmett... – James falou de dentes trincados. Ele sentiu o sangue dela lhe ensopar a blusa. Ela
estava ficando branca.

_Prendam-no. – Emmett falou com a voz baixa e rouca os punhos como bolas ao lado do corpo, os
soldados se aproximaram dele.

_Pegue-a. James olhou para o lorde Trutson - pelo amor de Deus leva-a pra dentro. Ela não tem
culpa de nada. MEU FILHO NÃO PODE NASCER AQUI FORA NA CHUVA!!!! – o velho lorde não se
mexeu.

Jasper saiu do estupor e correu pra eles, pegou Ângela nos braços e entrou rapidamente no
castelo empurrando o lorde pra fora do seu caminho no processo. Seguraram James e amarraram
seus braços para trás. O levaram para o meio do pátio e o fizeram ficar ajoelhado.

_Ela ficará bem irmão. – Emmett falou e se posicionou ao seu lado. James aquiesceu e de cabeça
baixa orou a Deus para que tudo desce certo.

************

_Segure-se amor, estou aqui, segure firme em minha mão.


Bella assentiu e firmou mais o agarre. Seu marido lhe puxou calmamente, e quando estava com a
mão no parapeito da janela ele a garrou e puxou pra dentro. Caíram com ela por cima dele no
chão empoeirado e ele se sentou a abraçando apertado. Seu filho chutou forte e eles riram. Bella
respirou aliviada. Tinha medo por seu filho.

Eles desceram as escadas e saíram no pátio, entraram pela cozinha e não prestaram atenção na
confusão que estava lá fora. Edward só queria deixar sua esposa sã e salva na cama deles. Em
segurança, depois iria atrás da cria do demônio e lhe arrancaria o coração.

Bateram na sua porta no momento em que ele acomodava Bella na cama e a cobria com os
cobertores.

_Entra!

_Milorde corre. Mkie fugiu e prenderam James por conspiração contra o senhor! – Set disse
ofegante. – Lady Ângela está em trabalho de parto e lorde James está amarrado no pátio.

_Eu vou ajudar com o parto de Ângela...

_Estás louca!!! – Edward rugiu e lhe olhou enraivecido. – Quase morres mulher maluca e queres
sair da cama? Fiques aí que Morag cuida de Ângela!

_Mais Edward...

_Cala-te antes que eu esfole teu traseiro com um cinto!!! Ficas aí onde eu te coloquei e não saias!

Ele se virou e saiu do quarto Set o acompanhou. Assim que a porta se fechou Bella pulou da cama
e correu para o quarto de James. As peças do quebra cabeça estavam se encaixando.
***********

James estava ajoelhado, a chuva não tinha cessado e uma poça se formou a sua volta. Ele ouviu
murmúrios e seguiu o olhar dos homens. Edward estava de pé nas escadas e Jasper lhe relatava
tudo o que se passou a uns momentos atrás. Seu irmão lhe olhou com dor nos olhos. Ele tinha lhe
cravado um punhal no peito, isso era que os seus olhos diziam. James abaixou a cabeça, a
vergonha o cobrindo como um manto podre. Tinha gosto de fel.

Edward se aproximou do seu irmão e ficou de frente pra ele.

_Falas.

James ergueu a cabeça e o fitou. Foi preciso muito esforço para suportar o olhar de seu irmão
mais querido e também o que mais feriu.

_O que te dissestes Jasper é a pura verdade.

_Então eras ciúme o que te regia a mente?

_sim.

_E agora?

_Não. A muito tempo que não tenho mais ciúmes de te ou de ninguém.

_Conspirastes contra mim. Teu irmão e senhor.

_Sei e não nego.


_Queres meu perdão?

Eles se olharam por um bom tempo e James não se sentiu digno disso. Olhou para o castelo
quando um grito de dor ressonou pelas paredes de pedra, seu filho estava nascendo. Se virou para
seu irmão sabendo o que era o certo a fazer. Era um Cullen e não fugiria das consequências dos
seus atos.

_Não. Mereço o que me é devido. Eu mesmo procurei meu fim eu mereço o castigo que me é
esperado milorde.

Edward aquiesceu e tirou sua espada do talabarte preso as suas costas. Todos ofegaram. Emmett
e Jasper tentaram ir ao encontro deles mais lorde Halle e lorde volture os seguraram.

_fiquem quietos, nãos e metam. Isso é entre os dois.

_Edward não pode matar ele Aro. O James é nosso irmão. Ele cometeu erros mais já se
arrependeu, ele é de total confiança.

_Sabemos disso Emmett e teu irmão também, deixa que ele faça o que é esperado de um Cullen.
Eles precisam disso e o clã também.

Edward caminhou e ficou as costas do seu irmão.

_Recebe o castigo que lhe é devido James Cullen.

James abaixou a cabeça e Edward ergueu a espada. A lâmina desceu rápida e mortal. Afiada para
fazer o que lhe era designado. Todo clã ofegou quando as cordas se romperam e as mãos de
James caíram livres ao lado do corpo. Edward eu a volta e estendeu a mão ao seu irmão. James
abriu os olhos e olhou pra cima, viu seu irmão lhe olhar e erguer uma sobrancelha.

_O que foi? Achou mesmo que eu te degolaria?


_Papai teria feito. – James disse aceitando a mão estendida do seu irmão.

_não, papai teria te dado uma sova daquelas. E você bem que mereces.

_Mas Edward...

_Uma coisa que aprendi com minha esposa irmão é que: perdão libera perdão. Eu te perdoei no
momento em que Jasper finalizou o relato. Tú é meu irmão e ninguém dirá o contrário James
Cullen.

Edward o puxou para um abraço e em meio a chuva que caia, eles choraram e as lagrimas lavaram
todo remorso, medo, amargura, que existia, deixando apenas o amor que é a maior de todas as
dádivas.

_Vamos entrar irmão, tua esposa está parindo e a minha está em repouso. Desejo que está noite
tu segure teu filho nos braços e me diga qual é a sensação.

_Direi.

Eles entraram no salão abraçados. Jasper e Emmett os seguiram de perto, esse era o momento
deles.

******************

http://www.4shared.com/mp3/2ZAZHiBh/Gravity-Sara_Bareilles.html

_força Ângela, força está nascendo! –Bella dizia encorajando sua amiga.

_Doi! - Ângela se lamuriou. _ Não tenho forças...


_Milady fique no meu lugar, ajudarei a menina Ângela a colocar força.

Moraga disse e Bella prontamente se posicionou. Morag foi para trás de Ângela e a colocou
praticamente sentada em suas coxas, massageou a barriga e quando uma contração vinha ela
ajudava a empurrar. Rosalie estava lá junto com Alice fervendo água e arrumando os lençóis.

Uma contração forte veio e Ângela com ajuda de Morag empurrou. O choro forte do bebê encheu
o quarto.

_Uma menina... – Bella falou com os olhos cheios de lágrimas.

_Minha filha... Dê-me ela aqui Bella, Dê-me minha filha.

Bella entregou o bebê a Ângela a acalentou nos braços fracos e trementes.

_é linda.

_Sim criança. É linda. Rosalie desse e dá a boa notícia ao pai.

_Sim. Alice vem comigo?

_vou sim.

Elas saíram do quarto e Morag junto com Bella se dispuseram a arrumar tudo para A entrada de
James.

************
_Está demorando.

James falou andando pelo salão.

_Calma James, é assim mesmo, demora.

_E como sabes Emm? Acaso já pariu um filho?

_Deixa James em paz Emmett. Eu quero conversar contigo sobre Morgana mais tarde.

Emmett aquiesceu.

Um choro forte veio de lá de cima. James olhou pra lá e sorriu, quis correr mais Edward o segurou.

_Não, espera até elas nos chamarem.

Em pouco tempo depois Rosalie e Alice desceram as escadas sorridentes.

_Tu és pai de uma linda menina James.

Ele não conseguia falar, lagrimas lhe sufocavam, ele se virou para seu irmão e o abraçou forte.

_Sou pai.

_Sim, és pai.

Morag desceu os degraus e disse que poderiam subir, James foi na frente correndo feito um
maluco, entrou no quarto nas pontas dos pés e viu sua amada na cama amamentando sua filha. Se
aproximou e sentou pois suas pernas não aguentaram o peso.
_é uma menina. – Ângela falou nervosa e ele alisou seu rosto delicadamente.

_Sim eu sei.

_Não te incomodas? – ela perguntou baixinho.

_não. Não porque me incomodaria?

_Os homens não preferem mais os filhos do que as filhas?

_Não no meu caso. Ela é preciosa pra mim por que tu me deste ela meu amor. Não importa, não a
amarei menos só por que é uma menina. A amo mais até. E a te também.

_Qual... Qual o nome que queres dá e ela? - Ângela perguntou mais relaxada.

James sentou ao lado dela e delicadamente e desajeitadamente segurou sua filha, era pequena de
mais. Tinha nascido antes do tempo, nem unhas tinha, morag disse que precisariam ter muito
cuidado com ela pois qualquer coisa a mataria.

_Deixa-me ver... Eu gostaria de chama-la, se tú não se importar é claro de Vallerie Milena.

_Esse nome é lindo Jamie.

_Era o nome de minha mãe.

_Nossa filha o levará com muito orgulho.


_Obrigado, por me dar uma filha perfeita, e me amar.

_Eu te agradeço por me amar James Cullen.

Eles se beijaram e todos sorriram. Edward se chegou bem de mansinho perto de sua teimosa
esposa e lhe sussurrou ao pé do ouvido.

_Me desobedecestes.

_Não desobedeci.

_Como não? Te ordenei que não saístes.

_E não saí. Milorde disse que eu não poderia sair, so esqueceu de dizer de onde, e eu achei que se
referia a não sair do lado de Ângela.

_Estás a troçar de mim não estás? – ele falou sério sem acreditar no que ouvia.

_De modo algum milorde! – ela sussurrou exaltada. _ Jamais faria uma coisa dessas contigo. Agora
se me der licença - ela lhe beijou calidamente no queixo e ele se arrepiou todo. - Quero me retirar
para nosso quarto, estou terrivelmente cansada.

Ela saiu do cômodo e ele a seguiu de perto, quase lhe atropelando. Ele não resistia a ela e ela sabia
disso.

Rosalie saiu indo ao seu próprio quarto mais uma mão forte lhe agarrou. Rosalie muito bem de
quem era essa mão.

_Preciso te falar.
_É linda a filha de milorde não?

_Sim de fato ela é. Rosalie eu estou disposto a me casar contigo.

_Para reparar o erro?

_sim, é claro que é por isso. Por que outra coisa seria?

_Talvez por gostar de mim? Ou talvez não perdes te as esperanças e como eu espera um milagre
de que eu posso te dar filhos?

_Minha fé não alcança tão longe. – ele se arrependeu assim que as palavras saíram de sua boca.

Ela lhe sorriu mais seu sorriso não alcançou seus olhos.

_rose olhe, eu... Eu não queria dizer isso é que hoje foi de mais pra mim.

_Foi de mais para todos milorde. Mais não se preocupe, chame tua mante e desfrute de uma noite
maravilhosa a três.

_A três?

_Sim. Você. Ela e seu filho que cresce forte e seguro dentro dela.

Rosalie ia saindo quando ele a puxou e a agarrou.

_Não quero Morgana, não entende que só quero você?


_Mesmo sem poder te dar filhos?

_Já tenho um a caminho. Não preciso de outro.

_Mais eu sim, eu preciso de um que seja meu.

_Você não pode tê-los, não pode criar o meu como se fosse teu?

_Sim e tua amante iria conosco para o castelo?

_O menino precisaria da mãe para amamenta-lo não?

_E tu da tua amante para gerar mais filhos.

_que mau há em eu ter filhos!!!

_Tem quando esses filhos não são meus!!!

_Não podes me dar os filhos que quero! Por que diabos não aceita meu pedido e se casas logo
comigo!

_Por que. Eu não o quero pela metade. Ou é tudo Emmett Cullen ou é nada.

_O que você quer dizer?

_O que eu quero disser é que ou você aceita uma vida ao meu lado sem filhos ou nada feito. Boa
noite milorde.
Ela se soltou dele e se foi pelo corredor. Emmett ficou olhando ela partir e se enfureceu quando se
pegou cogitando essa hipótese que ele tinha falado.

_Com filhos mais sem ela. Sem filhos mais com ela ao meu lado pra sempre...

Ele suspirou e foi para seu quarto. Dormir ajudaria a esclarecer sua cabeça.

Notas finais do capítulo

espero que gostem terminei agor e desculpem os erros viu? foi terminando e postando.

boa noite!!! :)

(Cap. 41) Capítulo 39

Notas do capítulo

palmas para ela pessoal. minha beta jucy voltoooooooouuuu

JÚ FLOR TE AMOOOOOOOOOOOOOO

SEM MAIS DELONGAS...

VAMOS AO CAP!!!

CAPÍTULO 39

http://www.4shared.com/mp3/8dy9iaO7/Loreena_McKennitt_-_Dantes_pra.html

Bella foi até seu baú e tirou de lá uma camisola vermelha das que tinha trazido do futuro.
Removeu a toalha que cobria seu corpo e se trocou, sentando-se em frente à penteadeira que
tinha mandado fazer. Edward mandou buscar o espelho na França. Era lindo, com uma moldura de
ouro e pedras preciosas digno de uma rainha.

– Estou muito bravo contigo esposa.

– Não devias. Eu fiz o que era preciso.

– Não fales. Estou bravo, e a ponto de colocar-te nos meus joelhos e te dar uma surra.
Bella se calou na hora, sabia que ele falava a sério. Ela penteou os cabelos enquanto via pelo
espelho ele se despir e se banhar na banheira a qual ela tinha acabado de sair. Ele estava furioso
com ela. Suspirou arrependida... Não devia ter desobedecido, ele era severo com relação às
ordens dadas a todos e a ela então nem se fala, mas Bella não podia deixar sua amiga sozinha
nessa hora, apesar de que Ângela entenderia se ela não estivesse lá. Ela devia cuidar melhor do
seu filho, ela quase o perdeu uma vez.

Edward ergueu-se da banheira e se enxugou com força excessiva. Não devia estar tão zangado,
afinal ela não fez nada que ele não faria, e de fato já esperava que ela o desobedecesse, e fosse
ajudar sua cunhada, eram amigas e ele sabia como as mulheres eram unidas. Olhou-a pelo canto
do olho e a viu de cabeça baixa mexendo a escova de cabo de prata com o símbolo dos Cullens
que ele tinha mandado o ourives fazer, junto com o anel de ouro e rubis que ela carregava com
orgulho no dedo anelar. Ele olhou pra sua mão esquerda onde repousava sua aliança, grossa e
bela um símbolo da sua união. Ela amava essa aliança, ela tinha dado a ele. Devia desculpá-la, sim
de certo que devia, ela só fez o achou que era certo. Ele se dirigiu a cama, o quarto estava
aquecido com o fogo da lareira, que iluminava todo o ambiente de uma forma cálida e agradável.
Edward puxou as cobertas e se deitou nu como gostava de dormir. Não ligava para os ditames da
igreja, que diziam que não se podia dormir, nem ter relações nu e que tinha que respeitar os dias
de acasalamento. Ele nasceu nu, tomava banho nu, dormia nu, amava sua esposa nu, e que a
igreja fosse cuidar da vida dela. Também não respeitava essa besteira de ter dia certo para se
deitar com a esposa. Pra ele assim como para todo escocês, todo dia é dia, e ponto final.

Bella observou seu marido deitar e ficar com o semblante carrancudo, a passo que franzia as
sobrancelhas pensando em algo que de certo não o agradava. Ela se ergueu e caminhou até cama.
Parou ao lado dele e se sentou, levou o dedo até sua testa e alisou as rugas que tinha se formado
lá.

– O que é que tens? Fora o fato de está zangado comigo é claro.

Ele sorriu e pegou sua mão levando até os lábios. Beijou todos os dedos e demorou no dedo que
carregava seu anel.

– Nada de mais. E quanto ao fato de está zangado contigo... Não estou mais.

– Verdade?

– Sim. Verdade. Venha aqui esposa.

Ela sorriu e se deitou em cima dele, quando afastou as cobertas para ela se aconchegar sobre ele.
Edward os cobriu rapidamente, pois o vento tinha entrado pela janela alta do quarto.

– O que aconteceu para me perdoar tão rápido?

– Percebi que não merecias minha raiva. Fez o que tinha que fazer e eu fico feliz por isso.

– Mas, eu te desobedeci e não é direito uma esposa fazer isso. Eu te peço perdão por ter feito o
que fiz. A Ângela teria me perdoado por não estar presente no parto da filha dela.
– Sim, mas se não tivesse feito isso não seria você. Entenda uma coisa Bella. Eu me apaixonei por
essa pessoa destemida e corajosa que você é. Isso é você, essa força essa intrepidez, essa audácia,
esse jeito de pensar mais nos outros do que em você mesma. Eu a amo do jeito que és, não
mudaria um fio de cabelo teu.

Ela sorriu ruborizada e deitou a cabeça em seu peito. Ficaram abraçados e ela adormeceu
rapidamente. Edward queira fazer amor com ela, mas achou melhor deixá-la dormir. Ele poderia
agüentar até o outro dia.

http://www.4shared.com/audio/ID2aO3yZ/_01__Blackmores_Night_Once_In_.htm

James observava seus tesouros dormirem calidamente. Ele sorriu quando sua pequenina filha se
mexeu no berço. Ergueu-se da cadeira e foi até ela. A olhou por um tempo e quando ela fez um
biquinho lindo ele correu a lavar as mãos e enxugá-las, depois mais que depressa, passou um
ungüento que Morag tinha deixado para eles, ele desinfetava as mãos para poder pegar nela.
Tirou-a do berço desajeitadamente, e a segurou junto ao seu peito do jeito que Ângela tinha
ensinado.

– Oi meu amor, é o papai. Você é linda sabia? Suas avós ficariam felizes de te conhecer. Você
recebeu o nome de uma delas. Vallerie Milena, ela era uma mulher muito bonita e forte também.

Sua filha se mexeu nos seus braços e ele a colocou deitada na palma da sua grande e calejada
mão, era muito pequena. Ele foi pra perto da janela mais sem abri-la.

– Um dia você correrá por essas terras livre e solta. Mais tem que obedecer ao papai. Não quero
saber de você namorando me ouviu Vallerie?

Ele sorriu quando ela fez um careta e virou a cabecinha procurando alguma coisa.

– Seu papai fez muitas coisas feias, mas eu serei um bom pai para você e um bom marido para sua
mãe. Não as desapontarei. Dou-te minha palavra, minha filha.

– Ela sabe meu querido. Ângela falou da cama.

Ele se virou para ela sorrindo, sua filha se mexeu inquieta e fez um bico. Em seguida começou a
chorar.

– Traga-a aqui Jamie, tenho que amamentá-la.

Ele fez como ela tinha pedido. Deitou-se ao lado e ficou observando como sua filha agarrava o bico
do seio de sua mãe e mamava como se estivesse morrendo de fome. Ele sorriu e passou o dedo na
testinha dela limpando o suor que se formou lá pelo esforço que ela estava fazendo.

– Amo você Ângela Cullen. Ele falou lhe olhando com adoração.

– Amo você James Cullen.


– Me perdoe por ter feito tantas coisas...

– Shiii, não fale nada. Você cometeu muitos erros, mas se arrependeu de todos. Estou orgulhosa
de estar contigo. Minha filha não poderia ter um pai melhor.

– O... O padre Thomas chegou quando você estava parindo. Ele vai nos casar amanhã.

– Está bem. Tenho que descansar para poder ter forças pra descer as escadas.

– Ele virá até nosso quarto. Não se preocupe.

– Está bem.

Eles ficaram se maravilhando com os sons que Vallerie fazia enquanto mamava, e babando
quando ela fungava ou fazia bicos de raiva por não poder mamar rápido como gostaria.

**********

http://www.4shared.com/mp3/z-BBHJv2/Tema_de_Filme_-_Senhor_dos_Ani.html

Os cavalos estavam prontos no pátio, todos os lordes estavam montados e suas famílias atrás
deles esperavam que se despedissem do chefe do clã.

– Foi uma festa, muito boa Edward. Teu pai ficaria orgulhoso de ti menino. Aro falou e o abraçou
apertado.

– Eu também te parabenizo Edward, és de fato um bom líder. Conto contigo com relação aquela
escaramuça contra o barão Royce King.

– Estarei lá com gosto milorde. Edward falou sorrindo.

– Pena que não deu certo o casamento de Rosalie com o teu irmão.

– Dê-lhe tempo milorde, ela acabou de sair de um noivado que não estava de acordo, deve se
recuperar primeiro antes, de entrar em outro compromisso.

– De acordo.

Emmett estava em pé nas escadas de fora do salão. Observava como ela estava linda com seu
vestido vermelho, e sua trança jogada sobre o ombro, tinha porte de rainha. Seu coração doeu no
peito quando iniciaram a marcha para fora dos portões e ela não lhe dedicou nem um olhar
sequer. Séria e altiva passou pelos portões e se foi como uma miragem, e ele não pode se mexer
para ir atrás dela. Sentiu um braço cair sobre seus ombros e se deixou confortar por seu irmão.

– Não fiques triste Emm. Pensas que logo, logo tú poderá cortejá-la e a terá pra ti em breve.

– Achas mesmo isso James?

– Tenho certeza irmão, vamos entrar. Tens que ver tua sobrinha. É linda e é a minha cara.
– Mas ela tem saúde é o mais importante. Emmett fez uma piada para descontrair e levou um tapa
no pescoço do irmão, entraram no salão e se dirigiram as escadas.

Bella estava abraçada ao seu marido no pátio externo, vendo as comitivas se distanciarem. Ela
estava feliz de ter conseguido um casamento para Sybil. Arold o filho do lorde Dougal se ofereceu
para desposá-la assim que Bella começou a falar que a milady esperava sair desta festa casada.
Lorde Halle deu muita força, o que Bella agradeceu, e nos primeiros raios de sol o padre Thomas
fez o casamento deles. Para alegria de Bella e desespero da ex-amante do seu marido que não
queria casar de forma alguma.

http://www.4shared.com/mp3/vMIikzAm/The_Corrs_-_Judy.html

– Do que está rindo?

– De nada em especial, vê como o dia está lindo?

– Sim, ele está ótimo para cavalgarmos.

– Eu adoraria.

Os cavalos foram selados e dois alforjes grandes e cheios de comida e vinho foram colocados
sobre o cavalo de seu marido. Saíram a galope rindo e brincando, despreocupadamente até uma
clareira. Desceram e prenderam os cavalos perto do lago. Enquanto Bella preparava a comida em
uma toalha a parte e acendia o fogo, Edward foi pescar, voltou com dois peixes grandes, já limpos
e enfiados em espetos de pau. Ela os pôs pra assar, se ergueu tirando a roupa, e nua em pelo
correu pro lago, ele sorrindo foi ao seu encontro. Tomaram banho, brincaram, riram. Fizeram
amor, dentro d’água e quando ele a ergueu e si introduziu dentro dela Bella sentiu seu mundo
voltar ao lugar certo, lhe rodeou a cintura com as pernas e o pescoço com seus braços magros. Ele
segurou-a pela cintura e começou a investir dentro dela os levando ao mundo de prazeres tão
conhecidos. O dia e a tarde foi gloriosa. Adormeceram nus em cima do plaide que ela estendeu
embaixo de uma arvore frondosa. Escondidos do mundo, eles descansaram.

***********

Uma semana depois...

http://www.4shared.com/mp3/JKgfiEdC/09-Loreena_McKennitt_-_The_Dar.html

– Está pronta minha querida? Carlisle perguntou pegando sua bolsa de couro e colocando sobre os
ombros, ele se vestia com as mesmas roupas que tinha chegado nesse século.

– Sim, estou mais que pronta. Esme falou vestida também com as roupas que tinha chegado aqui.

Eles olharam para o Oghan desenhado na parede da estalagem a qual sabiam que no passado não
existiria, apenas mato os esperavam quando voltasse para seu lar. Recitaram apenas o primeiro
verso, não necessitavam do resto.

– Ande para frente e para trás, vidas perdidas serão restauradas. Falaram juntos de mãos dadas.
– Ande para frente e para trás, vidas perdidas serão restauradas...

– Ande para frente e para trás, vidas perdidas serão restauradas...

Nada aconteceu.

– Por favor meu Deus, nos leve pra casa... Esme orou baixinho, mas com muita fé.

– Ande para frente e para trás, vidas perdidas serão restauradas!

O ar começou a rodar e eles começaram a ficar translúcidos. Frio os tomou e uma neblina os
envolveu. Eles fecharam os olhos e se abraçaram. A mesma coisa tinha acontecido quando foram
transportados no tempo para essa época. De repente tudo ficou silêncio, não se ouvia mais o som
dos carros nem o barulho das pessoas nem a música que saía dos alto falantes da estalagem.
Abriram os olhos e sorriram enquanto lágrimas grossas caíam por seus olhos, caíram ao chão
beijando a grama fresca molhada de orvalho.

– Voltamos... Esme falou e sorriu pulando em cima do seu marido.

Carlisle lhe abraçou rindo alto, se ergueram tiraram a terra que tinha se prendido nas roupas e
começaram a andar. Uma olhada para frente e sabiam muito bem onde estavam, Creag Mhor se
erguia imponente a frente deles.

– Você tem consciência de que quem não tiver coração bom vai morrer quando nos ver, não é?

Esme falou e Carlisle confirmou com a cabeça. Passaram vinte anos no futuro, mas aqui só tinham
se passado dez. James ainda tinha 30, Edward 26, Emmett 24 e Jasper 22. E Bella, oh meu Deus
veriam sua princesa novamente. Riram um para o outro. E continuaram a caminhada.

************

Bella estava andando pelas ameias. Edward estava lá em baixo treinando os homens. Jasper e
Emmett estavam no arco e flecha, James estava ao lado do seu marido servindo de saco de
pancadas para as demonstrações de golpes que Edward ensinava aos homens. James não
reclamava, só não batesse no seu rosto, aí Ângela se ergueria da cama e seria um Deus ao acuda.
Ainda não tinha casado por que o padre Thomas assim que casou Sybil teve que correr a outro clã
e ainda não tinha voltado. Seu cunhado estava tranqüilo, e feliz, quando desse certo eles se
casariam. Todo o clã estava gozando de uma paz bem merecida. Ela avistou de longe duas pessoas
se aproximarem, estreitou os olhos e quase cai da muralha quando viu quem eram.

– Não... Impossível. A menos que eles tenham encontrado meus diários e tenham desenhado o
Ogham...

Bella desceu da muralha correndo, passou pelos guardas em disparada, as pernas batendo na
bunda de tão rápido que corria. Edward viu sua esposa se precipitar pelos portões e foi ao encalço
dela, estava louca? Mas quando viu quem estava no caminho sentiu seu coração falhar uma
batida, suas pernas tremeram e seus olhos se embaçaram. Segurou-se na parede para não cair.
Era impossível!
– Edward o que é que a Bella tem? James perguntou e seguiu o olhar do seu irmão que estava
cravado em algo mais a frente. – Oh meu Deus...

Ele olhou para Edward balançando a cabeça negativamente. Edward confirmou chorando.

***********

Bella correu e se atirou nos braços dos seus pais adotivos chorando muito, estava tremendo. Esme
e Carlisle a abraçaram chorando. Esme se separou dela e lhe segurou o rosto.

– Oh minha menina, está linda... Não está Carl?

– Sim, minha filha você está linda, e está grávida não é?

– Sim, como sabem?

– Seus diários.

– Sim os diários. Quantos eu escrevi?

– Cinco, no decorrer de um ano. Depois conversamos, vamos pra casa.

– Sim... Sim vamos para casa, mamãe e papai.

Eles chegaram perto do castelo e avistaram Edward e James. Pararam e esperaram, afinal sumiram
por dez anos nesse século.

– Mamãe? Papai? Edward falou com a voz carregada.

– Somos nós, meu filho. Carlisle falou e abriu os braços.

Edward ficou olhando, e meio trôpego foi ao encontro deles, se jogou nos braços de seu pai e o
abraçou chorando. Soltou-se dele e abraçou sua mãe a suspendendo no ar. James estava olhando
a cena e se sentiu meio que invadindo a felicidade deles, ia saindo quando ouviu uma voz que
conhecia muito bem.

– James meu filho, não me dá um abraço? Esme disse com a voz grossa por causa do choro.

Virou para ela e se aproximou devagar, lagrimas turvaram sua visão quando ela estendeu as mãos
para ele e o puxou pela camisa. Abraçou-a apertado, chorando como uma criança.

– Mãe... Eu sinto muito tudo o que eu fiz pra senhora, eu...

– Shii meu menino, está tudo bem, agora está tudo bem.

Soltou-se dela e seu pai o puxou para seus braços. Agarrou Edward e Esme, se juntou a festa de
abraços e choros. Bella entrou no castelo, se segurando nas paredes, Jasper e Emmett vieram ao
seu encontro.

– Bella o que foi?


– Eles voltaram Emm. O pa... Vá olhar vocês sim?

Ela foi para o castelo cuidar para receber seus pais.

– O que foi que aconteceu? Quem voltou? Jasper falou se dirigindo para fora das muralhas. Ele e
Emmett congelaram no lugar.

– Oh meu Deus... Estou vendo coisas?

– Então estou sofrendo do mesmo mau que tu irmão.

Esme soltou-se dos seus meninos e olhou para o portão. Os avistou e correu para eles, seus
caçulinhas. Eles ficaram parados sem reação.

– Emm. Oh Emm como você cresceu... E você Jazz, está lindo...

– Mãe, mas como... ?

– Mais tarde, agora me dêem um abraço meus filhos.

Eles fizeram como tinha pedido, houve choro abraços e sorrisos durante muito tempo até
resolverem entrar no castelo. Procuraram Bella, mas não a encontraram, um soldado disse que ela
tinha entrado para preparar o salão. Todos estavam atônitos, como depois de dez anos lorde e
lady Cullen voltaram, e onde estavam esse tempo todo? Todos queriam respostas, mas tudo ao
seu tempo.

Notas finais do capítulo

N.B: Aaaaaaaaaaaaah voltei galerinha! E então o que acharam do cap hein? Beiijo e até o próximo!

N.A/ AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ELA VOLTOUUUUUUU!!!!

espero que eu tenha agradado, a nossa fics está entrando na reta final :(

mais não se preocupem estou preparando outra. :)

beijosssssss

(Cap. 42) Capítulo 40

Notas do capítulo

umas salva de palmas para juci que betou em tempo record pensando unica e exclusivamente em
você... e em meu pescoço também né? rsrssss

beijosss flores!!!! :)
CAPÍTULO 40

http://www.4shared.com/mp3/JKgfiEdC/09-Loreena_McKennitt_-_The_Dar.html

O salão estava em festa, todo o clã reunido, alguns dentro, outros tantos mais fora do salão por
não ter espaço, mas todos sem exceção desfrutavam da festa de boas vindas de Lorde e Lady
Cullen. Estavam sentados no estrado, Edward e Bella nas cadeiras que eram designadas para o
senhor e a senhora do castelo, seus pais ao lado deles, Carlisle ao lado de Edward e Esme de Bella
que ria o tempo todo. As pessoas achavam que a Lady e sua sogra tinham se dado bem logo de
cara, e nem adivinhavam o real motivo. Emmett, Jasper e James ao lado de Carlisle, todos que
quisessem falar com seu pai podiam ver que Edward e James eram os mais afetados, estavam com
os olhos vermelhos de tanto que choraram e nem se importavam com isso.

– Quero que subas e conheça minha mulher e minha filha meu pai, são lindas.– James falou cheio
de orgulho.

– Quando se casou filho? – Carlisle perguntou e James ficou com as orelhas vermelhas.

– Ainda não me casei.

– James Cullen, não foi isso que eu e tua mãe o ensinamos.

Carlisle falou sério, mas por dentro ria de felicidade por saber que seu filho estava vivo. Bella tinha
mudado a história e ele amava mais ainda sua menina por isso.

– Estamos esperando padre Thomas voltar do clã McNeb para poder casarmos.

– Está bem e tu Emmett? Tem noiva? – Carlisle olhou para seu filho do meio enquanto bebia sua
taça de vinho.

– Tinha. Ela não me aceitou. – Emmett falou carrancudo.

– Você não a quis por ela ser estéril, é diferente de ela não te querer. – Jasper falou bebendo
cerveja.

– Sim e você que preferiu esconder a Alice de todos os lordes, o que me diz disso?

Emmett falou erguendo a voz e Edward e James suspiraram cansados disso. Carlisle se virou na
cadeira e olhou para seus dois filhos menores.

– Quero conversar com os quatro. Agora.

Carlisle se ergueu e saiu do salão indo para o escritório, seus quatro filhos o seguiram calados.
Bella a Esme ficaram olhando e sorrindo.

– A hora das broncas chegou.– Esme falou e bebeu um gole de vinho.

– Hora das broncas mamãe?


– Lemos seus diários querida, sabemos de tudo o que aconteceu, você relatou tudo, tudinho. Teu
pai está uma fera com os dois por serem tão cabeças duras.

– Eles se casam mesmo?

– Sim, logo, logo.

– Mamãe o que mais eu escrevi nos diários? Até quando eu escrevi?

– Você escreveu um pouco mais de um ano. Depois...

– O que? – Bella perguntou desconfiada.

– Vamos subir, tenho que falar contigo, é coisa muito séria minha filha.

Bella aquiesceu e se ergueram saindo do salão, foram para o quarto de Bella e trancaram a porta.
Esme se sentou e olhou o quarto.

– Era meu antes de sumirmos. – ela falou com a voz saudosa.

– Se a senhora e o papai quiserem nos mudamos.

– Não minha filha, esse quarto é designado para o lorde e sua esposa.

– Papai não quer voltar a ser o lorde? – Bella falou se deitando na cama e colocando a cabeça no
colo de Esme. Como sentia falta disso!

– Não, Edward está se saindo muito bem. Lemos os seus feitos e não poderíamos estar mais
orgulhosos. O perdão que concedeu ao Jamie, foi prova mais que suficiente para nós. Bella preciso
te contar uma coisa minha filha.

– E o que é mamãe?

– No teu ultimo diário você nos contou que o Ed... Ele...

– Ele o quê? – Bella perguntou se sentando na cama apreensiva.

– Não tem como amenizar as coisas minha filha. O Ed ele morre.

Bella negou com a cabeça, era impossível.

– Ele prometeu que nunca me abandonaria mamãe. Ele me deu sua palavra e...

– Meu amor me escute sim? Ele também escreveu no diário dele na mesma época em que você
escreveu no seu, e no dele quem morre é você. Ele relata que o que ameniza a dor é seu pequeno
filho de um aninho.

– Não entendo...

– Nós também não. Por isso voltamos, achamos que se com a sua vinda o rumo das coisas
mudaram então com a nossa volta talvez poderíamos ajeitar as coisas. É muito complicado isso.
– Se tudo estivesse bem vocês não voltariam é isso?

– Sim. Queríamos que as coisas seguissem seu rumo, mas quando lemos, percebemos que depois
de tudo nada mudava, o Edward acabava morrendo ou você. Tínhamos que voltar.

– Fico feliz que estejam aqui mamãe. Eu descobri quem é o assassino?

– Seu diário falta uma página, está rasgada. Só tem que você nunca pensou que seria ele, por que
era de total confiança. Alguém arrancou a página e colocou o diário no mesmo lugar, não tem
outra explicação pra isso.

– Entendo. Mamãe o que vamos dizer a todos do clã, como explicar o sumiço de dez anos, nessa
época não é?

– Já pensamos em tudo, fizemos pesquisas e temos a desculpa perfeita.

– Assim espero.

**************

http://www.4shared.com/mp3/pc1fg0I8/il_divo_-_passera.html

Carlisle sentou na cadeira atrás da mesa e relaxou, como era bom voltar. Olhou para seus filhos
em pé em frente a ele e mandou que sentassem, todos puxaram as cadeiras.

– Bem o que me dizem sobre essa atitude de vocês dois? Emmett? Jasper?

– Não tenho nada a falar papai. – emmett disse cruzando os braços no peito.

– Nem eu. – Jasper imitou o irmão e Edward balançou a cabeça em negativa, estavam agindo
iguaizinhos quando eram crianças.

– Edward? – seu pai falou olhando pra ele.

– Basicamente, o resumo é esse. O Emmett desonrou lady Rosalie e não a quis por que ela não
pode ter filhos. Ele até quis voltar atrás, depois que soube que sua amante está prenha sugeriu a
Rosalie que se casassem, mas ele levaria Morgana com eles para dar os filhos que Rosalie não
pode. O Jasper anda como um garanhão no cio atrás de Alice e esconde o noivado deles de todos,
quer se deitar com ela, mas não pediu a mão dela a mãe, em outras palavras papai...

– São uns imbecis. – James terminou por ele.

Carlisle olhou para seus filhos e negou com a cabeça, estava decepcionado. Mesmo sabendo do
que tinha acontecido por meio dos diários de Bella, ele estava decepcionado. Ergueu-se e foi até a
porta, abriu e chamou um soldado, deu uma ordem e voltou para dentro.

– Mandei chamar Morag, você Jasper vai casar com Alice dentro de três dias, querendo ou não.

– Mas papai, eu quero me casar com ela, foi a bruxa velha que não deixou! – Jasper falou a
exaltado.
– Talvez se você tivesse pedido a mão da menina ela não tivesse proibido! Moleque eu ainda te
dou uma sova Jasper Cullen. Não muda nunca, tens sempre que ser egoísta e pensar só em ti!

Jasper abaixou a cabeça.

– E tu emmett, o que pensas que está fazendo seu miolo de passarinho? O que raios tens na
cabeça para desonrar uma mulher e não querer reparar o erro?

– Mas papai...

– Nada de mas papai Emmett Cullen! Eu voltei e colocarei vocês na linha outra vez, nem que tenha
que esfolar seus traseiros no processo! – Carlisle vociferou as palavras, que ressonaram pelas
paredes fazendo ecos por quase todo o castelo.

Todos ficaram calados e Carlisle sentou novamente. No rompante ele tinha se erguido como
sempre fazia quando estava dando uma bronca. Seus filhos se olharam e sorriram, seu pai estava
de volta.

– Por onde estiveram papai? – Jasper perguntou e todos esperaram a explicação, Carlisle já tinha
falado com Edward sobre a história que ia contar, na opinião de seu filho era perfeita.

– Fomos presos por guerreiros Irlandeses. Sua mãe como bem conhecem os ofendeu, deu uns
tabefes em alguns e quase perde a cabeça. Não se importaram se éramos o lorde e a lady Cullen,
nos prenderam. Quando chegamos a Irlanda o clã estava em guerra, fomos jogados de um lado
para o outro, ficamos presos em uma cela e um surdo mudo cuidava de nós, estavam tão
envolvidos com a guerra que esqueceram de nós. Há três meses escapamos, claro que não foi uma
grande façanha, todo o clã estava morto.

– Quem eram eles?

– Os O’mara.

– Ficamos sabendo da destruição do clã pelos Ingleses, foi um massacre.

Carlisle assentiu, tinha lido tudo a respeito do clã e sabia como tinham sido dizimados, álibi
perfeito para ele e Esme.

– Meu Deus papai, por que não entrou em contato conosco? – James falou surpreso de estarem
vivos.

– Como Jamie? Não tinha como, passamos por muitas coisas, mas estamos aqui. É hora de
esquecermos o passado e vivermos o presente, meus filhos. Me leve para ver minha nora e minha
neta Jamie, estou curioso para vê-las.

– Sim meu pai. – ele disse feliz por tê-los de volta.

*************

– Que era de confiança? – Bella falou e começou a andar pelo quarto.


– É alguém de nossa confiança Bella, quem é tão chegado a vocês aqui?

– Sue, Morag, Maúde... Jacob, e todos os outros mamãe. Todos são de nossa total confiança.

– É um deles Bella, tem que ser, você falou que Laurent disparou contra o Emmett não foi?

– Foi.

– E ele era de total confiança.

– Ele está morto, o mataram na cela. Edward não disse a ninguém, deixou que pensassem que ele
fugiu. O safado está parado, deve está tramando o próximo passo.

– Sim, temos que ficar de guarda. – Esme falou se erguendo e indo até a janela. – Temos que
descobrir quem é o assassino e logo...

Pancadas soaram na porta e Bella foi abrir.

– Boa noite Harry.

– Boa noite miladies, o lorde Carlisle me pediu para chamar lady Esme, ele está no quarto de
Jamie.

– Obrigada Harry, onde está Sue? – Bella perguntou.

– Não sei minha lady, ela some de vez em quando, minha Sue está um pouco estranha de uns
tempos pra cá. Com licença.

Ele saiu pelo corredor com o ar de cansado. Estava acontecendo alguma coisa.

– Sue some muito Bella? – Esme perguntou.

– Sim, ela fica dois até três dias sem aparecer, e quando volta é sempre misteriosa e calada.

Esme balançou a cabeça e saíram do quarto indo para os aposentos de James. Ficaram lá um par
de horas mimando e babando em cima de Valerie, que estava a cada dia mais linda, e forte. James
era sempre preocupado e obcecado com a limpeza e tudo que envolvesse a saúde de sua
garotinha.

***********

http://www.4shared.com/mp3/Cu_plskI/13_-_Billy_Joel_-_Lullaby__Goo.html

Edward estava mexendo nas brasas da lareira enquanto Bella escovava os cabelos, distraída em
frente ao espelho. Ele lavou as mãos e se encaminhou para ela.

– Um beijo pelos seus pensamentos.– ele disse se abaixando a sua frente. Ela sorriu, mas seu
sorriso não alcançou os olhos. – Está preocupada amor, me conte.

Ela o olhou por um tempo. Só a ideia de perdê-lo a feria profundamente.


– Te amo sabia? – ela disse sua voz se quebrando na ultima sílaba.

– Eu sei, e eu também te amo minha vida, mais eu gostaria de saber o que é que está te deixando
triste.

– Ed... Suspirou. - Se você soubesse de uma coisa... Uma coisa que era muito importante pra nós
dois, mas que era perigoso de contar mesmo assim você me diria?

– Sim. – ele respondeu sem hesitar.

– Mesmo sabendo que me deixaria preocupada?

– Amor lembra-se do nosso pacto? Sem segredos entre nós? Sou teu marido, teu amante, teu
amigo, teu confidente. Carinho, por mais preocupante que seja me conte, juntos encontraremos
uma saída, tem sido assim nesses quase cinco meses de casamento. Te amo Bella, sou teu. E tu o
sabes muito bem.

– Ergueu-se e ele fez o mesmo, ela foi para cama segurando a mão dele, se deitaram de frente um
para o outro, os olhares profundamente cravados um no outro. Ela sorriu e alisou seu rosto com
carinho.

– A mamãe e o papai encontraram meus diários, no futuro.

– Seus diários?

– Sim. Neles eu escrevi tudo o que aconteceu com agente e o clã.

– Que Deus me ajude. – ele falou brincando para descontrair ela riu, mas voltou a ficar séria em
seguida.

– No meu último diário eu escrevi que você... Que você...

– Que eu?...

– Que você morre...

Ela começou a chorar e ele a abraçou apertado.

– Shiiiii, meu amor, não viverei para sempre, todos sabemos disso. Diga-me com quantos anos eu
morrerei? – ele falou calmamente, a abraçou tentando passar a tranqüilidade que ela tanto
precisava.

– Dentro de um ano mais ou menos... Ed, o Mike te mata.

– Amor olhe...

– Não, tem mais... Papai também encontrou o teu diário e no teu... Quem morre sou eu.

Bella o sentiu ficar rígido e o abraço se fez mais forte, quase inquebrável.

– Isso não vai acontecer.


– Ed...

– Não vou deixar, ele não tocará em você eu prometo isso. – ele disse lhe beijando os cabelos.

– E eu prometo que ele não vai chegar perto de você. – ela disse tão determinada quanto ele.

– Então tudo sairá bem. Dorme agora carinho, teve um dia agitado.

– Está bem, boa noite amor.

– Boa noite carinho.

Bella dormiu rápido, mas Edward demorou um par de horas. Ela morria? Impossível! Nunca
permitiria que isso acontecesse. Ergueu-se e se ajoelhou nos pés da cama.

– Senhor... Deus... Não sei o que está preparado para nós, mas eu sei que o Senhor pode mudar os
planos e nos salvar. O Senhor me deu ela e só o Senhor pode me tirar, mas, por favor, não o faça...
Eu sei, eu sei que sou egoísta, mas ela é meu coração... O Senhor me entende. Meu Senhor...
Ajude-me.

**********

http://www.4shared.com/audio/5aWx9cdR/Loreena_Mckennitt_-_03_-_Good_.html

Esme se espreguiçou e rolou de lado, seu marido estava sentado na beirada da cama lendo.

– Que bicho te mordeu para te arrancar da cama tão cedo? – ela falou lhe rodeando o quadril com
as pernas e o peito com os braços.

Ele sorriu e lhe beijou os dedos, em seguida mostrou o diário de Bella. O que faltava a ultima
página.

– Tem uma coisa muito errada aqui querida. Ela descobriu quem foi e ele a matou, quer dizer,
mais pra frente ele vai matá-la. – Carlisle falou com o rosto crispado de dor só de imaginar perder
sua menina.

– Não vai não. Estamos aqui Carl, nada vai acontecer com eles. Ficaremos de olho, somos os pais e
sabemos como proteger nossos filhos e...

A porta se abriu e Jasper entrou correndo se jogando na cama fazendo Esme pular.

– Menino! – ela ralhou, mas antes de continuar Emmett entrou bufando de raiva e foi pra cima
dele.

– Devolva- me seu bastardo! - Emmett falou com a mão estirada.

– Esqueça, não precisas dele, não tem mais noiva, eu sim.

– Papai, mande o Jazz me devolver o anel!

– Jasper me dê o anel, Emmett fale baixo. Sentem-se.


