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PROCESSOS
PSICOSSOCAIS E DE
SAÚDE
Supervisão: Profº Dra. Juliana Santos
Graciani
01. Admitimos que éramos impotentes perante o adicto – 07. Humildemente, pedimos a Ele para remover nossas
que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis. imperfeições.
02. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós 08. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos
mesmos poderia nos devolver a sanidade. prejudicado e nos dispusemos a fazer reparações a todas elas.
03. Tomamos a decisão de entregar nossa vontade e 09. Fizemos reparações diretas a essas pessoas, sempre que
nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O possível, exceto quando fazê-lo viesse prejudicá-las ou a outras
concebíamos. pessoas.
04. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral 10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando
de nós mesmos. estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
05. Admitimos para Deus, para nós mesmos e para um 11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso
outro ser humano, a natureza exata de nossos defeitos. contato consciente com Deus, como nós O concebíamos, rogando
06. Ficamos inteiramente prontos para que Deus apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e a
removesse todos esses defeitos de caráter. força para realizar essa vontade.
12. Tendo tido um despertar espiritual, por meio destes Passos,
procuramos levar esta mensagem a outras pessoas e praticar
estes princípios em todas as nossas atividades.
12 PASSOS AL-ANON
1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que 7. Humildemente, pedimos-Lhe para remover as nossas
tínhamos perdido o controlo das nossas vidas. imperfeições.
2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos 8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos
poderia devolver-nos a sanidade. prejudicado e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.
3. Tomámos a decisão de entregar a nossa vontade e a nossa 9. Fizemos reparações directas a essas pessoas, sempre que
vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos. possível, excepto quando fazê-lo viesse prejudicá-las ou a outras
pessoas.
4. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós
10. Continuámos fazendo um inventário pessoal e, quando
mesmos.
estávamos errados, admitia-mo-lo prontamente.
5. Admitimos para Deus, para nós mesmos e para um outro ser
11. Procurámos, através da prece e da meditação, melhorar o
humano, a natureza exacta de nossos defeitos. nosso contacto consciente com Deus, como nós o concebíamos,
6. Ficámos inteiramente prontos para que Deus removesse rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a
todos esses defeitos de carácter nós e a força para realizar essa vontade.
12. Tendo tido um despertar espiritual, por meio destes Passos,
procurámos levar esta mensagem a outras pessoas e praticar
estes princípios em todas as nossas actividades.
12 PROMESSAS CODA
1. Reconheço que não estou só e que meus sentimentos 7. Sou capaz de desenvolver e manter relações saudáveis e
de vazio e solidão vão desaparecer. amorosas. A necessidade de controlar e manipular os outros
2. Não sou controlado(a) por meus medos. Eu supero desaparecerá na medida em que eu aprenda a confiar nas
meus medos e ajo com coragem, integridade e pessoas dignas de confiança.
dignidade. 8. Aprendo que é possível recuperar-me – converter-me
3. Experimento uma nova liberdade. numa pessoa mais amorosa, mais íntima e capaz de oferecer
4. Liberto-me da preocupação, da culpa e da lamentação apoio apropriado. Eu tenho a escolha de comunicar-me com
quanto ao meu passado e ao presente. Eu me mantenho minha família de uma maneira segura para mim e respeitosa
suficientemente atento(a) para não repetir. para eles.
5. Experimento um novo amor e uma nova aceitação por 9. Reconheço que eu sou uma criação única e preciosa.
mim mesmo(a) e pelos demais. Eu me sinto 10. Não dependo unicamente dos demais para poder me
sentir valioso(a).
genuinamente merecedor(a) de ser amado(a).
11. Tenho a confiança de que meu Poder Superior me guia. E
6. Aprendo a me ver igualmente aos demais. Minhas
venho a acreditar em minhas próprias capacidades.
novas e renovadas relações são baseadas na igualdade
12. Experimento gradualmente em minha vida SERENIDADE,
de ambas as partes.
FORÇA INTERIOR e CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Dependência química
A dependência química deve não só ser encarada como um transtorno de
comportamento do sujeito, como também deve ser vista como um problema
sociocultural. Variáveis ambientais e biopsicossociais agem simultaneamente para
influenciar o uso de drogas e isto se deve justamente pela interação do sujeito (indivíduo
e sociedade), e o meio (ambiente sócio-econômico e cultural).
Redução de danos
Saúde mental dos familiares de adictos.
Drogas na adolescência
Entrevista
Co-dependência;
Dependência qúimica;
Cultura de uso;
Entrevistados;
José Carlos Arantes - Terapeuta do A.A e adicto de longa recuperação
Alexandre de Souza - Terapeuta do A.A e adicto de longa recuperação
Jane Viana - Coordenadora do Nar-Anon
Ana Cristina - Coordenadora do Nar-Anon
Como os grupos Empatia com a dor do outro
anônimos podem Espelhamento e identificação entre os
ajudar? membros do grupo.
União entre os membros.
Auto-reconhecimento e responsabilidade
Quando eu cheguei lá me disseram: "Você não está
mais sozinha, mas entre pessoas que conhecem o seu
problema como ninguém! Dor dividida é dor
diminuída"
Isso foi um bálsamo para mim no primeiro momento.
Ao término da reunião me abraçaram e eu me senti
acolhida e pertencente àquela irmandade de
anônimos!
Jane, Coordenadora de um dos
grupos do Nar-Anon
Os grupos anônimos
realmente funcionam?
Os grupos anônimos servem de grande ajuda no processo de
auto aceitação do indivíduo, tanto com relação à dependência
química quanto a percepção do sujeito como codependente.
Paz, Fernanda Marques e Colossi, Patrícia ManozzoAspectos da dinâmica da família com dependência
química. Estudos de Psicologia (Natal) [online]. 2013, v. 18, n. 4 [Acessado 12 Maio 2022] , pp. 551-
558. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-294X2013000400002>. Epub 24 Abr 2014. ISSN
1678-4669. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2013000400002.
Migott, Ana Maria BellaniDependência química: problema biológico, psicológico ou social?. Cadernos
de Saúde Pública [online]. 2008, v. 24, n. 3 [Acessado 12 Maio 2022] , pp. 710-711. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000300027>. Epub 05 Mar 2008. ISSN 1678-4464.
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000300027.
Beattie, Melody. Codependência Nunca Mais: Pare de controlar os outros e controle você mesmo.
Trad. Marília Braga - 10ºEd. Rio de Janeiro. Nova Era 2007.
Obrigado!