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ULTRASSOM NÍVEL 3

PRINCÍPIOS
E
FUNDAMENTOS
ULTRASSOM
OBJETIVO

Detectar descontinuidades internas e superficiais


NA INDUSTRIA:
Aplicável a materiais sólidos cuja estrutura são agregados policristalinos assumidos como
isotrópicos.
ULTRASSOM
APLICAÇÃO
Detecção e avaliação de descontinuidades internas

Detecção de descontinuidades superficiais

Medição de espessuras

Avaliação de corrosão

Determinação de propriedades físicas:

Estrutura
Tamanho
Constantes elásticas
ULTRASSOM
VANTAGENS
 Grande Poder de Penetração

 Alta Sensibilidade

 Precisão (Localização da Descontinuidade)

 Acesso por uma Superfície

 Não Prejudica Saúde do Operador

 Portabilidade
ULTRASSOM
DESVANTAGENS

Requer grande conhecimento teórico e experiência por parte do inspetor

O registro permanente não é facilmente obtido

Espessuras muito finas, constituem uma dificuldade para a aplicação do método

Requer o preparo da superfície

Em alguns casos existe a necessidade de remover o reforço de solda

Materiais de granulação grosseira dificultam o ensaio

Dificuldade na caracterização do tipo de descontinuidade


ULTRASSOM
TIPOS DE ONDAS
Ondas Longitudinais (compressão)
zona de compressão

partículas vibram na mesma direção da onda

meios: sólidos, líquidos e gases

Velocidade: aço 5920 m/s


água 1480 m/s
ar 330 m/s
ULTRASSOM
TIPOS DE ONDAS
Ondas transversais (cisalhamento)

Partículas vibram perpendicularmente a direção de propagação

Meios: somente nos sólidos

Velocidade: aproximadamente 50% da onda longitudinal


ULTRASSOM
TIPOS DE ONDAS
Ondas Superficiais
Rayleigh
Quando uma onda transversal percorre a superfície de um material sólido
Velocidade é ~ 90 % da onda transversal ou ~ 45 % da onda longitudinal
Penetração ~ 1 comprimento de onda ()

Creeping

Quando uma onda longitudinal percorre a superfície de um material sólido

Velocidade é ~ 90 % da onda longitudinal


ULTRASSOM
TIPOS DE ONDAS
Ondas Superficiais
Lamb
Podem ser simétrica ou dilatacional ou assimétrica ou compressional

A velocidade é variável em função do ângulo no qual a onda entra na peça


No aço geralmente fica entre 2000 e 4000 m/s

É transmitida em espessuras finas (na grandeza um comprimento de onda)


ULTRASSOM
ONDAS
Vibrações mecânicas periódicas na matéria que transportam energia
Amplitude

Tempo
ULTRASSOM
ESPECTRO DE FREQUÊNCIA SONORA
20 Hz 20
kHz

INFRASSOM SOM AUDIVEL ULTRASSOM

Campo ultrassônico material: 50 kHz até 125 MHz (atual)

Faixa de frequência mais utilizada: 0,5 a 12 MHz


ULTRASSOM

1 1
f= T= V = x f
T f

t (s)

Ciclo Ciclo Ciclo Ciclo

Frequência (f): números de ciclos por segundo (Hz (1/s))


Período (T): tempo gasto para percorrer 1 ciclo (s)
Comprimento de onda (): distância entre 2 ptos consecutivos na mesma fase (m)
Velocidade (v): distância percorrida pela onda na unidade de tempo (m/s)
Constante para cada material
OBS.:A velocidade depende do meio, tipo de onda e da temperatura
ULTRASSOM
IMPEDÂNCIA ACÚSTICA
Definição
É o produto da massa específica pela velocidade sônica do material

Z = impedância acústica (kg/m2.s)


 = massa específica (kg/m3)
V = velocidade do som (m/s)
ULTRASSOM
INCIDÊNCIA NORMAL

