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Introdução
Este trabalho escrito representa uma série de ideias e paralelos desenvolvidos no
decorrer da leitura da peça Peer Gynt, de Henrik Ibsen.
A aventura de Cândido e a desventura de Peer
O personagem A Curva
Complexo de Édipo
Pessoas como Peer Gynt acham que tem as respostas para todos os mistérios do
mundo, tendem a desenvolver uma desordem psicológica. Essa é a sua falsa confiança,
o seu “jeito de ser”.
(Refrão)
She is Moving to describe the world
(Night must fall, now! Darker! Darker!)
(She has got to move the world, got to move the world, got to move the world)
She has messages for every one
(Night must fall, now! Darker! Darker!)
(She has got to move the world, got to move the world, got to move the world)
She is moving by remote control
(Night must fall, now! Darker! Darker!)
(She has got to move the world, got to move the world, got to move the world)
Hands that guide her are invisible
(Night must fall, now! Darker! Darker!)
(She has got to move the world, got to move the world, got to move the world)
É no refrão que The Great Curve assume a mulher como uma força maior. Uma Deusa
que pelas suas ações, cria o seu próprio significado de mundo. Ao invés de procurar
significados e tentar descreve-los. E se ela cria significados ela tem poder.
(Verso 2)
The world has a way of looking at people
Sometimes we feel that the world is wrong
She loves the world and all the people in it
She shakes ‘em up when she start to walk
(Refrão)
She is partly human Being
(Divine to difine, she is moving to define, so say so, so say so)
(She wanna define, so say so, so say so)
She defines the possibilities
(Divine to difine, she is moving to define, so say so, so say so)
(She wanna define, so say so, so say so)
Holding on for an eternity
(Divine to difine, she is moving to define, so say so, so say so)
(She wanna define, so say so, so say so)
Gone, ending without finishing
(Divine to difine, she is moving to define, so say so, so say so)
(She wanna define, so say so, so say so)
(Verso 3)
The world moves on a woman´s hips
The world moves, and it swivels and bops
The world moves on a woman´s hips
The world moves, and it bounces and hops
A world of light, she´s gonna open our eyes up
She´s gonna hold it, move it, hold it, move it
Hold it, move it, hold it, move it
A world of light, she´s gonna open our eyes up
A mulher como força da natureza, como se fosse “parte humana”. Com o propósito
divino de definir, definir possibilidades. O mundo se move nas ancas de uma mulher,
só ela pode abrir os seus olhos para a luz do mundo. E é nesse sentido que todas as
mulheres de Peer Gynt se comportam. Todas impactam a vida de Peer Gynt, todas
servem como uma curva, uma grande curva.
Para fechar esse grande ciclo de falsa confiança, e a vida controlada por mulheres,
vou analisar o desfecho da peça. Que nada mais é que um grande Complexo de Édipo.
Freud nomeou esse complexo com o personagem da peça grega “Édipo Rei” de
Sófocles, onde Édipo sente muita atração pela a sua mãe, e uma repulsa pelo o seu pai.
Sobre o pai de Peer sabemos muito pouco, não esteve presenta na vida do
personagem principal e muitas vezes é remetido com aspectos negativos. É bem
possível que todos os problemas psicológicos de Peer foram desenvolvidos pela falta
de uma figura paterna em sua vida.
Numa primeira fase, Peer parece não ligar muito para a sua mãe. Ele na verdade a
despreza e a abandona. Porem é no final, em sua redenção que Peer demonstra toda o
seu amor pela figura materna. Quando volta para a sua casa, anos depois de
abandonar a sua “mulher” Solveig. Peer se ajoelha e chora, como uma criança pedindo
perdão a sua mãe.
Fontes
https://www.psicanaliseclinica.com/conceito-complexo-de-edipo/
#O_que_e_complexo_de_Edipo
https://genius.com/Talking-heads-the-great-curve-lyrics