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SUMÁRIO
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Atividade 7 - Prévia audiência para parcelamento com fins urbanos de imóvel rural 197
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana
Procedimento - Verificar se o requerimento está devidamente instruído 197
Regra de Análise 12 - Prévia audiência para parcelamento com fins urbanos de 198
imóvel rural localizado fora da zona urbana ou de
expansão urbana
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Módulo II - Análise
Atividade 8 - Prévia aprovação de parcelamento para fins agrícolas de imóvel rural 201
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana
Procedimento - Verificar se o requerimento está devidamente instruído 201
Regra de Análise 13 - Prévia aprovação para parcelamento para fins agrícolas de 202
imóvel rural localizado fora da zona urbana ou de expansão
urbana
Atividade 12 - Autorização para lavratura de escritura referente a imóvel rural com área 214
abaixo da Fração Mínima de Parcelamento – FMP, com base na
Deliberação 113/1968 do IBRA
Procedimento - Verificar se o requerimento está devidamente instruído 214
Regra de Análise 17 – Autorização para lavratura de escritura referente a imóvel rural 215
com área abaixo da Fração Mínima de Parcelamento – FMP,
com base na Deliberação 113/1968 do IBRA
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Módulo II - Análise
Atividade 16 - Cancelamento por Perda de Domínio ou Posse via Decisão Judicial 227
Procedimento - Verificar se o requerimento está devidamente instruído 227
Regra de Análise 21 - Cancelamento por Perda de Domínio ou Posse via Decisão 228
Judicial
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Módulo II - Análise
ANEXOS 241
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Módulo II - Análise
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Módulo II - Análise
Capítulo I
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Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva a validação dos procedimentos de controle executados quando da recepção,
compreendendo a verificação da existência dos volumes relacionados no mapa de controle e da
consistência do preenchimento dos quadros de controle dos formulários.
Complemento:
Podem ser identificadas na remessa solicitações de atualização cadastral que dizem respeito a
imóveis rurais localizados em outra unidade da federação e que devem ser encaminhadas para
serem analisadas na Superintendência Regional do INCRA de sua jurisdição.
Complemento:
O registro dos dados de controle no SNCR possibilita identificar a formação dos volumes
recepcionados e a relação que surge entre volume, formulários e atualização cadastral, além de
fornecer indicadores para o monitoramento do fluxo produtivo das atualizações cadastrais.
Portanto, a busca da qualidade destes dados é de fundamental importância para a gestão dos
processos relativos à atualização cadastral de imóvel rural.
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Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer orientações gerais sobre a análise da solicitação de atualização cadastral.
2 – Enunciado
Para a análise da atualização cadastral, o analista deve se fundamentar nos procedimentos e nas
regras deste módulo, bem como nos tópicos do detalhamento desta regra.
3 – Detalhamento
3.1.2 – Existem três formulários para coleta de dados, sendo dois sobre dados de imóvel rural e um
sobre dados pessoais e dados de vinculação com o imóvel rural:
Dados sobre Estrutura: refere-se às informações de imóvel rural quanto à identificação, localização,
composição de área e origem cadastral, situação jurídica e área total, dentre outras;
Dados sobre Uso: refere-se às informações de imóvel rural quanto ao uso e destinação;
Dados Pessoais e de Relacionamentos: refere-se aos dados de pessoa física ou jurídica, bem como
aos de sua vinculação com o imóvel rural.
Os formulários não devem possuir rasuras e devem estar preenchidos de forma legível, com caneta
esferográfica azul ou preta, ou máquina. Não são consideradas rasuras os acertos efetuados pelos
responsáveis pela recepção e pela análise nos itens para controle do INCRA, contanto que não
prejudique a leitura do item acertado e o processo de microfilmagem.
3.1.3 – Uma atualização cadastral deve corresponder a um único imóvel rural ou a uma única
pessoa, no caso de alteração somente de dados pessoais;
3.1.4 – Imóvel rural e pessoa são identificados por códigos gerados pelo SNCR;
3.1.5 – Cada formulário que compõe a atualização cadastral deve ser identificado por um número
sequencial de arquivamento gerado pelo SNCR e conter o CPF e a rubrica do analista;
3.1.6 – Após a digitação dos formulários de coleta de dados, deve ser verificado se a atualização
cadastral foi fechada, mediante consulta a “Auditoria Índice” (Gerência/Auditoria Índice). Caso
contrário, verificar o “Dossiê do Imóvel Rural” (Consulta/Acompanhamento Gerencial/Dossiê do
Imóvel Rural), no SNCR.
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Módulo II - Análise
3.2.1 – Quando for declarado uso ou exploração em área de restrição ambiental, o analista deve
comunicar o fato ao gestor do SNCR, com vistas a dar ciência aos órgãos ambientais competentes,
independentemente da decisão decorrente da análise da solicitação de atualização cadastral.
3.3.3 – É vedada à UMC a análise de solicitação de atualização cadastral referente à imóvel rural
declarado como área de posse por simples ocupação localizado em município não alcançado por sua
jurisdição.
3.4.2 – Se houver prazo de validade em um documento apresentado, esse deve ser considerado
como um critério de aceitação.
As certidões imobiliárias emitidas pelo Serviço de Registro de Imóveis têm prazo estabelecido
implícito de 30 dias, compatível com a conceituação de certidão imobiliária atualizada, conforme
definido na Regra de Análise 5;
3.4.3 – A procuração, mesmo em causa própria, não é título de domínio e, portanto, não dá direito
ao procurador de cadastrar o imóvel rural em seu nome;
3.4.4 – A escritura pública de cessão de direitos hereditários não é título de domínio, garantindo ao
adquirente somente os direitos ali referidos, por ocasião do inventário dos bens deixados pelo
falecimento do proprietário e, portanto, não dá direito ao cessionário de cadastrar o imóvel rural em
seu nome;
3.4.5 – A escritura pública de emancipação de menor ou ato civil que o emancipe (exemplo:
casamento) dispensam a representação do tutor nos atos referentes à solicitação de atualização
cadastral;
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Módulo II - Análise
3.4.6 – A escritura pública de compra e venda ou a certidão imobiliária a ela relacionada, cujo
transmitente é pessoa falecida (espólio), e que não contenham a autorização judicial para a
transação imobiliária, não devem ser aceitas como documentação comprobatória para a atualização
cadastral em nome do adquirente.
3.5.1 – Em caso de sucessão causa mortis (inventário ou arrolamento), quando tiver sido
estabelecida a divisão física do imóvel rural, ou seja, houve a delimitação e o dimensionamento das
parcelas destinadas aos herdeiros, essas parcelas se tornaram imóveis rurais distintos, cabendo, a
cada imóvel rural, matrícula própria no Serviço Registral;
3.5.2 – Em caso de sucessão causa mortis (inventário ou arrolamento), quando não tiver sido
estabelecida a divisão física do imóvel rural, ou seja, não houve a delimitação e o dimensionamento
de parcelas destinadas aos herdeiros, fica caracterizado que o imóvel rural foi transferido em sua
totalidade ao condomínio formado pelos herdeiros ou cessionários, devendo permanecer a matrícula
original. Os registros inerentes à matrícula podem se referir isoladamente a cada percentual de
participação no condomínio estabelecido, por adquirente, não significando o desmembramento do
imóvel rural;
3.5.3 – Se tiver ocorrido abertura do inventário a atualização cadastral em nome do espólio pode ser
solicitada pelo inventariante nomeado pelo juiz, conforme termo de compromisso de inventariante.
“O juiz nomeará inventariante o cônjuge sobrevivente casado sob o regime de comunhão, desde que
estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste” (Redação dada pela Lei 5.869, de
11/01/1973 e art. 990, sessão III, parágrafo 1º do Código de Processo Civil). No caso de partilha de
bens via administrativa, conforme previsto na lei nº 11.441, de 04/01/2007, a atualização cadastral
em nome do espólio poderá ser solicitada pelo representante legalmente constituído.
Se ainda não tiver ocorrido a abertura do inventário ou do arrolamento e, portanto, não existir
inventariante legalmente nomeado, a atualização cadastral em nome do espólio pode ser solicitada
pelo cônjuge ou companheiro com quem vivia ao tempo da abertura da sucessão, pelo herdeiro que
estiver na posse e administração dos bens (se houver mais de um nessas condições, o mais velho),
pelo testamenteiro ou pela pessoa de confiança do juiz , na falta ou afastamento das anteriormente
citadas (art. 1.797, do Código Civil).
3.6.1 – Várias matrículas podem se referir a um mesmo imóvel rural, ou seja, a um só corpo de terra
pertencente a uma mesma pessoa ou a um grupo de pessoas, de conformidade com o conceito de
imóvel rural estabelecido na Lei 8.629, de 25/02/1993 (Lei Agrária);
3.6.2 – Uma matrícula não pode dizer respeito a imóveis rurais distintos, em consonância com o
princípio de sua especialidade. Ocorrendo esse fato, por um erro de formalização de matrícula no
Serviço Registral, a solicitação de atualização cadastral somente pode ser deferida após a devida
regularização no registro imobiliário.
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Módulo II - Análise
3.7.1 – O imóvel rural pode estar relacionado, em termos de detenção, a uma pessoa ou a um grupo
de pessoas (detentores) de formas jurídicas diferenciadas:
Propriedade: quando a pessoa detém o domínio pleno do imóvel rural, ou seja, detém a
conjunção do domínio direto (direito de dispor do bem) e do domínio útil (direito de
utilizar ou de usufruir o bem);
Usufruto: quando existe pessoa que detém somente o domínio útil do bem (usufrutuário)
e pessoa que detém somente o domínio direto do imóvel rural (nu-proprietário). No caso
de imóvel rural, o domínio útil, exercido pelo usufrutuário, é característica da detenção
relacionada à continuidade do empreendimento econômico, que diz respeito à expressão
“área contínua” contida no conceito de imóvel rural; e o domínio direto exercido pelo
nu-proprietário não significa que a parcela, porventura a ele destinada, constitua imóvel
rural distinto;
Posse a Justo Título: quando existe pessoa que detém a posse do imóvel rural,
consubstanciada por título de domínio, ainda não levado a registro imobiliário (Lei
6.015/1973 – art. 221);
Posse por Simples Ocupação: quando existe pessoa que detém a posse do imóvel rural,
sem título de domínio. A Posse por Simples Ocupação advém da presunção do posseiro
de ser o dono do bem, não admitindo em mais ninguém esse direito;
Aforamento ou Enfiteuse: quando existe pessoa que detém o domínio útil do imóvel
rural, consubstanciado por carta de aforamento ou de enfiteuse, assegurando ao
proprietário o recebimento de foro.
3.7.2 – O imóvel rural pode estar relacionado, em termos de uso temporário, a uma pessoa ou a um
grupo de pessoas de formas jurídicas diferenciadas:
• Parceiro: é a pessoa que explora o imóvel rural, no todo ou em parte, mediante contrato
agrário escrito ou verbal, por meio de pagamento com percentual da produção alcançada;
• Arrendatário: é a pessoa que explora imóvel rural, no todo ou em parte, mediante contrato
escrito ou verbal, remunerando o detentor com valor pré-determinado;
• Comodatário: é a pessoa que explora imóvel rural, no todo ou em parte, cedido pelo
detentor de forma gratuita.
3.8.1 – Considera-se como um único imóvel rural uma ou mais áreas confinantes, registradas ou
não, pertencentes ao mesmo proprietário, foreiro ou posseiro, de forma individual ou em comum
(condomínio ou composse), ou a usufrutuário e nu-proprietário, mesmo na ocorrência das
hipóteses abaixo:
Estar situado total ou parcialmente em um ou mais municípios, mesmo que sejam de
unidades da federação diferentes;
Estar situado total ou parcialmente em zona rural ou urbana;
Ter interrupções físicas, tais como: cursos d’águas, estradas e ferrovias, desde que seja
mantida a unidade econômica, ativa ou potencial.
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Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Orientar o analista no sentido de verificar se existe compatibilidade entre o contido no Mapa de
Controle de Atualização Cadastral e o conteúdo da remessa, e de adotar as devidas providências
para acerto e encaminhamento.
2 – Enunciado
Identificada solicitação de atualização cadastral referente a imóvel rural localizado em outra
unidade da federação, do tipo inclusão ou outra atualização que envolva alteração de uso, área ou
titularidade, , observando-se, ainda, as restrições estabelecidas em normatização do INCRA, esta
deve ser separada, objetivando o seu encaminhamento à Superintendência da respectiva jurisdição.
3 – Detalhamento
3.1 – Deve ser verificada a existência de todas as solicitações de atualização cadastral (formulários
e documentação comprobatória) registradas no Mapa de Controle de Atualização Cadastral, bem
como se está registrada no Mapa cada uma das solicitações de atualização cadastral que compõem a
remessa;
3.2 – Verificar se existe solicitação de atualização cadastral de imóvel rural localizado em outra
unidade da federação, conforme enunciado da regra. Existindo a referida solicitação, esta, ao ser
encaminhada, deve ser relacionada em outro Mapa de Controle de Atualização Cadastral, fazendo-
se observação nesse sentido no Mapa de Controle de Atualização Cadastral original;
3.5 – Verificar se os formulários não possuem rasuras e se estão preenchidos de forma legível. Não
são consideradas rasuras os acertos efetuados pelo responsável pela recepção nos itens para controle
do INCRA, contanto que não prejudiquem o processo de microfilmagem;
3.6 – Deve ser observado no Quadro Local e Data dos formulários, se:
Os itens Local, Data e Nome do Declarante ou do Representante Legal estão
devidamente preenchidos;
O item Assinatura do Declarante ou do Representante Legal está devidamente assinado;
Os itens tipo e n° do documento estão informados, quando se tratar de Representante
Legal.
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Módulo II - Análise
3.7 – Deve ser observado no Quadro Recepção pelo INCRA – UMC dos formulários, se:
Foi aposto o carimbo padrão no item “carimbo do representante do INCRA”;
Foi datado e assinado pelo responsável pela recepção.
Notas:
a) O carimbo padrão é constituído do nome completo e CPF do representante do INCRA, e
local da recepção.
b) Entende-se como representante do INCRA (responsável pela recepção) o servidor do
INCRA, o responsável pela UMC ou o representante de órgãos autorizados.
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Módulo II - Análise
1 - Finalidade
Possibilitar a verificação das informações dos quadros de controle constantes dos formulários da
solicitação de atualização cadastral.
2 – Enunciado
A validação dos dados constantes nos itens de controle visa verificar a compatibilidade entre a
composição do volume com as informações prestadas nos formulários de coleta de dados da
atualização cadastral e no Mapa de Controle de Atualização Cadastral.
3 – Detalhamento
3.1 – Validação dos itens dos formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso”
3.1.1 – Item 03 do quadro 03 (Para uso do INCRA – Controle) do formulário “Dados sobre
Estrutura”
Se o item 03 do quadro 03 do formulário “Dados sobre Estrutura” estiver preenchido
com código 1, deve existir o formulário “Dados sobre Uso”. Não existindo, deve ser
verificado se realmente a atualização cadastral necessita do formulário “Dados sobre
Uso” ou se houve erro no preenchimento do item por parte da recepção;
Se o item 03 do quadro 03 do formulário “Dados sobre Estrutura” estiver preenchido
com o código 3, não deve existir o formulário “Dados sobre Uso”. Existindo este
formulário, o item deve ser corrigido pelo analista, alterando-se para o código 1.
3.1.2 – Item 03 do quadro 03 (Para uso do INCRA – Controle) do formulário “Dados sobre Uso”
Se o item 03 do quadro 03 do formulário “Dados sobre Uso” estiver preenchido com
código 1, deve existir o formulário “Dados sobre Estrutura”. Não existindo, deve ser
verificado se realmente a atualização cadastral necessita do formulário “Dados sobre
Estrutura” ou se houve erro no preenchimento do item por parte da recepção;
Se o item 03 do quadro 03 do formulário “Dados sobre Uso” estiver preenchido com o
código 3, não deve existir o formulário “Dados sobre Estrutura”. Existindo este
formulário, o item deve ser corrigido pelo analista, alterando-se para o código 1.
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Módulo II - Análise
3.1.4 – Validação do item 05 (Código do Local de Recepção) do quadro 03 (Para uso do INCRA
– Controles)
Verificar se o código constante do item 05 está informado corretamente, mediante consulta à
tabela disponível no SNCR pelo caminho: (Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Unidade de
Recepção). Esse código deve ser o mesmo que foi informado no item 02 do Mapa de Controle de
Atualização Cadastral e o constante do carimbo aposto no quadro (Recepção pelo INCRA
-UMC) dos formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso”. Ocorrendo divergência, a
correção deve ser feita pelo analista, alterando-se o item 05.
Notas:
a) Os códigos dos locais de recepção instalados nas UMC são os mesmos dos respectivos
municípios.
b) Para as Superintendências Regionais do INCRA os dois primeiros dígitos se referem ao
código do IBGE atribuído ao Estado, os três dígitos subsequentes são 999 (padrão) e os dois
últimos correspondem ao número da Superintendência Regional.
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Módulo II - Análise
3.2.1 – Validação do item 03 (Código do Local de Recepção) do quadro 03 (Para uso do INCRA
– Controles)
Verificar se o código constante do item 03 está informado corretamente, mediante consulta à
tabela disponível no SNCR, pelo caminho: (Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Unidade de
Recepção). Este código deve ser o mesmo que foi informado no item 02 do Mapa de Controle de
Atualização Cadastral e o constante do carimbo aposto no quadro (Recepção pelo INCRA
-UMC) dos formulários de coleta de dados. Ocorrendo divergência, a correção deve ser feita
pelo analista, alterando-se o item 03.
3.2.6 – Validação do item 63 (Código do Imóvel Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel
Rural)
Verificar se a informação dada neste item é condizente com a informação dada no item 02
(Código do Imóvel Rural) do quadro 02 (Código do Imóvel Rural) dos formulários “Dados sobre
Estrutura” e “Dados sobre Uso”. Ocorrendo divergência, o analista deve proceder aos acertos
com base nos procedimentos de compatibilização dos formulários, com a documentação
comprobatória e com o tipo/motivo da atualização cadastral.
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Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva identificar o evento cadastral referente ao imóvel rural objeto da solicitação
de atualização cadastral.
Complemento:
Neste procedimento procura-se identificar se a atualização cadastral pretendida refere-se à
“Inclusão de Imóvel Rural” ou à “Alteração de Imóvel Rural” no SNCR.
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Módulo II - Análise
Complemento:
Neste procedimento procura-se identificar se a atualização cadastral pretendida refere-se a:
- “Inclusão Imóvel Rural Novo”;
- “Inclusão de Imóvel Rural Originário de Desmembramento”;
- “Inclusão Recuperação de Omisso”;
- “Alteração Área Desmembrada”;
- “Alteração Área Remembrada”;
- “Alteração Área Retificada”;
- “Aquisição Área Total”;
- “Alteração Exploração”;
- “Alteração Município”;
- “Alteração Situação Jurídica”;
- “Alteração Valores”;
- “Alteração Mão-de-Obra”;
- “Alteração Zona Especial”;
- “Alteração Dados Complementares do Imóvel”;
- “Alteração Anexação Área não Cadastrada”;
- “Mudança de Condomínio”;
- “Erro Transcrição”.
A identificação dos motivos de atualização de imóvel rural viabiliza a aplicação dos comandos no
Quadro 4 - item 13 (Motivo de Atualização) dos formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre
Uso”.
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Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer os critérios para possibilitar a identificação do tipo de atualização do imóvel rural com
relação à solicitação de atualização cadastral.
2 – Enunciado
Na existência de código de imóvel rural, este deve ser validado como o identificador do imóvel
rural objeto da solicitação de atualização cadastral.
3 – Detalhamento
3.1.1 – O código do imóvel rural pode estar informado no item 02 do quadro 02 dos formulários
“Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso” ou pode ser encontrado nos títulos de domínio,
certidão imobiliária e no CCIR apresentados.
Constatando-se divergência entre o código do imóvel rural constante dos formulários de coleta e
o da documentação comprobatória, e se não for possível se concluir que o código lançado nos
formulários de coleta de dados se refere realmente ao imóvel objeto da solicitação de atualização
cadastral, diligenciar o detentor ou devolver à UMC para as providências necessárias;
3.1.2 – Com o código do imóvel rural, devem ser feitas consultas ao SNCR:
“Imóvel Pessoa” (código imóvel, código pessoa, CPF, CNPJ, documento de
identificação);
“Espelho do Imóvel Rural”.
Com o resultado das consultas é possível saber se o código pesquisado diz respeito à imóvel
rural cadastrado no SNCR.
Nota:
Quando necessário, deve ser feita pesquisa em “Microficha/Microfilme” (período de 1972 a
1992).
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Módulo II - Análise
- Verificar pelas consultas “Imóvel e Pessoa” (código imóvel, código pessoa, CPF, CNPJ,
documento de identificação) ou “Detentores do Município”:
Se não existe imóvel rural relacionado ao declarante, deve ser atribuído um novo
código ao imóvel rural.
Nota:
Se o analista tiver dúvidas em confirmar que o imóvel constante do SNCR é o mesmo objeto
da solicitação de atualização cadastral, deve solicitar esclarecimentos ao declarante.