Reflexão

Meio I
Interface

Meio II
Transmissão

A quantidade de energia refletida ou transmitida depende da diferença entre


as impedâncias do meio 1 e meio 2

Quanto maior a diferença menor a transmissão


ULTRASSOM
INCIDÊNCIA NORMAL
Coeficiente de reflexão ( R ) e transmissão ( TR )
Pressão sônica

Pr = pressão sônica do feixe refletido


R  Pr  Z2  Z1
Pi Z2  Z1 Pi = pressão sônica do feixe incidente

TR  Pt  2 Z2
Pt = pressão sônica do feixe transmitido
Pi Z2  Z1 Pi = pressão sônica do feixe incidente

Nota: P=a.Z

Produto da amplitude pela impedância


ULTRASSOM
INCIDÊNCIA NORMAL
Coeficiente de reflexão ( R ) e transmissão ( TR )
Energia sônica

Ir (Z2 Z1) 2
Ir = intensidade do feixe refletido
R 
Ii (Z2 Z1)2
Ii = intensidade do feixe incidente

It 4 Z2  Z1 It = intensidade do feixe transmitido


T 
Ii (Z2 Z1) 2
Ii = intensidade do feixe incidente
ULTRASSOM
Incidência normal

Ir ~ 9 %
I0 = 100 %
Ir ~ 83 %
Pb → Z = 24,6
aço → Z = 46,5

Itr ~ 91 %
Itr ~ 8 %
ULTRASSOM
INCIDÊNCIA NORMAL

Meio I Meio I
Interface

Meio II

Interface
Meio II

Se Z2 = 0  Reflexão total

Se Z1 = Z2  Transmissão total
ULTRASSOM
INCIDÊNCIA OBLÍQUA
OL  i OL
r OL
i OL i

OL
Meio I reflexão

Meio II refração
 OL 
refração OT

i = ângulo de incidência OT
r = ângulo de reflexão
reflexão   i = r  = ângulo de refração
refração   i  
ULTRASSOM
INCIDÊNCIA OBLÍQUA
Lei de Snell:

sen V1

sen V2

Sendo:
 = ângulo do feixe incidente
 = ângulo do feixe refletido ou refratado
V1 = velocidade do som no meio 1
V2 = velocidade do som no meio 2
ULTRASSOM
INCIDÊNCIA OBLÍQUA

OL OL 27,5°
1

Meio I refração Acrílico


OL OL
Meio II Aço
  = 90° 
OT OT

1 = primeiro ângulo crítico


Ângulo de incidência que elimina a onda longitudinal refratada
ULTRASSOM
INCIDÊNCIA OBLÍQUA

OL OL OL 57,1° OL
2

Meio I refração Acrílico


OT OT
Meio II Aço
   = 90°
 = 90°

2 = segundo ângulo crítico


Ângulo de incidência que elimina a onda transversal refratada
ULTRASSOM
Conversão de Modo
ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
Definição

Perda gradual de energia ultrassônica que ocorre a medida


que o feixe se propaga numa peça.
ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
Perdas por transmissão
Impedância acústica

Cabeçote

Membrana plástica
Acoplante
Acoplante

Peça
ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
Perdas por transmissão
Absorção

PARTE DA ENERGIA MECÂNICA ENERGIA TÉRMICA

Energia gasta para movimentar as partículas


ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
Perdas por transmissão
Espalhamento
Estrutura e anisotropia dos materiais

Se o tamanho de grão for menor que 0,01 de λ, desprezível


ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
Efeitos de Interferência
Difração
ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
Dispersão
Geometria do feixe (divergência)

peça
ULTRASSOM
ATENUAÇÃO

dB = 20 log A
peça A0

Curva de atenuação

(dB/20)
A = A0 X 10
ULTRASSOM
ATENUAÇÃO
A atenuação provocada pelo material () pode ser medida e é dada em dB/m ou dB/mm

d1

d2
A0

d
A

d1 (-x d) d2
A = A0 x e

e = algarismo neperiano ( 2,718)


