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Caderno de exercícios
Por: Adilson A. B. Dungula
Índice
1. Património………………………………………………………..………… 3
Exercicios …………………………………………..……………….……… 4
2. Inventário…………………………………………………………...….…… 8
Exercícios………………………………………………..……….….……… 8
3. Balanço ………………………………………………..…………..……… 11
Exercícios ……………………………………………………….………… 13
4. A Conta ………………………………………………………....………… 16
Regras de movimentação das contas…………………………………… 20
Exercicios…………………………………………………………...……... 24
5. Apuramento de Resultados …………………………………………… 28
Demonstração de Resultados……………………….…………………… 31
Exercicios………………………………………………………………….. 33
6. Exercícios Diversos
- Razão e fecho de contas…………………………..………….……… 41
- Razão: Compra e venda……………………………………………… 43
- Razão Esquemático…………………………………...……………… 45
- Razão e Balancete……………………………………………….…… 46
- Balanço, Razão, Abertura e Fecho de Contas………………...…… 48
- Balanço, Abertura e fecho de contas e DRE………….…………….. 51
- Razão e Demonstração de Resultados……………………………... 55
- Balanço, Razão, Apuramento, DRE e Balanço final………….……. 57
- Exercício Proposto ……………………………………………………. 61
7. Ficha de Armazém …………………………………..……………...…… 62
Métodos: FIFO, LIFO e CMP.………………………………..……………62
Exercícios………………………………………………...……...………… 63
8. Amortizações e reintegração…………..…………………..….…….....67
8.1 Vida Útil ou Económica…………………………………….………....67
8.2 Quota de Amortização…………………………………….………….67
8.2.1 Reitirada do Imobizado Corpóreo……………………….…...69
8.2.1.1 Reitirada por alienação……………..............………...70
8.2.1.2 Reitirada por Sinistro………………………...………...71
8.2.1.3 Reitirada por abate…………………………...…...…...72
9. Exercícios………………………..………..………………………..……...74
9.1 Cálculo de amortizações e Reitirada por alienação……………….74
9.2 Cálculo de amortizações e Reitirada por sinistro……………….….76
9.3 Cálculo de amortizações e Reitirada por abate……………….……78
1. Património
1.1 - Noção
O património da empresa não é constituído apenas pelos edifícios, dinheiro,
equipamentos. A empresa no desenvolvimento da sua actividade, estabelece
relações que originarão um conjunto de direitos e obrigações.
O património é um conjunto de bens, direitos e obrigações sujeito a uma gestão
e afeto a um determinado fim.
Bens - são um conjuntos de elementos patrmonias (edifícios, dinheiro,
mobiliario, etc.) detidos por uma entidade económica.
Direitos- são as dívidas a receber que representam valores pertencentes a
empresa.
Obrigações- Dívidas a pagar ou valores pertencentes a terceiros.
Valor do Património = Bens + Direito – Obrigações
Ou ainda, Capital Próprio = Activo (Bens e Direitos) – Passivo (Obrigações) .
Resolução:
a) R: 1- Bens (B), Activo (A), Ativo não corrente (Anc), Imobilizações Corporeas
2 - Bens (B), Activo (A), Ativo Corrente (Ac), Existências
3- Obrigações, Passivo (P), Passivo não corrente (Pnc), Empréstimos
Resolução:
a) R: 1 - O, P, Pc, Contas a pagar, Fornecedores;
2 - B, A, Ac, Disponibilidades, Caixa;
3 - O, P, Pc, Contas a pagar, Estado;
4 - B, A, Ac, Disponibilidades, Depósitos à ordem;
5 - O, P, Pc, Contas a pagar, Pessoal;
Aplicações Propostas
1a. Aplicação
Considera os seguintes elementos patrimoniais
1 - Edifícios 2 000 000, 00
2 - Computador Administrativo 100 000, 00
3 - 50 sacos de açúcar a total de 1 000 000 ,00
4 - Mobiliário de escritório 200 000, 00
5 - 70 Latas de leite a total de 490 000, 00
6 - 1 Balcão 1 000 000, 00
7 - Dívida a fornecedores 200 000, 00
8 - Dívida ao estado 50 000, 00
9 - Empréstimos 500 000, 00
10 - Pessoal 100 000, 00
Pretende - se:
a) A classificação dos elementos patrimoniais.
