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Ventiladores não invasivos/invasivos

Manual Clínico
Português
Configuração para utilização não-invasiva
Para a configuração completa, consulte a página 15.

3 4
5
1

Clipe de fixação de CA

Cabo eléctrico CA

Configuração para utilização invasiva


Para a configuração completa, consulte a página 17. Suporte para cateter
Válvula de fuga ResMed
HMEF
2

Filtro antibacteriano

5
1 3
11

6
4
Tubagem de ar
Cabo eléctrico CA Humidificador externo
Clipe de fixação de CA

Aceder ao modo Clínico


Índice
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Indicações de utilização 1
Contra-indicações 1
Efeitos adversos 1
Sobre os modos de terapia do Stellar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Parâmetros de configuração comuns 2
Mais informação sobre iVAPS 4
Garantir uma ventilação bem sucedida com o Stellar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Reconhecimento do Circuito 8
Vsync e selecção de máscara 8
TiControl 10
Sensibilidades de activação/ciclo 10
Tempo de subida/descida 11
Predefinições de Patologia 11
Um olhar rápido sobre o Stellar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Interface de paciente 13
Humidificação 13
Bateria interna 13
Pen drive USB ResMed 14
Utilização num avião 14
Utilização móvel 14
Alarme remoto 14
Configuração para utilização não-invasiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Ligação do humidificador aquecido H4i 16
Configuração para utilização invasiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Detecção da desconexão e decanulação do circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Utilização do dispositivo Stellar pela primeira vez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Configuração para terapia domiciliária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Funcionar com outros acessórios opcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Ligação de um oxímetro de pulso 21
Adição de oxigénio suplementar 22
Utilização do sensor de monitorização da FiO2 23
Ligação de um filtro antibacteriano 24
Aspectos básicos do Stellar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Acerca do painel de controlo 25
Iniciar a terapia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Efectuar um teste de funcionamento 26
Iniciar a terapia 27
Parar a terapia 28
Desligar a alimentação 28
Trabalhar com os alarmes 28
Personalização das opções de configuração de tratamento 30
Programas 30
Rampa Inversa 31
Tipo de Máscara e Reconhecimento de circuito 31
Utilização do ajuste da máscara 31
Utilização dos menus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Menu Monitorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Menu Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Aceder ao modo Clínico 39

i
Menu Configuração: Configurações Clínicas 39
Menu Configuração: Configurações de Alarme 44
Testar os alarmes 46
Menu Configuração: Opções 49
Menu Configuração: Menu Configuração 51
Menu Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Resumo de Eventos 53
Informações gerais sobre a terapia 53
Índice de apneia/apneia-hipopneia 54
Horas de Uso 54
Informações sobre o dispositivo 55
Lembretes 55
Configurar iVAPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Utilizar o Reconhecimento de alvos 56
Configurar iVAPS manualmente 58
Avaliar o resultado clínico 59
Gestão de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Limpeza e manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Diariamente 61
Semanalmente 61
Mensalmente 61
Substituição do filtro de ar 62
Utilização em vários pacientes 63
Manutenção 63
Guia de titulação clínica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Fugas de ar pela boca 64
Programação do TiControl 64
EPAP/PEEP 65
Sensibilidades de activação/ciclo 65
Resolução de problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Resolução de problemas relativos aos alarmes 67
Outras resoluções de problemas 71
Especificações técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Guia e declaração do fabricante — Imunidade e emissões electromagnéticas 79
Símbolos 80
Avisos e precauções gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Garantia Limitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

ii
Introdução
Antes de utilizar o dispositivo, leia o manual na íntegra.

Indicações de utilização
O Stellar 100/150 destina-se à ventilação de pacientes adultos e pediátricos não dependentes,
com respiração espontânea (com 13 kg) ou peso superior) com insuficiência respiratória, ou
falha respiratória e com ou sem apneia obstrutiva do sono. O dispositivo destina-se à utilização
não invasiva ou invasiva (com utilização da válvula de fuga ResMed). O funcionamento do
dispositivo inclui tanto a utilização imóvel, no hospital ou em casa, como a utilização móvel,
numa cadeira de rodas.

Contra-indicações
A utilização do Stellar está contra-indicada em pacientes que não possam suportar mais do que
breves interrupções na ventilação. O Stellar não é um ventilador de suporte de vida.
A utilização do dispositivo poderá estar contra-indicada em pacientes com:
• pneumotórax ou pneumomediastino;
• tensão arterial patologicamente baixa, especialmente se associada a depleção do volume
intravascular;
• fuga de líquido cefalorraquidiano, traumatismo ou cirurgia craniana recentes;
• doença bolhosa do pulmão grave;
• desidratação.
A utilização do Stellar ou da oximetria de pulso (incluindo XPOD) está contra-indicada em
ambientes de RMN.
A Auto EPAP está contra-indicada para utilização invasiva.

Efeitos adversos
Os pacientes deverão informar o médico no caso de sentirem dores no peito, fortes dores de
cabeça ou um agravamento da falta de ar.
Os seguintes efeitos secundários poderão surgir durante o tratamento não invasivo com o
dispositivo:
• secura do nariz, boca ou garganta;
• hemorragia nasal;
• sensação de inchaço;
• mal-estar no ouvido ou seio nasal;
• irritação nos olhos;
• exantemas.

Introdução 1
Sobre os modos de terapia do Stellar
O Stellar disponibiliza vários modos de terapia que se ajustam a uma variedade de necessidades
de ventilação. Independentemente do modo, o Stellar auxilia a respiração espontânea
fornecendo duas pressões em resposta ao fluxo do paciente ou num tempo fixo predefinido.

Parâmetros de configuração comuns


A pressão inspiratória positiva das vias aéreas (IPAP ou a soma da PEEP e da pressão de
suporte/PS) ajuda na inspiração. A pressão positiva expiratória das vias aéreas (EPAP ou
PEEP), que é inferior, elimina o ar exalado através do respiradouro. Esta pressão também
funciona como um stent para manter uma via aérea superior aberta, melhora o
restabelecimento das pequenas vias aéreas e, consequentemente a oxigenação e pode
melhorar a activação em alguns pacientes com PEEP intrínseca.
A diferença entre as duas pressões – pressão de suporte/PS – contribui para uma melhor
ventilação do paciente.

Pressão Ciclo de uma respiração

Ti Máx

Ti Mín

IPAP

Pressão
de suporte

EPAP /
PEEP
Tempo de subida Tempo de queda
0

O Stellar disponibiliza os seguintes modos:


• Modo CPAP—é administrada uma pressão fixa.
• Modo E (Espontâneo)—o dispositivo detecta a respiração do paciente e activa a IPAP em
resposta a um aumento de fluxo, mudando para EPAP no fim da inspiração. A frequência
respiratória e o padrão respiratório são determinados pela condição do paciente.
• Modo ET (Espontâneo/Temporizado) ou PS (Pressão de suporte)—o dispositivo aumenta
qualquer respiração iniciada pelo paciente, mas também fornece respirações adicionais se a
frequência respiratória do paciente descer para um valor abaixo da frequência respiratória de
“apoio” definida pelo médico.
• Modo T (Temporizado)—a frequência respiratória fixa e o tempo inspiratório fixo
programados pelo médico são administrados, independentemente do esforço respiratório
do paciente.
• PAC (Pressão assistida controlada)—o tempo de inspiração é predefinido no modo PAC.
Não há ciclo espontâneo ou por fluxo. A inspiração pode ser activada pelo paciente quando a
frequência respiratória se encontrar acima de um valor predefinido, ou a respiração activada
por tempo será administrada na frequência respiratória de apoio.
• iVAPS1 (Pressão de suporte com volume assegurado inteligente)—concebida para
manter uma ventilação alveolar alvo predefinida monitorizando a ventilação administrada,
ajustando a pressão de suporte e fornecendo uma respiração de apoio inteligente de forma
automática. Opcionalmente, a Auto EPAP ajusta automaticamente a EPAP para manter o
desimpedimento das vias aéreas superiores. O modo de terapia iVAPS está indicado para
pacientes com peso igual ou superior a 30 kg.

1 O modo iVAPS só está disponível com o Stellar 150.

2
Estes modos de terapia (excluindo o modo CPAP—no qual é administrado um único nível de
pressão contínua) são apresentados de seguida.

Respiração longa
Respiração muito curta (fuga ou acção
(doença pulmonar restritiva) pulmonar obstrutiva)
Sem esforço respiratório
Inspiração
Esforço
do paciente
Expiração

Fluxo de fuga

IPAP

E Ti Mín Ti Máx
EPAP

IPAP

Ciclo de uma respiração


ET Ti Mín Ti Máx
EPAP

IPAP

Ciclo de uma respiração


T Ti
EPAP

IPAP

Ciclo de uma respiração


PAC
Ti
EPAP

Ciclo de uma respiração


PS
iVAPS Ti Mín Ti Máx
PEEP

A máquina inicia a fase inspiratória aumentando a pressão até EPAP/PEEP


A fase inspiratória mudou de ciclo para EPAP/PEEP ao Ti Máx (modo E/ET) ou ao Ti (modo PAC/T)
Fase inspiratória auxiliada até ao Ti Mín
Ti Mín
Ti Máx
Ti
Ciclo de uma respiração
Período de fuga aumentada

Sobre os modos de terapia do Stellar 3


Mais informação sobre iVAPS
O modo de terapia iVAPS está indicado para pacientes com peso igual ou superior a 30 kg.
Poderá preferir ter alguma garantia de que as necessidades de ventilação do paciente serão
mantidas, caso o seu estado apresente alguma alteração. Existe uma variedade de planos de
“modo duplo”, que têm como finalidade combinar as vantagens da pressão alvo e do volume
alvo, a maioria dos quais podem ser genericamente categorizadas como pressão de suporte
com volume assegurado, ou modos VAPS.
Com os dispositivos VAPS em geral, a assistência ventilatória (pressão de suporte) tem como
finalidade ajustar-se automaticamente às alterações no estado do paciente ao longo do tempo,
normalmente para manter um volume corrente alvo.
Ventilação alveolar corrente

Tämänhetkinen alveolaarinen ventilaatio

PS Máx

PS Mín

Pressão
Tempo

O modo iVAPS oferece o conforto e a sincronia da pressão de suporte, com a garantia


proporcionada por um volume alvo. O iVAPS possui as seguintes vantagens relativamente aos
planos VAPS convencionais:
• O iVAPS disponibiliza numa combinação exclusiva para ventiladores servo-controlados, nos quais
tem a finalidade de regular a ventilação alveolar para um alvo determinado, e possui uma resposta
servo-controlada rápida, porém suave. O iVAPS é regulado de modo a ser suficientemente rápido
para evitar perturbação da gasometria associada a dificuldades respiratórias, incluindo durante o
sono, sendo no entanto suficientemente suave para evitar interrupções.
• O iVAPS possui uma frequência de apoio inteligente (iBR) que tem por finalidade manter-se
fora de acção enquanto o paciente respira, embora na apneia prolongada simule a frequência
respiratória do próprio paciente. Tal contribui para a capacidade do iVAPS para manter a sua
ventilação alvo e, deste modo, estabilizar a gasometria até durante o sono.
• O iVAPS possui a robusta função de compensação de fugas da ResMed (Vsync), um produto
resultante da vasta experiência da ResMed na área da ventilação não-invasiva. Esta função
promove a sincronia e o conforto até mesmo durante uma fuga significativa.
A pressão de suporte é continuamente ajustada durante a fase inspiratória, respiração a
respiração, com o objectivo de manter a ventilação alveolar alvo. Caso a ventilação diminua, a
pressão de suporte é aumentada até ser atingido o alvo. Por outro lado, caso a ventilação
alveolar ultrapasse o alvo, a pressão de suporte cai. O intervalo de ajuste da pressão de suporte
encontra-se restringido aos limites de PS Mín e PS Máx.
A taxa de aumenta da pressão de suporte pode atingir até 0,7 cm H2O/seg. As alterações da
pressão de suporte respiração a respiração dependem da frequência respiratória e de quão
longe o paciente está da ventilação alveolar alvo. A alteração na pressão de suporte não excede
normalmente 3 cm H2O por respiração.
O iVAPS oferece vantagens numa variedade de situações. Por exemplo, pode beneficiar
pacientes com doença pulmonar progressiva, pois a ventilação alvo pode ser mantida apesar da
degradação dos mecanismos pulmonares ou da função muscular. De igual modo, o iVAPS
oferece vantagens na hipoventilação nocturna. Ao fornecer a pressão de suporte quando
necessário, o iVAPS torna-se mais confortável e é melhor tolerado.

4
Abaixo abordam-se alguns conceitos chave importantes para a compreensão clínica do
funcionamento do iVAPS, antes da orientação sobre o procedimento de configuração do iVAPS
no Stellar. Consulte “Configurar iVAPS” na página 56.
Ventilação alveolar alvo
Alvos do iVAPS para a ventilação alveolar. A ventilação alveolar foi escolhida porque a troca
gasosa ocorre ao nível dos alvéolos. A ventilação total inclui a ventilação dedicada às vias aéreas
condutoras, ao passo que a ventilação alveolar representa melhor a porção útil de ventilação que
atinge os alvéolos.
A ventilação alveolar não pode ser medida directamente, por isso o iVAPS calcula-a utilizando
um valor aproximado do espaço morto anatómico baseado na altura, conforme demonstrado no
gráfico abaixo. O espaço morto anatómico é a quantidade total de respiração que permanece
nas vias aéreas condutoras que não atinge os alvéolos e não contribui para a troca gasosa. A sua
contribuição é proporcional à frequência respiratória. Ao utilizar a ventilação alveolar como um
alvo de servo-ventilação, por oposição ao volume corrente, o efeito da alteração na frequência
respiratória na ventilação efectiva é invalidada.

Adaptado de Hart MC et al. Journal of Applied Physiology. 18(3), p. 519-522. 1963


Frequência-Alvo do Paciente
O iVAPS possui uma abordagem inovadora no fornecimento de uma frequência de apoio. Em
vez de autorizar uma frequência de apoio fixa, a frequência de apoio inteligente (iBR) do iVAPS
irá trocar automaticamente entre dois limites, de acordo com o contexto. A vantagem desta
abordagem reside na sincronia melhorada, enquanto minimiza a capacidade do iVAPS para
manter a ventilação alvo à pressão de suporte mínima.
• Durante a apneia prolongada, a iBR irá adoptar uma Frequência Alvo do Paciente pré-
configurada. Esta Frequência Alvo do Paciente define o limite superior para a iBR. Você
define a Frequência Alvo do Paciente de modo a corresponder à frequência espontânea do
paciente (ao contrário da frequência de apoio convencional).
• Durante a ventilação espontânea, a iBR ajusta-se para se manter em segundo plano, a 2/3 da
Frequência Alvo do Paciente. Esta frequência de apoio de “segundo plano” confere ao
paciente a melhor oportunidade para activar espontaneamente.
• Quando termina o triggering espontâneo (por ex., no início de uma apneia), a iBR ajusta-se a
partir da sua frequência de segundo plano para a frequência de paciente pretendida.
Normalmente, irá ajustar-se mais rapidamente (em 4–5 respirações) quando a ventilação se
encontra abaixo da ventilação alvo.

Sobre os modos de terapia do Stellar 5


• Uma única respiração activada espontaneamente redefine a iBR para a sua frequência de
segundo plano (2/3 da Frequência Alvo do Paciente).

iBR faz com que o paciente volte para o alvo quando as respirações
de apoio são necessárias

Esforço do
Esforço do paciente Sem esforço do paciente paciente

15
Respirações por minuto

10

Tempo
Frequência-alvo Frequência espontânea Frequência de apoio inteligente do iVAPS (iBR)
do paciente do paciente

PS Mín/Máx
As configurações predefinidas para uma pressão de suporte máxima e mínima são,
normalmente, adequadas; porém, poderá pretender alterá-las em alguns pacientes.
PS Mín e PS Máx definem o intervalo de ajuste da pressão de suporte disponível ao algoritmo
iVAPS, pois este regula a ventilação alveolar.
É recomendável que a PS Máx seja definida para um valor suficientemente alto que permita que
a ventilação alveolar alvo seja atingida, enquanto pondera alguns aspectos clínicos,
designadamente o conforto e a tolerância do paciente, mecanismos pulmonares, idade,
vedação da máscara, etc.
Recomenda-se que a PS Mín permaneça no nível definido quando se está a reconhecer a
ventilação alvo do paciente, excepto se o paciente achar que é demasiado baixa para se sentir
confortável.
Auto EPAP1
Apenas no modo iVAPS
A Auto EPAP destina-se a manter o desimpedimento das vias aéreas superiores. A Auto EPAP
ajusta automaticamente a pressão em resposta a limitação de fluxo ou obstrução das vias
aéreas superiores. A EPAP é ajustada no intervalo das configurações EPAP Mín e EPAP Máx,
estando a resposta dependente do grau de obstrução das vias aéreas superiores.
A pressão de suporte é ajustada sobre a Auto EPAP. A pressão administrada máxima, EPAP
mais pressão de suporte, é limitada à pressão máxima do dispositivo (isto é, 40 cm H2O). Se a
soma da Auto EPAP e da pressão de suporte exceder o limite de pressão máxima, a pressão de
suporte é sacrificada para manter o desimpedimento das vias aéreas (isto é, a EPAP). Contudo,
a pressão de suporte não descerá para um valor inferior ao definido para a pressão mínima (PS
Mín).

1 Esta funcionalidade não está disponível em todos os países.

6
Pressão
Máxima

PS Máx

EPAP Máx

PS Mín
EPAP Mín

a) Em caso de limitação de fluxo, a EPAP aumentará com uma frequência máxima de 0,5 cm
H2O por respiração.
b) Em caso de apneia obstrutiva, a EPAP aumentará com uma frequência de aproximadamente
1 cm H2O por segundo após o fim da apneia.
c) A EPAP começará a diminuir a partir da primeira respiração posterior à resolução da obstrução
das vias aéreas superiores e continuará a diminuir lentamente até que ocorra outro problema
nas vias aéreas superiores ou até que a EPAP Mín seja atingida.
O algoritmo da Auto EPAP não considera nenhum outro alvo de titulação, como
restabelecimento pulmonar para melhorar a oxigenação ou compensação da PEEP intrínseca. A
EPAP Mín deve ser programada para tratamento de patologias das vias respiratórias inferiores.

Sobre os modos de terapia do Stellar 7


Garantir uma ventilação bem sucedida com o Stellar
Uma ventilação bem sucedida, quer seja utilizando uma máscara ou um tubo de traqueostomia,
depende da melhoria da troca gasosa e da redução do esforço em respirar por parte do paciente.
Manter a sincronia paciente-dispositivo e gerir fugas é fundamental para a alcançar.
Um bom dispositivo deve auxiliar a consegui-lo nos seguintes aspectos:
• monitorizando e compensando as fugas;

• detectando o início e o final do esforço inspiratório de um paciente para activar e mudar


de ciclo;
• respondendo rapidamente de modo a atingir e manter a pressão definida;

• proporcionando flexibilidade nas configurações para acomodar as variações patológicas no


tempo/padrão respiratório do paciente.
O Stellar disponibiliza eficazmente esta capacidade através de:
• Reconhecimento do circuito—método para calcular a impedância do circuito, de modo a
que a pressão possa ser controlada e estimada na via respiratória do paciente;
• Vsync—um algoritmo automático para compensar fugas acidentais;

• Selecção de máscara—uma selecção correcta indica ao Stellar a quantidade de fuga que


pode ser esperada pelo orifício de ventilação da máscara ou pela válvula de fuga ResMed, à
medida que pressão de terapia varia;
• Ajuste da máscara—garante uma vedação óptima para a interface do paciente a fim de
evitar fugas acidentais;
• TiControl—possibilita o controlo sobre os limites do tempo inspiratório, entre os quais o
paciente pode mudar de ciclo espontaneamente;
• Sensibilidades de trigger/ciclo—cinco sensibilidades para activação e mudança de ciclo
possibilitam a flexibilidade para personalizar a terapia e acomodar um conjunto de doenças
dos pacientes;
• Tempo de subida/descida—duração ajustável para transições tanto para a inspiração como
para a expiração oferecem a oportunidade para máximo conforto;
• Predefinições de patologia—possibilitam a escolha de valores de configuração
predefinidos específicos à doença a fim de facilitar um ponto de início rápido e prático para
a terapia.

Reconhecimento do Circuito
O procedimento de Reconhecimento do circuito permite uma terapia óptima e precisão na
monitorização, medindo e armazenando a impedância do sistema respiratório até, e incluindo,
o orifício de ventilação. Tal permite que o dispositivo avalie com rigor a pressão de terapia.
Para mais informação sobre como efectuar um Reconhecimento do circuito, consulte “Menu
Configuração: Opções” na página 49.

Vsync e selecção de máscara


A gestão de fugas exclusiva do Stellar combina Vsync e Selecção de Máscara para monitorizar
a fuga, ou seja, fugas acidentais da máscara e fugas do orifício de ventilação, e compensa
eficazmente pelo seu efeito potencialmente prejudicial para a terapia.
É importante que um dispositivo monitorize o fluxo respiratório do paciente, o qual fornece
informação sobre a ventilação pulmonar e o tempo do esforço do paciente. Ao utilizar o sinal de
fluxo respiratório, o dispositivo consegue activar e mudar de ciclo de respirações que se
sincronizam rigorosamente com o esforço do paciente.

8
O fluxo de fuga, tanto acidental como da máscara/orifícios de ventilação em linha, acrescenta-se
ao fluxo total medido pelo sensor de fluxo do dispositivo e oculta o fluxo respiratório real. Sem a
compensação de fugas, isto poderia provocar activação e mudança de ciclo assíncrona, bem
como dados de monitorização não rigorosos, que poderão ter impacto na decisão clínica final.
O Stellar consegue extrair o fluxo respiratório do paciente a partir do fluxo total. Utiliza
informação da Selecção da Máscara para acomodar a fuga da máscara/orifício de ventilação
em linha, e do Vsync para compensar fugas acidentais. Ou seja:
Fluxo respiratório estimado = Fluxo total – (Fuga do orifício de ventilação + Fuga acidental)

Fuga acidental

Fuga do orifício de
ventilação da máscara
Fluxo respiratório do paciente
Fluxo total

Podem surgir fugas acidentais devido a factores como fraco ajuste da máscara, movimento da
máscara durante o sono, e transições rápidas de terapia de pressão. Quando é introduzida uma
fuga acidental (consultar gráfico abaixo), a sincronia entre o dispositivo e o paciente é
interrompida. O fluxo aumentado proveniente de uma fuga pode ser interpretado como inalação
por parte do paciente e pode fazer com que o ventilador active de EPAP para IPAP fora de
sincronia com o esforço real do paciente (A). O Vsync responde rapidamente para corrigir a
interrupção e para restaurar a sincronia em 2–6 respirações (B), dependendo na frequência
respiratória do paciente e da dimensão da fuga.

Fuga acidental introduzida

Período de assincronia

Pressão de terapia
Esforço do paciente
A B

Fluxo total

Fluxo respiratório do
paciente estimado

Fuga acidental

Garantir uma ventilação bem sucedida com o Stellar 9


A fuga acidental varia com as mudanças na pressão de terapia ou na dimensão da abertura da
fuga. O Vsync calcula a alteração de fuga:
• monitorizando a pressão média e o fluxo;
• assumindo que, em média, o volume administrado ao paciente é igual ao volume exalado
pelo paciente;
• utilizando esta informação para estimar de forma contínua a dimensão da abertura da fuga à
medida que se altera;
• calculando o ar que flui através da abertura, sabendo a sua dimensão e a pressão de terapia.

TiControl
O TiControl™ permite que o médico defina os limites mínimo e máximo do tempo inspiratório.
O Ti Mín e o Ti Máx podem ser definidos para qualquer um dos lados do tempo inspiratório
espontâneo ideal do paciente, garantindo um período de tempo adequado para a permuta
gasosa e oferecendo uma “janela de oportunidades” para entrar em ciclo para EPAP.

