Você está na página 1de 90

Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 1


Contabilidade Financeira Prática

Caderno de exercícios
Por: Adilson A. B. Dungula

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 2


Contabilidade Financeira Prática

Índice
1. Património………………………………………………………..………… 3
Exercicios …………………………………………..……………….……… 4
2. Inventário…………………………………………………………...….…… 8
Exercícios………………………………………………..……….….……… 8
3. Balanço ………………………………………………..…………..……… 11
Exercícios ……………………………………………………….………… 13
4. A Conta ………………………………………………………....………… 16
Regras de movimentação das contas…………………………………… 20
Exercicios…………………………………………………………...……... 24
5. Apuramento de Resultados …………………………………………… 28
Demonstração de Resultados……………………….…………………… 31
Exercicios………………………………………………………………….. 33
6. Exercícios Diversos
- Razão e fecho de contas…………………………..………….……… 41
- Razão: Compra e venda……………………………………………… 43
- Razão Esquemático…………………………………...……………… 45
- Razão e Balancete……………………………………………….…… 46
- Balanço, Razão, Abertura e Fecho de Contas………………...…… 48
- Balanço, Abertura e fecho de contas e DRE………….…………….. 51
- Razão e Demonstração de Resultados……………………………... 55
- Balanço, Razão, Apuramento, DRE e Balanço final………….……. 57
- Exercício Proposto ……………………………………………………. 61
7. Ficha de Armazém …………………………………..……………...…… 62
Métodos: FIFO, LIFO e CMP.………………………………..……………62
Exercícios………………………………………………...……...………… 63
8. Amortizações e reintegração…………..…………………..….…….....67
8.1 Vida Útil ou Económica…………………………………….………....67
8.2 Quota de Amortização…………………………………….………….67
8.2.1 Reitirada do Imobizado Corpóreo……………………….…...69
8.2.1.1 Reitirada por alienação……………..............………...70
8.2.1.2 Reitirada por Sinistro………………………...………...71
8.2.1.3 Reitirada por abate…………………………...…...…...72
9. Exercícios………………………..………..………………………..……...74
9.1 Cálculo de amortizações e Reitirada por alienação……………….74
9.2 Cálculo de amortizações e Reitirada por sinistro……………….….76
9.3 Cálculo de amortizações e Reitirada por abate……………….……78

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 3


Contabilidade Financeira Prática

1. Património
1.1 - Noção
O património da empresa não é constituído apenas pelos edifícios, dinheiro,
equipamentos. A empresa no desenvolvimento da sua actividade, estabelece
relações que originarão um conjunto de direitos e obrigações.
O património é um conjunto de bens, direitos e obrigações sujeito a uma gestão
e afeto a um determinado fim.
Bens - são um conjuntos de elementos patrmonias (edifícios, dinheiro,
mobiliario, etc.) detidos por uma entidade económica.
Direitos- são as dívidas a receber que representam valores pertencentes a
empresa.
Obrigações- Dívidas a pagar ou valores pertencentes a terceiros.
Valor do Património = Bens + Direito – Obrigações
Ou ainda, Capital Próprio = Activo (Bens e Direitos) – Passivo (Obrigações) .

Aplicação 1 – Classificação dos elementos Patrimoniais


A empresa Angola Avante, Lda. Dedica-se à comercialização de artigos e
informática. Apresentava em 02 de Novembro de 2016 os seguintes elementos
patrimoniais:
1- Mobiliário de escritório kz 200.000,00
2- 10 Computadores à kz 75.000,00 cada
3- Empréstimo Bancário (MLP) kz 300.000,00
4- Valores em bancos kz 100.000,00
5- Dívida ao cliente J kz 50.000,00
6 - Dívida à fornecedores 70.000, 00
Pretende-se:
a) Classificação dos elementos patrimoniais
b) Calcule o valor do Activo, Passivo e Capital Próprio

Resolução:
a) R: 1- Bens (B), Activo (A), Ativo não corrente (Anc), Imobilizações Corporeas
2 - Bens (B), Activo (A), Ativo Corrente (Ac), Existências
3- Obrigações, Passivo (P), Passivo não corrente (Pnc), Empréstimos

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 4


Contabilidade Financeira Prática

4- Bens (B), Activo (A), Ativo Corrente (Ac), Disponibilidades


5 - Direitos (D), Activo (A), Ativo Corrente (Ac), Contas a receber
6 - Obrigações (O), Passivo (P), Passivo corrente (Pc), Contas a pagar.

b) R: Ativo = 200.000 + 75.000 + 100.000 + 50.000 = 425.000,00


Passivo = 300.000 + 70.000 = 370.000
Capital Próprio = Ativo - Passivo
= 425.000 - 370.000 = 55.000
Aplicação 2: Classificação dos elementos patrimoniais
A Empresa Jamba, Lda. Apresentava em 03 de Janeiro os seguintes
elementos patrimoniais:
1 - Crédito do fornecedor kz 100.000
2 - 100 notas de kz 2.000,00 ( 100 × 2.000 = 200.000 )
3 - Dívida ao Estado kz 50.000,00
4 - Depósito a ordem kz 200.000,00
5 - Dívida Salarial kz 150.000
Pretende-se:
a) Classificação dos elementos patrimoniais
b) Calcular o Valor do Ativo, Passivo e Capital Próprio

Resolução:
a) R: 1 - O, P, Pc, Contas a pagar, Fornecedores;
2 - B, A, Ac, Disponibilidades, Caixa;
3 - O, P, Pc, Contas a pagar, Estado;
4 - B, A, Ac, Disponibilidades, Depósitos à ordem;
5 - O, P, Pc, Contas a pagar, Pessoal;

b) R: Ativo = 200.000 + 200.000 = 400.000, 00


Passivo = 100.000 + 50.000 + 150.000 = 300.000, 00
CP = A - P = 400.000 - 300.000 = 100.000, 00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 5


Contabilidade Financeira Prática

Aplicações Propostas
1a. Aplicação
Considera os seguintes elementos patrimoniais
1 - Edifícios 2 000 000, 00
2 - Computador Administrativo 100 000, 00
3 - 50 sacos de açúcar a total de 1 000 000 ,00
4 - Mobiliário de escritório 200 000, 00
5 - 70 Latas de leite a total de 490 000, 00
6 - 1 Balcão 1 000 000, 00
7 - Dívida a fornecedores 200 000, 00
8 - Dívida ao estado 50 000, 00
9 - Empréstimos 500 000, 00
10 - Pessoal 100 000, 00

Pretende - se:
a) A classificação dos elementos patrimoniais.

2a. Aplicação:
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 – Edifícios 1 000 000, 00
2 – Mercadorias 100 000, 00
3 – Fornecedores 500 000, 00
a) Qual é a Situação Líquida da Empresa?

3a. Aplicação:
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 – Empréstimos 1 000 000, 00
2 – Clientes 100 000, 00
3 – Depósitos à ordem 500 000, 00
a) Qual é a Situação Líquida da Empresa?

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 6


Contabilidade Financeira Prática

4a. Aplicação:
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 – Empréstimos 1 000 000, 00
2 – Cofre 400 000, 00
3 – Depósitos à ordem 600 000, 00
a) Qual é a Situação Líquida da Empresa?

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 7


Contabilidade Financeira Prática

2. Inventário
Existem várias definições relativas ao inventário, convergindo todas no
essencial.
O inventário consiste numa relação (rol, lista) dos elementos patrimoniais com
a indicação do seu valor.
Proceder a inventariação consiste em analisar os elementos de um dado
património, descrevê-los e atribuir-lhes um valor.
O Decreto nº 196/79, do Ministério das finanças, define o inventário como
sendo o arrolamento dos valores activos e passivos que constituem um património.
No inventário pode-se distinguir três fases:
a) Identificação, em que se verifica quais os elementos
patrimoniais existentes.
b) Descrição e classificação, em que os elementos serão apresentados e
repartidos pelas classes a que dizem respeito.

