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Seringueira: novas tecnologias de produção 39

Aptidão climática para a cultura da seringueira


no estado de Minas Gerais
Alexandre Ortega Gonçalves 1
Letícia Losito Monteiro 2

Resumo - Estudos de aptidão climática consideram a escala macroclimática instrumento


útil para o planejamento de investimentos na implantação de novos sistemas de produção
e para a indicação dos principais fatores limitantes à atividade em determinada região.
A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis, Müell. Arg.) tem como fator decisivo para o
sucesso de sua implantação a limitação de áreas que apresentam condições desfavoráveis
ao aparecimento do mal-das-folhas (Microcyclus ulei), principal doença da cultura. Diver-
sos estudos sobre aptidão climática da seringueira em diferentes Estados da Federação
foram realizados, dentre os quais destacam-se Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,
Paraná e Bahia.
Palavras-chave: Hevea spp. Heveicultura. Borracha. Zoneamento climático. Clima.

INTRODUÇÃO seringueira, com produtividades elevadas na região Amazônica, sempre se mostrou


A borracha natural é matéria-prima e látex de boa qualidade (CARMO et al., mais viável como cultura extrativa.
fundamental para o agronegócio brasileiro, 2004). Moraes e Moraes (2002) destacam que,
uma vez que nos últimos dez anos o País O cultivo racional da seringueira apresenta- apesar de ser o local que apresenta as me-
despendeu US$ 1,082 bilhão com impor- se como alternativa econômica para os lhores condições para o desenvolvimen-
tações do produto nas suas diversas formas pequenos e médios produtores rurais, em to da cultura, as condições do clima são
(GAMEIRO, 2003). face de sua rentabilidade durante o ano também propícias a surtos epidêmicos
Entretanto, a produção tem sofrido flu- inteiro, adaptação a várias condições de severos do mal-das-folhas, enfermidade
tuações ao longo desse período, enquanto solo e relevo e alta demanda do mercado causada pelo fungo Microcyclus ulei (P.
o consumo interno tem crescido linearmen- (GONÇALVES et al., 2005). Henn.) v. Arx.
te, atendendo a apenas 36% da demanda. Cecílio et al. (2006) afirmaram que embo- A heveicultura expandiu-se no Brasil
Para um país como o Brasil, hábitat da ra a ocorrência natural da seringueira se dê para áreas das Regiões Centro-Oeste e Su-
Hevea brasiliensis (seringueira), que até o na Amazônia, entre as latitudes de 3oN e deste, caracterizadas por estação seca pro-
final da década de 1950 era o maior forne- 15oS, onde as condições climáticas são mais longada e intensa, o que não favorece o
cedor mundial de borracha, atualmente con- favoráveis ao seu crescimento e à produ- desenvolvimento do fungo (MORAES;
tribui com apenas 1,3% da produção global ção do látex, seu cultivo comercial estende- MORAES, 2002). Como exemplo, cita-se
e importa 64% de borracha natural para seu se entre as latitudes 24oN até 25oS, eviden- o caso do estado de São Paulo, onde, nas
consumo interno. A solução para ocupar ciando grande capacidade de adaptação a últimas décadas, a cultura da seringueira
novamente uma posição de relevância ou diversas condições climáticas. teve um desenvolvimento bastante acen-
mesmo minimizar os volumes de importação A seringueira foi responsável no início tuado (MENDES et al., 1992).
do produto na busca da auto-suficiência do século 20 pelo abastecimento de 100% Recentemente, os trabalhos de zonea-
seria a expansão dos plantios racionais de da borracha natural utilizada no mundo e, mento da heveicultura no Brasil demons-

1
Engo Agro, M.Sc., Pesq. Embrapa Solos, CEP 22460-000 Rio de Janeiro-RJ. Correio eletrônico: aortega@cnps.embrapa.br
2
Técn. Meio Ambiente, CEFET Química, Rua Senador Furtado, 121 – Maracanã, CEP 20270-021 Rio de Janeiro-RJ. Correio eletrônico:
monteiro@cefetq.br

