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PROTEÇÃO CONTRA

INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
SUMÁRIO

1. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ........................................................ 3


1.1 Legislação Relacionada ................................................................................. 3
2. TEORIA DO FOGO .............................................................................................. 4
2.1 Tetraedro do Fogo.......................................................................................... 6
2.2 Propagação do Fogo ...................................................................................... 7
2.3 Limites Inferior e Superior de Inflamabilidade ................................................ 8
2.4 Propagação de um Incêndio .......................................................................... 9
3. NR 23 - PREVENCAO CONTRA INCENDIOS ................................................... 11
4. CLASSES DE INCENDIOS ................................................................................ 12
5. MTODOS DE EXTINCAO DE INCENDIOS ..................................................... 15
5.1 Extintores de Incêndio .................................................................................. 15
5.2 Sistemas de Alarmes ................................................................................... 17
5.2.1 Tipos de detectores de incêndio ............................................................ 18
5.2.2 Acionadores manuais ............................................................................ 19
5.2.3 Alarmes ................................................................................................. 20
5.2.4 Central de alarme .................................................................................. 20
6. RISCOS DE EXPLOSOES ................................................................................. 21
6.1 Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) .................................................................... 21
7. BRIGADA DE INCENDIO................................................................................... 23
7.1 Plano de Abandono.......................................................................................... 24
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 26
1. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

A prevenção de incêndios está diretamente ligada à atuação do profissional de


segurança do trabalho, tendo em vista que seu objeto principal é a preservação da
vida humana e do patrimônio.
Na prática, a maior parte das empresas delega as ações de prevenção e
combate a incêndios à área de segurança do trabalho. Isso ocorre porque esses
profissionais já possuem na matriz curricular de seus cursos de habilitação e
atualização as matérias específicas referentes à prevenção e ao combate a incêndios
com carga horária significativa.

1.1 Legislação Relacionada

As principais legislações relacionadas à prevenção e ao combate a incêndios


são a NR-23 – Proteção Contra Incêndios e as normas estabelecidas pelas
legislações estaduais.
No estado de São Paulo, por exemplo, foram instituídas diversas Instruções
Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros, as quais regulamentam e estabelecem as
diretrizes básicas para a prevenção e o combate a incêndios a serem observadas nos
diversos tipos de construção, empresas e habitações.
Vale destacar que o profissional de segurança do trabalho deverá familiarizar-
se a legislação aplicável ao seu estado, haja vista a possibilidade de existirem
peculiaridades relacionadas a cada um. Essa legislação delineará os procedimentos
para licenciamento e autorização de funcionamento dos estabelecimentos e as
respectivas medidas de proteção contra incêndios.
2. TEORIA DO FOGO

O fogo é uma reação química entre oxigênio, combustível e uma fonte externa
de ignição que resulta em luz e calor. As características do fenômeno fogo são a base
do estudo para a prevenção e o combate aos incêndios. Para que tenhamos uma
simples chama, por exemplo, se faz necessário que alguns elementos básicos
estejam presentes simultaneamente: oxigênio em concentração adequada
(comburente), calor (qualquer fonte de ignição para gerar calor), combustível
(qualquer material que queime e alimente o fogo) e uma reação em cadeia.
O oxigênio é o mais comum dos comburentes e está presente em grande
concentração no ar que respiramos e em praticamente todos os ambientes.
O comburente é o agente que alimentará a reação em cadeia, que somente
acontecerá se o comburente estiver em uma concentração próxima a 21%. Para que
se inicie e se mantenha o fogo, essa concentração deve ser mantida, ou seja, caso
ela diminua ou aumente muito, o fogo se apagará.
O calor é uma forma de energia que se transfere de um corpo para outro, o que
ocorre graças à diferença de temperatura entre os corpos. São as fontes de energia
que produzem o calor necessário para que se inicie um incêndio, por exemplo, fricção
entre corpos gerando faíscas, energia elétrica, acendedor de cigarros, aquecedor
elétrico, fósforo, isqueiro, entre outros.
Por fim, considera-se combustível todo material passível de queimar, de
sustentar um incêndio por meio da queima e alimentação do fogo. É interessante
ressaltar que materiais diferentes queimam de maneiras diferentes em um incêndio e,
ainda, diferenciam-se pela forma como produzem ou não resíduos após cessar o
incêndio.
Os materiais sólidos, de uma maneira geral, apresentam uma sequência de
ignição; é preciso que sejam aquecidos para só então liberarem vapores que irão se
misturar ao oxigênio, formando uma mistura inflamável.
Para que tenhamos fogo, é necessário que essa mistura entre em contato com
uma fonte de calor. Uma vez iniciado o fogo, essa mistura se sustentará até que falte
um dos componentes essenciais para a manutenção do tetraedro do fogo (Figura 1).
Figura 1: Tetraedro do fogo.

