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Regras Básicas para Fazer Relatório - Univ Zurique
Regras Básicas para Fazer Relatório - Univ Zurique
1. Objectivo do trabalho
2. Extensão do trabalho
A parte de texto deve circunscrever-se a 15 páginas (por exemplo, com tipo de letra
Times New Roman, tamanho 12, espaço simples entre linhas e justificado).
3. Avaliação do trabalho
Para que o trabalho possa ser avaliado positivamente, ele deve satisfazer tanto os
requisitos de conteúdo como os de forma. Em especial, será dado grande valor à correcção e
uniformidade da apresentação formal e ao continuado cumprimento das regras mais correctas e
actuais de ortografia. Trabalhos incorrectos serão devolvidos ao autor com a possibilidade de
serem retocados. Haverá anotações do regente segundo a prescrição de correcção do
dicionário.
4. Estrutura
A estrutura correcta de um trabalho científico em Direito baseia-se na seguinte
sequência:
- Página do título;
- Sumário;
- Índice bibliográfico:
- Eventual indicação das abreviaturas e das fontes utilizadas;
- Texto;
- Eventual apêndice.
A Protecção do Know-how
Ilustração 1.1
4.2 Índice
O Índice contém todos os títulos com o correspondente número de página. Ele dá ao
leitor uma perspectiva sobre a estrutura do trabalho e a sua ponderação temática.
Para a parte de texto, recomenda-se a estruturação segundo esta sistematização
habitual: A.I.1.a) aa). Pode também recorrer-se à aplicação de um sistema decimal (1 1.1 1.2
1.2.1 1.2.2 e por aí adiante), mas não, porém, a uma mistura de sistemas.
Observação: “quem usa uma alínea a), tem também de usar uma alínea b)”. Tratando-se
da subdivisão de um ponto, devem aparecer pelo menos dois pontos de subdivisão.
Nenhuma subdivisão deve ser colocada na parte do texto dedicada à introdução, nas
observações conclusivas, no sumário, assim como num eventual apêndice.
…
Ilustração 1.2
4.3 Bibliografia
A bibliografia serve a documentação e a simplificação das citações em notas de rodapé.
Ela contém (única e exclusivamente) as obras citadas no trabalho, sempre na última edição,
ordenadas por ordem alfabética dos nomes dos autores.
Os dados pessoais específicos são dispostos numa sequência determinada e
estandardizada (atenção à colocação de vírgulas; no fim, não se coloca ponto!).
Em obras autónomas (exposições sistemáticas, comentários) devem figurar na
bibliografia os seguintes dados:
- Apelido do autor (sem título académico), em letra maiúscula quando possível;
- Nome do autor, em letra maiúscula quando possível;
- Título da obra; o subtítulo será delimitado com ponto (em vez de vírgula);
- Se necessário, o tomo;
- Edição (quando não se trate da primeira edição); adicionais como “ampliada”,
“completada”, etc., são de omitir;
- Série do livro (abreviadamente) e número do tomo;
- As dissertações são registadas com a indicação “Diss.” e o nome da Universidade,
quando não estejam publicadas;
- Lugar da edição (sem o nome da editora);
- Ano da edição.
Exemplo: REHBINDER, MANFRED, Urheberrecht, 10. Auf., München, 1998
WEINMANN, CONRAD, Die Rechtsnatur der Lizenz, SMI Bd. 40, Bern, 1996
Nas citações retiradas da Internet, deve ser indicado como lugar de recolha o endereço
de Internet completo (URL), assim como indicadas as demais circunstâncias.
Se uma obra é redigida por vários autores ou é continuada por um outro autor, o seu
nome deve aparecer como um duplo nome separado pelo sinal /.
Exemplo: GAUL, DIETER/BARTENBACH, KURT/GENNEN, KLAUS, Patent- und Know-how-Vertrag, 5.
Auf., Köln, 2001.
Caso a bibliografia contenha várias obras do mesmo autor, devem pôr-se estas
seguidas, em sequência, citando-se do mesmo modo.
Ilustração 1.3
4.5 Texto
O núcleo do trabalho é constituído pelo texto (o qual não é no entanto sinalizado como
tal). Ele compõe-se de:
- Introdução;
- Parte principal;
- Conclusões.
5. Modo de citar
Cada abordagem científica é uma participação numa discussão. Não se pode
simplesmente apresentar a sua própria posição, sem explicar se este problema já foi reflectido
noutro lugar e quais as opiniões que a seu propósito foram defendidas até agora. Existe até um
mandamento de honorabilidade intelectual para a indicação das fontes (“ninguém se deve
enfeitar com as penas dos outros!”).
Por isso, vale:
- Todas as frases do texto são documentadas com a prova das fontes;
- Transcrições literais não são admitidas, senão quando o texto visado seja adaptado na
escrita e ajustado numa exposição própria;
- Apenas quando dependa de uma formulação literal, por exemplo, no confronto com
uma definição, pode um dado trecho ser repetido textualmente, devendo, porém, ser sempre
identificado entre parêntesis e aspas;
- Uma citação não deve ser feita nunca sem comprovação (a denominada citação cega).
Muito frequentemente, as citações feitas por outro autor referem-se a outro assunto ou muito
simplesmente foram compreendidas de modo erróneo.
A indicação do lugar da descoberta deve ser feita como nota de rodapé e sempre na
mesma página a que pertence o texto, tornando necessário seguir-se um modo uniforme de
citação em todo o trabalho. Aqui serão utilizadas apenas citações curtas:
- Indica-se somente o autor, e eventualmente o modo de citar fixado na bibliografia. Para
isso, as obras serão citadas sistematicamente com o número de página e onde exista
numeração à margem, com esta. Os comentários serão sempre citados com o artigo e notas,
nunca com o número de página.
Exemplos: HILTY, 312.
REHBINDER, Urheberrecht, Rn. 73.
BK-REHBINDER, OR 319 N 2.
- A chamada de atenção para um lugar de comprovação acontece, quando possível,
sem especificação, se necessário, por exemplo, com “veja-se também” ou “assim, porém”. A
abreviatura frequentemente utilizada “cfr.” é em geral descabida: um confronto supõe uma
contraposição, não uma comprovação;
- Em artigos de revista ou de anuários o lugar de recolha e o número da página devem
ser repetidos de novo;
Exemplo: SCHLOSSER, sic! 1998, 272;