ÍNDICE

2.1 dipolos
2.1.1 Efeitos do diâmetro do condutor
2.1.2 Padrões de radiação e efeitos do solo
2.1.3 Impedância do Ponto de Alimentação

2.1.4 Efeito da frequência no padrão de radiação

2.1.5 Dipolos Dobrados
2.1.6 dipolos verticais
2.1.7 Dipolos fora do centro de alimentação (OCF)

2.2 Monopolos
2.2.1 Características de um eu/4 monopolo
2.2.2 Monopolos Dobrados

2.3 Bibliografia

Fundamentos da antena 1-1

 Capítulo 2

Dipolos e Monopolos
Dipolos e monopólos não são apenas antenas populares,
eles são os elementos básicos com os quais a maioria das
antenas usadas por amadores é construída, incluindo feixes. Este
capítulo explora as características básicas dessas antenas em
porta dos designs específicos que o leitor encontrará
posteriormente neste livro. O material das edições anteriores é
aumentado por contribuições do dipolo e dos capítulos verticais
da 5ª edição doDXing de banda baixa da ON4UN.

2.1 DIPOLOS
O dipolo é uma antena fundamental - em sua forma mais
comum, tem cerca de meio comprimento de onda na frequência
de uso. (VerFigura 2.1.) Muitos tipos de antenas mais complexas
são construídos a partir de elementos que se aproximam de
dipolos. Seu nome, di- significadois e - significado do pólo
polaridade elétrica, descreve as tensões opostas em cada
metade da antena, criando duas metades elétricas.
Figura 2.2 mostra como as magnitudes de tensão e corrente
variam ao longo de um dipolo de meia onda. O dipolo tem tensões
opostas em ambos os lados do centro, atingindo um máximo em
cada extremidade. A corrente em cada extremidade de um dipolo é
zero. Se o dipolo tiver meio comprimento de onda, a corrente é
máxima no centro. Isto é odistribuição de tensão e corrente. A
distribuição da corrente, em particular, determina como um dipolo
irradia.
Se o dipolo é ressonante, as formas de onda instantâneas da
tensão e da corrente estão exatamente em fase. Isso significa que a
impedância do ponto de alimentação da antena é puramente
resistiva, sem reatância. Outra definição para ressonância é que as
energias armazenadas nos campos elétrico e magnético ao redor da
antena são exatamente iguais.
2.1.1 EFEITOS DO DIÂMETRO CONDUTOR
O comprimento físico de um ressonante 1⁄2-eu antena não será
exatamente igual à metade do comprimento de onda de uma onda de
rádio dessa frequência no espaço livre, mas depende da espessura do
condutor em relação ao comprimento de onda, conforme mostrado em
Figura 2.3. Tabela 2.1fornece comprimentos ressonantes para dipolos no
espaço livre, feitos de fio de cobre nu 12 AWG. Se um fio mais fino for
usado, o comprimento ressonante será um pouco mais longo e vice-versa.

Figura 2.1 —A antena dipolo com alimentação

central. Supõe-se que a fonte de energia está
diretamente no ponto de alimentação da antena,
sem linha de transmissão intermediária. Embora
eu/2 é o comprimento mais comum para dipolos
amadores, o comprimento de uma antena dipolo
pode ser qualquer fração de um comprimento de
onda.

Figura 2.2 - A distribuição de corrente e

tensão ao longo de um dipolo de meia onda
(A) e para uma antena feita de uma
série de dipolos de meia onda (B).

Dipolos e monopólos 2,1

 HBK0972
Tabela 2.1 0,99

Ressonante eu/2 comprimentos de dipolo no espaço livre 0,98

⁄ eufs
12
eu eu
Frequencia 0,97
(MHz) (ft) (ft) (m)

Fator de multiplicação, K
0,96
1,82 270,3 263,8 80,4
3,6 136,7 133,0 40,5 0,95
3,85 127,8 124,4 37,9
5,35 92,0 89,5 27,3 0,94

7,15 68,8 66,9 20,4 0,93

10,1 48,7 47,3 14,4
14,15 34,8 33,7 10,3 0,92

18,1 27,2 26,3 8,0

0,91
21,2 23,2 22,5 6,9 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 10.000.000
24,9 19,8 19,1 5,8 Relação de meio comprimento de onda para diâmetro do condutor, λ / 2d
28,3 17,4 16,8 5,1
51 9,6 9,3 2,8 Figura 2.3 - Efeito do diâmetro da antena no comprimento para
Dipolo construído com fio de cobre nu # 12 AWG ressonância de meio comprimento de onda no espaço livre, mostrado
⁄ eufs é o comprimento de onda do espaço livre calculado como 492 / f (MHz)
12
como um fator de multiplicação, K. Quanto mais espesso o condutor em
relação ao comprimento de onda, menor será o comprimento físico da
antena em ressonância. Para antenas sobre o solo, fatores adicionais
afetam o comprimento elétrico da antena.
Um efeito de encurtamento adicional ocorre com antenas de fio
suportadas por isoladores nas extremidades (e no ponto de
alimentação) por causa da capacitância adicionada ao sistema pelos
laços de fio através dos isoladores. Este encurtamento é chamado História do KFactorGraph
efeito final.
Tudo Manuais ARRL e Livros Antena de 1947 a 1996
publicou um gráfico do fator K e da resistência ressonante
Fator K dipolo. Os gráficos foram baseados em uma solução inicial,
Com base no valor padrão para a velocidade da luz, o comprimento mas aproximada, da equação de Hallén devido a RWP King,
de onda eu de uma onda eletromagnética no espaço livre em FG Blake e CW Harrison. Separadamente, o RSGB publicou
frequência f É dado por: um gráfico do fator K baseado em RA Smith (1949) que foi
baseado nas equações EMF induzidas de Schelkunoff (IEMF).
983.571 No entanto, os gráficos ARRL e RSGB não concordam.
eu
(emtaxa
t) = (1a)
f (em MHz)
Em 1996, LB Cebik, W4RNL, apontou que o gráfico
e para meio comprimento de onda: do fator K de 70 anos da ARRL não concordava com
NEC2 cálculos. Assim, de 1998 a 2018, a ARRL publicou
eu (em pés) 491.786
= (1b) um gráfico do fator K revisado que foi baseado em
2 f (em MHz) NEC2 modelagem. Steve Stearns, K6OIK, descobriu que
embora o gráfico original tenha superestimadoK, o gráfico
Um dipolo com um comprimento de exatamente a metade de um comprimento
revisado o subestimou! (Veja a discussão sobre a precisão
de onda de espaço livre eu/2 tem uma impedância de 73,079 + j42.515 Ω,
do Método dos Momentos noModelagem de Antena
essencialmente independente do diâmetro do fio. O dipolo deve ser capítulo.) Consequentemente, a ARRL publicou um
reduzido para atingir a ressonância onde a reatância é igual a zero. À segundo gráfico revisado em 2019 ARRL Handbook. O
medida que o diâmetro de um condutor aumenta, sua capacitância por novo gráfico revisado, que é mostrado aqui na Figura
unidade de comprimento aumenta e a indutância por unidade de 2.3 e com base na Eq 3, é o resultado de uma reanálise
comprimento diminui. Isso aumenta a proporção da energia do campo de Schelkunoff e do método IEMF e foi verificado em
relação à teoria oficial, aproximações e dados
elétrico armazenada para a energia do campo magnético, com o resultado
publicados por CT Tai, RS Elliott, e o atrasado
da redução da frequência na qual o dipolo é ressonante. Dito de outra
RC Hansen. -Contribuição de Steve Stearns, K6OIK
forma: para uma determinada frequência, quanto maior o diâmetro de
um condutor, menor a frequência com que um dipolo feito desse
condutor é ressonante. depende da "espessura" do dipolo. Existem várias maneiras de expressar
O comprimento ressonante de um dipolo é dado pelo produto da a espessura do dipolo. Os construtores de antenas preferem especificar a
meio comprimento de onda de espaço livre e uma constante, K: espessura do dipolo em termos da proporção de meio comprimento de
onda para diâmetro (eu/2) / d porque um construtor geralmente conhece
L Resonant
491.786(em
oupés) = K × (2) d e deseja calcular L. (Os teóricos da antena usam o parâmetro Ω = 2 × ln
f (em MHz)
(2L / d), onde ln () é o logaritmo natural.) O gráfico em Figura 2.3 satisfaz
5901,43 esta necessidade e permite que o comprimento ressonante dipolo seja
eu
Ressonante
=K
(em polegadas) ×
f (em MHz) determinado para uma dada espessura física e frequência. A maioria dos
dipolos de meio comprimento de onda em HF normalmente têm (eu/2)
onde K é uma constante entre zero e um, 0 <K <1, que relações / d na faixa de