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Módulo II - Análise
Esta Regra foi subdivida em 2 (duas) partes, estruturadas pelos motivos de atualização e pela
documentação comprobatória.
1 – Finalidade
Definir os motivos de atualização cadastral que podem ser identificados na análise das solicitações
de atualização cadastral para imóvel rural.
2 – Enunciado
Os motivos de atualização cadastral devem ser identificados considerando as suas características, os
formulários utilizados e os seus quadros e itens preenchidos.
3 – Detalhamento
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Módulo II - Análise
Exemplos:
a) Para imóvel rural localizado em município do Estado do Acre, não podem estar
informadas zonas especiais: litoral, polígono da seca, pantanal.
b) Para imóvel rural localizado em município do Estado do Ceará, não podem estar
informadas zonas especiais: Amazônia Legal, faixa de fronteira.
c) Para imóvel rural localizado no Município de Campo Largo/PR, não pode estar
informada faixa de fronteira, apesar de existir faixa de fronteira no Estado do
Paraná.
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Módulo II - Análise
Notas:
a) Os itens 36 a 39 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de municípios envolvidos.
b) A área total do imóvel é o somatório das áreas lançadas no quadro 11 (Situação jurídica
do imóvel) ou a área medida, informada no item 75 do quadro 10 (Área medida),
prevalecendo esta última.
- Os itens dos quadros abaixo não podem estar informados neste motivo de atualização
cadastral:
Nota:
Quando for caracterizado condomínio, mesma matrícula e registros diferentes e não conste
especificação da área de cada registro, deve ser utilizado apenas o conjunto de informações
dos itens 01 a 09 do quadro 11 - Situação jurídica. No item 06 – Registro: deve estar
informada a identificação do último registro efetuado concernente ao condomínio; e no item
09 – Área: deve estar informada a área total correspondente da matrícula (Exemplo 1).
No caso da existência de área especificada em cada registro, estas devem ser colocadas
separadamente no quadro 11 - Situação jurídica (Exemplo 2).
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Módulo II - Análise
Exemplo 1:
Exemplo 2:
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Módulo II - Análise
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Módulo II - Análise
Item 06 – Registro
Se o número informado nesse item coincide com o registro que consta da documentação
comprobatória.
Este item está destinado à informação de “Transcrição das Transmissões” quando o
Livro informado for o 3 e destinado também à informação de “Registro”, concernente à
“Matrícula”, quando o Livro informado for 2.
Item 09 – Área
Se o que está informado no item corresponde, em hectare (com quatro casas decimais),
à área constante da documentação comprobatória, utilizando-se a tabela de conversão,
quando necessária.
Notas:
a) Os itens 01 a 09 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios de área registrada.
b) A data do registro deve manter compatibilidade com a data de vigência do livro 2 ou 3:
até 1975, o livro 3 – Transcrição das Transmissões – conferia o domínio do imóvel ao
seu detentor, através da figura da transcrição ou registro;
a partir de 1976, o livro 2 – Registro Geral – em substituição ao livro 3, passou a
conferir o domínio do imóvel ao seu detentor, através da figura da matrícula/registro, em
conformidade com a Lei 6.015, de 31/12/1973, que passou a vigorar no dia 01/01/1976.
O livro 2, a critério do oficial de registro, pode ser substituído por ficha.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Situação jurídica do imóvel rural (Quadro 11) - Área de Posse a Justo Título
O analista deve verificar se os dados informados correspondem à documentação comprobatória
Nota:
Os itens 64 a 66 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios da posse a justo título.
- Situação jurídica do imóvel rural (Quadro 11) - Área de Posse por Simples Ocupação
O analista deve verificar se os dados informados correspondem à documentação comprobatória
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
Os itens 76 a 78 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios da posse por simples ocupação.
Nota:
Quando for evidenciado que a informação diverge da documentação comprobatória, por
omissão ou erro de preenchimento, os acertos poderão ser feitos pelo analista nos
formulários de coleta de dados, desde que não comprometam a fidedignidade dos dados que
estão sendo coletados. Os acertos feitos em itens não determinados para este fim (Para uso
do INCRA) devem conter a rubrica do analista.
A possibilidade de acerto não extingue o indeferimento ou diligência.
Exemplo:
A declaração preenchida em 1º de junho pode ser entregue até 1º de julho do mesmo
ano. Deve estar informado neste item: maio/ano de preenchimento, e considere a
utilização do imóvel rural ocorrida no período de junho/ano anterior ao preenchimento
da declaração até maio/ano de entrega da declaração.
A declaração para cadastro de imóveis rurais no formulário “Dados sobre Uso” não
deve ter data de preenchimento anterior a 30 dias da data de recepção.
Nota:
Caso exista Mapa de Uso, o formulário “Dados sobre Uso” deve estar preenchido em
conformidade com essa peça técnica.
Cada linha deste quadro contém um conjunto de itens (Nome do Produto, Código do Produto, Área
Plantada, Área Colhida, Quantidade Colhida, Código da Unidade e Indicador de Restrição) que diz
respeito à informação de exploração de determinado produto. Portanto, os itens de cada linha estão
correlacionados.
- Código do produto
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Módulo II - Análise
Se o que está informado nesta coluna é compatível com o nome do produto declarado e se está
de acordo com a Tabela 09 - Produtos Vegetais constante do Manual de Orientação para
Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais, e do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/ Produtos Vegetais).
Notas:
a) Caso conste o nome de algum produto forrageiro relacionado ao código 990 (outros
produtos), significa que o produto forrageiro está sendo utilizado para comercialização e
não para alimentação do rebanho do imóvel rural;
b) Caso tenha sido informado o código de produto 851 (Madeira – floresta nativa com plano
de exploração IBAMA) deverá ser comprovado através de Laudo Técnico ou Laudo de
Acompanhamento de Projeto, sempre com a devida aprovação do Órgão Ambiental
competente (Plano de Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo), mesmo que estejam
inseridas em áreas sem restrição de uso;
c) Caso tenha sido informado o código de produto 843 (Essências nativas – reflorestamento)
deverá ser comprovado através de Laudo Técnico ou Laudo de Acompanhamento de
Projeto ou, se for o caso, Certidões emitidas pelo Órgão Ambiental competente.
- Área plantada
É obrigatória a informação da área plantada.
O analista deve obter o somatório das áreas constantes dos quadros sobre uso e destinação,
inclusive o quadro 13 (Área sem Restrição e sem Uso), observados os indicadores de restrição
para comparar com a área total considerada para o imóvel rural, no formulário “Dados sobre
Estrutura”.
O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é obtido
pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Áreas sem Restrição e sem Uso).
- Área colhida
A informação da área colhida não pode ser superior à da área plantada:
No caso de Culturas Permanentes (item A, tabela 9 – Produtos Vegetais, do Manual
de Orientação para Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais), se
este item estiver em branco significa cultura em formação, quando não deverá existir
informação de “Quantidade Colhida” e “Código da Unidade” devendo sempre existir
informação de “Indicador de Restrição”;
No caso de Horticultura - floricultura e olericultura (item C, tabela 09 – Produtos
Vegetais, do Manual de Orientação para Preenchimento da Declaração para Cadastro
de Imóveis Rurais ou do SNCR, pelo caminho: Gerência/Tabelas
Básicas/Consulta/Unidade de Produção) não pode existir informação da “Quantidade
Colhida” e do “Código da Unidade”, devendo ser sempre informado código relativo a
“Indicador de Restrição”;
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Quantidade colhida
Deve existir informação com número inteiro, quando tiver sido informada a área colhida.
- Código da unidade
Deve existir informação quando tiver sido informada a quantidade colhida. O analista deve
verificar se o código informado está de acordo com a tabela 10 do Manual de Orientação
para Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais ou do SNCR, pelo
caminho: (Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Unidade de Produção).
- Indicador de restrição
O analista deve verificar se o código informado está de acordo com as tabelas 07 – Indicador
de Restrição de Uso e 08 – Indicador de Restrição de Produção ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Indicador de Restrição).
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este
código constante da tabela 07 - Indicador de Restrição de Uso, o analista deve
verificar se existe área declarada no quadro 10 (Áreas com Restrição). Deve efetuar o
somatório das áreas declaradas em cada linha, correspondentes a um indicador de
restrição, e verificar se existe disponibilidade de área declarada em item
correspondente do quadro 10.
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição), e sendo este
código constante da tabela 08 - Indicador de Restrição de Produção, o analista só
pode validar a informação mediante documentação comprobatória.
Este item em nenhuma hipótese pode estar em branco e nem ser preenchido pelo
analista.
- Forma de exploração
Deve estar informado “6” ou “8”, correspondentes, respectivamente, a consórcio ou rotação.
- Área plantada
Deve estar informada em cada produto do consórcio ou rotação a área total que envolve essa
associação de produtos.
Para cada sequencial de grupo, os itens relativos às áreas plantadas correspondentes a cada um
dos produtos devem ter sido preenchidos com a mesma área, devendo esta ser considerada
uma única vez para fins de cálculo da área de uso do imóvel rural.
O analista deve obter o somatório das áreas constantes dos quadros sobre uso e destinação,
inclusive o quadro 13 (Área sem restrição e sem uso), observados os indicadores de restrição
para comparar com a área total considerada para o imóvel rural, no formulário “Dados sobre
Estrutura”.
O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é obtido
pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Áreas sem Restrição e sem Uso).
- Área colhida
A informação da área colhida não pode ser superior à da área plantada.
- No caso de Culturas Permanentes (item A, tabela 09 – Produtos Vegetais ), se este item
estiver em branco significa cultura em formação, quando não deverá existir informação
de “Quantidade Colhida” e “Código da Unidade”, devendo sempre existir informação
de “Indicador de Restrição”.
- No caso de Horticultura - floricultura e olericultura (item C, tabela 09 – Produtos
Vegetais), não pode existir informação da “Quantidade Colhida” e do “Código da
Unidade”, devendo ser sempre informado o código relativo a “Indicador de Restrição”.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Quantidade colhida
Deve existir informação em número inteiro, quando tiver sido informada a área colhida.
- Código da unidade
Deve existir informação quando tiver sido informada a quantidade colhida. O analista deve
verificar se o código informado está de acordo com a tabela 10 do Manual de Orientação para
Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Unidade de Produção).
- Indicador de restrição
O analista deve verificar se o código informado está de acordo com as tabelas 07 – Indicador
de Restrição de Uso e 08 – Indicador de Restrição de Produção ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Indicador de Restrição).
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este código
constante da tabela 07 - Indicador de Restrição de Uso, o analista deve verificar se
existe área declarada no quadro 10 (Áreas com Restrição). Deve efetuar o somatório
das áreas dos grupos de consórcio e rotação correspondentes a um indicador de
restrição, e verificar se existe disponibilidade de área declarada em item
correspondente do quadro 10.
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este código
constante da tabela 08 - Indicador de Restrição de Produção, o analista só pode validar
a informação mediante documentação comprobatória.
Este item em nenhuma hipótese pode estar em branco e nem ser preenchido pelo
analista.
- Denominação
Existem itens com a denominação da exploração e o código a ela relacionado impressos,
dispensando a consulta à tabela 11 – Exploração Granjeira ou Aquicola do SNCR, pelo
caminho: (Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Exploração Granjeira ou Aquícola).
Nos itens sem códigos impressos, o analista deve consultar a mesma tabela para validação da
informação.
- Área Explorada
A informação de área identifica a existência da exploração.
O analista deve obter o somatório das áreas constantes dos quadros sobre uso e destinação,
inclusive o quadro 13 (Área sem Restrição e sem Uso), observados os indicadores de restrição
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
para comparar com a área total considerada para o imóvel rural, no formulário “Dados sobre
Estrutura”.
Quando o somatório das áreas for superior à área total considerada para o imóvel rural, e a
diferença encontrada coincidir com área declarada neste quadro, o analista pode pressupor que
existe superposição pela inclusão indevida de área declarada no quadro 08 (Áreas de
Exploração Granjeira ou Aquícola) e no item “Benfeitoria” do quadro 09 (Áreas com Outros
Usos).
O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é obtido
pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Áreas sem Restrição e sem Uso).
- Indicador de restrição
O analista deve verificar se o código informado está de acordo com as tabelas 07 – Indicador
de Restrição de Uso e 08 – Indicador de Restrição de Produção ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Indicador de Restrição).
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este código
constante da tabela 07 - Indicador de Restrição de Uso, o analista deve verificar se
existe área declarada no quadro 10 (Áreas com Restrição). Deve efetuar o somatório
de áreas em cada linha, de todas as áreas correspondentes a um indicador de restrição,
e verificar se existe disponibilidade de área declarada em item correspondente do
quadro 10.
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este código
constante da tabela 08 - Indicador de Restrição de Produção, o analista só pode validar
a informação mediante documentação comprobatória.
Este item em nenhuma hipótese pode estar em branco e nem ser preenchido pelo
analista.
- Denominação
Existem itens com a denominação de utilização com “Outros Usos” e o código a ela
relacionado impresso, dispensando a consulta à tabela 12 do Manual de Orientação para
Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais, ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Outros Usos). No item sem código impresso, o analista
deve consultar a mesma tabela para validação da informação.
- Área utilizada
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é obtido
pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Áreas sem Restrição e sem Uso).
Quando o somatório das áreas for superior à área total considerada para o imóvel rural, e a
diferença encontrada coincidir com área declarada neste quadro, o analista pode pressupor que
existe superposição pela inclusão indevida de área declarada no quadro 08 (Áreas de
Exploração Granjeira ou Aquícola) e no item “Benfeitoria” do quadro 09 (Áreas com Outros
Usos).
As áreas informadas no quadro 09 (Áreas com Outros Usos) não devem ser consideradas na
contabilização, visto que são consideradas em itens do quadro 10 (Áreas com Restrição).
- Indicador de restrição
O analista deve verificar se o código informado está de acordo com as tabelas 07 – Indicador
de Restrição de Uso e 08 – Indicador de Restrição de Produção ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Indicador de Restrição).
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este código
constante da tabela 07 - Indicador de Restrição de Uso, o analista deve verificar se
existe área declarada no quadro 10 (Áreas com Restrição). Deve efetuar o somatório
em cada linha, de todas as áreas correspondentes a um indicador de restrição, e
verificar se existe disponibilidade de área declarada em item correspondente do quadro
10.
Tendo sido informado um código diferente de 01 (Sem Restrição) e sendo este código
constante da tabela 08 - Indicador de Restrição de Produção, o analista só pode validar
a informação mediante documentação comprobatória.
Este item não admite o indicador de restrição 01, não pode estar em branco e nem
pode ser preenchido pelo analista.
O analista deve obter o somatório das áreas constantes dos quadros sobre uso e destinação,
inclusive o quadro 13 (Área sem Restrição e sem Uso), observados os indicadores de restrição
para comparar com a área total considerada (área medida, quando informada) para o imóvel
rural, no formulário “Dados sobre Estrutura”.
O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é obtido
pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Áreas sem Restrição e sem Uso).
O analista deve observar se houve informações de área em duplicidade pelo fato de uma
mesma área se caracterizar em mais de um tipo de restrição.
Exemplo:
O analista deve obter o somatório das áreas constantes dos quadros sobre uso e destinação,
inclusive o quadro 13 (Área sem Restrição e sem Uso), observados os indicadores de restrição
para comparar com a área total considerada (área medida, quando informada) para o imóvel
rural, no formulário “Dados sobre Estrutura”.
O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é obtido
pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Áreas sem Restrição e sem Uso).
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- O total das áreas de uso do imóvel rural declaradas no formulário “Dados sobre Uso” é
obtido pela contabilização de:
áreas informadas com indicador 01, 20, 21, 22, 23 e 24;
áreas informadas no quadro 10 (Áreas com Restrição);
área informada no quadro 13 (Área sem Restrições e sem Uso).
Se tiver ocorrido abertura do inventário a atualização cadastral em nome do espólio pode ser
solicitado pelo inventariante nomeado pelo juiz, conforme termo de compromisso de
inventariante. “O juiz nomeará inventariante o cônjuge sobrevivente casado sob o regime de
comunhão, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste” (Redação
dada pela Lei 5.869, de 11/01/1973 e art. 990, sessão III, parágrafo 1º do Código de
Processo Civil). No caso de partilha de bens via administrativa, conforme previsto na lei nº
11.441, de 04/01/2007, a atualização cadastral em nome do espólio poderá ser solicitada
pelo representante legalmente constituído.
ser solicitada pelo cônjuge ou companheiro com quem vivia ao tempo da abertura da
sucessão, pelo herdeiro que estiver na posse e administração dos bens - se houver mais de
um nessas condições, o mais velho, pelo testamenteiro ou pela pessoa de confiança do juiz
-na falta ou afastamento das anteriormente citada, (art. 1.797, do Código Civil).
Item 36 – CPF
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Este item é de preenchimento obrigatório.
Item 37 – Data de Nascimento
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 38 – Sexo
Deve estar informado com uma das opções.
Item 39 – Estado Civil
Deve estar informado com uma das opções.
Item 40 – Tipo do Documento de Identificação
Deve estar informado com uma das opções, em conformidade com a documentação
comprobatória apresentada.
Item 41 – Número do Documento de Identificação
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 42 – Órgão Emissor
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 43 – UF Órgão Emissor
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 44 – Nacionalidade
Deve estar informado com uma das opções, em conformidade com a documentação pessoal
apresentada.
Quando brasileiro naturalizado deve ser indicado “1” (Brasileira) e preenchido o item
48 (Código país origem);
Quando estrangeiro, deve ser indicado “3” (Estrangeira), “6” (Carteira de estrangeiro)
no item 40 (Tipo do documento de identificação), e preenchido o código do país de
origem no item 48. Não devem estar preenchidos os itens 45 e 46.
Item 45 – Município de Naturalidade
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 46 – Naturalidade UF
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 47 – Código do Município (para uso do INCRA)
Deve ser preenchido pelo analista, consultando-se o SNCR, pelo caminho:
(Município/Consulta) ou Índices Básicos.
Item 48 – Código País Origem
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada,
devendo constar da tabela 14 – Relação de Países do Manual de Orientação para
Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Países).
Item 49 – Código País Residência
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Deve estar informado com uma das opções, em conformidade com a documentação
comprobatória apresentada.
Item 65 - % Detenção
Somente deve estar preenchido se tiver sido informado “14” – (Proprietário ou Posseiro em
comum) no item 64 (Condição da Pessoa no Imóvel Rural).
Item 66 – Declarante? (ver manual)
Deve estar assinalado se tiver sido informado “12” (Proprietário ou Posseiro
individual), no item 64 (Condição da Pessoa no Imóvel Rural); ou
Pode estar assinalado se tiver sido informado “14” (Proprietário ou Posseiro em
comum) no item 64 (Condição da Pessoa no Imóvel Rural). Somente deve estar
assinalado no formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos” do condômino
declarante ou compossuidor declarante.
Deve estar assinalado o código “16” (Usufrutuário) e permanecer em branco os itens:
“65” (% Detenção) e “71” a “75” (Parceiro, arrendatário e comodatário). Para uma
atualização de imóvel rural que envolva usufrutuário e nu-proprietário, todos devem
ter preenchido o formulário Dados Pessoais e de Relacionamentos, porém apenas o
usufrutuário deve ser o declarante e ter assinalado “Sim” no item “66” (Declarante) do
seu formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
Item 67 – Reside no Imóvel?
Pode ou não estar assinalado.
Item 68 – Estrangeiro Tipo do Ato, Item 69 – Estrangeiro Número do Ato e Item 70 –
Data do Ato Estrangeiro.
Devem estar informados em conformidade com a documentação comprobatória apresentada
e devem ser compatíveis com nacionalidade da pessoa física ou jurídica.
Item 71 – Quantidade de área cedida, Item 72 – Atividade Principal de Exploração, Item
73 – Contrato? E-escrito V-verbal, Item 74 – Data de Término do Contrato e Item 75 –
Prazo Indeterminado
Devem estar informados, se tiverem sido preenchidos com “20” (Parceiro) ou “22”
(Arrendatário) ou “24” (Comodatário) no Item 64 - Condição da pessoa no imóvel.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Deve ser verificado se o código se refere a um imóvel rural não cadastrado, consultando-se o
SNCR, pelo caminho: (Consulta/Imóvel e Pessoa ou Consulta/Espelho do Imóvel).
Deve ser verificado, pela documentação comprobatória, se o código diz respeito a aquele
imóvel rural.
Deve ser verificado, pela consulta às fichas cadastrais, ou outros arquivos anteriores a 1992,
se o código diz respeito àquele imóvel rural.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
O imóvel rural está cadastrado em nome da mesma pessoa na condição de detentor do imóvel rural
na solicitação de atualização cadastral, sem estar deduzida a área que lhe foi subtraída.
Item 04 – Ofício
Se o informado neste item coincide com o informado no cabeçalho do registro imobiliário.
Caso não exista citação no cabeçalho do registro imobiliário, este item deve estar
preenchido com “U” (único).
Nota:
Quando for caracterizado condomínio, mesma matrícula e registros diferentes e não conste
especificação da área de cada registro, deve ser utilizado apenas o conjunto de informações
dos itens 01 a 09 do quadro 11 - Situação jurídica. No item 06 – Registro: deve estar
informada a identificação do último registro efetuado concernente ao condomínio; e no item
09 – Área: deve estar informada a área total correspondente da matrícula (Exemplo 1).
