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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS

REV. DATA HISTÓRICO ELABORADO APROVADO

1 05/02/2021 Atualização dos Anexos

0 01/12/2020 Emissão Inicial


Rafael Machado Monteiro Gustavo Leonardo G. Passos
Eng. de Seg. do Trabalho Diretor de Contrato
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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO......................................4


2. OBJETIVO.................................................................................................................................5
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS.....................................................................................................5
3.1. Definições............................................................................................................................5
3.2. Campo de Aplicação...........................................................................................................6
3.3. Documentos de Referência.................................................................................................7
4. CONSIÇÕES ESPECÍFICAS.....................................................................................................7
4.1. Estratégia e Metodologia de Ação.......................................................................................7
4.2. Antecipações dos Riscos.....................................................................................................8
4.3. Reconhecimento e quantificação dos Riscos......................................................................8
4.3.1.Revisão dos Riscos....................................................................................................8
4.3.2.Identificação dos Riscos.............................................................................................9
4.4. Planejamento.....................................................................................................................15
4.4.1. Antecipação e Reconhecimento dos Riscos..........................................................15
4.4.2. Avaliação Quantitativa............................................................................................15
4.4.3. Prioridade e Meta de Avaliação e Controle............................................................16
4.4.4. Implantação de Medidas de Controle.....................................................................16
4.5. Registros............................................................................................................................16
4.6. Monitoramento Periódico das Avaliações do Programa...................................................17
4.7. Medidas Técnicas Adotadas para Proteção Coletiva.......................................................17
4.8. Estabelecimento de Metas e Prioridades..........................................................................17
4.8.1. Metas.......................................................................................................................17
4.8.2. Prioridades..............................................................................................................18
4.9. Riscos Ambientais Identificados........................................................................................18
4.9.1. Ruído.......................................................................................................................18
4.9.2. Radiação Não Ionizante – Exposição Solar...........................................................19
4.9.3. Vibração..................................................................................................................19
4.9.4. Agentes Químicos...................................................................................................19
4.9.5. Poeira Mineral.........................................................................................................19
4.9.6. Agentes Biológicos..................................................................................................20
4.10. Plano de Ação de Emergência........................................................................................20
4.11. Investigação de Incidentes ou Acidentes........................................................................20
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4.11.1. Comunicação de Acidentes fatais e com graves consequências........................21


4.11.2. Incidentes com alto potencial de dano.................................................................22
4.11.3. Demais acidentes.................................................................................................22
4.11.4. Comunicação às autoridades competentes.........................................................22
4.11.5. Investigação e Tratamento...................................................................................23
4.11.6. Apresentação do Acidente....................................................................................25
4.11.7. Registro de investigação de acidentes e incidentes de alto potencial.................25
4.11.8. Desdobramento dos Alertas e Lições Aprendidas...............................................25
4.12. Medidas de Controle dos Riscos Ambientais..................................................................25
4.12.1. Medidas Coletivas (EPC)......................................................................................26
4.12.2. Equipamento de Proteção Individual (EPI)...........................................................27
4.12.3. Utilização dos EPI’S Adequados às Atividades para Controle dos Riscos Ambi-
entais ..............................................................................................................................28
4.12.4. Modelo de Ficha de EPI.......................................................................................28
4.13. Cronograma de Implantação de Ações Preventivas.......................................................28
4.14. Considerações Finais......................................................................................................28
5. ANEXOS..................................................................................................................................28
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1 1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

RAZÃO SOCIAL: CONSÓRCIO CONSTRUTOR SOLAR JANAÚBA

CNPJ: 39.530.924/0001-35

ENDEREÇO: ROD. BR-122, S/N SALA 01, BAIRRO ALGODÕES. CEP: 39.447-654

CIDADE/ESTADO: JANAÚBA-MG

42.21-9-02 - CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DIS-


CNAE:
TRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE


ATIVIDADE PRINCIPAL:
ENERGIA ELÉTRICA

GRAU DE RISCO: 04

EMPRESA CONTRATANTE: 04

GERENTE DO CONTRATO: GUSTAVO LEONARDO GUIMARÃES PASSOS

UNIDADE: SJAN

ESCOPO: INFRAESTRUTURA E OBRAS CIVIS

IMPLANTAÇÃO COMPLETA E INTEGRAL DO COMPLEXO JANAÚBA,


COM TODAS AS UNIDADES GERADORAS, UFVs e INSTALAÇÕES DE
OBJETO DO CONTRATO:
TRANSMISSÃO DEVIDAMENTE MONTADAS E COMISSIONADAS,
APTAS PARA PLENA OPERAÇÃO COMERCIAL.

CONTRATANTE: ELERA RENOVÁVEIS

PERÍODO PREVISTO: INICIO: JAN/2021 TÉRMINO PREVISTO: JUL/2022

EMAIL: FONE:
GESTOR DE CONTRATO: GUSTAVO L. G. PASSOS
gustavo.passos@agnet.com.br (31) 98391-4678
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NÚMERO MÁXIMO DE FUN-


643 Funcionários
CIONÁRIOS PREVISTO:

Intervalo De Dias Da
Setor Início Término
Refeição Semana

07h00min 17h00min 01h 2ª a 5ª


Administração
HORÁRIO DE TRABALHO:
07h00min 16h00min 01h 6ª

07h00min 17h00min 01h 2ª a 5ª


Produção
07h00min 16h00min 01h 6ª

2. OBJETIVO

O Programa de Gerenciamento de Riscos tem como objetivo prevenir e controlar a ocorrência


de acidentes que possam ocorrer durante as atividades de construção do Parque Solar
Janaúba pelo Consórcio Construtor Solar Janaúba.

