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Nesta edição o amigo leitor encontrará: Um suporte completo para gerar de 3 a 4 colheitas todos os
anos no seu quintal ou chácara, utilizando apenas a iluminação 100% gratuita do Sol; mas além
disso o leitor ainda encontrará um material didático completo com tudo que envolve o cultivo de
cannabis em outdoor, e mais um manual detalhado para o cultivo de guerrilha para os irmãos que
pretendem plantar maconha outdoor naquele terreno que não é de “ninguém”.
Como regra geral para tudo que diz respeito ao cultivo outdoor, a primeira delas é:
Apenas existem “regras gerais”, todas as dicas aqui apresentadas devem ser
analisadas caso a caso de acordo com o cada situação particular de cada cultivo.
Por exemplo, no que diz respeito ao uso de Estufas – todas essas estruturas montadas
com o propósito de abrigar cultivos de todas as espécies. Você pode estar em uma
situação onde seja indispensável uma estufa ou onde seja pouco indicado usar uma
pense no assunto.
Estufas são fáceis de serem construídas e relativamente baratas se você optar pelos
materiais certos. Você precisa montar uma estrutura que proteja suas plantas do vento,
de fortes chuvas, e de insetos e outros animais. Esses são os principais “perigos” .
Mas dependendo da situação você precisa proteger suas plantas também de possíveis
ladrões, ou de possíveis cagoetes do cultivo. Ou mesmo do frio ou calor exagerado
então essas são as principais questões pra se levar em consideração na hora de fazer o
projeto.
Repare na foto acima que essa estufa tem a possibilidade de ficar totalmente coberta e de ser totalmente aberta nos dias de mais Sol
Se por outro lado, onde você vai cultivar é um lugar conhecidamente ameno para o cultivo, seria
quase um desperdício montar uma estufa. Pois além do material desperdiçado, por assim dizer, a
circulação natural do ar faz bem para as plantas e a luz do Sol vai ter um melhor aproveitamento o
quanto menos obstáculos ela encontrar antes do contato com a planta. A água da chuva se não for
nada muito “violento” faz bem para as plantas, pois oxigena o solo e ajuda ao cultivador a precisar
fazer menos sessões de rega. Sempre quando houver tempo, Sol e/ou ventilação suficiente nos dias
seguintes para garantir a secagem adequada não criando ambiente para formação de fungos.
Se você vai optar pelo cultivo outdoor sem estufa, uma boa opção é procurar barreiras naturais no
entorno como copas de árvores que não tapem muito a luz porém ajudem a dimunuir o impacto das
chuvas e dos ventos . Mas sempre lembrando de maximizar as horas de luz solar diretamente sobre
a planta e de ao mesmo tempo certificar-se de nenhuma interferência lumínica nas horas de
escuridão para o descanso da planta.
Como comentamos rapidamente acima, a natureza vem por séculos mantendo e
espalhando centímetro por centímetro mais plantas de cannábis crescendo
selvagemente. No entanto, se você observar o número de sementes feitas e colocadas
na terra naturalmente pela Natureza e quantas dessas viraram flores ao final, é muito
provável que você se depare com uma taxa de sucesso baixíssima. Mas como a
Natureza tem infinito tempo, infinitas sementes e infinito espaço isso não é um
problema para Ela resolver. Para nós cultivadores, por outro lado, nos interessa cada
passo que possa ser feito no sentido de aproveitar as vantagens do cultivo ao ar livre e
evitar as dificuldades ao máximo. Para assim chegar a colheitas inesquecíveis usando
nada mais que a Luz Solar como principal combustível – Afinal, nem as melhores
lâmpadas de LED atualmente comercializadas conseguem superar a
produtividade de um bom lugar ao Sol.
O Sol apesar de ser o grande astro do cultivo outdoor e a grande razão pela qual ainda
se pratica o cultivo em exterior, pode ser um pouco eficiente demais para as
plantinhas que recentemente saíram da casca da semente. Apesar da cannábis ser uma
planta que notavelmente ADORA a luz, nos seus primeiros dias de vida, nas
primeiras 2 ou 3 semanas mais exatamente ela ainda não está preparada para lidar
com o Sol intenso. Afinal, lembre-se que naturalmente a germinação das sementes
que caíram das flores na última estação sempre ocorre em temperaturas amenas e por
isso o brotinho consegue crescer e quando o Sol intenso do verão o encontra , já o
encontra com raízes suficientes para aguentar um bom dia de Sol.
