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O inconsciente: o lugar do inconsciente é o lugar da linguagem

A linguagem que nos domina; a gente se torna sujeito a partir do outro;

Nós somos divididos: pela nossa relação de fala e discurso, escrita; posição de alienação
na linguagem (não nos damos conta que isso está acontecendo)

Alienação: exteriorização e incapacidade de reconhecimento; nesse estranho, fala uma


verdade.

A essência do homem é vazia, feita pela falta, dada pelo o que não temos. O nome disso
que não temos e nos governa é o desejo. O desejo humano é indissociável da linguagem,
pq esse desejo é o desejo de possuir o desejo do outro.

Nem tudo do desejo cabe na linguagem e nem tudo na linguagem cabe no desejo.

REAL: a capacidade repetitiva da linguagem e o desejo que não se inscreve todo na


linguagem. Produzimos uma realidade organizada e dotada de sentidos, contra essa
alienação seria preciso entender essa gênese da alienação. Nós tiramos algo da
realidade, quando tiramos (zona destituída de sentido, não perceptível). Na experiência
do tratamento (e de qualquer troca social), muito sofrimento, impasse decorre daquilo
que a gente subtraiu da realidade. Retorno do fragmento excluído que contraria a
posição de que somos senhores de nossa própria vida. A realidade é composta pela
subtração de alguma coisa. O TRAÇO PRIMEIRO DO REAL: ANGÚSTIA (ansiedade,
tristeza...).

Levar o paciente a se encontrar com a verdade de seu desejo. A psicanálise cura por
uma relação de linguagem.

Não confundir desejo com vontade, metas, planos...

A neurose é esse estado de desconhecimento e esquecimento do desejo. Esquecer o que


queremos é se entregar a modos pré-fabricados de dizer. O mundo de gramáticas de
enunciação, de encontrar o que quiser já está disponíveis no mercado. Inautenticidade,
estranhamento, de falação.

MINUTO 20

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