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UNASP – UNIVERSIDADE ADVENTISTA DE SÃO PAULO

ANA KAROLINA SANTOS MARTINS – RA: 007300


ARIANNE CAROLINO DOS SANTOS - RA: 055429
CLEUZENIR HELENA DAS DORES OLIVEIRA – RA: 192324
CRISLANE DE ALMEIDA SANTOS – RA: 182476
SOFIA SOUZA SILVA – RA: 193051

PSICOLOGIA – 2º SEMESTRE

TRABALHO ESCRITO – PAINEL DEBATE


CAPÍTULO 10

SÃO PAULO – SP
2022
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SUMÁRIO
CONCEITOS E IDEIAS PRINCIPAIS DO AUTOR....................................2
REFLEXÃO CRÍTICA INDIVIDUAL...........................................................4
1. ANA KAROLINA SANTOS MARTINS.................................................4
2. ARIANNE CAROLINO DOS SANTOS..................................................4
3. CLEUZENIR HELENA DAS DORES OLIVEIRA...............................5
4. CRISLANE DE ALMEIDA SANTOS.....................................................6
5. SOFIA SOUZA SILVA.............................................................................6
METODOLOGIA UTILIZADA......................................................................7
EXPERIÊNCIA DO GRUPO...........................................................................7
RESULTADOS EXPERIMENTADOS.........................................................8
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................8

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CONCEITOS E IDEIAS PRINCIPAIS DO AUTOR
De acordo com a leitura conseguimos destacar alguns conceitos principais do autor,
mencionados a seguir.
Agressividade: comportamento físico ou verbal com intenção de machucar alguém.
Agressividade hostil: agressividade impulsionada pela raiva e levada a cabo como um
fim em si mesmo (também chamada de agressividade emocional).
Agressividade instrumental: agressividade que é meio para outro fim.
Segundo o autor também, existe umas teorias da agressividade, que são: 1. impulso
agressivo de raiz biológica; 2. agressividade como resposta natural a frustração; e 3.
comportamento agressivo aprendido. Ambas, elencadas da seguinte maneira:
1. Impulsos agressivos de raiz biológica:
a) Teoria do instinto e psicologia evolutiva (comportamento instintivo)
b) Influências neurais
c) Influências genéticas
d) Influências bioquímicas
e) Testosterona
f) Baixos níveis de serotonina
g) Biologia e comportamento interagem
2. Agressividade como resposta natural a frustração tem sua relação com a teoria
da frustração-agressividade revisada (frustração e redirecionamento); e a privação relativa.
3. Comportamento agressivo aprendido: o indivíduo recebe “recompensas” por
sua agressividade e/ou aprende por observação (teoria da aprendizagem social).
No capítulo, é citado que
algumas situações contribuem para
uma maior agressividade ou o
surgimento dela. Tais situações são:
dor, calor, ataques ou superlotação.
Ainda, sem o estabelecimento de
conceitos, apenas explicação,
encontramos um mapa mental onde é
citado algumas situações que geram Figura 2
Figura 1
excitação e depois a reação de raiva.
(Figura 1) Tal explicação vem seguida de alguns exemplos potenciais de estímulos à
agressividade. Exemplificada em um diagrama de acordo com algumas pesquisas feitas para a

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elaboração do livro. (Figura 2)
O capítulo do livro também comenta sobre as influências no geral que a mídia tem
sobre a agressividade. Com isso, elencamos elas da seguinte maneira:
1. Pornografia e violência sexual (percepções distorcidas da realidade sexual;
agressividade contra a mulher; e educação para a consciência da mídia
2. Televisão (catarse; efeitos da TV sobre o comportamento; experimentos com TV; e
por que assistir TV afeta o comportamento?)
2.1. Efeitos da TV sobre o pensamento (dessensibilização; roteiros sociais;
percepções alteradas; e condicionamento cognitivo)
3. Videogames (jogos que as crianças brincam; e efeitos)
Ainda sobre a leitura do capítulo
de agressividade, o autor comenta sobre
alguns estudos no qual a influência do
grupo foi um fator determinante sobre o
aumento da agressividade em alguns
indivíduos. Tal explicação também não é
feita através de conceitos, mas
exemplificada por um gráfico
apresentado na figura 3.
Figura 3
O presente capítulo finaliza com
algumas “dicas” que ajudam a reduzir a agressividade. Além de declarar a necessidade de
viver em um ambiente que favoreça a autorregulação, o autor enfatiza que essa redução pode
ser feita através de uma abordagem de aprendizagem social. Ou seja, por mais que seja um
hábito ter práticas que venham provocar a agressividade dos outros, há certos
comportamentos que podemos adotar, que fazem com que quem nos observa, aprenda a
adotá-los também. Um exemplo que podemos citar, é a fala assertiva. Isto é, nem tudo que
nos chateia, precisamos engolir e nos calar. Uma dica importante para um bom
desenvolvimento de fala assertiva é trocar o “você” pelo “eu”: “eu sinto raiva pelo que você
disse” ou “eu fico irritado quando você deixa os pratos sujos”. Tais instrumentos lhe ajudam a
comunicar melhor seus sentimentos, sem provocar a ira no receptor da mensagem, facilitando
assim uma fala assertiva ao invés de agressiva.

