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15.a - ritidoma com fissuras 16


-
15.b ritidoma sem fissuras 17
-
16.a 10 a 16 foHolos alternos ou opostos; bases assimétricas; oval-Ianceolados; C/L:6 - 11/ 3 - 5cm (Foto 82.3)
Sclerolobiumaureum (pág.210)
16.b - 4 a 6 foHolos opostos; sub-orbiculares; 3 - 8cm de diâmetro; nervura marginal, pecíolos e raque aver-
melhados (Foto 78.4) ~ Chamaecristaorbiculata (pág.202)
17.a - ritidoma com acúleos (Foto 98.5); foHolos com glândulas laminares e marginais, translúcidas (Foto 98.4),
que exalam odor cítrico quando amassados; foHolosjovens com acúleos na face inferior da nervura central
(Foto 98.4) Zanthoxylum rhoifolium (pág.242)
17. b - ritidoma sem acúleos 18
18.a - folhascom 14ou mais foHolos 19
18.b -folhascomaté14foHolos 20
-
19.a foHolosde ápicesemarginados (Foto 95.3) Pterodon emarginatus (pág.236)
19. b - foHolos de ápices retusos (Foto 96.3) Pterodon pubescens (pág.238)
20. a - folhas com 6 a 14 foHolos; bases assimétricas; ritidoma (Foto 83.5) de cor cinza-clara, com estrias transversais
Sclerolobium paniculatum (pág. 212)
20. b -folhas com 4 a 12 foHolos; ritidoma avermelhado quando raspado (Foto 79.4); foHolos com glândulas laminares
em alguns indivíduos Copaifera langsdorffii (pág.204)
21. a - ritidoma com fissuras 22
21. b - ritidoma sem fissuras 23

~ -~- ~ - "" ~ .

22. a - dois a seisfoHolose 6 - 12 foliólulos (Foto 84.3), ambos opostos; foliólulos eHpticos ou oblongos; ritidoma
(Foto 84.4) silberoso, com fissuras descontínuas, veiosprofundos de cor avermelhada .....................................
... Enterolobiumgummiferum (pág.214)
22.b - folhas com até 24 foHolose 20 foliólulos (Foto 87.2), ambos alternos; folióluloslargo-elípticosa suborbi culares
Stryphnodendron adstringens (pág.220)
23. a - ritidoma com pêlos triangulares duros e deiscentes, voltados para baixo (Foto 85.6); 28 a 38 foHolose 20 a
126foliólulos; estreitO'oblongos ou lanceolados; de 0,3 a 1,5cm de comprimento e larguras menores que
0,5cm Mimosa claussenii (pág.216)
23.b - ritidoma sem pêlostriangulares 24
24. a - ritidoma escamoso; castanho ou acinzentado (Foto 80.4); foliólulos C/L: 1,5/0,5cm .......................................
... Dimorphandra mollis (pág.206)
24.b - ritidoma cinza-claro, com placaslenhosas que, quando quebradas, mostram padrão "biscoito com recheio de
chocolate" (Foto 86.4) Plathymenia reticulata (pág.218)

~I
76 . Connarussuberosus - Connaraceae
Araruta-do-campo

Árvore (2) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas pilosos, ferrugíneos. Troncos com diâmetros de
até 20cm; ritidoma (5) corticoso, com fissuras descontínuas e
sinuosas formando blocos irregulares, veios castanhos. Folhas
(3) COmpostas,imparipinadas; alternas, espiraladas; 5 a 13 folío-
los opostos ou alternos; ovados, elípticos ou suborbiculares; 3 a

- IIcm de comprimento e 2 a Scm de largura; ápices agudos ou


acuminados e bases arredondadas ou cordadas; margens inteiras
e revolutas; nervação broquidódroma, nervura central impressa
198 na face superior e saliente na face inferior; pedolos e peciólulos,
respectivamente de até 10 e Icm de comprimento; pulvinos e
1 [MC]
-199
pulvínulos cilíndricos; sem estípulas; folíolos coriáceos;
discolores; pilosidade ferrugínea em ambas as faces, que se solta
ao toque. Flores (I) de até I,Ocm de diâmetro; com cinco pétalas
livres; de cor amarelada. Frutos (4) de até 2,Scm de compri-
mento; secos; avermelhados ou alaranjados quando maduros.
Semente de até I,3cm de comprimento; de cor preta; com arilo
alaranjado; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito
e cerradão, no DF e nos estados BA, GO, MA, MG, MT, MS,
2 [Me] 3[MC]
PA,PI, PR, SP e TO. Populações médias de sete a 13árvores/ha em
lOha de cerrado sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
setembro; floração: agosto a outubro, flores hermafroditas;
polini~ção: abelhas e pequenos insetos; frutificação: a partir
de setembro; dispersão: aves; semente: 4.000/Kg ou 2S0gl100
sementes; germinação: taxa de até 78%.
Usos - os arilos nas sementes alimentam a fauna. Fornece
madeira leve, com densidade de O,4Sglcm3.Árvore melífera,
corticeira e forrageira. Na medicina popular, a casca serve para
cardiopatias e o chá das folhas para o intestino. Frutos secos
usados no artesanato regional.
Etimologia - Connarus: de cone, nome da árvore na Alex-
andria, Suberosus: casca suberosa. Araruta: do aruaque aru-
aru, qQe significa farinha de farinha.
77 - Rourea induta - Connaraceae r ;-...
Botica-inteira . .,'

Arvoreta sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


folíolos, ramos terminais e gemas cobertos por pêlos, de cor
marrom ou ferrugínea. Troncos com diâmetros de até 12cm;
ritidoma (4) de cor cinza, levemente fissurado, fissuras longas
e estreitas, com veios castanhos. Folhas (5) compostas;
imparipinadas; alternas, espiraladas; com 3 a 7 folíolos alternos,

-
200
ovados ou elípticos; de 2 a 9cm de comprimento e 2 a 6cm de lar-
gura; ápices agudos, acuminados ou obtusos e bases arredon-
dadas ou subcordadas; margens inteiras e onduladas; nervação
broquidódroma, nervuras principal e secundárias impressas na
face superior e salientes na face inferior, nervura marginal verde
1 [Me] 2 [Me)
-
201

mais claro; pedolos de até 3cm de comprimento, peciólulos de


até O,5cm de comprimento; pulvinos e pulvínulos cilíndricos;
raque pilosa, ferrugínea; sem estípulas; folíolos coriáceos;
discolores; pilosidade ferrugínea na face inferior. Flores (le 2)
de até O,5cmde diâmetro; com cinco pétalas livres; de cor branca.
Frutos (3) de até 2cm de comprimento; secos e deiscentes;
vermelhos quando maduros. Sementes de até 1cm de compri-
mento, com arilo de cor creme, uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito
e cerradões, no DF e nos estados BA, CE, GO, MA, MG, MT,
MS, PE, PI, SP e TO. Populações médias de uma a seis árvores/ha
em lOha de cerrado sentido restrito amostrados no DF. 3 [EL] 4 [Me)
Fenologia e reprodução - arvoreta sempre-verde; floração:
maio a setembro, flores hermafroditas; polinização: abelhas e
pequenos insetos; frutificação: setembro a dezembro; dispersão:
principalmente aves;sementes: 6.200/kg ou 16g1100sementes;
germinação: taxa de até 35%.
Usos - o arilo é alimento para a fauna e as sementes são'
usadas como contas no artesanato. Na medicina popular, a
cortiça é usada para reumatismo. Frutos secos usados no
artesanato regional. É arvoreta melífera.
Etimologia - Rourea: latinização do nome popular nas
Guianas, povoado de Roura. Induta: vestida ou coberta por
pêlos. Botica-inteira:alusãoao uso medicinalda planta.
78 - Chamaecrista orbiculata - Leg. - Caesalpinioideae
Planta-moeda

Árvore ou arvoreta sem exsudação ao se destacar a folha.


Copa com ramos e gemas terminais pilosos e vermelhos quando
jovens. Troncos com diâmetros de até Bcm; ritidoma (3) de
cor cinza, com fissuras descontínuas e sinuosas, que dão aspecto
contorcido ao tronco; com cristas elevadas. Folhas (4) com-
postas; paripinadas; alternas, espiraladas; 4 a 6 folíolos de inserção
oposta na raque; suborbiculares; 3 a Scm de diâmetro; ápices
arredondados e bases cordadas; margens inteiras; nervação

~
broquidódroma, nervura central saliente na proximidade da base
do folíolo atenua-se rumo ao ápice, nervuras secundárias salientes
1 [MC)
-203
na inserção com a nervura principal; pedolos de até Scm de
comprimento, pedolos e raque vermelhos, pelo menos nas folhas
novas; estípulas caducas, visíveis nos ramos jovens; folíolos
coriáceos; sésseis; concolores; com pilosidade sedosa nas duas
faces,pelo menos quando jovens. Flores (1) de até 4cm de diâmetro;
com cinco pétalas livres; de cor amarela; sépalas avermelhadas.
Frutos (2) de até 4cm de comprimento; deiscentes; oblongos;
achatados; com as extremidades afiladas. Sementes de até O,5cm
de diâmetro; três a cinco por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no campo sujo, campo
cerrado, cerrado sentido restrito, no cerrado rupestre e no
cerradão, no DF e nos estados BA,GO, MG, MT, MS e TO.
Populações médias de duas a dez árvores/ha em lOha de cerrado 2 [EFI

sentido restrito amostrados no DF.


Fenologia e reprodução - espécie deddua; folhação: julho
a setembro; floração: junho a setembro, flores hermafroditas;
polinização: abelhas; frutificação: outubro a dezembro;
dispersão: os frutos são dispersos pelo vento, ou as sementes
por gravidade; sementes e germinação: sem informação.
Usos - potencial para o paisagismo, pela floração e bela
folhagem, e também para a recuperação de áreas degradadas.
Etimologia - Chamaecrista: pequena crista na flor.
Orbiculata: em referência à forma arredondada dos folíolos.
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Planta-moeda: em referência ao formato dos folíolos. "\""


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I
I
79 - Copaifera langsdorlfii - Leg. - Caesalpinioideae
Copaíba

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas pilosos, de cor cinza. Troncos de até 33cm de
diâmetro no cerrado sentido restrito; ritidoma (4) de cor cas-
tanha ou avermelhada quando raspado, escamoso, com placas
finas. Folhas (3) compostas; paripinadas; alternas, espiraladas;
com 4 a 12folíolos alternos ou opostos; elípticos ou oblongos; de

-
até 8cm de comprimento e 4cm de largura; ápices obtusos, retusos
ou arredondados e bases obtusas, arredondadas ou assimétricas;
margens inteiras; nervação broquidódroma, nervura central
204 saliente em ambas as faces, nervura marginal mais clara; pedolos
de até 5cm de comprimento, com pulvino, peciólulos de até 0,5cm
1 [FP] 2 [FP]
-
205

de comprimento; estípulas caducas; folíolos coriáceos; discolores;


glândulas laminares translúcidas presentes em alguns indivíduos;
glabros. Flores (1) com até 0,5cm de diâmetro; com cinco pétalas
livres, de cor creme. Frutos (2) de até 5cm de diâmetro; ovóides;
castanhos quando maduros. Sementes de até 2cm de
comprimento; pretas; com arilo laranja (2), que atrai aves
dispersoras; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito,
matas de galeria, matas secas e cerradões, no DF e nos estados
CE, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, SP e TO. Populações médias
menores que uma árvore/ha em 10ha de cerrado sentido restrito
amostrados no DF. 3 [Me] 4 [Me]
Fenologia e reprodução - árvore deddua, folhação: julho a
setembro; floração: setembro a março; polinização: pequenos
insetos; frutificação: maio a outubro; dispersão: aves; sementes:
1.700 a 2.200/kg, podem ser armazenadas por 4 anos a 5°C;
germinação: taxa de até 85 a 95%, em 17 a 40 dias.
Usos - A madeira, com densidade O,79g1cm3,tem uso re-
gional. Fornece o óleo de valor medicinal, é anti-inflamatório,
cicatrizante, e usado para picadas de insetos, pulmões, sinusite.
Produz verniz, tintura, laca e corante amarelo. Planta melífera.
Etimologia - Copaifera: latinização de kopa .iwa, do tupi, pau
de resina. Langsdorffii: homenagem ao médico e botânico
austríaco G.H. von Langsdorf. Copaíba: pau de resina.
80 - Oimorphandra mollis - Leg. - Caesalpinioideae
Faveira-do-campo

Árvore (6) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais pilosos, de cor ferrugínea. Troncos com diâme-
tros de até 19cm; ritidoma (4) de cor castanha ou acinzentada,
escamoso. Folhas (5) compostas, paribipinadas; alternas, espirala-
das; com 6 a 30 folíolos alternos ou opostos e 16 a 46 foliólulos
alternos; oblongo-lanceolados ou elípticos; de até 1,Scm de com-

-
primento e O,Scmde largura; ápices retusos e bases arredondadas

206
a cordadas; margens inteiras e revolutas; nervação broquidódro-
ma, nervura central saliente na faceinferior; pedolos de até 6cm de
comprimento, com pulvino, foliólulos sésseis, raque e raquíola 1 [MC] 2 [MC]
-
207
acanaladas; estípulas caducas; foliólulos coriáceos; concolores;
pilosos em ambas as faces.Flores (I e 3) de até 0,3cm de diâmetro;
com cinco pétalas livres;de cor amarela. Frutos (2) de até IScm de
comprimento; oblongos e achatados; secos; de cor marrom
quando maduros. Sementes de até 2cm de comprimento, oblon-
3 [MC]
góides; muitas por fruto, de cor vermelha.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito,
cerradão distrófico e campos, no DF e nos estados AM, BA,GO,
MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP e TO. Populações médias de oito a
15 árvores/ha em 10ha de cerrado sentido restrito no DF.
Fenologia e reprodução - árvore decídua; folhação: julho a
setembro; floração: outubro a fevereiro; polinização: pequenos
insetos; frutificação: agosto a março; dispersão: animais semen- 4 [Me] 5 [Me]

tes: 3.700 a 4.S00/kg ou 22g1100sementes; germinação: taxa de


30 a 70% quando escarificadas.
Usos - a casca produz tanino. Frutos ricos em rutina que, as-
sociada a vitamina C, resulta em resistência e permeabilidade aos
vasos capilares, no gado causa contrações uterinas e aborto. Ma-
deira para uso em interiores. As folhas são usadas como forra-
gem e para estofamentos de selas de montaria.
Etimologia - Dimorphandra: do latim, di = duas + morphus
= forma + andros = macho, ou seja, com anteras de duas formas.
Mollis: mole. Faveira: árvore que produz fava ou legume.

