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IME-ITA

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO


COMISSÃO DE EXAME INTELECTUAL

SIMULADO IME 2.4


GABARITO - CÓDIGO: 32002

LÍNGUA PORTUGUESA

Letra A. Apenas a alternativa A apresenta um par de termos equivalentes semanticamente. No contexto, o


triste fim a que o narrador se refere é, justamente, estar preso em um calabouço.

Letra E. As reflexões da personagem são inseridas à narração, por meio do discurso indireto livre.

Letra B. Para realizar a questão, devem ser observados os seguintes aspectos: o primeiro e o segundo
período foram transformados em um único, unidos por conjunções várias e; algumas palavras foram
substituídas. Deve-se, então, observar se a conexão entre os períodos foi feita por conjunção adequada e se
as palavras foram substituídas por sinônimos. A única opção que apresenta tais correções é a B, em que a
conexão é feita por conjunção explicativa e as palavras/expressões “desoras”, “a esmo” e “carniçaria” são
substituídas por palavras/expressões sinônimas (“tarde da noite”, “ao acaso” e “morticínio”).

Letra C. Ao longo do parágrafo, são perceptíveis as perguntas retóricas, como “Que lhe importavam os rios?
Eram grandes?”. Essas perguntas são um recurso linguístico expressivo utilizado para construir o
descontentamento de Policarpo Quaresma com a consequência de seus anos de dedicação ao estudo do
Brasil.

Letra E. Todas as afirmações estão corretas. Afirmação I: os termos “o Quaresma plácido” e “o Quaresma
de tão profundos pensamentos patrióticos” são apostos explicativos do sujeito da oração, “ele” e, por isso,
devem ser intercalados por vírgulas. Afirmação II: Os termos “engaiolado”, “trancafiado”, “isolado” cumprem
função de predicativo do sujeito e devem, portanto, estar enumerados por meio da vírgula. Afirmação III:
Caso o ponto e vírgula fosse trocado por vírgula, não haveria alteração no sentido da frase ou incorreção
gramatical.

Letra C. Para responder à questão e compreender o sentido da passagem, é necessário resgatar o sentido
global do fragmento. Nele, o personagem se mostra desiludido com a pátria que tanto defendeu e estudou
durante sua vida. Assim, toda a grandiosidade encontrada por Quaresma nos livros não é equivalente à
grandeza da pátria encontrada em suas empreitadas nacionalistas.

Letra D. Na primeira passagem, “que” poderia ser substituído por “qual”. No entanto, na segunda passagem,
“que” não poderia ser substituído por “as quais”, já que o pronome faz referência a “fatos externos” e; na

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terceira passagem, o pronome relativo “que” faz referência à pátria, como se observa em: “A pátria que
quisera ter era um mito; era um fantasma criado por ele no silêncio do seu gabinete. Nem a física, nem a
moral, nem a intelectual, nem a política que julgava existir, havia. A que existia de fato, era a do Tenente
Antonino, a do doutor Campos, a do homem do Itamarati.”

Letra E.
a) com os seus atos passados, com as suas ações encadeadas (preposição + artigo + substantivo + adjetivo)
b) se baralhavam, se emaranhavam (Pronome + verbo. O fato de haver uma coordenação entre as orações
reforça a presença do paralelismo.)
c) a sua coragem moral e a sua solidariedade humana(artigo + pronome + substantivo + adjetivo)
d) “... naquela masmorra, engaiolado, trancafiado, isolado dos seus semelhantes como uma fera, como um
criminoso, sepultado na treva, engaiolado, trancafiado, isolado: sequência de adjetivos
como uma fera, como um criminoso: conjunção + artigo + substantivo

Letra E. O poema mostra como foi o processo de formação do Brasil, ou seja, permeado pela cultura
indígena, portuguesa e africana. O diálogo aparentemente confuso entre as três etnias configura a variação
presente na língua portuguesa. Os elementos linguísticos indígenas e africanos, marcados pela sonoridade,
e a tentativa de diálogo do português resultaram na festa profana chamada Carnaval. Portanto, podemos
dizer que o poema é marcado pela ambiguidade, pois admite uma falta de liderança por parte do colonizador,
que não consegue impor sua língua e sua cultura. Porém, ao mesmo tempo, o poema reconhece o potencial
criativo de influências tão diferentes, com a criação do Carnaval. Ou seja, um evento cultural marcado pela
diversidade.