Desta forma, os princípios básicos deste programa estão relacionados com a melhoria da
segurança nas atividades de implantação, a diminuição das condições propícias a ocorrência
de acidentes e a segurança dos colaboradores, da circunvizinhança, do meio ambiente, e dos
equipamentos.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1. Definições

ACIDENTE: Evento específico não planejado e indesejável, ou uma sequência de eventos que
resulta em morte, doença, lesão, dano ou outra perda.

ATIVIDADE: Operação ou conjunto de operações realizadas nas diversas áreas do


Empreendimento

DANO: Consequência/ severidade causada pela ocorrência do perigo.


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EMERGÊNCIA: Toda ocorrência anormal, que foge ao controle de um processo, sistema ou


atividade da qual possam resultar danos a pessoas, ao meio ambiente, a equipamentos ou ao
patrimônio próprio ou de terceiros, envolvendo atividades ou instalações industriais.

EPC: Equipamento de proteção coletiva.

EPI: Equipamento de proteção individual.

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS: Processo de reconhecimento que um risco existe e de


definição de suas características.

QUASE ACIDENTE: Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente.

PERIGO: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos em termos de lesão,
doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinação destes.

PROCESSO: Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos


(entradas) em produtos (saídas). Atividade de operação ou conjunto de operações, realizadas
nas diversas áreas, que tenham alguma interação com a Segurança ou com a Saúde das
pessoas.

RISCO: Combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência/severidade


(magnitude do dano) de um determinado evento perigoso

SITUAÇÃO EMERGENCIAL: Situação não planejada e não desejada, porém previsível,


associada a eventos.

3.2. Campo de Aplicação

Aplica-se em todas as áreas do Consórcio Construtor Solar Janaúba, bem como todos os
funcionários próprios e subcontratados, fornecedores e visitantes/comunidade que adentram
nas dependências dos canteiros avançado, definitivo e canteiro de obras e suas mediações de
responsabilidade do Consórcio.
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3.3. Documentos de Referência

NO AG 220 01: Norma da Dimensão de Gestão de QMSS – Qualidade, Meio Ambiente, Saúde
e Segurança do Trabalho;

PR AG 220 03: Identificação de aspectos, avaliação de impactos socioambientais e definição


de controles;

PR AG 220 04: Identificação de Perigos – Avaliação de Riscos à Segurança e Saúde no


Trabalho e Determinação de Controles;

PR AG 220 05: Gestão e Auditorias de Requisitos Legais e Atos Autorizativos;

PR AG 220 12: Prontidão e Resposta a Emergências;

PR AG 220 34: Controle de documentos e registros;

PAE SJAN 220 01: Plano de Atendimento às Emergências;

NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

4. CONSIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1. Estratégia e Metodologia de Ação

O PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos será executado nas etapas abaixo:

1. Antecipação e identificação de fatores de risco;


2. Revisão dos Riscos;
3. Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
4. Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma;
5. Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
6. Monitorização da exposição aos fatores de riscos;
7. Divulgação, registro e manutenção dos dados;
8. Registros;
9. Plano de Ação de Emergências.
10. Investigação de Incidentes.
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4.2. Antecipações dos Riscos

Esta fase consiste na análise prévia de todo e qualquer projeto de ampliação e/ou modificação
do processo produtivo ou instalações do empreendimento, a fim de se identificar os riscos
potenciais que poderão ser somados ao ambiente laboral e introduzir medidas de proteção
para seu controle ou eliminação.

Poderá ser evidenciada através de Análises de Risco das Tarefas – ART, Procedimentos
Operacionais – PO’s, Permissões de Trabalho – PT e/ou Permissões de Trabalho Especiais –
PTE e Mapa de Risco elaborado pela CIPA, quando houver.

4.3. Reconhecimento e quantificação dos Riscos

Consiste no levantamento das Áreas/Postos de Trabalho, com a finalidade de identificar os


métodos e processos de trabalho em questão, as operações de rotina, intermitentes e
eventuais, situações e horários críticos, os agentes ambientais existentes e a exposição dos
funcionários a estes agentes, a existência de proteções individuais e coletivas, a adequação
destes equipamentos de proteção e a interação dessas variáveis com os agentes ambientais
verificados.

No Anexo I, está demonstrado a planilha de descrição de cargos, contemplando as funções de


funcionários previstos na Unidade.

Na planilha de Avaliação de Riscos Ocupacionais por Função – AROEF no Anexo II estará


qualitativamente identificado os riscos das atividades por função subdividindo-se em funções
para um melhor gerenciamento destes riscos.

4.3.1. Revisão dos Riscos

A Identificação de Perigos, Avaliação e Controle de Riscos à Segurança e Saúde no Trabalho é


revisado sempre que:

 For alterada o levantamento de algum processo e/ou atividade necessários para execução
do seu escopo de trabalho (com impacto na referida identificação) ou a criticidade dos
processos;

 For alterada a legislação e/ou outros requisitos de Saúde e Segurança no Trabalho


aplicáveis às atividades da obra com impacto na referida identificação;
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 For necessário para atualizações em geral.

4.3.2. Identificação dos Riscos

A identificação de perigos, avaliação de riscos e definição de controles é realizado conforme o


levantamento dos processos e atividades necessários para execução do seu escopo de
trabalho.

O responsável pela Segurança do Trabalho conduzirá o processo de identificação de todos os


perigos existentes para os processos e atividades identificados, levando em consideração as
particularidades de cada frente de serviço.

Este processo deve ser realizado previamente ao início das atividades, por meio de reuniões
entre o Responsável pela Segurança do Trabalho e o(s) responsável (eis) pela execução da
atividade avaliada (aquele que tem o conhecimento do método de trabalho), incluindo terceiros,
a fim de que seja possível identificar os métodos executivos, tecnologias, ferramentas,
equipamentos, materiais, tipo de mão-de-obra, cronograma e demais particularidades sobre a
atividade.

