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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 1
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 1

Elaborado por:
Susann Müller
Maria Clara Rombe
Introdução





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ÍNDICE 12


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Pág.
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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
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Lição 0 1: Plantas como Seres Vivos I ------------------------------------ 1
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Lição 02: Plantas como Seres Vivos II ----------------------------------- 13 12
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Lição 03: Diversidade do mundo das plantas ----------------------------- 29 12
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Lição 04: Importância das Plantas -------------------------------------- 39 12
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TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 51 12
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Biologia - Módulo 1
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Introdução


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12 Ficha técnica
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Consultoria:
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Rosário Passos
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12 Direcção:
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12 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
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12 Coordenação:
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12 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
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12 Maquetização:
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12 Fátima Alberto Nhantumbo
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12 Vasco Camundimo
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Ilustração:
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Raimundo Macaringue
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Eugénio David Langa
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12 Revisão:
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12 Abel Ernesto Uqueio Mondlane
12 Lurdes Nakala
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12 Custódio Lúrio Ualane
12
12 Paulo Chissico
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12 Armando Machaieie
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Simão Arão Sibinde
12 Amadeu Afonso
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Biologia- Módulo 1
Introdução


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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
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12 Estimada aluna,
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12 Estimado aluno,
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12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
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12 através da metodologia de Ensino à Distância.
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12 É com muito prazer que o Ministério da Educação e
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12 Cultura coloca nas suas mãos os materiais de
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12 aprendizagem especialmente concebidos e preparados
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12 para que você, e muitos outros jovens moçambicanos,
12
12 possam prosseguir os vossos estudos ao nível secundário
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12 do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
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12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
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12 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
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12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
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o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
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classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
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12 comunidade e do país.
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O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
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12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
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12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
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ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
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12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
12
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12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências

Biologia- Módulo 1
Introdução


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12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


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12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


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12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


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12 Para permitir a realização de todas as actividades
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12 referidas anteriormente, os Centros de Apoio e
12
12 Aprendizagem estão equipados com material de apoio ao
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12 seu estudo: livros, manuais, enciclopédias, vídeo, áudio
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12 e outros meios que colocamos à sua disposição para
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12 consulta e consolidação da sua aprendizagem.
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12 Cara aluna,
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12 Caro aluno,
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12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
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12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
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12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
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12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
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O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
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de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
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da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
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12 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
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12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
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12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
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Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
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12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
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educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
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12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
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12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
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12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
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12 Boa Sorte.
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Biologia- Módulo 1
Introdução





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INTRODUÇÃO


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Caro aluno, bem vindo ao estudo de Biologia da 9ª Classe. Ao introduzir 12
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o estudo desta classe você estudará no primeiro módulo do Ensino à 12
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Distância o capítulo da Citologia. Neste módulo vai também saber 12
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utilizar o Microscópio, um aparelho que ajuda a obter imagens ampliadas
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de células e outros objectos.
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Ficou curioso? Pois é, entãop mãos à obra. 12
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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
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sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
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estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
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estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
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seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
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trabalhar. Bom estudo! 12
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125 I
Biologia - Módulo 1
Introdução


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12 Como está estruturada esta


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12 disciplina?

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O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por 7 Módulos,
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12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
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12 Módulo está dividido em lições. Este primeiro Módulo está
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12 dividido em 4 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
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12 Como vai ser feita a
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avaliação?
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12 Neste primeiro módulo você vai resolver o Teste de
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12 Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
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12 avaliação. Por isso você corrige as respostas com a
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12 ajuda da Sra. Madalena. Só depois de resolver e
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12 corrigir essa auto-avaliação é que você estará
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12 preparado para fazer o Teste de Fim de Módulo com
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12 sucesso.
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12 No entanto, você não fará o Teste de Fim de Módulo
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12 logo que terminar o presente módulo, só fará no fim
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12 do módulo 2. Pelo que deverá conservar o seu
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módulo 1 para voltar a resolver o Teste de
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Preparação quando já estiver para fazer o Teste de
12 Fim de Módulo 2.
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Claro que a função principal do Teste de
12 Preparação, como o próprio nome diz, é
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12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
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12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
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12 e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
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12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
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12 Teste de Preparação sem dificuldade,
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12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
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12 de Módulo com sucesso!
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II Biologia- Módulo 1
Introdução





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Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
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CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
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estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
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leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
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dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
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Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
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lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
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que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
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do material de apoio necessário. 12
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Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
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leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
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preparar-se para o seu estudo e a não se 12
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esquecer de nada! 12
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Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para
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completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
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12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
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avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
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para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
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atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
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127 III
Biologia - Módulo 1
Introdução


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12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


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12 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


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seu lápis e borracha e mãos à obra!


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12 A Chave de Correcção encontra-se
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12 logo de seguida, para lhe dar acesso
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12 fácil à correcção das questões.
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Ao longo das lições, vai reparar que lhe
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vamos pedir que faça algumas
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12 Actividades. Estas actividades servem
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12 para praticar conceitos aprendidos.
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12 Conceitos importantes, definições, conclusões,
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12 isto é, informações importantes no seu estudo e
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nas quais se vai basear a sua avaliação, são
12 apresentadas desta forma, também com a ajuda
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12 da Sra. Madalena!
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12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
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você vai precisar de tomar nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
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12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
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12 para essa necessidade.
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IV Biologia- Módulo 1
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer revisões da
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matéria aprendida em anos anteriores ou até em
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lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
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perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
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oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
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você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 1 de Biologia seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 1
Introdução


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Biologia- Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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2 Plantas como Seres Vivos II


123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Descrever como as plantas movimentam-se, 12
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reproduzem-se e reagem aos estímulos do ambiente. 12
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Material necessário para completar a lição: 12
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Uma planta que cresce dentro de um vaso 12
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Água 12
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Livros ou jornais ou revistas 12
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Tesoura, frasco de vidro 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Na lição anterior dissemos que as plantas “nascem”, crescem, 12
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desenvolvem- se e alimentam-se. Já sabe, caro aluno, que essas 12
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características são características dos seres vivos. Também já aprendeu nos 12
seus estudos anteriores, que os seres vivos ainda apresentam outras 12
12
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caracterísicas. 12
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Nesta lição você vai conhecer outras características das plantas e suas 12
manifestações, como por exemplo, como se processa o seu movimento, a 12
12
12
sua reprodução e a reacção aos estímulos do ambiente. 12
12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos


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12 Plantas como Seres Vivos
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12 As Plantas Movimentam-se
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12 Sem dúvida, você sabe, caro aluno, que os animais têm a capacidade
12
12 de se movimentar de um lugar para outro. Afinal as plantas também
12
12 são capazes de realizar movimentos? Você acha isto muito estranho?
12
12 Vamos ver, como é que isto funciona.
12
12
12
12 Já sabe dos seus estudos das classes anteriores, que a luz é para as
12
12 plantas uma condição de grande importância para a sua alimentação,
12
12 crescimento, desenvolvimento etc. Para a planta, a luz é utilizada num
12
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processo em que se fabricam os nutrientes para a manutenção da vida
12
12
e o crescimento. Quando uma planta, por exemplo, é iluminada por
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12
uma fonte de luz recebida sempre do mesmo lado, o caule e as folhas
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dessa planta inclinam-se. Observe com atenção a figura 1, para
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perceber melhor este fenómeno.
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12 Fig. 1 - O caule e as folhas da planta inclinam-se.
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12 Nada mais fácil do que observar esta inclinação, realizando a
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12 experiência que a seguir lhe propomos.
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14 Biologia- Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Título: Observação de movimentos na planta 12
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estimulados pela luz 12
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Material 12
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Uma planta que cresce dentro de um vaso 12
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Montagem e Realização 12
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1. Coloque a planta no vaso perto de uma janela durante três dias. 12
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2. Depois de passarem os três dias, rode o vaso com a planta 180°
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e deixe-a ficar assim outros três dias. 12
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Avaliação 12
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Assinale com um ü a afirmação que mais se aproxima à sua 12
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observação. 12
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ü 12
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a) O caule e as folhas da planta mantiveram-se no 12
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mesmo posicionamento de sempre. 12
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b) O caule e as folhas da planta viraram-se para o 12
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lado oposto da janela. 12
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c) O caule e as folhas da planta viraram-se em
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direcção da janela. 12
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É isso mesmo, caro aluno! O caule e as folhas 12
12
da planta viraram-se em direcção à janela, como 12
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se estivessem para sair pela janela, ao encontro
12
dos raios solares, tal como pode observar 12
12
12
também na figura 2. 12
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Portanto, sob efeito da acção da luz, as plantas 12
12
movimentam-se em direcção a fonte 12
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luminosa 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos


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A B

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12 Fig. 2 – O movimento das plantas em direcção à luz.
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Vamos realizar mais uma experiência para ver se as plantas realmente se
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movimentam.
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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Título: Observação de movimentos na planta
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12 estimulados pela força da gravidade
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12 Material
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12 Uma planta que cresce dentro de um vaso
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12 Livros ou jornais ou revistas
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12 Montagem e Realização
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12 a) Coloque o vaso com a planta assim como mostra a figura.
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12 Planta
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12 Livro
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16 Biologia- Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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b) Observe a posição do caule e das folhas ao longo de uma 12
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semana. 12
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Avaliação 12
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Assinale com um ü a afirmação que se aproxima mais à sua 12
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observação. 12
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ü 12
a) O caule e as folhas da planta não se viraram. 12
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b) O caule e as folhas da planta viraram-se para cima. 12
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c) O caule e as folhas da planta viraram-se para baixo.
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Se respondeu b), você observou correctamente 12
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o que aconteceu. É assim, como se desenvolve 12
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o espírito científico para ir mais longe na 12
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ciência. 12
12
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12
De facto o caule e as folhas viraram-se para 12
12
cima pois, a acção da força de gravidade faz 12
12
com que o crescimento seja sempre na vertical 12
12
e para cima, tal como terá a oportunidade de 12
12
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aprender em próximas lições. 12
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Planta 12
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Livro 12
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Portanto, houve movimento do caule e folhas da posição oblíqua (.....) 12
12
para a vertical e para cima. 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos


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12
12

É do seu conhecimento, caro aluno, que no fruto existem sementes que


12
12 mais tarde poderão originar uma nova planta. Para que tal aconteça, as
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sementes têm de atingir o solo, e nele encontrar condições adequadas para
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a sua germinação. Isto pode ocorrer perto ou longe da planta-mãe.
12
12 A capacidade de dispersão das sementes, que corresponde ao percurso das
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sementes desde a planta-mãe até ao solo, varia de planta para planta.
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Algumas sementes estão adaptadas com uma espécie de “pára-quedas” que
12
12
facilita o seu transporte pelo vento. As sementes são assim arrastadas,
12
12
percorrendo, por vezes, grandes distâncias.
12
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12
Outras plantas possuem sementes dotadas de estruturas semelhantes a asas
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que lhes permitem “voar”. Estas sementes podem cair cerca de 30
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quilómetros da planta-mãe.
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Fig. 3 – Semente com pára-quedas.
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12 As sementes de certas plantas aquáticas flutuam e são transportadas pela
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12 água até encontrarem as condições adequadas para germinarem.
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Fig. 4 – Plantas aquáticas cujas sementes flutuam.

18 Biologia- Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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Tanto a água da chuva como a que deitamos quando regamos as plantas, 12
12
12
também são responsáveis por arrastar as sementes, causando assim a sua 12
12
dispersão. 12
12
12
12
Outros exemplos do mundo fascinante de movimento das plantas 12
12
encontramos se olharmos para o mecanismo que as plantas carnívoras 12
12
(que se alimentam de pequenos animais) utilizam para se alimentar. Elas 12
12
criam armadilhas formadas por folhas que se articulam, o que possibilita a 12
12
captura de pequenos animais, como pode ver na figura 5. 12
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A B 12
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Fig. 5 – O movimento de folhas de plantas carnívoras possibilita a 12
12
captura de pequenos animais. 12
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Outras plantas carnívoras atraem 12
as suas vítimas com um cheiro 12
12
semelhante ao do alimento, 12
12
12
fixando-as, em seguida, numa 12
12
superfície pegajosa, como está 12
12
ilustrado na figura 6. 12
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Fig. 6 – Folhas com superfície pegajosa como armadilhas para 12
12
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pequenos animais. 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





Resumindo: 12


12


O movimento das plantas não ocorre na totalidade da planta, ele observa-se 12
12
12
em determinados componentes ou estruturas suas e, esse movimento pode 12
12
ser traduzido por: 12
12
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Crescimento do caule e folhas em direcção à fonte de luz; 12
12
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Mudança da posição do caule e das folhas das outras posições 12
12
para a vertical e para cima; 12
12
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Dispersão das sementes (por exemplo através da acção do vento 12
12
e da água); 12
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12
Movimento das folhas para captura de pequenos animais; 12
12
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Secreção de substâncias pegajosas para formar armadilhas. 12
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As Plantas Reproduzem-se 12
12
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Todos os seres vivos nascem, crescem e desenvolvem-se e, mais cedo ou 12
12
mais tarde acabam por morrer. Deste modo, para a vida poder continuar no 12
12
nosso planeta, os seres vivos antes de morrerem têm de originar 12
12
descendentes semelhantes a si próprios, isto é, têm de se reproduzir. 12
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a) b) 12
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c) 12
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Fig. 7 - Reprodução nas plantas, nos animais e no Homem. 12
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20 20
Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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12


No entanto, existem várias maneiras de reprodução no Reino das Plantas. 12
Vamos ver logo a seguir quais são, de forma generalizada. 12
12
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Reprodução por Sementes 12
12
12
Para obter novas plantas, o lavrador, geralmente, lança a semente à terra, 12
12
12
depois desta ter sido bem revolvida. É da semente que, por obra 12
12
maravilhosa da Natureza, resultará uma nova planta tal qual a planta-mãe. As 12
12
sementes formam-se quando se realiza a reprodução sexuada, ou seja, 12
12
quando a planta possui flores cujas estruturas possibilitam o 12
12
desenvolvimento das sementes. 12
12
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Reprodução por Esporos 12
12
12
12
Outras plantas, como os fetos e os musgos, não possuem flores, por isso, 12
12
não produzem sementes. No entanto, reproduzem-se por esporos. Nos 12
12
fetos formam-se, na página inferior das folhas, fiadas de grupos de 12
12
esporângios (estruturas onde se desenvolvem os esporos). Quando estes se 12
12
abrem, libertam os esporos acumulados no seu interior e que se 12
12
encontrarem condições adequadas darão origem a novas plantas. 12
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Fig. 8 – Página inferior duma folha dum feto com esporângios que
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contêm esporos. 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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12


Nos musgos, os esporos formam-se no interior de uma cápsula que 12
12
funciona como esporângio, situada na parte superior de um filamento 12
alongado, como pode observar na figura 9.
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Cápsula 12
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Esporos 12
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Fig. 9 – Cápsula (esporângio) dum musgo, contendo esporos. 12
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Multiplicação Vegetativa 12
12
12
12
Muitas plantas têm a capacidade de se multiplicar a partir de caules 12
12
cortados (estacas) ou folhas. Esta forma de reprodução é chamada 12
12
multiplicação vegetativa. Realizando a experiência que a seguir lhe 12
12
propomos, mostra-se como cultivar por estaca. 12
12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Título: Multplicação vegetativa 12
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Material 12
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Uma planta que cresce dentro de um vaso
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Água 12
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Tesoura 12
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Frasco de vidro 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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Montagem e Realização 12
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1. Corte com uma tesoura um pedaço de caule de uma planta que 12
12
se desenvolve num vaso com cerca de 10 cm de altura. O corte 12
12
deverá ser num determinado ponto do caule, abaixo do local em 12
12
que estão inseridas as folhas. 12
12
12
12
2. Retire as folhas do pedaço do caule obtido para deixar o caule 12
12
limpo até três quartos do comprimento do mesmo. 12
12
12
12
3. Ponha o caule assim preparado num frasco de vidro com água. 12
12
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4. Mantenha o frasco sempre cheio de água e observe durante as 12
12
próximas semanas o caule. 12
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Avaliação 12
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Assinale com um ü a afirmação que se aproxima mais a sua 12
12
observação. 12
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ü 12
12
a) O caule não mostra nenhuma mudança. 12
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b) No caule começam a sair pequenas raízes. 12
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c) O caule seca. 12
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Com certeza observou que depois de alguns dias 12
12
começam a crescer pequenas raízes. 12
12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





12


12


Assim que as raízes começarem a aparecer, plante no solo o caule cortado. 12
12
Verá que a planta cresce e desenvolve-se. Assim resultará uma nova planta 12
tal e qual a planta-mãe.
12
12
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12
As plantas Reagem ao Estímulo do Ambiente 12
12
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Como já aprendeu, as plantas não conseguem como os animais deslocar-se 12
12
de um lugar para o outro, nem nadar ou voar. Elas só conseguem 12
12
movimentar partes do seu corpo, por exemplo, o caule, as sementes, as 12
12
flores ou as folhas. Já deve ter observado que muitas plantas abrem e 12
12
fecham as suas flores. No entanto, este processo depende de alguns 12
12
factores ambientais, tais como a luz ou a temperatura. 12
12
12
12
Por exemplo, quando está sol, as flores abrem-se e quando começa a 12
12
escurecer as mesmas fecham-se. Isto significa, que as plantas reagem a 12
12
uma certa informação recebida do ambiente. Como já sabe dos seus 12
12
estudos da 8ª classe, esta informação recebe o nome de estímulo. 12
12
12
12
Outro exemplo muito interessante que mostra a reacção ao estímulo do 12
12
ambiemte é o da mimosa. Se tocares numa das suas folhas, esta murcha e 12
12
descai. Esta reacção é uma resposta ao estímulo do toque. Num módulo 12
12
mais adiante, você terá a oportunidade de aprofundar esta matéria sobre os
12
12
12
12
movimentos na planta.
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B 12
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Fig. 10 – Dependendo da intensidade da luz, as flores de algumas plantas 12
12
abrem e fecham-se (A). A mimosa movimenta as suas folhas 12
12
depois de um toque (B). 12
12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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As plantas nascem, crescem, desenvolvem-se, 12
12
alimentam-se, movimentam-se, reproduzem-se e
12
12
12
12
reagem aos estímulos do ambiente. Daí são, como
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12
os animais e o Homem, seres vivos. 12
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12
Sugerimos que faça uma auto-avaliação 12
12
sobre algumas das características das 12
12
plantas, respondendo às tarefas que, a 12
12
seguir, lhe apresentamos.
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ACTIVIDADE 12
12
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12
1. Assinale com um V as afirmações verdadeiras e com um F as 12
12
falsas relacionadas com algumas características das plantas. 12
12
V/F 12
12
12
a) As plantas movimentam-se de um lugar para o 12
outro. 12
12
12
12
b) As plantas só conseguem movimentar algumas das 12
12
12
suas partes constituintes. 12
12
12
c) As plantas não reagem a certas informações que 12
12
recebem do ambiente em que vivem. 12
12
12
d) As plantas reproduzem-se só através da
12
12
12
multiplicação vegetativa. 12
12
12
12
e) As plantas reproduzem-se, gerando novas plantas 12
12
iguais à planta-mãe. 12
12
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f) As plantas são capazes de reagir a certos estímulos 12
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do ambiente. 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 2 - Plantas como seres vivos





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2. Complete o seguinte texto, preenchendo os espaços em branco 12
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com as palavras dadas. 12
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estímulos reprodução esporos estaca luz 12
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sementes reproduzem- se multiplicação vegetativa 12
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Como qualquer outro ser vivo, as plantas a) _______________ 12
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para não se extinguirem. As plantas com flor formam 12
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b) _______________, enquanto a maioria das plantas sem flor 12
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produzem c) ___________________ para a sua 12
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d) ________________. O lavrador, em vez de reproduzir as 12
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suas plantas pelo processo natural, prefere, por vezes, a e) 12
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_________________________ . Para isso pode utilizar, o
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processo por f) ____________, que é mais fácil e o que garante, 12
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mais rapidamente, bons resultados. 12
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As plantas são capazes de receber g) _________________ao 12
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redor e responder a eles, ajustando o crescimento e 12
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desenvolvimento dos seus órgãos. Os caules, por exemplo, 12
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crescem em direcção à fonte de h) ___________. 12
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Agora, compare a sua resolução com a que lhe 12
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propomos na Chave de Correcção, que se segue. 12
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Lição 2 - Plantas como seres vivos





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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1. a) – F, b) – V, c) – F, d) – F, e) – V, f) – V
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2. a) reproduzem-se, b) sementes, c) esporos, d) reprodução, 12
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e) multiplicação vegetativa, f) estaca, g) estímulos, h) luz 12
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
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Então, caro aluno, em quantas respostas 12
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acertou? Se não acertou em todas as respostas, 12
12
faça uma revisão da matéria dada nesta lição e 12
12
tente responder às tarefas de novo. Só depois 12
12
de conseguir resolver os problemas colocados 12
12
nesta actividade é que deve avançar para a lição 12
12
seguinte. Bom trabalho!
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Lição 2 - Plantas como seres vivos





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A SIDA 12
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A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A 12
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SIDA não tem cura. O número de casos em
Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja-
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se!!!
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Como evitar a SIDA: 12
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Ü Adiando o início da actividade sexual para 12
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quando for mais adulto e estiver melhor 12
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preparado. 12
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Ü Não ter relações sexuais com pessoas que têm 12
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outros parceiros. 12
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Ü Usar o preservativo ou camisinha nas relações 12
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sexuais. 12
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Ü Não emprestar nem pedir emprestado, lâminas 12
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ou outros instrumentos cortantes. 12
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Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas





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Diversidade do Mundo das


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Plantas
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Explicar a necessidade de classificar as plantas. 12
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Nomear os quatro (4) grupos das plantas. 12
Mencionar as características principais de cada grupo 12
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das plantas. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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INTRODUÇÃO 12
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Olhando à sua volta, verificará, caro aluno, que as plantas, sejam elas de 12
12
maiores ou menores dimensões, fazem parte do ambiente. Quando nos 12
12
12
referimos às plantas, pensamos, sem dúvida, naquelas que encontramos 12
12
facilmente nos parques e nos jardins, as quais mais nos atraem pela cor, 12
pelo aroma; nas árvores da floresta, nos arbustos, até nas plantas que 12
12
cultivamos nas nossas machambas. 12
12
12
12
12
Embora a maioria das plantas viva em terra firme, existem plantas adaptadas 12
12
à vida aquática, ou seja, que vivem no mar, nos lagos e nos rios. Umas são 12
grandes, e outras, tão pequenas, quase nem damos por elas. Umas vivem 12
12
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muitos anos, outras apenas durante poucos meses. 12
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Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas


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12 Fig. 1 – Plantas dos diferentes meios ambientais.
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Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas





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Necessidade de Classificação 12
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O mundo das plantas é constituído por uma enorme variedade de tipos de
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plantas. Os biólogos já identificaram e nomearam cientificamente mais de
12
12
320 mil espécies (tipos) de plantas. Acredita-se que ainda existam muitas 12
espécies por descobrir. 12
12
12
Para estudar as plantas, tornou-se necessário agrupar as plantas de acordo
12
12
12
12
com as suas características comuns, isto é, classificá-las. As primeiras
12
12
classificações das plantas eram feitas seguindo o critério de tamanho das 12
12
mesmas. Assim, por exemplo, no século IV a.C., Teofrasto (372 – 287 12
12
a.C.), classificou as plantas em ervas, arbustos e árvores. 12
12
12
12
Uma observação à classificação de Teofrasto permite-nos identificar a 12
12
semelhança como o ponto de partida de todas as classificações. 12
12
Entretanto, é necessário escolher características realmente 12
12
importantes, pois muitas semelhanças são apenas superficiais ou 12
12
inadequadas à classificação. O tamanho das plantas, por exemplo, não pode 12
12
ser usado como critério principal de classificação, porque existem plantas 12
12
com o mesmo tamanho mas de natureza tão distinta e características 12
12
diversificadas. 12
12
12
12
De entre os sistemas de classificação destacou-se o do naturalista sueco 12
12
Carl von Linnée, ou Lineu (1707 – 1778), publicado no livro Systema 12
12
Naturae, de 1735. Esse 12
12
12
sistema de classificação 12
12
serviu de base para o que 12
utilizamos até hoje. Lineu 12
12
escolheu, como principal
12
12
12
critério de classificação, 12
12
o plano de organização 12
12
12
corporal da planta, isto é, 12
12
a morfologia (aspecto 12
12
externo) e a anatomia 12
(aspecto interno) da
12
12
12
planta. Dessa forma, 12
12
Lineu agrupou as plantas 12
12
de acordo com a estrutura 12
12
12
de suas flores e frutos. 12
12
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Fig. 2 – Carl von Linnéeu ou Lineu (1707 – 1778) 12
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Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas


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Ao longo dos tempos, os sistemas de classificação foram evoluindo. O
12
12
sistema de classificação em uso considera a existência de cinco reinos.
12
12
Entretanto, considerando o sistema de Lineu, vamos continuar o nosso
12
12
estudo da classificação das plantas.
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12 Classificação das Plantas
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Em fins do século XIX, o Reino das Plantas foi dividido em dois grandes
12
12
grupos: as plantas sem flores e as plantas com flores. Vamos, caro aluno,
12
12
conhecer quais são as plantas que fazem parte de cada um dos grupos e
12
12
quais são as suas características. Ficou curioso? Então, mãos à obra!
12
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12 Plantas sem Flor
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12 As algas, os musgos e os fetos são plantas sem flor.
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12 Algas
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12 As algas são plantas aquáticas de cores variadas – verdes, castanhas,
12
12 azuis ou vermelhas. Umas são de grande tamanho e outras
12
12 pequeníssimas.
12
12
12 Todas as algas são constituídas por um
12
12
12 talo, ou seja, corpo indiferenciado que
12
12 pode ter forma filamentosa (com Talo
12
12 aspecto de fios), laminar (com forma
12
12 de lâmina) ou arborescente (com
12
12
12
forma de árvore). Nalguns casos, a
12 região da base do talo, geralmente de
12
12
12 forma de um disco, permite a fixação
12
12 das algas às rochas ou aos outros
12
12 fundos nos rios, lagos ou no mar.
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12 Disco
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I
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12 Fig. 3 – alga.
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Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas





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Musgos 12
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Os musgos são plantas terrestres de dimensões reduzidas. Eles vivem
12
12
em lugares húmidos e sombrios, armazenando água e resistem ao calor. 12
12
12
12
Não possuem nem raiz, nem caule e nem folhas. Apenas apresentam 12
12
órgãos denominados rizóides, caulóides e filóides que são estruturas 12
12
semelhantes na forma e na função à raíz, ao caule e às folhas das plantas 12
12
com flores. Os rizóides fixam o musgo ao solo ou à casca de árvores e 12
12
o caulóide suporta os filóides. Na época da reprodução forma-se uma 12
12
cápsula que contém esporos que irão originar novos musgos. 12
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Filóides 12
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Caulóide 12
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Rizóides 12
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II 12
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Fig. 4 – Musgo 12
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Fetos 12
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Os fetos são plantas terrestres próprias de regiões húmidas e sombrias. 12
12
12
Eles são constituídos por verdadeiras raízes, caules e folhas. No feto 12
12
vulgar (comum) as folhas são muito recortadas, o caule é subterrâneo, 12
12
sendo assim designado de rizoma e as raízes são pequenas e 12
12
12
numerosas. 12
12
12
12
Em determinadas épocas do ano, na página inferior das folhas, formam- 12
-se esporângios, que contêm os esporos que irão originar novos fetos. 12
12
12
Um exemplo mais comum de um feto é o polipódio, que certamente 12
você já teve a oportunidade de ver pois, muitas pessoas usam no em
12
12
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seus jardins. 12
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12 Folha
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III
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Caule
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12 Raízes
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12 Fig. 5 – Feto.
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12 As algas, os musgos e os fetos são plantas que
12
12 não dão flor. Existem plantas sem flor com o
12
12 organismo reduzido a um talo (algas); com
12
12 rizóides, caulóides e filóides (musgos) e com
12
12 raiz, caule e folhas (fetos).
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12 Plantas com Flor
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12 As plantas que dão flor, embora tenham aspectos muito diferentes, são
12
12 constituídas por raiz, caule e folhas, mas porque dão flôr e reproduzem-se
12
12
12 por sementes, actualmente são designadas por espermatófitas.
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Flor
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Fruto
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Folha 12
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Caule 12
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Raíz 12
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Fig. 6 – Constituição de uma planta com flor. 12
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A raiz é o órgão da planta que a fixa ao meio em que vive e, através das 12
12
raízes, as plantas absorvem a água e sais minerais necessários ao seu 12
12
desenvolvimento. 12
12
12
12
O caule é o órgão da planta que faz a ligação entre a raiz e as folhas. 12
12
12
É na folha que as plantas fabricam a matéria orgânica necessária para a 12
12
realização de todas as funções vitais da planta. Certamente que você se 12
lembra que as plantas realizam a fotossíntese valendo-se da presença do 12
12
pigmento verde existente nas folhas. 12
12
12
Em determinadas épocas do ano as plantas dão flores e frutos. 12
12
12
12
Dependendo do meio em que a planta vive, distinguem-se diferentes 12
disposições das estrutras raiz, caule e folhas. 12
12
12
12
12
No meio terrestre, a maior parte das plantas têm raízes subterrâneas (em 12
12
baixo da terra), mas existem plantas que possuem raízes aéreas (raízes que 12
saem do caule e se desenvolvem no ar). A maioria dos caules e folhas das 12
12
12
plantas terrestres têm situação aérea, embora existam plantas com caules e/ 12
12
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ou folhas subterrâneas.
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Folhas 12
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Folhas 12
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Caule 12
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Caule
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Raiz 12
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Raiz 12
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12
Fig. 7 - Planta com flor que possui raizes subterrânea, caule e 12
12
folhas aéreas (A). Planta com flor que tem raízes e caule
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subterrâneas, e folhas aéreas (B).
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No meio aquático, a maior parte das plantas tem a raiz e o caule total ou 12
12
parcialmente imersos na água e possui folhas com estruturas flutuantes 12
12
(estruturas que “nadam”). As figuras que se seguem mostram alguns 12
12
exemplos das plantas com flores e que vivem na água. 12
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B 12
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A 12
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Fig. 8 – A lentilha-de-água (A) e o nenúfar (B) tem raiz, caule e folhas 12
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aquáticas. 12
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As plantas com flor são constituídas por raiz,
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caule e folhas. 12
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36 36
Biologia - Módulo 1
Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas





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12
Antes de terminarmos a nossa lição, 12
12
12
sugerimos-lhe que resolva a actividade que lhe 12
12
propomos a seguir como forma de se 12
12
certificar do seu grau de assimilação dos 12
12
conhecimentos por si adquiridos nesta lição. 12
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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü alguns dos critérios utilizados para a 12
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classificação actual das plantas. 12
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a) Tamanho
ü 12
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b) Meio-ambiente 12
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c) Morfologia 12
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d) Reprodução 12
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e) Alimentação 12
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f) Anatomia 12
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g) Crescimento 12
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2. Assinale com um V a única afirmação verdadeira que melhor completa a 12
12
frase dando o argumento certo da necessidade de classificar as plantas: 12
12
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Classifica-se as plantas para... 12
12
V/F 12
12
a) ...melhor as estudar e agrupá-las de acordo 12
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com as suas características e semelhanças. 12
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b) ...facilitar a compra da madeira das plantas de 12
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grande porte. 12
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c) ...identificar aquelas que não precisam de 12
água para o seu crescimento.
12
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12
d) ...facilitar a sua distribuição pelo globo 12
12
12
terrestre. 12
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12
37 37
Biologia - Módulo 1
Lição 3 - Diversidade do Mundo das Plantas





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3. Complete os espaços em branco no texto que se segue de modo a obter 12
12
afirmações verdadeiras relacionadas com a classificação das plantas. 12
12
12
As algas, os musgos e os fetos são plantas 12
12
12
12
a) _____________________. As algas possuem um organismo 12
12
reduzido a um b) _______________. Os musgos são constituídos 12
12
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12
por c) _____________, d) ______________ e 12
12
e) _______________. Os fetos apresentam f) _____________, 12
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g) ___________ e h) _____________ verdadeiros. As plantas 12
12
i) _______________ são constituídos por raiz, caule e folhas.
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Compare as suas soluções com as que lhe 12
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propomos na Chave de Correcção logo a seguir. 12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
1. c), f) 12
12
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2. a) 12
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12
3. a) sem flor, b) talo, c) rizóides (caulóide, filóides), d) caulóide (rizóides, 12
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filóides), e) filóides (rizóides, caulóide), f) raízes (caules, folhas), g) caules 12
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12
(raízes, folhas), h) folhas (raízes, caules), i) com flores 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Óptimo! 12
12
Continue com o seu estudo na lição 4. Caso 12
contrário, leia esta lição mais uma vez e tente 12
12
12
responder de novo às tarefas postas. Caso 12
12
persistam dificuldades, procure juntar-se a um 12
12
colega de estudo para debaterem os aspectos em 12
12
que está a ter dificuldede ou visite o CAA e peça 12
12
esclarecimento ao Tutor. 12
12
12
Bom trabalho! 12
12
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38 38
Biologia - Módulo 1
Lição 4 - Importância das Plantas





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4 Importância das Plantas


123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Indicar cinco (5) áreas de aplicação das plantas. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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30 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Importância das Plantas 12
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Certamente você, caro aluno, já ouviu a seguinte frase “Sem plantas não há 12
12
vida”. Afinal até que ponto as plantas são importantes? Os exemplos que se 12
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seguem vão mostrar esta importância. 12
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Plantas como Fonte de Alimento 12
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O Homem utiliza, desde sempre, as plantas na sua alimentação. À 12
12
medida que as condições de vida foram evoluíndo e ele se organizou, foi 12
12
12
fazendo a selecção de plantas de interesse alimentar. Algumas das
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12
plantas são directamente utilizadas como alimento, como, por 12
12
exemplo, os frutos e os legumes. Outras, como o alho, a cebola, a salsa, 12
são utilizadas para melhorar o sabor de outros alimentos. 12
12
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12
Algumas plantas fornecem-nos os alimentos indirectamente através de 12
12
produtos que resultam da sua transformação. É o caso do azeite, 12
extraído das azeitonas, o óleo extraído do coco e do girassol e das 12
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farinhas, obtidas por moagem dos grãos de cereais. 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 4 - Importância das Plantas


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As plantas são, ainda, a base de alimentação de muitos animais. Você


12
12 já sabe dos seus estudos anteriores que as plantas produzem o seu
12
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12 próprio alimento, daí serem chamadas produtores. Os animais são
12
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incapazes de produzir no seu organismo alimento para si próprios.
12
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Para sobreviver, os animais ingerem plantas ou outros animais, daí
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serem chamados consumidores.
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De certa maneira, os animais dependem directa ou indirectamente das
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12
plantas para se alimentar. Por essa razão, as plantas formam o
12
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primeiro nível duma cadeia alimentar, como pode observar também na
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figura 1.
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12 Fig. 1 – Plantas como início duma cadeia alimentar.
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40 Biologia- Módulo 1
Lição 4 - Importância das Plantas


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12 Plantas como Fonte de Matéria-Prima


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Além de fontes de alimentação, as plantas também constituem uma
12
12
fonte de diferentes matérias-primas que são utilizadas em diversas
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12 indústrias. Muitas plantas produzem fibras utilizadas na indústria
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12 têxtil. É o caso do algodão, produzido pelo algodeiro.
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12 Fig. 2 – Fibras naturais extraídas da semente de algodeiro.
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12 As madeiras extraídas de algumas árvores, tais como a chanfuta, a
12
12 umbila e o jambirre, têm particular importância na indústria
12
12 mobiliária e na construção civil. Além disso, a madeira do
12
12 eucalipto e do pinheiro, por exemplo, é também utilizada no
12
12 fabrico de papel.
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12 B
A
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12 Fig. 3 – A madeira (A)continua a ser muito utilizada na construção
12
12 de habitações e produção de mobílias assim como no
12
12 fabrico de papel (B).
12
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41 Biologia- Módulo 1
Lição 4 - Importância das Plantas





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Além destas aplicações há, ainda, plantas que produzem essências que são 12
12
12
utilizadas na indústria de cosméticos (perfumaria) e outras substâncias 12
12
medicinais, utilizadas como medicamentos. Do eucalipto e do pinheiro, 12
12
por exemplo, retiram-se produtos utilizados na desinfecção das vias 12
12
respiratórias. 12
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Plantas como Fonte de Oxigénio 12
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Apesar de não ser visível qualquer movimento respiratório, as plantas 12
12
respiram durante as 24 horas do dia. De facto, tal como nos outros 12
12
seres vivos, nas plantas realiza-se a respiração, em que elas captam o 12
12
Oxigénio do ar, necessário para as diferentes funções vitais da planta 12
12
libertando Dióxido de Carbono. 12
12
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Como consequência de algumas actividades dos seres vivos e de 12
12
certos fenómenos naturais, a qualidade do ar está a ser 12
12
constantemente alterada. Por exemplo, a respiração dos seres vivos, 12
12
os incêndios, os gases de escape dos veículos motorizados, as 12
12
combustões da madeira, os fenómenos vulcânicos, tendem a diminuir 12
12
a quantidade de Oxigénio e aumentam o Dióxido de Carbono no ar.
12
12
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12
Assim cabe as plantas, a missão de renovar a constituição natural do
12
12
ar através do processo de fotossíntese, pois neste processo, as 12
12
plantas absorvem o Dióxido de Carbono, em excesso no ar e 12
12
libertam o Oxigénio para a atmosfera. 12
12
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12
Assim, sendo as plantas são consideradas “pulmões” da Terra. E é por 12
12
isso que: 12
12
12
as zonas verdes são indespensáveis nas cidades e nas zonas 12
12
industriais, onde o ar é mais poluído; 12
12
12
a destruição das florestas contribui para a alteração da 12
12
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qualidade do ar, pondo em perigo as condições de vida na Terra. 12
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Lição 4 - Importância das Plantas


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Dióxido de Carbono
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12 Oxigénio
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Fig. 4– As plantas, ao consumirem Dióxido de Carbono e libertarem
12
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Oxigénio para a atmosfera, asseguram a manutenção da
12
12 qualidade do ar.
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12 Plantas como Elemento Artístico
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12 Não é de ignorar, o aspecto ornamental que as plantas oferecem. O
12
12
12 recorte da folhagem, o colorido e a distribuição das flores constituem
12
12 motivos de beleza da sua vida privada e pública. De modo que uma das
12
12 grandes aplicações das plantas é a de conferir beleza ao ambiente em
12
12
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que vivemos.
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Fig. 5– As plantas podem ser um motivo que desperta o interesse 12
12
artístico. 12
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Segundo os benifícios que se obtêm, as plantas podem 12
12
ser utilizadas sob ponto de vista alimentar (fonte de
12
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12
alimentação para os animais e o Homem), industrial
12
12
(fonte de matéria-prima), medicinal e artístico. São 12
12
também as plantas que purificam o ar, captando 12
12
Dióxido de Carbono e libertando Oxigénio. 12
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Caro aluno, estamos no fim do estudo deste 12
seu primeiro módulo da 9ª classe. 12
12
12
Sugerimos-lhe que faça uma auto-avaliação, 12
12
12
respondendo às tarefas que, a seguir, lhe
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apresentamos. 12
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Biologia - Módulo 1
Lição 4 - Importância das Plantas


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12 ACTIVIDADE
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1. Preencha os espaços em branco, usando as palavras que lhe
12
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apresentamos a seguir, de modo a formar frases com sentido
12
12
biologicamente correcto.
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12 cadeia alimentar alimento indústrias Oxigénio
12
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fotossíntese matéria-prima alimentos transformação
12
12 Dióxido de Carbono
12
12
12
12 Algumas das plantas são directamente utilizadas pelo Homem
12
12
12
12 como a) _______________. Outras plantas fornecem-nos os
12
12
12
12
b) _________________ indirectamente através de produtos que
12
12 resultam da sua c) _______________. Os animais dependem
12
12
12
12
directa ou indirectamente das plantas para se alimentar. Por essa
12
12 razão, as plantas formam o primeiro nível de uma
12
12
12
12
d) ____________________________. As plantas também
12
12 constituem uma fonte de diferente e) __________________que
12
12
12 sé utilizada em diversas f) ____________________. São as
12
12
12
12 plantas, então, que renovam a constituição natural do ar através do
12
12
12 processo da g) ____________________, pois neste processo
12
12
12 absorvem o h) __________________________ e libertam o
12
12
12 i) ________________.
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45 Biologia- Módulo 1
Lição 4 - Importância das Plantas





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2. O quadro que se segue diz respeito à utlização de algumas plantas. 12
12
Complete com um ü o espaço que corresponde à aplicação certa 12
de cada uma.
12
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12
Alimentação Construção Indústria Medicina Fabrico 12
12
civil téxtil de papel 12
12
Eucalipto 12
12
Milho
12
12
ü 12
12
Algodeiro 12
12
Chanfuta 12
12
Coqueiro 12
12
Pinheiro 12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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12
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1. a) alimento, b) alimentos, c) transformação, d) cadeia alimentar, 12
12
e) matéria-prima, f) indústrias, g) fotossíntese, h) Dióxido de 12
12
Carbono, i) Oxigénio 12
12
Fabrico
12
12
Alimentação
Construção Indústria
Medicina 12
12
civil têxtil de papel
12
12
Eucalipto ü ü ü 12
12
Milho
12
12
ü
12
12
Algodeiro ü 12
12
12
12
Chanfuta ü 12
12
Coqueiro ü 12
ü 12
12
Pinheiro ü ü ü 12
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12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
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12
Com certeza resolveu esta actividade sem 12
12
12
problemas. Se, de facto, assim foi, passe 12
12
completar o Dicionário de Biologia, que lhe 12
12
apresentamos logo a seguir. Vai ver que é um 12
12
bom exercício de revisão e consolidação da 12
12
matéria deste Módulo 1 e que vai ajudar-lhe a 12
12
resolver as tarefas do Teste de Preparação. 12
12
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46 46
Biologia - Módulo 1
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

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Dicionário de Biologia
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123 1. Características dos seres vivos
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123 2. Classificação
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123 3. Classificação das plantas
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123 4. Constituição de uma alga
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123 5. Constituição de um embrião
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123 6. Constituição de um feto
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BIOLOGIA - MÓDULO 1
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12 7. Constituição de um musgo
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8. Constituição de uma planta com flor
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12 9. Crescimento e desenvolvimento
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12 10. Estímulo
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12 11. Germinação
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12 12. Objectos inanimados
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48 BIOLOGIA - MÓDULO 1
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 13. Objectos vivos
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14. Plantas sem flor
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123 15. Reprodução
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16. Tipos de reprodução
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123 17. Utilidade das plantas
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123 Muito bem! Agora, mostre o seu trabalho ao
123
123 Tutor, que lhe dirá se completou bem este
123
123
123
Dicionário. Aproveite esta oportunidade para
123 rever assuntos em que teve dificuldade, durante
123
123
123 o estudo deste módulo.
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49 BIOLOGIA - MÓDULO 1
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123
123 Ora bem ... assim termina o estudo do Módulo 1 de Biologia para a 9ª
123
123 classe. Esperamos que tenha gostado!
123
123
123
123 Faça uma revisão geral das lições deste Módulo antes de fazer o Teste
123
123 de Preparação. Se tiver dificuldades, tente estudar com outros
123
123 colegas e visite o CAA, onde pode conversar com o Tutor. O Tutor
123
123 pode ajudá-lo a esclarecer dúvidas e, decerto, lhe poderá dar dicas de
123
123 estudo, para responder correctamente às questões colocadas.
123
123
123
123 Caro aluno! Tal como afirmamos na introdução do módulo, agora não
123
123 vai fazer o teste de Fim do módulo, fará apenas no fim do módulo 2.
123
123
123
123 Conserve o seu módulo e, antes de fazer o Teste de Fim do Módulo 2,
123
123 volte a resolver o Teste de Preparação deste módulo pois, terá
123
123 perguntas dos dois módulos.
123
123
123
123 Boa sorte e bom trabalho!
123
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
123
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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50 BIOLOGIA - MÓDULO 1
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 45 minutos

1. A planta nasce a partir de um embrião que se encontra na


semente. Assinale com um ü a constituição correcta duma
semente do feijão.

a) O embrião do feijão é constituído por duas (2) radículas,


ü
dois (2) caulículos e uma (1) gémula.

b) O embrião do feijão é constituído por uma (1) radícula,


um (1) caulículo e uma (1) gémula.

c) O embrião do feijão é constituído por uma (1) radícula,


dois (2) caulículos e duas (2) gémulas.

d) O embrião do feijão é constituído por uma (1) radícula,


um (1) caulículo e duas (2) gémulas.

2. A figura que se segue representa algumas plantas que não dão


flor.

Identifique as plantas representadas, escrevendo os nomes em


baixo de cada figura

I ____________ II _____________ III ____________

Biologia - Módulo 1 51 51
Teste de Preparação

3. Faça corresponder os termos da coluna I aos da coluna II, de


modo a caracterizar correctamente os três tipos de plantas sem flor.

Coluna I Coluna II
A. Feto 1. Com talo.

B. Alga 2. Com rizóides,


caulóides e filóides.
C. Musgo 3. Com raiz, caule e
folhas.

4. Assinale com um F as afirmações falsas e com um V as


verdadeiras em relação à classificação e constituição das plantas.

V/F
a) O Reino das Plantas é dividido em algas, musgos e fetos.

b) Uma planta com flor é constituída por rizóides, caulóides


e filóides.

c) O Reino das Plantas é dividido em plantas sem flor e


plantas com flor.

d) As algas, os musgos e os fetos são exemplos de plantas


que dão flor.

e) Uma planta com flor apresenta raiz, caule e folhas.

f) As plantas são classificadas segundo o meio em que se


encontram.

g) A morfologia e a anatomia são alguns critérios de


classificação das plantas.

Biologia - Módulo 1
52
Teste de Preparação

5. Assinale com um ü a definição correcta do conceito reprodução.

a) Reprodução é uma função vital que garante o ü


funcionamento de um ser vivo.

b) Reprodução é uma função vital que garante o


crescimento e o desenvolvimento do organismo.

c) Reprodução é a função que garante a transmissão da


vida de geração para geração.

d) Reprodução é uma função que garante o nascimento


contínuo dos seres vivos.

6. Faça corresponder com uma linha os tipos de reprodução mencionados


na coluna I com as suas características indicadas na coluna II.

Coluna I Coluna II
A. Reprodução 1. Reprodução por sementes.
assexuada.
2. Reprodução a partir de
B. Reprodução caules cortados
sexuada. (estacas) ou folhas.
C. Multiplicação 3. Reprodução por esporos.
vegetativa.

Biologia - Módulo 1 53 53
Teste de Preparação

7. Complete o seguinte texto relacionado com a reacção das plantas aos


estímulos do ambiente.

As plantas não conseguem, como os a) ______________, deslocar-se

de um lugar para o outro, nem nadar ou voar. Elas só conseguem

movimentar partes do seu corpo, por exemplo, as b) ____________, as

c) ___________ou as d) _________. No entanto, movimentar algumas

partes do seu corpo depende de alguns factores ambientais, tais como a

e) __________ou a f) ____________. Isto significa, que as plantas

reagem a uma certa g) ____________________ recebida do

h) _________________. Esta informação recebe o nome de

i) _____________.

8. Une com uma linha as diferentes plantas ou partes de plantas


mencionadas na coluna I à aplicação ou às aplicações indicadas na
coluna II.

Coluna I Coluna II

A – Manga

B - Jambire 1 – Fonte de alimento.

C – Caju

D – Alface

E – Couve

F – Algodão 2 – Fonte de matéria-prima.

G – Cana-doce

H – Copra do coco

Biologia - Módulo 1
54
Teste de Preparação

Bom trabalho! Agora, compare as suas


respostas com as que lhe damos na
Chave de Correcção seguinte, para ver
se aprendeu bem a matéria dada neste
Módulo.

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. d)

2. I – Alga, II– Musgo, III – Feto

3. A – 3, B – 1, C – 2

4. a) F, b) F, c) V, d) F, e) V, f) V, g) V

5. c)

6. A – 3, B – 1, C – 2

7. a) animais, b) sementes (flores, folhas), c) flores (sementes, folhas),

d) folhas (sementes, flores), e) temperatura (luz), f) luz

(temperatura), g) informação, h) ambiente, i) estímulo

8. A – 1, B – 2, C – 1, D– 1, E – 1, F – 2, G – 1 e 2, H – 2

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Biologia - Módulo 1
55
Teste de Preparação

Então, acertou em todas as respostas? Excelente


trabalho! Isso quer dizer que está bem preparado para
fazer o teste de Fim de Módulo no CAA!
Se não acertou em todas as respostas, faça uma breve
revisão da matéria deste Módulo e tente resolver, de
novo as tarefas em que teve dificuldades. Se tiver
dúvidas sobre a matéria, vá ao CAA e peça ajuda ao
Tutor. Recomendamos que só faça o Teste de Fim de
Módulo, quando conseguir resolver, acertadamente,
todas as tarefas do Teste de Preparação.

Antes de ter relações sexuais, esteja


preparado(a), certifique-se:

Ü Gosta mesmo dessa pessoa especial?


Ü Ambos querem ter relações sexuais?
Ü Sente-se bem e em segurança com
essa pessoa especial?

Então ... utilize um preservativo novo e não d


arrisque o perigo de doenças ou infecções.

Biologia - Módulo 1 56 56
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 2
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 2

Elaborado por:
Susann MÜller
Maria Clara Rombe
Introdução





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ÍNDICE 12


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Pág. 12
12
INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
12
12
Lição 0 1: Morfologia das Plantas --------------------------------------- 1 12
12
Lição 02: Classificação das Raízes --------------------------------------- 7
12
12
12
12
Lição 03: Classificação das Raízes --------------------------------------- 13 12
12
12
12
Lição 04: Morfologia e Funções Gerais da Raiz --------------------------- 23
12
12
Lição 05: Anatomia da Raiz ------------------------------------------- 37 12
12
12
12
Lição 06: Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz ---- 43
12
12
Lição 07: Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente -------------------------- 55 12
12
12
12
Lição 08: Classificação dos Caules -------------------------------------- 65 12
12
Lição 09: Morfologia e Funções Gerais do Caule -------------------------- 75 12
12
12
12
Lição 10: Anatomia do Caule ------------------------------------------ 83 12
12
Lição 11: Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule 93 12
12
Transporte de Substâncias no Caule ---------------------------- 12
12
Lição 12: Adaptação do Caule ao Meio Ambiente ------------------------ 107 12
12
12
12
Lição 13: Morfologia da Folha ----------------------------------------- 123 12
12
Lição 14: Classificação das Folhas --------------------------------------- 131 12
12
12
12
Lição 15: Anatomia das Folhas ----------------------------------------- 149 12
12
Lição 16: Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O 161 12
12
Mecanismo da Regulação da Quantidade de Água na Folha -------
12
12
12
Lição 17: Adaptação da Folha ao Ambiente e Importância da Folha --------- 169 12
12
Lição 18: Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha --- 179
12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 199
12
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Biologia - Módulo 2
121
Introdução


12

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12 Ficha técnica
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12 Consultoria:
12
12 Rosário Passos
12
12
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12 Direcção:
12
12 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
12
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Coordenação:
12
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Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
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Maquetização:
12
12
Fátima Alberto Nhantumbo
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Vasco Camundimo
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12 Ilustração:
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12 Raimundo Macaringue
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12 Eugénio David Langa
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Biologia- Módulo 2
Introdução


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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_______
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
12
12
12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
12
12
12
12 Estimada aluna,
12
12 Estimado aluno,
12
12
12
12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
12
12 através da metodologia de Ensino à Distância.
12
12
12
12 È com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
12
12 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
12
12 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
12
12 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
12
12 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
12
12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
12
12
12
Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
12
12 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
12
12
12
classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12
12
contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
12 comunidade e do país.
12
12
12
12 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12
12
12
de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
12
12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
12
12 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12
12
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12
12
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
12
12

Biologia- Módulo 2
Introdução


12

12

12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


12

12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


12

12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


12

12
12
12 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
12
12 anteriormente, os Centros de Apoio e Anprendizagem estão
12
12 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
12
12 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
12
12 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
12
12
12
12 Cara aluna,
12
12 Caro aluno,
12
12
12
12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
12
12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
12
12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
12
12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
12
12
12
12
O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
12
12
de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
12
12
da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
12
12
oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
12
12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
12
12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
12
12
12
12
Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12
12
analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
12
12 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
12
12
12
12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
12
12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
12
12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
12
12
12 Boa Sorte.
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Biologia- Módulo 2
Introdução





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INTRODUÇÃO


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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
12
12
125 I
Biologia - Módulo 2
Introdução


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12 Como está estruturada esta


12

12

12 disciplina?

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12
O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por 7 Módulos,
12
12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
12
12 Módulo está dividido em lições. Este segundo Módulo está
12
12 dividido em 18 lições. Esperamos que goste da sua
12
12 apresentação!
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12 Como vai ser feita a
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avaliação?
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12 Como este é o segundo módulo você vai resolver o
12
12 Teste de Preparação. Este Teste corresponde a
12
12 uma auto-avaliação. Por isso você corrige as
12
12 respostas com a ajuda da Sra. Madalena. Só depois de
12
12 resolver e corrigir essa auto-avaliação é que você
12
12 estará se está preparado para fazer o Teste de Fim de
12
12 Módulo com sucesso.
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12 Claro que a função principal do Teste de
12
12
12 Preparação, como o próprio nome diz, é
12
12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
12
12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
12
12
12
e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
12
12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
12
12 Teste de Preparação sem dificuldade,
12
12
12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
12
12
12
de Módulo com sucesso!
12
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II Biologia- Módulo 2
Introdução





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Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
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12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
esquecer de nada! 12
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12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
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12
12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
12
atenção. Quem faz o controlo da aprendizagem é você mesmo. 12
12
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127 III
Biologia - Módulo 2
Introdução


12

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12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


12

12 pedir para fazer alguns Exercícios - pegue no


12

12

seu lápis e borracha e mãos à obra!


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12 A Chave de Correcção encontra-se
12
12 logo de seguida, para lhe dar acesso
12
12 fácil à correcção das questões.
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12
Ao longo das lições, vai reparar que lhe
12
12
vamos pedir que faça algumas
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12 Actividades. Estas actividades servem
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12 para praticar conceitos aprendidos.
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12 Conceitos importantes, definições, conclusões,
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12 isto é, informações importantes no seu estudo e
12
12
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12
nas quais se vai basear a sua avaliação, são
12 apresentadas desta forma, também com a ajuda
12
12 da Sra. Madalena!
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12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
12
12
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você vai precisar de Tomar nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
12
12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
12
12 para essa necessidade.
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12
IV Biologia- Módulo 2
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer Revisões da
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12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
12


presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
12
Aprendizagem foi criado especialmente 12
12
para si, para o apoiar no seu estudo 12
12
através do Ensino à Distância. 12
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12
12
No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
12
estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
12
trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
12
Esperamos que este Módulo 2 de Biologia seja 12
12
interessante para si! Se achar o seu estudo 12
12
aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
12
estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 2
Introdução


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Biologia- Módulo 2
Lição 1 - Morfologia das Plantas





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Morfologia das Plantas


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1 123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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12
Indicar a constituição de uma planta com flor. 12
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Material necessário para completar a lição: 12
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12
Uma planta completa (Feijoeiro) 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
12
45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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No Módulo anterior você aprendeu as características das plantas e assim, 12
12
tornou-se possível identificá-las e distribuí-las em 3 grupos: musgos, fetos 12
12
e plantas sem flor, conhecidas por espermatófitas. Agora, nesta lição, você 12
12
vai aprofundar os seus conhecimentos em relação as plantas 12
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espermatófitas. 12
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Morfologia das Plantas 12
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Como se deve lembrar, do conhecimento adquirido na 8ª classe, as plantas 12
sendo seres vivos, estão organizadas em diferentes níveis de
12
12
12
complexidade.Apresentam células, as quais formam tecidos, os tecidos 12
12
12
formam órgãos, cada um com determinadas funções, e estes constituem 12
um organismo, neste caso, a planta. Observe a figura 1, onde estão 12
12
12
representados os níveis de complexidade da constituição da planta. 12
12
12
1 1
Biologia - Módulo 2
Lição 1 - Morfologia das Plantas


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12 Célula
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12 Tecido
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12 Órgão
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12 Sistema
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de Órgãos
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12 Organismo
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12 Fig. 1 - Níveis de complexidade da constituição da planta.
12
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12 Para melhor nos referirmos a esta complexidade da constituição da planta,
12
12 sugerimos-lhe que realize a actividade que lhe propomos.
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12 ACTIVIDADE
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12 1. Arranje um feijoeiro adulto e arranque-o do solo com cuidado,
12
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12 para não destruir a planta.
12
12
12
12
2. Procure que a planta esteja limpa, para melhor observar as partes
12 que a constituem.
12
12
12
12 3. Em seguida, observe e identifique no exemplar que você colheu,
12
12
12
as partes que a constituem.

2 Biologia- Módulo 2
Lição 1 - Morfologia das Plantas





12


12


Certamente que você identificou as seguintes
12
12
12
partes: 12
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Raiz: a que se encontra normalmente de 12
12
baixo da terra, com muitas ramificações, 12
12
com que prende a planta ao solo;
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12
Caule: a parte que suporta os restantes 12
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órgãos da planta que normalmente tem 12
12
posição erecta, mas, em algumas plantas tem
12
12
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12
a posição horizontal, isto é, deitado no solo,
12
12
e noutros casos até se encontra debaixo da 12
terra; 12
12
12
12
12
Folhas: as numerosas estruturas geralmente
12
12
em forma de lâminas de cor verde onde 12
12
ocorrem importantes processos 12
12
indispensáveis à vida da planta como por 12
12
exemplo a respiração e outros processos; 12
12
12
12
Flores: as estruturas, muitas vezes, 12
12
coloridas que podem não estar presentes, 12
12
pois surgem em determinadas épocas do ano. 12
12
Estas são as estruturas responsáveis pela 12
12
reprodução. 12
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É isso mesmo! Reconheceu que uma planta 12
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espermatófita é constituída por raiz, caule, folhas 12
12
e flores. 12
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3 3
Biologia - Módulo 2
Lição 1 - Morfologia das Plantas


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12
12
Na figura 2, você pode observar a imagem de um feijoeiro, que constitui o
12
12
exemplo de uma planta espermatófita, ou seja, uma planta com flor.
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12
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Flor
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12
12
12
12
12
12
12
12
12 Folha
Caule
12
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12
12
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12 Raiz
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12 Fig. 2 - Constituição de uma planta com flor.
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12 Cada órgão da planta (raiz, caule, folhas e flores) desempenha funções
12
12
12 específicas. Assim, a ausência de um ou outro órgão pode tornar
12
12
12
impossível a sobrevivência da planta, pois determinada função
12
12
indispensável à vida deixa de ser realizada pela planta.
12
12 No nosso dia-a-dia observamos as diversas plantas com flor que nos
12
12
12
12
rodeiam, de entre elas a mangueira, o cajueiro, o girassol, etc; Certamente
12
12
já observou que as partes constituíntes dessas plantas são comuns, mas, os
12 seus órgãos podem variar na forma, na consistência, na posição,
12
12 etc.,dependendo da sua localização, ou seja, do meio físico em que se
12
12 encontram, Por exemplo, a terra firme é o meio em que cresce e se
12
12
12 desenvolve o milho. Este meio distingue-se do meio em que vive o nenúfar,
12
12 que é na água; o aspecto da raiz da mandioqueira e da mafurreira são de
12
12
12
consistências diferentes; o tamanho do feijoeiro e do eucalipto são bem
12 diferentes, tal como a resistência de um coqueiro e do capim também
12
12 diferem.
12
12
12
12 Nas próximas lições deste presente módulo, iremos tratar com detalhes as
12
12 diferentes particularidades das plantas espermatófitas.
12
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4 Biologia- Módulo 2
Lição 1 - Morfologia das Plantas





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Para consolidar os seus 12
12
conhecimentos sobre as plantas 12
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espermatófitas, realize a actividade 12
12
que lhe propomos. 12
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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü a alínea em que estão indicadas as partes 12
12
constituíntes de uma planta espermatófita. 12
12
12
12
ü 12
a) Rizóides, caulóides, filóides e flor. 12
12
12
b) Raiz, caule e flor. 12
12
12
12
c) Raiz, caule, folha e flor.
12
12
d) Raiz, folha e flor. 12
12
12
12
12
12
12
12
2. A figura 1 representa uma planta espermatófita. Faça a legenda da
12
12
figura. 12
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12
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4
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12
3 12
12
12
2
12
12
12
12
12
1
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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5 5
Biologia - Módulo 2
Lição 1 - Morfologia das Plantas


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12
12

3. Quando você cuida das plantas, numa machamba por exemplo, você
12
12 tem todo o cuidado para não ferir a planta, isto é, sachar sem cortar o
12
12 caule, ou por exemplo, transportar sem destruir as raízes, etc.
12
12
12
12 Justifica a razão de tanto cuidado.
12
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12
12
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12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 CHAVE DE CORRECÇÃO
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12 1. c)
12
12
12
12
2.
12
12 1 – Raiz
12
12 2 – Folha
12
12
12
12 3 – Caule
12
12
12 4 – Flor
12
12
12 3. A destruição de um órgão da planta pode impossibilitar a vida da
12
12 mesma, uma vez que cada órgão realiza uma função indispensável
12
12 na planta.
12
12
12
12
12
Observação: O importante é mencionar o facto de cada órgão
12 desempenhar uma função específica.
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12 Acertou em todas as respostas?
12
12 Óptimo! Continue com o seu estudo na
12
12 lição seguinte. Caso contrário, leia a
12
12 lição mais uma vez e tente responder de
12
12
12 novo as questões colocadas.
12
12
12
6 Biologia- Módulo 2
Lição 2 - Classificação das Raízes





12


12


12

2 Classificação das Raízes


123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Classificar as raízes quanto à localização (situação) e à 12
12
12
12
consistência. 12
12
12
12
Material necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Diversas raízes 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
Como dissemos na lição anterior, as raízes das plantas diferem em vários 12
12
aspectos, tais como, por exemplo, a localização e a consistência. 12
12
Nesta lição você vai saber classificar as raízes quanto à localização e
12
12
12
consistência. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Classificação das raízes quanto à localização 12
12
12
12
12
12
O meio físico (ambiente) em que as raízes das plantas se situam é variável, 12
12
dependendo de cada espécie de planta. 12
12
12
12
Quando você fizer um passeio pelo campo, fique atento à localização das 12
12
raízes das plantas. Notará que muitas vezes as raízes das plantas não se 12
12
vêem. Para poder vê-las, é necessário arrancar a planta do solo. Isso 12
12
acontece porque a maior parte das raízes encontra-se debaixo da terra. Por 12
isso são designadas por raízes subterrâneas.
12
12
12
7 7
Biologia - Módulo 2
Lição 2 - Classificação das Raízes


12

12
12

A raiz do feijoeiro, por exemplo, é uma raiz subterrânea. Constituem outros


12
12 exemplos de raízes subterrâneas, as raízes de plantas como a mangueira,
12
12
12 laranjeira, eucalipto, da massaleira, etc.
12
12
12 Onde houver água doce, isto é, água dum rio, dum lago ou dum pântano,
12
12 poderá observar certas plantas aquáticas como, por exemplo, o nenúfar.
12
12
12 Você só poderá ver as raízes desta planta se ela for retirada da água. As
12
12
12
raízes dessa planta ficam mergulhadas na água. É por isso que se designam
12
12
por raízes aquáticas.
12
12
12 Procure observar com muita atenção as plantas ao longo do seu passeio.
12
12
12
Pode ser que ainda possa observar que algumas árvores, apresentam raízes
12
12
de outras plantas enroladas nelas, ou por vezes raízes de plantas coladas nas
12
12
paredes de casas ou muros. Essas raízes estão expostas ao ar livre.
12
12
12
12
Portanto, designam-se por raízes aéreas.
12
12
12
12
12
12
A figura 1 representa raízes em diferentes meios.
12
12
12
12
12
12
Subterrânea Aquática Aérea
12
12 Raiz
12
12 aérea
12
12
12
12 Raiz Raiz
12 subterânea aquática
12
12
12
12
12 Fig. 1 - Diferentes localizações das raízes
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 As raízes podem estar situadas debaixo da terra, na
12
12 água, ou no ar. São por isso designadas por
12
12 subterrâneas, aquáticas e aéreas, respectivamente.
12
12
12
12
12
12
12
12
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8 Biologia- Módulo 2
Lição 2 - Classificação das Raízes





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12


12
12
Classificação das raízes quanto à consistência 12
12
12
12
12
As raízes oferecem maior ou menor resistência, quando são sujeitas a uma 12
12
força, isto é, quando são pressionadas ou cortadas. Têm portanto 12
12
consistência diferente. 12
12
12
12
Plantas de grande porte, atingindo muitos metros de altura, são 12
12
naturalmente as mais resistentes, uma vez que estão mais sujeitas à acção 12
12
mecânica exterior como vento, chuva, etc., do que plantas muito pequenas 12
12
que são as mais frágeis. 12
12
12
12
Para comprovar isso, propomos que realize a actividade que se segue. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
Procure obter raízes das seguintes plantas: capim, cebola, feijoeiro,
12
12
tomateiro e a raiz de um arbusto como o algodoeiro, amoreira ou 12
12
hibisco. 12
12
12
12
Em seguida, pressione as raízes, tente esmagá-las com os dedos e
12
12
cortá-las com as suas unhas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O que observou? Certamente observou que 12
12
12
as raízes do capim, da cebola, do feijoeiro 12
12
e do tomateiro são moles e fáceis de 12
12
cortar com a unha, enquanto que as raízes 12
12
12
do arbusto, que pode ser do algodoeiro, 12
amoreira ou hibisco, não se partem 12
12
12
facilmente com a unha. Daí serem 12
consideradas duras e mais resistentes. 12
12
12
12
12
12
12
12
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9 9
Biologia - Módulo 2
Lição 2 - Classificação das Raízes


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12

12
12
12
12 Raízes moles, fáceis de destruir com a unha são
12
12 designadas por raízes herbáceas.
12
12 Raízes duras e resistentes, são designadas por raízes
12
12
12 lenhosas.
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Verifique até que ponto assimilou o que aprendeu, realizando a actividade
12
12 que a seguir lhe propomos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE
12
12
12
12 1. Faça corresponder com uma linha as alíneas da coluna A, em que se
12
12 indicam as diferentes classificações da raiz, quanto à localização
12
12 com as da coluna B, onde estão indicadas as características das
12
12 raízes.
12
12
12
12
12
12
12 Coluna A Coluna B
12
12
12 1. Encontra-se
12
12 A - Raiz subterrânea. mergulhada na água.
12
12
12
12 2. Encontra-se exposta
12 B - Raiz aquática.
12
12
no ar.
12
12
12 3. Encontra-se debaixo
12
12 C - Raiz aérea. da terra.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
10 Biologia- Módulo 2
Lição 2 - Classificação das Raízes





12


12


2. Completa o texto sobre a classificação da raiz quanto à consistência, 12
12
12
usando as seguintes palavras-chave: 12
12
12
12
lenhosas destruir resistentes herbáceas 12
12
12
12
12
12
12
12
As raízes são classificadas como a) _________________ quando 12
12
são moles e se podem b) __________________ sem grandes
12
12
12
12
dificuldades. Quando são duras e c) ______________________, 12
12
12
12
são designadas por d) ____________________ .
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü as alíneas em que se indicam afirmações
12
12
correctas sobre a situação e consistência de algumas raízes.
12
12
12
12
ü 12
a) A raiz de algumas trepadeiras é aérea e herbácea. 12
12
12
b) A raiz do feijoeiro é aérea e lenhosa. 12
12
12
12
c) A raiz do milho é aérea e lenhosa. 12
12
d) A raiz do feijoeiro é subterrânea e herbácea. 12
12
12
12
e) A raiz do nenúfar é aquática e herbácea. 12
12
12
12
12
4. Relacione a consistência da raiz do pinheiro com o tamanho da 12
planta. 12
12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare as suas respostas com as que 12
apresentamos na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
11 11
Biologia - Módulo 2
Lição 2 - Classificação das Raízes


12

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12

12
12
12
12 CHAVE DE CORRECÇÃO
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12 1.
12
12 A - 3; B - 1; C - 2
12
12 2.
12
12 a) herbáceas; b) destruir; c) resistentes; d) lenhosas
12
12
12
12 3.
12
12 a); d); e)
12
12
12
12
12
12
4. A raiz do pinheiro é lenhosa uma vez que o pinheiro é uma planta
12
12
enorme, e para fixa-la ao solo, a raiz precisa de ser muito forte e
12
12
resistente.
12
12
12
12 Observação: Qualquer resposta que mencione o facto de a planta ser
12
12 grande e possuir raiz lenhosa está correcta.
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Então, acertou em todas as respostas? Parabéns.
12 Se não acertou em todas as respostas, faça uma
12
12 nova leitura da lição ou então procure estudar
12
12
12
com um colega. Duas cabeças são sempre
12
12
melhores que uma e, aí vocês explicam-se os
12 aspectos que um não consiga entender. Não
12
12 desanime!
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Biologia- Módulo 2
Lição 3 - Classificação das Raízes





12


12


12

3 Classificação das Raizes


123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Classificar as raízes quanto à forma, posição e origem. 12
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Material necessário para completar a lição: 12
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Diversas raízes, incluíndo as da mandioqueira ou batata 12
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doce, da cenoura, do milho e do feijoeiro 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Caro aluno, Já teve a ocasião de observar que as raízes apresentam 12
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aspectos muito diferentes, no que diz respeito à sua localização e à sua 12
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consistência. 12
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A grande diversidade de raízes é o motivo de agrupá-las de acordo com 12
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as suas características, ou seja, de classificá-las. 12
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Como se deve lembrar dos seus estudos da 8ª classe, o agrupamento dos
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seres vivos ou das suas partes constituintes facilita o seu estudo, pois 12
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mostra facilmente as semelhanças existentes entre eles. Outra grande 12
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vantagem da classificação é permitir uma melhor comunicação entre os 12
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cientistas de todo o mundo, pois estabalece regras universais para o 12
agrupamento. 12
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Nesta lição você vai já saber classificar raízes quanto à forma, posição e 12
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origem. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 3 - Classificação das Raízes


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12 Classificação das raízes


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Para classificar as raízes toma-se como base o uso de uma chave
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dicotómica.
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Uma chave dicotómica é uma tabela ou um quadro
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com um conjunto de características dos seres vivos,
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que orienta à classificação dos mesmos.
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12 O termo dicotómico tem sua origem em “di” que significa dois, para
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12 apresentar características opostas, duas a duas, em cada grupo de seres.
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A tabela abaixo representa um extracto de uma chave dicotómica.
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12 Raiz pouco espessa ______________ segue para 1
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0
12 Raiz muito espessa ______________ segue para 2
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12 Com uma raiz principal ____________ Raiz aprumada
12 1
12
12 Com um feixe de raízes ____________ Raiz fasciculada
12
12
12 Com uma raiz principal ____________ Raiz aprumada tuberculosa
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12
2 
Com um feixe de raízes ____________ Raiz fasciculada tuberculosa
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12 Para você se familiarizar com o uso de
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12 uma chave dicotómica para classificar
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12 as raízes, propomos-lhe que realize a
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12 seguinte actividade.
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Lição 3 - Classificação das Raízes





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ACTIVIDADE 12
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Pretende-se classificar as diferentes raízes sugeridas no material para
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completar esta lição, usando uma chave dicotómica.
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1. Junte as raízes recomendadas, conforme ilustra a figura que segue. 12
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A B C D 12
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Fig. 1 - As diversas formas que a raiz pode apresentar. 12
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2. Observe as raízes uma a uma e, siga as instruções dadas no extracto
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da chave dicotómica que, com base nas diferenças e semelhanças na
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sua forma poderemos classificá-las. 12
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Considere, primeiro os aspectos apresentados no ponto “0”. 12
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Com base na característica observada, passe para “1” ou “2”. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 3 - Classificação das Raízes


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12 Deste modo terá a classificação pretendida.
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12 Raiz pouco espessa ______________ segue para 1
12 0
12 Raiz muito espessa ______________ segue para 2
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12 Com uma raiz principal ____________ Raiz aprumada
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1
12 Com um feixe de raízes ____________ Raiz fasciculada
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12 Com uma raiz principal ____________ Raiz aprumada tuberculosa
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2 
12 Com um feixe de raízes ____________ Raiz fasciculada tuberculosa
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12 Compare a sua classificação com a que lhe
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12 apresentamos na Chave de Correcção.
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12 CHAVE DE CORRECÇÃO
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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12 Com base na chave dicotómica temos:
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12 Raiz A:
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12 Das características apresentadas em “0”, notamos que a raiz A é
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12 pouco espessa, daí que passamos para o ponto “1”, conforme a
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12 indicação. Das duas características em “1”, constata-se que tem
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12 raiz principal, pelo que classificamos a raiz A como raiz
12 aprumada.
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Lição 3 - Classificação das Raízes





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Raiz B: 12
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Das características do ponto “0”, a raiz B é pouco espessa, daí 12
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que passamos para o ponto “1”. Porém não apresenta raiz 12
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principal, isto é, tem um feixe de raizes. Logo classificámo-la
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de raiz fasciculada.
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Raiz C: 12
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Como pode notar a raiz C é muito espessa, pelo qual 12
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passamos ao ponto “2” da chave dicotómica, onde das duas 12
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características expressas ela tem uma raiz principal. Assim 12
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sendo a raiz C é classificada como raiz aprumada 12
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tuberculosa. 12
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Raiz D: 12
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Tal como a raiz C, a raiz D é muito espessa, daí que pela 12
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instrução da chave dicotómica, passamos ao ponto “2”, onde 12
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das duas características indicadas nota-se que não tem raiz 12
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principal. Assim sendo a raiz D é classificada como raiz 12
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fasciculada tuberculosa. 12
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Sendo assim, temos o seguinte resultado da classificação das 12
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raizes: 12
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Raiz A - Raiz aprumada 12
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Raiz B - Raiz fasciculada 12
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Raiz C - Raiz aprumada tuberculosa 12
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Raiz D - Raiz fasciculada tuberculosa 12
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Em resumo: 12
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Algumas raízes com o aspecto semelhante ao da raiz A, apresentam uma 12
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parte central bem desenvolvida, mais forte e grossa, donde partem 12
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outras raízes menos desenvolvidas. Este tipo de raiz é aprumada. 12
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São exemplos da raiz aprumada a raiz da roseira, do feijoeiro e da 12
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acácia. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 3 - Classificação das Raízes


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Noutras plantas com raízes como em B, encontramos um feixe de


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12 raízes finas e todas iguais. Nesta raiz não se distingue uma parte
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12 principal. Este tipo de raiz é fasciculada.
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12 É exemplo da raiz fasciculada, a raiz do milho.
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12 Existem raízes volumosas, pelo facto de acumularem substâncias
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12 de reserva. Isso aumenta o tamanho da raiz. Tais raízes dizem-se
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12 tuberculosas. Quando a raiz tuberculosa apresenta uma raiz
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12 principal volumosa e outras menos desenvolvidas como em C,
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12 chama-se de raiz aprumada tuberculosa.
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12 Exemplos deste tipo de raízes são as da cenoura, do nabo e da
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12 beterraba.
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12 Quando todas as raízes contêm substâncias de reserva, como em D,
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12 a raiz designa-se por fasciculada tuberculosa.
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12 Como exemplos encontramos a raiz da mandioqueira e a da batata
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12 doce.
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

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12 Observe a figura que segue, em que estão representadas as diferentes
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12 formas de raizes.
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12 Aprumada Aprumada Fasciculada Fasciculada
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12 tuberculosa tuberculosa
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12 Fig.2 – Diferentes formas de raízes
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Lição 3 - Classificação das Raízes





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Classificaçãoa da raiz quanto à posição 12
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Como você pode observar na figura 3, a posição da raiz em relação ao caule 12
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é diferente nas diversas plantas. 12
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Raiz lateral
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Raiz terminal 12
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Fig. 3 - Posição da raiz em relação ao caule. 12
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Assim sendo, quanto à posição, as raízes classificam-se em raízes 12
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terminais e laterais. 12
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São terminais as raizes que se localizam no 12
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prolongamento do caule, como por exemplo a raiz 12
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do feijoeiro. 12
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São laterais as raizes que estão dispostas à volta do 12
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caule, como por exemplo, a raiz do milho.
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Lição 3 - Classificação das Raízes





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Classificação da raiz quanto à origem 12
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As raízes das plantas têm duas possíveis origens: do embrião da semente ou
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do caule. Assim, dependendo da sua origem, as raízes classificam-se em 12
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raízes normais e adventícias. 12
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Observe a figura que se segue.
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A - Raiz normal B - Raiz adventicia 12
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Fig. 4 - Diferentes origens das raízes. 12
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Como pode observar na figura, um dos constituintes da semente é o 12
12
embrião, que é a futura planta. No embrião existe uma estrutura cuja função 12
12
é originar a raiz da nova planta. Assim, se a raiz tiver origem do 12
12
desenvolvimento do embrião chama-se raiz normal. 12
12
12
12
Quando as raízes nascem a partir do caule, portanto, não são originadas pelo 12
12
embrião e se desenvolvem em posição anormal, isto é, não estão 12
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localizadas na extremidade do caule, mas à volta e ao longo dele chamam-se 12
raízes adventícias. 12
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Verifique os seus conhecimentos, realizando a 12
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actividade que lhe propomos em seguida. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 3 - Classificação das Raízes





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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü a alínea que define correctamente o conceito de 12
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raiz aprumada tuberculosa. 12
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ü 12
12
a) Apresenta uma raiz principal pouco espessa, 12
12
de onde partem raízes secundárias. 12
12
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12
b) Apresenta um feixe de raízes espessas e 12
12
idênticas. 12
12
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c) Apresenta um feixe de raízes delgadas e 12
12
idênticas. 12
12
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12
d) Apresenta uma raiz principal espessa, de onde
12
12
partem raízes secundárias. 12
12
12
12
2. Assinale com A, as alíneas que apresentam raízes adventícias e com 12
12
N, as que apresentam raízes normais. 12
12
A/N 12
12
a) Acácia 12
12
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12
b) Feijoeiro 12
12
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c) Relva 12
12
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d) Filodendro ou a maioria das trepadeiras. 12
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3. Complete o texto que se segue sobre a posição das raízes, usando as 12
12
12
seguintes palavras chave: 12
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12
prolongamento; laterais; caule; terminal; posição 12
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De acordo com a a) __________________ em relação ao caule, 12
12
12
a raiz pode ser classificada em b) _______________ quando se 12
12
12
localiza no c) _______________ do caule. São d) __________ 12
12
12
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quando estão dispostas à volta do e) ________________. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 3 - Classificação das Raízes





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4. Quando cortamos um ramo de mandioqueira e colocamo-lo na terra, 12
12
em alguns dias aparecem raízes nesse ramo. Como classifica essa 12
raiz quanto à origem?
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Bom trabalho caro aluno, agora compare as suas 12
12
respostas com as da Chave de Correcção que se segue. 12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
1. d)
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2. A – c); d) 12
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N – a); b) 12
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12
3. a) posição, b) terminal, c) prolongamento, d) laterais, e) caule 12
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4. Raiz adventícia. Cresce à volta do caule e não foi originada a partir 12
12
12
do desenvolvimento do embrião. 12
12
12
Observação: Está certa a resposta que diz que é adventícia e que não 12
12
tem origem normal, ou seja, que não se desenvolve a partir do 12
12
12
embrião. 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
Se acertou em todas as respostas, parabéns 12
12
12
caro aluno. Se não acertou em todas as 12
12
respostas, faça uma revisão da matéria dada 12
12
desta lição e propomos que exercite a 12
12
classificação das raízes usando a chave 12
12
dicotómica. Não desanime. 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





12


12


4 Morfologia e Funções Gerais 12
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12
12
12
12
12
12
da Raiz
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de:
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12
12
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Identificar as estruturas externas da raiz. 12
12
Indicar as funções das partes que constituem a raiz. 12
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Comprovar que a raiz é responsável pela nutrição da 12
12
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planta.
12
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Material necessário para completar a lição: 12
12
12
12
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Uma raiz do feijoeiro 12
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3 frascos, fita adesiva, caneta, algodão, feijões, água, 12
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fertilizante, pedras 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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50 minutos 12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Em lições anteriores deste módulo foi referido que cada órgão da planta 12
12
desempenha funções específicas em proveito da planta no seu todo. 12
12
12
Nesta lição você vai saber como é que a raiz está estruturada externamente
12
12
12
e, conhecerá a função de cada uma das partes que a constituem, bem como, 12
12
12
as funções gerais deste órgão da planta. 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz


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Esperamos que você consiga assimilar esta matéria com facilidade, aliás,
12
12
o mundo das plantas com certeza constitui o seu dia-a-dia de tal modo que
12
12 muitos aspectos julgamos serem já de seu conhecimento.
12
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12
12 Estrutura externa da raiz
12
12
12
12
12 Como já aprendeu nas lições anteriores, a raiz é a estrutura da planta que,
12
12 geralmente, se encontra debaixo da terra, embora em alguns casos tenha
12
12 outra localização (aérea ou aquática).
12
12
12
12 Certamente que já experimentou arrancar uma planta da terra. Terá notado
12
12 que ela oferece uma certa resistência ao acto e, chega-se até a tirá-la
12
12 ficando evidente que parte da raiz permanece na terra. A resistência ao
12
12 arranque prova que a raiz é a estrutura que fixa a planta ao solo.
12
12
12
12 A raiz é uma estrutura complexa e nela existe uma região específica
12
12 responsável pela fixação da planta ao solo. Vamos, em seguida, identificar
12
12 quais as diferentes partes que a compõe, de modo que possamos
12
12 reconhecer a parte que é responsável pela fixação da planta ao solo. Para
12
12
12 isso recomendamos que realize a seguinte actividade.
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12 ACTIVIDADE
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12 1. Colha uma raiz, que pode ser, por exemplo, a do feijoeiro.
12
12
12
12
12
12
2. Observe na raiz que você colheu, as partes que a constituem.
12 Compare-a com a raiz representada na figura 1, no que se refere às
12
12
12
12
estruturas constituíntes.
12
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12
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12
12
12
12 Fig. 1 - Aspecto externo da raiz do feijoeiro.