I
81- Hymenaea stigonocarpa - Leg. - Caesalpinioideae
Jatobá-do-cerrado

Árvore (S) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais pilosos, de cor castanha ou ferrugínea.
Troncos com diâmetros de até 42cm; ritidoma (4) de cor
acinzentada; com fissuras sinuosas e descontínuas. Folhas (3)
compostas; bifolioladas; alternas, espiraladas; folíolos ovados a
largo-elípticos; de até 2Scm de comprimento e 7cm de largura;
ápices obtusos ou arredondados e bases assimétricas; com

- glândulas laminares; margens inteiras; nervação broquidódro-


ma, nervuras principal e secundárias salientes na face inferior;
208 pedolos de até 2cm de comprimento, com pulvino, folíolos
curto-peciolulados; estípulas caducas; folíolos coriáceos;
1 [Me] 2 [MC]
-
209

concolores; pilosos em ambas as faces. Flores (1) de até Scm de


diâmetro; com cinco pétalas livres de cor branca. Frutos (2)
com até 12cm de comprimento; lenhosos; cilíndricos; de cor
castanho-avermelhada quando maduros. Sementes de até 2,Scm
de diâmetro; esferóides, globóides ou achatadas; de cor
castanho-avermelhada.
Habitat e distribuição - ocorre no campo sujo, campo
cerrado, cerrado sentido restrito e cerradão, no DF e nos estados
AM, BA,CE, GO, MA, MG, MS, MT, PA,PI, SP e TO. Populações
médias de três a seisárvores/ha em 10ha de cerrado sentido restrito
amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a 3 [Me] 4 [Me]
setembro; floração: outubro a abril, flores hermafroditas;
polinização: morcegos; frutificação: abril a julho; dispersão:
I
mamíferos; sementes: 2S0/kg; germinação: taxa de até 70%. - ..t
Usos - a polpa farinácea é usada em iguarias regionais, e pela
fauna. A madeira pesada, densidade de 0,90g/cm3, é resistente,
tem uso regional. A casca produz resina para vernizes e corantes.
-l
Na medicina popular, a casca serve para inflamações da bexiga e
da próstata, para o estômago e coqueluche.
Etimologia - Hymenaea: hymen = deus das uniões, refere-
se aos dois folíolos unidos. Stigonocarpa: sem informação.
Jatobá: do tupi, árvore de fruto duro.

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82 - Sclerolobium aureum - Leg. - Caesalpinioideae
Pau-bosta

Árvore (4) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais pilosos, de cor acinzentada. Troncos com
diâmetros de até 24cm; ritidoma (5) de cor cinza ou castanha-
clara, ,com fissuras e cristas sinuosas e descontínuas formando
blocos mais ou menos retangulares. Folhas (3) compostas; pari-
pinadas; alternas, espiraladas; com 10 a 16 folíolos alternos ou

- opostos; de 6 a IIcm de comprimento e3 a Scm de largura; oval-


lanceolados, assimétricos; ápices obtusos e bases assimétricas;
margens inteiras; nervação broquidódroma, nervura central
210 saliente na faceinferior; pedolos de até 4cm de comprimento, com 1 [MC]
-
211
pulvino, peciólulos curtos; estípulas caducas; folíolos coriáceos;
concolores; pilosos em ambas as faces. Flores ( I) de até O,Scmde I
diâmetro; com cinco pétalas livres, de cor amarelo-gema. Frutos I"~

(2) de até Scm de comprimento; secos, achatados, alados, de cor


cinza quando maduros. Sementes de até I,Scm de comprimento;

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elípticas; de cor marrom; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito Jt: ' . 'íIW) '~~,
e no cerradão distrófico, no DF e nos estados BA,GO, MG, MS,
MT e TO. Populações médias menores que uma árvore/ha em
lOha de cerrado sentido restrito amostrados no DF.
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Fenologia e reprodução - árvore sempre-verde; floração: .. )
julho a janeiro; polinização: abelhas; frutificação: setembro a
outubro; dispersão dos frutos: vento; sementes: II.200/kg; 2[Me] 3[MC]
germinação: taxa de até 37% aumenta com escarificaçãomecânica
das sementes.
Usos - potencial para a recuperação de áreas degradadas e
paisagismo. A madeira é moderadamente pesada, densidade
O,79g1cm3,é usada para carpintaria, marcenaria e mourões de
cercas. É árvore melífera e tanífera. Na medicina popular o chá
da entrecasca é usado para dores de estômago e problemas do
intestino. ° chá da casca é usado para ferimentos externos.
Etimologia- Sclerolobium:sc/em = duro ou seco + lobium
= vagem ou fruto. Aureum: do latim para dourado, em
referênciaà coloração das flores.Pau-bosta:em referência ao
odor da madeira.
83 . Sclerolobium paniculatum varosubvelutinum .
Leg. . Caesalpinioideae . Carvoeiro

Árvore (S) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas pilosos de cor ferrugíneo-dourada. Troncos com
diâmetros de até 36cm; ritidoma (6) de cor cinza-clara, com estrias
transversais. Folhas (4) compostas; paripinadas; alternas, espira-
ladas; 6 a 14 folíolos alternos ou opostos; obovados ou oblongos
a lanceolados; até 14cm de comprimento e Scm de largura; ápices

-
212
obtusos ou agudos, bases assimétricas; margens inteiras e ondula-
das; nervação eucampdódroma, nervuras impressas na face su-
perior e salientes na face inferior; pecíolos de até 4cm de compri-
mento, pulvino, peciólulos de até lcm de comprimento; estípulas
caducas; folíolos coriáceos; discolores; pilosidade dourada na face
1 [Me] 2[MC] -213
inferior. Flores (1 e 2) de até O,Scmde diâmetro; com cinco pétalas
livres; de cor amarelo-esverdeada. Frutos (3) de até Scm de com-
primento; secos; elípticos; alados; achatados; de cor castanha
quando maduros. Sementes de até 1cm de comprimento; oblon-
gas;achatadas; com endocarpo alado e amarelado; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito e
cerradão distrófico, no DF e nos estados AM, BA,GO, MA, MG,
MS, MT, PA,PI e TO. Populações médias de 23 a 43 árvores/ha
em lOha de cerrado sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore sempre-verde; floração:
julho a janeiro; flores hermafi-oditas; polinização: pequenos inse-
4 [Me]
tos; frutificação: agosto a outubro; dispersão: vento; sementes:
11.500/kg; germinação: taxa de até 39%, ou maior quando as se-
mentes são submersas em água fervente.
Usos - a madeira, com densidade de O,70glcm3, é muito usada
como carvão e lenha. É planta melífera. As folhas produzem coran-
te de cor cinza usado na tinturaria regional. Potencial para a
recuperação de áreas degradadas e arborização.
Etimologia- Sclerolobium:selero= duro ou seco + lobium
= vagem ou fruto. Paniculatum: disposição das flores em
panícula.Subvelutinum:pilosidadena faceinferiordos folíolos.
Carvoeiro:árvore que dá boa madeira para carvão.
84 - Enterolobium gummiferum - Leg. - Mimosoideae
Orelha-de-macaco

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos suberosos. Troncos com diâmetros de até 27cm; ritidoma
(4) suberoso, com fissuras descontínuas, veios profundos de
cor avermelhada. Folhas (3) compostas; paribipinadas; alternas
espiraladas; com 2 a 6 folíolos e 6 a 12 foliólulos, ambos opostos;
elípticos, oblongos ou assimétricos; de até scm de comprimento e

-
3cm de largura; ápices arredondados ou retusos e bases obtusas,
arredondadas ou assimétricas; margens inteiras; nervação
broquidódroma, de cor amarelada, nervuras salientes em ambas
214 as faces; pedolos de até scm de comprimento, com pulvino, 1 [MC] 2 [MC]
-
215
peciólulos curtos; glândulas salientes no pedolos e na raque;
estípulas caducas; foliólulos coriáceos; concolores; glabros.
Flores (I) de até O,scm de comprimento; com cinco pétalas
diminutas; de cor creme. Frutos (2) de até IOcm de compri-
mento; recurvados; de cor marrom; pilosos. Sementes de até
Icm de comprimento; elipsóides; de cor castanha.
Habitat e distribuição - ocorre no campo cerrado, campo
sujo, cerrado sentido restrito e no cerradão distrófico, no DF e
nos estados BA, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PE, RS, SP e TO.
Populações médias de cinco a nove árvores/ha em 1Ohade cerrado
sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho
a setembro; floração: agosto a setembro, flores hermafroditas; 3 [Me] 4 [MC]

polinização: pequenos insetos; frutificação: maio a setembro;


dispersão: animais; sementes: 1.800/kg; germinação: taxa de até
90%, em 15 dias, com escarificação mecânica.
Usos - a madeira macia de cerne avermelhado tem amplo
uso regional. Na medicina popular, as folhas, goma e seiva servem
. para os pulmõesedermatites,osfrutos para úlcerase dermatites,
a cascaévermífuga.Árvoretanífera usada em curtume. Osfrutos
são tóxicospara o gado.
Etimologia - Enterolobium: entero = intestino + lobium =
vagem ou fruto. Ellipticum:em referênciaà forma elípticados
foliólulos.Orelha-de-macâco:fruto em forma de orelha, com
pilosidade marrom.
85 - Mimosa claussenii. Leg. - Mimosoideae
Mimosa

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos cobertos com pêlos triangulares rígidos e deiscentes.Tron-
cos com diâmetros de até 11cm; ritidoma (6) de cor cinza, com
pêlos triangulares duros, voltados para baixo, com cicatrizes de
folhas. Folhas (4) compostas; alternas, espiraladas; paribipi-nadas;
28 a 38 folíolos e 20 a 126 foliólulos, folíolos alternos ou opostos e

-
216
foliólulosopostos; estreito-oblongos ou lanceolados, de 0,3a 1,5cm
de comprimento e larguras menores que 0,5cm; ápices agudos ou
acuminados e bases truncadas e assimétricas; margens inteiras;
nervação broquidódroma, nervura central saliente na face inferi-
or; pedolos de até 3cm de comprimento, com pulvino, folíolos
1 [Me) 2[Me)
-217
peciolulados, foliólulos sésseis,pedolos, raque e raquíola amare-
lados; estipulas caducas; folióluloscoriáceos; concolores; pilosidade
nas duas faces. Flores (1 e 2) com cinco pétalas livres, diminutas;
estamesde cor rosa. Frutos (3) de até 4cm de comprimento; elípticos
ou oblongos; achatados; avermelhados. Sementes arredondadas;
de coloração castanha; lustrosas; de sete até 14 por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito,
campo cerrado e campo sujo, no DF e nos estados BA,GO, MG,
MT, MS e TO. Populações médias de uma a quatro árvores/ha
em 10ha de cerrado sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
setembro; floração: principalmente entre janeiro e setembro e es- 4 [CFI
poradicamente em outros meses;polinização: abelhas; frutificação:
abril a dezembro; dispersão: vento e/ou animais; sementes: 0,75
a 1,34g150sementes;germinação: taxade até 98% com escarificação
das sementes.
Usos - árvore potencial para o paisagismo, pela floração e
folhagem, e para a recuperação de áreas degradadas.
Etimologia - Mimosa: derivado de mimus = que se move,
em referência à folha sensitiva que se move ao ser tocada.
Claussenii: homenagem ao botânico dinamarquês P. Claussen
que coletou no Brasil durante o século dezenove.
86 - Plathymenia reticulata - Leg. - Mimosoideae
Vinhático-do-campo

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais avermelhados e lenticelados. Troncos com diâ-
metros de até 29cm; ritidoma (6) de cor cinza clara, com placas
lenhosas que, quando quebradas, mostram padrão "biscoito
com recheio de chocolate" (4). Folhas (3) compostas; bipinadas;
alternas, espiraladas; com até 24 folíolos e 30 foliólulos, alternos

-
ou opostos; estreito-elípticos, estreito-oblongos ou estreito-
ovados; assimétricos;de até 2cm de comprimento e ]cm de largura;

218
ápices arredondados a retusos e bases obtusas a assimétricas;
margens inteiras; nervação broquidódroma; pedolos com pulvino,
de até 8cm de comprimento, glândulas na raque; estípulas caducas;
1 [MC]
-
219
foliólulos coriáceos; concolores; pilosos nas duas faces. Flores
(]) de até 0,6cm de comprimento; com cinco pétalas diminutas
brancas. Frutos (2) de até ]5cm de comprimento; oblongos; de
cor castanha quando maduros. Sementes de até 0,7cm de
diâmetro; reniformes; envoltas por endocarpo alado que facilita
a dispersão; sete a ]2 por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no campo cerrado, cerrado
sentido restrito e cerradão, no DF e nos estados AP, BA,CE, GO,
MA, MG, MT, MS, PA,PI, SP e TO. Populações médias de uma a 3 [MC]

duas árvores/ha em IOha de cerrado sentido restrito no DF.


Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
setembro; floração: agosto a novembro; polinização: abelhas;
~~- ~
2 [MC] 4[MC]
frutificação: setembro a dezembro; dispersão: vento; sementes:
33.200/kg; germinação: taxa de até 20%.
Usos - árvore apícola e tanífera. Madeira com densidade de
0,55g1cm3,muito resistente, avermelhada, excelente para diversos
fins. A casca produz corante amarelo. Na medicina popular as
folhas e a goma servem para os pulmões e dermatites, a casca
serve para varizes, testículos inchados, hemorragia e diarréia.
Potencial para o paisagismo.
Etimologia - Plathymenia: de plati = largo e chato + himênio
= membrana, ou seja, sementes largas e achatadas envoltas por
membrana. Reticulata: nervuras dispostas em rede. Vinhático:
~ ;"'-'
relativo a vinha, vinhedo, a madeira e ramos são cor de vinho. b. ,~~,~ .~;...~ '~ '~'":'" ~"':"~~'"
~.~.8IC"'-*'~ .

