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ESTRATIGRAFIA DE DERRAMES POR COMPARAÇÃO DE MODELOS

DIGITAIS DE TERRENO DA REGIÃO ELYSIUM PLANITIA DO PLANETA MARTE

Trabalho da atividade de ensino remoto


“Mapeamento geológico remoto”, com o
objetivo de mapear em específico a
região de Elysium Planitia, Marte.

2020
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Tabela simplificada dos períodos geológicos de Marte.. .................... 6

Figura 2 - Unidades principais da geologia regional de Elysium Planitia ............8

Figura 3 - Elysium Planitia pelo instrumento MOLA. .........................................10

Figura 4 - Imagem real das feições escolhidas para estudo. ............................10

Figura 5 - MDT baseado na imagem de altitude da MOLA ...............................12

Figura 6 - Feições escolhidas para estudo ampliadas do MDT ........................ 13

Figura 7 - Modelo digital de terreno da Cratera 1 ............................................. 13

Figura 8 - Modelo digital de terreno da Cratera 2. ............................................ 14

Figura 9 - Modelo digital de terreno da Cratera 3. ............................................ 14

Figura 10 - Modelo digital de terreno do Vale 1. ............................................... 15

Figura 11 - Modelo digital de terreno da Vale 2. ............................................... 15

Figura 12 - Identificação de fácies da Cratera 1 ............................................. 16

Figura 13 -Identificação de fácies da Cratera 2 ................................................ 16

Figura 14 -Identificação de fácies da Cratera 3. ..................................................17

Figura 15 -Identificação de fácies do Vale 1 ..................................................... 17

Figura 16 Identificação de fácies do Vale 2 ...................................................... 18

Figura 17 - Estratigrafia simples de derrames .................................................. 19


LISTA DE ABREVIATURAS

DEM - Digital Elevation Model

HISIRE - High Resolution Imaging Science Experiment

MC - Mars Chart

MDT - Modelo Digital de Terreno

MGS - Mars Global Surveyor

MOLA - Mars Orbiter Laser Altimeter

USGS - United States Geological Survey

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5

2. ÁREA DE ESTUDO .................................................................................................6

2.1 Geologia Regional ........................................................................................... 8

3. MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................9

4. RESULTADOS ...................................................................................................... 12

5. DISCUSSÕES ....................................................................................................... 19

6. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 20

7. RECONHECIMENTOS ..........................................................................................21

8. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 22
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1. INTRODUÇÃO

Os processos ígneos na Terra são em sua maioria gerados por placas

tectônicas que, dependendo da posição relativa da intrusão na placa, resultará em

diferentes características, tanto estruturais como composicionais, químicas e

mineralógicas. Em um quadro geológico tão dependente das movimentações

tectônicas, fica difícil imaginar a formação de um ambiente ígneo sem a dependência

desses agentes.

Neste contexto, Marte surpreende em seus processos tanto de geração como

evolução magmática. Por não possuir sistemas de tectônicas de placas, o planeta

depende de mecanismos de ascensão de plumas para a dispersão de calor e,

consequentemente, formação rochosa. Além disto, pela ausência de movimentação

litosférica, os magmas ficam conectados por extensos períodos de tempo à área

fonte, criando assim os maiores vulcões do Sistema Solar (Cohen. et al, 2017).

O estudo dos fluxos de lava tanto em planta e em estratos deste tipo de

vulcanismo, seria ideal para uma analise do desenvolvimento não apenas da região,

mas da diferenciação planetária como um todo. Contudo, a distância ainda impõe um

empecilho. É nesse cenário que ferramentas modernas como a produção de modelos

digitais de terreno torna-se ideal já que utiliza-se de dados já obtidos para a formação

de novos modelos para novas análises.

Desta forma, dentro da gama de vulcões de Marte destacam-se três, Elysium

Mons, Hecates Tholus e Albor Tholus. Formados pela chamada província Elysium no

período Hesperiano, esses condutos são ideais para uma análise estratigráfica pois

além de não apresentarem extensão suficiente para inviabilizar o projeto, possuem

uma geologia mais variada e um maior número de ambientes de afloramentos


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estratigráficos, sendo eles crateras de impacto, deslizamentos de terra, fissuras

crustais, dentre outros.

O objetivo deste estudo é testar o método da geração de modelos digitais de

terreno de diversas feições da região de Elysium planitia a fim de produzir uma

análise estratigráfica e evolutiva dos derrames de lava.

2. ÁREA DE ESTUDO

Figura 1 - A: Tabela simplificada dos períodos geológicos de Marte. B: Mapa


Geológico total do planeta Marte. C: Ampliação da área de interesse do estudo. Fonte:
USGS/astrogeology.