Eles obedeceram calados. Emmett tinha um olhar assassino para seu irmão. E Jasper ria da cara
dele dificultando as coisas. Carlisle se levantou da cama e Esme pegou o robe que Bella tinha dado
a ela, e vestiu se levantando também. Carlisle foi até cadeira atrás da mesa e ela ficou as suas
costas.

– Bom, falem...

– O anel é meu, e ele o roubou e...

– Roubei nada! Você nem sequer quis mostrá-lo a Rosalie e...

– Cala-se seu safado ladrão de anéis...

– Ladrão é a sua mãe!

– Jasper Cullen! – Esme gritou e Jasper se ruborizou.

– Perdão mamãe, mas...

– Calados os dois! – Carlisle gritou e se ergueu da cadeira, rodeou a mesa, entregou o anel a
Emmett e olhou feio para Jasper. – Esse anel foi herança do teu bisavó, tu tem o teu te contenta
com o que ganhou, entendeu Jasper?

– Sim papai, na verdade era só pra azucrinar o Emm.

Jasper falou rindo e levou um tapa na cabeça do pai.

– Não cresce nunca não é filhote? – Carlisle falou todo amoroso com o seu caçula. Emmett revirou
os olhos e saiu do quarto, Carlisle foi atrás dele deixando Esme e Jasper no aposento.

http://www.4shared.com/mp3/WY0pWc2D/07_lost_in_paradise.html

– Filho?

– Sim meu pai?- Emmett falou virando para encarar Carlisle.

– Venha comigo.

Andaram em direção das ameias, ficaram lá por alguns minutos calados só apreciando o vento no
rosto, e observando as pessoas nos seus afazeres. Ah, como tinha sentido falta disso. Carlisle
olhou para seu filho e o viu tão pequeno e indefeso quanto no dia em que nasceu. Virou-se para
ele e sem dizer nada estendeu os braços, Emmett foi sem hesitar. Chorou, soluçou, enquanto
apertava seu pai nos braços e fechava na mão o anel que tinha sonhado colocar no dedo de
Rosalie, mas que por pura burrice não podia mais. Carlisle ficou abraçado ao seu filho por vários
minutos até que Emmett teve forças para se sustentar em pé sem fraquejar, enxugou as lagrimas
do garoto, sim, seu garoto... Como fazia quando pequeno os meninos ficavam implicando com ele.
Seu filho sempre foi o mais frágil e o mais protetor ao mesmo tempo.

– Pai...
– Vai dar tudo certo Emmett.

– Não, não vai meu pai, eu estraguei tudo eu...

– Cala-te menino. Ficas sabendo que eu arranjarei tudo, o que tens que fazer é apenas implorar
pelo perdão dela e só.

– E só? Acha pouco papai? – Emmett falou ficando de cara feia.

Carlisle ergueu uma sobrancelha questionadora e cruzou os braços no peito encarando seu
menino birrento.

– Acho pouco sim, ou esqueces que teve a audácia de querer que ela aceitasse tua amante e teu
filho bastardo no lar dela?

– Mas pai, não posso expulsar Morgana da minha vida, ela está esperando um filho meu e...

– E, e, e, e... E mais nada Emmett Cullen. Morgana ficará bem, ela sabia como se cuidar e você
também seu besta, e não tomaram cuidado. Ela engravidou para te segurar, para que você casasse
com ela.

– Quem disse isso?

– Maúde disse a Esme.

– Aquela cadela ela...

– Nem mais um piu, vai chamar teus irmãos, vamos ao clã Halle depois do café, preciso de Edward
comigo, ele é o lorde agora.

Desceram para o salão e todos já estavam à mesa. Quase todos... Menos Edward e Bella, que
entraram no salão no momento em que Carlisle se sentava. Estavam abraçados e cochichavam
segredos rindo e se acariciando. Carlisle observou seu filho colocar uma mão protetoramente em
cima da barriga dela e acariciar o local com cuidado, abrindo um sorriso radiante. Bella também
sorriu e Carlisle se pegou imitando os dois. Eles sentaram e começaram a comer. Edward dava de
comer na boca dela e ela fazia o mesmo, estavam envolvidos em uma bolha de felicidade que
ninguém conseguia estourar, e Carlisle iria garantir que ninguém os perturbasse, por enquanto
pelo menos. Assim que o café terminou, ele se ergueu e chamou seus filhos, Edward beijou Bella e
a deixou acomodada na cadeira em frente e lareira, dando ordens expressas para não se mexer.
Ele saiu satisfeito quando ela concordou.

Esme chegou perto e sentou ao lado de sua filha.

– O que foi tudo isso?

– Eu contei a ele sobre os diários, e ele está assim sem me deixar sozinha um segundo que seja.
Está preocupado mamãe, mas não devia, tem se preocupar com as costas dele.

– Ele é teu marido, é o direito dele se preocupar com você.


– Mamãe a senhora ja percebeu que está de volta só à um dia e já voltou a pensar como as
mulheres daqui?

Esme riu e a abraçou.

– Talvez eu nunca tenha mudado meu jeito e sempre fui assim, e do outro jeito também. É tão
bom estar em casa minha filha.

– Eu também acho isso. Mamãe aonde eles foram? – elas sussurravam para que ninguém
escutasse o que não devia.

– Foram ao clã Halle. Emmett vai se casar. – Esme abriu um sorrisão do tamanho de um trem,
depois olhou para barriga de Bella e alisou com todo carinho. – Sabe, quando a achamos na nossa
porta nem imaginaríamos que você seria nossa felicidade, nosso caminho para voltar, nosso...
Tudo.

Bella a olhou com os olhos rasos de água.

– Amo vocês mamãe, muito.

– Também te amamos querida. Muito!

******************

Três horas depois, os homens chegavam à fortaleza Halle. Os soldados os cumprimentaram


receosos ao verem Carlisle, era impossível que o lorde estivesse vivo.

– Acham que sou um fantasma. – Carlisle disse com zombaria, seus filhos sorriram.

– Dez anos é muito tempo meu pai.– Edward falou ao seu lado, Carlisle assentiu.

Emmett olhou para as muralhas e viu um tufo de cabelos loiros desaparecer entre os muros, sorriu
e apertou o anel dentro do esporran, ela seria dele hoje ainda. Lorde halle irrompeu os portões e
olhou incrédulo para seu amigo de infância.

– Me diga que isso é alguma assombração. – ele falou pra Edward sem tirar os olhos de Carlisle.

Seu amigo riu e desceu do cavalo só pra ser recebido com um soco que o balançou, mas não o
derrubou. Carlisle passou a mão pelo corte da boca, viu o sangue e riu.

– Está ficando velho Adrian. Cadê aquela força?

– Está guardada para usar com minha espada seu safado. Cadê meu cavalo Carl? !

– Você o perdeu na disputa bode velho, não o devolverei, ele agora é um dos animais do Cullen.

James desmontou e chegou perto do seu irmão e lorde.

– De que raios de cavalo estão falando? – James sussurrou e Edward riu.

– De um cavalo que lorde Halle perdeu para o papai há dez anos, trovoada.
– Trovoada? Mas o cavalo está velho e sem serventia.

– Mas lorde Halle ainda o quer. Coisa de velho. – Edward falou e seu irmão concordou com a
cabeça achando uma estupidez essa rusga.

– Carlisle o quer aqui nas minhas terras? Você não é bem vindo.

Lorde Halle falou de braços cruzados no peito e as pernas abertas. Carlisle o imitou e ficaram
nesse duelo mudo até que Carlisle suspirou, e se dirigiu ao amigo de infância rodeando-lhe os
ombros com o braço antes de falar.

– Quero um casamento para amanhã Adrian, e só você pode me ajudar. Meu filho sem miolos... –
Carlisle apontou para Emmett que fez uma careta de desgosto. – Teve a ousadia de deixar escapar
sua filha antes de pedir a ela em casamento, vim concertar as coisas.

Lorde Halle olhoou Emmett de cima a baixo.

– O garoto me deu sua palavra que não faria minha filha sofrer.

– E ele a fez?

– Não. Está bem, Rosalie se casará com seu filho, mas vão morar aqui.

– Não, meu filho fica comigo.

– E minha filha comigo, sem isso não tem casamento! – lorde Halle gritou enraivecido com a
possibilidade de ficar sem a sua filha querida.

Carlisle suspirou e falou calmo.

– Entenda velho amigo, eu passei dez anos com minha senhora em uma prisão irlandesa,
chegamos ontem, é mais que normal que eu queira ficar rodeado de meus filhos e as esposas
deles.

Lorde Halle não teve como argumentar sobre essa questão. Seu amigo estava certo.

– Vamos entrar... Loannie!!! – uma menina de uns vinte anos apareceu no salão assim que eles se
sentaram.

– Sim milorde?

– Vá chamar minha filha. – ele falou arrogante mas Carlisle percebeu um brilho no olhar do velho
amigo, estava enamorado da moça.

– Ela é nova para você Adrian. – Carlisle frisou.

– Vá à merda Cullen. – foi a resposta de seu amigo, Carlisle riu.

Meia hora depois Loannie desceu as escadas apressada e chorando. Lorde Halle a abraçou quando
ela se jogou nos seus braços. Ninguém questionou o ato, todos na fortaleza sabiam que ela era
amante dele e que ele a apreciava muito, também sabiam que a moça nutria sentimentos
verdadeiros pelo lorde.

– O que foi menina? – ele falou carinhoso

– Não foi minha culpa Adrian... Perdão milorde. Eu juro que eu não fiz nada.

– Não fez o quê?

– Rosie, ela... Disse que o lorde Cullen o qual você... O senhor quer que ela se case. Ela disse que
ele fosse pro inferno, e todos os homens junto com ele. Disse que vai virar freira e que o Emmett...
Que gostaria de enfiar seu punhal em seu negro coração. Depois...

– Depois? – lorde halle perguntou calmamente.

– Ela... Fugiu... Do castelo.

– O que?!!! – lorde Halle gritou enfurecido.

Notas finais do capítulo

N/B: Aaaaaaaaaaaaaaaaah que lindo os meninos Cullens brigando como dois babys... E a Bells e o
Eddie? Sem comentários né? A Rose e o Emm, nem se fala, amei!
AUHSAUHSAUHSUAHSUAHSUAHSUAHS. Mulher decidida, foi pouco pra ele! E então flores, o que
acharam hein?

N/A: e ai o que acharam????

(Cap. 43) Capítulo 41

Notas do capítulo

mais uma vez minha beta amore me salvou!!!

isso num é mulé é um caminhão carregado de rapadura!!!!

kkkkkkkkkkkkkk

beijos minhas flores lindas!!

estou sem tempo de colocar as musicas. desculpem sim?

Capítulo 41
– Eu a espancarei!– Lorde Halle disse furioso andando de um lado para o outro do salão, seus
homens tinham saído a procura de sua filha e voltaram de mãos vazias.

– Milorde se acalme, ela pode está só assustada e...

– Cale-se Loannie! Suma das minhas vistas!

A menina saiu correndo e chorando, Adrian balançou a cabeça furioso consigo mesmo por ter
gritado com ela. A culpa era de sua filha endiabrada.

– Você fez a moça chorar Adrian, que feio. – Carlisle falou rindo.

– Eu não gosto disso, mas ela me tirou do serio. Ela está... Gravida por isso está tão chorosa. E eu
ainda tenho que lidar com Rosalie e sua rebeldia. Quando eu colocar minhas mãos ao redor do
pescoço dela vou apertá-lo até fazer-la perder os sentidos, aí seu filho poderá leva-la embora. –
Lorde Halle falou e todos perceberam que ele na verdade estava tremendo de medo por sua filha
estar fora dos portões com o barão rodeando suas terras.

– Emmett. – Edward falou sentado no banco bebendo sua cerveja.

– Sim Edward? – Respondeu já sabendo o que ele falaria.

– Vai atrás de tua noiva, não quero me demorar mais do que o esperado, minha esposa está
gravida e não gosto de deixá-la sozinha.

– Minha Angela estava dormindo quando sai, não quero me demorar também. – James falou
bebendo um gole de cerveja também.

Emmett assentiu e saiu do salão sem esperar que Lorde Halle dissesse algo contra as ordens de
seu irmão. Edward se virou para ele e falou serio.

– Chame o padre lorde Halle. Teremos um casamento

********

Rosalie estava sentada embaixo de uma árvore quando ouviu os cascos de cavalo galopar clareira
adentro. Ela não se mexeu.

– Vai embora Emmett Cullen.

– Não. Vim te buscar para nos casarmos.

– Não vou me casar com você.

– Posso saber por quê?

– Porque eu te odeio? Sim é isso. EU TE ODEIO!!!

Ela pegou uma pedra e atirou nele. Mira perfeita, acertou seu braço e ele grunhiu, pulou do cavalo
indo na sua direção, ela se ergueu com o punhal na mão. Ele rosnou de raiva e arrebatou o punhal
lhe segurando pela cintura e a apertando contra seu corpo.
– Nunca, nunca mais me ameace com seu punhal ou com qualquer outra arma Rosalie Cullen.

– Não sou Rosalie Cullen seu imbecil. – ela falou olhando para boca dele, ele também estava
entretido com a sua boca.

– Será. – ele a beijou furiosamente, caiu com ela no chão e se deitou por cima, ela nem tentou se
soltar, era inútil.

– Me diga que será minha. – ele sussurrou ao pé do ouvido.

– Nunca.

– Teimosa. – ele disse rindo e voltou a beija-la.

Ela o empurrou, chutou, beliscou, mis foi em vão. Por ultimo se agarrou a ele por que era inútil
negar, o amava. Mas não facilitaria as coisas para ele, não, ele devia um pedido de perdão, e ela
cobraria.

Ele se ergueu e lhe levantou.

– Venha vamos para o castelo, é hora de se tornar minha esposa.

Ela nada respondeu, se afastou dele e foi em direção ao lago, ficou parada lá o ignorando. Ela
ouviu o suspiro de chateação dele. Nem ligou.

– Rosalie venha, quero que se tornes minha esposa, vim te buscar.

– Me dê um motivo.

– Te desejo.

– Um motivo que não seja o meu corpo.

– Eu... Gosto de você, apesar de ser mulher, sabe como manter uma conversa interessante.

Ela nada respondeu. Ele se dirigiu para ela, por que era tão importante pra ela ouvir que ele
gostava dela? Já não estava claro como água?

– Venha Rose. Seja minha esposa.

Ele falou junto ao seu corpo sussurrando em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar toda.

– Não gosto de ser usada Emmett, não quero me casar contigo e te ver indo paro o quarto de
Morgana, não quero receber olhares piedosos da tua família, não quero ver tua felicidade ao
segurar teu filho, sabendo que não fui eu quem dei.

– Ele será nosso, o criaremos, não posso fugir das minhas responsabilidades Rosalie.

– E eu sou uma delas?


– Você me rechaçou e eu voltei, não percebes que estou engolindo meu orgulho pra te ter ao meu
lado? Se não te desejasse não teria vindo aqui.

– Esse é o erro Emmett, você só deseja me ter, não me ama, serei um troféu não tua esposa, terei
que aguentar tua amante sobre o mesmo teto e se viéssemos morar aqui ela viria também.

– Eu não traria ela Rose, o que falei naquele dia foi idiotice eu reconheço, não te ofenderia
colocando Morgana na casa de teu pai.

– Mas ela vai estar na casa do teu pai, não vai?

– Ela é uma Cullen.

– E isso é só o que vai me dizer?

– O que raios você quer que eu diga mais? – ele explodiu. – Não vou abandoná-la, está carregando
meu filho! Filho que você nunca poderá me dar!

Ela tremeu e ele percebeu a burrada que fez. Ela endireitou os ombros e falou séria e altiva, uma
lady em todos os sentidos.

– Essa minha falha sempre estará entre nós milorde, não posso mudar, sou assim e sei que sempre
que você tiver uma oportunidade vai jogá-la no meu rosto.

– Rose eu...

– Quer que eu seja tua esposa? Serei.

Ela se afastou, montou no cavalo e partiu para o castelo, a ele só restou ir atrás dela. Assim que
chegaram eles entraram no salão e o padre estava lá, o casamento foi feito as pressas, a festa
seria no clã dos Cullen, Rosalie se comportou docilmente e Emmett ficou de guarda, ela estava
aprontando alguma coisa. Subiram no cavalo dele e galoparam para as terras dos Cullens, seus
irmãos, seu pai assim como lorde Halle vieram atrás, chegaram e ele desceu lhe dando a mão para
ajudá-la, ela recusou e desceu sozinha, deu a volta e entrou sem nem lhe olhar na cara, ele ficou
consternado com a atitude dela. Antes de entrar totalmente, ela o olhou e jogou algo para ele, ele
apanhou no ar e viu que era o seu anel. Ela tinha tirado a aliança? Correu atrás dela furioso.

– Oh meu bem que bom que está aqui. Onde está seu pai?

– Ele vem a trás com os outros e...

– Rosalie Cullen!!! – Emmett gritou da porta e ela tremeu, se virou para ele e falou sorridente.

– Sim senhor meu marido?

Esme arquejou de surpresa assim como Morgana que estava no salão limpando uma mesa. Rosalie
sorriu satisfeita. Ele se dirigiu para ela, e pegou sua mão que estava fechada.

– Abra essa maldita mão e coloque seu anel de casamento!


– Não.

Ele olhou-a como se tivesse três cabeças. Desviou as vistas para sua mãe, e ela estava de braços
cruzados séria olhando para ele.

– Coloque o anel, você é uma mulher casada agora, tem que levar o anel do seu marido. – ele
falou baixo e furioso.

– Não me casei de livre e espontânea vontade milorde, você e meu pai me pressionaram, não me
deram alternativa, não vou usar uma joia que não significa nada para mim a não ser uma prisão.–
ela falou tão seria e raivosa quanto ele, olhou e viu Morgana parada no outro lado do aposento
olhando pra eles com os olhos cheios de agua. – Dê a sua amante milorde, ela o levará com gosto,
ela já leva seu filho seria de bom tom levar também sua jóia.

Ela falou e arrebatou das mãos dele o anel e se dirigiu a mulher do outro lado do salão, Morgana
recuou com medo de apanhar, Rosalie pegou sua mão e abriu depositando calmamente o anel na
palma da mão dela. A olhou e sorriu tristemente.

– Daria tudo para está carregando o filho dele, mas, as coisas não são assim, fique com isso
Morgana, você é quem deveria esta usando.

– Milady eu...

Mas Rosalie se virou e de cabeça erguida foi em direção a escadas. Emmett ficou aliviado, pelo
menos ela estava indo na direção do seu quarto.

Morgana ficou olhando o anel, e olhou para ele que estava desconfortável com tudo isso. Ela
calmamente foi ao seu encontro e depositou o anel na sua palma.

– Entregue a tua esposa, eu sei quando perdi uma batalha meu querido, o filho não foi suficiente
para você me amar. Sinto muito.

Ela saiu do salão chorando e Emmett ficou parado olhando para as escadas.

– Vai falar com tua esposa meu menino. – esme falou carinhosa.

– Ela me odeia mamãe.

– Não, está magoada, mas ela te ama, sempre te amou, desde criança só você não percebia. Vá
falar com ela meu filho, e resolva isso de uma vez, um casamento que começa com guerra não
termina bem.

Ele assentiu e saiu do salão indo em direção ao seu quarto, ela não estava lá. Onde raios ela
poderia estar?

***********
Carlisle desceu do cavalo e bateu na porta da cabana de Morag. Ela atendeu e sorriu quando o viu.

– Quanto tempo milorde. Seja em vindo, a... Viagem foi boa?

Ele ergueu a sobrancelha e ela riu abrindo a porta, olhou pra Jasper e fechou a cara.

– Vim para falar com você minha amiga.

– Eu sei, mas a resposta é não.

– Você não pode dizer não sua bruxa!

– Cala-te Jasper! – Carlisle falou sem olhar pra ele. – Eu vim aqui para conversar contigo minha
amiga, eles se amam, você sabe, eu sei, e todos sabem. Reconsidere sim?

– Deixe-me servir um copo de cerveja e conversaremos. – entraram e sentaram.

*******

Edward foi para o castelo com James.

– Jamie?

– Sim Eddie?

– O que você faria se a Ang corresse perigo de vida?

– Caçaria o bastardo e arrancaria seu coração.

Edward riu, seu irmão era sanguinário agora mais do que nunca.

– Você sabe que o ataque que Bella sofreu foi de autoria de outro e não do Laurent não sabe?

– Sei, mas onde você está querendo chegar irmão?

– Tenho medo por minha Bella. Ela está em perigo desde que chegou aqui, mas agradeço a ela por
me ter salvo a vida. Se ela não tivesse aparecido na cela naquele dia eu não sei o que teria me
acontecido.

– Ela não estava presa com você?

– Ela...

– Edie, eu peço perdão pelas merdas que fiz, eu sei que a Bella é diferente e que as vezes me
parece bem a frente do nosso tempo, como se fosse de outra época sabe?

Edward ficou olhando para seu irmão. Seria prudente contar?

– O lugar de qual ela veio... Nunca descobrimos onde fica. Ela fala e age diferente.
James olhou para ele. Edward suspirou e segurou o olhar do seu irmão.

– Ela é do... Futuro. Ela veio para mim por que eu precisava. Papai e mamãe eles a encontraram no
futuro, estava ferida e quase morta, cuidaram dela e lhe contaram tudo sobre nós, na verdade ela
descobriu tudo, ela é muito astuta para uma mulher. – Edward falou sorrindo

– Eu concordo. – James disse rindo também.

– Ela... Pode morrer se eu não descobrir quem é o traidor Jamie. Você entende? Ela não era pra
estar aqui, eu não era para estar aqui, ninguém do clã sobreviveria e Bella mudou tudo quando
veio para nós, pra mim. Não posso deixar que nada a machuque, se alguma coisa acontecer eu...

Mas Edward não conseguiu terminar a frase. Estava com um nó na garganta. Seu irmão espalmou
suas costas e sorriu compreensivo.

– Devo dizer que essa historia não me surpreende Eddie. Sempre soube que tinha algo errado com
ela. Ela é do futuro, papai e mamãe estavam lá também?

– Sim. Passaram vinte nos lá.

– E eu achei que se eles estavam velhos assim era de sofrimento e fome. Mas como pode vinte
anos lá, e dez aqui?

– Papai me explicou que era a linha do tempo, Bella veio parar no exato momento em que eu
morria, dez anos depois que eles partiram, então eles fizeram o mesmo caminho que ela.

– E vieram para mesma época. Já pensou se pudéssemos voltar no tempo sempre que
quiséssemos? Eu mudaria meu jeito. Nunca teria ido falar com Mike sobre aquele acordo nefasto.
Você nunca teria sido preso nem teria apanhado.

– E eu nunca teria conhecido minha Bella. Foi preciso passar por tudo Jamie, devo até agradecer a
você, sem sua ajuda não teria conhecido a ela.

– Grande ajuda. – seu irmão resmungou e Edward riu lhe dando um tapa nas costas que fez com
que James resvalasse na cela.

– Se eu caio e me machuco você terá que se ver com minha Ang ouviu?

Ele falou serio e depois riu.

– Jamie não conta a ninguém, se descobrem...

– Eu sei, tenho ouvido muitos comentários de fogueiras queimando bruxas por ai, Bella seria um
prato cheio. Fique tranquilo irmão não contarei a ninguém.

– Nem a Ângela.

– Nem a Ângela.

**************
– E o que me diz Morag? – Carlisle falou bebendo mais um pouco da cerveja.

Jasper estava calado, sentado como um menino comportado que não era, se remexia o tempo
todo e quando Alice entrou na cabana carregando uma trouxa de roupas molhadas ele se ergueu
de um salto e foi até ela. Ignorando seu pai e sua futura sogra ele pegou a trouxa e lhe deu um
beijo leve nos lábios fazendo ela se ruborizar. Alice sorriu feliz quando o viu e em seguida olhou
para os outros ocupantes do cômodo.

– Mamãe, milorde.

Eles assentiram e ela se virou para Jasper.

– Veio pedir minha mão como convém dessa vez? – ela perguntou com as mãos na cintura e ele
sorriu.

– Sim, mas a bruxa da sua mãe não quer cooperar.

– Jasper!!! – Carlisle falou irritado com ele, mas Morag sorriu divertida com a cena.

– Alice, vá estender as roupas antes que mofem.

– Sim senhora, mamãe. Me acompanha Jazz?

Antes que alguém dissesse algo eles saíram pela porta de frente e deram a volta. Enquanto ela
estendia as roupas ele a ajudava entregando as peças, terminaram e ele pegou na sua mão, olhou
pros lados e sorriu matreiramente para ela que retribuiu. Saíram em disparada para a floresta sem
se importar com o grito de Carlisle e a risada de Morag. Sentaram embaixo da árvore deles, a qual
tinha suas iniciais.

– Quando meu pai convencer à velha...

– Jasper! Ela é minha mãe!

– Perdão, quando papai convencer tua mãe e ela nos der permissão de casarmos, quero que vista
um vestido lindo branco. Bella tem um lá que nunca usou e é lindo quando o vi me lembrei de
você.

– Não posso usar as roupas de milady Jazz.

– Você será uma lady também esqueceu?

– Sim, mas...

– Nada de mas, e para completar quero que vistas a camisola que eu lhe dei o tecido, já terminou
ela?

– Já. – Alice falou com as bochechas vermelhas.

– Linda, nos casaremos em três dias e moraremos em uma cabana enorme. Bella já fez a planta.
– Não vamos morar no castelo?

– Você quer? O castelo é grande, mas não se tem muita privacidade concorda?

– É, isso é verdade.

– A cabana de James está pronta, eles vão mudar para lá assim que se casarem, minha sobrinha já
está melhor, fora de perigo, apesar de ser pequenina ela é forte. E James quer ter seu canto, não
que o castelo não seja, mas ele tem necessidades de ser o dono do seu próprio canto entende?
Assim como eu.

– Eu entendo. A nossa cabana será como a que milady construiu para mamãe e pra mim?

– Não, será bem maior, os quartos serão na parte de cima.

– Teremos uma cabana de dois andares? – ela perguntou espantada e ele sorriu lhe alisando a
bochecha.

– Sim, embaixo ficará a sala, sala de jantar, cozinha e despensa, em cima vão ficar os quartos de
dormir, de tomar banho e o quartinho das necessidades, que Bella chama de banheiro.

– O que é isso?

– Não sei, mas ela disse que de onde veio em toda casa tem, e é mais cômodo. Deve ser mesmo,
minha cunhada não mente.

– É verdade, quando vão começar a construção?

– Na semana que vem. Dentro de quatro meses já estará pronta, será feita de pedra para ser forte.
O telhado, Bella disse que cobriremos de telhas.

– O que é isso? – Alice perguntou sem entender.

– São uns blocos finos de barro que substituem a palha que cobre o telhado.

– Quero ver...

– Muitas telhas e tijolos, só que são diferentes dos que fazemos, ele são assados em grandes
fornos que Edward ordenou que construíssem, as casas serão feitas com isso, todo o clã será
beneficiado com os projetos da Bella, ela desenhou uma destilaria bem maior do que a que nós
temos, poderemos fabricar dez vezes mais uísque e cerveja, venderemos e teremos mais dinheiro.

– Vender a quem?

– Aos ingleses oras! Edward fez alguns contatos com amigos na Inglaterra e eles estão
interessados na nossa mercadoria, de fato chegaram hoje para provar e levar uma boa parte do
que produzimos.

– Bella transformou o clã não foi meu amor?

– Sim, mas... Diga novamente. – ele pediu em um sussurro rouco.


– Dizer o quê? – ela falou sedutoramente.

– Meu amor.

– Meu amor. Você Jasper Cullen é o meu amor...

Beijaram-se e se deitaram no capim sob a sombra da árvore ancestral que os cobriam e escondiam
do mundo, e de olhos alheios.

************

– Bella!

– Pra quê a gritaria Edward? – James falou indo beber uma caneca de cerveja.

Ele ignorou o irmão e chamou-a mais alto.

– Isabella Cullen!!!

– Estou aqui meu querido. – ela desceu as escadas e foi ao seu encontro.

Ele a puxou pela cintura lhe beijando deixando-a sem folego.

– Por que não estava aqui no salão sentada na cadeira como eu a deixei quando saí?

– Tinha assuntos que resolver meu querido. Como foi lá?

– Tudo tranqüilo, Ememtt se casou com Rosalie.

– Que maravilha! E quando eles chegam?

– Já chegaram, acaso não os vistes?

– Não. Mas também eu não parei um minuto desde que você saiu e... Edward por que essa cara
sombria?

– Não parou um minuto? Por que raios eu sempre digo para aquietar-se num canto e você me
desobedece? – ele falou desgostoso ela sorriu, e ele fechou a cara.

– Minha fúria te alegra esposa?

– Meu querido, não posso ficar parada, o castelo precisa de mim tenho afazeres de lady
esqueceu?

– E como podias? O castelo nunca esteve tão limpo e organizado desde que você começou a
tomar conta dele. – ele lhe beijou e a ergueu nos braços. – Não quero que se canse demais está
bem? Está quase na hora do jantar e eu quero aproveitar um pouquinho da sua companhia.
Ela sorriu e se aconchegou em seus

***********

– Ang? – James a chamou assim que entrou no quarto.

– Oi amor. – ela respondeu da janela, estava em pé com sua pequena nos braços.

– Como está? Já devia está de pé? Não é cedo demais?

– Não, estou bem. Tome, segure Vallerie um pouco sim? Preciso me arrumar para ir ao salão.

Ele fechou a cara e a olhou serio.

– O que foi? – ela perguntou sem entender nada.

– Não vais descer. Só está com duas semanas que pariu não podes deixar o quarto.

– Não seja ridículo Jamie, estou bem.

Ele a olhou como se estivesse louca.

– Me chamou de ridículo? – ele falou alto e se arrependeu quando sua filha começou a chorar. –
Não minha princesa, o papai não gritou com você, papai te ama. – ele abraçou sua filha colocando-
a encostada em seu ombro, em seguida lançou um olhar assassino para sua mulher. – Não vai
deixar o quarto e isso é uma ordem Ângela Cullen. – ele falou baixo para não assustar sua
pequena.

Ângela o olhou e se virou de costas, tirou o vestido e ouviu ele engolir em seco, ela sorriu
internamente. Foi em direção a banheira com água fumegante e entrou tomou banho sob o olhar
desejoso de seu marido. Ergueu-se e se enrolou na toalha saindo da banheira e indo para a cama,
vestiu uma camisa de mangas compridas e em seguida colocou uma túnica de mangas curtas
verde escuro, fez uma trança, calçou as sapatilhas verdes bordadas e colocou o sinto de pedrarias
que ele tinha dado a ela ontem de manhã, colocou seu punhal com o cabo encrustado de pedras
preciosas, se virou e ele a estava devorando com os olhos.

– Linda. – foi o que ele falou e ela se ruborizou, foi ao seu encontro e pegando sua filha dos braços
dele lhe deu um beijo cheio de promessas.

– Tome seu banho querido, desceremos para o salão e nos divertiremos e quando voltarmos...

Ela não terminou a frase, mas nem precisava. Ele tomou banho com uma ruga na testa, como faria
amor com ela se estava dolorida por causa do parto? Já tinham se passado duas semanas, mas era
perigoso e ele era grande e ela apertada, a machucaria se a tomasse agora, mas como recusar essa
proposta? Daria um jeito de ser delicado com ela. Por Deus que seria delicado!
*********

O salão estava em festa, a comemoração das bodas de Emmett juntou os clãs e a alegria era visível
nos olhos de todos. De todos, menos nos da noiva. Emmett estava ao seu lado segurando forte em
sua mão para que ela não se soltasse e fugisse de lá. Rosalie estava rígida como se tivesse engolido
uma lança. Ele estava preocupado, não era assim que tinha sonhado com seu casamento com ela,
desejava que estivesse feliz, mas, ao que parecia ela estava infeliz e isso o deixava com um gosto
ruim na boca.

– Estamos em um velório?

Jasper perguntou ao ouvido de Emmett enquanto beijava os dedos de Alice que estava sentada ao
seu lado ruborizada pela demonstração de carinho que estava recebendo. Os Halle observavam o
jeito possessivo dele, e hoje quando voltaram para cabana e sua mãe disse que permitia que se
casassem ele correu para fora da casa, subiu no cavalo colocando-a na sua frente e esporeou rath
em direção ao castelo. Por onde passavam ele a apresentava como sendo sua noiva e afirmava
que o casamento seria daqui a três dias. Emmett o olhou com olhos assassinos, de fato se pudesse
lançar dardos venenosos pelos olhos Jazz estaria morto, estirado no chão com no mínimo mil
dardos envenenados.

– Se meta nos seus assuntos e deixe os meus Jasper. – foi a resposta curta e grossa de Emmett.

Jasper deu de ombros e voltou a beijar os dedos de Alice.

– Durma comigo hoje. – ele falou, apenas um sussurro que somente ela ouviu.

– Não. Esperaremos pelas bodas.

– Levará muito tempo meu amor. – ele sussurrou e ela se arrepiou toda.

– Só três dias.

– Muito tempo. Quero tanto você que me deixa doente a espera.

– Lhe darei seu remédio na noite de núpcias.- ela falou sedutoramente e ele rosnou excitado.

Ouviram um pigarro ao lado e se separaram a contra gosto. Jasper ergueu as vistas e viu sua mãe
olhando-lhe com os olhos semi-serrados, ele sorriu calidamente e ela revirou os olhos. Morag
estava ao lado de Esme e o fitou séria. Ele devolveu seu olhar e fez uma reverência a sua futura
sogra. Jasper sabia que não era a opção de Morag para ser marido de Alice, ela preferia o Duff e
Jasper sabia também que ele era apaixonado por Alice. Bem paciência! Ela seria dele e ninguém
iria mudar a situação.
– Amor está bem? Sente alguma coisa? Dor, mau estar, enjôo, desconforto de algum tipo? – James
perguntou a Ângela enquanto segurava sua filha para que sua ela comece algo, poucos minutos
antes era ela quem segurava Vallerie para que ele pudesse fazer o mesmo.

– Eu estou bem amor, de verdade. As poções da Bella não me deixam sentir dor e estou me
curando rápido. Acho que em dois meses estou pronta para gerar outro filho.

Ela disse isso e viu ele arregalar os olhos, soltou uma gargalhada gostosa que atraiu a atenção de
todos.

– O que foi?– Bella perguntou olhando para eles.

– Minha mulher está louca. O quem dado a ela?

– Poções para dor por quê?

– Ela quer engravidar daqui a dois meses.

Ele olhou para Edward com cara e desesperado e seu irmão se condoeu com ele. Voltou o olhar
para sua Ang e ela estava sorrindo enquanto bebia uma taça de vinho, tinha as bochechas rosadas
por causa da bebida e também dos sorrisos, estava feliz e ele sorriu também.

– O que eu foi amor? – ela perguntou e James sentiu esquentar seu coração ainda mais.

– Nada. Mas não terá outro filho nem tão cedo Ângela, me ouviu?

– E como pretende evitar isso? – ela perguntou inocente e ele abriu um sorrisão.

– Oh meu tesouro, é muito fácil, mais tarde eu lhe mostro como. – ele falou e ela se ruborizou
abaixando a cabeça.

Edward ficou brincado com a sobrinha e Bella conversava com Rose que estava seria.

– Um dólar por seus pensamentos. – ela disse.

– O que é um dólar? – Rosalie perguntou sem entender a palavra.

Bella sorriu e alisou sua mão, estava fria e tremia.

– Algo errado Rose?

– Podemos falar em privado? – Rosalie pediu e Bella olhou para Emmett que tinha virado o rosto
em direção a sua esposa no momento em que ela tinha falado.

– Não podemos. – Bella sussurrou.

– Por quê? Rose sussurrou de volta.

Bella pegou sua taça e bebeu um gole apontando discretamente para seu cunhado, ela seguiu o
dedo de Bella e se deparou com um par de olhos verdes lhe queimando a pele. Virou a cabeça
rápidamente para ele não ver seu rubor. Ela não viu quando ele sorriu discretamente e ergueu a
taça em um brinde mudo a sua cunhada. Bella disfarçou o sorriso bebendo mais um gole de vinho.

– Eu preciso falar com você sobre...

Ela ouviu o som da cadeira ao seu lado ser afastada, ergueu os olhos para ele e o viu em pé com a
mão estirada para ela. Rosalie engoliu seco.

– Venha esposa, está na hora.

Ela fez uma careta e se ergueu séria. Colocou sua mão em cima da dele e começaram a andar,
antes de descer do tablado, lorde Halle se ergueu e parando em frente a filha ele a beijou nas
faces.

– Seja boa com ele filha, não se preocupe ele vai ser cuidadoso. – o seu pai falou e ela se ruborizou
entendendo perfeitamente o que ele tinha dito.

Lorde Halle olhou para Emmett e o abraçou.

– Estarei do lado de fora, esperando a prova.

Emmett assentiu e Rosalie engoliu seco, como daria a prova de sua virgindade se há muito não a
tinha mais? E a culpa era toda de Emmett!!! Não, a culpa era dela mesma, e de mais ninguém.

Subiram as escadas e entraram no quarto. Ele fechou a porta e ela se dirigiu até lareira, ficou de
costas para ele e o ouviu se aproximar. Ele lhe abraçou pela cintura e afundou a cabeça em seus
cabelos cheirando-os, lhe deu um beijo na cabeça.

– Perdão minha querida por ter agido como agi. E... Pelo que vou fazer agora.

Ele disse isso e a soltou, foi em direção a cama e a desarrumou em seguida pegou a adaga e Rose
lhe observou erguer a manga da camisa.

– Tire a roupa Rose e se deite. – ele sussurrou pra ela.

– Para quê? E o que você fará com essa adaga? – ela perguntou em um sussurro assustado.

– Me obedeça. – ele disse sério e se virou para ela estendendo a mão em um convite mudo.

Ela negou e se afastou alguns passos, ele suspirou zangado e foi ao seu encontro. Lhe segurou
pelos braços, levou-a para cama a depositou, lá subiu em cima dela e rasgou seu vestido em dois.
Ela gritou assustada e ouviram pancadas na porta.

– Está tudo bem aí? – lorde Halle falou.

Rose ia responder, mas Emmett tapou sua boca e ela só conseguiu grunhir.

– Está tudo bem meu sogro, já saio! – ele gritou enraivecido.


Rasgou a camisa de baixo na altura dos seios, e ficou observando-a. Rosalie ruborizou e cobriu os
seios. Ele pareceu sair do transe e balançou a cabeça para clarear as idéias. Pegou a adaga e ela
arregalou os olhos.

– Emm...

Ele cortou o braço e ela o viu horrorizada esfregar o sangue no lençol, em seguida nas suas coxas e
em cima da sua intimidade, amarrando um pedaço de pano no corte. Tirou as roupas ficando nu
enrolou o tartan de qualquer jeito na cintura e puxou o lençol de debaixo dela, Rosalie quase cai
da cama. Ficou olhando aturdida para ele que se dirigiu para a porta e abriu de um puxão. Seu pai,
sogro e cunhados estavam lá de braços cruzados encostados na parede, ninguém salvo seu pai
estava feliz com essa situação constrangedora. Entraram no quarto e Emmet entregou o lençol a
Adrian que olhou por um tempo em seguida foi para cama. Rosalie tinha se coberto coma manta,
seu pai a olhou desconcertado.

– Me perdoe minha filha.

Antes que ela perguntasse o porquê das desculpas, ele puxou as cobertas fazendo-a se encolher
tentando se cobrir. Seu vestido jazia rasgado preso pelas mangas e sua camisa estava rasgada até
a cintura, lorde Halle olhou bem para ela e calmamente lhe tocou um joelho e o empurrou para o
lado fazendo com que ela abrisse as pernas. Ela olhou para Emmett vermelha de vergonha e o viu
fechar os olhos e virar a cara fechando as mãos em punhos. Edward que segurava o lençol sujo de
sangue colocou uma mão no peito de seu marido, como que para detê-lo. Seu pai pegou uma vela,
se aproximou das pernas dela e viu o sangue nas coxas e na sua intimidade. Sorriu satisfeito e
Emmett Rangeu os dentes de raiva.

– Está feito, desculpe moço ter duvidado de sua palavra, mas, me disseram que minha filha tinha
sido desonrada enquanto esteve aqui no período da festa, se fosse verdade...

– Me mataria? – Emmett falou desdenhoso.

– Não, a levaria embora e a trancaria em um convento por me envergonhar e não ir para cama do
seu marido pura como veio ao mundo. E você estaria livre para se casar de novo.

– Rosalie é minha lorde Halle, a falta da virgindade não me faria deixar de querê-la.

– E a falta de filhos? – o lorde falou preocupado.

Emmett olhou para ela deitada, tão linda e assustada em sua cama e soube da verdade. Sempre
soube.

– Nem mesmo a falta de filhos.

Todos saíram do quarto, lorde Halle levou consigo o lençol para esfregar na cara de quem dissesse
que sua menina não tinha ido pura ao leito nupcial. Assim que a porta se fechou Emmett tirou o
tartan e se voltou para ela. Ela timidamente se afastou e ficou do lado esquerdo da cama e o
sorriu, ele retribuiu se deitando ao seu lado, ela se sentou segurando os restos de sua camisa que
ele tinha rasgado.
– Por quê? – perguntou, já tinha entendido o que se passara, mas queria ouvir da boca dele.

– Contaram a teu pai que tu tinha sido desonrada por lorde King, de fato o próprio barão Royce
King espalhou essa mentira para te ter de volta, tu e tuas terras. Teu pai me procurou e a meus
irmãos tanto quanto a meu pai para anular o casamento. Eu disse que tu eras virgem, que não
abriria mão de ti, ele pediu uma prova de tua honra. Eu dei.

– Oh Emm... – ela falou com lágrimas nos olhos e alisou o curativo improvisado que ele tinha feito
no braço.

– Eu te amo Emmett Cullen. Se você tivesse dito que tinha sido você o primeiro o que será que
meu pai faria?

– Mas, eu fui o primeiro, acabei de mostrar a prova pro teu pai.

Ela riu.

– Eu me refiro a antes de nos casarmos.

Emmett sorriu e lhe abraçou.

– Ele disse que esse boato estava por aí também. Jane Volture tinha te visto sair do meu quarto. –
Emmett gargalhou com alguma lembrança.

– O quê? – ela perguntou sorrindo, pois o sorriso dele era contagioso.

– Ele disse que se eu tivesse colocado minhas mãos em você ele as deceparia e me castraria. Não
poderia fazer isso com você meu amor, não poderia te deixar sem descendência.

– Não posso ter filhos Emm, sabes disso.

– Sim, mas nada nos empata de tentar não é?

Ela sorriu e ele lhe acariciou os cabelos.

– Sabe de uma coisa? – ele disse, sorrindo.

– O quê? – ela perguntou descansando a cabeça da palma da mão dele.

– Te amo moça. Desde o primeiro momento que te vi nua no lago, me esquentou o sangue, meu
orgulho me impedia de enxergar. Mas o fato é que te amo.

Ele calmamente tirou-lhe as mãos da frente da camisa puxou-a para, si fazendo-a sentar
escarranchada em seu colo. Rose soltou um gritinho de susto e lhe rodeou o pescoço com os
braços, ele alisou-a dos lados tirando o restante das roupas, ou no caso os farrapos.

– Hoje é o primeiro dia de nossas vidas Rosalie Cullen.

Notas finais do capítulo


N/B: Socorroooooooooooooo... O que foi essa prova coletiva hein minha gente? Ain, o Emm é tão
fofo, quero um desses pra mim. E então flores, o que acharam?

N/A: espero que tenha agradado. :)

beijossss

estou sem tempo de colocar as musicas. desculpem sim?

(Cap. 44) Capítulo 42

Notas do capítulo

oiê!!!!!!

beijos pra todas as minhas flores. Estava morrendo de saudades d todas vocês. A correria no
trabalho está grande. GRAÇAS A DEUS!!! e por isso estou sem tempo de parar e escrever,
masssssssssss... eu ja tenho o próximo cap quase todo, ta demorando mais do que o esperado pra
terminar ele por causa da falta de tempo.

minha mainha está melhorando, eu estou muito bem, e o trabalho esta ótimo!!! rsrsrsss

beijos minhas flores. amo vocês!!!

VAMOS AO CAP???? :)

CAPÍTULO 42

Três dias depois

– Ela não vem pai, e a culpa é de minha sogra! Morag me detesta. Ela está fazendo minha caveira
para Alice.

– Jasper se acalme sim? – Carlisle falou suspirando chateado estavam esperando há duas horas.

– E se ela a convenceu a fugir? Onde está Duff? Eu o quero aqui! – Jasper falou olhando pros lados
como se só sua voz fosse fazer o homem se materializar na sua frente.

– Ele está patrulhando a murada exterior, não quer realmente que ele presencie teu casamento
não é? – Edward falou de braços cruzados.

– Pois de certo que sim, inferno! Quero-o sobre minhas vistas para poder saber que ele não quer
roubar minha noiva!

– Estás louco... Só pode estar louco. – Emmett falou balançando a cabeça negativamente.
– Elas estão se arrumando Jazz, tenha paciência. – James falou enquanto segurava sua filha com
um braço e balançava uma boneca na frente dela com o outro. Ele estava nervoso, se casaria hoje
também, sua Ang estava longe dele desde hoje de manhã.

James vestiu seu melhor tartan, e a melhor camisa que tinha, tinha sido ela quem fez e era linda,
os punhos e a gola eram bordados, ele calçava botas novas que apertavam seus dedos e doía
como o inferno, mas aguentaria, queria estar impecável para ela. Sua filha se mexeu em seus
braços e ele a olhou, era linda e Bella tinha feito um vestido para ela como nunca tinha visto na
vida. Tinha as mangas curtas e fofas, e uma fita de seda que amarrava nas costas, o vestido era
minúsculo e em sua filha ficou lindo, cobria seus pequenos pés que estavam com minúsculas
sapatilhas cor de rosa a mesma cor do vestidinho. Ele tinha comprado para ela uma pequena tiara
de ouro que se fixava na testa. Sua pequena estava linda.

