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Diagnóstico e Reparação

de Sistemas
Eletroeletrônicos
Índice

Prefácio 03

01. CONCEITO DE DIAGNÓSTICO 04


02. FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO 07
03. COMPONENTES DE UM SISTEMA ELETROELETRÔNICO 14
04. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS 16
05. SISTEMA DE CONTROLE DA CARROCERIA 26
06. PAINEL DE INSTRUMENTOS 30
07. IMOBILIZADOR 32
08. PARTIDA REMOTA 34
09. SISTEMA DE ÁUDIO 36
10. ASSISTÊNCIA AO ESTACIONAMENTO 40
11. ALARME ANTIFURTO 43
12. VIDROS ELÉTRICOS 45
13. TRAVA ELÉTRICA 49
14. SISTEMA DE MONITORAMENTO DE PRESSÃO DOS PNEUS (TPM) 51
15. AIRBAG 55

SUPORTE GENERAL MOTORS 67


GLOSSÁRIO 69

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
2 Manual do Participante
Prefácio

Esta capacitação tem como objetivo permitir o técnico a reconhecer os sistemas e componentes eletroeletrônicos
de um veículo, bem como efetuar análise de condições de funcionamento e procedimento de diagnóstico e
reparação dos veículos Chevrolet, e principalmente conhecer e utilizar os recursos que a literatura (SI) e o GDS2
disponibilizam para o diagnóstico e reparação.

A presente publicação destina-se exclusivamente à formação do pessoal da Rede Chevrolet. A GM do Brasil, está
em constante desenvolvimento tecnológico e a qualquer tempo, se reserva o direito de incorporar novas
tecnologias e alterar o produto sem prévio aviso.

Aconselhamos você a participar constantemente dos Programas de Treinamento oferecidos pela Rede Chevrolet e
acompanhar as instruções e os dados técnicos dos Manuais de serviço e/ou Boletins de serviço, a fim de se manter
atualizado e aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos sobre cada veículo.

Nota: Esta apostila NÃO tem informações suficientes para orientar a realização de diagnóstico e reparações.
Consulte sempre o Manual de Serviço.

Anotações:

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Sistemas Eletroeletrônicos
3 Manual do Participante
Conceito de diagnóstico
MÓDULO I
CONCEITO DE DIAGNÓSTICO
Neste módulo, vamos relembrar como funciona o
processo de elaboração de um diagnóstico e quais são
os fatores que, associados, permitem chegar ao
resultado correto. Para determinar o bom
aproveitamento deste curso, adotaremos algumas
definições sobre o processo de diagnóstico:

Diagnóstico: - Processo percorrido para se encontrar a


causa de um problema e origina-se do ramo médico. Exemplo:
“Qualificação dada a uma enfermidade, com base nos
sinais que pode se observar.” Um paciente chega ao consultório médico reclamando
de SINTOMA de dor de cabeça. O médico
Estratégia: – Significa plano, caminho ou tática para extremamente experiente conversa com o paciente,
alcançar um objetivo. fazendo perguntas relativas a possíveis causas da dor
“Arte de conceber operações em planos de conjunto” de cabeça.
ou “Arte de dirigir coisas complexas.”
Um dos SINTOMAS que este paciente reclama é da
Sintoma: – É uma manifestação da falha. Ela pode ser FALHA na memória. Estas perguntas levam em
vista, ouvida, sentida ou medida.” consideração tanto problemas simples que este
“Indício de um estado de mudanças ocultas, produzido paciente pode ter, como problemas complexos.
pela própria perturbação funcional. Característicos de
uma anomalia ou defeito.” Após as perguntas, este médico realiza exames
manuais e com os aparelhos de fácil utilização.
Falha: – É a anomalia presente em algum componente
dos sistemas que prejudica o seu perfeito Após estas avaliações práticas do paciente, o médico já
funcionamento. ”Ato ou efeito de falhar. Defeito. tem uma ideia do que pode ser a CAUSA da dor de
Desarranjo, enguiço.” cabeça.
Expressões semelhantes, encontradas em dicionário.
Mesmo assim, para ter certeza de seu DIAGNÓSTICO,
Causa: – É o motivo pelo qual ocorreu a falha.” adota a ESTRATÉGIA de pedir ao paciente que realize
Aquilo que determina a existência de algo ou de um alguns exames em aparelhos específicos que irão obter
acontecimento. Motivo, razão, Origem. mais informações sobre este problema.

Anotações:

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5 Manual do Participante
Sintoma Falha Causa

No processo descrito acima, vemos que um bom profissional não determina a causa de uma falha ou problema
apenas conversando com o paciente ou cliente. Deve-se investigar o porque daquela falha, analisando também os
sintomas.
Quando falamos em falhas nos sistemas veiculares, podemos determinar algumas prioridades para iniciar nossa
estratégia de diagnóstico.

E algumas perguntas durante a entrevista consultiva com o cliente não podem faltar:
• Desde quando?
• Com qual frequência?
• Em que condição?
• Se foi feito algum reparo ou manutenção recente?

Essas informações podem ajudar a direcionar o diagnóstico.

• Constatar a preocupação do cliente;


• Realizar verificação visual e operacional;
• Identificar a categoria do sistema a ser avaliado.
• Entender a preocupação do cliente;
• Realizar verificação diagnóstica do sistema;

Reparo

Existe duas maneira de se realizar um reparo no automóvel:


1ª O método do diagnóstico; onde se analisa o sintoma, localiza-se a falha e identifica-se a causa. (EFICIENTE E
CORRETO)
2ª O método “tentação”; onde através da tentativa substitui-se peças aleatoriamente como intuito de resolver a
falha.(POUCO EFICIENTE)

Estima-se que 95% das falhas eletroeletrônicas, são passiveis de diagnóstico sem substituir peças.
Como? – É necessário saber como o sistema funciona, a função de cada componente no sistema, a estratégia de
funcionamento no caso de falhas e usar as ferramentas e recursos adequados disponibilizados pela GM.
Anotações:

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Ferramentas de
Diagnóstico
MÓDULO II
FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO
As ferramentas de diagnóstico fornecidas pela Chevrolet, ajudarão no processo de reparação diagnóstico e
programação

Estas ferramentas são:

• Tech2 , Tech2Win;
• Manual de serviço (CD);
• TIS2Web;
• GDS 2;
• SI.

Tech2
Ferramenta utilizada para avaliar os sistemas eletrônicos dos veículos, visualizar dados, programações, teste de
atuadores, aprendizado de componentes, códigos referentes a falhas e sintomas apresentados.

Anotações:

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8 Manual do Participante
O Tech2 é utilizado em conjunto com:

Módulo de interface do veículo com o Tech2,


CANdi em veículos com rede GMLAN como Malibu,
Omega, Agile, Nova Montana e Captiva.

Armazena o software do Tech2 e todos os


Cartão PCMCIA transientes gravados para diagnóstico.

Conecta o cabo DLC à tomada DLC no


Conector OBD veículo.

É o adaptador de velocidade de
Módulo VCI comunicação entre o veículo e o Tech2.

Componente universal que faz a interface


entre o Tech2 e o veículo. Conectado ao
Cabo DLC Tech2 pela tomada do módulo VCI. Na outra
extremidade do cabo, conectamos o
conector DLC.

Anotações:

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Tech2Win

O Tech2 Win é um programa emulador desenvolvido


para o Windows e pode ser instalado no PC permitindo
executar quase todas as funções do Tech2.

Para a utilização é necessário ligar o MDI ao PC e ao


veículo.

Anotações:

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10 Manual do Participante
GDS2
A ferramenta de diagnóstico GDS2 serve para avaliar
os sistemas eletrônicos dos veículos, visualizar dados,
teste de atuadores, aprendizado e reinicialização de
componentes, códigos referentes a falhas e sintomas
apresentados.

Atualmente é utilizado nos projetos novos de 2010 ,


Captiva de 2011 e Malibu de 2013 em diante.

Tem como vantagens:


• Roda diretamente no computador do usuário.
• O Pacote de Diagnóstico usado é atualizado através
da internet.
• Possui um ambiente gráfico que ajuda o usuário na
interpretação de comandos e funções.
Além do cabo USB temos outras duas formas de
Esta ferramenta se comunica com veículo através do conexão do dispositivo MDI com o computador:
MDI.

