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Gilson Maciel
Legislação Específica (TELEBRAS) Aula 00
Legislação Específica
Aula 00
TELEBRAS
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Sumário
SUMÁRIO 2
CONHECIMENTOS BÁSICOS 3
APRESENTAÇÃO 3
LEGISLAÇÃO 4
1. CRONOGRAMA 6
Poderes 25
Base legal 25
3.2. COMPETÊNCIAS 26
4. QUESTÕES COMENTADAS 37
6. GABARITO 51
7. RESUMO DIRECIONADO 52
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Conhecimentos Básicos
Apresentação
Antes de iniciarmos nossa jornada de sucesso, permita-me falar um
pouco sobre minha formação e atividades desenvolvidas. Meu nome é Gilson
Maciel, servidor público há 16 anos, professor, coach e escritor, natural de
Brasília/DF. Ingressei no Serviço Público em 2005 e de uma trajetória de muitas
experiências, atualmente sou servidor na Procuradoria-Geral do Distrito Federal,
em exercício no cargo de Diretor de Apoio Operacional e Científico - DIOPE,
unidade responsável pelos setores de perícias, pesquisas, cálculos, precatórios e
apoio científico à atividade finalística da Advocatícia Pública do Distrito Federal.
Fui aprovado em diversos concursos, dentre eles: Polícia Federal, Procuradoria-Geral do Distrito
Federal, Ibama, TRF 1, MPU, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (Professor – Filosofia).
No mais, o interesse pelo exercício da docência me atrai desde antes de minha formação acadêmica
e sinto-me extremamente motivado a ajudar-lhe a conquistar sua vaga. Possuo experiência na docência do
Ensino Superior e na formação de professores, além de ser concurseiro de carteirinha. Há 19 anos estou envolvido
no universo dos concursos públicos e julgo ter adquirido a experiência necessária para auxiliá-lo a descobrir os
melhores caminhos para sua aprovação. Como professor aqui no Direção Concursos ministro as disciplinas
relacionadas à Legislação Específica, Regimentos, Ética e Estatutos de Servidores Públicos, além de disciplinas
afetas às ciências humanas e sociais. Desde já, iremos trabalhar intensamente para sua aprovação neste certame.
Vamos alinhar a experiência, estrutura e profissionalismo do Direção Concursos, com minha experiência
enquanto servidor público, professor e concurseiro, à sua vontade de conquistar uma vaga. Será uma tríplice
aliança de sucesso. Com muita motivação e com as técnicas corretas, buscaremos aquele 100% de
aproveitamento nesta disciplina.
É como diz o ditado: a fé remove montanhas, mas não flutua afogado. Estamos empenhados em te
ajudar, mas você também precisa fazer a sua parte, combinados? Missão dada é missão cumprida. Avante!
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Legislação
Fórum de dúvidas
para que todas as suas dúvidas sejam sanadas diretamente com seu professor. Não leve dúvidas para sua prova.
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Metodologia
Seu edital ainda não foi publicado! Entretanto, é importante que desde já, você inicie seus estudos a
fim de que quando for publicado o edital, você já tenha adquirido um grande conjunto de conhecimentos. Nosso
objetivo é então, evoluir dia após dia para que você chegue 100% preparado.
É um conteúdo denso, não vou iludir você, portanto, é fundamental estudar com o direcionamento
correto para se alcançar alto rendimento.
A banca examinadora do concurso será o CEBRASPE (CESPE). Vamos nos socorrer do banco de
questões da banca examinadora, pois temos muitas questões para realizar nosso treinamento. Mas não será
somente isso! Teremos os testes de direção, que são uma espécie de simulados para que você tenha a certeza de
que seu estudo está na direção correta. Pensa que acabou? Teremos ainda um mapa das questões para que você
compreenda os pontos mais críticos e que você precisa dar maior atenção. Faremos um treinamento intensivo,
focado e orientado às peculiaridades da organizadora do seu concurso. No que depender de mim, sua preparação
será em alto rendimento e você irá chegar “voando baixo”.
4 Decreto nº 7.175/2010.
6 Decreto nº 8.135/2013.
Não há fórmula mágica para aprovação em concurso público, o que há é muito trabalho, foco e
disciplina, bem como buscar a melhor direção para, desde o início, acelerar o aumento de produtividade,
alcançando alto rendimento. Não perderemos tempo com o que não for relevante. Foco na produtividade, para
que você obtenha o máximo resultado em sua prova objetiva.
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Apresento a você, 5 (cinco) sugestões que podem melhorar seu rendimento em concursos
públicos:
II. Leia este material com a máxima atenção e respeitando seu ciclo de estudos.
III. Faça suas marcações diretamente no pdf, para não perder tempo.
IV. Faça suas revisões através de questões. Faça e refaça as questões deste curso várias vezes (Em
minha opinião este é o ponto central e chave de uma revisão eficaz. É uma técnica poderosa e capaz de
impulsionar seus resultados para o seleto grupo de aprovados. “A repetição é a alma da retenção”, acredite
nisso). Sou do grupo que acredita que a revisão por questões é extremamente eficiente, desde que feita da
maneira correta. Lembre-se de que você não precisa ser um expert no assunto, mas apenas saber responder se
um item está certo ou errado, ou nas questões de múltipla escolha, verificar qual é o gabarito da questão.
Obviamente estou me referente à prova objetiva do seu concurso.
V. Não fique com dúvidas, use nosso fórum ativamente. Não confie em fontes duvidosas, estou 100%
disponível para responder aos seus questionamentos.
fórum de Ciclos de
dúvidas Estudos
pdf como
fonte
primária de
estudos
1. Cronograma
Feita esta apresentação e indicada nossa forma de trabalho e algumas sugestões de formas de
estudos para vocês, vejamos como este curso estará organizado. A intenção é preparar você de modo a ajudá-lo a
alcançar o melhor rendimento possível nos conhecimentos exigidos nesta disciplina. Sem me esquivar da
responsabilidade e do desafio propostos, a minha pretensão é ajudar-lhe a acertar todas as questões. Para isso,
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farei meu melhor para vocês, entregando um curso completo e atualizado. Não será mera reprodução de leis
comentadas, mas um curso para lhe deixar seguro e confiante para responder as questões da prova. Vamos abusar
de diversos quadros para facilitar sua memorização, bem como de muitas questões.