2a. Aplicação:
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 – Edifícios 1 000 000, 00
2 – Mercadorias 100 000, 00
3 – Fornecedores 500 000, 00
a) Qual é a Situação Líquida da Empresa?
3a. Aplicação:
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 – Empréstimos 1 000 000, 00
2 – Clientes 100 000, 00
3 – Depósitos à ordem 500 000, 00
a) Qual é a Situação Líquida da Empresa?
4a. Aplicação:
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 – Empréstimos 1 000 000, 00
2 – Cofre 400 000, 00
3 – Depósitos à ordem 600 000, 00
a) Qual é a Situação Líquida da Empresa?
2. Inventário
Existem várias definições relativas ao inventário, convergindo todas no
essencial.
O inventário consiste numa relação (rol, lista) dos elementos patrimoniais com
a indicação do seu valor.
Proceder a inventariação consiste em analisar os elementos de um dado
património, descrevê-los e atribuir-lhes um valor.
O Decreto nº 196/79, do Ministério das finanças, define o inventário como
sendo o arrolamento dos valores activos e passivos que constituem um património.
No inventário pode-se distinguir três fases:
a) Identificação, em que se verifica quais os elementos
patrimoniais existentes.
b) Descrição e classificação, em que os elementos serão apresentados e
repartidos pelas classes a que dizem respeito.
Aplicação: Inventário
A Empresa Jamba, Lda. Apresentava em 03 de Janeiro os seguintes
elementos patrimoniais:
1 - Crédito do fornecedor KB, Lda. kz 100.000
2 - 100 notas de kz 2.000,00 ( 100 × 2.000 = 200.000 )
3 - 70 latas de lete kz 300.000,00
4 - Depósito a ordem kz 200.000,00
5 - Dívida Salarial kz 150.000
Pretende - se:
a) A elaboração do Inventário
3. Balanço
3.1 - Noção de Balanço
Após elaboração do inventário geral torna-se necessário comparar o Activo
com o Passivo para conhecer a situação líquida. Esta comparação constitui o
Balanço.
Enquanto o inventário constitui apenas um arrolamento (listagem) dos valores
activos e passivos, o balanço, por sua vez leva a cabo a comparação
(balanceamento) entre aquelas classes de valores. São estes aspectos que marcam
a sua diferença. Acrescentando a Situação Liquida ao quadro do inventário, o balanço
constitui o mapa da situação patrimonial da empresa num determinado momento.
Em contabilidade o balanço não pode deixar de traduzir a expressão do
equilíbrio entre o Activo e o Passivo
A = CP + P
No balanço tem sempre que se atender a esta equação fundamental. Esta
equação demonstra a formação do balanço que indica que a soma dos valores do
activo é sempre igual a soma dos valores passivos.
O PGC, define o Balanço como sendo uma demonstração contabilística
destinada a evidenciar, quantitativamente e qualitativamente, numa determinada
data, a posição patrimonial e financeira de uma entidade.
Estrutura do Balanço:
Activo
Activo não Corrente
Classe 1: Meios fixos e investimentos
Activo Corrente:
Classe 2: Existências
Classe 3: Contas a receber
Classe 4: Disponibilidades
Capital Proprio e Passivo
Capital Próprio
Classe 5: Capital e reservas
Classe 8: Resultados
Passivo não Corrente:
33. Empréstimos de Médio e longo prazo
Passivo Corrente
Resolução
Cálculos auxiliares:
120 ações × 1 250 = 150 000 kz
CP = A – P = 650 000 – 300 000 = 350 000
A = CP + P
650 000 = 650 000
Comentário :
O valor do Activo é superior ao do Passivo, no entanto diz-se que a Situação
Líquida da empresa é activa.
Exemplo:
2- D = C implica So donde: D =C
Contas do Passivo:
Compreende todos os elementos patrimoniais passivos
Contas Mistas:
Contas de caráter misto, integrando os elementos de contas de vários tipos
chamadas contas Activas e Passivas.
São contas da classe terceiras Ex: Estado, participantes e participadas, etc.
