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Folha de respostas:

1 A B C D E 6 A B C D 11 A B C D E
2 A B C D E 7 CERTO ERRADO 12 A B C D E
3 A B C D E 8 A B C D E 13 A B C D E
4 CERTO ERRADO 9 A B C D E 14 A B C D
5 A B C D E 10 A B C D E 15 A B C D E
1) Q842587

No trecho “Portanto, houve uma suavização dos crimes antes de uma suavização das leis, que
se tornaram mais leves para equilibrar a diminuição da gravidade dos delitos cometidos.”
(segundo parágrafo do texto CG1A1-I), o termo “que”

 a) acrescenta ênfase ao sentido de “suavização”.

 b) introduz aposto que explica “suavização das leis”.

 c) retoma o sentido de toda a oração anterior.

 d) refere-se a “leis” e inicia oração de função adjetiva.

 e) retoma, por coesão, “suavização dos crimes”.

2) Q843427
Sobre as ocorrências da palavra ‘que’, devidamente salientadas no texto, avalie as seguintes
assertivas:
I. Nas linhas 01 e 12, a palavra ‘que’ é conjunção integrante.
II. Nas linhas 03 e 21, a palavra ‘que’ funciona como pronome relativo.
III. Nas ocorrências das linhas 43 e 49, a palavra ‘que’ poderia ser substituída, respectivamente,
por ‘os quais’ e ‘a qual’, sem provocar erro aos períodos em que estão inseridas.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.

 b) Apenas II.

 c) Apenas I e II.

 d) Apenas II e III.

 e) I, II e III.

3) Q834292

Assinale a alternativa que indica a função sintática da oração introduzida pela palavra “que”,
na linha 07.
 a) Sujeito.

 b) Objeto Direto. 

 c) Objeto Indireto.

 d) Adjunto Adnominal.

 e) Adjunto Adverbial. 

4) Q842327
Acerca de aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.

No primeiro parágrafo, nos segmentos “que surgiam” (terceiro período) e “que ele não ia”
(quarto período), o vocábulo “que” desempenha a mesma função.

 Errado

 Certo

5) Q834592
Assinale a alternativa que indica a função sintática da oração introduzida pela palavra “que”,
na linha 07.

 a) Sujeito. 

 b) Objeto Direto.

 c) Objeto Indireto.

 d) Adjunto Adnominal.

 e) Adjunto Adverbial.

6) Q827471
Em relação ao ponto de vista morfológico, analise as afirmativas a seguir.
I. No trecho “É o diagnóstico de uma perigosa doença que contamina redações.”, a palavra
destacada funciona como pronome relativo.
II. Em “Pensamos, equivocadamente, que o registro do momento reforça sua lembrança, [...]”, a
palavra destacada funciona como conjunção integrante.
III. No excerto “[...] algemadas por chavões inconscientes que há muito deveriam ter sido
banidos das redações, [...]”, a palavra destacada funciona como conjunção integrante.
Está correto o que se afirma apenas em

 a) III.

 b) I e II.

 c) I e III.

 d) II e III.

7) Q817720
Considerando as ideias do texto CB1A2-I, julgue o item que se segue.

No trecho “A ciência de nossos dias é uma tradição de conhecimento peculiar, visto que admite
abertamente a ignorância coletiva” (terceiro parágrafo), o vocábulo “que” classifica-se como
pronome e retoma “A ciência de nossos dias”.

 Errado

 Certo

8) Q829853

Assinale a alternativa em que um pronome está desempenhando a função sintática de sujeito.

 a) que (l. 02).

 b) seu (l. 04).

 c) se (l. 09).

 d) se (l. 18).

 e) que (l. 21).


9) Q802803

Analise as assertivas abaixo sobre as ocorrências da palavra QUE nos seguintes períodos do
texto e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
“Das 32 sementes, seis brotaram com sucesso em intervalos que variaram entre semanas e
meses.
Depois, técnicas científicas confirmaram que elas...”
(  ) Em cada uma das ocorrências, a palavra que tem uma classe gramatical diferente.
(  ) Nas duas ocorrências, a palavra que tem a mesma classe gramatical, mas função sintática
diferente.
(  ) Na segunda ocorrência, a palavra que é um pronome relativo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

 a) V – V – V.

 b) V – F – F.

 c) F – V – F

 d)  F – F – V

 e)  V – F – V

10) Q825362
Considerando que um recurso coesivo no texto, representado pela palavra “que”, é usada cinco
vezes, assinale a alternativa correta.

 a) Em (1), ela pode ser substituída por “as quais”.

 b) Em (3), ela retoma a palavra “mulata”.

 c) Em (4), ela conecta uma ideia adversativa.

 d) Em (2) e (5), retoma apenas a palavra imediatamente anterior a ela e pode ser substituída por “a
qual”.

 e) Em todas as vezes pode ser considerada um pronome relativo.

