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Lucas Marques Pereira

Patrícia Guerra de Andrade

Maria Fernanda da Silva Novaes

Hevely Eduarda Da Silva Marcela M. M. C. De Carvalho


Joyce Pinto Cabral dos Santos Lavínia Fagundes do N. Silva

Guilherme Falqueto Marinho Renan Vieira Souza de Almeida


LEGISLAÇÃO
▪ Política nacional de resíduos sólidos (Lei n° 12.305/2010)
▪ Art. 10: Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos
resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das
competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais do
Sisnama, do SNVS e do Suasa, bem como da responsabilidade do gerador pelo
gerenciamento de resíduos, consoante o estabelecido nesta Lei.
▪ Art. 32:As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a
reutilização ou a reciclagem.
- § 1º Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam: III –
recicladas, se a reutilização não for possível.
- § 3º É responsável pelo atendimento do disposto neste artigo todo aquele que: II –
coloca em circulação embalagens, materiais para a fabricação de embalagens ou
produtos embalados, em qualquer fase da cadeia de comércio.
LEGISLAÇÃO
▪ Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:
▪ I – quanto à origem:
- d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados
nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”
- Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea
“d” do inciso I do caput, se caracterizados como não perigosos, podem, em razão de
sua natureza, composição ou volume, ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo
poder público municipal.
▪ Art. 28. O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua
responsabilidade pelos resíduos com a disponibilização adequada para a coleta
ou, nos casos abrangidos pelo art. 33, com a devolução.
LEGISLAÇÃO
▪ - Política Ambiental do Município de
Cabo de Santo Agostinho
▪ Art. 36 A Secretaria Executiva de Meio
Ambiente – SEMA, através de seus
órgãos competentes, e em articulação
com os demais órgãos do Município, do
Estado e da União, exercerá fiscalização
sobre o meio ambiente, na forma
estabelecida em Lei.
▪ Art. 11 Qualquer cidadão público
poderá, e o servidor público deverá,
provocar a iniciativa do Município ou
Ministério Público, para fins de
propositura de ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao
meio ambiente ou a bens de direito de
valor artístico, histórico e paisagístico.
LEGISLAÇÃO
▪ - Política Ambiental do Município de
Cabo de Santo Agostinho
▪ Art. 31 A coleta, o transporte, o manejo, o
tratamento e o destino final dos resíduos
sólidos e semi-sólidos do Município,
devem ocorrer de forma a não causar
danos ou agressões ao meio ambiente, à
saúde e ao bem-estar público e devem
ser feitos obedecendo às normas da
ABNT, desta Lei e de outras leis
pertinentes.
▪ Art. 37 Para proceder à fiscalização fica
assegurada aos técnicos ambientais da
Prefeitura do Município, devidamente
credenciados e no exercício da função, a
entrada a qualquer dia e hora e a
permanência pelo tempo que se fizer
necessário, em quaisquer
estabelecimentos, públicos ou privados.
CLASSIFICAÇÃO
DOS SÓLIDOS
▪ A classificação de resíduos é um processo que
envolve a identificação da atividade que deu
origem ao resíduo e de seus constituintes e as
características e a comparação destes
constituintes com a listagem de resíduos e
substâncias cujo impacto à saúde e ao meio
ambiente é conhecido.

▪ A identificação dos constituintes a serem


avaliados na caracterização do resíduo deve
ser estabelecida de acordo com as matérias-
primas, os insumos e o processo que lhe deu
origem.