Tenho a convicção de que seguindo estes passos você estará afiadíssimo no dia de sua prova. Confie
em nós e nos acompanhe. Seguiremos a seguinte estrutura programática:
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Por último e antes de entrarmos efetivamente nos assuntos do edital, permita-me chamar sua
atenção para questões que julgo importantes e você não pode negligenciar.
2º - É fácil se perder em questões literais se você apenas “decorou” e não compreendeu as estruturas
da lei. Por isso nosso esforço será para lhe ajudar a compreender tais estruturas. Quanto ao decoreba, não dá para
fugir dele em alguns pontos, vou indicar cada um deles, então a dica é sempre a mesma: Para decorar é preciso
repetir. Mas é fato que existem pontos mais importantes que outros e usaremos mais energias nesses pontos;
3º - Cuidado com normas desatualizadas. Mesmo acessando o sítio de órgãos oficiais, vocês
encontrarão textos normativos desatualizados. Leve esta lição para sua vida de concurseiro. Irei mastigar cada uma
das leis para você e lhe entregar um curso atualizadíssimo.
Por tudo isso, irei esquematizar e explicar tudo que for importante, a fim de que você compreenda e
evolua na disciplina, entendendo os pormenores e as implicações de cada uma das leis. Memorizar será tarefa
menos árdua com esquemas, gráficos e questões, bem como com o direcionamento de energia para o que for mais
relevante e com maior potencial de ser cobrado em prova. Tudo isso facilitará a retenção do seu conhecimento.
Será um esforço mútuo. Comprometa-se com sua aprovação, pois desde já eu já estou comprometido com você.
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A Emenda Constitucional nº 8 alterou o art. 21 da Constituição Federal, que trata das competências
da União. Deste modo, ficou determinado que à União compete explorar, diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização
dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais.
A redação primitiva do artigo 21, XI da Constituição de 1988 foi expressa nesse sentido ao determinar que a prestação dos
serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações, deveriam ser
explorados pela União, diretamente ou mediante concessão a empresas sob o controle acionário estatal, exceção feita aos
serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações para os quais se admitia a
exploração indireta.
A Emenda Constitucional nº 8 abriu a possibilidade de quebra do monopólio estatal — passo necessário para a
privatização das empresas que compunham o antigo Sistema Telebrás e para a implantação de um modelo de mercado
concorrencial no setor. Com isso, iniciou-se a edição de toda a legislação subsequente de telecomunicações, que estabeleceu
a base para a exploração comercial dos serviços por empresas privadas.
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É preciso entender que todo o processo de abertura do mercado de telecomunicações não tinha como único móvel a venda
das empresas do antigo Sistema Telebrás. Mais do que isso, pretendia-se ampliar o acesso da população às diversas aplicações
das telecomunicações e criar um mercado competitivo de diversos prestadores.
O marco seguinte no processo de abertura do mercado de telecomunicações foi a edição da Lei n.º 9.472/97, conhecida como
Lei Geral de Telecomunicações (“LGT”), a qual, além de regulamentar, de forma inovadora, o mercado de telecomunicações,
atualizando e consolidando as disposições dispersas que tratavam da matéria, criou também uma agência reguladora, a
Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel.
A Lei Geral das Telecomunicações brasileira (Lei n.º 9.472/1997) falhou em definir a estrutura legal básica das
reformas iniciadas com a quebra do monopólio estatal das telecomunicações.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
A Emenda Constitucional nº 8 abriu a possibilidade de quebra do monopólio estatal — passo necessário para a
privatização das empresas que compunham o antigo Sistema Telebrás e para a implantação de um modelo de
mercado concorrencial no setor. Com isso, iniciou-se a edição de toda a legislação subsequente de
telecomunicações, que estabeleceu a base para a exploração comercial dos serviços por empresas privadas.
É preciso entender que todo o processo de abertura do mercado de telecomunicações não tinha como único móvel
a venda das empresas do antigo Sistema Telebrás. Mais do que isso, pretendia-se ampliar o acesso da população
às diversas aplicações das telecomunicações e criar um mercado competitivo de diversos prestadores.
A edição da Lei n.º 9.472/97, conhecida como Lei Geral de Telecomunicações (“LGT”), a qual, além de
regulamentar, de forma inovadora, o mercado de telecomunicações, atualizando e consolidando as disposições
dispersas que tratavam da matéria, criou também uma agência reguladora, a Agência Nacional de
Telecomunicações – Anatel.
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Art.1º O inciso XI e a alínea "a" do inciso XII do art. 21 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte
redação:
...................................................................
XII - ................................................
Art. 2º É vedada a adoção de medida provisória para regulamentar o disposto no inciso XI do art. 21 com
a redação dada por esta emenda constitucional.
Como vemos, a lei nº 9.472/1997, visa dar cumprimento ao art. 21, XI da CF/88. O que temos no artigo
21 são as denominadas competências exclusivas da união. São as conhecidas competências administrativas, nas
quais a União deverá atuar com exclusividade. Atenção, pois não haverá sequer possibilidade de autorização
constitucional para a delegação a outros entes federativos de tais competências.
Ok! Entendi! Mas e se houvesse omissão da União? Poderiam os entes federativos suprir essa
omissão? A resposta é não. A competência é exclusiva.
Medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade. Conversão em julgamento definitivo. Lei n. 14.228/2020 da Bahia.
Proibição a concessionárias de telecomunicações de limitação de tempo para utilização de créditos de telefones celulares pré-
pagos. Usurpação Da Competência Da União. Inc. XI do art. 21 e inc. IV do art. 22 da constituição da república. Precedentes
do supremo tribunal federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente.
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Ao determinar que as empresas forneçam à polícia judiciária informações sobre a localização de aparelhos de telefonia móvel,
estabelecendo prazos, dispondo acerca do uso dos números de emergência e impondo o pagamento de multa, se houver
descumprimento, o legislador estadual atua no núcleo da regulação da atividade de telecomunicações, de competência da
União, no que a esta última cabe disciplinar o uso e a organização desses serviços.