Aplicação: Inventário
A Empresa Jamba, Lda. Apresentava em 03 de Janeiro os seguintes
elementos patrimoniais:
1 - Crédito do fornecedor KB, Lda. kz 100.000
2 - 100 notas de kz 2.000,00 ( 100 × 2.000 = 200.000 )
3 - 70 latas de lete kz 300.000,00
4 - Depósito a ordem kz 200.000,00
5 - Dívida Salarial kz 150.000
Pretende - se:
a) A elaboração do Inventário

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 8


Contabilidade Financeira Prática

Aplicações Propostas: Inventário


1a. Aplicação
Considera os seguintes elementos Patrimoniais
1 - Edifícios 1 000 000, 00
2 - Mercadorias 1 500 000, 00
3 - Fornecedores 500 000, 00
4 - Empréstimos 1 000 000, 00
a) Elabore o Inventário.
2a. Aplicação
1 - Clientes 100 000, 00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 9


Contabilidade Financeira Prática

2 - Depósitos à ordem 500 000, 00


3 - Empréstimos 1 000 000, 00
4 - Cofre 400 000, 00
Fornecedores 100 000, 00
5 - Depósitos à ordem 600 000, 00
a) Elabora o Inventário.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 10


Contabilidade Financeira Prática

3. Balanço
3.1 - Noção de Balanço
Após elaboração do inventário geral torna-se necessário comparar o Activo
com o Passivo para conhecer a situação líquida. Esta comparação constitui o
Balanço.
Enquanto o inventário constitui apenas um arrolamento (listagem) dos valores
activos e passivos, o balanço, por sua vez leva a cabo a comparação
(balanceamento) entre aquelas classes de valores. São estes aspectos que marcam
a sua diferença. Acrescentando a Situação Liquida ao quadro do inventário, o balanço
constitui o mapa da situação patrimonial da empresa num determinado momento.
Em contabilidade o balanço não pode deixar de traduzir a expressão do
equilíbrio entre o Activo e o Passivo
A = CP + P
No balanço tem sempre que se atender a esta equação fundamental. Esta
equação demonstra a formação do balanço que indica que a soma dos valores do
activo é sempre igual a soma dos valores passivos.
O PGC, define o Balanço como sendo uma demonstração contabilística
destinada a evidenciar, quantitativamente e qualitativamente, numa determinada
data, a posição patrimonial e financeira de uma entidade.
Estrutura do Balanço:
Activo
Activo não Corrente
Classe 1: Meios fixos e investimentos
Activo Corrente:
Classe 2: Existências
Classe 3: Contas a receber
Classe 4: Disponibilidades
Capital Proprio e Passivo
Capital Próprio
Classe 5: Capital e reservas
Classe 8: Resultados
Passivo não Corrente:
33. Empréstimos de Médio e longo prazo
Passivo Corrente

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 11


Contabilidade Financeira Prática

Classe 3: Contas a pagar


33. Empréstimos de Curto Prazo.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 12


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação 1: Balanço Sintético


*A Empresa Vilengalenga, Lda. apresentava em 2020 os seguintes elementos
patrimoniais (valores expressos em kz):
- Edifício Comercial - 3.000.000,00
- Fornecedores - 1.000.000,00
a) Pretende-se: a elaboração do Balanço em 31 de Dezembro de 2020

Resolução

Aplicação 2: Balanço Classificado


A Empresa JJ, Lda. Que se dedica à comercialização de produtos alimentares,
apresentava os seguintes elementos patrimoniais:
1 – Forncedores kz 100 000,00;

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 13


Contabilidade Financeira Prática

2 – Empréstimos (CP) kz 200 0000,00;


3- 120 ações da Vilengalenga, Lda. Com o valor nominal de kz 1 250, 00 (MLP);
4 – Dinheiro em bancos kz 500 000, 00;
5 – 50 caixas de óleo fula a kz 10 000, 00 cada;
6 – Dinheiro em cofre kz 100 000, 00;
7 – Edifício comercial kz 1 000 000, 00.
8 – Dívida de Clientes kz 75 000, 00
Pretende-se:
a) A elaboração do Balanço em 01 de Janeiro de 2021.
Resolução

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 14


Contabilidade Financeira Prática

Cálculos auxiliares:
120 ações × 1 250 = 150 000 kz
CP = A – P = 650 000 – 300 000 = 350 000
A = CP + P
650 000 = 650 000
Comentário :
O valor do Activo é superior ao do Passivo, no entanto diz-se que a Situação
Líquida da empresa é activa.

Aplicação Proposta: Balanço


A Empresa JJ, Lda. apresentava os seguintes elementos patrimoniais:
1 - Forncedores kz 100 000,00
2 - Empréstimos (CP) kz 200 0000,00
3- 120 ações da Vilengalenga, Lda. com o valor nominal de kz 1 250, 00 (MLP)
4 - Dinheiro em bancos kz 500 000, 00
Pretende-se:
a) A elaboração do Balanço Sintético
b) A elaboração do Balanço analítico

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 15


Contabilidade Financeira Prática

4. A Conta: Noção e Classificação


A conta pode ser definida como um conjunto de elementos patrimoniais
expresso em unidades de valor.
Tal procedimento visa a continua igualdade da equação fundamental do
património (A= P+ PL) .
4.1. Partes Constitutivas
Como toda a classe de valores a contas apresentam características próprias:
Título (denominação própria) é a expressão (ou palavra) por que se designa a
conta.
Valor (extensão) representa a qualidade, expressa em unidades monetárias
contida na conta no momento em que se analisa.
Se o título é imutável e fixo, o valor já não o é. Pelo contrário é um elemento
variável da conta, na medida em que os elementos patrimoniais que engloba estão
sujeitos a variações continuais provocadas pelas operações realizadas.
A conta constitui a base de toda a escrituração, dado que é a partir dela que
se desenvolve todo o trabalho contabilístico. Como tal ela deve obedecer a requisitos
próprios, para que o trabalho se processe com fundamento e regularidade.
Requisitos da conta:
-A homogeneidade uma conta só deve conter os elementos que
obedeçam à característica comum que ela define. (exemplo: a dívida de um
cliente à empresa, nunca poderá ser registada numa conta que não indique
uma dívida a receber, ou seja a conta em que aquela for registada deve incluir
apenas os elementos que possuam a mesmas características: valores que a
empresa tem direito a receber.
A integralidade A conta deve incluir todos os elementos que gozam da
característica comum por ela definida. (Ex: a conta mercadorias deverá incluir
todos os tipos de mercadorias transaccionadas pela empresa, assim como as
suas variações).

4.2. Representação Gráfica das Contas: Conceitos de débito e


crédito
A cada conta corresponde um gráfico ou quadro, que constitui o
dispositivo prático para acompanhar as suas variações quantitativas.
Inscrevendo-se neste quadro a extensão inicial da conta e as variações
seguintes, consegue-se a todo momento o valor dos elementos patrimoniais
que agrupa.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 16


Contabilidade Financeira Prática

No aspecto gráfico, a conta apresenta-se normalmente na forma de um


T, denominada conta em T ou razonete em T ou simplesmente razonete. Sobre
o traço horizontal indica-se o título da conta, podendo ainda distinguir-se um
lado esquerdo e um lado direito.

O lado esquerdo é designado de «débito» ou «deve» e o lado direito de


crédito ou haver”. Estes termos provêm de um processo onomatológico ligado
à história da contabilidade, na fase em que as contas representavam,
exclusivamente, as pessoas dos devedores e dos credores.
As variações aumentativas da conta de uma pessoa devedora
constituíam o seu débito (aumentando um débito de um devedor, ele deve
mais) e as diminutivas o seu crédito, tal como as variações aumentativas da
conta de uma pessoa credora (aumentando o crédito de um credor, ele tem a
haver mais) e as diminutivas constituem seu débito.
Por extensão do princípio das contas pessoais às contas de coisas de
coisas e de factos, os termos «débito» e «crédito» ou «deve» e «haver»
respectivamente não representam mais do que variações aumentativas ou
diminutivas no valor das respectivas contas.
4.3. Terminologia
Os valores registados no debito denominam-se débitos e os registados
no crédito denomina-se créditos.
- Debitar uma conta significa inscrever uma certa quantia no lado do
débito;
Exemplo:

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 17


Contabilidade Financeira Prática

- Creditar uma conta é efectuar o registo dum valor no lado direito;

Exemplo:

- A diferença entre o débito e o crédito duma conta, no momento


considerado, chama-se saldo dessa conta.
Exemplo: 700 500 = 150 representa o saldo.
Ao balancear uma conta, ou seja comparar o seu débito com o seu
crédito podem ocorrer três hipoteses:
- Débito superior ao crédito : o Saldo é Devedor ( Sd)

- Crédito superior ao Débito: o Saldo é Credor (Sc)

- Débito igual ao Crédito o Saldo é nulo (So)

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 18


Contabilidade Financeira Prática

A diferença: 200 - 200 = 0 o saldo é Nulo


Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado cuja soma for
de menor valor, obtendo-se assim uma igualdade entre os dois lados da conta.
Atendendo às três hipóteses consideradas anterirormente, tem-se:
1- D > C implica Sd donde: D = C + Sd

2- D = C implica So donde: D =C

3 - D < Cimplica Sc donde: D + Sc = C

Uma conta sem saldo diz-se saldada.


O saldo da conta corresponde à sua extensão, ou valor, num determinado
momento.
Fechar uma contacorresponde a somar as colunas dos valores do débito e do
Crédito depois de as saldar previamente sublinhando com dois traços (trancando)
cada soma.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 19


Contabilidade Financeira Prática

4. 4 -Regras de Movimentação das Contas


4.4.1 - Regras de Movimentação das Contas do Balanço
Contas do Activo:
Compreende todos os elementos patrimoniais activos.
Movimentação:

As contas do Activo são debitadas pelos saldos iniciais e os aumentos, e


creditadas pelas diminuições. O saldo é sempre devedor.

