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º ANO
(CORREÇÃO)
MÓDULO 2
1. A identidade civilizacional da Europa Ocidental
1.2.4. A fragilidade do equilíbrio demográfico
2. O espaço português – a consolidação de um reino cristão ibérico
Grupo I
Grupo II
1. …………………………………………………………………………….………..……..………………………………………….…… 30 pontos
Tópicos de resposta
Posse de honras e de coutos (Doc. 1), isto é, de territórios imunes OU de imunidade, em virtude de
os funcionários régios estarem impedidos de exercer funções militares, judiciais e fiscais no
senhorio;
exercício de poderes económicos derivados da exploração da terra OU da cobrança de rendas OU da
posse de terras OU da posse de domínios fundiários;
exercício de poderes políticos OU públicos OU do poder banal;
exercício do poder militar Ou comando militar sobre todos os homens do senhorio;
exercício da justiça sobre os habitantes do senhorio;
Um novo Tempo da História, 10.o ano, Célia Pinto do Couto e Maria Antónia Monterroso Rosas
coação fiscal OU exigência de tributos OU exigência de banalidades sobre os habitantes do senhorio.
4 Nível intercalar 21 23 24
A resposta apresenta:
explicitação de duas das características solicitadas;
Níveis 3 organização coerente dos conteúdos; 15 17 18
utilização adequada da terminologia específica da disciplina;
integração pertinente da informação contida no documento.
2 Nível intercalar 9 11 12
A resposta apresenta:
2. ……………………………………………………………………………………………..………………………………………………. 10 pontos
Foral OU carta de foral
3. ……………………………………………………………………………………………..………………………………………………. 25 pontos
Tópicos de resposta
Comparação clara entre um senhorio e um concelho, referindo três dos aspetos em que se opõem:
[origem OU criação] enquanto o senhorio tem origem nas conquistas aos muçulmanos e em
doações territoriais que os reis faziam aos senhores com a delegação do poder político OU
público, doações essas conhecidas pelos nomes de honras e coutos (Doc. 1), o concelho é criado
pelo rei ou por um senhor através de uma carta de foral que apenas regulamentava a vida dos
populares de uma determinada povoação (Doc. 2);
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[administração] enquanto o senhorio é administrado pelo senhor, seu titular, no concelho a
administração reveste um carácter comunitário, sendo exercida pela assembleia dos vizinhos e
por magistrados por ela eleitos;
[tributos a pagar ao rei] enquanto o senhorio nobre e eclesiástico goza de imunidade, não
pagando por isso qualquer tributo ou imposto ao rei, o concelho, apesar de isenções OU
privilégios da parte do rei, deve-lhe impostos, como é o caso da fossadeira (Doc. 2);
[autonomia relativamente ao poder régio] enquanto o senhorio (honras e coutos] não admite a
entrada de funcionários régios, porque exerce os poderes públicos de chefia militar, de exercício
da justiça e de cobrança de tributos, o concelho deve admitir a entrada de funcionários régios,
como os alcaides - mor, os vereadores e os juízes de fora.
A resposta apresenta:
Níveis comparação de dois dos aspetos solicitados;
3 13 14 15
organização coerente dos conteúdos;
utilização adequada da terminologia específica da disciplina;
integração pertinente da informação contida nos documentos.
2 Nível intercalar 8 9 10
A resposta apresenta:
1 aspetos genéricos OU mera descrição dos dois documentos; 3 4 5
falhas de coerência na organização dos conteúdos;
falhas na utilização da terminologia específica da disciplina;
interpretação incipiente da informação contida nos documentos.
4. ……………………………………………………………………………………………..………………………………………………. 50 pontos
Tópicos de resposta
Introdução:
Referência à afirmação, desde os primórdios da nacionalidade, de um país urbano, de vilas e cidades
concelhias, que impulsionou o desenvolvimento do reino.
Fatores da afirmação das vilas e cidades concelhias:
a integração, no decurso da Reconquista, de territórios muçulmanos com marcadas características
urbanas;
a presença da corte régia, com o seu séquito de funcionários, militares, burocratas, como fator de
desenvolvimento urbano dos agregados populacionais;
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a instituição de concelhos perfeitos ou urbanos, OU a concessão de cartas de foral a povoações
que passavam a gozar de privilégios e de um grau razoável de autonomia administrativa (Doc. 2);
a presença de um bispo OU o facto de o agregado populacional ser sede de bispado (Doc. 3);
o ressurgimento comercial europeu e o dinamismo de mercadores estrangeiros e nacionais, que
fomentaram atividades marcadamente urbanas, como o comércio e o artesanato, suscitando a
ligação cidade-campo e favorecendo o crescimento das cidades (veja-se o lugar central do
mercado e a instalação dos ferreiros nos arrabaldes da Guarda – Doc. 3).