Fonte: (SEITO, 2008).

Desde os primórdios do surgimento do homem at hoje em dia, o fogo  motivo


de fascinação, curiosidade e temor em nossa sociedade. Fenômeno natural
descoberto por nossos ancestrais, o fogo tem a finalidade de atender necessidades
básicas do ser humano (cozimento de alimentos, aquecedor natural de ambiente etc.)
at́ atividades de desenvolvimento do mundo moderno, seja nas áreas industriais de
bens de consumo ou em instrumento bélico.
Para o devido aproveitamento dos benefícios concretos que o fogo pode
oferecer,  importante observar também os riscos que podem ocorrer quando não se
conhecem os potenciais perigos, as características e seus efeitos em nosso habitat.
Quando não h um mínimo de conhecimento na prevenção e na manipulação desse
recurso natural, as chamas do fogo podem sair de controle, ocasionando o evento
adverso incêndio.
Por isso,  necessário adquirir orientações seguras para a não ocorrência
desse tipo de sinistro, seja na etapa de prevenção com o aparelhamento de
equipamentos indicadores e procedimentos de segurança, seja no combate do
incêndio propriamente dito em sua fase inicial, estudando os melhores meios de sua
extinção nas normas técnicas disponíveis, com o objetivo de evitar o máximo pos-
sivel de danos ao patrimônio, mas principalmente resguardar o maior bem universal,
que  a vida.
O fogo  um processo de transformação denominado combustão, em que
materiais ou substâncias combustíveis sofrem reação química de oxidação de suas
propriedades, com liberação de gases, fumaça, calor e luz. A quantidade de calor em
combinação com o oxigênio  determinante para iniciar o processo de combustão,
dando condições ao fogo para se autossustentar.

Figura 2: Imagens aps incendio ocorrido no frigorifico Minas Gerais S.A. em 1955: no pais, a
empresa foi pioneira na adocao de politicas de prevencao contra incendios.

Fonte: (SEITO, 2008).

2.1 Tetraedro do Fogo

Os elementos necessários para o surgimento do fogo são combustível,


comburente, calor e reação em cadeia. Esses quatro elementos dispostos de forma
conjunta constituem o tetraedro do fogo e são responsáveis pela origem do processo
de combustão. As particularidades de cada elemento do tetraedro e suas funções
básicas nessa reação química são as seguintes:
 Combustível:  todo material em seu estado sólido, líquido ou gasoso
com capacidade para queimar e, assim, alimentar a combustão.
 Comburente:  o elemento que possibilita vida às chamas, por meio do
consumo do oxigênio no ambiente.
 Reação em cadeia:  o processo contínuo do fogo por meio da
combustão dos gases inflamáveis, da fumaça, de resíduos particulados e do oxigênio
ainda presente, gerando mais fogo, e assim sucessivamente.
 Calor:  uma forma de energia, na qual as molculas aumentam sua
velocidade e sua vibracao, elevando a temperatura de determinado material ou
substncia, em virtude de um processo fisico ou quimico.

Figura 3: O uso de um determinado agente extintor tem como finalidade eliminar um ou mais
componentes do tetraedro do fogo, extinguindo, assim, a combustao.

Fonte: (SEITO, 2008).

2.2 Propagação do Fogo

Apesar de ser um fenômeno natural, o fogo tem particularidades que dao a


impressão de agir por vontade própria, como se tivesse vida, mas trata-se de uma
reacao quimica oxidante de alta destruição, que deve ser estudada para evitar
desastres sem proporções e para ser combatida de forma a diminuir danos 
comunidade, ao patrimônio e ao meio ambiente.
Como o incêndio comporta-se em ambientes fechados, locomove-se e 
influenciado por agentes externos,  de vital importncia adotar procedimentos
corretos em seu combate para res- guardar a seguranca fisica dos brigadistas e do
Corpo de Bombeiros.
Um incendio pode se estender de forma continua e progressiva para outros
setores, pavimentos e edificacoes vizinhas por meio do calor, propagando-se de tres
diferentes maneiras:
 Conveccao: transferencia de calor por meio de camadas de ar quente
(gases) de forma ascendente (subida).
 Conducao: transferencia de calor, de molcula a molcula,
multiplicando-se em um mesmo corpo slido, aquecendo-o em toda a sua extensao.
 Irradiacao: transferencia de calor por meio de ondas calorificas,
irradiando em todas as direcoes, possibilitando o surgimento de focos no que estiver
ao redor.