24 Biologia- Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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12


Então, que partes você identificou? 12
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12
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12
12
12
Certamente que logo a princípio não lhe 12
12
foi fácil identificar todas as partes; não se 12
12
preocupe que depois da nossa orientação 12
12
você será capaz de identificá-las. 12
12
12
12
12
12
12
12
Em termos de estrutura externa da raiz distinguem-se cinco (5) partes 12
12
principais, que são: 12
12
12
12
12
12
A raiz principal, que é a zona mais desenvolvida da raiz, donde 12
12
partem outras numerosas raízes mais finas. Estas, são as raízes 12
12
secundárias, que constituem a zona de ramificação. 12
12
12
12
Na extremidade inferior da raiz existe uma estrutura cónica, isto 12
12
é, pontiaguda, chamada coifa. 12
12
12
12
Acima da coifa, há uma zona curta e lisa, chamada zona de 12
12
crescimento ou alongamento. 12
12
12
12
A seguir à zona de crescimento encontram-se pêlos, chamados 12
12
pêlos absorventes ou radiculares, que constituem a zona 12
12
pilosa ou zona de absorção. 12
12
12
12
A região de transição entre a raiz e o caule chama-se colo. 12
12
12
12
Observe as partes constituíntes da raiz na figura 2 e confira com a 12
12
12
descrição dada anteriormente. 12
12
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12
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Coifa
Raizes secundárias 12
12
Raiz
12
principal Zona de ramificação
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Zona pilosa 12
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Zona de crescimento 12
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Coifa
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12
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Fig. 2 - Partes constituíntes de uma raiz. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz


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12
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12 Muito bem, caro aluno,
12
12 identificadas as partes que compõe
12
12 a raiz, vejamos, em seguida a função
12
12 de cada uma delas.
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12 Função das partes constituíntes da raiz
12
12
12
12
12 Como já foi dito, cada estrutura que compõe a raiz tem funções específicas
12
12 na planta. A seguir vamos descrever as funções de algumas das partes
12
12
12
constituintes da raiz.
12
12
12
12 Coifa
12
12
12
12 A coifa é uma estrutura constituída por camadas de células que são
12
12 continuamente produzidas. As suas camadas mais externas sofrem
12
12 sucessivo desgaste como resultado do atrito que têm com as
12
12 partículas do solo, sendo assim substituídas pelas camadas
12
12 interiores.
12
12
12
12 A coifa é uma estrutura pontiaguda e dura e, tem a função de
12
12 proteger a extremidade inferior da raiz, podendo assim perfurar
12
12 e penetrar no solo sem danificá-la, quando do seu crescimento.
12
12
12
12
12
12
Zona de alongamento
12
12
12 A zona de alongamento ou de crescimento é a zona por onde a raiz
12
12 cresce, aumentando o seu comprimento. Neste local existem
12
12 células em divisão e, por consequência, a sua multiplicação faz com
12
12
12
que a raiz aumente o seu comprimento.
12
12
12
12
12 Pêlos absorventes
12
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12 Os pêlos absorventes absorvem a água e os sais minerais nela
12
12 dissolvidos. Esta solução serve para nutrir a planta, permitindo a
12
12 sua sobrevivência.
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12
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26 Biologia- Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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12


Raizes secundárias 12
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As raízes secundárias são as estruturas que ajudam a planta a fixar-se 12
12
no solo. 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, a experiência que a seguir vamos 12
12
descrever permite provar que a raiz cresce e, 12
12
identificar a zona em que ocorre o seu 12
12
crescimento. Dada a precisão de procedimentos 12
12
que a experiência requer, vamo-nos limitar a
12
12
12
12
descreve-la, podendo você ficar com a ideia
12
12
geral do procedimento. Se poder experimentar, 12
12
faça-o, não hesite! 12
12
12
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12
12
12
12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
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Título: Prova de crescimento da raiz e identificação da 12
12
zona onde ela ocorre 12
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Material 12
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Algodão 12
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Sementes (feijões) 12
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Marcador 12
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Montagem e Realização 12
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Parte I 12
12
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12
1. Coloque cerca de 5 feijões em algodão húmido. 12
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2. Deixe-o nessas condições em cerca de cinco (5) dias e, observe. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz


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12 Com certeza que findos os cerca de
12
12 5 dias, observou que começa a
12
12
12
desenvolver-se uma nova planta, a
12
12
partir da semente.
12
12
12
12
12
12 3. Marque na raiz com um marcador (quando esta atingir cerca de
12
12 2 cm de comprimento), 10 (dez) intervalos de 1 mm cada,
12
12
12 começando a contar a partir da sua extremidade livre, para
12
12
12
cima. Observe a figura abaixo.
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12
12
12
12
12 0

12
12
12
5

12
12
9

12
12
12 Parte II
12
12
12
12
1. Deixe as mesmas sementes novamente em algodão humedecido e
12
12 deixe que a planta continue a desenvolver-se.
12
12
12
12 2. Ao fim de 3 dias observe de novo a raiz, concentrando a sua
12
12 atenção ao comprimento total e às distâncias entre as marcações
12
12 feitas. Veja a figura a seguir.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
1
2

12
1
2 3

12
3 4
4
5 5

12
6 6
7

12
8
9

12
7

12
12 8

12
12
12
9

12
12
12
12
12
12
12
12
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28 Biologia- Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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12


12
12
Decerto notou que a raiz se alongou, sendo 12
12
12
maior espaço notável entre os pontos marcados.
12
12
Podemos com base na experiência concluir que a 12
12
raiz de uma planta cresce com o tempo. E, o seu
12
12
12
12
crescimento ocorre fundamentalmente nas
12
12
extremidades, que têm a designação de zona de 12
alongamento ou crescimento. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Funções gerais da raiz 12
12
12
12
12
12
A raiz é um dos principais órgãos duma planta. Ela é responsável pela:
12
12
12
12
fixar a planta ao solo; 12
12
12
12
absorção de água e sais minerais que serão utilizados por todas as 12
12
células do corpo da planta. 12
12
12
12
12
12
Há, no entanto, raízes capazes de armazenar substâncias. Neste caso 12
12
podemos dizer que uma terceira função da raiz é: 12
12
12
12
12
acumulação das substâncias de reserva. 12
12
12
12
12
12
Para comprovar que a raiz é responsável pela nutrição da planta, realize uma 12
12
outra experiência, cujo procedimento apresentamos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
12
12
Material 12
12
12
12
3 frascos de boca larga. 12
12
12
12
3 plantas (feijoeiros).
12
12
Água destilada. 12
12
12
12
Pedras 12
12
Água destilada com fertilizante. 12
12
12
12
Fita adesiva e caneta. 12
12
12
12
12
12
Montagem e Realização 12
12
12
12
1. Marque os 3 frascos com as letras A, B e C, respectivamente, 12
12
numa fita adesiva. 12
12
12
12
2. Introduza uma planta em cada um dos frascos. 12
12
12
12
3. Ao frasco A, adicione água destilada; no frasco B, introduza 12
12
pedras e no frasco C, adicione água destilada com fertilizante. 12
12
12
4. Deixe passar cerca de duas (2) semanas. 12
12
12
12
12
Ao longo deste período, vá controlando os frascos. Se for necessário, 12
12
acrescente água nos frascos A e C para manter o nível inicial. Ao fim das 12
12
duas semenas, observe os resultados e anote-os. Veja a figura. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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Montagem A Montagem B Montagem C
12
12
12
Início
12
12
12
Água
da
12
destilada
experiência
12
Água Sais com
destilada minerais fertilizantes
12
12
12
12
12
Observação 12
12
12
ao fim
de 30 dias
12
12
(Regista) (Regista) (Regista) 12
12
12
Conclusão
(Regista) (Regista) (Regista)
12
12
12
12
12
12
12
12
Alguma observação que lhe surpreenda? É tudo 12
12
lógico não é? Apenas a planta do frasco C
12
12
12
12
desenvolveu-se normalmente.
12
12
Assim podemos concluir que a raiz absorve a 12
12
água e sais minerais permitindo a nutrição da
12
12
12
12
planta.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Verifique os seus conhecimentos, realizando 12
12
a actividade que a seguir lhe propomos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Faça a legenda da raiz representada na figura que se segue. 12
12
12
12
5
12
12
12
12
12
12
4 12
12
12
12
A 12
12
3
B 12
12
2
C 12
12
12
12
1
12
12
12
12
12
12
2. Faça corresponder com uma linha , as estruturas indicadas na 12
12
12
12
coluna A com as respectivas funções, mencionadas na coluna B.
12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
1. Zona por onde a raiz 12
12
a) Coifa 12
absorve agua e sais 12
12
Minerais. 12
12
12
2. Zona qu ajuda a planta a 12
12
12
b) Zona de crescimento. fixar-se no solo. 12
12
12
12
3. Estrutura que protege a 12
c) Zona pilosa. extremidade da 12
12
12
Raiz. 12
12
12
12
d) Zona de ramificação. 4. Zona por onde a raiz 12
cresce 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





12


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3. Assinale com um ü as alíneas que representam as funções gerais da 12
12
12
raiz. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Acumulação de substâncias de reserva. 12
12
12
12
b) Transporte de nutrientes. 12
12
c) Absorção de água e sais minerais. 12
12
12
12
d) Suporte da planta. 12
12
e) Fixação da planta ao solo.
12
12
12
12
12
12
4. Porque razão o crescimento da raiz em comprimento verifica-se 12
12
apenas numa determinada zona próxima da coifa? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as 12
12
propostas na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
1. 12
12
12
A – Zona de ramificação 1 – Coifa 12
12
12
B – Zona pilosa 2 – Pêlos absorventes 12
12
C – Zona de crescimento 3 – Raiz principal 12
12
12
12
4 – Raízes secundárias 12
12
12
5 – Colo 12
12
12
33 33
Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





12


12


2. a) – 3; b) – 4; c) – 1; d) – 2 12
12
12
12
12
3. a); c); e) 12
12
12
12
4. Na zona de alongamento ou crescimento, existem células em 12
12
divisão, da qual resulta a multiplicação de células e o crescimento 12
12
da raiz. 12
12
12
12
Observação: A resposta estará certa se tiver focado o facto de 12
12
existência de células que multiplicando-se promovem o 12
12
12
12
crescimento da raiz.
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno! Acertou nas respostas? 12
12
Parabéns. Caso não tenha acertado em 12
12
todas as respostas, leia a lição mais 12
12
uma vez e tente de novo.
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
Chegado a este ponto, caro aluno, 12
sugerimos que faça uma revisão das quatro 12
12
lições estudadas, resolvendo os exercícios 12
12
12
que se seguem, cujas soluções encontrará 12
12
no final do módulo. 12
12
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34 34
Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





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12
EXERCÍCIOS - 1 12
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12
12
12
1. Diga o que são plantas espermatófitas. 12
12
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________________________________________________________ 12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
2. Coloque nos espaços dados, o nome do órgão da planta responsável 12
12
por cada uma das características indicadas nas alíneas. 12
12
12
12
a) Encontra-se normalmente debaixo da terra, onde se ramifica e 12
12
desempenha a função de fixar a planta ao solo. 12
12
12
12
_______________________________________________ 12
12
b) A parte da planta que suporta os restantes órgãos. 12
12
12
12
_______________________________________________ 12
12
12
12
c) Estruturas de cor variada, dependendo da espécie de planta, 12
12
que aparecem em determinadas épocas do ano, com função 12
12
reprodutora. 12
12
12
_______________________________________________ 12
12
12
d) Numerosas estruturas de cor verde, geralmente em forma de 12
12
lâminas, com função respiratória. 12
12
12
12
_______________________________________________ 12
12
12
3. Geralmente as raízes encontram-se debaixo da terra. Dê exemplos de 12
plantas cujas raízes vivem em outros meios físicos e classifique-as 12
12
12
quanto a situação. 12
12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________
12
12
12
________________________________________________________ 12
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12
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12
35 35
Biologia - Módulo 2
Lição 4 - Morfologia e Funções Gerais da Raiz





12


12


12
12
4. Um grande grupo de estudantes colheu certas raízes para fazer o seu 12
estudo. Colheram as raízes seguintes: Do tomateiro, capim, nabo, 12
12
mafurreira e batata-doce. 12
12
12
12
Observaram as seguintes características: Todas elas excepto a da 12
12
mafurreira eram frágeis e fáceis de distruir. Na raiz do tomateiro, do 12
12
nabo e da mafurreira, havia uma raiz principal e outras secundárias, 12
12
mas que a do nabo era muito carnuda, tal como a da batata-doce, 12
12
apesar desta última apresentar um feixe de raízes, uma característica 12
12
comum a raiz do capim. A raiz do capim apresentava-se a volta do 12
12
caule, diferentemente das outras que se encontram no prolongamento 12
12
do caule. Constataram também que somente o tomateiro, a mafurreira
12
12
12
12
e o nabo tinham sido originados pelas respectivas sementes.
12
12
Feita a observação, construíram a seguinte tabela, que você vai 12
12
completar:
12
12
12
12
12
12
Raiz Forma Posição Origem Consistência Situação 12
12
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Tomateiro 12
12
12
12
Capim 12
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12
12
12
12
Nabo 12
12
12
12
Mafurreira 12
12
12
12
Batata-doce 12
12
12
12
12
12
12
12
5. 12
12
12
a) Faça o desenho e a legenda da raiz, indicando as 3 diferentes 12
12
zonas e as estruturas encontradas em cada zona. 12
12
12
b) Assinale com os algarismos 1,2,3 as estruturas responsáveis 12
12
12
pela fixação da planta ao solo, absorção de nutrientes e 12
protecção na perfuração do solo durante o crescimento, 12
12
12
respectivamente. 12
12
12
12
c) Indique as funções gerais da raiz. 12
12
12
36 36
Biologia - Módulo 2
Lição 5 - Anatomia da Raiz





12


12


12

5 Anatomia da Raiz
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Identificar as estruturas internas da raiz.
12
12
Localizar as partes constituíntes da raiz em corte 12
12
12
12
longitudinal e em corte transversal. 12
12
12
12
Material necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Mapas de anatomia da raiz (CAA) 12
12
Preparações microscópicas da raiz (CAA)
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Das aulas anteriores, você já conhece a estrutura externa da raiz, as suas 12
12
12
funções, bem como a função de cada uma das partes que a constitui. 12
12
12
12
Cada função está relacionada com as estruturas internas da raiz (anatomia).
12
12
12
12
Nesta lição você vai conhecer a estrutura interna da raiz, e na lição seguinte 12
12
conhecerá a função específica de cada uma dessas estruturas. 12
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12
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Biologia - Módulo 2
Lição 5 - Anatomia da Raiz


12

12
12

12 Estrutura interna da raiz


12
12
12
12
12 Para se fazer o estudo da estrutura interna da raiz, é necessário efectuar
12
12 cortes nela, em diferentes posições: o corte transversal, que é um corte
12
12 na posição horizontal, isto é, em diâmetro, na região mediana da raiz, e o
12
12 corte longitudinal, que se procede na posição vertical, isto é, no sentido
12
12 colo para a coifa. Observe na figura 1 os respectivos cortes.
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12
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A

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B

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12
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12 A
12 B C

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12
12
12
12
12
12
12
12
Fig.: 1 - Posição em que se efectua o corte transversal (A) e corte
12
12 longitudinal (B) e ambos (C).
12
12
12
12
12
12
A olho nu, não é possível reconhecer a estrutura interna da raiz de forma
12 detalhada. Para isso, cientistas fizeram a observação microscópica, isto é,
12
12 utilizando o microscópio, para obter a imagem ampliada das suas partes
12
12
12
constituíntes.
12
12
12
12
12 As imagens que se seguem mostram o aspecto interno da raiz, vista ao
12
12
12 microscópio.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
)
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12
12
12
12
12
12 Fig. 2 - Aspecto da raiz em corte transversal.
12
12
38 Biologia- Módulo 2
Lição 5 - Anatomia da Raiz





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12
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) 12
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12
12
12
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12
12
12
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12
Fig. 3 - Aspecto da raiz em corte longitudinal. 12
12
12
12
As células que constituem a raiz, formam tecidos, cuja disposição na raiz 12
12
passamos a descrever seguidamente. Do exterior da raiz para o interior, 12
12
encontramos as seguintes estruturas: 12
12
12
12
Em torno da raiz, encontra-se a epiderme, que é um tecido constituído por 12
12
uma camada de células, algumas delas com prolongamentos, chamados 12
12
pêlos absorventes. 12
12
12
12
Segue-se um conjunto de células, que constituem um tecido chamado 12
12
parênquima. A região do parênquima mais próxima da epiderme 12
12
denomina-se córtex e a mais interna a endoderme. 12
12
12
12
12
12
Na parte interior da raiz encontra-se o cilindro central, onde se 12
12
encontram vasos condutores de seiva: xilema e floema. O cilindro central 12
12
é definido por um tecido chamado periciclo. 12
12
12
12
Em corte transversal encontra-se próximo da coifa, na zona de crescimento 12
12
um tecido chamado meristema. 12
12
12
12
Epiderme
Vasos
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12
Pêlo absorvente condutores 12
12
Parênquima
12
Endoderme 12
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12
12
Córtex
Cilindro central 12
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a)
Vasos condutores
b)
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12
Meristema apical 12
12
Periciclo
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Coifa
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Fig. 4 - Estrutura interna da raiz em corte longitudinal a) e transversal b). 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 5 - Anatomia da Raiz


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12
12
12 Na estrutura interna da raiz, encontramos as
12
12 seguintes estruturas : epiderme com pêlos
12
12 absorventes; parênquima com córtex; endoderme
12
12 e cilindro central com os vasos condutores
12
12 (xilema e floema).
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12
12
12
12
12
12
12
12 Caro aluno, tal como dissemos, você não vai
12
12 poder ver a estrutura interna da raiz a olho nu.
12
12 Recomendamos-lhe que se dirija ao CAA pois,
12
12 lá você poderá encontrar mapas representando a
12
12 estrutura interna da raiz e poderá, igualmente,
12
12 fazer a observação microscópica da estrutura
12
12 interna da raiz.
12
12
12
12 Para você se inteirar do seu grau de assimilação
12
12 desta matéria, recomendamos-lhe que realize a
12
12 actividade que a seguir lhe propomos.
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12 ACTIVIDADE
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12 1. Faça a legenda da figura a).
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12
12
12
1
12
12 2
12
12
12
12 3 b)
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12
a)
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12
12
12
12 4
12
12
12
12 5
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40 Biologia- Módulo 2
Lição 5 - Anatomia da Raiz


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2. Identifique a figura em b).
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
Agora compare as suas respostas com as da
12
12
Chave de Correcção.
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12
12
12
12
12
12
12
12
12 CHAVE DE CORRECÇÃO
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12 1.
12
12
12
12
1 – Epiderme
12
12 2 – Pêlo absorvente
12
12
12
12
3 – Parênquima
12
12 4 – Periciclo
12
12
12 5 – Vasos condutores
12
12
12
12
12
2. Corte transversal da raiz.
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Acertou em todas as respostas, caro
12
12 aluno? Parabéns! Se falhou em mais que
12
12
12
duas das respostas, volte a estudar a sua
12 lição, principalmente a que está
12
12
12
relacionada com o que não acertou.
12 Depois, procure responder às questões
12
12
12 novamente, não desanime.
12
12
12
12
41 Biologia- Módulo 2
Lição 5 - Anatomia da Raiz


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12
12
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12
A Cólera
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12 A cólera é uma doença que provoca muita diarreia,
12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um
12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda
12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no
12
12
nosso País.
12
12
12
12
Como se manifesta?
12
12 O sinal mais importante da cólera é uma diarreia
12
12 onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta
12
12 diarreia é frequentemente acompanhada de dores de
12
12 estômago e vómitos.
12
12
12
12 Pode-se apanhar cólera se:
12
12
12
12
Ü Beber água contaminada.
12
12
Ü Comer alimentos contaminados pela água ou pelas
mãos sujas de doentes com cólera.
12
12 Ü Tiver contacto com moscas que podem transportar os
12
12 vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas
12
12 doentes.
12
12 Ü Utilizar latrinas mal-conservadas.
12
12 Ü Não cumprir com as regras de higiene pessoal.
12
12
12
12 Como evitar a cólera?
12
12
12
12 Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão.
12 Ü Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol.
12
12 Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento.
12
12 Ü Lavar as mãos depois de usar a latrina.
12
12
12
Ü Lavar os alimentos antes de os preparar.
12 Ü Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé.
12
12 Ü Lavar as mãos depois de pegar em lixo.
12
12 Ü Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias.
12 Ü Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com
12
12 lixívia ou javel.
12
12 Ü
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12
12
12
12
12
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12
12
12
42 Biologia- Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





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6 Funções das Partes que 12


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12
12
12
12
Compõem a Estrutura 12
12
12
12
12
12
12
Interna da Raiz
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Enumerar as funções das partes que compõem a raiz. 12
12
Descrever a estrutura dum pêlo absorvente. 12
12
12
12
Descrever o processo de absorção pelo pêlo 12
12
absorvente.
12
12
12
12
12
12
Material necessário para completar a lição: 12
12
Ovo 12
12
12
12
Conta-gotas 12
12
Frasco com diâmetro inferior ao diâmetro do ovo 12
12
12
12
Pinça 12
12
Água
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12
12
12
Solução de amido 12
12
12
Água de Iodo 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
60 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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43 43
Biologia - Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz


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12
12

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INTRODUÇÃO
12
12
12
12
Caro aluno, segundo aprendeu, na lição anterior, não é possível reconhecer
12
12
a estrutura interna da raiz de forma detalhada, olhando a raiz a olho nu;
12
12 deve-se para o efeito recorrer ao uso do microscópio.
12
12
12
12 Da observação microscópica dos cortes transversal e longitudinal da raiz,
12
12 foi identificada a estrutura interna da raiz.
12
12
12
12 Nesta lição, você conhecerá as funções dos constituíntes da estrutura
12
12 interna da raiz.
12
12
12
12
12
12
12
12 Função das partes que compõem a estrutura
12
12
12 interna da raiz
12
12
12
12
12 Como aprendeu na lição anterior, as estruturas internas da raiz são:
12
12 epiderme, parênquima formando o córtex e o endoderme, periciclo e vasos
12
12 condutores de seiva, nomeadamente o xilema e o floema.
12
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12
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12 Que função desempenha cada uma das
12
12
12
estruturas?
12
12
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12
12 A epiderme tem a função de protecção e revestimento da raiz.
12
12
12
12
12
Os pêlos absorventes absorvem água e sais minerais nela dissolvidos.
12
12
12 O parênquima é o local de síntese e armazenamento de substâncias.
12
12
12
12
12
O periciclo origina as raízes secundárias. O periciclo possui células que
12 se multiplicam activamente, perfuram o córtex e emergem para o exterior
12
12
12
em forma de raízes secundárias.
12
12
12
12
Os vasos condutores transportam a seiva bruta (água e sais minerais) e
12 seiva elaborada (solução com nutrientes) às diversas partes que compõe a
12
12
12
planta.

44 Biologia- Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





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12


O meristema apical é responsável pelo crescimento da raiz em 12
12
comprimento pois, forma novas células que irão constituir os tecidos da 12
12
12
raiz. 12
12
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12
12
A epiderme é o tecido de revestimento e 12
12
protecção da raiz ; o parênquima é o tecido de 12
12
síntese e armazenamento de substâncias; o 12
12
xilema e o floema são tecidos condutores e o 12
12
meristema é o tecido de formação.
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12
Conhecidas as funções dos constituintes da raiz,
12
12
vamos agora conhecer como ocorre o processo 12
12
de absorção da água e sais minerais pelos pêlos 12
12
absorventes para alimentar a planta. 12
12
Comecemos por descrever a estrutura do pêlo 12
12
absorvente. 12
12
12
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12
12
Estrutura de um pêlo absorvente 12
12
12
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12
12
Cada pêlo absorvente é um prolongamento de uma célula epidérmica, que 12
12
se expande no solo. 12
12
12
12
Sendo uma célula, o pêlo absorvente apresenta as seguintes estruturas: 12
12
parede celular, um grande vacúolo central, citoplasma e núcleo periférico 12
devido ao grande tamanho da célula, como pode observar na figura 1. 12
12
12
Parede 12
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celular 12
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Vacúolo 12
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Citoplasma 12
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Núcleo
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Membrana
celular 12
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Fig. 1- Estrutura do pêlo absorvente. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz


12

12
12

Pela sua estruturação, o pêlo absorvente, aumenta a superfície de contacto


12
12 entre a raiz e o solo. Isso possibilita uma melhor absorção da água e sais
12
12 minerais nela dissolvidos.
12
12
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12 A figura 2 mostra a disposição dos pêlos absorventes no solo.
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12 Fig. 2 - Disposição dos pêlos absorventes no solo.
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12 Processo de absorção pelo pêlo absorvente
12
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12
12
12 Os mecanismos envolvidos na absorção da água e sais minerais são:
12
12
12
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12 Difusão
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12
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12
Osmose
12
12 Transporte activo
12
12
12
12
12 Alguns destes processos você já os conhece das classes anteriores. Mas,
12
12
12
nunca é demais relembrarmo-nos deles antes de prosseguir.
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46 Biologia- Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





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12
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FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
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12
12
Agora veja se você se recorda desses conceitos que a seguir 12
12
apresentamos! 12
12
12
12
A difusão é um processo em que as moléculas se deslocam de locais 12
12
de maior concentração para os de menor concentração, até que se 12
12
estabeleça o equilibrio. 12
12
12
12
A osmose é a difusão da água através de membranas. Neste processo, 12
12
as moléculas de água deslocam-se dos locais de maior concentração 12
12
em solventes para os de menor concentração, ou seja, onde a água que 12
12
é o solvente está em maior quantidade e com pouco soluto, para os 12
12
locais onde a água se encontra em menor quantidade, mas, com muito 12
12
soluto, que podem ser, por exemplo, sais minerais. 12
12
12
12
O transporte activo é um tipo de transporte que ocorre em sentido 12
12
oposto ao da difusão. As moléculas deslocam-se de locais de menor 12
12
concentração para os de maior concentração. Este processo exige 12
12
gasto de energia biológica, que é sob a forma de ATP (Adenosina- 12
12
-Trifosfato), como estudou na 8ª classe.
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
Lembrou-se dos conceitos? Muito bem! 12
12
12
12
12
12
12
A ocorrência dos processos acima referidos é possível graças às 12
12
12
propriedades da membrana celular e da parede celular que constituem o 12
12
pêlo absorvente e, devido à diferença de concentração de sais no interior 12
12
e no exterior da planta (no solo), permitindo assim o movimento das 12
partículas de um para o outro meio.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como é que se comportam as membranas dos 12
12
12
pêlos absorventes? 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz


12

12
12

Diferentemente da parede celular, que é permeável a todas as


12
12 substâncias, a membrana celular do pêlo absorvente é caracterizada
12
12 por ser semi-permeável. Isto significa que é permeável só para
12
12
12
12
algumas substâncias e não para outras. Portanto, ela deixa passar a água,
12
12
contendo alguns sais (soluto).
12
12 A passagem da água através da membrana semi-permeável do pêlo
12
12
12
12
absorvente ocorre por osmose. Neste processo, a água com alguns sais
12
12
minerais desloca-se de regiões de menor concentração em solutos para
12
12
os de maior concentração em solutos.
12
12
12
12 Acontece que a quantidade de água no solo e da solução que constitui o
12
12
12 suco vacuolar do pêlo absorvente são diferentes. Sendo assim, a água com
12
12 alguns sais minerais desloca-se de regiões de menor concentração de
12
12
12
soluto para os de maior concentração, ou seja, dos locais em que a água se
12
12
encontra em maior concentração para onde ela se encontra em menor
12
12
concentração.
12
12
12
12
Como as concentrações da água no solo e da solução que constitui o suco
12
12
vacuolar do pêlo absorvente são diferentes, as moléculas de água
12
12
deslocam-se do solo para o interior, isto é, do lugar em que a sua
12
12
concentração é mais alta para onde é mais baixa.
12
12
12
12
Por osmose, também se deslocam substâncias de uma célula para outra no
12
12
parênquima, isto é, no córtex, das regiões mais periféricas para as mais
12 internas, até atingir os vasos condutores. A figura que se segue mostra o
12
12 percurso da água desde a sua entrada através dos pêlos absorventes até o
12
12
12 xilema.
12
12
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12
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12
12
12
12
12 Fig.: 3 - Percurso da água desde o solo até aos vasos condutores
12
12
12
12
48 Biologia- Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





12


12


O transporte de sais minerais dá-se por difusão e por transporte activo para 12
12
certos sais em concentração muito baixa no solo. Neste caso, o transporte 12
12
12
decorre independentemente da absorção radicular. 12
12
12
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12
12
12
A água e os sais minerais 12
12
atravessam a membrana do pêlo 12
12
absorvente por difusão, osmose e 12
12
transporte activo. 12
12
12
12
12
12
12
12
Podemos comparar o mecanismo da passagem de substâncias através da 12
12
membrana do pêlo absorvente por osmose com a experiência que lhe 12
12
propomos em seguida. Pela natureza do material que a experiência requer, 12
12
recomendamos que vá realiza-la no CAA. 12
12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Ovo 12
12
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Conta-gotas 12
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Frasco de boca larga com diâmetro inferior ao do ovo 12
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Pinça 12
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Água 12
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12
Solução de amido (fervida) 12
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Água de iodo 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





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Montagem e Realização 12
12
12
1. Parta um ovo em duas partes iguais. 12
12
12
12
2. Retire o conteúdo do ovo, de modo a deixar a casca vazia. 12
12
12
12
3. Separe a casca da membrana interna do ovo. Para isso, deve 12
12
rachar a casca e com ajuda de uma pinça, procure retirar os 12
12
fragmentos da casca até obter apenas a membrana do ovo, que 12
12
deve estar intacta, isto é, não deve estar rasgada. 12
12
12
12
4. Encha o frasco com solução de amido. 12
12
12
12
5. Coloque a membrana interna do ovo preparada sobre o frasco 12
12
como mostra a figura que se segue. 12
12
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Casca de ovo
12
12
12
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12
12
Solução de amido 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
6. Repare se a membrana do ovo ficou em contacto com a
12
solução de amido. 12
12
12
7. Deixe passar algum tempo e por fim deite algumas gotas de
12
12
12
12
água de iodo dentro da casca do ovo, e dentro do frasco
12
contendo a solução de amido. 12
12
12
12
8. Agora, observe o que acontece ao conteúdo dentro da 12
12
12
membrana da casca de ovo e observe também o que acontece
12
com a água de iodo no frasco que contém a solução de amido. 12
12
12
12
12
Poderá observar ou não a alteração na cor da solução de iodo 12
12
12
quando adicionado aos conteúdos usados na experiência. 12
12
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Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





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12


Avaliação 12
12
12
Preencha a tabela seguinte assinalando os resultados obtidos na 12
12
experiência com um (+) onde o resutado é positivo e com sinal (-) 12
12
onde este é negativo. 12
12
12
12
12
12
Mudança da cor da Manutenção da cor 12
12
solução do iodo para castanha da solução do 12
12
azul iodo 12
12
12
12
Conteúdo do 12
12
frasco 12
12
12
12
12
12
Conteúdo na 12
12
casca de ovo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Preencheu a tabela deste modo? 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Mudança da cor da Manutenção da cor 12
solução do iodo para castanha da solução 12
12
azul do iodo 12
12
12
12
12
Conteúdo do 12
12
- 12
frasco + 12
12
12
12
12
Conteúdo na - + 12
12
casca de ovo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





12


12


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12
12
Isso mesmo caro aluno! A água de iodo mudou 12
12
de cor para azul no frasco. Na membrana da 12
12
casca de ovo não houve alteração. Como a 12
12
membrana por osmose só deixou passar água, 12
12
a água de iodo mantém a sua cor devido à 12
12
ausência do amido, ao contrário do que se 12
12
verifica no frasco. Na presença do amido a 12
12
água do iodo torna-se azul. 12
12
12
12
12
12
12
12
Agora continue a lição, realizando a actividade que lhe propomos 12
12
para avaliar como está a aprender esta matéria. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Faça corresponder com uma linha as estruturas da raiz indicadas na 12
12
coluna A com as respectivas funções mencionadas na coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
a) Epiderme 1. Armazenamento de 12
12
substâncias. 12
12
12
12
b) Pêlos absorventes. 2. Crescimento da raiz 12
12
em comprimento. 12
12
12
3. Originar raízes 12
12
c) Parênquima 12
secundárias. 12
12
12
4. Revestimento e 12
12
d) Periciclo protecção. 12
12
12
5. Absorção de água e 12
12
12
e) Vasos condutores. sais minerais. 12
12
12
12
6. Transporte de seiva 12
f) Meristema apical. bruta e seiva 12
12
12
elaborada. 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





12


12


2. Assinale com um ü a alínea em que se indica o processo usado 12
12
12
pelos pêlos absorventes para absorver a água do solo. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Osmose 12
12
12
12
b) Transporte activo. 12
12
c) Difusão 12
12
12
12
12
12
3. Complete o texto que se segue sobre o mecanismo de absorção 12
12
radicular, preenchendo os espaços com as seguintes palavras-chave: 12
12
12
12
energia difusão menor pêlo absorvente vacuolar 12
12
12
12
água com sais dissolvidos transporte activo solo 12
12
12
12
A água no solo apresenta uma concentração a) ___________ em 12
12
12
12
relação ao suco b) ________________ do pêlo absorvente. Neste
12
12
caso a c) ________________ desloca-se do d) _______________ 12
12
12
12
para o interior do e)_____________ . Alguns sais minerais são 12
12
absorvidos por f)_______________ ou g) ________________ 12
12
12
12
sendo para isso necessário gasto de h) ______________. 12
12
12
12
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4. Explique porque razão a água que se encontra no solo se desloca 12
12
para o pêlo absorvente e deste pelo parênquina até os vasos 12
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condutores. 12
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Agora compare as suas respostas com as que são 12
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dadas na Chave de Correcção. 12
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53 53
Biologia - Módulo 2
Lição 6 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Raiz





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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1. a) - 4; b) - 5; c) - 1; d) - 3; e) - 6; f) - 2 12
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2. a) 12
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3. 12
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a) menor 12
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b) vacuolar 12
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c) água com sais dissolvidos 12
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d) solo 12
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e) pêlo absorvente 12
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f) difusão
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g) transporte activo 12
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h) energia
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12
4. O transporte de água é feito por osmose e, neste caso, a água que se
12
12
encontra no solo apresenta uma menor concentração em minerais do 12
12
que o suco vacuolar. No parênquina a concentração é superior a do 12
12
pêlo absorvente. Assim, a água vai-se deslocando progressivamente 12
12
até atingir os vasos condutores. 12
12
12
12
Observação: A resposta estará certa se mencionar o facto de a água 12
12
se deslocar dos locais onde existe menor concentração de 12
12
sais minerais para os de maior concentração. 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
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12
Parabéns, se acertou em todas as 12
12
12
respostas. Entretanto se não acertou em 12
todas as respostas, não desanime caro 12
12
12
aluno, reveja a lição e tente novamente. 12
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54 54
Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





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7 Adaptação da Raiz ao Meio


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Ambiente
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Indicar as adaptações das raízes ao meio ambiente 12
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Indicar a importância da raiz 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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No Módulo 1 você conheceu a utilidade das plantas e estudou ainda 12
12
algumas das características dos grupos das plantas. Concluiu que os órgãos 12
12
das plantas apresentam aspectos externos diferentes, mesmo pertencendo 12
12
ao mesmo grupo, isto é, certos órgãos apresentam modificações. Tais
12
12
12
modificações relacionam-se com o meio ambiente natural em que vivem. 12
12
12
O desenvolvimento de características adaptativas ocorrem num longo 12
12
processo, até que elas reúnam características favoráveis, ou seja,
12
12
12
adequadas, para sobreviverem em determinadas condições. 12
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Nesta lição você vai conhecer tanto as adaptações ambientais da raiz assim 12
como a importância que a raiz possui.
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Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente


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12 Adaptações ambientais da raiz


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12 Raízes de plantas como a cenoura e a mandioqueira têm a capacidade de
12
12 acumular água ou substâncias de reserva, sendo por isso chamadas
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12 carnudas, como a figura seguinte mostra.
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Fig. 1 - Raizes carnudas.
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Plantas que vivem em regiões secas podem acumular água nos diferentes
12
12
órgãos ou, as suas raízes crescem até grandes profundidades, onde podem
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recolher a água de que necessitam para se alimentar.
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12 0m
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12 50m
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100m
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12 Fig. 2 - Raizes longas e profundas
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56 Biologia- Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





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12


Algumas raízes possuem gavinhas, que são estruturas alongadas e finas que 12
12
se enrolam a outros corpos, permitindo a sua fixação aos suportes. 12
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Fig. 3 - Raízes com função de fixação. 12
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As plantas dos mangais (vegetação ao longo da costa, em que o solo é 12
12
alagado), possuem raízes aéreas. 12
12
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A função dessas raízes é a de captar o ar atmosférico, possibilitando a sua 12
12
respiração. 12
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Observe a figura 4. 12
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Fig. 4 - Raízes respiratorias. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente


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As raízes estão adaptadas para as seguintes funções:
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12 Acumulação de água ou substâncias de reserva;
12
12 Fixação ( suporte );
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12 Alongamento para alcançar água a grandes
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12 profundidades;
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Respiração.
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12 Agora continue a lição, estudando a importância
12
12 da raiz. Há varias importâncias tais como:
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12 Importância socio-económica
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12 Importância medicinal
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Importância ecológica
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12 Importância socio-económica da raiz
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12 Como deve ser do seu conhecimento, algumas raízes carnudas, como por
12
12 exemplo a cenoura, o nabo, a batata-doce, a mandioca, a beterraba e a
12
12 inhame, são utilizadas na alimentação humana.
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12 Importância medicinal da raiz
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12
12
12 Raízes de plantas silvestres que as designamos pelos nomes científicos
12
12
12
como por exemplo cariesa bispinosa, são usadas para baixar febre, curar
12 doenças estomacais e reumatismo. Ancylobolbrys para curar diarreia com
12
12
12
sangue, a Catharanthus roseus, conhecida por bejo de mulata é usada
12 como disparasitante, etc.
12
12
12
12 Sendo assim, a sociedade beneficia-se de alimentos que são produtos do
12
12
12
seu cultivo e têm a possibilidade de adquirir medicamentos caseiros.

58 Biologia- Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





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12


Importância ecológica da raiz 12
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A função ecológica diz respeito a relação existente entre os seres vivos de 12
12
uma região e o meio ambiente dessa mesma região. 12
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No meio em que a planta vive, as raízes das plantas podem influênciar o 12
12
meio de forma positiva ou negativa, ou seja, de forma benéfica ou 12
12
prejudicial. As raízes podem interferir física e/ou quimicamente com o 12
12
solo, que é o meio em que vivem. Sendo assim podem ter uma acção 12
12
erosiva, destruíndo o solo ou uma acção anri-erosiva, protegendo o solo 12
12
da erosão. 12
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12
FAZENDO REVISÕES… 12
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Nas classes anteriores, conheceu o conceito de erosão, lembra-se? 12
12
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Erosão é o desgaste do solo por acção de vários 12
12
agentes, como por exemplo vento, água, temperatura 12
12
e os seres vivos. 12
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Acção Erosiva 12
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12
Como já foi dito anteriormente, esta acção engloba a acção da raiz no 12
12
processo da destruição do solo. 12
12
12
12
Naturalmente que você já reparou que por vezes, em algumas ruas nos 12
12
locais próximos de grandes árvores, aparecem rebentados, ou seja, 12
12
destruídos. Isso acontece porque quando as raízes crescem, elas modificam 12
12
12
a estrutura do solo, o que certamente contribui para a destruição da 12
estrutura do solo. 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente


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12
12

12 No Módulo 7, estudará o solo. Você terá conhecimentos sobre a


12
12
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constituição do solo por várias camadas de composição e natureza
12
12
diferentes numa determinada sequência. Portanto, essa estrutura é alterada
12
12
pela acção das raízes.
12
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12
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12 Acção Anti-erosiva
12
12
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12 Quando há vento, você pode observar que a area de certos locais sem
12
12 vegetação é levada pelo vento. Além do vento, há vezes em que a area é
12
12 transportada pela água da chuva que corre quando cai ou das ondas do mar
12
12 quando atingem a praia, ao regressarem ao mar.
12
12
12
12 Entretanto, em locais em que há plantas, isso não acontece. As raízes das
12
12 plantas contribuem para fixar as partículas do solo no lugar, evitando a
12
12 erosão.
12
12
12
12 Nas encostas, à beira das estradas que se encontram inclinadas é muito
12
12 comum colocar plantas, pois esta prática contribui para evitar a erosão.
12
12
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12 Esta, é portanto a acção anti-erosiva da raiz.
12
12
12
12
12
12 Acção Antierosiva
12
12
12
12 Enquanto vivas, as plantas, através das raízes absorvem do solo água e sais
12 minerais. Esta acção altera a composição do solo, empobrecendo-o em
12
12
12 sais minerais.
12
12
12
12 Podem ainda, depois de mortas, contribuir para o enriquecimento do solo
12 em matéria inorgânica devido à acção de fungos e bactérias que
12
12
12
12
decompõem a matéria orgânica em inorgânica, portanto a que a planta
12 necessita para se nutrir. A acção dos decompositores, tais como, fungos
12
12 bactérias, transformam essa matéria orgânica em húmus e posteriormente
12
12 em matéria inorgânica para a nutrição das plantas.
12
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12
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12 Agora, verifique os seus conhecimentos realizando
12
12
12
a actividade que lhe propomos a seguir.
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60 Biologia- Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





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ACTIVIDADE 12
12
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12
1. Identifique o tipo de adaptação ambiental abaixo representado, 12
12
12
usando os seguintes termos propostos:
12
12
Fixação, absorção de água a grandes profundidades, acumulação 12
12
de substâncias de reserva. 12
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0m
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50m
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100m
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A B C
12
12
12
12
12
12
2. Faça corresponder os tipos da acção ecológica da raiz, identificados 12
12
na coluna A, com a respectiva descrição mencionada na coluna B. 12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
1. Empobrecimento dos 12
12
12
a) Acção anti-erosiva
solos devido à 12
12
absorção de minerais. 12
12
12
2. Protecção do solo da 12
12
praia com plantação de 12
12
12
b) Acção erosiva árvores. 12
12
12
3. Alteração do solo 12
12
através do 12
12
12
crescimento das 12
12
raízes. 12
12
c) Acção química 12
12
4. Alteração da 12
12
composição do solo, 12
12
enriquecendo-o em 12
12
substâncias minerais. 12
12
61 61
Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





12


12


3. Diga por que razão as plantas contribuem para protecção dos solos.
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
_____________________________________________________
12
12
12
12
12
12
4. Complete o texto que se segue usando os termos: 12
12
12
12
medicinais; alimentação 12
12
12
12
As raízes como a cenoura são usadas na a) __________________ 12
12
do homem. Outras raízes são b) __________________ pois são 12
12
12
12
usadas na cura de certas doenças. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as 12
12
indicadas na Chave de Correcção. 12
12
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12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
1. 12
12
A – Acumulação de substâncias
12
12
B – Absorção de água a grandes profundidades 12
12
12
C - Fixação 12
12
12
12
2. a) – 2; b) – 3; c) – 1, 4 12
12
12
12
12
3. Porque enriquecem o solo em nutrientes, pois quando mortas 12
12
12
funcionam como matéria orgânica enriquecedora do solo; 12
ajudam a evitar a erosão pelo vento e água. 12
12
12
12
12
12
4. a) - alimentação; b) - medicinais 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





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12
12
Respondeu bem as tarefas postas? Bom 12
12
trabalho caro aluno! Se não acertou nas 4 12
12
respostas, volte a lêr a lição e tente 12
12
resolver de novo as tarefas. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
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EXERCÍCIOS - 2 12
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1. A figura abaixo representa a estrutura da raiz em corte transversal. 12
12
Assinale na figura o nome das estruturas de acordo com as funções 12
12
indicadas em seguida. 12
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12
12
12
12
12
12
)
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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1 – Protecção e revestimento 12
12
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2 – Absorção de água e sais minerais 12
12
12
12
3 – Síntese e armazenamento de substâncias
12
12
4 – Originar raízes secundárias 12
12
12
5 – Transporte de seivas 12
12
12
12
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2. Explique a vantagem que os pêlos absorventes apresentam, na medida 12
12
em que se expandem no solo. 12
12
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_____________________________________________________ 12
12
12
12
_____________________________________________________
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 7 - Adaptação da Raiz ao Meio Ambiente





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3. Assinale com um √ os mecanismos envolvidos na absorção de água.
12
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12
ü 12
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a) Difusão 12
12
12
12
b) Evaporação
12
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c) Filtração 12
12
12
12
d) Osmose 12
12
e) Transporte activo. 12
12
12
12
12
12
12
12
4. Qual é a explicação para o fenómeno que se verifica no processo da 12
absorção, em que a água se desloca no sentido de fora para dentro? 12
12
12
12
12
_____________________________________________________
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
5. Indica o nome dos processos que permitem o transporte de sais 12
12
minerais. 12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
6. Na região em que você vive, certamente existem determinados 12
12
aspectos que caracterizam o meio ambiente. 12
12
12
12
Mencione duas características e as adaptações que as raízes da 12
12
região apresentam para as referidas características. 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
_____________________________________________________
12
12
12
7. A importância da raiz verifica-se em vários aspectos. Um deles é o 12
12
ecológico. 12
12
12
12
Refere a acção erosiva e anti-erosiva que já tenha observado no meio 12
12
em que você vive. 12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
_____________________________________________________ 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





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12


12

8 Classificação dos Caules


123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Classificar os caules quanto à situação.
12
12
12
12
Classificar os caules quanto à forma. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Diferentes caules, como os do feijoeiro, do nenúfar, da 12
12
cebola, da gengíbre, da batateira, do milho.
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Como já foi dito nas lições anteriores, o caule é o órgão da planta que 12
12
estabelece a ligação entre a raiz e as folhas. 12
12
12
12
Observando este órgão em plantas de espécies diferentes, você poderá 12
12
verificar que ele difere, por exemplo, no aspecto, na sua localização, na 12
12
forma e na espessura. 12
12
12
12
Repare no caule das plantas e verá que alguns se encontram debaixo da terra 12
12
ou na água, alguns são volumosos, outros finos, alongados, etc. 12
12
12
Tais diversificações fazem com que se classifique o caule quanto à situação 12
12
12
(localização), forma, consistência, posição, etc. 12
12
12
12
Nesta lição você vai conhecer a classificação do caule quanto à situação e 12
12
forma. 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules


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12
12

12 Classificação do Caule Quanto à Situação


12
12
12
12
12
Procure obter o caule do feijoeiro, do nenúfar e da cebola, que estão
12
12
representadas na figura abaixo.
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 do feijoeiro
12
12
12
12
12
12 A B C
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig.: 1 - Caules do feijoeiro ( A ), do nenúfar (B) e da cebola (C).
12
12
12
12
12
12
Onde foi que conseguiu obter os caules? É isso mesmo, com certeza
12
12
encontrou o caule do feijoeiro numa machamba à superfície da terra, o de
12
12 nenúfar, mergulhado na água e o da cebola, numa horta debaixo da terra.
12
12
12 Portanto, os caules vivem em meios físicos diferentes: os caules são
12
12 aéreos, quando se encontram à superfície da terra; quando se encontram
12
12
12 mergulhados na água, este tipo de caule é designado aquático; plantas cujo
12
12 caule se encontra debaixo da terra são caules subterrâneos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Quanto à situação, os caules podem ser aéreos,
12 aquáticos e subterrâneos, conforme se encontrem
12
12 à superfície da terra, na água ou debaixo da terra,
12
12 respectivamente.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
66 Biologia- Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





12


12


12
12
Como pode ver na imagem da figura 2, a forma e demais características de 12
caule não são iguais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A - Tronco B - Espique C - Colmo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
D - Tubérculo E - Bolbo F - Rizoma 12
12
12
12
Fig. 2 - Diferentes formas de caules. 12
12
12
12
12
12
Já a seguir vai ver como é possível distinguir os caules segundo a sua 12
12
forma. Mãos a obra! 12
12
12
12
12
12
12
12
Classificação do caule quanto à forma 12
12
12
12
12
12
12
É possível fazer-se a classificação do caule, usando-se uma chave 12
12
dicotómica para o efeito. 12
12
12
Para isso sugerimos a seguinte actividade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





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12
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12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
Observe a figura 3 com atenção. 12
12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A - Mangueira B - Coqueiro C - Milho 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
D - Batateira E - Cebola F - Gengibre 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
1. Procure arranjar caules como os indicados na figura acima; do 12
12
gengíbre, da cebola, da batateira e do milho. Alguns tipos de caules 12
12
12
a estudar, como os da mangueira e do coqueiro, pelas suas 12
12
dimensões, têm de ser observados nos locais onde vivem. 12
12
12
2. Observe muito bem as características dos caules, no que diz 12
12
12
respeito à situação, forma e ao aspecto externo. 12
12
12
3. Procure classificar os caules, usando a chave dicotómica que se 12
12
segue. 12
12
12
12
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12
12
12
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Lição 8 - Classificação dos Caules


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12
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12
Chave Dicotómica para a Classificação de Caules
12
12
12
12
12
12
12 Caule de situação aérea________________________ 2
12 1
12
12 Caule de situação subterrânea __________________ 3
12
12 Caule oco ou com medula e nós salientes ____________ Colmo
12
12 2
12
12
Caules sem nós salientes _________________________ 4
12
12 Caules de forma esférica, com folhas____________ Bolbo
12
12 Caule alongado, disposto horizontalmente

12
12 3 
12
12
no solo e folhas escamosas ____________________ Rizoma
12 Caule arredondado e superfície lisa _____________ Tubérculo
12
12
12 Caule mais grosso na base do que na parte
12
12 superior e ramificado _____________________ Tronco
12 
12 4 
12
12 Caule cilíndrico sem ramos, com um tufo
12
12
de folhas grandes na extremidade ____________ Espique
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Avaliação
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12
12 Certíssimo caro aluno, classificou os caules do seguinte modo:
12
12
12
12
12 Caule do milho ——————— Colmo
12
12
12
12
12
Caule da cebola——————— Bolbo
12
12 Caule do gengíbre —————— Rizoma
12
12
12 Caule da batateira —————— Tubérculo
12
12
12 Caule da mangueira ————— Tronco
12
12
12 Caule do coqueiro —————— Espique
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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69 Biologia- Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





12


12
RESUMINDO


12
12
12
12
12
Na tabela que se segue, apresentamos as características de diferentes 12
12
caules. 12
12
12
12
Tipo de caule Exemplo Caracteristicas 12
12
12
12
Tronco É um caule aéreo de
12
12
forma cónica, mais 12
12
grosso na base do que 12
12
na parte superior e que 12
12
apresenta ramos a partir 12
12
de certa altura. 12
12
12
12
Espique É um caule aéreo de 12
12
forma ciíindrica, 12
12
alongado, sem ramos e 12
12
que apresenta um tufo 12
12
de folhas grandes no 12
12
cimo (topo ou 12
12
extremidade superior). 12
12
12
12
Colmo 12
12
É um caule aéreo, oco 12
12
ou com medula e nós 12
12
salientes. 12
12
12
12
12
12
C - Milho 12
12
Tubérculo É um caule subterrâneo 12
12
de forma arredondada e 12
12
superfície lisa. 12
12
12
12
12
12
Bolbo É um caule 12
12
subterrâneo, de forma 12
12
12
esférica, envolvido
12
por folhas escamosas. 12
12
12
12
É um caule subterrâneo, 12
12
Rizoma 12
alongado, que se dispõe 12
horizontalmente 12
12
12
debaixo da terra. 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules


12

12
12

Existem caules denominados filiformes que são finos e alongados.


12
12 Muitos destes caules encontram-se prostrados no chão e enrolados
12
12 aos suportes. Na figura que se segue, estão representados caules
12
12
12
12
filiformes. Observe atenciosamente as suas características.
12
12
12
12
12
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12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 4 – Caules filiformes.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Verifique os seus conhecimentos, realizando a
12
12
actividade que a seguir propomos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12
12
1. Classifique os caules representados na figura, quanto à situação , em
12 aéreos, aquáticos e subterrâneos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
A B C

71 Biologia- Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





12


12


2. Faça corresponder a coluna A em que se encontram as designações 12
12
dos caules, com os exemplos dados na coluna B. 12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
a) Tronco 1. Gengíbre 12
12
b) Espique 2. Mangueira 12
12
12
12
c) Colmo 3. Batateira 12
12
d) Rizoma 4. Cebola 12
12
12
12
e) Tubérculo 5. Milho 12
12
f) Bolbo 6. Coqueiro
12
12
12
12
12
12
3. O caule do embondeiro é um tronco. Justifique. 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora, compare as suas respostas com a Chave 12
12
de Correcção que se segue. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
1. 12
A - Subterrâneo
12
12
12
12
B - Aéreo 12
12
12
C - Aquático 12
12
12
12
12
12
12
72 72
Biologia - Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





12


12


2. a) – 2; b) – 6; c) – 5; d) – 1; e) – 3; f) – 4 12
12
12
3. O caule do embondeiro é um tronco porque é aéreo, lenhoso de 12
12
forma cónica, ramificado a partir de uma certa altura. 12
12
12
12
Observação: A resposta estará certa se forem indicadas as 12
12
características do caule designado por tronco, relacionadas 12
12
com a forma, consistência, situação e ramificação. 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas caro aluno? 12
12
Assim é que é! Está a aprender muito bem esta 12
12
matéria. Continue com o seu estudo na lição 12
12
seguinte. Caso contrário, leia novamente a lição 12
12
e tente responder de novo às questões 12
12
colocadas. Verá que é muito simples. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 8 - Classificação dos Caules





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AS dts 12
12
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12
O que são as DTS? 12
12
12
12
As DTS são Doenças de Transmissão Sexual, ou 12
12
seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo 12
12
contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor. 12
12
Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças 12
12
venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega 12
12
que era conhecida como a “deusa do amor”. 12
12
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12
12
12
Quando suspeitar de uma DTS? 12
12
Nas meninas e mulheres
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12
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12
Ü Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos; 12
12
Ü Comichão ou queimaduras na vulva, vagina 12
12
ou no ânus; 12
12
Ü Ardor ao urinar; 12
12
Ü Feridas nos órgãos sexuais. 12
12
12
12
12
Nos rapazes e nos homens 12
12
12
Ü Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis; 12
12
Ü Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais; 12
12
Ü Ardor ao urinar. 12
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74 74
Biologia - Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule





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9 Morfologia e Funções Gerais 12


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12
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do Caule
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
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12
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
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Identificar as estruturas externas do caule. 12
12
Identificar as funções das partes constituintes do 12
12
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caule. 12
12
12
12
Indicar as funções gerais do caule. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Caule de uma planta, como por exemplo o do feijoeiro, 12
12
ou de outra planta como o da acácia, da mangueira ou do 12
12
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tomateiro 12
12
12
12
Copo 12
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Água corada 12
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12
12
Lâmina 12
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Couve
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Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Tal como na raiz, podem distinguir-se no caule certas estruturas externas. 12
12
12
12
Nesta lição você vai conhecer a estrutura externa do caule, a função de cada 12
uma das estruturas e as funções gerais do caule. 12
12
12
75 75
Biologia - Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule


12

12
12

12 Estrutura externa do caule


12
12
12
12
12 Para iniciar o seu estudo, você precisa de ter um exemplar de um caule, ou
12
12 seja, uma planta que você pode colher com facilidade na mata, na
12
12 machamba ou no jardim. O mais importante é que o caule, que é o órgão
12
12 em estudo, esteja bem visível.
12
12
12
12 Observe com atenção o exemplar do caule que você tem a disposição e
12
12 procure compará-lo com o caule representado na figura 1. A seguir,
12
12 identifique as estruturas legendadas na mesma figura.
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Gema terminal
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12 Axila
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12 Gema axilar
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Colo Nó
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12
12
12 Fig. 1 – Constituição do caule.
12
12
12 Geralmente encontramos no caule as seguintes estruturas:
12
12
12
12
12 O colo, a parte na extremidade inferior do caule, liga o caule a raiz.
12
12
12
12
12
12 Na extremidade superior, encontra-se sempre uma estrutura, geralmente
12
12 conhecida por gema ou gomo que é constituída por um conjunto de
12
12 pequenas folhas, protegidas por escamas.
12
12
12
12 Ao longo do caule encontram-se os gomos axilares nas axilas das folhas,
12
12
12
isto é, nos ângulos formados pelo caule e as folhas.
12
12
12
12
Reconhecem-se determinadas regiões no caule designadas por nós que são
12 os pontos em que se faz a inserção da folha no caule e os entrenós, que
12
12
12
são os espaços situados entre dois nós consecutivos.

76 Biologia- Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule





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12


12
12
Funções das partes constituintes do caule 12
12
12
Como dissemos acima, algumas das estruturas do caule desempenham uma 12
12
determinada função. 12
12
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12
A gema terminal ou apical é a estrutura responsável pelo crescimento do 12
12
caule em comprimento, ou seja, pelo alongamento do caule. 12
12
12
12
Os gomos axilares originam ramos e folhas. Cada ramo tem as 12
12
características do caule principal, podendo alongar-se e através de gomos 12
12
axilares, que originam, por sua vez, outros ramos. 12
12
12
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Funções gerais do caule 12
12
12
12
Já teve a ocasião de conhecer a função das estruturas que se dispõem ao
12
12
12
12
longo da caule.
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12
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12
Qual é a função do caule? 12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
A principal função do caule é a de suporte de ramos, folhas , flores e
12
12
12
frutos, dispondo-os na melhor posição para manter os órgãos da planta a 12
12
exposição da luz e do ar. Isso é importante para que as folhas assim 12
12
12
espaçadas recebam ar com CO2 e luz para realizar a fotossíntese. As flores 12
12
expostas ao ar facilitam a ocorrência da polinização pelo vento e insectos, 12
12
um processo que estudará noutro módulo. 12
12
12
12
Outra função do caule é a de transporte. O caule, estabelecendo a ligação 12
12
entre a raiz e os órgãos, nomeadamente as folhas, as flores e os frutos. É 12
12
ele que permite a passagem de água e sais minerais (seiva bruta) da raiz até 12
12
às folhas e, a solução nutritiva (seiva elaborada) produzida na folha, até os 12
12
restantes órgãos da planta. 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule


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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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Material
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Um copo
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12 Um pé de couve ou outra planta que tenha um pecíolo largo
12
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Água corada
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12 Lâmina
12
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12 Montagem e Realização
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12 1. Coloque no copo a água corada.
12
12
12
12
2. Mergulhe a planta no copo e deixe passar um dia.
12
12
12
12 3. Ao fim de um dia, faça um corte com a lâmina em posição
12
12 transversal no pecíolo de uma folha da planta e faça um corte
12
12 logintudinal noutra folha da planta.
12
12
12
12 4. Observe nas superfícies resultantes dos cortes que fez o
12
12 aspecto dos vestígios da água corada.
12
12
12
12 Avaliação
12
12
12
12 Assinale com um ü a alínea que apresenta o resultado que você
12
12 obteve.
12
12
12 a) Não se verifica nenhuma alteração.
ü
12
12
12
12 b) Todas as superfícies aparecem totalmente coradas.
12
12
12
12 c) Na superfície obtida em corte transversal aparecem
12
12
12
pontos coloridos e na superfície obtida em corte
12 longitudinal aparecem linhas finas.
12
12
12
12 d) Na superfície em corte logintudinal aparecem
12
12
12
pontos.
12
12
12
12
e) Na superfície em corte transversal aparecem linhas.

78 Biologia- Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule





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12
Está certo se você tiver assinalado a 12
alternativa c). 12
12
O transporte da seiva bruta representada pela 12
12
água corada é feito na posição vertical como
12
12
12
12
pode observar na figura que se segue.
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gotas coloridas 12
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linhas coloridas
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12
12
12
12
12
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12
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Fig. 2 - Posição da deslocação da seiva bruta
12
12
Continue a sua lição, estudando outra função do caule. 12
12
12
12
Assim como estudou na raiz, alguns caules podem apresentar-se carnudos 12
12
e volumosos, portanto, acumulam substâncias de reserva. É o que 12
12
acontece em caules como da gengíbre, cebola, alho e da batateira comum. 12
12
12
12
12
12
12
12
As funções gerais do caule são: 12
12
Suportar as folhas. 12
12
12
12
Permiter a circulação de seivas (seiva bruta e 12
12
seiva elaborada ). 12
12
12
12
Alguns acumulam substâncias de reserva. 12
12
12
12
12
12
Para completar o estudo do caule, dirija-se ao CAA, onde com os colegas 12
12
12
e a ajuda do tutor poderá observar e fazer o estudo da estrutura externa do 12
12
caule. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Verifique os seus conhecimentos, realizando a 12
12
actividade que a seguir lhe propomos. 12
12
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79 79
Biologia - Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule


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12 ACTIVIDADE
12
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12
12
1. A figura que se segue mostra a estrutura externa do caule. Faça a
12
12
legenda, usando os termos: gomo terminal, gema axilar, entrenó, nó
12
12
e colo.
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12
12
4
12
12
12
12 2
12
12
12
12 3
12
12
12
12 35
12
12
12
12 1
12
12
12
12 2. Faça corresponder as estruturas do caule mencionadas na coluna A
12
12 com a sua localização indicada na coluna B.
12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B
12
12
12
12
a) gomo axilar. 1. Na extremidade
12 superior do caule.
12
12
12
12
12
b) Colo 2. Onde o caule se liga a
12
12
raiz.
12
12
12 c) Gomo terminal. 3. Local em que se
12
12
12 inserem as folhas.
12
12
12
12 d) Entrenó 4. Localiza-se na axila das
12
12
12
folhas.
12
12
12 e) Nós 5. Espaço entre dois nós.
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12
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12
12
12
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12
12
80 Biologia- Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule





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3. Assinale com um üa alínea que indica a função do caule. 12
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12
12
12
12
ü 12
12
a) Absorção de água e sais minerais 12
12
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b) Suporte de folhas, flores e frutos 12
12
c) Trocas gasosas
12
12
12
12
d) Circulação de seivas 12
12
12
12
12
12
4. Diferencie a função dos gomos da dos gomos axilares. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que 12
12
lhe damos na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
1. 12
12
1 - Colo 12
12
12
2 - Nós 12
12
12
3 - Entrenós 12
12
12
4 - Gomo terminal 12
12
12
5 - Gomo axilar 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
81 81
Biologia - Módulo 2
Lição 9 - Morfologia e Funções Gerais do Caule





12


12


2. a) – 4; b) – 2; c) – 1; d) – 5; e) – 3 12
12
12
12
12
12
12
3. b); d) 12
12
12
12
4. O gomo terminal é responsável pelo crescimento do caule em 12
12
comprimento. Os gomos axilares originam folhas e ramos.
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Excelente 12
12
trabalho. Se acertou apenas em algumas 12
12
respostas, não desanime! Faça uma revisão 12
12
desta lição e tente resolver de novo às 12
12
questões. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
82 82
Biologia - Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule





12


12


12

10 Anatomia do Caule
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Identificar as partes constituintes da estrutura interna 12
12
12
12
dum caule a partir de um corte transversal.
12
12
Identificar as diferentes estruturas internas das plantas 12
12
12
12
monocotiledóneas e dicotiledóneas. 12
12
12
Indicar a função das estruturas internas do caule. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Mapa, mostrando a estrutura interna do caule 12
12
12
12
Preparações microscópicas da estrutura interna do caule 12
12
12
12
12
12
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12
Tempo necessário para completar a lição: 12
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50 minutos 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Nesta lição você vai conhecer a estrutura interna do caule, a função das
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estruturas constituintes e a sua disposição monocotiledónea (nome que 12
12
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recebe uma planta cuja semente apresenta um cotilédone, estrutura que 12
12
armazena substâncias de reserva, como estudará num dos próximos 12
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módulos) e dicotiledónea (cuja semente apresenta dois cotilédones). 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule


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12 Estrutura interna do caule


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12 A estrutura interna do caule assemelha-se a estrutura interna da raiz. Daí é
12
12 importante que faça sempre uma comparação entre a estrutura desses dois
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12 órgãos.
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12 Observe a figura seguinte, onde estão representadas as estruturas
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12 constituíntes do caule.
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12 Fig. 1 – Estrutura interna do caule.
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12 Na estrutura interna do caule encontram-se, do exterior para o interior, as
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12 seguintes estruturas:
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Epiderme
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12 Parêmquia
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Feixes condutores
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12 Função das Partes Constituintes do Caule
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12 Geralmente, a epiderme é constituída por uma única camada de células que
12
12 delimita o caule e desempenha a função de protecção.
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12 O córtex parenquimatoso é constituído por células capazes de
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12 armazenar determinadas substâncias.
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12 As células do córtex parenquimatoso contribuem para a estabilidade do
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12 caule.
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84 Biologia- Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule





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Nas árvores, as células mais externas do córtex, transformam-se em 12
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cortiça, a casca das árvores também designada ritidoma. 12
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As células que constituem a casca das árvores, são células mortas e, como 12
12
tal não podem acompanhar o desenvolvimento do caule em espessura. A 12
12
casca das árvores racha-se. É por isso que ele apresenta fendas. 12
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Os vasos condutores formam feixes, designados por feixes condutores. 12
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A sua função é a de transportar as seivas (seiva bruta e seiva elaborada) 12
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dentro da planta. 12
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Os tecidos condutores podem ser de dois tipos: 12
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O Xilema, formado por células mortas de dois tipos: traqueídes e
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traqueias. 12
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A parede destes vasos pode ser do tipo espiralado, quando ela está
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disposta em espiral, como pode observar na figura 2ª e do tipo
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anelado, quando a parede forma anéis, como você pode observar na 12
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figura 2B. 12
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A B 12
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Fig. 2 – Tipo espiralado (A) e tipo anelado (B). 12
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Esta disposição da parede das células do xilema permite que as 12
células possam acompanhar o crescimento da planta ainda jovens. 12
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O floema, é constituído por células chamadas elementos de vasos. 12
12
Na zona de contacto entre duas células, existem placas perfuradas, 12
12
designadas por placas crivosas, uma vez que elas apresentam crivos, 12
12
que são perfurações. Estas perfurações permitem a passagem da 12
12
seiva elaborada. 12
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Lição 10 - Anatomia do Caule


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Fig.3 – Célula crivosa com placas crivosas
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12 Diferenças entre as Estruturas Internas das
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12 Plantas Monocotiledóneas e Dicotiledóneas
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12 A disposição das estruturas referidas anteriormente não é igual nos
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diferentes tipos de plantas, nomeadamente, dicotiledóneas e
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monocotiledóneas.
12
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12 Nas dicotiledóneas, que são plantas como por exemplo o feijoeiro,
12
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amendoim e acácia em que os feixes condutores são pouco numerosos.
12 Estes, dispõem-se em anel, podendo deste modo distinguir-se o córtex da
12
12 medula.
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Os feixes apresentam aproximadamente o mesmo tamanho. Estes feixes
12 designam-se por abertos, uma vez que entre o xilema ( parte do feixe
12
12 condutor voltada para o interior ) e o floema ( parte do feixe voltada para o
12
12 exterior ) existe um conjunto de células, que formam um tecido chamado
12
12
12
câmbio.
12
12
12 As células do câmbio estão permanentemente em divisão celular, o que
12
12 significa que o câmbio é um meristema.
12
12
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12 O câmbio origina anualmente um novo xilema e um novo floema. A
12
12
12
presença do câmbio é uma característica de plantas que vivem mais do que
12 um ano. O surgimento de novos tecidos devido à actividade do câmbio,
12
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contribui para o crescimento da planta em espessura, ou seja, em diâmetro.
12
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86 Biologia- Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule





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Na figura 4, você pode observar o aspecto de um feixe condutor de uma 12
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dicotiledónea. 12
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Esclerênquima 12
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Floema 12
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Tubo crivoso 12
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Câmbio
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Xilema com vasos 12
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Esclerênquima 12
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Fig. 4 – Aspecto de um feixe condutor de dicotiledonea. 12
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A figura seguinte mostra o aspecto do corte transversal de uma planta 12
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dicotiledónea. 12
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Esclerênquima
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Floema
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Tubo crivoso 12
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Xilema com vasos
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Esclerênquima 12
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Fig. 5 – Corte transversal do caule da dicotiledónea.
12
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Nas plantas como o milho, arroz, mapira, etc., designadas por 12
12
12
monocotiledóneas, os feixes condutores são muito numerosos. Estes 12
12
encontram-se espalhados pelo parênquima, não se destinguindo por isso o 12
12
córtex da medula. Os feixes apresentam tamanho diferente, sendo os da 12
12
periferia menores que os do interior. 12
12
12
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Os feixes condutores das monocotiledóneas designam-se por fechados. 12
12
Isto porque entre o xilema e o floema não existe câmbio. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule


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A figura 6 representa o aspecto interno do caule da monocotiledónea, em


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12 corte transversal.
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Epiderme
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12 Córtex
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12 parenquimatoso
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Medula
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12 Feixe vascular
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Cilindro central
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12 A B
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12 Fig. 6 – Aspecto do corte transversal do caule de uma monocotiledónea
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12 (A) e da dicofiledónea (B).
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Em nenhum dos caules existe o pericíclo a delimitar o cilindro central.
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Como sabe, esta estrutura existe na estrutura da raiz e origina raízes
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secundárias.
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Nos dois casos o xilema e o floema formam feixes, isto é, estão
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agrupados, ou seja, juntos.
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Em resumo, encontramos as seguintes semelhanças
12 nos caules das monocotiledóneas e dicotiledóneas:
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12 Epiderme, parênquima e feixes condutores.
12
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12 Entretanto, nas dicotiledóneas, os feixes condutores são abertos,
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12 apresentam câmbio, diferentemente das monocotiledóneas, em que
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12 os feixes condutores são fechados e não apresentam câmbio.
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12 Agora, caro aluno, dirija-se ao CAA e observe os mapas, mostrando a
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12 anatomía do caule. Você poderá observar ainda caules ao microscópio.
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88 Biologia- Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule





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Verifique os seus conhecimentos, realizando a 12
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actividade que a seguir lhe propomos. 12
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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü a alternativa que nem sempre está presente na 12
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estrutura interna do caule. 12
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ü 12
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a) Epiderme 12
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b) Xilema 12
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c) Floema
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d) Câmbio 12
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e) Parênquima 12
12
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2. Observe a figura que se segue. 12
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a) Identifique-a 12
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Lição 10 - Anatomia do Caule





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b) Assinale com um ü as alíneas em que se encontram as 12
suas características.
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ü 12
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a) Distingue-se o córtex da medula. 12
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b) Os feixes condutores são muitos e apresentam 12
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tamanho diferente. 12
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c) Apresenta câmbio. 12
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d) Apresenta córtex e medula. 12
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e) Os feixes condutores formam anel e apresentam o
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12
mesmo tamanho. 12
12
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12
2. Faça corresponder as estruturas internas do caule indicadas na 12
12
coluna A com as respectivas funções na coluna B, unindo-as com 12
12
uma linha, de forma a obter correlações correctas. 12
12
12
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Coluna A Coluna B 12
12
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a) Epiderme 1. Transporte de seiva elaborada 12
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b) Xilema 2. Originar novos tecidos 12
12
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c) Floema 3. Armazenamento de 12
12
substâncias 12
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d) Câmbio 4. Transporte de seiva bruta 12
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e) Parênquima 5. Revestimento 12
12
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12
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3. Na figura esta representada a estrutura interna da raiz e do caule.
12
Identifique-as e justifique a sua escolha. 12
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Lição 10 - Anatomia do Caule





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Agora compare as suas respostas com as que 12
12
sugerimos na Chave de Correcção seguinte. 12
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12
12
12
12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
1. d) 12
12
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12
12
1. a) – dicotiledónea
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b) – C D E 12
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12
3.
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a) – 5; b) – 4; c) – 1; d) – 2; e) – 3 12
12
12
12
4. A – raiz; B – caule. Na raiz é que existe o pericíclo para originar 12
12
raízes secundárias. No caule não existe o pericíclo. Na raiz, o xilema 12
12
e o floema alternam-se. No caule forma feixes.
12
12
12
12
12
Observação: A resposta estará certa se fizer referência 12
12
principalmente a inexistência do pericíclo. 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Parabéns! 12
12
Pode continuar o seu estudo na lição 12
seguinte. Entretanto se não acertou em
12
12
12
todas as respostas, leia mais uma vez a 12
12
lição e tente de novo. Não desanime! 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 10 - Anatomia do Caule





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A SIDA 12
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12
12
12
A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A
SIDA não tem cura. O número de casos em
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Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja- 12
12
se!!! 12
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12
12
Como evitar a SIDA: 12
12
Ü Adiando o início da actividade sexual para 12
12
quando for mais adulto e estiver melhor 12
12
preparado. 12
12
12
12
Ü Não ter relações sexuais com pessoas que têm 12
12
outros parceiros. 12
12
12
Ü Usar o preservativo ou camisinha nas relações 12
12
sexuais. 12
12
12
Ü Não emprestar nem pedir emprestado, lâminas
12
12
12
ou outros instrumentos cortantes. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule





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11 Função das Partes que


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Compõem a Estrutura 12
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Interna do Caule 12
12
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12
12
12
12
Transporte de Substâncias 12
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12
12
12
12
12
12
no Caule
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever o processo de transporte de água e dos sais 12
12
minerais (seiva bruta ) no caule até as folhas. 12
12
12
12
12
12
Descrever o processo de transporte de substâncias
12
12
orgânicas ( seiva bruta ) da folha as restantes partes da 12
planta. 12
12
12
12
12
Indicar a diferença entre o transporte de água nas 12
12
raizes e no caule. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule


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12
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Material de apoio necessário para completar a lição:
12
12
12
12 2 frascos de vidro
12
12
12
12 1 lâmina de barbear
12
12
12
12
2 flores brancas
12
12 Bacia
12
12
12
12
Água
12
12
12 Corante
12
12
12 Marcador
12
12
12
12
2 copos de vidro
12
12
12
12 Tempo necessário para completar a lição:
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12
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12 90 minutos
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12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
INTRODUÇÃO
12
12
12
12
12
12 Na lição anterior, você conheceu as estruturas responsáveis pelo transporte
12
12
12 das seivas na planta. Conforme aprendeu, existe a seiva bruta que é
12
12
12
constituída por água e sais minerais absorvidos pela raiz. A seiva bruta, deve
12
12
ser transportada até as folhas onde será transformada em seiva elaborada,
12 ou seja, numa solução contendo nutrientes. A seiva bruta é transportada
12
12 pelo xilema e a elaborada pelo floema.
12
12
12
12
12
Nesta lição você vai conhecer quais são os fenómenos que regulam o
12 processo de transporte de substâncias no caule.
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94 Biologia- Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule





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Transporte de substâncias no caule 12
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12
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As plantas precisam frequentemente de água. É nela que se encontram
12
12
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dissolvidos os sais minerais para a sua alimentação.
12
12
Quando a água da chuva é insuficiente para as plantas se manterem vivas, é 12
12
muito comum regá-las diariamente. Porquê? É o que você vai saber em
12
12
12
12
seguida.
12
12
Quando a água, através da absorção radicular atinge o xilema, ela deve ser 12
12
transportada até as folhas, onde vai participar no processo de síntese de
12
12
12
12
compostos orgânicos, através de um processo que você conhecerá no
12
12
próximo módulo. 12
12
12
Para comprovar que as substâncias circulam na planta, realize a experiência 12
12
12
que lhe sugerimos.
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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2 frascos de vidro 12
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2 flores brancas 12
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Água 12
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Corante vermelho 12
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Lâmina 12
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Marcador 12
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Montagem e Realização 12
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1. Em dois frascos, introduza água ao mesmo nível. Marque os
12
frascos com as letras A e B. 12
12
12
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2. No frasco A, introduza corante vermelho. 12
12
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3. Corte com a lâmina de barbear dois ramos de flores brancas e 12
12
introduza uma em cada frasco, como a figura 1 mostra. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule


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Seiva bruta
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(Água + Sais
minerais)
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12 Seiva elaborada
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12 (Água + substâncias
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orgânicas)
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12 Fig. 1 – Circulação de substâncias na planta
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12 Você deve aguardar algumas horas ou até
12
12 um dia para obter o resultado da
12
12 experiência. Entretanto guarde o material
12
12 em lugar seguro e continue o estudo da
12
12 lição.
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Avaliação
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1. Assinale com um ü o resultado obtido em relação a cor das
12 flores.
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12 ü
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12
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a) As flores mantêm-se brancas.
12
12
12 b) A flor do frasco A e do frasco B apresentam-se
12
12 avermelhadas.
12
12
12
12
12
c) A flor do frasco A fica avermelhada e a do frasco
12 B mentêm-se brancas.
12
12
12
12
12
12
12 Caro aluno, assinalou a alternativa c)?
12
12 Isso mesmo. A água corada subiu até as
12
12
12 flores do mesmo modo que água com
12
12
12
sais minerais dissolvidos sobe na planta
12 até as folhas.
12
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96 Biologia- Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule





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Como é que as seivas circulam no caule? 12
12
Você vai agora saber, mas para melhor 12
12
compreender este processo você vai 12
12
realizar uma outra experiência. 12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Água
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Corante vermelho. 12
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Bacia 12
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Copos de vidro com diâmetros diferentes. 12
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Montagem e Realização 12
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1. Coloque numa bacia água e corante. 12
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2. Introduza na bacia os copos de vidro, com a abertura mergulhada 12
12
na água colorida, como está indicado na figura 2. 12
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Água
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colorida 12
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Fig. 2 – Representação do fenómeno da capilaridade. 12
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Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule


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12 3. Observe o que acontece.
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Avaliação
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1. Assinale com um ü a alínea que apresenta o resultado que você
12
12
obteve.
12
12
12 ü
12 a) Os copos enchem-se de água colorida.
12
12
12
12 b) Não se verifica nenhuma alteração.
12
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12
c) A água colorida sobe no copo até uma mesma
12
12
altura.
12
12
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12
d) A água colorida sobe nos dois copos, atingindo
12
12
maior altura no copo de menor diâmetro.
12
12
12
12
e) A água colorida sobe nos dois copos, atingindo
12
12
maior altura no copo de maior diâmetro.
12
12
12
12
12
12
12
12
Está certo se você assinalou a
12
12 alternativa d). A água colorida sobe
12
12 nos dois copos, atingindo maior altura
12
12 no copo de menor diâmetro.
12
12 Excelente trabalho!
12
12
12
12
12
12 Agora continue o estudo da lição para saber como é que a água circula no
12
12
12
caule.
12
12
12 A explicação para o resultado que você obteve na experiência, isto é, subida
12
12 da água, prende-se com um fenómeno físico chamado capilaridade. Este
12
12
12 fenómeno acontece porque existem forças entre as moléculas de água e do
12 vidro que constitui os copos usados na experiência. As moléculas de água
12
12
12 aderem, ou seja, é como se ficassem coladas as paredes dos copos. Estas
12
12
12
forças designam-se forças de adesão.
12
12 O fenómeno da capilaridade causada pelas forças de adesão, verifica-se
12
12
12 também nas plantas.
12
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12
98 Biologia- Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule





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12


O transporte da água é feita no xilema, que como você já sabe, são tubos 12
12
responsáveis pelo transporte da seiva bruta. A capilaridade é um dos 12
fenómenos físicos relacionados com a ascensão, ou seja, subida da água.
12
12
12
12
No entanto a subida da água no xilema não é suficiente para garantir que a 12
12
água suba dezenas de metros como acontece nalgumas árvores, que atingem 12
12
grandes dimensões. Isto significa que outros fenómenos existem e que
12
12
12
12
contribuem para a subida da seiva bruta.
12
12
Um desses fenómenos fisicos é a pressão da raiz. 12
12
12
12
A raiz exerce uma pressão que empurra a água no xilema, ou seja, 12
12
impulsiona a água a subir no xilema. Esta força que contribui para a 12
12
ascensão da água chama-se pressão radicular. 12
12
12
12
Existe uma outra força exercida pelas folhas que puxa a água. Trata-se da 12
12
sucção da transpiração. As plantas libertam vapor de água pelas folhas. O 12
12
processo chama-se transpiração. 12
12
12
12
A água que a planta liberta pela transpiração é reposta pela absorção 12
12
radicular. Cria-se assim uma corrente na planta: a corrente de 12
12
transpiração. 12
12
12
12
É a corrente da transpiração que chupa a água das células do xilema, das 12
12
folhas, do caule e da raiz, para libertá-la ao ambiente. A água que se perde 12
12
pela transpiração é reposta pela água absorvida do solo pela raiz. 12
12
12
12
12
A figura 3 representa o esquema da corrente da transpiração. 12
12
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Folha 12
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Água 12
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12
12
12
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Seiva bruta 12
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Água + 12
Sais minerais 12
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Raiz 12
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Fig. 3 - Corrente da transpiração. 12
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Biologia - Módulo 2
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A corrente da transpiração forma-se devido à diferença de concentração de 12


água entre as folhas da planta e o meio em que a planta vive. No interior das
12
12
12
folhas a concentração de água é superior à concentração na atmosfera. 12
12
Ocorre então a difusão que é, como já sabe, o movimento de partículas dos 12
12
locais de maior concentração para os de menor concentração. A água 12
12
desloca-se do interior da planta para a atmosfera que é mais seco. 12
12
12
12
Entretanto, quando o ar contém muita humidade, não ocorre a transpiração. 12
12
A água que sobe na planta, empurrada pela raiz, isto é, pela pressão radicular 12
12
é garantida por um processo chamado gutação. A gutação é a libertação de 12
12
água na forma líquida. É possível verificar este fenómeno nas manhãs dos 12
12
dias de calor e húmidas em que a atmosfera fica saturada de vapor de água. 12
12
A margem das folhas apresentam gotículas de água.
12
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Observe na figura 4 a representação do processo da gutação. 12
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Fig. 4 - Gutação. 12
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O fenómeno da corrente de transpiração ocorre também ao nível celular, 12
12
ou seja, entre as células. Acompanhe atentamente a seguinte descrição para 12
12
perceber melhor esse fenómeno. 12
12
12
12
As células que libertam água sob a forma de vapor por difusão, fazem com 12
12
12
que a água das células vizinhas seja puxada para si e de célula em célula. A
12
água vai sendo puxada até se libertar. Deste modo, no xilema, as moléculas 12
12
12
de água ficam mais unidas umas as outras, o que impede que a coluna 12
12
líquida formada no xilema se interrompa. 12
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A figura que se segue ilustra a circulação da seiva bruta na planta. 12
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Água + 12
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Sais minerais 12
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Fig. 5 - Circulação da seiva bruta. 12
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Ao longo desta matéria, reparou que a circulação da água na raiz é
12
12
horizontal, isto quer dizer que a água, por osmose e difusão passa do 12
12
exterior para o interior dos tecidos da raiz até atingir o xilema. 12
12
12
12
Chegado ao xilema, o movimento da água é ascendente, isto é, a subir, no
12
12
sentido de baixo para o topo, ou seja, da raiz até às folhas que a liberta. 12
12
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Os fenómenos físicos envolvidos no processo da 12
12
ascessão da água no caule são a capilaridade, a 12
12
pressão da raiz, a gutação e a transpiração. 12
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Transporte da seiva elaborada 12
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Você sabe que o destino da seiva é atingir as folhas. Chegada as folhas, a 12
12
12
seiva bruta, composta por água e sais minerais, é transformada em 12
12
substâncias orgânicas. As substâncias orgânicas produzidas pelas plantas, 12
12
são transportadas até todas as células dos órgãos da planta que não possuem 12
12
clorofila, nomeadamente, as células de frutos, flores, semente e raiz. O 12
12
transporte da seiva elaborada é feito através do floema. 12
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Os fenómenos físicos envolvidos neste processo são a osmose e a 12
12
difusão, de uma célula para a outra. 12
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A figura 7 mostra a circulação das seivas nas plantas. 12
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Seiva bruta 12
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(Água + Sais
minerais) 12
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Seiva elaborada 12
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(Água + substâncias
orgânicas) 12
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Fig. 6 - Circulação das seivas na planta. 12
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A seiva elaborada circula no floema. Os fenómenos
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envolvidos na circulação da seiva elaborada são a
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osmose e a difusão. 12
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Agora resolva as actividades seguintes para ver 12
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se está a aprender bem esta matéria.
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ACTIVIDADE 12
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1. Complete o texto que se segue, de modo a obter afirmações 12
12
verdadeiras em relação aos fenómenos físicos envolvidos na 12
12
circulação da água e sais minerais no caule. Use as palavras: 12
12
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Gutação, transpiração, vapor, pressão radicular, 12
12
forças de adesão, corrente de transpiração. 12
12
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12
A subida da água no xilema deve-se a) ___________________ que 12
12
12
12
faz com que as moléculas da água fiquem unidas as paredes do 12
12
xilema. 12
12
12
12
A raiz exerce uma pressão chamada b) ______________________ 12
12
que empurra a água para subir no xilema. 12
12
12
12
Por outro lado, a força de sucção da c) ___________________ cria 12
12
a d) ____________________ . 12
12
12
12
A transpiração é a libertação da água sob a forma de 12
12
12
e) ____________. Quando a atmosfera está húmida, liberta-se água 12
12
12
sob a forma líquida. Esse fenómeno é a f) __________________ . 12
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2. Faça corresponder as expressões apresentadas na coluna A com o
12
12
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seu significado e suas características mencionadas na coluna B. 12
12
12
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Coluna A Coluna B 12
12
12
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a) Coesão 1.Força que une as
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12
12
12
moléculas da água. 12
12
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12
b) Capilaridade 2.Subida de água em 12
12
tubos devido as forças de adesão. 12
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12
12
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12
4. Assinale com um com um ü as alternativas que indicam os 12
12
fenómenos envolvidos na circulação da seiva elaborada. 12
12
12
12
ü 12
a) Pressão radicular 12
12
12
b) Transpiração 12
12
c) Capilaridade
12
12
12
12
d) Osmose 12
12
12
12
e) Difusão 12
12
12
f) Gutação 12
12
12
12
12
5. Identifique as seivas por A e B. 12
12
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A 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
B
12
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12
12
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Água + 12
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Sais minerais 12
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6. Explique porquê a coluna líquida formada no xilema não se rompe. 12
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________________________________________________________ 12
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________________________________________________________
12
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________________________________________________________ 12
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Muito bem! Agora compare as suas respostas com 12
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as que são dadas na Chave de Correcção que se 12
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segue. 12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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1. a) – Força de adesão 12
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b) – Pressão radicular 12
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c) – Transpiração 12
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d) – Corrente de transpiração 12
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e) – Vapor 12
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f) – Gutação 12
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2. a) – 1; b) – 2 12
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3. d); e) 12
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4. A – Seiva bruta 12
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B – Seiva elaborada
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Biologia - Módulo 2
Lição 11 - Função das Partes que Compõem a Estrutura Interna do Caule Transporte de Substâncias no Caule





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5. Porque o movimento contínuo da água das células vizinhas que 12
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liberta água por transpiração, obriga as moléculas da água a se 12
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tornarem mais coesas no xilema. Isso aumenta a transpiração e a 12
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absorção. 12
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Observação: A resposta estará certa se relacionar a transpiração com 12
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a absorção. 12
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
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12
Excelente trabalho caro aluno! Então em 12
12
quantas respostas acertou? Em pelo menos 3? 12
12
Está de parabéns. Se não tiver acertado em pelo 12
12
menos 3, recomendamos que volte a estudar 12
12
esta lição e depois resolva as tarefas da 12
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actividade de novo. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





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12 Adaptação do Caule ao Meio


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Ambiente
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de:
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Indicar as adptações que os caules apresentam em 12
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função do seu meio ambiente. 12
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Indicar as várias aplicações dos caules. 12
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Material de apoio necessário para completar a lição: 12
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Caule de trepadeira, btatateira, cacto 12
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Madeira
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Papel 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Como já sabe, plantas de diferentes regiões, apresentam-se diferentes.
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Nas plantas das regiões frias, mais secas ou regiões húmidas, por 12
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exemplo, sofrem modificações que permitem as plantas melhor se 12
12
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adaptarem ao meio em que vivem. Essas adaptações podem-se manifestar, 12
12
por exemplo, no caule das plantas. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente


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12 Adaptações do Caule ao Meio Ambiente


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12 Caules do Deserto
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Os caules das plantas que vivem em ambientes muito secos, apresentam-se
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carnudos. Isso acontece porque armazenam água. A figura 1 apresenta um
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cacto que possui um caule carnudo. No cacto, o caule desempenha funções
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da folha, uma vez que as folhas encontram-se transformadas em espinhos,
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para reduzir a perda de água durante a transpiração.
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Fig. 1 - Cactos.
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12 Para você compreender como é que alguns cactos armazenam água,
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12 propomos a experiência que se segue.
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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12 Título: Mecanismo de armazenamento de água por
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12 alguns cactos
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Material
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12 Papel de de máquina em pedaco (cerca de 1 metro)
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12 Saco plástico com a capacidade de 4 litros
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12 Fita adeseiva
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108 Biologia- Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





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Montagem e Realização 12
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1. Faça dobras no papel de máquina, como se você estivesse 12
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pregueando para um leque. Cada dobra deve medir cerca de 1,3 12
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cm de largura. Comece por uma das pontas do papel. 12
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2. Dobre o saco de plástico em 3 partes. 12
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3. Coloque o saco dobrado sobre o papel dobrado com o fundo do 12
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saco encostado a dobra do papel. Em seguida, cole com fita 12
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adesiva o fundo do saco a borda do papel como a seguinte figura 12
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mostra. 12
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4. Envolva o papel a volta do saco, de modo a criar um cilíndro, a 12
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volta do saco, como se representa na figura que se segue.
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5. Coloque o cilíindro de papel sobre uma mesa, com a 12
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extremidade aberta do saco de plástico para cima. 12
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6. Observe o tamanho do cilíndro de papel. 12
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7. Segure o saco com a mão e abra a parte de cima do saco para 12
dentro do mesmo e sopre. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente


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8. Mantenha a parte de cima fechada, apertando com uma mão, para


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12 conservar o ar dentro do saco, como você pode observar na figura
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12 que se segue.
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12 9. Continue a aobservar o tamanho do cilíndro de papel.
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12 10. Com as mãos, ponha em ordem as dobras do papel.
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12 11. Volte a observar se houve alteração no tamanho do cilíndro.
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12 Avaliação
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12 Assinale com um ü a alínea que corresponde ao resultado que você
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12 obteve.
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12 a) O cilíndro não se altera.
ü
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12 b) O cilíndro aumenta quando o interior do saco é
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12 enchido de ar. Apertar o cilindro faz com que ele
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12 mantenha a forma dobrada.
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c) O cilíndro aumenta quando o interior do saco é
12 enchido de ar. Apertar o cilíndro faz com que ele volte
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12 a sua forma inicial, menor, pelo facto de o saco estar
12 dobrado.
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110 Biologia- Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





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Assinalou a alternativa c? Isso mesmo caro aluno. 12
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Parabéns. 12
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A explicação do resultado que você obteve confirma que a presença de ar 12
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no saco, fá-lo aumentar de tamanho. Quando o saco de plástico aumenta de 12
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tamanho, empurra o cilíndro de papel para fora, criando uma pressão. Essa 12
12
pressão para fora faz com que as dobras de papel se desdobrem e o cilíndro
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aumente de tamanho. Quando as dobras se desdobram, a forma do cilíndro
12
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muda, tornando a sua superfície mais lisa. 12
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É um mecanismo semelhante ao que você acaba de conhecer que faz com 12
12
que alguns cactos retenham água em grandes quantidades, isto é, um grande 12
12
volume de água em relação ao seu tamanho. 12
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A pressão criada pela água para fora, faz com que a superfície enrugada do 12
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caule se desdobre. 12
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Acumulação de Substâncias de Reserva 12
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Nalguns cactos, as reservas alimentares são em forma de amido, de 12
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açucares. Esses alimentos são utilizados no desenvolvimento de novas 12
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plantas enquanto estas não possuem condições de produzir o seu próprio 12
12
alimento através da fotossíntese. 12
12
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Nestes casos, o alimento reservado permite um crescimento muito rápido 12
12
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no início do verão. Esse crescimento permite a planta reproduzir-se mais 12
12
cedo em relação as outras plantas, excluindo-as da competição ou 12
12
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concorrência pela água, luz, sais minerais. 12
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Alguns caules, principalmente os subterrâneos, tem a função de acumular 12
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substâncias nutritivas. Como exemplo podemos citar a batata que e um 12
tubérculo. Observe a figura 2, que mostra a batata.
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Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente


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12 Fig. 2 - Batata
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12 Caules Trepadores
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12 As trepadeiras podem apresentar estruturas chamadas gavinhas, que são
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12 ramos modificados para segurar a planta aos suportes, como pode ver na
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figura 3.
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12 Fig. 3 - Tripadeira com gavinhas
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12 Estes caules são muito finos e não suportam a planta na melhor posição
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12 para que as folhas recebam ar e luz. Tal posição adequada é conseguida
12
12 pelos órgãos de suporte, dada a importância das condições referidas.
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112 Biologia- Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





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Caules de Lugares Ventosos 12
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Nos lugares onde as ventanias são abundantes, os caules correriam o risco 12
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de serem destruidos pelo vento. Os caules dessas regiões são prostrados, 12
12
isto é, desenvolvem-se deitados sobre o solo. Evita-se deste modo que o 12
12
caule seja destruido pelo vento, o que aconteceria se ele se desenvolvesse 12
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em posição vertical. Observe um caule prostrado na figura 4. 12
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Fig. 4 - Caule prostrado. 12
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Estruturas Protectoras 12
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Algumas modificações do caule relacionam-se com a protecção da planta. 12
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É o que acontece com a laranjeira, que apresenta espinhos, originados pelo 12
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caule, como pode observar na figura 5. 12
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Fig.5 – Espinhos protectores da laranjeira. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





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As principais adaptações ambientais do caule são: 12
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Caules carnudos devido à acumulação de água e de 12
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substâncias nutritivas. 12
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Gavinhas que funcionam como órgãos de fixação 12
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aos suportes. 12
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Caules prostrados para sobreviver em locais 12
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ventosos. 12
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Certas modificações que os caules apresentam, fazem com que eles sejam 12
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de especial aplicação pelo homem em diversas áreas. 12
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Importância do Caule 12
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Alguns caules fornecem substâncias usadas na nossa alimentação, como a 12
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cana-de-açucar e beterraba, que nos fornecem o açucar. 12
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Os caules carnudos de algumas plantas, como os bolbos, tubérculos e 12
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rizomas, servem para a alimentação do homem. É o que acontece com a 12
12
cebola, alho, batata comum e gengibre. 12
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O caule da batata africana tem importância medicinal. Ajuda a proteger o 12
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organismo contra a anemia. Para isso, deve-se tomar diariamente 3 copos 12
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de um suco que se obtem do seguinte modo: cortar uma batata de tamanho 12
médio as rodelas, que se fervem durante 10 minutos, juntamente com cerca 12
12
de 2 litros de água.
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Caules lenhosos, das grandes árvores, fornecem a madeira que pode ser 12
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utilizada como material de construção, para a produção de papel e como 12
combustíveis (lenha e carvão).
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Plantas como o eucalipto, cujo caule fornece madeira rica em celulose, 12
12
fornecem madeira que é utilizada no fabrico de papel. 12
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Existem caules, como do linho, dos quais se obtém fibras longas, utilizadas 12
12
no fabrico de tecidos que recebe a mesma designação. Como sabe o linho 12
12
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é um tecido utilizado na confencção de vestuário. 12
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Do pau preto extrai-se material para a produção de objectos de artesanato 12
12
para ornamentação e as nossas esculturas são de grande valor cultural. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