Ti Máx

Ti Mín Período
controlado

Fluxo do
paciente

Pressão

No caso de alguns pacientes cujo esforço ou fluxo inspiratório é fraco e insuficiente, o Ti Mín
evita a mudança de ciclo prematura para EPAP. A mudança prematura de ciclo para EPAP pode
resultar em respirações suportadas de forma deficitária.
Quando a detecção da respiração se torna difícil devido a uma fuga excessiva ou a um esforço
ou fluxo expiratório reduzido, o Ti Máx previne eficazmente inspirações prolongadas. Consulte
“Programação do TiControl” na página 64.

Sensibilidades de activação/ciclo
Em condições normais de funcionamento, o dispositivo activa (inicia a IPAP) e muda o ciclo
(termina a IPAP e muda para EPAP) quando detecta a mudança no fluxo do paciente.
A capacidade de detecção da respiração do paciente é optimizada pela função de gestão
automática de fugas do dispositivo — Vsync.
Além disso, o dispositivo possui cinco sensibilidades de trigger/ciclo ajustáveis para optimizar o
nível de detecção de acordo com as condições do paciente.
Para mais informação, consulte “Sensibilidades de activação/ciclo” na página 65. Para dados
característicos, consulte “Especificações técnicas” na página 74.

10
Sensibilidade de trigger ajustável Sensibilidade de ciclo ajustável

Muito alta

Média
Muito baixa
Média
Muito baixa
Muito alta
Fluxo do
Fluxo do paciente
paciente

Tempo de subida/descida
O tempo de subida define o tempo que o dispositivo demora a atingir a pressão inspiratória
definida após a activação. Quanto maior for o valor do tempo de subida, mais tempo demora
para que a pressão aumente de EPAP para IPAP. Um tempo de subida controlável permite ao
médico optimizar o esforço de respiração do paciente, o conforto e a sincronia.
O tempo de queda define o tempo que demora para que o dispositivo atinja a pressão
expiratória definida após a mudança de ciclo. Quanto maior for o valor do tempo de queda, mais
tempo demora para que a pressão diminua da IPAP para EPAP.
O tempo de queda ajustável pode, em determinados pacientes, melhorar o conforto e a
sincronia na respiração.
Para mais informação, consulte “Configurações avançadas — predefinições e intervalos de
parâmetros” na página 42.

Predefinições de Patologia
As Predefinições de patologia oferecem uma escolha de valores de configuração predefinidos
específicos à doença a fim de facilitar o início da terapia. Pode seleccioná-los nos quatro
conjuntos de mecânica do sistema respiratório. Antes da utilização, deverá rever os parâmetros
definidos no ecrã Configurações clínicas.
Configuração Doença Doença Síndrome de Mecânica
iVAPS

pulmonar pulmonar hipoventilação pulmonar


PAC
ET

obstrutiva restritiva na obesidade normal


E

IPAP [cm H2O]     13 11 16 11


EPAP ou PEEP      5 5 8 5
[cm H2O]
PS [cm H2O]     8 6 8 6
Tempo de subida [ms]*      150 300 300 200
Tempo de queda [ms]*      200 200 200 200
Sensibilidade do trigger     Média Média Média Média
Sensibilidade do ciclo    Alta Baixa Média Média
PS Mín [cm H2O]  4 4 4 2
PS Máx [cm H2O]  20 20 18 20
EPAP Mín [cm H2O]  5 5 8 5
EPAP Máx [cm H2O]  15 15 15 15
Ti Mín [seg.]    0,3 0,5 0,5 0,5
Ti Máx [seg.]    1,0 1,5 1,5 1,5

*A escala de tempo de subida/queda em milionésimos de segundo é apenas aproximada.

Garantir uma ventilação bem sucedida com o Stellar 11


Um olhar rápido sobre o Stellar
Pega

Entrada de oxigénio
Ficha de conexão Saída de ar
do H4i e ligação CA Tampa do filtro de ar

Conexão de infravermelhos
para humidificador H4i

Tomada de corrente CC
Conexão do oxímetro de pulso XPOD
Tomada de corrente CA
Conexão do sensor de FiO2
Interruptor de ligação/em espera
Porta de dados para pen drive USB

Ligação do alarme remoto1

Porta de dados para ligação directa a PC

O Stellar é constituído por:


• Dispositivo Stellar • Filtro de ar hipoalergénico • Cabo eléctrico CA • Saco de transporte
• Tubagem de ar de 2 m • Pen drive USB ResMed • Conector de oxigénio de baixa pressão.

Os seguintes componentes opcionais são compatíveis com o Stellar:


• Tubagem de ar de 3 m • Tubagem de ar SlimLine™ • Tubagem de ar transparente (descartável)
• Humidificador aquecido H4i™ • Filtro antibacteriano • Filtro do permutador de humidade do
calor (HMEF) • Oxímetro ResMed XPOD • Sensores de oximetria de pulso Nonin™ • Kit de
monitorização da FiO2 (cabo externo, adaptador em T) • Sensor de monitorização da FiO2
• Saco de mobilidade Stellar • Válvula de fuga ResMed • Envoltório de tubo • Transformador CC/
CC Stellar.
AVISO
O Stellar só deve ser utilizado com tubagens de ar e acessórios recomendados pela
ResMed. A ligação de outros tubos de ar ou acessórios pode provocar lesões ou danificar
o dispositivo.

1 A ligação de alarme remoto depende do modelo do produto.


12
A ResMed lança novos produtos no mercado regularmente. Consulte o catálogo de acessórios
para ventilação no nosso website em www.resmed.com.

Interface de paciente
Podem ser utilizadas máscaras e tubos de traqueostomia com o Stellar. Para definir o tipo de
interface de paciente, vá ao menu Configuração, seleccione Configurações clínicas e depois
Configurações avançadas.
Para obter informações sobre a utilização das máscaras, consulte o respectivo manual. Para
uma lista completa de máscaras compatíveis com este dispositivo, consulte a Lista de
compatibilidade máscara/dispositivo em www.resmed.com na página Produtos em
Manutenção e assistência. Se não tiver acesso à Internet, queira contactar o seu
representante da ResMed.

Humidificação
A utilização do humidificador é recomendada sobretudo para pacientes que apresentem secura
do nariz, garganta ou boca. Para obter informações sobre a utilização de um humidificador como
parte de:
• ventilação não-invasiva, consulte “Configuração para utilização não-invasiva” na página 15.
• ventilação invasiva, consulte “Configuração para utilização invasiva” na página 17.

Bateria interna
PRECAUÇÃO
Ao longo do tempo, a capacidade da bateria interna diminuirá. Isto dependerá da
utilização em cada caso e das condições ambientais. À medida que a capacidade da
bateria diminui, o indicador do nível de carga da bateria pode perder precisão. Isto
significa que os alarmes relacionados com a bateria e com o sistema poderão não ser
ativados conforme previsto. A ResMed recomenda que a bateria seja testada decorridos
dois anos, para avaliar a vida útil restante. Os testes e a substituição da bateria interna só
deverão ser efectuados por um agente de assistência técnica autorizado.
Nota: A duração da bateria depende do estado de carga, de condições ambientais, do estado e
idade da bateria, das configurações do dispositivo e da configuração do circuito do paciente.
Em caso de falha da rede eléctrica, o dispositivo funciona utilizando a bateria interna, caso não
esteja ligado a uma bateria externa. A bateria interna funciona durante aproximadamente duas
horas em condições normais (consulte “Especificações técnicas” na página 74). O estado de
energia da bateria é apresentado na parte superior do ecrã de LCD. Verifique regularmente o
estado da bateria durante a utilização do dispositivo com a bateria interna e ligue o dispositivo à
rede eléctrica ou, em alternativa, à bateria externa.
Além disso, será apresentado o alarme de utilização da bateria interna. Prima o botão Silenciar
alarme para desactivar o alarme.
Para recarregar a bateria interna, ligue o dispositivo à corrente eléctrica. Pode demorar cerca de
três horas a recarregar completamente a bateria interna; no entanto pode variar consoante as
condições ambientais e o facto de o dispositivo estar a ser utilizado.
Manutenção
A bateria interna tem de ser descarregada e recarregada a cada seis meses.
1 Retire o cabo eléctrico enquanto o Stellar estiver ligado (em espera ou a funcionar) e deixe o
dispositivo funcionar com a bateria interna até um nível de carga de 50%.
2 Volte a ligar o cabo eléctrico à corrente eléctrica. A bateria interna será totalmente recarregada.

Um olhar rápido sobre o Stellar 13


Armazenamento
Caso o dispositivo seja armazenado por um período de tempo mais prolongado, a bateria interna
deve ser carregada a aproximadamente 50% para aumentar a sua durabilidade.
Nota: Verifique o nível de carga a cada seis meses, recarregando a bateria interna para um nível
de carga de 50%, caso seja necessário.

Pen drive USB ResMed


É possível utilizar uma pen drive USB ResMed com o dispositivo para ajudar a monitorizar o
tratamento do paciente, fornecer ao paciente configurações do dispositivo actualizadas ou
transferir configurações de um dispositivo para outro. Para mais informação, consulte “Gestão
de dados” na página 60.

Utilização num avião


A ResMed confirma que o Stellar pode ser utilizado durante todos as fases da viagem aérea,
sem que sejam necessários testes subsequentes ou aprovação por parte do operador da
compania aérea. Consulte “Especificações técnicas” na página 74.

Utilização móvel
O saco de mobilidade Stellar possibilita a utilização do Stellar em situações de mobilidade como,
por exemplo, numa cadeira de rodas. Consulte no Manual do utilizador do saco de mobilidade
Stellar a preparação e utilização correctas. Para uma utilização móvel prolongada, a unidade de
alimentação externa ResMed Power Station II pode ser utilizada como uma fonte de alimentação
adicional.
As limitações aplicam-se à utilização de oxigénio com o saco de mobilidade Stellar. Para mais
informação, contacte o seu representante local da ResMed.

Alarme remoto
O alarme remoto pode ser utilizado para transferência de alarmes sonoros e visuais através de uma
ligação directa com um cabo.
Para obter mais informações sobre a utilização do alarme remoto, consulte o manual do utilizador
do alarme remoto.

14
Configuração para utilização não-invasiva
AVISO
• A tampa do filtro de ar protege o dispositivo na eventualidade de um derrame de
líquidos acidental sobre o dispositivo. Certifique-se de que o filtro de ar e a tampa do
filtro de ar estão sempre instalados.
• Certifique-se de que não existem obstruções em todas as entradas de ar na parte de trás
do dispositivo e por baixo do dispositivo, bem como nos orifícios de ventilação da
máscara. Se o dispositivo for colocado no chão, certifique-se de que a área é mantida
sem pó e de que não existem artigos, tais como roupa de cama, vestuário ou outros,
que possam bloquear as entradas de ar.
• As mangueiras e tubos devem ser não-condutores e antiestáticos.
• Não deixe grandes comprimentos de tubagem de ar ou do cabo do sensor de pulso
para dedo à volta da cabeceira da cama. Poderão enrolar-se à volta da cabeça ou do
pescoço enquanto o paciente dorme.

PRECAUÇÕES
• Coloque o dispositivo de maneira a que não seja possível derrubá-lo acidentalmente
e assegure-se de que o cabo eléctrico não é colocado de maneira a que faça alguém
tropeçar.
• Certifique-se de que a área à volta do dispositivo se encontra limpa e seca.
Notas:
• A ResMed recomenda a utilização do cabo eléctrico CA fornecido com a unidade. Caso seja
necessário um cabo eléctrico de substituição, contacte o seu centro de assistência técnica
da ResMed.
• Coloque o dispositivo sobre uma superfície plana, próximo da cabeceira da cama.

3 4
5
1

Clipe de
fixação de CA

Cabo eléctrico CA

1 Ligue o cabo eléctrico.


2 Ligue a extremidade livre do cabo eléctrico a uma tomada eléctrica.
3 Ligue o humidificador H4i à parte dianteira do Stellar.
Se o H4i não estiver a ser utilizado, e caso se aplique, ligue o filtro antibacteriano de forma
segura à saída de ar do dispositivo (consulte “Ligação de um filtro antibacteriano” na página 24).
Nota: Podem ser utilizados para configuração não-invasiva outros humidificadores externos. A
ResMed recomenda a utilização de um sistema respiratório (incluindo filtro antibacteriano,
tubagens de ar e humidificador externo) com uma impedância máxima de 2 cm H2O a 30 l/min,
5 cm H2O a 60 l/min e 16 cm H2O a 120 l/min.

Configuração para utilização não-invasiva 15


4 Ligue uma extremidade da tubagem de ar firmemente à saída de ar do H4i.
5 Ligue o sistema de máscara à extremidade livre da tubagem de ar.
6 Prima o interruptor de alimentação na traseira para ligar o dispositivo.
7 Seleccione o tipo de máscara (seleccione o menu Configuração, de seguida Configurações
clínicas, e por último Configurações avançadas).
8 Efectue o Reconhecimento do circuito (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49).

Ligação do humidificador aquecido H4i


O Stellar pode ser utilizado com o humidficador aquecido H4i para utilização não-invasiva
quando se encontra imóvel. É automaticamente detectado quando se liga o Stellar.
É recomendado um humidificador principalmente para pacientes que sintam:
• entupimento/congestão nasal;

• rinorreia na sequência de ventilação com máscara;

• secura do nariz, garganta ou boca;

• pacientes com secreções espessas (por ex., fibrose quística, bronquectasia, etc.);

• pacientes que recebam oxigénio.

A humidificação pode ser necessária em pacientes que sofram de secura nasal e da via aérea
superior como consequência do elevado fluxo de ar conduzido através das cavidades oral e nasal. A
humidificação também pode ser necessária em pacientes que tenham secreções muito espessas.
As fugas de ar pela boca que ocorrem durante a terapia por pressão positiva podem aumentar
a resistência nasal consideravelmente. Este aumento em resistência nasal associado a fugas de
ar pela boca pode ser evitado humidificando totalmente o ar inspirado. Na maior parte dos
casos, o uso de humidificação aquecida é a maneira mais eficaz de reduzir a resistência nasal.
Para obter informações sobre a utilização do H4i, consulte o manual do utilizador do H4i.
AVISO
• Coloque sempre o H4i numa superfície nivelada abaixo do nível do paciente para evitar
que a máscara e a tubagem fiquem cheias de água.
• Antes de transportar o humidificador, certifique-se de que a câmara de água se
encontra vazia e bem seca.
• O humidificador H4i não se destina a utilização móvel.

• Não encha demasiado a câmara de água, pois durante a utilização poderá fazer com
que a água se derrame para o circuito de ar. Verifique o circuito de ar regularmente
relativamente à água acumulada. Se observar que foi derramada água no circuito de ar,
remova a água e verifique se a câmara de água não está demasiado cheia. Quando
utilizar o H4i a pressão alta (acima de 25 cm H2O), a utilização de um colector de água
irá evitar o derrame de água novamente para o circuito de ar.
• Para uma precisão e sincronia óptimas, efectue o Reconhecimento do circuito com uma
alteração da configuração do circuito, principalmente quando acrescentar ou remover
componentes com impedância elevada (por ex., filtro antibacteriano, humidificador
externo, colector de água, máscara do tipo almofada nasal ou tubagem de ar). Consulte
“Menu Configuração: Opções” na página 49.
PRECAUÇÃO
Verifique o circuito de ar devido à condensação da água. Utilize um colector de água ou
um envoltório de tubo se a humidificação estiver a provocar a condensação de água no
interior do tubo.

16
Notas:
• Um humidificador aumenta a resistência no circuito de ar e pode afectar a activação e ciclo,
e também a exactidão do visor e pressões administradas. Assim, realize a função
Reconhecimento do circuito (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49).
O dispositivo regula a resistência ao fluxo de ar.
• A função de aquecimento do H4i é desactivada quando o dispositivo não se encontra ligado à
corrente eléctrica.

Configuração para utilização invasiva


O Stellar pode ser usado de forma invasiva apenas com a Válvula de fuga ResMed, ou usando
um tubo de traqueostomia sem manga ou com manga esvaziada com a Porta de escape
ResMed (24976).
A Auto EPAP está contra-indicada para utilização invasiva.
AVISO
• Certifique-se de que não existem obstruções em todas as entradas de ar na parte de trás
do dispositivo e por baixo do dispositivo, bem como nos orifícios de ventilação da
máscara ou na válvula de fuga ResMed. Se o dispositivo for colocado no chão,
certifique-se de que a área é mantida sem pó e de que não existem artigos, tais como
roupa de cama, vestuário ou outros, que possam bloquear as entradas de ar.
• Substitua o HMEF regularmente conforme especificado nas instruções fornecidas com
o HMEF.
• O H4i está contra-indicado para utilização invasiva. É recomendado um humidificador
externo aprovado para utilização invasiva, de acordo com a norma EN ISO 8185, com
uma humidade absoluta de > 33 mg/l e um fluxo máximo dentro das especificações
técnicas do Stellar.
• Para uma óptima precisão e sincronia, efectue o Reconhecimento de circuito quando
for utilizado um novo circuito ou com uma alteração da configuração do circuito,
principalmente quando acrescentar ou remover componentes com impedância elevada
(por ex., filtro antibacteriano, humidificador externo, colector de água, ou um tipo
diferente de tubagem de ar). Não conecte a interface do paciente antes de realizar o
Reconhecimento de circuito. As interfaces do paciente incluem quaisquer componentes
instalados depois da válvula de fuga ResMed (por ex., HMEF, suporte para cateter, tubo
de traqueostomia). Consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49.
PRECAUÇÃO
Quando utilizar um humidificador, utilize um colector de água e verifique regularmente se
existe água acumulada no circuito de ar.
Notas:
• Quando o tipo de máscara estiver definido para Traqueal (Traq), o alarme de máscara não-
ventilada será automaticamente accionado para alertar o utilizador quando a válvula de fuga
ResMed não possuir orifícios de ventilação, ou quando os mesmos estiverem bloqueados.
• A ResMed recomenda a utilização de um sistema respiratório (incluindo filtro antibacteriano,
tubagens de ar, humidificador externo e válvula de fuga ResMed) com uma impedância
máxima de 2 cm H2O a 30 l/min, 5 cm H2O a 60 l/min e 16 cm H2O a 120 l/min.
• Quando o tipo de máscara está definido como Traq, a Auto EPAP tem de ser desligada.

Configuração para utilização invasiva 17


Filtro antibacteriano

Válvula de fuga ResMed

2 2

5
1 5
1 3
3
6

4 6
4

Cabo eléctrico CA
Clipe de fixação de CA Humidificador Tubagem de ar
externo*

1 Ligue o cabo eléctrico.


2 Ligue a extremidade livre do cabo eléctrico a uma tomada eléctrica.
3 Fixe o filtro antibacteriano firmemente sobre a saída de ar do dispositivo.
4 Ligue o humidificador externo ao outro lado do filtro antibacteriano.
*Caso não esteja a ser utilizado um humidificador externo, ligue o HMEF à válvula de fuga
ResMed (no passo 10).
5 Ligue a tubagem de ar ao humidificador externo.
6 Ligue a válvula de fuga ResMed à tubagem de ar. Posicione a válvula de fuga ResMed de modo
a que o ar que sai dos orifícios de ventilação não sopre directamente para o peito do paciente.
AVISO
Coloque sempre a válvula de fuga ResMed no circuito respiratório com as setas e o
símbolo a apontar na direcção do fluxo de ar do Stellar para o paciente.
7 Prima o interruptor de alimentação na traseira para ligar o dispositivo.
8 Seleccione o tipo de máscara Traqueal (seleccione o menu Configuração, de seguida
Configurações clínicas e, por último, Configurações avançadas).
9 Realize um Reconhecimento do circuito (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49)
de acordo com as seguintes ilustrações de configuração.

18
Com um humidificador externo
Filtro antibacteriano Válvula de fuga
ResMed

Tubagem de ar

Humidificador externo

Sem um humidificador externo

Filtro antibacteriano Válvula de fuga


ResMed

Tubagem de ar

10 Se não estiver a ser utilizado um humidificador externo, ligue o HMEF ao lado do paciente da
válvula de fuga ResMed.
11 Ligue o suporte para cateter.
Antibacterial filter Suporte para cateter**

ResMed Leak Valve


HMEF
2
10

5
1

3 11
6

** A válvula de fuga ResMed ou o HMEF podem ser ligados a interfaces de traqueostomia


padronizadas, incluindo peças de conexão como suportes para cateter.
O suporte para cateter e o humidificador externo não fazem parte do componente ResMed.

Configuração para utilização invasiva 19


Detecção da desconexão e decanulação do circuito
Os alarmes devem ser configurados e testados de modo a que a desconexão e decanulação do
circuito sejam detectadas (consulte “Testar os alarmes” na página 46).
Se o alarme de Circuito Desconectado não activar correctamente, pondere utilizar os alarmes
de Fuga alta, Ventilação por minuto baixa, Pressão baixa, Frequência respiratória baixa, Apneia
e SpO2 Baixo. A monitorização independente pode ser utilizada como alternativa.

Utilização do dispositivo Stellar pela primeira vez


Quando utilizar o dispositivo Stellar pela primeira vez, certifique-se de que todos os
componentes estão em boas condições de funcionamento e efectue um teste de função
(consulte “Realizar um teste de função” na página 24). Os alarmes devem ser verificados
quando configurar um novo paciente (consulte “Testar os alarmes” na página 46).

Configuração para terapia domiciliária


Pode ser necessário configurar um dispositivo para um paciente utilizar em casa. Há vários
aspectos que deve ter em conta:
1 Antes de se dar alta ao paciente, e para assegurar que é administrada a mesma terapêutica no
domicílio, os parâmetros e os níveis de oxigénio da configuração devem ser programados para
corresponder à forma de utilização no domicílio (por ex., com o mesmo sistema de máscara,
com o humidificador instalado, com o tubo de oxigénio inserido no mesmo local, com a mesma
fonte de oxigénio, com os filtros nas mesmas posições e com o mesmo comprimento de
tubagem de ar) para que a terapêutica funcione correctamente. Certifique-se de que os alarmes
funcionam conforme previsto (consulte “Testar os alarmes” na página 46).
2 Configurar o dispositivo para modo Paciente .
3 Certifique-se de que o paciente possui um número de telefone para contacto em caso de
emergência. A capa do manual do utilizador é um bom local para escrever este número.

20
Funcionar com outros acessórios opcionais
Ligação de um oxímetro de pulso
AVISO
Utilize apenas sensores de pulso para dedo NONIN compatíveis.

PRECAUÇÃO
Os factores que podem degradar o desempenho do oxímetro de pulso ou afectar a
exactidão da medição incluem: luz ambiente excessiva, movimento excessivo,
interferência electrocirúrgica, restritores do fluxo sanguíneo (cateteres arteriais,
braçadeiras da pressão arterial, linhas de perfusão, etc.), humidade no sensor, sensor
mal aplicado, tipo de sensor incorrecto, má qualidade do pulso, pulsações venosas,
anemia ou baixas concentrações de hemoglobina, cardiogreen ou outros corantes
intravasculares, carboxi-hemoglobina, metaemoglobina, hemoglobina disfuncional,
unhas artificiais ou verniz das unhas ou sensor que não esteja a nível do coração.
Nota: O oxímetro de pulso não satisfaz o requisito de protecção contra desfibrilador conforme
a norma IEC 60601-1: 1990, cláusula 17.h. :

1
2

1 Ligue a ficha do sensor de pulso para dedo à ficha do oxímetro de pulso.


2 Ligue a ficha do oxímetro de pulso à traseira do dispositivo.
Para visualizar os valores de oximetria, seleccione Monitorização no menu Monitorização.

