Você está na página 1de 127

 

CÓD: OP-118DZ-22
7908403531271

 BANCO DO
 BANCO DO BRAS
BRASIL
IL S.A
Escriturário
Agente Comercial

EDITTAL Nº 1  202
EDI 2022/00
2/001
1 BB, DE 22 DE D
DEZEM
EZEMBRO
BRO D
DEE 2022
 

• A Opção não está vinculada às organizadoras de Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição ou ingresso na
carreira pública,

• Sua aposla aborda os tópicos do Edital de forma práca e esquemazada,

• Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: www.aposlasopção.com.br/contatos.php,


www.aposlasopção.com.br/contatos.php, com retorno do professor
no prazo de até 05 dias úteis.,

• É proibida a reprodução total ou parcial desta aposla, de acordo com o Argo 184 do Código Penal.

Aposlas Opção, a Opção certa para a sua realização.


 

ÍNDICE

Língua Portuguesa
1. Compreensão de textos ............................................................
.....................................................................................................................
.........................................................................................
................................ 7
2. Ortograa ocial ................................................................................................................................................................. 16
3. Classe eemprego de palavras.
palavras. Colocação
Colocaçãodos pronomes
pronomes oblíquos
oblíquos átonos
átonos (próclise,
(próclise, mesóclise
mesóclise eênclise) .............................. 17
4. Emprego do acento indicavo de crase .........................................................
.................................................................................................................
.....................................................................
............. 23
5. Sintaxe
Sintaxe da oração e do período ............................................................
.....................................................................................................................
..............................................................................
..................... 23
6. Emprego dos sinais de pontuação ...................................................................................................................................... 26
7. Concordância
Concordância verbal e nominal ............................................................
.....................................................................................................................
..............................................................................
..................... 27
8. Regência verbal e nominal ................................................................................................................................................. 28

Língua Inglesa
1. Conhecimento de um vocabulário
vocabulário fundamental
fundamental e dos aspectos gramacais básicos para a compreensão de textos .................... 37

Matemáca
1. Números
Números inte
inteiros
iros,, raci
racionais
onais e reais ........
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...........
... 77

2. Problemas de contagem ..........................


.....................................................
......................................................
......................................................
.......................................................
....................................................
........................ 85
3. Razões
Razões e proporçõ
proporções;
es; divisão
divisão proporci
proporcional onal ..........
..................
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
............
.... 90
4. Regras
Regras de três
três simples
simples e compostas
compostas .........
.................
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
......... 91
5. Porcenta
Porcentagens
gens ..........
.................
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
............
..... 92
6. Lógica propo
proposicion
sicional
al .............
.....................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
.............
..... 94
7. Noções de conjuntos ...........................
......................................................
......................................................
......................................................
.......................................................
.......................................................
............................. 114
8. Relações e funções; Funções polinomiais; Funções exponenciais e logarítmicas ........................
...................................................
.................................................
...................... 116
9. Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares ...........................
......................................................
......................................................
.......................................................
...............................................
................... 128
10. Sequên
Sequências.
cias. Progr
Progressões
essões aritmécas
aritmécas e progressões
progressões geométricas
geométricas ...................
...........................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
..............
....... 138

 Atualidades
 Atualidades do Mercado Financeiro
1. Os bancos na Era Digital: Atualidade,
Atualidade, tendências
tendências e desaos. Internet
Internet banking. Mobile banking. Open banking. Novos
modelos de negócios. Fintechs, startups e big techs. Sistema de bancos-sombra (Shadow banking). O dinheiro na era

digital: blockchain,
Financeiro bitcoin e demais
................................
................ criptomoedas.
................................ Segmentação
.................................
................................. e interações
................................ digitais.
................................ Transformação
Transformação
................................
.................................digital no Sistema
S............
................................. istema
............................ 147
2. Funções da moeda ...............
...............................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
..................
.. 151
3. Marketplace.....................
Marketplace.....................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
.....................
..... 151
4. Correspondentes bancários ..............
..............................
.................................
.................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
...................
... 151
5. Arranjos de pagamentos ...........................
...........................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
............................
............ 151
6. Sistema de pagamentos instantâneos (PIX) ................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
..........................
.......... 151
 

ÍNDICE

Matemáca Financeira
1. Conceitos gerais - O conceito do valor
valor do dinheiro no tempo; Capital, juros,
juros, taxas
taxas de juros; Capitalização,
Capitalização, regimes
regimes de
capitalização; Fluxos de caixa e diagramas de uxo de caixa; Equivalência nanceira. Juros simples - Cálculo do montante,
dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação nanceira. Juros compostos - Cálculo do montante, dos
 juros, da taxa de juros,
juros, do principal e do prazo da operação
operação nanceira. Sistemas
Sistemas de amorzação - Sistema price; Sistema
Sistema
SAC.............................
SAC.............................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
............................
............ 157

Conhecimentos Bancários
1. Sistema Financeiro
Financeiro Nacional: Estrutura
Estrutura do Sistema Financeiro Financeiro Nacional; Órgãos normavos normavos e instuições
instuições supervisoras, execu- execu-
toras e operadoras ...................................................................................................................................................................... 183
2. Mercado
Mercado nanceiro
nanceiro e seus desdobrament
desdobramentos
os (mercados
(mercados monetário,
monetário, de crédito,
crédito, de capit
capitais
ais e cambi
cambial)
al) ..................
..........................
...............
...........
.... 187
3. Moeda e políca monetária: Polícas monetárias convencionais e nãoconvencionais (Quantave
(Quantave Easing); Taxa SELIC e ope-
rações compromissadas;
compromissadas; O debate sobre os depósitos remunerados
remunerados dos
dos bancos comerciais no Banco Central do Brasil .......... 187
4. Orçament
Orçamento
o público,
público, tulos
tulos do Tesour
Tesouro
o Nacional
Nacional e dívida
dívida pública
pública ............
....................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 189
5. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, poupança, capitali-
zação,
zação, prev
previdênci
idência,
a, consó
consórcio
rcio,, inve
invesmen
smentos
tos e segur
seguros
os ........
................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
........ 189
6. Noções de Mercado de capitais .................................................................................................................................................. 195
7. Noções de Mercado
Mercado de Câmbio: Instuições
Instuições autoriza
autorizadas
das a operar e operações
operações básicas ................
.......................
...............
................
................
...............
.............
...... 195
8. Regimes
Regimes de taxas
taxas de câmbio
câmbio xas,
xas, utuant
utuantes
es e regimes
regimes intermed
intermediário
iárioss ................
.......................
...............
................
...............
...............
................
...............
...............
................
........ 196
9. Taxa
axass de câmbi
câmbio
o nomin
nominais
ais e reai
reaiss .......
...............
................
...............
...............
................
...............
.................
..................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
...........
... 196
10. Impact
Impactos
os das taxas de câmbio
câmbio sobre as exportaçõ
exportações
es e importações
importações ................
........................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 196
11. Diferencial de juros interno e externo,
externo, prêmios
prêmios de risco, uxo de capitais
capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio
câmbio ................... 196
12. Dinâmica do Mercado:
Mercado: Operações no mercado interbancário
interbancário ........................................................................
............................................. ......................................................
............................. 197
13. Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação
recuperação de crédito .............................................
.................. .........................................
.............. 197
14. Taxa
axass de juros de curto prazo
prazo e a curva de juros;
juros; taxas
taxas de juros nominais
nominais e reais
reais ..................
..........................
................
...............
...............
................
................
...............
....... 197
15. Garanas do Sistema Financeiro Nacional: aval; ança; penhor mercanl; alienação duciária; hipoteca; anças bancárias .... 198
16. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas; Prevenção Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e
suas alterações ............................................................................................................................................................................ 199
17. Circ
Circular
ular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 .............
.....................
................
...............
................
.................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 204
18. Cart
Cartaa Circular
Circular nº 4.001, de 29 de janeiro
janeiro de 2020 e suas alterações.
alterações. ...............
.......................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 213
19. Autor
Autorregu
regulação
lação bancária
bancária e Norma
Normavos
vos SARB. .....................
.............................
.................
................
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
.........
.. 216
20. Sigil
Sigilo
o Bancár
Bancário:
io: Lei Compl
Complemen
ementar
tar nº 105/2
105/2001
001 e suas alterações
alterações .....................
............................
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
...........
... 216
21. Lei Geral
Geral de Proteção
Proteção de Dados
Dados (LGPD):
(LGPD): Lei nº 13.709,
13.709, de 14 de agosto
agosto de 2018 e suas altera
alterações
ções .............
.....................
................
...............
...............
........ 218
22. Legislação ancorrupção: Lei nº 12.846/2013 ............................................................................................................................ 230
23. Decre
Decreto
to nº 11.12
11.129,
9, de 11/0
11/07/202
7/20222 ........
................
...............
...............
................
...............
.................
..................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
........ 234
24. Segur
Segurança
ança cibernéca
cibernéca:: Resolução
Resolução CMN nº 4.893, de 26/02/2021
26/02/2021 ...............
.......................
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
.........
.. 243
25. Éca aplicada: éca, mor
moral,
al, valo
valores
res e virtu
virtudes
des ........
................
................
...............
................
.................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
................
...............
..............
....... 247
26. noções de éca empr
empresari
esarial
al e pro
prossiona
ssional.l. .....................
.............................
...............
................
.................
................
................
...............
...............
................
...............
...............
................
...............
.............
...... 247
27. A gest
gestão
ão da éca nas empresas públicas
públicas e priv
privadas.
adas. ...................
...........................
................
................
...............
...............
................
................
...............
...............
................
...............
...............
...........
... 248
28. Códig
Código
o de Éca do Banco do Brasil
Brasil (disponí
(disponível
vel no sío do BB na internet
internet).
). ................
.......................
...............
................
................
...............
...............
................
...............
..........
... 249
29. Polí
Políca
ca de Responsabilid
Responsabilidade
ade Socioambien
Socioambiental
tal do Banco do Brasil
Brasil (disponível
(disponível no sío do BB na internet)
internet) .............
.....................
................
..............
...... 260
30. ASG (Ambiental, Social e Governança):
Governança): Economia Sustentáv
Sustentável;
el; Financiamentos;
Financiamentos; Mercado PJ ........................
...................................................
............................. 260
 

ÍNDICE

Conhecimentoss de Informáca
Conhecimento
1. Noções de sistemas operacionais
operacionais - Windows 10 (32-64 bits) e ambiente Linux (SUSE SLES 15 SP2)...................................... 269
2. Edição de textos, planilhas e apresentaçõ
apresentações
es (ambientes Microso Oce - Word, Excel e PowerPoint - versão O365)............ 272
3. Segurança da informação: fundamentos, conceitos e mecanismos de segurança. Proteção de estações de trabalho: Controle
de disposvos USB, hardening, anmalware e rewall pessoal..............
..............................
.................................
.................................
................................
.............................
............. 277
4. Conceitos de organização
organização e de gerenciamento
gerenciamento de informações,
informações, arquivos,
arquivos, pastas
pastas e programas
programas...............
...............................
............................
............ 280
5. Redes de computadores: Conceitos básicos, ferramentas, aplicavos e procedimentos de Internet e intranet. Navegador
Web (Microso Edge versão 91 e Mozilla Firefox versão 78 ESR), busca e pesquisa na Web ................
................................
................................
..................
.. 282
6. Correio eletrônico.........
eletrônico.........................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
........................
........ 288
7. Grupos de discussão.............................
discussão.............................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
................................
................ 293
8. Fóruns e wikis..............
..............................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
........................
........ 294
9. Redes Sociais (Twier, Facebook, Linkedin, WhatsApp, YouTube, Instagram e Telegram)................
.................................
.................................
...................
... 295
10. Visão geral sobre
sobre sistemas de suporte
suporte à decisão e inteligência
inteligência de negócio.................
.................................
................................
................................
.........................
......... 298
11. Fundamentos sobre
sobre análise de dados...............
...............................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
...................
... 298
12. Conceitos de educação a distância.........
distância.........................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
..............................
.............. 303
13. Conceitos de tecnologias e ferramentas
ferramentas mulmídia,
mulmídia, de reprodução de áudio e vídeo...............
...............................
.................................
.........................
........ 304
14. Ferramentas de produvidade
produvidade e trabalho a distância (Microso Teams, Teams, Cisco Webex, Google Hangout, Google Drive
e Skype)...............
Skype)...............................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
................................
................ 311

Vendas e Negociação
1. Noções de estratégia
estratégia empresarial: análise de mercado, forças
forças compevas,
compevas, imagem instucional, idendade e
posicionamento ..............
...............................
.................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
...................
... 327
2. Segmentação de mercado .......................
.......................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
............................
............ 329
3. Ações para aumentar
aumentar o valor percebido
percebido pelo cliente
cliente ...............................
...............................................
.................................
.................................
................................
...........................
........... 330
4. Gestão da experiência do cliente ................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
........................
........ 331
5. Aprendizagem e sustentabilidade
sustentabilidade organizacional
organizacional .........................
.........................................
................................
.................................
.................................
................................
......................
...... 332
6. Caracteríscas dos serviços: intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade
perecibilidade ...............
................................
............................
........... 334
7. Gestão da qualidade em serviços .....................
.....................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
...................
... 335
8. Técnicas de vendas: da pré-abordagem ao pós-vendas ..............
Técnica ..............................
................................
.................................
.................................
................................
........................
........ 339
9. Noções de markeng digital: geração de leads; técnica de copywring; galhos mentais; Inbound markeng .................... 341
10. Éca e conduta
conduta prossional
prossional em vendas
vendas ...............
...............................
................................
................................
................................
.................................
.................................
...............................
............... 345
11. Padrões de qualidade no atendimento aos clientes ..............
..............................
.................................
.................................
................................
................................
..............................
.............. 347
12. Ulização de canais remotos
remotos para vendas ...............
...............................
................................
................................
................................
................................
.................................
.............................
............ 349
13. Comportamento do consumidor e sua relação com vendas e negociação ...............
...............................
.................................
.................................
...........................
........... 349
14. Políca de Relacionamento
Relacionamento com o Cliente: Resolução nº 4.949,
4.949, de 30 de setembro de 2021
2021 ................
................................
..............................
.............. 351
15. Resolução CMN nº 4.860,
4.860, de 23 de outubro de 2020 que dispõe sobre sobre a constuição e o funcionamento funcionamento de componente
organizacional de ouvidoria pelas instuições nanceiras e demais instuições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil ................
................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................................
................................
..................
.. 353
16. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deciência Deciência (Estatuto da Pessoa com Deciência): Deciência): Lei nº 13.146, de 06 de julho
de 2015...............
...............................
................................
.................................
.................................
................................
................................
................................
................................
.................................
.................................
................ 356
17. Código de Proteção e Defesa
Defesa do Consumidor: Lei
Lei nº 8.078/1990 (versão atualizada)
atualizada) ................
................................
................................
..........................
.......... 372
 

LÍNGUA PORTUGUESA

Tipos textuais
COMPREENSÃO DE TEXTOS A pologia textual se classica a parr da estrutura e da nali-
dade do texto, ou seja, está relacionada ao modo como o texto se
Compreender e interpretar textos
textos é essencial para que o obje- apresenta. A parr de sua função, é possível estabelecer um padrão
vo de comunicação seja alcançado sasfatoriamente. Com isso, é especíco para se fazer a enunciação.
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o Veja, no quadro abaixo, os principais pos e suas caracterís-
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sendo cas:
completo.
A compreensão
compreensão se se relaciona ao entendimento de um texto e Apresenta um enredo, com ações e
de sua proposta comunicava, decodicando a mensagem explíci- relações entre personagens, que ocorre
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua em determinados espaço e tempo. É
interpretação. TEXTO NARRATIVO
contado por um narrador, e se estrutura
A interpretação são as conclusões que chegamos a parr do da seguinte maneira: apresentação >
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que desenvolvimento > clímax > desfecho
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta -
Tem o objevo de defender determinado
ção é subjeva, contando com o conhecimento prévio e do reper-
TEXTO ponto de vista, persuadindo o leitor a
tório do leitor.
DISSERTATIVO parr do uso de argumentos sólidos.
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto,
é necessário fazer a decodicação de códigos linguíscos e/ou vi- ARGUMENTATIVO Sua estrutura comum é: introdução >
desenvolvimento > conclusão.
suais, isto é, idencar guras de linguagem, reconhecer o sendo
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como idencar Procura expor ideias, sem a necessidade
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. de defender algum ponto de vista. Para
isso, usa-se comparações, informações,
TEXTO EXPOSITIVO
Dicas prácas denições, conceitualizações etc. A
estrutura segue a do texto dissertavo-
1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con-
argumentavo.
ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-
rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível, Expõe acontecimentos, lugares, pessoas,
adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações. de modo que sua nalidade é descrever
descrever,,
2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca TEXTO DESCRITIVO ou seja, caracterizar algo ou alguém.
por perto, para poder procurar o signicado de palavras desconhe- Com isso, é um texto rico em adjevos e
cidas. em verbos de ligação.
3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon- Oferece instruções, com o objevo de
te de referências e datas. TEXTO INJUNTIVO orientar o leitor. Sua maior caracterísca
4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de são os verbos no modo imperavo.
opiniões.

tões 5.
quePerceba o enunciado
esperam compreensão das questões. De um modo
do texto aparecem
texto aparecem geral,
com ques --
as seguin Gêneros textuais
tes expressões: o autor arma/sugere que...; segundo o texto...; de A classicação dos gêneros textuais se dá a parr do reconhe-
acordo com o autor
autor...
... Já as questões que esperam interpretação do cimento de certos padrões estruturais que se constuem a parr
texto aparecem
texto  aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto da função social do texto. No entanto, sua estrutura e seu eslo
que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor não são tão limitados e denidos como ocorre na pologia textual,
quando arma que... podendo se apresentar com uma grande diversidade. Além disso, o
padrão também pode sofrer modicações ao longo do tempo, as-
Tipologia Textual sim como a própria língua e a comunicação, no geral.
A parr da estrutura linguísca, da função social e da nali-
dade de um texto, é possível idencar a qual po e gênero ele Alguns exemplos de gêneros textuais:
pertence. Antes, é preciso entender a diferença entre essas duas • Argo
classicações. • Bilhete
• Bula
• Carta
• Conto
• Crônica
• E-mail

 
LÍNGUA PORTUGUESA
• Lista Por exemplo, um raciocínio lógico é o seguinte encadeamento:
• Manual A é igual a B.
• Nocia A é igual a C.
• Poema Então: C é igual a B.
• Propaganda
• Receita culinária Admidos os dois postulados, a conclusão é, obrigatoriam
obrigatoriamente,
ente,
• Resenha que C é igual a A.
• Seminário Outro exemplo:
Todo ruminante é um mamífero.
Vale lembrar que é comum enquadrar os gêneros textuais em A vaca é um ruminante.
determinados pos textuais. No entanto, nada impede que um tex- Logo, a vaca é um mamífero.
to literário seja feito com a estruturação de uma receita culinária,
por exemplo. Então, que atento quanto às caracteríscas, à nali- Admidas como verdadeiras as duas premissas, a conclusão
dade e à função social de cada texto analisado. também será verdadeira.
No domínio da argumentação, as coisas são diferentes. Nele,
ARGUMENTAÇÃO a conclusão não é necessária, não é obrigatória. Por isso, deve-
O ato de comunicação não visa apenas transmir uma se mostrar que ela é a mais desejável, a mais provável, a mais
informação a alguém. Quem comunica pretende criar uma imagem plausível. Se o Banco do Brasil zer uma propaganda dizendo-
posiva de si mesmo (por exemplo, a de um sujeito educado, se mais conável do que os concorrentes porque existe desde a
ou inteligente, ou culto), quer ser aceito, deseja que o que diz chegada da família real portuguesa ao Brasil, ele estará dizendo-
seja admido como verdadeiro. Em síntese, tem a intenção de nos que um banco com quase dois séculos de existência é sólido
convencer, ou seja, tem o desejo de que o ouvinte creia no que o e, por isso, conável. Embora não haja relação necessária entre
texto diz e faça o que ele propõe. a solidez de uma instuição bancária e sua anguidade, esta tem
Se essa é a nalidade úlma de todo ato de comunicação, todo peso argumentavo na armação da conabilidade de um banco.
texto contém um componente argumentavo. A argumentação é o Portanto é provável que se creia que um banco mais ango seja
conjunto de recursos de natureza linguísca desnados a persuadir mais conável do que outro fundado há dois ou três anos.
a pessoa a quem a comunicação se desna. Está presente em todo Enumerar todos os pos de argumentos é uma tarefa quase
po de texto e visa a promover adesão às teses e aos pontos de impossível, tantas são as formas de que nos valemos para fazer
vista defendidos. as pessoas preferirem uma coisa a outra. Por isso, é importante
As pessoas costumam pensar que o argumento seja apenas entender bem como eles funcionam.
uma prova de verdade ou uma razão indiscuvel para comprovar a Já vimos diversas caracteríscas dos argumentos. É preciso
veracidade de um fato. O argumento
argumento é mais que isso: como se disse acrescentar mais uma: o convencimento do interlocutor, o
acima, é um recurso de linguagem ulizado para levar o interlocutor auditório, que pode ser individual ou colevo, será tanto mais
a crer naquilo que está sendo dito, a aceitar como verdadeiro o que fácil quanto mais os argumentos esverem de acordo com suas
está sendo transmido. A argumentação pertence ao domínio da crenças, suas expectavas, seus valores. Não se pode convencer
retórica, arte de persuadir as pessoas mediante o uso de recursos um auditório pertencente a uma dada cultura enfazando coisas
de linguagem. que ele abomina. Será mais fácil convencê-lo valorizando coisas
Para compreender claramente o que é um argumento, é bom que ele considera posivas. No Brasil, a publicidade da cerveja vem
voltar ao que diz Aristóteles, lósofo grego do século IV a.C., numa com frequência associada ao futebol, ao gol, à paixão nacional. Nos
obra intulada “Tópicos: os argumentos são úteis quando se tem de Estados Unidos, essa associação certamente não surria efeito,
escolher entre duas ou mais coisas”. porque lá o futebol não é valorizado da mesma forma que no Brasil.
Se vermos de escolher entre uma coisa vantajosa e O poder persuasivo de um argumento está vinculado ao que é
uma desvantajosa, como a saúde e a doença, não precisamos valorizado ou desvalorizado numa dada cultura.
argumentar. Suponhamos, no entanto, que tenhamos de escolher
entre duas coisas igualmente vantajosas, a riqueza e a saúde. Nesse Tipos de Argumento
caso, precisamos argumentar sobre qual das duas é mais desejável. Já vericamos que qualquer recurso linguísco desnado
O argumento pode então ser denido como qualquer recurso que a fazer o interlocutor dar preferência à tese do enunciador é um
torna uma coisa mais desejável que outra. Isso signica que ele atua argumento. Exemplo:
no domínio do preferível. Ele é ulizado para fazer o interlocutor
crer que, entre duas teses, uma é mais provável que a outra, mais Argumento de Autoridade
possível que a outra, mais desejável que a outra, é preferível à outra. É a citação, no texto, de armações de pessoas reconhecidas
O objevo da argumentação não é demonstrar a verdade de pelo auditório como autoridades em certo domínio do saber,
um fato, mas levar o ouvinte a admir como verdadeiro o que o para servir de apoio àquilo que o enunciador está propondo. Esse
enunciador está propondo. recurso produz dois efeitos disntos: revela o conhecimento do
Há uma diferença entre o raciocínio lógico e a argumentação. produtor do texto a respeito do assunto de que está tratando; dá ao
O primeiro opera no domínio do necessário, ou seja, pretende texto a garana do autor citado. É preciso, no entanto, não fazer do
demonstrar que uma conclusão deriva necessariamente das texto um amontoado de citações. A citação precisa ser pernente e
premissas propostas, que se deduz obrigatoriamente dos verdadeira. Exemplo:
postulados admidos. No raciocínio lógico, as conclusões não “A imaginação é mais importante do que o conhecimento.
conhecimento.””
dependem de crenças, de uma maneira de ver o mundo, mas
apenas do encadeamento de premissas e conclusões.

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Quem disse a frase aí de cima não fui eu... Foi Einstein. Para Um texto coerente do ponto de vista lógico é mais facilmente
ele, uma coisa vem antes da outra: sem imaginação, não há aceito do que um texto incoerente. Vários são os defeitos que
conhecimento. Nunca o inverso. concorrem para desqualicar o texto do ponto de vista lógico: fugir
 Alex José Periscinoto.
Periscinoto. do tema proposto, cair em contradição, rar conclusões que não se
In: Folha de S. Paulo, 30/8/1993, p. 5-2 fundamentam nos dados apresentados, ilustrar armações gerais
com fatos inadequados, narrar um fato e dele extrair generalizações
A tese defendida nesse texto é que a imaginação é mais indevidas.
importante do que o conhecimento. Para levar o auditório a aderir
a ela, o enunciador cita um dos mais célebres cienstas do mundo. Argumento do Atributo
Se um sico de renome mundial disse isso, então as pessoas devem É aquele que considera melhor o que tem propriedades picas
acreditar que é verdade. daquilo que é mais valorizado socialmente, por exemplo, o mais
raro é melhor que o comum, o que é mais renado é melhor que o
Argumento de Quandade que é mais grosseiro, etc.
É aquele que valoriza mais o que é apreciado pelo maior Por esse movo, a publicidade usa, com muita frequência,
número de pessoas, o que existe em maior número, o que tem maior celebridades recomendando prédios residenciais, produtos de
duração, o que tem maior número de adeptos, etc. O fundamento beleza, alimentos estécos, etc., com base no fato de que o
desse po de argumento é que mais = melhor. A publicidade faz consumidor tende a associar o produto anunciado com atributos
largo uso do argumento de quandade. da celebridade.
Uma variante do argumento de atributo é o argumento da
Argumento do Consenso competência linguísca. A ulização da variante culta e formal
É uma variante do argumento de quandade. Fundamenta-se da língua que o produtor do texto conhece a norma linguísca
em armações que, numa determinada época, são aceitas como socialmente mais valorizada e, por conseguinte, deve produzir um
verdadeiras e, portanto, dispensam comprovações, a menos que texto em que se pode conar. Nesse sendo é que se diz que o
o objevo do texto seja comprovar alguma delas. Parte da ideia modo de dizer dá conabilidade ao que se diz.
de que o consenso, mesmo que equivocado, corresponde ao Imagine-se que um médico deva falar sobre o estado de
indiscuvel, ao verdadeiro e, portanto, é melhor do que aquilo que saúde de uma personalidade pública. Ele poderia fazê-lo das duas
não desfruta dele. Em nossa época, são consensuais, por exemplo, maneiras indicadas abaixo, mas a primeira seria innitamente mais
as armações de que o meio ambiente precisa ser protegido e de adequada para a persuasão do que a segunda, pois esta produziria
que as condições de vida são piores nos países subdesenvolvidos. certa estranheza e não criaria uma imagem de competência do
Ao conar no consenso, porém, corre-se o risco de passar dos médico:
argumentos válidos para os lugares comuns, os preconceitos e as - Para aumentar a conabilidade do diagnósco e levando em
frases carentes de qualquer base cienca.
c ienca. conta o caráter invasivo de alguns exames, a equipe médica houve
por bem determinar o internamento do governador pelo período
Argumento de Existência de três dias, a parr de hoje, 4 de fevereiro de 2001.
É aquele que se fundamenta no fato de que é mais fácil aceitar - Para conseguir fazer exames com mais cuidado e porque
aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é apenas alguns deles são barrapesada, a gente botou o governador no
provável, que é apenas possível. A sabedoria popular enuncia o hospital por três dias.
argumento de existência no provérbio “Mais vale um pássaro na
mão do que dois voando”. Como dissemos antes, todo texto tem uma função
Nesse po de argumento, incluem-se as provas documentais argumentava, porque ninguém fala para não ser levado a sério,
(fotos, estascas, depoimentos, gravações, etc.) ou provas para ser ridicularizado, para ser desmendo: em todo ato de
concretas, que tornam mais aceitável uma armação genérica. comunicação deseja-se inuenciar alguém. Por mais neutro que
Durante a invasão do Iraque, por exemplo, os jornais diziam que o pretenda ser, um texto tem sempre uma orientação argumentava.
exército americano era muito mais poderoso do que o iraquiano. A orientação argumentava é uma certa direção que o falante
Essa armação, sem ser acompanhada de provas concretas, poderia traça para seu texto. Por exemplo, um jornalista, ao falar de um
ser vista como propagandísca. No entanto, quando documentada homem público, pode ter a intenção de cricá-lo, de ridicularizá-lo
pela comparação do número de canhões, de carros de combate, de ou, ao contrário, de mostrar sua grandeza.
navios, etc., ganhava credibilidade. O enunciador cria a orientação argumentava de seu texto
dando destaque a uns fatos e não a outros, omindo certos
Argumento quase lógico episódios e revelando outros, escolhendo determinadas palavras e
É aquele que opera com base nas relações lógicas, como causa não outras, etc. Veja:
e efeito, analogia, implicação, idendade, etc. Esses raciocínios “O clima da festa era tão pacíco que até sogras e noras
são chamados quase lógicos porque, diversamente dos raciocínios trocavam abraços afetuosos.”
lógicos, eles não pretendem estabelecer relações necessárias
entre os elementos, mas sim instuir relações prováveis, possíveis, O enunciador aí pretende ressaltar a ideia geral de que noras
plausíveis. Por exemplo, quando se diz “A é igual a B”, “B é igual a e sogras não se toleram. Não fosse assim, não teria escolhido esse
C”, “então A é igual a C”, estabelece-se uma relação de idendade fato para ilustrar o clima da festa nem teria ulizado o termo até,
lógica. Entretanto, quando se arma “Amigo de amigo meu é meu que serve para incluir no argumento alguma coisa inesperada.
amigo” não se instui uma idendade lógica, mas uma idendade
provável.

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Além dos defeitos de argumentação mencionados quando um texto dissertavo. É necessária também a exposição dos
tratamos de alguns pos de argumentação
argumentação,, vamos citar outros: fundamentos, os movos, os porquês da defesa de um ponto de
- Uso sem delimitação adequada de palavra de sendo tão vista.
amplo, que serve de argumento para um ponto de vista e seu Pode-se dizer que o homem vive em permanente atude
contrário. São noções confusas, como paz, que, paradoxalmente, argumentava.
argumentav a. A argumentação está presente em qualquer po de
pode ser usada pelo agressor e pelo agredido. Essas palavras discurso, porém, é no texto dissertavo que ela melhor se evidencia.
podem ter valor posivo (paz, jusça, honesdade, democracia)
ou vir carregadas de valor negavo (autoritarismo, degradação do Para discur um tema, para confrontar argumentos e posições,
meio ambiente, injusça, corrupção). é necessária a capacidade de conhecer outros pontos de vista e
- Uso de armações tão amplas, que podem ser derrubadas por seus respecvos argumentos. Uma discussão impõe, muitas vezes,
um único contra exemplo. Quando se diz “Todos os polícos são a análise de argumentos opostos, antagônicos. Como sempre,
ladrões”,, basta um único exemplo de políco honesto para destruir
ladrões” essa capacidade aprende-se com a práca. Um bom exercício
o argumento. para aprender a argumentar e contra-argumentar consiste em
- Emprego de noções ciencas sem nenhum rigor, fora do desenvolver as seguintes habilidades:
contexto adequado, sem o signicado apropriado, vulgarizando-as
vulgarizando-as e - argumentação: anotar todos os argumentos a favor de
atribuindo-lhes uma signicação subjeva e grosseira. É o caso, por uma ideia ou fato; imaginar um interlocutor que adote a posição
exemplo, da frase “O imperialismo de certas indústrias não permite totalmente contrária;
que outras crescam”, em que o termo imperialismo é descabido, - contra-argumentação:
contra-argumentação: imaginar um diálogo-debate e quais os
uma vez que, a rigor, signica “ação de um Estado visando a reduzir argumentos que essa pessoa imaginária possivelmente apresentaria
outros à sua dependência políca e econômica”. contra a argumentação proposta;
- refutação: argumentos e razões contra a argumentação
A boa argumentação é aquela que está de acordo com a situação oposta.
concreta do texto, que leva em conta os componentes envolvidos
na discussão (o po de pessoa a quem se dirige a comunicação, o A argumentação tem a nalidade de persuadir, portanto,
assunto, etc). argumentar consiste em estabelecer relações para rar conclusões
Convém ainda alertar que não se convence ninguém com válidas, como se procede no método dialéco. O método dialéco
manifestações de sinceridade do autor (como eu, que não costumo não envolve apenas questões ideológicas, geradoras de polêmicas.
menr...) ou com declarações de certeza expressas em fórmulas Trata-se de um método de invesgação da realidade pelo estudo
feitas (como estou certo, creio rmemente, é claro, é óbvio, é de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno
evidente, armo com toda a certeza, etc). Em vez de prometer, em questão e da mudança dialéca que ocorre na natureza e na
em seu texto, sinceridade e certeza, autencidade e verdade, o sociedade.
enunciador deve construir um texto que revele isso. Em outros Descartes (1596-1650), lósofo e pensador francês, criou
termos, essas qualidades não se prometem, manifestam-se
manifestam-se na ação. o método de raciocínio silogísco, baseado na dedução, que
A argumentação é a exploração de recursos para fazer parecer parte do simples para o complexo. Para ele, verdade e evidência
verdadeiro aquilo que se diz num texto e, com isso, levar a pessoa a são a mesma coisa, e pelo raciocínio torna-se possível chegar a
que texto é endereçado a crer naquilo que ele diz. conclusões verdadeiras, desde que o assunto seja pesquisado em
Um texto dissertavo tem um assunto ou tema e expressa um partes, começando-se pelas proposições mais simples até alcançar,
ponto de vista, acompanhado de certa fundamentação, que inclui por meio de deduções, a conclusão nal. Para a linha de raciocínio
a argumentação, quesonamento, com o objevo de persuadir. cartesiana, é fundamental determinar o problema, dividi-lo em
Argumentar é o processo pelo qual se estabelecem relações partes, ordenar os conceitos, simplicando-os, enumerar todos os
para chegar à conclusão, com base em premissas. Persuadir é seus elementos e determinar o lugar de cada um no conjunto da
um processo de convencimento, por meio da argumentação, no dedução.
qual procura-se convencer os outros, de modo a inuenciar seu A lógica cartesiana, até os nossos dias, é fundamental para a
pensamento e seu comportamento. argumentação dos trabalhos acadêmicos. Descartes propôs quatro
A persuasão pode ser válida e não válida. Na persuasão regras básicas que constuem um conjunto de reexos vitais, uma
válida, expõem-se com clareza os fundamentos de uma ideia série de movimentos sucessivos e connuos do espírito em busca
ou proposição, e o interlocutor pode quesonar cada passo da verdade:
do raciocínio empregado na argumentação. A persuasão não - evidência;
válida apoia-se em argumentos subjevos, apelos subliminares, - divisão ou análise;
chantagens senmentais, com o emprego de “apelações”, como a - ordem ou dedução;
inexão de voz, a mímica e até o choro. - enumeração.
Alguns autores classicam a dissertação em duas modalidades,
exposiva e argumentava. Esta, exige argumentação
argumentação,, razões a favor A enumeração pode apresentar dois pos de falhas: a omissão
e contra uma ideia, ao passo que a outra é informava, apresenta e a incompreensão. Qualquer erro na enumeração pode quebrar o
dados sem a intenção de convencer. Na verdade, a escolha dos encadeamento das ideias, indispensável para o processo deduvo.
dados levantados, a maneira de expô-los no texto já revelam uma A forma de argumentação mais empregada na redação
“tomada de posição”, a adoção de um ponto de vista na dissertação, acadêmica é o silogismo, raciocínio baseado nas regras cartesianas,
ainda que sem a apresentação explícita de argumentos. Desse que contém três proposições: duas premissas, maior e menor,
ponto de vista, a dissertação pode ser denida como discussão, e a conclusão. As três proposições são encadeadas de tal forma,
debate, quesonamento, o que implica a liberdade de pensamento, que a conclusão é deduzida da maior por intermédio da menor. A
a possibilidade de discordar ou concordar parcialmente.
parcialmente. A liberdade premissa maior deve ser universal, emprega todo, nenhum, pois
de quesonar é fundamental, mas não é suciente para organizar alguns não caracteriz
caracterizaa a universalidade.

10

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Há dois métodos fundamentais de raciocínio: a dedução “simples inspeção” é a ausência de análise ou análise supercial
(silogísca), que parte do geral para o parcular, e a indução, que vai dos fatos, que leva a pronunciamentos subjevos, baseados nos
do parcular para o geral. A expressão formal do método deduvo senmentos não ditados pela razão.
é o silogismo. A dedução é o caminho das consequências, baseia-se Tem-se, ainda, outros métodos, subsidiários ou não
em uma conexão descendente (do geral para o parcular) que leva fundamentais, que contribuem para a descoberta ou comprovação
à conclusão. Segundo esse método, parndo-se de teorias gerais, da verdade: análise, síntese, classicação e denição. Além desses,
de verdades universais, pode-se chegar à previsão ou determinação existem outros métodos parculares de algumas ciências, que
de fenômenos parculares. O percurso do raciocínio vai da causa adaptam os processos de dedução e indução à natureza de uma
para o efeito. Exemplo: realidade parcular. Pode-se armar que cada ciência tem seu
método próprio demonstravo, comparavo, histórico etc. A
Todo homem é mortal (premissa maior = geral, universal) análise, a síntese, a classicação a denição são chamadas métodos
Fulano é homem (premissa menor = parcular) sistemácos, porque pela organização e ordenação das ideias visam
Logo, Fulano é mortal (conclusão) sistemazar a pesquisa.
Análise e síntese são dois processos opostos, mas interligados;
A indução percorre o caminho inverso ao da dedução, baseiase a análise parte do todo para as partes, a síntese, das partes para
em uma conexão ascendente, do parcular para o geral. Nesse caso, o todo. A análise precede a síntese, porém, de certo modo, uma
as constatações parculares levam às leis gerais, ou seja, parte de depende da outra. A análise decompõe o todo em partes, enquanto
fatos parculares conhecidos para os fatos gerais, desconhecidos. O a síntese recompõe o todo pela reunião das partes. Sabe-se, porém,
percurso do raciocínio se faz do efeito para a causa. Exemplo: que o todo não é uma simples justaposição das partes. Se alguém
O calor dilata o ferro (parcular) reunisse todas as peças de um relógio, não signica que reconstruiu
O calor dilata o bronze (parcular) o relógio, pois fez apenas um amontoado de partes. Só reconstruiria
O calor dilata o cobre (parcular) todo se as partes esvessem organizadas, devidamente combinadas,
O ferro, o bronze, o cobre são metais seguida uma ordem de relações necessárias, funcionais, então, o
Logo, o calor dilata metais (geral, universal) relógio estaria reconstruído.
Síntese, portanto, é o processo de reconstrução do todo
Quanto a seus aspectos formais, o silogismo pode ser válido por meio da integração das partes, reunidas e relacionadas num
e verdadeiro; a conclusão será verdadeira se as duas premissas conjunto. Toda síntese, por ser uma reconstrução, pressupõe a
também o forem. Se há erro ou equívoco na apreciação dos análise, que é a decomposição. A análise, no entanto, exige uma
fatos, pode-se parr de premissas verdadeiras para chegar a uma decomposição organizada, é preciso saber como dividir o todo em
conclusão falsa. Tem-se, desse modo, o sosma. Uma denição partes. As operações que se realizam na análise e na síntese podem
inexata, uma divisão incompleta, a ignorância da causa, a falsa ser assim relacionadas:
analogia são algumas causas do sosma. O sosma pressupõe Análise: penetrar, decompor, separar, dividir.
má fé, intenção deliberada de enganar ou levar ao erro; quando o Síntese: integrar, recompor, juntar, reunir.
sosma não tem essas intenções propositais, costuma-se chamar
esse processo de argumentação de paralogismo. Encontra-se um A análise tem importância vital no processo de coleta de ideias
exemplo simples de sosma no seguinte diálogo: a respeito do tema proposto, de seu desdobramento e da criação de
- Você concorda que possui uma coisa que não perdeu? abordagens possíveis. A síntese também é importante na escolha
- Lógico, concordo. dos elementos que farão parte do texto.
- Você perdeu um brilhante de 40 quilates? Segundo Garcia (1973, p.300), a análise pode ser formal ou
- Claro que não! informa. A análise formal pode ser cienca ou experimental;
- Então você possui um brilhante de 40 quilates... é caracterísca das ciências matemácas, sico-naturais e
experimentais. A análise informal é racional ou total, consiste
Exemplos de sosmas: em “discernir” por vários atos disntos da atenção os elementos
constuvos de um todo, os diferentes caracteres
caracteres de um objeto ou
Dedução fenômeno.
Todo professor tem um diploma (geral, universal) A análise decompõe o todo em partes, a classicação estabelece
Fulano tem um diploma (parcular) as necessárias relações de dependência e hierarquia entre as
Logo, fulano é professor (geral – conclusão falsa) partes. Análise e classicação ligam-se inmamente, a ponto de se
confundir uma com a outra, contudo são procedimentos diversos:
Indução análise é decomposição e classicação é hierarquisação.
O Rio de Janeiro tem uma estátua do Cristo Redentor. Nas ciências naturais, classicam-se os seres, fatos e fenômenos
(parcular) por suas diferenças e semelhanças; fora das ciências naturais, a
Taubaté (SP) tem uma estátua do Cristo Redentor. (parcular) classicação pode-se efetuar por meio de um processo mais ou
Rio de Janeiro e Taubaté são cidades. menos arbitrário, em que os caracteres comuns e diferenciadores
Logo, toda cidade tem uma estátua do Cristo Redentor. (geral são empregados de modo mais ou menos convencional. A
 – conclusão falsa) classicação, no reino animal, em ramos, classes, ordens, subordens,
s ubordens,
gêneros e espécies, é um exemplo de classicação natural, pelas
Nota-se que as premissas são verdadeiras, mas a conclusão pode caracteríscas comuns e diferenciadoras. A classicação dos
ser falsa. Nem todas as pessoas que têm diploma são professores; variados itens integrantes de uma lista mais ou menos caóca é
nem todas as cidades têm uma estátua do Cristo Redentor.
Redentor. Comete- arcial.
se erro quando se faz generalizações apressadas ou infundadas. A

11

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Exemplo: aquecedor, automóvel, barbeador, batata, caminhão, - o gênero deve ser sucientemente amplo para incluir todos os
canário, jipe, leite, ônibus, pão, pardal, pintassilgo, queijo, relógio, exemplos especícos da coisa denida, e sucientemente restrito
sabiá, torradeir
torradeira.
a. para que a diferença possa ser percebida sem diculdade;
Aves: Canário, Pardal, Pintassilgo, Sabiá. - deve ser obrigatoriamente armava: não há, em verdade,
Alimentos: Batata, Leite, Pão, Queijo. denição, quando se diz que o “triângulo não é um prisma”;
Mecanismos: Aquecedor, Barbeador, Relógio, Torradeira. - deve ser recíproca: “O homem é um ser vivo” não constui
Veículos: Automóvel, Caminhão, Jipe, Ônibus. denição exata, porque a recíproca, “Todo ser vivo é um homem”
não é verdadeira (o gato é ser vivo e não é homem);
Os elementos desta lista foram classicados por ordem - deve ser breve (conda num só período). Quando a denição,
alfabéca e pelas anidades comuns entre eles. Estabelecer ou o que se pretenda como tal, é muito longa (séries de períodos
critérios de classicação das ideias e argumentos, pela ordem ou de parágrafos), chama-se explicação, e também denição
de importância, é uma habilidade indispensável para elaborar expandida;d
o desenvolvimento de uma redação. Tanto faz que a ordem seja - deve ter uma estrutura gramacal rígida: sujeito (o termo) +
crescente, do fato mais importante para o menos importante, ou cópula (verbo de ligação ser) + predicavo (o gênero) + adjuntos (as
decrescente, primeiro o menos importante e, no nal, o impacto diferenças).
do mais importante; é indispensável que haja uma lógica na
classicação. A elaboração do plano compreende a classicação As denições dos dicionários de língua são feitas por meio
das partes e subdivisões, ou seja, os elementos do plano devem de paráfrases denitórias, ou seja, uma operação metalinguísca
obedecer a uma hierarquiz
hierarquização.
ação. (Garcia, 1973, p. 302304.) que consiste em estabelecer uma relação de equivalência entre a
Para a clareza da dissertação, é indispensável que, logo na palavra e seus signicados.
introdução, os termos e conceitos sejam denidos, pois, para A força do texto dissertavo está em sua fundamentação.
expressar um quesonamento, deve-se, de antemão, expor clara Sempre é fundamental procurar um porquê, uma razão verdadeira
e racionalmente as posições assumidas e os argumentos que as e necessária. A verdade de um ponto de vista deve ser demonstrada
 juscam. É muito importante
importante deixar claro o campo
campo da discussão e com argumentos válidos. O ponto de vista mais lógico e racional
a posição adotada, isto é, esclarecer não só o assunto, mas também do mundo não tem valor, se não esver acompanhado de uma
os pontos de vista sobre ele. fundamentação coerente e adequada.
A denição tem por objevo a exadão no emprego da Os métodos fundamentais de raciocínio segundo a lógica
linguagem e consiste na enumeração das qualidades próprias clássica, que foram abordados anteriormente, auxiliam o
de uma ideia, palavra ou objeto. Denir é classicar o elemento  julgamento da validade dos fatos. Às vezes, a argumentação é
conforme a espécie a que pertence, demonstra: a caracterísca que clara e pode reconhecer-se facilmente seus elementos e suas
o diferencia dos outros elementos dessa mesma espécie. relações; outras vezes, as premissas e as conclusões organizam-se
Entre os vários processos de exposição de ideias, a denição de modo livre, misturando-se na estrutura do argumento. Por isso,
é um dos mais importantes, sobretudo no âmbito das ciências. é preciso aprender a reconhecer os elementos que constuem um
A denição cienca ou didáca é denotava, ou seja, atribui às argumento: premissas/conclusões. Depois de reconhecer, vericar
palavras seu sendo usual ou consensual, enquanto a conotava ou se tais elementos são verdadeiros ou falsos; em seguida, avaliar
metafórica emprega
emprega palavras de sendo gurado. Segundo a lógica se o argumento está expresso corretamente; se há coerência e
tradicional aristotélica, a denição consta de três elementos: adequação entre seus elementos, ou se há contradição. Para isso
- o termo a ser denido; é que se aprende os processos de raciocínio por dedução e por
- o gênero ou espécie; indução. Admindo-se que raciocinar é relacionar, conclui-se que
- a diferença especíca. o argumento é um po especíco de relação entre as premissas e
a conclusão.
O que disngue o termo denido de outros elementos da Procedimentos Argumentavos: Constuem os procedimentos
mesma espécie. Exemplo: argumentavos
argumentav os mais empregados para comprovar uma armação:
Na frase: O homem é um animal racional classica-se: exemplicação,, explicitação, enumeração, comparação.
exemplicação
Exemplicação: Procura juscar os pontos de vista por meio
de exemplos, hierarquizar armações. São expressões comuns
  nesse po de procedimento: mais importante que, superior a, de
Elemento especiediferença maior relevância que. Empregam-se também dados estascos,
 a ser denidoespecíca acompanhados de expressões: considerando os dados; conforme
os dados apresentados. Faz-se a exemplicação, ainda, pela
É muito comum formular denições de maneira defeituosa, apresentação de causas e consequências, usando-se comumente as
por exemplo: Análise é quando a gente decompõe o todo em expressões: porque, porquanto, pois que, uma vez que, visto que,
partes. Esse po de denição é gramacalmente incorreto; quando por causa de, em virtude de, em vista de, por movo de.
é advérbio de tempo, não representa o gênero, a espécie, a gente é Explicitação: O objevo desse recurso argumentavo é explicar
forma coloquial não adequada à redação acadêmica. Tão importante ou esclarecer os pontos de vista apresentados. Pode-se alcançar
é saber formular uma denição, que se recorre a Garcia (1973, esse objevo pela denição, pelo testemunho e pela interpret
interpretação.
ação.
p.306), para determinar os “requisitos da denição denotava”. Na explicitação por denição, empregamse expressões como: quer
Para ser exata, a denição deve apresentar os seguintes requisitos: dizer, denomina-se, chama-se, na verdade, isto é, haja vista, ou
- o termo deve realmente pertencer ao gênero ou classe em melhor; nos testemunhos são comuns as expressões: conforme,
que está incluído: “mesa é um móvel” (classe em que ‘mesa’ está segundo, na opinião de, no parecer de, consoante as ideias de, no
realmente incluída) e não “mesa é um instrumento ou ferramenta
ou instalação”;