• Resíduos comerciais - possuem
composição de acordo com o
tipo de comércio gerador.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
• Resíduo público - é o gerado ACORDO COM A FONTE GERADORA
por serviços da própria
prefeitura, tal como poda de - Principais fontes de resíduos sólidos são:
árvores, varrição de ruas e ▪ domiciliar
feiras lvres.
▪ comercial
▪ público
• Resíduo industrial - pode ser
▪ industrial
de diversos tipos, de acordo
com a atividade da indústria, ▪ agropecuário de atividades de mineração
sendo a fonte mais comum de ▪ entulhos de serviços de saúde e resíduos
resíduos perigosos. radioativos
▪ Classe I: Definida como "resíduos perigosos", são aqueles
que podem apresentar perigos para a sociedade, resíduos
que recebem essa classificação devem ter cuidados
especiais no descarte
▪ Classe II: Definida como "Resíduos não perigosos",
subdividida em dois outros grupos:
▪ Classe II A: não inertes. Geralmente apresenta alguma
dessas características: biodegradabilidade,
combustibilidade e solubilidade em água.
▪ Classe II B: Inertes. quando submetidos ao contato com água
destilada ou deionizada,
▪ à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a
▪ concentrações superiores aos padrões de potabilidade da
água
estudo do caso vai ser realizado no
Cabo de Santo Agostinho na
lanchonete IKE açaí e café. Iremos
trabalhar resíduos que podem ter
como descarte incorreto de plástico,
papelão, isopor, vidros, metal (latas) e
resíduos orgânicos.
DEFINIÇÃO DO
CASO REAL Analisar como eles descartam os
materias recicláveis e os resíduos
orgânicos, se é descartado da maneira
correta e assim poder entregar uma
solução viável para a situação tanto
para a lanchonete e que esteja dentro
das leis de descarte.
▪ Os principais resíduos gerados no Ike Açaí e nos
restaurantes em geral se qualifica como resíduo
comercial. São aqueles produzidos no comércio em
geral. A maior parte é produzida por matérias
recicláveis como papel e papelão, principalmente de
embalagens e plásticos, mas também podem conter
restos sanitários e orgânicos.
▪ Entre resíduos comerciais, temos ainda tipos comuns

PRINCIPAIS
de descarte comerciais.
▪ São eles:

RESÍDUOS ▪ - materiais de relevância ambiental, óleos e gorduras

▪ - sólidos secos, embalagens e materiais recicláveis

GERADOS ▪ - resíduos orgânicos, os restos de alimento


proveniente da preparação da comida e alimentação
dos clientes.
▪ - rejeitos, tudo que não pode ser reaproveitado de
forma alguma. Exemplo: lixo do banheiro e etc.
▪ Resíduo inorgânico, são resíduos provenientes de
produtos industrializados, geralmente as embalagens,
alguns podem ser reciclados e outros não. Exemplo:
papel, papelão plástico; vidro e etc.
▪ Processos que contribuem para a geração de resíduos:

▪ O local de estudo é um restaurante localizado próximo a uma academia, voltado


para as pessoas que treinam na mesma, tenho um grande consumo de alimentos
ricos em proteínas e fontes de energia, graças a isso ocorre uma grande circulação
de produtos congelados, comprados em embalagens plásticas e de papelão, além
de garrafas de chás, latas de refrigerantes e filtros de cafés.

▪ Graças a busca por aumento do rendimento no treino um dos principais produtos


vendidos é o café, que gera um grande acúmulo de filtros de papel, utilizados para
a filtração, não podendo ser reutilizado para uma segunda filtragem, sendo
descartado por meio de coleta seletiva. Além disso também ocorre a compra de
frango e açaí congelados, que vem em embalagens plásticas e de papelão,
respectivamente, sendo ambos descartados.
▪ Ainda ocorre a utilização de latas e garrafas não retornáveis para as bebidas,
sendo descartadas e passando pelo processo de reciclagem nas cooperativas, que,
apesar de serem benéficos para o ambiente por reduzirem os resíduos sólidos, o
processo de reciclagem ainda emite gases danosos, gasto de energia e geração de
resíduos jogados na atmosfera.

▪ Por fim, os resíduos orgânicos são descartados como lixo orgânico, ao invés de ser
reutilizado para produção de adubo e fertilizante, e investimento em uma
plantação, tornando o restaurante parcialmente autossustentável e colaborando
para a redução de resíduos em aterros sanitários e lixões a céu aberto.

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