Funcionar com outros acessórios opcionais 21


Adição de oxigénio suplementar
AVISO
• O fluxo de oxigénio deve ser desligado quando o dispositivo não estiver a funcionar
para evitar a acumulação de oxigénio não utilizado no dispositivo e o consequente risco
de incêndio.
• A ResMed recomenda com veemência a adição de oxigénio na entrada de oxigénio do
Stellar na parte traseira do dispositivo. A introdução de oxigénio noutro local, ou seja,
no sistema respiratório via porta lateral ou na máscara, pode prejudicar a activação e o
rigor da terapêutica/monitorização e dos alarmes (por ex., alarme de fuga alta, alarme
de máscara não ventilada). Se utilizado desta forma, a terapêutica e o funcionamento
dos alarmes têm de ser verificados de cada vez que o fluxo de oxigénio for ajustado.
• O oxigénio favorece a combustão. O oxigénio não deve ser utilizado enquanto estiver
a fumar ou na presença de uma chama. Utilize o fornecimento de oxigénio apenas em
locais bem ventilados.
• O sistema respiratório e a fonte de oxigénio devem ser mantidas a uma distância
mínima de 2 m de quaisquer fontes de ignição (p. ex., dispositivos eléctricos).
• Utilize apenas fontes de oxigénio limpas e certificadas.
• Não se deve utilizar oxigénio enquanto o dispositivo estiver a ser utilizado dentro do
saco de mobilidade.
Nota: Podem ser adicionados até 30 l/min.
Para adicionar oxigénio suplementar
1 Desbloqueie a entrada de fluxo baixo de oxigénio na parte de trás do dispositivo empurrando
para cima o clipe de bloqueio.
2 Insira uma extremidade da tubagem de fornecimento de oxigénio na entrada do conector de
oxigénio. A tubagem encaixa automaticamente no devido lugar.
3 Fixe a outra extremidade da tubagem de fornecimento de oxigénio ao fornecimento de
oxigénio.
4 Inicie a ventilação.
5 Ligue a fonte de oxigénio e ajuste até obter o fluxo pretendido.

1 2

22
Para remover oxigénio suplementar
Antes de remover o oxigénio suplementar do dispositivo, certifique-se de que o fornecimento
de oxigénio foi desligado.
1 Desbloqueie a entrada de fluxo baixo de oxigénio na parte de trás do dispositivo empurrando
para cima o clipe de bloqueio.
2 Remova a tubagem de fornecimento de oxigénio da entrada do conector de oxigénio.

1 2

Utilização do sensor de monitorização da FiO2


PRECAUÇÃO
Não utilize o sensor de monitorização da FiO2 com o humidificador H4i.
Preparar para utilizar um sensor novo
1 Antes de utilizar, deixe o sensor de monitorização da FiO2 aberto ao ar durante 15 minutos.
2 Ligue o novo sensor de monitorização da FiO2 (conforme demonstrado abaixo).
3 Efectue a calibração do sensor (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49).
Nota: O sensor de monitorização da FiO2 tem de ser substituído a cada 12 meses.

3
5
1 2

Funcionar com outros acessórios opcionais 23


Ligar um sensor
1 Ligue a tubagem de ar ao adaptador em T.
2 Ligue o sensor de monitorização da FiO2 ao adaptador em T.
3 Ligue o adaptador à saída de ar do dispositivo.
4 Ligue uma extremidade do cabo ao sensor de monitorização da FiO2.
5 Ligue a outra extremidade do cabo à traseira do dispositivo.
6 Iniciar a calibração (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49). Estes passos devem
ser repetidos periodicamente, seguindo a política do estabelecimento.

Ligação de um filtro antibacteriano


A utilização de um filtro antibacteriano pode ser recomendada pela política do estabelecimento.
Os filtros antibacterianos podem ser adquiridos separadamente na ResMed.
Verifique regularmente a presença de humidade ou de outros contaminantes no filtro. O filtro
deve ser mudado de acordo com as especificações do fabricante.
Nota: A ResMed recomenda a utilização de um filtro com uma impedância baixa (menos de
2 cm H2O a 60 l/min, por ex., filtro PALL BB 50).
AVISO
• A utilização de um filtro antibacteriano é obrigatória caso o dispositivo seja utilizado
em vários pacientes.
• Não utilize um filtro antibacteriano com o H4i.

1
2

1 Encaixe o filtro antibacteriano na saída de ar do dispositivo.


2 Ligue a tubagem de ar ao outro lado do filtro.
3 Ligue o sistema de máscara à extremidade livre da tubagem de ar.

4 Realize a função Reconhecimento do circuito (consulte “Menu Configuração: Opções” na


página 49). No menu Configuração, seleccione Opções. Tal permite activar o dispositivo para
compensar a impedância introduzida pelos filtros.

24
Aspectos básicos do Stellar
Acerca do painel de controlo
LED de alimentação por
corrente eléctrica Ecrã de LCD
Ligado quando o dispositivo
LED de fonte de alimentação funciona com corrente eléctrica.
externa
Ligado quando a bateria
externa está ligada.
LED de bateria interna
Ligado quando a bateria interna
estiver a ser utilizada. Pisca
quando o dispositivo está
desligado e a bateria está a
carregar. Menu Monitorização
LED de alarme
Vermelho ou amarelo durante Menu Configuração
um alarme ou durante o teste
do alarme.
Menu Informação
LED do botão do
silenciador de alarme
Ligado quando é Botão de selecção (rodar/premir)
premido.

LED de Terapia
Ligado durante o tratamento.
Botão Iniciar/Parar Pisca durante o ajuste da máscara.
Pode ser activado ou desactivado
(consulte “Menu Configuração:
Opções” na página 49).

Tecla Função
Iniciar/Parar • Inicia ou pára o tratamento.
• Mantendo premida durante pelo menos três segundos, inicia a função
de ajuste da máscara.

Silenciador de alarme • Durante a terapia: Prima uma vez para silenciar um alarme. Prima uma
segunda vez para anular o silenciamento do alarme. Se o problema
persistir, o alarme soará outra vez passados dois minutos (consulte
“Trabalhar com os alarmes” na página 28).
• Em modo de espera: A paragem prolongada durante pelo menos três
segundos inicia o teste do LED e do som do alarme.
Teclas de menus Prima o botão de menu adequado (monitorização, configuração,
informações) para aceder e percorrer o respectivo menu.

Botão de selecção Se rodar o botão, pode percorrer o menu e alterar parâmetros. Se premir
o botão, pode aceder a um menu ou confirmar as suas escolhas.

Aspectos básicos do Stellar 25


O ecrã de LCD
O ecrã de LCD apresenta os menus, os ecrãs de tratamento e o estado dos alarmes.
Os valores mostrados no ecrã LCD e noutros ecrãs ao longo do manual clínico são meramente
exemplificativos.
Função de aquecimento do H4i
Tempo de rampa
Pen drive USB ResMed
Alimentação da rede eléctrica Programa
Fonte de alimentação Modo de terapia
externa
Nível de carga Modo paciente ou modo clínico
da bateria interna
Barra de título Ecrã actual/número de
ecrãs existentes no menu

Configurações

Barra de deslocamento

Barra de estado
da terapia

Iniciar a terapia
Efectuar um teste de funcionamento
Efectue um teste de funcionamento em qualquer uma das seguintes circunstâncias:
• antes da utilização inicial do Stellar;

• entre pacientes;

• em pacientes com utilização a longo prazo, de acordo com a política do estabelecimento.

Caso ocorram quaisquer problemas, consulte “Resolução de problemas” na página 67.


Consulte ainda a detecção e resolução de problemas de outras Instruções do Utilizador
fornecidas.
1 Desligue o dispositivo premindo o interruptor de alimentação na traseira do dispositivo.
2 Verifique o estado do dispositivo e dos acessórios.
Inspeccione o dispositivo e todos os acessórios fornecidos. Se houver quaisquer defeitos
visíveis, o sistema não deve ser usado.
3 Verifique a configuração do circuito.
Verifique a integridade da configuração do circuito (dispositivo e acessórios fornecidos) de
acordo com as descrições de configuração deste manual clínico e se todas as ligações
estão seguras.
4 Ligue o dispositivo e verifique os alarmes.
Prima uma vez o interruptor de alimentação que se encontra na traseira do dispositivo para ligá-lo.
Verifique se o alarme emite um aviso sonoro de teste e se os LED (indicador visual) do sinal de
alarme e o botão silenciador de alarme ficam intermitentes. O dispositivo está pronto para ser
usado quando for apresentado o ecrã Tratamento. Se no visor aparecer o ecrã Lembrete, siga
as instruções e depois prima para activar o ecrã Tratamento.
5 Verifique as baterias.
Desligue o dispositivo da rede eléctrica e da bateria externa (se estiver a ser utilizada) para que
o dispositivo seja alimentado pela bateria interna. Verifique se o alarme de uso de bateria é
apresentado e se o LED de bateria fica aceso.
Nota: Se a carga da bateria interna estiver demasiado fraca, ou se a bateria estiver gasta,
ocorre um alarme. Para obter mais informações, consulte a secção de detecção e resolução
de problemas relativa aos alarmes na página 67.
26
Volte a ligar a bateria externa (se estiver a ser utilizada) e verifique se o LED da fonte de
alimentação externa fica aceso. É apresentado o alarme de energia CC externa em uso e o LED
de alarme acende-se.
Volte a ligar o dispositivo à rede eléctrica.
6 Verifique o humidificador aquecido H4i (caso esteja a ser utilizado).
Verifique se a função de aquecimento é apresentada no ecrã Tratamento. Inicie a função de
aquecimento. Verifique se o símbolo de aquecimento do humidificador é apresentado na parte
superior do ecrã.
É possível utilizar a funcionalidade de aquecimento para
Aquecer o humidificador
pré-aquecer a água no humidificador antes de iniciar o
tratamento. O humidificador é detectado automaticamente
quando se liga o dispositivo. O ecrã Tratamento fornece
a opção de iniciar o aquecimento do humidificador. Se
o humidificador estiver a aquecer, o respectivo símbolo
é apresentado na parte superior do ecrã de LCD.
Para obter mais informações, consulte o manual do
utilizador H4i.
Nota: No modo de aquecimento, o H4i apenas pode ser
utilizado quando o dispositivo está ligado à corrente eléctrica.
7 Verifique o sensor de monitorização de FiO2 (caso esteja a ser utilizado).
Inicie a calibração do sensor de FiO2. Seleccione menu Configuração e, de seguida, Opções
(consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49). Siga as instruções no ecrã.
8 Verifique o oxímetro de pulso (caso esteja a ser utilizado).
Ligue os acessórios de acordo com as descrições de configuração (consulte “Ligação de um
oxímetro de pulso” na página 21). No menu Monitorização, aceda ao ecrã Monitorização.
Verifique se são apresentados os valores de SpO2 e de frequência cardíaca.
9 Verifique a ligação de oxigénio (se estiver a ser utilizada).
Ligue os acessórios de acordo com as descrições de configuração (consulte “Adição de
oxigénio suplementar” na página 22).

Iniciar a terapia
AVISO
Antes de iniciar a terapia, certifique-se sempre de que os valores na terapia do ventilador
e as configurações de alarme são adequados.
Notas:
• Quando o dispositivo for ligado, funciona em modo de Paciente no qual as configurações são
restritas. Pode mudar o dispositivo para o modo Clínico, consulte “Menu Configuração” na
página 39.
• Não se esqueça nunca de verificar o correcto funcionamento da activação e mudança de
ciclo e também da activação do alarme de fuga alta.
1 Prima o interruptor de alimentação na traseira para ligar o dispositivo.
2 Para iniciar o tratamento, prima ou se a função SmartStart estiver activada; peça ao paciente
para respirar para a interface de paciente e o tratamento terá início.
Nota: Quando for utilizada a válvula de fuga ResMed, verifique que a válvula (membrana) anti-
asfixia dentro da válvula de fuga ResMed se mantém fechada durante todo o ciclo respiratório.
Se necessário, aumente a EPAP (pressão positiva expiratória nas vias aéreas).

Iniciar a terapia 27
Parar a terapia
A terapia pode ser interrompida em qualquer altura, retirando simplesmente a interface de
paciente e premindo para parar o fluxo de ar ou se a função SmartStart/Stop estiver activada,
retirando simplesmente a interface de paciente e o tratamento parará automaticamente.
Em alternativa, se a funcionalidade de “Rampa Inversa” estiver activada, rode o botão e
seleccione “Rampa Inversa” no ecrã Tratamento. Quando o dispositivo tiver realizado a rampa
inversa, remova a interface do paciente (consulte “Rampa Inversa” na página 31).
Notas:
• O SmartStop poderá não funcionar se o tipo de máscara seleccionado for Facial ou Traqueal;
o alarme de fuga alta ou o alarme de vent min baixa estiverem activados; “Confirmar paragem
terapia” estiver activado; ou a funcionalidade de ajuste da máscara estiver a ser executada.
• Quando o dispositivo parar e estiver em modo de espera com um humidificador integrado
ligado, continua a fornecer ar suavemente, de modo a ajudar a arrefecer a placa de
aquecimento do humidificador.
• As máscaras com elevada resistência (ex., máscaras pediátricas) podem limitar o
funcionamento da função SmartStop.
• Quando utilizar oxigénio, desligue o fluxo de oxigénio quando parar a terapia.

Desligar a alimentação
1 Pare a terapia.
2 Prima uma vez o interruptor de alimentação na traseira do dispositivo e siga as instruções
no visor.
Nota: Para desligar o dispositivo da corrente eléctrica, puxe a ficha da tomada eléctrica.

Trabalhar com os alarmes


AVISOS
• Reveja cuidadosamente as configurações do alarme antes da utilização para se
certificar de que são adequadas para cada paciente.
• Quando ajustar o volume de alarme, certifique-se de que o alarme pode ser ouvido a
um nível superior ao do ruído ambiente a que o paciente pode ser sujeito em diversas
configurações, incluindo o uso em ambientes ruidosos ou dentro de sacos de
mobilidade.
• O dispositivo não se destina a utilização para monitorização de sinais vitais. Caso seja
necessária a monitorização de sinais vitais, deve utilizar-se um dispositivo dedicado
para essa finalidade.
O dispositivo vem equipado com alarmes que alertam para mudanças que poderão afectar o
tratamento do paciente.
Mensagem de alarme

LED de alarme

Tecla Silenciador de Alarme

28
As mensagens de alarme são apresentadas ao longo da parte de cima do ecrã. Os alarmes de
alta prioridade são apresentados a vermelho, os de prioridade média a amarelo e os de baixa
prioridade a azul. O LED de alarme fica vermelho durante alarmes de alta prioridade e amarelo
durante alarmes de média e baixa prioridade.
O volume do alarme pode ser definido como baixo, médio ou alto. No menu Configuração,
seleccione Configurações de alarme. Depois de confirmar o valor definido, o alarme soa e o LED
de alarme acende-se.
Para mais informação sobre rever ou alterar as configurações de alarmes, consulte “Menu
Configuração: Configurações de Alarme” na página 44.
Pode silenciar um alarme premindo uma vez. Ao premir novamente a tecla Silenciar alarme,
o alarme retorna. Quando um alarme estiver silenciado, o LED da tecla de silenciamento do
alarme ficará aceso de forma permanente. No caso de um alarme de prioridade alta ou média,
o alarme soará novamente após dois minutos se o problema persistir. Qualquer alarme de baixa
prioridade activo será silenciado permanentemente e o alarme de Utilização de bateria interna
será limpo até que a condição do alarme seja novamente estabelecida.

Alarmes fixos Alarmes ajustáveis pelo utilizador


Alarmes de prioridade alta: Alarmes de prioridade alta:
• Circuito desligado—quando a fuga excede os • Másc não-ventilada
105 l/min (1,75 l/seg.) durante pelo menos 15 seg. Alarmes de prioridade média:
• Excesso de pressão
• Ventilação por minuto baixa
• Tubo obstruído
• Fuga alta
• Bateria interna vazia — quando o seu nível de
• Pressão alta
carga é inferior a 15%, o sistema poderá deixar
• Pressão baixa
de funcionar no prazo de dois minutos
• Frequência respiratória alta
• Falha do sensor de pressão (falha do sistema 7)
• Frequência respiratória baixa
• Falha do motor (falha do sistema 6)
• Apneia
• Falha crítica do software (falha do sistema 38)
• Nível de FiO2 alto
Alarmes de prioridade média: • Nível de FiO2 baixo
• Temperatura elevada (componentes internos, • Nível de SpO2 baixo
tais como o motor)
• Falha do sistema (auto-teste, sensor de fluxo,
software, calibração)
• Bateria interna fraca—quando o seu nível de
carga é inferior a 30%
Alarmes de prioridade baixa:
• Energia CC ext em uso
• Bateria interna em uso
• Falha do teclado
• Falha do sensor para dedo
• Falha do sistema (software, componente do
sistema)
• Sensor de FiO2 desligado
• Oximetria de pulso XPOD desligada
• Atenção, temperatura elevada (componentes
internos, tais como o motor)

Iniciar a terapia 29
Redefinir alarmes
Quando a tecla Silenciador de alarme é premida durante pelo menos três segundos enquanto
está a decorrer a terapia, as mensagens de alarme seguintes e o alarme sonoro são
temporariamente reiniciados:
• Pressão alta • Frequência respiratória alta
• Pressão baixa • Frequência respiratória baixa
• Fuga alta • FiO2 alta
• Másc não-ventilada • FiO2 baixa
• Ventilação por minuto baixa • Apneia
• SpO2 baixa

Personalização das opções de configuração de tratamento


Configurar Rampa
Se o paciente sentir dificuldade em adormecer com a pressão total, poderá querer utilizar a
função Rampa, na qual a pressão começa muito suavemente e aumenta lentamente até à
pressão de tratamento definida ao longo de um período de tempo seleccionado (consulte
“Menu Configuração: Opções” na página 49).
No modo iVAPS, a EPAP, PS Mín e PS Máx aumentam lentamente durante o tempo de rampa
até à pressão de tratamento definida. Irá activar-se automaticamente no final do tempo de
rampa.
O ecrã Tratamento seguinte mostra a Rampa máxima definida em 15 minutos, enquanto o
gráfico mostra as pressões sentidas pelo paciente durante a rampa em modo de dois níveis.
PRECAUÇÃO
EPAP/PEEP e Pressão de suporte atingem os respectivos valores no final do período
de rampa. Para alguns pacientes é necessário suporte total desde o início da terapia.
A rampa pode não ser adequada nestes casos.

Tempo de rampa

IPAP

EPAP

Pressão
inicial

0 Tempo

Tempo de rampa

Programas
Podem ser guardados até dois conjuntos de configurações
Programa terapêuticas (Programas) para diferentes configurações de
dispositivos (por ex., resultados do Reconhecimento de
circuito individuais) para além das configurações de
ventilação e alarme. Os programas podem ser guardados
enquanto se está no menu Configurações clínicas. Se
ambos, ou seja, duplo, for seleccionado, o paciente pode
escolher o programa a utilizar no ecrã Tratamento. Caso seja
seleccionado apenas um único programa, a opção não é
apresentada.
Os programas únicos ou duplos podem ser definidos no
menu Configuração, Opções, menu Configuração.

30
Os nomes dos programas podem ser personalizados utilizando o ResScan (ex., dia e noite).
Quando configurar um novo programa, ligue o circuito adequado e realize um Reconhecimento
de circuito.
Nota: Cada programa mantém a própria configuração de circuitos. Quando alternar entre
programas, certifique-se de que utiliza o circuito correcto como “reconhecido” para esse
programa.

Rampa Inversa
Se tiver dificuldade para retirar a ventilação, o paciente pode utilizar a funcionalidade “Rampa
Inversa”. Esta função reduz a pressão de tratamento para a EPAP/PEEP Inicial durante cinco
minutos. Após cinco minutos a terapia para. O paciente pode activar a funcionalidade “Rampa
Inversa” quando esta for seleccionada no menu “Opções”.
Tempo de “Rampa Inversa”

IPAP

EPAP

Pressão final

0 Tempo

Rampa Inversa

Notas:
• A terapia pode ser parada em qualquer momento premindo o botão para iniciar/parar terapia
inclusive durante o tempo de “Rampa Inversa”.
• Durante o tempo de “Rampa Inversa”, o alarme de pressão baixa não é activado.
• Esta funcionalidade não está disponível em todos os países.

Tipo de Máscara e Reconhecimento de circuito


Seleccionar o Tipo de Máscara e realizar um
Reconhecimento de circuito permite calcular a impedância e
a fuga para uma pressão terapêutica controlada. Consulte
“Menu Configuração: Opções” na página 49.

Utilização do ajuste da máscara


O paciente pode utilizar o ajuste da máscara para o ajudar a ajustar a máscara correctamente.
Esta função fornece pressão de tratamento constante durante um período de três minutos
antes do início do tratamento, durante o qual o paciente pode verificar e ajustar a colocação da
máscara de modo a minimizar as fugas. A pressão de ajuste da máscara é a pressão CPAP ou
EPAP definida ou 10 cm H2O, o que for maior.
1 Peça ao paciente para se deitar na cama ou para se colocar na posição habitual de utilização e
colocar a máscara tal como é descrito no manual do utilizador da máscara.
2 Mantenha a tecla premida durante pelo menos três segundos, até que a administração da
pressão de ar inicie.

Iniciar a terapia 31
3 Ajuste a máscara, a almofada da máscara e o arnês até que o paciente obtenha um bom ajuste.
Após três minutos na pressão de ajuste da máscara, tem início o modo de tratamento e as
pressões prescritas. O ajuste da máscara pode ser parado em qualquer altura, premindo .
Notas:
• Prima durante pelo menos três segundos durante o ajuste da máscara para iniciar o
tratamento imediatamente. É apresentado o ecrã de tratamento.
• A função de ajuste da máscara fica desactivada quando é seleccionado o tipo de máscara Traqueal.
• A disponibilidade desta funcionalidade varia de país para país.

32
Utilização dos menus
O dispositivo tem três menus (Monitorização, Configuração, Informação), aos quais se pode
aceder através dos botões equivalentes à direita do ecrã LCD. Em cada menu existem ecrãs
que mostram configurações e informações sobre o dispositivo ou terapia. A estrutura do menu
é a mesma nos modos Paciente e Clínico. As diferenças referem-se principalmente às
configurações, que serão descritas a seguir.

MONITORIZAÇÃO CONFIGURAÇÃO INFORMAÇÃO

Configurações Resumo de
Tratamento
Clínicas Eventos

Monitorização Fuga

Configurações Ventilação
Pressão/Fluxo
de Alarme por minuto

Ventilação por Minuto/ Volume


Frequência Respiratória
ou VM/Va (Modo iVAPS)
de Corrente

Opções Frequência
Fuga respiratória

Coeficiente I:E
Volume
de Corrente
Pressão
Sincronização de suporte

IAH
Oximetria

SpO2

Horas de Uso

Informação sobre
o dispositivo

Lembrete

Utilização dos menus 33


Menu Configuração: Configurações Clínicas
MENU
CONFIGURAÇÃO

Configurações Clínicas Configurações avançadas

Modo CPAP Configu- Trigger Tipo de


Modo CPAP
rações Másc
CPAP 8 cm H2O
avançadas

Modo E IPAP
Patologia Modo E Ti Mín Ti Máx Trigger
10 cm H2O

Configu-
EPAP Ciclo Tempo Tempo
rações
4 cm H2O Subida Queda
avançadas

Tipo de
Másc

Modo ET Patologia Modo ET IPAP Ti Mín Trigger


Ti Máx
10 cm H2O

EPAP Freq Apoio Configu-


Ciclo Tempo Tempo
4 cm H2O rações
Subida Queda
avançadas

Tipo de
Másc

Modo T Patologia Modo T IPAP Tempo Tempo Tipo de


10 cm H2O Subida Queda Másc

EPAP Ti Frequência
4 cm H2O Respi-
ratória

Configu-
rações
avançadas

Modo iVAPS Patologia Modo Altura Ti Mín Ti Máx Trigger


iVAPS

Frequência Va Alvo Calculador Ciclo Tempo Tempo


Pt alvo de Va Alvo Subida Queda

Auto EPAP Reconh Configu- Tipo de PS Mín PS Máx


Alvos rações Másc
avançadas

EPAP Mín EPAP Máx

Modo PAC Patologia Modo PAC IPAP Trigger Tempo Tempo


10 cm H2O Subida Queda

EPAP Ti Freq Apoio Tipo de


4 cm H2O Másc

Configu-
rações
avançadas

Nota: Quando a opção Multiprogramas está definida para duplo, o Programa de configuração
é exibido no menu Configurações clínicas. Consulte “Menu Configuração: Configurações
Clínicas” na página 39.