2,2 Capítulo 2
2500 a 25.000 com valores de K de 0,97 a 0,98.
Enquanto K pode ser determinado exatamente a partir do
método EMF induzido (consulte a entrada na bibliografia de Hansen),
K6OIK fornece uma fórmula simples para K:
0,225706
K = 1- (3)
2 
em 
  l   - 0,429451
  d  exemplo ilustra a fórmula tradicional.
Exemplo 1: Um dipolo de meio comprimento de onda para 7,2 MHz
tem um comprimento não corrigido de 491,786 / 7,2 = 68,3 pés. Se for
feito de fio # 12 AWG (0,081 polegada de diâmetro), ele tem um (eu/2) /d
proporção de:
491,786 (ft) × 12 in / ft
= 10.119
7,2 0,081 pol.
Da Figura 2.3 ou Eq 3, a (eu/2) razão / d de 10.119 dá
K = 0,974. Assim, pela Eq 2, o comprimento ressonante do dipolo
de meia onda é 0,974× 68,3 = 66 pés e 7 polegadas.
Deve ser entendido que K não é um fator de velocidade porque não
está relacionado às ondas ou à velocidade de viagem das ondas. Em vez
disso, K surge porque se um dipolo tem exatamente meio comprimento
de onda, as energias armazenadas nos campos elétrico e magnético não
são exatamente iguais. Um dipolo deve ser reduzido para obter igualdade
e ressonância.
O gráfico mostrado na Figura 2.3 e Eq 3 foram
determinados por Steve Stearns, K6OIK, que avaliou e
comparou métodos teóricos e numéricos para calcular a
impedância dipolo e monopolo. (Consulte as entradas da
bibliografia para Stearns, Tai e Long, Elliott e Schelkunoff.) Se
for necessária uma precisão melhor do que o gráfico, a
fórmula na Eq 3 deve ser usada.
Fórmulas de comprimento de dipolo
Para dipolos de fio para frequências abaixo de 10 MHz e que
são feitos de tamanhos de fio comuns e são instalados em
alturas de 1⁄8 para 1⁄4 eu, a fórmula tradicional “4-6-8” é:
Figura 2.4 - Resposta de uma antena dipolo no espaço livre no plano da antena com a antena orientada ao longo do eixo de 90 ° a 270 °
(A). O padrão tridimensional completo do dipolo é mostrado em (B). O padrão em A é uma seção transversal do padrão tridimensional
obtido diretamente através do eixo da antena.
468
L (em pés) = (4)
f (em MHz)
Esta fórmula é uma aproximação que assume que o comprimento
ressonante é 5% menor que a metade do comprimento de onda, ou seja, K
= 0,95, independente da espessura do fio. 0,95 está fora do intervalo de
0,97 a 0,98 que é típico para antenas de fio HF. O próximo
Exemplo 2: Um dipolo de meia onda para 7200 kHz (7,2 MHz) é
468 / 7,2 = 65,0 pés. Observe que a fórmula tradicional resulta em um
comprimento de dipolo que é 1 pé 7 polegadas muito curto em
comparação com o cálculo mais preciso no Exemplo 1 para o caso de
Fio # 12 AWG.
Exemplo 3: Encontre o comprimento ressonante de uma antena dipolo de
meia onda a 50,1 MHz, se o dipolo for feito de 1⁄2-tubo de diâmetro de polegada.
A metade do comprimento de onda no espaço é 491,786 / 50,1 = 9,82 pés, e a
proporção da metade do comprimento de onda para o diâmetro do condutor
(mudando o comprimento de onda para polegadas) é (9,82 pés× 12 in / ft) / 0,5
in = 235,6. Da Figura 2.3 ou Eq 4, K = 0,955 para esta razão. O comprimento
ressonante do dipolo é, portanto, 0,955× 9,82 =
9,376 pés ou 9 pés 4,5 polegadas. Calculado diretamente em polegadas, o
comprimento ressonante é 0,955× 5901,43 / 50,1 = 112,5 pol.
A discussão e os exemplos acima são para antenas no espaço livre. O
efeito de aterramento não está incluído. Para antenas HF de fio único
acima do solo, as fórmulas de comprimento do dipolo no espaço livre
podem ser imprecisas, mas o software de modelagem de antena pode ser
usado para obter comprimentos mais precisos. (Veja o
Modelagem de Antena capítulo.) No entanto, em VHF e UHF, onde o
comprimento de onda é curto e as antenas têm vários comprimentos de
onda acima do solo, as fórmulas de comprimento de dipolo no espaço
livre são precisas e úteis.
2.1.2 PADRÕES DE RADIAÇÃO E EFEITOS
DO SOLO
O padrão de radiação de uma antena dipolo no espaço livre é
mais forte em ângulos retos com o fio, conforme mostrado em Figura
Dipolos e monopólos 2,3
 2.4, um padrão de radiação de espaço
livre. O dipolo no espaço livre tem ganho
de 2,15 dBi.
Em uma instalação real, o padrão
em 8 é menos diretivo devido aos
reflexos do solo e de outras superfícies
condutoras. À medida que o dipolo é
elevado para1⁄2 eu ou mais acima do solo,
os nulos nas extremidades do dipolo
tornam-se mais pronunciados. Inclinar a
antena acima do solo e acoplá-la à linha
de alimentação tende a distorcer
levemente o padrão.
À medida que um dipolo horizontal é
aproximado do solo, os reflexos do solo se
combinam com a radiação direta para criar
lóbulos em ângulos diferentes, conforme
mostrado em Figura
2,5. Além disso, a diretividade do
dipolo também muda com a altura.
Por exemplo,Figura 2.6 mostra o
padrão tridimensional do dipolo a
uma altura de 1⁄2 eu. O nulo profundo
ao longo do eixo do fio na Figura
2.6 é preenchido com uma quantidade
substancial de radiação.
Figura 2.7 mostra o padrão de
Figura 2.5 - Seis padrões de radiação radiação para dipolos em diferentes
para o dipolo em diferentes alturas:
alturas acima do solo e em quatro
(A) 1⁄8 eu, (B) 1⁄4 eu, (C) 1⁄2 eu,
(D) 3⁄4 eu, E) 1 eu, (F) 11⁄2 eu, (G) 2 eu. diferentes ângulos de elevação de 15
° a 60 °. Você pode ver que para
alturas baixas (o H =1⁄4 eu figura) o
dipolo torna-se quase omnidirecional
em ângulos de elevação de 60 ° e
superiores.
O tipo de solo sob o
dipolo também afeta o padrão de radiação. Figura 2.8 ilustra o que
acontece em dois tipos diferentes de solo; solo muito pobre (deserto)
e água salgada. Esses dois tipos de solo representam os extremos
daquilo que os amadores provavelmente encontrarão e a maioria das
instalações estará em algum lugar entre esses dois exemplos.

Para antenas sobre o solo, a altura acima do solo também

afeta o comprimento físico da antena, como no exemplo de
Tabela 2.2 mostrando o comprimento de onda de meio comprimento de onda
ressonante para um dipolo de 20 metros em várias alturas elétricas. Superfícies
condutoras e materiais próximos também afetarão o comprimento ressonante.