Localizada no quadrângulo de Aeolis (MC-23), de uma lista de 30 projetados

pelo Serviço Geológico Americano (USGS) no Programa de Pesquisa em

Astrogeologia, a área é centrada nas coordenadas 3.0°N 154.7°E, sobre a província

ígnea de Elysium.
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Devido a falta de trabalhos de campo representativos de área, a maior parte

das datações diretas são feitas por contagem de crateras, onde uma área mais densa

é considerada mais antiga em comparação com regiões de menos e mais esparsas

crateras, sendo que esses dados são geralmente normalizados com modelos do

mesmo método empregado em regiões da Lua.

Desta forma, tem-se três principais períodos na história geológica de Marte: o

Noaquiano, Hesperiano e Amazoniano. O primeiro é caracterizado principalmente

pela alta taxa de impactos de asteroides, conhecido também no sistema Terra-Lua

como período de bombardeamento pesado; e pela presença em abundância de água

em forma líquida, provavelmente sustentada por um campo magnético mesmo que

simples, em conjunto com uma atmosfera, o que faz das regiões formadas neste

intervalo as principais candidatas para a procura de vida.

Em seguida tem-se o período Hesperiano caracterizado pelo início de intensas

atividades vulcânicas, dentre elas a elevação da planície de Tharsis e Elysium. É

considerado o período de transição para o planeta no estado encontrado atualmente.

Por último o período Amazoniano é o mais calmo na história de Marte, com

raros impactos de asteroides, poucos pulsos vulcânicos e perca dos oceanos,

provavelmente ligado com a perda do campo magnético e a consequente aniquilação

da atmosfera apesar de que ainda não se tem um consenso da razão para a

depleção em água.
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2.1 Geologia Regional

Figura 2 - Unidades principais da geologia regional de Elysium Planitia. Fonte:


simplificação do mapa geológico de Marte do Serviço Geológico Americano (USGS).

Como a região é geologicamente bastante diversificada, a representação de

todas as possíveis unidades geológicas torna um projeto desse porte inviável, desta

forma, foi dado prioridade para as áreas mais destacadas e importantes para a

evolução do local como um todo, principalmente sua fase ígnea.

A começar pelo embasamento, tem-se a Unidade terras baixas do Hesperiano

tardio, unidade com diversos indicativos de fluxos hídricos e glaciais; é um baixo

topográfico composto principalmente por rochas sedimentares de derivação

magmática e vulcanoclástica.

A unidade de campo vulcânico do Hesperiano tardio é composta de vulcões,

lavas lobadas e fissuras. A Unidade vulcânica do Amazoniano-Hesperiano é

caracterizada por lavas lobadas e levemente empilhadas de forma acumulativa. A


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unidade de edifício vulcânico Hesperiano é representada por edifícios do tipo escudo

feito de espessos fluxos de lava lobados somado de possíveis depósitos

piroclásticos.

A unidade vulcânica do Amazoniano é configurada por campos rugosos

cavados de fluxos de lava e vulcanoclasticos, irregulares e mal definidos. Por fim a

unidade de impacto do Amazoniano e Hesperiano são crateras com circunferência de

impacto e contorno de material ejetado, algumas dão detalhes do empilhamento de

derrames passados.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Baseado em dados da MOLA (Mars Orbiter Laser Altimeter), foi separado uma

imagem da região como um todo. Com o objetivo de gerar uma estratigrafia, faz-se

necessário uma visão de estratos individuais, desta forma, para um local ser

escolhido, este precisa corresponder a quatro fatores : ser representativo de um nível

altimétrico (representado por cores na imagem); possuir fotos do instrumento HISIRE

(High Resolution Imaging Science Experiment) já que este fornece os dados de maior

definição; possuir estratos claros e discerníveis; e pertencer a diferentes regiões

geológicas, com base no mapa global geológico de Marte fornecido pelo Serviço

Geológico Americano (USGS).

Ao fim do processo foram escolhidos 5 regiões, sendo elas 3 crateras de

impacto: Cratera 1, Cratera 2 e Cratera 3, de coordenadas geográficas

(28°46'0.20"N - 161°11'30.93"E); (29°43'0.47"N - 130°39'27.22"E) e ( 31°35'27.12"N -

144°21'42.83"E), respectivamente. Além de 2 Vales, ou fissuras, formadas por


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esforços tectônicos: Vale 1 e Vale 2, de coordenadas geográficas: ( 21°57'43.18"N -

141°59'1.48"E) e ( 26° 0'25.48"N - 137°22'20.19"E), respectivamente.

Figura 3 - Feições escolhidas no mapa de Elysium Planitia pelo instrumento


MOLA.