O jardineiro canábico deve cuidar de desenvolver o seu brotinho dessa maneira por pelo menos 20
dias antes de considerar colocá-lo para passar o dia inteiro embaixo de Sol, seja em vaso ou na terra
diretamente. Mais uma vez repetimos, não é a única maneira de se fazer , você poderia colocar a
semente na terra desde o ínício como a Natureza, mas nós estamos falando de aumentar o sucesso
em cada experiência de cultivo.
Nesses 20 a 30 dias o cultivador deve aplicar o enraizante de lentilhas e o chá de banana. Já! Mas
sem esquecer de revezar esses e qualquer solução nutritiva com aplicações de somente água. Esses
dois compostos também vão contribuir para que suas plantinhas sejam fêmeas em sua maioria !
Durante esse período também ajuda se o cultivador puder colocar as plantas para tomarem banhos
esporádicos de algumas horas de Sol para ajudar no desenvolvimento.
Na hora de finalmente entregar seu filhote de planta para o tratamento do Rei Sol, alguns últimos
cuidados podem fazer toda a diferença:
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Paz Infinita
Se você fica triste por não ter quintal, varanda ou algo do tipo onde se possa colocar meia
dúzia de pés de cannábis, esse trecho da revista é para aliviar suas dores !
Como sabemos a luz do Sol em toda sua potência e benefícios ainda não pode ser reproduzida
através de lâmpadas artificiais, por mais que nos esforcemos. E enquato a tecnologia não alcança os
infinitos lúmens que o Sol é capaz de enviar até a Terra, você pode aproveitar pelo menos algumas
amostras grátis do Rei mesmo sem ter uma área ao ar livre para o cultivo.
para temperatura correta, umidade, manter o ambiente limpo e isolado do exterior que já é quase
certeza de uma colheita livre de intrusos. No entanto, no cultivo outdoor alguns cultivadores
chegam a dizer que não dá pra ter uma colheita sem nenhum intruso, o que dá é pra ter uma colheita
com pouquíssimos intrusos. Isso em parte é verdade, principalmente com pouca intervenção
humana o natural é a planta conviver a trancos e barrancos com invasores e parasitas – desde que
não se configure uma infestação – até chegar a hora de com sorte espalhar suas sementes pela terra.
Felizmente a prática da jardinagem canábica tem suas táticas para conseguir flores em outdoor que
realmente chegam a 99,9% de sucesso, em uma colheita sem marcas de intrusos como manchas
brancas nas folhas, feridas nos caules, etc.
Intrusos como grilos e outros comedores do folhas são facilmente embarreirados por alguns tipos de
estufas, como as de plástico agrícola transparente e as malhas de “Sol y sombra” (foto 01). Além
disso, mesmo infestações de moscas brancas e trips por exemplo ficam mais difíceis de acontecer
ou de tomar conta do seu espaço de cultivo.
período em que você pretende cultivar. Quase todo tipo de complicação pode ser evitada com
somente um pouquinho de planejamento e estudo do caso.
Por exemplo: Se você escolheu um lugar para plantar em que já existia algum tipo de vegetação ao
redor, que é o mais comum. Nesse caso, é fácil perceber pela vegetação em volta se a cannábis vai
encontrar nutrientes ou água com facilidade no solo ou se vai precisar da sua ajuda o máximo
possível. E da mesma maneira você também pode notar se o lugar tende a sofrer alagamentos em
caso de chuva intensa.
Outro fator a ser considerado no cultivo ao ar livre é o vento. Pois renovar o ar é ótimo pra
cannábis, e ela realmente precisa de ventilação por assim dizer. Porém, assim como no indoor , uma
quantidade de vento que baste para mexer levemente as folhas é a medida correta. Mais do que isso,
ou seja caules entortando e folhas alvoraçadas é estress desnecessário no dia-a-dia da planta e
atrapalha o desenvolvimento dela. Sendo assim, quando for cultivar em exterior lembre-se de
aproveitar barreiras naturais como árvores mais ou menos distantes, desníveis no terreno, etc. Para
proteger suas plantinhas do vento. Na época das flores o caso é ainda mais sério, pois além do
estress você está arriscando ter um galho cortado do seu pé de cannábis antes da hora em uma
ventania, uma tempestade mais intensa ou simplesmente por excesso de peso (rs).