2.3 Limites Inferior e Superior de Inflamabilidade

Os líquidos inflamáveis seguem um processo semelhante. Ao ser aquecido, um


líquido inflamável libera vapores inflamáveis que se misturam ao oxigênio. Essa
mistura inflamável, ao entrar em contato com uma fonte de calor, pega fogo.
Entretanto, para que dessa mistura de vapores inflamáveis e oxigênio se inicie um
incêndio, há uma particularidade a ser obedecida: ela deve estar dentro de uma faixa
específica de concentração, que varia de substância para substância.
Essa faixa de concentração ideal chama-se limites de inflamabilidade, tendo
um valor mínimo conhecido como limite inferior de inflamabilidade (LII) e um valor
máximo, limite superior de inflamabilidade (LSI). Isso significa que, para uma
concentração ideal de oxigênio, a mistura inflamável ar/vapor inflamável só iniciará
um incêndio se houver uma quantidade mínima de líquido inflamável e também uma
quantidade máxima desse mesmo vapor inflamável.
Exemplificando: quando há um vazamento de gás de cozinha e sentimos seu
odor característico, existe a possibilidade de que, ao acender uma vela ou um isqueiro,
não ocorra um incêndio ou explosão. Nesse caso, a quantidade mínima de gás no
ambiente não foi atingida, ou seja, não foi alcançado o LII, a quantidade ou
concentração mínima ideal de gás de cozinha para que se originasse um incêndio ou
explosão.
Da mesma maneira, se hipoteticamente preenchêssemos a totalidade do
ambiente com gás de cozinha, ou seja, 100% de concentração de gás, poderíamos
riscar um palito de fósforo que, mesmo assim, não se iniciaria o incêndio. Nessa
situação, o LSI do gás de cozinha foi ultrapassado; como o gás ocupou todo o espaço,
não permitiu a concentração suficiente de oxigênio. Em outras palavras, podemos
dizer que não teríamos no ambiente uma quantidade mínima de oxigênio para formar
o tetraedro do fogo.
2.4 Propagação de um Incêndio

O fogo se propaga de três modos diferentes, os quais, após o início do incêndio,


ocorrem de forma simultânea: condução, convecção e radiação.
Na condução, simplificadamente, temos dois materiais sólidos, um encostado
ao outro, sendo que o calor daquele que estiver mais quente migrará para o material
mais frio. Imagine que você esquente uma colher de metal e, logo em seguida, encoste
a colher em uma pedra de gelo: o calor presente na colher será conduzido para o
sólido mais frio, o gelo, derretendo-o. Esse processo é chamado de condução.
Na condução direta, o próprio fogo ou chama fornece o calor para o material (o
metal no exemplo da Figura 4). Na condução indireta, no lugar do próprio fogo ou
chama, algum outro objeto anteriormente aquecido pelo fogo (o metal no exemplo da
figura) é que fornecerá o calor para um segundo material (o algodão no exemplo
da Figura 4).

Figura 4: Exemplos de condução direta e condução indireta.

Fonte: (SEITO, 2008).

Já a transferência de calor por convecção ocorre entre dois fluidos, gases ou


corpos. Ainda utilizando o exemplo da colher aquecida e do gelo, o calor pode ser
transferido por convecção da colher para o gelo apenas aproximando-se a colher, sem
que se encoste no gelo. O calor da colher será transferido para a pedra de gelo por
meio do ar ambiente (fluido), que, aquecido, convergirá para a pedra de gelo, iniciando
seu derretimento (Figura 5).
A radiação térmica, também conhecida como irradiação, é um modo de
transferência de calor que ocorre por meio de ondas eletromagnéticas. Como essas
ondas podem propagar-se no vácuo, não é necessário que haja contato entre os
corpos para que ocorra a transferência de calor. Todos os corpos emitem radiações
térmicas que são proporcionais à sua temperatura, ou seja, quanto maior a
temperatura, maior será a quantidade de calor que o objeto poderá irradiar. Um
exemplo desse processo é o aquecimento da Terra, que mesmo sem estar em contato
direto com o Sol é aquecida por ele (Figura 6).

Figura 5: Exemplos de condução direta e condução indireta.

Fonte: (SEITO, 2008).

Figura 6: Exemplo de transferência de calor por radiação. O fogo atinge a casa ao lado por calor
radiante.

Fonte: (SEITO, 2008).