A identificação de perigos deve considerar não apenas eventuais danos a funcionários


próprios, mas também a fornecedores (de bens ou serviços) e demais pessoas que
eventualmente possam acessar a Unidade. Deve-se também considerar os perigos de origem
externa ao trabalho e que possam gerar acidentes ou doenças ocupacionais.

A equipe responsável deve avaliar o risco de cada atividade ou tarefa em função da gravidade
do dano identificado e sua probabilidade de ocorrência. Para tal classificação, deve-se utilizar
as tabelas a seguir.

A equipe responsável deve avaliar o risco de cada atividade ou tarefa em função da gravidade
do dano identificado e sua probabilidade de ocorrência. Para tal classificação, devem-se utilizar
as tabelas a seguir:
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Tabela 1: Gravidade do Dano

GRAVIDADE DO DANO CRITÉRIO

Quando os ferimentos ou enfermidades são leves, com recuperação rápida e não


implicam em afastamento ou restrição ao trabalho. Exemplos:
 Lesões superficiais, pequenos cortes e arranhões menores, irritação nos olhos,
queimaduras de 1º grau localizadas.
 Incômodo e irritação, mal-estar, dor de cabeça, desconforto acústico, fadiga
BAIXA
visual.
 Doenças com desconforto temporário, insolação, irritações ou incômodos,
infecções respiratórias, alergias, fadiga, desmaio.
 Quando a concentração do agente na Unidade for 80% do limite de tolerância
(quando houver).
Quando os ferimentos e enfermidades requerem afastamento do trabalho, ou
restrição do mesmo, porém sem ocasionar qualquer tipo de incapacidade
permanente. Exemplos:
 Queimaduras, torção, pequenas fraturas, luxações, contusões, lesões
cortantes, dermatoses, lesões oftálmicas.
MÉDIA  Doenças adquiridas por trabalho repetitivo no grau inicial ou exposição
contínua a agente externo.
 Perda auditiva induzida pelo ruído.
 Asma ocupacional.
 Quando a concentração do agente na obra for acima de 80,1% do limite de
tolerância (quando houver).
ALTA Quando os ferimentos e enfermidades causam incapacidade permanente parcial
ou total, que impedem ou prejudicam o exercício da profissão, da função ou do
cargo, ou levam à morte, ainda que não instantânea. Exemplos:
 Amputações, fraturas maiores, surdez, cegueira, lesões múltiplas, lesões fatais,
queimaduras de 2º e 3º grau, lesões por esmagamento, asfixia, parada
cardiorrespiratória.
 Doenças adquiridas por trabalho repetitivo no grau mais agravado.
 Colangite (inflamação de um ou mais canais biliares) hepática química, doenças
cardíacas permanentes, incapacidade respiratória, pneumoconiose.
 Doenças tropicais (malária, dengue, febre amarela).
 Envenenamento, morte cerebral, câncer ocupacional.
 Quando envolve exposição a carcinogênicos.
 Operação em que há registros de afastamentos em decorrência de dores
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localizadas no corpo ou de lesões em grupos de função.


 Quando a concentração do agente na obra for superior ao limite de tolerância
(quando houver).

Tabela 2: Probabilidade de ocorrência do Dano

PROBABILIDADE CRITÉRIO

Praticamente improvável que ocorra.


Quando, diante da infraestrutura atual; materiais; local de trabalho; controles;
BAIXA proteções; sistemas de prevenção, proteção e do comportamento das pessoas; é
praticamente improvável que a lesão ou a doença ocorra, não havendo registros
de ocorrências nestas condições na obra/empresa.
Pouco provável que ocorra.
Quando, diante da infraestrutura atual; materiais; local de trabalho; controles;
MÉDIA proteções; sistemas de Prevenção, proteção e do comportamento das pessoas;
ainda existe uma pequena probabilidade de que a lesão ou a doença ocorra,
havendo registros de ocorrências nestas condições na obra/ empresa.
Provável que ocorra.
Quando, diante da infraestrutura atual; materiais; local de trabalho; controles;
ALTA proteções; sistemas de prevenção, proteção e do comportamento das pessoas; é
praticamente certo de que a lesão ou a doença ocorra, havendo grande número
de registros de ocorrências nestas condições na obra/ empresa.

NOTA: Ao considerar a probabilidade, é levado em consideração os equipamentos e controles


existentes (inclusive a utilização de EPI e EPC).

Após a classificação de cada perigo em termos de gravidade do dano identificado e


probabilidade de ocorrência, devem-se definir os riscos, a partir das combinações
apresentadas na tabela a seguir:
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Tabela 3: Avaliação de Riscos

RISCO – Gravidade do dano X Probabilidade de ocorrência

Assim, é definido as ações de controle dos riscos, esta fase constitui-se na execução das medidas de controle das
etapas anteriores, de acordo com a meta e as prioridades estabelecidas.

SIGNIFICÂNCIA GERENCIAMENTO

Processo não prioritário. Porém as ações e controles operacionais existentes que


ACEITÁVEL contribuam para manter a significância do risco como aceitável devem ser citados na AR –
Levantamento de Perigos e Avaliação de Riscos à SST.

O Consórcio deve definir e implementar ações de controle, visando reduzir a significância do


risco. As medidas podem ser implementadas dentro de um período definido (plano de ação).
Estas medidas podem ser:

 Eliminação do risco na fonte;

 Substituição;
MODERADO
 Controles de Engenharia;

 Sinalização, advertências e/ ou controles administrativos (procedimentos/ treinamentos);

 Elaboração de Análise de Risco;

 Utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva;

 Utilização de Equipamentos de Proteção Individual.