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Alguns caules podem ser utilizados na alimentação, 12
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como material de construção, combustíveis, fabrico 12
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de papel, tecidos, etc. 12
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Para completar o seu estudo sobre o caule, visite o CAA, onde você pode 12
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encontrar exemplos de caules que apresentam modificações. 12
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Pode observar ainda alguns exemplares de caules utilizados na alimentação 12
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e outros fins. 12
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Agora complete a lição, realizando a actividade 12
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que a seguir propomos. 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
1. 12
12
12
a) Faça corresponder as adaptações enumeradas com os caules 12
12
representados na figura 1. 12
12
12
Acumulação de água, acumulação de substâncias nutritivas, 12
12
12
presença de gavinhas, protecção do solo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A
12
12
B C D 12
12
12
12
115 115
Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


12
12
A _______________ B ______________ C ______________ 12
12
12
D _____________ 12
12
12
12
12
12
b) Faça corresponder as plantas enumeradas na coluna A com os 12
12
locais em que vivem, indicados na coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
A – Caule da aboboreira 1. Sobe os suportes. 12
12
12
12
12
12
B – Caule da cacto 2. Lugares ventosos. 12
12
12
12
C – Caule do feijoeiro 3. Lugares secos 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um A as alíneas que representam caules usados na 12
12
alimentação e com um M, os que nos fornecem a madeira. 12
12
12
12
A/M 12
12
a) Umbila 12
12
b) Cebola 12
12
12
12
c) Gengibre 12
12
d) Chanfuta
12
12
12
12
e) Batata 12
12
12
f) Sândalo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, agora compare as suas respostas com 12
12
as que lhe damos na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
1. a) 12
12
12
12
A – Protecção do solo 12
12
B – Acumulação de água 12
12
12
12
C – Presença de gavinhas 12
12
D – Acumulação de substâncias nutritivas 12
12
12
12
b) A – 2 ; B – 3; C - 1 12
12
12
12
2. A – b); c); e) 12
12
12
12
M – a); d); f) 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas?
12
12
12
12
Parabéns caro aluno! Caso contrário,
12
12
leia de novo a lição e tente responder 12
12
as questões de novo. Não desanime. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


12
12
12
EXERCÍCIOS - 3 12
12
12
12
1. Complete o seguinte quadro sobre a forma, situação e características
12
12
12
12
dos caules.
12
12
12
12
Representação Forma Situação Características 12
12
12
12
Colmo 12
12
12
12
12
12
12
12
C - Milho 12
12
Forma conica, 12
12
mais grossa na 12
12
base do que na 12
12
parte superior e 12
12
apresenta ramos a 12
12
partir de certa 12
12
altura 12
12
Espique 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Subterrâneo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caule alongado 12
12
disposto 12
horizontalmente 12
12
12
debaixo da terra 12
12
12
12
Subterrâneo 12
12
12
12
12
12
12
Filiforme Caule fino 12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


12
12
2. A figura 1 representa o aspecto externo de um caule. 12
12
12
12
12
a) Faça a legenda da figura 1 1
12
12
12
12
23 12
12
12
12
12
12
12
12
23
12
12
12
12
4
12
12
12
12
5
12
12
b) Indique a função das estruturas 1 e 4. 12
12
12
12
12
12
______________________________________________________
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü a alínea em que se representa as funções gerais do
12
12
12
12
caule.
12
12
12
ü 12
12
a) Fotossíntese 12
12
12
b) Acumulação de substâncias de reserva 12
12
12
c) Suporte dos diferentes órgãos da planta 12
12
d) Absorção de água
12
12
12
12
12
e) Transporte de seivas
12
12
f) Fixação da planta 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


12
12
4. Na figura 2 está representada a estrutura interna do caule. 12
12
12
1 12
12
12
12
2 12
12
3
12
12
12
12
4 12
12
5 12
12
12
12
A B 12
12
12
12
a) Identifique-as. 12
12
12
12
b) Faça a legenda 12
12
c) Qual a função da estrutura 5? 12
12
12
12
12
12
5. Faça corresponder a coluna A, onde estão indicados factos e 12
12
fenómenos que ocorrem no caule, para a ascensão da água, com a 12
12
descrição, na coluna B. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


Coluna A Coluna A 12
12
12
a) Capilaridade 1. Força existente entre as 12
12
moléculas de água,
12
12
obrigando-as a ficar coladas as
12
12
12
12
paredes do xilema,
12
12
impulsionando-a a subir.
12
12
b) Pressão radicular 2. Transporte de água dos 12
12
locais onde ela está mais 12
12
concentrada para outros 12
12
locais onde ela está menos 12
12
concentrada, através de
12
12
membranas semipermeáveis
12
12
12
12
das células.
12
12
12
12
c) Força de adesão
3. Deslocação de partículas de
12
12
locais de maior concentração
12
12
para os de menor concentração. 12
12
12
12
d) Transpiração 4. Forte união entre as moléculas 12
12
de água, no xilema, mentendo 12
12
nele uma coluna líquida que 12
12
não se interrompe. 12
12
12
12
e) Gutação 5. Subida de água no xilema 12
12
12
12
devido à força de adesão.
12
12
12
12
f) Difusão 6. Libertação de vapor de
12
12
água pelas folhas. 12
12
12
g) Coesão
7. Libertação de água sob a forma 12
12
12
líquida, quando a atmosfera
12
12
está saturada de vapor de água,
12
12
nos dias de muito calor. 12
12
12
12
h) Osmose 8. Força exercida pela raiz, que
12
12
empurra a água. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
121 121
Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


6. Assinale com um ü a alternative em que se indica o sentido em que 12
12
circula a seiva elaborada. 12
12
12
ü 12
12
a) Da raiz para as folhas (Debaixo para cima) 12
12
b) Das folhas para a raiz (de cima para baixo)
12
12
12
12
c) Das folhas para as folhas (horizontalmente) 12
12
12
12
d) Das folhas para toda a planta (em todas as direcções) 12
12
12
12
12
12
7. Assinale com um ü as alíneas em que se indicam os fenómenos 12
envolvidos no transporte da seiva elaborada. 12
12
12
12
12
a) Capilaridade
ü 12
12
12
12
b) Transpiração 12
12
12
12
c) Osmose
12
12
d) Difusão 12
12
12
12
e) Gutação 12
12
f) Absorção 12
12
12
12
g) Pressão 12
12
12
12
12
12
8. Diga o nome dos vasos condutores em que circula a seiva elaborada. 12
12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
9. Enumere duas adaptações do caule ao meio ambiente. 12
12
12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
122 122
Biologia - Módulo 2
Lição 12 - Adaptação do Caule ao Meio Ambiente





12


12


10. Preencha o quadro sobre a importância do caule. 12
12
12
12
12
Caule Utilidade 12
12
Batata africana 12
12
12
12
Inhame 12
12
Eucalipto 12
12
12
12
Pinheiro 12
12
Linho 12
12
12
12
Cebola 12
12
Pau preto 12
12
12
12
Cana-doce 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
sua vida. 12
12
12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
12
evite a gravidez prematura abstendo - 12
12
-se da actividade sexual. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
123 123
Biologia - Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha





12

13


12


12
12
Morfologia da Folha
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Identificar as partes constituintes da folha. 12
12
12
Mencionar as funções gerais da folha. 12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
Vários tipos de folhas 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Nas lições anteriores você estudou o caule. Conheceu as partes 12
12
constituintes, e como se deve lembrar, uma das partes constituintes são os 12
12
12
nós, espalhados por todo o caule. 12
12
12
Os nós são os locais onde estão inseridas as folhas. 12
12
12
12
Nesta lição, você vai aprofundar os seus conhecimentos sobre a folha, 12
12
conhecendo diferentes partes constituintes da folha. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha


1

1
1

1 Constituição da folha completa


1
1
1
1 Para conhecer a constituição da folha completa, você deve ter a disposição
1
1 várias folhas como indicadas no ponto 1 da actividade que se segue.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 ACTIVIDADE
1
1
1 1. procure obter folhas que se assemelham as representadas na figura
1
1
1 que se segue.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Fig.1 - Diversas folhas.
1
1
1
1
1 2. Observe as folhas e procure identificar as estruturas representadas na
1
1 figura seguinte.
1
1
1
1
1
1 Nervura
1
1
1 Limbo
1
1
1
1 Página
1
1 interior Página
1
1 Superior
1
1
1 Pecíolo
1
1
1 Bainha
1
1
1
1
1
1
1 Fig. 2 - Folha completa.
1
1
1
124 Biologia- Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha





12


12


12
12
12
12
12
12
Muito bem caro aluno, com certeza que encontrou 12
12
12
as seguintes estruturas: bainha, pecíolo e limbo. 12
12
12
12
12
12
12
12
Nessas folhas encontrou as três estruturas e por isso são folhas completas. 12
12
Agora continue o seu estudo sobre a folha. 12
12
12
12
Uma folha completa é constituída por uma parte larga, na base do pé que 12
12
suporta a folha e que envolve o caule. É a bainha. 12
12
12
12
A seguir a bainha encontra-se geralmente um pé, chamado pecíolo, que se 12
12
liga a uma parte delgada e larga, de cor verde. Essa parte em forma de 12
12
lâmina de cor verde, larga, é a parte principal da folha e chama-se limbo. 12
12
Nele decorrem processos muito importantes que estudará nas lições 12
12
seguintes. 12
12
12
12
Uma folha que não apresenta as três partes constituintes principais, como 12
12
se representa na figura 3 é designada por folha incompleta. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A – Sem bainha B – Sem pecíolo C – Reduzida a bainha 12
12
12
12
12
Fig. 3 - Folhas incompletas. 12
12
12
12
12
12
Se você observar o limbo com atenção podera ver nele, linhas salientes, 12
12
chamadas nervuras, que transportam as seivas na folha, pois contém os 12
12
tecidos condutores da seiva. 12
12
12
12
Na maioria das folhas, existe uma nervura mais desenvolvida, que parte da 12
12
base do limbo até ao vértice. É a nervura principal. 12
12
12
12
Observando com atenção, você pode reparar que as outras nervuras, menos 12
12
desenvolvidas, partem da nervura principal. São as nervuras secundárias. 12
12
125 125
Biologia - Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha


1

1
1

A extremidade livre do limbo é designada por vértice e, a parte do limbo


1
1 junto ao pecíolo é a base da folha.Cada uma das partes do limbo, separadas
1
1 pela nervura mais desenvolvida, é a margem do limbo.
1
1
1
1 A parte do limbo voltada para a luz solar, é a página superior. A parte
1
1 voltada para o solo é designada página inferior.
1
1
1
1 Visite o CAA e para completar a lição observe folhas de diversos tipos,
1
1 mostrando as suas partes constiruintes.
1
1
1
1
1
1
1
1
1 Uma folha é completa quando possui bainha,
1
1 pecíolo e limbo. Quando falta uma ou mais destas
1
1 partes é incompleta.
1
1
1
1
1
1
1 Funções gerais da folha
1
1
1
1
1
1 A folha é um órgão muito importante da planta porque é o órgão que se
1
1 apresenta especializado para a respiração e a fotossíntese.
1
1
1 Na respiraçao, a folha liberta o Dióxido de Carbono e absorve o Oxigénio.
1
1
1
1 Na realização da fotossíntese, um processo em que a planta produz matéria
1
1 orgânica a partir da água e sais minerais, a planta absorve Dióxido de
1
1 Carbono e liberta Oxigénio, beneficiando deste modo todos os seres vivos,
1
1
1 como estudará nas próximas lições.
1
1
1 É através das folhas que a planta também transpira. Na transpiração, a folha
1
1 liberta vapor de água.
1
1
1
1
1
1 Algumas folhas são carnudas pois acumulam substâncias de reserva. Essas
1
1 reservas ajudam a planta a sobreviver em regiões secas ou a armazenar
1
1 alimentos para a estação do ano em que devido à necessidade da planta,
1
1 torna-se necessário ter reservas alimentares.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
126 Biologia- Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha





12


12


Na figura 4 você pode observar a representação das principais funçoõs da 12
12
folha. 12
12
12
3 12
2 .PELOS ESTOMAS sol . AO SE FORMAR O 12
12
12
AÇÚCAR, SOBRA UM
A PLANTA CAPTA O

12
GÁS - O OXIGÉNIO QUE
DIÓXIDO DE CARBONO
SAI PARA A ATMOSFERA.
EXISTENTE NA
A PLANTA FABRICOU
12
12
ATMOSFERA
O SEU PRÓPRIO
ALIMENTO
12
12
12
12
12
ÁGUA
+
12
12
DIÓXIDO
de oxigénio
CARBONO
12
12
água
12
12
água
açúcar 12
3 12
1 . A PLANTA PELAS
dióxido
de carbono
. COM AJUDA DOS 12
12
12
RAIOS DO SOL
RAÍZES ABSORVE
(ENERGIA), A FOLHA

12
ÁGUA E SAIS MINERAIS
JUNTA A ÁGUA E O

12
(SEIVA BRUTA) LEVANDO-A
DIÓXIDO DE CARBONO,

12
ATÉ ÀS FOLHAS
E FABRICA AÇÚCAR. oxigénio
12
água

12
A - Fontossíntese 12
12
12
12
12
b a b 12
a
de Dia dede
Noite
Dia
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
B - Respiração 12
12
12
12
1 2 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
C- Transpiração 12
D- Gutação 12
12
12
Fig.4 - Algumas funções da folha. 12
12
12
127 127
Biologia - Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha





12


12


12
12
12
As principais funções da folha são a respiração, 12
12
a transpiração, a fotossíntese e a acumulação de 12
12
reservas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Ora bem, caro aluno, agora, 12
12
recomendamos-lhe que resolva as 12
12
actividades seguintes para ver se 12
12
aprendeu bem a matéria. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Faça a legenda da figura que se segue. 12
12
12
12
4 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3 12
12
12
12
12
12
12
2
12
12
12
12
1
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
128 128
Biologia - Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha


1

1
1

1 2. As folhas representadas na figura são incompletas.


1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 A B
1
1
1
1
1
1 Assinale com um 9 a alínea em que se encontra a alternativa correcta
1
1 pelo que se diz que as folhas são incompletas.
1
1
1
1
1
1 9
1 a) – Falta a bainha e o limbo
1
1
1 b) – Falta a bainha e o pecíolo
1
1
1 c) – Falta a bainha e o pecíolo
1
1
1 d) – Falta o pecíolo
1
1
1 e) – Falta a bainha
1
1
1
1
1
1
1 3. Assinale com um 9 as alternativas em que se indica as funções da
1
1 folha.
1
1
1
1
1 9
1 a) – Transpiração
1
1
1 b) – Absorção radicular
1
1
1 c) – Fixação da planta ao solo
1
1
1 d) – Transporte de substâncias
1
1
1 e) – Saintese de substâncias ( fotossíntese )
1
1
1
1 f) – Respiração
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
129 Biologia- Módulo 2
Lição 13 - Morfologia da Folha





12


12


4. Diga qual a importância das nervuras na folha 12
12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
_________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
Bom trabalho caro aluno. Agora veja 12
12
se acertou em todas as respostas, 12
12
comparando os seus resultados com a 12
12
Chave de Correcção que lhe damos a 12
12
12
seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. 1 - Bainha 12
12
12
2 - Pecíolo 12
12
12
3 - Limbo 12
12
12
4 - Nervuras 12
12
12
12
2. b) 12
12
12
12
12
3. a); e); f) 12
12
12
12
4. Transporte de seivas: elaborada e bruta. As nervuras contêm feixes 12
12
condutores de seivas. 12
12
12
12
12
Observação: A resposta estará certa se for mencionada a função de 12
12
12
transporte de seivas. 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
Respondeu de acordo com a chave de 12
12
correcção? Parabéns caro aluno! Caso 12
12
não tenha acertado em todas as respostas, 12
12
não desanime. Volte a estudar a lição e 12
12
resolva as actividades de novo. 12
12
12
12
130 130
Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





12


12


12

14 Classificação das Folhas


123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
Recorte do limbo. 12
12
12
12
Divisão do limbo. 12
12
12
12
Margem do limbo. 12
12
Nervação 12
12
12
12
Inserção 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Diversas folhas de plantas
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
O limbo da folha apresenta uma grande variedade. Ele pode apresentar-se 12
12
com ou sem recortes, com um único limbo ou dividido. A forma pode 12
variar e a disposição das nervuras é também variável. 12
12
12
12
12
Agora você vai conhecer a classificação das folhas quanto ao recorte, 12
12
divisão e forma do limbo e, quanto à nervação. 12
12
12
Para iniciar a identificação das folhas, você deve ter a disposição diferentes 12
12
12
tipos de folhas para poder observá-las e reconhecer as características em 12
12
estudo. 12
12
12
12
12
12
131 131
Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas


12

12
12

12 Classificação das Folhas quanto ao Recorte


12
12
12
12
12
Comece por seleccionar nas folhas de que você dispõe, um exemplar de
12
12
cada uma das que estão representadas na figura 1.
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 1 - Classificação da folha quanto ao recorte da margem do limbo
12
12
12
12
12
12
12 Folhas sem Recorte
12
12
12 Folhas que apresentam a margem sem recortes, como a folha da
12
12
12 mangueira ou do cajueiro, são folhas inteiras. Observe alguns
12
12
12
exemplos representados na figura que se segue.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 2 - Folhas inteiras.
12
12
12
12 Folhas com Recorte Superficiais
12
12
12
12
12 Há folhas que apresentam a margem recortada, mas esses recortes
12
12
12 são superficiais, isto quer dizer, que os seus recortes estão apenas na
12
12
12
periferia da folha, como por exemplo você pode observar na figura 3.
12
12
12
12
12
12
12
12
132 Biologia- Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A – Folha serrada B – Folha dentada C – Folha crenada 12
12
12
12
12
12
Fig. 3 - Folhas com recortes superficiais.
12
12
12
12
Folhas Serradas 12
12
12
12
A folha da roseira apresenta recortes pontiagudos, pouco profundos e 12
12
inclinados, fazendo lembrar os dentes de uma serra. Observe a folha 12
12
representada em 3A. 12
12
12
12
12
12
12
12
Folhas Dentadas 12
12
12
12
Algumas folhas, como a representada em 3B, apresentam recortes pouco 12
12
profundos e não inclinados. São folhas dentadas. 12
12
12
12
12
12
Folhas Crenadas 12
12
12
12
Há ainda folhas com recortes superficiais e arredondados. São folhas 12
12
crenadas. É um exemplo de folhas com este tipo de recorte, a folha da 12
12
sardinheira. Observe-a na figura 3C. 12
12
12
12
12
Recortes Profundos 12
12
12
12
Por vezes, os recortes são bastante profundos, como você pode 12
observar na figura 4.
12
12
Lobada Partida 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A - Folha lobada B – Folha fendida C – Folha partida 12
12
12
12
Fig. 4 -Folhas com recortes profundos. 12
12
133 133
Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas


12

12
12

12 Folhas Lobadas
12
12
12
12
12 A folha como a representada na figura 5A, apresenta recortes grandes e
12
12 atingem o meio da metade do limbo. É uma folha lobada.
12
12
12
12
12
12
Folhas Fendidas
12
12 Folhas com recordes atingindo o meio da metade do limbo, são folhas
12
12 fendidas. É o caso da folha em 5B, da videira ou maracujazeiro.
12
12
12
12
12
12 Folhas Partidas
12
12
12
12 Este tipo de recortes, representado em 5C, ocorre por exemplo na
12
12 planta com o nome dente-de-leão. Os recortes são profundos,
12
12 atingindo quase a nervura principal.
12
12
12
12
12
12
12
12 Quanto ao recorte da margem, as folhas podem
12
12 apresentar-se inteiras ou recortadas. Os recortes
12
12 podem ser superficiais: Serradas, dentadas,
12
12
12 crenadas.
12
12
12
Os recortes podem ser também profundos, podendo neste caso
12
12
as folhas serem classificadas como lobadas, fendidas e partidas.
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Classificação das Folhas quanto à Divisão do
12
12
12
12 Limbo
12
12
12
12 Seleccione as folhas de forma a reunir folhas como as representadas na
12
12
12
12
figura 6 e observe-as.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 5 - Várias divisões do limbo.

134 Biologia- Módulo 2


Lição 14 - Classificação das Folhas





12


12


Como pode observar, o limbo das folhas pode apresentar-se simples ou 12
12
dividido (Compostas e recompostas). 12
12
12
12
12
Folhas Simples 12
12
12
12
A folha representada em 6A, como a da mangueira ou cajueiro, apresenta 12
12
um único limbo. É designada por folha simples.
12
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12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
Fig. 6 - Folhas simples. 12
12
12
12
12
12
Folhas Compostas 12
12
12
12
As folhas da roseira ou da acácia amarela, folhas do tipo que se 12
12
representa na figura em 7B, apresenta o limbo dividido. Cada divisão 12
12
designa-se por folíolo. Todos os folíolos estão presos ao pecíolo 12
12
comum. Este tipo de folhas designa-se composto. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 7- Folha recomposta 12
12
12
12
12
Folhas Recompostas 12
12
12
12
12
Na folha representada e 7C, como por exemplo a da acácia vermelha, o 12
12
12
limbo encontra-se subdividido. Isto quer dizer que o limbo esta dividido 12
12
duas vezes. Folhas com estas características são designadas por 12
12
recompostas. 12
12
12
12
12
12
12
12
135 135
Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas


12

12
12

12
12
12
12 Quanto à divisão do limbo as folhas
12
12 classificam-se em simples, quando apresentam
12
12 um único limbo. São compostas quando se
12
12 apresentam divididas em folíolos e
12
12 recompostas quando o limbo se encontra
12
12 subdividido.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Classificação das Folhas quanto à Forma
12
12
12
12
12 Para esta parte da lição você precisa de ter à disposição folhas de
12
12 diferentes plantas.
12
12
12
12 O limbo das folhas apresenta forma muito diversificada. Na figura que se
12
12 segue você pode observar a grande variedade de formas que o limbo pode
12
12 apresentar. Procure identificar as formas das folhas que você tem à
12
12 disposição, comparando-as com as que estão representadas na figura 10.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Arrendodada Elíptica Lanceolada Ovada Cordiforme
12
12
(alcaparra) (azinheiro) (oliveira) (cerejeira) (lilás)

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Sagitada
(jarro)
Ensiforme
(milho)
Linear
(trigo)
Acicular
(pinheiro)
Escamiforme
(cipreste)
12
12
12
12
12 Fig. 8 - Formas do limbo.
12
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Você pode reconhecer que o limbo das folhas, pode apresentar forma
12 arredondada, sagitada (forma de seta), cordiforme (forma de coração),
12
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acicular (forma de agulha), lanceolada (forma de lança), oval, ensiforme
12 (forma de espada), linear (com aspecto de uma linha), etc.
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136 Biologia- Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





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A forma do limbo é variável. São exemplos de 12
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formas do limbo a arredondada, oval, sagitada, 12
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cordiforme, acicular, etc. 12
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Classificação das Folhas quanto à Nervação 12
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A disposição das nervuras na folha é variável como você pode observar nas 12
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folhas que recolheu e nas representadas na figura 9. 12
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Peninérvea Palminêrvea Uninêrvea Paralelinêrvea Curvinêrvea 12
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(oliveira) (videira) (pinheiro) (milho) (norça-preta)
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A B C D E 12
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Fig. 9 - Diferentes tipos de nervação. 12
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Tipos de nervação 12
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Na maioria das folhas, como da laranjeira, mangueira, cajueiro, 12
12
representadas em 9A, existe uma nervura central, mais desenvolvida, de 12
12
onde partem outras secundárias, menos desenvolvidas. Esta disposição das 12
12
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nervuras lembra as barbas de uma pena, pelo que a folha é designada por
12
peninérvea. 12
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Quando existem várias nervuras principais, partindo todas do mesmo ponto 12
12
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da base, como as linhas da palma da mão, as folhas são palminérveas. É o
12
que podemos observar nas folhas em 9B, como a da videira e mandioqueira. 12
12
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12
Nos cereais, como por exemplo o milho, cuja folha está representada em 12
12
9D, existem várias nervuras paralelas. As nervuras partem do mesmo ponto 12
12
e terminam no mesmo ponto, percorrendo todo o limbo. Quanto à 12
12
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nervaçao, este tipo de folha é pararelinérvea. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





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Entretanto, nalgumas folhas as nervuras partem todas num ponto e 12
terminam todas também no mesmo ponto, mas as nervuras são encurvadas. 12
12
Folhas com este tipo de nervação são curvinérveas, como por exemplo a 12
12
folha representada em 9E. 12
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12
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Quando a folha apresenta uma única nervura, como na folha do pinheiro, 12
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representada em 9C, o tipo de folha é uninérvea. 12
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Conforme à nervação, a classificação da folha pode
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ser peninérvea, palminérvea, curvinévea,
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paralelinérvea e uninérvea. 12
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Classificação Segundo à Insercçao 12
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O modo como as folhas estão inseridas no caule depende da espécie de 12
12
planta. Portanto, é possível fazer-se também a classificação da folha quanto 12
12
à insercção, isto é, o modo como a folha se prende no caule, como você 12
12
pode ver na figura 10. 12
12
12
12
Assim, existem casos em que encontramos em cada nó de uma folha, 12
12
alternando, em nós seguidos o lado a que se dirigem. Isto significa que se 12
12
num nó a folha dirige-se à esquerda, no nó a seguir dirige-se para o lado 12
12
direito. Este tipo de insercção denomina-se alterna. 12
12
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Por vezes, num nó, aparecem duas folhas, mas cada uma voltada para o lado 12
12
12
oposto ao da outra folha inserida no mesmo nó. Este tipo de insercção 12
12
denomina-se oposta. 12
12
12
Há casos em que no mesmo no estão inseridas mais do que duas folhas. 12
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Este tipo de insercção recebe a designação de insercção verticilada. 12
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A – Alterna B – Oposta C – Verticilada 12
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Fig. 10 - Insercção da folha no caule 12
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Acabou de conhecer a classificação 12
12
das folhas. A seguir, damos-lhe 12
12
várias chaves dicotómicas para a 12
12
classificação das folhas. 12
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Com base nas chaves dadas você pode fazer a classificação das folhas das 12
12
plantas, quanto ao recorte da margem do limbo e quanto à nervação. 12
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Chave Dicotómica para a Classificação das 12
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Folhas quanto ao Recorte da Margem do 12
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Limbo 12
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Margem do limbo sem recortes ___________________ Folha inteira 12
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0
Margem do limbo com recortes __________________ passa para 1 12
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12
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Com recortes pouco profundos ___________________ passa para 2 12
12
1 12
12
Com recortes bastante profundos __________________ passa para 4
12
12
Com recortes pouco arredondados __________________Folha crenada
12
12
2 12
12
Com recortes bastante profundos __________________ passa para 3 12
12
12
Recortes aguçados e inclinados, fazendo lembrar os 12

12
12
3 dentes de uma serra _____________________________ Folha serrada 12
12
Recortes aguçados e nao inclinados __________________ Folha dentada 12
 12
12
12
12
Recortes atingindo quase a nervura principal _________ Folha dentada 12
4 12
12
Recortes nunca atingindo a nervura principal _________ passa para 5
12
12
12
Recortes atingindo, pelo menos, o meio da metade do 12
12
 12
5 limbo _______________________________________ Folha partida 12
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Recortes atingindo quase o meio da metade do limbo __ Folha lobada
 12
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Lição 14 - Classificação das Folhas





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Chave Dicotómica para a Classificação das 12
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Folhas quanto à Nervação 12
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12
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Folha com nervura principal e secundária _____ passa para 1 12
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0 12
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Folha sem nervura secundária_______________ passa para 3
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12
12
12
Com várias nervuras principais, saindo do mesmo 12
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1 ponto _________________________________ passa para 2 12
12
Com uma só nervura principal_______________ Folha peninérvea
 12
12
12
12
Com as nervuras encurvadas _______________ Folha curvinévea
12
12
2 12
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Com as nervuras não encurvadas_____________ Folha palminérvea 12
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Com uma só nervura ______________________ Folha uninérvea 12
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3
Com uma só nervura principal_______________ Folha paralelinérvea 12
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Você pode agora guardar uma recordação dos
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tipos de folha, fazendo um herbário.
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Um herbário é uma colecção de plantas ou folhas secas, organizadas de 12
12
acordo com as suas características e colocadas em folhas de papel ou de 12
12
cartolina para posterior estudo. 12
12
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Então devirta-se na elaboraçao do herbário de folhas. 12
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Lição 14 - Classificação das Folhas





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Como Fazer um Herbário 12
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1. Num passeio que você fizer a mata, ou no caminho, colha folhas de 12
árvores, de arbustros ou do chão.~ 12
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12
2. Em principio, deves cortar as folhas com uma lâmina ou tesoura
12
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para separar a folha do ramo e nunca arrancá-la com toda a força, 12
para não destruí-las. 12
12
12
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3. Arrume as folhas cuidadosamente num saco, sem as partir ou
12
12
deformá-las e coloque etiquetas indicando o nome da planta a que a 12
folha pertence, a data da colheita e o local. 12
12
12
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4. Para conservar as folhas você deve secá-las, colocando-as em
12
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jornais ou papeis sem utilidade, segundo o esquema da figura. 12
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5. Deixe ficar a folha sob pressão durante 4 ou 5 dias.
12
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6. De vez em quando os papeis contendo as folhas devem ser levados 12
12
ao sol para eliminar a humidade pois pode criar condições para o 12
12
desenvolvimento de fungos e a consequência será a destruição das
12
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folhas colhidas.
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7. Coloque as folhas num album usando cola, fita-cola ou adesivo para 12
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a prender. Cole as folhas de modo a deixar ficar espaço para colocar
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as inscrições que desejar, como a figura que se segue mostra.
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A B C 12
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D E F 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





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8. Você pode usar as chaves dicotómicas dadas para identificar as 12
12
folhas que recolheu. 12
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Assim, está pronta a sua colecção de folhas que lhe servirá de material de 12
12
estudo para rever o tema sobre a classificação das folhas. 12
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Agora para consolidar os seus
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conhecimentos sobre os tipos de
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folha, realize a actividade que lhe 12
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propomos. 12
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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü as alíneas em que se classifica as folhas da 12
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figura quanto à forma, na sequência correcta. 12
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Acicular
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Lição 14 - Classificação das Folhas





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ü 12


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12
a) Arredondada, lanceolada, acicular, cordiforme. 12
12
12
b) Cordiforme, acicular, arredondada, lanceolada. 12
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12
c) Arredondada, elíptica, lanceolada, acicular. 12
12
d) Cordiforme, lanceolada, arredondada, acicular. 12
12
12
12
e) Acicular, cordiforme, arredondada, lanceolada. 12
12
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12
12
12
2. Faça corresponder os tipos de nervação indicados na coluna A com 12
12
a descrição dada na coluna B. 12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
1. Com uma só nervura 12
12
a) Uninérvea principal e outras 12
12
secundárias. 12
12
12
12
2. Folha com várias 12
12
b) Paralelinérvea nervuras principais, 12
12
partindo todas da 12
12
base do limbo. 12
12
12
12
c) Peninérvea 3. Com uma só nervura. 12
12
4. Com várias nervuras 12
12
d) Palminérvea 12
paralelas entre si. 12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü a alínea que representa a classificação correcta 12
12
12
da folha representada na figura quanto ao recorte da margem do 12
12
limbo. 12
12
12
ü 12
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a) Serrada 12
12
12
b) Partida 12
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c) Crenada 12
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d) Dentada 12
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12
e) Lobada 12
12
12
f) Fendida 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





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12


4. Assinale com um ü a alternativa que apresenta a sequência correcta 12
12
12
da classificação das folhas representadas na figura. 12
12
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12
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12
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12
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12
12
A B C 12
12
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12
12
12
12
12
ü 12
12
a) Composta, recomposta, simples. 12
12
12
12
b) Simples, recomposta, composta. 12
12
c) Recomposta, composta, simples. 12
12
12
12
d) Composta, simples, recomposta 12
12
e) Recomposta, simples, composta.
12
12
12
12
f) Simples, composta, recomposta. 12
12
12
12
12
12
12
12
5. Faça a comparação entre folha serrada e dentada.
12
12
12
12
________________________________________________________
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
6. Define o conceito de folha composta. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





12


12


12
12
12
Para completar o seu estudo da folha, visite o 12
12
CAA. La você encontrará exemplares de folhas 12
12
que representam os diferentes tipos de folha, 12
12
que você acabou de estudar. 12
12
Agora compare as suas respostas com as que 12
12
12
12
sugerimos na Chave de Correcção seguinte.
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
1. c) 12
12
12
12
2. a) – 3 12
12
12
12
b) – 4 12
12
c) – 1
12
12
12
12
d) – 2 12
12
12
12
3. e) 12
12
12
12
12
4. f) 12
12
12
12
12
5. A folha serrada tem recortes pontiagudos, finos e inclinados. A folha
12
12
dentada tem recortes não inclinados para o vértice da folha. 12
12
12
6. Folha composta apresenta o limbo dividido em folíolos. 12
12
12
12
Observação: 5. A resposta estará certa se distinguir que apesar de 12
12
ambos os tipos de recortes serem superficiais, na 12
12
folha serreda estão inclinados e na dentada não. 12
12
12
12
6. A resposta estará certa se evidenciar que a folha 12
possui mais do que um limbo, mas que cada divisão
12
12
12
da folha une-se a um pecíolo principal. 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





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12
12
12
Acertou em todas as respostas? Parabéns. 12
12
Pode prosseguir, estudando a próxima 12
12
lição. Caso contrario, leia mais uma vez a 12
12
lição e tente resolver a actividade de novo. 12
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12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
12
evite a gravidez prematura abstendo - 12
12
-se da actividade sexual. 12
12
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147 147
Biologia - Módulo 2
Lição 14 - Classificação das Folhas





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A Malária 12
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A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida
12
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através de picadas de mosquito e, se não for tratada a
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e
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mulheres grávidas.
12
12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
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Ü Febres altas. 12
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Ü Tremores de frio. 12
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Ü Dores de cabeça. 12
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Ü Falta de apetite. 12
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Ü Diarreia e vómitos. 12
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Ü Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a
12
12
picada de mosquitos. Para isso, devemos:
12
12
12
Ü Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
12
Ü Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
Ü Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
12
12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro).
12
Ü Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
12
se possível. 12
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Ü Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
usando insecticidas. 12
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Ü Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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15 Anatomia das Folhas


123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
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12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
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12
12
12
Identificar as estruturas internas da folha. 12
12
Identificar as funções das estruturas internas da folha. 12
12
12
12
Indicar a função e a estrutura de um estoma. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Mapas sobre a anatomia da folha 12
12
Preparações microscópicas 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Apesar de apresentarem o aspecto externo diversificado, internamente as 12
12
folhas apresentam estrutura semelhante. 12
12
12
Nesta lição, você vai conhecer a estrutura interna da folha e as funções das 12
12
12
suas partes constituintes. 12
12
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12
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12
12
12
12
Estrutura Interna da Folha 12
12
12
12
12
Já foi dito que a folha é o principal órgão da planta, pois nela ocorrem 12
12
vários processos importantes. 12
12
12
Cada estrutura da folha apresenta uma função específica.
12
12
12
149 149
Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas


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12
12

Em corte transversal, representada na figura 1, podemos encontrar as


12
12 seguintes estruturas:
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12
12
12 Epiderme
12
12 Cloroplastos
12
12
Parêquima
em paliçada
12
12
12
12
Cloroplastos

12
12
Parêquima
lacunoso Feixes
12
12
condutores

12
12 Epiderme
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12
12
12 Fig. 1 - Aspecto microscópico da estrutura interna da folha
12
12
12
12
12
12
A epiderme superior é constituida por uma só camada de células. Essas
12
12
células não possuem cloroplasto. A parede celular das células da epiderme
12
12
apresenta-se espessa na face superior. Contém uma substância chamada
12
12 cutina, o que constitui uma película, ou seja, uma camada mais ou menos
12
12 espessa, chamada cutícula. A cutícula é impermeável, isto é, não permite a
12
12 passagem de água nem de gases. Isso evita a excessiva perda de água pela
12
12 transpiração. É por isso que se manusear folhas de plantas de regiões com
12
12 pouca humidade, as folhas mostram-se mais resistentes. Certamente que
12
12 você nota uma diferença entre a folha do cajueiro ou da mangueira quando
12
12 comparada com a folha de alface.
12
12
12
12 Parênquima foliar é um tecido que se encontra por baixo da epiderme e é
12
12 formado por uma camada de células.
12
12
12
12 As células que fazem parte dessa camada apresentam cloroplastos, onde
12
12 ocorrem processos metabólicos que mais adiante, no próximo módulo,
12
12 terá a oportunidade de aprender.
12
12
12
12 As células do parênquima foliar encontram-se desigualmente destribuídas
12
12 na folha. Junto à pagina superior as células estão mais densamente
12
12 destribuídas com menos espaços entre as células, e são mais ricas em
12
12
12
cloroplastos. Esta porção de parênquima recebe o nome do parênquima
12 em paliçada.
12
12
12
12 Por baixo do parênquima em paliçada localiza-se o parênquima lacunoso.
12
12 Este parênquima encontra-se mais próximo da página inferior da folha. A
12
12 designação parênquima lacunoso deve-se ao facto de as células serem
12
12
12 menos, isto é, em menor quantidade, por isso, bastante espaçadas umas das
12
12
12
outras, deixando entre si lacunas, designadas por espaços intercelulares.

150 Biologia- Módulo 2


Lição 15 - Anatomia das Folhas





12


12


A epiderme inferior localiza-se logo a seguir ao parênquima lacunoso, 12
12
12
portanto, junto à página inferior da folha. Geralmente não apresenta 12
12
cutícula e, em determinados locais, apresenta aberturas chamadas estomas. 12
12
12
12
Próximo da epiderme inferior localiza-se feixe condutor em que o floema 12
12
está do lado da página inferior e o xilema do lado da página superior. 12
12
12
12
12
12
12
12
Agora, observe a figura 2, na qual esta 12
representado o aspecto microscópico 12
12
12
da folha em corte transversal. 12
12
12
12
12
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Epiderme da
página superior 12
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12
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12
12
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Parênquima
12
em paliçada
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12
12
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12
12
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Parênquima
12
lacunoso
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12
Estoma
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12
12
Epiderme da

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página inferior

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12
12
Fig.2 – Aspecto microscópico da estrutura interna da folha em corte 12
12
12
transversal. 12
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12
12
Na estrutura interna encontramos as seguintes 12
12
estruturas: epiderme superior, parênquima 12
12
foliar (em paliçada e lacunoso) e epiderme 12
12
inferior com estomas. 12
12
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151 151
Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas


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12 Função das Partes Constituintes da Folha


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12
12
12
12 A epiderme, sendo o tecido que reveste os órgãos da planta, tem a função
12
12 de conferir protecção as folhas, tanto das acções mecânicas, como a de
12
12 possíveis infecções causadas pelos microrganismos, pois saiba que as
12
12 plantas podem contrair doenças, afectando principalmente as folhas.
12
12
12
12 O parênquima é o principal tecido da folha.
12
12
12
12 O parênquima em paliçada, rica em cloroplastos, constitui o local onde
12
12 ocorre a síntese de compostos orgânicos a partir de compostos
12
12 inorgânicos (fotossíntese), bem como outras sínteses.
12
12
12
12 O parênquima lacunoso, com mais espaços intercelulares possibilita uma
12
12 circulação de ar, contribuindo deste modo para o transporte de gases
12
12 dentro da célula e de vapor de água que é posteriormente eliminado pelas
12
12 estruturas responsáveis pela transpiração.
12
12
12
12 A epiderme inferior realiza as seguintes funções importantes: protege a
12
12 folha e possibilita as trocas gasosas da planta com o ar do meio ambiente.
12
12 As trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente e a libertação de vapor
12
12 de água são reguladas pelos estomas, cujo estudo fará mais adiante nesta
12
12
12 lição.
12
12
12 O feixe condutor transporta as seivas: o floema transporta a seiva
12
12 elaborada e o xilema a seiva bruta.
12
12
12
12 Visite o CAA, onde você poderá observar mapas representativos de folhas e
12
12 poderá observar ao microscópio a estrutura interna da folha.
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12 Agora você vai conhecer a constituição
12
12 da estrutura que permite as trocas
12
12 gasosas e o mecanismo do seu
12
12
12 funcionamento.
12
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152 Biologia- Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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Estrutura do Estoma 12
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Os estomas localizam-se na epiderme, principalmente a epiderme inferior, 12
12
como pode observar na figura que se segue. 12
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Fig. 3 - Epiderme inferior, com estomas. 12
12
12
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Na sua estrutura, o estoma apresenta duas células estomáticas também 12
12
chamadas células guarda em forma de rins. São as únicas células da
12
12
12
12
epiderme com cloroplastos. Entre as células estomáticas existe um espaço
12
12
designado ostíolo. Este, pode aumentar ou diminuir o seu volume, facto 12
12
importante no funcionamento do estoma. As células de companhia são as 12
12
células que rodeiam as células estomáticas. 12
12
12
12
Na figura 4 você pode observar a constituição do estoma 12
12
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FECHADO
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Células

12
guardas Ostíolo
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12
12
12
12
12
12
12
Células

12
(de companhia)
12
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Fig. 4 - Constituição do estoma. 12
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153 153
Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas


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12 Função do Estoma
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12
12
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Como seres vivos, as plantas precisam de respirar. É através dos estomas
12
12 que as plantas absorvem o Oxigénio e libertam o Dióxido de Carbono.
12
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12
Entretanto, para a fotossíntese, as plantas absorvem o Dióxido de Carbono
12
12
e libertam Oxigénio.
12
12
12
12
Acontece que a distribuição da água no parênquima foliar não é uniforme.
12
12
Isso permite a libertação de água pela transpiração como foi estudado nas
12
12
lições anteriores.
12
12
12
12
A água que se liberta das células do parênquima, liberta-se primeiro para os
12
12
espaços intercelulares, formando o vapor de água. Os espaços
12
12
intercelulares ficam saturados de água. Portanto, passa a existir maior
12
12 número de partículas de vapor de água do que de ar. Ocorre então a difusão.
12
12 Isto sugnifica que o vapor de água movimenta-se pelo ostíolo, que, como
12
12 se lembra, é a abertura existente entre as células estomáticas, a partir dos
12
12 espaços intercelulares para a atmosfera, ou seja, para o exterior da célula.
12
12
12
12 Como já sabe, este processo designa-se por transpiração.
12
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12 A função dos estomas é possibilitar as trocas
12
12 gasosas e a transpiração.
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12 Na próxima lição você vai conhecer o
12
12
12
12
mecanismo da regulação do estoma. Agora,
12 para consolidar os seus conhecimentos
12
12 sobre a anatomia das folhas, realize a
12
12 actividade que lhe propomos.
12
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154 Biologia- Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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ACTIVIDADE 12
12
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1. Assinale com um ü a alínea em que estão representadas as estruturas
12
12
12
12
que fazem parte da constituição interna da folha.
12
12
ü 12
12
a) Ritidoma 12
12
12
12
b) Epiderme superior 12
12
c) Pêlo absorvente 12
12
12
12
d) Parênquima lacunoso 12
12
e) Epiderme inferior 12
12
12
12
f) Parênquima em paliçada 12
12
g) Periciclo
12
12
12
12
12
12
2. Faça corresponder as estruturas nomeadas na coluna A com as
12
12
12
12
respectivas funções mencionadas na coluna B, de modo a obter
12
12
correlações verdadeiras. 12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
1. Protege a folha e possibilita 12
a) Cutícula 12
as trocas gasosas 12
12
12
2. Possibilita a circulação do ar 12
12
e possibilita o transporte de 12
b) Estoma
12
gases dentro da célula. 12
12
12
12
c) Parênquima em 3. Evita a excessiva perda de 12
12
paliçada. água pela transpiração. 12
12
12
4. Local de síntese de 12
12
d) Parênquima 12
lacunoso
compostos orgânicos a partir 12
12
de compostos inorgânicos. 12
12
12
12
12
e) Epiderme inferior. 5. Permite as trocas gasosas e 12
a transpiração. 12
12
12
12
12
12
155 155
Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





12


12


3. Faça a legenda da figura que representa a estrutura do estoma. Use as 12
12
palavras ostíolo, células de companhia, células guarda e células 12
estomáticas.
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12
12
12
1 12
12
12
12
12
12
2 12
12
12
12
3 12
12
12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um ü as alternativas em que estão representadas as 12
12
funções do estoma.
12
12
12
12
ü 12
12
a) Acumulam substâncias de reserva. 12
12
b) Transpiração 12
12
12
12
c) Absorção e libertação de Oxigénio e Dióxido de Carbono. 12
12
d) Absorção de água. 12
12
12
12
12
12
12
12
5. Descreva o processo da transpiração. 12
12
12
12
12
12
________________________________________________________
12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com a Chave 12
12
de Correcção que lhe propomos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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156 156
Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
1. b) ; d) ; e) ; f) 12
12
12
12
2. a) – 3
12
12
12
12
b) – 5 12
12
c) – 4 12
12
12
12
d) – 2 12
12
e) – 1 12
12
12
12
3. 1 – Célula guarda 12
12
12
12
2 – Ostíolo 12
12
3 – Células de companhia 12
12
12
12
12
12
4. b) ; c)
12
12
12
12
5. A água que é libertada do parênquima passa para as lacunas ao 12
12
parênquima lacunoso onde circula em forma de vapor. Quando os 12
12
espaços intercelulares ficam saturados de vapor de água, este é 12
12
eliminado para o exterior, através do ostíolo. 12
12
12
12
12
12
Observação: A resposta estará certa se indicar que a água que se 12
12
liberta em forma de vapor (transpiração) provém das 12
12
células dos tecidos dos próprios órgãos da planta. 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Excelente 12
12
trabalho. 12
12
12
Não acertou em todas? Não desanime, 12
12
leia mais uma vez a lição e tente resolver 12
12
de novo as questões propostas. 12
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12
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12
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Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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EXERCÍCIOS - 4 12
12
12
12
12
12
12
1. Observe as folhas representadas na figura 1, e faça corresponder as
12
12
folhas representadas indicadas na coluna A com as características e 12
12
a designação na coluna B. 12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A B C D 12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
A
12
12
1. Incompleta sem
12
12
pecíolo 12
12
12
12
B 2. Completa 12
12
12
12
C 3. Incompleta sem 12
12
limbo nem pecíolo 12
12
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D 12
4. Incompleta sem 12
12
bainha 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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2. Preencha o quadro que abaixo se apresenta, sobre a classificação dos 12
12
diferentes tipos de folhas. 12
12
12
12
12
Tipos de Recorte de Divisão 12
12
folhas margem do limbo
Nervação Inserção Forma 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
3. 12
12
12
a) Procure desenhar e legendar a estrutura interna da folha. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
b) Enumere pelo menos as funções de duas estruturas representadas. 12
12
12
12
12
1) ________________________________________________ 12
12
12
2) ________________________________________________ 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 15 - Anatomia das Folhas





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12


12
12
4. Assinale com algarismos nos espaços dados, a sequência dos factos 12
no processo da transpiração, indicadas nas alíneas que se seguem: 12
12
12
12
12
12
a) Libertação de água para o exterior em forma de 12
12
vapor. 12
12
12
12
b) A agua que se liberta das células do parênquima, 12
12
liberta-se para os espaços intercelulares. 12
12
12
12
c) Difusão da água para o ostíolo. 12
12
12
12
d) Abertura do ostíolo.
12
12
e) Saturação dos espaços intercelulares pelo vapor 12
12
12
12
da água.
12
12
12
12
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12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
evite a gravidez prematura abstendo - 12
12
12
-se da actividade sexual. 12
12
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12
12
12
12
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12
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Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de Água
na Folha





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12


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16 Funções das Partes que 12


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12
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12
Compõem a Estrutura 12
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Interna da Folha. O 12
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Mecanismo da Regulação da 12
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12
12
12
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12
Quantidade de Água na 12
12
12
12
12
12
12
Folha
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Mencionar as funções das partes que compõem a 12
12
12
12
estrutura interna da folha.
12
12
12
Descrever o mecanismo da regulação da quantidade de 12
12
12
água na folha.
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
1 planta num vaso 12
12
12
1 saco de plástico transparente 12
12
12
Corda 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de
Água na Folha


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INTRODUÇÃO
12
12 Na lição anterior, você conheceu algumas estruturas que compõem a
12
12
12
12
estrutura da folha, bem como a sua função.
12
12 Nesta lição, você estudará as estruturas que permitem a transpiração e o
12
12
12 mecanismo envolvido neste processo.
12
12
12
12
12
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12
12 Mecanismo da Regulação da Quantidade de
12
12
12 Água na Folha
12
12
12
12
12
12
12
12
Como já foi dito na lição anterior, as estruturas que possibilitam a
12
12
regulação da quantidade de água na folha são os estomas. No entanto um
12
12
estoma pode-se encontrar em dois estados distintos: no estado aberto e no
12
12
estado fechado.
12
12
12
12
Observe a figura 1, que mostra um estoma aberto e um estoma fechado.
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
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12
12
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12
12 Fig. 1 – Estoma aberto (A) e estoma fechado (B).
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Porque se abrem e se fecham os
12
12
12 estomas? Continue o estudo da lição e
12
12 conhecerá o mecanismo e a razão por
12
12 que tal acontece.
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de Água
na Folha





12


12


A abertura e o fecho dos estomas ocorrem, como forma de regular a 12
12
quantidade de água na folha da planta e permite as trocas gasosas, ou seja, 12
tanto a entrada de Oxigénio e saída de Dióxido de Carbono na respiração, 12
12
assim como a entrada de Dióxido de Carbono e saída do Oxigénio na
12
12
12
12
fotossíntese.
12
12
Estes fenómenos, são acompanhados de modificações na forma das células 12
12
12
12
estomáticas. Isso acontece porque a sua parede celular apresenta espessura
12
12
diferente do lado do ostíolo e do lado oposto ao ostíolo, sendo mais
12
12
espessa na porção que delimita o ostíolo. 12
12
12
12
Dependendo das condições ambientais, nomeadamente, a temperatura, a
12
12
humidade e o movimento do ar, a abertura e o fecho dos ostíolos ficam 12
12
diferentemente influenciados. 12
12
12
12
Quando existe uma elevada quantidade de água, a pressão dentro da célula
12
12
estomática aumenta, porque com a parede celular mais espessa do lado 12
12
interno do que o externo, como se disse anteriormente, a pressão exercida 12
12
no interior da célula vai obrigar as paredes pouco espessas a cederem, para 12
12
o exterior, obrigando as paredes junto ao ostíolo também a ceder. Com 12
12
isso, as células estomáticas afastam-se. Como consequência, o ostíolo 12
12
abre-se e o vapor de água liberta-se, ou seja, água no estado gasoso. 12
12
Entretanto, se a água no estado gasoso passa ao estado líquido, formando 12
12
gotículas de água, o fenómeno chama-se condensação. Isso acontece 12
12
porque o ambiente dentro do saco é restrito e este forma-se saturado de 12
12
vapor de água. 12
12
12
12
12
12
12
12
Lembra-se de como decorre a osmose? Pois
12
12
bem, a água atravessa a membrana das 12
12
células, deslocando-se dos locais em que ela 12
se encontra em maior concentração para os 12
12
12
locais onde ela se encontra em menor 12
12
concentração. 12
12
12
12
12
12
Sendo assim, a água das células vizinhas passa para a celula estomática, que 12
12
como sabe, é a célula que apresenta uma menor concentração de água. O 12
12
vacúolo das células estomáticas aumenta de volume por ter recebido água. 12
12
12
12
Nestas condições a pressão das células estomáticas aumenta. O ostíolo 12
12
abre-se porque as paredes celulares menos espessas da célula estomática 12
12
curvam-se, como pode observar na figura 2. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de
Água na Folha


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Caminho
de água
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12
12 Fig. 2 - Aspecto do estoma aberto em corte transversal.
12
12
12
12
12
12 Quando a água dentro do vacúolo das células estomáticas é insuficiente
12
12 verifica-se o contrário.
12
12
12
12 Os vacúolos das células estomáticas libertam água para as células vizinhas
12
12 por osmose. Dentro da célula, a pressão diminui. Os ostíolos fecham-se.
12
12
12
12 Observe o aspecto do estoma fechado na figura 3.
12
12
12
12
12
Parede celular
12 espessa
12
12 Parede celular
12
12
não espessa

12
12
Vacúolo

12
12
Cloroplasto

12
12 Célula estomática
Célula vizinha
ou de companhia
12
12
12
12
12 Fig. 3 - Aspecto do estoma fechado em corte transversal.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A abertura e o fecho do estoma depende da
12 pressão interna existente no interior das células
12
12 estomáticas.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A osmose é o principal mecanismo envolvido no processo.
12
12
12 A diferente espessura da parede celular na célula estomática é a razão para
12
12 que a forma da célula se altere quando sujeita à pressão, em caso de haver
12
12 água suficiente na célula.
12
12
12
12 Agora você pode realizar uma experiência para comprovar a existência de
12
12 transpiração nas plantas.
12
12
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Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de Água
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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1 planta 12
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1 saco de plástico transparente
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Corda 12
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Montagem e Realização 12
12
12
Enfie sobre a planta um saco de plastico transparente e aperte-o com 12
12
12
a corda em torno da base do caule como a figura 4 mostra. 12
12
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12
12
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12
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12
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12
12
12
Fig. 4 - Disposição da planta e do saco plástico. 12
12
12
12
12
Coloque a planta no vaso ao sol. Aguarde algumas horas. 12
12
12
Observe o que aconteceu. 12
12
12
12
12
12
12
12
Avaliação 12
12
12
1. Agora assinale com um ü a alternativa que apresenta o resultado 12
12
12
obtido. 12
12
12
a) O saco de plástico permanece seco.
ü 12
12
12
12
b) O saco de plástico apresenta gotículas de água. 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de
Água na Folha


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12
12
12
12
12
12
12
Isso mesmo caro aluno, assinalou a
12
12 alternativa b)? Exactamente. A planta liberta
12
12 vapor de água. A água em estado gasoso para
12
12 ao estado líquido por condensação e aparece
12
12 em forma de gotículas.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora, verifique o que aprendeu, resolvendo a
12
12
actividade que a seguir lhe propomos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12
12
12
1. Complete o texto seguinte de forma a obter afirmações verdadeiras.
12 Para isso deve preencher os espaços, usando as palavras:
12
12
12
12
12
Fecha-se, abre-se, diminui, ostíolo, pressão, espessura,
12
12 externa, células estomáticas.
12
12
12
12
12 A forma dos estomos muda porque a a) __________________ da
12
12
12 parede celular é diferente na face interna e externa do
12
12
12 b) ___________________, sendo menos espessa na face
12
12
12 c) _________________ da célula. Se no vacúolo da célula a água é
12
12
12
12 suficiente, aumenta d) ___________________ também. O ostíolo
12
12
12 e) _________________________ . Quando a água é insuficiente as
12
12
12 f) ___________________ a pressão g) _____________________
12
12
12
12
O ostíolo h) ___________________ .

166 Biologia- Módulo 2


Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de Água
na Folha





12


12


2. Assinale com um ü a alternativa correspondente ao estado em que se 12
12
encontra o estoma representado na figura e a razão para tal ocorrência. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
a) Fechado porque a quantidade de água e a pressão na
ü 12
12
12
12
célula são altas. 12
12
b) Aberto porque a quantidade de água é suficiente e a
12
12
12
12
pressão diminui.
12
12
c) Aberto porque a quantidade de água e a pressão são 12
12
altas.
12
12
12
12
d) Fechado porque a quantidade de água e a pressão 12
12
são baixas. 12
12
12
12
e) Fechado porque a quantidade de água é insuficiente 12
12
e a pressão aumenta. 12
12
12
12
12
12
3. Qual é o principal mecanismo envolvido no processo da abertura e
12
12
12
12
fecho dos estomas? Descreve-o.
12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
_______________________________________________________
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que lhe 12
12
damos na Chave de Correcção seguinte. 12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 16 - Funções das Partes que Compõem a Estrutura Interna da Folha. O Mecanismo da Regulação da Quantidade de Água
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12


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12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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1.
a) – Espessura
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b) – Ostíolo 12
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c) – Externa
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d) – pressão 12
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e) – Abre-se 12
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f) – Células estomáticas 12
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g) – Diminui 12
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h) – Fecha-se 12
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2. c) 12
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3. É a osmose. Neste processo, a água desloca-se dos locais em que se 12
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encontra em maior concentração para os locais em que se encontra
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em menor concentração. Portanto, a água desloca-se das células
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epidermais vizinhas para as células estomáticas. Com a entrada de 12
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água nas células a pressão aumenta e o ostíolo abre-se e o vapor de 12
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água liberta-se, caso contrário, quando há insuficiência de água nas 12
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células estomáticas, a pressão dentro das células diminui e o ostíolo 12
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fecha-se. 12
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Observação: A resposta estará certa quando se dizer que a existência 12
12
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de água na célula estomática cria uma pressão que faz 12
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com que o ostíolo aumente de diâmetro. 12
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12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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12
Acertou em todas as respostas? Parabéns 12
12
caro aluno. Caso contrário, não desanime, 12
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leia mais uma vez a lição e exercite de 12
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novo. Faça esforço e verá como é fácil. 12
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Lição 17 - Adaptação da Folha ao Ambiente e Importância da Folha





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17 Adaptação da Folha ao
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Ambiente e Importância da 12
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Folha
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Indicar as adaptações da folha ao ambiente. 12
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Mencionar a importância da folha. 12
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Material de apoio necessário para completar a lição: 12
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Cacto 12
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Folhas de pinheiro 12
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Um pedaço de cacana
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Cebola 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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A adaptação da planta ao meio ambiente pode ser também possível através 12
das folhas, tal como acontece com as raízes e os caules. 12
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Nesta lição você vai conhecer algumas modificações que as folhas podem 12
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apresentar para se adaptarem ao meio ambiente em que vivem. 12
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Você vai conhecer ainda a importância da folha. 12
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Lição 17 - Adaptação da Folha ao Ambiente e Importância da Folha


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12 Adaptação da Folha ao Meio Ambiente
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Para esta lição, você deve colher plantas como cactos, cacana e folhas de
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pinheiro, e observar as modificações estruturais mencionadas ao longo da
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lição.
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Tal como as raízes e os caules, as folhas podem apresentar várias
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adaptações estruturais ao meio ambiente em que vivem.
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12 Certas plantas que vivem em ambientes secos ( plantas xerófilas )
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apresentam a epiderme constituída por várias camadas de células, como
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você pode observar na estrutura interna representada na figura 1.
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Epiderme com várias
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camadas de células
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Fig. 1 - estrutura interna da folha mostrando várias camadas de células
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constituintes da epiderme.
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12 Algumas plantas apresentam a epiderme protegida por pêlos ou cristas.
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12 Estas estruturas protegem os estomas do calor e da secura.
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12 Ainda, em plantas de regiões secas, apresentam folhas reduzidas para evitar
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12 a perda de água pela transpiração, como pode observar na figura 2. O
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12 pinheiro, por exemplo, apresenta folhas transformadas em agulhas.
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12 Fig. 2 - Folhas do pinheiro transformadas em agulhas.
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Lição 17 - Adaptação da Folha ao Ambiente e Importância da Folha





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No cacto, as folhas estão reduzidas a espinhos. Além de minimizar a perda 12
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de água, os espinhos desempenham também a função protectora. 12
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Observe os espinhos em cacto na figura 3.
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Fig. 3 - Espinhos de um cacto. 12
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Plantas que vivem em zonas húmidas (plantas higrófilas) geralmente 12
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apresentam folhas com limbo grande o que aumenta a superfície com o ar, 12
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e por consequência, a transpiração. Observe as folhas de uma planta de
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regiões húmidas.
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Fig. 4 - Folha de uma planta higrófila. 12
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Algumas regiões são mais iluminadas do que outras. As plantas que 12
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precisam de maior intensidade de luz vivem em locais muito iluminados e 12
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são chamadas plantas de luz (plantas heliófilas). As outras são
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denominadas plantas de sombra (plantas esquiófilas). 12
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As plantas de luz apresentam na sua estrutura interna o parênquima foliar 12
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mais comprido do que as plantas de sombra; as folhas necessitam de uma 12
maior superfície de absorção de luz para a fotossíntese do que as plantas de 12
12
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luz ou de sol. Essas apresentam folhas com superfície reduzida, pois 12
precisam de uma grande superfície de absorção de luz. Você pode observar 12
12
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o aspecto da estrutura interna de plantas de luz e de sombra na figura 5. 12
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12 B
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12 A
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Fig. 5 - Estrutura da folha duma planta de luz (A) e duma planta de
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12 sombra (B).
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As plantas aquáticas (plantas hidrófilas) tem folhas a flutuar à superfície
12
12 da água. Para permitir a flutuação, estas folhas apresentam câmaras de ar.
12
12 Além disso, para a transpiração, uma vez que a página inferior da folha está
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12 em contacto com a água, os estomas encontram-se na epiderme superior,
12
12 podendo deste modo realizar a transpiração e a respiração. Observe estas
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12 características na figura 6.
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Estomas
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12 Camara de ar
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12 Fig. 6 - Estrutura interna da folha de uma planta aquática.
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12 Várias modificações a que nos referimos, são estruturais, entretanto,
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existem adaptações funcionais, as que dizem respeito a certas funções
12 especificas. Como exemplo, certamente que você já observou que o
12
12 feijoeiro, o maracujazeiro e a cacana, apresentam gavinhas. No caso das
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12 plantas referidas, as gavinhas são folhas modificadas e adaptadas à função
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12 de fixação.
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Lição 17 - Adaptação da Folha ao Ambiente e Importância da Folha





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Na figura 7 estão representadas certas plantas com gavinhas. 12
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Fig. 7 - Gavinhas.
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Alguns caules apresentam espinhos resultantes das modificações das folhas 12
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para protecção. Isso acontece no cacto como já nos referimos e na roseira, 12
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que você pode observar na figura 8. 12
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Fig. 8 - Espinhos da roseira. 12
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Uma adaptação de folhas, pode verificar-se nas folhas carnívoras, como 12
12
acontece na planta representada na figura 8. A Dionaea muscipula, nome 12
12
cientifíco da planta, conhecida por “apanha mosca”, tem as folhas 12
transformadas em armadilha para aprisionar insectos. Possui folhas com 12
12
12
pêlos. Estas folhas podem ainda abrir-se e fechar-se. Quando um insecto 12
12
voando próximo das folhas, ao encostar nestas folhas, é apanhado, ou seja, 12
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aprisionado, sendo posteriormente digerido no local pelas enzimas 12
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existentes na folha. 12
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Fig. 9 - Folhas de uma planta carnívora.
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12 Folhas de certas plantas têm a capacidade de armazenar substâncias de
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12 reserva para a sua posterior utilização. É o que acontece nas folhas da
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12 cebola, que você pode observar na figura 10.
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12 Fig. 10 - Folha da cebola.
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12 As folhas das plantas podem apresentar adaptações
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estruturais que as permite adaptar-se em meios
12 secos, húmidos, meios aquáticos, em lugares de luz e
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12 de sombra.
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12 Podem apresentar adaptações funcionais que lhe permite
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12 proteger-se, fixar-se aos suportes, capturar insectos (nas plantas
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carnívoras) e armazenar substâncias de reserva.
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Importância das Folhas 12
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As folhas de várias plantas são utilizadas na alimentação. Como por 12
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exemplo podemos citar as folhas da mandioqueira, da batata doce, do 12
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feijoeiro, couve, alface, espinafre, salsa, agrião, etc. As folhas do louro são 12
12
utilizadas como tempero para confeccionar os nossos alimentos. 12
12
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De algumas folhas são extraidas substâncias para o nosso consumo, como 12
12
o chá ou outras matérias com certas propriedades medicinais. É o que 12
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acontece com o eucalipto, goiabeira, abacateiro, cacana, etc. 12
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Folhas de algumas plantas como o sisal, oferecem material para cordas, 12
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folhas de palmeiras sao usadas como material para cestos por exemplo. As 12
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folhas do tabaco, utilizadas para o cigarro, apesar de conter uma substância 12
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prejudicial para a saúde, tem grande valor económico, pois infelizmente,
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por haver pessoas dependentes do fumo do tabaco, a sua comercialização é
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de grande rendimento. 12
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As folhas são importantes, porque fornecem 12
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substâncias com certo valor económico. As 12
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substâncias fornecidas por algumas plantas 12
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tem uso medicinal. Algumas sao usadas 12
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como alimento para o homem. 12
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Agora verifique os seus conhecimentos, 12
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realizando a actividade que lhe propomos. 12
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ACTIVIDADE 12
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1. Faça corresponder com uma linha de união, os tipos de plantas com a 12
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respectiva adaptação na coluna A, com as características apresentadas 12
12
na coluna B. 12
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Coluna A Coluna B 12
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1. Parênquima comprido.
a) Plantas xerófilas. 12
12
2. Apresenta câmaras de ar 12
12
b) Plantas higrófilas.
b) Plantas higrófilas. na estrutura interna.
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c) Plantas hidrófilas. 3. Folhas com limbo grande. 12
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d) Plantas heliófilas. 4. Parênquima com células 12
12
mais espaçadas. 12
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5. Apresentam pêlos, 12
12
e) Plantas esquiófilas. cristas e epiderme com 12
12
várias camadas de 12
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células. 12
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2. Assinale com um F as alíneas onde estão representadas adaptações 12
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funcionais e com E, as alíneas que indicam adaptações estruturais. 12
12
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F/E 12
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a) Folhas transformadas em agulhas. 12
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b) Apresentam cristas e pêlos. 12
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c) Acumulam substâncias de reserva. 12
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d) Apresentam estomas na epiderme superior. 12
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e) Folhas transformadas em espimhos. 12
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f) Folhas transformadas em gavinhas. 12
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3. Preste atenção a sequência de folhas que lhe é apresentada: alface,
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louro, eucalipto, palmeira e sisal. 12
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Assinale com um üonde se indica a importância das folhas na 12
12
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sequência correcta. 12
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ü 12
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a) Medicinal, alimentar, tempero, fabrico de cestos e cordas. 12
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b) Fabrico de cestos e cordas, medicinal, tempero, alimentar. 12
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c) Alimentar, medicinal, fabrico de cestos e cordas, tempero. 12
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d) Alimentar, tempero, medicinal, fabrico de cestos e cordas.
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Agora compare as suas respostas com as que lhe
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damos na Chave de Correcção. 12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
1. a) – 5 12
12
b) – 3
12
12
12
12
c) – 2 12
12
12
d) – 4 12
12
12
e) – 1 12
12
12
12
12
2. F – a); c); e); f) 12
12
12
E – b); d) 12
12
12
12
3. d) 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 17 - Adaptação da Folha ao Ambiente e Importância da Folha





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12
12
Acertou em todas as respostas? 12
12
Parabéns. Entretanto, se não acertou 12
12
em todas as respostas, leia mais uma 12
12
vez a lição e tente de novo. 12
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12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
sua vida. 12
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12
Concretize os seus sonhos e as suas
12
12
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ambições. 12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
12
evite a gravidez prematura abstendo - 12
12
-se da actividade sexual. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





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12


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18 Interdependência entre o 12
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12
Funcionamento da Raiz, 12
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Caule e Folha
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
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12
12
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
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Descrever a interdependência no funcionamento da 12
12
12
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raiz, caule e folha. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
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12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Nas lições anteriores você estudou, separadamente, o funcionamento dos 12
12
diferentes órgãos da planta. Entretanto, uma planta necessita da função 12
12
12
conjunta de todos os seus órgãos. 12
12
12
Nesta lição você vai estudar o funcionamento conjunto da raiz, do caule e 12
12
da folha. 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha


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12
12

12 Funcionamento Conjunto da Raiz, Caule e


12
12
12 Folha
12
12
12
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12 Na figura 1, está representada a interdependência no funcionamento
12
12
12
conjunto da raiz, do caule e da folha.
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12 B2 – 18 -1
12
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Fig.1 – Função conjunta da raiz, do caule e da folha.
12
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12
12 Conforme observa na figura, a raiz é a parte da planta responsável por
12
12 encontrar as substâncias de que a planta vai necessitar para se nutrir. A raiz
12
12
12 apresenta uma estrutura correspondente a essa função, pois ela encontra-se
12
12
12
no solo onde se conserva a água do solo e as substâncias minerais do solo
12
12
nela dissolvidos.
12
12 Os pêlos absorventes que se estendem pelo solo aumentam a superfície de
12
12
12
12
absorção da água e sais minerais até ao xilema. Fenómenos físicos, tais
12
12
como, difusão, osmose, transporte activo, possibilitam esse mecanismo.
12
12 Para nutrir a planta, as substâncias minerais, nomeadamente água e sais
12
12
12 minerais (eiva bruta) devem ser transformados em matéria orgânica, através
12
12
12
da função clorofilica ou fotossíntese, como estudará mais adiante.
12
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12 Como é que a água com sais minerais existentes
12
12
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no solo entrando na planta sobem até às folhas?
12
12
12
12
180 Biologia- Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





12


12


Para isso, é necessário que ela chegue até às folhas onde ocorre a 12
12
transformação. Para isso, o caule, vai conduzir a seiva bruta até às folhas, 12
através do xilema, a água sobe até às folhas. Fenómenos físicos, como a 12
12
pressão, exercidas pela raiz, a capilaridade, devido às forças de adesão
12
12
12
12
entre as moléculas da água e as paredes do xilema, a força de sucção da
12
12
transpiração exercida pelas folhas, etc., permitem que a seiva bruta chegue 12
12
às folhas, local onde vai ser transformada em seiva elaborada. Saindo deste 12
12
local a seiva elaborada é transportada por um tecido, através do caule 12
12
chamado floema, e distribuída por todos os órgãos, tecidos e células da 12
12
planta. 12
12
A figura 2 mostra de forma resumida os processos envolvidos no 12
12
12
12
funcionamento da raiz, do caule e da folha, mostrando a interdependência
12
12
entre os três órgãos.
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B 12
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Célula
da folha 12
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Xilema 12
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Floema 12
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12
Seiva
elaborada
Seiva
bruta 12
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Célula 12
da raiz 12
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12
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12
12
12
Água mais
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Célula dos
diferentes tecidos sais minerais
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Fig. 2 - Interdependência entre raiz, caule e folha. 12
12
12
12
12
12
Você compreenderá melhor esta 12
12
12
interdependência se reflectir sobre os 12
12
12
resultados obtidos numa experiência realizada
12
por cientistas, em que se podem comprovar 12
12
12
vários fenómenos que ocorrem na planta. 12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha


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12 ACTIVIDADE
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Observe a figura 3 e tire conclusões.
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B2 – 18 – 3
12
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12
12
12
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Fig. 3 - Representação das plantas A: que retirou o anel periférico e B:
12
12 planta em condições normais.
12
12
12
12 Utilizaram-se 2 vasos com plantas iguais A e B em que se encontravam
12
12 em condições normais de vida, isto é, com água e sais minerais
12
12 suficientes para a sua sobrevivência.
12
12
12 Apenas à planta A, retirou-se um anel periférico, ou seja, um anel mais
12
12
12 ou menos profundos à volta do caule da planta. Retiraram-se os ramos
12
12 da planta abaixo do anel. Continuou-se a fornecer água a planta.
12
12
12 Ao fim de algumas semanas, observou-se que na região superior do
12
12
12
12
anel, na planta A, formou-se uma dilatação.
12
12
12 Com o passar dos dias verifica-se que a parte inferior da planta, ou seja,
12 a raiz morre. Alguns dias depois toda a planta morre.
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182 Biologia- Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





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Avaliação 12
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1. Assinale com um ü a alínea que justifica o que poderá ter 12
12
acontecido para que a planta morresse, na sequência dos 12
12
acontecimentos observados. 12
12
12
12
a) A raiz não pode absorver a seiva bruta, por isso, a ü 12
12
planta não se pode nutrir. 12
12
12
12
b) A folha não consegue receber a seiva bruta para 12
12
transformá-la em seiva elaborada. 12
12
12
12
c) O caule deixa de transportar seivas, nem para a 12
12
folha, nem para a raiz. 12
12
12
12
d) O caule deixa de transportar a seiva elaborada 12
12
para a raiz que morre. Com a raiz morta, não é 12
12
possivel abastecer ou fornecer às folhas a seiva 12
12
bruta. 12
12
12
12
12
12
12
12
Bom trabalho caro aluno. Assinalou a 12
12
alternativa c)? Exactamente, retirando a parte 12
12
periférica do caule, onde se encontra o floema, 12
12
a raiz não recebe substâncias nutritivas 12
12
elaboradas na folha. Com a raiz morta, a seiva
12
12
12
bruta não chega às folhas, condição para haver 12
12
síntese de matéria orgânica. 12
12
12
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Agora termine a sua lição, realizando a actividade que lhe propomos. 12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha


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12 ACTIVIDADE
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12
12
12 1. Complete o esquema que se segue. Para isso coloque nos espaços
12
12 os nomes das respectivas substâncias: Dióxido de Carbono, Água
12
12 com sais minerais, substâncias organicas, Oxigénio, seiva bruta,
12
12 seiva elaborada, caule, raiz e folha.
12
12
12
12 B
12
12
12
12
1
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
5
12
12
2

12
12
12
12
12
12 6
3
12
12
12
12
12 4
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 7
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
Agora compare a sua resposta com a que
12 propomos na Chave de Correcção.
12
12
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12
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184 Biologia- Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
1. Célula da folha. 12
12
12
12
2. Xilema 12
12
3. Seiva bruta.
12
12
12
12
4. Célula da raiz. 12
12
12
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5. Floema
12
12
6. Seiva elaborada. 12
12
12
12
7. Célula dos diferentes tecidos.
12
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8. Água e sais minerais. 12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou todo o exercício? Óptimo, 12
12
caso contrário, faça um esforço e leia 12
12
12
mais uma vez a lição e tente de novo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





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EXERCÍCIOS - 5 12
12
12
12
12
1. Ordene os factos abaixo indicados de modo a descrever o mecanismo 12
12
de regulação da quantidade de água na folha.
12
12
12
12
12
12
a) Curvatura para o exterior das paredes celulares do lado 12
12
externo das células estomáaticas. 12
12
12
12
b) Afastamento das células estomáticas. 12
12
12
12
c) Libertação de vapor de água. 12
12
12
d) Elevação de quantidade de água nas células estomáticas. 12
12
12
e) Abertura do estoma. 12
12
12
12
f) Curvatura para o exterior da parede celular do lado 12
12
interno da célula estomática. 12
12
12
12
g) Aumento da pressão dentro da célula estomática. 12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um ü as condições ambientais que influenciam a 12
12
abertura e o fecho dos estomas.
12
12
12
12
12
12
ü 12
12
a) Temperatura. 12
12
12
12
b) Humidade. 12
12
12
c) Pressão interna existente no interior das células 12
12
12
estomáticas. 12
12
12
d) Movimento do ar. 12
12
12
e) Diferente espessura da parede celular na célula 12
12
12
estomática. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





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12
3. Faça o desenho e a legenda do estoma aberto. 12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. As folhas representadas na figura, estão adaptadas ao meio ambiente 12
em que a planta vive. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A B C C
D 12
12
12
12
12
12
Indique o meio em que a planta vive e justifique a sua escolha.
12
12
12
12
12
12
A _____________________________________________ 12
12
12
B _____________________________________________ 12
12
12
C _____________________________________________ 12
12
D _____________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
5. Dê três (3) exemplos de folhas úteis e diga qual a sua utilidade.
12
12
12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
__________________________________________________________ 12
12
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Biologia - Módulo 2
Lição 18 - Interdependência entre o Funcionamento da Raiz, Caule e Folha





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A Cólera 12
12
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A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País.
12
12
Como se manifesta?
12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
12
Ü Beber água contaminada.
Ü Comer alimentos contaminados pela água ou pelas
12
12
mãos sujas de doentes com cólera.
12
12
Ü Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes. 12
12
Ü Utilizar latrinas mal-conservadas. 12
12
Ü Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão. 12
12
Ü Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol. 12
12
Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento. 12
Ü Lavar as mãos depois de usar a latrina. 12
12
Ü 12
Lavar os alimentos antes de os preparar. 12
12
Ü Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé.
12
Ü Lavar as mãos depois de pegar em lixo. 12
12
Ü Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias. 12
12
Ü Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
lixívia ou javel. 12
12
12
Ü Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
188 188
Biologia - Módulo 2
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 45 minutos

1. Faça a legenda da figura 1.

4
2

1
Fig. 1

Complete o quadro que se segue, assinalando com um X, onde


há correspondência entre o órgão e a função do órgão.

Órgão da planta
Função
Raiz Caule Folha
Fotossíntese
Transpiração
Acumulação de substâncias.
Absorção de água e sais
minerais.
Transporte de água e sais
minerais.
Fixação da planta ao solo.
Suporte de todos os órgãos da
planta.

Respiração

Biologia - Módulo 2 199 199


Teste de Preparação

Identifique e faça a legenda da figura 2.

1
3

4 5

Fig. 2

1. ______________________________

2. ______________________________

3. _____________________________

4. ______________________________

5. ______________________________

4. Assinale com um ü a alínea em que se apresenta a sequência


correcta das funções das estruturas 3, 4 e 5.

a) Absorção de água, crescimento em comprimento


ü
e protecção da raíz durante o crescimento.

b) Crescimento em comprimento, protecção durante


o crescimento.

c) Protecção durante o crescimento, absorção de


água, crescimento em comprimento.

Biologia - Módulo 2
200
Teste de Preparação

5. Supõe que a raíz apresentada na figura 1 é de uma acácia. Assinale


com um ü a alternativa correcta que classifica a raiz quanto à forma,
situação e posição.
ü
a) Aprumada, subterrânea, terminal, herbácea.
b) Aprumada, subterrânea, terminal, lenhosa.
c) Fasciculada, subterrânea, terminal, lenhosa.
d) Aprumada, tuberculosa, subterrânea, lateral, lenhosa.
e) Aprumada, aquática, terminal, lenhosa.
f) Subterrânea, terminal, aprumada, lenhosa.

6. A figura 3 representa a estrutura interna da raíz.


1

2
a) Faça a legenda da figura.
3

Fig. 3

b) Assinale com um ü a alínea em que se mostra o percurso


tomado pela água e sais minerais até atingir as estruturas que
permitirão a sua ascessão.

A – 1, 2, 4, 3
ü
B – 1, 2, 3, 4
C – 4, 3, 1, 2
D – 3, 4, 2, 1
E - 4, 3, 2, 1

Biologia - Módulo 2 201 201


Teste de Preparação

7. Assinale com um ü a alínea em que se representa a importância


da raiz.

a) Material de construção.
ü
b) Combustível
c) Fabrico de papel.
d) Alimentação
e) Uso medicinal.

8. Complete o texto de modo a obter afirmações verdadeiras.


Use como palavras-chave as que lhe apresentamos:

química anti-erosiva erosiva

As raízes das plantas contribuem para fixar as partículas do solo


no local em que se encontram,evitando deste modo a acção
a) __________. Entretanto, as raízes das árvores crescem a
ponto de destruir a estrutura do solo. Sendo assim, elas
contribuem na acção b) ________________.
A acção c) ________________ verifica-se em parte, quando a
planta absorvendo água e sais minerais do solo, empobrece-o.

9. Complete o quadro sobre os tipos de caule.

Forma

Situação

Biologia - Módulo 2
202
Teste de Preparação

10. A figura 4 mostra a estrutura externa do caule.

a) Faça a legenda da figura 4.


1
Fig. 4
1. ________________________
2. ________________________
3. ________________________
4. ________________________

b) Indique a estrutura responsável pelo crescimento do caule em


comprimento.

___________________________________________________

Biologia - Módulo 2
203
Teste de Preparação

11. Nas alíneas que se seguem estão representadas características


das estruturas internas do caule. Assinale com um D as
características do caule da dicotiledónea e com um M as da
monocotiledónea.
D/M
A – Apresenta câmbio.

B – Os feixes condutores são muitos e estão


espalhados.

C – Os feixes condutores estão dispostos em


círculo.

D - Não existe câmbio.

E – Distingue-se o córtex da medula.

F – Os feixes condutores apresentam tamanhos


diferentes.

12. Das adaptações apresentadas nas alíneas que se seguem,


assinale com um ü aquela em que se indica a adaptação do
caule ao meio ambiente ventoso.

a) Prostração
ü
b) Apresentação de gavinhas.
c) Apresentação de espinhos.
d) Acumulação de substâncias de reserva. d

Biologia - Módulo 2 204 204


Teste de Preparação

13. Assinale com um ü a alínea em que se indica o principal factor


para a subida da seiva bruta no caule.

a) Forças de adesão.
ü
b) Gutação
c) Coesão
d) Transpiração
e) Pressão da raiz.

14. Na figura 4 estão representadas folhas de diferentes tipos. Faça


a sua classificação, indicando o tipo a que pertence as folhas
representadas nas alíneas que se seguem.

A B C D

Fig. 5

ü
a) Paralelinérvea
b) Serrada
c) Cordiforme
d) Fendida
e) Peninérvea
f) Lanceolada

Biologia - Módulo 2 205 205


Teste de Preparação

15. Faça corresponder as estruturas: nervuras, página superior,


página inferior, baínha, margem, limbo, pecíolo com os
algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 da figura 6.

5
4
7

3
1

Fig. 6

16. A figura 7 mostra a estrutura interna da folha.


1
2

5 4

6 7 Fig. 7

17. Identifique a estrutura representada na figura 8 .

a) Figura 8________________
b) Faça a legenda da figura 8
1

1. __________________ 2

2. __________________ 3

3. __________________ Fig. 8

Biologia - Módulo 2 206 206


Teste de Preparação

18. Complete o texto, usando como palavras-chave as que se


seguem:
respiração, vapor, ostíolo, parede celular, pressão,
aumenta, transpiração, células estomáticas, Oxigénio,
Dióxido de Carbono.
O a) ________________ é responsável pela libertação de
água em forma de b) _______________. Tal fenómeno
designa-se por c)________________. É responsável pela
absorção de d)________________ e libertação de Dióxido de
Carbono na e)________________.
Entretanto, na fotossíntese absorve f) ______________ e
liberta Oxigénio.
Os fenómenos envolvidos na abertura e fecho da estrutura a que
nos referimos estão relacionados com o espessamento da
g) _______________ junto ao ostíolo do lado oposto. Quando
a água se encontra em quantidade suficiente, a h) ___________
e as i) _________________ encurvam-se. O
j) _________________ abre-se.

Biologia - Módulo 2 207 207


Teste de Preparação

19. Assinale com um ü a alínea em que se representa as adaptações


da folha de plantas xerófilas.
ü
a) Parênquima comprimido.

b) Parênquima com células mais espaçadas.

c) Folhas com limbo grande.

d) Apresentam pêlos, cristas e epiderme com várias


camadas de células.

e) Folhas reduzidas.

f) Apresentam câmaras de ar na estrutura interna.

20. Nas alíneas que se seguem, apresentam-se plantas cujas folhas


têm importância para o Homem. Assinale com um ü as que
possuem valor alimentar.

ü
a) Eucalipto
b) Mandioqueira
c) Alface
d) Tabaco
e) Sisal
f) Couve

Biologia - Módulo 2 208 208


Teste de Preparação

21. Explique porque razão morre a planta se lhe for retirada o xilema
ou o floema.
_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

Bom trabalho! Agora compare as suas


respostas com as que lhe damos na
Chave de Correcção já a seguir para
ter uma ideia do seu nível de
aprendizagem.

Biologia - Módulo 2 209 209


Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. 1 – Raiz
2 – Caule
3 – Folha
4 – Flor

2.
Órgão da planta
Função
Raiz Caule Folha
Fotossíntese X
Transpiração X

Acumulação de substâncias. X X X
Absorção de água e sais X
minerais.
Transporte de água e sais X
minerais.
Fixação da planta ao solo. X
Suporte de todos os órgãos da
X
planta.

Respiração X

3. A figura 2 representa estrutura externa da raiz.


1 – Raiz principal
2 – Raízes secundárias
3 – Pêlos absorventes
4 – Zona de crescimento
5 – Coifa

Biologia - Módulo 2 210 210


Teste de Preparação

4. a)

5. c)

6. a) 1 – Pêlo absorvente
2 – Córtex
3 – Endoderme
4 – Xilema

b) E

7. d)

8. 1 – Anti-erosiva
2 – erosiva
3 – Química

9.

Forma Tubérculo Filiforme Tronco Espique Bolbo

Situação Subterrâneo Aquático Aéreo Aéreo Subterrâneo

10. a) 1 – Colo
2 – Nó
3 – Gomo axilar
4 – Gomo terminal

Biologia - Módulo 2 211 211


Teste de Preparação

b) A – D
B–M
C–D
D–M
E–D
F–M

11. a)

12. a)

13. d)

14 .a) – D
b) – C
c) – C
d) – A
e) – B
f) – B
15. 1 – Pecíolo
2 – Baínha
3 – Página inferior
4 – Página superior
5 – Margem
6 – Nervuras
7 – Limbo

Biologia - Módulo 2 212 212


Teste de Preparação

16. 1 – Cutícula
2 – Epiderme superior
3 - Parênquima em paliçada
4 - Feixes condutores
5 – Parênquima lacunoso
6 – epiderme inferior
7 – Estoma

17. a) Estoma
b) 1 – Célula de companhia
2 – Células estomáticas
3 – Ostíolo

18. 1 – Estoma
2 – Vapor
3 – Transpiração
4 – Oxigénio
5 – Respiração
6 – Dióxido de Carbono
7 – Parede celular
8 – Pressão aumenta
9 – Células estomáticas
10 – Ostíolo

19. d); e)

20. b); c); f)

Biologia - Módulo 2 213 213


Teste de Preparação

21. Se for retirada o xilema, a planta deixa de conduzir a água e


sais minerais utilizados no fabrico de matéria orgânica. Se for
retirado o floema, a seiva elaborada, que contém substâncias
orgânicas, nao pode ser transportada para as diferentes regiões
da planta.
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Então, acertou em todas as respostas?


Muito bem! Então está pronto para fazer o
Teste de fim de módulo, sobre cuja data
você deve informar-se com o seu tutor.

Se não acertou em todas as respostas, faça


uma breve revisão da matéria deste módulo
e tente resolver de novo as questões onde
teve dificuldades.

Em caso de dificuldades vá ao Centro de


Apoio e Aprendizagem e peça ajuda ao seu
tutor. Não desanime.

Biologia - Módulo 2 214 214


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 3
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 3

Elaborado por:
Susann Müller
Maria Clara Rombe
Introdução





12
12


12


ÍNDICE 12


12


12


12


12


12
12
12
Pág. 12
12
INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I
12
12
12
12
Lição 0 1: A Descobera do Microscópio --------------------------------- 1 12
12
12
12
Lição 02: Construção de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C) ------- 11
12
12
Lição 03: Característica da imagem em Microscópio Óptico ---------------- 19 12
12
12
12
Lição 04: A Teoria Celular --------------------------------------------- 33
12
12
Lição 05: Forma e Tamamho das Células -------------------------------- 41 12
12
12
12
Lição 06: A Célula Animal -------------------------------------------- 49 12
12
Lição 07: A Célula Vegetal -------------------------------------------- 59 12
12
12
12
Lição 08: Composição Química de Célula ------------------------------- 67 12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 83 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12

Biologia - Módulo 3
121
Introdução


12

12

12

12

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12

12

12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
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12 Ficha técnica
12
12
12
12
12
Consultoria:
12
12
Rosário Passos
12
12
12
12
Direcção:
12
12
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
12
12 Coordenação:
12
12 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
12
12
12
12 Maquetização:
12
12 Fátima Alberto Nhantumbo
12
12 Vasco Camundimo
12
12
12
12 Ilustração:
12
12 Raimundo Macaringue
12
12
Eugénio David Langa
12
12
12 Revisão:
12
12
12
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
12
12
Lurdes Nakala
12 Custódio Lúrio Ualane
12 Paulo Chissico
12
12
12 Armando Machaieie
12 Simão Arão Sibinde
12
12 Amadeu Afonso
12
12
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12

Biologia - Módulo 3
Introdução


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
12
12
_______
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
12
12
12
12
12
12
12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
12
12
12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
12
12
12
12 Estimada aluna,
12
12 Estimado aluno,
12
12
12
12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
12
12 através da metodologia de Ensino à Distância.
12
12
12
12 É com muito prazer que o Ministério da Educação e
12
12 Cultura coloca nas suas mãos os materiais de
12
12 aprendizagem especialmente concebidos e preparados
12
12 para que você, e muitos outros jovens moçambicanos,
12
12 possam prosseguir os vossos estudos ao nível secundário
12
12 do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
12
12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
12
12 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
12
12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
12
12
12
o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
12
12
classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
12
12 comunidade e do país.
12
12
12
12
12
O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
12
12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
12
12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
12
12
12
ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
12
12
12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
12
12
12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências

Biologia - Módulo 3
Introdução


12

12

12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


12

12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


12

12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


12

12
12
12 Para permitir a realização de todas as actividades
12
12 referidas anteriormente, os Centros de Apoio e
12
12 Aprendizagem estão equipados com material de apoio ao
12
12 seu estudo: livros, manuais, enciclopédias, vídeo, áudio
12
12 e outros meios que colocamos à sua disposição para
12
12 consulta e consolidação da sua aprendizagem.
12
12
12
12 Cara aluna,
12
12 Caro aluno,
12
12
12
12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
12
12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
12
12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
12
12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
12
12
12
12
O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
12
12
de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
12
12
da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
12
12 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
12
12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
12
12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
12
12
12
12
Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
12
12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
12
12
12
educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
12
12
12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
12
12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
12
12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
12
12
12
12 Boa Sorte.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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Biologia - Módulo 3
Introdução





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INTRODUÇÃO


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No terceiro Módulo da disciplina de Biologia da 9ª classe do Ensino 12
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Secundário à Distância, vai estudar a célula como unidade básica 12
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estrutural e funcional de todos os seres vivos. Ao longo do seu estudo irá 12
12
aprofundar os seus conhecimentos sobre a organização celular. Vai 12
12
estudar as funções tanto da célula animal como da célula vegetal. 12
12
Aprenderá ainda aspectos relacionados com a descoberta da célula e os 12
12
instrumentos que foram necessários para observar esta estrutura 12
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maravilhosa que a Natureza criou. 12
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Vai ser uma viagem fascinante pelo mundo da Biologia. Esperamos que 12
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goste!. 12
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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
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sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
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estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
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estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
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trabalhar. Bom estudo! 12
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125 I
Biologia - Módulo 3
Introdução


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12 Como está estruturada esta


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12 disciplina?