J
87 -.5tryphnodendron adstringens - Leg.- Mimosoideae
Barbatimão

Árvore (4) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais espessos e com cicatrizes foliares e lenticelas.
Troncos com diâmetros de até 30cm; ritidoma (5) cinza escuro,
com fissuras e cristas sinuosas e descontínuas. Folhas (3) com-
postas; paribipinadas; alternas, espiraladas; com até 24 folíolos e
20 foliólulos, ambos alternos; foliólulos largo-elípticos a

-
suborbiculares ou assimétricos; de até 3cm de comprimento e
2cm de largura; ápices retusos ou arredondados e bases
arredondadas ou assimétricas; margens inteiras; nervação
~ broquidódroma, saliente na face inferior; pedolos de até Scm de 221
comprimento, com pulvino; glândulas no pedolo e na raque;
estípulas cadu-cas; folíolos e foliólulos curto-peciolulados ou
sésseis;foliólulos coriáceos; concolores; glabros ou pilosos. Flores
(1) de até 0,6cm de comprimento; com pétalas diminutas; de cor
creme. Frutos (2) cilíndricos; marrons e rugosos quando
maduros; de até 10cm de comprimento. Sementes elipsóides; de
cor castanha; de até 0,8cm de comprimento; muitas por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito,
cerradão, no DF e nos estados BA, GO, MA, MG, MT, MS, SP e
TO. Populações médias de 14 a 24 árvores/ha em 10ha de cerrado
sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho L
a setembro; floração: setembro a novembro; polinização: 2 [FF] 3 [MC]

abelhas e outros insetos; frutificação: novembro a junho;


dispersão: animais; sementes: 5.500 a 13.100/kg; germinação:
taxa de até 80% num período de até 30 dias.
Usos - árvore tanífera e forrageira. Na medicina popular, a
casca serve como antiinflamatório e cicatrizante, para diarréias,
hemorragias, úlceras, uretrites e calvície, as folhas são tônicas.
A madeira produz cerne vermelho e durável, de uso regional. A
casca produz corante vermelho. A cinza da madeira serve para
fazer sabão.
Etimologia - Stryphnodendron: árvore adstringente.
Adstringens: adstringente. Barbatimão: de barb(i) = lanugem
+ thymum = tomilho, com influência do tupi: i- ou uabatimô.
88 - Acosmium dasycarpum - Leg.- Papilionoideae
Amargosinha

Árvore (4) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais glabros ou pilosos, de cor cinza ou
castanho. Troncos com diâmetros de até 23cm; ritidoma (5)
fissurado, com blocos irregulares, de cor acinzentada. Folhas
(3) compostas, imparipinadas; alternas, espiraladas; raramente
com 3 e freqüentemente com 5 a 7 folíolos opostos, folíolo ter-

-
minal ovado, semelhante a colher-de-pedreiro, folíolos laterais
ovados a largo-elípticos; de até llcm de comprimento e 7cm I,
de largura; ápices retusos ou emarginados e bases obtusas, LL -
222 cordadas ou arredondadas; margens inteiras e levemente
1[MC] 223
onduladas; nervação broquidódroma, nervura central saliente
em ambas as faces; pedolos de até 5cm de comprimento e com
pulvino, peciólulos de até 0,5cm de comprimento; estípulas
caducas, visíveis na brotação; folíolos coriáceos; discolores, face
inferior acinzentada; pilosidade sedosa e acinzentada nas duas
faces dos folíolos e na raque. Flores (1) de até 2cm de
comprimento; com cinco pétalas; de cor branca ou creme.
Frutos (2) de até 6cm de comprimento; achatados; pendentes;
amarelados quando maduros. Sementes de até 5mm de
diâmetro; arredondadas e achatadas, três a quatro por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito
enocerradão,noDFenosestadosBA,GO, MG,MT, MS,PI, SP
e TO. Populações médias de uma a cinco árvores/ha em 10ha de 2[MC)
cerrado sentido restrito amostrados no DF. -.
, I
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a .."'.
setembro; floração: outubro a dezembro, flores hermafroditas; i
polinização: pequenos insetos; frutificação: março a junho;
dispersão: vento (fruto); sementes: 23.200/kg; germinação: taxas .I
"'.
de até 90% num período de até 90 dias.
Usos - árvore com potencial ornamental, pela folhagem e
bela floração, e também para a recuperação de áreas degradadas.
Etimologia - Acosmium: flor sem adorno, em referência às
flores pequenas. Dasycarpum: dasi = piloso ou espesso + carpon
= fruto. Amargosinha: referente à casca amarga.
89 - Andira paniculata - Leg. - Papilionoideae
Mata-barata

Árvore (S) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais pilosos, castanhos-dourados ou ferrugíneos.
Troncos com diâmetros de até 20cm, ritidoma (6) de cor cinza,
com fissuras e cristas sinuosas e mais ou menos contínuas, com
veios castanhos ou avermelhados. Folhas (3) compostas;
imparipinadas, alternas, espiraladas; com 7 a 13folíolos, opostos
ou alternos; elípticos, oblongos ou assimétricos; de 4 a 12cm de
comprimento e 2 a Scm de largura; ápices retusos e bases obtu-
I
sas, arredondadas ou assimétricas; margens inteiras; nervação
224 broquidódroma, nervura central e secundárias impressas na face 1 [MCI 2 [MC] m
superior e salientes na face inferior; pedolos de até Bcm de
comprimento, com pulvinos, pedolos e raque pilosos, de cor
dourada ou ferrugínea, raque e peciólulos acanalados; estípulas
caducas; folíolos coriáceos; discolores, facesuperior brilhante; com
pilosidadena faceinferior. Flores (1 e 2) de até 1,Scm de diâmetro;
I
com cinco pétalas, de cor que varia do roxo, ao lilás ou rosa,
sendo duas pétalas fundidas no vexilo ou estandarte. Frutos (4)
de até S cm de comprimento; carnosos; elipsóides a subglobosos. I
Uma semente por fruto, de até 4cm de comprimento. Trata-se de
planta venenosa.
I
Habitat e distribuição - ocorre nos campos, cerrado sentido
restrito e cerradão, no DF e nos estados BA, GO, MG, MT, MS,
SP e TO. Populações médias menores que uma árvore/ha em , 4 [Me]
lOha de cerrado sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
i
setembro; floração: agosto a outubro; polinização: abelhas; I
frutificação: agosto a novembro; dispersão: morcegos; sementes:
cerca de BO/kg;germinação: sem informação.
Usos - potencial para o paisagismo e para programas de
recuperação de áreas degradadas. Árvore venenosa usada como
inseticida nas comunidades do interior do país.
Etimologia - Andira: significa morcego em tupi, refere-se
aos frutos que alimentam os morcegos. PanicuIata: arranjo das
flores em panícula. Mata-barata: por se tratar de árvore
venenosa.
90 - Bowd;ch;a v;rg;/io;des - Leg. - Papilionoideae
Sucupira-preta

Árvore (S) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais pilosos. Troncos com diâmetros de
até SOcm; ritidoma (6) de cor cinza ou castanho, reticulado.
Folhas (4) compostas, imparipinadas; alternas, espiraladas; 9 a
21 folíolos alternos ou opostos; oblongos; 2 a Scm de compri-
mento e 1 a 3cm de largura; ápices obtusos a retusos e bases ar-

- redondadas, obtusas ou assimétricas; margens inteiras; nervação


broquidódroma, nervura central sulcada na face superior e
saliente na face inferior; pedolos de até 2cm de comprimento,
226 com pulvino, peciólulos de até O,2cmde comprimento; estípulas
caducas; folíolos coriáceos; discolores, brilhantes na face supe-
1 (MC] 2 [Me]
-
227

rior e mais claros na face inferior; pilosos na face inferior. Flores


(I e 2) de até 2cm de comprimento; com cinco pétalas rugosas,
de cor roxa ou lilás, sendo duas pétalas fundidas no vexilo ou
estandarte. Fruto (3) de até 7cm de comprimento; seco;achatado.
Sementes de até O,Scmde comprimento; elipsóides a globóides;
de cor bege; várias por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito, I
cerradão e matas secas, no D F e nos estados AC,AP,AM, BA,CE, I
GO, MG, MT, MS, PA, PE, PI, RJ, RO, RR, SP e TO. Populações I
médias entre uma e cinco árvores/ha em 10ha de cerrado sentido I
restrito amostrados no DF.
I 4 (Me]
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
I
setembro; fIoração: maio a setembro, flores hermafroditas; poIini-
zação: abelhas grandes; frutificação: agosto a dezembro; disper- ,
são dos frutos: pelo vento; sementes: até 40.000/kg; germinação: I
taxa de até 33%.
I
Usos - potencial para o paisagismo, pela arquitetura e bela
fIoração (I e 2), e para a recuperação de áreas degradadas. Ár-
vore meIífera. A madeira é de ampla utilização. Na medicina
popular, a casca da raiz é usada para diabetes e as sementes para
sífilis,gota, reumatismo, febres, dermatoses e artrites.
Etimologia - Bowdichia: homenagem a E. Bowdich.
Virgilioides: semelhante à Virgilia, árvore africana. Sucupira:
madeira lisa. Preta: madeira escura.
91 - Dalberg;a m;scolob;um - Leg. - Papilionoideae
Jacarandá-do-cerrado

Árvore (4) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais de cor castanha. Troncos com diâme-
tros de até 39cm; ritidoma (S) de cor cinza ou castanha, com fis-
suras e cristas mais ou menos contínuas, escamoso. Folhas (3)
compostas; imparipinadas; alternas, espiraladas; com 9 a 21 folío-
los alternos; oval-arredondados, assimétricos; de até 4cm de com-

-
228
primento e 2cm de largura; ápices retusos ou arredondados e
bases obtusas; margens inteiras; nervação broquidódroma, nervu-
ra central saliente na face inferior; pedolos de até 3cm de compri-
mento, com pulvino, folíolos peciolulados; estípulas caducas;
folíolos coriáceos; concolores, com manchas circulares pretas pela
1 [15]
-
229
infestação do fungo Phoma sp.; glabros. Flores (1) de até 1cm de
diâmetro; com cinco péta-Ias, de cor violácea, sendo duas pétalas
fundidas no vexilo ou estandarte, que tem mancha branca. Frutos
(2) de até Scm de comprimento; secos;elípticosa oblongos; achata-
dos; alados. Sementes de até 2cm de comprimento; reniformes;
achatadas; de cor cinza; uma a duas por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito e
cerradão distrófico, no DF e nos estados CE, GO, MA, MG, MT,
MS, PA,SP e TO. Populações médias entre 29 a 43 árvores/ha em
lOha de cerrado sentido restrito amostrados no DF.
r
Fenologiae reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
setembro; floração: novembro a maio, flores hermafroditas; poli- 3 [Me]
nização: abelhas grandes; frutificação: maio a julho; dispersão: I
vento; sementes: 10.700/kg; germinação: taxa de 84 a 98%, num
período de 7 a 14 dias. I

I
Usos -a madeira, com densidade de O,8lglcm3, é própria
para móveis, acabamentos internos e pequenos objetos. Poten- I

cial para o paisagismo e para a recuperação de áreas degradadas. I


Da casca obtém-se corante preto. Os frutos são usados no artesa-
nato regional. I
I
Etimologia - Dalbergia: homenagem ao médico sueco N.
Dalberg. Miscolobium: misco = mistura + lobium = vagem. I

Jacarandá: do tupi ya'akã'ratã, aquele que tem miolo duro.

l
92 - Oipteryx alata - Leg. - Papilionoideae
Baru

Árvore sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais de cor cinza-amarelada. Troncos com
diâmetros de até 64cm, ritidoma (6) de cor amarelada, com es-
trias transversais e depressões. Folhas (4) compostas; impari-
pinadas; alternas, espiraladas; com 7 a 13 folíolos alternos;
'()blongos; de até 10cm de comprimento e scm de largura; ápices

- obtusos a acuminados e bases obtusas a cordadas; margens


inteiras; nervação broquidódroma, nervuras secundárias salien-
tes na face inferior; pedolos (3) e raque (5) alados, pedolos de
230 até lOcm de comprimento, folíolos sésseis a curto-peciolulados;
folíolos coriáceos; discolores, com glândulas translúcidas
,

1 [MC] 2 [Me]

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-
231

diminutas; glabros. Flores (1) de até 0,8cm de diâmetro com I '..'.. .,.Jt!Y'-'.,
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cinco pétalas; de cor creme, sendo duas pétalas fundidas no vexilo ~ "t...:o;,.,.
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6cm de comprimento; camosos, ovóides a esferóides, de cor creme. . \( .~
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Sementes de até 3cm de comprimento; elipsóides;de cor castanha; t- ',," .:t,_~ ,
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Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito, ~.;~:;;: ".\"""\~~:~f'i};
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cerradão mesotrófico e matas secas, no DF e nos estados BA, I ) \. . >'.. .."') ;.:
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DF,GO, MA, MG, MT, MS, PI, SP e TO. ,~.<\Y;, ~'~' .~- fj '1I
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
setembro; floração: novembro a fevereiro; polinização: abelhas;
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frutificação: janeiro a março; dispersão: animais; sementes: até 3 [MC] 4 [Me]