Contas do Passivo:
Compreende todos os elementos patrimoniais passivos

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 20


Contabilidade Financeira Prática

As contas do Passivo e de Capital próprio são creditadas pelos saldos iniciais


e aumentos debitados pelas diminuições. O saldo é sempre credor.

Contas Mistas:
Contas de caráter misto, integrando os elementos de contas de vários tipos
chamadas contas Activas e Passivas.
São contas da classe terceiras Ex: Estado, participantes e participadas, etc.
Nestas contas poderão ser apresentados simultaneamente os dois saldos:
. O primeiro no débito (dívidas de devedores à empresa).
. O segundo no crédito (dívidas da empresas aos credores).

5.4.2. Regras de Movimentação das contas de Gestão:

Contas de Proveitos: Classe 6

As contas de Proveitos por natureza devem ser creditadas pelos proveitos


(vendas de mercadorias e produtos, prestações de serviços, receitas suplementares,
receitas de aplicações financeiras e outros proveitos) e debitadas pelas eventuais
anulações desses proveitos. O saldo é sempre credor.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 21


Contabilidade Financeira Prática

Contas de Custos: classe 7

As contas de custos por natureza devem ser debitadas pelos custos (custo das
existências vendidas, fornecimentos e serviços de terceiros, impostos, despesas com
o pessoal, despesas financeiras, outras despesas e encargos, amortizações do
exercício) e creditadas por eventuais anulações desses custos. O saldo é sempre
devedor.
Transferência: os saldos devedores para os custos e os credores para os
proveitos são transferidos a débito para os custos e a crédito para os proveitos das
contas de Resultados.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 22


Contabilidade Financeira Prática

Quadro resumindo:

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 23


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação 1: Compra
Operação da empresa:
• Compra de mercadorias no valor total de kz 400 000,00. Pagou de
imediato ¼ por transferência bancaria e o restante ficou a prazo.
As despesas com transporte ascenderam um valor de kz 75 000, 00.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende – se:
a) O lançamento nos T’s esquematicos.

Cálculos Auxiliares:
1/4 × 400 000 = 100 000, 00 - Por transferência bancária
400 000 - 100 000 = 300 000,00 - Para o restante
75 000,00 - Para as despesas adicionais de compra.
Obs:
- No SIP ( Sistema de Inventário Permanente ) a conta 21 não acumula saldos;

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 24


Contabilidade Financeira Prática

-As despesas adicionais de compra aumentam o preço da factura.


Comentário: O 1o. lançamento é da 3a fórmula, sendo 1 débito = 3 ceditos e o 2o. é
da terceira fórmula, sendo 1 débito = 1 crédito. São factos permutativos.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 25


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Venda de Mercadorias


Operação da empresa:
* Venda das mercadorias que custaram kz 400 000,00 por kz 1 000 000,00. O
cliente pagou de imediato com um cheque de 50% do valor, tendo beneficiado de
um desconto de 3%. O restante ficou a prazo.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende - se:
a) O lançamento da operação nos T's esquematicos.

Cálculos Auxiliares:
50% × 1 000 000 = 500 000,00
500 000 × 3% = 15 000,00 – Para o desconto financeiro
500 000 – 15 000 = 485 000,00 – Para o Caixa
1 000 000 – 500 000 – Para o restante a prazo
Obs:
- No SIP calcula-se o CMV logo após cada venda;
- Os descontos financeiros envolvem pronto pagamento.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 26


Contabilidade Financeira Prática

Comentário: É uma operação com dois lançamentos. O 1o lançamento é da 3a


fórmula, sendo 1 crédito = 3 débitos e o 2o. Lançamento é da 1a. Fórmula, sendo 1
débito = 1 crédito. São factos modificativo.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 27


Contabilidade Financeira Prática

5. Apuramento de Resultados
Os lançamentos de apuramento de resultados têm por finalidade transferir para as
contas principais os saldos evidenciados pelas contas subsidiárias, com vista a determinação
dos resultados líquidos da empresa.
A referidas contas subsidiárias, são na sua totalidade, contas de custos e de
proveitos (pertencentes às classes 6 e 7). Os lançamentos de apuramento de resultados
permitem:
1- Agrupar nas contas principais os factores positivos e negativos do resultado,
resultando daí o seu valor.

2- Fechar as contas de custos e proveitos, visto que ficarão com saldo nulo após a
transferência dos seus valores para a conta principal.
De acordo com o PCG os resultados classificam-se em :
-Resultados Operacionais;
- Resultados Financeiros;
- Resultados em filiais e associados;
-Resultados Não operacionais;
- Resultados Extraordinários.
Os lançamentos de apuramento de resultados permitem a determinação de cada um
dos resultados.
Resultados Operacionais:
1- Pela transferência dos custos operacionais (saldos devedores):
- Debita-se - conta de 82 Resultados operacionais(82.6, 82.7, 82.8, 82.9)

- Creditam-se – contas de Custos operacionais (71.9, 72.9, 73.9 e 75.9)


2 – Pela transferência dos proveitos operacionais (Saldos credores):
- Debitam-se - contas de proveitos operacionais (61.9, 62.9, 63.9, 64.9, 65.9)
- Creditam-se - conta 82 Resultados operacionais( 82.1, 82.2, 82.3, 82.5, 82.6, 82.7,
82.8 e 82.9)
Após os lançamentos se o saldo da conta de Resultados for devedor, corresponde a
prejuízo operacional, se for credor corresponde a lucro operacional.
Resultados Financeiros

1 – Pela transferência dos custos financeiros (saldos devedores)


- Debita-se - conta de 83.2 Resultados financeiros

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 28


Contabilidade Financeira Prática

- Creditam-se – contas de Custos financeiros (76.9)


2 – Pela transferência dos proveitos financeiros (Saldos credores):
- Debitam-se contas de proveitos financeiros ( 66.9)

- Credita-se - conta 83 Resultados financeiros (83.1)


Após os lançamentos se o saldo da conta de Resultados for devedor, corresponde a
prejuízo financeiro, se for credor corresponde a lucro financeiro.
Resultados não operacionais

1 – Pela transferência dos custos não operacionais (saldos devedores):


- Debita-se - conta de 85.2 Resultados não operacionais
- Creditam-se – contas de Custos não operacionais (78.19)
2 – Pela transferência dos proveitos financeiros (Saldos credores):

- Debitam-se contas de proveitos não operacionais (68.19)


- Credita-se - conta 85.1 Resultados não operacionais
Após os lançamentos se o saldo da conta de Resultados for devedor, corresponde a
prejuízo não operacional, se for credor corresponde a lucro não operacional.
Resultados Extraordinários

1 – Pela transferência dos custos extraordinários (saldos


devedores):
-Debita-se - conta de 86.2 Resultados extraordinários
-Creditam-se – contas de Custos extraordinários (79.9)

2 – Pela transferência dos proveitos extraordinários (Saldos


credores):
- Debitam-se contas de proveitos extraordinários (69.9)
- Credita-se - conta 86.1 Resultados extraordinários

Após os lançamentos se o saldo da conta de Resultados for devedor, corresponde a


prejuízo extraordinário, se for credor corresponde a lucro extraordinário.
Apuramento dos Resultados antes dos Impostos
Apos a determinação dos saldos das diversas contas de resultados(82. 83, 84 e 85) há
que fazer a respectiva soma algébrica para se determinar o resultado antes dos impostos(
RAI) .
A soma o resultado da soma algébrica pode ser:

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 29


Contabilidade Financeira Prática

Positivo - (valor dos saldos credores superior ao dos saldos devedores),ou seja a
empresa obteve lucro.
Negativo - (valor dos saldos devedores superior ao dos saldos credores) neste caso a
empresa obteve prejuízo.
Em caso de lucro, há que calcular o valor a reter, referente ao imposto sobre os
lucros que a empresa deverá pagar ao estado no exercício seguinte. Para tal utiliza-se a taxa
em vigor de 30%, ou seja:

RAI * 25% = Imposto a pagar


A conta 86.9 - Resultados extraordinários se apresentar saldo positivo também se
deverá calcular o imposto sobre os lucros.
Apuramento dos Impostos sobre os Lucros

1. Imposto sobre os resultados correntes:


- Debita-se a conta 87 .1 Imposto sobre os resultados
correntes
- Credita-se - conta 34.1 Estado /Imposto sobre os lucros
2. Imposto sobre os resultados extraordinários:

- Debita-se – conta 87.2 Imposto sobre os resultados extraordinários.