Uma boa estratégia de cultivo adotada para tornar o seu cultivo mais resistente aos
ventos chama-se: tutor. Um tutor, como o próprio nome já diz é um “dispositivo” auxiliar que você
vai instalar ao lado da sua planta para que ele auxilie o crescimento da sua planta direcionando de
determinada maneira e garantindo a posição vertical sem tirar a energia necessária para isso do
âmago da planta.
Os tutores já são utilizados há muito tempo pelos cultivadores de tomates e de outras plantas, e um
tutor consiste em nada mais do que uma estaca de madeira ou ferro, plantada com alguns bons
centímetros abaixo do chão para garantir a firmeza, e bem ao lado do caule da plantinha que você
quer proteger. Assim você amarra a planta ao tutor em um ou mais pontos e garante uma vida muito
mais fácil para sua plantinha nas próximas ventanias o que vira gramas de flores a mais no fim das
contas.
C omo a equipe Paz Infinita já comentou com você, a receita para um bom substrato é quase uma
questão de opinião. Mas tem principalmente a ver com as condições em que se vai cultivar e essa é
a principal diretriz na hora de decidir como montar o seu substrato.
Isso porque seja plantando em solo ou em vaso, se o clima durante o ciclo de cultivo vai ser calor e
sequidão , o seu substrato deve ser montado de modo a armazenar água em seu interior, para que 1
regada por dia seja suficiente ou quem sabe 1 a cada 2 ou 3 dias. Por outro lado se as condições de
cultivo vão ser debaixo de úmidade e frio, seria um erro ter um substrato desses que retém água.
Precisamos de um solo o mais airado o possível para garantir que não vai ter nenhum foco de fungo
ou apodrecimento de raízes por falta de renovação de ar ou água no solo.
Outro fator a ser levado em consideração é frequência com que o cultivador vai poder renovar a
nutrição da sua planta, o que vai levá-lo a escolher entre um substrato inerte ou não. No caso de
cultivos realizados no quintal de casa e com tempo disponível para cuidados de jardim, o
aconselhável é optar pelo substrato inerte, ou seja, um substrato que em si não contém nenhum ou
quase nenhum nutriente para a planta, apenas o “meio de cultivo” adequado para o crescimento das
raízes. Porque assim a renovação do estoque de nutrientes na terra funciona com mais eficiência e
você vai dosando o cardápio com menos chances de errar na mão por excesso.
Por outro lado, se o cultivo vai ser uma guerrilha por exemplo ou por qualquer motivo o cultivador
não vai poder dispensar cuidados semanais na nutrição de suas plantas o ideal é preparar um
substrato rico em nutrientes para que a planta possa crescer como mato! Mesmo que o cultivador
vacile em comparecer com aquela “ração” extra.
Tendo em vista essas considerações a equipe Paz Infinita preparou pra você o HatTrick do
Substrato, 3 receitas de substrato que vão servir para você utilizar nessas diferentes ocasiões.
Cáscas de ovos
Guano de Aves
Por que todos os produtores de cannabis
Outdoor não plantam apenas Plantas Assim como já vimos no vídeo do paz
automáticas já que as Autoflorescentes te infinita sobre a floração da cannábis, o fator que faz a
permitem colher o ano todo e as Regulares
(Não Feminizadas) só fazem você perder planta iniciar seu processo de flora é a quantidade de
tempo? horas de luz por dia (vale para todas as plantas menos
A Dura Realidade na qual vivemos é que a as automáticas). Tão logo os dias tenham uma
desinformação patrocinada pela política duração aproximada de 12 horas contrastando com 12
proibicionista e pelos que se aproveitam
dessa situação desesperadora para alguns mas horas de noite, as plantas começam a definir o sexo se
muito lucrativa para outros, difundiram ao já estiverem atingido a maturidade hormonal
longo das últimas décadas, informações
erroneas de que o único caminho possível necessária para isso. Começa assim a floração, um
para o auto cultivo sustentável era por meio período com duração diferente segundo a espécie de
da compra de seeds feminizadas e de
preferência Automáticas (que eram a maior cada planta. E durante todo esse período é necessário
invenção da humanidade na propaganda de manter o regime de 12h de luz/12h de escuridão, sem
alguns bancos).