J
840/kg; germinação: taxa de 77 a 90%, após quebra de dormência.
Usos - polpa e semente, castanha-de-baru, são comestíveis
in natura e como iguariasregionais.Assementesproduzem óleo
!
usado na medicina popular como revigorante, estimulante do
suor e da menstruação, e para o reumatismo. O óleo é usado para
fabricar sabão caseiro. A madeira é durável, muito pesada com ,
densidade de 1,lOgIcm 3.Produz o aromatizante cumarina
Etimologia - Dipteryx:duas asas,refere-seao cálice.Alata: ,
refere-se ao pedolo e a raque alados. Baru: do tupi, mbore, que
excita a língua.
t

f
93 - Machaerium acutifolium - Leg. - Papilionoideae
Jacarandá-bico-de-papagaio

Árvore (4) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais glabros ou pilosos, gemas dilatadas, revestidas
por catafilos. Troncos com diâmetros de até 32cm; ritidoma
(5) de cor cinza-escuro, com fissuras e cristas sinuosas e descontí-
nuas, de aspecto retorcido. Folhas (3) compostas; imparipinadas;
alternas, espiraladas; com 9 a 17 folíolos; ovados ou lanceolados;
alternos ou opostos; de 5 a 12cm de comprimento e 1 a 2cm de I
largura; ápices agudos ou acuminados e bases agudas ou I
levemente cordadas; margens inteiras; nervação broquidódroma, I
m nervuras salientes na face inferior; pedolos de até 4cm de 1[MC] 2[MC]
-
233
comprimento, com pulvino, folíolos peciolulados de até O,6cm
de comprimento; estípulas caducas; folíolos coriáceos; ~
concolores; pilosos na face inferior. Flores (1) de até lcm de
diâmetro; com cinco pétalas de cor branca, sendo duas pétalas ,
fundidas no vexilo ou estandarte. Frutos (2) de até 7cm de
comprimento; secos; alados. Sementes de até lcm de
comprimento; reniformes; de cor marrom; uma por fruto. 1
Habitat e distribuição - ocorre no campo sujo, campo
cerrado, cerrado sentido restrito, cerradão e matas secas, no J
DF e nos estados BA, CE, GO, MA, MG, MT, MS, PI, SP e TO.
Populações médias menores que uma árvore/ha em lOha de
cerrado sentido restrito amostrados no DF. 1
Fenologia e reprodução - árvore sempre-verde; fIoração:
outubro a janeiro; polinização: abelhas; frutificação: junho a ,
novembro; dispersão: vento; sementes: 33g1100 sementes ou
3.000/kg; germinação: taxa baixa, num período de 25 a 45 dias. ,
Usos - potencial para o paisagismo e recuperação de áreas
degradadas. Madeira durável, pesada, densidade de 1,12 glcm3,
usada para marcenaria de luxo. Na medicina popular os frutos I
são usados como diuréticos e sudoríferos.
Etirnologia - Machaerium: faca ou sabre, em referência à
forma da asa do fruto. Acutifolium: devido à forma aguda dos
folíolos. Tacarandá: do tupi ya'akã'ratã, aquele que tem miolo
duro. Bico-de-papagaio: devido à aparência dos folíolos.
r. ~~
94 - Machaerium opacum - Leg. - Papilionoideae
Jacarandá-cascudo

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais pilosos, de cor cinza ou castanha, gemas
dilatadas, revestidas por catafilos (4). Troncos com diâmetros de
até 34cm; ritidoma (6) de cor cinza, com fissuras profundas e
cristas elevadas, sinuosas e descontínuas, de aspecto retorcido.
Folhas (3) compostas; imparipinadas; alternas, espiraladas; com

-
9 a 15 folíolos; opostos ou alternos; ovados, com a lâmina dobra-
da para cima; de 4 a 7cm de comprimento e 2 a 5cm de largura;
ápices agudos e bases corda das; com as margens inteiras e -
2[MC] 235
234 revolutas, ; nervação broquidódroma, nervuras salientes na face
inferior; pedolos de até 6cm de comprimento, com pulvino; . "I -.
estípulas caducas; folíolos coriáceos; levemente discolores, verde- ..
acinzentados e opacos; glabros ou pilosos quando jovens. Flores
(1) de até O,5cm de diâmetro; com cinco pétalas, de cor branca ,. \.
com veios esverdeados, sendo duas pétalas fundidas no vexilo t~.
ou estandarte. Frutos (2) de até Scm de comprimento; secos; "'~
~.-~
alados. Sementes de cor marrom; uma por fruto. .~
Habitat e distribuição - ocorre no campo sujo, campo
cerrado, cerrado sentido restrito, cerradão e nas bordas de
matas de galeria, no DF e nos estados BA, GO, MG, MT, MS,
SP e TO. Populações médias de até 2 árvores/ha em lOha de
cerrado sentido restrito amostrados no DF. -
;'1
{,
Fenologia e reprodução - árvore sempre-verde; floração: i
outubro a janeiro; polinização: abelhas; frutificação: janeiro a
abril; dispersão: vento; sementes; 2.500 frutos por kg; I
germinação: taxa de até 50% num período de 3 a 5 semanas.
Usos - árvore excelente para o paisagismo. A madeira, com
densidade de O,80glcm3,é pesada e durável, usada para marce-
naria de luxo, carpintaria e mourões de cerca. Potencial para a
recuperação de áreas de gradadas.
Etimologia - Machaerium: faca ou sabre, em referência à
forma da asa do fruto. Opacum: do latim, sem brilho, refere-se
aos folíolos opacos. Tacarandá: do tupi ya'akã'ratã, aquele que
tem miolo duro. Cascudo: casca muito espessa e fissurada.
95 - pterodon emargínatus - Leg. - Papilionoideae
Sucupira-branca

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos e gemas terminais glabros. Troncos com diâmetros de
até 70cm; ritidoma (4) de cor acinzentada ou amarelada, áspero
com depressões da deiscência de placas irregulares. Folhas (3)
compostas; paripinadas; alternas, espiraladas; com 14a 20 folío-
los; alternos ou opostos; oblongos ou ovados; de 2 a 6cm de

-
comprimento e 1 a 4 cm de largura; ápices emarginados e bases
obtusas ou cordadas; margens inteiras; nervação broquidódro-
ma, nervuras salientes na face inferior; pedolos de até 3cm de
236 comprimento, com pulvinos, peciólulos de até 0,3cm de , [MC] 2 [MC]
~
comprimento; estípulas caducas; folíolos coriáceos; concolores,
glabros. Flores (1) de até 1cm de diâmetro; com cinco pétalas de
cor violácea a azul, sendo duas pétalas fundidas no vexilo ou
estandarte, que tem mancha de cor creme. Frutos (2) de até 5cm
de comprimento; ovais; alados. Sementes de até 0,8cm de compri-
mento; ovóides; de cor castanha; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito e
cerradão mesotrófico, associada à solos com teores mais elevados
de cálcio, no norte do DF e nos estados BA,GO, MA, MG, MT,
MS, PI, SP e TO.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: maio a
setembro; floração: julho a outubro; polinização: abelhas; fruti-
ficação: a partir de setembro, frutos na copa até a tIoração seguinte; 3 [Me]
dispersão: vento; sementes: cerca de 570 frutos/kg; germinação:
taxa de até 45%. I
Usos - na medicina popular, os frutos servem para infecções, I
reumatismo e diabetes. É árvore melífera e potencial para a arbori-
zação urbana e paisagismo. A madeira, com densidade de 0,75g/
cm3, é amarelada e muito resistente.
Etimologia - Pterodon: vaso com asa, em referência ao cálice
tubuloso e aliforrne. Emarginatus: do latim, em referência ao ápi-
ce emarginado dos foIíolos. Sucupira: madeira lisa.
Obs. - espécie também citada como Pterodon polygalaeflorus
Benth.
f

96 - Pterodon pubescens - Leg.- Papilionoideae


Sucupira-branca

Árvore (S) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais pilosos e de cor cinza. Troncos com diâmetros
de até 46cm; ritidoma (4) de cor cinza a àmarelada, áspero, com
depressões irregulares de placas que se soltam, fissurado com
veios profundos nas árvores mais velhas. Folhas (3) compostas;
paripinadas; alternas, espiraladas; com 18 a 30 folíolos alternos;

- oblongo-Ianceolados ou ovados; de 2 a 4cm de comprimento e


0,7 a l,4cm de largura; ápices retusos e bases obtusas ou cordadas;
margens inteiras; nervação broquidódroma, nervura central salien-
238 te na face inferior; pecíolos de até 3cm de comprimento, com pul-
vinos, folíolos peciolulados; estipulas caducas; folíolos cartáceos;
1 [MC] 2 [MC]
-
239

concolores, rosados quando jovens; pilosidade acinzentada na


face inferior. Flores ( 1) de até 1cm de diâmetro; com cinco pétalas
rosadas, sendo duas pétalas fundidas no vexilo ou estandarte,
que tem mancha amarela. Frutos (2) de até Scm de comprimento;
ovais a oblongos; alados. Sementes de até O,8cmde comprimento;
ovóides a oblongóides; de cor castanha; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito e
no cerradão, associada aos solos distróficos, no DF e nos estados
BA, GO, MA, MG, MT, MS, PI, SP e TO. Populações médias de
sete a 14árvores/ha em 1Ohade cerrado sentido restrito amostra-
dos no DF.
Fenologia e reprodução - árvore decídua; folhação: julho a 3 [MC]
setembro; floração: agosto a setembro; polinização: abelhas; fruti-
ficação: junho a setembro, frutos na copa até a floração seguinte,
muitos sem sementes; sementes: 1.200 frutos/kg; germinação:
taxa de até 97% quando retiradas dos frutos.
Usos - o óleo dos frutos é usado na medicina popular para
infecções em geral. É árvore de excelente potencial para o paisagis-
mo. A madeira, com densidade de O,7Sg/cm3,é amarelada, dura
e muito resistente.
Etimologia - Pterodon: vaso com asa, em referência ao cálice
tubuloso e aliforme. Pubescens: referente aos folíolos com pêlos
curtos, finos e macios. Sucupira: madeira lisa.
I
,

I
---- I
97 - Vatairea macrocarpa - Leg. - Papilionoideae
Amargosa

Árvore (5) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais pilosos, ferrugíneos. Troncos com diâmetros
de até 30cm; ritidoma (4) de cor acinzentada, com fissuras e
cristas sinuosas e descontínuas, veios de cor bege. Folhas (3)
compostas; imparipinadas; alternas, espiraladas; com 3 a 9
folíolos alternos; largo-elípticos a suborbiculares; de 4 a 12cm de

-
240
comprimento e 3 a 7cm de largura; ápices retusos ou acumi-
nados e bases arredondadas, cordadas ou assimétricas; margens
inteiras e onduladas; nervação broquidódroma, nervura cen-
tral e secundárias salientes na face inferior; pedolos de até 8 cm
de comprimento, com pulvinos, folíolos peciolulados de até 1
-241
cm de comprimento; estípulas caducas; folíolos cartáceos; dis-
colores, mais claros na face inferior; pilosos na face inferior.
Flores (1) de até 1,5cm de diâmetro; com cinco pétalas, de cor
rosa, lilás ou roxa, sendo duas pétalas fundidas no vexilo ou
estandarte, que tem mancha branca (1). Frutos (2) de até lOcm
de comprimento; secos; alados. Sementes arredondadas e
achatadas; uma por fruto.
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito
e no cerradão, no DF e nos estados BA, GO, MA, MG, MT, MS,
PI, SP e TO. Populações médias de até 2 árvores/ha em lOha de
cerrado sentido restrito amostrados no DF.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho 3 [Me] 4 [Me]
a setembro; floração: agosto a setembro; polinização: abelhas;
frutificação: setembro a novembro; dispersão: vento; sementes:
até 700 frutos por kg; germinação: taxas geralmente inferiores a
50%, num período de 3 a 5 semanas.
Usos - árvore venenosa, melífera e forrageira. Potencial para
o paisagismo, pela sua bela floração (5). A Madeira, com
densidade de 0,88g1 cm3, pesada e estriada, é usada na construção,
movelaria, para postes e lenha. Na medicina popular, a casca
amarga é usada para o estômago e diarréias.
Etimologia - Vatairea: nome popular usado na Guiana.
MacrocaqJa: do latim, fruto grande. Arnarl!osa: em referência à
casca amarga.
98 - Zanthoxy/um rhoifo/ium - Rutaceae
Maminha-de-porca

Árvore sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais estriados e lenticelados. Troncos com diâmetros
de até 30cm; ritidoma (5) de cor cinza, com acúleos. Folhas (1)
compostas; paripinadas; alternas, espiraladas; com 4 a 16 folíolos
opostos; elípticos ou oblongos; de até lOcm de comprimento e
4cm de largura, aumentam de tamanho no sentido do ápice da

-
folha; ápices e bases agudas ou assimétricas; margens crenadas
ou serreadas; nervação broquidódroma, nervuras salientes em
ambas as faces; pecíolos de até 5cm de comprimento e folíolos
242 curto-peciolulados ou sésseis;raque vermelhada nas folhasjovens; 1 [MC]
-
243
sem estípulas; folíolos cartáceos; concolores; com glândulas
laminares e marginais translúcidas (4), que exalam odor cítrico
ao se amassarem os folíolos; folíolos jovens com acúleos (4) na
faceinferior da nervura central. Flores (2) de até 0,3cm de diâmetro;
de cor branco-esverdeadas. Frutos (3) de até 3mm de diâmetro
globosos; glandulosos; vermelhos quando maduros. Sementes
de até 23mm de diâmetro; uma por fruto.
Habitat e distribuição - no Brasil Central ocorre no cerrado
sentido restrito, cerradão e matas secas. Ocorre também em
todo o território brasileiro.
Fenologia e reprodução - árvore semidecídua; folhação: julho
a setembro; floração: agosto a fevereiro; polinização: insetos;
frutificação: fevereiro a abril;dispersão: aves;sementes: até 84.700/ 2 [Me] 3 [MC]

/kg; germinação: taxa de até 50% num período de até 60 dias.


