Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CÓD: OP-118DZ-22
7908403531271
BANCO DO
BANCO DO BRAS
BRASIL
IL S.A
Escriturário
Agente Comercial
EDITTAL Nº 1 202
EDI 2022/00
2/001
1 BB, DE 22 DE D
DEZEM
EZEMBRO
BRO D
DEE 2022
• A Opção não está vinculada às organizadoras de Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição ou ingresso na
carreira pública,
• É proibida a reprodução total ou parcial desta aposla, de acordo com o Argo 184 do Código Penal.
ÍNDICE
Língua Portuguesa
1. Compreensão de textos ............................................................
.....................................................................................................................
.........................................................................................
................................ 7
2. Ortograa ocial ................................................................................................................................................................. 16
3. Classe eemprego de palavras.
palavras. Colocação
Colocaçãodos pronomes
pronomes oblíquos
oblíquos átonos
átonos (próclise,
(próclise, mesóclise
mesóclise eênclise) .............................. 17
4. Emprego do acento indicavo de crase .........................................................
.................................................................................................................
.....................................................................
............. 23
5. Sintaxe
Sintaxe da oração e do período ............................................................
.....................................................................................................................
..............................................................................
..................... 23
6. Emprego dos sinais de pontuação ...................................................................................................................................... 26
7. Concordância
Concordância verbal e nominal ............................................................
.....................................................................................................................
..............................................................................
..................... 27
8. Regência verbal e nominal ................................................................................................................................................. 28
Língua Inglesa
1. Conhecimento de um vocabulário
vocabulário fundamental
fundamental e dos aspectos gramacais básicos para a compreensão de textos .................... 37
Matemáca
1. Números
Números inte
inteiros
iros,, raci
racionais
onais e reais ........
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...........
... 77
Atualidades
Atualidades do Mercado Financeiro
1. Os bancos na Era Digital: Atualidade,
Atualidade, tendências
tendências e desaos. Internet
Internet banking. Mobile banking. Open banking. Novos
modelos de negócios. Fintechs, startups e big techs. Sistema de bancos-sombra (Shadow banking). O dinheiro na era
digital: blockchain,
Financeiro bitcoin e demais
................................
................ criptomoedas.
................................ Segmentação
.................................
................................. e interações
................................ digitais.
................................ Transformação
Transformação
................................
.................................digital no Sistema
S............
................................. istema
............................ 147
2. Funções da moeda ...............
...............................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
..................
.. 151
3. Marketplace.....................
Marketplace.....................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
.....................
..... 151
4. Correspondentes bancários ..............
..............................
.................................
.................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
...................
... 151
5. Arranjos de pagamentos ...........................
...........................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
............................
............ 151
6. Sistema de pagamentos instantâneos (PIX) ................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
..........................
.......... 151
ÍNDICE
Matemáca Financeira
1. Conceitos gerais - O conceito do valor
valor do dinheiro no tempo; Capital, juros,
juros, taxas
taxas de juros; Capitalização,
Capitalização, regimes
regimes de
capitalização; Fluxos de caixa e diagramas de uxo de caixa; Equivalência nanceira. Juros simples - Cálculo do montante,
dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação nanceira. Juros compostos - Cálculo do montante, dos
juros, da taxa de juros,
juros, do principal e do prazo da operação
operação nanceira. Sistemas
Sistemas de amorzação - Sistema price; Sistema
Sistema
SAC.............................
SAC.............................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
............................
............ 157
Conhecimentos Bancários
1. Sistema Financeiro
Financeiro Nacional: Estrutura
Estrutura do Sistema Financeiro Financeiro Nacional; Órgãos normavos normavos e instuições
instuições supervisoras, execu- execu-
toras e operadoras ...................................................................................................................................................................... 183
2. Mercado
Mercado nanceiro
nanceiro e seus desdobrament
desdobramentos
os (mercados
(mercados monetário,
monetário, de crédito,
crédito, de capit
capitais
ais e cambi
cambial)
al) ..................
..........................
...............
...........
.... 187
3. Moeda e políca monetária: Polícas monetárias convencionais e nãoconvencionais (Quantave
(Quantave Easing); Taxa SELIC e ope-
rações compromissadas;
compromissadas; O debate sobre os depósitos remunerados
remunerados dos
dos bancos comerciais no Banco Central do Brasil .......... 187
4. Orçament
Orçamento
o público,
público, tulos
tulos do Tesour
Tesouro
o Nacional
Nacional e dívida
dívida pública
pública ............
....................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 189
5. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, poupança, capitali-
zação,
zação, prev
previdênci
idência,
a, consó
consórcio
rcio,, inve
invesmen
smentos
tos e segur
seguros
os ........
................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
........ 189
6. Noções de Mercado de capitais .................................................................................................................................................. 195
7. Noções de Mercado
Mercado de Câmbio: Instuições
Instuições autoriza
autorizadas
das a operar e operações
operações básicas ................
.......................
...............
................
................
...............
.............
...... 195
8. Regimes
Regimes de taxas
taxas de câmbio
câmbio xas,
xas, utuant
utuantes
es e regimes
regimes intermed
intermediário
iárioss ................
.......................
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
........ 196
9. Taxa
axass de câmbi
câmbio
o nomin
nominais
ais e reai
reaiss .......
...............
................
...............
...............
................
...............
.................
..................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
...........
... 196
10. Impact
Impactos
os das taxas de câmbio
câmbio sobre as exportaçõ
exportações
es e importações
importações ................
........................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 196
11. Diferencial de juros interno e externo,
externo, prêmios
prêmios de risco, uxo de capitais
capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio
câmbio ................... 196
12. Dinâmica do Mercado:
Mercado: Operações no mercado interbancário
interbancário ........................................................................
............................................. ......................................................
............................. 197
13. Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação
recuperação de crédito .............................................
.................. .........................................
.............. 197
14. Taxa
axass de juros de curto prazo
prazo e a curva de juros;
juros; taxas
taxas de juros nominais
nominais e reais
reais ..................
..........................
................
...............
...............
................
................
...............
....... 197
15. Garanas do Sistema Financeiro Nacional: aval; ança; penhor mercanl; alienação duciária; hipoteca; anças bancárias .... 198
16. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas; Prevenção Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e
suas alterações ............................................................................................................................................................................ 199
17. Circ
Circular
ular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 .............
.....................
................
...............
................
.................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 204
18. Cart
Cartaa Circular
Circular nº 4.001, de 29 de janeiro
janeiro de 2020 e suas alterações.
alterações. ...............
.......................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 213
19. Autor
Autorregu
regulação
lação bancária
bancária e Norma
Normavos
vos SARB. .....................
.............................
.................
................
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
.........
.. 216
20. Sigil
Sigilo
o Bancár
Bancário:
io: Lei Compl
Complemen
ementar
tar nº 105/2
105/2001
001 e suas alterações
alterações .....................
............................
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
...........
... 216
21. Lei Geral
Geral de Proteção
Proteção de Dados
Dados (LGPD):
(LGPD): Lei nº 13.709,
13.709, de 14 de agosto
agosto de 2018 e suas altera
alterações
ções .............
.....................
................
...............
...............
........ 218
22. Legislação ancorrupção: Lei nº 12.846/2013 ............................................................................................................................ 230
23. Decre
Decreto
to nº 11.12
11.129,
9, de 11/0
11/07/202
7/20222 ........
................
...............
...............
................
...............
.................
..................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
........ 234
24. Segur
Segurança
ança cibernéca
cibernéca:: Resolução
Resolução CMN nº 4.893, de 26/02/2021
26/02/2021 ...............
.......................
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
.........
.. 243
25. Éca aplicada: éca, mor
moral,
al, valo
valores
res e virtu
virtudes
des ........
................
................
...............
................
.................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
..............
....... 247
26. noções de éca empr
empresari
esarial
al e pro
prossiona
ssional.l. .....................
.............................
...............
................
.................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 247
27. A gest
gestão
ão da éca nas empresas públicas
públicas e priv
privadas.
adas. ...................
...........................
................
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
...........
... 248
28. Códig
Código
o de Éca do Banco do Brasil
Brasil (disponí
(disponível
vel no sío do BB na internet
internet).
). ................
.......................
...............
................
................
...............
...............
................
...............
..........
... 249
29. Polí
Políca
ca de Responsabilid
Responsabilidade
ade Socioambien
Socioambiental
tal do Banco do Brasil
Brasil (disponível
(disponível no sío do BB na internet)
internet) .............
.....................
................
..............
...... 260
30. ASG (Ambiental, Social e Governança):
Governança): Economia Sustentáv
Sustentável;
el; Financiamentos;
Financiamentos; Mercado PJ ........................
...................................................
............................. 260
ÍNDICE
Conhecimentoss de Informáca
Conhecimento
1. Noções de sistemas operacionais
operacionais - Windows 10 (32-64 bits) e ambiente Linux (SUSE SLES 15 SP2)...................................... 269
2. Edição de textos, planilhas e apresentaçõ
apresentações
es (ambientes Microso Oce - Word, Excel e PowerPoint - versão O365)............ 272
3. Segurança da informação: fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança. Proteção de estações de trabalho: Controle
de disposvos USB, hardening, anmalware e rewall pessoal..............
..............................
.................................
.................................
................................
.............................
............. 277
4. Conceitos de organização
organização e de gerenciamento
gerenciamento de informações,
informações, arquivos,
arquivos, pastas
pastas e programas
programas...............
...............................
............................
............ 280
5. Redes de computadores: Conceitos básicos, ferramentas, aplicavos e procedimentos de Internet e intranet. Navegador
Web (Microso Edge versão 91 e Mozilla Firefox versão 78 ESR), busca e pesquisa na Web ................
................................
................................
..................
.. 282
6. Correio eletrônico.........
eletrônico.........................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
........................
........ 288
7. Grupos de discussão.............................
discussão.............................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
................................
................ 293
8. Fóruns e wikis..............
..............................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
........................
........ 294
9. Redes Sociais (Twier, Facebook, Linkedin, WhatsApp, YouTube, Instagram e Telegram)................
.................................
.................................
...................
... 295
10. Visão geral sobre
sobre sistemas de suporte
suporte à decisão e inteligência
inteligência de negócio.................
.................................
................................
................................
.........................
......... 298
11. Fundamentos sobre
sobre análise de dados...............
...............................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
...................
... 298
12. Conceitos de educação a distância.........
distância.........................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
..............................
.............. 303
13. Conceitos de tecnologias e ferramentas
ferramentas mulmídia,
mulmídia, de reprodução de áudio e vídeo...............
...............................
.................................
.........................
........ 304
14. Ferramentas de produvidade
produvidade e trabalho a distância (Microso Teams, Teams, Cisco Webex, Google Hangout, Google Drive
e Skype)...............
Skype)...............................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
................................
................ 311
Vendas e Negociação
1. Noções de estratégia
estratégia empresarial: análise de mercado, forças
forças compevas,
compevas, imagem instucional, idendade e
posicionamento ..............
...............................
.................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
...................
... 327
2. Segmentação de mercado .......................
.......................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
............................
............ 329
3. Ações para aumentar
aumentar o valor percebido
percebido pelo cliente
cliente ...............................
...............................................
.................................
.................................
................................
...........................
........... 330
4. Gestão da experiência do cliente ................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
........................
........ 331
5. Aprendizagem e sustentabilidade
sustentabilidade organizacional
organizacional .........................
.........................................
................................
.................................
.................................
................................
......................
...... 332
6. Caracteríscas dos serviços: intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade
perecibilidade ...............
................................
............................
........... 334
7. Gestão da qualidade em serviços .....................
.....................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
...................
... 335
8. Técnicas de vendas: da pré-abordagem ao pós-vendas ..............
Técnica ..............................
................................
.................................
.................................
................................
........................
........ 339
9. Noções de markeng digital: geração de leads; técnica de copywring; galhos mentais; Inbound markeng .................... 341
10. Éca e conduta
conduta prossional
prossional em vendas
vendas ...............
...............................
................................
................................
................................
.................................
.................................
...............................
............... 345
11. Padrões de qualidade no atendimento aos clientes ..............
..............................
.................................
.................................
................................
................................
..............................
.............. 347
12. Ulização de canais remotos
remotos para vendas ...............
...............................
................................
................................
................................
................................
.................................
.............................
............ 349
13. Comportamento do consumidor e sua relação com vendas e negociação ...............
...............................
.................................
.................................
...........................
........... 349
14. Políca de Relacionamento
Relacionamento com o Cliente: Resolução nº 4.949,
4.949, de 30 de setembro de 2021
2021 ................
................................
..............................
.............. 351
15. Resolução CMN nº 4.860,
4.860, de 23 de outubro de 2020 que dispõe sobre sobre a constuição e o funcionamento funcionamento de componente
organizacional de ouvidoria pelas instuições nanceiras e demais instuições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ................
................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
..................
.. 353
16. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deciência Deciência (Estatuto da Pessoa com Deciência): Deciência): Lei nº 13.146, de 06 de julho
de 2015...............
...............................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................ 356
17. Código de Proteção e Defesa
Defesa do Consumidor: Lei
Lei nº 8.078/1990 (versão atualizada)
atualizada) ................
................................
................................
..........................
.......... 372
LÍNGUA PORTUGUESA
Tipos textuais
COMPREENSÃO DE TEXTOS A pologia textual se classica a parr da estrutura e da nali-
dade do texto, ou seja, está relacionada ao modo como o texto se
Compreender e interpretar textos
textos é essencial para que o obje- apresenta. A parr de sua função, é possível estabelecer um padrão
vo de comunicação seja alcançado sasfatoriamente. Com isso, é especíco para se fazer a enunciação.
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o Veja, no quadro abaixo, os principais pos e suas caracterís-
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sendo cas:
completo.
A compreensão
compreensão se se relaciona ao entendimento de um texto e Apresenta um enredo, com ações e
de sua proposta comunicava, decodicando a mensagem explíci- relações entre personagens, que ocorre
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua em determinados espaço e tempo. É
interpretação. TEXTO NARRATIVO
contado por um narrador, e se estrutura
A interpretação são as conclusões que chegamos a parr do da seguinte maneira: apresentação >
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que desenvolvimento > clímax > desfecho
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta -
Tem o objevo de defender determinado
ção é subjeva, contando com o conhecimento prévio e do reper-
TEXTO ponto de vista, persuadindo o leitor a
tório do leitor.
DISSERTATIVO parr do uso de argumentos sólidos.
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto,
é necessário fazer a decodicação de códigos linguíscos e/ou vi- ARGUMENTATIVO Sua estrutura comum é: introdução >
desenvolvimento > conclusão.
suais, isto é, idencar guras de linguagem, reconhecer o sendo
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como idencar Procura expor ideias, sem a necessidade
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. de defender algum ponto de vista. Para
isso, usa-se comparações, informações,
TEXTO EXPOSITIVO
Dicas prácas denições, conceitualizações etc. A
estrutura segue a do texto dissertavo-
1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con-
argumentavo.
ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-
rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível, Expõe acontecimentos, lugares, pessoas,
adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações. de modo que sua nalidade é descrever
descrever,,
2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca TEXTO DESCRITIVO ou seja, caracterizar algo ou alguém.
por perto, para poder procurar o signicado de palavras desconhe- Com isso, é um texto rico em adjevos e
cidas. em verbos de ligação.
3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon- Oferece instruções, com o objevo de
te de referências e datas. TEXTO INJUNTIVO orientar o leitor. Sua maior caracterísca
4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de são os verbos no modo imperavo.
opiniões.
tões 5.
quePerceba o enunciado
esperam compreensão das questões. De um modo
do texto aparecem
texto aparecem geral,
com ques --
as seguin Gêneros textuais
tes expressões: o autor arma/sugere que...; segundo o texto...; de A classicação dos gêneros textuais se dá a parr do reconhe-
acordo com o autor
autor...
... Já as questões que esperam interpretação do cimento de certos padrões estruturais que se constuem a parr
texto aparecem
texto aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto da função social do texto. No entanto, sua estrutura e seu eslo
que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor não são tão limitados e denidos como ocorre na pologia textual,
quando arma que... podendo se apresentar com uma grande diversidade. Além disso, o
padrão também pode sofrer modicações ao longo do tempo, as-
Tipologia Textual sim como a própria língua e a comunicação, no geral.
A parr da estrutura linguísca, da função social e da nali-
dade de um texto, é possível idencar a qual po e gênero ele Alguns exemplos de gêneros textuais:
pertence. Antes, é preciso entender a diferença entre essas duas • Argo
classicações. • Bilhete
• Bula
• Carta
• Conto
• Crônica
• E-mail
LÍNGUA PORTUGUESA
• Lista Por exemplo, um raciocínio lógico é o seguinte encadeamento:
• Manual A é igual a B.
• Nocia A é igual a C.
• Poema Então: C é igual a B.
• Propaganda
• Receita culinária Admidos os dois postulados, a conclusão é, obrigatoriam
obrigatoriamente,
ente,
• Resenha que C é igual a A.
• Seminário Outro exemplo:
Todo ruminante é um mamífero.
Vale lembrar que é comum enquadrar os gêneros textuais em A vaca é um ruminante.
determinados pos textuais. No entanto, nada impede que um tex- Logo, a vaca é um mamífero.
to literário seja feito com a estruturação de uma receita culinária,
por exemplo. Então, que atento quanto às caracteríscas, à nali- Admidas como verdadeiras as duas premissas, a conclusão
dade e à função social de cada texto analisado. também será verdadeira.
No domínio da argumentação, as coisas são diferentes. Nele,
ARGUMENTAÇÃO a conclusão não é necessária, não é obrigatória. Por isso, deve-
O ato de comunicação não visa apenas transmir uma se mostrar que ela é a mais desejável, a mais provável, a mais
informação a alguém. Quem comunica pretende criar uma imagem plausível. Se o Banco do Brasil zer uma propaganda dizendo-
posiva de si mesmo (por exemplo, a de um sujeito educado, se mais conável do que os concorrentes porque existe desde a
ou inteligente, ou culto), quer ser aceito, deseja que o que diz chegada da família real portuguesa ao Brasil, ele estará dizendo-
seja admido como verdadeiro. Em síntese, tem a intenção de nos que um banco com quase dois séculos de existência é sólido
convencer, ou seja, tem o desejo de que o ouvinte creia no que o e, por isso, conável. Embora não haja relação necessária entre
texto diz e faça o que ele propõe. a solidez de uma instuição bancária e sua anguidade, esta tem
Se essa é a nalidade úlma de todo ato de comunicação, todo peso argumentavo na armação da conabilidade de um banco.
texto contém um componente argumentavo. A argumentação é o Portanto é provável que se creia que um banco mais ango seja
conjunto de recursos de natureza linguísca desnados a persuadir mais conável do que outro fundado há dois ou três anos.
a pessoa a quem a comunicação se desna. Está presente em todo Enumerar todos os pos de argumentos é uma tarefa quase
po de texto e visa a promover adesão às teses e aos pontos de impossível, tantas são as formas de que nos valemos para fazer
vista defendidos. as pessoas preferirem uma coisa a outra. Por isso, é importante
As pessoas costumam pensar que o argumento seja apenas entender bem como eles funcionam.
uma prova de verdade ou uma razão indiscuvel para comprovar a Já vimos diversas caracteríscas dos argumentos. É preciso
veracidade de um fato. O argumento
argumento é mais que isso: como se disse acrescentar mais uma: o convencimento do interlocutor, o
acima, é um recurso de linguagem ulizado para levar o interlocutor auditório, que pode ser individual ou colevo, será tanto mais
a crer naquilo que está sendo dito, a aceitar como verdadeiro o que fácil quanto mais os argumentos esverem de acordo com suas
está sendo transmido. A argumentação pertence ao domínio da crenças, suas expectavas, seus valores. Não se pode convencer
retórica, arte de persuadir as pessoas mediante o uso de recursos um auditório pertencente a uma dada cultura enfazando coisas
de linguagem. que ele abomina. Será mais fácil convencê-lo valorizando coisas
Para compreender claramente o que é um argumento, é bom que ele considera posivas. No Brasil, a publicidade da cerveja vem
voltar ao que diz Aristóteles, lósofo grego do século IV a.C., numa com frequência associada ao futebol, ao gol, à paixão nacional. Nos
obra intulada “Tópicos: os argumentos são úteis quando se tem de Estados Unidos, essa associação certamente não surria efeito,
escolher entre duas ou mais coisas”. porque lá o futebol não é valorizado da mesma forma que no Brasil.
Se vermos de escolher entre uma coisa vantajosa e O poder persuasivo de um argumento está vinculado ao que é
uma desvantajosa, como a saúde e a doença, não precisamos valorizado ou desvalorizado numa dada cultura.
argumentar. Suponhamos, no entanto, que tenhamos de escolher
entre duas coisas igualmente vantajosas, a riqueza e a saúde. Nesse Tipos de Argumento
caso, precisamos argumentar sobre qual das duas é mais desejável. Já vericamos que qualquer recurso linguísco desnado
O argumento pode então ser denido como qualquer recurso que a fazer o interlocutor dar preferência à tese do enunciador é um
torna uma coisa mais desejável que outra. Isso signica que ele atua argumento. Exemplo:
no domínio do preferível. Ele é ulizado para fazer o interlocutor
crer que, entre duas teses, uma é mais provável que a outra, mais Argumento de Autoridade
possível que a outra, mais desejável que a outra, é preferível à outra. É a citação, no texto, de armações de pessoas reconhecidas
O objevo da argumentação não é demonstrar a verdade de pelo auditório como autoridades em certo domínio do saber,
um fato, mas levar o ouvinte a admir como verdadeiro o que o para servir de apoio àquilo que o enunciador está propondo. Esse
enunciador está propondo. recurso produz dois efeitos disntos: revela o conhecimento do
Há uma diferença entre o raciocínio lógico e a argumentação. produtor do texto a respeito do assunto de que está tratando; dá ao
O primeiro opera no domínio do necessário, ou seja, pretende texto a garana do autor citado. É preciso, no entanto, não fazer do
demonstrar que uma conclusão deriva necessariamente das texto um amontoado de citações. A citação precisa ser pernente e
premissas propostas, que se deduz obrigatoriamente dos verdadeira. Exemplo:
postulados admidos. No raciocínio lógico, as conclusões não “A imaginação é mais importante do que o conhecimento.
conhecimento.””
dependem de crenças, de uma maneira de ver o mundo, mas
apenas do encadeamento de premissas e conclusões.
LÍNGUA PORTUGUESA
Quem disse a frase aí de cima não fui eu... Foi Einstein. Para Um texto coerente do ponto de vista lógico é mais facilmente
ele, uma coisa vem antes da outra: sem imaginação, não há aceito do que um texto incoerente. Vários são os defeitos que
conhecimento. Nunca o inverso. concorrem para desqualicar o texto do ponto de vista lógico: fugir
Alex José Periscinoto.
Periscinoto. do tema proposto, cair em contradição, rar conclusões que não se
In: Folha de S. Paulo, 30/8/1993, p. 5-2 fundamentam nos dados apresentados, ilustrar armações gerais
com fatos inadequados, narrar um fato e dele extrair generalizações
A tese defendida nesse texto é que a imaginação é mais indevidas.
importante do que o conhecimento. Para levar o auditório a aderir
a ela, o enunciador cita um dos mais célebres cienstas do mundo. Argumento do Atributo
Se um sico de renome mundial disse isso, então as pessoas devem É aquele que considera melhor o que tem propriedades picas
acreditar que é verdade. daquilo que é mais valorizado socialmente, por exemplo, o mais
raro é melhor que o comum, o que é mais renado é melhor que o
Argumento de Quandade que é mais grosseiro, etc.
É aquele que valoriza mais o que é apreciado pelo maior Por esse movo, a publicidade usa, com muita frequência,
número de pessoas, o que existe em maior número, o que tem maior celebridades recomendando prédios residenciais, produtos de
duração, o que tem maior número de adeptos, etc. O fundamento beleza, alimentos estécos, etc., com base no fato de que o
desse po de argumento é que mais = melhor. A publicidade faz consumidor tende a associar o produto anunciado com atributos
largo uso do argumento de quandade. da celebridade.
Uma variante do argumento de atributo é o argumento da
Argumento do Consenso competência linguísca. A ulização da variante culta e formal
É uma variante do argumento de quandade. Fundamenta-se da língua que o produtor do texto conhece a norma linguísca
em armações que, numa determinada época, são aceitas como socialmente mais valorizada e, por conseguinte, deve produzir um
verdadeiras e, portanto, dispensam comprovações, a menos que texto em que se pode conar. Nesse sendo é que se diz que o
o objevo do texto seja comprovar alguma delas. Parte da ideia modo de dizer dá conabilidade ao que se diz.
de que o consenso, mesmo que equivocado, corresponde ao Imagine-se que um médico deva falar sobre o estado de
indiscuvel, ao verdadeiro e, portanto, é melhor do que aquilo que saúde de uma personalidade pública. Ele poderia fazê-lo das duas
não desfruta dele. Em nossa época, são consensuais, por exemplo, maneiras indicadas abaixo, mas a primeira seria innitamente mais
as armações de que o meio ambiente precisa ser protegido e de adequada para a persuasão do que a segunda, pois esta produziria
que as condições de vida são piores nos países subdesenvolvidos. certa estranheza e não criaria uma imagem de competência do
Ao conar no consenso, porém, corre-se o risco de passar dos médico:
argumentos válidos para os lugares comuns, os preconceitos e as - Para aumentar a conabilidade do diagnósco e levando em
frases carentes de qualquer base cienca.
c ienca. conta o caráter invasivo de alguns exames, a equipe médica houve
por bem determinar o internamento do governador pelo período
Argumento de Existência de três dias, a parr de hoje, 4 de fevereiro de 2001.
É aquele que se fundamenta no fato de que é mais fácil aceitar - Para conseguir fazer exames com mais cuidado e porque
aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é apenas alguns deles são barrapesada, a gente botou o governador no
provável, que é apenas possível. A sabedoria popular enuncia o hospital por três dias.
argumento de existência no provérbio “Mais vale um pássaro na
mão do que dois voando”. Como dissemos antes, todo texto tem uma função
Nesse po de argumento, incluem-se as provas documentais argumentava, porque ninguém fala para não ser levado a sério,
(fotos, estascas, depoimentos, gravações, etc.) ou provas para ser ridicularizado, para ser desmendo: em todo ato de
concretas, que tornam mais aceitável uma armação genérica. comunicação deseja-se inuenciar alguém. Por mais neutro que
Durante a invasão do Iraque, por exemplo, os jornais diziam que o pretenda ser, um texto tem sempre uma orientação argumentava.
exército americano era muito mais poderoso do que o iraquiano. A orientação argumentava é uma certa direção que o falante
Essa armação, sem ser acompanhada de provas concretas, poderia traça para seu texto. Por exemplo, um jornalista, ao falar de um
ser vista como propagandísca. No entanto, quando documentada homem público, pode ter a intenção de cricá-lo, de ridicularizá-lo
pela comparação do número de canhões, de carros de combate, de ou, ao contrário, de mostrar sua grandeza.
navios, etc., ganhava credibilidade. O enunciador cria a orientação argumentava de seu texto
dando destaque a uns fatos e não a outros, omindo certos
Argumento quase lógico episódios e revelando outros, escolhendo determinadas palavras e
É aquele que opera com base nas relações lógicas, como causa não outras, etc. Veja:
e efeito, analogia, implicação, idendade, etc. Esses raciocínios “O clima da festa era tão pacíco que até sogras e noras
são chamados quase lógicos porque, diversamente dos raciocínios trocavam abraços afetuosos.”
lógicos, eles não pretendem estabelecer relações necessárias
entre os elementos, mas sim instuir relações prováveis, possíveis, O enunciador aí pretende ressaltar a ideia geral de que noras
plausíveis. Por exemplo, quando se diz “A é igual a B”, “B é igual a e sogras não se toleram. Não fosse assim, não teria escolhido esse
C”, “então A é igual a C”, estabelece-se uma relação de idendade fato para ilustrar o clima da festa nem teria ulizado o termo até,
lógica. Entretanto, quando se arma “Amigo de amigo meu é meu que serve para incluir no argumento alguma coisa inesperada.
amigo” não se instui uma idendade lógica, mas uma idendade
provável.
LÍNGUA PORTUGUESA
Além dos defeitos de argumentação mencionados quando um texto dissertavo. É necessária também a exposição dos
tratamos de alguns pos de argumentação
argumentação,, vamos citar outros: fundamentos, os movos, os porquês da defesa de um ponto de
- Uso sem delimitação adequada de palavra de sendo tão vista.
amplo, que serve de argumento para um ponto de vista e seu Pode-se dizer que o homem vive em permanente atude
contrário. São noções confusas, como paz, que, paradoxalmente, argumentava.
argumentav a. A argumentação está presente em qualquer po de
pode ser usada pelo agressor e pelo agredido. Essas palavras discurso, porém, é no texto dissertavo que ela melhor se evidencia.
podem ter valor posivo (paz, jusça, honesdade, democracia)
ou vir carregadas de valor negavo (autoritarismo, degradação do Para discur um tema, para confrontar argumentos e posições,
meio ambiente, injusça, corrupção). é necessária a capacidade de conhecer outros pontos de vista e
- Uso de armações tão amplas, que podem ser derrubadas por seus respecvos argumentos. Uma discussão impõe, muitas vezes,
um único contra exemplo. Quando se diz “Todos os polícos são a análise de argumentos opostos, antagônicos. Como sempre,
ladrões”,, basta um único exemplo de políco honesto para destruir
ladrões” essa capacidade aprende-se com a práca. Um bom exercício
o argumento. para aprender a argumentar e contra-argumentar consiste em
- Emprego de noções ciencas sem nenhum rigor, fora do desenvolver as seguintes habilidades:
contexto adequado, sem o signicado apropriado, vulgarizando-as
vulgarizando-as e - argumentação: anotar todos os argumentos a favor de
atribuindo-lhes uma signicação subjeva e grosseira. É o caso, por uma ideia ou fato; imaginar um interlocutor que adote a posição
exemplo, da frase “O imperialismo de certas indústrias não permite totalmente contrária;
que outras crescam”, em que o termo imperialismo é descabido, - contra-argumentação:
contra-argumentação: imaginar um diálogo-debate e quais os
uma vez que, a rigor, signica “ação de um Estado visando a reduzir argumentos que essa pessoa imaginária possivelmente apresentaria
outros à sua dependência políca e econômica”. contra a argumentação proposta;
- refutação: argumentos e razões contra a argumentação
A boa argumentação é aquela que está de acordo com a situação oposta.
concreta do texto, que leva em conta os componentes envolvidos
na discussão (o po de pessoa a quem se dirige a comunicação, o A argumentação tem a nalidade de persuadir, portanto,
assunto, etc). argumentar consiste em estabelecer relações para rar conclusões
Convém ainda alertar que não se convence ninguém com válidas, como se procede no método dialéco. O método dialéco
manifestações de sinceridade do autor (como eu, que não costumo não envolve apenas questões ideológicas, geradoras de polêmicas.
menr...) ou com declarações de certeza expressas em fórmulas Trata-se de um método de invesgação da realidade pelo estudo
feitas (como estou certo, creio rmemente, é claro, é óbvio, é de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno
evidente, armo com toda a certeza, etc). Em vez de prometer, em questão e da mudança dialéca que ocorre na natureza e na
em seu texto, sinceridade e certeza, autencidade e verdade, o sociedade.
enunciador deve construir um texto que revele isso. Em outros Descartes (1596-1650), lósofo e pensador francês, criou
termos, essas qualidades não se prometem, manifestam-se
manifestam-se na ação. o método de raciocínio silogísco, baseado na dedução, que
A argumentação é a exploração de recursos para fazer parecer parte do simples para o complexo. Para ele, verdade e evidência
verdadeiro aquilo que se diz num texto e, com isso, levar a pessoa a são a mesma coisa, e pelo raciocínio torna-se possível chegar a
que texto é endereçado a crer naquilo que ele diz. conclusões verdadeiras, desde que o assunto seja pesquisado em
Um texto dissertavo tem um assunto ou tema e expressa um partes, começando-se pelas proposições mais simples até alcançar,
ponto de vista, acompanhado de certa fundamentação, que inclui por meio de deduções, a conclusão nal. Para a linha de raciocínio
a argumentação, quesonamento, com o objevo de persuadir. cartesiana, é fundamental determinar o problema, dividi-lo em
Argumentar é o processo pelo qual se estabelecem relações partes, ordenar os conceitos, simplicando-os, enumerar todos os
para chegar à conclusão, com base em premissas. Persuadir é seus elementos e determinar o lugar de cada um no conjunto da
um processo de convencimento, por meio da argumentação, no dedução.
qual procura-se convencer os outros, de modo a inuenciar seu A lógica cartesiana, até os nossos dias, é fundamental para a
pensamento e seu comportamento. argumentação dos trabalhos acadêmicos. Descartes propôs quatro
A persuasão pode ser válida e não válida. Na persuasão regras básicas que constuem um conjunto de reexos vitais, uma
válida, expõem-se com clareza os fundamentos de uma ideia série de movimentos sucessivos e connuos do espírito em busca
ou proposição, e o interlocutor pode quesonar cada passo da verdade:
do raciocínio empregado na argumentação. A persuasão não - evidência;
válida apoia-se em argumentos subjevos, apelos subliminares, - divisão ou análise;
chantagens senmentais, com o emprego de “apelações”, como a - ordem ou dedução;
inexão de voz, a mímica e até o choro. - enumeração.
Alguns autores classicam a dissertação em duas modalidades,
exposiva e argumentava. Esta, exige argumentação
argumentação,, razões a favor A enumeração pode apresentar dois pos de falhas: a omissão
e contra uma ideia, ao passo que a outra é informava, apresenta e a incompreensão. Qualquer erro na enumeração pode quebrar o
dados sem a intenção de convencer. Na verdade, a escolha dos encadeamento das ideias, indispensável para o processo deduvo.
dados levantados, a maneira de expô-los no texto já revelam uma A forma de argumentação mais empregada na redação
“tomada de posição”, a adoção de um ponto de vista na dissertação, acadêmica é o silogismo, raciocínio baseado nas regras cartesianas,
ainda que sem a apresentação explícita de argumentos. Desse que contém três proposições: duas premissas, maior e menor,
ponto de vista, a dissertação pode ser denida como discussão, e a conclusão. As três proposições são encadeadas de tal forma,
debate, quesonamento, o que implica a liberdade de pensamento, que a conclusão é deduzida da maior por intermédio da menor. A
a possibilidade de discordar ou concordar parcialmente.
parcialmente. A liberdade premissa maior deve ser universal, emprega todo, nenhum, pois
de quesonar é fundamental, mas não é suciente para organizar alguns não caracteriz
caracterizaa a universalidade.
10
LÍNGUA PORTUGUESA
Há dois métodos fundamentais de raciocínio: a dedução “simples inspeção” é a ausência de análise ou análise supercial
(silogísca), que parte do geral para o parcular, e a indução, que vai dos fatos, que leva a pronunciamentos subjevos, baseados nos
do parcular para o geral. A expressão formal do método deduvo senmentos não ditados pela razão.
é o silogismo. A dedução é o caminho das consequências, baseia-se Tem-se, ainda, outros métodos, subsidiários ou não
em uma conexão descendente (do geral para o parcular) que leva fundamentais, que contribuem para a descoberta ou comprovação
à conclusão. Segundo esse método, parndo-se de teorias gerais, da verdade: análise, síntese, classicação e denição. Além desses,
de verdades universais, pode-se chegar à previsão ou determinação existem outros métodos parculares de algumas ciências, que
de fenômenos parculares. O percurso do raciocínio vai da causa adaptam os processos de dedução e indução à natureza de uma
para o efeito. Exemplo: realidade parcular. Pode-se armar que cada ciência tem seu
método próprio demonstravo, comparavo, histórico etc. A
Todo homem é mortal (premissa maior = geral, universal) análise, a síntese, a classicação a denição são chamadas métodos
Fulano é homem (premissa menor = parcular) sistemácos, porque pela organização e ordenação das ideias visam
Logo, Fulano é mortal (conclusão) sistemazar a pesquisa.
Análise e síntese são dois processos opostos, mas interligados;
A indução percorre o caminho inverso ao da dedução, baseiase a análise parte do todo para as partes, a síntese, das partes para
em uma conexão ascendente, do parcular para o geral. Nesse caso, o todo. A análise precede a síntese, porém, de certo modo, uma
as constatações parculares levam às leis gerais, ou seja, parte de depende da outra. A análise decompõe o todo em partes, enquanto
fatos parculares conhecidos para os fatos gerais, desconhecidos. O a síntese recompõe o todo pela reunião das partes. Sabe-se, porém,
percurso do raciocínio se faz do efeito para a causa. Exemplo: que o todo não é uma simples justaposição das partes. Se alguém
O calor dilata o ferro (parcular) reunisse todas as peças de um relógio, não signica que reconstruiu
O calor dilata o bronze (parcular) o relógio, pois fez apenas um amontoado de partes. Só reconstruiria
O calor dilata o cobre (parcular) todo se as partes esvessem organizadas, devidamente combinadas,
O ferro, o bronze, o cobre são metais seguida uma ordem de relações necessárias, funcionais, então, o
Logo, o calor dilata metais (geral, universal) relógio estaria reconstruído.