3. NR 23 - PREVENCAO CONTRA INCENDIOS

A NR 23 (Prevencao Contra Incendios) trata da obrigatoriedade dos


empregadores em adotar as medidas adequadas de prevencao contra incendios,
determinando os principais pontos a serem observados para o cumprimento dos
aspectos legais, porm, sem especificar as instrucoes tcnicas e outras diretrizes,
como era antigamente, o que deixou o texto mais reduzido e superficial.
Sendo assim, a deliberacao das instrucoes tcnicas fica sob o encargo do
Corpo de Bombeiros e das legislacoes locais, o que nao configura uma novidade, j
que a prpria NR 23 sempre foi fundamentada nas principais normas tcnicas
nacionais e internacionais de prevencao contra incendio; a diferenca  que, agora, os
profissionais de seguranca do trabalho devem consultar diretamente os especialistas
em questao.
A nova redacao dada pela Portaria SIT no 221, de 06 de maio de 2011,
determina (BRASIL, 2011k):
 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevencao de
incendios, em conformidade com a legislacao estadual e as normas tcnicas
aplicveis.
 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores
informacoes sobre:
 Utilizacao dos equipamentos de combate ao incendio; Procedimentos
para evacuacao dos locais de trabalho com seguranca; Dispositivos de alarme
existentes.
 Os locais de trabalho deverao dispor de saidas, em numero suficiente e
dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandon-
los com rapidez e seguranca, em caso de emergencia.
 As aberturas, saidas e vias de passagem devem ser claramente
assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direcao da saida.
 Nenhuma saida de emergencia dever ser fechada  chave ou presa
durante a jornada de trabalho.
 As saidas de emergencia podem ser equipadas com dispositivos de
travamento que permitam fcil abertura do interior do estabelecimento.
4. CLASSES DE INCENDIOS

A classificacao de incendio tem como finalidade avaliar a periculosidade dos


materiais envolvidos em possiveis ocorrencias de incendios e suas propriedades, e,
com isso, utilizar o agente extintor adequado em seu combate, conforme as
particularidades especificas de cada sinistro. Essa classificacao foi elaborada pela
NFPA (National Fire Protection Association, EUA) e  aceita interna- cionalmente
pelos Corpos de Bombeiros, inclusive nas corporacoes do Brasil e nas instrucoes
tcni- cas vigentes no pais, sendo as quais (SAO PAULO, s.d.):
[...] Ser adotada, para efeito de facilidade na aplicacao das presentes disposicoes, a
seguinte classificacao de fogo:
 Classe A: sao materiais de fcil combustao com a propriedade de
queimarem em sua superficie e profundidade, e que deixam residuos, como: tecidos,
madeira, papel, fibra etc.;
 Classe B: sao considerados inflamveis os produtos que queimem
somente em sua superficie, nao deixando residuos, como leos, graxas, vernizes,
tintas, gasolina etc.;
 Classe C: quando ocorrem em equipamentos eltricos energizados
como motores, transformadores, quadros de distribuicao, fios etc.;
 Classe D: elementos pirofricos como magnsio, zircnio, titnio.

Tabela 1: Classe de incêndio tipo A: símbolo, material combustível, características, modo de extinção
e tipos de agentes extintores.
Classe Símbolo Material Características Modo de Tipos de agentes
combustível extinção extintores
A Tecidos, Os materiais Resfriamento Hidrante Extintor de
papel, queimam na (retirada do água sprinkler (chuveiro
madeira, superfície e calor) automático)
estopa, profundidade e Retirada do
fibras, deixam resíduos material
borracha combustível
Fonte: (SOBRINHO, 2012).
Tabela 2: Classe de incêndio tipo B: símbolo, material combustível, características, modo de extinção
e tipos de agentes extintores.
Classe Símbolo Material Características Modo de extinção Tipos de
combustível agentes
extintores
Graxas, óleo Os materiais Resfriamento Hidrante
diesel, tintas, queimam somente (retirada do calor) Extintor de pó
solventes, na superfície e não Retirada do químico seco
B
álcool, gasolina deixam resíduos material Espuma
combustível
Abafamento
Fonte: (SOBRINHO, 2012).

Tabela 3: Classe de incêndio tipo C: símbolo, material combustível, características, modo de extinção
e tipos de agentes extintores.
Classe Símbolo Material Características Modo de extinção Tipos de
combustível agentes
extintores
Equipamentos Os materiais Abafamento Extintor de
elétricos queimam na (retirada do pó químico
energizados, superfície e oxigênio) Retirada seco CO 2

instalações profundidade e do material


C
elétricas, motores deixam resíduos combustível Cortar
energizados energia do
material
energizado
Fonte: (SOBRINHO, 2012).