12

 
LÍNGUA PORTUGUESA
entender de, no pensamento de. A explicitação se faz também pela Refutação pelo absurdo: refuta-se uma armação
interpretação,
interpretação, em que são comuns as seguintes expressões: parece, demonstrando o absurdo da consequência. Exemplo clássico é a
assim, desse ponto de vista. contraargumentação do cordeiro, na conhecida fábula “O lobo e o
Enumeração: Faz-se pela apresentação de uma sequência de cordeiro”;
elementos que comprovam uma opinião, tais como a enumeração Refutação por exclusão: consiste em propor várias hipóteses
de pormenores, de fatos, em uma sequência de tempo, em que são para eliminá-las, apresentando-se, então, aquela que se julga
frequentes as expressões: primeiro, segundo, por úlmo, antes, verdadeira;
depois, ainda, em seguida, então, presentemente, angamente, Desqualicação do argumento: atribui-se o argumento
depois de, antes de, atualmente, hoje, no passado, sucessivamente, à opinião pessoal subjeva do enunciador, restringindo-se a
respecvamente.
espaço, empregam-se Na enumeração
as seguintesde fatos em cá,
expressões: umalá,sequência
acolá, ali, de
aí, universalidade
Ataque aodaargumento
armação; pelo testemunho de autoridade:
além, adiante, perto de, ao redor de, no Estado tal, na capital, no consiste em refutar um argumento empregando os testemunhos de
interior,, nas grandes
interior g randes cidades, no sul, no leste... autoridade que contrariam a armação apresentada;
Comparação: Analogia e contraste são as duas maneiras Desqualicar dados concretos apresentados: consiste em
de se estabelecer a comparação, com a nalidade de comprovar desautorizar dados reais, demonstrando que o enunciador
uma ideia ou opinião. Na analogia, são comuns as expressões: da baseou-se em dados corretos, mas rou conclusões falsas ou
mesma forma, tal como, tanto quanto, assim como, igualmente. inconsequentes. Por exemplo, se na argumentação armou-se, por
Para estabelecer contraste, empregam-se
empregam-se as expressões: mais que, meio de dados estascos, que “o controle demográco produz o
menos que, melhor que, pior que. desenvolvimento”,, arma-se que a conclusão é inconsequente, pois
desenvolvimento”
Entre outros pos de argumentos empregados para aumentar baseia-se em uma relação de causa-feito dicil de ser comprovada.
o poder de persuasão de um texto dissertavo encontram-se: Para contraargumentar, propõese uma relação inversa: “o
Argumento de autoridade: O saber notório de uma autoridade desenvolvimento é que gera o controle demográco”.
reconhecida em certa área do conhecimento dá apoio a uma Apresentam-se aqui sugestões, um dos roteiros possíveis para
armação. Dessa maneira, procura-se trazer para o enunciado a desenvolver um tema, que podem ser analisadas e adaptadas
credibilidade da autoridade citada. Lembre-se que as citações literais ao desenvolvimento de outros temas. Elege-se um tema, e, em
no corpo de um texto constuem argumentos de autoridade. Ao seguida, sugerem-se os procedimentos que devem ser adotados
fazer uma citação, o enunciador situa os enunciados nela condos para a elaboração de um Plano de Redação.
na linha de raciocínio que ele considera mais adequada para
explicar ou juscar um fato ou fenômeno. Esse po de argumento Tema: O homem e a máquina: necessidade e riscos da evolução
tem mais caráter conrmatório que comprobatór
comprobatório.
io. tecnológica
- Quesonar o tema, transformá-lo em interrogação, responder
Apoio na consensualidade: Certas armações dispensam a interrogação (assumir um ponto de vista); dar o porquê da
explicação ou comprovação, pois seu conteúdo é aceito como válido resposta, juscar,
juscar, criando um argumento básico;
por consenso, pelo menos em determinado espaço sociocultural. - Imaginar um ponto de vista oposto ao argumento básico e
Nesse caso, incluem-se construir uma contra-argumentação; pensar a forma de refutação
- A declaração que expressa uma verdade universal (o homem, que poderia ser feita ao argumento básico e tentar desqualicá-la
mortal, aspira à imortalidade); (rever pos de argumentação);
- A declaração que é evidente por si mesma (caso dos - Reer sobre o contexto, ou seja, fazer uma coleta de ideias
postulados e axiomas); que estejam direta ou indiretamente ligadas ao tema (as ideias
- Quando escapam ao domínio intelectual, ou seja, é de podem ser listadas livremente ou organizadas como causa e
natureza subjeva ou senmental (o amor tem razões que a própria consequência);
razão desconhece); implica apreciação de ordem estéca (gosto - Analisar as ideias anotadas, sua relação com o tema e com o
não se discute); diz respeito a fé religiosa, aos dogmas (creio, ainda argumento básico;
que parece absurdo). - Fazer uma seleção das ideias pernentes, escolhendo as que
poderão ser aproveitadas no texto; essas ideias transformam-se
Comprovação pela experiência ou observação: A verdade de em argumentos auxiliares, que explicam e corroboram a ideia do
um fato ou armação pode ser comprovada por meio de dados argumento básico;
concretos, estascos ou documentais. - Fazer um esboço do Plano de Redação, organizando uma
Comprovação pela fundamentação lógica: A comprovação sequência na apresentação das ideias selecionadas, obedecendo
se realiza por meio de argumentos racionais, baseados na lógica: às partes principais da estrutura do texto, que poderia ser mais ou
causa/efeito;; consequência/causa; condição/ocorrência.
causa/efeito menos a seguinte:
Fatos não se discutem; discutem-se opiniões. As declarações,
 julgamento, pronunciamentos, apreciações que expressam
expressam opiniões Introdução
pessoais (não subjevas) devem ter sua validade comprovada, - função social da ciência e da tecnologia;
e só os fatos provam. Em resumo toda armação ou juízo que - denições de ciência e tecnologia;
expresse uma opinião pessoal só terá validade se fundamentada na - indivíduo e sociedade perante o avanço tecnológico.
evidência dos fatos, ou seja, se acompanhada de provas, validade
dos argumentos, porém, pode ser contestada por meio da contra- Desenvolvimento
argumentação ou refutação. São vários os processos de contra- - apresentação de aspectos posivos e negavos do
argumentação: desenvolvimento tecnológico;
- como o desenvolvimento cienco-tecnológico modicou as
condições de vida no mundo atual;

13

 
LÍNGUA PORTUGUESA
- a tecnocracia: oposição entre uma sociedade Tipos de Intertextuali
Intertextualidade
dade
tecnologicamente desenvolvida e a dependência tecnológica dos A intertextualidade acontece quando há uma referência
países subdesenvolvidos; explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode
- enumerar e discur os fatores de desenvolvimento social; ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, lme,
- comparar a vida de hoje com os diversos pos de vida do novela etc. Toda vez que uma obra zer alusão à outra ocorre a
passado; apontar semelhanças e diferenças; intertextualidade.
- analisar as condições atuais de vida nos grandes centros Por isso é importante para o leitor o conhecimento de mundo,
urbanos; um saber prévio, para reconhecer e idencar quando há um
- como se poderia usar a ciência e a tecnologia para humanizar diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer armando
mais a sociedade. as mesmas ideias da
Na  paráfrase
 paráfrase   asobra citada são
palavras ou contestando-as.
mudadas, porém a ideia do
Conclusão texto é conrmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar,
atualizar,
- a tecnologia pode libertar ou escravizar: benecios/ rearmar os sendos ou alguns sendos do texto citado. É dizer
consequências malécas; com outras palavras o que já foi dito.
- síntese interpretava dos argumentos e contra-argumentos
apresentados. A  paródia  é uma forma de contestar ou ridicularizar outros
textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso
Naturalmente esse não é o único, nem o melhor plano de é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes.
redação: é um dos possíveis. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original
Intertextualidade é o nome dado à relação que se estabelece é retomada para transformar seu sendo, leva o leitor a uma
entre dois textos, quando um texto já criado exerce inuência na reexão críca de suas verdades incontestadas anteriormente,
anteriormente, com
criação de um novo texto. Pode-se denir
denir,, então, a intertextuali
intertextualidade
dade esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos
como sendo a criação de um texto a parr de outro texto já e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e
existente. Dependendo da situação, a intertextualidade tem da críca. Os programas humoríscos fazem uso connuo dessa
funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em arte, frequentemente os discursos de polícos são abordados
que ela é inserida. de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também
O diálogo pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento, reexão a respeito da demagogia pracada pela classe dominante.
não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
Em alguns casos pode-se dizer que a intertextualidade assume A  Epígrafe é um recurso bastante ulizado em obras, textos
a função de não só persuadir o leitor como também de difundir a ciencos, desde argos, resenhas, monograas, uma vez que
cultura, uma vez que se trata de uma relação com a arte (pintura, consiste no acréscimo de uma frase ou parágraf
parágrafoo que tenha alguma
escultura, literatura etc). Intertextualidade é a relação entre dois relação com o que será discudo no texto. Do grego, o termo
textos caracterizada
caracterizada por um citar o outro. “epígrae” é formado pelos vocábulos “ epi ” (posição superior) e
A intertextualidade é o diálogo entre textos. Ocorre quando “graphé” (escrita). Como exemplo podemos citar um argo sobre
um texto (oral, escrito, verbal ou não verbal), de alguma maneira, Patrimônio Cultural e a epígrafe do lósofo Aristóteles (384 a.C.-322
se uliza de outro na elaboração de sua mensagem. Os dois textos a.C.): “ A cultura é o melhor conforto
conforto para a velhice”.
 – a fonte e o que dialoga com ela – podem ser do mesmo gênero
ou de gêneros disntos, terem a mesma nalidade ou propósitos A  Citação 
Citação  é o Acréscimo de partes de outras obras numa
diferentes. Assim, como você constatou, uma história em produção textual, de forma que dialoga com ele; geralmente vem
quadrinhos pode ulizar algo de um texto cienco, assim como expressa entre aspas e itálico, já que se trata da enunciação de outro
um poema pode valer-se de uma letra de música ou um argo de autor. Esse recurso é importante haja vista que sua apresentação
opinião pode mencionar um provérbio conhecido. sem relacionar a fonte ulizada é considerado “plágio”.
“plágio”. Do Lam,
L am, o
Há várias maneiras de um texto manter intertextualidade com termo “citação” (citare) signica convocar.
outro, entre elas, ao citá-lo, ao resumi-lo, ao reproduzi-lo com
outras palavras, ao traduzi-lo para outro idioma, ao ampliá-lo, ao A  Alusão  faz referência aos elementos presentes em outros
tomá-lo como ponto de parda, ao defendê-lo, ao cricá-lo, ao textos. Do Lam, o vocábulo “alusão” ( alludere) é formado por dois
ironizá-lo ou ao compará-lo com outros. termos: “ad ” (a, para) e “ludere” (brincar).
Os estudiosos armam que em todos os textos ocorre algum
grau de intertextualidade, pois quando falamos, escrevemos, Pasche é uma recorrência a um gênero.
desenhamos, pintamos, moldamos, ou seja, sempre que nos
expressamos, estamos nos valendo de ideias e conceitos que A Tradução
Tradução está
 está no campo da intertextualidade porque implica
 já foram formulados por outros para rearmá-los, ampliá-los a recriação de um texto.
ou mesmo contradizê-los. Em outras palavras, não há textos
absolutamente originais, pois eles sempre – de maneira explícita ou Evidentemente, a intertextualidade está ligada ao
implícita – mantêm alguma relação com algo que foi visto, ouvido “conhecimento de mundo”, que deve ser comparlhado, ou seja,
ou lido. comum ao produtor e ao receptor de textos.
A intertextualidade pressupõe um universo cultural muito
amplo e complexo, pois implica a idencação / o reconhecimento de
remissões a obras ou a textos / trechos mais, ou menos conhecidos,
além de exigir do interlocutor a capacidade de interpretar a função 
daquela citação ou alusão em questão.

14

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Intertextualidade explícita e intertextualidade implícita
Intertextualidade Introdução
A intertextualidade pode ser caracterizada como explícita ou É a apresentação direta e objeva da ideia central do texto. A
implícita, de acordo com a relação estabelecida com o texto fonte, introdução é caracterizada por ser o parágrafo inicial.
ou seja, se mais direta ou se mais subentendida.
Desenvolvimento
A intertextualidade explícita: Quando tratamos de estrutura, é a maior parte do texto. O
 – é facilmente
facilmente idencada pelos leitores;
leitores; desenvolvimento estabelece uma conexão entre a introdução e a
 – estabelece uma relação
relação direta com
com o texto fonte;
fonte; conclusão, pois é nesta parte que as ideias, argumentos e posicio -
 – apresenta elementos
elementos que idencam o texto fonte;
fonte; namento do autor vão sendo formados e desenvolvidos com a na-
 –
 – não exige
apenas queàhaja
apela dedu
dedução
compr ção por
compreensão
eensão do parte do leitor;
leitor;
conteúdos. lidade
Emdeum
dirigir
bomadesenvolvimento
atenção do leitor as
para a conclusão.
ideias devem ser claras e ap-
tas a fazer com que o leitor anteceda qual será a conclusão.
A intertextualidade implícita:
 – não é facilmente
facilmente idencada pelos leitores;
leitores; São três principais erros que podem ser comedos na elabora-
 – não estabelece uma relação direta
direta com o texto fonte; ção do desenvolvimento:
 – não apresenta elementos que idencam o texto fonte;
fonte; - Distanciar-se do texto em relação ao tema inicial.
 – exige que haja dedução, inferência, atenção e análise por - Focar em apenas um tópico do tema e esquecer dos outros.
parte dos leitores; - Falar sobre muitas informações e não conseguir organizá-la
organizá-las,
s,
 – exige que os leitores recorram
recorram a conhecimentos
conhecimentos prévios para dicultando a linha de compreensão do leitor.
leitor.
a compreensão do conteúdo.
Conclusão
PONTO DE VISTA Ponto nal de todas as argumentações discorridas no desen-
O modo como o autor narra suas histórias provoca diferentes volvimento, ou seja, o encerramento do texto e dos quesonamen-
sendos ao leitor em relação à uma obra. Existem três pontos tos levantados pelo autor.
de vista diferentes. É considerado o elemento da narração que Ao fazermos a conclusão devemos evitar expressões como:
compreende a perspecva através da qual se conta a história. “Concluindo...”, “Em conclusão, ...”, “Como já dissemos antes...”.
Trata-se da posição da qual o narrador arcula a narrava. Apesar
de exisr diferentes possibilidades de Ponto de Vista em uma Parágrafo
narrava, considera-se dois pontos de vista como fundamentais: O Se caracteriza como um pequeno recuo em relação à margem
narrador-observador
narrador-observador e o narrador
narrador-personagem.
-personagem. esquerda da folha. Conceitualmente, o parágrafo completo deve
conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
Primeira pessoa - Introdução – apresentação da ideia principal, feita de maneira
Um personagem narra a história a parr de seu próprio ponto sintéca de acordo com os objevos do autor.
de vista, ou seja, o escritor usa a primeira pessoa. Nesse caso, lemos - Desenvolvimento – ampliação do tópico frasal (introdução),
o livro com a sensação de termos a visão do personagem podendo atribuído pelas ideias secundárias, a m de reforçar e dar credibili-
também saber quais são seus pensamentos, o que causa uma dade na discussão.
leitura mais ínma. Da mesma maneira que acontece nas nossas - Conclusão – retomada da ideia central ligada aos pressupos-
vidas, existem algumas coisas das quais não temos conhecimento e tos citados no desenvolvimento
desenvolvimento,, procurando arrematá-los.
só descobrimos ao decorrer da história.
Exemplo de um parágrafo bem estruturado (com
estruturado  (com introdução,
Segunda pessoa desenvolvimento e conclusão):
O autor costuma falar diretamente com o leitor, como um
diálogo. Trata-se de um caso mais raro e faz com que o leitor se “Nesse contexto, é um grave erro a liberação da maconha.
sinta quase como outro personagem que parcipa da história. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado
perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psico-
Terceira pessoa trópicas e nossas instuições de recuperação de viciados não terão
Coloca o leitor numa posição externa, como se apenas estrutura suciente para atender à demanda. Enm, viveremos o
observasse a ação acontecer. Os diálogos não são como na narrava caos. ”
em primeira pessoa, já que nesse caso o autor relata as frases como (Alberto Corazza, Isto É, com adaptações)
alguém que esvesse apenas contando o que cada personagem
disse. Elemento relacionador : Nesse contexto.
Sendo assim, o autor deve denir se sua narrava será Tópico frasal : é um grave erro a liberação da maconha.
transmida ao leitor por um ou vários personagens. Se a história Desenvolvimento: Provocará
Desenvolvimento:  Provocará de imediato violenta elevação do
é contada por mais de um ser ccio, a transição do ponto de consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce
vista de um para outro deve ser bem clara, para que quem esver sobre as drogas psicotrópicas e nossas instuições de recuperação
acompanhando a leitura não que confuso. de viciados não terão estrutura suciente para atender à demanda.
Conclusão: Enm, viveremos o caos.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO E DOS
PARÁGRAFOS
São três os elementos essenciais para a composição de um tex-
to: a introdução, o desenvolvimento
desenvolvimento e a conclusão. Vamos estudar
cada uma de forma isolada a seguir:

15

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Coerência e a coesão
A coerência e a coesão são essenciais na escrita e na interpret
interpretação
ação de textos. Ambos se refer
referem
em à relação adequada entre os compo-
nentes do texto, de modo que são independentes entre si. Isso
Iss o quer dizer que um texto pode estar coeso, porém incoerente, e vice-versa.
Enquanto a coesão tem foco nas questões gramacais, ou seja, ligação entre palavras, frases e parágrafos,
parágrafos, a coerência diz respeito ao
conteúdo, isto é, uma sequência lógica entre as ideias.

Coesão
A coesão textual ocorre, normalmente, por meio do uso de conecvos (preposições, conjunções, advérbios). Ela pode ser obda a
parr da anáfora (retoma um componente) e da catáfora (antecipa um componente).

Conra, então, as principais regras que garantem a coesão textual:


REG R A C AR AC T E R Í ST I CA S E X E M P LO S
Pessoal (uso de pronomes pessoais ou possessivos) – anafórica João e Maria são crianças. Eles  são irmãos.
Eles são
Demonstravaa (uso de pronomes demonstravos e advérbios)
Demonstrav Fiz todas as tarefas, exceto esta
esta:: colonização
REFERÊNCIA
 – catafórica
catafórica africana.
Comparava (uso de comparações por semelhanças) Mais um ano igual aos outros...
aos outros...
Maria está triste. A
triste. A menina está
menina está cansada de
SUBSTITUIÇÃO Substuição de um termo por outro, para evitar repeção
car em casa.
No quarto, apenas quatro ou cinco
c inco convidados.
ELIPSE Omissão de um termo
(omissão do verbo “haver”)
Eu queria ir ao cinema, mas
mas estamos
 estamos de
CONJUNÇÃO Conexão entre duas orações, estabelecendo relação entre elas
quarentena.
Ulização de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos ou
A minha casa
casa é
 é clara. Os quartos
quartos,, a sala
sala e
 e a
COESÃO LEXICAL palavras que possuem sendo aproximado e pertencente a um
cozinha têm janelas grandes.
mesmo grupo lexical.

Coerência
Nesse caso, é importante conferir se a mensagem e a conexão de ideias fazem sendo, e seguem uma linha clara de raciocínio.
Existem alguns conceitos básicos que ajudam a garanr a coerência. Veja quais são os principais princípios para um texto coerente:
• Princípio da não contradição: não deve haver ideias contraditórias em diferentes partes do texto.
• Princípio da não tautologia: a ideia não deve estar redundante, ainda que seja expressa com palavras diferentes.
• Princípio da relevância: as ideias devem se relacionar entre si, não sendo fragmentadas nem sem propósito para a argumentação.
argumentação.
• Princípio da connuidade temáca: é preciso que o assunto tenha um seguimento em relação ao assunto tratado.
• Princípio da progressão semânca
semânca: inserir informações novas, que sejam ordenadas de maneira adequada em relação à progressão
de ideias.

Para atender a todos os princípios, alguns fatores são recomendáveis para garanr a coerência textual, como amplo conhecimento
de mundo, isto é, a bagagem de informações que adquirimos ao longo da vida; inferências  acerca do conhecimento de mundo do leitor;
e informavidade , ou seja, conhecimentos ricos, interessantes e pouco previsíveis.

ORTOGRAFIA OFICIAL

lisar Acaso
ortograa
a caso. ocial diz respeito
Lembre-se de que aàsmelhor
regras maneira
gramacais referentes àaescrita
referentes
de memorizar correta
ortograa
ortograa das de
correta palavras. Para melhor
uma língua entendê-las,
é por meio da leitura,éque
preciso ana-
também
faz aumentar o vocabulário do leitor.
Neste capítulo serão abordadas regras para dúvidas frequentes entre os falantes do português. No entanto, é importante ressaltar que
existem inúmeras exceções para essas regras, portanto, que atento!

Alfabeto
O primeiro passo para compreender a ortograa ocial é conhecer o alfabeto (os sinais grácos e seus sons). No português, o alfabeto
se constui 26 letras, divididas entre vogais  (a, e, i, o, u) e consoantes (restante das letras).
Com o Novo Acordo Ortográco, as consoantes K, W e Y foram reintroduzidas
reintroduzidas ao alfabeto ocial da língua portuguesa, de modo que
elas são usadas apenas em duas ocorrências: transcrição de nomes próprios e
próprios e abreviatura
abreviaturass e símbolos de uso internacional.
internacional.

Uso do “X”
Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o X no lugar do CH:
• Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxergar)
enxergar)
• Depois de ditongos (ex: caixa)
• Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá)

16

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do “S” ou “Z”
Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser observadas:
• Depois de ditongos (ex: coisa)
• Em palavras derivadas cuja palavra primiva já se usa o “S” (ex: casa > casinha)
• Nos suxos “ês” e “esa”
“esa”,, ao indicarem nacionalidade, tulo ou origem. (ex: portuguesa)
• Nos suxos formadores de adjevos “ense”,
“ense”, “oso” e “osa” (ex: populoso)

Uso do “S”, “SS”, “Ç”


• “S” costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante (ex: diversão)

•• “SS” costumaaparecer
“Ç” costuma aparecerem
entre duas vogais
palavras (ex: processo)
estrangeiras que passaram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela)

Os diferentes porquês

POR QUE Usado para fazer perguntas. Pode ser substuído por “por qual movo”
PORQUE Usado em respostas e explicações. Pode ser substuído por “pois”
O “que” é acentuado quando aparece como a úlma palavra da frase, antes da pontuação nal (interrog
(interrogação,
ação, exclamação,
POR QUÊ
ponto nal)
PORQUÊ É um substanvo, portanto costuma vir acompanhado de um argo, numeral, adjevo ou pronome

Parônimos e homônimos
As palavras parônimas são aquelas que possuem graa
g raa e pronúncia semelhantes, porém com signicados disntos.
Ex:: cumprimento
Ex cumprimento (saudação
 (saudação) X comprimento
comprimento (extensão
 (extensão); tráfego (trânsito) X tráco (comércio ilegal).
Já as palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma graa e pronúncia, porém têm signicados diferentes. Ex Ex:: rio
rio (verbo
 (verbo
“rir”) X rio (curso d’água); manga (blusa) X manga (fruta).

CLASSE E E MPREGO DE PALAVRAS. COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (PRÓCLISE, MESÓCLISE E
ÊNCLISE)

Classes de Palavras
Para entender sobre a estrutura das funções sintácas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes
morfológicas. A gramáca tradicional pressupõe 10 classes gramacais de palavras, sendo elas: adjevo, advérbio, argo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substanvo e verbo.
Veja, a seguir, as caracteríscas principais de cada uma delas.

C LA S S E C A R AC T E R Í S T I C A S E X E M PLO S
Menina inteligente...
Expressar caracteríscas, qualidades ou estado dos seres Roupa azul-marinho...
ADJETIVO
Sofre variação em número, gênero e grau Brincadeira de criança...
Povo brasileiro...
A ajuda chegou tarde.
Indica circunstância em que ocorre o fato verbal
ADVÉRBIO A mulher trabalha muito
muito..
Não sofre variação Ele dirigia mal .
Determina os substanvos (de modo denido ou indenido)  A galinha botou umum ovo.
 ovo.
ARTIGO
Varia em gênero e número Uma menina
Uma menina deixou a mochila no ônibus.
Liga ideias e sentenças (conhecida também como conecvos) Não gosto de refrigeran te nem
refrigerante nem de
 de pizza.
CONJUNÇÃO
Não sofre variação Eu vou para a praia ou para a cachoeira?
Exprime reações emovas e senmentos  Ah! Que calor...
INTERJEIÇÃO
Não sofre variação Escapei por pouco, ufa!
Atribui quandade e indica posição em alguma sequência Gostei muito do primeiro
do primeiro dia
 dia de aula.
NUMERAL
Varia em gênero e número Três é
Três é a metade
metade de
 de seis
seis..
Posso ajudar , senhora?
Acompanha, substui ou faz referência ao substanvo Ela me ajudou
me ajudou muito com o meu trabalho.
PRONOME
Varia em gênero e número Esta é
Esta  é a casa onde
onde eu
 eu moro.
Que dia é hoje?
Relaciona dois termos de uma mesma oração Espero por  você
 você essa noite.
PREPOSIÇÃO
Não sofre variação Lucas gosta de
de tocar
 tocar violão.

17

 
LÍNGUA PORTUGUESA

SUBSTANTI Nomeia objetos, pessoas, animais, alimentos, lugares etc. A menina


menina jogou
 jogou sua boneca
boneca no
 no rio
rio..
VO Flexionam em gênero, número e grau. A malha nha muita coragem
coragem..
Indica ação, estado ou fenômenos da naturez
naturezaa Ana se exercita  pela manhã.
Sofre variação de acordo com suas exões de modo, tempo, número, Todos parecem
 parecem meio
 meio bobos.
VERBO
pessoa e voz. Chove muito
Chove  muito em Manaus.
Verbos não signicavos são chamados verbos de ligação A cidade é muito bonita quando vista do alto.

Substanvo
Tipos de substanvos
Os substanvos podem ter diferentes classicações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
parcularizar.. Ex: Maria; Gareld; Belo Horizonte... 
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especicar e parcularizar Horizonte... 
• Colevo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
espécie. Ex: malha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para exisr, designando senmentos, estados, qualidades, ações etc.   Ex: saudade; sede;
imaginação...
• Primivo: substanvo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...
• Derivado: formado a parr de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno...
• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro...
• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...

Flexão de gênero
Na língua portuguesa, todo substanvo é exionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino
feminino e e masculino
masculino..
O substanvo biforme é aquele que exiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o nal
da palavra sendo -o ou -a, respecvamente (Ex: menino / menina) . Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação
(Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou presença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora)
cantora)..
O substanvo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gêne-
ro a parr da exão de gênero no argo ou adjevo que o acompanha ( Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classicado em epiceno (refere-se
aos animais), sobrecomum  (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (idencado por meio do argo).
É preciso car atento à mudança semânca que ocorre com alguns substanvos quando usados no masculino ou no feminino, trazen-
do alguma especicidade em relação a ele. No exemplo o fruto X a fruta temos signicados diferentes: o primeiro diz respeito ao órgão
que protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um po especíco de fruto.

Flexão de número
No português, é possível que o substanvo esteja no  singular
singular,, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex:
( Ex: bola;
escada; casa) ou
casa) ou no plural , usado para designar maiores quandades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este úlmo representado, geral-
mente, com o acréscimo da letra S ao nal da palavra.
Há, também, casos em que o substanvo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a parr do contexto,
pelo uso do argo adequado (Ex: o lápis / os lápis).
lápis).

Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substanvo, a variação de grau pode ser classicada em aumentavo
aumentavo  

e diminuvo
diminuvo.
Quando .acompanhados de um substanvo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analíco
analíco (
 (Ex:
Ex: menino grande / menino
 pequeno)..
 pequeno)
Quando acrescentados suxos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintéco
sintéco (
 (Ex:
Ex: meninão / menininho).

Novo Acordo Ortográco


De acordo com o Novo Acordo Ortográco da Língua Portuguesa, as letras maiúsculas devem ser usadas em nomes próprios de
pessoas, lugares (cidades, estados, países, rios), animais, acidentes geográcos, instuições, endades, nomes astronômicos, de festas e
fesvidades, em tulos de periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas.
Já as letras minúsculas podem
minúsculas podem ser usadas em dias de semana, meses, estações do ano e em pontos cardeais.
Existem, ainda, casos em que o uso de maiúscula ou minúscula é facultavo , como em tulo de livros, nomes de áreas do saber,
disciplinas e matérias, palavras ligadas a alguma religião e em palavras de categorização.

Adjevo
Os adjevos podem ser simples ( vermelho) ou compostos (mal-educado); primivos (alegre) alegre) ou
 ou derivados (tristonho)
( tristonho). Eles podem
exionar entre o feminino ( estudiosa) e o masculino (engraçado)
engraçado),, e o singular (bonito
(bonito) e o plural ( bonitos).
bonitos).  

18

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Há, também, os adjevos pátrios ou genlicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua nacionali-
dade (brasileiro;
(brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjevas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar
caracterizar o substanvo. São
formadas, em sua maioria, pela preposição DE  + + substanvo:
• de criança = infanl
• de mãe = maternal
• de cabelo = capilar

Variação de grau
Os adjevos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classicando-se entre comparavo e superlavo.
• Normal: A Bruna é inteligente.
• Comparavo de superioridade: A Bruna é mais
mais inteligente
 inteligente que
que o
 o Lucas.
• Comparavo de inferioridade: O Gustavo é menos
menos inteligente
 inteligente que a Bruna.
• Comparavo de igualdade: A Bruna é tão
tão inteligente
 inteligente quanto
quanto a
 a Maria.
• Superlavo relavo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente
mais inteligente da turma.
• Superlavo relavo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente
menos inteligente da turma.
• Superlavo absoluto analíco: A Bruna é muito inteligente.
inteligente.
• Superlavo absoluto sintéco: A Bruna é inteligenssima
inteligenssima..

Adjevos de relação
São chamados adjevos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semânco objevo, isto
é, não depende de uma impressão pessoal (subjeva). Além disso, eles aparecem após o substanvo, sendo formados por suxação de um
substanvo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).

Advérbio
Os advérbios são palavras que modicam um verbo, um adjevo ou um outro advérbio. Eles se classicam de acordo com a tabela
abaixo:

C L AS S I F I CAÇÃO A DV É R B I O S LO CU ÇÕ ES AD VE R BI A IS
DE MODO bem; mal; assim; melhor; depressa ao contrário; em detalhes
ontem; sempre; anal; já; agora; doravante; primei- logo mais; em breve; mais tarde, nunca mais, de
DE TEMPO
ramente noite
DE LUGAR aqui;
aqui; acim
acima;
a; emba
embaix
ixo;
o; long
longe;
e; fora
fora;; embai
embaixo;
xo; ali Ao redo
redorr de;
de; em fre
frent
ntee a; à esque
esquerda
rda;; por
por pert
perto
o
DE INTENSIDADE muito; tã
tão; de
demasiado; im
imens
nso
o; ta
tanto; na
nada em ex
excesso; de
de to
todos; mui
muitto me
menos
DE AFIRMAÇÃO sim,
sim, in
indu
dubi
bittav
avel
elme
ment
nte;
e; ce
cert
rto;
o; de
deccer
ertto; de
deve
vera
rass com cer
ertteza; de fat
ato;
o; se
sem
m dúv
dúvid
idas
as
DE NEGAÇÃO não;
não; nu
nunc
nca;
a; ja
jama
mais
is;; tam
ampo
pouc
uco;
o; ne
nem
m nunc
nunca
a ma
mais
is;; de mo
modo
do al
algu
gum;
m; de je
jeit
ito
o ne
nenh
nhum
um
DE DÚVIDA Possivelmente; acaso; será; talvez; quiçá Quem sabe

Advérbios interrogavos
São os advérbios ou locuções adverbiais ulizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde 
onde  
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por
Causa: por que, por quê

Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparavos ou superlavos.
• Comparavo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparavo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparavo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlavo analíco: muito cedo
• Superlavo sintéco: cedíssimo

Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlavo são aceitas, como o diminuvo ( cedinho), o aumentavo (cedão)
cedão) e
 e o uso
de alguns prexos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas),
apenas) , inclusão
inclusão   (também; ainda; mesmo) e
mesmo) e
ordem  (ulmamente; depois;
ordem depois; primeiramente).

19

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem Os tempos verbais compostos são formados por um verbo
sendo usados como uma palavra denotava, denotava, acrescentando um auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre
sendo próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão inclusão (
 (até,
até,
exão em tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no par-
mesmo, inclusive); de exclusão
exclusão (  (apenas,
apenas, senão, salvo); de designa-
cípio. Os verbos auxiliares mais ulizados são “ ter”  e  e “haver” .
ção (
ção  (eis)
eis);; de realce
realce (
 (cá,
cá, lá, só, é que); de
que);  de recação
recação ( (aliás,
aliás, ou me- • Tempos compostos do modo indicavo: pretérito perfeito,
lhor, isto é) e
é) e de situação
situação ( (anal,
anal, agora, então, e aí).
aí). pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do preté-
rito.
Pronomes • Tempos compostos do modo subjunvo: pretérito perfeito,
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, pretérito mais-que-perfeito, futuro.
isto é, aos substanvos. Assim, dependendo de sua função no As formas nominais do verbo são o innivo ( dar, fazerem,
enunciado, ele pode ser classicado da seguinte maneira: aprender), o parcípio (dado, feito, aprendido) e
aprendido) e o gerúndio (dando,
(dando,
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e po-  fazendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função
dem ser retos (eu,
(eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...). de nome, atuando como substanvo (innivo), adjevo (parcí-
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu,
(meu, minha, sua, teu, pio) ou advérbio (gerúndio).
nossos...)
• Pronomes demonstravos: indicam localização de seres no Tipos de verbos
tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...) Os verbos se classicam de acordo com a sua exão verbal.
• Pronomes interrogavos: auxiliam na formação de queso- Desse modo, os verbos se dividem em:
namentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...) Regulares: possuem regras xas para a exão ( cantar, amar,
• Pronomes relavos: retomam o substanvo, substuindo-o vender, abrir...)
na oração seguinte (que,
(que, quem, onde, cujo, o qual...) • Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas termina-
• Pronomes indenidos: substuem o substanvo de maneira ções quando conjugados (medir, ( medir, fazer, poder, haver...)
imprecisa (alguma,
(alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...) • Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados
• Pronomes de tratamen
tratamento:to: empregados, geralmente, em situ- (ser, ir...)
ações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...) • Defecvos: não são conjugados em todas as pessoas verbais  
(falir, banir, colorir, adequar...)
Colocação pronominal • Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sem-

Diz respeito
pronome oblíquoao conjunto
átono dese,
(me, te,
(me, regras quelhe,
nos, vos, indicam a a,
lhes, o, posição
os, as, do
lo, pre na 3ª pessoa do apesar
• Unipessoais: singularde
( chover,
(chover, nevar, escurecer,
apresentarem sujeitos, anoitecer...)
são sempre
la, no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (lar, (lar, miar, custar,
verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo). acontecer...)
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles: • Abundantes: possuem duas formas no parcípio, uma regular
• Próclise: expressões negavas; conjunções subordinavas; e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
advérbios sem vírgula; pronomes indenidos, relavos ou demons- • Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos
travos; frases exclamavas ou que exprimem desejo; verbos no átonos, indicando ação reexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se,
gerúndio antecedidos por “em”
“em”..  pentear-se...)
Nada me faria mais feliz. • Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções
verbais (ser,
(ser, estar, ter, haver, ir...)
• Ênclise: verbo no imperavo armavo; verbo no início da • Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si pró-
frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerún- prios (comer, (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
dio não acompanhado por “em”; verbo no innivo pessoal. • De ligação: indicam um estado, ligando uma caracterísca ao
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho. sujeito (ser,
(ser, estar, parecer, car, connuar...)

• Mesóclise: verbo no futuro iniciando uma oração. Vozes verbais


Orgulhar -me
-me-ei de meus alunos. As vozes verbais indicam se o sujeito praca ou recebe a ação,
podendo ser três pos diferent
diferentes:
es:
DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou ora- • Voz ava: sujeito é o agente da ação ( Vi o pássaro)
ções, nem após ponto-e-vírgula. • Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)
• Voz reexiva: sujeito praca e sofre a ação (Vi-me no reexo
Verbos do lago)
Os verbos podem ser exionados em três tempos: pretérito
(passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum ulizar a
possuem subdivisões. parcula apassivadora “se” , fazendo com o que o pronome seja
Eles também se dividem em três exões de modo: indicavo equivalente ao verbo “ser”
“ser ”.
(certeza sobre o que é passado), subjunvo (incerteza sobre o que é
passado) e imperavo (expressar ordem, pedido, comando). Conjugação de verbos
• Tempos simples do modo indicavo: presente, pretérito per- Os tempos verbais são primivos quando não derivam de ou-
feito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do tros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados
presente, futuro do pretérito. são aqueles que se originam a parr de verbos primivos, de modo
• Tempos simples do modo subjunvo: presente, pretérito im- que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de ori-
perfeito, futuro. gem.

20

 
LÍNGUA PORTUGUESA
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” ( aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” ( dormir, agir, ouvir...)

Conra os exemplos de conjugação apresentados abaixo:

Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-lutar 

21

 
LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-impor 

Preposições
As preposições são palavras invariáveis que servem para ligar dois termos da oração numa relação subordinada, e são divididas entre
essenciais (só funcionam como preposição) e acidentais (palavras de outras classes gramacais que passam a funcionar como preposição
em determinadas sentenças).
Preposições essenciais: a, ante, após, de, com, em, contra, para, per, perante, por, até, desde, sobre, sobre, trás, sob, sem, entre.
Preposições acidentais: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.
Locuções preposivas: abaixo de, am de, além de, à custa de, defronte a, a par de, perto de, por causa de, em que pese a etc.

22

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Ao conectar os termos das orações, as preposições estabele -
cem uma relação semânca entre eles, podendo passar ideia de: EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO DE CRASE
• Causa: Morreu dede câncer.
 câncer.
• Distância: Retorno a 3 quilômetros.
quilômetros. Crase é o nome dado à contração de duas letras “A” em uma
• Finalidade: A lha retornou para
 para o
 o enterro. só: preposição “a” + argo “a” em palavras femininas.  Ela é de-
• Instrumento: Ele cortou a foto com
com uma
 uma tesoura. marcada com o uso do acento grave (à), de modo que crase não
• Modo: Os rebeldes eram colocados em la. é considerada um acento em si, mas sim o fenômeno dessa fusão.
• Lugar: O vírus veio de
de Portugal.
 Portugal. Veja, abaixo, as principais situações em que será correto o em-
• Companhia: Ela saiu com
com a a amiga. prego da crase:
crase:
• Posse: O carro de
de Maria
 Maria é novo. • Palavras femininas: Peça o material emprestado àquela alu-
• Meio: Viajou de trem. 
trem.  na.
• Indicação de horas, em casos de horas denidas e especica-
Combinações e contrações das: Chegaremos em Belo Horizonte às 7 horas.
Algumas preposições podem aparecer combinadas a outras pa- • Locuções preposivas: A aluna foi aprovada à custa de muito
lavras de duas maneiras: sem haver perda fonéca (combinação) e estresse.
havendo perda fonéca (contração). • Locuções conjunvas:  À medida que crescemos vamos dei-
• Combinação: ao, aos, aonde  xando de lado a capacidade de imaginar.
imaginar.
• Contração: de, dum, desta, neste, nisso • Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar: Vire na próxima
à esquerda.
Conjunção
As conjunções se subdividem de acordo com a relação estabe- Veja, agora, as principais situações em que não se aplica a cra-
lecida entre as ideias e as orações. Por ter esse papel importante se
se::
de conexão, é uma classe de palavras que merece destaque, pois • Palavras masculinas: Ela prefere passear a pé.
reconhecer o sendo de cada conjunção ajuda na compreensão e • Palavras repedas (mesmo quando no feminino): Melhor ter-
interpretação
interpret ação de textos, além de ser um grande diferencial no mo- mos uma reunião frente a frente.
mento de redigir um texto. • Antes de verbo: Gostaria de aprender a pintar
pintar..
Elas se dividem em duas opções: conjunções coordenavas e • Expressões que sugerem distância ou futuro: A médica vai te
conjunções subordinavas. atender daqui a pouco.
• Dia de semana (a menos que seja um dia denido): De terça
Conjunções coordenav
coordenavas as a sexta. / Fecharemos às segundas-feiras.
As orações coordenadas não apresentam dependência sintá- • Antes de numeral (exceto horas denidas): A casa da vizinha
ca entre si, servindo também para ligar termos que têm a mesma  ca a 50 metros da esquina.
função gramacal. As conjunções coordenavas se subdividem em
cinco grupos: Há, ainda, situações em que o uso da crase é facultavo
• Adivas
Adivas:: e, nem, bem como.
como. • Pronomes possessivos femininos: Dei um picolé a minha lha.
• Adversavas
Adversavas:: mas, porém, contudo.
contudo.  / Dei um picolé à minha lha.
• Alternavas
Alternavas:: ou, ora…ora, quer…quer . • Depois da palavra “até”:  Levei minha avó até a feira. / Levei
• Conclusivas
Conclusivas:: logo, portanto, assim.
assim. minha avó até à feira.
• Explicavas
Explicavas:: que, porque, porquanto.
porquanto. • Nomes próprios femininos (desde que não seja especicado):
Enviei o convite a Ana. / Enviei o convite à Ana. / Enviei o convite à
Conjunções subordinav
subordinavas as  Ana da faculdade.
As orações subordinadas são aquelas em que há uma relação DICA:  Como a crase só ocorre em palavras no feminino, em
de dependência entre a oração principal e a oração subordinada. caso de dúvida, basta substuir por uma palavra equivalente no
Desse modo, a conexão entre elas (bem como o efeito de sendo) masculino. Se aparecer “ao”, deve-se usar a crase:  Amanhã iremos
se dá pelo uso da conjunção subordinada adequada. à escola / Amanhã iremos ao colégio.

Elas podem se: usadas


• Integrantes
Integrantes: classicar deintroduzir
para dez maneiras diferentes:
as orações subordinadas
substanvas, denidas pelas palavras que e se. SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
• Causais
Causais:: porque, que, como.
• Concessivas
Concessivas:: embora, ainda que, se bem que. A sintaxe estuda o conjunto das relações que as palavras esta-
• Condicionais
Condicionais:: e, caso, desde que. belecem entre si. Dessa maneira, é preciso car atento aos enuncia-
• Conformavas
Conformavas:: conforme, segundo, consoante. dos e suas unidades: frase, oração e período.
período .
• Comparavas
Comparavas:: como, tal como, assim como. Frase é
Frase  é qualquer palavra ou conjunto de palavras ordenadas
• Consecuvas
Consecuvas:: de forma que, de modo que, de sorte que. 
que.  que apresenta sendo completo em um contexto de comunicação
• Finais
Finais:: a m de que, para que. 
que.   e interação verbal. A frase nominal é
nominal é aquela que não contém verbo.
• Proporcionais
Proporcionais:: à medida que, ao passo que, à proporção que. Já a frase verbal apresenta um ou mais verbos (locução verbal).
• Temporais
Temporais:: quando, enquanto, agora. Oração é
Oração  é um enunciado organizado em torno de um único ver-
bo ou locução verbal, de modo que estes passam a ser o núcleo
da oração. Assim, o predicavo é obrigatório, enquanto o sujeito é
opcional.

23

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Período é uma unidade sintáca, de modo que seuse u enunciado é organizado por uma oração (período simples) ou mais orações (perí-
odo composto). Eles são iniciados com letras maiúsculas e nalizados com a pontuação adequada.

Análise sintáca
A análise sintáca serve para estudar a estrutura de um período e de suas orações. Os termos da oração se dividem entre:
• Essenciais (ou fundamentais)
fundamentais):: sujeito e predicado
• Integrantes: completam o sendo (complementos verbais e nominais, agentes da passiva)
• Acessórios: função secundária (adjuntos adnominais e adverbiais, apostos)

Termos essenciais da oração


Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. O sujeito é aquele sobre quem diz o resto da oração, enquanto o predicado
é a parte que dá alguma informação sobre o sujeito, logo, onde o verbo está presente.

O sujeito é classicado em determinado (facilmente idencável, podendo ser simples, composto ou implícito) e indeterminado
indeterminado,,
podendo, ainda, haver a oração sem sujeito (a mensagem se concentra no verbo impessoal):
Lúcio dormiu cedo.
 Aluga-se casa para réveillon.
Choveu bastante em janeiro.

Quando o sujeito aparece no início da oração, dá-se o nome de   sujeito direto.


direto. Se aparecer depois do predicado, é o caso de sujeito
inverso.  Há, ainda, a possibilidade de o sujeito aparecer no meio da oração:
Lívia se esqueceu da reunião pela manhã.
Esqueceu-se da reunião pela manhã, Lívia.
Da reunião pela manhã, Lívia se esqueceu.

Os predicados se classicam em: predicado verbal (núcleo do predicado é um verbo que indica ação, podendo ser transivo, intran-
sivo ou de ligação); predicado nominal (núcleo da oração é um nome, isto é, substanvo ou adjevo); predicado verbo-nominal (apre-
senta um predicavo do sujeito, além de uma ação mais uma qualidade sua)
 As crianças brincaram no salão de festas.
festas.
Mariana é inteligente.
Os jogadores venceram a parda.
pa rda. Por isso, estavam felizes.

Termos integrantes da oração


Os complemento
complementoss verbais são classicados em objetos
obj etos diretos (não preposicionados) e objetos indiretos (preposicionado).
(preposicionado).
 A menina que possui bolsa vermelha me cumprimentou.
cumprimentou.
O cão precisa de carinho.

Os complemento
complementoss nominais podem ser substanvos, adjevos ou advérbios.
 A mãe estava orgulhosa de seus lhos.
Carlos tem inveja de Eduardo.
Bárbara caminhou vagarosamente pelo bosque.

Os agentes da passiva são os termos que tem a função de pracar a ação expressa pelo verbo, quando este se encontra na voz passiva.
Costumam estar acompanhados pelas preposições “por” e “de”.
“de”.
Os lhos foram movo de orgulho da mãe.

Eduardo
O bosquefoi
foialvo de invejavagarosamente
caminhado de Carlos. por Bárbara.

Termos acessórios da oração


Os termos acessórios não são necessários para dar sendo à oração, funcionando como complementação da informação. Desse
modo, eles têm a função de caracteriz ar o sujeito, de determinar o substanvo ou de exprimir circunstância, podendo ser adjunto adver-
caracterizar
bial (modicam o verbo, adjevo ou advérbio), adjunto adnominal (especica o substanvo, com função de adjevo)  e aposto (caracteriza
o sujeito, especicando-o).
Os irmãos brigam muito.
 A brilhante aluna apresentou uma bela pesquisa à banca.
Pelé, o rei do futebol, começou sua carreira no Santos.

Tipos de Orações
Levando em consideração o que foi aprendido anteriormente sobre oração, vamos aprender sobre os dois pos de oração que existem
na língua portuguesa: oração coordenada e oração subordinada.
subordinada.

24

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Orações coordenadas
São aquelas que não dependem sintacamente uma da outra, ligando-se apenas pelo sendo. Elas aparecem quando há um período
composto, sendo conectadas por meio do uso de conjunções (sindécas
( sindécas), ou por meio da vírgula ( assindécas).
No caso das orações coordenadas sindécas, a classicação depende do sendo entre as orações, representado por um grupo de
conjunções adequadas:

C L AS S I F I CAÇÃO C AR AC TE R ÍS TI CA S C O N JU N ÇÕ ES
ADITIVAS Adição da ideia apresentada na oração anterior e, nem, também, bem como, não só, tanto...
Oposição à ideia apresentada na oração anterior (inicia
ADVERSATIVAS com vírgula) mas, porém, todavia, entretanto
entretanto,, contudo...
Opção / alternância em relação à ideia apresentada na
ALTERNATIVAS ou, já, ora, quer, seja...
oração anterior
CONCLUSIVAS Conclusão da ideia apresentada na oração anterior logo, pois, portanto, assim, por isso, com isso...
EXPLICATIVAS Explicação da ideia apresentada na oração anterior que, porque, porquanto, pois, ou seja...

Orações subordinadas
São aquelas que dependem sintacamente em relação à oração principal. Elas aparecem quando o período é composto por duas ou
mais orações.
A classicação das orações subordinadas se dá por meio de sua função: orações subordinadas substanvas, quando fazem o papel
de substanvo da oração; orações subordinadas adjevas, quando modicam o substanvo, exercendo a função do adjevo; orações
subordinadas adverbiais, quando modicam o advérbio.
Cada uma dessas sofre uma segunda classicação, como pode ser observado nos quadros abaixo.

S UB O R D IN A DA S S U BS TA N T I VAS F U N ÇÃO E X E MP LO S
APOSITIVA aposto Esse era meu receio: que ela não discursasse outra vez.
COMPLETIVA NOMINAL complemento nominal Tenho medo de que ela não discurse novamente.
OBJETIVA DIRETA objeto direto Ele me perguntou se ela discursaria outra vez.
OBJETIVA INDIRETA objeto indireto Necessito de que você discurse de novo.
PREDICATIVA predicavo Meu medo é que ela não discurse novamente.
SUBJETIVA sujeito É possível que ela discurse outra vez.