- Credita-se – conta 34.1 Estado/ Imposto sobre os lucros
Apuramento do Resultado Liquido do Exercício
Trata-se de uma fase em que os saldos das contas de resultados são transferidos
para a conta de Resultado Líquido do Exercício.
1. Pelos saldos devedores das contas de resultados:
- Debita-se - conta 88 Resultado Liquido do exercício ( 88.1, 88.2, 88.4, 88.6)
- Creditam-se – as contas de resultados ( 82.9, 83.9, 85.9 e 86.9)
2. Pelos Saldos credores das contas de resultados:
- Debitam-se - as contas de resultados (82.9, 83.9 , 85.9 )
- Creditam-se - as contas de Resultado liquido do exercício
O saldo da conta 87, também é transferido para a conta 88.5

- Debita-se a conta 88. 5


- Credita-se 87. 9
Após estas transferências, as contas de resultados ficarão saldadas, excepto a conta
88 que representa o Resultado do exercício, liquido da correspondente tributação.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 30


Contabilidade Financeira Prática

4.1. Demonstração De Resultados

A Demonstração de resultados é uma demonstração contabilística


destinada a evidenciar a constituição do resultado formado num certo período
de operações de uma entidade.
É um mapa em que se evidenciam os proveitos e os custos, tornando
possível comparar estas duas grandezas. A DR fornece-nos a informação dos
resultados, quer em valor quer na sua natureza, ou seja quanto a empresa
ganhou ou perdeu, evidenciando a perda ou lucro.
A demonstração de resultados fornece a noção da situação económica
da empresa porquanto a situação financeira é fornecida pelo Balanço.
A estrutura da demonstração de resultados deve obedecer ao modelo
anexo

Fórmulas da DRE:
*Resultados operacionais (RO) = Vendas + prestação de serviços +
Outros proveitos operacionais – (CMV + Custos com o pessoal + Amortizações
+ Outros custos e perdas operacionais) ;
*Resultados financeiros (RF)= Proveitos e ganhos financeiros – Custos
e perdas financeiras ;

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 31


Contabilidade Financeira Prática

*Resultados em Filiais e associadas (RFA) = Proveitos em filiais e


associadas – Custos em filiais e associadas.
* Resultados não operacionais (RNO)= Outros proveitos e ganhos não
operacionai – Outros custos e perdas não operacionais;
* Resultados Antes dos Impostos (RAI)= +/- RO +/- R.F +\- RNO
* IRT = RAI × %
* Resultado líquido das atividades correntes (RLAC) = RAI – IRT
* Resultados Extraordinário (RE) = Ganhos Extraordinários – Perdas
Extraordinárias
* IRT = RE × %
* Resultado Líquido do Exercício = RLAC +/- RE – IRT

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 32


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Aplicação: Apuramento e Demonstração de resultados


A empresa Constril, Lda., com sede no Lubango, dedica-se a comercialização
de ferro e aço para construção civil.
No passado exercício econômico efectuou as seguintes operações que
alteraram os resultados (Valores expressos em Kwanzas):
1 – Venda de mercadorias a prazo 950 000, 00
2 – Outros proveitos operacionais 50 000, 00
3 – As mercadorias vendidas estavam avaliadas em 520 000, 00
4 – Compra de material de escritório 25 000, 00
5 – Pagamento de juro pelo financiamento bancário 25 000, 00
6 – Descontos de p.p obtido de fornecedores 50 000, 00
7 – Pagamento da multa de estacionamento 20 000, 00
Utiliza-se 25% para o cálculo do Imposto sobre o rendimento
Pretende-se:
a) Lançamentos de apuramento de resultados
b) A elaboração da demonstração de resultados da empresa em 31 de Dezembro
de 2021.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 33


Contabilidade Financeira Prática

Cálculos Auxiliare:
RAI: 455 000 + 25 000 – 20 000 = 460 000
Imposto sobre os lucros: 460 000 × 25% = 115 000
Resultados líquidos do exercício: 460 000 – 115 000 = 345 000.
Pelo Resultado Líquido Do Exercício apresentar um saldo credor, isto quer
dizer que a empresa teve lucro neste montante.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 34


Contabilidade Financeira Prática

Empresa: Constril, Lda.


Demonstração de resultados em 01/12/2021 Valores expressos em Kwanza
Designação Nota Exercícios
s 2021 2020
Vendas …………………………………………… 950 000,00
Outros proveitos operacionais…………………. 50 000,00
Prestação de serviços …………………………. 0,00
1 000 000,00
Custo das mercadorias vendidas ……………... 520 000,00
Custos com o pessoal …………………………. 0,00
Amortizações ...................................................... 0,00
Outros Custos e perdas operacionais ................ 25 000,00
Resultados Operacionais: ………….……… 455 000,00
Resultados Financeiros ...................................... 25 000,00
Resultados em filiais e associadas…………….. 0,00
Resultados não operacionais……………......... (20 000,00)
Resultados antes do Impostos………………
460 000,00
Imposto sobre o rendimento ...............................
115 000,00
Resultados líquidos das atividades correntes 345 000,00
Resultados Extraordinários………...................... 0,00
Imposto sobre o rendimento…………………… 0,00
Resultados líquidos do exercício…………….. 345 000, 00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 35


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação Proposta
São conhecidas as seguintes informações relativa a Empresa
Tchakamba, Lda ( Valores expressos em Kz ):
1 - Vendas 1 200 000, 00
2 - Custos das mercadorias vendidas 600 000, 00
3 - Custos Com o Pessoal 100 000, 00
4 - Ganhos Financeiros 15 000, 00
5 - Perdas Financeiras 20 000, 00
6 – Multa de estacionamento. 15 000, 00
7 – Pagamento de renda do escritório 50 000, 00
8 – Juros do depósito a prazo 30 000, 00
Pretende - se:
a) A elaboração da Demonstração de Resultaddos em 01 e
Dezembro de 2020.
b) O apuramento de resultados.

Aplicação DRE
São conhecidas as seguintes informações relativa a empresa Nossa
Luta, Lda.:
1- Vendas kz 1 330 000, 00
2 - Custo das mercadorias vendidas kz 903 437, 5
3 - Custos com o pessoal kz 220 000, 00
4 - Outros custos e perdas operacionais kz 25 000, 00
5 - Custos e perdas financeiras gerais kz 92 290, 00

Pretende-se:

a) A elaboração da Demonstração de Resultados em 31 de


Dezembro de 2018

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 36


Contabilidade Financeira Prática

Resolução

Cálculos Auxiliares:
Resultados operacionais = 1 330 000 - ( 903 437, 5 + 25 000 ) = 181
562, 5
Resultados Financeiros = 0 - 92 290 = - 92 290
Resultados não operacionais = 0 - 0 = 0
Resultados antes dos Impostos = 181 562, 5 - 92 290 = 89 272, 5
Imposto sobre o Rendimento = 89 272, 5 × 25% = 22 318, 125
(Obs: aqui depende da % da taxa do Imposto em vigor)
Resultados Líquidos das actividades Correntes
= 89 272, 5 - 22 318, 125
= 66 954, 375

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 37


Contabilidade Financeira Prática

Resultados Extraordinários = 0
Resultados Líquidos do Exercício = 66 954, 375

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 38


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Demonstração de resultados


A empresa Constril, Lda., com sede no Lubango, dedica-se a comercialização
de ferro e aço para construção civil.
No passado exercício econômico efectuou as seguintes operações que
alteraram os resultados (Valores expressos em Kwanzas):
1 – Venda de mercadorias a prazo 950 000, 00
2 – Outros proveitos operacionais 50 000, 00
3 – As mercadorias vendidas estavam avaliadas em 520 000, 00
4 – Compra de material de escritório 25 000, 00
5 – Pagamento de juro pelo financiamento bancário 25 000, 00
6 – Descontos de p.p obtido de fornecedores 50 000, 00
7 – Pagamento da multa de estacionamento 20 000, 00
Utiliza-se 25% para o cálculo do Imposto sobre o rendimento
Pretende-se:
a) A elaboração da demonstração de resultados da empresa em 31 de Dezembro
de 2021.
Empresa: Constril, Lda.
Demonstração de resultados em 01/12/2021 Valores expressos em Kwanza
Designação Nota Exercícios
s 2021 2020
Vendas …………………………………………… 950 000,00
Outros proveitos operacionais…………………. 50 000,00
Prestação de serviços …………………………. 0,00
1 000 000,00
Custo das mercadorias vendidas ……………... 520 000,00
Custos com o pessoal …………………………. 0,00
Amortizações ...................................................... 0,00
Outros Custos e perdas operacionais ................ 25 000,00
Resultados Operacionais: ………….……… 455 000,00
Resultados Financeiros ...................................... 25 000,00
Resultados em filiais e associadas…………….. 0,00
Resultados não operacionais……………......... (20 000,00)
Resultados antes do Impostos………………
460 000,00
Imposto sobre o rendimento ...............................
115 000,00
Resultados líquidos das atividades correntes 345 000,00
Resultados Extraordinários………...................... 0,00
Imposto sobre o rendimento…………………… 0,00
Resultados líquidos do exercício…………….. 345 000, 00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 39


