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Igualdade e diferenças na escola como andar no fio da navalha

MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN

O entrelaçamento provocado pelos atos segregacionistas e de tentativa de homogeneização


do ensino podem ser o lado mais afiado da navalha. É preciso vislumbrar a inclusão para além
– considerando não só as leis, mas a efetivação de ações propositivas à inclusão. Correlacionar
a escolaridade com esse processo é considerar variáveis físicas, intelectuais, sociais,
emocionais e sensoriais diferenciadas. Educar a todos e reduzir a marginalização têm sido o
grande desafio. Pensar na universalização do acesso é integrar perspectivas que visem a
dimensão humana. O texto chega a questionar sobre “abstrata nudez”: quando entendemos
que não é a universalidade que define um sujeito, mas suas características, é reconhecer os
processos de igualdade e diferenças na escola, mesmo correndo “o risco de ser diferente”.

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