Síntese, portanto, é o processo de reconstrução do todo
Quanto a seus aspectos formais, o silogismo pode ser válido por meio da integração das partes, reunidas e relacionadas num
e verdadeiro; a conclusão será verdadeira se as duas premissas conjunto. Toda síntese, por ser uma reconstrução, pressupõe a
também o forem. Se há erro ou equívoco na apreciação dos análise, que é a decomposição. A análise, no entanto, exige uma
fatos, pode-se parr de premissas verdadeiras para chegar a uma decomposição organizada, é preciso saber como dividir o todo em
conclusão falsa. Tem-se, desse modo, o sosma. Uma denição partes. As operações que se realizam na análise e na síntese podem
inexata, uma divisão incompleta, a ignorância da causa, a falsa ser assim relacionadas:
analogia são algumas causas do sosma. O sosma pressupõe Análise: penetrar, decompor, separar, dividir.
má fé, intenção deliberada de enganar ou levar ao erro; quando o Síntese: integrar, recompor, juntar, reunir.
sosma não tem essas intenções propositais, costuma-se chamar
esse processo de argumentação de paralogismo. Encontra-se um A análise tem importância vital no processo de coleta de ideias
exemplo simples de sosma no seguinte diálogo: a respeito do tema proposto, de seu desdobramento e da criação de
- Você concorda que possui uma coisa que não perdeu? abordagens possíveis. A síntese também é importante na escolha
- Lógico, concordo. dos elementos que farão parte do texto.
- Você perdeu um brilhante de 40 quilates? Segundo Garcia (1973, p.300), a análise pode ser formal ou
- Claro que não! informa. A análise formal pode ser cienca ou experimental;
- Então você possui um brilhante de 40 quilates... é caracterísca das ciências matemácas, sico-naturais e
experimentais. A análise informal é racional ou total, consiste
Exemplos de sosmas: em “discernir” por vários atos disntos da atenção os elementos
constuvos de um todo, os diferentes caracteres
caracteres de um objeto ou
Dedução fenômeno.
Todo professor tem um diploma (geral, universal) A análise decompõe o todo em partes, a classicação estabelece
Fulano tem um diploma (parcular) as necessárias relações de dependência e hierarquia entre as
Logo, fulano é professor (geral – conclusão falsa) partes. Análise e classicação ligam-se inmamente, a ponto de se
confundir uma com a outra, contudo são procedimentos diversos:
Indução análise é decomposição e classicação é hierarquisação.
O Rio de Janeiro tem uma estátua do Cristo Redentor. Nas ciências naturais, classicam-se os seres, fatos e fenômenos
(parcular) por suas diferenças e semelhanças; fora das ciências naturais, a
Taubaté (SP) tem uma estátua do Cristo Redentor. (parcular) classicação pode-se efetuar por meio de um processo mais ou
Rio de Janeiro e Taubaté são cidades. menos arbitrário, em que os caracteres comuns e diferenciadores
Logo, toda cidade tem uma estátua do Cristo Redentor. (geral são empregados de modo mais ou menos convencional. A
– conclusão falsa) classicação, no reino animal, em ramos, classes, ordens, subordens,
s ubordens,
gêneros e espécies, é um exemplo de classicação natural, pelas
Nota-se que as premissas são verdadeiras, mas a conclusão pode caracteríscas comuns e diferenciadoras. A classicação dos
ser falsa. Nem todas as pessoas que têm diploma são professores; variados itens integrantes de uma lista mais ou menos caóca é
nem todas as cidades têm uma estátua do Cristo Redentor.
Redentor. Comete- arcial.
se erro quando se faz generalizações apressadas ou infundadas. A
11
LÍNGUA PORTUGUESA
Exemplo: aquecedor, automóvel, barbeador, batata, caminhão, - o gênero deve ser sucientemente amplo para incluir todos os
canário, jipe, leite, ônibus, pão, pardal, pintassilgo, queijo, relógio, exemplos especícos da coisa denida, e sucientemente restrito
sabiá, torradeir
torradeira.
a. para que a diferença possa ser percebida sem diculdade;
Aves: Canário, Pardal, Pintassilgo, Sabiá. - deve ser obrigatoriamente armava: não há, em verdade,
Alimentos: Batata, Leite, Pão, Queijo. denição, quando se diz que o “triângulo não é um prisma”;
Mecanismos: Aquecedor, Barbeador, Relógio, Torradeira. - deve ser recíproca: “O homem é um ser vivo” não constui
Veículos: Automóvel, Caminhão, Jipe, Ônibus. denição exata, porque a recíproca, “Todo ser vivo é um homem”
não é verdadeira (o gato é ser vivo e não é homem);
Os elementos desta lista foram classicados por ordem - deve ser breve (conda num só período). Quando a denição,
alfabéca e pelas anidades comuns entre eles. Estabelecer ou o que se pretenda como tal, é muito longa (séries de períodos
critérios de classicação das ideias e argumentos, pela ordem ou de parágrafos), chama-se explicação, e também denição
de importância, é uma habilidade indispensável para elaborar expandida;d
o desenvolvimento de uma redação. Tanto faz que a ordem seja - deve ter uma estrutura gramacal rígida: sujeito (o termo) +
crescente, do fato mais importante para o menos importante, ou cópula (verbo de ligação ser) + predicavo (o gênero) + adjuntos (as
decrescente, primeiro o menos importante e, no nal, o impacto diferenças).
do mais importante; é indispensável que haja uma lógica na
classicação. A elaboração do plano compreende a classicação As denições dos dicionários de língua são feitas por meio
das partes e subdivisões, ou seja, os elementos do plano devem de paráfrases denitórias, ou seja, uma operação metalinguísca
obedecer a uma hierarquiz
hierarquização.
ação. (Garcia, 1973, p. 302304.) que consiste em estabelecer uma relação de equivalência entre a
Para a clareza da dissertação, é indispensável que, logo na palavra e seus signicados.
introdução, os termos e conceitos sejam denidos, pois, para A força do texto dissertavo está em sua fundamentação.
expressar um quesonamento, deve-se, de antemão, expor clara Sempre é fundamental procurar um porquê, uma razão verdadeira
e racionalmente as posições assumidas e os argumentos que as e necessária. A verdade de um ponto de vista deve ser demonstrada
juscam. É muito importante
importante deixar claro o campo
campo da discussão e com argumentos válidos. O ponto de vista mais lógico e racional
a posição adotada, isto é, esclarecer não só o assunto, mas também do mundo não tem valor, se não esver acompanhado de uma
os pontos de vista sobre ele. fundamentação coerente e adequada.
A denição tem por objevo a exadão no emprego da Os métodos fundamentais de raciocínio segundo a lógica
linguagem e consiste na enumeração das qualidades próprias clássica, que foram abordados anteriormente, auxiliam o
de uma ideia, palavra ou objeto. Denir é classicar o elemento julgamento da validade dos fatos. Às vezes, a argumentação é
conforme a espécie a que pertence, demonstra: a caracterísca que clara e pode reconhecer-se facilmente seus elementos e suas
o diferencia dos outros elementos dessa mesma espécie. relações; outras vezes, as premissas e as conclusões organizam-se
Entre os vários processos de exposição de ideias, a denição de modo livre, misturando-se na estrutura do argumento. Por isso,
é um dos mais importantes, sobretudo no âmbito das ciências. é preciso aprender a reconhecer os elementos que constuem um
A denição cienca ou didáca é denotava, ou seja, atribui às argumento: premissas/conclusões. Depois de reconhecer, vericar
palavras seu sendo usual ou consensual, enquanto a conotava ou se tais elementos são verdadeiros ou falsos; em seguida, avaliar
metafórica emprega
emprega palavras de sendo gurado. Segundo a lógica se o argumento está expresso corretamente; se há coerência e
tradicional aristotélica, a denição consta de três elementos: adequação entre seus elementos, ou se há contradição. Para isso
- o termo a ser denido; é que se aprende os processos de raciocínio por dedução e por
- o gênero ou espécie; indução. Admindo-se que raciocinar é relacionar, conclui-se que
- a diferença especíca. o argumento é um po especíco de relação entre as premissas e
a conclusão.
O que disngue o termo denido de outros elementos da Procedimentos Argumentavos: Constuem os procedimentos
mesma espécie. Exemplo: argumentavos
argumentav os mais empregados para comprovar uma armação:
Na frase: O homem é um animal racional classica-se: exemplicação,, explicitação, enumeração, comparação.
exemplicação
Exemplicação: Procura juscar os pontos de vista por meio
de exemplos, hierarquizar armações. São expressões comuns
nesse po de procedimento: mais importante que, superior a, de
Elemento especiediferença maior relevância que. Empregam-se também dados estascos,
a ser denidoespecíca acompanhados de expressões: considerando os dados; conforme
os dados apresentados. Faz-se a exemplicação, ainda, pela
É muito comum formular denições de maneira defeituosa, apresentação de causas e consequências, usando-se comumente as
por exemplo: Análise é quando a gente decompõe o todo em expressões: porque, porquanto, pois que, uma vez que, visto que,
partes. Esse po de denição é gramacalmente incorreto; quando por causa de, em virtude de, em vista de, por movo de.
é advérbio de tempo, não representa o gênero, a espécie, a gente é Explicitação: O objevo desse recurso argumentavo é explicar
forma coloquial não adequada à redação acadêmica. Tão importante ou esclarecer os pontos de vista apresentados. Pode-se alcançar
é saber formular uma denição, que se recorre a Garcia (1973, esse objevo pela denição, pelo testemunho e pela interpret
interpretação.
ação.
p.306), para determinar os “requisitos da denição denotava”. Na explicitação por denição, empregamse expressões como: quer
Para ser exata, a denição deve apresentar os seguintes requisitos: dizer, denomina-se, chama-se, na verdade, isto é, haja vista, ou
- o termo deve realmente pertencer ao gênero ou classe em melhor; nos testemunhos são comuns as expressões: conforme,
que está incluído: “mesa é um móvel” (classe em que ‘mesa’ está segundo, na opinião de, no parecer de, consoante as ideias de, no
realmente incluída) e não “mesa é um instrumento ou ferramenta
ou instalação”;
12
LÍNGUA PORTUGUESA
entender de, no pensamento de. A explicitação se faz também pela Refutação pelo absurdo: refuta-se uma armação
interpretação,
interpretação, em que são comuns as seguintes expressões: parece, demonstrando o absurdo da consequência. Exemplo clássico é a
assim, desse ponto de vista. contraargumentação do cordeiro, na conhecida fábula “O lobo e o
Enumeração: Faz-se pela apresentação de uma sequência de cordeiro”;
elementos que comprovam uma opinião, tais como a enumeração Refutação por exclusão: consiste em propor várias hipóteses
de pormenores, de fatos, em uma sequência de tempo, em que são para eliminá-las, apresentando-se, então, aquela que se julga
frequentes as expressões: primeiro, segundo, por úlmo, antes, verdadeira;
depois, ainda, em seguida, então, presentemente, angamente, Desqualicação do argumento: atribui-se o argumento
depois de, antes de, atualmente, hoje, no passado, sucessivamente, à opinião pessoal subjeva do enunciador, restringindo-se a
respecvamente.
espaço, empregam-se Na enumeração
as seguintesde fatos em cá,
expressões: umalá,sequência
acolá, ali, de
aí, universalidade
Ataque aodaargumento
armação; pelo testemunho de autoridade:
além, adiante, perto de, ao redor de, no Estado tal, na capital, no consiste em refutar um argumento empregando os testemunhos de
interior,, nas grandes
interior g randes cidades, no sul, no leste... autoridade que contrariam a armação apresentada;
Comparação: Analogia e contraste são as duas maneiras Desqualicar dados concretos apresentados: consiste em
de se estabelecer a comparação, com a nalidade de comprovar desautorizar dados reais, demonstrando que o enunciador
uma ideia ou opinião. Na analogia, são comuns as expressões: da baseou-se em dados corretos, mas rou conclusões falsas ou
mesma forma, tal como, tanto quanto, assim como, igualmente. inconsequentes. Por exemplo, se na argumentação armou-se, por
Para estabelecer contraste, empregam-se
empregam-se as expressões: mais que, meio de dados estascos, que “o controle demográco produz o
menos que, melhor que, pior que. desenvolvimento”,, arma-se que a conclusão é inconsequente, pois
desenvolvimento”
Entre outros pos de argumentos empregados para aumentar baseia-se em uma relação de causa-feito dicil de ser comprovada.
o poder de persuasão de um texto dissertavo encontram-se: Para contraargumentar, propõese uma relação inversa: “o
Argumento de autoridade: O saber notório de uma autoridade desenvolvimento é que gera o controle demográco”.
reconhecida em certa área do conhecimento dá apoio a uma Apresentam-se aqui sugestões, um dos roteiros possíveis para
armação. Dessa maneira, procura-se trazer para o enunciado a desenvolver um tema, que podem ser analisadas e adaptadas
credibilidade da autoridade citada. Lembre-se que as citações literais ao desenvolvimento de outros temas. Elege-se um tema, e, em
no corpo de um texto constuem argumentos de autoridade. Ao seguida, sugerem-se os procedimentos que devem ser adotados
fazer uma citação, o enunciador situa os enunciados nela condos para a elaboração de um Plano de Redação.
na linha de raciocínio que ele considera mais adequada para
explicar ou juscar um fato ou fenômeno. Esse po de argumento Tema: O homem e a máquina: necessidade e riscos da evolução
tem mais caráter conrmatório que comprobatór
comprobatório.
io. tecnológica
- Quesonar o tema, transformá-lo em interrogação, responder
Apoio na consensualidade: Certas armações dispensam a interrogação (assumir um ponto de vista); dar o porquê da
explicação ou comprovação, pois seu conteúdo é aceito como válido resposta, juscar,
juscar, criando um argumento básico;
por consenso, pelo menos em determinado espaço sociocultural. - Imaginar um ponto de vista oposto ao argumento básico e
Nesse caso, incluem-se construir uma contra-argumentação; pensar a forma de refutação
- A declaração que expressa uma verdade universal (o homem, que poderia ser feita ao argumento básico e tentar desqualicá-la
mortal, aspira à imortalidade); (rever pos de argumentação);
- A declaração que é evidente por si mesma (caso dos - Reer sobre o contexto, ou seja, fazer uma coleta de ideias
postulados e axiomas); que estejam direta ou indiretamente ligadas ao tema (as ideias
- Quando escapam ao domínio intelectual, ou seja, é de podem ser listadas livremente ou organizadas como causa e
natureza subjeva ou senmental (o amor tem razões que a própria consequência);
razão desconhece); implica apreciação de ordem estéca (gosto - Analisar as ideias anotadas, sua relação com o tema e com o
não se discute); diz respeito a fé religiosa, aos dogmas (creio, ainda argumento básico;
que parece absurdo). - Fazer uma seleção das ideias pernentes, escolhendo as que
poderão ser aproveitadas no texto; essas ideias transformam-se
Comprovação pela experiência ou observação: A verdade de em argumentos auxiliares, que explicam e corroboram a ideia do
um fato ou armação pode ser comprovada por meio de dados argumento básico;
concretos, estascos ou documentais. - Fazer um esboço do Plano de Redação, organizando uma
Comprovação pela fundamentação lógica: A comprovação sequência na apresentação das ideias selecionadas, obedecendo
se realiza por meio de argumentos racionais, baseados na lógica: às partes principais da estrutura do texto, que poderia ser mais ou
causa/efeito;; consequência/causa; condição/ocorrência.
causa/efeito menos a seguinte:
Fatos não se discutem; discutem-se opiniões. As declarações,
julgamento, pronunciamentos, apreciações que expressam
expressam opiniões Introdução
pessoais (não subjevas) devem ter sua validade comprovada, - função social da ciência e da tecnologia;
e só os fatos provam. Em resumo toda armação ou juízo que - denições de ciência e tecnologia;
expresse uma opinião pessoal só terá validade se fundamentada na - indivíduo e sociedade perante o avanço tecnológico.
evidência dos fatos, ou seja, se acompanhada de provas, validade
dos argumentos, porém, pode ser contestada por meio da contra- Desenvolvimento
argumentação ou refutação. São vários os processos de contra- - apresentação de aspectos posivos e negavos do
argumentação: desenvolvimento tecnológico;
- como o desenvolvimento cienco-tecnológico modicou as
condições de vida no mundo atual;
13
LÍNGUA PORTUGUESA
- a tecnocracia: oposição entre uma sociedade Tipos de Intertextuali
Intertextualidade
dade
tecnologicamente desenvolvida e a dependência tecnológica dos A intertextualidade acontece quando há uma referência
países subdesenvolvidos; explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode
- enumerar e discur os fatores de desenvolvimento social; ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, lme,
- comparar a vida de hoje com os diversos pos de vida do novela etc. Toda vez que uma obra zer alusão à outra ocorre a
passado; apontar semelhanças e diferenças; intertextualidade.
- analisar as condições atuais de vida nos grandes centros Por isso é importante para o leitor o conhecimento de mundo,
urbanos; um saber prévio, para reconhecer e idencar quando há um
- como se poderia usar a ciência e a tecnologia para humanizar diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer armando
mais a sociedade. as mesmas ideias da
Na paráfrase
paráfrase asobra citada são
palavras ou contestando-as.
mudadas, porém a ideia do
Conclusão texto é conrmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar,
atualizar,
- a tecnologia pode libertar ou escravizar: benecios/ rearmar os sendos ou alguns sendos do texto citado. É dizer
consequências malécas; com outras palavras o que já foi dito.
- síntese interpretava dos argumentos e contra-argumentos
apresentados. A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros
textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso
Naturalmente esse não é o único, nem o melhor plano de é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes.
redação: é um dos possíveis. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original
Intertextualidade é o nome dado à relação que se estabelece é retomada para transformar seu sendo, leva o leitor a uma
entre dois textos, quando um texto já criado exerce inuência na reexão críca de suas verdades incontestadas anteriormente,
anteriormente, com
criação de um novo texto. Pode-se denir
denir,, então, a intertextuali
intertextualidade
dade esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos
como sendo a criação de um texto a parr de outro texto já e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e
existente. Dependendo da situação, a intertextualidade tem da críca. Os programas humoríscos fazem uso connuo dessa
funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em arte, frequentemente os discursos de polícos são abordados
que ela é inserida. de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também
O diálogo pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento, reexão a respeito da demagogia pracada pela classe dominante.
não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
Em alguns casos pode-se dizer que a intertextualidade assume A Epígrafe é um recurso bastante ulizado em obras, textos
a função de não só persuadir o leitor como também de difundir a ciencos, desde argos, resenhas, monograas, uma vez que
cultura, uma vez que se trata de uma relação com a arte (pintura, consiste no acréscimo de uma frase ou parágraf
parágrafoo que tenha alguma
escultura, literatura etc). Intertextualidade é a relação entre dois relação com o que será discudo no texto. Do grego, o termo
textos caracterizada
caracterizada por um citar o outro. “epígrae” é formado pelos vocábulos “ epi ” (posição superior) e
A intertextualidade é o diálogo entre textos. Ocorre quando “graphé” (escrita). Como exemplo podemos citar um argo sobre
um texto (oral, escrito, verbal ou não verbal), de alguma maneira, Patrimônio Cultural e a epígrafe do lósofo Aristóteles (384 a.C.-322
se uliza de outro na elaboração de sua mensagem. Os dois textos a.C.): “ A cultura é o melhor conforto
conforto para a velhice”.
– a fonte e o que dialoga com ela – podem ser do mesmo gênero
ou de gêneros disntos, terem a mesma nalidade ou propósitos A Citação
Citação é o Acréscimo de partes de outras obras numa
diferentes. Assim, como você constatou, uma história em produção textual, de forma que dialoga com ele; geralmente vem
quadrinhos pode ulizar algo de um texto cienco, assim como expressa entre aspas e itálico, já que se trata da enunciação de outro
um poema pode valer-se de uma letra de música ou um argo de autor. Esse recurso é importante haja vista que sua apresentação
opinião pode mencionar um provérbio conhecido. sem relacionar a fonte ulizada é considerado “plágio”.
“plágio”. Do Lam,
L am, o
Há várias maneiras de um texto manter intertextualidade com termo “citação” (citare) signica convocar.
outro, entre elas, ao citá-lo, ao resumi-lo, ao reproduzi-lo com
outras palavras, ao traduzi-lo para outro idioma, ao ampliá-lo, ao A Alusão faz referência aos elementos presentes em outros
tomá-lo como ponto de parda, ao defendê-lo, ao cricá-lo, ao textos. Do Lam, o vocábulo “alusão” ( alludere) é formado por dois
ironizá-lo ou ao compará-lo com outros. termos: “ad ” (a, para) e “ludere” (brincar).
Os estudiosos armam que em todos os textos ocorre algum
grau de intertextualidade, pois quando falamos, escrevemos, Pasche é uma recorrência a um gênero.
desenhamos, pintamos, moldamos, ou seja, sempre que nos
expressamos, estamos nos valendo de ideias e conceitos que A Tradução
Tradução está
está no campo da intertextualidade porque implica
já foram formulados por outros para rearmá-los, ampliá-los a recriação de um texto.
ou mesmo contradizê-los. Em outras palavras, não há textos
absolutamente originais, pois eles sempre – de maneira explícita ou Evidentemente, a intertextualidade está ligada ao
implícita – mantêm alguma relação com algo que foi visto, ouvido “conhecimento de mundo”, que deve ser comparlhado, ou seja,
ou lido. comum ao produtor e ao receptor de textos.
A intertextualidade pressupõe um universo cultural muito
amplo e complexo, pois implica a idencação / o reconhecimento de
remissões a obras ou a textos / trechos mais, ou menos conhecidos,
além de exigir do interlocutor a capacidade de interpretar a função
daquela citação ou alusão em questão.
14
LÍNGUA PORTUGUESA
Intertextualidade explícita e intertextualidade implícita
Intertextualidade Introdução
A intertextualidade pode ser caracterizada como explícita ou É a apresentação direta e objeva da ideia central do texto. A
implícita, de acordo com a relação estabelecida com o texto fonte, introdução é caracterizada por ser o parágrafo inicial.
ou seja, se mais direta ou se mais subentendida.
Desenvolvimento
A intertextualidade explícita: Quando tratamos de estrutura, é a maior parte do texto. O
– é facilmente
facilmente idencada pelos leitores;
leitores; desenvolvimento estabelece uma conexão entre a introdução e a
– estabelece uma relação
relação direta com
com o texto fonte;
fonte; conclusão, pois é nesta parte que as ideias, argumentos e posicio -
– apresenta elementos
elementos que idencam o texto fonte;
fonte; namento do autor vão sendo formados e desenvolvidos com a na-
–
– não exige
apenas queàhaja
apela dedu
dedução
compr ção por
compreensão
eensão do parte do leitor;
leitor;
conteúdos. lidade
Emdeum
dirigir
bomadesenvolvimento
atenção do leitor as
para a conclusão.
ideias devem ser claras e ap-
tas a fazer com que o leitor anteceda qual será a conclusão.
A intertextualidade implícita:
– não é facilmente
facilmente idencada pelos leitores;
leitores; São três principais erros que podem ser comedos na elabora-
– não estabelece uma relação direta
direta com o texto fonte; ção do desenvolvimento:
– não apresenta elementos que idencam o texto fonte;
fonte; - Distanciar-se do texto em relação ao tema inicial.
– exige que haja dedução, inferência, atenção e análise por - Focar em apenas um tópico do tema e esquecer dos outros.
parte dos leitores; - Falar sobre muitas informações e não conseguir organizá-la
organizá-las,
s,
– exige que os leitores recorram
recorram a conhecimentos
conhecimentos prévios para dicultando a linha de compreensão do leitor.
leitor.
a compreensão do conteúdo.
Conclusão
PONTO DE VISTA Ponto nal de todas as argumentações discorridas no desen-
O modo como o autor narra suas histórias provoca diferentes volvimento, ou seja, o encerramento do texto e dos quesonamen-
sendos ao leitor em relação à uma obra. Existem três pontos tos levantados pelo autor.
de vista diferentes. É considerado o elemento da narração que Ao fazermos a conclusão devemos evitar expressões como:
compreende a perspecva através da qual se conta a história. “Concluindo...”, “Em conclusão, ...”, “Como já dissemos antes...”.
Trata-se da posição da qual o narrador arcula a narrava. Apesar
de exisr diferentes possibilidades de Ponto de Vista em uma Parágrafo
narrava, considera-se dois pontos de vista como fundamentais: O Se caracteriza como um pequeno recuo em relação à margem
narrador-observador
narrador-observador e o narrador
narrador-personagem.
-personagem. esquerda da folha. Conceitualmente, o parágrafo completo deve
conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
Primeira pessoa - Introdução – apresentação da ideia principal, feita de maneira
Um personagem narra a história a parr de seu próprio ponto sintéca de acordo com os objevos do autor.
de vista, ou seja, o escritor usa a primeira pessoa. Nesse caso, lemos - Desenvolvimento – ampliação do tópico frasal (introdução),
o livro com a sensação de termos a visão do personagem podendo atribuído pelas ideias secundárias, a m de reforçar e dar credibili-
também saber quais são seus pensamentos, o que causa uma dade na discussão.
leitura mais ínma. Da mesma maneira que acontece nas nossas - Conclusão – retomada da ideia central ligada aos pressupos-
vidas, existem algumas coisas das quais não temos conhecimento e tos citados no desenvolvimento
desenvolvimento,, procurando arrematá-los.
só descobrimos ao decorrer da história.
Exemplo de um parágrafo bem estruturado (com
estruturado (com introdução,
Segunda pessoa desenvolvimento e conclusão):
O autor costuma falar diretamente com o leitor, como um
diálogo. Trata-se de um caso mais raro e faz com que o leitor se “Nesse contexto, é um grave erro a liberação da maconha.
sinta quase como outro personagem que parcipa da história. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado
perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psico-
Terceira pessoa trópicas e nossas instuições de recuperação de viciados não terão
Coloca o leitor numa posição externa, como se apenas estrutura suciente para atender à demanda. Enm, viveremos o
observasse a ação acontecer. Os diálogos não são como na narrava caos. ”
em primeira pessoa, já que nesse caso o autor relata as frases como (Alberto Corazza, Isto É, com adaptações)
alguém que esvesse apenas contando o que cada personagem
disse. Elemento relacionador : Nesse contexto.
Sendo assim, o autor deve denir se sua narrava será Tópico frasal : é um grave erro a liberação da maconha.
transmida ao leitor por um ou vários personagens. Se a história Desenvolvimento: Provocará
Desenvolvimento: Provocará de imediato violenta elevação do
é contada por mais de um ser ccio, a transição do ponto de consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce
vista de um para outro deve ser bem clara, para que quem esver sobre as drogas psicotrópicas e nossas instuições de recuperação
acompanhando a leitura não que confuso. de viciados não terão estrutura suciente para atender à demanda.
Conclusão: Enm, viveremos o caos.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E DOS
PARÁGRAFOS
São três os elementos essenciais para a composição de um tex-
to: a introdução, o desenvolvimento
desenvolvimento e a conclusão. Vamos estudar
cada uma de forma isolada a seguir:
15
LÍNGUA PORTUGUESA
Coerência e a coesão
A coerência e a coesão são essenciais na escrita e na interpret
interpretação
ação de textos. Ambos se refer
referem
em à relação adequada entre os compo-
nentes do texto, de modo que são independentes entre si. Isso
Iss o quer dizer que um texto pode estar coeso, porém incoerente, e vice-versa.
Enquanto a coesão tem foco nas questões gramacais, ou seja, ligação entre palavras, frases e parágrafos,
parágrafos, a coerência diz respeito ao
conteúdo, isto é, uma sequência lógica entre as ideias.
Coesão
A coesão textual ocorre, normalmente, por meio do uso de conecvos (preposições, conjunções, advérbios). Ela pode ser obda a
parr da anáfora (retoma um componente) e da catáfora (antecipa um componente).
Coerência
Nesse caso, é importante conferir se a mensagem e a conexão de ideias fazem sendo, e seguem uma linha clara de raciocínio.
Existem alguns conceitos básicos que ajudam a garanr a coerência. Veja quais são os principais princípios para um texto coerente:
• Princípio da não contradição: não deve haver ideias contraditórias em diferentes partes do texto.
• Princípio da não tautologia: a ideia não deve estar redundante, ainda que seja expressa com palavras diferentes.
• Princípio da relevância: as ideias devem se relacionar entre si, não sendo fragmentadas nem sem propósito para a argumentação.
argumentação.
• Princípio da connuidade temáca: é preciso que o assunto tenha um seguimento em relação ao assunto tratado.
• Princípio da progressão semânca
semânca: inserir informações novas, que sejam ordenadas de maneira adequada em relação à progressão
de ideias.
Para atender a todos os princípios, alguns fatores são recomendáveis para garanr a coerência textual, como amplo conhecimento
de mundo, isto é, a bagagem de informações que adquirimos ao longo da vida; inferências acerca do conhecimento de mundo do leitor;
e informavidade , ou seja, conhecimentos ricos, interessantes e pouco previsíveis.
ORTOGRAFIA OFICIAL
lisar Acaso
ortograa
a caso. ocial diz respeito
Lembre-se de que aàsmelhor
regras maneira
gramacais referentes àaescrita
referentes
de memorizar correta
ortograa
ortograa das de
correta palavras. Para melhor
uma língua entendê-las,
é por meio da leitura,éque
preciso ana-
também
faz aumentar o vocabulário do leitor.
Neste capítulo serão abordadas regras para dúvidas frequentes entre os falantes do português. No entanto, é importante ressaltar que
existem inúmeras exceções para essas regras, portanto, que atento!
Alfabeto
O primeiro passo para compreender a ortograa ocial é conhecer o alfabeto (os sinais grácos e seus sons). No português, o alfabeto
se constui 26 letras, divididas entre vogais (a, e, i, o, u) e consoantes (restante das letras).
Com o Novo Acordo Ortográco, as consoantes K, W e Y foram reintroduzidas
reintroduzidas ao alfabeto ocial da língua portuguesa, de modo que
elas são usadas apenas em duas ocorrências: transcrição de nomes próprios e
próprios e abreviatura
abreviaturass e símbolos de uso internacional.
internacional.
Uso do “X”
Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o X no lugar do CH:
• Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxergar)
enxergar)
• Depois de ditongos (ex: caixa)
• Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá)
16
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do “S” ou “Z”
Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser observadas:
• Depois de ditongos (ex: coisa)
• Em palavras derivadas cuja palavra primiva já se usa o “S” (ex: casa > casinha)
• Nos suxos “ês” e “esa”
“esa”,, ao indicarem nacionalidade, tulo ou origem. (ex: portuguesa)
• Nos suxos formadores de adjevos “ense”,
“ense”, “oso” e “osa” (ex: populoso)
•• “SS” costumaaparecer
“Ç” costuma aparecerem
entre duas vogais
palavras (ex: processo)
estrangeiras que passaram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela)
Os diferentes porquês
POR QUE Usado para fazer perguntas. Pode ser substuído por “por qual movo”
PORQUE Usado em respostas e explicações. Pode ser substuído por “pois”
O “que” é acentuado quando aparece como a úlma palavra da frase, antes da pontuação nal (interrog
(interrogação,
ação, exclamação,
POR QUÊ
ponto nal)
PORQUÊ É um substanvo, portanto costuma vir acompanhado de um argo, numeral, adjevo ou pronome
Parônimos e homônimos
As palavras parônimas são aquelas que possuem graa
g raa e pronúncia semelhantes, porém com signicados disntos.
Ex:: cumprimento
Ex cumprimento (saudação
(saudação) X comprimento
comprimento (extensão
(extensão); tráfego (trânsito) X tráco (comércio ilegal).
Já as palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma graa e pronúncia, porém têm signicados diferentes. Ex Ex:: rio
rio (verbo
(verbo
“rir”) X rio (curso d’água); manga (blusa) X manga (fruta).
CLASSE E E MPREGO DE PALAVRAS. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (PRÓCLISE, MESÓCLISE E
ÊNCLISE)
Classes de Palavras
Para entender sobre a estrutura das funções sintácas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes
morfológicas. A gramáca tradicional pressupõe 10 classes gramacais de palavras, sendo elas: adjevo, advérbio, argo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substanvo e verbo.
Veja, a seguir, as caracteríscas principais de cada uma delas.
C LA S S E C A R AC T E R Í S T I C A S E X E M PLO S
Menina inteligente...
Expressar caracteríscas, qualidades ou estado dos seres Roupa azul-marinho...
ADJETIVO
Sofre variação em número, gênero e grau Brincadeira de criança...
Povo brasileiro...
A ajuda chegou tarde.
Indica circunstância em que ocorre o fato verbal
ADVÉRBIO A mulher trabalha muito
muito..
Não sofre variação Ele dirigia mal .
Determina os substanvos (de modo denido ou indenido) A galinha botou umum ovo.
ovo.
ARTIGO
Varia em gênero e número Uma menina
Uma menina deixou a mochila no ônibus.
Liga ideias e sentenças (conhecida também como conecvos) Não gosto de refrigeran te nem
refrigerante nem de
de pizza.
CONJUNÇÃO
Não sofre variação Eu vou para a praia ou para a cachoeira?
Exprime reações emovas e senmentos Ah! Que calor...
INTERJEIÇÃO
Não sofre variação Escapei por pouco, ufa!
Atribui quandade e indica posição em alguma sequência Gostei muito do primeiro
do primeiro dia
dia de aula.
NUMERAL
Varia em gênero e número Três é
Três é a metade
metade de
de seis
seis..
Posso ajudar , senhora?
Acompanha, substui ou faz referência ao substanvo Ela me ajudou
me ajudou muito com o meu trabalho.
PRONOME
Varia em gênero e número Esta é
Esta é a casa onde
onde eu
eu moro.
Que dia é hoje?
Relaciona dois termos de uma mesma oração Espero por você
você essa noite.
PREPOSIÇÃO
Não sofre variação Lucas gosta de
de tocar
tocar violão.
17
LÍNGUA PORTUGUESA
Substanvo
Tipos de substanvos
Os substanvos podem ter diferentes classicações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
parcularizar.. Ex: Maria; Gareld; Belo Horizonte...
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especicar e parcularizar Horizonte...
• Colevo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
espécie. Ex: malha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para exisr, designando senmentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede;
imaginação...
• Primivo: substanvo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...
• Derivado: formado a parr de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno...
• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro...
• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...
Flexão de gênero
Na língua portuguesa, todo substanvo é exionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino
feminino e e masculino
masculino..
O substanvo biforme é aquele que exiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o nal
da palavra sendo -o ou -a, respecvamente (Ex: menino / menina) . Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação
(Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou presença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora)
cantora)..
O substanvo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gêne-
ro a parr da exão de gênero no argo ou adjevo que o acompanha ( Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classicado em epiceno (refere-se
aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (idencado por meio do argo).
É preciso car atento à mudança semânca que ocorre com alguns substanvos quando usados no masculino ou no feminino, trazen-
do alguma especicidade em relação a ele. No exemplo o fruto X a fruta temos signicados diferentes: o primeiro diz respeito ao órgão
que protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um po especíco de fruto.
Flexão de número
No português, é possível que o substanvo esteja no singular
singular,, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex:
( Ex: bola;
escada; casa) ou
casa) ou no plural , usado para designar maiores quandades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este úlmo representado, geral-
mente, com o acréscimo da letra S ao nal da palavra.
Há, também, casos em que o substanvo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a parr do contexto,
pelo uso do argo adequado (Ex: o lápis / os lápis).
lápis).
Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substanvo, a variação de grau pode ser classicada em aumentavo
aumentavo
e diminuvo
diminuvo.
Quando .acompanhados de um substanvo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analíco
analíco (
(Ex:
Ex: menino grande / menino
pequeno)..
pequeno)
Quando acrescentados suxos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintéco
sintéco (
(Ex:
Ex: meninão / menininho).
Adjevo
Os adjevos podem ser simples ( vermelho) ou compostos (mal-educado); primivos (alegre) alegre) ou
ou derivados (tristonho)
( tristonho). Eles podem
exionar entre o feminino ( estudiosa) e o masculino (engraçado)
engraçado),, e o singular (bonito
(bonito) e o plural ( bonitos).
bonitos).
18
LÍNGUA PORTUGUESA
Há, também, os adjevos pátrios ou genlicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua nacionali-
dade (brasileiro;
(brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjevas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar
caracterizar o substanvo. São
formadas, em sua maioria, pela preposição DE + + substanvo:
• de criança = infanl
• de mãe = maternal
• de cabelo = capilar
Variação de grau
Os adjevos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classicando-se entre comparavo e superlavo.
• Normal: A Bruna é inteligente.
• Comparavo de superioridade: A Bruna é mais
mais inteligente
inteligente que
que o
o Lucas.
• Comparavo de inferioridade: O Gustavo é menos
menos inteligente
inteligente que a Bruna.
• Comparavo de igualdade: A Bruna é tão
tão inteligente
inteligente quanto
quanto a
a Maria.
• Superlavo relavo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente
mais inteligente da turma.
• Superlavo relavo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente
menos inteligente da turma.
• Superlavo absoluto analíco: A Bruna é muito inteligente.
inteligente.
• Superlavo absoluto sintéco: A Bruna é inteligenssima
inteligenssima..
Adjevos de relação
São chamados adjevos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semânco objevo, isto
é, não depende de uma impressão pessoal (subjeva). Além disso, eles aparecem após o substanvo, sendo formados por suxação de um
substanvo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).