SUBORDINADAS
C A R AC T E R Í S T I C A S E X E MP LO S
ADJETIVAS
Esclarece algum detalhe, adicionando uma informação. O candidato, que é do pardo socialista, está
EXPLICATIVAS
Aparece sempre separado por vírgulas. sendo atacado.
Restringe e dene o sujeito a que se refere.
 As pessoas que são racistas precisam rever
rever seus
RESTRITIVAS Não deve ser rerado sem alterar o sendo.
valores.
Não pode ser separado por vírgula.
Introduzidas por conjunções, pronomes e locuções conjun-
Ele foi o primeiro presidente que se preocupou
DESENVOLVIDAS vas.
Apresentam verbo nos modos indicavo ou subjunvo. com a fome no país.
Não são introduzidas por pronomes, conjunções sou locu-
ções conjunvas.  Assis ao documentário denunciando a corrup-
corrup-
REDUZIDAS
Apresentam o verbo nos modos parcípio, gerúndio ou ção.
innivo

S U B O R D I N A DA S A D V E R B I A I S F U N Ç ÃO P R IN C I PAI S CO N JU N ÇÕ ES
CAUSAIS Ideia de causa, movo, razão de efeito  porque, visto que, já que, como...
COMPARATIVAS Ideia de comparação como, tanto quanto, (mais / menos) que, do que...
CONCESSIVAS Ideia de contradição embora, ainda que, se bem que, mesmo...
CONDICIONAIS Ideia de condição caso, se, desde que, contanto que, a menos que...
CONFORMATIVAS Ideia de conformidade como, conforme, segundo...
CONSECUTIVAS Ideia de consequência De modo que, (tal / tão / tanto) que...

25

 
LÍNGUA PORTUGUESA

FINAIS Ideia de nalidade que, para que, a m de que...


quanto mais / menos... mais /menos, à medida que,
PROPORCIONAIS Ideia de proporção
na medida em que, à proporção que...
TEMPORAIS Ideia de momento quando, depois que, logo que, antes que...

EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO

Os sinais de pontuação são recursos grácos que se encontram na linguagem escrita, e suas funções são demarcar unidades e sinalizar
limites de estruturas sintácas. É também usado como um recurso eslísco, contribuindo para a coerência e a coesão dos textos.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as
recências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ), o travessão (—), a meia-risca (–), o apóstrofo (‘), o asterisco (*), o hífen (-), o colchetes
([]) e a barra (/).
Conra, no quadro a seguir,
seguir, os principais sinais de pontuação e suas regras de uso.

S I N AL N O ME US O E X E M P LO S
Indicar nal da frase declarava Meu nome é Pedro.
. Ponto Separar períodos Fica mais. Ainda está cedo
Abreviar palavras Sra.
A princesa disse:
Iniciar fala de personagem
- Eu consigo sozinha.
Antes de aposto ou orações aposivas, enumerações
Esse é o problema da pandemia: as pessoas
: Dois-pontos ou sequência de palavras para resumir / explicar ideias
não respeitam a quarentena.
apresentadas anteriorment
anteriormentee
Como diz o ditado: “olho por olho, dente por
Antes de citação direta
dente”.
Indicar hesitação
... Recências Interromper uma frase Sabe...
Quem nãosabe
está depois...
sendo fácil...
Concluir com a intenção de estender a reexão
Isolar palavras e datas A Semana de Arte Moderna (1922)
() Parênteses Frases intercaladas na função explicava (podem substuir Eu estava cansada (trabalhar e estudar é
vírgula e travessão) puxado).
Indicar expressão de emoção Que absurdo!
Ponto de
! Final de frase imperava Estude para a prova!
Exclamação
Após interjeição Ufa!
Ponto de
? Em perguntas diretas Que horas ela volta?
Interrogação
A professora disse:
Iniciar fala do personagem do discurso direto e indicar — Boas férias!
— Travessão mudança de interloculor no diálogo — Obrigado, professora.
Substuir vírgula em expressões ou frases explicavas O corona vírus — Covid-19 — ainda está sendo
estudado.

Vírgula
A vírgula é um sinal de pontuação com muitas funções, usada para marcar uma pausa no enunciado. Veja, a seguir,
seguir, as principais regras
de uso obrigatório da vírgula.
• Separar termos coordenados: Fui à feira e comprei abacate, mamão, manga, morango e abacaxi.
• Separar aposto (termo explicavo): Belo Horizonte, capital mineira, só tem uma linha de metrô.
• Isolar vocavo: Boa tarde, Maria.
• Isolar expressões que indicam circunstâncias adverbiais (modo, lugar, tempo etc): Todos os moradores, calmamente, deixaram o
 prédio.
• Isolar termos explicavos: A educação, a meu ver,
ver, é a solução de vários problemas sociais.
• Separar conjunções intercaladas, e antes dos conecvos “mas”, “porém”, “pois”, “contudo”, “logo”:  A menina acordou cedo, mas não
conseguiu chegar a tempo na escola.
escola. Não explicou, porém, o movo para a professora.
• Separar o conteúdo pleonásco: A ela, nada mais abala.

No caso da vírgula, é importante saber que, em alguns casos, ela não deve ser usada. Assim,
As sim, não há vírgula para separar:
• Sujeito de predicado.
• Objeto de verbo.
• Adjunto adnominal de nome.
• Complemento nominal de nome.

26

 
LÍNGUA PORTUGUESA
• Predicavo do objeto do objeto.
• Oração principal da subordinada substanva.
• Termos coordenados ligados por “e”, “ou”, “nem”.

CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL

Concordância é o efeito gramacal causado por uma relação harmônica entre dois ou mais termos. Desse modo, ela pode ser verbal
— refere-se ao verbo em relação ao sujeito — ou nominal — refere-se ao substanvo e suas formas relacionadas.
• Concordância em gênero: exão em masculino e feminino
•• Concordância
Concordância em
em número: exão
pessoa: 1ª, 2ª e em singular e plural
3ª pessoa

Concordância nominal
Para que a concordância nominal esteja adequada, adjevos, argos, pronomes e numerais devem exionar em número e gênero,
gênero,
de acordo com o substanvo. Há algumas regras principais que ajudam na hora de empregar a concordância, mas é preciso estar atento,
também, aos casos especícos.
Quando há dois ou mais adjevos para apenas um substanvo, o substanvo permanece no singular se houver um argo entre os
adjevos. Caso contrário, o substanvo deve estar no plural:
• A comida mexicana e a japonesa. / As comidas mexicana e japonesa.

Quando há dois ou mais substanvos para apenas um adjevo, a concordância depende da posição de cada um deles. Se o adjevo
vem antes dos substanvos, o adjevo deve concordar com o substanvo mais próximo:
• Linda casa e bairro.

Se o adjevo vem depois dos substanvos, ele pode concordar tanto com o substanvo mais próximo, ou com todos os substanvos
s ubstanvos
(sendo usado no plural):
• Casa e apartamento arrumado. / Apartamento
Ap artamento e casa arrumada.
• Casa e apartamento arrumados. / Apartamento
Ap artamento e casa arrumados.

Quando há a modicação de dois ou mais nomes próprios ou de parentesco, os adjevos devem ser exionados no plural:
• As talentosas Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles
Telles estão entre os melhores escritores brasileiros.

Quando o adjevo assume função de predicavo de um sujeito ou objeto, ele deve ser exionado no plural caso o sujeito
suj eito ou objeto
seja ocupado por dois substanvos ou mais:
• O operário e sua família estavam preocupados com as consequências do acidente.
a cidente.

CASOS ESPECÍFICOS REGRA EXEMPLO


É PROIBIDO Deve concordar com o substanvo quando há presença
É proibida a entrada.
É PERMITIDO de um argo. Se não houver essa determinação, deve
É proibido entrada.
É NECESSÁRIO permanecer no singular e no masculino.
OBRIGADO / Mulheres dizem “obrigada”  Homens
 Homens dizem
Deve concordar com a pessoa que fala.
OBRIGADA “obrigado” .
 As bastantes crianças caram
caram doentes com a volta
volta às
Quando tem função de adjevo para um substanvo, aulas.
BASTANTE concorda em número com o substanvo. Bastante criança cou doente com a volta às aulas.
Quando tem função de advérbio, permanece invariável. O prefeito considerou bastante a respeito da
suspensão das aulas.
É sempre invariável, ou seja, a palavra “menas”  não
 não Havia menos mulheres que homens na la para a
MENOS
existe na língua portuguesa.  festa.

MESMO Devem concordar em gênero e número com a pessoa a  As crianças mesmas limparam a sala depois da aula.
PRÓPRIO que fazem referência. Eles próprios sugeriram o tema da formatura.

Quando tem função de numeral adjevo, deve


concordar com o substanvo.  Adicione meia xícara de leite.
leite.
MEIO / MEIA
Quando tem função de advérbio, modicando um Manuela é meio arsta, além de ser engenheira.
adjevo, o termo é invariável.
Segue anexo o orçamento.
Seguem anexas as informações adicionais
ANEXO
ANEXO INCL
INCLUSO
USO Devem
Devem conco
concord
rdar
ar com
com o subst
substan
anvo
vo a que
que se ref
refere
erem.
m.
 As professoras estão inclusas na greve.
greve.
O material está incluso no valor da mensalidade.

27

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância verbal
Para que a concordância verbal esteja adequada, é preciso haver exão do verbo em número e pessoa,
pessoa, a depender do sujeito com o
qual ele se relaciona.

Quando o sujeito composto é colocado anterior ao verbo, o verbo cará no plural:


• A menina e seu irmão viajaram para a praia nas férias
férias escolares.

Mas, se o sujeito composto aparece depois do verbo, o verbo pode tanto car no plural quanto concordar com o sujeito mais próximo:
• Discuram marido e mulher
mulher.. / Discuu marido e mulher.

Se o sujeito composto for formado por pessoas gramacais diferentes,


diferentes, o verbo deve car no plural e concordando com a pessoa que
tem prioridade, a nível gramacal — 1ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2ª (tu, vós); a 2ª tem prioridade em relação à 3ª (ele,
eles):
• Eu e vós vamos à festa.

Quando o sujeito apresenta uma expressão parva (sugere “parte de algo”), seguida de substanvo ou pronome no plural, o verbo
pode car tanto no singular quanto no plural:
• A maioria dos alunos não se preparou para o simulado. / A maioria dos alunos
alunos não se prepararam para o simulado.

Quando o sujeito apresenta uma porcentagem


porcentagem,, deve concordar com o valor da expressão. No entanto, quanto seguida de um subs-
tanvo (expressão parva), o verbo poderá concordar tanto com o numeral quanto com o substanvo:
• 27% deixaram de ir às urnas ano passado. / 1% dos eleitores votou nulo / 1% dos eleitores votaram nulo.

Quando o sujeito apresenta alguma expressão que indique quandade aproximada, o verbo concorda com o substanvo que segue
a expressão:
• Cerca de duzentas mil pessoas compareceram à manifestação. / Mais de um aluno cou abaixo da média na prova. 
prova.  

Quando o sujeito é indeterminado


indeterminado,, o verbo deve estar sempre na terceira pessoa do singular:
• Precisa-se de balconistas. / Precisa-se de balconista.

Quando o sujeito é colevo, o verbo permanece no singular, concordando com o colevo parvo:
• A muldão delirou com a entrada triunfal
triunfal dos arstas. / A malha cansou depois de tanto puxar o trenó.

Quando não existe sujeito na oração , o verbo ca na terceira pessoa do singular (impessoal):
• Faz chuva hoje

Quando o pronome relavo “que” atua


“que” atua como sujeito, o verbo deverá concordar em número e pessoa com o termo da oração principal
ao qual o pronome faz referência:
referência:
• Foi Maria que arrumou a casa.

Quando o sujeito da oração é o pronome relavo “quem”,


“quem”, o verbo pode concordar tanto com o antecedente do pronome quanto com
o próprio nome, na 3ª pessoa do singular:
• Fui eu quem arrumei a casa. / Fui eu quem arrumou a casa.

Quando o pronome indenido ou interrogavo, atuando como sujeito, esver no singular, o verbo deve car na 3ª pessoa do singular:
• Nenhum de nós merece adoecer.

Quando houver um substanvo que apresenta forma plural , porém com sendo singular
singular,, o verbo deve permanecer no singular
singular.. Ex-
ceto caso o substanvo vier precedido por determinante:
• Férias é indispensável para qualquer pessoa. / Meus óculos sumiram.

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

A regência estuda as relações de concordâncias entre os termos que completam o sendo tanto dos verbos quanto dos nomes. Dessa
maneira, há uma relação entre o termo regente (principal) e o termo regido (complemento).
A regência está relacionada à transividade
transividade do
 do verbo ou do nome, isto é, sua complementação necessária, de modo que essa relação
é sempre intermediada com o uso adequado de alguma preposição.

Regência nominal
Na regência nominal, o termo regente é o nome, podendo ser um substanvo, um adjevo ou um advérbio, e o termo regido é o
complemento nominal, que pode ser um substanvo, um pronome ou um numeral.

28

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Vale lembrar que alguns nomes permitem mais de uma preposição. Veja no quadro abaixo as principais preposições e as palavras que
pedem seu complemento:

P R E P O S I Ç ÃO N O M ES
acessível; acostumado; adaptado; adequado; agradável; alusão; análogo; anterior; atento; benecio; comum;
A contrário; desfavorável; devoto; equivalente; el; grato; horror; idênco; imune; indiferente; inferior; leal; necessário;
nocivo; obediente; paralelo; posterior; preferência; propenso; próximo; semelhante; sensível; úl; visível...
amante; amigo; capaz; certo; contemporâneo; convicto; cúmplice; descendente; destuído; devoto; diferente;
DE dotado; escasso; fácil; feliz; imbuído; impossível; incapaz; indigno; inimigo; inseparável; isento; junto; longe; medo;
natural; orgulhoso; passível; possível; seguro; suspeito; temeroso...
SOBRE opinião; discurso; discussão; dúvida; insistência; inuência; informação; preponderante; proeminência; triunfo...
acostumado; amoroso; analogia; compavel; cuidadoso; descontente; generoso; impaciente; ingrato; intolerante;
COM
mal; misericordioso; ocupado; parecido; relacionado; sasfeito; severo; solícito; triste...
abundante; bacharel; constante; doutor; erudito; rme; hábil; incansável; inconstante; indeciso; morador; negligente;
EM
 perito; práco; residente; versado...
atentado; blasfêmia; combate; conspiração; declaração; fúria; impotência; ligio; luta; protesto; reclamação;
CONTRA
representação...
PARA bom; mau; odioso; próprio; úl...

Regência verbal
Na regência verbal, o termo regente é o verbo, e o termo regido poderá ser tanto um objeto direto (não preposicionado) quanto um
objeto indireto (preposicionado), podendo ser caracterizado também por adjuntos adverbiais.
Com isso, temos que os verbos podem se classicar entre transivos e intransivos. É importante ressaltar que a transividade do
verbo vai depender do seu contexto.

Verbos
de um intransivos
adjunto adverbial :(modica
não exigem complemento,
o verbo, indicandode modolugar,
tempo, que fazem
modo,sendo por sietc.),
intensidade só. Em alguns
que, casos,
por ser um pode
termoestar acompanhado
acessório, pode ser
rerado da frase sem alterar sua estrutura sintáca:
• Viajou para São Paulo. / Choveu forte ontem.

Verbos transivos diretos: exigem complemento (objeto direto), sem preposição, para que o sendo do verbo esteja completo:
• A aluna entregou o trabalho. / A criança quer bolo.

Verbos transivos indiretos: exigem complemento (objeto indireto), de modo que uma preposição é necessária para estabelecer o
sendo completo:
• Gostamos da viagem de férias. / O cidadão duvidou da campanha eleitoral.

Verbos transivos diretos e indiretos: em algumas situações, o verbo precisa ser acompanhado de um objeto direto (sem preposição)
e de um objeto indireto (com preposição):
• Apresentou a dissertação à banca. / O menino ofereceu ajuda à senhora.

QUESTÕES

1. CESGRANRIO - 2022 - ELETROBRAS-ELETRONUCLEAR - Administrador


De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, a palavra destacada está corretamente empregad
empregadaa em:
(A) Os estudiosos na área de tecnologia e as empresas de desenvolvimento de sowares estão interessadas
interessadas na
 na ampliação do uso da
internet em nossa sociedade.
(B) As instuições escolares encontram bastantes movos para inserir computadores e celulares nas escolas públicas e privadas para
a melhoria do ensino.
(C) O acesso a empregos formais e a redução das taxas de pobreza precisam ser abordadas com urgência nos planejamentos gover-
namentais.
(D) A preocupação com o aparecimento de novas pandemias tem se tornado extremamente imperavas
imperavas para
 para manter a saúde da
população.
(E) Os empresários compraram uniformes azuis-marinhos para os trabalhadores responsáveis pela manutenção da limpeza dos es-
critórios.

29

 
LÍNGUA PORTUGUESA
2. CESGRANRIO - 2021 - Banco do Brasil - Escriturário - Agente 3. CESGRANRIO - 2021 - Banco da Amazônia - Técnico Cienco
Comercial - Prova A

Disponível em:<hps:/
em:<hps://digitalks.c
/digitalks.com.br/argo
om.br/argos/privacidade-d
s/privacidade-digital-
igital-
-quais-sao-os-limites> . 7/04/2019. Acesso em: 3 fev
-quais-sao-os-limites> fev.. 2021. Adaptad
Adaptado.
o.

O grupo de palavras que atende às exigências relavas ao em-


prego ou não do hífen, segundo o Vocabulário Ortográco da Lín-
gua Portuguesa, é
(A) extra-escolar / médico-cirurgião
(B) bem-educado / vagalume
(C) portarretratos
portarretratos / dia a dia LISPECTOR
LISPECTOR,, Clarice. Medo da eternidade. Jornal do Brasil, Rio de Janei-
(D) arco-íris / contra-regra ro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.
(E) subulizar / sub-reitor

30

 
LÍNGUA PORTUGUESA
No texto, foram empregadas as palavras aí (l. 31) e ómo (l. 35), A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz
ambas acentuadas gracamente. para o trecho uma ideia de
Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos (A) adição
movos que aí e ómo são, respecvamente, (B) adversidade
(A) juíz e ébano (C) comparação
(B) Icaraí e rítmo (D) extensão
(C) caquís e incrédulo (E) soma
(D) país e sonâmbulo
(E) abacaxí e econômia 6. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
cial/2021/”Prova A”
4. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- Privacidade digital: quais são os limites
cial/2021/”Prova C” Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuá-
O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃONÃO   rios de internet, representando cerca de 69,8% da população com
está empregada de acordo com a norma-padrão é: 10 anos ou mais. Ao redor do mundo, cerca de 4 bilhões de pessoas
(A) As professoras de que falamos são ómas. usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo
(B) A folha em que deve ser feita a prova é essa. smartphone.
(C) A argumentação onde é provado o crime foi dele. Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico.
(D) O aluno cujo pai chegou é Pedro. Uma vez na rede, a informação está registr
registrada
ada para sempre: deixa-
(E) As meninas que
que querem
 querem cortar os cabelos são aquelas. mos rastros que podem ser descobertos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma
5. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- discussão que precisa ser feita. Ela é importante, inclusive, para tra-
cial/2021/”Prova C” zer mais clareza e consciência para os usuários. Vale lembrar, por
A palavra salário vem mesmo de “sal”? exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as pes-
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma soas. Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastre-
Anga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz sendo. O di- ado por diferentes empresas e provedores.
nheiro como o conhecemos surgiu no século 7 a.C., na forma de A questão central não se resume somente à políca de privaci-
discos de metal precioso (moedas), e só foi adotado em Roma 300 dade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo como cada socie-
anos depois. dade vem paulanamente estruturando a sua políca de proteção
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não de dados.
perecíveis e que nham demanda garanda: barras de cobre (fun- A segurança da informação já se transformou em uma área es-
damentais para a fabricação de armas), sacas de grãos, pepitas de tratégica para qualquer po de empresa. Independentemente da
ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de demanda de armazenamento de dados de clientes, as organizações
segunda divisão) e, sim, o sal. têm um universo de dados instucionais que precisam ser salva-
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que ga- guardados.
rana a preservação da carne. A demanda por ele, então, tendia ao Estamos diante de uma realidade já congurada: a coleta de
innito. Ter
Ter barras de sal em casa funcionava como poupança. Você informações da internet não para, e esse é um caminho sem vol-
poderia trocá-las pelo que quisesse, a qualquer momento. ta. Agora, a questão é: nós, clientes, estamos prontos e dispostos
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o gran - a denir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso!
de meio universal de troca – seja em Roma, seja em qualquer outro Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor,
consumidor, se ele assim
lugar. Mas a palavra “salário” segue viva, como um fóssil emoló- quiser? O conteúdo é realmente do usuário?
gico. Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito possi-
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos velmente não. Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a
recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. Roma não nha maioria das redes sociais prevê que, a parr do momento em que
um exército prossional no século 4 a.C. A força militar da época um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do usu-
era formada por cidadãos comuns, que abandonavam seus afaze- ário.
res voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de Daí a importância da conscienzação. É preciso que tanto clien-
sobrevivência). tes como empresas busquem mais informação e conteúdo técni-
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem do his- co sobre o tema. Às organizações, cabe o desao de orientar seus
toriador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Jesus Cristo). Ele clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os
escreveu o seguinte: “Sal era uma das honrarias que os soldados re- limites da privacidade digital.
cebiam após batalhas bem-sucedidas. Daí vem nossa palavra sala- Vivemos em uma época em que todo mundo pode falar per-
rium.”” Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um salário
rium. manentemente o que quer. Nesse contexto, a informação deixou
para valer.
valer. Quando Roma passou a ter uma força militar prossional de ser algo conável e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e
e permanente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago na for- se proteger. Precisamos de consciência, senso críco, responsabi-
ma de moedas. lidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É fato que
ela não é segura,
s egura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais
VERSIGNASS
VERSIGNASSI,
I, A. A palavra salário vem mesmo de “sal”  inteligente e contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado. uma causa comum a todos os usuários da rede.

Disponível em: <hps://dig


<hps://digitalks.com
italks.com.br/argos/priv
.br/argos/privacidade-digit
acidade-digital-
al-
-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 2021. Adaptado.

31

 
LÍNGUA PORTUGUESA
No trecho “Às organizações, cabe o desao de orientar seus feitos, e a tendência connuará. Isso ocorre porque um algoritmo
clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os pode executar essas tarefas com mais rapidez e precisão do que um
limites da privacidade digital” (parágrafo 8), a expressão destacada humano.
expressa a noção de Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cumprem es-
(A) condição sas funções precisam desenvolver novas habilidades, como a cria-
(B) nalidade vidade para resolver novos problemas, empaa para se comunicar
(C) concessão melhor e responsabilidade.
(D) causalidade Edmondson diz que toda prossão vai exigir adaptabilidade e
(E) comparação exibilidade, do setor bancário às artes. Digamos que você é um
contador.. Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar para
contador
7. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- se qualicar; seu QE contribui na conexão com um recrutador e de-
cial/2021/”Prova A” pois no relacionamento com colegas e clientes no emprego. Então,
O pronome destacado foi ulizado na posição correta, segundo quando os sistemas mudam ou os aspectos do trabalho são auto-
as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em: mazados, você precisa do QA para se acomodar a novos cenários.
(A) A associação brasileira de mercados nanceiros publicou Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habili-
uma diretriz de segurança, na qual mostra-se se a
 a necessidade de dades existentes diante de novas maneiras de trabalhar. No mundo
adequação de proteção de dados. corporavo, o QA está sendo cada vez mais buscado na hora da
(B) A segurança da informação já transformou-se se em
 em uma área contratação. Uma coisa boa do QA é que, mesmo que seja dicil
estratégica para qualquer po de empresa. mensurá-lo, especialistas dizem que ele pode ser desenvolvido.
(C) Naquele evento, ninguém nha-se se incomodado
 incomodado com o pa- Como diz Edmondson: “Aprender a aprender é uma missão
lestrantee no início do debate a respeito de privacidade digital.
lestrant críca. A capacidade de aprender, mudar, crescer, experimentar se
referimo-nos
(D) Apesar das diculdades encontradas, sempre referimo- nos   tornará muito mais importante do que o domínio de um assunto.”
com cuidado aos nossos dados pessoais, como CPF, RG, e-mail, Disponível em: <hps://www.bbc.com/portuguese/vert-
para proteção da vida privada. -cap-50429043>.Acesso
-cap-50429043>.A cesso em: 9 jul. 2021. (Adaptado)
(E) Quando a privacidade dos dados bancários é manda, como
nos garantem as instuições, camos tranquilos. A colocação do pronome oblíquo átono destacado está de
acordo com o que prevê a norma-padrão da língua portuguesa no
8. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- seguinte período:
cial/2021/”Prova
O que é o QAB”
e por que ele pode ser mais importante que o QI (A) Consideraria-se o QA mais importante que o QI há duas dé-
cadas?
no mercado de trabalho (B) Se busca invesr naquilo que pode fazer a diferença entre a
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspecvas de al- máquina e o homem.
guém crescer na carreira, poderia considerar pedir um teste de QI, (C) As mudanças no mercado de trabalho jamais dar-se-ão sem
o quociente de inteligência, que mede indicadores como memória invesmento no capital humano.
e habilidade matemáca. (D) Os candidatos que saem- se melhor nas entrevistas são con-
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras letrinhas: tratados mais rapidamente.
o quociente de inteligência emocional (QE), uma combinação de (E) Alguns se consideram mais preparados para enfrentar ad-
habilidades interpessoais, autocontrole e comunicação. Não só no versidades no trabalho do que em família.
mundo do trabalho, o QE é visto como um kit de habilidades que
pode nos ajudar a ter sucesso
sucess o em vários aspectos da vida. 9. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes para o cial/2021/”Prova C”
sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que a tecnologia rede- A colocação do pronome oblíquo destacado está de acordo
ne como trabalhamos, as habilidades necessárias para prosperar com a norma-padrão em:
no mercado de trabalho também estão mudando. Entra em cena (A) O dinheiro não foi-me
me bastante.
 bastante.
então um novo quociente, o de adaptabilidade (QA), que considera (B) O depósito só estará concrezado, se houver quem validá-
a capacidade de se posicionar e prosperar em um ambiente de mu - -lo
lo..
o
danças rápidas
O QA não ée apenas
frequentes.
a capacidade de absorver novas informa- (C) Se você
da esta pudesse emprestar esse dinheiro, depositaria-  ain-
semana?
ções, mas de descobrir o que é relevante, deixar para trás noções (D) Explique-me como funciona esse nanciamento.
obsoletas, superar desaos e fazer um esforço consciente para mu- (E) Me empreste seu cartão, que eu faço a transação hoje.
dar. Esse quociente envolve também caracteríscas como exibili-
dade, curiosidade, coragem e resiliência. Prezado candidato,
candidato, de acordo com o texto a seguir responda as
Amy Edmondson, professora de Administração da Harvard Bu- questões 10 e 11.
siness School, diz que é a velocidade verginosa das mudanças no
mercado de trabalho que fará o QA vencer o QI. Automaza-se fa- Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
cilmente qualquer função que envolva detectar padrões nos dados No momento em que se tornam ainda mais complexas as dis -
(advogados revisando documentos legais ou médicos buscando o cussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino remoto con-
histórico de um paciente, por exemplo), diz Dave Coplin, diretor da nua a ser a rona de muitas famílias, atualmente.
The Envisioners, consultoria de tecnologia sediada no Reino Unido. Mas um ano sem precedentes na história veio acompanhado
A tecnologia mudou bastante a forma como alguns trabalhos são de lições inéditas para professores, alunos e estudiosos. Diante do
pouco acesso a planos de dados ou a disposivos, a alternava de
muitas famílias e professores tem sido se conectar regularmente via
aplicavos de mensagens.

32

 
LÍNGUA PORTUGUESA
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores mannham (C) As empresas têm mando- se atentas às leis de proteção
contato com seus alunos por meio dos aplicavos de mensagens, ambiental vigentes no país poderão ser penalizadas.
muito mais do que pelas próprias plataformas de aprendizagem. (D) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários
Esse uso foi uma grande surpresa, mas é porque não temos outras tenham consciência de ações de proteção ao meio ambiente.
ferramentas
ferramen tas de massicação. A maior parte do ensino foi feita pelo (E) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram- sese   a
celular e, geralmente, por um celular comparlhado (entre vários respeito da importância da agricultura para a subsistência da
membros da família), o que é algo muito desaador. humanidade.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, mensagens
direcionadas são uma forma relavamente barata de comunicação. 13. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
A importância de culvar interações entre os estudantes, mesmo cial/2021/”Prova A”

que
formaeles
denão estejam enomelhorar
mová-los mesmo ambiente sico, também
seus resultados. é uma
Recentemente, De acordo
tuguesa, com as exigências
a concordância da norma-padrão
verbal está da língua por-
corretamente empregada na
uma pesquisadora armou que “Aprendemos que precisamos dos forma destacada em:
demais: comparar estratégias, falar com alunos, com outros profes- (A) Para entender o público das plataformas digitais, analisa-
sores e dar mais oportunidades de trabalho colevo, mesmo que ram-se, durante dez semanas, o comportamento de jovens
seja cada um na sua casa. Além disso, a pandemia ressaltou a im - considerados viciados em aplicavos.
portância do vínculo anterior entre escolas e comunidades”.
comunidades”. (B) Em grupos de jovens usuários de redes sociais, constata -
Embora seja dicil prever exatamente como o fechamento das ram-se inúmeras situações de dependência crônica do uso de
escolas vai afetar o desenvolvimento futuro dos alunos, educado- aparelhos celulares.
(C) Nos serviços de ouvidoria das empresas de comunicação,
res internacionais esmam que estudantes da educação básica já
atendem-se a reclamações de todos os pos sobre falhas nas
foram impactados. É preciso pensar em como agrupar esses alunos
conexões telefônicas.
e averiguar os que veram ensino mínimo ou nulo e decidir como
(D Nas análises sobre privacidade dos usuários, atribuem-se
enfrentar essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos corretamentee aos aplicavos de conversas a maior responsabi-
corretament
(levos) de transição. lidade pela situação atual.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na pandemia. Dis- (E) Com base em dados estascos, esmam-se que os jovens
 ponível em: <hps://edu
<hps://educacao.uo
cacao.uol.com.br/no
l.com.br/nocias/bbc/2021/04/24
cias/bbc/2021/04/24/ 
/  sejam os maiores responsáveis pela navegação nas redes so-
8-licoes-apos-um-ano-de-ensin
8-licoes-apos-um-ano-de-ensino-remoto-na
o-remoto-na-pandemia.
-pandemia. htm>. Acesso ciais.
em: 21 jul. 2021. Adaptad
Adaptado.
o.
14. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
10. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente de Tecnologia/2021 cial/2021/”Prova C”
O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de acor- A concordância verbal está de acordo com as exigências da nor-
do com a norma-padrão em: ma-padrão da língua portuguesa, na forma verbal destacada em:
(A) No processo ensino-aprendizagem, o objevo deve ser de-
(A) Todas as pessoas do gabinete do diretor foi
foi à
 à reunião.
senvolver apdões para que os alunos sempre mantenham-se
(B) Os 10% dos funcionários da agência do sul gosta de cho-
em dia com os avanços da ciência.
colate.
(B) Se reclama muito das diculdades do ensino remoto devido
(C) Já deu sete horas no meu relógio.
a problemas de conexão.
(D) Surge, quando menos se espera, novos trabalhos para fazer.
(C) Os prossionais da educação nunca cansam- sese de
 de estudar
os conteúdos que possam interessar os alunos nas aulas. (E) Pesquisam-se novas fórmulas de vacinas mais duráveis.
(D) Para garanr o progresso dos estudantes, os professores
sempre dedicam-sese a
 a pesquisar novos métodos de ensino. 15. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agent
(BB)/Agentee Comercial/2018
(E) Quando as escolas sese   preocuparem em empregar novas De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portu-
metodologias no ensino-aprendizagem, alcançarão melhores guesa, o verbo destacado está corretament
corretamentee empregado em:
resultados. (A) No mundo moderno,  conferem-se às grandes metrópoles
importante papel no desenvolvimento da economia e da geo-
11. No trecho “A importância de culvar interações entre os políca mundiais, por estarem no topo da hierarquia urbana.
(B) Conforme o grau de inuência e importância internacional,
estudantes, mesmo
co” (parágrafo que eles não
4), a expressão estejam estabelece
destacada no mesmo com
ambiente si-
a oração classicou-se as 50 maiores cidades em três diferentes
diferentes classes,
a maior parte delas na Europa.
principal a relação de
(C) Há quase duzentos anos, atribuem-se
atribuem-se às
 às cidades a respon -
(A) condição
sabilidade de motor propulsor do desenvolvimento e a condi -
(B) concessão
ção de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.
(C) comparação g randes aglomerações populacionais, rea-
(D) Em centros com grandes
(D) conformidade liza-se negócios nacionais e internacionais, além de um atendi-
(E) proporcionalidad
proporcionalidadee mento bastante diversicado, como jornais, teatros, cinemas,
entre outros.
12. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 (E) Em todos os estudos geopolícos, considera-se as cidades
O pronome destacado foi ulizado na posição correta, segundo globais como verdadeiros polos de inuência internacional, de-
as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, em: vido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais
saturam-se, os futuros pro-
(A) Quando as carreiras tradicionais saturam- e importantes centros de pesquisas.
ssionais têm de recorrer a outras alternavas.
(B) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem- sese de
 de
sua tarefa, muitas doenças transmissíveis podem proliferar.

33

 
LÍNGUA PORTUGUESA
16. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 19. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agent
(BB)/Agentee Comercial/2018
A regência do verbo destacado está de acordo com as exigên- De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a pontu-
cias da norma-padrão da língua portuguesa em: ação está corretamente empregada em:
(A) Para ganhar espaço no mercado imobiliário, os bancos cos- (A) O conjunto de preocupações e ações efevas, quando aten-
tumam a ampliar prazos e limites e baratear o nanciamento dem, de forma voluntária, aos funcionários e à comunidade em
da casa própria. geral, pode ser denido como responsabilidade social.
(B) O planejamento econômico é fundamental para o sucesso (B) As empresas que optam por encampar a práca da respon-
de um empreendimento familiar, o que envolve
envolve ao
 ao ato de pes- sabilidade social, beneciam-se de conseguir uma melhor ima-
quisar as melhores oportunidades disponíveis. gem no mercado.
(C) Antes de se comprometer com a aquisição de um imóvel (C) A noção de responsabilidade social foi muito ulizada em
acima de sua renda, recomenda-se ao comprador que pesqui- campanhas publicitárias: por isso, as empresas precisam rela-
se melhores condições de mercado. cionar-se melhor,
melhor, com a sociedade.
(D) A inadimplência ocorre quando o cidadão não acata às cláu- (D) A responsabilidade social explora um leque abrangente de
sulas que determinam os prazos dos emprésmos bancários. beneciários, envolvendo assim: a qualidade de vida o bem-
(E) Grande parte das pessoas que se candidatam a emprés- -estar dos trabalhadores, a redução de impactos negavos, no
mos bancários aspiram a construção da casa própria. meio ambiente.
(E) Alguns crícos da responsabilidade social defendem a ideia
17. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 de que: o objevo das empresas é o lucro e a geração de em-
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o uso do pregos não a preocupação com a sociedade como um todo.
acento grave indicavo da crase é obrigatório na palavra destacada
em: 20. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
(A) Os pais, inseguros na sua tarefa de educar, não percebem cial/2021/”Prova C”
comprometem a formação
que falta de limites e superproteção comprometem A palavra salário vem mesmo de “sal”?
dos lhos. Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma
(B) A indisciplina nas salas de aula aumentou  a  parr do mo- Anga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz sendo. O di-
mento em que as mídias divulgaram a necessidade de dar nheiro como o conhecemos surgiu no século 7 a.C., na forma de
maior liberdade aos estudantes. discos de metal precioso (moedas), e só foi adotado em Roma 300
(C) A atenção e a movação são condições que levam a pessoa anos depois.
a pensar e agir
ag ir de forma sasfatória para desenvolver o proces- Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não
so de aprendizagem. perecíveis e que nham demanda garanda: barras de cobre (fun-
(D) As famílias e as escolas encontram-se, na atualidade, fren- damentais para a fabricação de armas), sacas de grãos, pepitas de
te a jovens com quem não conseguem estabelecer um diálogo ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de
produvo. segunda divisão) e, sim, o sal.
(E) As escolas chegaram a etapa em que os professores estão Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que ga-
cada vez mais com diculdade para exercer o seu importante rana a preservação da carne. A demanda por ele, então, tendia ao
papel de ensinar.
innito. Ter
Ter barras de sal em casa funcionava como poupança. Você
poderia trocá-las pelo que quisesse, a qualquer momento.
18. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o gran -
cial/2021/”Prova A” de meio universal de troca – seja em Roma, seja em qualquer outro
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o em- lugar. Mas a palavra “salário” segue viva, como um fóssil emoló-
prego do acento grave indicavo da crase é obrigatório na palavra gico.
destacada em: Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos
(A) A exigência de entrar em contato com instuições nancei-
recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. Roma não nha
ras obrigou o cliente a criar senhas para ter acesso aos serviços
um exército prossional no século 4 a.C. A força militar da época
bancários.
era formada por cidadãos comuns, que abandonavam seus afaze-
(B) A falta de leis sobre privacidade digital exige que os indiví-
duos se preparem para enfrentar a invasão do acesso a suas res voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de

vidas privadas. sobrevivência).


A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem do his-
(C) A revolução da tecnologia da informação modicou a  re-
alidade social, penetrando em todas as esferas da avidade toriador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Jesus Cristo). Ele
humana. escreveu o seguinte: “Sal era uma das honrarias que os soldados re-
(D) As pesquisas tecnológicas são indispensáveis devido a im - cebiam após batalhas bem-sucedidas. Daí vem nossa palavra sala-
portância de solucionar problemas causados pela invasão de rium.”” Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um salário
rium.
dados. para valer.
valer. Quando Roma passou a ter uma força militar prossional
(E) O surgimento das redes sociais e dos sites de comparlha- e permanente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago na for-
mento conduziu as pessoas a novas situações de risco na so- ma de moedas.
ciedade atual.
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal” VC S/A, São
Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptad
Adaptado.
o.

34

 
LÍNGUA PORTUGUESA
O período em que o sinal de dois pontos é empregado para
introduzir uma enumeração, como no trecho que segue “demanda
ANOTAÇÕES
garanda” (parágrafo
(parágrafo 2), é:
(A) A remuneração faz parte do conjunto de ganhos de um  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
prestador de serviço; ou seja: todos os ganhos auferidos pela
pessoa compõem sua remuneração.  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
(B) As horas extras, o vale-transporte e o plano de saúde po-
dem fazer parte da remuneração: muitos trabalhadores esco-  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
lhem seus empregos com base nessas vantagens.
(C) O gerente informou aos candidatos como seria a remune-  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
ração pelos serviços: “O valor mensal vai depender de diversos
itens, a serem combinados.
combinados.””  _______________ ________________________________
 _______________________________ _______________________
_______
(D) Muitos itens já zeram papel de dinheiro: o sal, usado até  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
hoje por tribos da Eópia, a cachaça, ulizada no Brasil colo-
nial, e o bacalhau, antes usado na Escandinávia.  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
(E) O tabaco também já foi usado como moeda de troca: no sé-
culo XVIII, o estado americano de Virginia adotou esse método.  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
GABARITO
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

1 B  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
2 E  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
3 D
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
4 C
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
5 C
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
6 D
7 E  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
8 E
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
9 D
10 E  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

11 B  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
12 D
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
13 B
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
14 E
15 C  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
16 C  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
17 E
 ____________
 ______ ____________
____________
____________
___________
___________
____________
____________
______
18 D
 ____________
 ______ ____________
____________
____________
___________
___________
____________
____________
______
19 A
20 D  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

35

 
LÍNGUA PORTUGUESA
 _______________________
 ___________ ________________________
_______________________
_______________________
________________________
________________________
________________________
________________________
________________
____

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________
 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________ _________________________________________________________________
 _____________________________________________________________ __________________________________________________
_________________
 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________ _________________________________________________________________
 _____________________________________________________________ __________________________________________________
_________________
 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

 _____________________________________________________________
 _____________________________ _________________________________________________________________
__________________________________________________
_________________

36

 
LÍNGUA INGLESA

• Palavras-chave:  são fundamentais para a compreensão do


CONHECIMENTO DE UM VOCABULÁRIO
FUNDAMENTAL E DOS ASPECTOS GRAMATICAIS texto, poispelo
abordado se trata
texto.deSão
palavras
de fácilrelacionadas
compreensão,à área
pois,egeralmente,
ao assunto
BÁSICOS PARA A COMPREENSÃO DE TEXTOS
aparecem repedamente no texto e é possível obter sua ideia atra-
vés do contexto.
Reading Comprehension • Grupos nominais:  formados por um núcleo (substanvo) e
Interpretar textos pode ser algo trabalhoso, dependendo do um ou mais modicadores (adjevos ou substanvos). Na língua
assunto, ou da forma como é abordado. Tem as questões sobre o inglesa o modicador aparece antes do núcleo, diferente da língua
texto. Mas, quando o texto é em outra língua? Tudo pode ser mais portuguesa.
assustador. • Axos: são prexos e/ou suxos adicionados a uma raiz, que
Se o leitor manter a calma, e se embasar nas estratégias do modica o signicado da palavra. Assim, conhecendo o signicado
Inglês Instrumental e ter certeza que ninguém é cem por cento leigo de cada axo pode-se compreender mais facilmente uma palavra
em nada, tudo pode car mais claro.
c laro. composta por um prexo ou suxo.
Vejamos o que é e quais são suas
s uas estratégias de leitura: • Conhecimento prévio:  para compreender um texto, o leitor
depende do conhecimento que ele já tem e está armazenado em
Inglês Instrumental sua memória. É a parr desse conhecimento que o leitor terá o
Também conhecido como Inglês para Fins Especícos - ESP, o entendimento do assunto tratado no texto e assimilará novas in -
Inglês Instrumental fundamenta-se no treinamento instrumental formações. Trata-se
Trata-se de um recurso essencial para o leitor formular
dessa língua. Tem como objevo essencial proporcionar ao aluno, hipóteses e inferências a respeito do signicado do texto.
em curto prazo, a capacidade de ler e compreender aquilo que for
de extrema importância e fundamental para que este possa desem- O leitor tem, portanto, um papel avo no processo de leitura
penhar a avidade de leitura em uma área especíca. e compreensão de textos, pois é ele que estabelecerá as relações
entre aquele conteúdo do texto e os conhecimentos de mundo que
Estratégias de leitura ele carrega consigo. Ou mesmo, será ele que poderá agregar mais
• Skimming: trata-se de uma estratégia onde o leitor vai buscar profundidade ao conteúdo do texto a parr de sua capacidade de
a ideia geral do texto através de uma leitura rápida, sem apegar-se buscar mais conhecimentos acerca dos assuntos que o texto traz e
a ideias mínimas ou especícas, para dizer sobre o que o texto trata. sugere.
• Scanning: através
Scanning: através do scanning, o leitor busca ideias especí - Não se esqueça que saber interpretar textos em inglês é muito
cas no texto. Isso ocorre pela leitura do texto à procura de um importante para ter melhor acesso aos conteúdos escritos fora do
detalhe especíco. Pracamos o scanning diariamente para encon- país, ou para fazer provas de vesbular ou concursos.
trarmos um número na lista telefônica, selecionar um e-mail para
ler, etc. Regular and irregular plural of nouns: To form the plural of the
• Cognatos:  são palavras idêncas ou parecidas entre duas nouns is very easy, but you must pracce and observe some rules.
línguas e que possuem o mesmo signicado, como a palavra “ví-
rus” é escrita igualmente em português e inglês, a única diferença Regular plural of nouns
é que em português a palavra recebe acentuação. Porém, é preciso • Regra Geral: forma-se o plural dos substanvos geralmente
atentar para os chamados falsos cognatos, ou seja, palavras que são acrescentando-se “s” ao singular
singular..
escritas igual ou parecidas, mas com o signicado diferente, como Ex.: Motherboard – motherboards
“evaluaon”,, que pode ser confundida com “evolução” onde na ver-
“evaluaon” Printer – printers
dade, signica “avaliação”
“avaliação”.. Keyboard – keyboards
• Inferência contextual:  o leitor lança mão da inferência, ou
seja, ele tenta adivinhar ou sugerir o assunto tratado pelo texto, e • Os substanvos terminados em y precedido de vogal seguem
durante a leitura ele pode conrmar ou descartar suas hipóteses. a regra geral: acrescentam s ao singular.
• Reconhecimento de gêneros textuais: são po de textos que Ex.: Boy – boys Toy – toys
se caracterizam por organização
organização,, estrutura gramacal, vocabulário Key – keys
especíco e contexto social em que ocorrem. Dependendo das mar-
cas textuais, podemos disnguir uma poesia de uma receita culiná- • Substanvos terminados em s, x, z, o, ch e sh, acrescenta-se
ria, por exemplo. es.
• Informação não-verbal:  é toda informação dada através de Ex.: boss – bosses tax – taxes bush – bushes
guras, grácos, tabelas, mapas, etc. A informação não-verbal deve
ser considerada como parte da informação ou ideia que o texto de- • Substanvos terminados em y, precedidos de consoante, tro-
seja transmir. cam o y pelo i e acrescenta-se es. Consoante + y = ies
Ex.: y – ies try – tries curry – curries

37

LÍNGUA INGLESA
Irregular plurals of nouns
There are many types of irregular plural, but these are the most common:

• Substanvos terminados em  f  e


 e trocam o f 
o f  pelo v 
 pelo v  e
 e acrescenta-se es
es..
Ex.: knife – knives
life – lives
wife – wives

• Substanvos terminados em  f  trocam


 trocam o f 
o f  pelo
 pelo v ; então, acrescenta-se es.
Ex.: half – halves wolf – wolves loaf – loaves
• Substanvos terminados em o, acrescenta-se es es..
Ex.: potato – potatoes tomato – tomatoes volcano – volcanoes
 
• Substanvos que mudam a vogal e a palavra.
Ex.: foot – feet child – children person – people tooth – teeth mouse – mice
Countable and Uncountable nouns

• Contáveis são os substanvos que podemos enumerar e contar,


contar, ou seja, que podem possuir tanta forma singular quanto plural. Eles
são chamados de countable nouns em inglês.
Por exemplo, podemos contar orange. Podemos dizer one orange, two oranges, three oranges, etc.

• Incontáveis são os substanvos que não possuem forma no plural. Eles são chamados de uncountable nouns, de non-countable
nouns em inglês. Podem ser precedidos por alguma unidade de medida ou quancador
quancador.. Em geral, eles indicam substâncias, líquidos, pós,
“water”. Podemos contar “boles
conceitos, etc., que não podemos dividir em elementos separados. Por exemplo, não podemos contar “water”.
of  water”
 water” ou “liters of  water”,
 water”, mas não podemos contar “water” em sua forma líquida.
Alguns exemplos de substanvos incontáveis são: music, art, love, happiness, advice, informaon, news, furniture, luggage, rice, sugar,
buer, water, milk, coee, electricity, gas, power, money, etc.

Veja outros de countable e uncountable nouns:

38

LÍNGUA INGLESA
Denite Arcle  – Antes de nomes de estações
estações do ano.
THE = o, a, os, as Summer is hot, but winter is cold.

• Usos • Casos especiais


 – Antes de substanvos
substanvos tomados em sendo
sendo restrito.  – Não se usa o argo THE antes das palavras church, school,
THE coee produced in Brazil is of very high quality. prison, market, bed, hospital, home, university, college, market,
market,
I hate THE music they’re playing. quando esses elementos forem usados para seu primeiro propósito.
She went to church. (para rezar)
 – Antes de nomes de países no plural ou que contenham as She went to THE church. (talvez para falar com alguém)
palavras Kingdom, Republic, Union, Emirates.
Emirates.
THE United States  – Sempre se usa o argo THETHE antes
 antes de oce, cathedral, cine-
THE Netherlands ma, movies e
movies e theater
theater..
THE United Kingdom Let’s go to THE theate
 theaterr.
THE Dominican
THE Dominican Republic They went to THE movies last night.

 – Antes de adjevos ou advérbios


advérbios no grau superlavo.
superlavo. Indenite Arcle
John is THE tallest boy in the family. A / AN = um, uma

 – Antes de acidentes geográcos (rios,


(rios, mares, oceanos, cadeias •A
de montanhas, desertos e ilhas no plural), mesmo que o elemento  – Antes de palavras
palavras iniciadas por consoantes.
consoantes.
geográco tenha sido omido. A boy, A girl, A woman
THE Nile (River)
THE Sahara (Desert)  – Antes de palavras iniciadas
iniciadas por vogais,
vogais, com som consonantal.
A uniform, A university, A European
 – Antes de nomes de famílias
famílias no plural.
THE Smiths have just moved here. • AN
 – Antes de palavras
palavras iniciadas por vogais.
 – Antes de adjevos substanvados.
substanvados. AN egg, AN orange, AN umbrella

You should respect THE


THE old.
 old.  – Antes de palavras
palavras iniciadas por H mudo (não pronunciado).
 – Antes de numerais
numerais ordinais. AN hour, AN honor, AN heir
He is THE eleventh on the list.
• Usos
 – Antes de nomes de hotéis, restaur
restaurantes,
antes, teatros, cinemas,  – Para se dar ideia de representaçã
representação o de um grupo, antes de
museus. substanvos.
THE Hilton (Hotel) A chicken lays eggs. (Todas as galinhas põem ovos.)

 – Antes de nacionalidades.  – Antes de nomes próprios no singular,


singular, signicando “um tal
tal de”.
de”.
THE Dutch A Mr. Smith phoned yesterday.

 – Antes de nomes de instrumentos


instrumentos musicais.  – No modelo:
She plays THE piano very well. WHAT + A / AN = adj. + subst.