Letra A. No poema temos o discurso direto marcado pelas vozes do colonizador, do índio e do negro. Além
disso, não podemos nos esquecer do narrador, ou seja, o poeta.

Letra B. A ironia consiste em expressar algo, querendo dizer o oposto. Os dois últimos versos do poema se
opõem à descrição aparentemente positiva dos versos anteriores. Comparar Montes Claros com uma cidade
grande pode significar desenvolvimento e prosperidade, mas, ao dizer que já há favelas por lá, o poeta
compara um aspecto negativo. Portanto, fica clara a ironia do autor. Dizer que a cidade está desenvolvendo
um processo de favelização não é um acontecimento digno da exclamação “Que beleza!”.

Letra C. Nos três primeiros versos do poema, há a repetição do nome da cidade “Montes Claros”. Esta
repetição de um termo ao final de uma frase ou de um verso é chamada de epístrofe.

Letra E. O trecho em questão introduz o leitor não como um espectador da Literatura, mas como um inventor,
um autor. O trecho de José Saramago, a partir do recurso da interlocução, também convida o leitor a ser um
criador do texto: “Quem sabe se um dia virei a ler outra vez esta história, escrita por ti que me lês(...)”

Letra D. Ao citar integralmente um trecho de texto de João Cabral de Melo Neto para iniciar seu texto, o autor
utiliza o tipo de referência intertextual que recebe o nome de “citação”.

Letra C. A oração destacada no trecho do enunciado é uma oração subordinada substantiva apositiva, já
que é um equivalente da expressão nominal “ideia feroz”. O mesmo processo ocorre na alternativa C, em

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que as orações substantivas “a ensinar poesia (...)” e “a fazê-los escrever versos” se equivalem ao termo
apositivo “Uma tarefa árdua”.

Letra D. A coesão sequencial é aquela responsável por garantir a progressão textual. Assim sendo, é o termo
“ao contrário” que, entre os destacados nas alternativas, cumpre tal função, conferindo a relação de
oposição à frase em que se insere.

Letra B. Ao longo do poema, o eu-lírico demonstra sua insatisfação sobre o tratamento das pessoas em
geral em relação à poesia: como a poesia não tem utilidade prática, não é valorizada como deveria. O mesmo
ocorre com o fato de que as pessoas que utilizam as palavras para tais fins são consideradas intelectuais,
inalcançáveis, como os poetas das vertentes tradicionais da literatura. Assim, o eu-lírico introduz a fala do
jogar para ilustrar tal perspectiva e criticá-la.

Letra A. A forma verbal indica uma volição do eu-lírico, isto é, o processo cognitivo pelo qual um indivíduo
se decide a praticar uma ação em particular; um esforço deliberado. O poema é iniciado com a revelação do
eu-lírico de sua decisão de dar um basta ao seu desejo utópico: o de que o poema sirva para todos como
serve para ele. As demais afirmativas estão erradas pois: b) o pronome possessivo está realizando uma
catáfora com o termo “vão desejo”; c) o trecho entre aspas é um exemplo do discurso direto; d) o substantivo
“letras” funciona como objeto direto do verbo “querer” e; e) a forma verbal é atua como uma partícula
expletiva.

Letra D. Discurso indireto é definido como o registro da fala da personagem sob influência por parte do
narrador. Nesse tipo de discurso, os tempos verbais são modificados para que haja entendimento quanto à
pessoa que fala. Apenas na alternativa D todas os tempos verbais são alterados corretamente.

Letra B. O trecho destacado é uma oração justaposta que cumpre a função sintática de Objeto Direto do
verbo “declarar”.
LÍNGUA INGLESA

Letra E.
O título questiona se a carne pode ser cultivada no espaço, e para completar a ideia de passividade, o verbo
to grow deve aparecer no particípio.