Advérbio
Os advérbios são palavras que modicam um verbo, um adjevo ou um outro advérbio. Eles se classicam de acordo com a tabela
abaixo:
C L AS S I F I CAÇÃO A DV É R B I O S LO CU ÇÕ ES AD VE R BI A IS
DE MODO bem; mal; assim; melhor; depressa ao contrário; em detalhes
ontem; sempre; anal; já; agora; doravante; primei- logo mais; em breve; mais tarde, nunca mais, de
DE TEMPO
ramente noite
DE LUGAR aqui;
aqui; acim
acima;
a; emba
embaix
ixo;
o; long
longe;
e; fora
fora;; embai
embaixo;
xo; ali Ao redo
redorr de;
de; em fre
frent
ntee a; à esque
esquerda
rda;; por
por pert
perto
o
DE INTENSIDADE muito; tã
tão; de
demasiado; im
imens
nso
o; ta
tanto; na
nada em ex
excesso; de
de to
todos; mui
muitto me
menos
DE AFIRMAÇÃO sim,
sim, in
indu
dubi
bittav
avel
elme
ment
nte;
e; ce
cert
rto;
o; de
deccer
ertto; de
deve
vera
rass com cer
ertteza; de fat
ato;
o; se
sem
m dúv
dúvid
idas
as
DE NEGAÇÃO não;
não; nu
nunc
nca;
a; ja
jama
mais
is;; tam
ampo
pouc
uco;
o; ne
nem
m nunc
nunca
a ma
mais
is;; de mo
modo
do al
algu
gum;
m; de je
jeit
ito
o ne
nenh
nhum
um
DE DÚVIDA Possivelmente; acaso; será; talvez; quiçá Quem sabe
Advérbios interrogavos
São os advérbios ou locuções adverbiais ulizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde
onde
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por
Causa: por que, por quê
Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparavos ou superlavos.
• Comparavo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparavo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparavo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlavo analíco: muito cedo
• Superlavo sintéco: cedíssimo
Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlavo são aceitas, como o diminuvo ( cedinho), o aumentavo (cedão)
cedão) e
e o uso
de alguns prexos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas),
apenas) , inclusão
inclusão (também; ainda; mesmo) e
mesmo) e
ordem (ulmamente; depois;
ordem depois; primeiramente).
19
LÍNGUA PORTUGUESA
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem Os tempos verbais compostos são formados por um verbo
sendo usados como uma palavra denotava, denotava, acrescentando um auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre
sendo próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão inclusão (
(até,
até,
exão em tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no par-
mesmo, inclusive); de exclusão
exclusão ( (apenas,
apenas, senão, salvo); de designa-
cípio. Os verbos auxiliares mais ulizados são “ ter” e e “haver” .
ção (
ção (eis)
eis);; de realce
realce (
(cá,
cá, lá, só, é que); de
que); de recação
recação ( (aliás,
aliás, ou me- • Tempos compostos do modo indicavo: pretérito perfeito,
lhor, isto é) e
é) e de situação
situação ( (anal,
anal, agora, então, e aí).
aí). pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do preté-
rito.
Pronomes • Tempos compostos do modo subjunvo: pretérito perfeito,
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, pretérito mais-que-perfeito, futuro.
isto é, aos substanvos. Assim, dependendo de sua função no As formas nominais do verbo são o innivo ( dar, fazerem,
enunciado, ele pode ser classicado da seguinte maneira: aprender), o parcípio (dado, feito, aprendido) e
aprendido) e o gerúndio (dando,
(dando,
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e po- fazendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função
dem ser retos (eu,
(eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...). de nome, atuando como substanvo (innivo), adjevo (parcí-
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu,
(meu, minha, sua, teu, pio) ou advérbio (gerúndio).
nossos...)
• Pronomes demonstravos: indicam localização de seres no Tipos de verbos
tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...) Os verbos se classicam de acordo com a sua exão verbal.
• Pronomes interrogavos: auxiliam na formação de queso- Desse modo, os verbos se dividem em:
namentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...) Regulares: possuem regras xas para a exão ( cantar, amar,
• Pronomes relavos: retomam o substanvo, substuindo-o vender, abrir...)
na oração seguinte (que,
(que, quem, onde, cujo, o qual...) • Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas termina-
• Pronomes indenidos: substuem o substanvo de maneira ções quando conjugados (medir, ( medir, fazer, poder, haver...)
imprecisa (alguma,
(alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...) • Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados
• Pronomes de tratamen
tratamento:to: empregados, geralmente, em situ- (ser, ir...)
ações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...) • Defecvos: não são conjugados em todas as pessoas verbais
(falir, banir, colorir, adequar...)
Colocação pronominal • Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sem-
Diz respeito
pronome oblíquoao conjunto
átono dese,
(me, te,
(me, regras quelhe,
nos, vos, indicam a a,
lhes, o, posição
os, as, do
lo, pre na 3ª pessoa do apesar
• Unipessoais: singularde
( chover,
(chover, nevar, escurecer,
apresentarem sujeitos, anoitecer...)
são sempre
la, no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (lar, (lar, miar, custar,
verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo). acontecer...)
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles: • Abundantes: possuem duas formas no parcípio, uma regular
• Próclise: expressões negavas; conjunções subordinavas; e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
advérbios sem vírgula; pronomes indenidos, relavos ou demons- • Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos
travos; frases exclamavas ou que exprimem desejo; verbos no átonos, indicando ação reexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se,
gerúndio antecedidos por “em”
“em”.. pentear-se...)
Nada me faria mais feliz. • Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções
verbais (ser,
(ser, estar, ter, haver, ir...)
• Ênclise: verbo no imperavo armavo; verbo no início da • Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si pró-
frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerún- prios (comer, (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
dio não acompanhado por “em”; verbo no innivo pessoal. • De ligação: indicam um estado, ligando uma caracterísca ao
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho. sujeito (ser,
(ser, estar, parecer, car, connuar...)
20
LÍNGUA PORTUGUESA
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” ( aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” ( dormir, agir, ouvir...)
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-lutar
21
LÍNGUA PORTUGUESA
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-impor
Preposições
As preposições são palavras invariáveis que servem para ligar dois termos da oração numa relação subordinada, e são divididas entre
essenciais (só funcionam como preposição) e acidentais (palavras de outras classes gramacais que passam a funcionar como preposição
em determinadas sentenças).
Preposições essenciais: a, ante, após, de, com, em, contra, para, per, perante, por, até, desde, sobre, sobre, trás, sob, sem, entre.
Preposições acidentais: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.
Locuções preposivas: abaixo de, am de, além de, à custa de, defronte a, a par de, perto de, por causa de, em que pese a etc.
22
LÍNGUA PORTUGUESA
Ao conectar os termos das orações, as preposições estabele -
cem uma relação semânca entre eles, podendo passar ideia de: EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO DE CRASE
• Causa: Morreu dede câncer.
câncer.
• Distância: Retorno a 3 quilômetros.
quilômetros. Crase é o nome dado à contração de duas letras “A” em uma
• Finalidade: A lha retornou para
para o
o enterro. só: preposição “a” + argo “a” em palavras femininas. Ela é de-
• Instrumento: Ele cortou a foto com
com uma
uma tesoura. marcada com o uso do acento grave (à), de modo que crase não
• Modo: Os rebeldes eram colocados em la. é considerada um acento em si, mas sim o fenômeno dessa fusão.
• Lugar: O vírus veio de
de Portugal.
Portugal. Veja, abaixo, as principais situações em que será correto o em-
• Companhia: Ela saiu com
com a a amiga. prego da crase:
crase:
• Posse: O carro de
de Maria
Maria é novo. • Palavras femininas: Peça o material emprestado àquela alu-
• Meio: Viajou de trem.
trem. na.
• Indicação de horas, em casos de horas denidas e especica-
Combinações e contrações das: Chegaremos em Belo Horizonte às 7 horas.
Algumas preposições podem aparecer combinadas a outras pa- • Locuções preposivas: A aluna foi aprovada à custa de muito
lavras de duas maneiras: sem haver perda fonéca (combinação) e estresse.
havendo perda fonéca (contração). • Locuções conjunvas: À medida que crescemos vamos dei-
• Combinação: ao, aos, aonde xando de lado a capacidade de imaginar.
imaginar.
• Contração: de, dum, desta, neste, nisso • Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar: Vire na próxima
à esquerda.
Conjunção
As conjunções se subdividem de acordo com a relação estabe- Veja, agora, as principais situações em que não se aplica a cra-
lecida entre as ideias e as orações. Por ter esse papel importante se
se::
de conexão, é uma classe de palavras que merece destaque, pois • Palavras masculinas: Ela prefere passear a pé.
reconhecer o sendo de cada conjunção ajuda na compreensão e • Palavras repedas (mesmo quando no feminino): Melhor ter-
interpretação
interpret ação de textos, além de ser um grande diferencial no mo- mos uma reunião frente a frente.
mento de redigir um texto. • Antes de verbo: Gostaria de aprender a pintar
pintar..
Elas se dividem em duas opções: conjunções coordenavas e • Expressões que sugerem distância ou futuro: A médica vai te
conjunções subordinavas. atender daqui a pouco.
• Dia de semana (a menos que seja um dia denido): De terça
Conjunções coordenav
coordenavas as a sexta. / Fecharemos às segundas-feiras.
As orações coordenadas não apresentam dependência sintá- • Antes de numeral (exceto horas denidas): A casa da vizinha
ca entre si, servindo também para ligar termos que têm a mesma ca a 50 metros da esquina.
função gramacal. As conjunções coordenavas se subdividem em
cinco grupos: Há, ainda, situações em que o uso da crase é facultavo
• Adivas
Adivas:: e, nem, bem como.
como. • Pronomes possessivos femininos: Dei um picolé a minha lha.
• Adversavas
Adversavas:: mas, porém, contudo.
contudo. / Dei um picolé à minha lha.
• Alternavas
Alternavas:: ou, ora…ora, quer…quer . • Depois da palavra “até”: Levei minha avó até a feira. / Levei
• Conclusivas
Conclusivas:: logo, portanto, assim.
assim. minha avó até à feira.
• Explicavas
Explicavas:: que, porque, porquanto.
porquanto. • Nomes próprios femininos (desde que não seja especicado):
Enviei o convite a Ana. / Enviei o convite à Ana. / Enviei o convite à
Conjunções subordinav
subordinavas as Ana da faculdade.
As orações subordinadas são aquelas em que há uma relação DICA: Como a crase só ocorre em palavras no feminino, em
de dependência entre a oração principal e a oração subordinada. caso de dúvida, basta substuir por uma palavra equivalente no
Desse modo, a conexão entre elas (bem como o efeito de sendo) masculino. Se aparecer “ao”, deve-se usar a crase: Amanhã iremos
se dá pelo uso da conjunção subordinada adequada. à escola / Amanhã iremos ao colégio.
23
LÍNGUA PORTUGUESA
Período é uma unidade sintáca, de modo que seuse u enunciado é organizado por uma oração (período simples) ou mais orações (perí-
odo composto). Eles são iniciados com letras maiúsculas e nalizados com a pontuação adequada.
Análise sintáca
A análise sintáca serve para estudar a estrutura de um período e de suas orações. Os termos da oração se dividem entre:
• Essenciais (ou fundamentais)
fundamentais):: sujeito e predicado
• Integrantes: completam o sendo (complementos verbais e nominais, agentes da passiva)
• Acessórios: função secundária (adjuntos adnominais e adverbiais, apostos)
O sujeito é classicado em determinado (facilmente idencável, podendo ser simples, composto ou implícito) e indeterminado
indeterminado,,
podendo, ainda, haver a oração sem sujeito (a mensagem se concentra no verbo impessoal):
Lúcio dormiu cedo.
Aluga-se casa para réveillon.
Choveu bastante em janeiro.
Os predicados se classicam em: predicado verbal (núcleo do predicado é um verbo que indica ação, podendo ser transivo, intran-
sivo ou de ligação); predicado nominal (núcleo da oração é um nome, isto é, substanvo ou adjevo); predicado verbo-nominal (apre-
senta um predicavo do sujeito, além de uma ação mais uma qualidade sua)
As crianças brincaram no salão de festas.
festas.
Mariana é inteligente.
Os jogadores venceram a parda.
pa rda. Por isso, estavam felizes.
Os complemento
complementoss nominais podem ser substanvos, adjevos ou advérbios.
A mãe estava orgulhosa de seus lhos.
Carlos tem inveja de Eduardo.
Bárbara caminhou vagarosamente pelo bosque.
Os agentes da passiva são os termos que tem a função de pracar a ação expressa pelo verbo, quando este se encontra na voz passiva.
Costumam estar acompanhados pelas preposições “por” e “de”.
“de”.
Os lhos foram movo de orgulho da mãe.
Eduardo
O bosquefoi
foialvo de invejavagarosamente
caminhado de Carlos. por Bárbara.
Tipos de Orações
Levando em consideração o que foi aprendido anteriormente sobre oração, vamos aprender sobre os dois pos de oração que existem
na língua portuguesa: oração coordenada e oração subordinada.
subordinada.
24
LÍNGUA PORTUGUESA
Orações coordenadas
São aquelas que não dependem sintacamente uma da outra, ligando-se apenas pelo sendo. Elas aparecem quando há um período
composto, sendo conectadas por meio do uso de conjunções (sindécas
( sindécas), ou por meio da vírgula ( assindécas).
No caso das orações coordenadas sindécas, a classicação depende do sendo entre as orações, representado por um grupo de
conjunções adequadas:
C L AS S I F I CAÇÃO C AR AC TE R ÍS TI CA S C O N JU N ÇÕ ES
ADITIVAS Adição da ideia apresentada na oração anterior e, nem, também, bem como, não só, tanto...
Oposição à ideia apresentada na oração anterior (inicia
ADVERSATIVAS com vírgula) mas, porém, todavia, entretanto
entretanto,, contudo...
Opção / alternância em relação à ideia apresentada na
ALTERNATIVAS ou, já, ora, quer, seja...
oração anterior
CONCLUSIVAS Conclusão da ideia apresentada na oração anterior logo, pois, portanto, assim, por isso, com isso...
EXPLICATIVAS Explicação da ideia apresentada na oração anterior que, porque, porquanto, pois, ou seja...
Orações subordinadas
São aquelas que dependem sintacamente em relação à oração principal. Elas aparecem quando o período é composto por duas ou
mais orações.
A classicação das orações subordinadas se dá por meio de sua função: orações subordinadas substanvas, quando fazem o papel
de substanvo da oração; orações subordinadas adjevas, quando modicam o substanvo, exercendo a função do adjevo; orações
subordinadas adverbiais, quando modicam o advérbio.
Cada uma dessas sofre uma segunda classicação, como pode ser observado nos quadros abaixo.
S UB O R D IN A DA S S U BS TA N T I VAS F U N ÇÃO E X E MP LO S
APOSITIVA aposto Esse era meu receio: que ela não discursasse outra vez.
COMPLETIVA NOMINAL complemento nominal Tenho medo de que ela não discurse novamente.
OBJETIVA DIRETA objeto direto Ele me perguntou se ela discursaria outra vez.
OBJETIVA INDIRETA objeto indireto Necessito de que você discurse de novo.
PREDICATIVA predicavo Meu medo é que ela não discurse novamente.
SUBJETIVA sujeito É possível que ela discurse outra vez.
SUBORDINADAS
C A R AC T E R Í S T I C A S E X E MP LO S
ADJETIVAS
Esclarece algum detalhe, adicionando uma informação. O candidato, que é do pardo socialista, está
EXPLICATIVAS
Aparece sempre separado por vírgulas. sendo atacado.
Restringe e dene o sujeito a que se refere.
As pessoas que são racistas precisam rever
rever seus
RESTRITIVAS Não deve ser rerado sem alterar o sendo.
valores.
Não pode ser separado por vírgula.
Introduzidas por conjunções, pronomes e locuções conjun-
Ele foi o primeiro presidente que se preocupou
DESENVOLVIDAS vas.
Apresentam verbo nos modos indicavo ou subjunvo. com a fome no país.
Não são introduzidas por pronomes, conjunções sou locu-
ções conjunvas. Assis ao documentário denunciando a corrup-
corrup-
REDUZIDAS
Apresentam o verbo nos modos parcípio, gerúndio ou ção.
innivo
S U B O R D I N A DA S A D V E R B I A I S F U N Ç ÃO P R IN C I PAI S CO N JU N ÇÕ ES
CAUSAIS Ideia de causa, movo, razão de efeito porque, visto que, já que, como...
COMPARATIVAS Ideia de comparação como, tanto quanto, (mais / menos) que, do que...
CONCESSIVAS Ideia de contradição embora, ainda que, se bem que, mesmo...
CONDICIONAIS Ideia de condição caso, se, desde que, contanto que, a menos que...
CONFORMATIVAS Ideia de conformidade como, conforme, segundo...
CONSECUTIVAS Ideia de consequência De modo que, (tal / tão / tanto) que...
25
LÍNGUA PORTUGUESA
Os sinais de pontuação são recursos grácos que se encontram na linguagem escrita, e suas funções são demarcar unidades e sinalizar
limites de estruturas sintácas. É também usado como um recurso eslísco, contribuindo para a coerência e a coesão dos textos.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as
recências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ), o travessão (—), a meia-risca (–), o apóstrofo (‘), o asterisco (*), o hífen (-), o colchetes
([]) e a barra (/).
Conra, no quadro a seguir,
seguir, os principais sinais de pontuação e suas regras de uso.
S I N AL N O ME US O E X E M P LO S
Indicar nal da frase declarava Meu nome é Pedro.
. Ponto Separar períodos Fica mais. Ainda está cedo
Abreviar palavras Sra.
A princesa disse:
Iniciar fala de personagem
- Eu consigo sozinha.
Antes de aposto ou orações aposivas, enumerações
Esse é o problema da pandemia: as pessoas
: Dois-pontos ou sequência de palavras para resumir / explicar ideias
não respeitam a quarentena.
apresentadas anteriorment
anteriormentee
Como diz o ditado: “olho por olho, dente por
Antes de citação direta
dente”.
Indicar hesitação
... Recências Interromper uma frase Sabe...
Quem nãosabe
está depois...
sendo fácil...
Concluir com a intenção de estender a reexão
Isolar palavras e datas A Semana de Arte Moderna (1922)
() Parênteses Frases intercaladas na função explicava (podem substuir Eu estava cansada (trabalhar e estudar é
vírgula e travessão) puxado).
Indicar expressão de emoção Que absurdo!
Ponto de
! Final de frase imperava Estude para a prova!
Exclamação
Após interjeição Ufa!
Ponto de
? Em perguntas diretas Que horas ela volta?
Interrogação
A professora disse:
Iniciar fala do personagem do discurso direto e indicar — Boas férias!
— Travessão mudança de interloculor no diálogo — Obrigado, professora.
Substuir vírgula em expressões ou frases explicavas O corona vírus — Covid-19 — ainda está sendo
estudado.
Vírgula
A vírgula é um sinal de pontuação com muitas funções, usada para marcar uma pausa no enunciado. Veja, a seguir,
seguir, as principais regras
de uso obrigatório da vírgula.
• Separar termos coordenados: Fui à feira e comprei abacate, mamão, manga, morango e abacaxi.
• Separar aposto (termo explicavo): Belo Horizonte, capital mineira, só tem uma linha de metrô.
• Isolar vocavo: Boa tarde, Maria.
• Isolar expressões que indicam circunstâncias adverbiais (modo, lugar, tempo etc): Todos os moradores, calmamente, deixaram o
prédio.
• Isolar termos explicavos: A educação, a meu ver,
ver, é a solução de vários problemas sociais.
• Separar conjunções intercaladas, e antes dos conecvos “mas”, “porém”, “pois”, “contudo”, “logo”: A menina acordou cedo, mas não
conseguiu chegar a tempo na escola.
escola. Não explicou, porém, o movo para a professora.
• Separar o conteúdo pleonásco: A ela, nada mais abala.
No caso da vírgula, é importante saber que, em alguns casos, ela não deve ser usada. Assim,
As sim, não há vírgula para separar:
• Sujeito de predicado.
• Objeto de verbo.
• Adjunto adnominal de nome.
• Complemento nominal de nome.
26
LÍNGUA PORTUGUESA
• Predicavo do objeto do objeto.
• Oração principal da subordinada substanva.
• Termos coordenados ligados por “e”, “ou”, “nem”.
Concordância é o efeito gramacal causado por uma relação harmônica entre dois ou mais termos. Desse modo, ela pode ser verbal
— refere-se ao verbo em relação ao sujeito — ou nominal — refere-se ao substanvo e suas formas relacionadas.
• Concordância em gênero: exão em masculino e feminino
•• Concordância
Concordância em
em número: exão
pessoa: 1ª, 2ª e em singular e plural
3ª pessoa
Concordância nominal
Para que a concordância nominal esteja adequada, adjevos, argos, pronomes e numerais devem exionar em número e gênero,
gênero,
de acordo com o substanvo. Há algumas regras principais que ajudam na hora de empregar a concordância, mas é preciso estar atento,
também, aos casos especícos.
Quando há dois ou mais adjevos para apenas um substanvo, o substanvo permanece no singular se houver um argo entre os
adjevos. Caso contrário, o substanvo deve estar no plural:
• A comida mexicana e a japonesa. / As comidas mexicana e japonesa.
Quando há dois ou mais substanvos para apenas um adjevo, a concordância depende da posição de cada um deles. Se o adjevo
vem antes dos substanvos, o adjevo deve concordar com o substanvo mais próximo:
• Linda casa e bairro.
Se o adjevo vem depois dos substanvos, ele pode concordar tanto com o substanvo mais próximo, ou com todos os substanvos
s ubstanvos
(sendo usado no plural):
• Casa e apartamento arrumado. / Apartamento
Ap artamento e casa arrumada.
• Casa e apartamento arrumados. / Apartamento
Ap artamento e casa arrumados.
Quando há a modicação de dois ou mais nomes próprios ou de parentesco, os adjevos devem ser exionados no plural:
• As talentosas Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles
Telles estão entre os melhores escritores brasileiros.
Quando o adjevo assume função de predicavo de um sujeito ou objeto, ele deve ser exionado no plural caso o sujeito
suj eito ou objeto
seja ocupado por dois substanvos ou mais:
• O operário e sua família estavam preocupados com as consequências do acidente.
a cidente.
MESMO Devem concordar em gênero e número com a pessoa a As crianças mesmas limparam a sala depois da aula.
PRÓPRIO que fazem referência. Eles próprios sugeriram o tema da formatura.
27
LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância verbal
Para que a concordância verbal esteja adequada, é preciso haver exão do verbo em número e pessoa,
pessoa, a depender do sujeito com o
qual ele se relaciona.
Mas, se o sujeito composto aparece depois do verbo, o verbo pode tanto car no plural quanto concordar com o sujeito mais próximo:
• Discuram marido e mulher
mulher.. / Discuu marido e mulher.
Quando o sujeito apresenta uma expressão parva (sugere “parte de algo”), seguida de substanvo ou pronome no plural, o verbo
pode car tanto no singular quanto no plural:
• A maioria dos alunos não se preparou para o simulado. / A maioria dos alunos
alunos não se prepararam para o simulado.
Quando o sujeito apresenta alguma expressão que indique quandade aproximada, o verbo concorda com o substanvo que segue
a expressão:
• Cerca de duzentas mil pessoas compareceram à manifestação. / Mais de um aluno cou abaixo da média na prova.
prova.
Quando o sujeito é colevo, o verbo permanece no singular, concordando com o colevo parvo:
• A muldão delirou com a entrada triunfal
triunfal dos arstas. / A malha cansou depois de tanto puxar o trenó.
Quando não existe sujeito na oração , o verbo ca na terceira pessoa do singular (impessoal):
• Faz chuva hoje
Quando o pronome indenido ou interrogavo, atuando como sujeito, esver no singular, o verbo deve car na 3ª pessoa do singular:
• Nenhum de nós merece adoecer.
Quando houver um substanvo que apresenta forma plural , porém com sendo singular
singular,, o verbo deve permanecer no singular
singular.. Ex-
ceto caso o substanvo vier precedido por determinante:
• Férias é indispensável para qualquer pessoa. / Meus óculos sumiram.
A regência estuda as relações de concordâncias entre os termos que completam o sendo tanto dos verbos quanto dos nomes. Dessa
maneira, há uma relação entre o termo regente (principal) e o termo regido (complemento).
A regência está relacionada à transividade
transividade do
do verbo ou do nome, isto é, sua complementação necessária, de modo que essa relação
é sempre intermediada com o uso adequado de alguma preposição.
Regência nominal
Na regência nominal, o termo regente é o nome, podendo ser um substanvo, um adjevo ou um advérbio, e o termo regido é o
complemento nominal, que pode ser um substanvo, um pronome ou um numeral.
28
LÍNGUA PORTUGUESA
Vale lembrar que alguns nomes permitem mais de uma preposição. Veja no quadro abaixo as principais preposições e as palavras que
pedem seu complemento:
P R E P O S I Ç ÃO N O M ES
acessível; acostumado; adaptado; adequado; agradável; alusão; análogo; anterior; atento; benecio; comum;
A contrário; desfavorável; devoto; equivalente; el; grato; horror; idênco; imune; indiferente; inferior; leal; necessário;
nocivo; obediente; paralelo; posterior; preferência; propenso; próximo; semelhante; sensível; úl; visível...
amante; amigo; capaz; certo; contemporâneo; convicto; cúmplice; descendente; destuído; devoto; diferente;
DE dotado; escasso; fácil; feliz; imbuído; impossível; incapaz; indigno; inimigo; inseparável; isento; junto; longe; medo;
natural; orgulhoso; passível; possível; seguro; suspeito; temeroso...
SOBRE opinião; discurso; discussão; dúvida; insistência; inuência; informação; preponderante; proeminência; triunfo...
acostumado; amoroso; analogia; compavel; cuidadoso; descontente; generoso; impaciente; ingrato; intolerante;
COM
mal; misericordioso; ocupado; parecido; relacionado; sasfeito; severo; solícito; triste...
abundante; bacharel; constante; doutor; erudito; rme; hábil; incansável; inconstante; indeciso; morador; negligente;
EM
perito; práco; residente; versado...
atentado; blasfêmia; combate; conspiração; declaração; fúria; impotência; ligio; luta; protesto; reclamação;
CONTRA
representação...
PARA bom; mau; odioso; próprio; úl...
Regência verbal
Na regência verbal, o termo regente é o verbo, e o termo regido poderá ser tanto um objeto direto (não preposicionado) quanto um
objeto indireto (preposicionado), podendo ser caracterizado também por adjuntos adverbiais.
Com isso, temos que os verbos podem se classicar entre transivos e intransivos. É importante ressaltar que a transividade do
verbo vai depender do seu contexto.
Verbos
de um intransivos
adjunto adverbial :(modica
não exigem complemento,
o verbo, indicandode modolugar,
tempo, que fazem
modo,sendo por sietc.),
intensidade só. Em alguns
que, casos,
por ser um pode
termoestar acompanhado
acessório, pode ser
rerado da frase sem alterar sua estrutura sintáca:
• Viajou para São Paulo. / Choveu forte ontem.
Verbos transivos diretos: exigem complemento (objeto direto), sem preposição, para que o sendo do verbo esteja completo:
• A aluna entregou o trabalho. / A criança quer bolo.
Verbos transivos indiretos: exigem complemento (objeto indireto), de modo que uma preposição é necessária para estabelecer o
sendo completo:
• Gostamos da viagem de férias. / O cidadão duvidou da campanha eleitoral.
Verbos transivos diretos e indiretos: em algumas situações, o verbo precisa ser acompanhado de um objeto direto (sem preposição)
e de um objeto indireto (com preposição):
• Apresentou a dissertação à banca. / O menino ofereceu ajuda à senhora.
QUESTÕES
29
LÍNGUA PORTUGUESA
2. CESGRANRIO - 2021 - Banco do Brasil - Escriturário - Agente 3. CESGRANRIO - 2021 - Banco da Amazônia - Técnico Cienco
Comercial - Prova A
Disponível em:<hps:/
em:<hps://digitalks.c
/digitalks.com.br/argo
om.br/argos/privacidade-d
s/privacidade-digital-
igital-
-quais-sao-os-limites> . 7/04/2019. Acesso em: 3 fev
-quais-sao-os-limites> fev.. 2021. Adaptad
Adaptado.
o.
30
LÍNGUA PORTUGUESA
No texto, foram empregadas as palavras aí (l. 31) e ómo (l. 35), A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz
ambas acentuadas gracamente. para o trecho uma ideia de
Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos (A) adição
movos que aí e ómo são, respecvamente, (B) adversidade
(A) juíz e ébano (C) comparação
(B) Icaraí e rítmo (D) extensão
(C) caquís e incrédulo (E) soma
(D) país e sonâmbulo
(E) abacaxí e econômia 6. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
cial/2021/”Prova A”
4. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- Privacidade digital: quais são os limites
cial/2021/”Prova C” Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuá-
O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃONÃO rios de internet, representando cerca de 69,8% da população com
está empregada de acordo com a norma-padrão é: 10 anos ou mais. Ao redor do mundo, cerca de 4 bilhões de pessoas
(A) As professoras de que falamos são ómas. usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo
(B) A folha em que deve ser feita a prova é essa. smartphone.
(C) A argumentação onde é provado o crime foi dele. Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico.
(D) O aluno cujo pai chegou é Pedro. Uma vez na rede, a informação está registr
registrada
ada para sempre: deixa-
(E) As meninas que
que querem
querem cortar os cabelos são aquelas. mos rastros que podem ser descobertos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma
5. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- discussão que precisa ser feita. Ela é importante, inclusive, para tra-
cial/2021/”Prova C” zer mais clareza e consciência para os usuários. Vale lembrar, por
A palavra salário vem mesmo de “sal”? exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as pes-
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma soas. Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastre-
Anga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz sendo. O di- ado por diferentes empresas e provedores.
nheiro como o conhecemos surgiu no século 7 a.C., na forma de A questão central não se resume somente à políca de privaci-
discos de metal precioso (moedas), e só foi adotado em Roma 300 dade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo como cada socie-
anos depois. dade vem paulanamente estruturando a sua políca de proteção
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não de dados.
perecíveis e que nham demanda garanda: barras de cobre (fun- A segurança da informação já se transformou em uma área es-
damentais para a fabricação de armas), sacas de grãos, pepitas de tratégica para qualquer po de empresa. Independentemente da
ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de demanda de armazenamento de dados de clientes, as organizações
segunda divisão) e, sim, o sal. têm um universo de dados instucionais que precisam ser salva-
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que ga- guardados.
rana a preservação da carne. A demanda por ele, então, tendia ao Estamos diante de uma realidade já congurada: a coleta de
innito. Ter
Ter barras de sal em casa funcionava como poupança. Você informações da internet não para, e esse é um caminho sem vol-
poderia trocá-las pelo que quisesse, a qualquer momento. ta. Agora, a questão é: nós, clientes, estamos prontos e dispostos
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o gran - a denir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso!
de meio universal de troca – seja em Roma, seja em qualquer outro Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor,
consumidor, se ele assim
lugar. Mas a palavra “salário” segue viva, como um fóssil emoló- quiser? O conteúdo é realmente do usuário?
gico. Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito possi-
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos velmente não. Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a
recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. Roma não nha maioria das redes sociais prevê que, a parr do momento em que
um exército prossional no século 4 a.C. A força militar da época um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do usu-
era formada por cidadãos comuns, que abandonavam seus afaze- ário.
res voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de Daí a importância da conscienzação. É preciso que tanto clien-
sobrevivência). tes como empresas busquem mais informação e conteúdo técni-
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem do his- co sobre o tema. Às organizações, cabe o desao de orientar seus
toriador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Jesus Cristo). Ele clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os
escreveu o seguinte: “Sal era uma das honrarias que os soldados re- limites da privacidade digital.
cebiam após batalhas bem-sucedidas. Daí vem nossa palavra sala- Vivemos em uma época em que todo mundo pode falar per-
rium.”” Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um salário
rium. manentemente o que quer. Nesse contexto, a informação deixou
para valer.
valer. Quando Roma passou a ter uma força militar prossional de ser algo conável e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e
e permanente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago na for- se proteger. Precisamos de consciência, senso críco, responsabi-
ma de moedas. lidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É fato que
ela não é segura,
s egura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais
VERSIGNASS
VERSIGNASSI,
I, A. A palavra salário vem mesmo de “sal” inteligente e contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado. uma causa comum a todos os usuários da rede.
31
LÍNGUA PORTUGUESA
No trecho “Às organizações, cabe o desao de orientar seus feitos, e a tendência connuará. Isso ocorre porque um algoritmo
clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os pode executar essas tarefas com mais rapidez e precisão do que um
limites da privacidade digital” (parágrafo 8), a expressão destacada humano.
expressa a noção de Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cumprem es-
(A) condição sas funções precisam desenvolver novas habilidades, como a cria-
(B) nalidade vidade para resolver novos problemas, empaa para se comunicar
(C) concessão melhor e responsabilidade.
(D) causalidade Edmondson diz que toda prossão vai exigir adaptabilidade e
(E) comparação exibilidade, do setor bancário às artes. Digamos que você é um
contador.. Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar para
contador
7. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- se qualicar; seu QE contribui na conexão com um recrutador e de-
cial/2021/”Prova A” pois no relacionamento com colegas e clientes no emprego. Então,
O pronome destacado foi ulizado na posição correta, segundo quando os sistemas mudam ou os aspectos do trabalho são auto-
as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em: mazados, você precisa do QA para se acomodar a novos cenários.
(A) A associação brasileira de mercados nanceiros publicou Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habili-
uma diretriz de segurança, na qual mostra-se se a
a necessidade de dades existentes diante de novas maneiras de trabalhar. No mundo
adequação de proteção de dados. corporavo, o QA está sendo cada vez mais buscado na hora da
(B) A segurança da informação já transformou-se se em
em uma área contratação. Uma coisa boa do QA é que, mesmo que seja dicil
estratégica para qualquer po de empresa. mensurá-lo, especialistas dizem que ele pode ser desenvolvido.
(C) Naquele evento, ninguém nha-se se incomodado
incomodado com o pa- Como diz Edmondson: “Aprender a aprender é uma missão
lestrantee no início do debate a respeito de privacidade digital.
lestrant críca. A capacidade de aprender, mudar, crescer, experimentar se
referimo-nos
(D) Apesar das diculdades encontradas, sempre referimo- nos tornará muito mais importante do que o domínio de um assunto.”
com cuidado aos nossos dados pessoais, como CPF, RG, e-mail, Disponível em: <hps://www.bbc.com/portuguese/vert-
para proteção da vida privada. -cap-50429043>.Acesso
-cap-50429043>.A cesso em: 9 jul. 2021. (Adaptado)
(E) Quando a privacidade dos dados bancários é manda, como
nos garantem as instuições, camos tranquilos. A colocação do pronome oblíquo átono destacado está de
acordo com o que prevê a norma-padrão da língua portuguesa no
8. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- seguinte período:
cial/2021/”Prova
O que é o QAB”
e por que ele pode ser mais importante que o QI (A) Consideraria-se o QA mais importante que o QI há duas dé-
cadas?
no mercado de trabalho (B) Se busca invesr naquilo que pode fazer a diferença entre a
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspecvas de al- máquina e o homem.
guém crescer na carreira, poderia considerar pedir um teste de QI, (C) As mudanças no mercado de trabalho jamais dar-se-ão sem
o quociente de inteligência, que mede indicadores como memória invesmento no capital humano.
e habilidade matemáca. (D) Os candidatos que saem- se melhor nas entrevistas são con-
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras letrinhas: tratados mais rapidamente.
o quociente de inteligência emocional (QE), uma combinação de (E) Alguns se consideram mais preparados para enfrentar ad-
habilidades interpessoais, autocontrole e comunicação. Não só no versidades no trabalho do que em família.
mundo do trabalho, o QE é visto como um kit de habilidades que
pode nos ajudar a ter sucesso
sucess o em vários aspectos da vida. 9. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes para o cial/2021/”Prova C”
sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que a tecnologia rede- A colocação do pronome oblíquo destacado está de acordo
ne como trabalhamos, as habilidades necessárias para prosperar com a norma-padrão em:
no mercado de trabalho também estão mudando. Entra em cena (A) O dinheiro não foi-me
me bastante.
bastante.
então um novo quociente, o de adaptabilidade (QA), que considera (B) O depósito só estará concrezado, se houver quem validá-
a capacidade de se posicionar e prosperar em um ambiente de mu - -lo
lo..
o
danças rápidas
O QA não ée apenas
frequentes.
a capacidade de absorver novas informa- (C) Se você
da esta pudesse emprestar esse dinheiro, depositaria- ain-
semana?
ções, mas de descobrir o que é relevante, deixar para trás noções (D) Explique-me como funciona esse nanciamento.
obsoletas, superar desaos e fazer um esforço consciente para mu- (E) Me empreste seu cartão, que eu faço a transação hoje.
dar. Esse quociente envolve também caracteríscas como exibili-
dade, curiosidade, coragem e resiliência. Prezado candidato,
candidato, de acordo com o texto a seguir responda as
Amy Edmondson, professora de Administração da Harvard Bu- questões 10 e 11.
siness School, diz que é a velocidade verginosa das mudanças no
mercado de trabalho que fará o QA vencer o QI. Automaza-se fa- Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
cilmente qualquer função que envolva detectar padrões nos dados No momento em que se tornam ainda mais complexas as dis -
(advogados revisando documentos legais ou médicos buscando o cussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino remoto con-
histórico de um paciente, por exemplo), diz Dave Coplin, diretor da nua a ser a rona de muitas famílias, atualmente.
The Envisioners, consultoria de tecnologia sediada no Reino Unido. Mas um ano sem precedentes na história veio acompanhado
A tecnologia mudou bastante a forma como alguns trabalhos são de lições inéditas para professores, alunos e estudiosos. Diante do
pouco acesso a planos de dados ou a disposivos, a alternava de
muitas famílias e professores tem sido se conectar regularmente via
aplicavos de mensagens.