LBDX04_08-004

Figura 2.6 - Representação tridimensional dos padrões de

radiação de um dipolo de meia onda, 1⁄2 eu acima do solo.

2,4 Capítulo 2
 LBDX04_08-005

Figura 2.7 - Padrão de radiação horizontal para 1⁄2-dipolo horizontal de onda em várias alturas acima do solo para ângulos de onda de
15 °, 30 °, 45 ° e 60 ° (modelado sobre um bom solo).

Tabela 2.2
Variação no desempenho do dipolo com a altura
Altura em comprimentos de onda Comprimento Ressonante Ponto de alimentação de ganho máximo de
a 14,175 MHz (pés) nos pés (C xf) impedância (dBi) em pol Ω (SWR) Ângulo (graus)
1⁄8 (8,8)
33,0 (467,8) 31,5 (1,59) 8,3 @ 90
1⁄4 (17,4)
32,9 (466,4) 81,7 (1,63) 6,5 @ 62
1⁄2 (34,7)
34,1 (483,4) 69,6 (1,39) 7,9 @ 28
3⁄4 (52,0)
33,4 (473,4) 73,4 (1,47) 7,3 @ 18
1 (69,4) 33,9 (480,5) 71,9 (1,44) 7,7 @ 14
11⁄2 (104,1) 33,8 (479,1) 72,0 (1,44) 7,8 @ 9
2 (138,8) 33,8 (479,1) 72,3 (1,45) 7,9 @ 7

Nota: Todos os valores de ganho foram calculados usando EZNECde MININEC terra. Esses ganhos calculados e ângulos de elevação são
exemplos para ilustrar o grande efeito que a altura acima do solo pode ter no padrão da antena. É improvável que sejam exatamente
corretos para uma antena real em uma instalação real.

Dipolos e monopólos 2,5


Figura 2.8 - Padrões de radiação vertical em dois tipos de solo: água salgada (linha sólida em cada conjunto de parcelas) e solo muito pobre (linha
tracejada em cada conjunto de parcelas). Os ângulos das ondas, bem como a diferença de ganho entre água salgada e solo pobre
são fornecidos para quatro alturas de antena.
2.1.3 IMPEDÂNCIA DO PONTO DE ALIMENTAÇÃO
Uma linha de alimentação é conectada diretamente ao dipolo,
geralmente no centro com um isolador que separa o condutor da
antena em duas seções. Esse dipolo é referido como sendo
alimentado pelo centro. Um condutor da linha de alimentação é
conectado a cada seção. O ponto em que a linha de alimentação está
ligada é o dipoloponto de alimentação.
A impedância do ponto de alimentação do dipolo é a razão entre
a tensão e a corrente no ponto de alimentação. Voltando à Figura
2.2A, a impedância do ponto de alimentação de um dipolo de meia
onda será baixa no centro (onde a tensão é mínima e a corrente é
máxima) e alta em cada extremidade (onde a tensão é máxima e a
corrente é mínima).
Se um dipolo é alimentado no centro e excitado (alimentado com
energia) no terceiro harmônico, a situação muda para a da Figura 2.2B. O
comprimento físico do dipolo não mudou, mas seu comprimento elétrico
no terceiro harmônico triplicou - agora ele tem três comprimentos de
onda da metade. Se alimentado no centro, a mesma baixa impedância
(baixa tensão / alta corrente) é apresentada à linha de alimentação. Esta
situação ocorre para todos os harmônicos ímpares da frequência
fundamental do dipolo porque o centro do dipolo está em um ponto de
baixa impedância e apresentará um ROE razoavelmente baixo para as
linhas de alimentação coaxial.
A situação é invertida se o dipolo estiver excitado em um
harmônico uniforme. Remova a seção de meio comprimento de onda
mais à direita na Figura 2.2B, pois o dipolo agora tem eletricamente
um comprimento de onda completo. No centro desta antena, a
tensão é alta e a corrente é baixa, então a impedância é alta e o SWR
2,6 Capítulo 2
LBDX04_08-004
será alto em qualquer linha de alimentação comum, coaxial ou
condutor paralelo. Esta é a situação em todos os harmônicos da
frequência fundamental do dipolo e às vezes é referida comoanti-
ressonância.
Em frequências entre os harmônicos, a impedância do ponto de
alimentação terá algum valor intermediário. Quando alimentado com
linha de condutor paralelo e uma unidade de combinação de
impedância de ampla faixa, um dipolo pode ser usado em quase
qualquer frequência, incluindo frequências não ressonantes. (Um
exemplo de tal sistema de antena é apresentado no capítuloAntenas
de banda única MF e HF.)
Impedância do Ponto de Alimentação no Espaço Livre
No espaço livre, a impedância teórica de uma antena de
meio comprimento de onda feita de um condutor infinitamente
fino é 73 + j42,5 Ω. Esta antena exibe resistência e reatância. O
sinal positivo no +j42,5 Ω termo reativo indica que a antena exibe
uma reatância indutiva em seu ponto de alimentação. A antena é
ligeiramente longa eletricamente, em comparação com o
comprimento necessário para a ressonância exata, onde a
reatância é zero.
A impedância do ponto de alimentação de qualquer antena é afetada
pela razão comprimento de onda para diâmetro (eu/dia) dos condutores
usados. Os teóricos gostam de especificar uma antena “infinitamente fina”
porque é mais fácil de manusear matematicamente.
O que acontece se mantivermos o comprimento físico de uma
antena constante, mas mudarmos a espessura do fio usado em sua
construção? Além disso, o que acontece se variarmos a frequência
de bem abaixo para bem acima da ressonância de meia onda e medir a quatro vezes a frequência de meia onda. Se você permitir que o olho
impedância do ponto de alimentação? Figura 2.9 representa graficamente a da sua mente trace a curva para frequências além de 30 MHz, ela
impedância de um dipolo com alimentação central de 30 metros de eventualmente desce em espiral para um componente resistivo em
comprimento no espaço livre, feito com um fio extremamente fino - neste caso, algum lugar entre 200 e 3000Ω. Assim, temos outra maneira de olhar
um fio com apenas 0,001 polegada de diâmetro. Não há nada particularmente para uma antena - como uma espécie de transformador, que
significativo sobre a escolha aqui de 30 metros. Este é simplesmente um transforma a impedância do espaço livre na impedância vista em seu
exemplo numérico. ponto de alimentação.
Nunca poderíamos construir uma antena tão fina (e nem Agora olhe para Figura 2.10, que mostra o mesmo tipo de curva
poderíamos instalá-la no espaço livre), mas podemos modelar como espiral, mas para um fio de diâmetro mais grosso, aquele que é
essa antena funciona usando um software de computador muito 0,1 polegada de diâmetro. Este diâmetro é próximo ao fio # 10
poderoso chamado NEC-4.1. (Veja o Modelagem de Antena AWG, um tamanho prático que podemos usar para construir um
capítulo para detalhes sobre modelagem de antena.) dipolo real. Observe que a escala do eixo y na Figura 2.10 é
A frequência aplicada à antena na Figura 2.9 varia de 1 a diferente daquela na Figura 2.9. O intervalo é de –3000Ω na
30 MHz. O eixo x tem uma escala logarítmica devido à ampla Figura 2.10, enquanto era –7000 Ω na Figura 2.9. A reatância
faixa de resistência do ponto de alimentação vista na faixa de para a antena mais espessa varia de +2300 a -2700Ω
frequência. O eixo y tem uma escala linear que representa a em toda a faixa de frequência de 1 a 30 MHz. Comparar
parte reativa da impedância. A reatância indutiva é positiva e
a reatância capacitiva é negativa no eixo y. As figuras em
negrito centradas na linha em espiral mostram a frequência
em MHz.
A 1 MHz, a antena é muito curta eletricamente, com um
componente resistivo de cerca de 2 Ω e uma reatância capacitiva
em série de cerca de -5000 Ω. Perto de 5 MHz, a linha cruza a
linha de reatância zero, o que significa que a antena passa por
ressonância de meia onda ali. Entre 9 e 10 MHz, a antena exibe
uma reatância indutiva de pico de cerca de 6000Ω. Ele passa por
ressonância de onda completa (novamente cruzando a linha de
reatância zero) entre 9,5 e 9,6 MHz. Em cerca de 10 MHz, os picos
de reatância em cerca de -6500Ω. Por volta de 14 MHz, a linha
cruza novamente a linha de reatância zero, o que significa que a
antena agora passou por uma ressonância de 3/2 de onda.
Entre 19 e 20 MHz, a antena passa por ressonância de 4/2
Figura 2.10 - Impedância do ponto de alimentação versus frequência para
ondas, que é o dobro da ressonância de onda completa ou
um dipolo teórico de 30 metros de comprimento no espaço livre,
alimentado no centro e feito de fio fino de 0,1 polegada (# 10 AWG) de
diâmetro. Observe que a faixa de mudança na reatância é menor do que
aquela mostrada na Figura 2.9, variando de –2700Ω para +2300 Ω. Por volta
de 5000 Ω, a resistência máxima também é menor do que na Figura 2.9 para
o fio mais fino, onde é cerca de 10.000 Ω.