Tabela 4: Classe de incêndio tipo D: símbolo, material combustível, características, modo de extinção
e tipos de agentes extintores.
Classe Símbolo Material Características Modo de extinção Tipos de
combustível agentes
extintores
Relacionado a Esses materiais são Nesse caso são Dependem
incêndio de encontrados em necessárias do material
materiais indústrias de técnicas e combustível
específicos. fundição, em aparelhagem de
Metais automóveis que agentes extintores
pirofóricos: possuem rodas de específicos, pois
D
titânio, urânio, magnésio ou no esses materiais
zircônio, lítio, bloco do motor de podem reagir
magnésio, entre um veículo quimicamente a
outros determinados
métodos de
extinção
Fonte: (SOBRINHO, 2012).
Tabela 5: Classe de incêndio tipo K: símbolo, material combustível, características, modo de extinção
e tipos de agentes extintores.
Classe Símbolo Material Características Modo de Tipos de agentes
combustível extinção extintores
Os incêndios Esses materiais Resfriamento Possuem hoje
em cozinhas são encontrados (retirada do agentes extintores
industriais são normalmente em calor) específicos,
enquadrados na cozinhas Abafamento geralmente mais
classe K. A industriais. Os caros que os
classe K, materiais queimam utilizados
K
portanto, em superfície e tradicionalmente,
consiste nos deixam resíduos porém mais seguros
incêndios em e eficientes,
óleo e gordura fornecendo maior
de cozinhas proteção a cozinhas
industriais
Fonte: (SOBRINHO, 2012).
5. MTODOS DE EXTINCAO DE INCENDIOS

Para que a inibicao do principio de chamas, durante sua propagacao


descontrolada, nao atinja o estgio de um incendio generalizado em todo o ambiente,
devem-se utilizar mtodos e equipa- mentos adequados para a extincao do fogo.
Sendo assim,  importante anular um ou mais elementos que compoem o tetraedro
do fogo, quebrando o ciclo de alimentacao do fogo.
O procedimento correto para a interrupcao desse ciclo constante  a utilizacao
dos mtodos de extincao de incendio, adotando-se agentes extintores adequados,
obedecendo s caracteristicas de cada classe de incendio e,desse modo, oferecendo
um combate com maior eficiencia e sem riscos adicionais ao combatente na hora da
ocorrencia.
Sao mtodos eficientes para a extincao do fogo:
 Isolamento: trata-se da retirada do material combustivel que ainda nao
foi atingido, evitando, assim, o aumento da rea incendiada.
 Resfriamento: consiste na retirada do calor do material combustivel,
diminuindo sua temperatura com a utilizacao de gua.
 Abafamento:  a retirada do comburente (oxigenio), eliminando o
elemento que intensifica a propagacao do fogo e utilizando agentes extintores de
origens naturais (areia/terra) ou quimicas (bicarbonato de sdio, sulfato de aluminio,
grafite em p etc.).
 Quebra da reacao em cadeia: consiste na interrupcao da reacao em
cadeia, bloqueando o seu ciclo continuo diretamente na rea das chamas, com
agentes extintores que reajam ao contato com o fogo e eliminem o comburente.

5.1 Extintores de Incêndio

A melhor opcao para o combate de principios de incendio sao os extintores


portteis, ou sobrerrodas, que tem como finalidade extinguir pequenos focos em
ambientes pequenos ou outras situacoes em que o fogo nao saiu do controle, porm
deve ser utilizado com agilidade e manuseio correto, pois suas cargas sao suficientes
para ocorrencias rpidas e podem esvaziar em pouco tempo.
Como qualquer equipamento de seguranca, os extintores s devem ser utilizados se
obedece- rem s normas brasileiras ou aos regulamentos tcnicos do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
Alm disso, para o melhor aproveitamento dos extintores em situacoes de
emergencia,  preciso observar as diretrizes de instrucoes tcnicas e as normas
vigentes em relacao ao seu uso e acondicionamento no dia a dia, por exemplo:
 Ficha de controle de inspecao individual;
 Inspeção do aspecto externo de cada extintor para verificacao de
avarias;
 Operações de recarga, pressurização e pesagem de acordo com a
classe de incêndio específica do extintor e conforme as normas técnicas oficiais;
 Etiquetas, rtulos, lacres, registros e selos de garantia protegidos para a
conservação dos dados dos extintores;
 Localizados e sinalizados de forma que garanta fcil visualizacao e
acesso;
 Que atendam em quantidade suficiente aos estabelecimentos,
pavimentos e outros, verificando, também, a capacidade de carga e a classe de
incêndio, seguindo os critérios técnicos estabelecidos nas Normas Regulamentadoras
de Seguranca e Medicina do Trabalho, nas Instrucoes Tcnicas do Corpo de
Bombeiros e outras normas tcnicas vigentes.
Os extintores de incendios e suas aplicacoes sao classificados de acordo com
a classe de fogo a extinguir, da seguinte forma:
 Extintor de espuma: usado nos fogos das Classes A e B (abafamento e
resfriamento).
 Extintor de gs carbnico (CO2): indicado nos fogos das Classes B e C,
e na Classe A em seu inicio (abafamento). » Extintor de p quimico seco: usado nos
fogos das Classes B e C (abafamento). » Extintor de gua pressurizada:
indicado em fogos da Classe A (resfriamento).
Figura 7: Os extintores de CO2, gua e p quimico sao os mais difundidos agentes de extincao do
fogo, em virtude da diversidade de classes de incendio que podem apagar.