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REFLEXÃO CRÍTICA INDIVIDUAL

1. ANA KAROLINA SANTOS MARTINS

A agressividade é uma forma de comportamento físico ou verbal em relação a outras


pessoas, muitas vezes irritada e destrutiva, e destina-se a ser prejudicial, física ou
emocionalmente. Pode surgir de impulsos inatos e/ou ser uma resposta à frustração, e pode
também manifestar-se por atitudes ofensivas e destrutivas, por atitudes encobertas de
hostilidade e obstrução ou por um saudável impulso à mestria.
Abordagens biológicas conceituam a agressividade como uma energia interna liberada
por estímulos externos, um produto da evolução através da seleção natural, em parte genética
e consequente de flutuações hormonais. Abordagens psicológicas conceituam-na como um
instinto destrutivo, uma resposta à frustração, um afeto excitado por um estímulo negativo,
resultado da aprendizagem observada da sociedade e do reforço diversificado, resultante de
variáveis que afetam os ambientes pessoal e situacional.
A agressão é uma forma de interação social às vezes útil e muitas vezes prejudicial. A
definição operativa da agressividade pode ser afetada por visões morais ou políticas. Pode
ocorrer como resposta a uma atitude de outrem ou sem nenhum desencadeante racional
conhecido. Nos seres humanos, a frustração causada pelas atitudes bloqueadas pode causar
reações agressivas. Algumas definições de agressividade incluem a exigência de que o
indivíduo deva explicitamente pretender prejudicar outra pessoa.
A agressividade difere do que é comumente chamado de assertividade, embora os
termos sejam frequentemente usados entre os leigos de forma intercambiável. O
comportamento predatório ou defensivo entre membros de diferentes espécies também não
deve ser considerado como agressividade.

2. ARIANNE CAROLINO DOS SANTOS

Com a minha leitura do capítulo, percebi que o autor buscou testar bastante sua teoria
através das pesquisas de campo citadas. Tais pesquisas o ajudam a endossar suas hipóteses.
No geral, senti que essas pesquisam trazem muita credibilidade para a fundamentação dos
conceitos e teorias, mas percebi a necessidade de se fazer pesquisas mais atuais e aplicar no
conteúdo do livro como um todo. Tal percepção vem, por eu acreditar que nossa sociedade
hoje tem evoluído rápido e bastante. E por isso, me questiono se realmente devemos
considerar tudo o que foi estudado em pesquisas de antigamente. Acho que podemos usá-las

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como potencial motivador, para a geração de pesquisas atuais.
Quanto ao conteúdo em si do capítulo sobre agressividade, de modo geral ele foi bem
explicativo para eu entender mais sobre a sociedade hoje. Às vezes me peguei pensando, se eu
poderia definir essa sociedade como conformista, tendo em vista as comparações que dá para
se fazer, das pesquisas de antigamente e a sociedade de hoje. Mas ao mesmo tempo, entendo
que há pessoas “revolucionárias” que não se contentariam com essa “predestinação” do ser
humano, se assim posso dizer. E eu me encaixo nesse grupo seleto. A todo momento em que
eu lia sobre a teoria da aprendizagem desde criança, a influência da mídia e dos grupos, eu me
questionava por que teria que ser assim. Tais reflexões não eram endossadas, quando eu partia
para a leitura das pesquisas de campo, que atestavam as teorias. Por isso, concluí com a leitura
que mudarei algumas posturas na minha vida, para não provocar a agressividade dos outros e
ser mais assertiva para não ser tão facilmente instigada a ser agressiva.

