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André Lourenço e Maria Leonor

O tesouro roubado
Certa manhã, um menino chamado Henrique apercebeu-se que o tesouro da família
tinha desaparecido, no seu lugar estava um bilhete com um enigma. Ele desesperado
foi falar com o amigo, Charles, que está no programa de intercâmbio da escola, ele é
um rapaz muito sábio logo Henrique pensou que se alguém o pudesse ajudar seria ele.
Henrique mostrou o enigma ao amigo que leu em voz alta:
- O primeiro meio de transporte daqueles que as cartas entregam. – leu Charles.
- O primeiro transporte dos carteiros, como assim? – perguntou Henrique
- Já sei, é a mala-posta. – afirmou Charles
- Vamos ao museu dos coches aqui em Lisboa. – afirmou Henrique.
Os dois amigos correram para o museu como um raio a cair do céu. À chegada os dois
amigos foram contra uma rapariga loira de olhos verdes cujo nome era Diana:
- Desculpe. – disseram os dois em coro.
Diana trabalhava no local por isso perguntou se eles precisavam de ajuda pois não
estavam em nenhum grupo de visitantes:
- Sim, nós gostaríamos de saber onde fica a mala-posta. – disse Henrique.
- Vocês não podem ir sozinhos, eu vou convosco. – afirmou Diana.
Os dois amigos acompanhados por Diana foram até á mala-posta. Rapidamente
Henrique e Charles começaram a revistar a mala-posta do museu:
- O que é que vocês estão a fazer? – perguntou Diana - não se pode tocar na exposição,
eu posso ser despedida – Disse Diana.
Depois de uma rápida explicação a rapariga concordou em ajudá-los. Os três
companheiros começaram a procurar o próximo enigma. Passadas longas horas de
procura os três já estavam a ponderar desistir quando Charles encontrou o enigma
dentro de um compartimento debaixo do banco:
-O Leão dos mares devem procurar para aquilo que buscam encontrar? – Leu Charles.
- Leão dos mares! – exclamou Diana - O que raio seria isso? – perguntou a mesma.
-Isso é me familiar – Disse Henrique pensativo – acho que já sei. Foi na aula de história,
o leão dos mares era Afonso de Albuquerque – informou ele.
- Quando estávamos a vir eu passei por um jardim chamado “Jardim Afonso de
Albuquerque” – Lembrou-se Charles.
- Então do que é que estamos á espera – agiu Diana.
Os três amigos chegaram ao jardim em trotinetes elétricas. Henrique reparou que no
chão estava uma espécie de desenho de uma pessoa á frente da estátua a puxar uma
alavanca, logo eles pensaram que deviam fazer o que estava representado no
desenho. Assim que puxaram a alavanca uma passagem secreta abriu-se. Quando eles
entraram a passagem fechou-se prendendo-os lá dentro às escuras. Henrique e
Charles pensaram que já não se podiam surpreender depois do que viram Diana
agarrar num galho e dizer Lumos o que resultou numa luz na ponta do galho.
- Não vou responder a nenhuma pergunta agora – avisou antecipadamente Diana.
Ao chegarem no fim do túnel encontraram um trono com um ser com roupas de rock
sentado.
- Ora, ora, parece que me encontraram seguindo os meus enigmas- Respondeu o ser
com um daqueles sorrisos de bruxa.
-Quem és tu – Gritou Henrique com raiva.
- Eu? Quem sou eu? Esta gente hoje em dia já não sabe nada. – Disse o ser
dramaticamente. – Eu sou o rei do mundo inferior! E não eu não sou o diabo como
todos pensam. – Informou todo convencido.
- Tu disseste que foste tu que escondeu os enigmas – lembrou-se Diana - Porque é que
fizeste isso?
- Eu roubei o relógio para vocês terem de seguir os meus enigmas e assim eu ter um
pouco de diversão, há seculos que não acontece nada de divertido. – respondeu o rei.
- Agora que já resolvemos os enigmas será que podia dar-me o relógio? – Perguntou
Henrique.
- Claro, está no fim do túnel que usaram para vir – disse o Rei – Adeus – despediu-se
ele.
- Adeus – despediram-se em coro.
Ao passarem o túnel encontraram uma miniatura do rei que lhes entregou o relógio de
família do Henrique. Na saída do túnel os três separaram-se pois cada um tinha de ir
para a sua casa, afinal já era de noite. Que dia cansativo pensaram os três antes de cair
no sono.

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