[ADI 4.739 MC, voto do rel. min. Marco Aurélio, j. 7-2-2013, P, DJE de 30-9-2013.]
Ante lei estadual que veio a dispor sobre validade de crédito de celular pré-pago, projetando-o no tempo, surge relevante
argumentação no sentido de competir à União legislar sobre telecomunicação.
[ADI 4.715 MC, rel. min. Marco Aurélio, j. 7-2-2013, P, DJE de 19-8-2013.] = ADI 4.649, rel. min. Dias Toffoli, j. 1º-7-2016, P, DJE
de 12-8-2016
Já no art. 1º, do Livro I, que trata dos princípios fundamentais da lei, temos o estabelecimento de que
compete à União, por intermédio do órgão regulador e nos termos das políticas estabelecidas pelos Poderes
Executivo e Legislativo, organizar a exploração dos serviços de telecomunicações.
ATENÇÃO!
É a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), entidade estatal
responsável por regular, fiscalizar e editar normas, bem como intermediar
conflitos entre consumidores e operadoras.
Complicou? Claro que não. Vamos facilitar aqui. Vejamos alguns conceitos que apareceram no
parágrafo único do art. 1º, descrito acima.
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Comutação: é a função que se refere, em uma rede de comunicação, à alocação dos recursos da
rede para possibilitar a transmissão de dados pelos diversos dispositivos conectados.
Multiplexação: é uma função que transmite 2 ou mais sinais individuais, de forma simultânea,
por meio de um único cabo ou via wireless. É uma técnica que abre mais canais de comunicação e amplia a
capacidade de transmissão de dados.
Recursos de Órbita: As alocações de frequências valem tanto para sistemas satelitais como
para sistemas terrestres, mas, no que tange às comunicações espaciais, o conceito utilizado é o de órbita.
II - estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em
benefício da população brasileira;
III - adotar medidas que promovam a competição e a diversidade dos serviços, incrementem sua oferta e
propiciem padrões de qualidade compatíveis com a exigência dos usuários;
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VI - criar condições para que o desenvolvimento do setor seja harmônico com as metas de desenvolvimento
social do País.
Definidos os deveres do Poder Público, vejamos então os direitos dos usuários de serviços de
telecomunicações:
I - de acesso aos serviços de telecomunicações, com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua
natureza, em qualquer ponto do território nacional;
IV - à informação adequada sobre as condições de prestação dos serviços, suas tarifas e preços;
VII - à não suspensão de serviço prestado em regime público, salvo por débito diretamente decorrente de sua
utilização ou por descumprimento de condições contratuais;
IX - ao respeito de sua privacidade nos documentos de cobrança e na utilização de seus dados pessoais pela
prestadora do serviço;
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Parágrafo único. Para o cumprimento do disposto no inciso IV, a prestadora de serviço deverá divulgar em seu
sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas e preços
praticados e a evolução dos reajustes realizados nos últimos 5 anos.
Muito bem! Mas se os usuários dos serviços de telecomunicações possuem direitos, nada mais justo
que possuam também deveres, é o que encontramos na leitura do art. 4° da lei, vejamos:
comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos cometidos por prestadora de serviço de
telecomunicações
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ATENÇÃO!
Os serviços de telecomunicações serão organizados com base no princípio
da livre, ampla e justa competição entre todas as prestadoras, devendo o Poder
Público atuar para propiciá-la, bem como para corrigir os efeitos da competição
imperfeita e reprimir as infrações da ordem econômica.
Destaque importante para a Lei nº 12.529/2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da
Concorrência - SBDC e dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica, orientada
pelos ditames constitucionais de liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social da propriedade, defesa
dos consumidores e repressão ao abuso do poder econômico.
Deste modo, certo é que as normas gerais de proteção à ordem econômica são aplicáveis ao setor de telecomunicações.
Para encerrar o Livro I da lei, que trata sobre os princípios fundamentais, praticará infração da ordem
econômica a prestadora de serviço de telecomunicações que, na celebração de contratos de fornecimento de
bens e serviços, adotar práticas que possam limitar, falsear ou, de qualquer forma, prejudicar a livre
concorrência ou a livre iniciativa.
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De acordo com a legislação brasileira, os serviços de telecomunicações podem ser divididos em diferentes
categorias. N que se refere a essa divisão e às obrigações legais dos provedores desses diferentes serviços, julgue
o item subsecutivo.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
A prestação de serviços de TV a Cabo teve sua classificação enquadrada dentro dos novos moldes da LGT - Lei
Geral de Telecomunicações, embora tenha continuado sendo regido pelas disposições da Lei do Cabo, inclusive,
quanto aos atos, condições e procedimentos de outorga, ficando, no entanto, transferidas à Anatel as
competências atribuídas pela referida Lei ao Poder Executivo.
Encontramos a definição de concessão logo no artigo 2º, inciso II, da Lei nº 8.987 de 1995, conhecida como Lei das
Concessões:
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante
licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
Importante ainda informar que a TV a cabo é outorgada pela ANATEL. E quando ocorre o regime de concessão?
Ocorre quando a titularidade é pública e é transferida a execução ao particular. Por razões do poder de polícia
administrativa e ainda por questões regulatórias, pode uma atividade privada, ser conferida uma autorização, que
a LGT chama de outorga, a uma empresa para exploração de uma serviço.
Com relação à legislação específica do setor de telecomunicações brasileiro, julgue o item subsequente.
Conforme previsto na Lei n.º 9.472/1997, o poder público deve garantir a toda população o acesso às
telecomunicações, mediante tarifas e preços razoáveis e em condições adequadas.
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(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
II - estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em
benefício da população brasileira;
III - adotar medidas que promovam a competição e a diversidade dos serviços, incrementem sua oferta e
propiciem padrões de qualidade compatíveis com a exigência dos usuários;
VI - criar condições para que o desenvolvimento do setor seja harmônico com as metas de desenvolvimento
social do País.
Com relação à legislação específica do setor de telecomunicações brasileiro, julgue o item subsequente.
