O documento discute o significado da independência do Brasil em seu bicentenário, argumentando que embora a forma de governo tenha mudado, o patrimonialismo e as contradições sociais permaneceram. Para o Brasil conquistar sua verdadeira independência, deve investir em educação e políticas de desenvolvimento focadas no bem-estar da nação, e não apenas no enriquecimento das elites, respeitando a dignidade humana.
O documento discute o significado da independência do Brasil em seu bicentenário, argumentando que embora a forma de governo tenha mudado, o patrimonialismo e as contradições sociais permaneceram. Para o Brasil conquistar sua verdadeira independência, deve investir em educação e políticas de desenvolvimento focadas no bem-estar da nação, e não apenas no enriquecimento das elites, respeitando a dignidade humana.
O documento discute o significado da independência do Brasil em seu bicentenário, argumentando que embora a forma de governo tenha mudado, o patrimonialismo e as contradições sociais permaneceram. Para o Brasil conquistar sua verdadeira independência, deve investir em educação e políticas de desenvolvimento focadas no bem-estar da nação, e não apenas no enriquecimento das elites, respeitando a dignidade humana.
A independência de uma nação não é um evento estanque.
Assim como a aquisição de
autonomia não ocorre de uma hora para outra, a independência também não se completa com a mera declaração de emancipação. Neste ano, em que é comemorado o bicentenário da independência do Brasil, é importante refletir o que significa ser uma nação independente. A independência do Brasil foi conquistada de maneira muito diversa da independência de nossos vizinhos ibero-americanos - a começar pela forma de governo escolhida. Optou-se por uma monarquia dinástica, tendo como Imperador o filho do monarca português. O patrimonialismo brasileiro veio junto com sua independência, com o intuito de preservar um território de proporções gigantescas, repleto de contradições sociais. Nestes 200 anos muitas coisas mudaram - como a forma de governo - porém outras permaneceram inalteradas, como é o caso do patrimonialismo e das contradições sociais. Para ser uma nação verdadeiramente independente, livre e soberana, o Brasil deve ter um projeto de país distinto daquele que observamos hoje - com grupos querendo chegar ao poder e lá permanecer para poder tirar o máximo de proveito da máquina pública. Devemos investir em educação e verdadeiras políticas de desenvolvimento, pensando no bem estar da nação em geral, e não somente no enriquecimento de nossas elites. O primeiro passo para conquistarmos nossa verdadeira independência é respeitar o preceito constitucional da dignidade da pessoa humana, que claramente não vem sendo respeitada em nosso país.