Via rede a Via conexão


cabo wireless
Anotações:

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TIS2Web
Sistema de informação técnica à disposição através da
Internet e que fornece apoio ao profissional de serviço
na manutenção e reparação dos veículos Chevrolet.
Podemos acessar este sistema por meio do endereço
abaixo:

www.globalconnect.com
Será necessário um usuário cadastrado e senha de
acesso.

Neste ambiente, podemos encontrar vários


recursos para o diagnóstico, reparação,
programação e atualização e liberação das
ferramentas Tech2, Tech2Win e GDS2 :

Anotações:

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12 Manual do Participante
Manuais de serviço

Os manuais de serviço dos veículos nacionais lançados


antes de 2010 e dos veículos Tracker até 2009, Omega
e Captiva de 2008 a 2011, podem ser baixados pelo
portal do Pulsar no campo Pós-Vendas - Engenharia de
Pós-Vendas – Manuais de Serviço e Suplementos.

SI

Os manuais dos veículos lançados de 2010 em diante


(exceto os citados acima) estão disponíveis no SI, que
pode ser acessado pelo portal

www.gmglobalconnect.com

Caderno de Exercícios: Utilize os assuntos vistos até aqui para ajuda-lo a


realizar as atividades do caderno de exercícios, da página 02 a página 14.

Anotações:

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Componentes de um
Sistema Eletroeletrônico
MÓDULO III
COMPONENTES DE UM SISTEMA ELETROELETRÔNICO
Circuito
Relembrando os conceitos que temos de eletricidade, podemos determinar que um sistema eletroeletrônico
automotivo é basicamente um circuito, composto por Gerador ou Fonte Geradora, Carga, Condutor e interruptor.
Temos também componentes que beneficiam seu funcionamento, como os sensores e as centrais de controle
eletrônico (ECU). Conheça melhor estes componentes:

Atuadores
Os atuadores dos sistemas automotivos as ações necessárias para o funcionamento do sistema. Geralmente varia
a atuação de acordo com a tensão que recebe.

Interruptores
Comanda o funcionamento dos circuitos elétricos. Podemos citar o relé que é um interruptor magnético ou
eletroímã usado como dispositivo de ligação em circuito elétrico.

Condutores
Elemento destinado a condução elétrica. Exemplos:
Fios e Cabos – elementos geralmente de cobre, revestidos com uma capa de material isolante que evita o contato
com outros elementos e evita um curto circuito.

Sensores
Captam e convertem variações físicas ou químicas (geralmente não elétrica) em uma quantidade elétrica. Sua
principal utilização em um veículo é monitorar o funcionamento dos sistemas.

ECU (Unidade de Controle Eletrônico)


Controla o funcionamento correto do sistema, utilizando programas com mapas de gerenciamento pré-definidos.
Estes mapas levam em consideração o sinal enviado pelos sensores para controlar os atuadores de um sistema.

Anotações:

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Redes de Comunicação
de Dados Seriais
MÓDULO IV
REDES DE COMUNICAÇÃO DE
DADOS SERIAIS
Existem muitos módulos em um veículo que dependem
das informações provenientes de outros módulos, para
transmitir informações de outras fontes. Redes de
comunicação de dados fornecem uma forma segura
para vários módulos do veículo "conversarem" uns com
os outros e compartilhar informações.

A Comunicação de dados seriais utilizada pela GM


oferece funcionalidade e rápida comunicação entre os
módulos.

A comunicação ocorre através de protocolos de


comunicação.

GMLAN de Alta velocidade


TCM Controle ECM Controle
EBCM Sistema TCCM Caixa de
GMLAN Expansão do Chassi eletrônico da Eletrônico do
de freios transferência
transmissão Motor
GMLAN de Baixa velocidade

GMLIN Dedicada K17 K69 K71 K20

BCM Sistema
de Carroceria Conector
SAS Sensor IMU Unidade de DLC
de ângulo de B99 medição B119
direção inercial

K9

K77 K89
K41R K36 P16 K33
RFA Receptor TDM
de Radio Sistema HVAC
UPA Modulo de SDM Sistema IPC Painel de
Frequência Imobilizador Condicionador
assistência ao de Airbag instrumentos
de Ar digital
estacionamento

Anotações:

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17 Manual do Participante
Rede GMLAN

A GM utiliza uma série de barramentos de Nas extremidades do barramento de dados, existem


comunicação diferentes para garantir a rápida e resistores de terminação de 120 Ω entre os circuitos
eficiente troca de informações entre os módulos de GMLAN-Alto(+) e o GMLAN-Baixo(-). Estes resistores
controle. Quando comparados entre si, alguns desses são inseridos para reduzir interferências geradas pelo
barramentos são de natureza diferente. Um exemplo funcionamento do veículo.
disso são os barramentos de Alta, Média e Baixa
Velocidade. Outros barramentos possuem características
semelhantes, usados para agrupar componentes que
Os barramentos da GMLAN possuem basicamente tenham alta interação. Um exemplo disso é barramento
três taxas de transmissão: de alta velocidade 2 expansão de chassis que interliga
o EBCM ,SAS e IMU.
Alta velocidade = 500 Kb/s.
Média velocidade = 125 Kb/s. O barramento de baixa velocidade GMLAN é composta
Baixa velocidade = 33,33Kb/s a 83/33 Kb/s. de um fio único sem resistores de terminação e os
E os módulos podem estar ligados em série paralelo ou módulos ficam ligados em paralelo.
ligação mista.
Nestas redes, temos informações que devem ser
O barramento de Alta e média Velocidade GMLAN é compartilhadas por dois ou mais barramentos. Neste
composta de um par trançado de fios. Estes dois fios caso, módulos de controle designados como Gateways,
garantem a segurança do funcionamento do sistema. O executam a função de transferir informações entre os
sinal é conduzido pelos dois fios e o receptor confere, vários barramentos.
caso um dos sinais não seja recebido.
Um módulo Gateway (normalmente a BCM) está
As diferentes redes de comunicação permite que se conectado a pelo menos 2 barramentos e irá interagir
comunique entre si por meio de um barramento com cada rede de acordo com sua estratégia de
otimizado, assegurando uma troca de informações mais transmissão de dados.
rápida do que se todos os módulos do veículo
estivessem em um barramento único.

Anotações:

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18 Manual do Participante
Este padrão de transmissão entre os sistemas e Protocolo de comunicação
módulos, fornece a capacidade de um módulo de
controle receptor monitorar transmissões de
mensagens de outros módulos de controle, a fim de Os protocolos de comunicação são os pacotes de
determinar se as mensagens estão ou não estão sendo informações que tramitam entre os módulos, lembrando
recebidas. que cada módulo no veículo é um computador e os
computadores se comunicam através dos bits e cada
O objetivo principal desta estratégia é permitir que bit pode ter apenas dois estados “1” ou “0”, e o
valores padrão adequados sejam substituídos por conjunto de bits é conhecido como código binário
informações que deixaram de ser recebidas. Além exemplo: 000010100101110101 –
disso, um módulo de controle pode criar um Código de 11110101110101000001. Que eletricamente são
Diagnóstico de Problemas (DTC) para indicar que o representados por um sinal baixo e um alto exemplo:
módulo de controle do qual está aguardando
informações não está mais se comunicando. • Então quando falamos que uma rede tem 500kb/s,
significa que a capacidade de transmissão de dados
entre os módulos é de 500.000bits por segundo.
Rede de interligação Local (LIN)
• Os módulo da rede seguem critérios para interpretar,
A Rede Interconectada Local (LIN) consiste de um fio inserir ou receber informações, cada protocolo tem
único, com uma taxa de transmissão de 10,4Kb/s. Este início meio e fim veja um exemplo:
barramento é utilizado para a troca de informações
entre um módulo de controle mestre e outros
dispositivos inteligentes que oferecem funcionalidade
de apoio. Este tipo de configuração não requer um
Barramento GMLAN, sendo, portanto, relativamente
simples.