Nestas contas poderão ser apresentados simultaneamente os dois saldos:
. O primeiro no débito (dívidas de devedores à empresa).
. O segundo no crédito (dívidas da empresas aos credores).
As contas de custos por natureza devem ser debitadas pelos custos (custo das
existências vendidas, fornecimentos e serviços de terceiros, impostos, despesas com
o pessoal, despesas financeiras, outras despesas e encargos, amortizações do
exercício) e creditadas por eventuais anulações desses custos. O saldo é sempre
devedor.
Transferência: os saldos devedores para os custos e os credores para os
proveitos são transferidos a débito para os custos e a crédito para os proveitos das
contas de Resultados.
Quadro resumindo:
Aplicação 1: Compra
Operação da empresa:
• Compra de mercadorias no valor total de kz 400 000,00. Pagou de
imediato ¼ por transferência bancaria e o restante ficou a prazo.
As despesas com transporte ascenderam um valor de kz 75 000, 00.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende – se:
a) O lançamento nos T’s esquematicos.
Cálculos Auxiliares:
1/4 × 400 000 = 100 000, 00 - Por transferência bancária
400 000 - 100 000 = 300 000,00 - Para o restante
75 000,00 - Para as despesas adicionais de compra.
Obs:
- No SIP ( Sistema de Inventário Permanente ) a conta 21 não acumula saldos;
Cálculos Auxiliares:
50% × 1 000 000 = 500 000,00
500 000 × 3% = 15 000,00 – Para o desconto financeiro
500 000 – 15 000 = 485 000,00 – Para o Caixa
1 000 000 – 500 000 – Para o restante a prazo
Obs:
- No SIP calcula-se o CMV logo após cada venda;
- Os descontos financeiros envolvem pronto pagamento.
5. Apuramento de Resultados
Os lançamentos de apuramento de resultados têm por finalidade transferir para as
contas principais os saldos evidenciados pelas contas subsidiárias, com vista a determinação
dos resultados líquidos da empresa.
A referidas contas subsidiárias, são na sua totalidade, contas de custos e de
proveitos (pertencentes às classes 6 e 7). Os lançamentos de apuramento de resultados
permitem:
1- Agrupar nas contas principais os factores positivos e negativos do resultado,
resultando daí o seu valor.
2- Fechar as contas de custos e proveitos, visto que ficarão com saldo nulo após a
transferência dos seus valores para a conta principal.
De acordo com o PCG os resultados classificam-se em :
-Resultados Operacionais;
- Resultados Financeiros;
- Resultados em filiais e associados;
-Resultados Não operacionais;
- Resultados Extraordinários.
Os lançamentos de apuramento de resultados permitem a determinação de cada um
dos resultados.
Resultados Operacionais:
1- Pela transferência dos custos operacionais (saldos devedores):
- Debita-se - conta de 82 Resultados operacionais(82.6, 82.7, 82.8, 82.9)
Positivo - (valor dos saldos credores superior ao dos saldos devedores),ou seja a
empresa obteve lucro.
Negativo - (valor dos saldos devedores superior ao dos saldos credores) neste caso a
empresa obteve prejuízo.
Em caso de lucro, há que calcular o valor a reter, referente ao imposto sobre os
lucros que a empresa deverá pagar ao estado no exercício seguinte. Para tal utiliza-se a taxa
em vigor de 30%, ou seja:
Fórmulas da DRE:
*Resultados operacionais (RO) = Vendas + prestação de serviços +
Outros proveitos operacionais – (CMV + Custos com o pessoal + Amortizações
+ Outros custos e perdas operacionais) ;
*Resultados financeiros (RF)= Proveitos e ganhos financeiros – Custos
e perdas financeiras ;
Cálculos Auxiliare:
RAI: 455 000 + 25 000 – 20 000 = 460 000
Imposto sobre os lucros: 460 000 × 25% = 115 000
Resultados líquidos do exercício: 460 000 – 115 000 = 345 000.
Pelo Resultado Líquido Do Exercício apresentar um saldo credor, isto quer
dizer que a empresa teve lucro neste montante.