32
LÍNGUA PORTUGUESA
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores mannham (C) As empresas têm mando- se atentas às leis de proteção
contato com seus alunos por meio dos aplicavos de mensagens, ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas.
muito mais do que pelas próprias plataformas de aprendizagem. (D) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários
Esse uso foi uma grande surpresa, mas é porque não temos outras tenham consciência de ações de proteção ao meio ambiente.
ferramentas
ferramen tas de massicação. A maior parte do ensino foi feita pelo (E) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram- sese a
celular e, geralmente, por um celular comparlhado (entre vários respeito da importância da agricultura para a subsistência da
membros da família), o que é algo muito desaador. humanidade.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, mensagens
direcionadas são uma forma relavamente barata de comunicação. 13. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
A importância de culvar interações entre os estudantes, mesmo cial/2021/”Prova A”
que
formaeles
denão estejam enomelhorar
mová-los mesmo ambiente sico, também
seus resultados. é uma
Recentemente, De acordo
tuguesa, com as exigências
a concordância da norma-padrão
verbal está da língua por-
corretamente empregada na
uma pesquisadora armou que “Aprendemos que precisamos dos forma destacada em:
demais: comparar estratégias, falar com alunos, com outros profes- (A) Para entender o público das plataformas digitais, analisa-
sores e dar mais oportunidades de trabalho colevo, mesmo que ram-se, durante dez semanas, o comportamento de jovens
seja cada um na sua casa. Além disso, a pandemia ressaltou a im - considerados viciados em aplicavos.
portância do vínculo anterior entre escolas e comunidades”.
comunidades”. (B) Em grupos de jovens usuários de redes sociais, constata -
Embora seja dicil prever exatamente como o fechamento das ram-se inúmeras situações de dependência crônica do uso de
escolas vai afetar o desenvolvimento futuro dos alunos, educado- aparelhos celulares.
(C) Nos serviços de ouvidoria das empresas de comunicação,
res internacionais esmam que estudantes da educação básica já
atendem-se a reclamações de todos os pos sobre falhas nas
foram impactados. É preciso pensar em como agrupar esses alunos
conexões telefônicas.
e averiguar os que veram ensino mínimo ou nulo e decidir como
(D Nas análises sobre privacidade dos usuários, atribuem-se
enfrentar essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos corretamentee aos aplicavos de conversas a maior responsabi-
corretament
(levos) de transição. lidade pela situação atual.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na pandemia. Dis- (E) Com base em dados estascos, esmam-se que os jovens
ponível em: <hps://edu
<hps://educacao.uo
cacao.uol.com.br/no
l.com.br/nocias/bbc/2021/04/24
cias/bbc/2021/04/24/
/ sejam os maiores responsáveis pela navegação nas redes so-
8-licoes-apos-um-ano-de-ensin
8-licoes-apos-um-ano-de-ensino-remoto-na
o-remoto-na-pandemia.
-pandemia. htm>. Acesso ciais.
em: 21 jul. 2021. Adaptad
Adaptado.
o.
14. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
10. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente de Tecnologia/2021 cial/2021/”Prova C”
O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de acor- A concordância verbal está de acordo com as exigências da nor-
do com a norma-padrão em: ma-padrão da língua portuguesa, na forma verbal destacada em:
(A) No processo ensino-aprendizagem, o objevo deve ser de-
(A) Todas as pessoas do gabinete do diretor foi
foi à
à reunião.
senvolver apdões para que os alunos sempre mantenham-se
(B) Os 10% dos funcionários da agência do sul gosta de cho-
em dia com os avanços da ciência.
colate.
(B) Se reclama muito das diculdades do ensino remoto devido
(C) Já deu sete horas no meu relógio.
a problemas de conexão.
(D) Surge, quando menos se espera, novos trabalhos para fazer.
(C) Os prossionais da educação nunca cansam- sese de
de estudar
os conteúdos que possam interessar os alunos nas aulas. (E) Pesquisam-se novas fórmulas de vacinas mais duráveis.
(D) Para garanr o progresso dos estudantes, os professores
sempre dedicam-sese a
a pesquisar novos métodos de ensino. 15. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agent
(BB)/Agentee Comercial/2018
(E) Quando as escolas sese preocuparem em empregar novas De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portu-
metodologias no ensino-aprendizagem, alcançarão melhores guesa, o verbo destacado está corretament
corretamentee empregado em:
resultados. (A) No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles
importante papel no desenvolvimento da economia e da geo-
11. No trecho “A importância de culvar interações entre os políca mundiais, por estarem no topo da hierarquia urbana.
(B) Conforme o grau de inuência e importância internacional,
estudantes, mesmo
co” (parágrafo que eles não
4), a expressão estejam estabelece
destacada no mesmo com
ambiente si-
a oração classicou-se as 50 maiores cidades em três diferentes
diferentes classes,
a maior parte delas na Europa.
principal a relação de
(C) Há quase duzentos anos, atribuem-se
atribuem-se às
às cidades a respon -
(A) condição
sabilidade de motor propulsor do desenvolvimento e a condi -
(B) concessão
ção de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.
(C) comparação g randes aglomerações populacionais, rea-
(D) Em centros com grandes
(D) conformidade liza-se negócios nacionais e internacionais, além de um atendi-
(E) proporcionalidad
proporcionalidadee mento bastante diversicado, como jornais, teatros, cinemas,
entre outros.
12. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 (E) Em todos os estudos geopolícos, considera-se as cidades
O pronome destacado foi ulizado na posição correta, segundo globais como verdadeiros polos de inuência internacional, de-
as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em: vido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais
saturam-se, os futuros pro-
(A) Quando as carreiras tradicionais saturam- e importantes centros de pesquisas.
ssionais têm de recorrer a outras alternavas.
(B) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem- sese de
de
sua tarefa, muitas doenças transmissíveis podem proliferar.
33
LÍNGUA PORTUGUESA
16. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 19. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agent
(BB)/Agentee Comercial/2018
A regência do verbo destacado está de acordo com as exigên- De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a pontu-
cias da norma-padrão da língua portuguesa em: ação está corretamente empregada em:
(A) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos cos- (A) O conjunto de preocupações e ações efevas, quando aten-
tumam a ampliar prazos e limites e baratear o nanciamento dem, de forma voluntária, aos funcionários e à comunidade em
da casa própria. geral, pode ser denido como responsabilidade social.
(B) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso (B) As empresas que optam por encampar a práca da respon-
de um empreendimento familiar, o que envolve
envolve ao
ao ato de pes- sabilidade social, beneciam-se de conseguir uma melhor ima-
quisar as melhores oportunidades disponíveis. gem no mercado.
(C) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel (C) A noção de responsabilidade social foi muito ulizada em
acima de sua renda, recomenda-se ao comprador que pesqui- campanhas publicitárias: por isso, as empresas precisam rela-
se melhores condições de mercado. cionar-se melhor,
melhor, com a sociedade.
(D) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláu- (D) A responsabilidade social explora um leque abrangente de
sulas que determinam os prazos dos emprésmos bancários. beneciários, envolvendo assim: a qualidade de vida o bem-
(E) Grande parte das pessoas que se candidatam a emprés- -estar dos trabalhadores, a redução de impactos negavos, no
mos bancários aspiram a construção da casa própria. meio ambiente.
(E) Alguns crícos da responsabilidade social defendem a ideia
17. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 de que: o objevo das empresas é o lucro e a geração de em-
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o uso do pregos não a preocupação com a sociedade como um todo.
acento grave indicavo da crase é obrigatório na palavra destacada
em: 20. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
(A) Os pais, inseguros na sua tarefa de educar, não percebem cial/2021/”Prova C”
comprometem a formação
que falta de limites e superproteção comprometem A palavra salário vem mesmo de “sal”?
dos lhos. Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma
(B) A indisciplina nas salas de aula aumentou a parr do mo- Anga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz sendo. O di-
mento em que as mídias divulgaram a necessidade de dar nheiro como o conhecemos surgiu no século 7 a.C., na forma de
maior liberdade aos estudantes. discos de metal precioso (moedas), e só foi adotado em Roma 300
(C) A atenção e a movação são condições que levam a pessoa anos depois.
a pensar e agir
ag ir de forma sasfatória para desenvolver o proces- Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não
so de aprendizagem. perecíveis e que nham demanda garanda: barras de cobre (fun-
(D) As famílias e as escolas encontram-se, na atualidade, fren- damentais para a fabricação de armas), sacas de grãos, pepitas de
te a jovens com quem não conseguem estabelecer um diálogo ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de
produvo. segunda divisão) e, sim, o sal.
(E) As escolas chegaram a etapa em que os professores estão Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que ga-
cada vez mais com diculdade para exercer o seu importante rana a preservação da carne. A demanda por ele, então, tendia ao
papel de ensinar.
innito. Ter
Ter barras de sal em casa funcionava como poupança. Você
poderia trocá-las pelo que quisesse, a qualquer momento.
18. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o gran -
cial/2021/”Prova A” de meio universal de troca – seja em Roma, seja em qualquer outro
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o em- lugar. Mas a palavra “salário” segue viva, como um fóssil emoló-
prego do acento grave indicavo da crase é obrigatório na palavra gico.
destacada em: Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos
(A) A exigência de entrar em contato com instuições nancei-
recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. Roma não nha
ras obrigou o cliente a criar senhas para ter acesso aos serviços
um exército prossional no século 4 a.C. A força militar da época
bancários.
era formada por cidadãos comuns, que abandonavam seus afaze-
(B) A falta de leis sobre privacidade digital exige que os indiví-
duos se preparem para enfrentar a invasão do acesso a suas res voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de
34
LÍNGUA PORTUGUESA
O período em que o sinal de dois pontos é empregado para
introduzir uma enumeração, como no trecho que segue “demanda
ANOTAÇÕES
garanda” (parágrafo
(parágrafo 2), é:
(A) A remuneração faz parte do conjunto de ganhos de um _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
prestador de serviço; ou seja: todos os ganhos auferidos pela
pessoa compõem sua remuneração. _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
(B) As horas extras, o vale-transporte e o plano de saúde po-
dem fazer parte da remuneração: muitos trabalhadores esco- _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
lhem seus empregos com base nessas vantagens.
(C) O gerente informou aos candidatos como seria a remune- _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
ração pelos serviços: “O valor mensal vai depender de diversos
itens, a serem combinados.
combinados.”” _______________ ________________________________
_______________________________ _______________________
_______
(D) Muitos itens já zeram papel de dinheiro: o sal, usado até _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
hoje por tribos da Eópia, a cachaça, ulizada no Brasil colo-
nial, e o bacalhau, antes usado na Escandinávia. _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
(E) O tabaco também já foi usado como moeda de troca: no sé-
culo XVIII, o estado americano de Virginia adotou esse método. _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
GABARITO
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
1 B _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
2 E _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
3 D
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
4 C
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
5 C
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
6 D
7 E _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
8 E
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
9 D
10 E _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
11 B _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
12 D
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
13 B
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
14 E
15 C _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
16 C _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
17 E
____________
______ ____________
____________
____________
___________
___________
____________
____________
______
18 D
____________
______ ____________
____________
____________
___________
___________
____________
____________
______
19 A
20 D _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
35
LÍNGUA PORTUGUESA
_______________________
___________ ________________________
_______________________
_______________________
________________________
________________________
________________________
________________________
________________
____
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________ _________________________________________________________________
_____________________________________________________________ __________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________ _________________________________________________________________
_____________________________________________________________ __________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
_____________________________________________________________
_____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
36
LÍNGUA INGLESA
37
LÍNGUA INGLESA
Irregular plurals of nouns
There are many types of irregular plural, but these are the most common:
• Incontáveis são os substanvos que não possuem forma no plural. Eles são chamados de uncountable nouns, de non-countable
nouns em inglês. Podem ser precedidos por alguma unidade de medida ou quancador
quancador.. Em geral, eles indicam substâncias, líquidos, pós,
“water”. Podemos contar “boles
conceitos, etc., que não podemos dividir em elementos separados. Por exemplo, não podemos contar “water”.
of water”
water” ou “liters of water”,
water”, mas não podemos contar “water” em sua forma líquida.
Alguns exemplos de substanvos incontáveis são: music, art, love, happiness, advice, informaon, news, furniture, luggage, rice, sugar,
buer, water, milk, coee, electricity, gas, power, money, etc.
38
LÍNGUA INGLESA
Denite Arcle – Antes de nomes de estações
estações do ano.
THE = o, a, os, as Summer is hot, but winter is cold.
– Antes de substanvos
substanvos seguidos de preposição. What A nice woman!
THE Bale of Trafalgar
– Em algumas expressões
expressões de medida e frequência.
• Omissões A dozen
– Antes de substanvos
substanvos tomados em sendo
sendo genérico. A hundred
Roses are my favorite owers. Twice A year
39
LÍNGUA INGLESA
– Antes de substanvos
substanvos incontáveis.
incontáveis. 2. Usamos os suxos –er
–er ou
ou –est
–est com adjevos de duas sílabas.
Water is good for our health. Exemplos:
* Em alguns casos, podemos usar SOME antes dos substan- happier than = mais feliz que
vos. cleverer
clever er than = mais esperto que
the happiest = o mais feliz
Em Inglês ulizamos adjevos para comparar duas coisas ou the clever
the cleverest
est = o mais esperto
mais. Eles podem ser classicados em dois graus: comparavo e
superlavo. 3. Usamos os prexos more
more e e most com adjevos de mais de
O grau comparavo é usado para comparar duas coisas. Já o duas sílabas.
superlavo, usamos para dizer que uma coisa se destaca num grupo Exemplos:
de três ou mais. More comfortable than = mais confortável que
More careful than = mais cuidadoso que
The most comfortable = o mais confortáv
confortável
el
The most careful = o mais cuidadoso
Exemplos:
As cold as = tão frio quanto moso)
hopeful – more hopeful than – the most hopeful (esperançoso)
Not so (as) cold
(as) cold as = não tão frio quanto sincere – more
more sincere
sincere than – the most sincere (sincero)
Less cold
Less cold than = menos frio que famous – more famous than – the most famous (famoso)
The least cold = o menos frio
As expensive as = tão caro quanto Variações ortográcas
Not so (as) expensive
(as) expensive as = não tão caro quanto – Adjevos monossilábicos terminados em uma só consoante,
Less expensive
Less expensive than = menos caro que precedida de uma só vogal dobram a consoante nal antes de rece-
The least expensive = o menos caro berem –er
berem –er ou
ou –est
–est..
Exemplos:
fat – faer
er than – the faest (gordo)
thin – thinnerer than – the thinnest (magro)
Observações:
1. Usamos os suxos –er –er ou
ou –est
–est com adjevos / advérbios de
uma só sílaba.
Exemplos:
taller
tall er than = mais alto que / the
the tall
tallest
est = o mais alto
bigger
bigg er than = maior que / the
the bigg
biggest
est = o maior
40
LÍNGUA INGLESA
Formas irregulares Object Pronous
Alguns adjevos e advérbios têm formas irregulares no compa- São usados como objeto da frase. Aparecem sempre depois do
ravo e superlavo de superioridade. verbo.
41
LÍNGUA INGLESA
• Possessive Adjecves são usados antes de substanvos, pre- Turn the TV down. – Desligue a televisão.
cedidos ou não de adjevos. Complete all the sentences. – Complete todas as sentenças.
Exemplos: Be quiet, please! – Fique
Fique quieto, por favor!
Our house is close.
I want to know your
your name.
name. Frases na forma negava sempre acrescentamos o Don’t antes
do verbo.
• Possessive Pronouns são usados para substuir a construção Exemplos:
possessive adjecve + substanvo, evitando assim a repeção. Don’t be late! – Não se atrase!
Exemplo: Don’t yell in the church! – Não grite na igreja!
My house is yellow and hers is white. Don’t be scared. – Não se assuste.
Theirs is the most beauful car in the town. Don’t worry! – Não se preocupe!
Innive Don’t drink and drive. – Não beba e dirija.
Observações: Para verbos que têm algumas terminações especícas com “o”, “o”,
Certos verbos admitem o gerund ou innive sem alteração “s”, “ss”, “sh”, “ch” “x” ou “z”, deve-se acrescentar “es” no nal:
de sendo. He goes – Ele vai
It started raining. / It started to rain.
rain. She does – Ela faz
It watches – Ele/ela assiste
He began
began to clean the house. / He began
began cleaning the house.
Quando o verbo termina com consoantes e “y” no nal. Por
O verbo STOP admite tanto o gerund quanto o innive
innive com
com exemplo, os verbos study, try e cry e têm consoantes antes do “y”.
alteração de sendo. Nesses casos, você deve rar o “y ” e acrescentar “ies” no lugar. Veja
Veja
o exemplo:
He stopped smoking.
smoking. He studi eses – Ele estuda
(= Ele parou de fumar.) She tri es
es – Ela tenta
It cri es
es – Ele/ela chora
He stopped
(= Ele parou to
to smoke
smoke.
para .
fumar.) Com verbos que também terminam com “y” e têm uma vogal
antes, permanece a regra geral da maioria dos verbos: acrescentar
Imperave apenas o “s” ao nal da palavra.
He enjoy s – Ele gosta
O imperavo, é usado para dar ordens, instruções, fazer pedi- She stay s – Ela ca
dos e até mesmo aconselhar alguém. É uma forma verbal ulizada It play s –
– Ele/ela brinca
diariamente e que muita gente acaba não conhecendo.
42
LÍNGUA INGLESA
Formas armava, negava e interrogava - Verbos terminados em –y recebem –ing
ing,, sem perder o –y
o –y..
Exemplos:
study → studying
say → saying
Present Connuous
- Usamos o Present Connuous para ações ou acontecimentos
ocorrendo no momento da fala com as expressões now,
now, at present,
at this moment, right now e outras.
Exemplo:
She is
is runn
running
ing at the park now.
- Futuro próximo.
Exemplo:
The train leaves at 9 pm.
Immediate Future
Observações: O simple future é um das formas usadas para expressar ações
- Alguns verbos não são normalmente usados nos tempos con- futuras. Em geral vem acompanhado de palavras que indicam fu-
nuos. Devemos usá-los, preferencialmente, nas formas simples: turo, como: tomorrow, next. Geralmente, usamos a palavra “will”.
see, hear, smell, noce, realize, want, wish, recognize, refuse, un - Posteriormente,
Posteriormen te, você verá que também podemos ulizar “be going
derstand, know, like, love, hate, forget, belong, seem, suppose, to” para formar o futuro e a diferença de ulização entre eles.
appear, have (= ter, possuir), think (= acreditar). Example:
- Verbos monossilábicos terminados em uma só consoante, Interrogave: What will you study?
Interrogave:
precedida de uma só vogal, dobram a consoante nal antes do Armave: I will study English.
acréscimo de –ing
de –ing.. Negave: I won’t study English.
Exemplos:
Run → running Note: we use the auxiliary verb WILL + verbs in innive (wi-
swim → swimming thout “to” ).
dida -de
Verbos
uma sódissilábicos terminados
vogal, dobram em uma
a consoante nalsósomente
consoante,
se oprece-
acen-
to tônico incidir na segunda sílaba.
Exemplos:
prefer → preferring
admit → adming
listen → listening
enter → entering
43
LÍNGUA INGLESA
Forma contraída
I will study - I’ll study
You will travel - You’ll travel
He will / She will eat - He’ll / She’ll eat
It will happen - It’ll happen
We will work - We’ll work
You will dance - You’ll dance
They will do - They’ll do
Simple Past
With most verbs, the simple past is created simply by adding “ED”. That form belongs for all to the people, not varying in the 3rd
person.
Simple past is used to indicate an accomplished acon and totally nished in the past, corresponding in Portuguese, the perfect pre-
terite as imperfect preterite.
Ex.: Santos Dumont lived in France. He created the 14 Bis.
Example:
To work
I worked
You worked
He worked
She worked
It worked
We worked
They worked
–Usos:
ações denidas no passa do com yesterday,
yesterday, ...ago, last night (week,month etc) e expressõesque indiquem ações completamente
terminadas no passado.
Exemplos:
Peter ew to London last night.
Cabral discovered Brazil in 1500.
– após as if e as though (=
(= como se) e após o verbo wish.
wish.
Exemplos:
She behaves as if she knew him.
I wish I had more me to study.
44
LÍNGUA INGLESA
– No caso do verbo BE, todas as pessoas terão a mesma
mesma forma
(were).
Exemplos:
She acts as though she were a queen.
I wish I were younger.
Usos:
– ação que estava ocorrendo no passado quando outra ação
passada começou.
Exemplos:
They were having a bath when the phone rang.
She was watching TV when Stanley arrived.
Capacidade, habilidade
She can speak ve languages. (present)
She could play tennis when she was younger.
younger. (past)
She will be able to translate the text. (future)
45
LÍNGUA INGLESA
Permissão
You can use my car.
She can sit anywhere.
O verbo can é sempre acompanhado do verbo principal no innivo sem o to. Ele pode ser usado para construir frases armavas
armavas,,
negavas e interrogavas
interrogavas..
A F F I RM AT I VE N EG AT IV E I N T E R RO GAT I V E
I can dance I can’t/cannot dance Can I dance?
You can dance You can’t/cannot dance Can you dance?
He/she/it can dance He/she/it can’t/cannot dance Can he/she/it dance?
We can dance We can’t/cannot dance Can we dance?
You can dance You can’t/cannot dance Can you dance?
They can dance They can’t/cannot dance Can they dance?
Advérbios de frequência (OFTEN, GENERALLY, SOMETIMES, NEVER, SELDOM, ALWAYS...) são colocados, de preferência, ANTES do
verbo principal ou APÓS o verbo auxiliar ou o verbo to be.
be.
Advérbios de probabilidade (POSSIBLY, PROBABLY, CERTAINLY...) são colocados antes do verbo principal mas após be
auxiliar. be ou
ou um verbo
He PROBABLY knows her phone number.
He is CERTAINLY at home now.
PERHAPS e MAYBE aparecem normalmente no começo de uma oração.
PERHAPS I’ll see her later.
MAYBE you’re right.
Advérbios de tempo (TODAY, TOMORROW, NOW, SOON, LATELY...) são colocados no nal ou no início de uma oração.
He bought a new camera YESTERDAY
YESTERDAY..
ON MONDAY I’m going to London.
Advérbios de modo (SLOWLY, QUICKLY, GENTLY, SOFTLY, WELL...) aparecem normalmente no nal da oração. Alguns advérbios podem
também aparecer no início de uma oração se quisermos enfazá-los.
She entered the room SLOWLY
SLOWLY..
SLOWLY she entered the room.
serious – seriousLY
seriousLY
careful – carefulLY
quiet – quietLYY
quietL
heavy – heaviLY
bad – badLYY
badL
46
LÍNGUA INGLESA
Advérbios de lugar (HERE, THERE, EVERYWHERE...) são usados no início ou no nal de orações.
You ll nd what you want HERE
HERE..
THERE comes the bus.
Modo, lugar, tempo
A posição normal dos advérbios em uma oração é:
As preposições são muito ulizadas na estrutura das frases. Em inglês não poderia ser diferent
diferente.
e. As preposições expressam lugar ou
posição, direção, tempo, maneira (modo), e agente (ou instrumento).
The keyboard is on the desk - (lugar ou posição).
Raphaelran toward the hotel - (direção).
The plane arrived at eleveno’clock - (tempo).
David travels by train - (maneira ou modo).
The computer was broken by him - (agente).
PREPOSIÇÕES
Horas The airplane will arrive at ve o’clock.
Datas We have a big party at Christmas.
Lugares He is at the drugstore.
AT
Cidades pequenas She lives at Barcelos.
Períodos do dia She works at night.(noon,night, midnight, dawn)
Endereços completosFabrizio lives at 107 Boulevard Street.
Períodos do diaMarcus works in the morning. (exceto noon, night, midnight e dawn)
Meses The case will arrive in March.
IN
Estações do ano It ’s very hot in summer.
Anos David graduaded in 2008.
Séculos Manaus was created in 18th century.
Expressões do tempo The computer will be working in few days.
47
LÍNGUA INGLESA
Preposions of Place
Vesmentas
48
LÍNGUA INGLESA
T-shirt = camiseta Subjects
Sweatshirt = Blusa de moletom Inglês: English
Shirt = camisa Matemáca: Mathemacs (Math)
Suit = terno História: History
Pants:calça Geograa: Geography
Tie = gravata Química: Chemistry
Wedding dress = vesdo de noiva Física: Physics
Jacket = jaqueta Ciência: Science
Skirt = saia Biologia: Biology
Coat = casaco Educação Física: Physical Educaon (P.E.)
Shorts = Bermuda Artes: Arts
Dress = vesdo Música: Music
Underpants = cueca Literatura: Literature
Panes = calcinha Redação: Wring
Bra = suã Português: Portuguese
Nightgown = camisola Espanhol: Spanish
Pajamas = pijama
Robe = roupão Diversão e mídia
Scarf = cachecol Movies/cinema = cnema
Uniform = uniforme Theater = teatro
Singlet = regata Bar/Pub = bar
Swimming Trunks = sunga Restaurant = restaurante
Swimsuit = maiô Café = lanchonete
Bikini = biquíni Park = parque
Concert = show
Codiano Play = peça de teatro
49
LÍNGUA INGLESA
Egg — Ovo T-bone steak — Bife t-bone
Fish — Peixe Tenderloin — Filé mignon
French fries — Batata-frita Tuna — Atum
Ham — Presunto Turkey — Peru
Ice cream — Sorvete Veal — Vitela
Jam — Geleia
Jello — Gelana Vegetables (vegetais)
Margarine — Margarina Anise — Anis
Mashed potatoes — Purê de batatas Asparagus — Espargos
Meat — Carne Beans — Feijão
Pancacke — Panqueca Beet — Beterraba
Pasta — Macarrão Broccoli — Brócolis
Peanut — Amendoim Cabbage — Repolho
Peanut buer — pasta de amendoim Carrot — Cenoura
Pepper — Pimenta Cauliower — Couve-or
Pie — Torta Celery — Aipo/Salsão
Pizza — Pizza Corn — Milho
Popsicle — Picolé Cucumbers — Pepinos
Potato chips — Batata-frita Eggplant — Berinjela
Rice — Arroz Garlic — Alho
Salt — Sal Ginger — Gengibre
Sandwich — Sanduíche Green onion — Cebolinha verde
Sliced bread — Pão faado Heart of Palms — Palmito
Soup — Sopa Leeks — Alho-poró
Sugar — Açúcar Leuce — Alface
Toast — Torrada Manioc — Mandioca
Water cracker
cracker — Bolacha de água e sal Mushroom — Cogumelo
Okra — Quiabo
Meat (carne) Olives — Azeitonas
Bacon — Bacon Onion — Cebola
Barbecue — Churrasco Pepper — Pimenta
Beef — Carne de vaca Pickles — Picles
Beef Jerky — Carne seca Potato — Batata
Blood sausage —Chouriço Pumpkin — Abóbora
Carp — Carpa Radish — Rabanete
Chicken — Frango Rucola — Rúcula
Chicken legs — Pernas de Frango Snow pea — Ervilha
Chicken wings — Asas de Frango Spinach — Espinafre
Cod — Bacalhau Sweet potato — Batata doce
Crab — Caranguejo Tomato — Tomate
Duck — Pato Turnip — Nabo
Fish — Peixe Watercress
Water cress — Agrião
Grilled sh — Peixe grelhado Yams — Inhame
Ground beef — Carne moída
Hamburger — Hambúrguer Fruits (frutas)
Lobster — Lagosta Apple — Maçã
Meatball — Almôndega Apricots — Damascos
Mortadella — Mortadela Avocado — Abacate
Pork chops — Costeletas de porco Banana — Banana
Pork legs — Pernas de porco Blackberry — Amora
Pork loin — Lombo de porco Blueberry — Mirlo
Rib cuts — Costela Cashew nut — Castanha de Cajú
Roast chicken — Frango assado Cherry — Cereja
Salami — Salame Coconut — Coco
Salmon — Salmão Figs — Figos
Sausage — Linguiça Grapes — Uvas
Shrimp — Camarão Guava — Goiaba
Sirloin — Lombo Honeydew melon — Melão
Smoked sausage — salsicha defumada Jackfruit — Jaca
Squid — Lula Kiwi — Kiwi
Steak — Bife Lemon — Limão
Stew meat — Guisado de carne Mango — Manga
50
LÍNGUA INGLESA
Orange — Laranja Playing video games = jogar vídeo games
Papaya — Mamão Reading = leitura
Passion fruit — Maracujá Riding a bike = andar de bicicleta
Peach — Pêssego Sculpng = esculpir
Pear — Pera Sewing = costurar
Pineapple — Abacaxi Singing = cantar
Plum — Ameixa Skang = andar de pans ou skate
Prune — Ameixa-seca Skiing = esquiar
Start fruit — Carambola Stamp collecng = colecionar selos
Strawberry — Morango Surng = surfar
Tamarind — Tamarindo Working out = malhar
Tangerine — Tangerina
Watermelon
Watermelon — Melancia Saúde e exercícios
Drinks (bebidas)
Beer — Cerveja
Brandy — Aguardente
Champagne — Champanhe
Chocolate — Chocolate
Cocktail — Coquetel
Coee — Café
Coee-and-milk — Café-com-leit
Café-com-leitee
Dra beer — Chope
Gin — Gim
Hot chocolate — Chocolate quente
Juice — Suco
Lime juice — Limonada
Liqueur — Licor
Milk — Leite
Mineral water — Água mineral
Red wine — Vinho nto
Rum — Rum Health Problems and Diseases (problemas de saúde e doen-
Soda — Refrigerante ças)
Sparkling mineral water — Água mineral com gás
Sll mineral water — Água mineral sem gás Skin occurrences (Ocorrências na pele)
Tonic water — Água tônica Blemish – mancha
Vodka — Vodca Bruise - contusão
Water — Água Dandru - caspa
Whiskey —Uísque Freckle – sarda
White wine —Vinho branco Itching – coceira
Yogurt — Iogurte Pimple – espinha
Rasch – erupção da pele
Scar - cicatriz
Tempo livre, “hobbies” e lazer
Spot – sinal, marca
Bowling = boliche
Wart – verruga
Camping = acampar Wound - ferida
Canoeing = canoagem Wrinkle – ruga
Card games = jogos de baralho
Chess = xadrez Aches (Dores)
Cooking = cozinhar Backache – dor nas costas
Crossword puzzl = palavras cruzadas Earache – dor de ouvido
Dancing = dançar Headache – dor de cabeça
Drawing = desenhar Heartache – dor no peito
Embroidery = bordado stomachache – dor de estômago
Fishing = pesca Toothache – dor de dente
Gardening = jardinagem
Hiking = caminhar Cold and Flu (Resfriado e Gripe)
Hunng = caçar Cough – tosse
Jogging = corrida Fever – febre
Kning = tricotar Running nose – nariz entupido
Mountaineering = escalar montanhas Sneeze – espirro
Painng = pintar Sore throat – garganta inamada
Photography = fotograa Tonsilis – amigdalis
51
LÍNGUA INGLESA
Other Diseases (Outras doenças)
Aneurism - aneurisma
Appendicis apendicite
Asthma – asma
Bronchis – bronquite
Cancer – câncer
Cirrhosis - cirrose
Diabetes – diabetes
Hepas – hepate
High Blood Pressure – hipertensão (pressão alta)
Pneumonia – pneumonia
Rheumasm
erculosis –– tuberculose
Tuberculosis
Tub reumasmo
Moradia;
Povos e línguas
52
LÍNGUA INGLESA
Frightened = assustado Building – Edicio ou Prédio
Interested = interessado Bus staon – Rodoviária
Shy = mido Bus stop – Ponto de ônibus
Hopeful = esperançoso Butcher shop – Açougue
Regreul = arrependido Cabstand ou Taxi stand – Ponto de taxi
Scared = assustado Capital – Capital
Stubborn = teimoso Cathedral – Catedral
Thirsty = com sede Cemetery – Cemitério
Guilty = culpado Chapel – Capela
Nervous = nervoso Church – Igreja
Embarrassed = envergonhado Circus – Circo
Disgusted = enojado
Proud = orgulhoso City – Cidade
Clothing store – Loja de roupas
Lonely = solitário Club – Clube
Frustrated = frustrado Coee shop – Cafeteria
Hurt= magoado College – Faculdade
Hungry = com fome Computer store – Loja de informáca
Tired= cansado Concert hall – Casa de espetáculos ou Sala de concertos
Thoughul = pensavo Convenience store – Loja de conveniência
Opmisc = omista Corner – Esquina
Relieved = aliviado Costume store – Loja de Fantasia
Shocked = chocado Court – Quadra de esportes ou pode ser Tribunal ou comumen-
Sleepy = com sono te chamado de Fórum, depende do contexto.
Excited = animado Crosswalk/Pedestrian crossing/Zebra crossing – Faixa de pe-
Bad = mal destres
Worried = preocupado Cul-de-sac ou Dead end street – Beco ou Rua sem saída
City hall – Prefeitur
Prefeituraa
Idencação pessoal Dental clinic – Clinica dentária ou Consultório Odontológico
First name = Primeiro nome Downtown – Centro da cidade
Middle name = Nome do meio Driving school – Auto escola
Last name = Úlmo nome Drugstore – Farmácia ou Drogaria
Full name = Nome completo Factory – Fábrica
Date of Birth = Data de nascimento Field – Campo
Age = Idade Fire staon – Posto ou Quartel de bombeiros
Sex = Sexo Fishmonger’s – Peixaria
Place of Birth = Local de nascimento Flower show – Floricultura
Naonality = Nacionalidade Food Truck – Food Truck ou Caminhão que vende comida
Occupaon = Ocupação/prossão Gas staon – Posto de gasolina
Address = Endereço Glasses store ou Opcal store – Loja de Óca
City = Cidade Greengrocer – Quitanda
Country = País Grocery store – Mercearia
Zip code/Post code = Código postal (CEP) Gym – Academia de ginásca
Phone number = Número de telefone Hair salon – Cabeleireiro
E-mail address = Endereço de e-mail Hardware store – Loja de ferramentas
Health Clinic/Center – Clinica ou Posto de saúde
Lugares e edicações Hospital – Hospital
Airport – Aeroporto Hotel – Hotel
Amusement park – Parque de diversões House – Casa
Aquarium – Aquário Ice Cream Shop/Parlor – Sorveteria
Art gallery – Galeria de arte Intersecon ou Crossroad – Cruzament
Cruzamento o
ATM (Automac Teller Machine) – Caixa eletrônico Jail ou Prison – Cadeia ou Prisão
Auto repair shop ou Garage – Ocina mecânica Jewelry store – Joalheria
Avenue – Avenida Kiosk – Quiosque
Baby store – Loja infanl ou bebê Lake – Lago
Barber shop – Barbearia Laundromat ou Laundry – Lavanderia
Bakery – Padaria Library – Biblioteca
Bank – Banco Loery retailer ou Loery kiosk – Casa lotérica
Beach – Praia Mall – Shopping center
Beauty salon/parlor/shop – Salão de beleza Metropolis – metrópole
Block – Quarteirão Monument – Monumento
Bookstore ou Bookshop – Livraria Mosque – Mesquita
Bridge – Ponte Movie theater – Cinema
53
LÍNGUA INGLESA
Museum – Museu Uncle – o
Neighborhood – Bairro Aunt – a
Newsstand – Banca de jornal Cousin – primo e prima
Oce – Escritório Nephew – sobrinho
One-way street – Rua de mão única ou sendo único Niece – sobrinha
Outskirts ou Suburb – Periferia ou Subúrbio Grandparentss – avós
Grandparent
Park – Parque Grandfather – avô
Parking lot – Estacionament
Estacionamentoo Grandmother – avó
Penitenary – Presídio ou Penitenciária Grandson – neto
Perfume shop – Perfumaria Granddaughter – – neta
Pet Shop – Pet Shop Great grandfather – bisavô
Pizzeria – Pizzaria
Place – Lugar Great
Great grandmother – bisavó
grandson – bisneto
Playground – Parque infanl Great granddaughter – bisneta
Police staon – Delegacia de polícia Father-in-law – sogro
Port – Porto Mother-in-law – sogra
Post oce – Agência de correios Brother-in-law
Brother-in- law – cunhado
Pub – Bar Sister-in-law
Sister-in-law – cunhada
Real estate agency – Imobiliária Stepfather – padrasto
Reference
Reference point ou Landmark – Ponto de referên
referência
cia Stepmother – madrasta
Restaurant – Restaurante Stepson – enteado
River – Rio Stepdaughter – enteada
Road – Estrada Foster parents – pais adovos
Rotary ou Roundabout – Rotatória Foster father – pai adovo
School – Escola Foster mother – mãe adova
Shoe store – Sapataria
Sidewalk – Calçada Transporte e serviços
Snack bar – Lanchonete Airliner: Avião comercial (Aviões maiores geralmente chama-
Square – Praça dos de boeing)
Stadium – Estádio Airplane ou apenas plane: Avião
Staon – Estação Bike: Bicicleta
Staonery store – Papelaria Boat: Barco ou bote
Steak House – Churrascaria Bus: Ônibus
Store – Loja Canoe: Canoa
Street – Rua Car: Carro
Subway staon – Estação de metrô Carriage: Carruagem
Supermarket – Supermercado Cruiser: Cruzeiro
Synagogue – Sinagoga Ferry: Balsa
Temple – Templo Glider: Planador
Town – Cidade pequena ou Município Helicopter ou chopper (informal): Helicóptero
Toy store ou Toy shop – Loja de brinquedos Jet: Jato ou como falamos às vezes, janho
Train staon – Estação de trem Moped ou scooter: Motocicleta ou mobilete (Panete também
Travel
Travel agency – Agência de viagens pode ser chamado de scooter)
University – Universidade Motorbike: Motocicleta ou simplesmente moto
Zoo – Zoológico Motorboat: Lancha
Ocean liner: Tr
Transatlânco
ansatlânco
Relacionamento
Relacionamento com outras pessoas On foot: A pé
Parents – pais Pickup truck: Caminhonete
Father – pai Ra: Jangada
Mother – mãe Roller skates: Pans
Son –
– lho Sailboat: Veleiro ou barco à vela
Daughter – lha School bus: Ônibus escolar
Siblings – irmãos Ship: Navio
Brother – irmão Skateboard: Skate
Sister – irmã Streetcar ou trolley: Bonde
Halrother – meio-irmão Subway ou metro (inglês americano) ou The underground ou
Halfsister – meia-irmã informalmente
informalmen te the tube (inglês britânico): Metrô
Only child – lho único Taxi ou cab: Táxi
Wife – esposa Train: Trem
Husband – esposo Truck: Caminhão
Fiancé – noivo Van: Furgão ou van
Bride – noiva
54
LÍNGUA INGLESA
Compras Rhythmic Gymnascs - Ginásca Rítmica
Algumas placas com informaçõe
informaçõess importantes: Rugby - Rúgbi
Out to lunch – Horário de almoço Soccer - Futebol
Buy one get one free – Pague um, leve dois. Outras formas de Synchronized Swimming - Nado Sincronizado
passar essa mesma ideia são: BOGOF
BOGOF (sigla
(sigla para a mesma expres- Volleyball - Vôlei
são) e two for one (dois por um). Water Polo - Polo Aquáco
Clearance sale/Reduced to clear/Closing down sale – Liquida-
ção Mundo natural
55
LÍNGUA INGLESA
Flea: Pulga;
bétula birch
Firey: Vagalume;
Grasshoper: Grilo; canela cinnamon
Ladybug: Joaninha;
Louseorlice: Piolho; carvalho oak
Mosquito: Pernilongo/Mosquito;
Snail: Caracol; castanheiro horse ch
chestnut tr
tree
Spider: Aranha; caule stem
Tick: Carrapat
Carrapato;
o;
Termite: Cupim. cebola onion
cebolinha green onion
Animais em inglês: principais animais marímos
Crab: Caranguejo; cedro cedar
Dolphin: Golnho;
Fish: Peixe; cerejeira cherry tree
Octopus: Polvo;
Penguin: Pinguim; coentro cilantro
Seal: Foca; colorau red spice mix
Shark: Tubarão;
Whale: Baleia. cominho cumin
56
LÍNGUA INGLESA
Played beach soccer. — Jogou futebol de areia.
rosa rose
Make a bonre. — Fazer uma fogueira.
salgueiro willow Made a bonre. — Fez uma fogueira
Play the guitar. — Tocar violão.
salsa parsley Played the guitar. — Tocou violão.
