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“Tudo começou com o patriarca, há mais de 200 anos. E então eles desbravaram os
sertões de Minas, Rio e São Paulo, fundaram vilas e cidades, ocuparam terras,
fizeram revoluções, brigaram com o imperador, espalharam-se pelo país inteiro. São
mais de 60 mil pessoas e cada uma delas sabe de cor todas as lendas, tragédias,
sonhos e tradições do maior clã ruralista brasileiro. Eles são uma só família: a incrível
e fantástica família Junqueira.
A seguir você verá toda a reportagem, vou colocar alguns comentários pessoais em
itálico entre alguns trechos
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
Os Junqueira cultuam o passado e a memória da família desde que ela foi iniciada,
neste País, entre 1760 e 1770, quando nasceu o primeiro Junqueira Filho, o Patriarca.
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Até então eles não existiam, a não ser em Portugal, onde não se chamavam
Junqueira e nem ao menos tinham sobrenome. Em 1873, porém, um tetraneto do
Patriarca possuía escravos, morava na senhorial Fazenda do Favacho – a
propriedade-mãe, no Sul de Minas – tinha caçado 47 onças e, já velho e cansado,
relacionava seus feitos num pequeno pedaço de papel branco. Este pedaço de papel,
amarelado pelo tempo, mas perfeito e legível, está hoje guardado no cofre de
Osvaldo Cruz de Azevedo Junqueira, descendente direto de Gabriel Francisco
Junqueira, o Barão de Alfenas, irmão caçula do Patriarca.
das quais pelo menos 60 mil estão Tomé das Letras, Cruzília e
vivas, em nosso tempo. Mais do que
Baependi, em Minas Gerais. A
isso: registraram todos estes nomes em
fazenda Favacho ainda
papéis comuns, hoje publicados em
dois volumes de quase mil páginas – continua nas mãos de
sua frondosa árvore genealógica. Junqueiras
Barão de Alfenas
Assim como no romance “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel Garcia Marquez, no qual
a estirpe dos Buendía se estende ao longo dos séculos, e os nomes, iguais ou quase
iguais, se confundem, a árvore genealógica dos Junqueira contém uma emaranhada
profusão de Gabriéis, Franciscos, Marianas, Inácias, Olintos, Osvaldos, Orlandos, Anas
e Helenas.
Para uma família que vive de lembranças e lendas e que insiste em lutar contra a
morte e o esquecimento, nesta metafísica busca da imortalidade, perder a casa-mãe
significaria algo assim como o ruir de um império.
Os herdeiros do Patriarca
A história do clã Junqueira começa em Portugal, no dia 14 de novembro de 1727, com
o nascimento de João Francisco, filho de João Manuel e Ana Francisca do Vale, que
viviam na aldeia de São Simão da Junqueira, termo de Barcelos, Arcebispado de
Braga.
Antes de completar 30 anos João Francisco emigrou para o Brasil – revelando assim
seu temperamento enérgico, coragem e alta capacidade de luta pela vida, segundo
afirmam seus descendentes. Adotou o hábito, então comum, de incorporar o nome
da aldeia onde nascera – Junqueira. Mas, ao contrário da maioria dos portugueses
que naquela época emigravam para a Colônia, não se dirigiu para as minas de ouro
em Vila Rica, Mariana e Sabará.
No final do século XVIII o ciclo do ouro estava chegando ao fim, Vila Rica entrava em
decadência econômica e cultural, a província das Minas Gerais perdia importância e a
aristocracia agrária apenas começava a nascer. Exilado na Fazenda do Favacho, dono
de latifúndios que nada valiam, João Francisco via seus filhos nascer e morrer em
tenra idade. Eram tempos bravios aqueles.
Francisco Antônio aventurou-se por São Paulo com o cunhado João José de Carvalho,
acompanhados pelas respectivas mulheres e um batalhão de escravos aos quais
ensinaram os mais diversos ofícios. No dia 5 de setembro de 1816, segundo conta
Adélia Diniz Junqueira Bastos no livro “Lendas e Tradições da Família Junqueira”, este
séquito de bandeirantes ao contrário acampou à margem do ribeirão do Rosário, já
em São Paulo.