Figura 2.9 - Impedância do ponto de alimentação versus frequência

para um dipolo teórico de 30 metros de comprimento no espaço livre,
alimentado no centro e feito de fio extremamente fino de 0,001
polegada de diâmetro. O eixo y é calibrado em reatância em série
positiva (indutiva) acima da linha zero, e reatância em série negativa
(capacitiva) na direção descendente. A faixa de reatância vai de -6500
Ω a +6000 Ω. Observe que o eixo x é logarítmico por causa da ampla Figura 2.11 - Impedância do ponto de alimentação versus frequência para
faixa do componente real resistivo da impedância do ponto de um dipolo teórico de 30 metros de comprimento no espaço livre, alimentado
alimentação, de aproximadamente 2 Ω para no centro e feito de fio grosso de 1,0 polegada de diâmetro. Mais uma vez, a
10.000 Ω.Os números colocados ao longo da curva mostram a extensão da reatância e da resistência na faixa de frequência é menor com
frequência em MHz. este dipolo de fio grosso do que com outros mais finos.

Dipolos e monopólos 2,7


Figura 2.12 - Impedância do ponto de alimentação versus frequência para
um dipolo teórico de 30 metros de comprimento no espaço livre,
alimentado no centro e feito de fio muito grosso de 10,0 polegadas de
diâmetro. Esta relação de comprimento para diâmetro é quase a mesma
que um típico tipo de haste de elemento dipolo comumente usado em 432
MHz. A resistência máxima é agora de cerca de 1.000 Ω e a faixa de
reatância de pico é de cerca de -625 Ω a +380 Ω.Esse desempenho também é
encontrado em dipolos em “gaiola”, onde vários fios paralelos são usados
para simular um condutor de gordura.
Figura 2.13 - Expansão da faixa de frequência em torno do ponto
ressonante de meia onda de três dipolos de alimentação central de
três espessuras diferentes. A frequência é mostrada ao longo das
curvas em MHz. A inclinação da mudança na reatância em série
versus resistência em série é mais íngreme para as antenas mais
finas do que para a antena espessa de 1,0 polegada, indicando que o
Q das antenas mais finas é maior.
isso com o intervalo de +5800 a –6400 Ω para o fio muito fino na
Figura 2.9.
Figura 2.11 mostra a impedância para um dipolo de 30 metros de
comprimento usando um fio realmente grosso de 1,0 polegada de
diâmetro. A reatância varia de +1000 a –1500Ω, indicando mais uma vez
que uma antena de diâmetro maior exibe menos de uma excursão no
componente reativo com frequência. Observe que na ressonância de meia
onda logo abaixo de 5 MHz, o componente resistivo da impedância ainda
é cerca de 70Ω, quase o que é para uma antena muito mais fina. Ao
contrário da reatância, a resistência à radiação de meia onda de uma
antena não muda radicalmente com o fio
2,8 Capítulo 2
Figura 2.14 - Outra maneira de olhar para os dados de um dipolo com alimentação
central de 100 pés feito de fio # 14 AWG no espaço livre. Os números ao longo da
curva representam o comprimento de onda fracionário, em vez da frequência,
conforme mostrado na Figura 2.13. Observe que esta antena passa por sua
ressonância de meia onda em cerca de 0,488eu,
em vez de exatamente em um comprimento físico de meia onda.
diâmetro, embora o nível máximo de resistência na ressonância de onda
completa seja menor para antenas mais grossas.
Figura 2.12 mostra os resultados para um fio muito grosso de 10
polegadas de diâmetro. Aqui, a excursão no componente reativo é ainda menor:
cerca de +400 a -600Ω. Observe que a frequência ressonante de onda completa
é de cerca de 8 MHz para esta antena extremamente espessa, enquanto
antenas mais finas têm ressonâncias de onda completa próximas a 9 MHz.
Observe também que a resistência de onda completa para esta antena
extremamente espessa é apenas cerca de 1000Ω, em comparação com os
10.000 Ω mostrado na Figura 2.9. Todas as ressonâncias de meia onda
mostradas nas Figuras 2.9 a 2.12 permanecem próximas a 5 MHz,
independentemente do diâmetro do fio da antena. Mais uma vez, a antena
extremamente espessa de 10 polegadas de diâmetro tem um componente
resistivo em ressonância de meia onda perto de 70Ω.
E mais uma vez, a mudança na reatância perto desta frequência é
muito menor para as antenas extremamente grossas do que para as
mais finas.
Agora, garantimos que uma antena de 30 metros de comprimento feita com fio
de 10 polegadas de diâmetro parece um pouco estranho! Um comprimento de 100 pés
e um diâmetro de 10 polegadas representam uma proporção de 120: 1 de
comprimento para diâmetro. No entanto, esta é aproximadamente a mesma
proporção de comprimento para diâmetro de um dipolo de meia onda de 432 MHz
usando elementos de diâmetro de 0,25 polegadas, onde a proporção é de 109: 1. Em
outras palavras, a proporção entre comprimento e diâmetro para o diâmetro de 10
polegadas e dipolo de 100 pés de comprimento não está muito distante do que
realmente pode ser usado em UHF.
Outra forma de destacar as mudanças na reatância e resistência
é mostrada em Figura 2.13. Isso mostra uma porção expandida da
faixa de frequência em torno da frequência ressonante de meia onda,
de 4 a 6 MHz. Nesta região, a forma de cada curva espiral é quase
uma linha reta. A inclinação da curva para a antena muito fina (0,001
polegadas de diâmetro) é mais íngreme do que para as antenas mais
grossas (0,1 e 1,0 polegadas de diâmetros).Figura 2.14 ilustra outra
maneira de olhar para os dados de impedância acima e abaixo da
ressonância de meia onda. Isso é para um dipolo de 100 pés feito de
fio # 14 AWG. Em vez de mostrar a frequência para cada ponto de
impedância,
o comprimento de onda é mostrado, tornando o gráfico mais
universal na aplicação.
Apenas para mostrar que existem muitas maneiras de olhar para os
mesmos dados, lembre-se de que a Figura 2.8 representa graficamente a
constante "K" usada para multiplicar a metade do comprimento de onda do
espaço livre como uma função da razão entre a metade do comprimento de
onda e o condutor diâmetro. A curva se aproxima do valor de 1,00 para um
condutor infinitamente fino, em outras palavras, uma proporção infinitamente
grande de meio comprimento de onda para diâmetro.
O comportamento de antenas com diferentes eu/as relações de
diâmetro correspondem ao comportamento de circuitos ressonantes em
série comuns com diferentes valores de Q. Quando o Q de um circuito é
baixo, a reatância é pequena e muda muito lentamente à medida que a
frequência aplicada varia em ambos os lados da ressonância. Se o Q for
alto, o inverso é verdadeiro. A curva de resposta do circuito low-Q é ampla;
aquele do circuito de Q alto agudo. O mesmo acontece com as antenas - a
impedância de uma antena grossa muda lentamente em uma banda de
frequências comparativamente ampla, enquanto uma antena fina tem
uma mudança mais rápida na impedância. Antena Q
é definido
f0DX
Q= (5)
2R0Df
onde f0 é a frequência central, DX é a mudança na reatância
para um Df mudança na frequência e R0 é a resistência em
f0 Para o dipolo "Muito Fino", diâmetro de 0,001 polegada na Figura
2,9, uma mudança de frequência de 5,0 para 5,5 MHz produz uma reação