 = coeficiente de atenuação do material ( dB/m)
d = distância percorrida
ULTRASSOM
Coeficiente de atenuação do material ()

v

e B= e x d
N

0 1 2 3 4 5
S1
S2
B

B = largura mínima da peça  = v - vd


2 (S2 – S1)
e = espessura da peça
d = diâmetro do cristal Notas:
N = campo próximo Medição do percurso deve ser feita após 3N
Dentro do campo distante vd é igual a 6 dB
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Efeito piezelétrico
Propriedade que certos cristais possuem de transformar energia elétrica em
energia mecânica e mecânica em elétrica

+(-)
Corrente elétrica e
- (+)
e= V
Ondas mecânicas 2f

Refletor

e = espessura do cristal (m)


V = velocidade do som no cristal (m/s)
f = frequência de ressonância do cristal (Hz)
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
TIPOS DE CRISTAIS Y
X
Y
Natural
X
QUARTZO Brasil
Mais antigo Y
Translúcido e duro X
Altas temperaturas (576 ºC)

Corte x y

X X

x
z
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
TIPOS DE CRISTAIS
Artificial
Ótimo amortecimento
Excelente resolução
Excelente receptor
SULFATO DE LÍTIO Solúvel em água
Frágil
Temperatura máxima 75 ºC
Medicina
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
TIPOS DE CRISTAIS
Artificial ( cerâmico polarizado )

Insolúvel

Excelente transmissor
Ótima sensibilidade
TITANATO DE BÁRIO Temperatura máxima 120 ºC

Baixa resistência mecânica ( Frágil)

Frequências menores que 15 MHz

Mais utilizados no Brasil


ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
TIPOS DE CRISTAIS

Artificial ( cerâmico polarizado )


Excelente transmissor
METANIOBATO
Temperatura máxima 550 ºC
DE CHUMBO
Excelente resolução
Ótima sensibilidade
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
TIPOS DE CRISTAIS

Excelente transmissor

TITANATO ZIRCONATO
Difícil amortecimento
DE CHUMBO
Uso em materiais com problema de penetração
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Propriedade dos cristais

Metaniobato Sulfato Titanato Titanato zirconato


Propriedades Quartzo
de chumbo de lítio de bario de chumbo

Velocidade (m/s) 5740 3300 5460 5100 4000

Fator de acoplamento
0,1 0,4 0,38 0,45 0,6 a 0,7
eletromecânico “K”

Módulo piezelétrico “d” 2,3 85 15 125 a 190 150 a 591

Constante de deformação
2 1,9 8,2 1,1 a 1,6 1,8 a 4,6
piezelétrica “H”
Fator de acoplamento para
0,1 0,07 0 0,8 0,5 a 0,6
oscilação radial “Kp”

Fator de acoplamento eletromecânico “K” Eficiência como transmissor e receptor Sensibilidade

Módulo piezelétrico “d” Eficiência como transmissor

Constante de deformação piezelétrica “H” Eficiência como receptor

Fator de acoplamento para oscilação radial“Kp” Medida para aparecimento de oscilações radiais
Quanto  melhor a Resolução
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Efeito magnetostrictivos

Magnetostricção:

Deformação mecânica de materiais ferromagnéticos por campos magnéticos externos

Cabeçotes produzem som com alta energia e baixa frequência (100 kHz)
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Choques ou atritos mecânicos

Quando aplicados a um sólido produzem som com um grande espectro de frequência

Audível até ultrassom

Espectro depende da forma, tamanho e material da peça


ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Efeitos térmicos
Um aquecimento rápido em uma superfície sólida causa dilatação rápida e localizada no material

As tensões produzidas excitam ondas com um grande espectro de frequência

Vantagens
Não necessita contato físico com a peça
Ondas podem ser produzidas a grande distâncias ( 10 m)
Aquecimento limitado a uma profundidade pequena (1 µm) com um diâmetro de 2 a 10 mm

Desvantagens
Requer o uso de interferômetro para que o som seja recebido sem contato
Requer o uso de uma grande quantidade de equipamentos
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Processos eletrostáticos
Uma força age entre as placas de um capacitor

Em um capacitor com placas móveis, uma onda com frequência de até 200 MHz pose ser gerada
por uma variação de tensão ou por uma tensão em corrente alternada

Amplitude de vibração muito pequena

Resultados positivos em materiais cerâmicos


ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Processos eletrodinâmicos
Se um campo magnético alternado age juntamente com um material eletricamente condutivo,
correntes parasitas são induzidas na peça.