No caso da existência de área especificada em cada registro, estas devem ser colocadas
separadamente no quadro 11 - Situação jurídica (Exemplo 2).
Exemplo 1:
Foi apresentada como documentação comprobatória para a atualização cadastral do imóvel
uma certidão imobiliária atualizada na qual foram identificados dados que caracterizam
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Exemplo 2:
Foi apresentada como documentação comprobatória para a atualização cadastral do imóvel
uma certidão imobiliária atualizada na qual foram identificados dados que caracterizam
condomínio, mesma matrícula e registros diferentes. Os demais dados identificados na
certidão são os seguintes:
Município de Localização do Cartório/UF = Fortaleza/CE
Ofício = 2º Ofício de registro de imóveis
Matrícula = 2424
Área constante da matrícula = 2.400,0024 ha
Registro = 1(referente a um dos condôminos), Data 01/03/1980, área de 1.200,0024 ha
Registro = 2 (referente a um dos condôminos), Data 02/03/1980, área de 400,0000 ha
Registro = 3 (referente a um dos condôminos), Data 22/03/1980, área de 400,0000 ha
Registro = 4 (referente a um dos condôminos), Data 03/04/1980, área de 400,0000 ha
Registro = 5 (referente a uma hipoteca), Data 10/09/1982
Forma de Obtenção = herança
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Item 06 – Registro
Se o número informado nesse item coincide com o registro que consta da documentação
comprobatória.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Este item está destinado à informação de “Transcrição das Transmissões” quando o Livro
informado for o 3, e destinado também à informação de “Registro”, concernente à
“Matrícula”, quando o Livro informado for o 2.
Item 07 – Livro ou Ficha
Se o número informado nesse item coincide com o Livro ou Ficha que consta da
documentação comprobatória.
Verificar se está preenchido com “3” ou “2” que identificam Livro, ou outro número que
identifique Ficha. O Livro “2”, ou a Ficha, estão relacionados à “Matrícula”, e o Livro “3”
relacionado à “Transcrição das Transmissões”.
Item 08 – Forma de Obtenção
Deve ser verificado se o código informado está de acordo com o “Título” constante da
documentação comprobatória, podendo ser: Compra e Venda; Doação; Usucapião; Dação em
Pagamento; Incorporação; Aforamento ou Enfiteuse; Desapropriação; Usufruto; Herança ou
Sucessão Causa Mortis; Aquisição do Governo Federal, Estadual ou Municipal; Aquisição do
Governo Federal - INCRA; Adjudicação e Arrematação, consultando-se a tabela 4 – “Forma
de Obtenção” constante do Manual de Orientação para Preenchimento da Declaração para
Cadastro de Imóveis Rurais, ou no SNCR, pelo caminho: (Gerência/Tabelas
Básicas/Consulta/ Forma de Obtenção).
Item 09 – Área
Se o que está informado no item corresponde, em hectare (com quatro casas decimais), à área
constante da documentação comprobatória, utilizando-se a tabela de conversão, quando
necessária.
Notas:
a) Os itens 01 a 09 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios de área registrada.
b) A data do registro deve manter compatibilidade com a data de vigência dos livros 2 ou 3:
até 1975, o livro 3 - Transcrição das Transmissões - conferia o domínio do imóvel
ao seu detentor, por meio da figura da transcrição ou registro;
a partir de 1976, o livro 2 - Registro Geral - em substituição ao livro 3, passou a
conferir o domínio do imóvel ao seu detentor, por meio da figura da
matrícula/registro, em conformidade com a Lei 6.015, de 31/12/1973, que passou
a vigorar no dia 01/01/1976. O livro 2, a critério do oficial de registro, pode ser
substituído por ficha.
c) Aforamento ou Enfiteuse deixou de existir com o novo Código Civil instituído pela Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002.
O imóvel rural constituído exclusivamente com área de posse a justo título não pode ser
desmembrado.
O imóvel rural constituído de áreas de posse a justo título, registrada e/ou de posse por simples
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
ocupação pode ser desmembrado desde que o desmembramento não divida a área de posse a justo
título.
Nota:
a) Os itens 64 a 66 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios da posse a justo título.
b) Aforamento ou Enfiteuse deixou de existir com o novo Código Civil instituído pela Lei
nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
- Situação jurídica do imóvel rural (Quadro 11 – Área de Posse por Simples Ocupação)
Nota:
Os itens 76 a 78 se repetem com numeração diferenciada que podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios da posse por simples ocupação.
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Módulo II - Análise
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Módulo II - Análise
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Módulo II - Análise
Se o informado nesse item coincide com a data do registro imobiliário mais recente constante
da documentação comprobatória.
A data do registro imobiliário não deve ser confundida com a data do carimbo de
autenticação da certidão ou com a data da expedição da certidão.
Item 04 – Ofício
Se o informado nesse item coincide com o informado no cabeçalho do registro imobiliário.
Caso não exista citação no cabeçalho do registro imobiliário deve este item estar preenchido
com “U” (único).
Item 05 – Matrícula (quando for Livro 2)
Se o número informado nesse item coincide com o número da matrícula que consta da
documentação comprobatória.
Quando se tratar de título de domínio com carimbo de chancela do registro imobiliário, deve
ser observado se realmente foi informado o número da matrícula. Não deve ser confundido
com o número do protocolo também presente em carimbo de chancela de registro
imobiliário.
Se imóveis rurais distintos estão vinculados indevidamente a uma mesma matrícula, e citados
somente em registros.
Nota:
Quando for caracterizado condomínio, mesma matrícula e registros diferentes e não conste
especificação da área de cada registro, deve ser utilizado apenas o conjunto de informações
dos itens 01 a 09 do quadro 11 - Situação jurídica. No item 06 – Registro: deve estar
informada a identificação do último registro efetuado concernente ao condomínio; e no item
09 – Área: deve estar informada a área total correspondente da matrícula (Exemplo 1).
No caso da existência de área especificada em cada registro, estas devem ser colocadas
separadamente no quadro 11 - Situação jurídica (Exemplo 2).
Exemplo 1:
Foi apresentada como documentação comprobatória para a atualização cadastral do imóvel
uma certidão imobiliária atualizada na qual foram identificados dados que caracterizam
condomínio, mesma matrícula e registros diferentes. Os demais dados identificados na
certidão são os seguintes:
Município de Localização do Cartório/UF = Fortaleza/CE
Ofício = 2º Ofício de registro de imóveis
Matrícula = 2424
Área constante da matrícula = 2.400,0024 ha
Registro = 1(referente a um dos condôminos), Data 01/03/1980, sem informação da área
Registro = 2 (referente a um dos condôminos), Data 02/03/1980, sem informação da área
Registro = 3 (referente a um dos condôminos), Data 22/03/1980, sem informação da área
Registro = 4 (referente a um dos condôminos), Data 03/04/1980, sem informação da área
Registro = 5 (referente a uma hipoteca), Data 10/09/1982
Forma de Obtenção = herança
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Módulo II - Análise
Exemplo 2:
Foi apresentada como documentação comprobatória para a atualização cadastral do imóvel
uma certidão imobiliária atualizada na qual foram identificados dados que caracterizam
condomínio, mesma matrícula e registros diferentes. Os demais dados identificados na
certidão são os seguintes:
Município de Localização do Cartório/UF = Fortaleza/CE
Ofício = 2º Ofício de registro de imóveis
Matrícula = 2424
Área constante da matrícula = 2.400,0024 ha
Registro = 1(referente a um dos condôminos), Data 01/03/1980, área de 1.200,0024 ha
Registro = 2 (referente a um dos condôminos), Data 02/03/1980, área de 400,0000 ha
Registro = 3 (referente a um dos condôminos), Data 22/03/1980, área de 400,0000 ha
Registro = 4 (referente a um dos condôminos), Data 03/04/1980, área de 400,0000 ha
Registro = 5 (referente a uma hipoteca), Data 10/09/1982
Forma de Obtenção = herança
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Módulo II - Análise
Item 06 – Registro
Se o número informado nesse item coincide com o registro que consta da documentação
comprobatória.
Este item está destinado à informação de “Transcrição das Transmissões” quando o Livro
informado for o 3, e destinado também à informação de “Registro”, concernente à
“Matrícula”, quando o Livro informado for o 2.
Item 07 – Livro ou Ficha
Se o número informado nesse item coincide com o Livro ou Ficha que consta da
documentação comprobatória.
Verificar se está preenchido com “3” ou “2” que identificam Livro, ou outro número que
identifique Ficha. O Livro “2”, ou a Ficha, estão relacionados à “Matrícula”, e o Livro “3”
relacionado à “Transcrição das Transmissões”.
Notas:
a) Os itens 01 a 09 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios de área registrada.
b) A data do registro deve manter compatibilidade com a data de vigência do livro 2 ou do
livro 3:
até 1975, o livro 3 - Transcrição das Transmissões - conferia o domínio do
imóvel ao seu detentor, por meio da figura da transcrição ou registro;
a partir de 1976, o livro 2 - Registro Geral - em substituição ao livro 3, passou a
conferir o domínio do imóvel ao seu detentor, por meio da figura da
matrícula/registro, em conformidade com a Lei 6.015, de 31/12/1973, que passou
a vigorar no dia 01/01/1976. O livro 2, a critério do oficial de registro, pode ser
substituído por ficha.
- Situação jurídica do imóvel rural (Quadro 11 – Área de Posse por Simples Ocupação)
Nota:
Os itens 76 a 78 se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de documentos comprobatórios da posse por simples ocupação.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Deve ser informado pelo analista com base nos itens 27 e 28 validados, consultando-se o
SNCR, pelo caminho: (Município/Consulta) e Índices Básicos.
Notas:
a) A planta e o memorial descritivo devem ser elaborados por profissional habilitado, na
forma da lei, com Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (documento original
devidamente quitado), emitida pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia - CREA que jurisdiciona o local onde foi realizado o serviço.
b) A área deve ser informada em hectare e com quatro casas decimais.
c) Nos casos alcançados pela Lei 10.267, de 28/08/2001, e pelo Decreto 5.570, de
31/10/2005, observada a Norma de Execução INCRA - DF 80 de 26/01/2009, a
solicitação de atualização cadastral só pode ser deferida após a concordância expressa da
Cartografia, no que compete à parte gráfica.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a 4
módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender demandas
externas ou internas, ou facultada ao detentor.
Devem ser considerados os itens de verificação obrigatória descritos no motivo “Inclusão Imóvel
Rural Novo”, observando-se:
O item 02 do quadro 02 – Código do Imóvel Rural deve estar preenchido com o código
do imóvel rural adquirido em sua área total, igual ao lançado nos outros formulários.
O item 02 do quadro 02 deve estar preenchido com o código do imóvel rural adquirido
em sua área total, igual ao lançado nos outros formulários.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a 4
módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender demandas
externas ou internas, ou facultada ao detentor.
Devem ser considerados os itens de verificação obrigatória descritos no motivo “Inclusão de Imóvel
Rural Novo”, observando-se:
O item 02 do quadro 02 – Código do Imóvel Rural deve estar preenchido com o código
do imóvel rural pertencente ao condomínio ou à composse, igual ao lançado nos outros
formulários.
Devem ser considerados os itens de verificação obrigatória descritos no motivo “Inclusão Imóvel
Rural Novo”, observando-se:
O item 02 do quadro 02 deve estar preenchido com o código do imóvel rural pertencente
ao condomínio ou à composse, igual ao lançado nos outros formulários.
Devem ser considerados os itens de verificação obrigatória descritos no motivo “Inclusão Imóvel
Rural Novo”, observando-se:
O item 21 do quadro 05 deve estar preenchido com o nome do condômino ou do
compossuidor;
O item 63 do quadro 08 deve estar preenchido com o código do imóvel rural pertencente
ao condomínio ou à composse, igual ao lançado nos outros formulários.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Devem ser considerados os itens de verificação obrigatória descritos no motivo “Inclusão Imóvel
Rural Novo”, observando-se:
O item 02 do quadro 02 – Código do Imóvel Rural deverá estar preenchido com o código
do imóvel rural.
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a 4
módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender demandas
externas ou internas, ou facultada ao detentor.
Deve ser verificado se o código se refere ao imóvel rural cadastrado e se está em nome da
mesma pessoa, por consulta ao SNCR, pelo caminho: (Consulta/Imóvel e Pessoa) e se é o
mesmo da solicitação da atualização cadastral, pela documentação comprobatória e por
consulta ao SNCR, pelo caminho: (Consulta/Espelho do Imóvel).
Deve ser verificado se o código se refere ao imóvel rural cadastrado e se está em nome da
mesma pessoa, por consulta ao SNCR, pelo caminho: (Consulta/Imóvel Pessoa) e se é o
mesmo da solicitação da atualização cadastral, pela documentação comprobatória e por
consulta ao SNCR, pelo caminho: (Consulta/Espelho do Imóvel).
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Módulo II - Análise
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Módulo II - Análise
Nota:
Este quadro deve estar com todos os itens preenchidos (quando não existir a informação em algum
dos itens, preencher com zero).
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Módulo II - Análise
- Dados complementares do imóvel rural (Quadro 14) e itens 24, 25 e 30 (Quadro 05)
As informações destes itens não dependem de documentação comprobatória.
Nota:
Se assinalado o item 93, deve ser verificado se houve entrega de memorial descritivo e planta.
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Módulo II - Análise
Notas:
a) A ocorrência dos motivos, de forma isolada ou simultânea, “Alteração área desmembrada”,
“Alteração área remembrada”, “Alteração área retificada” e “Alteração anexação área não
cadastrada”, que são especificados respectivamente em: “3.4”, “3.5”, “3.6” e “3.7“, implica
necessidade de se alterar a informação anterior referente à situação jurídica do imóvel rural,
considerando-se a regra estabelecida para o motivo “Alteração Situação Jurídica”
especificado em “3.12”.
b) A ocorrência dos motivos “Aquisição de área total” e “Mudança de condomínio” implica
necessidade de se alterar a informação anterior referente à situação jurídica do imóvel rural,
considerando-se a regra estabelecida para o motivo “Alteração situação jurídica”
especificado em “3.12”. Cada um desses motivos pode ocorrer simultaneamente com os
demais motivos de alteração.
c) O código do imóvel rural informado no item 02 do Quadro 02 (Código do imóvel rural) não
pode estar informado nos Quadros 07 (Composição do imóvel rural – remembramento) ou
08 (Inclusão no cadastro de área desmembrada de imóvel rural já cadastrado), no formulário
“Dados sobre Estrutura”.
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Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Identificar e caracterizar a documentação necessária à comprovação dos motivos da atualização
cadastral.
2 – Enunciado
O fato de um mesmo documento poder servir para comprovar um ou mais motivos de atualização
cadastral tornou necessário o estabelecimento desta regra, estruturada por tipo de documento,
conteúdo e motivos de atualização associados.
3 – Detalhamento
3.1 – Certidão imobiliária original (ou cópia autenticada) atualizada para área registrada
- Deve ser observado se a certidão imobiliária está de acordo com o que foi informado na
solicitação de atualização cadastral:
A pessoa que consta como proprietário atual (adquirente) tem que ser a mesma pessoa
que consta como declarante na solicitação de atualização cadastral.
No caso de Pessoa Jurídica, o nome informado na certidão imobiliária ou outro
documento comprobatório de domínio deve ser o mesmo do ato constitutivo.
No caso de Pessoa Física, o nome informado na certidão imobiliária não pode divergir
dos documentos pessoais apresentados;
O município de localização tem que ser igual ao declarado na solicitação de atualização
cadastral.
No caso do município constante da certidão imobiliária divergir do município declarado
por motivo de desmembramento de município, a comprovação deve ser feita por meio de
declarações das municipalidades envolvidas, ou de dados cartográficos disponíveis;
O município do Serviço de Registro de Imóveis, data do registro, ofício, matrícula,
registro, livro ou ficha, forma de obtenção e área têm que ser iguais aos declarados na
solicitação de atualização cadastral;
A área a ser considerada pode constar em uma averbação em dimensão diferente da que
consta na especialidade da matrícula ou na descrição da transcrição;
Quando se tratar do motivo “Alteração Área Desmembrada”, tem que existir averbação
onde possa ser aferida a área remanescente.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Data do registro imobiliário tem que ser compatível com o livro em que o mesmo foi
efetuado;
Origem, título ou forma de obtenção compatível com a legalidade do domínio. Não são
aceitáveis para comprovação da área registrada os documentos que tenham os termos:
“constituição de posse”, “cessão de direitos hereditários ou cessão de herança”,
“transferência ou venda de posse” ou “promessa de compra e venda”;
O princípio da continuidade. Quando a origem for: “Aquisição Governo Federal”,
“Aquisição Governo Federal-INCRA”, “Compra e Venda”, “Herança ou Sucessão Causa
Mortis ou Pagamento de Quinhão Hereditário”, “Adjudicação”, “Incorporação”,
“Aforamento ou Enfiteuse”, “Doação”, “Dação em Pagamento”, “Arrematação”,
“Usufruto” ou “Extinção de Condomínio” têm que existir dados referentes ao domínio
anterior, ou seja, o número da transcrição ou matrícula relacionada à pessoa que
transferiu o domínio.
Aforamento ou Enfiteuse deixou de existir com o novo Código Civil instituído pela Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002.
Obediência ao art. 8º. da Lei 5.868, de 12/12/1972, com alteração da Lei 10.267, de
28/08/2001, que trata da Fração Mínima de Parcelamento – FMP, em caso de
desmembramento, observado a Lei 11.446, de 05/01/2007, que modificou o Art. 65 da
Lei 4.504, de 30/11/1964;
Observar se a transmissão do domínio ocorreu em desacordo com a cláusula de
inalienabilidade averbada no registro imobiliário.
- Deve ser observado se a documentação comprobatória está de acordo com a área informada
como registrada na situação jurídica do imóvel, respaldando-se nos limites e confrontações das
certidões imobiliárias:
Tratando-se de uma só certidão imobiliária, não pode haver limite com o adquirente;
Tratando-se de duas certidões imobiliárias, na certidão que diz respeito à transcrição ou à
matrícula mais recentes tem que haver limite com o adquirente, ressalvado o caso de
limite com acidente geográfico ou com rodovias e ferrovias;
Tratando-se de três ou mais certidões imobiliárias, somente na certidão que diz respeito à
transcrição ou à matrícula mais antigas não pode haver limite com adquirente. Nas
demais certidões deve haver limite com o adquirente, ressalvado o caso de limite com
acidente geográfico ou com rodovias e ferrovias.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.2 – Título ou ato constitutivo ou translativo não levado a registro imobiliário para área de
Posse a Justo Título.
- Se o título ou ato constitutivo ou translativo está de acordo com o que foi informado na
solicitação de atualização cadastral:
A pessoa que consta como posseiro atual (adquirente) tem que ser a mesma que consta
como declarante na solicitação de atualização cadastral.
No caso de Pessoa Jurídica, o nome informado no título ou ato constitutivo ou translativo
pode divergir se for comprovada a alteração em contrato social ou documento similar.
No caso de Pessoa Física, o nome informado no título ou ato constitutivo ou translativo
pode divergir se for comprovada a alteração nos documentos pessoais apresentados;
Município de localização tem que ser igual ao declarado na solicitação de atualização
cadastral;
No caso do município constante do título ou ato constitutivo ou translativo divergir do
município declarado por motivo de desmembramento de município, a comprovação deve
ser feita por meio de declarações das municipalidades envolvidas, ou de dados
cartográficos disponíveis;
A forma de obtenção, data da posse a justo título e a área da posse a justo título,
constantes do título ou ato constitutivo ou translativo têm que ser iguais ao declarado na
solicitação de atualização cadastral.
Origem, título ou forma de obtenção compatível com a legalidade da posse. Não são
aceitáveis para comprovação da área de posse a justo título os documentos que tenham os
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Deve ser observado se a documentação comprobatória está de acordo com a área informada
como posse a justo título na situação jurídica do imóvel, respaldando-se nos limites e
confrontações dos títulos ou atos constitutivos ou translativos:
Tratando-se de um só título ou ato constitutivo ou translativo, não deve haver limite com
o adquirente;
Tratando-se de dois títulos ou atos constitutivos ou translativos, naquele que diz respeito
à posse mais recente deve haver limite com o adquirente, ressalvado o caso de limite com
acidente geográfico ou com rodovias e ferrovias;
Tratando-se de três ou mais títulos ou atos constitutivos ou translativos, somente naquele
que se referir à posse mais antiga não deve haver limite com adquirente. Nos demais deve
haver limite com o adquirente, ressalvado o caso de limite com acidente geográfico ou
com rodovias e ferrovias.
- Esta documentação comprobatória da situação jurídica - Área Posse a Justo Título - está
relacionada com os motivos a seguir:
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
Se necessário, pode ser solicitada ao declarante a apresentação de planta/memorial
descritivo, declaração dos confrontantes e outros documentos.