A regulamentação do setor de telecomunicações tem como objetivo possibilitar a exploração dos serviços de
telefonia por empresas multinacionais em regime de monopólio.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
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A Emenda Constitucional nº 8 abriu a possibilidade de quebra do monopólio estatal — passo necessário para a
privatização das empresas que compunham o antigo Sistema Telebrás e para a implantação de um modelo de
mercado concorrencial no setor. Com isso, iniciou-se a edição de toda a legislação subsequente de
telecomunicações, que estabeleceu a base para a exploração comercial dos serviços por empresas privadas.
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
Os direitos dos usuários de serviços de telecomunicações não são mencionados na LGT porque já estão
explicitados no Código de Defesa do Consumidor.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos do art 3º, a lei dispõe sobre os direitos do usuário de serviços de telecomunicações, vejamos:
I - de acesso aos serviços de telecomunicações, com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua
natureza, em qualquer ponto do território nacional;
IV - à informação adequada sobre as condições de prestação dos serviços, suas tarifas e preços;
VII - à não suspensão de serviço prestado em regime público, salvo por débito diretamente decorrente de sua
utilização ou por descumprimento de condições contratuais;
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IX - ao respeito de sua privacidade nos documentos de cobrança e na utilização de seus dados pessoais pela
prestadora do serviço;
Acerca da Lei Geral de Telecomunicações (LGT) que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações,
a criação e o funcionamento do órgão regulador e outros aspectos institucionais, julgue o item seguinte.
Compete à ANATEL aprovar o plano geral de metas para universalização dos serviços de telecomunicações.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos dos arts. 18 e 19 da Lei nº 9.472/1997, a competência para APROVAR o plano geral de metas para
universalização dos serviços de telecomunicações é do PODER EXECUTIVO. Já a competência da ANATEL, quanto
a esse plano, é em relação a ELABORAR e PROPOR, vejamos:
Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
(...)
III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime
público;
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade, e especialmente:
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(...)
III - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a
adoção das medidas a que se referem os incisos I a IV do artigo anterior, submetendo previamente a consulta
pública as relativas aos incisos I a III;
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Entende-se que boas políticas setoriais são aquelas que induzem e promovem a criação e apropriação
de valor no país. Naturalmente, a forma de se fazer isso é variável e, sendo assim, deve se refletir em diferentes
instrumentos. Contudo, a análise do desenho de uma política deve considerar sua capacidade de atuar nessa
direção.
Importa dizer que o conceito de valor aqui utilizado envolve aquele percebido pela sociedade na forma
dos esforços envolvidos em seu processo de criação, por um lado, e dos resultados desse processo, de outro. Deste
modo, espera-se que o processo de geração do valor requeira, por exemplo, o emprego de recursos humanos
qualificados, aprendizado e desenvolvimento de competências, com implicações para a esfera do trabalho; a
articulação entre agentes e instituições atuantes em temas afins, com implicações para a construção e
intensificação de redes; e, ainda, a geração produtos, processos, serviços e métodos de negócio e organizacionais
inovadores, intensivos em conhecimento, passíveis de monetização, capazes de atender a demandas sociais e,
portanto, com implicações socioeconômicas1.
ATENÇÃO!
A lei nº 9.472/1997, em seu art. 8°, criou a Agência Nacional de
Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal
indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das
Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com
sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.
1
Zeitoum, Camila. In: “Value creation and appropriation in policy analysis: an approach to software in Brazil”, 2016.
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ANATEL
Regime Autárquico Especial
Sede no DF
O órgão máximo da Agência é o Conselho Diretor. Mas a Agência também conta, com um Conselho
Consultivo, uma Procuradoria, uma Corregedoria, uma Biblioteca e uma Ouvidoria, além das unidades
especializadas incumbidas de diferentes funções. Vejamos rapidamente seu organograma:
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Apenas para que você visualize onde encontra-se a ANATEL, veja a estrutura organizacional do
Ministério das Comunicações.
ATENÇÃO!
A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por
independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato
fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.
Importantíssimo você saber que a Agência atuará como autoridade administrativa independente,
sendo assegurada, nos termos da Lei, as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de sua competência.
À época de sua criação, coube ao Poder Executivo instalar a Agência, tendo sua estrutura
organizacional sido aprovada por decreto do Presidente da República. A edição do regulamento marcou a
instalação da Agência, investindo-a automaticamente no exercício de suas atribuições.
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Façamos aqui uma breve revisão do que já vimos e a abordagem de outras aspectos.
Poderes
Base legal
Aprovada em votação na Câmara dos Deputados em junho de 1997 e, um mês depois, no Senado
Federal, a LGT dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e o funcionamento de um
órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional 8/1995, que flexibilizou o
modelo brasileiro de telecomunicações ao eliminar a exclusividade da concessão para exploração dos serviços
públicos a empresas sob controle acionário estatal e, assim, introduzir o regime de competição na prestação
desses serviços.
Conheça, abaixo, alguns dos documentos que deram origem e regem a Anatel.
Emenda Constitucional 8, de 15/08/1995 - Altera o inciso XI e a alínea "a" do inciso XII do art. 21 da Constituição Federal.
Exposição de Motivos 231 /MC, de 10/12/96 - Encaminhou o projeto da Lei Geral das Telecomunicações.
Lei 9.472, de 16/07/1997 - Lei Geral de Telecomunicações. Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, al
criação e o funcionamento de um órgão regulador e sobre outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda
Constitucional 8/1995.
Lei 9.986, de 18/07/2000 - Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras.
Lei 10.871, de 20/05/2004 - Dispõe sobre a criação de carreiras e a organização de cargos efetivos das agências reguladoras.
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A fixação das dotações orçamentárias da Agência na Lei de Orçamento Anual e sua programação
orçamentária e financeira de execução não sofrerão limites nos seus valores para movimentação e empenho.
Ademais, também foram transferidos à Agência os acervos técnico e patrimonial, bem como as
obrigações e direitos do Ministério das Comunicações, correspondentes às atividades a ela atribuídas pela Lei.
Por fim, e de forma muito relevante, a extinção da Agência somente poderá ocorrer por lei específica.