mudança de posição de 86 para 351 Ω, com um R0 de 95 Ω. O Q é, portanto,
14,6. Para o dipolo "Espesso" de diâmetro de 1,0 polegada na Figura
2,11, DX = 131 Ω e R0 ainda tem 95 Ω, fazendo Q = 7,2 para a
antena mais espessa, cerca de metade da antena mais fina.
Um Q mais baixo significa que a largura de banda da antena é maior. Este
efeito pode ser explorado para aumentar a largura de banda de uma antena.
Nas bandas de HF, pode-se fazer um dipolo usando vários condutores em uma
gaiola ou ventilador para aumentar seu diâmetro equivalente
d. Nas bandas VHF e UHF, pode-se construir um dipolo com
tubo de cobre. As fórmulas na Eq 2 são particularmente úteis
para antenas curtas e grossas. Novamente, K é obtido da
Figura 2.3 ou Eq 3.
Vamos recapitular. O dipolo pode ser descrito como um transdutor ou
uma espécie de transformador para uma gama de impedâncias de espaço livre.
Agora, acabamos de comparar a antena a um circuito sintonizado em série.
Perto de sua frequência ressonante de meia onda, um centro alimentado
eu/O dipolo 2 exibe praticamente as mesmas características de um
circuito ressonante em série convencional. Exatamente na ressonância, a
corrente nos terminais de entrada está em fase com a tensão aplicada e a
impedância do ponto de alimentação é puramente resistiva. Se a
frequência estiver abaixo da ressonância, a fase da corrente lidera a
tensão; ou seja, a reatância da antena é capacitiva. Quando a frequência
está acima da ressonância, ocorre o oposto; a corrente está atrasada em
relação à tensão aplicada e a antena exibe reatância indutiva. Assim como
um circuito sintonizado em série convencional, a reatância e a resistência
da antena determinam seu Q.
Efeito da altura acima do solo na
impedância do ponto de alimentação
A impedância do ponto de alimentação de uma antena varia
com a altura acima do solo por causa dos efeitos da energia re-
Figura 2.15 -
Curvas mostrando
a radiação resiste
distância de meio comprimento
de onda horizontal
dipolo em vários
alturas acima
chão. O irmão
porção ken-line de
a curva para um
dipolo horizontal
mostra a resistência
superação média
terra real, a linha sólida
para perfeitamente
terreno condutor.
fletido e absorvido pelo solo. Por exemplo, um
⁄ eu (ou meia onda) dipolo de alimentação central terá uma impedância
1 2-
de ponto de alimentação de aproximadamente 75 Ω em espaço livre longe
do chão, mas Figura 2.15 mostra que apenas em certas alturas elétricas
acima do solo a impedância do ponto de alimentação será de 75 Ω.
A impedância do ponto de alimentação irá variar de muito baixa
quando a antena está perto do solo a um máximo de quase 100 Ω
em 0,34 eu acima do solo, variando em torno de 75Ω conforme a antena é
levantada ainda mais. The 75-Ω impedância do ponto de alimentação é mais
provável de ser realizada em uma instalação prática quando o dipolo horizontal
é aproximadamente 1⁄2, 3⁄4 ou 1 eu acima do solo. É por isso que poucos amadores
eu/2-dipolos exibem uma impedância de ponto de alimentação de alimentação
central de 75 Ω, mesmo que eles possam ser ressonantes.
A Figura 2.15 também compara os efeitos de solo perfeito e solo
típico em alturas de antena baixas. O efeito da altura na resistência à
radiação de uma antena horizontal de meia onda não é drástico,
desde que a altura da antena seja maior que 0,2eu. Abaixo dessa
altura, embora diminua rapidamente para zero em um terreno
perfeitamente condutivo, a resistência diminui menos rapidamente
com a altura em relação ao terreno com perdas reais. Em alturas
mais baixas, a resistência para de diminuir em torno
0,15 eu, e depois aumenta à medida que a altura diminui ainda
mais. A razão para o aumento da resistência é que mais e mais
energia da antena é absorvida pelo solo conforme a altura cai
abaixo1⁄4 eu, visto como um aumento na impedância do ponto de
alimentação.
2.1.4 EFEITO DA FREQUÊNCIA NO
PADRÃO DE RADIAÇÃO
Anteriormente, vimos como a impedância do ponto de alimentação de um
dipolo de comprimento fixo alimentado pelo centro no espaço livre varia
conforme a frequência é alterada. O que acontece com o padrão de radiação de
tal antena quando a frequência é alterada?
Em geral, quanto maior for o comprimento de uma antena de
alimentação central, em termos de comprimento de onda, maior será o
número de lóbulos nos quais o padrão se divide. Uma característica de
todos esses padrões é o fato de que o lóbulo principal é sempre aquele
que faz o menor ângulo com (está mais próximo) do fio da antena. Além
disso, este ângulo torna-se menor à medida que o comprimento da
antena é aumentado.
Dipolos e monopólos 2,9
Figura 2.16 - Padrão de radiação E-Plane de espaço livre para um
dipolo de 100 pés em sua frequência ressonante de meia onda de
4,80 MHz. Esta antena tem 2,14 dBi de ganho. O dipolo está
localizado na linha de 90° para 270°.
Figura 2.18 - Padrão de radiação de E-Plane no espaço livre para um
dipolo de 100 pés em seu 3/2eu frequência ressonante de 14,60 MHz.
O padrão foi dividido em seis lóbulos e, portanto, o ganho de pico
caiu para 3,44 dBi.
Vamos examinar como o padrão de radiação do espaço livre muda
para um fio de 30 metros de comprimento feito de fio # 14 AWG conforme
a frequência varia. (A variação da frequência altera efetivamente o
comprimento elétrico de um fio de comprimento fixo.)Figura
2,16 mostra o padrão do plano E no eu/2 frequência de ressonância
de 4,8 MHz. Este é um padrão dipolo clássico, com um ganho no
espaço livre de 2,14 dBi referenciado a um radiador isotrópico.
Figura 2.17 mostra o padrão de plano E de espaço livre para o
2,10 Capítulo 2
Figura 2.17 - Padrão de radiação de E-Plane no espaço livre para um dipolo
de 100 pés em sua frequência de ressonância de onda completa de 9,55
MHz. O ganho aumentou para 3,73 dBi, porque os lobos principais foram
focalizados e aguçados em comparação com a Figura 2.16.
Figura 2.19 - Padrão de radiação E-Plane no espaço livre para um dipolo de 100
pés com o dobro de sua frequência ressonante de onda completa de
19,45 MHz. O padrão foi redirecionado para quatro lóbulos, com um
ganho de pico de 3,96 dBi.
mesma antena, mas agora na onda completa (2 eu/2) frequência de
ressonância de 9,55 MHz. Observe como o padrão foi comprimido na
parte superior e inferior da figura. Em outras palavras, os dois
lóbulos principais tornaram-se mais nítidos nesta frequência,
tornando o ganho 3,73 dBi, maior do que noeu/2 frequências.
Figura 2.18 mostra o padrão no 3 eu/2 frequência de
14,6 MHz. Mais lóbulos foram desenvolvidos em comparação com a Figura
2,16. Isso significa que o poder se dividiu em mais lóbulos
Figura 2.20 - Padrão de radiação de E-Plane no espaço livre para um Figura 2.21 - Padrão de radiação E-Plane no espaço livre para um
dipolo de 100 pés em seu 5/2eu frequência ressonante de 24,45 MHz. dipolo de 100 pés em três vezes sua frequência ressonante de onda
O padrão foi dividido em dez lóbulos, com um ganho de pico de 4,78 completa de 29,45 MHz. O padrão voltou a seis lobos, com um ganho
dBi. de pico de 4,70 dBi.

