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Carlos Dutra
Propriedades Fundamentais
de uma Estrela
- Luminosidade
- Massa
- Raio
- Temperatura
- Composição química
- Idade
Hiparcos
Brilho Aparente
Luminosidade (L): potência luminosa emitida pela estrela em todas as
direções. Ex: LSol = 3,8 x 1026 W
Fluxo (F): potência por unidade de área que atinge uma superfície.
1
2
3
4
5
6
Magnitude
1 2 3 4 5 6
m = C - 2,5 log F
c: constante
Relação entre magnitude e brilho aparente
F1
Alguns exemplos: m2 m1 2,5 log
F2
m1 = 1 e m2 = 6:
m1 = 1 e m2 = 5: F1/ F2 = 39,8
m1 = 1 e m2 = 4: F1/ F2 = 15,8
m1 = 1 e m2 = 3: F1/ F2 = 6,31
m1 = 1 e m2 = 2: F1/ F2 = 2,51
Escala de magnitude aparente estendida para incluir
objetos mais fracos
30 – Telescópios Hubble, Keck (30 mag)
20 –
20 – -10 –
Lua cheia (-12,5)
Lestrela Fotômetro
L A
Terra 4pd 2
m
bm b0 2.512 m
Lm L0 2.512
magnitude vs. luminosidade e distância
Vimos que: m = C - 2,5 log F
3
É a magnitude aparente d
que a estrela teria
se estivesse a d = 10 pc
4
d
5
d
6
d
d
d
d = 10 pc = 32,7 AL
Magnitude Absoluta (M)
m, d, L*, Fd
M = m(d=10pc)
m C 2,5 log L 5 log d
'
M C 2,5 log L 5
'
Exercício
Duas estrelas A e B têm luminosidades 6,4 e 0,4 L, respectivamente.
Se ambas têm a mesma magnitude aparente, qual é relação entre suas
distâncias?
L
m C 2,5 log F F
4p d 2
LA LA LB
mA C 2,5 log
4p d A
2 4p d A 4p d B2
2
2
6,4 d A dA
16
LB 0,4 d B
mB C 2,5 log dB
4p d B2
d A 4d B
Diâmetro estelar
Corpo Negro
Emite o máximo
de energia em
Absorve toda todos os
a energia que Corpo
comprimentos
Negro
possa incidir de onda
sobre ele. para uma dada
temperatura.
Lestrela 4pR T
Luminosidade 2 4
da
estrela
Recapitulando
De medidas de paralaxe, sabemos d
Medimos m com fotômetro
L m m
De
2.512 calculamos L
L
De L 4pR T 2 4
+ T (espectro) achamos R
E=hf
Lei de Stefan - Boltzmann
Fluxo
7000 K
4000 K
Comprimento
de onda
F=T4
Radiação Solar
Radiação Solar
Espectro de uma estrela
No Laboratório
Contínuo
He
Li
.
.
Fe
Classificação espectral
Quente O 60.000 K
B 30.000 K
A 9.500 K
F 7.200 K
G 6.000 K
K 5.250 K
Fria
M 3.850 K
FB > FV B < V
(B-V) < 0
Estrela quente, azulada,
tem índice de cor
negativo
B - V = mB - mV = -2,5 log (FB / FV)
FB > FV B < V
(B-V) < 0
Estrela quente, azulada,
tem índice de cor
negativo
FB < FV B > V
(B-V) > 0
Estrela fria, avermelhada,
tem índice de cor positivo
Relação Cor-Temperatura
+quente e
+azul
temperatura [K]
+frio e
+vermelho
U–B
Relação Cor-Temperatura
log Tefetiva
4,2 16.000 K
4.0 10.000
3,8
6.000
3,6 4.000
Linhas do
Hidrogênio
Fluxo
Flux
Continuum
Espectro
gráfico
Linhas de absorção
Angstrom
4000 5000 6000 7000
Wavelength
Comprimento de onda
Espectros muito diferentes!
Em algumas estrelas as
linhas do H são muito fortes
(A0V, ao lado)
brilho relativo
A intensidade da linha de um
dado elemento depende da
composição química e
temperatura da fotosfera
Primeira classificação:
no Século XIX
baseada na intensidade das
linhas do hidrogênio
Nomenclatura adotada:
A, B, C, D, ..., P.
Estrelas “A” teriam as linhas
mais fortes.
Estrelas “P”: as mais fracas.
Classes Espectrais
O B A F G K M
Tipo Espectral
L = 4p R2 Tef4
Raios Estelares
L = 4p R2 Tef4
Classes de
luminosidade de
Yerkes
(V)
Estrelas da
Seqüência principal Sol: G2V
do tamanho ou
menor que o Sol são
chamadas anãs.
Classes de Luminosidade
Classes Ia e Ib:
supergigantes brilhantes e
supergigantes.
Classes II e III: gigantes
brilhantes e gigantes.
Classes IV e V: sub-
gigantes e as estrelas da
seqüência principal e anãs.
Esse esquema introduzido
por Morgan e Keenan
(1937, Observatório de
Yerkes) - classificação M-
K.
Evolução Estelar: Visão Geral
Sequência principal
Primeiro estágio na vida de uma estrela
Fonte de Energia fusão dos átomos de hidrogênio em átomos
de He no interior estelar
Fase das Gigantes Vermelhas
Quando o hidrogênio se extingue, a estrela deixa a SP e entra na
fase de gigante vermelha. A estrela se expande, torna-se mais fria
e luminosa. Fonte de energia queima do He no núcleo e do H
em uma camada ao redor do núcleo
No fim da fase de gigante vermelha exaustão completa do
combustível nuclear anã branca
Exemplo: a vida do Sol
A, B, C Seqüência Principal
D, E Gigante vermelha
F anã branca
L
Diferentes lugares do
diagrama HR correspondem a
diferentes fases evolutivas
F
Diagrama HR é um instrumento
fundamental de visualização de
Tef modelos de evolução estelar.
Tempos de Vida na Seqüência Principal
0,2M