Aplicação Proposta
São conhecidas as seguintes informações relativa a Empresa
Tchakamba, Lda ( Valores expressos em Kz ):
1 - Vendas 1 200 000, 00
2 - Custos das mercadorias vendidas 600 000, 00
3 - Custos Com o Pessoal 100 000, 00
4 - Ganhos Financeiros 15 000, 00
5 - Perdas Financeiras 20 000, 00
6 – Multa de estacionamento. 15 000, 00
7 – Pagamento de renda do escritório 50 000, 00
8 – Juros do depósito a prazo 30 000, 00
Pretende - se:
a) A elaboração da Demonstração de Resultaddos em 01 e
Dezembro de 2020.
b) O apuramento de resultados.
Aplicação DRE
São conhecidas as seguintes informações relativa a empresa Nossa
Luta, Lda.:
1- Vendas kz 1 330 000, 00
2 - Custo das mercadorias vendidas kz 903 437, 5
3 - Custos com o pessoal kz 220 000, 00
4 - Outros custos e perdas operacionais kz 25 000, 00
5 - Custos e perdas financeiras gerais kz 92 290, 00
Pretende-se:
Resolução
Cálculos Auxiliares:
Resultados operacionais = 1 330 000 - ( 903 437, 5 + 25 000 ) = 181
562, 5
Resultados Financeiros = 0 - 92 290 = - 92 290
Resultados não operacionais = 0 - 0 = 0
Resultados antes dos Impostos = 181 562, 5 - 92 290 = 89 272, 5
Imposto sobre o Rendimento = 89 272, 5 × 25% = 22 318, 125
(Obs: aqui depende da % da taxa do Imposto em vigor)
Resultados Líquidos das actividades Correntes
= 89 272, 5 - 22 318, 125
= 66 954, 375
Resultados Extraordinários = 0
Resultados Líquidos do Exercício = 66 954, 375
Aplicação Proposta
São conhecidas as seguintes informações relativa a Empresa
Tchakamba, Lda ( Valores expressos em Kz ):
1 - Vendas 1 000 000, 00
2 - Custos das mercadorias vendidas 600 000, 00
3 - Custos Com o Pessoal 100 000, 00
4 - Ganhos Financeiros 15 000, 00
5 - Perdas Financeiras 20 000, 00
Pretende - se:
c) A elaboração da Demonstração de Resultaddos em 01 e
Dezembro de 2020.
6. Exercícios Diversos
Aplicação: Razão Esquemático e Fecho de Contas
A Empresa KB, Lda., que se dedica a comercialização de produtos alimentares
diversos apresentava os seguintes elementos patrimoniais (valores expressos em
Kwanza):
• Valores em bancos 3 000 000,00
• 200 latas de leite ao valor de 500 000,00
Durante o mês de Março a empresa realizou as seguintes operações:
1 – Factura nº. 20 para João Afonso na qual consta 100 latas de leite ao preço
unitário de Kz 4 000,00. Desconto de 5%.
2 - Liquidação de ¼ da factura nº. 20 por transferência bancária.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende-se:
a) Abertura das contas no razão esquemático.
b) Registro das operações ocorridas durante o mês.
c) Fazer o Fecho de Contas.
• Aulas de Contabilidade
• Presencial: 500 Kz
• WhatsApp: 750 Kz
• Lubango
Resolução:
Aplicação – Razonete
Operações da empresa:
1 - Compra de mercadorias no valor total de kz 400 000,00. Pagou de imediato
¼ por transferência bancaria e o restante ficou a prazo.
2 – Liquidou em numerário a dívida aos fornecedores.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende – se:
a) O lançamento nos T’s esquematicos.
Passivo Corrente
Contas a pagar
500 000,00
Fornecedores – correntes
Estado 61 000,00
Aplicação Proposta:
Considera os seguintes elementos patrimoniais da empresa Só Vida, Lda., que
se dedica a comercialização de Produtos alimentares.
