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PGR SJAN 220 01 - REV1 - Programa de Gerenciamento de Riscos
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PGR
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS
SUMÁRIO
CNPJ: 39.530.924/0001-35
ENDEREÇO: ROD. BR-122, S/N SALA 01, BAIRRO ALGODÕES. CEP: 39.447-654
CIDADE/ESTADO: JANAÚBA-MG
GRAU DE RISCO: 04
EMPRESA CONTRATANTE: 04
UNIDADE: SJAN
EMAIL: FONE:
GESTOR DE CONTRATO: GUSTAVO L. G. PASSOS
gustavo.passos@agnet.com.br (31) 98391-4678
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Intervalo De Dias Da
Setor Início Término
Refeição Semana
2. OBJETIVO
Desta forma, os princípios básicos deste programa estão relacionados com a melhoria da
segurança nas atividades de implantação, a diminuição das condições propícias a ocorrência
de acidentes e a segurança dos colaboradores, da circunvizinhança, do meio ambiente, e dos
equipamentos.
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.1. Definições
ACIDENTE: Evento específico não planejado e indesejável, ou uma sequência de eventos que
resulta em morte, doença, lesão, dano ou outra perda.
QUASE ACIDENTE: Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente.
PERIGO: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos em termos de lesão,
doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinação destes.
Aplica-se em todas as áreas do Consórcio Construtor Solar Janaúba, bem como todos os
funcionários próprios e subcontratados, fornecedores e visitantes/comunidade que adentram
nas dependências dos canteiros avançado, definitivo e canteiro de obras e suas mediações de
responsabilidade do Consórcio.
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NO AG 220 01: Norma da Dimensão de Gestão de QMSS – Qualidade, Meio Ambiente, Saúde
e Segurança do Trabalho;
4. CONSIÇÕES ESPECÍFICAS
Esta fase consiste na análise prévia de todo e qualquer projeto de ampliação e/ou modificação
do processo produtivo ou instalações do empreendimento, a fim de se identificar os riscos
potenciais que poderão ser somados ao ambiente laboral e introduzir medidas de proteção
para seu controle ou eliminação.
Poderá ser evidenciada através de Análises de Risco das Tarefas – ART, Procedimentos
Operacionais – PO’s, Permissões de Trabalho – PT e/ou Permissões de Trabalho Especiais –
PTE e Mapa de Risco elaborado pela CIPA, quando houver.
For alterada o levantamento de algum processo e/ou atividade necessários para execução
do seu escopo de trabalho (com impacto na referida identificação) ou a criticidade dos
processos;
Este processo deve ser realizado previamente ao início das atividades, por meio de reuniões
entre o Responsável pela Segurança do Trabalho e o(s) responsável (eis) pela execução da
atividade avaliada (aquele que tem o conhecimento do método de trabalho), incluindo terceiros,
a fim de que seja possível identificar os métodos executivos, tecnologias, ferramentas,
equipamentos, materiais, tipo de mão-de-obra, cronograma e demais particularidades sobre a
atividade.
A equipe responsável deve avaliar o risco de cada atividade ou tarefa em função da gravidade
do dano identificado e sua probabilidade de ocorrência. Para tal classificação, deve-se utilizar
as tabelas a seguir.
A equipe responsável deve avaliar o risco de cada atividade ou tarefa em função da gravidade
do dano identificado e sua probabilidade de ocorrência. Para tal classificação, devem-se utilizar
as tabelas a seguir:
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PROBABILIDADE CRITÉRIO
Assim, é definido as ações de controle dos riscos, esta fase constitui-se na execução das medidas de controle das
etapas anteriores, de acordo com a meta e as prioridades estabelecidas.
SIGNIFICÂNCIA GERENCIAMENTO
Substituição;
MODERADO
Controles de Engenharia;
Substituição;
Controles de Engenharia;
A atividade não deve ser iniciada ou continuada até que o risco tenha sido reduzido.
Interromper a atividade nas condições levantadas. Realizar análise e determinar as
INACEITÁVEL alterações necessárias para executá-la em condições toleráveis (Substancial, Moderado ou
Aceitável). Portanto, assim que as ações necessárias para a redução do risco forem
implementadas, reavaliar o perigo e revisar a AR.
PROCESSOS CRÍTICOS/SIGNIFICATIVOS: são aqueles perigos com situação de operação normal cuja
classificação de risco é Substancial ou Inaceitável.
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Práticas ou procedimentos;
Treinamentos Específicos.
NECESSIDADE DE
RISCO PERIODICIDADE
MONITORAMENTO DOS AGENTES
ACEITÁVEL Não é necessária. Não é necessária.
Independentemente do grau de risco avaliado para cada perigo, o responsável pela execução
da atividade deve garantir que sejam atendidos todos os requisitos legais e contratuais
aplicáveis ao país/mercado.
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No Anexo III, demostramos a planilha de identificação dos riscos por fase da obra, os riscos
identificados são preliminares, serão revisados e detalhados antes de iniciar a realização de
cada atividade específica, servindo de orientação inicial para elaboração das AR específicas de
cada atividade.