Ali tiveram de ficar, por causa da chuva, e como gostaram do lugar, se instalaram
para sempre, num tempo em que o mundo não tinha dono, as fazendas não tinham
cercas e as terras eram de quem chegasse primeiro, para dar-lhes nome e fazê-las
produzir. A este lugar deram o nome de fazenda invernada, porque era inverno. A
cidade que fundaram receberia mais tarde o nome de Orlândia, em homenagem a
um Junqueira, de nome Francisco Orlando.
A Fazenda Invernada ocupava uma área de 70 mil alqueires, que hoje compreende os
municípios de Orlândia, Guaíra, Barretos, Colina, Terra Roxa, Jaborandi, Morro Agudo
e parte de Viradouro. Numa demarcação de divisas, concederam 500 alqueires aos
irmãos Barreto – daí o nome da cidade.
Como eram tempos não só de terras sem dono, mas também de donos sem terra, e
de alguma violência, eles mandaram cercar as passagens, controlando o trânsito por
toda a área. Caravanas de aventureiros eram obrigadas a voltar de certo ponto, o
“viradouro”. Ali nasceu uma cidade com este nome, e foi ali, na região onde se
instalaram os primeiros Junqueira viajantes, que se concentrou a maior parte da
família – e a que mais poder econômico e político concentrou em suas mãos.
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
Todas essas coisas fascinam os Junqueira. Foi o amor à caça que os levou a
desenvolver uma raça de montaria, o cavalo Mangalarga, e a criação de cães. Figuras
como as de João Junqueira, o “João da Onça”, ou de Francisco Marcolino, o “capitão
Chico”, tornaram-se lendárias. Eles foram, a seu tempo, os mais ágeis caçadores de
toda a província.
Francisco Marcolino Diniz Junqueira era um homem prático e enérgico: em 1857, aos
28 anos, ao ver a irmã Gabriela, órfã, de quem era tutor, em idade de casar, e tendo
de repartir uma vez a herança dos pais, tratou de casá-la com o primo João Bráulio
Fortes Junqueira, para o que pediu autorização ao juiz e major José Francisco de
Carvalho Junqueira, seu parente.
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
Ali, numa festa fantástica, embalada pelas vozes de um coral de 60 integrantes, cinco
padres – dois deles da própria família – celebraram missa. À noite, um conjunto
musical e uma banda revezavam-se, enquanto os garçons – que chegaram
conduzidos em três ônibus – tentavam servir a multidão. A festa foi realizada ao ar
livre, debaixo de toldos, já que os 2 mil membros da família não cabiam nos 45 salões
do velho casarão de 1.800m² de área construída.
Nestes salões, armas, louças chinesas e inglesas, pinturas com os rostos de avós,
bisavós e tetravós, barões, condes, viscondes, espadas, talhas sacras, bengalas,
sinetes: os objetos que os Junqueira jamais vendem, pois fazem parte das tradições
familiares: com aquela espingarda, a “Prateada”, o capitão Chico matou 47 onças;
com tal bengala o barão de Alfenas cutucava as vacas.
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
Meu pai Danilo Pereira Junqueira à esquerda, minha vó Doralice Pereira Junqueira
e meus dois tios!
Tudo é história…
Nem todas as lembranças, porém, são boas: José Francisco Junqueira, quarto filho
do imigrante João Francisco, o da Junqueira, nascido em 1764, foi trucidado, junto
com boa parte da família, no dia 23 de maio de 1833 – já com 69 anos – pelos
próprios escravos.
imperador, para, logo depois, apresentar-se à corte, jurando obediência. Foi preso e
duas vezes processado, mas absolvido sempre.
Acabaram atendendo seus desejos, e logo ele chegava, de volta, à fazenda Invernada,
onde o pai não o reconheceu e até perguntou quem era aquele “boa-vinha”, termo
que se aplicava aos recém chegados de Portugal. O pai não o via há pelo menos oito
anos. Francisco Marcolino nunca mais deixou a fazenda Invernada. Ali mesmo se
casou, e ali se tornou um dos maiores caçadores da história da família.
Seus domínios chegaram a 60 mil alqueires de terra, que percorria, a cavalo, atrás de
veados, antas, onças e outros animais. Entrava pelas matas como um verdadeiro
séquito: escravos e companheiros carregando barracas e armas; matilha de cães;
violeiros e tocadores de sanfona. Morreu em 1887, vítima de uremia, conseqüência,
segundo consta, de sucessivas malárias malcuradas.
