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2022
Índice de figuras
Imagem 1: Plantas de projecto..........................................................................................................................2
Imagem 2: Esforços actuante no soalho............................................................................................................5
Imagem 3: Deslocamentos no soalho................................................................................................................7
Imagem 4: Esforços na viga do pavimento.........................................................................................................8
Imagem 5: Deformada total............................................................................................................................10
Imagem 6: Esforços actuantes na viga principal..............................................................................................11
Imagem 7: Deslocamentos viga principal........................................................................................................13
Imagem 8: Esforço de corte na emenda da viga principal................................................................................14
Imagem 9: Momento Fletor na emenda da viga principal...............................................................................14
Índice de tabelas
Tabela 1: Dimensões do projecto......................................................................................................................2
Tabela 2: Classes de Serviço..............................................................................................................................3
Tabela 3: Classes de duração das acções...........................................................................................................3
Tabela 4: Factor de modificação........................................................................................................................3
Tabela 5: Categorias de utilização......................................................................................................................4
Tabela 6: Sobrecargas em pavimentos...............................................................................................................5
Tabela 7: Propriedades do material - madeira maciça.......................................................................................6
Tabela 8: Propriedades do material da viga do pavimento................................................................................8
Tabela 9: Limite para deformações..................................................................................................................10
Tabela 10: Coeficientes para combinação de acções........................................................................................10
Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................1
2. Dimensionamento...........................................................................................................................2
2.1 Dados................................................................................................................................................2
2.2 Soalho................................................................................................................................................5
2.3 Viga do pavimento.............................................................................................................................8
2.4 Viga Principal...................................................................................................................................11
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
A madeira é actualmente, um dos materiais utilizados na construção civil, mais sustentáveis. Apresenta um
elevado ratio resistência/peso específico, sendo um material que se comporta razoavelmente bem a
esforços de compressão e de tracção, e por consequência, tem também um bom comportamento à flexão.
A madeira é um material orgânico e natural de estrutura celular, de propriedades ortotrópicas
(comportamento distinto das propriedades físicas e mecânicas consoante a direcção que se considere,
nomeadamente, na direcção paralela e perpendicular às fibras) exibindo um comportamento diferido
complexo.
O presente trabalho consiste no dimensionamento de estruturas de madeira, onde se deu particular ênfase
à análise da regulamentação actual aplicável a estruturas de pavimentos. Esta abordagem foi efectuada sob
o enquadramento do Eurocódigo 5 e tem por base uma recolha de informação já disponível sobre as
características mecânicas e de resistências dos tipos de elementos de madeira mais comuns em Portugal.
As informações do pavimento em estudo foram fornecidas pelo docente, nomeadamente: vãos, materiais e
condições de apoios.
CATEGORIA DE UTILIZAÇÃO
Eurocódigo 1 e Anexo Nacional
Como 0,60 < 1; está verificada a condição de segurança à flexão para as tábuas do soalho.
Soalho terá largura de 200 mm e espessura de 25mm.
A aplicação do conceito de estados limite de serviço (ELS), às estruturas de madeira, obriga à introdução da
noção de factor de deformação que destina-se a resolver problemas relacionados com a duração das
acções, fluência e classes de serviço da madeira. Através da aplicação deste coeficiente obtém-se a
deformação final da estrutura, por incremento da deformação instantânea. As deformações são calculadas
para a combinação quase-permanente. Na deformação instantânea, apenas se considera a sobrecarga.
Emenda
A viga principal tem uma emenda na posição indicada no figura seguinte a 1,5m do pilar no vão de 5,5m.
Assim, a emenda deve ter continuidade garantida da viga principal com capacidade resistente para as
solicitações de momento fletor com valor de cálculo Md = 11,2kN.m e corte Vd = 22,7 kN. A verificação dos
elementos de ligação foi realizada com auxílio do programa Myproject e o relatório está apresentado a
seguir.
As propriedades ortotrópicas da madeira alteram-se com as mudanças das condições climáticas e a duração
de actuação da carga também afecta significativamente as suas resistências e deformações. As propriedades
não só variam com a espécie, bem como dentro da mesma espécie, de exemplar para exemplar. A sua
durabilidade é demonstrada pelas várias estruturas de madeira que chegaram praticamente intactas aos
nossos dias. Estas construções provam que a madeira quando bem utilizada é muito durável. E, se a baixa
durabilidade de algumas espécies constituiu no passado um entrave ao seu uso, hoje em dia, este problema é
facilmente superável pelo recurso a tratamentos de preservação.
A madeira é um material higroscópico, isto é, perde ou ganha humidade em função das alterações de
temperatura e de humidade relativa do ar do local em que se encontra. Estas variações de humidade não só
estão na origem do desenvolvimento de fendas e empenos como, é preciso ter em conta que a maioria das
suas propriedades, físicas e mecânicas, dependem do teor de água.
[1] ENV 1995-1-1:2004, Eurocode 5: Design of timber structures. Part 1-1: General rules and rules for
buildings, Comité Europeu de Normalização (CEN)
[2] Correia, Emanuel André Soares. Análise e dimensionamento de estruturas de madeira. Dissertação de
Mestrado, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2009
[3] Laranja, Roberto Carlos Rodrigues. Apontamentos das aulas da unidade curricular de Conservação e
Reabilitação I do curso de mestrado em Engenharia Civil da Universidade do Algarve, 2021
[4] Martins, Tomás Francisco Ribeiro Mendes. Dimensionamento de Estruturas em Madeira Coberturas e
Pavimentos. Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, 2010