3.2. Competências
III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime público;
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Parágrafo único. O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País no contexto de suas relações com
os demais países, poderá estabelecer limites à participação estrangeira no capital de prestadora de serviços de
telecomunicações.
À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com:
III - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a
adoção das medidas a que se referem os incisos I a IV do artigo anterior, submetendo previamente a consulta
pública as relativas aos incisos I a III;
IV - expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
VI - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando
sanções e realizando intervenções;
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VII - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime público, podendo
fixá-las nas condições previstas nesta Lei, bem como homologar reajustes;
IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita, fiscalizando e aplicando
sanções;
XI - expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando
sanções;
XII - expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto
aos equipamentos que utilizarem;
XIII - expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
XIV - expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre
as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;
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XXII - resolver quanto à celebração, alteração ou extinção de seus contratos, bem como quanto à nomeação,
exoneração e demissão de servidores, realizando os procedimentos necessários, na forma em que dispuser o
regulamento;
XXIII - contratar pessoal por prazo determinado, de acordo com o disposto na Lei nº 8.745, de 9 de dezembro
de 1993;
XXV - decidir em último grau sobre as matérias de sua alçada, sempre admitido recurso ao Conselho Diretor;
XXVIII - elaborar relatório anual de suas atividades, nele destacando o cumprimento da política do setor definida
nos termos do artigo anterior;
XXX - rever, periodicamente, os planos enumerados nos incisos II e III do artigo anterior, submetendo-os, por
intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, ao Presidente da República, para aprovação;
XXXI - promover interação com administrações de telecomunicações dos países do Mercado Comum do Sul -
MERCOSUL, com vistas à consecução de objetivos de interesse comum.
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A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária
diretamente ao Congresso Nacional.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova
pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas
de desestatização do setor nos anos 90.
Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública
Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a
função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades
regionais.
É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta
orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.
Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta
orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção,
pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)
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Com relação à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), órgão regulador e fiscalizador das
telecomunicações no Brasil, julgue o item que se segue.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos da Lei nº 9.472/1997, a ANATEL regula o setor de telecomunicações no Brasil, e tem competência para
outorgar, ou seja, autorizar diversos serviços dessa área.
De outro turno, com o surgimento do Marco Civil da Internet - MCI, instituído pela Lei nº 12.965/2014, ficaram
estabelecidos os princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Foi no MCI que se instituiu o Comitê Gestor da Internet que atua juntamente com a ANATEL para opinar com a
Presidência da República sobre a regulamentação de discriminação e degradação do tráfego da internet.
Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica
quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.
§ 1o A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições privativas do
Presidente da República previstas no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal, para a fiel execução desta
Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de Telecomunicações, e somente poderá
decorrer de:
Logo, como vemos, a ANATEL não é a responsável pela regulamentação da Internet, embora opine juntamente
com o Comitê Gestor junto a Presidência da República.
Indo um pouco mais fundo, mas desde já lhe tranquilizando de que abordaremos o assunto de maneira adequada
nas próximas aulas, a legislação brasileira diferencia serviço de telecomunicações (como a telefonia fixa) do acesso
à internet, considerado um serviço de valor adicionado, que está fora da responsabilidade da Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL).
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A fiscalização do setor de radiodifusão no Brasil compete tanto à ANATEL quanto ao Ministério das
Comunicações. Enquanto a ANATEL é responsável pela fiscalização de aspectos técnicos, como o uso de
radiofrequências e de equipamentos certificados, o Ministério das Comunicações atua no controle de
aspectos legais e contratuais desse setor.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
Nos termos da Lei nº 9.472/1997, em seu art. 8º, cabe à ANATEL regular e fiscalizar os serviços de
telecomunicações no Brasil, vejamos:
Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública
Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a
função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades
regionais.
A ANATEL é Agência vinculada ao Ministério das Comunicações, que ficou responsável pelas políticas públicas e
os aspectos legais e contratuais.
Avançando para o art. 211 da mesma Lei, temos que a ANATEL é responsável pela outorga (autorização) dos
serviços de radiodifusão, vejamos:
Art. 211. A outorga dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens fica excluída da jurisdição da
Agência, permanecendo no âmbito de competências do Poder Executivo, devendo a Agência elaborar e manter
os respectivos planos de distribuição de canais, levando em conta, inclusive, os aspectos concernentes à
evolução tecnológica.
Parágrafo único. Caberá à Agência a fiscalização, quanto aos aspectos técnicos, das respectivas
estações.
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Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
O plano geral de outorgas de serviços de telecomunicações prestados no regime público deve ser aprovado
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado federal.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos do art. 18 da Lei nº 9.472/1997, essa é uma competência do PODER EXECUTIVO, vejamos:
Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
(...)
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
O Poder Executivo tem a prerrogativa de estabelecer limites relativos à participação do capital estrangeiro
nas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
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Art. 18, Parágrafo único. O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País no contexto de suas
relações com os demais países, poderá estabelecer limites à participação estrangeira no capital de prestadora
de serviços de telecomunicações.
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
Compete à ANATEL elaborar o plano geral de metas para universalização do serviço de telecomunicações.
Esse plano deve ser, obrigatoriamente, objeto de consulta pública e aprovado pelo presidente da República.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
Nos termos do art 18, III e do art. 19, III, da Lei nº 9.472/1997, temos:
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade, e especialmente:
(...)
III - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das
Comunicações, a adoção das medidas a que se referem os incisos I a IV do artigo anterior, submetendo
previamente a consulta pública as relativas aos incisos I a III;
Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
(...)
III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime
público;
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FIM
Chegamos aqui ao fim da nossa aula 00.
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4. Questões comentadas
A Lei Geral das Telecomunicações brasileira (Lei n.º 9.472/1997) falhou em definir a estrutura legal básica das
reformas iniciadas com a quebra do monopólio estatal das telecomunicações.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
A Emenda Constitucional nº 8 abriu a possibilidade de quebra do monopólio estatal — passo necessário para a
privatização das empresas que compunham o antigo Sistema Telebrás e para a implantação de um modelo de
mercado concorrencial no setor. Com isso, iniciou-se a edição de toda a legislação subsequente de
telecomunicações, que estabeleceu a base para a exploração comercial dos serviços por empresas privadas.
