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As 

ascídias, também chamadas de seringas-


do-mar, podem ser encontradas em águas
rasas, presas às rochas, conchas ou fundos de
navios (são animais sésseis), e podem
também se fixar na areia. As características
de cordados são encontradas nas fases larvais
desses animais.
Reprodução
As ascídias são hermafroditas, fazem
fecundação externa e possuem fase larval. Os
ductos genitais, que ficar perto do sifão atrial,
carregam os espermatozóides e os óvulos
produzidos pelas gônadas para fora do corpo
para que haja fecundação externa. O zigoto se
transforma em uma larva livre natante, que
tem uma cauda (e se parece muito com um
girino). A parte anterior da larva tem papilas
adesivas que se fixam ao substrato. A larva
também possui o cordão nervoso dorsal oco e
a notocorda na cauda. A cauda é absorvida e
o corpo sofre um movimento de rotação de
aproximadamente 90°, do cordão nervoso só
fica o gânglio nervoso e a notocorda é
totalmente absorvida.
Além da reprodução sexuada, as ascídias se
reproduzem assexuadamente, por
brotamento. Pelo processo de mitose, as
células vão se diferenciando até a formação
de um novo indivíduo, formando uma colônia
de aspecto arborescente.
.
Diversidade e ocorrência

As ascídias compreendem a maior e mais diversa


classe do sub-filo Tunicata (Urochordata),
totalizando aproximadamente 3000 espécies já
descritas e todas de ambiente marinho. Os
indivíduos adultos apesar de serem sésseis habitam
uma grande diversidade de habitats como
sedimentos moles, recifes de coral e substratos
rochosos. Podem ser encontradas desde ambientes
quentes até ambientes frios como na Antártica. Além
disso, podem sobreviver em ambientes com
salinidade abaixo de 20-25%[8][9]) ou acima de
44% [10]. Espécies da Antártida podem tolerar baixas
temperaturas da água como -1,9 °C, enquanto que
outras espécies podem sobreviver em temperaturas
acima de 35 °C no Golfo Pérsico. Tem ocorrência
em todo o mundo, no Brasil foram encontradas 57
espécies

"orpo revestido por uma túnica constituída por tunicina,


substância semelhante à celulose. Na túnica podemos
encontrar duas aberturas denominadas sifão inalante e
sifão exalante"" sifão inalante, também chamado de sifão
oral, encontramos a boca do animal – é por essa
estrutura que a água do mar penetra no corpo ""Quando
a água é inalada junto com as partículas de alimento, o
alimento é retido nas fendas branquiais e encaminhado
ao estômago através do endóstilo, para em seguida ser
levado ao intestino e depois ao ânus. O ânus nesses
animais se abre para uma cavidade chamada de átrio, e é
nessa cavidade que todos os excretas são eliminados.
Pelo sifão exalante, além desses resíduos, também são
eliminados os gametas e a água. "Os animais urocordados
apresentam sistema circulatório parcialmente aberto,
com o coração localizado na parte ventral do corpo,
bombeando sangue (hemolinfa) para a faringe, onde é
oxigenado nas fendas branquiais e enviado para o
restante do corpo. O sistema circulatório desses animais
funciona ora em um sentido, ora noutro. Isso ocorre
porque o coração bombeia sangue para as fendas
branquiais, sendo que, após algumas contrações, o
coração para e começa a bombear o sangue no sentido
contrário, em direção aos órgãos do corpo.

Na fase larval, os urocordados apresentam a notocorda


na cauda, sendo que na fase adulta esses animais
apresentam apenas um gânglio cerebral que se localiza
entre os dois sifões. Do gânglio cerebral saem diversos
nervos para todas as regiões do corpo do animal.

Todas as espécies de urocordados apresentam


reprodução sexuada, sendo a maioria delas monoica, mas
também podemos encontrar espécies que realizam
reprodução assexuada por brotamento, originando
colônias. Durante a reprodução, os urocordados eliminam
seus gametas na água, onde ocorrerá a fecundação. A
partir do zigoto, desenvolve-se uma larva livre-natante
que, depois de algum tempo nadando pelas águas, fixa-se
a um substrato e começa a sua metamorfose, período no
qual a cauda e a notocorda desaparecerão.

"

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