– Onde está a mamãe? – Jasper perguntou coçando o pescoço. – Gola infernal! Por que eu tenho
que vestir isso afinal de contas?

– Por que foi sua noiva quem fez, e agora te calas ou eu te faço dormir com um soco!

Edward falou irritado com seu irmão.

– Elas já vem, tenham paciência está bem?

Carlisle falou bebendo uma taça de vinho, ofereceu a James, mas ele negou, estava com o
estômago embrulhado. Jasper por outro lado bebeu de uma só vez, e tornou a encher a taça,
quando estava na terceira seu pai o parou temendo que ele se embebedasse.

Rosalie desceu as escadas linda com uma túnica amarelo ouro que combinava com seus cabelos e
uma camisa de mangas compridas um tom mais claro que a túnica, tinha feito uma trança
esquisita e seu cabelo estava adornado com flores amarelas e brancas. Emmett se sentiu
orgulhoso da esposa. Ela o viu e sorrindo se dirigiu para ele.

– Estão vindo. – ela disse e se postou ao lado dele.

Bella desceu as escadas de braços dados com Esme. Sua mãe vestia um vestido vermelho com
marrom, Bella vestia um azul escuro do estilo dos do seu século, ela sempre se vestia assim,
Edward não permitia que ela se vestisse igual às outras mulheres, sua esposa era única e suas
roupas também. Esme foi para o lado de Carlisle e Bella se dirigiu para Edward que a segurou pela
cintura larga e depositou um beijo nos seus lábios. Em seguida ficaram olhando para cima. Morag
veio e ficou ao lado de Bella que pegou sua mão e colocou a cabeça em seu ombro. As noivas
desceram lindas com seus vestidos branco e bege, estavam com tiaras de ouro e joias preciosas
adornando suas cabeças, e carregavam buquês de flores coloridas. Se dirigiram PA ra eles e Jasper
e James foram encontrá-las, seguiram para o padre Thomas e teve inicio a celebração. Esme
segurou Vallerie todo o tempo. O banquete foi maravilhoso. Risos e brincadeiras por toda a parte.
O clã Halle tinha ficado lá desde o casamento de Rosalie há três dias atrás.

– Vamos subir? – Jasper falou no ouvido de Alice, agora sua esposa.


– Não. Ela respondeu bebendo um gole de vinho.

– Como não? Somos casados não preciso mais ficar implorando sabia?

– E desde quando você implorou? – ela falou se divertindo com a cara de agonia dele.

– Você é uma mulher má Alice Cullen. Muito má.

Ele falou e lhe beijou o pescoço, escandalizando quem quisesse, não estava nem ai para nada. Ela
se ergueu e ele fez o mesmo, a pegou pelas mãos, desceram da plataforma se dirigindo aos seus
aposentos. No começo da escada ele a ergueu e subiu de dois em dois degraus. Ela ria e se
agarrava a ele. Chegaram ao quarto e ele a depositou na cama, voltou para porta e fechou
colocando a trava e puxando um baú pesado, o colocando contra a porta. Ela gargalhou e ele rindo
voltou para cama.

– Duvido que nos interrompam agora meu amor.

Ela o olhou sorrindo.

– Repete. – ela pediu quando ele se deitou em cima dela e ela ficou a alisar sua bochecha.

– Meu amor, meu grande amor, meu único e verdadeiro amor.

Se beijaram e ele calmamente começou a desfazer seus laços, lhe tirou o vestido o jogando no
chão, a camisa teve o mesmo caminho. Ele arregalou os olhos quando viu o que ela tinha por
baixo. Esperava encontrar a pele nua, mas, ao contrário o que viu o fez ficar com a boca seca e a
mão formigando... Ela vestia um fio de renda branco que dava um laço de seda nos lados,
cobrindo os seios estava um pedaço de renda e seda, ele passou o dedo pelo contorno dos seios e
ficou hipnotizado com a visão.

– Vire-se. – ele ordenou um sussurro rouco.

Ela assim o fez, ficando de barriga para baixo e ele quase perde a cabeça. O fio se escondia dentro
de suas nádegas macias e suaves, ele passou a mão calmamente... Ela gemeu, e ele gemeu junto,
se ergueu e desfez-se de suas roupas o mais rápido que pôde, se deitou por cima dela novamente
lhe beijando o pescoço que estava a mostra pelo penteado que deixava todo o cabelo de um lado.
Ele lambeu a pele exposta do pescoço e desceu pelas costas, o pano que cobria os seus seios se
fechava atrás com finas tiras de seda. Ele puxou os laços e a peça se abriu com um sussurrar leve.
Continuou descendo beijos e lambidas pela coluna dela até chegar ao fio que sumia no meio das
nádegas. Com os dentes ele se desfez dos laços que prendiam a peça ao corpo dela, a tirou
calmamente fazendo-a erguer os quadris para poder puxar a peça, a jogou no chão e suas beijou
as nádegas mordendo levemente, ela gemia perdida no seu mundo de prazer e ele quase
desfalece quando ela gemeu seu nome.

– Já vou amor... Já estou indo...

Ele a virou deixando-a de frente para ele... Calmamente alisou os seios túrgidos e os tomou na
boca, um depois o outro, e em seguida os juntou para poder lamber os bicos juntos , fazendo-a lhe
aranhar as costas e se impulsionar para cima em busca de mais. E ele lhe deu mais, daria tudo a
ela, não negaria nada.

– Jazz...

– Ela sussurrou gemendo e ele a olhou, seus olhos estavam escuros de desejo e ele se viu refletido
ali. Sua fome era a dele, seu prazer era o dele. Ergueu-se e soltou os seios só para que ela os
segurasse como oferendas aos seus lábios, ele não se negou, e enquanto os sugava desceu uma
mão para o meio de suas coxas sedosas e sentiu a umidade alagar seu dedo.

– Está molhada... Para mim...

– Sim... Para você...

Ele se encaixou no meio de suas pernas.

– Me prenda com essas coxas macias amor, me circule com suas pernas.

Ela assim o fez, ele guiou seu membro ereto para sua entrada molhada e desejosa, necessitada
dele. Ele também estava necessitado dela, desse lugar acolhedor que o receberia... Agora. Alice
sentiu a espetada de dor quando Jasper se enterrou dentro dela ficando parado, mau respirava.

– Dói.– ela reclamou.

– Tão... Apertada.– Ele chiou os dentes.

Passou um momento até ele começar a se mexer entre suas pernas, a dor já não era mais um
problema e sim uma lembrança quase esquecida. Os movimentos foram ganhado força a medida
em que ele investida dentro dela, Alice arranhou suas costas, ele não se importou com nada. O
orgasmo os pegou depressa e feroz, ele caiu como morto em cima dela. Pouco tempo ele se
obrigou a sair de cima dela e deitou de lado a puxando-a para seus braços, os enrolou a beijou os
cabelos de sua amada que dormia calidamente.

– Te amo Alice cullen.

***********

James abriu aporta de sua casa e deu passagem para Ângela entrar com sua pequena filha nos
braços. Esme tinha se prontificado em ficar com ela, mas eles acharam melhor levá-la com eles,
começariam uma vida nova e sua filha dormiria com eles na primeira noite em sua casa. Era linda,
Bella tinha caprichado em todos os detalhes, a sala era enorme com bancos cobertos de couro e
estofados para ficarem macios, almofadas decoravam a sala, a lareira tomava grande parte da
parede. A sala de jantar era linda, uma mesa esculpida com dez cadeiras de respaldo alto
tomavam conta do lugar, uma armário ficava na parede norte ao lado de uma janela grande que
permitiria clarear todo o ambiente. A cozinha era o que Ang mais gostava. Era gigante com um
fogão de pedra polida com seis bocas grandes perfeitas para colocar caldeirões e frigideiras para
cozinhar. O mesmo método que ela tinha implantado no castelo foi usado aqui, tinhas canaletas
que traziam água do lago e caia dentro de uma cisterna enorme que facilitaria a vida de Ângela,
uma mesa com quatro cadeiras, um armário enorme e um lareira gigante compunham o cômodo.
A escada que dava para os quartos era na sala e fazia uma curva graciosa para a direita. Lá em
cima tinham quatro quartos, o de Vallerie ficava ao lado do seu, depositaram sua pequena no
berço e saíram deixando a porta encostada e foram para o quarto do casal. Tinha uma cama
enorme que ficava no meio do aposento. Sua esposa entrou e olhou por todo o lugar, suas coisas
já estavam lá, tinham trazido ontem.

– É linda não é meu amor? – Ângela falou sorrindo para ele que se dirigiu até ela a segurando pela
cintura

– Não mais que você, amor.

Ele a beijou calmamente levando-lhe a cama, deixou-a em pé. Ao lado dela ele a despiu, e teve
uma surpresa maravilhosa. Ela levava posto um fio de renda e seda vermelhos, sua boca salivou e
ele se ajoelhou aos pés dela.

– Linda... Esposa minha... Linda.

Ela se ruborizou e lhe alisou os cabelos desatando a tira de couro que prendiam eles. James a
puxou e beijou sua barriga lisa, ela se arrepiou e ele sorriu contra a pele dela, beijou cada
centímetro do lugar e desceu beijos por cima do tecido de renda, lhe abocanhando sua
intimidade. Ela deu um gritinho de surpresa e ele riu, soltou os laços na lateral da peça e essa caiu
aos seus pés. James beijou toda a sua intimidade. Sem pressa ele foi construindo seu prazer,
devagar e constante, quando as pernas dela não sustentaram mais o seu peso ele a levou para
cama, deitando junto com ela, estava nu e Ângela não percebeu quando ele fez isso. Ele se
introduziu devagar a torturadamente dentro de seu corpo desejoso. Os movimentos foram calmos
o tempo todo, sempre a levando a borda do prazer, mas nunca a deixando alcançá-lo. Ele sorriu
em sua boca quando ela raivosa lhe prendeu com as pernas e agarrou seus cabelos para poder
introduzir a língua mais fundo dentro de sua boca. James gemeu e acelerou os movimentos.
Alcançaram o clímax quando no mesmo instante uma chuva torrencial caiu sobre as terras altas.
Ele os enrolou e ela se agarrou a ele, ficando grudadinha ao seu lado, de madrugada sua pequena
Vallerie chorou e ele se ergueu rápido, enrolou o tartan nos quadris e foi pegá-la no quarto. A
trouxe para que sua esposa lhe desse de mamar, sentado na cama apoiado em um braço
observando como sua filha mamava, assim que terminou ele a pegou e ficou andando de um lado
para o outro até ela arrotar. Sua Ang dormiu e ele foi deixar sua menina no berço, assim que a
colocou lá, e ia saindo ela se mexeu irritada e começou a chorar, ele voltou rápido pegando-a nos
braços, viu uma cadeira bastante robusta no canto do quarto, se sentou com sua pequena no colo
e começou a balançá-la para fazer com que ela dormisse, sua menininha colocou a cabecinha em
seu ombro respiração lhe esquentava o pescoço. Seu último pensamento coerente antes de
deslizar no mundo dos sonhos foi que era o homem mais feliz do mundo inteiro.

– Ninguém tem mais do que eu nesse momento. Ninguém...

Quatro meses depois...


O dia tinha amanhecido, mas Bella continuava dormindo, quando acordou estava só no quarto, já
com nove meses era impossível que se erguesse sozinha, sua barriga estava enorme, ela pegou
seu diário em cima da mesinha e voltou a ler. O traidor era alguém que estava sempre perto
deles... Que sabia seus hábitos... Que estava sempre presente e sempre sumia quando algo
acontecia... Que era eficiente e cuidadoso ao mesmo tempo...

– O livro do clã, preciso ver ele.

Bella se levantou e vestiu um vestido branco leve calçou com esforço as sapatilhas e saiu do
quarto, foi para biblioteca e o pegou, era grande e pesado, ela o derrubou no chão e Herry que
entrava no recinto correu pra ajudá-la.

– Milady pelo amor de Deus! Venha deixe-me ajudá-la. Não pode pegar tanto peso se machucará e
fará mal ao bebê.

– Obrigada Harry, como está Sue?

– Minha Sue está melhor obrigada pelo unguento.

– De nada.– Ela abriu o livro e começou a olhar as folhas.

– O que procuras? – ele disse se aproximando dela.

– As folhas onde marcam os nascimentos. Meu sogro disse uma coisa ontem que me intrigou
muito.

– E o que foi? Ele falou enquanto a ajudava a procurar.

– Ele disse que teve um irmão bastardo ou uma irmã bastarda, não se lembra detalhadamente
bem, mas recorda do pai dele rechaçando uma mulher com uma criança nos braços. Ela dizia que
a criança era dele, mas ele estava casado e não aceitou, por isso a expulsou do clã.

– O que aconteceu com ela? – ele perguntou franzindo a testa.

– Ninguém sabe, nem dela nem da criança... Achei. – Bella começou a olhar folha pro folha.

– Será que está aí? – ele perguntou curioso.

– Está sim... Achei!– Bella se virou pra ele sorridente e ele riu também.

– Obrigada Harry, pode ir agora. Diga ao meu esposo que eu estarei no quarto assim que terminar
aqui está bem?

Ele fez uma reverência e saiu do aposento

– Onde está.... Aqui, o nome de papai está aqui, a criança era da idade de papai... O nome da
mulher era Ingrá. A criança se chama...– Bella arregalou os olhos. – Não pode ser...

A porta se abriu e ela pulou de susto, ficou olhando para pessoa parada na entrada, não conseguia
se mexer.
– Milady está bem?

– Sim...Sim Jacob eu estou bem... Hã... Meu marido, onde está?

– Foi caçar, por quê?

– Por nada... Eu... Preciso ir, com licença.

Ela fechou o livro marcando a página dobrando-a ao meio como sempre fazia. Saiu de lá aturdida,
olhou pra trás e viu Jacob parado a olhando sério. Bella foi para seu quarto, pegou seu diário
mecanicamente, e escreveu.

“Ele era de nossa total confiança, nunca pensaríamos que seria ele, nunca... o traidor é...?

A porta se abriu sem fazer ruído e Bella só sentiu um pano no nariz, tentou se soltar, mais o sono
forçado a tomou e ela escorregou para a escuridão. Ele pegou a página e leu, rasgou a última parte
guardando no lugar em que ela sempre colocava. Virou-se e a pegou nos braços.

– Uma a menos.

Notas finais do capítulo

N/B: Aaaaaaaaaaaaaaaaaah Deus, quem será hein? O miserável, infeliz, cavalo do cão... Enfim,
desculpem o meu surto, rs. Mas, meninas o que foi esse final? Até a próxima, lembrando que
estamos na reta final, portanto que tal deixarem palpites? Beiijão.

N/A: E aí??? gostaram??? Espero que eu tenha agradado...

quem será o traidor???

palpites???

beijosss

(Cap. 45) Capítulo 43

Notas do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM AGRADEÇO A TODAS VOCÊS POR TUDO VIU???

SEM VOCÊS EU NÃO TERIA COMO CONTINUAR...

BEIJOSSSSSSS :)

Capítulo 43
Bella acordou sentindo fortes dores nas costas e no ventre abriu os olhos, mas pontos de luz e dor
lancetaram por sua cabeça obrigando-a a fechá-los rapidamente. Sua cabeça martelava e ela
tentou respirar normalmente, sentiu que lufadas de terra entravam por seu nariz e percebeu que
estava deitada no chão puro. Forçou-se a ficar sentada só para cair sobre o peso do corpo, suas
mãos estavam presas pra trás amaradas fortemente e quando ela tentou se soltar sentiu a pele
rasgar sob as cordas. “Bom, pelo menos agora eu sei que as cordas novas são resistentes.” Ela
pensou ironicamente. Onde estava afinal? E quem a tinha trazido para cá? De repente lembranças
da descoberta que fez sobre o traidor invadiram sua mente, ela lembrou de Harry junto a ela, de
Jacob parado na porta da biblioteca a olhando muito serio. Lembrou também de ter ido às pressas
para o quarto e escrito em seu diário o nome do traidor... Oh meu Deus... Ninguém estava seguro
lá. Jacob...

*************

Edward cavalgava feliz com o embrulho debaixo do braço. Tinha sido uma odisséia, mas tinha
conseguido achá-los. Há dois meses mercadores ambulantes estiveram em Creag Mhor e sua
pequena se interessou por um bracelete que se agarrava no braço quase perto da axila. Em forma
de espiral e tinha uma safira em cada ponta, era de ouro e pesado, lindo e ficaria mais lindo ainda
enfeitando o braço de sua esposa. Eles tinham ido embora sem que tivesse a chance de comprá-lo
para ela, e agora estavam de volta. Ele se aproximava do castelo quando foi pego de surpresa por
um dos seus soldados que atravessou à sua frente fazendo Fire empinar e quase o derrubar da
sela. Edward fitou o homem raivosamente, mas, sua raiva esfumaçou quando viu o semblante
dele, e as roupas sujas de sangue em que estava vestido, seu coração perdeu uma batida. Bella!

– Milorde venha rápido! É Sue!

O homem disse e se virou para abertura nas arvores pela qual tinha passado. Edward esporeou
fire para lá e o que viu fez suas entranhas se revirarem. Sue estava caída no chão com um corte no
pescoço, seu braço direito estava torcido em um Ângulo impossivelmente estranho. Edward apeou
e se prostrou ao lado do corpo, ele a tocou e sentiu o pulso fraco quase inexistente, mas estava lá,
olhou o corte de perto, quem fez isso achou que tinha dado fim a ela, foi precipitado demais em
jogá-la aqui, e ele sabia quem tinha sido. O traidor dava o ar de sua graça finalmente. Depois de
dar ordens aos seus homens para que patrulhassem a área em dupla ele foi para seu cavalo com
Sue, e cuidadosamente a colocou a sua frente pressionando um pano em volta do pescoço para
deter a hemorragia. Um de seus homens tinha ido na frente e quando ele chegou lá Morag e sua
mãe já estavam nas escadas os esperando, brancas feito cera. Sue e elas eram amigas faziam anos,
eram como irmãs. Elas cuidaram de Sue enquanto ele entrava apressado no castelo. Chamou uma
criada e a mandou buscar sua senhora.

– Mas milorde, o Harry já foi chamá-la para o senhor tem umas três horas.

Edward ergueu uma sobrancelha em direção a ela.

– Eu acabei de chegar menina, não fui eu quem o mandou chamar.

– Mas foi o Jacob quem disse a ele milorde. – a menina falou segura de si.
– E onde está o Jacob Milissent? – Edward falou transparecendo uma calma que não tinha.

– Ele... Sumiu tem umas três horas... Milorde. – a menina falou em um sussurro assustado
percebendo o semblante ameaçador do lorde.

– Quem te disse isso? – ele perguntou com a voz baixa e letal.

A moça tremeu de medo e gaguejando falou.

– Fo...foi o Ha... Harry. Mi... Milor... Milorde. – falou e se curvou em uma reverência e correu de lá.

– Que vergonha Eddie assustando as criadas! – Emmett falou descendo as escadas.

– Onde está Rosalie, Alice e Ângela? – Edward perguntou ignorando a brincadeira do irmão.

– Por que a pergunta? – Emmett falou sorrindo.

– Onde... Estão? – Edward falou sério e Emmett ficou em guarda no mesmo segundo.

– O que houve? – ele falou olhando para os lados vistoriando tudo.

– Encontram Sue na floresta. Cortaram a garganta dela e lhe quebraram um braço, sorte que o
bastardo não colocou a força precisa para degolá-la, a faca só fez um fino corte, ela esta viva, por
enquanto. Cadê as mulheres irmão? – Edward falou serio.

– No quarto de costura. – Emmett falou e se dirigiu as escadas. Edward o seguiu, entraram lá e as


viram, todas menos Isabella.

– Onde está Bella? – Edward perguntou com um bolo na garganta.

– Não a vimos hoje – Rosalie respondeu largando a camisa que costurava.

– Achamos que vocês tinham saído para mais um piquenique. – Ângela falou deixando de lado a
costura.

– Alice? – Edward perguntou esperançoso. Ela negou com a cabeça e ficou com os olhos perdidos
no espaço. Todos sabiam do seu dom, mas ninguém falava, pois poderiam taxá-la de bruxa e
queimá-la por isso.

Edward saiu de lá com as pernas trementes, ordenou uma busca pelo castelo e arredores. Sua
esposa não se encontrava em lugar algum. Ele se dirigiu ao quarto se chamando de idiota, ela bem
que poderia estar na cama descansando, seu filho chegaria em alguns dias, uma semana no
máximo.

– Onde está Jacob Edward? – James que tinha se juntado as buscas fez a pergunta que todos
queriam fazer.

– Ele sumiu. Ele e minha mulher. – Edward falou tremendo de raiva.

– Harry deve saber. – Jasper falou seguindo seu irmão de perto.


– Ninguém sabe onde ele está...

Quando entrara no quarto se depararam com um corpo estendido no chão dentro de uma poça de
sangue. Edward se deixou cair no chão ao lado do corpo. Seu amigo de tanto tempo, que tinha
cuidado deles e principalmente dele quando os pais sumiram...

– Quem fez isso? – Emmett murmurou com os olhos cheios d’água.

– Há um traidor entre nós. E ele está com minha mulher.

– Quem será? – Jasper falou ao lado de corpo.

– Pense irmão. Quem está faltando no castelo? Minha mulher sumiu, nosso amigo querido está...
Aqui.

– Oh meu Deus... – James sussurrou

************

Bella resolveu abrir os olhos e deixar de fingir que estava dormindo, não estava enganando
ninguém. Assim que os abriu ela o viu sentado em um banco lhe sorrindo enquanto girava um
punhal na mesa.

– Boa tarde minha lady. Que bom que decidiu parar de fingir, eu gostaria de conversar um pouco
se não se importa, não tenho ninguém para conversar... É tão chato ficar falando sozinho sabe?

– Por que fez isso? – ela sussurrou se encolhendo quando uma pontada de dor lhe atravessou a
coluna.

– Vejo que o herdeiro está a caminho. Que bom, não terei que lhe abrir o ventre para tirá-lo. Deus
sabe como eu odeio sangue, Sue está de prova... Pena que ela não poderá dizer nada. Eu a matei.

Ele gargalhou e Bella fechou os olhos chorando a morte da amiga. Oh Deus, me

*********

– Edward espere! Temos que nos preparar e esperar os homens. Nem sabemos a onde eles estão!
– Emmett gritou seguindo seu irmão com passos rápidos em direção ao estábulo.

– Ele está com ela Emm, ele a pegou... – Edward não conseguiu terminar a frase, sua garganta
estava fechada.

– Sabemos disso, mas não podemos agir precipitadamente. Eddie...

– ELE ESTÁ COM A MINHA MULHER! A MINHA RAZÃO DE VIVER EMMETT, NÃO ME VENHA DIZER
QUE TENHO QUE ESPERAR. AO INFERNO COM TUDO! SEM ELA EU NÃO EXISTO! SEM ELA EU...
MORRO! – seu irmão o olhou sem reação, e em seguida o puxou para seus braços o abraçando
apertado. Edward chorou desesperado. “Deus onde ele a tinha levado? Dê-me um sinal meu Deus,
eu imploro.” Ele orou desesperado.
– Vem, vamos nos apressar, se fosse a Rosalie eu estaria pior que você. – Emmett falou, e foi para
o seu cavalo colocando a sela.

Quando estavam atravessando os portões Jasper veio na direção deles esporeando Rath.

– Rápido, para cabana de Morag, Sue acordou e ela sabe onde eles estão.

Ele disse isso e Edward esporeou seu cavalo, agradecendo mentalmente por Deus ter lhe ouvido.
“Obrigado meu Deus!” Assim que chegaram e mesmo antes de Fire parar a corrida, Edward
desceu dele e se dirigiu para a cabana, entrou e Morag veio ao seu encontro.

– Ela está fraca, mas quer falar com você.

Ele assentiu, não conseguia falar. Seguiu Morag pelo corredor e entraram no quarto dela, Sue
estava deitada na cama, branca como o lençol que a estava cobrindo, ela abriu os olhos e ele se
encaminhou para lá.

– Milorde...

– Tudo bem Sue, onde ele levou minha Bella? – ele perguntou num sussurro enquanto lágrimas
caiam dos seus olhos.

– Ao norte... Perto... Do... Riacho de meldrows... Tem uma cabana... Ele me manteve... Presa lá
quando... Eu descobri seu segredo... Ele é perigoso milorde... Eu sinto muito...

– Não sinta, você não tem culpa nenhuma Sue.

– Mas foi por... Minha causa que ele... Entrou em nossas vidas...

– Shiih.... Calma, não se esforce.

– Ele me enganou por tanto tempo...

E ele pagará Sue. Eu prometo isso.

Edward saiu da cabana a passos rápidos e subiu em Fire com um único impulso. Galopou a direção
que Sue tinha dito, só esperava encontrar sua esposa com vida, cada pensamento negativo era
uma punhalada em seu coração, ele começou a orar do jeito que Bella tinha ensinado. Ele pedia
por um milagre.

************

– Bom, muito bom, as contrações estão ficando fortes não?

Ele falou sorrindo enquanto a observava se contorcer de dor no chão, tinha lhe soltado as mãos só
para lhe prender de braços abertos em duas estacas fincadas em cada lado de uma esteira suja de
sangue. O sangue de Sue.

– Por que você fez isso com ela? Ela... AI!


– Me amava? – ele riu negando com a cabeça. – Ela era uma tola, serviu bem aos meus propósitos,
pena que não me deu um filho.

– E o Seth? – Bella perguntou e se encolheu com mais uma contração.

– Não é meu, ele foi deixado à nossa porta. Deve ser de alguma prostituta como você.

– Todos confiaram em você... Papai... Carlisle abriu as portas de Creag Mhor pra você... Ai meu
Deus!!!

Ele gargalhou e se ergueu chegando bem perto dela.

– Não precisariam me abrigar lá se meu pai tivesse me dado o lugar que me era de direito. O lugar
de lorde. Mas ele preferiu entregá-lo ao Carl. Enquanto que a mim e minha mãe fomos jogados na
rua, tudo porque meu pai não queria que a rameira da mulher dele soubesse de nós.

– Ele foi... Errado em fazer isso, sinto... Sinto muito, mas por que não se revelou a papai?... Ele...
Ele teria te reconhecido.

– Sim e depois? Daria-me o lugar de administrador? Esse cargo minha querida já é meu. Eu. Quero.
O que. Me. É. De. DIREITO!!!

Ele deu-lhe uma bofetada na cara e Bella sentiu o sangue juntar dentro da boca. Ela se contorceu
com mais uma contração e gritou quando ele apertou sua barriga fazendo força pra baixo.

– ISSO! Grite cadela!!! GRITE E CHAME SEU DEUS E SEU MARIDO!!! VAMOS VER QUAL DOS DOIS
LHE SOCORRE PRIMEIRO! – ele gargalhou e se afastou.

– Você é o demônio... O MEU DEUS TRARÁ MEU MARIDO E ELE LHE CORTARÁ EM PEDAÇOS!!!
AIIIII!!! – ela tentou se emborcar quando uma dor forte lhe tomou de assalto.

***********

Edward galopava desenfreado. Atrás de si seus irmãos e seu pai, avistaram um cruzamento de três
lados, pararam lá, tinha marcas frescas de patas de cavalo pelas três trilhas.

– Papai, o senhor e James vão pela direita. Emmett e Jasper pelo meio, e eu vou pela esquerda.

– Não!

– De jeito nenhum!

– Estão loucos? É a minha mulher!

– Meu filho me escute nós...

Edward suspirou exasperado

– Papai, precisamos nos separar para alcançarmos mais terreno senão encontrarem nada voltem e
sigam a trilha que eu tomarei. E isso– ele olhou para todos. – É uma ordem.
Ele disse isso e seguiu pela esquerda não deixando escolha para os outros além de fazer como
tinha lhes dito. Edward avistou ao longe uma pequena espiral de fumaça entre as árvores e se
precipitou para lá. Amarrou as rédeas de Fire em um tronco dentro da floresta e com a espada em
punho se dirigiu para a cabana escondida pela vegetação. De longe ouviu um grito de dor , era
Bella. “Meu Deus nos ajude.”

*********

Bella se contorceu e trincou os dentes para não gritar quando ele apertou sua barriga novamente
apressando o parto.

– Está quase lá milady. Entenda, eu não quero fazer mal a você, mas, não me deram escolha, veja,
se você não tivesse salvado o Edward, ele teria morrido e em seguida o Emmett e o Jasper .

– E... O James? – ela perguntou ofegando tentando controlar as contrações.

– Oh o pobre e enjeitado James... Ele teria morrido na hora em que entrasse no castelo de Mike,
esse era o acordo que eu fiz com o lorde.

– Mas... Foi o James que... Fez o acordo com... O Mike...

– Não minha menina, ele achou que tinha feito. Sabe, tem algo de divino em manipular as
pessoas, entende o que eu estou dizendo? Você vê a fraqueza do seu oponente e a lança contra
ele, prepara o palco e deixa que ele... Atue. – ele riu e sentou à sua frente alisando seus cabelos
que estavam grudados de suor.

– Não... Entendo...

– Isso por que é uma mulher, deixe lhe explicar antes de matar você. Eu sabia que o James tinha
ciúmes do Edward, então sem querer um dia disse como quem não quer nada, que o nosso lorde
era muito honrado, tão honrado ao ponto de dar o titulo de lorde ao homem que lhe salvasse a
vida. Claro que o imbecil do James aguçou os ouvidos e me perguntou isso direito, ele achava que
o Edward era tão avarento quanto ele. – ele negou com a cabeça. - E assim ele fez, correu para as
terras de Newton e falou do plano. O que ele não sabia era que Mike tinha um acordo comigo para
matar Edward, eu lhe daria Gallian e toda a extensão de terras que a propriedade possui, em troca
ele mataria Edward por mim e eu me tornaria lorde, depois que eu despachasse os outros
evidentemente.

– Gallian não... Não pertence aos Cullens, ela é... Uma... Uma propriedade inglesa e pertence à
família de mam... De Esme...

– Não querida, ela pertence à Esme e passaria para seu herdeiro, no caso Edward. É claro que nem
ela sabe a fortuna que tem em mãos. – ele falou com desdém. – Mulher estúpida. Meu irmão
devia ter escolhido alguém mais de acordo com sua posição e não uma filha mimada e fujona.

– Não fale dela assim! Ela é... Ai!!! – Bella gemeu quando uma contração a pegou de surpresa.

Ele gargalhou e lhe alisou o rosto.


– Pobre menina... Está as portas de parir seu filho e nem vai poder vê-lo. Terei o castelo e as terras
dos Cullen para mim assim que chegue lá com seu filho nos braços. Seu marido não me negará
nada.

– Ele matará você. E eu estarei bem viva pra ver isso. – Bella falou de dentes trincados e em
seguida cuspiu na cara dele.

– CADELA!!!

Lhe deu um tapa e ela soltou um grito de gelar o sangue quando ele apertou sua barriga com tanta
força que ela desmaiou em seguida. Foi acordada quando ele jogou água em seu rosto. Bella
gritou quando mais uma contração mais forte do que todas até agora ameaçou lhe rasgar ao meio.

– Grite cadela. GRITE!!! Grite e traga ao mundo o meu trunfo para por os Cullens sobre meu poder
e poder esmagá-los um por um!!!

Ele riu histericamente enquanto ela se contorcia de dor.

– Saia de perto de minha mulher, ou eu prometo que lhe partirei em dois Harry.

Ele se virou assustado na direção do som e puxou a espada da bainha ficando em posição de
ataque.

– Não vai me matar, eu é que vou matar você e todos os que ama.– ele falou calmamente
andando em círculos.

Eles começaram uma dança mortal, espada contra espada, os passos de Harry eram decididos,
mas Edward era mais ágil e mais jovem. Harry recuou para logo votar a atacar com toda a sua
força, Edward desviou do golpe e contra atacou acertando o braço esquerdo do seu adversário
que chiou os dentes de raiva e dor. Eles se lançaram ao mesmo tempo um contra o outro, espada
contra espada, punho contra punho, Edward conseguiu encurralar Harry no canto da tenda, mas
ele deu-lhe uma joelhada no seu estomago o fazendo ir para trás. Harry aproveitou o momento e
desceu a espada quase arrancando a orelha de Edward que desviou por pouco ganhando um corte
profundo nas costas. Edward rodou o corpo na hora em que Harry se preparava pra dar outro
golpe, quando ele se aproximou o suficiente Edward enterrou a espada no seu estômago, Harry
caiu com tudo sobre os joelhos agarrado ao ferimento que sangrou mais quando Edward
calmamente lhe arrancou o espada. Ficou rodando em torno do ferido, parou de frente e o olhou.

– Por que? – Edward perguntou calmamente.

– Porquê Creag Mhor era pra ser minha... Eu... Sou o herdeiro de direto... Não meu irmão, seu
pai...

– Por que tentou matar Sue?

– Porque ela descobriu tudo... Ela ia te contar... Então eu a matei.

Edward riu, e negou com a cabeça.


– Ela vive e me disse onde você estava escondido com minha mulher.

Edward ouviu o ofego atrás de si, mas não se virou.

– Foi você quem atirou as flechas contra minha esposa?

– Não... Mas... Dei todo o equipamento para... Para tal fim. O veneno... O arco e as flechas... Tudo.

– Quem foi? – Edward perguntou tremendo de raiva.

Harry lhe olhou e sorriu.

– Tânia. Ela queria que sua esposinha morresse... E eu também... Então ingenuamente... Falei
sobre... Sobre a poção que por acaso tinha comigo... Eu a deixei em cima da minha mesa no
escritório e sai, quando... Quando voltei não estava mais lá... O arco e as flechas tinham sumido
também... Eu esperava que Tânia fizesse o serviço sujo por mim... – ele fechou a cara e falou com
ódio. - O que não esperava era que sua mulher... Fosse tão malditamente boa em revidar! – ele
tossiu e sangue desceu pelo canto da boca.

– Meu pai e minha mãe? – Edward falou com uma calma que não possuía.

– Eu e Mike. O começo do acordo... Ele... Ele me disse que matou seus pais... Aquele safado
mentiroso...

– Laurent? – Edward perguntou, mas já sabia a resposta.

Harry riu e se encolheu agarrado a sua barriga.

– Foi fácil matar o bastardo... Ele... Ele confiava em mim... Coitado. Quando eu amarrei a corda ao
redor do seu pescoço... E apertei o forçando a beber o veneno foi à melhor coisa que tinha me
acontecido quase como ter um orgasmo...

– Jacob?

– Ah foi fácil demais... Ele vinha de olho em mim desde da morte de Laurent... Quando Isabella
entrou correndo... No quarto eu já estava lá esperando-a, mas... Quando eu ia sair ele me
surpreendeu... Não tive outra escolha a não ser cortar sua garganta... Foi até melhor do que foi
com Laurent... – Harry sorriu com deleite em uma cara totalmente transformada, Edward não o
reconhecia.

Edward lhe olhou e ergueu a espada. De um golpe só ele separou a cabeça do corpo de Harry,
ouve silêncio por um curto espaço de tempo enquanto ele contemplava o cadáver daquele que foi
seu amigo e em muitas ocasiões seu pai. Um gemido veio as suas costas e ele se virou
despertando do torpor

e correndo para sua esposa. Ele a desamarrou e com cuidado a levou para fora da cabana. Ela
gemia e ofegava, Edward sentiu se molhar quando a bolsa estourou e ele entrou em pânico.

– Ed... Me deite no chão... – ela falou se controlando pra não gritar.


– Não, vamos para casa e você terá nosso filho na nossa cama e...

– Não temos tempo... AI!!! – ela se contorceu em seus braços e ofegou agarrando na sua camisa. –
Por favor meu querido, me ponha no chão e me ajude a trazer nosso filho ao mundo...

Ele fez como ela pediu, ele correu até seu cavalo e tirou a manta forrando o chão duro e
colocando sua pequena no centro. Ele passou as mãos pelos cabelos em desespero enquanto ela
gemia e colocava força fazendo seu papel para trazer seu filho ao mundo.

– Amor o que eu faço? – ele perguntou desesperado se ajoelhando ao seu lado.

– Apenas dê-me a mão e... Não sai de perto de mim... Por favor...

– Ninguém me tirará de perto de você... – ela apertou seus dedos e Edward sentiu vontade de
gemer pela dor que sentiu, sua pequena era forte!

– Está chegando... Eu sinto... Oh meu Deus, dói demais!!! A culpa é sua!!!

– Eu sei!!!

– EU NUNCA MAIS VOU DEIXAR VOCÊ ENCOSTAR UM DEDO EM MIM EDWARD CULLEN!!! (n/b:
Isso é o que todas que passam por isso dizem Bellinha, mas depois, as palavras vão para o inferno,
uahsauhsuahsahsuas)

– Eu não toco, prometo. Nunca mais eu vou tocar em você...

– Ai meu Deus!!! – ela gemeu.

– O que eu faço? – ele perguntou quase chorando.

– Fique na minha frente e se prepare para segurá-lo... Ahhhhhhhhhhhh!!

Edward correu e se posicionou na frente dela bem na hora em que uma forte contração a pegou
de súbito fazendo ela colocar força pra trazer seu filho ao mundo. Um choro forte foi ouvido
através das copas das árvores. Seu pequeno nasceu gritando a plenos pulmões. Edward o pegou
com cuidado e tirou rapidamente sua camisa o enrolando. Bella o pediu e ele o entregou.
Observou como sua esposa amarrava duas tiras de pano que ele tinha cortado como ela pediu no
cordão umbilical, e em seguida ela pediu que ele cortasse o cordão, ele assim o fez com a mão
tremente. Sua esposa levou seu choroso filho ao peito e ele se agarrou lá começando a mamar,
que para alívio dos dois começou a sair leite ele. Se deitou ao lado deles e observou os dois, seus
tesouros mais preciosos. Assim que Bella terminou de amamentar ele a colocou sentada de lado
no cavalo e sentou atrás dela, colocando as pernas dela sobre a sua, a enlaçou pela cintura o mais
leve possível e lhe beijou a cabeça e a do seu filho que estava comodamente nos braços de sua
mãe, mamando de novo. Ele sorriu quando seu pequeno fungou impaciente quando o bico lhe
escapou da boca.

Carlisle, Emmett, Jasper e James tinham retornado para o castelo, não tinham encontrado rastro
deles, só a cabana com o corpo de Harry decapitado lá dentro. Atearam fogo e voltaram para casa.
*************

– Amor?

– Oi carinho?

– Por favor, vamos parar. Tenho que descansar.

– Sim, iremos parar só espere um pouco até alcançarmos um bom lugar. Estamos há três horas de
casa e com o passo que estamos indo chegaremos no mínimo daqui há umas oito ou nove horas.
Não posso forçar você a um trote vigoroso, espere só mais um pouco sim?

– Sim. –ela assentiu e se aconchegou nos seus braços.

Edward entrou na clareira meia hora depois, era bastante escondida e tinha um córrego perto, ele
desceu e os tirou de cima de Fire, deixou-os em pé encostados na arvore e correu para preparar o
acampamento improvisado, colocou varias folhas formando uma cama e em seguida forrou com
seu tartan, ela veio devagarzinho para perto dele e ele a pegou no meio do caminho, carregando-a
para a cama improvisada e os deitou lá. Bella imediatamente ajeitou seu pequeno filho ao seu
lado, ele dormia profundamente, era tão pequenininho. Ela ouviu o som de galhos e pouco tempo
depois seu marido fazia uma fogueira com a lenha que tinha juntado, ele se despiu e entrou no
rio, nadou, lavou o tartan sujo de sangue e do liquido amniótico que o sujou quando a bolsa se
rompeu. Ficou parado com a espada no alto, num segundo ele afundava-a no rio e puxava ela de
volta com um enorme peixe preso na ponta. A olhou e sorriu, saiu do lago nu e se dispôs a limpar
o peixe, o colocou em um espeto feito com um galho bem robusto e voltou para eles, colocou a
comida pra assar na fogueira e se deitou ao lado deles. Ela se ergueu divagar e ele sem entender
nada a ajudou.

– Amor, vai aonde? – ele perguntou a erguendo.

– Tomar banho querido.

– Não podes! Está gelada a água! Fará-te mau! Não sabes que tens que ficar vinte dias sem tomar
banho pra que não se enfraqueça? Se tomas banho agora morrerás! – ele falou aumentando a voz
nas ultimas palavras.

– Querido, primeiro... – ela ergueu o dedo bem na sua cara. – Isso é bobagem, segundo: – ela
ergueu mais um dedo, - Não vou me privar do banho por um segundo que seja, quanto mais por
vinte dias, a água fria não tem nada de mais.

– Se adoecer e tiver febre terão que raspar sua cabeça. - ele falou com evidente mau humor.

– Não rasparão porque eu não vou adoecer e isso também é uma bobagem.

– Acaso já pariste algum filho para saber se é bobagem ou não?

– Sim, está deitado ali. – ela apontou para o cobertor e ele soltou um bufo indignado.
Ela se dirigiu para o lago e ele deitou-se ao lado do seu adormecido filho resmungando que se ela
morresse ele a mataria de uma surra. Ficou observando ela se molhar de um modo que o estava
enlouquecendo, seu membro ganhou vida fazendo ele soltar uma maldição por estar cogitando a
hipótese de fazer amor com ela quando ela acabou de parir. A culpa era dela! Inferno sangrento!
Ele virou o rosto evitando olhá-la e tentando acalmar sua ereção. Seu filho se mexeu e ele o olhou,
estava todo sujo de sangue e sua cabecinha estava com os cabelos pregados, ele pensou um
pouco e foi até seu cavalo e pegou uma vasilha que sempre levava no alforje, a encheu de agua e
pôs no fogo quando sentiu que estava morna ele a tirou e voltou pro cobertor encontrando sua
esposa só com a camisa de baixo, seu vestido estava estendido junto com seu tartan na grama pra
secar. Ela sorriu em agradecimento quando viu a água, seu pequeno estava acordado e sua esposa
o pegou com todo cuidado e o colocou na pequena vasilha lhe dando banho, o garotinho chorou
como se o mundo estivesse se acabando. Ele pegou um pequeno pedaço de sabão no alforje que
tinha se esquecido quando foi tomar banho e Bella ensaboou seu filho lhe dando um banho
completo, a seguir ela tirou a camisa dela e o enrolou no seu filho, ele só parou de chorar quando
ela deu o peito para ele, Edward saiu de perto deles e foi olhar o peixe, jantaram entre olhares
admirados e desejosos, terminaram de comer e se deitaram, seu filho, Bella e ele atrás dela com
um braço rodeando os dois. “Obrigado meu Deus.” Foi sua oração enquanto observava sua família
dormir em paz.

Notas finais do capítulo

N/B: Gente o que foi esse capítulo? Sem mais comentários! Até o próximo, é uma pena que
estamos chegando ao fim! :(

N/A: espero que vocês tenham gostado...

estamos na reta final...

estou chorando ja so de pensar em termina-la, ela é minha bebê, minha primeira fic.

vou parar!!! estou chorando aqui!!!! Buáááááááááááááááá

(Cap. 46) Capítulo 44

Notas do capítulo

DEMOREI MAIS CHEGUEI!!!

VIVAAAAAAAAAAAAAAAAA

VAMOS AO CAP????

Capítulo 44
http://www.4shared.com/mp3/RZ66lLyg/_09__Blackmores_Night_Castles_.html

Bella acordou devagar estirou os braços para tocar seu filho e não o encontrou, se ergueu de um
salto se arrependendo imediatamente. Todo seu corpo protestou pelo esforço, gemeu e se forçou
a ficar sentada, olhou ao redor a procura de seu filho e seu marido e os encontrou perto do lago,
estavam ambos nus e tomavam banho de sol. Edward embalava seu pequeno nos braços com
cuidado, seu filho mexia as pernas e os braços enquanto seu marido cantava uma suave musica de
ninar para ele, Bella ficou hipnotizada pela cena, era a coisa mais linda que já viu. Edward a olhou
como se soubesse instintivamente que tinha acordado, sorriu e ergueu-se em toda a sua gloria e
se dirigiu pra ela com o bebê embrulhado em seus braços.

– Bom dia amor. Olhe meu filho, sua mãe não é linda? – ele perguntou e seu filho respondeu com
um bico e começou a fungar, Bella riu e estirou as mãos pra ele, Edward prontamente o entregou.

– Ele tem fungado e chorado desde que acordou. – ele disse se sentando ao lado dela, ainda nu.
Isso mexeu com ela, quase se estapeia por pensar em besteiras quando seu filho estava se
acabando de chorar. Ela o acomodou nos braços e seu pequeno achou o peito rapidamente.

– É fome, veja como suga meu seio. – ela falou olhando para seu filhinho que mamava como se o
mundo fosse acabar nesse momento e essa fosse a ultima refeição.

Edward sorriu e alisou o rostinho dele que não gostou e soltou o peito pra chorar. Bella o balançou
e colocou o peito na boca dele novamente, ele voltou a mamar fechando os olhinhos.

– Ele é lindo Bella. Se parece comigo verdade? – ele disse olhando embasbacado para seu
pequeno bebê.

– Sim, ele é lindo, tem seu cabelo.

– E a cor dos meus olhos. – ele disse orgulhoso.

– Vamos ver se permanece esse verde, às vezes os olhos mudam quando o bebê vai crescendo.

– Vão continuar verdes. – ele falou presunçoso e ela sorriu.

– Está bem, estou com fome e com saudades de casa, não podemos ficar mais tempo aqui, nosso
filho é muito pequeno pra ficar exposto ao relento.

– Você tem razão, eu peguei algumas amoras, veja estão muito maduras, mas estão suculentas.

– Eu gosto delas maduras, são bem mais doces.

– Eu gosto delas um pouco verdes ficam com um sabor azedo.

