O mundo nos oferece uma infinidade de coisas para serem vistas e
percebidas, pela primeira vez ou pela milésima vez, pelos nossos olhos ou
pelo nosso corpo, de formas conhecidas ou surpreendentes. O
documentário “Janela da Alma”, dirigido por João Jardim e Walter Carvalho
e lançado em 2001, é um convite à reflexão: de quantas formas podemos
perceber o mundo?
O mundo nos oferece uma infinidade de coisas para serem vistas e
percebidas, pela primeira vez ou pela milésima vez, pelos nossos olhos ou
pelo nosso corpo, de formas conhecidas ou surpreendentes. O
documentário “Janela da Alma”, dirigido por João Jardim e Walter Carvalho
e lançado em 2001, é um convite à reflexão: de quantas formas podemos
perceber o mundo?
O mundo nos oferece uma infinidade de coisas para serem vistas e
percebidas, pela primeira vez ou pela milésima vez, pelos nossos olhos ou
pelo nosso corpo, de formas conhecidas ou surpreendentes. O
documentário “Janela da Alma”, dirigido por João Jardim e Walter Carvalho
e lançado em 2001, é um convite à reflexão: de quantas formas podemos
perceber o mundo?
DISCIPLINA: MATRIZES DA PSICOLOGIA - EXISTENCIAL HUMANISTA
SEMESTRE: QUARTO TURNO: NOTURNO PROFA: TAIANE MOTA OLIVEIRA ALUNA: ALINE COSTA D’EÇA
Resenha crítica do documentário Janela da Alma
O mundo nos oferece uma infinidade de coisas para serem vistas e
percebidas, pela primeira vez ou pela milésima vez, pelos nossos olhos ou pelo nosso corpo, de formas conhecidas ou surpreendentes. O documentário “Janela da Alma”, dirigido por João Jardim e Walter Carvalho e lançado em 2001, é um convite à reflexão: de quantas formas podemos perceber o mundo? Por meio dos relatos de 19 pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, os espectadores podem conhecer diferentes formas de perceber o mundo, através das revelações pessoais sobre aspectos relacionados à visão. O documentário tem como eixo temático central as vivências do ser humano a partir de suas limitações no campo da percepção visual. Limitações que, em grande parte dos relatos, são transpostas por outras formas de viver as experiências cotidianas. Os entrevistados – desde figuras reconhecidas, como o escritor José Saramago e o músico Hermeto Pascoal, a pessoas não famosas – relatam como a sua percepção acontece ou como ela se transformou depois de descobrirem suas deficiências visuais, desde aspectos positivos (sim, eles existem!) a dificuldades relacionadas ao enfrentamento de barreiras físicas e atitudinais presentes em um mundo tão capacitista, sobretudo na época em que foi gravado o documentário, há duas décadas. Além disso, as cenas são retratadas de diferentes ângulos e efeitos visuais, como por exemplo o uso de imagens desfocadas e outras muito próximas do objeto filmado, que nos oferta sensações incômodas, uma vez que não são usuais. De certo, esta foi uma forma intencional de nos tocar utilizada pelos diretores das cenas. Os relatos dos entrevistados comprovam que as percepções e sensações sobre a experiência de estar vivo neste planeta podem ser experimentadas de diversas maneiras – desde um banho de mar com um bebê no colo à fotografia do que nunca foi visto. Fica a reflexão: afinal, os olhos são mesmo as “janelas da alma”? A visão é, de fato, um importante sentido para a percepção, mas não é o único. Geralmente, na frenética correria dos dias, pessoas com a visão perfeita são incapazes de enxergar, por exemplo, uma inédita flor que nasce no passeio por onde passa diariamente ou o casal de passarinhos cantantes que acabou de fazer um ninho na árvore em frente à sua casa, e também de perceber que o colega de trabalho da mesa ao lado está usando pela primeira vez um novo perfume ou que a água da torneira que lava as louças está com uma temperatura diferente. Muitos acontecimentos que passam despercebidos para nós são sentidos de forma muito relevante para outros. Para onde direcionamos o nosso olhar e a forma como apreendemos o mundo é, muitas vezes, fruto dos nossos costumes, das nossas escolhas e das nossas experiências anteriores. E todos nós, indistintamente, temos limitações na forma de perceber integralmente a experiência de estar vivo.