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O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por Módulos,
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12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
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12 Módulo está dividido em lições. Este terceiro Módulo está
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12 dividido em 8 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
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12 Como vai ser feita a
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avaliação?
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12 Como este é o terceiro módulo você vai ser
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12 submetido a um teste porém, primeiro deverá
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12 resolver o Teste de Preparação. Este Teste
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12 corresponde a uma auto-avaliação. Por isso você
12
12 corrige as respostas com a ajuda da Sra. Madalena.
12
12 Só depois de resolver e corrigir essa auto-avaliação é
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12 que você estará preparado para fazer o Teste de Fim
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de Módulo com sucesso.
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12 Claro que a função principal do Teste de
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12 Preparação, como o próprio nome diz, é
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12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
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12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
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12
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e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
12
12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
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12 Teste de Preparação sem dificuldade,
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12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
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de Módulo com sucesso!
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II Biologia - Módulo 3
Introdução





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Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
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CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
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estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
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leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
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dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
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Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
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lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
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Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
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leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
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preparar-se para o seu estudo e a não se 12
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esquecer de nada! 12
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Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para
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completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
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12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
12
-avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
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para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
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atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
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127 III
Biologia - Módulo 3
Introdução


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12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


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12 pedir para fazer alguns Exercícios - pegue no


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seu lápis e borracha e mãos à obra!


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12 A Chave de Correcção encontra-se
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12 logo de seguida, para lhe dar acesso
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12 fácil à correcção das questões.
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Ao longo das lições, vai reparar que lhe
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vamos pedir que faça algumas
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12 Actividades. Estas actividades servem
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12 para praticar conceitos aprendidos.
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12 Conceitos importantes, definições,
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12 conclusões, isto é, informações importantes no
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seu estudo e nas quais se vai basear a sua
12 avaliação, são apresentadas desta forma, também
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12 com a ajuda da Sra. Madalena!
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12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
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você vai precisar de Tomar nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
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12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
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12 para essa necessidade.
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IV Biologia - Módulo 3
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer Revisões da
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matéria aprendida em anos anteriores ou até em
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lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
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oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
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você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 3 de Biologia seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 3
Introdução


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Biologia - Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio





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1 A descoberta do Microscópio
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Mencionar os passos mais importantes na história da 12
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descoberta do microscópio. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789
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INTRODUÇÃO 12
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Caro aluno, nas lições dos Módulos 1 e 2 aprendeu o maravilhoso mundo 12
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da estrutura externa e interna das plantas. Aumentou seu conhecimento 12
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sobre a constituição das plantas em seus órgãos raiz, caule e folha. Também 12
12
já sabe, que esses órgãos possuem certos tecidos que possibilitam ás
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plantas a realizar suas funções vitais. Como já é de seu conhecimento do
12
12
estudo da 8ª classe, cada ser vivo está organizado em células, tecidos, 12
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órgãos, sistema de órgãos e o próprio organismo. Ainda se lembra? 12
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Hmm, .... 12
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1 1
Biologia - Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio


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FAZENDO REVISÕES…
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12 Célula
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12 Tecido
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12 Órgão
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12 Sistema
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12 de Órgãos
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12 Organismo
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12 Fig. 1 – Níveis da organização do organismo planta.
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12 No entanto, os tecidos e as células são estruturas que nem sempre são
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12 possíveis a observar ao olho nú. O olho humano não consegue
12
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distinguir dois pontos distanciados a menos de 0,1 mm (1ìm). Já no
12 Módulo 2 pedimos várias vezes de observar certos tecidos existentes
12
12 na raiz, no caule e na folha através dum aparelho chamado
12
12 microscópio. É para sublinhar que mesmo os cientistas conseguiram
12
12
12 fazer as suas descobertas de certas estruturas biológicas e de
12
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12
fenómenos e processos que decorrem nas plantas a partir da altura em
12 que tinham acesso ao esse aparelho. So que esse mesmo aparelho
12
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tinha ser desenvolvido.
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Nesta lição, caro aluno, vocé vai conhecer a história da descoberta
12 desse fantástico aparelho. Ficou curioso? Muito bem,vamos viajar
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para o mundo da História!

2 Biologia- Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio


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12 A História das lentes


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12 Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas. Já em 721 a.C., há
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12 relato de um cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação.
12
12 Contudo, as lentes passaram a ser realmente conhecidas e utilizadas por
12
12 volta do ano 1280, na Itália, com a invenção dos óculos. Com sua rápida
12
12 popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação
12
12 de lentes para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens.
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Fig. 2 - O objeto de cristal da rocha conhecido como lente de Lanyard,
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datado de 721 a.C., pode ter sido a primeira lente criada pelo Homem
12
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12 O surgimento do microscópio
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12 O crédito pela invenção do primeiro microscópio, com duas lentes, é dado
12 aos holandêses Hans (pai) e Zacharias (filho) Jansen, por volta do ano
12
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12 1595. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que
12
12 possibilitava a observação de pequenos objectos.
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12 Fig. 3 - Zacharias Jansen e um microscópio que, acredita-se, tenha sido
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fabricado por ele.

3 Biologia- Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio


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O século XVII foi um período de grande interesse pelos microscópios. A


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12 própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da
12
12 Academia dei Lincei, uma importante sociedade científica. Contudo, ainda
12
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havia dúvidas sobre a importância do instrumento para a ciência, porque não
12
12
permitia observar coisas realmente novas (ampliações até nove vezes).
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No final do século XVII, o cientista holandês Antony Van Leeuwenhoek
12
12
fez descobertas significativas, usando simples microscópios com apenas
12
12
uma lente. Empregando técnicas revolucionárias na época para a
12
12 construção de lentes, Leeuwenhoek produziu instrumentos com
12
12 magnificação entre 50 e 200 vezes.
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12 Fig. 4 – Microscópio óptico simples construído por Antony Van
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12 Leeuwenhoek.
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12 Com este microscópio o cientista estudou os glóbulos vermelhos do
12
12 sangue e constatou a existência de espermatozóides. Este cientista também
12
12 descobriu o extraordinário mundo de microorganismos, sendo por isso
12
12 considerado “pai do mundo microscópico”.
12
12
12
12 No final do século XVII, os microscópios sofreram
12
12
12
uma mudança em seu desenho básico. Devido
12 provavelmente à instabilidade do sistema lateral de
12
12 sustentação, um instrumento com três pés (tripé)
12
12 passou a ser utilizado. O primeiro esquema de
12
12
12 microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha
12 em 1631. Contudo, somente em 1683, o
12
12
12 microscopista inglês John Yarwell construiu o
12
12
12
primeiro modelo de que se tem notícia, como pode
12 ver na figura 5.
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12 Fig. 5 - O primeiro desenho de um microscópio com tripé, datado de
12
12
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1631, e o microscópio de John Yarwell, construído em 1683.

4 Biologia- Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio





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Com o grande sucesso, os microscópios simples conquistaram um lugar 12
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ao lado dos modelos compostos de várias lentes. Na verdade, até o início 12
12
do século XIX, alguns dos melhores microscópios podiam ser usados 12
12
como simples ou compostos. 12
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O século XVIII foi uma época de melhorias nas lentes e microscópios: 12
12
maior estabilidade, precisão de foco e facilidades de uso. Os instrumentos 12
12
até passaram a ser anunciados em diversas publicações pelo mundo inteiro, 12
12
e vários microscopistas lançavam seus modelos. Por volta do ano de 1742, 12
12
os microscópios que projetavam imagens fizeram grande sucesso. Uma das 12
12
diversões da época era visitar os espectáculos de projecção microscópica. 12
12
Na Inglaterra o físico Robert Hooke foi encarregado de construir um 12
12
aparelho que permitisse a mesma observação feita por Leeuwenhoek. 12
12
Hooke então construiu um microscópio com duas lentes ajustadas em um
12
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tubo metálico. Esse aparelho ficou conhecido como “Microscópio
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Composto” 12
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Fig. 6 – Microscópio óptico composto desenvolvido por Robert Hooke 12
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No século XIX, os fabricantes de microscópios desenvolveram novas 12
12
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técnicas para fabricação de lentes. Passaram, também, a utilizar espelhos
12
curvos para melhorar a capacidade de foco desses instrumentos. Em 1840, 12
12
12
os Estados Unidos passaram a fabricar microscópios, uma actividade até 12
12
então restrita basicamente à Inglaterra. Finalmente, por volta de 1880, os 12
12
chamados microscópios ópticos atingiram a resolução de 0,2 12
12
micrometros (ìm). 12
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5 5
Biologia - Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio


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12 O Microscópio na Actualidade
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Actualmente, os microscópios e as técnicas de observação estão bastante
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avançados. Eles possibilitam regulagens extremamente precisas no foco e
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na capacidade de ampliação. Novos microscópios eletrónicos estão
12
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levando a observação a um limite que os cientistas do século XVI jamais
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imaginariam: o nível atómico. No século XX, o microscópio conquistou
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12 seu espaço em campos tão diversos quanto a medicina e a engenharia.
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12
12
12
12
12 Fig. 7 - Os microscópios eletrónicos permitem um aumento na ordem de
12
12 centenas de milhares de vezes.
12
12
12
12 O microscópio eletrónico foi inventado no início dos anos 30 do século
12
12 XX, pelo alemão Ernst Ruska. Esse instrumento utiliza feixes de
12
12 electrões e lentes eletromagnéticas, no lugar da luz e das lentes de vidro,
12
12 permitindo ampliações de até um milhão de vezes. Há 3 tipos básicos de
12
12 microscópio eletrónico: transmissão (para observação de cortes
12
12 ultrafinos), varredura (para observação de superfícies) e tunelamento
12
12 (para visualização de átomos).
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 8 - Microscópio eletrónico de varredura.

6 Biologia- Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio





12


12


Caro aluno, no estudo dos objectos biológicos e dos fenómenos e 12
12
processos que decorrem neles, a utilização dum microscópio é 12
indespensável. No entanto, você deve saber trabalhar também com um
12
12
12
12
microscópio. Claro que esses microscópios não são os mais modernos. O
12
12
microscópio com que vai trabalhar daí adiante vai possibilitar penetrar no 12
12
mundo microscópico, especialmente para observar a estrutura básica 12
12
estrutural e funcional de todos os seres vivos, que é, como já sabe, a 12
12
célula. 12
12
12
12
Mas antes disso é necessário verificar até que ponto assimilou o que 12
12
aprendeu nesta lição, realizando a actividade que a seguir lhe propomos. 12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Faça corresponder as figuras da coluna A, que representam 12
12
diferentes tipos de microscópios, com as suas designações 12
12
indicadas na coluna B. 12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
A 12
12
12
12
1 – Microscópio electrónico. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
B 12
12
2 – Microscópio óptico simples. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
C 12
12
12
12
3 – Microscópio óptico 12
12
12
composto. 12
12
12
12
12
12
12
7 7
Biologia - Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio





12


12


2. Complete o seguinte texto, preenchendo os espeços em branco. 12
12
12
12
12
O aparelho capaz de ampliar a imagem de pequenos objectos 12
12
geralmente não visíveis ao olho nu é chamado
12
12
12
12
a) ________________________. A invenção desse instrumento 12
12
12
12
é atribuída aos holandêses b) _________ (pai) e c) __________
12
12
(filho) d) _____________ por volta do ano 1595. O cientista 12
12
12
12
Antony Van Leeuwenhoeke construiu o primeiro microscópio 12
12
e) ________________________ com apenas uma lente. Ao 12
12
12
12
físico inglês f) ________________________ é atribuída a 12
12
invenção do microscópio g) _____________________, um 12
12
12
12
aparelho com duas lentes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para verificar se aprendeu bem a 12
12
matéria dada sobre a história do 12
12
microscópio, compare as suas 12
12
respostas com as que são lhe propostas 12
12
12
na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. A – 2, B – 1, C – 3 12
12
12
12
12
2. a) microscópio, b) Hans, c) Zacharias, d) Jansen, e) óptico 12
12
simples, f) Roberte Hooke, g) óptico composto 12
12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
8 8
Biologia - Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio





12


12


12
12
12
Respondeu tudo correctamente, caro aluno? 12
12
Parabens! Com o seu conhecimento sobre a 12
12
história da descoberta do microscópio pode
12
12
12
12
continuar os seus estudos sobre a
12
12
constituição do microscópio. 12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
12
evite a gravidez prematura abstendo-- 12
se da actividade sexual.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 1 - A descoberta do Microscópio





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12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A Malária 12
12
12
12
A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida 12
12
através de picadas de mosquito e, se não for tratada a 12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e 12
12
mulheres grávidas. 12
12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
12
12
Ü Febres altas. 12
12
Ü Tremores de frio.
Ü
12
12
Dores de cabeça.
Ü Falta de apetite.
12
12
Ü Diarreia e vómitos. 12
12
Ü Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a 12
12
picada de mosquitos. Para isso, devemos: 12
12
12
12
Ü Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
12
Ü Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
12
Ü Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro). 12
12
Ü Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
12
se possível. 12
Ü Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
12
usando insecticidas. 12
12
Ü Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
10 10
Biologia - Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)





12


12


12

2 Constituição de um
12
12
12
12
12
12
12
12

Microscópio Óptico Composto 12


12
12
12
12
12
12
12
(M.O.C.)
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Mencionar os constituintes de um microscópio 12
12
óptico composto. 12
12
12
12
Legendar o desenho de um microscópio óptico 12
12
composto. 12
12
12
12
Indicar a função de cada constituinte de um 12
12
microscópio óptico composto. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Um microscópio óptico composto (CAA) 12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, nesta lição vai aprender a constituição de um microscópio 12
12
12
óptico composto (M.O.C.) e as funções de cada um dos seus constituintes. 12
12
No entanto, torna-se necessário que se desloque para o CAA para observar 12
12
“ao vivo” o microscópio óptico composto. Combine com seus colegas e 12
12
com o tutor a data para poder realizar todas as acatividades exigidas nesta 12
lição.
12
12
12
11 11
Biologia - Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)


12

12
12 Planifique bem porque é de grande importância para todo o trabalho que se

12
12 segue na disciplina de Biologia. Aconselhamos começar seu estudo,
12
12 utilizando as figuras do microscópio óptico composto apresentadas nesta
12
12 lição. Assim, o trabalho no CAA torna-se mais eficiente. Desejamos-lhe
12
12 desde já um bom trabalho.
12
12
12
12
12
12
12
12 Constituição de um microscópio óptico
12
12
12
12 composto (M.O.C.)
12
12
12
12 Actualmente, o microscópio óptico composto (M.O.C.) é constituído por
12
12 duas partes – uma parte mecânica e outra parte óptica. Cada parte
12
12 engloba uma série de componentes constituintes do microscópio. Observe
12
12 a figura 1.
12
12
12
12
12
12
12
12
Sistema ocular

12
12 Tubo
12
12
12
12
12
Coluna

12
12
12
12
12 Revólver

12
12
12
12
12
Objectivas
Platina
12
12
12
12
12
12
12
12 Fonte luminosa
12
12
Parafuso

12
macrométrico

12
12
Condensador
Parafuso
12 micrométrico
12
12
12
12
Base

12
12
12 Fig. 1 – Constituição de um microscópio óptico composto (M.O.C.).
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Biologia- Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)





12


12


Caro aluno, antes continuar com o seu estudo, deve memorizar as partes 12
12
12
constituintes do microscópio. Para isso tape a figura 1 e tente legendar a 12
12
figura 2. Depois compare a legenda da figura 2 com a da figura 1. Só 12
12
quando está tudo correcto, continue com o estudo desta lição. Não se 12
12
engane a si mesmo! 12
12
12
12
1 12
12
12
12
2
12
12
12
12
9 12
12
12
12
12
12
3 12
12
12
12
12
12
4
10 12
12
12
12
12
12
12
12
6
12
12
7 12
12
12
12
5
8
12
12
12
12
11 12
12
12
12
12
12
Fig. 2 - Constituição de um microscópio óptico composto (M.O.C.). 12
12
12
12
12
12
12
Então conseguiu fazer a legenda sem nenhum 12
12
erro? Óptimo! Agora pode continuar com os 12
12
12
seus estudos, aprendendo as funções de cada 12
12
parte constituinte do microscópio óptico 12
composto. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
13 13
Biologia - Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)


12

12
12

12 Parte Mecânica dum Microscópio Óptico


12
12
12 composto (M.O.C.)
12
12
12
12
A parte mecânica serve para dar estabilidade e suportar a parte óptica.
12
12
Esta parte é constituída por:
12
12
12
12
Parte constituinte Localização e Função
12
12 Base ou Pé suporta o microscópio, assegurando
12
12 a sua estabilidade.
12
12
12
12 Coluna ou Braço peça fixa à base, na qual estão
12
12 aplicadas todas as outras partes
12
12 constituintes do microscópio.
12
12
12
12 Tubo ou Canhão cilindro que suporta os sistemas de
12
12 lentes, localizando-se na extremidade
12
12 superior a ocular e na inferior o
12
12 revólver com objectivas.
12
12
12
12 Platina peça circular, quadrada ou rectangular,
12
12 paralela à base, onde se coloca a
12
12 preparação a observar, possuindo
12
12 no centro um orifício circular ou
12
12 alongado que possibilita a passagem
12
12
12
12
dos raios luminosos concentrados
12 pelo condensador.
12
12 engrenagem que suporta o tubo e
12 Parafuso
12
12 macrométrico permite a sua deslocação a da
12
12 platina, indispensável para fazer a
12
12 focagem.
12
12
12 Parafuso imprime ao tubo ou à platina
12
12
12
micrométrico movimentos de amplitude muito
12 reduzida, completando a focagem,
12
12 permite explorar a profundidade
12
12
12 de campo do microscópio.
12
12 disco adaptado à zona inferior do
12 Revólver
12 tubo, que suporta duas a quatro
12
12
12 objectivas de diferentes
12
12
12
ampliações: por rotação é possível
12 trocar rápida e comodamente a
12
12
12
objectiva.

14 Biologia- Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)





12


12


12
12
Parte óptica dum Microscópio Óptico Composto 12
12
12
(M.O.C.) 12
12
12
12
A parte óptica fornece imagens ampliadas dos objectos, permitindo a 12
12
observação de estruturas invisíveis a olho nu. Esta parte é constituída por: 12
12
12
12
Parte constituinte Localização e Função 12
12
12
12
Sistema de o conjunto de lentes que permitem 12
Oculares e Sistema a ampliação do objecto. A 12
12
12
de Objectivas objectiva fica próxima do material 12
12
em observação, o ocular próximo 12
12
ao olho do observador. 12
12
12
12
Fonte Luminosa possibilita a visualização da 12
12
preparação. Existem vários tipos de 12
12
fontes luminosas, podendo ser uma 12
12
lâmpada (iluminação artificial), 12
12
ou um espelho que reflicta a luz 12
12
solar (iluminação natural). 12
12
12
12
Condensador distribui regularmente, no campo 12
12
visual do microscópio, a luz 12
12
reflectida pelo espelho ou pela 12
12
lâmpada. 12
12
12
12
Diafragma regula a intensidade 12
12
luminosa no campo visual do 12
12
microscópio. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 3 – Tipos de fontes luminosas num microscópio óptico composto 12
12
12
(A – lâmpada, B – espelho). 12
12
12
15 15
Biologia - Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)


12

12
12

Devido ao facto de estes componentes mecânicos e ópticos serem de alta


12
12 precisão e porque o microscópio é um instrumento caro, requer cuidados
12
12 especiais de transporte, utilização e manutenção. O seu tutor no CAA
12
12
12
12
informar-lhe-á sobre as normas básicas para o manusamento desse
12
12
instrumento.
12
12 Para verificar os seus conhecimentos sobre a constituição dum
12
12 microscópio óptico composto (M.O.C.) e as funções dos seus
12
12
12 constituintes, resolva as tarefas expostas na actividade que se segue.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12 1. A figura que se segue mostra a constituição dum microscópio
12
12
12
12
óptico composto (M.O.C.).
12
12 1
12
12 2
12
12
12
12
9
12
12 3
12
12
12
12
4 10
12
12
12
12 6
12
12 7
12 5
12
12
12 11
8
12
12
12
12 a) Substitui, na tabela a seguir, os números pelos constituintes
12
12
12
do microscópio óptico composto (M.O.C).
12
12
12 Número Constituinte Número Constituinte
12
12
12 1 7
12
12
12 2 8
12
12
12 3 9
12
12
12 4 10
12
12
12
12
5 11
12
12 6 - -
12
12
16 Biologia- Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)





12


12


a) Indique, utilizando os números, quais são as estruturas do 12
12
microscópio óptico composto (M.O.C.) que constituem a parte 12
mecânica e óptica, respectivamente.
12
12
12
12
12
12
Parte mecânica Parte óptica 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Faça corresponder com uma linha os constituintes dum M.O.C. 12
12
indicados na coluna A com as suas funções mencionadas na 12
12
coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
1. Tubo
A – suporta as objectivas 12
12
de diferentes 12
12
ampliações. 12
12
2. Parafuso 12
12
macrométrico. B – ampliação do objecto. 12
12
12
12
3. Revólver C – suporta os sistemas 12
12
de lentes. 12
12
4. Sistema de oculares
12
12
D – distribui a luz 12
e objectivas. 12
reflectida. 12
12
12
12
E – suporta o tubo, 12
12
permite a sua 12
5. Condensador 12
12
deslocação em 12
12
relação a platina, 12
faz focagem. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que são 12
12
dadas na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
17 17
Biologia - Módulo 3
Lição 2 - Constituição de um Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)





12


12


12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
1. a) 12
12
12
12
Número Constituinte Número Constituinte 12
12
1 Ocular (ou Sistema ocular) 7 Parafuso macrométrico 12
12
2 12
12
Tubo (ou Canhão) 8 Parafuso micrométrico
12
3
12
12
Revólver 9 Coluna (ou Braço)
12
4
12
12
Objectivas 10 Platina
12
12
5 Condensador 11 Base (ou Pé) 12
12
12
12
6 Espelho (fonte luminosa) - - 12
12
12
12
b) 12
12
12
12
Parte mecânica Parte óptica 12
12
12
12
2, 3, 7, 8, 9, 10, 11 1, 4, 5, 6 12
12
12
12
12
12
12
12
2. 1 – C, 2 – E, 3 – A, 4 – B, 5 – D 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
Então, caro aluno, conseguiu responder 12
12
12
correctamente? Se assim for, muito bem! 12
12
Pode continuar com os seus estudos na 12
12
próxima lição. Se tiver dificuldades de 12
responder alguma tarefa, estude de novo a
12
12
12
matéria desta lição. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
18 18
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


12

3 Características da imagem 12
12
12
12
12
12
12
12
em Microscopio Óptica
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Mencionar alguns cuidados a ter no uso do 12
microscópio óptico composto. 12
12
12
12
12
Nomear e caracterizar a imagem dada pelo 12
microscópio óptico composto. 12
12
12
12
12
Caracterizar algumas técnicas utilizadas em 12
microscopia óptica. 12
12
12
12
12
Observar um objecto, utilizando o M.O.C. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Um microscópio óptico (CAA) 12
12
12
12
Lâmina, lamela, agulha, um pedaço dum jornal, papel 12
12
de filtro ou higiênico, água, conta-gotas 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
50 minutos (sem M.O.C.) 12
12
90 minutos (com M.O.C.) 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Na lição anterior conheceu o microscópio óptico composto (M.O.C.) 12
12
como um aparelho capaz de ampliar objectos muito pequenos, muitas vezes 12
12
não visíveis ao olho nu. Qualquer aparelho tão útil, frágil e ao mesmo 12
12
tempo tão caro, como o microscópio óptico composto requer inúmeros 12
12
12
cuidados e atenção. 12
19 19
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica


12

12
12

12 Cuidados a ter na Utilização do Microscópio


12
12
12 Óptico Composto
12
12
12
12
12 Para conhecer as características das imagens que um microscópio óptico
12
12
12
composto nos oferece, vocé vai aprender a manusear esse aparelho.
12
12
Considere, entre outras, as instruções seguintes:
12
12
12
12
1. Antes de levantar a caixa do M.O.C. para o transportar certifique que
12
12
ela se encontra bem fechada.
12
12
12 2. Se tiver necessidade de deslocar o M.O.C., use as duas mãos, uma
12
12 por baixo do pé e outra segurando a coluna.
12
12
12 3. Para limpar as lentes do M.O.C. deve usar um pano macio (ou
12
12 papel macio e limpo) apropriado.
12
12
12
12 4. Comece a sua observação sempre com a objectiva de menor
12
12 ampliação.
12
12
12
12
5. Depois de usar o M.O.C. deve seleccionar a objectiva de menor
12
12 ampliação, retirar a preparação da obervação, guardá-lo na sua
12
12 caixa e fechá-lo à chave.
12
12
12
12 Muito bem, caro aluno. Esperamos que o microscópio óptico composto
12
12 com que vai trabalhar no CAA, mereça da sua parte esses cuidados.
12
12
12 Antes de começar a trabalhar com o microscópio óptico composto, você
12
12 vai conhecer as características das imagens que se formam neste aparelho.
12
12
12
12
12
12
12
12 Características da Imagem num Microscópio
12
12
12 Óptico Composto
12
12
12
12
12
12
12 Como já aprendeu na lição anterior, especialmente os sistemas de
12
12
12
oculares e de objectivas são responsáveis para o aumento da imagem de
12 um objecto. Ja sabe dos seus estudos da lição 2, que a objectiva fica
12
12
12 próximo do material em observação, enquanto a ocular se encontra
12
12 próximo do olho do observador.
12
12
12
12
12
12
20 Biologia- Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


O princípio da microscopia obdece às leis da refracção da luz através de 12
12
lentes ópticas. A luz emitida pela fonte luminosa (lâmpada ou luz captada 12
12
12
pelo espelho) atravessa um objecto muito fino e é recolhido pela objectiva 12
12
que amplia a imagem. Além de ter maiores dimensões, a imagem que se 12
12
formou é uma imagem real do objecto, mas invertida. A ocular vai 12
12
funcionar como uma lupa, aumentando a imagem obtida pela objectiva. Em 12
12
virtude desta imagem se formar entre o ocular e o olho do observador, a 12
12
imagem produzida pela ocular é virtual, maior e ainda invertida 12
12
relativamente ao objecto. Vejamos logo a seguir como aparecem essas 12
12
características das imagens obtidas pelo microscópio. 12
12
12
12
A qualidade das imagens obtidas pelo M.O.C. depende fundamentalmente 12
12
da sua ampliação e do seu poder de resolução. 12
12
12
12
12
12
12
12
Ampliação 12
12
12
12
As lentes objectivas e oculares dos microscópios têm inscrito o número de 12
12
aumentos que fornecem, como pode ver na figura 3. Verifique esse 12
12
pormenor também no microscópio disponível no CAA 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
10X 12
12
12
12
20X

12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 3 – Indicação das ampliações nas objectivas e oculares. 12
12
12
12
12
12
As objectivas geralmente proporcionam aumentos de 10, 40 ou 100 vezes, 12
12
enquanto oculares proporcionam aumentos de 5 a 20 vezes. 12
12
12
12
A ampliação dada pelo microscópio pode-se calcular. Ela é igual ao 12
12
produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular. 12
12
12
12
21 21
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica


12

12
12

12
12
Vamos ver seguidamente um exemplo:
12
12
12
12
Ampliação do ocular: 10 x Ampliação da objectiva: 15 x
12
12
12
12
Ampliação do microscópio: 10 x 15 = 150 x
12
12
12
12 Antes de continuar com os seus estudos, realize a seguinte actividade para
12
12 verificar se é capaz de calcular a ampliação de um microscópio.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12
12
Supondo que na observação das estruturas microscópicas utilizava um
12
12
M.O.C. com uma ocular de 5 x e objectivas de
12
12
12
12
a) 15 x e
12
12 b) 40 x,
12
12
12
12
12 calcule a ampliação da imagem que obteria dessas estruturas com este
12
12
12
microscópio.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Se calculou a ampliação em a) 75 x e em b) 200 x,
12
12 parabens. Está no caminho certo.
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Poder de resolução
12
12
12
12
12
12 A qualidade de um microscópio depende não só da ampliação que com ele
12
12
12
se obtém, mas essencialmente do seu poder de resolução, ou seja, da sua
12 capacidade de dar imagens separadas de dois pontos situados muito
12
12
12 próximos, o que confere nitidez e minúcia (exactidão) à imagem.
12
12
12
12
22 Biologia- Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


Vejamos o seguinte exemplo: A visão humana, sem a utilização das lentes, 12
12
tem um poder de resolução de 1/10 mm, ou seja, 0,1 mm. Isto significa 12
que se dois pontos estiverem seperados por uma distância menor de 12
12
0,1mm, eles nos parecerão um único ponto. Para que consegamos ver dois
12
12
12
12
pontos distintos, eles devem estar seperados por uma distância maior que
12
12
0,1 mm. 12
12
12
12
12
12
Poder de resolução não é o mesmo que ampliação. 12
12
Uma fotografia de dois pontos que estejam a uma 12
12
distância inferior a 0,0002 mm, tirada ao microscópio
12
12
12
12
óptico composto, pode ser ampliada à vontade. No
entanto, a imagem que irá aparecer será sempre de um único
12
12
12
12
ponto. Assim, utilizar lentes de aumento mais poderosas apenas
12
12
incrementa a ampliação, mas nunca o poder de resolução. 12
12
12
12
12
12
12
12
Constata-se ainda uma certa relação entre a ampliação utilizada nos 12
12
sistemas de lentes e a área que é possível observar. Vejamos já a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Relação entre a área observada e a ampliação 12
12
12
utilizada 12
12
12
12
12
No M.O.C., a ampliação e a área de visualização são inversamente 12
12
12
proporcionais, ou seja, quanto maior for a ampliação, menos a área da 12
12
preparação observada. O contrário também se verifica. 12
12
12
Por esta razão, a pequena ampliação dá uma melhor panorâmica geral do 12
12
12
objecto em estudo. 12
12
12
12
As maiores ampliações permitem a observação de áreas restritas, mas 12
revelam pormenores não detectados com pequenas ampliações. 12
12
12
12
Pode-se, então, concluir que se deve iniciar a observação microscópica 12
12
12
utilizando pequenas ampliações, que permitam captar uma ideia de 12
conjunto. A preparação deve ser percorrida nos vários sentidos a fim de se 12
12
12
localizar a zona de maior interesse. 12
12
12
23 23
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica


12

12
12

Dessa zona selecciona-se os elementos de maior importância, centrando-


12
12 os, e só depois se deve passar a objectivas de poder ampliador maior. Estas
12
12 permitirão observar detalhadamente os pormenores desejados da
12
12
12
12
preparação em causa.
12
12
12
12 Técnicas usadas em microscopia óptica
12
12
12
12
A microscopia inclui vários tipos de instrumentos e técnicas. De
12
12 acordo com a constituição e o funcionamento do microscópio óptico
12
12 composto, o material, para ser observado, tem de ser sujeito a uma
12
12 série de manipulações físicas e químicas. Já a seguir vai conhecé-los.
12
12
12
12
12 Corte
12
12
12
12
12 No M.O.C. a luz é transmitida através do objecto a ser observado, de
12
12 modo que o material seja atravessado pela luz, a fim de produzir a
12
12 imagem. Este aspecto impõe que, quando o objecto em si não
12
12 possua uma estrutura transparente, seja necessário cortá-lo, por
12
12 forma a obter finas “fatias”. A técnica que permite a obtenção dessas
12
12 “fatias” designa-se por corte. A operação de corte pode ser de forma
12
12 simples, com uma lâmina bem afiada.
12
12
12
12 -
12
12 Preparações
12
12
12
12 Para fazer uma observação microscópica é necesário ter uma
12
12 preparação. A preparação é constituida pela lâmina, lamela, meio de
12
12 montagem e pelo objecto ao observar, como pode ver na figura 4.
12
12
12
12
12
12
12
12 Lamela
12
12 Lâmina
12
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12
12
12 Meio de montagem
12
12
12
12 Objecto
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 4 – Constituição duma preparação.

24 Biologia- Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


Existem diferentes tipos de preparações: preparações temporárias e 12
12
12
definitivas. 12
12
12
12
Quando o objecto se destina a ser observado no momento, pode ser 12
montado uma preparação temporária. Este tipo de preparação garante 12
12
12
ainda a possibilidade única de observar o material vivo. Geralmente, as 12
12
preparações temporárias são montadas nos líquidos indiferentes, isto 12
12
é, líquidos que não afectam a constituição do material que estamos a 12
12
estudar (por exemplo água). Se desejamos conservar o material durante 12
12
meses ou mesmo anos, nas mesmas condições da primeira observação, 12
12
será necessário levar a cabo as técnicas que conduzem à obtenção de 12
12
preparações definitivas, tais como fixação (contra a destruição do 12
12
material pela actuação das bactérias), coloração (para maior 12
12
visibilidade de certas estruturas) e montagem (para isolar a preparação 12
12
do meio exterior, contra a acção dos fungos, por exemplo, mas sem 12
12
alterar a transparência, estrutura e coloração do material).
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, depois de obter os conhecimentos teóricos, chegou o 12
12
momento de verificar esses conhecimentos na prática. Para isso realize 12
12
as actividades que seguidamente são descritas. 12
12
12
12
12
12
12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
12
12
Título: Características da Imagem dada pelo Microscópio Óptico 12
Composto
12
12
12
12
12
Material: 12
12
12
12
M.O.C. 12
12
12
lâmina, lamela, agulha 12
12
12
um pedaço de jornal 12
12
12
papel de filtro ou papel higiênico 12
12
12
água 12
12
12
conta-gotas 12
12
12
12
12
12
12
12
25 25
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


Procedimento: 12
12
12
12
12
1. Recorte de pedaço de jornal uma letra R ou P.
12
12
12
12
2. Coloque-a sobre uma lâmina e em seguida deite uma gota de
12
12
12
12
água sobre a letra, servindo-se de um conta-gotas.
12
12
3. Deixe o papel absorver a água e cubra com a lamela. Para tal, 12
12
segure a lamela de modo a que ela faça um ângulo de cerca de
12
12
12
12
45º com a lâmina e deixe-a cair lentamente, se necessário
12
12
ajudando com uma agulha, de modo a não deixar ficar bolhas 12
de ar. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agulha
12
12
Lâmina 12
12
Lamela 12
12
12
12
12
12
12
12
Meio de montagem
12
12
12
12
Objecto 12
12
12
12
12
12
12
4. Com um papel de filtro ou higiênico, retire o excesso de água que 12
12
tiver ficado sobre a preparação. 12
12
12
5. Coloque a lâmina sobre a platina do microscópio, de modo que a 12
12
12
letra fique por cima do orifício da platina. 12
12
12
12
6. Ilumine o microscópio. 12
12
12
12
7. Comece agora a focar, utilizando a objectiva de menor ampliação. 12
Ajuste a focagem com o parafuso micrométrico. 12
12
12
12
8. Desenhe a letra tal qual está a observar. 12
12
12
12
12
12
26 26
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


Avaliação:
12
12
12
12
12
Compare o desenho que fez com a posição que efectivamente a letra
12
12
tem na preparação. Assinale com um ü a opção que mais se 12
aproxima ao seu desenho. 12
12
12
ü 12
12
a) A letra aparece com o mesmo tamanho e é 12
12
invertida. 12
12
12
12
b) A letra aparece com o mesmo tamanho e não é 12
12
invertida. 12
12
12
12
c) A letra aparece com dimensões maiores e não é 12
12
invertida. 12
12
12
12
d) A letra aparece com maiores dimensões e é
12
12
invertida. 12
12
12
12
12
12
12
12
Assinalou a opção d)? É isso mesmo, 12
12
qualquer objecto que se observe com o 12
12
M.O.C. aparece com maiores dimensões 12
12
e é invertida. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
Título: Relação entre Área Observada e Ampliação Utilizada 12
12
12
Material: 12
12
12
12
M.O.C. 12
12
12
lâmina, lamela 12
12
12
tesoura, agulha 12
12
papel milimétrico 12
12
12
12
água 12
12
12
conta-gotas 12
12
12
27 27
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


Procedimento: 12
12
12
1. Corte um quadradinho de papel milimétrico que tenha 6 a 7 mm 12
12
de lado.
12
12
12
12
2. Humedeça-o e monte a preparação de modo que a quadrícula 12
12
fique virada para cima. 12
12
12
12
3. Foque, usando a objectiva de menor ampliação. 12
12
12
12
4. Procure contar o número de quadradinhos de papel milimétrico 12
12
que se situam na linha do diâmetro do campo do M.O.C. 12
12
12
12
5. Desenhe numa folha de papel milimétrico o círculo que observou 12
12
e que corresponde ao campo microscópio. 12
12
12
12
6. Rode o canhão e foque primeiro com a objectiva de média e 12
12
depois com a de grande ampliação. 12
12
12
12
7. Conte, em cada caso, o número de quadradinhos que “mede” o 12
12
diâmetro do campo microscópio. 12
12
12
12
8. Desenhe estes dois círculos, de acordo com o número de 12
12
quadradinhos que conseguiu observar. 12
12
12
12
12
12
Avaliação: 12
12
12
Assinale com um ü a opção que corresponde melhor a observação 12
12
feita. 12
12
ü 12
12
a) Aumentando a ampliação, a área da preparação 12
12
observada não muda. 12
12
12
12
b) Quanto maior for a ampliação, menos a área da 12
preparação observada. 12
12
12
12
c) Quanto maior for a ampliação, maior a área da 12
12
12
preparação observada. 12
12
12
d) Quanto menor for a ampliação, maior a área da 12
12
preparação observada. 12
12
12
12
e) Qanto menor for a ampliação, menor a área da 12
12
preparação observada. 12
12
12
12
28 28
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


Marcou as opções b) e d)? Lembre-se de que no M.O.C., a ampliação e a 12
12
área de visualização são inversamente proporcionais, ou seja, quanto 12
maior for a ampliação, menos a área da preparação observada. O
12
12
12
12
contrário também se verifica: quanto menor for a ampliação, maior a
12
12
área da preparação observada. 12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, chegou ao fim desta lição. 12
12
Para verificar se aprendeu a matéria 12
12
dada, resolva as tarefas que lhe 12
12
propomos na Actividade. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
1. Identifique com um üos passos correctos da utilização do M.O.C.
12
12
12
12
12
ü 12
12
a) Antes de levantar a caixa do M.O.C. para o 12
transportar certifique que ela se encontra aberta. 12
12
12
12
b) Se tiver necessidade de deslocar o M.O.C., use 12
12
uma mão, segurando a coluna. 12
12
12
12
c) Para limpar as lentes do M.O.C. deve usar um pano 12
12
macio (ou papel macio e limpo) apropriado. 12
12
12
d) Comece a sua observação sempre com a objectiva 12
12
12
de maior ampliação. 12
12
12
e) Depois de usar o M.O.C. deve seleccionar a 12
12
objectiva de menor ampliação, retirar a preparação 12
12
da observação, guardá-lo na sua caixa e fechá-lo à 12
12
12
chave. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
29 29
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


2. Assinale com um ü as características duma imagem obtida pelo 12
12
M.O.C. 12
12
12
ü 12
12
a) A imagem é real, maior e invertida. 12
12
12
12
b) A imagem é virtual, do mesmo tamanho e invertida. 12
12
12
12
c) A imagem é virtual, maior e não invertida. 12
12
12
12
12
12
d) A imagem é virtual, maior e invertida. 12
12
12
12
e) A imagem é virtual, menor e invertida. 12
12
12
12
f) A imagem é real, maior e não invertida. 12
12
12
12
3. Faça a legenda da constituição duma preparação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
a) 12
12
b)
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
c) 12
12
12
d) 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
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12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
30 30
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


4. Faça corresponder as técnicas que conduzem à preparação 12
12
definitiva indicadas na coluna A com as suas respectivas 12
características mencionadas na coluna B.
12
12
12
12
12
12
Coluna A
12
12
Coluna B
12
12
A - Isolar a preparação do 12
12
meio exterior, sem 12
12
1. Fixação
alterar a transparência, 12
12
estrutura e coloração 12
12
do material. 12
12
12
12
B - Contra a destruição 12
12
2. Coloração do material pela 12
12
actuação das 12
12
bactérias. 12
12
12
12
C - Para maior 12
12
3. Montagem visibilidade de certas 12
12
estruturas. 12
12
12
12
12
12
12
12
4. Calcule os dados em falta, preenchendo a tabela que se segue. 12
12
12
12
Ocular Objectiva Ampliação 12
12
12
5x 250 x 12
12
10 x 300 x 12
12
12
40 x 4x 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para ver se aprendeu bem o 12
12
conteúdo desta lição, verifique as 12
12
12
propostas das soluções na Chave de
12
Correcção logo a seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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31 31
Biologia - Módulo 3
Lição 3 - Características da imagem em Microscopio Óptica





12


12


12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
1. c), e) 12
12
12
12
2. d) 12
12
3. a) lâmina, b) lamela, c) meio de montagem, d) objecto 12
12
12
12
4. 1. – B, 2. – C, 3. – A 12
12
12
12
5. 12
12
Ocular Objectiva Ampliação 12
12
5x 50 x 250 x 12
12
10 x 12
12
30 x 300 x
12
12
40 x 4x 160 x 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
Se resolveu todas as tarefas correctamente, chegou 12
12
ao fim desta lição. Está apto para continuar os seus 12
12
estudos sobre a célula na próxima lição. Se errou 12
12
numa das respostas, leia mais uma vez a lição e 12
12
tente resolver de novo. Não esqueça de consultar o 12
12
12
seu Tutor ou os seus colegas para esclarecer 12
12
dúvidas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
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32 32
Biologia - Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular





12


12


12

4 A Teoria Celular
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Mencionar os principais cientistas que contribuiram 12
12
para a formulação da Teoria Celular. 12
12
12
12
Mencionar as três (3) principais ideias da Teoria 12
12
Celular. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
30 minutos 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Caro aluno, o desenvolvimento da microscopia permitiu o estudo de 12
12
estruturas dos seres vivos que ao olho nu não são visíveis. Graças à 12
12
invenção de equipamento que aumenta a capacidade visual desenvolveu-se 12
12
um novo ramo de Biologia chamada citologia. A citologia (do grego 12
12
kytos, célula, e logos, estudo) é a parte da Biologia que se ocupa do estudo 12
12
12
das células. Vamos ver seguidamente como surge o nascimento da 12
citologia. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
O Nascimento da Citologia 12
12
12
12
A descoberta da célula é creditada ao inglês Robert Hooke (1635 – 1703). 12
12
Em 1663, ele dedicou-se à observação da estrutura da cortiça, para tentar 12
12
descobrir o que fazia dela um material tão leve e flutuante. Então, teve a 12
idéia de cortá-la em finíssimas fatias para que pudessem ser observadas ao 12
12
12
microscópio. Através do microscópio de duas lentes (M.O.C.), ele 12
12
12
constatou que a cortiça era formada por um grande número de cavidades
12
preenchidas com ar. Dois anos depois, Hooke publicou a obra 12
12
12
33 33
Biologia - Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular


12

12
12

Micrographia, onde denominou as estruturas ocas de células (do latim


12
12 cellula, diminutivo de cella, que significa pequeno compartimento): Pude
12
12
12 perceber, com extraordinária clareza, que a cortiça é toda perfurada e
12
12
12
porosa, assemelhando-se muito, a um favo do mel. Além disso, esses
12
12
poros, ..., não são muito fundos, e lembram pequenas caixas.”
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 1 – O microscópio usado por Hooke.
12
12
12
12
12
12
A cortiça é um tecido morto, formado apenas pelas células, que são
12
12 muito resistentes e não se desfazem, mesmo depois da sua morte. Ao
12
12 analisar partes vivas de plantas, Hooke percebeu que suas células não são
12
12 vazias como as da cortiça, mas preenchido por um líquido de aparência
12
12 viscosa.
12
12
12
12 As observações de Hooke foram confirmadas por outros microscopistas
12
12 da época, dentre os quais se destacou o botânico inglês Nehemia Grew
12
12 (1641 - 1712), que realizou importantes trabalhos sobre a estrutura
12
12 microscópica das plantas, comprovando sua constituição celular. Outro
12
12 cientista pioneiro foi o italiano Marcello Malpighi (1628 – 1694), que
12
12 descreveu a presença de células em inúmeras plantas e em órgãos de
12
12 animais.
12
12
12
12
12
12
Os trabalhos desses primeiros citologistas permaneceram muito tempo
12 como simples observações isoladas. Somente 150 anos mais tarde, quando
12
12 a Biologia já estava mais desenvolvida, é que se chegou à conclusão de que
12
12
12 as células são unidades que constituem praticamente todos os seres
12
12 vivos.
12
12
12
12 Esse é um bom exemplo de que o progresso científico não se dá apenas
12
12 pela descoberta de factos novos, mas principalmente pelo estabelecimento
12
12 de relações entre os factos já conhecidos. É assim que surgem novas
12
12 teorias numa disciplina científica, tais como a Teoria Celular na Biologia.
12
12
34 Biologia- Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular





12


12


A Teoria Celular 12
12
12
12
12
Os inúmeros estudos microscópicos realizados após a descoberta das 12
12
células permitiram, no final da década de 1830, dois cientistas alemães, 12
12
Mathias Schleiden e Theodor Schwann, formulassem a Teoria Celular. 12
12
Mathias Schleiden (1804 – 1881) dedicou-se ao estudo da estrutura e 12
12
fisiologia das plantas, enquanto Theodor Schwann (1810 – 1882) era
12
12
12
12
médico e se dedicou ao estudo da anatomia dos animais.
12
12
Em outubro de 1838, os dois cientistas se reuniram e discutiram suas 12
12
ideias a respeito da organização dos seres vivos. Schleiden tinha a
12
12
12
12
convicção de que todas as plantas eram constituídas por células; Schwann
12
12
tinha a mesma opinião a respeito dos animais. 12
Essas ideias foram resumidas por Schwann da seguinte forma: 12
12
12
12
12
“As partes elementares dos tecidos são células, semelhantes no geral 12
12
mas diferentes em forma e função. Pode ser considerado certo que a 12
12
célula é a mola-mestra universal do desenvolvimento e está presente em 12
12
cada tipo de organismo. A essência da vida é a formação da célula.” 12
12
12
12
Eminentes biólogos da época, reconheceram prontamente a validade da 12
12
Teoria Celular, o que facilitou muito a sua aceitação. 12
12
12
12
O reconhecimento de que a célula é a peça fundamental na constituição de 12
12
todo ser vivo foi uma das mais importantes generalizações na história 12
12
12
da Biologia. 12
12
12
O entusiasmo pela Teoria Celular levou os biólogos a investigar a origem 12
12
das células vivas. Alguns acreditavam que as células se formavam 12
12
12
espontaneamente, a partir da aglomeração de determinados tipos de 12
12
substâncias químicas. Outros, como por exemplo Rudolf Virchow 12
12
(1821 – 1902), se opunham a essa ideia, afirmando que uma célula 12
12
12
somente podia se originar de uma outra célula pré-existente. Ele sintetizou 12
12
essa ideia em 1885 numa frase em latim, que se tornou muito famosa: 12
“Omnis cellula e cellula.” que significa toda célula se origina de outra 12
12
12
célula. 12
12
12
12
A ideia de Virchow foi apoiada, em 1878, pelo biólogo Walther 12
12
12
Flemming (1843 – 1905), que descreveu detalhamente o processo de 12
12
12
reprodução celular. Flemming demonstrou que duas células filhas se
12
originam por divisão de uma célula mãe. 12
12
12
35 35
Biologia - Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular


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12
12

Com essa descoberta, a Teoria Celular passou a incluir três ideias


12
12 principais:
12
12
12
12 1. Todos os seres vivos são formados por células e por seus
12
12 produtos; portanto, as células são unidades morfológicas dos seres
12
12 vivos.
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12
12
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2. As actividades essenciais que caracterizam a vida, ocorrem dentro
12
12
das células. Estas são, portanto, as unidades funcionais ou
12
12 fisiológicas dos seres vivos.
12
12
12
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3. Novas células se formam pela reprodução de células pré-
12
12
-existentes, por meio da divisão celular.
12
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12 Caro aluno, como pôde ver, longo foi o
12
12
12 caminho que conduziu a uma das mais
12
12
12
importantes generalizações da Biologia - a
12
12
Teoria Celular.
12
12
Resolva as tarefas da actividade que lhe
12
12
apresentamos a seguir para ver se está a
12
12
aprender bem o princípio unificador da
12
12 Biologia – a Teoria Celular.
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12 ACTIVIDADE
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1. Robert Hooke é considerado o “pai” do termo célula. Fundamente
12 esta afirmação.
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_______________________________________________________
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_______________________________________________________
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12 _______________________________________________________
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12 2. Em 1838 foi formulado o primeiro enunciado da Teoria Celular.
12
12 a) Mencione-o.
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12 _______________________________________________________
12
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12
12 _______________________________________________________
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12
12
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_______________________________________________________

36 Biologia- Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular





12


12


b) A quem se atribui? 12
12
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_______________________________________________________ 12
12
_______________________________________________________
12
12
12
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3. Porque se pode afirmar que Virchow ampliou o significado do 12
12
primeiro enunciado da Teoria Celular? 12
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_______________________________________________________ 12
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_______________________________________________________
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_______________________________________________________ 12
12
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_______________________________________________________
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4. Mencione as três (3) ideias principais da Teoria Celular.
12
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_______________________________________________________ 12
12
_______________________________________________________ 12
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_______________________________________________________ 12
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_______________________________________________________ 12
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_______________________________________________________ 12
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_______________________________________________________
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Biologia - Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular


12

12
12

5. Estabeleça a correspondência entre os nomes dos cientistas


12
12 mencionados na coluna A e as respectivas citações indicadas na
12
12 coluna B.
12
12
12
12
12
12 Coluna A Coluna B
12
12
12
12
A –“(...) todos os tecidos
12
12
1 – Virchow animais são formados
12
12
por células (...)”.
12
12
12
12 B –“(...) pude perceber
12
12 claramente que ela era
12
12 toda perfurada e
12
12 2 – Hooke porosa (...) esses
12
12 poros ou células (...)
12
12 consistiam num grande
12
12 número de pequenas
12
12 caixas (...)”
12
12
12
12
12
12
C – “(...) a célula não é só
12
12 a unidade estrutural
12
12 dos seres vivos, mas
12
12 3 – Schwann também a unidade
12
12 fisiológica, e tem
12
12 sempre origem noutra
12
12 pré-existente.”
12
12
12
12 B – “(...) todos os tecidos
12
12
4 – Schleiden vegetais são formados
12 por células (...)”
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bom trabalho, caro aluno! Para fazer uma
12 ideia da sua aprendizagem, compare as suas
12
12
12 respostas com a Chave de Correcção que lhe
12 damos a seguir.
12
12
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38 Biologia- Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular





12


12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
1. Roberte Hooke é considerado como “pai” do termo célula, 12
12
porque denominou as estruturas ocas da cortiça observadas pelo 12
12
M.O.C. como células. 12
12
12
12
2. a) A célula é a unidade fundamental de todos os seres vivos. 12
12
12
12
b) Mathias Schleiden e Theodor Schwann. 12
12
12
12
3. Virchow afirmou que uma célula somente podia se originar de 12
12
uma outra célula pré-existente. 12
12
- 12
12
4. 1ª ideia: A célula é a unidade morfológica de todos os seres vivos 12
12
ou todos os seres vivos são constituídos por células. 12
12
2ª ideia: A célula é a unidade fisiológica de todos os seres vivos. 12
12
3ª ideia: Todas as células provêm de células pré-existentes. 12
12
12
12
5. 1 – C, 2 – B, 3 – A, 4 – D 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
Se acertou em todas as respostas está a 12
12
aprender bem esta matéria! Parabéns! 12
12
12
Se não acertou em todas as respostas, é 12
12
conveniente rever a lição. Não desanime! 12
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Biologia - Módulo 3
Lição 4 - A Teoria Celular





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12
AS dts 12
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12
12
O que são as DTS? 12
12
12
12
As DTS são Doenças de Transmissão Sexual. Ou 12
12
seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo 12
12
contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor. 12
12
Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças 12
12
venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega
que era conhecida como a “deusa do amor”.
12
12
12
12
12
12
Quando suspeitar de uma DTS? 12
12
12
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Nas meninas e mulheres 12
12
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Ü Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos; 12
12
Ü Comichão ou queimaduras na vulva, vagina 12
12
ou no ânus;
12
12
Ü Ardor ao urinar;
Ü Feridas nos órgãos sexuais.
12
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12
12
12
12
Nos rapazes e nos homens 12
12
12
12
Ü Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis;
12
Ü Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais; 12
12
Ü Ardor ao urinar. 12
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Biologia - Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células





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5 Forma e Tamanho das 12
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12
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12
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12
Células
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Enumerar diferentes formas e tamanhos das células. 12
12
Reconhecer diferentes forma das células. 12
12
12
12
Diferenciar seres unicelulares de seres pluricelulares. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
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Um ovo 12
12
Alvéolos duma laranja ou dum limão 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Dos seus estudos da lição anterior sabe que a célula é a unidade estrutural e 12
12
funcional de todos os seres vivos. No entanto, a forma e o tamanho das 12
12
células são muito variados. Então, acompanhe-nos nesta lição, neste mundo 12
12
12
fascinante das células. 12
12
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12
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Biologia - Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células


12

12
12

12 Formas das células


12
12
12 Observe atentamente a figura 1 que representa diferentes células.
12
12
12
12
12
12 paramécia 3
glóbulo branco
12
12
12
12 1

12
12
2

12
12
vorticela
12
12 óvulo
12
12
célula muscular lisa
12
12
12
12 amiba
12
12
célula muscular estriada
12
12 euglena
12
12
espermatozóide
12
12 glóbulo
12
12 vermelho
12
12
12
12
12
12
12
12
célula nervosa
12
12 Fig. 1 – Diferentes formas de células.
12
12
12
12
12
12 Como pode ver, caro aluno, segundo a sua forma as células podem ser, por
12
12 exemplo:
12
12
12
12 esféricas (como as do óvulo humano, do glóbulo vermelho e do
12
12 glóbulo branco);
12
12
12
12
12 rectangulares (como as das plantas);
12
12
12
12 flageladas (como as do espermatozóide e da euglena);
12
12
12
12
12 fusiformes (como as da amiba).
12
12
12
12
12
12
É de salientar que a célula não é um objecto plano, mas sim um corpo que
12 tem três dimensões. Para lhe dar uma melhor ideia da
12
12
12 tridimensionalidade de uma célula vamos compará-la com uma caixa de
12
12 fósforos.
12
12
42 Biologia- Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células





12


12


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12
Comprimento 12
Largura 12
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12
12
12
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Altura 12
12
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12
12
12
Fig. 2 – Tridimensionalidade de uma caixa de fósforo. 12
12
12
12
Assim, cada célula também possui as três dimensões no espaço que, como 12
12
já aprendeu na 8ª classe, são a largura, o comprimento e a altura. 12
12
Devido a isto, é importante que, durante a observação com o M.O.C., se 12
12
proceda a uma manobra constante do parafuso micrométrico de modo a 12
12
poder-se visualizar nitidamente pormenores nos diferentes planos, 12
12
visualizando todos os campos existentes, um de cada vez.
12
12
12
12
12
12
Tamanho das células 12
12
12
12
O tamanho das células é diversificado. Existem células que se podem ver a 12
12
olho nu, como o ovo da galinha e o alvéolo duma laranja ou dum limão. 12
12
Outras células só são observavéis ao microscópio, porque têm um tamanho 12
12
muito reduzido. 12
12
12
12
Por exemplo: 12
12
12
12
Tipo de célula Tamanho Tipo de célula Tamanho 12
12
12
Aminoácidos 1 nm 10 mm 12
Ovo da rã 12
12
12
Proteinas 10 nm Ovo de galinha 100 mm 12
12
12
Virus 100 nm Célula nervosa 1m 12
12
12
Mitocôndrias 1 mm 12
12
12
Cloroplastos 1 mm 12
12
12
Bactérias 10 mm 12
12
12
Hemácias 10 mm 12
12
Ovo humano 1 nm
12
12
12
12
12
12
43 43
Biologia - Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células


12

12
12

Para você poder analisar a tabela acima, vamos lembrar algumas unidades
12
12 de medida utilizadas na microscopia:
12
12
12
12 1mm (milímetro) = 1m/1000 = 0,001m
12
12
12
12 1ìm (micrómetro) = 1m/1000000 = 0,001 mm
12
12
12 1 nm (nanómetro) = 1 m/1000000000 = 0,001ìm
12
12
12
12
12 Portanto:
12
12
12
12
12
12
As células de tamanho que varia de 0,1 nm até 100 mm são visíveis
12
12
ao microscópio electrónico;
12
12 As células de 1 mm até 100 mm são visíveis ao microscópio óptico.
12
12
12
12 As células de a partir de 1 mm para adiante, são visíveis a olho nu.
12
12
12
12
12
12
12
12
Grau da complexidade de células
12
12
12
12
12 Há seres vivos que são constituídos por uma só célula. Chamam-se seres
12
12
12
unicelulares. Neste caso a célula realiza todas as actividades vitais, quer
12
12
dizer ela é uma unidade viva que nasce, cresce e desenvolve-se, reproduz-se
12
12
e alimenta-se, respira e morre.
12
12
12 Outros seres vivos são constituídos por muitas células. Chamam-se a
12
12
12
esses seres vivos, seres pluricelulares. No caso de seres pluricelulares,
12
12
uma só célula não pode realizar o trabalho sozinha. Por isso cada célula
12 junta-se a outras semelhantes na sua estrutura e função formando grupos de
12
12 células. Estes grupos de células têm uma determinada função e fazem um
12
12 dado tipo de trabalho. Como já aprendeu, na classe anterior, a estes grupos
12
12
12 de células chamam-se tecidos.
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, para se lembrar da
12 tridimensionalidade das células e de como
12
12
12 várias células formam um tecido, realize a
12
12 experiência cujo procedimento aprendeu no
12
12 Módulo 1 da 8ª classe.
12
12
12
12
44 Biologia- Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células





12


12


12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
Título: Tridimensionalidade das células
12
12
12
12
Material: 12
12
12
12
Copo de vidro ou de plástico transparente. 12
12
12
12
Palhinha, caniço ou parte exterior duma esferográfica. 12
12
Sabão líquido. 12
12
12
12
Água. 12
12
12
12
Montagem e Realização: 12
12
12
12
1. Num copo com água, deite um pouco de sabão líquido. 12
12
12
12
sabão 12
12
MO

12
O

líquido
12
12
12
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12
12
12
água
12
12
12
12
12
12
2. Em seguida agite pouco com uma palhinha, com o caniço ou 12
12
com a parte exterior de uma esferográfica. 12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células


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12
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3. Introduza a palhinha, o caniço ou a parte exterior duma


12
12 esferográfica dentro do copo e sopre para o copo até produzir
12
12 uma espuma grossa na superfície da água.
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12 Avaliação:
12
12
12
12 Cada bolha que se formou representa uma célula. Como pode ver,
12
12 cada bolha é tridimensional, ou seja, apresenta, largura,
12
12 comprimento e altura. As bolhas são ligadas entre si formando a
12
12 espuma grossa. Da mesma maneira, as células com a mesma
12
12 estrutura e função são ligadas umas às outras formando um tecido.
12
12
12
12
12
12 Esperamos que tenha achado esta lição
12
12
12 interessante. Para continuar o estudo sobre
12
12
12
a célula, na próxima lição, é necessário
12
12
resolver algumas tarefas que lhe
12 apresentamos na Actividade que se segue.
12
12 Bom trablho!
12
12
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46 Biologia- Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células





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ACTIVIDADE 12
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1. Relacione as células representadas na coluna A com as suas 12
12
formas mencionadas na coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
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1. A - fusiforme 12
12
- 12
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12
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12
2. B - rectangular 12
12
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12
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3. C - esférica
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4. D - flagelado
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Biologia - Módulo 3
Lição 5 - Forma e Tamanho das Células





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2. Complete o seguinte texto para obter afirmações correctas. 12
12
12
paramécia glóbulo branco 12
12
3 12
12
1
2
12
12
vorticela 12
12
12
12
célula muscular óvulo 12
12
12
12
amiba
célula muscular 12
12
euglena espermatozóide
12
12
12
12
glóbulo 12
12
vermelho 12
12
12
12
célula nervosa 12
12
12
12
12
12
As células, como as da figura A, parecem a) _____________. 12
12
Na realidade, como se pode observar na figura B, apresentam
12
12
12
12
b) _______ dimensões: c) _________________, 12
12
12
12
d) _____________ e e) ___________________.
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
1. 1 – C, 2 – D, 3 – B, 4 – A 12
12
12
12
2. a) planas, b) três, c) comprimento (ou altura ou largura), d) altura 12
12
(ou comprimento ou largura), e) largura (ou comprimento ou 12
12
12
altura) 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
Bom trabalho! Em quantas respostas acertou? Em
12
todas? Excelente! Continue o seu estudo passando 12
12
12
à lição que se segue. Se não tiver acertado em todas 12
as respostas, sugerimos que faça uma revisão da 12
12
12
lição e depois resolva as tarefas de novo. Vai ver 12
que à segunda tentativa há-de conseguir! 12
12
12
12
12
12
48 48
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





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12


12

6 A Célula Animal
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de:
12
12
12
12
Mencionar os constituintes duma célula animal. 12
12
12
12
Nomear as funções constituintes duma célula animal.
12
12
Legendar o esquema duma célula animal. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
Cartaz com o desenho duma célula animal 12
12
12
12
Lâmina, lamela, palito, conta-gotas, corante de cor azul 12
12
12
12
dissolvido em água, papel absorvente (lenço de papel
12
12
por exemplo) 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos (sem observação microscópica) 12
12
12
12
75 minutos (com observação microscópica) 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Dos seus estudos nas lições anteriores, sabe que a célula é a unidade 12
estrutural e funcional de todos os seres vivos, tanto dos animais como dos 12
12
12
vegetais e do Homem. Embora as células apresentem formas e dimensões 12
12
variadas, é possível identificar alguns constituintes comuns básicos 12
12
existentes em cada célula. Caro aluno, o estudo desses constituintes e suas 12
12
12
funções principais, nesta e na próxima lição, vai lhe permitir comparar a
12
12
organização de uma célula animal com a de uma célula vegetal. 12
12
12
Vamos começar o nosso estudo com a constituição duma célula animal. 12
12
12
49 49
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal


12

12
12

12
12
Constituição duma célula animal
12
12
12
12 A figura 1 põe em evidência os principais constituintes celulares duma
12
12 célula animal revelados pelo M.O.C.
12
12 Aparelho de Golgi
12
12
12
12
Retículo endoplasmático
rugoso
12
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12
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12
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12 Nucleolo
12
12
12
12
Cromatina Ribossomos

12
12 Membrana
12
12
plasmatica Hialoplasma

12
12
12
12
Núcleo
Retículo endoplasmático liso
12
12 Mitocóndria
12
12
12
12
12
12 Fig. 1 – Estrutura duma célula animal.
12
12
12
12
A membrana plasmática é uma estrutura que envolve a célula, separando
12
12 a do meio externo. É uma película muito fina, de contorno irregular, mas
12
12 elástica.
12
12 O citoplasma é a região compreendida entre a membrana plasmática e o
12
12 núcleo. É constituido por um fluido gelatinoso. Inúmeros organelos
12
12
12
12
encontram-se imersos no citoplasma. São estruturas especializadas que
12
12
desempenham na célula funções, geralmente, bem definidas e que vai
12 conhecer mais adiante.
12
12
12
12
12
12
12
Nucléolo O núcleo é uma estrutura geralmente
12 com forma esférica e com uma
12
12 membrana chamada carioteca. Essa
12
12
12 estrutura envolve o conteúdo nuclear.
12
12 A carioteca é dotada de numerosos
12
12 poros, que permitem a comunicação
12
12 entre o material nuclear e o
12
12 citoplasma. A estrutura presente no
12
12
Núcleo
núcleo é o nucléolo.
12
12
12
12
50 Biologia- Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





12


12


12
12
12
As mitocôndrias são organelos celulares 12
12
esféricos ou alongados. Geralmente compara-se 12
12
essas estruturas com bolsas membranosas. É 12
12
comum, a presença de muitas mitocôndrias em 12
12
Mitocôndrias regiões da célula com alta actividade metabólica. 12
12
12
12
12
12
Os ribossomas são pequenos organelos 12
12
celulares constituídos por duas subunidades 12
12
de tamanho diferente. Eles existem no 12
12
citoplasma livre ou nas paredes do retículo 12
12
endoplasmático. 12
12
12
12
12
12
O retículo endoplasmático constitui um 12
12
conjunto de tubos, canais e sacos membranosos 12
12
que se intercomunicam, percorrendo o 12
12
citoplasma. Há dois tipos de retículo 12
12
endoplasmático: o rugoso ou granular e o liso 12
12
ou agranular. O retículo endoplasmático rugoso 12
12
apresenta-se constituído essencialmente por 12
12
sacos membranosos achatados, enquanto o 12
12
retículo endoplasmático liso tem uma estrutura 12
12
mais tubular.
12
12
12
12
12
O aparelho (ou complexo) de Golgi é um 12
12
conjunto de saquinhos membranosos, achatados 12
e empilhados. É semelhante ao retículo
12
12
12
12
endoplasmático na estrutura, porém com um
12
12
arranjo mais ordenado. 12
12
12
12
12
12
12
12
Além dos organelos celulares acima citados podemos encontrar numa 12
célula animal vacúolos. No entanto, os vacúolos aparecem em menor 12
12
12
número e são de pequenas dimensões. São espaços delimitados por uma 12
12
membrana, contendo o suco vacuolar (solução de Hidratos de Carbono, 12
12
sais minerais, enzimas etc.). 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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51 51
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal


12

12
12

12
12
12 Propomos-lhe, de seguida, uma
12
12 actividade com o objectivo de poder
12
12
12
identificar alguns constituintes
12
12
duma célula animal.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
12
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12
12
12
12
Material
12
12
12
12
Lâmina, lamela, palito
12
12 Conta-gotas, corante de cor azul dissolvido em água
12
12
12
12 Papel absorvente (lenço de papel por exemplo)
12
12
12
12
12
12 Montagem e Realização
12
12
12
12 1. No centro da lâmina coloque uma gota de corante azul
12
12 dissolvido em água.
12
12
12
12 2. Com o palito raspe levemente a parte superior da sua língua,
12
12 mergulhando-o de imediato na gota de corante que tem na
12
12 lâmina.
12
12
12
12 3. Verifique se tem corante em excesso. Se isso se verificar,
12
12 limpe cuidadosamente com o lenço de papel.
12
12
12 4. Observe a preparação ao microscópio. Proceda à focagem
12
12
12 rodando, primeiro, o parafuso macrométrico e, depois, o
12 micrométrico.
12
12
12
12 5. Faça um esquema do que observou com a maior ampliação.
12
12
12 6. Complete o esquema com uma legenda do desenho
12
12
12
12
microscópico.
12
12
12
12
12
12
12
12
52 Biologia- Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





12


12


12
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Avaliação
12
12
12
Compare o seu desenho microscópico com a figura que se segue. 12
12
12
12
Parede celular 12
12
Núcleo 12
12
Citoplasma
12
12
Membrana
12
12
Cloroplastos
citoplasmática 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Com certeza conseguiu observar as mesmas 12
12
estruturas como na figura acima, ou seja, o 12
12
núcleo, o citoplasma e a membrana 12
12
plasmática. Como já sabe, nem todas as 12
12
estruturas celulares são observáveis ao 12
12
microscópio óptico composto. Estruturas como 12
12
as mitocôndrias, o complexo de Golgi, o 12
12
retículo endoplasmático, os ribossomas e o
12
12
12
12
nucléolo são tão pequenas que só é possível
12
12
observá-las com um microscópio electrónico. 12
12
12
12
12
12
Cada uma das estruturas duma célula animal, como já foi dito 12
12
12
anteriormente, desempenha uma certa função. Já a seguir, caro aluno, vai 12
conhecer essas funções. 12
12
12
12
12
12
12
Funções dos constituintes duma célula 12
12
12
animal 12
12
12
12
12
A membrana plasmática, não constitui um simples envoltório celular; na 12
12
verdade, tem carácter selectivo, isto é, actua seleccionando as 12
substâncias que entram ou saem da célula, de acordo com as suas
12
12
12
necessidades. 12
12
12
12
O núcleo é extremamente essencial para a manutenção das actividades 12
normais de uma célula. Ele contém toda a informação e instruções para
12
12
12
manter a célula viva e em funcionamento. 12
12
12
53 53
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal


12

12
12

Quando a célula se divide por ordem do núcleo, as células-filhas recebem,


12
12 cada uma, um núcleo-filho com a informação contida na célula-mãe.
12
12 Através dos poros da carioteca ocorre o intercâmbio de substâncias
12
12
12
12
diversas entre o núcleo e o citoplasma. De maneira geral, quanto maior
12
12
for a actividade celular, maior é o número de poros da carioteca.
12
12 O nucléolo está relacionado com a produção de ribossomas.
12
12
12
12 Os ribossomas são responsáveis pela produção de proteínas.
12
12
12
12 As mitocôndrias são lugares onde ocorre a respiração celular, um
12
12 processo que vai conhecer com mais pormenores no Módulo 5. Elas são
12
12 verdadeiras “casas de força” das células, pois produzem energia para todas
12
12 as actividades celulares.
12
12
12
12 Dentro do retículo endoplasmático circulam substâncias fabricadas pela
12
12
12
12
célula. No entanto, existem funções específicas tanto do retículo
12
12
endoplasmático liso como do retículo endoplasmático rugoso. Vamos ver
12
12
já à seguir qual é a principal diferença.
12
12
12
12
O retículo endoplasmático liso apresenta as seguintes funções:
12
12
aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de
12
12 actividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas
12
12 necessárias ao metabolismo celular;
12
12
12
12
facilita o intercâmbio de substâncias entre a célula e o meio
12 externo;
12 -
12
12
12
12
auxilia a circulação intracelular, por permitir um maior
12
12
deslocamento de partículas de uma região para outra do citoplasma;
12
12
12 participa na síntese de lípidos;
12
12
12
12
12
armazena substâncias diversas, retiradas do citoplasma.
12
12
12
12
12
O retículo endoplasmático rugoso, no entanto, encarrega-se do
12 transporte de proteinas sintetizadas nos ribossomas que se encontram na
12
12 sua supefície.
12
12
12
12 Como o armazenamento de proteína na célula ocorre no retículo
12
12 endoplasmático rugoso, muitas dessas proteínas migram até o complexo
12
12 de Golgi, e são armazenadas no interior de suas vesículas.
12
12
12
12
54 Biologia- Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





12


12


Por isso, entende-se o facto de o complexo de Golgi ser especialmente 12
12
bem desenvolvido em células que têm alta actividade na síntese protéica. 12
Diversos estudos têm mostrado que o complexo de Golgi e o retículo
12
12
12
12
endoplasmático aparecem particularmente desenvolvidos nas células
12
12
com função secretora, o que revela que estas estruturas estão 12
12
intimamente relacionadas com a secreção celular. 12
12
12
12
Os vacúolos armazenam, como já foi dito, várias substâncias.
12
12
12
12
12
12
12
12
Ora bem, caro aluno, agora 12
12
recomendamos-lhe que resolva as 12
12
actividades seguintes para ver se 12
12
está a aprender bem esta matéria. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Faça a legenda substituindo os números pelos constituintes da 12
12
célula animal. 12
12
12
12
5
12
12
6
12
12
12
12
Nucleolo
12
12
7 12
Cromatina
4 12
12
Ribossomos

Membrana
8
plasmatica 9
Hialoplasma 12
12
12
1 12
12
3 12
2 12
12
12
12
1. __________________ 2. ___________________ 12
12
12
3.__________________ 4. ___________________ 12
12
12
12
5. __________________ 6. ___________________
12
12
7. __________________ 8. ___________________ 12
12
12
12
9. ________________ 12
12
55 55
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





12


12


2. Relacione cada estrutura celular indicada na coluna A com a sua 12
12
respectiva função mencionada na coluna B. 12
12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
A – Secreção celular e 12
1. Nucléolo
12
armazenamento de 12
12
proteínas. 12
12
2. Complexo de 12
12
B – Armazenamento de 12
Golgi. 12
várias substâncias. 12
12
C – Transporte e 12
12
armazenamento de
12
12
3. Membrana celular. 12
12
substâncias, tais
12
12
como proteínas e 12
12
lípidos. 12
12
12
12
4. Núcleo D – Regulação a 12
12
entrada e da saída 12
12
de substâncias. 12
12
E – Regulação de todas
12
12
5. Citoplasma 12
12
as actividades da
12
12
célula. 12
12
12
F – Região interna da 12
12
célula em que se 12
6. Mitocôndria 12
12
encontram
12
12
mergulhados os
12
12
organelos 12
celulares. 12
12
12
7. Retículo 12
12
G – Produção de
12
endoplasmático. proteínas. 12
12
12
12
8. Vacúolo H – Respiração 12
12
12
celular.
12
12
I – Síntese de
12
12
9. Ribossomas 12
ribossomas. 12
12
12
12
12
12
12
56 56
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





12


12


12
12
12
Bom trabalho, caro aluno. Agora veja se
12
12
12
12
acertou em todas as respostas
12
12
comparando os seus resultados com a 12
12
Chave de Correcção que lhe damos a 12
12
seguir. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
1. 1 – núcleo, 2 – mitocôndria, 3 – retículo endoplasmático liso, 12
12
4 – ribossomas, 5 – complexo (aparelho de Golgi), 12
12
12
12
6 – retículo endoplasmático rugoso, 7 – nucléolo, 12
12
8 – vacúolo, 9 – citoplasma 12
12
12
12
12
12
2. 1 – I, 2 – A, 3 – D, 4 – E, 5 – F, 6 – H, 7 – C, 8 – B, 9 – G 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Parabéns! Se 12
12
não tiver acertado em todas, leia mais uma vez a 12
12
lição e tente resolver as tarefas de novo. 12
Se tiver dificuldades no seu estudo, visite o 12
12
12
CAA e procure estudar com colegas ou peça 12
12
ajuda ao Tutor. Por vezes estudar em grupo 12
12
facilita a compreensão da matéria e ajuda a 12
12
12
esclarecer dúvidas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
57 57
Biologia - Módulo 3
Lição 6 - A célula animal





12


12


12
12
12
12
12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País. 12
12
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta
12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de
12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
12
Ü Beber água contaminada. 12
12
Ü Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera.
12
12
Ü Tiver contacto com moscas que podem transportar os
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas
12
12
doentes. 12
12
Ü Utilizar latrinas mal-conservadas. 12
12
Ü Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão. 12
12
Ü Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol. 12
12
Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento. 12
Ü Lavar as mãos depois de usar a latrina. 12
12
12
Ü Lavar os alimentos antes de os preparar. 12
12
Ü Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé. 12
12
Ü Lavar as mãos depois de pegar em lixo. 12
Ü Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias. 12
12
Ü Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
lixívia ou javel.
12
12
12
Ü Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem 12
ou água dos esgotos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
58 58
Biologia - Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal





12


12


12

7 A célula vegetal
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de:
12
12
12
12
Mencionar os constituintes duma célula vegetal. 12
12
Nomear as funções dos constituintes duma célula 12
12
vegetal. 12
12
12
12
Legendar o esquema duma célula vegetal. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Cartaz com o desenho duma célula vegetal 12
Lâmina, lamela, pinça, água, papel absorvente 12
12
12
(lenço de papel por exemplo), tradescância (erva 12
12
da fortuna) 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos (sem observação microscópica) 12
12
12
12
75 minutos (com observação microscópica) 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Como aprendeu na lição anterior, uma célula animal é constituída pelo 12
12
12
citoplasma, membrana plasmática, núcleo com nucléolo, mitocôndrias,
12
ribossomas, retículo endoplasmático (liso e reguso), complexo (ou 12
12
aparelho) de Golgi e poucos e pequenos vacúolos. 12
12
12
12
12
Nesta lição, caro aluno, vai conhecer a constituição duma célula vegetal.
12
Será que ela é diferente da duma célula animal? A resposta à essa pergunta 12
12
12
vai encontar já. Mão às obras! 12
12
12
12
59 59
Biologia - Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal


12

12
12

12 Constituição duma Célula Vegetal


12
12
12
12
12
A figura 1 representa esquematicamente os principais constituintes
12
12
celulares duma célula vegetal observáveis pelo M.O.C.
12
12 Retículo
12
12
Mitocondria
endoplasmático rugoso
12
12
Aparelho de Golgi

12
12
12
12 Parede celular

12
12 ´
Membrana plasmatica

12
12 ´
Nucleolo

12
12 Ribossomos

12
Membrana nuclear
(carioteca)

12
12
12
12
12
12
12
12
12 Cloroplasto
12
12
12
12 ´
12
Vacuolo

12
12
12 Fig. 1 – Estrutura duma célula vegetal.
12
12
12
12
12
12
Comparando a figura duma célula
12
12
animal com a figura da célula
12
12
vegetal consegue descobrir os
12 constuitintes semelhantes?
12
12
12
12
12
12
12
Mitocondria Retículo

12 Aparelho de Golgi
12
12
12
12 Aparelho de Parede celular

12
12 Retículo ´
Membrana plasmatica

12 ´
12
Nucleolo

12 Ribossomos

12
Membrana nuclear
Nucleolo (carioteca)

12
12
Cromatina Ribossomos

12 Membrana

12
plasmatica Hialoplasma

12
12 Núcleo
Retículo
12 Mitocóndria
12
12
Cloroplasto

12 A
12
12 ´
Vacuolo

B
12
12
12 Fig. 2 – Estrutura duma célula animal (A) e vegetal (B).
12
12
60 Biologia- Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal





12


12


12
12
12
12
12
É isso mesmo! Tanto a célula animal como a 12
12
célula vegetal possuem as seguintes estruturas: 12
12
membrana plasmática, citoplasma, núcleo com 12
12
nucléolo, mitocôndrias, ribossomas, complexo 12
12
(ou aparelho) de Golgi, retículo endoplasmático 12
12
(liso e rugoso). 12
12
12
12
12
12
No entanto, a célula vegetal apresenta algumas diferenças em relação à 12
12
célula animal. Nessa célula, há também uma parede celular e 12
12
cloroplastos. Com certeza, reparou, ainda, que os vacúolos aparecem em
12
12
12
12
menor número mais em dimensões maiores do que na célula animal.
12
12
A parede celular reveste a célula vegetal. Ela é espessa e resistente, 12
12
constutuída basicamente por celulose. A parede celular dá sustentação e 12
12
protecção mecânica à célula vegetal. 12
12
12
12
Os cloroplastos são estruturas membranosas que contêm o pigmento 12
12
verde (a clorofila). Eles são responsáveis pela fotossíntese, um processo 12
12
que possibilita transformar a energia luminosa em energia química. O 12
12
processo de fotossíntese, caro aluno, vai conhecer melhor no módulo 12
12
sobre o metabolismo. 12
12
12
12
Até 95 % do volume da célula vegetal madura pode ser ocupado por um 12
12
vacúolo central, bolsa revestida por uma membrana, semelhante à 12
12
membrana plasmática. Além de participar no controle das trocas de água 12
12
entre a célula e o meio extracelular, o vacúolo actua como depósito de 12
12
substâncias. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Propomos-lhe, de seguida, uma 12
12
actividade com o objectivo de poder 12
identificar alguns constituintes duma 12
12
12
célula vegetal. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal


12

12
12

12
12
12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
12
12
12
12 Material
12
12
12
12 Lâmina, lamela, palito, pinça
12
12
12
12
Papel absorvente (lenço de papel por exemplo)
12
12 Água, tradescância (erva da fortuna)
12
12
12
12
12
12
Montagem e Realização
12
12
12
12 1. No centro da lâmina coloque uma gota de água.
12
12
12
12
2. Com a pinça retire uma película de cebola.
12
12
12 3. Mergulhe-a de imediato na gota de água que tem na lâmina.
12
12
12 4. Cobre a lâmina com a lamela, com muito cuidado, para evitar
12
12 bolhas de ar entre a lâmina e a lamela.
12
12
12
12 5. Verifique se tem água em excesso. Se isso se verificar, limpe
12
12 cuidadosamente com o lenço de papel.
12
12
12
12
6. Observe a preparação ao microscópio. Preceda à focagem
12
12 rodando, primeiro, o parafuso macrométrico e, depois, o
12 micrométrico.
12
12
12
12
12
7. Faça um esquema do que observou com a maior ampliação.
12
12 8. Complete o esquema com uma legenda do desenho
12
12 microscópico.
12
12
12
12
12
12 Avaliação
12
12
12 Compare o seu desenho microscópico com a figura que se segue.
12
12
12
12
12
12 Parede celular
12
12
12
Núcleo
12 Citoplasma
12
12
12 Cloroplastos Membrana
12 citoplasmática
12
12
12
62 Biologia- Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal





12


12


12
12
12
Com certeza conseguiu observar as 12
12
mesmas estruturas como na figura acima, 12
12
ou seja, o núcleo, o citoplasma e a 12
12
membrana plasmática, a parede celular 12
12
e os cloroplastos (de cor verde).
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
RESUMINDO 12
12
12
12
12
A seguinte tabela dá uma vista geral sobre as semelhanças e as 12
12
diferenças entre uma célula animal e vegatal. 12
12
12
12
Estrutura celular Célula animal Célula vegetal 12
12
12
12
Parede celular Não Sim
12
12
Membrana plasmática Sim Sim 12
12
Núcleo Sim Sim 12
12
Nucléolo Sim Sim 12
12
12
12
Mitocôndrias Sim Sim
12
12
Ribossomas Sim Sim 12
12
Retículo endoplasmático Sim Sim 12
12
12
Complexo (aparelho) de Sim Sim 12
12
12
Golgi
12
12
Cloroplastos Não Sim 12
12
12
Vacúolos Sim, muitos e pequenos Sim, poucos e grandes
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem, caro aluno! Agora 12
12
12
resolva as actividades que lhe 12
12
sugerimos já a seguir, para ver se está 12
12
a aprender bem esta matéria. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal


12

12
12

12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE
12
12
12
12
1. Faça a legenda substituindo os números pelos constituintes da
12
12
célula vegetal.
12
12 9
12
Mitocondria
6
12
12
7
12
12
12 1
12
Parede celular

12 2
Membrana
´
plasmatica

12
12 5 ´
Nucleolo

12
12 8
Ribossomos
4Membrana nuclear

12
(carioteca)

12
12
12
12
12
12
12 10
12
12
12
12 11
´
Vacuolo

12
12
12
12 1. __________________ 2. ___________________
12
12
12
12
3.__________________ 4. ___________________
12
12 5. __________________ 6. ___________________
12
12
12
12
7. __________________ 8. ___________________
12
12 9. __________________ 10. __________________
12
12
12
12
11. _________________
12
12
12 2. Assinale com um ü todas as estruturas celulares que existem somente
12
12
12
12
numa célula vegetal.
12 ü ü
12
12 1.
12 2.
12
12 3.
12
12 4.
12
12
12
5.
6.
12
12 7. 8.
12
12
12 9. 10.
12
12
12 11.
12
12
12
12
64 Biologia- Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal





12


12


3. Imagine que observa ao microscópio dois cortes: um de fígado 12
12
12
de rato e outro de folha de tomateiro. Cite duas (2) estruturas 12
12
celulares que permitiriam identificar o corte da folha de 12
12
tomateiro. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Veja se conseguiu responder 12
12
correctamente às tarefas, comparando os 12
12
seus resultados com os que lhe são dados- 12
12
na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
1. 1 – parede celular, 2 – membrana plasmática, 3 – citoplasma, 12
12
4 – núcleo, 5 – nucléolo, 6 – retículo endoplasmático, 12
12
7 – complexo (aparelho) de Golgi, 8 – ribossomas,
12
12
12
12
9 – mitocôndrias, 10 – cloroplasto, 11 – vacúolo
12
12
12
12
1. 2, 7 12
12
12
12
2. parede celular, vacúolos grandes ou vacúolo central, cloroplastos 12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Parabéns! 12
12
Está mesmo no bom caminho! 12
12
Se não acertou em todas as respostas, faça 12
12
uma revisão da lição e depois resolva de novo 12
12
as tarefas da actividade em que teve 12
12
12
dificuldade. 12
12
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65 65
Biologia - Módulo 3
Lição 7 - A célula vegetal





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A SIDA 12
12
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12
12
12
A SIDA é uma doença grave causada por um vírus. A 12
12
SIDA não tem cura. O número de casos em 12
12
Moçambique está a aumentar de dia para dia. Proteja- 12
12
se!!! 12
12
12
12
12
12
Como evitar a SIDA: 12
12
Ü Adiando o início da actividade sexual para 12
12
quando for mais adulto e estiver melhor 12
12
preparado. 12
12
12
12
Ü Não ter relações sexuais com pessoas que têm 12
outros parceiros. 12
12
12
Ü Usar o preservativo ou camisinha nas relações 12
12
sexuais. 12
12
12
12
Ü Não emprestar nem pedir emprestado, lâminas 12
12
12
ou outros instrumentos cortantes. 12
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Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





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8 Composição Química da 12
12
12
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12
12
12
12
Célula
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Mencionar as substâncias orgânicas e inorgânicas que 12
12
compõem as células. 12
12
12
12
Nomear as funções que as substâncias orgânicas e 12
12
inorgânicas desempenham na célula. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
A composição química da célula é a composição química da vida. Apesar da 12
12
12
grande diversidade de formas de vida, todas apresentam em comum uma 12
12
composição química básica com certos elementos, como carbono (C), 12
hidrogénio (H), oxigénio (O), nitrogénio (N), fósforo (P) e enxofre (S), 12
12
variando somente em quantidade, de um grupo celular para outro ou de um 12
12
12
grupo de ser vivo para outro. 12
12
12
12
Caro aluno, dos seus estudos da nutrição e alimentação na 8ª classe, deve-se 12
lembrar que as substâncias que compõem um organismo podem-se 12
12
12
classificar em: 12
12
12
12
substâncias inorgânicas 12
12
12
substâncias orgânicas. 12
12
12
12
12
Ainda se lembra das substâncias orgânicas e inorgânicas que aprendeu? 12
12
12
63 63
Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula


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FAZENDO REVISÕES…
12
12
12
12
12 Substâncias orgânicas são aquelas que na sua composição
12
12
12
geralmente contêm Carbono enquanto que as substâncias
12
12
inorgânicas geralmente não contêm Carbono.
12
12
12 Fazem parte das substâncias inorgânicas:
12
12
12
12
12 a água;
12
12
12
12
os sais minerais.
12
12
12
12
As substâncias inorgânicas são substâncias formadas por moléculas
12
12 pequenas.
12
12
12
12
Fazem parte das substâncias orgânicas:
12
12
12
12
as proteínas, também chamados prótidos;
12
12
12
12
os hidratos de carbono, também chamados glícidos ou
12
12
açucares;
12
12
12 os lípidos, também chamados gorduras.
12
12
12
12 As substâncias orgânicas são mais complexas e apresentam moléculas
12
12
12 de tamanho maior, nas quais existem “fileiras” ou cadeias de átomos
12
12 de carbono.
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
A Frequência das Substâncias numa Célula
12
12
12
12
12 Carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio constituem aproximadamente
12
12
12
96 % dos átomos da maior parte dos organismos. Esses elementos podem
12 fazer parte de moléculas simples, como a água (H2O) e o dióxido de
12
12
12 carbono (CO2), ou então de moléculas complexas, como as proteínas, os
12
12 hidratos de carbono e os lípidos. A tabela a seguir dá uma ideia da
12
12 percentagem média de algumas susbstâncias encontradas em células
12
12 animais e vegetais.
12
12
64 Biologia- Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





12


12


Substâncias químicas Célula animal (%) Célula vegetal (%)
12
12
12
12
12
Água 60,0 70,0 12
12
Sais minerais 4,3 2,45 12
12
12
12
Hidratos de carbono 6,2 18,0 12
12
Lípidos 11,7 0,5 12
12
12
12
Proteínas 17,8 4,0 12
12
12
12
12
12
Os dados da tabela podem ser representados num esquema que se mostra já 12
12
a seguir. 12
12
Substâncias orgânicas 12
12
Água 12
12
Outras substâncias
12
12
inorgânicas 12
12
12
12
Substâncias orgânicas
12
12
Hidroxido de carbono 12
12
Lípidos
Proteinas 12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 1 – Composição química da célula vegetal (A) e animal (B). 12
12
12
12
Note a alta percentagem de água que existe tanto em animais como em 12
12
vegetais, seguida das proteínas, nas células animais. A abundância de 12
12
hidratos de carbono em células vegetais está relacionada com as suas 12
12
reservas de amido e com a celulose da parede celular: afinal, amido e 12
12
celulose são hidratos de carbono. 12
12
12
12
12
12
Funções das Substâncias Orgânicas e 12
12
12
Inorgânicas na Célula 12
12
12
12
Funções da Água 12
12
12
12
12
A água é, como já foi dito, a substância mais frequente na Natureza e 12
12
12
nos seres vivos. Ela participa, em média, em 70% do peso de uma 12
12
12
célula. A água tem várias funções. De entre as mais importantes,
12
podem-se destacar as seguintes: 12
12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula


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12
12

A água intervém nas reacções químicas, razão da necessidade absoluta de


12
12 água para qualquer célula.
12
12
12
12 A água actua como solvente de várias substâncias e é veículo de materiais
12
12 intra e extracelular (função de transporte).
12
12
12
12
12
12
Funções de sais Minerais
12
12
12
12
A água que as plantas e os animais ingerem trazem em sua composição
12
12
uma certa percentagem de elementos minerais que actuam
12
12
principalmente como reguladores da actividade celular. Podem ser
12
12
encontrados sob a forma insolúvel, entrando na composição de
12
12 estruturas esqueléticas e de sustentação, como os ossos, nos
12
12 vertebrados. Quando os sais minerais se encontram dissolvidos em
12
12 água, formam os íões. É sob essa forma que eles desempenham a sua
12
12 actividade reguladora fundamental. A seguir, relacionaremos alguns dos
12
12 principais iões com o seu respectivo papel biológico.
12
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66 Biologia- Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





12


12


Ião Acção principal na célula 12
12
12
(PO4 3- ) É encontrado nos líquidos intercelulares e é 12
12
fundamental nos processos de transferência de 12
12
Ião Fosfato 12
12
energia na célula. 12
12
(Mg 2+) É a componente central das moléculas de clorofila 12
12
12
12
que se encontra nos cloroplastos. Essa substância é 12
12
Ião
fundamental na captação da energia luminosa, 12
12
Magnésio 12
12
indispensável para a realização do processo de 12
12
fotossíntese. 12
12
12
12
(Cl-) Participa nos processos de equilíbrio hídrico celular. 12
12
12
12
Ião Cloreto 12
12
12
12
(Na+) É o único ião que deve ser adicionado artificialmente
12
12
à alimentação dos animais e do Homem sob a forma 12
12
Ião Sódio
de cloreto de sódio (NaCl - sal de cozinha), pois não
12
12
12
12
se encontra nos alimentos em concentrações 12
12
compatíveis com as necessidades celulares humanas. 12
12
12
12
Está ligado à condução de estímulos nervosos entre 12
12
os neurônios nos animais e no Homem. 12
12
12
(K+) 12
Também está relacionado à condução de estímulos 12
12
nervosos nos animais e no Homem e ao equilíbrio 12
12
Ião Potássio 12
12
hídrico das células. Ao contrário do sódio, encontra- 12
12
12
-se em maior concentração no meio intracelular e em 12
12
menor concentração no meio extracelular. 12
12
12
(Fe 2+) É um dos constituintes das moléculas da 12
12
12
hemoglobina presente nas hemácias, responsável 12
12
Ião Ferro 12
pelo transporte de gases da respiração pelo sangue. 12
12
12
Também actua na fotossíntese que é realizada nas 12
12
12
plantas. 12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula


12

12
12

12
12 Funções dos Hidratos de Carbono
12
12
12
12 Os hidratos de carbono, especificamente a glicose, são o melhor
12
12 “combustível” para as células, porque proporcionam a energia
12
12 química necessária para as funções corporais dos animais, vegetais e
12
12 do Homem. De maneira geral, os hidratos de carbono são
12
12 relacionados com o fornecimento de energia imediata para a
12
12 célula.
12
12
12
12 Eles possuem também uma função estrutural nos animais, sob a forma
12
12 de glicogénio, e principalmente nos vegetais, sob a forma de amido
12
12 (encontrado em raízes, caules e folhas) e celulose (componente da
12
12
12
12
parede celular). Também fazem parte das membranas celulares e dos
12
12
ácidos nucléicos – ADN e ARN – que servem para conservar e
12
12
transmitir a informação genética.
12
12
12
12
12 Funções das proteínas
12
12
12
12 As proteínas exercem todas as funções que as células necessitam. Diz-se
12
12
12
que toda a acção biológica é comandada pelas proteínas. Elas podem ser
12
12
agrupadas em várias categorias de acordo com a sua função. De uma
12
12
maneira geral, as proteínas desempenham as seguintes funções numa
12
12
célula:
12
12
12 estrutural (As proteínas fazem parte da membrana plasmática.),
12
12
12
12
12
enzimática (Toda enzima é uma proteína. As enzimas são
12
12
fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas
12 na célula) e
12
12
12
12 transporte (mantém certos iões e pequenas moléculas fora da
12
12
12
célula e deixa outras dentro; acumula nutrientes e rejeita
12 substâncias nocivas).
12
12
12
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12
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12
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12
12
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12
68 Biologia- Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





12


12


Funções dos lípidos 12
12
12
12
12
12
12
Os lípidos são considerados como o “combustível” mais energético das
12
12
células, ou seja, têm um papel de reserva energética. Daí, uma das 12
12
principais funções dos lípidos é a chamada função energética. Assim, 12
12
por exemplo, existem nos animais e no Homem células especializadas 12
12
que armazenam as gorduras, que constituem uma parte da energia de 12
12
reserva e ficam disponíveis no organismo para produzir a energia 12
12
necessária para realizar várias actividades. 12
12
12
12
Uma outra função dos lípidos é a função plástica, isto é, os lípidos 12
12
fazem parte das estruturas celulares tais como do núcleo e da membrana 12
12
plasmática. 12
12
12
12
Outros lípidos, ainda, exercem função protectora (contra choque 12
12
mecânico) e isoladora (isolante térmico), aumentando assim a 12
12
resistência do corpo dos animais e do Homem contra a perda de calor. 12
12
Nos vegetais, células específicas que se encontram na superfície de 12
12
folhas e frutos, possuem lípidos que protegem a planta contra a 12
12
desidratação. 12
12
12
12
12
12
12
12
Bom trabalho, caro aluno! Verifique os 12
12
seus conhecimentos sobre a 12
12
composicão química da célula 12
12
resolvendo as tarefas na actividade já a 12
12
seguir. 12
12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





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ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Estabeleça as correspondências entre as substancias mencionadas 12
12
na coluna A e os grupos de que fazem parte indicada na coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
A. Água 1. Substâncias inorgânicas. 12
12
12
12
B. Lípidos 12
12
C. Sais minerais 12
12
12
12
D. Hidratos de carbono 2. Substâncias orgânicas. 12
12
12
12
E. Proteínas
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um ü todas as afirmações correctas. 12
12
12
12
a) As proteínas têm função estrutural e enzimática.
ü 12
12
12
12
b) Os sais minerais não participam na actividade celular. 12
12
12
12
c) Os hidratos de carbono possuem função energética. 12
12
d) Os lípidos têm função plástica e protecdora. 12
12
12
12
e) A água não intervém nas reacções químicas. 12
12
12
12
12
3. Das substâncias a seguir, assinale com um ü aquela que tem função 12
12
12
basicamente energética. 12
12
ü 12
a) Água 12
12
12
b) Sais minerais 12
12
12
12
c) Hidratos de carbono 12
12
12
d) Proteínas 12
12
12
12
12
12
12
70 70
Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





12


12


4. Marque com um ü as substâncias usadas pela célula, como fonte 12
12
12
de energia e como reserva energética. 12
12
12
12
ü 12
a) Lípidos e proteínas. 12
12
12
b) Proteínas e lípidos. 12
12
12
12
c) Hidratos de carbono e proteínas. 12
12
d) Hidratos de carbono e lípidos. 12
12
12
12
e) Proteínas e hidratos de carbono. 12
12
12
12
12
12
5. Faça corresponder com uma linha os iões de sais minerais da 12
coluna A com as suas acções principais na coluna B de forma a 12
12
12
obter correlações correctas. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna A 12
12
A. Fundamental na 12
12
a) Ião Fosfato.
captação da 12
12
12
12
energia luminosa. 12
12
B. Equilíbrio hídrico 12
12
b) Ião Magnésio. da célula.
12
12
12
12
12
C. Transferência da 12
c) Ião Cloreto. 12
energia na célula. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Esperamos que não esteja a achar as 12
tarefas da actividade muito difíceis. 12
12
12
Agora compare as suas respostas com 12
12
as que lhe oferecemos na Chave de 12
12
Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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Biologia - Módulo 3
Lição 8 - Composição Química da Célula





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12


12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
1. A, C – 1; B, D, E – 2. 12
12
12
12
2. a), c), d) 12
12
3. c) 12
12
12
12
4. c) 12
12
5. a) – C, b) – A, c) – B 12
12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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12
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12
12
12
Depois de conseguir resolver as tarefas com 12
12
sucesso, sugerimos-lhe que complete o 12
12
Dicionário de Biologia que lhe 12
12
apresentamos a seguir. Vai ver que é bom 12
12
exercício de revisão da matéria deste 12
12
Módulo 3 que o vai ajudar a resolver o teste 12
12
de Preparação. 12
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Biologia - Módulo 3
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

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Dicionário de Biologia
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123 1. Ampliação de um M.O.C.:
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2. Célula:
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123 3. Características da imagem dada pelo M.O.C.:
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123 4. Constituintes da parte mecânica de um M.O.C.:
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123 5. Constituintes da parte óptica de um M.O.C.:
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BIOLOGIA - MÓDULO 3
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12 6. Constituintes duma célula animal:
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12 7. Constituintes duma célula vegetal:
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8. Função da coloração duma preparação:
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12 9. Função da fixação duma preparação:
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12 10. Função da montagem duma preparação:
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11. Microscópio óptico composto:
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78 BIOLOGIA - MÓDULO 3
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 12. Microscópio electrónico:
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123 13. Microscópio simples:
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123 14. Poder de resolução de um M.O.C.:
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15. Preparação definitiva:
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123 16. Preparação temporária:
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123 17. Seres pluricelulares:
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79 BIOLOGIA - MÓDULO 3
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 18. Seres unicelulares:
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123 19. Substâncias inorgânicas:
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20. Substâncias orgânicas:
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123 21. Teoria celular:
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123 22. Tridimensionalidade da célula:
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123
123
Muito bem, caro aluno. Para verificar se
123 completou o Dicionário de Biologia
123
123
123 correctamente, visite o CAA e mostre o seu
123
123
123
trabalho ao Tutor. Aproveite esta sessão de
123 trabalho para rever assuntos onde teve mais
123
123
123
dificuldade durante o estudo deste Módulo 3.
123
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80 BIOLOGIA - MÓDULO 3
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA





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123
123 E assim chegamos ao final do estudo do Módulo 3 de Biologia
123
123
123 para a nona classe. Esperamos que esteja a gostar do estudo.
123
123
123 Conforme tem vindo a fazer até aqui, antes de ir ao CAA fazer o
123
123 Teste de Fim de Módulo (avaliado por um Tutor), resolva primeiro
123
123
123
123
o Teste de Preparação que se segue, que é de auto-avaliação.
123
123
123 Recomendamos que só faça o Teste de Fim de Módulo depois de
123 conseguir responder a todas as tarefas no Teste de Preparação.
123
123
123 Desta forma sabe que está bem preparado para resolver o teste de
123 avaliação com sucesso.
123
123
123
123 Faça uma revisão geral das lições deste Módulo e quando se sentir
123
123
123
123 confiante resolva o Teste de Preparação. Se tiver dificuldades,
123
123 tente estudar com outros colegas e visite o CAA, onde pode
123
123 conversar com o Tutor. O Tutor poderá ajudá-lo a esclarecer
123
123 dúvidas e dar-lhe-á dicas de estudo para você se preparar para o
123
123 Teste de Fim de Módulo.
123
123
123
123 Bom trabalho e sucesso!
123
123
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12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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81 BIOLOGIA - MÓDULO 3
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123
82 BIOLOGIA - MÓDULO 3
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 90 minutos

1. A figura representa esquematicamente um microscópio óptico


composto (M.O.C.).
1
2
9
3
4 10

6
5 7
8
11
a) Mencione a função deste aparelho.
____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

b) Faça a legenda da figura, colocando os números nos


respectivos quadrados.