1 Bit = sem uso


Campo prioridade (11 Bit) Campo Confirmação (2 Bit)
Campo Dados ( 64 Bit) os receptores confirmam o correto
Campo Início (1 Bit) Trasfere a informação recebimento dos dados

Campo Controle (6 Bit) Campo Segurança (16 Bit)


Quantidade de informação reconhecimento de falhas na
transmissão Campo Fim (7 Bit)

Anotações:

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19 Manual do Participante
Cuidados durante o diagnóstico Nota:
e reparo dos sistemas • Use sempre o Kit de Testes de Terminais J-35616,
aprovado pela GM para o diagnóstico de qualquer
eletroeletrônicos
sistema eletroeletrônico.
• Não insira pontas de prova do multímetro em
Certifique-se de que sejam qualquer conector ou terminal. O diâmetro das pontas
atendidas as seguintes condições de prova deformarão a maioria dos terminais. Um
no início do diagnóstico de um terminal deformado levará a uma conexão
sistema eletrônico insatisfatória, o que pode resultar numa falha do
sistema.
• Não use grampos para papéis ou outros substitutos
Tensão do sistema do veículo: para testar os terminais.
• Não utilize o Kit de Testes em Terminais Aprovado
• Verificar o estado da bateria e do alternador quanto a pela GM, equipamento J-35616, sem antes consultar
fornecimento e geração de carga correta; o manual de serviço (SI) para a definição do
adaptador de teste correto e adequado ao terminal do
• Todos os problemas no sistema de carga devem ser conector. Não escolha visualmente o adaptador.
reparados antes de prosseguir com o diagnóstico,
problemas nesse sistema pode causar falhas em
outros sistemas eletrônicos um módulo de controle;

• IMPORTANTE: Mexa nos chicotes de fios do


sistema em questão durante o diagnóstico, isso pode
ajudar a localizar problemas de mau contato.

• Não conecte nenhum tipo de acessório aos fios da


rede GM LAN ou LIN. Isto influenciará diretamente
em seu funcionamento, possibilitando risco na
comunicação de dados e nos módulos.

• Não fure ou descasque os fios de qualquer circuito,


isso pode causar oxidação do condutor gerando
aumento da resistência o que gera falhas difíceis de
serem diagnosticadas.

Anotações:

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20 Manual do Participante
Reparo Ao fazer um reparo em qualquer rede GMLAN, o
comprimento original do fio após o reparo deve ser o
Para realizar reparos em chicotes e terminais é mesmo comprimento anterior ao reparo. Caso a rede
obrigatório procedimentos e ferramentas especiais seja um par torcido, a torção deverá ser mantida após o
aprovados pela GM. reparo ser concluído.
Para terminais com até oito vias,troca-se o conector e Para isso, consulte “Reparos na Fiação” no manual de
emenda-se os fios. Os conectores veem com fios serviço SI.
brancos.

Para conectores com mais de oito vias, é fornecido o fio


com terminal e emenda-se o(s) fio(s) de acordo com o
reparo. Os fios com terminais são brancos e a bitola
deve ser mantida durante o reparo, para remover os
terminais dos conectores use a ferramenta especial J-
38125 aprovada pela GM. Não utilize a ferramenta,
sem antes consultar o manual de serviço (SI) para a
definição ferramenta correta de liberação de terminal do
conector. Não escolha visualmente a ferramenta.

Atenção! Chicotes dos sistemas de Airbag e ABS não


devem ser reparados, por se tratarem de sistemas de
segurança, para esses sistemas se houver
necessidade de reparo o chicote deve ser trocado
mesmo se o veículo não estiver dentro do prazo de
garantia.

Para o reparos de chicote,utiliza-se os seguintes itens:

• Luvas para emendas DuraSeal;


• Uma ferramenta para desencapar fios;
• Ferramenta de Fixação (alicate para grimpar);
• Dispositivo de proteção para evitar o aquecimento de
outras partes do veículo durante o aquecimento das
luvas para emendas;
• Ferramenta para aquecimento (soprador térmico ou
Ultra Torch).

Anotações:

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Sistemas Eletroeletrônicos
21 Manual do Participante
Diagnóstico Normalmente quando a ferramenta de diagnóstico
acusa a falha de um determinado componente, o
Foi citado alguns cuidados e procedimentos para técnico substitui o componente indicado sem nenhuma
reparo de chicotes, mas antes de chegar ao ponto para análise e se a falha for no circuito pode danificar a peça
reparar é necessário fazer o diagnóstico, e para isso nova. A finalidade de se iniciar pelo circuito é eliminar a
vamos usar um triângulo. É comum a utilização para possibilidade do circuito estar causando a falha no
vários tipos de representação .Temos como exemplo: componente.
Triângulo de emergência, do fogo, das bermudas,
mineiro, etc... Ainda de acordo com os manuais, temos a análise do
componente, e para isso nos procedimentos quando
possível temos um ponto chamado de “Teste de
componentes” que trás as orientações necessárias
para o diagnóstico especifico.

O nosso chamaremos de triângulo do diagnóstico, que O módulo segue as orientações dos manuais, levando
pode servir como orientação para os sistemas em consideração primeiro os critérios de segurança e
eletroeletrônicos tornando a analise mais simples. de possibilidades, partindo do mais provável, para o
menos provável.
Basicamente no caso de falhas em sistema Resumindo, se analisarmos os itens do triângulo,
eletroeletrônicos temos três possibilidades, circuito, encontraremos a falha do sistema. Para isso basta
componente ou módulo, se observarmos os seguir exatamente as orientações do Manual de serviço
procedimentos de diagnóstico em nossos manuais (SI).
veremos que após os procedimentos básicos de
inspeção a verificação se inicia pelo circuito e se
verifica:

• Tensão de referência;
• Curto circuito ao positivo;
• Curto circuito a massa /negativo;
• Resistência/ interrupção/ continuidade;
• Sinal.

Com essas mesmas verificações podemos verificar os


componentes e módulos.

CIRCUITO

Anotações:

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Sistemas Eletroeletrônicos
22 Manual do Participante
Recursos para o diagnóstico e
reparação
Segue algumas dicas para o diagnóstico e reparação.

• O manual de serviço (SI), trás alguns recursos para


diagnóstico dos sistemas eletroeletrônicos:

Como já foi dito anteriormente para fazer um


diagnóstico é preciso saber como o sistema funciona, e
essa descrição que está disponível para todos os
sistemas explica o funcionamento.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
23 Manual do Participante
Como já sabemos quando há uma falha identificada por
um DTC basta seguir as orientações passo-a-passo
para o DTC especifico e chegar no componente
causador que possivelmente será um dos três itens do
nosso triangulo do diagnóstico. Mas o veículo funciona
mal e não apresenta nenhum DTC, como proceder?
Temos esse recurso no manual de serviço para a
maioria dos sintomas.

No campo em destaque temos os DTC suportados e o


diagnóstico por sintoma, onde encontramos a descrição
do sintoma para cada sistema, exemplo: “Mau
funcionamento do sistema do limpador do para-brisa”,
“Funcionamento incorreto das lâmpadas do teto”

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
24 Manual do Participante
• Não seria bom se durante o diagnóstico tivéssemos
um mapa que mostrasse onde a falha está ?

Pois bem,nós temos esse mapa, ele não mostra


exatamente onde a falha está, mas mostra todos os
possíveis causadores da falha.

O diagrama permite uma visão analítica de todas as


partes envolvidas com o sistema.

Anotações:

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25 Manual do Participante
Sistema De Controle Da
Carroceria
MÓDULO V

26
SISTEMA DE CONTROLE DA
CARROCERIA

O sistema de controle da carroçaria consiste do módulo Algumas funções como os subsistemas


de controle da carroçaria (BCM), condutores e diversas correspondentes, podem ser apenas como uma porta
entradas e saídas, utilizadas para controlar as funções de comunicação ou como uma habilitação para o
da carroçaria do veículo. sistema. Os sistemas/subsistemas gerenciados pela
BCM pode variar de um veículo para o outro e para
Na maioria dos casos, o módulo de controle da saber quais são basta acessar o GDS exemplo:
carroçaria (BCM) atua como um módulo Gateway, ou
seja, faz a comunicação entre os módulos que
trabalham em velocidades diferentes de transmissão de
dados.

Um exemplo de interatividade da rede é, caso o


módulo de controle da carroçaria (BCM) não estabeleça
comunicação com o módulo de controle eletrônico do
motor (ECM), não será dada partida ao veículo.