 – Antes de substanvos
substanvos seguidos de preposição. What A nice woman!
THE Bale of Trafalgar
 – Em algumas expressões
expressões de medida e frequência.
• Omissões A dozen
 – Antes de substanvos
substanvos tomados em sendo
sendo genérico. A hundred
Roses are my favorite owers. Twice A year

 –Antes de nomes próprios


próprios no singular.
singular. - Em certas expressões.
She lives in South America. It’s A pity, It’s A shame, It’s AN honor...

 –Antes de possessivos.  – Antes de prossão ou avidades.


My house is more comfortable than theirs. James is A lawyer.
Her sister is A physician.
idiomas, não seguidos da palavra langua-
 – Antes de nomes de idiomas,
ge..
ge • Omissão
She speaks French and English. (Mas: She speaks THE French  – Antes de substanvos
substanvos contáveis no plural.
language.) Lions are wild animals.

39

LÍNGUA INGLESA
 – Antes de substanvos
substanvos incontáveis.
incontáveis. 2. Usamos os suxos –er
 –er ou
 ou –est
 –est com adjevos de duas sílabas.
Water is good for our health. Exemplos:
* Em alguns casos, podemos usar SOME antes dos substan- happier than = mais feliz que
vos. cleverer
clever er than = mais esperto que
the happiest = o mais feliz
Em Inglês ulizamos adjevos para comparar duas coisas ou the clever
the  cleverest
est = o mais esperto
mais. Eles podem ser classicados em dois graus: comparavo e
superlavo. 3. Usamos os prexos more
more e e most com adjevos de mais de
O grau comparavo é usado para comparar duas coisas. Já o duas sílabas.
superlavo, usamos para dizer que uma coisa se destaca num grupo Exemplos:
de três ou mais. More comfortable than = mais confortável que
More careful than = mais cuidadoso que
The most comfortable = o mais confortáv
confortável
el
The most careful = o mais cuidadoso

4. Usamos os prexos more


more e
 e most
most com
 com advérbios de duas sí -
labas.
Exemplos:
More afraid than = mais amedrontado que
More asleep
More  asleep than = mais adormecido que
The most afraid = o mais amedrontado
The most asleep = o mais adormecido

5. Usamos os prexos more more e  e most com qualquer adjevo ter-


minado em –ed
em –ed,, –ing
 –ing,, –ful
 –ful,, –re
 –re,, –ous
 –ous..
Exemplos:
red – more red than – the most red (cansado)
charming – more charming than  – the most charming (char-

Exemplos:
As cold as = tão frio quanto moso)
hopeful – more hopeful than – the most hopeful (esperançoso)
Not so (as) cold
(as) cold as = não tão frio quanto sincere – more
more sincere
 sincere than – the most sincere (sincero)
Less cold
Less cold than = menos frio que famous – more famous than – the most famous (famoso)
The least cold = o menos frio
As expensive as = tão caro quanto Variações ortográcas
Not so (as) expensive
(as) expensive as = não tão caro quanto  – Adjevos monossilábicos terminados em uma só consoante,
Less expensive
Less expensive than = menos caro que precedida de uma só vogal dobram a consoante nal antes de rece-
The least expensive = o menos caro berem –er
berem  –er ou
 ou –est
 –est..
Exemplos:
fat – faer
er  than – the faest (gordo)
thin – thinnerer  than – the thinnest (magro)

 – Adjevos terminados em Y, precedido de vogal, trocam o Y


por I antes do acréscimo de  –er
 –er ou
 ou –est
 –est::
Exemplos:
angry – angrier than – the angriest (zangado)
happy – happier than – the happiest (feliz)
Exceção
shy - shyer than - the shyest (mido)

 – Adjevos terminados em E recebem apenas –r  –r ou


 ou –st
 –st..
Exemplos:
nice – nicer than – the
the nice
 nicest
st (bonito, simpáco)
brave – braver than – the
the brave
 bravest
st (corajoso)

Observações:
1. Usamos os suxos –er –er ou
 ou –est
 –est com adjevos / advérbios de
uma só sílaba.
Exemplos:
taller
tall er than = mais alto que / the
the tall
 tallest
est = o mais alto
bigger
bigg er than = maior que / the
 the bigg
 biggest
est = o maior

40

LÍNGUA INGLESA
Formas irregulares Object Pronous
Alguns adjevos e advérbios têm formas irregulares no compa- São usados como objeto da frase. Aparecem sempre depois do
ravo e superlavo de superioridade. verbo.

good (bom / boa) ME


beer than - the best
well (bem) YOU
bad (ruim / mau)
- the worst HIM
badly (mal)
HER
lile (pouco) less than - the least
IT
Alguns adjevos e advérbios têm mais de uma forma no
forma  no com- US
paravo e superlavo de superioridade.
YOU
far (longe)
farther than – the farthest (distância) THEM
further (than) – 
– the furthest (distância / adicional)
old (velho) Exemplos:
older than – the oldest They told me the news.
elder – the eldest (só para elementos da mesma família) She loves him so much.
late (tarde)
the latest (o mais recente) Demonstrave Pronouns
the last (o úlmo da série) Os pronomes demonstravos são ulizados para demonstrar
alguém ou alguma coisa que está perto ou longe da pessoa
pess oa que fala
O estudo dos pronomes é algo simples e comum. Em inglês ou de quem se fala, ou seja, indica posição em relação às pessoas
existe apenas uma especicidade, que pode causar um pouco de do discurso.
estranheza, que é o pronome “it”, o qual não ulizamos na língua Veja quais são em inglês:
portuguesa; mas, com a práca, você vai conseguir entender e
aprender bem rápido. SINGULAR PLURAL SINGULAR PLURAL

Subject Pronouns THIS THESE THAT THOSE


Estte/
Es e/es
estta/
a/iist
sto
o Est
stes
es//es
esttas Aque
Aquele
le//aq
aque
uela
la// Aqueles/
aquilo aquelas
I (eu) I am a singer.
YOU (você, tu, vocês) You are a student. Usa-se o demonstrav
demonstravo o THIS/THESE  para
 para indicar seres que es -
HE (ele) He is a teacher. tão perto de quem fala. Observe o emprego dos pronomes demons-
travos nas frases abaixo:
SHE (ela) She is a nurse.
This method will work.
IT (ele, ela) It is a dog/ It is a table. These methods will work.
WE (nós) We are friends.
THEY (eles) They are good dancers. O pronome demonstravo THAT/THOSE  é   é usado para indicar
seres que estão distantes da pessoa que fala. Observe:
That computer technology is one of the most fundamental dis-
O pronome pessoal (subject pronoun) é usado apenas no lugar
ciplines of engineering.
do sujeito (subject), como mostra o exemplo abaixo:
Those computers technology are the most fundamental disci-
Mary is intelligent = She is intelligent.
plines of engineering.
Uso do pronome “it”
Possessive Adjecves and Possessive Pronouns
 – To
To refer an object, thing, animal, natural
natural phenomenon. Em inglês há, também, dois pos de pronomes possessivos, os
Example: The dress is ugly. It is ugly.
Possessive Adjecves e
Adjecves e os Possessive Pronouns.
Pronouns.
The pen is red. It is red.
The dog is strong. It is strong.
POSS
POSSES
ESSI
SIVE
VE AD
ADJE
JECT
CTIV
IVES
ES POSS
POSSES
ESSI
SIVE
VE PRO
PRONO
NOUN
UNSS
 – Aenon My Mine
a) If you talk about a pet use HE or SHE
Your Yours
Dick is the name of my lile dog. He’s very intelligent!
b) If you talk about a baby/children that you don’t know if is a His His
girl or a boy. Her Hers
The baby is in tears. It is in tears. The child is happy. It is happy.
happy.
Its Its
Our Ours
Your Yours
Their Theirs

41

LÍNGUA INGLESA
• Possessive Adjecves são usados antes de substanvos, pre- Turn the TV down. – Desligue a televisão.
cedidos ou não de adjevos. Complete all the sentences. – Complete todas as sentenças.
Exemplos: Be quiet, please! –  Fique
 Fique quieto, por favor!
Our house is close.
I want to know your
your name.
 name. Frases na forma negava sempre acrescentamos o Don’t antes
do verbo.
• Possessive Pronouns são usados para substuir a construção Exemplos:
possessive adjecve + substanvo, evitando assim a repeção. Don’t be late! – Não se atrase!
Exemplo: Don’t yell in the church! – Não grite na igreja!
My house is yellow and hers is white. Don’t be scared. – Não se assuste.
Theirs  is the most beauful car in the town. Don’t worry! – Não se preocupe!
Innive Don’t drink and drive. – Não beba e dirija.

A forma inniva do inglês é to + verbo Simple Present


O Simple Present é a forma verbal simples do presente. O você
Usos: precisa fazer para usar o Simple Present é saber os verbos na sua
- após numerais ordinais forma mais simples. Por exemplo “to go” que signica ir, é usado em
He was the rst to answer the prohne. “I go” para dizer eu corro.
Exemplos de Simple Present:
- com too e enough I run – Eu corro
This house is too expensive for me to buy. You run – Você corre/Vocês correm
He had bought food enough to feed a city! We run – Nós corremos
They run – Eles correm
- após o verbo 
verbo want
I want you to translate the message. Regras do Simple Present
As únicas alterações que acontecem nos verbos se limitam aos
- após os verbos make, let e have (sem to) pronomes he, she e it. De
it. De modo geral, quando vamos usar o Simple
This makes me feel happy. Present para nos referirmos a ele, ela e indenido, a maioria dos
Let me know if you need any informaon. verbos recebe um “s” no nal:
He runs – Ele corre
- após o verbo help (com ou sem to) She runs – Ela corre
She helped  him (to) choose a new car. It runs – Ele/ela corre

Observações: Para verbos que têm algumas terminações especícas com “o”, “o”,
Certos verbos admitem o gerund ou innive sem alteração “s”, “ss”, “sh”, “ch” “x” ou “z”, deve-se acrescentar “es” no nal:
de sendo. He goes – Ele vai
It started raining. / It started to rain.
rain. She does – Ela faz
It watches – Ele/ela assiste
He began
began  to clean the house. / He began
began  cleaning the house.
Quando o verbo termina com consoantes e “y” no nal. Por
O verbo STOP admite tanto o gerund quanto o innive
innive com
 com exemplo, os verbos study, try e cry e têm consoantes antes do “y”.
alteração de sendo. Nesses casos, você deve rar o “y ” e acrescentar “ies” no lugar. Veja
Veja
o exemplo:
He stopped smoking.
smoking. He studi eses – Ele estuda
(= Ele parou de fumar.) She tri es
es – Ela tenta
It cri es
es – Ele/ela chora
 
He stopped
(= Ele parou to
to smoke
 smoke.
para .
fumar.) Com verbos que também terminam com “y” e têm uma vogal
antes, permanece a regra geral da maioria dos verbos: acrescentar
Imperave apenas o “s” ao nal da palavra.
He enjoy s – Ele gosta
O imperavo, é usado para dar ordens, instruções, fazer pedi- She stay s – Ela ca
dos e até mesmo aconselhar alguém. É uma forma verbal ulizada It play s –
 – Ele/ela brinca
diariamente e que muita gente acaba não conhecendo.

A forma armava sempre inicia com o verbo.


Exemplos:
Eat the salad. – Coma a salada.
Sit down! – Sente-se
Help me! – Me ajude!
Tell me what you want. – Me diga o que você quer.
Be careful! – Tome cuidado!

42

LÍNGUA INGLESA
Formas armava, negava e interrogava - Verbos terminados em –y recebem –ing
ing,, sem perder o –y
o –y..
Exemplos:
study → studying
say → saying

- Verbos terminados em –ie


 –ie,, quando do acréscimo de –ing
de –ing,, per-
dem o –ie
o –ie e
 e recebem –ying
recebem –ying..
Exemplos:
lie → lying
die → dying
Porém, os terminados em –ye
em –ye não sofrem alterações.
dye → dyeing

Formas armava, negava e interrogava

Present Connuous
- Usamos o Present Connuous para ações ou acontecimentos
ocorrendo no momento da fala com as expressões now,
now, at present,
at this moment, right now e outras.
Exemplo:
She is
is runn
 running
ing at the park now.

- Usamos também para ações temporárias.


Exemplos:
He is sleeping on a sofá these days because his bed is broken.

- Futuro próximo.
Exemplo:
The train leaves at 9 pm.
Immediate Future
Observações: O simple future é um das formas usadas para expressar ações
- Alguns verbos não são normalmente usados nos tempos con- futuras. Em geral vem acompanhado de palavras que indicam fu-
nuos. Devemos usá-los, preferencialmente, nas formas simples: turo, como: tomorrow, next. Geralmente, usamos a palavra “will”.
see, hear, smell, noce, realize, want, wish, recognize, refuse, un - Posteriormente,
Posteriormen te, você verá que também podemos ulizar “be going
derstand, know, like, love, hate, forget, belong, seem, suppose, to” para formar o futuro e a diferença de ulização entre eles.
appear, have (= ter, possuir), think (= acreditar). Example:

- Verbos monossilábicos terminados em uma só consoante, Interrogave: What will you study?
Interrogave:
precedida de uma só vogal, dobram a consoante nal antes do Armave: I will study English.
acréscimo de –ing
de –ing.. Negave: I won’t study English.
Exemplos:
Run → running Note: we use the auxiliary verb WILL + verbs in innive (wi-
swim → swimming thout “to” ).

dida -de
Verbos
uma sódissilábicos terminados
vogal, dobram em uma
a consoante nalsósomente
consoante,
se oprece-
acen-
to tônico incidir na segunda sílaba.
Exemplos:
prefer → preferring
admit → adming
listen → listening
enter → entering

- Verbos terminados em –e


 –e perdem
 perdem o –e
o –e antes
 antes do acréscimo de
 –ing,, mas os terminados em –ee
 –ing em  –ee apenas
 apenas acrescentam –ing
acrescentam –ing..
Exemplos:
make → making
dance → dancing
agree → agreeing
ee → eeing

43

LÍNGUA INGLESA
Forma contraída
I will study - I’ll study
You will travel - You’ll travel
He will / She will eat - He’ll / She’ll eat
It will happen - It’ll happen
We will work - We’ll work
You will dance - You’ll dance
They will do - They’ll do

Simple Past
With most verbs, the simple past is created simply by adding “ED”. That form belongs for all to the people, not varying in the 3rd
person.
Simple past is used to indicate an accomplished acon and totally nished in the past, corresponding in Portuguese, the perfect pre-
terite as imperfect preterite.
Ex.: Santos Dumont lived in France. He created the 14 Bis.

Regra geral Acrescenta-se “ed” Play – played


Verbos terminados em “e” Acrescenta-se “d” Like – liked
Ver
erbo
boss te
term
rmin
inad
ados
os em y pr
prec
eced
edid
ido
o de co
cons
nsoa
oant
ntee Muda
Mudam
m o y pa
para
ra i e ac
acre
resce
scent
ntam
am “e
“ed”
d” Stud
Studyy – st
stud
udie
ied
d

Example:
To work
I worked
You worked
He worked
She worked
It worked
We worked
They worked

Simple past – negave and interrogave form

 –Usos:
ações denidas no passa do com yesterday,
yesterday, ...ago, last night (week,month etc) e expressõesque indiquem ações completamente
terminadas no passado.
Exemplos:
Peter ew to London last night.
Cabral discovered  Brazil in 1500.

 – ações habituais no passado com as mesmas expressões e advérbios


advérbios que indicam ações habituais no presente.
presente.
Exemplos:
They visited rarely visited their grandparents.
She oen got up at 6.

 – após as if e as though (=
(= como se) e após o verbo wish.
wish.
Exemplos:
She behaves as if she knew him.
I wish I had more me to study.

44

LÍNGUA INGLESA
 – No caso do verbo BE, todas as pessoas terão a mesma
mesma forma
(were).
Exemplos:
She acts as though she were a queen.
I wish I were younger.

 – após if only (= se ao menos)


menos)
Exemplos:
If only I knew the truth.
If only he understood me.
 
OBSERVAÇÕES
1. As regras de “dobra” de consoantes existentes para o acrés-
cimo de -ing aplicam-se quando acrescentarmos -ed. Present Perfect
stop → stopped
prefer → preferred Usos:
 – ação indenida
indenida no passado,
passado, sem marca
marca de tempo.
tempo. Isso o dife-
2. Verbos terminados em -y perdem o -y e recebem o acrés- rencia do Simple Past.
cimo de -ed quando o -y aparecer depois de umaconsoante. Caso We have nished our homework.
contrário, o -y permanece. Jane has traveled to London.
rely → relied They have accepted the job oer
oer..
play → played
 – com os advérbios EVER, NEVER, ALREADY,
ALREADY, YET,
YET, JUST,
JUST, SO FAR,
LATELY, RECENTLY e expressões como ONCE, TWICE, MANY TIMES,
FEW TIMES etc.

Have you EVER seen a camel?


She has NEVER been to Greece.
The students have ALREADY wrien their composions.
The bell hasn’t rung YET.
Our cousins have JUST arrived.
We have read ve chapters SO FAR.
She has traveled a lot LATELY.
Have you seen any good lms RECENTLY?
RECENTLY?
I have own on an airplane MANY TIMES.

 – com SINCE (= desde) e FOR (= há, faz)


faz)
She has lived in New York SINCE 2013.
Past Connuous She has lived in New York FOR 7 years.

Usos:
 – ação que estava ocorrendo no passado quando outra ação
passada começou.
Exemplos:
They were having a bath when the phone rang.
She was watching TV when Stanley arrived.

 – ação ou acontecimento que connuou por algum tempo no


passado.
Exemplos:
This me last year I was living in London.
I saw you last night. You were waing for a bus. O verbo can geralmente signica poder e/ou conseguir
conseguir e
 e é usa-
do para indicar várias situações:
 – Possibilidade
 – Capacidade/habilidade
 – Permissão
 – Pedido

Capacidade, habilidade
She can speak ve languages. (present)
She could play tennis when she was younger.
younger. (past)
She will be able to translate the text. (future)

45

LÍNGUA INGLESA
Permissão
You can use my car.
She can sit anywhere.

O verbo can é sempre acompanhado do verbo principal no innivo sem o to. Ele pode ser usado para construir frases armavas
armavas,,
negavas e interrogavas
interrogavas..

A F F I RM AT I VE N EG AT IV E I N T E R RO GAT I V E
I can dance I can’t/cannot dance Can I dance?
You can dance You can’t/cannot dance Can you dance?
He/she/it can dance He/she/it can’t/cannot dance Can he/she/it dance?
We can dance We can’t/cannot dance Can we dance?
You can dance You can’t/cannot dance Can you dance?
They can dance They can’t/cannot dance Can they dance?

Advérbios de frequência  (OFTEN, GENERALLY, SOMETIMES, NEVER, SELDOM, ALWAYS...) são colocados, de preferência, ANTES do
verbo principal ou APÓS o verbo auxiliar ou o verbo to be.
be.

They USUALLY watch TV in the evenings.


She is ALWAYS
ALWAYS late.
 late.
These curtains have NEVER been cleaned.
 
Expressões adverbiais de freqüência são colocadas no nal ou no início de uma oração.
They watch TV EVERY EVENING.
EVENING.
ONCE A WEEK they go swimming.

Advérbios de probabilidade (POSSIBLY, PROBABLY, CERTAINLY...) são colocados antes do verbo principal mas após be
auxiliar. be ou
 ou um verbo
He PROBABLY knows her phone number.
He is CERTAINLY at home now.
 
PERHAPS e MAYBE aparecem normalmente no começo de uma oração.
PERHAPS I’ll see her later.
MAYBE you’re right.
Advérbios de tempo (TODAY, TOMORROW, NOW, SOON, LATELY...) são colocados no nal ou no início de uma oração.
He bought a new camera YESTERDAY
YESTERDAY..
ON MONDAY I’m going to London.

Advérbios de modo (SLOWLY, QUICKLY, GENTLY, SOFTLY, WELL...) aparecem normalmente no nal da oração. Alguns advérbios podem
também aparecer no início de uma oração se quisermos enfazá-los.
She entered the room SLOWLY
SLOWLY..
SLOWLY she entered the room.

Grande parte dos advérbios de modo é formada pelo acréscimo de LY ao adjevo.

serious  – seriousLY
seriousLY
careful – carefulLY
quiet  – quietLYY
quietL
heavy – heaviLY
bad  – badLYY
badL

Porém, nem todas as palavras terminadas em LY são advérbios.

lonely = solitário (adjevo)


lovely = encantador (adjevo)
silly = tolo (adjevo)
elderly = idoso (adjevo)

46

LÍNGUA INGLESA
Advérbios de lugar (HERE, THERE, EVERYWHERE...) são usados no início ou no nal de orações.
You ll nd what you want HERE
HERE..
THERE comes the bus.
Modo, lugar, tempo
A posição normal dos advérbios em uma oração é:

He did his job CAREFUL


CAREFULLY
LYAT
AT HOMEYESTERDAY
HOM EYESTERDAY..

MODO LUGAR TEMPO

Lugar, modo, tempo


Com verbos de movimento, a posição normal é:

She traveled TO LONDONBY PLANELAST WEEK.


WEEK.

LUGAR MODO TEMPO

As preposições são muito ulizadas na estrutura das frases. Em inglês não poderia ser diferent
diferente.
e. As preposições expressam lugar ou
posição, direção, tempo, maneira (modo), e agente (ou instrumento).
The keyboard is on the desk - (lugar ou posição).
Raphaelran toward the hotel - (direção).
The plane arrived at eleveno’clock - (tempo).
David travels by train - (maneira ou modo).
The computer was broken by him - (agente).

PREPOSIÇÕES
Horas The airplane will arrive at ve o’clock.
Datas We have a big party at Christmas.
Lugares He is at the drugstore.
AT
Cidades pequenas She lives at Barcelos.
Períodos do dia She works at night.(noon,night, midnight, dawn)
Endereços completosFabrizio lives at 107 Boulevard Street.
Períodos do diaMarcus works in the morning. (exceto noon, night, midnight e dawn)
Meses The case will arrive in March.
IN
Estações do ano It ’s very hot in summer.
Anos David graduaded in 2008.
Séculos Manaus was created in 18th century.
Expressões do tempo The computer will be working in few days.

Expressões de lugar (dentro) The memory is in the CPU.


August lives in São Paulo.
Estados, Cidades grandes, Países, Connentes
There are many developed countries in Europe.
“sobre” Our bags are on the recepon desk.
Dias da semana He has class on Friday.
Datas He has class on Friday.
ON
Transportes colevos There are a lot of people on that plane.
Nomes de ruas ou avenidas The CETAM is on Djalma Street.
“oor ” Gabriel lives on the 8th oor.

47

LÍNGUA INGLESA
Preposions of Place
Vesmentas

48

LÍNGUA INGLESA
T-shirt = camiseta Subjects
Sweatshirt = Blusa de moletom Inglês: English
Shirt = camisa Matemáca: Mathemacs (Math)
Suit = terno História: History
Pants:calça Geograa: Geography
Tie = gravata Química: Chemistry
Wedding dress = vesdo de noiva Física: Physics
Jacket = jaqueta Ciência: Science
Skirt = saia Biologia: Biology
Coat = casaco Educação Física: Physical Educaon (P.E.)
Shorts = Bermuda Artes: Arts
Dress = vesdo Música: Music
Underpants = cueca Literatura: Literature
Panes = calcinha Redação: Wring
Bra = suã Português: Portuguese
Nightgown = camisola Espanhol: Spanish
Pajamas = pijama
Robe = roupão Diversão e mídia
Scarf = cachecol Movies/cinema = cnema
Uniform = uniforme Theater = teatro
Singlet = regata Bar/Pub = bar
Swimming Trunks = sunga Restaurant = restaurante
Swimsuit = maiô Café = lanchonete
Bikini = biquíni Park = parque
Concert = show
Codiano Play = peça de teatro

U.S. Money Tecnologia


US$ 1 Dollar = 100 cents Cellphone/mobile phone = celular
bills - $1, $5, $10, $20, $50, $100 Laptop = notebook
Coins – 1c, 5c, 10c, 25c, $1 Personal computer(PC) = Computador
Penny = 1 cent Printer = impressora
Nickel = 5 cents Keyboard = teclado
Dime = 10 cents Mouse = mouse
Quarter = 25 cents Television = televisão

Ways to pay Meio ambiente


Check = cheque Environment = meio ambiente
Cash = em dinheiro Ozone layer = camada de ozônio
Note/bill = nota Water = água
Coin = moeda Tree = árvore
Credit card = cartão de crédito Weather = clima
Animals = animais
Materials Air = ar
Acrylic = acrílico Wind = vento
Coon = algodão Rain = chuva
Denim = brim Snow = neve
Fleece/wool = lã Fog = neblina
Gold = ouro Hurricane = furacão
Leather = couro Storm = tempestade
Linen = linho Lightning = relâmpago
Plasc= plásco Thunder = trovão
Rubber = borracha
Silk = seda Comida e bebida
Silver = prata Bread — Pão
Buer — Manteiga
Educação Cake — Bolo
Nursery School = pré-escola Cheese — Queijo
Elementary school ou Primary School = Ensino fundamental I Chicken — Frango
Secondary school = Ensino fundamental II Chips — Salgadinhos
High school = Ensino médio Chocolate — Chocolate
College/Universityy = Faculdade/univer
College/Universit Faculdade/universidade
sidade Corn akes — Cereal

49

LÍNGUA INGLESA
Egg — Ovo T-bone steak — Bife t-bone
Fish — Peixe Tenderloin — Filé mignon
French fries — Batata-frita Tuna — Atum
Ham — Presunto Turkey — Peru
Ice cream — Sorvete Veal — Vitela
Jam — Geleia
Jello — Gelana Vegetables (vegetais)
Margarine — Margarina Anise — Anis
Mashed potatoes — Purê de batatas Asparagus — Espargos
Meat — Carne Beans — Feijão
Pancacke — Panqueca Beet — Beterraba
Pasta — Macarrão Broccoli — Brócolis
Peanut — Amendoim Cabbage — Repolho
Peanut buer — pasta de amendoim Carrot — Cenoura
Pepper — Pimenta Cauliower — Couve-or
Pie — Torta Celery — Aipo/Salsão
Pizza — Pizza Corn — Milho
Popsicle — Picolé Cucumbers — Pepinos
Potato chips — Batata-frita Eggplant — Berinjela
Rice — Arroz Garlic — Alho
Salt — Sal Ginger — Gengibre
Sandwich — Sanduíche Green onion — Cebolinha verde
Sliced bread — Pão faado Heart of Palms — Palmito
Soup — Sopa Leeks — Alho-poró
Sugar — Açúcar Leuce — Alface
Toast — Torrada Manioc — Mandioca
Water cracker
cracker — Bolacha de água e sal Mushroom — Cogumelo
Okra — Quiabo
Meat (carne) Olives — Azeitonas
Bacon — Bacon Onion — Cebola
Barbecue — Churrasco Pepper — Pimenta
Beef — Carne de vaca Pickles — Picles
Beef Jerky — Carne seca Potato — Batata
Blood sausage —Chouriço Pumpkin — Abóbora
Carp — Carpa Radish — Rabanete
Chicken — Frango Rucola — Rúcula
Chicken legs — Pernas de Frango Snow pea — Ervilha
Chicken wings — Asas de Frango Spinach — Espinafre
Cod — Bacalhau Sweet potato — Batata doce
Crab — Caranguejo Tomato — Tomate
Duck — Pato Turnip — Nabo
Fish — Peixe Watercress
Water cress — Agrião
Grilled sh — Peixe grelhado Yams — Inhame
Ground beef — Carne moída
Hamburger — Hambúrguer Fruits (frutas)
Lobster — Lagosta Apple — Maçã
Meatball — Almôndega Apricots — Damascos
Mortadella — Mortadela Avocado — Abacate
Pork chops — Costeletas de porco Banana — Banana
Pork legs — Pernas de porco Blackberry — Amora
Pork loin — Lombo de porco Blueberry — Mirlo
Rib cuts — Costela Cashew nut — Castanha de Cajú
Roast chicken — Frango assado Cherry — Cereja
Salami — Salame Coconut — Coco
Salmon — Salmão Figs — Figos
Sausage — Linguiça Grapes — Uvas
Shrimp — Camarão Guava — Goiaba
Sirloin — Lombo Honeydew melon — Melão
Smoked sausage — salsicha defumada Jackfruit — Jaca
Squid — Lula Kiwi — Kiwi
Steak — Bife Lemon — Limão
Stew meat — Guisado de carne Mango — Manga

50

LÍNGUA INGLESA
Orange — Laranja Playing video games = jogar vídeo games
Papaya — Mamão Reading = leitura
Passion fruit — Maracujá Riding a bike = andar de bicicleta
Peach — Pêssego Sculpng = esculpir
Pear — Pera Sewing = costurar
Pineapple — Abacaxi Singing = cantar
Plum — Ameixa Skang = andar de pans ou skate
Prune — Ameixa-seca Skiing = esquiar
Start fruit — Carambola Stamp collecng = colecionar selos
Strawberry — Morango Surng = surfar
Tamarind — Tamarindo Working out = malhar
Tangerine — Tangerina
Watermelon
Watermelon — Melancia Saúde e exercícios

Drinks (bebidas)
Beer — Cerveja
Brandy — Aguardente
Champagne — Champanhe
Chocolate — Chocolate
Cocktail — Coquetel
Coee — Café
Coee-and-milk — Café-com-leit
Café-com-leitee
Dra beer — Chope
Gin — Gim
Hot chocolate — Chocolate quente
Juice — Suco
Lime juice — Limonada
Liqueur — Licor
Milk — Leite
Mineral water — Água mineral
Red wine — Vinho nto
Rum — Rum Health Problems and Diseases (problemas de saúde e doen-
Soda — Refrigerante ças)
Sparkling mineral water — Água mineral com gás
Sll mineral water — Água mineral sem gás Skin occurrences (Ocorrências na pele)
Tonic water — Água tônica Blemish – mancha
Vodka — Vodca Bruise - contusão
Water — Água Dandru - caspa
Whiskey —Uísque Freckle – sarda
White wine —Vinho branco Itching – coceira
Yogurt — Iogurte Pimple – espinha
Rasch – erupção da pele
Scar - cicatriz
Tempo livre, “hobbies” e lazer
Spot – sinal, marca
Bowling = boliche
Wart – verruga
Camping = acampar Wound - ferida
Canoeing = canoagem Wrinkle – ruga
Card games = jogos de baralho
Chess = xadrez Aches (Dores)
Cooking = cozinhar Backache – dor nas costas
Crossword puzzl = palavras cruzadas Earache – dor de ouvido
Dancing = dançar Headache – dor de cabeça
Drawing = desenhar Heartache – dor no peito
Embroidery = bordado stomachache – dor de estômago
Fishing = pesca Toothache – dor de dente
Gardening = jardinagem
Hiking = caminhar Cold and Flu (Resfriado e Gripe)
Hunng = caçar Cough – tosse
Jogging = corrida Fever – febre
Kning = tricotar Running nose – nariz entupido
Mountaineering = escalar montanhas Sneeze – espirro
Painng = pintar Sore throat – garganta inamada
Photography = fotograa Tonsilis – amigdalis

51

LÍNGUA INGLESA
Other Diseases (Outras doenças)
Aneurism - aneurisma
Appendicis apendicite
Asthma – asma
Bronchis – bronquite
Cancer – câncer
Cirrhosis - cirrose
Diabetes – diabetes
Hepas – hepate
High Blood Pressure – hipertensão (pressão alta)
Pneumonia – pneumonia
Rheumasm
erculosis –– tuberculose
Tuberculosis
Tub reumasmo
Moradia;

Povos e línguas

Senmentos, opiniões e experiências


Senmentos,
Happy = feliz
Afraid = com medo
Sad = triste
Hot = com calor
Amused = diverdo
Bored = entediado
Anxious = ansioso
Condent = conante
Cold = com frio
Suspicious = suspeito
Surprised = surpreso
Loving= amoroso
Curious = curioso
Envious = invejoso
Jealous = ciumento
Miserable = miserável
Confused = confuso
Stupid = burro
Angry = com raiva
Sick = enjoado/doente
Ashamed = envergonhado
Indierent = indiferente
Determined = determinado
Crazy = louco
Depressed = depressivo

52

LÍNGUA INGLESA
Frightened = assustado Building – Edicio ou Prédio
Interested = interessado Bus staon – Rodoviária
Shy = mido Bus stop – Ponto de ônibus
Hopeful = esperançoso Butcher shop – Açougue
Regreul = arrependido Cabstand ou Taxi stand – Ponto de taxi
Scared = assustado Capital – Capital
Stubborn = teimoso Cathedral – Catedral
Thirsty = com sede Cemetery – Cemitério
Guilty = culpado Chapel – Capela
Nervous = nervoso Church – Igreja
Embarrassed = envergonhado Circus – Circo
Disgusted = enojado
Proud = orgulhoso City – Cidade
Clothing store – Loja de roupas
Lonely = solitário Club – Clube
Frustrated = frustrado Coee shop – Cafeteria
Hurt= magoado College – Faculdade
Hungry = com fome Computer store – Loja de informáca
Tired= cansado Concert hall – Casa de espetáculos ou Sala de concertos
Thoughul = pensavo Convenience store – Loja de conveniência
Opmisc = omista Corner – Esquina
Relieved = aliviado Costume store – Loja de Fantasia
Shocked = chocado Court – Quadra de esportes ou pode ser Tribunal ou comumen-
Sleepy = com sono te chamado de Fórum, depende do contexto.
Excited = animado Crosswalk/Pedestrian crossing/Zebra crossing – Faixa de pe-
Bad = mal destres
Worried = preocupado Cul-de-sac ou Dead end street – Beco ou Rua sem saída
City hall – Prefeitur
Prefeituraa
Idencação pessoal Dental clinic – Clinica dentária ou Consultório Odontológico
First name = Primeiro nome Downtown – Centro da cidade
Middle name = Nome do meio Driving school – Auto escola
Last name = Úlmo nome Drugstore – Farmácia ou Drogaria
Full name = Nome completo Factory – Fábrica
Date of Birth = Data de nascimento Field – Campo
Age = Idade Fire staon – Posto ou Quartel de bombeiros
Sex = Sexo Fishmonger’s – Peixaria
Place of Birth = Local de nascimento Flower show – Floricultura
Naonality = Nacionalidade Food Truck – Food Truck ou Caminhão que vende comida
Occupaon = Ocupação/prossão Gas staon – Posto de gasolina
Address = Endereço Glasses store ou Opcal store – Loja de Óca
City = Cidade Greengrocer – Quitanda
Country = País Grocery store – Mercearia
Zip code/Post code = Código postal (CEP) Gym – Academia de ginásca
Phone number = Número de telefone Hair salon – Cabeleireiro
E-mail address = Endereço de e-mail Hardware store – Loja de ferramentas
Health Clinic/Center – Clinica ou Posto de saúde
Lugares e edicações Hospital – Hospital
Airport – Aeroporto Hotel – Hotel
Amusement park – Parque de diversões House – Casa
Aquarium – Aquário Ice Cream Shop/Parlor – Sorveteria
Art gallery – Galeria de arte Intersecon ou Crossroad – Cruzament
Cruzamento o
ATM (Automac Teller Machine) – Caixa eletrônico Jail ou Prison – Cadeia ou Prisão
Auto repair shop ou Garage – Ocina mecânica Jewelry store – Joalheria
Avenue – Avenida Kiosk – Quiosque
Baby store – Loja infanl ou bebê Lake – Lago
Barber shop – Barbearia Laundromat ou Laundry – Lavanderia
Bakery – Padaria Library – Biblioteca
Bank – Banco Loery retailer ou Loery kiosk – Casa lotérica
Beach – Praia Mall – Shopping center
Beauty salon/parlor/shop – Salão de beleza Metropolis – metrópole
Block – Quarteirão Monument – Monumento
Bookstore ou Bookshop – Livraria Mosque – Mesquita
Bridge – Ponte Movie theater – Cinema

53

LÍNGUA INGLESA
Museum – Museu Uncle – o
Neighborhood – Bairro Aunt – a
Newsstand – Banca de jornal Cousin – primo e prima
Oce – Escritório Nephew – sobrinho
One-way street – Rua de mão única ou sendo único Niece – sobrinha
Outskirts ou Suburb – Periferia ou Subúrbio Grandparentss – avós
Grandparent
Park – Parque Grandfather – avô
Parking lot – Estacionament
Estacionamentoo Grandmother – avó
Penitenary – Presídio ou Penitenciária Grandson – neto
Perfume shop – Perfumaria Granddaughter – – neta
Pet Shop – Pet Shop Great grandfather – bisavô
Pizzeria – Pizzaria
Place – Lugar Great
Great grandmother – bisavó
grandson – bisneto
Playground – Parque infanl Great granddaughter – bisneta
Police staon – Delegacia de polícia Father-in-law – sogro
Port – Porto Mother-in-law – sogra
Post oce – Agência de correios Brother-in-law
Brother-in- law – cunhado
Pub – Bar Sister-in-law
Sister-in-law – cunhada
Real estate agency – Imobiliária Stepfather – padrasto
Reference
Reference point ou Landmark – Ponto de referên
referência
cia Stepmother – madrasta
Restaurant – Restaurante Stepson – enteado
River – Rio Stepdaughter – enteada
Road – Estrada Foster parents – pais adovos
Rotary ou Roundabout – Rotatória Foster father – pai adovo
School – Escola Foster mother – mãe adova
Shoe store – Sapataria
Sidewalk – Calçada Transporte e serviços
Snack bar – Lanchonete Airliner: Avião comercial (Aviões maiores geralmente chama-
Square – Praça dos de boeing)
Stadium – Estádio Airplane ou apenas plane: Avião
Staon – Estação Bike: Bicicleta
Staonery store – Papelaria Boat: Barco ou bote
Steak House – Churrascaria Bus: Ônibus
Store – Loja Canoe: Canoa
Street – Rua Car: Carro
Subway staon – Estação de metrô Carriage: Carruagem
Supermarket – Supermercado Cruiser: Cruzeiro
Synagogue – Sinagoga Ferry: Balsa
Temple – Templo Glider: Planador
Town – Cidade pequena ou Município Helicopter ou chopper (informal): Helicóptero
Toy store ou Toy shop – Loja de brinquedos Jet: Jato ou como falamos às vezes, janho
Train staon – Estação de trem Moped ou scooter: Motocicleta ou mobilete (Panete também
Travel
Travel agency – Agência de viagens pode ser chamado de scooter)
University – Universidade Motorbike: Motocicleta ou simplesmente moto
Zoo – Zoológico Motorboat: Lancha
Ocean liner: Tr
Transatlânco
ansatlânco
Relacionamento
Relacionamento com outras pessoas On foot: A pé
Parents – pais Pickup truck: Caminhonete
Father – pai Ra: Jangada
Mother – mãe Roller skates: Pans
Son –
 – lho Sailboat: Veleiro ou barco à vela
Daughter – lha School bus: Ônibus escolar
Siblings – irmãos Ship: Navio
Brother – irmão Skateboard: Skate
Sister – irmã Streetcar ou trolley: Bonde
Halrother – meio-irmão Subway ou metro (inglês americano) ou The underground ou
Halfsister – meia-irmã informalmente
informalmen te the tube (inglês britânico): Metrô
Only child – lho único Taxi ou cab: Táxi
Wife – esposa Train: Trem
Husband – esposo Truck: Caminhão
Fiancé – noivo Van: Furgão ou van
Bride – noiva

54

LÍNGUA INGLESA
Compras Rhythmic Gymnascs - Ginásca Rítmica
Algumas placas com informaçõe
informaçõess importantes: Rugby - Rúgbi
Out to lunch – Horário de almoço Soccer - Futebol
Buy one get one free  – Pague um, leve dois. Outras formas de Synchronized Swimming - Nado Sincronizado
passar essa mesma ideia são: BOGOF
BOGOF (sigla
 (sigla para a mesma expres- Volleyball - Vôlei
são) e two for one (dois por um). Water Polo - Polo Aquáco
Clearance sale/Reduced to clear/Closing down sale  – Liquida-
ção Mundo natural

Conversando com atendentes Animais em inglês: principais animais doméscos (pets)


Excuse me, I’m looking for…  – Licença, eu estou procurando Bird: Pássaro;

por…I’m just looking/browsing, thanks. – Estou só olhando, obri- Bunny: Coelhinho;


Cat: Gato;
gado(a). Dog: Cachorro;
Do you have this in… – Você
Você tem isso em…Complete
em…Complete com o que GuineaPig: Porquinho da Índia;
você precisa que mude na peça: A bigger size (um tamanho maior)? Mouse: Rato/Camundongo;
/ Yellow (amarelo)? / Pink  (rosa)?
 (rosa)? Parrot: Papagaio;
Could I return this? – Eu poderia devolver isso? Rabbit: Coelho;
Could I try this on?  – Posso provar? Turtle: Tartaruga.
What are the store’s opening hours?  – Qual o horário em que
a loja abre? Animais em inglês: principais nomes de aves
Chicken: Galinha;
Esporte Rooster: Galo;
Individual Sports - Esportes Individuais Pigeon: Pomba;
Athlecs - Atlesmo Peacock: Pavão;
Automobilism - Automobilismo Hawk: Falcão;
Arsc Gymnascs - Ginásca Arsca Swan: Cisne;
Boxing - Boxe Sparrow: Pardal;
Bowling - Boliche Duck: Pato.
Canoeing - Canoagem
Cycling - Ciclismo Animais em inglês: principais animais selvagens
Equestrianism - Hipismo Alligator: Jacaré;
Fencing - Esgrima Bat: Morcego;
Golf - Golfe Bear: Urso;
Jiujitsu - Jiu-Jítsu Crocodile: Crocodilo;
Judo - Judô Deer: Viado;
Karate -
Karate  - Caratê Elephant: Elefante;
Motorcycling - Motociclismo Eagle: Águia;
Mountaineering -
Mountaineering  - Alpinismo Girae: Girafa;
Olympic Diving - Salto Ornamental Hippo: Hipopótamo;
Skiing - Esqui Kangaroo: Canguru;
Sumo - Sumô Lion: Leão;
Surng - Surfe Monkey: Macaco;
Swimming - Natação Owl: curuja;
Table tennis - Tênis de mesa/Pingue-pongue Pig: Porco;
Taekwon-Do - Taekwon-Do Snake: Cobra;
Tennis - Tênis Squirrel: Esquilo;
Triathlon - Triatlo Stag: Cervo;
Weightliing  - Halterolismo Tiger: Tigre;
Zebra: Zebra;
Team Sports - Esportes Colevos Wolf: Lobo.
Badminton – Badminton
Baseball - Beisebol Animais em inglês: principais insetos
Basketball - Basquete Ant: Formiga;
Beach Soccer - Futebol de Areia Mite: Ácaro;
Beach Volleyball - Vôlei de Praia Bee: Abelha;
Football – Futebol Americano Beetle: Besouro;
Footvolley - Futevôlei Buery: Borboleta;
Futsal - Futsal Caterpillar: Lagarta;
Handball - Handebol Cockroach: Barata;
Hockey - Hóquei Cricket: Grilo;
Polo - Polo Fly: Mosca;

55

LÍNGUA INGLESA
Flea: Pulga;
bétula birch
Firey: Vagalume;
Grasshoper: Grilo; canela cinnamon
Ladybug: Joaninha;
Louseorlice: Piolho; carvalho oak
Mosquito: Pernilongo/Mosquito;
Snail: Caracol; castanheiro horse ch
chestnut tr
tree
Spider: Aranha; caule stem
Tick: Carrapat
Carrapato;
o;
Termite: Cupim. cebola onion
cebolinha green onion
Animais em inglês: principais animais marímos
Crab: Caranguejo; cedro cedar
Dolphin: Golnho;
Fish: Peixe; cerejeira cherry tree
Octopus: Polvo;
Penguin: Pinguim; coentro cilantro
Seal: Foca; colorau red spice mix
Shark: Tubarão;
Whale: Baleia. cominho cumin

Animais em inglês: principais pos de peixes coqueiro coconut tree


Carp: Carpa; cravo clove
Dogsh: Cação;
Dried Salted Cod: Bacalhau; erva herb
Flounder: Linguado;
Hake: Pescada; ervas nas ne herbs
Scabbardsh: PeixeEspada; gueira g tree
Tuna: Atum;
Tilapia: Tilápia;
Trout: Truta. folha de louro bay leaves
gengibre ginger
Animais brasileiros em inglês girassol sunower
Capivara: Capybara;
Boto Cor-de-rosa: Pink Dolphin; grama grass
Lobo guará: Maned Wolf;
Mico Leão Dourado: Golden Lion Tam
Tamarin;
arin; lírio lily
Onça Pintada: Jaguar;
macieira apple tree
Tamanduá Bandira: Giantanteater;
Tatu: Armadilo; manjericão basil
Tucano: Toucan;
Qua: Coa. margarida daisy
melissa melissa
Plantas em inglês
musgo moss
P O RT U GU ÊS I NG L ÊS noz moscada nutmeg
árvore tree oliveira olive tree
alecrim rosemary orquídea orchid
ameixieira plum tree orégano oregano
arbusto bush / shrub papoula poppy
azaleia azalea pereira pear tree
azevinho holly pinheiro pine tree
açafrão turmeric planta plant
bordo maple páprica paprika
bromélia bromeliads

56

LÍNGUA INGLESA
Played beach soccer. — Jogou futebol de areia.
rosa rose
Make a bonre. — Fazer uma fogueira.
salgueiro willow Made a bonre. — Fez uma fogueira
Play the guitar. — Tocar violão.
salsa parsley Played the guitar. — Tocou violão.
Throw a bonre party. — Dar uma festa com fogueira.
samambaia fern Threw a bonre party. — Deu uma festa com fogueira.
tulipa tulip Write messages in the sand. — Escrever mensagens na areia.
Wrote messages in the sand. — Escreveu mensagens na areia.
violeta violet Walk on the boardwalk. — Caminhar no calçadão de madeira.
Walked on the boardwalk. — Caminhou no calçadão de ma-
vitória-régia waterlily deira.
atch free summer concerts. — Assisr shows de verão gratuito.
Viagens e férias Watched free summer concerts. — Assisu shows de verão gra-
tuito.
Vocabulário Have a picnic. — Ter um piquenique.
Time o. — Tempo fora do trabalho. Had a picnic. — Teve um piquenique.
Day o. — Dia de folga. Play frisbee. — Jogar frisbee.
Vacaon. — Férias. Played frisbee. — Jogou frisbee.
Go away. — Ir viajar. Look for seashells. — Procurar por conchas do mar
mar..
Travel. — Viajar. Looked for seashells. — Procurou por conchas do mar.
Take a trip. — Fazer uma viagem. Watch the sunset. — Assisr o pôr-do-sol.
Take me o. — Tirar um tempo fora do trabalho. Watched the sunset. — Assisu o pôr-do-sol.
Go to the beach. — Ir para a praia. Search for historic sites. — Procurar por lugares históricos.
Go to the country. — Ir para o interior. Searched for historic sites. — Procurou por lugares históricos.
  Get a tan. — Pegar um bronzeado.
Como foram suas férias Got a tan. — Pegou um bronzeado.
How was your vacaon? — Como foram as suas férias? Go sunbathing ou go tanning. — Ir tomar banho de sol, se bron-
It was good. — Foram boas. zear.
It was amazing. — Foram demais.
It was very relaxing. — Foi muito relaxante. Went sunbathing.
Get a sunburn. — Foi uma
— Pegar se bronzear.
queimadura do sol.
  Got a sunburn. — Pegou uma queimadura do sol.
Para onde você foi Get sunburn. — Se queimar
queimar,, ser queimado pelo sol.
Where did you go? — Onde você foi? Got sunburn. — Se queimou do sol.
We went to the beach. — Nós fomos para a praia. Wear sunscreen ou wear sunblock. — Usar protetor solar.
solar.
I went to the country with my family. — Eu fui para o interior Wore sunscreen. — Usou protetor solar.
com minha família. Use tanning loon. — Usar bronzeador.
We  took a trip  to Hawaii. — Nós zemos uma viagem para o Used tanning loon. — Usou bronzeador.
bronzeador.
Hawaii.  
We went to  visit our family in France. — Nós fomos visitar a Tempo
nossa família na França. As horas em inglês podem vir acompanhadas de algumas ex-
Who did you go with? — Com quem você foi? pressões de tempo como:
I went with  my sister and brother. — Eu fui com a minha irmã Day: dia
e meu irmão. Today: hoje
I went with  my husband and kids. — Eu fui com meu marido, Yesterday: ontem
esposo e crianças. The day before yesterday: anteontem
I went with  my wife and kids. — Eu fui com a minha esposa e Tomorrow: amanhã
crianças.
I went with  my classmates. — Eu fui com os meus colegas de The day aer tomorrow: depois de amanhã
Morning: manhã
aula. Aernoon: tarde
  Evening: noite
Como você viajou Night: noite
How did you go? — Como que você foi? Tonight: esta noite
We went by plane. — Nós fomos de avião. Midday: meio-dia
We went by car. — Nós fomos de carro. At noon: ao meio-dia
  Midnight: meia noite
Coisas para fazer nas férias At midnight: à meia-noite
Read. — Ler.
Read. — Leu. (Só muda a pronúncia)
Go swimming. — Ir nadar ou nadar.
Went swimming. — Fui ou foi nadar.
Play beach soccer. — Jogar futebol de areia ou de praia.