Figura 4 - Imagem real das feições escolhidas para estudo: Cratera 1 (A), Cratera 2
(B), Cratera 3 (C), Vale 1 (D) e Vale 2 (E). Polígonos em vermelho representam as
áreas de passagem do instrumento HISIRE. Fonte: produzido pelo autor com os
dados da plataforma Google Earth.
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Com a intenção de amostrar a maioria, senão toda, a variação geológica local,

foi dada prioridade para fácies expostas de diferentes litologias. Desta forma, a

Cratera 1 representa a Unidade de Impacto do Amazoniano e Hesperiano, a Cratera

2 representa a Unidade terras baixas do Hesperiano tardio e a Cratera 3 amostra a

Unidade vulcânica do Amazoniano e Hesperiano. O mesmo serve para os vales,

onde o Vale 1 mostra a Unidade de campo vulcânico Hesperiano tardio (lHvf) e o

Vale 2 mostra a Unidade vulcânica do Amazoniano (Av).

Após selecionados todos os devidos locais, foi dado início à projeção de

modelos digitais propriamente ditos. Primeiramente foi baixado a imagem de altitude

produzida pelo instrumento MOLA e inserida no software QGIS®. Através da

ferramenta extract contour projetou-se curvas de nível com intervalo de 50m,

escolhido como uma média com base nos cálculos da espessura de fluxo de

derrames dado como de 40-60m por (Mouginis-Mark, Peter e Yoshioka, Michelle

Tatsumura; 1998). Contudo, a qualidade de imagens com o aumento de cada feição

escolhida não era clara o suficiente para a diferenciação dos derrames, de forma que

foi optado pela adição de outro modelo digital produzido por outra ferramenta.

Através da plataforma do Google Earth foram inseridos diversos pontos de

forma a gerar duas malhas que se interceptam, para aumentar a precisão (quanto

maior a quantidade de pontos, maior a precisão e qualidade do modelo posterior).

Com a malha gerada, esta é salva como arquivo kml e enviada para o site

GPSvizualizer, que transfere os dados dos pontos individuais para uma planilha de

bloco de notas com latitude, longitude e altitude de forma à ser utilizada na

plataforma do QGIS.

Nesta etapa contudo surgiu um problema inesperado: o Google Earth não

transfere, no caso de Marte, as altitudes, teorizado pelo autor, como referente ao


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ainda não inteiramente aceito nível de altitude zero, dado como nível do mar na Terra

(na data do presente estudo o ponto de elevação zero de Marte é definido como todo

local onde a pressão atmosférica é de 6,1 milibares, o que equivale a 610 Pascals). O

problema foi contornado pela adição manual das altitudes individuais de cada ponto

ao bloco de notas.

4. RESULTADOS

Figura 5 - A: Modelo digital de terreno baseado na imagem de altitude da MOLA.


B: Curvas de nível do modelo anterior com ampliação na região nordeste do vulcão
Elysium Mons (meio) onde os últimos derrames foram mais espessos e menos
fluídos, indicado pela alta inclinação do conduto em comparação com as demais
curvas de nível. Fonte:produzido pelo autor baseado no imagem de terreno da
MOLA.
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Figura 6 - Feições escolhidas para estudo ampliadas do modelo digital de terreno


produzidos direto da imagem de altitude da Mola. Nota-se que sob forte ampliação, a
qualidade das imagens e das subsequentes curvas de nível não são suficientemente
claras para análise. Fonte: produzido pelo autor baseado no imagem de terreno da
MOLA.

Figura 7 - Modelo digital de terreno da Cratera 1. Fonte: produzido pelo autor com
dados retirados da plataforma do Google Earth.
14

Figura 8 - Modelo digital de terreno da Cratera 2. Fonte: produzido pelo autor com
dados retirados da plataforma do Google Earth.

Figura 9 - Modelo digital de terreno da Cratera 3. Fonte: produzido pelo autor com
dados retirados da plataforma do Google Earth.
15

Figura 10 - Modelo digital de terreno do Vale 1. À esquerda os intervalos entre as


curvas de nível foram aumentados para 500m visando melhor visualização. À direita
o modelo foi ampliado nas regiões com disponibilidade de imagens HISIRE, com
intervalos de 50m. Fonte: produzido pelo autor com dados retirados da plataforma do
Google Earth.

Figura 11 - Modelo digital de terreno da Vale 2. Fonte: produzido pelo autor com
dados retirados da plataforma do Google Earth.
16

Terminada a produção dos modelos de terreno, a próxima etapa consiste na

análise das imagens do instrumento HISIRE e identificar fácies de derrames capazes

de ser associadas ás curvas de nível do modelo e, consequentemente, ligar os

derrames com as cotas altimétricas.