Fonte: (SEITO, 2008).

5.2 Sistemas de Alarmes

Em qualquer ocorrencia que possa causar algum evento adverso, que venha
colocar em risco o patrimnio, o meio ambiente e, principalmente, a vida humana,
devem ser adotados procedimentos tcnicos de prevencao. Em relacao  protecao
contra incendios nao poderia ser diferente, e a utilização de um sistema provido de
alarmes e deteccao de incendios  importante para uma antecipação do surgimento
desses sinistros.
Para a maior eficiencia em um trabalho preventivo, nesse aspecto,  necessria
a implantacao de equipamentos que atendam s principais normas, instrucoes
tcnicas e legislacoes vigentes para se obter um aparelhamento de seguranca de
forma criteriosa e ampla, que alcance todo o ambiente a ser protegido. Um sistema
de alarme e deteccao de incendio, dependendo do porte fisico da rea a ser instalada
(cinemas, industrias, shoppings, depsitos etc.), deve conter:
 Detectores trmicos, de fumaca e gases;
 Alarmes de emergencia;
 Dispositivos de pronta resposta;
 Dimensionamento adequado do sistema;
 Central de alarme (controle e supervisao).
5.2.1 Tipos de detectores de incêndio

Detectores de incendio sao dispositivos de seguranca com a finalidade de


registrar e analisar a presenca ou a variacao de fenmenos fisicos (calor) ou quimicos
(GLP, gases inflamveis etc.), transmitindo essas informações a uma central de
controle e acionando outros dispositivos de seguranca. Os principais detectores de
incendio sao:
1) Detectores de temperatura: quando h alteracao de temperatura no
ambiente, ultrapassando um valor preestabelecido. Podem ser classificados em:
 Detectores trmicos: detectam a ultrapassagem de temperaturas
predeterminadas em reas que indiquem o principio de incendio de forma convicta.
 Detectores termo velocimtricos: detectam a rpida elevacao da
temperatura em ambientes com presenca de calor, fumaca e gases, e que poderiam
indicar falsamente os princípios de incendios em locais como saunas e cozinhas
industriais.
 Detectores lineares: detectam variacoes de temperatura por meio de
cabos com pequenos sensores, e sao indicados para grandes reas e longas
distncias, como tuneis de metr, linhas de gs e refinarias.
2) Detectores de fumaca: sao dispositivos para deteccao de fumaca, gases
e particulas, e sao classi- ficados em:
 Detectores inicos: sao dispositivos que detectam gases ou particulas,
visiveis ou nao, ainda na fase de pr-combustao, antes que se inflamem e se
transformem em chamas.
 Detectores ticos: detectam sinais visiveis, indicando a presenca de
fumaca.
 Detectores por aspiracao: detectam particulas de fumaca suspensas no
ar em pr-combustao, que sao aspiradas por meio de dutos para uma cmara
sensivel, na qual sao analisadas suas variacoes de temperatura.
3) Chuveiros automticos (sprinklers): sao detectores providos de bico com
ampola que se estilhacam a uma temperatura preestabelecida. Ao detectarem
elevacao de temperatura e/ou presenca de fumaca e gases, liberam gua
pressurizada canalizada e iniciam o combate ao fogo. Alm do combate imediato ao
fogo, os chuveiros automticos possibilitam a reducao do calor, fornecendo, assim,
condicoes de fuga para as possiveis vitimas.
Figura 8: Ampola do sprinklers, que, ao estilhacar, libera o chuveiro para o combate ao fogo.

Fonte: (SEITO, 2008).