Usos - potencialpara o paisagismoe recuperaçãode áreas
degradadas. A madeira, com densidade de 0,79g1cm3,é leve,flexível
e dura, tem baixa durabilidade para usos externos, uso regional.
Árvore melífera. Na medicina popular, a casca serve para cólicas,
as raízes para o estômago e febres, as folhas são anesté-sicas, para
dores de dente e ouvido. Os frutos são muito procurados pela
fauna.
Etimologia - Zanthoxylum: xanthos = amarelo + xylum =
madeira, madeira amarela. Rhoifolium: folíolos semelhantes aos
do gênero Rhus. Maminha-de-porca: refere-se à aparência dos
acúleos no tronco (5).
99 - Magonia pubescens- Sapindaceae
Tingui

Árvore (S) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais pilosos e acinzentados ou castanhos. Troncos
com diâmetros de até 39cm; ritidoma (6) de cor cinza ou amarela-
da, áspero, com depressões pequenas e irregulares. Folhas (3)
compostas; imparipinadas; alternas, espiraladas; com S a 11 folío-
los, alternos ou opostos; eIípticos ou oblongos; de até IOcm de

-
comprimento e Scm de largura; ápices retusos ou obtusos e bases

-
244
obtusas;
primárias
comprimento,
em projeção
margens
salientes
inteiras;

peciólulos
nervação broquidódroma,
em ambas as faces; pedolos
nervuras
de até Scm de
curtos ou folíolos sésseis; raque termina
além da inserção do último foIíolo (4), semelhante a
1 [Me] 2 [MN] 245

um folíolo abortado; sem estipulas; folíolos coriáceos; discolores; ~~


pilosos na face inferior. Flores (I) de até 2cm de diâmetro; com
cinco pétalas livres; de coresverdeada. Frutos (2) de até IOcm de I
diâmetro; lenhosos; deiscentes, de cor marrom. Sementes de até
8cm de diâmetro, aladas; de cor castanha; muitas por fruto. "
Habitat e distribuição - ocorre em solos mais ricos no
cerrado sentido restrito, cerradão e matas secas, no DF e nos
estados BA, CE, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PI, SP e TO.
Fenologia e reprodução - árvore deddua; folhação: julho a
setembro; floração: julho a setembro, com flores masculinas e
femininas; polinização: abelhas; frutificação: agosto a novem- ~.
bro; dispersão: vento; sementes: até 480/kg; germinação: taxa de 3 [Me] 4[Me]
até 96%, logo após a coleta; propagação: pode também ser
multiplicada por estacas de galhos e raizes.
Usos - árvore melífera. Frutos e sementes usados no I ."*
. ,
artesan~to. Madeira com densidade deO,84g!cm3. Árvore tóxica
para peixese mamíferos. Na medicina popular, as sementes servem
para úlceras, a casca para feridas e as raizes para os nervos. A
cinza e as sementes servem para fabricar sabão. A resina da casca
é tida como inseticida e usada contra piolhos.
Etimologia - Magonia: nome brasileiro para a planta. 1

Pubescens: em referência aos folíolos pilosos. Tingui: do tupi,


tingyia,que embriagapeixes.
100 - Simarouba versico/or - Simaroubaceae
Mata-cachorro

Árvore (4) sem exsudação ao se destacar a folha. Copa com


ramos terminais acinzentados ou castanhos, com ou sem lenti-
celas. Troncos com diâmetros de até 60cm; ritidoma (5)
acinzentado, fissurado ou escamoso, soltando placas irregulares.
Folhas (3) compostas; imparipinadas; alternas, espiraladas; com
7 a 21 folíolos, alternos ou opostos; elípticos ou ovados; de até

-
8cm de comprimento e scm de largura; ápices agudos, obtusos

246
ou emarginados e bases agudas a cuneadas; margens inteiras e
revolutas; nervação broquidódroma, nervuras secundárias
paralelas pouco distintas; pedolos de até 10cm de comprimento,
1 [MC]
2IMC]
-247
peciólulos curtos ou folíolos sésseis, raque avermelhada; sem
estípulas; folíolos cartáceos; discolores; glabros na face superior e
pilosos na face inferior. Folhas e pedolos com sabor amargo,
típico em Simaroubaceae. Flores (1) de até O,scm de diâmetro;
com pétalas livres; de cor esverdeada. Frutos (2) de até 3cm de
comprimento; subglobosos, ovados ou elípticos, escuros quando
I
maduros. Sementes de até 1,2cm de comprimento; de cor
esbranquiçada; uma por fruto.
I
Habitat e distribuição - ocorre no cerrado sentido restrito,
cerradão e matas, no DF e nos estados BA, CE, GO, MA, MG,
t
MT, MS, PI, SP e TO.
Fenologia e reprodução - árvore semideddua ou perenifólia;
folhação: julho a novembro; floração: julho a novembro, flores 3 [Me)
masculinas e femininas; polinização: insetos, abelhas pequenas, '"
dípteros, ou vento; frutificação: outubro a janeiro; dispersão: ~., " "( -'
pássaros e morcegos; sementes: 660/kg; germinação: taxa de até
80%, usando sementes recém colhidas.
Usos - madeira leve, com densidade de 0,38 a 0,ssglcm3, de
múltiplos usos, inclusiveprodução de celulose.Na medicina popu-
lar, a cascado tronco e as raÍzesservem como purgante evermífugo,
e também para tratar estômago e fígado. Conhecida por suas
propriedades inseticidas. Os frutos são consumidos pela fauna.
Etimologia - Simarouba: nome popular da espécie tipo, na
Guiana Francesa. Versicolor: em referência às folhas discolores.
Mata-cachorro: sem informação.
algumas espécies; geralmente sua cor é distinta da cor da semente, o
que funciona como atrativo visual e fonte de alimento para animais
que auxiliam no processo de sua dispersão.
árvore - planta lenhosa, que produz madeira, geralmente com tronco
único, que eleva a copa a diferentes alturas. Aqui se considera qual-
quer individuo que alcance diâmetro do tronco maior ou igual a
Sem, medido na sua base, ou seja, a 30cm do solo.
Etimologia: do latim arbor = panorama.
Simbolicamente, árvore representa crescimento simétrico e

-
ordenado. Há também a imagem da árvore cósmica ou da árvore da
vida, que une a Terra ao Céu, com suas raízes imersas na obscuri-

254
GLOSSÁRIO

A
dade e sua copa que se eleva para a luz. Essa imagem reflete o pro-
fundo desejo humano de compreender a realidade essencial do
mundo. -
255
atenuado - veja em folha (ápices).
axilar - situado na axila da folha, ou seja, no espaço entre a folha e o
acanalado - provido de canais ou sulcos. Pode ser usado em referência ramo.
ao tronco, pedolos, peciólulos, raque ou raquíola.
ácido giberélico - hormônio vegetal que participa do crescimento em B
extensão do caule das plantas. O mesmo que giberelina.
acródroma - veja em folha (nervação). base da folha - veja em folha (bases).
actinódroma - veja em folha (nervação). base do tronco - veja em tronco.
acúleo - projeção cônica da epiderme semelhante a um espinho, sem bialado - com duas asas.
sistema vascular e, por isso, desprende-se da superfície, deixando-a bífido - dividido em duas partes.
lisa ou sem fibras. Sua função pode ser de proteção contra a herbivoria. bifoliolada - folha com dois folíolos.
acuminado - veja em folha (ápices). bilobado - com dois lobos.
acumuladora de alumínio - espécie que apresenta elevada concentração bipinada - veja em folha (composição).
de alumínio em seus tecidos. broquidódroma - veja em folha (nervação).
adventício - qualquer parte da planta que não ocorre em seu local
natural. Ex: raízes adventícias no tronco. c
agudo - veja em folha (ápices).
alado - provido de asas ou projeções em forma de asas. caduco - diz-se de órgãos como folhas e estípulas que caem, ou seja, que
alterno - veja em folha (filotaxia).
têm curta duração. Veja também deciduidade.
andróforo - base carnosa e curva, resultado da fusão de inúmeros C/L - relação comprimento/largura. Veja em folha (forma).
estames, que eleva o androceu para o interior da flor. calcarada - flor com esporão. Veja também esporão. Ex: Vochysiaceae.
ápice - veja em folha (ápices).
calcícola - planta associada aos solos com cálcio disponível.
ápice coroado - ocorre em frutos que mantêm as sépalas no seu ápice. câmbio - tecido meristemático, localizado entre a casca e a madeira
apiculado - veja em folha (ápices).
que, por sua divisão contínua ou estacional, promove o cresci-mento,
arbusto - planta lenhosa de pequeno porte que apresenta caule dividido em diâmetro, nas plantas lenhosas. Produz madeira ou xilema, e
desde a base.
casca ou floema.
arilo - parte acessória que envolve parcial ou totalmente as sementes de caldfuga - planta associada a solos com pouco cálcio disponível.
campdódroma - veja em folha (nervação). aquele que não se abre naturalmente.
cartácea - veja em folha (consistência). dendrologia - dendro = árvore,[ogia = estudo, ou seja, ciênCia que
catafilo - nome dado a folhas em forma de escamas que servem de engloba o estudo das árvores.
proteção às gemas. denteado - veja em folha (margem). O mesmo que dentado.
cheiro ou odor - característica de interpretação pessoal mas a expe- digitada - veja em folha (composição).
riência do exercício de cheirar plantas em geral converge para um dimorfismo foliar - ocorre quando folhas de uma mesma planta
consenso. É importante criar o hábito de cheirar folhas e pecíolos apresentam duas formas distintas. O mesmo que heterofilia.
amassados e desenvolver um sistema pessoal de avaliação. Algumas di6ica - etimologicamente significa duas casas; diz-se de plantas com
árvores têm cheiros característicos que podem auxiliar na identificação flores masculinas e femininas em indivíduos distintos.
das espécies, principalmente nas famílias Annonaceae, Burseraceae, discolor - veja em folha (coloração).
Lauraceae, Monimiaceae, Myrtaceae, Rutaceae, dentre outras. dispersão - para disseminar suas sementes, as plantas usam agentes

lli
cicatriz de estípula - marca resultante da queda das estípulas. São im-
portantes no auxílio à identificação das árvores.
ciliado - com cíliosou pêlos.
como o vento, a água ou animais tais como insetos, aves, roedores e
morcegos dentre outros. Chama-se a isto estratégia de dispersão.
dística - veja em folha (filotaxia).
-
257
cimbiforme - em forma de barco. distribuição - território de ocorrência relatado para a espécie.
concolor - veja em folha (coloração). distr6fico - diz-se de solos com a soma do total de bases como Ca, Mg
congesta - diz-se de folhas acumuladas no final dos ramos. e K menor que 50%.
consistência - veja em folha (consistência). domácia - bolsa, depressão, saco ou tufo de pêlos que pode ocorrer nas
coriácea - veja em folha (consistência). axilas das nervuras, base da lâmina, pedolo das folhas ou nos ramos
corticeira - planta que produz cortiça. de algumas espécies. Pode servir como abrigo para pequenos insetos
corticoso - diz-se do que apresenta córtex espesso ou cortiça espessa. e outros artrópodes.
crasped6droma - veja em folha (nervação). dormência - estado em que, apesar das condições favoráveis, a semente
crenada - veja em folha (margem). não germina.
crenulada - veja em folha (margem). durabilidade natural- característica conferida às madeiras que podem
crescimento modular - veja em !!,rauitetura. ser usadas em obras externas sem tratamento especial que evite o
cuneado - veja em folha (bases). ataque de fungos, cupins e/ou outros organismos que utilizam a
cuspidado - veja em folha (ápices). madeira.

D E

deciduidade - característica relativa à perda das folhas em período elips6ide - com aspecto semelhante a uma elipse.
determinado do ano. O mesmo que caducifolia. Assim se classifica emarginado - veja em folha (ápices).
árvore ou planta: . embira - característicaconferida a algumas famíliase/ou espéciesque
deddua - perde as folhas na estação seca ou fria do ano. O mesmo apresentam fibras longas. Material usado para amarração e para
que caducifólia. confecçãode objetos artesanais em fibra. O mesmo que envira.
semidecídua - perde parcialmente as folhas na estação seca ou fria do escama - órgão foliáceominúsculoque se forma na superfícieda folha
ano. ou da planta.
sempre-verde - não perde as folhas na estação seca ou fria do ano. O escarificação- tratamentopor abrasão,aquecimentoou produtoquímico,
mesmo que perenifólia. que se dá às sementes de cascaou tegumento duro para torná-Io
deiscência - abertura natural de qualquer órgão ou estrutura vegetal. permeável à água e ao oxigênio e, assim, aceleraro processo da
Diz-se deiscente aquele órgão ou estrutura que se abre, e indeiscente germinação.
esferóide - com aspecto semelhante a uma esfera. doenças em partes lesionadas das plantas.
espécie - grupo de indivíduos que, na reprodução, geram descendentes c) resina _exsudação insolúvel em água, aromática e pegajosa, que se
férteis. solidifica ao contato com o ar.
esporão - projeção oca, na base de uma sépala, pétala ou corola. d) seiva - é o 'sangue' da planta, transportada pelo floema para todas
Ocorre, por exemplo. em Vochysiaceae. as células vivas. Em geral é aquosa, fluida, e incolor. Em contato
estigma - veja em flor. com o ar, pode se tornar gelatinosa. Diz-se seiva bruta para a água
estilete - veja em flor. e sais minerais transportados das raízes para as folhas pelo xilema
estipela - pequena lâmina que ocorre na base dos folíolos de espécies ou madeira e seiva elaborada para a solução nutritiva transportada
com folha composta. das folhas para as partes vivas da planta pelo floema.
estípula - veja em folha (k - estípulas).
F