Funcionamento dos poderes concelhios:
concessão, pelo rei ou pelos senhores, de cartas de foral que dotavam os concelhos de privilégios
fiscais e judiciais (Doc. 2), atribuindo aos seus habitantes (vizinhos) autonomia na administração
dos assuntos comunitários;
poderes concelhios OU administração concelhia exercida na Assembleia de Vizinhos – órgão
deliberativo do concelho – que, através das posturas municipais, regulamentava a vida
económica e social do concelho;
poderes concelhios OU administração concelhia a cargo dos magistrados locais (alcaides ou
juízes, almotacés, procurador e chanceler), escolhidos pela Assembleia de Vizinhos;
poderes concelhios OU administração concelhia patente no exercício da justiça, simbolizado pelo
pelourinho;
grupos sociais que integravam os vizinhos: os cavaleiros-vilãos (elite social também chamada de
homens-bons, de onde eram recrutados os magistrados e merecedora de privilégios judiciais –
Doc. 2) e os peões;
proteção OU concessão de privilégios aos concelhos pelos reis como forma de garantir apoio na
luta dos monarcas contra os senhores OU na recuperação do poder real;
limites à autonomia administrativa dos poderes concelhios estabelecidos com a entrada de
funcionários régios (alcaide-mor, vereadores, juízes de fora) que superintendiam na cobrança de
rendas devidas ao poder central.
Organização do espaço citadino:
existência de uma cintura de muralhas, a separar o espaço urbano dos bairros extramuros
(arrabaldes) (Doc. 3);
existência de um núcleo central, onde residiam as elites locais e dirigentes e onde se localizava o
castelo ou/e a praça principal, o maior mercado, a sé , o paço do bispo, os paços do concelho
(Doc. 3) e as moradias dos mercadores abastados;
existência, no restante espaço urbano, de ruas labirínticas e tortuosas onde se fixavam os ofícios
ou mesteres, consagrados na toponímia, e pequenas lojas, albergarias e hospitais;
existência de arrabaldes, nos quais se localizavam os ofícios poluentes (caso dos ferreiros na
Guarda – doc. 3), as ordens mendicantes (como os franciscanos na Guarda – doc. 3), as minorias
étnico-religiosas e, por vezes, os pedintes e os marginais;
instalação, em casos frequentes, dos bairros judeus (judiarias) dentro de muros, como é o caso da
Guarda (Doc. 3), sinal da vitalidade económica daquela minoria étnico-religiosa;
existência do termo, vasto território sobre o qual a cidade ou vila concelhia exercia jurisdição,
impunha obrigações fiscais, militares e retirava as subsistências.
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Descritores do nível de desempenho no domínio da
Níveis
comunicação escrita em língua portuguesa
A resposta apresenta:
seis ou cinco aspetos de, pelo menos, dois dos tópicos de
referência: (2/2/2) OU (3/2/1) OU (3/3/0) OU (2/2/1) OU
(3/2/0) OU (3/1/1);
5 organização coerente dos conteúdos;
31 34 36
utilização adequada e sistemática da terminologia específica da
disciplina;
integração pertinente da informação contida em três ou dois
Níveis documentos.
4 Nível intercalar 24 27 29
A resposta apresenta:
três ou dois aspetos dos tópicos de referência: (1/1/1) OU
(3/0/0) OU (2/1/0) OU (1/1/0) OU (2/0/0);
3 17 20 22
organização coerente dos conteúdos;
utilização adequada da terminologia específica da disciplina;
integração pertinente da informação contida em dois ou um
documentos.
2 Nível intercalar 10 13 15
A resposta apresenta:
aspetos genéricos OU ausência de individualização de cada um
1 dos aspetos dos tópicos de referência; 3 6 8
falhas de coerência na organização dos conteúdos;
falhas na utilização da terminologia específica da disciplina;
interpretação incipiente da informação contida nos documentos.
Grupo III
2. ………………………………………………………………………………………………………………….………………………….. 20 pontos
Tópicos de resposta
4 14 15 16
Nível intercalar
A resposta apresenta:
referência a duas das funções solicitadas;
Níveis 3 organização coerente dos conteúdos; 10 11 12
utilização adequada da terminologia específica da disciplina;
integração pertinente da informação contida no documento.
2 Nível intercalar 6 7 8
A resposta apresenta:
aspetos genéricos OU ausência de individualização de cada uma
1 das funções solicitadas; 2 3 4
falhas de coerência na organização dos conteúdos;
falhas na utilização da terminologia específica da disciplina;
interpretação incipiente da informação contida no documento.
3. ………………………………………………………………………………………………………………….………………………….. 10 pontos
(A-5); (B-2); (C- 4)
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