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Dessa forma, não apenas as nações imperialistas buscam ampliar sua influência, mas sim manter o
controle sobre outros territórios, influenciando a política interna e a forma como os povos
dominados se relacionam internacionalmente.
Segunda Revolução:
No final do século XVIII, os ingleses deram início a um dos mais espetaculares processos
de transformação da humanidade. Após a Revolução Gloriosa, com os grandes lucros obtidos no
comércio e na expansão territorial e com abundância em carvão mineral e ferro, a Inglaterra criou
um ambiente favorável à industrialização e deu início à chamada Revolução Industrial.
No século XIX foi o início da Segunda Revolução Industrial que se espalhou pela Europa, Estados
Unidos e Japão com fim no século XX durante a Segunda Guerra Mundial. As máquinas foram
aperfeiçoadas e novas foram criadas, aumentando a capacidade produtiva.
Houve incentivos para pesquisas e os métodos de produção foram aprimorados para aumentar a
lucratividade. Esse foi o início da Segunda Revolução Industrial.
Características:
"Geograficamente, a Inglaterra era também privilegiada, sendo, dessa forma, um dos fatores mais
decisivos para que o país progredisse nesse período. A Inglaterra possuía acesso ao comércio
marítimo, facilitando a exploração de novos mercados e aumentando a zona de livre comércio. Ao
tornar-se uma grande potência marítima, o país acabou acumulando capital que passou a ser
investido nas fábricas."
Características:
"A principal característica dessa fase é a mudança do processo produtivo. Anteriormente, o
trabalho era feito por artesãos, mulheres, homens e crianças, que o desenvolvia em suas casas ou
em oficinas. Com a Revolução Industrial, esse trabalho passou a ser desenvolvido em fábricas com
a utilização de máquinas. Antes, a execução de trabalho que era feita manualmente demandava
muito tempo, visto que os trabalhadores precisavam realizar todas as etapas do sistema produtivo.
Com o avanço tecnológico, foi possível desenvolver máquinas capazes de otimizar o tempo,
possibilitar a produção em maior escala e, consequentemente, o aumento dos lucros. Nesse
período, passa a existir o que conhecemos por “divisão do trabalho”. Cada trabalhador passa,
então, a exercer apenas uma etapa da produção e não todas as etapas (da matéria-prima à
comercialização), como era feito anteriormente.
Surge também o trabalho assalariado, ou seja, o trabalhador que antes controlava o processo
produtivo, passa a ser um funcionário que recebe uma remuneração pela sua produção. Sendo
assim, a mão de obra passa a ser vendida, significando o surgimento de novas relações de
trabalho."