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O Consórcio deve definir e implementar ações de controle, visando reduzir a significância do


risco que podem ser:

 Eliminação do risco na fonte;

 Substituição;

 Controles de Engenharia;

 Sinalização, advertências e/ ou controles administrativos (procedimentos/ treinamentos);

 Elaboração de Análise Preliminar de Risco;


SUBSTANCIAL
 Utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva;

 Estabelecimento de critérios para fornecedores;

 Rotinas de medição e monitoramento (Inspeções de SST, lista de verificação e etc);

 Para os riscos substanciais e associados a situações normais de perigo deve-se


estabelecer objetivos e metas, sempre que apropriado, suportados por um programa com
responsabilidades, meios, prazos e periodicidade de avaliação, seguindo o PR AG 220 11;

 Utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva;

 Utilização de Equipamentos de Proteção Individual.

A atividade não deve ser iniciada ou continuada até que o risco tenha sido reduzido.
Interromper a atividade nas condições levantadas. Realizar análise e determinar as
INACEITÁVEL alterações necessárias para executá-la em condições toleráveis (Substancial, Moderado ou
Aceitável). Portanto, assim que as ações necessárias para a redução do risco forem
implementadas, reavaliar o perigo e revisar a AR.

PROCESSOS CRÍTICOS/SIGNIFICATIVOS: são aqueles perigos com situação de operação normal cuja
classificação de risco é Substancial ou Inaceitável.
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Tais ações podem ser:

Práticas ou procedimentos;

AÇÕES DE CONTROLE Plano de Ação do PCMAT, do PGR e do PCMSO de SJAN;

Treinamentos Específicos.

AÇÕES DE MELHORIA Estabelecimento de Objetivos e Metas.

Todos os controles definidos devem estar registrados na AR (Avaliação de Risco) do


Consórcio, utilizando o modelo do Anexo 02 do PR AG 220 04.

O monitoramento dos agentes ambientais consiste em avaliação sistemática (quantitativa)


desses agentes, em periodicidade determinada pela gradação de risco recebida por este
agente, através da emissão do LTCAT ou Demonstrações Ambientais e, quando houver uma
nova atividade, é elaborada uma AR ou PT e posteriormente o LTCAT.

NECESSIDADE DE
RISCO PERIODICIDADE
MONITORAMENTO DOS AGENTES
ACEITÁVEL Não é necessária. Não é necessária.

Recomendada, porém não obrigatória, ao menos


que indicado na Avaliação de Risco Ocupacional
MODERADO Deve ser estudado caso a caso.
por Função para verificar a eficácia das medidas de
controle ou a inexistência do risco.
Prioritária para dimensionar a exposição, verificar a
SUBSTANCIAL eficácia das medidas de controle ou o equaciona- Anual
mento de medidas complementares.
A atividade não deve ser iniciada ou continuada até
INACEITÁVEL -
que o risco tenha sido reduzido.

Independentemente do grau de risco avaliado para cada perigo, o responsável pela execução
da atividade deve garantir que sejam atendidos todos os requisitos legais e contratuais
aplicáveis ao país/mercado.
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As deliberações das reuniões da equipe de trabalho para a identificação de perigos, avaliação


de riscos e determinação de controles devem estar registradas na AR (Anexo 2 do PR AG 220
04), devendo ser assinado por todos os participantes da reunião.

No Anexo III, demostramos a planilha de identificação dos riscos por fase da obra, os riscos
identificados são preliminares, serão revisados e detalhados antes de iniciar a realização de
cada atividade específica, servindo de orientação inicial para elaboração das AR específicas de
cada atividade.

4.4. Planejamento

4.4.1. Antecipação e Reconhecimento dos Riscos

Foram objetos da análise as instalações, os métodos e processos de trabalho, bem como as


possíveis modificações, visando a identificação dos riscos, das fontes geradoras e possíveis
danos à saúde relacionados aos riscos, a caracterização das atividades e do tipo da exposição
e a obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento à
saúde decorrente do trabalho.

4.4.2. Avaliação Quantitativa

Deverá ser realizada para: comprovar o controle ou a inexistência, de determinado risco


ambiental; dimensionar a exposição dos trabalhadores; subsidiar o equacionamento das
medidas de controle; monitorar a eficácia das medidas implementadas.

Há de se levar em conta que a legislação estabelece que os limites de tolerância a serem


adotados serão estabelecidos na NR-15.

Na ausência de parâmetros desta norma os limites de exposição ocupacional poderão ser


adotados aquelas que venham a ser estabelecidas em negociação coletiva, desde que não
ultrapasse a legislação brasileira. Conclui-se que a avaliação quantitativa não se limita somente
aos agentes ambientais estabelecidos na NR-15.

Podem ser adotadas normas de avaliação da FUNDACENTRO ou NIOSH (National Institut for
Ocupational Safety on Health), ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnicas) e outros,
inclusive as metodologias utilizadas nas medições químicas, foram observados critérios não
brasileiros.
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4.4.3. Prioridade e Meta de Avaliação e Controle

Já concluído as fases de reconhecimento e avaliação qualitativas dos riscos, a necessidades


de adoção de melhorias ou manutenção das medidas de controle/prioridade já existentes são
vitais para a melhoria do ambiente de trabalho, para tanto será mencionado um Cronograma de
Atividades e Medidas Preventivas propostas no final do PGR. Estas ações estão solicitadas e
mapeadas suas prioridades de acordo com as respectivas datas estabelecidas no cronograma
de ação.

4.4.4. Implantação de Medidas de Controle

Deverão ser adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização do


controle dos riscos sempre que for verificada pelo menos uma das situações: constatação, na
fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde; superação dos limites de nível de ação;
superação dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, ou na ausência destes, os da
ACGIH; caracterização de nexo causal entre danos à saúde e a situação de trabalho, através
de exames médicos.

4.4.5. Monitoramento dos Riscos Ambientais

Para monitoramento da exposição dos trabalhos e das medidas de controle, deverão ser feitas
avaliações sistemáticas e repetitivas da exposição a um dado risco, visando a introdução ou a
modificação das medidas de controle, sempre que necessário.