É preciso entender que todo o processo de abertura do mercado de telecomunicações não tinha como único móvel
a venda das empresas do antigo Sistema Telebrás. Mais do que isso, pretendia-se ampliar o acesso da população
às diversas aplicações das telecomunicações e criar um mercado competitivo de diversos prestadores.
A edição da Lei n.º 9.472/97, conhecida como Lei Geral de Telecomunicações (“LGT”), a qual, além de
regulamentar, de forma inovadora, o mercado de telecomunicações, atualizando e consolidando as disposições
dispersas que tratavam da matéria, criou também uma agência reguladora, a Agência Nacional de
Telecomunicações – Anatel.
De acordo com a legislação brasileira, os serviços de telecomunicações podem ser divididos em diferentes
categorias. N que se refere a essa divisão e às obrigações legais dos provedores desses diferentes serviços, julgue
o item subsecutivo.
(C) (E)
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Comentário:
Gabarito: E
A prestação de serviços de TV a Cabo teve sua classificação enquadrada dentro dos novos moldes da LGT - Lei
Geral de Telecomunicações, embora tenha continuado sendo regido pelas disposições da Lei do Cabo, inclusive,
quanto aos atos, condições e procedimentos de outorga, ficando, no entanto, transferidas à Anatel as
competências atribuídas pela referida Lei ao Poder Executivo.
Encontramos a definição de concessão logo no artigo 2º, inciso II, da Lei nº 8.987 de 1995, conhecida como Lei das
Concessões:
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante
licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
Importante ainda informar que a TV a cabo é outorgada pela ANATEL. E quando ocorre o regime de concessão?
Ocorre quando a titularidade é pública e é transferida a execução ao particular. Por razões do poder de polícia
administrativa e ainda por questões regulatórias, pode uma atividade privada, ser conferida uma autorização, que
a LGT chama de outorga, a uma empresa para exploração de uma serviço.
Com relação à legislação específica do setor de telecomunicações brasileiro, julgue o item subsequente.
Conforme previsto na Lei n.º 9.472/1997, o poder público deve garantir a toda população o acesso às
telecomunicações, mediante tarifas e preços razoáveis e em condições adequadas.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
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II - estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em
benefício da população brasileira;
III - adotar medidas que promovam a competição e a diversidade dos serviços, incrementem sua oferta e
propiciem padrões de qualidade compatíveis com a exigência dos usuários;
VI - criar condições para que o desenvolvimento do setor seja harmônico com as metas de desenvolvimento
social do País.
Com relação à legislação específica do setor de telecomunicações brasileiro, julgue o item subsequente.
A regulamentação do setor de telecomunicações tem como objetivo possibilitar a exploração dos serviços de
telefonia por empresas multinacionais em regime de monopólio.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
A Emenda Constitucional nº 8 abriu a possibilidade de quebra do monopólio estatal — passo necessário para a
privatização das empresas que compunham o antigo Sistema Telebrás e para a implantação de um modelo de
mercado concorrencial no setor. Com isso, iniciou-se a edição de toda a legislação subsequente de
telecomunicações, que estabeleceu a base para a exploração comercial dos serviços por empresas privadas.
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Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
Os direitos dos usuários de serviços de telecomunicações não são mencionados na LGT porque já estão
explicitados no Código de Defesa do Consumidor.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos do art 3º, a lei dispõe sobre os direitos do usuário de serviços de telecomunicações, vejamos:
I - de acesso aos serviços de telecomunicações, com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua
natureza, em qualquer ponto do território nacional;
IV - à informação adequada sobre as condições de prestação dos serviços, suas tarifas e preços;
VII - à não suspensão de serviço prestado em regime público, salvo por débito diretamente decorrente de sua
utilização ou por descumprimento de condições contratuais;
IX - ao respeito de sua privacidade nos documentos de cobrança e na utilização de seus dados pessoais pela
prestadora do serviço;
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Acerca da Lei Geral de Telecomunicações (LGT) que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações,
a criação e o funcionamento do órgão regulador e outros aspectos institucionais, julgue o item seguinte.
Compete à ANATEL aprovar o plano geral de metas para universalização dos serviços de telecomunicações.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos dos arts. 18 e 19 da Lei nº 9.472/1997, a competência para APROVAR o plano geral de metas para
universalização dos serviços de telecomunicações é do PODER EXECUTIVO. Já a competência da ANATEL, quanto
a esse plano, é em relação a ELABORAR e PROPOR, vejamos:
Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
(...)
III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime
público;
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade, e especialmente:
(...)
III - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a
adoção das medidas a que se referem os incisos I a IV do artigo anterior, submetendo previamente a consulta
pública as relativas aos incisos I a III;
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A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária
diretamente ao Congresso Nacional.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova
pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas
de desestatização do setor nos anos 90.
Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública
Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a
função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades
regionais.
É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta
orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.
Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta
orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção,
pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)
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Com relação à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), órgão regulador e fiscalizador das
telecomunicações no Brasil, julgue o item que se segue.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos da Lei nº 9.472/1997, a ANATEL regula o setor de telecomunicações no Brasil, e tem competência para
outorgar, ou seja, autorizar diversos serviços dessa área.
De outro turno, com o surgimento do Marco Civil da Internet - MCI, instituído pela Lei nº 12.965/2014, ficaram
estabelecidos os princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Foi no MCI que se instituiu o Comitê Gestor da Internet que atua juntamente com a ANATEL para opinar com a
Presidência da República sobre a regulamentação de discriminação e degradação do tráfego da internet.
Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica
quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.
§ 1o A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições privativas do
Presidente da República previstas no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal, para a fiel execução desta
Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de Telecomunicações, e somente poderá
decorrer de:
Logo, como vemos, a ANATEL não é a responsável pela regulamentação da Internet, embora opine juntamente
com o Comitê Gestor junto a Presidência da República.