1 – Edifícios 2 000 000, 00
2 – Computador Administrativo 100 000, 00
3 – 50 sacos de açúcar a total de 1 000 000 ,00
4 – Mobiliário de escritório 200 000, 00
5 – 70 Latas de leite a total de 490 000, 00
6 – 1 Balcão 1 000 000, 00
7 – Dívida a fornecedores 200 000, 00
8 – Dívida ao estado 50 000, 00
9 – Empréstimos 500 000, 00
10 – Pessoal 100 000, 00
11 – Caixa 200 000, 00
12 – Depósitos à ordem 500 000, 00
Durante o mês a Empresa realizou as seguintes operações
1 – Compra a prazo de 100 embalagens de água a kz 2 000, 00 cada embalagem.
2 – Venda de 75 embalagens de água ao preço de kz 3 000 cada e 30 sacos de
açúcar ao preço de kz 25 000, 00 cada. O Cliente pagou 75% por transferência e o
resto ficou a prazo.
3 - Liquidou a dívida que tinha com o pessoal.
4 - Suportou juros relativo ao empréstimo bancário no valor de kz 30 000, 00
5 - Aquisição a prazo de um edifício não afeto à actividade econômica no valor de 1
000 000, 00
6 - Pagamento em numerário da água e luz no valor de 15 000, 00.
7 – Pagamento com Cheque referente a multa de estacionamento no valor de 25 000.
Pretende – se
a) A elaboração do Balanço inicial
b) A abertura das contas no razão
c) Registro das operações ocorridas durante o mês
d) Fecho de contas
7. Ficha de Armazém
Primeiramente devemos saber, o que são métodos de Custeio?
Método de custeio é a forma de como as empresas atribuem custos às saída das
existências. Assim, as empresas geralmente utilizam o FIFO, LIFO e o CMP.
FIFO – first in first out, em português, primeiro a entrar é o primeiro a sair. Isso
quer dizer que as mercadorias que entraram em primeiro vão sair em primeiro quando
vendermos.
No LIFO – Last in first out – em português – último a entrar é o primeiro a sair é
totalmente o contrário. A última mercadoria que entrou sai em primeiro quando houver
uma venda.
No CMP – Custo Médio Ponderado, sempre que fazemos uma compra, devemos
sempre calcular o valor médio para a saída das existências. Então sempre que compramos,
devemos somar o valor da compra (entrada) com o valor das existências e depois dividir
com as unidades e assim teremos sempre um valor médio para o preço unitário.
CMVMC = Ei + C – Ef
= 5 000 + (70 000 + 382 500 + 75 000) – 33 150
= 499 360,00
Explicação da S. Inicial: No elemento número 7 do exercício diz que havia
mercadorias do ano passado de 100 unidade ao preço de 50 KZ, então primeiro devemos
registrar a mercadoria do ano passado como “Situação inicial”.
Explicação do dia 01: No dia 1 houve uma compra de 700 a 100kz (700x100 = 70
000), no entanto como no dia anterior já havia existência (da s.inicial), então baixamos o
mesmo valor e depois registramos por baixo, a compra de 700 unidades nas existência.
Explicação do dia 02: Também houve uma compra e antes de registramos nas
existência, também devíamos baixar primeiro os valores de outros dias antes de registra a
compra pr baixo, nas existência.
Explicação dia dia 3: No dia 3 houve uma venda (saída) de 55% das mercadorias,
então primeiro vamos somar as quantidades que temos na existência (100 + 700 + 850 = 1
650 x 55% = 908), então nós vendemos 908 unidade (55%). E como já expliquei, quando há
uma venda, a primeira mercadoria a sair, é a primeira que entrou e se não for suficiente,
você desconta nas que entraram depois, tal com está.
Explicação do dia 04: Também houve uma venda (500unidades), como só sobrou
valores da última compra, então as mercadorias saem ao preço desta mesmo, tal com com
registramos e nas existências você desconta o valor de 500 unidade, assim apenas sobra 242
unidades.
Explicação do dia 05: Houve uma compra (entrada) de 1 000 unidades. Então
primeiro registra a entrada. Depois nas Existências como já havia valores, primeiro baixas os
valores e depois por baixo registra a compra deste dia com o seu preço unitário.
Explicação do dia 06: Registra a venda de 800, primeiro desconta as que entraram
primeiro (242 x 450) e depois desconta o resto nas que entraram por último (558 x 75).