57

LÍNGUA INGLESA
Barber = barbeiro
Barista = barista (quem ra café em casas especializadas)
Bartender = barman
Bellhop, bellboy = mensageiro (em hotel)
Biologist = biólogo
Biomedical scienst = biomédico
Blacksmith = ferreiro
Bricklayer,, mason = pedreiro
Bricklayer
Broker = corretor (de seguros, de invesmentos etc., menos de
imóveis)
Butcher = açougueiro
Butler, major-domo = mordomo
Buyer = comprador
Cabdriver, cab driver, taxi driver, cabby, cabbie = taxista
Cabinet-maker
Cabinet-mak er = marceneiro
Carpenter = carpinteiro
Cartoonist = cartunista
Para informar as horas em inglês usa-se o “it is” ou “it’s” e os Cale breeder, cale raiser, cale farmer, cale rancher = pe-
números correspondentes (da hora e dos minutos): cuarista
Exemplo: 4:35 – It is four thirty-ve. Cashier = caixa
Chef = chef
A expressão “o’clock” é ulizada para indicar as horas exatas: Chemist (bre) = farmacêuco
Exemplo: 3:00 – It is three o’clock. Chemist (ame) = químico
Civil Servant = servidor público, funcionário público
A expressão “past” é usada para indicar os minutos antes do Clerk = auxiliar de escritório
30: Coach = treinador
treinador,, técnico esporvo
Exemplo: 6:20 – It is six twenty ou It is twenty past six. Cobbler = sapateiro
Comedian = comediante
A expressão “a quarter” é usada para indicar um quarto de Commentator
Commentat or = comentarist
comentaristaa (rádio e TV)
hora (15 minutos):
Exemplo: 3:15 – It is three een ou It is a quarter past three. Composer = compositor= programador
Computer programmer
Conference interpreter
interpreter = intérpret
intérpretee de conferência
A expressão “half past” é usada para indicar meia hora (30 mi- Contractor = empreiteiro
nutos): Consultant = consultor
Exemplo: 8:30 – It is eight thirty ou It is half past eight. Cook = cozinheiro
Dancer = dançarino
Note que depois dos 30 minutos, em vez da expressão “past”, Denst = densta
ulizamos o “to”: Designer = designer
designer,, projesta, desenhista
Exemplo: 8.45 – It is eight forty-ve ou It is a quarter to nine. Diplomat = diplomata
Doctor, medical doctor, physician = médico
Ulizamos as expressões a.m. e p.m. para indicar quando o ho- Doorman = porteiro
rário em inglês ocorre antes ou depois de meio-dia. Driver = motorista, piloto de automóvel
a.m. – antes do meio-dia Economist = economista
p.m. – depois do meio-dia Editor = editor; revisor
Electrician = eletricista
Trabalho e empregos Engineer = engenheiro, maquinista
Accountant = contador Farmer = fazendeiro; produtor rural; agricultor
Actor = ator
Actress = atriz Filmmaker = cineasta, produtor de cinema, diretor de cinema
Fireghter, reman = bombeiro
Administrator
Administrat or = administrador Fisherman = pescador
Agronomist = agrônomo Flight aendant = comissário de bordo
Anthropologist = antropólogo Foreman = capataz; encarregado
Archaeologist / archeologist = arqueólogo Garbageman (ame); dustman (bre) = lixeiro
Architect = arquiteto Gardener = jardineiro
Astronaut = astronauta Geographer = geógrafo
Astronomer = astrônomo Geologist = geólogo Geographer Geógrafo(a)
Athlete = atleta Glazer = vidraceiro
Babysier, baby-sier, sier, nanny (ame) = babá Graphic designer = designer gráco
Baker = padeiro Gravedigger = coveiro
Bank clerk = bancário Guide = guia
Banker = banqueiro; bancário Hairdresser, hairstylist = cabeleireiro
Bank teller = caixa de banco Headmaster,, principal (ame) = diretor (de escola)
Headmaster

58

LÍNGUA INGLESA
Historian = historiador Saleswoman* = vendedora
Housewife = dona de casa Scienst = ciensta
Illustrator
Illustrator = ilustrador Screenwriter = roteirist
roteiristaa
Interior designer = designer de interiores, decorador Sculptor = escultor
Interpreter = intérprete Seamstress = costureira
Jailer = carcereiro Secretary = secretária
Janitor,, superintendent, custodian = zelador
Janitor Shopkeeper (ame), storekeeper (bre), shop owner, merchant =
Journalist = jornalista lojista, comerciante
Jeweller (bre), Jeweler (ame) = joalheiro Singer, vocalist = cantor
Judge = juiz (de direito) Social worker = assistente social
Lawyer = advogado Speech therapist = fonoaudiólogo
Librarian = bibliotecário Stascian = estasco
Lifeguard = salva-vidas, guarda-vidas Systems analyst = analista de sistemas
Locksmith = serralheiro; chaveiro Tailor = alfaiate
Maid = empregada domésca Teacher = professor
Male nurse = enfermeiro Operator = operador
Manager = gerente Operator, telephone operator = telefonista
Mathemacian = matemáco Teller = caixa (geralmente de banco)
Mechanic = mecânico Trader = trader, operador (em bolsa de valores)
Medic = militar do Serviço de Saúde; médico Translator = tradutor
Meteorologist = meteorologista Travel
Travel agent = agente de viagens
Midwife = parteira Treasurer = tesoureiro
Miner = mineiro Valet = manobrista
Milkman = leiteiro Vet, veterinarian = veterinário
model = modelo Waiter* = garçom
Musician = músico Waitress* = garçonete
Nanny (ame) = babá Welder = soldador
Nurse = enfermeiro, enfermeira Writer = escritor
Occupaonal therapist = terapeuta ocupacional Zoologist = zoólogo

Opcian,
Painter = optometrist
pintor = oculista A Marinha
Paleontologist = paleontólogo Proa = Bow
Paramedic = paramédico Popa = Stern \ astern
Personal TRAINER = personal Bombordo = port
Pharmacist = farmacêuco (ame) Cf . CHEMIST Boreste = starboard
Philosopher = lósofo Convés = deck
Photographer = fotógrafo Linha d aqua = water line
Physicist = sico Castelo de Proa = forecastle
Physiotherapistt = sioterapeuta
Physiotherapis Boca = beans
Pilot = piloto (menos de automóvel), práco Comprimento (LOA) = length overall
Playwright = dramatur
dramaturgo
go Obras Vivas = boon
Plumber = encanador, bombeiro (RJ) Obras Mortas = topsides
Poet = poeta Pontal = depth
Police ocer, ocer, constable = policial Calado de Vante = Draught forward
Polician = políco Tombadilho = Fanny
Porter = porteiro Calado a ré = draught forward
Postman, mailman = carteiro Costado = ribcage
Producer
Professor == produtor
professor(em geral arsco)
(universitário)
(universitário) Plano diametral
Bochecha = tack = diametral plane
Proofreader = revisor Alheta = wing \ quarter
Psychiatristt = psiquiatra
Psychiatris Passadisso = gangway \ bridge
Psychologist = psicólogo Casco = hull
Publisher = editor Borda livre = free board
Real estate agent, realtor = corretor de imóveis Displacement = tonelagem
Receponist = recepcionista Noce to marine = aviso aos navegantes
Referee
Refer ee = árbitro, juiz (esportes), perito (responsável por análi- List of Lights = lista de faróis
se de argos ciencos) Full Load = plena carga
Reporter = repórter Fuel = combusvel
Researcher = pesquisador Cruising speed = velocidade de cruzeiro
Sailor, seaman = marinheiro Dra = projeto
Salesman* = vendedor Length = comprimento
Sales representave, sales rep = vendedor Inland Waters = águas interiores

59

LÍNGUA INGLESA
Bússula = compass Bosun’s Locker = paiol do mestre
Ship = navio Oars = remos
Ocean liner = navio transatlânco Buoy = boia
Tug = rebocador Fire Alarm = alarme de incêndio
Gross Tonnage
Tonnage = arqueação bruta Rope Ladder = escada de quebra peito
Tanker Ship = Navio Petroleiro Gangway = passadiço
Plataform Ship = navio plataforma Ports = portos
Vessel = navio embarcação Port Captaincy = capitania dos portos
Broken = quebrado Yacht Harbours
Harbours = docas de recreio
Rope = cabo Coast Guard = guarda costeira
Boom = pau de carga Watch Tower = posto de vigia
Starboard = boreste Life Boat Staon = Estação de Salva Vidas
Port = bombordo
Speed = velocidade Dependências a bordo
Ahead = a frente Galley = cozinha
Crew = tripulação Crew Mess = refeitór
refeitório
io da tripulação
Stern = popa Stateroom = cabine de dormir
Fire = fogo
Fireman = bombeiro Amarração de cabos
Hose = mangueira Rope = cabo \ corda
Fire Hose = mangueira de incêndio Dock line = cabo de amarração
Tonnage Length = comprimento tonelagem Warp = lais de guia
Scend = Caturro Reef Knot = nó direito
Heel = adernar (mesmo que banda) Volta do Fiel = clove hitch
Bulkhead = Antepara Fisherman’ss Bend = volta do Anete
Fisherman’
Flush Deck = convés corrido Kink = coca (nó na mangueira)
Hold = porão Yarn = bra
Bollard = cabeço no cais Order = ordem
Bi = cabeço no navio Anchor = ancora

Prossões a bordo no navio Esvagem de carga


Captain of Long Haul = capitão de longo curso Rope Sling = linga de cabo
Auxiliary Health = auxiliar de saúde Bags Balles = bolsas de fardos
Steward = taifeiro Steel plates = chapas de aço
Cook = cozinheiro Homem ao mar = man over board
Pumpman = bombeiro (trabalha com bombas) Merchant Ship = Navio mercante
Nurse = enfermeiro
Ocer = ocial Chamadas e comunicações
Skipper = patrão Não especicado = unspecied
Helmsman = moneiro Explosion = explosão
Bo’sun = mestre ou contra mestre Alagado = ooding
Seaman = homem do mar Collision = colisão
Sailor = marinheiro Grounding = encalhando
Engineer = chefe de máquinas Adernado = lisng
Mid Ship = meio navio Capsizing = emborcando
Ship’s Arcles = rol de equipagem Sin King = naufragando
Ship’s Log = diário de bordo Disabled = sem governo
Insurance Cercate= =aduaneiro
Customs Clearance cercado de seguro Adri = a deriva
Abandonar o navio = abandoning ship
Charter Party = Fretamento Piracy = piratari
piratariaa
Bill of Health = cercado de saúde Ataque armado = armed aack
Charts = cartas hidrográcas Grande = big
Internaonal Convenon
Convenon for the Safety of Live at Sea = conven-
ção internacional de salvaguarda da vida humana no mar. (Solas) Os Interrogavos (Queson Words) são usados para se obter
STCW = Standards of training cercaon and watchkeeping = informações especícas. As perguntas elaboradas com eles são
convenção internacional sobre normas de formação cercação e chamadas wh-quesons, pois todos os interrogavos, com exceção
service de quarto para marinheiro. apenas de how (como), começam com as letras wh wh..
EPP = personal projecve equipament = EPI equipamento de Há perguntas em inglês iniciadas por pronomes interrogavos
proteção individual. para se obter informações do po: “quem, o que, como, quando,
Fire Exnguisher = exntor de incêndio onde”.
Rudder = leme
Helm = mão

60

LÍNGUA INGLESA
WHAT = (o) que, qual WHAT about...? = Que tal, o que você acha de...?
What about having lunch now?
Funciona como sujeito ou objeto da oração.
WHAT do you call...? = como se chama...? qual é o nome...?
What makes you happy? (sujeito) What do you call this device?
verbo objeto - WHAT ... FOR? = por que, para que?
principal What are you doing this for?

What did you say? (objeto) - HOW


HOW FAR = Qual é a distância?
auxiliar sujeito verbo HOW DEEP = Qual é a profundidade?
principal HOW LONG = Qual é o comprimento? Quanto
Quanto tempo?
HOW WIDE = Qual é a largura?
WHO = quem HOW TALL = Qual é a altura? (pessoas)
HOW HIGH = Qual é a altura? (coisas)
Funciona como sujeito ou objeto da oração. HOW OLD = Qual é a idade?
HOW MUCH = Quanto(a)?
Who arrived late yest
yester
erda
day?
y? (s
(suje
ujeit
ito)
o) HOW MANY = Quantos(as)?
HOW OFTEN = Com que frequência?
verbo principal HOW FAST = A que velocidade?

Who does she love? (objeto) A estrutura básica das frases em inglês é semelhante à nossa,
auxiliar sujeito verbo no português. Ela segue um esquema que chamamos SVO, ou seja
Sujeito-Verbo-Objeto.
Sujeito-V erbo-Objeto. O mesmo vale para frases negavas, em que
principal simplesmente se adiciona ao verbo auxiliar a forma negava not  a
 a
essa estrutura armava. Do mesmo jeito que, no português, usa-
WHOM = quem mos um advérbio de negação, como “não”.
“não”.
Funciona só como objeto de oração ou é usado após preposi- Formar uma frase interrogava
interrogava em inglês também não é com-
ções. plicado, embora os componentes da frase mudem um pouco de
posição em relação ao português. O mesmo vale para frases excla-
Whom did you talk to yesterday? (objeto) mavas.
verbo sujeito verbo Para formar frases armavas, o inglês usa o mesmo esquema
Sujeito-Verbo-Objeto que usamos no português. Já para frases ne-
auxiliar principal
gavas devemos apenas adicionar o not   a essa estrutura arma-
va — exatamente como fazemos em nosso idioma — mas também
To whom did you talk?
inserir um verbo auxiliar em inglês.
WHICH = que, qual, quais - Indica escolha ou opção.
Já para interrogações e exclamações, os componentes das fra-
Which shirt do you prefer: the blue one or the red one?
ses em inglês mudam um pouco, em relação aos do português.
Which of those ladies is your mother?
Tradução
Tradução literal não tem como funcionar porque cada língua é
parte de uma cultura e as culturas são completamente diferentes.
WHERE = onde
Fica fácil não cometer mais este erro se você lembrar que as
Where are you going tonight?
frases em Inglês sempre precisam ter um sujeito (considerando so-
mente a frase central). As únicas que começam direto do verbo são
WHY = por que
as imperavas como tell me,
me, stand up e
up e ask her .
Why don’t you come to the movies with us?
Entender a estrutura de um idioma é muito mais importante do
que tentar traduzir tudo ao pé-da-letra.
WHEN = quando
“When were you born?” “In 1970.” Sujeito
O sujeito, que sempre ocupa a primeira posição na frase, con-
HOW = como
trário ao que ocorre na língua portuguesa, nunca é omido. O su-
“How is his sister?” “Fine.”
 jeito pode ser representado por um ou vários substanvos ou por
pronomes pessoais.
WHOSE = de quem
“Whose diconary is this?” “John’s.”
Verbo
Como se pode observar nos exemplos anteriores, o verbo ou a
Formas compostas de WHAT e HOW
locução verbal (sublinhados) ocupa a segunda posição na estrutura
frasal inglesa.
- WHAT
Na poesia, na música ou no inglês falado coloquial, pode-se en-
WHAT + to be + like? = como é...?
contrar exemplos
exemplos em que esta regra não é observada.
“What is your boyfriend like?”
Entretanto, em linguagem técnico-cienca, como no inglês
“He’s tall and slim.”
computacional, o formato S+V+C é usado rigorosamente.

61

LÍNGUA INGLESA
Complementos Today, soccer robots are enrely autonomous. They wireless
Os complementos são palavras ou frases inteiras que detalham “talk” to each other, make decisions regarding strategy in real-me,
ou completam as informações estabelecidas pelo sujeito e o verbo, replace an “injured” player, and shoot goals. The only person in a
que são os únicos termos essenciais da oração. RoboCup game is the referee. The team coaches are engineers in
Analisemos estas frases: “A secretária chegou”, “O ônibus saiu”, charge of training the RoboCups’ arcial intelligence for fair play:
“O avião caiu”. Sintacamente, já temos os dois elementos indis- the robots don’t smash against each other or pull their shirts.
pensáveis: O sujeito
O sujeito que determina quem está envolvido na exe -
cução de uma determinada ação e o verbo
verbo que
 que responde pelo ato The next RoboCup compeon will soon be played, virtually,
executado with rules that will allow teams to parcipate without establishing
physical contact.
QUESTÕES
 Available at:<hps://www.u
 Available at:<hps://www.ua-magazine.co
a-magazine.com/2021/05/12/robot
m/2021/05/12/robots- s-
-the-next-generaon-of-
-the-next -generaon-of-soccer-pla
soccer-players>.
yers>. Retrieved on: July 4th, 2021.
1.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro-  Adapted.
va A”
Robots, the next generaon of soccer players In the text fragment of the sixth paragraph “RoboCup Soccer
If you think a robot will steal your job, you are not alone. Soccer Federaon, the “FIFA”
“FIFA” of robots, which supports ve leagues, impo-
players should be worried too. The next Messi probably won’t be of ses restricons on players’ design and rules of the game”,
game”, the word
esh and blood but plasc and metal. which refers to
(A) game
The concept emerged during the conference “Workshop on (B) FIFA
grand challenges in arcial intelligence,
intelligence,”” held in Tokyo in 1992, and (C) players
independently, in 1993, when Professor Alan Mackworth from the (D) leagues
University of Bristol in Canada described an experiment with small (E) RoboCup Soccer Federaon
soccer players in a scienc arcle.
2.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Over 40 teams already parcipated in the rst RoboCup tour- va A”
nament in 1997, and the compeon is held every year.
year. The Robo- Robots, the next generaon of soccer
socc er players
Cup Federaon wants to play and win a game against a real-world If you think a robot will steal your job, you are not alone. Soccer
cup humans’ team by 2050. players should be worried too. The next Messi probably won’t be of
esh and blood but plasc and metal.
The idea behind arcially intelligent players is to invesgate
how robots perceive moon and communicate with each other. The concept emerged during the conference “Workshop on
Physical abilies like walking, running, and kicking the ball while grand challenges in arcial intelligence,
intelligence,”” held in Tokyo in 1992, and
maintaining balance are crucial to improving robots for other tasks independently, in 1993, when Professor Alan Mackworth from the
like rescue, home, industry, and educaon. University of Bristol in Canada described an experiment with small
soccer players in a scienc arcle.
Designing robots for sports requires much more than experts in
state-of-the-art technology. Humans and machines do not share the
state-of-the-art Over 40 teams already parcipated in the rst RoboCup tour-
same skills. Engineers need to impose limitaons on soccer robots nament in 1997, and the compeon is held every year.
year. The Robo-
to imitate soccer players as much as possible and ensure following Cup Federaon wants to play and win a game against a real-world
the game’s rules. cup humans’ team by 2050.

RoboCup Soccer Federaon, the “FIFA” of robots, which su- The idea behind arcially intelligent players is to invesgate
pports ve leagues, imposes restricons on players’ design and ru- how robots perceive moon and communicate with each other.
les of the game. Each has its own robot design and game rules to Physical abilies like walking, running, and kicking the ball while
give room for dierent scienc goals. The number of players, their maintaining balance are crucial to improving robots for other tasks
size, the ball type, and the eld dimensions are dierent for each
league. like rescue, home, industry, and educaon.
Designing robots for sports requires much more than experts in
In the humanoid league the players are humanlike robots with state-of-the-art
state-of -the-art technology. Humans and machines do not share the
human-like senses. However, they are rather slow. Many of the same skills. Engineers need to impose limitaons on soccer robots
skills needed to fully recreate actual soccer player movements are to imitate soccer players as much as possible and ensure following
sll in the early stages of research. the game’s rules.

The game becomes excing for middle and small size leagues. RoboCup Soccer Federaon, the “FIFA” of robots, which su-
The models are much simpler; they are just boxes with a cyclopean pports ve leagues, imposes restricons on players’ design and ru-
eye. Their design focuses on team behavior: recognizing an oppo- les of the game. Each has its own robot design and game rules to
nent, cooperang with team members, receiving and giving a stan- give room for dierent scienc goals. The number of players, their
dard FIFA size ball. size, the ball type, and the eld dimensions are dierent for each
league.

62

LÍNGUA INGLESA
In the humanoid league the players are humanlike robots with Providing seamless digital customer experiences was therefore
human-like senses. However, they are rather slow. Many of the already a ‘must’. Every year, Temenos partners with the Economist
skills needed to fully recreate actual soccer player movements are Intelligence Unit (EIU) for a global study on the future of banking.
sll in the early stages of research. More than 300 banking leaders are interviewed from retail, com-
mercial and private banks. Over half of these are at C-suite level.
The game becomes excing for middle and small size leagues.
The models are much simpler; they are just boxes with a cyclopean In 2020, the study took place amid the Covid-19 crisis. The re-
eye. Their design focuses on team behavior: recognizing an oppo- sults give a fascinang insight into banking leaders’ approach during
nent, cooperang with team members, receiving and giving a stan- these unprecedented mes. But they also show how they see their
dard FIFA size ball. industry in the years to come.

Today, soccer robots are enrely autonomous. They wireless And the ndings suggest three trends which will shape the fu-
“talk” to each other, make decisions regarding strategy in real-me, ture of banking:
replace an “injured” player, and shoot goals. The only person in a 1. New technologies will be the key driver of banking transfor-
transfor-
RoboCup game is the referee. The team coaches are engineers in maon over the next 5 years. 77% of respondents strongly believed
charge of training the RoboCups’ arcial intelligence for fair play: that Arcial Intelligence (AI) will be the most game-changing of
the robots don’t smash against each other or pull their shirts. these technologies. They see a diverse range of uses for AI — from
The next RoboCup compeon will soon be played, virtually, personalised customer experience to fraud detecon.
with rules that will allow teams to parcipate without establishing 2. Banks will overhaul their business models to create digital
physical contact. ecosystems. 80% of respondents believe that banking will become
part of a plaorm of services. 45% are commied to transforming
 Available at:<hps:/
at:<hps://www.ua
/www.ua-magazine.co
-magazine.com/2021/05/12/robots
m/2021/05/12/robots-- their business models into digital ecosystems.
-the-next-generaon-of-soccer-p
-the-next-generaon-of -soccer-players>.
layers>. Retrieved on: July 4th, 2021. 3. The sun will set on branch banking. World Bank data shows
 Adapted. that visits to branches have been steadily declining globally over
the last decade. As a result of coronavirus, customers are now more
In paragraph 7, the word However in the fragment “In the hu- concerned about vising their branch, and so even more people are
manoid league, the players are human-like robots with human-like willing to try digital applicaons. This combinaon of pandemic and
senses. However, they are rather slow” can be replaced, without increasingly transformave
transformave advanced technology has led a majority
change in meaning, by of respondents (59%) to our survey with the EIU to state that tradi-
(A) unless onal branch-based banking model will be dead in just ve years.
(B) indeed That’s a 34% increase from last year.
(C) furthermore
(D) nevertheless The current environment is undoubtedly challenging for banks.
(E) consequently But they have the capital, customer relaonships and customer
data. They are regulated. And most importantly: they sll enjoy
3.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro- their customers’ trust.
va B”
Revoluon Accelerated In short, banks are best-placed to succeed if they commit to en-
How Digital Transformaon
Transformaon is Shaping the Future of Banking d-to-end digital transformaon. That means a fully digital front of-
Like all businesses, banks have had to act fast to respond to the ce which creates hyper-personalized
hyper-personalized experiences and ecosystems.
unprecedented human and economic impact of Covid-19. And a back oce driving ecient operaons and rapid innovaon.
First, they needed to keep the lights on and ensure business By embracing modern banking technology, banks can support their
connuity.. Second, they had to meet the changing ways customers
connuity customers today,
today, create new value for the future and drive new le-
wanted to engage. Finally, they sought to balance their business vels of future growth.
priories with a responsibility to support society. Previous crises
cast the banks as part of the problem — this me they are part of  Available
 Available at: <hps://www.c
<hps://www.cnbc.com/a
nbc.com/advertorial/ho
dvertorial/how-digital-tra
w-digital-trans-
ns-
the soluon.  formaon-is-shaping-the-future-of-bank
 formaon-is-shaping-the-future-of-banking>.
ing>. Retrieved
Retrieved on:July 13th,
13th,
Banks who have embraced modern banking technology have 2021. Adapted.
fared beer in meeng these challenges. They’ve moved seamles-
sly to remote working, kept up service for their customers, coped In paragraph 6, the personal pronoun they, used twice in the
with huge increases in demand and quickly adapted their products. sentence “But they also show how they see their industry in the
In contrast, banks using legacy ‘spaghe’ soware have struggled. years to come”, refers to the following fragment at the same para-
Covid-19 has accelerated the need for modern banking techno- graph:
logy, but it didn’t create it. Before coronavirus, the 2020s were alre- (A) the study
ady being framed as the decade for digital in the banking industry. (B) the results
Banks’ return on equity were too low and their cost-income raos (C) banking leaders
were too high. Meanwhile, regulaon like open banking was disrup- (D) Covid-19 crisis
ng the industry and increasing compeon from new entrants like (E) unprecedented mes
the GAAFAs (Google, Amazon, Alibaba, Facebook, Apple).

63

LÍNGUA INGLESA
4.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro- In short, banks are best-placed to succeed if they commit to en-
va B” d-to-end digital transformaon. That means a fully digital front of-
Revoluon Accelerated ce which creates hyper-personalized
hyper-personalized experiences and ecosystems.
How Digital Transformaon
Transformaon is Shaping the Future of Banking And a back oce driving ecient operaons and rapid innovaon.
Like all businesses, banks have had to act fast to respond to the By embracing modern banking technology, banks can support their
unprecedented human and economic impact of Covid-19. customers today,
today, create new value for the future and drive new le-
First, they needed to keep the lights on and ensure business vels of future growth.
connuity.. Second, they had to meet the changing ways customers
connuity
wanted to engage. Finally, they sought to balance their business  Available
 Available at: <hps://www.c
<hps://www.cnbc.com/a
nbc.com/advertorial/ho
dvertorial/how-digital-tra
w-digital-trans-
ns-
priories with a responsibility to support society. Previous crises  formaon-is-shaping-the-future-of-bank
 formaon-is-shaping-the-future-of-banking>.
ing>. Retrieved
Retrieved on:July 13th,
13th,
cast the banks as part of the problem — this me they are part of 2021. Adapted.
the soluon.
In the sentence of the last paragraph “In short, banks are best-
Banks who have embraced modern banking technology have -placed to succeed if they commit to end-to-end digital transforma-
transforma-
fared beer in meeng these challenges. They’ve moved seamles- on”,, the phrase In short conveys an idea of 
on”
sly to remote working, kept up service for their customers, coped (A) cause
with huge increases in demand and quickly adapted their products. (B) addion
In contrast, banks using legacy ‘spaghe’ soware have struggled. (C) emphasis
(D) conclusion
Covid-19 has accelerated the need for modern banking techno- (E) me sequence
logy, but it didn’t create it. Before coronavirus, the 2020s were alre-
ady being framed as the decade for digital in the banking industry. 5.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Banks’ return on equity were too low and their cost-income raos va C”
were too high. Meanwhile, regulaon like open banking was disrup- U.S. Finds No Evidence of Alien Technology
ng the industry and increasing compeon from new entrants like in Flying Objects, but can’t rule it out, either
the GAAFAs (Google, Amazon, Alibaba, Facebook, Apple). WASHINGTON
WASHINGT ON — American intelligence ocials have found no
evidence that aerial phenomena observed by Navy pilots in recent
Providing seamless digital customer experiences was therefore years are alien spacecra, but they sll cannot explain the unusual
already a ‘must’. Every year, Temenos partners with the Economist movements that have mysed sciensts and the military
military..
Intelligence Unit (EIU) for a global study on the future of banking.
More than 300 banking leaders are interviewed from retail, com- The report determines that a vast majority of more than 120
mercial and private banks. Over half of these are at C-suite level. incidents over the past two decades did not originate from any
American military or other advanced US government technology,
In 2020, the study took place amid the Covid-19 crisis. The re- the ocials said. That determinaon would appear to eliminate the
sults give a fascinang insight into banking leaders’ approach during possibility that Navy pilots who reported seeing unexplained air-
these unprecedented mes. But they also show how they see their cra might have encountered programs the government meant to
industry in the years to come. keep secret.

And the ndings suggest three trends which will shape the fu- But that is about the only conclusive nding in the classied in-
ture of banking: telligence report, the ocials said. And while a forthcoming unclas-
1. New technologies will be the key driver of banking transfor
transfor-- sied version, expected to be released to Congress by June 25, will
maon over the next 5 years. 77% of respondents strongly believed present few other rm conclusions, senior ocials briefed on the
that Arcial Intelligence (AI) will be the most game-changing of intelligence conceded that the very ambiguity of the ndings me-
these technologies. They see a diverse range of uses for AI — from ant the government could not denively rule out theories that the
personalised customer experience to fraud detecon. phenomena observed by military pilots might be alien spacecra.
2. Banks will overhaul their business models to create digital
ecosystems. 80% of respondents believe that banking will become Americans’ long-running fascinaon with UFOs has intensied
in recent weeks in ancipaon of the release of the government
part
theirof a plaorm
business modelsof services. 45%
into digital are commied to transforming
ecosystems. report. Former President Barack Obama encouraged the interest
3. The sun will set on branch banking. World Bank data shows when he gave an interview last month about the incidents on “The
that visits to branches have been steadily declining globally over Late Late Show with James Corden” on CBS.
the last decade. As a result of coronavirus, customers are now more
concerned about vising their branch, and so even more people are “What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama
willing to try digital applicaons. This combinaon of pandemic and said, “is that there is lm and records of objects in the skies that we
increasingly transformave
transformave advanced technology has led a majority don’t know exactly what they are.are.’’’’
of respondents (59%) to our survey with the EIU to state that tradi-
onal branch-based banking model will be dead in just ve years. The report concedes that much about the observed phenome-
That’s a 34% increase from last year. na remains dicult to explain, including their acceleraon, as well
The current environment is undoubtedly challenging for banks. as ability to change direcon and submerge. One possible expla-
But they have the capital, customer relaonships and customer naon — that the phenomena could be weather balloons or other
data. They are regulated. And most importantly: they sll enjoy
their customers’ trust.

64

LÍNGUA INGLESA
research balloons — does not hold up in all cases, the ocials said, “What is true, and I’m really being serious here,” Mr. Obama
because of changes in wind speed at the mes of some of the in- said, “is that there is lm and records of objects in the skies that we
teracons. don’t know exactly what they are.are.’’’’

Many of the more than 120 incidents examined in the report The report concedes that much about the observed phenome-
are from Navy personnel, ocials said. The report also examined in na remains dicult to explain, including their acceleraon, as well
cidents involving foreign militaries over the last two decades. Intelli- as ability to change direcon and submerge. One possible expla-
gence ocials believe that at least some of the aerial phenomena naon — that the phenomena could be weather balloons or other
could have been experimental technology from a rival power, most research balloons — does not hold up in all cases, the ocials said,
likely Russia or China. because of changes in wind speed at the mes of some of the in-
teracons.
One senior ocial said without hesitaon that U.S. ocials
knew it was not American technology. He said there was worry Many of the more than 120 incidents examined in the report
among intelligence and military ocials that China or Russia could are from Navy personnel, ocials said. The report also examined in-
be experimenng with hypersonic technology. cidents involving foreign militaries over the last two decades. Intelli-
gence ocials believe that at least some of the aerial phenomena
He and other ocials spoke about the classied ndings in the could have been experimental technology from a rival power, most
report on the condion of anonymity. likely Russia or China.

 Available at: <hps://www.n


 Available <hps://www.nymes.com/2021/
ymes.com/2021/06/03/us/polics/uf
06/03/us/polics/ufos-
os- One senior ocial said without hesitaon that U.S. ocials
-sighng-alien-spacecra
-sighng-alien -spacecra-pentago
-pentagon.html>.
n.html>. Retrieved on:July 7, 2021. knew it was not American technology. He said there was worry
among intelligence and military ocials that China or Russia could
In the 2nd paragraph of the text, in the fragment “That deter- be experimenng with hypersonic technology.
minaon would appear to eliminate the possibility that Navy pilots
who reported seeing unexplained aircra”,
aircra”, the word who refers to He and other ocials spoke about the classied ndings in the
(A) alien report on the condion of anonymity
anonymity..
(B) military
(C) ocials  Available at:
at: <hps://www.n
<hps://www.nymes.com/2021/06/
ymes.com/2021/06/03/us/polics/uf
03/us/polics/ufos-
os-
(D) sciensts -sighng-alien-spacecra-pentagon.html>. Retrieved on:July 7, 2021.
(E) Navy pilots
In the 6th paragraph of the text, the highlighted expression as
6.CESGRANRIO - Escriturário(BB)/AgenteComercial/2021/”Pro-
Comercial/2021/”Pro- well as, in the fragment “as well as ability to change direcon and
va C” submerge” is associated with the idea of 
U.S. Finds No Evidence of Alien Technology (A) me
in Flying Objects, but can’t rule it out, either (B) addion
WASHINGTON
WASHINGT ON — American intelligence ocials have found no (C) purpose
evidence that aerial phenomena observed by Navy pilots in recent (D) condion
years are alien spacecra, but they sll cannot explain the unusual (E) consequence
movements that have mysed sciensts and the military
military..
7.CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente de Tecnologia/2021
The report determines that a vast majority of more than 120 COVID-19 Economy: Expert insights on what
incidents over the past two decades did not originate from any you need to know
American military or other advanced US government technology,
the ocials said. That determinaon would appear to eliminate the As we pracce social distancing and businesses struggle to
possibility that Navy pilots who reported seeing unexplained air- adapt, it’s no secret the unique challenges of Covid-19 are profoun-
cra might have encountered programs the government meant to dly shaping our economic climate. U.S. Bank nancial industry and
keep secret. regulatory aairs expert Robert Schell explains what you need to
know in this uncertain me.
But that is about the only conclusive nding in the classied in-
telligence report, the ocials said. And while a forthcoming unclas- • Don’t panic while things are “on pause”
sied version, expected to be released to Congress by June 25, will Imagine clicking the pause buon on your favorite TV show.
present few other rm conclusions, senior ocials briefed on the Whether you stopped to make dinner or put kids to bed, hing
intelligence conceded that the very ambiguity of the ndings me- pause gives you me to tackle what maers most. Today’s
Today’s economy
ant the government could not denively rule out theories that the is similar. While we priorize health and safety, typical acvies like
phenomena observed by military pilots might be alien spacecra. driving to work, eang at restaurants, traveling and aending spor-
ng events are on hold. This widespread social distancing takes a
Americans’ long-running fascinaon with UFOs has intensied toll on our economy, pung strain on businesses and individuals
in recent weeks in ancipaon of the release of the government alike.
report. Former President Barack Obama encouraged the interest Keep your nancial habits as normal as possible during this
when he gave an interview last month about the incidents on “The me. Make online purchases, order takeout, pay bills and buy gro-
Late Late Show with James Corden” on CBS. ceries. These everyday purchases put money back into the economy
and prevent it from dipping further into a recession.

65

LÍNGUA INGLESA
• Low interest rates could help make ends meet Educaon and TrTraining
aining Requirements
In March, the Federal Reserve cut rates drascally to boost Bank clerks usually need a high school educaon with an em-
economic acvity and make borrowing more aordable. For you, phasis on basic skills in typing, bookkeeping, and business math.
this means interest rates are low for credit cards, loans and lines of Knowledge of computers and business machines is also helpful.
credit, and even xed-rate mortgages. Consider taking advantage Prospecve bank workers may be tested on their clerical skills when
of these low rates if you need extra help paying your bills, keeping they are interviewed. Most banks provide new employees with on-
your business running or withstanding a period of unemployment. -the-job training.
 
• Spend on small businesses Geng the Job
Looking to make a posive impact? Supporng small busines- Somemes bank recruiters visit high schools to look for future
ses is an easy and powerful way to help. You can order takeout, p employees. High school placement oces can tell students whe-
generously or donate to your local brick-and-mortar retail store, if ther this is the pracce at their school. If not, prospecve bank
they provide that opon. Your support makes a big impact for stru- workers can apply directly to local banks through their personnel
ggling business owners. departments. Bank jobs may be listed with state and private em-
ployment agencies. Candidates can also check Internet job sites and
• Prior economic strength may help us bounce back the classied ads in local newspapers as well.
The thriving economy of 2019 isn’t just a distant, biersweet
memory. When our health is no longer at risk and social distancing Advancement Possibilies and Employment Outlook
mandates begin to diminish, we’ll slowly start to rebuild. The sta- Banks prefer to promote their employees rather than hire new
bility, low unemployment rate and upward-trending market we ex- workers for jobs that require experience. Clerks frequently become
perienced prior to Covid-19 puts us in a good posion to kick-start tellers or supervisors. Many banks encourage their employees to
economic acvity and rebound more quickly. further their educaon at night.
According to the U.S. Bureau of Labor Stascs, employment
 Available at
at <hps://www.usb
<hps://www.usbank.com/
ank.com/ nancialiq/ manage-your
manage-your-- of bank clerks was expected to decline through the year 2014, be-
-household/personal-nance/covid-economy-expert-insights. cause many banks are electronically automang their systems and
html>. Retrieved on: Jul. 20, 2021. Adapted. eliminang paperwork as well as many clerical tasks. Workers
Workers with
knowledge of data processing and computers will have the best
In the 3rd paragraph, in the fragment “These
“ These everyday purcha- opportunies. In addion to jobs created through expansion, ope-
ses put money back into the economy and prevent it from dipping nings at the clerical level oen occur as workers move up to posi-
further into a recession”
recession”,, the pronoun it refers to ons of greater responsibility.
responsibility.
(A) money  
(B) purchases Working Condions
(C) recession Although banks usually provide a pleasant working atmosphe-
(D) economy re, clerks oen work alone, at mes performing repeve tasks.
(E) back Bank clerks generally work between thirty-ve and forty hours per
week, but they may be expected to take on evening and Saturday
8.CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2018 shis depending on bank hours.
Bank Clerk Job Descripon  
  Earnings and Benets
Denion and Nature of the Work The salaries of bank clerks vary widely depending on the size
Banks simplify people’s lives, but the business of banking is and locaon of the bank and the clerk’s experience. According to
anything but simple. Every transacon — from cashing a check to the Bureau of Labor Stascs, median salaries ranged from $23,317
taking out a loan — requires careful record keeping. Behind the sce- to $27,310 per year in 2004 depending on experience and tle. Ge-
nes in every bank or savings and loan associaon there are dozens nerally,, loan clerks are on the high end of this range, whereas gene-
nerally
of bank clerks, each an expert at keeping one area of he bank’s bu- ral oce clerks are on the lower end.
siness running smoothly. Banks typically oer their employees excellent benets. Besi-
New account clerks open and close accounts and answer ques- des paid vacaons and more than the usual number of paid ho-
ons for customers. Interest clerks record interest due to savings lidays, employees may receive health and life insurance and par-
account customers, as well as the interest owed to the bank on lo- cipate in pension and prot-sharing plans. Some banks provide
ans and other investments. Exchange clerks, who work on interna- nancial aid so that workers can connue their educaon.
onal accounts, translate foreign currency values into dollars and  
vice versa. Loan clerks sort and record informaon about loans.  Available
 Available at: <hp://careers.st
<hp://careers.stateuniversity
ateuniversity.com/pages/
.com/pages/151/Bank-
151/Bank-
Statement clerks are responsible for preparing the monthly balance -Clerk.html>. Retrieved on: Aug. 22, 2017. Adapted.
sheets of checking account customers. Securies clerks record, le,  
and maintain stocks, bonds, and other investment cercates. They In “Candidates can also check Internet job sites and the classi-
also keep track of dividends and interest on these cercates. ed ads in local newspapers as well”, the modal verb can is repla-
Other clerks operate the business machines on which modern ced, without change in meaning, by
banks rely. Proof operators sort checks and record the amount of (A) should
each check. Bookkeeping clerks keep records of each customer’s (B) must
account. In addion to these specialists,
spec ialists, banks need general clerical (C) will
help — data entry keyers, le clerks, mail handlers, and messengers (D) may
— just as any other business does. (E) need

66

LÍNGUA INGLESA
9.CESGRANRIO - Prossional Petrobras de Nível Superior (PE- They point to projects insgated by the US Naonal Labs pro-
TROBRAS)/Enfermagem do Trabalho/2018 (e mais 14 concursos)
TROBRAS)/Enfermagem ducing more commercially-viable technologies than those dictated
Clean energy: Experts outline how governments by DoE headquarters — despite the Labs holding a mere 4% of the
can successfully invest before it’s too late DoE’s overall budget.

Governments need to give technical experts more autonomy The six evidence-based guiding principles for clean energy in-
and hold their nerve to provide more long-term stability when in- vestment are:
vesng in clean energy, argue researchers in climate change and Give researchers and technical experts more autonomy and in-
innovaon policy in a new paper published today. uence over funding decisions.
Wring in the journal Nature, the authors from UK and US ins- Build technology transfer into research organisaons.
tuons have set out guidelines for investment based on an analysis Focus demonstraon projects on learning.
of the last twenty years of “what works” in clean energy research Incenvise internaonal collaboraon.
and innovaon programs. Adopt an adapve learning strategy.
Their six simple “guiding principles” also include the need to Keep funding stable and predictable.
channel innovaon into the private sector through formal tech
transfer programs, and to think in terms of lasng knowledge cre- From US researchers using the pace of Chinese construcon
aon rather than ‘quick win’ potenal when funding new projects. markets to test energy reducon technologies, to the UK govern-
The authors oer a stark warning to governments and poli- ment harnessing behavioural psychology to promote energy e-
cymakers: learn from and build on experience before me runs out, ciency, the authors highlight examples of government investment
rather than constantly reinvenng aims and processes for the sake that helped create or improve clean energy iniaves across the
of polical vanity
vanity.. world.
“As the window of opportunity to avert dangerous climate “Let’s learn from experience on how to accelerate the transi-
change narrows, we urgently need to take stock of policy iniaves on to a cleaner, safer and more aordable energy system,” they
around the world that aim to accelerate new energy technologies write.
and stem greenhouse gas emissions,” said Laura Diaz Anadon, Pro-
fessor of Climate Change Policy at the University of Cambridge.  Available at: <hp://www.scien
 Available <hp://www.sciencedaily
cedaily.. com relea-
“If we don’t build on the lessons from previous policy successes ses/2017/12/171206132223.htm>.
ses/2017/12/171206132223.htm >. Retrieved on: 28 Dec 2017. Adap-
and failures to understand what works and why, we risk wasng ted.
me and money in a way that we simply can’t aord,”
aord,” said Anadon,  
who authored the new paper with colleagues from the Harvard Ke- In the fragment of Text “Rather than repeated overhauls, exis-
nnedy School as well as the University of Minnesota’s Prof Gabriel ng programs should be connuously evaluated and updated”,
Chan. should be expresses a(n)
Public investments in energy research have risen since the lows (A) strong ability
of the mid-1990s and early 2000s. OECD members spent US$16.6 (B) vague necessity
billion on new energy research and development (R&D) in 2016 (C) weak probability
compared to $10b in 2010. The EU and other naons pledged to (D) future permission
double clean energy investment as part of 2015’s Paris Climate (E) strong recommendaon
Change Agreement.
Recently, the UK government set out its own Clean Growth 10.CESGRANRIO - Prossional Petrobras de Nível Superior (PE-
Strategy,, comming £2.5 billion between 2015 and 2021, with hun-
Strategy TROBRAS)/Medicina do Tr Trabalho/2017
abalho/2017
dreds of million to be invested in new generaons of small nuclear Text
power staons and oshore wind turbines. Oil
However, Anadon and colleagues point out that government  
funding for energy innovaon has, in many cases, been highly vola- Overview
le in the recent past: with polical shis resulng in huge budget The oil industry has a less-than-stellar environmental
environmental record in
uctuaons and process reinvenons in the UK and US. general, but it becomes even worse in tropical rainforest regions,
For example, the research team found that every single year which oen contain rich deposits of petroleum. The most notorious
between 1990 and 2017, one in ve technology areas funded by examples of rainforest
rainforest havoc caused by oil rms are Shell Oil in Ni-
the US Department of Energy (DoE) saw a budget shi of more than geria and Texaco in Ecuador. The operaons run by both companies
30% up or down. The Trump administraon’s
administraon’s current plan is to slash degraded the environment and aected local and indigenous peo-
2018’s energy R&D budget by 35% across the board. ple by their acvies. The Texaco
Texaco operaon in Ecuador was respon-
“Experimentaon has benets, but also costs,” said Anadon. sible for spilling some 17 million gallons of oil into the biologically
“Researchers are having to relearn new processes, people and pro- rich tributaries of the upper Amazon, while in the 1980s and 1990s
grammes with every polical transion -- wasng me and eort Shell Oil cooperated with the oppressive military dictatorship in Ni-
for sciensts, companies and policymakers.”
policymakers.” geria in the suppression and harassment of local people.
“Rather than repeated overhauls, exisng programs should be  
connuously evaluated and updated. New programs should only be Acon
set up if they ll needs not currently met.”
met.” The simplest and most reliable way to migate damage from oil
More autonomy for project selecon should be passed to ac- operaons would be to prohibit oil extracon in the tropical rainfo-
ve sciensts, who are “best placed to spot bold but risky opportuni- rest. But that is unlikely given the number of tropical countries that
es that managers miss,” say the authors of the new paper. produce oil and the wealth of oil deposits located in forest areas.
Thus the focus is on reducing polluon and avoiding spills through

67

LÍNGUA INGLESA
beer pipeline management, reinjecon techniques, and halng of sustainable development without overexploitaon in the face of
methane aring. Liming road development and restricng access growing demand for forest products; determinaon of the best way
can help avoid deforestaon associated with selement. to use forests; and the consideraon of many other factors.
   
Biofuels Almost none of these economic possibilies can become re-
The energy and technology sectors are invesng heavily in al- alies if the rainforests are completely stripped. Useful products
ternaves to convenonal fossil fuels, but early eorts to use crop- cannot be harvested from species that no longer exist, just as eco-
-based biofuels have had serious environmental consequences. -tourists will not visit the vast stretches of wasteland that were once
While some believed biofuels—fuels that are derived from lush forest. Thus some of the primary rainforests must be salvaged
biomass, including recently living organisms like plants or their me- for sustainable development to be at all successful.
tabolic byproducts like cow manure— would oer environmental  
benets over convenonal fossils fuels, the producon and use of  Available
 Available at: <hp://rainforests.
<hp://rainforests.mongabay
mongabay.com/1013.h
.com/1013.htm>.
tm>. Retrieved
Retrieved
biofuels derived from palm oil, soy, corn, rapeseed, and sugar cane on: Aug, 10th, 2017. Adapted.
have in recent years driven up food prices, promoted large-scale  
deforestaon,
deforesta on, depleted water supplies, worsened soil erosion, and In the sentence of Text “Today the importance of oil to the eco-
lead to increased air and water polluon. Sll, there is hope that the nomy is sll diminishing”, the verb form is diminishing indicates
next generaon of biofuels, derived from farm waste, algae, and na- (A) a habitual present acon
ve grasses and weeds, could eliminate many of the worse eects (B) a concluded past acon
seen during the current rush into biofuels. (C) a predicon for the future
  (D) an acon in progress
Eciency (E) an acon in progress in the past
Good old-fashioned oil conservaon is eecve in reducing de-
mand for oil products. Aer the rst OPEC embargo in 1973, the 11.CESGRANRIO - Técnico em Regulação de Petróleo e Deriva-
United States realized the importance of oil eciency and iniated dos, Álcool Combusvel e Gás Natural (ANP)/Geral/2016 (e mais 1
policies to do away with wasteful pracces. By 1985, the U.S. was concurso)
25 percent more energy ecient and 32 percent more oil ecient Obama Rejects Keystone XL Pipeline
than in 1973. Of course the U.S. was upstaged by the Japanese who Why Keystone XL Is Dead
in the same period improved their energy eciency by 31 percent President Obama announced Friday morning that he has de-
and their oil eciency by 51 percent. Today
Today the importance of oil to nied TransCanada’s permit applicaon to build the Keystone XL oil
the economy is sll diminishing. Despite the 51 percent growth in pipeline in the U.S.
the American economy between 1990 and 2004, carbon emissions “The State Department has decided that the Keystone XL pi-
only increased 19% suggesng that those who insist that economic peline would not serve the naonal interest of the United States,”
growth and carbon dioxide emissions move in tandem are wrong. Obama said. “I agree with that decision.”
   