Ocular
Revólver
Platina
Parafuso macrométrico
Condensador
Objectiva
Tubo ou canhão
Parafuso micrométrico
Base
Braço ou coluna
Fonte luminosa
Base ou pé

Biologia - Módulo 3 83 83
Teste de Preparação

c) Lige por setas o nome das peças referidas na coluna A


com a sua função no microscópio óptico composto
indicada na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Conjunto de lentes
A. Ocular que ficam junto à
preparação.
2. Conjunto de lentes
B. Diafragma junto do qual o
observador coloca o
olho.
C. Parafuso
macrométrico 3. Suporta a ocular.

4. Permite
movimentos da
D. Objectiva platina.

5. Regula a entrada
da luz.

2. Quando se usa o M.O.C., é importante conhecer a ampliação


da imagem do objecto. Se, por exemplo, na ocular estiver
marcado 5x e na objectiva 12x, a ampliação é de:

Marque com um ü a opção correcta.

ü
a) 17 (12x + 5X)
b) 7 (12x – 5x)
c) 60 (12x x 5x)
d) 2,4 (12x : 5x)

Biologia - Módulo 3
84
Teste de Preparação

3. Faça a legenda dos constituintes duma preparação.

a
a
b

d
c

4. Complete o seguinte texto para obter afirmações correctas.

Existem diferentes tipos de preparações: preparações


a) ____________e b) _____________.
Quando o objecto se destina a ser observado no momento, pode
ser montado uma preparação c) ______________. Se
desejamos conservar o material durante meses ou mesmo anos,
nas mesmas condições da primeira observação, será necessário
levar a cabo as técnicas que conduzem à obtenção de
preparações d) _____________, tais como
e) ______________(contra a destruição do material pela
actuação das bactérias), f) ______________(para maior
visibilidade de certas estruturas) e g) _____________(para
isolar a preparação do meio exterior, contra a acção dos fungos,
por exemplo, mas sem alterar a transparência, estrutura e
coloração do material).

Biologia - Módulo 3 85 85
Teste de Preparação

5. Define o conceito de célula.


____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

6. Considere as afirmações abaixo.

I – Todos os seres vivos são constituídos por células.


II – A célula é a unidade básica estrutural e funcional da vida.
III – Todas as células se originem de células pré-existentes.

Marque com um ü a afirmação em que se baseia a teoria celular.


ü
a) apenas em I.
b) apenas em II.
c) apenas em I e III.
d) apenas em II e III.
e) I, II e III.

7. A figura que se segue esquematiza duas células.

5 7 6
6 9
Mitocondria

1
Parede celular

2
Membrana plasmatica
Nucleolo
7 5Nucleolo

Cromatina
4 Ribossomos 8
Ribossomos
4
Membrana nuclear
(carioteca)

Membrana
9
plasmatica 8
Hialoplasma

1
2 3 10
11
Vacuolo

A _____________________ B _____________________

Biologia - Módulo 3
86
Teste de Preparação

a) Identifique as células representadas em A e B.

b) Faça a legenda substituindo os números pelos constituintes


da célula.

Figura A

1. __________________ 2. ___________________

3.__________________ 4. ___________________

5. __________________ 6. ___________________

7. __________________ 8. ___________________

9. __________________ 10. __________________

11. _________________

Figura B

1. __________________ 2. ___________________
3.__________________ 4. ___________________
5. __________________ 6. ___________________
7. __________________ 8. ___________________
9. ________________

c) Sublinhe as estruturas celulares que existem somente em


células vegetais.

Biologia - Módulo 3
87
Teste de Preparação

8. Complete o crucigrama seguinte, relativo a alguns constituintes


da célula.

1- Dá consistência a uma célula vegetal.


2- Coordena o funcionamento da célula.
3 - Meio onde se localizam os diversos constituintes da célula.

1. _ _ _ _ _ _ C_ _ _ _ _ _
É
2. ___ L__
U
L
3. ______ A___

9. Marque com um ü a opção correcta.

A síntese de proteínas, a respiração celular e a fotossíntese estão


relacionados, respectivamente, com:

a) mitocôndria, ribossoma, cloroplasto.


ü
b) cloroplasto, mitocôndria, ribossoma.
c) retículo endoplasmático, cloroplasto, citoplasma.
d) núcleo, cloroplasto, mitocôndria. d

e) ribossoma, mitocôndria, cloroplasto.

Biologia - Módulo 3 88 88
Teste de Preparação

10. Dos constituintes químicos duma célula, assinale com um ü


aquele que existe em maior quantidade em qualquer célula.
ü
a) Proteínas
b) Hidratos de carbono.
c) Lípidos
d) Água
e) Sais minerais.

11. Marque com um ü o ião que faz parte da molécula de clorofila


que se encontra nos cloroplastos.

a) Ião de ferro.
ü
b) Ião de cloreto.
c) Ião de potássio.
d) Ião de sódio.
e) Ião de fosfato.
f) Ião de magnésio.

12. A análise do quadro a seguir permite identificar as substâncias


orgânicas em I, II e III.

Substância orgânica Função


I Componente da membrana plasmática.
II Principal combustível celular.
III Componente da parede celular de células vegetais.

Biologia - Módulo 3
89
Teste de Preparação

Assinale com um ü a opção correcta.


ü
a) Lípidos, glicose, celulose.
b) Lípidos, vitaminas, sais minerais.
c) Hidratos de carbono, vitaminas, lípidos.
d) Sais minerais, vitaminas, proteínas.

Bom trabalho! Agora compare as suas


respostas com as que lhe damos na Chave de
Correcção, já a seguir, para ter uma ideia do
seu nível de aprendizagem.

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. a) Visualizar objectos que não são visíveis a olho nu.


b) 1 Ocular
3 Revólver
10 Platina
7 Parafuso macrométrico.
5 Condensador
4 Objectiva

2 Tubo ou canhão
8 Parafuso micrométrico.

Biologia - Módulo 3 90 90
Teste de Preparação

11 Base
9 Braço ou coluna

6 Fonte luminosa (Espelho)

c) A. – 2; B. – 5; C. – 4; D. – 1.

2. c)

3. a) lamela, b) lâmina, c) objecto, d) meio de montagem

4. a) temporárias (ou definitivas), b) definitivas (ou temporárias),


c) temporária, d) definitivas, e) fixação, f) coloração,
g) montagem.

5. Célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os


seres vivos.

6. e)

7. a) A – Célula vegetal, B – Célula animal

b) Figura A
1. Citoplasma 2. Parede celular
3. Núcleo 4. Mitocôndrias
5. Nucléolo 6. Membrana plasmática
7. Cloroplastos 8. Complexo (aparelho) de Golgi
9. Vacúolos 10. Ribossomas
11. Retículo endoplasmático

Biologia - Módulo 3 91 91
Teste de Preparação

Figura B
1. Núcleo 2. Mitocôndria
3. Retículo endoplasmático liso 4. Ribossomas
5. Complexo (aparelho de Golgi) 6. Retículo
7. Nucléolo 8. Vacúolo
endoplasmático
rugoso
9. Citoplasma

c) Cloroplastos, parede celular

8. 1. Parede celular, 2. Núcleo, 3. Citoplasma

9. a)

10. d)

11. f)

12. a)
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Então conseguiu acertar em pelo menos 10 das


respostas? Excelente! Isso quer dizer que está
bem preparado para fazer o Teste de Fim de
Módulo no CAA. Vai ver que não terá
dificuldades em tirar uma boa nota!
Se teve dificuldades em resolver as questões,
então peça ao seu Tutor para o ajudar a fazer uma
revisão das partes da matéria que achou mais
difíceis.

Biologia - Módulo 3 92 92
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 4
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa

Revisão:
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
Lurdes Nakala
Custódio Lúrio Ualane
Paulo Chissico
Armando Machaieie
Simão Arão Sibinde
Amadeu Afonso
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DE ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 4

Elaborado por:
Susann MÜller
Maria Clara Rombe
Introdução





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12


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ÍNDICE 12


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Pág. 12
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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I
12
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Lição 0 1: Metabolismo ----------------------------------------------- 1 12
12
12
12
Lição 02: Substâncias Iniciais e Finais da Fotossíntese ---------------------- 9 12
12
12
Lição 03: Cloroplastos como Lugares da Fotossíntese --------------------- 21 12
12
12
Lição 04: Formação de outras Substâncias Orgânicas a partir da Glicose ------ 33 12
12
Lição 05: Influência da taxa Fotossintética ------------------------------- 43 12
12
12
12
Lição 06: Substâncias Iniciais e Finais da Respiração ----------------------- 51 12
12
Lição 07: Mitacôndrias como Lugares da Respiração ---------------------- 63 12
12
12
12
Lição 08: Influência da Taxa da Respiração ------------------------------- 69 12
12
Lição 09: Relação entre Fotossíntese e Respiração ------------------------ 77 12
12
12
12
Lição 10: Fermentação ------------------------------------------------ 85 12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 99
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Biologia - Módulo 4
121
Introdução


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12 Ficha técnica
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Consultoria:
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12
Rosário Passos
12
12
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Direcção:
12
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Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
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12 Coordenação:
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12 Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
12
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12
12 Maquetização:
12
12 Fátima Alberto Nhantumbo
12
12 Vasco Camundimo
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12 Ilustração:
12
12 Raimundo Macaringue
12
12
Eugénio David Langa
12
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12 Revisão:
12
12
12
Abel Ernesto Uqueio Mondlane
12
12
Lurdes Nakala
12 Custódio Lúrio Ualane
12 Paulo Chissico
12
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12 Armando Machaieie
12 Simão Arão Sibinde
12
12 Amadeu Afonso
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Biologia - Módulo 4
Introdução


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
12
12
12
12 Estimada aluna,
12
12 Estimado aluno,
12
12
12
12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
12
12 através da metodologia de Ensino à Distância.
12
12
12
12 É com muito prazer que o Ministério da Educação e
12
12 Cultura coloca nas suas mãos os materiais de
12
12 aprendizagem especialmente concebidos e preparados
12
12 para que você, e muitos outros jovens moçambicanos,
12
12 possam prosseguir os vossos estudos ao nível secundário
12
12 do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
12
12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
12
12 Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
12
12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
12
12
12
o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
12
12
classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12 contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
12
12 comunidade e do país.
12
12
12
12
12
O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12 de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
12
12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
12
12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
12
12
12
ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
12
12
12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
12
12
12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências

Biologia - Módulo 4
Introdução


12

12

12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


12

12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


12

12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


12

12
12
12 Para permitir a realização de todas as actividades
12
12 referidas anteriormente, os Centros de Apoio e
12
12 Aprendizagem estão equipados com material de apoio ao
12
12 seu estudo: livros, manuais, enciclopédias, vídeo, áudio
12
12 e outros meios que colocamos à sua disposição para
12
12 consulta e consolidação da sua aprendizagem.
12
12
12
12 Cara aluna,
12
12 Caro aluno,
12
12
12
12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
12
12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
12
12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
12
12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
12
12
12
12
O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
12
12
de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
12
12
da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
12
12 oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
12
12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
12
12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
12
12
12
12
Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12 analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
12
12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
12
12
12
educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
12
12
12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
12
12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
12
12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
12
12
12
12 Boa Sorte.
12
12
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12
12

Biologia - Módulo 4
Introdução





12
12


12
INTRODUÇÃO


12


12


12


12


12


12
12
12
12
12
12
12
No terceiro Módulo da disciplina de Biologia da 9ª classe do Ensino 12
12
Secundário à Distância, vai estudar Os processos metabólicos que 12
12
decorrem nas plantas. Vai conhecer melhor alguns organelos celulares 12
12
que são responsáveis para que estes processos decorrem numa forma 12
12
coordenada. Vai conhecer também porque aparecem “buracos” no pão e o 12
12
que os armazenistas de frutas devem considerar para que nós podemos 12
12
comprar frutas frescas nas lojas. 12
12
12
12
12
12
Ficou curioso? Então... Mão à obra! O estudo dos processos e
12
12
fenómenos que decorem nas plantas continua. 12
12
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12
12
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12
Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu 12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
12
12
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12
125 I
Biologia - Módulo 4
Introdução


12

12

12

12 Como está estruturada esta


12

12

12 disciplina?

12

12
12
12
12
12
O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por Módulos,
12
12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
12
12 Módulo está dividido em lições. Este terceiro Módulo está
12
12 dividido em 8 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
12
12
12
12
12
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12
12
12
12 Como vai ser feita a
12
12
12
12
avaliação?
12
12
12
12 Como este é o terceiro módulo você vai ser
12
12 submetido a um teste porém, primeiro deverá
12
12 resolver o Teste de Preparação. Este Teste
12
12 corresponde a uma auto-avaliação. Por isso você
12
12 corrige as respostas com a ajuda da Sra. Madalena.
12
12 Só depois de resolver e corrigir essa auto-avaliação é
12
12 que você estará preparado para fazer o Teste de Fim
12
12
12
12
de Módulo com sucesso.
12
12
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12
12
12
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12
12
12
12 Claro que a função principal do Teste de
12
12
12 Preparação, como o próprio nome diz, é
12
12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
12
12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
12
12
12
e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
12
12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
12
12 Teste de Preparação sem dificuldade,
12
12
12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
12
12
12
de Módulo com sucesso!
12
12
12
12
II Biologia - Módulo 4
Introdução





12
12


12


Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Como estão organizadas as 12
12
12
lições? 12
12
12
12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
12
12
12
12
12
12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
esquecer de nada! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
12
12
12
12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
12
-avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
127 III
Biologia - Módulo 4
Introdução


12

12

12

12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


12

12 pedir para fazer alguns Exercícios - pegue no


12

12

seu lápis e borracha e mãos à obra!


12
12
12
12
12
12
12 A Chave de Correcção encontra-se
12
12 logo de seguida, para lhe dar acesso
12
12 fácil à correcção das questões.
12
12
12
12
12
12
12
12
Ao longo das lições, vai reparar que lhe
12
12
vamos pedir que faça algumas
12
12 Actividades. Estas actividades servem
12
12 para praticar conceitos aprendidos.
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12 Conceitos importantes, definições,
12
12 conclusões, isto é, informações importantes no
12
12
12
12
seu estudo e nas quais se vai basear a sua
12 avaliação, são apresentadas desta forma, também
12
12 com a ajuda da Sra. Madalena!
12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
12
12
12
você vai precisar de Tomar nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
12
12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
12
12 para essa necessidade.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
IV Biologia - Módulo 4
Introdução





12
12


12


E claro que é sempre bom fazer Revisões da
12


12


matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


12


lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
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perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
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equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
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completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
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oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
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você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 3 de Biologia seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 4
Introdução


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Biologia - Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo





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1 Metabolismo
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Definir os conceitos de metabolismo, anabolismo 12
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(assimilação) e catabolismo (desasssimilação). 12
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Classificar os processos metabólicos. 12
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Diferenciar os processos da assimilação autotrófica da 12
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assimilação heterotrófica. 12
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Distinguir entre fotossíntese, quimiossíntese, 12
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respiração e fermentação. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Caro aluno, nas lições dos Módulos 1 e 2 aprendeu a estrutura externa e 12
12
interna das plantas. Nestas estruturas, decorrem vários processos vitais que, 12
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como já sabe, são características para todos os seres vivos, incluindo as 12
12
plantas. 12
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Os seres vivos são sistemas em permanente interacção com o meio que os 12
12
12
rodeia. Do meio externo adquirem substâncias que irão participar em 12
12
processos químicos internos e produzem também substâncias que irão ser 12
12
usadas para a sua própria constituição, para desempenhar funções 12
indespensáveis a vida ou ainda para produção de energia. Para o meio
12
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externo, eliminam também substâncias que lhes são desnecessárias. 12
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1 1
Biologia - Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo


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12 Metabolismo
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Como se deve lembrar dos seus estudos da 8ª classe, a nível das células do
12
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organismo ocorrem processos responsáveis pela manutenção da vida. Nas
12
12
plantas, por exemplo, processos como a fotossíntese, a respiração, a
12
12
absorção da água e dos sais minerais, a transpiração, o transporte da seiva
12
12 bruta e elaborada são importantes para garantir a funcionalidade de todo o
12
12 organismo. Alguns destes processos são processos físicos (absorção,
12
12 transpiração, transporte) e outros químicos (fotossíntese, respiração).
12
12 Ao conjunto das reacções químicas que decorrem no interior da célula
12
12 dá-se o nome de metabolismo celular. Destas reacções, também
12
12 chamadas reacções metabólicas, resulta sempre uma transformação de
12
12 substâncias e de energia. As substâncias iniciais destas reacções chamam-
12
12 -se metabólitos iniciais e os produtos finais, resultantes destas
12
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12 transformações, chamam-se metabólitos finais.
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Metabolismo é o conjunto das reacções químicas
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interligadas que decorrem nas células com o
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objectivo de manter a vida.
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12
12
12 Metabólitos iniciais
12
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Célula
Nu

Nalgumas reacções
12
tri
en

12 metabólicas ocorre o consumo


te

12
Reacções anabólicas ou
s

12
síntese ou construção
de energia e noutras verifica-se
12
de substâncias

12
12 a produção de energia; Substâncias que podem
12 ser usadas nas reacções
12
12
nalgumas dá-se a síntese, ou catabólicas

12 seja, a construção de Reacções catabólicas ou decomposição


12 das substâncias complexas
12 compostos enquanto que em substâncias mais simples
12
12 noutras ocorre a sua +
12 Energia
12
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demolição, ou seja, a
12 decomposição desses
12 Amoníaco
12
Dióxido de Carbono
Água
12 componentes.
12 Metabólitos finais
12
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12 Fig. 1 Esquema geral do metabolismo celular.
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2 Biologia- Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo





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Deste modo, as reacções metabólicas podem ser classificadas em: 12
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reacções anabólicas
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reacções catabólicas. 12
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Caro aluno, vamos fazer algumas revisões dessas reacções anabólicas e
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catabólicas. 12
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FAZENDO REVISÕES… 12
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Reacções anabólicas 12
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Reacções anabólicas são um conjunto de reacções químicas que decorrem 12
12
nas células e em que se dá a síntese de substâncias complexas a partir de 12
12
outras substâncias mais simples. Por exemplo, a partir de aminoácidos 12
12
(substâncias simples) resultam proteínas (substâncias complexas). 12
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Célula 12
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Energia 12
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Aminoácidos
dos alimentos Proteínas
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Fig. 2 Exemplo de uma recção anabólica. 12
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3 3
Biologia - Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo


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No geral, as reacções químicas em que se verifica o consumo de energia,


12
12 isto é, o gasto de energia, chamam-se reacções endoenergéticas. A nível
12
12 do metabolismo celular, as reacções endoenergéticas que resultam na
12
12
12
12
síntese de compostos complexos a partir de compostos mais simples
12
12
recebem o nome de reacções de assimilação, uma vez que os
12
12
componentes acabam ser integrados na matéria viva da própria célula. O
12
12
conjunto de todas as reacções de assimilação chama-se anabolismo
12
12
(reacções anabólicas).
12
12
12
12 No entanto, distingue-se dois tipos de assimilação:
12
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12 a assimilação autotrófica e
12
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12 a assimilação heterotrófica.
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Na assimilação autotrófica os seres vivos obtêm substâncias simples e
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com um valor energético reduzido (por exemplo, Dióxido de Carbono,
12
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água) e transformam-nas em substâncias complexas e com um alto valor
12
12
energético (por exemplo glicose e amido). Os seres vivos que são capazes
12
12 de realizar este tipo de assimilação são designadas por seres autotróficos.
12
12 Os seres autotróficos recebem a energia necessária da luz (fotossíntese)
12
12 ou das reacções químicas específicas (quimiossíntese). Seres que
12
12 realizam o processo de fotossíntese são as plantas enquanto algumas
12
12 bactérias realizam a quimiossíntese.
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12 Na assimilação heterotrófica os seres vivos obtêm substâncias
12
12
12
complexas e com um alto valor energético (hidratos de carbono, lípidos,
12
12 proteínas) e transformam-nas em outras substâncias complexas, também
12 com um alto valor energético. Os animais e o Homem fazem parte dos
12
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seres vivos que realizam a assimilação autotrófica.
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12 Reacções catabólicas
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12 Reacções catabólicas são o conjunto das reacções em que ocorre
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12 decomposição de compostos complexos noutros mais simples. As
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12 reacções em que compostos complexos originam outros compostos mais
12
12 simples dá-se o nome de desassimilação. Ao conjunto destas reacções
12
12
12 chamamos catabolismo (reacções catabólicas). Estas reacções libertam
12
12
12
energia e como tal chamam-se exoenergéticas.

4 Biologia- Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo





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Nutrientes energéticos, como por exemplo a glicose, são decompostos, 12
12
originando compostos mais simples e libertando energia. 12
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Os processos que fazem parte do catabolismo são a fermentação e a 12
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respiração. 12
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Célula 12
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12

gia
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12

er
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En
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Glicose 12
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Vapor de água,
Dióxido de Carbono
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Fig. 3 Exemplo de uma reacção catabólica. 12
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O anabolismo é o conjunto das reacções de 12
12
assimilação (reacções anabólicas). A fotossíntese e a 12
12
quimiossíntese são reacções de assimilação. O 12
12
catabolismo é o conjunto das reacções de 12
12
desassimilação (reacções catabólicas). A 12
12
12
fermentação e a respiração fazem parte das reacções 12
12
de desassimilação. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo


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12 Resumindo
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Metabolismo

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12 Assimilação Desassimilação
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12 Assimilação Assimilação Fermentação Respiração
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12 autotrófica heterotrófica
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12 Fotossíntese Quimiossíntese
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Excelente trabalho, caro aluno! Esperamos que
12
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tenha achado esta lição de fácil compreensão.
12
12 Para ter uma ideia dos seus conhecimentos
12
12 sobre o metabolismo celular, resolva as tarefas
12
12 da actividade que lhe propomos a seguir.
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6 Biologia- Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo





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ACTIVIDADE 12
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1. Defina o conceito de metabolismo. 12
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2. Assinale com um ü todas as afirmações verdadeiras. 12
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a) Nas reacções anabólicas dá-se a decomposição ü 12
de compostos e verifica-se uma produção de 12
12
12
energia. 12
12
12
12
b) Nas reacções anabólicas dá-se a síntese de 12
12
substâncias complexas e verifica-se um consumo 12
12
de energia. 12
12
12
12
c) Durante as reacções catabólicas são produzidas 12
12
substâncias complexas e verifica-se produção de 12
12
energia. 12
12
12
12
d) Nas reacções catabólicas dá-se a decomposição 12
12
de substâncias complexas noutras mais simples e 12
12
verifica-se produção de energia. 12
12
12
12
12
12
3. Complete o seguinte esquema preenchendo os espaços em branco 12
12
para obter uma classificação correcta dos processos metabólicos.
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Metabolismo
12
a) ____________ b) _____________ 12
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Assimilação c)___________ Assimilação d) _________ e) _______ f) ______ 12
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g) ___________ h)___________ 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 1 - Metabolismo





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12
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12
12
Bom trabalho! Agora compare as 12
12
suas respostas com as que lhe 12
12
apresentamos na Chave de 12
12
Correcção seguinte. 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
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1. Metabolismo é o conjunto das reacções químicas interligadas que 12
12
decorrem nas células com o objectivo de manter a vida. 12
12
12
12
2. b), d) 12
12
12
12
3. a) Assimilação, b) Desassimilação, c) autotrófica, 12
12
d) heterotrófica, e) Fotossíntese (ou Quimiossíntese), 12
12
f) Quimiossíntese (ou Fotossíntese), g) Fermentação (ou 12
12
Respiração), h) Respiração (ou Fermentação) 12
12
12
12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? 12
12
Parabéns, caro aluno! Isso significa que 12
está a aprender bem a matéria desta
12
12
12
lição. Continue o seu estudo passando 12
12
para a lição seguinte. 12
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8 8
Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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2 Substâncias iniciais e finais 12


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12
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da Fotossíntese 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Nomear as substâncias iniciais e finais da fotossíntese. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição:
12
12
12
12
12
12
Planta no vaso, frasco ou copo de vidro, bacia, água, solução de 12
12
bário ou de cálcio, tigela, tubo comprido de vidro, funil, planta 12
12
aquática (por exemplo Elodea), palito, fósforo, solução do iodo e 12
12
álcool para desinfecção (farmácia), cartolina preta, fita-cola, 12
12
tesoura, prato pequeno, tigela, pedaços de borracha. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
90 minutos
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
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12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Na lição anterior aprendeu, que a fotossíntese é um processo metabólico 12
12
em que o ser vivo (planta) é capaz de produzir substâncias orgânicas 12
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complexas com um alto valor energético a partir de substâncias inorgânicas 12
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simples com um baixo valor energético. Por ter essas características, a 12
12
fotossíntese é um processo da assimilação autotrófica. 12
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Pode perguntar agora, como as plantas podem produzir essas susbstâncias 12
12
orgânicas? A tarefa desta e da próxima lição é esclarecer o fenómeno 12
12
biológico da fotossíntese. Esperamos que tenha ficado curioso e essa 12
12
curiosidade pode acelerar a obtenção de novos conhecimentos. Bom 12
trabalho!
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9 9
Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese


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12 Substâncias iniciais da fotossíntese
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12 A importância da fotossíntese, não havia sido reconhecida até um período
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12 relativamente recente. Aristóteles e outros estudiosos gregos, acreditavam
12
12 que as plantas obtinham o seu alimento directamente do solo.
12
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12 Há mais de 300 anos, numa das primeiras experiências biológicas
12
12 cuidadosamente planeiadas, o médico belga Jan Baptist van Helmont
12
12 (cerca de 1577-1644) ofereceu a primeira evidência experimental de que o
12
12 solo não alimentava as plantas. Van Helmont cultivou uma pequena árvore
12
12 de salgueiro num vaso de cerâmica, no qual adicionava apenas água. Ao final
12
12 de 5 anos, o salgueiro apresentava um aumento de peso de 74,4
12
12 quilogramas, ao passo que o solo havia decrescido apenas 57 gramas em
12
12
12 peso. Com base nestes resultados, van Helmont concluiu que todas as
12
12
12
substâncias da planta eram produzidas a partir da água e nenhuma a partir do
12
12
solo! As conclusões de van Helmont, entretanto foram muito amplas.
12
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12 A figura 1 mostra, numa forma resumida, a experiência que van Helmont
12
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realizou.
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Salgueiro
12 peso inicial:
12 2,25 kg
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Salgueiro
Peso: 77 kg
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12 Areia
12 Areia
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peso: 91 kg peso: 90,943 kg
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12 Regar diariamente Depois de 5 anos
12 com 0,5l
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Fig. 1 Experiência de van Helmont.
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10 Biologia- Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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Na segunda metade do século XVIII, Jan Ingenhousz (1730-1799), físico- 12
12
-químico holandês, sustentou que o Dióxido de Carbono do ar era utilizado 12
como nutriente pelas plantas. A comprovação deu-se em seguida por 12
12
diversos químicos daquele século que repetiram as experiências do 12
12
cientista holandês.
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Caro aluno, você pode realizar uma experiência 12
12
que também comprova que as plantas utilizam o 12
12
Dióxido de Carbono como substância inicial. 12
12
No entanto, essa experiência requer alguns dias 12
12
na sua realização para obter resultados 12
12
observáveis. Isto não é razão para interromper 12
12
os seus estudos. Pode montar a experiência e 12
12
registar mais tarde as suas observações. 12
12
Desejamos-lhe muito sucesso na realização da 12
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experiência. Bom trabalho!
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Dois vasos com pequenas plantas que acabaram de germinar, dois pratos 12
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pequenos, duas tigelas, dois copos ou frascos de vidro, solução de bário 12
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ou de cálcio, água. 12
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Montagem e realização 12
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1. Coloque em cima de cada prato pequeno uma tigela. Para 12
12
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conseguir distinguir, identifique cada prato com um número. 12
12
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12
2. Ponha na tigela do prato 1 um pouco de água e na tigela 2 a 12
12
mesma quantidade de solução de bário ou cálcio. 12
12
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3. Coloque os respectivos vasos em cada tigela. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese


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4. Tape cada vaso com as plantinhas com ou copo ou frasco de vidro


12
12 (ver a figura abaixo).
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Copo de vidro Copo de vidro

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Plantas
Plantas

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Vaso
Vaso

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Bacia
Bacia

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Água
Solução de bário ou de cálcio

12 Prato
Placeta de Petri Prato
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12 5. Observe o crescimento e desenvolvimento das plantas em cada vaso
12
12 durante alguns dias e registe as suas observações.
12
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12 Avaliação
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12 Assinale com um üa afirmação que se aproxima as suas observações.
12
12
12
12
12
12
ü
a) As plantas nos dois vasos não cresceram.
12
12
12
12 b) As plantas nos dois vasos cresceram da mesma maneira.
12
12
12
12 c) As plantas do vaso colocado no prato 1 cresceram mais
12
12 do que as plantas do vaso colocado no prato 2.
12
12
12
12 d) As plantas do vaso colocado no prato 1 cresceram
12
12 menos do que as plantas do vaso colocado no prato 2.
12
12
12
12
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12
12
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12
12
12 Muito bem, caro aluno! Com certeza
12
12 observou, que as plantas do vaso colocado
12
12 no prato 1 cresceram mais do que as
12
12 plantas do vaso colocado no prato 2.
12
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12 Biologia- Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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Como se deve lembrar, a solução do bário ou de cálcio serve para a 12


12
12
comprovação do Dióxido de Carbono. A solução de bário ou de cálcio, na 12
presença de Dióxido de Carbono, forma um precipitado branco (carbonato 12
12
de bário ou de cálcio). A respectiva reacção química podemos apresentar 12
12
através da seguinte equação química: 12
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12
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12
Ba(OH)2 + CO2 BaCO3 + H2O 12
12
12
12
ou
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12
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O 12
12
12
12
12
12
A solução de bário ou de cálcio contida na tigela do prato 2 absorve uma 12
12
grande quantidade do Dióxido de Carbono existente no ar atmosférico. Daí, 12
12
só uma pequena quantidade do Dióxido de Carbono está disponível às 12
12
plantas. As plantas crescem e desenvolvem-se pouco.
12
12
12
12
A água na tigela do prato 1 não possui nenhum efeito sobre o Dióxido de 12
12
Carbono existente no ar atmosférico. O Dióxido de Carbono está 12
12
disponível às plantas. As plantas crescem e desenvolvem-se normalmente.
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Água e Dióxido de Carbono são as substâncias
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iniciais da fotossíntese. 12
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Substâncias finais da fotossíntese 12
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Ao final do século XVIII, o cientista inglês Joseph Priesley (1733-1804) 12
12
12
relatou que “acidentalmente havia encontrado um método de restaurar o ar 12
12
que havia sido prejudicado pela queima de velas acesas”. Em 17 de Agosto 12
12
de 1771, Priesley colocou um ramo de hortelã (vivo) no ar que uma vela de 12
12
cera havia sido queimada e descobriu que, no 27º dia do mesmo mês, outra 12
12
vela poderia ser acesa no mesmo ar. “O agente restaurador que a natureza 12
12
emprega para este propósito”, afirmou ele, era “a vegetação”. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese


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12

Realizou também uma outra experiência em que um rato foi colocado


12
12 debaixo de uma campânula de vidro. Pouco depois o rato morreu, pois o ar
12
12 tornou-se impróprio para a respiração (esgotamento do Oxigénio).
12
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12
12
Colocou uma planta na campânula junto com o rato. Ambos sobrviveram,
12
12
porque a planta liberta Oxigénio que o rato utiliza para a sua respiração.
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Fig. 2 Uma das experiências do Priesley.
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As experiências de Priesley ofereceram a primeira explicação lógica de
12
12
como o ar permanecia “puro” e capaz de sustentar a vida apesar da queima
12
12 de chamas incontáveis e da respiração de muitos animais. Quando Priesley
12
12 foi homenageado com uma medalha pela sua descoberta, num trecho do seu
12
12 discurso afirmou que : “Por estas descobertas, podemos estar seguros de
12
12 que nenhuma planta cresce em vão...mas limpa e purifica a nossa
12
12 atmosfera.” A substância final que se formou é o Oxigénio.
12
12
12
12 A seguinte experiência mostra que as plantas são capazes produzir
12
12 Oxigénio.
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12 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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12 Material
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Frasco ou copo de vidro, tubo de vidro comprido, planta aquática (por
12 exemplo Elodea), fósforos, água, pedaços de borracha
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12 Montagem e realização
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12 1. Coloque alguns ramos da planta aquática no copo ou frasco de
12
12
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vidro, quase totalmente cheio de água.

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Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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2. Sobre a planta aquática, invirta um funil, cujo tamanho seja 12
12
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suficiente para ter a sua parte mais estreita mergulhada na água. 12
12
Sustente o funil com pedaços de borracha, como mostra a figura. 12
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Luz 12
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Água 12
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Elodea
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3. Encha o tubo comprido com água e, sem deixar nenhuma bolha de 12
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ar, feche com o polegar a boca do tubo comprido e invirta-o sobre o 12
12
funil. 12
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Luz 12
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Água
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Elodea 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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4. Sopre, por meio duma palhinha, ar expirado na água. 12
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5. Coloque o copo ou frasco de vidro num local que é bem 12
12
iluminado que receba a luz directamente do sol. 12
12
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12
6. Observe o tubo comprido no dia seguinte. 12
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Avaliação 12
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Assinale com um ü a afirmação que se assemelha as suas observações. 12
12
12
12
12
ü 12
12
a) A quantidade de água no tubo comprido não mudou. 12
12
12
b) A quantidade de água no tubo comprido diminuiu. 12
12
c) Formou-se um gás no tubo comprido.
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12
12
12
12
12
12
12
Observou que a quantidade de água no tubo 12
12
comprido diminuiu porque houve formação 12
12
dum gás? Muito bem, caro aluno! Assim é 12
12
como se investiga. 12
12
Para verificar qual é o gás que se formou, tire o 12
12
tubo comprido invirta-o até toda a água sair e 12
12
introduz um fósforo aceso. Veja a figura que se 12
12
segue. 12
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12
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Palito em brasa 12
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Tubo de vidro
Observação:
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Água fervida 12
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Exotea
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12
Funil
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Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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Registe a sua observação e assinale com um ü a afirmação que lhe 12
12
12
corresponde. 12
12
12
ü 12
12
a) O fósforo apaga-se. 12
12
12
b) O fósforo fica acesa sem que a chama aumente. 12
12
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12
c) O fósforo fica acesa e a chama aumenta. 12
12
12
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12
12
12
12
12
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É isso mesmo, caro aluno! A chama do 12
12
fósforo aumenta. Isto comprova a 12
12
existência de Oxigénio, porque
12
12
12
12
Oxigénio promove a combustão.
12
12
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12
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12
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12
Em 1796, Jan Ingenhousz propôs a hipótese de que as plantas usavam o
12
12
12
12
carbono contido no Dióxido de Carbono para fabricar as suas próprias
12
12
substâncias orgânicas. O Oxigénio seria apenas uma das susbtâncias da 12
12
fotossíntese. As pesquisas mostraram que, na maioria dos casos, a 12
12
substância orgânica formada directamente na fotossíntese era a glicose, 12
12
que, como já sabe, é um hidrato de carbono. 12
12
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12
12
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12
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12
Oxigénio e glicose são substâncias finais da 12
12
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fotossíntese. 12
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Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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RESUMINDO 12
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12
As substâncias iniciais da fotossíntese são água e Dióxido de Carbono e as 12
12
substâncias finais são glicose e Oxigénio. Isto significa que nas plantas 12
12
decorre uma transformação das substâncias químicas iniciais em 12
12
substâncias químicas finais. Esta transformação química das substâncias 12
12
podemos representar através duma equação química que seguidamente lhe 12
12
apresentamos: 12
12
12
12
12
12
Água + Dióxido de Carbono Glicose + Oxigénio 12
12
12
12
12
12
ou, utilizando fórmulas químicas 12
12
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6 H2O + 6 CO2 C6H12O6 + 6 O2
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12
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12
Caro aluno, chegamos ao fim de mais
12
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uma lição. Verifique os seus
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12
conhecimentos resolvendo as tarefas a 12
12
seguir. Bom trabalho! 12
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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü as substâncias iniciais da fotossíntese. 12
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ü 12
a) Dióxido de Carbono. 12
12
12
b) Oxigénio 12
12
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c) Glicose 12
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d) Água 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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2. Assinale com um ü as susbtâncias finais da fotossíntese. 12
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12
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12
12
ü 12
12
a) Dióxido de carbono. 12
12
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b) Oxigénio 12
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c) Glicose
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12
12
12
d) Água 12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü a reacção que representa correctamente a 12
12
transformação das susbstâncias químicas durante a fotossíntese. 12
12
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12
ü 12
12
a) Oxigénio + Dióxido de Carbono Água + Glicose 12
12
b) Glicose + Oxigénio Água + Dióxido de Carbono 12
12
12
12
c) Água + Dióxido de Carbono Glicose + Oxigénio 12
12
d) Água + Glicose Dióxido de Carbono + Oxigénio 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem! Agora compare as suas respostas com as 12
12
que na Chave de Correcção que lhe damos já a seguir! 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
1. a), d) 12
12
12
12
2. b), c) 12
12
12
3. c) 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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19 19
Biologia - Módulo 4
Lição 2 - Substâncias iniciais e finais da Fotossíntese





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Acertou em todas as respostas? Excelente!
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Continue com o seu estudo.
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Se tiver dificuldades, volte a estudar esta 12
12
lição e tente resolver as tarefas de novo. Verá 12
12
como na segunda tentativa as tarefas são mais 12
12
fáceis de resolver. Não desanime! 12
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12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
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12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
12
evite a gravidez prematura abstendo - 12
-se da actividade sexual. 12
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20 20
Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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3 Cloroplastos como lugares da


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Fotossíntese
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever a estrutura dum cloroplasto. 12
12
12
12
Descrever a transformação das substâncias e da energia 12
12
num cloroplasto. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
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Folha verde, filtro para café, lápis, frasco de vidro, 12
12
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régua, álcool da farmácia 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
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60 minutos 12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
12
12
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12
No Módulo 3 aprendeu que os cloroplastos são organelos celulares, 12
12
12
característicos de células vegetais. Nos cloroplastos ocorre a 12
12
fotossíntese, que é um processo da assimilação autotrófica. 12
12
12
Bem visíveis ao microscópio óptico composto, a observação dos 12
12
12
cloroplastos ao microscópio electrónico revela ainda mais detalhes. São 12
12
esses detalhes, caro aluno, que vai conhecer nesta lição. 12
12
12
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21 21
Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese


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12 Estrutura dum cloroplasto
12
12
12
12
12
12 Os cloroplastos assemelham-se a uma lente biconvexa com cerca de 10 ì m
12
12 de diâmetro. Em cortes de cloroplastos vêem-se duas membranas
12
12 envolventes e inúmeras membranas internas.
12
12
12
12 As membranas envolventes, uma externa e outra interna, possuem uma
12
12 constituição lipoprotéica (constituídas por lípidos e proteínas). As
12
12 membranas internas formam pequenas bolsas discoidais e achatadas, os
12
12 tilacóides (do grego thylakos, bolsa). Os tilacóides se organizam uns
12
12 sobre os outros, formando estruturas cilíndricas que lembram pilhas de
12
12
12
12
moedas. Cada pilha é um granum, que significa grão, em latim (no plural,
12
12
grana).
12
12 O espaço interno do cloroplasto é preenchido por um fluido viscoso
12
12
12
12
denominado estroma, no qual existem DNA, enzimas e ribossomas.
12
12
12
12
Estroma
12
12
12
12
Tilacóide

12
12
12
12
12
12 Granum Membrana intergrana
12
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12
12
12
12
12 Membrana interna
12
12
Membrana externa

12
12 Fig. 1 Esquema da estrutura dum cloroplasto.
12
12
12
12 Uma das condições para o processo fotossintético poder decorrer é a
12
12
12 existência dum pigmento verde, a clorofila (do grego khloros, verde, e
12
12 phyllon, folha). A clorofila é uma substância complexa, que contém
12
12 magnésio em sua estrutura. As moléculas de clorofila ficam dispostas
12
12
12
organizadamente nas membranas dos tilacóides, de modo a captarem a luz
12 com máxima eficiência.
12
12
12
12 Caro aluno, realizando a experiência que a seguir lhe propomos, pode
12
12
12
identificar a clorofila que é o pigmento que dá a cor verde à maioria das
12 folhas das plantas. Desejamo-lhe já muito sucesso na realização dessa
12
12
12
experiência.

22 Biologia- Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Folha verde, filtro para café, lápis, frasco de vidro, régua, álcool da 12
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farmácia 12
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Montagem e Realização 12
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12
1. Coloque a folha verde, com a face superior virada para baixo, na borda 12
12
do filtro de café. 12
12
12
12
2. Esfrege dez vezes com a ponta do lápis para trás e para frente sobre a
12
12
folha, a cerca de 13 mm da borda do papel de filtro. 12
12
3 Faça rodar a folha e repita a operação anterior. Continue a mover a
12
12
12
12
folha verde e a riscá-la até que se forme no papel de filtro uma única
12
12
mancha verde-escura. 12
12
4. Corte uma tira com 13 mm até ao centro de papel de filtro.
12
12
12
12
5. Dobre a tira para baixo, formando uma lingueta (veja figura abaixo). 12
12
12
12
6. Coloque o papel de filtro sobre a boca do frasco de vidro, metendo a 12
12
12
lingueta dobrada no interior deste. 12
12
12
7. Levante o papel de filtro e despeje álcool lentamente dentro do 12
12
frasco de vidro, até o nível 12
12
do líquido atingir uma altura 12
12
12
que permita à ponta da A 12
12
lingueta tocar-lhe levemente 12
(Atenção: O nível do álcool 12
12
12
deve ficar sempre abaixo da Marca
12
Filtro para café
na folha
12
mancha verde no papel de 12
12
filtro!). 12
B
12
12
12
12
8. Deixe esta montagem em 12
ÁLCCOL

12
ETÍLICO
repouso durante 30 minutos. Mancha
12
verde
12
12
12
12
Mancha
12
verde
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese


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Avaliação
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12
12
12 Assinale com um ü as afirmações que se aproximam mais as suas
12
12
12
12
observações:
12
12
12 ü
12
12
a) O álcool começa a subir pela lingueta de papel de filtro.
12
12
12
b) O álcool não sobe pela lingueta de papel de filtro.
12
12 c) A mancha verde dissolve-se no álcool.
12
12
12
12 d) A mancha verde não se dissolve no álcool.
12
12
12 e) A solução de álcool verde sobe pelo papel de filtro.
12
12
12 f) A solução de álcool verde não sobe pelo papel de filtro.
12
12 g) A solução de álcool verde sobe até chegar a um ponto em
12
12 que a cor verde desaparece e se forma uma barra amarela.
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
Então, caro aluno, qual foi a sua observação? De
12
12 certeza assinalou que o álcool começa a subir
12
12 pela lingueta de papel de filtro e a mancha verde
12
12 dissolve-se nele. A solução de álcool verde sobe
12
12 pelo papel de filtro, até chegar a um ponto em
12
12 que a cor verde desaparece e se forma uma barra
12
12 amarela.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
O pigmento verde (a clorofila) é o pigmento mais abundante nos vegetais, o
12 que faz com que a maior parte das folhas das plantas tenham a cor verde.
12
12 Outros pigmentos estão presentes, ainda em quantidades mais reduzidas.
12
12
12 Suas cores variam entre o vermelho e o amarelo.
12
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24 Biologia- Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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Resumindo 12
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Produtos iniciais e finais assim como condições para o decurso da fotossíntese
12
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energia luminosa
12
12
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12
Dióxido
de Carbono
Oxigénio 12
12
CLOROFILA Glicose 12
12
Água Amido
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12
12
12
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Funções do cloroplasto 12
12
12
12
12
12
Os cloroplastos são considerados como centrais energéticas da vida. 12
12
Eles, como já foi dito, produzem no processo fotossintético a partir do 12
12
Dióxido de Carbono e da água, moléculas orgânicas, principalmente 12
12
glicose, que servem de “combustível” celular. No entanto, a fotossíntese 12
12
não é apenas um processo em que decorrem processos que transformam 12
12
substâncias, mas sim também um processo em que há transformação de 12
12
energia. 12
12
12
12
Vejamos. 12
12
12
12
As substâncias iniciais e finais da fotossíntese contêm energia química. A 12
12
soma da energia química das susbtâncias iniciais (Dióxido de carbono e 12
12
água) é menor do que a soma da energia química das substâncias finais 12
12
(glicose e Oxigénio). 12
12
12
12
12
E Substâncias iniciais < E Substâncias finais 12
12
ou seja 12
12
12
E Dióxido de Carbono + Água < E Glicose + Oxigénio 12
12
12
12
12
Isto significa que o processo da fotossíntese é um processo endotérmico, 12
12
12
quer dizer, para a formação de glicose e de Oxigénio é necessária energia. 12
12
Esta energia vem da energia luminosa sendo captada pela clorofila nos 12
12
cloroplastos. 12
12
12
12
Durante as transformações químicas das substâncias a energia luminosa é 12
12
transformada em energia química, que fica armazenada no interior de 12
12
moléculas orgânicas como a glicose. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese


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Energia luminosa
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12 Água Oxigénio
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12
12
Dióxido Glicose

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de carbono
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12
12
12
12
Energia luminosa

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12
12
12
Dióxido
de Carbono + Água Energia química
da Glicose + Oxigénio

12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 2 O processo da fotossíntese é um processo de transformacão das
12
12 substâncias e da energia.
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Etapas da fotossíntese
12
12
12
12
12 O primeiro cientista que descobriu que durante a fotossíntese há uma
12
12 transformção de energia luminosa em energia química foi o médico Julius
12
12 Robert Mayer (1814 - 1878).
12
12
12
12
12 Sabe-se actualmente que o processo fotossintético decorre em duas séries
12
12 de reacções metabólicas: recções fotoquímicas e reacções químicas.
12
12
12
As reacções fotoquímicas também são conhecidas como a 1ª fase da
12
12 fotossíntese. Nesta fase, a energia luminosa é convertida em energia
12 química.
12
12
12
12 Este processo começa com a absorção da energia luminosa através da
12
12
12 molécula de clorofila. Por isso, os electrões da molécula de clorofila
12 “sobem” para um nível mais alto de energia. Estes electrões, por sua vez,
12
12
12
12
podem reagir com iões de hidrogénio que existem no cloroplasto. Se um
12 electrão rico em energia reage com um ião de hidrogénio, este ião
12
12 transforma-se num átomo de hidrogénio. O átomo de hidrogénio não pode
12
12 existir isoladamente, por isso liga-se imediatamente a uma enzima (enzima
12
12 R). Disto resulta hidrogénio ligado à enzima (RH2).
12
12
12
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12
12
26 Biologia- Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





12


12


Além dos iões de hidrogénio, existem no cloroplasto iões de hidroxila 12
12
(OH-). Estes iões são capazes de libertar electrões, resultando assim 12
moléculas de água e de oxigénio. Este processo pode-se representar
12
12
12
12
através da seguinte equação química:
12
12
12
12
2 OH - H2O + ½ O2 + 2 e- 12
12
12
12
As reacções químicas decorrem na 2ª fase da fotossíntese. Nesta fase 12
12
opera-se a transformação de Dióxido de Carbono em glicose. Este 12
12
processo decorre gradualmente com a participação de enzimas. Em 12
12
primeiro lugar, as moléculas de Dióxido de Carbono ligam-se às moléculas 12
12
de hidratos de carbono que contêm cinco (5) átomos de carbono.
12
12
12
12
Assim, formam-se moléculas que contêm seis (6) átomos de carbono. Para
12
12
tal processo é necessário um redutor e energia. Os átomos de hidrogénio 12
12
ligados à enzima R (RH2) funcionam como redutor. A energia necessária 12
12
vem duma molécula chamada ATP (Adenosina-trifosfato). 12
12
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Resumindo 12
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12
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12
12
12
Hidratos
de Carbono
12
12
12
12
ADP
Reacções
químicas 12
ATP 12
12
Reações R 12
foto-
químicas
12
12
12
12
RH2
12
CO2 12
12
12
H2O O2 12
12
12
12
12
12
12
Fig. 3 - Esquema geral da fotossíntese. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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Na 8ª classe estudou as formas da libertação de energia. Ainda se lembra? 12
12
Hmmm... 12
12
12
12
12
12
12
ADP é a sigla de uma substância química chamada
12
12
12
12
adenosina-difosfato. A substância ADP converte-se
12
12
em ATP. 12
ATP é a sigla de uma substância química chamada 12
12
12
adenosina-trifosfato. A substância ATP armazena a 12
12
energia de que as células vão precisar para realizar as 12
12
suas actividades. 12
12
12
12
12
12
12
12
Reacção exoenergética 12
12
12
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Energia 12
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12
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12
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12
12
12
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Energia
12
12
12
12
12
12
Reacção endoenergética 12
12
12
12
12
12
Fig. 4 - Esquema de conversão de ADP em ATP e vice-versa. 12
12
12
12
12
12
Durante o processo da fotossíntese a molécula de ADP transforma-se em 12
12
ATP. 12
12
12
12
12
12
Ora bem, caro aluno ... assim chegou ao
12
fim de mais uma lição deste Módulo 4 de 12
12
12
Biologia. Verifique os seus 12
12
conhecimentos resolvendo as tarefas que 12
12
lhe propomos a seguir. 12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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ACTIVIDADE 12
12
12
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1. O esquema a seguir representa a estrutura dum cloroplasto. Faça a 12
12
legenda. 12
12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12
2. Relacione através de setas as etapas da fotossíntese, mencionadas na 12
12
coluna A, com os processos que nelas decorrem, indicados na 12
12
coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B
12
12
12
A – Reacções 12
1. Transformação do ATP em ADP. 12
12
fotoquímicas.
12
12
12
12
B – Reacções 2. 2 OH - H2O + ½ O2 + 2 e- 12
químicas.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





12


12


3. Marque com um ü a função dum cloroplasto. 12
12
12
12
12
ü 12
12
a) Captação dos pigmentos fotossintéticos. 12
12
b) Transformação da energia luminosa em energia química. 12
12
12
12
c) Libertação da energia luminosa. 12
12
d) Transformação do ADP em ATP. 12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um ü a função do ATP no organismo. 12
12
12
12
12
ü 12
12
a) Produção de energia. 12
12
12
b) Libertação de energia. 12
12
c) Armazenamento de energia.
12
12
12
12
d) Produção de energia para libertação mais tarde. 12
12
12
12
12
12
12
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12
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Muito bem! Agora compare as suas respostas com 12
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a Chave de Correcção que lhe damos já a seguir. 12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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1. a) estroma, b) tilacóide, c) granum, d) membrana externa, 12
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e) membrana interna 12
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2. A – 2.; B – 1. 12
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3. b) 12
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4. c) 12
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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Respondeu correctamente a todas as tarefas? 12
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Excelente! Está a progredir no seu estudo. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 3 - Cloroplastos como lugares da Fotossíntese





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A Malária 12
12
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A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida 12
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através de picadas de mosquito e, se não for tratada a 12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e 12
12
mulheres grávidas. 12
12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
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Ü Febres altas. 12
Ü 12
Ü
Tremores de frio. 12
12
Dores de cabeça.
Ü Falta de apetite.
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12
Ü Diarreia e vómitos.
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12
Ü Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a 12
12
picada de mosquitos. Para isso, devemos: 12
12
12
12
Ü Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
12
Ü Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
12
Ü Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro). 12
12
Ü Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
se possível.
12
12
12
Ü Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
usando insecticidas. 12
12
Ü Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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Formação de outras


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4 12
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Susbstâncias Orgânicas a 12
12
12
12
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12
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partir da Glicose
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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12
12
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12
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Mencionar algumas susbstâncias orgânicas que se 12
12
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12
formam a partir da glicose. 12
12
Indicar a importância das substâncias orgânicas 12
12
12
12
formadas para o organismo planta. 12
12
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12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
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Polpa de coco, amendoim, mafura, água, folha de papel, vela, 12
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fósforos 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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INTRODUÇÃO 12
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12
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Como já aprendeu nas lições anteriores deste Módulo, a glicose é uma das 12
12
12
susbstâncias que se forma no processo de fotossíntese. Esta substância é 12
12
muito importante para as plantas, porque é a partir da glicose que se 12
12
formam outras susbstâncias orgânicas. Como já deve ser do seu 12
12
conhecimento, fazem parte das susbstâncias orgânicas três grupos 12
principais: os hidratos de carbono, as proteínas e os lípidos.
12
12
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33 33
Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose


12

12
12

Nesta lição, caro aluno, além de consolidar os seus conhecimentos sobre


12
12 as substâncias orgânicas vai aprender qual é a sua importância para o
12
12
12 organismo planta.
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12 Formação de outros hidratos de
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carbono a partir da glicose
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12 Dos seus estudos de Biologia da 8ª classe, os hidratos de carbono (ou
12
12 glícidos) distribuem-se em três grupos:
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Monossacarídeos
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12 Oligossacarídeos
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Polissacarídeos.
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12
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12 Entre os três tipos de hidratos de carbono, os monossacarídeos são os que
12
12 têm a composição química mais simples, servindo como unidades
12
12 constituintes de outros glícidos. A glicose, por exemplo, é considerado
12
12 como monossacarídeo.
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12 Fig. 1 - Representação simbólica dos monossacarídeos
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12
Os oligossacarídeos resultam da junção de dois monossacarídeos iguais ou
12 diferentes. A sacarose, que se encontra, por exemplo, na cana-doce, é um
12
12 dissacarídeo. Como pode verificar na figura 2, a sacarose é resultado da
12
12
12 junção duma molécula da glicose e duma molécula da frutose.
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12 Sacarose
Glicose Frutose
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Fig. 2 - A junção da glicose e da frutose forma a sacarose.

34 Biologia- Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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12


Os polissacarídeos são substâncias que resultam da junção de muitos 12
12
monossacarídeos. Por exemplo: a junção de 20 a 30 monossacarídeos de 12
glicose, forma um polissacarídeo chamado amido. Ao longo dos seus 12
12
estudos neste módulo já teve a possibilidade de comprovar a substância do
12
12
12
12
amido nos diferentes vegetais. Acompanhe a figura 3 que representa
12
12
esquematicamente como a junção entre os monossacarídeos acontece para 12
12
formar o amido. 12
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+ + + 12
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glicose glicose glicose glicose amido 12
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Fig. 3 - Formação do polissacarídeo amido. 12
12
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Outro exemplo de polissacarídeo que se encontra nos vegetais é a 12
12
celulose. 12
12
12
12
Caro aluno, de certeza ainda se lembra que os hidratos de carbono são 12
12
relacionados com o fornecimento de energia imediata para a célula. 12
12
Eles possuem também uma função estrutural nos vegetais, sob a forma de 12
12
amido (encontrado em raízes, caules e folhas) e celulose (componente da 12
12
parede celular). 12
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Formação de proteínas a partir da 12
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glicose 12
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Continuando o estudo dos componentes químicos orgânicos que se 12
12
12
formam a partir da molécula da glicose vamos abordar seguidamente as 12
proteínas (ou prótidos). 12
12
12
12
As proteínas são susbstâncias orgânicas constituídas fundamentalmente 12
12
12
pelos seguintes elementos: carbono, oxigénio, hidrogénio, azoto (ou 12
nitrogénio), por vezes enxofre e fósforo. 12
12
12
12
À semelhança dos polissacarídeos, as proteínas também são constituídos 12
12
pela junção de outras substâncias, nomeadamente os aminoácidos que, na 12
12
sua composição química incluem, essencialmente os elementos 12
12
12
anteriormente citados (carbono, oxigénio, hidrogénio, azoto ou nitrogénio, 12
enxofre e fósforo). 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose


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12 Fig. 4 - Representação simbólica das proteínas.
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Várias e complicadas são as reacções químicas que ocorrem a partir da
12
12 molécula da glicose, muitas das vezes reacções em que participam também
12
12 os sais minerais, cujos constituintes fornecem certos iões necessários para
12
12 formar as proteínas.
12
12
12
12 Deve-se lembrar, caro aluno, que as proteínas, de uma maneira geral,
12
12 desempenham funções estruturais, enzimáticas e de transporte.
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12 Formação de lípidos a partir da
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12 glicose
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12 Conforme tem vindo a aprender nesta lição, o terceiro grupo de
12
12 substâncias orgânicas são os lípidos (ou gorduras). Os elementos de
12
12 carbono, hidrogénio e oxigénio ligam-se formando os lípidos. As
12
12 moléculas que constituem lípidos são o glicerol (que é um álcool) e os
12
12 ácidos gordos. A glicose é uma das susbstâncias iniciais necessária para
12
12 formar a molécula de glicerol.
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Ácido gordo
12 Ácido gordo
12 Glicerol
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Ácido gordo
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12 Fig. 5 - Representação simbólica dos lípidos.
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36 Biologia- Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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Como se deve lembrar dos seus estudos do módulo 3, os lípidos possuem 12
12
função energética, plástica, protectora e isoladora. As sementes têm, 12
frequentemente, uma boa reserva de gordura para alimentar o seu 12
12
crescimento inicial. Por isso, os lípidos são as substâncias mais fáceis de
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reconhecer e identificar nas sementes.
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Realize a seguinte experiência e vai ver como é fácil 12
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observar a existência de lípidos nas sementes! 12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Polpa de coco, amendoim, mafura, água, folha de papel 12
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Montagem e Realização 12
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1. Pegue na folha de papel e rasgue-a em quatro pedaços. 12
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2. Em cada pedaço de papel escreva o nome de material que vai testar: 12
12
polpa de coco, amendoim, mafura, água. 12
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3. Pegue num bocadinho da polpa de coco e esfregue com força no 12
12
pedacinho de papel onde escreveu polpa de coco. 12
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4. Faça o mesmo com o amendoim e a mafura, utilizando para cada 12
12
12
material o pedacinho de papel com o respectivo nome. 12
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5. Agora deixe gotejar água sobre o último pedaço de papel, onde está 12
12
escrito água. 12
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6. Deixe cada pedacinho de papel durante 15 a 20 minutos no sol. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose


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12 Então o que aconteceu?
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12 Avaliação
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Assinale com um ü a afirmação que melhor corresponde ao que acabou
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de observar.
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a) O coco, o amendoim e a mafura não deixaram manchas ü
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nos pedacinhos de papel, enquanto que a água secou e
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deixou marcas no papel.
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12
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b) O coco, o amendoim e a mafura deixaram manchas no
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papel, enquanto a água secou e não deixou marcas no
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papel.
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c) O coco e o amendoim deixaram manchas no papel
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enquanto a água e a mafura secaram e não deixaram
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marcas no papel.
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12 Certamente observou que o coco, o amendoim
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12 e a mafura deixaram manchas no papel,
12
12
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enquanto que a água, ao secar, não deixou
12 nenhuma marca no papel. Isto acontece porque
12
12 o coco, o amendoim e a mafura contêm
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12 lípidos.
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38 Biologia- Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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Formação de outras substâncias a 12
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partir da glicose 12
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Além dos hidratos de carbono, das proteínas e dos lípidos, a planta forma 12
12
outras susbstâncias tais como vitaminas, corantes, resina, látex etc. 12
12
Vejamos já a seguir algumas destas. 12
12
As vitaminas são moléculas orgânicas que contêm carbono, hidrogénio e 12
12
oxigénio na sua constituição, as quais se juntam outros elementos. 12
12
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12
12
Ao contrário dos hidratos de carbono, proteínas e lípidos, que são 12
12
geralmenete grandes moléculas formadas por unidades mais pequenas, as 12
12
vitaminas têm composição química variável e não possuem unidades 12
12
constituintes. Dos seus estudos de Biologia da 8ª classe já sabe, caro aluno, 12
12
que os frutos e legumes são os alimentos mais ricos em vitaminas. Como o
12
12
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organismo humano não é capaz de fabricar vitaminas, elas devem ser
12
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adquiridas através dos alimentos que o Homem ingere. 12
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Fig. 6 - Fontes de vitaminas. 12
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Como resina designamos uma substância pegajosa produzida pelas plantas
12
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gimnoespérmicas. Muitas plantas que fazem parte deste grupo produzem 12
12
resina para impedir que os insectos comam a sua madeira. Se a casca de 12
12
12
árvore for ferida, a resina acorre para proteger. 12
12
O látex é uma secreção esbranquiçada, raramente amarelada, produzida por 12
12
algumas plantas quando seus caules são feridos e que tem a função de 12
12
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provocar a cicatrização do tecido lesado, por onde fluiu. Na composição 12
dele ocorre, em média, 35% de hidratos de carbono. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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Corantes naturais encontramos, por exemplo, nas folhas, na casca de 12
12
frutas, na casca de árvores, nas raízes ou na madeira. 12
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Resumindo 12
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A glicose é uma substância muito importante para a formação de outras 12
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substâncias orgânicas. 12
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Energia
luminosa
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12
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Dióxido 12
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de carbono
Fotossíntese Oxigénio 12
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Água 12
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Hidratos
de carbono
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(glicose) Iões de sais
minerais 12
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Formação de outras substâncias orgânicas
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Hidratos
de carbono
Lípidos proteínas
Outras substâncias
orgânicas
(p.e. vitaminas)
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(p.e. celulose)
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Fig. 7 - Formação de outras substâncias orgânicas a partir da glicose. 12
12
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12
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12
12
12
12
Excelente trabalho, caro aluno! Agora 12
12
sugerimos que realize a actividade que a 12
12
seguir lhe propomos, para verificar os 12
12
12
conhecimentos que tem vindo a adquirir 12
nesta lição. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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ACTIVIDADE 12
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1. Marque com um ü as susbstâncias orgânicas que são formadas a 12
12
partir da molécula da glicose. 12
12
ü 12
12
a) Pepsina 12
12
b) Lípase 12
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12
12
c) Polissacarídeos 12
12
d) Saliva
12
12
12
12
e) Proteínas 12
12
12
12
f) Seiva bruta
12
12
g) Vitaminas 12
12
12
12
h) Lípidos
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um üas afirmações correctas. 12
12
12
12
12
12
ü 12
12
a) Celulose e amido são oligossacarídeos. 12
12
12
12
b) Vitaminas são substâncias inorgânicas. 12
12
12
c) Esmagando uma semente de amendoim, ela deixa 12
12
mancha gordurosa no papel. 12
12
12
d) Aminoácidos são moléculas formadas por 12
12
12
proteínas. 12
12
12
12
e) Sacarose é o resultado da junção duma molécula de 12
glicose com uma molécula de frutose. 12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 4 - Formação de outras Susbstâncias Orgânicas a partir da Glicose





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Muito bem, caro aluno! Esperamos que 12
não esteja a achar as tarefas muito
12
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12
difíceis. Agora compare as suas respostas
12
12
com as que lhe damos na Chave de 12
12
Correcção. 12
12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
1. c), e), g), h) 12
12
2. c), e) 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Então? Em quantas respostas acertou? 12
12
Esperamos que todas! Bravo! Continue seus 12
12
estudos na próxima lição! 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética





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5 Influência da Taxa
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12
12
12
12
12
Fotossintética
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever como a fotossíntese pode ser influenciada 12
12
12
12
pelos factores ambientais. 12
12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
35 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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12
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12
INTRODUÇÃO 12
12
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12
12
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12
A fotossíntese é um processo metabólico que pode ser influenciada por 12
12
diversos factores ambientais, como a temperatura, a concentração do 12
12
Dióxido de Carbono, a humidade e a intensidade da luz. Nesta lição, caro 12
12
aluno, vai conhecer como cada um dos factores mencionados influencia o 12
12
rendimento do processo fotossintético, ou seja, a taxa fotossintética. 12
12
12
12
12
12
Influência da Temperatura na Taxa 12
12
12
12
Fotossintética 12
12
12
12
12
12
12
12
Como deve ser do seu conhecimento, cada reacção química pode ser 12
12
influenciada pela temperatura. Já sabe, que a fotossíntese também é uma 12
12
reacção química, porque decorrem transformações de substâncias 12
12
(transformação de substâncias iniciais em substâncias finais) 12
acompanhadas pelas transformações energéticas.
12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética


12

12
12

A fotossíntese é altamente influenciada pela temperatura, atingindo o seu


12
12 óptimo rendimento com temperaturas que variam entre 30 °C e 40 °C.
12
12
12 Acima desses valores há um decréscimo acentuado, especialmente pela
12
12
12
destruição de enzimas que participam nas reacções do respectivo processo
12
12
químico (lembre-se que as enzimas são proteínas cuja desnaturação, ou
12
12
seja destruição, começa com temperaturas em volta de 40 °C).
12
12
A influência da temperatura sobre o processo da fotossíntese pode ser
12
12
visualizada através dum diagrama, como pode observar na figura 1.
12
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12 T.O

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12
12
12
12
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12 Temperatura

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12
12
12
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Fig. 1 Variação da taxa fotossintética com a temperatura (T.O = Temperatura
12
12
óptima; [CO2] = concentração do Dióxido de Carbono).
12
12
12
12
12
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12
12
12 Influência da taxa fotossintética
12
12
12
12 pelo Dióxido de carbono
12
12
12
12
12 Se fornecemos a uma planta taxas crescentes de Dióxido de Carbono, até
12
12 um certo valor, mantendo-a em condições ideais de água e luz, ela
12
12 melhorará seu rendimento de fotossíntese. Além desse valor específico, a
12
12
12
produção cai, pois o Dióxido de Carbono passa a ser tóxico à própria
12 planta. Acompanhe este facto no gráfico representado na figura 2.
12
12
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12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12 [CO2]
12
12
12
12
12 Fig. 2 Variação da taxa fotossintética com a concentração de Dióxido de
12
12 Carbono.

