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REGULAMENTOS E
DIREITO MARÍTIMO
Actividade do transporte marítimo

Ana Cristina Pimentel


Enidh – Mestrado EMM

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Condições de acesso à actividade

• Transporte Marítimo

• Dec. Lei 196/98, 10/6


• que Regula a actividade dos transportes
marítimos (art. 1º)

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Dec. Lei 196/98, 10/6

• Armador – art. 1º nº 2 “aquele que no exercício da


actividade do transporte marítimo, explora navios de
comércio próprios ou de terceiros, como afretador a tempo
ou em casco nu, com ou sem opção de compra, ou como
locatário”.

• Armador - com domicílio ou sede no território


nacional (art. 2º); pessoa individual ou colectiva

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Dec. Lei 196/98, 10/6

• Inscrição do Armador
• Art 3º - “A actividade dos transportes marítimos só pode ser exercida por
armadores inscritos na Direcção-Geral de Portos, Navegação e
Transportes Marítimos, adiante designada por DGPNTM
(leia-se actualmente IMT)

• Requisitos da inscrição – artº 4º


• (Formulario IMT)
• Inscrição no prazo de 15 dias a contar da data da
entrada do requerimento - art. 5º

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Dec. Lei 196/98, 10/6

• Direitos do armador – art. 8º


• Exercer a actividade; beneficiar de ajudas, benefícios fiscais,
vantagens (acordos paises terceiros), informações do Estado
• Obrigações do armador– art. 9º
• Comunicar alterações; navios explorados; tráfegos praticados;
elementos estatísticos solicitados

• Aplicação de coimas – art. 13º, 14º


• Falta de inscrição; incumprimento de obrigações

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Dec. Lei 196/98, 10/6

• Cancelamento da inscrição – art. 7º


• Efectuado actualmente pelo IMT
• A pedido do próprio ou
• Com fundamento no não exercício de actividade há mais
de um ano
• depois de ser ouvido o armador visado

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•Cabotagem nacional

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Cabotagem nacional – Dec. Lei 7/2006, de


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• Definições
• Cabotagem nacional
• Transporte de passageiros e de mercadorias efectuado entre portos
nacionais abrangendo a cabotagem continental e a cabotagem
insular
• Cabotagem continental
• Transporte de passageiros e mercadorias entre portos do continente
• Cabotagem insular
• Transporte de passageiros e mercadorias entre portos do continente
e portos das regiões autónomas e vice-versa e entre os portos das
regiões autónomas e entre os portos das ilhas de cada uma das
regiões autónomas

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Cabotagem nacional – Dec. Lei 7/2006, de


4/1
• Cabotagem continental – art. 3º
• “... é livre para armadores nacionais e comunitários com
navios que arvorem pavilhão nacional ou de um Estado
membro, desde que os navios preencham os requisitos
necessários à sua admissão à cabotagem no Estado membro
em que estejam registados”
• Cabotagem insular – art. 4º
• “... é livre para armadores nacionais e comunitários com
navios que arvorem pavilhão nacional ou de um Estado
membro, desde que os navios preencham todos os requisitos
necessários à sua admissão à cabotagem no Estado membro
em que estejam registados, sem prejuízo do disposto no
artigo 5º “(regime especial transportes regulares)

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Cabotagem nacional – Dec. Lei 7/2006, de


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• Art. 5º transportes regulares de carga geral ou
contentorizada - (Continente / RA)
• “... Devem ainda satisfazer, cumulativamente, as seguintes
condições

• Ligações semanais
• Itenerários previamente estabelecidos
• Escala quinzenal em todas as ilhas
• Tempo origem / destino não superior a 7 dias, salvo força maior
• carga desconsolidada no porto de destino
• Continuidade do serviço por dois anos
• Mesmo frete para a mesma mercadoria, independentemente do
porto ou ilha de destino

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Cabotagem nacional – Dec. Lei 7/2006, de


4/1
• Art. 5º transportes regulares de carga geral ou
contentorizada - (Continente / RA)
• “... Devem ainda satisfazer, cumulativamente, as seguintes
condições

• Utilizar navios de que sejam proprietários, locatários ou afretadores


em casco nu
• Utilizar navios com tripulação exclusivamente constituída por
marítimos nacionais ou comunitários, salvo circunstâncias
especiais fundamentadas na insuficiência de marítimos nacionais
ou comunitários para completar a tripulação de segurança,
situações em que, com excepção do comandante e do imediato,
pode ser admitida a utilização de marítimos de terceiros países

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Cabotagem nacional – Dec. Lei 7/2006, de


4/1
• Art. 5º transportes regulares de carga
geral ou contentorizada - (Continente /
RA)
• “... Devem ainda satisfazer, cumulativamente, as
seguintes condições

• Garantir a todos os tripulantes remunerações nunca


inferiores às remunerações mínimas publicadas no BTE
e a aplicação do regime de segurança social e fiscal
vigente no Estado do pavilhão para os seus nacionais

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Cabotagem nacional – Dec. Lei 7/2006, de


4/1
• Art. 5º transportes regulares de carga
geral ou contentorizada - (Continente /
RA)

• “3. Os armadores interessados em efectuar os transportes


a que se refere o presente artigo carecem de autorização
do IPTM com vista a verificar se as condições em que
pretendem operar estão em conformidade com as
disposições do presente decreto-lei e a garantir que os
serviços às diversas ilhas das RA são prestados de forma
não discriminatória e sem perturbações graves de tráfego
ou de mercado.”

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