e, consequentemente, o ganho diminui um pouco, até
3,44 dBi. Isso ainda é maior do que o dipolo em seueu/Frequência 2, mas
menor do que na frequência de onda completa. Figura 2.19 mostra a
resposta do plano E a 19,45 MHz, o 4 eu/2 ou 2 eu, frequência de
ressonância. Agora, o padrão se reformou em apenas quatro lóbulos e,
como consequência, o ganho aumentou para 3,96 dBi.
Em Figura 2.20 a resposta tornou-se bastante complexa no 5 eu/
2 pontos de ressonância de 24,45 MHz, com dez lóbulos aparecendo.
Apesar da presença de todos esses lóbulos, os lóbulos principais
agora mostram um ganho de 4,78 dBi. Finalmente,Figura 2.21
mostra o padrão no 3eu (6 eu/2) ressonância em 29,45 MHz. Apesar
do fato de haver menos lóbulos assumindo o poder do que em
24,45 MHz, o ganho de pico é ligeiramente menor em 29,45 MHz, em
4,70 dBi.
O padrão - e, portanto, o ganho - de uma antena de comprimento
fixo varia consideravelmente conforme a frequência é alterada.
Obviamente, o padrão e o ganho mudam da mesma maneira se a
frequência for mantida constante e o comprimento do fio for variado. Em
ambos os casos, o comprimento de onda está mudando. Também é
evidente que certos comprimentos reforçam o padrão para fornecer mais
ganho de pico. Se uma antena não for girada em azimute quando a
frequência for alterada, o ganho de pico pode ocorrer em uma direção
diferente da desejada. Em outras palavras, os lóbulos principais mudam
de direção conforme a frequência é variada.
2.1.5 DIPOLOS DOBRADOS
Figura 21.22 mostra um dipolo dobrado construído a partir de
linha de transmissão de fio aberto. O dipolo é feito de um1⁄2-eu

Figura 2.22 - O dipolo dobrado é mais frequentemente construído a partir de linha de transmissão de fio aberto com as extremidades
conectadas. A proximidade dos dois condutores e o acoplamento resultante atuam como um transformador de impedância para
aumentar a impedância do ponto de alimentação sobre a de um único dipolo do fio pelo quadrado do número de condutores usados.

Dipolos e monopólos 2,11

seção de linha de fio aberto com os dois condutores conectados em
cada extremidade da antena. O condutor superior do comprimento
do fio aberto é contínuo de ponta a ponta. O condutor inferior,
entretanto, é cortado no meio e a linha de alimentação conectada
naquele ponto. A linha de transmissão de fio aberto é então usada
para conectar o transmissor.
Um dipolo dobrado tem exatamente o mesmo ganho e padrão
de radiação que um dipolo de fio único. No entanto, como o
acoplamento mútuo divide a corrente da antena entre os condutores
superior e inferior, a razão da tensão para a corrente no ponto de
alimentação (a impedância do ponto de alimentação) é multiplicada
pelo quadrado do número de condutores na antena. Neste caso,
existem dois condutores na antena, então a impedância do ponto de
alimentação é 22 = 4 vezes mais que um dipolo monofilar. Um dipolo
dobrado com três fios teria uma impedância de ponto de
alimentação nove vezes maior e assim por diante. Se o diâmetro dos
condutores for diferente, a relação não será um quadrado exato do
número de condutores.
Um uso comum do dipolo dobrado é aumentar a impedância do ponto de
alimentação da antena para apresentar uma melhor combinação de impedância
para a linha de alimentação de alta impedância. Por exemplo, se uma linha de
alimentação muito longa para um dipolo for necessária, a linha de alimentação
de arame aberto seria preferível por causa de sua menor perda. Ao aumentar a
impedância do ponto de alimentação do dipolo, o ROE na linha de fio aberto é
reduzido daquele de um dipolo de fio único alimentado com linha de
alimentação de fio aberto.
2.1.6 DIPOLOS VERTICAIS
Um dipolo de meia onda também pode ser orientado verticalmente
sobre o solo em vez de horizontalmente, tornando-se um dipolo vertical. O
padrão do dipolo torna-se geralmente omnidirecional. Em
Figura 2.23A e B com a parte inferior do dipolo vertical muito perto (
eu/80) para um plano subterrâneo de água salgada, o dipolo vertical
pode ter um ganho de 6,1 dBi. O ganho cai para cerca de 0 dBi em
solos bons e mais baixo em solos mais pobres. Tal como acontece
com todas as antenas verticais, é principalmente a qualidade do solo
no campo distante da antena (vários comprimentos de onda da
antena e além) que determina a qualidade do radiador de baixo
ângulo do dipolo vertical, conforme mostrado na Figura 2.23 e
discutido posteriormente no capítuloEfeitos do solo. Elevando o eu/2
vertical mais acima do solo introduz múltiplos lóbulos, conforme
mostrado na Figura 2.23C e D com a ponta inferior da antena
eu/8 acima do solo.
A resistência à radiação do dipolo vertical também depende da
altura de sua ponta inferior acima do solo, conforme mostrado em
Figura 2.24. A impedância dos dipolos verticais e horizontais varia
com a altura acima do solo por diferentes razões: O dipolo horizontal
recebe energia refletida do solo afetando sua impedância mútua. O
dipolo vertical, no entanto, recebe menos potência refletida do solo e,
à medida que é abaixado para mais perto do solo, está aumentando
sua altura efetiva e aumentando seu ganho, o que tem o efeito de
aumentar sua resistência à radiação. Tal como acontece com o dipolo
horizontal, a resistência à radiação varia acima e abaixo do valor do
espaço livre de 73,5Ω mas não tanto quanto para o dipolo horizontal,
uma vez que seu ponto de alimentação está mais acima do solo.
(Altura efetiva do dipolo que é proporcional à corrente média no
2,12 Capítulo 2
dipolo dividido por seu comprimento físico, aumenta à medida que a
antena se torna mais baixa porque a corrente média na antena aumenta.
Consulte o artigo referenciado de Zavrel sobre como maximizar a
resistência à radiação.)
Na prática, não é possível obter correntes simétricas nas
metades superior e inferior do dipolo vertical em HF devido à relação
assimétrica das duas seções ao solo. Além disso, a presença da linha
de alimentação introduz um terceiro condutor para a corrente de
modo comum que pode influenciar o desempenho da antena, a
menos que seja desacoplada. Assim, é improvável que os padrões de
radiação estejam muito próximos dos padrões ideais mostrados aqui.
2.1.7 DIPOLOS ALIMENTADOS FORA DO CENTRO (OCF)
A prática usual é alimentar um eu/2 dipolo no centro onde a impedância
do ponto de alimentação é baixa e faz uma combinação adequada para cabos
coaxiais. O dipolo aceitará energia de um ponto de alimentação em qualquer
lugar ao longo de seu comprimento, no entanto. (Consulte a seção sobre
impedância do ponto de alimentação anteriormente neste capítulo.) Uma
variação comum é aalimentado fora do centro (OCF) dipolo onde o ponto de
alimentação é deslocado do centro por uma certa quantidade e um
transformador de impedância usado para combinar uma linha de alimentação
coaxial com a impedância mais alta que é apresentada longe do ponto central
em várias bandas. O exemplo extremo de um dipolo OCF é ofinal alimentado
Zepp com o ponto de alimentação movido totalmente para uma extremidade.
O ponto de alimentação dipolo OCF e o comprimento total são geralmente
selecionados para uma impedância de ponto de alimentação na vizinhança de
150 a 300 Ω em várias bandas. Um transformador de impedância 4: 1 ou 6: 1 é
então usado para combinar a antena com 50Ω cabo coaxial. A impedância do
ponto de alimentação irá variar com a altura acima do solo, assim como o SWR.
Um balun de estrangulamento (veja o
Técnicas do sistema de linha de transmissão capítulo) também
deve ser usado se o transformador de impedância não fornecer
isolamento da linha de alimentação. O transformador cria um ponto
conveniente para suspender a antena em uma configuração de V
invertido assimétrico.
Figura 2.25 mostra a estrutura básica do dipolo OCF. O
comprimento total éeu/2 na frequência mais baixa de operação. Várias
fórmulas e convenções são usadas para determinar a que distância do
centro o ponto de alimentação está localizado. (Veja a entrada da
Bibliografia para o artigo detalhado de Richter sobre o Dipolo OCF.) O local
mais comum para o ponto de alimentação é aproximadamente1⁄3
de comprimento total de uma extremidade. Projetos de dipolo OCF
específicos são apresentados no capítulo sobreAntenas Multibanda HF.
O dipolo OCF é muitas vezes denominado erroneamente como
"Windom" ou "Windom alimentado por coaxial". As duas antenas não
são iguais, no entanto, já que o Windom é essencialmente uma
vertical curta carregada por uma parte superior plana assimétrica,
alimentada contra o solo na base da seção vertical.
Richter também fornece uma fórmula para resistência à radiação,
Rr, em vários locais para o ponto de alimentação em suas frequências
fundamentais e harmônicas. Presume-se que a antena esteja em
espaço livre:
73,1
Rr =
  2X   (6)
pecado  m
2 ×180  
  eu  
Figura 2.23 - Em A e B, padrões de radiação verticais sobre vários solos para um dipolo vertical de meia onda alimentado pelo centro com a
ponta inferior apenas limpando o solo. O ganho é de até 6,1 dBi sobre o solo e a impedância do ponto de alimentação é 100 Ω. Em C e D, os
padrões de radiação vertical do dipolo vertical de meia onda com a ponta inferior 1⁄8 eu fora do chão. Observe a aparência
ance de lóbulos no padrão de radiação em ângulos de elevação elevados.