CMVMC = Ei + C – Ef
= 5 000 + (70 000 + 382 500 + 75 000) – 34 200
= 498 300,00
CMVMC = Ei + C – Ef
= 5 000 + (70 000 + 382 500 + 75 000) – 50 449,88
= 482 050,12
Pretende-se:
a) Preenchimento da Ficha de Armazém, tendo em conta que a empresa
utiliza o FIFO como método de custeio na saída das existências.
b) Lançamento das operações no razão.
c) Cálculo da margem bruta de vendas.
Por este método de custeio, calcula-se um valor médio para todas as existências em
armazém. Por este custo unitário (médio) calcula-se as quantidades de existências saídas do
armazém.
Vamos analisar com mais precisão através do seguinte exemplo:
.
Ja pensou em fazer uma Formação Profissional de Contabilidade?
Amortizações e Reintegrações
O imobilizado corpóreo das empresas, é composto por um conjunto
diversificado de bens, que são fundamentais para a actividade das mesmas. A maioria
dos bens está sujeita a perder o valor devido a factores de vária ordem.
A perda de valor sofrida pelo imobilizado chama-se depreciação.
A depreciação pode ser motivada por:
1. Factores de ordem física, devidos quer ao desgaste funcional do bem,
quando são submetidos a uso, quer à sua depreciação espontânea, provocada por
corrosão, inundação sinistros etc.
2. Factores de ordem económica devidos ao progresso tecnológico que
levam a obsolescência do bem.
A expressão contabilística utilizada para designar a depreciação do activo
imobilizado corpóreo ou incorpóreo é a amortização ou reintegração.
8.1 Vida útil ou económica
O imobilizado é utilizado pela empresa durante vários exercícios. No entanto,
todos os anos o imobilizado vai-se depreciando, devendo esta perda de valor ser
considerada como um enccargo de exploração do respectivo exercício e registado
pela contabilidade.
Vida útil é o período de tempo fixado, para os diferentes imobilizados, durante
o qual se espera que possam ser utilizados em condições de funcionamento
económico. As imobilizações são bens que não se consomem num só exercício mas
num número de anos previstos para a sua vida útil. A medida que vai sendo usado, a
utilidade do bem diminui até se chegar teoricamente a uma utilidade (valor) nulo.
Amortizar um bem – consiste em registar a perda do valor de um activo
imobilizado ou seja, repartir o custo de uma imobilização pelos exercícios abrangidos
pela sua vida útil ou duração económica.
Pelo facto de os custos contabilizados não corresponderema desembolsos
efectivos, a empresa reterá desta forma fundos que em economias inflacionadas
possibilitam a substituição dos imobilizados antigos por novos.
8.2 Noção e Cálculo da Quota de Amortização
O valor a amortizar deve ser periódico, em regra anual, e é designado por quota
de amortização ou de reintegração.
Quota de amortização – é a redução de valor sofrida pela imobilização em
determinado exercício.
Para o cálculo do valor da quota de amortização devem ser conhecidos :
1 – O valor a amortizar – resulta da diferença entre o valor inicial ou de origem
do bem e o seu valor residual.
(Valor inicial = custo de aquisição; Valor residual = valor que se espera vender
o bem, uma vez terminada a sua utilização pela empresa).
Valor a amortizar = Valor inicial – Valor residual
2 - Período de duração do bem – vida útil.
Critérios para a determinação das quotas anuais de amortização
Para o cálculo das amortizações, foram fixados alguns critérios de base teórica,
para a determinação das quotas anuais de amortizações, que se encontram divididos
em dois grupos:
1 - Critérios rígidos – quando as quotas de amortização são fixadas à data da
aquisição de bens imobilizados. Têm em atenção apenas o factor tempo. Este critério
agrupa um segundo conjunto de critérios:
- Quotas constantes
-Quotas variáveis em progressão aritmética decrescente
- Quotas variáveis em progressão geométrica.
2 - Critérios elásticos – quando a fixação das quotas de amortização se
efectua no fim cada período a que respeitem e em função de determinados
acontecimentos (grau de utilização, preços de mercado, etc.). Este por seu lado
agrupa:
- Critérios do desgaste funcional
- Base dupla
Para o nosso caso e de acordo com o Código do Imposto Industrial, (artigo
34º), o cálculo das amortizações e reintegrações, faz-se em regra pelo método das
quotas constantes, que como foi dito faz parte dos critérios rígidos.
