Evangelho de Lucas, capítulo 7, versos 36 a 50.

Pergunta 2 - Faça um pequeno resumo dos fatos históricos que identificam aquele
momento. Cite o número do versículo.

Verso 36 - Jesus entra na casa de um fariseu que o convidou para comer com ele.

Verso 37 - Uma mulher pecadora chega com um vaso de alabastro com unguento.

Verso 38 - A mulher unge os pés de Jesus, molha-os com suas lágrimas, enxuga-os com
os seus cabelos e os beija.

Verso 39 - O fariseu faz juízo de Jesus em seu coração.

Versos 44 a 47 - Jesus observa a forma como foi tratado pelo fariseu e a forma como foi
tratado pela mulher.

Versos 48 e 49 - Jesus perdoa os pecados da mulher, concede-lhe paz e lhe garante a

que a fé lhe salvou.

Pergunta 3 - No sentido profético daquele encontro, destaque o comportamento da

pecadora e compare com o comportamento do religioso.

Jesus chegou em casa de Simão e ainda assim:

Simão não lhe deu água para os pés. Mas a mulher molhou os pés de Jesus com suas
lágrimas. Fala da caminhada árdua de Jesus. Seus pés estavam calejados, talvez,
ardendo da areia do deserto, e cheio da poeira do deserto. 

Jesus veio ao mundo como homem, mas Israel em sua maioria o rejeitou. Jesus se doou
para o homem, pois atendia aos seus anseios, como fez ao atender o convite de Simão,
que fora leproso (ver em Mateus 26). Jesus, certamente o havia curado, mas em
contrapartida não se viu a gratidão em seu coração por essa tão grande benção.

O leproso vivia isolado, era desprezado. Mas Simão parece não ter aprendido com essa
tão amarga enfermidade. 

Simão é tipo do religioso que convida Jesus para entrar na sua vida, mas não lhe dá o
devido valor. 

Jesus o censura para que o tratasse como igual, como qualquer outro anfitrião faz com o
seu convidado. 

Antes de Jesus chegar na vida do homem, ele se encontra em miséria e em amargura do

pecado. Mas o religioso não vê assim. Ele pensa que Jesus fez mais do que a obrigação
de curá-lo. Mas a Igreja é grata ao Senhor, porque por suas pisaduras, ela foi sarada. 

Simão não deu ósculo a Jesus, mas a mulher não lhe cessava de beijar os pés. Aqui fala
da comunhão da Igreja com Jesus, a qual o homem religioso não pode desfrutar, porque
é autossuficiente, está cheio de cultura e conhecimento humano.
Simão não ungiu a cabeça de Jesus com óleo, mas a mulher derramou sobre ele um
precioso ungento de alabastro. Da mesma forma, o religioso não tem óleo, porque não
tem poder do Espírito Santo sobre a sua vida. Portanto, não pode dar o que não tem.
Mas a Igreja que está aos pés de Jesus está cheio da porção do Espírito Santo sobre a
sua vida e, por isso, pode retribuir com a sua vida de adoração, o melhor para Jesus, seu
Salvador.