UMA
B

Figura 2.24 -
A radiação Impedância
resistência de um Transformador
metade vertical e estrangulamento

dipolo de onda para

50 ou 75 - Ω Coaxial
vários alimentos Qualquer comprimento

alturas pontuais
acima do solo. Ant1194

Figura 2.25 - Um dipolo de alimentação fora do centro (OCF) para uso em várias
bandas. Comprimento A é geralmenteeu/2 na freqüência mais baixa de operação.
Comprimento B é aproximadamente1⁄3 de A. O transformador de impedância é
geralmente um projeto 4: 1 ou 6: 1. Um balun de estrangulamento pode ser
necessário para o isolamento da linha de alimentação. A impedância do ponto de
alimentação e o SWR são afetados pela altura da antena acima do solo.

Dipolos e monopólos 2,13

onde m é um fator de multiplicação (1 na fundamental, 2 na segunda
harmônica, 3 na terceira harmônica, etc.), eu é o comprimento de
onda corrigido total e X é a distância da extremidade da antena. Use
as mesmas unidades, metros ou pés, para
eu e X. O comprimento de onda corrigido inclui o efeito do fator
K (consulte a seção Efeitos do diâmetro do condutor
anteriormente neste capítulo).
A altura acima do solo afetará o comprimento ressonante e
Rr. A antena também está em alturas elétricas diferentes em
bandas diferentes. Assim, é difícil fazer um cálculo preciso
da impedância do ponto de alimentação ou escolha sua localização para uma
impedância específica em mais de uma banda. Modelagem de antena
2.2 MONOPOLOS
Outra forma simples de antena derivada de um dipolo é
chamada de monopolo. O nome sugere que esta é a metade de um
dipolo, e assim é. O monopolo é sempre usado em conjunto com um
plano-terra, que atua como uma espécie de espelho elétrico. Ver
Figura 2.26, onde um eu/2 dipolo e um eu/4 monopólos são
comparados. A antena de imagem para o monopolo é a linha
pontilhada abaixo do plano do solo. A imagem forma a segunda
metade ausente da antena, transformando um monopolo no
equivalente funcional de um dipolo.
Os monopólos são geralmente montados verticalmente em
relação à superfície do solo. Como tal, eles são chamadosmonopolos
verticais, ou simplesmente Verticais. Uma prática vertical é fornecida
alimentação alimentando o radiador contra um sistema de
aterramento, geralmente composto de uma série de fios paralelos
irradiando e dispostos em um padrão circular em torno da base da
antena. Esses fios são chamadosradiais uma vez que eles se
estendem radialmente a partir da base da antena.
O termo plano terrestre também é usado para descrever uma
antena vertical empregando um elemento radiante vertical (geralmente
eu/4 longos) e um contrapeso sistema, outro nome para o plano
de terra que fornece a metade que falta da antena. O contrapeso
para uma antena terrestre geralmente consiste em quatroeu/4
radiais longos elevados bem acima do solo. Ver
Figura 2.27.
O capítulo Efeitos do solo dedica muita atenção
Figura 2.26 —O eu/2 antena dipolo e seu eu/4 contrapartida do plano
de terra. O comprimento de onda de um quarto “ausente” é fornecido
como uma imagem em solo “perfeito” (isto é, de alta condutividade).
2,14 Capítulo 2
é provavelmente o melhor método prático para projetar um dipolo
OCF para uma instalação particular.
O dipolo OCF também é uma antena assimétrica ou desequilibrada e
haverá acoplamento à linha de alimentação que afeta a impedância do ponto de
alimentação e o padrão de radiação. Para minimizar o acoplamento, use pelo
menos um bloqueador de linha de alimentação para isolar a linha de
alimentação. Um estrangulamento deve ser usado no ponto de alimentação e
outros em intervalos que evitem ressonâncias da linha de alimentação nas
bandas que estão sendo usadas. Sem desacoplamento, a antena ainda irradiará
um sinal, mas a impedância do ponto de alimentação provavelmente variará
muito em relação ao valor do projeto.
aos requisitos de um sistema de aterramento eficiente para
antenas monopolo verticais. O capítuloAntenas de banda
única MF e HF fornece mais informações sobre verticais
práticas de plano de terra em HF. Antenas terrestres em
frequências mais altas são discutidas nos capítulosSistemas
de antena VHF e UHF e Antenas VHF e UHF móveis.
2.2.1 CARACTERÍSTICA SOFAeu/4MONOPOLE
As características direcionais de espaço livre de um eu/4 monopólos
com seu plano de terra são muito semelhantes aos de um eu/2
Figura 2.27 —O
plano terrestre e
tenna. Poder é
aplicado entre
a base do
radiador vertical
e o centro do
quatro terreno
fios de avião.
Figura 2.28 - Impedância do ponto de alimentação versus frequência para
um monopolo vertical aterrado teórico de 50 pés de altura feito de fio # 14
AWG. Os números ao longo da curva mostram a frequência em MHz. Isso
foi calculado usando aterramento “perfeito”. As perdas reais de
aterramento serão adicionadas à impedância do ponto de alimentação
mostrada em um sistema de antena real.
Figura 2.29 - Impedância do ponto de alimentação para as mesmas
antenas da Figura 2.26, mas calibrada em comprimento de onda em
vez de frequência na faixa de 0,132 a 0,300 eu, acima e abaixo da
ressonância de um quarto de onda.
antena no espaço livre. A diretividade (D) e, assim, ganho para o
eu/4 monopolo sobre um plano de terra infinito perfeito é o
dobro do eu/2 dipolo no espaço livre (supondo que não haja
perdas) porque não há radiação no hemisfério abaixo do plano
terrestre. Monopolos reais sobre planos terrestres finitos têm
menos ganho.
Como um eu/2 antenas, o eu/4 monopolo tem um
padrão de radiação omnidirecional no plano perpendicular
ao monopolo.
A corrente em um eu/4 monopolo varia praticamente
sinusoidalmente (como é o caso de um eu/2 dipolo), e é mais alto na
conexão do plano-terra. A tensão é mais alta na extremidade aberta
(superior) e mínima no plano de aterramento. A resistência do ponto de
alimentação perto deeu/4 ressonância de um monopolo vertical sobre um
plano de terra perfeito é a metade que para um eu/2 dipolo em seu
eu/2 ressonâncias. Isso ocorre porque metade da resistência à radiação de
um tamanho realeu/O dipolo 2 foi substituído por uma imagem elétrica
que não existe de fato e, portanto, não pode irradiar energia.
A palavra "altura" aplicada a antena monopolo vertical cuja base está
no ou perto do solo tem o mesmo significado que comprimento quando