Indo um pouco mais fundo, mas desde já lhe tranquilizando de que abordaremos o assunto de maneira adequada
nas próximas aulas, a legislação brasileira diferencia serviço de telecomunicações (como a telefonia fixa) do acesso
à internet, considerado um serviço de valor adicionado, que está fora da responsabilidade da Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL).
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A fiscalização do setor de radiodifusão no Brasil compete tanto à ANATEL quanto ao Ministério das
Comunicações. Enquanto a ANATEL é responsável pela fiscalização de aspectos técnicos, como o uso de
radiofrequências e de equipamentos certificados, o Ministério das Comunicações atua no controle de
aspectos legais e contratuais desse setor.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
Nos termos da Lei nº 9.472/1997, em seu art. 8º, cabe à ANATEL regular e fiscalizar os serviços de
telecomunicações no Brasil, vejamos:
Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública
Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a
função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades
regionais.
A ANATEL é Agência vinculada ao Ministério das Comunicações, que ficou responsável pelas políticas públicas e
os aspectos legais e contratuais.
Avançando para o art. 211 da mesma Lei, temos que a ANATEL é responsável pela outorga (autorização) dos
serviços de radiodifusão, vejamos:
Art. 211. A outorga dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens fica excluída da jurisdição da
Agência, permanecendo no âmbito de competências do Poder Executivo, devendo a Agência elaborar e manter
os respectivos planos de distribuição de canais, levando em conta, inclusive, os aspectos concernentes à
evolução tecnológica.
Parágrafo único. Caberá à Agência a fiscalização, quanto aos aspectos técnicos, das respectivas
estações.
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Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
O plano geral de outorgas de serviços de telecomunicações prestados no regime público deve ser aprovado
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado federal.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: E
Nos termos do art. 18 da Lei nº 9.472/1997, essa é uma competência do PODER EXECUTIVO, vejamos:
Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
(...)
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
O Poder Executivo tem a prerrogativa de estabelecer limites relativos à participação do capital estrangeiro
nas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
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Art. 18, Parágrafo único. O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País no contexto de suas
relações com os demais países, poderá estabelecer limites à participação estrangeira no capital de prestadora
de serviços de telecomunicações.
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
Compete à ANATEL elaborar o plano geral de metas para universalização do serviço de telecomunicações.
Esse plano deve ser, obrigatoriamente, objeto de consulta pública e aprovado pelo presidente da República.
(C) (E)
Comentário:
Gabarito: C
Nos termos do art 18, III e do art. 19, III, da Lei nº 9.472/1997, temos:
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade,
impessoalidade e publicidade, e especialmente:
(...)
III - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das
Comunicações, a adoção das medidas a que se referem os incisos I a IV do artigo anterior, submetendo
previamente a consulta pública as relativas aos incisos I a III;
Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
(...)
III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime
público;
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A Lei Geral das Telecomunicações brasileira (Lei n.º 9.472/1997) falhou em definir a estrutura legal básica das
reformas iniciadas com a quebra do monopólio estatal das telecomunicações.
(C) (E)
De acordo com a legislação brasileira, os serviços de telecomunicações podem ser divididos em diferentes
categorias. N que se refere a essa divisão e às obrigações legais dos provedores desses diferentes serviços, julgue
o item subsecutivo.
(C) (E)
Com relação à legislação específica do setor de telecomunicações brasileiro, julgue o item subsequente.
Conforme previsto na Lei n.º 9.472/1997, o poder público deve garantir a toda população o acesso às
telecomunicações, mediante tarifas e preços razoáveis e em condições adequadas.
(C) (E)
Com relação à legislação específica do setor de telecomunicações brasileiro, julgue o item subsequente.
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A regulamentação do setor de telecomunicações tem como objetivo possibilitar a exploração dos serviços de
telefonia por empresas multinacionais em regime de monopólio.
(C) (E)
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
Os direitos dos usuários de serviços de telecomunicações não são mencionados na LGT porque já estão
explicitados no Código de Defesa do Consumidor.
(C) (E)
Acerca da Lei Geral de Telecomunicações (LGT) que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações,
a criação e o funcionamento do órgão regulador e outros aspectos institucionais, julgue o item seguinte.
Compete à ANATEL aprovar o plano geral de metas para universalização dos serviços de telecomunicações.
(C) (E)
A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária
diretamente ao Congresso Nacional.
(C) (E)
Com relação à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), órgão regulador e fiscalizador das
telecomunicações no Brasil, julgue o item que se segue.
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(C) (E)
A fiscalização do setor de radiodifusão no Brasil compete tanto à ANATEL quanto ao Ministério das
Comunicações. Enquanto a ANATEL é responsável pela fiscalização de aspectos técnicos, como o uso de
radiofrequências e de equipamentos certificados, o Ministério das Comunicações atua no controle de
aspectos legais e contratuais desse setor.
(C) (E)
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
O plano geral de outorgas de serviços de telecomunicações prestados no regime público deve ser aprovado
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado federal.
(C) (E)
Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
O Poder Executivo tem a prerrogativa de estabelecer limites relativos à participação do capital estrangeiro
nas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil.
(C) (E)
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Julgue o seguinte item, a respeito de normas e procedimentos determinados pela Lei Geral de Telecomunicações
(LGT), que estabeleceu a criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações.
Compete à ANATEL elaborar o plano geral de metas para universalização do serviço de telecomunicações.
Esse plano deve ser, obrigatoriamente, objeto de consulta pública e aprovado pelo presidente da República.
(C) (E)
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6. Gabarito
1. E 7. E
2. E 8. E
3. C 9. C
4. E 10. E
5. E 11. C
6. E 12. C
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7. Resumo direcionado
A Emenda Constitucional nº 8 alterou o art. 21 da Constituição Federal, que trata das competências
da União. Deste modo, ficou determinado que à União compete explorar, diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização
dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais.
A redação primitiva do artigo 21, XI da Constituição de 1988 foi expressa nesse sentido ao determinar que a prestação dos
serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações, deveriam ser
explorados pela União, diretamente ou mediante concessão a empresas sob o controle acionário estatal, exceção feita aos
serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens e demais serviços de telecomunicações para os quais se admitia a
exploração indireta.