Nos municípios abrangidos pela Portaria Conjunta Incra/MDA nº 10/2004, a entrega da
Planta/Memorial descritivo é obrigatório, de acordo com a Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
- Deve ser observado se a documentação comprobatória está de acordo com a área informada
como posse por simples ocupação na situação jurídica do imóvel, respaldando-se nos limites e
confrontações das declarações:
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Esta documentação comprobatória da situação jurídica - Área posse por simples ocupação -
está relacionada com os motivos a seguir:
Se a pessoa que consta como detentora é a mesma da que consta como declarante na
solicitação de atualização cadastral;
Se a área é igual à área declarada no Item 75 – Área Medida (Quadro 10) do formulário
“Dados sobre Estrutura”;
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Notas:
a) No caso de haver outras informações na planta, estas deverão estar de acordo com a
documentação comprobatória.
b) A Planta e Memorial Descritivo devem ser enviados para a cartografia para análise
técnica específica.
3.7 - Laudo Técnico para comprovação de área com extração mineral, com ato de concessão
da lavra e registro no Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Especificação da área com a efetiva exploração mineral com justificativa técnica do
impedimento para exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agro-
industrial da área excedente declarada, quando a lavra for de subsolo;
Identificação e assinatura do técnico responsável com o nº de registro no CREA;
Citação do tipo e do número do ato de concessão da lavra.
- Deve ser observado se no ato de concessão de lavra existe prazo determinado para a extração
mineral. Caso exista, observar se está compatível com o período a que se refere a exploração do
imóvel rural, com base no preenchimento do item 26 – Término do período a que se referem as
informações, do Quadro 05 (Município de localização e Indicadores de Término do Período), do
formulário “Dados sobre Uso”.
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Especificação da área que não pode ser utilizada em exploração agrícola, pecuária,
extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial, com justificativa técnica para este
impedimento que pode ser decorrente da incidência de áreas extremamente áridas,
acidentadas, pedregosas, encharcadas ou severamente erodidas em nível que inviabilize a
exploração;
Identificação e assinatura do técnico responsável com o nº de Registro no CREA.
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Módulo II - Análise
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Especificação da área de efetiva preservação permanente enquadrada no art. 2º da Lei
4.771, de 15/09/1965, citando as alíneas correspondentes nas quais a área se enquadra,
em conformidade com a potencialidade de exploração em função das classes de
capacidade de uso das terras e/ou aptidão agrícola dos solos, classes de relevos e recursos
hídricos etc.;
Identificação e assinatura do técnico responsável com o nº de registro no CREA.
Notas:
a) Entende-se como áreas de preservação permanente efetivamente preservadas as
enquadradas no art. 2º da Lei 4.771, de 15/09/1965, que não estejam degradadas ou em
processo de degradação por uso indevido;
b) Caso haja no Laudo Técnico especificação de degradação das áreas enquadradas no art.
2º da Lei 4.771, de 15/09/1965, ou seja, não existe efetiva preservação permanente, estas
áreas não serão consideradas como comprovadas, excetuando-se as situações em que exista
Termo de Ajustamento de Conduta – TAC vigente, com identificação das áreas degradadas
a serem recuperadas e as medidas mitigadoras a serem adotadas, obedecendo-se ao art.10
inciso IV da Lei 8.629/1993.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.10 – Documento expedido por órgão ambiental competente, atestando a existência de Área
de Preservação Permanente – APP enquadrada no art. 2º da Lei 4.771, de 15/09/1965.
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Especificação da área de efetiva preservação permanente enquadrada no art. 2º da Lei
4.771, de 15/09/1965, citando as alíneas correspondentes nas quais a área se enquadra,
em conformidade com a potencialidade de exploração em função das classes de
capacidade de uso das terras e/ou aptidão agrícola dos solos, classes de relevos e recursos
hídricos etc.
Notas:
a) Entendem-se como áreas de preservação permanente efetivamente preservadas as
enquadradas no art. 2º da Lei 4.771, de 15/09/1965, que não estejam degradadas ou em
processo de degradação por uso indevido;
b) Caso haja no documento a especificação de degradação das áreas enquadradas no art. 2º
da Lei 4.771, de 15/09/1965, ou seja, não existe efetiva preservação permanente, estas
áreas não serão consideradas como comprovadas, excetuando-se as situações em que
exista Termo de Ajustamento de Conduta – TAC vigente, com identificação das áreas
degradadas a serem recuperadas e as medidas mitigadoras a serem adotadas obedecendo-
se ao art.10 inciso IV da Lei 8.629/1993.
Página 86
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Especificação da área de preservação permanente enquadrada no art. 3º da Lei 4.771, de
15/09/1965, citando o ato do poder público correspondente;
Identificação e assinatura do técnico responsável com o nº de registro no CREA.
Notas:
a) Entendem-se como áreas de preservação permanente efetivamente preservadas as
enquadradas no art. 3º da Lei 4.771, de 15/09/1965, que não estejam degradadas ou em
processo de degradação por uso indevido;
b) Caso haja no Laudo Técnico especificação de degradação das áreas enquadradas no art.
3º da Lei 4.771, de 15/09/1965, ou seja, não existe efetiva preservação permanente, estas
áreas não serão consideradas como comprovadas, excetuando-se as situações em que
exista Termo de Ajustamento de Conduta – TAC – vigente, com identificação das áreas
degradadas a serem recuperadas e as medidas mitigadoras a serem adotadas, obedecendo-
se ao art.10 inciso IV da Lei 8.629/1993.
3.12 - Laudo Técnico para identificação de área em Mata Atlântica, em conformidade com a
Lei 11.428, de 22/12/2006 e legislações complementares vigentes para cada Unidade da
Federação.
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Identificação e quantificação das áreas de mata atlântica que, por serem primárias ou
estarem em estágio avançado ou médio de regeneração florestal, estão impedidas de
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.13 - Laudo Técnico para identificação de Área de Proteção Ambiental – APA, assim
definida na Lei 6.902, de 27/04/1981e na Lei 9.985, de 18/07/2000.
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Identificação e quantificação das áreas de proteção ambiental que, por estarem incluídas
em um zoneamento específico, não podem ser utilizadas em exploração agrícola pecuária,
extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial;
Identificação e assinatura do técnico responsável com o nº de registro no CREA.
3.14 - Laudo Técnico para identificação de Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE e
demais Unidades de Conservação da Natureza, enquadradas na Lei 9.985, de 18/07/2000.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Identificação do detentor: dados pessoais têm que ser os mesmos dos da pessoa que
consta como declarante na solicitação de atualização cadastral;
Identificação do imóvel rural: denominação, área total, limites e confrontações, município
de localização, roteiro de acesso ao imóvel rural, código no cadastro do INCRA e código
do imóvel rural na Receita Federal do Brasil devem conferir com os dados que constam
da solicitação de atualização cadastral;
Identificação e quantificação das áreas de relevante interesse ecológico e demais unidades
de conservação da natureza que, por suas características, não podem ser utilizadas em
exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial;
Identificação e assinatura do técnico responsável com o nº de registro no CREA.
3.15 - Certidão imobiliária original (ou cópia autenticada) atualizada para comprovação de
área de reserva legal para área registrada
3.16 - Termo de Ajustamento de Conduta – TAC – referente à área de reserva legal para área
de posse
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva identificar o evento cadastral referente às pessoas envolvidas na solicitação
de atualização cadastral.
Os procedimentos desta atividade resultam na identificação do tipo e do motivo a serem
comandados nos formulários “Dados Pessoais e de Relacionamentos” da solicitação de atualização
cadastral.
Complemento:
Neste procedimento procura-se identificar se a atualização cadastral pretendida refere-se à
“Inclusão Pessoa” ou à “Alteração Pessoa” no SNCR.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
Neste procedimento procura-se identificar se a atualização cadastral pretendida refere-se a:
- “Inclusão de Pessoa”;
- “Substituição de Relacionamento”;
- “Substituição de Relacionamento com Alteração de Dados Pessoais”;
- “Atualização somente de Relacionamento”;
- “Atualização de Relacionamento com Alteração de Dados Pessoais”;
- “Alteração de Dados Pessoais”.
- “Substituição Relacionamento Pessoa em Duplicidade”.
A identificação dos motivos de atualização de pessoa viabiliza a aplicação dos comandos no
Quadro 4 – item 10 (Motivo da Atualização) do formulário “Dados Pessoais e de
Relacionamentos”.
Página 92
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer os critérios para possibilitar a identificação do tipo de atualização da pessoa com relação à
solicitação de atualização cadastral.
2 – Enunciado
O código deve ser validado como o identificador da pessoa integrante (detentor, parceiro,
arrendatário ou comodatário) da solicitação de atualização cadastral.
3 – Detalhamento
3.1.1 – O código da pessoa pode estar informado no item 02 do quadro 02 do formulário “Dados
Pessoais e de Relacionamentos” ou pode ser encontrado no CCIR apresentado.
3.1.2 – Com o código da pessoa, deve ser feita a consulta ao SNCR “Imóvel e Pessoa”, pelo
caminho: (código imóvel, código pessoa, CPF, CNPJ, documento de identificação).
Com o resultado da consulta é possível saber se o código pesquisado diz respeito à pessoa para a
qual está sendo solicitada a atualização cadastral.
Quando no formulário de coleta e no CCIR não constar o código de pessoa, o analista deve utilizar
a consulta do SNCR “Imóvel e Pessoa”, pelo caminho: (Código Pessoa/CPF/CNPJ/ Documento de
Identificação), antes de considerar que se trata de uma pessoa não cadastrada.
Se for encontrada a pessoa correspondente à da solicitação de atualização cadastral,
transcrever o código da pessoa no formulário;
Se a pessoa da solicitação de atualização cadastral não for encontrada na pesquisa,
deve ser atribuído um código à pessoa.
Página 93
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Definir os motivos de atualização cadastral que podem ser identificados na análise das solicitações
de atualização cadastral envolvendo pessoa.
2 – Enunciado
Os motivos de atualização de pessoa devem ser identificados considerando-se a situação da pessoa e
do imóvel rural no SNCR, e a condição do relacionamento da pessoa com o imóvel rural (detenção
ou uso temporário).
3 – Detalhamento
A solicitação de atualização cadastral para incluir uma pessoa, por este motivo, deve ser
composta obrigatoriamente do formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
No caso de detenção, é obrigatória também a apresentação dos formulários “Dados sobre
Estrutura” e “Dados sobre Uso”, se o imóvel rural tiver área superior a 4 módulos fiscais.
O formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos” pode constituir, isoladamente, uma
solicitação de atualização cadastral quando o imóvel rural estiver cadastrado no SNCR e
devidamente relacionado a uma pessoa em termos de uso temporário, não sendo obrigatória,
portanto, a apresentação dos formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso”.
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a
4 módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender
demandas externas ou internas, ou facultada ao detentor.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Caso tenha sido assinalado 3 (estrangeira), o item 48 é obrigatório. Esta informação obriga
dar conhecimento à Fiscalização Cadastral.
Item 45 – Município de Naturalidade
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 46 – Naturalidade UF
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 47 – Código do Município (Para uso do INCRA)
Deve ser preenchido pelo analista, consultando-se o SNCR, pelo caminho:
(Município/Consulta) ou Índices Básicos.
Item 48 – Código País Origem
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 49 – Código País Residência
Se informado, deve constar da tabela 14 – Relação de Países do Manual de Orientação para
Preenchimento da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais ou do SNCR, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Países).
Item 50 – Nome do Pai
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
Item 51 – Nome da Mãe
Deve estar informado em conformidade com a documentação comprobatória apresentada.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Este motivo é compatível somente com o caso de detenção e implicará a substituição das pessoas
que estão relacionadas ao imóvel rural cadastrado no SNCR, pela pessoa, cadastrada ou não,
constante da solicitação de atualização cadastral.
- Demais itens
As verificações são as mesmas do motivo inclusão de pessoa descritas no item 3.1.3 (Itens de
verificação obrigatória), desta regra, sem considerar a verificação para o item 63.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Para detenção:
Este motivo deve ser utilizado para incluir relacionamento de pessoa cadastrada com imóvel
rural não cadastrado, ou para alterar dados de relacionamento de pessoa cadastrada com imóvel
rural cadastrado.
Para detenção:
A solicitação de atualização cadastral para este motivo deve ser composta obrigatoriamente dos
formulários “Dados Pessoais e de Relacionamentos” e “Dados sobre Estrutura”, quando o imóvel
rural estiver sendo incluído no SNCR. No caso de área do imóvel rural superior a 4 módulos
fiscais, deve ser apresentado também o formulário “Dados sobre Uso”.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
4 módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender
demandas externas ou internas, ou facultada ao detentor.
Para detenção:
Este motivo deve ser utilizado para incluir relacionamento de pessoa cadastrada com imóvel
rural não cadastrado, ou para alterar dados de relacionamento de pessoa cadastrada com imóvel
rural cadastrado. Além dos dados sobre relacionamento, este motivo contempla a alteração de
dados pessoais.
Para detenção:
A solicitação de atualização cadastral para este motivo deve ser composta obrigatoriamente dos
formulários “Dados Pessoais e de Relacionamentos” e “Dados sobre Estrutura”, quando o imóvel
rural estiver sendo incluído no SNCR. No caso de área do imóvel rural superior a 4 módulos
fiscais, deve ser apresentado também o formulário “Dados sobre Uso”.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a
4 módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender
demandas externas ou internas, ou facultada ao detentor.
Este motivo deve ser utilizado para alterar dados pessoais de pessoa cadastrada no SNCR e não
está vinculado a nenhum motivo de atualização cadastral que envolva imóvel rural.
A solicitação de atualização cadastral para alteração de dados pessoais deve ser composta
obrigatoriamente do formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
Página 101
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Este motivo deve ser utilizado para substituir o relacionamento de pessoa com mais de um
código de pessoa, vinculando os imóveis rurais ao código de pessoa com o maior número de
relacionamentos ou aquele que estiver com os dados pessoais mais completos.
A solicitação de atualização cadastral para alteração de dados pessoais deve ser composta
obrigatoriamente do formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva identificar o evento a ser aplicado ao relacionamento entre a pessoa e o
imóvel rural objeto da solicitação de atualização cadastral.
O procedimento desta atividade resulta na identificação do tipo de atualização do relacionamento a
ser comandado no formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos” da solicitação de atualização
cadastral.
Complemento:
Os tipos de atualização do relacionamento são os seguintes:
- “Inclusão de Relacionamento”;
- “Substituição de Relacionamento”; e
- “Alteração de Dados do Relacionamento”.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer os critérios para possibilitar a validação da condição de relacionamento da pessoa com o
imóvel rural.
2 – Enunciado
A condição da pessoa no imóvel rural, em termos de relacionamento, depende da análise de dados
concernentes a essa condição na documentação comprobatória, compatibilizada com os dados
informados nos formulários.
3 – Detalhamento
Certidão imobiliária de inteiro teor atualizada ou título ou ato constitutivo ou translativo com o
carimbo de chancela do Registro de Imóveis, indicando a matrícula/registro, sendo que a data da
expedição da certidão ou data do carimbo não pode ser anterior a 30 dias da data da recepção.
Para validar a condição proprietário individual ou em comum, informada com “12” no caso de
proprietário individual, ou com “14” no caso de proprietário em comum no item 64 (Condição da
Pessoa no Imóvel Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel Rural) do formulário “Dados
Pessoais e de Relacionamentos”, deve ser verificado:
Se o nome e dados pessoais do(s) adquirente(s), comprador(es), proprietário(s), enfiteuta ou
foreiro, constantes da documentação comprobatória, correspondem ao que foi declarado:
Item 21 (Nome da Pessoa) do quadro 05 (Informações de Identificação e de
Localização da Pessoa Física ou Jurídica);
Nota:
Quando a mesma pessoa apresentar nomes diferentes, deve prevalecer o constante do
documento de identificação mais recente.
Notas:
a) Os itens acima se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de registros imobiliários.
b) O item 02 (Código do Município) deve ser preenchido, caso esteja sem informação.
Para validar a condição posseiro individual ou em comum, informada com “12” no caso de posseiro
individual, ou com “14” no caso de posseiro em comum no item 64 (Condição da Pessoa no Imóvel
Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel Rural) do formulário “Dados Pessoais e de
Relacionamentos”, deve ser verificado:
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Notas:
a) Quando a mesma pessoa apresentar nomes diferentes, deve prevalecer o do documento de
identificação mais recente.
b) A posse por simples ocupação não é aceita em imóvel público, conforme determina a
Constituição Federal art. 191, parágrafo único e o Código Civil, arts. 98 a 102, excetuada
aquela que se referir a uma concessão de uso expedida por órgão público ou privado.
Ressalve-se que não se cadastra Posse por Simples Ocupação (Concessão de Uso) em
Assentamentos do INCRA.
c) A posse por simples ocupação, por estar vinculada à moradia habitual e efetiva
exploração, não é admissível para pessoa jurídica.
d) A Posse por Simples Ocupação e a Posse a Justo Título não são admissíveis para
estrangeiro. Art. 9º da Lei 5.709/1971 c/c art. 10, inciso III, parágrafo único do Decreto
74.965/1974.
Itens referentes à área de posse a justo título do quadro 11 (Situação Jurídica do Imóvel
Rural):
Item 64 (Forma de Obtenção);
Item 65 (Data da Posse a Justo Título);
Item 66 (Área da Posse a Justo Título).
Nota:
Os itens acima se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos dependendo
da quantidade de documentos comprobatórios da posse a justo título.
Itens referentes à área de posse por simples ocupação do quadro 11 (Situação Jurídica do
Imóvel Rural):
Item 76 (Forma de Obtenção);
Item 77 (Data da Posse por Simples Ocupação);
Item 78 (Área da Posse por Simples Ocupação).
Nota:
Os itens acima se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos dependendo
da quantidade de documentos comprobatórios da posse por simples ocupação.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.3 – Usufrutuário
Para validar a condição usufrutuário, informada com “16” no Item 64 (Condição da Pessoa no
Imóvel Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel Rural) do formulário “Dados Pessoais e de
Relacionamentos”, deve ser verificado:
Se o nome e dados pessoais do usufrutuário, constantes da documentação comprobatória,
correspondem ao que foi declarado para pessoa física:
Item 36 (CPF) do quadro 06 (Informações da Pessoa Física);
Itens 40 a 44 do quadro 06 (Informações da Pessoa Física).
Nota:
Quando a mesma pessoa apresentar nomes diferentes, deve prevalecer o do documento de
identificação mais recente apresentado.
Notas:
a) Os itens acima se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de registros imobiliários.
b) O Item 02 (Código do Município) deve ser preenchido, caso esteja sem informação.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4 – Nu-proprietário
Para validar a condição nu-proprietário, informada com “18” no Item 64 (Condição da Pessoa no
Imóvel Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel Rural) do formulário “Dados Pessoais e de
Relacionamentos”, deve ser verificado:
Se o nome e dados pessoais do nu-proprietário, constantes da documentação comprobatória,
correspondem ao que foi declarado para pessoa física:
Item 36 (CPF) do quadro 06 (Informações da Pessoa Física);
Itens 40 a 44 do quadro 06 (Informações da Pessoa Física).
Nota:
Quando a mesma pessoa apresentar nomes diferentes, deve prevalecer o do documento de
identificação mais recente apresentado.
Notas:
a) Os itens acima se repetem com numeração diferenciada e podem estar preenchidos
dependendo da quantidade de registros imobiliários.
b) O Item 02 (Código do Município) deve ser preenchido, caso esteja sem informação.
Página 108
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.5 – Concessionário
Para validar a condição concessionário, informada com “26” no Item 64 (Condição da Pessoa no
Imóvel Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel Rural) do formulário “Dados Pessoais e de
Relacionamentos”, deve ser verificado:
Se o nome e dados pessoais do concessionário, constantes da documentação comprobatória,
correspondem ao que foi declarado para pessoa física:
Item 21 (Nome da Pessoa) do quadro 05 (Informações de Identificação e de Localização
da Pessoa Física);
Item 36 (CPF) do quadro 06 (Informações da Pessoa Física);
Itens 40 a 44 do quadro 06 (Informações da Pessoa Física).
Notas:
a) Quando a mesma pessoa apresentar nomes diferentes, deve prevalecer o do documento de
identificação mais recente apresentado.
b) A posse por simples ocupação não é aceita em imóvel público, conforme determina a
Constituição Federal art. 191, parágrafo único e o Código Civil, arts. 98 a 102, excetuada
aquela que se referir a uma concessão de uso expedida por órgão público ou privado.
Ressalve-se que não se cadastra Posse por Simples Ocupação (Concessão de Uso) em
Assentamentos do INCRA.
c) A posse por simples ocupação, por estar vinculada à moradia habitual e efetiva
exploração, não é admissível para pessoa jurídica.
d) A Posse por Simples Ocupação e a Posse a Justo Título não são admissíveis para
estrangeiro. Art. 9º da Lei 5.709/1971 c/c art. 10, inciso III, parágrafo único do Decreto
74.965/1974.