4.5. Registros

Todos os dados serão mantidos arquivados durante no mínimo 3 anos, constituindo-se num
banco de dados, com o histórico administrativo e técnico do desenvolvimento da obra. A
manutenção será feita através de: uma avaliação periódica para verificar o andamento dos
trabalhos e o cumprimento das metas estipuladas no cronograma; será efetuado o
monitoramento periódico para avaliar a eficácia do programa e as medidas de controle
implantadas; controle médico onde os resultados dos exames também serão instrumentos para
avaliar a eficácia do programa. Além disso, todos os dados deverão estar à disposição dos
empregados, seus representantes legais e órgãos competentes.
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As informações sobre o PGR, Avaliações Quantitativas e demais que se fizerem necessárias


durante o período de execução da obra serão divulgadas aos trabalhadores através dos meios
de comunicação da empresa:
 Quadro de Gestão à Vista;
 Diálogos de Saúde e Segurança;
 Intranet;
 Blitz informativa;
 Campanhas de Segurança.

4.6. Monitoramento Periódico das Avaliações do Programa

O PGR é avaliado anualmente, a fim de verificar o atendimento das prioridades estabelecidas e


o cumprimento do cronograma fixado, bem como as condições laborais de nossos funcionários.

4.7. Medidas Técnicas Adotadas para Proteção Coletiva

O estudo, desenvolvimento e implantação das medidas coletivas deverão obedecer à seguinte


hierarquia:

 Medidas que eliminem ou reduzem a utilização ou formação dos agentes prejudiciais à


saúde (controle na fonte);
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de
trabalho (controle na trajetória);
 Medidas que reduzam os níveis de concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

Com base nesses dados, o Consórcio estudará a viabilidade técnica de implantação dessas
medidas de proteção. Toda adoção de medidas deverá ser procedida de um estudo mais
profundo da viabilidade técnica e econômica, bem como a avaliação repetitiva dos agentes nos
locais de trabalho.

4.8. Estabelecimento de Metas e Prioridades

4.8.1. Metas

Eliminar ou minimizar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais, através de ações


gerenciais, para que o ambiente de trabalho esteja em níveis compatíveis com os limites de
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tolerâncias da NR-15 da Portaria MTb n.º 3.214 e enquadrado plenamente nos preceitos da
NR-18 da mesma portaria.

4.8.2. Prioridades

Reconhecer os riscos ambientais, existentes no ambiente de trabalho;

Efetuar avaliação quantitativa dos agentes ambientais reconhecidos para cada cargo/função;

Implantar medidas de controle dos agentes ambientais, para redução ou eliminação dos riscos
potenciais existentes;

Fazer avaliação periódica do programa, visando o monitoramento da exposição dos


trabalhadores e das medidas de controle.

A Prioridade levará em consideração as condições de risco ACEITÁVEL, MODERADO,


SUBSTANCIAL E INACEITAVEL.

4.9. Riscos Ambientais Identificados

4.9.1. Ruído

Todos os colaboradores estão expostos a esse agente, devido suas atividades serem
desenvolvidas dentro de um projeto com a presença de diversas máquinas e equipamentos em
funcionamento ao mesmo tempo.

Serão realizadas medições de dosimetria nas diversas áreas e/ou frentes de trabalho, sendo
registrados todos os níveis de ruído de características contínuos, intermitentes ou de impactos,
que serão registrados, analisados e classificados, como de fundo.

Em seguida, serão avaliados os níveis de ruído dos vários postos de trabalho ou atividades, em
acordo com os cargos/funções por grupos homogêneos e desenvolvimento da Obra.

Nestes casos, as medições poderão ser realizadas de forma instantâneas e/ou dosimetrias
integrais ou de tempo reduzido, em acordo com as necessidades técnicas avaliadas pelo
profissional encarregado de realizá-las, com aprovação do Diretor de Contrato e SESMT.

Todas as medições realizadas serão registradas em planilhas específicas, contendo:


características dos cargos e funções dos trabalhadores expostos, incluindo tempo real de
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exposição; método de avaliação adotado; características técnicas do instrumento de medição


utilizado; resultados das medições; limite de tolerância dos níveis obtidos; classificação da
exposição e medidas de ordem coletiva e/ou individual a serem adotadas.

4.9.2. Radiação Não Ionizante – Exposição Solar

Durante atividades realizadas a céu aberto se tem a exposição do trabalhador a raios solares
nas maiorias das atividades a serem executadas no campo, tendo a exposição do trabalhador.

As avaliações de stress térmico provocado pelo calor, durante a jornada de trabalho, quando
identificados e julgados necessários, serão monitoradas nos postos de trabalho que
apresentem tais indicadores.

4.9.3. Vibração

Temos a exposição do trabalhador à vibração durante atividades utilizando máquinas e


equipamentos. A medição se dará através da instalação de um acelerômetro e deslocamento
devidamente calibrado e será feito medição de vibração de corpo inteiro, ou quando necessário
somente mãos e braços.

4.9.4. Agentes Químicos

Neste tópico, deverão ser avaliados em acordo com a interferência dos processos: gases,
vapores, fumos metálicos e/ou poeiras minerais (respiráveis e não respiráveis) e outros, nas
diversas fases desta obra.

4.9.5. Poeira Mineral

Conforme a descrição das características dos locais de trabalho referentes ao campo, durante
a movimentação das máquinas e equipamentos há a suspensão de poeiras provenientes do
piso que é de argila compactada.

As coletas de amostras e/ou medições serão realizadas em acordo com as necessidades


identificadas no decorrer das diversas etapas de execução da Obra.

Os resultados das medições serão registrados em planilhas específicas, contendo:


características dos cargos e funções dos trabalhadores expostos, incluindo tempo real de
exposição; método de avaliação adotado; características técnicas do instrumento de medição
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utilizado; resultados das medições; limites de tolerância; classificação da exposição e medidas


de ordem coletiva e/ou individual a serem adotadas.