34
Menu Configuração: Configurações de alarme e Opções
MENU
CONFIGURAÇÃO

Configurações de Alarme

Desligar todos os
alarmes?
Ventilação por
minuto baixa

Fuga alta

Másc não-ventilada

Pressão alta

Pressão baixa

Frequência
Respiratória Alta

Frequência
Respiratória Baixa

SpO2 baixa

Alarme de FiO2 alto

Alarme de FiO2 baixo

Alarme de Apneia

Vol do Alarme

Opções Menu Configuração

Reconhe- Calibração Smart Start Idioma Brilho Luz de


cimento do do sensor Fundo
Circuito de FiO2

Tempo de Iniciar Tpo Rampa Tempo Data Formato


rampa CPAP/Iniciar Máx Hora
PEEP

Rampa Predefinições Menu Formato Unid Unid Fluxo


Inversa de Fábrica Configuração Data Pressão

LED de Confirm Nome


Terapia Paragem Pressão

Multi- Unidade da Escala


programa altura automática

Eliminar
Dados

Utilização dos menus 35


Menu Monitorização
Ecrã 1: Tratamento
1 O gráfico da barra de pressão com os limites de pressão definidos e a
pressão medida.
2 Indicadores de respiração da máquina:
Respiração em mudança de ciclo da máquina:
• a fase inspiratória é prolongada até ao Ti Mín.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 • a fase inspiratória mudou de ciclo para baixo para
EPAP/PEEP ao Ti Máx (modo E/ET) ou ao Ti (modo PAC/T).

Respiração activada pela máquina:


• a máquina inicia a fase inspiratória aumentando a
pressão a partir da EPAP/PEEP.
3 Realize um Reconhecimento de circuito (consulte “Tipo de Máscara e
Reconhecimento de circuito” na página 31).*
4 Configurar o programa (consulte “Programas” na página 30).
5 Configurar rampa (consulte “Configurar Rampa” na página 30).
6 Aquecer o humidificador (consulte o passo 6 na página 27).
7 Configure o Tipo de Máscara (consulte “Tipo de Máscara e
Reconhecimento de circuito” na página 31).*
8 Inicie “Rampa Inversa” (consulte “Rampa Inversa” na página 31).
9 A barra de estado da terapia permite ver os dados do tratamento enquanto
a terapia está a decorrer.
* A funcionalidade só está disponível no modo clínico.

Barra de estado da terapia — descrições dos parâmetros


Parâmetro Intervalo Descrição
(Resolução)
Fuga (FG) 0 a 120 l/min Média actual da fuga acidental. A fuga é um resultado
(1 l/min) do algoritmo Vsync (consulte “Reconhecimento do
Circuito” na página 8). A fuga acidental é calculada
subtraindo o fluxo da interface do orifício de ventilação
previsto (baseado no Tipo de máscara no menu
Configurações) à fuga total. A média situa-se
normalmente acima de 2–6 respirações e pode ser
mais curta na presença de uma fuga instável.
Frequência 5 a 60 cpm O número de respirações por minuto, com a média
respiratória (FR) (1 cpm) calculada nas últimas cinco respirações. Considera-se uma
respiração como um ciclo respiratório se excede 50 ml,
quer seja activado espontaneamente ou pela máquina.
Tempo de 0,1 a 4 seg. A duração da fase inspiratória do ventilador. Consiste
inspiração (Ti) (0,1 seg.) num valor de Ti definido nos modos Temporizado e PAC.

36
Parâmetro Intervalo Descrição
(Resolução)
Volume corrente 50 a 3000 ml O Volume corrente é uma estimativa da quantidade de
(Vt) (10 ml) ar inalada por respiração, calculada como parte
integrante do fluxo respiratório: baseado no fluxo da
fuga, no fluxo do orifício de ventilação da máscara e na
frequência de fluxo total. O valor apresentado
corresponde à média móvel de cinco respirações,
actualizada a cada respiração.
Ventilação por 0,6 a 60 l/min A ventilação por minuto é o resultado do cálculo de
minuto (VM) (0,1 l/min) frequência respiratória e volume corrente. O valor
apresentado corresponde à média móvel de cinco
respirações, actualizada a cada respiração.

Nota: As preferências de pressão e unidades de fluxo podem ser definidas no menu


Configuração, Opções, e menu Configuração.

Ecrã 2: Monitorização
1 Gráfico de barras da pressão com os limites de pressão definidos.
2 São apresentados os seguintes parâmetros de terapia:
• Fuga, Vt, FR, Ti (consulte a barra de estado da Terapia no ecrã
Tratamento).
• Ventilação alveolar (Va): A ventilação por minuto sem espaço morto
1 2
(Unidade: L), exibida no modo iVAPS.
• Relação inspiração/expiração por respiração (I:E).
• Medidas do oxímetro de pulso do Nonin: A média da frequência cardíaca
e SpO2 são calculadas ao longo de quatro batimentos do pulso. Os
dados só são apresentados quando houver um oxímetro ligado ao
dispositivo.
• FiO2: A fracção média do nível de oxigénio na saída de ar. Exibida
quando está ligado um sensor de oxigénio.
Nota: Os valores de SpO2 e FiO2 não são adequados para serem
utilizados para fins de diagnóstico. Os valores de FiO2 apresentados
situam-se entre 0% e 99%.
Ecrã 3: Pressão/Fluxo**
Pressão: Pressão de terapia actualizada a 10 Hz (0,1 seg.).
Fluxo: Fluxo respiratório estimado actualizado a 10 Hz (0,1 seg.)
(Unidade: l/min, l/seg.).
Cada gráfico apresenta os últimos 20 segundos de dados.
Pode percorrer os dados para trás para visualizar dados antigos desde o início
da sessão. Prima e depois rode no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio.
Ecrã 4: Ventilação minuto/frequência respiratória**
São exibidos os dados dos últimos cinco minutos, cuja média foi calculada ao
longo de cinco respirações.

Menu Monitorização 37
Ecrã 4: (Apenas iVAPS) ventilação por minuto/ventilação alveolar**
São exibidos os dados dos últimos cinco minutos, cuja média foi calculada ao
longo de cinco respirações.
A ventilação alveolar possui uma orientação de Va alvo.

Ecrã 5: Fuga**
Média de fuga instantânea: Amostra retirada de forma variável, dependendo
da alteração da fuga (Unidade: l/min, l/seg.).
Gráfico de pressão/fluxo: Amostra da pressão de terapia e fluxo respiratório
estimado a 10 Hz (0,1 seg.).
Cada gráfico apresenta os últimos 20 segundos de dados.

Ecrã 6: Volume de Corrente**


São exibidos os dados das últimas 14 respirações, cuja média foi calculada ao
longo de cinco respirações.

Ecrã 7: Sincronização
Diagrama das fases da inspiração medidas nas últimas 20 respirações.
As últimas 20 respirações de tempo de inspiração medido (seg.). A altura
da barra indica do tempo de inspiração. Nos modos E/ET, os limiares de
Ti Mín/Ti Máx são exibidos como Mín/Máx.
• Definições alteradas.
• Alarme activado.
• Trigger espontâneo: Percentagem de respirações acionadas
espontaneamente pelo paciente, medida com base nas últimas 20
respirações.
• Ciclo espontâneo: Percentagem de respirações espontâneas do paciente
em ciclo, medida com base nas últimas 20 respirações.
A informação adicional é exibida na página de resumo de Eventos.
• A fase inspiratória é prolongada até ao Ti Mín (modo E/ET).
• A barra vermelha indica durante quanto tempo a fase inspiratória é
prolongada até ao Ti Mín (modo E/ET) ou ao Ti (modo PAC/T).
• A fase inspiratória mudou de ciclo para baixo para a EPAP/PEEP ao
Ti Máx (modo E/ET) ou ao Ti (modo PAC/T).
• A máquina inicia a fase inspiratória aumentando a pressão a partir de
EPAP/PEEP.
Ecrã 8: Oximetria
SpO2: O nível de saturação de oxigénio.
Frequência Cardíaca: Apresenta a medição da frequência cardíaca
(unidade: CPM).
Cada gráfico exibe os últimos 10 minutos.
Detecção de erros: Exibe os erros na medição de dados de oximetria.

**Quando Escala Automática está activada (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49), a
escala do eixo Y altera-se automaticamente.

38
Menu Configuração
O menu Configuração permite visualizar e alterar a terapia, o alarme e as configurações
do dispositivo.

Aceder ao modo Clínico


PRECAUÇÃO
• No caso do tratamento domiciliário, o dispositivo tem de estar no modo Paciente .
• As configurações clínicas só podem ser alteradas por pessoal autorizado e com a
devida formação.

Para activar o modo Clínico , mantenha


premidas e em simultâneo, durante pelo
menos três segundos. É-lhe pedido por quanto
tempo deve o dispositivo ficar neste modo. Após
o período definido de inactividade ou no próximo
ciclo de energia (ligado/desligado), o dispositivo
retorna automaticamente ao modo paciente e o
dispositivo emite um sinal sonoro.
Quando o modo Clínico está activado, o símbolo de
bloqueio no cabeçalho muda para desbloqueado e
o dispositivo emite um sinal sonoro.

Menu Configuração: Configurações Clínicas


Neste ecrã são apresentadas as Configurações clínicas de acordo com o modo de terapia
definido, que podem ser alteradas. Configurações adicionais estão localizadas no ecrã
Configurações Avançadas.

Regressar às Configurações clínicas

Menu Configuração 39
Predefinições de fábrica e valores dos parâmetros
Parâmetro Modo Predefinição Descrição

ET (PS)

iVAPS
CPAP

PAC
E

T
Patologia      Normal Valores de configuração predefinidos específicos
à doença para facilitar um início eficaz da terapia
(consulte página 11).
Nota: Se as predefinições das patologias tiverem
sido alteradas, o botão é marcado com um
asterisco.
Opções: Obstrutiva, restritiva, normal,
hipoventilação na obesidade
Programa       Prog 1 A configuração de programa só está disponível se
a opção Multiprogramas no menu Configuração
estiver definida para Dupla. As configurações
clínicas, alarmes e configurações do circuito
podem ser armazenadas em dois programas
diferentes (consulte página 30).
Nota: O nome do programa pode ser definido
via ResScan.
Opções: Prog 1, Prog 2
Modo       ET Programa o modo de terapia (consulte página 2).
Opções: CPAP, E, ET (PS), T, iVAPS, PAC
CPAP  8,0 cm H2O Pressão positiva contínua nas vias aéreas
Define a pressão de tratamento fixa (no modo
CPAP).
Nota: Quando muda do modo CPAP para o modo
de dois níveis, a pressão de CPAP programada
passa a ser a nova pressão IPAP e EPAP.
Opções: 4–20 cm H2O; incrementos de
0,2 cm H2O
IPAP     10,0 cm H2O Pressão positiva inspiratória nas vias aéreas
IPAP é a pressão administrada ao paciente
quando a inspiração do dispositivo é activada.
Opções: 2–40 cm H2O; incrementos de
0,2 cm H2O
EPAP ou      4,0 cm H2O Pressão positiva expiratória nas vias aéreas
PEEP EPAP é a pressão administrada ao paciente
quando o dispositivo é mudado de ciclo para
expiração (consulte página 65).
Opções: 2–25 cm H2O (sempre inferior ou igual
à IPAP; incrementos de 0,2 cm H2O
Auto EPAP  Desligado Configura a Auto EPAP. A Auto EPAP ajusta
automaticamente a EPAP dentro dos parâmetros
de EPAP Mín e EPAP Máx.
Intervalo: Ligado, Desligado

40
Parâmetro Modo Predefinição Descrição

ET (PS)

iVAPS
CPAP

PAC
E

T
PS     6,0 cm H2O Pressão de suporte; PS = IPAP-EPAP
A pressão de suporte corresponde ao aumento
de pressão (acima de EPAP/PEEP) administrado
durante a fase inspiratória.
Opções: 0–38 cm H2O; incrementos de
0,2 cm H2O
Ti   2,0 seg. Programa o tempo inspiratório.
Opções: 0,2–4 seg. ou 2/3 de um ciclo
respiratório definido pela frequência respiratória
ou de apoio; incrementos de 0,1 seg.
Freq Apoio   10 cpm Define as respirações por minuto (cpm).
Opções: 5–60 cpm; incrementos de 1 cpm
Frequência  10 cpm Define o número fixo de respirações por minuto
respiratória (cpm). Neste modo, o paciente não pode activar
espontaneamente a máquina.
Opções: 5–60 cpm; incrementos de 1 cpm
Frequência-  15 cpm A frequência de entrada do algoritmo iVAPS. Esta
Alvo do deve ser definida para a frequência respiratória
Paciente actual do paciente. Consulte “Frequência-Alvo do
Paciente” na página 5.
Opções: 8–30 cpm; incrementos de 1 cpm
Va Alvo  5,2 l/min Uma entrada ao algoritmo iVAPS. Consulte
“Ventilação alveolar alvo” na página 5.
Opções: 1–30 l/min; incrementos de 0,1 l
Calculador  - Ferramenta utilizada para definir o alvo do iVAPS.
de Va Alvo Consulte “Configurar iVAPS manualmente” na
página 58.
Altura  175 cm É necessária a altura para calcular o espaço
69 pol. morto. Ao invés, pode introduzir a distância entre
braços.
Opções: 110–250 cm (43 pol. – 98 pol.); 5 cm
(2 pol.) de incrementos
Reconh  - Ferramenta utilizada para definir os alvos do
Alvos iVAPS. Consulte “Utilizar o Reconhecimento de
alvos” na página 56.

Menu Configuração 41
Configurações avançadas — predefinições e intervalos de parâmetros
Parâmetro Modo Predefinição Descrição

ET (PS)

iVAPS
CPAP

PAC
E

T
PS Mín  4 cm H2O Pressão de suporte mínima no modo iVAPS.
Opções: 0–20 cm H2O (PS Mín sempre abaixo da
PS Máx); incrementos de 0,2 cm H2O
PS Máx  20 cm H2O Pressão de suporte máxima no modo iVAPS.
Opções: 0–30 cm H2O (8-30 cm H2O quando a
Auto EPAP está ligada); incrementos de
0,2 cm H2O
Tempo      150 O tempo de subida define o tempo que o
Subida dispositivo demora a pressurizar para IPAP
(consulte página 11).
Notas:
• A escala de tempo de subida/queda em
milionésimos de segundo é apenas aproximada.
• O tempo de subida efectivo alcançado é
influenciado por factores, incluindo a
compliance, a resistência, a fuga, o diferencial
de pressão e os padrões respiratórios do
paciente.
• O Tempo de subida prolongado inibe a
pressurização; Deve ter-se cuidado para
garantir que o tempo de subida é definido de
acordo com o fluxo inspiratório do paciente e
com o esforço respiratório. Pacientes com um
esforço respiratório elevado, Ti curto e
frequência respiratória rápida, irão exigir
tempos de subida mais curtos do que aqueles
com uma frequência respiratória mais baixa,
respiração silenciosa e Ti normal.
• Ti tem prioridade sobre Tempo Sub.
Opções: mín., 150–900 (limitado a 2/3 da Ti Máx
ou Ti); incrementos de 50
Tempo      200 O tempo de queda define o tempo que o
Queda dispositivo demora a despressurizar para EPAP/
PEEP quando ocorre a mudança de ciclo
(consulte página 11).
Notas:
• A escala de tempo de subida/queda em
milionésimos de segundo é apenas aproximada.
• O tempo de queda efectivo atingido é
influenciado por factores, incluindo a
compliance, resistência, fuga, diferencial de
pressão e padrões respiratórios do paciente.
Opções: mín, 100–400; incrementos de 100
Ti Mín    0,3 seg. Programa o limite mínimo de tempo que o
dispositivo está em IPAP (consulte página 10).
Opções: 0,1 seg.–Ti Máx; incrementos de 0,1 seg.

42
Parâmetro Modo Predefinição Descrição

ET (PS)

iVAPS
CPAP

PAC
E

T
Ti Máx    2,0 seg. Programa o limite máximo de tempo que o
dispositivo permite ao paciente estar em
inspiração (consulte página 10).
Opções: 0,3–4 seg. ou 2/3 de um ciclo
respiratório definido pela frequência de apoio;
incrementos de 0,1 seg.
Trigger      Média Define a sensibilidade para o trigger. O trigger
ocorre quando o fluxo inspiratório ultrapassa um
determinado nível e o dispositivo muda de EPAP
para IPAP (consulte página 10).
Opções: muito alta, alta, média, baixa,
muito baixa
Ciclo    Média Define a sensibilidade para a mudança de ciclo.
A mudança de ciclo ocorre quando o fluxo inspiratório
desce abaixo de um determinado nível e o dispositivo
muda de IPAP para EPAP (consulte página 10).
Opções: muito alta, alta, média, baixa,
muito baixa
Tipo de       FACIAL Selecção do tipo de máscara.
Másc Opções: Nasal, Ultra, Almofada, Facial, Traqueal,
Pediátrica
Notas:
• Quando o tipo de máscara está definido como
Traq, o alarme de máscara não-ventilada liga-se
automaticamente e a Auto EPAP tem de ser
desligada.
• Quando o tipo de máscara está definido como
Facial, o alarme de máscara não-ventilada liga-
se automaticamente.
Para uma lista completa de máscaras compatíveis com
este dispositivo, consulte a Lista de compatibilidade
máscara/dispositivo em www.resmed.com na página
Produtos em Manutenção e assistência. Se não tiver
acesso à Internet, queira contactar o seu
representante da ResMed.
EPAP Mín  4 cm H2O Define a pressão EPAP Mín quando a Auto EPAP
está ligada.
Opções: 2-25 cm H2O; incrementos de
0,2 cm H2O
EPAP Máx  15 cm H2O Define a pressão EPAP Máx quando a Auto EPAP
está ligada.
Opções: 2-25 cm H2O; incrementos de
0,2 cm H2O

Menu Configuração 43
Menu Configuração: Configurações de Alarme

Os alarmes seguintes que podem ser definidos enquanto se estiver em modo Clínico.

Parâmetro do alarme Predefinição Descrição


Desligar todos os Sim Desliga todos os alarmes seleccionáveis pelo utilizador.
alarmes? Nota: Quando o tipo de máscara está definido para Traqueal o
alarme de máscara não ventilada permanecerá LIGADO.
Vent Min Baixa Desligado Programa o valor mínimo de ventilação por minuto. É
(Ventilação por minuto accionado pelo menos 30 segundos depois de o nível
baixa) medido permanecer abaixo do limite definido.1
Intervalo: Ligado, Desligado, 1–30 l; incrementos de 0,5 l/min
Fuga alta Ligado Activa/desactiva o alarme de fuga alta. Quando activado, fugas
> 40 l/min (0,7 l/seg.) durante > 20 seg. resultam na emissão
de sinal sonoro de alarme e numa mensagem de fuga alta.1
Opções: Ligado/Desligado
Másc não-ventilada Ligado Este alarme é activado no prazo de 30 segundos de terapia
administrada com uma interface não ventilada fixa ou de
uma máscara ventilada com orifícios de ventilação ocluídos.
Nota: Quando o tipo de máscara definido for Facial ou
Traqueal, o alarme de máscara não ventilada é
automaticamente activado de modo a garantir que o
circuito respiratório tenha uma fuga intencional. Pode ser
desligado para o tipo Facial.
Opções: Ligado/Desligado
Pressão alta Desligado Programa o limite superior de pressão. É activado quando a
pressão excede o limite definido em dois ciclos
consecutivos ou durante um período de 5 seg.
Intervalo: Ligado/Desligado; 4–45 cm H2O; incrementos de
1 cm H2O
Pressão baixa Desligado Define a queda máxima na pressão em relação a uma
pressão IPAP ou CPAP definida durante a fase inspiratória.
É accionado quando a pressão desce mais do que o nível
definido durante 18 seg.
Notas:
• Este alarme não está activado no modo iVAPS.
• Quando o SmartStart/Stop está activado, o SmartStop é
activado antes do alarme de pressão baixa.
Intervalo: Ligado, Desligado, -2 a -10 cm H2O; incrementos
de 1 cm H2O

44
Parâmetro do alarme Predefinição Descrição
Frequência respiratória Desligado Define a frequência respiratória máxima. É accionado
alta quando a frequência respiratória medida exceder o nível
definido durante quatro ciclos respiratórios.
Nota: Este alarme não está activado no modo T.
Intervalo: Ligado, Desligado, 5–60 cpm; incrementos de 1 cpm
Frequência respiratória Desligado Define a frequência respiratória mínima permitida. É
baixa accionado quando a frequência respiratória medida se situa
abaixo do nível definido durante quatro ciclos respiratórios.
Nota: Este alarme não está activado no modo T.
Intervalo: Ligado, Desligado, 5–30 cpm; incrementos de 1 cpm
SpO2 baixa Desligado Define o valor mínimo de SpO2 permitido. É accionado
quando o nível de SpO2 permanece abaixo do nível definido
durante pelo menos 5 seg.
Nota: Este alarme só é seleccionável quando o acessório
de oximetria de pulso estiver ligado.
Intervalo: Ligado, Desligado, 70–95%; 1% de incrementos
FiO2 alta Desligado Define a fracção média de oxigénio máxima permitida. É
accionado quando a fracção FiO2 medida é superior ao nível
definido durante mais de 15 seg.
Nota: Este alarme só é seleccionável quando o sensor de
monitorização da FiO2 estiver ligado.
Intervalo: Ligado, Desligado, 30–100%; incrementos de 1%
FiO2 baixa Desligado Define a fracção média de oxigénio mínima permitida. É
accionado quando a fracção FiO2 medida é inferior ao nível
definido durante mais de 15 seg.
Nota: Este alarme só é activado quando o sensor de
monitorização da FiO2 estiver ligado.
Intervalo: Ligado, Desligado, 18–80%; incrementos de 1%
Apneia Desligado Define o tempo de apneia máximo. Activa-se quando não
existe inspiração (quer activada pelo paciente ou pela
máquina) detectada desde o início anterior da inspiração.
Duas inspirações consecutivas (quer activadas pelo
paciente ou pela máquina) repõem o alarme de apneia.
Intervalo: Ligado, Desligado, 10–60 seg.; incrementos de
1 seg.
Vol do Alarme Média Define o volume do alarme.
Opções: Baixo, médio, alto
1 Quando os alarmes de fuga alta ou de ventilação por minuto baixa estão definidos como LIGADOS, o
SmartStop é automaticamente desactivado.