3. CLEUZENIR HELENA DAS DORES OLIVEIRA

Lendo esse capítulo sobre agressividade automaticamente me fez refletir bastante. O


autor nos traz uma reflexão sobre os nossos comportamentos, principalmente uns com os
outros. O comportamento agressivo consiste na defesa dos direitos pessoais e expressão dos
pensamentos, sentimentos e opiniões de uma maneira inapropriada e não positiva que
transgride os direitos das outras pessoas. A agressividade é um conceito que tem origem na
biologia, uma ciência que o associou ao instinto sexual e ao sentimento de territorialidade. De
qualquer forma, a psicologia também se encarregou do assunto. Pode dizer que agressividade
é um conjunto de padrões de atividade que se podem manifestar com intensidade variável,
desde as expressões verbais e gestuais à agressão física. Na linguagem quotidiana associa-se a
agressividade com falta de respeito, a ofensa ou a provocação.
Uma outra reflexão também que o autor nos traz é que a agressividade é uma
qualidade natural, humana ou animal, que tem a função de defesa diante dos perigos
enfrentados e dos ataques recebidos.
Sobre a influências genéticas, a sensibilidade do sistema neural estimulando os
animais a serem agressivos, como criação de galos de brigas, para seus ideais e desejos, não
acredito que é uma ação adequada, uma vez que sendo realizado para pesquisas com
acompanhamento de especialistas.
Por fim de modo geral, é capítulo, com os tópicos bem colocados e assertivos nas
colocações.

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4. CRISLANE DE ALMEIDA SANTOS

Confesso que a leitura do capítulo foi bem alarmante para mim, mas também serviu
para questionar e refletir sobre minha vida e os relacionamentos humanos. Ao ler o que nos
torna mais tendenciosos a agir de forma agressiva, me questionei sobre qual o caminho que a
sociedade está trilhando. Estamos, muitas vezes, investindo mais em formas de machucar o
outro do que em o ajudar. Várias vezes damos exatamente aquilo que a pessoa está buscando
ao agir de forma agressiva, apenas confirmando a validade daquela atitude. Isso me fez pensar
até que ponto a minha raiva diante de algo não se torna apenas um reforçador do
comportamento. Será que os posicionamentos tão firmes e as vezes até agressivos que
tomamos diante de uma situação não está apoiando e dando o que o outro quer? Será essa uma
forma adequada de transformar o mundo a nossa volta?
Ao ler sobre a tentativa dos psicólogos sociais em “explicar” o comportamento
humano dando nomes a praticamente tudo o que ele faz também me fez pensar como estamos
tratando uns aos outros, apenas falando que estão agindo de acordo com seus instintos, estão
“dentro do esperado”, ao invés de buscar entender o porquê de agirem assim. Como futuros
psicólogos, creio ser de extrema importância não diminuirmos o ser humano a apenas um
conjunto de instintos, mas buscar de fato entender quem cada ser é e o seu campo fenomenal.
Apesar da preocupação diante da crueldade humana, também vi a possibilidade de mudança.
Acredito que o ser humano é livre, capaz de mudar apesar das amarras biopsicológicas e
ambientais, temos o potencial de sermos melhores a cada dia.

5. SOFIA SOUZA SILVA

Considerando os aspectos apresentados no texto, a minha compreensão e percepção da


agressividade se expandiu, as subdivisões da agressividade chamaram a minha atenção pois
categorizar e dividir com base na motivação para o ato auxilia a reconhecer formas mais
eficazes de combater determinado comportamento. Refleti sobre as estruturas sociais que
permitem com que a agressividade atualmente seja intensa em meios de comunicação, rede
social e ações do cotidiano, cogito o campo do não dito algo importante no âmbito da
agressão, pois, muitas vezes, estamos ultrapassando o limite do outro sem sequer reconhecêlo,
e considerar que este ato seja destrutivo. O desempenho dos critérios das habilidades sociais
como assertividade, empatia, civilidade... É um suporte quando refletimos na forma de lidar
com o outro.

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“A interação organismo-ambiente tem peso fundamental nas reações
agressivas, sob diferentes contingências, com os desdobramentos negativos
posteriores da violência amplamente reconhecidos, não obstante controvérsias
quanto à base empírica de sua estabilidade” (Kazdin & Buela-Casal, 1997; Walker,
Colvin & Ramsey, 1995)

À medida em que aprofundo os estudos na psicologia social reparo na vulnerabilidade


das representações midiáticas, com a agressividade, não seria diferente. O impacto que os
meios de comunicação e entretenimento agregam diretamente em como agimos e percebemos
o mundo, regular de maneira satisfatória os recursos disponíveis e desenvolver uma
identidade sólida suficiente para reconhecer quais conteúdos agregam satisfatoriamente e
quais são maléficos é uma questão também a ser abordada. Os meios têm um forte poder de
nos agregar culturalmente ou de prejudicar nossas percepções da realidade, criando roteiros
sociais ineficientes que muitas vezes não condizem com a realidade social que estamos
inseridos.
Silvia Lane dizia que hoje, a violência tem que ser prioridade para o psicólogo social.
Sobretudo, a questão que permeia a minha cabeça: Quais políticas públicas são necessárias
para ampliar o Treinamento de Habilidades Sociais (THS) nos ambientes de educação e
formação, e quais impactos teríamos no futuro em criar uma geração consciente de seus
direitos e de seus pares.