5.2.2 Acionadores manuais

Acionadores manuais sao alarmes que devem ser utilizados com a finalidade
de aviso de emergência para a populacao de uma determinada rea, na ocorrencia
de um sinistro de grande porte e que venha oferecer risco iminente a todos,
necessitando, assim, de rpida retirada para um local seguro. Seu acionamento
depende de acao humana e serve como aviso nos mais variados desastres (incendios,
inundacoes, perigo de desabamentos etc.), por isso deve ser utilizado em casos de
mxima urgencia ou em exercicios simulados de plano de abandono.
Conforme as orientacoes dos requerimentos legais, os acionadores manuais
devem obedecer  seguinte padronizacao:
 Ser instalados em reas com grande trnsito de pessoas (corredores, saidas
principais, reas de lazer);
 Possuir dispositivo que impeca o acionamento acidental;
 Ser instalados em locais visiveis;
 Os botoes acionadores devem estar acondicionados em caixas lacradas, com
tampa de vidro ou plstico quebrvel e pintados nas cores padronizadas
(geralmente vermelho);
 A caixa deve conter a inscricao - Quebrar em caso de emergencia.
5.2.3 Alarmes

Todos os detectores de incendio, chuveiros automticos e acionadores


manuais devem ser instalados em numero suficiente e que atenda s necessidades
das reas a serem protegidas. As campainhas devem emitir som e tonalidade
diferentes dos estabelecimentos, dos pavimentos ou das edificações locais, para
distinguir de alarmes sonoros destinados para outros fins.

5.2.4 Central de alarme

Todos os dispositivos de deteccao de incendio e alarmes devem estar


conectados a uma central de alarme, em local seguro, de preferencia em setores
afastados do prdio principal, como portarias ou em reas com pouca probabilidade
de serem atingidas por um incendio ou outros sinistros de grande porte. Dependendo
do porte das instalacoes fisicas do empreendimento e do grau de risco,  importante
que essa central tenha interligacao com outros dispositivos de seguranca para
controle e supervisao, como:
 Verificação dos niveis das caixas-d ́gua;
 Pressurização das linhas de hidrantes e chuveiros sprinklers;
 Desenergizacao de reas e setores;
 Monitoramento de todas as reas, inclusive saidas de emergencia,
escadarias e portas corta-fogo;
 Sistema de comunicacao direta com o Corpo de Bombeiros e a brigada
de incendio.
6. RISCOS DE EXPLOSOES

Outra preocupacao sao os incendios causados por explosoes provenientes de


armazenamento inadequado de produtos perigosos. E de suma importncia o
conhecimento das caracteristicas e dos perigos de produtos utilizados nas
dependencias especificas de cada rea de atuacao (como os setores produtivos),
para servir como parmetro na adocao de medidas de prevencao, emergencia e trei-
namento.
Quaisquer procedimentos de prevencao devem ser baseados em medidas
tcnicas, elaboradas por profissionais com conhecimento em seguranca do trabalho,
prevencao em combate a incendios, profissionais da rea ambiental e outros que
estejam familiarizados com as normas tcnicas vigentes quanto ao assunto em
questao, como:
 Normas Regulamentadoras de Seguranca e Medicina do Trabalho;
 Normas brasileiras da ABNT (Associacao Brasileira de Normas
Tcnicas);
 Instruções tcnicas dos Corpos de Bombeiros;
 Legislações ambientais;
 Outras leis e normas regulamentadas.

6.1 Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

O GLP, ou gs de cozinha, como  popularmente conhecido,  um liquido


inflamvel derivado do petrleo, confinado sob pressao em recipiente metlico
(botijao). Esse material  composto por propano e butano, nao  txico,  asfixiante,
mais pesado que o ar e inodoro (o cheiro ocorre em razao de um produto denominado
mercaptana, adicionado ao GLP). Em reas industriais e edificacoes residenciais, 
obrigatrio seu armazenamento em locais externos (baterias de gs) com forneci-
mento canalizado.
E importante a instalacao de detectores desses gases em cozinhas industriais,
refinarias e outros locais em que seja necessrio, para a inibicao de vazamentos, e,
no caso de residencias particulares, em que o histrico de acidentes  muito alto e
geralmente os botijoes estao em locais confinados, sao necessrios alguns cuidados
em caso de vazamentos:
 Nunca acionar interruptores de luz;
 Abrir portas e janelas;
 Fazer ventilacao manual;
 Isolar a rea e acionar o Corpo de Bombeiros.
7. BRIGADA DE INCENDIO

