O documento discute pragas e doenças que afetam o cajueiro, incluindo a broca das pontas, a larva do broto terminal, a antracnose causada por um fungo, e outras pragas como mosca branca e besouro vermelho. Ele também descreve características morfológicas do cajueiro como sua copa tortuosa, folhas obovadas e flores em panículas.
O documento discute pragas e doenças que afetam o cajueiro, incluindo a broca das pontas, a larva do broto terminal, a antracnose causada por um fungo, e outras pragas como mosca branca e besouro vermelho. Ele também descreve características morfológicas do cajueiro como sua copa tortuosa, folhas obovadas e flores em panículas.
O documento discute pragas e doenças que afetam o cajueiro, incluindo a broca das pontas, a larva do broto terminal, a antracnose causada por um fungo, e outras pragas como mosca branca e besouro vermelho. Ele também descreve características morfológicas do cajueiro como sua copa tortuosa, folhas obovadas e flores em panículas.
cingulata, causador da Antracnose, a enfermidade mais
difundida. Os levantamentos sistemáticos de pragas e inspeções realizadas periodicamente mostram a ocorrência de uma extensa gama de insetos e ácaros nessa Anacardiácea, alguns dos quais apresentando importância econômica em razão dos prejuízos que podem vir a acarretar se não forem habilmente controlados, os mais importantes são:
Broca das Pontas: afeta diretamente a produção, pois
abre galerias nas pontas dos ramos e nas inflorescências, provocando sua murcha e secamento. Os inseticidas de contato como o mercabam, o fenitrothion e toxeno são os mais eficientes.
Larva do Broto Terminal: os danos causados por ela
chegam a prejudicar seriamente as plantas especialmente as do cajueiros do tipo anão precoce. Tendo em vista a intensidade do ataque dessa larva nos cajueiros, estão sendo realizados testes nas condições de campo, visando verificar a eficiência de diferentes produtos químicos no seu controle.Outras pragas que atacam os cajueirais, e que em determinadas regiões exigem monitoramento mais atento, para evitar que atinjam níveis de infestação economicamente prejudiciais: Mosca branca, besouro vermelho, tripes, pulgão da inflorescência, lagarta saia justa, entre outros.
– Doenças: A Antracnose, um fungo que ocorre durante
o ano todo, com maior incidência na época da emissão de novas brotações. A doença torna-se particularmente severa em regiões de maior pluviosidade. A fim de controlar-se o fungo recomenda-se uma poda de limpeza, no fim do período chuvoso e antes do início do fluxo foliar, colhendo e queimando as partes mais afetadas. Esta prática é exeqüível com pomares de pequeno e médio porte. O uso de fungicidas tem demonstrado eficiência no combate a antracnose do cajueiro, os fungicidas de melhor desempenho em trabalhos experimentais foram: benomyl, captapol, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, propineb, captafol. Características morfológicas
Copa com ramos terminais piloso.
Caule tortuoso, com ritidoma cinza e fissurados com placas. Folhas simples, coriáceas ou semicoriáceas, concolores, glabras, alternas, espiraladas ovadas e obovadas, com ápices arredondados e bases agudas; as margens são inteiras e nervação broquidódroma. Nervuras salientes na parte abaxial e domáceas nas axilas das nervuras secundárias pecíoladas ou sésseis, sem estípula. Flores de cinco pétalas livres, de cor rosa. Frutos são nozes de até 3 centímetros de cor cinza, pseudofruto vermelho ou amarelado suculento e carnoso.
O cajueiro (nome científico Anacardium occidentale) é uma planta da
família Anacardiaceae originária da região nordeste do Brasil, com arquitetura de copa tortuosa e de diferentes portes. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 12 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros. Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente confundido como fruto. Designado como pedúnculo ou pseudofruto, esta estrutura amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa e o de uma pêra (5–11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos de Anacardium microcarpum e Cassuvium pomiverum. Além do fruto, a casca da árvore é também utilizada como adstringente e tônico. O tronco do cajueiro produz uma resina amarela, conhecida por goma do cajueiro[1] que pode substituir a goma arábica, e que é usada na indústria do papel até a indústria farmacêutica[2]. Sua madeira, durável e de coloração rosada é também apreciada. As flores são especialmente melíferas e têm propriedades tônicas, já que contêm anacardina. Da seiva produz-se tinta. A raiz tem propriedades purgativas. Suas folhas são obovadas (isto é, têm a forma de um ovo invertido), apresentando-se coriáceas e subcoriáceas. As flores dispõem-se em panículas.