Pela interação entre as correntes parasitas e o campo magnético externo, uma força (Lorentz) é
produzida na peça gerando ondas sônicas

Deve ser gerado um campo magnético relativamente intenso (1 T) para o técnica pulso eco
Não requer o uso de acoplante

Grande consumo de corrente

Somente para materiais condutores elétricos


ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Processos eletrodinâmicos

N °°°°°° S S N S
B °°°°
B

L T
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Campo sônico
Campo próximo (N)

N
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Campo sônico
Campo próximo (N)
Cristal circular Cristal quadrado ou retangular
2
N=  ef x f
N = 1,3 x Mef
2
x f
4V V

N: Campo próximo ou zona de Fresnel


f: frequência
V: velocidade acústica no material
ef: diâmetro efetivo do cristal ef = 0,97 x diâmetro real
Mef: metade efetiva do lado maior do cristal
Lado maior do cristal
Mef = x 0,97
2
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Campo sônico

N 2N Campo distante
Zona de Fresnel Zona de transição Zona de Fraunhofer
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Campo sônico
ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA ()

10 %

50 %
P = 10 %

 
- 20 dB

100 %
P = 100 %
- 6 dB
P = 50 %

50 %
10 %
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Campo sônico
ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA ()
Cristal circular Cristal quadrado ou retangular

sen  = K1x V sen  = K 2 x V


ef x f Mef x f
 : Ângulo de divergência f: frequência V: velocidade acústica no material

Mef: metade efetiva do lado maior do cristal ef: diâmetro efetivo do cristal

K 1 = 0,51 K 1 = 0,87
Divergência de -6 dB Divergência de -20 dB
K 2 = 0,44 K 2 = 0,74
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Cabeçote Normal

Carcaça
Conector

Resistor

Bloco amortecedor
Cristal

Face de proteção
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Cabeçote Duplo cristal Conectores

Resistores
Blocos amortecedores

Carcaça

Cristais
Isolante acústico

Bloco de retardo
ULTRASSOM
GERAÇÃO E RECEPÇÃO DA ONDA
Cabeçote Angular

Bloco amortecedor

Cristal
Conector

Carcaça Resistor


Cunha acrílica

: ângulo marcado no cabeçote


Ângulo de refração das ondas transversais no aço
ULTRASSOM
Cabeçote focalizados
Modificando a forma do cristal

Lentes acústicas

Linha

Ponto
ULTRASSOM
n
f=r
Água
n-1 Água

n–1
r=f Metal
Pto focal na metal
n
Pto focal na água

V lente
n=
V água

f = distância focal da lente


r = raio de curvatura da lente
n = índice de refração
ULTRASSOM

0 1 2 3 4 5

0 1 2 3 4 5
ULTRASSOM
Cabeçote focalizados

λF
dF =
def

dF = Distância do feixe no ponto focal (medido a – 6 dB)


def = Diâmetro efetivo do cristal
F = Ponto focal
ULTRASSOM
Espectro de frequências
A (%)
100 Δf
3 dB
Banda de frequência = X 100
71
f0

f (MHz)
f0
Δf

A (%) A (%) A (%)

2 4 6 8 f (MHz) 2 4 6 8 f (MHz) 2 4 6 8 f (MHz)

Pulso longo Pulso médio Pulso curto


ULTRASSOM
TRP

0 1 2 3 4 5

d= v
TRP
ULTRASSOM
TRP
Determinar o comprimento máximo com que podem ser inspecionados eixos forjados de aço
carbono, com o aparelho ajustado para uma TRP de 3000 pulsos/s, sem que ocorra o
aparecimento de ecos fantasmas

d= v
TRP

5920 m/s
d= = 1.97 m
3000 s - ¹

Como a onda tem que percorrer duas vez a espessura da peça

1,97
d= = 0,98 m
2
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica pulso eco
PEÇA COM DESCONTINUIDADE