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação Proposta
São conhecidas as seguintes informações relativa a Empresa
Tchakamba, Lda ( Valores expressos em Kz ):
1 - Vendas 1 000 000, 00
2 - Custos das mercadorias vendidas 600 000, 00
3 - Custos Com o Pessoal 100 000, 00
4 - Ganhos Financeiros 15 000, 00
5 - Perdas Financeiras 20 000, 00
Pretende - se:
c) A elaboração da Demonstração de Resultaddos em 01 e
Dezembro de 2020.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 40


Contabilidade Financeira Prática

6. Exercícios Diversos
Aplicação: Razão Esquemático e Fecho de Contas
A Empresa KB, Lda., que se dedica a comercialização de produtos alimentares
diversos apresentava os seguintes elementos patrimoniais (valores expressos em
Kwanza):
• Valores em bancos 3 000 000,00
• 200 latas de leite ao valor de 500 000,00
Durante o mês de Março a empresa realizou as seguintes operações:
1 – Factura nº. 20 para João Afonso na qual consta 100 latas de leite ao preço
unitário de Kz 4 000,00. Desconto de 5%.
2 - Liquidação de ¼ da factura nº. 20 por transferência bancária.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende-se:
a) Abertura das contas no razão esquemático.
b) Registro das operações ocorridas durante o mês.
c) Fazer o Fecho de Contas.
• Aulas de Contabilidade
• Presencial: 500 Kz
• WhatsApp: 750 Kz
• Lubango

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 41


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 42


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação : Operações de Compra e Venda


A Empresa Nossa Luta, Lda., realizou durante o mês de Janeiro as seguintes
operações:
1 – Depósito dos Cheques em carteira no valor de Kz 700 000,00.
2 – Compra de mercadorias a prazo no valor de Kz 100 000,00. As despesas
com transporte ascenderam o valor de Kz 60 000,00, factura da Sotrans, Lda.
3 – Venda da totalidade das mercadorias no valor de Kz 300 000,00. O
cliente pagou de imediato ½ por transferência e o restante com chque.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende-se:
a) O registro das operações nos T’s esquemáticos.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 43


Contabilidade Financeira Prática

Resolução:

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 44


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação – Razonete
Operações da empresa:
1 - Compra de mercadorias no valor total de kz 400 000,00. Pagou de imediato
¼ por transferência bancaria e o restante ficou a prazo.
2 – Liquidou em numerário a dívida aos fornecedores.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende – se:
a) O lançamento nos T’s esquematicos.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 45


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Razão e Balancete (Com IVA)


A Sociedade Agualusa, Lda., situada no Lubango que se dedica a
comercialização de diversos produtos alimentares, apresentou em 01 de Janeiro de
2022 os seguintes elementos patrimoniais (Valores expressos em Kwanza):
- Edifício afeto a actividade comercial. 2 000 000,00;
- 400 Kg de Frango ao preço unitário de 3 000,00;
- Débito de Clientes 500 000,00;
- Valores em Bancos 1 000 000,00
- Débito a JJ, Lda., pelo fornecimento de mercadorias no valor de 800 000,00.
Durante o mês de Janeiro, a empresa realizou as seguintes operações:
1 – O cliente liquidou por transferência 50% de sua dívida.
2 - Factura nº. 3 referente a venda de 150 Kg de Frango ao valor total de Kz
600 000,00 (IVA não incluído).
3 – Com cheque liquidou ½ da dívida com os Fornecedores.
Nota: A empresa utiliza o Sistema De Inventário Permanente.
Pretende – se:
a) O lançamento de abertura das contas no Razão.
b) O registro das operações ocorridas durante o mês.
c) A elaboração do Balancete de Verificação.

• Aulas de Contabilidade Financeira


• Presencial: 500 Kz
• WhatsApp: 750 Kz

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 46


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 47


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Balanço e Abertura de Conta e Saldar as Contas


A empresa JP ,LDA ,dedica se a comercio bens diversos ,em 31/12/2020 Presentou
os seguintes elementos patrimoniais.
1 – dinheiro em caixa no valor de 1.000,00 – B, A, Ac, Disponibilidades, Caixa.
2 - divida a segurança social no valor de 800.000 – O, P, Pc, Contas a pagar,
Estado.
3 – deposito a ordem no BFA no valor de 800,000 – B, A, Ac,
Disponibilidades, Depósi. Ordem
4 – (40) sacos de arroz ao preço unitario de 10 ,000 ( 40 × 10 000 = 400 000)-
B, A, Ac, Existências, Mercadorias
5 – (40) caixa de oléo vegetal no valor de 200,000 – B, A, Ac, Existências,
Mercadorias
6 – Divida dos clientes no valor de 3.800,000 – D, A, Ac, Contas receber,
Clientes
7 - factura da epal no valor de 100,000 – O, P, Pc, Contas a pagar, Outros
valores a pagar
8 – divida ao fornecedores no valor de 1.000,00 – O, P, Pc, Contas a pagar,
Fornecedores
9 – emprestimo bancario no BPC no valor de 3.000,000 – O, P, Pc,
Empréstimos
10 – pagamento de salario no valor de 1.000,00 – O, P, Pc, Contas a pagar,
pessoal.

Durante o mês De Janeiro a empresa efectou os seguintes movimentos


1 – Pagou a factura da epal no valor de kz 100 000, 00 por transferência.
2 - Vendeu mercadorias no valor de kz 600 000, 00 que havia custado kz 300 000, 00
3 – Comprou a prazo mercadorias no valor de kz 500 000, 00
4 – Pagou a dívida salarial..
Pretende se :
a) Balanço inicial
b) Abertura das contas no razão e registro das operações ocorridas.
c) Saldar as contas.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 48


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 49


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 50


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Balanço, abertura e fecho de contas e DRE


A Empresa Angolissar, Lda., localizada no Lubango, dedica-se à
comercialização de diversos produtos alimentares. Apresentava os seguintes
elementos patrimoniais (valores expressos em Kwanza):
1 - Aceite sobre JJ, Lda. 400 000, 00;
2 - Empréstimo bancário (10 meses) 1 000 0000, 00;
3 - Depósito a ordem no BPC 900 000, 00;
4 - 200 caixas de frango kz 10 000, 00 cada;
5 - 150 Sacos de arroz de 25 kg cada ao preço de Kz 12 000,00 o saco.
6 - Mobiliário de escritório 500 000, 00.
Durante o mês de Março a empresa realizou as seguintes operações:
1 – Factura no. 10 de JJ, Lda., na qual consta mercadorias avaliadas em kz 200
000,00.
2 – Por transferência pagou água e luz no valor de KZ 25 000,00.
3 – Aquisiçãoa 30 dias de uma viatura Suzuki no a KZ 1 000 000,00.
4 – Venda de mercadorias no valor de KZ 1 000 000,00. O cliente pagou de
imediato 50% (numerário) do valor e o restante ficou em dívida. Beneficiou de
um desconto de 10% sobre o valor pago.
5 – Amortização de 50% do empréstimo bancário.
6 – Pagamento de juros do empréstimo bancário no valor de KZ 20 000,00.
7 – Pagamento da multa de estacionamento no valor de KZ 15 000,00.
Pretende-se:
a) A elaboração do Balanço Patrimonial.
b) Abertura das contas no razão esquemático
c) Registro das operações ocorridas durante o mês.
d) Fecho de contas.
e) Demonstração de resultados do exercício.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 51


Contabilidade Financeira Prática

Empresa: Angolissar, LDA.


Balanço em 01 de Novembro de 2021 Valores expressos em kwanzas
Designação Notas Exercicios
2021 2020
Activo
Activo não corrente
Imobilizações Corpóreas
Equipamento administrativo 500 000,00
Total do Activo não corrente 500 000,00
Activo corrente:
Existências
Mercadorias 3 800 000,00
Disponilidades
Depósitos às ordem 900 000,00
Total do Activo Corrente 4 700 000,00
Total do Activo 5 200 000,00
Capital Próprio E Passivo:
Capital Próprio
Capital social 3 800 000,00
Total do Capital Próprio: 3 800 000,00
Passivo Corrente
Contas a pagar
Fornecedores - títulos a 400 000,00
pagar
Empréstimos de curto prazo
1 000 000,00
Empréstimos bancários
1 400 000,00
Total do Passivo:
5 200 000,00
Total do Capital Próprio e Passivo:

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 52


Contabilidade Financeira Prática

Abertura das contas, registro das operações e fecho das contas.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 53


Contabilidade Financeira Prática

Empresa: Angolissar, Lda.