É um dos mais jovens descendentes do Patriarca. E, como ele, um sujeito alto, rude,
de barbas ruivas, mãos calosas e grossas, um sorriso ingênuo que às vezes se
transforma numa gostosa gargalhada, quando brinca com seus cachorros – mais de
30 – ou lembra a cara espantada de um velho veado que vem caçando, duas vezes
por semana, há pelo menos três anos, e que jamais matou ou permitiu fosse ferido
pelos cães. Ali no curral, todo sujo de esterco, cheirando a vacas, a indefectível
bengala à mão, Gabriel é um Junqueira.
Mas as coisas não andam boas para a família – pelo menos para a parte da família
que herdou essa histórica fazenda do Favacho. Ao contrário dos Junqueira que há
150 anos deixaram Minas, isolados no sertão, eles não souberam, não puderam ou
não quiseram acompanhar os novos tempos. E, à noite, têm pesadelos terríveis: e se,
um dia, tiverem de vender o solar histórico?
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
Ninguém sabe, nem os próprios Junqueira, quando foi construída a sede do Favacho.
Sabe-se que foi antes da inauguração da capela, em 1761 e que, ao longo dos
séculos, foi transmitida por herança, primeiro para o filho mais velho do patriarca,
José Frausino Junqueira, que ali viveu até morrer, aos 80 anos. A propriedade passou
então para seu filho Francisco Olinto Fortes Junqueira, que a deixou para sua filha
Josefa, casada com Gabriel Fortes Junqueira de Andrade. Com a morte deste, foi
herdada pelos filhos Rubens e Geraldo. Rubens, ainda vivo, é pai de Gabriel, o Bié.
– A mobília desta sala – conta Bié, olhos perdidos no passado – nos foi doada, há um
século, pelo barão de Alfenas, nosso tio. Mas de repente, ele volta ao presente; conta
que tem ali, nos 3.600 hectares de terras (o que sobrou de várias e sucessivas
partilhas da propriedade original), 350 vacas de leite, 300 garrotes para recria e a
lavoura de café. Cem pessoas vivem ali – empregados e filhos de escravos, que
jamais quiseram ir embora.
A crise paira sobre a cabeça dos Junqueira do Favacho. Bié mostra seus cachorros, e
diz: “Antes, criava-os só para as caçadas. Agora, sou obrigado a criar para vender
também. Precisamos de dinheiro”.
https://blogdanivia.com/a-familia-junqueira-o-estado-de-sao-paulo-1982/ 13/21
18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
Triste fim para o lugar onde nasceram os Junqueira que geraram 24 viscondes, 38
barões, 5 condes, 5 marquesas, 2 viscondessas e 2 baronesas. Bié se preocupa. Anda
pelos campos pensando em fórmulas de preservar esse passado: sabe que, se
vender a propriedade a algum estranho, logo a sede desaparecerá, o cemitério não
será cuidado, os veados serão mortos. E então ele sugere uma visita à fazenda
Traituba, ali perto: a fazenda que pertenceu a um dos filhos do barão de Alfenas e
agora é de Osvaldo Cruz Azevedo Junqueira, seu tio. O velho Osvaldo talvez tenha
alguma idéia.
Traituba, com dois pavimentos e um mirante, tinha nada menos que 25 quartos e 7
salas, além de outras dependências domésticas. Em 1902, o major José Frausino
Fortes Junqueira derrubou o segundo pavimento: era grande demais.
Ninguém, como o velho Osvaldo, gosta tanto de falar sobre os antepassados. Passeia
pelos espaçosos salões, mostra os quadros, os rostos de seus avós, a liteira na qual
os escravos carregavam sua bisavó, as bengalas, uma das quais usada pelo próprio
barão de Alfenas, e outra tendo, dissimulado no castão, um gatilho: é uma arma,
capaz de disparar uma bala de grosso calibre.
O velho Osvaldo acalenta um sonho louco, uma miragem: trazer todos os Junqueira,
que são 60 mil, para o berço paterno. Reuni-los todos em Cruzília, para que não
esqueçam jamais de onde vieram. Ele acha que Cruzília tem, em seu clima, ou nas
suas águas, um misterioso elemento químico que faz as mulheres, as vacas e as
coelhas ter filhos sucessivamente.