– Temos gostos diferentes meu querido.

– Sim, mas a mesma paixão...

Ela o olhou e tremeu de excitação. Viu seu membro endurecer sob seu olhar. Ela ergueu os olhos e
o encontrou com um sorriso presunçoso na cara.
– Você faz isso de propósito não é?

– Fazer o quê minha senhora?

– Isso. Ficar... Assim na minha frente, sabe que não posso e você me negou essas coisas há um
mês.

Ela disse emburrada e ele riu. Foi pra trás dela e a abraçou apertado lhe cheirando o pescoço. Seu
membro absurdamente grande pressionou suas costas nuas e ela tremeu mais uma vez se
sentindo molhar. Safado!!!

– Você estava sensível, sentindo dores, como eu poderia te machucar mais me diga? E além do
mais se estou assim é por tua culpa, por estar nua, não resisto a você carinho sabes disso.

– Grande consolo se vamos passar quarenta dias sem fazer nada.

– Quarenta? Mais o Jamie só passou dezessete, quebrou o jejum no dia das bodas dele! – ele disse
indignado.

– Pra quem passou trinta dias sem sexo, quarenta é fichinha, você tira de letra meu amor. – ela
falou coquete e ele gemeu se apertando mais a ela.

– Vamos carinho, no seu século quanto tempo se passa? Não podes me deixar assim, eu estou a
perigo Bella, trinta dias é o máximo que eu agüento. – ele falou cheirando o pescoço dela, era
muito malditamente bom lhe persuadindo para que ela o deixasse na seca.

– Trinta... – ela disse em um sussurro.

– Tente de novo amor...

– Vinte...

– De novo... – ele lhe beijou a orelha e ela gemeu.

– Dezoito e nada menos que isso.

– E que tal agora? Ewan está dormindo...

– Ewan? Quem é Ewan?- Bella perguntou tonta por conta do prazer que ele estava lhe
proporcionando

– Nosso filho. Eu quero que se chame assim, é uma homenagem a um grande amigo que me
salvou quando estávamos guerreando contra os McNabes. Ele atravessou na minha frente e
recebeu o golpe que tiraria minha vida, eu quero homenageá-lo.

– Com certeza. - foi o que ela disse, mas ele interpretou errado suas palavras.

– Ótimo.
Ele disse e lhe tirou o filho dos braços e o agasalhou na manta, seu tartan estava enxuto e ele o
enrolou cuidadosamente, em seguida a puxou para o lago. Ewan nem se mexeu, ele dormia assim
que mamava, Edward tinha observado isso ontem.

– Edward? O que pensas que está fazendo?

Ela perguntou enquanto ele a pegava e entrava na água com ela, estava absurdamente gelada e
uma mancha vermelha se formou em volta deles, ele olhou e franziu o cenho.

– Meu período, virá esse mês quase todo. Depois que a criança nasce a mulher ainda fica
menstruando por um período de tempo. Por aqui dizem que é o tempo da purificação.

– No seu século é pecado? Fazer amor quando se está assim quero dizer... – ele falou sério, estava
cansado dos ditames da igreja.

– Não.– ela sorriu quando ele abriu um sorrisão em resposta. – Mas estou dolorida Ed. Parir um
filho é cansativo sabia?

– Eu sei, mas você descansou ontem e eu a quero agora. – ele falou birrento e ela negou com a
cabeça. - Prometo que vou ser cuidadoso e carinhoso amor, não vou deixar que você sinta dor. –
ele falou lhe alisando o ombro, tinha mudado de tática. Ela quase caiu.

– Vinte dias.

– Nem me venha com isso. Você disse dezoito!!! – ele gritou emburrado, parecia uma criança que
lhe era negado seu brinquedo ou comida favorita. Nem parecia o grande senhor dos Cullen.

– Bom...– ela o olhou e mesmo na água gelada ele não diminuiu, continuava duro feito rocha, ela
iria se arrepender disso, mais tarde tinha certeza, seu corpo iria reclamar depois, mas ele queria e
ela como esposa não podia negar nada a ele não é? Então...

– Se você não se importar com sangue, mas amor por favor, seja carinhoso e suav...

Ela não terminou a frase, pois seus lábios foram brutalmente prensados contra os dele. Ele lhe
ergueu e Bella não sabia dizer se era por causa da excitação de fazer amor um dia depois de ter
parido, ou da água absurdamente gelada o que estava deixando seu corpo dormente,
provavelmente era por causa dos dois. Diferente da euforia que estava sentindo ele foi cuidadoso,
lhe penetrou devagar e ela gemeu de dor, estava dolorida e ele ficou parado, estava com os
dentes trincados se concentrando para não chegar antes dela, mas quando ela se mexeu em seu
colo e seu membro foi mais fundo ele se sentiu derramar dentro dela, seu membro jorrando jatos
de esperma em seu interior, nem sequer tinha começado a se mexer dentro dela, suas pernas
tremeram e ele ficou ruborizado de vergonha, tinha parecido um jovenzinho em sua primeira vez.

– Carinho perdão eu...

Ela riu. Riu não, gargalhou e se abraçou a ele que a segurou mais apertado.

– Não rias de mim mulher. – ele disse com a cara enfiada no seu cabelo. Ela o alisou nas costas e
lhe beijou o ombro.
– Venha grande homem, vamos pra casa, estão preocupados conosco uma hora dessas.

Ele se lavaram e ela rasgou sua camisa de baixo em pequenos pedaços algumas partes ela fez
ataduras e enfaixou as costas do seu marido, o corte que ele ganhou na luta com Harry não era
tão feio assim, já tinha parado se sangrar há séculos, mas ela não queria que pegasse poeira e
infeccionasse. Pegou dois pedaços de tecido e os colocou entre as pernas, sentiu falta dos
absorventes. Bem paciência né? Ela vestiu seu vestido enrugado mas limpo, Edward se vestiu só
com o tartan seu peito estava nu salvo pela tira que circulava seu peito e pressionava o corte nas
costas, a camisa estava molhada, Bella tinha usado ela ontem como forro entre as pernas para
dormir e tinha lavado hoje, ele calçou as botas e a ajudou a subir no cavalo, colocou seu filho em
seus braços e montou atrás deles.

– Vamos amor, vamos pra casa. – ele disse e incitou Fire a andar a um passo lento.

***********

http://www.4shared.com/music/KgQsmt9T/2_08_-_Loreena_McKennitt_-_Ben.html

– Onde eles estão Carl? – Esme perguntou olhando de cima da muralha, estava angustiada, ele
também, mas tinha que ser forte.

– Os homens estão procurando amor, revirando tudo, os acharão confie em mim.

– Minha princesa está grávida Carl, e aquele safado a levou! Quem sabe o que ele fez a ela? Será
que Edward chegou à tempo? Oh meu Deus...

– Esme calma! Fique tranquila.

– É mamãe, eles estão bem, lembre-se que encontramos o corpo de Harry na cabana, eles devem
está aproveitando que estão sozinhos para...

– Eu já entendi Jasper! Calado. Não consigo ficar tranqüila, eu juro Carl que se o Harry os matou
antes de Edward matá-lo eu mesma vou arrancar a cabeça dele daquele pescoço asqueroso.

Ninguém quis corrigi-la dizendo que Edward já tinha feito isso e como Edward iria matá-lo se já
estivesse morto? Ela estava por demais nervosa.

– Coração, fique calma, vá se deitar que assim que tivermos novidades eu vou te avisar, eles estão
bem minha querida, vá, fique com nossas noras, nossa netinha está com saudades de você.

– É mamãe, Vallerie está com saudades, a senhora nunca mais foi lá em casa brincar com ela. –
James falou lhe rodeando a cintura com seus braços fortes e lhe beijando o rosto.

– Está bem meu filho. – ela disse dando tapinhas consoladoras em sua mão como se fosse James
que estivesse com os nervos em frangalhos.

Eles a observaram descer as escadas e entrar pela porta em direção aos quartos. Carlisle se virou
para seus filhos.
– Temos que encontrá-los, tinha muito sangue lá, e não era só de uma pessoa.

Ele falou serio e desceu as escadas, seus filhos se olharam entre si e aquiesceram, seu pai estava
branco de medo e eles não ficavam muito atrás.

**********

Bella acalentava seu pequeno nos braços enquanto encostava-se ao peito do marido, ele não tinha
falado nada desde que começaram a marcha. Estava envergonhado por ter terminado antes
mesmo de ter começado direito, e Bella o conhecia bastante bem pra saber que ele estava com o
humor de um urso irritado, quem fizesse qualquer brincadeira com ele nesse hora morreria. Ela
começou a alisar seu braço que estava em volta dela e do filho, seu pequeno Ewan se mexeu e ele
olhou para baixo.

– Ele está com fome de novo. – Edward disse rindo do bico que seu pequeno fez.

– Ele vive com fome amor, é igual a você.

– Neném eu quero me desculpar por minha atitude imprópria de agora mais cedo. – ele disse serio
e ela sorriu, não cometeu o deslize de rir, ele já estava por demais envergonhado.

– Tudo bem amor, estávamos há um mês sem fazer nada então é compreensível que não tenha
conseguido se segurar e também...

– Bella não me ajude que piora esta bem? – ele disse mal humorado. Ela beijou seu braço.

– Ficarei calada então.

– Eu prometo que em casa vai ser melhor. – ele falou sério.

– Eu sei que vai. O estresse da batalha o medo e todas as outras coisas contribuíram para você ter
chegado rápido aos finalmente e...

Ele gemeu e ela decidiu ficar de boca fechada.

Ao meio dia eles avistaram as muralhas de seu lar, Edward apresou Fire e em meia hora estavam
entrando pelos potões de Creag Mhor. Seu pai e seus irmãos estavam desmontando quando os
avistaram e correram para eles, tomaram um susto quando viram Bella com um embrulho nos
braços.

– Nasceu? – Emmett perguntou perplexo.

– Quando foi isso? Harry não fez nada pra...

– Não Jamie, ele não fez, tentou, mas meu filho nasceu normal, e graças ao papai aqui. Ele foi
muito útil na hora em que mais precisei. – Bella falou sorrindo pros seus cunhados, seu pai chegou
perto deles e pegou seu netinho nos braços.

– Oh Bella ele é lindo... É a cara do Edward.


– Mas tem saúde é o que mais importa. – Emmett disse brincando e levou um tapa na cabeça de
seu irmão que já tinha desmontado e estava ao seu lado.

– Palhaço.– Edward falou e se dirigiu a sua mulher pegando a nos braços.

– Você irá para cama lady Cullen, antes que morra.

Ela sorriu e se segurou em seu pescoço, estava desejando sua cama mais que tudo, até mesmo
mais do que um banho, estava morta de cansada e queria dormir por um ano inteiro. Assim que
entraram no salão ouviram uma voz que Edward pensou que nunca mais ouviria.

– O que há com as crianças Cullen que tão logo se aproximam a data do parto rompem o mundo
antes mesmo da hora? – Jacob falou as suas costas.

Edward deu a volta calmamente e o encarou. Ele estava com a cabeça e o pescoço enfaixados e
seu braço estava em uma tipóia. Estava sorrindo e bebendo uma caneca de cerveja enquanto
estava sentado na cadeira enfrente a lareira.

– Jacob... – ele disse e ficou feito uma estátua olhando pra seu amigo que pensou que estivesse
morto.

– Oh meu Deus Jack!!! – Bella gritou de felicidade e tentou se soltar dos braços de seu marido,
Edward a segurou mais apertado.

– Não senhora, vais se deitar e repousar Isabella. É uma ordem e eu exijo que você cumpra-a a
risca! – ele terminou de falar aos gritos e ela ficou quietinha em seu colo, ele sorriu satisfeito e
olhou pra seu amigo.

– Já volto, não se mexa.

– Como se eu pudesse. – Jacob resmungou e voltou a beber sua cerveja.

Edward depositou Bella na cama e na mesma hora sua mãe e suas cunhadas a rodearam. Carlisle
trouxe seu filho e elas gritaram de felicidade, seu pequeno chorou alto e forte e Bella deu de
mamar, o que fez com ele se calasse na mesma hora. Edward deu um beijo nos lábios de sua
pequena e saiu do quarto deixando ela aos cuidados das mulheres. Assim que desceu as escadas
ele foi ao encontro do amigo, sentou ao lado dele e uma criada lhe trouxe cerveja e queijo.

– Bem... – Edward começou, mas foi interrompido por Jacob que de cabeça baixa começou a falar.

– Perdoe-me lorde, eu... Eu falhei na proteção de milady, estava de olhou em Harry e não disse
nada até ter certeza de que minhas suspeitas eram verdadeiras, quando ele saiu da saleta
resmungando que a hora da vingança tinha chegado eu corri para lá e encontrei milady lendo.
Fiquei aliviado em ver que estava tudo bem, mas quando ela me olhou assustada desconfiei de
algo. Eu a segui para o quarto, mais Milissent me parou no meio do caminho dizendo que Harry
queria falar comigo sobre milady, e que você queria ver milady, eu achei meio suspeito esse
recado e segui pros seus aposentos.

– Milissent ela...? – James perguntou desconfiado.


– Não , ela só deu o recado, é de confiança e nutre sentimentos pelo Jack, ela não diria nada que
fosse prejudicar nosso amigo aqui. – Edward falou sorrindo quando ele ficou vermelho.

– Bom, como eu estava falando. – ele pigarreou para firmar a voz .- Fui ao seu quarto e vi milady
caída no chão, corri para ela e Harry veio por trás, ele achou que eu não o tinha visto, mas o
espelho estava bem na minha frente, eu tentei defender milady, mas lutar segurando um corpo
inerte é difícil, Harry me acertou na cabeça e passou o punhal no meu pescoço. Eu segurei sua
mão mesmo tonto e ele fez só um corte raso, quase acerta a veia principal, desmaiei na hora por
causa da pancada. Acordei na cama com Alice cuidando de mim e...

– Eu sei amigo, ele a tinha levado. Fique tranqüilo, ele está morto.

– Tem certeza? – Jacob falou e Edward fechou a cara pra ele.

– Sim, ao mesmo que um corpo sem cabeça possa voltar empunhando uma espada e me desafie
novamente.

– Perdão Ed mais é que...

– Eu sei, deixa estar. Que bom que esta bem, fico feliz que esteja vivo e que nenhum dos intentos
de Harry tenham sido bem sucedidos, descansa amigo. James, chame papai Emmett e Jasper,
precisamos conversar é urgente.

Edward falou e James acenou com a cabeça se afastando.

*****************

– Oh Bella, mas ele é uma gostosura!!! – Rosalie falou abraçando seu pequeno filho.

Bella sorriu com o jeito carinhoso de sua cunhada.

– Tem razão Rose, ele é lindo e fofo, nem parece que nasceu uma semana antes do correto. – Alice
falou deitada de bruços na cama balançando os pés displicentemente no ar.

– Ele e Vallerie serão muito amigos não? Digo... Eu sei que ela não é filha legítima de Jamie mais...
Você permitirá que ela brinque com Ewan... Não é?

Ângela falou temerosa e Bella sorriu soltando uma gargalhada quando Rose deu um tapa na
cabeça de Ang e Alice um beliscão. Ângela gritou de dor pelo assalto aos seus braços e cabeça.

– Não seja ridícula Ângela, quem diria que Vallerie não é filha do Jamie? Quem disser isso de fato
morrerá. – Rose falou acalentando Ewan.

– Se ele ouve tu dizer essas sandices, te esfolará o traseiro. – Alice falou e mexeu as sobrancelhas
divertida como se fosse uma coisa boa levar uma sova de cinto no traseiro.

– Ah vamos qual é Ang, eu já levei uma surra do Ed e devo confessar que não foi tão ruim assim,
ainda mais pelo modo que ele me segurou para que eu não caísse dos seus joelhos... – Bella falou
e viu sua cunhada ficar rubra.
– E... Aonde foi que ele a segurou? –Ângela perguntou curiosa.

– Ele colocou a mão... Os dedos dentro de mim, então toda vez que ele me batia com o cinto seus
dedos se mexiam...

– Se Emmett ergue a mão para mim eu me vingaria. – Roslie falou seria.

– Ah qual é gente! Uma apimentada na relação é boa de vez em quando.

Alice falou sorrindo safada. Bella a acompanhou. Rosalie e Ângela as olharam e chegaram mais pra
perto para que sua sogra que estava no cômodo destinado para ser o quarto de Ewan colocando
Vallerie para dormir não ouvisse.

– Como assim apimentar? – Rosalie perguntou visivelmente curiosa e interessada.

– Tipo assim. – Bella as chamou mais perto, não queria que sua mãe ouvisse. – Você já amarrou o
Emm na cama? As mãos e os pés presos nos postes com tiras de seda, e vendado.

– É bom? – Ângela perguntou ruborizada.

– Você não faz idéia, e quando você o monta então... – Alice revirou os olhos e elas gargalharam.

– Alice! Você era donzela há pouco tempo! Como podes saber dessas coisas? O Jazz não te contou.
– Ângela falou.

– Não, foi a Bells. – sua cunhada falou olhando pra ela com um semblante de respeito e
admiração.

– Mas onde você aprendeu Bella? Você era virgem quando foi ao leito de Edward. E eu sei que isso
é uma coisa que ele não pediria pra você, nenhum homem iria querer que o amarrassem e o
montassem...

– Ah qual é Rose você nunca montou o Emmett?Faz me rir. – Alice disse com um bufo
desdenhoso.

– Eu já o montei e devo dizer que é a posição que eu mais gosto mas...

– Mas? – as três perguntaram ao mesmo tempo.

– Mais me disseram que se eu quiser conservar a semente do meu marido em meu ventre tenho
que evitar essas coisas, só o coito normal e não me mexer durante a noite para que a semente
entre em meu útero e firme. Eu acho que é por isso que não engravido. O Emm ele... Gosta de
ficar por trás e de que eu fique por cima às vezes... E ele sempre me move quando terminamos de
fazer amor, ele gosta de dormir de conchinha e toda manhã quando eu acordo sua semente está
fora de mim.

Ela disse chorosa e foi abraçada por suas amigas. Ewan se mexeu inquieto e Bella o pegou e o
acalentou fazendo ele dormir imediatamente, o colocou ao seu lado na cama e olhou séria pra
Rosalie.
– Me escute Rose. Você não é estéril, nunca foi, o fato de sua mãe ter tido febre não a deixou
impossibilitada de ter filhos. O fato de você e seu marido não engravidarem não tem nada a ver
com as posições ou de você ficar imóvel o resto da noite, a semente de Emmett vai escorrer por
suas pernas você querendo ou não. Você está obcecada por dar um filho ao seu marido isso é mais
que compreensível, mais se não relaxar, não focar em outras coisas, nunca vai conseguir. Você
está impressionada e acredita que nunca dará um filho ao Emm. Isso não faz bem a você, nem a
ele.

– Ele olha para Morgana com prazer e eu já o peguei alisando a barriga dela e sorrindo quando o
bebê chutou.

– Ela está esperando um filho dele. O que não o redime de ficar alisando a barriga dela. Mas Rose,
ele a procurou em algum momento depois que se casaram? Ele te deixou sozinha no leito e foi em
busca dela?

– Não. Ela dará luz o mês que vem. – Rosalie murmurou e Bela lhe aplaudiu a mão em um gesto de
conforto.

– Tire isso da cabeça Rose, preencha seus pensamentos com outras coisas.Eu sei que é difícil, mas
tenta. Por você, por Emmett, não fique tão obcecada. Tudo se resolverá, tenha fé em Deus. Ore,
peça a ele e desocupe sua mente desse pensamento. Coloque outros na sua cabeça, qualquer um
que não seja ter um filho.

– Tentarei, prometo.

Ela disse sorrindo e Bella bocejou. Todas saíram do quarto e Ângela levou sua pequena pra casa,
prepararia o jantar de seu marido... E quem sabe algumas faixas de seda presa aos postes da
cama. Assim que a porta se fechou Esme veio para o seu lado, sentou na cama e lhe sorriu.

– Obrigada pelas palavras para com a Rosalie minha filha, ela está muito angustiada. Mês passado
ela achou que estava grávida, com enjôos e tudo mais. Mas foi só coisa da sua cabeça.

– Gravidez psicológica? – Bella perguntou.

– Principio de uma. Temos que fazer com que ela relaxe, ela pode engravidar, mas se continuar
obcecada não vai conseguir.

– Vamos ajudá-la mamãe.

*************

– Edward o que você tem pra falar que não poderia esperar meia hora? – Emmett falou
emburrado.

– Emm, você se deita com a Rose depois, o assunto é serio. – James falou cruzando os braços no
peito.

– Ele te falou o que é? – Jasper perguntou olhando pro seu irmão e lorde parado de costas pra eles
olhando a lareira.
– Não, mas, o Ed não pediria uma reunião se não fosse algo serio.

– Onde está o papai? Tenho que ir ver minha mulher.

James revirou os olhos pela atitude birrenta de Emmett, ele também queria ver Ângela e sua filha,
mas seu irmão precisava deles, eles ficariam. Carlisle entrou as presas com cartas nas mãos e se
dirigiu a Edward.

– Filho, pode me explicar o porque do Rei te escrever cartas e ficar furioso e amedrontado ao
mesmo tempo conosco?

Edward sorriu, pegou as cartas e leu todas calmamente, ergueu os olhos para os outros sorrindo.

– O quê?- seu pai perguntou curioso.

– Eu sabia que ele não me negaria. – Edward falou com um tom arrogante e Carlisle pegou a carta
que estava em suas mãos. Leu e olhou para seu filho com um sorriso igualmente arrogante.

– Belo trabalho filho, depois dessa ele nunca mais se erguerá.

– Ele quem? –Emmett perguntou evidentemente confuso. Seus irmãos não estavam muito atrás.

– Pense papai... Sem esposa, sem terras, sem dinheiro... O que restará?

– A morte? – Carlisle perguntou sorrindo e Edward confirmou com a cabeça.

– Mas que merda! Será que dá pra falarem pra gente? – Emmett berrou zangado.

– Detesto essas conversas mentais, que só os dois sabem o que estão falando. – Jasper falou
chateado cruzando ao braços sobre o peito.

– Certo, vocês dois já conversaram, atiçaram nossa curiosidade, agora falem. – James falou
sentando em frente a lareira.

– Eu escrevi ao rei lhe lembrando do grande auxílio que os Cullens lhe prestaram quando ele
lutava para conseguir sua coroa, o lembrei que foram os Cullens há sete anos atrás que o
colocaram no trono, que foi eu mesmo quem arranquei a coroa da cabeça daquele rei inglês que
queria usurpar o trono dele. O lembrei... Que ele me devia, nos devia. E estava na hora de pagar.

– Jesus Edward, você não fez isso. - James sussurrou espantado com a coragem do irmão em
peitar de frente com William.

– Por que o espanto? Ele mesmo disse no dia da coroação na presença de todos os lordes
escoceses que a sua espada seria a favor de todos aqueles que o servissem. E quem mais o serviu
durante esses sete anos senão os Cullens? Ele me deve e não só por ser rei. Somos primos em
terceiro grau, fomos criados juntos. Lutamos juntos, ele sobreviveu para estar com aquela bunda
branca sentada no seu trono almofadado graças as nossas espadas.

Edward terminou de falar rangendo os dentes de raiva ao se lembrar do conteúdo da carta com a
primeira resposta que o rei lhe enviara. Ele tinha tido a petulância de lhe dizer que não se envolvia
em picuinhas, que tinha um reino para governar e um trono a manter. Foi com muito gosto que
Edward lhe escreveu a réplica lhe lembrando que sem os Cullens ele não teria trono pra sentar e
que seria muito ruim se ele retirasse o apoio ao seu reino, pois só soldados Cullens ao serviço do
rei e como guardas pessoais e feche de tropas ele tinha em sua corte trezentos. Setecentos
estavam no clã, esperando um chamado pra guerra, e armados até os dentes iriam defender seu
soberano, o que seria uma tragédia se Edward lhe retirasse o apoio. Ele poderia se tornar um
proscrito, mas, ninguém nas terras altas seria capaz de ficar contra ele, o rei perderia a lealdade
dos lordes escoceses e esses se juntariam a Edward e aos Cullens. E derrubariam o rei.

– Quem é o desafeto com quem o rei tomou partido nosso e contra ele com tão grande prazer e
satisfação sem pedir nada em troca? – Jasper falou com ironia, ele sabia que a cobrança seria
enorme. E vira a cavalo, em um cavalo gigante e soltando fogos pelas ventas.

– Quem mais seria irmão? – James falou sorrindo, se ergueu e cruzando os braços sobre o peito
ficou ao lado do irmão e lorde.

– Mike Newton. – Edward falou com escárnio.

– Só precisaria uma investida contra o clã dele e venceríamos facilmente. O superamos em


homens, no mínimo três por um facilmente, por que colocar o rei no meio?– Emmett perguntou
serio não querendo complicações agora que estava feliz e casado, mas sabendo que seria
inevitável.

– Não quero apenas arrasar as terras dele irmão. Quero vê-lo na banca rôta. Sem um vintém nos
cofres, sem aliados, sem esposa, sem amantes, sem soldados, sem nada. Eu o quero só para que
quando eu for ao seu encontro ele saiba que nunca deveria ter mexido com os Cullens. - Edward
falou e jogou seu wisk na lareira observando como as chamas engoliam o liquido âmbar e se
deleitando por que logo seria o castelo Dunhar a arder nas chamas.

************

O quarto estava em silencio quando Edward entrou, ele se dirigiu para o quartinho e se despiu
tomando um banho rápido, enxugou-se e saiu de lá nu, indo em direção a sua cama, um pequeno
berço estava ao lado do seu leito perto de sua esposa, ele foi pra lá e ficou a observar seu
pequeno filho dormir calidamente, inocente e alheio a tudo a sua volta.

Seu filho.

Edward sentiu o peito inchar de tanto orgulho. Era pai e marido. Era de fato um homem feliz e
quando reduzisse seu inimigo a nada mais que um punhado ossos destroçados enfim seria feliz e
tranqüilo sabendo que nada mais perturbaria a paz de sua família. Bella se mexeu na cama
franzindo o cenho ao passar a mão do seu lado da cama e não o encontrando. Ele sorriu com isso,
sua pequena era tão dependente dele como ele era dela, estavam ligados por algo muito maior do
que simplesmente o físico. O amor a trouxe pra ele, seu amor por ele foi o catalizador para sua
salvação. Nunca esqueceria o dia em que se encontraram pela primeira vez. Parecia uma fada,
linda e etérea. Quando ela ficou com ele em vez de ir embora para seu século ficou radiante de
poder tê-la pra si, somente para si, ela era o seu sonho tornado realidade. Um dia há muito tempo
atrás Morag lhe disse que quando encontrasse seu amor, sua prometida, que ele teria que fazer
uma escolha. “Todos temos que fazer escolhas” ele disse a ela. Ela sorriu e lhe penteou os cabelos.
Ele estava deitado com a cabeça em seu colo. A velha bruxa disse que um dia ele teria que ser
forte, por que ela, sua escolhida teria que deixá-lo, ele teria quer ser forte para fazer isso. Ele disse
que se existisse uma mulher capaz de prendê-lo pelo coração, ele jamais a deixaria ir embora,
jamais a deixaria fugir de seus braços. Tinha exatamente doze anos quando disse isso, e até hoje
jamais esqueceu sua promessa.

Bella se virou novamente na cama o procurando e ele se deitou ao seu lado, ela imediatamente o
rodeou com os braços e pernas.

“Jamais a deixaria ir embora, jamais a deixaria fugir de seus braços.”

– Nunca te deixarei meu amor, jamais te deixarei... – ele falou a abraçando apertado e lhe
beijando os cabelos perfumados. Adormeceu em seguida sonhando com crianças e um futuro feliz
ao lado de sua amada.

Notas finais do capítulo

N/B: Gente que povo saliente hein? Primeiro o nosso leão da montanha que praticamente
violentou a Bells(não que a safadinha não estivesse gostando) e apesar de não ter conseguido
fazer aquela performance de costume,kkkkkkkkkk... Ah, ele bem que tentou hein? E depois as
meninas no quarto da Bells, confesso que não sei quem é pior, se a Allie ou a Angie! E vocês o que
acharam?

Recadinho meninas: Hey flores vcs que lêem a minha fic, por favor um pouco mais de paciência.
Sei que não estou em condições de pedir nada, mas estou me desdobrando, com fé em Deus
ainda essa semana tem cap. Grande beijoo!

N/A: ATÉ QUE EM FIM NÉ????

KKKKKKKKKKKKKK

CARA ESTAVA MORRENDO DE SAUDADES DE VOCÊS MIHAS LINDOSAS AMORECOS PRECIOSAS E


AFINS....

RSRSRSRSSSS

QUEM QUER LER OUTRO???

POR QUE TIPO... EU FIZ DOIS CAPS?

ESTÁ BEM!!!

POSTAREI!!!

LÁ VOU EUUUUUUUUUU!!!
(Cap. 47) Capítulo 45

Capítulo 45

Dois meses depois...

Edward acordou com um chorinho, se ergueu de um salto e pegou a espada nas mãos, olhou pros
lados e viu que nem sua esposa e nem seu filho estavam ao seu lado na cama. Antes que o pânico
o envolvesse de vez, ele ouviu novamente o chorinho fraco do seu filho, seguiu o som, ele vinha
do segundo quarto, o que tinham feito para ele. Assim que chegou á porta de arco pintada com
flores e desenhos que ele não sabia o que era, pois quem pintou foi sua esposa, e ela dizia que
eram coisas do seu tempo, carrinho e crianças empinado pipas... Ele não sabia do que se tratava,
mas não interferiu, ela estava feliz e pra ele isso bastava.

Bella o estava balançando no berço maior, seu filho reclamava e ela arrulhava para ele encurvada
sobre seu pequeno, ficou assim sem interferir na cena por um bom tempo até perceber que seu
filho tinha dormido. Sua pequena esposa se virou pra ele e sorriu.

– Abaixe essa espada amor, não há perigo aqui.

Ela disse e cobriu seu filho com uma manta de lã com as cores do Clã. Dirigiu-se pra ele e lhe
beijou os lábios sensualmente, foi até a cama e se deitou de barriga para baixo abraçando o
travesseiro e dobrando a perna esquerda em um ângulo que deixou-a meio aberta pra ele. Edward
ficou com cara de taxo olhando para ela aturdido por seu gesto cálido e sensual. Foi pra cama
descartando a espada ao lado de mesma, deitou ao lado e ficou passando os dedos por suas
costas, ela estava com uma camisola tão fina que era o mesmo que não ter nada cobrindo seu
corpo.

Ele beijou a curva do ombro.

Ela gemeu abrindo mais as pernas em um convite mudo. Convite esse que ele não pensava em
rejeitar, esses dois meses foram difíceis para eles, a adaptação com o filho, os horários de
mamadas as trocas dos panos ou fraldas como Bella chamava, e a coisa que mais o exasperava...
Sua mãe estava de butuca em cima deles.

Ele e seus irmãos estavam falando do futuro e dos filhos, e irremediavelmente o assunto sexo veio
a pauta, James disse todo orgulhoso que tinha esperado apenas vinte dias, o Emmett disse que se
a Rosalie engravidasse ele esperaria apenas quinze dias, o Jasper disse que só esperava dez e olhe
lá. Ele feito uma besta foi abrir a boca para os irmãos dizendo que tinha feito amor com Bella um
dia após o nascimento de Ewan, e seu pai ouviu. Quando ele chegou ao quarto à noite Bella estava
vermelha que nem umabeterraba e sua mãe estava lá com cara de poucos amigos, deu um
esporro nos dois e sentenciou que dormiria no quarto deles, na cama deles com Bella e Ewan e
que Edward dormisse no quarto do filho. Ele fuzilou sua mãe com os olhos, mas ela foi irredutível
e ele teve que passar dois meses dormindo no quarto de Ewan, hoje tinha acabado o resguardo e
sua mãe GRAÇAS A DEUS tinha voltado para o quarto dela, é claro que ele e Bella sempre tiravam
uma casquinha o que era divertido por que... O que é proibido é mais excitante. Ele se lembrou
que há dez dias atrás ela estava passando no corredor para ir ao salão e ele a agarrou e a puxou
para um quarto vazio, a imprensou na parede subindo suas saias e erguendo seu kilt, foi
rápidoviolento e intenso, tiveram que se segurar para não gemerem e delatarem seu esconderijo.
Mas foi muito gostoso, estavam com muita saudade um do outro.

– Edward...

Bella gemeu totalmente entregue e ele lhe rodeou a cintura a atraindo pra si lhe beijando o
pescoço e se esfregando nela fazendo com que ela notasse sua excitação...

Ouviram o choro do bebê e ele suspirou frustrado quando ela se soltou dele e foi atrás do filho.
Edward enfiou a cara no travesseiro e respirou fundo tentando se acalmar. Ficou de lado na cama
apoiando a cabeça na mão e o cotovelo no colchão enquanto ela vinha e se sentava com as costas
apoiada na cabeceira.

– Diga-me mais uma vez carinho por que mesmo não colocamos o Ewan em outro quarto com
uma ama e ficamos só nós dois aqui tranquilos e sozinhos?

– Por que meu querido, não quero que outra mulher cuide de nosso filho. Eu posso fazer isso.

– Você está se cansando muito, vive com olheiras. – ele falou e passou o dedo embaixo dos seus
olhos.

– Está me dizendo que estou feia e que não queria ter se casado comigo é isso? – ela perguntou
com fingida mágoa e ele sorriu.

– Nunca. Você foi feita pra mim, só que eu tenho saudades dos tempos em que podíamos fazer
amor a toda hora... Em qualquer lugar... Pelo tempo que quiséssemos...

Ele falava e distribuía beijos pelo seu pescoço e sorriu quando ela gemeu baixinho. Seu filho
resmungou e ele parou sorrindo.

– Dê-me uma trégua Ewan, preciso de tua mãe também rapaz. – ele falou serio e riu quando seu
filho soltou o peito para olhar pro seu rosto reconhecendo sua voz.

– Ele ama você Ed.

– E eu a ele... Não vejo a hora de ele estar grande o suficiente para poder treiná-lo.

– E quando será? – Bella perguntou apreensiva, não queria que seu pequeno fosse treinado como
Edward foi.

– Acho que... Com sete anos já está bom e...

– Sete anos? Está louco homem! Não vou deixar que você esfole meu filho!
– Nosso filho carinho, e não se preocupe é assim nas terras altas, nosso filho será um grande
guerreiro. – ele disse cheio de orgulho alisando o rostinho do pequeno e sorrindo quando o bebê
segurou com força seu dedo. - Ele é forte, será um guerreiro indestrutível.

– Não quero que o Ewan sofra Edward, não quero meu pequeno apanhando, ou se machucando
com a espada, arcos e flechas, ou qualquer outra arma. E nem quero ver você batendo nele se ele
errar alguma coisa no treino. – Bella falou séria, mas apreensiva.

Seu marido lhe sorriu calmamente.

– Carinho, no seu tempo os meios de sobrevivência são muito diferentes dos daqui, acaso queres
que se um ataque acontecer a CreagMhor nosso filho morra? Sem um treinamento duro e muita
disciplina meu amor ele morrerá rapidamente, e não conseguirá esposatambém, quem em sã
consciência daria sua filha por esposa a um homem que não soubesse se defender, nem aqueles a
quem estão sobre sua proteção? Ewan treinará e será o melhor guerreiro Cullen que já existiu.
Será o futuro senhor de CreagMhor. O grande leão da montanha.

– Eu não quero nenhuma menina mofina de nariz escorrendo dando em cima do meu filho coisa
nenhuma!

Bella falou indignada e Edward percebeu que sua esposa parou de ouvir quando ele mencionou a
palavra esposa. Ele riu com isso, ela era absurda.

– Ele se casará, acaso queres que ele entre pra igreja ao invés de ser um cavaleiro? Um
guerreiro?Eu não quero, não existem clérigos entre os Cullens, somos guerreiros. Ponto.

– Eu sei e também não quero isso pro nosso filho. – ela suspirou rendida. – Está bem, eu deixarei
que você o treine, mas se eu ver alguma menina remelenta perto do meu filhinho antes de ele
completar no mínimo vinte e cinco anos eu a esfolarei viva.

Bella falou com a voz sombria e Edward sorriu calmamente sem querer mencionar que a escolha
do treinamento cabia a ele e não a ela e que quando seu filho completasse quinze anos ele seria
levado à cabana de Zafira. Era costume por aqui, tradição e ele também não abriria mão disso.
Mas sua pequena não precisava saber desse detalhe.

– Quando tivermos uma filha Ed, você deixará que ela treine também?Eu quero que ela treine,
seja uma guerreira – Bella perguntou séria observando o semblante do seu marido ficar obscuro a
medida que ela falava.

– Estás loucas? Diga-me que o banho que você tomou no primeiro dia de resguardo afetou seus
miolos mulher? Que idéia mais estapafúrdia é essa? Minha princesa não será uma guerreira!
Entrará para o convento isso sim! – ele falou exaltado e Bella trincou osdentes de raiva.

– Se o Ewan será um guerreiro,Reneesme também será! – ela falou alto.

– Quem?
– Reneesme! Nossa filha! Ela será uma grande guerreira e guerreará junto com o irmão, serão
indestrutíveis. – Bella falou orgulhosa do destino dos filhos um deles sem nem ter sido concebido
ainda.

– Enlouqueceu! Perdeu o juízo? Reneesme não será uma guerreira! Ela não se casará, será uma
freira!

– Minha filha não será uma freira Edward! Ela será uma grande mulher e nos dará netos! – Bella
falou e Edward arregalou os olhos com pavor.

– Nenhum moleque de mãos bobas chegará perto da minha garotinha mulher, arrancarei as mãos
de quem se atrever a isso! E Ewan me ajudará!

– Você bebeu?- Bella falou incrédula.

– Olhe o respeito Isabella, sou seu senhor e marido e o que eu digo é lei, e Reneesme não se
casará, ela não será uma guerreira, ela entrará para um convento e ficará salvo de meninos
luxurientos que só querem seu corpo! Ponto final.

– Edward...

– Eu disse ponto final. Não discutirei esse tópico com você, está encerrada a pauta, a discursão
acabou.

Ele disse com os braços cruzados no peito e as pernas bem separadas, estava em sua posição de
senhor arrogante que tudo sabe.

– Quer saber? – ela disse se erguendo da cama e parando a sua frente com seu filho nos braços. -
Và a merda Edward Cullen. VÁ MERDA!!!

Ela gritou e saiu do quarto marchando porta a fora deixando-o de boca aberta tamanho foi o
assombro das palavras dela dirigidas a sua pessoa. Quando se recuperou saiu de lá a pernadas
xingando-ade todos os nomes que conseguiu lembrar e desejando quebrar alguma coisa, foi pro
campo de treinamento.

***********

– Mulher infernal! Quem ela pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Ela não é nada. É apenas
uma mulher, não sabe de nada!

Ele falouentre dentes e arremeteu com a espada na direção do soldado que se desequilibrou e
caiu com tudo no chão. Edward se virou e atacou outro que estava as suas costas. Esse não teve
tanta sorte, levou um corte no braço. James chegou e ficou olhando o treino. Edward largou a
espada e seguiu nos socos com os soldados que estavam lá. Meia hora depois e muito sangue
derramado de ambos os lados James interrompeu a carnificina... O treinamento do seu irmão.
Edward o fuzilou com os olhos, mas James só sorriu.

– Venha irmão. Deixe pelo menos meia dúzia de homens inteiros, precisamos deles para proteger
as muralhas.
James falou entregando um jarro de água para Edward que despejou sobre a cabeça.

– Posso ao menos perguntar o porque de toda essa fúria? Nunca mais tinha te visto agir assim.

A culpa é toda dela! – ele rugiu e jogou outro jarro de agua na cabeça. - Mulher infernal, rapariga
melindrosa, eu juro Jamie eu juro que se eu colocar minhas mãos ao redor do pescoço dela eu a
enforco!

– Certo já sabemos que o seu alvo é uma mulher. Quem irmão?

– Quem mais seria? Isabella é claro!!! Acredita que ela quer que minha filha seja uma guerreira?
Uma amazona e que saia de espada em riste junto com Ewan para as guerras?Ela enlouqueceu!!!

– Espera, esta discursão que fez tremer as paredes do castelo, foi por que discutiam o futuro da
filha que nem foi concebida ainda? É serio isso irmão?

James começou a gargalhar e Edward se jogou sobre ele dando um murro e recebendo outro,
Emmett e Jasperque passavam por lá viram a briga e correram ao socorro, os desgrudaram e
James continuou rindo e Edward tentando se soltar e estrangular o irmão.

O que é isso agora? Papai esfolará vocês dois se os virem brigando seu imbecis! – Emmett falou
serio.

– Fala James, o que fizestes pra Edward brigar contigo? – Jasper perguntou segurando Edward que
de um solavanco se soltou, mas não recomeçou a briga, estava calmo novamente.

– Eu? Porque eu é que tenho que levar a culpa?

– Por que você sempre começa as brigas. – Emmett falou soltando ele.

– Não comecei nada, eu só ri da loucura do nosso irmão e nossa cunhada.

– Que loucura? – Jasper perguntou já curioso com o assunto.

– Não é loucura, é só preocupação de pai seu imbecil, quero só ver se fosse com você.

Edward resmungou e se encostou na cerca que dividia o campo de treinamento.

– Alguém pode nos explicar o que raios está acontecendo aqui hã? – Jasper falou chateado
subindo na cerca.

– Eu não me comportaria como você Ed, eu sei o que é melhor pra minha filha. – James falou
calmamente.

– E eu também sei! E o que minha mulher quer não é o melhor coisa nenhuma!

– Que me mordam o traseiro! Será que dá pra pararem de se comunicarem assim e abrirem logo a
merda dessa boca!

– Concordo com o Jazz, detesto estas conversas mudas entre vocês ficamos voando sem saber o
que está acontecendo.
– Está bem então, o Ed brigou com a Bella e...

– Até aí não é novidade Jamie. – Emmett falou e recebeu uma cotovelada de Jazz.

– Bom continuando, eles brigaram e o Ed veio descontar sua frustração e raiva nos soldados.

– Também não é novidade, vimos os pobres homens e... Oucht! Jazz isso dói inferno!

– Cala-te imbecil ou o Jamie não conta. – Jasperfalou e olhou com expectativa para o irmão.

– Continuando, eu vim e acabei com a carnifissina, o que me fez rir foi o motivo da briga.

– Que foi... – Jasper falou já aperreado com a demora.

– Bella quer que a filha seja uma guerreira e o Ed não.

– Que filha? Ele tem um filho seu besta não filha. – Jasper falou e James o olhou com raiva.

– Eu sei anormal, estavam brigando por causa da filha que nem sequer foi concebida ainda. Tu é
lento em pegar as coisas não é?– James falou negando com a cabeça.

Jasper arregalou os olhos e começou a rir, gargalhar, e só sentiu o tapa no peito e caiu da cerca
dentro do barril de água, seus irmãos a desataram a rir e Edward os olhou com raiva.

– A minha vida e as minhas rusgas com minha senhora não são da conta de vocês. Fiquem de lado.

Ele saiu andando deixando seus irmãos rindo, não se sabia se era dele ou de Jasper.

**********

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– Isso é serioBella?

Esme falou alisando seus cabelos. Estavam em seu quarto, Ewan estava com a Gillian no quarto do
bebê, Bella precisava do colo da mãe, estava por demais angustiada e chateada consigo mesma,
seu filho sentia quando estava inquieta e ficava irritado também.

– Filha por Deus, por que brigaram por coisa tão pequena? Tão sem sentido? Não estásgravida
novamente, não sabem se terão uma filha, não sabemos do amanhã, ele pertencea Deus, não
podem brigar, te secará o leite se se estressar você bem sabes disso.

Bella sorriu e se aconchegou mais no colo de sua mãe.

– Sentia saudades de quando e senhora falava dessa forma em casa, lembra que me dizia que não
queria esquecer as pronuncias?

– Lembro. – Esme disse alisando os cabelos longos de sua princesa.

– Fiz burrada não fiz? – ela suspirou e fechou os olhos deixando as lágrimas lhe alagarem e caírem
no colo da sua mãe.
– Fez, os dois fizeram, entenda filha, que essa época não é a sua, aqui as mulheres não tem
poderes como em 2011. São seiscentos anos de diferença. Edward é um guerreiro, não um
metrosexual. Ele conhece o aço, esse é o seu ofício, não é como os homens de terno e gravata,
não é o professor que dava aulas a você e que te dedicava sonetos, versos, e fez até um cd de
musicas românticas para você. Edward é duro por que as circunstâncias assim o pedem, esse
século meu amor é severo e quem não for forte será esmagado por ele. Eu sei que você tenta se
comportar como as ladies, de hoje mas seu temperamento é indômito, sua mentalidade é outra,
ele te aceita assim por que te ama, mas não tente forçar demaisBella, um arco que passou muito
tempo sob chuva e sol, se enverga e endurece, se forçar ele pode até ceder um pouco, mas, se
forçar demais... Ele quebra filha.

– Edward é um guerreiro e não um homem moderno.

– Sim, ele é assim. E você o ama por que ele é exatamente assim. Só... Procure não tentar mandar
nele. Lembra o que a Bíblia fala? Deus criou o homem para ser o chefe e a mulher para ser
suaauxiliadora, se invertermos os papeis...

– Dá confusão. Mas, mamãe muitas mulheres exercema função de chefesde família.