Demonstração de resultados em 01/12/2021 Valores expressos em Kwanza
Designação Nota Exercícios
s 2021 2020
Vendas …………………………………………… 1 000 000,00
Outros proveitos operacionais…………………. 0,00
Prestação de serviços …………………………. 0,00
1 000 000,00
Custo das mercadorias vendidas ……………... 700 000,00
Custos com o pessoal …………………………. 0,00
Amortizações ...................................................... 0,00
Outros Custos e perdas operacionais ................ 25 000,00
Resultados Operacionais: ………….……… 275 000,00
Resultados Financeiros ...................................... (70 000,00)
Resultados em filiais e associadas…………….. 0,00
Resultados não operacionais……………......... (15 000,00)
Resultados antes do Impostos………………
190 000,00
Imposto sobre o rendimento ...............................
47 500,00
Resultados líquidos das atividades correntes 142 000,00
Resultados Extraordinários………...................... 0,00
Imposto sobre o rendimento…………………… 0,00
Resultados líquidos do exercício…………….. 142 000, 00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 54


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Razão e Demonstração de Resultados


A Sociedade Beta Lda., que se dedica a comercialização de aparelhos
electrónicos, apresentava os seguintes elementos patrimoniais (Valores expressos
em Kwanza):
- Depósitos a Ordem 250 000,00
- 100 Rádios ao custo unitário de kz 2 500,00.
Durante o mês de Fevereiro a empresa realizou as seguintes operações:
1 – Venda por transferência bancária de 50 Rádios ao valor de KZ 250 000,00.
2 – Pagamento de juros referente ao empréstimo bancário no valor de KZ 50
000,00.
3 – Venda de 40 Rádios a KZ 7 500,00 o rádio. O cliente pagou por
transferência bancária e foi-lhe concedido um desconto de 10%.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende-se:
a) Lançamento de abertura.
b) Registro das operações ocorridas durante o mês.
c) Elaboração da Demonstração de Resultados.
Obs: Para o cálculo do Imposto sobre o rendimento utiliza-se 25%

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 55


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 56


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Balanço, Abertura e apuramento


A empresa Dungula, Lda., que se dedica a comercialização de diversos produtos,
apresentava os seguintes elementos patrimoniais:

1. Edifício afeto a actividade……………. 3 000 000,00


2. Numerário em cofre……………………. 500 000,00
3. Dinheiro em Bancos……………………. 1 000 000,00
4. Mercadorias……………………………….. 900 000,00
5. Débito ao fornecedor JB, Lda……… 500 000,00
Durante o mês, a empresa realizou as seguintes operações:
1. Compra de mercadorias a p.p no valor de KZ 200 000,00. Benefíciou de um
desconto de 5%.
2. Compra de material de escritório a vista por kz 10 000,00.
3. Pagamento de 50% da dívida com os Fornecedores.
4. Venda de mercadorias no valor de KZ 600 000. As mercadorias estavam avaliadas
no valor de KZ 400 000,00. O cliente pagou de imediato 50% por transferência e
o restante ficou a prazo. Beneficiou de um desconto sobre o valor pago de 2%.
5. As acções na empresa KK, Lda., renderam KZ 50 000,00.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende – se:
a) A elaboração do Balanço em 01 de Janeiro de 2022.
b) Abertura das contas no razão.
c) Registro das operações ocorridas durante o mês.
d) Apuramento de Resultados.
e) Elaboração do Balanço Final

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 57


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 58


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 59


Contabilidade Financeira Prática

Empresa: Dungula, LDA.


Balanço em 31 de Novembro de 2022 Valores expressos em kwanzas
Designação Notas Exercicios
2022 2021
Activo
Activo não corrente
Imobilizações Corpóreas
Edifícios e outras construções 3 000 000,00
Total do Activo não corrente 3 000 000,00
Activo corrente:
Existências
Mercadorias 700 000,00
Contas a receber
Clientes - correntes 300 000,00
Disponilidades
Depósitos às ordem 1 154 000,00
Caixa 490 000,00
Total do Activo Corrente 2 544 000,00
Total do Activo 5 544 000,00
Capital Próprio E Passivo:
Capital Próprio
Capital social 4 900 000,00
R. Líquidos do Exercício 183 000,00
Total do Capital Próprio: 5 083 000,00

Passivo Corrente
Contas a pagar
500 000,00
Fornecedores – correntes
Estado 61 000,00

Total do Passivo: 561 000,00

Total do Capital Próprio e Passivo: 5 544 000,00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 60


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação Proposta:
Considera os seguintes elementos patrimoniais da empresa Só Vida, Lda., que
se dedica a comercialização de Produtos alimentares.
1 – Edifícios 2 000 000, 00
2 – Computador Administrativo 100 000, 00
3 – 50 sacos de açúcar a total de 1 000 000 ,00
4 – Mobiliário de escritório 200 000, 00
5 – 70 Latas de leite a total de 490 000, 00
6 – 1 Balcão 1 000 000, 00
7 – Dívida a fornecedores 200 000, 00
8 – Dívida ao estado 50 000, 00
9 – Empréstimos 500 000, 00
10 – Pessoal 100 000, 00
11 – Caixa 200 000, 00
12 – Depósitos à ordem 500 000, 00
Durante o mês a Empresa realizou as seguintes operações
1 – Compra a prazo de 100 embalagens de água a kz 2 000, 00 cada embalagem.
2 – Venda de 75 embalagens de água ao preço de kz 3 000 cada e 30 sacos de
açúcar ao preço de kz 25 000, 00 cada. O Cliente pagou 75% por transferência e o
resto ficou a prazo.
3 - Liquidou a dívida que tinha com o pessoal.
4 - Suportou juros relativo ao empréstimo bancário no valor de kz 30 000, 00
5 - Aquisição a prazo de um edifício não afeto à actividade econômica no valor de 1
000 000, 00
6 - Pagamento em numerário da água e luz no valor de 15 000, 00.
7 – Pagamento com Cheque referente a multa de estacionamento no valor de 25 000.
Pretende – se
a) A elaboração do Balanço inicial
b) A abertura das contas no razão
c) Registro das operações ocorridas durante o mês
d) Fecho de contas

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 61


Contabilidade Financeira Prática

e) Apuramento e elaboração da Demonstração de Resultados


d) Balanço Final

7. Ficha de Armazém
Primeiramente devemos saber, o que são métodos de Custeio?
Método de custeio é a forma de como as empresas atribuem custos às saída das
existências. Assim, as empresas geralmente utilizam o FIFO, LIFO e o CMP.

FIFO – first in first out, em português, primeiro a entrar é o primeiro a sair. Isso
quer dizer que as mercadorias que entraram em primeiro vão sair em primeiro quando
vendermos.
No LIFO – Last in first out – em português – último a entrar é o primeiro a sair é
totalmente o contrário. A última mercadoria que entrou sai em primeiro quando houver
uma venda.
No CMP – Custo Médio Ponderado, sempre que fazemos uma compra, devemos
sempre calcular o valor médio para a saída das existências. Então sempre que compramos,
devemos somar o valor da compra (entrada) com o valor das existências e depois dividir
com as unidades e assim teremos sempre um valor médio para o preço unitário.

A empresa Margem Exacta, Lda. Que apresentava 100 unidades a 50 KZ/cada,


efetuou no mês de Janeiro as seguintes operações:

1 – Compra de 700 unidades a 100 KZ/ cada.


2 – Compra de 850 unidades de mercadorias a 450 KZ cada.
3 – Venda de 55% de mercadorias.
4 – Venda de 500 unidades

5 – Compra de 1 000 unidades a 75 Kz/ cada


6 – Venda de 800 uunidades.
Pretende-se:
a) O preenchimento da Ficha de Armazém tendo em contas os métodos
de Custeio FIFO, LIFO E CMP.
b) O cálculo do Custo de Mercadorias Vendifas

Antes da resolução é bom ter em conta o que são métodos de Custeio.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 62


Contabilidade Financeira Prática

Vejamos a resolução do exercício com FIFO

CMVMC = Ei + C – Ef
= 5 000 + (70 000 + 382 500 + 75 000) – 33 150
= 499 360,00
Explicação da S. Inicial: No elemento número 7 do exercício diz que havia
mercadorias do ano passado de 100 unidade ao preço de 50 KZ, então primeiro devemos
registrar a mercadoria do ano passado como “Situação inicial”.
Explicação do dia 01: No dia 1 houve uma compra de 700 a 100kz (700x100 = 70
000), no entanto como no dia anterior já havia existência (da s.inicial), então baixamos o
mesmo valor e depois registramos por baixo, a compra de 700 unidades nas existência.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 63


Contabilidade Financeira Prática

Explicação do dia 02: Também houve uma compra e antes de registramos nas
existência, também devíamos baixar primeiro os valores de outros dias antes de registra a
compra pr baixo, nas existência.

Explicação dia dia 3: No dia 3 houve uma venda (saída) de 55% das mercadorias,
então primeiro vamos somar as quantidades que temos na existência (100 + 700 + 850 = 1
650 x 55% = 908), então nós vendemos 908 unidade (55%). E como já expliquei, quando há
uma venda, a primeira mercadoria a sair, é a primeira que entrou e se não for suficiente,
você desconta nas que entraram depois, tal com está.
Explicação do dia 04: Também houve uma venda (500unidades), como só sobrou
valores da última compra, então as mercadorias saem ao preço desta mesmo, tal com com
registramos e nas existências você desconta o valor de 500 unidade, assim apenas sobra 242
unidades.
Explicação do dia 05: Houve uma compra (entrada) de 1 000 unidades. Então
primeiro registra a entrada. Depois nas Existências como já havia valores, primeiro baixas os
valores e depois por baixo registra a compra deste dia com o seu preço unitário.
Explicação do dia 06: Registra a venda de 800, primeiro desconta as que entraram
primeiro (242 x 450) e depois desconta o resto nas que entraram por último (558 x 75).