Develop new technology Obama said America is a global leader on taking acon on cli-
The developed world can seek alternave methods to oil explo- mate change, and approving Keystone XL would have undercut that
raon, by developing new technologies that rely less on processes leadership. Some crude oil needs to be le in the ground to keep
that are ecologically damaging. For example, compressed natural the climate from warming further, and rejecng Keystone XL will
gas is a cleaner-burning fuel than gasoline, is already used in some help meet that goal, he said.
cars, and is available in vast quanes. Electric cars are potenally  
even more environmentally sound. Among the reasons for rejecng Keystone XL, Obama said the
To encourage investment in research and development of “gre- pipeline would not make a meaningful long-term contribuon to
ener” technologies, governments can help by eliminang subsidies the U.S. economy, nor would it increase U.S. energy security or help
for the oil and gas industry and imposing higher taxes on heavy to lower gas prices, which have already declined dramacally over
polluters. While governments will play a role in cleaner-energy de- the last year.
velopment, it is likely that the private sector will provide most of  
the funding and innovaon for new energy projects. Venture capital TransCanada
TransCanada said in a statement that it “would review all of its
rms and corporaons have put billions into new technologies since opons in light of a permit denial for Keystone XL,” including the
the mid-2000s, while corporaons are geng on board as well. possibility of ling a new permit applicaon for a pipeline.
As experiences with biofuels have shown, there are oen  
downsides to alternave energy sources. For example, hydroelec- “TransCanada and its shippers remain absolutely commied to
tric projects have destroyed river systems and ooded vast areas building this important energy infrastructure project,” TransCanada
of forests. Thus when undertaking any large-scale energy project — CEO Russ Girling said in a statement.
whether it’s wind, solar, dal, geothermal, or something else — it is  
important to conduct a proper assessment of its impact. State Department ocials said at a news conference Friday
  that TransCanada
TransCanada is free to apply for a new permit to build a cross-
Conclusion -border pipeline and it is up to the company to do so.
Admiedly,, there are many challenges facing sustainable use of
Admiedly  
tropical rainforests.
rainforests. In arriving at a soluon many issues must be ad- The $8 billion Keystone XL pipeline was slated to stretch 1,179
dressed, including the resoluon of conicng claims to land consi- miles from east-central Alberta, Canada, to the Texas Gulf Coast.
dered to be in the public domain; barriers to markets; the assurance It would transport 830,000 barrels of crude oil per day from the
Canadian tar sands to reneries near Houston. Proposed in 2008,

68

LÍNGUA INGLESA
the 875-mile secon between the Canadian border and Steele City
City,, Transport geography, as a discipline, emerged as a branch of
Neb., needed State Department approval because it crossed an in- economic geography in the second half of the tweneth century.
ternaonal border. In earlier consideraons, parcularly in commercial geography (late
Other parts of Tr
TransCanada’
ansCanada’ss Keystone Project between central 19th and early 20th century), transportaon was an important fac-
Nebraska and Texas have already been built and are carrying tar tor behind the economic representaons of the geographic spa-
sands oil to reneries along the Gulf Coast today. Environmental ce, namely in terms of the locaon of economic acvies and the
advocates have rallied against the unbuilt poron and urged the monetary costs of distance. These cost consideraons became the
Obama administraon to reject it, saying emissions from the pro- foundaon of several geographical theories such as central places
ducon and burning of tar sands oil it would carry could worsen and locaon analysis. The growing mobility of passengers and frei-
climate change. ght jused the emergence of transport geography as a specialized
The U.S. Environmental Protecon Agency calculated that the eld of invesgaon.
tar sands oil the pipeline would carry is highly damaging to the cli-  
mate, eming about 1.3 billion more tons of greenhouse emissions In the 1960s, transport had to be formalized as key factors in
over the pipeline’s 50-year lifespan than if it were carrying conven- locaon theories and transport geography began to rely increasin-
onal crude oil. The producon of tar sands oil releases 17 percent gly on quantave methods, parcularly over network and spaal
more CO2 into the atmosphere than the average barrel of crude oil interacons analysis. However, from the 1970s, technical, polical
produced elsewhere, according to the State Department. and economic changes challenged the centrality of transportaon
 “Construcon of the Keystone XL pipeline would be inconsis- in many geographical and regional development invesgaons. The
tent with stabilizing global warming below dangerous levels,” Penn strong spaal anchoring eect of high transportaon costs receded
State University climate scienst Michael Mann said. “I am pleased and decentralizaon was a dominant paradigm that was observed
that the administraon has made good on their promise to take within cies (suburbanizaon), but also within regions. The spaal
seriously the task of acng on climate by rejecng the construcon theory foundaons of transport geography,
geography, parcularly the fricon
of the pipeline.” of distance, became less relevant, or less evident, in explaining so-
  cioeconomic processes. As a result, transportaon became under-
 Available at:
at: <hp://www.scien
<hp://www.scien  camerican.com/arcle/ obamare- represented in economic geography in the 1970s and 1980s, even
camerican.com/arcle/obamare-
 jects-keystone-xl-p
 jects-keys tone-xl-pipeline/>.
ipeline/>. Retrieved
Retrieved on: Nov.
Nov. 10th, 2015. Adap
Adapted 
ted  if the mobility of people and freight and low transport costswere
  considered as important factors behind the globalizaon of trade
In the fragment of the text “Among the reasons for rejecng and producon.
Keystone XL, Obama said the pipeline would not make a meaningful  
long-term contribuon to the U.S. economy, nor would it increase Since the 1990s, transport geography has received renewed
U.S. energy security or help to lower gas prices, which have already aenon with new realms of invesgaon. The issues of mobili-
declined dramacally over the last year”year ”, the pronoun which refers ty, producon and distribuon became interrelated in a complex
to geographical seng where the local, regional and global became
(A) U.S. economy increasingly blurred through the development of new passengers
(B) U.S. energy security and freight transport systems (Hoyle and Knowles, 1998). For ins-
(C) pipeline tance, suburbanizaon resulted in an array of challenges related
(D) gas prices to congeson and automobile dependency. Rapid urbanizaon in
(E) long-term contribuon developing economies underlined the challenges of transport in-
frastructure investment for private as well as collecve uses. Glo-
12.CESGRANRIO - Auditor Júnior (TRANSPETRO)/2016 balizaon supported the development of complex air and marime
Transportaon in Geography transportaon networks, many of which supporng global supply
The world is obviously not a place where features such as re- chains and trade relaons across long distances. The role of infor-
sources, people and economic acvies are randomly distributed; maon and communicaon technologies was also being felt, oen
there is a logic, or an order,
order, to spaal distribuon. Geography seeks as a support or as an alternave to mobility. All of the above were
to understand the spaal order of things as well as their interac- linked with new and expanded mobilies of passengers, freight and
ons, parcularly when the spaal order is less evident. Transpor- informaon.
taon is one element of this spaal order as it is at the same me  
inuenced by geography as well as having an inuence on it. For  Adapted from:
from: <hps://people.hofs
<hps://people.hofstra.edu/geotra
tra.edu/geotrans/eng/c
ns/eng/ch1en/
h1en/
instance, the path followed by a road is inuenced by regional eco- conc1en/ch1c1en.html>. Retrieved on: Jan. 9th, 2015.
nomic and physical aributes, but once constructed the same road  
will shape future regional developments. In the fragment “In the 1960s, transport had to be formalized
  as key factors in locaon theories”, the modal verb had to implies
Transportaon is of relevance to geography for two main re- an idea of 
asons. First, transport infrastructures, terminals, modes and ne- (A) advice
tworks occupy an important place in space and constute the (B) possibility
basis of a complex spaal system. Second, since geography seeks (C) probability
to explain spaal relaonships, transport networks are of specic (D) predicon
interest because they are the main physical support of these inte- (E) necessity
racons.
 

69

LÍNGUA INGLESA
13.CESGRANRIO - Auditor Júnior (TRANSPETRO)/2016 chains and trade relaons across long distances. The role of infor-
Transportaon in Geography maon and communicaon technologies was also being felt, oen
The world is obviously not a place where features such as re- as a support or as an alternave to mobility. All of the above were
sources, people and economic acvies are randomly distributed; linked with new and expanded mobilies of passengers, freight and
there is a logic, or an order,
order, to spaal distribuon. Geography seeks informaon.
to understand the spaal order of things as well as their interac-  
ons, parcularly when the spaal order is less evident. Transpor-  Adapted from:
from: <hps://people.hofs
<hps://people.hofstra.edu/geotra
tra.edu/geotrans/eng/c
ns/eng/ch1en/
h1en/
taon is one element of this spaal order as it is at the same me conc1en/ch1c1en.html>. Retrieved on: Jan. 9th, 2015.
inuenced by geography as well as having an inuence on it. For  
instance, the path followed by a road is inuenced by regional eco- In the fragment from the text “Globalizaon supported the de-
nomic and physical aributes, but once constructed the same road velopment of complex air and marime transportaon networks,
will shape future regional developments. many of which supporng global supply chains and trade relaons
  across
(A)long distances”, the word which refers to
chains
Transportaon is of relevance to geography for two main re-
asons. First, transport infrastructures, terminals, modes and ne- (B) relaons
tworks occupy an important place in space and constute the (C) networks
basis of a complex spaal system. Second, since geography seeks (D) globalizaon
to explain spaal relaonships, transport networks are of specic (E) transportaon
interest because they are the main physical support of these inte-
racons. 14.CESGRANRIO - Segundo Ocial (TRANSPETRO)/Máqui-
  nas/2016 (e mais 1 concurso)
Transport geography, as a discipline, emerged as a branch of From Security to Eciency: Modern Vessel Tracking
economic geography in the second half of the tweneth century. More so than many other elds of business, the marime in-
In earlier consideraons, parcularly in commercial geography (late dustry is focused on cost, which in turn gives the appearance of
19th and early 20th century), transportaon was an important fac- being conservave towards technology. Certainly, we have tech-
tor behind the economic representaons of the geographic spa- nical ships magnicently operang with equipment that wouldn’t
ce, namely in terms of the locaon of economic acvies and the look out of place in a NASA lab, but generally,
generally, it can take decades for
monetary costs of distance. These cost consideraons became the a technology to become mainstream. Unless it becomes mandated
foundaon of several geographical theories such as central places by the IMO
I MO (Internaonal Marime Organizaon). Vessel tracking is
and locaon analysis. The growing mobility of passengers and frei- a paral excepon to the rule though, with many eet owners rea-
ght jused the emergence of transport geography as a specialized lizing its potenal for more cost-eecve operaon and personnel
eld of invesgaon. security.
 
In the 1960s, transport had to be formalized as key factors in Knowing the exact posion of all vessels in a eet, in a sowa-
locaon theories and transport geography began to rely increasin- re soluon designed to t with your own logiscal processes, can
gly on quantave methods, parcularly over network and spaal signicantly improve eciency. If a ship arrives early or late, more
interacons analysis. However, from the 1970s, technical, polical oen than not there will be an associated cost. If this can be iden-
and economic changes challenged the centrality of transportaon ed during transit then the early or late arrival can be negated or
in many geographical and regional development invesgaons. The at least planned for. Likewise, if by knowing the posions of your
strong spaal anchoring eect of high transporta
transportaon
on costs receded eet of workboats means that you can route the closest vessel to
and decentralizaon was a dominant paradigm that was observed the next job, then signicant fuel cost savings can be made. With
within cies (suburbanizaon), but also within regions. The spaal modern tracking systems, the way data is used is just as important
theory foundaons of transport geography,
geography, parcularly the fricon as knowing where a vessel is at all mes. But there are countless
of distance, became less relevant, or less evident, in explaining so- ways to apply the data to the benet of eciency for a single ship
cioeconomic processes. As a result, transportaon became under- or eet. So providing easy and reliable access to posion reports is
represented in economic geography in the 1970s and 1980s, even essenal.
if the mobility of people and freight and low transport costswere
considered as important factors behind the globalizaon of trade A new tracking unit
and producon. RockFLEET is an advanced new tracking unit for the professio-
  nal marime environment. During its design phase, the team deci-
Since the 1990s, transport geography has received renewed ded that in order for the posion data it provides to be of the most
aenon with new realms of invesgaon. The issues of mobili- use, as well as being available via Rock Seven’s own eet viewer
ty, producon and distribuon became interrelated in a complex ‘The Core,’ it must also be available in any soware system the user
geographical seng where the local, regional and global became chooses. Using a standards-based API (Applicaon Programming
increasingly blurred through the development of new passengers Interface.), the customer can integrate tracking data from RockFLE-
and freight transport systems (Hoyle and Knowles, 1998). For ins- ET into their own applicaons. Typically this means that RockFLEET
tance, suburbanizaon resulted in an array of challenges related tracked assets can be added to exisng eet management sowa-
to congeson and automobile dependency. Rapid urbanizaon in re, which invariably is designed around an owner or operators own
developing economies underlined the challenges of transport in- logiscs.
frastructure investment for private as well as collecve uses. Glo-
balizaon supported the development of complex air and marime
transportaon networks, many of which supporng global supply

70

LÍNGUA INGLESA
With precise vessel locaon data available, the opportunies 15..CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2015/1
are unlimited and only down to the creavity of the user. For ins- Why Millennials Don’t Like Credit Cards
tance, a current Rock Seven customer uses locaon data to manage
payroll of personnel. Essenally, personnel get paid dierent amou- by Holly Johnson
nts depending on whether the ship is at sea, in internaonal waters, Cheap, easy credit might have been tempng to young people
in port or transing regions with high piracy incidents. in the past, but not to today’s millennials. According to a recent
survey by Bankrate of over 1,161 consumers, 63% of adults ages 18
RockFLEET, a unique device
RockFLEET, to 29 live without a credit card of any kind, and another 23% only
The above user is a private security company involved in an- carry one card.
-piracy operaons. It actually gets locaon data using RockSTAR,
the handheld version of RockFLEET, which is a new xed unit that The Impact of the Great Recession
can be ed anywhere on board. Completely waterproof and with Research shows that the environment millennials grew up in
no moving parts, it is a robust, ultra-compact (13cm diameter/4cm
diameter/4cm might have an impact on their nances. Unlike other generaons,
high) device with mulple mounng opons. The physical design millennials lived through economic hardships during a me when
of RockFLEET was in part driven by the security challenges faced by their adult lives were beginning. According to the Bureau of Labor
vessels facing the issues
iss ues of modern piracy. Stascs, the Great Recession caused millennials to stray from his-
The unit itself is designed to look anonymous; as standard toric paerns when it comes to purchasing a home and having chil-
there’s no name on the outside. It works from ship’s power, but it dren, and a fear of credit cards could be another symptom of the
uniquely has a backup baery inside. Which is important should a economic environment of the mes.
vessel be hijacked and the main power cut.  
Knowing the locaon of all friendly vessels in a region is vital to And there’s much data when it comes to proving that millen-
organisaons with a stake in ensuring safe passage through known nials grew up on shaky economic ground. The Pew Research Center
piracy hotspots. With an operaonal vessel/eet tracking system, reports that 36% of millennials lived at home with their parents in
ship owners and eet managers will know where their ships are at 2012. Meanwhile, the unemployment rate for people ages 16 to 24
all mes. This informaon can be fed to authories, private an- was 14.2% (more than twice the naonal rate) in early 2014, accor-
-piracy companies and the naval forces patrolling piracy hotspots ding to the BLS. With those gures, it’s no wonder that millennials
to build a clear, near real-me picture for domain awareness. The are skish when it comes to credit cards. It makes sense that young
value of this informaon should a vessel be hijacked is obvious: people would be afraid to take on any new forms of debt.
knowing the last whereabouts of a vessel provides responders with
a starng point should a hijacked vessel’s tracking system be disa- A Generaon Plagued with Student Loan Debt
bled by pirates. But the Great Recession isn’t the only reason millennials could
Today’s pirates know that many commercial vessels are tra- be fearful of credit. Many experts believe that the naon’s student
cked, especially those would be targets sailing in what are known to loan debt level might be related to it. According to the Instute for
be hosle waters. So disabling vessel tracking equipment on board College Access & Success, 71% of millennials (or 1.3 million stu-
is a sensible acon for said pirates aer a hijacked ship’s crew have dents) who graduated from college in 2012 le school with at least
been subdued and because most tracking units are powered by the some student loan debt, with the average amount owed around
vessel, nding and cung the power supply isn’t hard. RockFLEET, $29,400.
however, is the only device of its kind with an internal baery ba-  
ckup, so it can connue to transmit posion for up to two weeks if With so much debt already under their belts, millennials are
external power is cut. worried about adding any credit card debt to the pile. Aer all,
  many adults with student loan debt need to make payments for ye-
With facility to mount covertly, this makes it especially suitable ars, and even decades.
for vessels traversing piracy hotspots.
How Millennials Can Build Credit Without a Credit Card
 Available
 Availab le at: <hp://marime-conn
<hp://marime-connector
ector.com/from
.com/from-security-toe 
-security-toe  The fact that millennials are smart enough to avoid credit card
ciency-modern-vessel-tracking
ciency-modern -vessel-tracking/>.
/>. Retrieved on: Jan, 7th, 2015. Adap- debt is a good thing, but that doesn’t mean the decision has its
ted. drawbacks. According to Experian, most adults need a posive cre-
  dit history in order to qualify for an auto loan or mortgage. Even
The boldfaced verb conveys the idea of hypothesis in worse, having no credit history is almost as bad as having a negave
(A) “More so than many other elds of business, the marime credit history in some cases.
industry is focused on cost”  
(B) “more oen than not there will be an associated cost” Sll, there are plenty of ways millennials can build a credit his-
(C) “it must also be available in any soware system the user tory without a credit card. A few ps:
chooses” Make payments on installment loans on me. Whether it’s a
(D) “The value of this informaon should a vessel be hijacked car loan, student loan or personal loan, make sure to mail in those
is obvious” payments on me and pay at least the minimum amount required.
(E) “so it can connue to transmit posion for up to two weeks” Put at least one household or ulity bill in your name. Paying
your ulity or household bills on me can help you build a posive
credit history.

71

LÍNGUA INGLESA
Get a secured credit card. Unlike tradional credit cards, the assessments to measure employability – a comprehensive evalua-
funds secured credit cards oer are backed by money the user de- on of hard and so skills
sk ills and overall potenal – improves the odds
posits. Signing up for a secured card is one way to build a posive of nding the right hires for the business.
credit history without any risk.  
The fact that millennials are leery of credit cards is probably a 2. Use, but don’t overesmate, social media
good thing in the long run. Aer all, not having a credit card is the Unsurprisingly, millennials are more likely than any other ge-
perfect way to stay out of credit
c redit card debt. Even though it might be neraon to use social media to learn about organizaons. None-
harder to build a credit history without credit cards, the vast majo- theless, less than a third actually trust the informaon they receive
rity of millennials have decided that the plasc just isn’t worth it. through social channels. Regardless of generaon, job seekers place
the most trust in personal connecons such as friends and family,
 Available at: <hp://money
 Available <hp://money.usnews.co
.usnews.com/money/blo
m/money/blogs/my-mo
gs/my-mo-- so connue to invest in tradional channels such as on-campus
ney/2014/11/04/why-millennials-d
ney/2014/11/04/wh y-millennials-dont-lik
ont-like-creditcards
e-creditcards>.
>. Retrieved on: recruing, job fairs, and referral programs. Using technology and

  Nov. 10th, 2014. Adapted. social mediaand


supplement in the recruing
enhance process
exisng is important,
eorts rather thanbut they should
replace them.
In the sentence of the text “Sll, there are plenty of ways mil-  
lennials can build a credit history without a credit card”, the quan- 3. Understand millennial movaons
er plenty of can be replaced, with no change in meaning, by To aract the best millennial workers, understand what mo-
(A) some vates them. Our research shows this generaon is actually mova-
(B) few ted by opportunies to develop and grow
grow,, demonstrate the talents
(C) a few they have, and move up in the company, rather than by salary. Inci-
(D) a lile dentally, other generaons are interested in these things too, and
(E) lots of  showing a commitment to developing employees will help retain
exisng employees as well as aract new ones.
16.CESGRANRIO - Prossional Petrobras de Nível Superior (PE-  
TROBRAS)/Direito/2015 4. Remember that new hires don’t always have to be work-re-
Millennials – The next generaon of oil and gas talent ady
  Graduate hires may
may not have the necessary skills to be success-
Good oil and gas talent is in short supply. Combine the so-called ful on day one. When casng a wider net to nd new talent, look for
“Big Shi Change” with the reduced number of students applying ways to assess candidates’ capacity to learn, drive for achievement
for and compleng STEM (Science, Technology, Engineering and and ability to work eecvely with others. There is an increased
Mathemacs) courses in college, and there is a serious concern likelihood that candidates with high measures in those areas can
about where the next generaon of industry talent will come from. develop into successful employees, even if they do not possess the
  full range of technical knowledge and skills when hired. Once they
As oil and gas companies bring in new talent to meet stang are hired, idenfy and invest in developing the skills that graduates
demands, CEB research shows that ve-in-six hiring managers be- need to ourish in the job today and prepare for future roles.
lieve their new graduate hires present a lack of the skills and know-  
ledge they consider necessary. But rather than changing their hiring 5. Avoid recruing simply to ll vacancies
strategies to nd candidates with the potenal to learn and develop Successful companies nd a balance between responding to
those skills and knowledge,
k nowledge, many companies connue to waste mo- management demands to ll current vacancies and securing the
ney on ineecve and poorly targeted recruitment programs. As a right people to meet long-term business needs. Openings will alwa-
result, these companies are forced to replace a growing percentage ys need to be lled, but the urgency to hire for today’s vacancies
of their graduate hires within the rst year.
year. should be tempered with the goal of hiring people who will grow
  with the organizaon. Many successful oil and gas companies are
One thing is for certain – millennials, or workers born between hiring for t with the overall company rather than for a specic job.
1980 and 2000, will be a crical part of the oil and gas workforce of A talented engineer with strong capacity for learning and potenal
tomorrow. So how can today’s oil and gas leaders nd strong mil- for growth is someone worth invesng in, even if a perfect role isn’t
lennial talent who make an impact quickly? We’ve idened several available at the present me.
ps for companies that want to see greater return on investment  
for millennial recruitment. 6. Oer diverse experiences
  A common myth about millennials is that they are only looking
1. Broaden your net beyond only those with top grades and use to stay with a given company for a short me before moving on.
objecve assessments However, our research shows that millennials view employment
Strong academic performers aren’t always those who will per- stability as very important but they are also looking for varied ex-
form best in the job. Recruing from good schools and evaluang periences. By oering diverse career experiences and clarifying the
academic performance will always be important, and every com- benet of moves with the organizaon, millennials will be more li-
pany wants to hire smart people. However, grades are not a perfect kely to stay in one place.
measure of how smart someone is, and they do not necessarily re-  
ect all the characteriscs that make a person successful on the job. With a growing need for new talent in the sector,
sector, most oil and
The job candidate with a 3.1 GPA who worked full-me while going gas companies will feel pressure to hire new millennial employe-
to school may have demonstrated drive, movaon, me manage- es as rapidly as possible. However, making incorrect assumpons
ment and resourcefulness – all of which are benecial on the job. about how millennials think and hiring for short-term rather than
This person can be just as qualied as a top student. Using objecve

72

LÍNGUA INGLESA
long-term goals will be ineecve. Companies will see the most The relave pronoun which in the fragment of the text “which
success in aracng top millennial talent by taking a more though- include banks, insurance companies, pension funds, organized ex-
ul, objecve and company-specic approach to hiring. changes, and the many other companies” refers to
  (A) nancial instuons
 Available at: <hp://www.pen
 Available <hp://www.pennenergy.
nenergy.com/arcles/p
com/arcles/pennenergy/
ennenergy/ (B) other companies
2014/10/millennials-the-next-gen
2014/10/millennials-th e-next-generaon-of-oil-
eraon-of-oil-and-gas-ta
and-gas-talent.html>.
lent.html>. (C) purposes
Retrieved on: Apr. 30th, 2015. Adapted. (D) return
  (E) products and services
In the fragment of Text “We’ve idened several ps for com-
panies that want to see greater return on investment for millennial 18.CESGRANRIO - Prossional Júnior (BR)/Administração/2015
(BR)/Administração/2015
recruitment”,, the verb form in bold indicates that the
recruitment” (e mais 13 concursos)
(A) idencaon of the ps happened last year. Natural gas waits for its moment
(B) idencaon of
(C) idencaon of the
the ps
ps is
will
ansoon be nished.
ongoing process. Paul Stenquist
(D) results of the idencaon of the ps are important now.
now. Cars and trucks powered by natural gas make up a signicant
(E) results of the idencaon of the ps were considered im- poron of the vehicle eet in many parts of the world. Iran has
portant in the past. more than two million natural gas vehicles on the road. As of 2009,
Argenna had more than 1.8 million in operaon and almost 2,000
17..CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comercial/2015/2 natural gas lling staons. Brazil was not far behind. Italy and Ger-
Financial System many have substanal natural gas vehicle eets. Is America next?
With natural gas in plenful supply at bargain prices in the Uni-
People have virtually unlimited needs, but the economic re- ted States, issues that have limited its use in cars are being rethou-
sources to supply those needs are limited. Therefore, the greatest ght, and its market share could increase, perhaps substanally.
benet of an economy is to provide the most desirable consumer According to Energy Department Price Informaon from July,
goods and services in the most desirable amounts - what is known natural gas oers economic advantages over gasoline and diesel
as the ecient allocaon of economic resources. To produce these fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles on one
consumer goods and services requires capital in the form of labor, gallon, the same vehicle running on compressed natural gas can do
land, capital goods used to produce a desired product or service, it for about $1.50 less at today’s prices. To that savings add lower
and entrepreneurial ability to use these resources together to the maintenance costs. A study of New York City cabs running on na-
greatest eciency in producing what consumers want most. Real tural gas found that oil changes need not be as frequent because
capital consists
preneurial ofto
ability theproduce
land, labor, tools and
consumer machinery,
goods and and
and services, entre-
to of the clean burn of the fuel, and exhaustsystem parts last longer
because natural gas is less corrosive than other fuels.
acquire real capital costs money. Today, those economic benets are nullied by the inial cost
The nancial system of an economy provides the means to col- of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparab-
lect money from the people who have it and distribute it to those le gasoline-engine vehicle. But were producon to increase signi-
who can use it best. Hence,
H ence, the ecient allocaon of economic re- cantly,, economies of scale would bring prices down. In an interview
cantly
sources is achieved by a nancial system that allocates money to by phone, Jon Coleman, eet sustainability manager at the Ford
those people and for those purposes(c) that will yield the greatest Motor Company,
Company, said that given
g iven sucient volume, the selling
se lling price
return(d). of natural gas vehicles could be comparable to that of convenonal
The nancial system is composed of the products and servi- vehicles.
ces(e) provided by nancial instuons(a), which include banks, It may be years before the economic benets of natural gas
insurance companies, pension funds, organized exchanges, and vehicles can be realized, but the environmental benets appear to
the many other companies(b) that serve to facilitate economic be immediate. According to the Energy Department’s website, na-
transacons. Virtually all economic transacons are eected by tural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or
one or more of these nancial instuons. They create nancial diesel automobiles, even when taking into account the natural gas
instruments, such as stocks and bonds, pay interest on deposits, producon process, which releases carbon-rich methane into the
lend money to creditworthy borrowers, and create and maintain atmosphere.
the payment systems of modern economies. The United States government appears to favor natural gas as
These nancial products and services are basedon the following a motor vehicle fuel. To promote the producon of vehicles with
fundamental objecves of any modern nancial system: fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count cer-
to provide a payment system; tain vehicle types more than once when calculang their Corporate
to give money me value; Average Fuel Economy,
Economy, under regulaons mandang a eet average
to oer products and services to reduce nancial risk or to of 54.5 miles per gallon by 2025. Plug-in hybrids and natural gas
compensate risk-taking for desirableobjecves; vehicles can be counted 1.6 mes under the CAFE standards, and
to collect and disperse informaon that allows the most e- electric vehicles can be counted twice.
cient allocaon of economic resources; Adapng natural gas as a vehicle fuel introduces engineering
to create and maintain nancial markets that provide prices, challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than
which indicates how well investments are performing, which also gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conven-
determines the subsequent allocaon of resources, and to maintain onal fuel, performance and eciency are degraded.
economic stability.
 Available
 Available at: <hp://thismaer
<hp://thismaer.com/mon
.com/money/banking/
ey/banking/ nancial-sys
nancial-sys--
tem.htm>.
tem.htm >. Retrieved on: July 27th, 2015. Adapted.

73

LÍNGUA INGLESA
But since natural gas has an octane rang of 130, compared tural gas found that oil changes need not be as frequent because
with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with of the clean burn of the fuel, and exhaustsystem parts last longer
very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline because natural gas is less corrosive than other fuels.
engine to knock from premature ignion. More cylinder pressure Today, those economic benets are nullied by the inial cost
yields more power, and thus the energy-density advantage of gaso- of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparab-
line can be nullied.[...] le gasoline-engine vehicle. But were producon to increase signi-
Unl the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be cantly,, economies of scale would bring prices down. In an interview
cantly
easily and quickly refueled, the eet cannot grow substanally
s ubstanally.. The by phone, Jon Coleman, eet sustainability manager at the Ford
number of commercial refueling staons for compressed natural Motor Company,
Company, said that given
g iven sucient volume, the selling
se lling price
gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy of natural gas vehicles could be comparable to that of convenonal
Department says. And, while the total is sll small, advances in re- vehicles.
fueling equipment should increase the rate of expansion. Much of It may be years before the economic benets of natural gas

the infrastructure
of natural is already
gas pipeline. in place:
Connecng America
that hastomillions
network of equi-
refueling miles
vehicles can beAccording
be immediate. realized, but the Energy
to the environmental benets
Department’s appearna-
website, to
pment is not dicult. tural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or
Although commercial refueling staons will be necessary to diesel automobiles, even when taking into account the natural gas
support a substanal eet of natural gas vehicles, home refueling producon process, which releases carbon-rich methane into the
may be the magic bullet that makes the vehicles praccal. Electric atmosphere.
vehicles depend largely on home charging and most have less than The United States government appears to favor natural gas as
half the range of a fully fueled natural gas vehicle. Somecompressed
a motor vehicle fuel. To promote the producon of vehicles with
natural gas home refueling products are available, but they can cost
fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count cer-
as much as $5,000. tain vehicle types more than once when calculang their Corporate
Seeking to change that, the Energy Department has awarded Average Fuel Economy,
Economy, under regulaons mandang a eet average
grants to a number of companies in an eort to develop aordable of 54.5 miles per gallon by 2025. Plug-in hybrids and natural gas
home-refueling equipment. vehicles can be counted 1.6 mes under the CAFE standards, and
[...] electric vehicles can be counted twice.
Adapng natural gas as a vehicle fuel introduces engineering
 Available
 Available at: <hp://www.n
<hp://www.nymes.com/2013/
ymes.com/2013/10/30/automo biles/  challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than
10/30/automobiles/ 
natural-gas-waits-for-its-moment.html?page wanted=all&module=Se- gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conven-
arch&mabReward=relbias%3A
arch&mabR eward=relbias%3A r%2C%7B%222%22%3A%22R
r%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18%
I%3A18% onal fuel, performance and eciency are degraded.

  22%7D>. Retrieved on: Sept 3rd, 2014. Adapted. But since natural gas has an octane rang of 130, compared
with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with
In the statement “As of 2009, Argenna had more than 1.8 very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline
million in operaon and almost 2,000 natural gas lling staons”, engine to knock from premature ignion. More cylinder pressure
the expression as of means: yields more power, and thus the energy-density advantage of gaso-
(A) In 2009 line can be nullied.[...]
(B) Since 2009 Unl the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be
(C) Around 2009 easily and quickly refueled, the eet cannot grow substanally. The
(D) Before 2009 number of commercial refueling staons for compressed natural
(E) Comparing to 2009 gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy
Department says. And, while the total is sll small, advances in re-
19.CESGRANRIO - Prossional Júnior (BR)/Administração/2015
(BR)/Administração/2015 fueling equipment should increase the rate of expansion. Much of
(e mais 13 concursos) the infrastructure is already in place: America has millions of miles
Natural gas waits for its moment of natural gas pipeline. Connecng that network to refueling equi-
Paul Stenquist pment is not dicult.
Cars and trucks powered by natural gas make up a signicant Although commercial refueling staons will be necessary to
poron of the vehicle eet in many parts of the world. Iran has support a substanal eet of natural gas vehicles, home refueling
more than two million natural gas vehicles on the road. As of 2009, may be the magic bullet that makes the vehicles praccal. Electric
Argenna had more than 1.8 million in operaon and almost 2,000 vehicles depend largely on home charging and most have less than
natural gas lling staons. Brazil was not far behind. Italy and Ger- half the range of a fully fueled natural gas vehicle. Somecompressed
many have substanal natural gas vehicle eets. Is America next? natural gas home refueling products are available, but they can cost
With natural gas in plenful supply at bargain prices in the Uni- as much as $5,000.
ted States, issues that have limited its use in cars are being rethou- Seeking to change that, the Energy Department has awarded
ght, and its market share could increase, perhaps substanally. grants to a number of companies in an eort to develop aordable
According to Energy Department Price Informaon from July, home-refueling equipment.
natural gas oers economic advantages over gasoline and diesel [...]
fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles on one
gallon, the same vehicle running on compressed natural gas can do  Available
 Available at: <hp://www.n
<hp://www.nymes.com/2013/10/
ymes.com/2013/10/30/automob
30/automobiles/ 
iles/ 
it for about $1.50 less at today’s prices. To that savings add lower natural-gas-waits-for-its-moment.h
natural-gas-waits-for-its-moment.html?page
tml?page wanted=all&m
wanted=all&module=Se-
odule=Se-
maintenance costs. A study of New York City cabs running on na- arch&mabReward=relbias%3A
arch&mabR eward=relbias%3A r%2C%7B%222%22%3A%22R
r%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18% I%3A18%
22%7D>. Retrieved on: Sept 3rd, 2014. Adapted.
 

74

LÍNGUA INGLESA
The modal verb may in the fragment of the text “It may be ye- engine to knock from premature ignion. More cylinder pressure
ars before the economic benets of natural gas vehicles can be rea- yields more power, and thus the energy-density advantage of gaso-
lized” is associated with the idea of  line can be nullied.[...]
(A) permission Unl the pressurized fuel tanks of natural gas vehicles can be
(B) obligaon easily and quickly refueled, the eet cannot grow substanally. The
(C) certainty number of commercial refueling staons for compressed natural
(D) inference gas has been increasing at a rate of 16 percent yearly, the Energy
(E) probability Department says. And, while the total is sll small, advances in re-
fueling equipment should increase the rate of expansion. Much of
20.CESGRANRIO - Prossional Júnior (BR)/Administração/2015
(BR)/Administração/2015 the infrastructure is already in place: America has millions of miles
(e mais 13 concursos) of natural gas pipeline. Connecng that network to refueling equi-
Natural gas waits for its moment pment is not dicult.

Paul Stenquist Although


support commercial
a substanal eet refueling
of naturalstaons will be
gas vehicles, necessary
home to
refueling
Cars and trucks powered by natural gas make up a signicant may be the magic bullet that makes the vehicles praccal. Electric
poron of the vehicle eet in many parts of the world. Iran has vehicles depend largely on home charging and most have less than
more than two million natural gas vehicles on the road. As of 2009, half the range of a fully fueled natural gas vehicle. Somecompressed
Argenna had more than 1.8 million in operaon and almost 2,000 natural gas home refueling products are available, but they can cost
natural gas lling staons. Brazil was not far behind. Italy and Ger- as much as $5,000.
many have substanal natural gas vehicle eets. Is America next? Seeking to change that, the Energy Department has awarded
With natural gas in plenful supply at bargain prices in the Uni- grants to a number of companies in an eort to develop aordable
ted States, issues that have limited its use in cars are being rethou- home-refueling equipment.
ght, and its market share could increase, perhaps substanally. [...]
According to Energy Department Price Informaon from July,
natural gas oers economic advantages over gasoline and diesel  Available
 Available at: <hp://www.n
<hp://www.nymes.com/2013/10/
ymes.com/2013/10/30/automob
30/automobiles/ 
iles/ 
fuels. If a gasoline-engine vehicle can take you 40 miles on one natural-gas-waits-for-its-moment.h
natural-gas-waits-for-its-moment.html?page
tml?page wanted=all&m
wanted=all&module=Se-
odule=Se-
gallon, the same vehicle running on compressed natural gas can do arch&mabReward=relbias%3A
arch&mabR eward=relbias%3A r%2C%7B%222%22%3A%22R
r%2C%7B%222%22%3A%22RI%3A18% I%3A18%
it for about $1.50 less at today’s prices. To that savings add lower 22%7D>. Retrieved on: Sept 3rd, 2014. Adapted.
maintenance costs. A study of New York City cabs running on na-  
tural gas found that oil changes need not be as frequent because The personal pronoun it in “so if it is burned in an engine desig-

of the clean
because burngas
natural of isthe
lessfuel, and exhaustsystem
corrosive parts last longer
than other fuels. ned to
(A)run on convenonal
natural gas fuel” refers to
Today, those economic benets are nullied by the inial cost (B) degrading fuel
of a natural gas vehicle — 20 to 30 percent more than a comparab- (C) unconvenonal fuel
le gasoline-engine vehicle. But were producon to increase signi- (D) 93-octane rang fuel
cantly,, economies of scale would bring prices down. In an interview
cantly (E) more energy-dense fuel
by phone, Jon Coleman, eet sustainability manager at the Ford
Motor Company,
Company, said that given sucient volume, the selling price GABARITO
of natural gas vehicles could be comparable to that of convenonal
vehicles.
It may be years before the economic benets of natural gas 1 E
vehicles can be realized, but the environmental benets appear to
be immediate. According to the Energy Department’s website, na- 2 D
tural gas vehicles have smaller carbon footprints than gasoline or 3 B
diesel automobiles, even when taking into account the natural gas
4 D
producon process, which releases carbon-rich methane into the
atmosphere. 5 E
The United States government appears to favor natural gas as 6 B
a motor vehicle fuel. To promote the producon of vehicles with 7 D
fewer carbon emissions, it has allowed automakers to count cer-
tain vehicle types more than once when calculang their Corporate 8 D
Average Fuel Economy,
Economy, under regulaons mandang a eet average 9 E
of 54.5 miles per gallon by 2025. Plug-in hybrids and natural gas
vehicles can be counted 1.6 mes under the CAFE standards, and 10 D
electric vehicles can be counted twice. 11 D
Adapng natural gas as a vehicle fuel introduces engineering
12 E
challenges. While the fuel burns clean, it is less energy dense than
gasoline, so if it is burned in an engine designed to run on conven- 13 C
onal fuel, performance and eciency are degraded. 14 D
But since natural gas has an octane rang of 130, compared
15 E
with 93 for the best gasoline, an engine designed for it can run with
very high cylinder pressure, which would cause a regular gasoline

75

LÍNGUA INGLESA

16 D  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

17 A  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
18 B  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
19 E
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
20 A
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
ANOTAÇÕES  _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______

 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________ ________________________________
 _______________________________ _______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________

 ____________
 ______ ______ ______
____________
____________
____________
____________
____________ _____  _______________________________
___________  _______________ ________________________________
_______________________
_______
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ____________
 ______ ______ ______
____________
____________
____________
____________
____________
___________
_____
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________
 _______________________________
 _______________ ________________________________
_______________________
_______
 ______________________________
 ______________ ________________________________
________________________
________

76

MATEMÁTICA
NÚMEROS INTEIROS, RACIONAIS E REAIS

Conjunto
O conjuntodos
dosnúmeros
númerosinteiros
inteiros- éz a reunião do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},(N C Z);
Z ); o conjunto dos opos-
tos dos números naturais e o zero. Representamos pela letra Z.

N C Z (N está condo em Z)

Subconjuntos:

S Í M B O LO R E P RE S EN TAÇÃO DE S CR I ÇÃO
* Z* Conjunto dos números inteiros não nulos
+ Z+ Conjunto dos números inteiros não negavos
*e+ Z*+ Conjunto dos números inteiros posivos
- Z_ Conjunto dos números inteiros não posivos
*e- Z*_ Conjunto dos números inteiros negavos

Observamos nos números inteiros algumas caracteríscas:


• Módulo: distância ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. O módulo de
qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre
s empre posivo.
• Números Opostos: dois números são opostos quando sua soma é zero. Isto signica que eles estão a mesma distância da origem
(zero).

Somando-se temos: (+4) + (-4) = (-4) + (+4) = 0

Operações
• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros posivos a ideia de ganhar e aos números inteiros negavos a ideia de perder.

 ATENÇÃO:
 ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número posivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negavo nunca pode ser
dispensado.

77

MATEMÁTICA
• Subtração: empregamos quando precisamos rar uma quan- Exemplo:
dade de outra quandade; temos duas quandades e queremos (PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, obten-
saber quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quan - do uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses livros
dades e queremos saber quanto falta a uma delas para angir a possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem
outra. A subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre espessura de 3cm, o número de livros na pilha é:
será do maior número. (A) 10
 ATENÇÃO:
 ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., (B) 15
entre outros, precedidos de sinal negavo, tem o seu sinal inver - (C) 18
do, ou seja, é dado o seu oposto. (D) 20
(E) 22
Exemplo:
(FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para
VUNESP)  Para Resolução:
zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade- São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
quado dos materiais em geral e dos recursos ulizados em avida- Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm,
des educavas, bem como da preservação predial, realizou-se uma temos:
dinâmica elencando “atudes posivas” e “atudes negavas”, no 52 - 16 = 36 cm
c m de altura de livros de 3 cm
entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um 36 : 3 = 12 livros de 3 cm
classicasse suas atudes como posiva ou negava, atribuindo O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
(+4) pontos a cada atude posiva e (-1) a cada atude negava. Resposta: D
Se um jovem classicou como posiva apenas 20 das 50 atudes
anotadas, o total de pontos atribuídos foi • Potenciação: A potência an do número inteiro a, é denida
(A) 50. como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado a
(B) 45. base e
base  e o número n é o expoente
expoente..an = a x a x a x a x ... x a , a é mul-
(C) 42. plicado por a n vezes. Tenha em mente que:
(D) 36. Toda potência de base posiva é
 – Toda posiva é um número inteiro posivo. posivo.
(E) 32. Toda potência de base negava e
 – Toda negava e expoente par é par é um número
inteiro posivo.
posivo.
Resolução:  – Toda potência de base negava e
negava e expoente ímpar é ímpar é um nú -
50-20=30 atudes negavas mero inteiro negavo.
negavo.
20.4=80
30.(-1)=-30 Propriedades da Potenciação

80-30=50 A
Resposta: 1) Produtos
e somam-se de Potências
os expoentes. (–a)com
3 bases
 . (–a) 6 iguais:
 = (–a) 3+6 Conserva-se
 = (–a)9 a base
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a
• Mulplicação: é uma adição de números/ fatores repedos. base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)2
Na mulplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado 3) Potência de Potência: Conserva-se a base e mulplicam-se
por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras. os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)10
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e
• Divisão: a divisão exata de um número inteiro por outro nú- (+a)  = +a
1

mero inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo 5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual
pelo módulo do divisor. a 1. (+a)0 = 1 e (–b)0 = 1
 
 ATENÇÃO:
 AT ENÇÃO: Conjunto dos números racionais – Q  m

1) No conjunto Z, a divisão não é comutava, não é associava Um número racional é o que pode ser escrito na forma n , onde
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro. m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero.
2) Não existe divisão por zero. Frequentemente usamos m/n para signicar a divisão de m por n.
3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero,
é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é igual
a zero.

Na mulplicação e divisão de números inteiros é muito impor-


tante a REGRA DE SINAIS:
SINAIS:

Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre posivo.


Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre negavo.

N C Z C Q (N está condo em Z que está condo em Q)

78

MATEMÁTICA
Subconjuntos:

S Í M B O LO R E P RE SE N TAÇ ÃO DE S CR I ÇÃO
* Q* Conjunto dos números racionais não nulos
+ Q + Conjunto dos números racionais não negavos
*e+ Q*+ Conjunto dos números racionais posivos
- Q_ Conjunto dos números racionais não posivos
*e- Q*_ Conjunto dos números racionais negavos

Representação decimal
Representação
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obdo possui, após a vírgula, um número nito de algarismos. Decimais Exatos:

2
 = 0,4
5

2º) O numeral decimal obdo possui, após a vírgula, innitos algarismos (nem todos nulos), rependo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:

1
 = 0,333...
3

Representação Fracionária
Representação
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:

1) Transf
 Transformando
ormando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado.
Ex.:
0,035 = 35/1000

2) Através da fração geratriz.


geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repe innitamente.
Exemplos:

Procedimento: para transformarmos


transformarmos uma dízima periódica simples
s imples em fração basta ulizarmos o dígito 9 no denominador para cada
quantos dígitos ver o período da dízima.

– Composta: quando
Composta: quando a mesma apresenta um ante período que não se repete.
a)

79

MATEMÁTICA
Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador.
denominador. Mas, agora, para cada algarismo do
anperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador
denominador..
b)
Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos
a fração geratriz.

Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplicando a expressão abaixo

Obtém-se :

(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3

Resolução:

Resposta: B

Carateríscas dos números racionais


Carateríscas
O módulo
módulo e e o número oposto são
oposto são as mesmas dos números inteiros.

Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número (a/b) –n, é a fração onde o numerador vira denominador e o denomi-
nador numerador (b/a)n.

Representação
Representação geométrica

Observa-se que entre dois inteiros consecuvos existem innitos números racionais.

80

MATEMÁTICA
Operações Exemplo:
• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação
ou pode ser escrito na forma de uma fração, denimos a adição policial de rona, que abordou 800 pessoas, vericou-se que 3/4
entre os números racionais a  e c , da mesma forma que a soma dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram dedos. Já entre as
de frações, através de: b d  mulheres abordadas, 1/8 foram dedas.
Qual o total de pessoas dedas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
• Subtração: a subtração de dois números racionais p
racionais  p e
 e q é a (E) 120
própria operação de adição do número p p com
 com o oposto de q, isto é:
 p – q = p + (–q) Resolução:

 ATENÇÃO:
 ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual,
conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen -
tada.

Exemplo:
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS
 – MAKIY
MAKIYAMA)
AMA) Na
 Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemáca como
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual
fração representa os alunos que têm ciências
c iências como disciplina favo-
rita?
(A) 1/4 Resposta: A
(B) 3/10
(C) 2/9 • Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos núme-
(D) 4/5 ros inteiros. Aqui destacaremos apenas as
a s que se aplicam aos nú-
(E) 3/2 meros racionais.

Resolução: A) Toda potência com expoente negavo de um número ra-


Somando português e matemáca: cional diferente de zero é igual a outra potência que tem a base
igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do
expoente anterior.

O que resta gosta de ciências:

B) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da


Resposta: B base.

• Mulplicação: como todo número racional é uma fração ou


pode ser escrito na forma de uma fração, denimos o produto de
a c
dois números racionais b  e d  , da mesma forma que o produto de
frações, através de:

C) Toda potência com expoente par é um número posivo.

• Divisão: a divisão de dois números racionais p


racionais p e
 e q é a própria
operação de mulplicação do número  p  p pelo
 pelo inverso de q, isto é: p
é: p
÷ q = p × q -1

81

MATEMÁTICA
Expressões numé
numéricas Múlplos
São todas sentenças matemácas formadas por números, suas Dizemos que um número é múlplo de outro quando o primei-
operações (adições, subtrações, mulplicações, divisões, potencia- ro é resultado da mulplicação entre o segundo e algum número
ções e radiciações) e também por símbolos chamados de sinais de natural e o segundo, nesse caso, é divisor do primeiro. O que sig -
associação, que podem aparecer em uma única expressão. nica que existem dois números, x e y, tal que x é múlplo de y se
exisr algum número natural n
 n tal
 tal que:
Procedimentos x = y·n
1) Operações:
- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na Se esse número exisr, podemos dizer que y é um divisor de x e
ordem que aparecem; podemos escrever: x = n/y
- Depois as mulplicações e/ou divisões;
- Por úlmo as adições e/ou subtrações na ordem que apare- Observações:
cem. 1) Todo número natural
natural é múlplo de si mesmo.

2) Símbolos: 2) Todo número


3) Todo númeronatural,
naturaldiferente
é múlplodede 1. tem innitos múlplos.
zero,
- Primeiro, resolvemos
resolvemos os parênteses ( ), até acabarem os cál- 4) O zero é múlplo de qualquer número natural.
culos dentro dos parênteses, 5) Os múlplos do número 2 são chamados de números pares,
-Depois os colchetes [ ]; e a fórmula geral desses números é 2k (k ∈  N). Os demais são cha-
- E por úlmo as chaves { }. mados de números ímpares , e a fórmula geral desses números é 2k
+ 1 (k ∈  N).
ATENÇÃO: 6) O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k ∈  Z.
 – Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, col-
chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou Critérios de divisibilidade
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos São regras prácas que nos possibilitam dizer se um número é ou
com os seus sinais originais. não divisível por outro, sem que seja necessário efetuarmos a divisão.
 – Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, col- No quadro abaixo temos um resumo de alguns dos critérios:
chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos
com os seus sinais inverdos.

Exemplo:
(MANAUSPREV – ANALIST
ANALI STA
A PREVIDENCIÁRIO – ADMINISTRATI-
VA – FCC) Considere as expressões numéricas, abaixo.
A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 e
B = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243

O valor, aproximado, da soma entre A e B é


(A) 2
(B) 3
(C) 1
(D) 2,5
(E) 1,5

Resolução:
Vamos resolver cada expressão separadamente:

(Fonte: hps://www.guiadamatemaca.com.br/criterios-de-divisibili-
dade/ - reeditado)

Vale ressaltar a divisibilidade por 7: Um número é divisível por


7 quando o úlmo algarismo do número, mulplicado por 2, sub-
traído do número sem o algarismo, resulta em um número múlplo
de 7. Neste, o processo será repedo a m de diminuir a quanda-
de de algarismos a serem analisados quanto à divisibilidade por 7.