Throw a bonre party. — Dar uma festa com fogueira.
samambaia fern Threw a bonre party. — Deu uma festa com fogueira.
tulipa tulip Write messages in the sand. — Escrever mensagens na areia.
Wrote messages in the sand. — Escreveu mensagens na areia.
violeta violet Walk on the boardwalk. — Caminhar no calçadão de madeira.
Walked on the boardwalk. — Caminhou no calçadão de ma-
vitória-régia waterlily deira.
atch free summer concerts. — Assisr shows de verão gratuito.
Viagens e férias Watched free summer concerts. — Assisu shows de verão gra-
tuito.
Vocabulário Have a picnic. — Ter um piquenique.
Time o. — Tempo fora do trabalho. Had a picnic. — Teve um piquenique.
Day o. — Dia de folga. Play frisbee. — Jogar frisbee.
Vacaon. — Férias. Played frisbee. — Jogou frisbee.
Go away. — Ir viajar. Look for seashells. — Procurar por conchas do mar
mar..
Travel. — Viajar. Looked for seashells. — Procurou por conchas do mar.
Take a trip. — Fazer uma viagem. Watch the sunset. — Assisr o pôr-do-sol.
Take me o. — Tirar um tempo fora do trabalho. Watched the sunset. — Assisu o pôr-do-sol.
Go to the beach. — Ir para a praia. Search for historic sites. — Procurar por lugares históricos.
Go to the country. — Ir para o interior. Searched for historic sites. — Procurou por lugares históricos.
Get a tan. — Pegar um bronzeado.
Como foram suas férias Got a tan. — Pegou um bronzeado.
How was your vacaon? — Como foram as suas férias? Go sunbathing ou go tanning. — Ir tomar banho de sol, se bron-
It was good. — Foram boas. zear.
It was amazing. — Foram demais.
It was very relaxing. — Foi muito relaxante. Went sunbathing.
Get a sunburn. — Foi uma
— Pegar se bronzear.
queimadura do sol.
Got a sunburn. — Pegou uma queimadura do sol.
Para onde você foi Get sunburn. — Se queimar
queimar,, ser queimado pelo sol.
Where did you go? — Onde você foi? Got sunburn. — Se queimou do sol.
We went to the beach. — Nós fomos para a praia. Wear sunscreen ou wear sunblock. — Usar protetor solar.
solar.
I went to the country with my family. — Eu fui para o interior Wore sunscreen. — Usou protetor solar.
com minha família. Use tanning loon. — Usar bronzeador.
We took a trip to Hawaii. — Nós zemos uma viagem para o Used tanning loon. — Usou bronzeador.
bronzeador.
Hawaii.
We went to visit our family in France. — Nós fomos visitar a Tempo
nossa família na França. As horas em inglês podem vir acompanhadas de algumas ex-
Who did you go with? — Com quem você foi? pressões de tempo como:
I went with my sister and brother. — Eu fui com a minha irmã Day: dia
e meu irmão. Today: hoje
I went with my husband and kids. — Eu fui com meu marido, Yesterday: ontem
esposo e crianças. The day before yesterday: anteontem
I went with my wife and kids. — Eu fui com a minha esposa e Tomorrow: amanhã
crianças.
I went with my classmates. — Eu fui com os meus colegas de The day aer tomorrow: depois de amanhã
Morning: manhã
aula. Aernoon: tarde
Evening: noite
Como você viajou Night: noite
How did you go? — Como que você foi? Tonight: esta noite
We went by plane. — Nós fomos de avião. Midday: meio-dia
We went by car. — Nós fomos de carro. At noon: ao meio-dia
Midnight: meia noite
Coisas para fazer nas férias At midnight: à meia-noite
Read. — Ler.
Read. — Leu. (Só muda a pronúncia)
Go swimming. — Ir nadar ou nadar.
Went swimming. — Fui ou foi nadar.
Play beach soccer. — Jogar futebol de areia ou de praia.
57
LÍNGUA INGLESA
Barber = barbeiro
Barista = barista (quem ra café em casas especializadas)
Bartender = barman
Bellhop, bellboy = mensageiro (em hotel)
Biologist = biólogo
Biomedical scienst = biomédico
Blacksmith = ferreiro
Bricklayer,, mason = pedreiro
Bricklayer
Broker = corretor (de seguros, de invesmentos etc., menos de
imóveis)
Butcher = açougueiro
Butler, major-domo = mordomo
Buyer = comprador
Cabdriver, cab driver, taxi driver, cabby, cabbie = taxista
Cabinet-maker
Cabinet-mak er = marceneiro
Carpenter = carpinteiro
Cartoonist = cartunista
Para informar as horas em inglês usa-se o “it is” ou “it’s” e os Cale breeder, cale raiser, cale farmer, cale rancher = pe-
números correspondentes (da hora e dos minutos): cuarista
Exemplo: 4:35 – It is four thirty-ve. Cashier = caixa
Chef = chef
A expressão “o’clock” é ulizada para indicar as horas exatas: Chemist (bre) = farmacêuco
Exemplo: 3:00 – It is three o’clock. Chemist (ame) = químico
Civil Servant = servidor público, funcionário público
A expressão “past” é usada para indicar os minutos antes do Clerk = auxiliar de escritório
30: Coach = treinador
treinador,, técnico esporvo
Exemplo: 6:20 – It is six twenty ou It is twenty past six. Cobbler = sapateiro
Comedian = comediante
A expressão “a quarter” é usada para indicar um quarto de Commentator
Commentat or = comentarist
comentaristaa (rádio e TV)
hora (15 minutos):
Exemplo: 3:15 – It is three een ou It is a quarter past three. Composer = compositor= programador
Computer programmer
Conference interpreter
interpreter = intérpret
intérpretee de conferência
A expressão “half past” é usada para indicar meia hora (30 mi- Contractor = empreiteiro
nutos): Consultant = consultor
Exemplo: 8:30 – It is eight thirty ou It is half past eight. Cook = cozinheiro
Dancer = dançarino
Note que depois dos 30 minutos, em vez da expressão “past”, Denst = densta
ulizamos o “to”: Designer = designer
designer,, projesta, desenhista
Exemplo: 8.45 – It is eight forty-ve ou It is a quarter to nine. Diplomat = diplomata
Doctor, medical doctor, physician = médico
Ulizamos as expressões a.m. e p.m. para indicar quando o ho- Doorman = porteiro
rário em inglês ocorre antes ou depois de meio-dia. Driver = motorista, piloto de automóvel
a.m. – antes do meio-dia Economist = economista
p.m. – depois do meio-dia Editor = editor; revisor
Electrician = eletricista
Trabalho e empregos Engineer = engenheiro, maquinista
Accountant = contador Farmer = fazendeiro; produtor rural; agricultor
Actor = ator
Actress = atriz Filmmaker = cineasta, produtor de cinema, diretor de cinema
Fireghter, reman = bombeiro
Administrator
Administrat or = administrador Fisherman = pescador
Agronomist = agrônomo Flight aendant = comissário de bordo
Anthropologist = antropólogo Foreman = capataz; encarregado
Archaeologist / archeologist = arqueólogo Garbageman (ame); dustman (bre) = lixeiro
Architect = arquiteto Gardener = jardineiro
Astronaut = astronauta Geographer = geógrafo
Astronomer = astrônomo Geologist = geólogo Geographer Geógrafo(a)
Athlete = atleta Glazer = vidraceiro
Babysier, baby-sier, sier, nanny (ame) = babá Graphic designer = designer gráco
Baker = padeiro Gravedigger = coveiro
Bank clerk = bancário Guide = guia
Banker = banqueiro; bancário Hairdresser, hairstylist = cabeleireiro
Bank teller = caixa de banco Headmaster,, principal (ame) = diretor (de escola)
Headmaster
58
LÍNGUA INGLESA
Historian = historiador Saleswoman* = vendedora
Housewife = dona de casa Scienst = ciensta
Illustrator
Illustrator = ilustrador Screenwriter = roteirist
roteiristaa
Interior designer = designer de interiores, decorador Sculptor = escultor
Interpreter = intérprete Seamstress = costureira
Jailer = carcereiro Secretary = secretária
Janitor,, superintendent, custodian = zelador
Janitor Shopkeeper (ame), storekeeper (bre), shop owner, merchant =
Journalist = jornalista lojista, comerciante
Jeweller (bre), Jeweler (ame) = joalheiro Singer, vocalist = cantor
Judge = juiz (de direito) Social worker = assistente social
Lawyer = advogado Speech therapist = fonoaudiólogo
Librarian = bibliotecário Stascian = estasco
Lifeguard = salva-vidas, guarda-vidas Systems analyst = analista de sistemas
Locksmith = serralheiro; chaveiro Tailor = alfaiate
Maid = empregada domésca Teacher = professor
Male nurse = enfermeiro Operator = operador
Manager = gerente Operator, telephone operator = telefonista
Mathemacian = matemáco Teller = caixa (geralmente de banco)
Mechanic = mecânico Trader = trader, operador (em bolsa de valores)
Medic = militar do Serviço de Saúde; médico Translator = tradutor
Meteorologist = meteorologista Travel
Travel agent = agente de viagens
Midwife = parteira Treasurer = tesoureiro
Miner = mineiro Valet = manobrista
Milkman = leiteiro Vet, veterinarian = veterinário
model = modelo Waiter* = garçom
Musician = músico Waitress* = garçonete
Nanny (ame) = babá Welder = soldador
Nurse = enfermeiro, enfermeira Writer = escritor
Occupaonal therapist = terapeuta ocupacional Zoologist = zoólogo
Opcian,
Painter = optometrist
pintor = oculista A Marinha
Paleontologist = paleontólogo Proa = Bow
Paramedic = paramédico Popa = Stern \ astern
Personal TRAINER = personal Bombordo = port
Pharmacist = farmacêuco (ame) Cf . CHEMIST Boreste = starboard
Philosopher = lósofo Convés = deck
Photographer = fotógrafo Linha d aqua = water line
Physicist = sico Castelo de Proa = forecastle
Physiotherapistt = sioterapeuta
Physiotherapis Boca = beans
Pilot = piloto (menos de automóvel), práco Comprimento (LOA) = length overall
Playwright = dramatur
dramaturgo
go Obras Vivas = boon
Plumber = encanador, bombeiro (RJ) Obras Mortas = topsides
Poet = poeta Pontal = depth
Police ocer, ocer, constable = policial Calado de Vante = Draught forward
Polician = políco Tombadilho = Fanny
Porter = porteiro Calado a ré = draught forward
Postman, mailman = carteiro Costado = ribcage
Producer
Professor == produtor
professor(em geral arsco)
(universitário)
(universitário) Plano diametral
Bochecha = tack = diametral plane
Proofreader = revisor Alheta = wing \ quarter
Psychiatristt = psiquiatra
Psychiatris Passadisso = gangway \ bridge
Psychologist = psicólogo Casco = hull
Publisher = editor Borda livre = free board
Real estate agent, realtor = corretor de imóveis Displacement = tonelagem
Receponist = recepcionista Noce to marine = aviso aos navegantes
Referee
Refer ee = árbitro, juiz (esportes), perito (responsável por análi- List of Lights = lista de faróis
se de argos ciencos) Full Load = plena carga
Reporter = repórter Fuel = combusvel
Researcher = pesquisador Cruising speed = velocidade de cruzeiro
Sailor, seaman = marinheiro Dra = projeto
Salesman* = vendedor Length = comprimento
Sales representave, sales rep = vendedor Inland Waters = águas interiores
59
LÍNGUA INGLESA
Bússula = compass Bosun’s Locker = paiol do mestre
Ship = navio Oars = remos
Ocean liner = navio transatlânco Buoy = boia
Tug = rebocador Fire Alarm = alarme de incêndio
Gross Tonnage
Tonnage = arqueação bruta Rope Ladder = escada de quebra peito
Tanker Ship = Navio Petroleiro Gangway = passadiço
Plataform Ship = navio plataforma Ports = portos
Vessel = navio embarcação Port Captaincy = capitania dos portos
Broken = quebrado Yacht Harbours
Harbours = docas de recreio
Rope = cabo Coast Guard = guarda costeira
Boom = pau de carga Watch Tower = posto de vigia
Starboard = boreste Life Boat Staon = Estação de Salva Vidas
Port = bombordo
Speed = velocidade Dependências a bordo
Ahead = a frente Galley = cozinha
Crew = tripulação Crew Mess = refeitór
refeitório
io da tripulação
Stern = popa Stateroom = cabine de dormir
Fire = fogo
Fireman = bombeiro Amarração de cabos
Hose = mangueira Rope = cabo \ corda
Fire Hose = mangueira de incêndio Dock line = cabo de amarração
Tonnage Length = comprimento tonelagem Warp = lais de guia
Scend = Caturro Reef Knot = nó direito
Heel = adernar (mesmo que banda) Volta do Fiel = clove hitch
Bulkhead = Antepara Fisherman’ss Bend = volta do Anete
Fisherman’
Flush Deck = convés corrido Kink = coca (nó na mangueira)
Hold = porão Yarn = bra
Bollard = cabeço no cais Order = ordem
Bi = cabeço no navio Anchor = ancora
60
LÍNGUA INGLESA
WHAT = (o) que, qual WHAT about...? = Que tal, o que você acha de...?
What about having lunch now?
Funciona como sujeito ou objeto da oração.
WHAT do you call...? = como se chama...? qual é o nome...?
What makes you happy? (sujeito) What do you call this device?
verbo objeto - WHAT ... FOR? = por que, para que?
principal What are you doing this for?
Who does she love? (objeto) A estrutura básica das frases em inglês é semelhante à nossa,
auxiliar sujeito verbo no português. Ela segue um esquema que chamamos SVO, ou seja
Sujeito-Verbo-Objeto.
Sujeito-V erbo-Objeto. O mesmo vale para frases negavas, em que
principal simplesmente se adiciona ao verbo auxiliar a forma negava not a
a
essa estrutura armava. Do mesmo jeito que, no português, usa-
WHOM = quem mos um advérbio de negação, como “não”.
“não”.
Funciona só como objeto de oração ou é usado após preposi- Formar uma frase interrogava
interrogava em inglês também não é com-
ções. plicado, embora os componentes da frase mudem um pouco de
posição em relação ao português. O mesmo vale para frases excla-
Whom did you talk to yesterday? (objeto) mavas.
verbo sujeito verbo Para formar frases armavas, o inglês usa o mesmo esquema
Sujeito-Verbo-Objeto que usamos no português. Já para frases ne-
auxiliar principal
gavas devemos apenas adicionar o not a essa estrutura arma-
va — exatamente como fazemos em nosso idioma — mas também
To whom did you talk?
inserir um verbo auxiliar em inglês.
WHICH = que, qual, quais - Indica escolha ou opção.
Já para interrogações e exclamações, os componentes das fra-
Which shirt do you prefer: the blue one or the red one?
ses em inglês mudam um pouco, em relação aos do português.
Which of those ladies is your mother?
Tradução
Tradução literal não tem como funcionar porque cada língua é
parte de uma cultura e as culturas são completamente diferentes.
WHERE = onde
Fica fácil não cometer mais este erro se você lembrar que as
Where are you going tonight?
frases em Inglês sempre precisam ter um sujeito (considerando so-
mente a frase central). As únicas que começam direto do verbo são
WHY = por que
as imperavas como tell me,
me, stand up e
up e ask her .
Why don’t you come to the movies with us?
Entender a estrutura de um idioma é muito mais importante do
que tentar traduzir tudo ao pé-da-letra.
WHEN = quando
“When were you born?” “In 1970.” Sujeito
O sujeito, que sempre ocupa a primeira posição na frase, con-
HOW = como
trário ao que ocorre na língua portuguesa, nunca é omido. O su-
“How is his sister?” “Fine.”
jeito pode ser representado por um ou vários substanvos ou por
pronomes pessoais.
WHOSE = de quem
“Whose diconary is this?” “John’s.”
Verbo
Como se pode observar nos exemplos anteriores, o verbo ou a
Formas compostas de WHAT e HOW
locução verbal (sublinhados) ocupa a segunda posição na estrutura
frasal inglesa.
- WHAT
Na poesia, na música ou no inglês falado coloquial, pode-se en-
WHAT + to be + like? = como é...?
contrar exemplos
exemplos em que esta regra não é observada.
“What is your boyfriend like?”
Entretanto, em linguagem técnico-cienca, como no inglês
“He’s tall and slim.”
computacional, o formato S+V+C é usado rigorosamente.
61
LÍNGUA INGLESA
Complementos Today, soccer robots are enrely autonomous. They wireless
Os complementos são palavras ou frases inteiras que detalham “talk” to each other, make decisions regarding strategy in real-me,
ou completam as informações estabelecidas pelo sujeito e o verbo, replace an “injured” player, and shoot goals. The only person in a
que são os únicos termos essenciais da oração. RoboCup game is the referee. The team coaches are engineers in
Analisemos estas frases: “A secretária chegou”, “O ônibus saiu”, charge of training the RoboCups’ arcial intelligence for fair play:
“O avião caiu”. Sintacamente, já temos os dois elementos indis- the robots don’t smash against each other or pull their shirts.
pensáveis: O sujeito
O sujeito que determina quem está envolvido na exe -
cução de uma determinada ação e o verbo
verbo que
que responde pelo ato The next RoboCup compeon will soon be played, virtually,
executado with rules that will allow teams to parcipate without establishing
physical contact.
QUESTÕES
Available at:<hps://www.u
Available at:<hps://www.ua-magazine.co
a-magazine.com/2021/05/12/robot
m/2021/05/12/robots- s-
-the-next-generaon-of-
-the-next -generaon-of-soccer-pla
soccer-players>.
yers>. Retrieved on: July 4th, 2021.
1.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro- Adapted.
va A”
Robots, the next generaon of soccer players In the text fragment of the sixth paragraph “RoboCup Soccer
If you think a robot will steal your job, you are not alone. Soccer Federaon, the “FIFA”
“FIFA” of robots, which supports ve leagues, impo-
players should be worried too. The next Messi probably won’t be of ses restricons on players’ design and rules of the game”,
game”, the word
esh and blood but plasc and metal. which refers to
(A) game
The concept emerged during the conference “Workshop on (B) FIFA
grand challenges in arcial intelligence,
intelligence,”” held in Tokyo in 1992, and (C) players
independently, in 1993, when Professor Alan Mackworth from the (D) leagues
University of Bristol in Canada described an experiment with small (E) RoboCup Soccer Federaon
soccer players in a scienc arcle.
2.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Over 40 teams already parcipated in the rst RoboCup tour- va A”
nament in 1997, and the compeon is held every year.
year. The Robo- Robots, the next generaon of soccer
socc er players
Cup Federaon wants to play and win a game against a real-world If you think a robot will steal your job, you are not alone. Soccer
cup humans’ team by 2050. players should be worried too. The next Messi probably won’t be of
esh and blood but plasc and metal.
The idea behind arcially intelligent players is to invesgate
how robots perceive moon and communicate with each other. The concept emerged during the conference “Workshop on
Physical abilies like walking, running, and kicking the ball while grand challenges in arcial intelligence,
intelligence,”” held in Tokyo in 1992, and
maintaining balance are crucial to improving robots for other tasks independently, in 1993, when Professor Alan Mackworth from the
like rescue, home, industry, and educaon. University of Bristol in Canada described an experiment with small
soccer players in a scienc arcle.
Designing robots for sports requires much more than experts in
state-of-the-art technology. Humans and machines do not share the
state-of-the-art Over 40 teams already parcipated in the rst RoboCup tour-
same skills. Engineers need to impose limitaons on soccer robots nament in 1997, and the compeon is held every year.
year. The Robo-
to imitate soccer players as much as possible and ensure following Cup Federaon wants to play and win a game against a real-world
the game’s rules. cup humans’ team by 2050.
RoboCup Soccer Federaon, the “FIFA” of robots, which su- The idea behind arcially intelligent players is to invesgate
pports ve leagues, imposes restricons on players’ design and ru- how robots perceive moon and communicate with each other.
les of the game. Each has its own robot design and game rules to Physical abilies like walking, running, and kicking the ball while
give room for dierent scienc goals. The number of players, their maintaining balance are crucial to improving robots for other tasks
size, the ball type, and the eld dimensions are dierent for each
league. like rescue, home, industry, and educaon.
Designing robots for sports requires much more than experts in
In the humanoid league the players are humanlike robots with state-of-the-art
state-of -the-art technology. Humans and machines do not share the
human-like senses. However, they are rather slow. Many of the same skills. Engineers need to impose limitaons on soccer robots
skills needed to fully recreate actual soccer player movements are to imitate soccer players as much as possible and ensure following
sll in the early stages of research. the game’s rules.
The game becomes excing for middle and small size leagues. RoboCup Soccer Federaon, the “FIFA” of robots, which su-
The models are much simpler; they are just boxes with a cyclopean pports ve leagues, imposes restricons on players’ design and ru-
eye. Their design focuses on team behavior: recognizing an oppo- les of the game. Each has its own robot design and game rules to
nent, cooperang with team members, receiving and giving a stan- give room for dierent scienc goals. The number of players, their
dard FIFA size ball. size, the ball type, and the eld dimensions are dierent for each
league.
62
LÍNGUA INGLESA
In the humanoid league the players are humanlike robots with Providing seamless digital customer experiences was therefore
human-like senses. However, they are rather slow. Many of the already a ‘must’. Every year, Temenos partners with the Economist
skills needed to fully recreate actual soccer player movements are Intelligence Unit (EIU) for a global study on the future of banking.
sll in the early stages of research. More than 300 banking leaders are interviewed from retail, com-
mercial and private banks. Over half of these are at C-suite level.
The game becomes excing for middle and small size leagues.
The models are much simpler; they are just boxes with a cyclopean In 2020, the study took place amid the Covid-19 crisis. The re-
eye. Their design focuses on team behavior: recognizing an oppo- sults give a fascinang insight into banking leaders’ approach during
nent, cooperang with team members, receiving and giving a stan- these unprecedented mes. But they also show how they see their
dard FIFA size ball. industry in the years to come.
Today, soccer robots are enrely autonomous. They wireless And the ndings suggest three trends which will shape the fu-
“talk” to each other, make decisions regarding strategy in real-me, ture of banking:
replace an “injured” player, and shoot goals. The only person in a 1. New technologies will be the key driver of banking transfor-
transfor-
RoboCup game is the referee. The team coaches are engineers in maon over the next 5 years. 77% of respondents strongly believed
charge of training the RoboCups’ arcial intelligence for fair play: that Arcial Intelligence (AI) will be the most game-changing of
the robots don’t smash against each other or pull their shirts. these technologies. They see a diverse range of uses for AI — from
The next RoboCup compeon will soon be played, virtually, personalised customer experience to fraud detecon.
with rules that will allow teams to parcipate without establishing 2. Banks will overhaul their business models to create digital
physical contact. ecosystems. 80% of respondents believe that banking will become
part of a plaorm of services. 45% are commied to transforming
Available at:<hps:/
at:<hps://www.ua
/www.ua-magazine.co
-magazine.com/2021/05/12/robots
m/2021/05/12/robots-- their business models into digital ecosystems.
-the-next-generaon-of-soccer-p
-the-next-generaon-of -soccer-players>.
layers>. Retrieved on: July 4th, 2021. 3. The sun will set on branch banking. World Bank data shows
Adapted. that visits to branches have been steadily declining globally over
the last decade. As a result of coronavirus, customers are now more
In paragraph 7, the word However in the fragment “In the hu- concerned about vising their branch, and so even more people are
manoid league, the players are human-like robots with human-like willing to try digital applicaons. This combinaon of pandemic and
senses. However, they are rather slow” can be replaced, without increasingly transformave
transformave advanced technology has led a majority
change in meaning, by of respondents (59%) to our survey with the EIU to state that tradi-
(A) unless onal branch-based banking model will be dead in just ve years.
(B) indeed That’s a 34% increase from last year.
(C) furthermore
(D) nevertheless The current environment is undoubtedly challenging for banks.
(E) consequently But they have the capital, customer relaonships and customer
data. They are regulated. And most importantly: they sll enjoy
3.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro- their customers’ trust.
va B”
Revoluon Accelerated In short, banks are best-placed to succeed if they commit to en-
How Digital Transformaon
Transformaon is Shaping the Future of Banking d-to-end digital transformaon. That means a fully digital front of-
Like all businesses, banks have had to act fast to respond to the ce which creates hyper-personalized
hyper-personalized experiences and ecosystems.
unprecedented human and economic impact of Covid-19. And a back oce driving ecient operaons and rapid innovaon.
First, they needed to keep the lights on and ensure business By embracing modern banking technology, banks can support their
connuity.. Second, they had to meet the changing ways customers
connuity customers today,
today, create new value for the future and drive new le-
wanted to engage. Finally, they sought to balance their business vels of future growth.
priories with a responsibility to support society. Previous crises
cast the banks as part of the problem — this me they are part of Available
Available at: <hps://www.c
<hps://www.cnbc.com/a
nbc.com/advertorial/ho
dvertorial/how-digital-tra
w-digital-trans-
ns-
the soluon. formaon-is-shaping-the-future-of-bank
formaon-is-shaping-the-future-of-banking>.
ing>. Retrieved
Retrieved on:July 13th,
13th,
Banks who have embraced modern banking technology have 2021. Adapted.
fared beer in meeng these challenges. They’ve moved seamles-
sly to remote working, kept up service for their customers, coped In paragraph 6, the personal pronoun they, used twice in the
with huge increases in demand and quickly adapted their products. sentence “But they also show how they see their industry in the
In contrast, banks using legacy ‘spaghe’ soware have struggled. years to come”, refers to the following fragment at the same para-
Covid-19 has accelerated the need for modern banking techno- graph:
logy, but it didn’t create it. Before coronavirus, the 2020s were alre- (A) the study
ady being framed as the decade for digital in the banking industry. (B) the results
Banks’ return on equity were too low and their cost-income raos (C) banking leaders
were too high. Meanwhile, regulaon like open banking was disrup- (D) Covid-19 crisis
ng the industry and increasing compeon from new entrants like (E) unprecedented mes
the GAAFAs (Google, Amazon, Alibaba, Facebook, Apple).
63
LÍNGUA INGLESA
4.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro- In short, banks are best-placed to succeed if they commit to en-
va B” d-to-end digital transformaon. That means a fully digital front of-
Revoluon Accelerated ce which creates hyper-personalized
hyper-personalized experiences and ecosystems.
How Digital Transformaon
Transformaon is Shaping the Future of Banking And a back oce driving ecient operaons and rapid innovaon.
Like all businesses, banks have had to act fast to respond to the By embracing modern banking technology, banks can support their
unprecedented human and economic impact of Covid-19. customers today,
today, create new value for the future and drive new le-
First, they needed to keep the lights on and ensure business vels of future growth.
connuity.. Second, they had to meet the changing ways customers
connuity
wanted to engage. Finally, they sought to balance their business Available
Available at: <hps://www.c
<hps://www.cnbc.com/a
nbc.com/advertorial/ho
dvertorial/how-digital-tra
w-digital-trans-
ns-
priories with a responsibility to support society. Previous crises formaon-is-shaping-the-future-of-bank
formaon-is-shaping-the-future-of-banking>.
ing>. Retrieved
Retrieved on:July 13th,
13th,
cast the banks as part of the problem — this me they are part of 2021. Adapted.
the soluon.
In the sentence of the last paragraph “In short, banks are best-
Banks who have embraced modern banking technology have -placed to succeed if they commit to end-to-end digital transforma-
transforma-
fared beer in meeng these challenges. They’ve moved seamles- on”,, the phrase In short conveys an idea of
on”
sly to remote working, kept up service for their customers, coped (A) cause
with huge increases in demand and quickly adapted their products. (B) addion
In contrast, banks using legacy ‘spaghe’ soware have struggled. (C) emphasis
(D) conclusion
Covid-19 has accelerated the need for modern banking techno- (E) me sequence
logy, but it didn’t create it. Before coronavirus, the 2020s were alre-
ady being framed as the decade for digital in the banking industry. 5.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Banks’ return on equity were too low and their cost-income raos va C”
were too high. Meanwhile, regulaon like open banking was disrup- U.S. Finds No Evidence of Alien Technology
ng the industry and increasing compeon from new entrants like in Flying Objects, but can’t rule it out, either
the GAAFAs (Google, Amazon, Alibaba, Facebook, Apple). WASHINGTON
WASHINGT ON — American intelligence ocials have found no
evidence that aerial phenomena observed by Navy pilots in recent
Providing seamless digital customer experiences was therefore years are alien spacecra, but they sll cannot explain the unusual
already a ‘must’. Every year, Temenos partners with the Economist movements that have mysed sciensts and the military
military..
Intelligence Unit (EIU) for a global study on the future of banking.
More than 300 banking leaders are interviewed from retail, com- The report determines that a vast majority of more than 120
mercial and private banks. Over half of these are at C-suite level. incidents over the past two decades did not originate from any
American military or other advanced US government technology,
In 2020, the study took place amid the Covid-19 crisis. The re- the ocials said. That determinaon would appear to eliminate the
sults give a fascinang insight into banking leaders’ approach during possibility that Navy pilots who reported seeing unexplained air-
these unprecedented mes. But they also show how they see their cra might have encountered programs the government meant to
industry in the years to come. keep secret.
And the ndings suggest three trends which will shape the fu- But that is about the only conclusive nding in the classied in-
ture of banking: telligence report, the ocials said. And while a forthcoming unclas-
1. New technologies will be the key driver of banking transfor
transfor-- sied version, expected to be released to Congress by June 25, will
maon over the next 5 years. 77% of respondents strongly believed present few other rm conclusions, senior ocials briefed on the
that Arcial Intelligence (AI) will be the most game-changing of intelligence conceded that the very ambiguity of the ndings me-
these technologies. They see a diverse range of uses for AI — from ant the government could not denively rule out theories that the
personalised customer experience to fraud detecon. phenomena observed by military pilots might be alien spacecra.
2. Banks will overhaul their business models to create digital
ecosystems. 80% of respondents believe that banking will become Americans’ long-running fascinaon with UFOs has intensied
in recent weeks in ancipaon of the release of the government
part
theirof a plaorm
business modelsof services. 45%
into digital are commied to transforming
ecosystems. report. Former President Barack Obama encouraged the interest
3. The sun will set on branch banking. World Bank data shows when he gave an interview last month about the incidents on “The
that visits to branches have been steadily declining globally over Late Late Show with James Corden” on CBS.
the last decade. As a result of coronavirus, customers are now more
concerned about vising their branch, and so even more people are “What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama
willing to try digital applicaons. This combinaon of pandemic and said, “is that there is lm and records of objects in the skies that we
increasingly transformave
transformave advanced technology has led a majority don’t know exactly what they are.are.’’’’
of respondents (59%) to our survey with the EIU to state that tradi-
onal branch-based banking model will be dead in just ve years. The report concedes that much about the observed phenome-
That’s a 34% increase from last year. na remains dicult to explain, including their acceleraon, as well
The current environment is undoubtedly challenging for banks. as ability to change direcon and submerge. One possible expla-
But they have the capital, customer relaonships and customer naon — that the phenomena could be weather balloons or other
data. They are regulated. And most importantly: they sll enjoy
their customers’ trust.
64
LÍNGUA INGLESA
research balloons — does not hold up in all cases, the ocials said, “What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama
because of changes in wind speed at the mes of some of the in- said, “is that there is lm and records of objects in the skies that we
teracons. don’t know exactly what they are.are.’’’’
Many of the more than 120 incidents examined in the report The report concedes that much about the observed phenome-
are from Navy personnel, ocials said. The report also examined in na remains dicult to explain, including their acceleraon, as well
cidents involving foreign militaries over the last two decades. Intelli- as ability to change direcon and submerge. One possible expla-
gence ocials believe that at least some of the aerial phenomena naon — that the phenomena could be weather balloons or other
could have been experimental technology from a rival power, most research balloons — does not hold up in all cases, the ocials said,
likely Russia or China. because of changes in wind speed at the mes of some of the in-
teracons.
One senior ocial said without hesitaon that U.S. ocials
knew it was not American technology. He said there was worry Many of the more than 120 incidents examined in the report
among intelligence and military ocials that China or Russia could are from Navy personnel, ocials said. The report also examined in-
be experimenng with hypersonic technology. cidents involving foreign militaries over the last two decades. Intelli-
gence ocials believe that at least some of the aerial phenomena
He and other ocials spoke about the classied ndings in the could have been experimental technology from a rival power, most
report on the condion of anonymity. likely Russia or China.
65
LÍNGUA INGLESA
• Low interest rates could help make ends meet Educaon and TrTraining
aining Requirements
In March, the Federal Reserve cut rates drascally to boost Bank clerks usually need a high school educaon with an em-
economic acvity and make borrowing more aordable. For you, phasis on basic skills in typing, bookkeeping, and business math.
this means interest rates are low for credit cards, loans and lines of Knowledge of computers and business machines is also helpful.
credit, and even xed-rate mortgages. Consider taking advantage Prospecve bank workers may be tested on their clerical skills when
of these low rates if you need extra help paying your bills, keeping they are interviewed. Most banks provide new employees with on-
your business running or withstanding a period of unemployment. -the-job training.
• Spend on small businesses Geng the Job
Looking to make a posive impact? Supporng small busines- Somemes bank recruiters visit high schools to look for future
ses is an easy and powerful way to help. You can order takeout, p employees. High school placement oces can tell students whe-
generously or donate to your local brick-and-mortar retail store, if ther this is the pracce at their school. If not, prospecve bank
they provide that opon. Your support makes a big impact for stru- workers can apply directly to local banks through their personnel
ggling business owners. departments. Bank jobs may be listed with state and private em-
ployment agencies. Candidates can also check Internet job sites and
• Prior economic strength may help us bounce back the classied ads in local newspapers as well.
The thriving economy of 2019 isn’t just a distant, biersweet
memory. When our health is no longer at risk and social distancing Advancement Possibilies and Employment Outlook
mandates begin to diminish, we’ll slowly start to rebuild. The sta- Banks prefer to promote their employees rather than hire new
bility, low unemployment rate and upward-trending market we ex- workers for jobs that require experience. Clerks frequently become
perienced prior to Covid-19 puts us in a good posion to kick-start tellers or supervisors. Many banks encourage their employees to
economic acvity and rebound more quickly. further their educaon at night.
According to the U.S. Bureau of Labor Stascs, employment
Available at
at <hps://www.usb
<hps://www.usbank.com/
ank.com/ nancialiq/ manage-your
manage-your-- of bank clerks was expected to decline through the year 2014, be-
-household/personal-nance/covid-economy-expert-insights. cause many banks are electronically automang their systems and
html>. Retrieved on: Jul. 20, 2021. Adapted. eliminang paperwork as well as many clerical tasks. Workers
Workers with
knowledge of data processing and computers will have the best
In the 3rd paragraph, in the fragment “These
“ These everyday purcha- opportunies. In addion to jobs created through expansion, ope-
ses put money back into the economy and prevent it from dipping nings at the clerical level oen occur as workers move up to posi-
further into a recession”
recession”,, the pronoun it refers to ons of greater responsibility.
responsibility.