Menu Configuração 45
Testar os alarmes
Quando o dispositivo é ligado, o LED de alarme e o LED da tecla Silenciador de Alarme piscam
e o alarme soa para confirmar que está a funcionar. Se necessário, pode testar o alarme
manualmente, premindo o botão Silenciador do alarme durante pelo menos três segundos
quando não estiver a ser executada terapia e não houver nenhum alarme activo.
Configuração inicial
1. Desligue todos os alarmes configuráveis.
2. Prepare o dispositivo com a tubagem de ar fixa, mas sem a interface do paciente (por ex.,
máscara).
3. Defina o tempo de rampa para 0 minutos.
4. Desligue o SmartStart/Stop.
Simulação de alarme
Alarme Intervalo de teste
Pressão alta
1. No menu Configuração, Configurações clínicas, defina o modo para Na titulação do paciente.
T e a EPAP para 4 cm H2O.
2. Defina a pressão de suporte para 10 cm H2O.
3. No menu Configuração, Configurações de Alarme, defina Desligar
alarmes? para Sim.
4. Agora, defina a configuração Alarme de Pressão Alta para 7 cm
H2O e mude o alarme para Ligado.
5. Bloqueie a tubagem de ar.
6. Inicie a ventilação.
Pressão baixa
1. Programe o alarme de pressão baixa para -2 cm H2O. Na titulação do paciente.
2. Defina IPAP e EPAP para 25 cm H2O.
3. Inicie a ventilação.
4. Bloqueie parcialmente a extremidade aberta do tubo com a mão.
O alarme é activado no intervalo de 15 segundos. Caso o alarme de
tubo bloqueado ou circuito desligado se activar, repita o teste.
5. Interrompa a terapia.
Vent min baixa (ventilação por minuto baixa)
1. Defina o alarme de Ventilação por minuto baixa para 30 l/min. Na titulação do paciente.
2. Inicie a ventilação.
3. Bloqueie parcialmente a extremidade aberta do tubo com a mão de
modo a que a VM medida na barra de estado da terapia exiba um
valor inferior a 30 l/min. O alarme é activado no intervalo de
30 segundos. Caso o alarme de tubo bloqueado ou circuito
desligado se activar, repita o teste.
4. Interrompa a terapia.
Frequência respiratória alta
1. No menu Configuração, Configurações clínicas, defina o modo para Cada novo paciente.
ET e a Frequência de Apoio para 30 cpm.
2. No menu Configuração, Configurações de Alarme, defina Desligar
alarmes? para Sim.
3. Em seguida, defina a configuração do Alarme de Frequência
Respiratória Alta para 10 cpm e mude o alarme para Ligado.
4. Bloqueie a tubagem de ar.
5. Inicie a ventilação.

46
Alarme Intervalo de teste
Frequência respiratória baixa
1. No menu Configuração, Configurações clínicas, defina o modo para Cada novo paciente.
ET e a Frequência de Apoio para 10 cpm.
2. No menu Configuração, Configurações de Alarme, defina Desligar
alarmes? para Sim.
3. Em seguida, defina a configuração do Alarme de Frequência
Respiratória Baixa para 30 cpm e mude o alarme para Ligado.
4. Bloqueie a tubagem de ar.
5. Inicie a ventilação.
FiO2 baixa
1. Ligue a célula de FiO2. Sempre quando for
2. Calibre a célula de FiO2. utilizado oxigénio e a
3. No menu Configuração, Configurações Clínicas, defina o célula de FiO2 tiver sido
modo para T. recalibrada.
4. Defina a frequência respiratória para 10 cpm.
5. No menu Configuração, Configuraçõess de Alarme, defina Desligar
alarmes? para Sim.
6. Agora, defina a configuração do Alarme de FiO2 Baixa para 80%
e mude o alarme para Ligado.
7. Inicie a ventilação.
FiO2 alta
1. Ligue a célula de FiO2. Sempre quando for
2. Calibre a célula de FiO2. utilizado oxigénio e a
3. Defina a configuração do alarme de FiO2 alta para 30%. célula de FiO2 tiver sido
4. Inicie a ventilação. recalibrada.
5. Inicie o fornecimento de O2 para fornecer um nível de FiO2
superior ao limiar do alarme. O alarme é activado no intervalo de
15 segundos.
Fuga alta
Este teste deve ser executado utilizando o circuito e interface reais Em cada novo paciente.
do paciente (incluindo suporte para cateter e cânula, se forem
utilizados). Caso esteja a ser utilizado oxigénio, inclua o fluxo de
oxigénio introduzido na entrada de oxigénio na parte traseira do
dispositivo.
1. No menu Configuração, Configurações clínicas, defina o modo
para T e a Freq respiratória para 30 cpm.
2. Defina o alarme de fuga alta como LIGADO.
3. Inicie a terapia.
4. Bloqueie parcialmente a tubagem de ar.
O alarme é activado quando a fuga excede 40 l/min (0,67 l/seg.)
durante pelo menos 20 seg. Se ocorrer demasiada fuga, o alarme
de Circuito desconectado poderá ser activado.
Circuito desconectado
1. Configure o dispositivo com a configuração do circuito do paciente. Sempre que for
2. Inicie a terapêutica. efectuada uma alteração
3. Desligue o tubo da máscara ou da válvula de fuga ResMed e à configuração do circuito
verifique a activação do alarme. do paciente e/ou às
O alarme é activado quando a fuga excede 105 l/min. (1,75 l/seg.) configurações do
durante pelo menos 15 seg. dispositivo.
4. Ligue novamente a tubagem de ar e pare a terapêutica.
5. Repita os passos 2, 3 e 4 desligando o circuito nos diferentes
pontos de conexão (por ex., na saída de ar do dispositivo).
Se o alarme de Circuito Desconectado não activar conforme previsto,
tal facto deve-se à resistência do circuito. Pondere utilizar os alarmes
de Fuga alta, Ventilação por minuto baixa, Pressão baixa, Frequência
respiratória baixa, Apneia ou SpO2 Baixo.

Menu Configuração 47
Alarme Intervalo de teste
Másc não-ventilada
1. Inicie a terapia com o dispositivo definido para administrar a terapia Quando for considerado
utilizando a máscara do paciente e o circuito. necessário pelo médico.
2. Obstrua os respiradouros da máscara.
O alarme deve soar no prazo de 30 seg.
Tubo Obstruído
1. Inicie a terapia. Se necessário para
2. Obstrua a tubagem de ar com a sua mão. o paciente.
O alarme é activado quando a tubagem é bloqueada durante pelo
menos 15 seg.
Sensor de FiO2 desconectado
1. Com o dispositivo pronto para administrar terapia e a célula de FiO2 Se necessário para
e o circuito ligados, inicie a terapia. o paciente.
2. Desligue a célula de FiO2.
O alarme deve soar no prazo de 5 seg.
Falha do sensor para dedo de
SpO2
1. Ligue o sensor para dedo. Caso se esperem
2. Inicie a terapia. problemas de medição
3. Desligue o sensor ou retire-o do dedo do paciente. com o sensor de dedo.
O alarme deve soar no prazo de 30 seg.

Concluir o teste dos alarmes


Reponha todas as configurações nas suas configurações originais adequadas para o paciente
antes da administração da terapia.

48
Menu Configuração: Opções
As configurações opcionais do dispositivo estão disponíveis a partir do menu Opções e do
submenu Configuração.

Parâmetro Predefinição Descrição


Reconhecimen - 1. Certifique-se de que a terapêutica está desactivada antes de
to do Circuito1 realizar um Reconhecimento de circuito.
2. Caso esteja a ser utilizado, desligue o fluxo de oxigénio.
3. Seleccione o tipo de máscara.
4. Defina o circuito de ar incluindo os acessórios e a interface
do paciente.
Nota: Quando realizar um Reconhecimento de circuito para
utilização invasiva, não ligue um suporte para cateter, um tubo
de traqueostomia ou um HMEF (consulte “Configuração para
utilização invasiva” na página 17).
5. Deixe o circuito de ar desobstruído e abra ao ar.
6. Prima para começar o Reconhecimento de circuito.
7. Aguarde que o dispositivo conclua os testes automáticos
(<30 seg.).
Os resultados são exibidos quando forem concluídos.
Caso a configuração do circuito tenha sido reconhecida com
sucesso, exibe . Se não for bem sucedida, exibe (consulte
“Resolução de problemas” na página 67).
Se Reconhecimento de circuito falhar, são aplicadas as últimas
características de Reconhecimento de circuito.
Calibração do - O dispositivo inicia a calibração do sensor de monitorização de
sensor de FiO2 para medir a concentração de oxigénio do ar respirável.
FiO21 1. Prima para iniciar a calibração do sensor de FiO2.
2. Aguarde que o dispositivo conclua a calibração.
Os resultados são exibidos quando forem concluídos.
Nota: Desligue o oxigénio.
SmartStart/ Desligado Se estiver activado, o dispositivo irá iniciar automaticamente
Stop quando o paciente respira para a interface do paciente e irá parar
automaticamente (SmartStop) quando a máscara é retirada. Isto
significa que a tecla Start/Stop não tem de ser premida para iniciar/
terminar o tratamento.
Nota: A funcionalidade SmartStop está desactivada se:
• Facial ou Traqueal estiverem seleccionados como uma opção
de máscara;
• Os alarmes de Fuga alta ou ventilação minuto baixa estão
definidos para LIGADOS;
• A operação de ajuste da máscara está a prosseguir;
• A opção Confirmar paragem terapia está activada.
Opções: Ligado/Desligado

Menu Configuração 49
Parâmetro Predefinição Descrição
Tempo de Desligado Se o tempo de rampa máximo tiver sido configurado, o paciente
rampa1 pode seleccionar qualquer valor até este tempo.
Opções: 0 min-tempo de rampa máximo (máx. 45 minutos;
incrementos de 5 minutos)
CPAP Inicial 4,0 cm H2O Define a pressão no início do tempo de rampa no modo CPAP.
Quando a função Rampa Inversa está ligada, a pressão de
tratamento reduz-se para esta configuração de pressão.
Opções: 4 cm H2O–CPAP; incrementos de 0,2 cm H2O
Iniciar EPAP ou 4,0 cm H2O Define a pressão no início do tempo de rampa nos modos de dois
iniciar PEEP níveis (E, ET/PS, T, iVAPS, PAC). Quando a função Rampa Inversa
está ligada, a pressão de tratamento reduz-se para esta
configuração de pressão.
Opções: 2 cm H2O–EPAP; incrementos de 0,2 cm H2O
Tpo Rampa Desligado Configuração máxima para o tempo de rampa.
Máx Opções: 0–45 min; Incrementos de 5 minutos
Notas:
• Se o tempo de rampa máximo for definido para 0 min, a
configuração do tempo de rampa não aparece no modo
Paciente.
• Limite o tempo de rampa máximo para evitar hipoventilação.
Para alguns pacientes é necessário suporte total desde o início
da terapêutica.
Rampa Inversa Desligado Caso seja permitido, o paciente pode seleccionar “Rampa
Inversa”. A pressão de tratamento reduz para EPAP/PEEP Inicial
ao fim de cinco minutos.
Opções: Ligado, Desligado
Predefinições - Repõe as predefinições da máquina. Ser-lhe-á pedida a
de Fábrica confirmação da selecção.
Nota: A reposição das predefinições de fábrica não afectará as
horas de funcionamento do motor, os dados registados (por ex.,
dados da terapia do paciente), o relógio, as configurações de
lembrete nem o brilho e a luz de fundo do LED.
1 Parâmetro que pode ser definido pelo paciente.

50
Menu Configuração: Menu Configuração

Parâmetro Predefinição Descrição


1
Idioma Inglês Programa o idioma de apresentação.
Opções: Dependendo da configuração regional
Brilho1 70% Define o brilho da luz de fundo do LCD.
Opções: 20–100%; incrementos de 10%
Luz de Fundo1 Auto Activa a luz de fundo do LCD e do teclado.
Se seleccionar a configuração Auto, a luz de fundo apaga-se caso
não seja realizada qualquer acção durante cinco minutos e volta a
acender-se se for premido um botão ou se ocorrer um alarme.
Opções: Ligado, Auto
Hora1 - Acerta a hora actual.
Nota: A modificação da configuração da hora para trás elimina
todos os dados registados.
Opções: horas, minutos, segundos
Data1 - Acerta a data actual.
Nota: A modificação da configuração da data para trás elimina
todos os dados registados.
Opções: dia, mês, ano
1
Formato Hora 24 h Define o formato da hora.
Opções: 24 h, 12 h
Formato Data1 dd/mm/aaaa Define o formato da data.
Opções: dd/mm/aaaa, mm/dd/aaaa
Unid Pressão cm H2O Selecção das unidades de pressão apresentadas.
Opções: cm H2O, hPa
Unid Fluxo l/min Selecção das unidades de fluxo apresentadas.
Opções: l/min, l/seg.
LED de Terapia Desligado Activa ou desactiva o LED de terapia. Caso esteja activado, o LED
azul de terapia no botão Start/Stop fica aceso enquanto o
dispositivo estiver a administrar a terapia.
Opções: Ligado/Desligado
Confirm Ligado Esta funcionalidade ajuda a evitar que alguém pare a terapia
Paragem acidentalmente.
Quando activado (Ligado), se premir durante a terapia,
aparece o ecrã Confirm Paragem. Se seleccionar SIM, a terapia é
interrompida. Se seleccionar NÃO ou premir outras teclas, a
terapia continua a ser administrada.
Opções: Ligado/Desligado

Menu Configuração 51
Parâmetro Predefinição Descrição
Nome Pressão IPAP/EPAP Escolha o tipo de terminologia usada nos ecrãs apresentados.
Opções: PS/PEEP, IPAP/EPAP
Multiprograma simples Existe a opção de definir dois programas diferentes para as
configurações da terapia e do alarme. Cada programa de
terapêutica guarda os resultados do Reconhecimento de circuito
(impedância do circuito). A selecção do programa pode ser feita
no menu Configurações Clínicas se esta opção estiver definida
para dupla. Se duplo for seleccionado, o paciente pode
seleccionar entre os dois programas no ecrã Tratamento.
Quando configurar um novo programa, ligue o circuito adequado e
realize um Reconhecimento de circuito.
Nota: Certifique-se de que é utilizado o circuito correcto,
conforme reconhecido para o programa seleccionado.
Opções: simples, duplo
Unidade da cm Selecção da unidade de medida para a altura do paciente para a
altura configuração do iVAPS.
Opções: cm/polegadas
Eliminar Dados - É possível eliminar os seguintes dados registados durante
a terapia.
• Horas de utilização (horas de execução da terapia);
• Dados de elevada resolução (fluxo do paciente, pressão da
terapia e dados de oximetria);
• Dados respiração a respiração (por exemplo, dados
relacionados com a pressão e o fluxo);
• Dados de sumário (estatística no menu Sumário);
• Eventos de alarme;
• Alterações aos parâmetros;
• Eventos do sistema (por ex., reconhecimento do circuito
decorrido/cancelado).
Ao eliminar os dados é-lhe pedida a confirmação da acção antes
de os dados serem eliminados.
Nota: Não é possível redefinir com esta opção as horas de
funcionamento do motor, as horas em que o dispositivo está
ligado e todas as configurações.
Escala Ligado No menu Monitorização, a escala do eixo Y altera-se
Automática automaticamente quando esta função é activada (registos do
fluxo na página Pressão/Fluxo, registos de Va e FR na página
Ventilação por minuto/Frequência respiratória/Ventilação alveolar,
registos de fuga e fluxo na página Fuga, volume corrente na
página Volume Corrente).
Opções: Ligado, Desligado
Para regressar ao ecrã Opções, prima o botão Retroceder
1 O parâmetro aparece no modo Paciente e no modo Clínico.

52
Menu Informação
O menu Informação permite ver o resumo de eventos, os resultados da terapia, informações
sobre o dispositivo e lembretes. O Stellar armazena dados de utilização e de sumário até 365
sessões de tratamento. O acesso aos dados guardados pode ser feito no menu Informação ou
utilizando a ResScan.

Resumo de Eventos

O sumário de eventos apresenta o resumo de três tipos de eventos: alterações nas definições,
alarmes e eventos do sistema (por exemplo, dados eliminados, ligação da pen drive USB
ResMed). Existe um máximo de 200 eventos de cada tipo, apresentados por ordem
cronológica, sendo o evento mais recente apresentado no cimo, por predefinição.
Nota: Quando se atinge a capacidade de 200 eventos registados, é substituído o registo mais
antigo.

Informações gerais sobre a terapia

A informação nas seguintes categorias é exibida durante um período de sete dias, onde cada
dia é definido do meio-dia até ao meio-dia:
• Fuga;
• Ventilação por minuto;
• Volume de Corrente;
• Frequência respiratória;
• Relação I:E;
• Pressão de suporte;
• IAH;
• SpO2.

Menu Informação 53
Prima e rode o botão rotativo para visualizar os dados dos últimos 365 dias. Os dados
estatísticos são apresentados num gráfico de barras nos percentis 5.o e 95.o e valores
medianos. A média destes valores é calculada pela duração da terapia total por dia.
Nota: Se a terapia não estiver a funcionar durante pelo menos 10 minutos, os dados não
serão captados.

Índice de apneia/apneia-hipopneia
Este ecrã apresenta as apneias e hipopneias medidas por hora durante um dia. Os valores
diários do índice são apresentados por um período de sete dias e podem ser comparados com
dados dos últimos 365 dias.
Um resultado de apneia é obtido quando o fluxo diminui para 75% do valor inicial (ou seja, para
uma valor igual ou inferior a 25% do fluxo inicial) durante mais de 10 segundos. Uma hipopneia
é pontuada quando o fluxo diminui para 50% mas é superior a 25% da linha de base durante
um período superior a 10 segundos. O Índice de Apneia (IA) e o Índice de Apneia e Hipopneia
(IAH) calcula-se dividindo o número total de eventos que ocorreram pelo tempo total de terapia
com máscara em horas.
Nota: A exactidão dos registos de apneia e de hipopneia é afectada por uma fuga alta
da máscara.

Horas de Uso

As horas de uso nos últimos sete dias de tratamento são apresentadas num gráfico de barras
e podem ser comparadas aos dados dos últimos 365 dias. Os registos diários começam às
12 horas e terminam às 12 horas do dia seguinte (ex., no dia 20 de Novembro o paciente dormiu
uma sesta desde as 14 horas até às 15 horas, a segunda sessão de terapia nesse dia teve início
às 22 horas e parou às 7h da manhã do dia 21 de Novembro. A hora é exibida no eixo vertical.
O eixo horizontal exibe a data do registo. A média relacionada e os valores mínimo e máximo
são apresentados como valores numéricos por semana.
Horas de uso (na legenda do gráfico) exibe o tempo que o dispositivo esteve a ser utilizado para
tratamento desde que a primeira sessão ou dados foram apagados pela última vez.

54
Informações sobre o dispositivo

Este ecrã mostra o número de série (exibido como NS do equipamento), número do dispositivo,
versão do software e outras versões dos componentes. Os dados neste ecrã podem ser
solicitados pela assistência ou como parte da resolução de problemas por um técnico.

Lembretes

Pode utilizar o menu Lembrete para alertar o paciente para eventos específicos; por exemplo,
quando deve substituir a máscara, quando deve substituir o filtro entre outros. Ao utilizar o
ResScan, pode seleccionar a mensagem do lembrete que será exibida, quando e a sua
frequência de repetição (Desligado, 1–24 meses). O lembrete aparece a amarelo à medida que
a data se vai aproximando (no espaço de 10% do período do lembrete). O lembrete também é
apresentado quando o dispositivo é ligado. Os pacientes podem eliminar uma mensagem de
lembrete seleccionando Redefinir, que desactiva a data do lembrete actual ou apresenta a
próxima data de Lembrete predefinida.
Nota: Quando a hora de funcionamento do motor se situa abaixo das duas horas, os lembretes
podem ser definidos, mas não serão exibidos. Após duas horas de funcionamento do motor, é
exibida a data correcta.

Menu Informação 55
Configurar iVAPS
Existem duas formas através das quais pode configurar o modo iVAPS:
• utilizando o reconhecimento de alvos—o qual reconhece o padrão respiratório do paciente e
calcula os alvos automaticamente; ou
• introduzindo os alvos directamente.

Utilizar o Reconhecimento de alvos


O Reconhecimento de alvos monitoriza a ventilação em descanso do paciente, com o objectivo
de reconhecer a ventilação alveolar alvo do paciente e a frequência alvo do paciente na
preparação para o modo iVAPS. Recomenda-se que o paciente esteja num local tranquilo, de
preferência com uma distracção para garantir que não adormece.
Durante o reconhecimento dos alvos, o dispositivo administra duas pressões; EPAP/PEEP e
Pressão de suporte sem respiração de apoio (como o modo E). Estes parâmetros encontram-
se disponíveis no ecrã Reconhecimento de alvos.
1 Efectue um Reconhecimento do circuito na configuração do circuito actual, garantindo que selecciona
a definição da máscara correcta (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49).
2 Defina as Predefinições de patologia (consulte “Predefinições de Patologia” na página 11).
3 Seleccione o modo iVAPS.
4 Introduza a altura do paciente (aproximada ou distância entre braços).
5 Ligue o paciente.
6 Seleccione o Reconhecimento de alvos.
O dispositivo deve estar em espera para iniciar o procedimento de Reconhecimento de alvos.
I Ligue o oxigénio se estiver a ser utilizado.
II Configure os controlos da terapia primária.
Introduza a EPAP ou PEEP preliminar (consulte página 65).

56
Recomenda-se que comece com 4–6 cm H2O, tolerada pela maioria dos pacientes.
III Ajuste a pressão de suporte.
O nível de pressão de suporte durante o procedimento de Reconhecimento de alvos deve
ser avaliado individualmente. Pressão de suporte excessiva durante a sessão de
reconhecimento pode resultar numa ventilação alveolar alvo que excede a necessidade
metabólica do paciente. Para pacientes que apreciam uma ventilação adequada durante o
dia, mas que sentem problemas consideráveis durante o sono (ou seja, SHO), o objectivo
é captar a ventilação de descanso durante o dia com o mínimo de pressão de suporte em
que o paciente respire de forma confortável, mas não esteja excessivamente ventilado.
Para pacientes com hipercapnia significativa durante o dia, poderá ser adequado um
aumento na pressão de suporte (ou seja, 6–10 cm H2O), ou seja, de modo a que seja
possível medir uma ventilação assistida durante o dia.
IV Visualize os dados.
O ecrã Reconhecimento de alvos exibe um gráfico em branco no qual são representados
até 15 minutos de dados dinâmicos (ventilação alveolar monitorizada (Va) e frequência
respiratória (FR)) à medida que o tempo passa. Os valores são calculados a partir da
mediana num intervalo de 5 minutos.
Pode seleccionar a porção de 5 minutos que melhor representa uma Va e FR estáveis,
utilizando o botão para realçar os 5 minutos com maior relevância. Recomenda-se que
escolha onde as linhas de Va e FR aparentam ser estáveis, normalmente 10–15 minutos,
após iniciar este processo.

Va e FR são calculadas a partir da mediana


num intervalo de 5 minutos

Linha de 5 minutos ajustável para ser utilizada


para o cálculo da mediana dos valores alvo

V Se os valores alvo forem visualizados como:


• aceitáveis, seleccione Aceitar, e a terapia irá iniciar no modo iVAPS. Normalmente, a Va
deve situar-se abaixo de 7 l/min para pacientes sem DPOC e abaixo de 11 l/min para
pacientes de DPOC.
• não aceitável, ou para sair do Reconhecimento de alvos sem alterar as configurações,
seleccione Cancelar. Tal pára o processo de Reconhecimento de alvos, o menu regressa
às Configurações clínicas e a terapia termina.
• Só após a aceitação dos valores do reconhecimento de alvos é que o iVAPS e a Auto
EPAP se iniciarão.
7 Prima a tecla Monitorização ou Info para percorrer as páginas relacionadas (por ex., frequência
respiratória, VM, Vt) se necessário. Quando premir a tecla do menu Configuração regressa para
o Reconhecimento dos alvos.

PRECAUÇÃO
Uma vez que Cancelar irá terminar a terapia, o paciente deverá ser desconectado do
ventilador, excepto se a ventilação vier a ser retomada de imediato.
8 Reveja as configurações da terapia secundárias em Configurações avançadas (por ex., PS Mín,
PS Máx, EPAP Mín, EPAP Máx) e a Auto EPAP, consulte “Menu Configuração: Configurações
Clínicas” na página 39.
9 Inicie a terapia.

Configurar iVAPS 57
10 Regule a EPAP/PEEP para se adequar ao tipo de terapia necessário. Para mais informação,
consulte “Avaliar o resultado clínico” na página 59.