Figura 12 - Imagem do instrumento HISIRE da Cratera 1 (Esquerda) onde foram


observadas sete fácies de derrame, sendo as mesmas identificadas no modelo de
terreno (Direita). Fonte: editado pelo autor baseado nos dados disponíveis
em:hirise.lpl.arizona.edu.

Figura 13 - Imagem do instrumento HISIRE da Cratera 2 (Esquerda) onde foram


observadas oito fácies de derrame, sendo as mesmas identificadas no modelo de
terreno (Direita). Fonte: editado pelo autor baseado nos dados disponíveis
em:hirise.lpl.arizona.edu.
17

Figura 14 - Imagem do instrumento HISIRE da Cratera 3 (Esquerda) onde foram


observadas oito fácies de derrame, sendo as mesmas identificadas no modelo de
terreno (Direita). Fonte: editado pelo autor baseado nos dados disponíveis
em:hirise.lpl.arizona.edu.

Figura 15 -Imagem do instrumento HISIRE da Vale 1 (Esquerda) onde foram


observadas seis fácies de derrame, sendo as mesmas identificadas no modelo de
terreno (Direita). Fonte: editado pelo autor baseado nos dados disponíveis
em:hirise.lpl.arizona.edu.
18

Figura 16 - Imagem do instrumento HISIRE da Vale 2 (Esquerda) onde foram


observadas sete fácies de derrame, sendo as mesmas identificadas no modelo de
terreno (Direita). Fonte: editado pelo autor baseado nos dados disponíveis
em:hirise.lpl.arizona.edu.

Com a análise das imagens obtidas pelo instrumento HISIRE, foi possível

discernir 36 fácies de derrames no total, que quando assimiladas com às cotas

altimétricas, fornecem a escala para a produção de uma estratigrafia dos derrames,

ilustrada na figura 17.


19

Figura 17 - Estratigrafia simples dos derrames formadores da província ígnea de

Elysium em função da altitude e de unidades geológicas.

5. DISCUSSÕES

Dada a estratigrafia, é possível notar que a estimativa de derrames constantes,

apesar de não realista, auxilia na compreensão da variação de amostragem tanto

geológica como altimétrica da região, além de iluminar a noção de profundidade dos

derrames e da área em geral.

Vale notar também que os resultados finais do método proposto possui como

utilidade única o estabelecimento de um panorama geral das unidades e agentes

geológicos envolvidos na região. Nota-se que o número de feições escolhido, apesar

de propiciar uma noção de estudo, não foi suficiente para uma análise completa, já
20

que não houve amostragem de grandes intervalos de tempo que permaneceram não

estabelecidos.

Outro fator importante é a falta de cronologia devido aos dados estarem em

função da altura e não do tempo, como geralmente é feito, formando uma

estratigrafia não representativa em quesitos de evolução crustal.

6. CONCLUSÕES

O método proposto não gera resultados com qualificações suficientes para a

noção de trabalhos científicos pois não representa a evolução das rochas em si e sim

da superfície como um todo, de forma que seu uso seria exclusivo como forma de

introduzir um assunto ou como forma de focar variação geomorfológica da região.

Os vazios estratigráficos talvez possam ser corrigidos com o fornecimento de

mais dados ao sistema, ou seja, maior produção de modelos digitais e sua respectiva

comparação com a realidade, o que pode não compensar para a maioria dos

objetivos de estudo científicos, dado os poucos resultados que fornece.

Outra correção que aumentaria a precisão do processo seria usar valores

medidos ou calculados para a espessura de fluxo de cada feição escolhida para

análise, pois como já se sabe, a composição química e condições ambientais como

temperatura, pressão, gravidade e inclinação do terreno, influenciam para a

espessura e distância de alcance ou de alastre dos derrames. Além de que, como

calculado por Cohen et al (2017), extrapolar a taxa de crescimento e espessura de

fluxo como constante, ou pouco variante, para todo o conduto e província vulcânica,

necessitaria atividade magmática excedendo a idade do Sistema Solar, o que indica


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que as taxas de erupção devem ter sido muito maiores antes do intervalo

Amazoniano médio.

7. RECONHECIMENTOS

Gostaria de agradecer os dois professores orientadores deste estudo pela

ótima ideia de projeto o qual, ao mesmo tempo fornece conteúdo geológico aos

alunos, estimula o pensamento crítico científico e o ânimo produtivo, tão importante

nesses tempos de pandemia.

Outro tópico é a feição classificada neste trabalho como Cratera 2, de

coordenadas 29°43'0.47"N - 130°39'27.22"E, cujos estudos ralos indicam que

aparenta não ser nomeada. Desta forma o autor deste estudo sugere “Ramos” como

futuro nome para a feição.


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8. REFERÊNCIAS

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