Entretanto poderão utilizar-se outros métodos quando a natureza do
deperecimento ou a tradição contabilística da empresa o justifiquem, e se a Direcção
nacional de Impostos não se opuser.
O método das quotas constantes é o mais simples, pressupõe que o desgaste
é directamente proporcional ao tempo, ou seja, é constante o valor das quotas anuais
de amortização.
Considerando:
Vo – valor de aquisição do imobilizado
R – valor residual (valor atribuído ao imobilizado no final da vida útil)
A – valor a amortizar; A=Vo-R
Qt – quota de amortização no período t
Mt – amortização acumulada no período t
2)
Débito – 18.1 Amortizações acumuladas/ Imobilizações corpóreas.
Crédito – 79.4 Custos e perdas Extraordinários/ Perdas resultantes de sinistros.
B – Sinistro de um bem coberto pelo seguro - neste caso a empresa tem
direito a receber uma indemnização. Todavia a indemnização pode ou não compensar
a perda sofrida, se compararmos o valor actual ou contabilístico do bem que ficou
inutilizado com a indemnização a que se tem direito, podemos estar perante:
a) Uma perda extraordinária – se o valor actual for superior ao da
indemnização. Neste caso:
1) Débito – 79.4 Custos e Perdas Extraordinários/ Perdas resultantes de
sinistros.
Crédito – 11. Imobilizações corpóreas
2) Débito – 18.1 Amortizações acumuladas/ Imobilizações corpóreas
Crédito –79.4 Custos e Perdas Extraordinários/ Perdas resultantes desinistros.
- 37 Outros valores a receber e a pagar, 43 Depósitos à ordem ou 45 Caixa
(pelo valor da indemnização).
b)- Um ganho extraordinário – se o valor actual for inferior ao da
indemnização:
1)
Débito – 69.4 Proveitos e Ganhos Extraordinários/ Ganhos resultantes de
sinistros.
Crédito – Imobilizações corpóreas
2)
Débito – 18.1 Amortizações acumuladas/ Imobilizações corpóreas
Crédito – 69.4 Proveitos e Ganhos Extraordinários/ Ganhos resultantes de
sinistros.
3)
Debito - 37 Outros valores a receber e a pagar, 43 Depósitos à ordem ou
45Caixa (pelo valor da indemnização).
Crédito – 69. 4
8.2.1.3. Retiradas de imobilizado por abate
Quando um bem imobilizado corpóreo se esgota ou deixa de ter utilidade
económica para a empresa, deve proceder-se ao seu abate. Esta situação tanto se
pode dar no final da vida útil do bem (o que será normal), como no decorrer da mesma.
9 Exercícios
9.1 Cálculo da Amortização e retirada por
alienação.
A empresa Nossa Luta, Lda., realizou durante o mês as seguintes operações:
1. Compra de uma viatura Suzuki por transferência no valor de KZ
3 500 000,00.
2. As despesas com o transporte ascenderam o valor de KZ 200
000,00. Factura nº. 7 da Sotrans, Lda.
3. Suportou outras despesas com a viatura no valor de KZ 150
000,00.
4. A viatura entrou em funcionamento e lhe foi atribuído um período
de vida útil de 8 anos e um valor residual de de KZ 250 000,00.
5. Passado 5 anos, a empresa decidiu vender a viatura por 2 000
000,00 por transferência bancária.
Pretende-se:
a) O registro do Imobizado e o cálculo das amortizações
b) O registro da reitirada do Imobizado
Obs: É um proveito porque neste ano o Imobizado deveria valer apenas 1 600
000 e vendemos a KZ 2 700 000 que é a mais do que o Valor Contabilístico.
Obs: é uma perda porque o valor Contabilístico da máquina nesse ano era 687
500 e a empresa seguradora se comprometeu a dar apenas KZ 300 000,00.
Pretende-se:
a) A elaboração do Balanço
b) Registro das contas no razão
c) Balancete de Verificação
d) Apuramento de Resultados
e) Balancete Final
Balanço
Registro no Razão
Balancete de Verificação
Apuramento de Resultados
Balancete Final