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ESTÁGIO BÁSICO -

PROCESSOS
PSICOSSOCAIS E DE
SAÚDE
Supervisão: Profº Dra. Juliana Santos
Graciani

Daniela Pereira Silva - RA: 6593624


Gabriella Maria Nascimento– RA: 1810390
João Pedro Paixão de Souza - RA:
6722373
Raquel Souza de Oliveira – RA: 3966609
Thallita Ferri Freitas- RA: 3234321
Vitor Barbosa Mariano – RA: 6672759
Local de Estágio -
Reuniões online de
Grupos Anônimos
Nar-Anon Al-Anon CODA
No geral, participavam das A reunião que menos Haviam cerca de 30 pessoas
reuniões cerca de 25 participaram, geralmente na reunião.;
pessoas; haviam cerca de 15 pessoas; Todos os dias das 22:00 às
Toda terça-feira das 19:00 Toda quarta-feira das 15:00 00:00;
às 21:00; às 17:00; Realizadas através da
Realizadas através da Realizadas através da plataforma: “Zoom”.
plataforma: “Google Meet”. plataforma: “Zoom”.
•Pesquisas sobre o surgimento dos grupos anônimos;
Participação das reuniões do •Métodos Psicoterapêutico para Co-dependentes; Entrevista com terapeuta do AA e
•Tratamentos para dependentes químicos.
Nar-Anon e do Al-Anon adicto de longa recuperação.

Bate-papo com as coordenadoras do


Nar-Anon •O processo da dependência química;
Descrição das experiências da
co-dependência atrelada à
ATIVIDADES •Como a droga funciona no organismo?
dependência química. •Cultura de uso.

Elaboração do Folder Participação das reuniões do CODA


Funcionamento
ORAÇÃO DA SERENIDADE E BOAS-VINDAS.
No início das reuniões são feitas as boas-vindas junto à
oração da serenidade (que se repete no final junto ao

das Reuniões lema de cada grupo anônimo).


Leitura e comentários da literatura utilizada no dia.
São realizadas partilhas curtas neste momento, com
relação ao tema lido
Partilha e encerramento.
Após as partilhas eles passam a sacolinha (para doações
dos membros) realizam a oração da serenidade para o
encerramento das reuniões.
História dos grupos anônimos

A história iniciou em meados de em 1968.


Mulheres, filhos, amigos e parentes de adictos em recuperação
compreenderam que também precisavam de ajuda para resolver seus
problemas em relação à dependência química. Por conta disso, decidiram
dedicar-se a um programa de Grupo Familiar.
1971 - legalização dos grupos
1979- Chegada dos grupos anônimos de co-dependência no Brasil
12 Passos - Nar-Anon

01. Admitimos que éramos impotentes perante o adicto – 07. Humildemente, pedimos a Ele para remover nossas
que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis. imperfeições.
02. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós 08. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos
mesmos poderia nos devolver a sanidade. prejudicado e nos dispusemos a fazer reparações a todas elas.
03. Tomamos a decisão de entregar nossa vontade e 09. Fizemos reparações diretas a essas pessoas, sempre que
nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O possível, exceto quando fazê-lo viesse prejudicá-las ou a outras
concebíamos. pessoas.
04. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral 10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando
de nós mesmos. estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
05. Admitimos para Deus, para nós mesmos e para um 11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso
outro ser humano, a natureza exata de nossos defeitos. contato consciente com Deus, como nós O concebíamos, rogando
06. Ficamos inteiramente prontos para que Deus apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e a
removesse todos esses defeitos de caráter. força para realizar essa vontade.
12. Tendo tido um despertar espiritual, por meio destes Passos,
procuramos levar esta mensagem a outras pessoas e praticar
estes princípios em todas as nossas atividades.
12 PASSOS AL-ANON

1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que 7. Humildemente, pedimos-Lhe para remover as nossas
tínhamos perdido o controlo das nossas vidas. imperfeições.
2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos 8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos
poderia devolver-nos a sanidade. prejudicado e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.
3. Tomámos a decisão de entregar a nossa vontade e a nossa 9. Fizemos reparações directas a essas pessoas, sempre que
vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos. possível, excepto quando fazê-lo viesse prejudicá-las ou a outras
pessoas.
4. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós
10. Continuámos fazendo um inventário pessoal e, quando
mesmos.
estávamos errados, admitia-mo-lo prontamente.
5. Admitimos para Deus, para nós mesmos e para um outro ser
11. Procurámos, através da prece e da meditação, melhorar o
humano, a natureza exacta de nossos defeitos. nosso contacto consciente com Deus, como nós o concebíamos,
6. Ficámos inteiramente prontos para que Deus removesse rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a
todos esses defeitos de carácter nós e a força para realizar essa vontade.
12. Tendo tido um despertar espiritual, por meio destes Passos,
procurámos levar esta mensagem a outras pessoas e praticar
estes princípios em todas as nossas actividades.
12 PROMESSAS CODA