Isto ocorre devido à incapacidade do módulo de


controle do motor (ECM) receber o sinal de solicitação
de partida que chega através do protocolo de
comunicação de dados seriais.

Os diversos circuitos de entrada e saída do módulo de


controle da carroçaria (BCM) são descritos nas áreas
funcionais correspondentes, indicadas no diagrama
elétrico do BCM.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
27 Manual do Participante
Vantagens do sistema gerenciado
Para o diagnóstico temos várias vantagens com os Em funções de controle é possível verificar se o módulo
sistemas gerenciados: está recebendo o sinal e se o comando está sendo
executado pelo atuador, o que possibilita isolar a parte
• Facilidade no diagnóstico; do sistema com falha.
• Visualizações de informações;
• Funções de controle;
• Permite análise do funcionamento sem a necessidade
de desmontagem;
• Ajuda a isolar a parte do sistema envolvida com a
falha.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
28 Manual do Participante
Dicas:

• Para uma utilização mais efetiva do monitor de dados Clicando em “Referências do módulo de controle” você
e funções de controle, esses recursos devem ser terá uma lista com todos os módulos disponíveis para o
utilizados em parceria com o manual de serviço (SI). veículo, clique em “Informação da unidade de
• O monitor de dados informa os valores interpretados diagnósticos do módulo de diagnóstico...”
pelo módulo de comando. Mas esses valores estão correspondente e teremos duas tabelas; a tabela 1, tem
corretos? os parâmetros do monitor de dados, a tabela 2, tem as
referências das funções de controle.
Para saber se sim ou não precisamos de referências.

• As funções de controle comandam os atuadores e


permite a visualização das solicitações dos sistemas.
Mas para saber se os resultados estão corretos ou
não precisamos de referências, que também estão
disponíveis no manual de serviço (SI).

Para facilitar a localização, digite no campo de


pesquisa “Referências do módulo de controle” e mude
“pesquisar” para títulos.

Caderno de Exercícios:
Realize os exercícios do caderno de exercícios, páginas 02, 03 e 04.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
29 Manual do Participante
Painel de Instrumentos
MÓDULO VI
PAINEL DE INSTRUMENTOS
O painel de instrumentos apresenta parâmetros de funcionalidade dos principais sistemas do veículo. Estes
parâmetros são obtidos de diversas fontes de informação, geralmente do módulo do sistema que gerencia a
função.

Funcionamento
O painel de instrumentos exibe a temperatura do motor, nível de combustível, velocidade do veículo, luz de
anomalia e rotação do motor com base nas informações do módulo de controle do motor (ECM). O ECM envia as
informações por meio de um sinal de alta velocidade no barramento da GMLAN para o módulo de controle da
carroceria (BCM). O BCM, a seguir, envia as informações por meio de um sinal de baixa velocidade no barramento
GMLAN para o painel de instrumentos para exibir estas informações com base nos requisitos do veículo.

BCM incorporado ao Painel


Em casos específicos como o Agile e Montana, temos o painel de instrumentos exercendo algumas funções do
módulo de carroçaria como:
• Gerenciamento de energia;
• Gerenciamento do sistema de iluminação;
• Imobilizador;
• Computador de bordo;
• Controle de velocidade de cruzeiro;
• Computador de bordo;
• Solicitação de partida do motor para a ECM;
• Solicitação do condicionador de ar.

Caderno de Exercícios:
Realize os exercícios do caderno de exercícios, página 05.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
31 Manual do Participante
Imobilizador
MÓDULO VII
IMOBILIZADOR
Este sistema impede o funcionamento do motor por qualquer outro meio que não seja através da chave de ignição
pertencente ao veículo. O sistema de imobilização do motor, opera independente do sistema antifurto e travamento
central de portas. 3
2
Na maioria dos veículos os componentes típicos do 1
imobilizador são:

1. Módulo de controle do imobilizador;


2. Chave com transponder;
3. Antena (geralmente integrada ao módulo 1).

Os demais componentes fazem parte da função


de imobilização como descrito no funcionamento. LAN LAN

Funcionamento ECM
IPC

As chaves possuem um microcircuito denominado transponder.


A função do imobilizador é executada como uma interação entre diversos módulos de controle. Se qualquer
condição nesta função não for atendida, o motor não entrará em funcionamento,a injeção de combustível e a
centelha são desativados. Além disso, um indicador no painel de instrumentos sinaliza o erro.
Ao ligar a ignição da maioria dos veículos atuais, o módulo de controle do imobilizador ativa o transponder na
chave, por meio de variação de campo magnético de sua antena.O transponder envia um sinal codificado para o
módulo de controle do imobilizador, através do emissor e da antena que retransmite esse código através da rede
LIN para o BCM.
O módulo BCM compara o sinal recebido do transponder com o sinal registrado em sua memória.
Se os sinais forem válidos, o módulo BCM gera outro sinal codificado para o módulo do Motor (ECM) que compara
esse código com o armazenado em sua memória, permitindo o funcionamento do motor.Com tudo correto a BCM
solicita para o painel (IPC), via rede GMLAM de baixa velocidade que o indicador de segurança se apague.
Caso contrário, se os sinais não coincidirem no módulo BCM e ECM, as funções importantes são desativadas
(bomba de combustível, injetores e sistema de ignição), evitando o funcionamento do motor e a BCM informa ao
painel para manter ativo o indicador de segurança.Os módulos responsáveis pela liberação do funcionamento são
o ECM e BCM.
Cada transponder (em cada chave) tem o seu próprio código de identificação inalterável (código do transponder).
Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
33 Manual do Participante
Partida Remota
MÓDULO VIII
PARTIDA REMOTA
O sistema de partida remota possibilita o acionamento do motor do veículo por meio do chaveiro sem ter a
necessidade de inserirmos a chave na ignição. Este sistema está presente em alguns veículos da Chevrolet, por
exemplo Captiva, Malibu e Camaro.

RFA Interruptor das portas

Interruptor da tampa do porta-malas

BCM interruptor de abertura do capô

Módulo ECM (Funcionamento adequado do motor)

Medidor de nível de combustível

Este sistema é comandado pelo módulo de controle da carroçaria.

Funcionamento
Ao pressionar o botão de acionamento da partida remota, o controle envia um sinal de frequência específica para o
módulo RCDLR (RFA) receptor de rádio frequência que reenvia via rede LIN a solicitação para a BCM. Este
módulo recebe o sinal e verifica alguns parâmetros obrigatórios para ser acionada a partida.

Estes parâmetros são verificados por meio das informações das entradas do veículo e do módulo de controle
eletrônico do motor pela rede GMLAN de alta velocidade.

Informações monitoradas pelo sistema de partida remota:

• Interruptores das portas;


• Interruptor da tampa do porta-malas;
• Interruptor de abertura do capô;
• Nível de combustível;
• Monitoramento das principais funções do motor como temperatura ideal de trabalho e pressão de óleo e falhas no
sistema.
Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
35 Manual do Participante
Sistema de Áudio
MÓDULO IX
SISTEMA DE ÁUDIO
O objetivo do sistema de áudio, é proporcionar conforto
acústico e apresentar informações e entretenimento
aos ocupantes.

Com a tecnologia atualmente disponível, a GM oferece


para alguns veículos sistemas diferenciados
conhecidos como Central Multimídia.

O Chevrolet MyLink é um exemplo que além das


funções já conhecidas dos rádios, trás recursos como:

• Áudio;
• Foto & Vídeo;
• Telefone;
• Smartphone;
• GPS;
• Câmara de ré;
• Bluetooth;
• Conexão via USB;
• Entrada auxiliar;
• Configurações do veículo;
• Entre outros.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
37 Manual do Participante
Sistema de som Integrado a rede
GMLAN
Além das funções mais conhecidas do rádio como tocar
músicas, controle de entradas auxiliares e USB,
configurações de conforto, Bluetooth e aumento de
volume à medida em que o veículo desenvolve maior
velocidade, o sistema de som também é responsável
pela emissão de sinais de advertência ao motorista em
condições criticas do veículo. A exemplo, temos este
sistema no Camaro, Cobalt, Cruze, Captiva, Spin,
Sonic, Malibu, Onix, Omega, entre outros veículos em
que o sistema de som é interligado com outros
sistemas eletrônicos por meio da rede GMLAN.