3.6 – Parceiro/Arrendatário/Comodatário
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Para validar a condição parceiro “20”, arrendatário “22” ou comodatário “24”, informada no Item
64 (Condição da Pessoa no Imóvel Rural) do quadro 08 (Vinculação com o Imóvel Rural) do
formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”, deve ser verificado, se houver documentação
comprobatória:
Se o nome e dados pessoais do parceiro, arrendatário ou comodatário, constantes da
documentação comprobatória, correspondem ao que foi declarado:
Item 21 (Nome da Pessoa) do quadro 05 (Informações de Identificação e de Localização
da Pessoa Física ou Jurídica)
Notas:
a) Quando a mesma pessoa apresentar nomes diferentes, deve prevalecer o do documento
de identificação mais recente apresentado.
b) Ao arrendamento por estrangeiro, Pessoa Física ou Jurídica aplicam-se os limites,
restrições e condições constantes na Lei 5.709/1971, conforme determina art 23 da Lei
8.629/1993. Esta informação obriga dar conhecimento à fiscalização cadastral.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Definir os tipos de atualização do relacionamento entre pessoa e imóvel rural que podem ser
identificados na análise das solicitações de atualização cadastral.
2 – Enunciado
Os tipos de atualização de relacionamento entre pessoa e imóvel rural devem ser
identificados considerando-se a situação da pessoa e do imóvel rural no SNCR, e a condição
do relacionamento da pessoa com o imóvel rural (detenção ou uso temporário).
Os tipos de atualização de relacionamento entre pessoa e imóvel rural devem ser
identificados considerando-se a existência ou não desse relacionamento no SNCR.
Os tipos de atualização de relacionamento entre pessoa e imóvel rural podem ser de
“Inclusão”, “Substituição” ou “Alteração de Dados”.
3 – Detalhamento
Para detenção:
Destinado a relacionamento não existente no SNCR, envolvendo obrigatoriamente imóvel rural não
cadastrado e pessoa cadastrada ou não.
Para detenção:
A solicitação de atualização cadastral para inclusão de relacionamento deve ser composta
obrigatoriamente dos formulários “Dados Pessoais e de Relacionamentos” e “Dados sobre
Estrutura”. No caso de área do imóvel rural superior a 4 módulos fiscais, levando-se em
consideração o módulo fiscal do município de localização do imóvel rural, torna-se também
obrigatória a apresentação do formulário “Dados sobre Uso”.
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a 4
módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender demandas
externas ou internas, ou facultada ao detentor.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Dados pessoais
As verificações são as mesmas do motivo inclusão de pessoa descritas no Item 3.1.3 – itens
de verificação obrigatória, da Regra de Análise 7 – Identificação do motivo de atualização
cadastral para pessoa.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Para detenção:
Substitui relacionamento existente no SNCR entre imóvel rural e pessoa, devendo a solicitação
de atualização cadastral conter formulário de imóvel rural e se referir a pessoa cadastrada ou não.
A substituição de relacionamento de detenção faz com que os relacionamentos de uso temporário
dependam da apresentação dos formulários pessoa, na condição de uso temporário, da solicitação
de atualização cadastral.
Para detenção:
A solicitação de atualização cadastral para substituição de relacionamento deve ser composta
obrigatoriamente dos formulários “Dados Pessoais e de Relacionamentos” e “Dados sobre
Estrutura”. No caso de área do imóvel rural superior a 4 módulos fiscais, levando-se em
consideração o módulo fiscal do município de localização do imóvel rural, torna-se também
obrigatória a apresentação do formulário “Dados sobre Uso”.
A apresentação do formulário “Dados sobre Uso” para imóvel rural com área inferior ou igual a
4 módulos fiscais pode ser exigida pelo INCRA, por determinação superior para atender
demandas externas ou internas, ou facultada ao detentor.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Dados pessoais
As verificações são as mesmas do motivo inclusão de pessoa descritas no Item 3.1.3 – Itens
de verificação obrigatória, da Regra de Análise 7 - Identificação do motivo de atualização
cadastral para pessoa.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva contemplar os comandos possíveis para os formulários que compõem uma
solicitação de atualização cadastral, bem como dar os procedimentos para a identificação do
analista, pelo CPF e rubrica; do imóvel rural e das pessoas envolvidas, pelos respectivos códigos; e
dos formulários, pelo número de arquivamento.
Complemento:
Para os formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso” devem ser comandados os
itens:
10 – Tipo de Atualização;
11 – Ex-offício;
12 – Origem; e
13 – Motivo de Atualização.
Será comandado filtro no item “14” e subsequentes, quando for o caso.
Para o formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”, devem ser comandados os itens:
08 – Tipo de Atualização;
09 – Ex-offício; e
10 – Motivo de Atualização.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
Para os formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso”, os itens são:
22 – CPF do Analista; e
23 – Rubrica do Analista.
Para o formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”, os itens são:
19 – CPF do Analista; e
20 – Rubrica do Analista.
Complemento:
No caso de inclusão, os códigos de imóvel rural e de pessoa devem ser gerados pelo SNCR.
No caso de alteração, deve ser observado se os códigos estão devidamente informados nos
formulários. Caso não estejam, informá-los.
Complemento:
Deve ser observado que:
Cada formulário deve ter o próprio número de arquivamento; e
O número de arquivamento deve ser utilizado uma única vez.
O SNCR utiliza crítica sobre a duplicidade de utilização do número de arquivamento, não
permitindo o registro dos dados de algum formulário que, porventura, contenha número de
arquivamento utilizado anteriormente.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Informar sobre os comandos e suas aplicações nos formulários de uma solicitação de atualização
cadastral.
2 – Enunciado
Comando é um código que define e efetiva uma ação de atualização cadastral, podendo ser:
Tipo de Atualização para Imóvel Rural;
Motivo de Atualização para Imóvel Rural;
Tipo de Atualização para Pessoa;
Motivo de Atualização para Pessoa;
Tipo de Atualização do Relacionamento entre Pessoa e Imóvel Rural;
Origem de Seleção para Imóvel Rural;
Ex-offício; e
Filtro.
3 – Detalhamento
Item 10 – Quadro 04
Identificação Código Dados sobre Dados
(Tipo) Estrutura sobre Uso
Inclusão 1 X X
Alteração 3 X X
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Item 13 – Quadro 04
Identificação Código Dados sobre Dados
(Motivo) Estrutura sobre Uso
Inclusão Imóvel Rural Novo 01 X X
Inclusão Imóvel Rural Originário de Desmembramento 02 X X
Inclusão de Imóvel Rural Recuperação de Omisso 03 X X
Aquisição Área Total 07 X X
Mudança de Condomínio 24 X X
Alteração Área Desmembrada 17 (*) X
Alteração Área Remembrada 17 (*) X
Alteração Área Retificada 17 (*) X
Alteração Município 17 (*) X
Alteração Situação Jurídica 17 (*) X
Alteração de Valores 17 (*) X
Alteração Mão de Obra 17 (*) X
Alteração Zona Especial 17 (*) X
Alteração Dados Complementares do Imóvel Rural 17 (*) X
Anexação de Área não Cadastrada 17 (*) X
Alteração Exploração 08 X
Erro Transcrição 10 X X
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Página 120
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Item 08 – Quadro 04
Identificação Código Formulário Dados Pessoais e
(Tipo) de Relacionamentos
Inclusão 1 X
Alteração 3 X
Item 10 – Quadro 04
Identificação Código Formulário Dados Pessoais e
(Motivo) de Relacionamentos
Inclusão de Pessoa 01 X
Substituição Relacionamento (Pessoa 02(*) X
Cadastrada ou não)
Substituição Relacionamento com Dados 03(*) X
Pessoais (Pessoa Cadastrada)
Alteração Dados Pessoais 04 X
Atualização Somente de Relacionamento 05 X
Atualização de Relacionamento com 06 X
Alteração de Dados Pessoais
Substituição Relacionamento Pessoa em 14 X
Duplicidade
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.3 – Apresentação dos Comandos para Relacionamento entre Pessoa e Imóvel Rural
Item 62 – Quadro 08
Identificação Código Formulário Dados Pessoais e de
(Tipo) Relacionamentos
Inclusão 1 X
Substituição 3 X
Alteração de Dados 5 X
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4.1 – Relação das origens de seleção com indicação de localização dos comandos nos
formulários
Item 12 – Quadro 04
Origem de Código Descrição Dados sobre Dados
Seleção Estrutura sobre Uso
Normal 01 Indica que o imóvel rural não está
selecionado por nenhuma origem de X X
seleção.
O comando foi criado para tornar
obrigatório o preenchimento do item
Desapropriação 02 Indica que o imóvel rural encontra-se
selecionado devido a processo de X X
desapropriação para ação de reforma
agrária
Assentamento 03 Indica que o imóvel rural encontra-se
selecionado porque se trata de um projeto X X
de assentamento
Recadastramen 04 Indica que o imóvel rural encontra-se
to selecionado para operação de X X
recadastramento
Fiscalização 05 Indica que o imóvel rural encontra-se
selecionado por processo administrativo X X
de fiscalização cadastral
Análise 06 Indica que o imóvel rural foi selecionado
Cadastral automaticamente, ou por determinação, X X
para solução de pendências
Solicitação Uso 07 Propicia a aceitação do formulário
“Dados sobre Uso” de imóvel rural com
área igual ou inferior a 4 módulos fiscais X
para obtenção da classificação fundiária e
do número de módulos rurais
Suspensão de 08 Indica que o imóvel rural foi selecionado
Emissão com vistas à inibição de emissão do X X
CCIR por necessidades operacionais
Compra 09 Indica que o imóvel rural foi selecionado
devido a processo de compra para ação X X
de reforma agrária
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Item 12 – Quadro 04
Origem de Código Descrição Dados Dados
Seleção de sobre sobre Uso
origem Estrutura
Pendência Indica que o imóvel rural está
Cadastral 10 selecionado para atendimento às X X
Lei 10.267/2001 exigências da Lei 10.267, de
28/08/2001
Assentamento Indica que o imóvel rural encontra-se
sem dados de uso 11 selecionado porque se trata de um X
projeto de assentamento sem dados de
uso
Regularização Indica que o imóvel rural está
Fundiária 12 selecionado para regularização fundiária X X
(área total > 100,0000 ha até 15 MF)
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Para identificar se o imóvel rural está ou não selecionado, deve-se acessar o SNCR, pelo caminho:
(Seleção Inibição/Consulta/Histórico).
Se for identificado que o imóvel rural não está selecionado, o código a ser utilizado é “01”
– Normal.
Se o imóvel estiver selecionado, deve ser identificada a origem de seleção para utilização
do código correspondente, observando-se os casos em que a solicitação de atualização
cadastral não pode ser aceita.
3.6 – Filtros
É identificado por um código, e serve para orientar uma forma de tratamento especial.
Filtros:
“001” é utilizado para aceitar a atualização cadastral de imóvel rural selecionado pela
origem de assentamento sem dados de uso, conjugado com as origens 01 – normal, em
termos de comando e com a origem 11, em termos de tratamento;
“002” é utilizado para aceitar a atualização cadastral de imóvel rural selecionado pela
origem de gleba sem dados de uso, conjugado com as origens 01 – normal, em termos de
comando e a origem 16, em termos de tratamento;
“003” é utilizado para aceitar a atualização cadastral de imóvel rural selecionado pela
origem de legitimação de posse sem uso, conjugado com as origens 01 – normal, em
termos de comando e a origem 17, em termos de tratamento;
“004” é utilizado para aceitar a atualização cadastral de imóvel rural selecionado pela
origem de regularização fundiária com as origens 01 – normal, em termos de comando e a
origem 12, em termos de tratamento; e
“005” é utilizado para aceitar a atualização cadastral de imóvel rural selecionado pela
origem de gleba estadual sem uso com as origens 01 – normal, em termos de comando e
conjugado com a origem 19, em termos de tratamento.
A utilização dos filtros para seus respectivos produtos significa que não houve comprovação,
através do Plano de exploração, e serve para que a área seja considerada como aproveitável e não
utilizada para o cálculo de classificação do imóvel rural:
“954” – Área produto 851 (Madeira – floresta nativa com plano de exploração IBAMA);
“955” – Área produto 843 (Essências nativas – reflorestamento).
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Posicionar o analista quanto às solicitações de atualização cadastral que não podem ser deferidas em
razão da não comprovação de informações prestadas nos formulários de coleta, não observância de
legislação e de normas pertinentes ao cadastro rural ou quando as informações prestadas não
estiverem de acordo com pré-requisitos estabelecidos, inclusive com relação aos procedimentos de
recepção.
2 – Enunciado
Esta regra compreende os roteiros para acerto, diligência, devolução e indeferimento, visando a
conciliar a presteza no atendimento ao cidadão ao necessário cumprimento das normas pertinentes
ao cadastro rural.
3 - Detalhamento
3.1.1 – Acerto
3.1.2 – Diligência
Caso o número do volume tenha sido utilizado, o analista deve diligenciar à Unidade
Municipal de Cadastramento – UMC para fornecer o número sequencial correto do volume,
no menor prazo possível;
No caso da falta da procuração do representante legal, o analista deve diligenciar ao detentor
com vistas à instrução da solicitação da atualização cadastral com esse documento, no prazo
de 30 (trinta) dias. Se não houver a possibilidade de comunicação direta com o detentor, a
diligência deve ser feita por intermédio da UMC, que deverá fornecer prazo de 30 (trinta)
dias.
A contagem do prazo inicia-se no primeiro dia útil posterior à data do recebimento da
diligência (comprovada por meio de AR ou recibada pessoalmente), incluindo-se a data do
vencimento. Caso a data do vencimento coincida com dia que não haja expediente normal no
órgão, será transferida para o primeiro dia útil subsequente;
Se existir divergência entre o conjunto de solicitações de atualização cadastral e o Mapa de
Controle de Atualização Cadastral, o analista deve diligenciar à UMC no sentido de
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.1.3 – Devolução
A devolução da solicitação da atualização cadastral à UMC deve ocorrer nos seguintes casos:
Formulário sem assinatura do detentor ou de seu representante legal;
Formulário sem carimbo e assinatura de representante do INCRA;
Formulário com rasura ou ilegível. Não são consideradas rasuras os acertos efetuados
pelo responsável pela recepção nos itens para controle do INCRA;
Nos casos de impossibilidade de acerto.
3.1.4 – Indeferimento
- No caso de não atendimento à diligência.
3.2.1 – Acerto
Notas:
a) Atendidas as verificações, o analista deve providenciar os acertos necessários, com base
no Mapa de Controle de Atualização Cadastral;
b) Quando a primeira verificação não for atendida, significa que o formulário cujo número
do volume não é coincidente com o dos demais não pertence à solicitação de atualização
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.2.2 – Diligência
- Não existe situação de diligência.
3.2.3 – Devolução
A solicitação de atualização cadastral deve ser devolvida ao local de recepção nos seguintes casos:
- Caso não exista formulário de coleta de dados necessário à atualização cadastral, seja “Dados
sobre Estrutura”, “Dados sobre Uso” ou “Dados Pessoais e de Relacionamentos”;
- Caso não exista coincidência entre o ”número do volume” preenchido nos itens
correspondentes dos formulários “Dados sobre Estrutura”, “Dados sobre Uso” e “Dados
Pessoais e de Relacionamentos” da solicitação de atualização cadastral, e nenhum desses nu-
meros coincida com o que foi preenchido no Mapa de Controle de Atualização Cadastral;
- Nos casos de impossibilidade de acerto.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.2.4 – Indeferimento
- Não existe situação de indeferimento.
3.3.1 – Acerto
- Caso o código do imóvel rural informado do Item 02 do Quadro 02 não conste do SNCR e
dos demais arquivos cadastrais, e não for encontrado no SNCR nenhum imóvel rural
cadastrado em nome do detentor atual ou de detentores anteriores que seja o mesmo da
solicitação cadastral, o código informado deve ser considerado, desde que válido.
- Caso seja encontrado no SNCR um imóvel rural cadastrado em nome do detentor atual, ou de
detentores anteriores, que seja o mesmo imóvel rural da solicitação cadastral, o código
recuperado na pesquisa deve substituir o código do imóvel rural informado nos formulários
de coleta.
3.3.2 – Diligência
- Não existe situação de diligência.
3.3.3 – Devolução
- Caso exista divergência entre o código do imóvel rural constante do Item 02 do Quadro 02
dos formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso” e o da documentação
comprobatória, e se não for possível se concluir que o código lançado nos formulários de
coleta de dados se refere realmente ao imóvel objeto da solicitação de atualização cadastral,
esta deve ser devolvida ao local de recepção, comunicando que não foi evidenciada a relação
entre o código informado e o imóvel objeto da solicitação de atualização cadastral.
3.3.4 – Indeferimento
- Não existe situação de indeferimento.
3.4 - Detalhamento
Para facilitar o entendimento, foram agrupadas as Regras de Análise 5, 6, 7, 8 e 9 e desdobradas as
possibilidades de acerto, diligência, devolução e indeferimento pelos formulários de coleta “Dados
sobre Estrutura”, “Dados sobre Uso” e “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4.1 – Referências
Regra de Análise 5 - Identificação do Motivo de Atualização Cadastral para Imóvel Rural
Regra de Análise 6 - Identificação de Atualização Cadastral para Pessoa
Regra de Análise 7 - Identificação do Motivo de Atualização Cadastral para Pessoa
Regra de Análise 8 - Validação da Condição de Relacionamento da Pessoa com o Imóvel Rural
Regra de Análise 9 - Identificação do Tipo de Atualização do Relacionamento – Pessoa e Imóvel
Rural
3.4.2.1 - Acerto
Caso exista documentação comprobatória referente a determinada informação e não tiverem sido
preenchidos os itens correspondentes nos formulários de coleta, o analista pode proceder aos acertos
necessários se não gerar incompatibilidade com as demais informações, podendo efetuar também
consulta ao SNCR e demais arquivos cadastrais. Na impossibilidade de se proceder aos acertos, o
analista deve devolver a solicitação de atualização cadastral.
Nota:
É vedado ao analista fazer qualquer acerto de área que não em itens determinados para este fim
(Para Uso do INCRA).
3.4.2.2 - Diligência
Caso tenham sido preenchidos itens e quadros que necessitem de documentação comprobatória e se
esta não tiver sido anexada, ou se não for suficiente para a comprovação, a solicitação de
atualização cadastral deve ser diligenciada, dando-se prazo de 30 (trinta) dias. Se não houver a
possibilidade de comunicação direta com o detentor, a diligência deve ser feita por intermédio da
Unidade Municipal de Cadastramento – UMC, observando-se o mesmo prazo.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4.2.3 - Devolução
- Nos casos de impossibilidade de acerto, ou quando o indeferimento da Solicitação de Atualização
Cadastral – SAC não for ocasionado por fatos que impossibilitem a sua aceitação posterior.
3.4.2.4 - Indeferimento
- No caso de não atendimento à diligência no prazo estabelecido.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
anexação a imóvel rural confinante ou se foi objeto de autorização com base no Decreto
62.504/1968;
3.4.3.1 - Acertos
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Caso exista documentação comprobatória referente a determinada informação e não tiverem sido
preenchidos os itens correspondentes nos formulários de coleta, o analista pode proceder aos acertos
necessários se não gerar incompatibilidade com as demais informações. Não podendo proceder aos
acertos, o analista deve devolver a solicitação de atualização cadastral.
3.4.3.2 - Diligência
Caso tenham sido preenchidos itens e quadros que necessitem de documentação comprobatória e se
esta não tiver sido anexada, ou se não for suficiente para a comprovação, a solicitação de
atualização cadastral deve ser diligenciada, dando-se prazo de 30 (trinta) dias. Se não houver a
possibilidade de comunicação direta com o detentor, a diligência deve ser feita por intermédio da
Unidade Municipal de Cadastramento - UMC, observando-se o mesmo prazo.
3.4.3.3 - Devolucão
- Nos casos de impossibilidade de acerto, ou quando o indeferimento da Solicitação de Atualização
Cadastral - SAC não for ocasionado por fatos que impossibilitem a sua aceitação posterior.
- Quadro 06 (Áreas com Produtos Vegetais Isolados) e Quadro 07 (Áreas com Produtos
Vegetais em Consórcio ou Rotação)
Se estiver informado o nome de um produto vegetal e for omitida informação sobre a área
plantada e indicador de restrição, ou se existir informação de área plantada e colhida e não
existir informação sobre a quantidade colhida e o código da unidade.
Página 138
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Módulo II - Análise
3.4.3.4 - Indeferimento
- No caso de não atendimento à diligência no prazo estabelecido.
- Quando existir divergência entre o somatório das áreas informadas nos Quadros 06 a 13 com a
área total do imóvel rural.
Exemplo:
Imóvel com área total de 100,0000 ha, assim caracterizada no formulário “Dados sobre Estrutura”,
teve a seguinte distribuição no formulário “Dados sobre Uso”:
Neste exemplo, não existe possibilidade de se considerar os 10,0000 ha que estão faltando para o
fechamento da área total, em qualquer situação de uso ou destinação, inclusive a do Item 72 – Área
Aproveitável mas não Utilizada do Quadro 13.
Notas:
a) É vedado ao analista fazer qualquer acerto de área que não em itens determinados para este fim
(Para Uso do INCRA).
b) Os itens destinados à informação de “indicador de restrição” não são passíveis de acerto.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4.4.1 - Acerto
Caso exista documentação comprobatória referente a determinada informação e não tiverem sido
preenchidos os itens correspondentes no formulário de coleta, o analista pode proceder aos acertos
necessários se não gerar incompatibilidade com as demais informações. Não podendo proceder aos
acertos, o analista deve devolver a solicitação de atualização cadastral.