Descontinuidade
Eco de fundo

Amplitude
Eco de fundo

Tempo ou distância percorrida pela onda


ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica pulso eco

Amplitude
Tempo ou distância percorrida pela onda
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica da transparência

emissor

receptor

80 %
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Dispositivo de fixação
Técnica Tandem D
Emissor Emissor Receptor Receptor
D= 2 (e – p) x tg 

p
e
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica da ressonância
Ondas contínuas que se sobrepõem com variação de frequência.
Quando houver coincidência das fases máximas da onda incidente
e refletida, o material entra em ressonância

f (kHz)

OFF

ON

Fases máximas

-
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Técnica da ressonância e=

2
e= v f0 = v
2 f0 2e
 = vf
e

e = f1 e =1,5 f2 e =2  f3
e= v
2 ( fn - fn-1 )

e e e
onde:
f0 = Frequência fundamental de ressonância
f1,f2 e f3 = Frequências harmônicas ( múltiplas da frequência fundamental de ressonância)
e = espessura da peça
v = velocidade acústica do material
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção por contato

Transdutor (cabeçote) esta apoiado diretamente sobre a superfície da peça


ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção por contato
Cuidado:

d max


R-d
Sen  máx = ou Sen  máx = 1 - d
R R

dmáx = R – (R x sen )
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção com cabeçotes de ondas superficiais rayleigh

Conversão de uma onda superficial para uma


onda transversal e vice versa

Detecção de uma trinca por meio de uma onda


superficial. f= 1MHz , Prof. Trinca ~ 0,3 mm
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção por imersão
Cabeçote
1º água
2º água
1º aço
2º aço
Água

12
25
Aço

8,1 12,3 16,2 16,5 s


0
48 73 96 98 mm

1º água água
Não satisfatórios
2º água/1º aço água
aço

CD = ( V. água
V. mat )
x e + 6 mm
ULTRASSOM

Água Água

Pto focal na metal (d2)


Metal

Pto focal na água (d1)

VH2O
d2 = d1 - CD x
Vmat
ULTRASSOM
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
Inspeção Automatizada R=3

dr x TRP
V máx =
R

df x TRP
V máx =
R
ULTRASSOM
Localização de descontinuidades (cabeçote angular)
DIST.
PS =40 mm

PROF.

30 mm
Prof. = PS x cos  Prof. = 40 x cos 60° Prof. = 20 mm
PS
DIST.
Dist. = PS x sen Dist. = 40 x sen 60° Dist. = 34,6 mm
PS =88 mm
PROF.

30 mm
PROF.

Prof. = 2e – ( PS x cos ) Prof. = 2x30 – ( 88 x cos 60) Prof. = 16 mm


Dist. = PS x sen  Dist. = 88 x sen 60° Dist. = 76,2 mm
ULTRASSOM
Identificação de descontinuidades
Movimentos proposto por C J Abrahams

Movimento lateral

Movimento transversal

Movimento rotacional

Movimento orbital
ULTRASSOM
Dimensionamento de descontinuidades
Técnica dos 6 dB
100 %

50 %

0 1 2 3 4 5

Comprimento
ULTRASSOM
Dimensionamento de descontinuidades
Técnica dos 6 dB ( extremo da descontinuidade)
100 %

50 %

0 1 2 3 4 5

Comprimento
ULTRASSOM
Dimensionamento de descontinuidades
Técnica dos 20 dB
100 %

13
19 20 dB
25

10 %

0 1 2 3 4 5

Selecionar 3 furos. (Nenhum pode estar dentro do Campo Próximo)


Fita crepe
ULTRASSOM
Dimensionamento de descontinuidades
Técnica dos 12 dB

50
100 200

50
45°

75
ULTRASSOM Técnica dos 12 dB

0 1 2 3 4 5

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