Resposta: E

82

MATEMÁTICA
Outros critérios Máximo divisor comum (MDC)
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é É o maior número que
número que é divisor comum de todos os números
divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo. dados. Para o cálculo do MDC usamos a decomposição
decomposição em fatores
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é primos. Procedemos da seguinte maneira:
divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo. Após decompor em fatores primos, o MDC é o produto dos FA-
TORES COMUNS obdos, cada um deles elevado ao seu MENOR
Fatoração numérica EXPOENTE..
EXPOENTE
Trata-se de decompor o número em fatores primos. Para de-
compormos este número natural em fatores primos, dividimos o Exemplo:
mesmo pelo seu menor divisor primo, após pegamos o quociente MDC (18,24,42) =
e dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até
obtermos o quociente 1. O produto de todos os fatores primos re-
presenta o número fatorado. Exemplo:

Divisores
Os divisores de um número n, é o conjunto formado por todos Observe que os fatores comuns entre eles são: 2 e 3, então
os números que o dividem exatamente. Tomemos
Tomemos como exemplo o pegamos os de menores expoentes: 2x3 = 6. Logo o Máximo Divisor
número 12. Comum entre 18,24 e 42 é 6.

Mínimo múlplo comum (MMC)


É o menor número posivo que é múlplo comum de todos
os números dados. A técnica para acharmos é a mesma do MDC,
apenas com a seguinte ressalva:
O MMC é o produto dos FATORES COMUNS E NÃO-COMUNS,
NÃO-COMUNS,
cada um deles elevado ao SEU MAIOR EXPOENTE.
EXPOENTE.
Pegando o exemplo anterior,
anterior, teríamos:
Um método para descobrimos os divisores é através da fato- MMC (18,24,42) =
ração numérica. O número de divisores naturais é igual ao produto Fatores comuns e não-comuns= 2,3 e 7
dos expoentes dos fatores primos acrescidos de 1. Com maiores expoentes: 2³x3²x7 = 8x9x7 = 504. Logo o Mínimo
Logo o número de divisores de 12 são: Múlplo Comum entre 18,24 e 42 é 504.

Temos ainda que o produto do MDC e MMC é dado por: MDC


(A,B). MMC (A,B)= A.B

Os cálculos desse po de problemas, envolvem adições e sub-


Para sabermos quais são esses 6 divisores basta pegarmos cada trações, posteriormente
posteriormente as mulplicações e divisões. Depois os pro-
fator da decomposição e seu respecvo expoente natural que varia blemas são resolvidos com a ulização dos fundamentos algébricos,
de zero até o expoente com o qual o fator se apresenta na decom- isto é, criamos equações matemácas com valores desconhecidos
posição do número natural. (letras). Observe algumas situações que podem ser descritas com
2 1
12  . 13 e =22 ; 31 = 30 e 31, teremos:
22 ==220,2 ulização
É bomdater
álgebra.
mente algumas situações que podemos encontrar:
20 . 30=1
20 . 31=3
21 . 30=2
21 . 31=2.3=6
22 . 31=4.3=12
22 . 30=4

O conjunto de divisores de 12 são: D (12)={1, 2, 3, 4, 6, 12}


A soma dos divisores é dada por: 1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 28

83

MATEMÁTICA
Exemplos: Resolução:
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – Chamemos o número de lâmpadas queimadas de ( Q ) e o nú-
CAIPIMES) Sobre 4 amigos, sabe-se que Clodoaldo é 5 cenmetros mero de lâmpadas boas de ( B ). Assim:
mais alto que Mônica e 10 cenmetros mais baixo que Andreia. Sa- B + Q = 360 , ou seja, B = 360 – Q ( I )
be-se também que Andreia é 3 cenmetros mais alta que Doralice e
que Doralice não é mais baixa que Clodoaldo. Se Doralice tem 1,70
metros, então é verdade que Mônica tem, de altura:  , ou seja, 7.Q = 2.B ( II )
(A) 1,52 metros.
(B) 1,58 metros. Substuindo a equação ( I ) na equação ( II ), temos:
(C) 1,54 metros. 7.Q = 2. (360 – Q)
(D) 1,56 metros. 7.Q = 720 – 2.Q 
7.Q + 2.Q = 720
Resolução: 9.Q = 720
Escrevendo
C = M + 0,05em ( I )forma de equações, temos: Q
Q == 80
720(queimadas)
/9
C = A – 0,10 ( II ) Como 10 lâmpadas boas quebraram, temos:
A = D + 0,03 ( III ) Q’ = 80 + 10 = 90 e B’ = 360 – 90 = 270
D não é mais baixa que C
Se D = 1,70 , então:
( III ) A = 1,70 + 0,03 = 1,73
( II ) C = 1,73 – 0,10 = 1,63 Resposta: B
( I ) 1,63 = M + 0,05
M = 1,63 – 0,05 = 1,58 m Fração é
Fração  é todo número que pode ser escrito da seguinte forma
Resposta: B a/b, com b≠0. Sendo a
 a o
 o numerador e b o denominador. Uma fra-
ção é uma divisão em partes iguais. Observe a gura:
(CEFET – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO – CESGRANRIO) Em
três meses, Fernando depositou, ao todo, R$ 1.176,00 em sua ca-
derneta de poupança. Se, no segundo mês, ele depositou R$ 126,00
a mais do que no primeiro e, no terceiro mês, R$ 48,00 a menos do
que no segundo, qual foi o valor depositado no segundo
s egundo mês?
(A) R$ 498,00 O numerador indica quantas partes tomamos do total que foi
(B) R$ 450,00 dividida a unidade.
(C) R$ 402,00 O denominador indica quantas partes iguais foi dividida a
(D) R$ 334,00 unidade.
(E) R$ 324,00 Lê-se: um quarto.

Resolução: Atenção:
Primeiro mês = x • Frações com denominadores de 1 a 10:  meios, terços, quar-
Segundo mês = x + 126 tos, quintos, sextos, sémos, oitavos, nonos e décimos.
Terceiro mês = x + 126 – 48 = x + 78 • Frações com denominadores potências de 10:  décimos,
Total = x + x + 126 + x + 78 = 1176 centésimos, milésimos, décimos de milésimos, centésimos de
3.x = 1176 – 204 milésimos etc.
x = 972 / 3 • Denominadores diferentes dos citados anteriorment
anteriormente:
e: Enun-
x = R$ 324,00 (1º mês) cia-se o numerador e, em seguida, o denominador seguido da pa-
* No 2º mês: 324 + 126 = R$ 450,00 lavra “avos”.
Resposta: B
Tipos de frações
(PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE  – Frações Próprias: Numerador é menor que o denominador.
DE ADMINISTRAÇÃO – VUNESP) Uma loja de materiais elétricos Ex.: 7/15
testou um lote com 360 lâmpadas e constatou que a razão entre o  – Frações Impróprias: Numerador
Impróprias: Numerador é maior ou igual ao denomi-
número de lâmpadas
2 / 7. Sabendo-se que,queimadas e o número
acidentalmente, de lâmpadas
10 lâmpadas boas boas era
quebra- nador. Ex.: 7/6aparentes: Numerador é múlplo do denominador.
 – Frações
ram e que lâmpadas queimadas ou quebradas não podem ser ven - As mesmas pertencem também ao grupo das frações impróprias.
didas, então a razão entre o número de lâmpadas que não podem Ex.: 6/3
ser vendidas e o número de lâmpadas boas passou a ser de  – Frações mistas: Números compostos de uma parte inteira e
(A) 1 / 4. outra fracionária. Podemos transformar uma fração imprópria na
(B) 1 / 3. forma mista e vice e versa. Ex.: 1 1/12 (um inteiro e um doze avos)
(C) 2 / 5.  – Frações equivalentes:
equivalentes: Duas ou mais frações que apresentam
(D) 1 / 2. a mesma parte da unidade. Ex.: 2/4 = 1/2
(E) 2 / 3.  – Frações irreduveis:
irreduveis: Frações onde o numerador e o denomi-
nador são primos entre si. Ex.: 5/11 ;

84

MATEMÁTICA
Operações com frações
• Adição e Subtração
Com mesmo denominador:  Conserva-se o denominador e so- (D)
ma-se ou subtrai-se os numeradores.

(E)

esolução:
Resolução:
Se cada garrafa contém X litros de suco, e eu tenho 3 garrafas,
então o total será de 3X litros de suco. Precisamos dividir essa quan-
dade de suco (em litros) para 5 pessoas, logo teremos:
Com denominadores diferentes: é necessário reduzir ao mesmo
denominador através do MMC entre os denominadores . Usamos
tanto na adição quanto na subtração .

Onde x é litros de suco, assim


ass im a fração que cada um recebeu de
suco é de 3/5 de suco da garrafa.

Resposta: B
O MMC entre os denominadores (3,2) = 6
PROBLEMAS DE CO NTAG
NTAGEM
EM
• Mulplicação e Divisão
Mulplicação: É produto dos numerados pelos denominadores
dados. Ex.: A Análise Combinatória é a parte da Matemáca que desen-
volve meios para trabalharmos com problemas de contagem. Ve-
 jamos eles:

Princípio fundamental de contagem (PFC)


É o total de possibilidades de o evento ocorrer.
ocorrer.
• Princípio mulplicavo: P1. P2. P3. ... .Pn.(regra do “e”). É
um princípio ulizado em sucessão de escolha, como ordem.
• Princípio adivo: P1 + P2 + P3 + ... + Pn. (regra do “ou”). É o
princípio ulizado quando podemos escolher uma coisa ou outra.

 – Divisão: É igual a primeira fração


fração mulplicada pelo inverso
inverso da Exemplos:
segunda fração. Ex.: (BNB) Apesar de todos os caminhos levarem a Roma, eles pas-
sam por diversos lugares antes. Considerando-se que existem três
caminhos a seguir quando se deseja ir da cidade A para a cidade
B, e que existem mais cinco opções da cidade B para Roma, qual a
quandade de caminhos que se pode tomar para ir de A até Roma,
passando necessariamente por B?
(A) Oito.
(B) Dez.
(C) Quinze.
Obs.: Sempre que possível podemos simplicar o resultado da (D) Dezesseis.
fração resultante de forma a torna-la irreduvel. (E) Vinte.

Exemplo: Resolução:
(EBSERH/HUPES – UFBA – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
INFORMÁTICA – IADES) Observe que temos uma sucessão de escolhas:
Primeiro, de A para B e depois de B para Roma.
O suco
soas. de três
Cada umagarrafas
recebeuiguais foi dividido igualmente entre 5 pes- 1ª possibilidade: 3 (A para B).
Obs.: o número 3 representa a quandade de escolhas para a
(A) primeira opção.

2ª possibilidade: 5 (B para Roma).


(B) Temos duas possibilidades: A para B depois B para Roma, logo,
uma sucessão de escolhas.
Resultado: 3 . 5 = 15 possibilidades.
(C) Resposta: C.

85

MATEMÁTICA
(PREF.. CHAPECÓ/SC – ENGENHEIRO DE TRÂNSITO – IOBV)  Em
(PREF • Com repeção
um restaurante
restaurante os clientes têm a sua disposição, 6 pos de carnes, Os elementos que compõem o conjunto podem aparecer re-
4 pos de cereais, 4 pos de sobremesas e 5 pos de sucos. Se o pedos em um agrupamento, ou seja, ocorre a repeção de um
cliente quiser pedir 1 po carne, 1 po de cereal, 1 po de sobre- mesmo elemento em um agrupamento.
mesa e 1 po de suco, então o número de opções diferentes com A fórmula geral para o arranjo com repeção é representada
que ele poderia fazer o seu pedido, é: por:
(A) 19
(B) 480
(C) 420
(D) 90
Exemplo:   Seja P um conjunto com elementos: P = {A,B,C,D},
Resolução: tomando os agrupamentos de dois em dois, considerando o arranjo
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, logo com repeção quantos agrupamentos podemos obter em relação
ao conjunto P.
vamos
6 xenumerar
4 x 4 x 5 =todas as possibilidades de fazermos o pedido:
480 maneiras. Resolução:
Resposta: B. P = {A, B, C, D}
n=4
p=2
Fatorial A(n,p)=np
Sendo n um número natural, chama-se de n! (lê-se: n fatorial) A(4,2)=42=16
a expressão:
n! = n (n - 1) (n - 2) (n - 3). ... .2 . 1, como n ≥ 2. Permutação
É a TROCA
a TROCA DE POSIÇÃO de elementos de uma sequência. Uli-
Exemplos: zamos todos os elementos.
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120.
7! = 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5.040. • Sem repeção

ATENÇÃO
0! = 1
 Atenção: Todas
 Atenção:  Todas as questões de permutação simples podem ser
1! = 1
resolvidas pelo princípio fundamental de contagem (PFC).
Tenha
Tenha
Nãocuidado
é igual 2! = 2,
a 3, pois
pois 3 .22. .11==2.6.E 3! Exemplo:  
Exemplo: 
(PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTADOR SOCIAL –
Arranjo simples IDECAN) Renato é mais velho que Jorge de forma que a razão entre
Arranjo simples de n elementos tomados p a p, onde n>=1 e p o número de anagramas de seus nomes representa a diferença en-
é um número natural, é qualquer ordenação de p elementos dentre tre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é
os n elementos, em que cada maneira de tomar os elementos se (A) 24.
diferenciam pela ordem e natureza dos elementos. (B) 25.
(C) 26.
 Atenção: Observe
 Atenção: Observe que no grupo dos elementos: {1,2,3} um dos (D) 27.
arranjos formados, com três elementos, 123 é DIFERENTE de 321, e (E) 28.
assim sucessivamente.
Resolução:
• Sem repeção Anagramas de RENATO
A fórmula para cálculo de arranjo simples é dada por:  _ _ _ _ _ _
6.5.4.3.2.1=720

Anagramas de JORGE
 _ _ _ _ _
5.4.3.2.1=120
Onde:
n = Quandade total de elementos no conjunto. Razão dos anagramas: 720/120=6
P =Quandade de elementos por arranjo Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos.
Resposta: C.
Exemplo: Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão
escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um coordenador pedagó- • Com repeção
gico. Quantas as possibilidades de escolha? Na permutação com elementos repedos ocorrem permuta-
n = 18 (professores) ções que não mudam o elemento, pois existe troca de elementos
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico) iguais. Por isso, o uso da fórmula é fundamental.

86

MATEMÁTICA
Exemplo:
(CESPE) Considere que um decorador deva usar 7 faixas coloridas de dimensões iguais, pendurando-as vercalmente na vitrine de
uma loja para produzir diversas formas. Nessa situação, se 3 faixas são verdes e indisnguíveis, 3 faixas são amarelas e indisnguíveis e 1
faixa é branca, esse decorador conseguirá produzir,
produzir, no máximo, 140 formas diferentes com essas faixas.
( ) Certo
( ) Errado

Resolução:
Total: 7 faixas, sendo 3 verdes e 3 amarelas.
Resposta: Certo.

• Circular
A permutação circular é formada por pessoas em um formato circular. A fórmula é necessária, pois existem algumas permutações
realizadas que são iguais. Usamos sempre quando:
a) Pessoas estão em um formato circular.
b) Pessoas estão sentadas em uma mesa quadrada (retangular) de 4 lugares.

Exemplo:
(CESPE) Uma mesa circular tem seus 6 lugares, que serão ocupados pelos 6 parcipantes de uma reunião. Nessa situação, o número
de formas diferentes para
para se ocupar esses lugares com os parcipantes da reunião é superior a 102.
( ) Certo
( ) Errado

Resolução:
É um caso clássico de permutação circular.
Pc = (6 - 1) ! = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120 possibilidades.
Resposta: CERTO.

Combinação
Combinação é uma escolha de um grupo, SEM LEVAR EM CONSIDERAÇÃO a ordem dos elementos envolvidos.

• Sem repeção
Dados n elementos disntos, chama-se de combinação simples desses n elementos, tomados p
tomados  p a
 a  p
 p,, a qualquer agrupamento de p
de  p  
elementos disntos, escolhidos entre os n elementos dados e que diferem entre si pela natureza de seus elementos.

Fórmula:

Exemplo:

esse(CRQ
grupo2ªdeverá
REGIÃO/MG
ter um –coordenador
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIV
coordenador, O – FUNDEP)
, que pode ser qualquer  Com 12
um deles, scais, deve-se
o número fazer um
de maneiras grupopossíveis
disntas de trabalho scom
de se 3 deles.
e fazer Como
esse grupo
é:
(A) 4
(B) 660
(C) 1 320
(D) 3 960

87

MATEMÁTICA
Resolução:
Como trata-se de Combinação, usamos a fórmula:

Onde n = 12 e p = 3

Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660.
Resposta: B.

As questões que envolvem combinação estão relacionadas a duas coisas:


 – Escolha de um grupo ou comissões.
 – Escolha de grupo de elementos,
elementos, sem ordem, ou seja, escolha de grupo de pessoas, coisas, objetos
objetos ou frutas.

• Com repeção
É uma escolha de grupos, sem ordem, porém, podemos reper elementos na hora de escolher.

Exemplo:
Em uma combinação com repeção classe 2 do conjunto {a, b, c}, quantas combinações obtemos?
Ulizando a fórmula da combinação com repeção, vericamos o mesmo resultado sem necessidade de enumerar todas as possibi-
lidades:
n=3ep=2

SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS

O sistema métrico decimal é parte integrante do Sistema de Medidas. É adotado no Brasil tendo como unidade fundamental de me-
dida o metro
metro..
O Sistema de Medidas é um conjunto de medidas usado em quase todo o mundo, visando padronizar as formas de medição.

Medidas de comprimento
Os múlplos do metro são usados para realizar medição em grandes distâncias, enquanto os submúlplos para realizar medição em
pequenas distâncias.

MÚ LT I P LO S U N IDAD E F U NDA ME N TA L S U BM Ú LT I PLO S


Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Cenmetro Milímetro
km hm Dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Para transformar
transformar basta seguir a tabela seguinte (esta transformação
transformação vale para todas as medidas):

88

MATEMÁTICA
Medidas de supercie e área
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na práca, são o quilômetro quadrado,
quadrado, o me-
tro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas avidades rurais com o nome de hectare (ha): 1 hm 2 = 1 ha.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10 vezes, como nos comprimentos.
Entretanto,
Entretant o, consideramos que o sistema connua decimal, porque 100 = 10 2. A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento
acrescidas de quadrado.

Vejamos as relações entre algumas essas unidades que não fazem parte do sistema métrico e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 cenmetros

Medidas de Volume e Capacidade


Na práca, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o cenmetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor seguinte. Como 1000 = 10 3, o sistema
connua sendo decimal. Acrescentamos a nomenclatura cúbico.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. A unidade fundamental para medir capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm 3.

Medidas de Massa
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). Assim as denominamos:
Kg – Quilograma; hg – hectograma; dag – decagrama; g – grama; dg – decigrama; cg – cengrama; mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso práco o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g

Em resumo temos:

Relações importantes

1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l

Exemplos:
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Uma peça de um determinado tecido tem 30 metros, e para se confeccionar
uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas

89

MATEMÁTICA
Resolução: Razões Especiais
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu -
logo: mas:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unida- Velocidade: é
Velocidade:  é razão entre a distância percorrida e o tempo gas-
de: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como cada camisa to para percorrê-la.
gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
Resposta: C

(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC)  Um


veículo tem capacidade para transportar duas toneladas de carga. Densidade: é a razão entre a massa de um corpo e o seu volu -
Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas me ocupado por esse corpo.
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas
Proporção
Resolução: É uma igualdade entre duas frações ou duas razões.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg
2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
Resposta: C

Lemos: a esta para b, assim como c está para d.


RAZÕES E PROPORÇÕES; DIVISÃO PROPORCIONAL Ainda temos:

Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-se
razão de a para b:
b: a/b
a/b ou
 ou a:b , assim representados, sendo b ≠ 0.
Temos que:

Exemplo:
(SEPLAN/GO – PERITO CRIMINAL – FUNIVERSA) Em uma ação • Propriedades da Proporção
policial, foram apreendidos 1 tracante e 150 kg de um produto  – Propriedade Fundamental: o produto dos meios é igual ao
parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou produto dos extremos:
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma a.d=b.c
mistura da Cannabis sava com outras ervas. Interrogado, o tra-
cante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava  – A soma/diferença dos dois primeiros termos está para o pri-
apenas 2 kg da Cannabis sava;
sava; o restante era composto por várias meiro (ou para o segundo termo), assim como a soma/diferença
“outras ervas”.
ervas”. Nesse caso, é correto armar que, para fabricar todo dos dois úlmos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
o produto apreendido, o tracante usou
(A) 50 kg de Cannabis sava e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sava e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sava e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sava e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sava e 80 kg de outras ervas.

Resolução:
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg
da Cannabis sava e
sava e os demais outras ervas.
ervas. Podemos escrever em  – A soma/diferença dos antecedentes está para a soma/dife-
forma de razão , logo : rença dos consequentes, assim como cada antecedente está para
o seu consequente.

Resposta: C

90

MATEMÁTICA
Exemplo: De acordo com essas informações, o número de casos regis-
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO – trados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve um
VUNESP) A
VUNESP)  A medida do comprimento de um salão retangular está aumento em relação ao número de casos registrados em 2007,
para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso aproximadamente,
aproximadamen te, de
desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados inteiros, (A) 70%.
revesndo-o totalmente.
totalmente. Se cada leira de ladrilhos, no sendo do (B) 65%.
comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número míni- (C) 60%.
mo de ladrilhos necessários para revesr totalmente esse piso foi (D) 55%.
igual a (E) 50%.
(A) 588.
(B) 350. Resolução:
(C) 454. Ulizaremos uma regra de três simples:
(D) 476.
(E) 382. ano %
Resolução: 11442 100
17136 x

11442.x = 17136 . 100


Fazendo C = 28 e substuindo na proporção, temos: x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado)
149,8% – 100% = 49,8%
Aproximando o valor, teremos 50%
Resposta: E
4L = 28 . 3
L = 84 / 4 (PRODAM/AM – AUXILIAR DE MOTORISTA – FUNCAB) Numa
FUNCAB) Numa
L = 21 ladrilhos transportadora, 15 caminhões de mesma capacidade transportam
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588 toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles quebras-
Resposta: A sem, em quanto tempo os outros caminhões fariam o mesmo tra-
balho?
(A) 3 h 12 min
REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS (B) 5 h
(C) 5 h 30 min
Regra de três simples (D) 6 h
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou (E) 6 h 15 min
inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de um
processo práco, chamado REGRA DE TRÊS SIMPLES. Resolução:
• Duas grandezas são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS quando Vamos ulizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto me-
ao aumentarmos/diminuirmos uma a outra também aumenta/di- nos caminhões vermos, mais horas demorará para transportar a carga:
minui.
• Duas grandezas são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS quan- caminhões horas
do ao aumentarmos uma a outra diminui e vice-versa.
15 4
Exemplos: (15 – 3) x
(PM/SP – OFICIAL ADMINISTRA
ADMINISTRATIVOTIVO – VUNESP) Em 3 de maio
de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte informação 12.x = 4 . 15
sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas. x = 60 / 12
x=5h
Resposta: B

Regra de três composta


Chamamos de REGRA DE TRÊS COMPOSTA, problemas que
envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente
proporcionais.

Exemplos:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO
 – FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando
trabalhando 5 horas por dia.
Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500
m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.

91

MATEMÁTICA
Resolução: Exemplo:
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x. (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANA -
LISTA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) O
M² ↑ varredores ↓ horas ↑ departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcio-
nários, sendo que 15% deles são estagiários. O departamento de
6000 18 5 Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20% estagiários. Em
7500 15 x relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fra-
ção de estagiários é igual a
Quanto mais a área, mais horas (diretament
(diretamentee proporcionais) (A) 1/5.
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente pro- (B) 1/6.
porcionais) (C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.

Resolução:

Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 ho-


ras e 30 minutos.
Resposta: D
Resposta: B
(PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL) Uma equipe cons-
tuída por 20 operários, trabalhando 8 horas por dia durante 60 Lucro e Prejuízo em porcentag
porcentagem
em
dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Se
equipe fosse constuída por 15 operários, trabalhando 10 horas a diferença for POSITIVA, temos o LUCRO (L), caso seja NEGATIVA,
por dia, durante 80 dias, faria o calçamento de uma área igual a: temos PREJUÍZO (P).
(A) 4500 m² Logo: Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).
(B) 5000 m²
(C) 5200
(D) 6000 m²

(E) 6200 m²

Resolução:

Operários ↑ horas ↑ dias ↑ área ↑


20 8 60 4800
15 10 80 x

Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:


Exemplo:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –
FCC) O preço de venda de um produto, descontado um imposto de
16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de com-
pra em 40%, os quais constuem o lucro líquido do vendedor. Em
quantos por cento, aproximadamente, o preço de venda é superior
ao de compra?
Resposta: D (A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
PORCENTAGENS (D) 63%.
(E) 69%.
São chamadas de razões centesimais ou
centesimais ou taxas percentuais ou
percentuais ou
simplesmente de porcentagem
de porcentagem, as razões de denominador 100, ou
seja, que representam a centésima parte de uma grandeza. Costu-
mam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo %. (Lê-se:
“por cento”).

92

MATEMÁTICA
Resolução:
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C

O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.


Resposta: A
Aumento e Desconto em porcentagem
 – Aumentar um valor V em p%, equivale
equivale a mulplicá-lo por

Logo:

- Diminuir um valor V em p%, equivale a mulplicá-lo por

Logo:

Fator de mulplicação

É o valor nal de , é o que chamamos de fator de mulplicação, muito úl para resolução de cálculos de
porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo
decréscimo no
 no valor do produto.

Aumentos e Descontos sucessivos em porcentage


porcentagemm
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respecvos descontos ou aumentos, fazemos uso dos fato-
res de mulplicação. Basta mulplicarmos o Valor pelo fator de mulplicação (acréscimo e/ou decréscimo).
Exemplo: Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um desconto de 20%. Qual o
preço desse produto após esse acréscimo e desconto?

Resolução:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e
VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00

93

MATEMÁTICA

LÓGICA PROPOSICIONAL

Caro(a) candidato(a), para que você possa entender o conteúdo de Álgebra das Proposições (ou Lógica Proposicional), é necessário
car atento a alguns itens que estão diretamente relacionados, muito abordado em concursos.
Lógica Proposicional é formada por combinação das proposições, que uliza conecvos lógicos e um sistema de regras de derivação.
Para isso é necessário estudarmos conceitos de proposições (simples ou atômicas, abertas ou fechadas, etc.), tabela verdade, os ope-
radores lógicos e suas propriedades, implicações lógicas.
Portanto é um amplo conhecimento necessário, assim sendo, esse assunto você poderá encontrar nos conceitos apresentados em
nosso material.

RACIOCÍNIO LÓGI CO MATEMÁTICO


MATEMÁTICO
Este po de raciocínio testa sua habilidade de resolver problemas matemácos, e é uma forma de medir seu domínio das diferentes
áreas do estudo da Matemáca: Aritméca, Álgebra, leitura de tabelas e grácos, Probabilidade e Geometria etc. Essa parte consiste nos

seguintes conteúdos:
- Operação com conjuntos.
- Cálculos com porcentagens.
- Raciocínio lógico envolvendo problemas aritmécos, geométricos e matriciais.
- Geometria básica.
- Álgebra básica e sistemas lineares.
- Calendários.
- Numeração.
- Razões Especiais.
- Análise Combinatória e Probabilidade.
- Progressões Aritméca e Geométrica.

RACIOCÍNIO LÓGICO DEDUTIVO


Este po de raciocínio está relacionado ao conteúdo Lógica de Argumentação.

ORIENTAÇÕES ESPACIAL E TEMPORAL


O raciocínio lógico espacial ou orientação espacial envolvem guras, dados e palitos. O raciocínio lógico temporal ou orientação tem-
poral envolve datas, calendário, ou seja, envolve o tempo.
O mais importante é pracar o máximo de questões que envolvam os conteúdos:
- Lógica sequencial
- Calendários
RACIOCÍNIO VERBAL
Avalia a capacidade de interpretar informação escrita e rar conclusões lógicas.
Uma avaliação de raciocínio verbal é um po de análise de habilidade ou apdão, que pode ser aplicada ao se candidatar a uma vaga.
Raciocínio verbal é parte da capacidade cogniva ou inteligência geral; é a percepção, aquisição, organização
organização e aplicação do conhecimento
por meio da linguagem.
Nos testes de raciocínio verbal, geralmente você recebe um trecho com informações e precisa avaliar um conjunto de armações,
selecionando uma das possíveis respostas:
A – Verdadeiro (A armação é uma consequência lógica das informações ou opiniões condas no trecho)
B – Falso (A armação é logicamente falsa, consideradas as informações ou opiniões condas no trecho)
C – Impossível dizer (Impossível determinar se a armação é verdadeira ou falsa sem mais informações)

ESTRUTURAS LÓGICAS
Precisamos antes de tudo compreender o que são proposições. Chama-se proposição toda sentença declarava à qual podemos atri-
buir um dos valores lógicos: verdadeiro ou falso, nunca ambos. Tr
Trata-se,
ata-se, portanto, de uma sentença fechada.

Elas podem ser:


• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto, não
é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogavas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases exclamavas: Gol! – Que maravilhoso!
- Frase imperavas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
- Frases sem sendo lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro do
meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

• Sentença fechada: quando a proposição admir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada
uma frase, proposição ou sentença lógica.

Proposições simples e compostas


• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As
proposições simples são designadas pelas letras lanas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.

94

MATEMÁTICA
• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras lanas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Proposições Compostas – Conecvos


As proposições compostas são formadas por proposições simples ligadas por conecvos, aos quais formam um valor lógico, que po-
demos vê na tabela a seguir:

OP E R AÇÃO C O N E C T I VO E ST R U T U RA LÓ GI C A TA BE L A V ER DAD E

Negação ~ Não p
Não p
Conjunção ^ p e q

Disjunção Inclusiva v p ou
ou q
 q

Disjunção Exclusiva v Ou p


Ou p ou q

Condicional → Se p
Se p então
então q
 q

Bicondicional ↔ p se e somente se q


se q

95

MATEMÁTICA
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas questões

Exemplo:
(MEC – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS POSTOS 9,10,11 E 16 – CESPE)

A gura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade, em que P,


P, Q e R representam proposições
proposições lógicas, e V e F corres-

pondem,
Com respecvamente, aos valores
base nessas informações lógicos verdadeiro
e ulizando e falso.
os conecvos lógicos usuais, julgue
j ulgue o item subsecuvo.
A úlma coluna da tabela-verdade referente
referente à proposição lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal é igual a

( ) Certo
( ) Errado

Resolução:
P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:

R Q  P [P v (Q ↔ R) ]
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V V V F F V

V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F
Resposta: Certo

Proposição
Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de sendo completo. Elas transmitem pensamentos,
isto é, armam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou entes.

96

MATEMÁTICA
Valores lógicos
São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma verdade , se a proposição é verdadeira (V), e uma falsidade
falsidade,, se a proposi-
ção é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valores lógicos verdade e falsidade respecvamente.
Com isso temos alguns aximos da lógica:
 – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo.
 – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO
EXCLUÍDO:: toda proposição OU é verdadeira OU é falsa, vericamos sempre um desses casos, NUNCA
exisndo um terceiro caso.

“Toda proposição tem um, e somente um, dos valores, que são: V ou F.”

Classicação de uma proposição


Elas podem ser:
• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a proposição!), portanto,
portanto, não
é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogavas:
interrogavas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases exclamavas: Gol! – Que maravilhoso!
- Frase imperavas: Estude e leia com atenção. – Desligue a televisão.
- Frases sem sendo lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (expressão paradoxal) – O cachorro do
meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1

• Sentença fechada: quando a proposição admir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso, nesse caso, será considerada
uma frase, proposição ou sentença lógica.

Proposições simples e compostas


• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. As
proposições simples são designadas pelas letras lanas minúsculas p,q,r, s..., chamadas letras proposicionais.

Exemplos
r: Thiago é careca.
s: Pedro é professor.

• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições
simples. As proposições compostas são designadas pelas letras lanas maiúsculas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Exemplo
P: Thiago é careca e Pedro é professor.

ATENÇÃO: TODAS as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.

Exemplos:
1. (CESPE/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
 – “A
“A frase dentro
dentro destas aspas é uma menra.
menra.””
 – A expressão x + y é posiva.
 – O valor de √4 + 3 = 7.
 – Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
 – O que é isto?

Há exatamente:
(A) uma proposição;
(B) duas proposições;
(C) três proposições;
(D) quatro proposições;
(E) todas são proposições.

Resolução:
Analisemos cada alternava:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma menra”
menra”,, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma sentença lógica.
(B) A expressão x + y é posiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença
s entença lógica.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando a quandade
certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a sentença).
s entença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase interrogava.
Resposta: B.

97

MATEMÁTICA
Conecvos (conectores lógicos)
Para compôr novas proposições, denidas como composta, a parr de outras proposições simples, usam-se os conecvos. São eles:

O P E R A Ç ÃO C O N E C T I VO ES T R UT UR A LÓ GI CA TABELA VERDADE

Negação ~ Não p
Não p

Conjunção ^ p e q
Disjunção Inclusiva v p ou
ou q
 q

Disjunção Exclusiva v Ou
Ou p
 p ou q

Condicional → Se p
Se p então
então q
 q

Bicondicional ↔ p se e somente se q


se q

Exemplo: 
Exemplo: 
2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conecvos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da
linguagem formal) ulizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternava que apre-
senta exemplos de conjunção, negação e implicação, respecvamente.
respecvamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q

98

MATEMÁTICA
Resolução: R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclusão no
A conjunção é um po de proposição composta e apresenta o regime fechado.
“e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
conecvo “e”, S: Poderá optar pelo pagamento de ança.
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposi-
ção simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar
proposição composta do po condicional (Se, então) é representa- qual era o crime B, lembrou que ele era inaançável.
da pelo símbolo (→). Tendo como referência essa situação hipotéca, julgue o item
Resposta: B. que se segue.
A sentença (P→Q)↔((~Q)→(~P)) será sempre verdadeira, in-
Tabela Verdade dependentemente das valorações de P e Q como verdadeiras ou
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determi- falsas.
namos o seu valor lógico parndo das proposições simples que a ( ) Certo
compõe. O valor lógico de qualquer proposição composta
composta depen- ( ) Errado
de UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições simples com-
ponentes, cando por eles UNIVOCAMENTE determinados.
determinados. Resolução:
Considerando P e Q como V.
• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do nú- (V→V) ↔ ((F)→(F))
mero de proposições simples que a integram, sendo dado pelo se - (V) ↔ (V) = V
guinte teorema: Considerando P e Q como F
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* pro- (F→F) ↔ ((V)→(V))
posições simples componentes contém 2 n linhas.” (V) ↔ (V) = V
Então concluímos que a armação é verdadeira.
Exemplo: Resposta: Certo.
3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições sim-
ples e disntas, então o número de linhas da tabela-verdade da pro- Equivalência
posição (A → B) ↔ (C → D) será igual a: Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quan -
(A) 2; do mesmo possuindo estruturas lógicas diferentes, apresentam a
(B) 4; mesma solução em suas respecvas tabelas verdade.
(C) 8; Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLO-
(D) 16; GIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIV EQUIVALENTES.
ALENTES.
(E) 32.

Resolução:
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima,
então teremos:
Número de linhas = 2 n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.

Conceitos de Tautologia , Contradição e Congência


• Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade
(úlma coluna), V (verdades).
Princípio da substuição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia,
então P  (P0; Q 0; R0; ...) também é uma tautologia, quaisquer que
sejam as proposições P0, Q 0, R0, ...

• Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela ver-


dade (úlma coluna), F (falsidades). A contradição é a negação da
Tautologia
Tautologia e vice versa.
Princípio da substuição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição
contradição,, Exemplo:
então P (P 0; Q 0; R 0; ...) também é uma contradição
contradição,, quaisquer que 5. (VUNESP/T
(VUNESP/TJSP)
JSP) Uma negação lógica para a armação “João é
sejam as proposições P0, Q 0, R0, ... rico, ou Maria é pobre” é:
(A) Se João é rico, então Maria é pobre.
• Conngência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (B) João não é rico, e Maria não é pobre.
(úlma coluna). Em outros termos a conngência é uma proposição (C) João é rico, e Maria não é pobre.
composta que não é tautologia
tautologia e
 e nem contradição
contradição.. (D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.
(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.
Exemplos:
4. (DPU – ANALISTA – CESPE) Um estudante de direito, com o
objevo de sistemazar o seu estudo, criou sua própria legenda, na
qual idencava, por letras, algumas armações relevantes quanto
à disciplina estudada e as vinculava por meio de sentenças (proposi-
ções). No seu vocabulário parcular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.

99

MATEMÁTICA
Resolução:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples. Para tal, trocamos o conecvo
por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”.
pobre”. Vejam como ca:

Resposta: B.
Leis de Morgan
Com elas:
 – Negamos que duas dadas
dadas proposições são ao mesmo tempo
tempo verdadeiras
verdadeiras equivalendo a armar
armar que pelo menos uma é falsa
falsa
 – Negamos que uma pelo
pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalendo
equivalendo a armar que
que ambas são falsas.

ATENÇÃO
As Leis de Morgan exprimem que NEGAÇÃO CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO
transforma: DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO

CONECTIVOS
Para compôr novas proposições, denidas como composta, a parr de outras proposições simples, usam-se os conecvos.

O PE R AÇÃO C O N E C T I VO E S T R U T U R A LÓ G I C A E X E M P LO S
Negação ~ Não p
Não p A cadeira não é azul.
Conjunção ^ p e q Fernando é médico e Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Inclusiva v p ou
ou q
 q Fernando é médico ou Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Exclusiva v Ou
Ou p
 p ou q Ou Fernando é médico ou João é Engenheiro.
Condicional → Se p
Se p então
então q
 q Se Fernando é médico então Nicolas é Engenheiro.
Bicondicional ↔ p se e somente se q
se q Fernando é médico se e somente se Nicolas é Engenheiro.

Conecvo “não” (~)


Chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico é verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F)
quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de p. Pela tabela verdade temos:

Conecvo “e” (˄)


Se p e q são duas proposições, a proposição p ˄ q será chamada de conjunção. Para a conjunção, tem-se a seguinte tabela-verdade:

ATENÇÃO: Sentenças interligadas pelo conecvo “e” possuirão o valor verdadeiro


verdadeiro somente
 somente quando todas as sentenças,
sentenças, ou argumen-
tos lógicos, verem valores verdadeiros.
verdadeiros.

100

MATEMÁTICA
Conecvo “ou” (v(v)
Este inclusivo: Elisabete é bonita ou Elisabete é inteligente.
(Nada impede que Elisabete seja
sej a bonita e inteligente).

Observe que uma subjunção p→q somente será falsa quando


a primeira proposição, p, for verdadeira e a segunda,
se gunda, q, for falsa.

Conecvo “Se e somente se” (↔)


Conecvo “ou” Elisabete
Este exclusivo: (v)
(v é paulista ou Elisabete é carioca. (Se Se p eouq são
bijunção duas proposições,
bicondicional, a proposição
que também p↔q1
pode ser é chamada
lida como: “p é
Elisabete é paulista, não será carioca e vice-versa). condição necessária e suciente para q” ou, ainda, “q é condição
necessária e suciente para p”.
Considere, agora, a seguinte bijunção: “Irei à praia se e somen-
te se zer sol”. Podem ocorrer as situações:
1. Fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade)
2. Fez sol e não fui à praia. (Eu men)
3. Não fez sol e fui à praia. (Eu men)
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade). Sua tabela
verdade:

• Mais sobre o Conecvo “ou”


 – “inclusivo”(considera os dois casos)
 – “exclusivo”(considera
“exclusivo”(considera apenas um dos casos)

Exemplos:
R: Paulo é professor ou administrador
S: Maria é jovem ou idosa

No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das Observe que uma bicondicional só é verdadeira quando as pro-
proposições é verdadeira, podendo ser ambas. posições formadoras são ambas falsas ou ambas verdadeiras.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das
proposições poderá ser verdadeira ATENÇÃO: O importante sobre os conecvos é ter em mente a
tabela de cada um deles, para que assim você possa resolver qual-
Ele pode ser “inclusivo”(considera os dois casos) ou “exclusi- quer questão referente ao assunto.
vo”(considera apenas um dos casos)
Ordem de precedência dos conecvos:
Exemplo: O critério que especica a ordem de avaliação dos conecvos
R: Paulo é professor ou administrador ou operadores lógicos de uma expressão qualquer. A lógica mate-
S: Maria é jovem ou idosa máca prioriza as operações de acordo com a ordem listadas:

No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das


proposições é verdadeira, podendo ser ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das Em resumo:

proposições poderá ser verdadeiro


Conecvo “Se... então” (→)
Se p e q são duas proposições, a proposição p→q é chamada
subjunção ou condicional. Considere a seguinte subjunção: “Se zer
sol, então irei à praia”.
1. Podem ocorrer as situações:
2. Fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade)
3. Fez sol e não fui à praia. (Eu men)
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade)
5. Não fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade, pois eu não dis-
se o que faria se não zesse sol. Assim, poderia ir ou não ir à praia).
Temos então sua tabela verdade:

101

MATEMÁTICA
Exemplo: Exemplo:
(PC/SP - DELEGADO DE POLÍCIA - VUNESP) Os conecvos ou
operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbo-
los (da linguagem formal) ulizados para conectar proposições de
acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternava
que apresenta exemplos de conjunção, negação e implicação, res -
pecvamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p Observe:
(D) p v p, p -> q, ¬ q
- Toda proposição implica uma Tautologia:
(E) p v q, ¬ q, p v q

Resolução:
A conjunção é um po de proposição composta e apresenta o
“e”, e é representada pelo símbolo ∧. A negação é repre-
conecvo “e”,
sentada pelo símbolo ~ou cantoneira (¬) e pode negar uma proposi-
ção simples (por exemplo: ¬ p ) ou composta. Já a implicação é uma
proposição composta do po condicional (Se, então) é representa-
da pelo símbolo (→).
Resposta: B - Somente uma contradição implica uma contradição:

CONTRADIÇÕES
São proposições compostas formadas por duas ou mais propo-
sições onde seu valor lógico é sempre FALSO
FALSO,, independentemente
do valor lógico das proposições simples que a compõem. Vejamos:
A proposição: p ^ ~p é uma contradição, conforme mostra
mostra a sua
tabela-verdade:

Propriedades
• Reexiva: 
Reexiva: 
 – P(p,q,r,...)
P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
Exemplo:
 – Uma proposição complexa
complexa implica ela mesma.
sição(PEC-FAZ)
~P ∧ P é:Conforme a teoria da lógica proposicional, a propo-
(A) uma tautologia. • Transiva: 
Transiva: 
(B) equivalente à proposição ~p ∨ p.  – Se P(p,q,r,...)
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
(C) uma contradição.   Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
(D) uma conngência.   P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
(E) uma disjunção.  – Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R

Resolução: Regras de Inferência


Montando a tabela teremos que: • Inferência é o  ato ou processo de derivar conclusões lógicas
de proposições conhecidas ou decididamente verdadeiras. Em ou-
P ~p ~p ^p tras palavras: é a obtenção de novas proposições a parr de propo-
sições verdadeiras já existentes.
V F F
V F F Regras de Inferência obdas da implicação lógica
F V F
F V F

Como
de uma todos os valores são Falsidades (F) logo estamos diante
CONTRADIÇÃO.
Resposta: C

A proposição P(p,q,r,...) implica logicamente a proposição Q(p,- • Silogismo Disjunvo


q,r,...) quando Q é verdadeira todas as vezes que P é verdadeira.
Representamos a implicação com o símbolo “ ⇒”, simbolicamente
temos:
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r
Q(p,q,r,...).
,...).

ATENÇÃO: Os símbolos “→” e “ ⇒” são completamen


completamentete disn-
tos. O primeiro (“→”) representa a condicional, que é um conec-
vo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação lógica
que pode ou não exisr entre duas proposições.

102

MATEMÁTICA
• Modus Ponens A proposição “(p ↔ q) ^ p” implica a proposição “q”, pois a
condicional “(p ↔ q) ^ p → q” é tautológica.

Lógica de primeira ordem


Existem alguns pos de argumentos que apresentam proposi-
ções com quancadores. Numa proposição categórica, é impor-
tante que o sujeito
sujeito se
 se relacionar
relacionar com
 com o predicado de forma coeren-
te e que a proposição faça sendo, não importando se é verdadeira
ou falsa.

Vejamos algumas formas:


• Modus Tollens - Todo A é B.
- Nenhum A é B.
- Algum A é B.
- Algum A não é B.
Onde temos que A e B são os termos
termos ou
 ou caracteríscas
caracteríscas dessas
 dessas
proposições categóricas.

• Classicação de uma proposição categórica de acordo com


o po e a relação
Elas podem ser classicadas de acordo com dois critérios fun-
damentais: qualidade
qualidade  e extensão ou
ou quandade
 quandade..
 – Qualidade: O critério de qualidade classica uma proposição
categórica em armava ou negava.
 – Extensão: O critério de extensão ou quandade classica
uma proposição categórica em universal ou parcular. A classica-
ção dependerá do quancador que é ulizado na proposição.
Tautologias e Implicação Lógica

• Teorema
P(p,q,r,..) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se
s e P(p,q,r,...) → Q(p,q,r,...)
Q(p,q,r,...)

Entre elas existem pos e relações de acordo com a qualidade


e a extensão, classicam-se em quatro pos, representados pelas
letras A, E, I e O.

• Universal armava (Tipo A) – “TODO A é B”


Teremos duas possibilidades.

Observe que:
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das
proposições p e q, dá-se a nova proposição p → q.
⇒ indica uma relação. Ex.: estabelece que a condicional P →
Q é tautológica.

Inferências Tais proposições armam que o conjunto “A” está condo no


• Regra do Silogismo Hipotéco conjunto “B”, ou
“B”, ou seja, que todo e qualquer elemento de “A” é tam -
bém elemento de “B”. Observe que “Toda A é B” é diferente de
“Todo B é A”.

• Universal negava
negava (Tipo E) – “NENHUM A é B”
Tais proposições armam que não há elementos em comum
Princípio da inconsistência entre os conjuntos “A”
“A” e “B”. Observe que “nenhum A é B” é o mes-
 – Como “p ^ ~p → q” é tautológica,
tautológica, subsiste a implicação lógica mo que dizer “nenhum B é A”.
p ^ ~p ⇒ q
 – Assim, de uma contradição p ^ ~p se deduz qualquer propo-
sição q.

103

MATEMÁTICA
Podemos representar esta universal negava pelo seguinte dia-  – Negando uma proposição de natureza armava geramos,
grama (A ∩ B = ø): sempre, uma proposição de natureza negava; e, pela recíproca,
negando uma proposição de natureza negava geramos, sempre,
uma proposição de natureza armava.
armava.
Em síntese:

• Parcular armava (Tipo I) - “ALGUM A é B”


Podemos ter 4 diferentes situações para representar esta pro-
posição:
Exemplos:
(DESENVOLVE/SP - CONTADOR - VUNESP) Alguns gatos não
são pardos, e aqueles que não são pardos miam alto.
Uma armação que corresponde a uma negação lógica da ar-
mação anterior é:
(A) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são par-
dos.
(B) Nenhum gato mia alto e todos os gatos são pardos.
(C) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos
não miam alto.
Essas proposições Algum A é B estabelecem que o conjunto “A” (D) Todos os gatos que miam alto são pardos.
tem pelo menos um elemento em comum com o conjunto “B”. Con- (E) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele é
tudo, quando dizemos que Algum A é B, presumimos que nem todo pardo.
A é B. Observe “Algum A é B” é o mesmo que “Algum B é A”.
Resolução:
• Parcular negava (Tipo O) - “ALGUM A não é B” Temos um quancador parcular (alguns) e uma proposição
Se a proposição Algum
proposição Algum A não é B é
B é verdadeira , temos as três do po conjunção (conecvo “e”). Pede-se a sua negação.
representações possíveis: O quancador existencial “alguns” pode ser negado, seguindo
o esquema, pelos quancadores universais (todos ou nenhum).
Logo, podemos descartar as alternavas A e E.
A negação de uma conjunção se faz através de uma disjunção,
em que trocaremos o conecvo “e” pelo conecvo “ou” “ou”.. Descarta-
mos a alternava B.
Vamos, então, fazer a negação da frase, não esquecendo de
que a relação que existe é: Algum A é B, deve ser trocado por: Todo
A é não B.
Todos os gatos que são pardos ou os gatos (aqueles) que não
são pardos NÃO miam alto.
Resposta: C

(CBM/RJ - CABO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - ND) Dizer que a


armação “todos os professores é psicólogos” e falsa, do ponto de
Proposições
conjunto “A” temnessa
pelo forma:
menos Algum A não é que
um elemento B estabelecem queaoo
não pertence vista(A)
lógico,
Todosequivale
os não apsicólogos
dizer que são
a seguinte armação é verdadeira
professores.
conjunto “B”.
“B”. Observe que: Algum A não é B não signica o mesmo (B) Nenhum professor é psicólogo.
que Algum B não é A. (C) Nenhum psicólogo é professor.
(D) Pelo menos um psicólogo não é professor
professor..
• Negação das Proposições
P roposições Categóricas
Categóricas (E) Pelo menos um professor não é psicólogo.
Ao negarmos uma proposição categórica, devemos observar as
seguintes convenções de equivalência: Resolução:
 – Ao negarmos uma proposição categórica universal geramos Se a armação é falsa a negação será verdadeira. Logo, a nega-
uma proposição categórica parcular. ção de um quancador universal categórico armavo se faz atra-
 – Pela recíproca de uma negação, ao negarmos
negarmos uma proposição vés de um quancador existencial negavo. Logo teremos: Pelo
categórica parcular geramos uma proposição categórica universal. menos um professor não é psicólogo.
Resposta: E

104

MATEMÁTICA
• Equivalência entre as proposições Vejamos a tabela abaixo as proposições categóricas:
Basta usar o triângulo a seguir e economizar um bom tempo na
resolução de questões. T I P O P R E P O S I Ç ÃO DI AGR AM A S

TODO
A
AéB
Se um elemento pertence ao conjunto A,
então pertence também a B.
NENHUM
Exemplo:
E
AéB
(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação
lógica da sentença “Todo número natural é maior do que ou igual Existe pelo menos um elemento que pertence
a cinco”? a A, então não pertence a B, e vice-versa.
(A) Todo número natural
natural é menor do que cinco.
(B) Nenhum número natural é menor do que cinco.
(C) Todo número natural é diferente de cinco.
(D) Existe um número natural que é menor do que cinco.
(E) Existe um número natural que é diferent
diferentee de cinco.