(A) money
(B) purchases Working Condions
(C) recession Although banks usually provide a pleasant working atmosphe-
(D) economy re, clerks oen work alone, at mes performing repeve tasks.
(E) back Bank clerks generally work between thirty-ve and forty hours per
week, but they may be expected to take on evening and Saturday
8.CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 shis depending on bank hours.
Bank Clerk Job Descripon
Earnings and Benets
Denion and Nature of the Work The salaries of bank clerks vary widely depending on the size
Banks simplify people’s lives, but the business of banking is and locaon of the bank and the clerk’s experience. According to
anything but simple. Every transacon — from cashing a check to the Bureau of Labor Stascs, median salaries ranged from $23,317
taking out a loan — requires careful record keeping. Behind the sce- to $27,310 per year in 2004 depending on experience and tle. Ge-
nes in every bank or savings and loan associaon there are dozens nerally,, loan clerks are on the high end of this range, whereas gene-
nerally
of bank clerks, each an expert at keeping one area of he bank’s bu- ral oce clerks are on the lower end.
siness running smoothly. Banks typically oer their employees excellent benets. Besi-
New account clerks open and close accounts and answer ques- des paid vacaons and more than the usual number of paid ho-
ons for customers. Interest clerks record interest due to savings lidays, employees may receive health and life insurance and par-
account customers, as well as the interest owed to the bank on lo- cipate in pension and prot-sharing plans. Some banks provide
ans and other investments. Exchange clerks, who work on interna- nancial aid so that workers can connue their educaon.
onal accounts, translate foreign currency values into dollars and
vice versa. Loan clerks sort and record informaon about loans. Available
Available at: <hp://careers.st
<hp://careers.stateuniversity
ateuniversity.com/pages/
.com/pages/151/Bank-
151/Bank-
Statement clerks are responsible for preparing the monthly balance -Clerk.html>. Retrieved on: Aug. 22, 2017. Adapted.
sheets of checking account customers. Securies clerks record, le,
and maintain stocks, bonds, and other investment cercates. They In “Candidates can also check Internet job sites and the classi-
also keep track of dividends and interest on these cercates. ed ads in local newspapers as well”, the modal verb can is repla-
Other clerks operate the business machines on which modern ced, without change in meaning, by
banks rely. Proof operators sort checks and record the amount of (A) should
each check. Bookkeeping clerks keep records of each customer’s (B) must
account. In addion to these specialists,
spec ialists, banks need general clerical (C) will
help — data entry keyers, le clerks, mail handlers, and messengers (D) may
— just as any other business does. (E) need
66
LÍNGUA INGLESA
9.CESGRANRIO - Prossional Petrobras de Nível Superior (PE- They point to projects insgated by the US Naonal Labs pro-
TROBRAS)/Enfermagem do Trabalho/2018 (e mais 14 concursos)
TROBRAS)/Enfermagem ducing more commercially-viable technologies than those dictated
Clean energy: Experts outline how governments by DoE headquarters — despite the Labs holding a mere 4% of the
can successfully invest before it’s too late DoE’s overall budget.
Governments need to give technical experts more autonomy The six evidence-based guiding principles for clean energy in-
and hold their nerve to provide more long-term stability when in- vestment are:
vesng in clean energy, argue researchers in climate change and Give researchers and technical experts more autonomy and in-
innovaon policy in a new paper published today. uence over funding decisions.
Wring in the journal Nature, the authors from UK and US ins- Build technology transfer into research organisaons.
tuons have set out guidelines for investment based on an analysis Focus demonstraon projects on learning.
of the last twenty years of “what works” in clean energy research Incenvise internaonal collaboraon.
and innovaon programs. Adopt an adapve learning strategy.
Their six simple “guiding principles” also include the need to Keep funding stable and predictable.
channel innovaon into the private sector through formal tech
transfer programs, and to think in terms of lasng knowledge cre- From US researchers using the pace of Chinese construcon
aon rather than ‘quick win’ potenal when funding new projects. markets to test energy reducon technologies, to the UK govern-
The authors oer a stark warning to governments and poli- ment harnessing behavioural psychology to promote energy e-
cymakers: learn from and build on experience before me runs out, ciency, the authors highlight examples of government investment
rather than constantly reinvenng aims and processes for the sake that helped create or improve clean energy iniaves across the
of polical vanity
vanity.. world.
“As the window of opportunity to avert dangerous climate “Let’s learn from experience on how to accelerate the transi-
change narrows, we urgently need to take stock of policy iniaves on to a cleaner, safer and more aordable energy system,” they
around the world that aim to accelerate new energy technologies write.
and stem greenhouse gas emissions,” said Laura Diaz Anadon, Pro-
fessor of Climate Change Policy at the University of Cambridge. Available at: <hp://www.scien
Available <hp://www.sciencedaily
cedaily.. com relea-
“If we don’t build on the lessons from previous policy successes ses/2017/12/171206132223.htm>.
ses/2017/12/171206132223.htm >. Retrieved on: 28 Dec 2017. Adap-
and failures to understand what works and why, we risk wasng ted.
me and money in a way that we simply can’t aord,”
aord,” said Anadon,
who authored the new paper with colleagues from the Harvard Ke- In the fragment of Text “Rather than repeated overhauls, exis-
nnedy School as well as the University of Minnesota’s Prof Gabriel ng programs should be connuously evaluated and updated”,
Chan. should be expresses a(n)
Public investments in energy research have risen since the lows (A) strong ability
of the mid-1990s and early 2000s. OECD members spent US$16.6 (B) vague necessity
billion on new energy research and development (R&D) in 2016 (C) weak probability
compared to $10b in 2010. The EU and other naons pledged to (D) future permission
double clean energy investment as part of 2015’s Paris Climate (E) strong recommendaon
Change Agreement.
Recently, the UK government set out its own Clean Growth 10.CESGRANRIO - Prossional Petrobras de Nível Superior (PE-
Strategy,, comming £2.5 billion between 2015 and 2021, with hun-
Strategy TROBRAS)/Medicina do Tr Trabalho/2017
abalho/2017
dreds of million to be invested in new generaons of small nuclear Text
power staons and oshore wind turbines. Oil
However, Anadon and colleagues point out that government
funding for energy innovaon has, in many cases, been highly vola- Overview
le in the recent past: with polical shis resulng in huge budget The oil industry has a less-than-stellar environmental
environmental record in
uctuaons and process reinvenons in the UK and US. general, but it becomes even worse in tropical rainforest regions,
For example, the research team found that every single year which oen contain rich deposits of petroleum. The most notorious
between 1990 and 2017, one in ve technology areas funded by examples of rainforest
rainforest havoc caused by oil rms are Shell Oil in Ni-
the US Department of Energy (DoE) saw a budget shi of more than geria and Texaco in Ecuador. The operaons run by both companies
30% up or down. The Trump administraon’s
administraon’s current plan is to slash degraded the environment and aected local and indigenous peo-
2018’s energy R&D budget by 35% across the board. ple by their acvies. The Texaco
Texaco operaon in Ecuador was respon-
“Experimentaon has benets, but also costs,” said Anadon. sible for spilling some 17 million gallons of oil into the biologically
“Researchers are having to relearn new processes, people and pro- rich tributaries of the upper Amazon, while in the 1980s and 1990s
grammes with every polical transion -- wasng me and eort Shell Oil cooperated with the oppressive military dictatorship in Ni-
for sciensts, companies and policymakers.”
policymakers.” geria in the suppression and harassment of local people.
“Rather than repeated overhauls, exisng programs should be
connuously evaluated and updated. New programs should only be Acon
set up if they ll needs not currently met.”
met.” The simplest and most reliable way to migate damage from oil
More autonomy for project selecon should be passed to ac- operaons would be to prohibit oil extracon in the tropical rainfo-
ve sciensts, who are “best placed to spot bold but risky opportuni- rest. But that is unlikely given the number of tropical countries that
es that managers miss,” say the authors of the new paper. produce oil and the wealth of oil deposits located in forest areas.
Thus the focus is on reducing polluon and avoiding spills through
67
LÍNGUA INGLESA
beer pipeline management, reinjecon techniques, and halng of sustainable development without overexploitaon in the face of
methane aring. Liming road development and restricng access growing demand for forest products; determinaon of the best way
can help avoid deforestaon associated with selement. to use forests; and the consideraon of many other factors.
Biofuels Almost none of these economic possibilies can become re-
The energy and technology sectors are invesng heavily in al- alies if the rainforests are completely stripped. Useful products
ternaves to convenonal fossil fuels, but early eorts to use crop- cannot be harvested from species that no longer exist, just as eco-
-based biofuels have had serious environmental consequences. -tourists will not visit the vast stretches of wasteland that were once
While some believed biofuels—fuels that are derived from lush forest. Thus some of the primary rainforests must be salvaged
biomass, including recently living organisms like plants or their me- for sustainable development to be at all successful.
tabolic byproducts like cow manure— would oer environmental
benets over convenonal fossils fuels, the producon and use of Available
Available at: <hp://rainforests.
<hp://rainforests.mongabay
mongabay.com/1013.h
.com/1013.htm>.
tm>. Retrieved
Retrieved
biofuels derived from palm oil, soy, corn, rapeseed, and sugar cane on: Aug, 10th, 2017. Adapted.
have in recent years driven up food prices, promoted large-scale
deforestaon,
deforesta on, depleted water supplies, worsened soil erosion, and In the sentence of Text “Today the importance of oil to the eco-
lead to increased air and water polluon. Sll, there is hope that the nomy is sll diminishing”, the verb form is diminishing indicates
next generaon of biofuels, derived from farm waste, algae, and na- (A) a habitual present acon
ve grasses and weeds, could eliminate many of the worse eects (B) a concluded past acon
seen during the current rush into biofuels. (C) a predicon for the future
(D) an acon in progress
Eciency (E) an acon in progress in the past
Good old-fashioned oil conservaon is eecve in reducing de-
mand for oil products. Aer the rst OPEC embargo in 1973, the 11.CESGRANRIO - Técnico em Regulação de Petróleo e Deriva-
United States realized the importance of oil eciency and iniated dos, Álcool Combusvel e Gás Natural (ANP)/Geral/2016 (e mais 1
policies to do away with wasteful pracces. By 1985, the U.S. was concurso)
25 percent more energy ecient and 32 percent more oil ecient Obama Rejects Keystone XL Pipeline
than in 1973. Of course the U.S. was upstaged by the Japanese who Why Keystone XL Is Dead
in the same period improved their energy eciency by 31 percent President Obama announced Friday morning that he has de-
and their oil eciency by 51 percent. Today
Today the importance of oil to nied TransCanada’s permit applicaon to build the Keystone XL oil
the economy is sll diminishing. Despite the 51 percent growth in pipeline in the U.S.
the American economy between 1990 and 2004, carbon emissions “The State Department has decided that the Keystone XL pi-
only increased 19% suggesng that those who insist that economic peline would not serve the naonal interest of the United States,”
growth and carbon dioxide emissions move in tandem are wrong. Obama said. “I agree with that decision.”
Develop new technology Obama said America is a global leader on taking acon on cli-
The developed world can seek alternave methods to oil explo- mate change, and approving Keystone XL would have undercut that
raon, by developing new technologies that rely less on processes leadership. Some crude oil needs to be le in the ground to keep
that are ecologically damaging. For example, compressed natural the climate from warming further, and rejecng Keystone XL will
gas is a cleaner-burning fuel than gasoline, is already used in some help meet that goal, he said.
cars, and is available in vast quanes. Electric cars are potenally
even more environmentally sound. Among the reasons for rejecng Keystone XL, Obama said the
To encourage investment in research and development of “gre- pipeline would not make a meaningful long-term contribuon to
ener” technologies, governments can help by eliminang subsidies the U.S. economy, nor would it increase U.S. energy security or help
for the oil and gas industry and imposing higher taxes on heavy to lower gas prices, which have already declined dramacally over
polluters. While governments will play a role in cleaner-energy de- the last year.
velopment, it is likely that the private sector will provide most of
the funding and innovaon for new energy projects. Venture capital TransCanada
TransCanada said in a statement that it “would review all of its
rms and corporaons have put billions into new technologies since opons in light of a permit denial for Keystone XL,” including the
the mid-2000s, while corporaons are geng on board as well. possibility of ling a new permit applicaon for a pipeline.
As experiences with biofuels have shown, there are oen
downsides to alternave energy sources. For example, hydroelec- “TransCanada and its shippers remain absolutely commied to
tric projects have destroyed river systems and ooded vast areas building this important energy infrastructure project,” TransCanada
of forests. Thus when undertaking any large-scale energy project — CEO Russ Girling said in a statement.
whether it’s wind, solar, dal, geothermal, or something else — it is
important to conduct a proper assessment of its impact. State Department ocials said at a news conference Friday
that TransCanada
TransCanada is free to apply for a new permit to build a cross-
Conclusion -border pipeline and it is up to the company to do so.
Admiedly,, there are many challenges facing sustainable use of
Admiedly
tropical rainforests.
rainforests. In arriving at a soluon many issues must be ad- The $8 billion Keystone XL pipeline was slated to stretch 1,179
dressed, including the resoluon of conicng claims to land consi- miles from east-central Alberta, Canada, to the Texas Gulf Coast.
dered to be in the public domain; barriers to markets; the assurance It would transport 830,000 barrels of crude oil per day from the
Canadian tar sands to reneries near Houston. Proposed in 2008,
68
LÍNGUA INGLESA
the 875-mile secon between the Canadian border and Steele City
City,, Transport geography, as a discipline, emerged as a branch of
Neb., needed State Department approval because it crossed an in- economic geography in the second half of the tweneth century.
ternaonal border. In earlier consideraons, parcularly in commercial geography (late
Other parts of Tr
TransCanada’
ansCanada’ss Keystone Project between central 19th and early 20th century), transportaon was an important fac-
Nebraska and Texas have already been built and are carrying tar tor behind the economic representaons of the geographic spa-
sands oil to reneries along the Gulf Coast today. Environmental ce, namely in terms of the locaon of economic acvies and the
advocates have rallied against the unbuilt poron and urged the monetary costs of distance. These cost consideraons became the
Obama administraon to reject it, saying emissions from the pro- foundaon of several geographical theories such as central places
ducon and burning of tar sands oil it would carry could worsen and locaon analysis. The growing mobility of passengers and frei-
climate change. ght jused the emergence of transport geography as a specialized
The U.S. Environmental Protecon Agency calculated that the eld of invesgaon.
tar sands oil the pipeline would carry is highly damaging to the cli-
mate, eming about 1.3 billion more tons of greenhouse emissions In the 1960s, transport had to be formalized as key factors in
over the pipeline’s 50-year lifespan than if it were carrying conven- locaon theories and transport geography began to rely increasin-
onal crude oil. The producon of tar sands oil releases 17 percent gly on quantave methods, parcularly over network and spaal
more CO2 into the atmosphere than the average barrel of crude oil interacons analysis. However, from the 1970s, technical, polical
produced elsewhere, according to the State Department. and economic changes challenged the centrality of transportaon
“Construcon of the Keystone XL pipeline would be inconsis- in many geographical and regional development invesgaons. The
tent with stabilizing global warming below dangerous levels,” Penn strong spaal anchoring eect of high transportaon costs receded
State University climate scienst Michael Mann said. “I am pleased and decentralizaon was a dominant paradigm that was observed
that the administraon has made good on their promise to take within cies (suburbanizaon), but also within regions. The spaal
seriously the task of acng on climate by rejecng the construcon theory foundaons of transport geography,
geography, parcularly the fricon
of the pipeline.” of distance, became less relevant, or less evident, in explaining so-
cioeconomic processes. As a result, transportaon became under-
Available at:
at: <hp://www.scien
<hp://www.scien camerican.com/arcle/ obamare- represented in economic geography in the 1970s and 1980s, even
camerican.com/arcle/obamare-
jects-keystone-xl-p
jects-keys tone-xl-pipeline/>.
ipeline/>. Retrieved
Retrieved on: Nov.
Nov. 10th, 2015. Adap
Adapted
ted if the mobility of people and freight and low transport costswere
considered as important factors behind the globalizaon of trade
In the fragment of the text “Among the reasons for rejecng and producon.
Keystone XL, Obama said the pipeline would not make a meaningful
long-term contribuon to the U.S. economy, nor would it increase Since the 1990s, transport geography has received renewed
U.S. energy security or help to lower gas prices, which have already aenon with new realms of invesgaon. The issues of mobili-
declined dramacally over the last year”year ”, the pronoun which refers ty, producon and distribuon became interrelated in a complex
to geographical seng where the local, regional and global became
(A) U.S. economy increasingly blurred through the development of new passengers
(B) U.S. energy security and freight transport systems (Hoyle and Knowles, 1998). For ins-
(C) pipeline tance, suburbanizaon resulted in an array of challenges related
(D) gas prices to congeson and automobile dependency. Rapid urbanizaon in
(E) long-term contribuon developing economies underlined the challenges of transport in-
frastructure investment for private as well as collecve uses. Glo-
12.CESGRANRIO - Auditor Júnior (TRANSPETRO)/2016 balizaon supported the development of complex air and marime
Transportaon in Geography transportaon networks, many of which supporng global supply
The world is obviously not a place where features such as re- chains and trade relaons across long distances. The role of infor-
sources, people and economic acvies are randomly distributed; maon and communicaon technologies was also being felt, oen
there is a logic, or an order,
order, to spaal distribuon. Geography seeks as a support or as an alternave to mobility. All of the above were
to understand the spaal order of things as well as their interac- linked with new and expanded mobilies of passengers, freight and
ons, parcularly when the spaal order is less evident. Transpor- informaon.
taon is one element of this spaal order as it is at the same me
inuenced by geography as well as having an inuence on it. For Adapted from:
from: <hps://people.hofs
<hps://people.hofstra.edu/geotra
tra.edu/geotrans/eng/c
ns/eng/ch1en/
h1en/
instance, the path followed by a road is inuenced by regional eco- conc1en/ch1c1en.html>. Retrieved on: Jan. 9th, 2015.
nomic and physical aributes, but once constructed the same road
will shape future regional developments. In the fragment “In the 1960s, transport had to be formalized
as key factors in locaon theories”, the modal verb had to implies
Transportaon is of relevance to geography for two main re- an idea of
asons. First, transport infrastructures, terminals, modes and ne- (A) advice
tworks occupy an important place in space and constute the (B) possibility
basis of a complex spaal system. Second, since geography seeks (C) probability
to explain spaal relaonships, transport networks are of specic (D) predicon
interest because they are the main physical support of these inte- (E) necessity
racons.
69
LÍNGUA INGLESA
13.CESGRANRIO - Auditor Júnior (TRANSPETRO)/2016 chains and trade relaons across long distances. The role of infor-
Transportaon in Geography maon and communicaon technologies was also being felt, oen
The world is obviously not a place where features such as re- as a support or as an alternave to mobility. All of the above were
sources, people and economic acvies are randomly distributed; linked with new and expanded mobilies of passengers, freight and
there is a logic, or an order,
order, to spaal distribuon. Geography seeks informaon.
to understand the spaal order of things as well as their interac-
ons, parcularly when the spaal order is less evident. Transpor- Adapted from:
from: <hps://people.hofs
<hps://people.hofstra.edu/geotra
tra.edu/geotrans/eng/c
ns/eng/ch1en/
h1en/
taon is one element of this spaal order as it is at the same me conc1en/ch1c1en.html>. Retrieved on: Jan. 9th, 2015.
inuenced by geography as well as having an inuence on it. For
instance, the path followed by a road is inuenced by regional eco- In the fragment from the text “Globalizaon supported the de-
nomic and physical aributes, but once constructed the same road velopment of complex air and marime transportaon networks,
will shape future regional developments. many of which supporng global supply chains and trade relaons
across
(A)long distances”, the word which refers to
chains
Transportaon is of relevance to geography for two main re-
asons. First, transport infrastructures, terminals, modes and ne- (B) relaons
tworks occupy an important place in space and constute the (C) networks
basis of a complex spaal system. Second, since geography seeks (D) globalizaon
to explain spaal relaonships, transport networks are of specic (E) transportaon
interest because they are the main physical support of these inte-
racons. 14.CESGRANRIO - Segundo Ocial (TRANSPETRO)/Máqui-
nas/2016 (e mais 1 concurso)
Transport geography, as a discipline, emerged as a branch of From Security to Eciency: Modern Vessel Tracking
economic geography in the second half of the tweneth century. More so than many other elds of business, the marime in-
In earlier consideraons, parcularly in commercial geography (late dustry is focused on cost, which in turn gives the appearance of
19th and early 20th century), transportaon was an important fac- being conservave towards technology. Certainly, we have tech-
tor behind the economic representaons of the geographic spa- nical ships magnicently operang with equipment that wouldn’t
ce, namely in terms of the locaon of economic acvies and the look out of place in a NASA lab, but generally,
generally, it can take decades for
monetary costs of distance. These cost consideraons became the a technology to become mainstream. Unless it becomes mandated
foundaon of several geographical theories such as central places by the IMO
I MO (Internaonal Marime Organizaon). Vessel tracking is
and locaon analysis. The growing mobility of passengers and frei- a paral excepon to the rule though, with many eet owners rea-
ght jused the emergence of transport geography as a specialized lizing its potenal for more cost-eecve operaon and personnel
eld of invesgaon. security.
In the 1960s, transport had to be formalized as key factors in Knowing the exact posion of all vessels in a eet, in a sowa-
locaon theories and transport geography began to rely increasin- re soluon designed to t with your own logiscal processes, can
gly on quantave methods, parcularly over network and spaal signicantly improve eciency. If a ship arrives early or late, more
interacons analysis. However, from the 1970s, technical, polical oen than not there will be an associated cost. If this can be iden-
and economic changes challenged the centrality of transportaon ed during transit then the early or late arrival can be negated or
in many geographical and regional development invesgaons. The at least planned for. Likewise, if by knowing the posions of your
strong spaal anchoring eect of high transporta
transportaon
on costs receded eet of workboats means that you can route the closest vessel to
and decentralizaon was a dominant paradigm that was observed the next job, then signicant fuel cost savings can be made. With
within cies (suburbanizaon), but also within regions. The spaal modern tracking systems, the way data is used is just as important
theory foundaons of transport geography,
geography, parcularly the fricon as knowing where a vessel is at all mes. But there are countless
of distance, became less relevant, or less evident, in explaining so- ways to apply the data to the benet of eciency for a single ship
cioeconomic processes. As a result, transportaon became under- or eet. So providing easy and reliable access to posion reports is
represented in economic geography in the 1970s and 1980s, even essenal.
if the mobility of people and freight and low transport costswere
considered as important factors behind the globalizaon of trade A new tracking unit
and producon. RockFLEET is an advanced new tracking unit for the professio-
nal marime environment. During its design phase, the team deci-
Since the 1990s, transport geography has received renewed ded that in order for the posion data it provides to be of the most
aenon with new realms of invesgaon. The issues of mobili- use, as well as being available via Rock Seven’s own eet viewer
ty, producon and distribuon became interrelated in a complex ‘The Core,’ it must also be available in any soware system the user
geographical seng where the local, regional and global became chooses. Using a standards-based API (Applicaon Programming
increasingly blurred through the development of new passengers Interface.), the customer can integrate tracking data from RockFLE-
and freight transport systems (Hoyle and Knowles, 1998). For ins- ET into their own applicaons. Typically this means that RockFLEET
tance, suburbanizaon resulted in an array of challenges related tracked assets can be added to exisng eet management sowa-
to congeson and automobile dependency. Rapid urbanizaon in re, which invariably is designed around an owner or operators own
developing economies underlined the challenges of transport in- logiscs.
frastructure investment for private as well as collecve uses. Glo-
balizaon supported the development of complex air and marime
transportaon networks, many of which supporng global supply
70
LÍNGUA INGLESA
With precise vessel locaon data available, the opportunies 15..CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2015/1
are unlimited and only down to the creavity of the user. For ins- Why Millennials Don’t Like Credit Cards
tance, a current Rock Seven customer uses locaon data to manage
payroll of personnel. Essenally, personnel get paid dierent amou- by Holly Johnson
nts depending on whether the ship is at sea, in internaonal waters, Cheap, easy credit might have been tempng to young people
in port or transing regions with high piracy incidents. in the past, but not to today’s millennials. According to a recent
survey by Bankrate of over 1,161 consumers, 63% of adults ages 18
RockFLEET, a unique device
RockFLEET, to 29 live without a credit card of any kind, and another 23% only
The above user is a private security company involved in an- carry one card.
-piracy operaons. It actually gets locaon data using RockSTAR,
the handheld version of RockFLEET, which is a new xed unit that The Impact of the Great Recession
can be ed anywhere on board. Completely waterproof and with Research shows that the environment millennials grew up in
no moving parts, it is a robust, ultra-compact (13cm diameter/4cm
diameter/4cm might have an impact on their nances. Unlike other generaons,
high) device with mulple mounng opons. The physical design millennials lived through economic hardships during a me when
of RockFLEET was in part driven by the security challenges faced by their adult lives were beginning. According to the Bureau of Labor
vessels facing the issues
iss ues of modern piracy. Stascs, the Great Recession caused millennials to stray from his-
The unit itself is designed to look anonymous; as standard toric paerns when it comes to purchasing a home and having chil-
there’s no name on the outside. It works from ship’s power, but it dren, and a fear of credit cards could be another symptom of the
uniquely has a backup baery inside. Which is important should a economic environment of the mes.
vessel be hijacked and the main power cut.
Knowing the locaon of all friendly vessels in a region is vital to And there’s much data when it comes to proving that millen-
organisaons with a stake in ensuring safe passage through known nials grew up on shaky economic ground. The Pew Research Center
piracy hotspots. With an operaonal vessel/eet tracking system, reports that 36% of millennials lived at home with their parents in
ship owners and eet managers will know where their ships are at 2012. Meanwhile, the unemployment rate for people ages 16 to 24
all mes. This informaon can be fed to authories, private an- was 14.2% (more than twice the naonal rate) in early 2014, accor-
-piracy companies and the naval forces patrolling piracy hotspots ding to the BLS. With those gures, it’s no wonder that millennials
to build a clear, near real-me picture for domain awareness. The are skish when it comes to credit cards. It makes sense that young
value of this informaon should a vessel be hijacked is obvious: people would be afraid to take on any new forms of debt.
knowing the last whereabouts of a vessel provides responders with
a starng point should a hijacked vessel’s tracking system be disa- A Generaon Plagued with Student Loan Debt
bled by pirates. But the Great Recession isn’t the only reason millennials could
Today’s pirates know that many commercial vessels are tra- be fearful of credit. Many experts believe that the naon’s student
cked, especially those would be targets sailing in what are known to loan debt level might be related to it. According to the Instute for
be hosle waters. So disabling vessel tracking equipment on board College Access & Success, 71% of millennials (or 1.3 million stu-
is a sensible acon for said pirates aer a hijacked ship’s crew have dents) who graduated from college in 2012 le school with at least
been subdued and because most tracking units are powered by the some student loan debt, with the average amount owed around
vessel, nding and cung the power supply isn’t hard. RockFLEET, $29,400.
however, is the only device of its kind with an internal baery ba-
ckup, so it can connue to transmit posion for up to two weeks if With so much debt already under their belts, millennials are
external power is cut. worried about adding any credit card debt to the pile. Aer all,
many adults with student loan debt need to make payments for ye-
With facility to mount covertly, this makes it especially suitable ars, and even decades.
for vessels traversing piracy hotspots.
How Millennials Can Build Credit Without a Credit Card
Available
Availab le at: <hp://marime-conn
<hp://marime-connector
ector.com/from
.com/from-security-toe
-security-toe The fact that millennials are smart enough to avoid credit card
ciency-modern-vessel-tracking
ciency-modern -vessel-tracking/>.
/>. Retrieved on: Jan, 7th, 2015. Adap- debt is a good thing, but that doesn’t mean the decision has its
ted. drawbacks. According to Experian, most adults need a posive cre-
dit history in order to qualify for an auto loan or mortgage. Even
The boldfaced verb conveys the idea of hypothesis in worse, having no credit history is almost as bad as having a negave
(A) “More so than many other elds of business, the marime credit history in some cases.
industry is focused on cost”
(B) “more oen than not there will be an associated cost” Sll, there are plenty of ways millennials can build a credit his-
(C) “it must also be available in any soware system the user tory without a credit card. A few ps:
chooses” Make payments on installment loans on me. Whether it’s a
(D) “The value of this informaon should a vessel be hijacked car loan, student loan or personal loan, make sure to mail in those
is obvious” payments on me and pay at least the minimum amount required.
(E) “so it can connue to transmit posion for up to two weeks” Put at least one household or ulity bill in your name. Paying
your ulity or household bills on me can help you build a posive
credit history.
71
LÍNGUA INGLESA
Get a secured credit card. Unlike tradional credit cards, the assessments to measure employability – a comprehensive evalua-
funds secured credit cards oer are backed by money the user de- on of hard and so skills
sk ills and overall potenal – improves the odds
posits. Signing up for a secured card is one way to build a posive of nding the right hires for the business.
credit history without any risk.
The fact that millennials are leery of credit cards is probably a 2. Use, but don’t overesmate, social media
good thing in the long run. Aer all, not having a credit card is the Unsurprisingly, millennials are more likely than any other ge-
perfect way to stay out of credit
c redit card debt. Even though it might be neraon to use social media to learn about organizaons. None-
harder to build a credit history without credit cards, the vast majo- theless, less than a third actually trust the informaon they receive
rity of millennials have decided that the plasc just isn’t worth it. through social channels. Regardless of generaon, job seekers place
the most trust in personal connecons such as friends and family,
Available at: <hp://money
Available <hp://money.usnews.co
.usnews.com/money/blo
m/money/blogs/my-mo
gs/my-mo-- so connue to invest in tradional channels such as on-campus
ney/2014/11/04/why-millennials-d
ney/2014/11/04/wh y-millennials-dont-lik
ont-like-creditcards
e-creditcards>.
>. Retrieved on: recruing, job fairs, and referral programs. Using technology and
72
LÍNGUA INGLESA
long-term goals will be ineecve. Companies will see the most The relave pronoun which in the fragment of the text “which
success in aracng top millennial talent by taking a more though- include banks, insurance companies, pension funds, organized ex-
ul, objecve and company-specic approach to hiring. changes, and the many other companies” refers to
(A) nancial instuons
Available at: <hp://www.pen
Available <hp://www.pennenergy.
nenergy.com/arcles/p
com/arcles/pennenergy/
ennenergy/ (B) other companies
2014/10/millennials-the-next-gen
2014/10/millennials-th e-next-generaon-of-oil-
eraon-of-oil-and-gas-ta
and-gas-talent.html>.
lent.html>. (C) purposes
Retrieved on: Apr. 30th, 2015. Adapted. (D) return
(E) products and services
In the fragment of Text “We’ve idened several ps for com-
panies that want to see greater return on investment for millennial 18.CESGRANRIO - Prossional Júnior (BR)/Administração/2015
(BR)/Administração/2015
recruitment”,, the verb form in bold indicates that the
recruitment” (e mais 13 concursos)
(A) idencaon of the ps happened last year. Natural gas waits for its moment
(B) idencaon of
(C) idencaon of the
the ps
ps is
will
ansoon be nished.
ongoing process. Paul Stenquist
(D) results of the idencaon of the ps are important now.
now. Cars and trucks powered by natural gas make up a signicant
(E) results of the idencaon of the ps were considered im- poron of the vehicle eet in many parts of the world. Iran has
portant in the past. more than two million natural gas vehicles on the road. As of 2009,
Argenna had more than 1.8 million in operaon and almost 2,000
17..CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2015/2 natural gas lling staons. Brazil was not far behind. Italy and Ger-
Financial System many have substanal natural gas vehicle eets. Is America next?
With natural gas in plenful supply at bargain prices in the Uni-
People have virtually unlimited needs, but the economic re- ted States, issues that have limited its use in cars are being rethou-
sources to supply those needs are limited. Therefore, the greatest ght, and its market share could increase, perhaps substanally.
benet of an economy is to provide the most desirable consumer According to Energy Department Price Informaon from July,
goods and services in the most desirable amounts - what is known natural gas oers economic advantages over gasoline and diesel
as the ecient allocaon of economic resources. To produce these fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles on one
consumer goods and services requires capital in the form of labor, gallon, the same vehicle running on compressed natural gas can do
land, capital goods used to produce a desired product or service, it for about $1.50 less at today’s prices. To that savings add lower
and entrepreneurial ability to use these resources together to the maintenance costs. A study of New York City cabs running on na-
greatest eciency in producing what consumers want most. Real tural gas found that oil changes need not be as frequent because
capital consists
preneurial ofto
ability theproduce
land, labor, tools and
consumer machinery,
goods and and
and services, entre-
to of the clean burn of the fuel, and exhaustsystem parts last longer
because natural gas is less corrosive than other fuels.
acquire real capital costs money. Today, those economic benets are nullied by the inial cost
The nancial system of an economy provides the means to col- of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparab-
lect money from the people who have it and distribute it to those le gasoline-engine vehicle. But were producon to increase signi-
who can use it best. Hence,
H ence, the ecient allocaon of economic re- cantly,, economies of scale would bring prices down. In an interview
cantly
sources is achieved by a nancial system that allocates money to by phone, Jon Coleman, eet sustainability manager at the Ford
those people and for those purposes(c) that will yield the greatest Motor Company,
Company, said that given
g iven sucient volume, the selling
se lling price
return(d). of natural gas vehicles could be comparable to that of convenonal
The nancial system is composed of the products and servi- vehicles.
ces(e) provided by nancial instuons(a), which include banks, It may be years before the economic benets of natural gas
insurance companies, pension funds, organized exchanges, and vehicles can be realized, but the environmental benets appear to
the many other companies(b) that serve to facilitate economic be immediate. According to the Energy Department’s website, na-
transacons. Virtually all economic transacons are eected by tural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or
one or more of these nancial instuons. They create nancial diesel automobiles, even when taking into account the natural gas
instruments, such as stocks and bonds, pay interest on deposits, producon process, which releases carbon-rich methane into the
lend money to creditworthy borrowers, and create and maintain atmosphere.
the payment systems of modern economies. The United States government appears to favor natural gas as
These nancial products and services are basedon the following a motor vehicle fuel. To promote the producon of vehicles with
fundamental objecves of any modern nancial system: fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count cer-
to provide a payment system; tain vehicle types more than once when calculang their Corporate
to give money me value; Average Fuel Economy,
Economy, under regulaons mandang a eet average
to oer products and services to reduce nancial risk or to of 54.5 miles per gallon by 2025. Plug-in hybrids and natural gas
compensate risk-taking for desirableobjecves; vehicles can be counted 1.6 mes under the CAFE standards, and
to collect and disperse informaon that allows the most e- electric vehicles can be counted twice.
cient allocaon of economic resources; Adapng natural gas as a vehicle fuel introduces engineering
to create and maintain nancial markets that provide prices, challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than
which indicates how well investments are performing, which also gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conven-
determines the subsequent allocaon of resources, and to maintain onal fuel, performance and eciency are degraded.
economic stability.
Available
Available at: <hp://thismaer
<hp://thismaer.com/mon
.com/money/banking/
ey/banking/ nancial-sys
nancial-sys--
tem.htm>.
tem.htm >. Retrieved on: July 27th, 2015. Adapted.
73
LÍNGUA INGLESA
But since natural gas has an octane rang of 130, compared tural gas found that oil changes need not be as frequent because
with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with of the clean burn of the fuel, and exhaustsystem parts last longer
very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline because natural gas is less corrosive than other fuels.
engine to knock from premature ignion. More cylinder pressure Today, those economic benets are nullied by the inial cost
yields more power, and thus the energy-density advantage of gaso- of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparab-
line can be nullied.[...] le gasoline-engine vehicle. But were producon to increase signi-
Unl the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be cantly,, economies of scale would bring prices down. In an interview
cantly
easily and quickly refueled, the eet cannot grow substanally
s ubstanally.. The by phone, Jon Coleman, eet sustainability manager at the Ford
number of commercial refueling staons for compressed natural Motor Company,
Company, said that given
g iven sucient volume, the selling
se lling price
gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy of natural gas vehicles could be comparable to that of convenonal
Department says. And, while the total is sll small, advances in re- vehicles.
fueling equipment should increase the rate of expansion. Much of It may be years before the economic benets of natural gas
the infrastructure
of natural is already
gas pipeline. in place:
Connecng America
that hastomillions
network of equi-
refueling miles
vehicles can beAccording
be immediate. realized, but the Energy
to the environmental benets
Department’s appearna-
website, to
pment is not dicult. tural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or
Although commercial refueling staons will be necessary to diesel automobiles, even when taking into account the natural gas
support a substanal eet of natural gas vehicles, home refueling producon process, which releases carbon-rich methane into the
may be the magic bullet that makes the vehicles praccal. Electric atmosphere.
vehicles depend largely on home charging and most have less than The United States government appears to favor natural gas as
half the range of a fully fueled natural gas vehicle. Somecompressed
a motor vehicle fuel. To promote the producon of vehicles with
natural gas home refueling products are available, but they can cost
fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count cer-
as much as $5,000. tain vehicle types more than once when calculang their Corporate
Seeking to change that, the Energy Department has awarded Average Fuel Economy,
Economy, under regulaons mandang a eet average
grants to a number of companies in an eort to develop aordable of 54.5 miles per gallon by 2025. Plug-in hybrids and natural gas
home-refueling equipment. vehicles can be counted 1.6 mes under the CAFE standards, and
[...] electric vehicles can be counted twice.