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 64


Contabilidade Financeira Prática

Vejamos a resolução no LIFO.

CMVMC = Ei + C – Ef
= 5 000 + (70 000 + 382 500 + 75 000) – 34 200
= 498 300,00

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 65


Contabilidade Financeira Prática

Vejamos a resolução no CMP:

CMVMC = Ei + C – Ef
= 5 000 + (70 000 + 382 500 + 75 000) – 50 449,88
= 482 050,12

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 66


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Ficha de Armazém (FIFO) ✅

A empresa J. N. Tchitue, Lda., que se dedica a comercialização de diversos produtos


alimentares apresentava o saldo de KZ 50 000,00, referente a 100 kg de Arroz.
Durante os mês de Maio realizou as seguintes operações:
Dia 03: Factura nº 8 de Queen Eva, Lda., na qual consta 50 Kg de Arroz ao custo
unitário de KZ 470,00. Desconto de KZ 1 000,00.
Dia 06: Factura – Recibo para Lucas Pacioli, na qual consta 110 kg de arroz a 82 500.
Dia 10: Oferta de 5 kg como amostra para clientes.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.

Pretende-se:
a) Preenchimento da Ficha de Armazém, tendo em conta que a empresa
utiliza o FIFO como método de custeio na saída das existências.
b) Lançamento das operações no razão.
c) Cálculo da margem bruta de vendas.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 67


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 68


Contabilidade Financeira Prática

Assunto: Ficha de Armazém (CMP)


Aplicação.
Custo Médio Ponderado

Por este método de custeio, calcula-se um valor médio para todas as existências em
armazém. Por este custo unitário (médio) calcula-se as quantidades de existências saídas do
armazém.
Vamos analisar com mais precisão através do seguinte exemplo:

A empresa J. N. Tchitue, Lda., que se dedica a comercialização de diversos produtos


alimentares apresentava o saldo de KZ 50 000,00, referente a 100 kg de Arroz.
Durante os mês de Maio realizou as seguintes operações:
Dia 03: Factura nº 8 de Queen Eva, Lda., na qual consta 50 Kg de Arroz ao custo
unitário de KZ 470,00. Desconto de KZ 1 500,00.
Dia 06: Factura – Recibo para Lucas Pacioli, na qual consta 110 kg de arroz a 82 500.
Dia 10: Oferta de 5 kg como amostra para clientes.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Permanente.
Pretende-se:

a) Preenchimento da Ficha de Armazém, tendo em conta que a empresa


utiliza o FIFO como método de custeio na saída das existências.
b) Lançamento das operações no razão.
c) Cálculo da margem bruta de vendas.

.
Ja pensou em fazer uma Formação Profissional de Contabilidade?

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 69


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 70


Contabilidade Financeira Prática

Amortizações e Reintegrações
O imobilizado corpóreo das empresas, é composto por um conjunto
diversificado de bens, que são fundamentais para a actividade das mesmas. A maioria
dos bens está sujeita a perder o valor devido a factores de vária ordem.
A perda de valor sofrida pelo imobilizado chama-se depreciação.
A depreciação pode ser motivada por:
1. Factores de ordem física, devidos quer ao desgaste funcional do bem,
quando são submetidos a uso, quer à sua depreciação espontânea, provocada por
corrosão, inundação sinistros etc.
2. Factores de ordem económica devidos ao progresso tecnológico que
levam a obsolescência do bem.
A expressão contabilística utilizada para designar a depreciação do activo
imobilizado corpóreo ou incorpóreo é a amortização ou reintegração.
8.1 Vida útil ou económica
O imobilizado é utilizado pela empresa durante vários exercícios. No entanto,
todos os anos o imobilizado vai-se depreciando, devendo esta perda de valor ser
considerada como um enccargo de exploração do respectivo exercício e registado
pela contabilidade.
Vida útil é o período de tempo fixado, para os diferentes imobilizados, durante
o qual se espera que possam ser utilizados em condições de funcionamento
económico. As imobilizações são bens que não se consomem num só exercício mas
num número de anos previstos para a sua vida útil. A medida que vai sendo usado, a
utilidade do bem diminui até se chegar teoricamente a uma utilidade (valor) nulo.
Amortizar um bem – consiste em registar a perda do valor de um activo
imobilizado ou seja, repartir o custo de uma imobilização pelos exercícios abrangidos
pela sua vida útil ou duração económica.
Pelo facto de os custos contabilizados não corresponderema desembolsos
efectivos, a empresa reterá desta forma fundos que em economias inflacionadas
possibilitam a substituição dos imobilizados antigos por novos.
8.2 Noção e Cálculo da Quota de Amortização
O valor a amortizar deve ser periódico, em regra anual, e é designado por quota
de amortização ou de reintegração.
Quota de amortização – é a redução de valor sofrida pela imobilização em
determinado exercício.
Para o cálculo do valor da quota de amortização devem ser conhecidos :
1 – O valor a amortizar – resulta da diferença entre o valor inicial ou de origem
do bem e o seu valor residual.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 71


Contabilidade Financeira Prática

(Valor inicial = custo de aquisição; Valor residual = valor que se espera vender
o bem, uma vez terminada a sua utilização pela empresa).
Valor a amortizar = Valor inicial – Valor residual
2 - Período de duração do bem – vida útil.
Critérios para a determinação das quotas anuais de amortização
Para o cálculo das amortizações, foram fixados alguns critérios de base teórica,
para a determinação das quotas anuais de amortizações, que se encontram divididos
em dois grupos:
1 - Critérios rígidos – quando as quotas de amortização são fixadas à data da
aquisição de bens imobilizados. Têm em atenção apenas o factor tempo. Este critério
agrupa um segundo conjunto de critérios:
- Quotas constantes
-Quotas variáveis em progressão aritmética decrescente
- Quotas variáveis em progressão geométrica.
2 - Critérios elásticos – quando a fixação das quotas de amortização se
efectua no fim cada período a que respeitem e em função de determinados
acontecimentos (grau de utilização, preços de mercado, etc.). Este por seu lado
agrupa:
- Critérios do desgaste funcional
- Base dupla
Para o nosso caso e de acordo com o Código do Imposto Industrial, (artigo
34º), o cálculo das amortizações e reintegrações, faz-se em regra pelo método das
quotas constantes, que como foi dito faz parte dos critérios rígidos.
Entretanto poderão utilizar-se outros métodos quando a natureza do
deperecimento ou a tradição contabilística da empresa o justifiquem, e se a Direcção
nacional de Impostos não se opuser.
O método das quotas constantes é o mais simples, pressupõe que o desgaste
é directamente proporcional ao tempo, ou seja, é constante o valor das quotas anuais
de amortização.
Considerando:
Vo – valor de aquisição do imobilizado
R – valor residual (valor atribuído ao imobilizado no final da vida útil)
A – valor a amortizar; A=Vo-R
Qt – quota de amortização no período t
Mt – amortização acumulada no período t

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 72


Contabilidade Financeira Prática

N – anos de vida útil ou económica


Vt – valor contabilístico no fim do período t; Vt = Vo – Mt
A quota de amortização será, no período t, dada pela fórmula:

8.2.1Movimento Contabilístico da Retirada do Imobilizado Corpóreo


A retirada de um imobilizado corpóreo pode ser motivada por uma das
seguintes situações:
a) Alienação;
b) Sinistro;
c) Abate.
8.2.1.1. Retirada do imobilizado pela Alienação
Da alienação do imobilizado pode resultar uma mais-valia ou uma menos-valia
1 – Mais – valia:
1º) - Débito – 68.3.1 Outros Proveitos e ganhos não operacionais/Ganhos em
imobilizações /Vendas de imobilizações corpóreas.
Crédito – 11 Imobilizações corpóreas
2º) - Débito – 18.1 Amortizações acumuladas (pela anulação das
amortizações)