O rádio gera advertências audíveis por meio do alto-


falante dianteiro esquerdo. As solicitações de
advertência são enviadas por outros módulos ao rádio
por meio do circuito de dados serial.

Caso o rádio receba várias solicitações ao mesmo


tempo, a advertência com a mais alta prioridade, soa
primeiro.

IMPORTANTE: Os avisos sonoros provenientes de


seta ligada, porta aberta, afivelamento do cinto de Se for mantido o rádio original e instalado um
segurança, chave no contato, freio de estacionamento amplificador de potência no sistema de som, os avisos
acionado com o carro em movimento, baixa pressão de sonoros consequentemente, serão amplificados. Assim,
óleo, alta temperatura do motor, sensor de caso haja uma reclamação do cliente com relação a
estacionamento entre outros, não irão funcionar se o amplitude dos avisos sonoros, verifique a existência de
rádio pré-instalado for substituído por um modelo não amplificadores, instalados no sistema de som.
original.
No site da Universidade Chevrolet, está disponível um
Portanto, fique atento às reclamações do cliente “Fique Por Dentro” que explica mais detalhes sobre
relativas à falta dos avisos sonoros e como primeira este assunto:
ação, verifique se o veículo possui sistema de som “Sistemas de Som na Rede CAN”
original.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
38 Manual do Participante
Nos casos de veículos que não possuem rádio ligado à Theft Detected Mode - Um rádio que tenha sido
rede GMLAN, como por exemplo, o Chevrolet Cobalt programado anteriormente com uma sequência de VIN
modelo LS, os avisos de advertência são solicitados e subsequentemente recebido uma sequência de VIN
por meio do circuito de dados serial, enviados por não correspondente à sequência aprendida. Neste
outros módulos e transmitidos por um alto falante modo a funcionalidade do rádio é limitada.
interno no painel de instrumentos (IPC).

Sistema Antifurto do rádio


Desabilita a funcionalidade do rádio se informações
incorretas forem recebidas. Uma destas informações é
a informação do número do VIN.

Caso o VIN recebido não corresponder ao VIN


programado no rádio, o sistema é desabilitado. O rádio
recebe estas informações por meio da rede GMLAN.

O rádio deverá fornecer os seguintes modos


operacionais antifurto como parte do sistema de alarme
antifurto do rádio:

No VIN Mode - Um rádio que não tenha recebido ou


programado um VIN. Neste modo a funcionalidade do
rádio é limitada.

Normal Mode - Um rádio que tenha recebido uma


sequência de VIN correto. O rádio somente aprende
uma sequência de VIN se a sequência de VIN tiver
todos os dígitos. Neste modo a funcionalidade do rádio
é total.

Caderno de Exercícios:
Realize os exercícios do caderno de exercícios, página 06.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
39 Manual do Participante
Assistência ao
estacionamento
MÓDULO X
Assistência ao estacionamento (detecção de objetos)
O sistema auxiliar de estacionamento é projetado para identificar e notificar o motorista sobre um objeto que esteja
no caminho do veículo quando se movendo para a frente ou em marcha a ré em velocidades menores de 8 km/h. A
distância e o local do objeto é determinado por 8 sensores de objeto: 4 localizados no para-choque traseiro e 4
localizados no para-choque dianteiro. O sistema auxiliar de estacionamento avisará o motorista usando um sinal de
bipe sonoro através do rádio.
O sistema auxiliar de estacionamento é formado pelos seguintes componentes:

• Módulo de controle do auxiliar de estacionamento;


• Sensores de alerta de objeto e dianteiros (quando equipado);
• Sensores de alerta de objeto traseiro;
• Botão do estacionamento assistido (quando equipado);
• Indicador do botão do estacionamento assistido (quando equipado).

Módulo de controle de assistência de estacionamento


O módulo de controle do estacionamento assistido avançado fornece uma tensão de referência e uma referência
baixa (-) para os 8 sensores de alerta de objeto. O módulo de controle auxiliar de estacionamento avançado recebe
sinais de cada um dos 8 sensores e determina o local e distância de um objeto baseado nessas entradas. Quando
um objeto é detectado, o módulo de controle do auxiliar de estacionamento enviará uma mensagem de dados
através da rede GMLAN de baixa velocidade para o rádio (quando ligado a rede), solicitando um alerta sonoro.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
41 Manual do Participante
Funcionamento

Os sensores são usados para determinar a distância A faixa de medição dos sensores de alarme de objeto
entre o objeto e o para-choque. Cada sensor emite traseiro é entre 30-250 cm. O sinal acústico fica ativo a
uma frequência ultrassônica a qual é refletida de partir de uma distância de 250 cm.
qualquer objeto localizado na frente ou atrás do veículo.
A frequência do som de beep aumenta com a
Os reflexos são recebidos pelos sensores. A diferença diminuição da distância. Em uma distância menor que
de tempo entre a emissão da frequência e quando a 30, o som se torna contínuo.
frequência é recebida é conhecida como tempo de eco
do sensor, e é usada para determinar a distância até o
objeto. Os sensores relatam essa informação para o
módulo de controle do auxiliar de estacionamento.

O sistema pode detectar objetos com mais de 7,6 cm


de largura e 25,4 cm de altura. O sistema não pode
detectar objetos abaixo do para-choque e embaixo do
veículo.

Caso um objeto seja detectado, uma das seguintes


hipóteses acontecerá:

• A faixa de medição dos sensores de alarme de


objeto dianteiro (quando equipado) é entre 30-120
cm.
• De uma distância de 120 cm , o sinal acústico está
ativo.
• A frequência do som de beep aumenta com a
diminuição da distância.
• Em uma distância menor que 30 cm, o som se torna
contínuo.

Caderno de Exercícios:
Realize os exercícios do caderno de exercícios, página 07.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
42 Manual do Participante
Alarme Antifurto
MÓDULO XI
SISTEMA DE ALARME

Sistema de alarme do veículo tem a finalidade de inibir


o acesso e/ou utilização do mesmo por pessoas não
autorizadas. Alertas sonoros e visuais, indicam a
violação do sistema.

Funcionamento

O sistema monitora os seguintes locais da carroçaria:

• Portas;
• Tampa do compartimento de bagagem;
• Capô do motor;
• Portinhola do bocal de abastecimento;
• Rádio;
• Compartimento de passageiros;
• Circuitos eletrônicos no sistema de alarme antifurto.

O alarme quando é ativado,acende um LED indicador


que permanece aceso por alguns segundos.

Simultaneamente o sistema realiza um auto teste nos


locais monitorados, e logo em seguida o LED começa a
piscar a cada 2 segundos aproximadamente.

Este LED também pode indicar outras informações


sobre o funcionamento do sistema antifurto.

Em alguns veículos, temos também alarmes equipados


com Sensor de inclinação – Este recurso fica
configurado no módulo BCM e dispara a sirene do
alarme em caso de tentativa de guinchar o veículo ou
até mesmo na tentativa de furto das rodas.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
44 Manual do Participante
Vidros Elétricos
MÓDULO XII
VIDROS ELÉTRICOS

Definição
Este sistema aciona eletricamente os vidros das portas
dianteiras e traseiras, sendo comandado por
interruptores, que poderão estar localizados no painel
de acabamento da porta do motorista no painel central,
ou localmente em cada porta restante.

Configuração Típica do Sistema


Atualmente são utilizados 3 tipos de mecanismos nos
vidros das portas:

• Mecânico;
• Elétrico;
• Elétrico com módulo eletrônico.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
46 Manual do Participante
Funcionamento

Sistema Mecânico (manual)

O sistema mecânico consiste no acionamento manual Caso seja necessário interromper o movimento
do mecanismo, ou seja, através de manivela na lateral automático do vidro, basta pressionar o interruptor
da porta que pode ter a configuração utilizando braços novamente. Para fechar ou abrir parcialmente deve-se
articulados com cremalheira ou cabo de aço. pressioná-lo rapidamente.