11) Q792818

Atenção: Para responder à questão, considere o poema abaixo.


Considere as afirmações abaixo.
I. No poema, verifica-se um processo de mudança, decorrente da passagem do tempo.
II. O elemento sublinhado em Que nem se mostra (2ª estrofe) refere-se a “coração”.
III. Sem prejuízo para o sentido, o segmento sublinhado no verso Eu não dei por esta mudança (3ª
estrofe) pode ser substituído por “ainda não assimilei”.
IV. A repetição do termo “assim” em Assim calmo, assim triste, assim magro (1ª estrofe) prediz
uma consequência, expressa no verso seguinte.

Está correto o que consta APENAS em

 a) II e III.

 b) I, II e IV.

 c) I e III.

 d) I e II.

 e) III e IV.

12) Q797893

“A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a
cometer, ele mata calmamente o tempo” (3º §)
“No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor” (5º §)
“Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de
grande eficácia letal: mata na cabeça” (5º §)
Considerando-se as muitas funções conectivas da palavra “que”, está correta a classificação
dos conectivos acima sublinhados, respectivamente, na opção:

 a) conjunção subordinativa consecutiva / pronome relativo / conjunção subordinativa integrante.

 b) pronome relativo / conjunção coordenativa explicativa / conjunção subordinativa integrante.

 c) conjunção subordinativa comparativa / pronome relativo / conjunção subordinativa causal. 

 d) conjunção subordinativa consecutiva / conjunção coordenativa explicativa / pronome relativo.

 e) preposição acidental / conjunção subordinativa integrante / conjunção subordinativa integrante.

13) Q802527

Nos excertos abaixo retirados do texto, há um vocábulo “que” com função textual diferente das
demais; assinale a alternativa em que ele aparece:
 a)  “(...) que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". (2º
parágrafo)

 b)  “(...) que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto.” (3º parágrafo) 

 c)  “(...) que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.” (3º
parágrafo) 

 d)  “(...) que reparar a fratura social exige (...)” (4º parágrafo)

 e)  “(...) que se pague a fatura cultural (...)” (4º parágrafo)