1. Reconheço que não estou só e que meus sentimentos 7. Sou capaz de desenvolver e manter relações saudáveis e
de vazio e solidão vão desaparecer. amorosas. A necessidade de controlar e manipular os outros
2. Não sou controlado(a) por meus medos. Eu supero desaparecerá na medida em que eu aprenda a confiar nas
meus medos e ajo com coragem, integridade e pessoas dignas de confiança.
dignidade. 8. Aprendo que é possível recuperar-me – converter-me
3. Experimento uma nova liberdade. numa pessoa mais amorosa, mais íntima e capaz de oferecer
4. Liberto-me da preocupação, da culpa e da lamentação apoio apropriado. Eu tenho a escolha de comunicar-me com
quanto ao meu passado e ao presente. Eu me mantenho minha família de uma maneira segura para mim e respeitosa
suficientemente atento(a) para não repetir. para eles.
5. Experimento um novo amor e uma nova aceitação por 9. Reconheço que eu sou uma criação única e preciosa.
mim mesmo(a) e pelos demais. Eu me sinto 10. Não dependo unicamente dos demais para poder me
sentir valioso(a).
genuinamente merecedor(a) de ser amado(a).
11. Tenho a confiança de que meu Poder Superior me guia. E
6. Aprendo a me ver igualmente aos demais. Minhas
venho a acreditar em minhas próprias capacidades.
novas e renovadas relações são baseadas na igualdade
12. Experimento gradualmente em minha vida SERENIDADE,
de ambas as partes.
FORÇA INTERIOR e CRESCIMENTO ESPIRITUAL.
Dependência química
A dependência química deve não só ser encarada como um transtorno de
comportamento do sujeito, como também deve ser vista como um problema
sociocultural. Variáveis ambientais e biopsicossociais agem simultaneamente para
influenciar o uso de drogas e isto se deve justamente pela interação do sujeito (indivíduo
e sociedade), e o meio (ambiente sócio-econômico e cultural).

Reforços positivos (Drogas)


As drogas aumentam a probabilidade de respostas prazerosas quando
consumidas.
Reforços negativos (Emoções)
Retirada de algum estímulo negativo, ou seja, os estados emocionais negativos
são aliviados após o uso de substancias.
Impulsividade e Compulsão;
Intoxicação.
Abstinência
Preocupação ou antecipação;
...uma instituição privada, O papel da família no ser:
passível de vários tipos de Onde o sujeito cria suas
arranjo, mas basicamente tendo
primeiras percepções da
como função a socialização
primária das crianças e existência de regras e onde,
adolescentes.” (SCHENKER & comumente, deve se constituir
MINAYO, 2003). em primeiro grau, valores
sociais e relações afetivas
Conceito de família. intrafamiliares.
Co-dependência

O conceito de Codependência segundo Balone, 2006 apud Rocha, 2011:


Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheiro (a),
que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a
razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão
diante do dependente e de seus problemas.
As 5 fases da co-dependência
Na primeira fase – negação

Na segunda fase – barganha

A terceira fase – depressão.

Na quarta fase – agressão

Quinta e última fase – aceitação


Formação da Codependência nas crianças

Crianças que crescem em uma família disfuncional


podem desenvolver Codependência.

Falta de incentivo e afeto;


Necessidade de atenção;
Dificuldade para ocupar seu espaço na família;
Sentimento de culpa e raiva.
Psicoterapia Para Co-dependentes
Grupos Anônimos;
Autoconhecimento;
Autoestima;
TCC.
Aspectos Psicossociais e de Saúde
Psicossociais:
Drogas e pobreza
Questões familiares e drogas
A influência do ambiente na entrada para o mundo das drogas
Saúde

Redução de danos
Saúde mental dos familiares de adictos.
Drogas na adolescência
Entrevista
Co-dependência;
Dependência qúimica;
Cultura de uso;
Entrevistados;
José Carlos Arantes - Terapeuta do A.A e adicto de longa recuperação
Alexandre de Souza - Terapeuta do A.A e adicto de longa recuperação
Jane Viana - Coordenadora do Nar-Anon
Ana Cristina - Coordenadora do Nar-Anon
Como os grupos Empatia com a dor do outro
anônimos podem Espelhamento e identificação entre os
ajudar? membros do grupo.
União entre os membros.
Auto-reconhecimento e responsabilidade
Quando eu cheguei lá me disseram: "Você não está
mais sozinha, mas entre pessoas que conhecem o seu
problema como ninguém! Dor dividida é dor
diminuída"
Isso foi um bálsamo para mim no primeiro momento.
Ao término da reunião me abraçaram e eu me senti
acolhida e pertencente àquela irmandade de
anônimos!
Jane, Coordenadora de um dos
grupos do Nar-Anon
Os grupos anônimos
realmente funcionam?
Os grupos anônimos servem de grande ajuda no processo de
auto aceitação do indivíduo, tanto com relação à dependência
química quanto a percepção do sujeito como codependente.

Apesar de ajudarem, o indivíduo deve buscar tratamento


interdisciplinar para o uso de drogas e codependência, tanto
para o dependente químico planejar seu processo de
abstinência, quanto para o codependente aprender novas
formas de lidar com o comportamento do outro, atuando em
conjunto para superar os problemas em comum.
Bibliografia
Chaim, C. H., Bandeira, K. B. P., & Andrade, A. G. de. (2015). Fisiopatologia da dependência química.
Revista De Medicina, 94(4), 256-262. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v94i4p256-262

Paz, Fernanda Marques e Colossi, Patrícia ManozzoAspectos da dinâmica da família com dependência
química. Estudos de Psicologia (Natal) [online]. 2013, v. 18, n. 4 [Acessado 12 Maio 2022] , pp. 551-
558. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-294X2013000400002>. Epub 24 Abr 2014. ISSN
1678-4669. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2013000400002.

Migott, Ana Maria BellaniDependência química: problema biológico, psicológico ou social?. Cadernos
de Saúde Pública [online]. 2008, v. 24, n. 3 [Acessado 12 Maio 2022] , pp. 710-711. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000300027>. Epub 05 Mar 2008. ISSN 1678-4464.
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000300027.

Beattie, Melody. Codependência Nunca Mais: Pare de controlar os outros e controle você mesmo.
Trad. Marília Braga - 10ºEd. Rio de Janeiro. Nova Era 2007.
Obrigado!

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