Porém quando temos a experiência direta de atrasos ou interferências nos horários.
plantar uma sativa ou mesmo uma grande No cultivo indoor basta o cultivador trocar a
hibrida como a Silver Haze percebemos
como que a produção de uma automática, por configuração do Timer que fica acoplado a
maior que seja, é insignificante (em gramas, iluminação do grow para o novo “horário de
sabor e potência) quando comparada a
grandes sativas e índicas Regulares, chegam funcionamento”, e manter dessa maneira por quanto
a pesar por rama mais do que uma auto tempo seja necessário. No entanto, quando cultivamos
inteira. Esse disparate é conhecido por todos
os grandes produtores de cannabis do planeta ao ar livre não é tão simples controlar as horas de luz
e agora também por você. por dia da nossa plantação.
Tendo isso em vista, planejar /calcular a data de início do cultivo e de colheita é de suma
importância para quem vai aproveitar o Sol como fonte de luz. E combinar as informações do
tempo que você pretende levar no ciclo de cultivo com os dados de hora do nascer do Sol e hora do
pôr do Sol em cada mês do ano. Vale a pena criar um registro para essas informações e em alguns
anos ter um método de cultivo especial para a sua região/clima.
No hemisfério Sul o cultivo de temporada da cannábis começa em Setembro, dessa maneira nos
dias longos de verão que vão até fevereiro serão perfeitos para fazer suas plantas crescerem dia após
dia. E quando chega o Outono, com a diminuição natural das horas de luz é iniciada a floração que
pode durar segundo a luz do Sol, por todo o outono, e até o início do inverno para as plantas mais
sativas.
No entanto, não é em todos os lugares do Brasil (nem do mundo) que essa diferença de horas é
assim bem definida de mãos dadas com as estações do ano. Alguns lugares nunca chegam ou
chegam por pouquíssimo tempo a divisão 12h/12h não dando tempo para completar a flora fazendo
com que as plantas revegetem quando a luz solar aumenta para 14h por dia ou mais.
Mas além disso, o cultivo de temporada só permitiria uma colheita por ano, e por mais que façamos
uma grande colheita nunca vai ser demais renovar o estoque ou colher plantas de outra cepa, ou
ainda e se na pior das hipóteses o seu cultivo de temporada foi comprometido por algum
contratempo. Então essas são as questões que vamos resolver na continuação do texto.
A primeira providencia a ser tomada quando se está preparando um espaço de cultivo outdoor que
vá render colheitas por muitos anos, é providenciar, como já foi dito antes, que exista a
possibilidade de ligação elétrica no espaço ou muito próximo tanto para questões de ventilação
quanto para iluminação. Pois bem, no quesito iluminação é interessante poder contar com lâmpadas
que sirvam para estender a duração das horas de luz do dia. Não precisa serem lâmpadas com a
potência que você calcularia para suprir a demanda de luz das plantas durante todo o cultivo, são
apenas lúmens suficientes para que as plantas tenham a sensação de que o dia ainda não terminou,
mesmo que o entardecer esteja longo demais (rs). Por exemplo, se os dias estão com 12h ou menos
horas de luz , ligar a iluminação elétrica por apenas 4 horas já vai manter suas plantas em estágio de
crescimento vegetativo. Com metade da potência lumínica de um cultivo você já pode fazer essa
complementação de horas/luz com qualidade, mas mesmo com menos luz ainda funciona. Outro
detalhe importante é lembrar de acender a luz complementar sempre um pouco antes do pôr-do-Sol.
Com isso o cultivador já resolve metade da questão , que seria como manter a planta sem iniciar a
floração mesmo que os dias estejam curtos na época do início do cultivo. Agora a segunda parte
seria resolver como iniciar e levar até o fim uma floração mesmo nos dias mais longos de verão ,
utilizando somente o Sol.
Se você tiver um lugar realmente bom que possa ficar por gerações servindo aos fins do cultivo de
cannábis, toda energia que você investir melhorando o local lhe trará benefícios diretos. Por isso ,
nesse guia vamos sugerir que além de plantar a cannábis você escolha algumas plantas que podem
vir a somar muita positividade no seu jardim.
