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CURRAIS
Os currais devem estar localizados de maneira que os ventos predominantes
não levem em direção ao estabelecimento poeira ou emanações; devem,
ainda, estar afastados não menos de 80 m das dependências onde se
elaboram produtos comestíveis e isolados dos varais de charque por
edificações.
Classificam-se em:
- Currais de Chegada e Seleção;
- Curral de Observação;
- Currais de Matança.
Curral de observação
Curral de matança
Finalidade: receber os animais aptos para a matança normal.
BANHEIRO DE ASPERSÃO
- Terá sistema tubular de chuveiros dispostos transversal, longitudinal e
lateralmente (orientando os jatos para o centro do banheiro); pressão
não inferior a 3 atm.
- Recomenda-se a hipercloração dessa água a 15 p.p.m. A sua largura será,
no mínimo de 3m.
SERINGA
- De alvenaria, com paredes impermeabilizadas com cimento liso,
sem apresentar bordas ou extremidades salientes; piso de concreto
ou de paralelepípedos rejuntados com cimento. Não deve apresentar
aclive acentuado.
- O comprimento foi calculado em função de 10% da capacidade horária de
abate e da dimensão de 1,70m por bovino.
ÁREA DE “VÔMITO”
- Esta área terá o piso revestido, a uma altura conveniente, por grade metálica
resistente, de tubos galvanizados
- As paredes da área serão impermeabilizadas com cimento liso ou outro
material adequado até 2m de altura, requerendo-se arredondamento nos
ângulos formados pelas paredes entre si e pela interseção destas com o piso.
- Comprimento correspondente à extensão total do boxe, ou dos boxes,
acrescida de 1,50m , no sentido da seringa, e de 2m no sentido oposto; largura,
3m.
CHUVEIRO PARA REMOÇÃO DO “VÔMITO”
- Considerando que, frequentemente sujam-se os bovinos, enquanto em
decúbito na Área de “Vômito”, com a regurgitação de outros que estão sendo
alçados, fica instituída a obrigatoriedade de serem eles mais uma vez
banhados.
- O tempo mínimo de permanência do animal sob a ação do chuveiro é de 60
segundos .
SALA DE MATANÇA
ESFOLA
- Pelo moderno e já consagrado sistema aéreo (vantagens higiênico-sanitário
e tecnológico)
- A esfola do animal suspenso em trilho será feita com os operários trabalhando
em plataformas metálicas elevadas (fixas ou móveis), situadas em altura que
possibilite um desempenho cômodo
- sempre ao alcance fácil dos operários que aí trabalham, serão instalados
pias e esterilizadores de instrumentos, em número suficiente e em posição
adequada
Evisceração
Mesa de Evisceração e de Inspeção de Vísceras
Pode ser fixa ou móvel (“rolante”). Destina-se aos trabalhos de evisceração e
de inspeção das vísceras torácicas e abdominais
Chute
- Os destinados aos produtos comestíveis são de material inoxidável,
desmontáveis em diversos setores, para melhor higienização.
Linhas de inspeção
LINHA A: pés (estabelecimentos exportadores)
LINHA B: conjunto cabeça-lingua
LINHA C: cronologia dentária (facultativa)
LINHA D: TGI, baço, pâncreas, bexiga e útero
LINHA E: fígado
LINHA F: pulmões e coração
LINHA G: rins
LINHA H: lados externo e interno da parte CD da carcaça e
nodos correspondentes
LINHA I: lados externo e interno da parte CR da carcaça e nodos pré-
escapulares
LINHA J : carimbo.
Aula prática (Abatedouro de Sobral)
Inspeção de Suínos
Operações de pré-abate
Abate de suínos
Insensibilização
∑ Atordoamento mecânico
∑ Atordoamento c/ CO2
Sangria: incisão nos grandes vasos do pescoço na entrada do peito (tempo máx.
30s entre sensibilização e sangria) deve ser realizada em 3 min.
o
Escaldagem: amolecimento de cerdas temperaturas entre 60 a 72 C/ 2 a 5 min
Pocilgas
classificam-se em:
• Pocilgas de chegada e seleção;
• Pocilgas de matança;
• Pocilga de seqüestro.
Box de insensibilização
Inspeção de Aves
• O abatedouro deverá ser instalado no centro de um terreno, elevado cerca de
1 m, afastado dos limites da via pública, preferentemente a 5 m;
RECEPÇÃO DE AVES
• plataforma coberta, devidamente protegida dos ventos predominantes e
da incidência direta dos raios solares;
INSENSIBILIZAÇÃO E SANGRIA
• Visor em policarbonato
- Chuveiro para limpeza do visor
- Esterilizadores de facas e chairas
- Calhas em aço inox para coleta do sangue
ESCALDAGEM E DEPENAGEM
EVISCERAÇÃO
• Os trabalhos de evisceração deverão ser executados em instalação
própria, isolada através de paredes da área de escaldagem e
depenagem, compreendendo desde a operação de corte da pele do
pescoço, até a "toilette final“ das carcaças.
• Todas operações que compõem a evisceração e ainda a "Inspeção de
Linha" deverão ser executadas ao longo dessa calha, cujo comprimento
deverá ser no mínimo de 1 metro por operário para atender a normal
execução dos trabalhos que nela se desenvolvem
• Os pés e pescoço com ou sem cabeça, quando retirados na linha de
evisceração para fins comestíveis, deverão ser imediatamente pré-
resfriados, em resfriadores contínuos por imersão, obedecendo ao
princípio da renovação de água contracorrente e à temperatura máxima
de 4ºC. O pré-resfriamento dos pés e pescoço, com ou sem cabeça,
deverá ser realizado em seção adequada
Os miúdos (moela, coração e fígado) deverão ser processados em seção própria e
com fluxo adequado
PRÉ-RESFRIAMENTO
• Poderá ser efetuado através de:
• aspersão de água gelada;
• imersão em água por resfriadores contínuos, tipo rosca sem fim;
• resfriamento por ar (câmaras frigoríficas);
• outros processos aprovados pelo DIPOA
Fluxograma abate de aves