4.4. Planejamento
Podem ser adotadas normas de avaliação da FUNDACENTRO ou NIOSH (National Institut for
Ocupational Safety on Health), ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnicas) e outros,
inclusive as metodologias utilizadas nas medições químicas, foram observados critérios não
brasileiros.
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Para monitoramento da exposição dos trabalhos e das medidas de controle, deverão ser feitas
avaliações sistemáticas e repetitivas da exposição a um dado risco, visando a introdução ou a
modificação das medidas de controle, sempre que necessário.
4.5. Registros
Todos os dados serão mantidos arquivados durante no mínimo 3 anos, constituindo-se num
banco de dados, com o histórico administrativo e técnico do desenvolvimento da obra. A
manutenção será feita através de: uma avaliação periódica para verificar o andamento dos
trabalhos e o cumprimento das metas estipuladas no cronograma; será efetuado o
monitoramento periódico para avaliar a eficácia do programa e as medidas de controle
implantadas; controle médico onde os resultados dos exames também serão instrumentos para
avaliar a eficácia do programa. Além disso, todos os dados deverão estar à disposição dos
empregados, seus representantes legais e órgãos competentes.
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Com base nesses dados, o Consórcio estudará a viabilidade técnica de implantação dessas
medidas de proteção. Toda adoção de medidas deverá ser procedida de um estudo mais
profundo da viabilidade técnica e econômica, bem como a avaliação repetitiva dos agentes nos
locais de trabalho.
4.8.1. Metas
tolerâncias da NR-15 da Portaria MTb n.º 3.214 e enquadrado plenamente nos preceitos da
NR-18 da mesma portaria.
4.8.2. Prioridades
Efetuar avaliação quantitativa dos agentes ambientais reconhecidos para cada cargo/função;
Implantar medidas de controle dos agentes ambientais, para redução ou eliminação dos riscos
potenciais existentes;
4.9.1. Ruído
Todos os colaboradores estão expostos a esse agente, devido suas atividades serem
desenvolvidas dentro de um projeto com a presença de diversas máquinas e equipamentos em
funcionamento ao mesmo tempo.
Serão realizadas medições de dosimetria nas diversas áreas e/ou frentes de trabalho, sendo
registrados todos os níveis de ruído de características contínuos, intermitentes ou de impactos,
que serão registrados, analisados e classificados, como de fundo.
Em seguida, serão avaliados os níveis de ruído dos vários postos de trabalho ou atividades, em
acordo com os cargos/funções por grupos homogêneos e desenvolvimento da Obra.
Nestes casos, as medições poderão ser realizadas de forma instantâneas e/ou dosimetrias
integrais ou de tempo reduzido, em acordo com as necessidades técnicas avaliadas pelo
profissional encarregado de realizá-las, com aprovação do Diretor de Contrato e SESMT.
Durante atividades realizadas a céu aberto se tem a exposição do trabalhador a raios solares
nas maiorias das atividades a serem executadas no campo, tendo a exposição do trabalhador.
As avaliações de stress térmico provocado pelo calor, durante a jornada de trabalho, quando
identificados e julgados necessários, serão monitoradas nos postos de trabalho que
apresentem tais indicadores.
4.9.3. Vibração
Neste tópico, deverão ser avaliados em acordo com a interferência dos processos: gases,
vapores, fumos metálicos e/ou poeiras minerais (respiráveis e não respiráveis) e outros, nas
diversas fases desta obra.
Conforme a descrição das características dos locais de trabalho referentes ao campo, durante
a movimentação das máquinas e equipamentos há a suspensão de poeiras provenientes do
piso que é de argila compactada.
No caso de acidente fatal ou com graves consequências, devem ser garantidas as ações de
isolamento da área e preservação das características do local, até que as autoridades
competentes cheguem para colher evidências.
A liberação da área e o reinício das atividades devem ficar condicionados à liberação pelas
autoridades competentes ou pelo Responsável pela Segurança do Trabalho.
O Consórcio Construtor Solar Janaúba deve tomar providências de comunicação dos acidentes
classificados como fatais ou graves consequências, que sejam típicos, de trajeto, envolvendo
membros da comunidade ou outras partes interessadas, desde que associados às operações
da mesma.
Conteúdo da
Prazo Canal Destinatários Responsável
comunicação
Obra, nome, função,
24 horas corridas
horário, frente de Diretor da
após a constatação
serviço, tipo de Unidade ou seu
da gravidade da
acidente, descrição designado
lesão
E-mail comunicado.acidentes@agnet.com.br sucinta
72 horas corridas
Diretor de QMSS
após a constatação
Alerta de Segurança da Unidade ou seu
da gravidade da
designado
lesão
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Os incidentes com alto potencial de dano devem ser comunicados por meio de Alerta, para a
equipe de QMSS Corporativa, em um prazo de 72 horas corridas. Estes casos serão avaliados,
podendo ser convocados para apresentação, conforme item descrito abaixo.
Em casos de acidentes com afastamento (ou doenças), somente emitir CAT classificada
com afastamento após a análise médica do funcionário e/ou avaliação do atestado médico
fornecido.