-
258
eucampdódroma - veja
e K maior que 50%.
em.fulllil (1- nervação).
eutrófico - diz-se de solos com a soma do total de bases como Ca, Mg

exsudação - qualquer líquido liberado em ferimentos ou cortes nas


plantas. Sua consistência pode ser flJ.llih!,quando escorre rapida-
face inferior - refere-seà
para baixo ou para o solo.
face da folha, folíolo ou foliólulo, voltada

face superior - refere-se à face da folha, folíolo ou foliólulo, voltada


259

mente, ~, quando se assemelha a goma, látex ou resina, ou para cima ou para o sol.
ainda viscosa, densa e grossa como gelatina, sem ser pegajosa. A fenologia - estudo dos eventos ou feno fases temporais (folhação,
coloração e o volume da exsudação são características auxiliares na floração, frutificação, dispersão de sementes) no ciclo de vida das
identificação das árvores, e podem variar com a exposição ao ar e plantas (Rathcke & Lacey 1985), e também das influências de
com as estações do ano. Geralmente o volume é menor na estação fatores bióticos e abióticos como fotoperíodo (comprimento do
seca. Ocorre mudança na coloração quando em contato com o ar. dia/noite), precipitação (pluviosidade), temperatura, e fatores
endógenos (balanço hormonal) na alternância dessas feno fases.
Para a identificação de uma árvore no campo, aconselha-se começar As informações geradas por esses estudos incluem as síndromes
pelo teste que consiste em se destacar uma folha para a verificação da
de polinização, dispersão, época de germinação, estabelecimento
exsudação. Dentre as espécies aqui tratadas, a presença de exsu-
de plântulas, deciduidade e processos fisiológicos relacionados.
dação leitosa ou hialina indica espécies das famílias: Anacardiaceae, fibra - célula alongada e afilada com as paredes espessas.
Apocynaceae, Euphorbiaceae, Guttiferae, Moraceae ou Sapotaceae. filotaxia - veja em folha (filotaxia).
Geralmente se diz que a exsudação é ~ quando forma apenas fissurado - veja em ritidoma.
gotas no local do ferimento que é lentamente coberto, ou abun- flor _ conjunto de folhas modificadas, com função na reprodução
~ quando todo o ferimento é rapidamente coberto pelo das espermatófitas, plantas com sementes. Sua estrutura é
exsudado. composta de quatro verticilos:
1) dois verticilos estéreis:
Pode ser também assim classificada:
a) cálice - conjunto de sépalas.
a) goma - exsudação solúvel em água, sem odor, que se solidifica b) corola - conjunto de pétalas.
quando em contato com o ar. Geralmente é usada como cola.
2) dois verticilos reprodutivos:
Composta por polissacarídeos, serve como alimento para ani- a) androceu - parte masculina. É composto por:
mais como macacos, que ferem as cascas de algumas espécies e estame - composto por filete e antera.
aguardam a produção de goma. filete - eixo que sustenta a antera em sua parte terminal.
b) látex - exsudação de substâncias de composição complexa. Em antera - alojamento dos grãos de pólen.
geral é opaco e branco, mas pode variar e ser espesso, fluido, estaminódio - estame estéril ou rudimentar.
aquoso, pegajoso, viscoso, insolúvel, de colorações distintas. Evita,
b) gineceu - parte feminina. É composto por:
por impedimento químico elou físico, o ataque por pragas e
estigma - órgão que recebe os grãos de pólen. paribipinada - folha com número par de foIíolos que geral-
estilete - eixo que conecta o estigma ao ovário. mente termina com dois folfolos dispostos na porção
ovário - recipiente que contém os óvulos. final da raque.
A flor pode ainda ser:
imparibipinada - folha com número ímpar de folfolos e um
feminina - apresenta somente o gineceu. só folfolo na porção final da raque.
hermafrodita - apresenta o gineceu e o androceu. 3) tripinada - em árvores, raramente as folhas têm a lâmina foliar
masculina - apresenta somente o androceu. dividida em três níveis.
diclamídea - apresenta o cálice e a corola.
4) digitada - com mais de três folfolos que se inserem na parte
monoclamídea - apresenta apenas o cálice ou a corola. terminal do pedolo, com aparência de dedos da mão.
folha - apêndice lateral responsável pela fotossíntese. Composta por 5) bifoliolada - tem a lâmina foliar dividida em dois folfolos que
lâmina ou limbo, pedolo, bainha e estipulas. Qualquer dessas partes se inserem na parte terminal do pedolo.
pode faltar. Muito variáveis em forma e função, as folhas estão aqui 6) trifoliolada - a folha se divide em três folfolos que se inserem
m classificadas com base nos seguintes componentes: composiçã,Q,
filotaxia, forma, ~, ~, maq;em, consistência, coloração,
na parte terminal do pedolo. Quando esses foIíolos se
subdividem uma ou duas vezes em três foliólulos, a folha é dita
-
261
pilosidade, ~, estipula, nervação. W- ou tritem-<lda.
composição
filotaxia - estudo da disposição das folhas nos ramos. Segue rígida
a) folha simples - folha cuja
lâmina foliar não tem divisões. Com orientação primária, geneticamente definida. A disposição das folhas
margens inteiras ou com recortes. Quando com margens recor- nos ramos é uma estratégia para criar um ângulo adequado entre a
tadas podem se assemelhar a folhas compostas e são denomi- lâmina e o feixe de luz incidente e, conseqüentemente, reduzir o
nadas lobadas, palmadas, partidas, etc. Veja em folha (g _ sombreamento entre folhas no mesmo ramo.
margens).

b) folha composta - folha simples modificada: pode ter lâmina Os padrões geométricos regulares da disposição das folhas nos ramos
foliar com uma divisão em foIíolos ou pinas, ou com duas divi- podem ser analisados em detalhe, e geralmente se mantêm na mesma
famflia:
sões em foIíolos e foliólulos. No primeiro caso, são denomina-
das pinadas, no segundo, são denominadas bipinadas. I) alterna - folha disposta de maneira alternada nos ramos:
I) pinada - folha semelhante a uma pena, cuja lâmina foliar é a) dística - disposição das folhas em um só plano.
b) espiralada - disposição das folhas formando uma espiral.
dividida em mais de três foIíolos dispostos ao longo da raque.
2) oposta - diz-se de pares de folhas inseridos no mesmo ponto do
A inserção do primeiro par de foIíolos define o comprimento
ramo, uma folha oposta à outra:
do pedolo e o início da raque. Recebe as denominações:
paripinada - a folha termina em dois foIíolos opostos, indi- a) dística - os pares de folhas se inserem em um só plano ao
cando que o número total de foIíolos é par. longo dos ramos.
imparipinada - a folha termina em um folfolo, indicando b) cruzada ou decussada - os pares de folhas se inserem em
que o número total de foIíolos é ímpar. diferentes planos formando ângulo próximo de 90°,
intercalando-se sucessivamente.
2) bipinada - tem a lâmina foliar dividida em mais de três foIíolos
3) verticilada - diz-se da disposição três ou mais folhas originam-se
(I'divisão) e os foIíolos divididos em foliólulos (2' divisão) no mesmo nível do ramo.
dispostos ao longo da raque e raquíola respectivamente. A
inserção do primeiro par de foIíolos define o comprimento do A filotaxia original pode ser alterada por torção ou alongamento
pedolo e o início da raque. A inserção do primeiro par de diferencial de pedolos, crescimento diferencial das folhas, atividade
foliólulos define o comprimento do peciólulo e o início da dos pulvinos, torção dos internódios ou uma combinação de vários
raquíola. Recebe também as denominações: desses processos, resultando numa orientação secundária, que pode,
por exemplo, produzir simetria radial em ramos de filotaxia oposta,
mudando os ângulos de 90° para 65° entre pares sucessivos.
4) ovada - folha que possui a base mais larga que o ápice, e suas
Geralmente os ramos eretos ou ortotrópicos produzem simetria ra- subdivisões podem ser:
dial enquanto ramos horizontais ou plagiotrópicos produzem simetria Subdivisões Relação (C/L)
dorsiventral.
a) muito-largo-ovada (1/1)
b) largo-ovada (I ,2/1)
forma - refere-se à forma do contorno da lâmina de uma folha, foHolo, c) ovada (1,5/1)
ou foliólulo. Na natureza, são muitas e contínuas as variações de d) estreito-ovada (2/1)
forma das folhas. A cada variação de forma é atribuído um nome de
e) lanceolada (3/1)
acordo com a figura geométrica mais parecida. Há casos de difícil

- associação com qualquer figura geométrica. Subdivisões são ápice - refere-se ao ângulo formado pelas margens, na porção apical das
estabelecidas com base na relação entre o comprimento e a largura folhas, foHolos ou foliólulos. Os ápices podem ser:
da lâmina (C/L), Temos quatro formas básicas e suas respectivas
subdivisões: I) acuminado - se estreita gradualmente até o extremo.
262 2) agudo - termina em ângulo menor que 90°.
3) apiculado - provido de pequena ponta. -263
I) eHptica- a maiorlarguraestápróximaao meioda folha,foHoloou 4) arredondado - termina em ponta quase redonda.
foliólulo,e suas subdivisões podem ser: 5) atenuado - termina em ponta estreita ou delgada.
Subdivisões Relação(C/L) 6) emarginado - termina em invaginação acentuada.
a) orbicular (111) 7) mucronado - termina em ponta curta, mais ou menos aguda.
b) suborbicular (I,2/I) 8) obtuso - termina em ângulo maior que 90°.
c) largo-elíptica (1,5/I) 9) retuso - termina em pequena invaginação.
d) eHptica (2/1) 10) truncado - termina cortado em um plano transversal.
e) estreito-elíptica (3/1)
base - refere-se ao ângulo formado pelas margens na porção basal das
f) muito-estreito-elíptica (6/I)
folhas, folíolos ou foliólulos. Sua classificação pode ser: simétrica ou
assimétrica. As assimétricas não se subdividem. As bases simétricas
2) oblonga - ou alongada, com as margens mais ou menos paralelas,
e suas subdivisões podem ser: podem ser:
Subdivisões I) aguda - começa em ângulo menor que 90°.
Relação (C/L)
a) largo-oblonga 2) arredondada - começa em base quase redonda.
(1,5/ I)
b) oblonga 3) cordada - em forma de coração.
(2/ I)
c) muito-Iargo-oblonga 4) cuneada - começa com bordas retas e convergentes.
(1,2/1 ou menos)
d) estreito-oblonga 5) decurrente - começa em prolongamento da lâmina.
(3/1)
e) linear 6) lobada - com bordas curvas e arredondadas.
( 10/ I)
7) obtusa - começa em ângulo maior que 90°.
8) sagitada - em forma de cabeça de flecha.
3) obovada - folha que possui o ápice mais largo que a base, e suas
subdivisões podem ser: 9) truncada - cortada em um plano transversal.
Subdivisões
Relação (C/L) margem - da folha, foliolo ou foliólulo. Pode ser:
a) muito-Iargo-obovada
(1/1) I) ciliada - com pêlos nas margens.
b) largo-obovada
(I ,2/ I) 2) crenada - com crenas ou lobos arredondados e reentrâncias agudas.
c) estreito-oblanceolada
(6/1 ou mais) 3) crenulada - dotada de pequenas crenas.
d) estreito-obovada
(2/1) 4) dentada - com dentes agudos e reentrânciasarredondadas.
e) oblanceolada
(3/1 ) 5) denticulada - dotada de pequenos dentes.
6) inteira - sem recortes, ou seja, contínua ou lisa.
7) lobada - com reentrâncias e lobos arredondados.
8) lobulada - dotada de pequenos lobos. 1) peciolulado - com peciólulo.
9) palmada - folha em forma de mão com os dedos abertos. 2) séssil- sem peciólulo.
10)pinado-Iobada - com reentrâncias profundas, assemelhando- pulvínolo - dilatação na base ou no ápice do peciólulo. Mudanças na
se a folhas pinadas. turgidez dos tecidos no pulvínolo permitem movimentos, típicos
11) serreada - com lobos agudos e assimétricos e reentrâncias nas'dormideiras' (Mimosa spp.).
arredondadas. Pedolos e peciólulos podem ser ainda chamados alados, quando
12) serrilhada - com pequenos lobos agudos e reentrâncias a lâmina se estende ao longo do seu comprimento.
arredondadas. Outras características do pedolo, como cor, comprimento, dilatações
13)sinuada - com saliênciase reentrânciassemelhantes,regularese na base ou porção terminal dos pedolos e peciól ulos, pilosidade e as
simétricas. cicatrizes deixadas pelo seu desprendimento, podem auxiliar na

-
264
As margens podem ser ainda classificadas como:
1) onduladas ou sinuosas
2) involutas ou voltadas para cima
identificação de árvores.