Sistema Elétrico O sistema pode contar também com proteção


antiesmagamento, ou seja, detectando um obstáculo
O sistema elétrico consiste no acionamento do na subida, o vidro retorna imediatamente.
mecanismo, através de um motor elétrico que recebe Os veículos com sistema de energia mantida que
alimentação direto dos interruptores localizados no permite que o sistema de vidros elétricos e outros
console e/ou porta, e pode ter a configuração utilizando acessórios como o rádio seja acionado, mesmo com a
braços articulados com cremalheira ou cabo de aço; ignição desligada, por um determinado tempo. Para
apesar da simplicidade torna o diagnóstico mais difícil, que isto ocorra a porta do motorista não poderá ter sido
pois para qualquer analise no caso de mal aberta e fechada.
funcionamento e necessário a desmontagem de
componentes para medições e verificações. A maioria dos veículos atuais não possuem a função de
fechamento dos vidros por controle ao acionar o alarme
pois são veículos globais e em alguns países não é
permitido essa função; o Onix é um exemplo contrário
Sistema Elétrico com Gerenciamento pois se trata de um produto destinado ao mercado sul
Eletrônico americano e para esses países não há restrição dessa
função.
O sistema elétrico com gerenciamento eletrônico
consiste no acionamento do mecanismo, através de um
motor, comandado por um módulo eletrônico (na
maioria dos casos atuais a BCM), onde cada interruptor
de vidro é um módulo e se comunica com a BCM
através de uma rede de dados seriais dedicada.

Para maior conforto do usuário os interruptores podem


ser do tipo um toque, isto é, ao pressioná-los por 2
segundos contínuos, o módulo interruptor ativa a
subida rápida do vidro (express up) ou descida rápida
do vidro (Express down).

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
47 Manual do Participante
Interruptor de Segurança IMPORTANTE:
Sempre que a bateria for desconectada e conectada
Junto aos interruptores de acionamento dos vidros, na novamente, o módulo irá perder a sua calibração.
porta do motorista ou no console central, há um
interruptor de segurança. Para efetuar a recalibração dos parâmetros, basta
manter acionado o interruptor do vidro por
Quando acionado, inibe o comando dos vidros das aproximadamente 5 segundos após o batente superior
portas traseiras pelos interruptores localizados nas /inferior, caso esse procedimento não funcione consulte
respectivas portas. Nesta condição os vidros somente o manual de serviço.
serão acionados pelos interruptores localizados na
porta do motorista ou no console central do veículo.
Isso impede por exemplo que crianças no banco
traseiro acionem os vidros.

Caderno de Exercícios:
Realize os exercícios do caderno de exercícios, da página 08 a página 12.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
48 Manual do Participante
Trava Elétrica
MÓDULO XIII
Trava Elétrica
Sistema responsável pelo travamento, destravamento e bloqueio das portas, portinhola do tanque de combustível,
porta-malas e travamento das portas a 15km/h, e na maioria dos veículos e gerenciado pela BCM.
Poderá ser ativado / desativado por:

• Botão de travamento na porta ou painel);


• Controle remoto (rádio frequência);
• Trava mecânica (porta-malas em alguns casos);
• Através do miolo das fechaduras (chave mecânica).

Sistema Crash
O sistema crash de destravamento das portas é ativado quando o veículo sofre um impacto. Isto ocorre desde que
a ignição esteja ligada durante o impacto. Imediatamente, todas as portas serão destravadas.

Este sistema pode ser encontrado em quase todos os veículos que possuem trava elétrica (originais de fabrica).
Quando o veículo tem airbag o sinal de crash é enviado através da rede GMLAN de baixa velocidade para o BCM
que destrava as portas e acende as luzes internas para facilitar um possível resgate. Em veículo sem airbag o
módulo que controla as travas faz essa função.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
50 Manual do Participante
Sistema de Monitoramento
de Pressão dos Pneus
(TPM)
MÓDULO XIV
SISTEMA DE MONITORAMENTO DE
PRESSÃO DOS PNEUS (TPM)
O sistema do monitor de pressão do pneu (TPM) avisa
ao motorista quando há perda ou ganho significativo de
pressão em qualquer dos 4 pneus.

Permite que o motorista observe em tempo real as


pressões individuais dos pneus e sua localização, no
centro de informações do motorista (DIC).

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
52 Manual do Participante
Componentes Funcionamento
Este sistema utiliza para executar as funções do Quando o veículo está parado, o sensor de aceleração,
sistema: ou acelerômetro interno fica inativo, o que coloca os
sensores em estado estacionário. Neste estado, os
• Módulo de controle da carroceria (BCM), sensores verificam a pressão do pneu a cada 30
• Centro de informações do motorista (DIC), segundos e não transmitem informações se a pressão
• Conjunto do painel de instrumentos (IPC), do pneu não se alterar.
• Sensor de pressão transmitindo radio frequência (RF)
em cada conjunto de roda/pneu; Quando a velocidade do veículo aumenta, a força
• Circuito de dados seriais. centrífuga ativa o acelerômetro interno dos sensores
fazendo com que os sensores passem ao modo
IMPORTANTE: rotativo.
Cada sensor tem uma fonte de alimentação interna
com uma vida de serviço de 10 anos.

BCM

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
53 Manual do Participante
Neste modo, os sensores verificam a pressão do pneu Se equipado, o DIC não informará a pressão atual
a cada 30 segundos e transmitem, no modo rotativo, a sendo necessário utilizar a ferramenta de diagnóstico
cada 60 segundos. para indicar uma pressão padrão do pneu de 1020 kPa
(148 psi) para cada pneu.
O BCM recebe dos sensores e converte os dados
contidos em cada transmissão de radiofrequência em A ferramenta especial TPM EL-46079/J-46079 ou o
localização do sensor, modo do sensor e pressão do método de aumento/diminuição da pressão também
pneu. O BCM envia os dados sobre pressão do pneu e podem ser utilizados para ativar os sensores.
localização do pneu para o painel de instrumentos
através da GMLAN onde eles são exibidos. O BCM possui a habilidade de detectar funcionamento
incorreto dentro do sistema TPM.
Os sensores comparam continuamente a última
medição de pressão com a medição atual de pressão e Caso um DTC seja definido, o ícone do indicador do
refazem a medição imediatamente se for detectada monitor da pressão do pneu irá piscar por 1 minuto no
uma alteração de 8,3 kPA (1,2Psi) na pressão do pneu IPC e permanecerá aceso após a ignição ter sido
tanto no modo estacionário quanto rotativo. LIGADA e a verificação das lâmpadas do IPC tenha
sido completada.
Quando o sistema TPM detecta uma perda ou ganho
significativo de pressão de pneu, o ícone de indicação Qualquer funcionamento incorreto detectado fará com
do monitor de pressão do pneu acende no painel de que o DIC exiba uma mensagem do tipo "manutenção
instrumentos IPC e, caso equipado, uma mensagem do no pneu".
tipo "verificar a pressão dos pneus" é exibida no DIC.

Tanto o ícone de indicação, quanto a mensagem DIC


podem ser apagadas ao ajustar a pressão do pneu aos
níveis recomendados e dirigir o veículo acima de
40 km/h por ao menos 2 minutos.

Se a energia for desconectada do BCM ou se a bateria


do veículo estiver desconectada, cada identificação de
sensor TPM será mantida, mas as informações sobre a
pressão do pneu serão perdidas.

Nessas circunstâncias, o BCM não pode considerar


que as pressões dos pneus foram mantidas por um
período desconhecido de tempo.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
54 Manual do Participante
Airbag
MÓDULO XV
AIRBAG
O Airbag é um dispositivo complementar de segurança,
que aliado ao cinto, protege o motorista e/ou
passageiros, dos efeitos acarretados por um impacto
frontal ou lateral no veículo. Atua quase que
simultaneamente aos pré-tensionadores do cinto de
segurança, sendo o cinto sempre ativado em primeiro
plano.

A ativação não foi projetada para capotagens ou


impactos traseiros, nos quais o disparo do Airbag não
proporcionaria proteção efetiva ao motorista ou
passageiro.