Caso a classificação do acidente com afastamento não seja constatada dentro do prazo
legal, deve-se proceder com a abertura da CAT com classificação sem afastamento. Sendo
constatado o afastamento, a CAT deve ser reclassificada em com afastamento.
Em suspeitas de acidentes de trajeto, somente emitir CAT após a apuração detalhada dos
fatos e recebimento de evidências que o comprovem (Boletim de Ocorrência, relatórios,
testemunhas, entre outros).
Em casos de malária, a CAT somente deve ser emitida quando o paciente tiver origem de
região não endêmica. Para os demais casos, não emitir CAT.
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Em casos de dúvidas quanto ao critério de emissão, recomenda-se não emitir a CAT até que
se tenha certeza da necessidade da emissão do documento.
Todos os acidentes ocorridos devem ser investigados, com o objetivo de identificar as causas
fundamentais e secundárias e realizar tratamento das mesmas para evitar recorrência. A
investigação deve ser realizada preferencialmente por uma equipe multidisciplinar, que envolva
as áreas de Saúde e Segurança, Produção, Engenharia, Planejamento, Administrativo,
Manutenção e, quando aplicável, empresas subcontratadas/ fornecedores.
TIPO DE INVESTIGAÇÃO
DESCRIÇÃO EQUIPE MÍNIMA
EVENTO MÍNIMA
Acidentado, Responsável pela
O Responsável pela segurança do trabalho
frente de serviço/atividade,
Acidente sem deve definir o método que melhor lhe atende
Livre Responsável pela Segurança do
afastamento em função das particularidades do acidente e
Trabalho e representante da
recursos disponíveis.
CIPA.
A partir do momento do acidente, realiza-se um
conjunto de perguntas para identificar os
eventos que ocorreram, de forma sequencial
(de trás para frente), até que se identifique a
causa fundamental. Por exemplo: um
funcionário torceu o pé. Por quê?
1. Porque o solo estava irregular. Por quê? Acidentado, Responsável pela
2. Porque o local onde o funcionário passoufrente de serviço/atividade,
5 porquês ou não deveria ter sido utilizado como acesso. Por Responsável pela Segurança do
Acidente com outra quê? Trabalho, testemunhas,
afastamento metodologia 3. Porque o local não estava preparado. Por Responsável pela Saúde
similar quê? Ocupacional, Engenheiro
4. Porque não foi identificada na Avaliação de responsável pela frente de
Riscos. Por quê? serviço e representante da CIPA.
5. Porque a avaliação não contou com a
participação de todos os envolvidos.
6. Tratamento da causa fundamental: realizar
as Avaliações de Riscos com a participação de
todos os envolvidos no processo, atividades e
tarefas.
Acidente Fatal/ Ishikawa O método preconiza que o acidente ocorre a Acidentado, Responsável pela
Graves partir de uma combinação de causas,frente de serviço/atividade,
Consequências (também distribuídas em 06 áreas: Responsável pela Segurança do
ou Incidente conhecido por 1. Mão-de-obra: capacidade física e mental,Trabalho, testemunhas,
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Como boa prática de gestão, sugere-se que todos os acidentes sejam investigados utilizando o
método dos 5 porquês combinado com o diagrama de causa e efeito.
Notas:
A investigação deve ser conduzida de forma a identificar suas causas, e não culpados.
Só deve ser atribuído como causa fundamental o comportamento das pessoas quando todas
as outras possibilidades forem consideradas, investigadas e descartadas.
A equipe de investigação deve evitar ao máximo tirar conclusões baseadas em percepções
e experiências pessoais. As análises e conclusões devem ser sempre baseadas em fatos e
dados para embasar os argumentos.
Na ocorrência de acidentes típicos com vítima fatal ou com graves consequências, deve ser
realizada uma apresentação (fatos, investigação, conclusões e medidas a serem adotadas)
pelo Diretor ou Superintendente da Unidade para membros designados do Comitê de
Segurança, atendendo convocação corporativa.
A Unidade deve garantir que todas as ações estabelecidas sejam implementadas conforme
planejamento, dentro dos prazos estabelecidos.
Recomenda-se que os alertas sejam divulgados à força de trabalho, por exemplo, através de
DDS (Diálogo Diário de Segurança) e gestão à vista.
Umectação das vias: Faremos a umectação das vias de acesso nos períodos de estiagem com
a finalidade de eliminar ou minimizar a presença de poeiras.
Avaliação quantitativa dos agentes: Iremos realizar avaliações quantitativas dos agentes
identificados com o objetivo de comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos
identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e
subsidiar o equacionamento das medidas de controle implantadas.
4.12.3. Utilização dos EPI’S Adequados às Atividades para Controle dos Riscos
Ambientais
Este PGR está estruturado para a prevenção de exposição aos agentes físicos, químicos e
biológicos para cada atividade a ser desenvolvida, possibilitando as medições necessárias e
tomada de ações preventivas. Contém todas as funções e número de funcionários na Unidade.
As constatações quanto aos riscos, apresentados neste PGR, referem-se aos ambientes de
trabalho na unidade SJAN (Consórcio Construtor Solar Janaúna) e às atividades realizadas
nestes ambientes.
5. ANEXOS