Configurar iVAPS manualmente


Ao passo que o procedimento de Reconhecimento de alvos providencia o melhor meio para
obter uma estimativa da ventilação inicial, o iVAPS também permite uma introdução manual do
seu alvo, utilizando uma ventilação por minuto introduzida, frequência espontânea e altura do
paciente. A partir destes, o iVAPS pode calcular a ventilação alveolar alvo e adoptar a respectiva
frequência alvo do paciente.
1 Efectue um Reconhecimento do circuito na configuração do circuito actual, garantindo que selecciona
a definição da máscara correcta (consulte “Menu Configuração: Opções” na página 49).
2 Defina as Predefinições de patologia (consulte “Predefinições de Patologia” na página 11).
3 Seleccione o modo iVAPS.
4 Configure os controlos da terapia primária.
Introduza a EPAP ou PEEP preliminar (consulte página 65). Recomenda-se que comece com
4–6 cm H2O, tolerada pela maioria dos pacientes.
Quando a Auto EPAP estiver ligada, introduza a EPAP Mín/EPAP Máx.
5 Seleccione o calculador de Va alvo.

I Introduza a altura do paciente.


II Introduza a frequência respiratória espontânea do paciente.
III Introduza uma ventilação por minuto (VM) ou Volume da corrente (Vt) medidos
anteriormente.
Nota: Prima a tecla Monitorização ou Info para percorrer as páginas relacionadas (por ex.,
frequência respiratória, VM, Vt) se necessário.
IV Verifique a Va alvo.
O calculador devolve uma ventilação alveolar alvo (Tgt Va) utilizando esta informação para
estimar o espaço morto anatómico.
Va alvo = [Volume corrente – Espaço morto (altura)] x Frequência do paciente
= Ventilação por minuto – [Espaço morto (altura x Frequência do paciente]
O calculador Va alvo exibe uma estimativa do volume de corrente médio (Avg Vt) como
uma função do peso corporal ideal (PCI).
Vt médio (ml/kg) = Volume corrente / [48 + 0,91 × (altura – 152,4)]1
Nota: Normalmente, a Va deve situar-se abaixo de 7 l/min para pacientes sem DPOC e
abaixo de 11 l/min para pacientes de DPOC.
V Aceite aplicar esta Va alvo às configurações de terapia do iVAPS.
6 Reveja as configurações da terapia secundárias em Configurações avançadas (por ex., PS Mín,
PS Máx, EPAP Mín, EPAP Máx) e a Auto EPAP, consulte “Menu Configuração: Configurações
Clínicas” na página 39.

1 Adaptado de DA Dongelmans et al. Determinants of Tidal Volumes with Adaptive Support Ventilation: A
Multicenter Observational Study. Critical Care and Trauma, 2007. 107 (3). P932 -937
58
7 Ligue o paciente.
8 Inicie a terapia.
9 Regule a EPAP/PEEP para se adequar ao tipo de terapia necessário. Para mais informação,
consulte “Avaliar o resultado clínico” na página 59.

Avaliar o resultado clínico


Se o paciente dormir bem com o Stellar e SpO2, caso se encontre disponível, mostra uma saturação
de oxigénio adequada ao longo da noite, pode ser um bom indicador de sucesso da terapia.
O ResScan pode auxiliá-lo na avaliação do resultado da terapia. É útil uma análise mais atenta
ao gráfico de detalhes nas estatísticas a fim de avaliar a qualidade do tratamento. Dividir o ecrã
permite-lhe:
• visão geral da janela de navegação (8 horas) com SpO2, pressão, fuga, ventilação por minuto
• janela de detalhes (5 min), mostrando fuga, fluxo, pressão, poderá apresentar uma sugestão
para reajustar as configurações ou a máscara.
Para mais informação, consulte “Gestão de dados” na página 60.

É ideal observar as alterações ao nível da pressão de suporte (ou IPAP) durante a sessão ou noite.
Se a pressão de suporte permanecer ao mesmo nível durante um longo período de tempo
(por vezes ao nível máximo do suporte de pressão), poderá indicar que:
• a Va alvo é demasiado elevada;
• PS Máx é definida como demasiado baixa para manter uma ventilação adequada;
• EPAP é demasiado baixa para tratar uma obstrução das vias aéreas superiores.
Sugestões para identificar a obstrução das vias aéreas superiores incluem:
• episódios de dessaturação;
• pequenas respirações representadas horizontalmente no detector de fluxo;
• grandes níveis de pressão de suporte sem fluxo respiratório associado.

Configurar iVAPS 59
Gestão de dados
Além dos dados disponíveis para visualizar directamente no dispositivo, é possível visualizar e
actualizar dados através das aplicações ResMed que ajudam na gestão do cumprimento. Estes
são ResScan e EasyCare Tx.
Quando se utiliza a ResScan, é possível ver os dados da terapia bem como alterar configurações
no dispositivo. Para transferir dados entre o dispositivo e um PC, pode utilizar a pen drive
USB ResMed.
Utilize EasyCare Tx para a apresentação remota de dados em tempo real (ao vivo) e ajuste
das definições.
Para obter mais informações, consulte o guia de aplicação do PC.
Existem duas portas de dados na parte traseira do dispositivo para conectar uma pen drive USB
(consulte “Um olhar rápido sobre o Stellar” na página 12). Os dados da terapia e do dispositivo
podem ser armazenados neste dispositivos ou lidos a partir daí.

AVISO
Não ligue qualquer dispositivo às portas de dados de dispositivos, a não ser que seja
especificamente concebido e recomendado pela ResMed. A ligação de outros
dispositivos pode provocar lesões ou danificar o Stellar (consulte “Avisos e precauções
gerais” na página 81).
PRECAUÇÃO
Não desligue a pen drive USB ResMed enquanto estiver a decorrer a transferência de
dados. Caso contrário, poderá perder ou danificar os dados. O tempo de transferência
depende do volume de dados.
Notas:
• Não pode ligar duas pen drive USB ResMed USB em simultâneo para comunicação de dados.
• Se a transferência de dados não for possível ou tiver falhado, por favor leia a secção de
resolução de problemas.
• Não armazene ficheiros noutras pen drive USB além das criadas pelo dispositivo ou aplicação.
Poderá haver perda de ficheiros desconhecidos durante a transferência de dados.
1 Ligue a pen drive USB ResMed a uma das duas conexões USB existentes na traseira do
dispositivo.
A primeira caixa de diálogo para a transferência de dados por USB é mostrada automaticamente
no LCD. O dispositivo verifica se existe memória suficiente na pen drive USB e se estão
disponíveis dados legíveis.
2 Seleccione uma das opções disponíveis
• Ler Configurações
É-lhe pedido para que decida se o dispositivo deve ler a configuração da ResScan ou do
dispositivo. A configuração ResScan contém alterações aos parâmetros. A configuração do
dispositivo contém parâmetros de outro dispositivo. Para ler a configuração do dispositivo,
este deve estar no modo clínico. A configuração do dispositivo deve conter um número de
série diferente.
• Gravar Configurações
As definições do dispositivo serão guardadas na pen drive USB ResMed.
• Gravar configurações e registos
As configurações e os registos (ex., dados de respiração a respiração) do dispositivo serão
guardados na pen drive USB ResMed.
• Cancelar
3 Confirmar a transferência de dados.

60
Limpeza e manutenção
A limpeza e manutenção descritas nesta secção devem ser realizadas regularmente. Isto
também ajuda a prevenir o risco de contaminação cruzada. Consulte os manuais do utilizador da
máscara, do humidificador e de outros acessórios para obter instruções pormenorizadas
relativas a cuidados e a manutenção.

AVISO
• Tome precauções contra o risco de choque eléctrico. Não deve imergir o dispositivo, o
oxímetro de pulso ou o cabo eléctrico em água. Desligue o interruptor do dispositivo,
desligue o cabo eléctrico da tomada de corrente e do dispositivo antes de limpar e
certifique-se de que está seco antes de voltar a ligar.
• A máscara e a tubagem de ar estão sujeitas ao desgaste normal devido ao uso.
Inspeccione-as periodicamente para verificar a possível existência de danos.

PRECAUÇÃO
O Stellar não pode ser esterilizado.

Diariamente
Desligue a tubagem de ar do dispositivo (e humidificador, caso esteja a ser utilizado) e pendure
num local seco e limpo até à próxima utilização. Se o dispositivo estiver visivelmente sujo, limpe
as superfícies exteriores do dispositivo e o oxímetro de pulso (se utilizado) com um pano
húmido e detergente suave.

PRECAUÇÃO
• Não pendure nem guarde a tubagem de ar exposta à luz directa do sol, uma vez que
pode endurecer gradualmente, acabando por quebrar.
• Não utilize lixívia, cloro, álcool, soluções de tipo aromático (incluindo todos os óleos com
fragrância) nem sabões hidratantes ou antibacterianos na limpeza diária da tubagem de
ar ou do dispositivo (com excepção dos agentes de limpeza aprovados Mikrozid® AF ou
CaviCide®). Estas soluções podem causar endurecimento e reduzir a vida útil do produto.
A utilização de soluções de limpeza e desinfecção contendo álcool (para além dos
agentes de limpeza aprovados) é aceitável para limpeza periódica do dispositivo como,
por exemplo, para limpeza antes da utilização por pacientes diferentes ou especialmente
para períodos de manutenção, mas não se recomenda a utilização diária.

Semanalmente
1 Retire a tubagem de ar do dispositivo e da interface de paciente.
2 Lave a tubagem de ar em água morna e detergente suave.
3 Enxagúe bem e pendure a secar.
4 Volte a ligar a tubagem de ar à saída de ar e à interface de paciente.
5 Se o dispositivo estiver visivelmente sujo, limpe as superfícies exteriores do dispositivo e o
oxímetro de pulso (se utilizado) com um pano húmido e detergente suave.

Mensalmente
1 Limpe o exterior do dispositivo e do oxímetro de pulso (caso esteja a ser utilizado) com um pano
húmido e detergente suave.
2 Inspeccione visualmente o filtro de ar para verificar se está bloqueado com sujidade ou se tem
perfurações.

Limpeza e manutenção 61
Substituição do filtro de ar
Substitua o filtro de ar a cada seis meses (ou com maior frequência, se necessário).

AVISO
Não lave o filtro de ar. O filtro de ar não é lavável nem reutilizável.
1 Remova a tampa do filtro de ar que se encontra na parte de trás do dispositivo.
2 Remova e deite fora o filtro de ar usado.
3 Insira um novo filtro.
4 Volte a colocar a tampa do filtro de ar.

filtro de ar

tampa do
filtro de ar

62
Utilização em vários pacientes
AVISO
• A utilização de um filtro antibacteriano é obrigatória caso o dispositivo seja utilizado em
vários pacientes.
• Num contexto de utilização em vários pacientes, é necessário realizar os seguintes
passos antes de o dispositivo ser utilizado num novo paciente:

Máscara Reprocesse; As instruções de limpeza, desinfecção e esterilização estão


disponíveis no website da ResMed, www.resmed.com/masks/
sterilization. Se não tiver acesso à Internet, queira contactar o seu
representante da ResMed.
Tubagem de ar Substitua a tubagem de ar. Em alternativa, consulte nas instruções da
tubagem informações sobre limpeza e desinfecção.
Dispositivo Desinfecte o Stellar da seguinte forma:
Utilize uma solução antibacteriana de limpeza/desinfecção, como
Mikrozid® AF ou CaviCide® com um pano limpo descartável não tingido
para limpar e desinfectar as superfícies exteriores do dispositivo. Limpe
todas as superfícies acessíveis do dispositivo, incluindo a saída de ar
(evite a entrada de líquido nas aberturas do dispositivo). Siga as
instruções de limpeza recomendadas pelo fabricante.
Humidificador Como as instruções dos humidificadores variam, consulte o guia do
utilizador do humidificador que estiver a ser utilizado. Nas situações em
que o dispositivo é utilizado em vários pacientes, utilize a câmara de água
H4i (descartável) em vez da câmara de água reutilizável H4i.

Manutenção
PRECAUÇÃO
As inspecções e as reparações só deverão ser levadas a cabo por um agente autorizado.
Em circunstância alguma deverá tentar abrir ou efectuar pessoalmente as reparações ou
manutenção do dispositivo.
Este produto deve ser inspeccionado por um centro de assistência ResMed autorizado cinco anos
após a data de fabrico, excepto a bateria interna que a ResMed recomenda que seja testada após
dois anos para avaliar a vida útil restante. Antes disso, o dispositivo destina-se a proporcionar um
funcionamento seguro e fiável desde que a sua utilização e manutenção respeitem as instruções
fornecidas pela ResMed. Os detalhes referentes à garantia ResMed aplicável são fornecidos com
o dispositivo aquando da sua compra original. No entanto, e como é o caso de todos os
dispositivos eléctricos, deverá ter cuidado e solicitar a inspecção do dispositivo num centro de
assistência técnica autorizado da ResMed caso detecte anomalias no mesmo.

Limpeza e manutenção 63
Guia de titulação clínica
Fugas de ar pela boca
Se as fugas de ar pela boca forem um problema recorrente, poderá ser benéfico o paciente
utilizar uma correia para o queixo ou uma máscara facial. A correia para o queixo assenta sobre
a cabeça do paciente e ajuda a manter a boca fechada durante a noite. A ResMed tem máscaras
faciais que cobrem tanto o nariz como a boca, evitando fugas pela boca. Para mais informações,
contacte o seu fornecedor ou visite www.resmed.com. Os dados detalhados do ResScan
também proporcionam uma representação visual da fuga.
Programação do TiControl
As configurações de Ti Máx e Ti Mín (E, ET e modo iVAPS) permitem-lhe variar a quantidade
máxima e mínima de tempo inspiratório (consulte “Garantir uma ventilação bem sucedida com
o Stellar” na página 8).
Programação do Ti Máx
Em condições de fugas altas ou variáveis (por exemplo, fuga pela boca) ou quando o fluxo
respiratório for restrito (por exemplo, na DPOC), a Ti Máx fornece um limite de tempo
inspiratório que previne retardamento da mudança de ciclo e pode fornecer uma melhor
correspondência que o tempo inspiratório ideal do paciente.
O Ti Máx pode ser definido entre 0,3–4 seg. ou 2/3 de um ciclo respiratório definido pela frequência
de apoio. Portanto, para um paciente com uma frequência de apoio de 15 cpm (ou seja, um ciclo
respiratório de 4 seg.), o valor máximo que pode ser definido para o Ti Máx seria de 2,6 seg.
Nota: Deve tomar cuidado para não programar o Ti Máx para um valor inferior ao tempo
inspiratório efectivo do paciente, uma vez que tal poderia reduzir a eficácia da pressão de
suporte, resultando em desconforto para o paciente. Se o paciente se queixar de um tempo
inspiratório demasiado curto, experimente aumentar o valor.
1 Observe o tempo inspiratório e o padrão respiratório do paciente.
2 Defina o Ti Máx para um valor ligeiramente mais prolongado (por exemplo, 1,5 seg. para um paciente
adulto) do que o tempo inspiratório espontâneo do paciente (por exemplo, se o paciente tiver um tempo
inspiratório espontâneo de 1,5 seg., poderá ser escolhido um tempo Ti Máx de 1,6 seg.).
Nota: Para pacientes de DPOC, certifique-se de que a relação I:E é pelo menos 1:2 (sendo o
ideal 1:3) de modo a permitir tempo suficiente para a exalação. Poderá ser necessário encurtar
o Ti Máx ou reajustar a sensibilidade do ciclo de modo a fornecer um rácio I:E mais adequado.
Programação do Ti Mín
O Ti Mín pode ser útil em pacientes que tenham tendência para fazer um ciclo de inspiração
precocemente (ou prematuramente). Pacientes com doenças restritivas (por exemplo, deformação da
parede torácica, doenças neuromusculares) têm muitas vezes uma expansibilidade diminuída do
sistema respiratório que, quando se utilizam modos PS, tende a contribuir para um ciclo precoce do
fluxo. Os pacientes nesta situação podem queixar-se de que o dispositivo termina a inspiração antes
de eles o fazerem. O alongamento da configuração Ti Mín pode ajudar a garantir que nestas condições
é mantido um tempo inspiratório adequado e, consequentemente, a ventilação por minuto.
A maioria dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva não regista problemas com mudanças
de ciclo prematuras, podendo ser mantida a predefinição do Ti Mín.
Nota: Deve tomar cuidado para não programar o Ti Mín para um valor superior ao tempo
inspiratório espontâneo do paciente, uma vez que isto poderia limitar a capacidade de
expiração do paciente, causando desconforto e um aumento do esforço respiratório. Se o
paciente se queixar de um tempo inspiratório demasiado longo, experimente reduzir o valor.
1 Observe o tempo inspiratório do paciente e a frequência respiratória espontânea. (O Ti medido
e a relação I:E no ecrã Monitorização e Sincronização podem ajudar.)
2 Ajuste o Ti Mín de acordo com o Ti medido (ver tabela abaixo). Verifique se o paciente não sente
que o tempo inspiratório é demasiado longo. A frequência espontânea do paciente pode ser
encontrada no resumo de monitorização.

64
3 Observe o paciente para determinar se o Ti Mín deve ser reduzido (por ex., 0,2 ou 0,3 seg.
menor do que o tempo inspiratório do paciente).
Guia de cálculo do TiControl
A tabela seguinte serve de guia para seleccionar os valores de Ti Máx e Ti Mín que melhor correspondem
à frequência respiratória do paciente (preferivelmente, utilizando o ventilador em repouso).

Respirações do Ttot = I:E = 1:2 I:E = 1:1 I:E = 1:3


paciente 60 ÷ (ex., pulmonar (ex., pulmonar restritiva) (ex., pulmonar
por min respirações normal) obstrutiva)
por min (s) Ti Mín Ti Máx Ti Máx
10 6 2 1,0 2,5 1,5
15 4 1,3 1,0 1,7 1,3
20 3 1,0 0,8 1,5 1,0
25 2,4 0,8 0,7 1,2 0,8
30 2 0,7 0,6 1,0 0,7
35 1,7 0,6 0,5 0,8 0,7
40 1,5 0,5 0,5 0,7 0,7

EPAP/PEEP
A definição adequada de PEEP (ou EPAP) é fundamental para a prática da ventilação moderna,
na maioria dos modos de terapia. Exemplos da sua utilização incluem:
• Recrutar e/ou manter o volume dos pulmões, auxiliar na troca gasosa, melhorar a
complacência pulmonar ou minimizar a lesão pulmonar.
• Na doença pulmonar obstrutiva—para compensar a PEEP intrínseca, para reduzir o esforço
da respiração, e/ou para maximizar uma activação eficaz.
• Para manter as vias aéreas superiores abertas ou para as estabilizar durante o sono.
Para ventilação nocturna, é recomendada uma pressão de início de 5 cm H2O. Se existir alguma
indicação de sintomas como sonolência durante o dia, obesidade, uma via aérea
anatomicamente estreita ou doença neuromuscular, ou se a pressão de suporte atingir
frequentemente o nível máximo, poderá ser útil 1–3 cm H2O adicional.
O Stellar disponibiliza monitorização—como SpO2 opcional integrado e dados de fluxo de alta
resolução—para auxiliar na titulação da EPAP/PEEP de modo a manter o desimpedimento das
vias aéreas superiores. Evidências de dessaturação ou limitação de fluxo podem levar ao
ajustamento da EPAP/PEEP.
O modo iVAPS oferece a opção de Auto EPAP. A Auto EPAP destina-se a manter o
desimpedimento das vias aéreas superiores. O algoritmo da Auto EPAP não considera nenhum
outro alvo de titulação, como restabelecimento pulmonar para melhorar a oxigenação ou
compensação da PEEP intrínseca. A EPAP Mín deve ser programada para tratamento de
patologias das vias respiratórias inferiores.

Sensibilidades de activação/ciclo
Uma sensibilidade de trigger alta diminui o limiar do fluxo necessário para que o dispositivo
passe de EPAP para IPAP, o que facilita a activação por parte do paciente. Assim, por exemplo,
no caso de pacientes com esforço (fluxo) inspiratório insuficiente, coloque a configuração do
trigger em “Alta” ou “Muito alta” para aumentar a sensibilidade ao esforço do paciente. Assim,
o paciente precisa de exercer menos esforço para activar o dispositivo.
Configurações menos sensíveis—“Baixo” e “Muito baixo”—proporciona flexibilidade para
pacientes propensos à auto-activação, provocada por doenças pulmonares restritivas e
artefacto cardiogénico. Artefacto cardiogénico refere-se aos impulsos no sinal de fluxo
respiratório que se originam a partir da actividade cardíaca, ao invés do esforço respiratório.
Pode resultar em falsa activação se os impulsos excederem o limiar de fluxo de trigger.

Guia de titulação clínica 65


Uma sensibilidade de ciclo alta resultará numa transição mais precoce de IPAP para EPAP e uma
sensibilidade de ciclo baixa atrasará esta transição. Por exemplo, em pacientes incapazes de
manter o fluxo inspiratório ou com queixas de sentir a respiração “cortada”, programe o ciclo
para “Baixo” ou “Muito baixo”, o que irá atrasar a transição de IPAP para EPAP. Esta acção
normalmente irá prolongar o tempo inspiratório.
Para dados característicos, consulte “Especificações técnicas” na página 74.

66
Resolução de problemas
Aquando da ocorrência de um problema, tente as sugestões seguintes. Se o problema não
puder ser resolvido, contacte a ResMed.

Resolução de problemas relativos aos alarmes


A razão mais comum para a emissão de um alarme deve-se à montagem incorrecta do sistema.
Verifique se a tubagem de ar se encontra devidamente ligada ao dispositivo e à interface de
paciente (e ao humidificador, caso esteja a ser utilizado).
Notas:
• As acções em resposta a alarmes listadas em seguida são válidas desde que as
configurações de alarme para a terapia do paciente sejam as correctas. Quando um alarme
programável pelo utilizador for activado, volte a confirmar os parâmetros do alarme.
• O registo de alarmes e os parâmetros de alarme mantêm-se quando o dispositivo é desligado
e em caso de falha de energia.
• Se houver vários alarmes activos em simultâneo, será apresentado primeiro o alarme com a
prioridade mais elevada.
• Se um alarme se activar repetidamente, interrompa a utilização e devolva o dispositivo para
reparação.

Problema/Causa possível Acção


LCD: Bateria Int. Descarregada!
A carga da bateria restante é inferior a 15%. Ligue o dispositivo à rede eléctrica.
O dispositivo pode ser alimentado pela bateria Nota: Em caso de falha total da alimentação, as
interna por um período máximo de 2 minutos. configurações da terapia são guardadas e a
terapia será retomada quando o dispositivo for
novamente ligado à alimentação.
LCD: Falha do Sistema!
Falha de componente 1. Desligue o dispositivo.
O dispositivo pára de administrar a pressão de ar 2. Ligue-o novamente.
(falha do sistema 6, 7, 9, 22, 38). Se o problema persistir devolva o dispositivo para
A terapia não pode ser iniciada (falha do sistema 21). manutenção.
A temperatura interna do dispositivo é 1. Garanta que a temperatura ambiente é superior
demasiado baixa para o dispositivo iniciar/ a 5 °C. Caso o dispositivo tenha sido
fornecer terapia (falha do sistema 21). armazenado a uma temperatura inferior a 5 °C,
aguarde o tempo suficiente para a respectiva
aclimatização antes de o utilizar.
2. Desligue o dispositivo.
3. Volte a ligar o dispositivo.
Se o problema persistir, envie o dispositivo para
manutenção.
O auto-teste do dispositivo falha e a terapia não 1. Desligue o dispositivo.
pode ser iniciada (falha do sistema 21). 2. Volte a ligar o dispositivo.
Se o problema persistir, envie o dispositivo para
manutenção.
Falha do componente (falha do sistema 8, 25). 1. Desligue o dispositivo, se a falha do sistema
ocorrer continuamente.
2. Ligue-o novamente.
Se o problema persistir devolva o dispositivo para
manutenção.
Podem ocorrer as seguintes falhas do sistema: falha do motor (falha do sistema 6), falha do sensor de
pressão (falha do sistema 7), falha do software (falha do sistema 8), erro de calibração (falha do
sistema 9), falha do auto-teste (falha do sistema 21), falha do sensor de fluxo (falha do sistema 22),
falha do componente do sistema (falha do sistema 25), falha crítica do software (falha do sistema 38).