Disparo do Airbag do motorista

Painel do passageiro

Travessa do teto

Volante de direção

Lateral dos bancos

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
56 Manual do Participante
Componentes

1. Sensor de impacto dianteiro direito - localizado sob 12. Airbag lateral do banco do motorista - localizado no
o capô dianteiro no compartimento do motor. encosto do banco do motorista (se equipado).
2. Airbag do painel de Instrumentos do Passageiro - 13. Sensor de impacto lateral dianteiro esquerdo -
localizado em cima à direita debaixo do painel de localizado abaixo do acabamento da porta dianteira
instrumentos. esquerda, próximo da parte traseira inferior do
3. Airbag da calha de teto direito - localizado debaixo quadro da porta.
da cobertura do teto, desde o pilar do para-brisa 14. Airbag da calha de teto esquerdo - localizado
dianteiro de passageiro até ao pilar do para-brisa debaixo da cobertura do teto, desde o pilar do
traseiro de passageiro. pára-brisa dianteiro do motorista até a pilar do
4. Sensor de impacto lateral dianteiro direito - pára-brisa traseiro de motorista.
localizado abaixo do acabamento da porta dianteira 15. Airbag da direção do motorista - Localizado no
direita próximo da parte traseira inferior do quadro volante da direção.
da porta. 16. Bateria do veículo - localizada na parte dianteira
5. Módulo de detecção e diagnóstico de Airbag (SDM) esquerda do compartimento do motor.
- localizado debaixo do tapete do veículo, sob a 17. Sensor de impacto dianteiro esquerdo - localizado
console central. sob o capô dianteiro no compartimento do motor.
6. Sistema de presença do passageiro - localizado
sob a capa do acabamento do banco do
passageiro dianteiro (se equipado).
7. Airbag lateral do banco do passageiro - localizado
no encosto do banco do passageiro (se equipado).
8. Sensor de impacto traseiro lateral direito -
localizado abaixo do acabamento da porta traseira
direita, próximo da parte traseira inferior do quadro
da porta.
9. Airbag da calha de teto direita - localizado atrás da
moldura de ornamentação na parte superior do
pilar traseiro.
10. Airbag da calha de teto esquerda- localizado atrás
da moldura de ornamentação na parte superior do
pilar traseiro.
11. Sensor de impacto traseiro lateral esquerdo -
localizado abaixo do acabamento da porta traseira
esquerda, próximo da parte traseira inferior do
quadro da porta.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
57 Manual do Participante
Funcionamento
O Airbag pode ser ativado em caso de colisão frontal
do veículo, em um ângulo inferior a 30° em relação à
linha longitudinal do mesmo.

Após a informação dos sensores, o SDM avalia a sua Os sensores que controlam o disparo do Airbag e a
intensidade e define o que será acionado, ou seja: ativação do pré-tensionador do cinto de segurança
estão incorporados no SDM que controla o sistema.
• Só pré-tensionadores
• Pré-tensionadores e as bolsas Se a luz de advertência se acender enquanto estiver
dirigindo ou não se acender quando for dada a partida
Para que ocorra o disparo, inúmeros fatores devem ser do veículo, há defeito no sistema e esse deve ser
levados em consideração. Por exemplo, a área de corrigido o mais rápido possível.
impacto do outro veículo (se envolvido no acidente),
sua massa e velocidade contribuirão para aumentar ou O equipamento de diagnóstico é programado para
diminuir a força necessária para o disparo ocorrer auxiliar no diagnóstico elétrico do sistema e na solução
conforme projetado. de problemas, incluindo Airbag.

Além disso, o ângulo da força de impacto pode não


estar dentro dos 60 graus para que o disparo do Airbag
ocorra, embora o dano físico ao veículo possa indicar o
contrário.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
58 Manual do Participante
Sensores Frontais (discriminadores)
Os 2 sensores frontais, instalados na parte inferior do
painel frontal do veículo são responsáveis por detectar
se algo está colidindo com o veículo. Estes sensores
são diferentes entre si, portanto não são
intercambiáveis. Temos na imagem de exemplo, os
sensores da Nova S10.

• Item 1 – Sensor de impacto ou de discriminação


• Item 2 – elemento de Fixação do sensor na carroceria

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
59 Manual do Participante
Módulo Sensor e Diagnóstico (SDM)
Consiste de um sistema de sensor de aceleração Ao solicitar componentes do Airbag, consulte sempre o
eletrônico, sistema de controle eletrônico, dispositivos manual de peças atualizado, referentes às peças de
de armazenamento de energia, auto diagnóstico, reposição do veículo.
recurso de registro de falha de memória e de acidente.
Os cintos de segurança do motorista e passageiro da
A função primária do módulo SDM é detectar os frente são equipados com pré-tensionadores, ou seja,
acidentes e determinar o disparo ou não do Airbag. O equipamentos que eliminam a folga do cinto e atuam
módulo SDM é um sistema de sensoreamento de primeiro que o Airbag. Desta forma o ocupante não
colisões e disparo centralizado que não requer será projetado contra o volante ou painel de
entradas sensíveis externas adicionais. instrumentos antes que o Airbag esteja totalmente
ativado.
O módulo SDM ainda executa testes regulares nos
circuitos dos pré-tensionadores e Airbag do motorista,
passageiro da frente e Airbags laterais.
Em caso de disparo, a função do sistema é ativar os
pré-tensionadores e o Airbag adequadamente para
proteger os ocupantes do veículo.

Além disso, o módulo SDM pode diagnosticar falhas no


sistema, as quais podem impedir o disparo do Airbag
ou aumentar a probabilidade de um disparo indevido,
alertando o motorista no caso de falha no sistema.

Importante: O módulo SDM foi projetado para apenas


um único disparo, devendo ser substituído após o
mesmo. Se o disparo ocorrer e o SDM não for
substituído, a lâmpada de advertência do Airbag, no
painel de instrumentos, permanecerá acesa.

Devido à presença de dispositivos de armazenamento


de energia dentro do SDM, a execução de qualquer
serviço nos componentes do Airbag deve ser feita após
a desativação do sistema elétrico do veículo.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
60 Manual do Participante
Unidade de Travamento do Cinto de
Segurança
1.Conector do chicote
2.Conector de gás
3.Câmara de pressão
4.Arruela
5.Esferas de travamento
6.Êmbolo
7.Cabo
8.Tubo de travamento
9.Conectado ao conjunto da fivela do cinto de
segurança
10.Vedador
11.Braçadeira do cabo

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
61 Manual do Participante
Os pré-tensionadores têm sistema independente do
Airbag. Quando o módulo ECM envia um sinal de
ignição para o acionador, o gerador de gás é ativado
direcionando o êmbolo para o cilindro.

Essa ação puxa o cabo ao redor de uma roldana que


traciona a fivela para o assento, esticando o cinto em
até 90 mm e eliminando desta forma o seu
afrouxamento.

O acionamento é definido pela desaceleração do


veículo e não por sua velocidade instantânea.

Módulo do Airbag
Montado no centro do volante de direção, é constituído
pelos componentes apresentados na figura ao lado:

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
62 Manual do Participante
Airbag Lateral
Funciona como proteções suplementares além da Se um sensor periférico detectar uma situação de
oferecida pelos cintos de segurança do motorista e do colisão, o sensor enviará um sinal ao módulo que
passageiro da frente. controla o Airbag, solicitando o acionamento do Airbag
O Airbag lateral só será acionado no lado em que lateral. Se os valores forem coincidentes com os
ocorrer a colisão, e é independente dos pré- parâmetros do módulo, o Airbag será acionado.
tensionadores dos cintos de segurança e dos Airbags
dianteiros.

O tempo de enchimento de um Airbag lateral é de,


aproximadamente, 10 ms.
Há dois sensores (acelerômetros periféricos) que
controlam a ativação das bolsas laterais. Podem estar
instalados:

• Na coluna B esquerda e o outro na coluna B direita;


• Na parte interna das portas.

Coluna B

Parte interna
Portas

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
63 Manual do Participante
Sequência de Disparo
O sistema SIR opera o módulo do acionador do Airbag
lateral em quatro estágios, visando a proteção do
motorista ou o passageiro da frente, durante uma
colisão com impacto lateral.

Antes do Disparo: O SIR permanece em estado de Durante a Proteção: A força do impacto faz com que a
prontidão, a menos que o módulo detecte uma falha e cabeça e a parte superior do tórax do passageiro da
alerte o motorista do veículo através da luz de frente ou do motorista se movimentem contra o Airbag
advertência do SIR no grupo de instrumentos, (figura inflado.
1). Ao ocorrer o impacto (figura 1), o sistema do Airbag O gás se movimenta internamente no Airbag indo da
entre em operação. região do tórax para a da cabeça, reduzindo a carga do
tórax e apoiando a cabeça e o pescoço, (figura 5).
Total Inflado: O Airbag lateral é inflado e o módulo
grava os dados relativos às condições e operação do
SIR, (figura 2, 3, 4).