Adapng natural gas as a vehicle fuel introduces engineering
Available
Available at: <hp://www.n
<hp://www.nymes.com/2013/
ymes.com/2013/10/30/automo biles/ challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than
10/30/automobiles/
natural-gas-waits-for-its-moment.html?page wanted=all&module=Se- gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conven-
arch&mabReward=relbias%3A
arch&mabR eward=relbias%3A r%2C%7B%222%22%3A%22R
r%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18%
I%3A18% onal fuel, performance and eciency are degraded.
22%7D>. Retrieved on: Sept 3rd, 2014. Adapted. But since natural gas has an octane rang of 130, compared
with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with
In the statement “As of 2009, Argenna had more than 1.8 very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline
million in operaon and almost 2,000 natural gas lling staons”, engine to knock from premature ignion. More cylinder pressure
the expression as of means: yields more power, and thus the energy-density advantage of gaso-
(A) In 2009 line can be nullied.[...]
(B) Since 2009 Unl the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be
(C) Around 2009 easily and quickly refueled, the eet cannot grow substanally. The
(D) Before 2009 number of commercial refueling staons for compressed natural
(E) Comparing to 2009 gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy
Department says. And, while the total is sll small, advances in re-
19.CESGRANRIO - Prossional Júnior (BR)/Administração/2015
(BR)/Administração/2015 fueling equipment should increase the rate of expansion. Much of
(e mais 13 concursos) the infrastructure is already in place: America has millions of miles
Natural gas waits for its moment of natural gas pipeline. Connecng that network to refueling equi-
Paul Stenquist pment is not dicult.
Cars and trucks powered by natural gas make up a signicant Although commercial refueling staons will be necessary to
poron of the vehicle eet in many parts of the world. Iran has support a substanal eet of natural gas vehicles, home refueling
more than two million natural gas vehicles on the road. As of 2009, may be the magic bullet that makes the vehicles praccal. Electric
Argenna had more than 1.8 million in operaon and almost 2,000 vehicles depend largely on home charging and most have less than
natural gas lling staons. Brazil was not far behind. Italy and Ger- half the range of a fully fueled natural gas vehicle. Somecompressed
many have substanal natural gas vehicle eets. Is America next? natural gas home refueling products are available, but they can cost
With natural gas in plenful supply at bargain prices in the Uni- as much as $5,000.
ted States, issues that have limited its use in cars are being rethou- Seeking to change that, the Energy Department has awarded
ght, and its market share could increase, perhaps substanally. grants to a number of companies in an eort to develop aordable
According to Energy Department Price Informaon from July, home-refueling equipment.
natural gas oers economic advantages over gasoline and diesel [...]
fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles on one
gallon, the same vehicle running on compressed natural gas can do Available
Available at: <hp://www.n
<hp://www.nymes.com/2013/10/
ymes.com/2013/10/30/automob
30/automobiles/
iles/
it for about $1.50 less at today’s prices. To that savings add lower natural-gas-waits-for-its-moment.h
natural-gas-waits-for-its-moment.html?page
tml?page wanted=all&m
wanted=all&module=Se-
odule=Se-
maintenance costs. A study of New York City cabs running on na- arch&mabReward=relbias%3A
arch&mabR eward=relbias%3A r%2C%7B%222%22%3A%22R
r%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18% I%3A18%
22%7D>. Retrieved on: Sept 3rd, 2014. Adapted.
74
LÍNGUA INGLESA
The modal verb may in the fragment of the text “It may be ye- engine to knock from premature ignion. More cylinder pressure
ars before the economic benets of natural gas vehicles can be rea- yields more power, and thus the energy-density advantage of gaso-
lized” is associated with the idea of line can be nullied.[...]
(A) permission Unl the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be
(B) obligaon easily and quickly refueled, the eet cannot grow substanally. The
(C) certainty number of commercial refueling staons for compressed natural
(D) inference gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy
(E) probability Department says. And, while the total is sll small, advances in re-
fueling equipment should increase the rate of expansion. Much of
20.CESGRANRIO - Prossional Júnior (BR)/Administração/2015
(BR)/Administração/2015 the infrastructure is already in place: America has millions of miles
(e mais 13 concursos) of natural gas pipeline. Connecng that network to refueling equi-
Natural gas waits for its moment pment is not dicult.
of the clean
because burngas
natural of isthe
lessfuel, and exhaustsystem
corrosive parts last longer
than other fuels. ned to
(A)run on convenonal
natural gas fuel” refers to
Today, those economic benets are nullied by the inial cost (B) degrading fuel
of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparab- (C) unconvenonal fuel
le gasoline-engine vehicle. But were producon to increase signi- (D) 93-octane rang fuel
cantly,, economies of scale would bring prices down. In an interview
cantly (E) more energy-dense fuel
by phone, Jon Coleman, eet sustainability manager at the Ford
Motor Company,
Company, said that given sucient volume, the selling price GABARITO
of natural gas vehicles could be comparable to that of convenonal
vehicles.
It may be years before the economic benets of natural gas 1 E
vehicles can be realized, but the environmental benets appear to
be immediate. According to the Energy Department’s website, na- 2 D
tural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or 3 B
diesel automobiles, even when taking into account the natural gas
4 D
producon process, which releases carbon-rich methane into the
atmosphere. 5 E
The United States government appears to favor natural gas as 6 B
a motor vehicle fuel. To promote the producon of vehicles with 7 D
fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count cer-
tain vehicle types more than once when calculang their Corporate 8 D
Average Fuel Economy,
Economy, under regulaons mandang a eet average 9 E
of 54.5 miles per gallon by 2025. Plug-in hybrids and natural gas
vehicles can be counted 1.6 mes under the CAFE standards, and 10 D
electric vehicles can be counted twice. 11 D
Adapng natural gas as a vehicle fuel introduces engineering
12 E
challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than
gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conven- 13 C
onal fuel, performance and eciency are degraded. 14 D
But since natural gas has an octane rang of 130, compared
15 E
with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with
very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline
75
LÍNGUA INGLESA
16 D _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
17 A _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
18 B _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
19 E
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
20 A
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
ANOTAÇÕES _______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________ ________________________________
_______________________________ _______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
____________
______ ______ ______
____________
____________
____________
____________
____________ _____ _______________________________
___________ _______________ ________________________________
_______________________
_______
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
____________
______ ______ ______
____________
____________
____________
____________
____________
___________
_____
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
_______________________________
_______________ ________________________________
_______________________
_______
______________________________
______________ ________________________________
________________________
________
76
MATEMÁTICA
NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E REAIS
Conjunto
O conjuntodos
dosnúmeros
númerosinteiros
inteiros- éz a reunião do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},(N C Z);
Z ); o conjunto dos opos-
tos dos números naturais e o zero. Representamos pela letra Z.
N C Z (N está condo em Z)
Subconjuntos:
S Í M B O LO R E P RE S EN TAÇÃO DE S CR I ÇÃO
* Z* Conjunto dos números inteiros não nulos
+ Z+ Conjunto dos números inteiros não negavos
*e+ Z*+ Conjunto dos números inteiros posivos
- Z_ Conjunto dos números inteiros não posivos
*e- Z*_ Conjunto dos números inteiros negavos
Operações
• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros posivos a ideia de ganhar e aos números inteiros negavos a ideia de perder.
ATENÇÃO:
ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número posivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negavo nunca pode ser
dispensado.
77
MATEMÁTICA
• Subtração: empregamos quando precisamos rar uma quan- Exemplo:
dade de outra quandade; temos duas quandades e queremos (PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, obten-
saber quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quan - do uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses livros
dades e queremos saber quanto falta a uma delas para angir a possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem
outra. A subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre espessura de 3cm, o número de livros na pilha é:
será do maior número. (A) 10
ATENÇÃO:
ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., (B) 15
entre outros, precedidos de sinal negavo, tem o seu sinal inver - (C) 18
do, ou seja, é dado o seu oposto. (D) 20
(E) 22
Exemplo:
(FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para
VUNESP) Para Resolução:
zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade- São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
quado dos materiais em geral e dos recursos ulizados em avida- Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm,
des educavas, bem como da preservação predial, realizou-se uma temos:
dinâmica elencando “atudes posivas” e “atudes negavas”, no 52 - 16 = 36 cm
c m de altura de livros de 3 cm
entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um 36 : 3 = 12 livros de 3 cm
classicasse suas atudes como posiva ou negava, atribuindo O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
(+4) pontos a cada atude posiva e (-1) a cada atude negava. Resposta: D
Se um jovem classicou como posiva apenas 20 das 50 atudes
anotadas, o total de pontos atribuídos foi • Potenciação: A potência an do número inteiro a, é denida
(A) 50. como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado a
(B) 45. base e
base e o número n é o expoente
expoente..an = a x a x a x a x ... x a , a é mul-
(C) 42. plicado por a n vezes. Tenha em mente que:
(D) 36. Toda potência de base posiva é
– Toda posiva é um número inteiro posivo. posivo.
(E) 32. Toda potência de base negava e
– Toda negava e expoente par é par é um número
inteiro posivo.
posivo.
Resolução: – Toda potência de base negava e
negava e expoente ímpar é ímpar é um nú -
50-20=30 atudes negavas mero inteiro negavo.
negavo.
20.4=80
30.(-1)=-30 Propriedades da Potenciação
80-30=50 A
Resposta: 1) Produtos
e somam-se de Potências
os expoentes. (–a)com
3 bases
. (–a) 6 iguais:
= (–a) 3+6 Conserva-se
= (–a)9 a base
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a
• Mulplicação: é uma adição de números/ fatores repedos. base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)2
Na mulplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado 3) Potência de Potência: Conserva-se a base e mulplicam-se
por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras. os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)10
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e
• Divisão: a divisão exata de um número inteiro por outro nú- (+a) = +a
1
mero inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo 5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual
pelo módulo do divisor. a 1. (+a)0 = 1 e (–b)0 = 1
ATENÇÃO:
AT ENÇÃO: Conjunto dos números racionais – Q m
1) No conjunto Z, a divisão não é comutava, não é associava Um número racional é o que pode ser escrito na forma n , onde
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro. m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero.
2) Não existe divisão por zero. Frequentemente usamos m/n para signicar a divisão de m por n.
3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero,
é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é igual
a zero.
78
MATEMÁTICA
Subconjuntos:
S Í M B O LO R E P RE SE N TAÇ ÃO DE S CR I ÇÃO
* Q* Conjunto dos números racionais não nulos
+ Q + Conjunto dos números racionais não negavos
*e+ Q*+ Conjunto dos números racionais posivos
- Q_ Conjunto dos números racionais não posivos
*e- Q*_ Conjunto dos números racionais negavos
Representação decimal
Representação
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obdo possui, após a vírgula, um número nito de algarismos. Decimais Exatos:
2
= 0,4
5
2º) O numeral decimal obdo possui, após a vírgula, innitos algarismos (nem todos nulos), rependo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
Representação Fracionária
Representação
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:
1) Transf
Transformando
ormando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado.
Ex.:
0,035 = 35/1000
– Composta: quando
Composta: quando a mesma apresenta um ante período que não se repete.
a)
79
MATEMÁTICA
Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador.
denominador. Mas, agora, para cada algarismo do
anperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador
denominador..
b)
Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos
a fração geratriz.
Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplicando a expressão abaixo
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Resolução:
Resposta: B
Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número (a/b) –n, é a fração onde o numerador vira denominador e o denomi-
nador numerador (b/a)n.
Representação
Representação geométrica
Observa-se que entre dois inteiros consecuvos existem innitos números racionais.
80
MATEMÁTICA
Operações Exemplo:
• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação
ou pode ser escrito na forma de uma fração, denimos a adição policial de rona, que abordou 800 pessoas, vericou-se que 3/4
entre os números racionais a e c , da mesma forma que a soma dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram dedos. Já entre as
de frações, através de: b d mulheres abordadas, 1/8 foram dedas.
Qual o total de pessoas dedas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
• Subtração: a subtração de dois números racionais p
racionais p e
e q é a (E) 120
própria operação de adição do número p p com
com o oposto de q, isto é:
p – q = p + (–q) Resolução:
ATENÇÃO:
ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual,
conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen -
tada.
Exemplo:
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS
– MAKIY
MAKIYAMA)
AMA) Na
Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemáca como
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual
fração representa os alunos que têm ciências
c iências como disciplina favo-
rita?
(A) 1/4 Resposta: A
(B) 3/10
(C) 2/9 • Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos núme-
(D) 4/5 ros inteiros. Aqui destacaremos apenas as
a s que se aplicam aos nú-
(E) 3/2 meros racionais.
81
MATEMÁTICA
Expressões numé
numéricas Múlplos
São todas sentenças matemácas formadas por números, suas Dizemos que um número é múlplo de outro quando o primei-
operações (adições, subtrações, mulplicações, divisões, potencia- ro é resultado da mulplicação entre o segundo e algum número
ções e radiciações) e também por símbolos chamados de sinais de natural e o segundo, nesse caso, é divisor do primeiro. O que sig -
associação, que podem aparecer em uma única expressão. nica que existem dois números, x e y, tal que x é múlplo de y se
exisr algum número natural n
n tal
tal que:
Procedimentos x = y·n
1) Operações:
- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na Se esse número exisr, podemos dizer que y é um divisor de x e
ordem que aparecem; podemos escrever: x = n/y
- Depois as mulplicações e/ou divisões;
- Por úlmo as adições e/ou subtrações na ordem que apare- Observações:
cem. 1) Todo número natural
natural é múlplo de si mesmo.
Exemplo:
(MANAUSPREV – ANALIST
ANALI STA
A PREVIDENCIÁRIO – ADMINISTRATI-
VA – FCC) Considere as expressões numéricas, abaixo.
A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 e
B = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243
Resolução:
Vamos resolver cada expressão separadamente:
(Fonte: hps://www.guiadamatemaca.com.br/criterios-de-divisibili-
dade/ - reeditado)
Resposta: E
82
MATEMÁTICA
Outros critérios Máximo divisor comum (MDC)
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é É o maior número que
número que é divisor comum de todos os números
divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo. dados. Para o cálculo do MDC usamos a decomposição
decomposição em fatores
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é primos. Procedemos da seguinte maneira:
divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo. Após decompor em fatores primos, o MDC é o produto dos FA-
TORES COMUNS obdos, cada um deles elevado ao seu MENOR
Fatoração numérica EXPOENTE..
EXPOENTE
Trata-se de decompor o número em fatores primos. Para de-
compormos este número natural em fatores primos, dividimos o Exemplo:
mesmo pelo seu menor divisor primo, após pegamos o quociente MDC (18,24,42) =
e dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até
obtermos o quociente 1. O produto de todos os fatores primos re-
presenta o número fatorado. Exemplo:
Divisores
Os divisores de um número n, é o conjunto formado por todos Observe que os fatores comuns entre eles são: 2 e 3, então
os números que o dividem exatamente. Tomemos
Tomemos como exemplo o pegamos os de menores expoentes: 2x3 = 6. Logo o Máximo Divisor
número 12. Comum entre 18,24 e 42 é 6.
83
MATEMÁTICA
Exemplos: Resolução:
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – Chamemos o número de lâmpadas queimadas de ( Q ) e o nú-
CAIPIMES) Sobre 4 amigos, sabe-se que Clodoaldo é 5 cenmetros mero de lâmpadas boas de ( B ). Assim:
mais alto que Mônica e 10 cenmetros mais baixo que Andreia. Sa- B + Q = 360 , ou seja, B = 360 – Q ( I )
be-se também que Andreia é 3 cenmetros mais alta que Doralice e
que Doralice não é mais baixa que Clodoaldo. Se Doralice tem 1,70
metros, então é verdade que Mônica tem, de altura: , ou seja, 7.Q = 2.B ( II )
(A) 1,52 metros.
(B) 1,58 metros. Substuindo a equação ( I ) na equação ( II ), temos:
(C) 1,54 metros. 7.Q = 2. (360 – Q)
(D) 1,56 metros. 7.Q = 720 – 2.Q
7.Q + 2.Q = 720
Resolução: 9.Q = 720
Escrevendo
C = M + 0,05em ( I )forma de equações, temos: Q
Q == 80
720(queimadas)
/9
C = A – 0,10 ( II ) Como 10 lâmpadas boas quebraram, temos:
A = D + 0,03 ( III ) Q’ = 80 + 10 = 90 e B’ = 360 – 90 = 270
D não é mais baixa que C
Se D = 1,70 , então:
( III ) A = 1,70 + 0,03 = 1,73
( II ) C = 1,73 – 0,10 = 1,63 Resposta: B
( I ) 1,63 = M + 0,05
M = 1,63 – 0,05 = 1,58 m Fração é
Fração é todo número que pode ser escrito da seguinte forma
Resposta: B a/b, com b≠0. Sendo a
a o
o numerador e b o denominador. Uma fra-
ção é uma divisão em partes iguais. Observe a gura:
(CEFET – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO – CESGRANRIO) Em
três meses, Fernando depositou, ao todo, R$ 1.176,00 em sua ca-
derneta de poupança. Se, no segundo mês, ele depositou R$ 126,00
a mais do que no primeiro e, no terceiro mês, R$ 48,00 a menos do
que no segundo, qual foi o valor depositado no segundo
s egundo mês?
(A) R$ 498,00 O numerador indica quantas partes tomamos do total que foi
(B) R$ 450,00 dividida a unidade.
(C) R$ 402,00 O denominador indica quantas partes iguais foi dividida a
(D) R$ 334,00 unidade.
(E) R$ 324,00 Lê-se: um quarto.
Resolução: Atenção:
Primeiro mês = x • Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços, quar-
Segundo mês = x + 126 tos, quintos, sextos, sémos, oitavos, nonos e décimos.
Terceiro mês = x + 126 – 48 = x + 78 • Frações com denominadores potências de 10: décimos,
Total = x + x + 126 + x + 78 = 1176 centésimos, milésimos, décimos de milésimos, centésimos de
3.x = 1176 – 204 milésimos etc.
x = 972 / 3 • Denominadores diferentes dos citados anteriorment
anteriormente:
e: Enun-
x = R$ 324,00 (1º mês) cia-se o numerador e, em seguida, o denominador seguido da pa-
* No 2º mês: 324 + 126 = R$ 450,00 lavra “avos”.
Resposta: B
Tipos de frações
(PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE – Frações Próprias: Numerador é menor que o denominador.
DE ADMINISTRAÇÃO – VUNESP) Uma loja de materiais elétricos Ex.: 7/15
testou um lote com 360 lâmpadas e constatou que a razão entre o – Frações Impróprias: Numerador
Impróprias: Numerador é maior ou igual ao denomi-
número de lâmpadas
2 / 7. Sabendo-se que,queimadas e o número
acidentalmente, de lâmpadas
10 lâmpadas boas boas era
quebra- nador. Ex.: 7/6aparentes: Numerador é múlplo do denominador.
– Frações
ram e que lâmpadas queimadas ou quebradas não podem ser ven - As mesmas pertencem também ao grupo das frações impróprias.
didas, então a razão entre o número de lâmpadas que não podem Ex.: 6/3
ser vendidas e o número de lâmpadas boas passou a ser de – Frações mistas: Números compostos de uma parte inteira e
(A) 1 / 4. outra fracionária. Podemos transformar uma fração imprópria na
(B) 1 / 3. forma mista e vice e versa. Ex.: 1 1/12 (um inteiro e um doze avos)
(C) 2 / 5. – Frações equivalentes:
equivalentes: Duas ou mais frações que apresentam
(D) 1 / 2. a mesma parte da unidade. Ex.: 2/4 = 1/2
(E) 2 / 3. – Frações irreduveis:
irreduveis: Frações onde o numerador e o denomi-
nador são primos entre si. Ex.: 5/11 ;
84
MATEMÁTICA
Operações com frações
• Adição e Subtração
Com mesmo denominador: Conserva-se o denominador e so- (D)
ma-se ou subtrai-se os numeradores.
(E)
esolução:
Resolução:
Se cada garrafa contém X litros de suco, e eu tenho 3 garrafas,
então o total será de 3X litros de suco. Precisamos dividir essa quan-
dade de suco (em litros) para 5 pessoas, logo teremos:
Com denominadores diferentes: é necessário reduzir ao mesmo
denominador através do MMC entre os denominadores . Usamos
tanto na adição quanto na subtração .
Resposta: B
O MMC entre os denominadores (3,2) = 6
PROBLEMAS DE CO NTAG
NTAGEM
EM
• Mulplicação e Divisão
Mulplicação: É produto dos numerados pelos denominadores
dados. Ex.: A Análise Combinatória é a parte da Matemáca que desen-
volve meios para trabalharmos com problemas de contagem. Ve-
jamos eles:
Exemplo: Resolução:
(EBSERH/HUPES – UFBA – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
INFORMÁTICA – IADES) Observe que temos uma sucessão de escolhas:
Primeiro, de A para B e depois de B para Roma.
O suco
soas. de três
Cada umagarrafas
recebeuiguais foi dividido igualmente entre 5 pes- 1ª possibilidade: 3 (A para B).
Obs.: o número 3 representa a quandade de escolhas para a
(A) primeira opção.
85
MATEMÁTICA
(PREF.. CHAPECÓ/SC – ENGENHEIRO DE TRÂNSITO – IOBV) Em
(PREF • Com repeção
um restaurante
restaurante os clientes têm a sua disposição, 6 pos de carnes, Os elementos que compõem o conjunto podem aparecer re-
4 pos de cereais, 4 pos de sobremesas e 5 pos de sucos. Se o pedos em um agrupamento, ou seja, ocorre a repeção de um
cliente quiser pedir 1 po carne, 1 po de cereal, 1 po de sobre- mesmo elemento em um agrupamento.
mesa e 1 po de suco, então o número de opções diferentes com A fórmula geral para o arranjo com repeção é representada
que ele poderia fazer o seu pedido, é: por:
(A) 19
(B) 480
(C) 420
(D) 90
Exemplo: Seja P um conjunto com elementos: P = {A,B,C,D},
Resolução: tomando os agrupamentos de dois em dois, considerando o arranjo
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, logo com repeção quantos agrupamentos podemos obter em relação
ao conjunto P.
vamos
6 xenumerar
4 x 4 x 5 =todas as possibilidades de fazermos o pedido:
480 maneiras. Resolução:
Resposta: B. P = {A, B, C, D}
n=4
p=2
Fatorial A(n,p)=np
Sendo n um número natural, chama-se de n! (lê-se: n fatorial) A(4,2)=42=16
a expressão:
n! = n (n - 1) (n - 2) (n - 3). ... .2 . 1, como n ≥ 2. Permutação
É a TROCA
a TROCA DE POSIÇÃO de elementos de uma sequência. Uli-
Exemplos: zamos todos os elementos.
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120.
7! = 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5.040. • Sem repeção
ATENÇÃO
0! = 1
Atenção: Todas
Atenção: Todas as questões de permutação simples podem ser
1! = 1
resolvidas pelo princípio fundamental de contagem (PFC).
Tenha
Tenha
Nãocuidado
é igual 2! = 2,
a 3, pois
pois 3 .22. .11==2.6.E 3! Exemplo:
Exemplo:
(PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTADOR SOCIAL –
Arranjo simples IDECAN) Renato é mais velho que Jorge de forma que a razão entre
Arranjo simples de n elementos tomados p a p, onde n>=1 e p o número de anagramas de seus nomes representa a diferença en-
é um número natural, é qualquer ordenação de p elementos dentre tre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é
os n elementos, em que cada maneira de tomar os elementos se (A) 24.
diferenciam pela ordem e natureza dos elementos. (B) 25.
(C) 26.
Atenção: Observe
Atenção: Observe que no grupo dos elementos: {1,2,3} um dos (D) 27.
arranjos formados, com três elementos, 123 é DIFERENTE de 321, e (E) 28.
assim sucessivamente.
Resolução:
• Sem repeção Anagramas de RENATO
A fórmula para cálculo de arranjo simples é dada por: _ _ _ _ _ _
6.5.4.3.2.1=720
Anagramas de JORGE
_ _ _ _ _
5.4.3.2.1=120
Onde:
n = Quandade total de elementos no conjunto. Razão dos anagramas: 720/120=6
P =Quandade de elementos por arranjo Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos.
Resposta: C.
Exemplo: Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão
escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um coordenador pedagó- • Com repeção
gico. Quantas as possibilidades de escolha? Na permutação com elementos repedos ocorrem permuta-
n = 18 (professores) ções que não mudam o elemento, pois existe troca de elementos
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico) iguais. Por isso, o uso da fórmula é fundamental.
86
MATEMÁTICA
Exemplo:
(CESPE) Considere que um decorador deva usar 7 faixas coloridas de dimensões iguais, pendurando-as vercalmente na vitrine de
uma loja para produzir diversas formas. Nessa situação, se 3 faixas são verdes e indisnguíveis, 3 faixas são amarelas e indisnguíveis e 1
faixa é branca, esse decorador conseguirá produzir,
produzir, no máximo, 140 formas diferentes com essas faixas.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
Total: 7 faixas, sendo 3 verdes e 3 amarelas.
Resposta: Certo.
• Circular
A permutação circular é formada por pessoas em um formato circular. A fórmula é necessária, pois existem algumas permutações
realizadas que são iguais. Usamos sempre quando:
a) Pessoas estão em um formato circular.
b) Pessoas estão sentadas em uma mesa quadrada (retangular) de 4 lugares.
Exemplo:
(CESPE) Uma mesa circular tem seus 6 lugares, que serão ocupados pelos 6 parcipantes de uma reunião. Nessa situação, o número
de formas diferentes para
para se ocupar esses lugares com os parcipantes da reunião é superior a 102.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
É um caso clássico de permutação circular.
Pc = (6 - 1) ! = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 possibilidades.
Resposta: CERTO.
Combinação
Combinação é uma escolha de um grupo, SEM LEVAR EM CONSIDERAÇÃO a ordem dos elementos envolvidos.
• Sem repeção
Dados n elementos disntos, chama-se de combinação simples desses n elementos, tomados p
tomados p a
a p
p,, a qualquer agrupamento de p
de p
elementos disntos, escolhidos entre os n elementos dados e que diferem entre si pela natureza de seus elementos.
Fórmula:
Exemplo:
esse(CRQ
grupo2ªdeverá
REGIÃO/MG
ter um –coordenador
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIV
coordenador, O – FUNDEP)
, que pode ser qualquer Com 12
um deles, scais, deve-se
o número fazer um
de maneiras grupopossíveis
disntas de trabalho scom
de se 3 deles.
e fazer Como
esse grupo
é:
(A) 4
(B) 660
(C) 1 320
(D) 3 960
87
MATEMÁTICA
Resolução:
Como trata-se de Combinação, usamos a fórmula:
Onde n = 12 e p = 3
Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660.
Resposta: B.
• Com repeção
É uma escolha de grupos, sem ordem, porém, podemos reper elementos na hora de escolher.
Exemplo:
Em uma combinação com repeção classe 2 do conjunto {a, b, c}, quantas combinações obtemos?
Ulizando a fórmula da combinação com repeção, vericamos o mesmo resultado sem necessidade de enumerar todas as possibi-
lidades:
n=3ep=2
O sistema métrico decimal é parte integrante do Sistema de Medidas. É adotado no Brasil tendo como unidade fundamental de me-
dida o metro
metro..
O Sistema de Medidas é um conjunto de medidas usado em quase todo o mundo, visando padronizar as formas de medição.
Medidas de comprimento
Os múlplos do metro são usados para realizar medição em grandes distâncias, enquanto os submúlplos para realizar medição em
pequenas distâncias.
Para transformar
transformar basta seguir a tabela seguinte (esta transformação
transformação vale para todas as medidas):
88
MATEMÁTICA
Medidas de supercie e área
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na práca, são o quilômetro quadrado,
quadrado, o me-
tro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas avidades rurais com o nome de hectare (ha): 1 hm 2 = 1 ha.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como nos comprimentos.
Entretanto,
Entretant o, consideramos que o sistema connua decimal, porque 100 = 10 2. A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento
acrescidas de quadrado.
Vejamos as relações entre algumas essas unidades que não fazem parte do sistema métrico e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 cenmetros
Medidas de Massa
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). Assim as denominamos:
Kg – Quilograma; hg – hectograma; dag – decagrama; g – grama; dg – decigrama; cg – cengrama; mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso práco o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
Em resumo temos:
Relações importantes
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Exemplos:
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Uma peça de um determinado tecido tem 30 metros, e para se confeccionar
uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas
89
MATEMÁTICA
Resolução: Razões Especiais
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu -
logo: mas:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unida- Velocidade: é
Velocidade: é razão entre a distância percorrida e o tempo gas-
de: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como cada camisa to para percorrê-la.
gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
Resposta: C
Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-se
razão de a para b:
b: a/b
a/b ou
ou a:b , assim representados, sendo b ≠ 0.
Temos que:
Exemplo:
(SEPLAN/GO – PERITO CRIMINAL – FUNIVERSA) Em uma ação • Propriedades da Proporção
policial, foram apreendidos 1 tracante e 150 kg de um produto – Propriedade Fundamental: o produto dos meios é igual ao
parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou produto dos extremos:
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma a.d=b.c
mistura da Cannabis sava com outras ervas. Interrogado, o tra-
cante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava – A soma/diferença dos dois primeiros termos está para o pri-
apenas 2 kg da Cannabis sava;
sava; o restante era composto por várias meiro (ou para o segundo termo), assim como a soma/diferença
“outras ervas”.
ervas”. Nesse caso, é correto armar que, para fabricar todo dos dois úlmos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
o produto apreendido, o tracante usou
(A) 50 kg de Cannabis sava e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sava e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sava e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sava e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sava e 80 kg de outras ervas.
Resolução:
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg
da Cannabis sava e
sava e os demais outras ervas.
ervas. Podemos escrever em – A soma/diferença dos antecedentes está para a soma/dife-
forma de razão , logo : rença dos consequentes, assim como cada antecedente está para
o seu consequente.
Resposta: C
90
MATEMÁTICA
Exemplo: De acordo com essas informações, o número de casos regis-
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO – trados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve um
VUNESP) A
VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular está aumento em relação ao número de casos registrados em 2007,
para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso aproximadamente,
aproximadamen te, de
desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados inteiros, (A) 70%.
revesndo-o totalmente.
totalmente. Se cada leira de ladrilhos, no sendo do (B) 65%.
comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número míni- (C) 60%.
mo de ladrilhos necessários para revesr totalmente esse piso foi (D) 55%.
igual a (E) 50%.
(A) 588.
(B) 350. Resolução:
(C) 454. Ulizaremos uma regra de três simples:
(D) 476.
(E) 382. ano %
Resolução: 11442 100
17136 x
Exemplos:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO
– FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando
trabalhando 5 horas por dia.
Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500
m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.
91
MATEMÁTICA
Resolução: Exemplo:
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x. (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANA -
LISTA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) O
M² ↑ varredores ↓ horas ↑ departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcio-
nários, sendo que 15% deles são estagiários. O departamento de
6000 18 5 Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20% estagiários. Em
7500 15 x relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fra-
ção de estagiários é igual a
Quanto mais a área, mais horas (diretament
(diretamentee proporcionais) (A) 1/5.
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente pro- (B) 1/6.
porcionais) (C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.
Resolução:
Resolução:
92
MATEMÁTICA
Resolução:
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
Logo:
Logo:
Fator de mulplicação
É o valor nal de , é o que chamamos de fator de mulplicação, muito úl para resolução de cálculos de
porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo
decréscimo no
no valor do produto.
Resolução:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e
VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
93
MATEMÁTICA
LÓGICA PROPOSICIONAL
Caro(a) candidato(a), para que você possa entender o conteúdo de Álgebra das Proposições (ou Lógica Proposicional), é necessário
car atento a alguns itens que estão diretamente relacionados, muito abordado em concursos.
Lógica Proposicional é formada por combinação das proposições, que uliza conecvos lógicos e um sistema de regras de derivação.
Para isso é necessário estudarmos conceitos de proposições (simples ou atômicas, abertas ou fechadas, etc.), tabela verdade, os ope-
radores lógicos e suas propriedades, implicações lógicas.
Portanto é um amplo conhecimento necessário, assim sendo, esse assunto você poderá encontrar nos conceitos apresentados em
nosso material.
seguintes conteúdos:
- Operação com conjuntos.
- Cálculos com porcentagens.
- Raciocínio lógico envolvendo problemas aritmécos, geométricos e matriciais.
- Geometria básica.
- Álgebra básica e sistemas lineares.
- Calendários.
- Numeração.
- Razões Especiais.
- Análise Combinatória e Probabilidade.
- Progressões Aritméca e Geométrica.
ESTRUTURAS LÓGICAS
Precisamos antes de tudo compreender o que são proposições. Chama-se proposição toda sentença declarava à qual podemos atri-
buir um dos valores lógicos: verdadeiro ou falso, nunca ambos. Tr
Trata-se,
ata-se, portanto, de uma sentença fechada.
• Sentença fechada: quando a proposição admir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada
uma frase, proposição ou sentença lógica.
94
MATEMÁTICA
• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras lanas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.
OP E R AÇÃO C O N E C T I VO E ST R U T U RA LÓ GI C A TA BE L A V ER DAD E
Negação ~ Não p
Não p
Conjunção ^ p e q
Disjunção Inclusiva v p ou
ou q
q
Condicional → Se p
Se p então
então q
q
95
MATEMÁTICA
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões
Exemplo:
(MEC – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS POSTOS 9,10,11 E 16 – CESPE)
pondem,
Com respecvamente, aos valores
base nessas informações lógicos verdadeiro
e ulizando e falso.
os conecvos lógicos usuais, julgue
j ulgue o item subsecuvo.
A úlma coluna da tabela-verdade referente
referente à proposição lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal é igual a
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:
R Q P [P v (Q ↔ R) ]
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V V V F F V
V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F
Resposta: Certo
Proposição
Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de sendo completo. Elas transmitem pensamentos,
isto é, armam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou entes.
96
MATEMÁTICA
Valores lógicos
São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma verdade , se a proposição é verdadeira (V), e uma falsidade
falsidade,, se a proposi-
ção é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos verdade e falsidade respecvamente.
Com isso temos alguns aximos da lógica:
– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.
– PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO
EXCLUÍDO:: toda proposição OU é verdadeira OU é falsa, vericamos sempre um desses casos, NUNCA
exisndo um terceiro caso.
“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que são: V ou F.”
• Sentença fechada: quando a proposição admir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada
uma frase, proposição ou sentença lógica.
Exemplos
r: Thiago é careca.
s: Pedro é professor.
• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras lanas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Exemplo
P: Thiago é careca e Pedro é professor.
ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.
Exemplos:
1. (CESPE/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
– “A
“A frase dentro
dentro destas aspas é uma menra.
menra.””
– A expressão x + y é posiva.
– O valor de √4 + 3 = 7.
– Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
– O que é isto?
Há exatamente:
(A) uma proposição;
(B) duas proposições;
(C) três proposições;
(D) quatro proposições;
(E) todas são proposições.
Resolução:
Analisemos cada alternava:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma menra”
menra”,, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma sentença lógica.
(B) A expressão x + y é posiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença
s entença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando a quandade
certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).
s entença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogava.
Resposta: B.
97
MATEMÁTICA
Conecvos (conectores lógicos)
Para compôr novas proposições, denidas como composta, a parr de outras proposições simples, usam-se os conecvos. São eles:
O P E R A Ç ÃO C O N E C T I VO ES T R UT UR A LÓ GI CA TABELA VERDADE
Negação ~ Não p
Não p
Conjunção ^ p e q
Disjunção Inclusiva v p ou
ou q
q
Disjunção Exclusiva v Ou
Ou p
p ou q
Condicional → Se p
Se p então
então q
q
Exemplo:
Exemplo:
2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conecvos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da
linguagem formal) ulizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternava que apre-
senta exemplos de conjunção, negação e implicação, respecvamente.
respecvamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q
98
MATEMÁTICA
Resolução: R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no
A conjunção é um po de proposição composta e apresenta o regime fechado.
“e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
conecvo “e”, S: Poderá optar pelo pagamento de ança.
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposi-
ção simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar
proposição composta do po condicional (Se, então) é representa- qual era o crime B, lembrou que ele era inaançável.
da pelo símbolo (→). Tendo como referência essa situação hipotéca, julgue o item
Resposta: B. que se segue.
A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, in-
Tabela Verdade dependentemente das valorações de P e Q como verdadeiras ou
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determi- falsas.
namos o seu valor lógico parndo das proposições simples que a ( ) Certo
compõe. O valor lógico de qualquer proposição composta
composta depen- ( ) Errado
de UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições simples com-
ponentes, cando por eles UNIVOCAMENTE determinados.
determinados. Resolução:
Considerando P e Q como V.
• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do nú- (V→V) ↔ ((F)→(F))
mero de proposições simples que a integram, sendo dado pelo se - (V) ↔ (V) = V
guinte teorema: Considerando P e Q como F
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* pro- (F→F) ↔ ((V)→(V))
posições simples componentes contém 2 n linhas.” (V) ↔ (V) = V
Então concluímos que a armação é verdadeira.
Exemplo: Resposta: Certo.
3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições sim-
ples e disntas, então o número de linhas da tabela-verdade da pro- Equivalência
posição (A → B) ↔ (C → D) será igual a: Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quan -
(A) 2; do mesmo possuindo estruturas lógicas diferentes, apresentam a
(B) 4; mesma solução em suas respecvas tabelas verdade.
(C) 8; Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLO-
(D) 16; GIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIV EQUIVALENTES.
ALENTES.
(E) 32.
Resolução:
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima,
então teremos:
Número de linhas = 2 n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.
99
MATEMÁTICA
Resolução:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para tal, trocamos o conecvo
por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”.
pobre”. Vejam como ca:
Resposta: B.