Letra A.
Para retomar as duas pessoas mencionadas anteriormente no contexto apresentando ideia aditiva de
ambos.

Letra D.
Ideia de passividade: Muitos experimentos tem sido conduzidos
Plenty of experiments (They) + have + auxiliar da passive em particípio been + ação em particípio conducted

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Letra A.
Verbo “to try” é seguido por infinitivo para indicar que a ação é muito difícil ou impossível de ser concretizada.

Letra B.
eventually apresentando um resultado final após muito esforço empregado

Letra A.
Com a carne cultivada em laboratório, o ciclo natural de um animal criado com o intuito do abate para a
obtenção da carne é completamente ignorado, desviado.

Letra B.
“There's a reason local supermarkets aren't stuffed with meat grown from cells. In fact, _______ hundreds of
millions of dollars have been pumped into the industry this is food that is hard to produce at scale.”
O autor apresenta uma razão para os mercados não estarem com as prateleiras cheias de carnes cultivadas
em laboratório. Apesar de todo o investimento financeiro pesado, há a dificuldade na produção em larga
escala.
A conjunção concessiva é seguida por oração sujeito + verbo, excluindo a possibilidade de despite.

Letra C.
“Other” é seguido por substantivo contável na forma plural

Letra B.
Crave é desejar fortemente e aceita a forma em gerúndio. Concordando com o sujeito em 1ª pessoa do
singular indicando evento que estava em progresso durante a missão espacial, was craving.

Letra A.
Verbo como complemento de preposição, -ing necessário.

Letra D.
Independência financeira é a única, dentre as opções, mencionada no parágrafo inicial, no trecho “The need
to be challenged. The need to be valued. A desire for financial independence. These are all powerful
motivating forces”

Letra B.
“Some of the most successful young entrepreneurs exemplify this – they own companies which have grown
out of their hobbies and leisure activities…”
Esses jovens empresários possuem empresas que surgiram com base nos hobbies e atividades de lazer que
eles possuem.

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Letra C
Definição contida no Cambridge Dictionary: to buckle down means to start working hard
Ao falar sobre ética de trabalho, o autor menciona que os jovens não acreditam em trabalhar arduamente
em às custas do tempo e das habilidades que possuem em troca de pagamento apenas para tornar outra
pessoa mais rica.

Letra B.
Os dois pronomes destacados referem-se a termos anteriores com o intuito de evitar a repetição. Analisando
no contexto, temos: “Já passou da hora das empresas perceberem que as pessoas que elas (as empresas)
precisam(...)” e “Os jovens empreendedores estão escolhendo trabalhar por conta própria porque eles
preferem (trabalhar por conta própria) e porque eles podem.”

Letra E.
Em tradução livre do trecho destacado no enunciado: Há aquelas pessoas que tiram o sustento por meio de
tráfico de drogas, mas há muito mais pessoas que querem construir um negócio fazendo algo que gostam.

Letra C.
A linguagem, a abordagem, as informações e a fonte do texto nos levam à resposta.
Definição de um abstract: “It is an overview of a scientific paper intended to give researchers and other
scientists a general understanding of a particular study without making them read the entire paper.”

Letra D.
I – “substantial declines in bee populations and diversity have been observed in Europe and North America
for the past 50 years”
II – “…partly due to the loss of natural habitats and reduction of plant diversity resulting from agricultural
intensification”
III – “To mitigate the negative effects of agricultural intensification, agri-environmental schemes (AES) have
been proposed to sustain bees and other pollinators in agricultural systems.” – O texto menciona que esses
esquemas já foram propostos, mas não afirma que já foram usados.

Letra D.
Quando referem-se a dois elementos, “former” aponta para o primeiro mencionado e “latter” para o último
elemento apontado.

Letra D.
Definição encontrada no Collins Dictionary – Usada para introduzir a razão/o motivo para algo acontecer

Letra A.
Significado no Cambridge Dictionary: “to start an activity with a particular aim.”

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