– Sim quando as circunstâncias pedem, se está só, seu marido morreu ou foi embora, e ela tem
filhos e pessoas que dependem dela, então sim ela toma as rédeas da situação. No seu século é
assim, aqui não, eu sei que é difícil de lidar com submissão e não poder dar sua opinião
livremente, não poder se sentar com homens e falar o que pensa sem ser tachada de louca ou
insolente. Eu sei e sinto falta de 2011 quando eu falava abertamente e dava aulas na faculdade. Eu
sinto saudades das mordomias e das facilidades do futuro. Edward gostaria de lhe dar tudo o que
você deixou lá. Ele não pode, e só em pensar que não pode ser suficiente pra você ele teme... Ele é
inseguro filha, e quando você disse que queria que a filha de vocês fosse uma guerreira e ele a
vislumbrou morta em um campo de batalha e enlouqueceu. Ele quer te por em uma redoma de
cristal para que assim não fuja dele, não o deixe, e se tiverem uma filha vai trata-la da mesma
forma, as mulheres são frágeis e fortes ao mesmo tempo a suamaneira, e ele teme perdero que de
mais precioso Deuso deu.

– Eu acho que vou falar com meu marido agora.

– Sim, diga a Gillian que me traga o Ewan, vocês dois precisam se acertar. Se forem pra cama com
um grãozinho de areia que seja embaixo do colchãonão será agradável.

Bella sorriu e abraçou a mãe.

– Acho que colocamos uma caçamba de areia em baixo do colchão num foi?

– Não, apenas uma carroça de mão.

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Elas riram e Bella saiu do quarto de sua mãe e se dirigiu ao seu, deu de mamar a seu pequeno e
mandou a babá ficar no quarto de lady Esme ele. Tomou banho, se arrumou e desceu as escadas.
Assim que chegou ao salão e esquadrinhou o local a procura de seu marido seus olhos foram
tragados por um par de olhos verdes que lhe perfuraram a alma, eles se encararam por um tempo
e Bella não percebeu que tinha mais pessoas no recinto.Ela caminhou pra eles notando que
estavam com muitas visitas, tinha uma mulher belíssima ao lado do seu marido e que lhe olhou de
cima á baixo lhe avaliando. Um homem um pouco mais velho que Edward estava ao lado da
mulher. Seu marido não tirou os olhos dela em momento algum, ele segurava um papel que
prontamente entregou a Jacob que estava ao seu lado.

Edward estava absorto na conversa que estava tendo com Kentigern braço direito do rei, foi ele
quem tinha trazido as cartas do soberano para Edward e trouxe também um presente que estava
mais pra estorvo. Lileas a prima do rei, uma loira muito bonita de seios fartos e compridos cabelos
cor do sol. Willian sabia que ele tinha se casadofaziamonze meses, e mesmo assim mandou sua
prima que também era sua amante para Edward a desposar. Ele mataria Willian com as próprias
mãos.Estava falando pros convidados que não poderia aceitar desposar Lileas já que estava casado
e não pensava em anular seu casamento como Kentigern tinha sugerido, estava fora de questão. O
homem disse que o rei não abria mão da união entre as famílias e como ele era o lorde então ele
era o escolhido. Edward o olhou com fogo os olhos,Kentingern lhe olhou prepotente, Lileas o
olhou com fome. Edward estava se sentindo um pedaço de carne. Ouviram-se passos na escada e
ele se virou achando que era sua mãe já que suas cunhadas estavam em suas casas e Emmett
tinha partido há meia hora com Rosálie para o castelo de lorde Halle e sua esposa estava o
evitando. Mas quem viu descendo as escadas belíssima em um vestido azul escuro com bordados
em fios de ouro e um xale com as cores do clã foi sua esposa. Ele não conseguiu desgrudar os
olhos dela, seu coração disparou, a garganta secou e ele se sentiu o homem mais afortunado do
mundo inteiro. A amava, e isso era o que bastava para mandar as ordens de Willian as favas.

– Boa tarde milorde, milady.

– Quemés semelhantecriatura divinaEdward? Parecemais umafada, não achas Lileas?

A mulher bufou desdenhosamente e Bella entrecerrou os olhos. Daria um bofetada nela senão se
segurasse. A cadela estava colada ao seu marido. Bella precisou de muito esforço para não
arrancar as mãos dela de cima do ombro do seu marido.Edward sorriu pra ela e Bella relaxou
imediatamente. Ele veio para seu lado e lhe segurou o queixo entre o polegar e o indicador, ela
abriu a boca um pouquinho e ele lhe deu um beijo de língude tirar o fôlego. Enlaçou-a pela cintura
a atraindo mais pra ele. Bella se segurou em seus ombros pra não cair, ouviram pigarros e um
ôfego de indignação que possivelmente veio da cadela loira. Edward terminou o beijo e lhe
abraçou por trás colocando a cabeça em seu ombro, ficaram de frente para os visitantes e seu
marido falou orgulhosamente.

– Kentingern, Lileas, essa é Isabella Cullen, minha esposa e a mãe do meu primogênito. A minha
senhora, a senhora dos Cullens.

– Muito prazer milady. Entendo agora o porque de você declinar da oferta do rei Edward. Mas
temo que você precisará dizer-lhe isso pessoalmente caro amigo.

– É claro. Quando partimos? – Edward falou despreocupadamente.


– Ao amanhecer.

****************

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Bella estava se preparando para dormir quando bateram em sua porta, seu marido estava junto
com seu pai e o visitante no escritório. Edward estava agindo estranho desde que os visitantes
chegaram,Bella não estava gostando disso. Ergueu-se e foi abrir a porta. A mulher de nome Lileas
entrou em seu quarto sem pedir permissão e ficou avaliando tudo com o olhar critico. Bella não
fechou a porta e também não se separou dela, estava claro que Bella queria que a mulher sumisse
do seu quarto.

– Posso ajudá-la Lileas?

– Não, só dando uma olhada no meufuturo quarto.

– Perdão? – Bella falou sem entender nada.

– Eume casarei com o Edward, assim que a igreja der o divorcio a ele.

– O que você bebeu hoje a noite? Nunca lhe disseram que não pode misturar bebidas? Vai ter uma
resaca daquelas amanhã.

Lileas riu deleitada com a conversa.

– Entenda querida, o Edward quer que o rei o ajude a derrubar o lorde Newton e a condição do rei
é simples, que o Edward me despose. Seu marido está indo a corte pra falar com o rei, acertar as
coisas. Daqui hátrinta dias querida, eu serei a senhora deste castelo. E você...

A mulher não terminou a frase. Bella se encaminhou para ela calmamente e lhe sorriu, em seguida
Lileas sentiu a face arder por conta do tapa que Bella deu nela, a mulher tropeçou e quase cai.
Bella falou calmamente:

– Escute vadia de beira de esquina mas me escute bem..., se você ousar a olhar para o meu marido
eu arranco seus olhos. De onde venho vagabundas como você morreram por muito menos. Se
você olhar para meu marido ou sugerir tamanho disparate novamente eu lhe virarei ao avesso, te
pendurarei pelos intestinos, lhe quebrarei ao meio e depois a jogarei na mata para que as bestas
lhe comam a carne. Entendeu vadia?

– Está me ameaçando?

Ela falou em um tom que Bella reconheceu: medo. Bella estava vestindo uma camisola preta e
tirando a fuligem que usou nas pálpebras como sombra, então estava com os olhos pretos ao
redor, seus cabelos estavam indômitos por causa da trança que tinha se desfeito. Não estava um
anjo de perfeição nesse momento.

– Eu não ameaço. Eu faço.


A mulher correu porta a fora e Bella gargalhou, seu marido entrou no quarto sem entender nada,
tinha levado um encontrão de Lileas que estava fugindo como se o demônio estivesse em seus
calcanhares, olhou sua esposa e ela parou de rir e o encarou, ele se excitou com a forma em que
estava vestida, parecia uma Sibh dos lagos negros.

_Isbreá. Tá na grá álainn-ele falou se aproximando calmamente dela

*amor. estas linda carinho

– Você acha Edward? O que sua futura esposa acha da sua opinião ao meu respeito?

Bella falou erguendo os ombros e soltando chispas de fogo pelos olhos. Edward praguejou alto
desejando com todas as forças que Lileas morresse engasgada com o próprio veneno.

Notas finais do capítulo

Notinha da beta: Aaaaaaaaaaaaaaah o que foi essefinal hein? Sem mais coments!

N/A: O QUE ACHARAM???? RESOLVI ESTICAR MAIS A FIC EM ALGUNS CAPS DIGAMOS.... NUM SEI
UNS QUATRO A MAIS???? ERA PRA TERMINAR COM A MORTE DE HARRY MAIS IA FICAR MUITAS
LACUNAS E TAMBE´M...

EU AMO MEU BEBÊ GENTE!!!

NÃO QUERO ME SEPARA DELA NÃO!!!!

rsrssssss

beijossssssssssssss

(Cap. 48) Capítulo 46

Notas do capítulo

olha nós de novo na aera gentemmmmmmmmmmmmmmmmmmm

rsrrss

Já disse que amo TODAS VOCêS????

nÃO???

ENTÃO!!!! EU AMOOOOOOOOOOOOO TODASSSSSSS VOCÊSSSSSSSSSSSSSSSS

VAMOS LÁ PRO CAP. ESPERO QUE GOSTEM!!!!


Capítulo 46

Edward a olhou de cima a baixo e mesmo com a raiva que sentia por Lileas ter vindo ao seu
aposento perturbar sua esposa não conseguia afastar os olhos de sua pequena fada. Com os
cabelos revoltos e a camisola preta transparente era um deleite para seus olhos.

– Onde está Ewan? – ele perguntou calmamente sem fazer caso da cara feia dela.

– Está com a mamãe, ela quer dormir com ele hoje. – ela respondeu séria e raivosa.

Ele assentiu com a cabeça, se voltou e fechou a porta colocando o fecho e a trava.

– Não respondestes a minha pergunta marido. Lileas é tua noiva?

Até para seus ouvidos essa pergunta soava absurda e Edward quischaqualhá-la para ver se entrava
juízo na sua cabeça.

– O rei assim decretou, mesmo sabendo que eu estou casado.

Ele falou e ficou observando a reação dela. Se ela queria se enfurecer por nada daria isso a ela,
depois a acalmaria com prazer. Isso lhe trouxe um sorriso aos lábios e ela não gostou nada, nada.

– Estás rindo marido, é por acaso alguma piada? A situação é engraçada?

Ele afirmou com a cabeça. Isabella virou as costas pra ele com raiva e foi se sentar em frente da
sua penteadeira. Pegou o pano com o qual estava tirando a “Maquiagem” E se dispôs a esfregar as
pálpebras para limpar a fuligem que servia de sombra. Tinha vontade de esganar alguém e esse
alguém estava de pé perto da porta a observando, mesmo que ela não pudesse vê-lo. Pegou a
escova e se dispôs a escovar os cabelos revoltos, estava com tanta raiva que cada passada da
escova arrancava vários fios de cabelo, seria bom se ao final ela ficasse careca, queria mesmo ver
se ele iria continuar rindo. Imbecil!

Edward calmamente se dirigiu para ela, parou as suas costas, mas ela não lhe fez caso,
tranquilamente começou a se despir, tirou o broche e o colocou na penteadeira ao lado do colar
dela, desenrolou o plaide deixando que ele escorregasse caindo em um monte enrugado aos seus
pés, puxou a camisa de dentro do kilt e a tirou pela cabeça jogando ela ao chão.

Bella o olhou pelo espelho, estava de cara feia pra ele e ele deu de ombros como se não fosse
nada demais. Ela continuou a escovar os cabelos como se ele nem estivesse lá.

Edward soltou o cinto e o jogou no banco ao lado dela. Ela o empurrou e o objeto foi ao chão.
Soltou o kilt e ficou nu atrás dela, ela nem ligou, ele foi calmamente para a escrivaninha e pegou
uma taça de vinho sentou na ponta da mesa e ficou observando como ela penteava os cabelos.

Bella terminou de arrancar os fios e se ergueu indo para a janela sem olhá-lo, estava com raiva e
se fosse honesta consigo mesma com um medo mortal do rei colocar o pé no bucho e fazer com
que Edward desposasse aquela songa monga. Queria poder voltar pro seu tempo com seu filho
pra não se vê reduzida a simples amante de seu marido ou pior, assassinada ela e seu filho por
Lileas aquela víbora peçonhenta. Ela ouviu quando ele se ergueu da mesa e se postou atrás dela.
Seu corpo todo estremeceu de desejo só de saber que ele estava nu bem ao seu lado. Engoliu seco
fechando as mãos em punhos para não tocá-lo.

http://www.4shared.com/mp3/8NJ_UInN/Secret_Garden_-_02_-_Thank_You.html

– Carinho. – ele a chamou passeando um dedo por seu ombro causando um estremecimento. -
Carinho olhe pra mim.

Ela se virou de braços cruzados.

– O que vê? – ele perguntou sem deixar de passar o dedo por seu ombro alcançando o decote da
camisola agora que ela estava de frente pra ele.

– Vejo um homem nu na minha frente, é isso que eu vejo.

– Ela falou séria e ele sorriu.

– Vem cá.

Ele pegou em sua mão e a levou para a penteadeira, ficaram de frente para o grande espelhocom
ele por trás dela lhe rodeando a cintura.

– E agora?

– Vejo eu e você. O que é que você quer Edward?

– O que eu quero carinho? – ele sorriu e lhe beijou o topo da cabeça.– Quero que você olhe bem
para imagem refletida no espelho. Você vê nós dois. Eu também vejo, mas, eu vejo muito mais, eu
vejo um homem euma mulher que se amam acima de tudo, vejo uma mulher capaz de enfrentar
guerras, atentados, um princípio de aborto, brigas, sequestro, ser jogada de uma janela e ficar
suspensa segurada apenas por uma mão. Vejo uma mulher que deu a luz no meio da floresta e
sozinha, vejo minha mulher, minha. Vejo... – ele lhe beijou o ombro. – Vejo também um homem.
apaixonado por essa mulher, capaz de dar a própria vida por ela, apaixonado pelo filho que ela lhe
deu, apaixonado por cada detalhe dessa mulher, completamente entregue e feliz por tê-la em sua
vida. Vejo um homem que estava fadado a solidão, a morte certa, e de repente essa forte mulher
irrompe em sua vida transformando tudo, introduzindo luz e calor nos lugares em que já
considerava frio e morto.Vejo um amor capaz de transcender séculos de separação para estarem
juntos não importa as dificuldades.

– Edward...

– Crê mesmo que eu me deixarei dobrar por Willian? Que abrirei mão de ti e de tudo que
construímos juntos? Te amo Isabella Cullen. És a dona do meu coração. A dona, não tem espaço
pra mais ninguém aqui. Não dessa forma que eu te amo. Sou o homem que te ama com loucura
carinho. Nunca duvide disso.

– Não duvido. Só tenho medo, se fosse no meu tempo não tinha palavra de rei que nos separaria.
– E aqui também. Confie no seu marido sim carinho? Descanse, eu sei como lidar com Willian.

– Mais Lileas disse que seria a nova dona do castelo, ela soou como se isso fosse.

– Lileas é absurda assim como esse seu ciúme.

– Meu ciúme não é absurdo coisa nenhuma!

Ela se soltou dele e se dirigiu para janela novamente, ele sorriu e foi atrás. Ele a pegou pela cintura
e a fez se virar e ficar de frente pra ele, lhe suspendeu e a sentou no beiral da janela pegou suas
pernas e fez com rodeassem sua cintura e a puxou pra si.

– Amor, não fique com essa cara, não sabes a saudade que tenho de ti.Esses dois meses foram
muito difíceis pra mim, tendo só alguns minutos roubados com você... Estou tão saudoso de você
carinho. Tão saudoso...

Ele falava enquanto distribuía beijos molhados pelo seu pescoço e subia a camisola espalmando a
pele no processo. Bella gemeu e lhe rodeou o pescoço se jogando para trás pra dar mais acesso ao
ataque dele em seu corpo.

– Assim amor... Assim, só pra mim. De quem você é? A quem pertence?

– A... Você...

– Bom... Muito bom. E isso aqui de quem é? A quem pertence?

Edward espalmou seu sexo e Bella tremeu ligeiramente.

– A você. Só a você...

– E isso, de quem é?

Ele pegou a mão dela e a levou até sua ereção e a fez rodear com seus dedos suaves.

– Minha... Só... Minha.

– Sim, só sua para sempre...

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Bella tirou a mão do membro dele e espalmou o peito forte e musculoso do seu amado com as
mãos, ele lhe puxou a camisola pela cabeça e ela o ajudou a se desfazer delaa jogando em algum
canto do quarto. Edward se afastou e ficou lhe observando.

– É assim que eu gosto de ter você em meus braços, nua, sem barreiras, sem nada que me impeça
de apreciar seu corpo, toda você.

Ela se ruborizou e estirou os braços em um convite mudo para que ele se aproximasse novamente.
Ele foi e lhe segurou pela cintura.
– Eu te amo carinho, quero te provar que meu amor por ti é eterno.

Ele falava enquanto se posicionava em sua entrada já úmida de desejo. Edward penetrou o corpo
de sua amada lentamente observando como suas feições iam se transformando enquanto o prazer
ia crescendo, era pura magia ver sua pequena se entregar sem reservas para ele, não tinha
fingimentos entre os dois, o amor deles era sincero, puro. Eterno. Bella sentiu-se flutuar a medida
em que seu amado se movimentava dentro dela, uma dança sensual tão conhecida pelos dois e
tão nova ao mesmo tempo. Ela o arranhou no peito, beijou o local, se prendeu a ele quando se
sentiu flutuar para o pico do prazer em que estavam se dirigindo. Era fabuloso, sempre era como
se fosse a primeira vez. Sempre. Edward a afastou um pouco e segurou seus seios agora cheios por
causa do leite, esfregou o polegar no bico turgido e ela soltou um gemido jogando a cabeça para
trás, ele lhe assaltou a garganta mordendo, lambendo, chupando o local até deixar uma marca
vermelha, sua assinatura, uma prova de que ela era dele e de ninguém mais.

– Minha, só minha.

– Sim, só sua. E você é meu, só meu...

– Sim pra sempre...

Ambos foram atingidos por um clímax tão poderoso que os deixou fracos, sem forças para nada.
Edward a ergueu e suas pernas tremeram, estava debilitado.

– A maldição das mulheres.- ele resmungou e se dirigiu para cama.

Bella sorriu e se aconchegou a ele deixando que a mimasse.

– Você acredita mesmo nisso de maldição das mulheres? Que tomamos a força vital dos homens?

– É a mais pura verdade Bella, se assim não fosse não ficaríamos debilitados. – ele falou e soltou
um bocejo ruidoso.

– Já pensou que vocês também sugam nossa energia vital?

Ele tremeu visivelmente.

– Deus me livre. Já pensastes se nós homens drenássemos vocês? Teríamos um monte de


marmanjos chorões e frescos por aí. Não. Definitivamente isso não acontece.

– Você está dizendo que eu sou chorona e fresca é? – ela falou se sentando na cama e lhe olhando
com a cara fechada.

Ele sorriu e tentou lhe segurar para trazê-la de volta, mas Bella deu-lhe um tapa nas mãos e ele a
olhou de cara feia.

– Volte para cá mulher. Acabas-te de drenar toda a minha energia, não quero fazer nada a não ser
dormir, e não consigo dormir sem seu corpo nu em volta de mim.

Ela não se mexeu, cruzou os braços e o fitou arrogantemente.


– Peça desculpas marido ou eu vou sair daqui desse quarto e vou dormir em outro lugar.

Edward a olhou estreitando os olhos e com um bote certeiro o que fez com que Bella soltasse um
grito tamanho foi o susto, ele a prendeu embaixo de si, lhe segurou as mãos acima da cabeça e
colocou as pernas no meios das suas, ela prontamente lhe rodeou os quadris. Ele a olhou serio.

– Não sairás daqui mulher, este é o nosso quarto, esta é nossa cama, não abandonarás a ela, não
me deixarás passar a noite no frio e na saudade, ficarás aqui que é o teu lugar, ao lado de teu
marido, do homem que amas. Ficará do meu lado, e fim da discussão.

Ele falou serio e ela sorriu puxando os braços para se soltar do agarre dele, mas sem sucesso. Ela o
olhou com um pedido mudo para que a soltasse e ele lhe respondeu com um sorriso puramente
sexual que lhe enviou pontadas de excitação ao seu ventre. Seu marido se mexeu e o seu membro
se colocou na entrada de seu sexo, Bella gemeu em abandono.

– Não dissestes que eu te drenei todo marido?

Ele sorriu presunçosamente.

– Me recupero fácil mulher. Acaso não conheces teu marido?

E como para provar o que disse ele a amou até que os primeiros raios da alvorada entrassem pelas
janelas mostrando que o tempo deles tinha chegado ao fim, pelo menos por enquanto.

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Edward se ergueu e deixou sua amada adormecida, se dirigiu ao quartinho e se banhou, vestiu-se
com simplicidade, a viagem seria longa, uma semana até a corte do rei. Ele pegou a bolsa que
Bella tinha lhe preparado e a jogou sobre o ombro, prendeu sua espada no talabarte em suas
costas e calçou as botas que chegavam até o joelho. Penteou os cabelos com os dedos gostando
de ver que eles estavam alcançando ombros. Voltou-se pra cama e se ajoelhou ao lado de sua
amada.

– Carinho?

– Hum?

– Amor, estou de partida, volto em um mês no máximo.

Ele falava e alisava o rosto dela com as costas da mão.

– Odeio isso Ed. Não quero ficar longe de você, em onze meses de casados nunca ficamos mais do
que algumas horas longe um do outro. Essa separação forçada... Me deixa apreensiva.

– Eu odeio isso também, mas é preciso, se queremos ter paz tenho que ir lá e pessoalmente dizer
a Willian que não aceitarei as tramoias dele. Não me separarei de ti amor, não importa o que ele
diga ou faça, ou que ameaças ele me dirija, não abrirei mão de ti, de nós. Confia em mim?
Ele perguntou enquanto passava um dedo embaixo dos olhos e apanhando uma lágrima que
escorreu.

– Confio. Confio sim, com todo o meu coração e minha alma.

– Voltarei pra ti carinho.

– E eu estarei aqui te esperando.

Eles ouviram uma batida na porta e Edward foi ver quem era enquanto Bella enrolava o lençol em
volta de si e se sentava afastando os cabelos do rosto. Era uma serva com seu filho nos braços.

– Perdão milorde mais é que ele não para de chorar, eu acho que é fome.

– Tudo bem, vem cá meu filho.- Edward falou e seu pequeno se calou,olhou para ele na mesma
hora reconhecendo a voz paterna.

Edward pegou seu pequeno e fechou a porta indo para a cama, sentou-se lá e passou o bebê para
sua mulher. Bella prontamente puxou o lençol expondo o seio, seu filho agarrou o bico e começou
a mamar desesperadamente. Ele sorriu deitando ao lado deles observando como seu filho se
alimentava.

– Ele terá crescido bastante quando eu voltar não?

– Só um pouco. Nada que você vá estranhar.

Bateram na porta novamente.

– Cullen, a comitiva já está pronta,Kentingern disse que se apreçasse. – Jacob falou visivelmente
irritado com a ordem.

– Diga a ele que vá a merda, esse é o meu castelo. E eu é que decido quando partiremos.

Edward falou irritado e sua pequena lhe alisou a mão que ele tinha fechado em punho com raiva
pelo atrevimento do sujeito. Ewan terminou de mamar e Edward o segurou para que Bella se
arrumasse, ela pôs um vestido verde com dourado, deixou os cabelos soltos e colocou o colar que
ele tinha lhe dado assim como o bracelete já que o vestido era de mangas curtas. Saíram do
quarto com Edward segurando seu pequeno. Foram para o salão e tomaram o dejejum.

**********

http://www.4shared.com/mp3/6fOZF-eA/Sleeping_At_Last_-_Turning_Pag.html

– Em um mês estarei de volta carinho, não demorarei mais do que o esperado está bem?

Ele falou a segurando pela cintura, seu filho estava entre os dois. Bella chorava sem disfarçar e
Edward tinha os olhos brilhantes pelas lágrimas não derramadas. A despedida era muito ruim,
mesmo sabendo que seria por pouco tempo não era agradável. Tudo o que Edward queria era
passar o resto dos seus dias cuidando do seu clã e de sua família, sem jamais se afastar de suas
terras, o chamado do rei era um mal necessário. Em pouco tempo teria destruído eu inimigo
jurado e daria um jeito de Willian nunca mais se meter na sua vida.Bella foi agarrada e beijada
calorosamente por seu amado, ele pegou seu filho e os suspendeu alto.

– Cuide de sua mãe meu filho. Ore com ela para que Deus me abençoe e tudo corra bem.

– Em nome de Jesus. –ela falou chorosa e ele lhe sorriu deixando uma lagrima escapar.

– Amém. Amo vocês, são tudo pra mim.

– E você é tudo pra nós.

Depois de muitos abraços entre todos, Bella viu seu marido subir no lombo de Fire e iniciar a
marcha sem jamais olhar pra trás. Ela correu e subiu as escadas que levava as ameias e se
encostou no muro. Ele olhou pra lá e a viu. Ela lhe jogou um beijo e ele sorriu assentindo com a
cabeça. Voltou-se e se foi. Bella ficou lá no alto segurando seu filho e chorando enquanto seu
marido sumia de suas vistas.

– Ele vai voltar logo meu amor. Papai volta logo.

************

Uma semana depois...

Rosalie acordou e se sentou rapidamente na cama o mundo girou a sua volta e seu estomago
embrulhou. Ela correu para o lavabo e vomitou. Muito, estava virando rotina. Depois de lavar a
boca ela voltou para cama na mesma hora em que Emmett entrava com uma bandeja com o
dejejum deles. Rosalie enrugou o nariz.

– Já de pé amor! – ele falou alegremente e colocou a bandeja na mesa perto da janela.

– O que trouxestes aí Emm?- ela falou tampando o nariz. – Fede muito!

Ele olhou pra bandeja sem entender nada.

– O de sempre, mingau de aveia, pão negro, mel, ovos quentes, toucinho e...

Rosalie correu para o lavabo e vomitou o que tinha e o que não tinha no estômago.

– Rose? O que é que tu tens meu amor?

– Tira essa bandeja daqui Emm, por favor... – ela vomitou novamente.

Ele rapidamente correu para porta e agarrando um soldado pelo pescoço o puxou pra dentro do
quarto.

– Tome leva essa bandeja daqui, minha senhora está passando mal. Chama minha mãe. Corre
homem, minha mulher esta morrendo!!!

Ele gritou quando o soldado não se mexeu. Depois que o homem tinha saído do quarto e ele tinha
aberto as janelas para que o ar fresco entrasse e levasse o cheiro da comida embora, foi ao
encontro dela que estava saindo do lavabo branca feito cera. Ele a pegou nos braços bem devagar
sem fazer movimentos bruscos e a levou para a cama, a aconchegou em seus braços e ficou
alisando seus cabelos que estavam pregados de suor.

– Está bem amor? Está melhor?

– Uhum. Já passou o mal estar.

– O que comestes para te deixar assim debilitada?

– Não sei... Estou cansada, quero dormir.

– Dorme, estarei aqui quando acordar.

– Promete?

– Prometo, agora descansas.

A porta foi aberta e sua mãe e suas cunhadas entraram rapidamente com um semblante
preocupado no rosto.

– O que houve Emm? – Esme perguntou sentando na cama e pegando as mãos de sua nora que
estavam geladas.

– Eu não sei mamãe. Entrei no quarto com a bandeja do desjejum e ela fez uma careta, em
seguida eu disse o que tinha trazido e ela correu e vomitou até a alma.

– Sem exageros Emm, não vomitei minha alma.

– Pois pra mim parece que sim. – ele resmungou.

Suas cunhadas e sua mãe sorriram e ele não entendeu nada.

– Sai Emm, vamos examinar sua mulher. – Bella falou se sentando na cama.

Ele saiu detrás de sua esposa e lhe deu um beijo antes de sair do quarto. Assim que a porta se
fechou as mulheres olharam para Rosalie com um sorrisão de orelha a orelha.

– O quê? – ela perguntou desconfiada.

– Desde quando está assim. Vomitando? – Bella perguntou

– Tem umas... Cinco semanas já. Eu acho que não estou me dando muito bem com a comida
daqui. – ela falou envergonhada.

– Notou alguma coisa mais estranha acontecendo? –Esme perguntou alisando sua mão, sem fazer
caso da explicação dela

– Como assim?

– Sono d mais, seios doloridos e maiores. – Alice falou.

– Um aumento da libido... – Ângela disse sorrindo e Rose corou confirmando a pergunta.


– Vontade de comer coisas esquisitas. Enjoos matinais, essas coisas. – Bella falou dando de
ombros e sorrindo.

– Tudo isso, mas... O que está acontecendo comigo?

– Quando foi que tuas regras vieram minha querida? – Esme perguntou.

– Há três meses mais ou menos por quê?

Todas as mulheres sorriram

– O quê? – ela voltou a perguntar já temendo o pior.

– Estás gravida minha querida. – Esme falou sorrindo sendo acompanhada por todas.

Rose negou com a cabeça.

– Não posso engravidar, não posso...

– Podes sim.

– Não é gravidez é... Engano do meu corpo outra vez.

– Por que não queres aceitar que estás grávida? – Ângela falou estranhando.

– Por que não é a primeira vez que isso me acontece. E sempre me decepciono no final. Não quero
albergar falsas esperanças, não... Aguentaria outro alarme falso.

– Não é alarme falso Rose. Estás mesmo gravida. Darás um filho ao Emm.

– Não...

– Sim Darás. – Esme falou pondo um fim a questão

Rosalie passou a mão em sua barriga e se sorriu.

– Grávida... – seus olhos se encheram de lágrimas e ela as olhou sorrindo.

– Devemos contar a novidade para o Emm.Meus Deus ele ficará maravilhado com a notícia!!! –
Ângela falou sorridente.

– Sim, ele ficarás deveras feliz com a boa nova do filho. – Bellafalou feliz enquanto ajeitava Ewan
nos braços para dar de mamar.

– Mas tens que tomar cuidado para não embuchar logo que o bebê nascer viu. – Ângela falou
oferecendo um brinquedo a sua pequena.

– Emm saberá fazer a coisa.

– Se for como o James não saberá.

– Como assim? –Esme perguntou pegando a neta nos braços.


– Ele me prometeu que não teríamos outro filho pelos próximos dois anos.

– E? – Rosalie a incentivou a falar.

Ângela suspirou.

– Estou atrasada quinze dias, e minhas regras são pontuais.

– Oh meu Deus terei mais um neto? – Esme falou com um sorriso de orelha a orelha.

Ângela confirmou com a cabeça.

– Imagine como o James vai ficar quando souber!- Rosalie falou esfuziante com a notícia.

– Mais um neto...

– Um não, dois. - Ângela falou sorrindo e alisando a barriga.

– Dois não... Três. – Alice falou e todas se voltaram pra ela.

– Como? – Bella falou e Esme riu feliz.

– Estou... Grávida. De três meses.

– E pretendia esconder de todos até que o menino berrasse ao chegar ao mundo? – Ângela falou
sorrindo.

Alice sorriu tristemente.

– Jazz não quer filhos.

– Oquê? – Esme falou.

– Repete? – Bella disse.

– O Jazz... Ele não quer que eu engravide.

– Estais louca, todo homem quer que sua semente germine. O Jamie mesmo me disse isso. –
Ângela falou alisando a saia do vestido.

– Você e o James parecem dois coelhos no cio.

Rosalie falou e lhe empurrou de brincadeira, Ângela corou sorrindo por que essa era a verdade.

– Minha querida me explique sim? – Esme falou calmamente e abriu os braços, Alice prontamente
se deitou com a cabeça em seu colo.

– Ele me disse no dia em que nos casamos que não queria filhos, que as mulheres morriam de
parto e que se eu engravidasse e morresse ele morreria também.

Ouve um bufo coletivo no quarto e Esme sorriu com atitude de suas noras.
– James me disse que nunca mais me relava a mão, e olhe para mim agora.– Ângela falou
desdenhosamente.

– Edward também me disse isso e eu o disse que nunca mais ele tocaria em mim. E olhe o que
fizemos no segundo dia de resguardo. – Bella falou sorridente.

– Eu sei que o Emm vai ficar nervoso. Meu pai quase enlouquece quandoLoannie entrou em
trabalho de parto. E depois dos dias da purificação ela me disse que ele se esgueirou para cama
dela nos primeiros raios de sol.

Rosalie falou corada por relatar as atividades amorosa do pai e da madrasta.Adriam tinha se
casado com ela, se amavam e ele não queria que seu filho nascesse bastardo. Loannie lhe deu um
filho varão.

– Alice, o Jazz assim como todo homem, teme o parto, teme perder aesposa, por isso que eles
dizem sandices. Não ligue, ele ficará feliz em saber que será pai. Eu sei, conheço meu filho.

– Ele me odiará. Mandou que eu tomasse alguma coisa para evitar a gravidez e eu menti dizendo
que estava tomando, eu só queria que ele percebesse que eu não sou tão fraca e que eu
sobreviverei ao parto de nossa filha.

– Já sabes o que é? – Ângela perguntou interessada.

– Tive uma visão. De vocês duas também.

– Me diga então, terei outra menina? – Ângela falou ansiosa e Alice sorriu.

– Estás esperando uma menina.

– E... Eu? – Rosalie perguntou nervosamente.

– Uma menina também Rose.

– Bem, depois de tantos homens nesse castelo será bom que ele comece a ser povoado de
mulheres pra variar. – Esme falou feliz.

– Ewan vai reinar no meio das primas. – Bella falou sorrindo.

– Bom. Tenho dezesseis anos, bastante tempo para dar um filho ao Jamie.

– E eu ao Emm. Afinal só tenho dezenove–Rosalie falou sorrindo feliz enquanto alisava a barriga.

– E eu também, só tenho dezoito anos então... Poderei tentar de novo né? – Alice falou feliz pela
primeira vez desde que soube que estava grávida.

– Estou me sentindo uma velha e olha que estou na tenra idade de vinte e quatro anos.

– Não és velha Bella, está na idade certa para ser a esposa de Edward, se fosses mais nova não
daria certo esse casamento, meu filho precisava de uma mulher de cabeça firme e não uma
desmiolada como esposa.
– UOU! Agora ofendeu! – Ângela falou com fingida magoa.

– Não leve para o lado pessoal minha querida, cada um dos meus filhos merece a esposa que tem,
eram inquietos e bagunceiros, e vocês quatro colocaram juízo na cabeça deles, eu as amo muito
por isso. E ficou feliz de que cada uma tenha a idade que tem, cada filho meu agradece também
não tenham dúvidas.

– Não temos. – Rosalie falou feliz.

**************

http://www.4shared.com/mp3/djR-TKei/A_Midwinters_Nights_Dream_2008.html

Emmet media os passos na biblioteca andando de um lado para o outro.

– Quer parar de tentar fazerum buracono chão ese acalmar! – Jasper falou encostado na parede
ao lado da lareira.

– Minha esposa está enfermaseu idiota, comovocê quer que eufique? Hã!

– Tranquilo Emm, ficas tranquilo, ela está sob os cuidados das duas melhores curandeiras de toda
a Escócia, tudo sairá bem. – James falou enquanto bebia um cálice de uma bebida que sua
cunhada tinha feito, se chamava licor e o sabor era de maçã. Delicioso.

– Se fosse contigo, o que farias?

– Esperaria, nada que possa fazer aqui vai mudar os acontecimentos lá em cima, relaxe sim?

A porta se abriu e Esme entrou com Ângela, Alice e Bella ao lado.Emmett foi pra elas rapidamente.

– Mamãe o que ela tem? Não me esconda nada, por favor, precisaram fazer alguma coisa? O que
ela precisa diga que eu providencio.

– Filho acalme-se, sua esposa está maravilhosamente bem, é normal esses enjoos de manhã no
estado dela.

– Que estado? – ele falou sem entender e recebeu um tapa nas costas que o balançou um pouco.

Ele olhou mortalmente para seu irmão que estava sorrindo.

– Vá bater na tua mãe James! – ele gritou.

– Emmett Cullen!!! – Esme guinchou com as palavras dele, seu filho ficou vermelho de vergonha.

– Perdão mamãe, não falei pra ele bater na senhora não, foi...

– Até por que eu não bateria na mamãe né bobão, e ela sabe não é mamãe? – James falou
rodeando a cintura de Esme e lhe beijando o cocuruto. Ela deu uns tapinhas calmantes nas mãos
dele.

– Sim meu filho querido, mamãe sabe disso.


Ela falou toda maternal com o James,Emmett e Jasper reviraram os olhos, já conheciam essa
canção de có.

– Emm, vá ver tua esposa, ela te dirá o que é que está acontecendo sim?

– Tá mamãe, eu irei.

Ele saiu apressado do aposento e correu escada a cima.

– Ele ainda não ligou os pontos. – Jasper falou sorrindo e foi acompanhado por todos.

– Ele vai ligar, nem que a Rose segure na mão dele pra isso.

– Ele vai surtar quando descobrir que é pai.

– O que é surtar Jamie? – Ângela falou o abraçando pela cintura, ele já tinha largado sua mãe que
saiu do aposento junto com sua cunhada.

– Não sei, isso é o Bella vive dizendo nessas ocasiões, não deve ser um palavrão deve ser alguma
coisa boa né?

– È. Vem preciso conversar contigo, tenho uma reclamação a fazer e tu é o culpado.

– E o que eu fiz minha adorada...

A porta se fechou deixando Alice e Jasper sozinhos. Ele se aproximou, e ela se afastou ficando de
costas para ele olhando as chamas da lareira.

– Amor o que foi?

– Jazz me responde uma coisa. Ficastes feliz com a notícia de que Rosalie e Emmett estão
esperando um filho?

– Obviamente, é meu irmão e a felicidade dele é a minha felicidade. Por que a pergunta?

– Ficarás feliz com minha felicidade também?

– Claro amor, o que te deixa feliz me deixa feliz também. Por quê?

Ela respirou fundo e se sentou na poltrona em frente da lareira.

– Preciso compartilhar contigo minha alegria.

– Eu quero que compartilhe.

– Estou... Estou grávida Jazz, de três meses.

http://www.4shared.com/mp3/fKfG3IOE/blackmores_night_-_spirit_of_t.html
Ele ficou mudo, não se mexeu por vários minutos e isso deixou Alice apreensiva. Encaminhou-se
para ela, se abaixou ao seu lado, lhe alisou a barrigae ergueu os olhos para ela, estavam
marejados.

– Por isso estava tão distante de mim? Não querendoque te tocasse?

Ela confirmou com a cabeça.

– Eu deveria ter adivinhado, teu corpo mudou, não muito, mas só algumas leves mudanças, seios
maiores, sono constante... E os enjoos. Eu devia ter percebido, fui descuidado perdão.

– Você não foi descuidado. Eu é que te enganei, não estava tomando a poção para evitar gravidez,
menti pra ti Jazz. Deve me odiar por isso, eu entendo e...

– Cala-te.

Ela respirou fundo e esperou.

– Não foi sobre isso que eu falei. Fui descuidado em não ter percebido que esperava meu filho.
Não te odeio amor, não, longe disso. Te amo ainda mais.

– Mas você disse que não queria que eu engravidasse e...

– Meus pensamentos estavam nublados de medo. A mulher de brogan morreu no parto, ela e o
filho, eles estavam casados há dez meses. Eu me vi nessa mesma situação. Não queria passar pelo
o que ele passou, mas depois de ver como Bella foi corajosa em trazer o filho ao mundo no meio
da floresta e sozinha sem ajuda de parteira alguma e está de pé e firme. De ver como Ângela
depois de ser jogada nas pedras e perder tanto sangue trouxe ao mundo Valerie. E depois de ver
como meus irmãos estão, eles sofreram isso é certo, mas eles me disseram que nunca na vida
sentiram tamanha felicidade quando eles seguraram os filhos nos braços pela primeira vez. Eu
quero sentir essa felicidade também e graças a você eu sentirei daqui há seis meses. Amo você
Alice Cullen.

– Oh Jazz...

Eles se abraçaram e choraram de felicidade.

***********

– Tudo bem Ang, estamos em casa e eu quero saber o que eu fiz pra merecer essa cara feia. – ele
falou cruzando os braços no peito.

– Quer saber James Cullen. Quer mesmo saber?

– Sim, não fiz nada, pelo menos não que eu me lembre.

– Você não cumpriu sua promessa.

– Que promessa? – ele perguntou visivelmente perdido


Ela suspirou e pegou uma roupinha de Valerie do tempo em que ela era recém nascida e jogou pra
ele.

– Para que eu quero essa roupinha Ângela? Ela nem da para Valerie mais, só para um recém
nascido e...

Ele a olhou e de volta para a roupa, negou com a cabeça. Ela confirmou, e ele tornou a negar e ela
a confirmar.

– Não. –dessa vez a negativa foi expressada verbalmente.

– Sim, estou grávida James Cullen. Ao que parece seus métodos de evitar gravidez não funcionam.
O que me leva a outro tópico. Quantos bastardos tu tens engendrado por aí?

Ela falou com asmãos na cintura e ele fechou a cara para ela.

– Me respeite mulher. Não tenho filhos fora do matrimonio, só errei esta vez, errar é humano.
Deixei-me levar pelo momento e não tirei a tempo só isso, não se repetirá.

– Com o ímpeto que tu fazes amor eu posso te garantir James Cullen que ficarei grávida
constantemente.

Ela falou sorrindo descaradamente e se aproximou dele lhe abraçando. Ele rodeou a sua cintura
com os braços e deitou a cabeça em seu ombro.

– Me odeias não? – ele falou visivelmente arrependido de ter feito um filho nela.

– Não. Te amo, não te odeio marido. Não queria outro filho por agora, mas não te odeio. Estou
feliz, teremos um filho nosso.

– Já temos um, teremos outro.

– Sabes do que eu estou falando.

– Valierie é minha filha, e não há nada no mundo que vá fazer com que isso mude Ângela. Nem
seu medo de que eu algum dia venha a rejeitá-la.

– Te amo tanto sabia? - ela falou sorrindo e chorando, ele a carregou nos braços e subiram as
escadas indo para o quarto se amaram a tarde toda já que sua filha estava com a vovó no castelo.

**********

http://www.youtube.com/watch?v=RSWp-LQYR90

Rosalie despertou e sentiu presença de alguém no quarto. Seu marido aestava olhando
preocupado enquanto alisava sua mão.
– Oi minha rainha. Está melhor?

– Nunca me senti tão bem em toda a minha vida.

– Mamãe me disse que tu me contarias o que está acontecendo. Por favor, conte-me.

Ela se sentou e pegou suas mãos as colocando na barriga. Ele esperou ansiosamente que ela
falasse.

– Estou gravida.

Ela falou, ele piscou e continuou parado sem um movimento sequer.

– Emm? Me ouvistes?

– Você... Digo, nós vamos ter um filho?

– Sim.

– Não tem engano dessa vez? É real? Teremos um filho?

– Alice disse que seráum filha.

Ele sorriu e lágrimas caíram dos seus olhos.

– Uma filha, ela está certa disso? De quanto tempo está?

– Uns dois meses, um pouco mais.

– Uma filha... Oh meu coração, tu me fizestes o homem mais feliz de todo o mundo.

– E tu me fizestes a mulher mais feliz de todo o mundo.

– Terei um filho...

– Dois.

– Está esperando gêmeos? – ele falou surpreso e ela sorriu.

– Esquecestes de Morgana?

– Ah sim. Amor eu...

– Não digas nada sim? Não precisa, amarei o filho que terás com ela. É teu filho, é uma parte de ti,
como eu não poderia amar essa criança?

– Túés perfeita RosalieCullen.

– Eu te amo EmmettCullen.

************
Bella estava sentada no beiral da janela olhando a lua, seu pequeno estavadormindo calidamente
na sua cama. Estava com muitas saudades de seu amado marido, ela leu e releu as linhas que ele
escreveu na carta a qual segurava agora de encontro ao peito. Levava uma semana para chegar na
corte do rei com toda a caravana, mas um homem sozinho levava no máximo quatro dias de
cavalgada sem descanso. E foi o que Murdock fez, ele cavalgou durante quanto dias sem descanso,
sem paradas para nada nem dormir ou comer, ele comia em cima da sela mesmo e não dormia
nada. Tudo para trazer a carta de seu lorde para sua lady. Bella lembrou de cada linha sem
precisar afastar o papel do peito. Era como se com esse gesto ela o sentisse mais perto,mais
presente.

“Meu grande amor. Cheguei bem e estou devidamente acomodado. Tive uma conversa com
Willian muito séria. Gostaria de saber se você se importaria de ser esposa de um proscrito. Se se
importaria de viver na floresta comendo carne de coelho todo santo dia.”

Bella sorriu com essas palavras.

“Falando sério agora, eu o convenci a parar com essa sandice de me casar com Lileas ele já
desistiu, ela era a amante dele e como sua esposa agora está grávida ele quer dar um fim nela. Eu
sugeri que a envenenasse ao invés de jogá-la para mim, mais ele disse que ficaria muito nas vistas.
E eu amavelmente disse que o faria engolir os dentes se ele sugerisse isso novamente. Ele não
sabia que tinhamos casado, ao que parece a carta que eu enviei foi perdida, o rei achava que eu
estava solteiro e disponível ainda. Ele manda que lhe repasse seus respeitos e considerações,
também manda que lhe expresse suas mais sinceras desculpas pela... Grosseria da qual ele foi
culpado. Willian é um bastardo mesmo.”

Bella fechou a cara nessa hora.

“Sei que deves estar de cara feia para mim, mas eu sinceramente não ligo com o futuro de Lileas
só me importo com vocês e sei que você tem toda a razão de estar furiosa com o rei, mas não o
mate quando o vir, ele é... Como é que vocês diz?... Legal, sim essa é a palavra ideal pra ele .
Tenho notícias boas, Willian escreveu cartas e um edito selado com o selo real despojando Mike
de todos os seus bens e do clã, ele é um proscrito a partir de agora, está refugiado no castelo
Dunhar que para espanto de todos é de James agora, apesar de que eu tenha a mais absoluta
certeza de que se ele for morar lá ele não vai querer usar o nome Newton de forma alguma. Vossa
majestade está curioso em te conhecer e a nosso filho também, Jéssica está aqui ainda sob a
proteção do rei, Maby foi enforcada por conspiração junto com Mike por tentar matar a esposa do
preferido do rei que no caso sou eu,”

Bella riu com a presunção dele.