Leis de Morgan
Com elas:
– Negamos que duas dadas
dadas proposições são ao mesmo tempo
tempo verdadeiras
verdadeiras equivalendo a armar
armar que pelo menos uma é falsa
falsa
– Negamos que uma pelo
pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalendo
equivalendo a armar que
que ambas são falsas.
ATENÇÃO
As Leis de Morgan exprimem que NEGAÇÃO CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO
transforma: DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO
CONECTIVOS
Para compôr novas proposições, denidas como composta, a parr de outras proposições simples, usam-se os conecvos.
O PE R AÇÃO C O N E C T I VO E S T R U T U R A LÓ G I C A E X E M P LO S
Negação ~ Não p
Não p A cadeira não é azul.
Conjunção ^ p e q Fernando é médico e Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Inclusiva v p ou
ou q
q Fernando é médico ou Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Exclusiva v Ou
Ou p
p ou q Ou Fernando é médico ou João é Engenheiro.
Condicional → Se p
Se p então
então q
q Se Fernando é médico então Nicolas é Engenheiro.
Bicondicional ↔ p se e somente se q
se q Fernando é médico se e somente se Nicolas é Engenheiro.
100
MATEMÁTICA
Conecvo “ou” (v(v)
Este inclusivo: Elisabete é bonita ou Elisabete é inteligente.
(Nada impede que Elisabete seja
sej a bonita e inteligente).
Exemplos:
R: Paulo é professor ou administrador
S: Maria é jovem ou idosa
No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das Observe que uma bicondicional só é verdadeira quando as pro-
proposições é verdadeira, podendo ser ambas. posições formadoras são ambas falsas ou ambas verdadeiras.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das
proposições poderá ser verdadeira ATENÇÃO: O importante sobre os conecvos é ter em mente a
tabela de cada um deles, para que assim você possa resolver qual-
Ele pode ser “inclusivo”(considera os dois casos) ou “exclusi- quer questão referente ao assunto.
vo”(considera apenas um dos casos)
Ordem de precedência dos conecvos:
Exemplo: O critério que especica a ordem de avaliação dos conecvos
R: Paulo é professor ou administrador ou operadores lógicos de uma expressão qualquer. A lógica mate-
S: Maria é jovem ou idosa máca prioriza as operações de acordo com a ordem listadas:
101
MATEMÁTICA
Exemplo: Exemplo:
(PC/SP - DELEGADO DE POLÍCIA - VUNESP) Os conecvos ou
operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbo-
los (da linguagem formal) ulizados para conectar proposições de
acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternava
que apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação, res -
pecvamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p Observe:
(D) p v p, p -> q, ¬ q
- Toda proposição implica uma Tautologia:
(E) p v q, ¬ q, p v q
Resolução:
A conjunção é um po de proposição composta e apresenta o
“e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
conecvo “e”,
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposi-
ção simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma
proposição composta do po condicional (Se, então) é representa-
da pelo símbolo (→).
Resposta: B - Somente uma contradição implica uma contradição:
CONTRADIÇÕES
São proposições compostas formadas por duas ou mais propo-
sições onde seu valor lógico é sempre FALSO
FALSO,, independentemente
do valor lógico das proposições simples que a compõem. Vejamos:
A proposição: p ^ ~p é uma contradição, conforme mostra
mostra a sua
tabela-verdade:
Propriedades
• Reexiva:
Reexiva:
– P(p,q,r,...)
P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
Exemplo:
– Uma proposição complexa
complexa implica ela mesma.
sição(PEC-FAZ)
~P ∧ P é:Conforme a teoria da lógica proposicional, a propo-
(A) uma tautologia. • Transiva:
Transiva:
(B) equivalente à proposição ~p ∨ p. – Se P(p,q,r,...)
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
(C) uma contradição. Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
(D) uma conngência. P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
(E) uma disjunção. – Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R
Como
de uma todos os valores são Falsidades (F) logo estamos diante
CONTRADIÇÃO.
Resposta: C
102
MATEMÁTICA
• Modus Ponens A proposição “(p ↔ q) ^ p” implica a proposição “q”, pois a
condicional “(p ↔ q) ^ p → q” é tautológica.
• Teorema
P(p,q,r,..) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se
s e P(p,q,r,...) → Q(p,q,r,...)
Q(p,q,r,...)
Observe que:
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das
proposições p e q, dá-se a nova proposição p → q.
⇒ indica uma relação. Ex.: estabelece que a condicional P →
Q é tautológica.
• Universal negava
negava (Tipo E) – “NENHUM A é B”
Tais proposições armam que não há elementos em comum
Princípio da inconsistência entre os conjuntos “A”
“A” e “B”. Observe que “nenhum A é B” é o mes-
– Como “p ^ ~p → q” é tautológica,
tautológica, subsiste a implicação lógica mo que dizer “nenhum B é A”.
p ^ ~p ⇒ q
– Assim, de uma contradição p ^ ~p se deduz qualquer propo-
sição q.
103
MATEMÁTICA
Podemos representar esta universal negava pelo seguinte dia- – Negando uma proposição de natureza armava geramos,
grama (A ∩ B = ø): sempre, uma proposição de natureza negava; e, pela recíproca,
negando uma proposição de natureza negava geramos, sempre,
uma proposição de natureza armava.
armava.
Em síntese:
104
MATEMÁTICA
• Equivalência entre as proposições Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:
Basta usar o triângulo a seguir e economizar um bom tempo na
resolução de questões. T I P O P R E P O S I Ç ÃO DI AGR AM A S
TODO
A
AéB
Se um elemento pertence ao conjunto A,
então pertence também a B.
NENHUM
Exemplo:
E
AéB
(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação
lógica da sentença “Todo número natural é maior do que ou igual Existe pelo menos um elemento que pertence
a cinco”? a A, então não pertence a B, e vice-versa.
(A) Todo número natural
natural é menor do que cinco.
(B) Nenhum número natural é menor do que cinco.
(C) Todo número natural é diferente de cinco.
(D) Existe um número natural que é menor do que cinco.
(E) Existe um número natural que é diferent
diferentee de cinco.
Resolução:
Do enunciado temos um quancador universal (Todo)
(Todo) e pede-
-se a sua negação. Existe pelo menos um elemento comum aos
O quancador universal todos pode ser negado, seguindo o conjuntos A e B.
esquema abaixo, pelo quancador algum, pelo menos um, existe Podemos ainda representar das seguintes for-
ao menos um, etc. Não se nega um quancador universal com To- ALGUM mas:
I
dos e Nenhum, que também são universais. AéB
Obs.:
negado maior
passa oumenor
a ser igual ado
cinco
que (compreende o 5, 6, 7...) ao ser
cinco (4, 3, 2,...).
Resposta: D ALGUM
O
A NÃO é B
Diagramas lógicos
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários proble-
mas. É uma ferrament
ferramentaa para resolvermos problemas que envolvam
Perceba-se que, nesta sentença, a atenção está
argumentos deduvos, as quais as premissas deste argumento po-
sobre o(s) elemento (s) de A que não são B (en-
dem ser formadas por proposições categóricas.
quanto que, no “Algum A é B”, a atenção estava
sobre os que eram B, ou seja, na intercessão).
ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para
Temos também no segundo caso, a diferença en-
conseguir resolver questões que envolvam os diagramas lógicos.
tre conjuntos, que forma o conjunto A - B
105
MATEMÁTICA
Exemplo: (C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado,
(GDF–ANALISTA DE ATIVIDADES CULTURAIS ADMINISTRAÇÃO a primeira proposição já nos arma o contrário. O diagrama nos
– IADES) Considere as proposições: “todo cinema é uma casa de arma isso
cultura”, “existem teatros que não são cinemas” e “algum teatro é
casa de cultura”. Logo, é correto armar que
(A) existem cinemas que não são teatros.
(B) existe teatro que não é casa de cultura.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro.
(D) existe casa de cultura que não é cinema.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema.
Resolução:
Vamos chamar de: (D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a jus-
Cinema = C cava é observada no diagrama da alternava anterior.
Casa de Cultura = CC (E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Cor-
Teatro = T reta, que podemos observar no diagrama abaixo, uma vez que todo
Analisando as proposições temos: cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também
- Todo cinema é uma casa de cultura não é cinema.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Chama-se argumento a armação de que um grupo de propo-
sições iniciais redunda em outra proposição nal, que será conse-
quência das primeiras. Ou seja, argumento é a relação que associa
um conjunto de proposições P1, P2,... Pn , chamadas premissas do
argumento, a uma proposição Q, chamada de conclusão do argu-
mento.
Exemplo:
P1: Todos os cienstas são loucos.
P2: Marniano é louco.
Visto que na primeira chegamos à conclusão que C = CC Q: Marniano é um ciensta.
Segundo as armavas temos:
(A) existem cinemas que não são teatros- Observando o úlmo O exemplo dado pode ser chamado de Silogismo (argumento
diagrama
menos umvimos que nãoééconsiderado
dos cinemas uma verdade, pois .temos que existe pelo
teatro
teatro. formado por duas
A respeito dospremissas e a conclusão).
argumentos lógicos, estamos interessados em
vericar se eles são válidos ou inválidos! Então, passemos a enten-
der o que signica um argumento válido e um argumento inválido.
Argumentos Válidos
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legímo
leg ímo ou bem
construído), quando a sua conclusão é uma consequência obrigató-
ria do seu conjunto de premissas.
(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mes-
mo princípio acima.
106
MATEMÁTICA
Exemplo: NENHUM homem é animal – com o desenho das premissas
O silogismo... será que podemos dizer que esta conclusão é uma consequência
P1: Todos os homens são pássaros. necessária das premissas? Claro que sim! Observemos que o con-
P2: Nenhum pássaro é animal. junto dos homens está totalmente
totalmente separado (total
(total dissociação!) do
Q: Portanto, nenhum homem é animal. conjunto dos animais. Resultado: este é um argumento válido!
... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um
argumento válido, muito embora a veracidade das premissas e da Argumentos Inválidos
conclusão sejam totalmente quesonáveis. Dizemos que um argumento é inválido – também denominado
ilegímo, mal construído, falacioso
falacioso ou sosma – quando a verdade das
ATENÇÃO: O que vale é a CONSTRUÇÃO, E NÃO O SEU CON - premissas não é suciente para garanr a verdade da conclusão.
TEÚDO! Se a construção está perfeita, então o argumento é válido,
independentemente
independente mente do conteúdo das premissas ou da conclusão! Exemplo:
P1: Todas as crianças gostam de chocolate.
• Como saber se um determinado argumento é mesmo váli - P2: Patrícia não é criança.
do? Q: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate.
Para se comprovar a validade de um argumento é ulizando
diagramas de conjuntos (diagramas de Venn). Trata se de um mé Este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as
todo muito úl e que será usado com frequência em questões que premissas não garantem (não obrigam) a verdade da conclusão. Patrícia
pedem a vericação da validade de um argumento. Vejamos como pode gostar de chocolate mesmo que não seja criança, pois a primeira
funciona, usando o exemplo acima. Quando se arma, na premissa premissa não armou que somente as crianças gostam de chocolate.
P1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos representar Ulizando os diagramas de conjuntos para provar a validade
essa frase da seguinte maneira: do argumento anterior,
anterior, provaremos, ulizando-nos do mesmo ar-
cio, que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela pri-
meira premissa: “Todas as crianças
c rianças gostam de chocolate”
chocolate”..
107
MATEMÁTICA
- É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de chocolate? Olhando para o desenho acima, respondemos que não! Pode
ser que ela não goste de chocolate (caso esteja fora do círculo), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo)! Enm, o
argumento é inválido, pois as premissas não garanr
garanramam a veracidade da conclusão!
Em síntese:
108
MATEMÁTICA
Exemplo: • Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
Diga se o argumento abaixo é válido ou inválido: • Quando Fernando está estudando, não chove.
• Durante a noite, faz frio.
(p ∧ q) → r
_____~r_______ Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o
~p ∨ ~q item subsecuvo.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando.
Resolução: ( ) Certo
-1ª Pergunta) O argumento apresenta as palavras todo, algum ( ) Errado
ou nenhum?
A resposta é não! Logo, descartamos o 1º método e passamos Resolução:
à pergunta seguinte. A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as pre-
- 2ª Pergunta) O argumento contém no máximo duas proposi- missas chegamos a uma conclusão. Enumerando as premissas:
ções simples? A = Chove
A resposta também é não! Portanto, descartamos também o B = Maria vai ao cinema
2º método. C = Cláudio ca em casa
- 3ª Pergunta) Há alguma das premissas que seja uma proposi- D = Faz frio
ção simples ou uma conjunção? E = Fernando está estudando
A resposta é sim! A segunda proposição é (~r). Podemos optar F = É noite
então pelo 3º método? Sim, perfeitamente! Mas caso queiramos A argumentação parte que a conclusão deve ser (V)
seguir adiante com uma próxima pergunta, teríamos: Lembramos a tabela verdade da condicional:
- 4ª Pergunta) A conclusão tem a forma de uma proposição
simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? A resposta
também é sim! Nossa conclusão é uma disjunção! Ou seja, caso
queiramos, poderemos ulizar,
ulizar, opcionalmente, o 4º método!
Vamos seguir os dois caminhos: resolveremos a questão pelo
3º e pelo 4º métodos.
109
MATEMÁTICA
(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.
Resolução:
Vamos analisar cada frase parndo da armava Trizteza
Trizteza não é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como conclusão o
valor lógico (V), então:
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F) → V
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro (F) → V
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F) → V
(1) Tristeza não é uma bruxa (V)
Logo:
Temos que:
Esmeralda não é fada(V)
Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as armavas forem verdadeiras, logo, a única que
contém esse valor lógico é:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
Resposta: B
01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem ê casado com quem. Eles tra-
balham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o
nome de cada marido, a prossão de cada um e o nome de suas esposas.
a) O médico é casado com Maria.
b) Paulo é advogado.
c) Patrícia não é casada com Paulo.
d) Carlos não é médico.
Vamos montar
montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as informações prestadas no
enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos:
g rupos: homens, esposas e prossões.
HOMENS PRO F IS S Õ ES ES P O SA S
Carlos
Luís
Paulo
110
MATEMÁTICA
3º passo preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema, aquelas que não deixam margem a nenhuma
dúvida. Em nosso exemplo:
- O médico é casado com Maria: marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e “Maria”, e um “N” nas demais
células referentes a esse “S”
“S”..
ATENÇÃO:
ATENÇÃO: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia, então colocamos “N” no cruzamento
de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo ela NÃO PODE ser casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo
colocamos “N” no cruzamento do nome de Maria com essas prossões).
– Paulo é advogado:
advogado: Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.
– Patrícia não é casada com Paulo:
Paulo: Vamos preencher com “N” na tabela principal
– Carlos não é médico:
médico: preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e “médico”.
“médico”.
Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que cou em branco. Podemos também completar a tabela gabarito.
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um “S” nesta célula. E preenchemos
sua tabela gabarito.
HOMENS PRO F IS S Õ ES ES P O SA S
Carlos Engenheiro
Luís Médico
Paulo Advogado
111
MATEMÁTICA
4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações
informações que levem a novas conclu-
sões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser registrado na tabela-gabarito.
tabela-gabarito. Mas não vamos
fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada
encontrada porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos con-
nuar o raciocínio e fazer as marcações mais tarde. Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado,
podemos concluir que Patrícia não é casada com o advogado.
HOMENS PRO F IS S Õ ES ES P O SA S
Carlos Engenheiro Patrícia
Luís Médico Maria
Paulo Advogado Lúcia
Exemplo:
(TRT-9ª
(TRT -9ª REGIÃO/PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA
ADMINISTRATIVA – FCC) Luiz, Arnaldo, Mariana e Paulo viajaram em janeiro, todos
para diferentes cidades, que foram Fortaleza,
Fortaleza, Goiânia, Curiba e Salvador
Salvador.. Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
− Mariana viajou para Curiba;
− Paulo não viajou para Goiânia;
− Luiz não viajou para Fortaleza.
112
MATEMÁTICA
Resolução: Tipos de quancador
quancadores
es
Vamos preencher a tabela:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador; • Quancador universal (∀)
O símbolo ∀ pode ser lido das seguintes formas:
Fortaleza Goiânia Curiba Salvador
Luiz N
Arnaldo N
Mariana
Paulo Exemplo:
Todo homem é mortal.
− Mariana viajou para Curiba; A conclusão dessa armação é: se você é homem, então será
mortal.
Fortaleza Goiânia Curiba Salvador Na representação do diagrama lógico, seria:
Luiz N N
Arnaldo N N
Mariana N N S N
Paulo N
Quancador
Quancador
É um termo ulizado para quancar uma expressão. Os quan-
cadores são ulizados para transformar uma sentença aberta ou
proposição aberta em uma proposição lógica.
O quancador existencial tem a função de elemento comum.
QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA = SENTENÇA FECHADA A palavra algum, do ponto de vista lógico, representa termos co-
muns, por isso “Algum A é B” possui a seguinte forma simbólica: (∃
(x)) (A (x) ∧ B).
113
MATEMÁTICA
Aplicando temos:
x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Escrevendo da forma (∃ x) ∈ NOÇÕES DE CONJUNTOS
N / x + 2 = 5 (lê-se: existe pelo menos um x pertencente a N tal que x
+ 2 = 5), atribuindo um valor que, colocado no lugar de x, a sentença
s entença Um conjunto é uma coleção de objetos, chamados
c hamados elementos,
será verdadeira? que possuem uma propriedade comum ou que sasfazem determi-determi-
A resposta é SIM, pois depois de colocarmos o quancador, nada condição.
a frase passou a possuir sujeito e predicado denidos e podemos
julgar,, logo, é uma proposição
julgar proposição lógica. Representação de um conjunto
Podemos representar um conjunto de várias maneiras.
ATENÇÃO::
ATENÇÃO
– A palavra todo não permite inversão dos termos:
termos: “Todo
“Todo A é B” ATENÇÃO:
ATE NÇÃO: Indicamos os conjuntos ulizando as letras maiúscu-
é diferente de “Todo B é A”. las e os elementos destes conjuntos por letras minúsculas.
– A palavra algum permite a inversão dos termos: “Algum A é
B” é a mesma coisa que “Algum B é A”. Vejamos:
1) os elementos do conjunto são colocados entre chaves sepa-
Forma simbólica dos quancadores rados por vírgula, ou ponto e vírgula.
Todo A é B = ( ∀ (x) (A (x) → B). A = {a, e, i, o, u}
Algum A é B ( ∃ (x)) (A (x) ∧ B).
Nenhum A é B = (~ ∃ (x)) (A (x) ∧ B). 2) os
2) os elementos do conjunto são representados por uma ou
Algum A não é B= (∃ (x)) (A (x) ∧ ~ B). mais propriedades que os caracteriz
caracterize.
e.
Exemplos:
Todo cavalo é um animal. Logo,
(A) Toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
(B) Toda
Toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
(C) Todo animal é cavalo. 3) os
3) os elementos do conjunto são representados por meio de
(D) Nenhum animal é cavalo. um esquema denominado diagrama de Venn.
Resolução:
A frase “Todo cavalo é um animal” possui as seguintes conclu-
sões:
– Algum animal é cavalo
cavalo ou Algum cavalo
cavalo é um animal.
– Se é cavalo,
cavalo, então é um animal.
animal.
Nesse caso, nossa resposta é toda cabeça de cavalo é cabeça
de animal, pois mantém a relação de “está condo” (segunda forma
de conclusão).
Resposta: B
(CESPE) Se
(CESPE) Se R é o conjunto dos números reais, então a proposi - Relação de pernência
ção (∀ x) (x ∈ R) (∃ y) (y ∈ R) (x + y = x) é valorada como V. Usamos os símbolos ∈ (pertence) e ∉ (não pertence) para rela-
cionar se um elemento faz parte ou não do conjunto.
Resolução:
Lemos: para todo x pertencente ao conjunto dos números reais Tipos de Conjuntos
(R) existe um y pertencente ao conjunto dos números dos reais (R) • Conjunto Universo: reunião de todos os conjuntos que esta-
tal que x + y = x.
mos trabalhando.
– 1º passo: observar os quancadores.
quancadores.
• Conjunto Vazio: é aquele que não possui elementos. Repre-
X está relacionado com o quancador universal, logo, todos
senta-se por 0 / ou, simplesmente
/ simplesmente { }.
os valores de x devem sasfazer a propriedade.
• Conjunto Unitário: possui apenas um único elemento.
Y está relacionado com o quancador existencial, logo, é ne-
• Conjunto Finito: quando
Finito: quando podemos enumerar todos os seus
cessário pelo menos um valor de x para sasfazer
sasfazer a propriedade.
elementos.
– 2º passo: observar os conjuntos dos números
números dos elementos
x e y. • Conjunto Innito: contrário do nito.
O elemento yx pertence
O elemento pertence ao
ao conjunto
conjunto dos númerosreais.
os números reais. Relação de inclusão
– 3º passo: resolver a propriedade
propriedade (x+ y = x).
x). É usada para estabelecer relação entre conjuntos
conjuntos com
com conjun-
A pergunta: existe algum valor real para y tal que x + y = x? tos, vericando se um conjunto é subconjunto ou não de outro con-
Existe sim! y = 0. junto. Usamos os seguintes
seguintes símbolos de inclusão:
X + 0 = X.
Como existe pelo menos um valor para y e qualquer valor de
x somado a 0 será igual a x, podemos concluir que o item está cor -
reto.
Resposta: CERTO
114
MATEMÁTICA
Igualdade de conjuntos • Intersecção de conjuntos: é o conjunto formado por todos os
Dois conjuntos A e B são IGUAIS, indicamos A = B, quando pos- elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a B. Represen-
suem os mesmos elementos. ta-se por A ∩ B. Simbolicamente: A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Dois conjuntos A e B são DIFERENTES, indicamos por A ≠ B, se
pelo menos UM dos elementos de um dos conjuntos NÃO pertence
ao outro.
Subconjuntos
Quando todos os elementos de um conjunto A são também
elementos de um outro conjunto B, dizemos que A é subconjunto
de B. Exemplo: A = {1,3,7} e B = {1,2,3,5,6,7,8}.
OBSERVAÇÃO: Se
OBSERVAÇÃO: Se A ∩ B = φ , dizemos que A e B são conjun-
tos disjuntos.
disjuntos.
115
MATEMÁTICA
Exemplo: Exemplo:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM –
FCC) Dos 43 vereadores de uma cidade,
c idade, 13 dele não se inscreveram AOCP) Considere dois conjuntos A e B, sabendo que assinale a al-
nas comissões de Educação, Saúde e Saneamento Básico. Sete dos ternava que apresenta o conjunto B.
vereadores se inscreveram nas três comissões citadas. Doze deles (A) {1;2;3}
se inscreveram apenas nas comissões de Educação e Saúde e oito (B) {0;3}
deles se inscreveram apenas nas comissões de Saúde e Saneamen - (C) {0;1;2;3;5}
to Básico. Nenhum dos vereadores se inscreveu em apenas uma (D) {3;5}
dessas comissões. O número de vereadores inscritos na comissão (E) {0;3;5}
de Saneamento Básico é igual a
(A) 15. Resolução:
(B) 21. A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é elemento de B.
(C) 18. A – B são os elementos que tem em A e não em B.
(D) 27. Então de A ∪ B, ramos que B = {0; 3; 5}.
(E) 16.
Resposta: E
Resolução:
De acordo com os dados temos: • Complementar
Complementar:: chama-se complementar de B (B é subcon-
7 vereadores se inscreveram nas 3. junto de A) em relação a A o conjunto A - B, isto é, o conjunto dos
APENAS 12 se inscreveram em educação e saúde (o 12 não elementos de A que não pertencem a B. Exemplo: A = {0,1,2,3,4} e
deve ser rado de 7 como costuma fazer nos conjuntos, pois ele já B = {2,3}
desconsidera os que se inscreveram nos três)
APENAS 8 se inscreveram em saúde e saneamento básico.
São 30 vereadores que se inscreveram nessas 3 comissões, pois
13 dos 43 não se inscreveram.
Portanto,, 30 – 7 – 12 – 8 = 3
Portanto
Se inscreveram em educação e saneamento 3 vereadores.
Funções lineares
Chama-se função do 1º grau ou
grau ou am a função f: R R denida
por y = ax + b, com a e b números reais e a 0. a é o coeciente an-
gular da reta e determina sua inclinação, b é o coeciente linear da
Em saneamento se inscreveram: 3 + 7 + 8 = 18 reta e determina a intersecção da reta com o eixo y.
Resposta: C
Atenção
Usualmente
etc, mas o corretochamamos as funções
seria Função de graupolinomiais
1,2 etc. Poisde: 1º grau, 2º
o classica a
função é o seu grau
grau do seu polinômio.
Note que: A – B ≠ B - A
116
MATEMÁTICA
• Função constante • Função Sobrejetora
Se a = 0, então y = b, b ∈ R. Desta maneira, por exemplo, se y É quando todos os elementos do domínio forem imagens de
= 4 é função constante, pois, para qualquer valor de x, o valor de y PELO MENOS UM elemento do domínio.
ou f(x) será sempre 4.
• Função idendade
Se a = 1 e b = 0, então y = x. Nesta função, x e y têm sempre
os mesmos valores.
denominada bissetrizGracamente temos:
dos quadrantes A reta y = x ou f(x) = x é
ímpares. • Função Bijetora
É uma função que é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora.
Mas, se a = -1 e b = 0, temos então y = -x. A reta determinada
por esta função é a bissetriz dos quadrantes pares, conforme mos-
tra o gráco ao lado. x e y têm valores iguais em módulo, porém
• Função Par
com sinais contrários.
Quando para todo elemento x pertencente ao domínio temos
f(x)=f(-x), ∀ x ∈ D(f). Ou seja, os valores simétricos devem possuir
a mesma imagem.
• Função linear
É a função do 1º grau quando b = 0, a ≠ 0 e a ≠ 1, a e b ∈ R.
• Função ímpar
• Função am
Quando para todo elemento x pertencente ao domínio, temos
É a função do 1º grau quando a ≠ 0, b ≠ 0, a e b ∈ R.
f(-x) = -f(x) ∀ x є D(f). Ou seja,
sej a, os elementos simétricos do domínio
terão imagens simétricas.
• Função Injetora
É a função cujo domínio apresenta elementos disntos e tam-
117
MATEMÁTICA
Gráco da função do 1º grau Exemplos:
A representação geométrica da função do 1º grau é uma reta, por- (PM/SP – CABO – CETRO) O gráco abaixo representa o salário bru-
tanto, para determinar o gráco, é necessário obter dois pontos. Em to (S) de um policial militar em função das horas (h) trabalhadas em certa
parcular, procuraremos os pontos em que a reta corta os eixos x e y. cidade. Portanto, o valor que este policial receberá por 186 horas é
De modo geral, dada a função f(x) = ax + b, para determinarmos
a intersecção da reta com os eixos, procedemos do seguinte modo:
(A) R$ 3.487,50.
(B) R$ 3.506,25.
1º) Igualamos y a zero, então ax + b = 0 ⇒ x = - b/a, no eixo x (C) R$ 3.534,00.
encontramos o ponto (-b/a, 0). (D) R$ 3.553,00.
2º) Igualamos x a zero, então f(x) = a. 0 + b ⇒ f(x) = b, no eixo y
encontramos o ponto (0, b). Resolução:
• f(x) é crescente se a é um número posivo (a > 0);
• f(x) é decrescente se a é um número negavo (a < 0).
Resposta: A
Resolução:
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decrescen-
te, o primeiro ponto deve estar em uma posição “mais alta” do que
o 2º ponto.
Estudo de sinal da função do 1º grau Vamos analisar as alternavas:
Estudar o sinal de uma função do 1º grau é determinar os valo- ( A ) os pontos Q e R estão no 1º quadrante, mas Q está em uma
res de x para que y seja posivo, negavo ou zero. posição mais baixa que o ponto R, e, assim, a função é crescente.
1º) Determinamos a raiz da função, igualando-a a zero: (raiz: x =- b/a) ( B ) o ponto N está no eixo y abaixo do zero, e o ponto P está no
2º) Vericamos se a função é crescente (a>0) ou decrescente (a eixo x à direita do zero, mas N está em uma posição mais baixa que
< 0); temos duas possibilidades: o ponto P, e, assim, a função é crescente.
( D ) o ponto L está no 3º quadrante e o ponto M está no 1º
quadrante, e L está em uma posição mais baixa do que o ponto M,
sendo, assim, crescente.
( C ) o ponto S está no 2º quadrante e o ponto T está no 4º qua-
drante, e S está em uma posição mais alta do que o ponto T, sendo,
assim, decrescente.
Resposta: C
Equações lineares
As equações do po a1x1 + a2x2 + a3x3 + .....+ anxn = b, são equa-
ções lineares, onde a1, a 2, a 3, ... são os coecientes; x 1, x 2, x 3,... as
incógnitas e b o termo independente.
118
MATEMÁTICA
Por exemplo,
exemplo, a equação 4x – 3y + 5z = 31 é uma equação linear.
linear. Os coecientes são 4, –3 e 5; x, y e z as incógnitas e 31 o termo inde-
pendente.
Para x = 2, y = 4 e z = 7, temos 4.2 – 3.4 + 5.7 = 31, concluímos que o terno ordenado (2,4,7) é solução da equação linear
4x – 3y + 5z = 31.
Funções quadrácas
Chama-se função do 2º grau ou função quadráca, de domínio R e contradomínio R, a função:
Com a, b e c reais e a ≠ 0.
Onde:
a é o coeciente de x 2
b
c éé oo termo
coeciente de x
independente
Atenção:
Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são nulos, e função incompleta aquela em que b ou c são nulos.
A expressão assim obda denomina-se equação do 2º grau. As raízes da equação são determinadas ulizando-se a fórmula de Bhaska-
ra:
Δ (letra grega: delta) é chamado de discriminante da equação. Observe que o discriminante terá um valor numérico, do qual temos de
extrair a raiz quadrada. Neste caso, temos três casos a considerar:
Δ > 0 ⇒ duas raízes reais e disntas;
Δ = 0 ⇒ duas raízes reais e iguais;
Δ < 0 ⇒ não existem raízes reais (∄ x ∈ R).
• Concavidade da parábola
Gracamente,
Gracament e, a função do 2º grau, de domínio r, é representada por uma curva denominada parábola. Dada a função y = ax2 + bx + c,
cujo gráco é uma parábola, se:
• O termo independente
Na função y = ax2 + bx + c, se x = 0 temos y = c. Os pontos em que x = 0 estão no eixo y, isto signica que o ponto (0, c) é onde a pará-
bola “corta” o eixo y.
119
MATEMÁTICA
• Raízes da função
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeciente de x2, teremos os grácos que seguem para a função y = ax2 + bx + c.
Coordenadas do vérce
As coordenadas do vérce da parábola são dadas por:
120
MATEMÁTICA
Exemplos: (TRANSPETRO – TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
(CBM/MG – OFICIAL BOMBEIRO MILITAR – FUMARC) Duas JÚNIOR – CESGRANRIO) A raiz da função f(x) = 2x − 8 é também raiz
cidades A e B estão separadas por uma distância d. Considere um da função quadráca g(x) = ax²+ bx + c. Se o vérce da parábola, grá-
ciclista que parte da cidade A em direção à cidade B. A distância d, co da função g(x), é o ponto V(−1, −25), a soma a + b + c é igual a:
em quilômetros, que o ciclista ainda precisa percorrer para chegar (A) − 25
ao seu desno em função do tempo t, em horas, é dada pela função (B) − 24
. Sendo assim, a velocidade média desenvolvida (C) − 23
(D) − 22
pelo ciclista em todo o percurso da cidade A até a cidade B é igual a (E) – 21
(A) 10 Km/h Resolução:
(B) 20 Km/h 2x-8=0
(C) 90 Km/h 2x=8
(D) 100 Km/h X=4
Resolução:
Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
Agora, vamos substuir na função:
100 – t² = 0
– t² = – 100 . (– 1) Lembrando que para encontrar a equação, temos:
t² = 100 (x - 4)(x + 6) = x² + 6x - 4x - 24 = x² + 2x - 24
t= √100=10km/h a=1
Resposta: A b=2
c=-24
(IPEM – TÉCNICO EM METROLOGIA E QUALIDADE – VUNESP) a + b + c = 1 + 2 – 24 = -21
A gura ilustra um arco decoravo de parábola AB sobre a porta da
Resposta: E
entrada de um salão:
Função exponencial
Antes seria bom revisarmos algumas noções de potencializa-
ção e radiciação.
Sejam a e b bases reais e diferent
diferentes
es de zero e m e n expoentes
inteiros, temos:
Resolução:
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
X²=0,81
X=±0,9
A distância AB é 0,9+0,9=1,8
Resposta: B
121
MATEMÁTICA
Para resolver estas equações, além das propriedades de potências, ulizamos a seguinte propriedade:
Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais, então os expoentes são iguais: am = an ⇔ m = n, sendo a > 0 e a ≠ 1.
Exemplos:
01. Considere a função y = 3x.
Vamos atribuir
atribuir valores a x, calcular y e a seguir construir o gráco:
02. Considerando a função, encontre a função: y = (1/3) x
Gracamentee temos:
Gracament
Inequação exponencial
A inequaçãoseus
Analisando exponencial
grácos, caracteriza-se
temos: pela presença da incógnita no expoente e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ ou ≤.
122
MATEMÁTICA
Observando o gráco, temos que: (A) 20 anos.
• na função crescente, conservamos o sinal da desigualdade (B) 25 anos.
para comparar os expoentes: (C) 50 anos.
(D) 15 anos.
(E) 10 anos.
Resolução:
0,1
t = 2. t/ =0,1
2
Desde que as bases sejam iguais. t = 20 anos
Resposta: A
Exemplos:
(CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/MT – OFICIAL BOMBEIRO Função logarítmica
MILITAR – COVEST – UNEMAT) As funções exponenciais são muito • Logaritmo
usadas para modelar o crescimento ou o decaimento populacional O logaritmo de um número b, na base a, onde a e b são posi-
de uma determinada região em um determinado período de tem - vos e a é diferente de um, é um número x, tal que x é o expoente de
po. A função P(t) = 234(1,023) t modela o comportamento de uma a para se obter b, então:
determinada cidade quanto ao seu crescimento populacional em
um determinado período de tempo, em que P é a população em
milhares de habitantes e t é o número de anos desde 1980.
Qual a taxa média de crescimento populacional anual dessa
cidade?
(A) 1,023% Onde:
(B) 1,23% b é chamado de logaritmando
(C) 2,3% a é chamado de base
(D) 0,023% x é o logaritmo
(E) 0,23%
OBSERVAÇÕES
Resolução: – loga a = 1, sendo a > 0 e a ≠ 1
– Nos logaritmos decimais, ou seja, aqueles em que a base é
10, está frequentemente é omida. Por exemplo: logaritmo de 2 na
base 10; notação: log 2
Primeiramente, vamos calcular a população inicial, fazendo t
= 0: Propriedades decorrentes da denição
123
MATEMÁTICA
Exemplo: Determine log 341.
Resolução:
Sabemos que 341 está entre 100 e 1.000:
102 < 341 < 103
Como a caracterísca é o expoente de menor potência de 10, temos que c = 2.
Consultando a tabela para 341, encontramos
encontramos m = 0,53275. Logo: log 341 = 2 + 0,53275 log 341 = 2,53275.
Cologaritmo
cologa b = - loga b, sendo b> 0, a > 0 e a ≠ 1
Mudança de base
Para resolver questões que envolvam logaritmo com bases diferentes, ulizamos a seguinte expressão:
Função logarítmica
Função logarítmica é a função f, de domínio R*+ e contradomínio R, que associa cada número real e posivo x ao logaritmo de x na
base a, onde a é um número real, posivo e diferente de 1.
124
MATEMÁTICA
B) y = log1/3 x
Vamos tabelar valores convenientes
convenientes de x, calculando y. Localizamos os pontos no plano cartesiano, determinando a curva correspon-
dente à função.
Inequações logarítmicas
Idencamos as inequações logarítmicas pela presença da incógnita no logaritmando e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ ou ≤.
Assim como nas equações, devemos garanr a existência do logaritmo impondo as seguintes condições: o logaritmando e a base
devem ser posivos e a base deve ser diferente de 1.
Na resolução de inequações logarítmicas, procuramos obter logaritmos de bases iguais nos dois membros da inequação, para poder
comparar os logaritmandos. Porém, para que não ocorram distorções, devemos vericar se as funções envolvidas são crescentes ou de-
crescentes. A juscava será feita por meio da análise gráca de duas funções:
Na função
o mesmo crescente,
não ocorre os sinais
na função coincidemDe
decrescente. namodo
comparação dos logaritmandos
geral, quando resolvemos e, posteriormente,
uma dos respecvos
inequação logarítmica, logaritmos;
temos de observar porém,
o valor
numérico da base pois, sendo os dois membros da inequação compostos por logaritmos de mesma base, para comparar os respecvos
logaritmandos temos dois casos a considerar:
• se a base é um número maior que 1 (função crescente), ulizamos o mesmo sinal da inequação;
• se a base é um número entre zero e 1 (função decrescente), ulizamos o “sinal inverso” da inequação.
125
MATEMÁTICA
Concluindo, dada a função y = log a x e dois números reais x1 e x2:
Exemplos:
(PETROBRAS-GEOFISICO
(PETROBRAS-GEOFISICO JUNIOR – CESGRANRIO) Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, então o valor de n tal que log n =
3 - log 2 é:
(A) 2000
(B) 1000
(C) 500
(D) 100
(E) 10