estipulas - pares de pequenas folhas modificadas localizadas na base dos


pedolos. Podem ter a função de proteção das gemas ou percep-ção -
3) revolutas ou voltadas para baixo. de variações no foto período. Podem ser livres ou concrescidas. Sua
265
consistência cor, forma, posição, tamanho ou textura são importantes caracteres
no auxílio à identificação de árvores das famílias: Araliaceae,
1) cartácea - consistência semelhante a papel. Celastraceae, Chrysobalanaceae, Erythroxylaceae, Eu-phorbiaceae,
2) coriácea - consistência semelhante a couro.
Leguminosae, Malpighiaceae, Moraceae, Ochnaceae, Rubiaceae,
3) membranácea - consistência semelhante à de uma membrana. Salicaceae, Sapindaceae e Vochysiaceae. Em muitas espécies as
coloração - caracteriza-se a coloração na faces superior ou adaxial e estípulas são caducas e deixam cicatrizes de estípulas.
inferior ou abaxial da folha, foIíolo ou foliólulo: Quanto à sua posição, as estípulas podem ser:
1) concolor - as duas faces com tonalidade semelhante. 1) intrapeciolar ou axilar - estípulas da mesma folha, fundidas ou
2) discolor - as duas faces com tonalidades distintas. concrescidas, localizadas na axila da folha, entre o pedolo e o
pilosidade - refere-se à presença ou não de pêlos na superflcie de uma ramo, como em Malpighiaceae ou Chrysobalanaceae.
planta ou parte dela. 2) interpeciolar - estípulas de pares de folhas opostas, fundidas ou
concrescidas, localizadas entre os pedolos desses pares de folhas,
O pêlo é a unidade da pilosidade. Os pêlos podem ser simples ou como em Rubiaceae.
muito complexos, bífidos, escamosos, estrelados, gIândulares, trífidos nervação ou venação - padrão de distribuição ou arranjo do conjunto
etc. O uso de lupa é necessário para tal classificação. Neste livro de nervuras de uma folha, foIíolo ou foliólulo.
consideram -se apenas folhas ~ e pilosas.
nervura - parte do sistema vascular das plantas que se encontra nas
pedolo - haste que une a lâmina da folha ao tronco, galho, ramo ou folhas, folíolos e foliólulos. Constitui-se de dutos ou veias de transporte
~. Assim, uma folha pode ser: das seivas bruta e elaborada. Serve também para conferir rigidez e
1) peciolada - folha com pedolo. sustentação à lâmina foliar.
2) séssil- folha sem pedolo.
As nervuras, observadas em ambas as faces, classificam-se:
pulvino - dilatação na base ou no ápice do pedolo. Mudanças na
1) salientes - quando se colocam acima da superflcie das folhas;
turgidez dos tecidos no pulvino permitem movimentos, típicos
nas 'dormideiras' (Mimosa spp.). 2) impressas, ou sulcadas - quando se colocam abaixo da superficie
das folhas;
peciólulo - haste que une a lâmina do foIíolo ou foliólulo à raque ou
raquíola. Assim, um folíolo, ou um foliólulo pode ser: 3) imersas - quando se colocam inseridas na espessura da folha, nem
salientes, nem sulcadas.
Quanto à sua ordem, as nervuras podem ser: b.I) simples - todas as nervuras secundárias e suas ramifica-
1) primária, central, principal ou mediana - aquela que geralmente ções terminam nas margens.
divide a folha em duas partes, simétricas ou não. As folhas podem b.2) semi-craspedódroma - as nervuras secundárias ramifi-
ocorrer com uma ou mais nervuras primárias. cam-se e uma das ramificações termina nas margens.
2) secundárias - originam-se na nervura primária. b.3) mista - algumas nervuras secundárias terminam na
3) intersecundárias - originam-se na nervura primária, entre duas margem e outras não.
secundárias, porém são menos proeminentes que as secundárias. 2) nervação acródroma - com duas ou mais nervuras principais ou
4) terciárias - originam-se nas nervuras secundárias. primárias bem desenvolvidas que percorrem a lâmina em arcos
5) quaternárias - originam-se nas nervuras terciárias. Estas e aquelas convergentes em direção ao ápice. Etimologia - de acre = para
de níveis inferiores podem ser observadas com auxílio de lupa. cima + droma = corrida ou lugar de corrida. Com os subtipos:

-
266
6) marginais - a margem da folha é uma nervura.
7) coletoras ou submarginais - nervuras paralelas às margens, que
coletam as nervuras que se originam na nervura principal.

O arranjo das nervuras nas folhas exibe padrões incluídos em um


sistema de classificação:
a) basal- as nervuras laterais têm origem na base da lâmina.
a.I) perfeita - as nervuras laterais terminam no ápice da lâmina.
a.2) imperfeita - as nervuras laterais não alcançam o ápice da
lâmina.
b) suprabasal- as nervuras laterais têm origem acima da base da
-
267
lâmina.
I) nervação pinada - com uma única nervura primária, principal,
b.I) perfeita - as nervuras terminam no ápice da lâmina.
mediana ou central, da qual se originam as nervuras secundárias.
b.2) imperfeita - as nervuras laterais não alcançam o ápice.
a) campdódroma - as nervuras secundárias não alcançam as
3) nervação actinódroma - três ou mais nervuras primárias divergem
margens da lâmina. Etimologia - arquear, curvar + droma =
radialmente a partir da região basal da folha. Etimologia - actina
corrida ou lugar de corrida. Apresenta quatro subtipos.:
a.I) broquidódroma - as nervuras secundárias antes de = dispostos em forma radiada + droma = corrida ou lugar de
corrida.
alcançarem as margens se curvam no sentido do ápice e
se enlaçam, formando a nervura coletora paralela à
4) nervação paralelódroma - duas ou mais nervuras principais partem
da base e convergem com disposição paralela em direção ao ápice.
margem. Etimologia -laço corrediço + drama = corrida
5) nervação campilódroma - as nervuras primárias se curvam para
ou lugar de corrida.
fora da folha e se dirigem depois ao ápice, guardando um certo
a.2) eucampdódroma - as nervuras secundárias antes de
paralelismo com as margens; as nervuras secundárias são pouco
alcançarem as margens se curvam no sentido do ápice, ou nada visíveis.
sem no entanto se fundir com as outras nervuras
secundárias. 6) nervação palinactinódroma - aS nervuras primárias podem ter
outros pontos de divergência acima do ponto original de divergên-
a.3) reticulódroma - as nervuras secundárias perdem sua
cia, na base da folha.
caracterização formando um reticulado de nervuras de
várias ordens. folíolo - elemento das folhas compostas pinadas, bipinadas e digitadas.
a.4) cIadódroma - as nervuras secundárias ramificam-se foliólulo - elemento do folíolo nas folhas compostas bipinadas ou com
mais subdivisões.
livremente nas proximidades das margens. Etimologia -
frutículo - parte livre ou concrescida de um fruto múltiplo.
kladas = ramo, raminho + drama= corrida ou lugar de
corrida. fruto - corresponde ao ovário ou grupo de ovários que se desenvolvem e
contêm as sementes. Podem ser secos ou carnosos, deiscentes ou
b) craspedódroma - as nervuras secundárias chegam às margens indeiscentes.
das folhas, folíolos ou foliólulos. Etimologia - kraspeda = orla,
I) deiscentes - frutos que se abrem naturalmente para a dispersão de
franja, margem + drama = corrida ou lugar de corrida. sementes.
Apresenta três subtipos:
2) indeiscentes - frutos que não se abrem naturalmente.
fuste - tronco ou eixo principal das árvores até a primeira bifurcação. heterofilia - ocorrência de tipos ou formas de folhas diferentes em uma
mesma planta ou espécie. O mesmo que dimorfismo foliar.
G hialina - transparente.
hidatódio - estrutura que excreta água através de um poro nas folhas
de algumas espécies.
galha - modificação anatômica de tecidos vegetais em resposta a hor-
mônios secretados por uma variedade de invertebrados (ácaros, insetos,
nematóides etc). Tem a função de abrigo e alimentação para o ani-
mal. A relação animal/planta é geralmente específica e as estruturas
formadas seguem padrões mais ou menos definidos, o que facilita a indeiscente - diz-ze de órgãos ou estruturas da planta que não se
identificação de algumas espécies de plantas. abrem naturalmente quando madljros, ou do ritidoma qua não se
gema - toda folha apresenta uma gema na sua axila. Uma gema é um
desprende do tronco.
indumento - revestimentosuperficialdos órgãosvegetais,inclui ceras,
-
268
ramo não estendido e parcialmente desenvolvido, tendo no ápice
o meristema que a gerou. O meristema, por sucessivas divisões
celulares, dá origem a inflorescências ou flores, ou ao crescimento,
escamasou pêlos. O mesmo que pilosidade.

L
.....
269
em extensão, do tronco, galhos ou ramos. Geralmente a gema está
protegida por folhas jovens, catafilos, estípulas, ceras, resinas e pêlos
ou indumento, etc. látex - veja em exsudação.
gema axilar - encontrada na axila da folha, ou seja, no ângulo formado
lenhoso - planta que apresenta crescimentosecundário, ou seja, que
entre uma folha ou pecíolo e o ramo, entre dois ramos, ou entre
produz lenho, xilema ou madeira.
uma folha e o tronco. lenticela- significapequenajanela.Ocorre em diferentesformas,cores,
gema terminal - encontrada na parte terminal dos ramos, galhos e tamanhos, agrupamentos e estruturas, em frutos, galhos, ramos,
troncos. troncos e outras superfícies.Possibilitanitrocas gasosasou a respi-
glabro - sem pêlos ou tricomas. ração da planta.
lenticelada - qualquer parte da planta que apresenta lenticelas.
glândula - célula, conjunto de células, ou órgãos que secretam alguma
exsudação. Geralmente serve para atrair e estabelecer relações, limbo ou lâmina - de limbus = franja ou cinta, parte laminar da folha.
principalmente com insetos. Pode também servir para repelir lobo - cada uma das partes da metade de uma folha.
herbívoros. Ocorre na folha e nos ramos. Na folha, pode ocorrer no
M
ápice, na base, na margem, nas nervuras e axilas das nervuras, no
ápice ou na base do pecíolo, na raque ou raquíola. O mesmo que
nectário extrafloral. margem - vejaem folha (margens).
germinação - fenômeno que ocorre com sementes, esporos ou outras melífera - planta utilizada pelas abelhas para a produção de mel.
mesotrófico - diz-se de solo de fertilidade intermediária: éntre solo
estruturas, originando um novo indivíduo da mesma espécie.
eutróficoe solodistrófico.
globóide - com aspecto semelhante ao de um globo.
globoso - com aspecto semelhante ao de um globo. monóica - planta que apresenta, no mesmo indivíduo, flores
hermafroditasou floresunissexuaismasculinase femininas.
goma - veja exsudação.
mucronado - vejaem folha (ápice).
H
N
habitat - ambiente ou local onde um organismo é comum ente encon-
trado. nectário - veja em glândula.
hermafrodita - com ambos os sexos, flores com androceu e gineceu. nervação ou venação - vejaem folha (nervação).
nervados - com nervuras salientes. piriforme - em forma de pêra. .
noz - fruto'seco, indeiscente, de revestimento duro e com uma semente. pixídio - fruto lenhoso, como uma urna, típico na família Lecy-thidaceae,
que se abre desprendendo uma tampa, opérculo, para a liberação das
o sementes. Veja também opérculo.
pluma - estrutura que ocorre em um fruto. É semelhante a pequenas
penas, e auxilia na dispersão de sementes pelo vento.
oblongo - diz-se de órgão com aspecto alongado, com as margens
pólen - estrutura produzida na antera, parte masculina da flor que,
seguindo paralelas ao longo de parte da sua extensão.
quando depositado no estigma, germina e fecunda o óvulo contido
oblongóide - com aspecto semelhante à forma oblonga.
no ovário que, assim, se transforma em semente. Veja também
obovado - veja em folha (forma).
flor.
obtuso - veja em folha (ápice e base).
polinização - ação de transferir o pólen da antera, parte masculina, para
odor - veja em cheiro.

-
270
opérculo - tampa que naturalmente se desprende do fruto pixídio,
para a liberação das sementes. Comum em Lecythidaceae. Veja
também pixídio.
o estigma, parte feminina, de flores.
polinizadores - agentes que auxiliam na polinização ou transferência
do pólen das anteras para o estigma.
-
271
pontuação - glândula que ocorre na lâmina foliar. Veja também
orbicular - veja em folha (forma).
glândula.
ovado - veja em folha (ápice e base).
ovóide - com aspecto semelhante à forma de um ovo.
população - conjunto de indivíduos de uma mesma espécie.
pseudofruto - quando a parte comestível, conhecida popularmente
p como fruto, não é um ovário, não contém sementes e por isso
tecnicamente não é um fruto. Ex: Caju.
pubescente - veja em folha (pilosidade).
paina - fibras leves que envolvem as sementes e auxiliam na dispersão
pulverulência - veja em folha (pilosidade).
pelo vento.
pulvino - veja em folha (pedolo).
palmada - veja em folha (formas).
pulvínolo - veja em folha (pedolo).
paripinada - veja em folha (composição).
pedolo - veja em folha (pedolos). R
peciólulo - veja em folha (pedolos).
pedicelo - haste que une à planta uma flor isolada.
raiz adventícia - raiz que se origina do tronco ou galhos da planta.
pêlo - formação epidérmica que reveste uma planta ou parte dela. De
ramo - cama uma das partes em que se divide o tronco ou o talo de
comprimento, cor, densidade, estrutura, forma, função, número
uma planta. Do ponto de vista da textura pode ser classificado
de células e textura diversificados. Veja também tricoma.
como lenhoso ou herbáceo. Devem ser observadas as características
perenifólia - característica das árvores que perdem e substituem suas
cor, presença de lenticelas, espinhos, acúleos, pilosidade, ete. A secção
folhas gradualmente ao longo do ano. Não se apresentam com-
transversal dos ramos pode ajudar na identificação de algumas espécies
pletamente desfolhadas. Veja em deciduidade.
e/ou famílias. Ramos quadrangulares ocorrem em Bignoniaceae e
pétala - parte da flor, geralmente colorida para atrair polinizadores. Há
Verbenaceae. Ramos alados, cristados ou arestados podem ocorrer
flores em que as pétalas podem estar' ausentes.
em Lauraceae, Leguminosae e Lythraceae.
pilosidade ou indumento - veja em folha (pilosidade).
raque - eixo principal de folhas compostas pinadas ou bipinadas, onde
pina ou folíolo - subdivisão da folha composta. Em folhas pinadas a pina
se inserem os foliolos. É a continuação do pedalo após a inserção do
é composta pela lâmina, e peciólulo, se houver. Em folhas bipinadas
primeiro foliolo. É também o eixo principal de uma inflorescência.
a pina é composta pelos foliólulos,peciólulos, se houver, e pela raquíola.
raquíola - eixo central do foliolo onde se inserem os foliólulos, em
Veja em folha (composição).
pinada - veja em folha (composição). folhas bipinadas. É a continuação do peciólulo, após a inserção do
primeiro foliólulo.
recalcitrante - em botânica, diz-se de sementes que perdem i) laminado - caracterizado pelo desprendimento de lâminas ou
rapidamente a viabilidade, ou seja, a capacidade de germinar. Não placas de espessura fina. Distingue-se do ritidoma escamoso
podem, portanto, ser armazenadas.
pelas placas com os bordos recurvados. As lâminas podem ser
reniformes - em forma de rim.
papiráceas, rígidas ou coriáceas.
resina - veja em exsudação. j) lenticelado - caracterizado pela presença de lenticelas. O aspecto,
revoluta - veja em folha (margem). a cor, a densidade e a disposição das lenticelas contribuem
ritidoma - casca morta, camada mais externa da casca das árvores. No para a identificação de algumas espécies.
ritidoma observam-se as características: I) reticulado - resultante de fissuras superficiais nos sentidos ver-
J) cor - geralmente varia em tonalidades do cinza ao castanho mas tical e horizontal que dão aparência quadriculada ao ritidoma.