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 73


Contabilidade Financeira Prática

- 37 Outros valores a receber e a pagar, 43 Depósitos à ordem ou 45 Caixa


(pelo valor da alienação).
- Crédito - 68.3.1 Outros Proveitos e ganhos não operacionais/Ganhos em
imobilizações /Vendas de imobilizações corpóreas.
O saldo da conta 68.3.1, resultante destes lançamentos revela o ganho obtido
na venda.
2– Menos – valia:
1º) - Débito – 78.3.1 Outros Custos e Perdas não operacionais/Perdas em
imobilizações /Vendas de imobilizações corpóreas.
Crédito – 11 Imobilizações corpóreas
2º) – Débito – 18.1 Amortizações acumuladas (pela anulação das
amortizações)
Crédito - 78.3.1 Outros Custos e Perdas não operacionais/Perdas em
imobilizações /Vendas de imobilizações corpóreas.
- 37 Outros valores a receber e a pagar, 43 Depósitos à ordem ou 45 Caixa
(pelo valor da alienação).
O saldo da conta 78.3.1, resultante destes lançamentos revela a perda obtida
na venda.
8.2.1.2. Reitiradas de imobilizado por sinistro
Nas empresas, ainda que esporadicamente ocorrem factos alheios ao seu
normal funcionamento, que se reflectem negativamente ao nível do seu imobilizado.
Caso dos acidentes incêndios, inundações, roubos, etc.
Os lançamentos não divergem muito dos efectuados na alienação.
Entretanto há que atender ao facto de os sinistros nos bens de imobilizado
corpóreo podem estar ou não cobertos pelo seguro, decorrendo do facto da existência
de possíveis direitos a indemnizações, os quais deverão ser considerados nos
registos a efectuar.
A – sinistro de um bem não coberto pelo seguro – neste caso aempresa
suporta, desde logo, uma perda que ascende ao valor actual do bem, na medida em
que não irá receber qualquer indemnização.
Atendendo à natureza dos factos que provocaram a perda, a mesma terá de
ser levada à conta de Custos extraordinários. Uma vez que o bem está inutilizado
deverá deixar de constar das imobilizações corpóreasda empresa pelo que deverá
ser anulado o valor de aquisição bem como o das amortizações acumuladas:
1)
Débito – 79.4 Custos e Perdas extraordinários/ Perdas resultantes de sinistros
Crédito – 11. Imobilizações Corpóreas

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 74


Contabilidade Financeira Prática

2)
Débito – 18.1 Amortizações acumuladas/ Imobilizações corpóreas.
Crédito – 79.4 Custos e perdas Extraordinários/ Perdas resultantes de sinistros.
B – Sinistro de um bem coberto pelo seguro - neste caso a empresa tem
direito a receber uma indemnização. Todavia a indemnização pode ou não compensar
a perda sofrida, se compararmos o valor actual ou contabilístico do bem que ficou
inutilizado com a indemnização a que se tem direito, podemos estar perante:
a) Uma perda extraordinária – se o valor actual for superior ao da
indemnização. Neste caso:
1) Débito – 79.4 Custos e Perdas Extraordinários/ Perdas resultantes de
sinistros.
Crédito – 11. Imobilizações corpóreas
2) Débito – 18.1 Amortizações acumuladas/ Imobilizações corpóreas
Crédito –79.4 Custos e Perdas Extraordinários/ Perdas resultantes desinistros.
- 37 Outros valores a receber e a pagar, 43 Depósitos à ordem ou 45 Caixa
(pelo valor da indemnização).
b)- Um ganho extraordinário – se o valor actual for inferior ao da
indemnização:
1)
Débito – 69.4 Proveitos e Ganhos Extraordinários/ Ganhos resultantes de
sinistros.
Crédito – Imobilizações corpóreas
2)
Débito – 18.1 Amortizações acumuladas/ Imobilizações corpóreas
Crédito – 69.4 Proveitos e Ganhos Extraordinários/ Ganhos resultantes de
sinistros.
3)
Debito - 37 Outros valores a receber e a pagar, 43 Depósitos à ordem ou
45Caixa (pelo valor da indemnização).
Crédito – 69. 4
8.2.1.3. Retiradas de imobilizado por abate
Quando um bem imobilizado corpóreo se esgota ou deixa de ter utilidade
económica para a empresa, deve proceder-se ao seu abate. Esta situação tanto se
pode dar no final da vida útil do bem (o que será normal), como no decorrer da mesma.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 75


Contabilidade Financeira Prática

A contabilização do abate processa-se de forma idêntica a que se faz no caso


de uma alienação:
Debita-se o valor de aquisição na conta 18.1 Amortizações acumuladas /
Imobilizações corpóreas, por crédito da conta 11 Imobilizações Corpóreas.
Se após este lançamento houver ainda um saldo devedor na conta 18.1,
referente à imobilização corpórea abatida transfere-se para a conta 78.3.3 - Outros
Custos e Perdas Não Operacionais / Perdas em imobilizações/Abates.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 76


Contabilidade Financeira Prática

9 Exercícios
9.1 Cálculo da Amortização e retirada por
alienação.
A empresa Nossa Luta, Lda., realizou durante o mês as seguintes operações:
1. Compra de uma viatura Suzuki por transferência no valor de KZ
3 500 000,00.
2. As despesas com o transporte ascenderam o valor de KZ 200
000,00. Factura nº. 7 da Sotrans, Lda.
3. Suportou outras despesas com a viatura no valor de KZ 150
000,00.
4. A viatura entrou em funcionamento e lhe foi atribuído um período
de vida útil de 8 anos e um valor residual de de KZ 250 000,00.
5. Passado 5 anos, a empresa decidiu vender a viatura por 2 000
000,00 por transferência bancária.

Pretende-se:
a) O registro do Imobizado e o cálculo das amortizações
b) O registro da reitirada do Imobizado

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 77


Contabilidade Financeira Prática

Obs: É um proveito porque neste ano o Imobizado deveria valer apenas 1 600
000 e vendemos a KZ 2 700 000 que é a mais do que o Valor Contabilístico.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 78


Contabilidade Financeira Prática

9.2 Cálculo de Amortização e Reitirada por


Sinistro
A empresa Dungula, Lda., realizou as seguintes operações referente a uma
máquina fotocopiadora:
1. Factura nº 10 da Electrolux, Lda., na qual consta uma máquina
fotocopiadora avaliada em KZ 2 000 000,00.
2. As despesas com transporte ascenderam o valor de KZ 150
000,00, paga com cheque.
3. A Máquina Fotocopiadora entrou em funcionamento e lhe foi
atribuído um período de vida útil de 4 anos com um valor residual de KZ 200
000,00 e adopta o método de quotas constantes
4. No ano N+2, um chuva causou diversos danos e fez com que
máquina fotocopiadora ficasse danificada. A empresa seguradora se
comprometeu a fazer a cobertura com o valor de KZ 300 000,00.
Pretende-se:
a) O registro do Imobizado e o cálculo das amortizações
b) O registro da reitirada do Imobizado

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 79


Contabilidade Financeira Prática

Obs: é uma perda porque o valor Contabilístico da máquina nesse ano era 687
500 e a empresa seguradora se comprometeu a dar apenas KZ 300 000,00.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 80


Contabilidade Financeira Prática

Cálculo de Amortizações e Reitirada por Abate.


A empresa Pouco a Pouco, Lda., realizou as seguintes operações referente a
a Viatura de marca Toyota:
1. Factura no.7 da Transp., Lda. no valor de KZ 3 900 000,00
2. Suportou as seguintes despesas:
- Desalfandegamento KZ 200 000,00
- Seguro KZ 300 000,00
- Transporte KZ 100 000,00
3. A Viatura entrou em funcionamento e lhe foi definida um período
de vida útil de 6 anos.
4. Em N+5 procedeu-se a Reitirada do Imobizado.
Pretende-se:
a) O registro do Imobizado e amortização do exercício.
b) O Mapa de Amortizações
c) O registro da reitirada do Imobizado.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 81


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 82


Contabilidade Financeira Prática

Pretende-se:
a) A elaboração do Balanço
b) Registro das contas no razão
c) Balancete de Verificação
d) Apuramento de Resultados
e) Balancete Final

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 83


Contabilidade Financeira Prática

Balanço

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 84


Contabilidade Financeira Prática

Registro no Razão

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 85


Contabilidade Financeira Prática

Balancete de Verificação

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 86


Contabilidade Financeira Prática

Apuramento de Resultados

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 87


Contabilidade Financeira Prática

Balancete Final

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 88


Contabilidade Financeira Prática

Aplicação: Diário, Razão e Fecho de Contas (Com IVA) ✅


.
A empresa Kauluma, Lda., localizada em Lubango e que se dedica a
comercialização de diversos produtos cosméticos, realizou durante o mês de Maio as
seguintes operações:
Dia 04: Factura nº. 7 de Alexandre Dungula, na qual consta 5 caixas com 10
sabonetes cada a 2 200 Kz o sabonete + IVA.
Dia 09: Recebimento de juros referente ao depósito a prazo no valor de KZ 90
000,00.
Dia 12: Pagamento da multa de estacionamento no valor de KZ 30 000,00.
Nota: A empresa utiliza o Sistema de Inventário Intermitente e se encontra em
regime Geral do IVA.
.
Pretende-se:
a) O registro das operações no Diário.
b) O registro das operações no Razão.
c) O Fecho de contas.
.

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 89


Contabilidade Financeira Prática

Por: Adilson Dungula, Contabilidade FE – UMN; 947346999 90

Você também pode gostar