44 Biologia- Módulo 4
Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética





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12


Sabemos que a concentração de Dióxido de Carbono no ar atmosférico é 12
12
de 0,03- 0,04 %. Nas estufas, por exemplo, esta concentração aumenta-se 12
para 0,08 %. Isso significa, que o processo da fotossíntese decorre com 12
12
maior intensidade e as plantas crescem, florescem e formam frutos mais
12
12
12
12
rapidamente. Este facto aproveita-se para aumentar a produção de certos
12
12
produtos agrícolas e/ou de flores. 12
12
12
12
12
12
Influência da Intensidade de luz na 12
12
12
12
Taxa Fotossintética 12
12
12
12
12
12
Observe na figura 3 que, na intensidade luminosa zero, a taxa de 12
12
fotossíntese também é zero. O aumento da luz aumenta o rendimento do 12
12
processo. Porém, da intensidade luminosa 1 em diante, o processo não 12
12
aumenta em rendimento. 12
12
12
12
12
12
12
12
25ºC
X 12
12
12
[CO2]=0,4%

12
12
25ºC
Y
[CO2]=0,4%
12
15ºC 12
12
12
Z
[CO2]=0,4%
12
K
Intensidade luminosa
12
12
12
12
12
Fig. 3 - Variação da taxa fotossintética com a intensidade luminosa. 12
12
12
12
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12
Influência da Humidade na Taxa 12
12
12
12
Fotossintética 12
12
12
Também já aprendeu, caro aluno, que as plantas precisam de determinada 12
12
12
quantidade de água. Se há água suficiente, os estomas das folhas abrem-se e 12
12
o Dióxido de Carbono pode ser captado como substância inicial da 12
12
fotossíntese. Quando a taxa de água diminui, os estomas fecham-se. Isto 12
12
12
não permite a entrada de Dióxido de Carbono; portanto o processo da 12
fotossíntese é limitado. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética


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12 RESUMINDO
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12
12
12
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Taxa de
fotossíntese
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12
12
12
12
12
12
12
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Temperatura
(ºC)
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10 35 50
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12 Fig. 4 - Influência de factores ambientais para a fotossíntese.
12
12
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12
12
12 Na Natureza, dependendo das condições em que a planta vive, determinado
12
12 factor poderá ou não ser limitante. Em plantas aquáticas, frequentemente a
12
12 luz é o factor limitante, especialmente a partir de certa profundidade. O
12
12 mesmo ocorre com vegetais que vivem nos estratos mais baixos das
12
12 florestas. Em plantas do deserto, a água pode ser um factor limitante para o
12
12 crescimento ou a germinação. No caso de plantas terrestres, muitas vezes é
12
12
12
12
a baixa taxa de Dióxido de Carbono no ar que limita a velocidade de
12
12
fotossíntese.
12
12
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12
12
12
12
12
12
12 A fotossíntese pode ser influenciada por diversos
12
12
12
12
factores ambientais, tais como temperatura,
12 concentração do Dióxido de Carbono, intensidade
12
12 de luz e humidade. A alteração destes factores pode
12
12 alterar a taxa deste processo metabólico.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Caro aluno, para verificar seus
12
12
12 conhecimentos sobre a influência dos
12 factores ambientais sobre a taxa
12
12
12 fotossintética resolva as tarefas a seguir.
12
12 Bom trabalho!
12
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Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética





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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü os factores que podem influenciar a taxa 12
12
fotossintética. 12
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ü 12
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a) Luz luar. 12
12
12
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b) Robustez da planta. 12
12
c) Luz solar. 12
12
12
12
d) Luz artificial. 12
12
e) Concentração do nitrogénio no ar atmosférico.
12
12
12
12
f) Concentração do Dióxido de Carbono no ar atmosférico. 12
12
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12
g) Tamanho das folhas.
12
12
h) Humidade. 12
12
12
12
i) Quantidade de glicose. 12
12
j) Temperatura. 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Observando o gráfico abaixo, assinale com um ü a opção correcta. 12
12
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Taxa de
fotossíntese 12
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12
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12
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Temperatura
12
(ºC)
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10 35 50 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética


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12

A taxa de fotossíntese diminui significativamente a partir de 35 °C


12
12 porque:
12
12
12
12 ü
12
12 a) nessa temperatura, a taxa de Dióxido de Carbono
12
12 aumenta.
12
12
12
12 b) o Oxigénio torna-se raro, impedindo a fotossíntese.
12
12
12
12
c) cai a eficiência enzimática, reflectindo-se directamente
12
12
na taxa de fotossíntese.
12
12
12
12
d) diminui a quantidade de Dióxido de Carbono eliminado
12
12
pelo processo fotossintético.
12
12
12
12
e) o metabolismo vegetal, como um todo, sofre uma
12
12
alteração.
12
12
12
12
12
12 3. Justifique porque nas estufas existentes em regiões com longos
12
12 períodos de dias curtos as plantas são iluminadas com luz artificial.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Agora compare as suas respostas com as que na
12
12 Chave de Correcção que lhe damos já a seguir!
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12
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12
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12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12 1. c), d), f), h), j)
12
12
12 2. c)
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12 3. A luz artificial influencia o processo fotossintético, aumentando a
12
12
12 sua taxa.
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

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48 Biologia- Módulo 4
Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética





12


12


12
12
12
Então, caro aluno, respondeu a todas as 12
12
tarefas correctamente? Se for assim,
12
12
12
12
continue com o seu estudo na próxima
12
12
lição. 12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
ambições. 12
12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
evite a gravidez prematura abstendo-- 12
12
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se da actividade sexual.
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Lição 5 - Influência da Taxa Fotossintética





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AS dts 12
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O que são as DTS?
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12
As DTS são Doenças de Transmissão Sexual. Ou
12
12
seja, as DTS são doenças que se transmitem pelo
12
12
contacto sexual, vulgarmente dito: fazer amor. 12
12
Antigamente, estas doenças eram chamadas de doenças 12
12
venéreas, pois “Vénus” era o nome de uma deusa grega 12
12
que era conhecida como a “deusa do amor”. 12
12
12
12
12
12
Quando suspeitar de uma DTS? 12
12
12
12
Nas meninas e mulheres 12
12
Ü Líquidos vaginais brancos e mal cheirosos;
12
12
Ü Comichão ou queimaduras na vulva, vagina 12
12
ou no ânus; 12
12
12
Ü Ardor ao urinar; 12
Ü Feridas nos órgãos sexuais. 12
12
12
12
12
12
Nos rapazes e nos homens
12
12
12
Ü Um corrimento de pus (sujidade) a sair do pénis; 12
12
Ü Feridas no pénis e nos outros órgãos genitais; 12
Ü Ardor ao urinar. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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Substâncias Iniciais e Finais


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6 12
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12
12
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12
da Respiração 12
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12
12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
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Nomear as substâncias iniciais e finais da respiração. 12
12
12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Frasco ou copo de vidro, placa de vidro, sementes em germinação 12
12
(por exemplo de feijão ou de grão-de-bico), colher de combustão, 12
12
vela, tigela de 2 litros, água, três (3) frascos de vidro de 500 ml com 12
12
tampa, palhinha, folha de alumínio, couve roxa, uma planta aquática 12
12
(por exemplo Elodea), dois (2) vaso com uma planta em cada vaso, 12
12
solução de bário ou de cálcio, copo ou frasco de vidro que cobre a 12
12
planta no vaso, tigela, saco de plástico transparente, elástico 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
90 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
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INTRODUÇÃO 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, no início deste Módulo aprendeu, que a respiração é um 12
processo metabólico que faz parte da desassimilação, ou seja, é um 12
12
12
processo catabólico. Ainda deve-se lembrar que reacções catabólicas são 12
12
o conjunto das reacções em que ocorre a decomposição de compostos 12
12
complexos com um alto valor energético noutros mais simples e com um 12
12
12
baixo valor energético. 12
12
12
51 51
Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração


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12
12

De certeza ficou curioso sobre como funciona esse fenómeno biológico


12
12 nas plantas. No entanto, a respiração ocorre em todas as células vivas de
12
12
12 uma planta, estando ou não em presença de luz. Assim sendo, as folhas não
12
12
12
são os únicos órgãos que respiram, embora sejam os mais importantes.
12
12
Antes de conhecer melhor o fenómeno da respiração nas plantas deve
12
12
consolidar alguns dos seus conhecimentos sobre a respiração que obteve
12
12
na 8ª classe. Mãos à obra!
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12
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12
12 FAZENDO REVISÕES…
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12
12
12 NA PRESENÇA DE OXIGÉNIO
12
12 Como já foi dito anteriormente, o
12
12 processo de respiração começa Glicose
12
12 quando se liberta energia da (energia total:
12
12 substância mais energética, dando
100%)

12
12 origem a outra substância menos Respiração
12
12
celular
energética e assim sucessivamente,
12
12
12
12
até se libertar toda a energia
Calor
12
12
acumulada na substância inicial. (61% da
12
12
Assim garante-se que todas as energia)

12 células efectivem as suas funções


12
12 vitais. (energia
12 armazenada:
12
12 A substância orgânica com alto valor 39%) (0% de
12
12 energético é, como já sabe, a
energia)

12 Produtos da respiração celular:


12 glicose.
12 Energia + Dióxido de Carbono + Água
12
12
12
12
12 Fig. 1 Processo de respiração.
12
12
12
12
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12 Repare que ao longo do processo de respiração, a glicose, que é a principal
12
12 substância energética (100 % da energia), é transformada em substâncias
12
12 mais simples. Ao longo deste processo químico, a célula liberta calor
12
12 (61%) e armazena energia (39 %). Isto significa, que toda a energia contida
12
12 na glicose se liberta, isto é, a percentagem de energia que permanece nos
12
12
12 produtos resultantes da transformação de glicose é equivalente a 0 %.
12
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52 Biologia- Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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Substâncias iniciais da respiração 12
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12
12
Além da glicose existe uma outra substância indispensável ao processo de
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12
12
12
respiração. Vamos ver seguidamente qual é.
12
12
No século XVIII, o cientista Ingenhousz (1730 - 1799) descobriu, que as 12
12
plantas na sombra e durante a noite captam Oxigénio e libertam Dióxido de 12
12
Carbono. Ingenhousz deduziu a partir destas observações que as plantas, 12
12
como os animais e o Homem, respiram.
12
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12
12
12
12
Caro aluno, você pode realizar uma experiência
12
12
que também comprova que as plantas 12
12
consomem o Oxigénio. Como já sabe dos seus 12
12
estudos neste Módulo, essa experiência requer 12
12
alguns dias na sua realização para obter 12
12
resultados observáveis. Isto não é razão para 12
12
interromper os seus estudos. Pode montar a 12
12
experiência e registar mais tarde as 12
12
observações. Bom trabalho! 12
12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Frasco ou copo de vidro, placa de vidro, sementes em germinação (por
12
12
exemplo de feijão ou de grão-de-bico), colher de combustão, vela 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração


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Montagem e realização
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12
1. Coloque no copo ou frasco de vidro uma pequena porção de
12
12
sementes humedecidas.
12
12
12 2. Coloque o copo ou frasco num lugar sombreado ou escuro.
12
12
12 3. Depois de cerca de 2 dias tire o copo ou frasco do seu lugar.
12
12
12
12 4. Coloque a vela numa colher de combustão e acenda a vela.
12
12
12
12 5. Destape o copo ou frasco de vidro e introduza rapida e
12
12 cuidadosamente a colher de combustão.
12
12
12
12 6. Observe a chama da vela.
12
12
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12
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12
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12
Observação:
12
12
Copo de vidro

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12 Vela
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12
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12
Vidro Colher de combustão

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12 Sementes
12
12
em germinação

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12
12
12
12
12
12
12
12 Avaliação
12
12
12 Assinale com um ü a afirmação que se aproxima as suas observações.
12
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12
12
12
ü
12 a) A chama da vela apaga-se.
12
12
12 b) A chama da vela não muda de seu aspecto.
12
12
12 c) A chama da vela aumenta sua intensidade.
12
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54 Biologia- Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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12


12
12
É isso mesmo, caro aluno! Com certeza 12
observou, que a chama da vela se apaga. Isto 12
12
comprova que o Oxigénio existente no ar 12
12
dentro do frasco foi consumido. A
12
12
12
12
concentração do Oxigénio diminuiu e daí não
12
12
promove mais a combustão. A chama da vela 12
12
apaga-se. 12
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Glicose e Oxigénio são substâncias 12
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iniciais da respiração. 12
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Substâncias finais da respiração 12
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12
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12
As experiências que se seguem têm como objectivo comprovar as 12
12
susbstâncias finais da respiração. Dependendo do material disponível pode 12
12
optar por uma ou a outra experiência. Desde já desejamo-lhe boa sorte na 12
12
realização das experiências, cujo procedimento descrevemos já a seguir. 12
12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 1 12
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Material 12
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Água, três (3) frascos de vidro de 500 ml com tampa, palhinha, folha de 12
12
alumínio, 1 l de indicador de couve roxa (ver adiante as instruções de 12
12
preparação), uma planta aquática (por exemplo Elodea), tigela de 2 12
12
(dois) litros 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração


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Montagem e realização
12
12
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12
Preparação do indicador de couve roxa
12
12
12
12
1. Corte o olho de uma couve roxa em pequenos pedaços. Pode também
12
12 arrancar as folhas e cortá-la em pedacinhos.
12
12
12
12
2. Ponha os pedaços de couve numa tigela de dois litros.
12
12
12
12
3. Junte água aquecida em quantidade suficiente para encher a tigela.
12
12
12 4. Deixe a couve em repouso até a água arrefecer.
12
12
12 5. Deite fora os pedaços de couve e guarde o líquido azul.
12
12
12
12
12
12 Demonstração de que as plantas respiram
12
12
12
12 1. Limpe os frascos de vidro com água.
12
12
12
12 2. Coloque a Elodea num dos frascos (frasco 1) e encha-o com o
12
12 indicador de couve roxa.
12
12
12
12 3. Ponha a tampa no frasco e embrulhe-o em folha de alumínio.
12
12
12
12 4. Deite a metade do suco de couve restante num segundo frasco
12
12 (frasco 2). Feche-o com a tampa e embrulhe-o também em folha de
12
12 alumínio.
12
12
12
12 5. Coloque ambos os frascos num local onde não sejam mexidos
12
12 durante dois dias.
12
12
12 6. Deite o suco de couve restante no terceiro frasco (frasco 3).
12
12
12
12
12
7. Usando uma palhinha, sopre para dentro da solução e observe a sua
12 cor.
12
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Observação:
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Tubo de vidro

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12 Óleo de cozinha

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12 Água fervida
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12 Elodea
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Funil

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Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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Avaliação 12
12
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Assinale com um ü a afirmação que se assemelha as suas observações.
12
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12
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ü 12
12
a) A cor da solução nos três frascos mudou. 12
12
12
12
b) A cor da solução nos frascos 1 e 2 mudou.
12
12
c) A cor da solução nos frascos 1 e 3 mudou. 12
12
12
12
d) A cor da solução nos três frascos não mudou. 12
12
12
12
12
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12
12
12
12
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12
Observou que a cor da solução nos frascos 1 e 3 12
12
mudou? Muito bem, caro aluno! 12
12
12
12
12
12
12
12
De certeza verificou que a cor da solução mudou para a cor vermelha. 12
12
O Dióxido de Carbono, num dos casos proveniente do ar expirado que 12
12
soprou na solução do indicador e no outro proveniente da respiração da 12
12
planta, combina-se com a água do indicador para formar um ácido. O 12
12
12
corante da couve roxa muda para vermelho quando entra em contacto com 12
12
um ácido. 12
12
12
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 2 12
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12
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12
Material 12
12
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12
Vaso com uma planta, solução de bário ou de cálcio, copo ou frasco de 12
12
vidro que cobre a planta no vaso, tigela 12
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12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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12


Montagem e realização 12
12
12
1. Deite na tigela um pouco de solução de bário ou de cálcio. 12
12
12
12
2. Registe na tabela abaixo a cor de solução de bário ou cálcio. 12
12
3. Ponha em cima da tigela o vaso com a planta.
12
12
12
12
4. Tape todo com o copo ou frasco de vidro, como mostra a figura. 12
12
12
12
12
12
Observação: 12
12
Copo de vidro 12
12
Vela
12
12
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Vidro Colher de combustão
12
12
Sementes 12
12
em germinação
12
12
12
12
12
12
5. Coloque a montagem num local completamente às escuras (para 12
12
garantir que a fotossíntese não ocorra!). 12
12
12
12
6. Depois de 2 dias, observe de novo a cor de solução de bário ou de 12
12
cálcio e registe-a na tabela abaixo. 12
12
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12
Avaliação 12
12
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Registe na tabela a cor da solução de bário ou de cálcio no início e no 12
12
fim da experiência. 12
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Cor da solução de bário ou de cálcio 12
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Início da experiência 12
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Fim da experiência
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12
Sem dúvida observou, que a solução de bário 12
ou de cálcio turvou para uma cor branca. 12
12
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Como já sabe, caro aluno, a solução de bário 12
12
12
ou de cálcio turva na presença de Dióxido de
12
Carbono. Isto significa, que a planta libertou 12
12
12
o Dióxido de carbono. 12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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12
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12
Para comprovar uma outra substância final do processo respiratório que
12
12
12
12
ocorre nas plantas realize mais uma experiência.
12
12
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12
12
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12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 3 12
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12
Material 12
12
12
12
Vaso com uma planta, saco de plástico transparente, elástico 12
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12
Montagem e realização 12
12
12
12
1. Envolva o vaso com a planta com um saco plástico e aperte-o com um 12
12
elástico. 12
12
12
12
2. No dia seguinte, observe o saco de plástico. 12
12
12
12
12
12
Avaliação 12
12
12
12
Assinale com um ü a afirmação que se assemelha as suas observações. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Não houve nenhuma mudança no saco de plástico. 12
12
12
b) O saco de plástico mudou de cor. 12
12
12
c) No saco de plástico formaram-se gotinhas de água. 12
12
12
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12
12
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12
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12
12
12
12
12
É isso mesmo! No saco plástico formaram-se 12
12
gotinhas de água. 12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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As gotinhas de água presentes no saco plástico são o resultado da 12
12
condensação do vapor de água libertado pela planta durante a transpiração. 12
Isto quer dizer que na planta existe água, formada pelo processo de
12
12
12
12
respiração que, seguidamente, é libertada em forma de vapor pelo processo
12
12
de transpiração. A libertação de vapor de água é regulada, como já é de seu 12
12
conhecimento, pelos estomas. 12
12
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Dióxido de Carbono e água são substâncias 12
12
finais da respiração.
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12
12
RESUMINDO 12
12
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12
As substâncias iniciais da respiração são glicose e Oxigénio e as 12
12
substâncias finais são água e Dióxido de Carbono. Isto significa que nas 12
12
plantas decorre uma transformação das substâncias químicas iniciais em 12
12
substâncias químicas finais. Esta transformação química das substâncias 12
12
podemos representar através duma equação química que seguidamente lhe 12
12
apresentamos:
12
12
12
12
12
Glicose + Oxigénio Água + Dióxido de Carbono 12
12
12
12
12
ou, utilizando fórmulas químicas 12
12
12
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C6H12O6 + 6 O2 6 H2O + 6 CO2 12
12
12
12
12
12
12
Agora verifique os seus conhecimentos resolvendo as tarefas que a seguir 12
12
lhe propomos. 12
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60 60
Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü as substâncias iniciais da respiração. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Dióxido de Carbono. 12
12
b) Oxigénio 12
12
12
12
c) Glicose 12
12
d) Água 12
12
12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um ü as susbtâncias finais da respiração. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Dióxido de carbono. 12
12
12
12
b) Oxigénio 12
12
c) Glicose 12
12
12
12
d) Água 12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü a reacção que representa correctamente a 12
12
12
transformação das susbstâncias químicas durante a respiração. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Oxigénio + Dióxido de Carbono Água + Glicose 12
12
12
b) Glicose + Oxigénio Água + Dióxido de Carbono 12
12
12
c) Água + Dióxido de Carbono Glicose + Oxigénio 12
12
12
d) Água + Glicose Dióxido de Carbono + Oxigénio 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 6 - Substâncias Iniciais e Finais da Respiração





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12


12
12
12
12
12
Muito bem! Agora compare as suas
12
12
respostas com as que na Chave de 12
Correcção que lhe damos já a 12
12
12
seguir! 12
12
12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
1. b), c) 12
12
12
12
2. a), d) 12
12
3. b) 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Respondeu correctamente às tarefas? Isso 12
12
mesmo caro aluno, assim é que é! Parabéns! 12
12
12
Se não tiver acertado em algumas das 12
12
respostas, não desanime ... estude de novo a 12
lição, visite o CAA e peça ajuda aos colegas 12
12
ou ao Tutor e depois tente resolver as tarefas
12
12
12
da actividade de novo. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 7 - Mitocôndrias como Lugares da Respiração





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7 Mitocôndrias como Lugares 12


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12
12
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12
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da Respiração
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever a estrutura duma mitocôndria. 12
12
12
12
Descrever a transformação das substâncias e da energia 12
12
numa mitocôndria. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
35 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
No Módulo 3 aprendeu que as mitocôndrias são organelos celulares, 12
12
existentes tanto nas células animais como nas células vegetais. Nas 12
12
mitocôndrias ocorre a respiração, que é um processo catabólico ou de 12
12
desassimilação. 12
12
12
12
São visíveis ao microscópio óptico composto, no entanto, sua estrutura é 12
mais bem compreendida ao microscópio electrónico. Nesta lição, caro 12
12
12
aluno, vai conhecer melhor essa estrutura. 12
12
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12
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Biologia - Módulo 4
Lição 7 - Mitocôndrias como Lugares da Respiração


12

12
12

12
12 Estrutura duma mitocôndria
12
12
12
12
12
12
12 A mitocôndria é um organelo celular que têm uma forma esférica, até
12
12
12
cilíndrica, cujo comprimento varia entre 1 até 8 ìm. Ela é delimitada por
12
12
duas membranas: a membrana interna e a membrana externa, de
12
12
constituição semelhante à da membrana plasmática.
12
12
A membrana interna dobra-se, formando no interior da mitocôndria
12
12
compartimentos, denominados cristas. O interior da mitocôndria é
12
12 preenchido por um material de consistência fluida, chamado matriz
12
12 mitocondrial.
12
12
12
12 Membrana Membrana
12
12 Matriz
interna externa

12
12
mitocondrial Cristas
mitocondriais
12
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12
12
Fig. 1 Esquema da estrutura duma mitocôndria.
12
12
12
12
12
12
12 Funções duma mitocôndria
12
12
12
12
12 As mitocôndrias se relacionam com a libertação da energia indispensável
12
12 aos processos vitais. Para isso, como já aprendeu na lição anterior, elas
12
12
12
utilizam Oxigénio e substâncias orgânicas, como a glicose, que lhes
12 servem de “combustível”.
12
12
12
12 No entanto, a respiração não é apenas um processo em que decorrem
12
12
12 processos que transformam substâncias, mas sim também um processo em
12
12
12
que há transformação de energia.
12
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12
64 Biologia- Módulo 4
Lição 7 - Mitocôndrias como Lugares da Respiração





12


12


Vejamos. 12
12
12
As substâncias iniciais e finais da respiração contêm energia química. A 12
12
soma da energia química das susbtâncias iniciais (glicose e Oxigénio) é 12
12
maior do que a soma da energia química das substâncias finais (Dióxido de 12
12
carbono e água). 12
12
12
12
12
12
12
12
E Substâncias iniciais > E Substâncias finais 12
12
ou seja 12
12
12
12
E Glicose + Oxigénio > E Dióxido de Carbono + Água 12
12
12
12
Isto significa que o processo da respiração é um processo exotérmico,
12
12
12
12
quer dizer, na formação de Dióxido de Carbono e água liberta-se energia.
12
12
Enquanto que nas reacções químicas, na natureza não viva, por exemplo, 12
12
num tubo de ensaio libertam-se grandes quantidades de energia, a libertação 12
12
de energia nas mitocôndrias decorre gradualmente. 12
12
12
12
Como já caracterizamos anteriormente, a molécula de glicose é rica em 12
12
energia. Durante a respiração, uma parte da energia química contida na 12
12
glicose transforma-se em energia térmica e liberta-se em forma de calor 12
12
para o meio ambiente. A outra parte da energia química da glicose 12
12
transforma-se durante o processo da respiração em energia química do 12
12
ATP. 12
12
12
12
Só a energia química acumulada na molécula do ATP pode ser utilizada para 12
12
os processos vitais, por exemplo de crescimento, de reprodução etc. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 7 - Mitocôndrias como Lugares da Respiração


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12
12
12
12 Glicose
12
12
Respiração
celular
Água

12
12 Oxigénio Dióxido
12
12 de Carbono
12
12
12
12
Energia (ATP)
12
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12
Glicose + Oxigénio Dióxido de Carbono + Água
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12
Glicose Dióxido
Enzima de Carbono
12
12
12
12 Oxigénio Água
12
12
ADP + P ATP
12
12 Calor
12
12
12
12
12
12 Fig. 2 O processo de respiração é um processo de transformacão das
12
12 substâncias e da energia.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Assim chegou ao fim de mais uma lição
12
12
12 deste Módulo 4 de Biologia. Verifique os
12
12 seus conhecimentos resolvendo as
12
12 tarefas que lhe propomos a seguir.
12
12
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12
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66 Biologia- Módulo 4
Lição 7 - Mitocôndrias como Lugares da Respiração





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12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. O esquema a seguir representa a estrutura duma mitocôndria. Faça a 12
12
legenda. 12
12
12
12
12
12
Membrana Membrana
externa
12
12
Matriz
mitocondrial Cristas
interna
12
12
mitocondriais 12
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12
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12
12
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12
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12
12
12
2. Marque com um ü a função duma mitocôndria. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Captação de substâncias orgânicas. 12
12
12
12
b) Transformação da energia química em energia luminosa. 12
12
12
c) Libertação da energia indispensável aos processos vitais. 12
12
12
d) Aumento da concentração de água no organismo. 12
12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü a afirmação correcta em relação ao valor 12
12
energético das substâncias iniciais e finais da respiração. 12
12
12
12
12
ü 12
a) E Substâncias iniciais = E Substâncias finais 12
12
12
b) E Substâncias iniciais > E Substâncias finais 12
12
12
12
c) E Substâncias iniciais < E Substâncias finais 12
12
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67 67
Biologia - Módulo 4
Lição 7 - Mitocôndrias como Lugares da Respiração


12

12
12

5. Complete o esquema para representar correctamente o processo da


12
12 respiração numa mitocôndria.
12
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12
12
12
12
Glicose
a cDióxido
de Carbono
12
12
Enzima

12
12 Oxigéniob dÁgua
12
12
ADP + P ATP
12
12 eCalor
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem! Agora compare as suas respostas com
12
12
a Chave de Correcção que lhe damos já a seguir.
12
12
12
12
12
12
12
12
12 CHAVE DE CORRECÇÃO
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12
12 1. a) matriz mitocondrial, b) cristas, c) membrana interna, d) membrana
12
12
12 externa
12
12
12
12
2. c)
12
12 3. b)
12
12
12 4. a) glicose, b) oxigénio, c) Dióxido de Carbono, d) água, e) calor
12
12
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12
12
12
12
12
12
12 Respondeu correctamente a todas
12
12 as tarefas? Excelente! Está a
12
12 progredir no seu estudo. Continue
12
12
12 com a lição seguinte.
12
12
12
68 Biologia- Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração





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12


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8 Influência da Taxa da
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Respiração
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever como a respiração pode ser influenciada 12
12
12
12
pelos factores ambientais. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
Como no caso da fotossíntese, também a respiração pode ser influenciada 12
12
pelos diversos factores ambientais, como a temperatura, a concentração do 12
12
Dióxido de Carbono e do Oxigénio e a humidade. Nesta lição, caro aluno, 12
12
vai conhecer como cada um dos factores mencionados influencia o 12
12
rendimento do processo da respiração. É importante salientar que o 12
12
conhecimento sobre a influência desses factores é utilizado especialmente 12
12
no armazenamento de frutos. Ficou curioso ...? Então, vamos começar o 12
12
nosso estudo sobre esse fenómeno. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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69 69
Biologia - Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração


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12
12

12
12
Influência da taxa de respiração
12
12
12 pelos factores ambientais
12
12
12
12
12 O esquema da figura 1 indica como os factores ambientais aumentam ou
12
12 diminuem a taxa de respiração.
12
12
12
12
12
12 Concentração
12
12 Concentração baixa de Temperatura
alta Concentração
oxigénio
12
12
alta de Dióxido
de Carbono alta de água
12
12
nas células
12
12
12
12 Respiração
Aumento da respiração
12
12
Diminuição da respiração
12
12
12
12 Concentração Concentração
12
12
baixa de Dióxido
de carbono Concentração Temperatura
baixa de água
12
12 alta de Oxigénio baixa
nas células

12
12
12
12
12
12
Fig. 1 Variação da taxa de respiração pelos factores ambientais.
12
12
12
12 Como pode ver, caro aluno, uma concentração baixa de Dióxido de
12
12 Carbono, uma concentração alta de Oxigénio, uma temperatura alta assim
12
12 como uma concentração alta de água nas células aumentam o processo da
12
12 respiração. No entanto, uma concentração alta de Dióxido de Carbono,
12
12 uma concentração baixa de Oxigénio, uma temperatura baixa assim como
12
12 uma concentração baixa de água nas células diminuem o processo
12
12 respiratório nas plantas.
12
12
12
12
12 Vejamos o seguinte exemplo: no momento de recolha, uma maçã, por
12
12
12 exemplo, ainda é fresca. Mas passado algum tempo a maçã fica enrugada,
12 como mostra a figura 2.
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12 (A) (B)
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Fig. 2 Maçã logo depois da recolha (A) e 3 semanas depois (B).

70 Biologia- Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração





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Influência da taxa de respiração pela 12
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concentração do Dióxido de 12
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Carbono e de Oxigénio 12
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Pode perguntar agora o que aconteceu com a maça. Já sabe que a maça é 12
12
um fruto. Os frutos são partes vivas de uma planta, ou seja, realizam certas 12
12
funções vitais. Como é do seu conhecimento, uma dessas funções vitais é a 12
12
respiração. Durante a respiração ocorre a transformação das substâncias 12
12
orgânicas (por exemplo glicose contida na maça) na presença de Oxigénio 12
12
em substâncias inorgânicas (Dióxido de Carbono e água). Veja a figura 3. 12
12
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Oxigénio
Hidratos Dióxido 12
de carbono
(glicose)
de carbono
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Água
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Fig. 3 Respiração das partes vivas de uma planta (por exemplo maçã). 12
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Considerando este processo, a perda de água faz com que a maçã, depois de 12
12
algum tempo, fique rugosa. 12
12
12
12
No entanto, na indústria alimentar, esse fenómeno é um processo não 12
12
desejavel, porque os consumidores querem comprar frutas ainda bem 12
12
frescas. Daí a necessidade de armazenar as frutas sob certas condições que 12
possibilitam diminuir o processo da respiração durante algum tempo.
12
12
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12
12
Analise mais uma vez o esquema da figura 1 e mencione os factores que 12
12
contribuem para uma diminuição do processo respiratório. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração


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É isso mesmo, caro aluno! Uma concentração
12
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alta de Dióxido de Carbono, uma
12
12
concentração baixa de Oxigénio, uma
12
12
temperatura baixa assim como uma
12
12 concentração baixa de água nas células
12
12 diminuem o processo respiratório nas plantas.
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12 São exactamente esses aspectos que são aproveitados no armazenamento
12
12 das frutas.
12
12
12
12 Observe a figura 4 que ilustra como a concentração de Dióxido de carbono
12
12 e de Oxigénio é regularizada num armazém.
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12 Processo Metabólico
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Respiração

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12
12
12 Oxigénio
Dióxido
de Carbono
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12 Diminuição da concentração Aumento da concentração
12
12
do Oxigénio do Dióxido de carbono

12
12 do ar do ar
12 de 21% para 15% de 0,03% para 4-8%
12
12 num Armazém
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Fig. 4 Regulação da concentração do Dióxido de Carbono e de Oxigénio
12 num armazém.
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72 Biologia- Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração





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Influência da taxa de respiração pela 12
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temperatura 12
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Uma diminuição da temperatura provoca uma diminuição da velocidade da 12
12
reacção química, ou seja, neste caso, da respiração. Daí num armazém 12
12
existem temperaturas relativamente baixas, dependendo do tipo de fruta, 12
12
como os seguintes exemplos mostram: 12
12
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maçãs: 1 até 2 °C
12
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peras: -2 até -1 °C 12
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bananas: 8 até 10 °C. 12
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Influência da taxa de respiração pela 12
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humidade 12
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12
12
Como já dissemos, a humidade também influencia a taxa de respiração. 12
12
Analise a tabela que seguidamente apresentamos e tente explicar o 12
12
resultado. 12
12
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L ugar 1 L ugar 2
12
T em po 2 4 h o ra s 2 4 h o ra s 12
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H u m id a d e 14 % 30% 12
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Q u a n tid a d e d e 0 ,4 m g 200 m g 12
12
D ió x id o d e C a r b o n o 12
12
12
fo rm a d o
12
12
12
12
Como vê, caro aluno, aumentando a humidade tem como resultado um 12
aumento da concentração do Dióxido de Carbono. Isto significa que o
12
12
12
processo respiratório decorre com uma maior velocidade. 12
12
12
Isto é também um aspecto não desejável para o armazenamento; daí a 12
12
necessidade de diminuir a humidade para diminuir a respiração. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração


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12 RESUMINDO
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12 Factores Ambientais
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Humidade Concentração de Dióxido de Carbono
e de Oxigénio no ar
Temperatura

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12 Intensidade

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Respiração de respiração

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Fig. 4 Influência de factores ambientais para a respiração.
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12 A respiração pode ser influenciada por diversos
12
12 factores ambientais, tais como temperatura,
12
12 concentração do Dióxido de Carbono e de
12
12 Oxigénio e humidade. A alteração destes factores
12
12 pode alterar a taxa deste processo metabólico.
12
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12
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12 Caro aluno, para verificar seus
12
12 conhecimentos sobre a influência dos
12
12
12 factores ambientais para a taxa de
12
12
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respiração resolva as tarefas a seguir.
12 Bom trabalho!
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74 Biologia- Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração





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ACTIVIDADE 12
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1. Analise o esquema que seguidamente lhe apresentamos e explique o 12
12
fenómeno apresentado. 12
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Peso da maçã armazenada
12
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logo depois
da colheita:
depois de um
armazenamento de 5 meses: 12
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100 80
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Kg Kg 12
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Perda de peso de 20% 12
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12
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12
12
2. Num depósito em que foram armazenadas sementes registou-se um 12
12
aumento da concentração do Dióxido de Carbono. 12
12
Explique porquê. 12
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12
12
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12
12
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12
Agora compare as suas respostas com as que na 12
12
Chave de Correcção que lhe damos já a seguir! 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 8 - Influência da Taxa da Respiração





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
1. As frutas continuam a respirar o que significa o gasto da glicose 12
12
contida nelas e a perda de água. Isto faz com que o peso das maçãs 12
12
diminua. 12
12
12
12
2. As sementes são partes vivas da planta. Elas continuam a realizar 12
12
certas funções vitais, tal como a da respiração. Uma das 12
12
susbstâncias finais da respiração é a libertação do Dióxido de 12
12
Carbono. Com isso a concentração dessa substância aumenta num 12
12
armazém. 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Então, caro aluno, respondeu a todas as 12
12
tarefas correctamente? Se for assim, é um 12
12
bom sinal de que percebeu a matéria 12
12
sobre a influência dos factores ambientais 12
12
para a respiração. 12
12
12
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12
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Biologia - Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração





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9 Relação entre Fotossíntese e


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12
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12
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12
Respiração
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Comparar os processos de fotossíntese e respiração. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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INTRODUÇÃO 12
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12
Os processos metabólicos de fotossíntese e respiração relacionam-se uns 12
12
com os outros. 12
12
12
12
Há milhões de anos, quando ainda não existia Oxigénio no ar atmosférico, 12
12
dominava um processo chamado fermentação como fonte de energia para 12
12
os processos vitais. A fermentação vai conhecer na próxima lição. Só 12
12
depois da evolução dos organismos, que contêm clorofila e conseguiam 12
12
libertar Oxigénio para a atmosfera, foi possível o surgimento de 12
12
organismos, que respiram. 12
12
12
12
12
12
O Oxigénio formado pela fotossíntese é a base para a respiração. O
12
Oxigénio que os organismos precisam para a sua respiração é renovado 12
12
pela fotossíntese, como pode observar na figura 1. 12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração


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12
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12 Fotossíntese Respiração CO2

12
12
12 O2
O2 O2

12
12
CO2

12
12
CO2

12
Oxigénio

12
12
12
12
12
12
12
12
12
Dióxido de carbono

12
12
12
12 O2 O2

12
12 CO2 CO2
12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 1 Relação entre fotossíntese e respiração.
12
12
12
12
12 Para perceber melhor a ligação entre esses dois processos metabólicos,
12
12
12
vamos compara-los. Para a comparação, utilize os critérios indicados na
12
12
tabela abaixo.
12
12
12
12
12
12
12
12
Processo metabólico Fotossíntese Respiração
12
12 Substâncias iniciais
12
12 Substâncias finais
12
12
12
12
Energia química das EI EF EI EF
12
12
susbstâncias iniciais (EI)
e das substâncias finais
12
12 (EF)
12
12
12
Processo
endotérmico/exotérmico
12
12
12
Transformação de
12 energia
12
12 Equação química
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Caro aluno, verifique se preencheu a tabela
12 como apresentamos já a seguir.
12
12
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78 Biologia- Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração





12


12


Processo Fotossíntese Respiração 12
12
metabólico
12
Substâncias Água, Dióxido de Carbono Glicose, Oxigénio 12
12
iniciais 12
12
Substâncias finais Glicose, Oxigénio Água, Dióxido de Carbono 12
12
Energia química EI < EF EI > EF 12
12
das susbstâncias
iniciais (EI) e das
12
12
substâncias finais 12
12
(EF) 12
12
Processo
endotérmico/exot
Processo endotérmico Processo exotérmico
12
12
érmico 12
12
Transformação
de energia
Transformação da energia luminosa
em energia química da glicose
Transformação da energia química da
glicose em energia química de ATP e
12
12
energia térmica 12
12
Equação química 6 H2O + 6 CO2 C6H12O6 + 6 O2 C6H12O6 + 6 O2 6 H2O + 6 CO2 12
12
12
12
12
12
Como pode observar, as plantas produzem o alimento orgânico (glicose) e 12
12
o gastam na respiração. A intensidade com que esses dois processos 12
12
normalmente ocorrem, não é a mesma. Vejamos. 12
12
12
12
Durante o dia, as plantas absorvem Dióxido de Carbono e devolvem 12
12
Oxigénio. À noite, pelo contrário, elas absorvem Oxigénio e devolvem o 12
12
Dióxido de Carbono. 12
12
12
12
Repare que as equações químicas dos dois processos são inversas quanto 12
12
às substâncias envolvidas: na respiração há consumo de glicose e de 12
12
Oxigénio; na fotossíntese ocorre a produção dessas substâncias. Na 12
12
12
respiração são produzidos o Dióxido de Carbono e água; na fotossíntese, 12
12
essas susbstâncias servem de matéria-prima. 12
12
12
Durante o dia, porém a planta realiza fotossíntese com muito mais 12
12
12
intensidade do que respira; isso equivale a dizer que há excesso de 12
12
substâncias orgânicas produzidas e armazenadas nas células da planta, além 12
12
de uma maior produção de Oxigénio. Quanto às trocas gasosas que o 12
12
12
vegetal efectua com o ar atmosférico, se a fotossíntese for mais intensa, 12
12
ela mascara ou esconde efeitos da respiração. Ela absorve Dióxido de 12
Carbono do ar e devolve Oxigénio, dando a falsa impressão de que a planta 12
12
12
só realiza fotossíntese. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração


12

12
12

Se na figura 1 apresentamos a relação entre fotossíntese e respiração ao


12
12 nível do organismo, a figura 2 mostra-a ao nível do organelo celular. Já
12
12 sabe, caro aluno que o cloroplasto é o organelo celular em que decorre a
12
12
12
12
fotossíntese e a mitocôndria o organelo celular em que ocorre a
12
12
respiração.
12
12
12
12 1
12
12
12
12
2
12 CO2 O2 O2 CO2
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 3
12
12
H2O
H2O
12
12
12
12
12
12
Cloroplasto Crescimento Mitocôndria

12
12
12
12
12
12 Fig. 2 Relação entre fotossíntese e respiração ao nível celular.
12
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12
12
12
12
12
12 Fotossíntese e respiração são processos
12
12 metabólicos, ou seja, processos em que decorrem
12
12
12 transformações de substâncias e de energia. Elas
12
12
12
são um conjunto das reacções químicas
12 interligadas que decorrem nas células vegetais
12
12 com o objectivo de manter a vida das plantas.
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
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12
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80 Biologia- Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração





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12
Resumindo 12
12
12
12
12
12
12
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Energia
luminosa
12
12
12
12
12
Dióxido de carbono 12
12
12
Fotossíntese Oxigénio

12
Água

12
12
12
Hidratos
de carbono
Calor 12
12
12
12
12
Oxigénio Respiração
Dióxido de Carbono
12
12
12
Água

12
ATP
P P P 12
12
12
12
Crescimento Movimento
12
12
12
12
12
12
Outros processos
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 3 Transformação das substâncias e de energia na natureza viva. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Resolva as tarefas a seguir para medir a 12
12
sua aprendizagem sobre a fotossíntese 12
12
12
e respiração. Bom trabalho!
12
12
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81 81
Biologia - Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração


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12
12

12
12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12 1. Preencha os espaços em branco para indicar correctamente os
12
12 processos metabólicos.
12
12
12
12
12
12
a) O ser vivo recebe Dióxido de Carbono e liberta Oxigénio:
12
12 ____________
12
12
12
12
b) O ser vivo recebe Oxigénio e liberta Dióxido de Carbono:
12
12 ____________
12
12
12
12 2. O esquema abaixo corresponde a duas importantes organelos
12
12
12 celulares inter-relacionados, quanto às actividades que
12
12
12
desempenham. Para que o esquema demonstre de forma correcta as
12
12
respectivas funções dos organelos, assinale com um ü a alternativa
12
12
que contém as correspondências exactas de letras e números
12
12
considerados ao lado do esquema.
12
12
12
12 A
12
12
12
12
12
12 I ATP
12
12 II H2O
12 III CO2
12 E D C B
12
12
IV glicose
V O2
12
12 VI luz
12
12
12 F
12
12
12
12
12 ü
12 a) A – VI, B – III, C – II, D – V, E – IV, F – I
12
12
12
12 b) A – VI, B – V, C – IV, D – III, E – V, F – I
12
12
12 c) A – III, B – II, C – I, D – IV, E – V, F – VI
12
12
12
12
d) A – I, B – IV, C – V, D – II, E – III, F – VI
12
12 e) A – I, B – II, C – III, D – IV, E – V, F – VI
12
12
12
12
12
12
82 Biologia- Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração





12


12


3. Numa experiência realizada em presença de luz, dois organismos 12
12
12
contendo clorofila foram colocados em recipientes distintos (1 e 2) 12
12
que continham inicialmente igual taxa de O2 e CO2 dissolvidos. Após 12
12
algum tempo, o recipiente 1 continuava a apresentar a mesma taxa 12
12
desses gases e o recipiente 2 tinha muito mais CO2 do que O2. 12
12
Considere as afirmações a seguir: 12
12
12
12
I – A taxa de fotossíntese do organismo do recipiente 1 foi maior
12
12
12
12
do que a de respiração.
12
12
II – As taxas de fotossíntese e de respiração do organismo do 12
12
recipiente 1 foram iguais.
12
12
12
12
III – A taxa de respiração do organismo do recipiente 2 foi maior 12
12
do que a de fotossíntese. 12
12
12
12
IV – As taxas de fotossíntese e de respiração do organismo do 12
12
recipiente 2 foram iguais. 12
12
12
12
12
12
Com base nos dados obtidos na experiência, é possível aceitar como 12
12
verdadeiras apenas as afirmações: 12
12
ü 12
12
a) I e II.
12
12
12
12
b) I e III. 12
12
12
c) I e IV. 12
12
12
d) II e III. 12
12
12
12
e) III e IV.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que 12
12
12
propomos na Chave de Correcção a seguir! 12
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12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 9 - Relação entre Fotossíntese e Respiração





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12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
1. a) Fotossíntese, b) Respiração
12
12
2. a) 12
12
12
12
3. d)
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Excelente! 12
12
Se tiver dificuldades, volte a estudar esta 12
12
lição e tente resolver as tarefas de novo. 12
12
Verá como à segunda tentativa as tarefas
12
12
12
12
são mais fáceis de resolver. Não desanime!
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 10 - Fermentação





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12


12

10 Fermentação
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Nomear os diferentes tipos de fermentação 12
12
12
12
(fermentação alcoólica e láctica). 12
12
Caracterizar a fermentação alcoólica e láctica. 12
12
12
12
Nomear alguns exemplos da aplicação da fermentação 12
12
12
12
alcoólica e láctica. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
12
12
Garrafa térmica (termo), rolha com dois furos, tubo de 12
12
borracha ou de plástico com cerca de 35 cm, copo ou 12
12
frasco de vidro, termómetro, 100 ml de suspensão de 12
12
fermento de pão, 400 ml de solução de glicose, relógio, 12
12
solução de bário ou de cálcio 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
90 minutos
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
12
12
Como já foi dito na lição anterior, há milhões de anos, quando ainda não 12
12
12
existia Oxigénio no ar atmosférico, dominava um processo chamado 12
12
fermentação. A fermentação é um processo metabólico que faz parte da 12
12
desassimilação, ou seja, é um processo em que ocorre a decomposição de 12
compostos complexos noutros mais simples libertando energia. 12
12
12
85 85
Biologia - Módulo 4
Lição 10 - Fermentação


12

12
12

No entanto, a fermentação é um processo que não decorre nas plantas, mas


12
12 sim noutros grupos de organismos, por exemplo bactérias e fungos.
12
12
12 Nesta lição, caro aluno, vai conhecer melhor como decorre a fermentação.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tipos de fermentação
12
12
12
12
Há dois tipos de fermentação mais conhecidos: a fermentação alcoólica e
12
12 a fermentação láctica. A fermentação alcoólica pode ser realizada por
12
12 alguns fungos e algumas espécies de bactérias, enquanto a fermentação
12
12 láctica é característica de algumas bactérias. Já a seguir vamos ver como
12
12 cada tipo ocorre. Começaremos com a fermentação alcoólica.
12
12
12
12
12
12
12
12 Fermentação alcoólica
12
12
12
12 Durante a produção de cerveja e de vinho, por exemplo, os hidratos de
12
12 carbono contidos nos cereais e nas uvas, respectivamente, transformam-se
12
12
12
12
em etanol e Dióxido de Carbono. Neste processo participam leveduras
12
12
(bactérias). Segundo a substância final (etanol que é um álcool), a
12
12
fermentação é designada por fermentação alcoólica.
12
12
12
12
Outro uso importante de leveduras relaciona-se com a fabricação do pão.
12 Na massa do pão, a farinha é misturada ao fermento biológico e deixado
12
12 algum tempo em ambiente aquecido. O amido contido na farinha vai ser
12
12
12
transformado em álcool e Dióxido de Carbono. O Dióxido de Carbono
12
12
estufa a massa do pão, fazendo-a crescer; isso acontece porque são
12 formados dentro dela alvéolos, que se mantêm após cozimento: são os
12
12 buraquinhos que vemos no miolo do pão.
12
12
12
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12
12
12
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12
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12
12 Fig. 1 Os buraquinhos visíveis no pão são resultado da formação do
12
12
12 Dióxido de Carbono durante a fermentação alcoólica.
12
12
12
12
86 Biologia- Módulo 4
Lição 10 - Fermentação





12


12


O processo de fermentação alcoólica podemos apresentar através do 12
12
seguinte esquema. 12
12
12
12
12
12
12
Glicose Fermentação alcoólica Enzima Dióxido 12
12
de carbono
12
12
ADP + P ATP Etanol 12
12
Calor 12
12
12
12
Fig. 2 Transformação de substâncias e energia durante a
12
12
12
12
fermentação alcoólica.
12
12
12
12
Caro aluno, realizando a experiência que a seguir lhe propomos, pode 12
12
identificar as substâncias finais da fermentaçào alcoólica. Desejamo-lhe já 12
12
muito sucesso na realização dessa experiência. 12
12
12
12
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12
12
REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
12
12
12
12
12
12
Material 12
12
12
12
Garrafa térmica (termo), rolha com dois furos, tubo de borracha ou de 12
12
plástico com cerca de 35 cm, copo ou frasco de vidro, termómetro, 12
12
100 ml de suspensão de fermento de pão, 400 ml de solução de 12
12
glicose, relógio, solução de bário ou de cálcio 12
12
12
12
12
12
Montagem e Realização 12
12
12
1. Deite a suspensão de fermento de pão (100 ml) e a solução de 12
12
glicose no termo e agite suavemente. A temperatura inicial da 12
12
12
mistura deve ter cerca de 38 °C. Se for necessário aqueça a solução 12
12
até obter essa temperatura, sempre controlando com o termómetro. 12
12
12
12
2. Monte o aparelho como mostra a figura. 12
12
12
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12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 10 - Fermentação


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12
12 Glicose Fermentação alcoólica Enzima Dióxido
de carbono
12
12
12
12 ADP + P ATP Etanol
12
12 Calor
12
12
12
12
12
12
3. Deixe ficar o aparelho durante 5 minutos e depois meça a
12
12
temperatura e registe-a na tabela.
12
12
12
12
4. Seguidamente meça em cada 5 minutos a temperatura. Faça isso
12
12
durante 1 hora. Preencha os resultados na tabela.
12
12
12
12
5. Em paralelo, execute a mesma experiência, mas deitando no termo a
12
12
solução de glicose só. Registe os resultados também na tabela.
12
12
12 6. Observe frequentemente a solução de bário ou de cálcio e se houver
12
12
12
mudanças, anote-as.
12
12 7. No fim da experiência, abra os termos e compare o odor dos seus
12
12
12 conteúdos.
12
12
12 8. Apresente os resultados obtidos num gráfico (intervalos de tempo
12
12 no eixo horizontal e as temperaturas no eixo vertical). Utilize cores
12
12
12 diferentes para distinguir os gráficos correspondentes a cada um
12
12
12
dos termos.
12
12
12 Avaliação
12
12
12
12
12 Tempo (minutos)
12
12 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
12
12
12 T (°C)
12 Solução de
12
12 Glicose
12
12 +
12 Levedura
12
12 T (°C)
12 Solução de
12
12 Glicose
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
88 Biologia- Módulo 4
Lição 10 - Fermentação





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12


12
12
Fermentação láctica 12
12
12
12
12
Os hidratos de carbono do leite transformam-se sob participação de 12
12
bactérias (Lactobacillus) em ácido láctico. O processo da fermentação 12
12
láctica pode ser esquematizado através da seguinte figura: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
LEITE DO DIA 12
12
12
12
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12
12
12
1 Litro 12
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12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
Fig. 2 Transformação de substâncias e energia durante a fermentação 12
12
láctica. 12
12
12
12
Durante a fermentação láctica, a energia química da glicose transforma-se 12
12
em energia química do ATP e energia térmica. 12
12
12
12
O processo da fermentação láctica joga um papel importante na produção 12
12
de queijo e yogurtes, por exemplo. 12
12
12
É interessante lembrar ainda que o ácido láctico é o resíduo da fermentação 12
12
12
que pode ser realizada por nossas células musculares. Havendo Oxigénio 12
12
em quantidade adequada, as células musculares respiram aerobicamente. 12
12
Porém em condições da actividade intensiva, o suprimento de Oxigénio 12
torna-se insuficiente para oxidar a quantidade de glicose necessária. As
12
12
12
células musculares usam, então, como recurso adicional, a fermentação 12
12
láctica, que permite produção de ATP na ausência de Oxigénio (respiração 12
12
anaeróbica). Parte da glicose é transformada em ácido láctico que, ao se 12
12
12
acumular no tecido muscular, provoca dor. Chamamos a esse estado, fadiga 12
muscular. 12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 4
Lição 10 - Fermentação


12

12
12

12
12 Ora bem, caro aluno ... assim chegou ao
12
12 fim da mais uma lição deste Módulo 4 de
12
12 Biologia. Verifique os seus conhecimentos
12
12
12 resolvendo as tarefas que lhe propomos a
12
12
12
seguir.
12
12
12
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12
12
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12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12
12
1. A fabricação de vinho e pão depende de substâncias finais libertadas
12
12 pelas leveduras durante a sua actividade fermentativa. Quais são as
12
12 susbstâncias que interessam mais directamente à fabricação do vinho
12
12 e do pão, respectivamente?
12
12
12 ü
12
12
12
a) Etanol, Dióxido de Carbono
12
12 b) Dióxido de Carbono, ácido láctico
12
12
12
12
c) Etanol, Oxigénio
12
12 d) Ácido láctico, etanol
12
12
12
12
12 2. Os Lactobacillus e as leveduras utilizam glicose como substrato para
12
12
12
obtenção de energia.
12
12
12
12
12 a) Qual é o nome do processo realizado por cada um desses
12
12 microorganismos? Qual é o produto final de cada processo?
12
12
12
12 b) Qual desses processos é realizado também pelos músculos?
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Agora compare as suas respostas com as que
12
12 propomos na Chave de Correcção a seguir!
12
12
12
12
90 Biologia- Módulo 4
Lição 10 - Fermentação





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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1. a) 12
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2. a) Lactobacillus: fermentação láctica; leveduras: fermetação 12
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alcoólica. Na fermentação láctica produz-se ácido láctico. Na 12
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fermentação alcoólica as susbstâncias finais são etanol e Dióxido de 12
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Carbono. 12
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b) Fermentação láctica. 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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Caro aluno, assim chegou ao fim do Módulo 12
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4. O esquema que se segue dá uma vista geral
12
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sobre os processos metabólicos mais
12
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importantes e sua interligação. Observe-a 12
12
com muita atenção porque vai lhe ajudar a 12
12
completar o Dicionário de Biologia que vem 12
12
já a seguir. 12
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Biologia - Módulo 4
Lição 10 - Fermentação





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Processo Metabólico 12
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Energia luminosa 12
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CO2
Respiração
CO2
Fermentação
alcoólica Etanol 12
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H2O
Fotossíntese
O2 O2 H2O CO2
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Calor Calor
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Substâncias Transformação Substâncias 12
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Iniciais de matéria e energia Finais
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Absorsão
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e libertação de energia 12
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Fig. 4 Processos metabólicos como processos de transformação de 12
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substâncias e de energia. 12
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Ao completar o Dicionário está a fazer 12
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revisões da matéria dada neste Módulo e ao 12
12
mesmo tempo está a preparar-se para fazer o 12
Teste de Preparação! Depois de completar o
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Dicionário de Biologia, visite o CAA e 12
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mostre o seu trabalho ao Tutor, que ajudará a 12
12
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fazer uma avaliação dos seus conhecimentos. 12
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Biologia - Módulo 4
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

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Dicionário de Biologia
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123 1. ADP:
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2. Assimilação:
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123 3. Assimilação autotrófica:
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123 4. Assimilação heterotrófica:
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123 5. ATP:
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123 6. Cloroplasto:
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123 7. Desassimilação:
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BIOLOGIA - MÓDULO 4
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12 8. Factores ambientais que influenciam a fotossíntese:
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12 9. Factores ambientais que influenciam a respiração:
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10. Factores ambientais que aumentam a taxa fotossintética:
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12 11. Factores ambientais que diminuem a taxa fotossintética:
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12. Factores ambientais que aumentam a taxa de respiração:
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12 13. Factores ambientais que diminuem a taxa de respiração:
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12 14. Fases da fotossíntese:
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94 BIOLOGIA - MÓDULO 4
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 15. Fermentação:
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123 16. Fotossíntese:
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123 17. Metabolismo:
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123 18. Mitocôndria:
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19. Processo endotérmico:
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123 20. Processo exotérmico:
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123 21. Reacções anabólicas:
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123 22. Reacções catabólicas:
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123 23. Respiração:
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95 BIOLOGIA - MÓDULO 4
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 24. Substâncias iniciais da fotossíntese:
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25. Substâncias finais da fotossíntese:
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123 26. Substâncias iniciais da respiração:
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123 27. Substâncias finais da respiração:
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123 28. Substâncias iniciais da fermentação alcoólica:
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123 29. Substâncias finais da fermentação alcoólica:
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123 30. Substância iniciais da fermentação láctica:
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96 BIOLOGIA - MÓDULO 4
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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31. Substâncias finais da fermentação láctica:
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32. Substâncias que se formam a partir da glicose:
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97 BIOLOGIA - MÓDULO 4
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA

Muito bem! Agora mostre o seu trabalho ao Tutor, que lhe dirá se
completou bem este Dicionário. Aproveite esta oportunidade para rever
assuntos onde teve dificuldades durante o estudo deste Módulo 4.

Ora bem ... acabou de completar o seu estudo do Módulo 4 de Biologia


para a nona classe. Esperamos que esteja a gostar!

Conforme tem vindo a fazer ao longo do seu estudo da nona classe,


antes de ir ao CAA fazer o Teste de Fim do Módulo (avaliado pelo Tutor),
resolva primeiro o Teste de Preparação que se segue, que é de auto-
avaliação.

Recomendamos que só faça o teste de Fim de Módulo depois de


responder acertadamente a todas as tarefas no teste de Preparação. Só
assim pode garantir que está bem preparado para resolver o teste de
avaliação com sucesso.

Faça uma revisão geral das lições deste Módulo antes de fazer o Teste
de Preparação. Se tiver dificuldades, tente estudar com outros colegas
e visite o CAA, onde pode conversar com o Tutor. O Tutor pode ajudá-
lo a esclarecer dúvidas e decerto lhe poderá dar dicas de estudo para
você se preparar para resolver o teste de Fim do Módulo.

Boa sorte e bom trabalho!


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98 BIOLOGIA - MÓDULO 4
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 45 minutos

1. Complete o seguinte esquema preenchendo os espaços em


branco para obter uma classificação correcta dos processos
metabólicos.
Metabolismo

a) ______________
b) ______________

Assimilação c) _______Assimilação d) _______ e) ______ f) ______

g) __________ h) __________
2. Preenche os espaços em branco no texto que se segue de
forma correcta para obter afirmações verdadeiras.

As a) ___________________ também são conhecidas como


a 1ª fase da fotossíntese. Nesta fase, a energia b) _________é
convertida em energia c) _________. Este processo começa
com a absorção da energia d) ___________ através da
molécula de e) __________. As f) ____________ decorrem
na 2ª fase da fotossíntese. Nesta fase opera-se a transformação
de g) ___________em h) __________. Este processo
decorre gradualmente com a participação de i) _________.

Biologia - Módulo 4 99 99
Teste de Preparação

3. Assinale com um 9 a reacção que representa correctamente a


transformação das susbstâncias químicas durante a fotossíntese.

9
a) Oxigénio + Dióxido de Carbono Água + Glicose
b) Glicose + Oxigénio Água + Dióxido de Carbono
c) Água + Dióxido de Carbono Glicose + Oxigénio
d) Água + Glicose Dióxido de Carbono + Oxigénio

4. Marque com um 9 a afirmação correcta. Dá-se o nome de


organismo autotrófico àquele que:

a) é capaz de sintetizar seus próprios alimentos a partir


9
da glicose e aminoácidos.

b) não realiza a fotossíntese.

c) depende de outro organismo vivo para a obtenção de


alimento.

d) é capaz de sintetizar seus próprios alimentos a partir


de substâncias químicas inorgânicas.

5. Marque com um 9 a função dum cloroplasto.

a) Captação dos pigmentos fotossintéticos. 9


b) Transformação da energia luminosa em energia
química.

c) Libertação da energia luminosa.

d) Transformação do ADP em ATP.

Biologia - Módulo 4
100
Teste de Preparação

6. Assinale com um 9 o organelo celular cuja função está ligada à


síntese de substâncias orgânicas a partir de substâncias
inorgânicas o organelo é:

a) o cloroplasto. 9
b) o vacúolo.
c) a mitocôndria.
d) o centríolo.

7. A libertação de O2 e a fixação de CO2 realizadas pelas plantas


verdes representam as trocas gasosas da:

a) respiração aeróbica. 9
b) respiração anaeróbica.
c) fotossíntese.
d) transpiração.
e) fermentação alcoólica.

8. Marque com um 9 a afirmação verdadeira relacionada com o


valor energético das substâncias iniciais e finais da
fotossíntese.

a) E Substâncias iniciais = E Substâncias finais 9


b) E Substâncias iniciais > E Substâncias finais
c) E Substâncias iniciais < E Substâncias finais

Biologia - Módulo 4 101 101


Teste de Preparação

9. A produção de yogurt e baseia-se na coagulação das proteínas


do leite. Este processo é desencadeado basicamente pelo
seguinte fenómeno biológico:

a) fermentação de proteínas por microorganismos. 9


b) metabolização dos hidratos de carbono existentes
no leite por microorganismos.

c) decomposição das proteínas por microorganismos.

d) fermentação dos lípídos por microorganismos.

e) decomposição dos lípidos por microorganismos.

10. Os ingredientes básicos do pão são farinha, água e fermento


biológico. Antes de ser levada ao forno, em repouso e sob
temperatura adequada, a massa cresce até o dobro de seu volume.
Indique com um 9 durante esse processo predomina a:
a) respiração aeróbica, na qual são produzidos Dióxido 9
de Carbono e água. O gás promove o crescimento
da massa, enquanto a água a mantém húmida.

b) fermentação láctica, na qual bactérias convertem o


açúcar em ácido láctico e energia. Essa energia é
utilizada pelos microorganismos do fermento, os
quais promovem o crescimento da massa.

c) respiração anaeróbica, na qual os microorganismos


do fermento libertam gás nitrogénio. O processo de
respiração anaeróbica é chamado de fermentação, e
o gás libertado provoca o crescimento da massa.

d) fermentação alcoólica, na qual ocorre a formação


de álcool e Dióxido de Carbono. O gás promove o
crescimento da massa, enquanto o álcool se evapora
sob o calor do forno.

Biologia - Módulo 4
102
Teste de Preparação

e) reprodução vegetativa dos microorganismos


presentes no fermento. O hidrato de carbono e a 9
água da massa criam o ambiente necessário ao
crescimento em número das células de levedura,
resultando em maior volume da massa.

11. Observe o esquema e na tabela a seguir, assinale com um 9 a


alternativa que identifica correctamente as organelas e os
processos celulares representados em I e II:

I II
a)
ribossomo – mitocôndria –
9
síntese de respiração
açúcares
b)
cloroplasto – ribossomo –
fotossíntese respiração
c)
cloroplasto – mitocôndria –
fotossíntese respiração
d)
mitocôndria – cloroplasto –
respiração fotossíntese
e)
mitocôndria – ribossomo –
síntese de respiração
açúcares

Biologia - Módulo 4
103
Teste de Preparação

12. O gráfico abaixo mostra a velocidade de fotossíntese de uma


planta em função da intensidade luminosa. A concentração de
Dióxido de Carbono e a temperatura foram mantidas
constantes. Para aumentar o desprendimento de Oxigénio você
deveria:

Intensidade luminosa

a) aumentar a concentração de Dióxido de Carbono.


9
b) aumentar a intensidade luminosa.
c) diminuir a temperatura.
d) diminuir a humidade do solo e aumentar a
humidade do ar.
e) aumentar a temperatura e diminuir a taxa de
Dióxido de Carbono.

13. O esquema a seguir representa a estrutura duma mitocôndria.


Faça a legenda.

Inserir figura B-4-7-3

Biologia - Módulo 4 104 104


Teste de Preparação

14. No esquema que a seguir apresentamos, preenche correctamente os


espaços em branco para obter uma representação verdadeira em
relação ao processo da respiração numa mitocôndria.

Glicose Dióxido
de carbono

Oxigénio Água

Calor

Glicose + Oxigénio Dióxido de carbono + Água

CHAVE DE CORRECÇÃO
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890

1. a) assimilação, b) desassimilação, c) autotrófica, d)


heterotráofica, e) fotossíntese (ou quimiossíntese),
f) quimiossíntese (ou fotossíntese), g) fermentação (ou
respiração), h) respiração (ou fermentação)

2. a) reacções fotoquímicas, b) luminosa, c) química, d) luminosa,


e) clorofila, f) reacções químicas, g) Dióxido de Carbono,
h) glicose, i) enzimas

Biologia - Módulo 4
105
Teste de Preparação

3. a)
4. d)
5. b)
6. a)
7. c)
8. c)
9. b)
10. d)
11. c)
12. a)
13. a) matriz mitocondrial, b) cristas, c) membrana interna, d)
membrana externa

14. a) glicose (ou Oxigénio), b) Oxigénio (ou glicose), c) Dióxido


de Carbono (ou água), d) água (ou Dióxido de Carbono)
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Acertou em pelo menos 12 respostas?


Excelente! Está bem preparado para fazer o
Teste de Fim de Módulo no CAA! Vai ver
que não é difícil!

Se não acertou em pelo menos 10 respostas,


faça uma revisão da matéria em que teve
mais dificuldade e depois tente resolver as
tarefas de novo. Se tiver algumas dúvidas
sobre a matéria, visite o CAA e peça ajuda ao
Tutor. Recomendamos que só realize o Teste
de Fim de Módulo quando conseguir pelo
menos 80 % de respostas certas no Teste de
Preparação. Não desanime e bom trabalho!

Biologia - Módulo 4 106 106


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 5
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 5

Elaborado por:
Susann Müller
Maria Clara Rombe
Introdução





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ÍNDICE 12


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Pág. 12
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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
12
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Lição 0 1: Estrutura da Flor ------------------------------------------- 1 12
12
Lição 02: Polinização ------------------------------------------------- 11 12
12
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12
Lição 03: Fecundação ------------------------------------------------- 19 12
12
Lição 04: Frutificação ------------------------------------------------- 25
12
12
12
12
Lição 05: Dispersão do Fruto e da Semente ------------------------------ 41 12
12
Lição 06: Germinação ------------------------------------------------ 51
12
12
12
12
Lição 07: Multiplicação Vegetativa ------------------------------------- 61 12
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TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 79
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Biologia - Módulo 5
121
Introdução


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O desenvolvimento destes materiais didácticos foi possível graças


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ao trabalho, dedicação e esforço da seguinte equipa:


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12 Ficha técnica
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12 Consultoria:
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12 Rosário Passos
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12 Direcção:
12
12 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
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Coordenação:
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12
Luís João Tumbo (Chefe do Departamento Pedagógico)
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Maquetização:
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12
Fátima Alberto Nhantumbo
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Vasco Camundimo
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12 Ilustração:
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12 Raimundo Macaringue
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12 Eugénio David Langa
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Biologgia - Módulo 5
Introdução


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
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12
12 Estimada aluna,
12
12 Estimado aluno,
12
12
12
12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
12
12 através da metodologia de Ensino à Distância.
12
12
12
12 Écom muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
12
12 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
12
12 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
12
12 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
12
12 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
12
12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
12
12
12
Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
12
12 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
12
12
12
classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12
12
contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
12 comunidade e do país.
12
12
12
12 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12
12
12
de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
12
12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
12
12 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12
12
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (CAA)
12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12
12
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
12
12

Biologgia - Módulo 5
Introdução


12

12

12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


12

12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


12

12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


12

12
12
12 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
12
12 anteriormente, os Centros de Apoio e Aprendizagem estão
12
12 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
12
12 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
12
12 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
12
12
12
12 Cara aluna,
12
12 Caro aluno,
12
12
12
12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
12
12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
12
12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
12
12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
12
12
12
12
O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
12
12
de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
12
12
da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
12
12
oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
12
12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
12
12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
12
12
12
12
Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12
12
analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
12
12 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
12
12
12
12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
12
12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
12
12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
12
12
12 Boa Sorte.
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12

Biologgia - Módulo 5
Introdução





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12


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INTRODUÇÃO


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12
12
Caro aluno, bem vindo ao 5º módulo de Biologia da 9ª classe. Neste 12
12
módulo você fará uma revisão sobre o processo da reprodução nas 12
12
plantas e obterá novos conhecimentos sobre o modo como as plantas se 12
12
multiplicam, como elas se dispersam, propagando-se na natureza e sobre 12
12
as condições necessárias para que a planta inactiva contida nas sementes 12
12
se torna activa, desenvolvendo-se numa nova planta. Você terá a ocasião 12
12
de realizar várias experiências interessantes. Esperamos que goste e 12
12
tenha uma boa aprendizagem. 12
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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu
12
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sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
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125 I
Biologia - Módulo 5
Introdução


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12 Como está estruturada esta


12

12

12 disciplina?

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12
O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por Módulos,
12
12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
12
12 Módulo está dividido em lições. Este quinto Módulo está
12
12 dividido em 7 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
12
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12 Como vai ser feita a
12
12
12
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avaliação?
12
12
12
12 Como este é o segundo módulo você vai ser
12
12 submetido a um teste porém, primeiro deverã
12
12 resolver o Teste de Preparação. Este Teste
12
12 corresponde a uma auto-avaliação. Por isso você
12
12 corrige as respostas com a ajuda da Sra. Madalena.
12
12 Só depois de resolver e corrigir essa auto-avaliação é
12
12 que você estará se está preparado para fazer o Teste
12
12
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12
de Fim de Módulo com sucesso.
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12
12 Claro que a função principal do Teste de
12
12
12 Preparação, como o próprio nome diz, é
12
12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
12
12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
12
12
12
e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
12
12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
12
12 Teste de Preparação sem dificuldade,
12
12
12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
12
12
12
de Módulo com sucesso!
12
12
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12
II Biologgia - Módulo 5
Introdução





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12


12


Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
12


12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
12


12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
12
12
dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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12
Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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12
No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
12
12
Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
12
que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
12
do material de apoio necessário. 12
12
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12
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12
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12
Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
12
leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
12
esquecer de nada! 12
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12
12
Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para
12
completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
12
12
12
12
12
12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
12
avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
12
12
atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
12
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12
12
127 III
Biologia - Módulo 5
Introdução


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12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


12

12 pedir para fazer alguns exercícios - pegue no


12

12

seu lápis e borracha e mãos à obra!


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12 A Chave de Correcção encontra-se
12
12 logo de seguida, para lhe dar acesso
12
12 fácil à correcção das questões.
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12
Ao longo das lições, vai reparar que lhe
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12
vamos pedir que faça algumas
12
12 Actividades. Estas actividades servem
12
12 para praticar conceitos aprendidos.
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12 Conceitos importantes, definições, conclusões,
12
12 isto é, informações importantes no seu estudo e
12
12
12
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nas quais se vai basear a sua avaliação, são
12 apresentadas desta forma, também com a ajuda
12
12 da Sra. Madalena!
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12
12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
12
12
12
você vai precisar de tomar nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
12
12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
12
12 para essa necessidade.
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12
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IV Biologgia - Módulo 5
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer revisões da
12


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matéria aprendida em anos anteriores ou até em
12


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lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
12
Aprendizagem foi criado especialmente 12
12
para si, para o apoiar no seu estudo 12
12
através do Ensino à Distância. 12
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12
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12
No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
12
estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
12
trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
12
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12
12
12
12
12
12
E com isto acabamos esta introdução. 12
12
Esperamos que este Módulo 5 de Biologia seja 12
12
interessante para si! Se achar o seu estudo 12
12
aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
12
estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 5
Introdução


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Biologgia - Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor





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1 Estrutura da Flor
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de:
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Indentificar na flor, os órgãos de protecção, reprodução 12
12
e função dos mesmos. 12
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Material de apoio necessário para completar a lição: 12
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Uma flor completa 12
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Agulhas e lâminas 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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Já sabe que a reprodução é uma das capacidades que caracterizam os seres 12
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vivos. Como seres vivos que as plantas são, elas têm a capacidade de 12
12
originar outras semelhantes, garantindo com isso a continuidade da 12
12
12
espécie.
12
12
12
Nesta lição você vai estudar a constituição da flor, que é o principal órgão 12
12
reprodutor nas plantas que a possuem. 12
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Constituição da flor 12
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Observe atentamente a figura que representa a estrutura de uma flor em 12
12
corte longitudinal. 12
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1 1
Biologia - Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor


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Pétalas
(corola)
Estames
(androceu)

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Antera
Filete

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Órgãos de Reprodução:
Órgãos de protecção: - androceu é formado

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- sépalas, que no seu conjunto por estames. Cada
formam o cálice;

12
estame é constituído
por filete e antera;

12
- pétalas que no seu conjunto
formam a corola.

12
- gineceu é formado
por carpelo. O carpelo

12
12
é constituído por estigma,
estilete e ovário com
óvulos.

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12
12
Sépalas
(cálice)

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12
Estigma

12
12
12
Estilete
Órgãos de Suporte:

12 - Pedúnculo;
Receptáculo
12
- Receptáculo.
Óvulo Ovário

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12 Pedúnculo Carpelo (gineceu)

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Fig. 1 – Estrutura da flor
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Com certeza, você vai conseguir identificar as seguintes partes na sua
12
12
constituição:
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12
12 Uma parte que apresenta cores variadas nas
12
12 diferentes espécies de plantas. Essa parte é a
12
12 corola, e é constituída por um conjunto de peças
12
12 chamadas pétalas. Observe a representação de
12
12 pétalas na figura 2.
12
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12
12 Fig. 2 – Pétalas
12
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12
12
12
Existe uma outra estrutura, chamada cálice, também constituída por várias
12 peças, mas de cor verde. Cada uma das referidas peças recebe o nome de
12
12 sépala. Observe-as na figura 3.
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12
Fig. 3 – Sépalas
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12 O cálice e a corola em conjunto constituem o perianto.
12
12
12 Na parte interior da flor encontramos peças em número variável: os
12
12
12
estames, que são os órgãos reprodutores masculinos. Cada estame é
12 constituído por um filamento que suporta uma dilatação chamada antera,
12
12
12
coberta de um pó amarelo. Esse pó amarelo constitui os grãos de pólen.

2 Biologia- Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor





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Todos os estames de uma flor constituem o androceu. Observe o estame 12
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de uma flor na figura 4. 12
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Fig. 4 – Estames 12
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Os órgãos reprodutores femininos são os carpelos que podem também
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variar de número. Geralmente é constituído por uma parte dilatada que
12
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comporta os óvulos. Essa parte dilatada prolonga-se numa parte estreita 12
12
chamada estilete que termina na extremidade superior alargada e aberta 12
12
chamada estigma. 12
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12
O conjunto de carpelos recebe a designação de gineceu. 12
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Na figura 5, você pode observar o aspecto geral de um carpelo. 12
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Fig. 5 – Carpelo 12
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As pétalas, sépalas, estames e carpelos assentam numa estrutura chamada 12
12
receptáculo, que é uma estrutura alargada, na extremidade superior de 12
12
um pé que se chama pedúnculo. Observe o receptáculo e o pedúnculo na 12
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figura 6. 12
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Receptáculo
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Pedúnculo 12
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Fig. 6 – Pedúnculo e receptáculo 12
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Uma flor que possui todas as estruturas que acabamos de enumerar é uma 12
flor completa. 12
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Entretanto, quando falta algum dos órgãos enumerados, a flor designa-se
12
por incompleta. 12
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3 3
Biologia - Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor


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São exemplos de flor incompleta, as flores sem perianto, isto é, sem


12
12 cálice nem corola. Estas flores são designadas por flores nuas. Outras
12
12 flores que só têm um só tipo de órgãos reprodutores: masculino ou
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12
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feminino. Estas são designadas por unissexuais, diferentes das flores
12
12
completas que são hermafroditas, por existirem nelas órgãos
12
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reprodutores masculinos e femininos. A figura 7 mostra alguns exemplos
12
12
de flores incompletas.
12
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12 FLORES NUAS UNISSEXUADAS
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12 Flor nua feminina Flor nua masculina
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do salgueiro
estigma
do salgueiro
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12 estilete
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12 ovário
antera
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12 filete
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12 bráctea
12
12
bráctea

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12 A
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12 Flores masculinas Flores femininas
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do pinheiro do pinheiro
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12
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12 C B
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12 A – Nua B – Unissexual feminina C – Unissexual masculina
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12 Fig. 7 – Flores incompletas
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12
12 A função da flor é a reprodução. A flor completa
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12 apresenta as seguintes estruturas: órgãos de
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12 suporte: pedúnculo e receptáculo. Órgãos de
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12 protecção: pétalas e sépalas. Órgãos reprodutores:
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12 estames e carpelos.
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12
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4 Biologia- Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor





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Cada estrutura que acabou de conhecer desempenha uma determinada 12
12
função. 12
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Caro estudante, já a seguir vai conhecer a função das estruturas da flor que
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12
12
12
acabou de conhecer, como foi dito.
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O pedúnculo e o receptáculo são órgãos de suporte. Vejamos porquê. O 12
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pedúnculo liga a flor ao caule. O receptáculo, juntamente com o 12
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pedúnculo, suportam as restantes peças florais. As pétalas e as sépalas são 12
12
órgãos protectores, ou seja, protegem os órgãos reprodutores. 12
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Os carpelos e os estames são os órgãos reprodutores porque, como já foi 12
12
dito anteriormente intervêm directamente na reprodução das plantas. 12
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Como resumo podemos elaborar a seguinte tabela: 12
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12
Peças florais Função 12
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Pedúnculo e receptáculo. Suporte da flor. 12
12
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Sépalas (cálice)  Proteger os órgãos reprodutores.
 Perianto 12
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Pétalas (corola).  12
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Estames (órgão masculino) Reprodução 12
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Carpelos (órgão feminino). 12
12
12
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Para aprofundar os seus conhecimentos sobre a constituição das 12
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12
estruturas reprodutoras e suas funções realize a actividade que a 12
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seguir lhe propomos. 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor


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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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12 Procedimento
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1. Pegue na flor completa à sua disposição e que seja fácil de manejar,
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como por exemplo a flor da couve.
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2. Com uma pinça, retire cuidadosamente as pétalas e as sépalas da flor.
12
12
3. Separe do resto da flor os estames (órgãos masculinos), como se
12
12
representa na figura.
12
12 4. Observe as partes constituíntes do estame, desenhe-o no seu caderno
12
12 e legende-o.
12
12 5. Observe nos carpelos ( órgãos femininos). Em seguida faça nele um
12
12 corte longitudinal e observe os óvulos, como se representa na figura.
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12 6. Desenhe e legende no seu caderno o que observou.
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12 Avaliação
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12 Naturalmente você desenhou tal como sugerimos em seguida.
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12 Antera
Estigma

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Grãos
de pólen
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Estilete

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Ovário
Óvulos

12 Filete
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12
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12 A – Estames B – Capelo
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Bom trabalho caro aluno! Observou que cada estame é constituído por
12 filete e a antera.
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12 Nas anteras existe um pó, os grãos de pólen que intervêm na reprodução.
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12 Cada carpelo é constituído por estigma, estilete e ovário. Nos ovários
12
12 encontram-se os óvulos.
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6 Biologia- Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor


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12 Agora resolva as actividades seguintes para ver
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12 se está a aprender bem esta matéria.
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12 ACTIVIDADE
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12 A figura representa uma flor completa.
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12 1. Faça a legenda da figura.
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12
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12
12
12 5
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12 4
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6

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12
12 3

12 2

12
12 1

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12
12
12
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12 2. Completa o quadro sobre a função das peças constituíntes da flor.
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12 1 - Pedúnculo 3 - ___________ 5 - ___________
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12 PEÇAS FLORAIS
2 - ____________ 4 - Sépalas 6 - Carpelos
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12 1 - ____________ 3-_ _______ 5-_______
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FUNÇÃO
2 - ____________
4-________ 6-_______

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7 Biologia- Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor





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3. Faça corresponder as estruturas indicadas na coluna B com o órgão 12
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a que pertencem, indicadas na coluna A. 12
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Coluna A Coluna B
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1. Estame A - Óvulos 12
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B - Grãos de pólen. 12
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C - Ovário 12
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D - Estigma 12
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E - Estilete
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2. Carpelo F - Filete 12
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G - Antera 12
12
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12
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4. Assinale com um ü a alínea em que está representada a função da 12
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flor.
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12
ü 12
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a) Respiração 12
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b) Alimentação 12
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c) Síntese de substâncias. 12
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d) Transpiração 12
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e) Reprodução 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Muito bem caro aluno! Veja se acertou nas suas 12
12
respostas, comparando-as com as que lhe damos 12
12
12
na Chave de Correcção seguinte.
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12
12
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12
12
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12
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Biologia - Módulo 5
Lição 1 - Estrutura da Flor





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12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
1. 1- Pedúnculo 12
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2 – Receptáculo 12
12
12
12
3 – Sépalas 12
12
4 – Pétalas 12
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12
5 – Estame 12
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6 – Carpelo
12
12
12
12
12
12
2.
12
12
12
12
Peças 1 - pedunculo 3 - pétalas 5 - estames 12
12
Florais 2 - receptáculo 4 - sepalas 6 - carpelo 12
12
12
12
Função 1 e 2 - suporte 3 e 4 - protecção 5 e 6 - reprodução
12
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12
12
3.
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12
1 – B) 12
12
12
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F) 12
12
12
G) 12
12
12
2 – A) 12
12
12
12
C) 12
12
12
D) 12
12
12
4. e) 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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12
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12
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Lição 1 - Estrutura da Flor





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12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas? Bravo! Está 12
12
a progredir na sua aprendizagem desta 12
12
matéria! Caso não tenha acertado nalguma 12
12
das respostas, faça uma revisão da lição e 12
12
tente resolver de novo as questões. Verá que 12
12
depois da segunda leitura da matéria 12
12
melhorará a sua compreensão.
12
12
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12
12
12
12
Uma gravidez não planeada irá mudar a 12
12
sua vida. 12
12
12
Concretize os seus sonhos e as suas 12
12
12
ambições. 12
12
12
12
Faça planos para o seu futuro! Por isso 12
evite a gravidez prematura abstendo - 12
12
-se da actividade sexual. 12
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10 10
Biologia - Módulo 5
Lição 2 - Polinização





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2 Polinização
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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12
12
12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de:
12
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Classificar a polniização das flores quanto ao modo de 12
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ocorrência. 12
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Definir o conceito de polinização. 12
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Enumerar vários tipos de polinização. 12
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Descrever os tipos de polinização. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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INTRODUÇÃO 12
12
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12
12
Depois de conhecer a constituição da flor você vai saber nas próximas 12
12
lições, o que acontece na flor para que uma nova planta nasça. 12
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12
Nesta lição você vai conhecer os processos da polinização e a forma 12
12
como ela decorre. 12
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12
Polinização 12
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12
12
Caro aluno, na 8ª classe você estudou a reprodução. Lembra-se que a 12
12
reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de originar outros seres 12
vivos, garantindo assim a sobrevivência da espécie. Na reprodução
12
12
12
participam células reprodutoras ou gâmetas. Em seguida estudará como a 12
12
reprodução ocorre nas plantas. 12
12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 2 - Polinização


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Para ter início a formação de uma nova planta, é necessário que o grão de
12
12 pólen e o óvulo se unam, isso porque o grão de pólen contém o gâmeta
12
12
12 masculino e o óvulo, o gâmeta feminino.
12
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12
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Quando as anteras amadurecem, libertam os grãos de pólen. O pólen deve
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12
ser transportado até ao estigma do ovário. Este processo designa-se por
12
12
polinização.
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12 A polinização é o transporte de grãos de pólen
12
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das anteras para o estigma do ovário.
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12 Tipos de polinização
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12
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12 No entanto, existem várias possibilidades de como o grão de pólen pode
12
12
12
ser transportado.
12
12
12 Caro aluno, já a seguir vai conhecer os diversos tipos de polinização.
12
12
12
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12
O grão de pólen pode cair
12 directamente sobre o estigma da
12
12 mesma flor, entretanto ele pode
12
12
12 ser transportado pelo vento,
12
12 insectos, aves e pelo próprio
12
12 Homem, estabelecendo-se os
12
12
12
seguintes tipos de polinização :
12
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12 A polinização directa é a que
12
12 ocorre entre o grão de pólen e
12
12
12 estigma da mesma flor, como se
12
12
12
representa na figura 1.
12
12
12
12 Fig. 1 – Polinização directa na ervilheira.

12 Biologia- Módulo 5
Lição 2 - Polinização





12


12


A polinização cruzada é aquela em que os grãos de pólen são transportados 12
12
para o estigma das flores de outras plantas da mesma espécie. 12
12
12
Dependendo das características apresentadas por essas flores, em que a
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12
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12
polinização é cruzada ou indirecta, o transporte dos grãos de pólen pode ser
12
12
feito, como já foi dito anteriormente pelo vento, aves, insectos e ou pelo 12
12
Homem. 12
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Polinização pelo insecto 12
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12
Concerteza que você já viu que é frequente as abelhas voarem sobre as 12
12
flores. É nas flores que elas retiram materiais que posteriormente usam 12
12
12
12
para o seu benefício. Ao sair de uma flor para outra transportam pólen.
12
12
Flores em que ocorre a polinização pelos insectos, geralmente são
12
12
vistosas, isto é, apresentam cores vivas; geralmente produzem uma 12
12
substância chamada néctar, que é procurada pelos insectos. 12
12
12
12
Estas características atraem os insectos que, em busca do néctar vão 12
12
pousando de flor em flor, transportando no seu corpo, geralmente nas 12
12
patas, os grãos de pólen de uma flor para a outra. Nestas flores, conforme 12
12
podem observar na figura 2, existem outras adaptações para o tipo de 12
12
polinização que nela ocorre. Tais adaptações são, por exemplo estigmas 12
12
lisos e pegajosos, situados no interior da corola. 12
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Fig. 2 – Polinização cruzada por insectos. 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 2 - Polinização


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12 Polinização pelo vento
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12 Nas flores em que a polinização é feita pelo vento existem outras
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12 características, que passamos a enumerar já a seguir:
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Apresentam cor verde, portanto pouco vistosas e não produzem néctar e
12
12
não são perfumadas. Os estigmas são longos e estão situados no exterior da
12
12
flor. Este tipo de polinização ocorre por exemplo nos cereais, como pode
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observar na planta representada na figura 3.
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12 Fig. 3 – Polinização cruzada pelo vento
12
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12 Estas plantas produzem pólen com abundância. Os órgãos têm superfície
12
12 lisa e nalguns casos, como no pinheiro, representado na figura 4,
12
12 apresentam sacos de ar que lhe facilitam o transporte pelo vento.
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12 Fig. 4 – Grãos de pólen com sacos de ar
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14 Biologia- Módulo 5
Lição 2 - Polinização





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Observe a figura 5 que mostra a polinização cruzada pelo vento num cereal. 12
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Fig. 5 – Polinização cruzada pelo vento 12
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Polinização pelo Homem 12
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Na agricultura, o Homem, usando técnicas apropriadas para promover a 12
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polinização entre diferentes flores ou, impedir a polinização numa flor 12
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com o pólen de uma flor de uma espécie não desejada. 12
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Polinização feita pelas aves 12
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Certas aves, como por exemplo o passarinho de nome beija-flor , 12
12
frequentam flores, para retirar delas o néctar; assim pousando de flor em 12
12
12
flor de plantas da mesma espécie, transportam nas patas grãos de pólen. 12
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Em resumo podemos dizer que a polinização é 12
o transporte de grãos de pólen da antera até 12
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ao estigma do ovário. 12
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Este transporte é directo, ou indirecto, sendo neste caso feito geralmente 12
12
por insectos e pelo vento. 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 2 - Polinização


12

12
12

Nas flores em que ocorre este tipo de polinização, geralmente os estames


12
12 são mais altos que o estilete, isto quer dizer que o estigma está debaixo das
12
12 anteras.
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12
12
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12
12
12
12
12
12
Para completar a lição, verifique os seus
12
12
conhecimentos respondendo às questões que a
12
12
seguir lhe propomos.
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ACTIVIDADE
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1. Complete o texto de modo a obter a definição do conceito de
12
12 polinização.
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12 Use as seguintes palavras chave: ovário, estigma, transporte, pólen,
12
12 antera
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A polinização pode ser definida como sendo o 1. _______________
12
12 dos grãos de 2. _______________ maduros da 3. ___________
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12
12
para o 4. ______________ do 5. _____________ da flor.
12
12
12
12 2. Identifique os tipos de polinização esquematizados na figura 1
12
12
12
como sendo Directa ou Indirecta.
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1 2 3
12
12
12
12
12
12
12
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1
2 3

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12
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16 Biologia- Módulo 5
Lição 2 - Polinização


12

12
12

3. Assinale com um ü a alínea em que estão apresentadas as


12
12 características da flor em que ocorre a polinização cruzada pelos
12
12 insectos.
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12
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12 ü
12
12 a) Flores verdes, não perfumadas, sem néctar.
12
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12 b) Flores vistosas, perfumadas, com néctar.
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12
12 c) Estigmas e estames no interior da corola.
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d) Estigmas e estames fora da flor.
12
12 e) Grãos de pólen com superfície rugosa.
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f) Grãos de pólen com superfície lisa.
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12
12
12
12
12 Muito bem! Agora compare as suas respostas com
12
12 a Chave de Correcção que lhe damos a seguir.
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12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 CHAVE DE CORRECÇÃO
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12 1. 1 – transporte
12
12
12 2 – pólen
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12 3 – antera
12
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12 4 – estigma
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12
12
5 – ovário
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12
12
12 2. A – Polinização directa
12
12
12 2, 3, – Polinização cruzada ou indirecta
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12
12
12
12 3. b) c) e)
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

17 Biologia- Módulo 5
Lição 2 - Polinização





12


12


12
12
12
Respondeu correctamente a todas as 12
12
questoes? Muito bem! Se não conseguiu 12
12
responder acertadamente a todas as 12
12
perguntas, tente estudar com um colega 12
12
ou peça ajuda ao Tutor. Tenha paciência e 12
12
verá como vai ser mais fácil quando você
12
12
12
12
tentar de novo.
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Antes de ter relações sexuais, esteja 12
12
preparado(a), certifique-se: 12
12
12
12
Ü Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
12
Ü Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
Ü Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não 12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
12
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12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 3 - Fecundação





12


12


12

3 Fecundação
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de:
12
12
12
12
Definir o conceito de fecundação 12
12
12
12
Descrever o processo da fecundação 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Na lição anterior você aprendeu que para ser originada uma nova planta, o 12
12
primeiro passo é a polinização, ou seja, o transporte do grão de pólen das 12
12
anteras para o estigma.. 12
12
12
12
Nesta lição você vai estudar como acontece essa união, e como ocorre a 12
12
fecundação e qual o seu produto. 12
12
12
12
12
No Módulo 8 da 8ª classe você ficou a saber que a união do gâmeta 12
12
masculino com o gâmeta feminino é o processo chamado fecundação. 12
Você vai saber agora como esse processo ocorre nas plantas com flor.
12
12
12
12
12
12
12
Processo da fecundação 12
12
12
12
12
O estigma do ovário produz uma substância viscosa que facilita a retenção 12
12
do grão de pólen, quando este atinge o estigma do ovário. Portanto, o 12
estigma do ovário oferece condições para que o grão de pólen se
12
12
12
desenvolva. 12
12
12
12
Quando o grão de pólen atinge o estigma ele “germina”, ou seja, emite um 12
12
tubo, que percorre o estilete até atingir o óvulo que está dentro do ovário. 12
12
12
Esse tubo chama-se tubo polínico.
12
19 19
Biologia - Módulo 5
Lição 3 - Fecundação


12

12
12

No grão de pólen encontram-se duas células ou gâmetas masculinos e no


12
12 óvulo encontra-se o gâmeta feminino e outras células.
12
12
12
12
12
12
Através do tubo polínico o gâmeta masculino, no grão de pólen, dirige-se
12
12
ao encontro do gâmeta feminino no óvulo.
12
12
12
12
Chegados ao óvulo, um dos gâmetas masculinos atinge o gâmeta feminino
12
12
e os dois unem-se, ocorrendo então a fecundação.
12
12
12
12 Dessa união resulta uma célula chamada ovo ou zigoto, designado por ovo
12
12 principal.
12
12
12
12 O outro gâmeta masculino junta-se a uma das células existentes no óvulo.
12
12 Desta união resulta uma célula chamada célula mãe do endosperma, ou
12
12 seja, célula mãe das substâncias de reserva.Esta céclula é designada por
12
12 ovo acessório.
12
12
12
12
12
12
Essa célula, posteriormente origina as substâncias de reserva contidas na
12
12
semente.
12
12
12
12
Na figura 1, você pode observar o esquema do processo da fecundação.
12
12
Observe-a com muita atenção.
12
12
12
12
Grão depólen
Grande pólememem
12
12
germinação

12
12
12
12
12
Tubo Célula-mãe
12 polínico das substâncias
12
12
de reserva

12
12 Gâmeta
12 feminino
12
12
Gâmetas
Ovo
ou zigoto
12
masculinos

12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Fig. 1 – Esquema do processo da fecundação
12
12
12
12
12 Como você acaba de saber, na reprodução houve participação de gâmetas
12
12
12
masculinos e femininos, fala-se por isso em reprodução sexuada.