Colocar uma rodela de cebola ou alguns dentes de alho para crescerem no meio das suas cannábis
vão ajudar a manter as pragas longe, se você puder ir mais além o indicado é levar uma muda de
Lavanda, Tabaco, Romero, Alfahaca, ou outra planta que tenha forte aroma. Mas além dessas
plantas que vão te livrar das pragas , existem algumas plantas que poderiam servir para dixavar o
seu pé de cannábis e talvez ao seu redor você já conheça algum mato como esse que poderia
confundir quem olhasse rapidamente, se sim, esse pode ser um bom lugar para instalar sua
guerrilha.
Ainda no tema das pragas, a grande questão é que você precisa reduzir ao mínimo as idas e vindas
no setor de cultivo, então qualquer coisa como as plantas aliadas que vão realmente manter as
pragas longe do seu cultivo são de extrema utilidade. Além disso, vale a pena investir em Azeite de
neem e fazer uma aplicação a cada visita, para tentar manter a planta 100% livre de invasores.
Maria-Guerrilha…
Punto Rojo
complexidade.
Diário de Guerrilha
D iferentemente dos cultivos tradicionais que ficam dentro dos limites do conforto do nosso lar,
onde o cultivador pode observar dia-a-dia o desenvolvimento da planta, talvez sequelar um dia com
uma tarefa que no outro ainda dá tempo de recuperar sem maiores prejuízos. No cultivo de guerrilha
o cultivador vai ter relativamente pouco contato com a planta, então é preciso organizar o método
de cultivo para que em três ou 4 idas ao setor de cultivo sejam o suficiente para que na última visita
você possa voltar já com a colheita nas costas.
A primeira providência nesse sentido é cultivar o brotinho do seu pé de cannábis debaixo dos seus
olhos, isto é na sua casa, ou na luz da janela como já explicamos nessa edição ou com uma lâmpada
fraquinha de baixo consumo de mais ou menos 40W. Contando desde o momento em que você
colocou a semente germinada na terra pra frente, você poderia cuidar da planta por pelo menos 30
dias nesse esquema e garantir que sua plantinha vai ter muito melhores chances de sobrevivência na
hora em que ela for colocada no ambiente selvagem por conta própria.
Nesse tempo de tutela você deve alimentar sua planta com enraizante de lentilha o quanto puder,
chá de banana para favorecer que ela seja fêmea, sempre lembrando de revezar tudo com água, e
que quanto mais plantas você colocar na guerrilha maior será sua colheita. Também deve
aplicar uma poda se isso estiver nos planos, e praticar as técnicas de Trainning para fortalecer os
galhos. E como retoque final nas vésperas de ir para a guerrilha um banho de Azeite de neem ou
tabaco e alho.
Quando finalmente for o dia de soltar sua plantinha no meio selvagem, você deve levar em
consideração o seu sustrato, ou o solo do local junto com as condições climáticas para saber se sua
primeira visita vai ter que ser em poucos dias ou em 1 semana ou pouco mais. Principalmente para
não faltar água , mas aproveite a ocasião para levar também algum tipo de nutrição como o chá de
banana, enraizante ou chá de húmus numa garrafinha. Reforçar a dose de antipragas e daí pra
próxima visita você pode esperar o quanto de tempo que você calcula que tem antes do sustrato
secar completamente.
isto significa que se a sua planta estivesse consumindo água de um lençol freático perto, ou
de chuvas frequentes por exemplo, o cultivador poderia ficar 1 mês ou mais sem visitar a planta
confiando que as doses prévias de anti-pragas certamente dariam conta de aguentar a
chegada da nova dose.
Para quem vai cultivar em regiões de seca e calor, pode ser difícil ficar vários dias sem visitar o
cultivo para renovar a água. Nesses casos a melhor coisa é optar pelo cultivo em vasos preparando o
sustrato como explicamos anteriormente nessa edição para os casos de enfrentar calor e rápida
evaporação da água. Outra alternativa que temos nasceu através da tecnologia e permite enfrentar
esse obstáculo com muita eficiência: são os polímeros hidroabsorventes. Com essa ferramenta
tornou-se possível cultivar em áreas desérticas como nos Kibuts de Israel, e o mesmo sem sombra
de dúvidas é válido para o agreste e semi-árido brasileiro. Conheça o HidroGel.
HidroGel e os demais polímeros hidroabsorventes foram desenvolvidos justamente pensando em
melhorar o cultivo nas regiões onde falta água para a agricultura, e em sanar o problema de boa
parte das árvores plantadas no mundo morrerem ainda no primeiro ano por falta de irrigação.