Resolução:
Do enunciado temos um quancador universal (Todo)
(Todo) e pede-
-se a sua negação. Existe pelo menos um elemento comum aos
O quancador universal todos pode ser negado, seguindo o conjuntos A e B.
esquema abaixo, pelo quancador algum, pelo menos um, existe Podemos ainda representar das seguintes for-
ao menos um, etc. Não se nega um quancador universal com To- ALGUM mas:
I
dos e Nenhum, que também são universais. AéB

Portanto, já podemos descartar as alternavas que trazem


quancadores universais (todo e nenhum). Descartamos as alter-
navas A, B e C.
Seguindo, devemos negar o termo: “maior do que ou igual a
cinco”.. Negaremos usando o termo “MENOR do que cinco”
cinco” cinco”..

Obs.:
negado maior
passa oumenor
a ser igual ado
cinco
que (compreende o 5, 6, 7...) ao ser
cinco (4, 3, 2,...).
Resposta: D ALGUM
O
A NÃO é B
Diagramas lógicos
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários proble-
mas. É uma ferrament
ferramentaa para resolvermos problemas que envolvam
Perceba-se que, nesta sentença, a atenção está
argumentos deduvos, as quais as premissas deste argumento po-
sobre o(s) elemento (s) de A que não são B (en-
dem ser formadas por proposições categóricas.
quanto que, no “Algum A é B”, a atenção estava
sobre os que eram B, ou seja, na intercessão).
ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para
Temos também no segundo caso, a diferença en-
conseguir resolver questões que envolvam os diagramas lógicos.
tre conjuntos, que forma o conjunto A - B

105

MATEMÁTICA
Exemplo: (C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado,
(GDF–ANALISTA DE ATIVIDADES CULTURAIS ADMINISTRAÇÃO a primeira proposição já nos arma o contrário. O diagrama nos
 – IADES) Considere as proposições: “todo cinema é uma casa de arma isso
cultura”, “existem teatros que não são cinemas” e “algum teatro é
casa de cultura”. Logo, é correto armar que
(A) existem cinemas que não são teatros.
(B) existe teatro que não é casa de cultura.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro.
(D) existe casa de cultura que não é cinema.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema.

Resolução:
Vamos chamar de: (D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a jus-
Cinema = C cava é observada no diagrama da alternava anterior.
Casa de Cultura = CC (E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Cor-
Teatro = T reta, que podemos observar no diagrama abaixo, uma vez que todo
Analisando as proposições temos: cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também
- Todo cinema é uma casa de cultura não é cinema.

- Existem teatros que não são cinemas Resposta: E

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Chama-se argumento  a armação de que um grupo de propo-
sições iniciais redunda em outra proposição nal, que será conse-
quência das primeiras. Ou seja, argumento é a relação que associa
um conjunto de proposições P1, P2,... Pn , chamadas premissas do
argumento, a uma proposição Q, chamada de conclusão do argu-
mento.

- Algum teatro é casa de cultura

Exemplo:
P1: Todos os cienstas são loucos.
P2: Marniano é louco.
Visto que na primeira chegamos à conclusão que C = CC Q: Marniano é um ciensta.
Segundo as armavas temos:
(A) existem cinemas que não são teatros- Observando o úlmo O exemplo dado pode ser chamado de Silogismo (argumento

diagrama
menos umvimos que nãoééconsiderado
dos cinemas uma verdade, pois .temos que existe pelo
teatro
teatro. formado por duas
A respeito dospremissas e a conclusão).
argumentos lógicos, estamos interessados em
vericar se eles são válidos ou inválidos! Então, passemos a enten-
der o que signica um argumento válido e um argumento inválido.

Argumentos Válidos
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legímo
leg ímo ou bem
construído), quando a sua conclusão é uma consequência obrigató-
ria do seu conjunto de premissas.

(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mes-
mo princípio acima.

106

MATEMÁTICA
Exemplo: NENHUM homem é animal – com o desenho das premissas
O silogismo... será que podemos dizer que esta conclusão é uma consequência
P1: Todos os homens são pássaros. necessária das premissas? Claro que sim! Observemos que o con-
P2: Nenhum pássaro é animal.  junto dos homens está totalmente
totalmente separado (total
(total dissociação!) do
Q: Portanto, nenhum homem é animal. conjunto dos animais. Resultado: este é um argumento válido!
... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um
argumento válido, muito embora a veracidade das premissas e da Argumentos Inválidos
conclusão sejam totalmente quesonáveis. Dizemos que um argumento é inválido – também denominado
ilegímo, mal construído, falacioso
falacioso ou sosma – quando a verdade das
ATENÇÃO: O que vale é a CONSTRUÇÃO, E NÃO O SEU CON - premissas não é suciente para garanr a verdade da conclusão.
TEÚDO! Se a construção está perfeita, então o argumento é válido,
independentemente
independente mente do conteúdo das premissas ou da conclusão! Exemplo:
P1: Todas as crianças gostam de chocolate.
• Como saber se um determinado argumento é mesmo váli - P2: Patrícia não é criança.
do? Q: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate.
Para se comprovar a validade de um argumento é ulizando
diagramas de conjuntos (diagramas de Venn). Trata se de um mé Este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as
todo muito úl e que será usado com frequência em questões que premissas não garantem (não obrigam) a verdade da conclusão. Patrícia
pedem a vericação da validade de um argumento. Vejamos como pode gostar de chocolate mesmo que não seja criança, pois a primeira
funciona, usando o exemplo acima. Quando se arma, na premissa premissa não armou que somente as crianças gostam de chocolate.
P1, que “todos os homens são pássaros”, poderemos representar Ulizando os diagramas de conjuntos para provar a validade
essa frase da seguinte maneira: do argumento anterior,
anterior, provaremos, ulizando-nos do mesmo ar-
cio, que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela pri-
meira premissa: “Todas as crianças
c rianças gostam de chocolate”
chocolate”..

Observem que todos os elementos do conjunto menor (ho-


mens) estão incluídos, ou seja, pertencem ao conjunto maior (dos
pássaros). E será sempre essa a representação gráca da frase
“Todo A é B”. Dois círculos, um dentro do outro, estando o círculo Analisemos agora o que diz a segunda premissa: “Patrícia não é
menor a representar o grupo de quem se segue à palavra TODO. criança”.. O que temos que fazer aqui é pegar o diagrama acima (da
criança”
Na frase: “Nenhum pássaro é animal”. Observemos que a pa- primeira premissa) e nele indicar onde poderá estar localizada a Pa-
lavra-chave desta sentença
sentença é NENHUM. E a ideia que ela exprime é trícia, obedecendo ao que consta nesta segunda premissa. Vemos
de uma total dissociação entre os dois conjuntos. facilmente que a Patrícia só não poderá estar dentro do círculo
c írculo das
crianças. É a única restrição que faz a segunda premissa! Isto posto,
concluímos que Patrícia poderá estar em dois lugares disntos do
diagrama:
1º) Fora do conjunto maior;
2º) Dentro do conjunto maior. Vejamos:

Será sempre assim a representação gráca de uma sentença “Ne-


nhum A é B”: dois conjuntos separados, sem nenhum ponto em comum.
Tomemos agora as representações grácas das duas premissas
vistas acima e as analisemos em conjunto. Teremos:

Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não


gosta de chocolate”.
chocolate”. Ora, o que nos resta para sabermos se este ar-
gumento é válido ou não, é justamente conrmar se esse resultado
(se esta conclusão) é necessariamente verdadeiro!
Comparando a conclusão do nosso argumento, temos:

107

MATEMÁTICA
- É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de chocolate? Olhando para o desenho acima, respondemos que não! Pode
ser que ela não goste de chocolate (caso esteja fora do círculo), mas também pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo)! Enm, o
argumento é inválido, pois as premissas não garanr
garanramam a veracidade da conclusão!

Métodos para validação de um argumento


Aprenderemos a seguir alguns diferentes métodos que nos possibilitarão armar se um argumento é válido ou não!
1º) Ulizando diagramas de conjuntos: esta forma é indicada quando nas premissas do argumento aparecem as palavras TODO, AL-
GUM E NENHUM, ou os seus sinônimos: cada, existe um etc.
2º) Ulizando tabela-verdade: esta forma é mais indicada quando não for possível resolver pelo primeiro método, o que ocorre quan-
do nas premissas não aparecem as palavras todo, algum e nenhum, mas sim, os conecvos “ou” , “e”, “” e “↔”. Baseia-se na construção
da tabela-verdade, destacando-se uma coluna para cada premissa e outra para a conclusão. Este método tem a desvantagem de ser mais
trabalhoso, principalmente quando envolve várias proposições simples.
3º) Ulizando as operações lógicas com os conecvos e considerando as premissas verdadeiras.
Por este método, fácil e rapidamente demonstraremos a validade de um argumento. Porém, só devemos ulizá-lo na impossibilidade
do primeiro método.
Iniciaremos aqui considerando as premissas como verdades. Daí, por meio das operações lógicas com os conecvos, descobriremos o
valor lógico da conclusão, que deverá resultar também em verdade, para que o argumento seja considerado válido.
4º) Ulizando as operações lógicas com os conecvos, considerando premissas verdadeiras e conclusão falsa.
É indicado este caminho quando notarmos que a aplicação do terceiro método não possibilitará a descoberta do valor lógico da con-
clusão de maneira direta, mas somente por meio de análises mais complicadas.

Em síntese:

108

MATEMÁTICA
Exemplo: • Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
Diga se o argumento abaixo é válido ou inválido: • Quando Fernando está estudando, não chove.
• Durante a noite, faz frio.
(p ∧ q) → r
 _____~r_______ Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue o
~p ∨ ~q item subsecuvo.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando.
Resolução: ( ) Certo
-1ª Pergunta) O argumento apresenta as palavras todo, algum ( ) Errado
ou nenhum?
A resposta é não! Logo, descartamos o 1º método e passamos Resolução:
à pergunta seguinte. A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as pre-
- 2ª Pergunta) O argumento contém no máximo duas proposi- missas chegamos a uma conclusão. Enumerando as premissas:
ções simples? A = Chove
A resposta também é não! Portanto, descartamos também o B = Maria vai ao cinema
2º método. C = Cláudio ca em casa
- 3ª Pergunta) Há alguma das premissas que seja uma proposi- D = Faz frio
ção simples ou uma conjunção? E = Fernando está estudando
A resposta é sim! A segunda proposição é (~r). Podemos optar F = É noite
então pelo 3º método? Sim, perfeitamente! Mas caso queiramos A argumentação parte que a conclusão deve ser (V)
seguir adiante com uma próxima pergunta, teríamos: Lembramos a tabela verdade da condicional:
- 4ª Pergunta) A conclusão tem a forma de uma proposição
simples ou de uma disjunção ou de uma condicional? A resposta
também é sim! Nossa conclusão é uma disjunção! Ou seja, caso
queiramos, poderemos ulizar,
ulizar, opcionalmente, o 4º método!
Vamos seguir os dois caminhos: resolveremos a questão pelo
3º e pelo 4º métodos.

Resolução pelo 3º Método


Considerando as premissas verdadeiras e testando a conclusão
verdadeira. Teremos:
- 2ª Premissa) ~r é verdade. Logo: r é falsa! A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª falsa,
- 1ª Premissa) (p ∧  q)r é verdade. Sabendo que r é falsa, ulizando isso temos:
concluímos que (p ∧ q) tem que ser também falsa. E quando uma O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então Fernando
conjunção (e) é falsa? Quando uma das premissas for falsa ou am- estava estudando. // B → ~E
bas forem falsas. Logo, não é possível determinamos os valores Iniciando temos:
lógicos de p e q. Apesar de inicialmente o 3º método se mostrar 4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A → ~B
adequado, por meio do mesmo, não poderemos determinar se o = V – para que o argumento seja válido temos que Quando chove  chove 
argumento é ou NÃO VÁLIDO. tem que ser F.
3º - Quando Cláudio ca em casa (V), Maria vai ao cinema (V).
Resolução pelo 4º Método // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que Maria
Considerando a conclusão falsa e premissas verdadeiras. Tere-
Tere- vai ao cinema tem
cinema tem que ser V.
mos: 2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C → ~D
- Conclusão) ~p v ~q é falso. Logo: p é verdadeiro e q é verda- = V - para que o argumento seja válido temos que Quando Cláudio
deiro! sai de casa tem que ser F.
Agora, passamos a testar as premissas, que são consideradas 5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove (V).
verdadeiras! Teremos: // E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está estudando pode
estudando pode
- 1ª Premissa) (p∧q)r é verdade. Sabendo que p e q são ver- ser V ou F.
dadeiros, então a primeira parte da condicional acima também é 1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V
verdadeira. Daí resta
resta que a segunda parte não pode ser falsa. Logo:
r é verdadeiro. Logo nada podemos armar sobre a armação: Se Maria foi ao
- 2ª Premissa) Sabendo que r é verdadeiro, teremos que ~r é cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou F); pois temos
falso! Opa! A premissa deveria ser verdadeira, e não foi! dois valores lógicos para chegarmos à conclusão (V ou F).
Resposta: Errado
Neste caso, precisaríamos nos lembrar de que o teste, aqui no
4º método, é diferente do teste do 3º: não havendo a existência si- (PETROBRAS – TÉCNICO (A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
multânea da conclusão falsa e premissas verdadeiras, teremos que JÚNIOR – INFORMÁ
INFORMÁTICA
TICA – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma fada,
o argumento é válido! Conclusão: o argumento é válido! então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então Monarca
é um centauro. Se Monarca é um centauro, então Tristeza é uma
Exemplos: bruxa.
(DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – CESPE) Considere
CESPE) Considere que as Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
seguintes proposições sejam verdadeiras. (A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. (B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
• Quando Cláudio ca em casa, Maria vai ao cinema. (C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.

109

MATEMÁTICA
(D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
(E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.

Resolução:
Vamos analisar cada frase parndo da armava Trizteza
Trizteza não é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como conclusão o
valor lógico (V), então:
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo (F) → V
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um centauro (F) → V
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma bruxa(F) → V
(1) Tristeza não é uma bruxa (V)

Logo:
Temos que:
Esmeralda não é fada(V)
Bongrado não é elfo (V)
Monarca não é um centauro (V)
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as armavas forem verdadeiras, logo, a única que
contém esse valor lógico é:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro.
Resposta: B

LÓGICA MATEMÁTICA QUALITATIVA


Aqui veremos questões que envolvem correlação de elementos, pessoas e objetos ccios, através de dados fornecidos. Vejamos o
passo a passo:

01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos quem ê casado com quem. Eles tra-
balham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o
nome de cada marido, a prossão de cada um e o nome de suas esposas.
a) O médico é casado com Maria.
b) Paulo é advogado.
c) Patrícia não é casada com Paulo.
d) Carlos não é médico.

Vamos montar
montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da questão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter as informações prestadas no
enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos:
g rupos: homens, esposas e prossões.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia
Patrícia
Maria

Também criamos abaixo do nome dos homens, o nome das esposas.

2º passo – construir a tabela gabarito.


Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas em alguns casos ela é fundamental para que você enxergue informações que cam
meio escondidas na tabela principal. Uma tabela complementa a outra, podendo até mesmo que você chegue a conclusões acerca dos
grupos e elementos.

HOMENS PRO F IS S Õ ES ES P O SA S
Carlos
Luís
Paulo

110

MATEMÁTICA
3º passo preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema, aquelas que não deixam margem a nenhuma
dúvida. Em nosso exemplo:
-  O médico é casado com Maria: marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e “Maria”, e um “N” nas demais
células referentes a esse “S”
“S”..

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos
Luís
Paulo
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

ATENÇÃO:
ATENÇÃO: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia, então colocamos “N” no cruzamento
de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo ela NÃO PODE ser casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo
colocamos “N” no cruzamento do nome de Maria com essas prossões).

 – Paulo é advogado:
advogado: Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.
 – Patrícia não é casada com Paulo:
Paulo: Vamos preencher com “N” na tabela principal
 – Carlos não é médico:
médico: preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e “médico”.
“médico”.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que cou em branco. Podemos também completar a tabela gabarito.
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um “S” nesta célula. E preenchemos
sua tabela gabarito.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N

HOMENS PRO F IS S Õ ES ES P O SA S
Carlos Engenheiro
Luís Médico
Paulo Advogado

111

MATEMÁTICA
4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informações
informações que levem a novas conclu-
sões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser registrado na tabela-gabarito.
tabela-gabarito. Mas não vamos
fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada
encontrada porque o problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos con-
nuar o raciocínio e fazer as marcações mais tarde. Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado,
podemos concluir que Patrícia não é casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N N
Maria S N N
Vericamos,
Vericamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser casada com o advogado.

Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria


Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N N S
Patrícia N S N
Maria S N N

Concluímos, então, que Lúcia


Lúcia é
 é casada com o advogado
o  advogado (que é Paulo), Patrícia
Patrícia é
 é casada com o engenheiro  (que e Carlos) e Maria
Maria é
 é
casada com o médico (que é Luís).
Preenchendo a tabela-gabarito, vemos que o problema está resolvido:

HOMENS PRO F IS S Õ ES ES P O SA S
Carlos Engenheiro Patrícia
Luís Médico Maria
Paulo Advogado Lúcia

Exemplo:
(TRT-9ª
(TRT -9ª REGIÃO/PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA
ADMINISTRATIVA – FCC) Luiz, Arnaldo, Mariana e Paulo viajaram em janeiro, todos
para diferentes cidades, que foram Fortaleza,
Fortaleza, Goiânia, Curiba e Salvador
Salvador.. Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador;
− Mariana viajou para Curiba;
− Paulo não viajou para Goiânia;
− Luiz não viajou para Fortaleza.

É correto concluir que, em janeiro,


(A) Paulo viajou para Fortaleza.
(B) Luiz viajou para Goiânia.
(C) Arnaldo viajou para Goiânia.
(D) Mariana viajou para Salvador.
(E) Luiz viajou para Curiba.

112

MATEMÁTICA
Resolução: Tipos de quancador
quancadores
es
Vamos preencher a tabela:
− Luiz e Arnaldo não viajaram para Salvador; • Quancador universal (∀)
O símbolo ∀ pode ser lido das seguintes formas:
Fortaleza Goiânia Curiba Salvador
Luiz N
Arnaldo N
Mariana
Paulo Exemplo:
Todo homem é mortal.
− Mariana viajou para Curiba; A conclusão dessa armação é: se você é homem, então será
mortal.
Fortaleza Goiânia Curiba Salvador Na representação do diagrama lógico, seria:
Luiz N N
Arnaldo N N
Mariana N N S N
Paulo N

− Paulo não viajou para Goiânia;


ATENÇÃO: Todo homem é mortal, mas nem todo mortal é ho -
Fortaleza Goiânia Curiba Salvador mem.
A frase “todo homem é mortal” possui as seguintes conclusões:
Luiz N N 1ª) Algum mortal é homem ou algum homem é mortal.
Arnaldo N N 2ª) Se José é homem, então José é mortal.
Mariana N N S N
A forma “Todo A é B” pode ser escrita
es crita na forma: Se A então B.
Paulo N N “Todo A é B” é a expressão (∀ 
A forma simbólica da expressão “Todo
(x) (A (x) → B).
− Luiz não viajou para Fortaleza. Observe que a palavra todo representa
representa uma relação de inclusão
de conjuntos, por isso está associada ao operador da condicional.
Fortaleza Goiânia Curiba Salvador
Aplicando temos:
Luiz N N N x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Agora, se escrevermos da for-
Arnaldo N N ma ∀ (x) ∈ N / x + 2 = 5 ( lê-se: para todo pertencente a N temos x
+ 2 = 5), atribuindo qualquer valor a x a sentença será verdadeira?
Mariana N N S N
A resposta é NÃO, pois depois de colocarmos o quancador,
Paulo N N a frase passa a possuir sujeito e predicado denidos e podemos jul-
gar,, logo, é uma proposição lógica.
gar
Agora, completando o restante:
Paulo viajou para Salvador, pois a nenhum dos três viajou. En- • Quancador existencial (∃)
tão, Arnaldo viajou para Fortaleza e Luiz para Goiânia O símbolo ∃ pode ser lido das seguintes formas:

Fortaleza Goiânia Curiba Salvador


Luiz N S N N
Arnaldo S N N N
Mariana N N S N
Exemplo:
Paulo N N N S “Algum matemáco é lósofo.” O diagrama lógico dessa frase
é:
Resposta: B

Quancador 
Quancador 
É um termo ulizado para quancar uma expressão. Os quan-
cadores são ulizados para transformar uma sentença aberta ou
proposição aberta em uma proposição lógica.
O quancador existencial tem a função de elemento comum.
QUANTIFICADOR + SENTENÇA ABERTA = SENTENÇA FECHADA A palavra algum, do ponto de vista lógico, representa termos co-
muns, por isso “Algum A é B” possui a seguinte forma simbólica: (∃ 
(x)) (A (x) ∧ B).

113

MATEMÁTICA
Aplicando temos:
x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Escrevendo da forma (∃ x) ∈  NOÇÕES DE CONJUNTOS
N / x + 2 = 5 (lê-se: existe pelo menos um x pertencente a N tal que x
+ 2 = 5), atribuindo um valor que, colocado no lugar de x, a sentença
s entença Um conjunto é uma coleção de objetos, chamados
c hamados elementos,
será verdadeira? que possuem uma propriedade comum ou que sasfazem determi-determi-
A resposta é SIM, pois depois de colocarmos o quancador, nada condição.
a frase passou a possuir sujeito e predicado denidos e podemos
 julgar,, logo, é uma proposição
 julgar proposição lógica. Representação de um conjunto
Podemos representar um conjunto de várias maneiras.
ATENÇÃO::
ATENÇÃO
 – A palavra todo não permite inversão dos termos:
termos: “Todo
“Todo A é B” ATENÇÃO:
ATE NÇÃO: Indicamos os conjuntos ulizando as letras maiúscu-
é diferente de “Todo B é A”. las e os elementos destes conjuntos por letras minúsculas.
 – A palavra algum permite a inversão dos termos: “Algum A é
B” é a mesma coisa que “Algum B é A”. Vejamos:
1) os elementos do conjunto são colocados entre chaves sepa-
Forma simbólica dos quancadores rados por vírgula, ou ponto e vírgula.
Todo A é B = ( ∀ (x) (A (x) → B). A = {a, e, i, o, u}
Algum A é B ( ∃ (x)) (A (x) ∧ B).
Nenhum A é B = (~ ∃ (x)) (A (x) ∧ B). 2) os
2) os elementos do conjunto são representados por uma ou
Algum A não é B= (∃ (x)) (A (x) ∧ ~ B). mais propriedades que os caracteriz
caracterize.
e.

Exemplos:
Todo cavalo é um animal. Logo,
(A) Toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.
(B) Toda
Toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.
(C) Todo animal é cavalo. 3) os
3) os elementos do conjunto são representados por meio de
(D) Nenhum animal é cavalo. um esquema denominado diagrama de Venn.

Resolução:
A frase “Todo cavalo é um animal” possui as seguintes conclu-
sões:
 – Algum animal é cavalo
cavalo ou Algum cavalo
cavalo é um animal.
 – Se é cavalo,
cavalo, então é um animal.
animal.
Nesse caso, nossa resposta é toda cabeça de cavalo é cabeça
de animal, pois mantém a relação de “está condo” (segunda forma
de conclusão).
Resposta: B

(CESPE) Se
(CESPE) Se R é o conjunto dos números reais, então a proposi - Relação de pernência
ção (∀ x) (x ∈ R) (∃ y) (y ∈ R) (x + y = x) é valorada como V. Usamos os símbolos ∈ (pertence) e ∉ (não pertence) para rela-
cionar se um elemento faz parte ou não do conjunto.
Resolução:
Lemos: para todo x pertencente ao conjunto dos números reais Tipos de Conjuntos
(R) existe um y pertencente ao conjunto dos números dos reais (R) • Conjunto Universo: reunião de todos os conjuntos que esta-
tal que x + y = x.
mos trabalhando.
 – 1º passo: observar os quancadores.
quancadores.
• Conjunto Vazio: é aquele que não possui elementos. Repre-
X está relacionado com o quancador universal, logo, todos
senta-se por 0 /  ou, simplesmente
  / simplesmente { }.
os valores de x devem sasfazer a propriedade.
• Conjunto Unitário: possui apenas um único elemento.
Y está relacionado com o quancador existencial, logo, é ne-
• Conjunto Finito: quando
Finito: quando podemos enumerar todos os seus
cessário pelo menos um valor de x para sasfazer
sasfazer a propriedade.
elementos.
 – 2º passo: observar os conjuntos dos números
números dos elementos
x e y. • Conjunto Innito: contrário do nito.

O elemento yx pertence
O elemento pertence ao
ao conjunto
conjunto dos númerosreais.
os números reais. Relação de inclusão
 – 3º passo: resolver a propriedade
propriedade (x+ y = x).
x). É usada para estabelecer relação entre conjuntos
conjuntos com
 com conjun-
A pergunta: existe algum valor real para y tal que x + y = x? tos, vericando se um conjunto é subconjunto ou não de outro con-
Existe sim! y = 0.  junto. Usamos os seguintes
seguintes símbolos de inclusão:
X + 0 = X.
Como existe pelo menos um valor para y e qualquer valor de
x somado a 0 será igual a x, podemos concluir que o item está cor -
reto.
Resposta: CERTO

114

MATEMÁTICA
Igualdade de conjuntos • Intersecção de conjuntos: é o conjunto formado por todos os
Dois conjuntos A e B são IGUAIS, indicamos A = B, quando pos- elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a B. Represen-
suem os mesmos elementos. ta-se por A ∩  B. Simbolicamente: A ∩  B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Dois conjuntos A e B são DIFERENTES, indicamos por A ≠ B, se
pelo menos UM dos elementos de um dos conjuntos NÃO pertence
ao outro.

Subconjuntos
Quando todos os elementos de um conjunto A são também
elementos de um outro conjunto B, dizemos que A é subconjunto
de B. Exemplo: A = {1,3,7} e B = {1,2,3,5,6,7,8}.
OBSERVAÇÃO: Se
OBSERVAÇÃO:  Se A ∩  B = φ  , dizemos que A e B são conjun-
tos disjuntos.
disjuntos.

Propriedades da união e da intersecção de conjuntos

1ª) Propriedade comutava


Os elementos do conjunto A estão condos no conjunto B. A U B = B U A (comutava da união)
A ∩ B = B ∩ A (comutava da intersecção)
ATENÇÃO:
1) Todo conjunto A é subconjunto dele próprio ; 2ª) Propriedade associava
2) O conjunto vazio , por convenção, é subconjunto de qualquer (A U B) U C = A U (B U C) (associava da união)
conjunto ; (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) (associava da intersecção)
3) O conjunto das partes é o conjunto formado por todos os
subconjuntos de A. 3ª) Propriedade associava
4) O número de seu subconjunto é dado por: 2n ; onde n é o nú- A ∩ (B U C) = (A ∩ B) U (A ∩ C) (distribuva da intersecção em

mero de elementos desse conjunto. relação


A Uà(Bunião)
∩ C) = (A U B) ∩ (A U C) (distribuva da união em relação
Operações com Conjuntos à intersecção)
Tomando os conjuntos: A = {0,2,4,6} e B = {0,1,2,3,4}, como
exemplo, vejamos: 4ª) Propriedade
• União de conjuntos: é o conjunto formado por todos os ele- Se A ⊂ B, então A U B = B e A ∩ B = A, então A ⊂ B
mentos que pertencem a A ou a B. Representa-se por A ∪  B. Sim-
bolicamente: A ∪  B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}. Exemplo: Número de Elementos da União e da Intersecção de Conjuntos
E dado pela fórmula abaixo:

115

MATEMÁTICA
Exemplo: Exemplo:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM –
FCC) Dos 43 vereadores de uma cidade,
c idade, 13 dele não se inscreveram AOCP) Considere dois conjuntos A e B, sabendo que assinale a al-
nas comissões de Educação, Saúde e Saneamento Básico. Sete dos ternava que apresenta o conjunto B.
vereadores se inscreveram nas três comissões citadas. Doze deles (A) {1;2;3}
se inscreveram apenas nas comissões de Educação e Saúde e oito (B) {0;3}
deles se inscreveram apenas nas comissões de Saúde e Saneamen - (C) {0;1;2;3;5}
to Básico. Nenhum dos vereadores se inscreveu em apenas uma (D) {3;5}
dessas comissões. O número de vereadores inscritos na comissão (E) {0;3;5}
de Saneamento Básico é igual a
(A) 15. Resolução:
(B) 21. A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é elemento de B.
(C) 18. A – B são os elementos que tem em A e não em B.
(D) 27. Então de A ∪ B, ramos que B = {0; 3; 5}.
(E) 16.
Resposta: E
Resolução:
De acordo com os dados temos: • Complementar
Complementar:: chama-se complementar de B (B é subcon-
7 vereadores se inscreveram nas 3.  junto de A) em relação a  A o conjunto A - B, isto é, o conjunto dos
APENAS 12 se inscreveram em educação e saúde (o 12 não elementos de A que não pertencem a B. Exemplo: A = {0,1,2,3,4} e
deve ser rado de 7 como costuma fazer nos conjuntos, pois ele já B = {2,3}
desconsidera os que se inscreveram nos três)
APENAS 8 se inscreveram em saúde e saneamento básico.
São 30 vereadores que se inscreveram nessas 3 comissões, pois
13 dos 43 não se inscreveram.
Portanto,, 30 – 7 – 12 – 8 = 3
Portanto
Se inscreveram em educação e saneamento 3 vereadores.

RELAÇÕES E FUNÇÕES; FUNÇÕES POLINOMIAIS;


FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS

Funções lineares
Chama-se função do 1º grau ou
grau ou am a função f: R  R denida
por y = ax + b, com a e b números reais e a 0. a é o coeciente an-
gular da reta e determina sua inclinação, b é o coeciente linear da
Em saneamento se inscreveram: 3 + 7 + 8 = 18 reta e determina a intersecção da reta com o eixo y.

Resposta: C

• Diferença: é o conjunto formado por todos os elementos que


pertencem a A e não pertencem a B. Representa-se por A – B. Para
determinar a diferença entre conjuntos, basta observamos o que
o conjunto A tem de diferente de B. Tomemos os conjuntos: A =
{1,2,3,4,5} e B = {2,4,6,8} Com a ϵ R* e b ϵ R.

 Atenção
Usualmente
etc, mas o corretochamamos as funções
seria Função de graupolinomiais
1,2 etc. Poisde: 1º grau, 2º
o classica a
 função é o seu grau
grau do seu polinômio.

A função do 1º grau pode ser classicada de acordo com seus


grácos. Considere sempre a forma genérica y = ax + b.

Note que: A – B ≠ B - A

116

MATEMÁTICA
• Função constante • Função Sobrejetora
Se a = 0, então y = b, b ∈ R. Desta maneira, por exemplo, se y É quando todos os elementos do domínio forem imagens de
= 4 é função constante, pois, para qualquer valor de x, o valor de y PELO MENOS UM elemento do domínio.
ou f(x) será sempre 4.

• Função idendade
Se a = 1 e b = 0, então y = x. Nesta função, x e y têm sempre
os mesmos valores.
denominada bissetrizGracamente temos:
dos quadrantes A reta y = x ou f(x) = x é
ímpares. • Função Bijetora
É uma função que é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora.
Mas, se a = -1 e b = 0, temos então y = -x. A reta determinada
por esta função é a bissetriz dos quadrantes pares, conforme mos-
tra o gráco ao lado. x e y têm valores iguais em módulo, porém
• Função Par
com sinais contrários.
Quando para todo elemento x pertencente ao domínio temos
f(x)=f(-x), ∀ x ∈ D(f). Ou seja, os valores simétricos devem possuir
a mesma imagem.

• Função linear
É a função do 1º grau quando b = 0, a ≠ 0 e a ≠ 1, a e b ∈ R.
• Função ímpar
• Função am
Quando para todo elemento x pertencente ao domínio, temos
É a função do 1º grau quando a ≠ 0, b ≠ 0, a e b ∈ R.
f(-x) = -f(x) ∀ x є D(f). Ou seja,
sej a, os elementos simétricos do domínio
terão imagens simétricas.
• Função Injetora
É a função cujo domínio apresenta elementos disntos e tam-

bém imagens disntas.

117

MATEMÁTICA
Gráco da função do 1º grau Exemplos:
A representação geométrica da função do 1º grau é uma reta, por- (PM/SP – CABO – CETRO) O gráco abaixo representa o salário bru-
tanto, para determinar o gráco, é necessário obter dois pontos. Em to (S) de um policial militar em função das horas (h) trabalhadas em certa
parcular, procuraremos os pontos em que a reta corta os eixos x e y. cidade. Portanto, o valor que este policial receberá por 186 horas é  
De modo geral, dada a função f(x) = ax + b, para determinarmos
a intersecção da reta com os eixos, procedemos do seguinte modo:

(A) R$ 3.487,50.
(B) R$ 3.506,25.
1º) Igualamos y a zero, então ax + b = 0 ⇒ x = - b/a, no eixo x (C) R$ 3.534,00.
encontramos o ponto (-b/a, 0). (D) R$ 3.553,00.
2º) Igualamos x a zero, então f(x) = a. 0 + b ⇒ f(x) = b, no eixo y
encontramos o ponto (0, b). Resolução:
• f(x) é crescente se a é um número posivo (a > 0);
• f(x) é decrescente se a é um número negavo (a < 0).

Resposta: A

(CBTU/RJ - ASSISTENTE OPERACIONAL - CONDUÇÃO DE VEÍ -


CULOS METROFERROVIÁRIOS – CONSULPLAN) Qual dos pares de
pontos a seguir pertencem a uma função do 1º grau decrescente?
Raiz ou zero da função do 1º grau (A) Q(3, 3) e R(5, 5).
A raiz ou zero da função do 1º grau é o valor de x para o qual y = (B) N(0, –2) e P(2, 0).
f(x) = 0. Gracamente, é o ponto em que a reta “corta” o eixo x. Por- (C) S(–1, 1) e T(1, –1).
tanto, para determinar a raiz da função, basta a igualarmos a zero: (D) L(–2, –3) e M(2, 3).

Resolução:
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decrescen-
te, o primeiro ponto deve estar em uma posição “mais alta” do que
o 2º ponto.
Estudo de sinal da função do 1º grau Vamos analisar as alternavas:
Estudar o sinal de uma função do 1º grau é determinar os valo- ( A ) os pontos Q e R estão no 1º quadrante, mas Q está em uma
res de x para que y seja posivo, negavo ou zero. posição mais baixa que o ponto R, e, assim, a função é crescente.
1º) Determinamos a raiz da função, igualando-a a zero: (raiz: x =- b/a) ( B ) o ponto N está no eixo y abaixo do zero, e o ponto P está no
2º) Vericamos se a função é crescente (a>0) ou decrescente (a eixo x à direita do zero, mas N está em uma posição mais baixa que
< 0); temos duas possibilidades: o ponto P, e, assim, a função é crescente.
( D ) o ponto L está no 3º quadrante e o ponto M está no 1º
quadrante, e L está em uma posição mais baixa do que o ponto M,
sendo, assim, crescente.
( C ) o ponto S está no 2º quadrante e o ponto T está no 4º qua-
drante, e S está em uma posição mais alta do que o ponto T, sendo,
assim, decrescente.
Resposta: C

Equações lineares
As equações do po a1x1 + a2x2 + a3x3 + .....+ anxn = b, são equa-
ções lineares, onde a1, a 2, a 3, ... são os coecientes; x 1, x 2, x 3,... as
incógnitas e b o termo independente.

118

MATEMÁTICA
Por exemplo,
exemplo, a equação 4x – 3y + 5z = 31 é uma equação linear.
linear. Os coecientes são 4, –3 e 5; x, y e z as incógnitas e 31 o termo inde-
pendente.
Para x = 2, y = 4 e z = 7, temos 4.2 – 3.4 + 5.7 = 31, concluímos que o terno ordenado (2,4,7) é solução da equação linear
4x – 3y + 5z = 31.

Funções quadrácas
Chama-se função do 2º grau ou função quadráca, de domínio R e contradomínio R, a função:

Com a, b e c reais e a ≠ 0.

Onde:
a é o coeciente de x 2
b
c éé oo termo
coeciente de x
independente

Atenção:
Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são nulos, e função incompleta aquela em que b ou c são nulos.

Raízes da função do 2ºgrau


Analogamente à função do 1º grau, para encontrar as raízes da função quadráca, devemos igualar f(x) a zero. Teremos
Teremos então:
ax  + bx + c = 0
2

A expressão assim obda denomina-se equação do 2º grau. As raízes da equação são determinadas ulizando-se a fórmula de Bhaska-
ra:

Δ (letra grega: delta) é chamado de discriminante da equação. Observe que o discriminante terá um valor numérico, do qual temos de
extrair a raiz quadrada. Neste caso, temos três casos a considerar:
Δ > 0 ⇒ duas raízes reais e disntas;
Δ = 0 ⇒ duas raízes reais e iguais;
Δ < 0 ⇒ não existem raízes reais (∄ x ∈ R).

Gráco da função do 2º grau

• Concavidade da parábola
Gracamente,
Gracament e, a função do 2º grau, de domínio r, é representada por uma curva denominada parábola. Dada a função y = ax2 + bx + c,
cujo gráco é uma parábola, se:

• O termo independente
Na função y = ax2 + bx + c, se x = 0 temos y = c. Os pontos em que x = 0 estão no eixo y, isto signica que o ponto (0, c) é onde a pará-
bola “corta” o eixo y.

119

MATEMÁTICA
• Raízes da função
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeciente de x2, teremos os grácos que seguem para a função y = ax2 + bx + c.

Vérce da parábola – Máximos e mínimos da função


Observe os vérces nos grácos:
O vérce da parábola será:
• o ponto mínimo se a concavidade esver voltada para cima (a > 0);
• o ponto máximo se a concavidade esver voltada para baixo (a < 0).
A reta paralela ao eixo y que passa pelo vérce da parábola é chamada de eixo de simetria.

Coordenadas do vérce
As coordenadas do vérce da parábola são dadas por:

Estudo do sinal da função do 2º grau


Estudar o sinal da função quadráca é determinar os valores de x para que y seja:
sej a: posivo, negavo ou zero. Dada a função f(x) = y =
ax  + bx + c, para saber os sinais de y, determinamos as raízes (se exisrem) e analisamos o valor do discriminante.
2

120

MATEMÁTICA
Exemplos: (TRANSPETRO – TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
(CBM/MG – OFICIAL BOMBEIRO MILITAR – FUMARC) Duas JÚNIOR – CESGRANRIO) A raiz da função f(x) = 2x − 8 é também raiz
cidades A e B estão separadas por uma distância d. Considere um da função quadráca g(x) = ax²+ bx + c. Se o vérce da parábola, grá-
ciclista que parte da cidade A em direção à cidade B. A distância d, co da função g(x), é o ponto V(−1, −25), a soma a + b + c é igual a:
em quilômetros, que o ciclista ainda precisa percorrer para chegar (A) − 25
ao seu desno em função do tempo t, em horas, é dada pela função (B) − 24
. Sendo assim, a velocidade média desenvolvida (C) − 23
(D) − 22
pelo ciclista em todo o percurso da cidade A até a cidade B é igual a (E) – 21
(A) 10 Km/h Resolução:
(B) 20 Km/h 2x-8=0
(C) 90 Km/h 2x=8
(D) 100 Km/h X=4

Resolução:
Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
Agora, vamos substuir na função:

100 – t² = 0
 – t² = – 100 . (– 1) Lembrando que para encontrar a equação, temos:
t² = 100 (x - 4)(x + 6) = x² + 6x - 4x - 24 = x² + 2x - 24
t= √100=10km/h a=1
Resposta: A b=2
c=-24
(IPEM – TÉCNICO EM METROLOGIA E QUALIDADE – VUNESP) a + b + c = 1 + 2 – 24 = -21
A gura ilustra um arco decoravo de parábola AB sobre a porta da
Resposta: E
entrada de um salão:
Função exponencial
Antes seria bom revisarmos algumas noções de potencializa-
ção e radiciação.
Sejam a e b bases reais e diferent
diferentes
es de zero e m e n expoentes
inteiros, temos:

Considere um sistema de coordenadas cartesianas com centro


em O, de modo que o eixo vercal (y) passe pelo ponto mais alto do
arco (V), e o horizontal (x) passe pelos dois pontos de apoio desse
arco sobre a porta (A e B).
Sabendo-se que a função quadráca que descreve esse arco é
f(x) = – x²+ c, e que V = (0; 0,81), pode-se armar que a distância ,
em metros, é igual a
(A) 2,1.
(B) 1,8. Equação exponencial
(C) 1,6. A equação
nita no exponencial
expoente. Exemplos:caracteriza-se pela presença da incóg-
(D) 1,9.
(E) 1,4.

Resolução:
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
X²=0,81
X=±0,9
A distância AB é 0,9+0,9=1,8
Resposta: B

121

MATEMÁTICA
Para resolver estas equações, além das propriedades de potências, ulizamos a seguinte propriedade:
Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais, então os expoentes são iguais: am = an ⇔ m = n, sendo a > 0 e a ≠ 1.

Grácos da função exponencial


A função exponencial f, de domínio R e contradomínio R, é denida por y = ax, onde a > 0 e a ≠1.

Exemplos:
01. Considere a função y = 3x.
Vamos atribuir
atribuir valores a x, calcular y e a seguir construir o gráco:
02. Considerando a função, encontre a função: y = (1/3) x

Observando as funções anteriores, podemos concluir que para y = a x:


• se a > 1, a função exponencial é crescente;
• se 0 < a < 1, a função é decrescente.

Gracamentee temos:
Gracament

Inequação exponencial
A inequaçãoseus
Analisando exponencial
grácos, caracteriza-se
temos: pela presença da incógnita no expoente e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ ou ≤.

122

MATEMÁTICA
Observando o gráco, temos que: (A) 20 anos.
• na função crescente, conservamos o sinal da desigualdade (B) 25 anos.
para comparar os expoentes: (C) 50 anos.
(D) 15 anos.
(E) 10 anos.

Resolução:

• na função decrescente, “invertemos” o sinal da desigualdade


para comparar os expoentes:

Vamos simplicar as bases (5), sobrando somente os expoen-


tes. Assim:

0,1
t = 2. t/ =0,1
2
Desde que as bases sejam iguais. t = 20 anos
Resposta: A
Exemplos:
(CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/MT – OFICIAL BOMBEIRO Função logarítmica
MILITAR – COVEST – UNEMAT) As funções exponenciais são muito • Logaritmo
usadas para modelar o crescimento ou o decaimento populacional O logaritmo de um número b, na base a, onde a e b são posi-
de uma determinada região em um determinado período de tem - vos e a é diferente de um, é um número x, tal que x é o expoente de
po. A função P(t) = 234(1,023) t modela o comportamento de uma a para se obter b, então:
determinada cidade quanto ao seu crescimento populacional em
um determinado período de tempo, em que P é a população em
milhares de habitantes e t é o número de anos desde 1980.
Qual a taxa média de crescimento populacional anual dessa
cidade?
(A) 1,023% Onde:
(B) 1,23% b é chamado de logaritmando
(C) 2,3% a é chamado de base
(D) 0,023% x é o logaritmo
(E) 0,23%
OBSERVAÇÕES
Resolução:  – loga a = 1, sendo a > 0 e a ≠ 1
 – Nos logaritmos decimais, ou seja, aqueles em que a base é
10, está frequentemente é omida. Por exemplo: logaritmo de 2 na
base 10; notação: log 2
Primeiramente, vamos calcular a população inicial, fazendo t
= 0: Propriedades decorrentes da denição

• Domínio (condição de existência)


Agora, vamos calcular a população após 1 ano, fazendo t = 1: Segundo a denição, o logaritmando e a base devem ser posi-
vos, e a base deve ser diferente de 1. Portanto
Portanto,, sempre que encon-
tramos incógnitas no logaritmando ou na base devemos garanr a
existência do logaritmo.
Por m, vamos ulizar a Regra de Tr
Três
ês Simples:
População----------%  – Propriedades
234 --------------- 100
239,382 ------------ x

234.x = 239,382 . 100


x = 23938,2 / 234
x = 102,3%
102,3% = 100% (população já
j á existente) + 2,3% (crescimento)
Resposta: C
Logaritmo decimal - caracterísca e manssa
(POLÍCIA CIVIL/SP – DESENHISTA TÉCNICO-PERICIAL – VU - Normalmente eles são calculados fazendo-se o uso da calcula-
NESP) Uma população P cresce em função do tempo t (em anos), dora e da tabela de logaritmos. Mas que tranquilo em sua prova as
segundo a sentença P = 2000.50,1t. Hoje, no instante t = 0, a popu- bancas fornecem os valores dos logaritmos.
lação é de 2 000 indivíduos. A população será de 50 000 indivíduos
daqui a

123

MATEMÁTICA
Exemplo: Determine log 341.

Resolução:
Sabemos que 341 está entre 100 e 1.000:
102 < 341 < 103
Como a caracterísca é o expoente de menor potência de 10, temos que c = 2.
Consultando a tabela para 341, encontramos
encontramos m = 0,53275. Logo: log 341 = 2 + 0,53275  log 341 = 2,53275.

Propriedades operatórias dos logaritmos

Cologaritmo
cologa b = - loga b, sendo b> 0, a > 0 e a ≠ 1

Mudança de base
Para resolver questões que envolvam logaritmo com bases diferentes, ulizamos a seguinte expressão:

Função logarítmica
Função logarítmica é a função f, de domínio R*+ e contradomínio R, que associa cada número real e posivo x ao logaritmo de x na
base a, onde a é um número real, posivo e diferente de 1.

Gráco da função logarítmica


Vamos construir o gráco de duas funções logarítmicas como exemplo:
A) y = log3 x
Atribuímos valores convenientes
convenientes a x, calculamos y, conforme
conforme mostra a tabela. Localizamos os pontos no plano cartesiano obtendo a
curva que representa a função.

124

MATEMÁTICA
B) y = log1/3 x
Vamos tabelar valores convenientes
convenientes de x, calculando y. Localizamos os pontos no plano cartesiano, determinando a curva correspon-
dente à função.

Observando as funções anteriores, podemos concluir que para y = log ax:


• se a > 1, a função é crescente;
• se 0 < a < 1, a função é decrescente.
Equações logarítmicas
A equação logarítmica caracteriza-se pela presença do sinal de igualdade e da incógnita no logaritmando.
Para resolver uma equação, antes de mais nada devemos estabelecer a condição de existência do logaritmo, determinando os valores
da incógnita para que o logaritmando e a base sejam posivos, e a base diferente de 1.

Inequações logarítmicas
Idencamos as inequações logarítmicas pela presença da incógnita no logaritmando e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ ou ≤.
Assim como nas equações, devemos garanr a existência do logaritmo impondo as seguintes condições: o logaritmando e a base
devem ser posivos e a base deve ser diferente de 1.
Na resolução de inequações logarítmicas, procuramos obter logaritmos de bases iguais nos dois membros da inequação, para poder
comparar os logaritmandos. Porém, para que não ocorram distorções, devemos vericar se as funções envolvidas são crescentes ou de-
crescentes. A juscava será feita por meio da análise gráca de duas funções:

Na função
o mesmo crescente,
não ocorre os sinais
na função coincidemDe
decrescente. namodo
comparação dos logaritmandos
geral, quando resolvemos e, posteriormente,
uma dos respecvos
inequação logarítmica, logaritmos;
temos de observar porém,
o valor
numérico da base pois, sendo os dois membros da inequação compostos por logaritmos de mesma base, para comparar os respecvos
logaritmandos temos dois casos a considerar:
• se a base é um número maior que 1 (função crescente), ulizamos o mesmo sinal da inequação;
• se a base é um número entre zero e 1 (função decrescente), ulizamos o “sinal inverso” da inequação.

125

MATEMÁTICA
Concluindo, dada a função y = log a x e dois números reais x1 e x2:

Exemplos:
(PETROBRAS-GEOFISICO
(PETROBRAS-GEOFISICO JUNIOR – CESGRANRIO) Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, então o valor de n tal que log n =
3 - log 2 é:
(A) 2000
(B) 1000
(C) 500
(D) 100
(E) 10

Você também pode gostar