Andando por seus domínios, a pé ou a cavalo, ele aponta as casinhas onde vivem
seus empregados, quase todos negros, e diz: em 1888, com a abolição, apenas 2%
dos escravos foram embora. Veja: são todos netos e bisnetos de Francisco Trajano,
Loreto e Romana, os melhores escravos que minha avó Inácia Gabriela trouxe da
Corte, como dote.
Os negócios andam mal, o café não rendeu quase nada, o feijão não dará nem para o
consumo dos escravos que não quiseram ir embora. “E pouco hei de plantar –
continua – pois a lesma e a preguiça e a vadiação e o batuque é como matto. A febre
amarella e todos os familiares na Corte a estorvar amigos, a emigração é que nos
vinha a valer.
Enfim, já vou me acostumando a tudo, fazendo para as despesas dou graças a Deus.”
No final, ele aconselha o cunhado a batizar logo todos os recém-nascidos por causa
da peste, da coqueluche e do sarampo. Tempos duros, aqueles.
No meio do testamento, uma folha solta, algo que ele próprio escrevera no dia 25 de
junho de 1822: “Lista dos lobos e onças que assisti às caçadas, na minha mocidade”.
No fim da lista, uma observação: “Que saudade!”
Noutro papel, outra lista: “Onças que tenho morto, de 3 de outubro de 1871 a 1883:
47 onças”, assinada por seu filho, José Frausino Fortes, que também era caçador e
morreu em 1933, com quase 100 anos. Ninguém sabe, até hoje, quantas onças os
dois Frausinos mataram na realidade.
O velho Osvaldo Junqueira guarda toda a papelada, junto com moedas do Império,
fitas, adereços, lembranças, e traça num papel uma espécie de mapa. – Isso aqui
precisa crescer, desenvolver-se para que não deixemos tudo para estranhos. O
governo devia abrir umas estradas ligando o Circuito das Águas ao Circuito Histórico.
Como essas estradas passariam obrigatoriamente por Cruzília, isto aqui daria um
salto.
Ele muda de assunto imprevistamente, como se a conversa não tivesse lógica. Logo
está falando do barão – o barão de Alfenas, de quem todos se orgulham. E diz que
esteve o mês passado em São Tomé das Letras, procurando os ossos dele, na igreja
ou no cemitério de São Tomé das Letras “é uma coisa horrorosa”, só pedras, “não sei
como podem cavar sepulturas em cima daquelas rochas”.
Os velhos Junqueira têm uma fixação por cemitérios e coisas mortas. O jovem Bié diz
que muitos deles já visitaram o cemitério da capela de São José do Favacho, onde
olham com ternura para os túmulos dos antepassados, às vezes até choram, e dizem:
“Quero ser enterrado aqui”.
Se depender de mim… por mais muitos anos passarei essas histórias adiante!
Nivia Junqueira
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
27/01/2019 às 16:53
Tenho grande orgulho de ser neto de Antenor Junqueira Franco que formou a Fda Consulta .
Terceiro filho de João da Onça da Fda Onça. Dois eméritos caçadores e criadores de cavalos
Manga-larga.
27/01/2019 às 17:00
Poxa José, prazer em saber quem você é. Sem dúvidas é muito orgulho que sentimos de
nossos antepassados. Um grande abraço e obrigada pelo comentário aqui contando um
pouco de você e sua família
28/01/2019 às 09:04
Me sinto grato e feliz por ter uma família,com tanta história bonita,com lutas e conquistas,
parabéns pelo trabalho de história, que fizeste.
28/01/2019 às 10:11
Arlindo eu também. Fico honrada e feliz
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18/07/2022 16:14 A Família Junqueira em O Estado de São Paulo - 1982
28/01/2019 às 09:16
Oi Nívia!
Sou neta de Arlindo Junqueira Franco e Maria do Carmo Vilela Junqueira Franco, primos primeiros
um do outro. Minha avo tem 101 anos e conta com orgulho as historias dos Junqueiras. Afinal
qual foi o desfecho da sede da fazenda Favacho? Meu nome é Vanessa. Sou grande
colecionadora de objetos antigos da familia e me orgulho muito de todas essas histórias.
Um grande abraço!
28/01/2019 às 10:02
Oi Vanessa muito prazer. Meu pai disse que a Favacho ainda está nas mãos de Junqueiras.
Ainda bem né? E vocês? Moram onde hoje?
Sobre ➜ SEOPA
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