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NA APICULTURA
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INFORMAÇÕES E CONTATO
Senar Administração Central
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Telefone: 61 2109-1300
https://www.cnabrasil.org.br/senar
DIRETOR GERAL
Daniel Klüppel Carrara
LOCALIZAÇÃO DO APIÁRIO
Alguns fatores devem guiar a definição de onde será posicionado o apiário e essa
decisão interfere nos rendimentos pretendidos, na praticidade dos trabalhos e na se-
gurança das pessoas e outros animais.
Tempo Energia
A flora apícola também deve ser composta por espécies de plantas que apresentam
períodos de floração complementares, para a oferta contínua de alimento.
Você deve conhecer a flora apícola do local onde estão as suas colmeias, para cons-
truir um calendário floral e identificar os meses de maior e menor disponibilidade de
alimento. Nos meses de escassez alimentar, você pode plantar espécies nativas ou
cultivadas, para aumentar a oferta de alimento. Do contrário, será necessário realizar a
suplementação alimentar artificial.
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Distância mínima de 500 m de fontes de água limpa. A água é essencial para o me-
tabolismo das abelhas e regulação da temperatura interna do ninho. Caso o terreno
não ofereça uma opção natural (açudes, lagos ou lagoas), forneça água potável em
bebedouros.
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Distância mínima de 3 km de estabelecimentos (sorveterias, aterros sanitários, lixões,
lagoas de decantação de resíduos, engenho) onde as campeiras podem coletar recur-
sos que venham a contaminar o mel.
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Sombreamento, mas com exposição solar nas primeiras horas da manhã e durante o
período mais frio.
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Para apiários fixos, distância mínima de 3 km de outros apiários, para evitar o superpo-
voamento da área. Em um espaço com muitas abelhas e poucas flores, há maior com-
petitividade por alimento e, consequentemente, a produção será menor.
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Fácil acesso para realizar manejos, coleta e escoamento do mel.
O agricultor, por sua vez, pode avisar os apicultores quando for usar defensivos agríco-
las e adotar práticas agrícolas amigáveis aos polinizadores, para minimizar os riscos de
contaminação das abelhas.
Para uma alta produção, o que interessa são as grandes floradas, como a de aroeira,
eucalipto, laranjeira, capixingui, cipó-uva, marmeleiro, silvestre, entre outras. Quanto
mais floradas você explorar ao longo do ano, maior será a produção!
Os calendários apícolas diferem entre as localidades brasileiras, mas o manejo das col-
meias para uma alta produção é o mesmo. O que muda entre os calendários é a melhor
época de sua realização.
Para a identificação dos apiários e das colmeias deve-se numerar de forma progressi-
va, para permitir registros. Entre os registros estão:
• produção de mel;
Durante a safra, há
Após o manejo de pré- a necessidade de É seguro deslocar as
produção, as colmeias acrescentar melgueiras? colmeias para uma nova
atingiram as condições E o mel, já está no ponto florada, do ponto de vista
para a alta produção? certo de colheita? sanitário?
Toda revisão deve ser realizada em dias de clima estável, nunca em horários muito frios
e dias chuvosos. Os quadros devem ser avaliados um a um, de maneira rápida e objeti-
va, observando os seguintes aspectos:
• presença da rainha e avaliação de sua postura (a rainha pode ser detectada indire-
tamente pela presença de um ovo por alvéolo);
• presença de realeira;
RENOVAÇÃO DA CERA
Com o decorrer do tempo, os favos dos ninhos escurecem, principalmente em razão
da deposição de própolis nos alvéolos, que também diminuem de diâmetro. A manu-
tenção desses favos prejudica a produção de operárias, pois a rainha deixa de colocar
ovos nos alvéolos estreitos. O resultado é a diminuição da população de operárias.
Caso os quadros que precisam ser substituídos contenham cria fechada, transfira-os
para as laterais da colmeia e espere o nascimento das abelhas.
ALIMENTAÇÃO SUPLEMENTAR
Existem dois tipos de alimentação suplementar: a de estimulação e a de subsistência.
Vamos conhecer mais detalhes sobre cada uma delas?
O compartilhamento de
conhecimento.
O adequado manejo das colmeias pode fazer toda a diferença na sustentabilidade eco-
nômica da apicultura, razão pela qual deve ser incluído em sua rotina de trabalho.
CAMARGO, Ricardo Costa Rodrigues de; PEREIRA, Fábia de Mello; LOPES, Maria Teresa
do Rêgo. Produção de mel. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2002. 138 p.
NUNES, Lorena Andrade et al. Produção de cera. Piracicaba: ESALQ - Divisão de Bi-
blioteca, 2012. 37 p.
SOUZA, Rogério Ribeiro de; ABREU, Vanessa Holanda Righetti de; NOVAIS, Jaílson San-
tos de. Melissopalynology in Brazil: a map of pollen types and published productions
between 2005 and 2017. Palynology, v. 43, n. 4, p. 690-700, 2018.