4.9.6. Agentes Biológicos

Temos a exposição do trabalhador a este agente durante os procedimentos ambulatoriais e


desinfecção do ambulatório.

4.10. Plano de Ação de Emergência

O objetivo do Plano de Atendimento a Emergência é estabelecer procedimentos, definir


responsabilidades e deveres de todos os envolvidos, (equipe de emergência, funcionários,
fornecedores e subcontratadas), quando da ocorrência de situações de emergência, visando o
pronto atendimento de forma organizada e eficaz, anulando ou minimizando suas
consequências às pessoas, propriedade, máquinas, equipamentos, matérias primas e ao meio
ambiente.

O Plano de Ação de Emergência é um documento voltado ao estabelecimento das ações


necessárias para o desencadeamento de ações emergenciais em caso de ocorrências durante
as obras.

As ações emergenciais estão inseridas no PAE SJAN 220 01 – Plano de Atendimento às


Emergências.

4.11. Investigação de Incidentes ou Acidentes

O Consórcio Construtor Solar Janaúba estabelecerá o procedimento específico PR AG 220 22


– Gestão de Acidentes, para a gestão dos acidentes e quase acidentes de segurança do
trabalho para registrar, investigar e analisá-los a fim de:

 Determinar deficiências de Saúde e Segurança do Trabalho subjacentes e outros fatores


que possam estar causando ou contribuindo para a ocorrência de incidentes;
 Identificar a necessidade de ações corretivas;
 Identificar e gerir os riscos;
 Identificar oportunidades para a melhoria contínua;
 Comunicar os resultados de tais investigações.
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Ao tomar conhecimento de um acidente, a Unidade deve imediatamente iniciar as providências


referentes ao PAE SJAN 220 01 – Plano de Atendimento a Emergências, quando necessário e,
em seguida, coletar dados e evidências.

No caso de acidente fatal ou com graves consequências, devem ser garantidas as ações de
isolamento da área e preservação das características do local, até que as autoridades
competentes cheguem para colher evidências.

Máquinas, equipamentos, ferramentas e quaisquer outros objetos do cenário do acidente não


poderão ser removidos do local, exceto na necessidade de remoção da vítima ou na
possibilidade de ocorrência de outros acidentes.

A liberação da área e o reinício das atividades devem ficar condicionados à liberação pelas
autoridades competentes ou pelo Responsável pela Segurança do Trabalho.

Os requisitos deste procedimento aplicam-se também a todos os funcionários de empresa


subcontratada que envolva fornecimento de mão-de-obra (desde que a serviço da Unidade).

4.11.1. Comunicação de Acidentes fatais e com graves consequências

O Consórcio Construtor Solar Janaúba deve tomar providências de comunicação dos acidentes
classificados como fatais ou graves consequências, que sejam típicos, de trajeto, envolvendo
membros da comunidade ou outras partes interessadas, desde que associados às operações
da mesma.

A comunicação deve seguir as diretrizes especificadas na tabela:

Conteúdo da
Prazo Canal Destinatários Responsável
comunicação
Obra, nome, função,
24 horas corridas
horário, frente de Diretor da
após a constatação
serviço, tipo de Unidade ou seu
da gravidade da
acidente, descrição designado
lesão
E-mail comunicado.acidentes@agnet.com.br sucinta
72 horas corridas
Diretor de QMSS
após a constatação
Alerta de Segurança da Unidade ou seu
da gravidade da
designado
lesão
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4.11.2. Incidentes com alto potencial de dano

Os incidentes com alto potencial de dano devem ser comunicados por meio de Alerta, para a
equipe de QMSS Corporativa, em um prazo de 72 horas corridas. Estes casos serão avaliados,
podendo ser convocados para apresentação, conforme item descrito abaixo.

4.11.3. Demais acidentes

Para os demais acidentes a Unidade deve registrar as informações no Sistema de Indicadores


de QMSS, com exceção dos acidentes equiparados ao de trabalho.

4.11.4. Comunicação às autoridades competentes

O Responsável pela Saúde e Segurança do Trabalho deve emitir os documentos legais


necessários para o país/região onde ocorreu o acidente, atendendo ainda os requisitos legais
do país de origem do acidentado, quando aplicável.

Para acidentes envolvendo funcionários vinculados à Previdência Social do Brasil,


independente da nacionalidade e do país que estejam a trabalho, deve-se emitir a CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho), observando os prazos legais. Os critérios para a
emissão de CAT são os seguintes:

 Em casos de acidentes com afastamento (ou doenças), somente emitir CAT classificada
com afastamento após a análise médica do funcionário e/ou avaliação do atestado médico
fornecido.

 Caso a classificação do acidente com afastamento não seja constatada dentro do prazo
legal, deve-se proceder com a abertura da CAT com classificação sem afastamento. Sendo
constatado o afastamento, a CAT deve ser reclassificada em com afastamento.

 Em suspeitas de acidentes de trajeto, somente emitir CAT após a apuração detalhada dos
fatos e recebimento de evidências que o comprovem (Boletim de Ocorrência, relatórios,
testemunhas, entre outros).

 Em casos de malária, a CAT somente deve ser emitida quando o paciente tiver origem de
região não endêmica. Para os demais casos, não emitir CAT.
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Em casos de dúvidas quanto ao critério de emissão, recomenda-se não emitir a CAT até que
se tenha certeza da necessidade da emissão do documento.

4.11.5. Investigação e Tratamento

Todos os acidentes ocorridos devem ser investigados, com o objetivo de identificar as causas
fundamentais e secundárias e realizar tratamento das mesmas para evitar recorrência. A
investigação deve ser realizada preferencialmente por uma equipe multidisciplinar, que envolva
as áreas de Saúde e Segurança, Produção, Engenharia, Planejamento, Administrativo,
Manutenção e, quando aplicável, empresas subcontratadas/ fornecedores.