3.4.4.2 - Diligência
Caso tenham sido preenchidos itens e quadros que necessitem de documentação comprobatória e se
esta não tiver sido anexada, ou se não for suficiente para a comprovação, a solicitação de
atualização cadastral deve ser diligenciada, dando-se prazo de 30 (trinta) dias. Se não houver a
possibilidade de comunicação direta com o detentor, a diligência deve ser feita por intermédio da
Unidade Municipal de Cadastramento - UMC, observando-se o mesmo prazo.
3.4.4.3 - Devolução
Página 140
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4.4.4 - Indeferimento
- No caso de não atendimento à diligência no prazo estabelecido.
- No caso de incompatibilidade entre a documentação apresentada e a solicitação de atualização
cadastral, especificamente em relação ao Quadro 05, item 21 (Nome da Pessoa).
- No caso da solicitação de atualização cadastral não se encontrar de acordo com a legislação
vigente para declarante estrangeiro.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.5.1 - Acerto
Não existe situação de acerto.
3.5.2 - Diligência
Caso tenham sido preenchidos itens e quadros que necessitem de documentação comprobatória e se
esta não tiver sido anexada, ou se não for suficiente para a comprovação, a solicitação de
atualização cadastral deve ser diligenciada, dando-se prazo de 30 (trinta) dias. Se não houver a
possibilidade de comunicação direta com o detentor, a diligência deve ser feita por intermédio da
Unidade Municipal de Cadastramento - UMC, observando-se o mesmo prazo.
3.5.3 - Devolução
Não existe caso de devolução.
3.5.4 - Indeferimento
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Se a solicitação de atualização cadastral de imóvel rural caracterizado como Posse por Simples
Ocupação for efetuada por Pessoa Jurídica.
Se a atualização cadastral for feita por pessoa estrangeira e se referir a imóvel rural caracterizado
como Posse por Simples Ocupação ou Posse a Justo Título.
Se os itens referentes à área registrada, informados no Quadro 11 (Situação Jurídica do Imóvel
Rural) do formulário “Dados sobre Estrutura” estiverem preenchidos e a documentação
comprobatória se referir a registro imobiliário efetuado em livro de registro auxiliar ou em livro de
títulos e documentos, o que demonstra não existir domínio sobre a área em questão.
Exemplo:
Documento de transferência de posse levado a registro no Livro B2 (Livro de Registro de Títulos
e Documentos).
Se o documento apresentado for escritura pública de direitos hereditários, que não dá direito ao
adquirente de cadastrar o imóvel em seu nome;
Se o documento apresentado for uma escritura pública de compra e venda ou uma certidão
imobiliária a ela relacionada, cujo transmitente é pessoa falecida (espólio), e que não contenha a
autorização judicial para a transação imobiliária;
Se o Título de Domínio apresentado for oriundo de inventário ou arrolamento e não tiver sido
estabelecida a divisão física do imóvel rural, e somente um herdeiro estiver apresentando o
cadastro como proprietário ou posseiro individual;
Se na Certidão Imobiliária constar uma matrícula que se refere a imóveis distintos, visto que, pelo
princípio da especialidade, cada imóvel deve possuir matrícula própria;
Se a Solicitação de Atualização Cadastral - SAC se referir a aquisição de imóvel rural por pessoa
estrangeira e não tiver sido observada a legislação pertinente a esse tipo de transação;
Se tiver sido apresentado para comprovação de Área Registrada ou de Área de Posse a Justo
Título documentos cuja origem, título ou forma de obtenção contenham os termos: constituição de
posse, cessão de direitos hereditários ou cessão de herança, transferência ou venda de posse ou
promessa de compra e venda;
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Se tiver sido apresentado para comprovação da Área Registrada ou da Área de Posse a Justo
Título documentos cuja origem for: Aquisição Governo Federal, Aquisição Governo Federal-
INCRA, Compra e Venda, Herança ou Sucessão Causa Mortis ou Pagamento de Quinhão
Hereditário, Adjudicação, Incorporação, Aforamento ou Enfiteuse, Doação, Dação em Pagamento,
Arrematação, Usufruto ou Extinção de Condomínio sem constar dados referentes ao domínio
anterior, ou seja, o nº da transcrição ou matrícula relacionada a pessoa que transferiu o domínio.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer orientação para a utilização da consulta “Imóvel Rural e Pessoa”, disponível no SNCR, a
partir dos dados do imóvel rural.
2 – Enunciado
Pela Consulta “Imóvel Rural e Pessoa” é possível identificar as pessoas que se relacionam com o
imóvel rural, seja na condição de detenção ou de uso temporário.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
- O usuário informa o código do imóvel rural e aciona o botão “Pessoas do Imóvel Rural”;
- O usuário informa o código do imóvel rural e aciona o botão “Dados do Imóvel Rural”;
O SNCR exibe a tela “Consulta Dados de Imóvel Rural”, com alguns dados do
imóvel rural consultado;
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
Quando o relacionamento da pessoa com o imóvel rural for referente a “uso temporário”, são
apresentadas as seguintes informações: quantidade de área cedida, atividade principal de
exploração, contrato, data de término do contrato ou prazo indeterminado.
Nota:
Quando para o imóvel rural consultado existirem relacionamentos de uso temporário, a
consulta exibe a quantidade no campo “uso temporário”.
- Indicador de ativo – serve para indicar se o relacionamento exibido está ativo ou
cancelado. No caso de ativo, é informado com a letra “A” e no caso de cancelado, com a
letra “C”;
- Indicador de declarante – esta informação consta somente do relacionamento da pessoa
que declarou os dados para a solicitação de atualização cadastral. Para os
relacionamentos de uso temporário, não existe esta informação;
- Percentual de detenção – informação própria para os relacionamentos de detenção de
pessoa com o imóvel rural. Para os relacionamentos de uso temporário, não existe esta
informação;
- Informações sobre estrangeiro – representam informações sobre o detentor estrangeiro.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.5 – Mensagem
Quando a consulta não consegue recuperar código do imóvel rural informado como
parâmetro, exibe a mensagem “Código do imóvel rural ou DV inválido”;
Quando não for informado o código do imóvel rural como parâmetro, exibe a mensagem
“Informar o código do imóvel rural”.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela “Consulta Imóvel Rural Pessoa” dispõem de um botão <Voltar> cuja função
é retornar à tela anterior toda vez que for acionado pelo usuário.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Página 148
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer orientação para a utilização da consulta “imóvel rural e pessoa”, a partir dos dados da
pessoa.
2 – Enunciado
Pela Consulta “Imóvel Rural e Pessoa” é possível identificar os imóveis rurais aos quais se
relaciona a pessoa consultada, na condição de detenção ou de uso temporário.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
- O SNCR exibe a tela “Consulta Detenção/Uso Temporário”, com os imóveis rurais relacionados
à pessoa consultada;
Nota:
Quando se tratar de consulta por “CPF”, o SNCR exibe uma tela intermediária denominada
“Consulta Relação de Códigos de Pessoa Física” para que o usuário selecione a pessoa
desejada, uma vez que pode existir mais do que uma pessoa com o mesmo CPF.
O SNCR exibe a tela “Consulta Dados de Pessoa”, com alguns dados da pessoa
consultada;
Nota:
Página 149
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Quando se tratar de consulta por “CPF”, o SNCR exibe uma tela intermediária denominada
“Consulta Relação de Códigos de Pessoa Física” para que o usuário selecione a pessoa
desejada, uma vez que pode existir mais do que uma pessoa com o mesmo CPF.
Nota:
Quando o relacionamento da pessoa com o imóvel rural for referente a “uso temporário”, são
apresentadas as seguintes informações: quantidade de área cedida, atividade principal de
exploração, contrato, data de término do contrato ou prazo indeterminado.
Nota:
É apresentado um botão que deve ser acionado pelo usuário, caso queira visualizar todos os
dados da pessoa.
3.5 – Mensagem
Quando a consulta não consegue recuperar código da pessoa informado como parâmetro,
exibe a mensagem “Código da pessoa ou DV inválido”; e
Quando não for informado o código da pessoa como parâmetro, exibe a mensagem
“Informar o código da pessoa”.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta “Imóvel Rural Pessoa” dispõem de um botão “voltar” cuja função é
de retornar à tela anterior toda vez que for acionado pelo usuário.
1 – Finalidade
Página 151
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Fornecer orientação para utilização da consulta alfabética pelo nome do imóvel rural, a fim de
verificar se o imóvel rural está ou não cadastrado no SNCR
2 - Enunciado
A Consulta Alfabética pelo Nome do Imóvel Rural serve de apoio ao processo de análise das
atualizações cadastrais de imóveis rurais, dispondo de informações básicas sobre imóvel rural que
permitem identificar se o imóvel rural está ou não cadastrado no Sistema Nacional de Cadastro
Rural.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
- O usuário seleciona a sigla da “UF” desejada;
O SNCR torna disponível a lista dos municípios da UF selecionada;
- O usuário seleciona o município desejado; e
- O usuário informa o nome do imóvel rural desejado e aciona o botão <Consultar>.
3.5 - Mensagem
Quando a consulta não consegue recuperar código de imóvel rural para o nome do
imóvel rural informado como parâmetro, exibe a mensagem “Não existe registro para a
consulta”.
Quando a consulta recuperar quantidade de imóveis rurais impossível de ser mostrada
em tela, exibe a mensagem: “a quantidade de registro de retorno é muito grande, informe
mais caracteres no campo de pesquisa”.
Neste caso o usuário deve fornecer complementos do nome do imóvel rural, a fim de
diminuir o universo de imóveis recuperados para possibilitar a exibição pela consulta.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela “Consulta Alfabética pelo Nome do Imóvel Rural” dispõem de um botão
“voltar” cuja função é retornar à tela anterior toda vez que for acionado pelo usuário.
1 – Finalidade
Página 153
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Fornecer orientação para a utilização da Consulta Alfabética pelo Nome da Pessoa no processo de
análise, a fim de verificar se a pessoa vinculada ao imóvel rural está ou não cadastrada no Sistema
Nacional de Cadastro Rural – SNCR.
2 – Enunciado
A Consulta Alfabética pelo Nome da Pessoa serve de apoio ao processo de análise das atualizações
cadastrais de imóveis rurais, dispondo de informações básicas sobre pessoas vinculadas a imóvel
rural que permitem identificar se a pessoa está ou não cadastrada no SNCR.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
- O usuário informa o nome da pessoa e aciona o botão <pesquisar>.
3.5 – Mensagem
Quando pela consulta não se consegue recuperar o código de pessoa para o nome da
pessoa informado como parâmetro, o sistema exibe a mensagem “Não existe registro
para a consulta”.
Página 154
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela “Consulta Alfabética pelo Nome da Pessoa” dispõem de um botão “voltar”
cuja função é retornar à tela anterior toda vez quer for acionado pelo usuário.
Página 155
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer orientação para a utilização da Consulta Dossiê Imóvel Rural nos processos de análise e
acompanhamento das atualizações cadastrais de imóveis rurais.
2 – Enunciado
A Consulta Dossiê Imóvel Rural dispõe de informações sobre o histórico das atualizações cadastrais
de um imóvel rural processadas no SNCR.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
Esta tela contém o botão <Espelho do elemento de atualização> e possibilita o acesso ao
conteúdo digitado do formulário de coleta.
Página 157
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.5 – Mensagens
Quando a consulta não recupera o código do imóvel rural informado como parâmetro, o
sistema exibe a mensagem “Código do imóvel rural ou DV inválido”;
Quando não for informado o código do imóvel rural como parâmetro, o sistema exibe a
mensagem “Informar o código do imóvel rural”.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela “Consulta Dossiê Imóvel Rural” dispõem de um botão <Voltar>, cuja função
é retornar à tela anterior toda vez que for acionado pelo usuário, e no espelho do elemento de
atualização cadastral existe o botão <Imprimir>.
Página 158
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Página 159
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer orientação para a utilização da Consulta Espelho do Imóvel Rural no processo de análise
das atualizações cadastrais de imóveis rurais.
2 – Enunciado
A Consulta Espelho do Imóvel Rural exibe as informações constantes na atualização cadastral mais
recente realizada para o imóvel.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
Página 160
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Uso” e não houver informação no quadro 10 (Área Medida) do formulário “Dados sobre
Estrutura”; ou
O dado informado no quadro 10 (Área Medida), quando este estiver informado e o
formulário “Dados sobre Uso” não for apresentado;
O somatório das áreas apresentadas no formulário “Dados sobre Uso”, quando este for
apresentado; ou
(*) Áreas divergentes declaradas nos formulários “Dados Sobre Uso” e “Dados Sobre
Estrutura”, quando, por erro de preenchimento na “Declaração para Cadastro de Imóveis
Rurais”, houver incompatibilidade de área entre os dados apresentados nos formulários
“Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso”.
- Classificação fundiária do imóvel rural: apresenta a classificação fundiária do imóvel, obtida
pelo SNCR, com base nos dados apresentados pelo declarante, podendo ser:
Minifúndio – imóvel com área inferior a 1 módulo fiscal;
Pequena propriedade produtiva – imóvel rural com área de 1 até 4 módulos fiscais, com
GUT maior ou igual a 80% e GEE igual a 100%;
Pequena propriedade não produtiva – imóvel rural com área de 1 até 4 módulos fiscais,
em que ocorra ao menos uma das situações abaixo:
- GUT inferior a 80%;
- GEE inferior a 100%.
Média propriedade produtiva – imóvel rural com área superior a 4 e até 15 módulos
fiscais, com GUT maior ou igual a 80% e GEE igual a 100%;
Média propriedade não produtiva – imóvel rural com área superior a 4 e até 15 módulos
fiscais, em que ocorra ao menos uma das situações abaixo:
- GUT inferior a 80%;
- GEE inferior a 100%.
Grande propriedade produtiva – imóvel rural com área superior a 15 módulos fiscais,
com GUT maior ou igual a 80% e GEE igual ou superior a 100%;
Grande propriedade não produtiva – imóvel rural com área superior a 15 módulos
fiscais, em que ocorra ao menos uma das situações abaixo:
- GUT inferior a 80%;
- GEE inferior a 100%.
Não classificada – não tem área explorável.
- Caso tenha sido informado desmembramento de áreas, o sistema exibe o somatório das áreas
subtraídas do imóvel rural.
Nota:
Área cadastrada no INCRA antes de 1992 e que não conste no SNCR Web, é considerada
como não cadastrada.
Exibe os dados referentes à área matriculada do imóvel, devendo ser compatível com a
documentação de dominialidade apresentada quando da atualização cadastral:
- Nome do Município do Cartório
- Código do Município
- Data do Registro
- Ofício
- Matrícula
- Registro
- Livro ou Ficha
- Forma de Obtenção
- Área
Página 163
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Página 164
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Qtd. Colhida
- Cod. Unidade
- Indicador Restr. Uso
- Área Plantada
- Área Colhida
- Somatório de áreas (área plantada): exibe o somatório das áreas de todos os produtos vegetais
isolados declarados na atualização cadastral mais recente, ou seja, o somatório da coluna “Área
Plantada”.
- Somatório de áreas (área colhida): exibe o somatório das áreas de todos os produtos vegetais
isolados declarados na atualização cadastral mais recente, ou seja, o somatório da coluna “Área
Colhida”.
- Somatório de áreas (área plantada): exibe o somatório das áreas de todos os grupos produtos
cultivados de forma consorciada e/ou em rotação declarados na atualização cadastral mais
recente, ou seja, o somatório da coluna “Área Plantada”.
- Somatório de áreas (área colhida): exibe o somatório das áreas de todos os grupos produtos
cultivados de forma consorciada e/ou em rotação declarados na atualização cadastral mais
recente, ou seja, o somatório da coluna “Área Colhida”.
Página 165
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- Reside no Imóvel
Sim
Não
- Estrangeiro – Tipo do Ato
- Estrangeiro – Número do Ato
- Data do Ato Estrangeiro
Página 166
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4 – Mensagem
Quando não é informado um código de imóvel rural para pesquisa e acionado o botão
<Visualizar Espelho Imóvel Rural>, a mensagem “O código do imóvel rural deve ser
preenchido” é exibida; e
Quando é informado um código do imóvel rural inválido e acionado o botão <Visualizar
Espelho Imóvel Rural>, a mensagem “código do imóvel inválido DV inválido” é
exibida.
3.5 – Navegação
A tela “Espelho do Imóvel Rural” dispõe de um botão <Voltar>, cuja função é de retornar à tela
anterior quando for acionado pelo usuário e de um botão <Imprime>.
Página 167
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Regra de Consulta SNCR 5.1 – Área Composição para Imóvel Rural Origem
1 – Finalidade
Descrever a Consulta Área Composição Imóvel para imóvel rural origem para a sua utilização no
processo de análise, a fim de verificar a disponibilidade de área para as operações de
desmembramento, remembramento e inclusão de imóvel rural originário de desmembramento.
2 – Enunciado
A Consulta Área Composição Imóvel representa conta corrente de área, cuja conta é identificada
pelo código do imóvel rural e seus lançamentos contábeis definidos pelos desmembramentos,
considerados com sinal positivo, e pelos remembramentos e inclusões originárias de
desmembramentos, considerados com sinal negativo.
3 – Detalhamento
Página 168
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
- O SNCR exibe a tela “Consulta Área Composição Imóvel” para que o usuário mantenha a
opção padrão “Imóvel Rural Origem”.
Nota:
Imóvel rural origem é o imóvel rural cadastrado que cedeu área por desmembramento.
3.2 – Funcionamento
- O usuário informa a opção, podendo ser: Código de Imóvel Rural, Município, UF ou Região
SNCR acrescenta na tela o campo no qual deve ser informado ou selecionado, conforme a opção:
Código do Imóvel Rural, Nome do Município, sigla da UF ou denominação da Região a ser
consultado;
- O usuário informa ou seleciona conforme o caso: Código do Imóvel Rural, Nome do Município,
sigla da UF ou denominação da Região, e aciona o botão “Consultar”;
- Outros dados da conta (Dados do imóvel rural) – Nome do Imóvel Rural, Quantidade de
Área (ha) e Município Sede
Deve ser observado que a área exibida refere-se à área total do imóvel rural constante do
cadastro no momento da consulta (ver espelho do imóvel rural).
Página 169
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Total de desmembramentos
Representa a quantidade de atualizações de “desmembramentos” processadas para
imóveis rurais origem localizados no “município”, “UF” ou “região geográfica”
consultados;
Total de área desmembrada
Totaliza a quantidade de área que consta de atualizações de “desmembramentos”
processadas para imóveis rurais origens localizados no “município”, “UF” ou “região
geográfica” consultados;
Total de remembramentos
Representa a quantidade de atualizações de “remembramentos” processadas para
imóveis rurais origens localizados no “município”, “UF” ou “região geográfica”
consultados;
Total de área remembrada
Totaliza a quantidade de área que consta de atualizações de “remembramentos”
processadas para imóveis rurais origens localizados no “município”, “UF” ou “região
geográfica” consultados;
Total de inclusões originadas de desmembramentos
Representa a quantidade de atualizações de “inclusões originadas de
desmembramentos” processadas para imóveis rurais origens localizados no
“município”, “UF” ou “região geográfica” consultados; e
Total de área em inclusões originadas de desmembramentos
Totaliza a quantidade de área que consta de atualizações de “inclusões originadas de
desmembramentos” processadas para imóveis rurais origens localizados no
“município”, “UF” ou “região geográfica” consultados.
Exibe as mesmas informações sobre lançamento de conta descritas no item 3.3.1 – Opção código do
imóvel rural, para cada atualização de “desmembramento”, “remembramento” e “inclusão
originária de desmembramento” ocorrida para imóveis rurais origens localizados no “município”,
“UF” ou “região geográfica” consultados, sendo acrescida a informação de código de imóvel rural
origem, identificador de conta, que pode ser utilizado como link para a exibição dos lançamentos.
Quando o lançamento for identificado pela letra “I”, significa que a atualização
efetuada para o imóvel rural, cujo código é exibido na coluna “Imóvel Associado”,
refere-se a sua inclusão como originário do desmembramento do imóvel rural objeto
da consulta (imóvel rural origem);
Quando o lançamento for identificado pela letra “R”, significa que a atualização
efetuada para o imóvel rural, cujo código é exibido na coluna “Imóvel Associado”,
refere-se a uma alteração de remembramento de área adquirida do imóvel rural
objeto da consulta (imóvel rural origem); e
Quando o lançamento for identificado pela letra “D”, significa que a atualização
efetuada para o imóvel rural, cujo código é exibido na coluna “Imóvel Associado”,
refere-se a uma alteração de desmembramento do imóvel rural objeto da consulta
(imóvel rural origem). Neste caso, o código exibido na coluna “Imóvel Associado” é
o mesmo do imóvel rural objeto da consulta.