“Não rias de mim que eu sei que está a fazer exatamente isso esposa minha, Mas estou só
repassando as palavras de vossa majestade. Lileas sumiu do castelo, não fiques preocupada, o rei
já mandou soldados para buscá-la, tem um lorde inglês que é aparentado com a esposa de Willian,
será perfeito para ela, está aqui e se casará com ela, mesmo não ela querendo isso.Volto em
quinze dias, pois tenho alguns assuntos que tratar com o rei que é de nosso interesse também,
coisas simples, mas que beneficiará o clã. Amo-te e a cada segundo longe de vocês dois é uma
eternidade. Não me esqueça e nunca se esqueça que eu te amo.

Do sempre seu Edward Cullen.”

Bella embalou a carta contra o peito. Bateram na sua porta e ela foi rapidamente abrir para não
acordar seu filho. Era Glenda que estava branca e com as roupas sujas de sangue.

– O que houve?

– Milady, é Morgana, ela está em trabalho de parto desde essa manhã, mas não quis chamar
ninguém. A criança esta virada ao contrário e ela está perdendo muito sangue, não sei se escapa.

– Mulher estúpida! Vá na frente que eu estou indo.

Bella fechou a porta, pegou sua cesta, se dirigiu ao quarto de sua mãe e pediu que ela olhasse
Ewan, contou o que estava acontecendoe seu pai foi avisar Emmett enquanto Bella corria para o
quarto de Morgana.

Notas finais do capítulo

Notinha da beta: Aaaaaaaaaaaaain que cap foi esse hein? Nem tenho o que dizer, deixo isso pra
vcs meninas, hehehe. Beijão e até o próximo!

N/A: E aí?

Gostaram????

(Cap. 49) Capítulo 47

Notas do capítulo

N/B: Oiie flores, passando pra postar cap novinho pra vocês hein? Saudades! Beijos da Milly e
orem pra que ela melhore da tendinite sim?

CAPÍTULO 47

http://www.4shared.com/mp3/n4f1ciia/Yanni-_Prelude__Nostalgia_wmv.html
– Emmett, levanta- te teu filho está nascendo! – Carlisle gritou da porta que se abriu de repente
para mostrar um Emmett totalmente nu e desorientado.

– Meu filho nascendo? – ele falou e olhou pra cama onde Rosalie já estava sentada com o lençol
tapando o corpo.

– Morgana está em trabalho de parto, Isabella está lá, já mandei chamar Morag, mas não a
encontramos em lugar nenhum.

– Ela me disse que iria fazer uma viagem não tinha data para voltar.

Emmett falou prendendo o plaide na cintura, vestiu uma camisa e calçou as botas, voltou pra
cama e beijou sua esposa.

– Te amo, volto logo com notícias.

Ela assentiu e ele saiu do quarto às pressas se dirigindo a torre que Morgana ocupava, estava com
a porta trancada e ele só ouvia os gritos dela e os suaves sons que sua cunhada fazia tentando
acalmá-la. Alice apareceu e bateu na porta, Bella abriu rapidamente e Alice entrou feito um raio
sem deixar que ele olhasse dentro, mas mesmo assim pegou um vislumbre do local e sua espinha
gelou com o que viu. Morgana estava deitada e tinha muito sangue na cama e nos lençóis.

– Filho vêm, vamos para o salão, lá é o nosso lugar, não aqui, vamos.

Ele assentiu e se retirou com o estômago embrulhado.

– Vamos Morgana eu preciso que você me ajude, não pode esmorecer agora, teu filho está
nascendo. Ajude-me!!!

Bella falava enquanto a ajudava com o parto. Morgana tinha entregado os pontos, não tinha força
suficiente e quando vinha ela não empurrava, seu filho estava virado e Bella tentava a todo custo
colocá-lo na posição certa, estava com a mão dentro dela e tentava virar o bebê.

– O que eu faço Bella. – Alice falou chegando perto com as mãos lavadas e cobertas com um
ungüento que evitava infecções.

– Senta atrás dela Alice, a ponha o mais cômoda, e quando as dores vierem e ela tentar se retrair,
force com as mãos a barriga pra baixo, ajude-a a trazer essa criança ao mundo.

Bella falou desesperada. Alice se postou atrás da mulher e quando veio uma contração, apertou a
barriga fazendo força para baixo.

– Para Alice! Espera um pouco!

Bella pegou o corpinho da criança e em um impulso o virou. Morgana soltou um grito de gelar o
sangue.
– Agora Alice! Empurra agora!!! - Bella gritou quando Morgana se retraiu com mais uma
contração.

A criança nasceu, mas não chorou estava com o cordão umbilical enlaçado no pescoço. Bella
rapidamente desfez o nó, limpou a boquinha, fez respiração boca a boca, mas não adiantou. O
menino estava morto, mesmo antes de nascer.

– Bella? – Alice falou.

– Está morto, Morgana?

– Morreu também. Ela não queria viver Bella, não para ver Emmett com outra. E não queria que
seu filho fosse criado por outra também.

– Ela só pensou em si mesma e não no filho.

Bella falou séria limpando as lagrimas que caiam sem parar. Elas prepararam mãe e filho e saíram
do quarto deixando tudo limpo e organizado. Os raios do sol já entravam pelo ambiente
iluminando a cena lúgubre que se estendia diante de seus olhos.

Emmett estava sentado em um dos bancos com uma caneca de cerveja nas mãos, mas sem sequer
tocar o conteúdo. Ele ouviu passos na escada e suas

cunhadas entraram no recinto, cobertas de sangue e com os olhos vermelhos de chorar.

– Está tudo bem?

Elas negaram com a cabeça.

– A criança? Morgana?

– Foi muito difícil para ela Emm, ela não resistiu e seu filho...

– É um menino?

– Sim. Um varão. – Alice falou derramando lágrimas que não conseguia segurar.

– Meu filho está bem, não está?

Alice negou com a cabeça e Jasper a abraçou enquanto ela chorava.

– Ele estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Morgana, ela não estava... Ela não
queria viver Emm, não sem você. Ela não queria...

– E por isso, matou o meu filho?!!! – ele gritou angustiado.

– Fizemos de tudo para ajudar, ele estava virado eu o desvirei, Alice a ajudou com as contrações,
mas a criança já estava morta quando nasceu. Sinto muito Emm, eu...– Bella começou a chorar
baixinho pela dor que via refletida no rosto do seu cunhado.
– Emmett.- seu pai tentou falar, mas ele ergueu-se e se afastou de todos, pegou uma cadeira e
lançou na parede fazendo ela em pedaços.

– Desgraçada!!! Que apodreça no inferno Bruxa maldita!!! Que morresse, mas deixasse meu
filho!!! Era meu!!! Eu o queria!!! Era... Meu...

Ele caiu no chão chorando em total abandono, sem forças para nada a não ser chorar e tentar
catar os pedaços do coração que sentia que estava despedaçado. Seu filho não foi fruto de um
amor verdadeiro e sim de um caso passageiro, mas ele amava a criança, desejava segurá-la,
acalentá-la, ensinar tudo a ele, seus sonhos se viram reduzidos a um montão de cinzas e
escombros.

Não soube quanto tempo ficou lá no chão parado, só percebeu que não estava mais só quando
sentiu mãos pequenas e delicadas lhe rodearem os ombros e uma voz delicada lhe chamando para
ir com ela. Ele foi e percebeu que estava em seu quarto, na cama, com a cabeça no colo de sua
esposa. Chorou a morte de seu filho, chorou pela incapacidade de não podê-lo salvar, odiou a si
mesmo por tudo o que Morgana passou, por todo o sofrimento que ele a fez passar por não a
amá-la. Pediu perdão a Deus por ter desejado que ela fosse para o inferno, não era seu desejo só
falou por que estava com raiva e muita dor.

– Chore amor, estou aqui com você, pode chorar. Estou aqui com você.

Sua esposa falava com a voz embargada pelas lágrimas.

À tarde enterraram mãe e filho no cemitério do clã, Maúde ficou parada olhando o túmulo na
sobrinha tão amada. Emmett se aproximou devagar esperando levar pelo menos um tapa bem
merecido já que foi graças a ele que Morgana estava embaixo da terra agora. Maúde não fez nada,
só chorou, ele a abraçou e ela se deixou confortar, Morgana era a única filha de sua falecida irmã,
agora não tinha ninguém e Emmett se sentiu o pior de todos os homens por ter feito isso com ela.

– Não é tua culpa Emmett. – Maúde se soltou dele e enxugou as lágrimas.

– Maúde eu...

– Não é tua culpa, ela te perseguia e quando percebeu que um filho não te seguraria ao lado dela
nem como amante, desistiu de viver. Era egoísta demais para ver-te feliz sem ser ela a razão da
tua felicidade. Amava minha sobrinha com todo o meu coração, mas ela procurou seu próprio fim.
Só tome cuidado menino para não machucar os sentimentos de tua senhora. Amor mata mais
eficazmente do que uma espada Emmett Cullen.

A mulher saiu e ele ficou olhando o tumulo em que enterrou seu filho e sua amante.

http://www.4shared.com/mp3/hpt_rBk0/014_Secret_Garden_-_Song_From_.html

– Serei um bom pai para tua irmã meu filho.


Ele olhou para o céu e ajoelhou-se se prostrando com o rosto em terra. Não adiantava falar com
os mortos eles não ouviam, mas Deus sim ouvia. Ele pediu forças para agüentar a carga que tinha
nas costas.

– Meu Deus, se fosse inimigos eu agüentaria, mas... Essa dor... Me rasga a alma... Pai me ajude...
Eu não agüento o peso do remorso eu...

Ele chorou como um menino, chorou até não ter mais lagrimas pra derramar.

– Emm? Oh meu querido, venha tua esposa está te esperando. Venha meu filho.

Ele ergueu os olhos e se jogou nos braços de Esme que prontamente o recebeu.

– O que eu faço mãe?

– Choras, ninguém vai te recriminar, Morgana fez parte de tua vida Emm, ela te deu um filho.

– Morto, e não consigo parar de pensar que se eu tivesse cuidado mais dela, que se eu tivesse a
mimado mais ela...

– Ela te queria por inteiro Emm, não queria dividir você. E você não a amava, ela sabia disso. Ela
soube que Rosalie estava grávida, ouviu a conversa ontem, já estava em trabalho de parto e não
quis mais viver. Glenda disse que você só teria olhos para o filho de Rose e deixaria o dela sem pai,
o rejeitaria, ela era uma mulher atormentada filho. Amargurada.

– Eu era a causa da sua amargura mãe. Foi por minha causa que ela morreu.

– Pare de se culpar Emmett, ninguém, teve culpa, você cuidou dela muito mais do que qualquer
homem cuidaria de sua amante. Ninguém teve culpa. Era pra ser assim, dói eu sei, mas vai passar
querido, vai passar.

Ele concordou com a cabeça e se ergueu, foi para o castelo com sua mãe e em seguida para o
quarto, Rose estava sentada na cama abraçada com um pedaço de pano, ele foi pra ela, precisava
dela.

– O que tem aí amor?

Ela o mostrou, era uma camisa pequenininha azul com detalhes em branco e dourado.

– Era pra ele, eu mesma fiz... Eu o queria também Em, já o amava. Não me importava de vê-la pelo
salão, ou falando por aí que tu eras um pai deveras orgulhoso. Eu amava a criança, comecei a amá-
lo quando eu me dei conta que era uma parte tua, meu coração está quebrado. Por que eu...

– Shii amor, tudo... Tudo bem. Ficaremos bem, nós três ficaremos bem.

Ele falou e se abaixou para beijar a barriga dela enquanto chorava e pedia a Deus que sua Rose
tivesse forças para trazer sua filha ao mundo e sobrevivesse também.
***********

Edward estava sentado a direita do rei em uma posição de honra e observava o salão. Casais
espalhados pelos cantos, homens se pavoneando atrás de algum rabo de saia, mulheres flertando
descaradamente sem se importar com seus maridos, encontros furtivos eram marcados e parecia
que ninguém se importava com nada. Era o inferno na terra e Edward desejou mais do que tudo
está de volta ao seu salão com sua esposa, filho, pais e irmãos, estar rodeado pelas pessoas que
amava não tinha preço.

– Quando trará sua esposa a corte Edward para que eu a conheça?– Willian perguntou

– Nunca. – ele respondeu serio.

Willian o olhou com o cenho sombrio e Edward devolveu na mesma moeda. A rainha resolveu
intervir, ela sabia como os homens eram sensíveis com seus brios, e um convidado mesmo que
fosse um parente em primeiro grau do rei lhe dar uma negativa era demasiado insultante. Se bem
que vindo de Cullen ninguém achava isso, já que o homem era uma constante montanha
intragável e sempre dizia o que vinha a mente. Sempre.

– Querido, todos sabemos como Edward é cuidadoso, de modo que é compreensível que ele
queira resguardar sua esposa das bocas maledicentes da corte...

– Que bocas maledicentes Guinlian? – o rei falou chateado.

– Oras, mas se todos falam que a esposa de lorde Cullen é um enigma, ninguém sabe de onde ela
vem, não sabemos nada dela e eu me refiro ao mais básico, família, lugar de nascimento... essas
coisas.

A rainha falou sorrindo coquete para os dois e Edward não achou graça nenhuma, já que não
gostava de trazer a baia o nome de sua esposa.

– O nome de minha esposa é Isabella Cullen, ela é uma Cullen, mora nas teras dos Cullen, é minha
esposa e leva meu nome com orgulho, gerou um filho varão, deu a luz na floresta sem ajuda de
ninguém e só tinha a mim para segurar o menino. Ela é uma guerreira e uma lady, uma verdadeira
mulher em todos os sentidos, me honra, me ama. Isso Majestade é minha esposa.

A rainha ficou muda tamanha foi a repreensão que seu convidado deu nela. Willian nem se
importou, ele nem ligava. Se ainda seguia casada com o Willian era pelo simples fato de está
carregando na barriga o futuro rei da Escócia, o casamento foi um arranjo político nenhum dos
dois se amavam apenas se toleravam, e o fato de que Willian tivesse despachado sua amante dizia
que ele queria levar esse casamento a sério, mas o fato de não defendê-la contra um escocês
grosseirão era o cúmulo. Por ser rainha ele não poderia nem sequer lhe dirigir a palavra quanto
mais lhe dar esporro!

Edward fez uma careta para o alimento em seu prato, uma perna de carneiro bastante
condimentada. Sua dor no estômago aumentou desde que chegou aqui, mesmo tendo cuidado
para não sair da dieta que Bella tinha lhe imposto, de fato ele melhorou consideravelmente desde
que começou a evitar certos alimentos, sua... Como era o nome? Gastrite. Sim era isso, sua
gastrite tinha melhorado, mas desde que chegou não tinha como evitar pois tudo era muito
condimentado e fazia mal. Ele se abastecia principalmente de água e frutas, evitava muito o pão e
as carnes, mas não podia parar de comer de tudo, pois sentava ao lado do rei e senão comesse
seria uma desfeita para com o soberano.

Assim que o jantar terminou Edward ficou uns minutos com o rei na salão e em seguida se
retiraram para o gabinete do soberano.

– Francamente primo, você poderia ser menos grosso para com minha senhora?

Willian falou se sentando na cadeira de respaldo alto esperando que seu lacaio lhe servisse uma
taça de vinho. Edward também recebeu uma e sentou na cadeira em frente ao rei sem esperar
que ele convidasse. Willian já era acostumado com isso, ele e Edward sempre foram os melhores
amigos.

– Desculpe vossa Majestade, é que ficar muito tempo sem ver minha Bella me faz ficar irrequieto.

– Intragável você quer dizer.

Willian falou e Edward não teve por que negar, estava com o humor sombrio desde que chegou a
corte não parava quieto em momento algum, esperava poder voltar pra casa o quanto antes.

– O que me fez te trazer aqui meu primo é muito simples. Preciso que comande meu exército em
uma escaramuça no norte.

– Urquhart? E quem em sã consciência iria dar contra a propriedade?

Edward perguntou incrédulo, pois o lugar era a casa de descanso do rei e o lugar prefeito para
supostamente ver o famoso monstro do lago Ness. Lá também morava a amante mais querida de
Willian, sua doce Elizabeth, uma criada inglesa filha bastarda de um nobre inglês com uma
irlandesa que ele tomou sobre seu amparo a qual amava com todo o seu ser, ela tinha lhe dado
um filho varão a criança tinha sete anos, era o orgulho de Willian e a chateação de Guinlian pois a
rainha jamais aceitara as amantes do rei principalmente essa. Elizabeth era um espinho no traseiro
da rainha. Um espinho que tinha que aprender a aturar já que o rei não abriria mão dela nem por
todo o ouro do mundo.

– Lorde Winterfield. – Willian falou com escárnio e Edward fechou a cara

– Achei que já tinha se livrado de tamanho incômodo primo. O que ele quer? Não, não me diga.
Quer a antiga empregada de volta?

Willian assentiu e Edward balançou a cabeça em descrença

– Comprastes Elizabeth dele há oito anos atrás, não que ela saiba é claro... Ela sabe?

Willian assentiu e suas bochechas coraram.


– Contastes?

– Guinlian.

Edward praguejou alto sobre esposas que se metiam em assuntos que não eram da conta delas e
Willian sorriu, seu primo detestava sua mulher, mas ele não era o único, o próprio Willian não a
suportava.

– Eu prometi a Isabella que voltaria para casa em um mês Willian.

– Preciso de tua ajuda, tens que ir nessa empreitada. Eu mesmo iria, mas não posso tirar os olhos
de Guinlian, ela sabe disso, de fato foi ela quem disse a localização de Elizabeth, sabes o que
Winterfield fará a ela e a meu filho?

Edward se condoeu do amigo, sim iria lá e poria fim a escaramuça e voltaria para sua casa, para
sua Bella.

– Parto amanhã e de lá irei para casa, minha mulher não ficará feliz, mas ela saberá que é por uma
boa causa. Elizabeth está uma fera contigo não é?

Edward perguntou sorrindo e gargalhou quando seu primo se ruborizou novamente.

– Calado infeliz! – Willian rugiu - Não sabes o que uma mulher nervosa podes te fazer. Não sabe
que subterfúgios elas usam para que você se sinta o pior dos párias que existe. Sabe quantos
meses faz que não ponho os pés em Urquhart? Seis meses!!! Ela me ameaçou. Ameaçou se jogar
no lago se eu chegasse perto dela. Ela me ameaçou com a própria vida, sabendo ela que ela é
minha vida, se ela morre eu...

Edward chegou ao lado do primo e lhe colocou uma mão em seu ombro em um gesto de consolo.

– Compreendo-te primo, eu sei como é insuportável ficar longe de quem amamos. Ela o perdoará,
eu direi a ela que vossa Majestade está depressivo, chorando pelos cantos, sem comer ou dormir
ou visitar o leito conjugal... Apesar de que ela não vai acreditar muito, já que a rainha está grávida
de cinco meses então...

Willian deu-lhe um murro no braço e Edward esfregou o local rindo da cara dele.

– Palhaço – Willian resmungou e se jogou na cadeira novamente em uma atitude muito pouco
graciosa, ele não se sentava como um rei e sim como um rapaz que foi criado nas terras longícuas
das highlanders onde não tinha o peso de um reino sobre os ombros. Edward sentou a sua frente
ainda sorrindo e pegou um peso de papel feito de ouro maciço em forma de uma criança.

– É ele? – Edward perguntou observando a riqueza dos detalhes.

– Sim, é meu pequeno Willian

– Elizabeth tem um mau gosto pra escolher nomes... – Edward comentou e Willian tomou de suas
mão o objeto demonstrando que daria com muito gosto com ele na cabeça do primo senão
precisasse tanto dele.
– Providenciarei para que tudo corra bem e chegues a Urquhart, faça teu trabalho e podes voltar
para tua casa.

– Quero te pedir um coisa primo.

– Peça.

– Mande fazer uma estátua dessas para mim de minha esposa.

– Não sei como ela é.

– Tenho um retrato. –Edward puxou o papel do sporran e entregou a Willian.

– És muito bela meu amigo, deixará comigo o desenho? Quem fez?

– Ela, ela desenhou para mim. E não, não deixarei contigo chama teu secretário e mandas fazer
uma cópia para o artesão confeccionar a peça.

*********

Edward partiu antes do amanhecer, queria terminar logo com isso e poder volta para casa. Não foi
tão fácil como previa, teve que abrir caminho a machadadas e a espadadas para poder entrar no
local, a escaramuça foi longa, mas nada que ele não estava acostumado, passou dez dias para
espantar os invasores e mais dez para limpar o local e convencer Elizabeth a perdoar seu primo.
Ela ficou feliz de saber que tinha casado e constituído família, e enquanto lhe costurava a pele ele
lhe contou como era sua Bella e seu filho e do amor que sentia por eles, no vigésimo quinto dia ele
fez sua viagem de volta para casa, só ansiava estar de volta nos braços de sua pequena, segurar
seu filho, abraçar os seus, rever seu povo. Não só ele, mas seus homens também estavam ansiosos
para voltar, por isso desempenharam uma marcha dura fazendo pausa apenas para dormir a noite
e para que os cavalos descançassem, chegaria em casa em quinze dias que no total daria setenta
dias que estava longe. Bella lhe mataria, ele pensou sorrindo consigo mesmo.

http://www.4shared.com/mp3/8C6LaGy1/99832_charlie_-_secret_garden_.html

Bella estava no salão bordando enquanto balançava o berço de seu pequeno com um pé em
frente à lareira. A porta se abriu e Margori entrou feito um furacão com as saias ondulando.

– Minha senhora! Minha senhora!

– O que foi menina! Quem se feriu?

– Ninguém senhora, é o lorde, ele vem subindo a colina, está as portas do castelo!!!

– Vá chamar minha sogra, meu sogro e todos os meus cunhados... Anda menina!!!

– Sim senhora! Sim senhora!!!


A moça saiu em disparada e Bella se ergueu trêmula, pegou seu filho nos braços e saiu pelas
portas do salão, ao chegar às escadas ela ouviu gritos de felicidade e o barulho dos cascos dos
cavalos, ficou onde estava segurando firmemente seu filho enquanto olhava para o portão do
pátio interno. Esme chegou ao seu lado e estendeu as mãos para segurar seu neto. Bella entregou
o filho no momento em que seu marido entrava no pátio. Ela desceu as escadas devagar, mas com
o decorrer do avanço seus passos iam ganhado velocidade. Ele não se mexeu, ficou ao lado do
cavalo esperando ela vir ao seu encontro, contudo seus olhos jamais se desviaram dela e os dela
nunca abandonaram seus rosto. Bella o alcançou correndo e se jogou em seus braços sendo
fortemente amparada e abraçada, ele a rodou no ar e lhe beijou profundamente, vivas e urros de
felicidades eram ouvidos, mas eles estavam alheios a tudo só interessava eles dois, e o momento a
qual eles se entregavam matando a saudade.

Em algum momento que Bella não se lembrava bem quando foi, ele parou de beijá-la e ficou
olhando para ela, sorrindo feito um bobo.

– Se for embora novamente eu mato você. – ela disse com a voz dura, mas que se quebrou na
última palavra, pois chorava compulsivamente.

– Não irei. Prometo isso, mas me prometa que não vais me abandonar também.

– Prometo.

E para selar o pacto eles se beijaram demoradamente. Ouviram uns barulhinhos e se soltaram pra
ver que sua mãe estava ao lado com seu filho nos braços. Edward o pegou e o abraçou com
cuidado, seu filho sorriu quando sua barba de quinze dias lhe esfregou a pele sensível do rostinho,
lhe puxou os cabelos e lhe babou o nariz quando quis chupá-lo. Edward soltou uma gargalhada
estrondosa e seu pequeno ao invés de se assustar, riu. Depois de abraços, beijos e brincadeiras
todos entraram no salão e seus homens foram para suas casas com suas famílias.

– Ninguém é mais feliz do que eu nesse momento.

Edward falou abraçando sua esposa e com eu filho firmimente preso no seu braço entraram em no
castelo.

Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Lembrando que estamos na reta final sim? Beijooo!♥
(Cap. 50) Capítulo 48

Notas do capítulo

Olá flores, aqui é a beta Jucy, estou postando pois a nossa querida Milly está com uns
probleminhas, mas logo, logo ela estará de volta. Desde já ela agradece o carinho de todas tá?

Capítulo 48

http://www.4shared.com/mp3/84W1GTVn/Secret_garden-Silence_Speaks.html

A chuva batia nas paredes de pedra, mas o frio não penetrava o aposento, o fogo ardia em seu
furor na lareira, mas era o corpo quente de sua amada o que fazia com que o frio se dissipasse. Ele
a abraçou mais apertado quando ela o procurou em seu sono, Edward não conseguia dormir,
estava tremendamente esgotado, da viagem do banquete de celebração por sua vinda, dos
abraços e beijos de boas vindas... De fazer amor com sua pequena... Talvez essa última parte não
fosse totalmente verdade já que sentia como seu membro respondia a ela nesse exato momento
quando colocou a coxa direita em cima dele. Ele sorriu quando sentiu um beijo no peito, e ela o
mordeu em cima do mamilo. Edward de olhos fechados sentiu quando se desprendeu dele alguns
segundos só para escalar seu corpo e sentar escarranchada em cima dos seus quadris. Ele sorriu e
alisou seus delicados braços com um toque cálido e amoroso, como sentiu falta dela nesses
setenta dias que esteve longe. Ela o beijou no pescoço, sugando um ponto definido na sua
garganta como gostava de fazer sempre que faziam amor. Ele nem ligava mais de sempre
apresentar essa “mordida de amor” que ela lhe dava toda noite, para ele era o sinal de que estava
satisfeito com o que tinha, com a mulher que possuía seu coração na palma da mão e não se
importava de forma alguma, ele também tinha o dela firmemente em sua mão.

Um relâmpago ribombou no céu e um trovão se fez ouvir perto do castelo, ele a segurou pela
cintura e a trouxe mais pra si, precisava sentir seu beijo, seu gosto inconfundível. Sua maciez de
porcelana no toque de suas mãos, a suavidade dos cabelos entre seus dedos, seu fôlego em sua
boca, precisava dela como precisava do ar que respirava.

– Mom couer?

– Hum?

– Está cansado?
Ele sorriu a abriu os olhos fixando sua mirada nas profundezas marrons intensas, nas pupilas
dilatadas, e em seu delicioso sorriso.

– Para você? Nunca.

Ela sorriu mais ainda, e com uma desenvoltura impressionante para alguém tão pequena ela o
puxou pelos braços e o prendeu com as pernas, ficaram sentados e ela se ajeitou em seu colo
subindo as mãos por seu pescoço e entrelaçando os dedos nos seus cabelos.

– O que você tem em mente minha senhora?

Ele disse alisando seu corpo languidamente, como se tivesse todo o tempo do mundo pra isso.

Ela sorriu.

– Eu quero... Fazer amor com o meu marido e senhor... Por que, eu estou com saudades do toque
dele em meu corpo, em minha alma.

– E eu toco sua alma quando fazemos amor?

– Sim, todas as vezes que fazemos amor.

– Então senhora minha senhora... Deixe-me tocá-la mais uma vez. Deixe-me reverenciá-la como se
deve, como você merece. Por que você, e só você merece, e terá meu toque e minha reverência.
Por que te amo Bella, como nunca, jamais amei alguém em toda a minha vida.

Edward a beijou lentamente construindo o prazer de ambos com calma e carinho. Ele a deitou e
ficou por cima. Seus lábios descendo por seu colo leitoso e parando nos seios túrgidos que ele
tanto amava. Ele observou por cima dos cílios sua amada se contorcer e isso o alegrou e excitou
mais ainda, por ver suas reações, depois de tantos dias longe um do outro, não importava que
tivessem feito amor três vezes nessa mesma noite, ele sentia a mesma urgência e o mesmo desejo
de antes, nunca menos, sempre mais, sempre mais forte. Sempre.

– Mon grand tresor- Bella sussurrou perdia em sensações maravilhosas.

– Mon trésor adore – ela ouviu ele sussurrar em seu estômago enquanto descia beijos por seu
corpo até chegar a sua intimidade.

– N’arrête pás – ela falou quando ele a tocou com a língua.

– Non – ele respondeu e intensificou suas carícias.

Edward a sentia tremer sob suas mãos e boca, foi com um imenso prazer que colheu o orgasmo de
sua amada em sua boca, ele tomava os bocados de seu prazer se deleitando enquanto prolongava
o clímax dela. Ela era toda apetitosa. Toda sua.

Bella sentiu os tremores se acalmarem e sorriu feito uma boba. Edward subiu em cima dela lhe
pegando as pernas que estavam moles e lhe envolvendo os quadris antes de se meter bem fundo
dentro dela. A descarga de prazer foi dobrada, a cada investida ela sentia-o mais fundo dentro de
si.

Edward se ergueu nos cotovelos e se mexeu de encontro a ela, a dança erótica os levava ao pico
do prazer intenso que ambos procuravam com desespero. Ele acelerou os movimentos, queria
fazer isso devagar, mas nunca conseguia por que sua parceira não permitia, enquanto ela o
aranhava e se abandonava de encontro a seu corpo e entregue as suas carícias ele se sentia forte e
poderoso, ao mesmo tempo ferozmente entregue a ela, era uma disputa de igual para igual.
Nenhum dos dois cedia, nenhum dos dois perdia, os dois ganhavam no final. Sempre ganhavam.
Bella sentiu ser inundada pela semente dele quando o sentiu estremecer e se largar em cima dela,
ela estava drenada também. Era como se fosse uma despedida, Bella negou veementemente.
“Não, a saudade de tantos dias a tinha deixado neurótica, era isso”.

*************

Rosálie se sentou na cama, chovia muito a janela tinha de aberto com um baque surdo, a madeira
ricocheteava contra a parede, ela correu para fechar, mas escorregou na água e caiu para trás.
Gritou e fechou os olhos, mãos fortes a agarraram, ela abriu os olhos e viu seu marido a olhando
preocupado, ela sorriu e ele retribuiu. Ele levou-a para a cama e voltou pra fechar a janela.
Emmett viu um vulto no lado esquerdo do muro, a noite estava sem lua por causa do temporal e
ele pensou que tinha imaginado coisas, mas olhou novamente. Um relâmpago iluminou o céu,
estava lá. Parado no meio da chuva e olhava para o castelo, a imagem sumiu como um passe de
mágica. Ele viu que um cavalo galopava para longe. Saiu de frente da janela e fechou, se voltou
para sua esposa que lhe observava intrigada.

– O que foi? – ela perguntou preocupada

– Você está bem? – ele desconversou

– Sim, foi só um susto. – ela respondeu sorrindo

Ele assentiu, se virou pegando o tartan e enrolando nos quadris, calçou as botas sobre o olhar
atento de sua esposa.

– Emm?

Ele a olhou e sorriu se inclinou e deu-lhe um beijo pra tranqüilizá-la.

– Não se preocupe, eu só vou verificar uma coisa. Feche a porta quando eu sair e passe o ferrolho
está bem?

Ela assentiu e se ergueu da cama, sua camisa era muito transparente e ele via seu corpo lindo e
sua barriga de quase quatro meses. Ela tinha crescido bastante, ele esperava que fossem gêmeos.
Emmett saiu para o corredor e se dirigiu para a escada, encontrou seu irmão no salão, ele pegava
o arco e a aljava com flechas que estavam presos atrás da cadeira do lorde.

– Edward?

Ele se virou e saudou seu irmão com um acenar de cabeça.

– Vai caçar a essa hora? E com essa chuva?

– Não, vi alguma coisa na muralha, e não era nenhum dos nossos.

Edward lembrou que se levantou para ver seu filho e a janela se abriu de um só golpe quase o
acertando na cabeça praguejou, pois o vidro tinha se estilhaçado, ele pegou no baú uma pele de
lobo e foi colocar na janela para proteger sua família do frio. Foi aí que viu o vulto. A princípio
achou que não era nada, mas quando um relâmpago iluminou o céu ele viu, e que lhe mordessem
o traseiro se ele não reconhecia aquela cor de tartan.

– Eu também o vi.

As palavras de seu irmão lhe trouxeram de volta.

– Vamos.

Edward falou passando pelos catres espalhados pelo salão onde muitos soldados dormiam, as
mulheres e crianças tinham quartos separados ao lado da cozinha, Bella tinha com isso dado um
jeito de manter a pureza das criadas e das crianças também, que às vezes acordavam e
presenciavam uma cena não propriamente digna de se ver por uma criança. À medida que
passavam desviando dos homens e indo em direção as portas alguns se ergueram de um salto ao
verem seu lorde vestido e armado, os que estavam dormindo foram sacudidos por seus
companheiros e em pouquíssimos tempo estavam todos em pé de espada na mão temendo que o
castelo estivesse sob ataque, alguns foram para as escadas e outros foram para as portas dos
aposentos, ninguém subiria, ninguém entraria nos quartos, a vigilância era pesada. Edward saiu
com Emmett e alguns homens e rodearam as muralhas varrendo o perímetro de cabo a rabo,
outros subiram para o ponto em que o espião tinha sido avistado. Edward subiu no seu cavalo e
galopou porta fora sendo seguido por seu irmão e alguns de seus homens. Tinha marcas de
pegadas e patas de cavalo na lama que a chuva tinha formado, viu a corda que balançava ao sabor
do vento, ele a pegou e puxou testando sua resistência. Ela se soltou e alguma coisa vinha caindo
pela outra extremidade. Ouviram gritos de cima da muralha, Edward e seus homens se afastaram
rapidamente temendo ser uma grande pedra. Não era uma pedra a não ser um soldado seu,
Payton. Ele era um valente homem que lhe servia há muito tempo, tinha vindo da corte com ele
para ver sua noiva a filha do moleiro, tinha uma adaga no coração. Edward negou com a cabeça
sem acreditar no que seus olhos estavam vendo.

– Eu conheço essa adaga. – Emmett falou cuspindo de lado.

– Como ele conseguiu subir nas muralhas? Elas são lisas e em dias de chuva são impossíveis de se
escalar de tão escorregadia que ficam.
Jacob falou incrédulo com a cena.

– A pergunta não é como Mike conseguiu subir, e sim quem o ajudou a fazer isso. Payton era um
homem forte e dificilmente seria pego de surpresa. Senhores, temos uma cobra em nosso lar,
resta saber que é e arrancar-lhe a cabeça.

Edward falou sombriamente.

– Mas que merda! Eu achei que com a morte de Harry tudo isso tinha acabado! – Emmett rugiu
sua raiva.

Todos concordaram com seu irmão, Edward, porém permaneceu calado. Levaram o corpo para a
capela, em seguida voltaram para os quartos depois da ordem de dobrarem a guarda nos muros,
esse lado era impossível de se conseguir escalar. Como estava enganado!

Bella dormia calmamente enquanto Edward juntava os cacos dos vidros da janela. Ele se virou e foi
para a cama descartando as roupas no processo. Antes de deitar observou-a dormir. Ele passou
uma mão pelo cabelo, sua fúria anteriormente dando lugar a um medo muito maior de que ele
poderia não conseguir mantê-la segura. Ela se mexeu, sua pálpebras tremularam antes dos olhos
se abrirem e o procurarem pelo quarto encontrando-o segundos depois. Ela sorriu e estendeu a
mão para ele que a segurou com força, foi até cama, deitou-se trazendo ela pro seu lado.

– O que aconteceu? – ela perguntou e bocejou.

– O vento quebrou o vitral. Eu providenciarei outro amanhã.

Ela assentiu e se aconchegou mais a ele.

– Por que será... Ela bocejou novamente... Que me parece que há algo muito mais serio do que um
simples vidro quebrado?

– Por que você tem a mente muito fértil, é por isso. Dorme agora.

– Ed...

– Dorme carinho, quero que você descanse. Eu te judiei hoje.

– Como se eu reclamasse. – ela falou e se aconchegou mais a ele.

Edward não dormiu. Passou à noite vigiando seu sono, seu filho estava dormindo calmamente,
mas achou melhor trazê-lo para junto deles e assim o fez, deitou Ewan no meio de ambos e seu
pequeno se virou procurando o seio da mãe, Edward o ajudou desfazendo os laços da camisola e
liberando o seio de sua esposa, e seu filho se apegou a ele ferozmente. Bella abriu os olhos
sonolenta e ajeitou seu pequeno no seio e em seguida adormeceu. Ele ficou observando sua
família, só queria descobrir um meio de manter os que lhe eram queridos são e salvo.

*************
O enterro aconteceu no outro dia a tarde. A noiva de Payton estava desconsolada, mas iria
superar, a vida era incerta, ninguém sabia o que aconteceria em um segundo, e a vida de um
guerreiro era mais incerta ainda. Bella estava ao lado dele, seu filho inquieto se esticava todo
instante tentando alcançá-lo, ele se virou e pegou seu pequeno que se aquietou na mesma hora
colocando a cabecinha em seu ombro e fechando o punho na sua camisa. Depois do enterro
Edward foi para a saleta e seu pai, seus irmãos e Jacob foram atrás.

http://www.4shared.com/mp3/fKVE1DYC/file.html

– Conte-nos o que aconteceu.- Carlisle falou sentando em frente a Edward que estava atrás da
mesa com o punhal de Mike rodando entre os dedos.

– Mike esteve aqui ontem a noite, ele escalou a muralha e matou o Payton com esse punhal.

Ele jogou o objeto em cima da mesa. Seu pai pegou e observou atentamente.

– Esse punhal não é o de Mike, é o de James, o que estava com ele quando eu o encontrei.

Todos olharam para Carlisle sem acreditar no que estava falando. Olharam para James que negou
com a cabeça.

– Eu não...

– Sossega Jamie, ninguém aqui pensa isso de você. O caso é que alguém o pegou... Aonde você o
guardava? – Edward perguntou com o coração retumbando no peito.

James ficou branco feito cera, sua pernas tremeram e ele se segurou na cadeira para não cair.

– Jamie...

– Na minha casa, eu o guardo na minha casa, no quarto de Vallery, perto do berço cuidado nunca
é demais, eu fiz uma abertura no móvel onde o punhal se encaixa perfeitamente, eu estava de
vigília na fronteira ontem a noite, ainda não fui em casa por que cheguei na hora do enterro, e
você nos chamou para essa reunião, pensei que umas horas há mais longe delas não faria muita
diferença... Meu Deus minha filha... Minha mulher...

Ele correu porta a fora e seus irmãos o seguiram, as pessoas que viam seu semblante se
arrepiavam, James estava transtornado, ele avistou sua casa e correu desesperado para lá, entrou
feito um furacão e seus irmãos e seus pai logo a trás.

– ÂNGELA! ÂNGELA!

Ele gritou da sala e correu para cozinha. Não tinha ninguém, o fogo estava apagado, seu coração
estrondou no peito ele se virou para subir as escadas e ouviu o barulho de rodas de carroça na
porta da cozinha, correu pra lá e viu sua mulher e sua filha descendo da carroça com uma trouxa
de roupa enquanto ria de alguma coisa com a moça que ajudava na casa, ele correu pra elas e as
abraçou apertado, tão apertado que Vallery chorou. Agarrou sua filha com os braços tremendo,
pegou sua mulher pela cintura e entraram na casa, foram para sala e sentaram, em momento
algum ele se desgrudou delas. Ângela estava de olhos arregalados olhando pra todos sem saber o
que estava acontecendo. James lhe beijou com desespero, se abaixou e beijou a barriga alisando
com carinho, beijou sua filha enquanto balbuciava: “Graças a Deus, Graças a Deus”...

– Jamie o que aconteceu? Está me deixando apavorada eu...

– Você está bem? Está ferida? Ele fez alguma coisa com você?

– Ele quem? James o que é que está acontecendo?

– Estão bem, Graças a Deus... – ele falou abraçado a elas.

– Carlisle, por favor, o que é que está acontecendo? Estamos sendo atacados?

Ela falou alisando os cabelos de seu marido que tinha colocado a cabeça em seu ombro sem soltar
de sua filha que estava quietinha nos braços do pai.

– Entraram ontem aqui Ângela, no quarto de Vallery e pegaram a adaga que Jamie guarda, no oco
do berço.

– Oh meu Deus... Minha filha estava dormindo no berço!

Ângela tirou sua pequena dos braços de seu marido abraçando-a desesperada.

– Ela esta bem vê, ele não fez nada com ela. – Carlisle falou olhando pra neta com um alívio
enorme.

– Quem entrou aqui?

– Mike.

Ângela ficou branca

– Ele entrou no castelo também, matou Payton e...

– Emmett... – James rosnou pro irmão, não queria que sua mulher se preocupasse com essas
coisas.

– Deixe que ele fale Jamie, preciso saber o que enfrentamos...

– Estais louca?! Você não vai enfrentar nada! Está prenha, carrega minha filha na barriga e tem
outra minha nos braços! Se aquiete Ângela Cullen, ficará protegida e não se meterá em encrencas!

Ele gritou as palavras e sua filha começou a chorar, ele a pegou e foi pra cozinha voltando com
uma garrafinha de leite nas mãos, sentiu um uma inquietação, um mal pressentimento, ele
cheirou o conteúdo, tocou com a língua e tremeu com o gosto forte que tinha.
Ele jogou na lareira e as chamas engoliram tudo.

– Jamie!!!

– Estava envenenada. – ele disse sombriamente. - Temos que jogar tudo fora, tudo que é de
alimento tem que ser queimado, o bastardo envenenou tudo aqui em casa.

– Oh meu Deus... Ainda bem que Vallery só mamou hoje.

– Vamos para o castelo, faça as malas esposa agora.

– Sim marido, sim.

Ela correu escada acima e ele ficou com sua filha nos braços andando pela sala.

– Por que ele fez isso? – ele perguntou.

– Por que o rei te deu Dunhar

– O quê?

– Foi isso mesmo que você ouviu, Willian te devolveu Dunhar James, por isso Mike quis matar sua
família, vocês não estão seguros aqui.

– Que ele apodreça no inferno! Bastardo infeliz! – ele rugiu as palavras enquanto acalentava sua
filha que voltava a ficar inquieta. - Não quero que a Ang saiba disso entendido? Não quero que ela
se preocupe mais do que já está.

– Eu entendo, Jasper?

– Sim Edward?

– Traga Alice e Morag para o castelo, Jacob traga cada homem mulher e criança Cullen todos
ficaremos dentro das muralhas de Creag Mhor.

– Estamos nos preparando para um cerco?

– Sim. Mike está no castelo desprovido de tudo o que possuiu algum dia, ele contratou
mercenários pra ajudá-lo.

– Como sabes disso filho?

– Sou o Lorde papai, não faria jus ao posto que tenho se não soubesse dos passos do meu inimigo.

Seu pai sorriu

– E como ele pagará a esses mercenários?

Emmett perguntou encostado na lareira.

– Com o tesouro dos Cullens é óbvio.


– Como ele conseguiu entrar no castelo?

– Ele não entrou.

– Mas... – Jasper falou sem entender.

– Do lado mais rochoso do penhasco eu encontrei flechas de ferro encravadas no muro. Foi difícil,
mas ele e os seus conseguiram, eles estavam fazendo isso há dias, pelo estado a parede as flechas
de cima estavam novas, trinta ao todo.

– Ele passou muito tempo lançando-as não?

Edward assentiu. Não tinham espiões dentro do castelo, mas não queria dizer que não tivessem
fora.

– Teremos que vigiar em dobro, estocarmos tudo o que podermos. Mande os granjeiros irem aos
campos e colherem tudo o que puderem e rápido, Mike está preparando um grande ataque e ele
não vai nos pegar de surpresa de forma alguma. Mande encher de terra os poços que circundam o
castelo e a vila, o rio que passa dentro da muralhas será mais que suficiente para nós. Se os
bastardos pensam que vão nos encurralar dentro das muralhas e desfrutar de nossas colheitas e
nossa água que pensem de novo.

Edward deu a volta e saiu a passos rápidos. Todos se separaram pra fazer o que seu lorde tinha
ordenado. James levou sua família pro castelo assim como Jasper. Ao anoitecer todos os
habitantes estavam seguros dentro das muralhas, era muito bom que Edward tivesse triplicado o
tamanho do castelo e expandido as muralhas, seu povo estavam bem acolhidos em barracas
dentro dos pátios, tinham comida e grãos em abundância, todos os Cullen desde os mais velhos
até os mais jovens, mulheres e crianças ajudaram na ceifa e em pouco tempo os campos estavam
desertos, os poços em um semana estavam cheios até a boca de terra, todos estavam dentro da
muralhas, as rondas foram triplicadas e as flechas de ferro que Mike lançou arrancadas do muro,
toda a extensão das muralhas foi coberta de musgo, ele não tocava fogo e era muito escorregadio
pra encravar uma fecha. A tensão era enorme, estavam esperando a qualquer momento um
ataque feroz, e se ele bem conhecia Mike ele não o decepcionaria.

************

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O vento soprava forte lhe empurrando da muralha, mas ela lutava bravamente, ela o procurou e o
achou na clareira, estava com a espada apoiada no chão, sangue lhe cobria os braços e o rosto,
mas ele parecia não notar, estava parado olhando a destruição a sua frente. Ela o chamou e ele a
olhou sorrindo, ia falar alguma coisa, mas as palavras se perderam em seus lábios. O sangue
brotou de seu peito, forte denso, um rio se formou em sua camisa branca. Ele caiu, ela gritou e
correu pra ele, precisava chegar lá, precisava salva-lo... Ela caiu ao seu lado colocando sua cabeça
em seu colo, ele sorriu, disse que a amava, fechou os olhos e morreu, ela gritou ao céu em
desespero. O cenário mudou e ela o viu parado olhando-a em estado de choque, era ela quem
estava no meio da clareira, era ela quem estava coberta de sangue, e o sangue não era dos
inimigos que proliferavam ao seu redor a não ser o seu próprio. Ela caiu, ele correu, mas não
conseguia alcançá-la, era como se tivesse vários anos de distância... Anos não, séculos, ela sentiu
seu corpo mudar, ficar translúcida, ele lhe abraçou justo no momento em que se ia, sentia seu
corpo evaporar, ele chorava, ela não conseguia falar, estava morrendo?Ouviu uma voz
sussurrando:

“Três chances terá para salvar o inocente... Para achar o seu lugar terá que primeiro perder... Seu
tempo acabou Bella... É hora de voltar, hora de deixar o que mais lhe é querido... hora de
acordar...