É importante que os fatos sejam apurados de forma imparcial, colhendo informações da


vítima e testemunhas. De acordo com cada tipo de acidente, devem ser aplicadas as
seguintes técnicas de investigação:

TIPO DE INVESTIGAÇÃO
DESCRIÇÃO EQUIPE MÍNIMA
EVENTO MÍNIMA
Acidentado, Responsável pela
O Responsável pela segurança do trabalho
frente de serviço/atividade,
Acidente sem deve definir o método que melhor lhe atende
Livre Responsável pela Segurança do
afastamento em função das particularidades do acidente e
Trabalho e representante da
recursos disponíveis.
CIPA.
A partir do momento do acidente, realiza-se um
conjunto de perguntas para identificar os
eventos que ocorreram, de forma sequencial
(de trás para frente), até que se identifique a
causa fundamental. Por exemplo: um
funcionário torceu o pé. Por quê?
1. Porque o solo estava irregular. Por quê? Acidentado, Responsável pela
2. Porque o local onde o funcionário passoufrente de serviço/atividade,
5 porquês ou não deveria ter sido utilizado como acesso. Por Responsável pela Segurança do
Acidente com outra quê? Trabalho, testemunhas,
afastamento metodologia 3. Porque o local não estava preparado. Por Responsável pela Saúde
similar quê? Ocupacional, Engenheiro
4. Porque não foi identificada na Avaliação de responsável pela frente de
Riscos. Por quê? serviço e representante da CIPA.
5. Porque a avaliação não contou com a
participação de todos os envolvidos.
6. Tratamento da causa fundamental: realizar
as Avaliações de Riscos com a participação de
todos os envolvidos no processo, atividades e
tarefas.
Acidente Fatal/ Ishikawa O método preconiza que o acidente ocorre a Acidentado, Responsável pela
Graves partir de uma combinação de causas,frente de serviço/atividade,
Consequências (também distribuídas em 06 áreas: Responsável pela Segurança do
ou Incidente conhecido por 1. Mão-de-obra: capacidade física e mental,Trabalho, testemunhas,
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comportamento, conhecimento, habilidade,


supervisão, motivação, tensão, entre outros.
2. Máquina: manutenção, desgaste, projeto,
operação, entre outros.
3. Material: especificação, compra, manuseio,
transporte, entre outros.
4. Método: procedimentos operacionais e de
gestão, planejamento, tecnologias, entre
outros. Responsável pela Saúde
5. Meio ambiente: local de trabalho, acessos,Ocupacional, Engenheiro
6Ms, causa e ordem e limpeza, sinalizações, condiçõesresponsável pela frente de
efeito ou espinha climáticas, entre outros. serviço, Gerente da Unidade,
com Alto
de peixe), ou 6. Medida: monitoramentos, inspeções,demais gerentes que tenham
Potencial de
outra instrumentos de medição, entre outros. processo envolvido com a
Dano
metodologia A partir da análise, utiliza-se um diagrama para atividade e representante da
similar visualização sistêmica das falhas queCIPA.
contribuíram para a ocorrência do acidente e
definem-se as causas fundamentais que
devem ser tratadas para evitar novo acidente.
Para a identificação das causas fundamentais,
deve-se responder de forma afirmativa a
seguinte pergunta: “se essa falha não existisse,
o acidente teria sido realmente evitado?”.
Nota: o Anexo 03 (Modelo de Diagrama de
Causa e Efeito) apresenta um diagrama para
uso durante as investigações.

Como boa prática de gestão, sugere-se que todos os acidentes sejam investigados utilizando o
método dos 5 porquês combinado com o diagrama de causa e efeito.

Notas:
 A investigação deve ser conduzida de forma a identificar suas causas, e não culpados.
 Só deve ser atribuído como causa fundamental o comportamento das pessoas quando todas
as outras possibilidades forem consideradas, investigadas e descartadas.
 A equipe de investigação deve evitar ao máximo tirar conclusões baseadas em percepções
e experiências pessoais. As análises e conclusões devem ser sempre baseadas em fatos e
dados para embasar os argumentos.

Entre as ações identificadas no processo de investigação do acidente, deve-se prever a análise


de adequadação da AR (Análise de Risco) e PAE com relação às causas identificadas e
controles associados.
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4.11.6. Apresentação do Acidente

Na ocorrência de acidentes típicos com vítima fatal ou com graves consequências, deve ser
realizada uma apresentação (fatos, investigação, conclusões e medidas a serem adotadas)
pelo Diretor ou Superintendente da Unidade para membros designados do Comitê de
Segurança, atendendo convocação corporativa.

O material das apresentações é divulgado internamente pelo QMSS Corporativo em forma de


Lições Aprendidas e disponibilizado no Portal AG.

4.11.7. Registro de investigação de acidentes e incidentes de alto potencial

Para registro de investigação, deve-se utilizar o RGA – Relatório de Gestão de Acidente,


conforme Anexo 04 do PR AG 220 22, exceto quando requerido outro modelo por contrato ou
pelas partes interessadas.

A Unidade deve garantir que todas as ações estabelecidas sejam implementadas conforme
planejamento, dentro dos prazos estabelecidos.

4.11.8. Desdobramento dos Alertas e Lições Aprendidas

O Responsável pela Segurança do Trabalho da Unidade deve avaliar os Alertas e Lições


Aprendidas divulgados, identificar à similaridade das situações com seus processos e, caso
aplicável, divulgar e tomar ações preventivas em prazo tão breve quanto exequível, objetivando
a mitigação dos riscos.

Recomenda-se que os alertas sejam divulgados à força de trabalho, por exemplo, através de
DDS (Diálogo Diário de Segurança) e gestão à vista.