METODOLOGIA UTILIZADA

Metodologia construtivista. Criado pelo psicólogo Jean Piaget que defende que o
indivíduo tem capacidade e papel ativo na construção do seu próprio conhecimento, através
de um conceito apresentado.
O objetivo aqui é fazer com que os alunos sejam estimulados a interagir fazendo
perguntas ou não. Sem método avaliativo.

EXPERIÊNCIA DO GRUPO

Ao concebermos o tema proposto da nossa apresentação, demos prioridade para a


leitura individual completa do capítulo para aí sim conversarmos sobre as propostas da
apresentação. Então terminada a leitura, destacamos os principais conceitos presentes no livro
e aqueles assuntos que achávamos importante abordar, mas não possuía um conceito
propriamente definido para serem destacados nos slides da apresentação.
Infelizmente, não conseguimos nos reunir presencialmente para discutir sobre o
conteúdo lido, mas mantivemos ativamente a conversa via grupo do aplicativo WhatsApp.

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Assim, acordamos de definir 15 slides para todo o conteúdo e assim, distribuir 3 slides para
cada membro do grupo para ministrar o conteúdo em sala de aula; juntamente com a dinâmica
que pegamos de referência de outro grupo.
A divisão dos slides foi bem simples, pois com o destaque do conteúdo de cada slide,
cada membro do grupo foi sinalizando qual gostaria de ficar responsável, e por fim, faltando 2
a 3 semanas para a nossa apresentação em sala de aula, o cronograma com todos os objetivos
do grupo já estava montado a fim de já treinarmos as falas alinhado ao estudo do capítulo.
No dia da apresentação, a componente Ana não conseguiu chegar a tempo para a
apresentação devido a intercorrências do trânsito de São Paulo. Então a componente Arianne,
tomou a liberdade de assumir a fala e a ministração do conteúdo para com a turma.
No geral, o grupo percebeu que a turma toda entendeu muito bem o conteúdo
proposto, e consideraram também a importância de tal assunto. A dinâmica ao final da
apresentação serviu, para que eles fixassem melhor o conteúdo. Montamos a dinâmica do
verdadeiro ou falso com poucas pegadinhas, no qual percebemos que confundiram um pouco
a cabeça dos alunos. Por isso, com a resposta já divulgada no slide, retomamos o conteúdo de
maneira a explicar melhor e de uma forma diferente, aquilo que eles viram na apresentação.
Por fim, achamos que o objetivo do grupo foi cumprido com maestria e agradecemos a
turma pela atenção dispensada. Anexado a tudo, entregamos para todos um infográfico com
todas as informações pertinentes a nossa apresentação, para que eles tivessem o conteúdo em
mãos para lembrar caso fosse necessário.

RESULTADOS EXPERIMENTADOS

Acreditamos que a aplicação do conteúdo foi dada de maneira dinamizada, que


facilitasse o entendimento da turma. Procuramos colocar nos slides, estruturas textuais que
visassem aliviar a poluição de informações, dando ênfase a pontos chaves do conteúdo que os
fizessem lembrar do slide juntamente com a nossa explicação, e que nos ajudasse a lembrar
do caminho que deveria seguir a apresentação.
No final de tudo, percebemos que foi proveitoso para toda a turma tudo o que foi
ministrado. Usamos a dinâmica, como forma da turma captar e fixar o conteúdo mais
relevante, e através dela percebemos que houve grande proveito do conteúdo, pois a turma se
desenvolveu muito bem durante toda a dinâmica. Testando positivamente o propósito do
grupo.

BIBLIOGRAFIA

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BALARDIM, Graziela. Metodologias de ensino: confira 10 das mais conhecidas e
entenda as características delas. Clipe escola, 2020. Disponível em:
https://www.clipescola.com/metodologias-de-ensino-confira/. Acesso em: 24 de outubro de
2022.

MYERS, David G. Psicologia social. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553390. Acesso em: 23 de
outubro de 2022.

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