Resolução de problemas 67
Problema/Causa possível Acção
LCD: Excesso de Pressão!
O dispositivo gera uma pressão superior a 1. Desligue o dispositivo.
59 cm H2O. O tratamento é interrompido. 2. Verifique se a tubagem de ar está ligada
de forma adequada.
3. Ligue-o novamente.
4. Inicie a função Reconh circuito.
Nota: Se o alarme se activar repetidamente, os
componentes internos poderão ter defeito. Interrompa
a utilização e envie o dispositivo para reparação.
LCD: Tubo Obstruído!
O circuito de ar está bloqueado. 1. Verifique se existem bloqueios no circuito de ar.
2. Elimine as obstruções.
3. Se o alarme não tiver sido desactivado, pare o
tratamento.
4. Reinicie o tratamento.
LCD: Temperatura Alta [10, 11, 12, 23]!
A temperatura no interior do dispositivo está Certifique-se de que a temperatura ambiente se
demasiado elevada. situa dentro do intervalo de funcionamento
O tratamento pode levar a uma paragem. especificado. Se o problema persistir sendo
respeitadas as condições de funcionamento
especificadas, envie o dispositivo para manutenção.
LCD: Pressão Alta!
A terapia de pressão excede o nível de alarme 1. Interrompa o tratamento.
predefinido. 2. Verifique as configurações do alarme
e da pressão.
3. Reinicie o tratamento.
LCD: Pressão Baixa!
A tubagem de ar não foi devidamente ligada. 1. Verifique a integridade do circuito de ar e volte
a ligar.
2. Se o alarme não tiver sido desactivado, pare
o tratamento.
3. Reinicie o tratamento.
LCD: Circuito desconectado!
O circuito de ar não foi devidamente ligado. 1. Verifique a integridade do circuito de ar e volte
a ligar.
2. Se o alarme não tiver sido desactivado, pare o
tratamento.
3. Reinicie o tratamento.
LCD: Ventilação Minuto Baixa!
O nível de ventilação por minuto desceu abaixo • Reavalie o paciente para garantir a terapia adequada.
do nível de alarme programado. • Certifique-se de que a configuração de alarme é
adequada para o paciente.
LCD: Frequência Respiratória Alta!
O nível da frequência respiratória excedeu o • Reavalie o paciente para garantir a terapia
nível de alarme predefinido. adequada.
• Certifique-se de que a configuração de alarme
é adequada para o paciente.
LCD: Frequência respiratória baixa
O nível da frequência respiratória caiu para um • Reavalie o paciente para garantir a terapia adequada.
valor abaixo do nível de alarme predefinido. • Certifique-se de que a configuração de alarme
é adequada para o paciente.

68
Problema/Causa possível Acção
LCD: Fuga Alta!
Fuga de ar elevada na máscara durante mais de • Ajuste a máscara de maneira a minimizar a fuga
20 segundos. (consulte “Utilização do ajuste da máscara” na
página 31).
• Verifique a integridade do circuito de ar e volte
a ligar.
• Verifique que a válvula anti-asfixia está
completamente fechada.
LCD: Máscara Não-ventilada!
• Ligação de uma máscara não ventilada. • Certifique-se de que a máscara tem orifícios de
• Os orifícios de ventilação podem estar ventilação.
obstruídos. • Certifique-se de que os orifícios de ventilação
• A válvula de fuga ResMed está em falta ou o da máscara não estão obstruídos.
orifício de ventilação está bloqueado. • Certifique-se de que a válvula de fuga ResMed
está instalada e o orifício de ventilação não está
bloqueado.
• Certifique-se de que o oxigénio (se estiver a ser
utilizado) apenas foi ligado na parte traseira do
dispositivo.
LCD: Apneia!
O dispositivo detecta uma apneia que excedeu o • Reavalie o paciente para garantir a terapia
nível de alarme predefinido. adequada.
• Certifique-se de que a configuração de alarme é
adequada para o paciente.
LCD: Bateria Interna Fraca!
A capacidade da bateria interna situa-se abaixo Ligue o dispositivo à rede eléctrica.
de 30%.
LCD: SpO2 Baixo!
SpO2 caiu para um valor abaixo do nível de • Verifique a ligação do sensor.
alarme predefinido. • Reavalie o paciente para garantir a terapia adequada.
LCD: Falha do sensor de dedo SpO2!
O sensor de dedo não está devidamente ligado Verifique se o sensor para dedo está devidamente
ou apresenta valores errados. ligado ao dedo e à conexão com o oxímetro de pulso.
LCD: Oxímetro Xpod desligado!
O oxímetro de pulso está desligado. Verifique se o oxímetro de pulso está
devidamente ligado ao dispositivo.
LCD: Nível de FiO2 Baixo!
A FiO2 caiu para um valor abaixo do nível de • Efectue a calibração do sensor de FiO2.
alarme predefinido. • Reavalie o paciente para garantir a terapia adequada.
LCD: Nível de FiO2 Alto!
A FiO2 excedeu o nível de alarme predefinido. • Efectue a calibração do sensor de FiO2.
• Reavalie o paciente para garantir a terapia adequada.
LCD: Sensor de FiO2 desligado!
O sensor de monitorização de FiO2 não está Ligue o sensor de monitorização da FiO2 ou
ligado. substitua-o por um novo.
LCD: Falha do Teclado!
Uma das teclas foi premida durante mais de Remova quaisquer bloqueios que possam existir
10 seg. ou ficou presa. no teclado.
LCD: Atenção: Temperatura Alta [42, 43, 44, 45]!
A temperatura no interior do dispositivo está Certifique-se de que as condições de temperatura
alta. ambiente respeitam o intervalo especificado para
funcionamento.

Resolução de problemas 69
Problema/Causa possível Acção
LCD: Bateria Interna em Uso!
O dispositivo está a utilizar a bateria interna. Verifique se o cabo de alimentação está
correctamente ligado ao dispositivo se pretender
que funcione a partir da corrente eléctrica.
Prima o botão Silenciar alarme para cancelar
o alarme.
LCD: Energia CC Externa em Uso!
O dispositivo é alimentado por uma bateria Verifique se o cabo de alimentação CA está ligado
externa. correctamente ao dispositivo se pretender que
funcione a partir da corrente eléctrica.
Nota: O alarme é automaticamente desactivado
após um minuto.

70
Outras resoluções de problemas
Problema/Causa possível Acção
Visor inactivo
Falha de energia. O dispositivo deixa de • Retire a máscara ou o suporte para cateter do
administrar pressão de ar. tubo de traqueostomia até que a energia seja
reposta.
• Verifique a ligação do cabo de alimentação
entre a rede elétrica ou a bateria externa e o
dispositivo.
• A capacidade disponível da bateria interna
diminui com o passar do tempo. Quando a
capacidade de bateria restante for reduzida,
pode afetar a indicação do nível de carga da
bateria e causar falha de alimentação sem
ativação dos alarmes de bateria com pouca
carga ou descarregada. A ResMed
recomenda testar a bateria decorridos dois
anos para avaliação da vida útil restante da
bateria (consulte “Bateria interna” na página
13 ).
O dispositivo não foi ligado à alimentação ou não Certifique-se de que o cabo eléctrico está ligado
foi ligado no interruptor. e prima uma vez o interruptor que se encontra
na parte de trás do dispositivo.
A pressão de tratamento parece ser baixa
O tempo de rampa está a ser utilizado. Aguarde pelo aumento da pressão de ar.
O filtro de ar está sujo. Substitua o filtro de ar.
A tubagem de ar está dobrada ou foi perfurada. Endireite ou substitua a tubagem.
A tubagem de ar não foi devidamente ligada. Ligue a tubagem de ar com firmeza em ambas
as extremidades.
A máscara e o arnês não foram posicionados Ajuste a posição da máscara e do arnês.
correctamente.
Falta(m) o(s) tampão(ões) da(s) porta(s) de acesso Volte a colocar o(s) tampão(ões).
na máscara.
A pressão necessária para tratamento pode ter Realize uma avaliação clínica e, caso seja
sido alterada. necessário, ajuste a pressão.
Há uma grande impedância (por exemplo, filtro Execute a função Reconh circuito.
antibacteriano) no circuito de ar.
O botão de controlo do humidificador foi regulado Reduza o controlo do humidificador para um
para um valor demasiado elevado, resultando na valor inferior e escorra a água da tubagem de ar.
acumulação de água dentro da tubagem de ar.
A pressão de tratamento parece ser alta
A pressão necessária para tratamento pode ter Realize uma avaliação clínica e, caso seja
sido alterada. necessário, ajuste a pressão.
Existe uma alteração na impedância na Execute a função Reconh circuito.
configuração do circuito.
O dispositivo não começa a funcionar quando o paciente respira para dentro da máscara
O SmartStart/Stop não está activado. Active o SmartStart/Stop.
A respiração não é suficientemente forte para Peça ao paciente para respirar profundamente
accionar o SmartStart. através da máscara.
Há uma fuga de ar excessiva. Ajuste a posição da máscara e do arnês.
Faltam um ou mais tampões das portas da Volte a colocar o(s) tampão(ões).
máscara.

Resolução de problemas 71
Problema/Causa possível Acção
A tubagem de ar não foi devidamente ligada. Ligue bem em ambas as extremidades.
A tubagem de ar está dobrada ou foi perfurada. Endireite ou substitua a tubagem.
Há uma grande impedância (por exemplo, filtro Execute a função Reconh circuito.
antibacteriano) no circuito de ar.
O dispositivo não pára quando o paciente remove a máscara
O SmartStart/Stop está desactivado. Active o SmartStart/Stop.
Utilização de uma máscara facial ou um tubo de O SmartStart é desactivado se Facial ou
traqueostomia. Traqueal forem as interfaces seleccionadas.
Estão a ser utilizados acessórios incompatíveis Use apenas o equipamento recomendado e
(por exemplo, humidificador ou sistema de fornecido pela ResMed.
máscara) com alta resistência.
Os alarmes de Fuga alta ou Vent min baixa estão SmartStart é desactivado quando os alarmes de
definidos para Ligados. Fuga alta ou Ventilação por minuto baixa
estiverem definidos como Ligados.
“Conf Paragem” está activado. Desactivar Conf Paragem.
O alarme de Fuga alta está activado, mas o alarme não dispara quando a máscara é
removida durante o tratamento
O sistema de fornecimento de ar utilizado é Use apenas o equipamento recomendado e
incompatível. fornecido pela ResMed.
As configurações de pressão são demasiado Execute a função Reconhecimento do Circuito
baixas para os componentes de fornecimento de para ajustar a pressão da Terapia de acordo com
ar utilizados. o sistema de tubagem de ar do paciente.
Reconhecimento do circuito falhou
• A configuração do circuito é incorrecta, pois a Reveja os componentes incluídos na
impedância detectada é demasiado alta. configuração do circuito e ajuste conforme
• Foram incluídos demasiados componentes ou a adequado, e de seguida efectua um novo
impedância dos acessórios em utilização Reconhecimento do circuito (consulte “Menu
encontra-se acima do valor recomendado pela Configuração: Opções” na página 49).
ResMed, por ex., tipo de filtro, humidificador
externo, tubagem de ar.
O fluxo de ar administrado não é húmido/aquecido apesar de ser utilizado o
humidificador H4i
O humidificador não está correctamente ligado. Ligue o humidificador de forma correcta.
O humidificador não aquece. O dispositivo está a ser alimentado por bateria
ou não está ligado à corrente eléctrica.
O humidificador não funciona. Envie o dispositivo e o humidificador para
reparação.
A câmara de água está vazia. Encha a câmara de água do humidificador.
A data ou hora dos ficheiros de dados está incorrecta
A data ou hora do dispositivo está incorrecta. Acerte a data e hora actuais no menu Opções.
Nota: A alteração da configuração da hora ou
data para trás elimina todos os dados
registados.

72
Problema/Causa possível Acção
Não consegue ler nem gravar as configurações na pen drive USB
Número de série errado. Verifique o número de série do Stellar no ecrã
Informação sobre o dispositivo do menu
Sumário. Escreva o número de série através do
ResScan na pen drive USB.
A pen drive USB contém dados ilegíveis. • Guarde novamente o ficheiro na pen drive
USB e tente ler os dados novamente.
• Se o problema persistir devolva a pen drive
USB para manutenção.
• A pen drive USB contém dados do mesmo
dispositivo.
A pen drive USB não é compatível com USB 2.0. Use apenas o equipamento recomendado e
fornecido pela ResMed.
A pen drive USB não contém dados. Transfira dados para a pen drive USB a partir de
outro dispositivo ou do ResScan.
A pen drive USB está avariada. Envie o dispositivo para manutenção.
Não consegue gravar as configurações na pen drive USB
Não existe espaço suficiente na pen drive USB. Conecte a pen drive USB a um PC e elimine os
dados desnecessários. Volte a ligar a pen drive
USB ao Stellar e volte a tentar guardar dados na
pen drive USB.
A pen drive USB não é compatível com USB 2.0 Use apenas o equipamento recomendado e
ou está protegida contra gravação. fornecido pela ResMed.
A pen drive USB está avariada. Devolva a pen drive USB para manutenção.
Transferência de dados falhou
Dados incorrectos. Tente novamente a transferência de dados. Se o
problema persistir devolva a pen drive USB para
manutenção.
Falha da calibração do sensor da FiO2
O sensor da FiO2 não está devidamente ligado. Para a ligação correcta do sensor de FiO2
consulte “Utilização do sensor de monitorização
da FiO2” na página 23.
O sensor da FiO2 está usado ou Se a duração do sensor de FiO2 ultrapassar um
apresenta defeito. ano, substitua o sensor de FiO2 e inicie
novamente a calibração.
LCD: é apresentado no cabeçalho
A bateria não está a carregar. • Certifique-se de que as condições de
temperatura ambiente respeitam o intervalo
especificado para funcionamento. Se o
problema persistir sendo respeitadas as
condições de funcionamento especificadas,
envie o dispositivo para manutenção.
• Desligue o dispositivo.
• Ligue o dispositivo.

Resolução de problemas 73
Especificações técnicas
Gama de pressões de • IPAP: 2 cm H2O a 40 cm H2O (em modo E, ET, T, PAC)
funcionamento • PS: 0 cm H2O a 38 cm H2O (em modo E, ET, T, PAC)
• EPAP/PEEP: 2 cm H2O a 25 cm H2O (em modo E, ET, T, iVAPS, PAC)
• CPAP: 4 cm H2O a 20 cm H2O (apenas no modo CPAP)
• PS Mín: 0 cm H2O a 20 cm H2O (no modo iVAPS)
• PS Máx: 0 cm H2O a 30 cm H2O, 0 cm H2O a 30 cm H2O quando a Auto
EPAP está ligada (no modo iVAPS)
• EPAP Mín/EPAP Máx: 2 cm H2O a 25 cm H2O (no modo iVAPS quando a
Auto EPAP está ligada)
Pressão máxima com 60 cm H2O (em todos os modos)
falha única
Resistência 2 cm H2O a 30 l/min;
respiratória máxima 7,2 cm H2O a 60 l/min
com falha única
Tolerância à terapia IPAP: ± 0,5 cm H2O ± 10% da pressão definida (fim da inspiração)
de pressão EPAP ou PEEP: ± 0,5 cm H2O ± 4% da pressão definida
CPAP: ± 0,5 cm H2O ± 10% da pressão definida
Condição de teste: modo T, IPAP: 40 cm H2O, EPAP: 2 cm H2O, Tempo de
subida: mín., Tempo de queda: mín., Ti: 4,0 seg., Frequência respiratória:
10 cpm, com a tampa de calibração ResMed.
Exactidão do fluxo ± 5 l/min ou 20% do valor medido, o que for maior
Condição de teste: modo T, IPAP: 40 cm H2O, EPAP: 2 cm H2O, Tempo de
subida: mín., Tempo de queda: mín., Ti: 4,0 seg., Frequência respiratória:
10 cpm, com a tampa de calibração ResMed.
Fluxo máximo > 200 l/min a 20 cm H2O
Características Fluxo mínimo necessário para iniciar IPAP com um simulador ASL5000 com
(nominais) de esforços fracos crónicos (R20, C20, CPM20):
activação inspiratória • Para configuração Muito alta: 2,4 l/min
• Para configuração Alta: 4,2 l/min
• Para configuração Média: 6,0 l/min
• Para configuração Baixa: 10,2 l/min
• Para configuração Muito baixa: 15,0 l/min
Exactidão ±20% ou +2,0/-1,5 l/min, o que for maior.
Quando é testada com IPAP = 15 cm H2O, EPAP = 5 cm H2O,
Tempo de subida = mín, 2 m de tubagem de ar, máscara Ultra Mirage, zero
fugas.
Características O ciclo expiratório ocorre com os seguintes caudais:
(nominais) de ciclo • Para configuração Muito alta: 50% do fluxo inspiratório de pico
expiratório • Para configuração Alta: 35% do fluxo inspiratório de pico
• Para configuração Média: 25% do fluxo inspiratório de pico
• Para configuração Baixa: 15% do fluxo inspiratório de pico
• Para configuração Muito baixa: 8% do fluxo inspiratório de pico
Exactidão +10%/-25% ou ±1,3 l/min, o que for maior.
Quando é testada com IPAP = 15 cm H2O, EPAP = 5 cm H2O,
Tempo de subida = mín, 2 m de tubagem de ar, máscara Ultra Mirage, zero
fugas.
Nível de pressão 31 dBA com incerteza de 3 dBA medido em conformidade com o disposto
acústica na norma ISO 17510 – 1:2007.
Nível de potência 39 dBA com incerteza de 3 dBA medido em conformidade com o disposto
acústica na norma ISO17510 – 1:2007.

74
Intervalo de volume Alarme de prioridade alta, média e baixa (medido em conformidade com o
do alarme disposto na norma CEI 60601-1-8: 2012):
mínimo 41 dB
máximo 67 dB
Armazenamento 7 dias de fluxo respiratório, pressão da terapia calculada, SpO2, frequência
de dados de pulso, dados respiração a respiração (EPAP, pressão de suporte,
ventilação por minuto, fuga, frequência respiratória, volume corrente,
tempo de inspiração, tempo de expiração, respiração activada
espontaneamente ou pela máquina ou respirações em ciclo)
365 dias de dados dos percentis 5o, 50o e 95o (fuga, SpO2, ventilação por
minuto, volume corrente, frequência respiratória, I:E, pressão de suporte,
IAH, IA)
Dimensões (C x L x A) 230 mm x 170 mm x 120 mm
Peso 2,1 kg
Ecrã de LCD Dimensões (C x L x A): 76,9 mm x 63,9 mm x 3,15 mm
Resolução: 320 x 240 pixels
Saída de ar Peça cónica de 22 mm, compatível com a norma ISO 5356-1:2004
Equipamento anestésico e respiratório — conectores cónicos
Medição da pressão Transdutor de pressão integrado
Medição do fluxo Transdutor de fluxo integrado
Fonte de alimentação CA 100–240 V, 50–60 Hz, 2,2 A, máx. 65 W
Fonte de alimentação 24 V, 3 A
CC externa (isolada)
Bateria Interna Bateria de iões de lítio, 14,4 V, 1,6 Ah, 23 Wh
Horas de funcionamento: 2 horas com uma nova bateria em condições
normais (ver mais abaixo).
Tipo de paciente: crónico, em casa; pressão: IPAP/EPAP 15/5 cm H2O; tipo de
máscara: Ultra Mirage; tubagem de ar: 2 m; fuga: 0; frequência respiratória: 20
cpm; capacidade da bateria: 100%
Tipo de paciente: agudo internado em hospital; pressão cm H2O: IPAP/EPAP 20/5
cm H2O; tipo de máscara: Ultra Mirage; tubagem de ar: 2 m; fuga: 0; frequência
respiratória: 45 cpm; capacidade da bateria: 100%
Construção da caixa Termoplástico de engenharia retardador de chama
Condições ambientais • Temperatura de funcionamento: 0°C a + 35°C
do Stellar • Humidade de funcionamento: 10% a 95% sem condensação
• Temperatura de armazenamento e transporte: -20°C a +60°C (+50°C*)
• Humidade de armazenamento e transporte: 10% a 95% sem condensação
• Pressão do ar: 680 hPa a 1100 hPa; Altitude: máx. 3000 m
Nota: Abaixo de 800 hPa pode haver limitações do desempenho.
*XPOD NONIN
Compatibilidade Este produto encontra-se em conformidade com todos os requisitos de
electromagnética compatibilidade electromagnética (CEM) nos termos da norma
CEI 60601-1-2, para áreas residenciais, comerciais e de indústria ligeira.
Para mais informações, consulte “Guia e declaração do fabricante —
Imunidade e emissões electromagnéticas” na página 79.
Filtro de Ar Rede de fibra electrostática com armação em TPE.
Eficácia da filtração bacteriana de 99,540% no peso área de 100 g/m².
Tubagem de ar Plástico flexível, 2 m ou 3 m de comprimento (22 mm de diâmetro)
Tubagem de ar Plástico flexível, 1,83 m de comprimento (15 mm de diâmetro)
SlimLine

Especificações técnicas 75
Classificações • Classe II (Cláusula 3.14—isolamento duplo). Esta adesão significa que
CEI 60601-1 não é necessária uma ligação à terra de protecção (ou seja, uma ficha
com ligação à terra).
• Tipo BF
• Funcionamento contínuo
Requisitos para viagem Os dispositivos médicos electrónicos portáteis (M-PED) que cumpram os
aérea requisitos da norma RTCA/DO-160 da Agência Federal de Aviação (Federal
Aviation Administration—FAA) podem ser utilizados em todas as fases do
voo sem necessidade de testes subsequentes ou aprovação por parte do
operador da companhia aérea. A ResMed confirma que o Stellar cumpre os
requisitos da norma RTCA/DO-160.
Este dispositivo não é adequado para utilização na presença de uma mistura de anestésico inflamável.

Notas:
• O fabricante reserva-se o direito de alterar estas especificações sem aviso prévio.
• A pressão pode ser apresentada em cm H2O ou em hPa.

Valores apresentados
Valor Intervalo Precisão Resolução da
apresentação
Sensor de fluxo no dispositivo1
Fuga2,3 0 a 120 l/min ± 12 l/min ou ± 20%, o que 1 l/min
for maior
Volume corrente2,3 50 a 3000 ml ± 20% ou 30 ml, o que for 10 ml
maior
Frequência 5 a 60 cpm ±1 cpm4 1 cpm
respiratória
Ventilação por 0,6 a 60 l ± 0,5 l ou 20%, o que for 0,1 l
minuto/ventilação por maior
minuto alveolar 2
Ti 0,0 a 4 s ± 0,1 s ou ±10%, o que for 0,1 seg.
maior
Pressão 0–40 cm H2O IPAP: ± 0,5 cm H2O ± 10% 0,1 cm H2O
da pressão definida (fim da
inspiração);
EPAP ou PEEP: ± 0,5 cm
H2O ± 4% da pressão
definida
CPAP: ± 0,5 cm H2O ± 10%
da pressão definida
1 Os resultados podem não ser exactos na presença de fugas e podem também ser influenciados pelas
características de ventilação.
2 Os resultados são expressos à STPH (temperatura, pressão e humidade ambiente padrão).
3 Os resultados podem ser não ser exactos na presença de fugas e de oxigénio suplementar > 10 l/min.
Se necessário para a terapia, utilize a monitorização externa.
4 Os resultados podem não ser exactos se o volume corrente for inferior a 50 ml.

76
Tabela de pressão/fluxo

Stellar com tubo padrão de 2 m


Pressão de terapia (cm H2O)

Fluxo (l/min)

Medição da FiO2
Medição da concentração da FiO2 em EPAP/IPAP 5/10 cm H2O (curva azul), 5/20 cm H2O
(curva vermelha) e 5/30 cm H2O (curva verde), R/C 5/20, frequência respiratória de 20 cpm,
máscara facial.