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traram seu potencial de produção em re- tudes de até 910 metros, no Triângu- Almeida et al. (1987) e Macedo et al.
giões ecologicamente aptas porém não lo Mineiro, onde a cultura apresen- (2002) apontam para a necessidade do plan-
tradicionais (áreas escape), como os esta- ta bom desenvolvimento (CARMO tio de seringais em áreas escape, com vis-
dos de Mato Grosso, Bahia, Goiás, Mato et al., 2004); tas a evitar o problema do mal-das-folhas.
Grosso do Sul, Pernambuco, Maranhão, Segundo Cecílio et al. (2006), essas
Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, São c) fatores hídricos áreas escape são identificadas com relati-
Paulo e Minas Gerais. Para o sucesso da atividade, o serin- va segurança por meio de conhecimentos
gal deve estar implantado em região sobre o clima da região, o que torna de extre-
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS que apresente os seguintes fatores: ma importância os estudos de zoneamento
DA SERINGUEIRA – evapotranspiração real anual (ER) agroclimático para a definição de locais para
> 900 mm; implantação de novos seringais. Em plan-
Temperatura e umidade relativa do ar
tas novas, provoca desfolhamento e afeta
são os elementos do clima que mais exer- – deficiência hídrica anual (DA)
o crescimento. Nas árvores adultas, menor
cem influência nos diversos estádios de < 50 mm, distribuídos em quatro a
produção de látex e mortalidade. A doen-
desenvolvimento da planta. Assim, a serin- seis meses no máximo;
ça não afeta regiões produtoras do Mato
gueira cresce e produz bem em regiões com
– precipitação anual > 1.200 mm. Grosso e do Planalto Paulista, devido ao
temperatura média anual igual ou superior
clima seco (ROCHA, 2006).
a 20oC (CAMARGO et al., 1975), princi- Regiões com umidade relativa do
Camargo (1976 apud CAMARGO et al.,
palmente em latitudes elevadas, como as mês mais seco (URs) situada entre
2003) verificaram que, quando as tempe-
áreas continentais do Brasil e da China 50% e 75%, ER superior a 900 mm e
DA entre 0 e 200 mm são considera- raturas médias do mês mais frio (Tf) caem
(ORTOLANI, 1985).
dos preferenciais para o desenvolvi- abaixo de 20oC, as pústulas do fungo causa-
Para se considerar a aptidão climática
mento da seringueira; dor da doença deixam de esporular. Dessa
de um determinado local para o cultivo da
forma, as epífitas não têm condições de
seringueira podem-se destacar os seguin-
d) radiação solar manifestar, pelo baixo potencial de inóculo
tes aspectos:
Como fonte essencial para a fo- verificado na fase de lançamento dos pri-
a) temperatura tossíntese e produção de assimila- meiros fluxos foliares da primavera.
A seringueira desenvolve-se me- dos, a radiação solar é condicionan- Nos trabalhos de zoneamento de apti-
lhor em locais onde a temperatura mé- te importante da produtividade da dão climática da heveicultura, estipula-se
dia do ar anual é ≥ 20oC, sendo que os seringueira. No estado de São Paulo, que regiões com Tf inferior a 20oC como
limites térmicos mais favoráveis à especialmente no planalto, as con- sendo livre de epifitias do mal-das-folhas,
fotossíntese estão entre 27oC e 30oC. dições de brilho e radiação solar são sendo possível cultivar os clones mais fi-
Para o fluxo do látex, o intervalo entre favoráveis à fotossíntese. Os totais nos sem problemas com a manifestação
18oC e 28oC é o mais indicado. A se- anuais e mensais, dentro dos padrões grave da enfermidade, especialmente se
ringueira é suscetível a temperaturas normais de clima, não se apresen- estiverem em terrenos elevados, bem dre-
baixas, principalmente na fase jovem, tam como limitantes à produtividade nados, livres de orvalhamento prolongado
e aos dois anos apresenta suscetibi- (ORTOLANI, 1999). (CAMARGO, 1976; CAMARGO et al., 2003).
lidade à geada. Os primeiros danos Essa variável, em conjunto com as
letais ocorrem nas folhas em tempe- condições térmicas e hídricas, define ESTUDOS DE APTIDÃO CLIMÁTICA
ratura de 0oC a -1oC. Temperatura os potenciais de produtividade.
Estudos recentes de zoneamentos agro-
menor que -3oC é letal à maioria dos
climáticos foram realizados para se esta-
clones. Em regiões onde a tempera- SUSCETIBILIDADE AO belecer a aptidão da cultura em determi-
tura é ≤ 16oC, o crescimento é nulo MAL-DAS-FOLHAS nados estados da federação. Dentre eles,
(GASPAROTTO, 1988);
Um problema grave enfrentado pela podem-se destacar os estados de Minas
b) altitude heveicultura em zonas tropicais equatoriais Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo,
A seringueira é pouco tolerante brasileiras é a incidência da praga conhe- Bahia (parte leste).
à geada, logo, o plantio não deve ser cida como mal-das-folhas, causada pelo No estado do Rio de Janeiro, Gonçalves
feito em altitude muito elevada, onde fungo Microcylus ulei, que constitui sério et al. (2005) evidenciaram que cerca de
o fenômeno ocorre com freqüência. obstáculo à implantação de culturas co- 24,83%, isto é, 10.836,86 km² da sua área
Existem plantios comerciais em alti- merciais (CECÍLIO et al., 2006). apresentam-se aptos, sem restrições para
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a instalação de seringais de cultivo. As áreas o estabelecimento de cultivos. Assim, áreas Estado, dispõe de zonas de aptidão ade-
que são ligeira e moderadamente restrita, de clima mais quente da metade norte do quadas à expansão da heveicultura carac-
17,46% e 7,79%, respectivamente, cor- Estado, entre as latitudes -22,5 e 25, quan- terizadas como áreas escape ao mal-das-
respondem a um total de 11.024,47 km² de do ocorre, no máximo, uma geada a cada folhas, sendo estas localizadas em sua par-
área do Estado, cuja implantação de se- 10 anos, são as consideradas aptas, assim te leste e dispostas, predominantemente,
ringais necessita de cuidados especiais como na faixa litorânea, ao utilizar clones no sentido norte-sul; áreas da parte oeste
no que se refere ao manejo da cultura, de- amazônicos. da região estudada apresentaram-se inap-
vido à vulnerabilidade de relevo e ao ris- No estado de Goiás, a heveicultura é tas ao cultivo da seringueira, devido à
co de doenças foliares. As áreas inaptas ainda incipiente e conta apenas com cerca carência hídrica; a área próxima ao Recôn-
representam 30,89%, correspondendo a de 4 mil hectares na região de Goianésia e cavo Baiano apresentou-se inapta à he-
13.630,90 km². Barro Alto. No entanto, a maior parte do veicultura, devido à alta umidade relativa
Já Marin e Barreto Júnior (2005), ao Estado é considerada como área prefe- do ar, sendo muito suscetível ao mal-das-
realizarem o zoneamento agroclimático da rencial para o plantio da seringueira de folhas.
seringueira no estado de São Paulo, de- acordo com o zoneamento agroclimático Em Minas Gerais, Ortolani (1985) apre-
monstraram haver coerência entre as áreas para essa cultura. Resta apenas o conhe- senta mapa de aptidão climática para a
aptas e aquelas onde, efetivamente, são cimento desse potencial, por parte das cultura da seringueira (Fig. 1). Considera
conduzidos cultivos comerciais. Os autores instituições responsáveis pelo desenvol- como áreas aptas ou classificadas como
ainda afirmam que, atualmente, há cerca de vimento agrícola da região e a elaboração preferenciais para a cultura, as regiões com
80 mil hectares plantados com seringueira de programas de fomento da cultura e de evapotranspiração real (ER) > 900 mm
no Estado, dos quais mais de 50% estão na apoio aos agricultores interessados nesse e deficiência hídrica anual (DA) de até
mesorregião geográfica de São José do Rio agronegócio (AGENCIARURAL, 2006). 300 mm. O Geominas (1996) apresenta ma-
Preto, classificada como área ótima. Na Bahia, pelos resultados obtidos por pa de aptidão agrícola com base em zo-
Caramori et al. (2006) destacaram zo- Cecílio et al. (2006), pôde-se concluir que a neamento agroclimático realizado pela Se-
nas do estado do Paraná, onde é possível região estudada, referente à faixa leste do cretaria de Estado de Agricultura, Pecuária