A Emenda Constitucional nº 8 abriu a possibilidade de quebra do monopólio estatal — passo necessário para a
privatização das empresas que compunham o antigo Sistema Telebrás e para a implantação de um modelo de mercado
concorrencial no setor. Com isso, iniciou-se a edição de toda a legislação subsequente de telecomunicações, que estabeleceu
a base para a exploração comercial dos serviços por empresas privadas.
É preciso entender que todo o processo de abertura do mercado de telecomunicações não tinha como único móvel a venda
das empresas do antigo Sistema Telebrás. Mais do que isso, pretendia-se ampliar o acesso da população às diversas aplicações
das telecomunicações e criar um mercado competitivo de diversos prestadores.
O marco seguinte no processo de abertura do mercado de telecomunicações foi a edição da Lei n.º 9.472/97, conhecida como
Lei Geral de Telecomunicações (“LGT”), a qual, além de regulamentar, de forma inovadora, o mercado de telecomunicações,
atualizando e consolidando as disposições dispersas que tratavam da matéria, criou também uma agência reguladora, a
Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel.
Como vemos, a lei nº 9.472/1997, visa dar cumprimento ao art. 21, XI da CF/88. O que temos no artigo
21 são as denominadas competências exclusivas da união. São as conhecidas competências administrativas, nas
quais a União deverá atuar com exclusividade. Atenção, pois não haverá sequer possibilidade de autorização
constitucional para a delegação a outros entes federativos de tais competências.
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Ok! Entendi! Mas e se houvesse omissão da União? Poderiam os entes federativos suprir essa
omissão? A resposta é não. A competência é exclusiva.
ATENÇÃO!
É a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), entidade estatal
responsável por regular, fiscalizar e editar normas, bem como intermediar
conflitos entre consumidores e operadoras.
Comutação: é a função que se refere, em uma rede de comunicação, à alocação dos recursos da
rede para possibilitar a transmissão de dados pelos diversos dispositivos conectados.
Multiplexação: é uma função que transmite 2 ou mais sinais individuais, de forma simultânea,
por meio de um único cabo ou via wireless. É uma técnica que abre mais canais de comunicação e amplia a
capacidade de transmissão de dados.
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Recursos de Órbita: As alocações de frequências valem tanto para sistemas satelitais como
para sistemas terrestres, mas, no que tange às comunicações espaciais, o conceito utilizado é o de órbita.
II - estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em
benefício da população brasileira;
III - adotar medidas que promovam a competição e a diversidade dos serviços, incrementem sua oferta e
propiciem padrões de qualidade compatíveis com a exigência dos usuários;
VI - criar condições para que o desenvolvimento do setor seja harmônico com as metas de desenvolvimento
social do País.
Definidos os deveres do Poder Público, vejamos então os direitos dos usuários de serviços de
telecomunicações:
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I - de acesso aos serviços de telecomunicações, com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua
natureza, em qualquer ponto do território nacional;
IV - à informação adequada sobre as condições de prestação dos serviços, suas tarifas e preços;
VII - à não suspensão de serviço prestado em regime público, salvo por débito diretamente decorrente de sua
utilização ou por descumprimento de condições contratuais;
IX - ao respeito de sua privacidade nos documentos de cobrança e na utilização de seus dados pessoais pela
prestadora do serviço;
Parágrafo único. Para o cumprimento do disposto no inciso IV, a prestadora de serviço deverá divulgar em seu
sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas e preços
praticados e a evolução dos reajustes realizados nos últimos 5 anos.
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Muito bem! Mas se os usuários dos serviços de telecomunicações possuem direitos, nada mais justo
que possuam também deveres, é o que encontramos na leitura do art. 4° da lei, vejamos:
comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos cometidos por prestadora de serviço de
telecomunicações
ATENÇÃO!
Os serviços de telecomunicações serão organizados com base no princípio
da livre, ampla e justa competição entre todas as prestadoras, devendo o Poder
Público atuar para propiciá-la, bem como para corrigir os efeitos da competição
imperfeita e reprimir as infrações da ordem econômica.
Deste modo, certo é que as normas gerais de proteção à ordem econômica são aplicáveis ao setor de telecomunicações.
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ATENÇÃO!
A lei nº 9.472/1997, em seu art. 8°, criou a Agência Nacional de
Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal
indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das
Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com
sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.
Sede no DF
ATENÇÃO!
A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por
independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato
fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.
Importantíssimo você saber que a Agência atuará como autoridade administrativa independente,
sendo assegurada, nos termos da Lei, as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de sua competência.
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III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime público;
Parágrafo único. O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País no contexto de suas relações com
os demais países, poderá estabelecer limites à participação estrangeira no capital de prestadora de serviços de
telecomunicações.
À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o
desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com:
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III - elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a
adoção das medidas a que se referem os incisos I a IV do artigo anterior, submetendo previamente a consulta
pública as relativas aos incisos I a III;
IV - expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
VI - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando
sanções e realizando intervenções;
VII - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime público, podendo
fixá-las nas condições previstas nesta Lei, bem como homologar reajustes;
IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita, fiscalizando e aplicando
sanções;
XI - expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando
sanções;
XII - expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto
aos equipamentos que utilizarem;
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XIII - expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
XIV - expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre
as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;
XXII - resolver quanto à celebração, alteração ou extinção de seus contratos, bem como quanto à nomeação,
exoneração e demissão de servidores, realizando os procedimentos necessários, na forma em que dispuser o
regulamento;
XXIII - contratar pessoal por prazo determinado, de acordo com o disposto na Lei nº 8.745, de 9 de dezembro
de 1993;
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XXV - decidir em último grau sobre as matérias de sua alçada, sempre admitido recurso ao Conselho Diretor;
XXVIII - elaborar relatório anual de suas atividades, nele destacando o cumprimento da política do setor definida
nos termos do artigo anterior;
XXX - rever, periodicamente, os planos enumerados nos incisos II e III do artigo anterior, submetendo-os, por
intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, ao Presidente da República, para aprovação;
XXXI - promover interação com administrações de telecomunicações dos países do Mercado Comum do Sul -
MERCOSUL, com vistas à consecução de objetivos de interesse comum.
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