4.12. Medidas de Controle dos Riscos Ambientais

O Consórcio adotará todas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução


dos riscos ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o
nível de ação, incluindo o monitoramento periódico, informando aos trabalhadores e mantendo
o controle médico necessário.
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4.12.1. Medidas Coletivas (EPC)

Manutenção preventiva: Realizaremos manutenções preventivas periódicas nas máquinas e


equipamentos como forma de evitar o ruído e vibração excessivos e outras situações que
possam ocasionar danos aos trabalhadores.

Abrigos: Tenda de vivência com ventilação natural e cadeiras, lavatórios e materiais de


higienização para que os funcionários possam fazer suas pausas em um local adequado e
confortável.

Umectação das vias: Faremos a umectação das vias de acesso nos períodos de estiagem com
a finalidade de eliminar ou minimizar a presença de poeiras.

Placas de sinalizações e advertências: Utilizaremos placas de sinalização e advertência nas


áreas, com o objetivo de alertar a todos os trabalhadores sobre os riscos existentes na área,
como ruído, exposição solar etc.

Medidas Administrativas e de organização do trabalho: As medidas administrativas ou de


organização do trabalho sugeridas são as seguintes:

Controle médico: A realização de exames médicos admissionais, periódicos ou de retorno ao


trabalho serão uma forma de controlarmos o andamento da saúde ocupacional dos nossos
funcionários.

Limitação no tempo de exposição: Para reduzir a intensidade da exposição ao agente para


valores abaixo do Limite de Tolerância sugerimos a limitação do tempo de exposição dos
empregados e/ou pausas periódicas.

Inspeções de segurança: A inspeção de segurança é uma forma de acompanhar a efetiva


aplicação e eficiência das medidas utilizadas como a adoção das proteções coletivas
implantadas, verificar se as pausas no trabalho que estiverem determinadas conforme
resultado dos laudos estão sendo cumpridas, se todos os funcionários utilizam os EPI´s
durante toda a realização das suas atividades etc. Estas inspeções serão realizadas no local
de trabalho pelos Técnicos de Segurança e também podem ter a participação dos Cipeiros,
Engenheiros, Supervisores etc.
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Avaliação quantitativa dos agentes: Iremos realizar avaliações quantitativas dos agentes
identificados com o objetivo de comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e
subsidiar o equacionamento das medidas de controle implantadas.

Treinamentos: Todos os funcionários admitidos e contratados receberão treinamento


admissional relacionados as Normas Regulamentadoras, Consolidação das Leis do Trabalho,
periódico e específico com o objetivo de informar aos trabalhadores os riscos aos quais
poderão estar expostos, bem como as medidas de proteções utilizadas para eliminação ou
redução dos mesmos.

4.12.2. Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Uso de EPI: O fornecimento do equipamento de proteção individual é prioridade, já no


momento da contratação do funcionário onde constam os seguintes: capacete com jugular,
bota de couro com biqueira, uniforme completo, sendo camisa e calça compridas, óculos de
segurança contra impacto, perneira e protetor auricular. Nos casos em que houver exposição a
algum risco identificado no nível de ação ou no limite de tolerância deverá ser realizado
treinamentos específicos como uso correto dos EPI´s, proteção auricular, proteção respiratória,
proteção para vibração e outros.

Selecionar o EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à


atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao
risco e o conforto, segundo avaliação do empregado usuário;

Estabelecer programa de treinamento na admissão e periódico dos empregados quanto à


correta utilização de cada tipo de EPI e orientar sobre as suas limitações de proteção;

Estabelecer normas e procedimentos para promover e controlar o fornecimento, o uso, a


guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição dos EPI, visando garantir
as condições de proteção originalmente estabelecidas;

Caracterizar as funções e atividades dos empregados, identificando-as com os respectivos


EPI’s recomendados e utilizados para proteção contra os agentes de riscos ambientais. Esta
caracterização se dará na ficha de controle de EPI’s e Uniformes.
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Todos os funcionários que serão admitidos no Consórcio receberão um treinamento


admissional com carga horária de 11 horas (2 dias), onde há a informação dos eventuais riscos
existentes nos locais de trabalho, bem como as medidas de proteção adequadas a cada risco.

4.12.3. Utilização dos EPI’S Adequados às Atividades para Controle dos Riscos
Ambientais

4.12.4. Modelo de Ficha de EPI

4.13. Cronograma de Implantação de Ações Preventivas

O Consórcio Construtor Solar Janaúba estabeleceu um cronograma com ações


prevencionistas com o objetivo de eliminar, neutralizar e/ou amenizar as condições de riscos de
acidentes, e saúde abrangendo os riscos identificados nas fases de “Antecipação e
Reconhecimento de Riscos”.

4.14. Considerações Finais

O conhecimento e a percepção que os funcionários têm do processo de trabalho e dos riscos


ambientais presentes, são considerados para fins de planejamento e execução do PGR em
todas as suas fases.

O empregador deverá garantir que os funcionários, na ocorrência de grave e iminente risco a


sua saúde ou integridade física, possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao gestor hierárquico direto para as devidas providências.

Este PGR está estruturado para a prevenção de exposição aos agentes físicos, químicos e
biológicos para cada atividade a ser desenvolvida, possibilitando as medições necessárias e
tomada de ações preventivas. Contém todas as funções e número de funcionários na Unidade.

As constatações quanto aos riscos, apresentados neste PGR, referem-se aos ambientes de
trabalho na unidade SJAN (Consórcio Construtor Solar Janaúna) e às atividades realizadas
nestes ambientes.

5. ANEXOS

ANEXO I – Avaliação de Riscos Ocupacionais por Função – AROEF;


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ANEXO II – Planilha de Descrição de Cargos;

ANEXO III – Planilha de Identificação dos Riscos por fase da obra;

ANEXO IV – Quadro básico de EPI X Função;

ANEXO V – Plano de Ação do PGR.

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