20 Biologia- Módulo 5
Lição 3 - Fecundação





12


12


12
12
12
12
12
Fecundação é o processo da união do 12
12
gâmeta masculino com o gâmeta feminino. 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A célula resultante dessa união designa-se por ovo ou zigoto. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bom trabalho caro aluno! Verifique o que 12
12
aprendeu resolvendo as actividades seguintes: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Assinale com um ü a alínea em que se encontra a sequência correcta 12
12
dos processos necessários para a formação do ovo. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Polinização, fecundação, formação do ovo. 12
12
12
b) Formação do ovo, fecundação, polinização. 12
12
12
c) Polinização, formação do ovo, fecundação. 12
12
12
d) Fecundação, polinização, formação do ovo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
21 21
Biologia - Módulo 5
Lição 3 - Fecundação


12

12
12

2. Assinale com um ü a alínea em que se define correctamente o


12
12 conceito de fecundação.
12
12
12
12
12 ü
12
12
a) Transporte do grão de pólen até o óvulo.
12
12
12
b) União do grão de pólen com o óvulo.
12
12 c) União de gâmetas.
12
12
12
12
d) União do gâmeta masculino com o feminino.
12
12 e) Formação do ovo.
12
12
12
12
12
12
12
12 3. Faça a legenda da figura 1.
12
12
12
12
1

12
12
12
12
12
12
2
12
12
12
12
3
12
12
12
12 4
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Bom trabalho! Agora veja se está a
12
12 aprender bem esta matéria sobre a
12
12
12
fecundação comparando as suas respostas
12 com a Chave de Correcção que lhe
12
12
12 damos a seguir.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
22 Biologia- Módulo 5
Lição 3 - Fecundação





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12


12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12
12
12
12
12
1. a) 12
12
12
12
2. d) 12
12
12
12
12
12
3. 12
12
1 – Grão de pólen. 12
12
2 – Tubo polínico. 12
12
12
12
3 – Gâmeta feminino. 12
12
4 – Gâmeta masculino. 12
12
12
12
5 – Célula-mãe das substâncias de reserva. 12
12
6 – Ovo ou zigoto 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou nas respostas? Excelente. Está 12
12
mesmo de parabéns. Está a aprender 12
12
bem a matéria. Se não acertou em todas 12
12
12
as respostas, não desanime. Reveja a 12
12
lição e tente de novo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
23 23
Biologia - Módulo 5
Lição 3 - Fecundação


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12
12

12
12
12
12
12
12
12
12 A Cólera
12
12
12
12 A cólera é uma doença que provoca muita diarreia,
12
12 vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um
12
12 micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda
12
12 existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no
12
12 nosso País.
12
12
12
12
Como se manifesta?
12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia
12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta
12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de
12
12
estômago e vómitos.
12
12 Pode-se apanhar cólera se:
12
12
12
12
Ü Beber água contaminada.
12
12
Ü Comer alimentos contaminados pela água ou pelas
12
12
mãos sujas de doentes com cólera.
12
12
Ü Tiver contacto com moscas que podem transportar os
12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas
12
12
doentes.
12 Ü Utilizar latrinas mal-conservadas.
12
12 Ü Não cumprir com as regras de higiene pessoal.
12
12
12
12
12
Como evitar a cólera?
12
12 Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão.
12
12 Ü Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol.
12
12
12
Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento.
12 Ü Lavar as mãos depois de usar a latrina.
12
12 Ü Lavar os alimentos antes de os preparar.
12 Ü Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé.
12
12 Ü Lavar as mãos depois de pegar em lixo.
12
12 Ü Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias.
12
12
12
Ü Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com
12 lixívia ou javel.
12
12
12
Ü
12
12
12
12
12
12
12
12
24 Biologia- Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


12

4 Frutificação
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de:
12
12
12
12
Descrever as diferentes fases da transformação da flor 12
12
12
12
em fruto.
12
12
Identificar os constituíntes do fruto. 12
12
12
12
Identificar tipos de frutos. 12
12
12
Indicar a função do fruto. 12
12
12
Identificar partes constituíntes da semente. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Algodão
12
12
12
12
Água 12
12
12
12
Feijões 12
12
Águlhas 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
60 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
Você aprendeu o processo que transporta o grão de pólen contendo 12
12
gâmetas masculinos até ao estigma do ovário, portanto a polinização. 12
12
12
Conheceu também o processo que permite a união do gâmeta masculino 12
12
12
com o feminino, ou seja, a fecundação. 12
12
12
12
Seguidamente, você vai aprender o que acontece às partes constituíntes da 12
12
flor, para que ela se transforme em fruto. Portanto, vai estudar o processo 12
chamado frutificação. 12
12
12
25 25
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação


12

12
12

12
12 Frutificação
12
12
12
12
12
12
Após a fecundação, começa a formar-se o fruto. O ovário, o ovo e a célula
12
12
mãe da substância de reserva começam a sofrer transformações, isto é, a
12
12
modificar-se para formar outras estruturas. Vejamos já como isto funciona.
12
12
12
12 O ovo ou zigoto e a célula mãe das substâncias de reserva vão originar a
12
12 semente. Este processo decorre do seguinte modo: O ovo ou zigoto
12
12 origina o embrião que é a parte da semente que originará a futura planta. A
12
12 célula mãe das substâncias de reserva irá originar as substâncias de reserva
12
12 ou endosperma que ficam contidas na semente.
12
12
12
12 Observa atentamente a figura 1, que mostra as primeiras alterações após a
12
12
12 fecundação, para a formação do fruto.
12
12
12
12
12 Substâncias
12
12
Célula-mãe
das substâncias
de reserva

12
12
de reserva

12
12
Tegumento

12
12
Embrião

12
12
Ovo
ou zigoto
12
12
12
12 Fig. 1 – Transformação do ovo e da célula mãe em semente e endosperma,
12
12 respectivamente
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Formação do fruto e da semente
12
12
12
12
12 Ao mesmo tempo que se forma a semente, a parede do ovário aumenta de
12
12 volume, dando origem ao pericarpo, que é a parte do fruto exterior à
12
12 semente.
12
12
12
12
12
12
Durante o processo da frutificação, as pétalas, as sépalas, os estames e o
12 estilete murcham e caem.
12
12
12
12 Sendo assim, apenas algumas partes da flor é que permanecem na planta
12
12
12
para formar o fruto e a semente.
12
12
12
12
26 Biologia- Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


Na figura 2 você pode observar o esquema da transformação da flor em 12
12
fruto. 12
12
12
FLOR ANTES FECUNDAÇÃO FRUTO 12
12
DA FECUNDAÇÃO
(1)
Estigma
12
12
(2) Estilete
desaparecem
geralmente 12
12
Parede do ovário do fruto Parede
4 12
12
3
Cavidade
5 Óvulo
Cavidade 12
12
SEMENTE 6
12
12
Estames
Pétalas
desaparecem
geralmente 12
12
7 12
12
8
Sépalas desaparecem
geralmente 12
12
9
Pedúnculo Pedúnculo DO FRUTO 12
12
12
12
12
12
Fig. 2 – Transformação da flor em fruto. 12
12
12
12
No entanto, o fruto possui certas funções que vai conhecer já a seguir. 12
12
12
12
12
12
Função do fruto 12
12
12
12
12
12
O fruto desempenha na planta uma função importante, uma vez que 12
12
geralmente o fruto rodeia a semente. Sendo assim, ele protege a semente. 12
12
O fruto contribui também para facilitar a dispersão da semente. Nas 12
12
próximas lições você conhecerá como decorre este processo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Após a fecundação, os ovários originam o fruto e 12
12
os ovos originam as sementes. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora você vai conhecer a constituição do fruto. 12
12
12
12
12
12
27 27
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação


12

12
12

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12 Constituição do fruto
12
12
12
12
12
12
Quando você come por exemplo uma manga, já observou, que existe uma
12
12
parte carnuda, a parte comestível. Essa parte carnuda do fruto resulta do
12
12
desenvolvimento das paredes do ovário e chama-se pericarpo. É a parte
12
12
que protege o fruto.
12
12
12
12 No pericarpo encontram-se três regiões: a película fina que envolve o
12
12 fruto, isto é, a casca do fruto que se chama epicarpo. A parte carnuda é o
12
12 mesocarpo. A parte mais dura que forma o caroço e envolve directamente
12
12 a semente é o endocarpo. Na figura 3, você pode observar a constituição
12
12 do fruto.
12
12
12
12
12
12 SEMENTE PERICARPO
12
12 Tegumento Epicarpo
12
12
12
12
Amêndoa
cotilédones
Mesocarpo

12
12
12
Embrião Endocarpo
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12 Fig. 3 – Constituição do fruto
12
12
12
12
12
12
12
12 Todos os frutos têm o mesmo aspecto?
12
12
12
Certamente já reparou que nem todos os
12 frutos apresentam o mesmo aspecto.
12
12 Seguidamente você vai conhecer tipos de
12
12 frutos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
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28 Biologia- Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





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12
Tipos de fruto 12
12
12
12
12
Frutos como a manga, a papaia e o pêssego ou o abacate são frutos 12
12
carnudos. O pericarpo está bem desenvolvido. 12
12
12
12
Frutos como o do pinheiro, do feijoeiro, da acácia e do milho, apresentam 12
12
um pericarpo seco. Este, apresenta-se delgado e pouco desenvolvido. Estes 12
12
frutos são designados por frutos secos. Observe na figura 4, o aspecto de
12
12
12
12
alguns frutos carnudos e de alguns frutos secos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
1- Pericarpo
12
12
2- Sementes
12
12
B - Frutos carnudos 12
12
A - Frutos secos
12
12
12
12
Fig. 4 A – frutos carnudos B – Frutos secos 12
12
12
12
Nem sempre a parte comestível do fruto é resultante do desenvolvimento 12
12
das paredes do pericarpo. 12
12
12
12
Há casos de plantas em que o ovário e os ovos, originam frutos muito 12
12
12
reduzidos. As partes da planta carnudas, com reservas, que se parecem com 12
12
frutos é que servem para nos alimentar. Essas partes são originadas por 12
outras estruturas constituíntes da flor, como por exemplo o pedúnculo e o
12
12
12
12
receptáculo. É o que podemos observar na maçã, morango, ananás cajú, etc.
12
São os chamados frutos falsos, sendo os verdadeiros aqueles frutos em 12
12
que a parte comestível provém do desenvolvimento do pericarpo. 12
12
12
12
12
Na figura 5 estão representados frutos falsos e frutos verdadeiros. 12
12
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12
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29 29
Biologia - Módulo 5
.......
Lição 4 - Frutificação


12

12
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12
..
12 . . .. .. .. . . .
. .. .
12 . ... . .
12
12
.. .. .. . .. .. .. ....
12 .. .... ....
12
12
. .. ... ....
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
B
12
12
12
12 Fig. 5 - A – Frutos falsos B – frutos verdadeiros
12
12
12
12 É possivel classificar os frutos como indeiscentes, quando conservam as
12
12 sementes depois da maturação e como deiscentes, quando libertam
12
12 naturalmente as sementes após a maturação
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Os frutos classificam-se em carnudos e secos,
12 dependendo de possuírem ou não pericarpo
12
12
12 desenvolvidos. Partes da flor desenvolvidas,
12
12
12
assemelhando-se a frutos são designados por
12 furtos falsos.
12
12
12
12
12
12
12
30 Biologia- Módulo 5
Lição 4 - Frutificação


12

12
12

12
12
12
12
12
12
12 Continue a sua lição, estudando a constituição
12
12 da semente.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Constituição da semente
12
12
12
12
12
A semente é constituida pelo tegumento e a amêndoa. O tegumento é a
12
12 película externa da semente. A amêndoa é a parte interna da semente,
12
12 constituída pelos cotilédones, que armazenam as substâncias de reserva e o
12
12 embrião, que é a futura planta. Como se deve lembrar dos seus estudos do
12
12 Modulo 1, por sua vez o embrião é constituído por três partes: a gémula, o
12
12 caulículo e a radícula, que na futura planta originam respectivamnte as
12
12 folhas, o caule e a raiz.
12
12
12
12
12
12
12
12 Para facilitar o estudo da semente
12
12 propomos a actividade que se segue.
12
12
12 Para realizá-la você precisa de colocar
12
12 um feijão em água durante algumas horas
12
12 antes de realizar a actividade.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
12
12
12
12
12
12
12 Material
12
12
12
12 Feijão
12
12
12 Agulhas
12
12
12 Algodão
12
12
12
12
31 Biologia- Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


Procedimento 12
12
12
1. Observe as sementes que você deixou em água (de molho), ou em 12
12
algodão húmido. 12
12
2. Com uma agulha, retire a película que envolve o feijão, ou seja, a 12
12
casca do feijão. 12
12
3. Com a agulha, separe as duas metades que constituem a parte inteira
12
12
12
12
do feijão.
12
12
4. Observe a estrutura que se encontrava entre as duas metades. 12
12
5. Procure identificar as estruturas observadas na figura 6. 12
12
Cotilédones 12
12
12
12
12
12
12
12
Embrião 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tegumento
12
12
12
12
Amêndoa 12
12
12
12
Fig. 6 – Constituição da semente 12
12
12
12
12
12
12
12
Isso mesmo! A semente é constituída pelo 12
12
12
tegumento, cotilédoneos e embrião. 12
12
12
12
12
12
12
12
O embrião é constituído por gémula, caulículo e radícula. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bom trabalho caro aluno. 12
12
12
12
12
12
Verifique agora o que aprendeu resolvendo as actividades seguintes. 12
12
32 32
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
12
1. Assinale com um ü as alíneas que representam as estruturas que
12
12
permanecem no fruto após a transformação da flor e semente. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Estigma 12
12
b) Sépalas 12
12
12
12
c) Pétalas 12
12
12
12
d) Estames
12
12
e) Ovário 12
12
12
12
f) Pedúnculo 12
12
12
12
2. Complete o texto seguinte sobre a formação do fruto de modo a 12
12
obter afirmações verdadeiras. Use as seguintes palavras chave: 12
12
12
12
ovário fruto pericarpo célula-mãe das 12
12
substâncias de reserva embrião semente 12
12
12
12
Depois da fecundação começa a formar-se o 12
12
12
12
1. ____________________________ , e a 2. _______________. 12
12
O ovo ou zigoto e a 3. ______________________________ 12
12
12
12
originam respectivamente o 4. ______________ e as substâncias de 12
12
12
reserva. A parede do 5. ______________ origina o 12
12
12
6. __________________. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
33 33
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


3. Assinale com um V as alíneas em que se apresentam frutos 12
12
verdadeiros e com um F as que apresentam frutos falsos. 12
12
12
V/F 12
12
a) Cajú 12
12
b) Pêssego 12
12
12
12
c) Manga 12
12
d) Ananás 12
12
12
12
e) Maçã 12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um ü as alíneas em que se apresentam frutos secos. 12
12
12
a) Milho
ü 12
12
12
12
12
b) Laranja 12
12
c) Pêssego 12
12
12
12
d) Vagem do feijoeiro. 12
12
e) Manga 12
12
12
12
f) Tamarino 12
12
12
12
12
12
5. Faça corresponder as estruturas apresentadas na coluna A com as 12
12
12
funções apresentadas na coluna B, unindo-as com uma linha, de 12
12
modo a obter afirmações verdadeiras. 12
12
12
Coluna A Coluna B
12
12
12
12
A - Cotilédones 1 - Originam a nova planta. 12
12
12
2 - Originam as folhas da 12
B - Tegumento 12
12
futura planta. 12
12
3 - Contêm substâncias 12
C - Embrião 12
12
de reserva. 12
12
12
D - Radícula 4 - Origina o caule da 12
12
futura planta. 12
12
5 - Origina a raiz da futura 12
E - Gémula 12
planta. 12
12
12
12
F - Caulículo 6 - Protegem a semente. 12
12
34 34
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


12
12
12
12
12
Muito bem caro aluno! Agora 12
12
compare as suas respostas com as 12
12
que são dadas na Chave de 12
12
Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
1. b); e); f) 12
12
12
12
12
12
2. 1 – fruto 12
12
2 – semente 12
12
12
12
3 – célula-mãe das substâncias de reserva 12
12
4 – embrião 12
12
12
12
5 – ovário 12
12
6 - pericarpo 12
12
12
12
12
12
3. a) – F ; b) – V; c) – V; d) – F; e) – F; f) - F
12
12
12
12
12
12
12
4. a); d); f) 12
12
12
12
12
12
5. A – 3 12
12
12
12
B–6
12
12
12
C–1 12
12
D–5 12
12
12
12
E–2 12
12
12
F–4 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
35 35
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


12
12
12
Acertou em todas as respostas? Excelente! 12
12
Está mesmo de parabéns. Isso significa 12
12
que está a aprender muito bem esta matéria. 12
12
Se não acertou em todas as respostas não 12
12
desanime. Faça uma revisão desta lição e 12
12
tente resolver as tarefas novamente.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
EXERCÍCIOS - 1 12
12
12
12
12
12
12
1. Diferenciar flores unissexuais de flores hermafroditas. 12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
12
12
12
12
2. Assinale com umü as alíneas em que se representam estruturas 12
12
12
constituíntes do carpelo. 12
12
12
12
ü 12
a) Antera. 12
12
12
b) Óvulos. 12
12
c) Ovário. 12
12
12
d) Grão de pólen. 12
12
12
12
e) Estilete 12
12
12
f) Filete. 12
12
12
g) Estigma 12
12
12
12
36 36
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


3. Assinale com S as peças de suporte, com R, os órgãos reprodutores 12
12
e com P as protectoras. 12
12
12
12
12
a) Receptáculo
S/R/P 12
12
12
12
b) Pétalas 12
12
12
12
c) Estames
12
12
d) Carpelos 12
12
12
12
e) Pedúnculo 12
12
f) Sépalas 12
12
12
12
12
12
4. 12
12
a) Defina o conceito de polinização. 12
12
________________________________________________________
12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________
12
12
12
12
b) A polinização é cruzada ou indirecta quando existem agentes que
12
12
facilitam o processo. Enumere alguns e diga o nome desse tipo de 12
12
polinização. 12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
5. 12
12
12
a) Defina o conceito de fecundação. 12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
b) Descreva a fecundação dupla. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
c) Quais os produtos da fecundação dupla? 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________
12
12
37 37
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


5. Assinale com um ü as estruturas da flor que não tomam parte do 12
12
processo da frutificação. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Pedúnculo 12
12
12
b) Receptáculo 12
12
c) Pétalas
12
12
12
12
d) Sépalas 12
12
12
12
e) Estames 12
12
f) Carpelos 12
12
12
12
12
12
6. Assinale com um ü a alternativa em que se representa a parte mais 12
12
externa do fruto. 12
12
12
12
12
12
ü 12
a) Mesocarpo 12
12
12
b) Epicarpo 12
12
c) Endocarpo 12
12
12
12
d) Pericarpo 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
7. 12
12
a) Dê 2 exemplos de frutos falsos e 2 verdadeiros. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
b) Dê 3 exemplos de frutos secos. 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
________________________________________________________ 12
12
12
12
________________________________________________________
12
12
12
12
38 38
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


8. Faça corresponder as estruturas da semente indicadas na coluna A 12
12
12
com as respectivas funções na coluna B. 12
12
12
12
12
12
Coluna A Coluna B 12
12
12
12
a) Tegumento 1 - Originar as folhas. 12
12
b) Embrião 2 - Armazenar substâncias 12
12
de reserva. 12
12
12
12
c) Gémula 3 - Originar o caule. 12
12
d) Radícula 4 - Proteger a semente. 12
12
12
12
e) Caulículo 5 - Originar a raiz.
12
12
f) Cotilédones 6 - Originar a nova planta. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
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12
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12
12
12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
39 39
Biologia - Módulo 5
Lição 4 - Frutificação





12


12


12
12
12
12
12
12
12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no
12
12
nosso País.
12
12
Como se manifesta? 12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
Ü Beber água contaminada.
12
12
Ü Comer alimentos contaminados pela água ou pelas 12
12
mãos sujas de doentes com cólera. 12
12
Ü Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes. 12
12
Ü Utilizar latrinas mal-conservadas. 12
12
Ü Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
12
Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão. 12
12
Ü Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol. 12
Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento. 12
12
Ü 12
Lavar as mãos depois de usar a latrina. 12
12
Ü Lavar os alimentos antes de os preparar.
12
Ü Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé. 12
12
Ü Lavar as mãos depois de pegar em lixo. 12
12
Ü Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias. 12
Ü Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
12
12
lixívia ou javel. 12
Ü 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
40 40
Biologia - Módulo 5
Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente





12


12


12

5 Dispersão do Fruto e da
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Semente
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Descrever a dispersão dos frutos. 12
12
Definir o conteudo de disseminação da semente. 12
12
12
12
Enumerar agentes que possibilitam a disseminação. 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Frutos de sumaúma ou de dente-de-leão. 12
12
12
12
Lâminas e pinças 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Depois de formada a semente, que como sabe, é nela que se encontra a 12
12
futura planta no estado de vida latente, ou seja, o embrião, ela pode originar 12
12
uma nova planta como sabe, as diferentes espécies de plantas encontram-se 12
dispersas pela natureza. Para isso, existem mecanismos que permitem que
12
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12
as plantas se propaguem. 12
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Nesta lição você vai conhecer como a dispersão funciona e os agentes da 12
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dispersão do fruto e da semente. 12
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Você vai ver que existem mecanismos maravilhosos. Ficou curioso? Então, 12
mãos à obra!
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Biologia - Módulo 5
Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente


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12 A dispersão do fruto e da semente
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A dispersão da semente, ou simplesmente conhecida por disseminação, é o
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processo que consiste em espalhar as sementes na natureza, o que permite
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que as espécies de plantas se distribuam pelo mundo fora.
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12 Esse processo é facilitado pelo fruto, uma vez que na maioria das plantas as
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12 sementes encontram-se encerradas pelo pericarpo, que como sabe, é a
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12 principal parte do fruto.
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12 Disseminação pelo Homem,
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através de sementeiras
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Servindo os frutos para a nossa alimentação, a sua dispersão, através da
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colheita, o consumo e a comercialização dos frutos, contribuem para
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12 facilitar a dispersão das sementes, principalmente nos frutos indeiscentes,
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12 ou seja, que conservam as sementes no interior após a maturação.
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Isso expande as diferentes espécies de plantas na natureza.
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12 Nas machambas, existe uma época da sementeira em que o agricultor lança
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12 as sementes à terra. Entretanto, quando você observa a mata, verifica uma
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grande variedade de plantas. As plantas vão nascendo em muitos sítios
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12 diferentes, sem que ninguém as semeie.
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12 Como é que isso acontece? É o que vai agora saber.
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Além do Homem proceder às sementeiras, os frutos e as sementes são
12 dispersas, através de mecanismos naturais, graças às adaptações que elas
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12 apresentam. Tais adaptações facilitam a sua dispersão pelo vento, pela água,
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12 animais e mecanismos explosivos. Isso verifica-se principalmente nos
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12 frutos deiscentes , ou seja, que libertam naturalmente os frutos após a
12 maturação.
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12 Portanto, sem a intervenção do Homem, também ocorre a disseminação.
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12 Frutos e sementes apresentam estruturas que facilitam a sua dispersão,
12 como ganchos, asas, plumas, etc.
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Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente





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A disseminação é a dispersão das sementes. Este
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processo é facilitado pela dispersão do fruto. 12
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Disseminação pelos mecanismos 12
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explosivos 12
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Alguns frutos, como o do feijoeiro, da ervilha e da acácia, quando secam,
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abrem-se. O pericarpo fica torcido, o que permite a libertação das
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sementes que se espalham pelo chão. 12
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Semente
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Pericarpo 12
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Restos de pétalas
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e estames 12
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Fig. 1 – Frutos da ervilha 12
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No rícino existe um processo natural que é a explosão dos frutos, 12
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projectando as sementes a uma certa distância da planta.
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Fig. 2 – Frutos do rícino
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12 Disseminação pela água
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Um exemplo da dispersão pela água, é o que podemos observar no
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coqueiro, que podem viver nas praias. Como o fruto apresenta um
12 mesocarpo fibroso, este encontra-se cheio de ar, o que o torna muito leve.
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12 Como a casca é impermeável, o coco não absorve água, mantendo-se leve.
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12 Esta característica permite-lhe a flutuação. Deste modo é transportado pela
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12 corrente de água, até locais distantes onde a semente contida no futo passa
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12 a germinar.
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Fig. 3 – Fruto do coqueiro

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Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente





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Disseminação pelo vento 12
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Certos frutos, provêm de ovários, cuja parede apresentam extensões que 12
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funcionam como asas, facilitando a sua dispersão pelo vento. 12
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As sementes de algumas plantas apresentam estruturas plumosas, isto é, 12
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semelhantes a penas dos pássaros, que ajudam o seu transporte pelo vento. 12
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Este tipo de sementes pode ser observada por exemplo no cardo 12
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representado na figura 4. 12
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Fig. 4 – O cardo 12
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A semente do pinheiro apresenta uma asa que facilita a sua dispersão pelo 12
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vento. 12
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Asa 12
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Fig. 5 – fruto do pinheiro
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Você pode comprovar esta adaptação das sementes através do vento, 12
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realizando a seguinte actividade: 12
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Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente


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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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12 Material:
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12 Frutos de sumaúma ou de dente-de-leão
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12 Lâminas e pinças
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12 Procedimento
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12 1. Arranje um fruto de dente-de-leão ou de sumaúma. Estes devem
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12 estar bem secos.
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12 2. Abra os frutos, e se necessário use lâmina e pinças.
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12 3. Exponha o fruto a utilizar ao vento.
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4. Observe o que acontece.
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12 Avaliaçao
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Assinale com um ü a alternativa que corresponde ao que observou.
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12 ü
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12 1. As sementes voam lentamente e desaparecem no ar.
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12 2. As sementes elevam-se e pairam no ar.
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12 3. As sementes permanecem no fruto.
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12 Assinalou a alternativa 1. Certo! Como as sementes estão munidas de
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12 estruturas plumosas, estas tornam as sementes leves, facilitando o seu voo
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12 para locais distantes.
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Disseminação pelos animais
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12 O pêlo dos animais também contribui para a dispersão de certas sementes.
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12 Algumas sementes apresentam espinhos, ou espécie de ganchos, pelos
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12 quais, as sementes se prendem ao pêlo dos animais, sendo assim
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12 transportados para outros locais.
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46 Biologia- Módulo 5
Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente


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12 Fig. 6 – transporte de sementes no pêlo dos animais
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12 Certas sementes são transportadas no tubo digestivo de animais, como por
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12 exemplo, das aves que se alimentam de frutos. Por isso, as sementes ou os
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12 frutos apresentam características tais como cores vistosas e serem
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saborosos.
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12 Expelidas juntamente com as fezes, há sementes que permanecem em
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12 condições de viverem ainda a originar novas plantas.
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Fig. 7 – Transporte das sementes por animais no tubo digestivo
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12 Disseminação pelo Homem
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12 Certamente que já lhe aconteceu, ao caminhar próximo da vegetação,
12
12
12
verificar que na sua roupa prenderam-se sementes de diferentes plantas. A
12 determinado momento você arranca tais sementes da roupa e deita-as fora.
12
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12
No local em que as sementes tiverem caido, poder-se-á desenvolver uma
12 nova planta. Sendo assim, o Homem, voluntariamente ou involuntariamente,
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12
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tornou-se um agente da disseminação, como pode ver na figura 8.

47 Biologia- Módulo 5
Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente





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Na figura 8 está representada a disseminação com a participação do 12
homem. 12
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A B 12
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Fig. 8 – Disseminação pelo Homem (A - através das sementeiras e B - 12
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através da roupa) 12
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Os agentes da disseminação são processos naturais 12
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de torção e explosão do fruto, a água, o vento, o 12
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pêlo e o tubo digestivo dos animais e o Homem. 12
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Bom trabalho, caro aluno! Para consolidar 12
os seus conhecimentos sobre a dispersão
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do fruto e da semente, sugerimos as 12
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actividades que se seguem. 12
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Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente





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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü a alternativa em que se define disseminação. 12
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ü 12
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a) Dispersão dos grãos de pólen. 12
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b) Dispersão das sementes. 12
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c) Desenvolvimento da semente. 12
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d) Desenvolvimento do fruto.
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2. Assinale com um ü as alíneas em que se apresentam alguns agentes 12
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da dispersão de frutos e sementes. 12
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a) Sol
ü 12
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b) Água 12
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c) Vento 12
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d) Animais 12
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e) Temperatura 12
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3. Identifique o tipo de disseminação possível através das estruturas 12
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apresentadas nas sementes representadas na figura seguinte: 12
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A B C 12
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Lição 5 - Dispersão do Fruto e da Semente





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Excelente trabalho! Agora compare as suas 12
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respostas com as que lhe damos na Chave de 12
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Correcção seguinte. 12
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12
12
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12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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12
12
12
12
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1. b) 12
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2. b); c); d) 12
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3. A – Vento 12
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C – Pêlo dos animais 12
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B – Vento 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
Se acertou em todas as respostas, está 12
12
mesmo de parabéns. Caso contrário, 12
12
12
recomendamos que faça uma revisão da
12
lição e tente responder de novo as 12
12
12
questões colocadas. Não desanime. 12
12
Lembre-se que em caso de continuar a 12
12
dificuldade, deve consultar os seus 12
colegas e o seu Tutor. 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 6 - Germinação





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6 Germinação
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Definir o conceito de germinação. 12
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Indicar as condições para que ocorra a germinação. 12
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12
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Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
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Sementes (feijões) 12
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12
12
5 frascos de boca larga, sendo 1 com tampa 12
12
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12
Água
12
12
Gelo 12
12
12
12
Tigela 12
12
Algodão 12
12
12
12
Fita adesiva 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
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INTRODUÇÃO 12
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Quando as sementes se encontram no solo, elas originam novas plantas, 12
12
mas por vezes, isso pode não se verificar. 12
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12
Nesta lição você vai conhecer as condições para a germinação. 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 6 - Germinação


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FAZENDO REVISÕES…
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12 Na 7ª classe você estudou plantas e conheceu o processo da germinação.
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Lembra-se, em que consiste este processo?
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Pois então…
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A germinação é o desenvolvimento do embrião.
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12 O embrião encontra-se no estado de vida latente, isto é, inactivo. Começa a
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12 desenvolver-se quando as condições são favoráveis para a sua vida.
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12 Neste processo verifica-.se primeiro que o tegumento rompe-se e separa-
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12 se dos cotilédones.
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12 Estes, começam a murchar. Significa que as substâncias de reserva
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12 armazenadas começam a ser utilizadas. Torna-se então visível a gémula que,
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origina as folhas, o caulículo vai alongando, originando o caule. Na
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extremidade do caulículo desenvolve-se a raiz a partir da radícula. Está
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12
então formada a plântula que aos poucos vai tomando o aspecto de uma
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planta adulta.
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12 Na figura 1 você pode observar as fases da germinação da semente do
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12 feijoeiro.
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12 Fig. 1 – Germinação do feijoeiro
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52 Biologia- Módulo 5
Lição 6 - Germinação





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Germinação é o desenvolvimento do embrião, 12
12
originando uma nova planta. As partes que 12
12
constituem o embrião, nomeadamente gémula, 12
12
caulículo e a radícula originam as folhas, caule e 12
12
raiz, respectivamente. 12
12
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Dissemos no início que nem sempre as sementes germinam. Porque será? 12
12
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12
Condições para a germinação 12
12
12
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12
Você já deve ter observado que ter uma machamba exige bastante trabalho. 12
12
Algumas práticas são: lavrar a terra, deitar sementes na terra numa altura 12
12
em que já não faz muito frio, colocar as sementes a pequena profundidade, 12
12
regar as sementes regularmente, etc. 12
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Qual a importância desta actividade toda? 12
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Certamente que você sabe que a lavra permite o arejamento do solo. 12
12
As plantas precisam de ar, de humidade e uma temperatura adequada 12
para sobreviver. 12
12
12
12
12
Pois bem, uma semente para germinar, são necessárias várias condições. 12
12
Podem ser consideradas condições de dois tipos: internas e externas. 12
12
12
Constituem as condições internas, aquelas relacionadas com a própria 12
12
12
semente, como por exemplo, o bom estado do embrião. Embrião em 12
12
bom estado significa que ele deve estar completo. 12
12
53 53
Biologia - Módulo 5
Lição 6 - Germinação


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12

Quando uma semente está esmagada ou furada pelos bichos, o mais


12
12 provável é que essa semente não germina. Alguma parte do embrião ou
12
12 dos cotilédones pode encontrar-se danificada.
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12
Outra condição interna é a idade da semente, isto significa que a semente
12
12
não deve ser demasiado recente, pois a semente deve primeiro secar, e
12
12
nem pode ser muito velha pois as potencialidades do embrião podem
12
12
encontrar-se diminuídas.
12
12
12
12 Constituem condições externas, aquelas que se relacionam com o
12
12 meio em que a semente se desenvolve: a presença de ar contendo
12
12 oxigénio, a humidade e a temperatura que deve adequar-se ao tipo de
12
12 planta.
12
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12
12
12
12 As condições para a germinação podem ser
12
12 internas: bom estado e boa idade da semente;
12
12 externas: ar, humidade e temperatura favorável.
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12 Para completar o seu estudo sobre a germinação
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12 sugerimos que realize a experiência que se segue.
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54 Biologia- Módulo 5
Lição 6 - Germinação





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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Material 12
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Sementes de feijão ou milho 12
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5 frascos de boca larga, sendo 1 com tampa 12
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Água 12
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Tigela 12
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Algodão
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Fita adesiva 12
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Montagem e Realização 12
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1. Proceda como se representa na figura que se segue 12
12
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12
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A 12
12
12
12
Algodão húmido.
12
12
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12
Sementes em bom estado. 12
12
Temperatura ambiente. 12
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12
Frasco destapado. 12
12
12
12
12
B 12
12
12
12
12
12
Algodão seco. 12
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12
Sementes em bom estado. 12
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Temperatura ambiente. 12
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12
Frasco destapado. 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 6 - Germinação


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C
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12
Algodão húmido
12
12 Sementes em bom estado
12
12 Temperatuara ambiente
12
12
12
12
Frasco tapado
12
12
12
12
12
12
D
12
12
12
12 Ao lado de A
12
12
Algodão húmido
12
12 Sementes em bom estado
12
12
12
12
Temperatura baixa Ao lado de B
12
12 Frasco destapado
12
12
12
12 Ao lado de C
12
12 E
12
12
12
12
12
12 Algodão húmido Ao lado de D
12
12 Sementes furadas
12
12
12 Temperatura ambiente
12 Ao lado de E
12
12 Frasco destapado
12
12
12
12
12 Coloque em 4 frascos algodão e sementes em bom estado. No Frasco E,
12
12
12
12
coloque sementes furadas.
12
12
12
12 1. Humedeça o algodão nos frascos A, C, D e E. Portanto a semente do
12
12 frasco B deve estar em algodão seco.
12
12 2. Os frascos A, B, C e E devem estar à temperatura ambiente. O
12
12
12 frasco D deve estar à temperatura baixa. Para isso, sempre que
12
12 possível, o frasco deve estar numa tigela onde frequentemente deve
12
12 colocar gelo ou coloca-la no frigorífico.
12
12 3. Os frascos A, B, D e E devem permanecer destapados, enquanto que
12
12 o frasco C, deve ficar tapado.
12
12 4. Ao fim de uma semana comece a observar os resultados.
12
12
56 Biologia- Módulo 5
Lição 6 - Germinação


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12
Anote-os no quadro que se segue:
12
12
12
12
OBSERVAÇÕES
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FRASCO APÓS UMA SEMANA APÓS DUAS
12
12 SEMANAS
12
12
12
12
A
12
12 B
12
12 C
12
12
12
12
D
12
12 E
12
12
12
12
12
12
12
12 Avaliação
12
12
12
12
1. Assinale com um ü a alternativa onde você encontra o resultado que
12
12
você obteve.
12
12 ü
12
12
a) Ao fim de duas semanas germinaram as sementes
12
12 dos frascos A, C e D.
12
12
12
12
b) Ao fim de duas semanas germinaram as sementes
12
12
dos frascos A e D.
12
12
12 c) Ao fim de duas semanas germina e desenvolve-se a
12
12 semente do frasco A.
12
12
12
12
12
d) Ao fim de duas semanas as sementes de todos os
12 frascos germinaram.
12
12
12
12 e) A semente do frasco E não germina.
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Muito bem. De certeza observou que
12
12
12
apenas germinou a semente do frasco A
12
12
12
12
12
12
12
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57 Biologia- Módulo 5
Lição 6 - Germinação





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12


Na figura 8 está representada a disseminação com a participação do 12
homem. 12
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12
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12
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12
12
12
12
Para que a semente germine são 12
12
necessárias as seguintes condições: 12
12
humidade, temperatura adequada, ar, bom 12
12
estado de conservação da semente.
12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
Bom trabalho, caro aluno! Agora realize
12
12
a actividade que lhe propomos a seguir 12
12
para ver se está a aprender bem esta 12
12
parte da matéria sobre a germinação. 12
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ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Complete o texto que se segue sobre a germinação, de forma a 12
12
12
obter afirmações correctas. Use as seguintes palavras chave: 12
12
12
12
12
Raiz embrião cotilédones folhas 12
12
12
12
Caulículo tegumento latente germinação
12
12
12
A a) _____________ é o desenvolvimento de b)__________ que 12
12
12
se encontra no estado de c) ______________ quando certas 12
12
12
condições favoráveis estão reunidas, o d) ________ separa-se dos 12
12
12
e) _____________. A radícula desenvolve-se originando o 12
12
12
f) ______________ , o g) ____________ origina o caule e a 12
12
12
12
gémula origina as h) _____________ . 12
12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 6 - Germinação





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12


2. Assinale com um ü as alíneas em que se encontram as alternativas 12
12
que apresentam as condições para a germinação. 12
12
12
ü 12
12
a) Luz 12
12
b) Vento 12
12
12
12
c) Temperatura adequada. 12
12
12
12
d) Temperatura baixa.
12
12
e) Sementes muito novas. 12
12
12
12
f) Sementes em bom estado. 12
12
g) Alimentos no solo. 12
12
12
12
h) Ar 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Bravo! Agora compare as suas respostas com as
12
12
12
12
que lhe damos na Chave de Correcção seguinte.
12
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12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
1. a) – Germinação 12
12
12
12
b) – Embrião 12
12
12
c) – Latente 12
12
12
d) – Tegumento 12
12
12
e) – Cotilédones 12
12
f) – Raiz 12
12
12
g) – Caulículo 12
12
12
12
h) – Folhas 12
12
12
12
1. c); f); h); e) 12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901 12
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59 59
Biologia - Módulo 5
Lição 6 - Germinação





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12
12
12
12
12
Acertou em todas as questões? Muito 12
12
bem. Caso não tenha acertado em todas 12
12
as perguntas, identifique a parte da 12
12
matéria onde tem dúvida e reveja a 12
12
lição. Não desanime, tente de novo. 12
12
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12
Antes de ter relações sexuais, esteja
12
12
preparado(a), certifique-se:
12
12
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12
Ü Gosta mesmo dessa pessoa especial? 12
Ü Ambos querem ter relações sexuais? 12
12
Ü Sente-se bem e em segurança com 12
12
essa pessoa especial? 12
12
12
Então ... utilize um preservativo novo e não
12
12
12
arrisque o perigo de doenças ou infecções. 12
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60 60
Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





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7 Multiplicação Vegetativa
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
Direrenciar vários tipos de multiplicação vegetativa. 12
12
12
Indicar o processo de multiplicação vegetativa. 12
12
12
Descrever o processo de multiplicação vegetativa. 12
12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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12
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12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
Você estudou nas lições anteriores como uma planta se multiplica através 12
12
da semente. Como já foi dito, esta multiplicação acontece através de um 12
12
processo chamado reprodução sexuada. 12
12
12
12
Nesta aula você vai conhecer outra forma de reprodução nas plantas, 12
12
12
designadas por formas de multiplicação vegetativa. 12
12
12
Entretanto, o homem utiliza, como nos referimos anteriormente, na 12
12
mandioqueira por exemplo, formas de multiplicação vegetativa artificiais, 12
12
12
uma vez que não ocorre de forma natural, para a multiplicação das suas 12
12
plantas. 12
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61 61
Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa


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12 Multiplicação vegetativa
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12
12 Além da reprodução sexuada, existem formas de reprodução assexuada. Em
12
12
12
muitas plantas, há estruturas que permitem a reprodução assexuada das
12
12
plantas de forma natural, como gomos ou gemas.
12
12
12
12
O objectivo é obter novas plantas de um modo mais rápido.
12
12
12
12 Já pensou no tempo que leva, esperar que uma semente germine e que a
12
12 plantula fique firme, isto é, que não seja sujeita aos factores ambientais
12
12 como mudanças de temperatura, ausência de humidade ou água em excesso,
12
12 etc?
12
12
12
12 Significa que normalmente, apenas uma certa percentagem das sementes
12
12 lançadas à terra é que originam plantas que venham a ser rentáveis.
12
12
12
12
12 Entretanto, essa falta de certeza, não se verifica quando se realizam
12
12
12
técnicas de multiplicação vegetativa.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A multiplicação vegetativa permite obter plantas de
12 um modo mais rápido do que a multiplicação por
12
12 meio de sementes.
12
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12
12
12
12
12
12
12
12 Os processos mais frequentes da multiplicação vegetativa são a estaca,
12
12
12 mergulhia e enxertia.
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12
12 Agora você vai aprender como ocorrem os
12
12 processos de multiplicação vegetativa.
12
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12
62 Biologia- Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





12


12


Certamente que você já reparou que os agricultores utilizam certas técnicas 12
12
para promover a multiplicação das plantas que cultivam sem realizar a 12
sementeira, mesmo que as suas plantas produzam flores e sementes. 12
12
12
12
12
12
Tais técnicas aplicam-se por exemplo para a multiplicação da mandioqueira
12
12
e da batata-doce. 12
12
12
12
Nestes casos a multiplicação das plantas ocorre sem que haja participação 12
12
de gâmetas, sendo portanto uma reprodução assexuada. As novas plantas 12
12
resultam do desenvolvimento de células ou tecidos não especializados para 12
12
a reprodução, tal como acontece com os gâmetas. 12
12
12
12
Esta forma de multiplicação assexuada, a partir de tecidos ou células não 12
12
especializadas designa-se por multiplicação vegetativa. 12
12
12
12
A multiplicação vegetativa ocorre naturalmente, por exemplo na batata, no 12
12
morangueiro, na relva e na cebola, em que as plantas, através de
12
12
12
12
determinadas estruturas, originam novas plantas, como pode observar na
12
12
figura 1. 12
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A B 12
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D 12
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C 12
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A - Gemas ou gomos B - Bolbilhos C - Estolhos 12
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D - Estruturas na margem da folha 12
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Fig. 1 – Formas naturais de multiplicação vegetativa 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa


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12 Estaca
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É o processo que decorre por exemplo na mandioqueira e videira.
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Neste processo, corta-se uma porção de caule e retiram-se as folhas da
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parte que vai ser enterrada.
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12 Essas porções são designadas por estacas.
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12 Antes de serem plantadas no local definitivo, é possível tratá-las,
12
12 colocando a extremidade que será posteriormente enterrada em água para
12
12 que se desenvolvam raízes.
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12 Veja a figura 2 que mostra a multiplicação vegetativa por estaca.
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12 Fig. 2 – Multiplicação vegetativa por estaca.
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12 Mergulhia
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12 Este processo é variável, dependendo da consistência do ramo. É usado em
12 plantas que têm ramos flexíveis e em que têm ramos rígidos.
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12 Mergulhia em plantas que ttêêm ramos
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12 flexíveis
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12 Na videira por exemplo, dobra-se um ramo da planta que se pretende
12
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multiplicar, até estar em contacto com terra. Enterra-se uma parte do ramo,
12 sem que se separe do resto da planta. A parte terminal do ramo deve estar
12
12
12
descoberta.

64 Biologia- Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





12


12


Ao fim de algum tempo, na parte enterrada aparecem raízes. Isso significa 12
12
que o ramo já se pode nutrir independentemente. Nessa altura separa-se o 12
ramo do resto da planta, que podemos designar por planta mãe. 12
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Observe como se processa a mergulhia na figura 3.
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Fig. 3 – Multiplicação vegetativa por mergulhia em planta de ramos 12
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flexíveis 12
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Mergulhia em plantas em que os ramos 12
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sao rígidos 12
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Este tipo de multiplicação vegetativa ocorre por exemplo na planta da 12
12
borracha. Neste caso, faz-se um golpe no ramo e coloca-se a volta da 12
12
região, terra húmida e rica em fertilizantes, envolvendo-o com um plástico. 12
12
Ao fim de algum tempo, o ramo cria raízes e nesta altura é separado da 12
12
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planta mãe. 12
12
12
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Observe na figura 4 o processo de mergulhia em plantas de ramos rígidos. 12
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Fig. 4 – Mergulhia em planta de ramos rígidos 12
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Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa


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12 Enxertia
12
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12 A enxertia consiste em implantar uma porção de um ramo de uma planta, a
12
12 que se pretende multiplicar, sobre outra planta, a que se dá o nome de
12
12 cavalo. O processo deve ocorrer em planta da mesma espécie ou
12
12 semelhante, por exemplo, entre larangeiras ou tangerineira e limoeiro.
12
12
12
12
12 O ramo a ser transferido de uma planta para a outra é designada por
12
12
12
enxerto.
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12
Provavelmente, já teve a ocasião de observar esta prática em árvores de
12
12
fruto, para melhorar a sua qualidade.
12
12
12
12 E é natural também que se processe de várias formas, que passamos a
12
12 enumerar:
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12
12 garfo
12
12
12
12
borbulha
12
12 encosto
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12 Através da enxertia, as qualidades do cavalo ficam alteradas, manifestando
12
12 as características da planta fornecedora do enxerto.
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12 Garfo
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12
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12 Para usar esta técnica, corta-se transversalmente o cavalo e abre-se uma
12
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12
fenda perpendicular, onde se introduz ramos da planta que vai ser
12 transferida, a que se dá o nome de garfo.
12
12
12
12
12 Estes tem a extemidade em cunha, para encaixar na fenda feita no cavalo.
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Por fim, ata-se o cavalo na parte aberta e envolve-se com terra húmida, até
12 que proteja o enxerto e ocorra a cicatrização das feridas causadas pelos
12
12
12
golpes feitos, e as partes fiquem firmemente juntas. Agora observe na
12 figura 5 a enxertia de garfo.
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66 Biologia- Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa


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12 Garfo
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Cavalo

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Fig. 5 – Enxertia de garfo.
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12 Borbulha
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12
12
12 Neste processo, abre-se no cavalo, uma fenda em forma de T no local em
12
12 que se vai colocar o enxerto. O enxerto é um gomo ou gema, com uma
12
12 porção de casca, designada por borbulha.
12
12
12
12 Feita a transferência ata-se o local com um fio para manter o cavalo e o
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12
12
12
enxerto (borbulha) unidos de forma firme.
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Observe na figura 6 o processo de enxertia de borbulha.
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12 Fig. 6 – Enxertia de borbulha.
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12 Encosto
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12 O enxerto de encosto obtem-se por justaposição de dois ramos de duas
12
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12 plantas. O local em que os dois ramos devem estar em contacto, deve ser
12
12 descascado.
12
12
67 Biologia- Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





12


12


Os dois ramos fixam-se por um fio até que se verifique a cicatrização. Por 12
12
fim, separam-se as duas plantas, cortando os ramos, um deles, o cavalo 12
acima do local da soldadura e o outro, abaixo do local da soldadura.
12
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Observe o método da enxertia de encosto na figura 7. 12
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Fig. 7 – Enxertia de encosto 12
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As formas artificiais da multiplicação vegetativa 12
12
são : Estaca, mergulhia e enxertia. 12
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Na estacaria e mergulhia verifica-se a multiplicação das plantas e na 12
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enxertia, verifica-se uma alteração na qualidade das plantas. 12
12
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12
12
12
12
12
Bom trabalho! Para completar o estudo 12
12
12
desta lição verifique o que aprendeu, 12
resolvendo as questões que lhe 12
12
12
apresentamos a seguir 12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





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ACTIVIDADE 12
12
12
12
1. Preenche o texto seguinte de modo a obter a definição do conceito 12
12
de multiplicação vegetativa. Coloque nos espaços, as seguintes 12
12
palavras chave: 12
12
12
12
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12
reprodução assexuada indivíduos desenvolvimento células 12
12
12
12
A multiplicação vegetativa é uma forma de reprodução 12
12
12
12
a) _______________ na qual, os b) _______________ resultam 12
12
do c) ______________ de d) ___________ ou tecidos não 12
12
12
12
especializados para a e) _______________ . 12
12
12
12
12
12
2. Assinale com um ü as alternativas em que se indicam formas de 12
12
multiplicação vegetativa artificiais. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Por gomos de plantas. 12
12
12
12
b) Estaca 12
12
12
c) Mergulhia 12
12
12
d) Por réplicas da planta na margem da folha. 12
12
e) Por estolhos. 12
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12
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12
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Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





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3. Faça corresponder as técnicas apresentadas na coluna A com a 12
12
descrição indicada na coluna B. 12
12
12
12
12
Coluna A Coluna A 12
12
1 - Consiste em transferir
12
12
a) Estaca 12
12
um ramo de uma planta
12
12
para a outra planta da 12
mesma espécie. 12
12
12
2 - Consiste em separar 12
12
b) Mergulhia
da planta-mãe um 12
12
ramo que 12
12
posteriormente, no
12
12
12
12
solo, criará raízes.
12
12
3 - Consiste em separar
12
12
c) Enxertia 12
12
da planta-mãe, um
12
12
ramo que já 12
12
reproduziu raízes por 12
12
ter estado em 12
12
contacto com terra 12
12
fértil. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que lhe 12
12
damos na Chave de Correcção a seguir. 12
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12
12
12
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12
12
12
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12
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12
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12
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Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
1. a) – assexuada 12
12
12
b) – indivíduos
12
12
12
c) – desenvolvimento 12
12
d) – células 12
12
12
12
e) – reprodução 12
12
12
12
2. b); c) 12
12
12
12
3. a) – 2 12
12
12
12
b) – 3 12
12
c) – 1 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou nas respostas? Excelente. 12
12
Se tiver tido alguma dificuldade, 12
12
volta a estudar esta lição e tente 12
12
resolver as questões de novo. Verá 12
12
como é fácil. Não desanime. 12
12
12
12
12
12
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Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





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EXERCÍCIOS 2 12
12
12
12
12
12
1. 12
12
a) Indica a importância da dissiminação do fruto e da semente. 12
12
__________________________________________________
12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________
12
12
b) Que importância tem o fruto no processo da dissiminação? 12
12
__________________________________________________
12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
__________________________________________________
12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________
12
12
12
12
2. Assinale as alíneas onde se representam processos de dissiminação
12
12
12
12
facilitadas por surgimento de estruturas que a possibilitam.
12
12
12
12
ü 12
a) Torção do pericárpo. 12
12
12
b) Explosão do fruto. 12
12
12
12
c) Transporte pela corrente de água. 12
12
12
d) Apresentação de estruturas plumosas. 12
12
e) Apresentação de ascas. 12
12
12
f) Apresentação de espinhos. 12
12
12
12
g) Transporte no tubo digestivo. 12
12
12
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12
12
12
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12
12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





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12


3. “O Homem pode contribuir voluntariamente ou involuntariamente 12
para a disseminação”. Justifica a afirmação. 12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
__________________________________________________
12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
__________________________________________________
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
4. Assinale com um ü as alíneas em que estão indicadas as condições 12
12
internas para a semente germinar. 12
12
12
12
a) Boa idade da semente.
ü 12
12
12
12
b) Ar 12
12
12
12
c) Temperatura adequada.
12
12
d) Bom estado da semente. 12
12
12
12
e) Humidade 12
12
12
12
12
12
5. Porque será que nem todas as sementes lançadas a terra germinam? 12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________ 12
12
__________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
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12
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12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 5
Lição 7 - Multiplicação Vegetativa





12


12


6. Enumere vantagens da multiplicação vegetativa. 12
12
12
__________________________________________________ 12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
__________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
7. Assinale com um ü a alternativa em que se indicam processos 12
12
naturais de multiplicação vegetativa. 12
12
12
12
12
12
ü 12
a) Mergulhia 12
12
12
b) Gemas ou gomos. 12
12
12
12
c) Bolbilhos 12
12
d) Estacaria 12
12
12
12
e) Estolhos 12
12
f) Enxertia 12
12
12
12
12
12
8. Assinale com um ü a alternativa em que se indica o processo de 12
12
12
multiplicação vegetativa em que se verifica uma alteração na 12
12
qualidade das plantas. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Enxertia 12
12
b) Mergulhia 12
12
12
c) Estacaria 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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12
12
12
12
12
12
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74 74
Biologia - Módulo 5
CHAVE DE CORRECÇÃO




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123
123
123 CHAVE DE CORREÇÃO
123
123
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123
123
123
123 75
BIOLOGIA- MÓDULO 5
CHAVE DE CORRECÇÃO




12


12


12
12
12
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
12
12Chave de Correcção
12
12
12 Exercícios – 1
12
12 1. Flores unissexuais são flores incompletas que apresentam apenas
12
12
12
12
um dos dois órgãos reprodutores enquanto que flor hermafrodita
12
12 apresenta os dois tipos de órgãos reprodutores.
12
12 Observação: A resposta estará certa se você salientar que as flores
12
12
12 unissexuais ou são masculinas ou femininas e que as
12 hermafroditas possuem órgãos masculinos e femininos.
12
12
12
12 2. b); c); e); g)
12
12
12
12
12
12 3. a) S
12
12 b) P
12
12
12
12 c) R
12
12 d) R
12
12
12
12 e) S
12
12 f) P
12
12
12
12
12 4. a) É o transporte dos grãos de pólen da antera até ao estigma.
12
12
12
12
12 Observação: Poderá também definir o conceito de polinização como
12
12 queda dos grãos de pólen no estigma.
12
12
12
12 b) Anemógama – Pelo vento
12
12
12 Entomófila – Pelos insectos
12
12
12
12
12 5. a) Fecundação e a união de gâmetas femininos e masculinos.
12
12
12
12 b) Na fecundação dupla o processo ocorre 2 vezes. Um gâmeta
12
12 masculino une-se ao gâmeta feminino e o outro gâmeta
12
12 masculino, a uma determinada célula existente no óvulo.
12
12
12
12
12
12
12
12 76
BIOLOGIA- MÓDULO 5
CHAVE DE CORRECÇÃO




123


123
123

123
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
123
123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

123
123 c) É o óvulo principal, o que origina a nova planta. É o ovo
123
123 acessório, o que origina substâncias de reserva.
123
123
123
123 6. c); d)
123
123
123
123 7. b)
123
123
123
123
123
123 8. a) São exemplos de frutos falsos: ananás, cajú, morango, amora,
123
123
123 maçã.
123
123 São verdadeiros frutos como por exemplo laranja, abacate,
123
123
123
manga, limão, goiaba, papaia, massala, uva, etc.
123
123 b) Milho, amendoim, vaga do feijoeiro ou da acácia, nóz, coco,
123
123 tamarino, tâmaras, etc.
123
123
123
123 9. a) 4, b) 6, c) 1, d) 5, e) 3, f) 2
123
123
123
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
123
123
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

123
123 Exercícios – 2
123
123 1. Permite a expansão das espécies de plantas na Natureza.
123
123
123
123
123
123 2.
123
123 a) Como o fruto é utilizado na alimentação, é comercial, pode ser
123
123 importado e exportado, isso garante que a semente com ele
123
123 transportado, contribui para a sua fácil e rápida dissiminação.
123
123
123
123
123
123 b) d); e); f)
123
123
123
123
123 3. Ele contribui voluntariamente para a dissiminação quando faz as
123
123
123 sementeiras. Contribui involuntariamente quando certas sementes
123 se prendem a sua roupa.
123
123
123
123 Observação: Pode-se considerar que também no tubo digestivo
123
123
123
humano são transportadas sementes.
123
123
123
123
123
123
77 BIOLOGIA- MÓDULO 5
CHAVE DE CORRECÇÃO




123


123
123

123
1231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
123
123
123
123 4. a); d)
123
123 5. Para a semente germinar, devem existir condições internas como
123
123
123
123
bom estado do embrião e boa idade da semente e condições
123
123 externas como ar contendo oxigénio, humidade e temperatura
123
123 adequada.
123
123
123 Observação: As condições para a boa germinação podem ser
123
123
123
enumeradas sem serem separadas em externas e internas.
123
123 6. A multiplicação vegetativa permite ao agricultor obter plantas de um
123
123 modo mais rápido pois, sendo através das sementes, estas estão
123
123
123
123
sujeitas aos factores ambientais temperatura, seca ou agua em
123
123
excesso. Além disso, é possível proceder-se a multiplicação
123
123
vegetativa em qualquer época do ano.
123
123
123
123 7. b); c); e)
123
123
123
123 8. c)
123
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
123
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123
123 78
BIOLOGIA- MÓDULO 5
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 45 minutos

1. Faça corresponder a coluna A, em que estão representadas as


funções das estruturas constituíntes das flores, com as
respectivas estruturas indicadas na coluna B.

Coluna A Coluna B

1 - Estames
a) Suporte
2 - Pedúnculo
3 - Sépalas
b) Protecção
4 - Pétalas

5 - Receptáculo
c) Reprodução
6 - Carpelos

2. Faça corresponder os tipos de polinização indicados na coluna A


com o modo como se processa, indicada na coluna B.

Coluna A Coluna B

a) Polinização directa. 1 - Através do vento.

2 - Na mesma flor.
b) Polinização indirecta.
3 - Através de insectos.

Biologia - Módulo 5 79 79
Teste de Preparação

3. Assinale com um V as alíneas em que estão representadas as


características da flor em que decorre a polinização pelo vento
e com I, as que indicam as características da flor em que a
polinização é feita pelos insectos.

V/I
a) Estigmas e estames no interior da corola.
b) Flores verdes.
c) Flores perfumadas, com néctar.
d) Estigmas e estames fora da corola.
e) Flores vistosas.
f) Flores não perfumadas, sem néctar.

4. Complete o texto que se segue sobre a fecundação, preenchendo


os espaços de modo a obter afirmações verdadeiras.Use as
seguintes palavras chave:

óvulo união ovo ou zigoto feminino masculino

Fecundação é o processo da a) _________________ do gâmeta


b) _______________ contido no grão de pólen com o gâmeta
c) _______________ contido no d) _________________.
Desse processo resulta o e) _________________ .

Física - Módulo 5
80
Teste de Preparação

5. Indique a sequência como ocorre o processo da fecundação,


colocando os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, a seguir a cada
alínea.

a) O grão de pólen germina, emitindo o tubo


polínico.

b) Os gâmetas unem-se.

c) O grão de pólen atinge o estigma do ovário.

d) Os gâmetas masculinos percorrem o tubo


polínico.

e) A célula mãe das substâncias de reserva origina


substâncias de reserva.

f) Forma-se o embrião.

g) Forma-se o ovo.

6. Na figura 1 está representada a transformação da flor em fruto.


Faça a legenda da figura 1.

FLOR ANTES FECUNDAÇÃO FRUTO


DA FECUNDAÇÃO
(1) 1Estigma desaparecem
2Estilete geralmente
(2)
3Parede Parede
4
do ovário do fruto
3
Cavidade Cavidade
5 Óvulo SEMENTE 6

Estames desaparecem
geralmente
Pétalas
7
Sépalas desaparecem
geralmente
8
Pedúnculo Pedúnculo DO FRUTO
9

Biologia - Módulo 5 81 81
Teste de Preparação

7. a) Assinale com um ü as estruturas da flor que não fazem parte


da constituição do fruto após a fecundação.

a) Pétalas ü
b) Estames
c) Sépalas
d) Estigma
e) Ovário
f) Pedúnculo
g) Receptáculo

b) Faça a legenda da figura 2

8. Dos frutos indicados, assinale:

A – Carnudos, verdadeiros
B – Secos
C – Carnudos, falsos

II

Física - Módulo 5
82
Teste de Preparação

III IV V

9. A figura 4 mostra a estrutura da semente.

a) Faça a legenda.
_______________________________
_______________________________
_______________________________
_______________________________

b) Indique a estrutura que armazena substâncias de reserva.


________________________________________________

c) Indique a estrutura que protege a semente.

________________________________________________

Física - Módulo 5
83
Teste de Preparação

10. Complete as frases que se seguem de modo a obter afirmações


correctas sobre a disseminação. Use as palavras:

Fruto dispersão expansão propaguem

Disseminação é a a) ________________ da semente. É um


processo importante, porque permite que as diferentes espécies
de plantas se b) _____________________________ pela
natureza, garantindo assim a c) ________________ da
espécie. O d) _____________ facilita este processo.

11. Faça corresponder as características apresentadas pelos frutos e


sementes na coluna A, com os agentes que os transportam
indicados na coluna B.

Coluna A Coluna B
a) Estruturas plumosas. 1 - Mecanismo natural e
automático.

b) Espinhos
c) Pericarpo 2 - Pela água.
impermeável .
3 - Pelo vento.
d) Sementeiras
e) Asa membranosa.
4 - Pelo Homem.
f) Explosão do fruto.

g) Torção do pericarpo. 5 - Pelos animais.

Biologia - Módulo 5 84 84
Teste de Preparação

12. Na figura está representado o resultado de uma experiência.

A B C D

a) Indicar a experiência que mostra que é ü


importante que as sementes estejam em bom
estado para a germinação.

b) Indicar a experiência que mostra que a


temperatura deve ser adequada para que haja
germinação.

c) Indicar a experiência que mostra que o ar é


importante para a germinação.

d) Enumerar as condições que poderão ter


permitido que a planta em A se desenvolva
normalmente.

13. Faça corresponder as estruturas do embrião indicadas na coluna


A com a respectiva função, indicada na coluna B.

Coluna A Coluna B
a) Caulículo 1 - Origina a raiz.
b) Gémula 2 - Origina o caule.
c) Radícula 3 – Origina as folhas.

Física - Módulo 5
85
Teste de Preparação

14. Assinale com um ü as alíneas em que se completam frases


correctas sobre a multiplicação vegetativa:
A multiplicação vegetativa é …..

a) uma forma de reprodução assexuada.


ü
b) uma forma de reprodução sexuada.
c) em que há participação de gâmetas.
d) em que não há participação de gâmetas.
e) um processo a partir de células ou
tecidos não especializados para
reprodução.

15. Multiplicação vegetativa pode ocorrer naturalmente, ou com


ajuda do homem.

Assinale com um ü os processos que ocorrem naturalmente.

a) Estaca ü
b) Por estolhos.
c) Mergulhia
d) Gomos ou gemas.
e) Estruturas na margem da folha.
f) Enxertia
g) Por bolbilhos.

Biologia - Módulo 5 86 86
Teste de Preparação

16. Identifique os seguintes métodos de enxertia: de garfo, de


borbulha, de encosto, representados na figura seguinte.

A
B

Muito bem! Agora compare as suas


respostas com as que lhe damos na Chave
de Correcção, já a seguir para ver se está
a aprender bem a matéria dada neste
módulo.

Biologia - Módulo 5 87 87
Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. a) – 2 e 5
b) – 3 e 4
c) – 1 e 6

2. a) – 2
b) – 1 e 3

3. V – b) d) f)
I – a) c) e)

4. a) – União
b) – Masculino
c) – Feminino
d) – Óvulo
e) – Ovo ou zigoto

5. a) – 2
b) – 4
c) – 1
d) – 3
e) – 7
f) – 6
g) – 5

Biologia - Módulo 5 88 88
Teste de Preparação

6. 1 – Estigma
2 – Estilete
3 – Ovário
4 – Pericarpo
5 – Óvulo
6 – Semente
7 – Sépalas
8 – Receptáculo
9 – Pedúnculo

7.a) a) b) d)

7. b)
1 – Pericarpo
2 – Semente

8. A – II
B – I e IV
C – III e V

9. a) 1 – Amêndoa
2 – Tegumento
3 – Embrião
4 - Cotilédones

b) – 4
c) – 2

Biologia - Módulo 5 89 89
Teste de Preparação

10. a) – Dispersão
b) – Propagam
c) – Expansão
d) – Fruto

11. a) – 3
b) – 5
c) – 2
d) – 4
e) – 3
f) – 3
g) – 1

12. a) – C
b) – D
c) – D
d) – Humidade, ar, bom estado da semente, temperatura
adequada.
13. a) – 2
b) – 3
c) – 1

14. b); d); e)

15. b); d); e); g)

16. A – Borbulha
B – Encosto
C – Garfo
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Biologia - Módulo 5 90 90
Teste de Preparação

Acertou pelo menos em 12 respostas?


Excelente! Está preparado para fazer o
teste de fim de módulo no CAA! Vai ver
que não é difícil.

Se não acertou em pelo menos 12


respostas, faça uma revisão da matéria em
que teve mais dificuldades e depois deste
tente resolver as questões de novo. Se
tiver algumas dúvidas, peça ajuda ao seu
Tutor no CAA. Não desanime, bom
trabalho.

Biologia - Módulo 5 91 91
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 6
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Deptamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 6

Elaborado por:
Susann Müller
Maria Clara Rombe
Introdução





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ÍNDICE 12


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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I 12
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Lição 0 1: Crescimento Plasmático e Divisão Celular ----------------------- 1 12
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Lição 02: Tecidos Vegetais --------------------------------------------- 13 12
12
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Lição 03: Alongamento e Diferenciamento Celular ----------------------- 19
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Lição 04: Regulamento da Vida das Plantas/Reação das Plantas ao Estímulo 12
12
do Ambiente ----------------------------------------------- 29
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Lição 05: Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da 12
12
Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de Contacto e 39 12
12
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Substâncias Químicas). -------------------------------------- 12
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Lição 06: Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas) --------- 51 12
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Lição 07: Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas,
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Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno) ------------------------- 59 12
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TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 81
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Biologia - Módulo 6
121
Introdução


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O desenvolvimento destes materiais didácticos foi possível graças


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ao trabalho, dedicação e esforço da seguinte equipa:


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12 Ficha técnica
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12 Consultoria:
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12 Rosário Passos
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12 Direcção:
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12 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
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Coordenação:
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Luís João Tumbo (Chefe do Deptamento Pedagógico)
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Maquetização:
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Fátima Alberto Nhantumbo
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Vasco Camundimo
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12 Ilustração:
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12 Raimundo Macaringue
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12 Eugénio David Langa
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Biologgia - Módulo 6
Introdução


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
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12 Estimada aluna,
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12 Estimado aluno,
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12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
12
12 através da metodologia de Ensino à Distância.
12
12
12
12 È com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
12
12 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
12
12 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
12
12 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
12
12 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
12
12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
12
12
12
Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
12
12 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
12
12
12
classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12
12
contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
12 comunidade e do país.
12
12
12
12 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12
12
12
de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
12
12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
12
12 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12
12
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12
12
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
12
12

Biologgia - Módulo 6
Introdução


12

12

12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


12

12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


12

12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


12

12
12
12 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
12
12 anteriormente, os Centros de Apoio e Anprendizagem estão
12
12 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
12
12 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
12
12 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
12
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12
12 Cara aluna,
12
12 Caro aluno,
12
12
12
12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
12
12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
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12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
12
12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
12
12
12
12
O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
12
12
de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
12
12
da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
12
12
oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
12
12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
12
12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
12
12
12
12
Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12
12
analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
12
12 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
12
12
12
12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
12
12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
12
12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
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12 Boa Sorte.
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Biologgia - Módulo 6
Introdução





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INTRODUÇÃO


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Estamos a chegar ao fim do estudo das plantas caro aluno! 12
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Para finalizar este estudo, neste módulo 6, você vai estudar a regulação 12
12
da vida das plantas. Parte da informação você obteve no módulo 1 da 12
12
nona classe e nas classes anteriores. Agora, você vai consolidar esta
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12
matéria, e aprofunda-la. Conhecerá os factores que influenciam a vida
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12
das plantas e o modo como eles actuam e como as plantas reagem. 12
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Interessante não acha? Então... mãos à obra!... 12
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Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu
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sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
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estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
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trabalhar. Bom estudo! 12
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125 I
Biologia - Módulo 6
Introdução


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12 Como está estruturada esta


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12 disciplina?

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O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por Módulos,
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12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
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12 Módulo está dividido em lições. Este sexto Módulo está dividido
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12 em 7 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
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12 Como vai ser feita a
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avaliação?
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12 Como este é o sexto módulo você vai ser submetido
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12 a um teste porém, primeiro deverã resolver o Teste
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12 de Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
12
12 avaliação. Por isso você corrige as respostas com a
12
12 ajuda da Sra. Madalena. Só depois de resolver e
12
12 corrigir essa auto-avaliação é que você estará se está
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12 preparado para fazer o Teste de Fim de Módulo com
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sucesso.
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12 Claro que a função principal do Teste de
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12 Preparação, como o próprio nome diz, é
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12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
12
12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
12
12
12
e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
12
12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
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12 Teste de Preparação sem dificuldade,
12
12
12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
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12
12
de Módulo com sucesso!
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II Biologgia - Módulo 6
Introdução





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Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
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12


CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
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12


estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
12


leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
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dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
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Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
12
lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
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que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
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do material de apoio necessário. 12
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Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
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leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
12
preparar-se para o seu estudo e a não se 12
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esquecer de nada! 12
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Geralmente, você vai precisar de mais ou menos meia hora para
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completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
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12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
12
-avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
12
para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
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atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
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127 III
Biologia - Módulo 6
Introdução


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12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


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12 pedir para fazer alguns Exercícios - pegue no


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seu lápis e borracha e mãos à obra!


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12 A Chave de Correcção encontra-se
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12 logo de seguida, para lhe dar acesso
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12 fácil à correcção das questões.
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Ao longo das lições, vai reparar que lhe
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vamos pedir que faça algumas
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12 Actividades. Estas actividades servem
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12 para praticar conceitos aprendidos.
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12 Conceitos importantes, definições, conclusões,
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12 isto é, informações importantes no seu estudo e
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nas quais se vai basear a sua avaliação, são
12 apresentadas desta forma, também com a ajuda
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12 da Sra. Madalena!
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12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
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você vai precisar de Tomar Nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
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12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
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12 para essa necessidade.
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IV Biologgia - Módulo 6
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer Revisões da
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matéria aprendida em anos anteriores ou até em
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lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
12
estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
12
perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
12
equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
12
oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 6 de Biologia seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 6
Introdução


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Biologgia - Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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1 Crescimento Plasmático
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e Divisão Celular
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Redifinir o conceito de divisão celular.
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Mencionar exemplos da divisão celular. 12
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Descrever o crescimento plasmático. 12
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Indicar os tecidos responsáveis pelo crescimento na 12
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planta. 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
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INTRODUÇÃO 12
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12
Nas classes anteriores, e mais recentemente no módulo 1 da 8ª classe você 12
estudou as características que um ser vivo apresenta, características essas, 12
12
que estabelecem a diferença entre os seres vivos e os seres não vivos. 12
12
12
12
12
Algumas dessas características, foram abordadas nos módulos da nona 12
12
classe anteriores a este, relacionados com as plantas. Estudou, de entre 12
12
12
outros a nutrição das plantas e a reprodução. 12
12
12
Neste módulo vai aprofundar os seus conhecimentos em relação às outras 12
12
12
características das plantas, nomeadamente a divisão celular e o 12
12
crescimento. 12
12
12
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Iremos começar o estudo pela divisão celular e pelo crescimento 12
12
12
plasmático. 12
1 1
Biologia - Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular


12

12
12

12 Crescimento plasmático
12
12
12 Os seres vivos crescem. O que significa crescer? Vamos encontrar uma
12
12 resposta ao longo desta lição.
12
12
12
12 Quando lançamos uma semente à terra, ao fim de poucos dias, dizemos que
12
12 a planta germinou; ao fim de algumas semanas dizemos que ela cresceu, e
12
12 quando ela dá flores e frutos dizemos que a planta se desenvolveu.
12
12
12
12 Portanto, como você pode compreender, caro aluno, os processos
12
12 referidos estão interligados, senão vejamos: assim que a planta nasce, ela
12
12 aumenta de volume porque as suas células crescem e o seu número
12
12 aumenta. As células formadas vão se especializando para formar os
12
12
12 diferentes tecidos dos diferentes órgãos que constituem a planta.
12
12
12 O crescimento implica pois um aumento de volume. Esse volume
12
12 aumentará, se o número de células constituintes da planta aumentar.
12
12
12
12 Antes do aumento do número de células, as células aumentam de volume;
12
12 nutrindo-se, vão adquirir matérias como água, sais minerais, aminoácidos,
12
12 gorduras, glícidos, etc., que como já sabe são as substâncias importantes
12
12
12 para o seu metabolismo. Alguns constituintes celulares duplicam, isto é, o
12
12
12
citoplasma, e os organelos celulares desenvolvem-se bem como a
12
12
membrana celular. Criadas estas condições, cada célula da planta é capaz de
12
12
se dividir, o que tem como consequência a multiplicação do número de
12
12
células. O resultado deste aumento de volume é o crescimento. Este
12 crescimento, em que o volume do conteúdo celular aumenta recebe a
12
12 designação de crescimento plasmático. O crescimento plasmático é a
12
12
12 base para haver divisão celular.
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12 Divisão celular
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O mecanismo que permite que as células se multipliquem é a divisão
12 celular.
12
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12
12 Neste processo, cada célula designada por célula-mãe, origina duas células
12
12 filhas, idênticas à célula mãe.
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2 Biologia- Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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A figura que se segue mostra de forma resumida o esquema da divisão celular. 12
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Fig. 1 - Esquema simplificado do processo da divisão celular. 12
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Este processo relaciona-se, por exemplo, com a multiplicação de seres
12
12
unicelulares e também com o desenvolvimento de um ser pluricelular, que
12
12
forma novas células a partir de uma célula, isto é, a célula ovo, que origina 12
12
um ser constituído por várias células. 12
12
12
12
Observe as figuras seguintes que mostram a reprodução de um ser 12
12
unicelular (figura 2) e a de um ser pluricelular (figura 3) a partir de uma 12
12
célula. 12
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a
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12
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12
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b 12
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a) Amiba adulta 12
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b) Duplicação do conteúdo celular 12
12
c) Separação das 2 amibas filhas c
12
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d) Formação de 2 novas amibas
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d 12
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Fig. 2 - A reprodução da amiba 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular


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Fig.: 3 - Desenvolvimento do ovo de um ser pluricelular.
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É para sublinhar que os acontecimentos no processo da divisão celular
12
12
sucedem sempre da mesma forma.
12
12
12
12
Inicialmente a célula cresce, aumentando de tamanho. O núcleo da célula
12
12
alarga-se e divide-se em dois. A divisão do núcleo recebe a designação de
12
12
mitose. Só depois é que se divide a célula inteira. Portanto, o citoplasma
12
12 também divide-se em duas partes, num processo chamado citocinese. Os
12
12 núcleos recém-formados separam-se e cada um fica envolvido por uma
12
12 porção de citoplasma independente, de modo que se formem duas novas
12
12 células-filhas idênticas à célula que as originou, isto é, à célula-mãe.
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12 O processo de divisão celular é aquele em que
12
12 uma célula origina duas células-filhas
12
12 idênticas à célula-mãe
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A divisão do citoplasma designa-se por
12
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citocínese.
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12 Após a divisão celular, cada uma das células recém formadas pode depois
12 aumentar de volume, portanto, crescer até atingir o tamanho da célula mãe.
12
12
12 Estas células poderão então dividir-se, sucessivamente o que dará
12
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continuidade ao processo de crescimento. Portanto, após a divisão celular,
12 as células crescem de novo e os fenómenos repetem-se.
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4 Biologia- Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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No processo da divisão celular verifica-se 12
12
12
inicialmente a mitose que é a divisão do núcleo, 12
12
seguida da citocinese que é a divisão do 12
12
citoplasma. 12
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12
Na célula animal e na célula vegetal, a divisão celular ocorre basicamente 12
12
da mesma forma, sendo no entanto diferente a forma como se forma a nova 12
12
membrana celular. Na célula animal, ela forma-se pelo estrangulamento do 12
12
citoplasma na região média da célula mãe, formando-se assim duas células 12
12
filhas, como a figura seguinte mostra. 12
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Fig. 4 - Divisão da célula animal
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Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular


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12 1 – Afastamento dos centríolos e formação de filamentos que
12
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12 constituem uma estrutura chamada fuso acromático, que serve para a
12
12
12
deslocação do material nuclear. Este material forma estruturas
12
12
chamadas cromossomas. Desorganização da membrana nuclear.
12
12
12 2 – Fuso acromático já formado e deslocação dos cromossomas ate a
12
12
12
região media do fuso.
12
12 3 – Separação das duas partes constituintes de cada cromossoma e
12
12
12 migração de cada parte para o pólo oposto da outra parte.
12
12
12 4 – Reaparecimento da membrana nuclear à volta de cada grupo de
12
12 cromossomas nos pólos; Desaparecimento do fuso acromático.
12
12
12 Divisão do citoplasma por estrangulamento.
12
12
12 5 – Células-filhas recém-formadas.
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12
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12 Na célula vegetal, entre os dois novos núcleos forma-se uma membrana
12
12 muito fina, que se torna cada vez mais rígida, separando as duas novas
12
12 células filhas.
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12
12
12
12
12 1
12 1 2
12
12
12
12
12
12
12
12 2
12 3 4
12
12
12
12
12
12
12 35
12 6
12
12
12
12
12
12
12
12 43
12
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1

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12 Fig. 5 - Divisão da célula vegetal.
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6 Biologia- Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular


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De 1 a 4 os acontecimentos de cada fase são semelhantes aos da célula


12
12 animal, apenas não existem centríolos, mas sim estruturas equivalentes.
12
12 Observa atentamente que em 4, forma-se uma membrana para separar as
12
12
12
12
duas células filhas.
12
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12
12
12
12
No entanto, divisões sucessivas, originam células. As células crescem,
12
12
diferenciam-se e especializam-se com diferentes funções, formando
12
12
tecidos. Cada tecido, realiza uma função determinada, como você vai saber
12
12
ao longo desta lição. Vai começar o seu estudo pelos tecidos responsáveis
12
12 pelo crescimento, designados por meristemas.
12
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12
12
12
12 Meristemas
12
12
12
12
12
12
Quando uma planta nasce, as células de todo o embrião dividem-se
12
12
activamente. Todas as células do embrião têm essa característica. A
12
12
finalidade é produzir novos tecidos e órgãos. Os tecidos originados pelos
12
12
meristemas são designados por tecidos primários cujo estudo fará na
12
12
lição seguinte.
12
12
12
12
À medida que a planta vai crescendo, grande parte das células vai-se
12
12
especializando. Com a especialização, a capacidade de se dividir perde-se.
12
12
Apenas células de certas regiões restritas, conservam essa capacidade de se
12
12 dividir. São as células que não se especializam para assumir determinadas
12 funções na planta. Portanto, essas células não especializadas conservam a
12
12
12 capacidade de estar permanentemente em divisão celular, estando por isso
12
12 a originar novas células. A consequência, como você, já sabe, é o
12
12 crescimento da planta durante toda a vida. Como já foi dito anteriormente,
12
12 os tecidos constituídos por células não especializadas, em constante
12
12
12
divisão celular recebem a designação de meristemas e a sua função é a de
12 formação.
12
12
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12
12
12
12
12
12 Meristemas são tecidos constituídos por células não
12
12
12 especializadas que conservam a capacidade de se
12 dividir durante toda a vida.
12
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12
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7 Biologia- Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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Os meristemas podem ser de dois tipos: 12
12
12
meristemas primários e 12
12
12
12
meristemas secundários. 12
12
12
12
Por exemplo, são meristemas primários os que se situam próximos da
12
12
12
12
extremidade do caule e da raiz, ou seja no ápice destes órgãos, recebendo
12
12
por isso, a designação de meristemas apicais e subapicais 12
12
respectivamente. 12
12
As células destes meristemas originam os tecidos primários, que depois de 12
12
decorridos certos processos nelas, originam os tecidos definitivos, 12
12
responsáveis pelas várias actividades na vida das plantas. Além disso, são
12
12
12
12
responsáveis pelo primeiro crescimento a ocorrer na planta. É o
12
12
crescimento em comprimento ou altura. Este tipo de crescimento em 12
12
comprimento ou em altura designa-se por crescimento primário. Ocorre 12
12
em todos os tipos de planta. Na figura que se segue estão representados os 12
12
meristemas apicais. 12
12
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12
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12
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12
A – Meristema subapical da raiz. B – Meristema apical do caule. 12
12
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12
Fig.: 6 - Meristemas apicais. 12
12
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12
12
12
12
Em muitas plantas, o alongamento da raiz e do caule são acompanhados 12
pelo seu engrossamento. Naturalmente que você ja observou que as plantas 12
12
12
que vivem vários anos crescem tanto em altura como em espessura. Tal 12
12
12
crescimento em espessura, ou seja, em diâmetro deve-se aos meristemas
12
secundários originados por tecidos já existentes nas plantas. O 12
12
12
crescimento secundário surge apenas em plantas, que vivem mais do que 12
12
um ano. 12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





12


12


São os meristemas secundários, os tecidos como o câmbio vascular, 12
12
situado entre os vasos condutores, ou seja, entre o xilema e o floema e o 12
câmbio cortical ou felogénio, situado à periferia do córtex, próximo à 12
12
epiderme.
12
12
12
12
12
12
Da actividade dos tecidos são produzidos anualmente novos tecidos, que
12
12
por consequência levam ao engrossamento do diâmetro do caule ou da raíz. 12
12
Este é o crescimento secundário. 12
12
12
12
Na figura seguinte você pode observar a representação dos meristemas 12
12
secundários. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Epiderme 12
12
12
12
---------Câmbio 12
12
Felogénio
12
12
12
12
12
12
Parênquima 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
B – Felogénio.
12
12
A – Câmbio vascular. 12
12
12
12
12
Fig.: 7 - Meristemas secundários. 12
12
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12
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12
12
12
Caro aluno, falamos em tecidos primários e 12
definitivos, mas completaremos o assunto na 12
12
12
lição seguinte. 12
Agora, complete a sua lição, testando os seus
12
12
12
conhecimentos, respondendo às questões que a 12
12
12
seguir lhe propomos. 12
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Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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ACTIVIDADE 12
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12
1. Enumere os principais acontecimentos do crescimento plasmático. 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
______________________________________________________
12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
2. Faça corresponder os processos a seguir com os nomes que eles 12
12
recebem: 12
12
12
12
a) Divisão do núcleo: ____________________________. 12
12
12
12
b) Divisão do citoplasma: _________________________. 12
12
12
12
12
12
3. Qual é o resultado da divisão celular? 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
4. Porquê se diz que os meristemas são tecidos de formação? 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
5. Assinale com um ü o tecido responsável pelo crescimento em
12
12
12
comprimento. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Câmbio vascular. 12
12
12
b) Felogénio 12
12
12
c) Meristema primário. 12
12
12
12
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12
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Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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12
12
Agora compare as suas respostas
12
12
com as que lhe apresentamos na 12
Chave de Correcção seguinte. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
1. Aumento de volume da célula, crescimento do citoplasma, dos
12
12
12
12
organelos e da membrana celular.
12
12
2. 12
12
12
12
a) Mitose.
12
12
b) Citocinese. 12
12
12
12
3. Duas células-filhas idênticas à célula-mãe. 12
12
12
12
4. São responsáveis pelo crescimento da planta, produzindo 12
12
constantemente novas células. 12
12
12
12
12
1. c). 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou em todas as respostas caro aluno? 12
12
Parabéns. Pode continuar o seu estudo na 12
12
lição seguinte. Se não tiver acertado nalguma 12
12
12
das questões, não desanime, pode pedir ajuda 12
12
aos seus colegas e tentar resolver de novo as 12
12
questões. 12
12
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12
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12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 1 - Crescimento Plasmático e Divisão Celular





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12
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12
12
12
12
A Malária 12
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12
12
12
12
A malária é o mesmo que paludismo. É transmitida
através de picadas de mosquito e, se não for tratada a
12
12
tempo, pode levar à morte, principalmente de crianças e
12
12
mulheres grávidas. 12
12
12
12
Quais os sintomas da malária? 12
12
12
12
Ü Febres altas. 12
12
Ü Tremores de frio. 12
12
Ü Dores de cabeça. 12
12
Ü Falta de apetite. 12
12
Ü Diarreia e vómitos. 12
12
Ü Dores em todo o corpo e nas articulações. 12
12
12
12
Como prevenir a malária? 12
12
12
12
Em todas as comunidades devemos-nos proteger contra a
picada de mosquitos. Para isso, devemos:
12
12
12
12
Ü Eliminar charcos de água à volta da casa - os 12
12
12
mosquitos multiplicam-se na água. 12
12
Ü Enterrar as latas, garrafas e outros objectos que 12
possam facilitar a criação de mosquitos. 12
12
Ü Queimar folhas antes de dormir para afastar os 12
12
mosquitos (folhas de eucalipto ou limoeiro). 12
12
Ü Colocar redes nas janelas e nas portas das casas, 12
se possível.
12
12
12
Ü Matar os mosquitos que estão dentro da casa, 12
12
usando insecticidas. 12
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Ü Pulverizar (fumigar) a casa, se possível. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 2 - Tecidos Vegetais





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2 Tecidos Vegetais
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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12
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Objectivos de aprendizagem: 12
12
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12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
12
12
Indicar os tecidos da planta formados a partir dos
12
12
meristemas. 12
12
Indicar os tecidos da planta formados por especialização
12
12
12
12
das células diferenciadas.
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12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
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45 minutos 12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
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INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Na lição anterior, você estudou que os meristemas são os tecidos 12
12
responsáveis pela formação da planta, isto é, são eles que originam células 12
12
que irão constituir os outros tecidos da planta. 12
12
12
12
Nesta lição você vai saber onde são originados os diferentes tecidos e a 12
12
função em que se especializam. 12
12
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12
12
Tecidos vegetais 12
12
12
12
12
Tal como nos animais, o organismo das plantas é constituído por células e 12
12
tecidos. 12
12
12
12
Ao longo do estudo dos órgãos constituíntes da planta, você ficou a saber 12
12
que cada um dos diferentes fenómenos que decorrem na planta, são da 12
12
responsabilidade de determinados tecidos. 12
12
12
12
12
12
13 13
Biologia - Módulo 6
Lição 2 - Tecidos Vegetais


12

12
12

Conforme acabou de saber, na lição anterior, os meristemas são os tecidos


12
12 de formação. Eles formam tecidos, que pela função que desempenham,
12
12 denominam-se tecidos de protecção e revestimento, de
12
12 armazenamento, de assimilação ou síntese, de suporte e de transporte.
12
12
12
12 Os meristemas apicais originam os tecidos primários, nomeadamente, a
12
12 protoderme, meristema fundamental e procâmbio que se encontram na raiz
12
12 ou no caule, colocados de forma concêntrica.
12
12
12
12 Estes tecidos primários, são responsáveis pela formação dos tecidos
12
12 definitivos.
12
12 Do exterior para o interior dispõem-se a protoderme que origina os
12
12
12 tecidos de revestimento e de protecção. Na zona intermédia, o
12
12
12
meristema fundamental que, origina os tecidos de armazenamento e de
12
12
síntese e os tecidos de suporte.
12
12
12
12 O mais interno, o procâmbio origina os tecidos condutores de seiva.
12
12 A figura que se segue mostra os tecidos primários na raiz, para
12
12 exemplificar a disposição dos tecidos. No caule, a disposição dos tecidos
12
12 meristemáticos é exactamente a mesma.
12
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12
12 Protoderme
12
12
12
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Procâmbio

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12
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Meristema fundamental

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12 Meristema subapical

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12
12 Fig.: 1 - Tecidos primários da raiz em corte longitudinal.
12
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12
14 Biologia- Módulo 6
Lição 2 - Tecidos Vegetais





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12
12
O meristema apical e subapical originam os seguintes 12
12
meristemas primários: protoderme, meristema 12
12
fundamental e procâmbio. Estes originam os seguintes 12
12
tecidos definitivos: tecidos de revestimento; tecidos 12
12
de armazenamento e síntese, tecidos de suporte; 12
12
tecidos condutores, respectivamente. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Os tecidos originados pelo meristema secundário, nomeadamente câmbio 12
12
vascular e o felogénio ou câmbio suberógeno ou ainda cortical, são 12
12
responsáveis pela formação de tecidos de transporte e revestimento, 12
12
respectivamente. 12
12
12
12
Como já sabe da lição anterior, os tecidos de formação são os meristemas 12
12
primários e secundários. A sua função é originar tecidos definitivos. 12
12
Os tecidos definitivos de revestimento externo são a epiderme, a 12
12
periderme (tecido que substitui a epiderme nos caules) e o súber 12
12
(cortiça) nos caules das plantas lenhosas. Nestas plantas o tecido de 12
12
revestimento interno é a endoderme. 12
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Fig.: 2 - Epiderme - vista frontal (B), corte transversal (A) 12
12
12
Estes tecidos revestem os orgãos da planta, protegendo-os entre outras 12
12
funções. 12
12
12
12
Os tecidos de armazenamento e síntese são o local onde ficam em reserva 12
12
certas substâncias produzidas pela planta, e onde ocorre a síntese de 12
12
substâncias como por exemplo, hidratos de carbono produzidos pela 12
12
fotossíntese, são designadas por parênquima. 12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 2 - Tecidos Vegetais


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12
Fig.: 3 - Parênquima
12
12
12
12
Os tecidos de sustentação ou suporte são o colênquima, que se encontra
12
12
nas partes da planta ainda em crescimento, como nos caules jovens e o
12
12 esclerênquima, nas partes da planta que já pararam de crescer como em
12
12 casca de árvores e nalgumas sementes duras.
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12 Fig.: 4 - Colênquima (A), Escolênquima (B)
12
12
12 Os tecidos condutores são o xilema, que conduz a seiva bruta e o floema
12
12
12 que transporta a seiva elaborada.
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Fig.: 5 - Xilema (A), Fluema (B)

16 Biologia- Módulo 6
Lição 2 - Tecidos Vegetais





12


12


Podemos representar os diferentes tecidos vegetais elaborando o 12
12
seguinte esquema: 12
12
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12
Fig.: 6 - Classificação dos tecidos vegetais
12
12
12
12
12
12
Para completar a lição, teste os 12
12
seus conhecimentos, resolvendo 12
12
as tarefas que lhe propomos na 12
12
actividade que se segue: 12
12
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12
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12
12
12
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12
12
ACTIVIDADE 12
12
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1. Assinale com um ü as alíneas em que se indicam os meristemas 12
12
12
primários. 12
ü 12
12
12
a) Câmbio vascular. 12
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12
b) Protoderme 12
12
c) Meristema fundamental. 12
12
12
12
d) Felogénio 12
12
12
e) Procâmbio 12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 2 - Tecidos Vegetais


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12
12
2. Assinale com um üos tecidos definitivos originados pelo procâmbio.
12
12
12 ü
12 a) Epiderme
12
12
12
12 b) Xilema
12
12 c) Parênquima
12
12
12
12 d) Floema
12
12
12
12
12
12 3. Indique a função do colênquina.
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 A seguir, compare as suas respostas
12
12 com as que lhe apresentamos na
12
12 Chave de Correcção que se segue.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 CHAVE DE CORRECÇÃO
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12 1. b), c), e)
12
12
12 2. b), d)
12
12
12
12
3. Suporte, nas partes da planta que ainda estão em crescimento.
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012

12
12
12
12
12
12 Acertou nas três respostas caro aluno?
12
12 Excelente trabalho. Não se esqueça de ler
12
12 de novo a lição e resolva de novo se não
12
12
12 tiver acertado na resposta de algumas das
12
12
12
tarefas colocadas.
12
12
12
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18 Biologia- Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





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3 Alongamento e Diferenciação
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12
12
12
12
12
12
Celular
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Relacionar o processo de alongamento celular e a 12
12
12
12
diferenciação das células. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
45 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
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INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Nas lições anteriores, você soube que para a planta crescer, as suas células 12
12
crescem; deve haver divisão celular, processo em que se originam duas 12
12
células-filhas a partir de uma célula-mãe. O resultado é, portanto, a
12
12
12
multiplicação das células, o que promove o aumento do tamanho da planta. 12
12
Nesta lição você vai estudar o que acontece às células após a divisão 12
12
12
celular e o crescimento plasmático. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Alongamento e diferenciação celular 12
12
12
A multiplicação das células, por divisão celular, e o crescimento 12
12
12
plasmático das células promovem o crescimento dos órgãos da planta e 12
12
consequentemente o seu crescimento. Esses processos não são suficientes 12
12
para que a planta seja um organismo apto para realizar todas as actividades 12
12
12
indispensáveis que caracterizam a sua vida. 12
12
12
19 19
Biologia - Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular


12

12
12

Assim, nas plantas já a nível das células vegetais decorre um processo


12
12 denominado alongamento celular. Tendo como exemplo a raiz, este
12
12 alongamento decorre na zona designada por zona de alongamento ou de
12
12
12 crescimento, localizada como já sabe, logo a seguir a zona de divisão
12
12 celular.
12
12
12
Observe a figura seguinte que mostra a localização dessa zona.
12
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12 Fig.: 1 - Estrutura interna da raiz em corte longitudinal mostrando a
12
12 zona de alongamento.
12
12
12
12
12
12
As células da zona de alongamento, são originadas na zona de divisão
12
12
celular, ou seja, no meristema apical. Tais células alongam-se, tornam-se
12 compridas e apresentam vacúolos muito grandes e paredes celulares
12
12 engrossadas.
12
12
12
12
12 O alongamento ocorre na célula vegetal da seguinte forma: como
12
12 inicialmente as células não têm vacúolos, eles vão se formando
12
12
12
gradualmente. Para isso, o citoplasma rompe-se, formando-se vacúolos,
12 inicialmente muitos e relactivamente pequenos. Na maioria das plantas,
12
12 esses vacúolos unem-se para formar um único vacúolo grande que ocupa
12
12 quase toda a zona central da célula. É por isso que em muitas células
12
12
12 vegetais, o citoplasma e o núcleo são periféricos. Quer dizer, o vacúolo
12
12
12
empurra o citoplasma e o núcleo para as extremidades da célula, portanto,
12 junto a membrana celular.
12
12
12 A figura que se segue mostra a formação do vacúolo numa célula vegetal.
12
12
12
12
12
12
12
12
20 Biologia- Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular


12

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12

Parede celular
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Núcleo
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12 Membrana celular
12
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Citoplasma
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12
12
12
12
12
12
12 Divisão do núcleo
12
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12
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12
12 Uma Lamela média separa as duas
12
12 células
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Surgimento de uma parede, de cada
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12
lado da membrana média
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12
Desenvolvimento de vacúolos
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12
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12
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12
12 Vacúolo
12
12 formado
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12
12
12
12
12
12 Fig.: 2 - Formação de vacúolos numa célula vegetal.
12
12
12
12
12 Quando o alongamento celular termina, as células armazenam substâncias
12
12 de reserva, entre elas a celulose, constituinte das suas paredes celulares das
12
12 células vegetais como se deve lembrar, caro aluno, a parede celular que
12
12
12 confere a consistência e estabilidade dos tecidos dos órgãos vegetais.
12
12
12
21 Biologia- Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





12


12


Enquanto decorre o alongamento celular, outro processo decorre nas 12
12
células vegetais, a diferenciação. 12
12
12
12
12
O processo de diferenciação, torna as células especializadas, ou seja 12
12
adaptadas a uma determinada função do tecido do órgão da planta a que 12
12
pertence. 12
12
12
12
Portanto, para se formarem os tecidos das plantas que você estudou, como 12
12
por exemplo das células da epiderme, do pêlo absorvente e dos tecidos 12
12
condutores após a divisão celular, as células alongam-se e diferenciam-se. 12
12
12
12
Na figura que se segue você pode observar esquemas de três processos 12
12
importantes nas células vegetais, nomeadamente a divisão celular, o 12
12
crescimento plasmático e o alongamento celular. 12
12
12
12
Vacúolo 12
12
Citopasma
12
12
Membrana celular
Parede celular
12
12
12
12
12
Núcleo

12
12
12
12
12
12
12
Divisão
celular
Crescimento
plasmático 12
12
12
12
Alongamento celular
12
12
12
12
Fig. 3 - Processo da divisão celular, crescimento plasmático e 12
12
alongamento celular. 12
12
12
12
12
12
12
Comparando os fenómenos de divisão celular até que as células se 12
12
diferenciem nas plantas e nos animais, verifica-se que nas células animais, 12
12
12
ocorre a divisão celular, crescimento plasmático e diferenciação celular. 12
12
Comparando o crescimento entre as plantas e animais, podemos então 12
verificar que o alongamento celular só ocorre nas células vegetais. 12
12
12
Comparando outros factos relacionados com o crescimento, também 12
12
podemos verificar que as plantas têm um crescimento contínuo, o que quer 12
12
dizer que crescem até à morte. Esta capacidade é devida à actividade dos 12
12
meristemas que estão permanentemente em divisão celular, originando 12
12
novas células. Estas células, crescem e especializam-se. São portanto, a 12
12
12
base para o crescimento, renovação dos tecidos, etc., durante toda a vida. 12
12
12
22 22
Biologia - Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular


12

12
12

Isso não se verifica nos animais. No Homem, por exemplo, o crescimento


12
12 dura até a puberdade. Apenas algumas células como as da pele e do sangue é
12
12 que são renovadas após a fase referida.
12
12
12
12
12
12
12
12 Nas células vegetais, ocorre a divisão celular,
12
12 crescimento plasmático, alongamento celular e
12
12 diferenciação, enquanto que na célula animal,
12
12
12 verifica-se a divisão celular, crescimento
12
12 plasmático e diferenciação. Não existe o
12
12
12
alongamento celular.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 Para completar a lição, teste os
12
12 seus conhecimentos, resolvendo
12
12 a actividade que a seguir lhe
12
12 propomos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 ACTIVIDADE
12
12
12
12 1. a) Como decorre o alongamento celular?
12
12
12
12 _______________________________________________________
12
12
12 _______________________________________________________
12
12
12 _______________________________________________________
12
12
12 _______________________________________________________
12
12
12
12
_______________________________________________________
12
12
12
_______________________________________________________
12
12
12
12 b) Defina o ceonceito de diferenciação.
12
12
12
12
_______________________________________________________
12
12 _______________________________________________________
12
12
23 Biologia- Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





12


2. Preencha o quadro, indicando as células em que ocorrem os 12


processos indicados. 12
12
12
12
12
Proce ssos Tipos de cé lulas 12
12
Divisão celular 12
12
12
12
Crescimento plasmático
12
12
Alongamento celular 12
12
Diferenciação 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas com as que lhe 12
12
são propostas na Chave de Correcção. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
1.
12
12
a) É o processo que torna as células compridas após a divisão 12
12
celular. Essas células, inicialmente eram pequenas, sem 12
12
vacúolos, mas após a divisão celular crescem, absorvendo água 12
12
por osmose e alongam-se. Neste processo, o citoplasma 12
12
rasga-se e formam-se os vacúolos. 12
12
12
12
b) Diferenciação é a especialização ou seja, adaptação da célula a 12
12
12
uma determinada função. 12
12
12
2. 12
12
12
Proce ssos Tipos de cé lulas 12
12
12
Divisão celular vegetal, animal
12
12
Crescimento plasmático vegetal, animal 12
12
Alongamento celular vegetal 12
12
12
Diferenciação vegetal, animal 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





12


12


12
12
12
Excelente trabalho caro aluno. Acertou em 12
12
todas as respostas? Parabéns. Lembre-se que
12
12
12
12
se houver tarefas a que não respondeu
12
12
acertadamente, não desanime. Leia de novo a 12
lição e tente outra vez. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
EXERCÍCIOS - 1 12
12
12
12
1. Em que consiste o crescimento plasmático? 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
_______________________________________________________
12
12
12
12
2. Assinale com um ü a alínea em que se define o conceito de Mitose.
12
12
12
12
ü 12
12
a) Divisão do núcleo. 12
12
12
12
b) Divisão do citoplasma.
12
12
c) Crescimento da célula. 12
12
12
12
d) Divisão da célula. 12
12
12
12
3. Qual é a importância da divisão celular? 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
4. Assinale com P as alíneas em que se indicam os meristemas 12
12
12
primários e com S os secundários. 12
12
P/S 12
12
a) Felogénio 12
12
12
b) Meristema fundamental. 12
12
c) Câmbio
12
12
12
12
d) Procâmbio 12
12
12
e) Protoderme 12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





12


12


5. Assinale com um ü os tecidos originados pelo meristema 12
12
fundamental. 12
12
12
ü 12
12
a) Colênquima 12
12
b) Xilema 12
12
12
12
c) Floema 12
12
d) Epiderme
12
12
12
12
e) Esclerênquima 12
12
12
12
f) Parênquima 12
12
12
12
12
12
6. Assinale com um ü qual dos tecidos indicados nas alíneas é 12
12
responsável pela síntese de substância. 12
12
ü 12
12
a) Colênquima 12
12
b) Epiderme 12
12
12
12
c) Parênquima 12
12
12
12
d) Xilema
12
12
e) Floema 12
12
12
12
f) Esclerênquima 12
12
12
12
12
12
7. Assinale com um ü a alínea onde se verifica um fenómeno que só 12
12
decorre na célula vegetal. 12
12
12
ü 12
12
a) Crescimento. 12
12
12
b) Divisão celular. 12
12
12
12
c) Alongamento. 12
12
12
d) Diferenciação. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





12


12


8. Caracterize as células da zona de alongamento. 12
12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
_______________________________________________________ 12
12
_______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Compare as suas respostas com as que lhe
12
12
propomos na Chave de Correcção no final do 12
12
módulo. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
A sua vida é importante... proteja-se 12
da SIDA... use um preservativo novo
12
12
cada vez que tiver relações sexuais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 3 - Alongamento e Diferenciação Celular





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12


12
12
12
12
12
12
12
A Cólera 12
12
12
12
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, 12
12
vómitos e dores de estômago. Ela é causada por um 12
12
micróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda 12
12
existe em Moçambique e é a causa de muitas mortes no 12
12
nosso País.
12
12
Como se manifesta?
12
12
12
12
O sinal mais importante da cólera é uma diarreia 12
12
onde as fezes se parecem com água de arroz. Esta 12
12
diarreia é frequentemente acompanhada de dores de 12
12
estômago e vómitos. 12
12
12
12
Pode-se apanhar cólera se: 12
12
12
12
Ü Beber água contaminada.
Ü Comer alimentos contaminados pela água ou pelas
12
12
mãos sujas de doentes com cólera.
12
12
Ü Tiver contacto com moscas que podem transportar os 12
12
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas 12
12
doentes. 12
12
Ü Utilizar latrinas mal-conservadas. 12
12
Ü Não cumprir com as regras de higiene pessoal. 12
12
12
12
12
Como evitar a cólera? 12
12
12
Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão. 12
12
Ü Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol. 12
12
Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento. 12
Ü Lavar as mãos depois de usar a latrina. 12
12
Ü 12
Lavar os alimentos antes de os preparar. 12
12
Ü Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé.
12
Ü Lavar as mãos depois de pegar em lixo. 12
12
Ü Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias. 12
12
Ü Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com 12
lixívia ou javel. 12
12
12
Ü 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)





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12


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4 Regulação da Vida das


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12
12
Plantas /Reacção das 12
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12
12
12
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Plantas ao Estímulo do Meio 12
12
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12
12
12
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Ambiente (Reacção ao
12
12
12
12
12
12
12
12
Estímulo da Luz)
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
12
12
Indicar as reacções das plantas ao estímulo da luz 12
12
12
12
Material de apoio necessário para completar a lição: 12
12
12
12
Feijoeiro pequeno 12
12
12
Vaso com terra 12
12
12
Caixa de cartão 12
12
12
Dois pedaços de cartão 12
12
12
12
Lâmina ou faca 12
12
12
Cola ou fita-cola 12
12
12
Tinta preta ou pano ou papel preto 12
12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
60 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)


12

12
12

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12
INTRODUÇÃO
12
12
12
12
Na planta decorrem vários processos que são regulados pelos estímulos
12
12
provenientes do meio ambiente, portanto, meio externo ao organismo e
12
12
por substâncias produzidas no organismo da planta.
12
12 Nesta lição, você vai aprender como a planta reage aos estímulos do meio
12
12 ambiente.
12
12
12
12
12 Reacção das plantas aos estímulos do meio
12
12
12 ambiente
12
12
12
12 Quando observamos as plantas e os animais, vemos algumas diferenças.
12
12 Uma diferença muito significante, é a ausência de deslocação nas
12
12 plantas. Por exemplo, para se alimentar, os animais dotados de órgãos
12
12 locomotores, podem marchar, voar, nadar ou mesmo rastejar, para ir à
12
12 busca de alimento, ou de melhores condições de vida, quando as
12
12 condições ambientais deixam de ser favoráveis. O mesmo acontece para
12
12 a postura, pois algumas espécies de animais, na época da reprodução
12
12
12 migram para um meio ambiente determinado, diferente dos habituais,
12
12
12
para depositar os seus ovos. Tal não acontece com as plantas. Grande
12
12
parte das plantas, encontrando-se fixas num certo local, onde absorvem o
12
12
seu alimento e estão sujeitas às condições do meio, daí, as várias
12
12
adaptações que os seus órgãos apresentam, que foram estudados ao
12
12
longo dos módulos passados. Nas plantas não existe um sistema nervoso
12 associado a órgãos dos sentidos e as suas células não possuem fibras
12
12
12 musculares para a locomoção. Vimos também que os frutos, sementes,
12
12 grãos de pólen, se deslocam graças aos agentes externos tais como o
12
12 vento, água ou transportados por animais. Entretanto, as plantas são
12
12 capazes de perceber estímulos à sua volta e são capazes de dar uma
12
12
12
resposta a esses mesmos estímulos. Ocorrem várias reacções no interior
12 dos órgãos vegetais, e, algumas delas são visíveis em forma de
12
12
12 movimentos ou crescimento dos órgãos.
12
12
12
12 Certamente você já observou que determinadas plantas mostram uma
12
12
12
certa postura de acordo com o período do dia, isto é, de manhã, ao meio
12 dia e à noite, de acordo com a época do ano, ou seja, se da época de frio
12
12
12
ou de calor se trata, à direcção da luz, força de gravidade da terra,
12 temperatura, água, substâncias químicas, contacto com outro corpo, etc.
12
12
12
12
12
12
12
30 Biologia- Módulo 6
Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)





12


12


As plantas respondem aos estímulos provenientes do exterior, orientando 12
12
o crescimento de alguns órgãos ou parte do organismo em função da 12
fonte causadora do estímulo. Vejamos alguns exemplos: caules ou raízes 12
12
vão mostrando curvaturas ao longo do seu crescimento em função de
12
12
12
12
estímulos provenientes do exterior, como luz, força de gravidade, as
12
12
gavinhas do feijoeiro enrolam-se a corpos próximos, etc. 12
12
12
12
Estes movimentos de crescimento nos quais a direcção do crescimento
12
12
está relacionada com a direcção do estímulo, são designadas por
12
12
tropismos. 12
12
12
12
12
12
12
12
Tropismo, é o movimento orientado de uma
12
12
planta em resposta a algum estímulo externo. 12
12
Verifica-se por exemplo quando a planta 12
12
cresce, orientada em função a uma fonte 12
12
causadora. 12
12
12
12
12
12
12
12
Tipos de tropismos 12
12
12
12
Os tropismos podem ser classificados em positivos, quando a planta ou 12
12
seu órgão cresce em direcção ao estímulo; é negativo quando a planta ou 12
12
seu órgão cresce, afastando-se da fonte causadora do estímulo. 12
12
12
12
Como você pode perceber, são de diferentes tipos as fontes causadoras 12
12
de estímulos, capazes de provocar uma reacção na planta. Existem os 12
12
seguintes tropismos: 12
12
12
12
Fototropismo, quando o estímulo para a reacção é a luz. 12
12
12
12
Geotropismo, quando o estímulo para a reacção é a força de 12
12
gravidade. 12
12
12
Tigmotropismo, quando o movimento ocorre em resposta a 12
12
12
estímulos mecânicos. 12
12
12
Hidrotropismo, quando o crescimento ocorre em resposta a 12
12
12
água. 12
12
12
12
Quimiotropismo, quando o estímulo para o movimento é uma
12
substância química. 12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)


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Seguidamente, você vai saber como reagem as plantas em função dos


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12 diferentes tipos de estímulos.
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12 Reacção da planta ao estímulo da luz
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12 Já teve ocasião de saber que a luz é importantíssima para a planta. Elas
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12 usam a energia luminosa na fotossíntese, que durante o processo se
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12 converte em energia química. Por isso, a parte da plante responsável por
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12 esta actividade, orienta-se em busca de luz, reagindo positivamente a este
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12 estímulo.
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12 Quando uma planta é iluminada unilateralmente, ou seja, é iluminada
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12 recebendo luz de um só lado, e incidindo esta num determinado local, o
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12 caule e as folhas dessa planta crescem inclinados para o lado que recebe a
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12 luz, demostrando um fototropismo positivo, como pode observar na figura
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12 que se segue.
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12 Fig.: 1 - Fototropismo positivo do caule.
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Entretanto, a raiz demonstra um fototropismo negativo, afastando-se da
12 fonte causadora do estímulo, como pode observar na figura abaixo.
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12 Fig.: 2 - Fototropismo negativo da raiz.