Bella acordou com um sobressalto, olhou ao redor, seu marido não estava no quarto, seu filho
dormia no berço ao lado da cama. Ela se ergueu e vestiu o robe, calçou as sandálias e ficou
andando pelo quarto trêmula, foi um pesadelo era o que dizia pra si mesma, as palavras... Quanto
tempo não pensava nelas? Desde o dia em que decidiu ficar com ele. Tinha feito mal? Tinha
estragado o passado com sua decisão?

Ela se ajoelhou e orou a Deus por entendimento. A porta se abriu e ela se virou seu marido estava
lá a olhando e sorrindo, ela correu pra ele e se jogou em seus braços. Ele a abraçou apertado.

– Carinho o que foi?

– Nada, não foi nada...

– Como não foi nada, estais branca feito papel e trêmula como um abeto jovem em meio a
tempestade...

– Por favor, me abrace, diga que me ama, diga que ficaremos juntos pra sempre...

– Shiiii... Claro que te amo, claro que ficaremos juntos para sempre. Não prometemos isso?

– Sim... Sim prometemos...

Ela chorava desesperada e ele a abraçava mais apertado, ele os levou para a cadeira em frente à
lareira e sentou com ela em seu colo. Ficou abraçado a ela e acariciando seus cabelos, ela
adormeceu em seus braços e ele a levou para a cama, quando ia sair, abriu os olhos assustada. Ele
não poderia deixá-la assim. Despiu-se e se deitou ao seu lado ela se pregou a ele e fechou os
olhos.

– Foi só um sonho... Foi só um sonho...– Ela balbuciava.

– Sim, foi só um sonho carinho, um sonho ruim.

**********

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– Isso é absurdo Edward! Estamos há cinco semanas trancados dentro do castelo e nada de ele
atacar de verdade, só flechas lançadas esporadicamente. Ninguém consegue sair com medo, isso
não é jeito de viver. Somos Cullens!!!

Emmett rugiu... Seu irmão tão afoito...

– Temos que fazer alguma coisa, precisamos caçar, estamos com falta de carne e os homens estão
tensos como a corda de um arco. – Jasper falou encostado na estante de livros.

Edward assentiu. Ergueu-se e pegou seu arco e flecha se dirigindo para a porta da saleta, James
pegou em seu braço.

– O que pensas que estás fazendo irmão?

– Vou caçar. Não é isso que querem?


Seus irmãos ficaram com as orelhas vermelhas e abaixaram as cabeças. James olhou pros dois com
evidente desagrado, se virou pra seu irmão.

– Não podes sair Ed, é isso o que ele quer, ele tem todo o perímetro cercado, está só esperando
um passo em falso.

– Se não saio pensará que sou um covarde e além do mais meu povo tem fome.

– Sim tem, mais não morreram se comerem grãos e bolos por amis um tempo.

– Ele está nos testando, quer ver quanto tempo agüentaremos assim.

– Eu sei...

Bateram na porta desesperadamente e antes que qualquer um se dirigisse para lá Jacob entrou
correndo.

– Fogo! Ele está queimando a aldeia!

Todos correram para as muralhas, choro e gritos eram ouvidos a medida que passavam em
direção as escadas, seu povo salvo dentro das muralhas olhava impotente o fogo destruir suas
casas, seus campos... Tudo o que possuíam.

– Meus teares são tudo que tenho! Acuda milorde não podem queimar eram de minha mãe! – a
velha Besa gritou tentando correr pra lá quase se jogando da muralha.

Bella a segurou forte. Edward não a viu se aproximar.

– Tudo bem Besa, tudo bem eles estão aqui dentro, estão desmontados por que são grandes
demais, mas, eu vou mandar montá-los para você. Tudo bem...

A velha chorava agora de alívio abraçada a sua senhora. Bella olhou pra Edward com lagrimas nos
olhos, era muito desespero, apesar de que ninguém estava fora dos muros, tudo o que tinham
estava lá dentro, só tinham trazido o essencial.

– Nossa casa... – Ângela falou em estado catatônico enquanto era abraçada e amparada por seu
marido.

– Shiii amor vai ficar tudo bem, construiremos outra bem mais bonita.

Ela assentiu e ele a levou pro quarto.


Todos desceram das muralhas, não tinha mais nada o que fazer a não ser chorar e se conformar,
pelo menos estavam vivos e não dentro das cabanas em chamas. Uma gritaria foi ouvida ao longe,
eram gritos de guerra, chamando-os para saírem e se enfrentarem. Todos viraram as costas.

*********

– Temos que fazer alguma coisa, eles tomaram conta dos bosques, eu sei que você está evitando
que eles peguem os habitantes, mas não podemos mais esperar. Willian não mandará reforços
Edward...

– Não estou passivo por causda de Willian ou por que estamos em desvantagem James.

– Por que então?

– Um mau pressentimento de que se deixo sair alguém por essas portas... Tudo se acabará.

– Está com medo?

– Sim, é incontrolável. Penso em Bella em Ewan... Em todos, eu não sei Jamie, mas se alguém sai
vai acontecer alguma coisa.

– Não está em suas mãos decidir o destino de ninguém irmão. Não podes continuar aqui por medo
de perder alguns soldados ou...

– Não são os soldados o que eu tenho medo de perder James, apesar que isso me doa não tenho
medo disso, não tenho medo de perder nada a não ser minha vida! E Bella é minha vida, ela e meu
filho!!!

– Irmão...

– Eu não sei o que está acontecendo comigo é como se uma mão apertasse meu coração sempre
que eu vou dormir. Querendo me levar dela, não, querendo tirar ela de mim... Ficando aqui dentro
é como se eu pudesse impedir isso.

Ele respirou fundo e começou a andar pelo solar como um leão inquieto. Seu irmão colocou uma
mão em seu ombro em sinal de apoio.

– Mesmo assim temos que fazer alguma coisa eu sei James, não é de minha natureza ficar passivo
a tudo isso.

– Não de certo que não é. O que faremos milorde. Diga e será feito.

Ele sorriu e abraçou seu irmão sabendo que o que pediria seria duro pra ele fazer, mas necessário.
– Reúna todos na saleta tenho um plano para deixar Mike desorientado por algum tempo, tempo
suficiente para destruirmos ele.

Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Lembrando que estamos na reta final oks? Grande beijooo!

(Cap. 51) Capítulo 49

Capítulo 49

– Por favor, diga que você perdeu o juízo, sim?

Jasper falou negando com a cabeça enquanto Edward afirmava com um sorriso nos lábios.

– Anda perdendo seu cérebro através do seu pau?– Emmett questionou só pra levar um tapa no
pescoço de seu pai.

Ele grunhiu e esfregou o local da pancada.

– O que opina sobre isso Jamie?

Carlisle perguntou visivelmente preocupado com seu filho. Ele deu de ombros e bebeu um gole de
cerveja alé.

– Eu já conversei com ele e Jamie esta de acordo. Ele não queria morar lá mesmo. – Edward falou
olhando para seu irmão que assentiu.

– Será uma excelente oportunidade de matar alguns bastardos que estejam dormindo lá. – James
apontou a questão.

– Sim, mas tem crianças lá. – Carlisle falou preocupado com o plano.

– Mesmo correndo riscos teremos que fazer pai, é a única saída.

– E como sairemos? Ergueremos nossas espadas a calvagaremos de encontro a eles?

– Não era você que estava sedento por uma boa briga? – James falou olhando pra Emmett que
ficou serio.
– O plano é ótimo papai, e sabemos que a maioria dos homens, mulheres e crianças já não estão
mais lá, pediram abrigo nos outros clãs. Por que vocês acham que ele teve que contratar um
exército de mercenários?

Edward apontou o óbvio e todos aceitaram com um aceno de cabeça. Ele riu e brindou ao plano.

– Amanhã Dunhar será uma pira ardente.

– Brindemos a isso e a morte dolorosa do safado do Newton. – James falou e ergueu sua taça,
todos o acompanharam, brindaram e beberam de um só

***********

– É certo isso mon couer? – Bella falou enquanto enrolava o tartan em torno dos quadris de
Edward.

– Sim, fique calma, sairemos pela passagem secreta das masmorras que nos levará antiga cabana
de caça. Agiremos rapidamente.

– Não gosto disso. Estou com um mau pressentimento mo gradh.

– Acalme-se sim? Nada irá acontecer.

Edward a beijou lhe acalmando os temores mesmo que o sentimento de sufocamento estivesse
estrangulando-o, como se alguma coisa muito ruim estava para acontecer hoje, assim que pisasse
os pés pra fora de Creag Mhor. Era como se estivessem se despedindo. Ele a ergueu bem alto e
rodou com ela pelo quarto, desceu-a fazendo seu pequeno corpo roçar no dele e lhe beijou
novamente.

– Amo você. Sabe disso não sabe?

– Sei, também te amo, pra sempre.

– Então não tenho nada que temer.

Ele beijou seu filho que estava brincando em cima da cama e saiu do quarto. Bella sentiu um
aperto grande no peito e correu atrás dele, lhe chamando quando ele estava no final do corredor,
ele parou e se virou pra ela abrindo os braços, ela correu para ele.

– Tome cuidado amor.

– Tomarei, cuide de tudo aqui está bem?

– Sim. Te amo.

– Eu também te amo.
Ele lhe deu um beijo e a abraçou apertado em seguida lhe soltou seguindo seu caminho. Seus
irmãos o esperavam no salão, sem uma olhada pra trás eles seguiram. Carlisle ficou no comando.
Apenas Jacob foi com eles, os cinco se dirigiram para a última cela, onde tinham os instrumentos
de tortura, Edward abriu a passagem puxando um gancho velho e enferrujado na parede mais
afastada, ouviu-se um estalido e em seguida parte da parede se deslocou deixando a mostra um
túnel escuro como a boca de um demônio.

– Primeiro as damas? – Emmett falou fazendo uma reverência para que Edward e James
entrassem primeiro.

James revirou os olhos e pegou a tocha.

– Não está bastante grandinho pra ter medo do escuro não Emm?

– Não tenho medo do escuro Jamie. Não gosto de lugares apertados só isso.

– Pobre Rose então, como minha cunhada está se saindo?

– Vá à merda Jamie, eu por acaso ando falando da estreiteza de sua mulher?

– Se falar leva um murro na boca, estou avisando.

– E eu estou avisando que se não pararem de brigar, eu baterei com a cabeça dos dois nas
paredes. Calados!

Edward rugiu a ameaça fazendo com que seus irmãos ficassem calados e concentrados no trajeto.
Dez passos para direita, vinte e cinco para a esquerda e sete pra frente. Viraram à esquerda e
seguiram muito a frente até um declive, escorregaram e pararam em uma caverna. Seguiram por
ela durante uns dez minutos até o teto começar a baixar gradualmente Edward tateou o teto e
achou a portinhola, ergueu-a e espiou dentro, estava tudo em silencio, não tinha nada, ele abriu
de vez e pulou pra fora sendo seguido por seus irmãos.

– Mas que merda, essa caverna é muito apertada, se me lembro bem podíamos ficar em pé nela
sem problemas.

– Emmett, tínhamos um pouco mais de oito anos quando entramos aqui, crescemos lembra-se?

Jasper resmungou e Jamie bufou irritado, estava sentindo uma inquietação. Talvez seu irmão
estivesse certo e não era para ter saído do castelo. As tropas de Willian chegariam e
desbaratariam os mercenários, afinal a maior parte das tropas eram Cullens, e o comandante era
um Cullen também. Saíram da cabana com as espadas em punho, se arrastaram pela floresta em
direção as terras do Newton, andaram apressados, mas silenciosamente, chegaram lá quando a
lua ia alta no céu, circularam a muralha e no lado sul Edward tateou a parede até encontrar uma
porta selada, ele puxou os ramos de trepadeira que cobriam a ela e achou a alavanca dentro de
um entalhe na pedra, com um puxão forte o que delatava que nunca mais tinham usado essa
passagem desde a ultima vez que ele e Bella passaram por ali, a porta se abriu e eles entraram em
silencio. A passagem se fechou atrás deles e todos enrugaram os narizes pelo mal cheiro do lugar,
continuaram avançando até toparem com a escada suja e escorregadia por causa do limo.
– Tudo bem, lembre-me de limpar essa passagem quando eu tomar posse de Dunhar e reerguê-lo
novamente, Bella disse que faria uma planta bem moderna pra ele.

James falou orgulhoso e Edward sorriu, seu irmão precisava sentir a felicidade de tomar posse do
que era seu por direito, apesar de ter que reconstruir quase tudo já que o fogo lamberia boa parte
do castelo que era feita de madeira.

– Você vai nos abandonar? Vai vir morar aqui nessa espelunca?

– Você vai morar no Castelo Dundonnell bestão então vai abandonar Creag Mhor também.

– Sim, mas meu novo lar só fica há duas horas de Creag Mhor, o seu fica a quase um dia de
viagem.

E? – James perguntou irritado

– Calem-se pelo amor de Deus! Querem que nos descubram? Tenho mulher e filho, todos aqui
tem alguém pra quem voltar e eu gostaria de voltar pros meus. – Edward sussurrou as palavras
irritado com as frescuras dos dois.

– Tá, não está mais aqui quem falou. – Emmett resmungou a James concordou.

Edward grunhiu.

– Acho bom.

Esperaram até ter certeza que a movimentação do salão tinha cessado. Jacob estava acocorado
nos degraus segurando firmemente sua espada quando sentiu algo rastejar por sua perna, ele deu
um pulo e rilhou os dentes quando percebeu uma cobra, arrancou-lhe a cabeça de um só golpe e
chutou o corpo sem vida pra longe.

– Que inferno! – ele vaiou por cima do fôlego.

– Oh! Vejo que eu não sou o único aqui que tem medo de alguma coisa.

Emmett arrulhou encostado na parede. Jacob o fuzilou com os olhos.

– Não me importa se és o irmão bundão do lorde, Emmett, chutarei teu traseiro de moça se
continuar a me arreliar!

Jacob cuspiu as palavras com o máximo de ácido que conseguiu, tinha um medo terrível de cobras
desde que era pequeno e caiu em um ninho cheio delas, foi salvo por pouco, quase morre.

– Acaso já vistes meu traseiro para saber se é de moça? A Rose não se importa.

– Vá à merda.

Jacob resmungou olhando atento qualquer coisa que se parecesse suspeito. Emmett riu.

O salão ficou silencioso como um túmulo, Edward subiu os cinco degraus que faltavam e abriu a
passagem que por milagre não chiou quando deslizou por lado.
– Venham, temos que ser rápidos.

Edward admoestou e seguiram para seus pontos estratégicos. O salão como se lembrava estava
vazio, provavelmente a amante do imbecil ainda seguia com esse desejo idiota de deixar os
soldados fora, por isso muitos tinham debandado, não obstantes eram Newtons, o que poderia
esperar? Eles eram infiéis e desonestos, provavelmente venderiam sua espada para quem pagasse
mais. Edward só queria colocar as mãos em cima de um soldado em especial. Jack Randal, o
bastardo. Edward o empalaria com uma das muitas varas que serviam de cerca para os chiqueiros.

Quando estavam todos fora da passagem se preparando para sair e atear fogo em tudo eles
ouviram o som de duas pedras se chocando em seguida uma luz pálida iluminou um ponto do
salão sendo seguida por outras mais, de repente o salão se iluminou e eles se viram cercados por
dúzias de soldados Newton. Emmett amaldiçoou por cima do fôlego, Jasper puxou suas espadas
gêmeas enquanto rosnava para o inimigo, Jacob se preparou para o ataque ficando ao lado do
lorde, estava preparado para morrer por seu senhor, James praguejou e puxou sua espada de fio
duplo mortalmente afiada, ela reluzia entre os brilhos das tochas acesas.

– Ora, ora, pois não é que o plano do Mike não deu certo? Claro que com uma ajudinha de nosso
estimado amigo aqui.

Randal falou e puxou Ben de trás de si. Ele vestia o manto dos Newton e sorria descaradamente.

– Boa noite milordes.

– Vejo que realmente tínhamos uma víbora em nossa casa, insignificante, mas tínhamos... – Jasper
falou com desprezo

– Bastardo imundo. – Jacob cuspiu no chão.

– Maldito és tú Ben sem clã. – Emmett disse com ódio.

– Te cortarei a cabeça infeliz! – James gritou e se preparou para avançar, mas Edward o segurou
com um aperto no braço.

– Ângela será minha após sua morte seu bastardo!!! Ela e minha filha voltarão pra mim. Lorde
Newton me prometeu! – Ben gritou as palavras sorrindo de antecipação.

– Traístes teu clã para recuperar uma mulher que não te ama e que você mesmo a repudiou? És
um idiota Ben, se achas que Mike vai honrar com sua promessa, não você só serviu como um peão
nesse jogo. E agora vai morrer por seu erro.

Ben o olhou atentamente antes de se virar e olhar pra trás. Randal desceu a espada e lhe cortou
desde o ombro até o quadril, ele escancarou os olhos e caiu com uma parte do seu corpo
separada.

– Imbecil esse Ben Cullen, assim como todos vocês. Ele morreu e vocês também morrerão.

– Sabe, eu acho que não.


Edward falou e jogou o óleo que trazia em cima da tocha que um soldado segurava, as chamas o
lamberam e ele correu gritando desesperado, o fogo tomou conta do chão de madeira e dos
tapetes espalhados pelo local, todos os soldados correram pra apagar o fogo e o inferno desatou
no lugar

– *Uimh trócaire!!! – ( Sem misericórdia!!!)

Edward deu o brado de guerra sendo acompanhado pelos seus, sacou sua claidheamhmór e
investiu rasgando ao meio o primeiro homem que se jogou em cima dele. Em seguida ele se
arremeçou pra cima de Randal que aparou o golpe com muito esforço todos desembainharam as
espadas e em meio ao fogo eles lutaram por suas vidas. Edward conseguiu levar sua luta com
Randal pra fora do salão em chamas, seus irmãos o seguiram, eles mataram um após outro sem
descanso, ouviram um grito da torre e olharam pra cima, era Lauren que estava lá, o fogo a
engoliu e seus gritos cessaram tão rapidamente quanto começaram, eles ficaram encostados no
portão e os poucos soldados Newton os cercaram, estavam todos suados e ofegantes por causa da
fumaça, já não se importavam em salvar o castelo e sim suas próprias vidas.

– Desista Edward! O portão tem sete metros de altura com três de largura, ferro e madeira de lei o
forjam. Foi projetado para ser impenetrável!

Edward olhou para o portão e de volta para Randal sorrindo sarcasticamente.

– Conheces algum portão projetado para não ser? Andem, tenho uma mulher e um filho que me
esperam em casa.

Emmett sorriu enxugando o suor da testa com as costas da espada.

– Hei! Estamos esperando a diversão!!! – ele falou sorridente enquanto rodava a espada testando
a leveza da arma.

– Bom Emm, muito bom, espero que sua espada esteja bastante afiada, queria sair daqui sem um
arranhão. - James resmungou e sorriu se preparando par finalizar a luta, no fundo ele sabia que
teriam que lutar para sair de lá. Não dava pra voltar pelo lugar por onde entraram.

– Droga, vou estragar a camisa que minha Lice fez, ela ficará uma fera. – Jasper falou e abriu um
sorrisão convencido rodando suas espadas gêmeas.

– Matem todos!!! – Randal gritou e a luta recomeçou.

Edward rasgou dois de cima a baixo, enquanto seus irmãos e seu amigo destroçavam os demais,
ele avistou Randal e foi em sua busca.

– RANDAL!!! FILHO DE UMA CADELA MANCA!

O homem virou pra Edward com fogo nos olhos e correu pra cima dele.

– O matarei Cullen e estuprarei sua mulher e seu filho!!! – ele falou rindo enquanto avançava pra
cima de Edward, ele lhe golpeou nas costas, mas Edward lançou sua espada para trás e aparou seu
golpe.
– Nunca chegará perto de minha família safado miserável.

Edward rodou e lhe desferiu um golpe no peito, o homem cambaleou para trás em descrença
antes de sua espada cair ao chão. Edward rodou a espada no punho e lhe desferiu o ultimo golpe.
Sua espada entrou por sua virilha e cortou sua saída através da carne, ossos e tendões, saindo no
ombro de Randal que assim como o Ben caiu partido em dois.

– Edward!

Jacob lhe chamou de cima da muralha. Ele tinha um prisioneiro junto de si, desceu os degraus com
sua espada firmemente presa no pescoço do infeliz, parou junto dos lordes.

– E o que fazemos com ele Edward? – James perguntou sorrindo sombriamente.

Edward o olhou por um momento.

– Matem.

A espada de James decepou a cabeça de Tyler de um só golpe.

– Vamos sair daqui. - Edward desceu sua espada na corrente do portão que se estilhaçou fazendo
com que as roldanas rangessem e erguessem a peça dando passagem pra eles.

– Emmett, Jacob, vão fazer o que combinamos. – Edward deu a ordem e os homens montaram nos
garanhões de Mike e saíram em disparada para as terras dos lordes Halle e Volture. Edward,
Jasper e James montaram nos outros garanhões e seguiram para o acampamento de Mike com
Edward levando a trombeta de guerra.

Mike estava dentro da tenda observando Lileas dormir o sol da manhã adentrava a tenda
iluminando a pele lisa, era uma preciosidade, mas não foi o nome dela que gritou quando
alcançou seu prazer e sim o de Isabella. Lileas tinha sido muito útil em lhe informar sobre a
debilidade do muro do castelo do Cullen e apesar de ser difícil ele conseguiu encravar flexas lá,
seria de grande ajuda quando fosse tomar conta de tudo, ela também foi muito eficaz em trazer
Ben pro seu lado e assim saber sobre o plano do bastardo do Cullen em invadir seu castelo. Ele riu
em deleite de saber que uma hora dessas Edward e seus irmãos estariam mortos, seria muito fácil
de tomar Creag Mhor sem os lordes leões no comando, sim seria muito fácil... Ao entardecer Mike
se banhava no lago, se preparava para por em pratica seu plano, estava esperando só um sinal de
que os lordes estivessem mortos. Talvez Randal tivesse querido brincar um pouquinho com
Edward, ele tinha uma apreciação muito especial por ele. Mike pensou sorrindo com escárnio.
Ouviu uma trombeta tocar. Uma trombeta de guerra, ele correu pra fora do lago e se vestiu
apressadamente, voltou para o acampamento e avistou um cavalo adentrar o círculo de tendas
em disparada, um homem seu estava amarrado a sela, era Erik e estava com um corte no peito os
homens o desceram do cavalo.

– O que raios aconteceu!!!

– Os Cullens... Dunhar está em chamas... Desde ontem a noite... Eles... Mataram todos os que
estavam lá... Ninguém sobreviveu...
O homem arquejou de dor e Mike lhe perfurou o coração com sua adaga, encolerizado chutou o
corpo de seu caminho e o som da trombeta se fez ouvir e em seguida uma comoção se instalou no
acampamento, seus homens fizeram uma roda em torno do lugar, flechas voaram para cima deles,
homens caíram em cima das árvores como uma praga, eram Cullens por todos os lados e apesar
de seus próprios homens os vencerem em números, estavam em desvantagem por causa das
habilidades dos inimigos, seu plano de tomar Creag Mhor tinha falhado miseravelmente. Seus
homens desembainharam as espadas e a guerra começou. Muitos caíram e ele correu para se
proteger, que morressem por ele! Queria entrar em Creag Mhor e nada nem ninguém o deteria,
ele foi para o seu cavalo, mas uma flecha matou o animal, reconheceu a flexa, era uma fecha
Volture, um machado de guerra do clã Halle quase lhe descepa a orelha, ele correu a subiu em
uma árvore, de cima com seu arco e sua aljava de flechas ele viu a situação da luta, com os clãs
unidos seu exercito estava perecendo como moscas em vinagre. Ele avistou Edward no meio da
luta, lutava com um gallowglass (Guerreiro mercenário) e Mike viu a oportunidade perfeita, se não
reinaria sobre Creag Mhor, ele também não reinaria.

*********

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Bella estava no salão andando de um lado para o outro, sentiu uma dor no peito tão grande que se
curvou sobre a força dela, sua mãe correu em seu auxílio.

– Querida o que foi? Está branca.

– Edward... Tenho que ir... Ele precisa de mim...

– Não podes sair Bella, ele está bem, tenha fé...

– Não! Ele não está bem.

Ela se soltou de sua mãe e correu para a parede pegando o arco e fecha se dirigindo para a porta
do salão.

– Bella pare! Não pode sair, ele voltará!

– Eu tenho que ir mãe... Ele precisa de mim.

– Seu filho precisa de você, precisa dos dois! Fique e espera por ele.

– Não posso... Alguma coisa está errada mãe... Eu tenho que ir até ele. Cuide de meu filho, e peça
a Deus por nós.
Ela correu porta afora e os gritos de sua mãe lhe alcançaram até entrar no estábulo. Não tinha
ninguém e ela não perdeu tempo em selar o cavalo montou em Fire que estava inquieto.

– Também sente não é Fire? Vamos garoto, vamos trazer nosso lorde de volta.

Os portões foram abertos as pressas, ela não deu alternativa ou abriam ou arrombava, ela
esporreou Fire em direção a luta que ocorria na aldeia, em cima do monte ela o avistou, lutando,
tinha poucos guerreiros, a luta estava no fim, ela prendeu a respiração quando ele se posicionou
como em seu sonho, ela gritou para ele e ele lhe sorriu. Uma fecha lhe perfurou o ombro e ele
cambaleou, Bella esporeou pra ele desembainhando sua espada delicada, mas mortal que ele
tinha feito pra ela. Por mais que quisesse não conseguia chegar perto, homens dos outros clã
foram em sua ajuda. Ela só queria chegar até ele.

Edward sorriu pra sua amada, ele sabia que ela não ficaria no castelo, ainda bem que a luta estava
no fim, ele sentiu a fecha lhe penetrar o ombro esquerdo, cambaleou e olhou para trás, Mike. O
desgraçado descia da árvore e preparava outra fecha, só que estava direcionada para ela, para
Bella, ele correu ao encontro dele, Mike desviou dela e lhe acertou no peito Edward balançou
sobre seus pés Mike riu, mas Edward se obrigou a seguir em frente Mike lhe acertou outra no
estomago... Edward arrancou as três flechas se sentindo zonzo, o sangue fluía e ele sentiu o cheiro
do veneno, olhou pro bastardo e rugiu de ódio, com uma fúria cega e tirando forças do seu intimo
ele arremeteu contra Mike, ele desequilibrou e caiu. Edward se lançou-se em cima, mas ele se
desviou a espada se cravou no chão até o punho. Mike se rastejou pela terra horrorizado com o
ataque sem trégua dele, quando conseguiu se sustentar em seus joelhos Edward o agarrou pelos
pés e o fez virar ficando por cima, encostou o punhal que ela tinha lhe dado no pescoço do infeliz
e Mike lutou para se voltar, Edward segurou com as suas mãos e forçou o metal a entrar na carne
do inimigo.

– Olhe para mim bastardo... Meus olhos serão a última coisa que verás antes de ir pro inferno.
Morra infeliz. MORRA!!!

Ele gritou as palavras, seu punhal entrando na garganta de Mike e o rasgando quase separando a
cabeça do corpo. Ele se ergueu e cambaleou pelo chão, seu sangue saindo aos montes, e desabou
no meio da clareira, estava morrendo.

Bella correu para ele, rasgando pedaços do vestido e lhe amarrando os cortes tentando estancar a
hemorragia. Miriagi... Tinha miriagi embebido nas flechas, Bella podia sentir o cheiro, miriage,
salgueiro e outras coisas as flechas estavam fortemente envenenadas.

– Oh meu Deus... Por favor, Edward reaja...

Ele abriu os olhos e lhe sorriu.

– Estou bem amor... Ficarei bem...

– Por favor... Não. Não feche os olhos mo gradh, olhe pra mim. Fique comigo pelo amor de Deus...

– Chegou a minha hora carinho... Não... Chore, estou bem... Já não sinto dor...Tudo está bem...
– NÃO! VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR! Você não pode me deixar... Você prometeu que voltaria pra
mim...

– Me desculpe por não cumprir com minha palavra amor... Ficarás bem...

Lagrimas caiam de seus olhos enquanto com a mão ensangüentada e tremente ele lhe alisava o
rosto, ela a segurou bem junto a bochecha, beijando a palma.

– Por favor, por favor, você prometeu que não me deixaria... Como posso continuar sem você...
Edward? Edward não... Não me deixe...

– Cuide... Do Ewan amor, diga... A ele que o amo muito... E sempre... O... Amarei... A vocês dois...
Você foi a melhor coisa que me aconteceu... Amo você... para sempre... Dá-me um beijo?

Ela lhe abraçou e o beijou recolhendo o último fôlego de vida do seu amado, sua mão caiu em seu
colo sem vida, e Bella gritou desesperada, agarrada a ele enquanto esmurrava seu peito em
desespero.

– Acorde... ACORDE VAMOS!!! OLHE PRA MIM!!! ABRA OS OLHOS VOCÊ PROMETEU QUE NUNCA
ME ABANDONARIA!!!

Ela se abraçou a ele se balançando pra frente e pra trás.

Tan! um golpe em uníssono de espadas contra escudos se fez ouvir ao redor.

– Airson an Leomhann! — (Pelo Leão!)

TAN!

– Airson an Leomhann!!!

TAN!!!

– Airson an Leomhann!!!

Os homens falavam em uma só voz, enquanto batiam suas espadas contra seus escudos de guerra
em uma homenagem ao mais valente guerreiro que já viveu nas Highlands.

Bella sentiu mãos em seus ombros mais não se mexeu. Ela foi erguida e abraçada por alguém que
não sabia quem. Ergueram seu marido sobre os escudos Cullen e seguiram para o castelo, uma fila
única em um silencio mórbido seguiram o trajeto. Ele foi na frente segurando sua espada sua tão
amada claidheamhmór. Bella ouviu o grito de sua mãe de cima da muralhas, ouviu o chor dos
homens ao seu lado, ouviu o desespero do clã pela morte do lorde, ouviu seu próprio pranto e dor
pela perda do seu amado. Por sua culpa. Levaram-no para a capela e ela se trancou lá dentro
sozinha com ele. Não queria ajuda, ela mesma prepararia o corpo para ser enterrado. Ela o despiu
pela ultima vez, o lavou pela ultima vez, costurou seus cortes pela ultima vez, lhe vestiu e arrumou
seus cabelos, colocou sua espada em suas mãos e ficou observando seu amado. Era como se
estivesse dormindo, se deitou ao seu lado na mesa de mármore e o abraçou. Seu mundo tinha
ruído, dormiria uma ultima vez abraçada ao seu amado.
– Você não podia me forçar a cavar sua tumba Edward, não tinha esse direito... Não podia ter me
abandonado... Não podia...

Ela o beiju nos lábios frios e em seguida o abraçou repousando a cabeça em seu ombro.
Adormeceu.

(Cap. 52) Capítulo 50

Capítulo 50

– Acorde criança.

Bella sentiu um toque cálido em seus cabelos e abriu os olhos, estava deitada ao lado do seu
amado, não tinha sido um sonho afinal, era real. Ele tinha morrido...

– Criança levante-se.

Bella olhou em volta e viu Morag lhe olhar carinhosamente, Bella desceu da mesa e se jogou nos
braços da mulher chorando copiosamente.

– Calma criança, nada está perdido.

– Ele morreu Morag, a minha vinda pra esse século não adiantou nada... Ele morreu de todo jeito.

– O quanto você o ama Bella?

– Muito. – ela respondeu rapidamente.

– E o que você sacrificaria para tê-lo de volta? – Morag falava enquanto alisava seus cabelos em
um ritmo calmo.

– Tudo, daria minha vida para tê-lo de volta. – ela respondeu sem hesitar.

– Bom... Muito bom. Dorme criança, dorme agora...

Bella adormeceu rapidamente.

“Acorde criança, seu tempo acabou. Três chances terás para salvar o inocente... Para achar o seu
lugar terá que primeiro perder... Seu tempo acabou Bella... É hora de voltar, hora de deixar o que
mais lhe é querido... hora de acordar...”

Bella abriu os olhos e se encontrou sozinha na igreja, olhou e viu o corpo de Edward em cima da
mesa, ela estava deitada no banco, Morag tinha sumido.
“Recite as palavras Bella... Recite e volte onde o tempo parou, onde tudo deu errado... Concerte
os erros e amarre as pontas criança... Tens outra chance... Tens mais uma chance... Três chances
terá para salvar o inocente... Para achar o seu lugar terá que primeiro perder... Lembra-se?”

Bella olhou para o canto da parede perto da porta e Morag estava lá, parada olhando para eles.
Sorriu e se encaminhou pra ela.

– Lembra-se das palavras?

– Sim... Sim me lembro, mas... Eu usei minhas viagens Morag.

– Todas não criança. Três chances terá para salvar o inocente, você usou duas.

– Duas?

– Sim duas. Uma quando o alimentou e o salvou de morrer de fome e sede naquela mesma noite,
outra quando o tirou de lá.

– E minha decisão de ficar aqui?

– Onde estava teu coração quando desejou ficar?

– Aqui, com ele.

– E onde está teu coração agora?

– Aqui com ele e com todos os meus...

– O quanto você abriria mão para vê-lo com vida novamente? Seria capaz de deixar tudo o que lhe
é querido para que ele viva?

Bella pensou em seu filhinho tão pequeninho, seus pais, seus cunhados e cunhadas, sua família,
seu povo. Olhou para ele novamente, sim seria capaz de abandonar tudo se isso o trouxesse de
volta a vida. Se Deus lhe desse só mais uma chance então... Ela olhou pra mulher a sua frente e
soube, enfim soube qual foi sua missão aqui. Fazer com que Edward vivesse, tivesse uma vida em
todos os sentidos. Mulher, filho, os pais de volta. Ele iria se casar novamente eventualmente e ela
ficaria feliz por ele.

– Tenho que voltar... Não é?

– Sim criança. Tens que voltar, tem que deixar que as coisas aconteçam como tem de acontecer,
como era para ser. Tens que voltar. Para achar seu lugar, seu verdadeiro lugar, terá que primeiro
perder. Perder tudo o que mais ama, se esvaziar de tudo e recomeçar de onde parou. Achas que
consegue criança? Achas que terás forças para isso?

Ela olhou pra ele novamente e assentiu.

– Sim... Eu... – ela respirou fundo – Sim eu terei.

– Então recite as palavras Bella, faça agora.


Ela fechou os olhos e começou a recitar as palavras, a principio com um sussurro que foi
aumentando a medida que seu coração sentia a distância que estaria deles, sentia o amor por ele
crescer mais e mais ao ponto de romper em seu peito. “Deus, por favor, me ajude para que eu
faça direito dessa vez...”

– Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas.Três chances terás para salvar o
inocente. De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã. Para achar seu lugar terá
que primeiro perder...

Ela sentiu o frio lhe tomar e se sentiu flutuar, abriu os olhos e olhou em volta. Estava no seu
quarto, ouviu um barulho de bebê e se virou paralisando no local. Seu marido estava debruçado
sobre seu filho sorrindo enquanto alisava o rostinho de Ewan, se virou pra ela e lhe sorriu. Bella
correu pros seus braços chorando de alegria.

– Oh meu Deus!!! É você. É você!!!

– Claro que sou eu carinho, quem esperava? Robert Pattinson?

Ele falou rindo lembrando do ciúme que sentiu no dia em que ela falou desse homem para ele,
Edward achou que era alguém do clã vizinho e quis ir atrás dele e lhe trespassar com a espada, ela
lhe explicou é óbvio e ele relaxou sabendo que o sujeitinho se encontrava a séculos e distância
deles.

– Não vá Mo Gradh, por favor não saia do castelo, fique aqui...

– Bella eu preciso ir, precisamos acabar logo com isso.

– Não, não precisa!!! Não tem que fazer isso! Willian mandará as tropas depois de amanhã à noite,
pegarão eles de surpresa. Você não precisa ir.

Ele a olhou estreitando os olhos em desconfiança.

– Como é que você sabe disso carinho?

– Eu... Eu votei no tempo Edward.

– Você fez o quê?

– Você morreu, quer dizer morrerá, amanhã.

– Que brincadeira é essa Isabella?! – ele falou enraivecido, um calafrio lhe passou pela espinha.

– Não é brincadeira... Eu vi você morrer... Eu lhe costurei os cortes... Eu lhe vesti e pus a espada
em suas mãos... Você morreu e eu voltei no tempo para impedir que isso acontecesse novamente.

– Carinho me escute, não posso ficar aqui trancado por medo de um sonho bobo que você teve
e...

– Não foi sonho Edward, eu vi você morrer.


– Você sonhou, só isso.

– NÃO FOI SONHO, MALDITO SEJA! EU VI VOCÊ MORRER E NÃO PUDE CHEGAR A TEMPO! EU LHE
LIMPEI, COSTUREI, VESTI E VOCÊ ESTAVA MORTO! MIKE LHE ASSASSINARÁ COM TRÊS FELCHAS SE
VOCÊ SAIR DAQUI!!!

Ele lhe olhou espantado, ela tinha voltado no tempo novamente...

– Meu Deus eu poderia ter perdido você. Você poderia ter voltado pro seu século e eu nunca mais
lhe veria... Tem idéia do que fez? Quase me abandona, a mim e a seu filho!!!

Ele rugiu enraivecido e amedrontado ao mesmo tempo.

– Edward me escute...

– Não, me escute você, eu te proíbo de viajar no tempo novamente, não sairá desse castelo
Isabella, não vou me arriscar a perder você.

Ele falou ameaçadoramente.

– Se você sair por essa porta você vai morrer. Quer me proteger enquanto coloca o próprio
pescoço ao alcance da espada de Mike. QUE TIPO DE AMOR É ESSE?

– O ÚNICO QUE EU TENHO! - ele gritou sendo envolvido pelo desespero dela– Morro por você.
Morro para que você viva, você e nosso filho.

– Por favor, amor não me deixe. Só... Só fique aqui e...

– Amor entenda eu...

– Não, eu não entendo... Sim eu entendo, mas mesmo assim não me é aceitável... Por favor, por
favor, fique.

– Não posso, se tiver que morrer é por que chegou a hora Bella e nem eu nem você podemos fazer
nada para impedir...

– Você não pode me obrigar a te ver morrer novamente... NÃO VAI ME FORÇAR A TE VER MORTO
DE NOVO EDWARD. POR DEUS QUE NÃO VAI! Eu... Eu não suportaria...

Ela caiu no chão em um pranto doloroso de se ouvir, ele pegou seu filho que estava chorando e
saiu porta a fora, entregou a uma criada e pediu que o levasse para os aposentos de sua mãe,
voltou e sentou no chão ao lado dela, a abraçou apertado. Ele morreu e ela voltou no tempo para
impedir...

– Amor me escute. O que aconteceu, você se lembra de como eu morri? Lembra-se como vai
ocorrer os fatos?

– Sim... Você será alvejado por três flechas... Mike estará em cima de uma árvore. Eu tentei chegar
até você, mas não consegui, as flechas estavam envenenadas... Você matou ele antes de cair e
morrer em meus braços...
– Tomarei cuidado. Foi no começo ou no fim da batalha?

– No fim. Mo gradh, por favor... eu preciso de você, eu preciso que viva... Eu...

– Shii... Você mudou todo o passado uma vez, será que com essa viagem o passado não foi
alterado novamente?

– Espero que sim...

– Amo você. Ore por nós, peça a Deus por um milagre, amo você.

http://www.4shared.com/mp3/QWLxoN2X/Secret_Garden_-_Elegie.html

Ele se ergueu, a pegou nos braços, lhe beijou e saiu do quarto. Ao contrario da outra vez ela não o
seguiu para o corredor. Se ajoelhou e orou, pedindo a Deus que desse forças a ela pra fazer o que
tinha que ser feito. Ele não morreria dessa vez nem que ela tivesse que morrer no seu lugar. O dia
se foi e a noite veio e com ela a angustia de não saber o que estava acontecendo, ela pegou o
binóculo e olhou a área. Ao longe ela viu uma espiral negra de fumaça, Dunhar. Ela olhou para o
relógio de pulso, faltava pouco agora. Bella foi ao quarto dos seus pais e pegou seu filho o levando
para seu próprio quarto. Não dormiu nada, não comeu, só andou de um lado ao outro da
habitação. Quando o sol alcançou alto no céu ela viu os homens se preparando ela desceu para o
salão e viu uma multidão de tartans adentrarem ao corredor para as masmorras, era chegada a
hora, eles iriam se posicionar, eram silenciosos e mortais como um bote de serpente. Ao
entardecer ela ouviu o som da trombeta de guerra e fechou os olhos em desespero, estava
começando. Bella não agüentou ficar parada, foi ao salão, voltou para as muralhas e lembrou das
palavra de Morag.

“O quanto você abriria mão para vê-lo com vida novamente? Seria capaz de deixar tudo o que lhe
é querido para que ele viva?”

Ela sentiu uma lágrima deslizar por seu rosto.

“Tem que voltar, tem que deixar que as coisas aconteçam como tem de acontecer, como era pra
ser. Tens que voltar. Para achar seu lugar, seu verdadeiro lugar, terá que primeiro perder. Perder
tudo o que mais ama, se esvaziar de tudo e recomeçar de onde parou. Acha que consegue
criança? Acha que terá forças para isso?”

– Deus, me ajude a fazer o que é certo...

Ela desceu das muralhas e foi até seu quarto, seu filho dormia calmamente e ela lhe alisou o
rostinho redondo, sorriu quando ele lhe buscou com a boquinha, ela chorou silenciosamente, se
virou e saiu do quarto, a babá estava entrando com uma maçã na mão e lhe saudou. Bella
respondeu e saiu do quarto. Não falou com ninguém. Ouviu o som da trombeta novamente e ao
longe o ruído do metal contra metal, saiu do castelo e foi para o estábulo, celou Fire calmamente
lhe alisando a cabeça e o focinho, o animal estava inquieto, sabia o que estava acontecendo ao
seu senhor.

– Você sente, não sente Fire?


O animal relinchou nervosamente. Ela subiu e esporeou, como da primeira vez os portões foram
abertos e ela saiu em disparada para o campo de batalhe. Que Deus os ajudasse.

A batalha estava no seu ápice, Edward procurava pelas árvores algum sinal de Newton, as palavras
de sua esposa ressoavam em seus ouvidos.

“Voltei no tempo... Morrerás se sair daqui... Você não pode me obrigar a te ver morrer
novamente...”

Um soldado lhe atacou, mas ele conseguiu se livrar por pouco, investiu contra o adversário e o
matou, achou melhor esvaziar sua cabeça de tudo ou acabaria perdendo-a.

Bella chegou na colina e viu a batalha que se desenrolava lá em baixo. Ela procurou e achou Mike
em cima da árvore, de onde estava ela poderia vê-lo, mas Edward não veria, ela ergueu o arco e
preparou a flecha, avistou seu marido no meio do campo cercado por cinco guerreiros ferozes, ela
mirou e a primeira flecha entrou no pescoço do guerreiro que estava as costas de Edward, ela
derrubou mais dois antes de Edward liquidar os três, ele a viu no topo da colina e ficou parado
sem ação. Ela mirou e atirou, a flecha lhe passou raspando a cabeça indo se encravar no olho do
inimigo que vinha por trás. Edward despertou do transe e voltou a lutar mais ferozmente do que
nunca. Ao seu lado guerreiros Cullens, Voltures e Halles lutavam por suas vidas, muitos caiam
mortos, mas a maioria estava prevalecendo, eles venceriam e Newton seria derrotado de uma vez
por todas, ele ouviu o som de um cavalo vindo em sua direção.

Bella.

Ela se jogou em cima dele no momento em que ele sentiu o impacto de alguma coisa lançada na
sua direção. Ela caiu em seus braços arquejando, algo molhou sua camisa e ele viu que era sangue,
não seu, mas dela. Ele olhou em volta procurando ajuda. A flecha tinha lhe perfurado o peito em
cima do coração, tinha ido fundo não poderia tirá-la. Viu-a fechar os olhos e cair sem vida ao seu
lado. Um grito de fúria crua o tomou, ele correu para proteção das árvores e a depositou com
cuidado no chão, soldados seus chegaram perto os protegendo, e ele a colocou em seu colo
depois de se sentar contra um tronco grosso.

– Amor... Por Deus fale comigo Isabella... ISABELLA!

Apalpou ferimento, não poderia tirar a flecha, ele cheirou e sentiu o veneno. Mike tinha disparado
e ela tomou sua frente. Era para ele estar com essa flecha cravada no peito, não ela. De novo
não...

– Amor. Por favor, abra os olhos para mim carinho. Não me deixe, como eu vou viver sem você?

Ele falou chorando e ela abriu os olhos trêmulos e cheios de lágrimas.

– Você vive...

– E você também vai viver.

– Não... Eu...
– Não fale nada eu a proíbo de dizer sandices, você vai viver, está me ouvindo? Se morrer eu
prometo que lhe darei uma sova! Não, carinho não... Por favor, abra seus lindos olhos para mim...
Por favor, amor não se vá, o que eu vou fazer sem você? Como vou viver? Por favor, eu voltei para
você, você não pode ir!

Ele soluçou abraçado a ela. Ela lhe alisou o rosto e ele segurou forte sua mão pressionando um
beijo na palma.