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
64 Manual do Participante
Fim do Impacto: Ao final do impacto o corpo do
ocupante sofre um ricochete devido ao término da força
do impacto, ao mesmo tempo o Airbag começa a
esvaziar (figura 6).

Sequência de Disparo

O sistema SIR opera o módulo do acionador do Airbag


lateral em quatro estágios, visando a proteção do
motorista ou o passageiro da frente, durante uma
colisão com impacto lateral.

Cuidados no manuseio
• Tenha cuidado no manuseio e transporte do
equipamento, sempre use luvas e óculos de proteção.
• Ao operar as ferramentas de diagnóstico, não apoiá-
las sobre o volante em hipótese alguma em veículos
equipados com Airbag, pois isto pode trazer perigo ao
operador.
• Antes de efetuar qualquer manutenção no sistema de
Airbag, consulte as instruções de segurança e reparo
do Manual de serviço (SI).

Caderno de Exercícios:
Realize os exercícios do caderno de exercícios, página 13.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
65 Manual do Participante
Programação de módulos

Com o avanço da tecnologia temos cada vez mais No manual de serviço (SI) em referencias do módulo
módulos gerenciando os sistemas no veículo, e grande de controle (já foi citado anteriormente) temos no ultimo
parte desses módulos que existem e dos que viram campo “programação e configuração”, nesse campo
necessitam e necessitarão de programação. E diante selecionado o módulo desejado consta que tipo de
de tantas novidades e modificações como proceder programação e configuração deve ser feita.
para programar um módulo? Quais módulos devem ser
programados? Quais tipos de programações fazer? E para saber se é preciso preparar o módulo para
Qual módulo eu devo preparar para remoção através remoção via SPS observe na tela do SPS após
do SPS? selecionar o módulo a ser substituído se tem o item
preparar para remoção (clicando na seta para baixo),
Dentre tantas perguntas não há uma resposta apenas; se positivo execute o procedimento.
mas temos orientações que garantem maior segurança Além dessas informações temos como recurso o CAT
para esses procedimentos. para suporte técnico e o Hot Line para os lançamento
nos três primeiros meses.

Caderno de Exercícios: Realize os exercícios do caderno de exercícios,


página 05 e página 14.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
66 Manual do Participante
SUPORTE GENERAL MOTORS
Para nos ajudar no dia a dia da concessionária, temos duas linhas de comunicação importantes:

CAT – Serviço disponibilizado para as concessionárias com o objetivo de auxiliar o técnico a solucionar problemas
que pelos meios disponíveis não tem como.

o CAT é a linha de comunicação entre a concessionária e a fábrica de produtos vigentes a mais de 3 meses.

Para esta comunicação, temos duas formas:

Chat – Acesso pelo


www.universidadechevrolet.com.br
conforme a imagem ao lado.

Telefone - Por meio deste telefone,


temos contato direto com o time
do CAT.

IMPORTANTE - Sempre tenha


os dados do veículo em mãos
e os procedimentos realizados
até o momento.

(11) 4234-4200

Horário de atendimento - 8:00 às 18:00 hs , de segunda à sexta-feira.

O CAT interrompe as atividades todo 1º dia útil do mês das 14:00 as 17:00 hs.

Pré requisitos para entrar em contato com o CAT- Só entramos em contato com o CAT quando TODOS os
requisitos abaixo forem cumpridos.

O veículo DEVE estar na concessionária;


Depois de realizado um pré-diagnóstico;
Depois de avaliado os boletins técnicos disponibilizados, referentes ao veículo;
Depois de avaliado no manual de reparações do veículo, informações pertinentes ao defeito;
Depois de avaliado o TIS2WEB , informações pertinentes ao defeito;
Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
67 Manual do Participante
O CAT fica isento de atender o técnico
em algumas situações, são elas:
Pesquisa de boletins –O técnico deve estar sempre em Hot Line – As informações do Hot Line chegam ao CAT
dia com a consulta a novos informativos técnicos. após 3 meses de lançamento do produto. Portanto,
caso o veículo seja um lançamento recente, de até 3
Para isso acesse: meses, é melhor entrar em contato direto com o Hot
www.universidadechevrolet.com.br Line. Para entrar em contato com o Hot Line, ligue:
0800 194 800
Clique no menu “Pós Vendas” e no sub-menu
“Engenharia de Pós Vendas”. Central de Relacionamento Chevrolet (C.R.C.) –
Atendimento ao cliente, não sendo de
Lá encontre uma ferramenta de busca e pesquise responsabilidade do CAT. Para entrar em contato,
sobre vários assuntos, inclusive boletins. ligue:
0800 702 4200
Cobertura de garantia – O CAT não tem permissão de
autorizar ou estornar processos relacionados a veículos
Help Desk - Para solucionar problemas com o
em garantia. Para entrar em contato com o
preenchimento do informativo do produto via
departamento de garantia acesse:
gmconnect, ligue:
garantiasag@gm.com
(11) 4348-6880.

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
68 Manual do Participante
Glossário
• ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas • RCDLR- Remote Control Door Lock Receiver-
• ABS- Sistema de Freio Anti-travante Receptor de controle de travamento remoto das
• BCM- Módulo de controle da carroceria portas
• CAN- Controller Area Network • RFA- Módulo receptor de rádio frequência
• CC- Corrente contínua • RPO- Opcional Regular de Produção
• DIC- centro de informação ao motorista • SAE- Sociedade de Engenharia Automotiva
• DLC- Conector de link de dados • SAS- Sensor de ângulo de direção
• DTC- Diagnostic Trouble Code- Código de anomalia e • SDM- Módulo do Airbag
diagnóstico • SI – Service information –Informação de serviço
• EBCM- Módulo de Controle Eletrônico de freio • SIR- Supplemental Inflatable RestraintRestrição
• ECM- Módulo de Controle Motor suplementar inflável (Airbag)
• EN- Norma Europeia • SPS- Sistema de programação de serviço
• Gatewey- Portal • STD- Standard (vem de fabrica)
• GDS 2- Sistema de diagnóstico global • TCM- Módulo de Controle da transmissão
• GPS- Sistema de Posicionamento Global • TDM- Imobilizador
• HVAC- Módulo de Aquecimento, Ventilação e • TIS2WEB- Sistema de informação Techline para
Condicionador de Ar internet
• ID- Identificador • UPA - Módulo de assistência ao estacionamento
• IMU- Unidade de medição inercial • USB- Universal Serial Bus
• IMMO- Imobilizador • VIN- Número de identificação do veículo
• IPC- (Cluster) Painel de Instrumentos • VSS- Sensor de velocidade do veículo
• LAN- Rede de Área Local • Wireless- Internet sem fio
• LED- Diodo Emissor de Luz
• LIN- Local Interconnect Network
• LS – Level Standard (nível padrão)
• LT – Level Theme Options (nível de opcionais
superior)
• LTZ - Luxury Trim Enhancement (reforço no
equipamento de luxo)
• MDI- interligação de diagnóstico múltiplo
• MIL- Lâmpada indicadora de mau funcionamento
• Nm- Newton Metro
• OBD- On Board Diagnostic – Diagnóstico no veículo
• PSI- Libra-força por polegada quadrada

Anotações:

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
69 Manual do Participante
CAPACITAÇÃO
Não existe investimento melhor para valorizar sua carreira profissional!

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A Equipe de Capacitação da CHEVROLET agradece a todos os colaboradores internos e externos que nos
auxiliaram a desenvolver esta apostila.

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Proibida a reprodução total ou parcial deste documento sem expressa autorização, por escrito da GM do Brasil.

A Chevrolet reserva-se o direito de alterar as especificações contidas neste material a qualquer tempo, ou mesmo
descontinuá-los, independentemente de aviso ou comunicação e sem incorrer em obrigações ou responsabilidades
de qualquer espécie. Este material foi produzido exclusivamente para uso interno nos cursos da Rede Chevrolet.

Material Exclusivo para uso interno na


Capacitação da Rede Chevrolet

Diagnóstico e Reparação de
Sistemas Eletroeletrônicos
70 Manual do Participante

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