Figura 1 - Mapa de aptidão climática da cultura da seringueira no estado de Minas Gerais


Fonte: Geominas (1996).

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e Abastecimento (Seapa-MG) (MINAS cultura. Nesse trabalho, os autores utiliza- esses fatores, elaborou-se uma carta de
GERAIS, 1980), que se comparados mostram- ram dados de temperatura média anual do aptidão climática da heveicultura no Brasil,
se coerentes apesar do tempo decorrido ar, a deficiência hídrica no solo e a tem- com base em isolinhas de temperatura, pre-
entre as duas publicações. peratura média do mês mais frio, como cipitação e de outros fatores de interesse,
Camargo et al. (2003) realizaram o condicionantes do desempenho da cultura estabelecendo-se, assim, as regiões brasi-
zoneamento da aptidão climática da hevei- e da ocorrência de surtos epidêmicos do leiras em condições climáticas aptas, res-
cultura no Brasil, onde se consideraram Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx, prin- tritas, marginais e inaptas para o cultivo
as exigências climáticas da espécie a ser cipal patógeno da seringueira no Brasil e comercial da seringueira, conforme se veri-
cultivada e da principal doença que afeta a causador do mal-das-folhas. Considerando fica na Figura 2.

Figura 2 - Mapa de aptidão climática da cultura da seringueira no Brasil


FONTE: Camargo et al. (2003)

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2006. v.1, p.25-42.
cultura perene, que após a entrada em pro- Campinas. Anais... Campinas: SBAGRO, 2005.
dução, permanece produzindo durante cer- CARMO, C.A.F. de S. do; LUMBRERAS, J.F.; 1 CD-ROM.
ca de 30 anos ou mais, o bom desenvolvi- NAIME, U.J.; GONÇALVES, A.O.; FIDALGO,
MENDES, M.E.G.; VILLAGRA, M.M.; SOUZA,
mento de um seringal dependerá da escolha E.C.C.; ÁGLIO, M.L.D.; LIMA, J.A. de S. Aspec-
M.D. de; BACCHI, O.O.S.; REICHARDT, K.
de área de boa aptidão climática, podendo tos culturais e zoneamento da seringueira
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são da produção mineira de borracha natu-
ral diante das demais áreas do País, sabe- CECÍLIO, R.A.; MEDEIROS, S. de S.; SILVA MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Agri-
se que o estado de Minas Gerais possui JÚNIOR, J.L.C. da ; SOUZA, J.A. Zoneamento cultura. Zoneamento agroclimático do esta-
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