– E Ewan? Vai deixar seu filho, nosso filho? E a mim? Não se importa se morro de tristeza sem ti ao
meu lado?

– Amor... Preciso ir... Diga ao nosso pequeno... Que... Eu o amo, mas... Tive que viajar...

– Não digo nada, você é quem vai dizer. Por favor, por favor, por favor, amor não me deixe... Você
é tudo para mim... O que eu vou fazer sem você? Não podes ser tão mesquinha! Não podes me
deixar! Bella não!

Agarrou-a forte quando ela suspirou tremulamente e fechou os olhos. Ele gritou aos céus em
desespero.

– DEUS! NÃO PODIA FAZER ISSO COMIGO! QUE ME LEVASSE, MAS ELA NÃO, ELA NÃO! TU ME
DESTES ELA, ERA MINHA!!! NÃO TINHAS O DIREITO DE TIRÁ-LA DE MIM, ELA ERA MINHA!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! ISABELLA NÃO...

Ele a abraçou mais apertado e sentiu o corpo de sua amada se desvanecer ele olhou desesperado
enquanto ela ficava translúcida, ele a abraçou mais apertado.

– Não, não, não! Deixe-me pelo menos o corpo Deus... Deixe pelo menos o corpo para eu pode
enterrá-la... Deus não! Isabella não. DEUS NÃO A TIRE DE MIM! POR FAVOR, DEUS NÃO FAÇA ISSO
COMIGO EU LHE SUPLICO! LEVE-ME, O SENHOR JÁ FEZ ISSO UMA VEZ E PODE FAZER DE NOVO! A
MIM SENHOR, NÃO A ELA.

O céu trovejou e uma chuva grossa caiu, ele sentiu o corpo dela sumir de seus braços, era como se
nunca estivesse estado lá. Ele se ergueu em meio aos sussurros atemorizados dos homens que
estavam ao seu redor, palavras como:

“Era uma sidh, voltou pros lagos onde era seu lugar...”

“Era um espírito que veio proteger-nos e agora voltou por céu...”

“Era um anjo...”

– Era minha mulher, Mike pagará com vida.

Edward falou empunhando sua espada e abrindo caminho para a batalha que estava no fim.
Desmembrou, degolou, partiu ao meio qualquer inimigo que entrasse em seu caminho, seus
soldados, seus irmãos, os lordes estavam assustados com a cena que viram, com os gritos dele,
com o brilho e o sumiço dela... E agora sua fúria fria. Eles ouviram um grito e olharam ao longe.
Tinham apanhado uma mulher e um homem que tentavam fugir a cavalo, troxeram para eles, a
batalha tinha terminado, não sobrou cativos, Edward não deixou. Quando apresentaram o homem
e a mulher eles viram Mike e Lileas, os fizeram se ajoelhar na frente deles e Edward os olhou sem
expressão alguma que deletasse o que estava sentindo. Calmamente ele pegou um punhal e
cortou as cordas que atavam os braços de Mike.

– De pé, não mato quem não pode se defender. Eu vou contar até dez pra você sumir de minha
frente antes que eu vá caçá-lo, tome – Edward jogou um punhal para ele. - Tens uma arma agora,
vai. – ele rosnou as palavras e Mike mais que depressa se pôs a correr.

– Ele vai fugir Edward. – James falou com os olhos brilhando de lágrimas.

Seu irmão assentiu, pegou o arco e a flecha e preparou. Contou calmamente em seguida disparou.
A flecha entrou mata a dentro e eles ouviram um arquejo. Edward se dirigiu pra lá e achou Mike
com a fecha perfurando seu estômago o prendendo na árvore.

– Esqueci de dizer que sou muito bom com o arco.

– Me mate de uma vez... – Mike arquejou e Edward sorriu, se aproximou dele e calmamente sacou
seu dirk.

– Sabe... Você matou minha mulher. Tentou me matar e a meus irmãos... Por que eu te daria uma
morte rápida?

_A vagabunda está morta? Que interessante...- mike tossiu cuspindo sangue.

Edward não respondeu, sentou em frente a ele e lhe olhou.

– Não vais me matar...?

Ele negou com a cabeça.

– Tem veneno nessa flecha que está em você, o mesmo que tinha na que matou a minha esposa.
Você vai morrer lentamente Mike e eu vou ficar aqui para ver, você queimará lentamente, sentirá
o ar faltar, seus olhos quererem saltar das órbitas, a febre lhe tomar, o coração parar bem
devagar, seu sangue vai fluir para fora de você até não restar nada. Meu rosto será a última coisa
que verás maldito.

E assim ele fez. Ficou por uma hora vendo-o morrer lentamente, quando ele estava arquejando
buscando por ar Edward sorriu e se ergueu indo ao seu encontro.

– Sabe, não sou tão cruel assim. - Passou o punhal no pescoço dele e o viu arregalar os olhos e em
seguida fechá-los pra sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=muhKY288Cnk

Ele saiu da floresta, todos os outros já tinham ido, passado por ela na floresta pra lhe prestar
condolências e cuspir no moribundo, só restava seus homens e seus irmãos. Levaram os mortos
pro castelo e prantearam a noite toda, ele sentiu inveja deles, nem sequer tinha o corpo de sua
esposa para prantear, Deus não permitiu que ele tivesse isso. Sua mãe desmaiou quando soube da
morte de Bella, suas cunhadas choraram, todo o clã chorou, ele se trancou no seu quarto, estava
do jeito que ela tinha deixado, cada coisa no seu devido lugar, a camisola jogada em cima da
cama, seus baús, objetos pessoais. Pegou a escova de cerdas macias que ele tinha lhe dado de
presente, lembrou como ela tinha ficado encantada com esse objeto. Edward olhou em volta, era
como se ela ainda estivesse ali, como se fosse entrar a qualquer momento pela porta sorrindo
para ele, fazendo seu coração disparar. Deitou na cama e abraçou a camisola dela, chorou, pois
nunca mais a teria ao seu lado... Ele apertou a roupa tentando desesperadamente respirar,
tentando aprender como se fazia isso, seu peito doeu, ele se encolheu em cima da cama, abraçou
o travesseiro, e se entregou ao desespero e a saudade.

Edward acordou com o choro do seu filho.

– Bella, o Ewan acordou... Bella... – ele abriu os olhos e viu a cama vazia.

Ele se ergueu e saiu arratando os pés, pegou seu filho e o abraçou.

– Oh meu filho, perdoe o papai sim? Eu não consegui trazer sua mãe para você eu... O papai vai
cuidar de você eu prometo isso.

Ele saiu do quarto e foi para cozinha, pegou leite e colocou em uma caneca, deu de comer ao seu
pequeno, depois voltou paro quarto, o trocou e o deitou na cama ao seu lado, adormeceram.

Assim se passaram os dias, as semanas. Edward não saia do quarto era seu canto magico, lá ele
poderia sonhar que ela estava com eles, seu filho não ia pros braços de ninguém o pequeno não
queria, nem Edward deixava, ficavam trancados no quarto, as refeições subiam e eles comiam lá
mesmo, Ewan se apegou a uma camisa dela, Edward cortou um pedaço da camisola e o colocou
dentro de sua camisa. Quando completou um mês ele saiu com eu filho, estava na hora de cuidar
de sua casa, levava um pedaço dela com ele, seu pequeno não saia do seu braço, Edward passava
o dia ocupado com seus assuntos de lorde, mas seu filho não saia de perto dele, faziam as
refeições no salão mas seu pequeno nãos saia do seu colo. A noite ele se entregava ao pranto,
chorava até dormir. Muitas vezes pensou em entorpecer os sentidos com a cerveja ou o vinho,
mas lembrou que ela não gostava que ele bebesse. Ele preferia sentir a dor de não tê-la mais ao
seu lado do que quebrar a promessa que fez a ela de não se embebedar. Lembrou-se de um dia
em que estava no salão, no dia em que Ewan por milagre saiu do seu colo e foi brincar com
Vallerie, sua mãe tinha pego os netos e levado-os para o solar. Ele estava conversando com seus
irmãos coisa que não fazia há mais de um mês, as portas se abriram e Tânia entrou no recinto
sendo acompanhada por suas irmãs e sua mãe. Carmem veio ao seu encontro e lhe abraçou, ele
aceitou o gesto de conforto, suas primas Kate e Irina se aproximaram condoídas por sua dor e sua
perda, ele aceitou seus pêsames. Tânia veio ao seu encontro, mas estacou no meio do caminho
quando viu o olhar assustador que ele lhe endereçou.

– O que as trazem aqui tia? – ele falou sem desviar os olhos de Tânia, ela se sentiu incomodada
com isso.
– Viemos lhe prestar nossos respeitos sobrinho e também lhe pedir abrigo, Eleazar perdeu nossa
propriedade em um jogo e não temos para onde ir, os poucos pertences que temos estão nas
carroças aí fora, por favor sobrinho nos deixa ficar aqui.

Ele as olhou por um tempo, sua tia era uma mulher doce, suas primas tirando Tânia que era uma
puta, eram calmas e dóceis.

– Eu permito que fiquem aqui, menos a Tânia.

– O quê? E onde pensas que eu vou morar?

– Você vai sumir das minhas vistas por que eu não ignoro que tentastes matar minha esposa
naquele ataque que ela sofreu no pomar. Você não é bem vinda aqui, então eu acho melhor que
se vá.

– Não podes fazer isso comigo!!!

– Tia, estando sob minha tutela sabes que seus futuros serão decididos por mim não é?

– Sim sobrinho, eu sei.

– Bom.

Ele olhou para Tânia parada com cara de ódio e sorriu com escárnio.

– Posso falar com você a sós primo?

Ele se ergueu e foi para a saleta, assim que entraram ela trancou a porta e se virou pra ele
sorrindo coquete.

– Eu sabia que estava brincando Edward. Você não me quer fora de suas vistas não é? Agora que
ela morreu eu posso cuidar de você...

– Não se enganes se acha que só porque eu lhe permitir essa audiência comigo Tânia que vai me
ludibriar. Ninguém tomará o lugar de minha Bella, dou-te duas escolhas: Vai para um convento, ou
se casas com o lorde Macnab.

Tânia arregalou os olhos em descrença.

– Não... Você não pode está falando sério Edward! Eu não sirvo pra ser freira!!!

– Então tomará um esposo.

– Nunca, se não for você eu prefiro morrer!

– Que assim seja.

Ele se ergueu de um salto e se lançou sobre ela. Tânia gritou amedrontada quando ele encostou o
punhal em seu pescoço a pressionando de encontro a parede.

– Não... Eu vou fazer o que você quiser Edward... Só não me mate...


Ele se desencostou dela, mas ficou com o punhal girando na palma da mão.

– Você irá para o convento de SantJamies e ficará lá até que lorde MacNab vá lhe buscar. – ele lhe
olhou com nojo antes de soltar suas últimas palavras. - Preferiria me lançar de cima dos penhascos
a te desposar. Fiques aliviada de eu não lhe matar por tentar matar minha esposa, era o que
mereces, mas ela não iria querer isso. Minha Bella era uma pessoa boa, uma dama nobre,
diferente de você.

Edward saiu de lá e minutos depois soldados entraram e a levaram aos gritos para a carroça em
direção ao convento. Ele ficou olhando até que se encobriram, Emmett e Jacob foram junto para
assegurar de que ela chegasse lá. Eles levam uma carta para a madre, Tânia tinha um mês para se
decidir a casar com lorde MacNab ou tomaria o véu, não tinha escolha, Edward não a deixaria livre
para gozar de sua liberdade, já que a sua esposa lhe foi negado esse prazer. Lileas foi mandada de
volta para a corte de Willian depois de levar dez açoites por traição, que Willian se encarregasse
dela. Ele olhou ao céu claro sem nuvens e pensou em sua amada, sempre a amaria.

*******

Londres 2011

Hospital geral 18:40

– Cara que maravilha não ter nenhum acidente hoje, estou há dois dias que não durmo, quero me
abraçar ao meu travesseiro e desmaiar até amanhã.

Jucy falou esfregando seu pescoço dolorido.

– Concordo, quero cair na cama e dormir por um mês inteiro.

Milly falou pegando sua bolsa, quando estavam chegando próximo ao corredor ouviram um grito e
um barulho de um corpo em convulsão. Olharam para o final do corredor e viram uma mulher
abraçada a alguém. Correram até lá e depararam com uma mulher com roupas de festa se
debatendo em cima da maca.

– O que é isso? Uma flecha? – Milly falou apalpando o corpo da paciente procurando alguma
coisa.

– O que ouve com ela? Você é o que dela?

– Sou a babá.

– Por favor, nos conte o que aconteceu.

Jucy pediu enquanto empurrava a maca em direção a sala de cirurgia.

– Ela foi alvejada por essa flecha, ela esta envenenada.

– Oh merda! Rápido temos que chamar a equipe médica urgente!

Milly assentiu e pegou o telefone discando rapidamente.


– Senhora tem que sair daqui, fique na sala de espera... Vinham de alguma festa a fantasia?

– Sim.

– Ela é casada?

– Sim, e tem um filho.

– Caramba o que não fazem hoje em dia, já não bastam as armas, facas e tudo mais? Tinham que
começar a matar com flechas agora?

A doutora Jucy falou negando com a cabeça enquanto a equipe entrava na sala e a mulher saia
para dar espaço a eles.

********

http://www.4shared.com/mp3/h-nmkoMD/AMOR_VENME_A_BUSCAR_-_IL_DIVO.html

O vento soprava forte nas muralhas levantando o manto que lhe cobria os ombros, mas Edward
não se importou, ele tinha sonhado com ela, sonhado com ela deitada em algum lugar iluminado,
o sonho era esquisito, ela lhe olhava e sorria. Ele puxou o pedaço de sua camisola que levava
sempre com ele, cheirou e abraçou de encontro ao peito. Dois meses desde que ela tinha morrido,
nem sequer tinha um túmulo para prantear em cima, não lhe foi permitido tal alívio. Ele olhou
para cima, o céu estava escuro com nuvens negras que ameaçavam desmoronar toda uma
tempestade em cima deles. Edward fechou os olhos e lágrimas escaparam deles, seu filho estava
com oito meses e ontem chamou a primeira palavra, disse mamãe, seu pequeno sentia a falta de
sua mãe. Willian tinha lhe mandado condolências e tinha dito que procuraria outra mulher para
ele. Edward mandou dizer em alto o bom tom que fosse a merda! Nunca mais ele dividira sua
cama com outra mulher, seu corpo e seu coração estavam fechados para sempre, tinha morrido
com ela.

– Deus, por que não me levou com ela? Era preferível isso...

Ele sussurrou com o coração quebrado, seus ombros tremeram quando os soluços o balançaram,
ele se segurou na parede da muralha, suas pernas perigando a falharem, seu corpo não agüentava
tanta dor, tanta saudade. Era estranho que ele que prezava tanto a vida quisesse morrer agora,
daria tudo para correr de encontro à morte se isso significasse que a veria só mais uma vez.

– Porque choras menino?

Edward se virou e viu Morag parada atrás dele com seu manto negro ondulando ao vento, ela lhe
sorriu e abriu os braços. Ele foi para eles e se deixou confortar, chorou feito uma criança, ela ficou
alisando seus cabelos por um longo tempo.

– Ela se foi Morag, Deus a tirou de mim.

– Foi preciso. Por um tempo, mas não pra sempre.


– Ela morreu com uma flecha encravada no coração, ela desapareceu nos meus braços, como...
Como eu vou conseguir viver sabendo que a culpa é minha?

– Meu menino...

– Eu não merecia estar vivo, eu já tinha morrido e ela voltou no tempo para me salvar de novo.

– Eu sei. Edward foi preciso, não era para você morrer naquela batalha, você tem muitos anos pela
frente. Morrerá quando for velho em sua cama, com todos os seus a sua volta.

– Sem ela junto a mim eu preferiria que a morte me levasse agora.

– Ela veio para o passado meu menino por que você precisava dela. Ela te salvou por que foi para
isso que foi trazida pra cá. Ela veio por um portal do tempo, leu a inscrição que eu escrevi na
esperança de que a pessoa certa passasse por aquele lugar, a mulher certa para um homem como
você.

– Mas ela morreu.

– Ela só fez o que foi preciso para que você ficasse vivo.

– O que dizia a inscrição? – Edward falava como se estivesse com sono, a raiva que queria sentir
não vinha, só uma paz enorme que lhe entorpecia os sentidos.

– Ande pra frente e para trás vidas perdidas serão restauradas.Três chances terás para salvar o
inocente. De uma ponta a outra do dia, manhã é noite, noite é manhã. Para achar seu lugar terá
que primeiro perder.

– Perder o quê?

– Tudo, ela tinha que abrir mão de tudo o que mais amava.

– Um sacrifício?

– Uma escolha. Ela escolheu te salvar e a todos os que mais amava, por isso ela se foi. Agora
precisa de você meu menino, precisa que você vá e a tragar de volta. Ela precisa começar de novo
de onde parou, suas vidas tem que recomeçar, a separação foi necessária, foi preciso passar pela
dor para que tudo voltasse ao normal. A ama Edward?

– Sim.

– O quanto?

– Mais que a minha própria vida.

– Então venha comigo meu menino, venha e pegue o que é seu, venha buscar sua felicidade.

Ele se ergueu e fechou os olhos, sentiu que precisava fechar os olhos. Orou a Deus pedindo que o
ajudasse a trazer sua mulher de volta, pediu perdão por ter se comportado tão horrivelmente com
Ele. Ele sentiu frio, sentiu o mundo girar a sua volta e se sentiu flutuar, a náusea lhe tomou de
assalto e ele trincou os dentes para não vomitar. Sentiu algo embaixo dos pés, abriu os olhos e viu
que era madeira, olhou ao redor e viu quadros, e móveis que não reconhecia.

http://www.4shared.com/mp3/gQu5CE5J/IL_DIVO-Passer.html

– Está é a casa de seus pais no futuro Edward. – Morag falou ao seu lado.

Ele andou pelos cômodos vendo tudo e não reconhecendo nada. Viu uma escada e subiu os
degraus vacilante a princípio, mas depois mais confiantemente seguiu explorando cada canto,
entrou em um quarto e viu uma cama diferente sentou no colchão e quase rosnou de prazer, era
muito mais macio do que o dele, ele abriu portas e viu roupas, viu uma porta e entrou lá dentro
tinha coisas muito esquisitas, uma cadeira com um buraco no meio, ele lembrou do acento que
Bella tinha feito para que eles sentassem quando fossem fazer suas necessidade, só que não tinha
um balde embaixo, não um balde normal, e estava preso ao chão. Como jogavam fora os dejetos?
Ele fez uma careta só em pensar nas criadas tendo que tirar com as mãos... Virou negando com a
cabeça, viu uma pia, sabia o que era, Bella tinha mandado fazer uma de granito pra eles e tinha
um balde que ficava embaixo para aparar a água que caia. Ele olhou para uma banheira grande e
respirou aliviado, pelo menos algumas coisas não tinham mudado como os banhos de banheira.
Ele saiu de lá e foi olhar os outros cômodos, eram quartos mobiliados eram cinco fora o que ele
viu, entrou no quarto ao lado e reconheceu o cheiro dela lá dentro, esse era o quarto dela, a cama
era grande e em tons de marfim, todo o quarto era delicado como ela, ele abriu uma porta e viu
varias roupas penduradas, ele tirou um vestido que estava preso em um cabide e o olhou, negou
com cabeça. Não, sua Bella não vestiria isso, chegaria ao começo das suas coxas mais ou menos,
ela usava para dormir tinha certeza disso, sua Bella não andaria mostrando as carnes para que
todos a vissem, não mesmo. Ele sentou na cama dela e pegou uma almofada, cheirou-a e fechou o
olhos apreciando a maciez do tecido. Pensou nela deitada aqui, desenhando, brincando,
dormindo...

– Edward? Venha vamos nos arrumar para irmos até ela.

– Onde ela está?

Ele perguntou enquanto recebia das mãos dela uma muda de roupa esquisita.

– São calças e uma camisa. Se viste assim, veja.

Ela o mostrou como se colocava as peças esquisitas e Edward desejou ficar com suas roupas
mesmo, mas ela disse que não poderia, que aqui ninguém usava esses trajes. Mandou-o para o
banho, ele entrou no banheiro do quarto de Bella e viu as mesmas coisas que tinha no dos seus
pais, Morag mexeu em alguma coisa e água saiu da parede como se fosse uma cachoeira, Edward
eu um pulo para trás com a espada em riste preparado para atacar.

– Calma Edward, isso é um chuveiro, não precisamos andar com baldes de água pra cima e pra
baixo para podermos nos banhar não menino. Aqui é diferente.

Ele aceitou o argumento dela e entrou debaixo do jato que saia de um negócio preso a parede, a
água era quente e ele sentiu os músculos relaxarem, usou um pedaço de sabão que Morag tinha
trazido e que lembrou o cheiro de seu pai, lavou os cabelos e pegou uma toalha se enxugando e
saindo do banheiro. Se vestiu achando ridículo essa coisa que se chamava cueca. Para que isso
afinal? Prender suas partes como se fosse um virgem inexperiente que se excitava toda hora
fazendo seu tartan se erguer com qualquer vislumbre de tornozelo que via? Ele achou difícil se
vestir com aquelas roupas, mas no final ficou muito elegante, a calça a peça que estava cobrindo
suas pernas era apertada para ele, seu pai era um pouco menor e mais magro então ela ficou
agarrada as suas coxas como uma segunda pele, o comprimento estava bom de acordo com
Morag, a camisa negra de gola alta e mangas compridas estava grudada no seu corpo, ele não
gostava disso se sentia sufocar, ela lhe deu um casaco pelo menos era o nome que ela tinha dito
que era. Ele calçou botas pequenas que se chamavam sapatos, parecia com as sapatilhas
femininas e ele se sentiu ridículo com eles, mas tinha que se vestir de acordo com os costumes de
todos aqui, saiu e Morag estava lhe esperando na sala sentada numa poltrona enorme que ela
disse se chamar sofá. Estava irreconhecível com um vestido azul justo e cabelos presos em um
coque, tinha uma... Bolsa? Sim era isso, uma bolsa e calçava sapatos estava bonita, tinha tinta nos
olhos assim como Bella gostava de usar. Ela lhe sorriu e se ergueu.

– Vamos meu menino, vamos buscar sua esposa.

– Você esteve com ela esse tempo todo?

– Sou uma viajante do tempo menino. Apaixonei-me por John e me casei no seu tempo, mas
quando ele morreu eu recomecei as viajes novamente, posso viver tanto aqui quanto lá. Mas
confesso, a paz do nosso lar é melhor do que aqui.

Edward concordou com ela.

O trajeto ao hospital foi feito em um monstro que rugia e soltava fumaça pelo traseiro, ele fazia
um barulho irritante e Edward teve que entrar dentro dele, se sentiu asfixiar ele apertou a mão de
Morag e a mulher gemeu de dor ele afrouxou o aperto. Chegaram ao local, era um grande castelo,
Morag tinha dito que se chamava hospital, era um lugar para curar as pessoas e ele entrou suando
firo de tão nervoso, veria sua amada depois de dois meses longe dela achando que estava morta.
Ele ficou fascinado com tudo o que via, vários sentimentos passaram por sua mente, curiosidade
por tudo o que via, sorriu quando viu algumas mulheres com as pernas a mostra, elas lhe sorriram
e ele retribuiu, mas assim que se lembrou do vestido de Bella que tinha visto mais cedo, ele
fechou a cara, ela andava por ai mostrando as carnes também? Mataria qualquer bastardo que
olhasse as partes de sua esposa. Chegaram em uma porta e a carranca de Edward se aprofundava
cada vez mais, tinha homens por perto, e as mulheres nem se importavam de andar desse jeito,
Bella era dessa época, ela andava nua também? Os homens a cobiçavam? Ela...

– Vem Edward, vamos entrar.

Ele assentiu e quando entrou viu um corpo deitado em uma cama, tinha alguma coisa presa ao
braço, ele se aproximou devagar e ele a viu, estava dormindo, o cabelo recolhido em uma trança e
estava de lado, tinha círculos roxos embaixo dos olhos, estava tão fraca...Ele sentiu seu coração se
apertar com a visão.
– Menino ela está bem, quase não resistiu, o veneno era muito forte, mas ela está bem agora. Vou
deixá-los a sós, vou preparar saída dela daqui.

Ele só assentiu, quando Morag saiu pela porta ele se aproximou da cabeceira e tocou levemente
seu rosto, os olhos dela tremularam e abriram. Ficaram se encarando por um breve momento
antes de ela os fechar novamente.

– Deus se for sonho... Não me acorde, por favor...

Ela sussurrou lágrimas descendo por sua pálida face. Ele chorou silenciosamente enquanto se
debruçava sobre ela e lhe depositava um beijo nos lábios brancos.

– Nain. Não está sonhando carinho, estou aqui pra te levar pra casa... Para nossa casa, junto dos
nossos, junto de nosso filho.

Ele disse ao seu ouvido enquanto acariciava seus cabelos... Deus como sentiu saudades desses
fios, ele fechou a trança em sua mão e esfregou sentindo a maciez dos fios, os levou ao nariz e os
cheirou demoradamente, quando se afastou ela estava lhe olhando, ele sorriu e ela chorou, seu
pequeno corpo tremendo, ele sentou na cama e a abraçou com cuidado, as coisas que estavam no
braço dela deviam ser importantes e ele não queria arrancá-las ou machucá-la mexendo nelas.

– Oh meu Deus... É você... É você...

– Sim... Sou eu meu amor. Não é sonho, eu estou aqui. Eu te amo tanto carinho, quase enlouqueci
por não te ter perto de mim, por pensar que estava morta.

– Eu achei que tinha morrido. Quando acordei aqui presa a um monte de tubos quase não
acreditei... Morag estava aqui comigo, ela disse que foi por pouco. Eu precisei fazer isso meu
amado, eu... Era minha missão, você não podia morrer daquele jeito e...

– Eu sei, ela me contou, você precisava fazer o que fez, e agora é minha vez. Vim te buscar,
voltarás comigo carinho?

– Sim... Sim eu voltarei contigo meu amor. Claro que eu voltarei, não conseguiria viver sem você.

– Nem eu sem você...

– Bom dia? Quem é você e o que faz sentado na cama de minha paciente? Não pode, se levante
vamos.

Edward olhou para a morena que estava parada lá os olhando ele franziu os olhos pra ela de um
jeito ameaçador, mas a mulher não se importou nada com isso, ao contraio ficou séria esperando
que ele a obedecesse. Bella entrou em ação, apaziguando a situação.

– Jucy esse aqui é Edward Cullen, meu marido.

A mulher lhe olhou de cima a baixo lhe avaliando e isso o deixou irritado. Ela era uma mulher pelo
amor de Deus! Aonde foram parar a submissão e o recato?
– Ed, essa é minha médica doutora Jucy.

– Prazer senhor Cullen.

Ela estendeu a mão e Edward olhou e acenou com a cabeça se voltando para Bella que segurava o
riso. Jucy recolheu a mão e pigarreou sem graça.

– Bom tenho boas notícias, você já está de alta, pode ir pra casa.

Bella sorriu e Edward a acompanhou. Virou-se para a mulher e disse altivo como cabia a um
senhor rico que governava um grande clã.

– Quanto lhe devo?

Ele falou e puxou uma bolsa esquisita de dentro do casaco. O que raios era aquilo? Ele não sabia o
que era carteira não?

– Nada, já está tudo acertado, o plano de saúde de sua esposa cobriu os custos.

– O que?

– Ed, não se preocupe, está tudo bem.

Se é assim quero voltar logo para Creag Mohr, tenho muitas obrigações e como lorde não posso
me privar do meu dever, e quero você bem perto de mim, um fogo grande e acolhedor nos
aquecerá nas nossas habitações quando retornarmos, não se preocupe carinho eu cuidarei de
você.

– Eu sei que sim.

Bella falou calmamente e ele assentiu satisfeito. Jucy sentiu pena do homem bonito a sua frente
quando descobriu a verdade, o pobrezinho era louco! Sentiu pena de sua paciente que tinha que
conviver com ele. “Bom, pelo menos ele é bonito”

Meia hora depois eles saiam da casa de cura, Edward ainda se sentia zonzo com tudo o que via a
sua volta, era muito para assimilar, eles foram para a casa dos seus pais, jantaram e se
recolheram. Bella pegou um negocio comprido e mirou para um quadro na parede, o quadro
ganhou vida e imagens começaram a passar nele. Edward assustado deu-lhe um murro que fez em
pedaços o objeto, agarrou Bella e a levou apara o quarto dos pais, mas lá também tinha o mesmo
objeto.

– Edward você quebrou minha tv!!!

– O que raios é TV? E o que era aquilo que aconteceu lá no quarto? Poderia ter nos matado! A
proíbo de se aproximar disso Isabella!

Ela começou a rir e ele se irritou. Depois que ela lhe explicou tudo a sua volta ele relaxou e se
sentiu um imbecil, não tinha culpa, não conhecia nada daqui. Queria voltar para sua terra, seu
século. Queria seu castelo e sua esposa ao seu lado. De manhã eles saíram para fazer compras,
entraram em uma casa grande e ela comprou algumas coisas, brinquedos macios para Ewan e as
sobrinhas que iriam nascer, comprou coisas pros dois, barras de sabão perfumado e roupas
intimas para ambos, Edward não gostou das dele, mas ela disse que ele ficava lindo então ele
permitiu que ela lhe comprasse. A noite eles saíram para jantar, Morag ficou em casa, preparando
tudo para a viajem deles, Bella queria lhe mostrar Creag Mohr no dias atuais, mas Edward não
queria se demorar mais do que o necessário nesse século e também, não queria ver seu amado
castelo em ruínas, não, queria ver Creah Mohr no esplendor de seu século, não os escombros que
estava hoje. Quando voltavam do passeio Edward viu uma imagem que o congelou no lugar. Ali
parado do outro lado da rua estava Mike Newton, com roupas dessa época, mas era ele. Edward
sentiu a fúria cega lhe tomar, ele tinha deixado o cadáver do bastardo preso a árvore para servir
de comida para os lobos e agora ele estava ali na sua frente?

– Ed? O que foi amor?

– Mike.

Ele rugiu as palavras e Bella olhou rapidamente para onde ele estava com os olhos fixos, arregalou
os olhos em descrença e puxou o rosto de Edward para o seu.

– Amor me olhe, não é lorde Newton, é o descendente dele...

– O mesmo que lhe fez a cicatriz? – ele perguntou calmo. Calmo de mais.

– Sim.

Seu marido se soltou de suas mãos e atravessou à rua, Bella correu atrás tentando puxá-lo de
volta, não teve êxito. Mike estava conversando com alguns amigos quando olhou de lado e viu
Isabella lhe olhando aterrorizada. Ele não poderia acreditar na sua sorte, depois de tantos anos ele
a reencontrava, era muito bom isso. Antes que ele fosse ao seu encontro um punho se chocou
com seu nariz quebrando-o. Mike foi arremessado em cima de umas latas de lixo, caiu zonzo,
olhou pra cima viu um armário em forma de homem lhe suspender pelo colarinho da camisa.

– Isso é para que você nunca mais chegue perto da minha esposa. Isabella me contou o que você
fez a ela.

Mike ficou branco de medo olhou a ela pedindo ajuda ela lhe olhou sem reação alguma, estava
tudo nas mãos de seu marido e Mike achou que morreria nesse momento. Edward ergueu o
punho e desceu com tudo no queixo dele, sentiu os ossos estalarem. Os amigos de Mike fugiram e
ele ficou lá embaixo das mãos de Edward. Depois de uma seção de socos ele o largou inconsciente
no chão, ele se ergueu a abraçando apertado e levando-a a embora dali.

– Quero ir pra casa carinho, e quero ir agora.

– Eu também.

Assim que chegaram em casa Edward se trocou vestindo suas roupas de montanhês, eles pegaram
suas coisas e Morag recitou o cântico. Tudo a volta deles começou e rodar.
http://www.4shared.com/audio/Q5WXOK5f/Loreena_McKennitt_-_03_-_The_D.html

Edward abriu os olhos, estava no meio da clareira. A guerra tinha acabado. Mike estava morto aos
seus pés e seus homens assim como os outros dos clãs vizinhos festejavam a vitória, ele olhou em
volta e a viu. Parada na colina montada em Fire, com seu arco e flecha na mão o olhava com amor
e sorria transbordando de felicidade. Ele correu pra ela, ela desceu do cavalo se atirando em seus
braços no momento em que ele chegou perto.

– Conseguimos mo gradh, conseguimos, consertamos tudo, voltamos para casa.

– Voltamos para o começo, a onde tudo desandou. Vencemos carinho, vencemos.

– Amo você.

– Amo você.

Dois anos depois...

– Força milady, força está coroando.

Bella mordeu com força a tira de couro e empurrou forte, Sue e Morag e todas as demais
mulheres que estavam no quarto sorriram quando ela cuspiu o pedaço de couro só para
resmungar que Edward nunca mais faria isso com ela, nunca mais ele relaria a mão em cima dela.
NUNCA!!!

Edward estava andando de um lado paro outro na salão, já tinha tentado subir as escadas mas
ninguém deixava, seu filho brincava no colo de sua tia Carmem. Jasper brincava com Meg sua
filha. James estava às voltas com Vallerie e Cristiny, suas princesas. Ememtt babava em cima das
Gêmeas Faith e Storm, Carlisle pairava em cima de todos os netos sendo o avô coruja que era, não
era de se esperar menos que isso. E ele? Bom ele estava quase tendo uma apoplexia de tão
nervoso que estava, ele queria estar lá com ela, mas não o deixaram. Sua mulher gritou lá em cima
“NUNCA!” Foi a palavra que ela proclamou a plenos pulmões e ele se encolheu, sabia o que ela
tinha dito antes e ao gritar isso, seus irmãos irromperam em gargalhadas e ele bufou irritado, sua
prima Kate lhe trouxe um chá e ele negou com a cabeça. Sua prima Irina lhe trouxe wisky e ele
recusou não queria nada só sua mulher e seu bebê que não sabiam o que era já que Alice perdeu o
dom da visão quando sua filha nasceu, o dom era passado de mãe para filha. Ele ouviu um
chorinho forte irromper o silêncio do local, correu escada acima tirando todos dos seu caminho a
socos e empurrões, chegou na porta do seu quarto e bateu com força fazendo a madeira balançar
nas dobradiças, ninguém fez caso dele.

– Abram essa porta, é minha mulher que está aí e eu exijo que me devolvam ela e meu bebê!!!

A porta foi aberta e ele entrou fuzilando Morag por não o ter deixado ficar com sua esposa nessa
hora difícil.

– Bruxa. – ele resmungou passando por ela

– Também amo você menino.- Morag falou revirando os olhos.


Ele se aproximou da cama com os lençóis sujos de sangue e sentiu a bílis lhe subir a garganta, ele
estava acostumado com sangue, era um guerreiro, mas ver o sangue de sua esposa era outra
coisa, nunca se acostumaria. Ele sentou na pontinha que estava limpa perto dela e ela lhe sorriu.

– Eu lhe juro carinho que nunca mais vou fazer isso a você, eu te dou minha palavra...

– Cale a boca milorde. Não pense que não cobrarei meus direitos maritais e se você não os
cumprir eu volto para meu lugar e me caso como Robert Pattinson.

Ela disse e sorriu quando ele a olhou com um semblante sombrio.

– Brincas. Acabas de parir um filho e tripudia de minha preocupação, e brincas com meus nervos.
Não tens consideração por mim esposa, não sei se me desgosto ou se fico aliviado por seu senso
de humor estar tão afiado como sempre.

Ela sorriu ele retribuiu, ouviu um chorinho ao seu lado e Sue lhe colocou em seus braços um
embrulho pequeno. Ele afastou os panos e ficou olhando maravilhado para a menina em seus
braços.

– Reneesme Carlie Cullen.

Ele disse com reverência. A abraçou com cuidado e sua pequena fungou procurando o peito, ele
entregou-a a sua mulher e viu como sua filha se alimentava. Era de fato um homem
verdadeiramente feliz, tinha uma linda família que com a graça de Deus cresceria mais e mais.

Um dia ele achou que Deus lhe tinha virado as costas. Agora sabia a verdade. Que até no silêncio
Deus fala, e o que ele lhe dizia era:

“Tenha fé em mim.”

FIM

(Cap. 53) Epílogo

Epílogo

Edward estava dormindo placidamente quando sentiu mãos pequeninas lhe estapearem o rosto
delicadamente.

– Papai? Acorde papai.

Ele abriu os olhos e sorriu ao ver um par do mais profundo castanho lhe olhando, um sorriso
ornamentava o rosto infantil.

– O que foi princesa? Por que não estás na cama nem raiou o dia ainda?

– Eu sei. Papai o senhor me ama?


– Sim...

Ele bocejou e a agarrou trazendo-a para cima dele sua princesa riu e deitou a cabecinha em seu
pescoço.

– O que queres moranguinho?

– Eu quero ir para o pátio e brincar com o arco e flecha, eu e o Ewan, o senhor deixa?

Edward estava fechando os olhos de sono e assentiu sem nem ouvir o pedido, ele nunca negava
nada a ela. Ela lhe beijou a bochecha e saiu do quarto saltitando. Ele virou para o outro lado
abraçando sua esposa e adormecendo em seguida.

********

– AAAAAAAAAAAAAh!!!

Um grito vindo do pátio o despertou e Edward pulou da cama com a espada em riste, Bella saiu
calmamente da cama e lhe beijou o queixo.

– Bom dia amor.

Ela falou e se dirigiu para a janela, gemeu com alguma coisa que viu e Edward foi olhar. Fez uma
careta com a cena.

– EWAN! DESAMERRE-O AGORA!!!

Seu filho tinha prendido no poste a Pendley, o filho de Willian e lhe tinha encravado uma flecha
abaixo das partes do garoto. Edward se vestiu as pressas e desceu ao salão indo para o pátio, seus
sobrinhos e sobrinhas estavam lá envolta de Ewan o idolatrando como se fosse um grande
guerreiro, seu filho tinha nove verões, sua pequena quase seis.

– EWAN!

Edward gritou e seu filho se retesou. Virou-se com uma carranca que não estava dirigida ao seu
pai senão ao filho do rei.

– Explique-se.

– Ele foi descortês com minhas primas.

– Sei, vai para saleta filhote, me espera lá.

– Sim senhor, meu pai.

Seu filho saiu pisando duro e Edward ficou observando a sua cópia fiel, sentiu que seu tartan era
puxado e olhou para baixo, sua pequena ergueu as mãos e ele a pegou nos braços.

– Você tem culpa nisso não tem Reneesme?


– Eu pedi o arco e o senhor deixou. – ela se defendeu sem temer a cara feia que seu pai estava
fazendo.

Edward suspirou e lhe beijou a bochecha.

– Moranguinho, nunca peça nada a papai quando ele estiver dormindo. Você sabe disso.

– Perdão papai, não farei isso novamente.

Edward sabia que não era verdade, que na primeira oportunidade ela faria de novo e ele não faria
nada para discipliná-la, era seu moranguinho, jamais a espancaria. Ele a colocou no chão e se
dirigiu para o castelo, seus sobrinhos lhe cercaram e ele olhou em volta sorrindo quando uma
chuva de palavras que defendiam seu filho lhe chegou aos aos ouvidos.

– Silêncio!!! Desamarrem Pendley e chamem Morag para que veja os ferimentos dele.

Brodick o filho de Emmett que tinha oito anos correu para fazer o que seu tio tinha mandado.

– Tio?

– Diga Payton.

– O senhor vai espancar Ewan? Pois se for, eu quero tomar seu lugar.

Edward olhou para o filho de James com admiração, seu irmão governava Dunhar agora que fora
reformada, era um bom lorde para o povo, ele e Ângela tinham quatro filhos: Vallerie de dez anos,
Cristynie de nove, Payton de oito e o pequeno Bryan de um ano, e Ângela estava grávida de novo,
seu marido mandou os seus filhos maiores para que Bella cuidasse enquanto os desconfortos da
gravidez não passavam.

– Eu não vou bater nele Payton, fique sossegado.

– Ficarei tio.

– Tio?

– Diga Cristynie?

– Posso ajudar a açoitar o Pendley quando o senhor for dar a sova que ele merece?

– Por que eu bateria nele pequena?

– Ele insultou minha irmã, chamou-a de Bastarda.

– Cuidarei disso pequena. Vai com tua tia Carmem e tuas primas Kate e Irina, elas precisam de
ajuda com as velas.

– Obrigada tio. – ela saiu correndo.

– Tio!!! Tio!!!
Ele olhou para trás e sorriu com as Gêmeas Faith e Storm filhas de Emmett e Rosalie de nove anos,
elas não saiam das saias de Esme.

– Onde está a vovó?

– Na sala de costura eu acho.

– Obrigada tio!!! – elas falaram juntas e correram para o castelo

– Tio!!! Não podes bater nele! Ewan é um heroi! – Megan que arrastava seu irmão Alec de seis
anos gritou encolerizada por tudo o que estava acontecendo. Como o pai ela atacava primeiro e
pensava depois.

– Não vou bater Meg, sossega.

– Acho bom, mamãe disse que não se pode fazer injustiças.

– E eu sou injusto pequena?

– Não, por isso eu o amo tio.

Ela falou e sorriu indo para o seu caminho com Alec ao eu lado e uma cesta debaixo do braço,
Payton ficou olhando para ela por um longo tempo. Edward sorriu.

– Teu tio te arranca o couro Payton.

– Não se preocupe tio, eu a tenho como minha irmã. De verdade, meu coração pertence a outra.

Edward assentiu sorrindo e voltou a andar em direção ao castelo, ele não viu em que direção
Payton olhava, se visse quem comandava o coraçãozinho do seu sobrinho Edward surtaria.

Assim que Edward entrou na saleta seu filho se ergueu da poltrona da qual estava afundado, ele
respirou fundo e se dirigiu ao pai de cabeça erguida, agüentaria a sova como um homem. Edward
se orgulhava do filho, era forte e destemido, como a mãe. Como ele mesmo. Edward sentou na
poltrona e olhou sério para ele.

– Conte-me Ewan, o que aconteceu?

– Eu não gosto dele pai. Ele nem se parece com o tio Willian, é todo fresco nem parece que é filho
de um rei guerreiro. O pequeno Will sim se parece com o tio Willian.

– Filhote venha aqui.

Seu filho se chegou a ele e Edward o colocou nos joelhos e Ewan se retesou todo. Edward bufou
irritado.

– Se fosse para te espancar o traseiro já teria feito não?

– Sim senhor. – seu filho falou envergonhado.

– Fala Ewan Cullen, diz o que aconteceu.


– Estavamos brincando no pomar quando antes dos raios do sol saírem, o senhor sabe que
gostamos de brincar de cabra cega há essa hora. Então, Pendley se jogou sobre Vallerie, ele a
prendeu embaixo dele e quis lhe roubar um beijo. Um beijo pai!!! Ele não pode desonrar minha
prima dessa maneira! Eu fui para cima e lhe dei um murro, ele revidou e eu o empurrei para a
árvore e o enchi de socos. O arrastei para o pátio e o amarrei, Payton me ajudou e eu pedi a
Nessie que fosse pegar o arco e a flecha .

– E ela me pediu sabendo que eu estava e dormindo não negaria nada a ela.

– Minha irmãzinha é esperta.

– Sim ela é, fez errado filho.

– Errado em proteger a honra de minha prima?

– Não, fez errado em usar armas quando o inimigo estava em desvantagem. Não podes ser assim
Ewan, te ensinei como se deves agir, será o lorde quando eu morrer. Tens que aprender a
governar desde já.

– Eu sei, mas se ele chegar perto dela mais uma vez eu vou acertá-lo com o machado.

Edward respirou fundo...

– Ewan, és igual a tua mãe.

– Puxei ao senhor também, então não sou tão mal assim sendo filho do leão das montanhas e sua
amada guerreira.

– Vais brincar filhote.

Seu filho saiu em disparada e Edward se ergueu indo para a janela. Ele observou os frutos dos
Cullens brincando reunidos lá embaixo sob as vistas das babás e dos soldados. Os filhotes de leões
que Bella tinha encontrado um dia em que caçava estavam lá servindo de cavalos para os
menores, eram inofensivos e protetores, ninguém chegava perto da crianças quando eles estavam
perto, apenas as babás e os soldados que já estavam acostumados, e seus pais é claro, ninguém
mais. Ewan chegou lá e Vallerie foi ao seu encontro, lhe olhou um pouco procurando algum vergão
da surra, seu filho lhe sorriu convencidamente, olhou pros lados e como ninguém prestava
atenção a eles, passou os dedos pela bochecha dela, ela sorriu e correu para o pomar, seu filho foi
atrás. Edward deu a volta e olhou pela outra janela, eles tinham sentado em um tronco, Ewan
pegou a mão de Vallerie e entrelaçou os dedos. Ficaram parados por um bom tempo até seu filho
falar alguma coisa no ouvido dela e ela assentir em seguida, Edward viu seu filho se aproximar
dela e juntarem os lábios, foi um selinho breve mas Edward sorriu, seu filho tão pequenino já
estava amando.

– Amor?

Ele se virou e olhou para sua amada parada na porta lhe sorrindo, ele foi até ela e lhe abraçou.

– Como está carinho?


– Bem, um pouco sonolenta, mas bem. Resolveu tudo com Ewan?

– Uhun.

Ele disse enquanto beijava seu pescoço. O inchaço no estomago dela lhe advertiu que não estava
gostando de ser amassado, e Edward se afastou sorrindo colocou a mão em cima e sentiu seu filho
lhe chutar.

– Para quando mesmo?

– Temos mais uns cinco meses antes de nascer.

– Seu ventre está enorme. Meg já descobriu o que é?

– Sim, se prepare Edward será pai de um menino.

Ele sorriu.

– E duas meninas.

Ele arregalou os olhos.

Fim

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