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O adolescente resistente
Essa menina de catorze anos de idade entrou no meu escrit�rio, olhou ao redor como
se procurando alguma decora��o crist� e, antes que desse dois passos, ela disse,
�Eu sou ateia�. Ela olhou surpresa quando eu a convidei para sentar e disse: �Tudo
bem. Estou ansioso por conhec�-la. Tamb�m fui ateu at� os trinta anos�.
Por tr�s da sua inten��o de me intimidar e de ser desagrad�vel, pude ouvir o seu
medo. Ela claramente esperava que eu ficasse ofendido e a liberasse da sess�o. Ao
inv�s disso, a convidei para me contar a sua hist�ria.
Eu ouvi, fazendo perguntas que sondassem o seu cora��o, e ouvi um pouco mais,
permitindo que ela me falasse o que a incomodava. Ela come�ou a chora e pude
perguntar se ela conhecia o evangelho. Ela disse que sim, porque havia ido � igreja
durante a maior parte da sua vida. Ela me disse que lembrava vers�culos do passado
e que sempre frequentou as aulas de Escola B�blica Dominical. Ent�o ela admitiu que
n�o era realmente ateia. Ela confessou, �Esperava que voc� ficasse bravo e dissesse
que eu n�o precisava mais continuar o aconselhamento�.
Ao fim dessa primeira sess�o, est�vamos prontos para come�ar o processo de buscar
na Palavra de Deus as respostas para os medos dela. Come�amos com o ensino b�sico
sobre temor a homens�o que era e como trat�-lo. G�latas 1:10 nos deu um bom ponto
de partida. �Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou
procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, n�o seria servo de Deus.�
Isto nos levou a uma discuss�o sobre os detalhes do evangelho, que ela entendia
intelectualmente, mas admitiu n�o ter certeza de que realmente acreditava nele.
Porque ela compartilhou um pouco da sua hist�ria, pudemos come�ar a discutir como a
hist�ria dela se encaixava dentro da hist�ria de reden��o encontrada na B�blia.