aplicada a eu/2 antenas dipolo. Alguns textos referem-se a alturas em
graus elétricos, referenciados a um comprimento de onda de espaço livre
de 360 °, ou a altura pode ser expressa em termos de comprimento de
onda de espaço livre.
Figura 2.28, que mostra a impedância do ponto de alimentação de
uma antena vertical feita de fio # 14 AWG, 50 pés de comprimento,
localizada sobre um solo perfeito. A impedância é mostrada em toda a
faixa de HF de 1 a 30 MHz. Novamente, não há nada de especial na
escolha de 50 pés para o comprimento do radiador vertical; é
simplesmente um comprimento conveniente para avaliação.
Figura 2.29 mostra uma parte expandida da faixa de frequência
acima e abaixo do eu/4 ressonância, mas agora calibrado em termos
de comprimento de onda. Observe que esta antena em particular
passaeu/4 ressonância com comprimento de 0,244 eu, não
exatamente 0,25 eu. O comprimento exato da ressonância varia com
o diâmetro do fio usado, assim como para o eu/2 dipolo em seu eu/2
ressonâncias. O intervalo mostrado na Figura 2.29 é de
Figura 2.30 - Resistências à radiação (na corrente máxima) de
monopólos com distribuição de corrente senoidal. O gráfico pode ser
usado para dipolos de até eu/2 de comprimento, correspondendo ao eu/
4 monopolo, mas todos os valores devem ser duplicados.
0,132 eu para 0,300 eu, correspondendo a uma faixa de frequência de 2,0
a 5,9 MHz.
A variação da resistência à radiação de um monopolo com
comprimento ou altura elétrica é mostrada em Figura 2.30 de 0 °
a 270 °. Observe que para oeu/4 monopolo (um comprimento de
90 °), a resistência à radiação é 36,6 Ω, metade da resistência à
radiação de um eu/2 dipolo. A resistência à radiação é medida na
corrente máxima, que para monopolos mais longos do que
eu/4 ficará localizado acima da base da antena e terá um valor
diferente daquele na base. (Consulte os artigos referenciados por
Zavrel para uma discussão mais completa sobre resistência à
radiação e impedância do ponto de alimentação.)
A porção reativa da impedância do ponto de alimentação é altamente
dependente da razão comprimento / diâmetro do condutor, como foi discutido
anteriormente para um dipolo horizontal com alimentação central. A curva de
impedância nas Figuras 2.26 e 2.27 é baseada em um condutor AWG # 14 com
uma razão comprimento / diâmetro de cerca de 800 para 1. Como de costume,
antenas mais grossas podem mostrar menos reatância em uma determinada
altura, e antenas mais finas mostrarão mais.
A eficiência de uma antena vertical real sobre a terra real
muitas vezes sofre dramaticamente em comparação com a de
uma eu/2 antenas. Sem um sistema de aterramento bastante
elaborado, a eficiência não deve exceder 50%, e pode ser muito
menor, particularmente em alturas monopólos abaixoeu/4. Além
disso, o ganho de um monopolo em ângulos próximos ao plano
do solo é altamente dependente da condutividade do plano do
solo. Ambos os efeitos são discutidos extensivamente no capítulo
Efeitos do solo.
Dipolos e monopólos 2,15
 2.2.2 MONOPOLOS DOBRADOS
Um monopolo dobrado, mostrado em Figura 2.31, pode ser
entendido de forma semelhante ao dipolo dobrado e o mesmo aumento
na impedância do ponto de alimentação é alcançado. Novamente, o plano-
terra ou contrapeso fornece a “metade ausente” da antena com uma
imagem elétrica. O ponto oposto ao ponto de alimentação é eletricamente
neutro noeu/4 monopolo dobrado e, portanto, é conectado ao plano de
aterramento como na Figura 2.31A. Um exemplo de um monopolo
dobrado comercial é ilustrado na Figura 2.31B.
O aumento da impedância do ponto de alimentação do monopolo
dobrado é freqüentemente mal interpretado como uma redução das
perdas de aterramento devido à corrente mais baixa no ponto de
alimentação. Isso é incorreto porque a resistência à radiação e as perdas
de aterramento de monopólos de condutor único e múltiplo são as
mesmas quando normalizadas corretamente para o ponto de alimentação Figura 2.31 —A antena monopolo dobrada (A) pode ser
e, portanto, não há diferença ao calcular a eficiência de radiação. Para compreendida de forma semelhante ao dipolo dobrado com o
quantidades equivalentes de potência, a mesma quantidade de corrente plano de terra ou contrapeso fornecendo a “metade ausente” da
antena com uma imagem elétrica. Um exemplo de um
fluirá no sistema de aterramento, independentemente da transformação
monopolo dobrado comercial é ilustrado em (B).
de impedância criada ao dobrar o condutor.

2.3 BIBLIOGRAFIA
O dipolo e o monopolo são discutidos extensivamente
nas referências listadas na Bibliografia para o Fundamentos
da antena capítulo.
J. Devoldere, DXing de banda baixa da ON4UN, Quinta Edição
(Newington: ARRL, 2010).
RS Elliott, Teoria e Design da Antena, Wiley, 1981.
Reeditado por Wiley-IEEE, 2003, pp 297-304.
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Simpósio de aplicativos de antena Allerton, pp 282-287,
Monticello, IL, 21 a 23 de setembro de 2010.
PH Lee, O Manual da Antena Vertical de Rádio Amador,
2ª ed., CQ Publishing, 1984.
J. Richter, "Off-Center-Fed Dipole Antennas: Theory and
Prática," Antenas Dipolares HF para Rádio Amador,
ARRL, 2019, pp 105-123.
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Processos do IRE, Setembro de 1941; correções novembro de
1941 e janeiro de 1943. Republicado emProc. IRA,Setembro de
1984.
W. Silver, "Hands-On Radio: Experiment # 84 —Antenna
Height," QST, Novembro de 2009, pp 64-65.
W. Silver, "Hands-On Radio: Experiment # 92 — The 468 Factor",
QST, Setembro de 2010, pp 53-54.
S. Stearns, K6OIK, “Antennas: The Story from Physics to
Computational Electromagnetics,” Seminário de Antena,
ARRL Pacificon, San Ramon, CA, 19 a 21 de outubro de 2019.
S. Stearns, K6OIK, “Antenna Modeling for Radio
Amadores, ” Seminário de Antena, ARRL Pacificon, San
Ramon, CA, 20 a 22 de outubro de 2017. Arquivado em www.fars.
k6ya.org/docs.
CT Tai and SA Long, "Dipoles e Monopoles", capítulo
4 em Manual de Engenharia de Antena, 3ª edição, RC
Editor Johnson, McGraw-Hill, 1993.
R. Zavrel, "Maximizing Radiation Resistance in Vertical
Antennas", QEX, Jul / Ago 2009, pp 28-33.
R. Zavrel, "Radiation Resistance, Feed Point Impedance and
Mythology", QEX, Março / abril de 2014, pp 32-35.

2,16 Capítulo 2
Fundamentos da antena 1-1