O resultado da consulta área composição imóvel nessas opções é exibido por três
linhas de totalizadores e por um quadro com os dados referentes aos lançamentos
efetuados nas contas existentes para “município”, “UF” ou “região geográfica”
consultados;
Cada linha do quadro corresponde a um lançamento relativo a uma atualização de
“desmembramento”, “remembramento” ou “inclusão originária de
desmembramento” processada para um imóvel rural origem localizado no
“município”, “UF” ou “região geográfica” consultados;
Nestas opções, com relação a consultas anteriores, a atual exibirá nos totalizadores
informações que poderão ser crescentes ou iguais, tendo em vista que os resultados
desta consulta aglutinam o histórico dos “desmembramentos”, “remembramentos” e
“inclusões originárias de desmembramentos”;
Os resultados exibidos pelos totalizadores não mantêm qualquer correspondência
entre eles.
3.5 – Mensagens
Página 172
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta Composição Área Imóvel dispõem de um botão <Voltar> cuja
função é de retornar à tela anterior toda vez quer for acionado pelo usuário.
Regra de Consulta SNCR 5.2 – Área Composição para Imóvel Rural Associado
1 – Finalidade
Descrever a Consulta Área Composição Imóvel para imóvel rural associado para a sua utilização no
processo de análise, a fim de verificar os incrementos de área provenientes de operações de inclusão
de imóvel rural originário de desmembramento e remembramentos.
2 – Enunciado
A Consulta Área Composição Imóvel para “imóvel rural associado” trata dos imóveis rurais que
agregam o termo associado pelo fato de terem sido originados por área de um imóvel rural
cadastrado ou por acréscimo de área em função de atualizações de remembramento.
3 – Detalhamento
Página 173
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Imóvel Rural Associado – é o imóvel rural cadastrado que remembrou área, ou imóvel rural
novo, criado por área desmembrada de outro já cadastrado.
3.2 – Funcionamento
- O usuário informa a opção, podendo ser: Código de Imóvel Rural, Município, UF ou Região;
- O SNCR acrescenta na tela o campo no qual deve ser informado ou selecionado conforme a
opção: Código do Imóvel Rural, Nome do Município, UF ou denominação da região a ser
consultada;
- O usuário informa ou seleciona, conforme o caso: Código do Imóvel Rural, Nome do Município,
UF ou denominação da Região, e aciona o botão <Consultar>;
- SNCR exibe a tela “Detalhes Imóvel Rural Associado” com o resultado da consulta.
Data da atualização
Corresponde à data em que foi processada a atualização de remembramento ou de
inclusão de imóvel rural originário de desmembramento relativa ao imóvel rural
consultado;
Imóvel rural origem
Código do imóvel rural que cedeu área originando o imóvel rural associado ou o
acréscimo de área por remembramento;
Quantidade área composição (ha)
Área que foi cedida pelo imóvel rural origem;
Indicador composição;
Pode ser “R” ou “I”, identificando respectivamente remembramento ou inclusão
originária de desmembramento.
Total de remembramentos
Página 174
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Exibe as mesmas informações descritas no item 3.3.1 – Opção código do imóvel rural, para
cada atualização de “remembramento” e “inclusão originária de desmembramento” ocorrida
para imóveis rurais associados localizados no “município”, “UF” ou “região geográfica”
consultados, sendo acrescida a informação de código de imóvel rural associado, que pode
ser utilizado como link de desmembramentos para a exibição das atualizações de “inclusões
originadas de” e remembramento.
O resultado da consulta “Área Composição Imóvel” é exibido por duas linhas de cabeçalho
contendo a identificação do imóvel rural associado.
- Indicador composição
Para existir uma atualização identificada por ”I”, é obrigatório que seja a primeira e
única;
Podem existir diversas atualizações identificadas por “R”.
- Comparação de área
Quando o somatório das áreas mencionadas pelas atualizações identificadas por “I”
ou “R” for diferente da informação exibida em “quantidade de área (ha)”, é
necessária a existência de atualização de retificação de área e de situação jurídica.
Página 175
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.5 – Mensagens
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta “Composição Área Imóvel” dispõem de um botão <Voltar> cuja
função é retornar à tela anterior toda vez que for acionado pelo usuário.
Página 176
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
P6 – o SNCR exibe uma tela de acordo com a opção definida em P3, podendo ser: “Detalhes
Imóvel Rural Associado”, quando a opção for “código do imóvel rural”, e
“Ocorrências/Município ou UF ou Região Geográfica”, quando a opção for uma das três.
1 – Finalidade
Descrever a Consulta Histórico de Seleção a fim de instruir o usuário quanto a sua utilização e
verificar a origem a ser informada na solicitação de atualização cadastral para o imóvel rural.
2 – Enunciado
O comando “Origem” para os formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso” depende
de o imóvel rural estar ou não selecionado em função de alguma origem de seleção.
3 – Detalhamento
Página 177
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.2 – Funcionamento
3.2.1 – O usuário informa o código do imóvel rural e aciona o botão <Consultar histórico>.
- O SNCR exibe a tela “Consulta Histórico de Seleção”, com as informações sobre as seleções
relativas ao imóvel rural consultado.
Nota:
As informações são organizadas em bloco, correspondendo cada um a uma seleção feita para o
imóvel rural. Os blocos são dispostos de forma que as informações sejam apresentadas
respeitando-se a ordem da seleção, da mais recente para a mais antiga.
Página 178
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
A existência de processo de seleção para qualquer imóvel rural exige que o eventual processo
anterior de seleção tenha sido encerrado.
3.5 – Mensagem
Quando a consulta não recupera o código do imóvel rural informado como parâmetro,
exibe a mensagem “Código do imóvel rural ou DV inválido”;
Quando não for informado o código do imóvel rural como parâmetro, exibe a mensagem
“Informar o código do imóvel rural”;
Quando o código do imóvel rural informado como parâmetro não tiver sido selecionado,
exibe a mensagem “Imóvel rural não possui seleções/inibições a serem consultadas”.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta Histórico Seleção dispõem de um botão <Voltar> cuja função é
retornar à tela anterior toda vez quer for acionado pelo usuário.
Página 179
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Descrever a Consulta Regularização Fundiária a fim de instruir o usuário quanto a sua utilização
para identificar os imóveis rurais selecionados em processo de regularização fundiária.
2 – Enunciado
Os imóveis rurais selecionados para processo de regularização fundiária são exibidos por esta
consulta, independentemente de serem passíveis ou não de regularização fundiária e de seus
respectivos processos estarem ou não encerrados.
3 – Detalhamento
3.2– Funcionamento
- O usuário informa um período para o qual o SNCR exibirá os imóveis rurais selecionados por
regularização fundiária. O período máximo admitido é de 30 (trinta dias);
- O usuário seleciona a “situação da seleção”, podendo ser: [encerrada] ou [não encerrada];
- O usuário seleciona a “origem da seleção”, podendo ser: [regularização fundiária indeferida] ou
[regularização fundiária];
- O usuário mantém a opção [tela] ou indica a opção [arquivo], e aciona o botão <Consultar
origem>.
- O SNCR exibe a tela “Consulta Regularização Fundiária”, com as informações sobre os
parâmetros informados para a consulta.
- Os imóveis rurais exibidos pela consulta correspondem aos selecionados para o Processo
de Regularização Fundiária, cuja data início da seleção se enquadra no período
informado como parâmetro;
Página 180
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.5 – Mensagens
Quando não for informada a data inicial do “período da seleção”, exibe a mensagem “a
data inicial da seleção deve ser informada”;
Quando não for informada a data final do “período da seleção”, exibe a mensagem “a
data final da seleção deve ser informada”;
Quando informado o “período da seleção” com mais de 30 (trinta) dias, exibe a
mensagem “o período da seleção deve ter um intervalo menor que trinta dias”;
Quando não for informada a “situação da seleção”, exibe a mensagem “informe situação
da seleção”;
Quando não for informada a “origem da seleção”, exibe a mensagem “informe origem da
seleção”.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta Regularização Fundiária dispõem de um botão <Voltar> cuja
função é retornar à tela anterior toda vez quer for acionado pelo usuário.
Página 182
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instrui sobre a forma de se comandar o SNCR para geração dos códigos utilizados nas atualizações
cadastrais de imóveis rurais.
2 – Enunciado
A obtenção dos códigos de identificação “código do imóvel rural”, “código de pessoa” e “número
de arquivamento” se faz por meio da funcionalidade “gerar código de identificação”.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
Notas:
a) O código que identifica o imóvel rural junto ao SNCR é composto por 13 dígitos, sendo que
os dois últimos referem-se aos dígitos verificadores do código.
b) Todo imóvel rural para ser incluído no SNCR depende de um código de imóvel rural que
deve ser informado nos formulários “Dados sobre Estrutura” e “Dados sobre Uso”, e no
quadro vinculação do formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
c) Não se utiliza o campo para selecionar “Superintendência Regional ou outro Órgão”, pois a
formação do código do imóvel rural independe do local para digitação dos formulários da
atualização cadastral.
3.2.2 – Para código de pessoa
- O usuário seleciona no campo “Tipo de Identificação” a opção “Código de Pessoa”;
- O usuário informa no campo “Quantidade” a quantidade desejada e aciona o botão <Gerar em
tela>;
- O SNCR exibe na tela “Relação dos Códigos de Pessoa Gerados” os códigos de pessoa para
serem utilizados nos formulários de dados pessoais e de relacionamentos da pessoa com o
imóvel rural da atualização cadastral.
Notas:
Página 183
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
a) O código que identifica a pessoa com vínculo com imóvel rural junto ao SNCR é composto
por 9 dígitos, sendo que o último refere-se ao dígito verificador do código.
b) Toda pessoa para ser incluída no SNCR depende de um código pessoa que deve ser
informado no formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”.
c) Não se utiliza o campo para selecionar “Superintendência Regional ou outro Órgão”, pois a
formação do código da pessoa independe do local para digitação dos formulários da
atualização cadastral.
Nota:
O código que identifica cada formulário de uma atualização cadastral é composto por 12
posições, sendo:
- as duas primeiras, “IL” (atualização cadastral com dados literais);
- as duas seguintes, superintendência regional do INCRA;
- as sete posteriores, um sequencial;
- a última, um dígito verificador do código.
3.3 – Mensagem
3.4 – Navegação
Página 184
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Descrever a consulta “Auditoria Índice” a fim de instruir o usuário quanto a sua utilização para o
acompanhamento do processamento das atualizações cadastrais.
2 – Enunciado
O acompanhamento do processamento das atualizações cadastrais deve ter por base a auditoria
índice que informa a situação de cada elemento da atualização cadastral.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.3.2 – Tela “Situação do imóvel rural no índice entrada de documentos” exibe as seguintes
informações:
- Informações do imóvel rural no índice entrada de documentos: código do imóvel rural,
data de atualização, tipo de atualização, sequencial e indicador de lançamento.
- Situação dos elementos da atualização: pessoa, dados estruturais, dados de uso, planta e
mapa de uso.
Considerando a quantidade informada no item 04 dos formulários sobre dados do imóvel rural e na
indicação de ser ou não declarante no formulário “Dados Pessoais e de Relacionamentos”, podem
ser exibidos os seguintes indicadores:
Página 186
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Considerando a informação constante do item 03 dos formulários sobre dados estruturais e dados de
uso do imóvel rural, é possível identificar pela digitação de um dos formulários se o outro faz parte
da atualização cadastral. Neste caso, os indicadores exibidos são:
Sim – processado e aceito – significa que o formulário foi digitado e aceito pelo
SNCR;
Aguardando o processamento – significa que faz parte da atualização cadastral e
está aguardando o processamento do respectivo formulário;
Não – não faz parte da atualização – significa que o respectivo formulário não se
enquadra na composição da atualização cadastral.
3.5 – Mensagens
Quando o código do imóvel rural não tiver os dados suficientes para a apresentação no
espelho, exibe a mensagem “não encontradas ocorrências que satisfazem as condições”;
Quando informado um código de imóvel rural inválido, exibe a mensagem “código do
imóvel rural inválido – DV inválido”;
Quando não informada a data inicial do “período de atualização”, exibe a mensagem “a
data de início deve ser informada”;
Quando não informada a data final do “período de atualização”, exibe a mensagem “a
data final deve ser informada”;
Quando informada a data final menor que a data inicial no “período de atualização”,
exibe a mensagem “data final não pode ser menor que a data inicial”;
Quando não for informada a “situação da seleção”, exibe a mensagem “informe situação
da seleção”;
Página 187
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Quando não for informada a “origem da seleção”, exibe a mensagem “informe origem da
seleção”.
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta Auditoria Índice dispõem de um botão <Voltar> cuja função é
retornar à tela anterior toda vez quer for acionado pelo usuário.
A tela “situação do imóvel rural no índice de entrada de documentos” dispõe do botão <Excluir
registro> que deve ser utilizado somente por usuário habilitado quando da necessidade de excluir o
registro exibido.
Página 188
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Descrever a Consulta Detentores do Município e fornecer orientação para a sua utilização no
sentido de obter dados a respeito da estrutura fundiária de determinado município, utilizando
intervalos de área como critério de pesquisa.
2 – Enunciado
Pela Consulta Detentores do Município é possível verificar quantos e/ou quais imóveis rurais estão
cadastrados em determinado município.
3 – Detalhamento
3.2 – Funcionamento
Nota:
Página 189
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Este é um campo opcional a ser preenchido quando a “Opção Desejada” for “com
detalhamento”.
Notas:
a) É apresentado um botão que deve ser acionado pelo usuário, caso queira visualizar a pesquisa
“com detalhamento”.
b) É apresentado um botão que deve ser acionado pelo usuário, caso queira voltar à tela inicial
de definição dos critérios e ordenação para consulta.
- O item “Informações sobre os Imóveis Rurais” exibe as seguintes informações, na forma tabular:
Imóvel rural: exibe o código e a denominação de cada um dos imóveis que se enquadraram
nos critérios utilizados;
Área: exibe a área de cada um dos imóveis que se enquadraram nos critérios utilizados;
GUT: exibe o grau de utilização da terra de cada um dos imóveis que se enquadraram nos
critérios utilizados;
GEE: exibe o grau de eficiência na exploração da terra de cada um dos imóveis que se
enquadraram nos critérios utilizados;
Quantidade de módulos fiscais: exibe a quantidade de módulos fiscais de cada um dos
imóveis que se enquadraram nos critérios utilizados;
Página 190
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
É apresentado um botão que deve ser acionado pelo usuário, caso queira voltar à tela inicial
de definição dos critérios e ordenação para consulta.
3.5 – Mensagens
Quando não são informados critérios para a pesquisa, é exibida a mensagem “É
necessário informar os critérios para a pesquisa”;
Quando não é informado o critério “Município”, mesmo tendo sido indicada a “UF”, é
exibida a mensagem “O critério Município é obrigatório na Consulta por Detentor”;
Quando não é informado o critério “Área”, mesmo tendo sido indicados a “UF” e o
“Município”, é exibida a mensagem “A Consulta utilizando os critérios UF e Município
deve ser acompanhada pelo critério Área”;
Quando não é marcado nenhum dos itens de “Opção Desejada”, mesmo tendo sido
indicados os demais critérios, é exibida a mensagem “É necessário informar o tipo de
Opção Desejada para o retorno da consulta.”
Quando o intervalo de áreas selecionado no campo “Área” for superior a 500 ha, é
exibida a mensagem “A faixa de área para pesquisa está limitada em 500 ha. Informe
novamente os parâmetros para consulta.”
3.6 – Navegação
As telas exibidas pela Consulta Detentores do Município dispõem de um botão <Voltar> cuja
função é retornar à tela anterior toda vez que for acionado pelo usuário.
Capítulo II
Página 191
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Atividade 7 – Prévia audiência para parcelamento com fins urbanos de imóvel rural
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana;
Atividade 12 – Autorização para Lavratura de Escritura para Imóvel Rural com área
abaixo da Fração Mínima de Parcelamento.
Página 192
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
– FMP
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e validade da
documentação comprobatória para fins de autorização para desmembramento de imóveis rurais
abaixo da fração mínima de parcelamento.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
O Decreto 62.504, de 08/04/1968, foi criado para possibilitar o desmembramento abaixo da
FMP quando a área a ser desmembrada se destinar a obras de necessidade ou utilidade pública,
obras de infra-estrutura ou atividades outras de interesse para as comunidades. A área a ser
desmembrada não implica a formação de novo imóvel rural.
Página 193
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre a forma de enquadramento do requerimento e definir os procedimentos voltados para
a autorização do desmembramento abaixo da fração mínima de parcelamento – FMP, com base no
Decreto 62.504, de 08/04/1968.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com o Inciso II do art. 2º e enquadrado em uma determinada
alínea e em um item específico dessa alínea, bem como deve estar instruído em conformidade com
o constante das alíneas “a” à “e” do parágrafo único do art. 4º.
3 – Detalhamento
Requerimento do detentor;
Procuração do representante legal, se for o caso;
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) do imóvel rural que se pretende
desmembrar, com a devida quitação referente ao exercício em vigor;
Certidão imobiliária atualizada e de inteiro teor, se for necessária, da transcrição ou
matrícula referente ao imóvel rural que se pretende desmembrar;
Planta da área do imóvel rural, identificando e localizando a área da parcela a ser
desmembrada.
Para os imóveis abrangidos pela Lei 10.267, de 28/08/2001, é obrigatória a apresentação de
planta e de memorial descritivo em conformidade com a Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais, segundo os prazos do Decreto 5.570, de
31/10/2005;
Declaração fornecida pelo prefeito do município onde se localiza o imóvel rural, com firma
reconhecida, expressando a concordância do Poder Público Municipal com o
desmembramento pretendido e especificando o fim a que se destina a parcela a ser
desmembrada;
Declaração do pretendente à aquisição da parcela a ser desmembrada, com firma
reconhecida, comprometendo-se, no caso de ser autorizada a transação, a adquiri-la e
destiná-la aos fins previstos.
Notas:
Página 194
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Providenciar minuta de ofício, conforme modelo especificado nesta regra, a ser dirigido ao
requerente solicitando a documentação necessária.
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
3.4 – Não atendida à diligência no prazo estabelecido, ou não estando o requerido de acordo
com o Decreto 62.504, de 08/04/1968, e a documentação comprobatória constante desta regra,
o analista deve:
Providenciar minuta de ofício, conforme modelo especificado nesta regra, a ser dirigido ao
requerente especificando o motivo do indeferimento.
Atividade 7 – Prévia audiência para parcelamento com fins urbanos de imóvel rural
Página 195
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e à validade
da documentação comprobatória para fins de manifestação do INCRA, caracterizada como prévia
audiência, para parcelamento com fins urbanos de imóvel rural localizado fora da zona urbana ou de
expansão urbana.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A prévia audiência do INCRA para o parcelamento com fins urbanos de imóvel rural localizado
fora da zona urbana ou de expansão urbana se apoia na Instrução 17-b, de 22/12/1980, item 3,
na visão da utilização racional do solo e no interesse público. Esse parcelamento se destina à
formação de núcleos urbanos, à formação de sítios de recreio ou à industrialização.
Não existe necessidade de anuência do INCRA quando o imóvel rural, objeto do parcelamento,
para fins urbanos, se localizar em zona urbana ou de expansão urbana. Neste caso, compete ao
INCRA, unicamente, proceder à atualização cadastral que será do tipo cancelamento quando
abranger a totalidade do imóvel rural ou retificação quando abranger área parcial do imóvel
rural, desde que o parcelamento tenha sido aprovado pela prefeitura municipal ou pelo Governo
do Distrito Federal e registrado no registro de imóveis.
Regra de Análise 12 – Prévia audiência para parcelamento com fins urbanos de imóvel rural
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana
Regra de Análise 12 – Prévia audiência para parcelamento com fins urbanos de imóvel rural
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana
Página 196
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre a forma de enquadramento do requerimento e definir os procedimentos voltados para
a manifestação do INCRA, caracterizada como prévia audiência, com base na Instrução 17-b, de
22/12/1980.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com o item 3 da Instrução 17-b, de 22/12/1980, e instruído em
conformidade com o definido nesta regra.
3 – Detalhamento
Nota:
Para os casos previstos na Lei 10.267, de 28/08/2001, deverão ser apresentados planta
certificada e memorial descritivo do imóvel rural, identificando a área a ser utilizada para o
fim solicitado, conforme estabelecido na Norma Técnica para Georreferenciamento de
Imóveis Rurais, segundo os prazos do Decreto 5.570, de 31/10/2005.
Nota:
Página 197
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Para os casos previstos na Lei 10.267, de 28/08/2001, devem ser apresentados planta
certificada e memorial descritivo do imóvel rural, identificando a área a ser utilizada para o
fim solicitado, conforme definido na Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis
Rurais, segundo os prazos do decreto 5.570, de 31/10/2005.
3.1.3 – Industrialização
Requerimento do detentor;
Procuração do representante legal, se for o caso;
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) do imóvel rural com a devida quitação
referente ao exercício em vigor;
Declaração da municipalidade em concordância com o parcelamento para fins industriais;
Laudo Técnico elaborado por profissional habilitado na forma da lei, com ART quitada, que
comprove, com fundamentação técnica, que a área objeto do parcelamento não tem
condições de exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial.