Facial - Fuga = 0 l/min

VM: ~2,5 l/min

VM: ~8,2 l/min


Concentração da FiO2 (%)

VM: ~12,3 l/min

Fornecimento de O2 (l/min)

Especificações técnicas 77
Facial - Fuga = 20 l/min em 15 cmH2O

VM: ~2,5 l/min


Concentração da FiO2 [%]

VM: ~8,3 l/min

VM: ~12,0 l/min

Fornecimento de O2 (l/min)

Circuito do fluxo de ar

Filtro de ar Sensor de Ventilador Sensor de Sensor de Porta de escape


fluxo pressão pressão
de apoio
Máscara
Tubagem de ar
Entrada
de
oxigénio

78
Guia e declaração do fabricante — Imunidade e emissões electromagnéticas
Guia e declaração do fabricante – emissões electromagnéticas

O dispositivo destina-se a ser utilizado no ambiente electromagnético especificado em seguida. O cliente ou o utilizador do dispositivo deverá assegurar-se de que
este se encontra num ambiente com essas características.

Teste de emissões Adesão Ambiente electromagnético – guia

Emissões RF (radiofrequência) CISPR11 Grupo 1 O dispositivo só usa energia de radiofrequência para o seu
funcionamento interno. Por esta razão, as emissões de RF são
muito baixas e é improvável que causem interferência em
equipamento electrónico na sua proximidade.

Emissões de RF (radiofrequência) CISPR 11 Classe B O dispositivo é adequado para utilização em todos os locais,
incluindo residências e locais ligados directamente à rede
Emissões harmónicas Classe A pública de baixa tensão que fornece energia para fins
CEI 61000-3-2 domésticos.
Flutuações na tensão/Emissões com tremulação Em conformidade
CEI 61000-3-3

O equipamento eléctrico médico necessita de precauções especiais relativas à Compatibilidade Electromagnética (CEM) e também necessita de ser instalado e
colocado a funcionar de acordo com a informação referente à CEM contida neste documento.

Avisos: O dispositivo não deve ser utilizado em cima, por baixo ou na proximidade de outro equipamento.
Se for necessário utilizar o dispositivo em cima, por baixo ou na proximidade de outro equipamento, deve verificar-se o correcto funcionamento do mesmo com o
tipo de configuração a ser usada.
Não é recomendada a utilização de acessórios (por ex., humidificadores) diferentes dos especificados neste manual. Estes poderão resultar num aumento de
emissões ou na diminuição da imunidade do dispositivo.

Guia e declaração do fabricante - imunidade electromagnética

O dispositivo destina-se a ser utilizado no ambiente electromagnético especificado em seguida. O cliente ou o utilizador do dispositivo deverá assegurar-se de que
este se encontra num ambiente com essas características.

Nível de teste
Teste de imunidade Nível de conformidade Ambiente electromagnético – guia
CEI 60601-1-2

Descarga electrostática ± 6 kV contacto ± 6 kV contacto O chão deverá ser de madeira, cimento ou tijoleira. Se o chão se encontrar
(ESD) CEI 61000-4-2 ± 8 kV ar ± 8 kV ar coberto com um material sintético, a humidade relativa deverá ser de pelo
menos 30%.

Eléctrico rápido ± 2 kV para linhas de fonte ± 2 kV A qualidade da rede eléctrica deverá ser semelhante à de um ambiente
disparo/transitório de alimentação comercial ou hospitalar típico.
CEI 61000-4-4 ± 1 kV para linhas de ±1 kV
entrada/saída

Sobretensão ± 1 kV modo diferencial ± 1 kV modo diferencial A qualidade da rede eléctrica deverá ser semelhante à de um ambiente
CEI 61000-4-5 ± 2 kV modo comum ± 2 kV modo comum comercial ou hospitalar típico.

Quedas de tensão, <5% Ut (>95% de queda <12 V (>95% de queda em A qualidade da rede eléctrica deverá ser semelhante à de um ambiente
pequenas interrupções e em Ut) durante 0,5 de um 240 V) durante 0,5 de um comercial ou hospitalar típico.
flutuações de tensão em ciclo ciclo Se o utilizador do dispositivo necessitar de um funcionamento contínuo
linhas de entrada da fonte 40% Ut (60% de queda 96 V (60% de queda durante as interrupções na rede eléctrica, recomenda-se a utilização de
de alimentação em Ut) durante 5 ciclos em 240 V) durante 5 ciclos uma fonte de alimentação contínua para fornecer energia ao dispositivo.
CEI 61000-4-11 70% Ut (30% de queda 168 V (30% de queda
em Ut) durante 25 ciclos em 240 V) durante
<5% Ut (>95% de queda 25 ciclos <12 V
em Ut) durante (>95% de queda em
5 segundos 240 V) durante 5 segundos

Frequência da corrente 3 A/m 3 A/m Os campos magnéticos da frequência de tensão deverão encontrar-se a
Campo magnético níveis característicos de uma localização típica num ambiente comercial
(50/60 Hz) ou hospitalar típico.
CEI 61000-4-8

Os equipamentos de comunicações RF portáteis e móveis não devem ser


utilizados a uma distância do dispositivo (incluindo os cabos) menor que a
distância de separação recomendada, calculada a partir da equação
aplicável à frequência do transmissor.
Distância de separação recomendada:

RF transmitida 3 Vrms 3 Vrms d = 1,17 √P


CEI 61000-4-6 150 kHz a 80 MHz

RF irradiada 3 V/m 3 V/m d = 1,17 √P 80 MHz a 800 MHz


CEI 61000-4-3 80 MHz a 2,5 GHz d = 2,33 √P 800 MHz a 2,5 GHz
onde ‘P’ é a potência máxima de saída do transmissor em Watts (W) de
acordo com o fabricante do transmissor e ‘d’ é a distância de separação
recomendada em metros (m).
A intensidade do campo proveniente de transmissores de RF fixos,
determinada por uma inspecção electromagnética do locala, deverá ser
menor do que o nível de conformidade para cada gama de frequência.b
Poderão ocorrer interferências na proximidade de equipamento marcado
com o seguinte símbolo:

NOTA 1: Ut é a voltagem da corrente alternada antes da aplicação do nível de teste.


NOTA 2: A 80 MHz e 800 MHz, é aplicável a maior gama de frequência.
NOTA 3: Estas directrizes poderão não ser aplicáveis a todas as situações. A propagação electromagnética é afectada pela absorção e reflexão de estruturas, objectos e pessoas.

a A intensidade do campo de transmissores fixos, tais como estações de base para radiotelefones (telemóveis/sem fio), rádios móveis terrestres, rádio amador, emissões de
radiodifusão (AM e FM) e televisão, não pode ser, em teoria, prevista com exactidão. Para avaliar o ambiente electromagnético causado por transmissores fixos RF, deverá ser
realizada uma inspecção electromagnética ao local. Se o valor da intensidade de campo no local onde o dispositivo está a ser utilizado exceder o nível de conformidade RF aplicável
mencionado acima, dever-se-á verificar o funcionamento adequado do dispositivo. Caso se observe um desempenho fora do normal, poderá ser necessário tomar medidas
adicionais, tais como alterar a posição ou o local de instalação do dispositivo.
b No intervalo de frequências entre 150 kHz e 80 MHz, a intensidade do campo deverá ser inferior a 3 V/m.

Especificações técnicas 79
Distâncias de separação recomendadas entre os equipamentos de comunicações RF portáteis e móveis e o dispositivo

O dispositivo destina-se a ser utilizado num ambiente onde as perturbações RF irradiadas são controladas. O cliente ou o utilizador do dispositivo pode ajudar a
evitar interferências electromagnéticas mantendo a distância mínima entre os equipamentos de comunicações RF portáteis e móveis (transmissores) e o
dispositivo, tal como é recomendado abaixo, de acordo com a potência máxima de saída do equipamento de comunicações.

Distância de separação de acordo com a frequência do transmissor (m)

Potência máxima nominal de saída do 150 kHz a 80 MHz 80 MHz a 800 MHz 800 MHz a 2,5 GHz
transmissor (W) d = 1,17 √P d = 1,17 √P d = 2,33 √P

0,01 0,12 0,12 0,23

0,1 0,37 0,37 0,74

1 1,17 1,17 2,33

10 3,70 3,70 7,37

100 11,70 11,70 23,30

Para transmissores cuja potência máxima de saída não é indicada acima, a distância (d) de separação recomendada em metros (m) pode ser determinada usando a
equação aplicável à frequência do transmissor, onde “P” é a potência máxima de saída do transmissor em Watts (W) de acordo com o fabricante do transmissor.
NOTA 1: A 80 MHz e 800 MHz, é aplicável a distância de separação para a maior gama de frequência.
NOTA 2: Estas directrizes poderão não ser aplicáveis a todas as situações. A propagação electromagnética é afectada pela absorção e reflexão de estruturas,
objectos e pessoas.

Símbolos
Siga as instruções de utilização; Equipamento de Classe II; Equipamento de tipo BF;
Campainha (alarme remoto); IP31 O dispositivo está protegido contra objectos estranhos
sólidos com diâmetro de 2,5 mm e superior e de gotas de água que caiam verticalmente;
Precaução; Sinal de aviso geral (ver ficha conectora do H4i e ligação CA no dispositivo);
Estado em espera ou preparatório para uma parte do equipamento; Ligação para
fornecimento de oxigénio; max 30 l/min (máx. 30 l/min); Porta de dados; Rotulagem
+ 60 °C

CE de acordo com a directiva CE 93/42/CEE, classe II b; Limites de temperatura para


+ 140 °F

- 20 °C
- 4 °F

armazenamento e transporte; Manusear com cuidado; Humidade máxima; Manter


seco; Fabricante; Este lado para cima; Referência; Número de série;
Código de lote; Não reutilizar; Prazo de validade; Manter afastado da luz solar;
Não utilizar se a embalagem estiver danificada; LATEX
Não contém látex

Informações ambientais Este dispositivo deve ser eliminado em conformidade com a


legislação e regulamentos do país em que ocorre a eliminação.
O símbolo do contentor de lixo barrado com uma cruz indica que o produto que contém este
símbolo não pode ser eliminado juntamente com o lixo indiferenciado, devendo ser eliminado
separadamente. Este requisito para eliminação em separado baseia-se na Directiva Europeia
2012/19/EU relativa aos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, e na Directiva
Europeia 2006/66/CE relativa a baterias. Pode entregar o produto num ponto de recolha
municipal, por exemplo. Isto reduz o impacto nos recursos naturais e previne a contaminação
do ambiente pela libertação de substâncias perigosas.
As baterias que contenham mais de 0,0005 porcento do seu peso em mercúrio, mais de
0,002 porcento do seu peso em cádmio ou mais de 0,004 porcento do seu peso em chumbo
estão assinaladas, sob o símbolo do contentor de lixo barrado com uma cruz, com os símbolos
químicos (Hg, Cd, Pb) dos metais cujo limite é excedido.
Para obter mais informações sobre a eliminação de produtos, entre em contacto com o
representante da ResMed ou o distribuidor especializado da sua área, ou visite o nosso website
em www.resmed.com.
Elimine os filtros e tubagens de ar usados de acordo com as directivas aplicáveis no seu país.

80
Avisos e precauções gerais
AVISOS
Um aviso alerta para a possibilidade de lesões corporais.
• Antes de utilizar o dispositivo, leia o manual na íntegra.
• O dispositivo e os acessórios devem ser utilizados apenas para o fim a que se destinam.
• É fornecido com o dispositivo um Manual do utilizador. Certifique-se de que o manual do
utilizador é entregue ao paciente.
• O dispositivo só deve ser usado com máscaras (e conectores1) recomendadas pela ResMed
ou por um médico ou terapeuta da respiração. A máscara só deverá ser usada quando o
dispositivo estiver ligado e a funcionar correctamente. O respiradouro ou os respiradouros
associados à máscara nunca devem ser obstruídos.
Explicação: o dispositivo destina-se a ser utilizado com máscaras (ou conectores) especiais
que contêm respiradouros para permitir a saída de um fluxo contínuo de ar da máscara.
Quando o dispositivo estiver ligado e a funcionar correctamente, o ar fresco do dispositivo
elimina o ar exalado através dos respiradouros da máscara. Todavia, quando o dispositivo não
está a funcionar, não é fornecido ar fresco suficiente através da máscara e o ar exalado pode
ser respirado de novo. A reinalação de ar exalado durante mais do que vários minutos pode,
em algumas circunstâncias, provocar asfixia. Esta afirmação é aplicável à maioria dos
dispositivos de pressão positiva nas vias aéreas.
• Em caso de falha de energia2 ou avaria da máquina, retire a máscara ou o suporte de cateter
do tubo de traqueostomia.
• Risco de explosão—não use na proximidade de anestésicos inflamáveis.
• O dispositivo não deve ser utilizado em pacientes anestesiados, cuja respiração dependa
totalmente de ventilação mecânica.
• Não utilize o dispositivo no caso de serem observados defeitos exteriores óbvios ou
mudanças inexplicáveis de desempenho.
• Utilize apenas acessórios e peças originais e aprovados pela ResMed.
• A utilização de um filtro antibacteriano é obrigatória nas situações em que haja possibilidade
de contaminação cruzada.
• Utilize apenas acessórios que estejam na respectiva embalagem original. Se a embalagem
estiver danificada, o respectivo produto não pode ser usado e deve ser eliminado
juntamente com a embalagem.
• Antes de utilizar o dispositivo e os acessórios pela primeira vez, certifique-se de que todos
os componentes se encontram num estado adequado e que a sua segurança operacional
está garantida. Se detectar a presença de defeitos, o sistema não deve ser utilizado.
• O equipamento adicional ligado a equipamento médico eléctrico deve cumprir as respectivas
normas IEC ou ISO (p. ex., IEC 60950 relativa a equipamento de processamento de dados).
Além disso, todas as configurações devem cumprir os requisitos para sistemas médicos
eléctricos (consultar a norma IEC 60601-1-1 ou a cláusula 16 da 3.ª ed. da IEC 60601-1,
respectivamente). Qualquer pessoa que ligue equipamento adicional a equipamento médico
eléctrico configura um sistema médico e é, consequentemente, responsável por que o
sistema cumpra os requisitos para sistemas médicos eléctricos. Chama-se a atenção para o
facto de a legislação local ter precedência sobre os requisitos supramencionados. Em caso
de dúvida, consulte o representante local ou o departamento de assistência técnica.
• Não é permitida nenhuma modificação deste equipamento.

1 Podem incorporar-se portas na máscara ou em conectores que estejam próximos da máscara.


2 Durante uma falha parcial (abaixo da tensão mínima nominal) ou total de energia, as pressões de
terapia não serão administradas. Assim que a energia seja reposta, o funcionamento pode
prosseguir sem nenhuma alteração às configurações.

Avisos e precauções gerais 81


PRECAUÇÕES
Uma precaução explica cuidados especiais a ter para a utilização segura e eficaz do dispositivo.
• Quando utilizar acessórios, leia o Manual do Utilizador do fabricante. No caso dos
consumíveis, podem ser fornecidas informações importantes na embalagem. Para mais
informação, consulte “Símbolos” na página 80.
• Com baixas pressões, o fluxo através dos respiradouros da máscara pode ser inadequado
para remover todos os gases exalados, podendo ocorrer alguma reinalação.
• O dispositivo não pode ser sujeito a força excessiva.

• Se o dispositivo cair acidentalmente ao chão, contacte um agente de reparação autorizado.

• Preste atenção a fugas e a outros sons invulgares. Se houver um problema, contacte um


agente de assistência técnica autorizado.
• Não substitua qualquer peça do circuito respiratório enquanto o dispositivo está em
funcionamento. Interrompa o funcionamento antes de substituir peças.
Notas:
Uma nota alerta para características especiais do produto.
• As indicações acima são avisos e precauções gerais. Outros avisos, precauções e notas
específicos aparecerão junto às instruções relevantes no manual.
• Posicione o dispositivo, certificando-se de que o cabo eléctrico pode ser facilmente removido
da tomada eléctrica.

82
Garantia Limitada
A ResMed Ltd (doravante “ResMed”) garante que o produto ResMed está isento de defeitos
de material e fabrico durante o período de tempo abaixo especificado, a partir da data de
compra.
Produto Período da
garantia

• Sistemas de máscara (incluindo armação da máscara, almofada, arnês e 90 dias


tubagem)—excepto dispositivos de utilização única
• Acessórios—excepto dispositivos de utilização única
• Sensores de pulso para dedo de tipo flexível
• Cubas de água de humidificadores

• Baterias para utilização em sistemas de alimentação com bateria ResMed 6 meses


internos e externos

• Sensores de pulso para dedo de tipo clipe 1 ano


• Módulos de dados de dispositivos CPAP e de dois níveis
• Oxímetros e adaptadores para oxímetros de dispositivos CPAP e de dois
níveis de pressão
• Humidificadores e respectivas cubas de água laváveis
• Dispositivos de controlo de titulação

• Dispositivos CPAP, de dois níveis de pressão e de ventilação (incluindo fontes 2 anos


de alimentação externas)
• Acessórios de baterias
• Dispositivos portáteis de diagnóstico/rastreio

Esta garantia só se aplica ao consumidor inicial. Não é transferível.


Se o produto avariar nas condições normais de utilização, a ResMed procederá, ao seu critério,
à reparação ou substituição do produto defeituoso ou de qualquer um dos seus componentes.
Esta garantia limitada não cobre: a) qualquer dano provocado em consequência de utilização
inadequada, abuso, modificação ou alteração do produto; b) reparações efectuadas por qualquer
entidade de assistência técnica que não tenha sido expressamente autorizada pela ResMed
para efectuar esse tipo de reparação; c) qualquer dano ou contaminação devido ao fumo de
cigarros, cachimbos, charutos ou outros; e d) danos causados por água derramada sobre ou
dentro de um dispositivo electrónico.
A garantia deixa de ser válida se o produto for vendido, ou revendido, fora da região da
compra original.
Os pedidos de reparação ou substituição de um produto defeituoso no âmbito da garantia
devem ser feitos pelo consumidor original no local de compra.
Esta garantia substitui todas as outras, explícitas ou implícitas, incluindo qualquer garantia
implícita de comerciabilidade ou de adequabilidade para um determinado fim. Algumas regiões
ou estados não permitem limitações de tempo sobre a duração de uma garantia implícita, pelo
que a limitação acima pode não se aplicar ao seu caso.
A ResMed não será responsabilizada por quaisquer danos incidentais ou consequentes
reivindicados como decorrentes da venda, instalação ou uso de qualquer produto ResMed.
Algumas regiões ou estados não permitem a exclusão ou limitação de danos incidentais ou
consequentes, pelo que a limitação acima pode não se aplicar ao seu caso.
Esta garantia confere-lhe direitos legais específicos e pode ter outros direitos que variam de
região para região. Para mais informações sobre seus direitos de garantia, entre em contacto
com o revendedor local da ResMed ou os escritórios da ResMed.

R001-325/2 09 09

Garantia Limitada 83
Índice I
iBR 5
A Idioma 51
Ajuste da máscara 31 Iniciar/Parar 25
Alarme Interface do paciente
Detecção e resolução de problemas 67 Tipos compatíveis 13
Mensagens 29 IPAP 2, 40
Silenciador 25 iVAPS 2, 4, 58
Volume 29, 45 Indicações de utilização 4
Alarmes L
Ajustados pelo utilizador 29 Ligação de oxigénio 27
Fixos 29 M
Média 29 Menu
Prioridade alta 29 Configuração 39
Prioridade baixa 29 Configuração 51
Prioridades 29 Configurações avançadas 42
Redefenir 30 Configurações clínicas 34, 39
Silenciar 29 Configurações de alarme 35, 44
Teste 46 Opções 35, 49
Trabalhar com 28 Info 53
Alimentação Monitorização 36
Desligada 28 Menus 33
Altura 41 Modo Clínico 39
Auto EPAP 6, 40, 65 Modo CPAP 2
Avião Modo E (Espontâneo) 2
Utilizar em 14 Modo ET (Espontâneo/Temporizado) 2
B Modo PAC (Pressão assistida controlada) 2
Barra de estado da terapia 36 Modo PS (Pressão de suporte) 2
Bateria Interna 75 Modo T (Temporizado) 2
Bateria interna 13, 25, 26, 29 Modos 2
Botão de selecção 25 Modos de terapia 40
C Multiprograma 52
Calibração do sensor de FiO2 49 N
Ciclo 43 Nome Pressão 52
Componentes opcionais 12 O
Configuração Oxigénio suplementar 22
Filtro antibacteriano 24 Oximetro de pulso 27
Oxigénio suplementar 22 P
Oxímetro de pulso 21 Painel de controlo 25
Sensor de monitorização da FiO2 23 Patologia 40
Terapia em casa 20 PEEP 2, 65
Utilização invasiva 17 Pen drive USB 60
Configurações predefinidas 40 Predefinições de Patologia 8, 11
Confirm Paragem 51 Pressão de suporte 2
CPAP 40 Programas 30, 40
D PS 41
Data 51 PS Máx 6, 42
E PS Mín 6, 42
Ecrã de LCD 26, 75 R
Eliminar Dados 52 Rampa
EPAP/PEEP 2, 40, 65 Redefinir 30
Escala Automática 52 Rampa Inversa 31, 50
Espaço morto anatómico 5 Reconh Alvos 41, 56
F Reconhecimento de circuito 17
Filtro antibacteriano 24 Reconhecimento do Circuito 8, 16, 49
Formato Data 51 S
Formato Hora 51 Sensibilidades de activação/ciclo 8, 10
Freq Apoio 41 Sensor de monitorização da FiO2 27
Frequência respiratória 36, 41 Sensor de monitorização da FiO2 23
Frequência-Alvo do Paciente 5, 41 SmartStart/Stop 49
Fuga 36 T
H Tempo 51
Humidificação 13, 27, 64 Tempo de inspiração 36
Ligar o H4i 16 Tempo de rampa 50
Tempo de subida/descida 8, 11, 42

84
Terapia
Iniciar 26, 27
Parar 28
Teste de funcionamento 26
Ti 41
Ti Máx 43, 64
Ti Mín 42, 64
TiControl 8, 10, 64
Tipo de Másc 43
Trigger 43
U
Unid Fluxo 51
Unid Pressão 51
Unidade da altura 52
Utilização invasiva 17
Utilização móvel 14
V
Va Alvo 41
Calculador 41, 58
Ventilação alveolar alvo 5
Ventilação por minuto 37
Volume de Corrente 37
Vsync 8

85
Configuração para utilização não-invasiva Utilização dos menus
Para a configuração completa, consulte a página 15.

2 MONITORIZAÇÃO CONFIGURAÇÃO INFORMAÇÃO

Configurações
3 Tratamento Resumo de Eventos
4 Clínicas
5
1 Monitorização Fuga

Pressão/Fluxo Configurações Ventilação


de Alarme por minuto
Clipe de fixação de CA
Ventilação por Minuto/
Cabo eléctrico CA Volume de Corrente
Frequência Respiratória
ou VM/Va (Modo iVAPS)
Configuração para utilização invasiva
Para a configuração completa, consulte a página 17. Suporte para cateter Frequência
Opções
Válvula de fuga ResMed Fuga respiratória
HMEF
2
Para informações completas Coeficiente I:E
Volume de Corrente sobre o menu Configuração,
Filtro antibacteriano
consulte:
5 • Configurações Clínicas na
1 3 página 38 Pressão de suporte
Sincronização • Configurações de Alarme na
página 43
11
• Opções na página 48
IAH
6 Oximetria
4
SpO2
Tubagem de ar
Cabo eléctrico CA Humidificador externo
Clipe de fixação de CA

Horas de Uso
Aceder ao modo Clínico
Informação sobre
o dispositivo

Lembrete
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1 Elizabeth Macarthur Drive Bella Vista NSW 2153 Austrália
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e TiCONTROL são marcas comerciais e/ou registradas do grupo de empresas ResMed. Para informações de patentes e outras
informações relativas a propriedade intelectual, consulte www.resmed.com/ip
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