O incendio  um evento de emergencia. Se nao houver uma preparacao do


contingente de pessoas envolvido no combate ao fogo, pode haver pnico e,
consequentemente, mais vitimas, o que  possivel de ser evitado com os exercicios
de alerta, para que nao ocorram danos maiores por falta de conhecimento tcnico e
operacional do fogo, seus equipamentos de combate e rotas de fugas. E necessrio
o apoio de pessoas treinadas para exercer a funcao de controlar a situacao e ditar
comandos e orientacoes, at a chegada do Corpo de Bombeiros. Por isso, 
importante a implantacao de uma brigada de incendio, pois ela tomar as primeiras
acoes de combate ao fogo no seu inicio e far o atendimento s primeiras vitimas, at
a chegada de ajuda especializada.
Mais que uma necessidade, a formacao da brigada  obrigatria, como
determina a Instrucao Tcnica no 17/2011 do Corpo de Bombeiros do Estado de Sao
Paulo e outras corporacoes, bem como determina a NR 23, de Seguranca e Medicina
do Trabalho, que determina ao empregador a incorporacao de grupos de pessoas que
possam atender a essa finalidade.
Com o intuito de alcancar uma preparacao adequada, os candidatos a
brigadistas devem passar por um curso de formacao de brigada de incendio para
atender aos requisitos minimos de treinamento e ter aproveitamento satisfatrio tanto
na aplicacao prtica quanto na terica.
Conforme IT no 17/SP, o profissional habilitado para a formacao e a reciclagem
da brigada de incendio deve ter:
 Formação em Higiene, Seguranca e Medicina do Trabalho e ser
devidamente registrado nos conselhos regionais competentes ou no Ministrio do
Trabalho;
 O mdico e o enfermeiro do trabalho s podem responsabilizar-se pelo
treinamento de primeiros socorros;
 Ensino mdio completo e especializacao em Prevencao e Combate a
Incendio (carga minima de 120 horas-aula para risco baixo ou mdio e 160 horas-aula
para risco alto) e tcnicas de emergencias mdicas (carga horria minima de 100
horas-aula para risco baixo, mdio ou alto) para os componentes das Policias Militares
e dos Corpos de Bombeiros Militares.
As principais atribuicoes da brigada de incendio sao:
 Acoes de prevencao: anlise de riscos, notificacoes de irregularidades,
orientacao  populacao fixa e flutuante, participacao nos exercicios simulados e
conhecimento do plano de emergencia.
 Acoes de emergencia: alarme, abandono de rea, acionamento do
Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa, corte de energia, primeiros socorros,
combate ao principio de incendio, recepcao e orientacao ao Corpo de Bombeiros.

Figura 9: Conhecer os equipamentos de combate a incendio, como o devido acondicionamento e


conservacao das mangueiras,  uma das atribuicoes da brigada de incendio.

Fonte: (SEITO, 2008).

7.1 Plano de Abandono

Para maior eficiencia na retirada da populacao local em caso de ocorrencia de


incendio, um plano de abandono deve ser implantado e seu treinamento deve ser feito
por meio de exercicios simulados envolvendo todas as pessoas pertencentes  rea
de interesse (setores, pavimentos, edificacoes etc.). Esses exercicios devem atender
a certos requisitos para um plano de abandono correto e bem preparado, sendo:
 Realizados periodicamente;
 De preferencia, sem aviso;
 O mais prximo da realidade;
 Realizados sob a direcao de grupos de pessoas capazes de prepar-los
e dirigi-los.
Tais exercicios tem a finalidade de averiguar a eficiencia do que foi planejado
e executado, como:
 O tempo gasto no abandono; » o tempo gasto no atendimento de
 Primeiros socorros;
 A atuacao da brigada;
 O comportamento da populacao;
 O tempo gasto at a chegada do Corpo de Bombeiros;
 Falhas operacionais e de equipamentos;
 Ponto de encontro.
O plano de abandono  parte integrante do conteudo de formacao da brigada
de incendio e, sempre que possivel, deve ser trabalhado em conjunto com integrantes
de outras reas, como os colaboradores envolvidos na seguranca do trabalho
(SESMT e a CIPA), e de outros setores da empresa (seguranca patrimonial,
manutencao e outros), com a intencao de melhorias no planejamento dos exercicios
e de participacao na parte preventiva.
Para uma melhoria continua,  importante que se atente a outros detalhes que
possam ser uteis nos planos de emergencia, como deixar em local visível e acessivel
telefones de emergencia (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Policias Civil e Militar,
hospitais etc.), mapas dos arredores para possivel locomocao de transporte das
vitimas e planos de ajuda mutua com empresas e edificacoes vizinhas, em caso de
necessidade.
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