Nota:
Para os casos previstos na Lei 10.267, de 28/08/2001, deverão ser apresentados planta
certificada e memorial descritivo do imóvel rural, identificando a área a ser utilizada para o
fim solicitado, conforme estabelecido na Norma Técnica para Georreferenciamento de
Imóveis Rurais, segundo os prazos do Decreto 5.570, de 31/10/2005.
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
3.4 – Não atendida a diligência no prazo estabelecido, ou não estando o requerido de acordo
com a Instrução 17-b, de 22/12/1980, e com a documentação comprobatória constante e
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e validade da
documentação comprobatória para fins de manifestação do INCRA, caracterizada como prévia
aprovação para parcelamento com fins agrícolas de imóvel rural localizado fora da zona urbana ou
de expansão urbana.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A prévia aprovação do INCRA para o parcelamento com fins agrícolas de imóvel rural
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana se apoia na Instrução 17-b, de
22/12/1980, item 4, na visão da utilização racional do solo e no interesse público, observada a
fração mínima de parcelamento do município de localização do imóvel rural.
Regra de Análise 13 – Prévia aprovação para parcelamento para fins agrícolas de imóvel rural
localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Regra de Análise 13 – Prévia aprovação para parcelamento para fins agrícolas de imóvel
rural localizado fora da zona urbana ou de expansão urbana
1 – Finalidade
Instruir sobre a forma de enquadramento do requerimento e definir os procedimentos voltados para
a manifestação do INCRA, caracterizada como prévia aprovação, com base na Instrução 17-b, de
22/12/1980.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com o item 4 da Instrução 17-b, de 22/12/1980, e instruído em
conformidade com o definido nesta regra.
3 – Detalhamento
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
3.4 – Não atendida a diligência no prazo estabelecido, ou não estando o requerido de acordo
com a Instrução 17-b, de 22/12/1980, e com a documentação comprobatória constante e
definida nesta regra, o analista deve:
Página 202
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade é específica para instrução do Processo Administrativo referente à certificação das
peças técnicas georreferenciadas, somente no que diz respeito à atualização cadastral que se fizer
necessária.
Complemento:
A certificação de peças técnicas georreferenciadas visa à localização precisa do imóvel rural sobre a
superfície terrestre, identificando se existe sobreposição com outros imóveis rurais existentes no
cadastro gráfico e observando o atendimento ao que dispõe a respectiva Norma Técnica para
Georreferenciamento de Imóveis Rurais.
De acordo com o Decreto 4.449/2002, a certificação de peças técnicas georreferenciadas é
obrigatória em qualquer situação de transferência, desmembramento, parcelamento ou
remembramento de imóveis rurais (Lei 6.015/1973, art. 176, §3° e §4°), conforme os prazos
estabelecidos no Decreto 5.570/2005:
Imóveis com áreas inferiores a 500,0000 ha: a partir de 20/11/2011
Imóveis com áreas iguais ou superiores a 500,0000: em vigor
A certificação das peças técnicas georreferenciadas também é obrigatória nos autos judiciais que
versem sobre imóveis rurais (Lei 6.015, de 31/12/1973, art.225, §3°), qualquer que seja a dimensão
da área, nas ações ajuizadas a partir de 31/10/2005.
Base Legal – Lei 10.267, de 28/08/2001, regulamentada pelo Decreto 4.449, de 30/10/2002, com as
alterações previstas no Decreto 5.570, de 31/10/2005;
Lei 6.015, de 31/12/1973, art. 176, §3° e §4° e art. 225, §3°;
Lei 10.931, de 02/08/2004;
NE/DF 80, de 26/01/2009.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Possibilitar que o analista verifique se foram apresentados os documentos exigidos para o processo
administrativo de análise do pedido de certificação cadastral.
2 – Enunciado
O processo de análise de pedido de certificação cadastral abrange os segmentos cartográfico e
literal, devendo ser considerados na análise os critérios estabelecidos para a manutenção do SNCR.
3 – Detalhamento
- Arquivo digital, contendo dados corrigidos das observações do GPS, quando utilizada
esta tecnologia;
- Arquivo digital contendo arquivos de campo gerados pela estação total, teodolito
eletrônico ou distanciômetros, quando utilizada esta tecnologia.
Nota:
No caso de arquivo digital, não cabe ao responsável pela análise cadastral a verificação do seu
conteúdo.
Com relação à informação de área, expressa no item 75 do Quadro 10 (Área medida) do formulário
“Dados sobre Estrutura”, ela só pode ser considerada como comprovada após comunicação formal
pela Cartografia de que as peças cartográficas estão dentro dos padrões técnicos estabelecidos para
a certificação.
Nota:
A comunicação de deferimento, diligência ou indeferimento, seja referente a dados literais ou
gráficos, deve ser feita pelo Comitê Regional de Certificação, compreendendo a atuação
integrada das áreas de Cadastro e Cartografia.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A aquisição de terras por estrangeiros é regulamentada pela Lei 5.709, de 07/10/1971, e pelo
Decreto 74.965, de 26/11/1974, utilizando o Módulo de Exploração Indefinida (MEI) como
parâmetro de área para autorização expressa de autoridade competente, observados os limites
percentuais por município estabelecidos nos diplomas legais acima citados, com relação à
aquisição de terras por estrangeiro e nacionalidade.
No caso de áreas localizadas em faixa de fronteira e áreas de segurança nacional, deve também
ser observado a Lei 6.634/1979 e Decreto 85.064, de 26/08/1980.
Os diplomas legais acima citados estabelecem que aquisição de imóvel rural que não ultrapasse
a 3 (três) vezes o MEI, na primeira aquisição, independe de autorização do INCRA.
Área equivalente a 3 (três) vezes o Módulo de Exploração Indefinida (MEI) para cada município
pode ser encontrada na publicação do INCRA denominada “Índices Básicos”.
Base Legal – Lei 5.709, de 07/10/1971, com o Decreto 74.965, de 26/11/1974; Lei 6.634,
02/05/1979, com o Decreto 85.064, de 26/08/1980 e Lei 8.629, 25/02/1993.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo de autorização de aquisição de terras por estrangeiros, conforme
procedimentos do Manual de Orientação de Aquisição de Terras por Estrangeiro.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a Lei 5.709, de 07/10/1971, e com o Decreto 74.965, de
26/11/1974, observando-se, entre outros aspectos, os seguintes limites estabelecidos para a
aquisição de terras, conforme expresso abaixo:
Lei 5.709/1971 - “Art. 12 - A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras,
físicas ou jurídicas, não poderá ultrapassar a 1/4 (um quarto) da superfície dos municípios
onde se situem, comprovada por certidão do registro de imóveis, com base no livro auxiliar
de que trata o art. 10”.
“§ 1º - As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias, em cada
município, de mais de 40% (quarenta por cento) do limite fixado neste artigo”.
A legislação citada deve ser minuciosamente explorada pelo analista, observadas as exclusões das
restrições, para que, em conjunto com outra legislação pertinente à matéria, e com dados
disponíveis em arquivos cadastrais, sirva de base na fundamentação de sua informação.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3 – Detalhamento
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Deve ser efetuada pesquisa no SNCR para verificar se existe outro imóvel rural cadastrado em
nome do requerente. Caso exista, deve ser observado, por pessoa, o limite máximo de 50 MEI da
zona típica modular onde se enquadra o município. Ultrapassado esse limite, o requerimento deve
ser indeferido.
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
3.5 – Não atendida a diligência no prazo estabelecido, ou não estando o requerido de acordo
com a Lei 5.709, de 07/10/1971, ou com o Decreto 74.965, de 26/11/1974, ou com a
documentação comprobatória constante desta regra, o analista deve:
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e à validade
da documentação comprobatória para fins de comunicação de descaracterização de imóvel como
rural.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A solicitação de manifestação do INCRA sobre a descaracterização de imóvel como rural se
aplica ao caso em que o imóvel não se encontra cadastrado no SNCR e não se caracteriza como
rural, em função de não poder se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal,
florestal ou agroindustrial, ou seja, o imóvel possui uma destinação de iniciativa privada não
relacionada à atividade primária acima citada.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo de descaracterização de imóvel como rural.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a solicitação de descaracterização de imóvel como rural.
3 – Detalhamento
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Atividade 12 – Autorização para lavratura de escritura referente a imóvel rural com área
abaixo da Fração Mínima de Parcelamento – FMP, com base na Deliberação 113/1968 do
IBRA
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e à validade
da documentação comprobatória referente à autorização de lavratura de escritura para imóvel rural
com área abaixo da FMP.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A solicitação de manifestação do INCRA referente à autorização de lavratura de escritura para
imóvel rural abaixo da FMP se aplica ao caso em que houve compromisso, em data anterior a
01/01/1967, firmado entre o promitente vendedor e promitente comprador para a aquisição de área
inferior a FMP,
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo referente à autorização de lavratura de escritura para imóvel rural abaixo
da fração mínima de parcelamento
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a solicitação de autorização de lavratura de escritura para
imóvel rural abaixo da fração mínima de parcelamento
3 – Detalhamento
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Capítulo III
Este capítulo compreende as atividades que dizem respeito à análise da solicitação de detentores de
imóveis rurais, ou interessados, por meio de requerimento, sem apresentação de formulários de
coleta, buscando uma atualização cadastral decorrente de mudança de titularidade,
descaracterização do imóvel como rural, multiplicidade cadastral, perda de domínio ou posse via
decisão judicial.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e à validade
da documentação comprobatória para fins de suspensão de emissão de CCIR por alienação ou
desapropriação de área total de imóvel rural.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
Este procedimento se dá quando o requerente solicita que seja excluído, no SNCR, o
relacionamento de seu nome ao imóvel rural que não mais lhe pertence, por ter sido alienada sua
área total a terceiros.
Este procedimento se aplica inclusive aos imóveis desapropriados ou adquiridos pelo INCRA
(que não estão selecionados/inibidos para emissão de CCIR) ou por outro órgão público ou
empresa pública, que ainda não foram atualizados para o nome dos adquirentes.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo de suspensão de emissão de CCIR por alienação ou desapropriação da área
total.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a solicitação de suspensão de emissão CCIR pela alienação
ou desapropriação da área total do imóvel rural.
3 – Detalhamento
Suspender a emissão do CCIR, por meio da seleção do imóvel rural, utilizando o caminho:
(Seleção/Inibição Seleção Suspensão emissão);
Elaborar informação fundamentando o deferimento;
Providenciar minuta de ofício a ser dirigido ao requerente comunicando o deferimento,
conforme modelo especificado nesta regra;
Providenciar minuta de ofício a ser encaminhado ao atual detentor do imóvel rural
solicitando que seja providenciada a devida atualização cadastral no prazo de 30 (trinta)
dias, podendo este ser prorrogado. Esgotado o prazo providenciar a atualização cadastral ex-
officio, com base na documentação comprobatória e outros dados disponíveis, encerrando-se
a seleção de suspensão de emissão do CCIR, pelo caminho: (Seleção/Inibição Encerramento
Motivo de encerramento de seleção). No caso de imóvel rural acima de 4 módulos fiscais o
formulário “Dados sobre Uso” deverá ser preenchido considerando-se a área total do imóvel
como área aproveitável mas não utilizada.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
3.5 – Nos casos de desapropriação ou aquisição pelo INCRA, o processo deve ser
encaminhado à Divisão de Obtenção para pronunciamento sobre a veracidade do
requerido.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e à validade
da documentação comprobatória para fins de cancelamento por descaracterização do imóvel como
rural.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
Este procedimento se dá quando o requerente solicita que seja cancelado, no SNCR, o imóvel
rural cadastrado por este não mais se caracterizar como imóvel rural por estar situado em área
urbana ou de expansão urbana.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo de cancelamento por descaracterização do imóvel como rural.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a solicitação de cancelamento por descaracterização do
imóvel como rural.
3 – Detalhamento
Requerimento do detentor;
Laudo Técnico elaborado por profissional habilitado na forma da lei, com ART quitada, que
comprove, com fundamentação técnica, que o imóvel não tem condição de exploração
agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial;
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), com a devida quitação referente ao
exercício em vigor;
Certidão imobiliária atualizada, tratando-se de área registrada.
Nota :
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade objetiva definir critérios de análise quanto à instrução do requerimento e à validade
da documentação comprobatória para fins de cancelamento por multiplicidade de cadastro.
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A solicitação de cancelamento por multiplicidade de códigos se aplica aos casos em que um
mesmo imóvel rural se encontra cadastrado mais de uma vez no SNCR, estando os códigos de
imóvel em nome da mesma pessoa (mesmo declarante), ou de pessoas diferentes (declarantes
diferentes).
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo de cancelamento por multiplicidade de cadastro.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a solicitação de cancelamento por multiplicidade de
cadastro.
3 – Detalhamento
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
3.4 – Não estando o requerimento devidamente instruído ou não sendo possível discernir,
mediante a pesquisa efetuada no SNCR, sobre a veracidade do requerido, o analista deve:
Elaborar informação fundamentando a diligência;
Providenciar minuta de ofício, conforme modelo especificado nesta regra, a ser dirigido ao
requerente solicitando a documentação necessária.
Nota:
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade se compõe de um único procedimento e de uma regra, que fornece os roteiros para
deferimento, indeferimento e diligência do pleito.
Complemento:
A solicitação de cancelamento por perda de domínio ou posse via decisão judicial ocorre nas
situações:
- Quando existem dois ou mais cadastros para um mesmo imóvel, no todo ou em parte, sendo
um cadastro em nome de uma pessoa na condição de titular do domínio, e outro em nome de
outra pessoa na condição de posseiro;
- Quando existem dois ou mais cadastros para um mesmo imóvel, no todo ou em parte, sendo
um em nome de uma pessoa na condição de titular do domínio, e outro em nome de outra
pessoa também na condição de titular do domínio;
- Quando não é ratificado o título emitido pelo Estado para imóvel rural localizado em faixa
de fronteira; ou
- Quando ocorre cancelamento de matrícula irregular.
Regra de Análise 21 – Cancelamento por Perda de Domínio ou Posse via Decisão Judicial
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Regra de Análise 21 – Cancelamento por Perda de Domínio ou Posse via Decisão Judicial
1 – Finalidade
Instruir sobre o processo de cancelamento por perda de domínio ou posse via decisão judicial.
2 – Enunciado
O requerido deve estar compatível com a solicitação de cancelamento por perda de domínio ou
posse via decisão judicial.
3 – Detalhamento
Nota :
Toda diligência deve ser formalizada mediante correspondência com Aviso de Recebimento –
AR, indicando no processo o nº do AR, ou anexando cópia do mesmo.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Capítulo IV
Este Capítulo compreende a atividade, a seguir relacionada, que ocorre por iniciativa do detentor ou
interessado, por meio de requerimento, buscando informação do INCRA referente ao histórico
cadastral de imóvel rural em determinados períodos.
Procedimento – Prestar informações com base em pesquisa no SNCR e demais arquivos cadastrais
Descrição:
O analista deve verificar se existem dados disponíveis no SNCR e demais arquivos cadastrais para
fornecer a informação solicitada.
Complemento:
A declaração a ser fornecida pelo INCRA deve apenas se referir ao histórico cadastral do imóvel
rural em determinados períodos e não pode mencionar uma finalidade específica, tendo caráter
essencialmente informativo.
Base Legal:
Constituição Federal, art 5º incisos XXXIII e XXXIV
Lei 9.051, de 18/05/1995
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer ao analista possibilidades de consulta para expedição, pelo INCRA, de declaração
concernente ao histórico cadastral de imóvel rural.
2 – Enunciado
Considera-se como imóvel rural cadastrado somente aquele que constar da base de dados do SNCR.
Aquele que constar somente dos demais arquivos cadastrais não é considerado imóvel rural
cadastrado, sendo necessário ficar explícita essa situação na declaração expedida pelo INCRA.
3 – Detalhamento
Formato Microfilme
Formulários de coleta para qualquer período, a partir de 1966;
Batimento de código de imóvel rural do período 1966 a 1972;
Relação alfabética de detentores do período 1966 a 1972.
Formato Microficha
Batimento/histórico cadastral de 1972 a 1978;
Histórico cadastral por código de imóvel rural de 1978 a 1991;
Ficha de cadastro (resultado de emissão);
Relação alfabética de detentores do período 1978 a 1991.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Capítulo V
Página 230
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Esta atividade compreende os procedimentos a serem executados pelo usuário quando se deseja
cancelar algum imóvel rural do SNCR.
O SNCR dispõe de uma funcionalidade que, ao acessá-la, exibe uma tela com campos que se
destinam a ser informados com os dados para o registro do cancelamento do imóvel rural. A tela
permite, também, a consulta ao espelho do imóvel rural, caso seja necessário buscar informações
adicionais, a fim de se confirmar tratar-se do imóvel rural a ser cancelado.
Complemento:
O SNCR exibe a tela “Cancelamento do Imóvel Rural” com os seguintes campos para serem
informados pelo usuário:
- Código do Imóvel Rural;
- Número de Arquivamento;
- Motivo do Cancelamento;
- Origem;
- Ex-offício; e
- Unidade de Recepção.
A tela dispõe do botão <Verificar dados> que ao ser acionado recupera as seguintes
informações sobre o imóvel rural objeto do cancelamento:
- Denominação;
- Localização;
- Área; e
- Data da Última Atualização.
- Nº do Processo
Complemento:
Este campo é dimensionado para que nele sejam digitados 13 algarismos, considerando que o
código do imóvel rural é formado por 13 algarismos.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
Trata-se de um número de arquivamento literal gerado da mesma forma que aquele destinado às
atualizações cadastrais dos tipos “inclusão” e “alteração.
Complemento:
O usuário deve selecionar um dos motivos a seguir:
- Cancelamento-descaracterização do imóvel rural;
- Cancelamento-duplicidade cadastro inválido;
- Cancelamento-não comprovação de posse/domínio;
- Cancelamento-decisão judicial; ou
- Desacordo com a Portaria 10/2004.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
Esta informação refere-se ao comando [normal] ou a uma das origens de seleção de imóvel rural
representadas pelas outras ocorrências constantes do campo da tela:
- Desapropriação;
- Assentamento;
- Recadastramento;
- Fiscalização; e
- Análise Cadastral.
Complemento:
Quando for ex-offício deve ser indicada a opção [sim], caso contrário deve ser indicada a opção
[não].
Complemento:
O código a ser utilizado neste campo refere-se ao constante da tabela acessada, pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Unidade de Recepção).
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
A partir do acionamento deste botão são exibidas as informações dos campos: denominação,
localização, área, e data da última atualização, relativas ao imóvel rural objeto do
cancelamento, além de ficarem habilitados os botões: <Confirmar> e <Espelho>.
O acionamento do botão <Espelho> permite recorrer ao espelho do imóvel rural objeto do
cancelamento.
Complemento:
Havendo qualquer dúvida com relação a se tratar ou não do imóvel rural a ser cancelado, o
usuário deve desfazer a operação de cancelamento do imóvel rural, acionando o botão
<Limpar formulário>.
Página 234
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
O SNCR exibe a tela “Reativação do Imóvel Rural Cancelado” com os seguintes campos para
serem informados pelo usuário:
- Código do Imóvel Rural;
- Número do Arquivamento;
- Unidade de Recepção; e
- Motivo da Reativação.
A tela dispõe do botão <Verificar dados> que ao ser acionado recupera informações sobre o
imóvel rural objeto da reativação.
Complemento:
Este campo é dimensionado para que nele sejam digitados 13 algarismos, considerando que o
código do imóvel rural é formado por 13 algarismos.
Página 235
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
Trata-se de um número de arquivamento literal gerado da mesma forma que aquele destinado
às atualizações cadastrais dos tipos “inclusão” e “alteração.
Complemento:
O código a ser utilizado neste campo refere-se ao constante da tabela acessada pelo caminho:
(Gerência/Tabelas Básicas/Consulta/Unidade de Recepção).
Complemento:
O usuário deve selecionar um dos motivos a seguir:
- erro de cancelamento; ou
- justiça modifica sua decisão anterior.
Página 236
Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Complemento:
A partir do acionamento deste botão são exibidas as informações do imóvel rural para se ter a
certeza de que é o imóvel rural que se deseja reativar.
Complemento:
Havendo qualquer dúvida com relação a se tratar ou não do imóvel rural a ser reativado, o
usuário deve desfazer a operação de reativação do imóvel rural, acionando o botão <Limpar
formulário>.
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
1 – Finalidade
Fornecer orientações sobre o cancelamento de imóvel rural, bem como sobre como se reativa o
cadastro de um imóvel rural.
2 – Enunciado
A atualização de cancelamento modifica a situação de imóvel rural ativo para cancelado e é
associada, obrigatoriamente, a um motivo de cancelamento. A atualização de reativação associada a
uma ordem judicial ou a um cancelamento indevido retorna para a condição de ativo o imóvel rural
que se encontra na situação de cancelado.
3 – Detalhamento
3.1.2 – Mensagens
3.2.2 – Mensagens
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
ANEXOS
Modelos de Minutas
I – CAPÍTULO I
Regra de Pendências SAC 1 – Diligência, Devolução e Indeferimento
II – CAPÍTULO II
Ofícios e Declarações
IV – CAPÍTULO IV
Declarações
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Manual de Cadastro Rural
Módulo II - Análise
Página 241