32 Biologia- Módulo 6
Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)





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O caule demonstra um tropismo positivo e a raíz
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um tropismo negativo.
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A explicação para estas reações da planta estão relacionadas com o 12
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transporte de uma substância promotora do crescimento chamada auxina, 12
12
cujo estudo fará nas lições mais adiante. 12
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O transporte desta substância faz-se do local onde ela é produzida para 12
12
baixo. Uma vez que a auxina é produzida no ápice do caule, o seu transporte 12
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é feito no sentido ápice – base, sendo portanto um transporte polar. 12
12
Porém, a distribuição da auxina não é uniforme se, a planta receber 12
12
iluminação de forma irregular, como nas condições acima referidas. 12
12
Neste caso, a auxina, substância promotora do crescimento, encontra-se 12
12
mais no lado que não recebe a luz. Sendo assim, o lado não iluminado da 12
12
planta cresce muito mais que o lado iluminado, o que vai causar a curvatura 12
12
para esse lado iluminado, em que as células são em menor quantidade. 12
12
É por isso que o caule cresce inclinado, orientado na direcção da fonte 12
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luminosa. Observe a reacção do caule ao estímulo da luz.
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Fig.: 3 - Reacção do caule ao estímulo da luz. 12
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A auxina concentra-se mais no lado não 12
iluminado, causando um maior crescimento 12
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desse lado, resultando na curvatura do caule em 12
crescimento em direcção à luz.
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Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)


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Você pode comprovar o que acabou de
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aprender, realizando a experiência que se segue,
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semelhante a que realizou no módulo 1 para
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12 comprovar a existência de movimento nas
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12 plantas. Caso se recorde do resultado, não
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12 precisa de repetir a experiência.
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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
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Material
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12 Feijoeiro pequeno
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12 Vaso com terra
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12 Caixa de cartão
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12 2 pedaços de cartão
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Lâmina ou faca
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12 Cola
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12 Tinta preta, ou pano preto, ou papel preto
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12 Montagem e realização
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12 1. Com uma lâmina, faca ou tesoura, faça um pequeno buraco no
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12 centro de uma das faces menores da caixa.
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2. Corte dois pedaços de cartão com uma largura que excede a
12 metade da caixa e cole-os um em cada uma das faces maiores
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12 do cartão, em níveis diferentes como se ilustra na figura que se
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12 segue.
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Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)





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B6 – 4 –4. 12
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3. Pinte o interior da caixa a preto, ou forre-a com papel ou pano 12
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preto para impedir que a luz seja reflectida, mas ficando
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portanto absorvida.
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4. Coloque o feijoeiro num vaso no centro da caixa, na face 12
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oposta àquela em que se fez o buraco, alinhando o vaso com o
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buraco como se observa na figura.
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B6 – 4 –5. 12
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5. No decorrer dos dias seguintes, controle o que acontece com o 12
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feijoeiro em relação ao seu crescimento. 12
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Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)





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Avaliação 12
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Assinale com um ü a observação feita.
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a) A planta encontra a saída da caixa.
ü 12
12
12
12
b) A planta morre. 12
12
12
12
c) A planta pára de crescer. 12
12
d) A planta cresce enrolando-se no interior da caixa 12
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12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Assinalou a alínea a)? Isso 12
12
mesmo caro aluno! 12
12
Naturalmente que a planta 12
12
encontrou a saída da caixa. 12
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12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora, para testar o que aprendeu, resolva a 12
12
actividade que a seguir lhe propomos. 12
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12
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ACTIVIDADE 12
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1. Defina o conceito de tropismo. 12
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12
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________________________________________________________ 12
12
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________________________________________________________ 12
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12
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Lição 4 - Regulação da Vida das Plantas/Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção ao Estímulo da Luz)





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2. Assinale com um ü as alíneas em que se encontram as definições de 12
12
tropismo positivo. 12
12
12
ü 12
12
a) Tropismo positivo é aquele em que a planta ao crescer 12
12
se movimenta orientada a afastar-se do estímulo. 12
12
12
12
b) Tropismo positivo é aquele em que a planta ao crescer 12
12
se movimenta em posição normal. 12
12
12
12
c) Tropismo positivo é aquele em que a planta ao crescer 12
12
se movimenta na direcção do estímulo. 12
12
12
12
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12
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3. Assinale com um ü a alínea em que se indica o agente causador do 12
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fototropismo. 12
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ü 12
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a) Água 12
12
b) Luz 12
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12
c) Calor 12
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d) Substâncias químicas. 12
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12
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12
12
12
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Agora, compare as suas respostas com as que lhe 12
12
damos na seguinte Chave de Correcção. 12
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12
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12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
1. É o movimento orientado de certas partes duma planta em
12
12
12
resposta a um estímulo do ambiente. 12
12
12
2. c) 12
12
3. b) 12
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12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
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Acertou nas três respostas? Parabéns 12
12
caro aluno, isso é que é. Se tiver falhado 12
12
nalguma das respostas, leia mais uma 12
12
vez a lição e tente resolver as 12
12
actividades de novo! Não desanime. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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5 Reacção das Plantas ao 12


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Estímulo do Meio Ambiente 12
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(Reacção da Planta à Força 12


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de Gravidade, ao Estímulo 12
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Mecânico de Contacto e 12
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Substâncias Químicas).
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Nastismos
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
12
12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
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12
Indicar as reacções das plantas a: 12
12
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12
Força de gravidade 12
12
12
Estímulo mecânico de contacto 12
12
12
Substâncias químicas 12
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Definir o conceito de Nastismo. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo
Mecânico de Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos


12

12
12

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12 Material de apoio necessário para completar a lição:
12
12
12
12 Feijão de molho
12
12
12 Água
12
12
12 Caixa de cartão
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12
12 Arame
12
12
12 Frasco com tampa
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12 Algodão
12
12
12
12
12
12 Tempo necessário para completar a lição:
12
12
12 60 minutos
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12 123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12 INTRODUÇÃO
12
12
12
12 Continuando a estudar a reacção das plantas aos estímulos do ambiente,
12
12
12 nesta lição você vai saber como reagem os órgãos da planta em relação
12
12
12
aos seguintes estímulos:
12
12
12
12 força de gravidade
12
12
12 estímulo mecânico de contacto
12
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12 substâncias químicas.
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12
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Reação ao estímulo “força de gravidade”
12
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12 Recordando o que foi dito na lição anterior, designa-se por geotropismo à
12
12
12
orientação das diferentes partes da planta à força de gravidade. Portanto, a
12 força de gravidade é o estímulo.
12
12
12
12 As raízes e caules reagem à atracção da força de gravidade da terra. A força
12
12
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de gravidade atrai para a terra.
12
12
12
12
40 Biologia- Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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12


Observando a posição em que a maior parte das plantas cresce, pode-se 12
12
concluir que a raiz cresce para baixo, atraída pela força de gravidade, 12
portanto, orientada na direcção do estímulo. Isso quer dizer que a raiz reage 12
12
positivamente. O caule cresce em direcção vertical afastando-se desse
12
12
12
12
estímulo, portanto reage negativamente ao estímulo, sendo sempre desta
12
12
forma que o caule e a raiz reagem à força de gravidade. 12
12
12
12
Mesmo quando uma planta é colocada na posição horizontal, verifica-se
12
12
que o caule, que crescia verticalmente, muda de direcção, voltando-se para
12
12
cima. 12
12
12
12
Observe a representação do crescimento da raiz e do caule, reagindo à
12
12
influência do estímulo força de gravidade. 12
12
12
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Fig.: 1 - Reacção ao estímulo força de gravidade (geotropismo). 12
12
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O caule demonstra geotropismo negativo e a raiz 12
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demonstra geotropismo positivo.
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo
Mecânico de Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos


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A razão porque os órgãos (raiz e caule) mostram o crescimento nessa


12
12 direcção, relaciona-se com a concentração da substância promotora do
12
12 crescimento, ou seja, hormonas, como estudará nas próximas lições. Essa
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hormona, a auxina, é produzida nos ápices, tanto da raiz como do caule, e
12
12
migra apresentando-se em maior concentração nas regiões inferiores tanto
12
12
do caule como da raiz. Acontece que o caule reage de modo inverso ao da
12
12
raiz. Quer dizer que no caule, a grande concentração da substância
12
12
promotora do crscimento estimula-o a crescer mais. Isso orienta a
12
12 curvatura para cima. No entanto, na raiz, a zona com grande concentração da
12
12 hormona não cresce. É a região com menor concentração da hormona que
12
12 cresce melhor, sendo este crescimento desigual, o factor causador da
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12 curvatura fina da raiz para baixo, ao contrário do que se verifica no caule.
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A concentração elevada de hormona no caule, é a
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12 condição para o geotropismo negativo. A
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12 concentração baixa da hormona na raiz é a condição
12
12 básica para o geotropismo positivo.
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Para comprovar a reacção da raiz ao estímulo força
12
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de gravidade, você pode realizar a seguinte
12 experiência.
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42 Biologia- Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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REALIZANDO EXPERIÊNCIAS 12
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Título: Comprovação do geotropismo
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Material 12
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feijão de molho 12
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água 12
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arame 12
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frasco com tampa 12
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algodão 12
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Montagem e realização 12
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1. Coloque num feijão que esteve de molho um dia, um arame, 12
12
que atravesse pelo meio na posição horizontal. 12
12
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2. Prenda o arame à tampa do frasco. 12
12
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3. Coloque dentro da garrafa, algodão humedecido. 12
12
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4. Feche o frasco, deixando este material como se representa na 12
12
imagem que se segue, isto é, o frasco deve ficar deitado. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo
Mecânico de Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos


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12
12

5. Ao fim de alguns dias, quando a raiz começar a crescer,


12
12 verifica-se que ela cresce para baixo.
12
12
12
12 6. Rode o frasco de modo que a raiz fique virada para cima.
12
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7. Obseva em que direcção cresce a raiz, ao fim de alguns dias.
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12 Avaliação
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12 1. Assinale com um ü a alternativa que apresenta o que se
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verifica no crescimento da raiz.
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12 ü
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12 a) A raiz cresce horizontalmente.
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b) A raiz cresce para baixo.
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12 c) A raiz cresce para cima.
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12 Assinalou a resposta b)?. Exactamente, isso
12
12 acontece porque a raiz cresce sempre atraída
12
12 pela força de gravidade, portanto, para baixo.
12
12
12 Agora continue o seu estudo, para conhecer
12
12 outras reacções demonstradas pela planta em
12
12
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resposta aos estímulos do exterior.
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12 Reacção da planta ao estímulo mecânico de
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contacto
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A reacção da planta ao estímulo mecânico de contacto designa-se por
12 tigmotropismo, como teve a oportunidade de saber na lição anterior.
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44 Biologia- Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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FAZENDO REVISÕES… 12
12
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12
Os caules trepadores apresentam estruturas de suporte, que os prendem 12
12
aos suportes, expondo os órgãos da planta na melhor posição para 12
12
receberem ar e luz. Estas estruturas, como se deve recordar, chamam-se 12
12
gavinhas. Lembra-se? 12
12
12
12
As gavinhas são as estruturas da planta que reagem ao estímulo 12
12
mecânico de contacto com outro corpo. Quando as gavinhas encostam- 12
12
-se aos suportes, como paredes, redes ou outras plantas, elas crescem 12
12
enrolando-se nesses corpos estranhos para poderem prender as plantas, 12
12
desempenhando assim a sua função de suporte. Esta reacção da planta 12
12
em resposta a um estímulo mecânico de contacto, recebe o nome de 12
12
tigmotropismo. Observe a representação do enrolamento das gavinhas
12
12
12
12
na figura que se segue.
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Fig.: 2 - Tigmotropismo. 12
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12
O tigmotropismo é a reacção dos 12
12
órgãos da planta como por 12
12
12
exemplo as gavinhas em resposta
12
12
ao estímulo mecânico de contacto. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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12


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Reacção das plantas às substâncias químicas 12
12
12
12
12
Neste caso, a reacção das plantas verifica-se em resposta ao estímulo 12
12
provocado pelas substâncias químicas, sendo por isso designada por 12
12
quimiotropismo. 12
12
12
12
Esta reacção ocorre por exemplo na flor, após a polinização. Certamente 12
12
que se lembra ainda que quando o grão de pólen cai no estigma, germina, 12
12
emitindo um tubo polínico. No ovário, são produzidas substâncias químicas 12
12
que orientam o crescimento do tubo polínico, atraindo-o até onde se 12
12
encontram os óvulos. Através do tubo polínico, passam os gâmetas 12
12
masculinos, que vão ao encontro dos femininos, o que garante a 12
12
fecundação. A reacção em resposta às substâncias químicas é o 12
12
quimiotropismo A figura seguinte representa o crescimento do tubo 12
12
polínico.
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12
grão de pólen 12
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óvulo tubo polinico 12
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parede do ovário 12
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Fig.: 3 - Crescimento do tubo polínico. 12
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12
O quimiotropismo é a reacção dos 12
12
12
órgãos da planta, como por exemplo 12
do tubo polínico, em resposta à
12
12
12
acção de substâncias químicas. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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Nastismos 12
12
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12
As reacções dos órgãos da planta anteriormente estudados, eram 12
12
movimentos orientados, influenciados por estímulos externos. Além 12
12
destes movimentos orientados, ocorrem outros movimentos, em resposta 12
12
aos estímulos externos, mas que não são orientados. Estes movimentos são 12
12
designados por nastismos. 12
12
12
12
Neste tipo de movimento verifica-se sempre um movimento do órgão da 12
12
planta, ocorrendo sempre do mesmo modo desde que exista estímulo. 12
12
Portanto, não são importantes a natureza ou a direcção da incidência do 12
12
agente causador do estímulo. Esses movimentos dependem apenas da 12
12
organização dos tecidos dos órgãos que reagem ou estão relacionados com 12
12
a alteração da turgescência em determinadas células dos órgãos da planta. 12
12
Constituem exemplos de nastismos o dobramento das folhas da Mimosa
12
12
12
12
quando são estimuladas mecanicamente. Quer dizer que quando a folha da
12
12
Mimosa recebe um toque, os seus folíolos murcham e o pecíolo dobra-se, 12
12
inclinando-se como se a folha estivesse murcha, durante alguns segundos. 12
12
Este movimento das folhas da mimosa está relacionado com a rápida 12
12
variação da turgescência de um tecido na base dos pecíolos foliares. 12
12
Outro caso de nastismo devido à variação da turgescência verifica-se em 12
12
certas plantas como o trevo e o feijoeiro, em que à noite as folhas ficam 12
12
dobradas, por ausência de luz. De dia, à luz do sol, as folhas abrem-se. A luz 12
12
é que causa a variação da turgescência. 12
12
12
12
Nas plantas carnívoras, como a “apanha mosca”, as folhas fecham-se 12
12
rapidamente para a captura dos insectos. 12
12
12
12
As folhas desta planta possuem pêlos na superfície interna que são 12
12
sensíveis ao toque dos insectos que ao passar tocam nas suas folhas. 12
12
12
Observe a representação da captura de insectos pela “apanha mosca” na 12
12
12
figura seguinte. 12
12
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12
B2– 17 – 8. Captura de insectos devido ao movimento brusco dos 12
12
12
12
pêlos nas folhas da planta. 12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





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12
Nastismos são movimentos não orientados 12
12
realizados pelos orgãos da planta em resposta aos 12
12
estímulos externos, como luz, contacto mecânico 12
12
com corpos estranhos, etc.
12
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12
Agora, verifique os seus conhecimentos, resolvendo 12
12
a actividade que lhe propomos em seguida. 12
12
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ACTIVIDADE 12
12
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12
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1. Complete o texto, de modo a obter afirmações verdadeiras, usando 12
12
as seguintes palavras chave: tubo polínico, gavinhas, crescimento, 12
12
tigmotropismo, quimiotropismo, contacto mecânico, substâncias 12
12
químicas. 12
12
12
12
12
O enrolamento das a)______________________ aos suportes, é 12
12
12
um exemplo de b)_____________________, em que o agente 12
12
12
causador do estímulo é o c)______________________ com outro 12
12
corpo. Um exemplo de d)______________________ verifica-se
12
12
12
12
12
quando há união entre gâmetas, no ovário. Este produz
12
12
e)______________________ que atraem o 12
12
12
f)______________________ orientando o seu 12
12
12
g)____________________. 12
12
12
12
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Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





12


12


2. Dos movimentos enumerados nas alíneas que se seguem, assinale 12
12
12
com um T, os que representam tropismo e com N os que 12
12
representam nastismos. 12
12
T/N 12
12
a) Crescimento do caule para cima, devido à 12
12
grande concentração de hormonas. 12
12
12
12
b) Crescimento do tubo polínico em 12
12
resposta à acção de substâncias químicas. 12
12
12
12
c) Fecho das folhas do feijoeiro à noite, na 12
12
ausência de luz. 12
12
12
12
d) Fecho das folhas da apanha-mosca em 12
12
contacto com os insectos. 12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü a alternativa em que se encontra o tipo de 12
12
movimento designado por nastismo. 12
12
12
ü 12
12
a) Movimento orientado em direcção à 12
fonte do estímulo. 12
12
12
12
b) Movimento orientado em sentido 12
12
contrário ao da fonte do estímulo. 12
12
12
12
c) Movimento que ocorre sempre do 12
12
12
mesmo modo no sentido da fonte do 12
estímulo. 12
12
12
12
d) Movimento que ocorre sempre do 12
12
12
mesmo modo, independentemente da 12
12
direcção do agente causador do estímulo. 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 5 - Reacção das Plantas ao Estímulo do Meio Ambiente (Reacção da Planta à Força de Gravidade, ao Estímulo Mecânico de
Contacto e Substâncias Químicas), Nastismos





12


12


4. Assinale com um V as alíneas onde se encontram as afirmações
12
12
12
verdadeiras e com F as falsas. 12
12
12
12
V/F
12
12
a) A raiz cresce para baixo porque na extremidade 12
12
da raiz a hormona responsável pelo 12
12
crescimento existe em maior concentração. 12
12
12
12
b) O caule cresce para cima porque nele a 12
12
concentração das hormonas é grande. 12
12
12
12
c) Os nastismos estão relacionados com as 12
12
alterações de turgescência em determinadas 12
12
células dos órgãos da planta. 12
12
12
12
d) Os nastismos e os tropismos são movimentos 12
12
não orientados e os tropismos são movimentos 12
12
orientados. 12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
12
12
1. a) gavinhas, b) tigmotropismo, c) contacto mecânico, 12
12
d) quimiotropismo, e) substâncias químicas, f) tubo polínico, 12
12
12
12
g) crescimento 12
12
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12
2. T – a), b); N c), d)
12
12
12
3. d) 12
12
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12
4. V – c), d); F – a), b) 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
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50 50
Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)





12


12


12

6 Regulação da Vida das 12


12
12
12
12
12
12
Plantas pelas Hormonas 12
12
12
12
12
12
12
12
(Auxinas)
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Objectivos de aprendizagem: 12
12
No final desta lição, você será capaz de:
12
12
12
12
12
12
Descrever a acção das auxinas nas plantas. 12
12
12
12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
12
12
60 minutos 12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
12
12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
12
Já tivemos a ocasião de referir que processos na vida das plantas como por 12
12
exemplo o crescimento e o desenvolvimento das plantas são regulados por 12
12
factores externos e internos. Nesta lição você vai conhecer alguns dos 12
12
factores internos que regulam a vida das plantas, nomeadamente as 12
12
hormonas vegetais. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
FAZENDO REVISÕES… 12
12
12
12
12
12
Na 8ª classe você teve a ocasião de fazer o estudo das hormonas 12
12
12
responsáveis pela regulação dos processos no Homem. 12
12
Então, recorda-se que elas são substâncias orgânicas produzidas nas 12
12
glândulas endócrinas e transportadas para outras partes onde vão exercer a 12
12
12
sua influência, verificando-se como respostas, processos químicos, 12
12
fisiológicos e alterações morfológicas. 12
51 51
Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)


12

12
12

As hormonas actuam como mensageiros, levando instruções de um


12
12 conjunto de células para o outro.
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12 Regulação da vida das plantas pelas hormonas
12
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Nas plantas também existem hormonas: são as hormonas vegetais ou
12
12
fitohormonas. Elas encontram-se em todos os órgãos da planta e actuam
12
12 em doses mínimas.
12
12
12
12
Apesar de haver hormonas tanto nas plantas como nos animais, existem
12
12
certas diferenças entre elas.
12
12
12
12
As hormonas nos animais são produzidas em células especializadas,
12
12
enquanto que as hormonas vegetais são produzidas por células não
12
12
especializadas, embora, geralmente apenas em certas regiões restritas da
12
12 planta.
12
12
12
12
Outra diferença é que nas células animais, as hormonas animais são
12
12
específicas, o que quer dizer que elas influenciam sempre as mesmas
12
12 estruturas e do mesmo modo.
12
12
12
12
Nas plantas, uma mesma hormona pode desempenhar várias funções, por
12
12
vezes até contraditórias, dependendo do órgão em causa, ou da
12
12 concentração em que a hormona actua. Um caso que você já teve a
12
12 oportunidade de saber, é o caso da hormona que em concentrações
12
12 diferentes influencia o geotropismo no caule e na raiz. Vários fenómenos
12
12 na planta podem surgir por efeito de fenómenos diferentes, o que significa
12
12 que há hormonas cuja acção causa o mesmo efeito. Por outro lado,
12
12 determinados efeitos resultam da associação de mais do que uma hormona.
12
12
12
12
12
São conhecidos cinco tipos de hormonas vegetais de que faremos
12 seguidamente o estudo:
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12 auxinas,
12
12
12 giberelinas,
12
12
12 citocininas,
12
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12 ácido abscísico
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12
12 etileno.
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52 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)





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As hormonas vegetais são substancias que controlam 12
12
o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Tem 12
12
diversos efeitos, dependendo do local onde são 12
12
produzidas e da sua concentração.Conhecem-se 12
12
cinco fitohormonas: auxinas, giberelinas, citocininas, 12
12
ácido abscísico e etileno. 12
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12
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12
12
Vamos ver qual e acção de cada uma dessas hormonas, começando com as
12
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auxinas.
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Auxinas 12
12
12
12
É a principal hormona vegetal. 12
12
12
12
Esta hormona é produzida principalmente no meristema apical do caule. 12
12
Uma das suas funções é que promove o crescimento de raízes e caules 12
12
através do alongamento das células recém-formadas nos meristemas. 12
12
Entretanto, esse efeito, depende da concentração do hormona como já é 12
12
sabido, pois esta hormona influencia directamente o geotropismo, bem 12
12
como o fototropismo. 12
12
12
12
12
As outras funçoes da hormona são as seguintes: 12
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12
12
impede a queda precoce de frutos, isto é, antes da sua maturação. 12
12
12
12
influencia o gomo terminal a desenvolver-se, o que impede o 12
12
12
desenolvimento dos ramos. Este fenómeno designa-se por
12
dominância apical e faz com que as plantas tenham um 12
12
crescimento em altura muito acentuado. 12
12
12
12
12
12
É por esse motivo que na agricultura existe uma técnica chamada poda, 12
12
12
cuja função você deve conhecer: quando o agricultor poda uma planta, 12
12
elimina a gema terminal, o que dá oportunidade aos gomos axilares de se 12
12
desenvolver, originando novos ramos. 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)


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Observe a representação deste fenómeno na figura que se segue.


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12 Eliminação da
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12 Planta não gema apical
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tratada
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12 Gemas
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laterais
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dormentes
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12
12
12
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12 ramos
12
12
formados
12
12
pelas
12 gemas
12 laterais
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12
12
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12 A. Dominância apical. B. Poda.
12
12
12
12 Fig.: 1 – Acção da auxina em diferentes situações
12
12
12
12
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12 São ainda funções das auxinas as seguintes:
12
12
12
12 antecipa a floração
12
12
12
12 promove o crescimento de frutos mesmo sem a ocorrência
12
12 normal da fecundação.
12
12
12
12
12 Portanto, esta última função é um processo artificial para a formação do
12 fruto, praticado pelos agricultores para a rápida comercialização dos frutos.
12
12
12 Para isso, pulverizam-se as flores das plantas com auxina. A partir disso, a
12
12 flor começa a desenvolver-se, sem que tenha havido fecundações. Tais
12
12 frutos não apresentam sementes. Essa pratica e comum em uvas.
12
12
12
Os frutos acima referidos não apresentam sementes.
12
12
12
12
As auxinas podem ser fabricadas em laboratórios, o que quer dizer que
12 existem auxinas sintéticas. Estas são utilizadas para permitir o rápido
12
12
12
enraizamento de estacas, uma forma de multiplicação vegetativa, muito
12 usada na agricultura, que você já estudou no Módulo 5.
12
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54 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)





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12


Podem ser ainda usadas para eliminar as ervas daninhas, ou seja, plantas 12
12
12
oportunistas, que competem pelos nutrientes com as plantas cultivadas nas 12
12
machambas. 12
12
12
12
Vários cientistas realizaram experiências, das quais destacamos uma, a de 12
12
Fritz Went, em 1930. 12
12
12
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Com essa experiência Fritz Went esclareceu as funções das auxinas, além 12
12
de comprovar em que direcção se difunde a auxina e relacionou o 12
12
crescimento da planta com a quantidade de hormona disponível. 12
12
12
12
Para as suas experiências, Went utilizou plântulas (pequenas plantas a 12
12
germinar) de aveia. 12
12
12
12
Cortou a extremidade das plantas, ou seja, o coleóptilo, e colocou-os sobre 12
12
um bloco de ágar, que sendo uma substância permeável, absorveu a 12
12
substância que se libertava do coleóptilo. 12
12
12
12
Nas plantas sem o coleóptilo, o crescimento parou. Entretanto, se o bloco 12
12
de água fosse colocada na parte cortada a plântula, o crescimento desta era 12
12
retomado. 12
12
12
12
Assim, Went comprovou que o coleóptilo era a parte da plântula produtora 12
12
da auxina, e que a auxina migra do local em que é produzida, para o resto da 12
12
planta, portanto, no sentido ápice – base. 12
12
12
12
Dividindo o mesmo bloco de ágar, e colocando um pedaço 12
12
assimetricamente na superfície da região cortada da plântula, observou o 12
12
seguinte: as plântulas mostravam curvaturas para o lado em que foi 12
12
colocado o bloco de ágar. É de salientar que as plântulas eram colocadas 12
12
num local sem iluminação directa de qualquer lado. 12
12
12
12
12
Isso significa que onde a auxina estava em maior concentração, a planta
12
cresceu. O encurvamento representava o resultado do maior crescimento 12
12
12
do lado da plântula que esteve em contacto com o bloco de ágar, portanto, 12
12
de onde a hormona se difundiu para a plântula, ficando esse lado, com uma 12
12
maior concentração de auxina em relação ao outro. 12
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Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)


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Observe na figura a seguir, o esquema das experiências de Went.
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12 Fig.: 2 - Experiências de Went.
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12
12 A auxina é produzida no coleóptilo, na extremidade
12
12 da plântula. Desloca-se no sentido ápice – base.
12
12
12
O crescimento da plântula é proporcional a
12
12
quantidade de hormona.
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12 Agora, verifique o que aprendeu, resolvendo as
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questões que a seguir lhe colocamos.
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56 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)





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ACTIVIDADE 12
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1. Assinale com um ü a alínea em que se indica a definição do conceito 12
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de hormona. 12
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ü 12
12
a) São substâncias orgânicas produzidas nas 12
12
plantas que regulam a vida da planta. 12
12
12
12
b) São substâncias orgânicas produzidas nas 12
plantas para estimular processos. 12
12
12
12
12
c) São substâncias orgânicas produzidas na planta
12
12
que inibem processos. 12
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d) São substâncias orgânicas provenientes do
12
12
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12
exterior que regulam os processos internos da
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12
planta. 12
12
12
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2. Assinale com um ü as funções das auxinas. 12
12
ü 12
12
a) Estimulam o envelhecimento das folhas. 12
12
12
12
b) Estimulam a germinação. 12
12
12
12
c) Promovem a formação do fruto sem o 12
12
processo normal de fecundação. 12
12
12
12
d) Antecipam a floração. 12
12
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e) Retardam o envelhecimento das plantas. 12
12
12
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3. Enumere as conclusões a que Went chegou, com as suas experiências. 12
12
12
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__________________________________________________________ 12
12
12
__________________________________________________________ 12
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__________________________________________________________ 12
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__________________________________________________________ 12
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Auxinas)





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Agora, compare as suas respostas com as que lhe 12
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damos em seguida na Chave de Correcção. 12
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12
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12
12
12
12
12
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CHAVE DE CORRECÇÃO 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
1. a) 12
12
2. c); d) 12
12
12
12
3. A auxina é produzida no coleóptilo e desloca-se no sentido ápice- 12
12
base. O crescimento é proporcional à quantidade de auxina. 12
12
Quando a concentração da auxina é maior verifica-se um
12
12
12
12
crescimento mais rápido, causando a curvatura na extremidade do
12
12
coleóptilo. 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
Parabéns caro aluno, acertou em todas as 12
12
12
respostas? Isso é que é. Entretanto, se não 12
12
conseguiu acertar em todas as respostas não 12
12
desanime! Releia a lição e resolva-a de novo. 12
12
Estude com um colega ou peça ajuda ao seu 12
tutor. Verá como é fácil aprender esta matéria.
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





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7 Regulação da Vida das


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Plantas pelas Hormonas 12
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(Giberelinas, Citocininas, 12
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Ácido Abscísico e Etileno)
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
12
12
12
12
12
12
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12
Objectivos de aprendizagem: 12
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12
No final desta lição, você será capaz de: 12
12
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12
Descrever a acção das fitohormonas giberalinas,
12
12
citocininas àcido Abscísico e Etileno. 12
12
12
12
Material de apoio para completar a lição: 12
12
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dois sacos de plástico.
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três bananas verdes em início de amadurecimento. 12
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seis tomates verdes em início de amadurecimento. 12
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12
Tempo necessário para completar a lição: 12
12
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45 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
12
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12
INTRODUÇÃO 12
12
12
12
12
Na lição anterior, estudou a acção da auxinas sobre os órgãos da planta. 12
12
12
nesta lição você conhecerá o efeito da acção de outras fitohormonas, na 12
revelação da vida da planta. 12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)


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12 Giberelinas
12
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As giberelinas são produzidas nas raízes e nos rebentos foliares.
12
12 Tem a função de estimular o crescimento de caules e folhas e promove o
12
12 desenvolvimento dos frutos.
12
12
12
12
Juntamente com as auxinas, as giberelinas promovem a produção de frutos
12
12 partenocárpicos, que são frutos sem sementes, isso porque, não ocorre o
12
12 processo normal da fecundação.
12
12
12
12
As giberelinas estimulam, também, a germinação das sementes, quebrando
12
12 pois a dormência. Você sabe que o embrião é a nova planta ainda no estado
12
12 de vida latente, como que a dormir.
12
12
12
12
A libertação da giberelina pelo embrião que ocorre quando a semente
12
12 absorve água, promove o início do seu desenvolvimento.
12
12
12
12
Aplica-se giberelinas para promover o crescimento de caules de plantas
12
12 anãs. Na figura que se segue você pode observar o efeito da giberelina no
12
12 caule.
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12 Fig.: 1 - Representação do efeito das giberelinas no caule.
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60 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)


12

12
12

Um cientista japonês de nome Kurosawa, em 1926, descobriu que as


12
12 plantas de arroz eram afectadas por uma doença causada pelo fungo
12
12 chamado Gibberella.
12
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12
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12 Kurosawa observou que em plantas jovens, este fungo induzia em
12
12
12
crescimento anormal das plantas que se tornavam altas. Descobriu-se que
12
12
esse crescimento das plantas doentes era causado por uma substância
12
12
produzida pelo fungo chamado Gibberella. Outros estudos levaram a
12
12
conclusão de que substâncias semelhantes a giberalina ocorrem
12
12
normalmente nas plantas, onde desempenham certas funções.
12
12 Portanto, o crescimento anormal de plantas doentes era o resultado de uma
12
12 quantidade em excesso de giberelina produzida pelo fungo.
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Citocininas
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O nome destas hormonas deriva de citocinese, que como você estudou na
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12 divisão celular, é a divisão do citoplasma. Deste modo, a citocinese é
12
12 estimulada pelas citocininas.
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As citocininas são produzidas nas raízes, embriões e frutos.
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12 A sua função é contribuir com a auxina no fenómeno conhecido por
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12 dominância apical, controlando-o, de forma inversa, isto é, têm acções
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12 antagónicas sobre o gomo terminal.
12
12
12
12 Enquanto a auxina estimula o desenvolvimento do gomo terminal, inibindo
12 os axilares, as citocininas estimulam o desenvolvimento dos gomos
12
12
12 axilares.
12
12
12
12
Em seguida indicam-se outras funções importantes das citocininas:
12
12 - retardam o envelhecimento das plantas. Isso você pode observar
12
12
12
quando você tem um ramo de flores numa jarra. Estas envelhecem
12 rapidamente porque não têm citocinina à disposição. Entretanto, em
12
12
12 estabelecimentos que comercializam plantas, prolonga-se a vida dos
12
12 ramos cortados das plantas, aplicando-se artificialmente a citocinina
12
12 na água das jarras que contêm tais ramos.
12
12
12 As citocininas são usadas em laboratórios para a realização de certas
12
12 experiências relacionadas com a divisão celular das células dos tecidos
12
12
12 fragmentados de plantas. Estes fragmentos são colocados em meio de
12
12
12
cultura. Este meio de cultura, é uma substância gelatinosa chamada ágar, que
12 contém uma solução nutritiva, ou seja, todas as substâncias indispensáveis à
12
12
12
vida da planta. Sobre estas substâncias as células crescem e desenvolvem-se.

61 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





12


12


As células crescem, mas não se dividem. A divisão celular e a diferenciação 12
12
12
só ocorrerão se for adicionada citocinina e auxina nas células no meio da 12
12
cultura. Se as concentrações das duas hormonas for igual apenas 12
12
desenvolve-se um calo (massa de células que não se diferencia). 12
12
12
12
12
12
Se a concentração da auxina for maior que a da citocinina, o calo origina 12
12
raízas, caso contrário o calo forma rebentos foliares. Obseve a figura 12
12
seguinte que mostra a influência das citocininas e auxinas sobre o calo. 12
12
12
12
12
12
A
B 12
12
C 12
12
D 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Calo 12
12
Raiz Caules
e 12
12
folhas
12
12
Meio de cultura
12
12
12
12
Auxina 2 mg/l 2 mg/l 0.02 mg/l
12
12
Citocinina 0,2 mg/l 0,02 mg/l 1 mg/l 12
12
12
12
12
12
12
Fig.: 2 - Influência das citocininas e auxinas no fragmento da planta 12
12
12
colocado no meio de cultura. 12
12
12
12
12
12
12
12
Ácido abscísico 12
12
12
12
12
O nome desta hormona está relacionado com o facto de se ter pensado que 12
12
12
era a hormona responsável pela abscisão foliar (queda das folhas). Apesar 12
12
de se saber que não há relação entre a hormona e essa ocorrência o nome 12
12
continua. 12
12
12
12
O ácido abscísico é produzido nas folhas, na coifa e no caule. As funções 12
12
do ácido abscísico são: - inibe o crescimento das plantas no tempo frio 12
12
(inverno). 12
12
62 62
Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)


12

12
12

- Uma outra função é ajudar a planta a suportar condições adversas como


12
12 por exemplo, influencia o fecho dos estomas quando há falta de água na
12
12 planta, o que impede a transpiração.
12
12
12
12 - É ainda função do ácido abscísico inibir a germinação contribuindo para a
12
12 dormência da semente quando não há condições para a germinação, mas
12
12 por outro lado, em certas plantas quebra a dormência.
12
12
12
12
12
12
Esta hormona têm um efeito contrário ao das hormonas estudadas
12
12
anteriormente. Enquanto que na acção das outras hormonas verificava-se
12
12 estímulo, o ácido abscísico actua, inibindo processos.
12
12
12
12 Etileno
12
12
12
12
12
12
Diferentemente das outras hormonas estudadas, o etileno é um gás,
12
12
podendo assim difundir-se facilmente pelo ar, entre as células. É por isso
12
12
que numa árvore, quando amadurece um fruto, seguidamente amadurecem
12
12
os restantes muito rapidamente.
12
12
12
12
O etileno é produzido em diversas partes das plantas. As suas função são: –
12
12
estimula o amadurecimento de frutos conjuntamente com as auxinas,
12
12
estimula a queda das folhas.
12
12
12
12
- O etileno acelera o envelhecimento. Em certos casos, os órgãos da planta
12
12
desempenham melhor as suas funções, quando atingem a maturação e o
12 envelhecimento, como por exemplo as células do xilema e periderme; o
12
12 xilema para transportar a seiva bruta e a periderme, quando as células estão
12
12
12 mortas, dão melhor protecção ao caule.
12
12
12 - A aplicação do etileno nos processos de maturação de frutos é largamente
12
12 conhecida. Possivelmente você já observou uma prática muito habitual que
12
12
12 é acelerar o amadurecimento da banana pondo-as em contacto com fumo
12
12 de serradura. A queima da serradura liberta etileno que promove o
12
12 amadurecimento dos frutos.
12
12
12
12 - Para o armazenamento, exportação e amadurecimento dos frutos, é
12
12 possível criar condições que promovem ou inibem o amadurecimento. Por
12
12 exemplo, para se ter determinados frutos em qualquer época do ano,
12
12
12 colhem-se frutos ainda verdes e colocam-se em câmaras com baixa
12
12
12
quantidade de Oxigénio e elevada de Dióxido de Carbono e a baixas
12 temperaturas. Estas condições inibem a acção do etileno.
12
12
12
63 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





12


12


Tais frutos podem se conservar nestas condições durante muito tempo, 12
12
bastando para contrariar esse efeito eliminar as condições antagónicas à 12
12
12
acção do etileno, ou seja, diminuição da taxa de dióxido de carbono e 12
12
elevação da temperatura. 12
12
12
12
12
12
12
12
Para resumir a acção e o local de produção das 12
12
hormonas vegetais podemos elaborar o seguinte 12
12
quadro: 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Hormona Local de produção Função 12
12
Estimula o crescimento do
12
12
Meristemas caule e da raiz, actua no
12
12
Auxina apicais, folhas 12
12
fototropismo e geotropismo, na
verdes e sementes 12
12
dominância apical, produz
12
12
frutos sem sementes, promove
12
12
enraizamento de estacas.
12
12
Promove a germinação da 12
12
semente e gomos, estimula o 12
12
Giberelina
Raízes e rebentos crescimento do caule e folhas, 12
12
foliares estimula a floração e 12
12
desenvolvimento de frutos, 12
12
quebra a dormência da semente. 12
12
12
12
Estimula a divisão e o 12
12
Citocinina Raízes, embriões e crescimento celulares, 12
12
frutos retardam o envelhecimento. 12
12
12
12
Ácido Folhas, coifa e
Inibe o crescimento, ajuda a 12
12
planta a suportar situações 12
abscísico caule 12
adversas, impede a germinação, 12
quebra a dormência. 12
12
12
12
12
Todos os órgãos da Estumula o 12
Etileno 12
planta amadurecimento de frutos, 12
12
estimula a queda das folhas, 12
12
acelera o envelhecimento. 12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)


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12
12

Além das hormonas que são produzidas naturalmente pela planta, é


12
12 comum o agricultor utilizar substâncias produzidas em laboratórios
12
12 com o efeito das hormonas vegetais.
12
12
12
12 O objectivo é a maior rentabilidade das plantas que cultiva, como por
12
12 exemplo, aumentar o número e o tamanho dos frutos, estimular ou
12
12 inibir processos de crescimento, floração, germinação, ou queda de
12
12
12
12
frutos e folhas no momento que interessa ao agricultor. Apesar destas
12
12
vantagens, existem desvantagens. O uso indiscriminado dessas
12
12
substâncias, se forem tóxicas, coloca em perigo a vida dos seres vivos
12
12
em diferentes ambientes e podem afectar o próprio Homem.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Para completar a lição, você vai
12
12
comprovar a acção da hormona
12
12 etileno, realizando a experiência
12
12 que lhe sugerimos em seguida.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12 REALIZANDO EXPERIÊNCIAS
12
12
12
12
12
12
12 Título: A acção do etileno
12
12
12
12
12 Material
12
12
12
12
12
três bananas verdes em início de amadurecimento,
12
12
12
seis tomates verdes em início de amadurecimento,
12
12 dois sacos plásticos,
12
12
12
12 Montagem e realização
12
12
12
12 1. Coloque num saco de plástico (saco A) três tomates e três
12
12
12 bananas.
12
12
12 2. Feche muito bem o saco,
12
12
12
12
65 Biologia- Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





12


12


12
12
3. Noutro saco (saco B), coloque os outros três tomates. 12
12
12
4. Feche o saco. 12
12
12
12
12
12
12
12
Ao longo dos dias que se seguem faça o controle do que sucede nos dois 12
12
sacos. 12
12
12
12
12
12
Avaliação 12
12
12
12
Assinale com um ü a alternativa em que se descreve a situação que 12
12
observou: 12
12
ü 12
12
a) Os frutos amadureceram apenas no saco A. 12
12
12
12
b) Os frutos amadureceram apenas no saco B. 12
12
c) Os frutos amadureceram em ambos os sacos. 12
12
d) Os frutos não amadureceram em nenhum dos
12
12
12
12
sacos.
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Assinalou a alínea c)? Isso mesmo, é 12
12
nesse saco que estão criadas as 12
12
12
condições para a acção do etileno e
12
12
consequentemente para o 12
12
amadurecimento dos frutos. 12
12
12
12
12
12
Complete a sua lição, respondendo as questões que a seguir lhe propomos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





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12
12
12
12
12
ACTIVIDADE 12
12
12
12
12
1. Assinale com um ü a alínea que representa o local em que são 12
12
produzidas as giberelinas. 12
12
ü 12
12
a) Meristemas apicais e sementes. 12
12
12
12
b) Folhas, coifa e caule. 12
12
c) Raízes, embriões e frutos. 12
12
12
12
d) Todas as partes das plantas. 12
12
e) Raízes e rebentos foliares. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
2. Fale de uma aplicação prática da citocinina. 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
3. Assinale com um ü as alíneas em que se indicam as funções do ácido
12
abscísico. 12
12
12
12
ü 12
12
a) Estimula o crescimento. 12
12
12
b) Inibe o crescimento, a germinação. 12
12
12
c) Promove a maturação do fruto. 12
12
12
d) Quebra a dormência. 12
12
e) Ajuda a planta a suportar situações adversas. 12
12
12
12
f) Promove a queda das folhas. 12
12
12
12
12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





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12


12
12
12
Agora compare as suas respostas 12
12
com as que lhe damos na Chave 12
12
de Correcção que a seguir lhe 12
12
propomos. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
CHAVE DE CORRECÇÃO 12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12
12
1. e) 12
12
12
12
2. Podem ser usados para retardar que ramos cortados das plantas 12
12
murchem. Em laboratório podem ser usadas como meio de 12
12
cultura para estimular a divisão celular, das células obtidas dos 12
12
tecidos de pedaços de planta em estudo. 12
12
3. b), d), e). 12
12
12
12
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012
123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Acertou nas três respostas? 12
12
Parabéns caro aluno, o estudo vai bem. Caso 12
12
12
contrário, se falhou nalguma resposta, tenha 12
12
paciência; procure ler de novo a matéria, e 12
12
resolva de novo as questões colocadas. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
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Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





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12


12
12
12
12
EXERCÍCIOS - 2 12
12
12
1.
12
12
12
12
a) Identifique o tropismo representado na figura seguinte. Justifique. 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Tropísmo: _________________________________________ 12
12
12
12
Justificação: _______________________________________ 12
12
12
12
b) Qual é a explicação para a curvatura nessa direcção? 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
2. Assinale com um ü a alternativa onde se encontra a justificação 12
correcta para a reacção do caule e da raiz à atracção da força de 12
12
12
gravidade. 12
12
12
12
a) A concentração da auxina é igual no caule e na raiz. ü 12
12
12
12
b) A concentração da auxina é maior na raiz e menor 12
12
12
no caule, condição para os órgãos crescerem. 12
12
12
c) A concentração da auxina é maior no caule do que 12
12
na raiz, condição para os órgãos crescerem. 12
12
12
12
3. Nastismos são movimentos da planta em resposta aos estímulos do 12
12
exterior. Diga em que diferem os nastismos dos tropismos. 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
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Biologia - Módulo 6
Lição 6 - Regulação da Vida das Plantas pelas Hormonas (Giberelinas, Citocininas, Ácido Abscísico e Etileno)





12


12


4. Qual é a função das hormonas? 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
5. Assinale com um ü a função do etileno na vida prática. 12
12
a) Retardar o amadurecimento dos frutos para a exportação. ü 12
12
12
12
b) Retardar o envelhecimento dos ramos cortados. 12
12
12
12
c) Promove o crescimento de plantas anãs. 12
12
d) Formação de frutos sem sementes 12
12
12
12
12
12
12
12
6. Explique porque o agricultor deve podar as suas plantas. 12
12
______________________________________________________
12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
______________________________________________________
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
7. Porque se diz que o crescimento de uma plântula é proporcional à 12
12
quantidade de auxina? 12
12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
______________________________________________________ 12
12
12
______________________________________________________ 12
12
12
12
12
12
12
12
12
12
Agora compare as suas respostas 12
12
com as apresentadas na Chave de 12
12
Correcção, no fim do módulo. 12
12
12
12
12
12
12
12
70 70
Biologia - Módulo 6
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




123


123


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12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

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Dicionário de Biologia
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123 Após realizar os exercícios com
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123 sucessos, prossiga com o seu estudo,
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123 completando o dicionário de biologia,
123
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123 que a seguir lhe apresentamos.
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123 Recomendamos esta tarefa porque é uma
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boa actividade para consolidar a matéria
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que estudou ao longo deste módulo 6.
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123 1. Abscisão
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123 2. Ágar
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123 3. Apical
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4. Calo
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5. Câmbio suberógeno ou felogénio
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123 71
BIOLOGIA - MÓDULO 6
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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12 6. Câmbio vascular
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12 7. Citocinese
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12 8. Colênquima
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9. Coleóptilo
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12 10. Crescimento plasmático
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11. Crescimento primário
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12 12. Crescimento secundário
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12 13. Diferenciação
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12 14. Divisão celular
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72 BIOLOGIA - MÓDULO 6
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 15. Dormência
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123 16. Esclerênquima
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123 17. Floema
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18. Força de gravidade
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123 19. Fototropismo
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123 20. Geotropismo
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21. Hormona
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22. Inibir
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123 22. Meristema
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73 BIOLOGIA - MÓDULO 6
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 23. Meristema fundamental
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24. Mitose
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25. Nastismos
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123 26. Parênquima
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123 27. Partenocárpico
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28. Plântula
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123 29. Poda
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123 30. Procâmbio
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31. Protoderme
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32. Quimiotropismo
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123 33. Tecido definitivo
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74 BIOLOGIA - MÓDULO 6
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA




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123 33. Tecido primário
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34. Tigmotropismo
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123 35. Turgescência
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36. Xilema
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123 Caro aluno, esperamos que tenha
123
123 preenchido bem o pequeno dicionário
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de biologia, finalizando assim o estudo
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dos conteúdos do Módulo 6.
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75 BIOLOGIA - MÓDULO 6
DICIONÁRIO DE BIOLOGIA

A Cólera

A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, vó-


mitos e dores de estômago. Ela é causada por um mi-
cróbio chamado vibrião colérico. Esta doença ainda existe
em Moçambique e é a causa de muitas mortes no nosso
País.

Como se manifesta?

Ü Beber água contaminada.


O sinal mais alimentos
Comer importante da cólera é uma
contaminados peladiarreia onde
água ou pelas
as Ü
fezes se parecem
mãos com água
sujas de doentes comdecólera.
arroz. Esta diarreia é
Tiver contacto
frequentemente com moscas
acompanhada deque podem
dores transportar
de estômago e os
vibriões coléricos apanhados nas fezes de pessoas
vómitos.
doentes.
Utilizar latrinas mal-conservadas.
Ü
Não cumprir com as regras de higiene pessoal.
Pode-se apanhar cólera se:
Como evitar a cólera?

Ü Tomar banho todos os dias com água limpa e sabão.


Lavar a roupa com água e sabão e secá-la ao sol.
Ü Lavar as mãos antes de comer qualquer alimento.
Ü
Lavar as mãos depois de usar a latrina.
Ü
Ü Lavar os alimentos antes de os preparar.
Lavar as mãos depois de trocar a fralda do bébé.
Lavar as mãos depois de pegar em lixo.
Ü
Manter a casa sempre limpa e asseada todos os dias.
Usar água limpa para beber, fervida ou tratada com
Ü lixívia ou javel.

Ü
76 BIOLOGIA - MÓDULO 6
CHAVE DE CORRECÇÃO




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123 CHAVE DE CORREÇÃO
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123 77
BIOLOGIA- MÓDULO 6
CHAVE DE CORRECÇÃO




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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

12
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12Chave de Correcção
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12 Exercícios – 1
12
12 1. O crescimento plasmático consiste no aumento de volume da
12
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12
12 célula pelo crescimento do citoplasma pela aquisição de água, e
12
12 substâncias nutritivas, desenvolvimento da membrana celular e
12
12 dos organelos celulares.
12
12
12
12 Obs.: A resposta estará certa se você disser que é o aumento de
12
12 volume da célula quando recebe substâncias nutritivas e
12
12 desenvolve-se o citoplasma, organelos e a membrana celular.
12
12
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12 2. a)
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12 3. Multiplicação das células para o crescimento.
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12 4. a) S
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12 b) P
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c) S
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12 d) P
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12 e) P
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12 5. a); e); f)
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12 6. c)
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12 7. c)
12
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12 8. As células são compridas, geralmente com um vacúolo grande e
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12
central, com citoplasma e núcleo periférico.
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1212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12 78
BIOLOGIA- MÓDULO 6
CHAVE DE CORRECÇÃO




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12312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

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123 Exercícios – 2
123
123 1. a) Fototropismo.
123
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123
123 b) A auxina que é a substância promotora do crescimento
123
123 encontra-se mais concentrada ao lado que não recebe luz. O
123
123 coleóptilo cresce mais rápido desse lado, o que obriga a
123
123 curvatura em direcção à luz, onde o crescimento é mais lento.
123
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123 2. c)
123
123
123
123
3. Nastismos são movimentos não orientados em resposta aos
123
123 estímulos provenientes do exterior. Eles dependem apenas da
123
123 organização dos tecidos no órgão da planta e das variações de
123
123 turgescências no mesmo órgão da planta. Ocorrem da mesma
123
123 forma. Tropismos são movimentos de crescimento orientado, em
123
123 resposta a determinados estímulos. Podem ser positivos ou
123
123 negativos.
123
123
123
123 4. As hormonas influenciam diferentes processos que decorrem na
123
123 planta, estimulando-os ou inibindo-os.
123
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123 5. a)
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123 6. Podando as árvores, elimina-se a dominância apical, isto é, o
123
123 crescimento do gomo terminal causado pela acção da auxina. A
123
123 dominância apical impede o desenvolvimento dos gomos laterais,
123
123
123
portanto, os ramos não se desenvolvem. A poda elimina esse
123 efeito.
123
123
123
123 7. Quando se corta a extremidade do coleóptilo e coloca-se essa
123
123
123
extremidade sobre um bloco de ágar, ao colocarmos o bloco de
123 ágar que absorveu a auxina de forma assimétrica sobre a região
123
123 cortada, esse lado que recebe maior concentração de auxina que
123
123
123
123
se difunde do ágar, mostra um crescimento mais rápido,
123 verificando-se a partir desse lado uma inclinação.
123
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12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

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79 BIOLOGIA- MÓDULO 6
CHAVE DE CORRECÇÃO




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1231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
123
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123
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123
123 Acertou nos exercícios? Bravo, assim é que deve
123
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123
ser. Não deixe de repetir caso não tenha acertado
123
123
nas respostas. Não desanime. Só depois de
123
123
responder correctamente os exercícios é que você
123
123
estará preparado para realizar o teste de preparação.
123
123
Este, ajuda-lo-á a resolver o teste do final do
123
123 módulo a ser realizado no CAA. Caro aluno,
123
123 desejamos-lhe um bom trabalho.
123
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123
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123
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1231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
123
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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890

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123
123
123
123 Uma gravidez não planeada irá
123
123 mudar a sua vida.
123
123
123
123 Concretize os seus sonhos e as suas
123
123
123 ambições.
123
123
123
123 Faça planos para o seu futuro! Por
123
123
123
isso evite a gravidez prematura
123 abstendo-se da actividade sexual.
123
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123
123
123 80
BIOLOGIA- MÓDULO 6
Teste de Preparação

TESTE DE PREPARAÇÃO
Duração Recomendada - 45 minutos

1. Comparando o desenvolvimento de uma célula vegetal com


uma célula animal, verificam-se fenómenos comuns, mas há
uma diferença. Assinale com um ü a alínea que representa o
fenómeno que faz essa diferença.

a) Crescimento plasmático.
ü
b) Divisão celular.
c) Alongamento
d) Diferenciação

2. Assinale com um ü a alínea em que se representa a sequência


dos acontecimentos para uma célula-mãe originar duas células-
-filhas.

a) Crescimento, citocinese, mitose.


ü
b) Mitose, crescimento, citocinese.
c) Citocinese, mitose, crescimento.
d) Citocinese, crescimento, mitose.
e) Crescimento, mitose, citocinese.

3. Diga como se forma a nova membrana celular na célula vegetal.


______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________
4. Caracterize o crescimento das plantas.
______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

Biologia - Módulo 6 81 81
Teste de Preparação

5. Indique a seguir a cada função dada nas alíneas a) e b), o


respectivo meristema responsável.

a) Crescimento em altura: ____________________________.


b) Crescimento em espessura:_________________________.

6. Faça corresponder os tecidos primários indicados na coluna A,


com os tecidos definitivos indicados na coluna B.

Coluna A Coluna B
a) Protoderme 1. tecidos condutores.
b) Meristema 2. tecidos de
fundamental. revestimento.

c) Procâmbio 3. tecidos de
assimilação ou
síntese, de reserva e
suporte.

7. Complete o quadro sobre os tecidos vegetais.

Função Tecidos

Formação
Revestimento
Suporte
Assimilação e reserva

8. Dê um exemplo de um tropismo negativo e justifique.


______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

Física - Módulo 6
82
Teste de Preparação

9. Faça corresponder os agentes causadores de tropismo


indicados na coluna A com os tipos de tropismos indicados na
coluna B, de modo a obter correspondência correcta.

Coluna A Coluna B
A. luz 1. Hidrotropismo
B. Força de gravidade. 2. Fototropismo
C. Estímulo mecânico 3. Quimiotropismo
de contacto
D. Água 4. Geotropismo
E. Substâncias
5. Tigmotropismo
químicas

10. Identifique o tropismo representado na figura que se segue.


grão de pólen

óvulo tubo polinico

parede do ovário

Quimiotropismo __________________________

Biologia - Módulo 6 83 83
Teste de Preparação

11. Nas alíneas que se seguem estão indicados estímulos do exterior,


capazes de provocar uma resposta pelos órgãos da planta.

Assinale com um ü aquela em que se indicam as responsáveis


pelos nastismos estudados.

a) Água
ü
b) Mecanismo de contacto com um corpo estranho.
c) Força de gravidade da terra.
d) Temperatura

12. Identifique e descreva o movimento representado na figura que se


segue.

B6 – teste – 3.

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

Física - Módulo 6
84
Teste de Preparação

13. Assinale com N as alíneas em que se representam os nastismos e


com T os tropismos.
N/T
a) O crescimento do caule para cima.
b) O fecho das folhas da mimosa após contacto
mecânico.
c) O fecho das folhas do trevo à noite.
d) Orientação do caule para a luz solar.
e) A orientação da flor “ bom dia” quando há sol.

14. Assinale com um ü a alínea onde está representada uma


característica que é das hormonas vegetais.

a) São específicas, actuando sempre do mesmo ü


modo em qualquer órgão.

b) São produzidas por células especializadas.

c) São produzidas por células não


especializadas.

d) Uma mesma hormona pode desempenhar


várias funções.

15. Assinale com um ü a alínea onde se indica a resposta correcta,


em relação ao que se verifica na planta usada na experiência
abaixo representada.

Física - Módulo 6
85
Teste de Preparação

a) Para cima.
ü
b) Para o lado A.
c) Para o lado B.
d) O crescimento pára.

16. Faça correspoder a acção prática das hormonas vegetais


indicadas na coluna A com as respectivas hormonas, indicadas
na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Retarda o envelhecimento nos 1. Auxina
ramos já cortados da planta.

B. Utilizada em laboratórios para 2. Etileno


adicionar ao meio de cultura
para promover o crescimento e
diferenciação celular.

C. Retarda o amadurecimento dos 3. Citocinina


frutos armazenados.

D. Estimula o crescimento de 4. Giberelina


caules anões.

E. Estimula o amadurecimento de 5. Ácido


frutos sem ter havido Absísico d
fecundação.

Biologia - Módulo 6 86 86
Teste de Preparação

17. Assinale com um ü as alíneas em que se indicam as funções


do ácido abscísico.

a) Promove o amadurecimento dos frutos.


ü
b) Inibe o crescimento.
c) Ajuda a planta a suportar condições adversas.
d) Estimula o crescimento do caule e da raiz.

18. Assinale com um ü a alínea em que se representa a hormona


responsável pela dominância apical.

a) Auxina
ü
b) Etileno
c) Giberelina
d) Citocinina

19. Faça um comentário sobre o uso indiscriminado das substâncias


com efeitos de hormonas usadas na agricultura.

______________________________________________________

______________________________________________________

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Física - Módulo 6
87
Teste de Preparação

CHAVE DE CORRECÇÃO
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

1. c)

2. e)

3. Entre os dois novos núcleos, forma-se uma membrana muito


fina que se torna cada vez mais rígida, separando as duas novas
células-filhas.

4. As plantas têm crescimento contínuo, isto é, crescem durante


toda a vida, os animais têm um crescimento limitado. Nas
plantas são os meristemas que têm a capacidade de se dividirem
permanentemente e a permitir a multiplicação das células, e
portanto o crescimento, enquanto que nos animais, só algumas
células é que são renovadas.

5.
a) Meristemas primários.
b) Meristemas secundários.

6. a) 2; b) 3; c) 1.

7.
Função Tecidos
Câmbio, felogénio,
Formação protoderme, meristema
fundamental e procâmbio
Epiderme, periderme, súber e
Revestimento endoderme
Suporte Colênquima e esclerênquima
Assimilação e reserva
Parênquima

Biologia - Módulo 6 88 88
Teste de Preparação

8. Fototropismo negativo da raiz, porque a raiz cresce afastando-se


da direcção da fonte causadora do estímulo, ou geotropismo
negativo do caule: o caule cresce para cima, afastando-se da
força da gravidade da terra.
9.
a) 2; b) 4; c) 5; d) 1; e) 3

10. Quimiotropismo
11. b)
12. Nastismo na planta “a apanha mosca”.

Quando os insectos encostam a planta carnívora, os pêlos


existem na superfície interna das folhas que detectam a presença
dos insectos. Então, as folhas fecham-se aprisionando os
insectos.
13. a) T; b) N; c) N; d) T; e) N.

14. a); b)
15. c)

16.a) 3; b) 3; c) 2; d) 4; e) 1

17. b); c)
18. a)

19. O agricultor usa nas plantas que cultiva, certas substâncias com
efeitos das hormonas para estimular a floração, germinação,
queda de frutos, folhas e tamanho de frutos etc. Essas
substâncias podem ser tóxicas, e que, se forem usadas
indiscriminadamente e em excesso, poderão destruir a vida dos
seres vivos.

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901
12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901

Biologia - Módulo 6 89 89
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

BIOLOGIA

Módulo 7
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Ficha técnica

Consultoria:
Rosário Passos

Direcção:
Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)

Coordenação:
Luís João Tumbo (Chefe do Deptamento Pedagógico)

Maquetização:
Fátima Alberto Nhantumbo
Vasco Camundimo

Ilustração:
Raimundo Macaringue
Eugénio David Langa
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD)


1º CICLO

Disciplina de Biologia

Módulo 7

Elaborado por:
Susann Müller
Maria Clara Rombe
Introdução





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ÍNDICE 12


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Pág. 12
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INTRODUÇÃO --------------------------------------------- I
12
12
Lição 0 1: Constituição do Solo ----------------------------------------- 1 12
12
Lição 02: Tipos de Solo ----------------------------------------------- 13 12
12
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12
Lição 03: Formação e Perfil do Solo ------------------------------------ 23 12
12
Lição 04: Propriedades Físicas do Solo ---------------------------------- 37 12
12
12
12
Lição 05: Propriedades Químicas e Biológicas do Solo --------------------- 55
12
12
Lição 06: Nutrientes e Fertilidade do Solo ------------------------------- 65 12
12
Lição 07: Seres Vivos do Solo ------------------------------------------ 75
12
12
12
12
Lição 08: Circulação da Matéria no Ecossistema -------------------------- 89 12
12
Lição 09: Processos de Tratamento do Solo ------------------------------ 101 12
12
12
12
Lição 10: Degradação do Solo ------------------------------------------ 109 12
12
Lição 11: Medidas para Corrigir a Degradação dos Solos ------------------- 123 12
12
12
12
TESTE DE PREPARAÇÃO ------------------------------------ 139
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Biologia - Módulo 7
121
Introdução


12

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O desenvolvimento destes materiais didácticos foi possível graças


12

12

ao trabalho, dedicação e esforço da seguinte equipa:


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12 Ficha técnica
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12 Consultoria:
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12 Rosário Passos
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12 Direcção:
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12 Messias Bila Uile Matusse (Director do IEDA)
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Coordenação:
12
12
Luís João Tumbo (Chefe do Deptamento Pedagógico)
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Maquetização:
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12
Fátima Alberto Nhantumbo
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Vasco Camundimo
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12 Ilustração:
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12 Raimundo Macaringue
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12 Eugénio David Langa
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Biologia - Módulo 7
Introdução


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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
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12 PROGRAMADEENSINOSECUNDÁRIOÀDISTÂNCIA
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12
12 MENSAGEMDOMINISTRODAEDUCAÇÃOECULTURA
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12
12
12 Estimada aluna,
12
12 Estimado aluno,
12
12
12
12 Sejam todos bem vindos ao primeiro programa de Ensino Secundário
12
12 através da metodologia de Ensino à Distância.
12
12
12
12 È com muito prazer que o Ministério da Educação e Cultura coloca
12
12 nas suas mãos os materiais de aprendizagem especialmente
12
12 concebidos e preparados para que você, e muitos outros jovens
12
12 moçambicanos, possam prosseguir os vossos estudos ao nível
12
12 secundário do Sistema Nacional de Educação, seguindo uma
12
12 metodologia denominada por “Ensino à Distância”.
12
12
12
12
Com estes materiais, pretendemos que você seja capaz de adquirir
12 conhecimentos e habilidades que lhe permitam concluir, com sucesso,
12
12 o Ensino Secundário do 1º Ciclo, que, compreende a 8ª, 9ª e 10ª
12
12
12
classes. Com o 1º Ciclo do Ensino Secundário você pode melhor
12
12
contribuir para a melhoria da sua vida, da sua família, da sua
12 comunidade e do país.
12
12
12
12 O módulo escrito que tem nas mãos, constitui a sua principal fonte
12
12
12
de aprendizagem e que “substitui” o professor que você sempre
12 teve lá na escola. Por outras palavras, estes módulos foram
12
12 concebidos de modo a poder estudar e aprender sozinho obecendo
12
12 ao seu próprio rítmo de aprendizagem.
12
12
12
12 Contudo, apesar de que num sistema de Ensino à Distância a maior
12 parte do estudo é realizado individualmente, o Ministério da
12
12
12 Educação e Cultura criou Centros de Apoio e Aprendizagem (AA)
12 onde, você e os seus colegas, se deverão encontrar com os tutores,
12
12
12 para o esclarecimento de dúvidas, discussões sobre a matéria
12 aprendida, realização de trabalhos em grupo e de experiências
12
12

Biologia - Módulo 7
Introdução


12

12

12 laboratoriais, bem como a avaliação do seu desempenho. Estes


12

12 tutores são facilitadores da sua aprendizagem e não são


12

12 professores para lhe ensinar os conteúdos de aprendizagem.


12

12
12
12 Para permitir a realização de todas as actividades referidas
12
12 anteriormente, os Centros de Apoio e Anprendizagem estão
12
12 equipados com material de apoio ao seu estudo: livros, manuais,
12
12 enciclopédias, vídeo, áudio e outros meios que colocamos à sua
12
12 disposição para consulta e consolidação da sua aprendizagem.
12
12
12
12 Cara aluna,
12
12 Caro aluno,
12
12
12
12 Estudar à distância exige o desenvolvimento de uma atitude mais
12
12 activa no processo de ensino aprendizagem, estimulando em si a
12
12 necessidade de dedicação, organização, muita disciplina,
12
12 criatividade e, sobretudo determinação nos seus estudos.
12
12
12
12
O programa em que está a tomar parte, enquadra-se nas acções
12
12
de expansão do acesso à educação desenvolvido pelo Ministério
12
12
da Educação e Cultura, de modo a permitir o alargamento das
12
12
oportunidades educativas a dezenas de milhares de alunos,
12
12 garantindo-lhes assim oportunidades de emprego e enquadramento
12
12 sócio-cultural, no âmbito da luta contra pobreza absoluta no país.
12
12
12
12
Pretendemos com este programa reduzir os índices de
12
12
analfabetismo entre a população, sobretudo no seio das mulheres
12 e, da rapariga em particular, promovendo o equlíbrio do género na
12
12 educação e assegurar o desenvolvimento da Nossa Pátria.
12
12
12
12 Por isso, é nossa esperança que você se empenhe com
12
12 responsabilidade para que possa efectivamente aprender e poder
12
12 contribuir para um Moçambique Sempre Melhor!
12
12
12 Boa Sorte.
12
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12

Biologia - Módulo 7
Introdução





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12


12
INTRODUÇÃO


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12


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12


12


12
12
12
Ao longo dos vários anos de estudo da disciplina de Biologia, você teve a 12
12
oportunidade de conhecer a constituição dos diferentes seres vivos, o 12
12
funcionamento dos órgãos e aparelhos, o modo de vida, doenças e a 12
12
importância de plantas, dos animais e de outros seres vivos. 12
12
12
12
12
12
Para os seres vivos poderem habitar numa certa região, eles dependem
12
12
não só uns dos outros, sendo eles da mesma espécie ou de espécies 12
diferentes, mas também dependem da influência de factores não 12
12
12
biológicos, nomeadamente, do clima, da temperatura e do meio em que 12
12
vivem, que pode ser terrestre ou aquático. 12
12
12
12
Neste sétimo módulo da 9ª classe, você vai obter alguns conhecimentos 12
12
sobre o solo, que é uma das bases da vida. 12
12
12
12
Bem-vindo ao 7º módulo, que, esperamos que ache interessante, muito 12
12
acessível e divertido. 12
12
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12
Bem-vindo de novo, caro aluno! Como sabe, eu
12
12
12
sou a Sra. Madalena e vou acompanhá-lo no seu 12
12
12
estudo. Se tiver algumas questões sobre a 12
12
estrutura deste Módulo, leia as páginas 12
12
seguintes. Caso contrário... pode começar a 12
12
trabalhar. Bom estudo! 12
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125 I
Biologia - Módulo 7
Introdução


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12 Como está estruturada esta


12

12

12 disciplina?

12

12
12
12
12
12
O seu estudo da disciplina de Biologia é formado por Módulos,
12
12 cada um contendo vários temas de estudo. Por sua vez, cada
12
12 Módulo está dividido em lições. Este sétimo Módulo está
12
12 dividido em 11 lições. Esperamos que goste da sua apresentação!
12
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12 Como vai ser feita a
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avaliação?
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12 Como este é o sexto módulo você vai ser submetido
12
12 a um teste porém, primeiro deverã resolver o Teste
12
12 de Preparação. Este Teste corresponde a uma auto-
12
12 avaliação. Por isso você corrige as respostas com a
12
12 ajuda da Sra. Madalena. Só depois de resolver e
12
12 corrigir essa auto-avaliação é que você estará se está
12
12 preparado para fazer o Teste de Fim de Módulo com
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sucesso.
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12 Claro que a função principal do Teste de
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12 Preparação, como o próprio nome diz, é
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12 ajudá-lo a preparar-se para o Teste de Fim de
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12 Módulo, que terá de fazer no Centro de Apoio
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12
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e Aprendizagem - CAA para obter a sua
12 classificação oficial.
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12 Não se assuste! Se conseguir resolver o
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12 Teste de Preparação sem dificuldade,
12
12
12 conseguirá também resolver o Teste de Fim
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de Módulo com sucesso!
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II Biologia - Módulo 7
Introdução





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Assim que completar o Teste de Fim de Módulo, o Tutor, no
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CAA, dar-lhe-á o Módulo seguinte para você continuar com o seu
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estudo. Se tiver algumas questões sobre o processo de avaliação,
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leia o Guia do Aluno que recebeu, quando se matriculou, ou 12
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dirija-se ao CAA e exponha as suas questões ao Tutor. 12
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Como estão organizadas as 12
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lições? 12
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No início de cada lição vai encontrar os Objectivos de 12
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Aprendizagem, que lhe vão indicar o que vai aprender nessa 12
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lição. Vai, também, encontrar uma recomendação para o tempo 12
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que vai precisar para completar a lição, bem como uma descrição 12
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do material de apoio necessário. 12
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Aqui estou eu outra vez… para recomendar que 12
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leia esta secção com atenção, pois irá ajudá-lo a 12
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preparar-se para o seu estudo e a não se 12
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esquecer de nada! 12
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Geralmente, você vai precisar de mais ou menos uma hora para
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completar cada lição. Como vê, não é muito tempo! 12
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12 d
No final de cada lição, vai encontrar alguns exercícios de auto-
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-avaliação. Estes exercícios vão ajudá-lo a decidir se vai avançar 12
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para a lição seguinte ou se vai estudar a mesma lição com mais 12
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atenção. Quem faz o controle da aprendizagem é você mesmo. 12
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127 III
Biologia - Módulo 7
Introdução


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12 Quando vir esta figura já sabe que lhe vamos


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12 pedir para fazer alguns Exercícios - pegue no


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seu lápis e borracha e mãos à obra!


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12 A Chave de Correcção encontra-se
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12 logo de seguida, para lhe dar acesso
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12 fácil à correcção das questões.
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Ao longo das lições, vai reparar que lhe
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vamos pedir que faça algumas
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12 Actividades. Estas actividades servem
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12 para praticar conceitos aprendidos.
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12 Conceitos importantes, definições, conclusões,
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12 isto é, informações importantes no seu estudo e
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nas quais se vai basear a sua avaliação, são
12 apresentadas desta forma, também com a ajuda
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12 da Sra. Madalena!
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12 Conforme acontece na sala de aula, por vezes
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você vai precisar de Tomar Nota de dados
12 importantes ou relacionados com a matéria
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12 apresentada. Esta figura chama-lhe atenção
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12 para essa necessidade.
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IV Biologia - Módulo 7
Introdução





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E claro que é sempre bom fazer Revisões da
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matéria aprendida em anos anteriores ou até em
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lições anteriores. É uma boa maneira de manter
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presentes certos conhecimentos. 12
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O que é o CAA? 12
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O CAA - Centro de Apoio e 12
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Aprendizagem foi criado especialmente 12
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para si, para o apoiar no seu estudo 12
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através do Ensino à Distância. 12
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No CAA vai encontrar um Tutor que o poderá ajudar no seu 12
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estudo, a tirar dúvidas, a explicar conceitos que não esteja a 12
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perceber muito bem e a realizar o seu trabalho. O CAA está 12
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equipado com o mínimo de materiais de apoio necessários para 12
12
completar o seu estudo. Visite o CAA sempre que tenha uma 12
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oportunidade. Lá poderá encontrar colegas de estudo que, como 12
12
você, estão também a estudar à distância e com quem poderá 12
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trocar impressões. Esperamos que goste de visitar o CAA! 12
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E com isto acabamos esta introdução. 12
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Esperamos que este Módulo 7 de Biologia seja 12
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interessante para si! Se achar o seu estudo 12
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aborrecido, não se deixe desmotivar: procure 12
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estudar com um colega ou visite o CAA e 12
converse com o seu Tutor.
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Bom estudo! 12
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129 V
Biologia - Módulo 7
Introdução


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Biologia - Módulo 7
Lição 1 - Constituição do solo





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1 Constituição do solo
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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Objectivos de aprendizagem: 12
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No final desta lição, você será capaz de: 12
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Definir o conceito de solo. 12
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Identificar a constituição do solo. 12
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Material de apoio necessário para completar a lição: 12
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Pequena quantidade de solo da machamba. 12
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Frascos de vidro, sendo um com tampa.
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Água 12
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Chama (vela, candeeiro, fogão ou lenha). 12
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Tempo necessário para completar a lição: 12
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60 minutos 12
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123456789012345678901234567890121234567890123456789 12
123456789012345678901234567890121234567890123456789
123456789012345678901234567890121234567890123456789
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INTRODUÇÃO 12
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A maior parte dos seres vivos, vive em meio aquático, isto é, nos mares, 12
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rios, lagos, etc. Mesmo assim, há uma grande variedade de espécies que 12
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vive em meio terrestre. 12
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Certamente que já fez viagens, e naturalmente apreciou a paisagem ao
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longo da estrada. 12
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E, o que achou? Concerteza que se apercebeu que a vegetação variava, de 12
região para região, e consequentemente, os animais que vivem em cada
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região, também eram diferentes. 12
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Além da diferença de temperatura em cada região, do diferente grau de 12
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humidade, há outro factor a influenciar essa diversidade de animais e 12
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plantas.
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1 1
Biologia - Módulo 7
Lição 1 - Constituição do solo


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Vejamos a influência do solo. Comecemos por conhecer o significado do


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12 solo para a vida e a sua constituição.
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12 O solo
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12 O solo, pode ser considerado o suporte da vida. Ele serve-nos de apoio,
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12 pois sobre ele caminhamos, costruimos as nossas casas, fazemos as nossas
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12 machambas, etc. Na superficie do solo assim como no seu interior, habitam
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12 vários seres vivos.
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12 O solo é uma base indispensável da vida, uma vez que é nele que se
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12 desenvolvem as plantas, e estas por sua vez, serem consideradas produtoras
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12 na cadeia alimentar. As plantas são produtoras, pois ocupam o primeiro
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12 nível trófico. Elas conseguem fabricar a matéria orgânica que benefecia os
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12 animais, o Homem e os outros seres vivos. Entretanto, o solo não existe
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12 desde sempre.
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12 Ao longo de milhões de anos, desde a formação do planeta terra, ocorrem
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12 transformações.
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12 A superfície da terra era constituída apenas por rocha. Isso quer dizer que a
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12 terra não estava coberta pela fina camada de partículas minerais, misturadas
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12 com os organismos vivos que nela vivem, e com substâncias resultantes da
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12 sua decomposição.
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Esta camada inclui ainda espaços entre as partículas minerais e substâncias
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orgânicas, que se designam por poros, onde são retidos e circulam a água e
12 o ar.
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12 O solo formou-se a partir da meteorização da crosta, ou seja, pela
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desagregação das rochas.
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12 Este processo é continuo, pois o solo continua a alterar-se constantemente
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12 pela acção de vários factores, mas sobre a formação do solo você obterá
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mais conhecimentos nas lições seguintes.
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2 Biologia- Módulo 7
Lição 1 - Constituição do solo





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Podemos dizer que o solo é uma formação
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meteorizada, situada na superfície da crosta
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terrestre, onde existem organismos vivos e os 12
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produtos da sua actividade e os resultantes da 12
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sua decomposição. 12
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Na figura que se segue você pode observar a representação da secção do 12
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globo terrestre, onde é possível localizar a crosta terrestre que origina o 12
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solo, a sua dimensão, bem como as restantes zonas que se distinguem na 12
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estrutura da terra. 12
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Manto 12
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Núcleo externo 12
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2885 km 2270 km 12
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Crosta (5 a 40 km)
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Fig. 1 – Secção esquemática do globo. 12
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As zonas mais importantes da terra são: 12
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Crosta – é a camada superficial que apresenta uma profundidade diferente, 12
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nas diferentes zonas, sendo menor nas regiões oceânicas e maiores nos 12
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continentes. 12
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Manto – é a zona terrestre situada entre a crosta e o núcleo, com zonas 12
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muito rígidas, de material sólido e outras menos rígidas de material 12
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fundido.

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