-
algumas espécies apresentam cores muito distintas. m) rugoso - apresenta a superfície acidentada, com dobras e anéis
2) aspecto
que podem ou não circundar o tronco ou com cicatrizes

-
a) liso - apresenta superfície sem cicatrizes foliares, deiscências, foliares ou lenticelas, ou com acúleos ou espinhos.
fendas, fissuras, lenticelas ou rugosidades. Cascas lisas são raras n) verrucoso - com nódulos, ou grande quantidade de lenticelas,
272 entre as árvores, principalmente aquelas do cerrado. que se assemelham a verrugas. 273
b) áspero - apresenta superfície com cicatrizes foliares, deis-cências, 3) deiscência:
fendas, fissuras, lenticelas ou rugosidades irregulares, sem a) deiscente - ritidoma que apresenta algum tipo de desprendi-
padrão consistente ou com aspecto de desorganização. mento, de tamanhos e formas distintas, podendo deixar
c) com acúleos ou espinhos - veja em acúleo e em espinho. depressões resultantes da cicatrização da queda de placas. Se o
d) com depreSsões- resultado do desprendimento de placasgrandes desprendimento for em lâminas, diz-se ritidoma laminado.
ou pequenas que dão aspecto característico, com manchas ou Se o desprendimento for em placas, diz-se ritidoma escamoso.
cores distintas do ritidoma que permaneceu preso ao tronco. As lâminas e placas ocorrem em diferentes formas, tamanhos,
e) com placas lenhosas - resultado do desprendimento de placas e texturas. As lâminas geralmente se enrolam ou apresentam
grandes ou pequenas sem produzir manchas ou cores distintas bordas recurvadas. O desprendimento pode deixar depressões
do ritidoma que permaneceu preso ao tronco. mais ou menos arredondadas, quando, então, se diz ritidoma
f) escamoso - caracterizado pelo desprendimento de escamas ou com depressões.
placas angulares (quadradas ou retangulares) ou irregulares b) indeiscente - ritidoma que não apresenta qualquer tipo de des-
definidas por cortes verticais esparsos na casca. Distingue-se prendimento.
do ritidoma laminado pelas placas com bordos não recurvados. ruderal - diz-se de espécie vegetal que cresce espontaneamente ao
g) estriado - apresenta linhas superficiais de coloração distinta. redor das habitações humanas e em terrenos baldios.
h) fissurado ou fendido - apresenta sulcos ou depressões e,
conseqüentemente, cristas ou elevações retiJíneas ou sinuosas, 5
contínuas ou descontínuas, mais profundas que as estrias, no
sentido longitudinal ou do comprimento do tronco. As fissuras semente - estrutura que resulta da fecundação do óvulo pelo pólen e que
são depressões que resultam do crescimento em diâmetro do carrega a informação genética ou o potencial de se desenvolver em
ritidoma, casca morta ou câmbio cortical,.em árvores que não uma nova planta da espécie.
desprendem sua 'casca. Cr-istas elevadas, sulcos profundos, semidecídua ou semicaducifólia - veja em deciduidade.
descontínuos ou não, sinu9sos ou não e cor do veio podem sempre-verde - veja em deciduidade.
ser características distintivas em algumas espécies. A descrição septo - parede que divide o interior de frutos.
de fissuras ainda pode incluir a profundidade dos sulcos, serreada-vejaemfolha(margens). .
distância entre eles, largura e a forma das cristas: agudas, séssil - folha, foliolo ou foliólulo sem pedalo ou peciólulo. Flor sem
côncavas, convexas ou planas. pedicelo. Inflorescência ou fruto sem pedúnculo.

..
r tanífera - planta que produz tanino.
T

verrucoso - veja em ritidoma.


v

tanino - produto vegetal adstringente que se origina principalmente da verticilo - círculos formados pela inserção das folhas nos ramos, ou das
casca de muitas árvores, usado na indústria de curtume de couro e na peças florais no cálice ou corola.
preparação de tintas. vexilo - do latim vexi/um = bandeira ou estandarte. Uma das pétalas das

terminal - apical flores de Leguminosae-Papilionoideae.Geralmente a maior, por


testa óssea - casca endurecida de uma semente. resultarda fusãode duas outras.
tintorial - planta que produz corante. viabilidade- habilidadedas sementesde se manterem vivase germinar.
tirso - inflorescência ramificada, mais larga na base. Estassão ditas sementes viáveis.

-
274
tirsóide - que se assemelha à forma de tirso.
tricoma - saliência na epiderme. Veja também ~
trifoliolada - veja em folha (composição).
tronco - é a parte das árvores que eleva a copa e a conecta com as
raizes. Geralmente é um eixo único que não apresenta folhas ou
-
275

ramos. No tronco observam-se as características:


I) aspecto - resulta da forma de crescimento do g!mQill, e pode ser:
a) acanalado - com saliências e reentrâncias longitudinais
resultantes do crescimento irregular do câmbio.
b) cilíndrico - com aspecto de um cilindro, resultante de cresci-
mento regular do câmbio.
c) cristado - com elevaçõeslongitudinais agudas, estreitas e esparsas.
d) fenestrado - com "janelas", cavidades profundas ou buracos.
e) nodoso - com nós salientes, geralmente resultado da caulifloria
ou floração no caule.
f) torcido - com aspecto de espiral em torno do eixo do tronco.
g) tortuoso - sinuoso longitudinalmente.
2) base - geralmente ocorre na forma cilíndrica, resultado do
crescimento regular em diâmetro. Algumas espécies apresentam
padrão distinto de crescimento em diâmetro, o que resulta em
bases com formas irregulares, que podem contribuir para a sua
identificação:
a) acanalada - com saliências e reentrâncias longitudinais
resultantes de crescimento irregular do câmbio.
b) cilíndrica - com aspecto de um cilindro, resultante de
crescimento regular do câmbio.
c) digitada - com projeções laterais em forma de dedo.
d) dilatada - mais grossa que o restante do tronco.
3) sapopema ou sapopemba - raiz tabular ou projeção lateral que se
origina no tronco, acima da superfície do solo, cuja função é
aumentar a superficie de sustentação de algumas espéciesarbóreas.
f
fNDICE DE NOMES CIENTfFICOS
fNDICE DE NOMES POPULARES

Aeosll/iulI/ dasymrpl/II/. 222 Mieol/ia burehellii. 122


Aegiphila Ihotzkilllla. 148 Amargosa. 240 Mama-cadela, 80
Mieollia [crrugilll//l/. 124
Agol/(l/1dra brasiliel/sis. 86 Amargosinha. 222 Maminha-de-porca, 242
Miecmia pohlicll/a. 126
Al/acardiulI/ oecid<'ll/l/Ie. 28 Araçá, 132 Mamonarana, 172
Mill/osa cll/usseuii. 216
AI/dira pal/iCIIla/a. 224 Araçá, 134 Mandiocão-do-cerrado, ] 68
Myrsille gl/il/I/I'I/sis. 82
Ali/lVI/a eoriaeea. 30 Araruta-do-campo. 198 Mangaba, 108
Nel'a /heifera. 140 Araticum-do-cerrado, 32
Ali/uma erassiflora. 32 Maria-mole, 136
NorclI//ea adclI/l/lI//iulI/. 76
Aspidosperll/l/ II/acroel/rpcm. 36 Bacupari-do-cerrado. 44 Maria-preta, 128
Norall/ea gl/illl/I'I/sis. 78 Barbatimão.220
Aspidosperll/a /')/UI'I//OSIUI/. 38 Marmelo-do-cerrado,42
Ouratel/ hexl/spall/l/. 84 Bani. 230 Marolo-do-cerrado,30
BlepllClrocalyx saliei[olius. 128
Palieourea rigidl/. 144 Bate-caixa. 144 Mata-barata, 224
BOlVdiehia virgilioidc's. 226
Pip/omrpha ro/II/utifolil/, 56 Bolsinha-de-pastor, 188 Mata-cachorro, 246
Brosillul/u gal/diehaudii. 80
PIl//hYlI/el/il/ rl'/imll//l/. 218 Bosta-de-cabra,48 Me1-de-arara, 76
Byrs'lI/ill/a coeeolobifolia. 114 PIl'lIáil/ popullll'l/. 42 Botica-inteira, 200 M ilho-de-grilo, 148
J
_
276
Byrsouill/a paehyphylla.
ByrsclI/ill/a verbaseifo/ia.
Cl/ryomr brasitie'l/sl'. 190
118
116
POll/ail/
POli/cria
rall/ij1ora.
torta. 94
92 Brinco-d'agua, ] 42
Cabelo-de-negro. 66
Mimosa, 216
Murici. 116
-277
PSl'l/doboll/bax 10llgijlomll/. 172 Cafezinho,82 M urici-macho. 120
Casearil/ sylves/ris. 90
PSl'I/dobo11lbax /Oll/c'Il/OSUII/. 174 Cagaiteira, 130 Murici-rosa, 114
Chall/l/eerista orbiCIIla/l/. 202
Psidil/II/ II/yrsil/oidl's. 132
CCJ1l1/arus suberosus. 198 Cajueiro. 28 Muricizão, 1]8
Psidil/II/ pohlial/lIlu. 134
Copl/i[era lal/gsdCJ1ffii. 204 Caparrosa, 138 Muxiba-comprida, 68
P/aodoll ell/argilll/flIs. 236 Caparrosa-branca, 140 Oiti-do-sertão, 46
Couepil/ gral/diflora. 46
P/I'rodoll pubesel'us. 238
Curatel/a all/erimul/. 58 Capitão-do-campo,50 Olho-de-boi, 62
QUl/II'l/ gral/diflora. 150 Caraíba. ]82 Orelha-de-cachorro, 52
Cybis/ax au/isyphili/iea. 180
QI/alel/ II/ultiflora. 152 Carne-de-vaca. 88
Dalbergia II/iseolobil/II/. 228 Orelha-de-macaco, 2] 4
Q/Il/lea parviflóra. 154 Carvoeiro. 212
Davil/l/ el/ip/iel/. 60 Ovo-frito. 74
ROl/pall/ II/oll/alll/, 88
Dill/orphatldra II/ol/is. 206 Cerveja-de-pobre. 86 Pacari, 112
UCl/lrm il/duta. 200
Diospyros burehellii. 62 Chapéu-de-couro. 156 Paineira-do-cerrado, ] 70
Sl/Iacia erassifolil/. 44
I Dip/eryx alata. 230 Congonha. 100 Pau-bosta. 210
Sl/Ivatia eOllvalll/ril/eodora. 156 Pau-d'arco, 186
EU/l'rolobiulI/ gl/II/II/ifl'rull/. 2] 4 Copaíba, 204
SeheJJlera II/aerocarpl/. 168 Pau-de-Ieite, 40
Erell/l/u/lllIs gloll/emll/tus. 54 Coração-de-negro, 54
SclcrolobiulI/ l/I/rel/II/. 210
I Erio/heca pubeseeus. 170 Coração-de-negro, 56 Pau-doce, 158
SclerolobiulI/ palliCIIIl//u11l. 212 Curiola. 92 Pau-doce, 160
Ery/hroxylulI/ deciduulI/. 64
Sill/arouba versieolor. 246
Ery/hroxylulI/ sl/berosulI/. 66 Embiruçu, 174 Pau-santo, 70
SOIIllUII/I lyeomrpUII/. 96 Pau-santo, 72
Erythroxylt/11l tor/l/osulI/. 68 Favcira-do-campo, 206
S/ryclll/os pseudoql/illa. 110
EsehlVeilera naua. 74 Plor-de-papagaio.78 Pau-terra-grande, 150
Eugeuia dyseuterica. 130 S/rypllllodelldroll ads/rillgells. 220 Pruta-de-pomba.64 Pau-terra-liso, 152
Styrax [errugil/eus. 98 Gomeira, ]62 Pau-terra-roxo, 154
Ferdiuaudusa elliptica. 142
SYII/plocos rahl1l1/i[olia, 100 Grão-de-galo,94
Guapira graciliflora. 136 Tabebuia aurea. 182
Pequi, 190
Guapira I/oxia. 138 Guatambu-do-cerrado,36 Peroba-do-serrado, 38
Ttlbebuil/ oehraeel/. 184
Hal/eomia speciosa. 108 I pé-amarelo-do-cerrado, 184 Pimenta-de-macaco. 34
Tabclmil/ serratifolia. 186 Pixirica, 122
He/eropterys byrsol/ill/ifolia. 120 Ipé-verde, 180
Terll/illa/ia argell/ea. 50 Pixirica, ] 24
Hill/atalltlllls obovatus, 40 Jacarandá-bico-de-papagaio, 232
Terll/illa/ia [agifo/ia. 52 Jacarandá-cascudo. 234 Pixirica, 126
Hirtel/a gracilipes. 48
Tocoyena formosa, 146 Jacarandá-do-cerrado, 228
HYII/ellaea stigollocarpa, 208 Planta-moeda, 202
Vatairea maeroearpa, 240 Jatobá-do-cerrado, 208
Kielll/eyera eoriaeea. 70 Quina-do-cerrado. I JO
Voehysia el/iptica. 158
Kielll/eyera speciosa. 72 Jenipapo-de-cavalo, ]46 Sucupira-branca. 236
Voehysia mIa, 160
La[oensia paeari. 112 Laranjinha-do-cerrado,98 Sucupira-branca, 238
Voehysia thyrsoidea. 162
Maehaerium acutifoliulI/, 232 Língua-de-tamanduá,90 Sucupira-preta, 226
Xy/opia aromatiea, 34
Maehaerium OpaCll11l. 234 Lixeira, 58 Tingui, 244
Zallthoxy/um rhoifo/ium, 242 Lixeirinha, 60 Vassoura-de-bruxa, 84
Magollia pubeseells, 244
Zeyheria mOlltalla. 188
Lobeira, 96 Vinhático-do-campo, 218

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