14) Q796438

O sentido maior
   Quando eu era jovem, um padre dava aulas sobre Tomás de Aquino (1225-1274), doutor da
igreja e teólogo global. O tema eram as cinco provas da existência de Deus. Após a exposição, o
jesuíta contou, como arremate de uma boa aula, um caso sobre o doutor angélico. Disse que,
após o italiano ter
escrito coisas profundas e enormes sobre a divindade, teve um êxtase místico e, segundo a
narrativa, uma compreensão de Deus além da Razão, além da Escolástica, além de Aristóteles e
de toda a gramática possível de um cérebro humano. Ao sair da “divina possessão”, ele
emudeceu e resistiu a continuar
escrevendo sua já famosa obra. Motivo? Para ele, após o contato com Deus na forma direta que
os místicos vivem, o que ele escrevera sob o rigor acadêmico e com base erudita, parecia-lhe
superficial, fraco, pífio, irrelevante e tão distante do que experimentara que ficou abatido. Bem,
antes de partir precocemente
do mundo, Tomás terminou ditando comentários ao Cântico dos Cânticos, o poema amoroso
salomônico que possui dezenas de interpretações. Curioso que a última obra do grande
intelectual católico seja sobre o amor.
   A história narrada traz uma questão que sempre me assombrou. Em todos os campos,
inúmeras pessoas ao meu redor falam de uma densidade maior atrás do simples discurso ou do
sentimento imediato. Sim, você pode ler os mais refinados teólogos, porém, sempre serão pálida
sombra do objeto sagrado em si. O mesmo valeria para as emoções humanas como o amor.
Romeu indica várias vezes a Julieta (e é correspondido) que as palavras são irrelevantes, que o
que eles sentem está além da expressão delas. Já vi discursos semelhantes sobre arte e até
sexo. Haveria uma densidade, uma complexidade, algo tão imenso que tudo o que eu possa
expressar seria incompleto.
   Sempre desconfiei um pouco da afirmação sobre a densidade extraordinária que tornaria as
coisas indizíveis. Por vezes acho que devo ter uma capacidade melhor de expressão ou uma
capacidade menor de sentir. Um dos itens explica o fato de eu achar que as coisas são no limite
do que consigo expressar e que não possuem uma película que esconde o “mais além” de uma
metafísica absoluta.
   A leitura de boas obras sempre me pareceu muito prazerosa, muito, exatamente porque as
ideias, a estética da escrita, o encadeamento de personagens ou de fatos e as soluções dos bons
autores me seduzem. Uma taça boa de vinho ou uma noite amorosa são extraordinárias pelo que
são em si, pelo prazer ali contido, pelas papilas gustativas agraciadas, pelos hormônios atiçados,
pelos disparos de adrenalina e outras coisas. Não perco a consciência, não letivo, não
transfiguro, não tenho êxtase: apenas gosto e sinto o motivo de eu gostar, alguns
surpreendentes. Seria bom em descrever ou ruim em sentir de forma mais densa? Faltaria
metafísica ou abundaria consciência? A descrição que alguns fazem de suas experiências
sempre me pareceu fascinante e sedutora e profundamente distante do plano no qual eu sinto.
Idiossincrasia? Couraça racional? Seria lucidez ou secura? Nunca saberei de fato, mas o vinho
sempre pareceu bom, o texto fascinante, o sexo envolvente, o afeto belo, a boa música
avassaladora e a paisagem produtora de paz interna. Já chorei de alegria diante de experiências
lindas como um quadro que eu desejava conhecer ou quando desci ao Grand Canyon nos Estados
Unidos. Eram lágrimas provocadas pela emoção de beleza, uma invasão positiva de muitos bons
sentimentos que antigas expectativas estimularam. Era emoção, não transcendência que me
derrubasse ao solo impactado pelo eterno.Vários filósofos chamaram isso de maravilhar-se, uma
suspensão momentânea da racionalidade junto de incapacidade de narrar o experienciado. Mas,
passado alguns instantes, recuperamos a lógica narrativa. Eu estava feliz porque era bom estar
ali, porque
eu desejara estar ali, porque eu me preparara para estar ali e porque, enfim estando, se fechava
um ciclo de ansiedadedesejo-prazer produzindo o momento único e... lacrimoso. Foi muito bom,
excelente até, todavia foi aquilo e eu posso descrever o início, o meio e o fim daquele instante.
Por vezes lembro-me da
experiência de um “banho xamânico” em Oaxaca, no México. A guia da experiência dizia que
aspirássemos as plantas naquela sauna e que imaginássemos a luz lilás sobre nós. Aluno fiel, eu
aspirava a planta acre que ela jogara às brasas e imaginava a luz lilás. Ao final de meia hora de
exercício imaginativo, ela me
perguntou o que eu tinha sentido e eu disse: “Um cheiro forte dessa planta”. Ela insistia: “E?”.
“Só”, eu respondia à desolada senhora. Eu sentira o cheiro e imaginara a luz. Foi minha
experiência xamânica. Na verdade, é minha experiência de vida. As coisas são no limite do que
existem, sem energias ou algo muito mais denso escondido pelo véu do discurso. Onde alguns
descrevem alguém de “energia pesada”, eu vejo um chato agressivo. Não há uma “aura”, apenas
frases desagradáveis ou reclamações incessantes. Onde identificam “vampiros de energia” eu
vejo alguém irritante. Seria a mesma coisa? Volto ao que eu sinto (sem fazer disso uma definição
de valor universal): as coisas são no limite do que existem. Dou a elas sentido, simbolismo,
signos aleatórios e que dependem da minha imaginação, sem “energia”. Essa é imensa solidão
da consciência, ou, ao menos, da minha consciência. Uma boa semana para todos.
(KARNAL, Leandro. Sentido maior. O Estado de São Paulo, São Paulo,19/01/2020. Caderno 2, p.
C2.)

A palavra “que” pode desempenhar diferentes funções morfossintáticas na Língua Portuguesa.


Assinale a alternativa em que ela desempenha a função de pronome relativo e, por isso,
introduz uma oração adjetiva.

 a) “A história narrada traz uma questão que sempre me assombrou.”

 b) “Romeu indicava várias vezes a Julieta (e é correspondido) que as palavras são irrelevantes
[...]”.

 c) “por vezes acho que devo ter uma capacidade menor de expressão ou uma capacidade menor
de sentir.”

 d) “Disse que , após o italiano ter escrito coisas profundas e enormes sobre a divindade, teve um
êxtase místico […]”.

15) Q797753
“E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por
milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §).
Considerando-se o contexto em que estão sendo usados no fragmento transcrito acima, a
opção em que os três conectivos sublinhados estão, respectivamente, classificados de forma
correta é:

 a) conjunção subordinativa causal / conjunção subordinativa integrante / pronome relativo.

 b) conjunção coordenativa explicativa / conjunção subordinativa concessiva / conjunção


subordinativa integrante.
 c) pronome relativo / conjunção coordenativa conclusiva / conjunção subordinativa
integrante.

 d) conjunção subordinativa comparativa / conjunção subordinativa consecutiva / conjunção


coordenativa explicativa.

 e) conjunção subordinativa integrante / pronome relativo / conjunção subordinativa


consecutiva.
GABARITO:

1 D 4 Errado 7 Errado 10 B 13 C
2 E 5 B 8 A 11 D 14 A
3 B 6 B 9 B 12 A 15 E

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